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Prova CESPE - 2018 - TCM-BA - Auditor  Estadual  de  Controle  Externo 


ID
2645914
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito do CRISP-DM.

Alternativas
Comentários
  • Letra A - Errada

    Cross Industry Standard Process for Data Mining (CRISP-DM) é uma metodologia especificamente desenhada para processos de mineração de dados

     

  • 6 fases da CRIP_DM:

    1.Entendimento do Negócio: entender problema, principais objetivos, expectativas;

    2.Compreensão dos Dados: inspecionar, organizar, descrever os dados. Quais dados serão relevantes para decifrar o problema?

    3.Preparação dos Dados: preparar BD´s , definir formatos, escolher atributos dos dados que trabalhará;

    4.Modelagem: Seleciona e aplica as técnicas de mineração de Dados + apropriadas para resolver o problema apontado na etapa 1.Entendimento do Negócio;

    5.Avaliação: acompanha os resultados objetivos, avalia aplicabilidade das soluções encontradas e do conhecimento obtido;

    6.Desenvolvimento: cria a entrega pro cliente

  • Como surgiu o CRISP-DM?

    Embora seja um assunto desconhecido para muitos, o CRISP-DM não é uma metodologia nova. O modelo de trabalho nasceu em 1996 a partir da iniciativa de profissionais que trabalhavam com data mining e buscavam desenvolver um modelo de processo capaz de funcionar em qualquer tipo de indústria, gratuito e não-proprietário, capaz de preencher essa lacuna.

    CRISP não é suite proprietária.

    http://www.bigdatabusiness.com.br/se-voce-se-interessa-por-big-data-precisa-entender-o-crisp-dm/

  • a) (ERRADO) - Ver comentátio do Luiz Sa.

    b) (CORRETO)

    c) (ERRADO) - Essa é a fase de Entendimento do Negócio

    d) (ERRADO) - Essa é a fase de Modelagem

    e) (ERRADO) - Essa é a fase de Avaliação

     

  • Gaba: B

     

    Fases do CRISP-DM

     

    Entender o Negócio: foca em entender o objetivo do projeto a partir

    de uma perspectiva de negócios, definindo um plano preliminar para atingir os objetivos.

     

    Entender os Dados: recolhimento de dados e inicio de atividades para

    familiarização com os dados, identificando problemas ou conjuntos interessantes.

     

    Preparação dos Dados: construção do conjunto de dados final a partir

    dos dados iniciais. Normalmente ocorre várias vezes no processo.

     

    Modelagem: várias técnicas de modelagem são aplicadas, e seus

    parâmetros calibrados para otimização. Assim, é comum retornar à Preparação dos Dados durante essa fase.

     

    Avaliação: é construído um modelo que parece ter grande qualidade

    de uma perspectiva de análise de dados. No entanto, é necessário verificar se o modelo atinge os objetivos do negócio.

     

    Implantação: o conhecimento adquirido pelo modelo é

    organizado e apresentado de uma maneira que o cliente possa utilizar.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Cross_Industry_Standard_Process_for_Data_Mining

  • Gabarito Letra B

    Uma pequena correção referente ao cometário do Guilherme BG quanto ao erro da alternativa D

    a) (ERRADO) - Comentário do Luiz Sa

    -->Cross Industry Standard Process for Data Mining (CRISP-DM) é uma metodologia especificamente desenhada para processos de mineração de dados.

    b) (CORRETO)

    c) (ERRADO) - Essa é a fase de Entendimento do Negócio

    Identificar o problema a ser resolvido e gerar 3 resultados:

    i.      Background: explique a situação da empresa e como o projeto irá resolver o problema;

    ii.     Objetivo do Projeto;

    iii.    Critério de Sucesso: explique qual métrica dirá se o projeto atingiu ou não seu resultado pretendido.

    d) (ERRADO) - Essa é a fase de Preparação do Dado

    i.      Selecionar o Dado: selecionar e documentar o motivo da seleção do dado;

    ii.      Limpar o Dado: tratar dados coletados sujos ou corrompidos;

    iii.      Construir o Dado: criar dados considerados necessários para o data mining;

    iv. Integrar o Dado: técnica de juntar 2 ou mais fontes de dados diferentes.

    e) (ERRADO) - Essa é a fase de Avaliação

    -->Verificar Critérios de Sucesso;

  • a) O erro da assertiva é dizer que o CRISP-DM é um padrão proprietário. Na verdade, a ideia por trás do CRISP-DM é ser um conjunto aberto e independente de softwares específicos de aplicação. ERRADA

    b) Está é a nossa resposta. A primeira verificação a respeito da estrutura e da qualidade dos dados é realizada na fase de data understanding ou entendimento de dados. CERTA

    c) Na minha opinião, o levantamento de requisitos é realizado na etapa de entendimento de negócio. Nesta etapa também é realizado o levantamento a respeito dos propósitos da mineração e construído um plano de implementação, que deve atender aos requisitos necessários para o sistema. ERRADA

    d) Não existe essa fase de avaliação de dados no CRISP-DM. ERRADA

    e) Na verdade a etapa descrita se relaciona mais com a avaliação, já que é nessa etapa que se verifica a efetividade do processo atual e se estima possibilidade de melhorias. ERRADA

  • Etapas e atividades do CRISP-DM

    Entendimento/Compreensão do Negócio

    Determinar os Objetivos de negócio

    Conhecer/Avaliar a situação

    Inventário do recurso, Risco de contingênciaRequisitos, suposições e restrições

    Determinar objetivos p/ mineração

    Produzir um plano de projeto

    Entendimento/Compreensão dos Dados

    Coletar dados iniciais

    Descrever os dados

    Explorar os dados

    Verificar a qualidade dos dados

    Preparação dos Dados

    Selecionar os dados

    Limpar os dados

    Construir os dados

    Integrar os dados

    Formatar os dados

    Descrição da Base

    Modelagem

    Selecionar técnica de modelagem

    Gerar projeto/design de teste

    Construir modelos

    Avaliar o modelo

    Ajustar o modelo

    Avaliação

    Avaliação dos resultados

    Revisão do processo

    Determinar os próximos passos

    Implantação/Entrega

    Planejar a implantação/entrega

    Planejar o monitoramento e manutenção

    Produzir relatório final

    Lições aprendidas

  • Essa foi difícil, em!!!

    Tive que pescar. hehehe

  • Verificar a qualidade dos dados parece se encaixar muito melhor na fase de "Peparação dos Dados"

  • O CRISP-DM (Cross Industry Standard Process for Data Mining) é um modelo de referência2 de mineração de dados que descreve um conjunto de processos para realizar projetos de mineração de dados em uma organização baseado nas melhores práticas utilizadas por profissionais e acadêmicos do ramo.

    É importante destacar que se trata de uma metodologia não proprietária que pode ser aplicada livremente a qualquer projeto independentemente do tamanho ou tipo do negócio. Bem, essa metodologia possui um ciclo de vida não-linear composto por seis fases ou etapas.

    “O Projeto CRISP-DM desenvolveu um modelo de processos de mineração de dados com foco industrial e independente de ferramentas. Partindo dos processos embrionários de descoberta de conhecimento usados atualmente na indústria e respondendo diretamente aos requisitos do usuário, este projeto definiu e validou um processo de mineração de dados aplicável em diversos setores da indústria. Isso tornará grandes projetos de mineração de dados mais rápidos, mais baratos, mais confiáveis e mais gerenciáveis. Até casos de mineração de dados em pequena escala se beneficiarão do uso do CRISP-DM”.

    As fases são:

    (1) Entendimento do Negócio;

    (2) Entendimento dos Dados;

    (3)Preparação dos Dados;

    (4) Modelagem;

    (5) Avaliação; e

    (6) Implantação.

  • GABARITO B

    O CRISP-DM (Cross Industry Standard Process for Data Mining) é um modelo de referência, um modelo de processos, um frame work de processos, uma metodologia de mineração de dados que descreve um conjunto de processos para realizar projetos de mineração de dados em uma organização baseado nas melhores práticas utilizadas por profissionais e acadêmicos do ramo.

  • GAB: B

    IMAGINA UM VENDEDOR DE RUA NO BRÁS. DAÍ UMA PESSOA AVISA PRA ESSE VENDEDOR QUE O RAPA (POLICIA) ESTÁ CHEGANDO PRA APREENDER O PRUDUTO DELE.

    A PESSOA AVISA:

    Ei Ei PM AÍ!

    • ENTENDIMENTO DE NEGOCIO
    • ENTENDIMENTO DE DADOS
    • PREPARACAO
    • MODELAGEM
    • AVALICAO
    • IMPLANTACAO

  • Gabarito Letra B

    a) (ERRADO) -CRISP-DM é uma suíte de ferramentas proprietárias que vem se tornando um padrão da indústria para mineração de dados, uma vez que fornece um plano completo e tecnologias para a realização de um projeto de mineração de dados.

    -->Cross Industry Standard Process for Data Mining (CRISP-DM) é uma metodologia especificamente desenhada para processos de mineração de dados.

    b) (CORRETO) A verificação da qualidade dos dados é uma atividade da fase de entendimento dos dados.

    c) (ERRADO) -Durante a fase de preparação dos dados, é realizado um inventário de requisitos, suposições e restrições de recursos.

    Essa é a fase de Entendimento do Negócio

    Identificar o problema a ser resolvido e gerar 3 resultados:

    i.      Background: explique a situação da empresa e como o projeto irá resolver o problema;

    ii.     Objetivo do Projeto;

    iii.    Critério de Sucesso: explique qual métrica dirá se o projeto atingiu ou não seu resultado pretendido.

    d) (ERRADO) -Na fase de avaliação dos dados, são realizadas as atividades de identificar valores especiais dos dados e catalogar seu significado.

    Essa é a fase de Preparação do Dado

    i.      Selecionar o Dado: selecionar e documentar o motivo da seleção do dado;

    ii.      Limpar o Dado: tratar dados coletados sujos ou corrompidos;

    iii.      Construir o Dado: criar dados considerados necessários para o data mining;

    iv. Integrar o Dado: técnica de juntar 2 ou mais fontes de dados diferentes.

    e) (ERRADO) - Na fase de preparação dos dados, são realizadas as atividades de analisar o potencial de implantação de cada resultado e estimar o potencial de melhoria do processo atual.

    Essa é a fase de Avaliação

    -->Verificar Critérios de Sucesso;

  • modelo CRISP-DM?

    • Modelo de Referência/ de Processos / Metodologia de mineração de dados
    • Não proprietária (aplicada livremente)
    • Independe do tamanho ou tipo do negócio
    • Fases não precisam seguir a sequência

    FASES:

    1)Entender o Negócio: foca em entender o objetivo do projeto a partir de uma perspectiva de negócios, definindo um plano preliminar para atingir os objetivos.

    2)Entender os Dados: recolhimento de dados e início de atividades para familiarização com os dados, identificando problemas ou conjuntos interessantes.

    3) Preparação dos Dados: construção do conjunto de dados final a partir dos dados iniciais. Normalmente ocorre várias vezes no processo.

    4) Modelagem: várias técnicas de modelagem são aplicadas, e seus parâmetros calibrados para otimização. Assim, é comum retornar à Preparação dos Dados durante essa fase.

    5) Avaliação: é construído um modelo que parece ter grande qualidade de uma perspectiva de análise de dados. No entanto, é necessário verificar se o modelo atinge os objetivos do negócio.

    6) Implantação: o conhecimento adquirido pelo modelo é organizado e apresentado de uma maneira que o cliente possa utilizar.

  • a) CRISP-DM é uma suíte de ferramentas proprietárias que vem se tornando um padrão da indústria para mineração de dados, uma vez que fornece um plano completo e tecnologias para a realização de um projeto de mineração de dados. ERRADA

    O CRISP-DM é um modelo de referência de mineração de dados. Trata-se de uma metodologia não proprietária.

    b) A verificação da qualidade dos dados é uma atividade da fase de entendimento dos dados. CERTA!

    São atividades da fase de entendimento dos dados:

    • Coletar os dados iniciais
    • Descrever os dados
    • Explorar os dados
    • Verificar a qualidade dos dados.

    c) Durante a fase de preparação dos dados, é realizado um inventário de requisitos, suposições e restrições de recursos. ERRADA

    São atividades da fase de preparação de dados:

    • Selecionar os dados
    • Limpar os dados
    • Construir os dados
    • Integrar os dados
    • Formatar os dados
    • Descrição da base

    d) Na fase de avaliação dos dados, são realizadas as atividades de identificar valores especiais dos dados e catalogar seu significado. ERRADA

    São atividades da fase de teste e avaliação

    • Avaliação dos resultados
    • Revisão do processo
    • Determinar os próximos passos.

    e) Na fase de preparação dos dados, são realizadas as atividades de analisar o potencial de implantação de cada resultado e estimar o potencial de melhoria do processo atual. ERRADA

    A assertiva se refere à fase de teste e avaliação (acima citada)

  • CRISP-DM é assim:

    Entender como o negócio (1) funciona, pegar os seus dados (2), prepará-los(3), e fazer um modelo (4) que se adeque ao que foi entendido e preparado. Daí, você faz um teste(5), pra avaliar se o seu modelo faz jus ao negócio e aos dados. Depois, quando tudo está ok, você implanta (6).

    OBS. A fase 5 pode ser chamada de teste ou avaliação.

  • Letra B

    CRISP-DM (“é um modelo que está incluso na Mineração de dados”)

    ·        Esse modelo define o CICLO DE VIDA do projeto de Mineração de dados (data mining)

    ·        Faz com quem a Mineração de dados seja mais produtiva e eficiente

    Etapas: (“EE.PM.AI”)

    - Entendimento do negócio: definir os objetivos, requisitos, e o problema

    - Entendimento dos dados: entender e conhecer os dados -> CASO DA QUESTÃO

    - Processo de limpeza (preparação dos dados): preparar os dados para a modelagem, limpeza de inconsistências e ruídos.

    - Modelagem dos dados: aplicação de técnicas de data mining sobre os dados

    - Avaliação: realização de testes para validar os dados

    - Implementação: execução 


ID
2645944
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O controle financeiro exercido pelo Poder Legislativo e pelo tribunal de contas compreende

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    art. 70 da CF:

    "A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder."

    É um equívoco acreditar que apenas o Judiciário tem a prerrogativa de exercer o controle de legalidade. 

    Tribunal de Contas da União, por exemplo, apesar de receber a denominação "tribunal", não exerce jurisdição alguma, mas a ele compete, conforme o art. 71, III:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

  • Gabarito: letra A

     

     

     

    Erro da letra B:  falar que o controle de economicidade não envolve questão de mérito.

     

    O controle financeiro realizado pelo Poder Legislativo em face da administração pública envolve o denominado controle de economicidade, de modo a permitir o exame do mérito, com a finalidade de verificar se o órgão procedeu da forma mais econômica na aplicação da despesa pública, atendendo à relação custo-benefício. Q17307

     

    ---------------------------------------------------------------

     

    Erro da letra C:

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

     

    ---------------------------------------------------------------

     

    Erro da letra E: a avaliação da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado é dever do controle INTERNO integrado feito pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e não do controle feito apenas pelo Congresso Nacional (controle EXTERNO).

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

     

  • Pelo art. 70 da CR/88 são 05 as áreas de controle da Atividade Financeira do Estado. É o COFOP

    Contábil: preocupa-se em analisar os registros contábeis voltados aos lançamentos, balanços, escrituração sintética e à observância das regras de contabilidade.

    Orçamentária: busca alcançar a concretização das normas das previsões contantes do orçamento.

    Financeira: volta-se ao controle da arrecadação das receitas e à efetivação das despesas.

    Operacional: cumprimento das metas, resultados e a eficiência na gestão dos gastos públicos. Analisa-se também a moeda, o crédito e o endividamento.

    Patrimonial: o foco está na análise do patrimônio público, seu cresciemento e redução. 

     

    Fonte: Manual de Direito Financeiro, Harrison Leite, p. 413, 2016.

  • e) Errada. CF, 

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

     

    Deus acima de todas as coisas.

  • Vale lembrar que recentemente o Min. Alexandre de Moraes julgou prejudicado o enunciado 347 da súmula do STF, que permitia aos Tribunais de Contas a realização do controle incidental de constitucionalidade (STF. Decisão monocrática. MS 35.410/DF, rel. Min. Alexandre de Moraes, j. 15.12.2017).

     

  • Crítica à letra E:

    Não é só porque a fiscalização da aplicação de recursos públicos por entidades privadas é de atribuição do controle interno que o Congresso nacional, com o auxílio do TCU, não poderia também fazer esse tipo de fiscalização.

    Lamentável essa questão porque preza pela decoreba.

  • Contribuindo (sobre a letra C):

     

    O STF, por maioria, entendeu ser plenamente possível a conveniência do controle externo, exercido pelo Congresso nacional com o auxílio do TCU, com o controle interno de cada poder, sendo, no caso do Executivo Federal, implementado com o auxílio da CGU.

     

    FONTE: Direito constitucional esquematizado, 21a edição, 2017.

  • Uma das questões mais escrotas q jávi na minha vida.
  • Sinceramente CESPE, pra acertar mesmo, só indo na "menos errada" pq essa letra "A" é controle de LE-GA-LI-DA-DE. Enfim, paciência. Vida que segue!

  • a) GABARITO. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    b) ERRADA. Poderá sim envolver questão de mérito;

    CONTROLE DO MÉRITO: é o que se consuma pela verificação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. A competência para exercê-lo é da Administração, e, em casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas nunca ao Judiciário

     

    c) ERRADA. Será com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU)

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União

     

    d) ERRADA. Não é independente da ordem de prioridade.

    Art 74. I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

     

    e) ERRADA. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

  • GABARITO:A

     

    O Estado de Direito pode ser entendido como aquele criado e regulado por uma Constituição, onde o exercício do poder político seja dividido entre órgãos independentes e harmônicos, com o objetivo de controle recíproco, de modo que os cidadãos, sendo titulares de direitos, possam opô-los ao próprio Estado (Carlos Ari Sundfeld, Fundamentos de direito público, p. 38).
     


    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988



    DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

     

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; [GABARITO]

     

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

     

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.


    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.


     

  • Questão peneira, cheia de furos. (Nada de mimimi, mais ai é forçar a amizade Cespe!)

     

    CF1988

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.(Sistema de CONTROLE, de uma forma geral, não fez distinção entre interno e externo.)

    Lei 4320/64

    Art. 75. O contrôle da execução orçamentária compreenderá:(Sistema de CONTROLE, de uma forma geral, não fez distinção entre interno e externo.)

    I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

    Dito isto,não dá pra limitar a atuação apenas do legislativo e o TC, pois os dispositivos mencionam o SISTEMA de CONTROLE, sem distinção.

    QUESTÃO, SEM GABARITO!

  • Galeraa, a questão está correta. Não adianta brigar com a banca hahahaha


    Letra A: controle de legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;


    Letra B: controle de economicidade, que envolve também questão de mérito, para verificar se o órgão procedeu, na aplicação da despesa pública, de modo mais econômico, atendendo, por exemplo, uma adequada relação custo-benefício;


    Letra C: a fiscalização compreende os sistemas de controle externo, que compete ao Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, e de controle interno exercido por cada um dos Poderes.


    Letra D: controle de legitimidade, que a Constituição tem como diverso da legalidade, de sorte que parece assim admitir exame de mérito a fim de verificar se determinada despesa, embora não ilegal, fora legítima, tal como atender a ordem de prioridade, estabelecida no plano plurianual;


    Gabarito: Letra A


    Fonte: Livro Maria Sylvia Di Pietro

  • Sobre a letra E:  avaliação da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. (Faz parte do controle interno)

  • Se a banca quis exigir conhecimento da literalidade da Constituição, como fez na alternativa E (ver comentário do Felipe Almeida), qual dispositivo fundamenta o gabarito?

    A alternativa A diz legalidade da arrecadação de receita.

    Se quer decoreba, tudo bem, mas pelo menos que seja coerente.

  • A questão exige conhecimento acerca do controle financeiro exercido pelo Poder Legislativo e pelo tribunal de contas. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está correta. Conforme art. 70 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Alternativa “b": está incorreta. Maria Sylvia Z. Di Pietro defende o posicionamento de que o controle da economicidade, assim como da legitimidade, envolve ''questão de mérito, para verificar se o órgão procedeu, na aplicação da despesa pública, de modo mais econômico, atendendo, por exemplo, a uma adequada relação custo-benefício.''

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 71 - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: [...].

    Alternativa “d": está incorreta.  Conforme art. 74 - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.

    Alternativa “e": está incorreta.  Conforme art. 74 - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: [...] II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

      Gabarito do professor: letra a.

    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. ''Direito Administrativo'', 8ªed., São Paulo, Atlas, 1997, p. 490.


  • melhor comentario, Leandro Bezerra

  • Quer dizer que o TCU não analisa a aplicação de dinheiro público por entidade de direito privado?

    Só pra CESPE mesmo

  • Sobre a Letra E: A avaliação da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado é um controle interno exercido pelos 3 poderes. A questão deixa claro que quando se fala em controle exercido pelo Poder Legislativo com o auxílio do Tribunal de contas é um controle externo.

  • Comentários

    a) CERTA. O controle externo compreende a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e abrange os aspectos de legalidade, legitimidade, economicidade e razoabilidade de atos que gerem receita ou despesa pública.

    b) ERRADA. Os Tribunais de Contas podem sim entrar no mérito das questões. Quem não se envolve em questões de mérito é o Poder Judiciário.

    c) ERRADA. O Poder Legislativo conta com o auxílio dos Tribunais de Contas para o exercício do controle externo. Observe o seguinte artigo da Lei Orgânica de São Paulo:

    Art. 48 - O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, ao qual compete: (...)

    d) ERRADA. Controle de legitimidade: verifica se o ato atende ao interesse público, à impessoalidade e à moralidade. Por exemplo: no controle de legitimidade, pode ser verificado se a construção da rodovia atende às necessidades da população. Caso, por exemplo, já existirem outras vias de acesso que atendam satisfatoriamente a demanda do local, ao contrário de outras localidades mais necessitadas, o investimento poderia não ser considerado legítimo, mesmo se realizado de acordo com a Lei de Licitações.

    A legitimidade, portanto, está relacionada ao interesse público, o qual é expresso, dentre outros instrumentos, no Plano Plurianual (PPA) do ente federativo. Portanto, para serem legítimas, as despesas precisam (dependem) da ordem de prioridade estabelecida no PPA.

    Observe este trecho da Lei Orgânica de São Paulo:

    Art. 47 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pela Câmara Municipal, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno dos Poderes Executivo e Legislativo.

    e) ERRADA. Essa é uma atividade mais atribuída ao controle interno. Veja o disposto na Lei Orgânica de São Paulo:

    Art. 53 - Os Poderes Executivo e Legislativo manterão, de forma integrada, sistema de controle interno, com a finalidade de:

    II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos da administração direta e indireta, bem como de aplicação de recursos públicos por entidade de direito privado;

    Gabarito: alternativa “a”

  • A questão exige conhecimento acerca do controle financeiro exercido pelo Poder Legislativo e pelo tribunal de contas. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está correta. Conforme art. 70 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Alternativa “b": está incorreta. Maria Sylvia Z. Di Pietro defende o posicionamento de que o controle da economicidade, assim como da legitimidade, envolve ''questão de mérito, para verificar se o órgão procedeu, na aplicação da despesa pública, de modo mais econômico, atendendo, por exemplo, a uma adequada relação custo-benefício.''

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 71 - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: [...].

    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 74 - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 74 - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: [...] II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

    Gabarito do professor: letra a.

    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. ''Direito Administrativo'', 8ªed., São Paulo, Atlas, 1997, p. 490.

  • VSF BANCA DESGRAÇADA

  • Ainda não entendi qual é o erro da letra E.

  • Item E está errado pois se trata de atividade precípua do controle interno.

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

  • nao fiscaliza arrecadação de receita, mas sim a renúncia de receita. Literalidade do artigo 70, caput da CF.

    art. 70 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    E dizer que o TCU não fiscaliza aplicação de recursos públicos por entidade privada (ex. Organizações sociais) é palhaçada. Fazer questão de concurso virou brincadeira de mal gosto.

  • soBRE A LETRA E

    a redação da CF, que dispõe que o sistema de controle interno terá por finalidade: “comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado” (CF, art. 74, II). Logo, tal competência é do sistema de controle interno, e não do sistema de controle externo. Porém, os tribunais de contas também podem apreciar a aplicação de recursos por entidades de direito privado, em especial quando houver omissão no dever de prestar contar ou prejuízo causado ao erário. No entanto, de forma literal, é uma atribuição do sistema de controle interno

  • A letra E está errada porque a banca quer saber qual é a definição de controle financeiro e não saber se é competência dos TCs avaliar a aplicação do recurso público.

    COFOP por LeLeCO + Renúncia e Subvenções Lembram? Cada um tem uma definição.

    Financeiro : legalidade dos atos de arrecadação e realização de receita e despesa

    Orçamentário: execução do orçamento


ID
2645950
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei Complementar n.º 06/1991 — Lei Orgânica do TCM/BA —, no apoio ao controle externo, cabe aos órgãos integrantes do sistema de controle interno

Alternativas
Comentários
  • CGU é órgão central de controle interno do Poder Executivo Federal.

    Bons estudos.


ID
2645956
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

De acordo com o COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission), o sistema de controle interno das organizações deve seguir determinadas regras e obedecer a certos requisitos, delimitados por uma estrutura integrada. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A é muito restritiva. O COSO ampliou o conceito de controle interno tratando-o como um processo constituído por componentes de controle inter-relacionados, visando auxiliar o atingimento dos objetivos institucionais.

     

    Item B está errado, pois pode ser aplicado em organizações de qualquer porte, evidentemente que quanto menor, mais simples tende a ser a aplicação.

     

    Letra C está correta, é o que se busca no final: controle interno quer reduzir riscos das atividades para auxiliar a empresa a atingir seus objetivos. Veja:

    Controle Interno, segundo COSO, é um componente do processo de gestão que visa assegurar o atingimento dos objetivos da entidade, de maneira correta e tempestiva, com a mínima utilização de recursos.

     

    Letra D está equivocada. Conformidade visa o atendimento às leis e regulamentos.

     

    Item E está errado. Ambiente de controle é bem mais abrangente. É a consciência de controle da entidade, sua cultura de controle, serve de base para os demais componentes. Trata-se de um conjunto de normas, processos e estruturas que de uma maneira abrangente afeta o sistema de controle interno.

     

  •  

    Os objetivos de conformidade se relacionam com normas e leis.

  • Gabarito "C"

     

    As recomendações do COSO são tidas como referência para Controles Internos. Por controle interno, o COSO entende como sendo todo processo conduzido pela diretoria, conselheiros, ou outros empregados de uma companhia, no intuito de prover uma razoável garantia com relação ao cumprimento das metas de organização.

     

    Sucesso!

     

     

     

     

  • a) F, "A observância estrita das políticas e dos procedimentos é suficiente para se considerar eficaz o controle interno".


    Para a eficácia ser verificada, deve haver uma segurança razoável de que os objetivos da entidade serão atingidos. Não adianta ter observância estrita das políticas e procedimentos se os objetivos pretendidos não podem ser alcançados.


    b) F, A estrutura do controle interno proposta pelo COSO está voltada exclusivamente para organizações de grande porte.


    A estrutura do COSO pode ser aplicada em qualquer organização, inclusive nas de pequeno porte.


    c)  V, "O COSO, por meio da estrutura de controle interno, busca viabilizar um grau razoável de segurança para os objetivos da entidade".


    d) F, "Os objetivos de conformidade se relacionam à eficácia e à eficiência das operações da entidade.


    Os objetivos de conformidade se relacionam com as leis e regulamentos. Os objetivos operacionais é que verificam a eficácia e eficiência das operações.


    e) F, O ambiente de controle restringe-se à integridade e aos valores éticos da organização.


    O ambiente de controle abrange a missão, cultura organizacional, visão, valores éticos e não se restringe ao citado no item.


    Gabarito C

  • Literalidade -COSO I

    Definição de controle interno:

    ''Controle interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade.''

    Gabarito C

  • A questão exige do candidato conhecimento acerca da estrutura integrada do Controle Interno definida pelo COSO I [1].

    Inicialmente, vamos retomar o conceito de controle interno no âmbito do COSO I:

    "Controle interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade" [1].

    O referido framework estabeleceu, para a estrutura de controle interno, três categorias de objetivos, as quais possibilitam às organizações se concentrarem em diferentes aspectos do controle interno: Operacional; Divulgação; Conformidade.

    Além disso, esquematizou-se o controle interno em cinco componentes integrados: Ambiente de Controle; Avaliação de Riscos, Atividades de Controle; Informação e Comunicação e. Atividades de monitoramento.

    Conforme imagem ilustrada abaixo, o COSO I representa a relação entre os objetivos das entidades com os componentes do controle interno e a estrutura organizacional da entidade em forma de um cubo.

    Figura 1 - Cubo do COSO I:



    Fonte: Tradução do sumário executivo do COSO I [1].

    O COSO definiu 17 princípios, os quais representam os conceitos fundamentais associados a cada componente. Nesse esteio, uma entidade poderá ter poderá ter um controle interno eficaz ao aplicar todos os princípios.

    Dito isso, vamos para análise das alternativas.

    A) INCORRETA. Conforme COSO I, um sistema de controle interno eficaz EXIGE MAIS do que a estrita observância a políticas e procedimentos, exigindo, também, o uso de julgamento [1]:

    A administração e a estrutura de governança utilizam-se de julgamento para determinar que nível de controle é suficiente. A administração e outros membros do grupo usam julgamento todos os dias para selecionar, desenvolver e distribuir os controles por toda a entidade [1].

    A administração e os auditores internos, entre outros membros do grupo, aplicam seu julgamento quando monitoram e avaliam a eficácia do sistema de controle interno [1].

    Logo, alternativa errada.

    B) INCORRETA. A Estrutura definida pelo O COSO I pode ser aplicada em todas as entidades de grande, médio e pequenos portes, com e sem fins lucrativos, além de órgãos governamentais [1].

    Logo, alternativa errada.

    C) CORRETA. A estrutura definida pelo COSO I estabelece os requisitos para um sistema eficaz de controle interno, que visa a proporcionar segurança razoável acerca da realização dos objetivos da entidade [1].

    Logo, esta alternativa é o nosso gabarito.

    D) INCORRETA. Conforme introduzido acima, a Estrutura definida pelo COSO I apresenta três categorias de objetivos [1]:

    OperacionalEsses objetivos relacionam-se à eficácia e à eficiência das operações da entidade, inclusive as metas de desempenho financeiro e operacional e a salvaguarda de perdas de ativos [1].

    Divulgação – Esses objetivos relacionam-se a divulgações financeiras e não financeiras, internas
    e externas, podendo abranger os requisitos de confiabilidade, oportunidade, transparência ou
    outros termos estabelecidos pelas autoridades normativas, órgãos normatizadores reconhecidos,
    ou às políticas da entidade [1].

    Conformidade – Esses objetivos relacionam-se ao cumprimento de leis e regulamentações às quais a entidade está sujeita [1].

    Logo, a alternativa se refere aos objetivos operacionais e não de conformidade.

    E) INCORRETA. O componente Ambiente de Controle no COSO I abrange, além da integridade e os valores éticos da organização [1]:

    a) os parâmetros que permitem à estrutura de governança cumprir com suas responsabilidades de supervisionar a governança;
    b) a estrutura organizacional e a delegação de autoridade e responsabilidade;
    c) o processo de atrair, desenvolver e reter talentos competentes;
    d) e o rigor em torno de medidas, incentivos e recompensas por performance.

    Logo, alternativa errada.


    Fonte:

    [1] Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO). Controle Interno - Estrutura Integrada - Sumário Executivo. 2013. Tradução de 2018 feita pela PwC Brasil.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2645959
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a opção que apresenta característica da auditoria de regularidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    - As alternativas A, B e C se referem à auditoria operacional.

     

    A alternativa E pode se enquadrar em qualquer uma das duas, mas a B é característica apenas da auditoria de regularidade do tipo contábil.

     

    O objetivo da auditoria contábil é obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações contábeis refletem, em todos seus aspectos relevantes, a realidade patrimonial da entidade.

     

     Os objetos da auditoria contábil são os demonstrativos e os registros contábeis.

     

    Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e organismos internacionais, por unidades ou entidades públicas executoras de projetos celebrados com aqueles organismos com vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações financeiras.

  • Nas auditorias de regularidade, as conclusões assumem a forma de opinião concisa e de formato
    padronizado sobre demonstrativos financeiros e sobre a conformidade das transações com leis e
    regulamentos, ou sobre temas como a inadequação dos controles internos, atos ilegais ou fraude. Nas
    auditorias operacionais, o relatório trata da economicidade e da eficiência na aquisição e aplicação dos
    recursos, assim como da eficácia e da efetividade dos resultados alcançados. Tais relatórios podem
    variar consideravelmente em escopo e natureza, informando, por exemplo, sobre a adequada aplicação
    dos recursos, sobre o impacto de políticas e programas e recomendando mudanças destinadas a
    aperfeiçoar a gestão (ISSAI 400/2-3, 2001)
    Fonte: Portaria SEGECEx nº 4

  • Complementando o comentário do colega König Bayern, a questão foi literalmente retirada da página 13 (item 15) do Manual de Auditoria Operacional do TCU, aprovado pela Portaria SEGECEX nº 4, de 26/02/2010.

     

    15 Nas auditorias de regularidade, as conclusões assumem a forma de opinião concisa e de formato padronizado sobre demonstrativos financeiros e sobre a conformidade das transações com leis e regulamentos, ou sobre temas como a inadequação dos controles internos, atos ilegais ou fraude. Nas auditorias operacionais, o relatório trata da economicidade e da eficiência na aquisição e aplicação dos recursos, assim como da eficácia e da efetividade dos resultados alcançados. Tais relatórios podem variar consideravelmente em escopo e natureza, informando, por exemplo, sobre a adequada aplicação dos recursos, sobre o impacto de políticas e programas e recomendando mudanças destinadas a aperfeiçoar a gestão (ISSAI 400/2-3, 2001).

     

    Disponível para download em: http://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A14DB4AFB3014DBAC9EC7B5EF9

  • Professor Tonyvan

    A) flexibilidade = operacional (issai 3000/1.8, 2004) (issai 3000/1.7, apendices 5 e 6, 2004)

    B) ampla selecao de métodos = operacional (issai 3000/1.2, 2.2, 2004; issai 400/4, 2.1, 2001)

    C) economicidade e eficiência = operacional (issai 400/2-3, 2001)

    D) forma de opinião concisa e de formato padronizado sobre os demonstrativos financeiros = regularidade. Nas operacionais, os relatórios sao mais analiticos e argumentativos (issai 3000/1.2, 2004)

    E) natureza ou contexto do objeto auditado = operacional (issai 400/29, 2001)

  • GAB: LETRA D

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Complementando!

    O Manual de Auditoria Operacional do TCU (2010, p.13) traz as diferenças entre auditorias operacional e de regularidade. Veja:

    Nas auditorias de regularidade, as conclusões assumem a forma de opinião concisa e de formato padronizado sobre demonstrativos financeiros e sobre a conformidade das transações com leis e regulamentos, ou  sobre temas como a inadequação dos controles internos, atos ilegais ou fraude.  

    As auditorias operacionais possuem características próprias que as distinguem das auditorias tradicionais. Ao contrário das auditorias de regularidade, que adotam padrões relativamente fixos, as auditorias operacionais, devido à variedade e complexidade das questões tratadas, possuem maior flexibilidade na escolha de temas, objetos de auditoria, métodos de trabalho e forma de comunicar as conclusões de auditoria. Empregam ampla seleção de métodos de avaliação e investigação de diferentes áreas do conhecimento, em especial das ciências sociais (ISSAI 3000/1.2, 2.2, 2004; ISSAI 400/4,21, 2001). Além disso, essa modalidade de auditoria requer do auditor flexibilidade, imaginação e capacidade analítica (ISSAI 3000/1.8, 2004).

  • Gabarito altamente questionável, visto que a auditoria de regularidade não se resume somente às demonstrações financeiras. Tiraram a frase do manual de auditoria operacional do TCU, porém cortaram a frase, aí complica né...

    Nas auditorias de regularidade, as conclusões assumem a forma de opinião concisa e de formato padronizado sobre demonstrativos financeiros e sobre a conformidade das transações com leis e regulamentos, ou sobre temas como a inadequação dos controles internos, atos ilegais ou fraude.

  • Quanto à natureza, as auditorias classificam-se em:

    Auditoria de regularidade = adota padrões relativamente fixos. É diretamente relacionado ao montante de recursos envolvidos

    Auditoria operacional = flexibilidade na escolha de temas, objetos de auditoria, métodos de trabalho e forma de comunicar as conclusões de auditoria. Possuem relatórios mais analíticos e argumentativos. O objetivo da auditoria operacional é responder a questões-chave de auditoria e apresentar recomendações para aperfeiçoamento de procedimentos para evitar possíveis fragilidades.

    Nas auditorias de regularidade, as conclusões assumem a forma de opinião concisa e de formato padronizado sobre os demonstrativos financeiros. Elas objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonialCompõem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contábeis.

    Auditoria de conformidade -> exame da observância das disposições legais e regulamentares aplicáveis.

    Auditoria contábil -> verificar se as demonstrações contábeis e outros informes representam uma visão fiel e justa do patrimônio envolvendo questões orçamentárias, financeiras, econômicas e patrimoniais, além dos aspectos de legalidade.

    Algumas bancas consideram a Auditoria de regularidade e conformidade como sinônimas.

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca da auditoria de regularidade. Como referencial teórico deve-se utilizar o Manual de Auditoria Operacional do TCU.

    Vejamos as alternativas:

    A) Flexibilidade na escolha de temas, objetos de auditoria e métodos de trabalho.

    Errada. Trata-se de característica da auditoria operacional.

    B) Ampla seleção de métodos de investigação de diferentes áreas do conhecimento, em especial das ciências sociais.

    Errada. Trata-se de característica da auditoria operacional.

    C) Relatório com aspectos de economicidade e eficiência na aquisição e aplicação dos recursos.

    Errada. Trata-se de característica da auditoria operacional.

    D) Conclusões expressas sob a forma de opinião concisa e de formato padronizado sobre os demonstrativos financeiros.

    Certa. Além do apresentado na alternativa, as auditorias de regularidade objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.

    E) Exame da materialidade com base em considerações sobre a natureza ou o contexto do objeto auditado.

    Errada. Trata-se de característica da auditoria operacional.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2645962
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

No início do planejamento de uma auditoria, a questão crítica é a definição do volume de informações necessário à obtenção de uma segurança razoável. Essa decisão depende

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

     

    Você exclui de imediato a letra B, pois o tipo de opinião lá no final do relatório não influencia no volume iniciais de informação no planejamento, sem lógica.

     

    O conhecimento da legislação aplicável terá que acontecer independente do volume, pois também não faz sentido reduzir o conhecimento da legislação por que se fará um baixo volume de informação ou vice-versa.

     

    A quantidade de pessoas envolvidas influencia basicamente no tempo para se realizar a auditoria (4 auditores realizam 500 horas de trabalho mais rápido do que 2, normalmente), mas também no custo. Porém o volume de informações necessárias para determinado objeto de auditoria continua sendo o mesmo.

     

    Não consigo enxergar influência na existência de recursos eletrônicos de informação.

     

    De modo que fico com a letra A, uma vez que o conhecimento específico sobre a atividade da entidade pode resultar em mais ou menos testes de observância e substantivos e consequentemente na definição do volume de informações necessárias para se ter uma segurança razoável na opinião do auditor.

     

  • Planejamento de Auditoria

    Análise do objeto auditado

    67. A análise preliminar consiste no levantamento de informações relevantes sobre o objeto auditado para
    adquirir-se o conhecimento necessário à formulação das questões que serão examinadas pela
    auditoria.
    68. A compreensão do objeto da auditoria permite identificar riscos e pontos críticos existentes e é
    indispensável à definição do objetivo e do escopo da auditoria. É importante assegurar que os
    aspectos centrais do objeto auditado tenham sido investigados, documentados e compreendidos. A
    extensão e o nível de detalhamento dos dados que serão coletados devem levar em consideração a
    natureza do objeto investigado, o tempo e os recursos disponíveis pela equipe.
    Portaria SEGECEX 04

  • 4. O auditor independente deve ter em conta que o Planejamento da Auditoria é um processo que se inicia na fase de avaliação para a contratação dos serviços. Nesta etapa devem ser levantadas as informações necessárias para conhecer o tipo de atividade da entidade, sua complexidade, a legislação aplicável, relatórios, parecer e outros informes a serem emitidos, para assim determinar a natureza do trabalho a ser executado. A conclusão do Planejamento da Auditoria só se dá quando o auditor independente completar os trabalhos preliminares, com o atendimento dos objetivos do item 12.


  • A natureza da entidade auditada repercute diretamente sobre a época, extensão e natureza dos procedimentos realizados, pois, quanto mais complexa for a natureza da entidade, maiores e mais complexos serão os testes realizados.

  • Observe que, independente de conhecer o normativo específico a respeito do tema, você tem que enxergar que, na etapa de planejamento, algumas variáveis devem ser consideradas, dentre elas: materialidade e relevância. Veja que o volume está, justamente, relacionado à relevância. Sendo assim, para definir o volume em função da relevância, é o conhecimento específico sobre a atividade da entidade que deve ser aplicado.

  • Acredito que esta questão tenha a ver com a questão da suficiência (qualitativa e quantitativa) no embasamento do relatório.

    A suficiência qualitativa tem a ver com a qualidade das evidências a serem obtidas (pois se trata da fase de planejamento). Para que as evidências sejam de qualidade é estritamente necessário "conhecimento específico sobre a atividade da entidade".

    Para aí então, determinar Natureza, Época e Extensão dos procedimentos com base na avaliação de risco da auditoria.

  •       A seleção e a aplicação pela entidade de políticas contábeis, inclusive as razões para mudanças nessas políticas. O auditor deve avaliar se as políticas contábeis da entidade são apropriadas para o negócio e compatíveis com a estrutura de relatório financeiro aplicável e com as políticas contábeis usadas no setor de atividade da entidade (ver item A36);

    Seleção e aplicação de políticas contábeis pela entidade (ver item 11(c))

     

    A36  O entendimento da seleção e aplicação de políticas contábeis pela entidade pode abranger assuntos como:

    ·     os métodos que a entidade usa para contabilizar transações significativas e não usuais;

    ·     as políticas contábeis significativas em áreas controversas ou emergentes para as quais não há orientação ou consenso;

    ·     mudanças nas políticas contábeis da entidade;

    ·     normas contábeis, leis e regulamentos que sejam novos para a entidade, quando e como a entidade adotará tais requisitos.

  • Você exclui de imediato a letra B, pois o tipo de opinião lá no final do relatório não influencia no volume iniciais de informação no planejamento, sem lógica.

    O conhecimento da legislação aplicável terá que acontecer independente do volume, pois também não faz sentido reduzir o conhecimento da legislação por que se fará um baixo volume de informação ou vice-versa.

    A quantidade de pessoas envolvidas influencia basicamente no tempo para se realizar a auditoria (4 auditores realizam 500 horas de trabalho mais rápido do que 2, normalmente), mas também no custo. Porém o volume de informações necessárias para determinado objeto de auditoria continua sendo o mesmo.

    Não consigo enxergar influência na existência de recursos eletrônicos de informação.

    De modo que fico com a letra A, uma vez que o conhecimento específico sobre a atividade da entidade pode resultar em mais ou menos testes de observância e substantivos e consequentemente na definição do volume de informações necessárias para se ter uma segurança razoável na opinião do auditor.

    Gabarito preliminar Letra A

    Copiado

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 300 (R1) – Planejamento das Auditorias de Demonstrações Contábeis, do Conselho Federal de Contabilidade.

    Vejamos as alternativas:

    A) Do conhecimento específico sobre a atividade da entidade.

    Certa. De acordo com a norma, “a natureza e a extensão das atividades de planejamento variam conforme o porte e a complexidade da entidade, a experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade e as mudanças nas circunstâncias que ocorrem durante o trabalho de auditoria". (grifo nosso.)

    B) Do tipo de opinião expressada no relatório final.

    Errada. Atividade decida pelo auditor na conclusão dos trabalhos de auditoria.

    C) Da quantidade de pessoas envolvidas no trabalho de auditoria.

    Errada. Em que pese ser uma decisão importante, a quantidade de pessoas envolvidas é consequência do volume de informações necessário à obtenção de uma segurança razoável.

    D) Da existência de recursos eletrônicos de informação.

    Errada. A existência ou não de recursos eletrônicos de informação não influencia no volume de informações necessário à obtenção de uma segurança razoável.

    E) Do conhecimento da legislação aplicável.

    Errada. Em que pese o conhecimento da legislação aplicável ser fundamental para atividade de auditoria, não é considerado uma questão crítica que influencia no volume de informações a ser utilizado pela equipe de auditoria.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • De acordo com a NBC TA 300 (R1) – Planejamento da Auditoria, vemos que ela traz – em seu Apêndice – os chamados “Fatores significativos, atividades preliminares do trabalho e conhecimento obtido em outros trabalhos” que devem ser levados em consideração na definição da Estratégia Global. Vejamos o que diz a norma:

    • determinação da materialidade de acordo com a NBC TA 320 – Materialidade no Planejamento;

    • identificação preliminar de áreas em que pode haver maior risco de distorções relevantes. (...)

    • volume de operações, que pode determinar se é mais eficiente para o auditor confiar nos controles internos; (...)

    • desenvolvimento de negócios significativos que afetem a entidade, inclusive mudanças na tecnologia da informação e nos processos de negócio, troca de diretores-chave e aquisições, fusões e alienações;

    Ou seja, a própria norma exige que o auditor tenha conhecimento amplo da entidade, fazendo com que sejam adotados mais ou menos procedimentos (testes) de auditoria em função do volume de informações necessário à obtenção de uma segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro.

    Ante o exposto, melhor gabarito seria a letra A. Vamos analisar as demais para ratificarmos o entendimento prévio.

    Letra B: “do tipo de opinião expressada no relatório final”. Planejamento e relatório são fases distintas do processos de auditoria. Podemos dizer, por óbvio, que o planejamento se dá já na fase inicial dos trabalhos. O relatório, por sua vez, é o objetivo final do auditor (expressar opinião sobre se as demonstrações estão em conformidade com a estrutura aplicável). Não há correlação entre o tipo de opinião do auditor (modificada ou não modificada) e o volume de informações necessário à obtenção de uma segurança razoável.

    Letra C: “da quantidade de pessoas envolvidas no trabalho de auditoria”. Isso influenciará, basicamente, nos custos e nos prazos de conclusão do trabalhos do auditor (não no volume de informações a serem analisadas).

    Letra D: “da existência de recursos eletrônicos de informação”. Este aspecto está mais relacionado à otimização na condução dos trabalhos. Exemplo: se houver mais recursos eletrônicos disponíveis, o tempo necessário para aplicar procedimentos de auditoria é menor.

    Letra E: “do conhecimento da legislação aplicável”. Esse é um atributo muito importante, que deve permear todas as etapas do trabalho do auditor. Isso está correlacionado a uma das características inerentes a qualquer auditor – o julgamento profissional. O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias.

    Gabarito: “A”.


ID
2645965
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A metodologia de avaliação dos controles internos de determinada entidade, que tem por objetivo garantir a adequação e a consistência desses controles, prevê a execução de diversas etapas, em uma sequência lógica. Nessa avaliação, a última etapa a ser executada consiste na

Alternativas
Comentários
  • Bom, pelo sistema COSO seria o monitoramento, ele é o melhor indicador para saber se os controles internos estão sendo efetivos ou não. É feito tanto por meio de acompanhamento continuo das atividades quanto por avaliações pontuais, tais como autoavaliação, revisões eventuais e auditoria interna. A função do monitoramento é verificar se os controles internos são adequados e efetivos.

     

    Realizar testes de observância está mais adequado a esta etapa e pode ser a última fase a ser executada. Letra A.

     

    Veja as etapas segundo o TCU sobre avaliação de controle interno em nível de entidade:

     

    Fase de Planejamento

    Fase de Execução

    Fase de Relatório

    Monitoramento

     

  • Gabarito "A".

    NBC TI - Auditoria Interna
    12.2.3.2  –  Os testes de observância visam à obtenção de  razoável segurança de que os 
    controles  internos  estabelecidos  pela  administração  estão  em  efetivo 
    funcionamento
    ,  inclusive  quanto  ao  seu  cumprimento  pelos  funcionários  e 
    administradores  da  entidade
    .  Na  sua  aplicação,  devem  ser  considerados  os 
    seguintes procedimentos: 
    a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
    b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de  
    sua execução; e 
    c) investigação  e  confirmação – obtenção  de  informações  perante  pessoas 
    físicas ou jurídicas conhecedoras das transações  e das operações, dentro 
    ou fora da entidade. 

  • Alguém sabe ONDE encontrar essa "sequência lógica" que o enunciado se refere?

  • Olha, eu tentei resolver pelo raciocínio mesmo, me parece que vc primeiro precisa conhecer os controles, pra depois fazer inspeção física...mas o comentário do Thiago está muito bem fundamentado. Por fim, primeira questão desse estilo que vejo.

  • Acabei marcando letra E por lógica, primeiro conhecer, e depois inspecionar.

    Fico no aguardo se alguém tiver uma fonte que cite tal sequência.

  • Apesar do comentário do Thiago estar bem fundamentado, o posicionamento do TCU parece ser diverso.

    O TCU realmente divide as etapas em Planejamento, Execução, Comunicação de Resultados (ou Relatório) e Acompanhamento (ou Follow-up ou Monitoramento). Mas olha só o que ele coloca em cada uma das etapas:

    "2.2. Execução

    Nesta fase, a equipe aplicará os testes de controle planejados nos instrumentos de avaliação desenvolvidos na fase de planejamento, coletará evidências, desenvolverá as constatações da avaliação, a partir dos resultados dos testes de controle, e documentará o trabalho realizado, observando todas as normas, métodos e padrões de trabalho estabelecidos pelo TCU.

    (...)

    3. Acompanhamento (Follow-up)

    A efetividade das auditorias de avaliação de controle interno dependem do acompanhamento (follow-up) da implementação das ações de melhoria propostas. No TCU, esse acompanhamento se chama monitoramento e consiste na verificação do cumprimento de determinações e recomendações expedidas pelo Tribunal e dos resultados delas advindos, portanto, não deve ser confundido com o componente do Coso, que tem essa mesma denominação."

    Assim, para o TCU, a realização dos testes de observância (testes de controle) estariam na etapa EXECUÇÃO, não configurando a última etapa e a questão não teria gabarito. A última etapa estaria relacionada com a verificação da "implementação das ações necessárias por meio de planos de ação, que devem ser elaborados pelos próprios gestores..."

    Fonte: https://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/avaliacao-de-controles-internos-8A81881F6364D8370163BE6255D23F7E.htm

  • Qual a base legal desse gabarito? Concordo com o gronk, segundo as NAT's, a última fase de auditoria é o monitoramento para verificar o cumprimento do plano de ação proposto ao término dos trabalhos, fala sério né cespe, questão sem gabarito na minha opinião.

     

    Abs e fuuuui.

  • Comentário do Prof. Fontenelle:

    Questão doutrinária e cobrada de forma pouco usual. Com exceção do gabarito, as outras técnicas seriam utilizadas previamente, na fase de levantamento. Entretanto, o candidato poderia ter entendido que as técnicas fazem parte já da execução dos testes de observância, o que também estaria correto, razão pela qual entendo que pode haver margem para recursos.

  • Fiz a questão com o seguinte raciocínio: se eu precisasse verificar isso, qual seria a última coisa a fazer?

    Elaboraria o fluxograma, pra permitir identificar os controles essenciais (elimina C e D) e buscaria obter o entendimento sobre o funcionamento da entidade por meio de inspeção e de entrevista com os empregados (elimina B e E), pra só depois eu poder aplicar os testes, já tendo conhecimento de como as coisas funcionam, caso contrário, como vou avaliar algo que eu não entendo?

    Pra ser auditor tem que aprender a PENSAR como auditor

  • O auditor deve escolher um método de estudo do controle interno para atingir os objetivos traçados. 

    A metodologia do estudo e avaliação do Controle Interno está distribuída da seguinte forma:

    Fonte: https://portaldeauditoria.com.br/metodologia-de-estudo-controle-interno/

    ------------------------------------------

    (CESPE - Auditor do TCM BA 2018)

    A metodologia de avaliação dos controles internos de determinada entidade, que tem por objetivo garantir a adequação e a consistência desses controles, prevê a execução de diversas etapas, em uma sequência lógica. Nessa avaliação, a última etapa a ser executada consiste na

    a) realização de testes de observância das normas internas e legais. (CERTO)

  • O auditor deve escolher um método de estudo do controle interno para atingir os objetivos traçados. 

    A metodologia do estudo e avaliação do Controle Interno está distribuída da seguinte forma [DART]:

    [D]ocumentação do Controle Interno;

    [A]valiação do Controle Interno;

    [R]esultado da Avaliação do Controle Interno; e

    [T]este de Procedimentos (Testes de Observância e Testes Substantivos).

    Fonte: https://portaldeauditoria.com.br/metodologia-de-estudo-controle-interno/

    .

    ==============================

    (CESPE - Auditor do TCM BA 2018)  A metodologia de avaliação dos controles internos de determinada entidade, que tem por objetivo garantir a adequação e a consistência desses controles, prevê a execução de diversas etapas, em uma sequência lógica. Nessa avaliação, a última etapa a ser executada consiste na

    a) realização de testes de observância das normas internas e legais. (CERTO)

    .

  • A metodologia de avaliação dos controles internos de determinada entidade, que tem por objetivo garantir a adequação e a consistência desses controles, prevê a execução de diversas etapas, em uma sequência lógica. Nessa avaliação, a última etapa a ser executada consiste na

    A)realização de testes de observância das normas internas e legais.

    Bendito serás!!

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TI 01 – Da Auditoria Interna, do Conselho Federal de Contabilidade.

    Segundo a norma, os testes de observância visam “à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade." (grifo nosso).

    Destaca-se que a execução de entrevistas, a elaboração de fluxogramasidentificação dos controles e inspeção física da operação normal da entidade são realizadas antes dos testes de observância.

    Assim sendo, com as informações apresentadas no enunciado e analisando as alternativas disponíveis, destaca-se que os testes de observância em auditoria estão intimamente ligados à verificação do cumprimento dos procedimentos de controles internos da auditada.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2645968
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Entre os riscos envolvidos em uma auditoria, o único que existe apenas em função da realização do trabalho de auditoria é o risco

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    O risco que existe função da atividade de auditoria é o risco do AUDITOR. Trata-se do risco de detecção.

     

    Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevanteindividualmente ou em conjunto com outras distorções.

     

    É o risco de não se detectar, por meio dos procedimentos aplicados, erro ou fraude que afete as demonstrações contábeis.

     

    Costumo dizer que este é o RISCO DO AUDITOR, pois ele tem influência ao determinar o nível deste risco.

     

  • GABARITO C

     

    "No geral, os riscos do trabalho podem estar representados pelos seguintes componentes, apesar de que nem todos esses componentes estarão necessariamente presentes ou serão significativos para todos os trabalhos de asseguração:

     

    (a)  riscos, que não dependem diretamente do auditor independente, consistem em:

    (i)  risco inerente – a suscetibilidade da informação do objeto conter distorção relevante antes da consideração de quaisquer controles aplicados pelas partes apropriadas; e

    (ii)  risco de controle – o risco de ocorrer distorção relevante na informação do objeto não seja evitado por controle preventivo ou, detectado e corrigido, em tempo hábil, pelo controle interno implementado pelas partes apropriadas; e

     

    (b)  riscos, que o auditor independente influencia diretamente, consistem em:

    (i)  risco de detecção – o risco dos procedimentos realizados pelo auditor independente não detectarem distorção relevante; e

    (ii)  risco de mensuração ou avaliação – no caso de trabalho direto, o risco associado com a mensuração ou avaliação que o auditor independente fizer do objeto pelos critérios."

     

    Fonte: NBC TA Estrutura Conceitual

  • O Risco de distorção relevante, o qual contempla os risco inerente e de controle(ambos da entidade), também é conhecido como risco residual. Logo, é possível eliminar as alternativas A,B,D e E, restando apenas a C(correta).

     

     

  • Após nossa explicação, vejam como a questão se torna fácil. Vimos que o Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. É o risco que existem durante o trabalho da auditoria, ao contrário dos riscos de distorção relevante (risco inerente e risco de controle), que existem antes do trabalho da auditoria. Portanto, correta a letra C.

     

    Gabarito: alternativa C.

  • Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

    Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:

    risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;

    risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

    Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

  • Riscos que independem da auditoria (surgem na entidade):

    1. Risco de Negócio
    2. Risco de Distorção Relevante (envolve Risco Inerente e Risco de Controle)

    Riscos que dependem da auditoria (surgem na auditoria):

    1. Risco de Detecção
    2. Risco de Auditoria

    Gabarito: item C

  • Letra (c)

    -> Entre os riscos envolvidos em uma auditoria, o único que existe apenas em função da realização do trabalho de auditoria.

     

    Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

  • O risco de auditoria é o risco de o auditor emitir uma opinião inadequada sobre as DFs. 

    Mas vale lembrar que o risco de auditoria é dividido em três riscos: RI, RC e RD.

    Risco Inerente: É a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante. É o risco “bruto” (probabilidade x impacto), sem considerar os controles existentes.

    Risco de Controle: é o risco de os controles não serem capazes de prevenir ou detectar distorções. É o risco de os controles falharem, dadas as limitações inerentes a eles.

    Risco de Detecção: Este o risco do auditor, pois representa o risco de o auditor não detectar distorções relevantes.

    Quando combinamos o Risco Inerente e o Risco de Controle (os dois riscos do auditado), temos o Risco de Distorção Relevante (RDR).

    Dos riscos acima, o RI e o RC são os riscos do auditado, enquanto o RD é o risco do auditor. Portanto, o risco do auditor é que existe em função do trabalho de auditoria.

    Assim:

    RA = RIxRCxRD

    RA = RDRxRD

    Gabarito: C

  • RISCO EM FUNÇÃO DO TRABALHO DE AUDITORIA

    GAB C


ID
2645971
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

     

    Testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento. (NBC T 11, norma antiga, mas que ainda é cobrada em seus conceitos).

     

    A nova norma chama de Teste de controle. É o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.

  • NBC TA 330 - resposta do auditor aos riscos avaliados.

    4. Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados:

    (a) Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:

    (i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e

    (ii) procedimentos analíticos substantivos.

    (b) Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.

  • Os testes de observância visam a obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da Entidade.

     

    Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da Entidade

  • NBCT 12 - 12.1.2.2 – Os testes de observância visam a obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da Entidade.


  • Primeiro devemos entender que testes de observância são os testes de controle. Aprendemos que os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento. Ou seja, são os procedimentos de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles internos da entidade na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.

              Portanto, a única alternativa que está de acordo com o comando da questão é a letra B.

    Gabarito: alternativa B.

  • Procedimentos da auditoria interna:

    Testes de observância (de controle)visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, (GABARITO) inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

    inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

    observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e

    investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

    Testes substantivos: visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade e envolvem:

    testes de transações e saldos (testes de detalhes); e

    procedimentos de revisão analítica - consistem em avaliação das informações feitas por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem significativamente dos valores. Ou seja, nos procedimentos analíticos, podem-se incluir informações que se mostrem contraditórias ou inconsistentes com outras informações relevantes ou que produzam valores inesperados, não devendo selecionar um procedimento analítico único e específico para ser executado.

  • Na aplicação dos testes de observância, o auditor deve verificar a

    B) existência e a efetividade dos controles internos

    Testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.

    Bendito serás!!


ID
2645974
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A categoria de relevância de determinada evidência encontrada pela auditoria depende da

Alternativas
Comentários
  • Ótima questão!

     

    Gabarito E

     

    Certamente, dependerá da natureza dos procedimentos adotados para obter a evidência.

     

    As letras C e D se referem à confiabilidade da evidência, não à sua relevância (obtenção direta é mais confiável que as obtidas indiretamente, documentos originais são mais confiáveis que as fotocópias etc).

     

    As letras A e B são ações desejáveis, mas não respondem à questão.

  • A evidência de auditoria é necessária para sustentar a opinião e o relatório do auditor. Ela é de natureza cumulativa e primariamente obtida a partir de procedimentos de auditoria executados durante o curso da auditoria.

     

    A questão aborda aspecto específico da relevância de determinada evidência encontrada pela auditoria. Segundo a NBC TA 500(R1):

    Relevância

     

    A27.A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a finalidade do procedimento de auditoria e, quando apropriado, a afirmação em consideração. A relevância das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria pode ser afetada pela direção do teste. Por exemplo, se a finalidade de um procedimento de auditoria é testar para verificar se há superavaliação na existência ou valorização das contas a pagar, testar as contas a pagar registradas pode ser um procedimento de auditoria relevante. Por outro lado, para testar se há subavaliação na existência ou valorização das contas a pagar, testar as contas a pagar registradas não seria relevante, mas testar informações como desembolsos subsequentes, faturas não pagas, faturas de fornecedores e exceções apontadas nos relatórios de recebimento de mercadorias podem ser relevantes.

     

    A28.Um dado conjunto de procedimentos de auditoria pode fornecer evidência relevante para certas afirmações, mas não para outras.

  • NBC TA 500 (R1) – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA 

    A27. A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a finalidade do procedimento de auditoria e, quando apropriado, a afirmação em consideração. A relevância das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria pode ser afetada pela direção do teste(E)

    A31. A confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria e, portanto, da própria auditoria, é influenciada pela sua fonte e sua natureza, e as circunstâncias nas quais são obtidas, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, quando relevante. [...] as seguintes generalizações sobre a confiabilidade da evidência de auditoria podem ser úteis:

     a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de fontes independentes fora da entidade;

     a confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior quando os controles relacionados, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, impostos pela entidade, são efetivos;

     a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor (por exemplo, a observação da aplicação de um controle) é mais confiável do que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência (por exemplo, indagação a respeito da aplicação de controle);

     a evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida verbalmente (por exemplo, uma ata de reunião elaborada tempestivamente é mais confiável do que uma representação verbal subsequente dos assuntos discutidos);

     a evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica, cuja confiabilidade pode depender dos controles sobre sua elaboração e manutenção. 

    Gab. E

  • objetividade, pelo sentido da palavra, faria com que o auditor priorizasse determinados aspectos considerados como relevantes.

    Seria a melhor opção, já que a E é mais genérica. Porém carece de previsão normativa...

  • NBC TA 500 R1

    A27

    Questão falou em evidência, busca por procedimentos.

  • Na auditoria independente diz-se que a evidência deve ser adequada + suficiente. Outros normativos dissecam esses atributos em vários outros. O TCU, por exemplo, indica que:

    A evidência deve ser:

    Válida: legítima

    Confiável: fonte confiável.

    Relevante: relaciona-se aos critérios de auditoria e são pertinentes ao tema. Por exemplo: a contagem de numerário pelo auditor "de surpresa" ajuda a confirmar o saldo de caixa. É relevante. Por outro lado, a contagem de caixa com data e hora marcada não será relevante, pois permite a manipulação prévia dos valores pelos responsáveis. Assim, tem forte ligação com o procedimento executado e com o critério e com a afirmação que se pretende validar.

    Suficiente: quantidade adequada.

    Pertinente ao achado: refere-se ao tema relacionado achado.

  • Letra (e)

    Uma evidencia será ou não relevante a depender da natureza dos testes realizados.

  • As evidências possuem dois atributos principais: a relevância e a confiabilidade.

    A relevância demonstra o tanto que a evidência serve aos propósitos da auditoria. Ou seja, ela determina se a evidência é útil para que o auditor cumpra o objetivo da AFIN. A relevância da evidência depende dos procedimentos adotados para obter a evidência, isto é, o auditor escolhe os procedimentos de auditoria já pensando em que tipo de evidência espera obter.

    Já a confiabilidade demonstra se a evidência é confiável ou não. Para isso, é importante que o auditor avalie se o sistema de controle interno é efetivo (pois a evidência será mais confiável), por exemplo. Além disso, a evidência obtida diretamente pelo auditor e que seja um documento original é mais confiável.

    Em todos os casos, o auditor precisa obter e avaliar as evidências utilizando da sua objetividade.

    Portanto:

    a)      Incorreta. A objetividade deve ser sempre usada. Tanto em relação à relevância quanto em relação à confiabilidade.

    b)      Incorreta. Não tem relação com a relevância, mas sim com a confiabilidade da evidência.

    c)      Incorreta. Não tem relação com a relevância, mas sim com a confiabilidade da evidência.

    d)      Incorreta. Não tem relação com a relevância, mas sim com a confiabilidade da evidência.

    e) Correta. Define exatamente dos procedimentos

    Gabarito: E


ID
2645977
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A matriz de achados de auditoria deve

Alternativas
Comentários
  • Qualquer fato que for do conhecimento do auditor e que possa alterar sua opinião deve ser considerado. Assim como o planejamento, ele pode modificar a matriz de achados com o fato novo. Letra A errada.

     

    Matriz de achados é um documento que materializa as constatações e informações obtidas durante a execução de auditoria. É bastante usado pelo TCU e é útil para subsidiar e nortear a elaboração do relatório de auditoria. Logo a letra B está errada.

     

    Uma mesma causa pode ser base para mais de um achado sem problemas, letra C errada.

     

    Na última coluna terá as propostas de encaminhamento para tentar solucionar os problemas identificados. Não as propostas de deliberação.

     

    Letra E. Há esta previsão no Manual de Auditoria Operacional do TCU. É o gabarito.

  • GABARITO E

     

    "236 A matriz de achados contribui para o controle de qualidade, na medida em que auxilia na sistematização e análise dos resultados da auditoria. A matriz de achados é importante para a correta elaboração do relatório de auditoria, pois dispõe, de forma estruturada, os achados, suas evidências, causas e efeitos, elementos que compõem os capítulos principais do relatório. É possível verificar, por exemplo, se os achados são suportados por evidências confiáveis e suficientes; se as medidas propostas são adequadas e se incidem sobre as causas dos problemas que se pretende corrigir; e se as questões de auditoria foram respondidas.

     

    237 A realização de painéis de referência é prática importante que possibilita o controle de qualidade nas auditorias operacionais por meio da revisão das ma- trizes de planejamento e de achados. Tanto a matriz de planejamento, quanto a matriz de achados devem ser validadas em painéis de referência. Normalmente, os painéis de referência contam com a participação de outros servidores do Tri- bunal com conhecimento sobre o tema da auditoria, de membros do gabinete do Ministro-Relator, de representantes do Controle Interno e de especialistas externos. O painel de referência tem por objetivo avaliar a lógica da auditoria e o rigor da metodologia utilizada. Possibilita, ainda, que a equipe seja alertada sobre falhas na concepção e no desenvolvimento dos procedimentos. "

     

    Fonte: Manual de Auditoria Operacional do TCU

  • Só acrescentando o comentário da Paula T:

    139 A matriz de achados é instrumento útil para subsidiar e nortear a elaboração do relatório de auditoria, porque permite reunir, de forma estruturada, os principais elementos que constituirão os capítulos centrais do relatório. A matriz propicia compreensão homogênea dos achados e seus elementos constitutivos pelos integrantes da equipe de auditoria e demais interessados.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Letra A) ERRADA. A matriz de achados é onde são registradas as constatações e informações obtidas durante a execução da auditoria, bem como as propostas de conclusões, recomendações e determinações. Dessa forma, não se limita às constatações e informações obtidas durante a execução da auditoria, podendo conter outras informações.

    Letra B) ERRADA. A elaboração dessa matriz é preliminar à confecção do relatório final de auditoria.

    Letra C) ERRADA. Pode conter uma ou mais causas para cada achado de auditoria.

    Letra D) ERRADA. Essas propostas devem estar contidas no relatório de auditoria.

    Letra E) CORRETA. A matriz de achados é instrumento útil para subsidiar e nortear a elaboração do relatório de auditoria, porque permite reunir, de forma estruturada, os principais elementos que constituirão os capítulos centrais do relatório. A matriz propicia compreensão homogênea dos achados e seus elementos constitutivos pelos integrantes da equipe de auditoria e demais interessados.

    A questão aborda específico acerca da matriz de achados, segundo Manual de Auditoria Operacional do TCU (2010, p.42). Veja:

    Validação da matriz de achados

    146 Após a elaboração da matriz de achados, sua validação é feita por meio da realização do segundo painel de referência. O objetivo principal deste painel é verificar a coerência da matriz apresentada. Nessa ocasião, os participantes são convidados a discutir com a equipe as principais conclusões da auditoria, a suficiência das evidências coletadas, a adequação das análises realizadas e a pertinência das propostas de encaminhamento. Após o painel, a matriz de achados deverá ser validada pelos gestores, a exemplo do procedimento adotado na validação da matriz de planejamento.

    Portanto, alternativa correta é E.

    Ressalte-se que o painel de referência tem por objetivo principal verificar a coerência da matriz apresentada, em que os participantes são convidados a discutir com a equipe as principais conclusões da auditoria, a suficiência das evidências coletadas, a adequação das análises realizadas e a pertinência das propostas de encaminhamento.


ID
2645980
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento de que a administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria, o auditor, imediatamente, deve

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    O comando da questão deixa claro que é IMEDIATAMENTE após a limitação. Então a primeira coisa a fazer é solicitar que a administração retire a limitação (letra B). Simples assim.

     

    Não é incomum isso acontecer. Uma breve explicação do trabalho de auditoria normalmente convence e é isso que deve ser feito.

     

    Se persistir, ai sim deve comunicar o assunto aos responsáveis pela governança (letra D)

     

    Lembre-se:

     

    Se houver limitação ao trabalho, o auditor deve:

     

    1º Solicitar a administração e depois à governança para que retire a limitação;

    2º Considerar a possibilidade de emitir opinião com ressalva (não generalizado);

    3º Caso conclua pela generalização das distorções relevantes, deve renunciar o trabalho, quando permitido, ou abster-se de expressar uma opinião.

     

  • NBC TA 705 - MODIFICAÇÕES NA OPINIÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE

     

    11. Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração retire a limitação.

     

    12. No caso de a administração se recusar a retirar a limitação mencionada no item 11, o auditor deve comunicar o assunto aos responsáveis pela governança, a menos que todos os responsáveis pela governança estejam envolvidos na administração da entidade, assim como determinar se é possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.

     

    13. Se o auditor não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, ele deve determinar as implicações como segue:

    (a)   se concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor deve emitir uma opinião com ressalva; ou

    (b) se concluir que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma ressalva na opinião seria inadequada para comunicar a gravidade da situação, o auditor deve:

    (i)    renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis (ver item A13); ou

    (ii)       se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu relatório não for praticável ou possível, abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis.

     

    14. Se o auditor renunciar, conforme previsto no item 13(b)(i), antes da renúncia, ele deve comunicar aos responsáveis pela governança quaisquer assuntos relativos a distorções identificadas durante a auditoria que dariam origem a uma opinião modificada

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A partir das alternativas da qustão, podemos enumerar a sequência, em caso de imposição de limitações pela administração. Se uma não surtir efeito, o auditor tenta a próxima:

    1º b) solicitar que a administração retire a limitação. 

    2º d) comunicar o assunto aos responsáveis pela governança. Ele pode também executar procedimentos alternativos.

    3º c) emitir relatório com ressalva.

    4º e) renunciar ao trabalho de auditoria.

     

    a) emitir relatório com opinião adversa. --> Norma não cita essa possibilidade, mas poderia ser abster-se de expresar uma opinião.

  • Consequência da impossibilidade de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente devido à limitação imposta pela administração depois da aceitação do trabalho pelo auditor

     

    11. Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração retire a limitação.

  • Thiago é o novo renato

  • Segundo a NBC TA 705, se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma “Opinião com ressalva” ou abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração retire a limitação.

    Resumindo, se houver limitação ao trabalho, o auditor deve:

    1º- Solicitar a administração e depois à governança para que retire a limitação;

    2º - Considerar a possibilidade de emitir opinião com ressalva (não generalizado);

    3º - Caso conclua pela generalização das distorções relevantes, deve renunciar o trabalho, quando permitido, ou abster-se de expressar uma opinião.

    Gabarito: alternativa B.

  • O enunciado pede o procedimento que o auditor deve IMEDIATAMENTE adotar. Logo é a primeira opção dentro da ordem de preferência.

    Ordem de preferência no caso de a administração impor limitação ao alcance da auditoria:

    - solicitar que a administração retire a limitação; (GABARITO)

    - comunicar o assunto aos responsáveis pela governança, a menos que todos os responsáveis pela governança estejam envolvidos na administração da entidade;

    - verificar a possibilidade de executar procedimentos alternativos para obeter evidência de auditoria;

    - se não conseguir, emitir opnião com ressalva ou abstenção de opinião ou renunciar ao trabalho.

  • Letra (b)

    Abstenção de opinião 

    9. O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e generalizados. 

    10. O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando, em circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, ele conclui que, independentemente de ter obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações contábeis. 

    Consequência da impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente devido à limitação imposta pela administração depois da aceitação do trabalho pelo auditor 

    11. Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração retire a limitação.

  • GABARITO: Letra B

    Outra igualzinha caiu em 2015:

    Q507852 Ano: 2015 Banca: CS-UFG Órgão: AL-GO Prova: CS-UFG - 2015 - AL-GO - Analista Legislativo - Contador

    O auditor, após aceitar o trabalho, toma conhecimento que a administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria, o que resultará na necessidade de uma opinião com ressalva ou abstenção em expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis. Neste caso, considerando a Resolução do CFC n. 1.232/2009, como, inicialmente, o auditor deve proceder?

    a) Solicitar que a administração retire a limitação.

    b) Renunciar, de imediato, ao trabalho da auditoria.

    c) Colocar um parágrafo de ênfase no relatório.

    d) Aceitar limitações impostas à auditoria.

  • Segundo a NBC TA 705, item 11. Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria 

    que tem, segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma “Opinião com ressalva” ou abster-se de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis, 

    o auditor deve solicitar que a administração retire a limitação.

     (letra B).

    Pois será impossível de se obter evidência de auditoria apropriada e suficiente devido à limitação imposta pela administração depois da aceitação do trabalho pelo auditor.


ID
2645983
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na documentação de auditoria, deve-se excluir

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos devem ser excluído de fato dos papéis de trabalho para evitar a perda de qualidade.

    Os demais itens estão conformes e devem compor o documento final de auditoria para servirem de evidências à formação da opinião do auditor.

     

  • GABARITO D

     

    "A4.  O auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar, cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos em duplicata."

     

    Fonte: NBC TA 230 - Documentação de Auditoria (http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA230(R1).pdf)

  • Segue outra relacionada:


    QUESTÃO CERTA: De acordo com a NBC TA 230, que trata da documentação de auditoria, os papéis de trabalhos fornecem evidências relativas ao cumprimento do objetivo global do auditor e da conformidade do planejamento e execução da auditoria. No que tange aos papéis de trabalho, é correto afirmar que: o auditor não precisa manter na documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações contábeis;


    Resposta: Letra D.

  • E o erro da C?

  • Aprendemos que o auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar, cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos em duplicata (importante). Os demais itens estão conformes e devem compor o documento final de auditoria para servirem de evidências à formação da opinião do auditor.

    Gabarito: alternativa D.

  • A) ERRADA. Deve incluir:

    NBCTA 230 - item 10 "O auditor deve documentar discussões de assuntos significativos com a administração, os responsáveis pela governança e outros, incluindo a natureza dos assuntos significativos discutidos e quando e com quem as discussões ocorreram (ver item A14)"

     

    B) ERRADA. Deve incluir:

    NBCTA 230 item 11: "Se o auditor identificou informações referentes a um assunto significativo que são inconsistentes com a sua conclusão final, ele deve documentar como tratou essa inconsistência (ver item A15)".

    C) ERRADO. Deve incluir.

    NBCTA 230 item 12: "Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento (ver itens A18 e A19)."

    D) CORRETO. 

    NBCTA 230 item A4: "O auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões superadas de papéis de

    trabalho e demonstrações contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar, cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos em duplicata"

    E) ERRADO. Deve incluir

    NBCTA 230 item 13: "Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar (ver item A20)"

    http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTA230(R1).pdf

  • O que não é relevante para a auditoria não merece compor a documentação.

    “O auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar, cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos em duplicata” (NBC TA 230, item A4).

    Resposta: D

  • Heleno Sales

    Por fim, se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um requisito

    relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados

    cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento

    Fonte: prof Marcus Felipe, direção concursos

  • *não anotar*

    "deve-se EXCLUIR"


ID
2645986
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que a administração pública deseje desfazer ato administrativo porque determinado destinatário descumpriu condições obrigatórias para que continuasse a desfrutar de determinada situação jurídica. Nessa situação, a administração deverá adotar a seguinte modalidade de desfazimento do ato:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

     

    VEJAM OUTRAS:

     

     

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento)

     

    Considera-se cassação do ato administrativo a sua extinção mediante ato vinculado e sancionatório quando o destinatário tenha descumprido as condições para desfrutar de determinada posição jurídica (CERTO)

     

    ---------             ------------

     

     

    (Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-TO Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa)

     

     

    A cassação é a extinção do ato administrativo por descumprimento da execução desse ato pelo seu beneficiário.(CERTO)

     

     

    Bons estudos!!!!!!!

     

     

  • CASSAÇÃO: É UMA FORMA DE EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO CARACTERIZADA POR UM VÍCIO NA EXECUÇÃO.

  • gabarito: c) cassação. 

    Pressupõe o descumprimento de obrigações fixadas no ato por seu destinatário ou beneficiário direto.

    ex: licença para dirigir.  (se levar muita multa, a CNH é cassada)

  • Gabarito letra c).

     

    FORMAS DE EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO

     

     

    ANULAÇÃO: esta ocorre quando o ato administrativo está eivado pelo vício da ilegalidade, podendo ocorrer tanto pela própria Administração, quanto pelo Judiciário, seja em atos vinculados ou discricionários, tem efeitos ex tunc (via de regra), ou seja, retroagem os seus efeitos, pois do ato não se originam direitos.

     

     

    REVOGAÇÃO: esta ocorre quando um ato administrativo discricionário legal (válido) deixa de ser conveniente ou oportuno para a Administração. Não pode o Judiciário revogar atos administrativos, pois a revogação envolve juízo de valores, os quais não podem ser realizados pelo Judiciário, sob pena de ferir a separação dos poderes. Os efeitos da revogação são ex nunc, ou seja, não retroagem, pois o ato foi plenamente válido até a data de sua revogação, preservando os direitos adquiridos até então.


    * Importante observar que os atos vinculados, os enunciativos, os que integrem procedimento já afetados pela preclusão e os que geraram direitos adquiridos não podem ser revogados.

     

     

    CASSAÇÃO: ocorre quando o beneficiário descumpriu as condições que deveriam ser atendidas para a continuidade da relação jurídica. Exemplo: a cassação de licença de restaurante por descumprir as regras sanitárias.

     

    ** A forma de extinção do ato administrativo citada na questão é a cassação, devido ao seguinte trecho: "... determinado destinatário descumpriu condições obrigatórias para que continuasse a desfrutar de determinada situação jurídica ...". Portanto, houve o descumprimento das condições que deveriam ser atendidas, acarretando assim a cassação.

     

     

    CADUCIDADE: ocorre quando norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Exemplo: caducidade de permissão para construção em área que foi declarada de preservação ambiental.


     

    CONTRAPOSIÇÃO ou DERRUBADA: ocorre quando emitido ato administrativo com efeitos contrapostos ao ato anterior. Exemplo: exoneração de servidor público, cujo ato é contraposto ao da nomeação.

     

     

    RENÚNCIA: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato administrativo.

     

     

    EXTINÇÃO:

     

    Natural - desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu efeito.

     

    Subjetiva - desaparecimento do sujeito detentor do beneficio do ato. (SUBJETIVA -> SUJEITO)

     

    Objetiva - desaparecimento do objeto do ato praticado. (OBJETIVA -> OBJETO)

     

     

    *** A convalidação não é forma de extinção dos atos administrativos.

     

     

    Fontes:

     

    http://www.direitoemcapsulas.com/2015/07/resumos-juridicos-extincao-do-ato.html

     

    http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/3427/1/ulfd114827_tese.pdf

     

    https://milenacibelle.jusbrasil.com.br/artigos/111661908/extincao-do-ato-administrativo

     

    https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/LuisGustavo/Toq_12_Luis_Gustavo.pdf

     

    http://www.pge.mg.gov.br/images/stories/downloads/advogado/pareceres2015/parecer-15.496.pdf

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • GAB: C

     

    " Além da anulação e da revogação, existe também a cassação como forma de extinção de um ato administrativo, e ocorre quando o seu beneficiário deixa de cumprir requisitos exigidos para a manutenção do ato e de seus efeitos. "

     

     

    - Fonte: Artigo de Gustavo Luís Lapa Silva

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,anulacao-revogacao-e-cassacao-dos-atos-administrativos,31852.html

  • GABARITO:C

     

    Cassação de ato administrativo

     

    Assim se denomina a modalidade de extinção do ato administrativo por retirada em face do descumprimento das condições estabelecidas para que o destinatário desfrutasse de certa situação jurídica. [GABARITO]


    Por exemplo: cassação de licença para o funcionamento de um hotel que se converteu em casa de tolerância.
     

    Ex: Cassação do alvará de funcionamento do pasteleiro por não atingir condições de higiene.


    Para Hely Lopes Meirelles, a cassação seria espécie de anulação. Não concordamos com essa posição, pois só existe espécie de um gênero, se tem as mesmas características do gênero e cassação não tem as características da anulação (os efeitos da cassação não são ex tunc, como os da anulação).


    No Distrito Federal, houve, em 2013, a edição da Lei Distrital nº 5.180, primeira do gênero no Brasil, que proibiu a fabricação, distribuição e comercialização de armas de brinquedo como forma de prevenir roubos, bem como conscientizar as crianças. As sanções pelo descumprimento da lei vão desde a advertência por escrito, passando por multas que variam de 5 mil a 100 mil reais, podendo chegar à cassação de licença de funcionar.

  • André Aguiar, comentário super esclarecedor. Obrigada!
  • anular/invalidar - por ilegalidade (vinculado) 
    revogação - por conveniência (discricionário) 
    cassação - por descumprimento

  • Considere que a administração pública deseje desfazer ato administrativo porque determinado destinatário descumpriu condições obrigatórias para que continuasse a desfrutar de determinada situação jurídica. Nessa situação, a administração deverá adotar a seguinte modalidade de desfazimento do ato:

    a) invalidação. 

    b) revogação. - É a extinção do ato administrativo por motivo de oportunidade e conveniência, ou seja, por razões de mérito. A administração não tem mais interesse na manutenção do ato, apesar de não haver vício que o macule. A revogação é ato DISCRICIONÁRIO e refere-se ao MÉRITO administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram licitamente, a revogação NÃO RETROAGE, impedindo somente a produçao dos efeitos futuros do ato (ex nunc), sendo mantidos os feitos já produzidos.

    c) cassação.  GABARITO: Ocorre quando o beneficiado do ato deixa de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido. Trata-se de hipótese de ilegalidade superveniente por culpa do beneficiário.

    d) convalidação.

    e) ratificação.

  • a

    invalidação: Trta-se do desfazimento de um ato administrativo pot razões de ilegalidade.

    b

    revogação: Extinção de um ato administrativo válido,  ou de seus efeitos, através  de outro ato administrativo,por razões de conveniência ou oportunidade.

    c

    cassação: É o gabarito da questão.  Acontece quando o destinatário do ato descumpriu as condições impostas.

    d

    convalidação: É o ato administrativo que o supre o vício existente em um ato ilegal, com efeitos ex tunc.

    e

    ratificação: Trata-se da confirmação do ato.

  • GAB C, CASSAÇÃO.

    "Não cumpriu a OBRIGAÇÃO, perde o alvará então."

  • LETRA C CORRETA 

    EXTINÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS

    Revogação: extinção do ato administrativo válido por motivo de oportunidade e conveniência

     Cassação: quando o beneficiado do ato deixa de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.

     Caducidade: extinção do ato administrativo por lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido

     Convalidação: correção do vício de ato administrativo (forma e competência)

     Anulação: para a doutrina majoritária, esta decorre da dissonância do ato em relação às normas postas no ordenamento jurídico.

  • Comnetários do André

    EXTINÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS

    Revogação: extinção do ato administrativo válido por motivo de oportunidade e conveniência

     Cassação: quando o beneficiado do ato deixa de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.

     Caducidade: extinção do ato administrativo por lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido

     Convalidação: correção do vício de ato administrativo (forma e competência)

     Anulação: para a doutrina majoritária, esta decorre da dissonância do ato em relação às normas postas no ordenamento jurídico.

  • São formas de extinção dos Atos administrativos: anulação, revogação, cassação, caducidade, contraposição, extinção natural, extinção objetiva e extinção subjetiva.

     

    Revogação - A revogação é a extinção de um ato administrativo praticado de forma válida e discricionária, quando sua manutenção deixar de ser conveniente e oportuna, por motivo de interesse público superveniente.

    É um controle de mérito, exercido internamente pela própria Administração Pública, que analisa se determinado ato deixou ou não de ser adequado para o momento.

    Os efeitos da revogação são proativos, ou seja, geram efeitos da data de sua produção em diante. O efeito proativo ou não retroativo da revogação é também chamado de efeito ex nunc.

    O ato discricionário pode ser revogado a qualquer tempo, salvo em ato que gerou um direito adquirido.

     

    Existem atos que não podem ser revogados. São eles:

    atos vinculados; 

    atos que geram direito adquirido;

    atos consumados;

    atos que integram um procedimento;

    atos enunciativos.

     

    Cassação - A cassação é a extinção de uma ato administrativo válido em função do descumprimento das condições para sua manutenção, pelo seu beneficiário.

    Os efeitos da cassação são proativos, ou seja, são contados da data de sua produção a diante – efeito ex nunc.

    Suponha que um particular tenha preenchido, legalmente, os requisitos para a concessão da licença para dirigir.

    Se o particular for pego, dirigindo embriagado, terá a sua licença cassada pois descumpriu uma condição para a sua manutenção.

  • Letra C

    Cassação: desfazimento de ato administrativo decorrente do cumprimento dos requisitos que permitem a manutenção do ato. (geralmente é uma sanção aplicada ao particular)

  • Cassação: Amigos, isso acontece quando um ato é LEGAL na origem de saída, e na execução dele se torna ILEGAL.

  • A cassação se dá quando há perda de elemento essencial causado pelo particular. É caso de invalidação do ato.

  • Cassação = desfazimento do ato em virtude do descumprimento das condições que a pessoa deveria manter. Ex: cassação da carteira de habilitação quando a pessoa excede o limite de pontos.

  • Se você cometer grande número de infrações de trânsito sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) pode ser ..... CASSADA!

     

    É justamente esse o caso, no qual a administração retira essa licença dada, porque o usuário descumpriu as normas que deveria obedecer.

     

    Qualquer erro, avisem no privado. Abraço!

     

     

  • Os atos administrativos podem ser extintos das seguintes formas:

     

    1) Revogação: extinção do ato administrativo válido por motivo de oportunidade e conveniência

     

    2) Cassação: quando o beneficiado do ato deixa de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.

     

    3) Caducidade: extinção do ato administrativo por lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido

     

    4) Convalidação: correção de vício de forma ou de competência do ato administrativo

     

    5) Anulação: por desacordo do ato administrativo em relação às normas postas no ordenamento jurídico.

  • CASSAÇAO:  RETIRADA DO ATO ADMINISTRATIVO PELO DESCUMPRIMENTO DAS CONDIÇÕES INICIALMENTE IMPOSTAS. 

    GAB: C 

  • ANULAÇÃO

       - Retirada de ato inválido

       - Prazo prescricional de 5 anos (Salvo má-fé)

       - Pela Administração (Ofício ou a pedido) ou judiciário (Provocação)

       - Efeito "ex tunc"

       - Pode ser ato discricionário ou vinculado

     

    REVOGAÇÃO

       - Ato válido (Porém inoportuno ou inconveniente)

       - Sem prazo prescricional (Qualquer momento)

       - Somente pela Administração (Ofício ou a pedido)

       - Efeito "ex nunc"

       - Somente atos discricionários

     

    CADUCIDADE

        - Administração pratica um ato administrativo oposto ao que tinha praticado anteriormente. Nada mais é que uma contraposição de atos. Para memorizar, é so gravar que é quando a administração fica caduca.

     

    CASSAÇÃO

        - Quando o beneficiário de algum ato deixa de cumprir com o requisito básico para manutenção do ato. Exemplo: Pessoa que está afastada por doença e não passa por perícia no período determinado.

  • FALTA DE CUMPRIMENTO DO QUE FOI CONDICIONADO PELO PODER ADMINISTRATIVO = CASSAÇÃO

  • Confundi muito com a revogaçao........ Mas acabei de entender: ....quando há oportunidade e conveniencia: revogaçao .....quando eh ilegal: anulaçao .....quando os requisitos necessarios deixam se ser atendidos: cassaçao
  • Invalidação: O ato administrativo é ilegal, devendo ser anulado, com efeitos ex-tuncs. ATENÇAO: Caso o ato tenha beneficiado terceiros de boa-fé, é possível que, em relação a esses, os efeitos sejam ex-NUNC.

    Revogação: O ato tornou-se inconveniente ou inoportuno, devendo ser revogado.

    Cassação: O administrado descumpriu algum dos requisitos estipulados pela AP. - Ex:João perdeu a CNH por ter sido flagrado na lei seca. Descumpriu um dos requisitos do porte da CNH -> Não beber!

    Convalidação: Nos aspectos ilegais relativos (competência não exclusiva e forma não previamente estipulada), e desde que NÃO cause prejuízos a terceiros, é possível a convalidação dos atos, com efeitos ex tuncs.

    Ratificação: É a confirmação do ato por autoridade superior.

  • Letra C - Cassação

    É só lembrar da CNH.

  • Olá Pedro,

    Apenas retificando o seu comentário, em especial, quanto a cassação da CNH por flagrante na lei seca.

    Na verdade, em ocasião de um motorista ser flagrado em estado de embriagues ao volante ou qualquer concentração de álcool por litro de sangue, incorre na penalidade abaixo, conforme o CTB:

    “Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência:

    Infração – gravíssima;

    Penalidade – multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses.

    Portanto, a CNH não é cassada, apenas suspensa.

    A cassação decorre da reincidência.

    Espero ter contribuído.

  • O ato administrativo extingue-se quando:
    a) Cumpriu todo seus efeitos;
    b) Desaparecimento do sujeito (subjetiva) ou do objeto (objetiva);
    c) Retirada: - Revogação ( conveniência ou oportunidade); EX NUNC
                        - Cassação ( descumprimento de condição fundamental);
                        - Caducidade ( norma posterior tornou a atual inviável); 
                        - Contraposição (edição de ato cujo efeito se contrapõe ao atual);
                        - Anulação (contém vício insanável); EX TUNC
                        - Renúncia (próprio beneficiário abriu mão do ato). 

  • Mas uma autorização também pode conter condicionantes para o particular, e se esse não as cumprir a administração pública poderá revogar tal ato, por conveniência e oportunidade. (motivo: o particular não obedeceu às regras impostas e para o bem público e bem estar social será revogado). Respondi com esse raciocínio. Então, será que esta questão não é passível de anulação ou eu estou ficando louco kkkkkkk. Me corrijam!

  • Gente, só para fazer um lembrete:

     

    Láááááá no âmbito da L. 8987, em caso de descumprimento das obrigações, seria CADUCIDADE. Mas, lembrem-se que é láááá na L. 8987, a qual versa sobre contratos administrativos

     

    Não confundam, mas não deixem de lembrar desse detalhe. 

     

    =*


  • Complementando...


    NÃO CONFUNDIR COM AS HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DA CONCESSÃO (SERVIÇOS PÚBLICOS)


    ENCAMPAÇÃO

    Motivo: Interesse público (durante o prazo da concessão)

    Forma: Lei

    Indenização: Prévia

     

    CADUCIDADE

    Motivo: Descumprimento do contrato pelo particular

    Forma: Decreto

    Indenização: posterior, se houver

     

    RESCISÃO

    Motivo: Descumprimento do contrato pelo poder público

    Forma: somente pela via judicial

    Indenização: Posterior

     

    ANULAÇÃO

    Motivo: Vício na licitação

    Forma: judicial ou administrativa

    Indenização: só cabe se o particular não tiver dado causa à nulidade

  • A cassação ocorre quando o particular descumpre as condições fixadas pela Administração.

     

    A extinção se dá porque o particular beneficiário do ato não atendeu às determinações da Administração e é exatamente a situação apresentada na questão.

     

    by neto..

  • Gabarito: "C"

     

    a) invalidação. 

    Errado. A anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário.

     

    b) revogação.

    Errado. Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, praticada pela Administração Pública e fundada em razções de interesse público (conveniência e oportunidade).

     

    c) cassação. 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Cassação é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre quando o administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem.

     

    d) convalidação.

    Errado. A convalidação tem como objetivo a supressão de defeitos leves do ato para preservar sua eficácia.

     

    e) ratificação.

    Errado. A ratificação é uma ESPÉCIE de convalidação, e ocorre quando a convalidação é realizada pela mesma autoridade que praticou o ato.

     

    (MAZZA, 2015)

  • C)

    CASSAÇÃO = O cara fez CAGADA( descumpriu alguma coisa)

    CADUCIDADE = Extinção por LEi.

  • Letra c

    Cassação de ato administrativo. Assim se denomina a modalidade de extinção do ato administrativo por retirada em face do descumprimento das condições estabelecidas para que o destinatário desfrutasse de certa situação jurídica.

  • Cassação da CNH quando o camarada é pego na lei seca, em reincidência entre 12 meses.

  • Eu confundia muito cassação e caducidade ai pensava assim pra não errar as objetivas:


    1 -- "se vc não cumprir eu vou te cassar seu sem vergonha!"

    2 -- " vc ta caduco, passado e desatualizado jovem!"



    Sei que é besteirinha, mas pode ajudar alguém a ganhar uma questão.




    BEIJITOS

  • LETRA C

     

    Cassação: é a EXTINÇÃO do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e de seus efeitos.

     

     Um exemplo famoso é a cassação de CNH. Ex: O motorista cometeu determinada infração de trânsito e foi teve o seu direito de dirigir suspenso. A cassação da carteira de habilitação é aplicada quando o condutor, mesmo com a sua habilitação suspensa, é flagrado dirigindo. Nesse caso o condutor se lascou , pois para dirigir novamente precisa fazer o processo de habilitação novamente.

     

    @qciano -> dicas e mnemônicos para concursos ! https://www.instagram.com/qciano/

  • A presente questão é de índole inteiramente conceitual, de sorte que não se fazem necessários comentários por demais extensos.

    Com efeito, a definição esposada se ajusta ao instituto da cassação, modalidade de extinção de atos administrativos que se aplica, precisamente, na hipótese em que o particular deixa de atender aos requisitos legais para continuar desfrutando do direito anteriormente reconhecido pela Administração.

    Ilustrativamente, eis a noção conceitual proposta por Alexandre Mazza, ao se referir à cassação:

    "É a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorre quando o administrado deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem. Exemplo: habilitação cassada porque o condutor ficou cego."

    Firmada esta premissa teórica, não restam dúvidas de que a única opção correta encontra-se na letra "c".


    Gabarito do professor: C

    Bibliografia:

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

  • CADUCIDADE POR NORMA SUPERVENIENTE

  • GABARITO: C

    A cassação de um ato administrativo corresponde em extingui-lo por DESCUMPRIMENTO DOS REQUISITOS, ou seja, é a extinção do ato quando seu beneficiário deixa de cumprir os REQUISITOS em sua execução.

    Abraços.

  • "...descumpriu condições obrigatórias para que continuasse a desfrutar de determinada situação jurídica"

    CASSAÇÃO: É a extinção de um ato administrativo quando o beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria estar cumprindo.

    GABARITO C

  • Só lembrar da cassação da CNH; motorista que DESCUMPRIR algo imposto pela lei para possuir CNH, terá a mesma cassada.

  • 2R3C

    Revogação: por motivos de conveniência e oportunidade

    Renuncia: os efeitos se extinguem porque o próprio beneficiário abriu mão

    Cassação: o beneficário descumpriu condição fundamental para que o ato pudesse ser mantido

    Caducidade: editada norma posterior em sentido contrário ao ato anterior

    Contraposição: editado ato posterior em sentido contrário ao ato anterior

  • GB C

    PMGO

  • GABARITO C

    Quando alguém descumpre um direito o certo é cassação e não a revogação

  • A Cassação é a retirada do ato administrativo por seu beneficiário ter descumprido condição indispensável para a manutenção do ato.

    Ex: Cassação de alvará de funcionamento de chapeiro por não atingir condições de higiene.

  • É simples lembrar da cassação: pense em uma pessoa que abriu um bar e transformou em um cabaré. Pronto. descumpriu condições obrigatórias para que continuasse a desfrutar do estabelecimento.

  • Gabarito C

    A cassação ocorre quando o particular descumpre as condições fixadas pela Administração. A extinção se dá porque o particular beneficiário do ato não atendeu às determinações da Administração e é exatamente a situação apresentada na questão.

  • Macete do próprio QC:

    • REVOGAÇÃO → o ato é retirado pelo Poder Público por razões de conveniência e oportunidade. 

      

    • ANULAÇÃO (ou invalidação) → o ato é retirado pelo Poder Público em virtude de estar em desconformidade com a ordem jurídica. 

      

    •  CASSAÇÃO → é a retirada do ato porque o destinatário descumpriu condições que deveriam permanecer atendidas a fim de dar continuidade à situação jurídica. 

      

    • CADUCIDADE → é a retirada do ato em razão de nova norma jurídica que tornou inadmissível a situação que antes era permitida. 

      

    • CONTRAPOSIÇÃO (ou derrubada) → o ato extingue um anterior porque tem efeitos opostos. Ex:exoneração de servidor tem efeitos contrapostos ao ato de nomeação. 

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Estratégia Concursos

    A ratificação é uma expressão cujo significado não é consensual na doutrina. Por exemplo, José dos Santos Carvalho Filho considera que a ratificação é uma forma de convalidação dos atos administrativos adotada quando se corrige um ato inválido por motivo de forma ou de competência. Esse inclusive seria a forma clássica de convalidação que estamos acostumados a ver em questões de prova. Por outro lado, a Prof. Maria Di Pietro entende que ratificação é exclusivamente a convalidação do vício de competência. Em qualquer caso, no entanto, podemos notar que o termo não corresponde ao caso do enunciado da questão. 

  • Minha contribuição.

    Direito Administrativo

    Extinção do ato administrativo:

    a) Extinção natural: Ocorre quando o ato cumpre seus efeitos.

    Ex.: Edital de licitação para compra de vacinas após a vacinação realizada.

    b) Extinção por renúncia: Ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da situação proporcionada pelo ato.

    Ex.: Exoneração a pedido do ocupante.

    c) Cassação: É a extinção do ato quando o beneficiário descumpre os requisitos.

    Ex.: Bolsa família cassada se a renda ultrapassou o limite.

    d) Caducidade: É a extinção do ato quando lei posterior retira o fundamento de validade de ato administrativo, na medida em que proíbe situação que o autorizava.

    Ex.: Perda do direito de utilizar imóvel com fins comerciais após a aprovação de lei transformando a área em exclusivamente residencial.

    e) Contraposição: Ocorre quando um segundo ato com efeitos opostos ao primeiro procede a sua extinção.

    Ex.: O ato de exoneração extingue o de nomeação por contraposição.

    f) Anulação ou invalidação: É a extinção de ato inválido, que pode ser realizada pela Administração ou pelo Poder Judiciário, com eficácia retroativa (ex tunc).

    g) Revogação: É a extinção de ato válido por razões de interesse público (conveniência e oportunidade). A revogação não retroage (ex nunc) e só pode ser realizada pela própria Administração que praticou o ato.

    Fonte: Resumos

    Abraço!!!

  • LETRA C

  • Considere que a administração pública deseje desfazer ato administrativo porque determinado destinatário descumpriu condições obrigatórias para que continuasse a desfrutar de determinada situação jurídica. Nessa situação, a administração deverá adotar a seguinte modalidade de desfazimento do ato: A cassação.

  • Cassação: É a extinção do ato quando o beneficiário descumpre os requisitos.

    NYCHOLAS LUIZ

  • LETRA C

    A cassação consiste na extinção do ato administrativo quando “seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e de seus efeitos”.

  • CASsação --- CAStigo. Tosco mas funciona kkk


ID
2645989
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

À luz da Lei Estadual n.º 6.677/1994 (Estatuto dos servidores públicos civis do estado da Bahia), a ajuda de custo, as diárias e o transporte recebidos pelo servidor público

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    Nos termos no Estatuto do servidor da Bahia, são indenizações a ajuda de custo, diárias e transporte.

     

    Recorde-se que na lei 8.112, são:

     

    Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

     

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte.

    IV - auxílio-moradia.

  • Lei Estadual n.º 6.677/1994

    Art. 63 - Constituem indenizações ao servidor:
    I - ajuda de custo;
    II - diárias;
    III - transporte.

     

    Atenção!

    Auxílio-moradia é considerado auxílio pecuniário.
     

  • Ajuda de Custo ---> compensar as despesas ---> no interesse do SERVIÇO ---> exercício em nova sede:


    Mudança de Domicílio;

    Deslocar a Serviço; ou

    Motivo de Estudo.


    Pode ser ----> no PAÍS ou no EXTERIOR ---> compete a sua fixação ao CHEFE do respectivo PODER.

  • Lembrando que Auxílio-moradia serve pra comer gente, talquei?

  • Art 63. Constituem indenizações ao servidor:

     

    I-ajuda de custo (compensar as despesas de instalação do servirdor)

    II-diárias (deslocamento da sede em caráter eventual ou transitório, p/ atender às depesas de alimentação e hospedagem)

    III-(utilização de meio próprio de locomoção para serviços externos, na sede ou fora dela)

  • A ajuda de custo, as diárias e o transporte são espécies de indenizações, conforme artigo 63 do Estatuto dos Servidores.

    Gabarito: D

  • Letra D

    Art 63. Constituem indenizações ao servidor:

     

    I-ajuda de custo (compensar as despesas de instalação do servirdor)

    II-diárias (deslocamento da sede em caráter eventual ou transitório, p/ atender às depesas de alimentação e hospedagem)

    III-(utilização de meio próprio de locomoção para serviços externos, na sede ou fora dela)

  • Art. 61

    § 1º - As indenizações e os auxílios não se incorporam ao vencimento ou proventos para qualquer efeito.

    § 2º - As gratificações e a vantagem pessoal por estabilidade econômica incorporam-se ao vencimento ou aos proventos, nos casos e condições indicados em lei.

    Indenizações: ajuda de custo, diárias e transporte.

    Auxílios: auxílio-moradia, auxílio-transporte e auxílio-alimentação.

    Gratificações: pelo exercício de cargo de provimento temporário, natalina, adicional por tempo de serviço, adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas, adicional pela prestação de serviço extraordinário, adicional noturno e outras gratificações ou adicionais previstos em lei.


ID
2645992
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

Direito administrativo é o sistema dos princípios jurídicos que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins, de utilidade pública.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo. 22.ª ed. São Paulo: Atlas, 2009, p. 44 (com adaptações)


No fragmento de texto precedente, define-se direito administrativo conforme

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

     

    segundo o critério teleológico, o Direito Administrativo é o sistema de princípios jurídicos que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins. Portanto, o critério descrito na questão é o teleológico (letra D).

     

    Para o critério da Administração Pública, o Direito Administrativo é o conjunto de princípios que regem a Administração Pública.

     

    Por outro lado, para a Escola do Serviço Público, desenvolvida na França, o Direito Administrativo seria o ramo responsável por disciplinar a prestação do serviço público, considerando o conceito em sentido amplo para abranger todas as funções do Estado, sem distinguir o regime jurídico a que se sujeita tal atividade.

     

    Pelo critério do Poder Executivo, em seu sentido original, o Direito Administrativo disciplinaria apenas a atividade do Poder Executivo, excluindo do seu campo os demais Poderes, independentemente da atividade desempenhada (no Brasil, o conceito foi aperfeiçoado, abrangendo o Poder Executivo e os demais Poderes, quando estes exercessem atividades tipicamente administrativas.

     

    Por fim, pelo critério negativo ou residual, o Direito Administrativo teria por objeto as atividades desenvolvidas para a consecução dos fins estatais, excluídas a legislação e a jurisdição ou somente esta.

     

    veja algumas questões:

     

    Relativamente aos critérios de delimitação do âmbito do Direito
    Administrativo, julgue os itens a seguir.

    Pelo critério teleológico, o Direito Administrativo é considerado como o conjunto de normas que regem as relações entre a administração e os administrados. Tal critério leva em conta, necessariamente, o caráter residual ou negativo do Direito Administrativo. (ERRADO)

     

    Com relação às fontes e ao conceito de direito administrativo, julgue os itens que se seguem.

    Pelo critério teleológico, define-se o direito administrativo como o sistema dos princípios que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins. (CERTO)
     

  • GABARITO: LETRA D

     

    Abaixo os critérios utilizados para conceituação do Direito Administrativo:

     

    1. O critério do serviço público:

    Inspirado na doutrina francesa entende que o Direito administrativo estuda as regras de organização e gestão dos serviços públicos, sem distinguir o regime jurídico a que se submete esta atividade.

     

    2.  O critério do Poder Executivo:

    O Direito Administrativo seria o conjunto de princípios disciplinadores da atividade desempenhada pelo Poder Executivo. Tal critério se revela insatisfatório pelo fato de a função administrativa ser desempenhada pelos três Poderes do Estado, e não somente pelo Executivo.

     

    3. O critério das relações jurídicas:

    Conforme tal critério o Direito Administrativo seria “o conjunto de normas que regem as relações entre a Administração e os administrados” (Di Pietro, 2014, p. 45); apesar de válido, é insuficiente, haja vista que outros ramos do direito, a exemplo do direito penal, regem relações jurídicas dos administrados com o Estado.

     

    4.O critério teleológico:

    Segundo o qual o Direito Administrativo seria o conjunto de princípios jurídicos norteadores da atividade do Estado para cumprimento de seus fins de interesse público.

     

    5. O critério negativo ou residual:

    O critério negativo ou residual: possui ligação com o critério teleológico e entende que o objeto do Direito Administrativo seria as ações voltadas aos fins estatais,excluídas a legislação e a jurisdição ou somente esta” (Di Pietro, 2014, p. 46).

     

    6. O critério da distinção entre atividade jurídica e social do Estado:

    Neste critério a conceituação do Direito Administrativo é feita a partir de duas acepções: a atividade exercida (atendimento de determinada finalidade pública) e os órgãos que regula (órgãos que desempenham a atividade administrativa);

     

    7. O critério da Administração Pública:

    O Direito Administrativo seria o conjunto de princípios que regem a Administração Pública. Este critério foi o adotado pelo mestre Hely Lopes Meirelles (2003, p. 38), que define Direito Administrativo como o “conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado”.

    FONTE: http://centraldefavoritos.com.br/2018/01/10/os-diferentes-criterios-adotados-para-conceituacao-do-direito-administrativo/

  • Pelo critério teleológico, define-se o direito
    administrativo como o sistema dos princípios que regulam a atividade do Estado para o
    cumprimento de seus fins

     

  • VIXI. NUNCA NEM VI

     

  • essa é pra nao fechar a prova kkk

  • ALT. "D"

     

    Critérios de delimitação do âmbito do Direito Administrativo:

     

    Teoria EXEGÉTICA OU LEGALISTA (ESCOLA FRANCESA): o Direito Administrativo era compreendido como sinônimo de direito positivo. CRÍTICA: Teremos além de lei, estudo de princípios.

     

    TEORIA DAS PRERROGATIVAS PÚBLICAS (ESCOLA DO PUISSANCE PUBLIQUE): Administração Pública poderia atuar tanto segundo o regime jurídico de direito público quanto segundo o regime de direito privado. CRÍTICA: Em relação ao regime de direito privado, não caberia ao DA. Logo, retirava do DA, atos praticados pela administração pública, sob o regime de direito privado.

     

    Escola do Serviço Público: Qualquer atividade prestada pelo Estado é serviço público.

     

    Critério do Poder Executivo: O direito administrativo se esgota nos atos do Poder Executivo.

     

    Critério Teleológico: Conjunto de PRINCÍPIOS que norteiam o atendimento dos fins do Estado.

     

    Critério negativista ou residual: aquilo que não for pertinente às funções legislativa e jurisdicional será objeto do direito administrativo

     

    Critério das atividades jurídicas e sociais do Estado: Conjunto de normas que regem as relações entre Administração e administrado.

     

    Critério da Administração Pública: conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas, tendentes a realizar concreta e imediatamente os fins desejados pelo Estado de forma NÃO CONTENSIOSA.

     

    CRITÉRIO FUNCIONAL doutrina majoritária: Por esse critério, o Direito Administrativo é o ramo jurídico que estuda e analisa a disciplina normativa da função administrativa, esteja ela sendo exercida pelo Poder Executivo, Legislativo, Judiciário ou, até mesmo, por particulares mediante delegação estatal.

     

    Bons estudos.

  • Critério teleológico ou finalístico.

  • De acordo com a Sinopse para concursos de Direito Administrativo da JusPodivm, critério teleológico ou finalístico: de acordo com seus pensadores, o Direito Administrativo seria o conjunto de normas que disciplinariam o Poder Público para a consecução de seus fins

  • Preciso comprar o livro da Di Pietro.

  • Falou em FINALIDADE / FINS => lembrar de teleologia! GABA D
  • É cada textão para a justificação do gabarito, é uma aula. rsrsrs

     

    Mas sou grata pelas "aulas" e presteza dos colegas em postarem.

  • Para quem estuda de forma mais profunda, essa questão pode ser uma pegadinha. A MSZDP, no seu conceito completo, segue o critério da Administração Pública de forma declarada. No entanto, a questão pegou um trecho do livro dela que, de fato, mais se amolda ao critério teleológico. Cuidado! :$

  • Nunca nem vi 

  • Nunca vi ..

  • "Teleológico: também chamado de finalista, segundo o qual o Direito Administrativo é um conjunto harmônico de princípios que disciplinam a atividade do Estado para o alcance de seus fins."

     

    - Manual de Direito Administrativo Facilitado. Cyonil Borges e Adriel Sá. Editora Juspodivm, 2ª edição, pág. 66.

  • SABENDO O SIGNIFICADO DE " TELEOLÓGICO " MATAVA;

  • A presente questão exigiu conhecimentos específicos a propósito de uma determinada passagem da obra de Maria Sylvia Di Pietro, na qual a doutrinadora aborda os diferentes critérios adotados por estudiosos para conceituar o Direito Administrativo.

    No ponto, cuida-se de abordagem segundo o critério teleológico, conforme se extrai do texto completo, a seguir colacionado:

    "Citem-se os que, filiando-se ao pensamento de Orlando (1919:9-10), adotam o critério teleológico, considerando o Direito Administrativo como o sistema dos princípios jurídicos que regulam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins. O ponto comum em todos os autores que seguem essa doutrina está no entendimento de que o Direito Administrativo compreende normas que disciplinam a atividade concreto do Estado para consecução de fins de utilidade pública."

    Assim sendo, fica claro que a única alternativa correta repousa na letra "d".


    Gabarito do professor: D

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • Fonte: Estratégia Concursos - Prof Herbert Almeida

    a) para a Escola do Serviço Público, desenvolvida na França, o Direito Administrativo seria o ramo

    responsável por disciplinar a prestação do serviço público, considerando o conceito em sentido

    amplo para abranger todas as funções do Estado, sem distinguir o regime jurídico a que se sujeita

    tal atividade ERRADA;

    b) por esse critério, o Direito Administrativo seria o conjunto de princípios disciplinadores da

    atividade desempenhada pelo Poder Executivo. Tal critério se revela insatisfatório pelo fato de a

    função administrativa ser desempenhada pelos três Poderes do Estado, e não somente pelo

    Executivo. ERRADA;

    c) pelo critério negativo ou residual, o Direito Administrativo teria por objeto as atividades

    desenvolvidas para a consecução dos fins estatais, excluídas a legislação e a jurisdição ou somente

    esta ERRADA;

    d) segundo o qual o Direito Administrativo seria o conjunto de princípios jurídicos norteadores da

    atividade do Estado para cumprimento de seus fins de interesse público. Portanto, o critério

    referido na questão é o teleológico CORRETA;

    e) para o critério da Administração Pública, o Direito Administrativo é o conjunto de princípios que

    regem a Administração Pública ERRADA.

  • a)  para a Escola do Serviço Público, desenvolvida na França, o Direito Administrativo seria o ramo responsável por disciplinar a prestação do serviço público, considerando o conceito em sentido amplo para abranger todas as funções do Estado, sem distinguir o regime jurídico a que se sujeita tal atividade ERRADA;

    b)    por esse critério, o Direito Administrativo seria o conjunto de princípios disciplinadores da atividade desempenhada pelo Poder Executivo. Tal critério se revela insatisfatório pelo fato de a função administrativa ser desempenhada pelos três Poderes do Estado, e não somente pelo Executivo ERRADA;

    c)    pelo critério negativo ou residual, o Direito Administrativo teria por objeto as atividades desenvolvidas para a consecução dos fins estatais, excluídas a legislação e a jurisdição ou somente esta ERRADA;

    d)  segundo o qual o Direito Administrativo seria o conjunto de princípios jurídicos norteadores da atividade do Estado para cumprimento de seus fins de interesse público. Portanto, o critério referido na questão é o teleológico CORRETA;

    e)  para o critério da Administração Pública, o Direito Administrativo é o conjunto de princípios que regem a Administração Pública ERRADA.

    Gabarito: alternativa D.

    Hebert Almeida

  • A banca que mais cobra esse assunto.

  • "cumprimento de seus fins, de utilidade pública..."

    Teleológico = Finalidade, objetivo

  • essas leseiras eu nem perco tempo, em branco.

  • Conceito de direito administrativo, segundo os CRITÉRIOS:

    a) Legalista ou Exegético: conjunto de leis administrativas que regulam a Administração Pública de um Estado; 

    b) do Poder Executivo: ramo do direito que regula os atos do Poder Executivo; 

    c) do Serviço Público: disciplina que regula a instituição, a organização e a prestação dos serviços públicos; 

    d) das Relações Jurídicas: conjunto de normas que regulam as relações entre a Administração e os administrados; 

    e) Teleológico ou Finalístico: sistema formado por princípios jurídicos que disciplinam a atividade do Estado para o cumprimento de seus fins; 

    f) Negativista ou Residual: estudo de toda atividade do Estado que não seja legislativa ou jurisdicional; 

    g) da Administração Pública: conjunto de normas que regulam a Administração Pública (Hely Lopes Meirelles). 

  • telos = fim + logos = estudo

    Teleologia é o estudo dos fins de uma ciência ou disciplina.

  • Eu tinha marcado letra E, pois achei que era o Critério da Administração Pública, afinal era essa (a da questão) a definição que eu tinha desse critério.

    Mas.... percebam:

    Quando fala em Critério teleológico ou Finalístico TEM QUE FALAR em FINS, FINALIDADE. E são três etapas (para fazer o raciocínio todo) para fazer sentido ser o teleológico: 1, o arcabouço jurídico para 2, regular a atividade do Estado para 3, alcançar a finalidade Estatal. (e é justamente essa a definição da questão).

    Mas quando fala em Critério da Administração Pública PODE OU NÃO FALAR em FINS (de interesse público).


ID
2645995
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Instaurou-se processo administrativo disciplinar para apurar suposta prática de ato ímprobo por servidor de determinado tribunal de contas. Encerrada a fase de instrução e de defesa do servidor, foi apresentado relatório da comissão processante propondo que lhe fosse aplicada suspensão de sessenta dias. Posteriormente, a autoridade julgadora, em decisão motivada, lavrou decisão impondo ao servidor pena de demissão, por entender ter sido comprovada a prática de ato de improbidade.


Nessa situação hipotética,


I a autoridade julgadora não poderia ter agravado a pena indicada no relatório da comissão processante.

II a pena de demissão não poderia ter sido aplicada ao servidor, diante da ausência de decisão judicial condenatória em ação de improbidade.

III a autoridade estava vinculada quanto à aplicação da pena de demissão.

IV cabem pedido de reconsideração e recurso hierárquico em relação à decisão.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    devemos tomar muito cuidado com essa questão. Em que pese ele “fale” em “ato ímprobo”, o que esta ocorrendo é a realização de um processo administrativo disciplinar para aplicar sanção de natureza administrativa. Logo, não confunda com a ação de improbidade administrativa, que tem natureza judicial.

     

    Lembro que a legislação dos servidores prevê a aplicação da pena de demissão caso o servidor cometa ato de improbidade (Lei Estadual 6.677/1994, art. 191, IV).

     

    Agora, vamos analisar cada um dos quesitos:

     

    I – segundo o Estatuto, “a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la, ou isentar o servidor de responsabilidade” (art. 236) – ERRADA;

     

    II – nós abordamos isso na aula sobre a Lei de Improbidade. Segundo o STJ, é possível a aplicação de pena de demissão de servidor público por ato de improbidade administrativa, em processo administrativo disciplinar, mesmo sem decisão judicial prévia (MS 15.054/DF) – ERRADA;

     

    III – isso é verdade. Em que pese o poder disciplinar, em regra, seja considerado discricionário; existem situações em que a decisão será vinculada. É o caso da aplicação da pena de demissão quando o servidor cometer ato de improbidade. Nessa linha, a Lei 6.677/1994 dispõe expressamente que “a demissão SERÁ aplicada nos seguintes casos: […] IV – improbidade administrativa”. Portanto, não há discricionariedade, nesse caso, quanto ao conteúdo da sanção – CORRETA;

     

    IV – o arts. 165 e 166 tratam genericamente do recurso e do pedido de reconsideração. Por outro lado, o art. 206, § 3º, dispõe que “da punição cabe pedido de reconsideração ou recurso, na forma desta lei”. Vale ressaltar, porém, que o legislador falhou quanto à técnica legislativa, já que o § 3º está inserido no art. 206, que trata da sindicância (e não do processo administrativo disciplinar).

     

    Assim, em tese, ele estaria se referindo apenas à sindicância. No entanto, não é essa a melhor interpretação, uma vez que o capítulo sobre o processo administrativo disciplinar não aborda o tema recurso e pedido de reconsideração. Dessa forma, a melhor interpretação é de que o pedido de reconsideração e o recurso, previstos no art. 206, § 3º, tratam tanto das sanções aplicadas na sindicância quanto no processo administrativo disciplinar – CORRETA

  • muito inteligente a questao. comentario do colega abaixo diz tudo. 

    para acertar a questao tinha que lembrar que pena de demissao é vinculado, o caba la nao tem escolher demitir ou nao; tinha que lembrar que era caso de demissao; tinha que lembrar quem manda no PAD é a autoridade nomeante, a comissao é "mero executor" do processo, sua decisao nao vincula quem manda;  e se a autoridade manda ele pode fazer qualquer coisa na decisao final. e claro, pedido de reconsideraçao e revisao l cabivel, desde que nessa ultima preencha la os requisitos exigidos pela lei, nao posso pedir revisao so por pedir ne?! ja reconsideraçao a gente pode ir la emburrado mesmo e pedir pra reconsiderar... é tipo coisa de pai com filho... pai diz que filho nao pode sair, o filho pode pedir pro pai reconsiderar o "nao"; já para revisar o castigo aplicado ao filho, o filho tem que trazer novos argumentos para sair do castigo. - parece leseira mas ajuda a lembrar kkkkk

    Vamo que vamo! 

  • Interessante a questão.

     

  • GAB: C

     

    Corrigindo I e II...

     

    I) O art. 168 da Lei 8.112 /1990 não obriga a autoridade competente a aplicar a penalidade sugerida no relatório de comissão disciplinar, exigindo, apenas, para o agravamento dessa pena, a devida fundamentação.

     

    II)  A imposição da pena de demissão ao servidor faltoso por meio de Processo Administrativo Disciplinar dispensa o prévio trânsito em julgado da sentença criminal condenatória.

     

     

     

    https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=AGRAVAMENTO+DA+PENA+DE+ADVERT%C3%8ANCIA

    https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=PROCESSO+ADMINISTRATIVO+DISCIPLINAR+PENA+DE+DEMISSAO

  • Olá, Monteiro MPU.

    A comissão processante propôs que lhe fosse aplicada suspensão de sessenta dias (relatório contrário às provas dos autos, já que a autoridade julgadora entendeu ter sido comprovada a prática de ato de improbidade - uma das hipóteses de demissão.)

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

            I - crime contra a administração pública;

            II - abandono de cargo;

            III - inassiduidade habitual;

            IV - improbidade administrativa;

            V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

            VI - insubordinação grave em serviço;

            VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

            VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

            IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

            X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

            XI - corrupção;

            XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

            XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

     

     

  • COMISSAO PROCESSANTE - PROPÔS SUSPENSÃO DE 60 DIAS

    AUTORIDADE JULGADORA - EM DECISÃO MOTIVADA ENTENDEU SER CASO DE DEMISSÃO

     

    RESUMO DA ÓPERA: o relatório da comissão processante foi contrário às provas dos autos, já que a autoridade julgadora entendeu ter sido comprovada a prática de ato de improbidade - uma das hipóteses ensejadoras de demissão.

     

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    IV - improbidade administrativa;

     

    "A 1ª seção então denegou o MS, por entender que cabe a autoridade julgadora decidir sobre a penalidade aplicada quando o relatório da comissão processante for contrário às provas dos autos. Entendimento foi pautado na lei 8.112/90, que determina "o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade".

     

    http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI187250,101048-Decisao+em+PAD+pode+ser+em+sentido+diverso+de+relatorio+da+comissao

  • Art. 168. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos. Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

  • De plano, é preciso estabelecer que, em se tratando de concurso público para cargo efetivo na Administração Pública do Estado da Bahia, aplicam-se as disposições da Lei 6.677/94, daquela unidade federativa, que vem a ser o respectivo Estatuto dos Servidores Públicos ali incidente.

    Dito isso, vejamos as assertivas:

    I- Errado:

    Cuida-se de assertiva que contraria frontalmente a norma do art. 236 de tal Estatuto, que abaixo transcrevo:

    "Art. 236. A autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la, ou isentar o servidor de responsabilidade."

    II- Errado:

    A presente afirmativa agride o princípio da independência das esferas cível, penal e administrativa. De acordo com tal postulado, como regra geral, as instâncias são independentes, de sorte que suas decisões não se comunicam. Exceções existem derivadas da formação de coisa julgada na órbita penal, as quais, contudo, não se aplicam aqui.

    Trata-se de regra positivada no art. 185 do aludido diploma, verbis:

    "Art. 185. As responsabilidades civil, penal e administrativa poderão cumular-se, sendo independentes entre si."

    De tal forma, não há que se exigir prévia decisão judicial, como condição para que o servidor possa ser demitido administrativamente.

    III- Certo:

    Firmada a premissa de que o servidor respondia pela prática de possível ato de improbidade administrativa, e considerando, ainda, que a autoridade convenceu-se de que deveria ser condenado, pode-se afirmar que, de fato, a única penalidade prevista legalmente para a hipótese seria a de demissão, como impõe o teor do art. 192, IV, da Lei de regência, que abaixo transcrevo:

    "Art. 192. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    (...)

    IV- improbidade administrativa."

    Ora, se inexiste outra sanção em tese aplicável, está correto sustentar que a atuação da autoridade competente é mesmo vinculada, dada a inexistência de espaço de atuação para outra providência, senão aquela estampada na lei.

    Acertada, pois, esta afirmativa.

    IV- Foi considerada correta pela Banca. Contudo, ouso divergir, com a devida vênia.

    Isto porque, em se tratando da aplicação da pena de demissão, a competência para aplicável, nos termos do art. 202, I, da Lei baiana 6.677/94, in verbis:

    "Art. 202. As penalidades serão aplicadas, salvo o disposto em legislação especial:

    I- pelo Governador do Estado, pelos Presidentes dos Órgãos do Poder Legislativo e dos Tribunais Estaduais, pelo Procurador Geral da Justiça e pelo dirigente superior de autarquia ou fundação, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão ou entidade;"

    Ora, como a competência para aplicação da penalidade de demissão já é atribuído às autoridades máximas, não havendo outra, por óbvio, acima delas, inexiste agente competente para o exame de recurso hierárquico, cujo pressuposto básico consiste exatamente na existência de agente superior hierarquicamente ao que profere a decisão em primeiro lugar.

    De tal maneira, neste caso, com o devido respeito, discordo do entendimento externado pela Banca. A meu ver, o único recurso cabível seria o pedido de reconsideração.

    Nestes termos, considero correta apenas a assertiva III.


    Gabarito do professor: questão sem resposta.

    Gabarito oficial: C

  • Gabarito: C

    Para o prof. Rafael Campos, do QC, a questão deveria ser anulada, pois apenas o item III está correto:

     

    IV- Foi considerada correta pela Banca. Contudo, ouso divergir, com a devida vênia.

    Isto porque, em se tratando da aplicação da pena de demissão, a competência para aplicável, nos termos do art. 202, I, da Lei baiana 6.677/94, in verbis:

    "Art. 202. As penalidades serão aplicadas, salvo o disposto em legislação especial:

    I- pelo Governador do Estado, pelos Presidentes dos Órgãos do Poder Legislativo e dos Tribunais Estaduais, pelo Procurador Geral da Justiça e pelo dirigente superior de autarquia ou fundação, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão ou entidade;"

    Ora, como a competência para aplicação da penalidade de demissão já é atribuído às autoridades máximas, não havendo outra, por óbvio, acima delas, inexiste agente competente para o exame de recurso hierárquico, cujo pressuposto básico consiste exatamente na existência de agente superior hierarquicamente ao que profere a decisão em primeiro lugar.

    De tal maneira, neste caso, com o devido respeito, discordo do entendimento externado pela Banca. A meu ver, o único recurso cabível seria o pedido de reconsideração.

    Nestes termos, considero correta apenas a assertiva III.


    Gabarito do professor: questão sem resposta.

     

  • c)III e IV.


ID
2645998
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A concessão de serviço público

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    A) exatamente. Segundo a Constituição Federal, a concessão e a permissão serão sempre precedidas de licitação. Por isso, as hipóteses de dispensa descritas no art. 24 da Lei de Licitações não se aplicam às contratações para concessão de serviços públicos. Ressalva-se que até existem situações em que a licitação será inexigível em virtude da inviabilidade de competição (Lei 9.472/97 (art. 91), mas o item continua correto, pois os casos de dispensa da Lei de Licitações não se aplicam às concessões – CORRETA.

     

    B) a concessão transfere apenas a execução da atividade (não a sua titularidade), uma vez que se trata de descentralização por colaboração – ERRADA;

     

    C) a responsabilidade civil das prestadoras de serviços públicos é objetiva, na forma do art. 37, § 6º, da CF – ERRADA;

     

    D) a alteração unilateral trata das cláusulas regulamentares, de serviço ou de execução, que se referem ao objeto do contrato. Todavia, essas alterações não podem alterar o núcleo do objeto, sob pena de configurar ofensa à exigência de licitação. Seria o caso de promover uma licitação para transporte municipal e alterar o objeto para saneamento básico (eu exagerei, mas apenas para exemplificar) – ERRADA;

     

    E) é possível alterar o valor originalmente pactuado, desde que a alteração seja acompanhada de compensação para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato (Lei 8.987/1995, art. 9º, § 4º) – ERRADA;

     

  • GAB A

    Conforme art. 175 da CF/88, ""Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, SEMPRE através de licitação, a prestação de serviços públicos". 

    Ademais a título de informação, vale ressaltar o entendimento atodado por Di Pietro, para quem, apesar de entender não se aplicar às licitações para concessão de serviço público os casos de dispensa de licitação, admite a declaração de inexigibilidade desde que se demonstre a inviabilidade de competição.

    Na Lei nº 9.472/1997 (instituidora da Anatel) há previsão expressa da possibilidade de inexigibilidade de licitação para outorga de concessão de serviço público de telecomunicações (art. 91).

    A mesma questão foi cobrada em 2010 no concurso do TRE-BA, veja:.

    Q27713. Não é admitida a dispensa de licitação na concessão de serviço público, ainda que nas hipóteses de dispensa previstas na Lei de Licitações (CORRETO). .

  • Acertei em razão de conhecer o posicionamento da banca, mas discordo totalmente, a maioria da doutrina entende que o art. 24 da LLC é aplicável a lei 8.987/1995(com as devidas limitações, pois a maioria é p/ aquisição de bens e serviços, o que não é aplicado as concessões), posso citar José dos Santos Carvalho Filho e Rafael Rezende.

     

    Rafael Rezende.(2017): Em primeiro lugar, a concessão direta será possível nas hipóteses de inviabilidade de competição, quando a licitação será declarada inexigível. Registre-se que a inexigibilidade relaciona-se com a impossibilidade de competição prévia, e o rol de situações elencadas no art. 25 da Lei 8.666/1993 tem caráter meramente exemplificativo.
    Em segundo lugar, é possível vislumbrar casos de concessão direta por meio de dispensa de licitação. Todavia, não é possível aplicar todas as hipóteses de dispensa, previstas no art. 24 da Lei 8.666/1993, às concessões de serviços públicos. As hipóteses de dispensa, além de taxativas, relacionam-se, normalmente, às contratações de bens e serviços particulares pelo Poder Público, o que não ocorre nas concessões, quando o Poder Público transfere o serviço público de sua titularidade aos particulares para exploração por sua conta e risco. Entendemos que a aplicação da dispensa de licitação às concessões de serviços públicos só será possível nas hipóteses de urgência ou necessidade da contratação direta (art. 24, III, IV e IX, da Lei 8.666/1993), quando a licitação seria um obstáculo à promoção célere do interesse público, bem como na hipótese de licitação deserta (art. 24, V, da Lei 8.666/1993), sempre com a devida motivação por parte do Poder Público.

  • Di Pietro: "Não se aplicam às licitações para concessão de serviço público os casos de dispensa de licitação previstos na Lei 8.666; admite-se a declaração de inexigibilidade desde que se demonstre a inviabilidade de competição."

     

    Citada por Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Direito Administrativo Descomplicado - 25ª ed. 

  •  a) deve ser precedida de licitação, não lhe sendo aplicáveis as hipóteses de dispensa previstas na lei de licitações.

     b) transfere ao concessionário a titularidade do serviço público concedido.

     c) transfere ao concessionário a responsabilidade por prejuízos causados a terceiros, que é subjetiva nesse caso.

     d) prevê a alteração unilateral do contrato pelo poder público no que se refere ao núcleo do objeto do empreendimento.

     e) pressupõe o pagamento de remuneração ao concessionário, sendo vedada a alteração do valor originalmente pactuado. 

  •    A responsabilidade por prejuízos causados a terceiros pe de natureza objetiva( independente de culpa ou dolo)

      
    Só é admitido os casos de dispensa de inexigibilidade diferentemente da lei de licitações que preve os casos de  dispensa de licitação.
       Pode alterar valores, mas respeitando o equilibrio econômico-financeiro 
       Ao particular, serviço público prestado indiretamente com o fim de lucro, só é delegado(responsavel pela execução, mas não a titularidade)

  • Aguém pode me explicar por que não é aplicável dispensa de licitação no caso de concessionária prestadora de serviço público, sendo que existe o seguinte inciso na lei 8666:

     

    Art. 24 - É dispensável a licitação:

     

    XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica;   

  • Jamila,

     

     

    O art. 24, XXII fala da contratação FEITA pela administração pública no caso de "fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica". 



    Ou seja, o Estado contrata uma utilidade. É usuário de um serviço público.



    Pela L. 8987, o Estado DELEGA um serviço público, de titularidade dele.


     

    Para delegá-lo a um concessionário, só com licitação, observando a L. 8987 (art. 14 e seguintes).

  • CONCESSÃO

    -Licitação PRÉVIA. (concorrência)

    -Sempre Contrato

    Prazo determinado

  • Não se aplicaria ao caso o inciso XXXV do art. 24 da lei 8.666 por ser uma hipótese de concessão especial administrativa?

    A concessão especial administrativa ocorre quando a própria administração é usuária do serviço. Ex: O parceiro privado constrói um presídio e a administração é a usuária indireta enquanto os presos são usuários diretos.

    Art. 24,XXXV da lei 8.666:

    "É dispenável a licitação:

    XXXV- para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública".

    A dispensa ocorre apenas se estiver configurada a situação de grave e iminente risco à segurança pública, mas há a possibilidade como uma exceção.

  • Carlinhos,

     

    Obrigada pela explicação, cara! Ficou bem mais claro pra mim, agora! No caso da lei 8666, a Administração é usuária dos serviços da concessionária. Valeu mesmo!

  • DISPENSA: NÃO PODE!

    INEXIGÍVEL: PODE!

  • CONCESSÃO - não aplica a dispensa da lei de licitações. 

     

    CONSÓRCIO - aplica a dispensa. 

     

    **DISPENSA - rol taxativo. 

  • CESPE - 2012 - Analista Processual - MPE· PI - Embora a concessão de serviço público exija a prévia realização de procedimento licitatório, é admitida a declaração de inexigibilidade quando há a demonstração da inviabilidade de competição.

  • CONCESSÃO

     

    *Sempre na modalidade CONCORRÊNCIA

     

    *Não se aplica a licança de licitação

     

    *Não há precariedade

     

    *Não é cabível revogação do contrato

     

    *Celebração com pessoa jurídica ou consórcio, mas não com PESSOA FÍSICA

     

     

    GAB: A

  • GAB: A

    MODALIDADE CONCORRÊNCIA

  • Atenção!!! Di Pietro faz a seguinte ponderação: o dispositivo constitucional não contém a ressalva do art. 37, XXI, que permite contratação direta nas hipóteses previstas em lei; assim, NÃO SE APLICAM ÀS LICITAÇÕES PARA CONCESSÕES DE SERVIÇO PÚBLICO OS CASOS DE DISPENSA DE LICITAÇÃO previstos na Lei 8.666; admite-se a declaração de inexigibilidade desde que se demonstre a inviabilidade de competição. Resumindo!!! Para MSDP não cabe dispensa, mas seria possível a inexigibilidade.

    Fonte: material do ponto a ponto concursos.

  • Analisemos as assertivas, à procura da correta:

    a) Certo:

    Realmente, em se tratando da concessão de serviços públicos, a própria Constituição impõe a necessidade de prévia licitação, de sorte que não se aplicam as exceções relativas aos casos de dispensa versados na Lei 8.666/93.

    A propósito, confira-se o teor do art. 175, caput, da CRFB/88:

    "Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos."

    Correta, pois, esta alternativa.

    b) Errado:

    Não é verdade que haja a transferência da própria titularidade do serviço público concedido. A rigor, o que se dá é a transferência de sua execução, mantendo o poder concedente, contudo, a titularidade de sua prestação. Esta conclusão deriva do fato de que as competências encontram-se previstas em sede constitucional e legal, razão por que não poderia um contrato administrativo modificar disposições legais e constitucionais. Ademais, o instituto da encampação é prova cabal de que a concessão limita-se à execução do serviço, porquanto, através dele, a Administração poder, se o interesse público recomendar, tomar para si novamente a prestação direta do serviço, como se vê do teor do art. 37 da Lei 8.987/95, a seguir transcrito:

    "Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior."

    Do exposto, incorreta esta opção.

    c) Errado:

    Na verdade, a responsabilidade dos concessionários não é meramente subjetiva, mas sim objetiva, isto é, independe da demonstração do elemento culpa (ou dolo), eis que expressamente abarcada pelo art. 37, §6º, da CRFB/88, in verbis:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    d) Errado:

    Muito embora a concessão de serviço público se configure como contrato administrativo e, como tal, sofra o influxo de cláusulas exorbitantes, dentre as quais insere-se, de fato, a prerrogativa de alteração unilateral do contrato, referida prerrogativa ostenta limites. Com efeito, não é possível que se altere o "núcleo do objeto do empreendimento", sob pena de se descaracterizar por completo o ajuste original, providência esta que, na prática, significaria outorgar concessão de um serviço não previamente licitado, o que implicaria violações aos princípios da impessoalidade e da vinculação ao instrumento convocatório, no mínimo.

    e) Errado:

    Em vista da necessidade de manutenção do equilíbrio da equação econômico-financeira do contrato, é perfeitamente possível que o valor da tarifa inicialmente avençado sofra modificações ao longo da execução do ajuste, seja por meio de reajustes, seja através de revisões.

    Neste sentido, por exemplo, confira-se o teor do art.

    "Art. 9o A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

    (...)

    § 2o Os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.

    (...)

    § 4o Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração."

    De tal forma, inexiste a alegada vedação à alteração do valor inicialmente ajustado.


    Gabarito do professor: A
  • B) A titularidade do serviço permanece com o setor público.

    C) A responsabilidade será objetiva, até perante terceiros não-usuários.

    D) Modificações de objeto não permitem alteração unilateral do contrato.

    E) Reajuste é possível, por exemplo.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Gabarito A, CONcessão - CONcorrência.

  • a) de acordo com a CF, a concessão e a permissão serão sempre precedidas de licitação (art. 175).

    Por isso, as hipóteses de dispensa descritas no art. 24 da Lei de Licitações não se aplicam às contratações para concessão de serviços públicos. Logo, o item está certo. CORRETA;

    b) a concessão transfere apenas a execução da atividade (não a sua titularidade), uma vez que se trata de descentralização por colaboração ERRADA;

    c) como consta na CF, a responsabilidade civil das prestadoras de serviço é objetiva (art. 37, § 6º) ERRADA;

    d) em que pese ser possível a alteração unilateral, sobre as cláusulas regulamentares, de serviço ou de execução, que se referem ao objeto do contrato, essas alterações não podem alterar o núcleo do objeto. Caso o fizessem, poderiam infringir os princípios da licitação. Ou seja, só será legítimo alterar o que estiver amparado pela lei. ERRADA;

    e) o valor originalmente pactuado poderá ser alterado, quando houver necessidade de restabelecer o equilíbrio- econômico (Lei 8.987/1995, art. 9º, § 4º) ERRADA;

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Concessão e permissão sempre licitação , sendo a primeira , obrigatoriamente , na modalidade concorrência , a segunda qualquer modalidade . Autorização não precisa de licitação
  • Letra a.

    Realmente, em se tratando da concessão de serviços públicos, a própria Constituição impõe a necessidade de prévia licitação, de sorte que não se aplicam as exceções relativas aos casos de dispensa versados na Lei n. 8.666/1993.

    A propósito, confira-se o teor do art. 175, caput, da CRFB/1988:

    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.


ID
2646001
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz das disposições constitucionais e doutrinárias a respeito de cargos e funções públicas, julgue os itens a seguir.


I Os cargos e as funções públicas são acessíveis a brasileiros e estrangeiros, na forma da lei.

II Função é o conjunto de atribuições exercidas pelo servidor, sem que lhe corresponda um cargo ou emprego público.

III Assim como ocorre com o cargo, o exercício da função exige a prévia realização de concurso público.

IV Os cargos em comissão devem ser preenchidos por servidores ocupantes de cargo efetivo.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • I. Correto, Cf

    II. Correto, todo cargo publico possui função publica, mas nem toda função publica possui um cargo

    III. Errado. Oxe, função em comissão ou particulares em colaboração precisam de concurso?

    IV. Errado, só lembrar da familia dos deputados e vereadores

  • Gabarito A

     

    I – questão capciosa. Segundo a Constituição Federal: “os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei”. O trecho final “na forma da lei” refere-se apenas aos estrangeiros, pois estes dependem de lei para ingressar em cargo, emprego ou função públicos (norma de eficácia limitada). Para os brasileiros, a norma é de eficácia contida, uma vez que estes podem ingressar no cargo público, sendo a lei apenas um instrumento para estabelecer requisitos “novos”. Por isso, no meu ponto de vista, a questão deveria ser dada como incorreta ou, se considerarmos a sua redação dúbia, deveria ser anulada. Pela análise das demais alternativas, o Cespe irá considerar esse quesito como certo.

     

    II – exatamente! A função é um conjunto de atribuições. Normalmente, a função está atrelada a um cargo ou emprego, mas existem funções “sem cargo”, como no caso da função de confiança e da função temporária – CORRETO;

     

    III – nem sempre o provimento em função depende de prévia aprovação em concurso. No caso de função de confiança, o tema depende de interpretação, uma vez que somente servidores de carreira podem ocupar esse tipo de função. Nesse caso, o ingresso na função, em si, não depende de concurso, mas o provimento no cargo de carreira depende. Por isso, nesse caso, a questão é de interpretação. Mas no caso de função temporária não existe dúvida, pois a função temporária não depende de concurso, mas no máximo um processo seletivo simplificado – ERRADO;

     

    IV – apenas um percentual dos cargos em comissão deverá ser ocupado por servidores de carreira (que são servidores efetivos), conforme definido em lei. Porém, em regra, a nomeação poderá recair sobre qualquer pessoa – ERRADA.

  • "No que tange ao conceito de Função, Bittencourt (2005) diz que se pode verificar que esta corresponde ao conjunto de atribuições de uma pessoa investida de incumbência alguma na administração pública, as quais não correspondem nem a cargo nem a emprego, ou seja, trata-se de um conceito residual.

     

    Além do que, frisa o autor que, de acordo com a CRFB/88, quando se trata de função, tem-se que ter em vista dois tipos de situações:

     

    Função exercida por servidores contratados temporariamente, com base no art. 37, IX da CRFB/88, relativa a quando a administração precisa atender situação de relevante e excepcional interesse público, podendo contratar sem concurso público, sendo que aquele que for contratado sem concurso não vai ser investido nem a Cargo nem Emprego Público, porque para isso há a necessidade do certame público.

     

    Nessa trilha, será contratado para exercer uma Função Pública sem que a ela se corresponda Cargo ou Emprego. Esta se figura como uma das hipóteses da chamada “Função sem Cargo”, mencionada no art. 37 IX da CRFB/88.

     

    Diferentemente é a “Função com Cargo” que a CRFB/88 diz, no inciso V do sobredito art. 37 nomina de “Função de Confiança”, a qual possui o critério de confiança do agente que vai nomear. Só podendo esta ser exercida por servidor que ocupe Cargo de provimento efetivo, o qual passará a exercer atribuições de direção, chefia e assessoramento.

     

    Todavia, se for exercida chefia, direção e assessoramento por quem ocupe Cargo em comissão, a Constituição dispõe um percentual mínimo obrigatório de servidores de carreira (efetivos) que devem exercer estes tipos de cargo, sendo que, além deste mínimo, qualquer pessoa poderá ser nomeada.

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,cargo-emprego-e-funcao-publicos-comentarios-do-provimento-a-vacancia-no-contexto-da-lei-federal-no-81121990,53798.html

  • I) VERDADEIRO. C.F. ART.37 " I -  os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; "

     

    II) VERDADEIRO . Função pública: " É assim denominado o conjunto de responsabilidades e atividades a serem desempenhadas por um agente público, às quais não corresponde necessariamente um cargo, emprego ou mandato público "

     

    III) FALSO. C.F. ART.37 "V -  as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

     

    IV)FALSO . Idem III.

     

     

    Em tempo:

    -> cargos em comissão livre nomeação e exoneração , função comissionada livre designação e dispensa

     

    -> Servidor em estágio probatório pode SIM assumir cargos e funções comossionadas, ressalvados o que diz a lei:

    "Art. 20 § 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes "

     

  • gabarito A

    I Os cargos e as funções públicas são acessíveis a brasileiros e estrangeiros, na forma da lei.

    CERTO

    II Função é o conjunto de atribuições exercidas pelo servidor, sem que lhe corresponda um cargo ou emprego público.

    CERTO

    III Assim como ocorre com o cargo, o exercício da função exige a prévia realização de concurso público.

    ERRADO, Administração PODE ou não fazer PROCESSO simplificado de contratação para selecionar os candidatos = ATO DESCRICIONÁRIO.

    IV Os cargos em comissão devem ser preenchidos por servidores ocupantes de cargo efetivo.

    ERRADO, Função de confiança = Devem ser ocupados por ocupantes de cargos efetivos

                     Cargo em Comissão =  Uma parte deve ser ocupada por ocupantes de cargo efetivo, outra parte adminsitração PODE chamar                                                                             ESTRANHO ao serviço público, sem concurso. 

  • Não entendi  o item II

     

    II Função é o conjunto de atribuições exercidas pelo servidor, sem que lhe corresponda um cargo ou emprego público.

     

    Não entendi, mas pra mim o item II generalizou todas as funções, é como se dissesse que TODA função é desvinculada de um cargo ou de um emprego. Se algumas funções estão ligadas a um cargo e outras não, então ela corresponde OU NAO a um cargo, emprego ou mandato público, certo?

     

    Ao meu ver, o item II deveria ser assim: Função é o conjunto de atribuições exercidas pelo servidor, sem que necessariamente lhe corresponda um cargo ou emprego público (pq as vezes pode corresponder um cargo)

     

    Alguém poderia esclarecer? tks!

  • GAB: A

     

    I) Os cargos e as funções públicas são acessíveis a brasileiros e estrangeiros, na forma da lei. CERTO

    CF 88, Art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

     

    II) Função é o conjunto de atribuições exercidas pelo servidor, sem que lhe corresponda um cargo ou emprego público. CERTO

    O melhor exemplo para essa afirmativa é o mesário, ele desempenha função pública no período das eleições mas não ocupa cargo nem emprego.

    " Função é a atribuição ou conjunto de atribuições que a Administração Pública confere a determinados servidores para a execução de serviços eventuais, sendo comumente remunerada através de "pro labore". Diferencia-se, basicamente, do cargo em comissão pelo fato de não titularizar cargo público."  - Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes (LFG) 

     

    III) Assim como ocorre com o cargo, o exercício da função exige a prévia realização de concurso público. ERRADA

    Mais uma vez aqui se encaixa o exemplo do mesário, não existe concurso para desempenhar essa função. Além disso, outro bom exemplo é a função de jurado.

    Art. 37, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

     

    IV) Os cargos em comissão devem ser preenchidos por servidores ocupantes de cargo efetivo.ERRADA

    Cargos em comissão podem ser ocupados por efetivos ou não.

    Cargos de provimento em comissão são aqueles de livre escolha, nomeação e exoneração, de caráter provisório, destinando-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento, podendo recair ou não em servidor efetivo do Estado.  - http://www.portaldoservidor.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=561

  • Essa número um deveria estar errada e a questão devia ser cancelada, pois os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros, e aos estrangeiros, na forma da lei, tem uma vírgula aí ,apenas aos estrangeiros que é na forma da lei.

  • a) acho que a forma que foi colocada a alternativa, referente à forma da lei, é devido aos cargos que são exclusivos de brasileiros natos. Por isso, não são iguais. 》aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
  • " Todo cargo possui uma função, mas nem toda função corresponde a um cargo, como as funções criadas para atendimento de situações excepcionais e temporárias"

    Sinopse de administrativo.

  • Correta, A

    Obs:

    Cargos Públicos

             a) efetivos -> exige prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e titulos -> podem exercer funções de confiança.
             b) comissão -> não exige préiva nomeação em concursos -> é de livre nomeação e exoneração.

  • Função pública não exige concurso público, só lembrar do mesário. 

  •  

    III Assim como ocorre com o cargo, o exercício da função exige a prévia realização de concurso público. ERRADO. A função de confiança, por exemplo, não depende de aprovação em concurso público, mas sim da designação pela autoridade administrativa para o desempenho de atribuições de direção, chefia e assessoramento. A função de confiança pressupõe a ocupação de um cargo público provido mediante concurso público, uma vez que as funções somente são destinadas a servidores efetivos.

     

    IV Os cargos em comissão devem ser preenchidos por servidores ocupantes de cargo efetivo. ERRADO. Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração.

  • Função > são as atividades que vcc faz. (podem ser feitas em pé ou sentado)

    Cargo > cadeira > pra ter cadeira é preciso concurso público.

    A grosso modo vcc pode realizar as suas atividades em pé, sem problemas, mas se vcc se cansar e precisar se sentar meu amigo, só se antes passar em concurso. 

    Quem tem cadeira (cargo) AUTOMATICAMENTE tem função (a recíproca não é verdadeira)

    Brincadeiras a parte, a dica é uma maneira descontraida de lembrar no dia da prova.

  • Questão muito boa: mistura de 8112/91 com disposições constitucionais.

  • Questão passiva de anulação, para os Brasileiro é norma de eficácia contida e para os estrangeiro é norma de eficácia limitada, a letra a coloca tudo como norma de eficácia limitada o que não é.

  • LETRA A

  • O item I gera dúvida, visto que para brasileiros trata-se de uma norma de eficácia contida e para estrangeiros seria uma norma de eficácia limitada.

  • Gabarito:A

    Principais Dicas de Administração Pública (CF) para você nunca mais errar:

    • Revisem os princípios administrativos (LIMPE);
    • Diferenciar Avaliação Especial de Desempenho e Avaliação Periódica de Desempenho;
    • Direitos de Servidores Públicos, como 13º salário, férias remuneradas, vedação da equiparação salarial, horas extras, limitação da jornada de trabalho etc;
    • Concursos (Prazo de Validade, art 37 inciso IV, requisitos básicos, se o estrangeiro pode fazer)
    • Acumulação de cargos públicos, bem como o funcionamento da acumulação das funções politicas com as funções públicas. Ex: Prefeito que é servidor, pode acumular?;
    • Greves dos Servidores (Todos fazem dentro da forma da lei, exceto militares e aqueles ligados a segurança);
    • Diferenciar cargo em comissão de função gratificada;
    • Teto Salarial Constitucional.
    • EXTRA: Se você estudou direito administrativo e a Lei 8.112/90, vai matar mais de 90% das questões.

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ID
2646004
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A responsabilidade civil do Estado por ato comissivo é afastada quando

Alternativas
Comentários
  • Questão danada

     

    As letras C e D estão certas, motivo suficiente para interposição de recurso.

     

    A banca adotou o posicionamento de Maria Di Pietro. A autora cita que “o caso fortuito – que não constitui causa excludente da responsabilidade do Estado – ocorre nos casos em que o dano seja decorrente de ato humano ou de falha da Administração” (Di Pietro, 2017; p. 825). Assim, segundo a autora, somente a força maior é causa excludente de responsabilidade.

     

    Ocorre que outros autores não analisam o tema desta forma. Carvalho Filho, por exemplo, utiliza a expressão fatos imprevisíveis para se referir genericamente ao caso fortuito e à força maior. Segundo o autor: “são fatos imprevisíveis aqueles eventos que constituem o que a doutrina tem denominado de força maior e de caso fortuito”. Prossegue ainda o autor dizendo que “na hipótese de caso fortuito ou força maior nem ocorreu fato imputável ao Estado, nem fato cometido por agente estatal. E, se á assim, não existe nexo de causalidade entre qualquer ação do Estado e o dano sofrido pelo lesado. A consequência, pois, não pode ser outra que não a de que tais fatos imprevisíveis não ensejam a responsabilidade do Estado. Em outras palavras, são eles excludentes da responsabilidade” (Carvalho Filho, 2017; p. 606).

     

    Segundo Marçal Justen Filho (2014, p. 1349), “o caso fortuito ou força maior afasta, em todos os setores do direito, a responsabilização civil. Envolve hipóteses em que o dano é produzido por causas alheias à vontade ou ao controle de alguém, insuscetíveis de impedimento. Dito em outras palavras, a responsabilidade do Estado é afastada porque o dano não poderia ser evitado mesmo com a adoção de todas as cautelas derivadas do dever de diligência a ele imposto”.

     

    Portanto, existe divergência na doutrina sobre o assunto, motivo suficiente para anular a questão.

  • PROCESSUAL CIVIL. VIOLAÇÃO DO ART. 1.022 DO CPC/2015. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/STF. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ACÓRDÃO RECORRIDO COM FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL. SÚMULA 126/STJ.
    1. Não se conhece do Recurso Especial em relação à ofensa ao art. 1.022 do CPC/2015 quando a parte não aponta, de forma clara, o vício em que teria incorrido o acórdão impugnado. Aplicação, por analogia, da Súmula 284/STF.
    2. Para fundamentar a responsabilidade civil objetiva do Estado, assim se pronunciou a Corte local: "A Constituição estabelece a responsabilidade objetiva da Administração Pública: 'Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa'. Imputada a responsabilidade objetiva ao Estado, torna-se dispensável a verificação da existência de culpa do réu, bastando apenas a demonstração do nexo de causalidade entre o ato e o dano sofrido. Essa responsabilidade baseia-se na teoria do risco administrativo, em relação a qual basta a prova da ação, do dano e de um nexo de causa e efeito entre ambos, sendo, porém, possível excluir a responsabilidade em caso de culpa exclusiva da vítima, de terceiro ou ainda em caso fortuito ou força maior. A responsabilidade da União prescinde da comprovação de dolo ou culpa na conduta do seu agente, bastando ficar provado o nexo de causalidade entre esse dano e a conduta estatal" (fl. 161, e-STJ).
    3. Decidida a questão da responsabilidade civil com base em fundamento constitucional, é necessária a comprovação de que houve interposição de Recurso Extraordinário. Súmula 126/STJ.
    4. Recurso Especial não conhecido.
    (REsp 1655034/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/04/2017, DJe 27/04/2017)

  • O Cespe tem que parar de adotar essas esquizofrenias minoritárias (rectius, isoladas) da Di Pietro.
  • O CESPE anulou esta questão (nº 42 da prova do Cargo 1: AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO).

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/TCM_BA_17/

  • Força maior é um conceito clássico do Direito desenvolvido no direito romano e presente nas codificações jurídicas atuais.

    Gaio conceituou força maior como "vis major est cui humana infirmitas resistire non potest", frase da qual se pode depreender que força maior é aquela a que a fraqueza humana não pode resistir.

  • Aff... Duas respostas. 

  • C e D estão corretas. 

  • eeee, CESPE...

  • Conforme já relatado, a questão foi anulada por apresentar duas respostas corretas (C e D).

     

    A questão foi elaborada com base na doutrina de Di Pietro segundo a qual o caso fortuito não consiste em causa excludente da responsabilidade do Estado. Para ela, eventos como um poste cair sobre um veículo em decorrência de uma chuva (o que, para a maior parte da doutrina seria definido como caso fortuito) ou por ação de um grupo de marginais, são classificados como força maior. Se o poste, no entanto, cair sem nenhum desses motivos, estará configurado o caso fortuito que não afastaria a responsabilidade estatal pelo fato de, a princípio, ter ocorrido devido a falhas na construção ou na manutenção.

     

    Manual de Direito Administrativo, Gustavo Melo Knoploc

  • um ato comissivo(ação) não guarda relação com casos fortuitos ou força maior.

    (exs: fenomenos da natureza,atos de terceiros)

    ato omissivo pode ter alguma relação nesses casos.

    (ex:falta de serviço,negligência ...)

  • Motivo da anulação: "Há divergência doutrinária a respeito do assunto abordado na questão".

     

    Fonte: CESPE.

     

     

  • A questão possui duas alternativas corretas (C e D) - Quando se fala em excludentes há divergência doutrinária e jurisprudencial. 

    STF - caso fortuito e força maior - sinônimos.

    STJ - apenas força maior é excludente de responsabilidade.

  • Alguém consegue ver alguma conduta em caso de FORÇA MAIOR?! Se o fato ocorre por força maior, por exemplo, a queda de um meteoro em um pátio do DETRAN lotado de veículos sob custódia, não há interferência alguma do ESTADO, logo não há q se falar em conduta comissiva. Acredito que nem o examinador entende o que ele redige. 

  • Ao fazer outras questões, percebe-se que o CESPE ao colocar somente caso fortuito não será causa de excludente, mas tão somente se colocar caso fortuito e força maior. Acho que vale essa dica para ficarmos atentos.

    Fonte: dia a dia de estudos.

    Bons estudos!!

  • Questão anulada devido a doutrina preferencial da banca.

    Tenhamos cuidado!

    1) Em regra, a CESPE adota a doutrina de Helly Lopes Meirelles, que considera que, tanto o Caso Fortuito quanto Força Maior, sejam excludentes da responsabilidade do Estado. O que faz com a questão tenha duas alternativas corretas.

    2) Porém, Di Pietro, doutrina usada pelo criador da questão, considera que apenas a Força Maior seja excludente de responsabilidade.

    Para isso há um MACETE:

    -Se a banca falar de Caso fortuito e Força Maior juntos, trata-se da 1 hipótese. Ambos serão excludentes.

    -Se a questão se referir a caso Fortuito e Força maior, separadamente, a 2 hipótese foi adotada! Apenas Força Maior exclui!!

    Para quem irá fazer provas com outras banca deve estar atento! pois Bancas podem adotar esse segundo conceito.

    Veja alguas questões:

    Ano: 2010 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Sobre responsabilidade civil do Estado assinale a alternativa CORRETA.

    a) São apontadas como causas excludentes da responsabilidade: a força maior, a culpa da vítima e a culpa de terceiros. (CERTO! apenas força maior exclui)

  • Examinador tem 3 meses pra formular uma questão e coloca 2 alternativas certas? cespe 2021/2022 é de supreender.


ID
2646007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme a Lei Estadual n.º 12.209/2011, que dispõe sobre o processo administrativo no estado da Bahia, é delegável

Alternativas
Comentários
  • LEI 12.209/2011


    Art. 72 - São indelegáveis, dentre outras hipóteses previstas em legislação específica: 


    - a edição de atos normativos que regulem direitos e deveres dos administrados; 

    II - a decisão de recursos administrativos; 

    III - as atribuições de competência exclusiva do órgão ou autoridade; 

    IV - as atribuições recebidas por delegação, salvo autorização expressa e na forma prevista no ato delegatório; 

    - a totalidade da competência do órgão ou aquela essencial que justifique sua existência. 

    Parágrafo único - O órgão colegiado não pode delegar suas atribuições, mas apenas a execução material de suas deliberações. 




  • Para não assinantes: Gabarito alternativa E.

  • Não se delega CENORA

    Competencia Exclusiva

    atos NOrmativas

    Recursos Administrativo


ID
2646010
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

De acordo com a Lei Estadual n.º 12.209/2011, é impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou a autoridade que

Alternativas
Comentários
  • Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.


ID
2646013
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 8.666/1993 (Lei de Licitações), é inexigível a licitação na hipótese de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    a licitação é inexigível nas hipóteses de inviabilidade de competição. Nessa linha, vamos analisar as alternativas:

     

    A) guerra ou grave perturbação da ordem é caso de dispensa de licitação (art. 24, III) – ERRADA;

     

    B) isso é licitação deserta, que justifica a dispensa de licitação (art. 24, V) – ERRADA;

     

    C) essa também é uma situação de dispensa de licitação, consoante art. 24, XII): “é dispensável a licitação: […] XII – nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia” – ERRADA;

     

    D) a exclusividade de fornecedor é um caso que justifica a inexigibilidade de licitação (art. 25, I) – CORRETA.

     

    E) a contratação de serviço técnico profissional, de natureza singular, com profissional ou empresa de notória especialização é causa de inexigibilidade. Todavia, a Lei de Licitações veda esse tipo de contratação direta para publicidade e divulgação (art. 25, II) – ERRADA;

     

     

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

    § 1º Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2º  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • Decore o rol EXEMPLIFICATIVO dos casos de licitação INEXÍGÍVEL e parte pro abraço.

     

  • PUBLICIDADE não entra no rol de trabalhos de natureza singular 

  • Gabarito Letra D

     

    De acordo com a Lei n.º 8.666/1993 (Lei de Licitações), é inexigível a licitação na hipótese de

    a) guerra ou grave perturbação da ordem. ERRADA (Dispensa Art. 24.  III

     

    b) não acudirem interessados à licitação anterior e esta não puder ser repetida sem prejuízo para a administração.ERRADA. Dispensa Art. 24 -

     

    c) compras de gêneros perecíveis no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes.ERRADA . Dispensa  Art. 24 XII - 

     

    d) aquisição de materiais e equipamentos que só possam ser fornecidos por produtor ou empresa comercial exclusivos. CORRETA Art. 25

     

    e) contratação de serviços de publicidade, de natureza singular, com profissionais de notória especialização.ERRADA.   a públicidade não entra como rol de inexegibilidade de licitação. 

     

    Art. 25 II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação

  •  

    LEI Nº 8.666 /1993

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    GAB-D

     

     

    ''Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina''

    Cora Coralina

  • CASOS DE INEXIGIBILIDADE > SE CA FE

     

    SErviços especializados
    Consagrado Artista
    Fornecedor Exclusivo

  • CUIDADO COM OS MACETES

     

    PUBLICIDADE TEM QUE LICITAR! ->  MESMO SENDO UM SERVIÇO ESPECIALIZADO

  • Inexigível

    I - Fornecedor exclusivo;
    II - Serviço técnico, natureza singular, notória especialização. Vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
    III - Artista consagrado pela crítica ou opinião pública.

  •  a) guerra ou grave perturbação da ordem.

    FALSO

    Art. 24.  É dispensável a licitação:  III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

     

     b) não acudirem interessados à licitação anterior e esta não puder ser repetida sem prejuízo para a administração.

    FALSO

    Art. 24.  É dispensável a licitação: V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

     

     c) compras de gêneros perecíveis no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes.

    FALSO

    Art. 24.  É dispensável a licitação: XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia; 

     

     d) aquisição de materiais e equipamentos que só possam ser fornecidos por produtor ou empresa comercial exclusivos.

    CERTO

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

     e) contratação de serviços de publicidade, de natureza singular, com profissionais de notória especialização.

    FALSO

    Art. 25. II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.666

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • dispensável: 

    Nos casos de guerra ou grave pertubação a ordem;

    não acudirem interessados à licitação anterior e esta não puder ser repetida sem prejuízo para a administração;

    compras de gêneros perecíveis no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes (nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros precíveis, no tempo necessário para realização dos processos licitatórios correspondentes, realizados diretamente com base no preço do dia)

    Inexigível:

    Correta: aquisição de materiais e equipamentos que só possam ser fornecidos por produtor ou empresa comercial exclusivos (para aquisição de materiais, equipamentos, ou gênero que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realiza a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes).

     

    Errada : contratação de serviços de publicidade, de natureza singular, com profissionais de notória especialização (para contratação de serviços técnicos enumerados no art.13 desta lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, VEDADA A INEXIGIBILIDADE PARA SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E DIVULGAÇÃO).

     

  • Inexigibilidade (Art. 25)

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I- Fornecedor exclusivo (veda preferências de marca);

    II- Profissional de notória especialização (veda serviços de publicidades);

    III- Artista consagrado.

  • P/ SERVICOS TECNICOS: 

    INEXIGIBILIDADE= NATUREZA SINGULAR + NOTORIA ESPECIALIZACAO

    OBS: NAO SER DE PUBLICIDADE OU DIVULGACAO. (Art.25) 

  • Lei nº 8.666

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • a) licitação dispensável

    b) licitaçao dispensável

    c) licitação dispensável

    d) licitação inexigível (fornecedor exclusivo)

    e) licitação na modalidade concurso

  • GABARITO: LETRA D

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • Para quem ficou em dúvida em relação a letra "e":

     

    Lei 8666/93

     

     

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Contratação de empresas de publicidade é uma exceção contida nas hipóteses de inexigibilidade, CUIDADO!

  • INexigível

    INviável a competição

  • É bom lembrar:

     

    VEDADA Inexigibilidade para PUBLICIDADE E DIVULGAÇÃO.

  • Letra d

    Nos termos do Art. 25, Inc. I, da le 8.666/93 - É impossível licitação qunado houver inviabilidade de competição, em especial, para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo.

    Art. 25, Inc. I, da le 8.666/93. Importante destacar que é vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

  • Gabarito: "D"

     

    a) guerra ou grave perturbação da ordem.

    Errado. Trata-se de hipótese de DISPENSA de licitação, nos termos do art. 24, III, da Lei 8.666: Art. 24. É dispensável a licitação: III - nos casos de guerra ou de grave pertubação da ordem;

     

    b) não acudirem interessados à licitação anterior e esta não puder ser repetida sem prejuízo para a administração.

    Errado. Trata-se de hipótese de DISPENSA de licitação, nos termos do art. 24, V, da Lei 8.666: Art. 24. É dispensável a licitação: V - quando não acudirem interessados Pa licitação anteiror e esta, jusitificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

     

    c) compras de gêneros perecíveis no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes.

    Errado. Trata-se de hipótese de DISPENSA de licitação, nos termos do art. 24, XII, da Lei 8.666: Art. 24. É dispensável a licitação: XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia; 

     

    d) aquisição de materiais e equipamentos que só possam ser fornecidos por produtor ou empresa comercial exclusivos.

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 25, I, da Lei 8.666:  Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    e) contratação de serviços de publicidade, de natureza singular, com profissionais de notória especialização.

    Errado. Aplicação do art. 25, II,da Lei 8.666: Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Inexigibilidade de Licitação (não adianta nem tentar.. não tem como..)


    alguns casos:


    a)Quando existe apenas um vendedor ou representante.

    b)Aquisição de materiais, equipamentos,... que só podem ser fornecidos p/ empresa, produtor, etc.. exclusivo (vedado pref. por marca)

    c)Contratação de serv. tecnicos de natureza singular (profissionais ou empresas) de notória especialização

    d)Contratação de profissional do setor artistico, diretamente ou através de empresário exclusivo (desde que consagrado pela mídia)

  • Exclusividade é inexigibilidade.

  • Vejamos as alternativas propostas pela Banca, à procura da única que realmente constitua caso de licitação inexigível:

    a) Errado:

    Trata-se, na verdade, de licitação dispensável, na forma do art. 24, III, da Lei 8.666/93, como abaixo se percebe de sua leitura:

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    (...)

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;"

    b) Errado:

    Outra vez, o caso aqui é de dispensa, e não de inexigibilidade. A base, agora, repousa no inciso V do art. 24. É ler:

    "Art. 24 (...)
    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;"

    c) Errado:

    De novo, cuida-se de hipótese de licitação dispensável, com apoio no inciso XII do art. 24, que assim estabelece:

    "Art. 24 (...)
    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;"

    d) Certo:

    De fato, aqui se cuida de caso de inexigibilidade de licitação, na forma do art. 25, I, da Lei 8.666/93, littteris:

    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;"

    e) Errado:

    Na realidade, a Lei 8.666/93 é expressa ao vedar a inexigibilidade de licitação no que se refere aos serviços de publicidade, como se depreende da simples leitura do inciso II do art. 25, in verbis:

    "Art. 25 (...)
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;"


    Gabarito do professor: D
  • e) contratação de serviços de publicidade, de natureza singular, com profissionais de notória especialização. - ERRADA

    Lembrando que a inexigibilidade não é aplicada quando tratar-se de serviços de publicidade

     

  • Publicidade, jamais será dispensada..
  • De acordo com a Lei n.º 8.666/1993 (Lei de Licitações), é inexigível a licitação na hipótese de aquisição de materiais e equipamentos que só possam ser fornecidos por produtor ou empresa comercial exclusivos.

  • comentário de cada alternativa conforme a nova lei de licitações lei 14133/21, esta não faz distinção expressa entre os casos de dispensa e dispensável.

    A - guerra ou grave perturbação da ordem.

    errada pois é caso de dispensa, conforme arts 24,III da lei8666/93 e 75,VII da lei 14133/21

    B - não acudirem interessados à licitação anterior e esta não puder ser repetida sem prejuízo para a administração.

    errada pois é caso de dispensa, conforme arts 24,V da lei8666/93 e 75,III,A da lei 14133/21

    C - compras de gêneros perecíveis no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes.

    errada pois é caso de dispensa, conforme arts 24,XII da lei8666/93 e 75,III,E da lei 14133/21

    D - aquisição de materiais e equipamentos que só possam ser fornecidos por produtor ou empresa comercial exclusivos.

    certo conforme arts 25,I da lei8666/93 e 74,I da lei 14133/21

    E - contratação de serviços de publicidade, de natureza singular, com profissionais de notória especialização.

    errada pois é vetado a inexigibilidade, conforme arts 25,II da lei8666/93 e 74,II da lei 14133/21

  • A publicidade não pode ser inexigível porque a essência desse item é a criatividade e, portanto, seria impossível aderir um posicionamento objetivo para a sua escolha.


ID
2646016
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme disposição expressa da Constituição Federal de 1988 (CF), os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de ilegalidades, devem comunicar ao

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

     

    segundo a Constituição Federal, os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária (CF, art. 74, § 1º).

     

  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • Eu vi muita gente errando essa questão por confundir os termos subsidiária e solidária! 
    Pra de forma didática e melhor fixação dos conceitos, imagine os seguintes exemplos: 

    Situação 1: Duas pessoas te devem determinada quantia.  Na responsabilidade SOLIDÁRIA, você pode cobrar diretamente o valor tanto de uma quanto da outra. Ou seja, as duas tem o mesmo peso em responsabilidade quanto ao débito que elas têm com você; 

    Situação 2: Duas pessoas te devem determinada quantia. Na responsabilidade SUBSIDIÁRIA, você tem de, primeiro, cobrar de A. Caso A não pague, você pode recorrer por cobrar de B. Na subsidiária, é como se houvesse a figura do "fiador". Se o devedor principal não pagar, o fiador que se comprometeu com a dívida, caso o principal não cumpra com sua obrigação, passa a ser a figura que deve cumprir com a obrigação pactuada. 

     

    No caso da questão, o Tribunal de Contas da União pode aplicar penalidade DIRETAMENTE (SOLIDARIAMENTE) aos responsáveis, sem necessidade de ordem de quem primeiro será o responsável, pois todos terão o mesmo peso de responsabilidade, pelo Controle Interno, em caso de omissão de irregularidades que deveriam dar ciência ao TCU. O órgão também responde solidariamente, juntamente com o responsável pelo controle interno. 

     

    Sobre o controle interno, há previsão expressa na CF sobre essa responsabilidade:

    "Art. 74. §1º: Responderá solidariamente o responsável pelo CONTROLE INTERNO, quando ao tomar conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, deixar de dar ciência do fato ao órgão de controle Externo." 

  • Alternativa Correta: Letra C

     

     

     

    Constituição Federal

     

     

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da Uniãosob pena de responsabilidade solidária.

    Macete: Sólamento se vc não avisar pro TCU.

  • GABARITO - LETRA C

    RACIOCÍNIO LÓGICO - O TCU é um orgão de controle externo, logo se o problema é interno, não faz sentido comunicar o problema na origem, então para combater a improbidade, busca-se o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (orgão de controle externo) para comunicação das ilegalidades descobertas.

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária

    BOA PROVA GENTE!

  • Gabarito Letra C

     

    O controle interno é realizado dentro de cada Poder.

     

    No Poder Executivo, o controle interno é realizado pela Controladoria-Geral da União (CGU);

     

    No Judiciário, é realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ);

     

     No Ministério Público, pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

     

    Determina a Carta Magna que os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, deverão cientificar o Tribunal de Contas da União (TCU), sob pena de responsabilidade solidária (art. 74, CF/88).

  • Alternativa correta : C

     

    Art. 74.

    IV- (...)

    § 1° Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • GABARITO:C

     

    O Estado de Direito pode ser entendido como aquele criado e regulado por uma Constituição, onde o exercício do poder político seja dividido entre órgãos independentes e harmônicos, com o objetivo de controle recíproco, de modo que os cidadãos, sendo titulares de direitos, possam opô-los ao próprio Estado (Carlos Ari Sundfeld, Fundamentos de direito público, p. 38).
     


    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988



    DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

     

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; 

     

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

     

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. [GABARITO]


    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

  • A responsabilidade subsidiária é aquela que pressupõe o exaurimento da obrigação de um outro devedor,dito principal, do qual este é um devedor, digamos, "reserva". Lembrem do fiador, quando um não paga o aluguel, o fiador e torna responável pelo pagamento, passando a ser o devedor...

    Obrigação solidária, por sua vez, não é obrigação reserva, mas obrigação conjunta principal. Assim, o credor pode acionar tanto um quanto o outro. Lembrem da campanha criança esperança, as pessoas são solidárias com a causa, todos juntos, um e outro, querem ajudar :)

    Posto isso, se o controle interno tomou conhecimento de uma ilegalidade ou irregularidade e não deu ciência, passou a se responsabilizar conjuntamente, isto é, solidariamente, pelo fato.

  • Passei estudar temas por palavras chaves e acertei por conta do Solidária .


  • GAB. C

    Cespe ama esse tema, Atente-se:

    Prova: CESPE - 2013 - TCE-RO - Agente Administrativo Disciplina: Direito Constitucional

    Se um agente público responsável pelo controle interno do Poder Legislativo, do Poder Executivo ou do Poder Judiciário tomar conhecimento de alguma ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, deverá comunicá-lo ao tribunal de contas respectivo, sob pena de responder solidariamente.

    Prova: CESPE - 2013 - AGU - Procurador Disciplina: Direito Administrativo

    Uma autoridade pública federal responsável pelo sistema de controle interno que, após tomar conhecimento de uma irregularidade ou ilegalidade praticada no âmbito do órgão em que atue, dela não der ciência ao TCU estará sujeita a ser solidariamente responsabilizada pelo ato irregular ou ilegal.

    Prova: Analista de Administração Pública - Sistemas de TI; Banca: CESPE; Ano: 2014; Órgão: TC-DF

    Ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade, os responsáveis pelo controle interno dos três poderes da União devem comunicá-la ao TCU, sob pena de responsabilização solidária com o infrator.

    Ano 2017 Banca Cespe Cargo Analista de Gestão TCE.

    Cabe aos responsáveis pelo controle interno dar ciência ao respectivo tribunal de contas de qualquer irregularidade ou ilegalidade de que tenham conhecimento, sob pena de responsabilidade solidária.

  • De acordo com o Art. 74, parágrafo segundo, da CF/88, os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

     

    Gabarito: alternativa C.

  • Concordo com você, Ana Paula. Errei, pois pensei assim também.

  • Estou em completo acordo contigo, algo que seja determinante não tem sinônimo com o que seja contributivo.

  • Na questão ele diz "A crise financeira mundial desencadeada no último trimestre de 2008 e que se estendeu ao ano seguinte" e na reescrita ele diz "A ocorrência de uma crise financeira mundial nos últimos três meses do ano de 2008 e sua extensão ao longo de 2009". Você tem que perceber que ele só mudou um sujeito simples pra um sujeito composto que possuem mesmo significado, afinal no primeiro fragmento o sujeito é (obviamente simplificando) "a crise financeira de 2008 que se estendeu a 2009" e no segundo fragmento é "a crise financeira de 2009 e sua extensão em 2009". O sentido permanece e o ajuste na concordância verbal com o sujeito composto foi feito, portanto correto o gabarito.

  • Na questão ele diz "A crise financeira mundial desencadeada no último trimestre de 2008 e que se estendeu ao ano seguinte" e na reescrita ele diz "A ocorrência de uma crise financeira mundial nos últimos três meses do ano de 2008 e sua extensão ao longo de 2009". Você tem que perceber que ele só mudou um sujeito simples pra um sujeito composto que possuem mesmo significado, afinal no primeiro fragmento o sujeito é (obviamente simplificando) "a crise financeira de 2008 que se estendeu a 2009" e no segundo fragmento é "a crise financeira de 2009 e sua extensão em 2009". O sentido permanece e o ajuste na concordância verbal com o sujeito composto foi feito, portanto correto o gabarito.

  • Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao TCU, sob pena de responsabilidade solidária.

    Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar ilegalidades e irregularidades ao TCU.


ID
2646019
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Após emenda constitucional, a Constituição de determinado estado da Federação passou a definir os crimes de responsabilidade do governador e as respectivas normas de processo e julgamento. A referida emenda é

Alternativas
Comentários
  • Competência privativa da uniao, vicio formal

  • Questão semelhante ajuda a responder:

     

     

    Q854309  - ANO: 2017 - CESPE - TRF 1ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO

    A respeito da organização dos poderes da República, julgue o item que se segue.

     

    Ato do presidente da República que atente contra a probidade na administração pública configurará crime de responsabilidade, cujas normas de processo e de julgamento são de competência legislativa privativa da União. (CERTO)

     

     

     

    A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.

     

    [Súmula Vinculante 46.]

     

    A definição das condutas típicas configuradoras do crime de responsabilidade e o estabelecimento de regras que disciplinem o processo e julgamento das agentes políticos federais, estaduais ou municipais envolvidos são da competência legislativa privativa da União e devem ser tratados em lei nacional especial (art. 85 da CR).

     

    [ADI 2.220, rel. min. Cármen Lúcia, j. 16-11-2011, P, DJE de 7-12-2011.]

  • Gab. B

     

    Súmula Vinculante 46

    A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.

  • Uma questão semelhante:

    Q854520 / Ano: 2017 / Banca: CESPE / Órgão: TRF - 1ª REGIÃO / Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal

     

    Acerca da organização do Estado e da competência legislativa, julgue o item subsecutivo.

    Compete exclusivamente à União legislar sobre normas de processo e de julgamento de crimes de responsabilidade. (ERRADO)

     

    Justificativa: essa competência cabe, sim, à União, mas em caráter privativo, e não exclusivo. Vide Súmula Vinculante nº 46 em detalhe nos comentários anteriores.

     

    Agora 2 macetes:

    1) Competência Privativa ou Concorrente: envolver legislar;

    2) Competência Exclusiva ou Comum: não envolve legislar + envolve competência administrativa.

  • Compete privativamente à União legislar sobre normas de processo e de julgamento de crimes de responsabilidade.

     

    Súmula Vinculante 46: A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.

  • Essas coisas muito grandes (que impactam toda a nação) GERALMENTE são competências da União, a ser realizado pelo presidente da republica, pela câmara dos deputados ou pelo senado federal. 

  • Ementa: Direito Constitucional. Ação Direta de Inconstitucionalidade. Governador de Estado. Normas da Constituição Estadual sobre Crimes de Responsabilidade. Licença Prévia da Assembleia Legislativa para Instauração de Processos por Crimes Comuns . 1. “A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União” (Súmula Vinculante 46, resultado da conversão da Súmula 722/STF). São, portanto, inválidas as normas de Constituição Estadual que atribuam o julgamento de crime de responsabilidade à Assembleia Legislativa, em desacordo com a Lei nº 1.079/1950. Precedentes. 2. A Constituição Estadual não pode condicionar a instauração de processo judicial por crime comum contra Governador à licença prévia da Assembleia Legislativa. A república, que inclui a ideia de responsabilidade dos governantes, é prevista como um princípio constitucional sensível (CRFB/1988, art. 34, VII, a), e, portanto, de observância obrigatória, sendo norma de reprodução proibida pelos Estados-membros a exceção prevista no art. 51, I, da Constituição da República. 3. Tendo em vista que as Constituições Estaduais não podem estabelecer a chamada “licença prévia”, também não podem elas autorizar o afastamento automático do Governador de suas funções quando recebida a denúncia ou a queixa-crime pelo Superior Tribunal de Justiça. É que, como não pode haver controle político prévio, não deve haver afastamento automático em razão de ato jurisdicional sem cunho decisório e do qual sequer se exige fundamentação (HC 101.971, Primeira Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, j. em 21.06.2011, DJe 02.09.2011; HC 93.056 Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, j. em 16.12.2008, DJe 14.05.2009; e RHC 118.379 (Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, j. em 11.03.2014, DJe 31.03.2014), sob pena de violação ao princípio democrático. 4. Também aos Governadores são aplicáveis as medidas cautelares diversas da prisão previstas no art. 319 do Código de Processo Penal, entre elas “a suspensão do exercício de função pública”, e outras que se mostrarem necessárias e cujo fundamento decorre do poder geral de cautela conferido pelo ordenamento jurídico brasileiro aos juízes. 5. Pedido julgado integralmente procedente, com declaração de inconstitucionalidade por arrastamento da suspensão funcional automática do Governador do Estado pelo mero recebimento da denúncia ou queixa-crime. Afirmação da seguinte tese: “É vedado às unidades federativas instituírem normas que condicionem a instauração de ação penal contra o Governador, por crime comum, à prévia autorização da casa legislativa, cabendo ao Superior Tribunal de Justiça dispor, fundamentadamente, sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo".
     

  • Art. 22 CF. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

  • GABARITO B

    Muitas Constituições estaduais tratam sobre o procedimento a ser aplicado quando o Governador do Estado pratica um crime de responsabilidade. As Cartas estaduais podem dispor sobre isso? NÃO. O STF entende que o Estado-membro não pode dispor sobre crime de responsabilidade, ainda que seja na Constituição estadual. Isso porque a competência para legislar sobre crime de responsabilidade é privativa da União.

  • Por que a C está errada? 

  • Breno Macedo,

     

    A Letra C está errada pois o Poder Constituinte Originário trata-se de norma "zerada", ou seja, uma nova constituição com novas regras, podendo fazer o que quiser. Segundo o STF cabe a legislação da UNIÃO prever alterações sobre crimes de responsabilidade, e não somente uma "NOVA" constituição.

     

    Tentei explicar de forma mais simples possível. Abraço e bons estudos.

  • Artigo 22 da Constituição Federal de 1988

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    ...

  • Art 22 da CRFB

    Compete a privativamente a União legislar sobre normas penais e processuais.

  • Não esquecer: a competência concorrente entre União, Estados e DF para legislar é sobre procedimento em matéria processual (art. 24, XI), e não sobre o direito processual em si (art. 22, I)!!!

     

    "Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) XI - procedimentos em matéria processual;"

     

  • sumula vinculante 46

  • Sobre a letra C, alguém saberia dizer se existe algum tipo de matéria reservada ao poder constituinte originário? 

     

  • Gabrielle, na verdade todas as matérias são reservadas ao poder constituinte originário. No entanto, se fossemos restringir, acredito que poderíamos afirmar que a mudanças das cláusulas pétreas é matéria reservada ao poder constituinte originário, pois este é ilimitado. 

  • Súmula Vinculante 46

    A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.

    Precedente Representativo

    A definição das condutas típicas configuradoras do crime de responsabilidade e o estabelecimento de regras que disciplinem o processo e julgamento dos agentes políticos federais, estaduais ou municipais envolvidos são da competência legislativa privativa da União e devem ser tratados em lei nacional especial (art. 85 da Constituição da República).
    [ADI 2.220, rel. min. Cármen Lúcia, P, j. 16-11-2011, DJE 232 de 7-12-2011.]

    (Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=2368)

    GABARITO B.

  • ART 22 CF: competencia privativa da UNIAO legislar sobre: CAPACETE DE P

    os 2 P's: direito penal e processual

  • Ementa: Direito Constitucional. Ação Direta de Inconstitucionalidade. Governador de Estado. Normas da Constituição Estadual sobre Crimes de Responsabilidade. Licença Prévia da Assembleia Legislativa para Instauração de Processos por Crimes Comuns . 1. “A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União” (Súmula Vinculante 46, resultado da conversão da Súmula 722/STF). São, portanto, inválidas as normas de Constituição Estadual que atribuam o julgamento de crime de responsabilidade à Assembleia Legislativa, em desacordo com a Lei nº 1.079/1950. Precedentes. 2. A Constituição Estadual não pode condicionar a instauração de processo judicial por crime comum contra Governador à licença prévia da Assembleia Legislativa. A república, que inclui a ideia de responsabilidade dos governantes, é prevista como um princípio constitucional sensível (CRFB/1988, art. 34, VII, a), e, portanto, de observância obrigatória, sendo norma de reprodução proibida pelos Estados-membros a exceção prevista no art. 51, I, da Constituição da República. 3. Tendo em vista que as Constituições Estaduais não podem estabelecer a chamada “licença prévia”, também não podem elas autorizar o afastamento automático do Governador de suas funções quando recebida a denúncia ou a queixa-crime pelo Superior Tribunal de Justiça. É que, como não pode haver controle político prévio, não deve haver afastamento automático em razão de ato jurisdicional sem cunho decisório e do qual sequer se exige fundamentação (HC 101.971, Primeira Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, j. em 21.06.2011, DJe 02.09.2011; HC 93.056 Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, j. em 16.12.2008, DJe 14.05.2009; e RHC 118.379 (Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, j. em 11.03.2014, DJe 31.03.2014), sob pena de violação ao princípio democrático. 4. Também aos Governadores são aplicáveis as medidas cautelares diversas da prisão previstas no art. 319 do Código de Processo Penal, entre elas “a suspensão do exercício de função pública”, e outras que se mostrarem necessárias e cujo fundamento decorre do poder geral de cautela conferido pelo ordenamento jurídico brasileiro aos juízes. 5. Pedido julgado integralmente procedente, com declaração de inconstitucionalidade por arrastamento da suspensão funcional automática do Governador do Estado pelo mero recebimento da denúncia ou queixa-crime. Afirmação da seguinte tese: “É vedado às unidades federativas instituírem normas que condicionem a instauração de ação penal contra o Governador, por crime comum, à prévia autorização da casa legislativa, cabendo ao Superior Tribunal de Justiça dispor, fundamentadamente, sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo".

  • Pessoal, repasso a dica que peguei aqui mesmo no QC. Tem um canal no YouTube de dois professores da UFPR que fazem vídeos bem curtinhos só sobre um tema específico. No máximo 5 minutos. Aí da pra procurar só o tema que precisa tirar dúvida.  Não perde tempo, já que aula a gente já teve. Me facilitou demais. E tem um vídeo excelente sobre material x formal. 

    Canal "Aula a Dois"

    https://m.youtube.com/c/aulaadois

  • Competência para legislar sobre crimes de responsabilidade

    Muitas Constituições estaduais tratam sobre o procedimento a ser aplicado quando o Governador do Estado pratica um crime de responsabilidade. As Cartas estaduais podem dispor sobre isso?

    NÃO. O STF entende que o Estado-membro não pode dispor sobre crime de responsabilidade, ainda que seja na Constituição estadual. Isso porque a competência para legislar sobre crime de responsabilidade é privativa da União.

    Por que é privativa da União?

    Porque o STF entende que definir o que seja crime de responsabilidade e prever as regras de processo e julgamento dessas infrações significa legislar sobre Direito Penal e Processual Penal, matérias que são de competência privativa da União, nos termos do art. 22, I, e art. 85, parágrafo único, da CF.

    A doutrina conceitua os crimes de responsabilidade como sendo “infrações político-administrativas”. No entanto, o STF entende que, para fins de competência legislativa, isso é matéria que se insere no direito penal e processual, de forma que a competência é da União.

    Daí o Supremo ter editado um enunciado destacando essa conclusão:

    Súmula vinculante 46-STF: São da competência legislativa da União a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento.


    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2015/04/nova-sumula-vinculante-46-do-stf.html

  • letra B

    Súmula vinculante 46-STF: São da competência legislativa da União a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento.

  • Súmula Vinculante 46

    A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.

  • É vedado às unidades federativas instituírem normas que condicionem a instauração de ação penal contra o Governador, por crime comum, à prévia autorização da casa legislativa, cabendo ao Superior Tribunal de Justiça dispor, fundamentadamente, sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo.
    [ADI 4.764, rel. min. Celso de Mello, red. p/ o ac. min. Roberto Barroso, P, j. 4-5-2017, DJE 178 de 15-8-2017.]

    Súmula Vinculante 46

    A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.

  •  

    SÚM. VINCULANTE 46 

    A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.

  • Muito cuidado com os comentários aqui. Vários e vários comentários e ninguem explicou todas as questões fundamentadas em conjunto. Creio que deveriamos indicar a questão para comentário; seria mais prudente. 

  • Resposta correta: inconstitucional, por vício de competência. 


    O STJ ENTENDE QUE O ESTADO-MEMBRO NÃO PODE DISPOR SOBRE CRIME DE RESPONSABILIDADE, AINDA QUE SEJA NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. ISSO PORQUE A COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE CRIMES DE RESPONSABILIDADE É PRIVATIVA DA UNIÃO.


    Nos termos do artigo 22, I e artigo 85, parágrafo único ambos da CF/88, o STF entende que definir crimes de responsabilidade e suas normas de processo e julgamento pertinentes significa LEGISLAR SOBRE PENAL E PROCESSO PENAL, matérias estas de COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO ( artigo 22, I e artigo 85, parágrafo único da CF/88).


    Por fim, uma última observação: apesar da doutrina considerar crimes de responsabilidade como "infrações político-administrativas", o STF entende que, para fins de competência de legislativa, isso é matéria que se insere no DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL e, consequentemente, de competência privativa da União.


    FUNDAMENTO: Súmula vinculante 46 - "São da competência legislativa da União a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento". C/C Artigo 22, I e Artigo 85, parágrafo único ambos da CF/88.


    FONTE: DIZER O DIREITO.


  • Definir os crimes de responsabilidade do governador é competência da União, portanto prevista na Constituição Federal e não estadual.

  • Súmula Vinculante 46

    A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.

  • Para o cespe, letra da lei não enche barriga

  • GABARITO: B

    Súmula Vinculante 46: A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.

  • A respeito da repartição de competências constitucionais:

    De acordo com a Súmula Vinculante 46: A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.

    Portanto, não pode um estado da federação legislar sobre este assunto, pois compete à União legislar privativamente sobre direito penal e processual penal (art. 22, I, CF/88), havendo, pois, vício de competência.

    Gabarito do professor: letra B.

  • De acordo com a Súmula Vinculante 46: A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.

    Portanto, não pode um estado da federação legislar sobre este assunto, pois compete à União legislar privativamente sobre direito penal e processual penal (art. 22, I, CF/88), havendo, pois, vício de competência.

    Gabarito do professor: letra B.

  • Após emenda constitucional, a Constituição de determinado estado da Federação passou a definir os crimes de responsabilidade do governador e as respectivas normas de processo e julgamento. A referida emenda é inconstitucional, por vício de competência.

  • LETRA B

  • Gabarito: Letra B

    STF:

    Súmula vinculante 46: A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.

  • Súmula Vinculante 46 do STF: A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.

    ______________________________________________________________________________________

    O que são crimes de responsabilidade?

    Crimes de responsabilidade são infrações político-administrativas praticadas por pessoas que ocupam determinados cargos públicos.

    Caso o agente seja condenado por crime de responsabilidade, ele não receberá sanções penais (prisão ou multa), mas sim sanções político-administrativas (perda do cargo e inabilitação para o exercício de função pública).

    Os crimes de responsabilidade estão previstos:

    • Quanto ao Presidente da República: no art. 85 da CF/88 e Lei n.° 1.079/50.

    • Quanto aos Governadores de Estado: na Lei n.° 1.079/50.

    • Quanto aos Prefeitos: no DL 201/67.

    ____________________________________________________________________________________

    Muitas Constituições estaduais tratam sobre o procedimento a ser aplicado quando o Governador do Estado pratica um crime de responsabilidade. As Cartas estaduais podem dispor sobre isso?

    NÃO. O STF entende que o Estado-membro não pode dispor sobre crime de responsabilidade, ainda que seja na Constituição estadual. Isso porque a competência para legislar sobre crime de responsabilidade é privativa da União.

    ____________________________________________________________________________________

    Por que é privativa da União?

    Porque o STF entende que definir o que seja crime de responsabilidade e prever as regras de processo e julgamento dessas infrações significa legislar sobre Direito Penal e Processual Penal, matérias que são de competência privativa da União, nos termos do art. 22, I, e art. 85, parágrafo único, da CF:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penalprocessual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    ___________________________________________________________________________________

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    (...)

    Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

    ___________________________________________________________________________________

    Repare que a doutrina conceitua os crimes de responsabilidade como sendo “infrações político-administrativas”. No entanto, o STF entende que, para fins de competência legislativa, isso é matéria que se insere no direito penal e processual, de forma que a competência é da União.

    Fonte: Dizer o Direito.

  • viés de competência então é por ser da competência da União o julgamento de crimes de políticos?

  • Lei > Estadual, Distrital ou Municipal = LEI BOA

    > EM REGRA é inconstitucional, porque invade competência da UNIÃO

  • Gabarito: Letra "B" - INCONSTITUCIONALIDADE ORGÂNICA.

  • Súmula Vinculante 46 do STF: A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência legislativa privativa da União.

  • A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.

    Até para concretizar o que foi disposto no Art. 22 da Constituição Federal, no qual cita que é de competência PRIVATIVA da União legislar sobre DIREITO PENAL, e no enunciado em questão se trata de uma nova lei incriminadora.

    GABARITO: LETRA B


ID
2646022
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao exercício da competência privativa do presidente da República para dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

     

    Em termos gerais, Chefes de Estado e Chefes de Governo se diferenciam pelos poderes, funções e responsabilidades atribuídos a eles pela constituição do Estado-nação e pela tradição nacional. Enquanto o primeiro desempenha um papel simbólico e cerimonial muito significativo e de enorme visibilidade, o segundo concentra as tarefas do gabinete do Poder Executivo.

     

    Gabarito: alternativa D

  • Mnemônico: chefe de Estado = âmbito Externo ( E = E). Bons estudos.

  • GABARITO - LETRA "D"

    Permitam-me apenas fazer um pequeno adendo: quando o Presidente da República, mediante decreto autônomo, dispõe sobre funcionamento e organização da aministração pública, ele está exercendo sua competência como chefe da administração federal, mas não como chefe de governo.

     

    Chefe de Estado: É aquele que exerce a representação do Estado, entendido este como ente soberano (ou seja a República Federativa do Brasil), perante os Estados estrangeiros. Só o Presidente da República possui competência para exercê-lo.

    Chefe de Governo: É aquele responsável por traçar as metas e os objetivos do ente federativo. Decorre da autonomia política, inerente à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios . Tem caráter eminentemente político. É exercido pelo Presidente da República, pelos governadores e pelos prefeitos.

    Chefe da Administração Pública: É aquele responsável pela organização e funcionamento do aparato estatal, ou seja, da admnistração pública. É decorrente da autonomia administrativa, da capacidade que os entes federativos têm de se auto-organizar.

     

    Lembrem-se que os próprios presidentes dos Tribunais de Justiça são responsáveis por organizar o funcionamento administrativo dos Tribunais:

     

    Art. 96. Compete privativamente:

    I - aos tribunais:

    a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;

     

    Duvido que alguém afirmaria, assim, que o presidente do tribunal exerce a função de chefe de governo ao dispor sobre o funcionamento dos respectivos órgãos administrativos.

  • Presidende da República 

     

    - Chefe de Estado -- representação

    - Chefe de governo -- administração 

  • Poucos incisos são mais cobrados do que esse inciso VI do artigo 84 da cf/88. É bom decorar ele e lembrar que se trata de DECRETO AUTÔNOMO e não decreto regulamentar que eles adoram nos fazer confundir. 

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

  • Acho que o cerne da questão era mesmo era saber diferenciar atos do Presidente enquanto chefe de Estado e chefe de Governo. No mais, o restante era letra de lei pura. Bons estudos. 

  • ACRESCENTANDO:

     

    - Como chefe de Estado, o Presidente da República representa o Estado brasileiro nas suas relações internacionais, e corporifica a unidade interna da Federação.

     

    - Como chefe de Governo, cabe ao Presidente a gerência dos negócios internos do Estado brasileiro, sejam os de natureza política, sejam os de natureza administrativa, exercendo, com isso, a liderança política nacional, pela orientação das decisões gerais e pela decisão da máquina administrativa.

     

    Fonte: Alexandre de Moraes

  • Só uma complementação:

     

    Como Chefe de ESTADO, ele também representa INTERNAMENTE em relação às nomeações de magistrados.

     

    Fonte: Professora do QC, Liz.

  • ALTERNATIVA D)

  • A EC nº 32/2001, alterando a redação do Art. 84, VI da Constituição, permitiu em nosso ordenamento os chamados decretos autônomos. Tais decretos são de cunho não regulamentar, e seu fundamento de validade repousa diretamente na Constituição:

     

    Art. 84, VI – dispor, mediante decreto (autônomo), sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

    Em relação a essas matérias o regulamento pode sim ser autônomo, na medida em que podem inovar na ordem jurídica.

     

    Os decretos autônomos diferenciam-se dos chamados decretos regulamentares, que estão dispostos no Art. 84, IV, da Constituição e servem apenas para minudenciar uma lei já existente. Os decretos regulamentares não criam, modificam ou extinguem direitos, possuem cunho apenas regulamentar, e encontram fundamento de validade na lei que regulamentam, e não na constituição

  • Questão recorrente em prova.



    O famoso decreto autônomo:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Nova redação dada pela EC 32/01)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;



  • Gabarito D

    O Presidente da República poderá dispor, mediante decreto autônomo sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.


    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; ( CF 88/Art. 84)

     

    Criação ou extinção de órgão público não poderá ser objeto de decreto autônomo: haverá necessidade de lei formal.

     

  • Gab.: D

     

    Art. VI. Dispor, mediante decreto:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesas nem criação

    ou extinção de órgãos públicos.

  • Gabarito letra D

     

    Art. 84. CF/88- Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI - dispor, mediante decreto, sobre: 

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;       

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

     

    Uma pergunta que sempre cai em provas também é para quem o Presidente pode delegar essas tarefas: BIZU: DEi pro PAM

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    DEi - DEcreto Autônomo  posso delegar para:

     

    P- Procurador-Geral da República;

    A - Advogado-Geral da União;

    M- Ministros de Estado.

  • De fato, concordo com a colega que a questão não aborda a diferenciação entre chefe de governo e chefe de estado, e sim a aplicaçao da lei. O que gostaria de saber é que, de fato, o item D está correto, mas eu queria saber qual é o motivo do item A está errado, haja vista não se tratar de nenhum dos casos de vedação de medida provisória.

  • A partir da EC 32/2001, previsão de edição de decretos autônomos - decretos que não se destinam a regulamentar determinada lei - para tratar das matérias específicas descritas no inciso VI do art. 84 da Constituição Federal, a saber:

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos (art. 84, VI, "a");

     

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos (art. 84, VI, "b").

     

    FONTE: PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo Direito Constitucional Descomplicado. 15ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.599-600

     

    bons estudos

  • Pessoal, assito as aulas do professor Emerson Bruno, da atualizar. É um ótimo professor! Me ajudou bastante!

    https://www.youtube.com/watch?v=2RJuUAztRtk

    Um pequeno resumo!

    * Chefe de estado - representação do estado - Plano externo (perante outros  países - Art 84. VII, VIII, XII) - Plano interno (unidade estatal e harmonia entre os poderes - Art. 84. XV, XVI, XVII)

    * Chefe de governo - Governo da União - poder executivo no plano interno (Art. 84 I, II, III, IV)

    Sobre a questão:

    No que se refere ao exercício da competência privativa do presidente da República para dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal, assinale a opção correta.​

    A questão esta falando exatamente sobre o inciso IV do Art. 84 - 

     VI -  dispor, mediante decreto, sobre:

                a)  organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    A) Errada: O presidente, como chefe de Estado, pode dispor sobre tal matéria mediante medida provisória nos casos de relevância e urgência. - Acredito que há 2 erros: Chefe de Estado e Medida provisória

    B)Errada: O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante medida provisória se não houver aumento de despesa. - Porque é mediante decreto.

    c)Errada: O presidente, como chefe de Estado, pode dispor sobre tal matéria mediante decreto regulamentar de lei prévia, desde que não extrapole os limites da lei e não haja aumento de despesa. - Porque o Presidente , como chefe de governo

    d)  Certo: O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante decreto autônomo, desde que não haja aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. - Exatamente o Art.84, IV

    e) Errada: O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante decreto autônomo em caso de urgência, mesmo que a proposta implique aumento de despesa. - Acredito que não pode ser mediante decreto! - Não tenho certeza!

  • Excelente o comentário da Aline Marcelino .

  • GABARITO: D

    Um pequeno macete para não confundir chefe de Estado e chefe de Governo.

    UGO RE


    Temos que: União: chefe de GOverno

    República: chefe de Estado.


    Lembre-se que o chefe de Estado irá representar a República no âmbito externo, ou seja, exercendo a soberania do país. Já o chefe de Governo irá representar a União no âmbito interno, exercendo a autonomia do país.

  • Essa atribuição não seria de chefe de governo ????

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    Reportar abuso

  • eu jurava que era chefe de estado. aff

  • A. Item incorreto. Seria o case de chefe de governo. E não é por medida provisória e sim por decreto. 

    B. Item incorreto. Seria o case de chefe de governo. E não é por medida provisória e sim por decreto. 

    C. Item incorreto. Seria o case de chefe de governo. 

    E. Item incorreto. Caso de relevância e urgência = medida provisória (art. 62);

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 

    Obs. Lembrando que é vedado editar MP sobre nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral, direito penal, processo penal e processo civil, e ainda sobre a organização do Poder Judiciário e MP;

    bizu: atribuições vêm do Sistema de Governo (SIGO), no qual o Presidente exerce monocraticamente as funções de Chefe de Estado e de Governo. Aliás, este sistema é uma Cláusula Pétrea. 

    bizu2: as funções de Chefe de Estado (CESPE) são:

    -Celebrar acordos internacionais

    -Manter relações com Estados Estrangeiros

    -Declarar Guerra e mobilização nacional

    -Celebrar a Paz

    -Conferir condecorações e distinções honoríficas;

  • O PR, no sistema presidencialista, exerce as funções de chefe de governo, chefe de Estado e chefe da Administração Pública Federal. O inciso VI, art. 84 da CF/88, dispõe uma das competências do PR como chefe da Administração Pública Federal, e não como chefe de governo.

    Gabarito considerado: D

    Questão passível de anulação

  • O Presidente pode dispor sobre essas matérias em medida provisória também, visto que não consta nas hipóteses de vedação. O que tornou a letra A errada foi afirmar que seria uma atuação como chefe de Estado; na verdade, o Presidente estaria atuando como chefe de Governo

  • Chefe de Estado -> âmbito internacional

    Chefe de Governo -> âmbito interno

    Não desiste!

  • Que questão boa, viu!

  • É importante observar que o que torna a letra "A" errada é a expressão "chefe de Estado", visto que não há impedimento de medida provisória tratar desse assunto, mesmo que implique aumento de despesas.

  • Letra D

    CF/88, Art. 84.

    VI–dispor, mediante decreto, sobre: (Decreto Autônomo)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    Chefe de Estado = Exterior/ internacional.

    Chefe de Governo = âmbito Interno/Nacional

  • G o v e r n o --- > d e n t r o

    E s t a d o ---- > F o r a

  • No que se refere ao exercício da competência privativa do presidente da República para dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal, assinale a opção correta.

    A) O presidente, como chefe de Estado, pode dispor sobre tal matéria mediante medida provisória nos casos de relevância e urgência.

    B) O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante medida provisória se não houver aumento de despesa

    C) O presidente, como chefe de Estado, pode dispor sobre tal matéria mediante decreto regulamentar de lei prévia, desde que não extrapole os limites da lei e não haja aumento de despesa.

    D) (CORRETA) O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante decreto autônomo, desde que não haja aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

    E) O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante decreto autônomo em caso de urgência, mesmo que a proposta implique aumento de despesa.

    OBS1: Alternativas A e C já elimina por falar em chefe de estado, o item trata sobre tema de chefe de governo (interno).

    OBS2: Elimina B, Medida provisoria não trata sobre assuntos de organização e funcionamento da administração.

    OBS3: Elimina E, Decreto autônomos não pode aumentar despesas ( a), VI, Art. 84, CF/88)

  • Fiquem sempre atentos aos termos MEDIDA PROVISÓRIA e DECRETO em questões da CESPE. A banca gosta muito de colocar pegadinha trocando os dois termos.

  • O Presidente da República exerce a função de Chefe de Estado (representando o País em suas relações internacionais) e, ainda, a função de Chefe de Governo (dirigindo as políticas públicas do Estado e chefiando a Administração Pública federal)

  • LETRA D

  • Art 84, I, a

  • No que se refere ao exercício da competência privativa do presidente da República para dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal, é correto afirmar que: O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante decreto autônomo, desde que não haja aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

  • Chefe de Estado = Relações internacionais

    Chefe de Governo = Relações internas

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."
    (Carlos Nelson Coutinho)
    #NÃOoacorrupção
    #NÃOapec32/2020
    #NÃOaoapadrinhamento
    #estabilidadeSIM
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    https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083

    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."
    (Carlos Nelson Coutinho)
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  • ( B ) O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante medida provisória se não houver aumento de despesa >>>>>>>>>>>>> O ERRO DESSA QUESTAO E QUE A MEDIDA PROVISORIA PODE SER FEITA COM AUMENTO DE DESPESA

    QUEM NAO PODE SER FEITO COM O AUMENTO DE DESPESAS E O DECRETO AUTONOMO

  • Decreto do PRESIDENTE > EXTINGUE cargo/função VAGO, não CRIA. Quem cria? LEI.

    Decreto do PRESIDENTE > Dispõe s/ A ORG E FUNCIONAMENTO da ADM PÚBLICA, sem aumentar DESPESA/criação/extinção de órgão

  • Como chefe de Estado, o Presidente da República representa o Estado brasileiro nas suas relações internacionais, bem como alicerça a unidade interna da Federação.

     Já como chefe de Governo, cabe ao Presidente a gerência dos negócios internos do Estado brasileiro, de natureza política, econômica, administrativa, etc

    GABARITO: LETRA 'D'

  • LETRA D

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."

    (Carlos Nelson Coutinho)

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    #NÃOapec32/2020

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  • Decreto regulamentar: complementa lei já existente; estabelece procedimento para lhe dar fiel execução.

    Decreto autônomo: versa sobre assunto ainda não tratado em lei.

  • Como Chefe de Estado representa o país.

    Como Chefe de Governo toma as medidas de comando da Adm. Pública Federal.

  • O presidente, como chefe de governo, pode dispor sobre tal matéria mediante decreto autônomo, desde que não haja aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

  • Em termos gerais, Chefes de Estado e Chefes de Governo se diferenciam pelos poderes, funções e responsabilidades atribuídos a eles pela constituição do Estado-nação e pela tradição nacional.

    Enquanto o primeiro desempenha um papel simbólico e cerimonial muito significativo e de enorme visibilidade, o segundo concentra as tarefas do gabinete do Poder Executivo.

  • GABARITO LETRA D!

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

  • Gabarito:D

    Principais Dicas de Poder Executivo:

    • O Brasil exerce o estado monocrático. Presidente é chefe de estado (internacional) e governo (nacional).
    • Duração do Mandato de 4 anos podendo se reeleger 1 vez por igual período.
    • Só existem COMPETÊNCIA PRIVATIVAS DO PRESIDENTE. Os principais incisos cobrados que eu já vi em questões são (ART 84): 3,4,5, 6 (delegável), 7,8, 12(delegável),13, 14, 18, 25 (delegável a parte da criação).
    • Mandato Tampão: Se o presida e o vice falecerem, será feito o seguinte - novas eleições em 90 dias e o povo elege (2 primeiros anos de mandato) e novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege (2 últimos anos de mandato).
    • Art 85 (Crimes de Responsabilidade).
    • Em caso de crime comum e de responsabilidade, como ocorrerá o procedimento? Crime Comum (Após queixa do STF o presidente é afastado. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e STF quem julga) e Crime de Responsabilidade (Após a instauração do processo pelo senado federal. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e senado federal quem julga). Vale ressaltar, averiguei em apenas 1 questão: Durante o prazo de vigência, o presidente não poderá ser culpado por crime comum, isto é, se o presidente matar alguém (isso é FORA DA SUA FUNÇÃO), ele só vai ser julgado pós mandato pela justiça comum.

     

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ID
2646025
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A CF proíbe a deliberação de proposta de emenda constitucional que tenda a abolir

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

     

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

     

    I - a forma federativa de Estado;

     

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

     

    III - a separação dos Poderes;

     

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

     

    Bons estudos!!!!!!!!!

  • FEDERAÇÃO -> FORMA DE ESTADO (MNEMÔNICO: FEDE)

    REPÚBLICA -> FORMA DE GOVERNO (MNEMÔNICO: FOGO NA REPÚBLICA)

    DEMOCRACIA -> REGIME DE GOVERO (MNEMÔNICO: REGO DEMOCRÁTICO)

    PRESIDENCIALISMO -> SISTEMA DE GOVERNO (MNEMÔNICO: SIGO O PRESIDENTE)

  • Gab. C

     

    Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: "A forma do voto separa os direitos"

     

                    ----> Forma federativa de Estado;

     

                    ---->  Voto direto, secreto, universal e periódico;

                     

                    ---->  Separação dos Poderes;

     

                     ----> Direitos e garantias individuais.

     

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    ART 60 

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • NÃO PODE SER OBJETO DE EMENDA PARA ABOLIR: FO DI VO SE
    - Forma de Estado Federativa[1]

    - VOTO : direto, secreto, universal, periodico

    - SEPARAÇÃO dos poderes

    - Dir. e Garantias individuais.

     

    [1] Forma de Estado --> Federação;

    Forma de Governo --> República;

    Regime de Governo --> Democrático;

    Sistema de Governo --> Presidencialista.

     

  • Quanto à letra E: O sistema presidencialista não é considerado cláusula pétrea. Para alterá-lo, é preciso consulta à população através de plebiscito. Fonte: Manual de Direito Constitucional de Marcelo Novelino.

  • Quanto à letra A:

     

     a forma federativa de governo, por se tratar de cláusula pétrea expressa.

     

    Não é governo, é ESTADO!!! Forma federativa de estado.

     

  • PROIBIR > NÃO SERÁ OBJETO DE DELIBERAÇÃO > CLÁUSULA PÉTREA > limitações materiais ao poder constituinte derivado reformador (ART. 60, §4º, CF)

     

    * separação de poderes 
    *forma federativa de Estado 
    * direitos e garantias fundamentais (aqui também entram limitações ao poder de tributar - princípios tributários e imunidades)
    *voto secreto, direto, universal e periódico

     

    NÃO CONFUNDIR

     

    FORMA DE ESTADO: UNITÁRIO OU FEDERAÇÃO.

    FORMA DE GOVERNO: REPÚBLICA OU MONARQUIA

    SISTEMA DE GOVERNO: PRESIDENCIALISMO OU PARLAMENTARISMO

  • FO DI VO SE

    FOrma Federativa de Estado;

    DIreitos e garantias individuais e coletivos;

    VOto direto, secreto, universal e periódico;

    SEparação do Poderes.

     

  • O Estado FEDE                                    (FORMA DE ESTADOFEDERAÇÃO)

    A República é FOGO                           (FORMA DE GOVERNO = REPÚBLICA)

    PRESIDENTE é sistemático            (SISTEMA DE GOVERNO = PRESIDENCIALISMO)

    O Regime é DEMOCRÁTICO             (REGIME DE GOVERNO = DEMOCRÁTICO)

     

     

    FONTE: Colegas do QC

  • Sobre a alternativa E

    (Canotilho) - Nossa constituição possui limitações materiais implícitas, como:
    1.Titularidade do poder constituinte (povo).
    2. Forma de governo (Republicano).
    3. Sistema de governo (Presidencialista).
    4. Processo de alteração Constitucional (art.60).

  • 64 da cf

  • GABARITO: C

     a) a forma federativa de governo, por se tratar de cláusula pétrea expressa. ERRADA . A forma de governo é REPÚBLICA 

     b) a forma republicana de Estado, por se tratar de cláusula pétrea implícita. ERRADA . A forma de estado é FEDERAÇÃO

     c)a separação dos poderes, por se tratar de cláusula pétrea expressa. CORRETA. Art. 60, §4º, III, CF/88

     d)o regime democrático e a autonomia municipal, por se tratar de cláusulas pétreas expressas. ERRADA. As cláusulas pétreas encontram-se listadas apenas no art. 60, §4º da CF/88

     e)o sistema presidencialista de governo, por se tratar de cláusula pétrea implícita. ERRADA. NÃO existem cláusulas pétreas implícitas.

  • ART 60

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: 

          I - a forma federativa de Estado; 
          II - o voto direto, secreto, universal e periódico; 
          III - a separação dos Poderes; 
          IV - os direitos e garantias individuais. 

  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

     

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

     

    I - a forma federativa de Estado;

     

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

     

    III - a separação dos Poderes;

     

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Cláusulas Pétreas: FO DI VO SE 

    forma federativa do ESTADO;

    direitos e garantias individuais

    voto direto, secreto, universal e periódico (atenção: obrigatório NÃO)

    Separação dos poderes 

  • Letra C

    CLÁUSULAS PÉTREAS

    Forma federativa de Estado;

    Voto direto, secreto, universal e periódico (NÃO é cláusula pétrea  "obrigatório" )

    Separação dos Poderes

    Direitos e garantias individuais

     

     

    As limitações materiais, essas existem quando a Constituição estabelece que determinadas matérias não poderão ser abolidas por meio de emenda. 

    São divididas doutrinariamente em dois grupos:

    Explícitas ou expressas---> quando constam expressamente do texto constitucional e,

    Implícitas ou tácitas--->  quando não estão expressas no texto CF.

    Os dois tipos de limitações materiais estão presentes na CF/88.

     

    Explícitas ou expressas – se verifica no § 4º do art. 60, segundo o qual não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes e os direitos e garantias individuais. Trata-se das chamadas “cláusulas pétreas expressas”, que são insuscetíveis de abolição por meio de emenda constitucional.

     

  • Criei um mnemônico que sempre me ajuda:

    A Fe vai pra Sp. Não esquece o RG!!!

     

    F + e = Forma de Estado - Federação

    S + p = Sistema de Governo - Presidencialismo

    R + G = Forma de Governo - República

     

     

  • O meu mnemônico para diferenciar é:

    --> Forma de Estado (FE) - FEderação

    --> FOrma de GOverno - FOGO na República

    --> SIstema de GOverno - SIGO o Presidencialismo

  •      

    GABARITO-  C

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Subseção II
    Da Emenda à Constituição

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. 

  • . 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

     

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

     

    I - a forma federativa de Estado;

     

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

     

    III - a separação dos Poderes;

     

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

  • Só para complementar:

    A Forma de Governo, REPÚBLICA, não é cláusula pétrea, podendo ser modificada.

    Já a Forma de Estado, FEDERAÇÃO, é cláusula pétrea e está prevista EXPRESSAMENTE na CF/88.

  • Não poderá ser objeto de deliberação a PEC tendente a abolir:

    => a forma federativa de Estado;

    => o voto direto, secreto, universal e periódico;

    => a separação dos Poderes;

    => os direitos e garantias individuais.

  • LETRA C.


    Saber oque não pode por emenda.

    CF, 60, §4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: FODI VOSE

    I - FOrma federativa de Estado;

    IV - DIreitos e garantias individuais.

    II - VOto direto, secreto, universal e periódico;

    III - SEparação dos Poderes;

    # FODI VOSE.


    Saber as seguintes noções:

    Estado FEDE; Forma de Estado: FEDEração

    FOGO na República; FOrma de GOverno: República

    SIGO o Presidente; SIstema de GOverno: Presidente

    Quem toma no REGO? Povo REgime de GOverno: Democrácia (povo)

  • Sobre os intens A e B que teve seus conceitos trocados para confundir. Sempre que tiver dúvida sobre forma de GOVERNO e REPUBLICA, faça a seguinte analogia:

     

    1- República 2-Federativa do Brasil

    1- Governo do 2-Estado do Ceará.

     

    Percebeu os pares? forma de Governo: REPÚBLICA, forma de Estado: FEDERAÇÃO.

  • Questão malvada do CESPE, não prova conhecimento, apenas prova se estamos atento. Por isso é bom ler e reler as assertivas. Letra A "forma federativa de governo"? kkkk

  • ERRO DA LETRA D 

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

  • Alguém sabe informar qual o posicionamento da banca CESPE sobre o Sistema de Governo? A alternativa E está errada, mas não dá para afirmar se é porque não é cláusula pétrea ou porque é cláusula pétrea expressa. A FCC entende que PEC que institua sistema parlamentarista viola limite explícito da separação dos poderes e o implícito referente ao sistema de governo.

  • A CF proíbe a deliberação de proposta de emenda constitucional que tenda a abolir

  • Forma de Estado : federação

    Forma de Governo: república

    Sistema de Governo: presidencialista

    Regime de Governo: democrático.

    Daria pra responder sabendo disso.

  • Gab C

    artigo 60, § 4º. São elas:

    a forma federativa de Estado;

    o voto direto, secreto, universal e periódico;

    a separação dos Poderes;

    e os direitos e garantias individuais.

  • A forma de governo, República, e o sistema de Governo, presidencialismo NÃO são cláusulas pétreas.

    Para não confundir mais:

    Forma de Estado - Federação FE FE (É cláusula pétrea - art. 60, § 4°, inciso I, CF)

    Forma de Governo - República - Fogo na República

    Sistema de Governo - Presidencialista - Sigo o Presidente

    Regime de Governo - Democrático - Regime do Demo

    Cuidado com os comentários!!!

    Há um colega alegando que não existem cláusulas pétreas implícitas, contudo, está equivocado.

    Existem sim cláusulas pétreas implícitas, pois o artigo 60 §4, não é taxativo. À título de exemplo, pode-se citar, a titularidade do poder constituinte originário, o procedimento de emenda constitucional, os sistemas e formas de governo, e para alguns doutrinadores o art. 5º §2 que trata de direitos e garantias fundamentais de princípios e tratados internacionais, que após passarem pelo congresso nacional adquiririam caráter constitucional, integrando o rol de cláusulas pétreas.

  • art 60

    Forma federativa de estado

    direitos e garantias fundamentais

    voto secreto universal e periodico e

    separaçao de poderes

  • Os limites materiais à atividade do poder reformador estão descritos no art. 60, §4º, da CF/88, logo, a alternativa que deve ser marcada é a ‘c’ (a separação de poderes é uma cláusula pétrea expressa). Quanto às demais alternativas: (a) a forma de governo é a republicana e não é cláusula pétrea expressa; a forma de Estado é a federada e é cláusula pétrea expressa; (b) a forma de Estado é federada e não republicana; (d) o regime democrático não é cláusula pétrea expressa (para muitos é implícita, pois está no art. 1°, que consagra os princípios fundamentais); (e) o sistema presidencialista de governo não é considerado cláusula pétrea implícita, tanto que a doutrina (de forma majoritária) defende a possibilidade de tal sistema de governo ser alterado por emenda constitucional – desde que haja uma consulta popular que autorize ou confirme tal modificação, evitando que a mudança tenha sua legitimidade questionada.

    Gabarito: C

  • O que vale aqui é a atenção, uma leitura rápida faz muita gente marcar a letra A.

    Gabarito: Letra C

  • A) a forma federativa de governo, por se tratar de cláusula pétrea expressa. 

    Errado. A Forma federativa se refere a FORMA DE ESTADO. E se assim fosse seria sim um Cláusula Pétrea. CF/88 Art60, parágrafo 4°, I. 

    B) a forma republicana de Estado, por se tratar de cláusula pétrea implícita. 

    Errado. A Forma Republicana se refere a Forma de Governo que é Republicana. 

    C) a separação dos poderes, por se tratar de cláusula pétrea expressa. 

    Correta. CF/88 Art. 60 parágrafo 4°, III 

    D) o regime democrático e a autonomia municipal, por se tratar de cláusulas pétreas expressas. 

    Errado. CF/88 Art. 60, parágrafo 4° 

    E) o sistema presidencialista de governo, por se tratar de cláusula pétrea implícita. 

    Errado. CF/88 Art.60, parágrafo 4° 

  • #Pra nunca mais esquecer

    São Cláusulas Pétreas (Art. 60 CF/88):

    1) Forma Federativa do Estado;

    2) Voto direto, secreto, universal e periódico;

    3) Separação dos poderes;

    4) Direitos e garantias individuais.

    Um abraço e bons estudos!!

  • Pura decoreba

  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    >>> FODI VOSE<<<

  • C de cc

  • Nathalia Masson | Direção Concursos

    O óbice para a deliberação de proposta de emenda constitucional que tende a abolir a separação de poderes está previsto no art. 60, §4º, III da CF/88, logo, a alternativa que deve ser marcada é a ‘c’.

    Quanto às demais alternativas: (a) a forma de governo é a republicana e não é cláusula pétrea expressa; a forma federada de Estado é cláusula pétrea;

    (b) a forma de Estado é federada e não republicana;

    (d) regime democrático não é cláusula pétrea expressa (para muitos é implícita, pois está no art. 1°, que consagra os princípios fundamentais);

    (e) o sistema presidencialista de governo não é considerado cláusula pétrea implícita, tanto que a doutrina (de forma majoritária) defende a possibilidade de tal sistema de governo ser alterado por emenda constitucional).

    Gabarito: C

  • FORMA / REGIME E SISTEMA BRASILEIROS 

    FOGORÉFOrma de GOverno = REpública 

    SIGOPRÉSIstema de GOverno = PREsidencialismo/PREsidencialista 

    REPODÉREgime POlítico = DEmocracia / REGO DEREgime de GOverno = DEmocrático 

    FElipe; Forma de Estado = FEderação 

  • EMENDA À CONSTITUIÇÃO

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Limites circunstanciais

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    Limites formais

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    Promulgação

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    Limites materiais ou cláusulas pétreas

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa

  • Meu amigo, que assunto complexo... PRF2021 veio pra torar!!!

  • O Estado Fede, a República é Fogo, o Presidente é Sistemático e o Regime é Democrático.

    O Estado Fede (Estado Federativo)

    A República é Fogo (Forma de governo: república)

    O Presidente é sistemático (Sistema de governo: Presidencialismo)

    E o Regime é Democrático.

    FONTE: Adriane Fauth

    Já dá pra eliminar algumas alternativas :)

  • GABARITO: C

    Sobre a assertiva B, atentar que para parte da doutrina a forma republicana de governo é imutável, pois embora não esteja alocada no art. 60, §4º da CF, o art. 34, VII, "a" da CF dispõe que a forma republicana será um princípio constitucional a ser observado, segue a explicação do José Afonso:

    • (...) A atual Constituição não incluiu a República expressamente entre as matérias imodificáveis por emenda. Não o fez, porque previu um plebiscito para que o povo decidisse sobre a forma de governo: República ou Monarquia constitucional. O povo, em votação direta, optou por maioria esmagadora pela República, legitimando-a de uma vez por todas, já que a sua proclamação não contou com sua participação. Assim, popularmente consolidada, é de perguntar-se, não estando ela expressamente no rol das cláusulas intangíveis, pode ser objeto emenda a sua abolição com instauração da forma monárquica de governo. Inicialmente tive dúvidas e cheguei mesmo a escrever, nas edições anteriores deste manual, que, por não ser vedada emenda tendente a abolir a República, ficava reconhecida o direito de formação de partido monarquista que atuasse no sentido de instaurar a Monarquia mediante emenda constitucional. Assim o disse, embora destacasse que a Constituição inscreve a forma republicana como um princípio constitucional a ser assegurado e observado (art. 34, VII, a), o que significa dizer, por um lado, que certos elementos do conceito de República, como a periodicidade de mandato, devem ser assegurados e observados. 
    • Ora, meditando melhor sobre a questão, verifiquei que meu texto, naqueles termos, era contraditório. Se a forma republicana constitui um princípio constitucional que tem que ser assegurado, como admitir que emenda constitucional possa aboli-lo? Os fundamentos que justificam a inclusão da República entre as cláusulas intangíveis continuam presentes na Constituição, que só os afastou por um momento, a fim de que o povo decidisse sobre ela. Como o povo o fez no sentido de sua preservação, todos aqueles fundamentos readquiriram plena eficácia de cláusulas intocáveis por via de emenda constitucional. Não se trata, no caso, de simples limitação implícita, mas de limitação que encontra no contexto constitucional seus fundamentos, tanto quanto o encontraria se a limitação fosse expressa. (...) 

    (SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 32ª ed. atual. São Paulo. Malheiros, 2009, p. 90)

  • pessoal, mais uma vez a cespe tentando pegar os apressadinhos.

    marquei logo de cara a primeira mas o detalhe é a palavra governo no lugar de Estado. FIQUEM LIGADOS.

    macete do top dos tops professor Aragonê:

    FO rma federativa de Estado

    DI reitos e garantias individuais

    VO to secreto universal e periódico

    SE paração dos poderes

  • Os assuntos que não poderão ser abolidos nem mesmo por Emenda são denominados pela doutrina como limitação material.

    Essas limitações podem ser expressas ou implícitas.

    As expressas são as enumeradas no art. 60, § 4º da CF, conhecidas como cláusulas pétreas (ou "cláusulas de imutabilidade") já destacadas pelos colegas

    • Em que pese não seja possível emenda que tenha propósito de suprimir cláusula pétrea, ou que prejudique seu campo de atuação, elas podem ser objeto de reforma! Por exemplo visando uma ampliação.

    As implícitas apesar de não constarem no texto constitucional expressamente, a interpretação da CF possibilita a conclusão de que outros assuntos também não poderão ser abolidos nem por emenda, sob pena de estarmos diante de uma subversão da própria Constituição. São eles:

    • Titularidade do Poder Constituinte - que é o povo
    • Exercício do Poder Constituinte - representantes do povo que exercem o pode, não podendo delegar essa atribuição
    • O processo de modificação da constituição - contido no art. 60 da CF
    • Os Princípios Fundamentais contidos entre o art. 1º e 4º da CF - doutrina eleva os Princípios Fundamentais à condição de cláusulas pétreas implícitas, porque conferem identidade material à Constituição
    • Forma Republicana e Sistema Presidencialista de Governo - república e presidencialismo NÃO SÃO cláusulas pétreas! Mas conforme doutrina, seria possível afirmar que são cláusulas pétreas implícitas (ou limitações materiais implícitas)

    Fonte: Estratégia

    Qualquer erro me avisem :)

  • O erro da letra "A" é que fala forma federativa de "governo".

    O certo é forma federativa de estado

    Bizu FoDi VoSe

    Forma federativa do estado

    Dignidade da pessoa humana

    Voto

    Separação dos poderes

    Gabarito - C

    Questão capciosa

  • Cláusulas Pétreas Explícitas ou Expressas (art 60, §4º)

    1. a forma federativa de Estado;
    2.  o voto direto, secreto, universal e periódico;
    3. a separação dos Poderes;
    4. os direitos e garantias individuais.

    Cláusulas Pétreas Implícitas:

    1. O artigo 60
    2. O próprio Processo Legislativo
    3. Tudo o que estiver ligado a direitos e garantias individuais (como é o caso das regras gerais para o sistema tributário nacional, art. 145 e seguintes), e à ideia central da Constituição:

    "Tudo o que puder ser identificado como opção jurídica central para o projeto do constituinte originário cabe ser considerado como imune à ação do poder constituinte de reforma, dada a natureza desse poder. Por isso, não é dado afirmar que a lista do art. 60, § 4º, da Constituição é taxativa. Assim, o catálogo das cláusulas pétreas explícitas não pode ser suprimido por meio de emenda, não obstante aqui não haver veto literal. Se o único fundamento da limitação para o poder de emenda fosse o rol expresso, não haveria empeço para que ele próprio fosse alterado por reforma da Carta. Como o que se protege como permanente é o sentido básico da Constituição, no plano da sua estrutura elementar, o ataque ao rol das cláusulas pétreas explícitas seria incompatível com essa identidade substancial. Na realidade, do fato de a Constituição conter limites materiais expressos não resulta que não existam também limites que decorrem logicamente do sentido do poder constituinte de reforma. 

    Em linha análoga, não podem ser modificados dispositivos que regram os limites procedimentais e circunstanciais ao exercício do poder de emenda. O grau de rigidez da Constituição é opção central para o sistema criado pelo constituinte originário.

    As cláusulas pétreas, portanto, têm natureza de proibição absoluta, insuscetível de ser suplantada, a não ser por manifestação do poder constituinte originário." (BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, 2017)

    fonte: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/21/edicao-1/clausulas-petreas

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  • GAB C

    A)Forma Federativa de ESTADO

    B)É forma de ESTADO (É expressa), não republicana.

    D)O regime democrático é IMPLÍCITO

    E)O sistema presidencialista NÃO é cláusula pétrea.

    -NÃO PODE a emenda constitucional abolir ou restringir as cláusulas pétreas: FE, FODI VOSE 

    1. FOrma Federativa de Estado; 
    2. Os DI reitos e garantias fundamentais; 
    3. VOto direto, secreto, universal e periódico; 
    4. SEparação dos poderes; 

    -As cláusulas pétreas não são imutáveis, o que se veda é a desfiguração completa da obra do poder originário, descaracterizando o projeto axiológico por ele estruturado.

  • São cláusulas pétreas:

    Voto (menos obrigatoriedade);

    Estado federado

    Separação dos 3 poderes

    Direitos individuais.


ID
2646028
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos individuais e coletivos, julgue os itens a seguir.


I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente.

II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado.

III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

     

    I - ERRADO: XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     

    II - CERTO: XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     

    III - ERRADO: XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

     

     

    Bons estudos, pessoal!!!!!!!!!!!!

  • Um adendo: As Associações pode atuar com Substituição Processual para impetrar Mandado de Segurança Coletivo. Nesse caso, independe de autorização expressa dos representados. 

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • Sem Autorização só na

    Substituição processual

  • ATENÇÃO: Sindicato NÃO precisa de autorização para representar seus integrantes, mas a associação precisa.

     

    Súmula 629 do STF: A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

  • Regra: Associação atuando como representanteprecisa de expressa autorização

    Exceção: Associação atuando como substituto processual no MS coletivo-  NÃO precisa de autorização 

  • Sobre as associações vale fazer algumas observações relevantes, que as diferenciam dos outros legitimados para ajuizar ações coletivas:

     

    * Autorização estatutária

    REGRA: A autorização estatutária genérica conferida à associação NÃO é suficiente para legitimar sua atuação em juízo na defesa de direitos de seus filiados. Ou seja, para cada ação é indispensável autorização específica, sendo insuficiente autorização genérica prevista em cláusula estatutária (Fundamento no art. 5º, XXI, CF). Assim, o STF já decidiu que "em ação civil pública, as associações dependem de autorização expressa para defender seus associados em juízo, pois essas entidades atuam por representação, não por substituição processual".

     

    EXCEÇÃO: No Mandado de Segurança Coletivo e no Mandado de Injunção Coletivo, as associações legalmente constituídas e em funcionamento há pelo menos um ano não precisam de autorização especial para defesa de direitos da totalidade ou de parte de seus associados na forma dos seus estatutos, desde que pertinentes às suas finalidades.

     

    Lei 12.016/09. Art. 21.  O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial.

     

    Lei 13.300/16. Art. 12.  O mandado de injunção coletivo pode ser promovido: [...] III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial;

     

    * Custas, emolumentos e honorários

    REGRA: Ao ajuizar ações coletivas, as associações, assim como os demais legitimados, são dispensadas do pagamento de custas.

     

    ​EXCEÇÃO: Nas ações civis públicas, caso as associações autoras ajam com comprovada má-fé, estas se sujeitam ao pagamento desses valores. Além disso, se porventura litigarem de má-fé, também serão punidas pela legislação.

     

    Lei 7.347/85. Art. 17. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis pela propositura da ação serão solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por perdas e danos. 

     

    Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogado, custas e despesas processuais. 

  • I) INDEPENDE de prévia autorização;

    III) Sindicato NÃO precisa de autorização para representar seus integrantes, mas a associação precisa.

  • I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente. ERRADO

     

    A reunião INDEPENDE de autorização, é necessário apenas aviso prévio à autoridade competente, conforme Inciso XVI do art.5º da CF

     

     

    II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado. CORRETO

     

    conforme Inciso XIX do art.5º da CF

     

     

    III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa. ERRADA

     

    As associações têm sim legitimidade para representar seus filiados, porém, há necessidade de autorização expressa para tal, conforme Inciso XXI do art.5º da CF

  • Associação

    Representação -> autorização (obs: sindicato não precisa)

    Substituição -> sem autorização 

  • nesse caso @Gustavo Freitas o item II está imcompleto então

  • ROMARIO NUNES,

     

    O ITEM NÃO ESTÁ INCOMPLETO. A BANCA PODE NÃO TER COLOCADO O TEXTO INTEIRO DA LEI, MAS NÃO HÁ PROBLEMA COM O ITEM.

     

     

  • Gabarito B

     

    ERRADA  - I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente.

    R. A liberdade de reunião é permitida pela CF quando realizada de forma pacífica, sem armas e em locais abertos  ao público,  independentemente de autorização do Poder Público, desde que não impeça  outra reunião previamente convocada para o mesmo local. PORTANTO,  exige apenas um aviso prévio e não autorização específica.

     

    CORRETA - II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado.

    R. A associação regularmente constituída pode ser compulsoriamente dissolvida por decisão judicial transitada em julgado quando consagrada à fins de atos ilícitos

     

    ERRADA - III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa.

    R. As associações, quando expressamente autorizadas, podem representar seus filiados em juízo ou fora dele, estando legitimadas, como substitutas processuais, a defender em nome próprio o interesse alheio

     

    Fonte:  Curso de Direito Constitucional - André Puccinelli Junior

  • Realmente, a legitimidade das entidades associativas para promover demandas em favor de seus associados tem assento no art. 5º, XXI da Constituição Federal e a das entidades sindicais está disciplinada no art. 8º, III, da Constituição Federal. Todavia, em se tratando de entidades associativas, a Constituição subordina a propositura da ação a um requisito específico, que não existe em relação aos sindicatos, qual seja, a de estarem essas associações 'expressamente autorizadas' a demandar. É diferente, também, da legitimação para impetrar mandado de segurança coletivo, prevista no art. 5º, LXX da Constituição, que prescinde da autorização especial (individual ou coletiva) dos substituídos (Súmula 629 do STF), ainda que veicule pretensão que interesse a apenas parte de seus membros e associados (Súmula 630 do STF e art. 21 da Lei 12.016/2009). 4. Pois bem, se é indispensável, para propor ação coletiva, autorização expressa, a questão que se põe é a que diz com o modo de autorizar 'expressamente': se por ato individual, ou por decisão da assembléia de associados, ou por disposição genérica do próprio estatuto. Quanto a essa questão, a resposta que tem sido dada pela jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é no sentido de que não basta a autorização estatutária genérica da entidade associativa, sendo indispensável que a declaração expressa exigida pela Constituição (art. 5º, XXI) seja manifestada ou por ato individual do associado ou por deliberação tomada em assembléia da entidade."

  • I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente. ERRADA

    Art. 5o, XVI: Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido o prévio aviso à autoridade competente. 

    II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado. CORRETA

    Art.5o, XIX: as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado

    III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa.

    Art 5o, XXI: as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente. ERRADA

  • Bom dia;

     

    SObre o item III

     

    ·        Representação: (judicial ou extrajudicial) depende de autorização

    ·        Substituição: mandando segurança ou injunção coletivo independe de autorização;

     

    Bon s estudos

  • GABARITO: B

     

    Art. 5º

    I - ERRADO: XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     

    II - CERTO:  XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     

    III - ERRADO:  XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  • Nitidamente letra B. Vamos lá Brasil ! Art. 5*

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  •  Gab B

     

    I- Errada - Art 5°º- Todos podem reunir-se pacificamente sem armas, em locais abertos ao público, independente de autorização, desde que não frustem outra reunião convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido p´revio aviso à autoridade competente.

     

    II- Correta- Art 5°, XIX- As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se no primeiro caso o trânsito em julgado.

     

    III- Errada- As entidades associativas quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

  • l - erradísssima

    ll- correta

    lll- falso só com autorização

  • I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente. ERRADA, não há necessidade de autorização. Todavia existem 2 restrições constitucionais no art. 5, XVI CF 

    1º caráter material - exige-se que a reunião seja pacifica e sem armas 

    2º caráter formal - precedencia na escolha do local e exigencia de prévio aviso à autoridade competente. 

    Destaque - HÁ EXIGÊNCIA DE PREVIO AVISO, mas não de autorização.  

    II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado. CORRETA, é o que dispõe o inciso XIX do art. 5º da CF: XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     

    III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa. ERRADA. Não é independentemente de autorização expressa. o art. 5, XXI dispõe que  "as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente".

    As entidades associativas = associações, podem representar judicial ou extrajudiciamente seus filiados, desde que

    1) haja pertinencia entre a matéria impugnada e os ifins sociais de entidade 

    2) autorização expressa

    De acordo com o RE 192.305 - O STF entende o caso como hipótese de representação processual. 

     

    Nesse contexto destaca-se o disposto Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

    trata-se se SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL, pois o sindicato atua em nome próprio na defesa de direitos e interesses coletivos ou individuais homogêneos da categoria que representa, não havendo necessidade de autorização destes. 

  • Gabarito: Letra B

    Art. 5º

    I - ERRADO: XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    II - CERTO:  XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    III - ERRADO:  XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  • Sindicato NÃO precisa de autorização para representar seus integrantesmas a associação SIM.

     

    Súmula 629 do STF: A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

  • Acerca dos direitos individuais e coletivos, julgue os itens a seguir.

     

    I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente. ERRADA

    II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado.CERTO

    III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa.ERRADA

     

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente   ALTERNATIVA 1°

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado ALTERNATIVA 2°

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente ALTERNATIVA 3°

  • Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     

    As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     
    As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
     

  • Súmula 629 STF. A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

     

    siNdicato - Não precisa

     

    Associação - precisa

     

    Repare que apenas na palavra siNdicato tem a presença da letra ''N'' de NÃO

     

    Gabarito: B

     

    Bons estudos galera..

  • Em relação ao item III, é um assunto delicado. O MS coletivo, por se tratar de substituição processual (são parte do processo) não se exige autorização expressa dos membros, independente de quem esteja impetrando (Partido político com representação no CN, organização sindical, entidade de classe, associação em funcionamento há 1 ano) .

    No caso de representação processual (aqui eles não agem como parte do processo, atuam apenas em nome dos representados), é necessário que a Associação tenha autorização dos filiados que poderá ser conseguida individualmente (assinado um a um) ou por meio de deliberação de assembléia.

    Bons estudos.

  • I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente. ❌

     

    COMENTÁRIO:

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    ~~~~~~~~~~~~

     

    II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado. ✔️

     

    COMENTÁRIO:

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    ~~~~~~~~~~~~

     

     

    III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa. ❌

     

    COMENTÁRIO:

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

     

  • Gabarito: letra "B".

    I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente. ERRADA

    II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado.CERTO

    III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa. ERRADA

     

  • As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente. ENTRETANTO, depende de autorização expressa  de seus associados.

  •  

    I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente.

     

    II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado.

     

    III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa.

  • sindicato= não precisa de autorização para a representação judicial. 

    Associação= Precisa de autorização para representar judicial. 

  • Comentário do item III

     

    As entidades associativas poderão:

    representar seus filiados, judicial ou extrajuducalmente com autorização expressa (CF) e específica (STF)

    susbstituir seus filiados independentemente de autorização e será realizada através de Mandado de Segurança Coletivo.

  • MEU ERRO: XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  • ASSOCIAÇÃO: COM AUTORIZAÇÃO.

    SINDICATO: SEM AUTORIZAÇÃO.

  • Em 27/06/2018, às 18:32:47, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 25/06/2018, às 23:54:03, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 17/05/2018, às 11:08:18, você respondeu a opção D.Errada!

    Persistência é o segredo do sucesso... foco força e fé.

    Não desista. Errou? tente novamente. 

    Valeu aí ao corujita pelo BiZu. 

     

  • entidades associativas representar - Precisa de autorização

    substituição - não precisa de autorização

  • O que aconteceu com o Cespe? Está nivelando por baixo. 

  • GAB:B

    Confundi com sindicatos =/

    Sobre as associaçoes:

     1. É livre a associação somente para fins LÍCITOS, sendo vedada a paramilitar;

    2. É vedada a interferência estatal em seu funcionamento e nem mesmo precisa de autorização para criá-las;

    3. Ninguém pode ser compelido a associar-se ou permanecer associado;


    4. Paralisação compulsória das atividades:

    • Para que tenham suas atividades SUSPENSAS --> Só por decisão judicial ("simples")


    • Para serem DISSOLVIDAS --> Só por decisão judicial TRANSITADA EM JULGADO

    5. Podem, desde que EXPRESSAMENTE autorizadas, representar seus associados:

    • Judicialmente; ou

    • Extrajudicialmente.


    Raciocinei assim p/ gravar:

    ASSOCIAÇÕES: Atuam como substitutas processuais, defendendo , em nome próprio, o direito alheio de seus associados.


    SINDICATOS:Atuam em nome de uma categoria e não diretamente p/ defender seus filiados(os defende indiretamente), por isso não precisa de autorização de um por um dos filiados, uma vez que atua em nome da CATEGORIA. Diferentemente das associações que atuam em prol de interesse direto dos associados,precisando,neste caso das associações, de autorização.

  • GABARITO LETRA B, APENAS O II ESTÁ CORRETO!!!

  • LETRA B

    I) ARTIGO 5, XVI  -CF

    II) ARTIGO 5, XIX 
    III) ARTIGO 5, XXI

    LEITURA DA LEI E DECOREBA 

  • Observações:

    I -exigido prévio aviso à autoridade competente

    III - expressa autorização para ter legitimidade para representar seus filiados.

  • I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente. - ERRADO - NÃO DEPENDE

    II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado. - CERTO - LETRA DE LEI

    III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa. ERRADO

  • O que independe de autorização é a impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados. Súmula 629

  • III - quando expressamente autorizadas

  • Gabarito: B

    Art. 5ª, incisos XVI, XIX e XXI da CRFB.

     XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  • GAB B

     

    As associações só podem ser dissolvidas por decisão judicial transitada em julgado. Além disso, suas atividades só podem ser suspensas por decisão judicial (neste caso, não há necessidade de trânsito em julgado).

     

  • (CESPE/STJ/2015) As entidades associativas, se expressamente autorizadas, possuem legitimidade para representar seus filiados na esfera judicial.

     

    GABARITO: CERTO

  • Para quem marcou a III como correta, provavelmente confundiu com os Sindicatos, pois esses não precisam de autorização, já que atuam em substituição processual.

  • CF/88 Art. 5º

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

     

     

  • Não confundir as ASSOCIAÇÕES com os SINDICATOS!

     

    Art. 5º, CF. XXI - "as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente" - CASO DE REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL

     

    - Depende de autorização expressa e específica (STF entende que a autorização genérica em estatuto não é suficiente para legitimar a representação processual); 

    - Representante não atua como parte no processo, mas apenas em nome da parte representada.

     

    Art. 8º, CF. II - "ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas" - CASO DE SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL

     

    - Independe de autorização;

    - Substituto é parte no processo, agindo em nome próprio para a salvaguarda de direito alheio

  • Art. 5º

    XXI- As entidades associativas quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial e extrajudicialmente.

    Apenas o item II está correto.

  • B I Z U

    - RePREsentação: PREcisa de autorização

    - Substituiçao: Não precisa

  • CF/88 Art. 5º

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  • Obrigado pelos comentários esclarecedores. Muito útil.

     

    Força e honra!!

  • ''DISSOLUÇÃO'' DAS ASSOCIAÇÕES  > DECISÃO JUDICIAL + TRÂNSITO EM JULGADO

     

    ''SUSPENSÃO'' DAS ASSOCIAÇÕES > DECISÃO JUDICIAL 

  • DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  • I- CONFORME ART 5º XVI DA CF, " TODOS PODEM REUNIR-SE PACIFICAMENTE , SEM ARMAS, EM LOCAIS ABERTOS AO PÚBLICO, INDEPENDENTEMENTE DE AUTORIZAÇÃO , DESDE QUE NÃO FRUSTREM OUTRA REUNIÃO ANTERIORMENTE CONVOCADA PARA  O MESMO LOCAL , SENDO APENAS EXIGIDO PRÉVIO AVISO À AUTORIDADE COMPETENTE."

    II- CONFORME ART 5º XIX, " AS ASSOCIAÇÕES SÓ PODERÃO SER COMPULSORIAMENTE DISSOLVIDAS OU TER SUAS ATIVIDADES SUSPENSAS POR DECISÃO JUDICIAL , EXIGINDO-SE NO PRIMEIRO CASO, O TRANSITO EM JULGADO."

    III- CONFORME ART 5º XXI, " AS ENTIDADES ASSOCIATIVAS QUANDO EXPRESSAMENTE AUTORIZADAS , TEM LEGITIMIDADE PARA REPRESENTAR SEUS FILIADOS JUDICIAL OU EXTRAJUDICIALMENTE."

  • I - O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente. Errado

    CF/88 Art. 5° - XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.


    II - As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado.

    CF/88 Art. 5° - XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado. Correta


    III - As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa.

    CF/88 Art. 5° - XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente. Errado

  •  

    I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente.

     

    II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado.

     

    III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa.

  • Associação  - NÃO depende de autorização

    Entidade associativa - depende de autorização

  • essa III foi para confundir

  • caí na "prévia autorização" hahahaha



  • ALTERNATIVA B.

    I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente. JUSTIFICATIVA: INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO, ENTRETANTO, É NECESSÁRIO UM PRÉVIO AVISO A AUTORIDADE COMPETENTE.

    II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado. JUSTIFICATIVA: ASSERTIVA CORRETÍSSIMA. A DECISÃO QUE NÃO DEPENDE DO TRÂNSITO EM JULGADO, É A DE SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES.

    III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa. JUSTIFICATIVA: AS ENTIDADES ASSOCIATIVAS POSSUEM LEGITIMIDADE PARA REPRESENTAR SEUS FILIADOS JUDICIAL OU EXTRAJUDICIALMENTE, ENTRETANTO, MEDIANTE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA.

  • I - Não depende de autorização prévia. Deve haver comunicado, apenas.

    III - Depende de autorização prévia.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Gab: "B"

    I) O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público  ̶d̶e̶p̶e̶n̶d̶e̶ de prévia autorização da autoridade competente. (independe)

    II) As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado. (certo)

    III) As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente,  ̶i̶n̶d̶e̶p̶e̶n̶d̶e̶n̶t̶e̶m̶e̶n̶t̶e̶ de autorização expressa. (depende)

  • I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente. (independe de prévia autorização)

    II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado. ( correto)

    III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa. ( apenas quando expressamente autorizadas)

  • ATENÇÃO: Sindicato NÃO precisa de autorização para representar seus integrantesmas a associação precisa.

     

    Súmula 629 do STF: A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

  • 2012

    A CF garante a todos o direito de reunir-se pacificamente para protestar, sem armas, em locais abertos ao público, desde que mediante aviso prévio e autorização da autoridade competente.

    errada

  • Das associações - CF/88

    Criação - independe de autorização

    vedação - não pode ser paramilitar

    suspensão - depende de autorização judicial

    dissolução - exige decisão judicial transitada em julgada

    representação - dos seus associados apenas quando autorizadas expressamente.

  • XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  • gabarito B

    Lembrando que quando se tratar de impetração de mandado de segurança coletivo em favor dos associados não será necessária a autorização destes. (Súmula 629 STF)

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  •  

    ASSOCIAÇÃO: Com Autorização dos Associados;

    SINDICATOS: Sem Autorização

  • ASSOCIAÇÕES:

    Representação Processual (AÇÕES JUDICIAIS): age em nome de terceiro na defesa do direito de terceiro. PRECISA DE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA.

    Substituição Processual (MS COLETIVO): age em nome próprio em defesa de terceiro. NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA.

    OBS: Sindicatos sempre agem por SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL.

  • A respeito dos direitos fundamentais, de acordo com as disposições constitucionais:

    I - ERRADO. Independe de prévia autorização da autoridade competente. Não confundir com a prévio aviso.
    Art. 5º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    II - CERTO.  Para a suspensão de suas atividades, basta decisão judicial; para serem compulsoriamente dissolvidas, tem de haver trânsito em julgado.
    Art. 5º, XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    III - ERRADO. Devem ser expressamente autorizadas.
    Art. 5º, XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

    Somente o item II está certo.

    Gabarito do professor: letra B.

  • Letra B

    I - Errado. Exige-se apenas aviso prévio.

    II - Certo.  XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; 

    III - Errado. XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; Com a exceção do mandado de segurança coletivo (art. 5º, LXX). 

    Questão comentada pelo Prof. Wellington Antunes

  • ATENÇÃO: Sindicato NÃO precisa de autorização para representar seus integrantesmas a associação precisa.

     

    Súmula 629 do STFA impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

    ASSOCIAÇÃO: COM AUTORIZAÇÃO.

    SINDICATO: SEM AUTORIZAÇÃO

  • Gab. B

    I - ERRADO. Independe de prévia autorização da autoridade competente. Não confundir com a prévio aviso.

    Art. 5º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    II - CERTO. Para a suspensão de suas atividades, basta decisão judicial; para serem compulsoriamente dissolvidas, tem de haver trânsito em julgado.

    Art. 5º, XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    III - ERRADO. Devem ser expressamente autorizadas.

    Art. 5º, XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

  • GABARITO B

    I - ERRADO: XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     

    II - CERTO: XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     

    III - ERRADO: XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  • A nossa alternativa correta é a da letra ‘b’, vez que apenas o item II está correto! Veja:

    I - O exercício de direito de reunião em locais abertos ao público independe de prévia autorização (art. 5º, XVI da CF/88) – sendo somente exigido o prévio aviso à autoridade competente.

    II - Está de acordo com o que prevê o art. 5º, XIX da CF/88.

    III - As entidades associativas dependem de autorização expressa para representar os seus filiados judicialmente ou extrajudicialmente, conforme nos dita o art. 5º, XXI da CF/88.

  • VIDE  Q669420

    A legitimidade das associações para representar os interesses dos associados em ações coletivas DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA dos associados, salvo no que diz respeito ao mandado de segurança coletivo, que INDEPENDE de autorização

    EXCEÇÃO:   ASSOCIAÇÃO. MS COLETIVO INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO

  • Art.5 CF: XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente

    - Representação Processual: Atuação em nome de terceiro, na defesa de direitos de terceiros. Exige autorização expressa do representado

    - Substituição Processual: Atuação em nome próprio, na defesa de direitos de terceiros. Não exige autorização expressa do representado.

  • GABARITO LETRA B

    I O exercício do direito de reunião em locais abertos ao público depende de prévia autorização da autoridade competente. NÃO DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO, E SIM AVISO PRÉVIO

    II As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial com trânsito em julgado.

    III As entidades associativas têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente, independentemente de autorização expressa. Errado, depende de autorização expressa por escrito

  • I - ERRADO: XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     

    II - CERTO: XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     

    III - ERRADO: XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

     ASSOCIAÇÃO: COM AUTORIZAÇÃO.

    SINDICATO: SEM AUTORIZAÇÃO.

  • DAS ASSOCIAÇÕES - CF/88

    è Criação -----------> INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO.

    è Vedação ----------> NÃO PODE SER PARAMILITAR.

    è Suspenção--------> DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.

    è Dissolução -------> EXIGE DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO.

    è Representação --> DOS SEUS ASSOCIADOS APENAS QUANDO AUTOTIADAS EXPRESSAMENTE.

    -ASSOCIAÇÃOCom autorização dos associados;

    SINDICATOS: Sem autorização

  • DAS ASSOCIAÇÕES - CF/88

    è Criação -----------> INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO.

    è Vedação ----------> NÃO PODE SER PARAMILITAR.

    è Suspenção--------> DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.

    è Dissolução -------> EXIGE DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO.

    è Representação --> DOS SEUS ASSOCIADOS APENAS QUANDO AUTOTIADAS EXPRESSAMENTE.

    -ASSOCIAÇÃOCom autorização dos associados;

    SINDICATOS: Sem autorização

  • -REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL >> PRECISA DE AUTORIZAÇÃO.

    -SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL>> NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO.

    >>ASSOCIAÇÃO AGE POR MEIO DE REPRESENTAÇÃO.<<<

  • Gabarito B

    CF/88 Art. 5º

    XVI – todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  • Gabarito B

    Considerações sobre a afirmativa III

    Existe representação processual e substituição processual. Na representação, alguém entra judicialmente em nome de outra pessoa, pleiteando o direito dessa outra pessoa. É o que acontece, por exemplo, quando a mãe de um bebê entra na Justiça (em nome do filho) pleiteando o pagamento de pensão alimentícia (para o filho).

    Já na substituição, o autor da ação age em nome próprio, mas pleiteando em benefício de outra pessoa. Dito isso, lembre-se que, em regra, as associações representam seus associados. Ou seja, entram com uma ação em nome dos associados, buscando algo para beneficiá-los. Na representação, mesmo que o estatuto social preveja que a associação é legitimada para ingressar em juízo, só será beneficiado pela eventual decisão judicial, quem era associado à época do ajuizamento da ação. Além disso (o mais importante vem agora), é necessário que haja autorização específica de cada associado. Essa é a regra!

    Excepcionalmente, ocorre a substituição processual. Exemplificando, quando a associação impetra um MS coletivo, NÃO será necessária autorização específica do associado para que ele seja beneficiado.

  • SINDICATO: INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO

    ASSOCIAÇÃO : DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO

  • Art. 5º, XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

  • ASSOCIAÇÃO: COM AUTORIZAÇÃO.

    SINDICATO: SEM AUTORIZAÇÃO.

  • Art. 5º, XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

  • LETRA B

  • Gabarito B

    I - errada

    Exercício do direito de reunião:

    - independe de autorização.

    -exigido, apenas, prévio aviso à autoridade competente.

    II- Correta

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; (o art. 5°, XIX, CF88)

    III-Errada

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente AUTORIZADAS, têm legitimidade para representar seus filiados JUDICIAL ou EXTRAJUDICIALMENTE; (inciso XXI, do art. 5°,CF88)

  • Reunião só avisa, não pede autorização.

  • Sindicato = Substituto processual = Sem autorização, Sempre;

    Associação = Autorização, atuam como REPRESENTANTES.

    Exceção: Associação - Constituídas há 1 ano: M.S coletivo = Substitutos Processuais - Situação em que as associações também não dependerão de autorização e também atuarão como substitutas, se constituída a 1 ano.

    O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou entendimento de que os sindicatos têm ampla legitimidade extraordinária para defender em juízo os direitos e interesses coletivos ou individuais dos integrantes da categoria que representam, inclusive nas liquidações e execuções de sentença(fase de cumprimento), independentemente de autorização dos sindicalizados.

  • somente os sindicatos independem de autorização
  • O sindicato não precisa de autorização para representar seus integrantes, MAS A ASSOCIAÇAO PRECISA!

    O sindicato não precisa de autorização para representar seus integrantes, MAS A ASSOCIAÇÃO PRECISA!


ID
2646031
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As comissões parlamentares de inquérito

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : LETRA C

     

    Constituição Federal

     

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

     

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • CPI PODE:


    - Inquirir testemunhas e, em caso de recusa de comparecimento, determinar a condução coercitiva de testemunhas (esse poder não alcança o convocado na condição de investigado, que detém a seu favor o privilégio constitucional de não auto incriminação);
    - Decretar a prisão em flagrante;
    - Decretar a quebra dos sigilos: bancário, fiscal e de dados, incluídos os dados telefônicos. 
    *****Não confundir quebra de sigilo telefônico com interceptação de comunicações telefônicas (esta última a CPI não pode fazer, é clausula de reserva de jurisdição, só o juiz pode fazer). Portanto, a quebra do sigilo de dados telefônicos que a CPI pode fazer só vale para os registros telefônicos pretéritos;

    *****Atenção: A quebra de sigilo deve ser fundamentada, não pode ser fundamentada genericamente, sob pena de nulidade.

    - Determinar busca e apreensão NÃO domiciliar, ou seja, em locais públicos;
    - Obter documentos e informações sigilosos. 
    *****“Utilização, por CPI, de documentos oriundos de inquérito sigiloso. Possibilidade.” (HC 100.341, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 4-11-2010, Plenário, DJEde 2-12-2010.).
    - Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos administrativos.


    CPI NÃO PODE:


    - Ter prazo indeterminado. A jurisprudência autoriza a prorrogação do prazo da CPI desde que não ultrapasse uma legislatura.
    - Oferecer denúncia ao Judiciário.
    - Convocar Chefe do Executivo 
    - Decretar prisão temporária ou preventiva;
    - Decretar a interceptação de comunicações telefônicas;
    - Determinar busca e apreensão domiciliar; 
    - Decretar medidas assecuratórias constritivas do patrimônio das pessoas, tais como, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro ou hipoteca de bens, tendo em vista que o poder geral de cautela e exclusivo dos magistrados; 
    - Determinar a anulação de atos do poder executivo (reserva de jurisdição);
    - Determinar a quebra de sigilo judicial de processos que tramitam em segredo de justiça;
    - Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil.
    - Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos de natureza jurisdicional.
    - Impedir a presença de advogado dos depoentes em suas reuniões.

  • LETRA C CORRETA 

    O que a CPI pode fazer:

    convocar ministro de Estado;

    tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;

     

    ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);

     

    ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;

    prender em flagrante delito;

    requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;

    requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;

    pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);

    determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e

    quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).
     

    O que a CPI não pode fazer:

     

    condenar;

    determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;

    determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;

    impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;

    expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; 

    impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).

  • Seção VII
    DAS COMISSÕES

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.

    § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;

    II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

    IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

    VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • A CPI não pode:
    -NÃO pode determinar a indisponibilidade de bens;
    -NÃO pode proibir ninguém de ausentar-se do país;
    -NÃO pode determinar arresto, sequestro e hipoteca judiciária.

    Requisitos I) Requerimento de 1/3 dos membros; Apuração de fato determinado III) Prazo certo de duração.

    Poderes I) Previstos no regimento interno
    II) Próprios de autoridade judicial (medidas instrutórias):
    a) quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e de dados;
    b) busca e apreensão de documentos;
    c) condução coercitiva para depoimento;
    d) realização de exames periciais.

    Limites I) Direitos fundamentais individuais
    a) sigilo profissional (CF, art. 5.º, XIV);
    b) assistência de advogado e direito ao silêncio (CF, art. 5.º, LXIII

    II) Reserva constitucional de jurisdição:
    a) invasão de domicílio (CF, art. 5.º, XI);
    b) interceptação telefônica (CF, art. 5.º, XII);
    c) prisão, salvo flagrante delito (CF, art. 5.º, LI);
    d) sigilo imposto a processo judicial (CF, art. 5.º, LX c/c o art. 93, IX).

  •  as CPI' s podem  fazer a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e de dados;

  •  

    - PODE FAZER A CONDUÇÃO COERCITIVA DE TESTEMUNHA, MAS NÃO PODE DO INVESTIGADO

     

    -  PODE QUEBRAR OS SIGILOS DE DADOS, MAS NÃO PODE QUEBRAR O SIGILO DA COMUNICAÇÃO TELEFÔNICA

     

    -   CABE A PRISÃO EM FLAGRANTE, FALSO TESTEMUNHO, DESACATO

     

    -  PODE CONVOCAR MINISTRO DE ESTADO, MAS NÃO PRESIDENTE DA REPÍBLICA

     

    -   exige a instauração para apuração de fato determinado e não genérico. 

    A instalação de CPI depende de requerimento de 1/3 (um terço) dos membros da Casa Legislativa.

     

    A CPI não pode aplicar medidas cautelares.

     

     A CPI não pode determinar a interceptação telefônica, que é matéria sujeita à reserva de jurisdição.

     

     A CPI deve ser criado por prazo determinado.

     

    -  CPIs são criadas para investigar fato determinado. Não se admite a criação de CPI para investigações generalizadas.

    -  devem remeter suas conclusões ao Ministério Público se for necessário responsabilizar penal ou civilmente os infratores.

     

     

     

     

     

     

    Link: https://www.youtube.com/watch?v=XdeQlAm0zLI

     

    Letra:

    - Ela só pode prender alguém se for em flagrante;

    Mas o sigilo bancário ela quebra num instante;

    -  CPI, pra apurar fato certo em prazo determinado
    -  CPI, pra criar tem que ter 1/3 de deputado;

    -   Ou 1/3 de uma casa qualquer

    Se lembra que ela tem poder instrutório, poder instrutório (uuu)
    Pode fazer prova como juiz;

    -  Mas não pode grampear o telefone seu, isso é coisa para magistrado

    -  Depois de encerrado, manda pro MP.

    [refrão]
    CPI, pra apurar fato certo em prazo determinado
    CPI, pra criar tem que ter 1/3 de deputado;
    Ou 1/3 de uma casa qualquer

  • GABARITO C

     

    ERRADO - A) podem promover diretamente a responsabilidade civil dos infratores, mas não a criminal. PODEM PROMOVER RESPONSABILIDADE CRIMINAL TAMBÉM.

     

    ERRADO - b) têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, vedada a previsão de outros poderes nos regimentos das casas parlamentares. PODEM PREVER OUTROS PODERES NOS REGIMENTOS DAS CASAS PARLAMENTARES.

     

    CERTO - c) devem remeter suas conclusões ao Ministério Público se for necessário responsabilizar penal ou civilmente os infratores.

     

    ERRADO - d) podem ser instituídas pelo Senado Federal ou pela Câmara dos Deputados, mas não pelas duas casas conjuntamente. PODEM SER CONSTITUÍDAS JUNTAS - CPI MISTA.

     

    ERRADO - e) têm poderes para decretar a quebra de sigilo fiscal, mas não bancário. PODEM DECRETAR SIGILO BANCÁRIO TAMBÉM. NÃO PODEM DECRETAR INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA.

  • A) podem promover diretamente a responsabilidade civil dos infratores, mas não a criminal.

    Errada. As Comissões Parlamentares de Inquérito não podem promover a responsabilidade dos investigados, seja no âmbito civil, seja no criminal (art. 58, §3º, CF). Nesse sentido: "É preciso esclarecer, porém, que apenas o relatório conclusivo dos trabalhos da CPMI é enviado ao Ministério Público e à Advocacia-Geral da União para que promovam a responsabilidade civil ou criminal por infrações apuradas (art. 37 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados)" (STF. MS 25.707/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, decisão monocrática, j. 1.12.2005, DJ 13.12.2005).

     

    B) têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, vedada a previsão de outros poderes nos regimentos das casas parlamentares.

    Errada. O artigo 58, §3º, da Constituição Federal expressamente permite que os regimentos internos das casas legislativas prevejam ourtos poderes instrutórios e investigativos - não podendo, entretanto, ultrapassar os limites estabelecidos para as próprias autoridades judiciais ou violar cláusulas de reserva de jurisdição (STF. HC 79.244, rel. Min, Sepúlveda Pertence, j. 23.2.2000, DJ 24.03.2000).

     

    C) devem remeter suas conclusões ao Ministério Público se for necessário responsabilizar penal ou civilmente os infratores.

    Correta. Conforme parte final do artigo 58, §3º, da Constituição, e como explicitado no julgamento do MS 25.707/DF, rel. Min. Gilmar Mendes.

     

    D) podem ser instituídas pelo Senado Federal ou pela Câmara dos Deputados, mas não pelas duas casas conjuntamente.

    Errada. As Comissões Parlamentares de Inquérito podem ser abertas conjuntamente pelas casas legislativas; são as chamadas Comissões Parlamentares Mistas de inquérito - CPMIs. Essa faculdade decorre expressamente do artigo 58, §3º, da Constituição.

     

    E) têm poderes para decretar a quebra de sigilo fiscal, mas não bancário.

    Errada. É pacífico, no Supremo, o entendimento de que as CPIs podem decretar a quebra de sigilo bancário. Nesse sentido: ADI 4.232, rel. min. Menezes Direito, j. 18.5.2009, DJe 22.5.2009; MS 24.135, rel. min. Nelson Jobim, j. 3.10.2002,  DJ 6.6.2003; MS 24.217, rel. min. Maurício Corrêa, j. 28.08.2002, DJ 18.10.2002.

  •  

    GAB:C

    CF, art. 58 §3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas,(O QUE TORNA ERRADA A ALTERNATIVA B)  serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente,(ERRO DA ALTERNATIVA D) mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores(POR ISSO O GAB:C E ERRO DA ALTERNATIVA A) 

     

    SOBRE A ALT. E:

     

    A CPI pode: Determinar quebra de sigilo BANCÁRIO

    FISCAL

    TELEFONICO (telefônico = dados e registros, não a interceptação. A decisão sobre a quebra deve ser tomada pela maioria da CPI e ser
    fundamentada, não pode se apoiar em fatos genéricos)
     

  • CPI só investiga.

  • cespe ta com tesão em CPI

  • Pessoal segue musiquinha da CPI

    https://www.letras.mus.br/professor-flavio-martins/1539196/

    CPI
    Professor Flávio Martins

    Ela só pode prender alguém se for em flagrante
    Mas o sigilo bancário ela num instante
    CPI, pra apurar fato certo em prazo determinado
    CPI, pra criar tem que ter 1/3 de deputado
    Ou 1/3 de uma casa qualquer
    Se lembra que ela tem poder instrutório, poder instrutório
    Pode fazer prova como juiz
    Mas não pode grampear o telefone seu, isso é coisa pra
    magistrado
    Depois de encerrado, manda pro MP.

  • CESPE - 2018 - JUIZ

    A respeito das competências das CPI e do controle jurisdicional, assinale a opção correta, segundo o entendimento doutrinário e a jurisprudência do STF.

    c)Concluídos os trabalhos, a CPI poderá encaminhar o seu relatório circunstanciado à autoridade policial.

     

     

    As CPIs possuem permissão legal para encaminhar relatório circunstanciado não só ao Ministério Público e à AGU, mas, também, a outros órgãos públicos, podendo veicular, inclusive, documentação que possibilite a instauração de inquérito policial em face de pessoas envolvidas nos fatos apurados (art. 58, § 3º, CRFB/1988, c/c art. 6º-A da Lei 1.579/1952, incluído pela Lei 13.367/2016). [MS 35.216 AgR, rel. min. Luiz Fux, j. 17-11-2017, P, DJE de 27-11-2017.].

  • Que alternativa mais mal redigida.

    Da maneira como colocada, dá-se a impressão que a CPI mesma poderá responsabilizar civil e criminalmente os infratores. No entanto, não é isso que diz o § 3º do art. 53 da CF, e sim, que as conclusões dela, se for o caso, serão encaminhadas ao MP, para que este promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Contribuindo:

     

    Vale dizer, CPI não acusa, não processa, não julga, não condena, não impõe pena!

     

    Com efeito, o papel da comissão parlamentar esgota-se na elaboração do relatório final da investigação; Concluídas as investigações, se forem apuradas ilícitos, o relatório será encaminhado ao Ministério Público, para que este promova a responsabilidade civil ou criminal os infratores. Evidentemente, o relatório poderá também, se for o caso, ser encaminhado a outros  órgãos do Estado( à Secretária da Receita Federal ou ao Tribunal de Contas da União, por exemplo), para a adoção de providências de sua alçada, no tocante à responsabilização dos infratores.

     

    FONTE: PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo Direito Constitucional Descomplicado. 15ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.437

     

    bons estudos

     

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DAS COMISSÕES


    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.


    § 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.


    § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:


    I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;


    II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;


    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;


    IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

     

    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

     

    VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.


    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. [GABARITO]


    § 4º Durante o recesso, haverá uma Comissão representativa do Congresso Nacional, eleita por suas Casas na última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no regimento comum, cuja composição reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária.
     


    Como são criadas as CPIs?


    Para que uma CPI seja instaurada, é necessário que pelo menos um terço dos membros da casa legislativa (Câmara ou Senado), conforme o parágrafo 3odo artigo 58 da Constituição Federal. Caso esse número não seja alcançado, o autor ainda pode tentar aprovar o pedido através da apreciação do Plenário. Além disso, é necessário que o pedido de abertura de uma CPI tenha bem claro o fato a ser investigado (o chamado fato determinado) e um prazo certo. Normalmente, as CPIs duram por 120 dias, podendo ser prorrogadas por até mais 60 dias.


    Os membros da CPI são indicados pelos próprios partidos e é respeitado o critério de proporcionalidade, ou seja, quanto mais parlamentares o partido tem na Câmara ou no Senado, mais representantes terá na comissão.


    Além disso, existem também as Comissões Parlamentares Mistas de Inquérito (CPMIs). Como vimos no post sobre as comissões, as comissões mistas são formadas conjuntamente por deputados e senadores. 

  • a) podem promover diretamente a responsabilidade civil dos infratores, mas não a criminal.


    Comentário: As Comissões Parlamentares de Inquerito CPI nunca podem impor penalidades ou condenações. Ao concluir seus tralhos, encaminharão seus relatôrios ao Ministério Público, autoridades judicias, Advogacia Geral da União, autoridades administrativas, conforme o caso, para a prática de atos de sua competência.


    b) têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, vedada a previsão de outros poderes nos regimentos das casas parlamentares.


    Comentário: “As CPIs terão poderes de investigação, próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos internos das Casas” ( LENZA, 2017, p. 565 )


    C) devem remeter suas conclusões ao Ministério Público se for necessário responsabilizar penal ou civilmente os infratores.


    d) podem ser instituídas pelo Senado Federal ou pela Câmara dos Deputados, mas não pelas duas casas conjuntamente.


    Comentário: Art. 58 da CF ” Serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente”


    e) têm poderes para decretar a quebra de sigilo fiscal, mas não bancário.


    Comentário: Poderes de investigação das CPIs: quebra do sigílo fiscal, quebra do sigilo bancário e quebra do sigilo de dados.



    Vou com tudo



  • LETRA C 

     

    a) podem promover diretamente a responsabilidade civil dos infratores, mas não a criminal.

    ERRADO. As CPIs podem responsabilizar os infratores tanto civil como criminalmente. 

     

    b) têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, vedada a previsão de outros poderes nos regimentos das casas parlamentares.

    ERRADO. Conforme ART 58, § 3º, CF/88: As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

     

    c) devem remeter suas conclusões ao Ministério Público se for necessário responsabilizar penal ou civilmente os infratores. 

    CORRETO! Conforme ART 58, § 3º, CF/88: As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

     

    d) podem ser instituídas pelo Senado Federal ou pela Câmara dos Deputados, mas não pelas duas casas conjuntamente.

    ERRADO! Conforme ART 58, § 3º, CF/88: As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

     

    e) têm poderes para decretar a quebra de sigilo fiscal, mas não bancário. 

    ERRADO! As CPIs possuem poderes tanto para decretar quebra de sigilo fiscal quanto bancário. 

  • CPI


    Poderes: de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas.

    Casa Criadora: Câmara dos Deputados e Senado (em conjunto ou separadamente)

    Requisitos:

    I – Requerimento de 1/3 dos membros

    II – Apuração de fato determinado

    III – Prazo certo de duração

    Conclusões Encaminhadas a Quem? Ministério Público (para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores)


    Pode

    - Prender em flagrante delito;

    - Requisitar informações e documentos;

    - Ouvir testemunhas e investigados;

    - Convocar Ministros de Estado para prestar informações;

    - Quebrar sigilo fiscal, bancário e de dados;

    - Determinar perícias, vistorias e exames;

    - Utilizar documentos sigilosos de inquérito policial


    NÃO pode

    - Determinar prisão (preventiva e temporária);

    - Determinar interceptação telefônica;

    - Determinar busca e apreensão domiciliar;

    - Determinar medidas cautelares processuais de garantia – arresto, sequestro, hipoteca legal, indisponibilidade de bens;

    - Quebrar sigilo de justiça;

    - Determinar que investigado não se ausente da comarca ou saia do país ou apreender passaporte;

    - Utilizar documentos protegidos por sigilo judicial;

    - Convocar magistrado para investigar sua atuação jurisprudencial;

    - Impedir ou restringir a assistência jurídica por advogado;

    - Determinar condução coercitiva de indígena


    Obs.:

    1. São normas obrigatórias pelos Estados e Municípios (ADI 3619, STF);

    2. Toda CPI feita pelo Congresso Nacional tem que terminar dentro da sessão legislativa, se não acabar, poderá ser prorrogada, desde que não ultrapasse a legislatura.

  • CPI:

    É direito público subjetivo das minorias, ou seja, basta 1/3 dos membros da CD (171) e do SF (27), em conjunto (mista = CPMI) ou separadamente.

    ATENÇÃO: tendo 1/3 dos votos a favor da criação, a CPI não poderá ser desconstituída pela maioria do plenário da respectiva Casa.

    É obrigatório indicar o FATO DETERMINADO que levou a sua criação.

    Terá prazo CERTO para a realização dos trabalhos (a CPI é TEMPORÁRIA).

    *A CD, em seu Regimento Interno, estabelece o prazo de 120 dias para a conclusão de seus trabalhos, podendo ser prorrogado por mais 60 dias por deliberação do plenário da Casa.

    *O SF determina que a CPI se extingue pela conclusão da tarefa, pelo término do seu prazo ou ainda pelo término da sessão legislativa ordinária (SLO).

    ATENÇÃO: o prazo de uma CPI pode ser prorrogado se houver necessidade, porém, ele não pode ultrapassar a legislatura.

    Podem ser criadas até 5 CPIs.

    ATENÇÃO: pode ser criada CPI tanto na CD quanto no SF sobre a mesma matéria.

    Tem as mesmas prerrogativas que o Judiciário, porém, não julga, apenas investiga (função típica fiscalizadora).

    ATENÇÃO: os regimentos internos das Casas podem prever outros poderes instrutórios e investigativos, entretanto, não podem ultrapassar os limites estabelecidos para as próprias autoridades judiciais ou violar cláusulas de reserva de jurisdição.

    A produção do relatório final, se for o caso, será encaminhado ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    ATENÇÃO: não é assegurado ao depoente o direito ao contraditório na fase de investigação parlamentar, uma vez que tem caráter meramente inquisitório, ou seja, de reunião de provas para futura acusação pelo MP, porém, ele poderá ser assistido por seu advogado.

    CPI PODE:

    *Quebrar sigilo fiscal, bancário e telefônico (porém, apenas dados, duração da chamada, data etc);

    *Ouvir indiciados e testemunhas. Nesse caso, se eles se recusarem a comparecer, a CPI pode determinar sua condução coercitiva;

    *Pode determinar busca e apreensão de documentos e informações para provar os fatos;

    *Seus membros podem determinar a prisão em flagrante delito.

    CPI NÃO PODE:

    *Determinar a interceptação telefônica (somente o Judiciário pode);

    *Determinar busca e apreensão domiciliar;

    *Determinar prisão preventiva, restringir direitos.

    "Nossa vitória não será por acidente".

  • resolvi por eliminação, mas a redação não está totalmente correta

  • Lu RFB equivoucou-se ao responder a alternativa A.

    Leiam o comentário do "garoto perigoso"

    gab C

  • Mas que questão mal formulada, muito cuidado pessoal, foi por exclusão, mas a questão da a entender que são as CPIs que responsabilizam civil e criminalmente. Isso esta totalmente errado!

  • Se for necessário responsabilizar penal ou civilmente os infratores, devem remeter suas conclusões ao Ministério Público,

  • LETRA C

  • Para Marcelo Novelino (2018):

    O princípio da separação dos poderes também impõe limites à atuação das comissões Por serem essas instrumento de discalizaçao do Poder Legislativo, nao podem exercer competências constitucionalmente reservadas ao Ministério Público, nem ao Poder Judiciário. As comissões NÃO podem formular acusações, tampouco punir delitos. Caso seja apurada a existência de algum fato criminoso durante as investigações, as conclusões devem ser encaminhadas ao Ministério Público ou às Corregedorias competentes para promoção da responsabilidade civil, criminal ou administrativa.

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."

    (Carlos Nelson Coutinho)

    #NÃOoacorrupção

    #NÃOapec32/2020

    #NÃOaoapadrinhamento

    #estabilidadeSIM

    COBRE DOS SEUS DEPUTADOS E SENADORES NAS REDES SOCIAIS !

    VOTE DISCORDO TOTALMENTE NO SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS! SEGUE O LINK:  

    https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083

    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."

    (Carlos Nelson Coutinho)

    #NÃOoacorrupção

    #NÃOapec32/2020

    #NÃOaoapadrinhamento

    #estabilidadeSIM

    COBRE DOS SEUS DEPUTADOS E SENADORES NAS REDES SOCIAIS !

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    https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083

    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

  • Boa questão!

    A letra ‘a’ está errada, pois as CPIs não podem promover diretamente a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. Não se esqueça: CPI só investiga!

    Igualmente falsa é a letra ‘b’: as CPIs têm poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, assim como outros poderes nos regimentos das casas parlamentares.

    Na letra ‘c’ encontramos nossa resposta, pois as CPIs devem remeter suas conclusões ao Ministério Público se for necessário responsabilizar penal ou civilmente os infratores.

    A letra ‘d’ é falsa, pois as comissões não só podem ser instituídas pelo Senado Federal ou pela Câmara dos Deputados, mas também pelas duas casas conjuntamente.

    Quanto à letra ‘e’, está errada pois as comissões têm poderes para decretar a quebra de sigilo fiscal e, também, bancário.

    Gabarito: C

  • O que uma CPI pode fazer:

    A legislação diz que a CPI tem poder de investigação próprio de autoridades judiciais. Significa dizer que uma comissão de inquérito pode:

    • inquirir testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade);
    • ouvir suspeitos (que têm o direito ao silêncio para não se incriminarem);
    • prender (somente em caso de flagrante delito);
    • requisitar da administração pública direta, indireta ou fundacional informações e documentos;
    • tomar o depoimento de autoridades;
    • requerer a convocação de ministros de Estado;
    • deslocar-se a qualquer ponto do país para realizar investigações e audiências públicas;
    • requisitar servidores de outros poderes para auxiliar nas investigações;
    • quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados, desde que por ato devidamente fundamentado, com o dever de não dar publicidade aos dados.

    O que uma CPI não pode fazer:

    A CPI não tem poder de julgar, nem tem competência para punir investigados. Não processa ou julga, mas investiga fatos determinados. Não pode, por exemplo, determinar medidas cautelares, como prisões provisórias, indisponibilidade de bens, arresto e sequestro. Também não pode expedir mandado de busca e apreensão em domicílios; apreender passaporte; determinar a interceptação telefônica (escuta ou grampo), medidas que dependem de decisão judicial.

    Fonte: Agência Senado.


ID
2646034
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

O Poder Legislativo estadual, distrital e municipal no Brasil é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Estados = Assembleia Legislativa

    DF = Câmara Legislativa

    Municipíos = Câmara dos vereadores

  • Poder Legislativo Federal: Bicameral (Câmara dos Deputados e Senado Federal)

     

    Poder Legislativo Estadual: Unicameral (Assembléia Legislativa)

     

    Poder Legislativo Distrital: Unicameral (Câmara Legislativa do Distrito Federal - CLDF)

     

    Poder Legislativo Municipal: Unicameral (Câmara Municipal)

     

     

     

    Gabarito: Alternativa Bravo

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "B"

     

     

    Primeiramente o candidato deveria saber o que significa cada sistema e onde o Poder Legislativo o exerce. Assim sendo vejamos:

     

              - Sistema Unicameral =  o Parlamento se compõe de um único órgão, tal sistema é adotado, principalmente por pequenos países. Em nosso país aplica - se no âmbito dos Estados (Assembleias Legislativas), Distrito Federal (Câmara Legislativa), e Municípios (Câmaras de Vereadores);

     

              - Sistema Bicameral =  Parlamento ou Congresso é composto por dois órgãos diferentes: Câmara Baixa e Câmara Alta. O Poder Legislativo se manifesta pela conjunção das vontades das duas Casas do Congresso ou Parlamento, que deliberam, em regra, isoladamente. Sendo uma casa independente da outra. Aplica - se ao Poder Legislativo Federal, por força do art. 44, da CF/88.

     

    A doutrina é uníssona no sentido de que o Brasil adota o sistema bicameral do tipo federativo, pois o Congresso Nacional se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

  • Fusão de Município + Estado = Fusão de Câmara dos Vereadores + Assembleia Legislativa = Câmara Legislativa.

    Bons Estudos!

  • UNIÃO = Câmara dos Deputados e Senado Federal (Bicameral)

    ESTADOS = Assembleias Legislativas

    DF = Câmara Legislativa

    MUNICÍPIOS = Câmaras Municipais

    E, DF e M = Unicameral


ID
2646037
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Pedro ajuizou demanda contra Renato com pedido único de indenização por danos materiais e, em sua defesa, o réu alegou a existência de prescrição. Posteriormente, acolhendo o argumento levantado por Renato, o magistrado pôs termo ao processo por meio de espécie de pronunciamento classificado como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra E

     

     

    NCPC

     

     

    Art. 203.  Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

    § 1º Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, SENTENÇA é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. (GABARITO. Já que o Magistrado acolhendo o argumento levantado por Renato, pôs termo ao processo) 

    § 2º Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1o.

    § 3º São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte.

    § 4º Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário.

    Art. 204.  Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.

     

     

     

     

    Fé em Deus e bons estudos !

  • CPC

    Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

  • GABARITO - LETRA "E"

    Apenas a título de complementação:

    Decisão monocrática: Quando em um órgão colegiado, a decisão é tomada por apenas um dos julgadores, em regra, o relator.

     

  • Sentença: É um pronuciamento do juiz singular (Juiz de direito)que encerra o processo de conhecimento ou de execução. No caso em tela o juiz decidiu o processo com resolução de merito, sendo está uma sentença definitiva, fazendo coisa julgada material. 

    CPC

    Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

     

  • Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    Parágrafo único.  a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.

    SALVO:

    Art. 332. IMPROCEDENCIA LIMINAR DO PEDIDO: § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

     

    Ou seja: O juiz pode decidir de ofício sobre a prescrição/decadência, mas tem que dar as partes oportunidade para manifestar-se. Ressalvado o caso de improcedencia liminar do pedido, em que vericando o juiz a ocorrência de prescrição/decadencia, não é necessário dar às partes oportunidade de manifestação. 

     

  • Sentença, já que pôs termo ao processo, e com resolução de mérito, pois acolheu a prescrição alegada pelo réu.

  • Dispõe o art. 203, §1º, do CPC/15, que "... sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução". O mesmo diploma legal determina, em seu art. 487, II, que "haverá resolução de mérito quando o juiz: (...) II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição".

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Pronunciamentos judiciais – art. 203 a 205, CPC

    Sentença: é o pronunciamento judicial com conteúdo dos arts. 485 ou 487, CPC que põe fim a fase de conhecimento ou extingue a execução.

    Decisão interlocutória: é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no conceito de sentença.

    Despacho: é o ato que dá andamento no processo sem conteúdo decisório.

    Acordão: julgamento colegiado praticado pelos tribunais.

  • Gabarito: E

    Fundamento: Artigo 487

    Prescrição e Decadência é caso de resolução de mérito feito tanto por requerimento ou de ofício.

    #avagaéminha

  • NCPC

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

  • #avagaéminha

  • Importante destacar que só foi sentença porque se tratava de objeto único. Caso tivesse mais pedidos, o juiz faria uma decisão interlocutória de mérito somente para aquele e seguia o processo para o resto dos pedidos

  • POR TERMO => Por fim, finalizar, acabar. ​

  • Amigo/a, sentença é o pronunciamento pelo qual o juiz extingue a fase cognitiva do procedimento comum com ou sem a resolução do mérito

    Art. 203.  Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

    § 1o Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, SENTENÇA é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.

    Como o fundamento da extinção foi a ocorrência da prescrição, podemos dizer que se trata de uma sentença definitiva, ou seja, que efetivamente analisa o mérito da demanda:

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    Parágrafo único. a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.

    Resposta: e)

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Ricardo Torques

    A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. O ato por meio do qual o juiz extingue a execução é sentença, conforme estabelece o art. 203, §1º, do CPC: 

    §1º Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. 

    No caso narrado, o juiz pôs fim ao processo ao acolher a alegação do réu de que houve prescrição, logo se trata de uma sentença. Frise-se, neste sentido, que conforme a redação do art. 487, II, do CPC, quando o juiz declarar a prescrição, haverá a extinção do processo com resolução do mérito. Confira: 

    Art. 354. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 485 e 487, incisos II e III, o juiz proferirá sentença. 

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: 

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; 

    Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do §1º do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se. 

    A alternativa A está incorreta, pois os atos ordinatórios são aqueles praticados pelos servidores, independentemente de despacho; ou seja, não são atos praticados pelo magistrado, de acordo com o §4º do art. 203 do CPC. 

    A alternativa B está errada, porque os despachos são pronunciamentos judiciais sem conteúdo decisório, conforme o §3º do art. 203.

    A assertiva C está incorreta, porque a decisão interlocutória é o pronunciamento judicial com conteúdo decisório que não põe fim à fase do procedimento em primeira instância, consoante §2º, do mesmo art. 203.

    A alternativa D está errada, pois a decisão monocrática é ato judicial proferido por desembargador relator, sozinho, no âmbito dos tribunais.  

  •  Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    III - homologar:

    a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    b) a transação;

    c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.

    Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do , a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.

  • Gabarito: E

    CPC

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

     Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

    § 1º Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos  arts. 485  e  487  , põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.

    § 2º Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1º.

    § 3º São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte.

    § 4º Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário.

  • tão obvio que fiquei com medo de marcar...

  • Art. 203, §1º, do CPC: Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.

  • Gabarito: E

    Sentença é o pronunciamento do juiz que põe fim à fase cognitiva e à fase de execução do processo, conforme § 1º do art. 203 do CPC.

    No que concerne à prescrição alegada na questão, essa acarreta em sentença de mérito, nos termos do art. 487, II do CPC.


ID
2646040
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 7.347/1985, são legitimados para propor ação civil pública e também firmar compromisso de ajustamento de conduta com os responsáveis por lesão a interesse coletivo apenas

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).

    I - o Ministério Público; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).

    II - a Defensoria Pública; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    V - a associação que, concomitantemente: (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.       (Redação dada pela  Lei nº 13.004, de 2014)

    (...)

    § 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial. (Incluído pela Lei nª 8.078, de 11.9.1990) 

  • * OBSERVAÇÃO: o art. 5º, § 6º, da Lei 7.347/1985 limita a legitimidade para firmar o TAC aos ÓRGÃOS PÚBLICOS legitimados para propor a AÇÃO PRINCIPAL E A CAUTELAR (art. 5º, § 5º). Ocorre que, dentre estes, só são ÓRGÃOS PÚBLICOS o MP e a Defensoria Pública; o restante é Administração Pública Direta (entes políticos), Indireta (entidades administrativas) e associação (cumpridos os requisitos).

    Logo, se a alternativa "b" [MP (órgão) e associação civil (PJ)] está incorreta, a alternativa "a" [Defensoria Pública (órgão) e União (ente político)] também deveria estar.

    No final das contas, não haveria alternativa a assinalar.

    ---

    Indiquem para comentários. Bons estudos.

  • "ORGÃOS PÚBLICOS"

  • apenas para registrar aqui: A VUNESP na questão Q863216 considerou que o Município é legitimado para propor ACP e cautelar + TAC...

    Pela linha de raciocínio suscitada aqui pelos colegas, Município não se encaixa como órgão público, pois é ente político com personalidade jurídica prórpria.... então não sei o que a União é nessa bagunça do CESPE hahahahah

  • Gabarito: A

  • Na lei de ACP só menciona órgãos públicos.

     

    obs: Caso a questão ressalte entendimento jurisprudencial do STF, associações privadas podem transacionar em Ação Civil Pública:

     

    Mesmo sem previsão legal as associações privadas podem transacionar em ações civis públicas

    O STF afirmou que, mesmo sem previsão normativa expressa, as associações privadas também podem fazer acordos nas ações coletivas.

    Assim, a ausência de disposição normativa expressa no que concerne a associações privadas não afasta a viabilidade do acordo. Isso porque a existência de previsão explícita unicamente quanto aos entes públicos diz respeito ao fato de que somente podem fazer o que a lei determina, ao passo que aos entes privados é dado fazer tudo que a lei não proíbe.

    Para o Min. Ricardo Lewandoswki, “não faria sentido prever um modelo que autoriza a justiciabilidade privada de direitos e, simultaneamente, deixar de conferir aos entes privados as mais comezinhas faculdades processuais, tais como a de firmar acordos.” 

    (Dizer o Direito, 2018. https://www.dizerodireito.com.br/2018/03/e-possivel-celebrar-acordo-em-adpf.html).

     

    Qualquer equívoco, favor avisar! Desde já, agradeço.

  • 892/STF PROCESSO COLETIVO (2018). A associação privada autora de uma ação civil pública pode fazer transação com o réu e pedir a extinção do processo, nos termos do art. 487, III, b, CPC. Isso porque o art. 5º, §6º, LACP, prevê que os órgãos públicos podem fazer acordos nas ações civis públicas em curso, não mencionando as associações privadas. Apesar disso, a ausência de disposição normativa expressa no que concerne a associações privadas não afasta a viabilidade do acordo. Desse modo, a existência de previsão explícita unicamente quando aos entes públicos diz respeito ao fato de que somente podem fazer o que a lei determina, ao passo que os entes privados é dado fazer tudo que a lei não proíbe.

  • Letra A como sendo a menos errada, pois União como órgão publico é meio estranho.. CESPE não é letra de lei, é preciso saber isso pra fazer prova dessa banca...

  • qual o erro da B?

  • associação civil= não se tratam de órgãos públicos, mas sim entidades de direito privado. Portanto, não podem firmar Compromisso de Ajustamento de Conduta


ID
2646043
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com norma presente no art. 286, inciso II do Código de Processo Civil (CPC), que trata da prevenção do juízo, devem ser distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza “quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda”. Essa regra objetiva dar efetividade ao princípio

Alternativas
Comentários
  • Conforme julgado do TJDFT,  segue a explicação para a presente questão:

    Trata-se do Princípio do Juiz Natural

    O disposto art. 286, inciso II do Código de Processo Civil (CPC), visa coibir a violação ao princípio do Juiz Natural, impedindo que a parte ajuíze uma ação e, logo após, desista da mesma por não ter obtido uma liminar ou antecipação de tutela, sendo extinto o processo sem julgamento de mérito. Evita-se, desse modo, a escolha do julgador pelo Autor da ação”. (TJDF, CC 20150020164420, j.1409.2015) 

  • Comentário EXCELENTE Monalisa!!!!

     

     

  • O princípio do juiz natural vem expresso no art. 5º, LIII, da CF, e prevê que ninguém será julgado a não ser pela autoridade competente.

    CF/88 art. 5º,  LIII -  ninguém  será  processado  nem  sentenciado senão pela autoridade competente

    Tal princípio impossibilita que a parte escolha quem irá julgar o conflito de interesses, de modo que a fixação da competência se dá pelas normas gerais e abstratas previstas no ordenamento e, quando dois ou mais juízes forem ao mesmo tempo competentes, a distribuição se dá de forma aleatória e imparcial.

    Por outro, o princípio veda a criação de juízos de exceção, tal como prevê o art. 5º, XXXVII, da CF, de forma que não é admissível a criação de um tribunal para julgar determinados fatos após a ocorrência. O órgão jurisdicional deve ser pré- existente ao fato.

    CF/88, art. 5º, XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção.

  • Juiz natural relacionando seu sentido à ideia de Prevenção (juiz prevento).

  • "Embora nosso Código fale em distribuição por dependência, o artigo 253, II, CPC/1973 (artigo 286, II, CPC/2015), na realidade fixa por prevenção a competência do juízo que conheceu da demanda anteriormente ajuizada cujo processo foi extinto sem resolução de mérito. O intento evidente do legislador é coibir a escolha do juízo pelo litigante, manobra que importa em clara ofensa ao direito fundamental ao juízo natural e a paridade de armas no processo civil" (Marinoni, Luiz Guilherme; Mitidiero, Daniel. Código de processo civil: comentado artigo por artigo. 5. ed. rev. e atual. São Paulo. Editora Revista dos Tribunais, 2013. p. 243).

  • Art. 5º, LIII, CF - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

    Significa que ninguém pode escolher o juiz do caso concreto (art. 286, II, do CPC). A escolha do juiz se dá por regras de competência e distribuição.

    Art. 286.  Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza:

    II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;

    Supondo que a parte tenha requerido a desistência e o processo tenha sido extinto. Pela regra do art. 286, II, do CPC, a distribuição deverá ocorrer no mesmo juízo que determinou a extinção. Isso com vistas a evitar que a parte, reiteradamente desistindo e repropondo ações idênticas, acabe por escolher o juiz do caso concreto.

    Fonte: Daniel Amorim Assumpção Neve

  • Gabarito D.

    Para engrandecer o conhecimento:

    1- princípio da investidura: a jurisdição somente é exercida por quem tenha sido regularmente e legitimamente investido na autoridade de juiz, em regra por concurso público;

     

    2- princípio da aderência ao território: os magistrados somente têm autoridade nos limites territoriais do Estado;

     

    3- princípio da indelegabilidade: é vedado ao juiz, que exerce atividade pública, delegar as suas funções a outra pessoa ou mesmo a outro Poder estatal;

     

    4- princípio da inevitabilidade: significa que a autoridade dos órgãos jurisdicionais, sendo emanação do próprio poder estatal soberano, impõe-se por si mesma, independentemente da vontade das partes ou de eventual pacto para aceitarem os resultados do processo (posição de sujeição/submissão);

     

    5- princípio da inafastabilidade ou indeclinabilidade: segundo o qual a todos é possibilitado o acesso ao Judiciário em busca da solução de suas situações litigiosas e conflitos de interesses em geral, bem assim para a administração de interesses privados pela jurisdição voluntária (artigo 5º, inciso XXXV da CF/1988);

     

    6- princípio do juiz natural: assegura que ninguém pode ser privado do julgamento por juiz independente e imparcial, indicado pelas normas constitucionais e legais, proibidos os juízos/tribunais de exceção (artigo 5º, inciso XXXVII, da CF/1988);

     

    7- princípio da inércia: em regra, as partes têm que tomar a iniciativa de pleitear a tutela jurisdicional.

  • " Por incrível que pareça, a previsão no art. 286, II, do NCPC que mantém a competência do juízo do primeiro processo passou a ser utilizada justamente contra seus propósitos: para burlar o princípio do juiz natural. O autor ingressa com ação judicial, obtém tutela de urgência e desiste do processo. Posteriormente, em litisconsórcio com outros sujeitos na mesma situação fático-jurídica, volta a ingressar com o mesmo processo-salvo a pluralidade de autores- e pede a aplicação do dispositivo legal ora comentado. Fica claro que nesse caso os sujeitos que não eram autores no primeiro processo estão escolhendo o juiz, o que viola o princípio do juiz natural, cabendo ao juiz no caso concreto determinar o desmembramento do processo, para que a petição inicial referente aos "novos autores" seja distribuída livremente..." 
    Trecho retirado do livro Manual de Direito Processual Civil do Daniel Amorim. 
    Parâmetro utilizado REsp 769.884/RJ 2006. (Informativo STJ 279): 
    1. Viola o princípio constitucional do juiz natural a admissão de litisconsorte ativo facultativo após o ajuizamento da ação, tendo em vista a possibilidade de a parte ter prévia ciência de quem irá julgar a causa.

  • Olá concurseiros e concurseiras.

     

    Lá vai mais um comentário.

     

    De acordo com norma presente no art. 286, inciso II do Código de Processo Civil (CPC), que trata da prevenção do juízo, devem ser distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza “quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda”. Essa regra objetiva dar efetividade ao princípio do juiz natural.

     

    Ementa: Conflito negativo de competência. Repropositura de ação anteriormente julgada extinta sem resolução de mérito porque acolhido pedido de desistência. Identidade de partes, causa de pedir e pedido. Divergência relacionada apenas às parcelas pleiteadas na segunda ação. Prevenção. Ocorrência. Inteligência do art. 253, inc. II, do CPC de 1973 (repetido pelo novo CPC em seu art. 286, inc. II). Princípio do Juiz Natural. Alteração mínima do pedido irrelevante à caracterização da repetição da ação. Competência do juízo suscitado, da 1ª Vara Cível de Mogi Guaçu. (TJ-SP – CC 00146465920168260000 SP 0014646-59.2016.8.26.0000, Relator: Salles Abreu. Data de julgamento: 25.07.2016). Grifo meu.

     

     

    CORRETA LETRA “D”. JUIZ NATURAL.

  • Prevenção do Juízo: A fim de evitar que os autores possam escolher o Juiz A ou B, foi criado esse mecanismo, assim, preserva-se o princípio do Juiz Natural, que é aquele para o qual foi distribuída a ação inicial.

  • "...que trata da prevenção do juízo..." 

  • Talvez, possa gerar certa dúvida em marcar o "princípio da investidura" ou o "princípio do juiz natural". Mas aquele é relativo a preencher os requisitos pra atuação como juiz, enquanto este; prima por um juiz independente e imparcial.

  • JUIZ PREVENTO

    Letra D)

  • Alguém poderia me explicar o que seria o princípio da unidade? Fiquei na dúvida bobinha entre juiz natural e unidade. hehe. 

  • Respondendo a companheira concurseira Halana Rubin.

    Princípio da singularidade. Esse princípio é também denominado princípio da unicidade ou da unirrecorribilidade. Quer ele dizer que as decisões judiciais só podem ser impugnadas por meio de um único instrumento, isto é, não se admite, ao mesmo tempo, a interposição de mais de um recurso contra uma mesma decisão.

    https://adeilsonfilosofo.jusbrasil.com.br/artigos/236648580/alguns-principios-recursais-no-cpc-15

  • A) CONTRADITORIO - Consiste no direito do réu a ser ouvido e na proibição de que haja decisão sem que se tenha ouvido os interessado.

     

    B) INERCIA - Via de regra o juiz só pode agir quando provocado.

    Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

     

    C) UNIDADE -  Esse princípio é também denominado princípio da unicidade ou da unirrecorribilidade. Quer ele dizer que as decisões judiciais só podem ser impugnadas por meio de um único instrumento, isto é, não se admite, ao mesmo tempo, a interposição de mais de um recurso contra uma mesma decisão

    https://adeilsonfilosofo.jusbrasil.com.br/artigos/236648580/alguns-principios-recursais-no-cpc-15

     

    D) JUIZ NATURAL -  estabelece que deve haver regras objetivas de competência jurisdicional, garantindo a independência e a imparcialidade do órgão julgador. Tal princípio está intimamente ligado à vedação dos tribunais de exceção, visto que nestes não há prévia competência constitucional.

     

    E) INVESTIDURA -  a jurisdição somente é exercida por quem tenha sido regularmente e legitimamente investido na autoridade de juiz, em regra por concurso público.

  • O princípio do juiz natural é uma "garantia fundamental não prevista expressamente, mas que resulta da conjugação de dois dispositivos constitucionais: o que proíbe o juízo ou tribunal de exceção e o que determina que ninguém será processado senão pela autoridade competente (incisos XXXVII e LIII do art. 5º da CF/88)". (DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil, v.1. 10 ed. Salvador: Jus Podivm, 2008, p. 89).

    A prevenção está relacionada ao princípio do juiz natural porque impede que a parte escolha em qual juízo será processada a sua ação. Se a parte ajuizar uma ação e ela for extinta sem resolução de mérito, ainda que a ajuíze novamente, deverá fazê-lo perante o mesmo juízo, não podendo escolher outro ou submetê-la à livre distribuição.

    Gabarito do professor: Letra D.




  • Princípio da singularidade. Esse princípio é também denominado princípio da unicidade ou da unirrecorribilidade. Quer ele dizer que as decisões judiciais só podem ser impugnadas por meio de um único instrumento, isto é, não se admite, ao mesmo tempo, a interposição de mais de um recurso contra uma mesma decisão.

  • Essa regra objetiva efetividade ao princípio... CESPE.

  • Letra D

  • Vale lembrar que na hipótese de um autor propor ação e depois desistir, acarretando o julgamento sem mérito, caso venha a propor nova demanda, desta vez em litisconsórcio ativo, o Juiz deverá receber a ação tão somente em relação ao autor originário, determinando o desmembramento em relação ao demais litisco nsortes e a consequente redistribuição

  • GABARITO: D

    Juiz natural: É o juiz competente de acordo com as regras gerais e abstratas previamente estabelecidas, isto é, a determinação do juízo competente para a causa deve ser feita com base em critérios impessoais, objetivos e pré-estabelecidos. Trata-se, pois, de garantia fundamental não prevista expressamente, que resulta da conjugação de dois dispositivos constitucionais: proibição de juízo ou tribunal de exceção (aquele designado ou criado, por deliberação legislativa ou não, para julgar determinado caso) e que determina que ninguém será processado senão pela autoridade competente. É uma das principais garantias decorrentes da cláusula do devido processo legal. Substancialmente, a garantia do juiz natural consiste na exigência da imparcialidade e da independência dos magistrados. Não basta o juízo competente, objetivamente capaz, é necessário que seja imparcial, subjetivamente capaz.

  • Gabarito: D

    Prevenção é a palavra chave para associar ao Juiz Natural.

  • A palavra prevenção, ou juízo prevento (juiz NATURAL), é a REGRA processual utilizada para fixar a competência.

  • Esqueça o enunciado e foque em "Prevenção" logo, JUIZ NATURAL.

  • Muito boa a explicação da Professora do QC.

    O princípio do juiz natural é uma "garantia fundamental não prevista expressamente, mas que resulta da conjugação de dois dispositivos constitucionais: o que proíbe o juízo ou tribunal de exceção e o que determina que ninguém será processado senão pela autoridade competente (incisos XXXVII e LIII do art. 5º da CF/88)". (DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil, v.1. 10 ed. Salvador: Jus Podivm, 2008, p. 89).

    A prevenção está relacionada ao princípio do juiz natural porque impede que a parte escolha em qual juízo será processada a sua ação. Se a parte ajuizar uma ação e ela for extinta sem resolução de mérito, ainda que a ajuíze novamente, deverá fazê-lo perante o mesmo juízo, não podendo escolher outro ou submetê-la à livre distribuição.

    Gabarito do professor: Letra D.

  •  Preserva-se o princípio do Juiz Natural, que é aquele para o qual foi distribuída a ação inicial.

  • De acordo com norma presente no art. 286, inciso II do Código de Processo Civil (CPC), que trata da prevenção do juízo, devem ser distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza “quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda”. Essa regra objetiva dar efetividade ao princípio do juiz natural.

  • A doutrina afirma que o princípio do juiz natural é tridimensional (e não unidimensional), na medida em que deve ser observado em três dimensões: sob a de que a causa deve ser julgada por um juiz previamente constituído, sendo vedados os tribunais de exceção; sob a de que este juiz deve ser competente, exercendo a sua jurisdição nos limites estabelecidos pela lei; e sob a de que ele deve ser imparcial, que não apresentando interesse no resultado do processo. A primeira e a segunda dimensão podem ser consideradas em conjunto, haja vista que o princípio do juiz natural, embora não esteja previsto expressamente no texto constitucional como uma garantia fundamental, "resulta da conjugação de dois dispositivos constitucionais: o que proíbe o juízo ou tribunal de exceção e o que determina que ninguém será processado senão pela autoridade competente (incisos XXXVII e LIII do art. 5º da CF/88)". (DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil, v.1. 10 ed. Salvador: Jus Podivm, 2008, p. 89).

  • Quando comecei a ler, pensei que tava perdido, depois eu percebi que realmente estava perdido.

  • Errei a assertiva, mas entendi o motivo e acrescento que reforça o princípio do juiz natural o fato de a parte ter como dever uma conduta de lealdade processual, impedindo-a de subverter a sua ordem. Seria o que se preconiza como boa-fé objetiva, vale dizer, são deveres anexos que ao fim e ao cabo, para o caso em tela, acaba por reforçar a resposta da assertiva.

  • Letra D -Prevenção -> juiz natural

    VAMOS LÁ COMO RESPONDI:

    do contraditório -> defesa, convencimento do juiz, não encaixa.

    da inércia -> processo começa por inciativa da partes

    da unidade - recursos -> recorrer decisão - devido recurso

    do juiz natural -> se encaixa -> imaginei -> prevenção -> juiz prevento.

    da investidura -> juridição -> juiz -> investido conforme a exigência - concurso;

    SEJA FORTE E CORAJOSA.

  • Questão confusa apesar de ter conseguido responder, porém fui de cancelamento pra encontrar a correta.

  • Questão confusa apesar de ter conseguido responder, porém fui de cancelamento pra encontrar a correta.


ID
2646046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

É possível a utilização de mandado de segurança para impugnar

Alternativas
Comentários
  • A) ato de gestão comercial praticado por empresa pública.

    Errada. É vedação expressa do artigo 1º, §2º, da Lei n. 12.016/2009. Não confundir com atos de licitação ou concurso público praticados por empresas públicas - atos esses que estão sujeitos, sim, a mandado de segurança. Confirmando a vedação de impetração do writ contra atos de gestão comercial: ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. EMPRESA PÚBLICA. CONTRATO FIRMADO A PARTIR DE PRÉVIO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO PARA ADEQUAÇÃO DE REDE ELÉTRICA DE AGÊNCIA BANCÁRIA. APLICAÇÃO DE MULTA CONTRATUAL. ATO DE GESTÃO. DESCABIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA. (STJ. 1ª Turma. REsp 1.078.342/PR, rel. Min. Luiz Fux, j. 09.02.2010, DJe 15.03.2010).

     

    B) ato normativo que possua efeitos concretos.

    Correta. O ato normativo de efeitos concretos é passível de impugnação por via do mandado de segurança, tendo em vista que, por ser dotado de efeitos concretos, atinge direito subjetivo. O que se veda, e há enunciado sumular nesse sentido (266/STF), é o mandado de segurança contra ato normativo de efeitos gerais e abstratos, posto que não são aptos a ferir, diretamente, direitos subjetivos, bem como que há outros meios adequados para inquinar a legitimidade de leis. Acerca do cabimento de mandado de segurança de efeitos concretos: TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. ATO NORMATIVO DE EFEITOS CONCRETOS. POSSIBILIDADE. TAXA DE VISTORIA E TAXA DE VALIDAÇÃO DE VISTORIA. BITRIBUTAÇÃO. ANÁLISE DE LEI LOCAL. SÚMULA 280/STF. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7/STJ. (STJ. AgRg no REsp 1.518.800/SC, rel. Min. Humberto Martins, j. 28.04.2015, DJe 06.05.2015).

     

    C) sentença transitada em julgado que tenha sido prolatada por juiz impedido.

    Errada. A Lei n. 12.016/2009 consagrou, no artigo 5º, III, o antigo entendimento do STF (enunciado 268 da súmula) no sentido de vedar o mandado de segurança contra sentença transitada em julgado. Entende o Supremo que o mandado de segurança, nesses casos, apenas visa rediscutir a matéria decidida por sentença irrecorrível de mandeira absolutamente imprópria. Isso porque a rediscussão da matéria poderia ser realizada por meio recursal próprio ou, no caso de impedimento do julgador, avaliada em sede de ação rescisória (STF. Plenário. AgR em MS 30.523, rel. Min. Celso de Mello, j. 09.10.2014, DJe 04.11.2014).

     

    D) ato sujeito a recurso administrativo com efeito suspensivo que não exija caução.

    Errada. O art. 5º, I, da Lei n. 12.016/2009 prevê ser incabível o mandado de segurança contra ato sujeito a recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução. Por outro lado, é necessário salientar que o mandado de segurança é cabível quando se tratar de ato omissivo sujeito a recurso com efeito suspensivo, pois nesse caso o efeito suspensivo não teria efeito prático qualquer

     

    E) Qualquer decisão judicial liminar, desde que demonstrada a urgência do impetrante.

    Errada. A jurisprudência dos tribunais é firme ao afirmar que, nesses casos, só é cabível o writ em situações de teratologia.

  • NÃO CABE MS:

    -ato do qual caiba recurso adm COM efeito suspensivo, independente de caução

    -decisão judicial da qual caiba recurso COM efeito suspensivo

    -decisão judicial transitada em julgado

    -contra lei em tese (Súmula 266, STF)

    -ato judicial passível de recurso ou correição (Súmula 267, STF)

    -não é substitutivo de ação de cobrança (Súmula 269, STF)

     

    CABE MS:

    -controle incidental de constitucionalidade 

    -lei de efeitos concretos 

     

    Qual a diferença entre lei em tese e lei de efeitos concretos?

    -Lei em tese: não cabe MS. É a lei que ainda não incidiu, logo inepta para provocar lesão a direito líquido e certo. Ex: “(...) se apenas pretendo importar determinada mercadoria para a qual a alíquota do imposto de importação foi aumentada, e considero que o aumento se deu contrariando a Constituição, mas ainda não adquiri a mercadoria no exterior, não posso dizer que tenho um direito sob ameaça de lesão. Se impetro mandado de segurança, a impetração estará atacando a norma, em tese, que elevou a alíquota do imposto, logo não é cabível MS.

    -Lei de efeitos concretos: cabe MS.  Embora com conteúdo de ato administrativo, são consideradas leis porque possuem imperatividade (obrigatoriedade) e normatividade (atribuem poder ou dever de fazer ou de não fazer), porém, diferentemente das leis em sentido próprio, possuem concretude e individualização (não possuem a abstração necessária para se repetirem em infinitas situações). Exemplos: Leis que criam um Município (art. 18 §4º) e leis orçamentárias (art. 165). Também podemos citar os Decretos Legislativos e as Resoluções da Câmara ou do Senado. No âmbito infraconstitucional podem ser citadas as leis que estabelecem indenização a determinada pessoa, as leis que concedem anistia, as leis que determinam que tal ou qual imóvel seja área de preservação ambiental, as leis que mudam o nome de um Município.

     

     

  • *legenda: teratologia: em casos monstruosos.

     

     

  • Conceder-se á mandado de segurança para proteger direito liquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria foi e sejam quais forem as funções que exerça. 

    O mandado de segurança é cabível contra o chamado ato de autoridade, entendido como qualquer manifestação ou omissão do Poder Público, no desempenho de suas atividades. Equiparam-se as autoridades públicas, os represententantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do Poder Público. 

    Não se concederá mandado de segurança quando se tratar de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemene de caução; da decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo e da decisão judicial transitada em julgado. 

    Também não cabe MS contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessonárias de serviço público. 

    Por fim, não sabe mandado de segurança contra lei em tese, salvo se produtora de efeitos concretos. Somente as leis de efeitos concretos são passíveis de impugnação mediante MS, pois estas equivalem a atos administrativos, por terem destinatários certos, podendo violar direitos subjetivos. 

     

  • LETRA B CORRETA 

    NÃO CABE MS contra:

    1 - ATOS DE GESTÃO COMERCIAL (pois apresentam regime de direito privado);

    2- LEI EM TESE;

    3 - RECURSO COM EFEITO SUSPENSIVO;

    4 - DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO ( aí cabe AÇÃO RESCISÓRIA e não o MS)

    5 - Nos casos em que se requer algum indenização ANTERIOR À IMPETRAÇÃO DO MS! 

  • GAB.: B

    MS NÃO É RECURSO. 

  • A) ato de gestão comercial praticado por empresa pública.(errada) lei 12.016 

    Art. 1o  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 

    § 1o  Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. 

    § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 

     b) ato normativo que possua efeitos concretos.

     c) sentença transitada em julgado que tenha sido prolatada por juiz impedido.

    Art. 5o  Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 

    I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; 

    II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; 

    III - de decisão judicial transitada em julgado. 

    Parágrafo único.  (VETADO) 

     d) ato sujeito a recurso administrativo com efeito suspensivo que não exija caução.

     e) qualquer decisão judicial liminar, desde que demonstrada a urgência do impetrante.

     

  • Fixar na menteeeee:

     

    Atos de Efeitos GERAIS E ABSTRATOS - NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA

     

    Atos de Efeitos CONCRETOS - CABE MANDADO DE SEGURANÇA.

  • B

    • De acordo com o professor Ricardo Vale, não é possível impetrar mandando de segurança contra lei em tese (ou seja, dotada de generalidade e abstração). Dessa forma, o MS apenas é cabível contra leis de efeitos concretos.
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Ricardo Torques / Lei Nº 12.016, de 7 de agosto de 2009.

    A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 1º, § 2º, da Lei do Mandado de Segurança, não cabe mandado de segurança contra atos de gestão comercial praticado por empresa pública

    A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Conforme a súmula 266 do STF, não cabe mandado de segurança contra lei em tese. Porém, o tratamento dado às leis de efeitos concretos é diverso sendo possível a utilização de mandado de segurança. 

    As alternativas C, D e E estão incorretas. Vejamos o que prevê o art. 5º, incisos I, II e III, da Lei 12.016/09. Vejamos: 

    Art. 5º Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 

    I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução;  

    II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;  

    III - de decisão judicial transitada em julgado.

    ===

    Q602748 ⟹ O Ministério Público atuará, obrigatoriamente, como fiscal da lei nas ações civis públicas em que não for parte e, em se tratando de mandados de segurança, deverá ser intimado pelo juízo para exarar parecer. (CERTO)

    • R:  De acordo com o art. 5º, §1º, da Lei nº 7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública), o MP, se não intervir como parte no processo, atuará obrigatoriamente como fiscal de lei.  
    • §  1º  O  Ministério  Público,  se  não  intervier  no  processo  como  parte,  atuará obrigatoriamente como fiscal da lei
    • O MP não terá de opinar, mas será intimado e o fará caso entenda necessário. Vejamos o art. 12, da Lei nº 12.016/09. 
    • Art. 12.  Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do art. 7° desta Lei, o juiz ouvirá o representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10 (dez) dias.  
    • Parágrafo único.  Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz, para a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 30 (trinta) dias.  

    ===

    Q602750 ⟹ É incabível mandado de segurança contra ato de gestão comercial praticado por administrador de concessionária de serviços públicos.  (CERTO)

    • R: §2º, do art. 1º, da Lei nº 12.016/09. 
    • § 2°   Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores  de  empresas  públicas,  de  sociedade  de  economia  mista  e  de concessionárias de serviço público.  

    ===

    PRA AJUDAR:

    Q310103 - Q117247 - Q288209 - Q952574 - Q92813 - Q308142 - Q1226772 - Q587988


ID
2646049
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A hipótese que indica conteúdo de sentença de mérito proferida em ação popular, mas sem eficácia de coisa julgada oponível erga omnes é

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Lei 4717/65 Regula aação popular

    Art. 18. A sentença terá eficácia de coisa julgada oponível "erga omnes", exceto no caso de haver sido a ação julgada improcedente por deficiência de prova; neste caso, qualquer cidadão poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.

  • Tenho dúvidas quanto ao gabarito.

    Por expressa previsão legal (art.18 da L 4717/65), é permitido a qualquer cidadão intentar outra ação popular com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova. Logo, nestes casos, a coisa julgada se faz secundum eventum probationis.  Dessa forma, uma sentença que indefere ação popular por deficiência de prova NÃO É DE MÉRITO.  Até por isso é permitida a repropositura da mesma ação. 

    Erra, então, o comando da questão quando diz: A hipótese que indica conteúdo de sentença de mérito proferida em ação popular...

     

  • H. Luz, com a devida venia, discordo do seu posicionamento. Na improcedência por falta de provas há exame do mérito,  tanto que a ação é extinta com resolução do mérito. Repare que, se a ação tiver por fim tutelar direitos individuais (salvo algumas exceções no âmbito  do processo previdenciário), caso o Juízo a julgue improcedente por falta de provas, será defeso à parte intentar nova ação idêntica, já que a sentença fará coisa julgada material. No que concerne à ação popular, a própria legislação mitiga a incidência da coisa julgada material, prevendo expressamente que a coisa julgada se dará secundum eventum probationis, o que não transmuda o julgamento por deficiência de provas em julgamento sem resolução do mérito. 

    Se eu estiver errada, corrija-me, por favor. 

    P.S.: o comentário foi o mais respeitoso possível... rsrsrs. Digo isso, pois vejo um monte de gente literalmente brigando por conta dos comentários discordantes dos colegas. 

     

  • Glenda Fardo,

    1º - Eu não estava comentando ações para fins de tutelar direitos individuais. Nestas, o indeferimento do pleito por ausência ou insuficiência de provas é INDISCUTIVELMENTE decisão de mérito, fazendo coisa julgada material. Nesse sentido:“Desconhecendo o Código o tertium genus de sentença que apenas declara insuficiente a prova do autor, o que acarreta a não desincumbência do onus probandi é o julgamento de mérito (rejeição do pedido) contrário à pretensão que motivou o ajuizamento da causa, posto que, em processo civil, actore non probante absolvitur reus (art. 333, I).” (Curso de Direito Processual Civil Vol.1. Humberto Theodoro Júnior. 55ª ed., 2014, Forense, pág.1.029) 

     

    2º - Acho que nos filiamos a correntes doutrinárias distintas. Para mim, a coisa julgada material pressupõe decisão de mérito, que aprecie a pretensão posta em juízo, favorável ou desfavoravelmente ao autor.”  (Direito Processual Civil Esquematizado. Marcus Vinícius. 8ª ed., Saraiva. 2017. pág. 743).

     

    Em outro trecho, o mesmo autor diz (Direito Processual Civil Esquematizado. Marcus Vinícius. 8ª ed., Saraiva. 2017. pág.745-746): “A coisa julgada material pressupõe decisão de mérito, seja de procedência ou de improcedência. Mas há casos em que o legislador a exclui, conforme o fundamento utilizado pelo juiz, ainda que ele tenha examinado a pretensão posta em juízo.

    Os exemplos mais relevantes são os da ação civil pública e da ação popular, em que não haverá coisa julgada material, quando houver improcedência por insuficiência de provas (art. 16 da Lei n. 7.347/85 e art. 18 da Lei n. 4.717/65); mas haverá, se houver sentença de procedência, ou de improcedência por qualquer outro fundamento, que não a insuficiência ou deficiência de provas.”

     

    No mesmo sentido (Novo Curso de Processo Civil Vol.3, Marinoni, Arenhart e Mitidero, 3ª ed., 2017, Revistas dos Tribunais, pág.383): “Se, em função dessa característica da coisa julgada nas ações coletivas, o magistrado julgar a ação improcedente por insuficiência de provas (ainda que não exponha, manifestamente, essa causa como motivo da rejeição da demanda), não haverá formação de coisa julgada material (mas apenas formal), sendo plenamente viável a propositura da mesma ação futuramente, desde que instruída com prova nova, capaz de alterar o quadro cognitivo da ação anterior. A noção de prova nova, como utilizada em outros campos do direito processual civil, não se cinge à prova surgida após a conclusão do processo anterior. Na verdade, pode ser utilizada qualquer prova, ainda que já existente e conhecida (mas não utilizada por má-fé ou por falta de preparo, não importa). Desde que presente essa prova nova, qualquer legitimado – mesmo aquele que propôs a primeira ação – pode intentar novamente a ação coletiva.”

     

  • Conforme se extrai dos trechos doutrinários abaixo transcritos, a decisão, neste caso, é sim de merito, apenas se afasta, por um questão de política legislativa, a incidência da coisa julgado material.

    Bons estudos!

  • Gabarito: "C"

     

    a) carência de ação em razão da ilegitimidade do autor.

    Errado. Ilegitimidade da parte é causa de extinção sem resolução do mérito, nos termos do art. 486, VI, CPC: "O juiz não resolverá o mérito quando: VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;"

     

    b) o reconhecimento da existência de litispendência.

    Errado. Listispendência é causa de extinção sem resolução do mérito, nos termos do art. 486, V, CPC: "O juiz não resolverá o mérito quando: V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;"

     

     c) o julgamento de improcedência por deficiência de prova.

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 18, da Lei 4.717: "A sentença terá eficácia de coisa julgada oponível "erga omnes", exceto no caso de haver sido a ação julgada improcedente por deficiência de prova; neste caso, qualquer cidadão poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova."

     

     d) a determinação de obrigação à fazenda pública decorrente de controle judicial de ato administrativo.

    Errado. Uma vez que o objetivo da Ação Popular  tem por objetivo pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio do Estado. Assim, eventual sentença de procedência terá efeitos para toda a sociedade, nos termos do art. 11 da Lei da Ação Popular:  "A sentença que, julgando procedente a ação popular, decretar a invalidade do ato impugnado, condenará ao pagamento de perdas e danos os responsáveis pela sua prática e os beneficiários dele, ressalvada a ação regressiva contra os funcionários causadores de dano, quando incorrerem em culpa."

     

     e) a condenação do réu em sede de julgamento antecipado da lide.

    Errado. Nos termos do art. 19 da Lei da Ação Popular (?!): "A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência da ação está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal; da que julgar a ação procedente caberá apelação, com efeito suspensivo." 

     

    {Por favor, se houver algum erro, me mandem uma mensagem}

  • A sentença de mérito, em regra, faz coisa julgada MATERIAL. 

    Contudo, na sentença de mérito por insuficiência de prova, fará julgada FORMAL.

  • A coisa ta feia..

    Em 09/07/2018, às 10:19:46, você respondeu a opção E. Errada!

    Em 29/04/2018, às 17:00:37, você respondeu a opção E. Errada!

  • Coisa julgada “secundum eventum litis”.

     

    A coisa julgada material pressupõe decisão de mérito, seja de procedência ou de improcedência. Mas há casos em que o legislador a exclui, conforme o fundamento utilizado pelo juiz, ainda que ele tenha examinado a pretensão posta em juízo.


    Os exemplos mais relevantes são os da ação civil pública e da ação popular, em que não haverá coisa julgada material, quando houver improcedência por insuficiência de provas (art. 16 da Lei n. 7.347/85 e art. 18 da Lei n. 4.717/65); mas haverá, se houver sentença de procedência, ou de improcedência por qualquer outro fundamento, que não a insuficiência ou deficiência de provas.

     

    PERGUNTA: É possível recorrer para manter o resultado, mas alterar a fundamentação da sentença?

     

    Em regra, aquele que obteve a vitória no processo não tem interesse de recorrer, postulando que a decisão seja mantida, mas que seja alterada a fundamentação. Para que haja interesse, é necessária a possibilidade de que seja alterado o resultado. Aquilo sobre o que recairá a coisa julgada material é o dispositivo (incluindo as questões prejudiciais, decididas na forma do art. 503, § 1º), não a fundamentação.

     

    Porém, como visto acima, há casos em que a fundamentação repercute sobre a formação da coisa julgada material.


    Sendo assim, não é indiferente para o réu que a sentença de improcedência esteja fundada em insuficiência de provas ou em outro motivo, porque, no primeiro caso, inexistirá coisa julgada material. O réu tem interesse em apelar de improcedência por insuficiência de provas para alterar-lhe a fundamentação porque, se lograr êxito, obterá uma sentença mais favorável, de improcedência por outras razões, que se revestirá da autoridade da coisa julgada!

     

    Bons estudos a todos!

  • SENTENÇA DA AÇÃO POPULAR => FARÁ COISA JULGADA OPONÍVEL ERGA OMNES;

    *IMPROCEDÊNCIA POR FALTA DE PROVAS => COISA JULGADA FORMAL => qualquer outro cidadão poderá intentar novamente a ação + idêntico fundamento + prova nova;



    SENTENÇA DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA => FARÁ COISA JULGADA ERGA OMNES nos limites da competência territorial do juízo prolator;

    *IMPROCEDÊNCIA POR FALTA DE PROVAS => COISA JULGADA FORMAL => qualquer outro legitimado poderá intentar novamente a ação;

  • Nas ações coletivas, as sentenças de improcedência por falta de provas não fazem coisa julgada. Por essa razão, a doutrina afirma que, neste caso, há formação de "coisa julgada in utilibus". Sendo o pedido julgado improcedente por falta de provas, de fato, havendo prova superveniente a ação poderá ser novamente proposta ainda que com o mesmo fundamento. É o que dispõe o art. 16, da Lei nº 7.347/85: "A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova".

    Gabarito do professor: Letra C.

  •  

      Art. 18. A sentença terá eficácia de coisa julgada oponível "erga omnes", exceto no caso de haver sido a ação julgada improcedente por deficiência de prova; neste caso, qualquer cidadão poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.

  • A hipótese que indica conteúdo de sentença de mérito proferida em ação popular, mas sem eficácia de coisa julgada oponível erga omnes é o julgamento de improcedência por deficiência de prova.

    Art. 18. A sentença terá eficácia de coisa julgada oponível "erga omnes", exceto no caso de haver sido a ação julgada improcedente por deficiência de prova; neste caso, qualquer cidadão poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.

    Resposta: C

  • SENTENÇA NA AÇÃO POPULAR:

    Regra -> sentença com eficácia erga omnes.

    Exceção -> ação julgada improcedente por deficiência de prova -> qualquer cidadão poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.

    "Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas o SENHOR é que dá a vitória".

    L.Damasceno.


ID
2646052
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que concerne ao mandado de injunção, a ação de improbidade administrativa e a ação civil pública, julgue os seguintes itens.


I Ao tratar das chamadas condições da ação, o atual CPC expressamente se refere a três espécies distintas denominadas de legitimidade, interesse em agir e possibilidade jurídica do pedido.

II Pode ser utilizada a denominada ação declaratória para interpretação de tese ou questão de direito em abstrato, ou ainda para confirmar a ocorrência de qualquer fato ocorrido na vida do autor.

III Denomina-se de sucessor processual o terceiro que assume o lugar da parte que vier a falecer no curso de processo que tenha como objeto direito patrimonial transmissível.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A possibilidade jurídica do pedido não faz mais parte das condições da ação.

  • Assertiva I - Artigo 17, CPC - Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. 

    Assertiva II - Artigo 19,CPC - O interesse do autor pode limitar-se à declaração:

                                                    I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;

                                                    II - da autenticidade ou da falsidade de documento.

     

  • A ação declaratória não serve para simples interpretação de tese jurídica ou de questão de direito, revelando a sua propositura com esse escopo ausência de interesse de agir, posto transfigurar o judiciário como mero órgão de consulta.

  • III - Art.110 NCPC

  • GAB.: B

    A I está errada em razão da não subsistência da possibilidade jurídica do pedido enquanto condição da ação. Já a II está errada porque apesar da ação declaratória ser enunciativa de direito, condição ou circunstância, deve se consubstanciar em direito de fundo vinculado ao autor, isto é, deve haver matéria de fato que justifique o direito individualizado na ação proposta. 

  • I - Ao tratar das chamadas condições da ação, o atual CPC expressamente se refere a três espécies distintas denominadas de legitimidade, interesse em agir e possibilidade jurídica do pedido. --> Errada.  O NCPC adota a teoria eclética de Liebman, na qual é reconhecida a diferença entre o direito material e o direito de ação, ou seja, este é autonômo. São condições da ação no NCPC a legitimidade de partes e o interesse de agir, caracterziado pela necessidade e utilidade do processo, bem como da adequação (isso porque tem algumas causas que podem ser resolvidas administrativamente como, por exemplo, pedidos de aposentadoria perante o INSS, embora o nosso sistema processual civil não adote a teoria do contencioso administrativo,posto que  nesta o decisium do ambito administrativo produz efeito de coisa julgada material).

     

    II - Pode ser utilizada a denominada ação declaratória para interpretação de tese ou questão de direito em abstrato, ou ainda para confirmar a ocorrência de qualquer fato ocorrido na vida do autor. --> Errada. A ação declaratória não se presta a esse fim, atendendo a esta finalidade as demais ações, tais como ações abstratas de controle de constitucionalidade e de preceitos fundamentais, bem como demais ações no controle difuso. Ademais:

    Art. 19.  O interesse do autor pode limitar-se à declaração:

    I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;

    II - da autenticidade ou da falsidade de documento.

     

    III - Denomina-se de sucessor processual o terceiro que assume o lugar da parte que vier a falecer no curso de processo que tenha como objeto direito patrimonial transmissível. --> Correta. Quando se está a tratar de direitos que podem ser transmitidos seja aos herdeiros, espólio e sucessor, uma vez falecido o titular da ação ou réu no processo, o juiz natural da causa suspenderá o processo para que se promova a habilitação de uma dessas pessoas no feito tanto no polo ativo quanto no passivo.

    Art. 313.  Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    Art. 687.  A habilitação ocorre quando, por falecimento de qualquer das partes, os interessados houverem de suceder-lhe no processo.

  • LETRA B CORRETA 

    ITEM III CORRETO 

    CPC

    Art. 110.  Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1o e 2o.

  • QUANTO AO ITEM II:

    II Pode ser utilizada a denominada ação declaratória para interpretação de tese ou questão de direito em abstrato, ou ainda para confirmar a ocorrência de qualquer fato ocorrido na vida do autor.

    A ação declaratória, assim com a extintiva ou constitutiva de direito, referem-se a um fato concreto. Para questões de direito em abstrato utilizam-se ações constitucionais (ADC/ ADI/ ADPF ...)

  • O NCPC, para Didier, trouxe uma novidade no assunto "condições da Ação", que deixa de fazer parte da "Teoria da Ação". Isto porque o NCPC não mais utiliza as expressões " condições de ação" e " Carência de ação". Continua se referindo à legitimidade de agir, ao interesse de agir e a possibilidade jurídico do pedido, todavia, em momento e lugar distintos.

    Legitimidade ad causam e interesse de agir passam a se utilizados como pressupostos processuais.

    Possibilidade Júridica do pedido no estudo da improcedência liminar.

    A matéria é controvertida, este é o entendimento pessoal do Didier .

  • Nem mesmo no controle concentrado ou abstrato de constitucionalidade (por via principal ou direta), as ações se prestam à mera interpretação de tese ou questão de direito em abstrato, sob pena de, como salientou a colega, transfigurar o Judiciário em mero órgão de consulta, sendo que é um órgão jurisdicional. 

    A propósito, um dos requisitos para a propositura da ADC é a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória (art. 14, III, Lei 9.868/99).

    Quanto à ADPF, um dos requisitos para a propositura da ação é a prova da violação do preceito fundamental (art. 3º, III, Lei 9.882/1999), verificada no caso concreto, ou, se for o caso, a comprovação da existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação do preceito fundamental que se considera violado (V).

  • De acordo com Elpídio Donizetti: 

    No novo Código... não há mais a referência à “possibilidade jurídica do pedido” como hipótese geradora da extinção do processo sem resolução do mérito, seja quando enquadrada como condição da ação ou como causa para o indeferimento da petição inicial.

    (...)

    Com relação às outras “condições”, o texto do novo art. 17 estabelece que “para postular em juízo é necessário interesse e legitimidade”. O art. 485, VI, por sua vez, prescreve que a ausência de qualquer dos dois requisitos, passíveis de serem conhecidos de ofício pelo magistrado, permite a extinção do processo, sem resolução do mérito. Como se pode perceber, o Código não utiliza mais o termo “condições da ação”. 

    http://genjuridico.com.br/2016/02/17/o-novo-cpc-e-as-condicoes-da-acao/

  • GABARITO B

     

    I - errado - art 17 - Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade;

     

    II- errado - Ação Declaratória - é aquela que visa à declaração judicial da existência ou inexistência de relação jurídica, ou à declaração da autenticidade ou falsidade de documento. 

    Art. 19.  O interesse do autor pode limitar-se à declaração:

    I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; II - da autenticidade ou da falsidade de documento.

     

    III- certo 

     

     

  • Maioria ficou em dúvida entre B e D, visto que a afirmativa I constantemente se vê questões em que a condição da ação é perguntada e a banca tenta te pegar nessa alteração que excluí a possibilidade jurídica do pedido (NCPC).

     

    Sobre a II que parece uma redação bem "bonitinha", acaba pecando no "qualquer fato" da vida do autor, tendo em vista que o rol de circunstâncias é taxativo, conforme abaixo:

     

    Artigo 19,CPC - O interesse do autor pode limitar-se à declaração:

     I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;

    II - da autenticidade ou da falsidade de documento.

     

    Correto só a afirmativa III.

     

    GABARITO: B

  • ITEM II (ERRADO)

     

    Acho que a maior dúvida recai sobre o item II, na parte em que a banca afirma que a ação declaratória pode ser utilizada como instrumento de consulta do direito em tese. A fim de esclarecer o tema, veja-se a posição do STF sobre esse assunto:

     

    ... 1. A ação declaratória não é servil à simples interpretação de tese jurídica ou de questão de direito, revelando a sua propositura com esse escopo ausência de interesse de agir, posto transfigurar o judiciário como mero órgão de consulta. 2. In casu, o Tribunal a quo, ao analisar a situação fática dos autos, aduziu que: A demanda formulada é abstrata, não se referindo a qualquer relação jurídica existente ... 3. ... na ação declaratória em que a parte pleiteia que o Estado-juiz declare se é existente ou não uma determinada relação jurídica, mister que paire dúvida objetiva e jurídica sobre a mesma, para que o judiciário não seja instado a definir um pseudo litígio como mero órgão de consulta. Em consequência, não cabe ação declaratória para interpretação do direito subjetivo; bem como para indicar qual a legislação aplicável ao negócio jurídico objeto mediato do pedido. ... Assim sendo, reitero, carece a parte autora do necessário interesse processual, condição da ação, nos termos do art. 267, VI, do Código de Processo Civil (art. 17 do CPC/2015), diante do pedido de declaração do que o autor entende seja o teor ou a interpretação do art. 14 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (ACO 457, Relator(a): Min. ROSA WEBER, julgado em 28/11/2016, publicado em DJe-256 DIVULG 30/11/2016 PUBLIC 01/12/2016)

     

    Diante do exposto, conclui-se que a ação declaratória não pode ser utilizada para interpretação de tese ou questão de direito em abstrato, sob pena de o autor da demanda carecer de uma das condições da ação, qual seja, o interesse de agir (art. 17 do CPC/2015).

     

    Sucesso a todos.

  • Q889835: comentário do coleguinha: "Essa é uma ótima questão para lembrarmos que as condições da ação: interesse e legitimidade (art. 17, do NCPC). A impossibilidade jurídica do pedido, condição da ação no CPC73, passou a ser uma questão de mérito, o que significa que, o juiz resolverá o mérito da ação quando verificar a impossibilidade jurídica do pedido"

  • Sobre o item II: A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou documentados a requerimento do interessado mediante ata lavrada por tabelião. Art 384 CPC

  • Quanto à assertiva II, há um problema na segunda parte, já que a ação declaratória serve para confirmar a existência, inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica. Não se admite ação declaratória de fato - à exceção da declaratória de autenticidade ou falsidade de documento -, de acordo com Fredie Didier. Os fatos servirão para a declaração de uma relação jurídica. Da forma como posta a assertiva, deixa a entender que é possível o autor entrar com uma ação para simplesmente provar um fato que ocorreu em sua vida.

     

    Curso de Direito Processual Civil, 19 ed. Volume 1. P. 333.

     

  • SOBRE O ITEM ( I ) O CPC de 2015, além de não se referir mais à possibilidade jurídica do pedido, não menciona mais a expressão condições da ação. Essa categoria desapareceu? R: Há controvérsia na doutrina. Vejamos:

    a)Para Fredie Didier e Leonardo Carneiro da Cunha: A categoria condições da ação foi abolida do Código. Não há razões para existirem duas categorias de requisitos de admissibilidade. O interesse processual é pressuposto processual (pressuposto de validade objetivo extrínseco). A possibilidade jurídica e a legitimidade ordinária são questões de mérito. A legitimação extraordinária é pressuposto de validade subjetivo relativo às partes.

    B)Para Alexandre Câmara: As expressões condições da ação e carência de ação foram abolidas do Código, mas a categoria permanece As condições dizem respeito à ação, enquanto os pressupostos dizem respeito ao processo. As condições devem ser aferidas segundo as afirmações do autor (in status assertionis) A impossibilidade jurídica é uma hipótese de falta de interesse de agir ou interesse processual.

    c)Posição do professor Rodrigo da Cunha (professor - Cers): O Código eliminou as expressões condições da ação e carência de ação, mas não a categoria condições da ação. A categoria não foi eliminada porque a análise da legitimidade ordinária e do interesse diz respeito à relação jurídica material hipotética. A análise das condições deve ser feita in status assertionis. Se ilegitimidade ordinária fosse improcedência, haveria possibilidade de corrigi-la? A legitimação extraordinária é um pressuposto processual, porque não diz respeito à relação jurídica material hipotética. A possibilidade jurídica é uma questão de mérito.

  • resumindo:

     

    Ação Declaratória – APENAS existência ou inexistência de relação jurídica,

                    ou à declaração da autenticidade ou falsidade de documento.

  • A sucessão processual é a substituição da parte, em razão da modificação da titularidade do direito material afirmado em juízo. É a troca da parte. Uma outra pessoa assume o lugar do litigante originário, fazendo-se parte na relação processual. Ex: morte de uma das partes.


    A substituição processual ocorre quando alguém, autorizado por lei, age em nome próprio na defesa de direito e interesse alheio. Ex: Ministério Público ao defender deficientes físicos.

  • Para plus nos estudos - informação adicional sobre o item III - SUCESSÃO PROCESSUAL

     

    Não há sucessão processual em MS

     

    No mandado de segurança, se o impetrante morre, os seus herdeiros não podem se habilitar para continuar o processo. Assim, falecendo o impetrante, o mandado de segurança será extinto sem resolução do mérito, ainda que já esteja em fase de recurso. Isso ocorre em razão do caráter mandamental e da natureza personalíssima do MS. STJ. 3ª Seção. EDcl no MS 11.581-DF, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 26/6/2013 (Info 528).

    Fonte: Dizer o Direito.

  • Sobre o item III

     

    LIVRO III

    DOS SUJEITOS DO PROCESSO

    TÍTULO I

    DAS PARTES E DOS PROCURADORES

    CAPÍTULO IV

    DA SUCESSÃO DAS PARTES E DOS PROCURADORES

     

    Art. 110.  Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1o e 2o.

     

     

    LIVRO VI
    DA FORMAÇÃO, DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO

    TÍTULO II
    DA SUSPENSÃO DO PROCESSO

     

    Art. 313.  Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    (...)

    § 1o Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689.

    § 2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

    (...)

    II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

     

    TÍTULO III
    DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

    CAPÍTULO IX
    DA HABILITAÇÃO

     

    Art. 687.  A habilitação ocorre quando, por falecimento de qualquer das partes, os interessados houverem de suceder-lhe no processo.

    Art. 688.  A habilitação pode ser requerida:

    I - pela parte, em relação aos sucessores do falecido;

    II - pelos sucessores do falecido, em relação à parte.

    Art. 689.  Proceder-se-á à habilitação nos autos do processo principal, na instância em que estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo.

  • I Ao tratar das chamadas condições da ação, o atual CPC expressamente se refere a três espécies distintas denominadas de legitimidade, interesse em agir e possibilidade jurídica do pedido.


    Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.


    II Pode ser utilizada a denominada ação declaratória para interpretação de tese ou questão de direito em abstrato, ou ainda para confirmar a ocorrência de qualquer fato ocorrido na vida do autor.


    Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:

    I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;

    II - da autenticidade ou da falsidade de documento.

    Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.


    III Denomina-se de sucessor processual o terceiro que assume o lugar da parte que vier a falecer no curso de processo que tenha como objeto direito patrimonial transmissível.


    "A sucessão em caso de morte. Essa sucessão está prevista no art. 110 do CPC. Ocorrendo o falecimento de qualquer das partes, essa será sucedida pelo espólio ou pelos herdeiros. Será pelo espólio, quando a ação tiver cunho patrimonial e ainda não tiver havido partilha definitiva de bens. Os herdeiros sucederão a parte quando a ação não for de cunho patrimonial, mas pessoal (por exemplo, as ações de investigação de paternidade), ou quando já tiver sido concluída a partilha". Gran Cursos


  • Complementando os comentários da Raquel Rubim e do Paulo

     

    Comentário da Raquel --> apesar de realmente não ser possível a sucessão em Mandado de Segurança, por seu caráter personalíssimo, é possível a habilitação dos herdeiros na fase de EXECUÇÃO!

     

    Comentário do Paulo --> como alguns colegas já falaram, tem muita controvérsia na doutrina sobre o instituto das condições da ação. Didier fala que não mais existe, porque o CPC parou de se referir ao instituto expressamente, ao passo que Daniel Assumpção defende a manutenção do instituto, apesar de o CPC não mais se referir expressamente, com o fundamento de que já é um instituto processual consolidado. 

     

    Dá pra matar a alternativa I porque ele fala expressamente, o que não mais existe. Ademais, possibilidade jurídica do pedido saiu das condições da ação (ou pressupostos processuais p/Didier) passando a integrar o Interesse de Agir (Liebman).

  • Em suma;

    I- ERRADA Art.17: Para postular em juizo é necessário ter interesse e legitimidade;

    II- ERRADA Ações Declaratórias são aquelas que visam declarar a existência ou inexistência de relação jurídica ou de autencidade ou falsidade de documento;

    III- CERTO.

  • I - ERRADO

    No Brasil, a palavra "ação" pode ser empregada em dois sentidos diversos: no amplo, como o direito de acesso à justiça, de movimentar a jurisdição, ordinariamente inerte, enfim o direito de obter uma resposta do judiciário a todos os requerimentos a ele dirigidos; e, no estrito, como o direito a resposta de mérito.

    O art. 17, que exige interesse e legitimidade para que se possa postular em juízo, demonstra que o CPC manteve a adoção da teoria eclética, pois continua a exigir o preenchimento das condições da ação para que possa ser proferida resposta de mérito.

    OBS: a teoria eclética exige, para a caracterização da ação, que haja o direito a uma resposta de mérito, e não que haja, necessariamente, o direito de uma sentença de mérito.

    O direito de ação surge como direito a resposta de mérito (por isso, para que se possa ajuizar uma ação/postular em juízo é exigido apenas a demonstração do interesse e legitimidade = condições da ação).

  • Afirmativa I) As condições da ação, anteriormente previstas no art. 267, VI, do CPC/73, passaram a ser previstas no art. 17, do CPC/15. São elas: o interesse processual (de agir) e a legitimidade das partes. A possibilidade jurídica do pedido não é mais considerada uma condição da ação desde a entrada em vigor da nova lei processual. Afirmativa incorreta.
    Afirmativa II) As hipóteses de cabimento da ação declaratória estão contidas no art. 19, do CPC/15, senão vejamos: "O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; II - da autenticidade ou da falsidade de documento". Afirmativa incorreta.
    Afirmativa III) Acerca da sucessão processual, dispõe o art. 110, do CPC/15, que "correndo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores". Afirmativa correta.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1º e 2º .

     

    I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses;

    II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

  • Nem todo fato pode ser submetido a uma ação declaratória, pois é necessário a existência de legitimidade e interesse, condições da ação.

    Pense numa ação ajuizada no sentido de ser declarada a ocorrência do fato de que uma borboleta azul passou em frente ao autor quando criança. Há interesse? Ao menos juridicamente não! Então não pode a ação ser proposta...

  • Adicional para o comentário da Raquel Rubim

    "Para plus nos estudos - informação adicional sobre o item III - SUCESSÃO PROCESSUAL

     

    Não há sucessão processual em MS"

    .

    SE FOR FASE EXECUTIVA, PODE OCORRER A SUCESSÃO.

  • III- CERTO.

    ART 110 - OCORRENDO A MORTE DE QUALQUER DAS PARTES DAR-SE-Á A SUCESSÃO PELO SEU ESPÓLIO OU PELOS SEUS SUCESSORES.

  • Não há sucessão processual em mandado de segurança

  • Comentário da prof:

    Item I:

    As condições da ação, anteriormente previstas no art. 267, VI, do CPC/73, passaram a ser previstas no art. 17, do CPC/15. São elas: o interesse processual (de agir) e a legitimidade das partes. A possibilidade jurídica do pedido não é mais considerada uma condição da ação desde a entrada em vigor da nova lei processual. 

    Item II:

    As hipóteses de cabimento da ação declaratória estão contidas no art. 19, do CPC/15:

    "O interesse do autor pode limitar-se à declaração:

    I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;

    II - da autenticidade ou da falsidade de documento". 

    Item III:

    Acerca da sucessão processual, dispõe o art. 110, do CPC/15, que "Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores". 

    Gab: B

  • GABARITO: LETRA B

    I) ERRADA.

    Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

    II) ERRADA.

    Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:

    I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;

    II - da autenticidade ou da falsidade de documento.

    III) CORRETA.

    Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1º e 2º .

  • Sobre os comentários, cabe lembrar que a ADC também é uma ação declaratória, apenas é objetiva, mas a questão não diferenciou.


ID
2646055
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

O princípio da seguridade social que estabelece a proporcionalidade da contribuição social para o sistema conforme a condição financeira dos seus contribuintes denomina-se

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

     

    VEJAM OUTRAS:

     

     

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: SEGER-ES Prova: Analista Executivo - Direito)

     

    Em virtude do princípio da equidade na forma de participação no custeio, é possível, no âmbito do regime geral de previdência social (RGPS), a estipulação de alíquotas de contribuição social diferenciadas, de acordo com as diferentes capacidades contributivas. (CERTO)

     

    ------------               ------------------

     

     

    (Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: Analista de Controle - Atuarial)

     

    Em decorrência do princípio da equidade na forma de participação no custeio da seguridade social, as contribuições sociais devidas ao sistema variam segundo a capacidade contributiva dos seus participantes.(CERTO)

     

     

    Bons estudos!!!!!!!

  • Gabarito C

     

    Proporcionalidade da contribuição social conforme a condição financeira é uma tradução, em juridiquês, para o bordão quem pode mais, paga mais. O princípio da seguridade social que pode ser enquadrado nesse bordão é a EFPC – Equidade na forma de participação no custeio.

     

  • Resposta: Letra C (Equidade na forma de participação e custeio)

     

    Equidade quer dizer que pessoas com o mesmo potencial contributivo devem contribuir de forma semelhante, enquanto que pessoas com menor potencial contributivo devem contribuir com valores menores.
     

    Com isso, o empregado e o empregado doméstico, por exemplo, contribuem com 8%, 9% ou 11% sobre as suas respectivas remunerações,
    sendo que o valor máximo de remuneração é o teto do RGPS (Regime Geral da Previdência Social), atualmente no valor de R$ 5.531,31.

     

    Já as empresas, por exemplo, contribuem com 20% sobre a folha de pagamento, sem respeito a teto nenhum. Como se percebe, a empresa tem um ônus muito maior que um empregado, isso é equidade: quem pode mais, paga mais

    Fonte: material Estratégia :)

  •  c) equidade na forma de participação no custeio

    quem pode mais paga mais, ideia de proporcionalidade

  • GABARITO: C

     

    De acordo com o professor Frederico Amado (2016, p. 33), além de ser corolário do Princípio da Isonomia, é possível concluir que esta norma principiológica também decorre do Princípio da Capacidade Contributiva, pois a exigência do pagamento das contribuições para a seguridade social deverá ser proporcional à riqueza manifestada pelos contribuintes desses tributos.

  • Resposta correta letra C.

    Conforme Prof° Ivan Kertzman "para se definir a participação no custeio da seguridade social, leva-se em consideração a capacidade de cada contribuinte. Deve-se cobrar mais contribuição de quem tem maior capacidade de pagamento para que se possa beneficiar os que não possuem as mesmas condições". 

  • GABARITO C

     

    Equidade na forma de participação no custeio: quem pode mais paga mais! quem pode menos paga menos! O que esse princípio assegura é que pessoas que estiverem na mesma situação deverão contribuir da mesma forma, ou seja, os que ganham mais darão maior contribuição e os que estiverem em situação econômica desfavorável contribuirão com menos.

     

     

  • A cara do professor Hugo Goes ''Quem pode mais paga mais quem pode menos paga menos''

  • Equidade na forma de participação no custeio (EFPC):

    Equidade quer dizer que pessoas com o mesmo potencial contributivo devem contribuir de forma semelhante, enquanto que pessoas com menor potencial contributivo devem contribuir com valores menores.Quem pode mais, paga mais!

  •  

    1.      Princípios da seguridade social:

    è Universalidade da cobertura e do atendimento --> todas as pessoas necessitas sejam resguardadas

    è Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços ---> garante a igualdade de prestações e valores 

    è Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços ---> visa selecionar as contingências importantes e distribuir os benefícios e serviços a um número de pessoas 

    è Irredutibilidade do valor dos benefícios ---> visa imepdir a redução nominal das prestações

    è Equidade na forma de participação no custeio --> o custeio seja feito de forma proporcional à capacidade de todos

    è Diversidade da base de financiamento --> impede que se atribua o ônus do custeio a segmentos específicos da sociedade, como forma de dar maior estabilidade da seguridade social. 

    Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante a GESTÃO QUADRIPARTITE, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados.

  • GABARITO ERRADO

     

     

    CAPÍTULO II
    DA SEGURIDADE SOCIAL
    Seção I
    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    Princípios Constitucionais ou Objetivos (normas programáticas):

    Solidariedade: obrigação dos contribuintes a verterem parte de seus patrimônios para o sustento do regime protetivo, mesmo que nunca tenha a oportunidade de usufruir dos benefícios e serviços oferecidos;
    I – universalidade da cobertura e do atendimento: todos devem estar cobertos pela proteção social. Porém, no caso da previdência social, que é regime contributivo de filiação obrigatória para os que exercem atividade remunerada lícita, essa universalidade é subjetiva, pois se refere apenas ao sujeito da relação jurídica previdenciária, seja ele segurado ou seu dependente;
    II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: qualquer diferenciação entre os benefícios e serviços entre essas classes deve estar prevista no próprio texto constitucional.
    III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços: tais prestações devem ser fornecidas apenas a quem realmente necessite e desde que se enquadrem nas situações que a lei definir. Este princípio é uma espécie de contrapeso do Princípio da Universalidade da cobertura, pois apesar de a previdência precisar cobrir todos os riscos sociais existentes, os recursos não são ilimitados, impondo à administração pública a seleção dos benefícios e serviços a serem prestados, com base na relevância dos riscos sociais;
    IV – irredutibilidade do valor dos benefícios: irredutibilidade do valor nominal do benefício, ou seja, não pode o benefício sofrer redução. Porém isso não significa que será na mesma proporção do salário mínimo:
    Art. 7, IV da CF1988 – salário mínimo, fixado em lei,... Sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
    V – equidade na forma de participação no custeio: justiça no caso concreto, logo, deve-se cobrar mais contribuições de quem tem maior capacidade de pagamento.
    VI – diversidade da base de financiamento: são fontes de contribuição da seguridade social: governo, empresas e segurados;
    VII – caráter democrático e descentralizado da administração: mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

     

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
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  • EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO E CUSTEIO.
     

    Este princípio pode ser entendido como: quem tem mais capacidade econômica paga mais, quem tem menos
    capacidade econômica paga menos
    e quem é humilde não paga nada.
     

  • Equidade na forma de participação do custeio.

  • Equidade na forma de participação do custeio.

     

    Quem tem mais é roubado mais, quem tem menos é roubado menos, quem não tem não é roubado.

    Afinal, a previdência é por livre espontânea pressão. rsrs

  • A equidade na forma de participação do custeio diz respeito à capacidade contributiva de cada um.Em outras palavras,contribuirá com mais quem paga mais e contribuirá com menos quem paga menos. Há caso em que sequer haverá pagamento,que é quando não se ganha nada.(loas ou segurado especiais não obtenham redimento).

  • Art. 195. V. Equidade na forma de participação no custeio. 

  • Art. 194, V- Equidade na forma de participação no custeio.  

  • Proporcionalidade:  Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado, inclusive o doméstico, ocorrer no curso do mês, o salário de contribuição será proporcional ao número de dias efetivamente trabalhados (RPS, art. 214, §1°). Assim, poderá haver, nestes casos, salário de contribuição inferior ao salário mínimo mensal, ou seja, será calculado o salário mínimo no seu valor diário ou horário. O salário mínimo é estabelecido em valor mensal, diário e horário. Conforme estabelece o caput do art. 1° do Decreto 9.255/2017, "a partir de 1°/01/2018, o salário mínimo será de R$954,00". O parágrafo único do art. 1° determina que "em virtude do disposto no caput, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$31,80 e o seu valor horário a R$4,34".

  •  a) universalidade da cobertura e do atendimento. INCORRETA 

    Universalidade da cobertura -> a Seguridade Social deve cobrir qualquer necessidade 

    Universalidade do atendimento -> em regra, atender qualquer pessoa. 

     

     b) seletividade e distributividade. INCORRETA 

    selecionar os riscos de acordo com as maiores necessidades e distribuí-los para os que precisarem. 

     

     c) equidade na forma de participação no custeio.GABARITO 

    OBS.: não confundir equidade com igualdade. 

    A contribuição não igual para todos: quem pode mais, paga mais. Quem pode menos, paga menos. (alíquotas 8, 9 e 11%) 

     

     d) diversidade da base de financiamento. INCORRETA 

    A Seguridade tem como base a folha de pagamento das empresas, o lucro das empresas, a remuneração dos empregados, os valores
    declarados pelos contribuintes facultativos, entre outras fontes de arrecadação.

     

     e) uniformidade e equivalência de benefícios. INCORRETA

    Trabalhadores rurais têm os mesmos benefícios que os urbanos, até mesmo em respeito ao Princípio da Igualdade. Art. 5o caput, CRFB/88.

     

     

  • Gabarito C!!

      Gente , pra quem está focado no INSS adiciona lá 031 994990511 (foco apenas no INSS)

  • É uma norma dirigida ao legislador, importa na responsabilidade compartilhada entre o Estado e a sociedade civil pela manutenção financeira da Seguridade Social. A participação no custeio, dessa forma, deverá levar em conta as condições contributivas do indivíduo (sua capacidade financeira) e o risco envolvido. Sendo assim, a contribuição de cada um deve ser proporcional ao seu poder aquisitivo. Nesse sentido, a classe empregadora tende a contribuir com parcela maior que a dos empregados, e, dentre as empresas, aquelas cuja atividade importa em maior risco social devem verter maiores contribuições. Veja, no entanto, que não se trata do conceito clássico de capacidade contributiva originário do Direito Tributário, o qual até excluiria a contribuição em algumas situações. A capacidade citada tem como limite o caráter necessariamente contributivo do sistema: ainda que dotado de parcos recursos, o trabalhador é compulsoriamente filiado ao regime, sendo obrigado a contribuir. Mas nada impede a redução de sua contribuição, compensando esta perda com o aumento da cotização de outros mais abastados (interação com o princípio da solidariedade).

     

    OBS: Situações que podem gerar tratamento diferenciado (art. 195, § 9º, CF): a) atividade econômica desenvolvida; b) utilização intensiva de mão-de-obra; c) porte da empresa; d) condições estruturais do mercado de trabalho;

     

    Lumus!

  • Olá, concurseiros, material bom e gratuito nos meios de comunicação abaixo.


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  • LETRA C

     

    O Princípio da Equidade na forma de participação no custeio, basicamente nos diz que quem "pode mais" contribui com mais, enquanto quem "pode menos" contribui com menos. 

  • Equidade na forma de participação do custeio

    1.      Para definir a participação no custeio da seguridade social, deve-se levar em consideração a capacidade de cada contribuinte.

    2.      Equidade significa justiça. Logo, são cobradas mais contribuições de quem tem maior capacidade de pagamento para beneficiar os que não possuem as mesmas condições.

    OBS: quem ganha mais pagar um percentual maior.

  • Item: C

    Equidade na forma de participação no custeio: quem tem maior capacidade econômica irá contribuir com mais; quem tem menor capacidade contribuirá com menos.



  • GABARITO: C

    art 194° CF/88

    V-equidade na forma de participação no custeio

    quem pode mais paga mais ,quem pode menos paga menos.

    não desista dos seus sonhos.

    @concurseiro_007

  • Gabarito: c

    --

    Princípio constitucional da equidade na forma de participação no custeio.

    Quem recebe mais paga mais;

    Quem recebe menos paga menos.

  • Princípio da equidade na forma de participação do custeio

    Determina que aqueles que contribuem para a manutenção das prestações da S S deverão fazê-lo de forma equânime, ou seja, conforme suas capacidades econômicas – quem pode mais, contribui mais”. desdobrando o princípio da igualdade que está previsto no art.5 da CF.

    Atenção: as bancas costumeiramente tratam que este princípio fere o da isonomia (previsto no art.5 da CF.) o que é incorreto

    Font: Alfacon 

      Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. (Eclesiastes) 

  • voce não vai errar novamente!!

    equidade não é sinonimo de igualdade

    equidade é sinonimo de justiça

    ou seja, quem recebe menos contribui menos. quem recebe mais contribui mais.

    FONTE: moster concurso

  • Gabarito''C''.

    Equidade na forma de participação no custeio: quem pode mais paga mais! quem pode menos paga menos! O que esse princípio assegura é que pessoas que estiverem na mesma situação deverão contribuir da mesma forma, ou seja, os que ganham mais darão maior contribuição e os que estiverem em situação econômica desfavorável contribuirão com menos.

    O princípio da seguridade social que estabelece a proporcionalidade da contribuição social para o sistema conforme a condição financeira dos seus contribuintes denomina-se equidade na forma de participação no custeio.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Letra C .

    Equidade na participação do custeio .

    Governo paga em milhões

    Empregador paga em centenas

    Importador paga em Milão

    Ora deve existir toda uma igualdade nesse princípio , quem recebe mais paga mais na proporção do que tem!

  • Princípio da equidade na forma de participação no custeio: Estabelece que deve-se tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. Quem possui maior capacidade contributiva contribui com mais e quem possui menor capacidade contributiva contribui com menos ou não contribui.

  • O princípio da equidade na forma de participação no custeio está estabelecido no artigo 194, parágrafo único, inciso V, da Constituição Federal de 1988, estando amparado no princípio da Igualdade. (Martins, 2015) Cabe destacar que este princípio decorre da observância da capacidade econômica do contribuinte prevista no art. 145 §1º, da Constituição Federal de 1988, que ressalta que todos os entes federativos poderão instituir tributos, sempre que possível serão graduados com a capacidade econômica do contribuinte.
    É uma forma de justiça fiscal. Um trabalhador não pode contribuir na mesma medida que a empresa, por não possuir as mesmas condições financeiras. Sendo que somente aqueles que estiverem em iguais condições contributivas é que terão de contribuir da mesma forma. Nestes termos, o princípio da equidade na forma de participação no custeio tem como finalidade garantir tratamento igual para aqueles que encontram em situações iguais, e diferentes para aqueles que estão em situação jurídica diferente.

    a) ERRADA. Universalidade de cobertura deve ser entendida como as contingências que serão cobertas pelo sistema, como a impossibilidade de retornar ao trabalho, a idade avançada a morte etc. Já a universalidade do Atendimento refere-se às prestações que as pessoas necessitam, de acordo com a previsão em lei, como ocorre em relação aos serviços.

    b) ERRADA. A seletividade deverá lastrear a escolha feita pelo legislador dos benefícios e serviços integrantes da seguridade social, bem como os requisitos para a sua concessão, conforme as necessidades sociais e a disponibilidade de recursos orçamentários, funcionando como limitadora da universalidade da seguridade social. Distributividade, por seu lado, refere-se aos critérios e requisitos instituídos pela lei para que os indivíduos tenham acesso a proteção social, atingindo o maior número possível de pessoas necessitadas, proporcionando a ampla cobertura de segurados.

    c) CORRETA. Quem pode mais, paga mais. Quem pode menos, paga menos.

    d) ERRADA. O financiamento da seguridade social deverá ter múltiplas fontes, afim de garantir a solvibilidade do sistema, para se evitar que a crise em determinados setores com prometa demasiadamente a arrecadação, com a participação de toda a sociedade, de forma direta e indireta.

    e) ERRADO. A uniformidade vai dizer respeito aos aspectos objetivos, às contingências que irão ser cobertas. A equivalência vai tomar por base o aspecto pecuniário ou do atendimento dos serviços, que não serão necessariamente iguais, mas equivalentes, na medida do possível, dependendo do tempo de contribuição, coeficiente de cálculo, sexo, idade etc.



    GABARITO - C
  • Muitas vezes, a questão trará conceitos importantes sobre o tema.

    O princípio da seguridade social que estabelece a proporcionalidade da contribuição social para o sistema conforme a condição financeira dos seus contribuintes denomina-se equidade na forma de participação no custeio.

    Resposta: C

  • O princípio da seguridade social que estabelece a proporcionalidade da contribuição social para o sistema conforme a condição financeira dos seus contribuintes denomina-se

  • EQUIDADE = JUSTIÇA = COROLÁRIO DO PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA!!!!!!!!!

    QUEM PODE MAIS CONTRIBUI MAIS


ID
2646058
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

No regime geral da previdência social (RGPS), os benefícios previdenciários acumuláveis são a(s)

Alternativas
Comentários
  • Pensão por Morte e que implementa as condições para ter direito a uma Aposentadoria por Tempo de Contribuição ou por Idade. Possível

    Outros que não podem cumular: https://www.inss.gov.br/orientacoes/acumulacao-de-beneficios/
    Obs: Não coloquei pois iria ficar muito grande. 

  • Letra A.

    Art. 124. LEI 8213/91. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

            I - aposentadoria e auxílio-doença;

             II - mais de uma aposentadoria;         (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

            III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;

            IV - salário-maternidade e auxílio-doença;         (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

            V - mais de um auxílio-acidente;            (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

            VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.          (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

            Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.  

  • Complementando: é possível a cumulação de duas pensões por morte DESDE QUE provenientes de regimes distintos, por exemplo, o primeiro cônjuge pertencia ao regime próprio de previdência social e o seguindo, do regime geral.

     

    Dica que vi em algum comentário de benefícios que PODEM cumular com pensão por morte:

    morte vem com um acidente (auxílio-acidente), que se não te deixa inválido (aposentadoria por invalidez), te deixa diferente (pensão por morte de regime diferente) e desempregado (seguro-desemprego), e atinge até a sua mãe (salário-maternidade).

     

    Bons estudos!

  • A pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro pode ser acumulada com aposentadoria, seja qual for a sua espécie. - Ivan Kertzman, 2018, pág 470. 

    Aposentadoria por tempo de contribuição: é devido porque o beneficiário é segurado. 
    Pensão por morte: é devido porque o beneficiário é dependente.


    Só não passa quem desiste.

     

    INSS na veia!

  • Sobre a letra E. Não pode acumular mais de uma pensão deixada por conjuge ou companheiro ressalvado o direito da opção pela mais vantajosa ( exeto se o óbito tenha ocorrido ate 28 de abril de 1995,véspera da puublicaçã oda Lei n° 9.032/95 periodo que era permitida a acumulação)

    Fonte; Frederico Amado Direito Previdenciario 9 edição

  • Já caiu várias vezes no CESPE. Só eu já vi numas 4 (quatro) questões. Em matéria de Direito Previdenciário, é interessante se ter conhecimento da jurisprudência por intermédios das súmulas da TNU (Turma Nacional de Uniformização - dos Juizados Especiais Federais). Importante súmula 36 da TNU:

     

    "Não há vedação legal à cumulação da pensão por morte de trabalhador rural com o benefício da aposentadoria por invalidez, por apresentarem pressupostos fáticos e fatos geradores distintos."

     

    A resposta da questão pode se inferir do conhecimento da súmula, uma vez que a aposentadoria por tempo de contribuição e a pensão por morte apresentam pressupostos fáticos e fatos geradores distintos.

     

    Espero ter contribuído. Força e Fé!

  • Sobre a letra E-duas pensões por morte deixadas por cônjuges ou companheiros distintos(não pode).(lembrando que se fosse o caso de duas pensões por morte deixadas pelo pai e pela mãe ao filho,  poderia acumular)

    "(...)

    Na Legislação atual, o art. 124 da Lei 8213/91 traz, de forma taxativa, as vedações de cumulação de benefícios, em seu inciso VI fala do caso de impossibilidade de cumulação de pensões por morte quando deixada por cônjuge ou companheiro:

    Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.

    Pois bem, levando-se em consideração a taxatividade do mencionado artigo, abre-se precedente para outras observações e consequentemente possibilidade de cumulação da pensão por morte em questões não relacionadas aos cônjuges ou companheiros, como por exemplo o filho que perdeu os pais.

    O menor que tenha perdido os pais e estes eram segurado do INSS pode sim receber duas pensões por morte, uma oriunda das contribuições realizadas pela mãe e outra pensão por morte oriunda das contribuições realizadas pelo pai – ou seja, o menor será beneficiário de duas pensões por morte, e sim, receberá as duas pensões por morte independentemente do valor que venha a receber.

    Desta forma, excluindo o caso do art. 124, VI da Lei 8213/91, que veda a cumulação de pensão, as demais cumulações de pensões podem sim existir desde que analisadas as fontes de custeio, ou seja, verbas e origens de custeio distintos? Por que não cumular?

    (...)"

    Fonte:https://augustorre.jusbrasil.com.br/artigos/388374762/posso-ter-duas-pensoes-por-morte

  • Só por curiosidade: minha tia recebe duas pensões por morte (uma pelo seu marido e outra pelo seu filho) e ainda é aposentada por idade. Ou seja, acumula esses 3 benefícios previdenciários do RGPS.

  • Não acredito que o concurseiro motivado está por aqui. rs

  • vi em um comentario em alguma questão os seguintes esquemas para saber sobre o acumulo de beneficios: (caso alguem saiba quem foi o colega, deixa aqui os créditos)

    MORTE vem de um ACIDENTE que se não te deixar INVALIDO. deixa DIFERENTE e DESEMPREGADO e atinge até sua MÃE.

    -> pensão por morte cumula com: auxilio-acidente, salário maternidade, pensao por morte de regimes diferentes, seguro-desemprego e aposentadoria por invalidez.

     

    sou MÃE e CONTRIBUO com a FAMÍLIA que em qualquer IDADE pode se ACIDENTAR  e MORRER.

    -> salário maternidade cumula com: auxilio-acidente, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria por idade, salário-familia e pensao por morte.

     

    estou DESEMPREGADO e vou para o M.A.R

    seguro desemprego cumula com: pensao por morte, auxilio-acidente, e auxilio- reclusao

  • GABARITO: A

    LEI 8.213

    Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença;

    II - mais de uma aposentadoria;       

    III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;

    IV - salário-maternidade e auxílio-doença;      

    V - mais de um auxílio-acidente;      

    VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.   

    Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente. 

  • Lei 8213/91:

    Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença;

    II - mais de uma aposentadoria;    

    III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;

    IV - salário-maternidade e auxílio-doença;   

    V - mais de um auxílio-acidente;   

    VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.

    Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.

  • Resumo sobre cumulação de benefícios:

    NÃO PODE:
    Salário-Maternidade X Auxílio-Doença
    Auxílio-Acidente X Auxílio-Acidente

    Aposentadoria X Auxílio-Doença
    Auxílio-Acidente X Aposentadoria (o aux.-acid. entra no cálculo do SB para conceder a aposent.)
    Pensão por Morte cônjuge X Pensão por Morte cônjuge (escolhe + vantajosa) - PODE: de filho e conjuge, pai e conjuge etc. 
    Aposentadoria X Abono Permanência em Serviço
    Auxílio-Reclusão X com:
             Pensão Morte (de outro cônjuge) / outro Aux.-Reclusão (ex: caso 2 genitores preso) / Auxílio-Doença / Aposentadoria /
             Abono Permanência em Serviço / Salário-Maternidade

    * Aux.-Acidente: Contrib. Individual e Facultativo NÃO recebem.
    * Seguro-Desemprego SÓ PODE com:
    - Pensão Morte
    - Aux.-Acidente
    - Aux. -Reclusão
    *BPC - Benefício de Prestação Continuada SÓ PODE com:
    - Assistência médica

    - Pensão Especial Indenizatória 

    * Aposentadoria RGPS só tem direito:

    - Salário-Família

    - Reabilitação Prof.

    - Salário-Maternidade (ex: aposentada que adota uma criança)

    Fonte: minhas anotações de curso Gran Online- coloquem a fonte, mesmo que sejam suas anotações.

  • Alguém sabe dizer se o mesmo vale para aposentadoria por idade?

    Obgd!

  • GABARITO: A

     

    Olá, colega Patrícia Santos!

     

    ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS:

     

    REGRA DE OURO: é POSSÍVEL  o recebimento conjunto dos benefícios, sendo UM dos benefícios concedido na qualidade de SEGURADO. Enquanto o outro na qualidade de DEPENDENTE. Exemplo:

    Aposentadoria ( SEGURADO ) e auxílio reclusão ( qualidade de DEPENDENTE ).

    Aposentadoria ( SEGURADO )  e pensão por morte. (qualidade de DEPENDENTE).

     

    A) CORRETO, pois aposentadoria ( qualquer uma - na qualidade de SEGURADO ) E pensão por morte ( qualidade de DEPENDENTE)

    B) ERRADO, pois aposentadoria por idade ( qualidade de SEGURADO) E auxílio doença ( qualidade de SEGURADO)

    C) ERRADO, pois aposentadoria por invalidez ( qualidade de SEGURADO) E auxílio doença ( qualidade de SEGURADO )

    D) ERRADO, pois aposentadoria por contribuição ( qualidade de SEGURADO) E aposentadoria por invalidez ( qualidade de SEGURADO)

    E) ERRADO, pois pensão por morte cônjuge ( qualidade DEPENDENTE ) E pensão por morte ( qualidade de DEPENDENTE). Em regra, não acumula. É dada a opção da mais vantajosa. Exceção o primeiro cônjuge pertencia ao regime próprio de previdência social e o segundo, do regime geral ( regimes diferentes). Outra exceção: mãe de dois filhos. O filho1 morre. A mãe terá que demonstrar a dependência econômica, caso ele não tenha dependentes de primeira classe e receberá a pensão. Logo depois o filho 2 morre. Aí ela vai comprovar que dependia economicamente desse filho 2. Receberá duas pensões. ( explicação prof. Ítalo Romano ).

     

     

  • Teve um caso concreto aqui na cidade de um casal de idosos.

    Ambos aposentados, um deles faleceu e outro recebeu a pensão por morte juntamente

    com a aposentadoria. Após isso nunca mais errei questões desse tipo.

  • Após a Reforma da Previdência, a acumulação de pensão por morte com aposentadoria do RGPS ou do RPPS permanece possível, contudo, o beneficiário apenas receberá integralmente o valor do benefícios mais vantajoso, havendo uma redução do remanescente. Assim dispõe o art. 24 da EC 103/19:

    Art. 24. É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro, no âmbito do mesmo regime de previdência social, ressalvadas as pensões do mesmo instituidor decorrentes do exercício de cargos acumuláveis na forma do .

    § 1º Será admitida, nos termos do § 2º, a acumulação de:

    I - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com pensão por morte concedida por outro regime de previdência social ou com pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os  e ;

    II - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime próprio de previdência social ou com proventos de inatividade decorrentes das atividades militares de que tratam os  e ; ou

    III - pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os  e com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime próprio de previdência social.

    § 2º Nas hipóteses das acumulações previstas no § 1º, é assegurada a percepção do valor integral do benefício mais vantajoso e de uma parte de cada um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de acordo com as seguintes faixas:

    I - 60% (sessenta por cento) do valor que exceder 1 (um) salário-mínimo, até o limite de 2 (dois) salários-mínimos;

    II - 40% (quarenta por cento) do valor que exceder 2 (dois) salários-mínimos, até o limite de 3 (três) salários-mínimos;

    III - 20% (vinte por cento) do valor que exceder 3 (três) salários-mínimos, até o limite de 4 (quatro) salários-mínimos; e

    IV - 10% (dez por cento) do valor que exceder 4 (quatro) salários-mínimos.

    § 3º A aplicação do disposto no § 2º poderá ser revista a qualquer tempo, a pedido do interessado, em razão de alteração de algum dos benefícios.

    § 4º As restrições previstas neste artigo não serão aplicadas se o direito aos benefícios houver sido adquirido antes da data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional.

    § 5º As regras sobre acumulação previstas neste artigo e na legislação vigente na data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderão ser alteradas na forma do  e do .

  • Após a EC nº 103, não existe mais aposentadoria por tempo de contribuição.

    Agora, para o pessoal anterior à reforma, serão aplicadas regras de transição.

  • A questão encontra amparo na literalidade da Lei 8213/91. Vejamos:

    Art. 124. LEI 8213/91. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença;
    II - mais de uma aposentadoria; (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
    III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;
    IV - salário-maternidade e auxílio-doença; (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
    V - mais de um auxílio-acidente; (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
    VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa. (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
    Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.

    Logo, é possível a acumulação de aposentadoria com pensão por morte.

    • ATENÇÃO! A Reforma da Previdência, EC 103/19, continuou permitindo a acumulação de aposentadoria e pensões entre regimes previdenciários, mas impõe uma limitação, assegurando a percepção do valor integral do benefício mais vantajoso e de uma parte de cada um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de acordo com as seguintes faixas:

    I –60% do valor que exceder 1 salário mínimo, até o limite de 2 salários mínimos;
    II –40% do valor que exceder 2 salários mínimos, até o limite de 3 salários mínimos;
    III –20% do valor que exceder 3 salários mínimos, até o limite de 4 salários mínimos; e
    IV –10% do valor que exceder 4 salários mínimos.



    GABARITO: A

  • GABARITO: LETRA A

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão encontra amparo na literalidade da Lei 8213/91. Vejamos:

    Art. 124. LEI 8213/91. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social:

    I - aposentadoria e auxílio-doença;

    II - mais de uma aposentadoria; (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

    III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;

    IV - salário-maternidade e auxílio-doença; (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

    V - mais de um auxílio-acidente; (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

    VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa. (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)

    Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.

    Logo, é possível a acumulação de aposentadoria com pensão por morte.

    • ATENÇÃO! A Reforma da Previdência, EC 103/19, continuou permitindo a acumulação de aposentadoria e pensões entre regimes previdenciários, mas impõe uma limitação, assegurando a percepção do valor integral do benefício mais vantajoso e de uma parte de cada um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de acordo com as seguintes faixas:

    I –60% do valor que exceder 1 salário mínimo, até o limite de 2 salários mínimos;

    II –40% do valor que exceder 2 salários mínimos, até o limite de 3 salários mínimos;

    III –20% do valor que exceder 3 salários mínimos, até o limite de 4 salários mínimos; e

    IV –10% do valor que exceder 4 salários mínimos.

    FONTE: Thamiris Felizardo, Advogada da Caixa Econômica Federal, de Direito Administrativo, Direito Financeiro, Direito Previdenciário, Ética na Administração Pública, Direito Urbanístico

  • Não pode acumular duas aposentadorias e duas pensões por morte do mesmo regime.

  • Pergunta: minha mãe é aposentada... Continua trabalhando e contribuindo (para aumentar a renda)... Se ficar doente, não recebe auxilio doença desse emprego em que se mantém??? Q injustiça!!!

    Mas a resposta parece ser negativa, pois se recebe outro salário que consiga manter sua subsistência, ela poderá ter o benefício de auxílio doença cessado!


ID
2646061
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

O RGPS garante aos segurados os benefícios

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     

    Há, no RGPS, algumas prestações devidas apenas aos segurados; outras devidas apenas aos dependentes; outras, por fim, asseguradas a ambos.

    Todas elas estão relacionadas no art. 18 da LBPS. Transcrevo abaixo os trechos deste artigo que nos interessam para a resolução da questão:

     

    Art. 18.  O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços: [...]

     

    II - quanto ao dependente:

     

    a) pensão por morte;

    b) auxílio-reclusão; [...]

     

  •  LETRA E.

    Art. 18.  LEI 8213/91. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:

            I - quanto ao segurado:

            a) aposentadoria por invalidez;

            b) aposentadoria por idade;

            c) aposentadoria por tempo  de contribuição;           (Redação dada pela Lei Complementar nº 123, de 2006)

            d) aposentadoria especial;

            e) auxílio-doença;

            f) salário-família;

            g) salário-maternidade;

            h) auxílio-acidente;

            i)              (Revogada pela Lei nº 8.870, de 1994)

        

  • Onde estiver auxílio-reclusão ou pensão por morte, a alternativa estará errada, pois esses dois benefícios não são inerentes aos segurados, mas aos dependentes.

  • Pagos aos Segurados:
       
       Apost. por invalidez
       Apost. por idade; 
       Apost. por tempo de contribuição;
       Apost. especial;

       Salário-família; 
       Salário-maternidade;

       Auxílo-doença; 
       Auxílio-acidente.


    Pagos aos Dependentes:
      
       Pensão por morte; 
       Auxílio-reclusão. 

    Atenção especial para o salário-família, pois a Constituição afirma que este é devido aos DEPENDENTES (art. 201, IV) do segurado de baixa renda. No entanto, para a doutrina/legislação, o salário-família pertence a categoria de benefícios devido aos segurados. Dessa forma, é necessário bastante atenção ao comando da questão.

    Continue firme, grandes bênçãos estão por vim.

     

    INSS na veia!

  • PENSÃO POR MORTE E RECLUSÃO SÃO BENEFÍCIOS DOS DEPEDENTES DOS SEGURADOS.

  • O RGPS garante aos segurados os benefícios

     

     a) do salário-maternidade, do auxílio-acidente e da pensão por morte (dependente)

     

     b) do auxílio-doença, do salário-família e do auxílio-reclusão (dependente)

     

     c) da aposentadoria por idade, do salário-maternidade e da pensão por morte (dependente)

     

     d) do auxílio-reclusão (dependente) do auxílio-acidente e da aposentadoria especial.

     

     e) do auxílio-doença, do salário-maternidade e da aposentadoria por invalidez. 

  •  A pensão por morte e  auxílio-reclusão são para os dependentes!! 

     

  • Reiterando o comentário de @robconcurseiro: Basta Elimar questões que contenham Pensão por morte e auxílio reclusão que acertamos as questões.
  • DECRETO No 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999.

    Art. 5º  A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá a:

            I - cobertura de eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;

            II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;

            III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;

            IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; e

            V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes.

  • Alternativa Correta: Letra E

     

     

     

    Lei nº 8.213

     

     

     

    Art. 18.  O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:

    I - quanto ao segurado:

    a) aposentadoria por invalidez;

    b) aposentadoria por idade;

    c) aposentadoria por tempo  de contribuição;

    d) aposentadoria especial;

    e) auxílio-doença;

    f) salário-família;

    g) salário-maternidade;

    h) auxílio-acidente;

  • Demorei a entender o que a questão estava pedindo.

  • Show. Temos que nos deparar com questões assim vez por outra, pra manter a atenção ao enunciado.

  •  

    todas as afirmativas que tiverem  pensão por morte e
     auxílio-reclusão; serão falsas.

     

    O RGPS garante aos segurados os benefícios

     a) do salário-maternidade, do auxílio-acidente e da pensão por morte. [ FALSA ]

     b) do auxílio-doença, do salário-família e do auxílio-reclusão. [ FALSA ]

     c) da aposentadoria por idade, do salário-maternidade e da pensão por morte. [ FALSA ]

     d) do auxílio-reclusão, do auxílio-acidente e da aposentadoria especial. [ FALSA ]

     e) do auxílio-doença, do salário-maternidade e da aposentadoria por invalidez  CORRETO ]

     

    Lei 8.213/91

     

                                                               Capítulo II
                                                DAS PRESTAÇÕES EM GERAL
                                                                  Seção I
                                                Das Espécies de Prestações

     

     Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações,

    devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em
    benefícios e serviços:


    I - quanto ao segurado:
    a) aposentadoria por invalidez;
    b) aposentadoria por idade;
    c) aposentadoria por tempo de contribuição;
    d) aposentadoria especial;
    e) auxílio-doença;
    f) salário-família;
    g) salário-maternidade;
    h) auxílio-acidente;

    II - quanto ao dependente:
    a) pensão por morte;
    b) auxílio-reclusão;

    III - quanto ao segurado e dependente:
    b) serviço social;
    c) reabilitação profissional
    .

  • errei duas vezes essa questão, que triste kkkkkkkkk

     

  • Eu respondi por uma lógica. O auxilio reclusão e a pensão por morte quem recebe é o dependente e não o segurado, portanto sobrou a alternativa E

  • O RGPS garante aos segurados os benefícios

     a)do salário-maternidade, do auxílio-acidente e da pensão por morte.

     b)do auxílio-doença, do salário-família e do auxílio-reclusão.

     c)da aposentadoria por idade, do salário-maternidade e da pensão por morte.

     d)do auxílio-reclusão, do auxílio-acidente e da aposentadoria especial.

     e)do auxílio-doença, do salário-maternidade e da aposentadoria por invalidez.

  • Muito interessante essa daí...


    Enfim só excluir os direitos dos dependentes:

    pensão por morte

    auxílio-reclusão

  • É quase uma questão de lógica: como é que o segurado vai receber pensão se já morreu? E dentro da cadeia também não faz sentido ele receber o auxílio-reclusão...


  • De acordo com a questão, são solicitados, os benefícios que são garantidos ao "segurado do RGPS" (ou seja o individuo que possua vinculo direto com o RGPS); Ele pode receber o auxílio-doença caso sofra alguma injúria(modo geral), salário maternidade caso adote ou ganhe um criança(lembando que existe mais especificidades), e no caso da aposentadoria por invalidez se sofrer uma injuria que lhe prejudique integralmente ou parcialmente...


    As demais opções oferecem benefícios que são devidos aos seus dependentes e não a si próprio.

  • Pensão por morte e auxilio reclusão que recebe são os dependentes, por tanto, o único ítem correto é o E.

  • E) do auxílio-doença, do salário-maternidade e da aposentadoria por invalidez.

  • Questão sem dificuldade.


    Percebam que auxílio reclusão e pensão por morte, são para os DEPENDENTES.


    Logo, existem 4 itens que falam um ou outro e 1 item (E) que remete-se apenas ao benefícios para o segurado e não para os dependentes.



  • Não confundir benefícios concedidos aos segurados e benefícios concedidos aos dependentes.


    São benefícios concedidos aos segurados:


    Aposentadoria por invalidez; Aposentadoria por idade; Aposentadoria por tempo de contribuição; Aposentadoria especial; Auxílio doença; Salário-família; Salário-maternidade; Auxílio-acidente


    São benefícios aos dependentes:


    Pensão por morte do segurado; Auxílio-reclusão;




  • Gabarito- E

    Segurados x Dependentes


  • Alternativa E.

    Benefícios devidos aos segurados: Auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, aposentadoria por tempo de contribuição, as aposentadorias especiais, salário maternidade e família.

    Benefícios devidos aos dependentes: Auxílio reclusão e pensão por morte.

  • gabarito E



    LEMBRE SE AUX. RECLUSÃO E PENSÃO POR MORTE EM TEXTO DE LEI É DEVIDA AOS DEPENDES ASSIM PARA FINS DESTA QUESTÃO TODA ALTERNATIVA QUE TIVER UMA DELAS ESTA ERRADA

  • gabarito E



    LEMBRE SE AUX. RECLUSÃO E PENSÃO POR MORTE EM TEXTO DE LEI É DEVIDA AOS DEPENDES ASSIM PARA FINS DESTA QUESTÃO TODA ALTERNATIVA QUE TIVER UMA DELAS ESTA ERRADA

  • Benefícios dos dependentes :



    Auxílio reclusão, e pensão por morte.


    Sendo assim, basta analisar qual item não possui esses 2 benefícios e correr para o abraço.


    Bons estudos

  • GABARITO: E

     

    A Previdência Social possui 10 benefícios, sendo: 8 para segurados e 2 para dependentes dos segurados.

     

    Quanto  aos DEPENDENTES:

    AR / PM

     

    Auxílio Reclusão

    Pensão por Morte

     

    Logo, eliminaríamos as alternativas: a, b,c d.

  • Segurados:

    Aposentadoria

    Auxílio-acidente

    Auxílio-doença

    Salário-família

    Salário-maternidade

    Dependentes:

    Auxílio-reclusão

    Pensão por morte

  • GAB E

     

    PAGOS AOS SEGURADOS:

     

    ((((    2 + 2 = 4    ))))

     

    2 SALÁRIOS

     

    Salário-FAMÍLIA; 

    Atenção especial para o salário-família, pois a Constituição afirma que este é devido aos DEPENDENTES (art. 201, IV) do segurado de baixa renda. No entanto, para a doutrina/legislação, o salário-família pertence a categoria de benefícios devido aos SEGURADOSDessa forma, é necessário bastante atenção ao comando da questão.


    Salário-MATERNIDADE;

     

    ( + )

     

    2 AUXÍLIOS

     

    Auxílo-DOENÇA; 

    Auxílio-ACIDENTE.

     

    ( = )

     

    4 APOSENTADORIAS


       Apost. por INVALIDEZ
       Apost. por IDADE; 
       Apost. por TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO;
       Apost. ESPECIAL;

     

      PAGOS AOS DEPENDENTES:

       Pensão por MORTE; 


       Auxílio-RECLUSÃO


    TANTO PARA SEGURADO COMO PARA DEPENDENTE:

     

    SERVIÇO SOCIAL 
    REABILITAÇÃO PROFISSIONAL


    AVANTE!

     

  • Pensão por morte, auxílio-reclusão e salário família são benefícios concedidos aos dependentes.

  • salario familia benefício pago as segurado.

  • Pegadinha, mas não caí ;P

  • GABARITO: letra E

    ao segurado:

    mnemômico: a6s2

    os 4 primeiros “a” são aposentadoria, os outros dois “a” auxílio, e os dois “s” são salário:

    aposentadoria por invalidez

    aposentadoria por idade

    aposentadoria por tempo de contribuição

    aposentadoria especial

    auxílio-doença

    auxílio-acidente

    salário-família

    salário-maternidade

    II - ao dependente:

    mnemômico: pa

    pensão por morte

    auxílio-reclusão

    concurseiro_007

  • Gênero: BENEFICIÁRIOS

    Espécie: SEGURADOS E DEPENDENTES.

    Auxílio reclusão e pensão por morte são benefícios concedidos somente para os dependentes do segurado!!!!

  • Questão bem tranquila, pois basta o candidato lembrar que pensão por morte e auxílio reclusão são benefícios concedidos aos dependentes e não aos segurados.

    a) ERRADO. A pensão por morte é paga ao dependente.

    b) ERRADO. Auxílio-reclusão é pago ao dependente.

    c) ERRADO. A pensão por morte é paga ao dependente.

    d) ERRADO. Auxílio-reclusão é pago ao dependente.

    e) CORRETO. Todos os benefícios listados são pagos aos segurados.

    GABARITO: E

  • Questão fácil, da para fazer por exclusão...e só sobra a letra E

  • GABARITO: LETRA E

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Questão bem tranquila, pois basta o candidato lembrar que pensão por morte e auxílio reclusão são benefícios concedidos aos dependentes e não aos segurados.

    a) ERRADO. A pensão por morte é paga ao dependente.

    b) ERRADO. Auxílio-reclusão é pago ao dependente.

    c) ERRADO. A pensão por morte é paga ao dependente.

    d) ERRADO. Auxílio-reclusão é pago ao dependente.

    e) CORRETO. Todos os benefícios listados são pagos aos segurados.

    FONTE: Thamiris Felizardo, Advogada da Caixa Econômica Federal, de Direito Administrativo, Direito Financeiro, Direito Previdenciário, Ética na Administração Pública, Direito Urbanístico

  • O RGPS garante aos segurados os benefícios:

    a) Do salário-maternidade, do auxílio-acidente e da pensão por morte.

    Errado. O salário-maternidade, assim como o auxílio-acidente, previstos, respectivamente, aquele no art. 18, I, “g”, da Lei 8.213/1991, como no art. 25, I, “g”, do Decreto 3.048/1999; e este no art. 18, I, “h”, da Lei 8.213/1991, como no art. 25, I, “h”, do Decreto 3.048/1999, são benefícios devidos ao segurado do RGPS, mas a pensão por morte, prevista no art. 18, II, “a”, da Lei 8.213/1991, como no art. 25, II, “a”, do Decreto 3.048/1999, são benefícios devidos aos dependentes dos segurados do RGPS.

    b) Do auxílio-doença, do salário-família e do auxílio-reclusão.

    Errado. O auxílio-doença, assim como o salário-famíla, previstos, respectivamente, aquele no art. 18, I, “e”, da Lei 8.213/1991, como no art. 25, I, “e”, do Decreto 3.048/1999; e este no art. 18, I, “g”, da Lei 8.213/1991, como no art. 25, I, “g”, do Decreto 3.048/1999, são benefícios devidos ao segurado do RGPS, mas o auxílio-reclusão, previsto no art. 18, II, “b”, da Lei 8.213/1991, com no art. 25, II, “b”, do Decreto 3.048/1999, é um benefício devido ao dependente do segurado do RGPS.

    c) Da aposentadoria por idade, do salário-maternidade e da pensão por morte.

    Errado. A aposentadoria por idade, assim como o salário-maternidade, previstos, respectivamente, aquele no art. 18, I, “b”, da Lei 8.213/1991, como no art. 25, I, “b”, e este no art. 18, I, “g”, da Lei 8.213/1991, como no art. 25, I, “g”, do Decreto 3.048/1999, são benefícios devidos ao segurado do RGPS, mas a pensão por morte, prevista no art. 18, II, “a”, da Lei 8.213/1991, como no art. 25, II, “a”, do Decreto 3.048/1999, são benefícios devidos aos dependentes dos segurados do RGPS.

    d) Do auxílio-reclusão, do auxílio-acidente e da aposentadoria especial.

    Errado. O auxílio-acidente, assim como a aposentadoria especial, previstos, respectivamente, aquele no art. 18, I, “h”, da Lei 8.213/1991, como no art. 25, I, “h”, do Decreto 3.048/1999, e este no art. 25, I, “d”, da Lei 8.213/1991, e aquele no art. 25, I, “d”, do Decreto 3.048/1999; são benefícios devidos ao segurado do RGPS, mas o auxílio-reclusão, previsto no art. 18, II, “b”, da Lei 8.213/1991, como no art. 25, II, “b”, do Decreto 3.048/1999, são benefícios devidos aos dependentes dos segurados do RGPS.

    e) Do Auxílio-doença, do salário-maternidade e da aposentadoria por invalidez.

    Correto. O auxílio-doença, o salário-maternidade, assim como a aposentadoria por invalidez previstos, respectivamente, o primeiro no art. 18, I, “e”, da Lei 8.213/1991, como no art. 25, I, “e”, do Decreto 3.048/1999, o segundo no art. 18, I, “g”, da Lei 8.213/1991, como no art. 25, I, “g”, do Decreto 3.048/1999, e o terceiro no art. 18, I, “a”, da Lei 8.213/1991, como no art. 25, I, “a”, do Decreto 3.048/1999, são benefícios devidos exclusivamente ao segurado do RGPS.

  • A resposta da questão pode ser encontrada no art. 18, da Lei 8.213/91.

    A) do salário-maternidade, do auxílio-acidente e da pensão por morte. ERRADO.

    A pensão por morte é um benefício concedido aos dependentes.

    B) do auxílio-doença, do salário-família e do auxílio-reclusão. ERRADO.

    O auxílio-reclusão é um benefício concedido aos dependentes.

    C) da aposentadoria por idade, do salário-maternidade e da pensão por morte. ERRADO.

    O item está errado, porque incluiu a pensão por morte. 

    D) do auxílio-reclusão, do auxílio-acidente e da aposentadoria especial. ERRADO.

    A alternativa está incorreta, pois o auxílio-reclusão não é um benefício dos segurados.

    E) do auxílio-doença, do salário-maternidade e da aposentadoria por invalidez. CORRETO.

    Apresenta benefícios concedidos aos segurado, nos termos do art. 18.

    Resposta: E

  • a) pensão por morte é paga ao dependente.

    b) auxílio-reclusão é pago ao dependente.

    c) pensão por morte é paga ao dependente.

    d) auxílio-reclusão é pago ao dependente.

    e) São pagos aos segurados.

    ALÔ VOCÊ!

  • Regulamento da Previdência Social - Decreto 3.048/99. Art. 25. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, expressas em benefícios e serviços:

    I - quanto ao segurado:

    a) aposentadoria por incapacidade permanente; (Redação dada pelo Decreto 10.410/2020).

    b) aposentadoria programada; (Redação dada pelo Decreto 10.410/2020).

    c) aposentadoria por idade do trabalhador rural; (Redação dada pelo Decreto 10.410/2020).

    d) aposentadoria especial;

    e) auxílio por incapacidade temporária; (Redação dada pelo Decreto 10.410/2020).

    f) salário-família;

    g) salário-maternidade; e

    h) auxílio-acidente;

    II - quanto ao dependente:

    a) pensão por morte; e

    b) auxílio-reclusão; e

    III - quanto ao segurado e dependente: reabilitação profissional.

    Obs: Por um lapso, faltou a inserção do serviço social, que voltou a ser um serviço previdenciário após a revogação da MP 905/2019.

    Fonte: Manual de Direito Previdenciário - FREDERICO AMADO, pag, 484

  • A alternativa E é a única que faz referência aos benefícios que são garantidos apenas aos SEGURADOS. Todas as outras alternativas apresentam algum benefício que é garantido aos DEPENDENTES.

  • fui eliminando as alternativas que tem auxílio reclusão e pensão por morte, e só restou a alternativa correta.

  • Onde estiver Pensão por morte e aux. reclusão; eliminação

    • GAB : LETRA E

    Pensão por Morte e Auxílio Reclusão Apenas para os Dependentes.

    Não desista dos seus sonhos,lute por eles.


ID
2646064
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Mateus, de dezoito anos de idade, empregado de uma empresa privada, e Gustavo, de vinte e três anos de idade, estudante e sem vínculo com a previdência social, vivem em união homoafetiva há três anos, e resolveram adotar uma criança recém-nascida. Considerando que o judiciário tenha deferido a guarda para fins de adoção, o salário-maternidade será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    Questão abordando o salário-maternidade, benefício FAMOSO do RGPS, devido à(ao) segurado(a) — olha aí o fundamento pro gabarito — em razão de parto ou adoção. Sua disciplina está nos artigos 71 a 73 da LBPS. A adoção é abordada no art. 71-A:

     

    Art. 71-A.  Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias.  

     

    Mateus é segurado, logo tem direito ao benefício. Gustavo não é segurado, logo não tem direito ao benefício.

     

    Já a letra ‘E’ dispensa comentários. Não é porque o nome do benefício é salário-maternidade que vamos crer nessa exigência completamente insana inventada pelo examinador do CESPE.

     

    e se os dois fossem segurados, o gabarito seria ‘D’?”

     

    NÃO!! O pagamento em duplicidade nesse caso é expressamente afastado pelo §2º do art. 71-A, OK?

     

  • Apenas para complementar..

     

    No caso de o salário maternidade ser devido em virtude de adoção, seu pagamento será realizado diretamente pela Previdência Social, ao contrário do que ocorre ordinariamente.

     

     

    Fundamento legal na Lei 8.213:

     

    Art. 71-A - Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias. 

     

    § 1o  O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela Previdência Social

  • Me permitam: linda questão.

  • O cara é um aliciador de menor porque se o Mateus tem dezoito anos e vive ha três anos com esse cara de vinte e três, era menor de dezesseis na época que juntou com ele...que questão hororrosa!! Ah..CESPE.

  • MEU COMENTÁRIO,QUANTO A ALTERNATIVA E.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKkkkkkkK O QUE O EXAMINADOR PRETENDIA COM ISSO ALIVIAR O CLIMA DA PROVA. KKKKKKKKKKKK SHOW DE BOLA.

  • A questão, embora interessante, é mal feita, não esclarece quem fez a adoção, os dois na condição de família homoafetiva, ou somente Mateus (de 18 anos?) ou Gustavo (a este não seria devido por não ser segurado).

     

  • AVANCE DEZ CASAS SILVANA!

  •  O que é mais engraçado a alternativa E ou o "aliciador de menor"? ai ai.. 

  • Lembrar que o Salário Maternidade é o único que integra o salário de contribuição.

  • que linda essa questão!!
    mas no caso, se os dois fossem segurados do RGPS, o salário-maternidade poderia ser concedido a ambos?
     

  • Art 71 da Lei 8213-91

    § 2o  Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica e o disposto no art. 71-B, não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013).

  • O salário maternidade é concedido somente a um deles. No casa à Mateus, empregado de uma empresa privada.

  • O mundo ta de cabeça pra baixo

  • No tempo do cangaço uma questão dessas perderia sentido facilmente.

  • Silvana, a relacao so seria problematica se Mateus tivesse menos de 14 anos à época do início do relacionamento.

  • Estourei até a pipoca pra vir ler os comentários preconceituosos, rs. Surpreso por não ter visto ninguém exclamando "ESSA CESPE É COMUNISTA!"

  • Mateus é o único que tem vínculo com o RGPS, logo, apenas ele é que irá receber o benefício.

    Questão simples.

  • GABARITO: B

    LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

    Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias.

    § 1o O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela Previdência Social. 

    § 2o Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica e o disposto no art. 71-B, não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social.


  • LEI Nº 12.873, DE 24 DE OUTUBRO DE 2013.


    “Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias.



  • Não é segurado, não vem encher o saco da previdência.


    BIAZOTTO, Guilherme professor de Previdenciário do Focus.


    Exceto para os benefícios de pensão por morte e auxilio reclusão

  • Derrubou com força...se é homem não deveria ser salário-paternidade?

    Essa é nova e não esqueço nunca mais!

  • Achei que o gabarito estivesse calcado em alguma jurisprudência.

  • @Thiago dos Santos, é só parar pra pensar que nesse caso não há existência da "mãe" tradicional, ou seja, a mulher do sexo feminino, logo, devemos interpretar que a mãe seria a figura de um homem e assim conceder o benefício de forma equiparada.


    Acho que aí entra o principio da igualdade e chuto dizer que ele está na forma material (tratar os desiguais de forma desigual para fins de equilíbrio).

  • Melhor comentário é o da Silvana hahahahahah.

  • E se os dois fizessem parte do RGPS? Como ficaria?

  • GABARITO: B

     

    Olá, Ricardo Araújo!

     

    A ADOÇÃO vai gerar um ÚNICO salário-maternidade, ainda que o outro esteja submetido ao Regime Próprio de Previdência Social!!!

     

    No caso de empregos concomitantes, a segurada fará jus ao salário-maternidade relativo a cada emprego.

  • Apaixonada por esta questão absurdamente inclusiva!!! <3

  • -
    aarrffff...

  • somente um tem direito ao beneficio...ainda que sejam de regimes diferentes.

  • Do Salário maternidade

    Art. 71. O salário maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 dias, com início no período entre 28 dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à proteção à maternidade

    § 2.º não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social, ressalvado o pagamento do salário maternidade à mãe biológica e o disposto no Art. 71-B,

    Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento do salário maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as normas aplicáveis ao salário maternidade

    Font: Alfacon

  • b) CORRETA. Conforme redação da Lei n. 8.213/91:

    Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias. [...].

    § 2º. Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica e o disposto no art. 71-B, não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime Próprio de Previdência Social. [...].

  • Gab "B"

    Simples e objetivo.

    Mateus é segurado,  tem direito ao benefício.

    Gustavo não é segurado,  não tem direito ao benefício.

  • Se ele tem 18 anos e vive em união estável há três...Eita!!!

  • Então se os dois fossem segurados o juiz joga uma moeda e se der cara o Mateus recebe.

  • O salário maternidade é devido ao segurado da previdência, que no caso é somente Mateus!

  • Casal homoafetivo tem direito à licença-maternidade. Isso porque o conceito de maternidade não se limita à questão biológica. Também não é possível definir que o benefício serve apenas à recuperação pós-parto, porque esse período serve para facilitar a ambientação da criança ao ambiente familiar.

    O próprio artigo 71-A da Lei 8.213/91 refere-se a segurado ou segurada. Vejamos:

    Art. 71-A - Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias.

    § 1o O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela Previdência Social.

    Cumpre ressaltar que o salário maternidade será devido apenas a uma pessoa que forma o casal homoafetivo. Na questão, apenas Mateus terá direito ao benefício previdenciário, tendo em vista que Gustavo não é segurado da previdência social.

    GABARITO: B

  • Mateus, de dezoito anos de idade, empregado de uma empresa privada, e Gustavo, de vinte e três anos de idade, estudante e sem vínculo com a previdência social, vivem em união homoafetiva há três anos, e resolveram adotar uma criança recém-nascida. Considerando que o judiciário tenha deferido a guarda para fins de adoção, o salário-maternidade será

    Mateus possui vínculo com o RGPS. 

    Gustavo, por outro lado, não possui vínculo com nenhum regime previdenciário.

    A guarda judicial para fins de adoção permite a concessão do salário-maternidade por CENTO E VINTE dias.

    Logo, o benefício é devido apenas para Matheus.

    Veja o art. 93-A, caput, do RPS:

    Art. 93-A. O salário-maternidade é devido ao segurado ou à segurada da previdência social que adotar ou obtiver guarda judicial, para fins de adoção de criança de até doze anos de idade, pelo período de cento e vinte dias. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

        Lembrete: o salário-maternidade é concedido a somente um dos segurados, ou seja, o processo de adoção ou guarda judicial para fins de adoção admite a concessão de um salário-maternidade, independentemente da condição de filiado ao regime próprio de previdência social do cônjuge ou companheiro.

    Resposta: B

  • Mateus, de dezoito anos de idade, empregado de uma empresa privada, e Gustavo, de vinte e três anos de idade, estudante e sem vínculo com a previdência social, vivem em união homoafetiva há três anos, e resolveram adotar uma criança recém-nascida. 

    OBS: Mateus é empregado, portanto é segurado. Gustavo não tem vínculo previdenciário, portanto não é segurado.

    Lei 8213/91:

    Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias. 

    Logo, apenas Mateus pelo fato de ser empregado/segurado tem direito ao salário-maternidade.

  • Se não ler direito a pergunta a pessoa responde ERRADO!

  • AFFFFFFFFFFFFFFFFFFFIIIIIIIIIIIIII

  • EU LI 3 VEZES PRA ACERTAR ESSA QUESTÃO HAHA


ID
2646067
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Determinado município do estado da Bahia aprovou e instituiu o regime próprio de previdência social (RPPS) para os seus servidores. Após diversos anos de déficit provenientes da má gestão, esse município pretende extinguir o seu regime de previdência. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • Essa foi a questão MAIS COMPLICADA da prova de Previdenciário — não por ser difícil, pois chegaremos à resposta com um artigo da Lei — porque aborda um tema que eu JAMAIS vi ser cobrado em prova.

     

    Justiça seja feita, a questão é compatível com o nível e com as atribuições do cargo em disputa: auditor estadual de controle externo de um Tribunal de Contas dos Municípios.

     

    As regras gerais para a organização e o funcionamento dos RPPS da União, Estados, DF e Municípios estão na Lei 9.717/98. Vejam o que nós conseguimos encontrar nessa Lei:

     

    Art. 10. No caso de extinção de regime próprio de previdência social, a União, o Estado, o Distrito Federal e os Municípios assumirão integralmente a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados anteriormente à extinção do regime próprio de previdência social.

     

    Qual é a única alternativa compatível com esse ditame legal?

     

    Gabarito: C

  • É, mano, hoje em dia não dá pra ficar só naquela de pegar edital sintetizado e estudar só o que mais cai, tem que cobrir o edital inteiro...

  • Olha por acertiva e justa afirmação dentro dos princípios legais ao que nos cabe entendimento, mesmo não sabendo determinada Lei, indo pela lógica justiça da equidade seria o município a pagar pelos seus contribuintes do RPPS e as outras respostas fogem a lógica ... é proibida...entra no RGPS sem pagar...entra pagando mas quem paga são os contribuintes(que já pagaram antes) . Bom viva a lógica.

  • Notei que essa Lei 9.717 foi cobrada também pela FCC no concurso do TRT da 15ª Região. Questão Q919785. Acredito que esteja entrando na moda!! Vale a pena dar uma estudada!

  • foi a questão MAIS COMPLICADA da prova de Previdenciário — não por ser difícil, pois chegaremos à resposta com um artigo da Lei — porque aborda um tema que eu JAMAIS vi ser cobrado em prova.

     

    Justiça seja feita, a questão é compatível com o nível e com as atribuições do cargo em disputa: auditor estadual de controle externo de um Tribunal de Contas dos Municípios.

     

    As regras gerais para a organização e o funcionamento dos RPPS da União, Estados, DF e Municípios estão na Lei 9.717/98. Vejam o que nós conseguimos encontrar nessa Lei:

     

    Art. 10. No caso de extinção de regime próprio de previdência social, a União, o Estado, o Distrito Federal e os Municípios assumirão integralmente a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados anteriormente à extinção do regime próprio de previdência social.

  •  Art. 10. No caso de extinção de regime próprio de previdência social, a União, o Estado, o Distrito Federal e os Municípios assumirão integralmente a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados anteriormente à extinção do regime próprio de previdência social.

  • O quê ganha copiando resposta de outro ?

  • Sim e o que acontece depois da extinção? Aqueles que ainda trabalham para o municipio serão integrados em que regime?

  • Gabarito: C

    Se um governo com poder e autonomia pode criar seu próprio RPPS, por que não pode o extingui-lo?

    O problema é o seguinte, temos um princípio legal chamado DIREITO ADQUIRIDO. Aqueles que já completaram os requisitos antes da extinção do regime, TEM O DIREITO de receber quaisquer benefícios conforme as regras anteriores. Já que o município quem extinguiu, é obrigação dele continuar pagando, mas não tomem isso como regra. Se o município comprovar que não pode pagar, então a união cobrirá o déficit.

  • Questão DECOREBA!

    As regras gerais para a organização e o funcionamento dos RPPS da União, Estados, DF e Municípios estão na Lei 9.717/98. Vejamos:

    Art. 10. No caso de extinção de regime próprio de previdência social, a União, o Estado, o Distrito Federal e os Municípios assumirão integralmente a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados anteriormente à extinção do regime próprio de previdência social.



    Gabarito: C
  • GABARITO: LETRA C

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Questão DECOREBA!

    As regras gerais para a organização e o funcionamento dos RPPS da União, Estados, DF e Municípios estão na Lei 9.717/98. Vejamos:

    Art. 10. No caso de extinção de regime próprio de previdência social, a União, o Estado, o Distrito Federal e os Municípios assumirão integralmente a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados anteriormente à extinção do regime próprio de previdência social.

    FONTE: Thamiris Felizardo, Advogada da Caixa Econômica Federal, de Direito Administrativo, Direito Financeiro, Direito Previdenciário, Ética na Administração Pública, Direito Urbanístico

  • Determinado município do estado da Bahia aprovou e instituiu o regime próprio de previdência social (RPPS) para os seus servidores. Após diversos anos de déficit provenientes da má gestão, esse município pretende extinguir o seu regime de previdência. Nesse caso, C) será admitida a extinção do regime previdenciário, sendo do município que o instituiu a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios concedidos durante a vigência do regime extinto, bem como daqueles benefícios cujos requisitos necessários à sua concessão tenham sido implementados anteriormente à sua extinção.

    Em caso de extinção de regime próprio, o respectivo ente federativo possui a responsabilidade pelo pagamento:

    • dos benefícios concedidos; e 

    • dos benefícios cujos requisitos necessários à sua concessão tenham sido implementados antes da extinção do regime.

    Para complementar, leia o art. 10, da Lei nº 9.717/98:

    Art. 10. No caso de extinção de regime próprio de previdência social, a União, o Estado, o Distrito Federal e os Municípios assumirão integralmente a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados anteriormente à extinção do regime próprio de previdência social.

    Resposta: C

  • Me pergunto se esta questão continua válida após as modificações ao Art. 40 da CF, pela Reforma da Previdência. Alguém sabe?

  • Trata-se de uma tema que não é novidade na legislação previdenciária. Já na Lei 9.717/1998 - responsável por dispor de regras gerais sobre o regime próprio; já havia a previsão no art.10 sobre os casos de extinção e o pagamento de benefícios recebidos.

    1. Art. 10. No caso de extinção de regime próprio de previdência social, a União, o Estado, o Distrito Federal e os Municípios assumirão integralmente a responsabilidade pelo pagamento dos benefícios concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles benefícios cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados anteriormente à extinção do regime próprio de previdência social.

    Por sua vez, com o intuito de constitucionalizar a matéria, a Emenda Constitucional 103, em seu art. 34, buscou realizar a mesma ponderação sobre o tema:

    Art. 34. Na hipótese de extinção por lei de regime previdenciário e migração dos respectivos segurados para o Regime Geral de Previdência Social, serão observados, até que lei federal disponha sobre a matéria, os seguintes requisitos pelo ente federativo:

    I - assunção integral da responsabilidade pelo pagamento dos benefícios concedidos durante a vigência do regime extinto, bem como daqueles cujos requisitos já tenham sido implementados antes da sua extinção;

  • É igual criança, se fez, vai ter que pagar sim, não tem por onde correr!


ID
2646070
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação aos segurados, dependentes e período de carência, julgue os itens a seguir.


I O estudante de ensino superior que formalize contrato de estágio na forma da lei vigente será considerado segurado especial do RGPS.

II Um secretário municipal de educação que não exerça cargo efetivo no município será considerado segurado obrigatório do RGPS, ainda que o município possua RPPS.

III Em caso de morte de um segurado do RGPS, o seu enteado fará jus à pensão por morte independentemente da sua idade e da existência de filho biológico, companheiro ou esposa.

IV O dependente poderá proceder à sua inscrição junto ao INSS quando da sua habilitação a determinado benefício mesmo que isso aconteça após a morte do segurado.

V O benefício da pensão por morte será devido aos dependentes do segurado, independentemente de carência.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    a) ERRADA. O contrato de estágio na forma da lei vigente permite ao estagiário ser segurado facultativo, como podemos ver no RPS:

    Art. 11.  É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social.

    § 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros: [...]

    VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, de 1977;

     

    II. CORRETA. O servidor público titular de cargo efetivo é excluído do RGPS (LBPS, art. 12). Mas o servidor público ocupante exclusivamente de cargo em comissão é segurado obrigatório do Regime Geral. Isso está no RPS:

    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado: [...]

    i) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; [...]

    § 16. Aplica-se o disposto na alínea "i" do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, sem vínculo efetivo com a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundações.

     

    III. ERRADA. O enteado é dependente, mediante declaração do segurado e comprovada a dependência econômica. Mas isso não se dá independentemente de sua idade. O enteado é equiparado a filho. Assim sendo, sua dependência se estende até os 21 anos, salvo se inválido ou com deficiência. Vejam o que diz a LBPS:

    Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; [...]

    § 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.

     

    IV. CORRETA. A inscrição do dependente se dá, realmente, só no momento do requerimento do benefício. Art. 17 da LBPS:

    Art. 17. O Regulamento disciplinará a forma de inscrição do segurado e dos dependentes.

    § 1º Incumbe ao dependente promover a sua inscrição quando do requerimento do benefício a que estiver habilitado.

    Se o dependente for requerer uma pensão por morte, é óbvio que sua inscrição vai se dár após a morte do segurado, né?

     

    V. CORRETA. Fechando a prova, pergunto. A pensão depende de carência?

    NÃO!! O art. 26 da LBPS não deixa nenhuma dúvida a esse respeito:

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente; 

  • I - O estudante de ensino superior que formalize contrato de estágio na forma da lei vigente será considerado segurado especial do RGPS.
         contrato de estágio de acordo com a lei: não é segurado obrigatório, podendo filiar-se como facultativo.
         contrato de estágio em desacordo com a lei: é segurado empregado.

    II - Um secretário municipal de educação que não exerça cargo efetivo no município será considerado segurado obrigatório do RGPS, ainda que o município possua RPPS.
         se exercer apenas cargo comissionado (mesmo que o município possua regime próprio): é filiado ao RGPS, na qualidade de empregado.
         se exercer apenas cargo efetivo: não é filiado ao RGPS, exceto se o município não possuir regime próprio;
         se exercer cargo efetivo + comissionado: não é filiado ao RGPS, exceto se o município não possuir regime próprio.

    III - Em caso de morte de um segurado do RGPS, o seu enteado fará jus à pensão por morte independentemente da sua idade e da existência de filho biológico, companheiro ou esposa.
           O enteado, apesar de fazer parte da 1ª classe de dependentes, é uma exceção a presunção de dependência econômica inerente a essa classe. Ou seja: para a comprovação de pertencimento a 1º classe de dependentes, o enteado e o menor tutelado precisa comprovar a dependência, e este último, precisa, ainda, apresentar o termo de tutela.

    IV - O dependente poderá proceder à sua inscrição junto ao INSS quando da sua habilitação a determinado benefício mesmo que isso aconteça após a morte do segurado.

    V - O benefício da pensão por morte será devido aos dependentes do segurado, independentemente de carência.


    Continue firme, grandes bênçãos estão por vim.

     

    INSS na veia!

     

  • O estudante que não tenha vínculo empregatício ou estagiário podem escolher contribuir, sendo considerados como contribuintes FACULTATIVOS

    O CC que não exerce cargo efetivo e o servidor sem regime próprio estão dentro do rol de segurado obrigatórios do RGPS. 

    O enteado, neste caso, se equipara a filho, porém precisa comprovar a dependência financeira $ pois esta não é presumida.

  • Alternativas II, IV e V CORRETAS (LETRA C)

    I O estudante de ensino superior que formalize contrato de estágio na forma da lei vigente  NÃO será considerado segurado especial do RGPS,mas pode ser segurado facultativo, se assim desejar.

    II Um secretário municipal de educação que não exerça cargo efetivo no município será considerado segurado obrigatório do RGPS, ainda que o município possua RPPS. CORRETO, pois como ele não exerce cargo efetivo, ele não será enquadrado em Regime Próprio da Previdência

    III Em caso de morte de um segurado do RGPS, o seu enteado fará jus à pensão por morte até os 21 anos, salvo se inválido ou com deficiência, pois será equiparado a filho. 

    IV O dependente poderá proceder à sua inscrição junto ao INSS quando da sua habilitação a determinado benefício mesmo que isso aconteça após a morte do segurado.(CORRETO)

    V O benefício da pensão por morte será devido aos dependentes do segurado, independentemente de carência (CORRETO)

  • PENSÃO POR MORTE INDEPENDE DE CARÊNCIA. 

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    I - pensão por morte 

    O que consta no art. 77, § 2º, V, b, Lei 8.213/91 NÃO é carência. Tatua isso na alma!

  • ITEM C.

    QUESTÃO BEM SIMPLES.

    PERCEBAM QUE ELIMINANDO OS ITENS I E III, JÁ TERÍAMOS O GABARITO.

    VEJAM SÓ: O ITEM I JAMAIS SERÁ SEGURADO ESPECIAL, UMA VEZ QUE ESTÁGIO NÃO É TRABALHO (ESTÁ NA LEI). LOGO ELE SERIA SEGURADO FACULTADO.

    O ITEM III ESTÁ ERRADO  PORQUE ANTES DO ENTEADO EXISTE A PRÓPRIA ESPOSA DA PESSOA, OU SEJA, ELA TEM PREFERÊNCIA. 

     

    ESPERO TER AJUDADO!

     

    INSTAGRAM: @rsanzio_

  • FARM (independem de carência): salário Família, auxílio Acidente, auxílio Reclusão, pensão por Morte)
  • após a MP871/19 houve algumas alterações, entre elas:

    * inscrição "post mordem" art. 17 , parágrafo 7º da  Lei 8.213/91 , NÃO admitida inscrição post mordem de:

     - Segurado Contribuinte Individual

     - de Segurado Facultativo

     

  • OBS: De acordo com a MP 871/19 o auxílio-reclusão passou a ter carêcia de 24 contribuições mensais. (o que antes ñ tinha!)

    l 8213/91

    Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:

    IV -auxílio-reclusão: vinte e quatro contribuições mensais.                      (Incluído pela Medida Provisória nº 871, de 2019)

  • Não estou conseguindo compreender porque o item II é verdadeiro. Ele não tem RPPS? At.te

  • Paulo Ferreira, a questão fala que é um Secretário Municipal que não exerce cargo efetivo, então ele não pode fazer parte do RPPS, mas sim segurado obrigatório do RGPS. Encontramos tanto no Decreto 3049/99 como na Lei 8.213/91:

     Aplica-se o disposto na alínea g do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, sem vínculo efetivo com a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundações.

     

  • ITEM II Um secretário municipal de educação que não exerça cargo efetivo (cargo em comissão) no município será considerado segurado obrigatório do RGPS? SIM! como Empregado. Por que ele simplismente é ocupante de cargo em comissão. A Lei 8.213/91 é bem clara em seu 

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

            I - como empregado:   

         g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais.

  • Comentário da prof:

    I - O estudante de ensino superior que formalize contrato de estágio na forma da lei vigente será considerado segurado especial do RGPS.

    O estagiário se encaixa na categoria de segurado facultativo. Todavia, caso o contrato de estágio seja desrespeitado, ele se transforma em segurado empregado.

    III - Em caso de morte de um segurado do RGPS, o seu enteado fará jus à pensão por morte independentemente da sua idade e da existência de filho biológico, companheiro ou esposa.

    O enteado é dependente equiparado ao filho, desde que comprovada a dependência econômica. A questão encontra-se incorreta, pois o enteado será considerado dependente caso possua menos de 21 anos ou seja inválido. Preenchidos os requisitos, receberá o benefício de pensão por morte ou auxílio reclusão independentemente da existência de filho biológico, companheiro ou esposa.

  • GABARITO CERTO EM PARTES(MP 871/2019)

    Não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo." (NR)

    "Art. 25. ....................................................................................................................

     .............................................................................................................................................

    salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do caput do art. 11 e o art. 13: dez contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39; e

    IV -auxílio-reclusão: vinte e quatro contribuições mensais.

    ........................................................................................................................." (NR)

    "Art. 26. ....................................................................................................................

    pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;

    ..................................................................................................................................." (NR)

    "Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com os períodos integrais de carência previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25." (NR)

  • Desconsiderem o comentário desse colega, @rsanzio_ :), ele está totalmente errado; nada a ver o q ele disse, cônjuge-companheiro/a não tem nenhuma preferência em relação aos outros dependentes de 1^ classe, concorrem todos igualmente, mas o enteado e o menor sub tutela devem comprovar a dependência econômica; o item III está errado pq afirma q o enteado fará jus ao benefício independentemente da idade e não é assim, e o item I está errado pq o estagiário ou é empregado, se contratado em desacordo com a lei 11788 ou, se for de acordo com a mencionada lei, será Contribuinte facultativo, se ele assim desejar. Gabarito, letra C.

  • Alteração na Lei 8.213/91

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;  (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)

    *Foi excluído do rol o auxilio reclusão, que agora passou a ter tempo de carência de 24 meses:

    Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:

    (...)

    IV - auxílio-reclusão: 24 (vinte e quatro) contribuições mensais. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

  • I. O estudante de ensino superior que formalize contrato de estágio na forma da lei vigente será considerado segurado especial do RGPS. ERRADA.

    Decreto 3.048/99. Art. 11.  É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social.

    § 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros:

    VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, de 1977;

    II. Um secretário municipal de educação que não exerça cargo efetivo no município será considerado segurado obrigatório do RGPS, ainda que o município possua RPPS. CERTO.

    Lei n. 8.212/91. Art. 13. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime próprio de previdência social.  

    III. Em caso de morte de um segurado do RGPS, o seu enteado fará jus à pensão por morte independentemente da sua idade e da existência de filho biológico, companheiro ou esposa. ERRADO.

    Lei 8.213/91. Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:

    I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;

    §2º. O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. 

    IV. O dependente poderá proceder à sua inscrição junto ao INSS quando da sua habilitação a determinado benefício mesmo que isso aconteça após a morte do segurado. CERTO.

    Lei 8.213/91. Art. 17. § 1. Incumbe ao dependente promover a sua inscrição quando do requerimento do benefício a que estiver habilitado.   

    V. O benefício da pensão por morte será devido aos dependentes do segurado, independentemente de carência. CERTO.

    Lei 8.213/91. Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;

  • Vamos a análise das assertivas:

    I. ERRADA. O estagiário se encaixa na categoria de segurado facultativo. Todavia, caso o contrato de estágio seja desrespeitado, ele se transforma em segurado empregado.

    Art. 11. RPS É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social.

    § 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros: [...] VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, de 1977;

    II. CORRETA. O servidor público titular de cargo efetivo é vinculado ao RPPS. Já o servidor público ocupante exclusivamente de cargo em comissão é segurado obrigatório do Regime Geral.

    Art. 9º RPS São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas: I - como empregado: [...] i) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; [...]

    § 16. Aplica-se o disposto na alínea "i" do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, sem vínculo efetivo com a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundações. III.

    ERRADA. O enteado é dependente equiparado ao filho, desde que comprovada a dependência econômica. A questão encontra-se incorreta, pois o enteado será considerado dependente caso possua menos de 21 anos ou seja inválido. Preenchidos os requisitos, receberá o benefício de pensão por morte ou auxílio reclusão independentemente da existência de filho biológico, companheiro ou esposa.

    Art. 16. Lei 8213/91 São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; [...]

    § 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.

    IV. CORRETA. CUIDADO!!!!! A inscrição do DEPENDENTE se dá no momento do requerimento do benefício, por óbvio, se um dependente pretende receber pensão por morte, a sua inscrição ocorrerá após a morte do segurado!

    Art. 17. Lei 8213/91 O Regulamento disciplinará a forma de inscrição do segurado e dos dependentes. § 1º Incumbe ao dependente promover a sua inscrição quando do requerimento do benefício a que estiver habilitado.

    Por outro lado, em relação a inscrição do SEGURADO, somente o segurado especial pode ser inscrito após a morte, uma vez que essa categoria de segurado não exige contribuição mensal, mas tão somente quando houver comercialização, sendo vedada inscrição pos mortem aos segurados contribuinte individual e segurado facultativo.

    Art. 17 § 7º Lei 8213/91 Não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019))

    Assim, a questão não está desatualizada como afirmaram muitos alunos, pois a assertiva se refere a inscrição dos dependentes e não dos segurados.

    V. CORRETA. A pensão por morte independe de carência. Todavia, em relação ao cônjuge , é necessário preencher alguns requisitos (18 meses de contribuição + 2 anos de casamento ou união estável), que não se confunde com carência!

    Art. 26. Lei 8213/91 Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
    I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;

    GABARITO: C
  • I - O estudante de ensino superior que formalize contrato de estágio na forma da lei vigente será considerado segurado especial do RGPS.                 ERRADO

    O estudante de ensino superior que formalize contrato de estágio na forma da lei vigente será considerado SEGURADO FACULTATIVO do RGPS.

       Lembrete: O estágio realizado em desacordo com a lei vigente (Lei nº 11.788/2008) configura segurado obrigatório na qualidade de empregado.

    II - Um secretário municipal de educação que não exerça cargo efetivo no município será considerado segurado obrigatório do RGPS, ainda que o município possua RPPS.                CORRETO

    Acrescente-se que referido secretário municipal será segurado obrigatório na condição de empregado.

    Além disso, vale ressaltar que não importa se o município tem ou não regime próprio, porque o servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão pertence ao RGPS. 

    - Decreto 3.048/99

    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    i) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    § 16. Aplica-se o disposto na alínea "i" do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, sem vínculo efetivo com a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundações.

    III - O dependente poderá proceder à sua inscrição junto ao INSS quando da sua habilitação a determinado benefício mesmo que isso aconteça após a morte do segurado.               CORRETO

    Exato!

    Observe a redação do art. 17, § 1º, da Lei 8.213/91: 

    Art. 17 [...]

    § 1º Incumbe ao dependente promover a sua inscrição quando do requerimento do benefício a que estiver habilitado.

    Logo, a inscrição do dependente, após a morte do segurado, ocorre no requerimento da pensão por morte.

    Resposta: D) Estão certos apenas os itens II e III

  • Acredito que o item IV, atualmente, está incompleto, tendo em vista a seguinte alteração na Lei 8213:

    Art. 17. (omissis)

    [...]

    § 7º Não será admitida a inscrição post mortem de segurado contribuinte individual e de segurado facultativo.   )

  • PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

    PENSÃO POR MORTE NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA

  • Emilly Andrade, o IV trata daquelas pessoas no rol do art. 16 da referida lei, tidas como dependentes, sendo observado o nível hierárquico de dependência.

  • Art. 11.  É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social.

     § 1 Podem filiar-se facultativamente, entre outros:

    I - aquele que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência;

    VII - o estagiário que preste serviços a empresa nos termos do disposto na ;

     VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;

  • PEGADINHA NESSA II VIU....

  • I- O estudante de ensino superior que formalize contrato de estágio na forma da lei vigente será considerado segurado facultativo do RGPS.

     

    II- Um secretário municipal de educação que não exerça cargo efetivo no município será considerado segurado obrigatório do RGPS, ainda que o município possua RPPS.

    III- Em caso de morte de um segurado do RGPS, o seu enteado fará jus à pensão por morte, desde que menor de 21 anos e comprovada a dependência financeira, fará jus também, cônjuge, companheiro e filho menor de 21 anos (não emancipado);

    IV- O dependente poderá proceder à sua inscrição junto ao INSS quando da sua habilitação a determinado benefício mesmo que isso aconteça após a morte do segurado.

    V- O benefício da pensão por morte será devido aos dependentes do segurado, independentemente de carência. (pensão por morte não exige carência mínima)

  • Atenção à atualização legislativa:

    Lei nº 8.213/91:

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019);

    O auxílio-reclusão agora depende de carência (art. 25, IV, da Lei nº 8.213/91). Vejamos:

    Lei nº 8.213/91:

    Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:

    IV - auxílio-reclusão: 24 (vinte e quatro) contribuições mensais.   

    Antes da mudança trazida pela Lei nº 13.846/2019 não havia carência.

  • Secretário é cargo em comissão, portanto empregado do RGPS.


ID
2646073
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O prefeito de determinado município brasileiro encaminhou proposta de lei orçamentária anual contendo apenas as receitas e despesas públicas correntes e, em mensagem à câmara de vereadores, informou que encaminharia no mês seguinte o plano de trabalho do governo referente à política financeira do município.


Nessa situação hipotética, a conduta do prefeito contraria o princípio

Alternativas
Comentários
  • Não seria Universalidade ?

     

    veja:

     

    De acordo com o princípio da universalidade, todas as receitas e despesas (incluindo o plano de trabalho da política financeira) devem estar na LOA.

  • Boa questão, também marquei universalidade.

  • A situação apresentada na questão pode ser analisada sob o aspecto de dois princípios: unidade e universalidade.

    Sob a ótica do princípio da unidade, o prefeito feriu ao enviar, de forma separada, a política financeira do município. Já sob a ótica do princípio da universalidade, o prefeito deveria ter incluído no orçamento as receitas e despesas de capital também. Portanto temos dois princípios feridos na questão, então, no seu recurso, basta pedir anulação da questão por apresentar duas respostas possíveis.

     

    https://www.ricardoalexandre.com.br/afo-e-direito-financeiro-tcm-ba-recurso/

  • Para resolver se marcaria unidade ou universalidade eu tentei analisar qual era o principal ponto da questão. O enunciado deixa claro que haveria um outro orçamento e portanto a afronta que considerei mais direta foi a unidade.

    Mais ou menos como a questão que diz "todas as despesas e receitas pelos seus totais" é claro que fala sobre a universalidade, mas sobretudo de orçamneto bruto.

    deu certo dessa vez...

  • Letra B - Unidade.

    Ao contrário dos colegas, acredito que não caiba recurso.

    Princípio da Unidade: no art 165 §5º da CF diz que a LOA comrpeenderá os orçamentos fiscal, investimento e o da seguridade social. Esses 3 oramentos são parte integrantes do todo e estão contidos numa só LOA.
    Principio da Universalidade: Todas as receitas e despesas, de qualquer natureza, procedencia ou destino, inclusive a dos fundos, dos empréstimos e dos subsídios, devem estar contida da LOA, ou seja, nenhuma receita/despesa pode fugir do controle do legislativo.

     

    Sendo assim, o princípio da unidade diz que deve estar "tudo junto, numa lei só"; já o da universalidade, diz que deve "agregar" todas as receitas/despesas.

     

  • Oxente?!

    Indiquem pra comentário. Pra mim tem duas respostas...

  • Não existe meia afronta..houve descumprimento de mais de um princípio.
  • ..e quem pensou em Exclusividade (viajei) fica torcendo para que a questão seja anulada.... hehehe 

  • Alguém já sabe se este foi o gabarito definitivo da banca?

  • Gabarito: LETRA B

     

    PRINCÍPIO DA UN1DADE  -->  O orçamento deve ser UN--> apenas 1 orçamento  para cada ente da federação.

  • Gabarito B

    UNIDADE - Orçamento deve ser uno 

    Vale recordar que o princípio da unidade compõe ainda a tríplice divisão, onde abrange o 1) orçamento fiscal, 2) orçamento de investimento e 3) orçamento de seguridade social

     

    bons estudos

  • Em 08/06/2018, às 15:51:32, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 08/06/2018, às 15:49:44, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 05/06/2018, às 19:48:44, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 05/06/2018, às 19:44:56, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 31/05/2018, às 13:40:09, você respondeu a opção A.Errada

  • Ué, duas alternativas corretas?

  • Vamos indicar para comentário, pessoal!

  • Não sei se vai adiantar muito indicar pra comentário, pq aquele prof. Cláudio é muito ruim.

  • https://youtu.be/Ld62V4WbGm4

    Só existe um único orçamento, prefeito está criando um novo orçamento.

  • Orçamento é UNO 

     

  • Lei 4.320/64:

     

    Art.2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

     

     

    Acredito que a questão contempla os 2 princípios, pois quando fala "...apenas as receitas e despesas públicas correntes" quer dizer que não contemplou as receitas e despesas de capital, assim não atendeu o princípio da UNIVERSALIDADE. Da mesma forma, como já discutido pelos colegas, não atendeu também ao princípio da UNIDADE.

  • Há duas respostas: universalidade e unidade.

  • Porque não pode ser a D?

  • letra b

    PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE

    O orçamento público deve conter todas as receitas e despesas previstas para o exercício.

    Fundamentação: Lei nº 4.320/64 (Art. 2º, 3º e 4º) e Constituição Federal (Art. 165, § 5º).

    Exceção: Orçamento operacional das empresas estatais independentes estão fora da LOA.

     

    PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE

    O orçamento público tem vigência para o período de um ano.

    No Brasil sua vigência coincide com o ano civil que vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro.

    Fundamentação:  Lei nº 4.320/64 (Art. 2º de 34) e Constituição Federal (Art. 165, III).

    Exceção: Os créditos adicionais especiais e extraordinários abertos nos quatro últimos meses do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte até o limite do seu saldo.

    fonte: http://contabilidadepublica.com/principios-orcamentarios/

     

     

  • duas respostas corretas. poxa CESPE. desse jeito não dá.

  • graças a Deus foi anulada , quase rasguei meus resumos aqui kkkk

  • Gente notifiquei erro no QC e eles falaram que a banca nao anulou a questão. Veja:

    Prezado assinante,

    Sua notificação sobre a questão Q882022 foi devidamente avaliada por nossa equipe.

    Bom dia!

    A questão não consta como anulada no gabarito definitivo divulgado pela banca.

    Agradecemos a sua colaboração.

    Atenciosamente,
    Equipe QC

  • Não foi anulada, a resposta está correta, pois se refere ao princípio da unidade!

    Prova: http://www.cespe.unb.br/concursos/TCM_BA_17/arquivos/MATRIZ_381_TCMBA001__PAG_16.PDF

    gabarito: http://www.cespe.unb.br/concursos/TCM_BA_17/arquivos/GAB_DEFINITIVO_381_TCMBA001.PDF

    vamos prestar atenção antes de falar que uma questão foi anulada! 

  • Eu lí ANUALIDADE na B. 

    kakakakaka loko

  • Já pensou o prefeito encaminhando a proposta da LOA por partes?

    HAHAHA NÃO PODE!

    Fere o princípio da unidade!

    GAB LETRA B

  • Os dois princípios (unidade/totalidade e universalidade/globalização) são feridos. Não podendo adivinhar a escolha do CESPE, a questão deveria ser anulada, ao meu ver, que não adianta de nada...

  • Acho que é unidade mesmo. Uno no sentido de que nao se pode dividir o orçamento em partes

    Universalidade = é tudo, a totalidade, receitas e despesas

    Unidade: é uma coisa só, uma unica peça

  • unicidade: orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para cada ente da Federação.

  • O princípio da UNIDADE ------------------------->deve ser UNO---------------------> APENAS 1 exercício (para cada ente DA FEDEREÇÃO).

  • Vejo que é diferente, logo a opção UNIDADE seria de fato a mais correta, pois: 

    3.2.1. UNIDADE OU TOTALIDADE De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2 o da Lei no 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo: LOA

    -Cada ente da Federação elaborará a sua própria LOA

    3.2.2. UNIVERSALIDADE Segundo este princípio, a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Este princípio é mencionado no caput do art. 2o da Lei no 4.320, de 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5o do art. 165 da CF.

     

    Fonte: MTO 2018

  • O orçamento deve ser UNO.

     

    Nada de mandar pedacinho por pedacinho. Princípio da UNIDADE.

     

    Gabarito B.

  • Em 04/10/2018, às 20:30:38, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 29/09/2018, às 21:13:55, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 04/09/2018, às 15:58:07, você respondeu a opção A.Errada!

  • Tem mais de uma resposta, não precisa nem de professor pra saber isso!!!!!!!! heheh

    Ainda bem q para o MPU vai ser certo e errado

     

  • Atualiza aí QC como questão anulada. Aff

  • não caberia EXCLUSIVIDADE ?

  • Informação: Questão Não foi ANULADA (Se encontra no Caderno com nª 65, gabarito definitivo: letra B)

     

    Unidade: Cada esfera de Governo deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente.

     

    DAYANE pereira, não caberia pois EXCLUSIVIDADE: e falar que a LOA não pode ter "Corpo estranho" nela, for as exceções permitidas (C. Suplementar + OP Crédito, incluso ARO)

  • Gab B


    Como o colega já postou, essa questão não foi anulada!!

  • Sobre a assertiva A - Universalidade.


    Principio da Universalidade: Todas as receitas e despesas, de qualquer natureza, procedencia ou destino, inclusive a dos fundos, dos empréstimos e dos subsídios, devem estar contida da LOA, ou seja, nenhuma receita/despesa pode fugir do controle do legislativo.


    Ou seja, em momento algum fala-se em CAPITAL ou CORRENTE.


    Conclusão: Pode existir orçamento sem despesa ou receita de CAPITAL.






  • A resposta mais apropriada é B, pois, infere-se que o principio da universalidade será atendido ao receber o plano de trabalho, contudo, haveriam duas peças orçamentárias, ferindo o princípio da unidade.

  • Entendi que fere o princípio da Unidade, mas também acho que fere o princípio da Universalidade quando no texto se diz "encaminhou proposta de lei orçamentária anual contendo apenas as receitas e despesas públicas corrente"...

    E as receitas e despesas de capital?

  • Marquei Exclusividade pq achei que a mensagem feita pelo prefeito tava dentro do orçamento. kkkk

  • Eu não sei como tem seres humanos q gostam da CESPE

  • Questão que poderia ser anulada, pois ambos os princípios, da universalidade e da unidade, seriam desrespeitados.

    => o da universalidade porque não estão previstas todas as receitas e todas as despesas no projeto de LOA (ficaram fora as de capital);

    => o da unidade porque o orçamento deve ser uno, não havendo a possibilidade de encaminhar dois projetos de LOA diferentes (um para receitas e despesas de corrente, e outro para as de capital).

  • A FGV consegue complicar uma simples questão de princípios!

  • Questão bem interessante! Vamos analisar as alternativas, por exclusão.

    Alternativa “c” está errada. O princípio do orçamento bruto dispõe que todas as receitas e despesas constarão da LOA pelos seus valores totais, vedadas quaisquer deduções. O enunciado não falou nada sobre receitas e despesas sendo apresentadas com deduções, por seus valores líquidos. Portanto, não há infração a esse princípio.

    Alternativa “d” está errada. O princípio da anualidade (periodicidade) preceitua que o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente de 12 meses, chamado de exercício financeiro. Não houve qualquer menção, na questão, de que o orçamento não seria para um período diferente do exercício financeiro. Ressalte-se que a aprovação tardia do orçamento, mesmo depois de iniciado o exercício financeiro a que ele se refere, não constitui infração ao princípio da anualidade.

    Alternativa “e” também está errada. De acordo com o princípio da exclusividade, a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. A questão não falou nada sobre algum outro dispositivo que estava contido na LOA, portanto não há infração a esse princípio.

    Então ficamos entre as alternativas “a” e “b”. É aqui que surge a dúvida.

    Por um lado, argumenta-se: “a proposta de lei orçamentária anual continha apenas as receitas e despesas públicas correntes (deixando de lado as receitas e despesas de capital), e o princípio da universalidade diz que a LOA deverá conter todas as receitas e as despesas.”

    Por outro lado, nota-se que a proposta de lei orçamentária anual veio fragmentada, ou melhor, nota-se a existência de duas propostas de lei orçamentária anual. Na primeira ocasião, o prefeito encaminhou proposta de lei orçamentária anual contendo apenas as receitas e despesas públicas correntes. No mês seguinte, ele encaminharia “o resto”, a segunda proposta de lei orçamentária. Essa é uma flagrante infração ao princípio da unidade, pois, segundo esse princípio, o orçamento deve ser uno. Cada ente federativo, em cada exercício financeiro, deverá ter somente um único orçamento. Não são dois: um agora só com as receitas e despesas correntes e outro no mês seguinte com o restante. É um único orçamento (lembrando que, segundo o princípio da totalidade, é possível a coexistência de vários orçamentos, desde que sejam posteriormente consolidados em um único orçamento. Esse princípio não se preocupa com a unidade documental).

    A banca adotou esse segundo posicionamento e, apesar dos recursos interpostos, apontou como gabarito definitivo a alternativa “b”.

    Gabarito: B

  • Questão com resposta dúbia; numa prova de concurso isso vira loteria. Enfim, são inconvenientes que nós temos de superar.

  • Duas respostas!!! Sem comentários para essas bancas que mandam e desmandam!!!

  • Essa questão mostra claramente o entendimento abusivo dessa banca de querer ser apenas o gabarito que ela achar conveniente. Absurdo isso, visto que, fazem o que querem, sem controle!

    30

    Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Resolvi certo!

    Com relação a técnicas e princípios orçamentários, julgue o item seguinte.

    O princípio orçamentário da unidade estabelece que a lei orçamentária anual deve conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundações e fundos instituídos e mantidos pelo poder público.

    ResponderParabéns! Você acertou!

  • O prefeito de determinado município brasileiro encaminhou proposta de lei orçamentária anual contendo apenas as receitas e despesas públicas correntes e, em mensagem à câmara de vereadores, informou que encaminharia no mês seguinte o plano de trabalho do governo referente à política financeira do município.

    No meu entender dois princípios estão sendo violados...

    1)Universalidade: Todas as receitas e despesas devem estar na Lei Orçamentária Anual, inclusive as operações de crédito autorizadas por lei.

    2)Unidade: Deve existir apenas um orçamento (UNO) por Ente da Federação por exercício financeiro.

    E eu marquei a letra "A" e continuaria marcando...

  • CESPE "forçando a barra" de novo..................

    Cabe 2 respostas (Universalidade e Unidade).

  • Gab. B

    Deve ser encaminhado um único orçamento de acordo com o princípio da UNIDADE, já o princípio da UNIVERSALIDADE diz que o orçamento dever conter todas as receitas e despesas.

  • Questão pro funcionário aferir quem tá com o gabarito e repassar pros comparsas. Questão com dois gabaritos e que qualquer recurso, pra um ou pra outro, receberia uma resposta bem fundamentada. Seguir em frente e brigar pelas vagas 'limpas'.

  • A meu ver, feriu, naquele momento, o princípio da universalidade, apenas. O texto diz que "... informou que encaminharia no mês seguinte...". Se o prefeito disse que encaminharia no mês seguinte, naquele momento, ele não feriu o princípio da unidade, pois existia apenas 1 orçamento (o que ele, de fato, enviou). No mês seguinte, se ele realmente enviasse outra lei, aí sim feriria o princípio da unidade, pois passariam a existir 2 leis orçamentárias. 

  • Feriu dois princípios: Unidade e Universalidade.

  • NÃO FOI ANULADA! É INACREDITÁVEL O TANTO QUE O NÍVEL DA BANCA TEM CAÍDO NOS ÚLTIMOS TEMPOS!

    COMO PODEMOS SABER SE, NO PROGRAMA DE TRABALHO DO GOVERNO REFERENTE Á POLÍTICA FINANCEIRA, VAI HAVER TODAS AS DESPESAS E RECEITAS DE CAPITAL, SE A BANCA NÃO DIZ?

    LAMENTÁVEL

  • UNIVERSALIDADE!

  • Parabéns, CEBRASPE. ótima doutrina própria .

    Princípio da Universalidade : A lei orçamentária deve conter todas as receitas e despesas do ente .

    Desse modo eu pergunto ; em que universo colocar apenas as receitas e despesas correntes na LOA não estaria

    burlando este princípio ?

  • Se o prefeito referido na questão encaminhasse de fato outro PL contendo o orçamento de capital, o Princípio da Universalidade restaria atendido, desobedecendo-se tão somente o da Unidade.
  • ´´encaminharia no mês seguinte o plano de trabalho do governo referente à política financeira do município.``Este trecho me remeteu à programação financeira que é publicada após 30 dias da publicação do orçamento.Posso ter viajado.

  • CESPE pega pesado às vezes. Achei que o princípio ferido era o da universalidade, mas fazer o quê, né?
  • Doutrina do STC, Supremo Tribunal do CESPE.

  • vou errar essa questão 500 vezes , " o prefeito disse que MANDARIA , não mandou ainda , na situação da questão , por enquanto o principio da unidade não foi ferido , só será da qui a um mês , o que se tem a época é um grave ataque do principio da universalidade , isso sim !!!!

  • A questão deveria ter sido anulada

  • Só eu quem foi em cheio no princípio da Universalidade?

  • PODE TOMAR DECIÇÕES UNILATERAL: PODER PÚBLICO & BANCA DE CONCURSO.

    KKKKK

  • Essa questão foi para beneficiar alguém? Só pode, né?! duas respostas completamente possíveis.

  • Banca FDP!

  • LETRA B

  • Um princípio nunca exclui o outro. O que deve haver é ponderação para se verificar qual melhor se aplica. É possível, por exemplo, que uma mesma infração administrativa desrespeite ao princípio da moralidade, legalidade e impessoalidade; aí só a ponderação para resolver qual princípio foi mais afetado.

    Foi o que aconteceu aqui. O prefeito desrespeitou dois princípios orçamentários: o dá universalidade e o da unidade, porém, o da unidade parece mais prejudicado. Resposta letra B.

  • Pessoal, talvez ajude, vejam este exemplo. O prefeito desrespeitou dois princípios: o da unidade e o da universalidade, mas observem: a Lei de Improbidade Administrativa, lei 8.429/92 trás quatro casos de atos de improbidade. Ocorre que em alguns casos o agente pode cometer ao mesmo tempo um ato que importa: enriquecimento ilícito, prejuízo ao Erário e que atenta contra os Princípios da Administração Pública, e repito ao mesmo tempo.

    Um princípio nunca exclui o outro. O que deve haver é ponderação para se verificar qual melhor se aplica ao caso concreto. É possível, por exemplo, que uma mesma infração administrativa desrespeite o princípio da moralidade, legalidade e impessoalidade; aí só a ponderação para resolver qual princípio foi mais afetado.

    Foi o que aconteceu aqui. O prefeito desrespeitou dois princípios orçamentários: o dá universalidade e o da unidade, porém, o da unidade parece mais prejudicado. Resposta letra B

    A questão não deve ser anulada só porque aparentemente tem duas respostas, pois se assim fosse, a maioria das questões sobre princípios do direito não seriam aproveitadas. Na maioria das vezes um princípio entra na seara do outro, e é justamente para resover esses conflitos que entra a ponderação.

  • Duas respostas corretas. Anulacao de gabarito.

  • Assim fica difícil hein CESPEZITA....

  • Dica: vá direto para o comentário do Júlio César de Oliveira (14/05/2020)
  •  A banca apresenta uma questão com duas respostas possíveis e não anula para não ficar nítido o amadorismo de quem formulou a situação hipotética. O candidato sai prejudicado com isso e simplesmente não tem a quem recorrer…  

  • Bom seria se o entendimento abaixo passasse a ser regra.

    "AMEAÇA A DIREITO

    Alteração de gabarito não pode prejudicar pontuação de candidato, diz TJ-RS

    O Poder Judiciário não pode se intrometer nas decisões da banca examinadora de um concurso público, ditando ou contestando os critérios de correção das provas, uma vez que o Poder Executivo é que tem discricionariedade para estabelecer os parâmetros de avaliação dos candidatos. No entanto, tal posição não é absoluta, pois a lei não pode excluir da apreciação judicial lesão ou ameaça a direito.

    Com esse entendimento, a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul manteve liminar em mandado de segurança para considerar corretas três questões da prova de um concurso para procurador municipal na Comarca de Carlos Barbosa. Com a decisão, unânime, o candidato que se sentiu prejudicado conseguiu assegurar o direito de pontuar, pois ficou patente a ilegalidade da banca examinadora na formulação das questões e na alteração de respostas do último gabarito. O acórdão foi lavrado na sessão de 22 de março.

    O juiz Ricardo Carneiro Duarte, da Vara Judicial da comarca, observou que a instituição de um novo gabarito, alterando as respostas, não pode prejudicar o candidato, pois este acertou todas as questões segundo o primeiro gabarito.

    Exemplificando, o juiz disse que a questão 44, pelo seu conteúdo e resposta pretendida, comporta mais de uma interpretação, o que justifica a proteção ao direito do autor impetrante do mandado de segurança.

    Conforme o julgador, se determinada questão não está bem posta e deixa em aberta a possibilidade de haver mais de uma opção a ser marcada, considerar uma única alternativa significa tolher o direito do candidato, prejudicando-o.

    ‘A irregularidade na elaboração da questão resta evidente, ainda mais em se tratando de prova de concurso cujo critério de seleção é objetivo, no qual não deve haver margem a permitir interpretação dúbia, pelo que deve ser assegurado, pela resposta assinalada pelo impetrante, o direito à pontuação’, afirmou, julgando procedente o mandado de segurança.

    Apelação negada

    No TJ-RS, a 3ª Câmara Cível do TJ-RS confirmou a sentença em reexame necessário, negando a apelação do Município de Carlos Barbosa. O relator do caso, juiz convocado Jerson Moacir Gubert, acompanhou o decidido no acórdão de Apelação 70060107836, da relatoria do desembargador Eduardo Uhlein, que analisou a mesma questão em outro processo.

    ‘Veja-se que a solução adotada pela Banca [sobre as questões 44 e 46], modificando o gabarito e passando a adotar como certa a única alternativa que não continha defeitos de redação ou impressão, não atende à legalidade, justamente porque ela desconsidera que a questão era de múltipla escolha, e o candidato, no momento da prova, não poderia saber se os erros eram acidentais ou não, o que impõe a nulidade de toda a questão, atribuindo-se os pontos a todos os concorrentes’, escreveu Uhlein no acórdão”.

  • capeta

  • De qualquer modo estranho...

    A programação orçamentária-financeira é enviada separadamente do orçamento e isso não fere o princípio da unidade...

    Art. 8   Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea  do inciso I do art. 4 , o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

    Já errei diversas vezes essa questão e não consigo entender esse gabarito..

  • Galera, descansem. Essa questão tem duas respostas certas. CESPE não deu o braço a torcer, ou não fizeram um recurso bom.

    1) universalidade - o prefeito só colocou despesas e receitas correntes. o principio impoe que se coloquem todas as despesas;

    2) unidade - prefeito avisou que mandaria depois a política financeira. o principio em questão diz que tudo relacionado ao orçamento deve estar em um único documento.

    Portanto, haveria dois gabaritos. Não queimemos nossos 10 neurônios restantes com essa coisas que carinhosamente chamo de Malucespe.

  • Na minha opinião a situação do enunciado feriu tanto o princípio da Unidade, quanto o da universalidade
  • Tipo de questão fdp. O examinador considera unidade ou universalidade. O candidato que esteja com sorte no dia.

  • na dúvida marque unidade, pois a universidade é desdobramento daquela.

ID
2646076
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No regime geral de precatórios, têm preferência sobre os demais débitos

Alternativas
Comentários
  • Conforme o art. 100, parágrafo 1°, da CF: 

    § 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

  • a) as indenizações por invalidez.

    CERTO. CF, Art. 100, § 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo. 

    § 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.

     

    b) as requisições de pequeno valor.

    ERRADA. CF, Art. 100, § 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios NÃO se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

  • Gabarito Letra A

     

    Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

    § 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo

    § 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório

     

    Primeiro passo da assertiva. Os débitos de precatórios são pagos em ordem cronológica. "Regra", porém aceita  ressalvas dos parágrafos 1 e 2. "O primeiro parágrafo" diz que os alimentos terão prioridade decorrente aí cita vários exemplos que terão prioridade, logo em seguida vem outra ressalva que é o parágrafo 2° que terá prioridade sobre o parágrafo 1°  que são 3 prioridades:  as pessoas com 60 anos de idades, pessoa com deficiência, ou com doença grave terão prioridade. sendo assim conclui-se que a assertiva Letra A está correta.

  • O que são precatórios?

    Precatórios são requisições de pagamento expedidas pelo Judiciário para cobrar de municípios, estados ou da União, assim como de autarquias e fundações, o pagamento de valores devidos após condenação judicial definitiva.

    O precatório é expedido pelo presidente do tribunal onde o processo tramitou, após solicitação do juiz responsável pela condenação. Os precatórios podem ter natureza alimentar (decisões sobre salários, pensões, aposentadorias, indenizações por morte ou invalidez, benefícios previdenciários, créditos trabalhistas, entre outros) ou natureza comum (decisões sobre desapropriações, tributos, indenizações por dano moral, entre outros). 

    Os precatórios alimentares têm preferência sobre os comuns, com organização de fila por ordem cronológica a cada ano. Ainda existe a possibilidade de adiantamento do precatório alimentar quando o credor tiver 60 anos ou mais ou doença grave. 

    As condenações de pequeno valor não são cobradas por precatório, e sim por meio da Requisição de Pequeno Valor (RPV), com prazo de quitação de 60 dias a partir da intimação do devedor. 

    http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/77269-o-que-sao-os-precatorios

  • Gabarito: A

     

    Ordem de pagamento dos precatórios:

     

    1º) Natureza alimentícia para titular (originário ou por sucessão hereditária): 

    * Tenha idade igual ou superior a 60 anos;

    * Doente grave;

    * Deficiente.

    Obs.: precatórios até o valor equivalente ao triplo daquele fixado em lei como de pequeno valor, sendo admitido o fracionamento para essa finalidade.

     

    2º) Natureza alimentícia comum:

    * Salários, vencimentos, proventos, pensões;

    * Benefício previdenciário;

    * Indenização por invalidez ou morte, fundadas em responsabilidade civil.

     

    3º) Ordem cronológica

  • No regime geral de precatórios, têm preferência sobre os demais débitos as indenizações por invalidez.

     

    Ordem de pagamento dos precatórios:

     

    1º) Natureza alimentícia para titular que, na data da expedição do precatório

    * Tenha idade igual ou superior a 60 anos;

    * Doente grave;

    * Deficiente.

    Obs.: precatórios até o valor equivalente ao triplo daquele fixado em lei como de pequeno valor, sendo admitido o fracionamento para essa finalidade.

     

    2º) Natureza alimentícia comum:

    * Salários, vencimentos, proventos, pensões;

    * Benefício previdenciário;

    * Indenização por invalidez ou morte, fundadas em responsabilidade civil.

     

    3º) Ordem cronológica

     + Copiei da "Concursanda TRF."

  • o regime geral de precatórios, têm preferência sobre os demais débitos

     a)as indenizações por invalidez.

     b)as requisições de pequeno valor.

     c)os débitos referentes à indenização patrimonial.

     d)as indenizações por desapropriação. 

     e)os débitos falimentares.

    a) as indenizações por invalidez.

    CERTO. CF, Art. 100, § 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitosexceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo. 

    § 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.

     

    b) as requisições de pequeno valor.

    ERRADA. CF, Art. 100, § 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios NÃO se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

  • kkkkkk só na teoria ,pois minha  mãe ta esperando a indenização dela faz seculos e nada! O governo paga primeiro as de pequeno valor ,as outras q se danem!Todavia,concurso é teoria,então devemos nos basear na teoria!

  • GABARITO: A

    OBS1. Copiei o comentário da Concursanda TRF, que gostei muito e guardei para mim. Todavia, havia uma informação desatualizada, então colei o comentário abaixo com a devida atualização.


    Ordem de pagamento dos precatórios:

     

    1º) Natureza alimentícia para titular, ORIGINÁRIO OU POR SUCESSÃO HEREDITÁRIA (EC 94/16)

    * Tenha idade igual ou superior a 60 anos;

    * Doente grave;

    * Deficiente.

    Obs.: precatórios até o valor equivalente ao TRIPLO daquele fixado em lei como de pequeno valor, sendo ADMITIDO O FRACIONAMENTO PARA ESSA FINALIDADE. O restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório


    2º) Natureza alimentícia comum:

    * Salários, vencimentos, proventos, pensões;

    * Benefício previdenciário;

    * Indenização por invalidez ou morte, fundadas em responsabilidade civil.

     

    3º) Ordem cronológica


    OBS2. Nesse ponto, a EC 94 deixou de considerar apenas aqueles que se encontravam nessas condições somente quando da data da expedição do precatório, para incluir também aqueles que, mesmo após a expedição, completassem 60 anos, se tornassem deficientes ou contraíssem doença grave, mantendo na lista preferencial os seus sucessores quando do óbito do titular do direito.

  • Também errei a questão, mas depois percebi que a resposta é bem simples: as obrigações de pequeno valor por se sujeitarem ao regime do RPV (requisição de pequeno valor) não se sujeitam à ordem de pagamento dos precatórios.

     

  • Não esquecer as prioridades das prioridades;

    DD60 - Deficiência, Doença Grave e 60 anos

  • GABARITO:A

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).  (Vide Emenda Constitucional nº 62, de 2009)


    § 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). [GABARITO]


    § 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório.    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 94, de 2016)


    § 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).


    § 4º Para os fins do disposto no § 3º, poderão ser fixados, por leis próprias, valores distintos às entidades de direito público, segundo as diferentes capacidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do maior benefício do regime geral de previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).


    § 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).

  • Gente, vamos solicitar ao QC para fazer um filtro de questões de precatório. Esta matéria está sendo muito cobrada nas provas e não tem filtros específicos dela aqui.

  • GABARITO: LETRA A


    O precatório é expedido pelo presidente do tribunal onde o processo tramitou, após solicitação do juiz responsável pela condenação. Os precatórios podem ter natureza alimentar (decisões sobre salários, pensões, aposentadorias, indenizações por morte ou invalidez, benefícios previdenciários, créditos trabalhistas, entre outros) ou natureza comum (decisões sobre desapropriações, tributos, indenizações por dano moral, entre outros). 


    Os precatórios alimentares têm preferência sobre os comuns, com organização de fila por ordem cronológica a cada ano. Ainda existe a possibilidade de adiantamento do precatório alimentar quando o credor tiver 60 anos ou mais ou doença grave. 


    segue lá, @sergio __juniior

  • O precatório é expedido pelo presidente do tribunal onde o processo tramitou, após solicitação do juiz responsável pela condenação. Os precatórios podem ter natureza alimentar (decisões sobre salários, pensões, aposentadorias, indenizações por morte ou invalidez, benefícios previdenciários, créditos trabalhistas, entre outros) ou natureza comum (decisões sobre desapropriações, tributos, indenizações por dano moral, entre outros). 


    Os precatórios alimentares têm preferência sobre os comuns, com organização de fila por ordem cronológica a cada ano. Ainda existe a possibilidade de adiantamento do precatório alimentar quando o credor tiver 60 anos ou mais ou doença grave. 


    segue lá, @sergio __juniior

  • Eu confundi Falimentar com Alimentar (alimentícia)!!! kkkkk

  • PRECATÓRIO É DIFERENTE DE RPV (REQUISIÇÃO)

     

    SÚMULA VINCULANTE 17

    Durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, NÃO incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos.

    -  EXPEDIÇÃO DO PRECATÓRIO ------>  FINAL DO PRAZO LEGAL PARA PAGAMENTO: NÃO INCIDEM JUROS DE MORA

     

    REALIZAÇÃO DOS CÁLCULOS ------>  EXPEDIÇÃO DO PRECATÓRIO: INCIDEM JUROS DE MORA

    A PARTIR DO FINAL DO PRAZO LEGAL PARA PAGAMENTO: INCIDEM JUROS DE MORA

    CUIDADO ! RPV é pago primeiro, pois não se submete a filas de precatórios. Depois é que vêm os demais débitos, satisfeitos por meio de precatório, segundo as filas respectivas (débitos alimentares, débitos gerais, etc).

    DEPOIS DO RPV, no regime geral de PRECATÓRIOS, têm preferência sobre os demais débitos as indenizações por INVALIDEZ.

     

    Q1062815:

    De acordo com as normas constitucionais, tem prioridade de recebimento de seus créditos por sentença judicial transitada em julgado

     beneficiário de requisição de pequeno valor sobre beneficiário de precatório portador de doença grave.

    Q971436:

    De acordo com as normas constitucionais para os pagamentos devidos em decorrência de sentença judiciária, deve a administração pública pagar seus débitos da seguinte forma: inicialmente os créditos:

    equivalentes a requisições de pequeno valor e, depois, OS DEMAIS. Cespe 2019 - Promotor MPE-PI

     

    NO REGIME GERAL DE PRECATÓRIOS, têm preferência sobre os demais débitos

    => as indenizações por INVALIDEZ.

  • a CESPE enlouquece a gente... em outra questão semelhante a esta, ela considerou como correta a alternativa que apontava a RPV. Eu heim!
  • TB NAO ENTENDI ESSA RESPOSTA. RPV. FOI A QUE EU COLOQUEI. AFF

  • § 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

    § 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo

    As obrigações de pequeno valor não se aplicam a expedição de precatório.

  • CESPE 2019: De acordo com as normas constitucionais para os pagamentos devidos em decorrência de sentença judiciária, deve a administração pública pagar seus débitos da seguinte forma: inicialmente os créditos

    A) destinados às pessoas físicas e, depois, às pessoas jurídicas.

    B) equivalentes a requisições de pequeno valor e, depois, os demais.

    C) relativos à reforma agrária e, depois, os demais.

    D) destinados aos idosos e, depois, aos deficientes.

    E) advindos de processos sobre salários e, depois, de processos de benefícios previdenciários.

    GAB: Letra B

    E agora?

  • Auditora em formação, as requisições de pequeno valor dispensam precatório. A questão pediu "no regime geral de precatórios". Acho que é por isso que a resposta não é RPV. A questão que vc colou fala apenas em "pagamentos devidos em decorrência de sentença judiciária"

  • GSF tá certo. Tbm tinha penado nessa dúvida auditora em formação.

  • Q971436

    De acordo com as normas constitucionais para os pagamentos devidos em decorrência de sentença judiciária, deve a administração pública pagar seus débitos da seguinte forma: inicialmente os créditos

    b) equivalentes a requisições de pequeno valor e, depois, os demais.

    Q1062815

    De acordo com as normas constitucionais, tem prioridade de recebimento de seus créditos por sentença judicial transitada em julgado

    b) beneficiário de requisição de pequeno valor sobre beneficiário de precatório portador de doença grave.

    pelo que entendi, então, se a questão fala em normas constitucionais, ela considera as RPVs, e se fala em regime geral de precatórios, ela desconsidera as RPVs. né?

  • A B) está errada com fundamento no art. 100, §3o da CF (não se aplica os regramentos de precatórios - preferência - aos RPV). Sugiro ver comentário professor nessa questão (aba à esquerda).

  • Incidem os juros da mora no período compreendido entre a data da realização dos cálculos e a da requisição de pequeno valor (RPV) ou do precatório.

    Súmula Vinculante 17

    Durante o período previsto no parágrafo 1º do artigo 100 da Constituição, NÃO INCIDEM JUROSde mora sobre os precatórios que nele sejam pagos.

    -REALIZAÇÃO DOS CÁLCULOS ------>  EXPEDIÇÃO DO PRECATÓRIO: INCIDEM JUROS DE MORA

    -EXPEDIÇÃO DO PRECATÓRIO ------>  FINAL DO PRAZO LEGAL PARA PAGAMENTO: NÃO INCIDEM JUROS DE MORA

    -A PARTIR DO FINAL DO PRAZO LEGAL PARA PAGAMENTO: INCIDEM JUROS DE MORA

    as obrigações das fazendas públicas definidas por lei como de pequeno valor dispensam a expedição de precatório.

    De acordo com as normas constitucionais para os pagamentos devidos em decorrência de sentença judiciária, deve a administração pública pagar seus débitos da seguinte forma: inicialmente os créditos

    equivalentes a requisições de pequeno valor e, depois, os demais.

    RPV é pago primeiro, pois não se submete a filas de precatórios. Depois é que vêm os demais débitos, satisfeitos por meio de precatório, segundo as filas respectivas (débitos alimentares, débitos gerais, etc).

  • Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009). (Vide Emenda Constitucional nº 62, de 2009)
    § 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte OU POR INVALIDEZ fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, E SERÃO PAGOS COM PREFERÊNCIA sobre todos os demais débitos, EXCETO sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo.

     

    Gabarito: letra a

  • GABARITO A

    Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

    1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo. 

    § 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório. 

  • Gab: A

    Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública em virtude de sentença judicial transitada em julgado podem ser feitos por meio de precatório ou RPV.

    As RPV dispensam precatório, por isso não se pode dizer que elas vão ter preferência sobre os demais débitos no Regime Geral de Precatórios.

    Quanto aos pagamentos de uma forma geral (Precatório ou RPV), o beneficiário de RPV vai ter prioridade sobre o recebimento, por se tratar de valores menores (caso da questão Q1062815)

  • Errei, pq pensei no RPV. Porem não faz parte do regime geral de predatórios
  • Se falasse dos débitos de forma geral, seria os de pequeno valor. Mas os de pequeno valor não são precatório, então não entram nessa lista
  • No regime geral de precatórios, têm preferência sobre os demais débitos as indenizações por invalidez.

  • LETRA A

  • Gab A.

    Muito cobrado a ordem de preferência.

    Qual a ordem de preferência de pagamentos?

    1. RPV.

    2. PDG (pessoa c/ doença grave); PCD; + 60

    3. Alimentos

    4. Gerais

    Art. 100, § 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles

    decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo [superpreferência]

  • RPV também tem preferência sobre o precatório, inclusive. Não entendi porque a B está errada! :(

  • Letra B está errada pois o RPV não entra no regime geral de precatórios.

  • Questão Cespe conflito com outra questao

    voltar

  • no site do migalhas está assim:

    primeiro - RPV pagos em até 60 dias. Valor RPV definido em lei municipal ou estadual, uma independente da outra, e ambas independentes da União, observada a proporcionalidade e a capacidade econômica do ente.

    segundo - alimentar

    dentro da alimentar, uma outra ordem: maior de 60anos, doença grave e deficientes. os valores pagos a essas prioridades só alcançam o valor de 3 RPVs . Se o valor do precatório for superior, a diferença entrará na fila dos precatórios comuns regidos pelo critério cronológico.

    terceiro - os precatórios comuns.

    quem quiser se aprofundar, veja a Resolução CNJ 303/2019

  • Questão trata sobre a sistemática de pagamentos devidos pela fazenda pública decorrentes de Sentença transitada em julgado. Temos duas listas de pagamentos:

     

    1.         RPV

    limitada ao valor estipulado em lei do ente federado. Ou se não existir, aplica-se a regra do ADCT: 60 ,40 ou 30 salários mínimos

     

    2.   PRECATÓRIO

    1) precatório aos portadores de Doença grave, deficiência e mais de 60 anos (DD60) (super preferência)

     

    (limitado a 3x valor da RPV- admitido o fracionamento do restante na lista de precatório alimentar)

     

    2) precatório alimentar: (preferência)

    ·         Salários, vencimentos, proventos, pensões;

    ·         Benefício previdenciário;

    ·         Indenização por invalidez ou morte, fundadas em responsabilidade civil.

     

    3) precatórios gerais (sem regime de preferência) - Segue Ordem cronológica

     

     

  • *não anotar* CONST

    Olhando bem as 3 questões, parece que o peguinha é esse:

    Na Q882023, o enunciado especifica "No regime geral de precatórios" - daí RPV NÃO responde a questão, pois RPV NÃO faz parte de regime de precatório

    =/=

    Na Q971436 e na Q1062815, o enunciado amplia "normas constitucionais para os pagamentos devidos em decorrência de sentença judiciária" - daí RPV responde a questão, pois RPV faz parte desse sistema de normas

    ***********

    *anotado* CONST

    Atç aos termos que a CF usa:

    "indenizações por morte ou por invalidez" - art. 100, #1°, da CF

    "Doença grave", "com deficiência", “60 anos - art. 100, #2°, da CF

    "invalidez" é ultrapassado, mas está certo!

  • Li rápido na primeira vez e acabei me passando... mas a questão só quer saber quais são os débitos que devem ser pagos primeiro no regime de precatórios.

    A questão é tão simples que parece complexa, mas é vivendo e aprendendo.

    sobre a B: RPV nao é precatório, então o RPV nao faz parte do regime de precatório (risos)

  • RPV não é precatório. Só isso.

  • Na minha opinião. "Hoje", não teria como esta questão não ser anulada devido ao seguinte entendimento e a explicação do professor Márcio:

    O § 2º do art. 100 prevê que os débitos de natureza alimentícia que tenham como beneficiários:

    a) pessoas com idade igual ou superior a 60 anos;

    b) pessoas portadoras de doenças graves;

    c) pessoas com deficiência;

    ... terão uma preferência no recebimento dos precatórios.

    O simples fato de o titular do precatório ser idoso é motivo suficiente para ele se enquadrar no § 2º do art. 100 da CF/88?

    Não. É necessário que, além da idade, o crédito que ele tem para receber seja de natureza alimentar.

    Requisitos cumulativos do § 2º do art. 100 da CF/88:

    requisito 1: o titular deve ser: a) idoso; b) pessoa portadora de doença grave; ou c) pessoa com deficiência.

    requisito 2: o débito deve ter natureza alimentícia.

    Se a dívida não tem natureza alimentar, o seu titular receberá segundo a regra do caput do art. 100 (sem qualquer preferência). STJ. 2ª Turma. RMS 65.747/SP, Rel. Min. Assusete Magalhães, julgado em 16/03/2021 (Info 689) 

    Aprofundamento

    É possível o reconhecimento da preferência do § 2º do art. 100 da CF/88, mais de uma vez, em um mesmo precatório?

    Não. A preferência autorizada pela Constituição não pode ser reconhecida duas vezes em um mesmo precatório porque isso implicaria, por via oblíqua, a extrapolação do limite previsto na norma constitucional. Aliás, o próprio § 2º do art. 100 da CF/88 revela que, após o fracionamento para preferência, eventual saldo remanescente deverá ser pago na ordem cronológica de apresentação do precatório. Portanto, as hipóteses autorizadoras da preferência (idade, doença grave ou deficiência) devem ser consideradas, isoladamente, em cada precatório, ainda que tenha como destinatário um mesmo credor. STJ. 1ª Turma. AgInt no RMS 61.014-RO, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 20/04/2020 (Info 670).

    E se o credor idoso, portador de doença grave ou com deficiência tiver dois precatórios diferentes, ele poderá receber os dois, no mesmo ano, na fila superpreferencial do § 2º do art. 100 da CF/88?

    Sim. É possível haver, mais de uma vez, o reconhecimento ao credor do direito à preferência constitucional no pagamento de precatório, ainda que no mesmo exercício financeiro, desde que observado o limite estabelecido pelo § 2º do art. 100 da CF/88 em cada um dos precatórios (STJ. 2ª Turma. RMS 61.180/DF)

    Não confunda, portanto:

    • Exercer duas vezes a superpreferência do § 2º do art. 100, ainda que no mesmo exercício financeiro, para receber dois precatórios diferentes: é possível.

    • Exercer duas vezes a superpreferência do § 2º do art. 100 para receber um só precatório (ainda que o titular do crédito seja idoso e possua doença grave): não é permitido.

  • O que eu entendi da questão foi que ela especificou, dentro dos regimes de precatórios, qual deles aplica o regime ordinário e qual aplica o especial/preferência. Nesse sentido, veja as duas questões abaixo.

    CUIDADO!! OS CONHECIDOS "RPV's" NÃO SÃO PRECATÓRIOS E, COMO TAIS, NÃO SE SUBMETEM A ESSE REGIME (Art. 100, 3º, CF).

    Q1062815

    Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: TCE-RO - Auditor Fiscal

    De acordo com as normas constitucionais para os pagamentos devidos em decorrência de sentença judiciária, deve a administração pública pagar seus débitos da seguinte forma: inicialmente os créditos

    B) equivalentes a requisições de pequeno valor e, depois, os demais.

    Q971436

    Ano: 2019 Banca: CESPE  Órgão: MPE-PI - Promotor de Justiça

    De acordo com as normas constitucionais, tem prioridade de recebimento de seus créditos por sentença judicial transitada em julgado

    B) beneficiário de requisição de pequeno valor sobre beneficiário de precatório portador de doença grave.

    QUAL A DIFERENÇA DAS QUESTÕES ANTERIORES PARA ESSA?

    SÓ CONSEGUI VISLUMBRAR QUE A BANCA, NESSA QUESTÃO EM ESPECÍFICO, AO CONTRÁRIO DAS OUTRAS,

    MENCIONOU "No regime geral de precatórios", DEIXANDO CLARO QUE A ANÁLISE DEVERIA SER FEITA DENTRO

    DOS REGIMES (ORDINÁRIOS, PREFERENCIAL E SUPER-PREFERENCIAL) (art. 100, "caput", §1º e 2º).

    VEJA:

    QUESTÃO

    No regime geral de precatórios, têm preferência sobre os demais débitos:

    A) as indenizações por invalidez. (art. 100, §1º)

    B) as requisições de pequeno valor. (não é pago pelo regime de precatórios, art. 100, 3º)

    C) os débitos referentes à indenização patrimonial. (regime de precatório, porém não é preferencial, aplicando-se a regra, art. 100)

    D) as indenizações por desapropriação. (não é preferencial, aplica-se a regra, art. 100)

    E) os débitos falimentares. (não é preferencial, aplica-se a regra, art. 100).

    Essa foi a única diferença que notei das questões anteriores. Acaso eu esteja equivocado, por favor, notifiquem-me para que eu possa corrigir ou, se for o caso, apagar o comentário para que não prejudique os demais colegas.

    Vlw!

  • Tô até agora sem entender...

  • A questão especificou, dizendo se tratar do "Regime Geral dos Precatórios". RPV não é pago por precatórios. Eu respondi agora há pouco uma questão cujo gabarito dizia que os pagamentos decorrentes de RPVs deveriam ser pagos antes dos precatórios de natureza alimentar (é mole?!), mas a questão era mais genérica, não falava especificamente de precatórios, mas apenas dos pagamentos devidos pela Fazenda Pública. Mesmo assim, eu achei o gabarito equivocado, pois a CF não diz que as RPVs devem ser pagas antes dos precatórios. Elas podem ser pagas antes, já que não se enquadram na regra de ordem cronológica, nem nas preferências, mas não significa que devem.

  • LETRA A

  • Gabarito: Alternativa A.

    "Ordem de preferência" de pagamento:

     1) RPV (N/A ao pagamento de precatórios);

     2) Pagamento dos precatórios:

     2.1) Natureza alimentícia para titular (DD60):

    => Portadores de Doença / Deficientes / Maiores de 60

     2.2) Natureza alimentícia comum:

    => Salários, Vencimentos, proventos, pensões;

    => Benefício previdenciário;

    => Indenização por invalidez ou morte, fundadas em responsabilidade civil. (ALTERNATIVA A)

     2.3) Demais precatórios (Ordem cronológica).

  • Requisição de pequeno valor, para fins de lei, não é precatório, então não entra na ordem de pagamento. É como se fossem uma categoria separada

  • Art. 100 da CF. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

    ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA - Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - Emenda Constitucional nº 114, de 2021

    Art. 107-A, § 8º, ADCT. Os pagamentos em virtude de sentença judiciária de que trata o art. 100 da Constituição Federal serão realizados na seguinte ORDEM: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021)

    I - obrigações definidas em lei como de pequeno valor, previstas no § 3º do art. 100 da Constituição Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021)

    II - precatórios de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham no mínimo 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, até o valor equivalente ao triplo do montante fixado em lei como obrigação de pequeno valor; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021)

    III - demais precatórios de natureza alimentícia até o valor equivalente ao triplo do montante fixado em lei como obrigação de pequeno valor; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021) (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021)

    IV - demais precatórios de natureza alimentícia além do valor previsto no inciso III deste parágrafo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021)

    V - demais precatórios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 114, de 2021). 

  • Estudar com o Qconcurso esta cada vez pior. Um monte de questões desatualizadas!! Assim, não renovarei meu pacote!!!


ID
2646079
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinado município do estado da Bahia pretende utilizar os recursos e ingressos orçamentários para suprir despesas correntes do município e para realizar investimentos e converter os recursos em bens. Consultado, um auditor do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia alertou ser impossível realizar essas operações de disponibilidade orçamentária com determinados tipos de recursos extraorçamentários.


Nessa situação, o auditor se referiu aos recursos extraorçamentários oriundos de

Alternativas
Comentários
  • A questão quer saber, dentre as alternativas, quais são receitas extraorçamentárias. São exemplos de receitas extraorçamentárias os recursos financeiros que adentram nos cofres públicos a título de fiança, caução, depósitos para garantia, entre outros.

    Gabarito D

    https://www.ricardoalexandre.com.br/prova-comentada-tcm-ba-afo-gabarito-extraoficial/

  • São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros

     

    Recebimentos Extraorçamentários compreendem os ingressos não previstos no orçamento, por exemplo: a. ingressos de recursos relativos a consignações em folha de pagamento, fianças, cauções, dentre outros; e b. inscrição de restos a pagar.

     

    Recolhimento de Consignações / Retenções – são recolhimentos de valores anteriormente retidos na folha de salários de pessoal ou nos pagamentos de serviços de terceiros;

     

    Fonte: MCASP 7

  • Essa questão versa sobre classificação das receitas públicas em orçamentárias e extraorçamentárias. Assim, basta identificar a alternativa que contém apenas receitas extraorçamentárias. Vejamos:

    A) Essa alternativa está errada, pois os tributos são receitas orçamentárias.

    B) Essa alternativa está errada, pois as operações de crédito são receitas orçamentárias.

    C) Essa alternativa está errada, pois exploração do patrimônio do município é uma receita orçamentária.

    D) Essa alternativa está certa, pois ambas as receitas são extraorçamentárias.

    E) Essa alternativa está errada, pois a exploração do patrimônio do município e operações de crédito são receitas orçamentárias.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2646082
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Após o pagamento de juros de dívida vinda de exercícios anteriores, o gestor de determinado município baiano, verificando que ainda havia disponibilidade de receita, resolveu destinar recursos para a amortização da referida dívida.


Nessa situação hipotética, as despesas orçamentárias para o pagamento dos juros da dívida e para a amortização dessa dívida classificam-se, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Lei. 4320 - Gabarito C

    Art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de govêrno, obedecerá ao seguinte esquema:

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Pessoa Civil / Pessoal Militar /Material de Consumo/Serviços de Terceiros/Encargos Diversos

    Transferências Correntes

    Subvenções Sociais/ Subvenções Econômicas / Inativos/Pensionistas /Salário Família e Abono Familiar /Juros da Dívida Pública/

    Contribuições de Previdência Social/Diversas Transferências Correntes.

    Investimentos

    Obras Públicas
    Serviços em Regime de Programação Especial /Equipamentos e Instalações /Material Permanente /
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

    Inversões Financeiras

    Aquisição de Imóveis/ Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento /Constituição de Fundos Rotativos /Concessão de Empréstimos
    Diversas Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    Amortização da Dívida Pública / Auxílios para Obras Públicas /Auxílios para Equipamentos e Instalações/Auxílios para Inversões Financeiras
    Outras Contribuições.

     

  • Aí foi sacanagem, classificação da 4.320/64.

    "Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:
    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital
    "

    ======================

    "Transferências Correntes

    Subvenções Sociais
    Subvenções Econômicas
    Inativos
    Pensionistas
    Salário Família e Abono Familiar
    Juros da Dívida Pública
    Contribuições de Previdência Social
    Diversas Transferências Correntes."
     

    "Transferências de Capital

    Amortização da Dívida Pública
    Auxílios para Obras Públicas
    Auxílios para Equipamentos e Instalações
    Auxílios para Inversões Financeiras
    Outras Contribuições."

  • Deveria ser alterado o Gabarito ou Anulada, pois no comando da questão NÃO havia orientação se era pela Lei 4320 ou MCASP.

  • Transferências Correntes

    Dotações destinadas a terceiros sem a correspondente prestação de serviços, incluindo as subvenções sociais, os juros da dívida, a contribuição à previdência social, entre outros.

     

    Transferências de Capital

    Dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem da lei de orçamento ou de lei especial anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

     

     

     

    GABARITO: LETRA "C''

  • Gabarito C

    Era para ter frieza e não marcar a (E) tentando "acochambrar" a classificação da despesa por natureza, normatizada e de utilização obrigatória para todos os entes.

    Realmente, pela classificação da 4.320 temos a resposta de transferências correntes e transferências de capital, já pela classificação por natureza teríamos que o pagamento dos juros seriam despesas correntes (#2 Juros e encargos da dívida) e o pagamento do principal da dívida seria uma despesa de capital (#6 amortização da dívida).

    Note que a (E) traz "despesa de custeio" e não despesa corrente.

  • O comando da questão deveria ser claro que a classificação pedida é de acordo com a Lei 4320, ao meu ver, a letra C e a letra E estão corretas.

    Stay Hard!

  • q maldade kkkk

  • Misericórdia, essa foi do inimigo.

  • Vamos analisar a questão.

    Essa questão aborda conhecimentos de classificação da despesa pública constantes da Lei nº 4.320/1964. Entende-se, portanto, que a questão poderia ter sido mais clara, uma vez que não houve menção a esse diploma legal.

    Conforme dispõe a Lei nº 4.320/1964 (art. 12), são classificações da despesa:

    - Despesas de Custeio: são as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis;

    - Transferências Correntes: são as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado;

    - Investimentos: são as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro;

    - Inversões Financeiras: são as dotações destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; ou constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros;

    - Transferências de Capital: são as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

    Com isso, temos que o "pagamento de juros de dívida vinda de exercícios anteriores" enquadra-se como transferência corrente e que a "amortização dessa dívida" enquadra-se como transferência de capital. Assim, está correta a letra C.


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Juros da dívida = transferências correntes

    Amortização da dívida = transferências de capital

    Veja os dispositivos da Lei n. 4.320/64:

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    [...]

    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.

    § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.


ID
2646085
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A sistemática de elaboração orçamentária que exige a justificativa de cada recurso solicitado, sem fixar de antemão um valor orçamentário inicial e sem considerar os valores previstos no orçamento anterior, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    O orçamento base-zero, como o próprio nome já diz, parte do princípio de que todos os gastos incluídos no orçamento devem ser justificados, sem considerar os valores consignados no orçamento do exercício anterior.

  • Gab. A

     

    Tipos/ Técnicas orçamentárias:

    Orçamento Tradicional/Clássico: Era um documento de previsão de receitas e autorização de despesas com ênfase no gasto, no que se comprava. Esse orçamento refletia apenas os meios que o Estado dispunha para executar suas tarefas. Sua finalidade era ser um instrumento de controle político do Legislativo sobre o Executivo sem preocupação com o planejamento, com a intervenção na economia ou com as necessidades da população. O aspecto jurídico do orçamento era mais valorizado que o aspecto econômico. O critério utilizado para a classificação dos gastos era a Unidade Administrativa (classificação institucional) e o elemento de despesa (objeto do gasto), e as projeções eram feitas em função dos orçamentos executados nos anos anteriores, recaindo nas mesmas falhas e na perpetuação dos erros.Foi baseado no Orçamento Tradicional que surgiu o rótulo de "lei de meios", haja vista que o orçamento era classificado como um inventário dos meios" com os quais o Estado contava para levar a cabo suas tarefas- sem preocupação com os fins (resultados).

     

    Orçamento de Desempenho/Funcional: Buscava saber o que o Governo fazia (ações orçamentárias) e não apenas o que comprava (elemento de despesa). Havia também forte preocupação com os custos dos programas. A ênfase era no desempenho organizacional, e avaliavam-se os resultados (em termos de eficácia). Procurava-se medir o desempenho por meio do resultado obtido, tornando o orçamento um instrumento de gerenciamento para a Administração Pública. Era um processo orçamentário que se caracterizava por apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto do gasto e um programa de trabalho, contendo as ações a serem desenvolvidas.

     

    Orçamento Programa:  Esse orçamento foi determinado pela Lei n" 4.320/1964, [...] mas foi apenas com a edição do Decreto no 2.829/1998 e com o primeiro PPA 2000-2003 que se tornou realidade. O Orçamento Programa é o atual e mais moderno Orçamento Público. O Orçamento Programa é um plano de trabalho que integra - numa concepção gerencial - planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase do orçamento-programa é nas realizações e a avaliação de resultados abrange a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise do impacto final das ações).

     

    Orçamento Base-Zero: Cada despesa é tratada como uma nova iniciativa de despesa, e a cada ano é necessário provar as necessidades de orçamento, competindo com outras prioridades e projetos. Inicia-se todo ano, partindo do "zero" -daí o nome Orçamento Base-Zero. A ênfase é na eficiência, não se preocupa com as classificações orçamentárias, mas com o porquê de se realizar determinada despesa.


    O Orçamento Participativo: É uma técnica orçamentária em que a alocação de alguns recursos contidos no Orçamento Público é decidida
    com a participação direta da população. É um importante espaço de debate e decisão político-participativa.

     

    Fonte: PALUDO, Augustinho. Orçamento Público, AFO e LRF. 7. ed. São Paulo: MÉTODO, 2017

  • O orçamento base-zero tem como principal característica o não direito adquirido em relação ao orçamento anterior. O que isso quer dizer? Quer dizer que todo exercício (ano) deve haver um reexame crítico dos gastos governamentais, com justificativa para todos os recursos solicitados. É como se estivesse mesmo partindo do zero. Analisa, revê e avalia todas as despesas propostas e não apenas as das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente. Desta forma, sua elaboração demanda mais tempo e envolvimento dos funcionários.

    Fonte :QC

  • letra a

    ORÇAMENTO-PROGRAMA

     O orçamento-programa está intimamente ligado ao sistema de planejamento e aos objetivos que o governo pretende alcançar. A ênfase é nos objetivos a realizar.

     

     

    ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

    Orçamento participativo é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente quanto ao orçamento de investimentos, como exemplo a construção de unidades hospitalares e aquisição de bens. Normalmente, este processo ocorre através da participação da comunidade em assembleias abertas e periódicas e etapas de negociação direta com o governo.

     

     ORÇAMENTO DE DESEMPENHO

    Orçamento com base no desempenho organizacional significa que as Unidades Gestoras seriam contempladas com recursos orçamentários conforme o desempenho no exercício anterior . Se caracteriza por apresentar o orçamento sob duas perspectivas: o objeto do gasto e um programa de trabalho.

     

    No orçamento clássico ou tradicional a ênfase é naquilo que a instituição gasta, e não no que realiza.

     

    A maior preocupação do Orçamento Base zero é justificar o porquê da despesa, se deve ou não gastar esse ou aquele recurso e em qual programa ou projeto.

     

    fonte: http://contabilidadeparaconcursos.com.br/blog/tipos-de-orcamento/

  • a) orçamento base zero - Num orçamento base zero, por outro lado, cada item do orçamento precisa ser explicitamente aprovado, e não apenas as alterações em relação ao ano anterior. Durante o processo de revisão do orçamento, nenhuma referência é feita ao nível de despesas do ano anterior. O processo de orçamento base zero requer que a solicitação orçamentária seja revisada e avaliada completamente, a partir de uma "base zero". Este processo é independente do orçamento total ou de seus itens individuais aumentarem ou diminuírem em relação aos exercícios dos anos anteriores.

    A expressão "orçamento base zero" é algumas vezes utilizada em finanças pessoais para descrever a prática de "orçamento de soma zero", ou seja, a prática de orçar previamente toda a renda recebida e diminuir alguma das despesas sempre que outra for aumentada.

     

     

    Vantagens

     

    Permite uma alocação eficiente dos recursos, uma vez que a alocação é baseada nas necessidades e benefícios, e não no histórico;

    Compete aos gestores a busca de melhorias operacionais que tenham um melhor custo x benefício;

    Ajuda a detectar orçamentos inflacionados;

    É útil para empresas de serviços cujos outputs sejam difíceis de identificar;

    Aumenta a motivação do quadro de pessoal ao dar maior iniciativa e responsabilidade pela tomada de decisões;

    Aumenta a comunicação e coordenação dentro da organização;

    Identifica e elimina processos obsoletos ou que não agregam valor (desperdícios);

    Identifica oportunidades de terceirização;

    Encoraja os gestores a olhar criticamente para a forma como os serviços são prestados;

    Os centros de custo são obrigados a identificar sua missão e sua relação com os objetivos estratégicos da organização.

     

     

    Desvantagens

     

    Consome muito mais tempo do que a orçamentação tradicional, de base incremental;

    Obriga a justificar cada item de despesa do orçamento, o que pode prejudicar departamentos de pesquisa e desenvolvimento enquanto departamentos de produção são beneficiados;

    Requer treinamento específico dos gestores, devido a maior complexidade face à orçamentação tradicional;

    Numa organização grande, a quantidade de informação necessária para suportar o processo de orçamentação base zero pode se tornar intratável;

    A honestidade dos gestores deve ser confiável e uniforme, pois um gestor propenso a exagerar pode distorcer os resultados do orçamento.

  • Falou em JUSTIFICAR TUDO: ORÇAMENTO BASE ZERO.

  • Gab.: A

     

    Orçamento de Base Zero: determina o detalhamento justificado de todas as despesas públicas a cada ano, como se cada item da despesa fosse uma nova iniciativa do governo.

  • A sistemática de elaboração orçamentária que exige a justificativa de cada recurso solicitado, sem fixar de antemão um valor orçamentário inicial e sem considerar os valores previstos no orçamento anterior, denomina-se: 

     a) orçamento base zero.

     b) orçamento participativo. 

     c) orçamento-programa.

     d) orçamento tradicional.

     e) orçamento de desempenho.

     

    Resposta letra "a" orçamento base zero.

     

    O professor Sérgio Mendes diz que: "O orçamento de base zero consiste basicamente em uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais. Nesse tipo de abordagem, na fase de elaboração da proposta orçamentária, haverá um questionamento acerca das reais necessidades de cada área, não havendo compromisso com qualquer montante inicial de dotação.


    O processo do orçamento de base zero concentra a atenção na análise de objetivos e necessidades, o que requer que cada administrador justifique seu orçamento proposto em detalhe e cada quantia a ser gasta, aumentando a participação dos gerentes de todos os níveis no planejamento das atividades e na elaboração dos orçamentos.


    Esse procedimento requer ainda que todas as atividades e operações sejam identificadas e classificadas em ordem de importância por meio de uma análise sistemática para que os pacotes de decisão sejam preparados. Em regra, a alta gerência, por meio do planejamento estratégico, fixa previamente os critérios do orçamento de base zero, de acordo com cada situação. São confrontados os novos programas pretendidos com os programas em execução, sua continuidade e suas alterações. Isso faz com que os gerentes de todos os níveis avaliem melhor as prioridades, confrontando-se incrementos pela ponderação de custos e benefícios, a fim de que ocorra uma aplicação eficiente das dotações em suas atividades.

     

    Por isso, incluem-se entre as desvantagens a dificuldade, a lentidão e o alto o custo da elaboração do orçamento. Os órgãos governamentais deverão justificar anualmente, na fase de elaboração da sua proposta orçamentária, a totalidade de seus gastos, sem utilizar o ano anterior como valor inicial mínimo. Alguns autores consideram que o orçamento de base zero é uma técnica do Orçamento-Programa."

     

    Portanto, a resposta é o orçamento base zero.

     

    Segue lá @juniortelesoficial

     

     

     

  • O processo do orçamento de base zero concentra a atenção na análise de objetivos e necessidades, o que requer que cada administrador justifique seu orçamento proposto em detalhe e cada quantia a ser gasta, aumentando a participação dos gerentes de todos os níveis no planejamento das atividades e na elaboração dos orçamentos.

     

    (...)

     

    Os órgãos governamentais deverão justificar anualmente, na fase de elaboração da sua proposta orçamentária, a totalidade de seus gastos, sem utilizar o ano anterior como valor inicial mínimo.


     

    Prof. Sérgio Mendes

     

    bons estudos
     

  • Orçamento Base-Zero: surgiu no Texas/EUA. Nele, não há direito adquirido no orçamento, sendo cada despesa tratada como iniciativa, cuja necessidade deve ser provada a cada ano. Suponha que a família do exemplo anterior more em um condomínio residencial, um apartamento, e que o condomínio decida melhorar a área de lazer, instituindo uma taxa extra. Essa taxa extra irá financiar especificadamente uma despesa e, quando ela se encerra, encerra-se também a necessidade de arrecadação. No entanto, a cada ano surgem novas prioridades.

     

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  • GAB A

    Orçamento Base Zero: determina o detalhamento justificado de todas as despesas públicas a cada ano, como se cada item da despesa fosse uma nova iniciativa do governo.

    Os órgãos governamentais deverão justificar anualmente, na fase de elaboração da sua proposta orçamentária, a totalidade de seus gastos, sem utilizar o ano anterior como valor inicial mínimo.

  • Q868686 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: CGM de João Pessoa - PB Prova: Técnico Municipal de Controle Interno - Geral

    O orçamento-programa consiste no processo de elaboração de orçamento que exige dos gestores, a cada novo exercício, a justificativa detalhada dos recursos solicitados. GABARITO: ERRADO

     

     

     

    --> Orçamento Base Zero: Exige o detalhamento justificado de todas as despesas públicas a cada ano. 

  • Baze-Zero é o mais fácil de detectar quando a banca pede.

  • 2018

    Uma das características do orçamento-programa consiste na necessidade de justificar todos os programas cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário.

    errada

  • Baze-Zero  inicia um novo planejamento

    não gera direito ad.

  • orçamento base zero.

  • Base- zero: A cada exercício um novo planejamento será elaborado. Tem como característica a não existência de direitos adquiridos em relação ao ano anterior.

    È uma metodologia orçamentária ou tipo de orçamento, onde exige que todas as despesas dos órgãos ou das entidades públicas, os programas ou projetos governamentais sejam detalhadamente justificados a cada ano, como se cada item de despesa se tratasse de uma nova iniciativa do governo. Não é aplicado no Brasil. Alguns especialistas afirmam que o Orçamento Base Zero é uma técnica orçamentária, e não um orçamento propriamente dito. Nesse sentido, é possível utilizar essa técnica juntamente com o Orçamento Programa.

  • ORÇAMENTO TRADICIONAL:

    No orçamento TRADICIONAL, o aspecto jurídico do orçamento sobrepõe-se ao aspecto econômico.

    => VISA À AQUISIÇÃO DE MEIOS;

    => CONSIDERAM-SE AS NECESSIDADES FINANCEIRAS DAS UNIDADES;

    => ÊNFASE NOS ASPECTOS CONTÁBEIS;

    => CLASSIFICAÇÃO PRINCIPAL POR UNIDADES ADMINISTRATIVAS E ELEMENTOS;

    => ACOMPANHAMENTO E AFERIÇÃO DE RESULTADOS PRATICAMENTE INEXISTENTES;

    => CONTROLE DA LEGALIDADE E HONESTIDADE DO GESTOR PÚBLICO;

    => DISSOCIAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO.

    ORÇAMENTO DE DESEMPENHO(POR REALIZAÇÕES):

    => ENFATIZA O RESULTADO DOS GASTOS E NÃO APENAS OS GASTOS EM SI;

    => HÁ DOIS QUESITOS: O OBJETO DO GASTO (SECUNDÁRIO) E UM PROGRAMA DE TRABALHO CONTENDO AS AÇÕES DESENVOLVIDAS;

    => DEFICIÊNCIA: DESVINCULAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO.

    ORÇAMENTO POR ESTRATÉGIA( DE BASE ZERO):

    => DETERMINA O DETALHAMENTO JUSTIFICADO DE TODAS AS DESPESAS PÚBLICAS A CADA ANO, COMO SE CADA ITEM DA DESPESA FOSSE UMA NOVA INICIATIVA DO GOVERNO;

    => No orçamento base zero tudo é zerado, não se leva em consideração os gastos do exercício anterior, sem exceções.

    => AS AÇÕES DEVEM SER IDENTIFICADAS E CLASSIFICADAS EM ORDEM DE IMPORTÂNCIA POR MEIO DE UMA ANÁLISE SISTEMÁTICA PARA QUE OS PACOTES DE DECISÃO SEJAM PREPARADOS;

    => PODE SER CONSIDERADO UMA TÉCNICA DO ORÇAMENTO PROGRAMA;

    => TEM POR DESVANTAGENS A DIFICULDADE, A LENTIDÃO E O ALTO CUSTO DA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO.

    ORÇAMENTO PROGRAMA:

    => INTEGRAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO;

    => VISA A OBJETIVOS E METAS;

    => CONSIDERAM-SE AS ANÁLISES DAS ALTERNATIVAS DISPONÍVEIS E TODOS OS CUSTOS;

    => ÊNFASE NOS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E DE PLANEJAMENTO;

    => CLASSIFICAÇÕES PRINCIPAIS: FUNCIONAL E PROGRAMÁTICA;

    => UTILIZAÇÃO SISTEMÁTICA DE INDICADORES PARA ACOMPANHAMENTO E AFERIÇÃO DOS RESULTADOS;

    => O CONTROLE VISA A EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE.

    ORÇAMENTO PARTICIPATIVO:

    => OBJETIVA A PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO NA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS;

    => NÃO SE OPÕE AO ORÇAMENTO PROGRAMA E NÃO POSSUI UMA METODOLOGIA ÚNICA;

    => NÃO HÁ PERDA DE PARTICIPAÇÃO DO LEGISLATIVO E NEM DIRETAMENTE DE LEGITIMIDADE;

    => SEGUNDO A LRF, DEVE SER INCENTIVADA A PARTICIPAÇÃO POPULAR E A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS DURANTE OS PROCESSOS DE ELABORAÇÃO DAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS;

    => SEGUNDA A CFRB/88, A INICIATIVA DAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS PERTENCE AO PODER EXECUTIVO;

    => DESVANTAGENS: PERDA DA FLEXIBILIDADE E MAIOR RIGIDEZ NA PROGRAMAÇÃO DE INVESTIMENTOS.

  • Questão bem direta. Vamos direto para as alternativas também!

    a) Correta. O OBZ surgiu para combater o aumento dos gastos, a ineficiência na utilização e alocação dos recursos e para evitar a perpetuação de erros históricos. Sua ênfase é na eficiência! Por isso o gestor público precisa justificar cada despesa que planeja realizar, nos mínimos detalhes. É necessário provar as necessidades de orçamento, comparando e competindo com outras prioridades e projetos. E isso é feito todos os anos.

    A filosofia do orçamento base-zero é romper com o passado! No OBZ não direito adquirido, por isso ele não se fixa a um valor orçamentário inicial e não considera os valores previstos no orçamento anterior (quem faz isso é o orçamento incremental). É como se todo ano um novo orçamento fosse elaborado partindo-se do “zero”. É por essa e por outras que o OBZ é incompatível com qualquer planejamento de médio ou longo prazo.

    b) Errada. O orçamento participativo uma técnica orçamentária em que a alocação de alguns recursos contidos no Orçamento Público é decidida com a participação direta da população”. Sua característica marcante é a participação direta e efetiva das comunidades.

    c) Errada. O orçamento-programa consiste na interligação entre o planejamento e o orçamento por meio de programas de governo. Não há essa total desconsideração pelos valores previstos no orçamento anterior. O orçamento é entendido como um instrumento de planejamento e de administração.

    d) Errada. Passou foi longe! O orçamento tradicional é um orçamento incremental, isto é, pega o orçamento do exercício anterior, aplica um aumento percentual e pronto. Por isso que alguns autores nem consideram o orçamento incremental como uma técnica orçamentária: porque até mesmo um profissional inexperiente consegue elaborá-lo.

    e) Errada. O orçamento de desempenho enfatiza o resultado dos gastos e não apenas o gasto em si. A ênfase é no desempenho organizacional. O orçamento de desempenho não exige a justificativa de cada recurso solicitado. Essa é uma característica marcante do orçamento base-zero.

    Gabarito: A

  • "análise crítica de cada item" "despesas justificadas" --->base-zero

  • GABARITO: LETRA A

    TIPOS DE ORÇAMENTO:

    Orçamento Clássico/Tradicional: Apenas se preocupa com aspecto jurídico para controle político, prevendo receitas e fixando despesas. Sua principal preocupação era mostrar como e com o que está sendo gasto os recursos públicos.

    Orçamento de Desempenho (Realização): Enfatiza o resultado dos gastos e não apenas o gasto em si.

    Orçamento Base Zero (Estratégia): Ênfase na eficiência, considerando que as despesas são novas a cada ano, tendo todas elas que ser justificadas e exigindo, assim, maior comprometimento e chances em atingir objetivos e metas. Parte-se do zero a cada ano.

    Orçamento-Programa (Moderno): Instrumento de planejamento do governo. Ênfase nas realizações, portanto na efetividade. Elo entre planejamento, orçamento e gestão. Objetiva o planejamento e por mais que sirva para prestar contas, este não é o seu objetivo.

    Orçamento Participativo: Participação real da população nos processos, democratizando a relação Estado e Sociedade. Ocorre perda de flexibilidade. Maior rigidez na programação de investimentos. A legalidade e o Legislativo não deixam de ter sua participação.

    FONTE: QC

  • TÉCNICA ORÇAMENTÁRIA - TIPOS DE ORÇAMENTO

    BASE-ZERO

    GABARITO: A

  • Qual é a sistemática de elaboração orçamentária (ou técnica orçamentária) com essas características?

    Vamos analisar as alternativas para encontrar a resposta:

    a) Correta. O OBZ surgiu para combater o aumento dos gastos, a ineficiência na utilização e alocação dos recursos e para evitar a perpetuação de erros históricos. Sua ênfase é na eficiência! Por isso o gestor público precisa justificar cada despesa que planeja realizar, nos mínimos detalhes. É necessário provar as necessidades de orçamento, comparando e competindo com outras prioridades e projetos. E isso é feito todos os anos.

    A filosofia do orçamento base-zero é romper com o passado! No OBZ não  direito adquirido, por isso ele nãose fixa a um valor orçamentário inicial e não considera os valores previstos no orçamento anterior (quem faz isso é o orçamento incremental). É como se todo ano um novo orçamento fosse elaborado partindo-se do “zero". É por essa e por outras que o OBZ é incompatível com qualquer planejamento de médio ou longo prazo.

    b) Errada. O orçamento participativo uma técnica orçamentária em que a alocação de alguns recursos contidos no Orçamento Público é decidida com a participação direta da população". Sua característica marcante é a participação direta e efetiva das comunidades.

    c) Errada. O orçamento-programa consiste na interligação entre o planejamento e o orçamento por meio de programas de governo. Não há essa total desconsideração pelos valores previstos no orçamento anterior. O orçamento é entendido como um instrumento de planejamento e de administração.

    d) Errada. Passou foi longe! O orçamento tradicional é um orçamento incremental, isto é, pega o orçamento do exercício anterior, aplica um aumento percentual e pronto". Por isso que alguns autores nem consideram o orçamento incremental como uma técnica orçamentária: porque até mesmo um profissional inexperiente consegue elaborá-lo.

    e) Errada. O orçamento de desempenho enfatiza o resultado dos gastos e não apenas o gasto em si. A ênfase é no desempenho organizacional. O orçamento de desempenho não exige a justificativa de cada recurso solicitado. Essa é uma característica marcante do orçamento base-zero.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • LETRA A


ID
2646088
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o disposto na Constituição Federal de 1988 a respeito da competência legislativa em matéria de finanças públicas, assinale a opção em que a espécie normativa é adequada à finalidade proposta.

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. Lei complementar

    b) Errado - Lei complementar

    c) Errado. Lei Complementar

    d) Errado. Orçamento é lei ordinária

    e) Certo. É a única possibilidade de utilizar medida provisória em matéria orçamentária.

  • Importante mencionar que:

    Crédito extraordinário: em âmbito da União é aberto através de Medida Provisória.

    Crédito extraordinário: em âmbtio estadual ou municipal é aberto através de Decreto.

  • Acertei a questão sem saber muito do asunto em questão (espécies normativas). O pensamento foi:

    1. a lei ordinária só servirá para coisas muito importantes;

    2. se na letra e) fala em crédito extraordinário, ou seja, fora do comum, só pode necessitar de uma medida provisória, pois também se refere a condições fora do comum.

  • Exceção em que pode ter Medida Provisória (artigo 167, § 3º): abertura de crédito extraordinário.
     - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

  • Art. 161. Cabe à lei complementar:

    I - definir valor adicionado para fins do disposto no art. 158, parágrafo único, I; (LETRA A)

    II - estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de que trata o art. 159, especialmente sobre os critérios de rateio dos fundos previstos em seu inciso I, objetivando promover o equilíbrio sócio-econômico entre Estados e entre Municípios; (LETRA B)

    III - dispor sobre o acompanhamento, pelos beneficiários, do cálculo das quotas e da liberação das participações previstas nos arts. 157, 158 e 159.

    Parágrafo único. O Tribunal de Contas da União efetuará o cálculo das quotas referentes aos fundos de participação a que alude o inciso II.

    _________________________________________________________________________________

    Art. 62, § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; (LETRAS C e E)

    ___________________________________________________________________________________

    Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

    § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;

    II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. (LETRA D)

     

  • Corrigindo as assertivas:

    a)definir valor adicionado objetivando cálculo do repasse de ICMS dos estados aos municípios: lei complementar

     b)estabelecer normas sobre a entrega de recursos do imposto sobre a renda da União ao fundo de participação dos municípios: lei complementar

     c) dispor sobre finanças públicas: lei complementar

     d) fixar o orçamento anual: lei ordinária

     e) abrir crédito extraordinário: medida provisória (É a única possibilidade de utilizar medida provisória em matéria orçamentária.)

     

     

  • Art. 62, § 1º REGRA: É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a: d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares. EXCEÇÃO: o previsto no art. 167, § 3º, A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

     

    Sempre em frente, sempre ENFRENTE!

  • A) LEI COMPLEMENTAR - ART. 161, I, CF

    B) LEI COMPLEMENTAR - ART. 161, II, CF

    C) LEI COMPLEMENTAR - ART. 163, I, CF

    D) LEI ORDINÁRIA - ART 165, III, CF

    E) CORRETA - ART 167, §3º, CP

     

  • LETRA E

     

    AS MEDIDAS PROVISÓRIAS SOMENTE SÃO USADAS, EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA, PARA A ABERTURA DE CRÉDITOS EXTRORDINÁRIOS.

  • Sobre Créditos Adicionais:


    Suplementares: Decreto Poder Executivo


    Especiais:Decreto Poder Executivo


    Extraordinários: MP

  • Alternativa correta: E

    Artigo 167, §3°, CF: A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender as despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no artigo 62.

    O que consta no artigo 62?

    Artigo 62, CF: Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    Deus no comando!

  • Gabarito Letra E

    A: definir valor adicionado objetivando cálculo do repasse de ICMS dos estados aos municípios: Lei complementar, ART. 161, I, CF.

    B: estabelecer normas sobre a entrega de recursos do imposto sobre a renda da União ao fundo de participação dos municípios: Lei complementar, ART. 161, II, CF.

    C: dispor sobre finanças públicas: Lei complementar, ART. 163, I, CF.

    D: fixar o orçamento anual: Lei Ordinária, ART. 165, III, CF.

    E: abrir crédito extraordinário: Medida Provisória, ART. 167, §3º, CP.

  • De fato, em âmbito federal, as medidas provisórias são o instrumento legislativo usado para aprovação de créditos orçamentários extraordinários. Em nível estadual e municipal, essa prerrogativa é exercida, no entanto, por meio de decreto executivo.

  • Gab.: E

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.  

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:             

    I - relativa a:           

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;               

    b) direito penal, processual penal e processual civil;           

    c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;             

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;

    ART. 167

    § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

  • MEDIDA PROVISÓRIA:

    Crédito Adicional ou Suplementar: VEDADO

    Crédito Extraordinário: PERMITIDO

  • FINANÇAS - GASTOS - LEI COMPLEMENTAR

    ORÇAMENTO - PLANEJAMENTO DE GASTOS - LEI ORDINÁRIA

    MEDIDA PROVISÓRIA - EQUIVALENTE A LEI ORDINÁRIA

    LOGO: ORÇAMENTO - MEDIDA PROVISÓRIA

    as letras a,b,c,d versam sobre finanças, e a letra e sobre orçamento

    resposta: e

  • RESOLUÇÃO:

    A questão versa sobre os instrumentos legislativos e suas funções em nosso ordenamento. Segundo a CF:

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    (...)

    Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

    I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;

    II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.

    Art. 161. Cabe à lei complementar:

    I - definir valor adicionado para fins do disposto no art. 158, parágrafo único, I; Assertiva a

    II - estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de que trata o art. 159, especialmente sobre os critérios de rateio dos fundos previstos em seu inciso I, objetivando promover o equilíbrio sócio-econômico entre Estados e entre Municípios; Assertiva b

    III - dispor sobre o acompanhamento, pelos beneficiários, do cálculo das quotas e da liberação das participações previstas nos arts. 157, 158 e 159.

    C - Quem dispõe sobre finanças públicas é a lei complementar.

    D - A lei que estabelece o orçamento anual é a ordinária de iniciativa do Chefe do Poder Executivo.

    Gabarito, E.

  • CORRIGINDO:

    Abertura de Créditos Adicionais:

    SUPLEMENTARES: por Lei Ordinária (contudo, a LOA pode autorizar PREVIAMENTE a abertura por Decreto do Presidente)

    ESPECIAIS: por Lei Ordinária (contudo, a LOA pode autorizar PREVIAMENTE a abertura por Decreto do Presidente)

    EXTRAORDINÁRIOS: MP.

  • deus me dibre dessas questões de auditor

  • Letra E - art. 163, § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

  • Art 167, §3º

  • Abertura de Créditos Adicionais:

    SUPLEMENTARES: por Lei Ordinária (contudo, a LOA pode autorizar PREVIAMENTE a abertura por Decreto do Presidente)

    ESPECIAIS: por Lei Ordinária (contudo, a LOA pode autorizar PREVIAMENTE a abertura por Decreto do Presidente)

    EXTRAORDINÁRIOS: MP.

    FINANÇAS - GASTOS - LEI COMPLEMENTAR

    ORÇAMENTO - PLANEJAMENTO DE GASTOS - LEI ORDINÁRIA

    MEDIDA PROVISÓRIA - EQUIVALENTE A LEI ORDINÁRIA

    LOGO: ORÇAMENTO - MEDIDA PROVISÓRIA

    as letras a,b,c,d versam sobre finanças, e a letra sobre orçamento

  • a) Art. 161. Cabe à lei complementar:

    I - definir valor adicionado para fins do disposto no art. 158, parágrafo único, I;

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

    I - 65% (sessenta e cinco por cento), no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020)

    b) Art. 161. Cabe à lei complementar:

    II - estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de que trata o art. 159, especialmente sobre os critérios de rateio dos fundos previstos em seu inciso I, objetivando promover o equilíbrio sócio-econômico entre Estados e entre Municípios; 

    Art. 159. A União entregará: 

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma:  

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

    c) Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    I - finanças públicas;

    d) Art. 68 (...)

    § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    III - os orçamentos anuais.

    e) Art. 62, § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;

  • a) Errado. LC

    b) Errado - LC

    c) Errado. LC

    d) Errado. LO

    e) Certo. Art. 167, §3º § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.


ID
2646133
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinado estado da Federação possui um terreno próprio avaliado em R$ 10.000 e, nele, construiu uma escola pública de ensino médio para 600 alunos, cujos gastos são os seguintes:


• valor da folha de pessoal mensal igual a R$ 58.000;

• valor referente ao total mensal das contas de energia, água e telefone igual a R$ 16.000;

• aquisição de equipamentos e móveis no valor de R$ 80.900, cuja depreciação mensal é de R$ 2.500;

• construção da escola no valor de R$ 281.100, com depreciação mensal de R$ 1.500 (incluído o terreno).


Considerando-se que, nas escolas particulares similares do bairro, com capacidade para o mesmo quantitativo de alunos, é cobrado o equivalente a R$ 750/mês por aluno, ao se realizar a avaliação da decisão de construção da escola pública sob a ótica do resultado econômico, é correto afirmar que, mensalmente, há

Alternativas
Comentários
  • Se o estado pagasse para cada aluno estudar, o custo seria de 450.000 (600 x 750,00)

    Como optou por construir a escola, o custo mensal é de:

    58.000 (folha de pagamento)

    16.000 (energia, água e telefone)

    2.500 (depreciação dos equipamentos)

    1.500 (depreciação prédio)

    Custo mensal total: 78.000

    Sob a ótica de custos, a depreciação consiste no custo do serviço prestado, uma vez que ele é utilizado diretamente na prestação do serviço.  Lembre-se que o valor do custo de aquisição de uma máquina para produção, por exemplo, não compõe o preço do produto, mas a depreciação mensal sim.

  • GABARITO "E"

     

    Cálculo dos Custos Mensais

    58.000 - Folha de Pagamento

    16.000 - Energia, água e telefone

      2.500 - Depreciação dos equipamentos

      1.500 - Depreciação do Imóvel

    ________

    78.000 - Custo mensal

     

    78.000/600 - 130,00 (Custo por Aluno)

     

    750,00 - 130,00 = 620,00 (Economia por Aluno)

     

    620,00 x 600 - 372.000,00 (Economia Total)

  • Porque não entram os custos de construção?

  • Fábio, quando se falou de resultado econômico associei a DVP, por resolver questões que usaram o mesmo termo. Dessa forma usando apenas as receitas e despesas correntes (efetivas) se acha o resultado de 372.000.

  • Ler "depreciação (incluído terreno)" dói tanto quanto ler "entrar pra dentro". Porém, com o bom e velho bom senso e o absurdo das outras respostas é possível acertar a questão. Menos mal.

  • Nayara...terreno não é depreciável...

    O comando da questão está errado! Podemos esperar td dessa banca!!!

    'Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo quando

    sejam adquiridos conjuntamente. Com algumas exceções, como as pedreiras e os locais usados como

    aterro, os terrenos têm vida útil ilimitada e, portanto, não são depreciados'(MCASP - 8ed. p.179)

  • Boge gweno

    Estou abusando da ironia no meu comentário anterior, mas obrigada pelas informações ;)

  • Basicamente, precisamos confrontar os custos com a ação governamental e os custos que a entidade incorreria se a ação fosse executada pela via privada. Assim, temos:

    Custos (ação governamental – construção da escola)

    Folha de Pessoal 58.000

    Contas de consumo 16.000

    Depreciação mensal dos móveis 2.500

    Depreciação do imóvel 1.500

    Total 78.000

    Custos (ação privada)

    750,00/mês x 600 alunos = 450.000

    Nesse sentido, considerando a diferença entre os custos (450.000 – 78.000) houve um lucro econômico de 372.000,00.

    Gabarito: E

    PDF Estratégia


ID
2646136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na demonstração das variações patrimoniais, o provisionamento de precatórios deverá ser registrado como variação

Alternativas
Comentários
  • O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) dispõe que "as variações patrimoniais são transações que resultam em alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando ou não o resultado".

    Todas as alterações ocorridas no patrimônio, segundo o MCASP, são denominadas variações patrimoniais, classificadas em quantitativas ou qualitativas.

    As variações patrimoniais quantitativas decorrem de transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. Já as variações patrimoniais qualitativas alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido, determinando modificações apenas na composição específica dos elementos patrimoniais.

    Assim, as variações quantitativas correspondem a fatos modificativos e, as variações qualitativas, a fatos permutativos.

    A provisões de precatório é uma VPD.

     

     

  • GAB. B

     

    Segundo o MCASP 7 Edição, a contabilização do reconhecimento da provisão dos precatórios terá o seguinte lançamento:

     

    Reconhecimento da provisão

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.9.7.x.x.xx.xx VPD de Constituição de Provisões

    C 2.x.7.x.x.xx.xx Provisões (P)

     

  • DICA: QUALITATIVO é um fato permutativo; Não aumenta e nem diminui.

    Assim, elimina-se 2 alternativas.

    Financeira não existe. Só quaLITAtiva ou quanTITAtiva.

  • Precatório é um ato da Administração Pública com o Judiciário pelo qual se determina ao Governo (União, Estados, Municípios, Autarquias e Fundações) o pagamento de determinada soma para o vencedor de uma disputa judicial. 

    Fonte: http://www.sociedadesp.com.br/o-que-e-precatorio/

  • Toda provisão gera uma despesa, logo será uma VPD (quantitativa - reduz o PL)

  • Precatório pode ser entendido como um ato da Administração Pública com o Judiciário pelo qual se determina ao Governo (União, Estados, Municípios, Autarquias e Fundações) o pagamento de determinada soma para o vencedor de uma disputa judicial. Agora ficou tranquilo, certo?

    Em termos da contabilidade pública, o precatório implica, em algum momento, uma saída de recursos a fim de quitar uma obrigação. Mas no momento de seu provisionamento, tem-se o reconhecimento dessa obrigação, ou seja, um aumento do passivo, sem registro correspondente no ativo. Logo, trata-se de uma Variação Quantitativa Diminutiva.

    Assim, a alternativa correta é a letra B).

    Observação

    Provisionamento, em contabilidade, é uma terminologia que representa a expectativa de perdas de ativo ou estimativa de valor a desembolsar. Saber isso já nos permitiria responder a questão corretamente.

    Gabarito: LETRA B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    No provisionamento de precatórios efetuamos o seguinte registro:

    D – VPD c/ Provisões

    C – Precatórios a pagar

    Logo, temos o reconhecimento da obrigação a pagar em contrapartida de uma VPD.

  • Essa questão versa sobre variações patrimoniais, Demonstração das Variações Patrimoniais e aborda o conceito de precatórios também.

    Precatório pode ser entendido como um ato da Administração Pública com o Judiciário pelo qual se determina ao Governo (União, Estados, Municípios, Autarquias e Fundações) o pagamento de determinada soma para o vencedor de uma disputa judicial.

    Em termos da contabilidade pública, o precatório implica, em algum momento, uma saída de recursos a fim de quitar uma obrigação. Mas no momento de seu provisionamento, tem-se o reconhecimento dessa obrigação, ou seja, um aumento do passivo, sem registro correspondente no ativo. Logo, trata-se de uma Variação Quantitativa Diminutiva. É justamente o que diz o MCASP, 8ª ed., pág. 367:

    "Reconhecimento da provisão

    Natureza da informação: patrimonial

    D 3.9.7.x.x.xx.xx VPD de Constituição de Provisões
    C 2.x.7.x.x.xx.xx Provisões (P)"

    Assim, a alternativa correta é a letra B.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2646151
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), na demonstração de fluxos de caixa, quando do pagamento de empréstimo bancário, a parcela relativa a juros e a parcela relativa a amortização do principal classificam-se como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    O CPC 03 encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais. Por sua vez, a amortização de empréstimo bancário é classificada com fluxo de financiamento.

  • Para os juros:

    34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.

     

    Para o pagamento do principal do empréstimo:

    Atividades de financiamento

    17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

    (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

    (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

    (c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;

    (d) amortização de empréstimos e financiamentos; e

    (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.

     

    Fonte: Tec

  • CPC 03 – DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

    A DFC informa as variações(entradas e saídas) de dinheiro no disponível de uma empresa em determinado período segregando as informações em três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos.

    A DFC é uma demonstração obrigatória para as Sociedades Anônimas. Para as Companhias fechadas com PL < 2 milhões não é obrigatória.

     

    Atividades Operacionais: são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.

    ex: Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos e Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos > Atividades operacionais

     

     

    Atividades de Investimento: são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

     

     

    Atividades de Financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.

    ex: Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos > Atividades de financiamento

     

     

     

     

    GABARITO: LETRA "C"

  • Outra questão parecida.

    Com relação à elaboração das principais demonstrações contábeis previstas na normatização vigente, julgue o item seguinte. 

    O pagamento de um empréstimo que inclua juros e amortização do principal pode ser classificado como transação que afeta o fluxo de caixa de atividades operacionais e de atividades de financiamento, simultaneamente.

    Resposta: C

  • Vimos que o CPC 03 encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, como fluxos de caixa das atividades operacionais. Admite-se, alternativamente, a classificação dos juros pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento.

    A parcela relativa à amortização do principal, por sua vez, deve ser classificada como fluxo de caixa das atividades de financiamento.

    Assim, correta a afirmativa C.

    Ressalto que a alternativa D não está tecnicamente incorreta, pois admite-se que os juros pagos sejam classificados como fluxos de caixa das atividades de financiamento. No entanto, como o próprio CPC 03 encoraja a classifica-los como fluxos de caixa das atividades operacionais, a alternativa C torna-se a “mais correta”.

  • ------------------------------CLASSIFICAÇÃO PRINCIPAL----ALTERNATIVA

    JUROS PAGOS----------ATIVIDADE OPERACIONAL > ATIVIDADE FINANCIAMENTO

    JUROS RECEBIDOS - ATIVIDADE OPERACIONAL > ATIVIDADE INVESTIMENTO

  • Vimos que o CPC 03 encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, como fluxos de caixa das atividades operacionais. Admite-se, alternativamente, a classificação dos juros pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento.

    A parcela relativa à amortização do principal, por sua vez, deve ser classificada como fluxo de caixa das atividades de financiamento.

    Assim, correta a afirmativa C.

    Ressalto que a alternativa D não está tecnicamente incorreta, pois admite-se que os juros pagos sejam classificados como fluxos de caixa das atividades de financiamento. No entanto, como o próprio CPC 03 encoraja a classifica-los como fluxos de caixa das atividades operacionais, a alternativa C torna-se a “mais correta”.

    Igor Cintra | Direção Concursos

  • CESPE - 2018 - EMAP - Analista Portuário - Financeira e Auditoria Interna:

    ''O pagamento de um empréstimo que inclua juros e amortização do principal pode ser classificado como transação que afeta o fluxo de caixa de atividades operacionais e de atividades de financiamento, simultaneamente.'' (CERTO)

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Gabriel Rabelo - Estratégia / https://www.youtube.com/watch?v=p28Aqt-nlmM

    Segundo Gabriel Rabelo: OFOIFOOI

    Onde:

    O --> operacionais;      F -->financiamentos;             I --> investimentos 

     

                           Pgto ou Receb.                CPC encoraja              CPC Alternativa                       

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Juros                 pagamento                                O                                    F

                           ---------------------------------------------------------------------------------------------

                              recebimento                              O                                     I

    ================================================================

    JSCP +              pagamento                                F                                     O

    dividendos       --------------------------------------------------------------------------------------------

                              recebimento                              O                                     I

    JSCP -> Juros sobre o capital próprio

    =-=-=

    CPC Encoraja

    Juros Pagos - Operacionais

    Juros Recebidos - Operacionais

    JCP e Dividendos Pagos - Financiamento

    JCP e Dividendos Recebidos - Operacionais

    ----

    Classificação Alternativa

    Juros Pagos - Financiamento

    Juros Recebidos - Investimento

    JCP e Dividendos Pagos - Operacional

    JCP e Dividendos Recebidos - Investimento

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Atividades Operacionais : pagamento fornecedor, pagamento governo, pagamento juros (despesa) financiamentos ...entre outros


ID
2646154
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com o CPC, constitui exemplo de fluxo de caixa associado a atividades de investimento

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    O ganho ou perda na alienação de imóveis está relacionado com atividades de investimento.

  • Só que, para se relacionar com os fluxos de caixa, deve existir dinheiro entrando (recebimento) ou saindo (pagamento). Portanto, ficou meio confuso, pois se o ganho ou a perda forem a prazo, não há que falar de fluxo de caixa. 

  • Fiquei na duvida entre b)o recebimento de caixa decorrente de royalties.   e  d) o ganho ou a perda na alienação de imóveis.

     

    Segundo CPC 03:

     

    15 - Os fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam das transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

    (b)    recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;

     

     

  • CPC 03:


    Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. 

  • Gabarito Letra D.

    O ganho ou a perda na alienação de imóveis está relacionado às atividades de investimento.

    Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. 

  • Todas as outras alternativas são fluxo operacional né?

  • Questão péssima. Fluxo de caixa de investimento é o valor total que foi recebido pela venda de imóvel, não o ganho ou a perda.

    Com relação ao ganho, você ainda pode forçar a barra dizendo que está incluso no valor total recebido, mas a perda? Não, a perda definitivamente não entra no fluxo de caixa das atividades de investimento.

    Exemplo: você vende um imóvel por 800000 cujo custo estava contabilizado por 1000000.

    As atividades de investimento irão mostrar uma geração de caixa de 800000. Onde os 200000 de perda entram aí? não entram. No máximo, você vai utilizar pra calcular o lucro ajustado nas atividades operacionais, e só.

  • Resposta letra D: todas as outras opções são FAO.

  • 18 - A divulgação em separado dos fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento é importante porque tais fluxos de caixa representam a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar resultados e fluxos de caixa no futuro. Exemplos de fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento são:

    (a)    pagamentos de caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo. Esses desembolsos incluem os custos de desenvolvimento ativados e ativos imobilizados de construção própria;

    (b)    recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo;

    (c)    pagamentos para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto desembolsos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou mantidos para negociação imediata ou venda futura);

    (d)   recebimentos de caixa provenientes da venda de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e os mantidos para negociação);

    (e)    adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);

    (f)     recebimentos de caixa por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos de uma instituição financeira);

    (g)   pagamentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e

    (h)   recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento.

    Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de uma posição identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo protegida.

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. O pagamento a fornecedores de mercadorias e serviços é um fluxo de caixa das Atividades Operacionais.

    b) Incorreta. O recebimento de caixa decorrente de royalties é um fluxo de caixa das Atividades Operacionais.

    c) Incorreta. O recebimento de caixa por seguradora de prêmios e sinistros é um fluxo de caixa das Atividades Operacionais.

    d) Correta. Apesar do CESPE ter considerado correta esta afirmativa ela tem um erro conceitual. Não é o ganho ou a perda na alienação de imóveis que deve ser classificado como fluxo de caixa das Atividades de Investimento mas o valor recebido pela venda (o que é totalmente distinto do resultado apurado por tal venda).

    e) Incorreta. O pagamento a empregados ou por conta de empregado é um fluxo de caixa das Atividades Operacionais.

    Enfim, como não há alternativa correta vamos assinalar a “menos incorreta”, que no caso é a alternativa D.

  • É tipo de questão que pega o cara experiente

  • CPC 03:

    13. Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento.

  • Apesar do CESPE ter considerado correta esta afirmativa ela tem um erro conceitual. Não é o ganho ou a perda na alienação de imóveis que deve ser classificado como fluxo de caixa das Atividades de Investimento mas o valor recebido pela venda (o que é totalmente distinto do resultado apurado por tal venda).

    Professor Igor Cintra

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento.


ID
2646157
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo o CPC 25, um passivo deve ser reconhecido quando a sua ocorrência for provável, isto é, quando a probabilidade de sua ocorrência for

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    De acordo com o CPC 25,

     

    para que um passivo se qualifique para reconhecimento, é necessário haver não somente uma obrigação presente, mas também a probabilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar essa obrigação. Uma saída de recursos ou outro evento é considerado como provável se o evento for mais provável que sim do que não de ocorrer, isto é, se a probabilidade de que o evento ocorrerá for maior do que a probabilidade de isso não acontecer. Em termos matemáticos, a probabilidade de ocorrer deve ser superior a 50%.

  • Como que vai ser provável se for inferior/igual a algum valor?

    Resposta dedutiza

  • Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Para que um passivo se qualifique para reconhecimento, é necessário haver não somente uma obrigação presente, mas também a probabilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar essa obrigação. Para a finalidade deste Pronunciamento Técnico, uma saída de recursos ou outro evento é considerado como provável se o evento for mais provável que sim do que não de ocorrer, isto é, se a probabilidade de que o evento ocorrerá for maior do que a probabilidade de isso não acontecer.

    Em outras palavras, isso ocorre quando a probabilidade de sua ocorrência for superior a 50%.

    Com isso, correta a alternativa E.

  • Se o evento for mais provável que sim do que não de ocorrer, então a probabilidade de ocorrer deve ser superior a 50%. 

    GABARITO: LETRA 'E''

  • Acresce:

    Quando não for provável que exsta uma obrigação presente, a entidade divulga um passivo contingente, a menos que a possibilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja remota.

  • Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Para que um passivo se qualifique para reconhecimento, é necessário haver não somente uma obrigação presente, mas também a probabilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar essa obrigação. Para a finalidade deste Pronunciamento Técnico, uma saída de recursos ou outro evento é considerado como provável se o evento for mais provável que sim do que não de ocorrer, isto é, se a probabilidade de que o evento ocorrerá for maior do que a probabilidade de isso não acontecer.

    Em outras palavras, isso ocorre quando a probabilidade de sua ocorrência for superior a 50%.

    Prof. Igor Cintra | Direção Concursos

  • Gab. (E)

    De acordo com o CPC 25, para que um passivo se qualifique para reconhecimento, é necessário haver não somente uma obrigação presente, mas também a probabilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar essa obrigação.

    • Uma saída de recursos ou outro evento é considerado como provável se o evento for mais provável que sim do que não de ocorrer, isto é, se a probabilidade de que o evento ocorrerá for maior do que a probabilidade de isso não acontecer.
    • Em termos matemáticos, a probabilidade de ocorrer deve ser superior a 50%.
  • Segundo o CPC 25, para que um passivo se qualifique para reconhecimento, é necessário haver

    não somente uma obrigação presente, mas também a probabilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar essa obrigação. Para a finalidade do CPC, uma saída de recursos ou outro evento é considerado como provável se o evento for mais provável que sim do que não de ocorrer, isto é, se a probabilidade de que o evento ocorrerá for maior do que a probabilidade de isso não acontecer. Logo, se a probabilidade for maior que 50%

    devemos considerar como provável!

    Gabarito: E

    FONTE: ESTRATÉGIA

  • Para que a ocorrencia de algo seja considerada PROVAVEL, deve haver maior probabilidade disso ocorrer do que nao ocorrer. Assim, a probabilidade de ocorrer deve ser superior a 50%

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • gab.: E

    Passivo contingente - CPC 25

    RECONHECIMENTO E DIVULGAÇÃO DE PASSIVOS CONTINGENTES

    PROVÁVEL (acima de 50%) --> contabiliza no BP e divulga em notas explicativas = provisão

    POSSÍVEL (abaixo de 50%) --> NÃO contabiliza no BP e divulga em notas explicativas

    REMOTA = não contabiliza no BP e não divulga em notas explicativas

    • quando a informação não for confiável --> nada faz!

ID
2646160
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

A mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período, vinda de transações e outros eventos não derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários é evidenciada pela demonstração contábil

Alternativas
Comentários
  • o CPC 26 apresenta a seguinte definição:

     

    Resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários. Portanto, a alternativa “E”, Demonstração de Resultados Abrangentes, está correta, não há dúvida. Porém, a alternativa “A”, DMPL, também está correta, pois a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido também evidencia o Resultado Abrangente do Período,

     

    conforme prevê o CPC 26:

     

    106. A entidade deve apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido conforme requerido no item 10. A demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes informações:

     

    (a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores;

     

    Ou seja, questão que há duas respostas corretas passiva de recurso.

     

     

  • Errou ao citar as letras das alternativas, mas é isso aí.


ID
2646163
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A mensuração do valor justo de um ativo já registrado relaciona-se

Alternativas
Comentários
  • O CPC 46, em seu Apêndice A, define valor justo como sendo o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração, portanto, representa um valor de saída.

    Assim, eliminamos a alternativa C, pois trata-se valor da NF representa um valor de entrada. Ademais, o valor justo mensurado em conformidade com as orientações do CPC 46 resultará no montante que se espera receber pela venda do ativo em condições normais.

    O FIPECAFI afirma que, nesse sentido, em geral, o preço de cotação num mercado ativo do item será a melhor evidência de valor justo.

    Com isso, eliminamos a alternativa E.

    A alternativa A também não está correta, pois o valor justo está relacionado ao ponto de vistas dos participantes do mercado e não da gestão da empresa.

    Sobre a assertiva D, ela também não está correta, pois como regra preço de transferência entre partes relacionadas não pode ser considerado valor justo, somente se for comprovado que a operação foi realizada em condições do mercado.

    Portanto, nosso gabarito é a assertiva “B”, porque o CPC 46 afirma que ser uma mensuração baseada em mercado, o valor justo é mensurado utilizando-se as premissas que os participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco.

    Como resultado, a intenção da entidade de manter um ativo ou de liquidar ou, de outro modo, satisfazer um passivo não é relevante ao mensurar o valor justo.

  • GAB:B

     CPC 46---->

    Quando o preço para um ativo ou passivo idêntico não é observável, a entidade mensura o valor justo utilizando outra técnica de avaliação que maximiza o uso de dados observáveis relevantes e minimiza o uso de dados não observáveis. Por ser uma mensuração baseada em mercado, o valor justo é mensurado utilizando-se as premissas que os participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco.
     

     

    pagina 2--> http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=78

  • Fiz da mesma forma que o Tiago RFB, por eliminação. Difícil alguém marcar isso aí convicto. Estas bancas inventam cada coisa...

  • É verdade amigo REI! Valeu, Thiago!

  • Ao mensurar o valor justo de um item a entidade deve utilizar diversas informações de entrada (inputs). Informações podem ser observáveis ou não observáveis.

    Por ser uma mensuração baseada em mercado, o valor justo é mensurado utilizando-se as premissas que os participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco. Como resultado, a intenção da entidade de manter um ativo ou de liquidar ou, de outro modo, satisfazer um passivo não é relevante ao mensurar o valor justo.

    Premissas que seriam utilizadas por participantes do mercado ao precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco, como, por exemplo:

    (a) risco inerente a uma técnica de avaliação específica utilizada para mensurar o valor justo (por exemplo, um modelo de precificação); e

    (b) risco inerente às informações da técnica de avaliação.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • Letra (b)

    CPC 46

    3.Quando o preço para um ativo ou passivo idêntico não é observável, a entidade mensura o valor justo utilizando outra técnica de avaliação que maximiza o uso de dados observáveis relevantes e minimiza o uso de dados não observáveis. Por ser uma mensuração baseada em mercado, o valor justo é mensurado utilizando-se as premissas que os participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco. Como resultado, a intenção da entidade de manter um ativo ou de liquidar ou, de outro modo, satisfazer um passivo não é relevante ao mensurar o valor justo.

    4.A definição de valor justo se concentra em ativos e passivos porque eles são o objeto primário da mensuração contábil. Além disso, este Pronunciamento deve ser aplicado aos instrumentos patrimoniais próprios da entidade mensurados ao valor justo

  • CUSTO CORRENTE x VALOR REALIZÁVEL x VALOR JUSTO

    Custo corrente: Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentesde caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis. EM SUMA, é valor do estoque na data das demonstrações contábeis, VALOR PELO QUAL SE PAGARIA PELA MATERIA PRIMA NA DATA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEÍS.

    Ex.: supondo que você produz veículos, você precisa comprar materia prima e o compra ao longo do exercício social, ao final deste você deve registrar o valor dessas materias primas para mensurar o valor do seu estoque. Isso será feito por basicamente 2 critérios: custo ou mercado, dos dois o menor.

    Valor realizável: Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correntes obrigações no curso normal das operações da entidade. VALOR ESPECÍFICO PARA A ENTIDADE.

    Ex.: supondo que você agora seja uma concessionária de veículos, inclusive a única da sua cidade. Você precisará praticar o preço de mercado que é utilizado em outras cidades? Não, pois você é um monopólio naquela cidade, em razão disso pode ofertar preços acima do preço do mercado.

    Valor justo: é o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos.

    Ex.: uma pessoa quer comprar algo, procura alguém que tenha esse algo e tenha também interesse na venda, fecham um negócio naturalmente, sem influências um sobre o outro.

    Fonte: Professor Gabriel Rabelo (Estratégia Concursos). Descrevi uma video aula dele.

  • O valor justo tem três abordagens pra estimativa: do mercado, do custo e da receita. A alternativa B vai bem de encontro à estimativa de mercado

  • Essa contabilidade é inacabável


ID
2646166
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Conforme o disposto na Lei n.º 6.404/1976, a participação de empregados no resultado líquido da empresa será efetivada se houver

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    O art.187 da LSA prevê que a demonstração do resultado do exercício discriminará (nessa ordem):

     

    V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

     

    VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;

     

    Assim, a participação de empregados no resultado líquido da empresa será efetivada se houver saldo positivo após a dedução de prejuízos e impostos sobre a renda.

  • GAB:A

    BC P/ participaçoes:

     

    Art.189 da Lei n. 0 6.404/76, temos que a base de cálculo das participaçoes estatutarias é o resultado do exercício (Lucro antes do Imposto de Renda) deduzido, antes de qualquer participação, da provisão para o imposto de renda e dos prejuízos acumulados.


    Base de Cálculo das Participações = Lucro antes do IR - Provisão p/ IR - Prejuízos Acumulados
     

     

  • PODERÁ SER EFETIVADA. 

  • O Leão tem prioridade nesse caso, rsrsrs

  • É o momento após a dedução do IR e CSLL que será deduzidas a famosa DEAPF

    D ebêntures

    E MPREGADOS

    A DMINISTRADORES

    P ARTES BENEFICIÁRIAS

    F UNDOS ASSISTÊNCIA

     

    Nessa ordem.

  • Meneumonico Devo Estudar Até Passar no Fisco
  • Experimente cair na malha fina!!!

  • Nenhuma dedução antes de IR  e Prejuízo

  • DEA PIFOU

  • As participações são calculadas após a dedução do imposto de renda, bem como eventuais prejuízos.

    Assim, correta a alternativa A.

  • De acordo com a Lei das SAs: 

    Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda. 

  • Bem, estava procurando DEBÊNTURES nas opções de resposta, pois, não é ela que vem primeiro? ou não tem a chance dela levar todo o lucro? ou estou entendendo errado, pois, sempre haverá para as outras participações?

  • Para quem ficou com dúvida na letra "C", segue o dispositivo sobre o tema, Lei 6404/76, art. 192:

    Proposta de Destinação do Lucro

          

     Art. 192. Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, os órgãos da administração da companhia apresentarão à assembléia-geral ordinária, observado o disposto nos artigos 193 a 203 e no estatuto, proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício.

    • Perceba que as "Propostas de Destinação ao Lucro Líquido" será realizada APÓS encerrada a DRE, apresentado-a JUNTAMENTE com todas as Demonstrações do Exercício.
    • Outro detalhe que as Participações deverão estar previstas em ESTATUTO da entidade e NÃO nessa respectiva Proposta.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
2646169
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Catex S.A., quando da finalização de seu resultado ao final do ano, apresentava lucro de R$ 288.500, antes do imposto sobre a renda, o qual seria de R$ 43.275. Na empresa, há acordo de participação nos resultados para empregados e diretores nos percentuais de 10% e 5%, respectivamente.


Nessa situação hipotética, considerando-se o disposto na Lei n.º 6.404/1976, o valor total a ser distribuído aos diretores é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    A Lei 6404/76 prevê: Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada.

     

    Portanto, temos:

     

    CÁLCULO DAS PARTICIPAÇÕES

    Lucro antes IR e das participações R$288.500,00

    (-) Provisão para IR e CSLL -R$43.275,00

    = Base de Cálculo das Participações R$245.225,00

    Base de cálculo dos empregados (10%) R$245.225,00

    (-) Participação dos empregados (10%) -R$24.522,50

     

    Base de cálculo dos diretores (5%) R$220.702,50

    (-) Participação dos diretores (5%) -R$11.035,13

    Lucro após IR e Participações R$209.667,38

  •    288.500,00      Lucro

    - 43.275,00      IR

    = 245.225,00      LLE

    -  24.522,5010%       EMPREGADO

    = 220.702,50

    - 11.035,135%       DIRETORES

  • GABARITO A

     

    Lei 6.404/76


    Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, ANTES DE QUALQUER PARTICIPAÇÃO, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

  • O cálculo será feito na seguinte ordem, com base no resultado remanescente da participação anteriormente calculada:

         LAIR

    (-) IR/CSLL

    (=) LAPIR

    (-) Debenturistas

    (-) Empregados

    (-) Administradores

    (-) Partes beneficiárias

    (-) Fundos de participação

    (=) LL

     

    Desse modo temos:

    LAIR----------------------------------288.500

    (-) IR ---------------------------------(43.275)

    (=) LAPIR----------------------------245.225

    (-) Empregados (10%)-----------(24.522,50)

    (=) BC para partic dos adm-----220.702,50

    (-) Administradores (5%)--------(11.035,13)

     

  • Pega ratão da questão: Administradores = Diretores.


    MACETE p/ participação nos lucros: D.E.A.P.F.


    D = Debenturistas - Não confundam.


    Quase fui pego nessa.


    Abraços

  • Quem decorou o DEAPI se deu mal, como eu. 

  • Segundo o enunciado a entidade apresentou um lucro antes do imposto sobre a renda de R$ 288.500, que é de R$ 43.275. Sendo assim vamos calcular o valor das participações lembrando que devemos obedecer a ordem de cálculo (DEAPI) e que a cada cálculo há que se deduzir a participação anteriormente calculada.

    Lucro Antes do IR R$ 288.500

    ( – )  Imposto de Renda (R$ 43.275)

    ( = ) Lucro Antes das Participações R$ 245.225

    ( – )  Participações dos Empregados (R$ 24.522,50) → 10% x R$ 245.255

    ( – )  Participações dos Administradores (R$ 11.035,125) → 5% x (R$ 245.255 – R$ 24.522,50)

    ( = )  Lucro Líquido do Exercício R$ 209.667,375

    Com isso, perceba que a participação dos diretores foi de R$ 11.035,125, o que torna correta a alternativa A.

  • Realmente DEAPIFOU.

  • GABARITO A!

    288.500 - 43.275

    = 245.225

    Empregado: 245.225x10% = 24.522

    245.225-24.522

    = 220.703

    Diretor: 220.703x5% = 11.035

  • Lucro antes IR e das participações = R$288.500,00

    (-) Provisão para IR e CSLL = -R$43.275,00

    = Base de Cálculo das Participações = R$245.225,00

    Base de cálculo dos empregados (10%) = R$245.225,00

    (-) Participação dos empregados (10%) = -R$24.522,50

    Base de cálculo dos diretores (5%) = R$220.702,50

    (-) Participação dos diretores (5%) = -R$11.035,13

    Lucro após IR e Participações = R$209.667,38

    GABARITO: LETRA ''A''

  • Debêntures

    Empregados

    Administradores= diretores

    Partes beneficiárias

    Fundo de assistência/previdência a empregados.

    ----------------------------------------------

    D edicação

    E xclusiva

    A

    P olícia

    F ederal

  • Dedicação Exclusiva Até a Polícia Federal!

  • acertar uma dessas chega eleva a confiança! vamo q vamo galera

  • Segundo o enunciado a entidade apresentou um lucro antes do imposto sobre a renda de R$ 288.500, que é de R$ 43.275. Sendo assim vamos calcular o valor das participações lembrando que devemos obedecer a ordem de cálculo (DEAPI) e que a cada cálculo há que se deduzir a participação anteriormente calculada.

    Lucro Antes do IR R$ 288.500

    ( – )  Imposto de Renda (R$ 43.275)

    ( = ) Lucro Antes das Participações R$ 245.225

    ( – )  Participações dos Empregados (R$ 24.522,50) → 10% x R$ 245.255

    ( – )  Participações dos Administradores (R$ 11.035,125) → 5% x (R$ 245.255 – R$ 24.522,50)

    ( = )  Lucro Líquido do Exercício R$ 209.667,375

    Com isso, perceba que a participação dos diretores foi de R$ 11.035,125, o que torna correta a alternativa A.

    Prof. Igor Cintra

  • Confundi DEAPF acreditando que era diretores

    ótimo pra não errar mais kkk

  • Resultado antes do IR R$ 288.500,00

    Provisão para IR R$ (-43.275,00)

    Resultado antes das Participações R$ 245.225,00

    Debentures R$0,00

    empregados R$ (-24.522,50)

    administradores R$ (-11.035,13)

    partes beneficiarias R$ 0,00

    fundos R$0,00

    Lucro Liquido do Exercício R$ 209.697,37

    Gabarito A 

    Lei 6.404

    Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará

    V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto

    VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa

    “Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada”. 

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Resultado antes do IR/CSLL 288.500,00

    (-) IR/CSLL (43.275,00)

    (=) Lucro antes das participações 245.225,00

    (-) Participação Empregados (10%) (24.522,50)

    (=) Base cálculo part. Adm. 220.702,50

    (-) Participação Administradores* (5%) 11. 035,13

    *Administradores = Diretores

    Fonte: Gilmar Possati.


ID
2646172
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo o CPC 36, as demonstrações consolidadas devem ser apresentadas pela empresa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    O CPC 36 afirma que o objetivo deste Pronunciamento é estabelecer princípios para a apresentação e elaboração de demonstrações consolidadas quando a entidade controla uma ou mais entidades. Para atingir o objetivo do item 1,

     

    este pronunciamento:

     

    (a) exige que a entidade (controladora) que controle uma ou mais entidades (controladas) apresente demonstrações consolidadas;

  • Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica.

    Perceba, portanto, que a consolidação das demonstrações contábeis requer que haja uma relação de controle entre a investidora e a investida.

    Com isso, correta a alternativa E.

  • GABARITO E!

    .

    .

    Segundo o CPC 36, a entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas. Nesse sentido, a obrigatoriedade de consolidação das demonstrações contábeis está diretamente associada ao controle que uma empresa investidora exerce sobre uma empresa investida.

  • Letra (e)

    CPC 36

    Objetivo

    1.O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer princípios para a apresentação e elaboração de demonstrações consolidadas quando a entidade controla uma ou mais entidades.

    Atingindo o objetivo

    2.Para atingir o objetivo do item 1, este pronunciamento:

    (a)exige que a entidade (controladora) que controle uma ou mais entidades (controladas) apresente demonstrações consolidadas;

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
2646175
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Conforme alteração introduzida na Lei n.º 6.404/1976 pela Lei n.º 11.638/2007, determinada demonstração contábil passou a ser optativa para as companhias abertas. A referida demonstração contábil é o(a)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Com a alteração da Lei Societária pela Lei nº 11.638/07, a Demonstração dos Fluxos de Caixa passou a compor o elenco das demonstrações obrigatórias, em substituição à Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos.

  • Atentar para o fato de que a obrigatoriedade da DOAR foi extinta! A demonstração não foi extinta, somente a obrigatoriedade de apresentação.

  • O CESPE pergunta o que quer e como quer.... como algo que foi extinto  é "optativo". Não se pode fazer algo que não  existe... a  galera ta  cheirando muito talco...

  • Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) era obrigatória para as companhias abertas e para as companhias fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço patrimonial, superior a R$ 1.000.000,00 (limite este atualizado pela Lei nº 9.457/97). 

     

    A partir de 01.01.2008, a DOAR foi extinta, por força da Lei 11.638/2007, sendo obrigatória para apresentação das demonstrações contábeis encerradas somente até 31.12.2007.

     

    Entretanto, como fonte de informações e análise, a DOAR pode constar dos balanços, cabendo a administração, a seu critério, incluí-la ou não nas notas explicativas.

     

    PORTANTO, GABARITO DO CESPE LETRA "D".

  • Tem hora que desanima!

    Gente se mata de estudar pra se deparar com um coisa dessa.

    Desculpa o desabafo.

  • Estou sem entender, visto que a DOAR foi substituida pela Demostração do Fluxo de Caixa, como ela ainda pode constar como optativa...

    então ela não foi substituida e, sim, somente extinta sua obrigatoriedade de demostração. E sendo inclusa no rol, a demostração do fluxo de caixa. estou raciocinando da seguinte forma...ou estou redondamente enganado???

    se alguem puder me explicar...agradeço.

  • a DOAR foi estinta!

    mas especificamente substituida pela DFC.

    alguem sabe o gabarito definitivo?

     

    questão indicada para comentário!

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
    companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da
    companhia e as mutações ocorridas no exercício:
    I - balanço patrimonial;
    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
    III - demonstração do resultado do exercício; e
    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

  • Não entendo o espanto dos colegas.

    DOAR é optativo!

    Gabriel Rabelo do estratégia fala direto isso em suas aulas.

    Até para não esquecer e memorizar criei a frase:

    DOAR sangue não é obrigatório!

  • A DOAR não foi extinta, apenas deixou de ser obrigatória.

  • Que nojo.

  • DOAR NÃO FOI EXTINTA, FOI SUBSTITUÍDA PELA DFC DEIXANDO DE SER POR ESTA RAZÃO, OBRIGATÓRIA.

  • Sério que foi aplicado em 2018? Parecia uma de 2008, foram muito ridículos ao elaborar esta questão, tinha que anular

  • A redação original da Lei n° 6.404/76 previa a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). Após a edição da Lei n° 11.638/07 tal demonstrativo passou a não ser mais obrigatório e em seu lugar entrou a Demonstração dos Fluxos de caixa (DFC).

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)

    Com isso, correta a alternativa D.

  • A cada dia que passa percebo que sei de muito menos do que acho que sei. Ou não ?

  • Resumo que eu peguei de um dos colegas do QC,

    Principais alterações Contabilidade:

    Lei 2007

    1 Não obrigatoriedade da DOAR;

    2 Inclusão DFC e DVA;

    3 Ativo Intangível;

    4 Teste de recuperabilidade;

    5 Proibição de manutenção de Lucros acumulados no PL;

    6 reserva de reavaliação extinta e criação do Ajuste Avaliação Patrimonial.

    Lei 2009

    1- Extinção ativo diferido;

    2- Divisão do Ativo em circulante e não circulante;

    3- Extinção dos resultados de exercícios futuros;

    4- Extinção ativo permanente.

  • lembra do criança esperança .... você NÃO É OBRIGADO a DOAR

  • (Lei 6.404/76)

     Art. 176 Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

           I - balanço patrimonial;

           II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

           III - demonstração do resultado do exercício; e

           IV – demonstração dos fluxos de caixa; e

           V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado

  • Atentar para o fato de que a obrigatoriedade de apresentação da DOAR(demonstração de origens e aplicações de recursos) foi extinta! A demonstração não foi extinta, somente a obrigatoriedade de apresentação.

  • A demonstração do valor adicionado é obrigatória para as companhias abertas e a demonstração de origens e aplicações de recursos é facultativa

  •  DFC - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

    1. DOAR - Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos foi substituída pela DFC - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. A DOAR passou a ser OPTATIVA;
    2. As Companhias Fechadas com PL - Patrimônio Líquido, na data do balanço, em valor total inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões) não está obrigada à elaboração e publicação da DFC - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA;
    3. A demonstração do valor adicionado é obrigatória para as companhias abertas.

    GAB: D

     FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadorias Técnicas

    A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, obrigatória para as companhias abertas e para as companhias fechadas com patrimônio líquido, igual ou superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), na data do balanço, foi substituída pela Demonstração : FLUXO DE CAIXA

  • A demonstração de origens e aplicações de recursos (DOAR) é facultativa.

  • A redação original da Lei n° 6.404/76 previa a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). Após a edição da Lei n° 11.638/07 tal demonstrativo passou a não ser mais obrigatório e em seu lugar entrou a Demonstração dos Fluxos de caixa (DFC).

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)

    gabarito letra D

  • DOAR saiu DO AR. rsrs

  • Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração

    mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com

    clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,

    2007)

    Atentar para o fato de que a obrigatoriedade de apresentação da DOAR(demonstração de

    origens e aplicações de recursos) foi extinta! A demonstração não foi extinta, somente a

    obrigatoriedade de apresentação.

    Gabarito D


ID
2646178
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Considere que o estatuto de determinada companhia aberta seja omisso quanto à distribuição de dividendos. Nesse caso, a Lei n.º 6.404/1976 prevê que, após a constituição das reservas, sobre o lucro líquido do exercício, os acionistas terão direito a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    Se o estatuto for omisso sobre o valor a ser pago a título de dividendos, aplicamos a regra prevista no inciso I do artigo 202, que propõe: Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:

     

    I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores:

     

    a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores;

    Caso o estatuto seja OMISSO, temos de ajustar a base de acordo com o exposto acima.

     

    Base de cálculo ajustada: 50% x [Lucro líquido – Reserva legal – Reserva para contingências + Reversão de reserva para contingências – Reserva de incentivos fiscais (facultativo) – Reserva de prêmio na emissão de debêntures (facultativo)].

     

    Contudo, caso venha a fixar depois, não poderá fazê-lo em menos de 25% do percentual do lucro líquido ajustado, mostrado acima.

  • Segundo o art. 202 da Lei n° 6.404/76 os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:

    I – metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores:

    a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e

    b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores;

    Com isso, correta a alternativa E.

  • Vimos na nossa aula que na omissão do estatuto, os acionistas terão direito à metade do lucro líquido, após as reservas, conforme preconizado no artigo 202, inciso I, LSA, abaixo reproduzido:

     

    Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:

    I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

    a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193).

    Resposta: E

  • Distrib. lucros = estatuto omisso = 50% x Lucro Líquido Ajustado.

    LLiq - Res.Legal + Revesão Res.Conting. (-) Constit. Res. Conting.

    Bons estudos,

  • E!

    Caso o estatuto seja OMISSO, temos de ajustar a base de acordo com o exposto acima.

    Base de cálculo ajustada: 50% x [Lucro líquido – Reserva legal – Reserva para contingências + Reversão de reserva para contingências – Reserva de incentivos fiscais (facultativo) – Reserva de prêmio na emissão de debêntures (facultativo)].

    Estratégia Concursos

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Júlio Cardozo - Estratégia

    Caso o estatuto seja OMISSO, temos de ajustar a base de acordo com o exposto acima.

    Base de cálculo ajustada: 50% x [Lucro líquido – Reserva legal – Reserva para contingências + Reversão de reserva para contingências – Reserva de incentivos fiscais (facultativo) – Reserva de prêmio na emissão de debêntures (facultativo)]

  • Igor Cintra | Direção Concursos

    19/12/2019 às 18:05

    Segundo o art. 202 da Lei n° 6.404/76 os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:

    I – metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores:

    a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e

    b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores;

    Com isso, correta a alternativa E.


ID
2646199
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O diretor de uma montadora de veículos necessita tomar uma decisão acerca da continuidade ou não de um dos produtos vendidos no Brasil. Para tanto, solicitou um relatório sobre as vendas de carros da marca do último trimestre de 2018, por faixa de preço, região, modelo e cor. Nessa situação, no contexto de análise da informação, o relatório representa

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Informação = Dado Constextualizado

  • Dados são fatos conhecidos que podem ser registrados e possuem um significado implícito; Ele é a representação física de um evento no tempo e espaço que não agrega fundamento ou significado para quem o sente ou recebe. É, basicamente, um registro, por exemplo: 01, cinco, teste, Thiago.

  • O conjunto de dados gera uma informação (relatório)!!!

  • Gabarito: D

     

    Dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por s só não conduz compreensão de determinado fato ou situação. O dado isolado não conduz à compreensão dos fatos ou situações. Pode ser apresentado não apenas na forma de números, mas também de palavras, imagens ou sons;

     

    Informação vem da palavra latina informare, que significa dar forma a algo. Assim, informações são dados coletados, organizados, ordenados, aos quais são atribuídos significados e contexto. A informação deve informar, enquanto os dados absolutamente não têm essa missão. A informação é, portanto, o dado trabalhado que permite a tomada de decisões;

     

    Conhecimento é um conjunto de informações que incluem reflexão, síntese e contexto. O conhecimento pode ser um refinamento de informações. A ele está associada uma certa dose de inteligência que é capaz de fazer associações entre informações, experiências e conceitos e elaborar conclusões.

  • o relatório(informação) é o conjunto de dados.

    Mata se a questão quando percebe se o trecho '' solicitou um relatório sobre as vendas de carros''

    É importante ressaltar também que o que o diretor for fazer com esse relatório é aplicar o conhecimento(do relatório).

     

    um breve resumo:

    o dado ---> vira informação ---> que vira conhecimento ----> que vira inteligencia (experiencia)

     

    numa hierarquia seria :

    1 - inteligencia no topo da piramide

    2 - conhecimento logo em seguida

    3 - informação

    4 - Dados 

  • Dado: 3,8,15,21,30

    Informações: No mês de Abril choveu nos dias 3,4,8,21,30 no rio de Janeiro.

    Conhecimentos: Se coletamos está informações nos ultimos 10 anos, vamos adquirir conhecimentos.EX; A fechencia das chuvas no mês de Abril. 

  • Dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por s só não conduz compreensão de determinado fato ou situação. O dado isolado não conduz à compreensão dos fatos ou situações. Pode ser apresentado não apenas na forma de números, mas também de palavras, imagens ou sons;

     

    Informação vem da palavra latina informare, que significa dar forma a algo. Assim, informações são dados coletados, organizados, ordenados, aos quais são atribuídos significados e contexto. A informação deve informar, enquanto os dados absolutamente não têm essa missão. A informação é, portanto, o dado trabalhado que permite a tomada de decisões;

     

    Conhecimento é um conjunto de informações que incluem reflexão, síntese e contexto. O conhecimento pode ser um refinamento de informações. A ele está associada uma certa dose de inteligência que é capaz de fazer associações entre informações, experiências e conceitos e elaborar conclusões.

    o relatório(informação) é o conjunto de dados.

    Mata se a questão quando percebe se o trecho '' solicitou um relatório sobre as vendas de carros''

    É importante ressaltar também que o que o diretor for fazer com esse relatório é aplicar o conhecimento(do relatório).

     

    um breve resumo:

    o dado ---> vira informação ---> que vira conhecimento ----> que vira inteligencia (experiencia)

     

    numa hierarquia seria :

    1 - inteligencia no topo da piramide

    2 - conhecimento logo em seguida

    3 - informação

    4 - Dados 

  • Dados ---------------------------------------> Informação ------------------------------------> Conhecimento

                   (Se são compreensíveis)                                     (Se é útil)                                  

  • Não pode copiar o comentário do coleguinha kkkkkkkkk

  • GABARITO D

     

    A informação é composta por dados já processados, ou seja, que têm um significado. 

  • Questão interessante! As vendas dos veículos devem ser organizadas em um relatório por faixa de preço, região, modelo e cor. Então, imagine possíveis dados contidos neste relatório:

    30.000 a 40.000; Sudeste; Ford Fiesta; Vermelho...

    Tomando como exemplo a palavra “vermelho”, está bem claro que se trata de um dado, correto? É um termo que, a não ser que você conheça o contexto, não tem muita relevância e significado. Sem maiores informações, a palavra “vermelho” pode estar caracterizando virtualmente qualquer coisa. O mesmo raciocínio serve para os demais itens.

    Assim, o que se fez foi organizar, catalogar e ordenar esses dados em um relatório para que o resultado ganhasse relevância e se tornasse subsídio para tomada de decisãoIsso é o que definimos como sendo informação.

    Gabarito: D

  • Palavra-chave:

    Dado : evento isolado; sem significado

    Informação: análise

    Conhecimento: síntese; tácito

  • O relatório em si representa a informação. Trata-se de um conjunto de dados contextualizados.

    Gab: D

  • GAB D

    Os Dados são elementos brutos, sem significado, desvinculados da realidade;

    Informação : é o processamento do dado com significado que reduza a incerteza ou que permita o conhecimento a respeito de algo.

    Conhecimento: Propriedade subjetiva, inerente a quem analisa os dados ou as informações.

    Inteligência: Trata-se do conhecimento sintetizado e aplicado a determinada situação para ganhar maior profundidade de consciência da mesma.

    Estratégia.

  • Complementando o comentário dos colegas: informação não possui inteligência.

  • A informação é um dado contextualizado

    Letra D

  • Letra d.

    Dado é um registro de alguma entidade. Ao considerarmos os dados presentes em uma montadora, podemos organizá-los em um relatório, por faixa de preço, região, modelo e cor. A informação é um dado depois de processado, é uma contextualização de um dado… Informações são conjuntos de dados significativos e úteis a seres humanos em processos como o de tomada de decisões. “São dados interpretados, dotados de relevância e propósito” (DRUCKER, 1999).

    A transformação de dados em informação é frequentemente realizada por meio da apresentação dos dados em uma forma compreensível ao usuário, no caso, em um relatório. As informações são produzidas pelo processamento de dados. Elas são utilizadas para revelar o significado dos dados, de forma a facilitar a tomada de decisões na montadora.

  • Gabarito D

    Dados: correspondências de um atributo no qual SOZINHO não tem significado.

    Informação: conjunto de dados que reduza a incerteza e permita o conhecimento a respeito de algo.

    Conhecimento: o que cada indivíduo constrói como produto de processamento.

    Inteligência: quando se utiliza do conhecimento para um propósito específico.

  • LETRA D

    O jeito que consegui memorizar:

    Primeiramente temos os dados.

    - São fatos que descrevem os objetos de informação

    Quando eles são contextualizados criamos a informação.

    - É constituida por um conjunto de dados com características específicas.

    Quando essa informação é combinada com reflexões temos o conhecimento.

    E com o conhecimento chegamos, por fim, a inteligência.

  • Nessa situação, no contexto de análise da informação, o relatório representa?

    Li rápido e achei que a definição pedida era sobre a "ANÁLISE DA INFORMAÇÃO", que é Inteligência, PORÉM,

    A pergunta é o que o RELATÓRIO representa? Oras, o RELATÓRIO tem uma INFORMAÇÃO organizada em um conjunto de diferentes tipos de dados.

  • informação: conjunto de dados

  • Arthur Mendonça | Direção Concursos

    Questão interessante! As vendas dos veículos devem ser organizadas em um relatório por faixa de preço, região, modelo e cor. Então, imagine possíveis dados contidos neste relatório:

    30.000 a 40.000; Sudeste; Ford Fiesta; Vermelho...

    Tomando como exemplo a palavra “vermelho”, está bem claro que se trata de um dado, correto? É um termo que, a não ser que você conheça o contexto, não tem muita relevância e significado. Sem maiores informações, a palavra “vermelho” pode estar caracterizando virtualmente qualquer coisa. O mesmo raciocínio serve para os demais itens.

    Assim, o que se fez foi organizar, catalogar e ordenar esses dados em um relatório para que o resultado ganhasse relevância e se tornasse subsídio para tomada de decisãoIsso é o que definimos como sendo informação.

  • Essa questão aborda um assunto interessante, que é a diferenciação entre: Dados, Informação, Conhecimento e Inteligência. Trazendo para o nosso objetivo, que é estudar sobre Banco de dados, faz todo sentido pois tudo evolui a partir da menor unidade que é o dado em si.

    “relatório de vendas” apresentado na questão é a materialização da utilização dos dados para fins de prover informação para um ou mais usuários. A partir desta informação é possível produzir conhecimento.

    Alguns autores tratam a “inteligência” e a “sabedoria” como sendo a mesma coisa, porém, se faz mais presente da literatura o uso do termo “inteligência”. Trago abaixo uma breve descrição sobre cada um:

    1. Dados: Podem ser definidos como resultados de eventos do mundo real, onde seu conteúdo é registrado e armazenado, podendo ser considerado um dado bruto e que fora de um contexto, por si só, não representa uma informação;
    2. Informações: São definidas em algum contexto e que por sua vez para que produzam informação fazem uso dos dados, que foram processados;
    3. Conhecimento: Com base no uso das informações é possível colocá-las em ação e assim gerar conhecimento. Podemos dizer que o conhecimento tem relação com a capacidade de alguém interpretar e sintetizar um conjunto de informações e associá-las com outros conjuntos de informações, com base nas experiências, feeling, impressões ou até crenças e daí tirar conclusões sobre algum assunto ou problema;
    4. Inteligência (sabedoria): Quando o conhecimento é encarado como sendo oportunidade, podemos dizer que estamos diante da inteligência, ou seja, a aplicação do conhecimento em um ambiente considerado propício, pode gerar vantagem competitiva para uma organização, por exemplo.

    PROF: Luís/GRANCURSOS ONLINE

  • GABARITO: D

    O relatório em si representa a informação. Trata-se de um conjunto de dados contextualizados.

  • a) Incorreto: conhecimento é uma informação valiosa da mente

    humana, não podendo ser facilmente estruturada. Portanto, um relatório

    não representa um conhecimento, mas será utilizado pelo diretor para gerar

    conhecimento.

    b) Incorreto: inteligência é o conhecimento sintetizado e aplicado a

    determinada situação para ganhar maior profundidade de consciência da

    mesma. No caso em questão, só teremos inteligência, quando o diretor resolver

    tomar alguma decisão com base no conhecimento adquirido.

    c) Incorreto: Como o relatório representa dados organizados ou tratados, não

    representará dados, pois estes devem sequências de fatos brutos que

    representam eventos que ocorrem nas organizações ou no ambiente físico,

    antes de terem sido organizados e arranjados, processados, avaliados

    ou interpretados de uma forma que as pessoas possam entender e usar.

    d) Correto: Como o diretor solicitou um conjunto de dados organizados, o

    relatório representa uma informação, que representa o dado trabalhado ou

    tratado, que possui valor significativo atribuído ou agregado a ele e com um

    sentido natural e lógico para quem usa a informação. Pode ser definida como

    algo útil com relevância e propósito.

    e) Incorreto: sabedoria é sinônimo de conhecimento.

    Gabarito: Letra D.

  • Resumo dos colegas

    dados

    • coleta para gerar conhecimento
    • palavra-chave => evento isolado; sem significado

    informação

    • surgem a partir dos dados
    • é um resultado do processo de dados
    • palavra-chave => análise

    conhecimento 

    • é um processo de compreensão e internalização
    • é mais complexa que a informação
    • palavra-chave => síntese; tácito

    inteligência

    • conhecimento sintetizado
  • INFORMAÇÃO - é a reunião ou conjunto de dados e conhecimentos organizados que possam constituir referencias sobre um determinado acontecimento, fato ou fenômeno. Tem como objetivo reduzir as incertezas.

    Fonte - Revisão Final (juspodim)

  • utilizando o exemplo da questão: dados = quantidade de carros vendidos, cores, modelos. informação = o relatório. conhecimento = constatação da tendência de vendas. inteligência = expertise do diretor para tomar decisões a partir do resultado do relatório. bons estudos!
  • Complementando

    o relatório, puro e simples é uma informação, que passou pelo processo de elaboração. Ela ainda não foi avaliada quanto a sua confiabilidade, relevância e importância, essa análise será feita pelo gestor depois do receber o relatório.

    Estratégia.

    GAB D.

  • D) Informação

    • Dados com significado , dotados de relevância e propósito
    • Requer unidade de análise
    • Exige consenso em relação ao significado
    • Dados que passam por algum processamento


ID
2646202
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considerando os conceitos de banco de dados relacionais, assinale a opção correta a respeito das propriedades de uma tupla.

Alternativas
Comentários
  • E os atributos multivalorados?

  • Se tem atributo multivalorado não está na primeira forma normal, logo, não é uma relação. Não sendo uma relação, nem se aplica o conceito de tupla.

  • Questão retirada do livro do Date de banco de dados, pag 123:

     

    https://books.google.com.br/books?id=xBeO9LSlK7UC&pg=PA123&lpg=PA123&dq=ordena%C3%A7%C3%A3o+dos+componentes+de+uma+tupla&source=bl&ots=xbNClYyc4K&sig=xVqM0VV12dbRd-mGueYowvCVKLw&hl=en&sa=X&ved=0ahUKEwiRkIb-gffaAhWLiZAKHb9wBSIQ6AEIKTAA#v=onepage&q=ordena%C3%A7%C3%A3o%20dos%20componentes%20de%20uma%20tupla&f=false

     

    Go Ahead!!!!

  • Marcelo Rebouças deu até a fonte obrigado 

  • Concordo com a galera que falou dos atributos multivalorados.

     

    Questão passível de anulação essa aí, não tem como dar uma resposta acertiva se pensar em todos os tipos de atributos.

  • Segundo DATE,

     

     - Cada tupla contém um único valor para cada atributo. (atributo ATÔMICO);

     - NÃO existe ordenação nos componentes de uma tupla;

     - O subconjunto de uma tupla É UMA TUPLA;

     - Grau(aridade) de uma tupla varia de 0 a N;

     -- 0 = nulária

     -- 1 = unária

     -- N= n-ária

     

    Fonte: DATE - página 123.

    Obs.: A questão referencia EXATAMENTE o trecho do livro, logo NÃO É PASSÍVEL DE ANULAÇÃO.

     

    @papirobizurado

  • Sobre a letra B: gente, uma tupla é um conjunto ORDENADO DE atributos? Sim! Ou seja, a ordem dos valores em uma tupla (e, portanto, dos atributos em uma relação) é importante, sim!!! Mas, em um nível mais abstrato, essa ordenação não é lá tão importante, desde que seja mantida a correspondência entre atributos.
  • Oi seja, nada a ver “esquerda para a direita”!
  • Pessoal, o professor do Estratégia defendeu que existem 2 possibilidades de gabarito:

    Uma tupla de uma tabela não pode ser vazia, isso é verdade. Para preencher valores desconhecidos usamos o valor nulo. Além disso ela representa um conjunto de atributos, a quantidade de atributos de uma tupla é denominada grau e pode variar de 1 até n. Logo, essa é a nossa resposta. [E]

    Pela definição de modelo relacional do Codd os atributos de uma relação devem ter valores atômicos. Logo, cada coluna deve ter um valor dentro do seu respectivo domínio. Este pode ou não aceitar valores nulos. Sendo assim, essa afirmação também é uma afirmação certa, no meu ponto de vista.[C]

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-tcm-ba-analise-de-informacoes-tem-recurso/

  • NULO também é valor! 

     

  • Cada autor fala uma coisa.... Cada professor usa um autor, ai dá essa lambança

  • Correto

    MONOvalorados <> MULTIvalorados

    NOME: João

    FONE: (99) 9 9999-9999

    CEP: 98.989-999

    CPF: 039.988.000-98


  • Aos não assinantes,

    GABARITO: C

  • Vamos aproveitar para rever as propriedades das tuplas:

    a) Não! Uma tabela é equivalente a uma relação. ERRADA

    b) Veja bem... você viu que ele quase que parafraseou uma das propriedades das Tuplas que o C.J. Date definiu em seu livro, não é?

    Quando o examinador falar que os componentes são ordenados da esquerda para direita, você deve pensar na propriedade que o Date citou. Ele está fazendo referência de forma literal um livro específico e está tratando das propriedades de uma tupla no campo teórico, formal do modelo relacional e, portanto, a afirmativa tem seu valor.

    Contudo, se o examinador afirmar que “a ordem das colunas de uma tabela não tem importância nenhuma para o banco de dados (ou para o SGBD)”, como ocorreu na questão do TCE/PE, marque falso, já que é uma afirmativa a respeito da prática em um banco de dados que não é aplicável para qualquer situação.

    Pensou que, por ser uma matéria de exatas, você tinha se livrado de divergências doutrinárias e essas confusões entre autores e conceitos, não é? Infelizmente não é o caso, mas para memorizar fique com as seguintes informações:

    - Os componentes em uma tupla não estão ordenados da esquerda para direita.

    - A ordenação das colunas em uma tabela tem algumas implicações para o banco de dados.

    Viu como uma afirmativa puxa mais pro modelo formal e outra para a aplicação de banco de dados em si? 

    Se restou alguma dúvida a respeito, o nosso fórum de dúvidas está aberto!

    ERRADA

    c) Essa é a alternativa correta. Os valores dos atributos em uma tupla são atômicos. Só há exatamente um valor por atributo. CERTA

    d) A questão foi quase que inteiramente baseada naquelas propriedades do C.J. Date! Como ele disse, um subconjunto de uma tupla é sim considerado outra tupla. ERRADA

    e) Uma tupla pode ser vazia, já que seu grau pode variar de 0 a N. Novamente, é uma afirmativa teórica, já que se você tentar criar uma tabela sem colunas em um SGBD relacional provavelmente vai obter um erro.

    Gabarito: C

  • Questão deveria ser anulada.

    Sobre o item C): Muitos atributos podem receber NULL. Null não é valor algum.

  • Esse é o bom de provas de múltipla escolha: na dúvida, "basta" escolher a alternativa mais correta. A alternativa c está perfeita

  • GAB C

    Sobre Tuplas -Linhas

    Cada valor em uma tupla é um valor atômico, ou seja, ele não é divisível em componentes dentro da estrutura básica do modelo relacional. Logo, atributos compostos ou multivalorados não são permitidos. Um conceito importante é o dos valores NULL, que são usados para representar os valores de atributos que podem ser desconhecidos ou não se aplicam a uma tupla. Um valor especial – chamado NULL é usado nesses casos.

    Em uma relação, é irrelevante a ordenação das tuplas. No entanto, em uma relação, é – sim – relevante a ordenação dos atributos.

    Estratégia.

  • a) Incorreto: uma tabela é um conjunto de tuplas e atributos. As tuplas são as

    linhas das tabelas. Logo, são conceitos diferentes.

    b) Incorreto: pessoal, este item é polêmico, pois uma tupla é uma lista

    ordenada de valores e, assim, este item deveria ser correto. Porém, Date

    contrapõe essa definição, afirmando que uma tupla também é um conjunto de

    valores e, portanto, a ordem dos componentes não importa.

    c) Correto: Cada tupla contém exatamente um valor para cada um de seus

    atributos. Esse valor deve ser do tipo apropriado.

    d) Incorreto: Um subconjunto de uma tupla não é considerado uma tupla.

    e) Incorreto: Uma tupla nunca é pode ser vazia, seu grau pode variar de 1 0

    até n.

  • Para quem está dizendo que NULL é um valor:

    "Uma observação importante é que o valor NULL não é parte de nenhum domínio de dados, ou seja, ele não tem tipo. Portanto, ele não é considerado um valor propriamente dito, mas somente um marcador ou placeholder que indica que o valor de um determinado campo não se aplica ou está ausente para aquela tupla."

    Fonte: trecho retirado do PDF 2.0 do curso de informática do Direção Concursos.

  • As tuplas são atômicas, isto é, têm apenas uma valor

  • Nessa "E" eu não consegui achar erro também! Por que ter uma tabela com valores NULL? Se alguém descobrir, me mandem msg por favor!

  • a) Incorreto: uma tabela é um conjunto de tuplas e atributos. As tuplas são as linhas das tabelas. Logo, são conceitos diferentes.

    b) Incorreto: pessoal, este item é polêmico, pois uma tupla é uma lista ordenada de valores e, assim, este item deveria ser correto. Porém, Date contrapõe essa definição, afirmando que uma tupla também é um conjunto de valores e, portanto, a ordem dos componentes não importa.

    c) Correto: Cada tupla contém exatamente um valor para cada um de seus atributos. Esse valor deve ser do tipo apropriado.

    d) Incorreto: Um subconjunto de uma tupla não é considerado uma tupla.

    e) Incorreto: Uma tupla nunca pode ser vazia, seu grau pode variar de 0 até n.

    Fonte: Material do Exponecial

    Professor: Ramon Souza

  • LETRA C

    Cada linha formada por uma lista ordenada de colunas representa um registro, ou . Os registros não precisam conter informações em todas as colunas, podendo assumir valores nulos quando assim se fizer necessário.

    • Tupla é uma linha de uma tabela
    • Não existe hierarquia ou ordenação de campos
    • Um subconjunto de uma linha pode ser uma linha
    • Colunas = Campos = Atributos

    A letra c) está correta, imaginem uma Tupla(Linha) ela terá um respectivo valor para cada coluna(campo/Atributos) sempre, ai você pergunta: e se estivesse vazia, sem nada nem mesmo um zero? Para o "banco de dados" o valor NULO também é considerado um valor.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos qualquer erro deixe nos comentários.

  • As tuplas são atômicas, isto é, têm apenas uma valor

    Cada valor em uma tupla é um valor atômico, ou seja, ele não é divisível em componentes dentro da estrutura básica do modelo relacional. Logo, atributos compostos ou multivalorados não são permitidos. Um conceito importante é o dos valores NULL, que são usados para representar os valores de atributos que podem ser desconhecidos ou não se aplicam a uma tupla. Um valor especial – chamado NULL é usado nesses casos.

    Em uma relação, é irrelevante a ordenação das tuplas. No entanto, em uma relação, é – sim – relevante a ordenação dos atributos.

    Estratégia.

  • Tupla Uma linha (corresponde a uma Entidade no Modelo CONCEITUAL).                              

    Obs.: Não podemos ter Tuplas DUPLICADAS

         - Tuplas são os conjuntos de valores de atributos que compõem uma relação, ou seja, uma tabela.

         - Toda Tupla contém exatamente um único valor para cada um de seus atributos. (atributo ATÔMICO)   

    - Tanto no modelo relacional formal (teórico) quanto na prática, a ordem das tuplas (linhas) em uma relação (tabela) não é relevante.

    - Agora a ordem das COLUNAS são relevantes na prática, mas no modelo formal (teórico) tanto faz a ordem.

                   - O grau é dado pela quantidade de atributos que compõem a Tupla.              

    - O subconjunto de uma tupla É UMA TUPLA.

    • Tupla é uma linha de uma tabela
    • Não existe hierarquia ou ordenação de campos... esquerda, direita
    • Um subconjunto de uma linha pode ser uma linha
    • Colunas = Campos = Atributos

    Fonte: Estratégia

    1. As propriedades são as seguintes. Dentro de qualquer relação data:
    • 1- cada tupla contém exatamente uma valor (do tipo apropriado) para cada atributo.
    • 2- Atributos não são ordenados da esquerda para a direita.
    • 3- Tuplas não são ordenadas de cima para baixo.
    • 4- Não existem tuplas em duplicata.

  • GABARITO C

     

    a)

    • Cada tupla contém exatamente um valor (do tipo apropriado) para cada atributo;
    • Atributo não são ordenados da esquerda para direita;
    • Tuplas não são ordenadas de cima para baixo;
    • Não existem tuplas em duplicata.

    b) “Os componentes de uma tupla não são ordenados da esquerda para a direita

     

    d) Um subconjunto de uma tupla é considerado uma tupla, e válido também para um subconjunto vazio.” segundo Date.

     

    e) “uma tupla pode ser vazia, seu grau pode variar de 0 até n”, pois o grau da tupla é o número de atributos da tupla e ela pode possuir nenhum atributo segundo Date.    

  • Letra C

    A) A tupla tem o mesmo significado e as mesmas propriedades de uma tabela. (conceitos diferentes)

    B) Os componentes de uma tupla são ordenados da esquerda para a direita. (Não há ordenação nos componentes de uma tupla)

    C) Cada tupla contém exatamente um valor para cada um de seus atributos.(C)

    D) Um subconjunto de uma tupla não é considerado uma tupla. (subconjunto é considerado uma tupla)

    E) Uma tupla nunca é vazia, seu grau pode variar de 1 até n. (0 a N)

    ____________

    Tuplas (linhas)

    conceito: conjuntos de valores de atributos que compõem uma relação

     

    - Toda tupla tem somente um valor para cada um de seus atributos (atomicidade)

    - Não pode ser vazia

    - Não há ordenação da esquerda pra direita nos componentes de uma tupla

    - Todo subconjunto de uma tupla é uma tupla

    - O grau varia de 0 a N

    ___

     

    Ordem das colunas de uma tabela (Prática no SGBD) = É RELEVANTE

    obs: (Teoria – Modelo relacional formal): a ordem das colunas é irrelevante


ID
2646205
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito de entidades, relacionamentos e tipos de chave, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da A?

  • O erro da Letra A é que a entidade fraca pode possuir seus próprios atributos chave + os atributos chave da entidade que depende.

    Município
    Codigo
    Descricao

    Bairro
    Codigo
    CodigoMunicipio

    Descricao

  • Complementando a resposta do Eder, uma entidade fraca depende de uma entidade forte para existir. E essa dependência também é expressa por meio dos atributos.

  • Caros colegas, poderiam citar a fonte que justifica o erro da alternativa A? 

    Entendo que a regra é, segundo Navathe: 

    Um tipo entidade pode também não ter chave; nesse caso é chamado tipo entidade fraca

    Tipos entidade que NÃO têm seus PRÓPRIOS atributos-chave são chamados tipos entidade fraca

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • talvez faltou recurso para anular essa questão
    Marquei letra A porquê segundo Navathe (Pág. 144) "Tipos de entidade que não possuem atributos-chave são chamados tipos de entidade fraca". FIM
    WTF viu

  • Fiquei na dúvida da C, mas com um pouco de atenção percebi. Abaixo o itemn da questão corrigida.

    Um identificador ou chave é usado para determinar exclusivamente uma instância de um relacionamento entre entidades.

    Um identificador ou chave é usado para determinar exclusivamente uma instância das entidades.

  • Butt head uma entidade fraca pode ter atributos, caso contrário seria uma espécie de atributo e não de entidade, do mesmo modo que podem ter atributos chave

  • Corroborando:

    GABA: E

    A entidade fraca pode ter atributos-chave. Só não é possível formar uma chave-primária a partir de tais atributos, dependendo, assim, da entidade forte.

     

    Embora um conjunto de entidades fraco não tenha uma chave primária, precisamos todavia de uma forma de distinção entre todas essas entidades no conjunto de entidades que dependa de uma entidade forte particular.

    https://www.ime.usp.br/~andrers/aulas/bd2005-1/aula7

    Para quem precisa de uma ajuda na preparação, segue no instagram a página @prof.lucasmicas

    Dicas que me levaram ao 1º lugar na PF!

  • É impressão minha ou os professores de informática do QC não pisam nessas terras afastadas tipo banco de dados?

  • CESPE sendo contraditória:

    CESPE 2011 - Em um modelo entidade-relacionamento, as entidades fracas não possuem seus próprios atributos-chave. Elas possuem sempre restrição de participação total, também conhecida como dependência de existência em relação a seu relacionamento identificador. Esse tipo de restrição ocorre porque uma entidade fraca não pode ser identificada sem um tipo identificador. - Gab: C

  • Vi os colegas comentando a seguinte frase de Navathe:  "Tipos de entidade que não possuem atributos-chave são chamados tipos de entidade fraca".

     

    Vou puxar um pouco para RLM aqui, dizer que 'se não possui atributos-chave, é entidade fraca', não é o mesmo que dizer que 'se é entidade fraca, não possui atributos-chave'. 

     

    Agora, em relação a essa questão de 2011 que trouxeram, não sei se isso só ocorre no MER (explícito nessa questão abaixo) ou se estão utilizando outra referência atualmente.

     

    CESPE 2011 - Em um modelo entidade-relacionamento, as entidades fracas não possuem seus próprios atributos-chave. Elas possuem sempre restrição de participação total, também conhecida como dependência de existência em relação a seu relacionamento identificador. Esse tipo de restrição ocorre porque uma entidade fraca não pode ser identificada sem um tipo identificador. - Gab: C

  • Outra questão corroborando com os colegas, pra firmar o entendimento do CESPE:


    No mapeamento de uma entidade fraca, essa entidade será transformada em uma tabela cuja chave primária contém os atributos que compõem a chave primária da entidade da qual essa entidade fraca é dependente. CERTO

  • CESPE 2011 - Em um modelo entidade-relacionamento, as entidades fracas não possuem seus próprios atributos-chave. Elas possuem sempre restrição de participação total, também conhecida como dependência de existência em relação a seu relacionamento identificador. Esse tipo de restrição ocorre porque uma entidade fraca não pode ser identificada sem um tipo identificador. - Gab: C

    Provavelmente muda o examinador, muda também o entendimento da banca. Os prejudicados somos nós. 

  • Nesse tipo de matéria nem os examinadores sabem o que estão falando...

  • A) Uma entidade fraca não possui seus próprios atributos chave.

    Errado. Os atributos chave de uma entidade fraca são a chave primária da entidade forte com a qual ela, entidade fraca, se relaciona, e também o seu discriminador que é um conjunto de atributos da entidade fraca que permite sua distinção.

    Para Navathe a questão estaria correta, MAS podemos dizer que os atributos chaves da entidade fraca é o conjunto: chave primária da entidade forte com a qual se relaciona mais seu discriminador. Provavelmente será a posição adotada pela Cespe em próximas provas.


    B) Toda relação deve possuir somente uma chave primária de atributo único.

    Errado. A chave primária pode ser composta de mais de um atributo.


    C) Um identificador ou chave é usado para determinar exclusivamente uma instância de um relacionamento entre entidades.

    Errado. Determina exclusivamente uma instância das entidades.


    D) A abordagem entidade-relacionamento permite somente relacionamentos binários e dos tipos 1:1 e 1:n.

    Errado. Permite relacionamentos N:N que são desmembrados em 1:N e 1:N


    E) correta.

  • também achei que a A estava certa baseado nessa questão

    é de fuder

    FCC 2010

    Entidade Fraca é definida com uma chave primária,

    escolhida entre os atributos da própria entidade,

    e uma chave estrangeira, cujo conteúdo é a chave primária da entidade forte

    er

    rada

    A criação de uma entidade fraca só necessita da chave estrangeira que é chave primária na entidade forte. Porém, a chave primária da entidade fraca será formada pela chave estrangeira da entidade forte mais um outro atributo que diferencie os registros (no caso teremos chaves candidatas e selecionamos uma delas para compor a chave primária junto com a chave estrangeira).

  • e) Uma entidade forte existe no banco de dados e possui atributos que a identificam sem que ela precise estar associada a outra entidade identificadora.

    CORRETA. Uma entidade forte possui atributos próprios suficientes para formar a chave primária. Segundo [1]:

    "Um conjunto de entidades que possui uma chave primária é definido como conjunto de entidades forte."

    Demais alternativas estão incorretas:

     

    a) Uma entidade fraca não possui seus próprios atributos chave.

    ERRADA. O erro da alternativa está destacado em vermelho. Uma entidade fraca é um tipo de entidade que não possui atributos suficientes para formar uma chave primária, ou seja, essa entidade só pode ser identificada (ou existir) através da associação com outra entidade. Apesar disso, a entidade fraca possui uma chave parcial composta por atributos próprios que identificam unicamente cada um dos seus registros.

     

    b) Toda relação deve possuir somente uma chave primária de atributo único.

    ERRADA. O erro da alternativa está na afirmação de chave primária ter atributo único. A chave primária pode ser composta de um ou mais atributos e identificar unicamente as tuplas da entidade. Além disso, a chave primaria não pode ter valor nulo.

     

    c) Um identificador ou chave é usado para determinar exclusivamente uma instância de um relacionamento entre entidades.  .

    ERRADA. O erro da alternativa está no trecho “uma instância de um relacionamento entre entidades”. O correto seria “uma tupla ou registro de uma entidade”, pois a chave é usada para determinar unicamente uma tupla ou registro de uma entidade.

     

    d) A abordagem entidade-relacionamento permite somente relacionamentos binários e dos tipos 1:1 e 1:n.

    ERRADA. O erro da alternativa está em condicionar o grau do relacionamento em 2, ou relacionamento binário. No modelo Entidade Relacionamento, o grau de relacionamento é número de entidades participantes do relacionamento. Sendo assim, podem ter relacionamentos com grau maior que 2, além dos tipos n:m.

  • a) Uma entidade fraca não pode ser identificada unicamente pelos seus próprios atributos. Sua chave própria é conhecida como chave parcial. Veja que o atributo existe, só não é capaz de identificar unicamente a entidade. É uma distinção sutil. ERRADA

    b) As relações possuem somente uma chave primária ou conjunto de atributos chave. Contudo, essa chave pode ser composta por múltiplos atributos, como veremos em detalhes na aula a respeito do modelo relacional. ERRADA

    c) Um identificador ou chave é um atributo que identifica unicamente uma instância de um conjunto de entidades, não do relacionamento. ERRADA

    d) Faltou a terceira cardinalidade possível, m:n (ou n:n), que denota os relacionamentos muitos para muitos. ERRADA

    e) Uma entidade forte, ao contrário das entidades fracas, pode ser identificada unicamente pelos seus próprios atributos. Essa é a nossa resposta! CERTA

  • a) Uma entidade pode ter um atributo que seja chave, contudo, ele sozinho não consegue identificar um elemento da entidade. Para compor a chave ele precisa de um atributo que vai ser definido na entidade forte a ele associada.

    b) A chave primária de uma relação pode ser classificada em simples, quando possuir apenas um atributo, ou composta, quando tiver dois ou mais atributos.

    c) Uma instância de relacionamento é uma associação entre entidades, que inclui exatamente uma entidade de cada tipo de entidade participante. A identificação do relacionamento é feita pela associação entre as chaves das entidades participantes do relacionamento.

    d) Os relacionamentos binários admitem cardinalidade máxima 1:1, 1:N, e N:M.

    e) GABARITO.

  • Entidade fraca tem chave primária, mas não tem chave primária própria. Alternativa A está correta

  • Eu acho que as questoes de informática são tão pesadas, que o professor de informática daqui não gosta nem de aparecer, só pode.

  • Tipos de entidade

    Entidade Física ( Palpável )

    Existem no mundo físico.

    Exemplos: Carros, mobiliário, estoques.

    Entidade Lógica ( Ideia )

    Não existem no mundo físico.

    Exemplo: Vendas, viagens,Softwares, BD.

    Entidade Forte ( Independente )

    Existência BD "não" depende outra entidade.

    Exemplos: Funcionários, produtos, Alunos.

    Entidade Fraca ( Dependente )

    Existência depende de outra entidade.

    Exemplos: Prêmios funcionários, Brindes, Vendas.

    Entidade Associativa ( Relacionamento/2entidades)

    Entidades associativas surgem quando há necessidade de se criar um relacionamento entre entidades existentes.

  • Sinto que

    ou ta tendo uma confusão, e a galera aqui está achando que atributo-chave é o mesmo que chave-primária.

    ou eu achei conceitos errados fazendo essa pesquisa.

    Olha os conceitos que achei

    Atributo-chave: Tipo de atributo cujos valores são distintos para cada entidade em um conjunto de entidades.

    chave primária: conjunto de um ou mais atributos cujos valores servem para distinguir uma ocorrência da entidade 

  • a) Uma entidade fraca não pode ser identificada unicamente pelos seus próprios atributos. Sua chave própria é conhecida como chave parcial. Veja que o atributo existe, só não é capaz de identificar unicamente a entidade. É uma distinção sutil. ERRADA

    b) As relações possuem somente uma chave primária ou conjunto de atributos chave. Contudo, essa chave pode ser composta por múltiplos atributos, como veremos em detalhes na aula a respeito do modelo relacional. ERRADA

    c) Um identificador ou chave é um atributo que identifica unicamente uma instância de um conjunto de entidades, não do relacionamento. ERRADA

    d) Faltou a terceira cardinalidade possível, m:n (ou n:n), que denota os relacionamentos muitos para muitos. ERRADA

    e) Uma entidade forte, ao contrário das entidades fracas, pode ser identificada unicamente pelos seus próprios atributos. Essa é a nossa resposta! CERTA

    Prof. Arthur Mendonça

  • (CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Análise de Sistemas - Específicos)

    Em um modelo entidade-relacionamento, as entidades fracas não possuem seus próprios atributos-chave. Elas possuem sempre restrição de participação total, também conhecida como dependência de existência em relação a seu relacionamento identificador. Esse tipo de restrição ocorre porque uma entidade fraca não pode ser identificada sem um tipo identificador

    GABARITO DA BANCA: CERTO

    E ai???????

    Hora a banca cobra uma coisa, hora cobra outra! hahaha

  • LETRA "E"

    Entidades fortes têm chaves primárias independentes. Somente as entidades fracas é que necessitam de outra para "sobreviver."

  • Fica difícil saber o que a cespe pensa, ora é uma coisa ora é outra, se contradiz nas próprias questões:

    Nos modelos entidade-relacionamento, para uma dada entidade, cada atributo multivalorado pode ter mais de um valor, enquanto cada atributo monovalorado tem um único valor; cada atributo composto pode ser dividido em partes menores; os atributos derivados podem ser calculados a partir de outros atributos; os tipos entidade fraca têm seus próprios atributos-chave. Gabarito: ERRADO

  • a) Uma entidade fraca não pode ser identificada unicamente pelos seus próprios atributos. Sua chave própria é conhecida como chave parcial. Veja que o atributo existe, só não é capaz de identificar unicamente a entidade. É uma distinção sutil. ERRADA

    b) As relações possuem somente uma chave primária ou conjunto de atributos chave. Contudo, essa chave pode ser composta por múltiplos atributos, como veremos em detalhes na aula a respeito do modelo relacional. ERRADA

    c) Um identificador ou chave é um atributo que identifica unicamente uma instância de um conjunto de entidades, não do relacionamento. ERRADA

    d) Faltou a terceira cardinalidade possível, m:n (ou n:n), que denota os relacionamentos muitos para muitos. ERRADA

    e) Uma entidade forte, ao contrário das entidades fracas, pode ser identificada unicamente pelos seus próprios atributos. Essa é a nossa resposta! CERTA

    Arthur Mendonça | Direção Concursos

  • Banca: cespe

    Em um modelo entidade-relacionamento, as entidades fracas não possuem seus próprios atributos-chave. Elas possuem sempre restrição de participação total, também conhecida como dependência de existência em relação a seu relacionamento identificador. Esse tipo de restrição ocorre porque uma entidade fraca não pode ser identificada sem um tipo identificador. CERTO

  • A) Uma entidade fraca não possui seus próprios atributos chave. (ERRADO)

    Uma entidade possui a sua própria chave contudo é parcial, esta chave depende de uma outra advinda de uma entidade forte.

    B)Toda relação deve possuir somente uma chave primária de atributo único.(ERRADO)

    As relações possuem chaves, que podem ter um ou mais atributos.

    C) Um identificador ou chave é usado para determinar exclusivamente uma instância de um relacionamento entre entidades.(ERRADO)

    As chaves ou identificadores podem ser usados tanto para determinar instância em relacionamento quanto em entidades. Portanto não é exclusivos para relacionamentos.

    D)A abordagem entidade-relacionamento permite somente relacionamentos binários e dos tipos 1:1 e 1:n.(ERRADO)

    Existem relacionamentos do tipo N:N

    E) Uma entidade forte existe no banco de dados e possui atributos que a identificam sem que ela precise estar associada a outra entidade identificadora.(CERTO)

    É isso mesmo. As entidades fortes são independentes.

  • a) Uma entidade fraca não possui seus próprios atributos chave. Incorreto:

    a chave de entidade fraca é a chave primária da entidade forte com que ela se relaciona juntamente com os atributos discriminadores dela.

    b) Toda relação deve possuir somente uma chave primária de atributo único. Incorreto: a chave primária pode ser composta por mais de um atributo.

    c) Um identificador ou chave é usado para determinar exclusivamente uma instância de um relacionamento entre entidades Incorreto: Um identificador ou chave é usado para determinar exclusivamente uma instância entre entidades.

    d) A abordagem entidade-relacionamento permite somente relacionamentos binários e dos tipos 1:1 e 1:n. Incorreto: A abordagem entidade-relacionamento permite relacionamentos unários, binários e outros, além de várias cardinalidades ((0, 0), (0, N), (1, 1), (1, N), (N, N)).

    e) Uma entidade forte existe no banco de dados e possui atributos que a identificam sem que ela precise estar associada a outra entidade identificadora Correto: Uma entidade forte existe no banco de dados e possui atributos que a identificam sem que ela precise estar associada a outra entidade identificadora.

    Gabarito: Letra E.

  • GAB: E

    Entidade Forte (ou Entidade Independente): são aquelas cuja existência independe de outras entidades, ou seja, por si só elas já possuem total sentido de existir.(0,1) (0,N)

  • Uma entidade forte é independente, ela não precisa de outra entidade para existir.

  • IBADE: O modelo Entidade-Relacionamento permite a modelagem conceitual de dados em alto nível e pode ser utilizado no projeto conceitual de banco de dados. Neste modelo, o tipo de entidade que não possui seus próprios atributos-chave é a denominada: Fraca.

    CESPE: Em um modelo entidade-relacionamento, as entidades fracas não possuem seus próprios atributos-chave. Elas possuem sempre restrição de participação total, também conhecida como dependência de existência em relação a seu relacionamento identificador. Esse tipo de restrição ocorre porque uma entidade fraca não pode ser identificada sem um tipo identificador. GAB C

    A SOBERANA aí é quem manda, eu apenas atualizo o material.

  • A maior parte dos assinantes estão lá em questões de word/excel/windows (jovens inocentes), logo é lá que os professores ficam. Aqui só a galera desolada. Força!

  • Alguém explica a letra A?

    A) Uma entidade fraca não possui seus próprios atributos chave.(errado)

    Em um modelo entidade-relacionamento, as entidades fracas não possuem seus próprios atributos-chave. Elas possuem sempre restrição de participação total, também conhecida como dependência de existência em relação a seu relacionamento identificador. Esse tipo de restrição ocorre porque uma entidade fraca não pode ser identificada sem um tipo identificador. (Certo)

  • Entidades: coisas do modelo

               -fortes: sentido próprio de existir (ex.: aluno)

               -fracas: dependem de outra para existir (ex.: nota)

               - podem representar coisas concretas ou abstratas;

  • a) Uma entidade fraca não pode ser identificada unicamente pelos seus próprios atributos. Sua chave própria é conhecida como chave parcial. Veja que o atributo existe, só não é capaz de identificar unicamente a entidade. É uma distinção sutil. ERRADA

    b) As relações possuem somente uma chave primária ou conjunto de atributos chave. Contudo, essa chave pode ser composta por múltiplos atributos, como veremos em detalhes na aula a respeito do modelo relacional. ERRADA

    c) Um identificador ou chave é um atributo que identifica unicamente uma instância de um conjunto de entidades, não do relacionamento. ERRADA

    d) Faltou a terceira cardinalidade possível, m:n (ou n:n), que denota os relacionamentos muitos para muitos. ERRADA

    e) Uma entidade forte, ao contrário das entidades fracas, pode ser identificada unicamente pelos seus próprios atributos. Essa é a nossa resposta! CERTA

    Fonte: Arthur Mendonça - Direção Concursos

  • Em 13/08/21 às 15:07, você respondeu a opção E.

    Você acertou!Em 13/08/21 às 15:07, você respondeu a opção A.

    Você errou!Em 19/02/21 às 19:01, você respondeu a opção E.

    Você acertou!Em 19/02/21 às 19:01, você respondeu a opção A.

    libriana, né


ID
2646208
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de modelagem dimensional, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Bizu

    A)Existem 6 tipos de Fatos
    Fato transacional->Mais comuns, usam métricas aditivas que pode se somar por todas dimensões;
    Fato agregada-> Função acelerar o desempenho das consultas, consolidam Coisas;
    Fato consolidada->Diferente da tabela agregada server para consolidar duas fatos(no processo ETL as duas fatos são carregadas e misturadas);
    Fato snapshot periódico->Baseada no tempo, seja data,dia , semana ou hora(pega um momento períodico, tira uma fotografia e insere no fato);
    Fato de snapshot acumulado - >também é uma fotografia entretanto em mais de um momento;
    Fato sem fato(factless fact table)-> Fato sem métricas, serve para fazer intersecção de dimensões, cruzamento para comparações, pode inserir fatos fakes sem conteúdo apenas para cruzamento entre dimensões.

     

    B)Dimensão e Fato são obrigatórias e se complementam- São Tabelas !
    Tabela Fato armazena as métricas e ass chaves estrangeiras

     

    C)Mode Estrela (Star Schema) -> As Dimensões não são normalizadas !

     

    D)Modelo floco de neve(SnowFlake) -> Diferente do modelo start Schema a tabela é NORMALIZADA tendo um desempenho pior pois aumenta o número de tabelas com a normalizaçã, consequencia seria aumentatr o espaço de armazenamento mas fiquei em dúvida nessa alternativa.

     

    E) não compreendi.

  • Não vejo erro na alternativa D.

  • d) O modelo floco de neve (SnowFlake) aumenta o espaço de armazenamento dos dados dimensionais, pois acrescenta várias tabelas ao modelo, todavia torna mais simples a navegação por software que utilizarão o banco de dados.

    Não torna nada de mais simples justamente pelo fato das tabelas dimensões serem normalizadas nesse modelo, então quanto mais tabelas mais dificil a navegação e menos desempenho.

     e) Os códigos e as descrições associadas, usadas como nomes de colunas em relatórios e como filtros em consultas, não devem ser gravados em tabelas dimensionais.

    Aqui ta dizendo que os valores dos atributos descritivos não devem ser gravados em tabelas dimensionais, hora se essas descrições não forem gravas como iremos analisar um fato? Para isso existem as tabelas dimensões para gravar esses valores

  • É importante deixar claras as diferenças entre os modelos estrela e snowflake:

     

    1. Star Schema (Estrela): Mais popular, mais rápido, com uma tabela por dimensão. É menos flexível e desperdiça espaço, pois repete as mesmas descrições ao longo de toda a tabela. Possui uma tabela de fato e várias tabelas para cada dimensão, e propõe uma visão com a presença de dados redundantes nas tabelas de dimensão.

    · Normalização: Não normaliza as dimensões.

    · ​Espaço de armazenamento: Alto, pois por não haver normalização das tabelas, há muitos registros duplicados.

    · ​Integridade: Mais propensa a problemas de integridade dos dados, devido a duplicação, dificultando futuras modificações e manutenções.

    · ​Complexidade de query: Menos tabelas. Não há necessidade de relacionar muitas tabelas diferentes, logo a consulta é mais fácil.

    · ​Utilização: Data mart, pois o espaço de armazenamento exigido é pequeno e busca-se facilidade nas consultas de query.

     

    2. Snowflake Schema (Floco de Neve): Variação do modelo estrela. Ele reduz o espaço de armazenamento, mais flexível, porém mais lento. Apresenta o resultado da decomposição de uma ou mais dimensões que possuem hierarquias entre seus membros.

    · Normalização: Tabelas de dimensão são normalizadas.

    · ​Espaço de armazenamento: Reduzido, pois a normalização reduz a quantidade de registros redundantes.

    · ​Integridade: Maior facilidade para realizar futuras modificações e manutenções, pois há pouca redundância de dados.

    · ​Complexidade de query: Por haver mais tabelas as consultas são maiores e mais complexas.

    · ​Utilização: Data warehouse, pois dessa forma é possível economizar muito espaço de armazenamento.

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: A

  • Entendi que a questão pedia quais eram as granularidades. granularidade e tipos de fatos sao as mesmas coisas ??
  • a) Isso mesmo. São as granularidades consideradas por Kimball que mostramos durante a nossa aula. Transacional armazena os registros individuais, tendo as transações como seu grão. Snapshot periódico armazena uma “fotografia”, que contém registros agregados ao fim de um determinado período de tempo. Snapshot acumulado é um tipo de granularidade que permite a atualização de registros, aplicável quando se tem a representação de um processo com etapas intermediárias bem definidas. CERTA

    b) O fato de serem componentes de um cubo não impede que os dados estejam armazenados em um banco de dados, seja ele relacional ou multidimensional. ERRADA

    c) Podemos deixar a alternativa correta somente trocando a palavra “normalizadas” por “desnormalizadas”. A desnormalização objetiva tornar mais ágeis as consultas analíticas. ERRADA

    d) O snowflake diminui o espaço necessário para o armazenamento dos dados em relação ao esquema estrela, já que a normalização realizada elimina dados redundantes. Além disso, a navegação no modelo normalizado se torna mais complexa, devido ao aumento do número de estruturas no modelo e por consequência do maior número de operações de junção entre tabelas que são necessárias para se extrair os dados. ERRADA

    e) Os códigos e descrições utilizados como filtros e geralmente como nomes de colunas em relatório são justamente os dados que são armazenados em dimensões. ERRADA

  • A) CORRETO As tabelas fatos podem ser estruturadas de três forma distintas que representam a forma como queremos armazenar as informações: transacional, snapshot periódico e snapshot acumulado. Essa classificação vai influenciar a escolha da granularidade da tabela fato.

    B) ERRADO Os fatos e dimensões são tabelas dos bancos de dados multidimensionais estruturados em uma base relacional.

    C) ERRADO No modelo estrela as dimensões não são normalizadas. A normalização aparece nos modelos floco de neve e tem por objetivo reduzir a redundância dos dados e não a melhora do desempenho das consultas.

    D) ERRADO Pela justificativa da alternativa anterior, podemos observar que o modelo floco de neve reduz o espeço de armazenamento quando reduz a redundância dos dados.

    E) ERRADO Cada dimensão deve conter os atributos descritivos sobre os dados armazenados na tabela fato.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-tcm-ba-analise-de-informacoes-tem-recurso/

  • Existem três granularidades fundamentais para classificar todas as tabelas fato: transacional, snapshot periódico, ou snapshot acumulado. Cada um dos tipos básicos de tabelas fato estão em:

    ·        transacional: Uma linha na tabela fato transacional corresponde a uma medida de um ponto no espaço e tempo e o grão da transação dessa tabela fato é a mais dimensional e expressiva das tabelas fato;

    ·        snapshot periódico: Uma linha em uma tabela fato snapshot periódico sumariza muitas medidas ocorridas em um período padrão, tal como dia, semana ou mês, ou seja, o grão é o período, não a transação individual;

    ·        snapshot acumulado: Uma linha em uma tabela fato snapshot acumulado sumariza muitas medidas ocorridas entre o início e o fim de um fluxo de trabalho ou processo, ou seja, o grão são as etapas do fluxo.

    Modelo Estrela (Star): o esquema estrela é uma estrutura simples, com poucas tabelas e ligações bem definidas, assemelha-se ao modelo de negócio e facilita a leitura e entendimento por todos. O nome estrela está associado à disposição das tabelas de dimensão e de fatos do modelo.

    Tabela de fatos é a tabela dominante de um esquema de modelagem tipo estrela (Star Schema), criado pelo Dr. Ralph Kimball, em um modelo multidimensional, e tem como característica principal a presença de dados altamente redundantes (desperdício de espaço) para se obter um melhor desempenho. A tabela de fatos, no "centro" da estrela, fica rodeada por tabelas auxiliares, chamadas de tabelas de dimensão. 

    Modelo Floco de Neve (Snow Flake): é uma variação do esquema estrela, no qual todas as tabelas de dimensão são normalizadas na segunda forma normal (2FN), ou seja, são retirados das tabelas os campos que são funcionalmente dependentes de outros campos que não são chaves. O Snow Flake reduz o espaço de armazenamento, é mais flexível (facilita evolução das Tabelas Dimensão), mas é mais lento. Recomenda-se utilizar o esquema floco de neve apenas quando a linha de dimensão (número de atributos da tabela) ficar muito longa e começar a ser relevante do ponto de vista de espaço de armazenamento.

    Uma vez que os esquemas floco de neve possuem menor redundância do que os esquemas estrela, sua manutenção é mais fácil de ser realizada.

  • e) Os códigos e as descrições associadas, usadas como nomes de colunas em relatórios e como filtros em consultas, não devem ser gravados em tabelas dimensionais.

    ERRADA. Justamente por serem descrições dos atributos, os mesmos devem ser armazenados nas tabelas dimensionais.

  • Questões de multipla escolha são muito legais kkk eu não sabia se a letra "a" estava errada ou não, mas eu sabia que as outras estavam erradas kkkk

    • ESQUEMA ESTRELA
    • ALTA REDUNDÂNCIA - ALTA PERFORMANCE - ALTA OCUPAÇÃO DE ESPAÇO EM DISCO
    • ESQUEMA FLOCOS DE NEVE
    • BAIXA REDUNDÂNCIA - BAIXA PERFORMANCE - BAIXA OCUPAÇÃO DE ESPAÇO EM DISCO
    • Fato transacional->Mais comuns, usam métricas aditivas que pode se somar por todas dimensões;
    • Fato agregada-> Função acelerar o desempenho das consultas, consolidam Coisas;
    • Fato consolidada->Diferente da tabela agregada server para consolidar duas fatos(no processo ETL as duas fatos são carregadas e misturadas);
    • Fato snapshot periódico->Baseada no tempo, seja data,dia , semana ou hora(pega um momento períodico, tira uma fotografia e insere no fato);
    • Fato de snapshot acumulado - >também é uma fotografia entretanto em mais de um momento;
    • Fato sem fato(factless fact table)-> Fato sem métricas, serve para fazer intersecção de dimensões, cruzamento para comparações, pode inserir fatos fakes sem conteúdo apenas para cruzamento entre dimensões.

ID
2646211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A respeito das técnicas e(ou) métodos de mineração de dados, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Regras de Associação: identificação de grupos de dados que apresentam co-ocorrência entre si (ex. cesta de compras).

     

    Regressão ou Predição: aprendizado de uma função que pode ser usada para mapear os valores associados aos dados em um ou mais valores reais.

     

    Agrupamento (ou  clustering): identificação de grupos de dados onde os dados tem características semelhantes aos do mesmo grupo e onde os grupos tenham características diferentes entre si.

     

    Classificação: aprendizado de uma função que pode ser usada para mapear dados em uma de várias classes discretas definidas previamente.

     

    Métodos de classificação supervisionada

    -Baseados em separabilidade (entropia): árvores de decisão e variantes

    -Baseados em particionamento: SVM (support vector machines).

     

    http://homepages.dcc.ufmg.br/~pedro.lascasas/aula_2_minera%C3%A7%C3%A3o_de_dados_aplicada_weka.pdf

  • A-) REGRAS DE ASSOCIAÇÃO;

     

    B-)REGRESSÃO / PREDIÇÃO;

     

    C-)CLASSIFICAÇÃO;

     

    D-)CLUSTERING

  • Essa é do capiroto.

  • ABCD flagrantemente erradas, estão cruzados entre si esses conceitos fazendo uma salada

    não entendo a E, mas fui nessa

  • a) A coocorrência é a ocorrência simultânea de dois eventos. Na verdade, a técnica que vimos que está mais associada a esse conceito se refere às regras de associação. ERRADA

    b) Não ficou muito claro para mim o que o examinador quis dizer com “valores reais”. Contudo, podemos perceber que a predição utiliza uma função para mapear os conjuntos de dados que se já tem em um valor dito real, que é o valor a ser previsto. Veja que a definição exposta no item seguinte descreve melhor o processo de classificação do que a presente alternativa, nos levando a crer que o examinador somente inverteu as duas respostas.  ERRADA

    c) Na verdade é a classificação que mapeia os dados em classes predefinidas. A predição realmente possibilita encontrar tendências, mas com o objetivo de realizar previsões a respeito de comportamentos futuros ainda desconhecidos. O entendimento e a exploração dos dados são funções de técnicas descritivas, como a própria classificação. ERRADA

    d) Na verdade a assertiva descreveu a clusterização, também conhecida como agrupamento. ERRADA

    e) Como citamos durante a aula, os métodos de classificação podem sim seguir essa divisão entre os que se baseiam em separabilidade ou entropia e aqueles que se baseiam em particionamento. É essa a nossa resposta. CERTA

  • Sobre a letra E, no Wikipédia está bem elucidativo (não consegui colar porque há imagens):

    Árvore de decisão -> https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore_de_decis%C3%A3o

    Máquina de vetores de suporte -> https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina_de_vetores_de_suporte

  • Classificação: A técnica de classificação visa o estabelecimento de categorias pré definidas antes da análise dos dados a partir de um conjunto de dados, bem como a distribuição dos dados nas categorias estabelecidas. Constroem-se modelos de classificação a partir de um conjunto de dados de entrada, identificando cada classe por meio de múltiplos atributos e os rotulando/etiquetando – sendo essa técnica possível de ser utilizada com outras técnicas.

    É importante dizer que a classificação é considerada um exemplo de aprendizado supervisionado – isso significa que as classes são pré-definidas antes da análise dos resultados. Os métodos de classificação supervisionada podem ser embasados em métodos como separabilidade ou entropia, utilizando árvores de decisão e variantes, e em particionamento, utilizando SVM (Support Vector Machines). 

  • Art. 327***

    Corrigi ai.

  • Qual o problema com a C? Por que não posso usar regressão logística pra classificar (rotular) clientes como os bancos fazem?

  • Gabarito '' e''

    Complementando sobre Classificação:

    Visa o estabelecimento de categorias pré-definidas antes da análise dos dados a partir de um conjunto de dados, bem como a distribuição dos dados nas categorias estabelecidas. Constroem-se modelos de classificação a partir de um conjunto de dados de entrada, identificando cada classe por meio de múltiplos atributos e os rotulando/etiquetando. Utiliza o aprendizado supervisionado, isso significa que as classes são pré-definidas antes da análise dos resultados.

  • As árvores de decisão são BASICAMENTE uma representação gráfica das regras de classificação.

  • A) Conceito de REGRAS DE ASSOCIAÇÃO

    realiza identificação de grupos de dados que apresentam coocorrência.

    B) ANÁLISE DE REGRESSÃO

    realiza o aprendizado de uma função que pode ser usada para mapear os valores associados aos dados em um ou mais valores reais.

    C) Conceito de CLASSIFICAÇÃO

    promove o aprendizado de uma função que pode ser usada para mapear dados em uma de várias classes discretas definidas previamente, bem como encontrar tendências que possam ser usadas para entender e explorar padrões de comportamento dos dados.

    D) Conceito de CLUSTERIZAÇÃO/AGRUPAMENTO

    identificam grupos de dados, em que os dados têm características semelhantes aos do mesmo grupo e os grupos têm características diferentes entre si.

    E) GABARITOOOOOOOOOO Os métodos de classificação supervisionada podem ser embasados em separabilidade (entropia), utilizando árvores de decisão e variantes, e em particionamento, utilizando SVM (support vector machines).

  • a) Incorreto: O agrupamento (ou clustering)

    As regras de associação realizam identificação de grupos de dados que apresentam coocorrência.

    b) Incorreto: A classificação

    regressão realiza o aprendizado de uma função que pode ser usada para mapear os valores associados aos dados em um ou mais valores reais.

    c) Incorreto: A regressão ou predição

    classificação promove o aprendizado de uma função que pode ser usada para mapear dados em uma de várias classes

    discretas definidas previamente, bem como encontrar tendências que possam ser usadas para entender e explorar padrões de comportamento dos dados.

    d) Incorreto: As regras de associação

    A clusterização identificam grupos de dados, em que os dados têm características semelhantes aos do mesmo grupo

    e os grupos têm características diferentes entre si.

    e) Correto: Os métodos de classificação supervisionada podem ser embasados

    em separabilidade (entropia), utilizando árvores de decisão e variantes, e em

    particionamento, utilizando SVM (support vector machines).

    Gabarito: Letra E

  • A respeito das técnicas e(ou) métodos de mineração de dados, assinale a opção correta.

    A (❌) O agrupamento (ou clustering) realiza identificação de grupos de dados que apresentam coocorrência.

    O agrupamento separa os objetos em grupos com base nas características desses objetos. Permanecem no mesmo grupo objetos que possuem características similares.

    Coocorrência significa a ocorrência simultânea de duas coisas. Não é um critério para formar grupos.

    B (❌) A classificação realiza o aprendizado de uma função que pode ser usada para mapear os valores associados aos dados em um ou mais valores reais.

    A classificação determina a qual classe pertence um exemplar com base em um conjunto de dados já classificado.

    C (❌) A regressão ou predição promove o aprendizado de uma função que pode ser usada para mapear dados em uma de várias classes discretas definidas previamente, bem como encontrar tendências que possam ser usadas para entender e explorar padrões de comportamento dos dados.

    O mapeamento de dados em uma classe é chamado de classificação.

    A "regressão é usada estimar valores a partir de um conjunto de dados históricos". A regressão permite encontrar um modelo preditivo capaz de encontrar tendências.

    D (❌) As regras de associação identificam grupos de dados, em que os dados têm características semelhantes aos do mesmo grupo e os grupos têm características diferentes entre si.

    As regras de associação consistem na “identificação de grupos de dados que apresentam co-ocorrência entre si”. Elas permitem encontrar relacionamentos entre conjuntos de dados.

    Segmentar uma população em grupos com caraterísticas semelhantes é papel do agrupamento.

    E (✅) Os métodos de classificação supervisionada podem ser embasados em separabilidade (entropia), utilizando árvores de decisão e variantes, e em particionamento, utilizando SVM (support vector machines).

    Os métodos de classificação supervisionada são:

    • Baseados em separabilidade (entropia): árvores de decisão e variantes;

    • Baseados em particionamento: SVM (support vector machines).

    Gabarito letra E. ✅

  • Lasquei-me.

  • a) A coocorrência é a ocorrência simultânea de dois eventos. Na verdade, a técnica que vimos que está mais associada a esse conceito se refere às regras de associação. ERRADA

    b) Não ficou muito claro para mim o que o examinador quis dizer com “valores reais”. Contudo, podemos perceber que a predição utiliza uma função para mapear os conjuntos de dados que se já tem em um valor dito real, que é o valor a ser previsto. Veja que a definição exposta no item seguinte descreve melhor o processo de classificação do que a presente alternativa, nos levando a crer que o examinador somente inverteu as duas respostas. ERRADA

    c) Na verdade é a classificação que mapeia os dados em classes predefinidas. A predição realmente possibilita encontrar tendências, mas com o objetivo de realizar previsões a respeito de comportamentos futuros ainda desconhecidos. O entendimento e a exploração dos dados são funções de técnicas descritivas, como a própria classificação. ERRADA

    d) Na verdade a assertiva descreveu a clusterização, também conhecida como agrupamento. ERRADA

    e) Como citamos durante a aula, os métodos de classificação podem sim seguir essa divisão entre os que se baseiam em separabilidade ou entropia e aqueles que se baseiam em particionamento. É essa a nossa resposta. CERTA

    Arthur Mendonça | Direção Concursos

  • Arthur Mendonça | Direção Concursos

    a) A coocorrência é a ocorrência simultânea de dois eventos. Na verdade, a técnica que vimos que está mais associada a esse conceito se refere às regras de associação. ERRADA

    b) Não ficou muito claro para mim o que o examinador quis dizer com “valores reais”. Contudo, podemos perceber que a predição utiliza uma função para mapear os conjuntos de dados que se já tem em um valor dito real, que é o valor a ser previsto. Veja que a definição exposta no item seguinte descreve melhor o processo de classificação do que a presente alternativa, nos levando a crer que o examinador somente inverteu as duas respostas. ERRADA

    c) Na verdade é a classificação que mapeia os dados em classes predefinidas. A predição realmente possibilita encontrar tendências, mas com o objetivo de realizar previsões a respeito de comportamentos futuros ainda desconhecidos. O entendimento e a exploração dos dados são funções de técnicas descritivas, como a própria classificação. ERRADA

    d) Na verdade a assertiva descreveu a clusterização, também conhecida como agrupamento. ERRADA

    e) Como citamos durante a aula, os métodos de classificação podem sim seguir essa divisão entre os que se baseiam em separabilidade ou entropia e aqueles que se baseiam em particionamento. É essa a nossa resposta. CERTA

    • Associação tem a ver com coocorrência. (Exemplo: cerveja e fralda.)
    • Já o agrupamento tem a ver com a clusterização.
  • Típica questão que só é possível acertar na eliminação

  • Os métodos de classificação supervisionada podem ser embasados em métodos como

    separabilidade ou entropia, utilizando árvores de decisão e variantes, e em particionamento,

    utilizando SVM (Support Vector Machines).

    • Estrategia Concursos (PDF aula 22, página 20 - PCDF)
    • Associação tem a ver com coocorrência. (Exemplo: cerveja e fralda.)
    • Já o agrupamento tem a ver com a clusterização
    • Os métodos de classificação supervisionada são:
    • Baseados em separabilidade (entropia): árvores de decisão e variantes;
    • Baseados em particionamento: SVM (support vector machines).

  • essa é pesada

  • Cespe e cursinho inventando teoria agora. No livro AISL, Tibshirani e cia, temos que Árvore de decisão é baseada no particionamento do espaço formado pelos preditores enquanto SVM baseia-se na separabilidade das classes no espaço formado pelos preditores. Aí a CESPE me vem com essa? Querem saber mais que pesquisador que trabalhou com quem inventou o negocio.


ID
2646214
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de big data, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas

     

     a) A utilização de big data nas organizações não é capaz de transformar os seus processos de gestão e cultura.

    Errada. Muito pelo contrário.

     

     

    b) Sistemas de recomendação são métodos baseados em computação distribuída, que proveem uma interface para programação de clusters, a fim de recomendar os tipos certos de dados e processar grandes volumes de dados.

    Errada

    Portal das tecnologias de informação

    Um Sistema de Recomendação combina várias técnicas computacionais para selecionar itens personalizados com base nos interesses dos usuários e conforme o contexto no qual estão inseridos.[1] Tais itens podem assumir formas bem variadas como, por exemplo, livros, filmes, notícias, música, vídeos, anúncios, links patrocinados, páginas de internet, produtos de uma loja virtual, etc.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_recomenda%C3%A7%C3%A3o

     

     

    d) As ações inerentes ao processo de preparação de dados incluem detecção de anomalias, deduplicação, desambiguação de entradas e mineração de dados.

    Errada. 

     

     

    e) O termo big data se baseia em cinco Vs: velocidade, virtuosidade, volume, vantagem e valor.

    Errada.

    5 Vs do Big Data

    Volume

    Velocidadee

    Variedade

    Veracidade

    Valor

     

    https://www.gta.ufrj.br/grad/15_1/bigdata/vs.html

  • Sobre a D

     

    A mineração de dados é posterior à preparação deles, não sendo aquela parte desta.

  • Scrapers (no bom português "raspadores")

     

    -São softwares (na verdade é uma técnica, os softwares utilizam essa técnica) que visam retirar grande volumes de dados de sites da internet

    -Os dados coletados serão armazenados em um banco de dados para análise posterior

    -Apesar da infinidade de interesses que uma empresa pode ter em aplicar a técnica, ela também pode ser utilizado para condutas duvidosas como o roubo de dados e o plágio

     

    GABARITO: C

  • Big Data pode ser definido, de maneira mais simplista, como um conjunto de técnicas capazes de se analisar grandes quantidades de dados para a geração de resultados importantes que, em volumes menores, dificilmente seria possível.

    Em tese, podemos definir o conceito de Big Data como um conjunto de dados extremamente amplos que, por isto, necessitam de ferramentas especiais para comportar o grande volume de dados que são encontrados, extraídos, organizados, transformados em informações que possibilitam uma análise ampla e em tempo hábil.

  • a) A utilização de técnicas relacionadas a big data dinamiza a gestão, provendo meios mais eficientes para a tomada de decisão baseada em grandes conjuntos de dados variados, e é capaz de alterar a cultura corporativa através de ferramentas de modernização. ERRADA

    b) Um sistema de recomendação, na verdade, é um sistema que visa apresentar para o usuário alguma sugestão baseada em seus interesses pessoais. Por exemplo, a Netflix sugere um filme baseado nos programas que você geralmente assiste, ou então uma empresa de publicidade exibe anúncios direcionados aos produtos que você geralmente compra. Ao contrário do que afirma a questão, os sistemas de recomendação não proveem uma interface para programação de clusters. Eles podem funcionar sim de forma distribuída, mas esse não é um requisito desse tipo de sistema. ERRADA

    c) Essa é a nossa resposta. Os scrapers ou raspadores são sistemas que, uma vez programados, coletam dados automaticamente da internet e dão uma certa estrutura a esses dados, facilitando sua manipulação e análise. CERTA

    d) A detecção de anomalias e tarefas como deduplicação – eliminação de registro duplicados, e desambiguação – conversão de diferentes formas de representação da mesma informação em uma só, são sim etapas desse processo de pré-processamento. Contudo, temos que a mineração de dados é uma etapa posterior ao pré-processamento, tornado a alternativa errada. ERRADA

    e) O termo big data é normalmente associado a 3 Vs: volume, velocidade e variedade. Contudo, posteriormente convencionou-se adicionar mais dois Vs: valor e veracidade. Dessa maneira, temos que virtuosidade e vantagem não fazem parte desse conjunto de características. ERRADA

  • Big Data tem sido revolucionário em muitas organizações. Big Data tem modificado processos de gestão e cultura (LETRA - A) de diversas organizações por meio da descoberta de novas informações para tomadas de decisão estratégicas. Trata-se de um enorme conjunto de dados que utiliza softwares especiais para o processamento e transformação de dados em informações com precisão em uma velocidade absurdamente alta. Refere-se a uma nova geração de tecnologias e arquiteturas projetadas para processar volumes muito grandes e com grande variedade de dados, permitindo alta velocidade de captura, descoberta e análise.

    Pode-se recorrer a software conhecidos como scrapers para coletar automaticamente e visualizar dados que se encontram disponíveis em sítios de navegabilidade ruim ou em bancos de dados difíceis de manipular.

    Data Scraping (raspagem de dados) é uma técnica que coleta dados de bases de dados complexas (com muitas tabelas e relacionamentos) ou de sites de difícil navegabilidade, processa automaticamente esses dados e os exibe de uma forma mais legível – ele transforma dados pouco estruturados em dados mais estruturados e fáceis de manipular. (LETRA - C)

    As ações inerentes ao processo de preparação de dados incluem detecção de anomalias, deduplicação e desambiguação de entradas.

    A mineração ocorre após a preparação dos dados. Não há como minerar dados (explorar em busca de padrões e informações úteis) sem antes preparar esses dados. (LETRA - D)

    O Big Data foi inicialmente conceituado com base apenas em três premissas básicas: Volume, Velocidade e Variedade (3 V’s). Atualmente a definição de Big Data pode ser quebrada em 05 dimensões, quais sejam: (LETRA - E)

    - Volume = grande quantidade de dados gerada a cada segundo. 

    Velocidade = Refere-se à velocidade com que os dados são criados e tratados para atender à demanda. Trata-se da existência de um alto fluxo de dados na entrada, impactando o modelo de processamento e armazenamento. 

    Variedade = Significa que os dados de hoje aparecem em todos os tipos de formatos, como, por exemplo, arquivos de texto, e-mail, medidores e sensores de coleta de dados, vídeo, áudio, dados de ações do mercado ou transações financeiras. Trata dos diferentes tipos de dados (estruturados e não-estruturados) advindos de fontes diversas.

    Veracidade = A informação deve ser verdadeira. 

    Valor = definir a abordagem que será feita da massa de dados que circula. Não é toda a informação que está circulando que é relevante ou útil para os objetivos específicos de uma empresa.

    As características da variedade e do valor nos diz que a qualidade do dado é importante.

  • Gabarito: C.

    "Scraper" é uma forma genérica de dizer "raspar". Na realidade, o "scraper" advém da "web scraping" ou "coleta de dados da web."

    De maneira resumida, você tem um local que de seja retirar os dados, como uma página web qualquer. Ao utilizar o scraper, você retira os dados da página e joga eles em planilhas, tornando-os estruturados. Atualmente, isso é feito utilizando bots programados. Salienta-se, que embora projetada para um impacto benéfico, há também o lado negativo. Existem desenvolvedores que utilizam o scraper para garimpar informações e armazenar dados, repassar e etc. Geralmente, quando isso ocorre, os bots sobrecarregam os servidores, fazendo com que eles fiquem inacessíveis pelos usuários.

    Bons estudos!

  • RESPOSTA: LETRA C

    (B) : Não existe nenhuma obrigação dos sistemas serem estruturados em um cluster e usarem computação distribuída.

    (C) Data Scraping é basicamente é uma técnica que coleta dados de bases de dados complexas (com muitas tabelas e relacionamentos) ou de sites de difícil navegabilidade, processa automaticamente esses dados e os exibe de uma forma mais legível – ele transforma dados pouco estruturados em dados mais estruturados e fáceis de manipular. 

  • Mineração de Dados

    Letra D - Errada

    Etapas:

    1- Preparação dos dados -> Seleção dos dados

    2- Mineração de dados -> transforma em relatórios/gráficos

    3- Análise dos dados -> Compreensão dos dados

  • Big Data: sob o ponto de vista empresarial: refere-se à grande oportunidade que as empresas têm que é a de extrair efetiva inteligência de negócios a partir destes dados; as possibilidades trazidas pelo Big Data são enormes e essas novas possibilidades fazem com que a organização repense no que é possível ou não inferir a partir dos dados, o que acaba invariavelmente alterando seus processos e sua visão;

    ► Ferramentas de análise específicas, também conhecidas como "Analytics": permitem a implementação de estratégias para conhecer e fidelizar melhor seus clientes, reduzir custos operacionais e melhorar seus produtos;

    ◙ No Big Data: apesar de ser possível a utilização de indicadores e modelos simples como o BI, na maior parte das vezes, os projetos tem sua orientação na análise preditiva, com algoritmos diversos e complexos que buscam prever o que acontecerá, em cenários que isso não é facilmente determinável; e em análise prescritiva (que buscam a recomendação de o que fazer em cenários diversos e não previsíveis);

    Sistemas de Recomendação: são baseados em análise prescritiva e recomendam ações de acordo com seus algoritmos previamente definidos em projeto; de forma que a recomendação não possui como foco os tipos de dados, tampouco o processamento de grandes volumes de dados;

    Data scraping: é a técnica de extração de dados de sites e transportá-los para um formato mais simples e maleável, afim de serem analisados e cruzados com mais facilidade;

    ► Em vários casos, os dados necessários para um trabalho de análise estão disponíveis, porém em sites de navegabilidade ruim ou em bancos difíceis de manipular.

    ► Para coletar automaticamente e visualizar essas informações, recorre-se a softwares conhecidos como scrapers;

    ================================

    Fonte(s): Thiago Cavalcanti, TEC;

  • Acerca de big data: e) O termo big data se baseia em cinco Vs: velocidade, virtuosidade, volume, vantagem e valor. FALSO

    ===================================

    Big Data: é um termo utilizado para se referir a grandes conjuntos de dados que são de difícil processamento em bancos de dados e programas tradicionais.

    ► Logo, as ferramentas e sistemas associados a big data são mais voltados a trabalhar com grandes conjuntos de dados predominantemente não-estruturados, possibilitando a extração de algum tipo de utilidade disso tudo;

    ► Note que os dados não são exclusivamente não-estruturados, também pode haver dados estruturados aí no meio!!

    ◙ Visto que a tarefa de de classificar um conjunto de dados como sendou não "big data" é bastante complicado, as características associadas a big data foram consolidadas em um conceito chamado de três Vs (Laney, 2001):

    Volume: refere-se à quantidade de dados produzidos; o conceito de big data, como o próprio nome já diz, está associado a enormes conjunto de dados;

    Velocidade: está relacionado à rapidez com que esses dados são gerados e atualizados;

    Variedade: é um conceito associado às diferentes estruturas em que os dados se encontram hoje em dia; big data envolve dados estruturados, semiestruturados e não-estruturados dos mais diversos tipos e formatos;

    ◙ Veja, então, que big data seriam os conjuntos de dados que apresentagem as características informadas acima; porém, mais recentemente, têm sido considerados mais dois conceitos:

    Veracidade: tem maior preocupação com a confiabilidade e com a organização dos dados; ou seja, as tecnologias de big data devem permitir trabalhar com conjuntos de dados irregulares e que nem sempre são confiáveis; temos que o volume muitas vezes compensa a falta de veracidade nos registros;

    Valor: é uma das características mais importantes e mais simples de se entender do big data: podemos ter ferramentas que nos permitam coletar, processar e analisar dados que se amoldem aos outros quatros Vs; contudo, se não conseguirmos extrair algo de valor disso tudo, o big data se torna somente mais uma "armadilha" para o desperdício de recursos das organizações;

    ===================================

    Fonte(s): Arthur Mendonça, Direção;

  • Letra c.

    a) Errada. A utilização de Big Data nas organizações será capaz de transformar os seus processos de gestão e cultura.

    b) Errada. Um Sistema de Recomendação combina várias técnicas computacionais para selecionar itens personalizados com base nos interesses dos usuários e conforme o contexto no qual estão inseridos. Tais itens podem assumir formas bem variadas como, por exemplo, livros, filmes, notícias, música, vídeos, anúncios, links patrocinados, páginas de internet, produtos de uma loja virtual, etc. Empresas como Amazon, Netflix e Google são reconhecidas pelo uso intensivo de sistemas de recomendação com os quais obtém grande vantagem competitiva.

    c) Certa. De acordo com Wikipedia (2017), Data Scraping (ou raspagem de dados) é uma técnica na qual um programa de computador extrai dados de saída legível para humanos, proveniente de um outro programa, e disponibiliza esses dados de modo que se tornem legíveis para outros programas de computador.

    d) Errada. Preparação de dados é o processo de coletar, limpar, normalizar, combinar, estruturar e organizar dados para análise. Ele é o passo inicial (e fundamental) para que o trabalho com Big Data, uma vez que aumenta a qualidade dos dados – e, consequentemente, dos resultados com mineração de dados. Dados “pobres”, de qualidade ruim, geram resultados incorretos e não confiáveis ao fim do processo.

    Deduplicação é o processo de analisar, identificar e remover duplicidade nos dados, diminuindo assim a quantidade de informação a ser manipulada e armazenada. Minerar dados consiste no uso de um conjunto de tecnologias e técnicas que permitem automatizar a busca em grandes volumes de dados por padrões e tendências que não são detectáveis por análises mais simples. Este tipo de análise dá aos gestores embasamento de alto valor para tomada de decisões estratégicas, permitindo detectar de forma precoce a ocorrência de tendências do mercado e antecipar suas ações para responder a novos cenários.

    e) Errada. As 5 Dimensões (5 V´s) do Big Data são: Volume, Variedade, Velocidade, Veracidade, Valor.

    Fonte: Grancursos.

  • Big data é formado por 5 V's: Velocidade

    Volume

    Variedade

    Veracidade

    Valor

  • (a) Errado. Como é? Big Data tem sido revolucionário em muitas organizações! Big Data tem modificado processos de gestão e cultura de diversas organizações por meio da descoberta de novas informações para tomadas de decisão estratégicas;

    (b) Errado. Sabem quando a Netflix te recomenda um filme ou o Spotify te recomenda uma música/banda? Pois é, isso ocorre por meio de um Sistema de Recomendação! Ela combina várias técnicas computacionais para selecionar itens personalizados com base nos interesses dos usuários. No entanto, não existe nenhuma obrigação dos sistemas serem estruturados em um cluster e usarem computação distribuída. O que é isso, Diego? Cara, é basicamente uma forma de dividir um problema em várias partes para serem processados paralelamente por uma grande quantidade de computadores e posteriormente combinar o resultado;

    (c) Correto. Professor, o que é Data Scraping? Basicamente é uma técnica que coleta dados de bases de dados complexas (com muitas tabelas e relacionamentos) ou de sites de difícil navegabilidade, processa automaticamente esses dados e os exibe de uma forma mais legível – ele transforma dados pouco estruturados em dados mais estruturados e fáceis de manipular. Grosso modo, podemos imaginar uma biblioteca em que o bibliotecário organizou todos os livros de acordo com tema, tamanho, data, número de identificação, etc – isso é bem estruturado; agora imagine uma biblioteca sem um bibliotecário em que as coisas são organizados de forma aleatória – isso não é bem estruturado; 

    (d) Errado. Todas essas ações são realmente inerentes ao processo de preparação de dados (Data Preparation), exceto a mineração de dados! Por que? Porque a mineração ocorre após a preparação dos dados! Não há como minerar dados (explorar em busca de padrões e informações úteis) sem antes preparar esses dados. Além disso, não é obrigatória a preparação dos dados;

    (e) Errado. Virtuosidade e Vantagem não fazem parte dos 5 Vs do Big Data. 

    Fonte: Estratégia Concurso.

  • Os scrapers sob diversas óticas.

    Pode-se recorrer a software conhecidos como scrapers para coletar automaticamente e visualizar dados que se encontram disponíveis em sítios de navegabilidade ruim ou em bancos de dados difíceis de manipular.

    ◙ Data scraping: é a técnica de extração de dados de sites e transportá-los para um formato mais simples e maleável, afim de serem analisados e cruzados com mais facilidade;

     Data Scraping (ou raspagem de dados) é uma técnica na qual um programa de computador extrai dados de saída legível para humanos, proveniente de um outro programa, e disponibiliza esses dados de modo que se tornem legíveis para outros programas de computador.

  • Pode-se recorrer a software conhecidos como scrapers para coletar automaticamente e visualizar dados que se encontram disponíveis em sítios de navegabilidade ruim ou em bancos de dados difíceis de manipular.

  • Data Scraping: técnica que coleta dados de bases de dados complexas (com muitas tabelas e relacionamentos) ou de sites de difícil navegabilidade, processa automaticamente esses dados e os exibe de uma forma mais legível – ele transforma dados pouco estruturados em dados mais estruturados e fáceis de manipular.

    Professor Diego Carvalho - Estratégia

  • Em 10/07/21 às 11:19, você respondeu a opção D.! Você errou!

    Em 03/07/21 às 10:35, você respondeu a opção B.! Você errou!

    Em 30/06/21 às 10:02, você respondeu a opção D.! Você errou!

    Em 24/02/21 às 09:48, você respondeu a opção D.! Você errou!

    Em 09/02/21 às 18:39, você respondeu a opção E.! Você errou!


ID
2646217
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Acerca de visualização e análise exploratória de dados, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • O que é arquivo CSV?

    CSV (Comma-Separated Values) é um formato simples de armazenamento, que agrupa as informações de arquivos de texto em planilhas, para as trocas de dados com um banco de dados ou uma planilha entre aplicativos. Cada linha em um texto CSV representa uma linha em uma planilha. Cada célula é geralmente separada por vírgula ou um outro caractere, como tabulador. 

    https://ajuda.rdstation.com.br/hc/pt-br/articles/205623999-Como-eu-crio-um-arquivo-CSV- 

  • Indiquei para comentário esta questão. Abaixo o que eu, que nada tenho de conhecimento na área, garimpei em diversos textos e trabalhos publicados na internet sobre AED.

     

    a) As variáveis são características que podem ser observadas ou medidas em cada elemento pesquisado, sendo classificadas em inteiras, textuais ou imagens. ERRADA. Temos por nível de MANIPULAÇÃO - DEPENDENTE  E INDEPENDENTE - e por nível de MENSURAÇÃO, podendo ser QUANTITATIVO ou QUALITATIVO.

     

    b) A entrada de dados deve assumir convenções tais como: os dados devem estar no formato de matriz; cada linha da matriz deve ter pelo menos um atributo identificador; e cada coluna da matriz deve ter um nome distintoERRADA. Encontrei em um trabalho na internet: Os dados aparecem na forma de uma matriz, usualmente com as colunas indicando as variáveis e as linhas os indivíduos (ou elementos).

     

    c) A informação de uma ou mais variáveis que não estiver disponível (por exemplo, falta de resposta, rasura etc.) deve ser marcada (ou indicada) com zeroERRADA Encontrei em diversos estudos e trabalhos publicados sobe AED a seguinte explicação quanto à dados não disponívels: Há basicamente cinco cursos de ação possíveis: (a) a eliminação completa do registro, (b) a eliminação parcial do registro, (c) o preenchimento com base na média da variável, (d) o preenchimento por interpolação, ou (e) a criação da categoria "não respondeu".

     

    d) CORRETA.

     

    e) A eliminação completa (casewise deletion) consiste em eliminar os arquivos que apresentem mais de um dado perdido.  ERRADA. A eliminação completa ("casewise deletion") consiste em simplesmente eliminar todos os casos (linhas) que apresentem pelo menos um dado perdido.

  • Como abrir e ler um arquivo CSV

    A estrutura de um arquivo CSV é semelhante a um Excel, e o formato CSV é de texto simples que faz com que os dados fácil de ser importado para qualquer programa de planilha ou banco de dados, independentemente do tipo de programa de computador ou software que você está usando.

    Portanto, o arquivo CSV pode ser aberto, ler e editar por muitos programas de planilha, como o Microsoft Excel ou Open Office Calc, e algum outro editor de documentos, como o Google Docs, o bloco de notas também pode ser usado para abrir e editar o arquivo CSV.

    Retirado aqui: https://www.leawo.com/pt/knowledge/what-is-csv-file-csv-contact.html

     

  • a) As variáveis podem ser classificadas em nível de mensuração (qualitativas ou quantitativas) e em nível de manipulação (dependentes ou independentes). ERRADA

    b) A entrada de dados nos sistemas de análise exploratória geralmente segue um padrão bidimensional, como se fosse uma tabela de um banco de dados ou uma planilha, formato que contém linhas e colunas. Esse formato é conhecido como matriz. Contudo, ao contrário de uma tabela em um BD, a análise exploratória não tem essa exigência de que haja um atributo identificador. Por fim, temos que os nomes das colunas (as variáveis) devem ser sim destintos, para que possamos acessar cada uma pelo seu nome. ERRADA

    c) Há inúmeros tratamentos possíveis para os valores ausentes das variáveis, incluindo a deleção ou a atribuição de algum tipo de valor. Assim, não podemos ser taxativos e dizer que devemos necessariamente incluir o valor zero. ERRADA

    d) Os arquivos .csv costumam ser uma das fontes disponíveis para a extração de dados. Esse formato, bastante simples, está organizado de forma que as colunas estão separadas por vírgulas e as linhas separadas por quebras de linha. Esses arquivos podem ser abertos em qualquer editor de textos (como o bloco de notas) ou de planilhas (como o Excel ou o Calc). CERTA

    e) A eliminação completa ou casewise deletion consiste e em eliminar do conjunto de dados todos aqueles registros que apresentem qualquer um dos valores ausentes. ERRADA

  • A eliminação casewise deletion diz respeito ao apagamento de todos os registros na tabela que estão ausentes, não à extinção de um arquivo. Por exemplo, em uma tabela com os nomes dos carros, para o Celta não consta o consumo de litro / km, daí deletamos o celta de nossa tabela. Se outro carro, digamos que o Logan, apareceu sem informação sobre número de marchas (é só um exemplo qualquer), removemos ele da nossa tabela.

  • Assertiva D

    Um arquivo csv (comma separated values), no qual as colunas de um conjunto de dados são separadas por vírgula, pode ser aberto em qualquer editor de texto ou planilha eletrônica.

  • Ok, mas qualquer é muito forte.

  • Questão corrigida pelo professor Arthur Mendonça.

    https://youtu.be/JsGG4AG043w?t=11015

    Começa a partir de 03:03:35


ID
2646220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O controle destinado a investigar a atividade administrativa bem como o resultado alcançado pelo ato praticado de acordo com a conveniência e oportunidade da administração é denominado controle

Alternativas
Comentários
  • O controle de mérito visa a verificar a oportunidade e a conveniência administrativas do ato controlado. Trata-se, portanto, de atuação discricionária, exercida, igualmente, sobre atos discricionários.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.893

     

    [Gab. D]

     

    bons estudos

     

     

  • LETRA D

     

    Quanto à natureza do controle: 

     


    CONTROLE DE LEGALIDADE: é o que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem. Esse controle pode ser interno ou externo. Vale dizer que a Administração exercita-o de ofício ou mediante provocação: o Legislativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser anulado, e não revogado. 


    CONTROLE DO MÉRITO: é o que se consuma pela verificação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. A competência para exercê-lo é da Administração, e, em casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas nunca ao Judiciário. 

     

     

    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/controle-da-administracao-publica

  • Classificação quanto ao aspecto da atividade administrativa controlada:


    a) de legalidade ou legitimidade – procura verificar a conformação do ato ou do procedimento com as normas legais que o regem;

    b) de mérito tem por objetivo comprovar a eficiência e os resultados do ato, além dos aspectos de conveniência e oportunidade.

     

    O Poder Judiciário não poderá adentrar no mérito da decisão, ou seja, em nenhuma hipótese o controle judicial adentrará no
    juízo de conveniência e oportunidade da autoridade administrativa que editou o ato, pois a esse Poder só cabe avaliar a legalidade e legitimidade, mas não o mérito.

    Todavia, não se deve confundir mérito com discricionariedade. O Poder Judiciário pode sim analisar os atos discricionários, verificando se eles encontram-se dentro dos parâmetros definidos na lei e no Direito. Se, eventualmente, um ato discricionário mostrar-se desarrazoado ou desproporcional, o Poder Judiciário poderá anulá-lo em virtude de sua ilegalidade ou ilegitimidade.

     

    O Poder Legislativo, por sua vez, poderá realizar o controle de mérito da função administrativa. Esse controle só é possível em caráter excepcional e nas hipóteses expressamente previstas na Constituição Federal. Esse controle do Poder Legislativo sobre o mérito das decisões do Poder Executivo costuma ser chamado de controle político, uma vez que se reveste de ampla discricionariedade. Ex: aprovação do Senado Federal para a indicação de nomes de algumas autoridades (CF, art. 52, III).

     

    Fonte: Estratégia, prof Herbert Almeida

  • Gabarito: letra D

     

     

    Quanto à natureza, o controle pode ser de legalidade ou de mérito:

    - De legalidade:  analisar se o ato administrativo foi praticado em conformidade com o ordenamento jurídico.

    - De mérito:verificar a oportunidade e conveniência administrativas do ato controlado.

     

    Fonte: Manual de direito administrativo/ Matheus Carvalho.

  • GAB:D

     

    Controle de mérito: é exercido somente pela própria Adm quanto aos juízos de conveniência e oportunidade de seus atos. Não se admite controle do mérito de atos administrativospelo Poder Judiciário, exceto quanto aos atos praticados pelo próprio Judiciário no exercício de função atípica.
     

  • Controle administrativo: decorre do poder de autotutela conferido à Administração Pública que deve efetivar a fiscalização e revisão dos seus atos, mediante provocação ou de ofício, com a finalidade de verificar os aspectos de ilegalidade que maculem o ato controlado, situações que ensejam a anulação do ato - e também ausência de interesse público na manutenção da conduta no ordenamento jurídico, podendo justificar sua revogação. 

    Controle legislativo: é aquele executado pelo Poder Legislativo diretamente - o chamado controle parlamentar direto - ou mediante auxílio do Tribunal de Contas. Não se pode esquecer que este poder manifesta a vontade popular e, como tal, não poderia deixar de fiscalizar e orientar a atuação do administrador público. 

    Controle de legalidade: tem o intuito de analisar se o ato administrativo foi praticado em conformidade com o ordenamento jurídico. Desse modo, o controlador deverá confrontar a conduta administrativa com a norma jurídica, amplamente considerada, abarcando a lei ou outro ato normativo primário, inclusive as disposições constitucionais. Trata-se de manifestação direta do princípio da legalidade.

     

    Controle de mérito: deve ser exercido com a intenção de verificar a oportunidade e conveniência administrativa do ato controlado. Neste sentido, trata-se de controle administrativo que, de regra, compete exclusivamente ao próprio Poder o qual, atuando na função de Administração Pública, praticou a conduta.

    Controle interno: é aquele exercido dentro de um mesmo Poder, seja o exercido por meio de órgãos especializados, até entre órgãos de uma mesma entidade, quando se manifesta relação de hierarquia, seja entre entes diferentes, como ocorre com o controle da administração direta sobre a administração indireta de um mesmo poder. 

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Manual de direito administrativo. 4ª. edição. Salvador: JusPODIVM,2017 p.387

    GABARITO D

     

     

  • Formas de controle (classificação):

    -Quanto ao aspecto controlado:

    De mérito: verifica a eficiência, a oportunidade e a conveniência do ato. Pode levar a revogação do ato. É exercido pela Administração nos três Poderes.

  • O Controle de Merito visa verificar a conveniencia e oportunidade administrativas do ato controlado. Trata-se, portanto, de atuação discricionaria, exercida, igualmente, sobre os atos discricionarios. O Controle de Merito é um controle administrativo que compete exclusivamente ao proprio Poder que, atuando na função de adminsitração publica, editou o ato administrativo

  • Conveniência e oportunidade = mérito

  • a) Controle Administrativo: é aquele realizado pela própria Administração Pública exercendo a autotutela; Poder ser de mérito (conveniência e oportunidade) ou de legalidade; Essa é a ratio da S. nº 473 do STF;

    b) Controle Legislativo: o controle político e financeiro exercido pelo poder legislativo em relação aos três poderes da república;

    c) Controle de Legalidade: é uma classificação do controle da Administração Pública quanto à natureza. Pode ser realizado pela Administração e pelo Judiciário;

    d) Mérito: discricionariedade; conveniência e oportunidade; somente a administração pública pode realizar;

    e)  Controle Interno: é aquele realizado por órgãos internos do próprio poder controlado, como controladorias, corregedorias etc.

  • dica rápida:

    falou conveniência + oportunidade .... pode fechar os olhos e marcar "Mérito" sem medo!

    bons estudos!

  • ---------> É POSSÍVEL O PODER JUDICIÁRIO ADENTRAR AO MÉRITO DE UM ATO ADMINISTRATIVO NO JULGAMENTO DE UMA AÇÃO, QUANDO PROVOCADO?

    em regra: NÃO;

    exceto: se o mérito se revestir de ilegalidades.

    EX.: João está indignado pq a Banca escolhida para aplicar a prova da PF será CESPE. Ajuiza Ação para anular a escolha da banca. A Ação será julgada improcedente. Diferentemente, João ajuiza Ação para anular a escolha da banca CESPE em razão de diversas irregularidades na Licitação. São outros 500, entendem?

    ---------> É POSSÍVEL CONTROLE SOBRE O MÉRITO ADMINISTRATIVO?

    Sim! O controle de legalidade e de mérito será realizado pelo Legislativo, de ofício ou mediante provocação. Já o Judicário, precisará SEMPRE agir por provocação (princípio da inércia da jurisdição), e somente adentrará ao mérito de um ato administrativo se ele contiver indícios de ilegalidade. 

     

    Espero ter colaborado. 

    Paz e luz.

     

  • D)

    A Administração pública, no exercício da sua autotutela, pode não só anular seus atos, mais também revogá-los por motivo de conveniência e oportunidade. Isso pode ser extraído principalmente dos verbetes das súmulas 346 e 473 do Supremo Tribunal Federal, bem como do artigo 53 da lei 9.784/99, que regula o processo administrativo na esfera federal, com redação semelhante à súmula 473, como transcrito a seguir.

    Súmula 346: “A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”.

    Súmula 473: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

     

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3794/Controle-judicial-do-merito-administrativo

  • Oportunidade e Conveniência = Atos Discricionários.

    Logo são discricionários o motivo e o objeto ( mérito)

  • Quanto à NATUREZA do controle:  

    Controle de LEGALIDADE: pode ser exercido tanto pela administração, quanto pelo judiciário; 

    Controle de MÉRITO: só pode ser exercido pela ADM, quanto à oportunidade e conveniência dos seus atos. 

     

    NAO DESISTAM GUERREIROS!!! 

  • Letra d.

     

    O controle da Administração Pública pode ser de legalidade ou de mérito, conforme o aspecto da atividade administrativa a ser controlada.

     

    O controle de mérito deve ser exercido com a intenção de verificar a oportunidade e conveniência administrativa do ato controlado.

     

    Nesse sentido, trata-se de controle administrativo que, de regra, compete exclusivamente ao próprio Poder, que, atuando na função de Administração Pública, praticou a conduta.

     

    by neto..

  • Controle administrativo: controle de legalidade e mérito

    Controle judicial: controle de legalidade e legitimidade (não sobre o mérito)

  • Em se tratando de controle que tem por objeto a análise da conveniência e oportunidade da atuação administrativa, é de se concluir que a hipótese é de controle de mérito, porquanto este é composto, justamente, por decisões tomadas à base de conveniência e oportunidade, sempre respeitados os limites previamente estabelecidos em lei.

    Na linha do exposto, confira-se a lição ofertada por Rafael Oliveira:

    "b) controle de mérito: avaliação da conveniência e oportunidade relativas ao motivo e ao objeto, que ensejaram a edição do ato administrativo discricionário."

    Diferencia-se, com efeito, do controle de legalidade (ou, mais modernamente, de juridicidade) do ato, por meio do qual analisa-se a conformidade do ato com a lei e com o Direito, isto é, com o ordenamento jurídico, visto de maneira ampla (princípios, regras infralegais, etc).

    Assim sendo, conclui-se que a única alternativa correta encontra-se na letra "d".


    Gabarito do professor: D

    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

  • CONTROLE DE MÉRITO

    Tem como objetivo verificar/investigar a eficiência, oportunidade, conveniência e resultado do ato controlado. "FAÇO MNEMÔNICO CORE"

    O Poder Judiciário pode INVALIDAR um ato administrativo de uma penalidade disciplinar quando o declarar ilegal alegando ferir os princípios jurídicos básicos.

    Segundo grande parte da doutrina, não cabe ao Poder Judiciário EXERCER REVISÃO para NÃO VIOLAR PRINCÍPIO DAS SEPARAÇÕES DOS PODERES e;

    Segundo grande parte da doutrina, quando o Poder Judiciário controla sobre atos do Executivo, o controle será sempre de LEGALIDADE ou LEGITIMIDADE

  • Lembre-se de que controle de mérito também pode ser chamado de controle político.

  • gb d

    pmgoooo

  • gb d

    pmgoooo

  • A questão é ipsis literis o trecho de um livro chamado "Os controles externos e internos da Administração Pública" de Evandro Guerra Martins. Editora: Forum.

  • Minha contribuição.

    Direito Administrativo

    a) Controle de legalidade: verifica se o ato está de acordo com a legislação.

    b) Controle de mérito: verifica se o ato permanece conveniente e oportuno.

    Fonte: Resumos

    Abraço!!!

  • Comentário: a) administrativo é todo aquele controle a administração exerce sobre os seus próprios atos, visando a mantê-los dentro da lei, segundo as necessidades do serviço e as exigências técnicas e econômicas de sua realização, pelo que é um controle de legalidade e mérito – ERRADA; b) o controle legislativo é o controle exercido na função típica de fiscalização que o Poder Legislativo exerce sobre os atos dos demais poderes, sobremaneira do Poder Executivo e de suAdministração Indireta. Anota-se ainda que pode ser o controle parlamentar direto (realizado pelas casas legislativas) ou indireta (realizado pelos tribunais de contas) – ERRADA; c) o controle de legalidade verifica à obediência das normas legais pelo responsável fiscalizado. Assim, o objetivo é analisar se os responsáveis pelo órgão ou entidade estão observando aquilo que o ordenamento jurídico determina – ERRADA; d) o controle de mérito, por outro lado, atua sobre a conveniência ou oportunidade do ato controlado. Logo, é um controle que ocorre sobre a margem de liberdade presente nos atos discricionários – CORRETA; e) é todo aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria Administração – ERRADA; Gabarito: alternativa D. 

  • LETRA D!

    Falou em conveniência e oportunidade ---> MÉRITO

    Esta dica serve para vários assuntos do Dir. Adm.

    Bons estudos!

  • GABARITO D

    Legitimidade ou legalidade avalia:

    •• Conformidade do ato com a lei e os princípios aplicáveis.

    Mérito avalia:

    •• Conveniência e Oportunidade

    •• Resultados dos Atos

  • Gab. (D)

    a) administrativo é todo aquele controle a administração exerce sobre os seus próprios atos, visando a mantê-los dentro da lei, segundo as necessidades do serviço e as exigências técnicas e econômicas de sua realização, pelo que é um controle de legalidade e mérito – (E);

    b) o controle legislativo é o controle exercido na função típica de fiscalização que o Poder Legislativo exerce sobre os atos dos demais poderes, sobremaneira do Poder Executivo e de sua Administração Indireta. Anota-se ainda que pode ser o controle parlamentar direto (realizado pelas casas legislativas) ou indireta (realizado pelos tribunais de contas) – (E);

    c) o controle de legalidade verifica à obediência das normas legais pelo responsável fiscalizado. Assim, o objetivo é analisar se os responsáveis pelo órgão ou entidade estão observando aquilo que o ordenamento jurídico determina – (E);

    d) o controle de mérito, por outro lado, atua sobre a conveniência ou oportunidade do ato controlado. Logo, é um controle que ocorre sobre a margem de liberdade presente nos atos discricionários – (C);

    e) é todo aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria Administração – (E);


ID
2646223
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Carta Magna, em seu art. 74, determina que o sistema de controle interno deve ser mantido pelos três poderes de forma integrada, tendo como um dos seus principais alvos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

            I -  avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

            II -  comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

            III -  exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

            IV -  apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

     

        § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

     

        § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

  • Acho que a questão tentou confundir as atribuições do TCU previstas no Art. 71 c/ o Art. 74 que dispõe sobre o sistema de controle integrado dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

     

    Letra C - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal na administração direta e indireta. ERRADO

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

     

    Letra E - aplicar, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei. ERRADO

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

     

    Bons estudos

  • Questão fez confusão entre controle INTERNO e controle EXTERNO..

  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    (...)

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    Letra: B

  •  

    LETRA A

    DECRETO Nº 6.976, DE 7 DE OUTUBRO DE 2009 ( Dispõe sobre o Sistema de Contabilidade Federal e dá outras providências)

    Art. 4o  O Sistema de Contabilidade Federal tem como objetivo promover:

    I - a padronização e a consolidação das contas nacionais

     

     

    LETRA B

    Art. 74. (CRFB/88) Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União.

     

     

    LETRA C

    Art. 71. (CRFB/88) O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta [...]

     

     

    LETRA D

    O Sistema de Administração Financeira Federal regulamentado pela Lei nº 10.180, de 6 de fevereiro de 2001, visa ao equilíbrio econômico-financeiro do Governo Federal, dentro dos limites da receita e despesa públicas, e compreende entre suas atividades a programação financeira da União. Cabe à Secretaria do Tesouro Nacional o papel de órgão central [...]. Compete ao órgão central, entre outras atribuições: [..]  elaborar e executar a programação financeira da União [...]. 

     

    Disponível em: http://www.cgu.gov.br/assuntos/auditoria-e-fiscalizacao/avaliacao-da-gestao-dos-administradores/prestacao-de-contas-do-presidente-da-republica/arquivos/2009/13.pdf

     

     

    LETRA E

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei [...] 

     

  • Gabarito B. Art. 74, III, CF/88.

  • Será que concurso é decoreba? Rs...

  • Não dá pra resolver todas, mas pode ajudar em último caso:

    Em relação ao controle interno, lembrar dos seguintes verbos, que são 4:

    i) AVALIAR

    ii) COMPROVAR

    iii) EXERCER; e

    iv) APOIAR

    - Lembrar que os responsáveis pelo controle interno de cada poder possuem a obrigação de denunciar irregularidades ou ilegalidades que tomarem conhecimento ao TCU. Se não fizerem isso haverá responsabilidade solidária.

    - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato​ pode denunciar irregularidade ou ilegalidade perante o TCU.

  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

    Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.

  • No edital tinha CF/88 e a questão fala de carta magna, não pode isso.

  • kkkk Meu Deus, ou o cara tá brincando ou tá foda viu... Carta Magna e CF/88 ... PUTA QUE O PARIU!

  • Gente, nossa Constituição tem nomenclatura extensa:

    A nossa Constituição Federal é chamada de diversas formas. Veja algumas delas:

    Lei Maior;

    Lei Fundamental;

    Carta Mãe;

    Constituição da República;

    Carta da República;

    Carta Política;

    Carta Magna;

    Vigente Texto Constitucional;

    Texto Magno;

    CF/88;

    Carta vigente ou atual Carta ou Carta de 1988;

    Texto Constitucional de 1988.

    http://www.tse.jus.br/o-tse/acervo/eleitor-eleicoes-area-juridica/voce-e-direito/termos-equivalentes-1/termos-equivalentes

  • O CONTROLE INTERNO POSSUI  4 VERBOS DE AÇÃO:

     

    AVALIA

    COMPROVA

    EXERCE

    APOIA

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

            I -  avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

            II -  comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

            III -  exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

            IV -  apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

     

     

     

  • LETRA B

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

  • Gravei da seguinte forma:

    Finalidade Sistema de Controle Interno:

    -> AVALIAR: cumprimento de metas PPA/executar programas

    -> APOIAR: controle externo

    -> COMPROVAR: legalidade/resultados entidades da Adm. Direta + Aplicação de recursos por entidade dir. privado

    -> CONTROLE: operações de créditos, avais, garantias, direitos e haveres da União

    Macete: AACC

  • Geralmente, quem erra esse tipo de questão, erra por confundir a finalidade do controle interno, que estão no art. 74 da CF, com as competências do tribunal de contas da união, que estão no art. 71 da CF.

    No entanto, a finalidade do controle interno é bem mais fácil de decorar, geralmente, decorando apenas este artigo, dá para responder a maioria das questões por eliminação.

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

         

       I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

        

        II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

         

       III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

           

     IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

     

  • Como assim o povo querendo anular a questão porque o enunciado disse “Carta Magna” e não “Constituição Federal”? Ou ainda, no edital não constava o termo “Carta Magna”!!!! Pelo amor de Deus!!!

  • Cespe repetiu essa questão no TCE-MG 2019

  • Dentre as assertivas trazidas pela CESPE, apenas aquela apresentada pela letra ‘b’ encontra respaldo no art. 74, mais precisamente em seu inciso III.

  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

  • E

    ERREI

  • LETRA B


ID
2646226
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O exercício direto do controle parlamentar pode ser exercido

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.(CF/88)

     

    Bons estudos

  • Gabarito: Letra E. O estudo do controle legislativo, em razão das características apontadas, deve centrar-se: (a) no conhecimento das disposições constitucionais que estabelecem hipóteses do denominado controle parlamentar direto (exercido pessoalmente pelos parlamentares, pelas mesas das casas legislativas ou por intermédio das comissões do Poder Legislativo); e (b) no estudo do controle contábil, financeiro e orçamentário, sobretudo das competências do Tribunal de Contas da União (TCU).

    (...)

    A Constituição de 1988 trata das comissões do Congresso Nacional e de suas Casas no art. 58. São previstas, nesse artigo, atribuições genéricas de controle para essas comissões, tais quais as descritas nos incisos III, IV, V e VI de seu § 2º. Nos termos desses incisos, respectivamente, compete às comissões, em razão da matéria de sua competência: (a) convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições; (b) receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas; (c) solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; e (d) apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - Direito Administrativo Descomplicado - 2017.

  • DISCURSIVA:

    No mês de março, um projeto de emenda constitucional foi rejeitado logo no primeiro turno de votação, realizado na Câmara dos Deputados. Em agosto do mesmo ano, esse projeto de emenda foi novamente posto em votação na Câmara dos Deputados. Na sequência, determinado Deputado Federal, contrário ao projeto de emenda e decidido a impedir sua tramitação, afirmou que iria acessar o Poder Judiciário.

    Discorra sobre a possibilidade de o Poder Judiciário exercer controle sobre a tramitação da emenda, bem como sobre a possível medida cabível no caso em tela.

    R:

    Há possibilidade de o Poder Judiciário controlar a constitucionalidade do processo legislativo do projeto de emenda constitucional. No caso em tela, o controle mostra-se viável em função da violação da limitação procedimental constante no art. 60, parágrafo 5º da CRFB. A única medida cabível ao caso é a impetração do mandado de segurança perante o Supremo Tribunal Federal.

     

    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES

    MARANATA O SENHOR JESUS VEM!

     

  • - Quando ainda é uma PEC (projeto de Emenda Constitucional), poderá ser objeto de controle de constitucionalidade preventivo, que será feito através de mandado de segurança, porposto por parlamentar perante o STF, no qual os parlamentares alegarão violação ao direito líquido e certo ao devido processo legislativo. (CAI DEMAIS)

    A PEC poderá ser objeto de MS quando tiver erro material (viola cláusula pétrea) ou quando tiver vício formal (problema no processo legislativo).

  • quanto a letra A) o controle é externo a cargo do Congresso Nacional, que será exercido com  auxílio do TCU

     

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. (gab. E)

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

     

    gab: E

  • Alternativa Correta: Letra E

     

     

    Momentos do Controle Prévio de Constitucionalidade

     

     

    Controle prévio ou preventivo realizado pelo legislativo

     


    O legislativo verificará, através de suas comissões de constituição e justiça, se o projeto de lei, que poderá virar lei, contém algum vício a ensejar a inconstitucionalidade. (exercício direto do controle parlamentar)

     

     

    Controle prévio ou preventivo realizado pelo executivo

     

     

    O Chefe do Executivo, aprovado o projeto de lei, poderá sancioná-lo (caso concorde) ou vetálo. O veto dar-se-á quando o Chefe do Executivo considerar o projeto de lei inconstitucional ou contrário ao interesse público. O primeiro é o veto jurídico, sendo o segundo conhecido como veto político

     

     

    Controle prévio ou preventivo realizado pelo judiciário

     

     

    O controle prévio ou preventivo de constitucionalidade a ser realizado pelo Poder Judiciário sobre PEC ou projeto de lei em trâmite na Casa Legislativa busca garantir ao parlamentar o respeito ao devido processo legislativo, vedando a sua participação em procedimento desconforme com as regras da Constituição. Via Mandado de Segurança.

  • O controle parlamentar indireto é realizado pelo Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União. Sua disciplina fundamental é dada pelos artigos 70 a 75 da Constituição Federal. (controle externo)

     

    A CF disciplina o Controle Parlamentar Direto:

    É o exercido pelos próprios orgãos do Congresso Nacional, por meio de competência exclusiva, CPI's, etc.

  • Controle Parlamentar Direto é caracterizado como o controle político e financeiro realizado pelo Congresso Nacional sobre o Poder Executivo. 

    O Controle Parlamentar Indireto é realizado pelo Congresso Nacional com o auxílio do TCU. Sua disciplina fundamental é dada pelos artigos 70 a 75 da Constituição Federal.

     

    As formas de atuação de Controle Parlamentar Direto:

    (i) pedidos escritos de informação aos Ministros de Estado;

    (ii) convocação para o comparecimento de autoridades;

    (iii) fiscalização de atos da Administração Pública direta e indireta;

    (iv) comissões parlamentares de inquérito;

    (v) aprovações de decisões do poder executivo;

    (vi) fiscalização financeira e orçamentária;

    (vii) sustação de atos normativos do poder executivo;

    (viii) Apuração dos crime de responsabilidade - "Impeachment" Presidencial;

    (ix) recebimento de petições e reclamações dos cidadãos;

  • GABARITO: E

     

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.(CF/88)

  • todo mundo foi seco na questão! pegadinha muito boa, todos que escolheram a alternativa "a" sabem do assunto, contudo, foram pegos pela casca de banana.

     

    O controle é exercido pelo CN com auxílio do TC.

     

    o auxílio do TC é o que caracteriza o controle indireto. 

     

    a atuação do CN é o Direto. 

  • Tomemos Nota!

  • Exatamente, Rafael!
    Quando vi que errei, não olhei o gabarito e fui atrás do erro.

    Pimba! Acertei! rs

    Isso aí.. Anotado por aqui já.

  • que confuso

  • Rafael Rodrigues identificou a casca de banana, a pegadinha em que eu caí como uma pata kkkkkk

    Bom estudos a todos!

  • Aquela questão que vc marca e acha que "ta abafando" e quando sai o gabarito percebe a tremenda casca de banana hauhauahuaa. 

    Tb errei para aumentar ainda mais a estatistica desta questao. 

  • Matei a questão por ele falar da CPI, que são as casa parlamentares investigando elas mesma, bobo mais simples

  • GAB: E

     

    CONTROLE PARLAMENTAR:

     

    Exercício direto : CN + seus órgãos (letra E) 

    Exercício indireto: CN + TCU (letra A)

    _________________________________________________________________________________________________________________

     

  • O Congresso diretamente (controle político) controla outros órgãos.

    O Congresso, com o auxílio do TCU, indiretamente (controle político + financeiro) controla outros órgãos.

  • Essa pega o afobado

  • Fui seco na letra A. Não observei com atenção o "exercício direto" do controle parlamentar. Questão muito boa. Dificil errar novamente.

  • Eixtaa!....fui na "gana" e aumentei a estatísticas dos erros..rs rs

  • Um dia eu acerto essa desgraça

    Em 17/07/2018, às 17:01:45, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 14/06/2018, às 16:40:21, você respondeu a opção A.Errada!

  • LEIA TODAS AS ALTERNATIVAS!!! 

  • Ler sempre tudo...

  • CONTROLE PARLAMENTAR:

    => Direto (ou Político) ==>> Exercido pelo CN

    => Indireto (ou Financeiro) ==>> Exercido pelo TCU

  • CONTROLE PARLAMENTAR = Pelos próprios órgãos do Congresso Nacional, a exemplo das comissões parlamentares.

  • Em 28/08/18 às 11:54, você respondeu a opção A.! Você errou!

    Em 31/07/18 às 11:00, você respondeu a opção A.! Você errou!

    Em 29/06/18 às 14:53, você respondeu a opção A.! Você errou!

  • Em 30/08/18 às 20:37, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 06/08/18 às 16:48, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 11/06/18 às 15:03, você respondeu a opção A.

    !


  • Aqui tem uma diferença sensível!

    Controle direto = Congresso Nacional e seus órgãos

    Controle Indireto = Congresso  + Tribunal de Contas

     

    créditos à colega Jordana

  • O controle que o Poder legislativo exerce sobre seus prórpios atos é o controle administrativo, de natueza interna e, por outro lado, o que esse poder exerce sobre os atos dos demais poderes é o controle legislativo, de natureza externa.

  • Questão BOA !!!!

    Porém....ERREI 

    Mas APRENDI !!!

  • Questãozinha tranquila..

     

    Letra e.


    Segundo se deduz da questão, o exercício direto do controle parlamentar é aquele exercido pelos próprios órgãos do Congresso Nacional, por meio de competência exclusiva.

     

    by neto..

  • Linda explicação da Jordana!

  • Merito da Jordana,

     

    CONTROLE PARLAMENTAR:

     

    Exercício direto : CN + seus órgãos (letra E) 

    Exercício indireto: CN + TCU (letra A)

  • Geral foi na letra A,inclusive eu kkkk. Na estatística está àquela sangria horrível.

    GAB- E 

  • Caí na Nasca de baCana...

  • Esse QCONCURSOS deveria ter vergonha e comentar suas questões!!! Nesse quesito, o TEC concursos está muito melhor!!!

  • Tava fácil demais pra ser vdd

  • O controle parlamentar direto deve ser entendido como aquele que é exercido pelos próprios órgãos do Poder Legislativo, através, pessoalmente, dos parlamentares, pelas mesas das Casas Legislativas ou ainda pelas Comissões ali instituídas, em especial as famosas CPI's, que têm por objetivo, na essência, o de investigar possíveis irregularidades na Administração Pública como um todo.

    Por seu turno, o controle parlamentar indireto é aquele realizado com o auxílio do Tribunal de Contas, na forma do art. 71 da CRFB/88, e que incide sobre aspectos financeiros, contábeis, orçamentários, operacionais e patrimoniais.

    Neste sentido, a doutrina de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "O estudo do controle legislativo, em razão das características apontadas, deve centrar-se: (a) no conhecimento das disposições constitucionais que estabelecem hipóteses do denominado controle parlamentar direto (exercido pessoalmente pelos parlamentares, pelas mesas das casas legislativas ou por intermédio das comissões do Poder Legislativo); e (b) no estudo do controle contábil, financeiro e orçamentário, sobretudo das competências do Tribunal de Contas da União (TCU)."

    Firmadas estas premissas teóricas, vejamos, sucintamente, as opções propostas:

    a) Errado:

    Cuida-se de controle parlamentar indireto.

    b) Errado:

    Se é exercido pelo Judiciário, não se trata de controle parlamentar, mas sim jurisdicional.

    c) Errado:

    Como visto acima, o auxílio prestado ao Congresso Nacional não é pelo Ministério Público, mas sim pelo Tribunal de Contas. Ademais, mesmo neste caso, trata-se de controle indireto, e não direito, tal como desejado pela Banca no enunciado.

    d) Errado:

    Outra vez: caso de controle jurisdicional.

    e) Certo:

    Em linha com as premissas acima estabelecidas. De fato, o controle derivado das CPI's insere-se como caso de controle parlamentar direto, porquanto praticado pelos próprios congressitas, pessoalmente.


    Gabarito do professor: E

    Bibliografia: ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012.

  • e) Certo:

    Em linha com as premissas acima estabelecidas. De fato, o controle derivado das CPI's insere-se como caso de controle parlamentar direto, porquanto praticado pelos próprios congressistas, pessoalmente.

  • O controle parlamentar direto deve ser entendido como aquele que é exercido pelos próprios órgãos do Poder Legislativo, através, pessoalmente, dos parlamentares, pelas mesas das Casas Legislativas ou ainda pelas Comissões ali instituídas, em especial as famosas CPI's, que têm por objetivo, na essência, o de investigar possíveis irregularidades na Administração Pública como um todo.

    Por seu turno, o controle parlamentar indireto é aquele realizado com o auxílio do Tribunal de Contas, na forma do art. 71 da CRFB/88, e que incide sobre aspectos financeiros, contábeis, orçamentários, operacionais e patrimoniais.

    Neste sentido, a doutrina de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "O estudo do controle legislativo, em razão das características apontadas, deve centrar-se: (a) no conhecimento das disposições constitucionais que estabelecem hipóteses do denominado controle parlamentar direto (exercido pessoalmente pelos parlamentares, pelas mesas das casas legislativas ou por intermédio das comissões do Poder Legislativo); e (b) no estudo do controle contábil, financeiro e orçamentário, sobretudo das competências do Tribunal de Contas da União (TCU)."

    Firmadas estas premissas teóricas, vejamos, sucintamente, as opções propostas:

    a) Errado:

    Cuida-se de controle parlamentar indireto.

    b) Errado:

    Se é exercido pelo Judiciário, não se trata de controle parlamentar, mas sim jurisdicional.

    c) Errado:

    Como visto acima, o auxílio prestado ao Congresso Nacional não é pelo Ministério Público, mas sim pelo Tribunal de Contas. Ademais, mesmo neste caso, trata-se de controle indireto, e não direito, tal como desejado pela Banca no enunciado.

    d) Errado:

    Outra vez: caso de controle jurisdicional.

    e) Certo:

    Em linha com as premissas acima estabelecidas. De fato, o controle derivado das CPI's insere-se como caso de controle parlamentar direto, porquanto praticado pelos próprios congressitas, pessoalmente.

    Gabarito do professor: E

    Bibliografia: ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012.

  • Espécies de controle parlamentar;

    1) Controle parlamentar DIRETO ---> POLÍTICO ---> casas do LEGISLATIVO (Congresso Nacional, Assembleia Legislativa, Câmara Legislativa do DF e Câmaras Municipais)

    2) Controle parlamentar INDIRETO ---> TÉCNICO ---> TRIBUNAL DE CONTAS

  • Gab. E

    Outra qc que ajuda a responder (que por sinal eu errei!)

    Q949967

    Vários estados da Federação enfrentavam problemas relacionados à entrega de correspondências: o percentual de cartas não entregues havia dobrado e, conforme o tipo de encomenda, os atrasos tinham quintuplicado. Em razão disso, um deputado federal apresentou requerimento de convocação do ministro das Comunicações para que este prestasse esclarecimentos sobre as principais razões para essa crise dos serviços postais no Brasil. O pedido foi aprovado pela maioria absoluta do plenário, e foi efetuada a convocação do ministro.

    Nessa situação hipotética, a Câmara Legislativa exerceu o controle

    a) judicial. b) interno. c) prévio. d) administrativo. e) parlamentar.

    Comentário do Alef Lira

    "Como se trata de atividade do Poder Legislativo, cuja competência tem fundamento no art. 50 da CF, trata-se de controle parlamentar (parlamentar direito ou controle político).

    Gabarito: E"

  • Comentário: O aluno poderia ter dúvida entre a letra ‘a’ e ‘e’, considerando que as demais não consistem em controle específico. Assim, temos que na letra ‘a’, o controle será o externo, que é aquele previsto no art. 70 e 71 da CF. Quanto a alternativa ‘e’, podemos concluir ser o controle político, também chamado de controle parlamentar direto, que é aquele exercido diretamente pelo Congresso Nacional, por suas Casas, pelas comissões parlamentares, ou diretamente pelos membros do Poder Legislativo. Logo, como a questão queria o controle “direto” realizado pelo parlamento, a alternativa certa é a letra ‘e’. Gabarito: alternativa E. 

  • Leu rápido? Rodou!

  • Ao mencionar o controle parlamentar direto, percebemos que o gabarito está na letra (e). As alternativas (a) e (c) mencionam hipóteses de controle legislativo, porém realizado de modo indireto, mediante auxílio do TCU ou do MP. Já nas alternativas (b) e (d) temos, na verdade, controle judicial – e não parlamentar ou legislativo.

    ESTRATÉGIA CURSOS

    gabarito : E

  • Esse CESPE é malvado demais, armaria kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Gabarito: E

    A)pelo Congresso Nacional,(DIRETO) com o auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU)(INDIRETO)

    B) pelo Poder Judiciário, (CONTROLE JURISDICIONAL) com a autorização do Senado.

    C) pelo Congresso Nacional,(DIRETO) com o auxílio do Ministério Público.(MP NÃO AUXILIA)

    D)pelo Poder Judiciário, com o apoio da Controladoria Geral da República. (CONTROLE JURISDICIONAL)

    E)pelos próprios órgãos do Congresso Nacional, a exemplo das comissões parlamentares. (DIRETO)

  • Controle parlamentar direto => aquele que é exercido pelos próprios órgãos do Poder Legislativo, através, pessoalmente, dos parlamentares, pelas mesas das Casas Legislativas ou ainda pelas Comissões ali instituídas.

    Exemplos

     1) Sustação de atos e contratos do Executivo;

     2) Convocação de ministros e requerimento de informações;

     3) Comissões Parlamentares de Inquérito;

     4) Autorizações ou aprovações do Congresso necessárias para atos concretos do Executivo;

     5) Poderes controladores privativos do Senado;

     6) Julgamento das contas do Executivo;

     7) Impeachment do Presidente ou de Ministros.

    Controle parlamentar indireto => aquele realizado com o auxílio do Tribunal de Contas, na forma do art. 71 da CRFB/88, e que incide sobre aspectos financeiros, contábeis, orçamentários, operacionais e patrimoniais.

    FONTE: gabarito comentado do Qconcursos + Celso Bandeira de Mello

  • Gabarito E

    Podemos concluir que o item trata do controle político, também chamado de controle parlamentar direto, que é aquele exercido diretamente pelo Congresso Nacional, por suas Casas, pelas comissões parlamentares, ou diretamente pelos membros do Poder Legislativo.

  • To ligeiro. Dificilmente caio nestas pegadinhas. Muito treino!

ID
2646229
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O controle da administração pública pelos tribunais de contas

Alternativas
Comentários
  • item "a" correto.

    CRFB

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • LETRA C- abrange o julgamento anual das contas prestadas pelo presidente da República e a apreciação dos relatórios sobre a execução dos planos de governo. ERRADA

    Julgamento das contas do Presidente da República (PR):

    TCU --> emite parecer (Art. 71, I, CF)

    CN --> julga (Art. 49, IX, CF)

    CD--> tomada de contas, se nao houver julgamento ao CN dentro de 60d após a abertura da sessão legislativa (Art. 51, II) 

     

    LETRA D - envolve a aplicação de sanções em casos de ilegalidades ou irregularidades de contas, à exceção das multas, que devem ser aplicadas pelo Judiciário. ERRADA

    O TCU tem competencia para aplicar sanções previstas em lei, inclusive multa proporcional ao dano causado ao erário. (Art. 71, VII)

     

    Bons estudos

  • Alguém pode comentar sobre a letra "E", por favor?

  • Também fiquei em dúvida quanto ao erro da "E":

     

    Na 4.320 (Do Contrôle da Execução Orçamentária), temos que:

    "Art. 75. O contrôle da execução orçamentária compreenderá:

    I - a legalidade dos atos de que resultem a ARRECADAÇÃO da receita ou a REALIZAÇÃO da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;"

     

    Imagino que seja este o erro (deveria ser arrecadação e realização em vez de previsão e fixação).

    Se alguém souber e puder esclarecer, agradeço.

  • Sobre o erro da C - o controle externo é exercido pelo Congresso Nacional com AUXÍLIO do TCU e em relação às contas do Presidente:

     

    Congresso: julga

    Tcu: aprecia (emite parecer prévio)

     

    Bons estudos

  • Lembrando que o registro feito pelo TCU é exemplo de ato complexo (classificação quanto a formação de vontade).

  • Em relação a letra E, pelo que sei de AFO, esse controle feito em relação a previsão de receitas e fixação de despesas é feita pelo Poder Legislativo.

     

    No âmbito federal, o projeto de lei orçamentária é enviada ao Congresso Nacional

    O projeto é examinado por uma Comissão Mista

    Por meio das emendas ao projeto orçamentário eles poderão controlar a previsão de receitas e a fixação de despesas

  • E) O titular do controle externo é o Congresso Nacional, artigo 70, CF, o qual é auxiliado pelo TCU. 

     

    Deus acima de todas as coisas.

  • Alternativa Correta: Letra A

     

     

    Constituição Federal

     

     

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • GAB: A

     

    Estou intrigada com essa questão..... Pois dá a entender que o TCU não aprecia nenhuma concessão de aposentaria, reforma ou pensão, o que não é verdade...

     

    "O TCU só aprecia, para fins de registro, os atos de concessão de aposentadorias do RPPS (Regime de Previdência Próprio dos Servidores) e reforma (aposentadoria dos militares), não analisando as aposentadorias pelo RGPS (Regime Geral de Previdência Social). Assim, o TCU não analisa a aposentadoria de empregados públicos, mas o faz em relação aos servidores públicos."

     

    “A aposentadoria é ato administrativo sujeito ao controle do Tribunal de Contas, que detém competência constitucional para examinar a legalidade do ato e recusar o registro quando lhe faltar base legal”

     

    (RE nº 197227-1/ES, Pleno, Rel. Ministro ILMAR GALVÃO, DJ de 07/02/97).

     

    ALGUÉM PARA DAR UMA LUZ ? rsrsrs 

     

    https://rumoaotcu.wordpress.com/2015/04/15/dica-03-apreciacao-de-admissoes-e-aposentadorias/

    https://jus.com.br/artigos/22343/a-analise-do-tcu-a-respeito-da-legalidade-da-concessao-de-aposentadorias-a-servidores-publicos-indenizacao-para-computo-do-periodo-rural-como-tempo-de-contribuicao-e-o-entendimento-do-stf

     

  • Jordana, na verdade a exceção é só o que acompanha o salvo entre virgulas (é uma exceção entre as admissoes), e o bem como retoma o inicio da frase dizendo que alem das admissoes, salvo a de cargo em comissao, tbm terao a legalidade apreciada as concessoes de aposentadoria, reforma e pensoes.

  • Competência do TCU dividida, para ficar melhor o entendimento:

    Apreciar (para fins de registro) a legalidade:

    Dos atos de admissão de pessoal (a qualquer título) na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público

               Excetuadas: as nomeações para cargo de provimento em comissão

    Das concessões de aposentadorias, reformas e pensões

              Ressalvadas: as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório

  • Expressamente na CF

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    Pra mim faltou uma parte da questão para fechar o entendimento, porém não deixa de estar correta a LETRA A

  • Jordana, eu também fiquei confuso quanto a redação, porque ela traz a conjunção inclusiva "bem como" junta à estrutura da palavra "excetuadas". Mas acho que é só decorar e aceitar srsr

  • Tribunal de contas - APRECIAÇÃO

  • Pessoal, é a INTEGRALIDADE do art. 71, CRFB/88. 

     

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Art. 71 CF/88

    III. apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • QUESTÃO CERTA: "A"

    FICA A DICA:

     

    Falou em Tribunal de Contas? É controle indireto/financeiro.

    Como sabemos: O controle DIRETO/POLÍTICO é exercido pelo CONGRESSO NACIONAL (por meio de seus órgão internos)

     

    A FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA OCORRE quando faz ou recusa o registro de atos de admissão de pessoal (excetuadas as nomeações para cargo em comissão) ou de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão; quando faz inquéritos, inspeções e auditorias; quando fiscaliza a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

     

    O controle externo foi consideravelmente ampliado na atual Constituição, conforme se verifica por seu artigo 71.

     

    DOUTRINA: DI PIETRO-2017

     

  • Ainda não entendi como pode estar excetuado das atribuições do TC os atos de concessão de aposentadoria, sempre estudei que, cabia ao TC a analise do pedido de aposentadoria de servidores e que o mesmo só era levado a frente se o tribunal desse seu aval. A questão me deixou bem confuso.

  • Gabarito letra - A

    Art. 71 - O controle externo, a cargo do CONGRESSO NACIONAL, será exercido com auxílio do TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo poder público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    Letra C - esta errada pois o TCU aprecia as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República e julga as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos.

  • henrique coelho vc errou a interpretação, assim como eu, veja bem o que diz o item A

  • GABARITO A

    A exceção refere-se apenas à nomeação para cargo em comissão.

     

    É competência do TCU apreciar a legalidade:

    -dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta ou indireta...

    -dos atos de concessões de aposentadorias, reformas e pensões

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Qual o erro da letra "E", afinal?

  • O erro da letra “e” - ATRIBUIÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL - dicção do art 70:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • Letra a.

     

    De acordo com a CF/1988, art. 71, inciso III:

     

    “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.”

     

    by neto..

  • Gabarito: "A"

     

    a) compreende, para fins de registro, a apreciação da legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, salvo os de nomeações para os cargos em comissão, bem como os atos de concessões de aposentadorias, reformas e pensões.

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 71, III, CF: Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

     

    b) alcança os órgãos integrantes da administração direta, exceto aqueles que executem atividades meio do Poder Legislativo e do Judiciário.

    Errado. Aplicação do art. 71, II, primeira parte, da CF: Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta (...);

     

    c) abrange o julgamento anual das contas prestadas pelo presidente da República e a apreciação dos relatórios sobre a execução dos planos de governo.

    Errado. Quem julga é o CN. O TCU somente APRECIA. Aplicação do art. 49, IX, e  71, I, CF, respectivamente: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

     

    d) envolve a aplicação de sanções em casos de ilegalidades ou irregularidades de contas, à exceção das multas, que devem ser aplicadas pelo Judiciário.

    Errado. Aplicação do art. 71, §3º, CF: Art. 71, §3º. As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

     

    e) compreende a legalidade dos atos de que resultem a previsão da receita e a fixação da despesa.

    Errado. Aplicação do art. 70, caput, CF: Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • GABARITO A

     

    O TCU controla a entrada (admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão)

    e a saída (concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório) dos servidores.

  • É melhor errar aqui e aprender acertar na prova, pois, aprimorar seus conhecimentos para futuros concursos. 

    Muito Obrigaga Malu, pelo esclarecimento sobre esse tema.

  • Questão bem específica quanto ao cargo. Não acredito que um outro cargo cobraria nesta profundidade.

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;






  • Eis os comentários referentes a cada alternativa:

    a) Certo:

    Cuida-se de assertiva expressamente amparada na competência prevista no art. 71, III, da CRFB/88, dentre aquelas cometidas ao TCU. Confira-se:

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;"

    Adicione-se que as competências do TCU, por simetria, devem ser replicadas pelas demais Cortes de Contas de nosso País, na forma do art. 75, caput, da CRFB/88.

    b) Errado:

    Inexiste qualquer restrição relativa ao controle do TCU e, de resto, pelas demais Cortes, no tocante a órgãos que desenvolvam atividades meio no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário. Por exemplo, embora seja atividade meio, é claro que os Tribunais de Contas exercem crivo sobre procedimentos licitatórios realizados por tais Poderes da República, não se limitando, é claro, aos certames promovidos pelo Poder Executivo.

    c) Errado:

    No tocante às contas prestadas pelo presidente da República, a competência do TCU é tão somente para apreciá-las, e não para julgá-las, como impõe o art. 71, I, da Lei Maior, in verbis:

    "Art. 71 (...)
    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;"

    Em complemento, é de se pontuar que a competência para efetivo julgamento de tais contas é atribuída ao Congresso Nacional, na forma do art. 49, IX, litteris:

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;"

    d) Errado:

    Os Tribunais de Contas dispõe, sim, de competência para aplicação de multas, como se depreende do teor do art. 71, VIII, da CRFB/88:

    "Art. 71 (...)
    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;"

    e) Errado:

    Do exame das competências elencadas no art. 71 da Constituição, não é possível extrair qualquer hipótese que abarque, genericamente, todos os atos que impliquem previsão de receita e fixação de despesas.

    Mesmo porque a previsão de receitas e fixação de despesas consiste na própria formação do orçamento, que deve ser previsto em leis, na forma do art. 165, incisos I, II e III, da CRFB/88. Logo, a competência para exame e aprovação dos orçamentos recai sobre o Parlamento, em ordem a que possam se tornar leis, e não sobre o Tribunal de Contas.


    Gabarito do professor: A
  • Sobre o erro da letra e:

    Previsão de receitas e fixação de despesas são atividades de elaboração do orçamento. O TCU, na atuação de controle externo, fiscaliza a execução (arrecadação da receita e realização da despesa) do orçamento e não a elaboração.

    (Comentário de um colega do QC em outra questão)

  • Por mais comentários sensatos iguais ao da Malu Ueda :). Ótima explicação.

  • Sobre a letra E tem outra questão que aborda o assunto.

    O controle da administração pública pelos tribunais de contas

    Compreende a legalidade dos atos de que resultem a previsão da receita e a fixação da despesa. ERRADA

    O controle externo da execução orçamentária da administração pública pelos tribunais de contas

    Compreende a averiguação da legalidade dos atos de que resulte a arrecadação de receita ou a realização de despesa.(CORRETA) Q950059

  • Afinal esse "executadas" quer dizer o quê mesmo?

  • ART 71 DA CF:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

     

    DECORE A CONSTITUIÇÃO!

    KKKKKKK

    Tipo isso!

  • 50% de erro nessa questão, mas acho que é causa da redação desse artigo que é meio confuso mesmo. Tem que ler com atenção.

  • a) Certo:

    Cuida-se de assertiva expressamente amparada na competência prevista no art. 71, III, da CRFB/88, dentre aquelas cometidas ao TCU. Confira-se:

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;"

    Adicione-se que as competências do TCU, por simetria, devem ser replicadas pelas demais Cortes de Contas de nosso País, na forma do art. 75, caput, da CRFB/88.

    b) Errado:

    Inexiste qualquer restrição relativa ao controle do TCU e, de resto, pelas demais Cortes, no tocante a órgãos que desenvolvam atividades meio no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário. Por exemplo, embora seja atividade meio, é claro que os Tribunais de Contas exercem crivo sobre procedimentos licitatórios realizados por tais Poderes da República, não se limitando, é claro, aos certames promovidos pelo Poder Executivo.

    c) Errado:

    No tocante às contas prestadas pelo presidente da República, a competência do TCU é tão somente para apreciá-las, e não para julgá-las, como impõe o art. 71, I, da Lei Maior, in verbis:

    "Art. 71 (...)

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;"

    Em complemento, é de se pontuar que a competência para efetivo julgamento de tais contas é atribuída ao Congresso Nacional, na forma do art. 49, IX, litteris:

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;"

    d) Errado:

    Os Tribunais de Contas dispõe, sim, de competência para aplicação de multas, como se depreende do teor do art. 71, VIII, da CRFB/88:

    "Art. 71 (...)

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;"

  • e) Errado:

    Do exame das competências elencadas no art. 71 da Constituição, não é possível extrair qualquer hipótese que abarque, genericamente, todos os atos que impliquem previsão de receita e fixação de despesas.

    Mesmo porque a previsão de receitas e fixação de despesas consiste na própria formação do orçamento, que deve ser previsto em leis, na forma do art. 165, incisos I, II e III, da CRFB/88. Logo, a competência para exame e aprovação dos orçamentos recai sobre o Parlamento, em ordem a que possam se tornar leis, e não sobre o Tribunal de Contas.

    Gabarito do professor: A

  • Sobre a letra "E

    "Só quem prevê receitas e fixa despesas é o poder legislativo na elaboração das leis orçamentárias.

    Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:

    I - a legalidade dos atos de que resultem a ARRECADAÇÃO da receita ou a REALIZAÇÃO da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações

  • Gab. A correta

    Aposentadoria:

    Tribunal de contas só não faz registro das melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.Art. 71,III,CF.

    Letra C, CN julga as contas do P.R.

    Letra D, Tribunal de contas tem competência de aplicar multa.

  • e) os atos que preveem as receitas e fixam as despesas são as leis orçamentárias. Logo, não há apreciação da legalidade de uma lei, não faz sentido. Quem aprova a lei orçamentária é o próprio Congresso Nacional, cabendo ao TC fiscalizar a sua aplicação (e não a sua legalidade) – ERRADA.

    estratégia concursos - hebert almeida

  • Essa frase ficou mal formulada.

  • Compete ao tribunal de contas, entre outras coisas: “apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório” (art. 71, III)

    CORRETO

    Fonte: Estratégia

  • O gabarito é Letra A, mas a redação dessa alternativa não está correta.

    Compare:

    CF 88 Art. 71 III

    Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a (legalidade) das concessões de aposentadorias, reformas e pensões

    Letra a

    Compreende, para fins de registro, a apreciação da legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, salvo os de nomeações para os cargos em comissão, bem como os atos de concessões de aposentadorias, reformas e pensões.

    A redação da alternativa coloca os atos de concessões de aposentadorias, reformas e pensões dentro do rol de exceções. Para ser realmente correta, a alternativa deveria trazer a redação "bem como DOS atos de concessões..."

    Portanto, TCU aprecia a legalidade:

    • Dos atos de admissão de pessoal (exceto nomeações para cargo em comissão)
    • Das concessões de aposentadorias, reformas e pensões
  • III - apreciar, para fins de registro,

    • a legalidade dos atos de admissão de pessoal,
    • a qualquer título,
    • na administração direta e indireta,
    • incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,
    • excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão,
    • bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
    • ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
  • pegadinha sobre a multa

    quem aplica a multa = via de regra, quaisquer órgãos e entes do Poder Público que possuam Poder de Polícia (lembrando, poder de polícia = restrição ao particular, é diferente do conceito de órgãos policiais)

    como a multa é executada (cobrada) = ação judicial

    qual o erro da letra d? Dizer que multas só podem ser aplicadas pelo poder judiciário


ID
2646232
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne ao controle administrativo, o meio utilizado para denunciar irregularidades feitas na própria administração é denominado

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Tema comum em provas de concursos públicos são os meios postos à disposição dos administrados para provocar o controle administrativo. Alguns autores denominam esses meios de recursos administrativos (em sentido amplo), que são decorrência do exercício do direito constitucional de petição:

     

    I) Representaçãomeio utilizado para denunciar irregularidades perante a Administração Pública. Quem representa não é a pessoa diretamente interessada, mas sim qualquer pessoa que tenha interesse de denunciar na condição de cidadão.

     

    II) Reclamação: diferentemente da representação, na reclamação o recorrente é o interessado direto na revisão de ato que prejudica seu direito ou interesse.

     

    III) Pedido de reconsideração: pode ser comparada a uma reclamação, com a diferença de ser dirigida à mesma autoridade que praticou o ato prejudicial ao interessado.

     

    IV) Revisão: por esse instrumento, o recorrente pede a reavaliação de decisão proferida em processo administrativo já encerrado, da qual tenha resultado aplicação de sanção. É imprescindível que haja fatos novos que possam conduzir a uma decisão diferente da anterior.

     

    V) Recurso hierárquico: pedido de reexame de decisão dirigida à autoridade superior a que proferiu a decisão recorrida. Divide-se em próprios e impróprios.

     

    http://direitodireito33.blogspot.com.br/2012/03/ponto-7-controle-da-administracao.html

  • Gabarito: letra B.

     

    REPRESENTAÇÃO: Ato por meio do qual o particular requer a anulação de ato lesivo ao interesse público. Nesses casos, o peticionante não é diretamente prejudicado pela conduta impugnada, agindo como representante da coletividade, haja vista a atuação estatal violar preceitos de garantia de toda a coletividade.

     

    RECLAMAÇÃO: Ato de impugnação que visa à retirada de conduta administrativa que viola direito preexistente do peticionante. Nesses casos, o particular prejudicado busca a anulação do ato administrativo que lhe causou prejuízos diretamente. 

     

    PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO: Ato por meio do qual se peticiona requerendo a retratação da autoridade pública de uma conduta previamente praticada.

     

    Fonte: Manual de direito administrativo/ Matheus Carvalho

  • Apenas agradango acerca da diferença entre RECURSO e REVISÃO

     

    Recurso: no âmbito administrativo tem prazo prescricional (lei 9784 - 10 dias)

                   Pode piorar a situação do requerente (reformatio in pejus)

     

    Revisão: requer a alegação de novos fatos

                   Não pode agravar a penalidade

     

    Bons estudos
                    

  • Tbm pode-se iniciar pelo requerimento, lei 8112.

  • Di Pietro (2017)

    - A representação é a denúncia de irregularidades feita perante a própria Administração Pública ou a entes de controle, como o Ministério Público, o Tribunal de Contas ou outros órgãos que funcionem como ouvidoria.

     

    - A reclamação administrativa é o ato pelo qual o administrado, seja particular ou servidor público, deduz uma pretensão perante a Administração Pública, visando obter o reconhecimento de um direito ou a correção de um ato que lhe cause lesão ou ameaça de lesão.

     

    - Pedido de reconsideração é aquele pelo qual o interessado requer o reexame do ato à própria autoridade que o emitiu.

     

    - Revisão é o recurso de que se utiliza o servidor público, punido pela Administração, para reexame da decisão, em caso de surgirem fatos novos suscetíveis de demonstrar a sua inocência.

    - Recurso hierárquico é o pedido de reexame do ato dirigido à autoridade superior à que proferiu o ato. Pode ser próprio ou impróprio.

    Complementando:

     

    §  RECURSO HIERÁRQUICO PRÓPRIO. Para Di Pietro, este é dirigido à autoridade imediatamente superior, dentro do mesmo órgão em que o ato foi praticado. Ele é uma decorrência da hierarquia e, por isso mesmo, independe de previsão legal.

     

    §  RECURSO HIERÁRQUICO IMPRÓPRIO. Conforme Di Pietro, este é dirigido a autoridade de outro órgão não integrado na mesma hierarquia daquele que proferiu o ato. Precisamente por isso é chamado impróprio. Não decorrendo da hierarquia, ele só é cabível se previsto expressamente em lei.

  • Pode tomar no reCUrso
  • A questão disse IRREGULARIDADES > Representação.

  • GAB: B

     

    "A representação é a denúncia de irregularidades feita perante a própria Administração Pública ou a entes de controle, como o Ministério Público, o Tribunal de Contas ou outros órgãos que funcionem como ouvidoria."

     

     

    Di Pietro, Maria Sylvia Zanella
    Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.

  • Denunciar iRREGULARIDADES: Representação.

    Recorrer em processo administrativo: REQUERIMENTO.

  • Representação
    É a denúncia de irregularidades feita perante a própria
    Administração
    . Para os particulares, é um direito; para os servidores
    públicos em geral, é um dever. 

    No art. 74, §2º, da Constituição Federal, está prevista uma
    hipótese ampla de representação ao TCU: “qualquer cidadão, partido
    político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei,
    denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas
    da União.”. Note que, embora possa ser enquadrada como hipótese de
    representação, a palavra utilizada pelo constituinte foi denúncia.
    Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, denúncia é o “designativo
    utilizado para hipótese similar [à representação], na qual, todavia,
    prepondera o intuito de alertar a autoridade competente para conduta
    administrativa apresentada como censurável”.

     Reclamação administrativa
    É uma expressão bastante genérica que refere-se a qualquer
    forma de manifestação de discordância do administrado contra um
    ato da Administração. Maria Sylvia Di Pietro formula definição ampla de reclamação: “é
    o ato pelo qual o administrado, seja particular ou servidor público,
    deduz uma pretensão perante a Administração Pública, visando obter o
    reconhecimento de um direito ou a correção de um ato que lhe cause
    lesão ou ameaça de lesão.”.

  • Denunciar iRREGULARIDADES: Representação.

    Recorrer em processo administrativo: REQUERIMENTO.

  • Dentro do direito de petição estão agasalhadas inúmeras modalidades de recursos administrativos, disciplinadas por legislação esparsa, que estabelece normas concernentes a prazo, procedimento, competência e outros requisitos a serem observados pelos peticionários. É o caso da representação, da reclamação administrativa, do pedido de reconsideração, dos recursos hierárquicos próprios e impróprios e da revisão. Como a legislação administrativa é esparsa, as normas sobre recursos têm que ser encontradas conforme o assunto de que se trate. Mas a inexistência de normas específicas sobre determinada matéria não impede seja dirigida pretensão à
    Administração Pública, sempre com base no direito de petição assegurado entre os direitos e garantias fundamentais do homem.

    A representação é a denúncia de irregularidades feita perante a própria Administração Pública ou a entes de controle, como o Ministério Público, o Tribunal de Contas ou outros órgãos que funcionem como ouvidoria.

    Está disciplinada pela Lei no 4.898, de 9-12-65, quando se tratar de representação contra abuso de autoridade, definido pelos seus artigos 3o e 4o. Nesse caso, a representação é dirigida à autoridade superior que tiver competência para aplicar ao culpado a respectiva sanção, bem como ao órgão do Ministério Público que tiver competência para iniciar processo-crime contra a autoridade culpada. A primeira determinará a instauração de inquérito para apurar o fato (art. 7o) e o segundo denunciará o réu, no prazo de 48 horas, desde que o fato constitua abuso de autoridade (art. 13); não o fazendo nesse prazo, será admitida ação privada (art. 16).

  • CF Art. 37...
    §3 A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente:
    III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública

  • LETRA B

     

    RECLAMAÇÃO: QUANDO O SERVIDOR PÚBLICO OU PARTICULAR MANIFESTA SEU INCONFORMISMO COM ALGUMA DECISÃO ADMINISTRATIVA.

     

    REPRESENTAÇÃO: É A DENÚNCIA FEITA POR QUALQUER PESSOA SOBRE IRREGULARIDADES.

     

    PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO: PEDIDO FEITO A MESMA AUTORIDADE QUE EMITIU O ATO.

     

  • GAB B

     

    Representação: O interesse do administrado NÃO necessariamente está em jogo, ele apenas DENÚNCIA IRREGULARIDADES que tem conhecimento.

    Reclamação: O interesse do individual administrado está presente,

  •  

    O art. 109 da Lei 8.666/1993 prevê os seguintes recursos administrativos, em sentido amplo, contra os atos praticados na licitação e nos contratos:
    a) recurso hierárquico;
    b) representação; e
    c) pedido de reconsideração.
     

    Art. 109.  Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:

    (...)

    II - representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico;

    III - pedido de reconsideração, de decisão de Ministro de Estado, ou Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, na hipótese do § 4o do art. 87 desta Lei, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato.

     

  • Gabarito: letra B.

    Longe de querer ensinar, os comentários abaixo apenas "simplificam" os ótimos comentários dos colegas, por isso, acredito que essa leitura pode ser feita caso ainda tenham restado dúvidas sobre o assunto:

     

    Representação: denúncia de irregularidades que estão ocorrendo dentro da própria administração;
    Reclamação administrativa: pedido feito à administração para regularizar alguma situação que está lhe causando danos/prejuízos.
    Pedido de reconsideração: é quando você recorre para a mesma autoridade que proferiu a decisão, objetivando que ela reconsidere e profira outra.
    Recurso hierárquico: quando o pedido de reconsideração "não colou" você recorre para a autoridade superior.

    Revisão administrativa: é uma espécie de "ação recisória" do processo administrativo.

  • Representação = denúncia 

    Reconsideração = pó, chefinho, reconsidera ai

    Reclamação= eu reclamando sobre os prejuízos que o CESPE me causa.

  • Complementando

     

    A representação é a denúncia de irregularidades feita perante a própria Administração Pública ou a entes de controle, como o Ministério Público, o Tribunal de Contas.

     

    Tribunal de Contas

    A Constituição Federal prevê um caso específico de representação perante o Tribunal de Contas. O artigo 74, § 2o, estabelece que “qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União”.

     

    Di Pietro, 2018. 

     

    GAB. B

  • Revisão - ReviNÃO - Não pode agravar a penalidade


    Recurso - RecurSIM - Sim, pode agravar a penalidade (reformatio in pejus)

  • LETRA B.

    REPRESENTAÇÃO.

  • Boa noite,guerreiros(as)!

    Complementando...

    ALEGAÇÕES E RECLAMAÇOES

    >Interessado

    >Interesse direto na matéria

    REPRESENTAÇÃO

    >Qualquer pessoa

    >Interesse indireto

    >Irregularidades

    Caso esteja enganado,corrijam-me!

  • Letra b.

     

    a) Errado.

     

    Pedido de reconsideração é aquele pelo qual o interessado requer o reexame do ato à própria autoridade que o emitiu.

     

    b) Certo.

     

    Segundo ensina Maria Sylvia Zanella di Pietro:

     

    A representação é a denúncia de irregularidades feita perante a própria Administração Pública ou a entes de controle, como o Ministério Público, o Tribunal de Contas ou outros órgãos que funcionem como ouvidoria.

     

    Além disso, a Constituição Federal prevê um caso de representação perante o Tribunal de Contas.

     

    O artigo 74, § 2º, estabelece que

     

    qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União”.

     

    c) Errado.

     

    Recurso administrativo ou recurso hierárquico é o pedido de reexame de decisão dirigida à autoridade superior que proferiu a decisão recorrida.

     

    d) Errado.

     

    Revisão é o recurso de que se utiliza o servidor público, punido pela Administração, para reexame da decisão, em caso de surgirem fatos novos suscetíveis de demonstrar a sua inocência.

     

    e) Errado.

     

    Reclamação administrativa é o ato pelo qual o administrado, seja particular ou servidor público, deduz uma pretensão perante a Administração Pública, visando a obter o reconhecimento de um direito ou a correção de um ato que lhe cause lesão ou ameaça de lesão.

     

    by neto..

  • GAB B

    Representação : Denúncia sobre irregularidades

    Reclamação administrativa : Meio de manifestar inconformismo com alguma decisão administrativa

    Pedido de reconsideração : “recurso” dirigido à mesma autoridade que adotou a decisão anterior

    Recurso hierárquico: Próprio: dirigido à autoridade superior / Impróprio: dirigido à autoridade ou órgão com competência específica, não integrante da relação hierárquica

    Revisão : Fatos novos, não apreciados no processo originário, que justifiquem a inadequação da decisão anterior.

     

    Fonte: Estratégia Concursos

  • A presente questão é de índole puramente conceitual, de maneira que não demanda comentários por demais extensos.

    Sem dúvida alguma, a definição esposada no enunciado corresponde ao instituto da representação, espécie de recurso administrativo que tem por objetivo, de fato, cientificar a Administração da ocorrência de alguma ilegalidade.

    No sentido exposto, dentre outros, confira-se a lição proposta por José dos Santos Carvalho Filho:

    "Representação é o recurso administrativo pelo qual o recorrente, denunciando irregularidades, ilegalidades e condutas abusivas oriundas de agentes da Administração, postula a apuração e a regularização dessas situações."

    Assim sendo, não restam dúvidas de que a única opção correta é aquela indicada na letra "b".


    Gabarito do professor: B

    Bibliografia:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • Letra B

    "Representação é o recurso administrativo pelo qual o recorrente, denunciando irregularidades, ilegalidades e condutas abusivas oriundas de agentes da Administração, postula a apuração e a regularização dessas situações."

  • Palavras chaves para você nunca mais errar sobre CONTROLE ADMINISTRATIVO:

    Representação - > Denunciar Irregularidades

    Reclamação -> Interessado , revisão do ato.

    Pedido de Reconsideração -> Mesma autoridade

    Revisão ->Reapreciação processo administrativo.

  • GABARITO: B

     

    REPRESENTAÇÃO: DENUNCIAR irregularidades na PRÓPRIA administração.

  • 01/06/2019

    Gab B

  • 1. Representação: Denúncia de irregularidades, ilegalidades e condutas abusivas oriundas de agentes da administração.

     

    2. Reclamação: Meio utilizado para expressar oposição a atos da administração que afetam direitos ou  interesses legítimos do interessado.

     

    3. Reconsideração: É uma espécie de solicitação dirigida à mesma autoridade que expediu o ato, para que aprecie novamente e, caso reconsidere seu entendimento anterior, o invalide ou modifique.

     

    4. Revisão: Recurso, que o servidor público punido utiliza para reexame da decisão, em caso de surgirem fatos novos, suscetíveis de demonstrar a sua inocência.

     

    5. Fiscalização Hierárquica : meio de controle inerente ao poder hierárquico. 

     

    6. Recursos Administrativos: são meios hábeis que podem ser utilizados para provocar o reexame do ato administrativo, pela própria administração pública.

    fonte: comentários aqui do qc

  • Representação é o recurso administrativo pelo qual o recorrente, denunciando irregularidades, ilegalidades e condutas abusivas oriundas de agentes da Administração, postula a apuração e a regularização dessas situações.

  • Gabarito: B

    RePResentação: denunciar irregularidades na PRópria. Administração

  • Como o erro é "na própria administração" o meio cabível é a representação. Por outro lado, caso houvesse violação de direitos do administrado, o instituto viável seria a reclamação.

  • Representação

    Gab B

  • GAB : B

    entra com uma representação!

    geralmente nao dá em nada!

  • CONTROLE ADMINISTRATIVO: DIREITO DE PETIÇÃO

    Representação: para denunciar irregularidades para adm púb. Qualquer pessoa que tenha interesse, na condição de cidadão;

    Reclamação: o recorrente é o interessado direto na revisão de ato que prejudica seu direito ou interesse;

    Pedido de reconsideração: dirigida à mesma autoridade que praticou o ato prejudicial ao interessado, prazo de 5 dias;

    Revisão: reavaliação de decisão em processo adm já encerrado, que gerou sanção. Deve haver fatos novos, Não agrava a situação;

    Recurso hierárquico: pedido de reexame de decisão dirigida à autoridade superior a que proferiu a decisão recorrida.


ID
2646235
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O controle jurisdicional da administração pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    O princípio da inércia da jurisdição diz respeito à PRESTAÇÃO JURISDICIONAL, de tal forma que, em regra, o Estado/Juiz só exerce sua função jurisdicional quando provocado.​

  • O controle jurisdicional da administração pública  

    a)ocorre apenas em relação aos atos e contratos realizados pela própria administração. NÃO É APENAS EM RELAÇÃO AOS ATOS E CONTRATOS.

    b)reavalia os critérios de conveniência e oportunidade dos atos que sejam privativos do administrador público. NÃO REAVALIA CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.

    c)pode ser realizado de forma ampla e irrestrita. TEM LIMITES.

    d)desencadeia-se por provocação e é realizado por juízes dotados de independência. CORRETO.

    e)acompanha a realização do ato para verificar a regularidade da formação deste. NÃO VERIFICA REGULARIDADE DA FORMAÇÃO.

  • Importante ressaltar que o controle administrativo, diferentemente do que ocorre com o controle jurisdicional (princípio da inércia da jurisdição), pode ser feito de ofício ou mediante provocação.

  • GABARITO: LETRA D

    Diferentemente da administração pública, que rege-se pelo principio da OFICIALIDADE, o poder judiciário,  na sua função jurisdicional, só poderá agir quando for provocado, tendo em vista que rege-se pelo principio da INÉRCIA DA JURISDIÇÃO.

     

    E) INCORRETA. Em regra, o controle judicial é POSTERIOR 

     

  • O Poder Judiciário, no exercício de sua atividade jurisdicional, sempre age mediante provocação do interessado ou legitimado (o MP, na maioria dos casos). O controle jurisdicional verifica, exclusivamente, a legalidade ou legitimidade dos atos administrativos, NUNCA O MÉRITO ADMINISTRATIO, Trata-se, em regra, de um controle posterior, corretivo, incidente sobre o ato já praticado. 

  • Controle jurisdicional ocorre sempre mediante PROVOCAÇÃO. Não há controle jurisdicional de ofício. Portanto, na assertiva E, é inviável dizer que os juízes acompanham a relização de ato para verificar a regularidade da formação deste. Além disso, cabe ressaltar que os atos administrativos são regidos pelo princípio da presunção de legitimidade. Ou seja, presume-se que os atos são legais.

  • GAB: D

     

    "O Poder Judiciário, no exercício de sua atividade jurisdicional, sempre age mediante provocação do interessado ou do legitimado (em casos como o da ação popular, ou da ação civil pública, pode não existir interesse direto do autor relativamente ao bem ou direito lesado)."

     

    - Direito administrativo descomplicado, 23ª ed.

  • Letra D

    O poder judiciario não ataca o mérito e age somente se for provocado.

  • Princípio da Inércia!!!

  • MUITO CUIDADO com isso de que o poder judiciário (PJ) só age quando PROVOCADO, pois isso é apenas a regra. O poder judiciário pode ser exercido de OFÍCIO no caso do HABEAS CORPUS. além disso, o PJ pode atuar no controle preventivo no caso do MANDATO DE SEGURANÇA PREVENTIVO (é importante ressaltar que o PJ age no controle posterior, em regra).

  • Gabarito: D

     

    Em virtude do princípio da inércia da jurisdição, o Poder Judiciário somente age mediante provocação do interessado, não exercendo controle dos atos administrativos de ofício. 

     

    Existem diversas maneiras do interessado promover a manifestação do Poder Judiciário, como o mandado de segurança, o mandado de segurança coletivo, a ação popular, a ação civil pública. Esse rol de ações possíveis é apenas exemplificativo, pois qualquer manifestação do Poder Judiciário sobre atos administrativo, em uma ação judicial, será uma forma de controle judicial.

  • O que significa essa "independência" da qual são dotados os juízes?

     

    Valeu!

  • EM REGRA  do princípio da inércia da jurisdição, o Poder Judiciário somente age mediante provocação do interessado,MAS o poder judiciário PODE ser exercido de OFÍCIO como por exemplo em caso de Habeas Corpus .

  • Todos dando uma justificava errado em relaçao a esse item... O P Judiario naõ atua de oficio aqui por conta que os atos administrativos tem presuncao de legitimidade e legalidade, e não por conta do principio da inercia..... Esse nao existe na materia de D Administrativo.

  • Uma Administração Pública crescentemente comprometida com o justo exige um controle jurisdicional a ser exercido sob novos moldes. Postula-se, assim, a desejável ruptura com comportamentos impróprios da Administra- ção Pública, estimulando-se, impositivamente, comportamentos públicos atentos ao que é certo e justo. Deverá, então, o administrador cumprir os princípios que regulam a sua atividade e que se encontram constitucionalmente consagrados, o que demanda uma solução de equilíbrio. Ganha, pois, relevo a aplicação do princí- pio da razoabilidade, como um dos principais limites à discricionariedade administrativa. Reconhece-se que uma providência administrativa desarrazoada – em que se configure a falta de proporcionalidade entre os meios e os fins, diante dos fatos (motivos) ensejadores da decisão administrativa – estará desconforme com a finalidade da lei e, assim, violará o princípio da legalidade, do qual a finalidade não é mais do que uma inerência.

    Tais técnicas de controle dizem sempre respeito à questão da legalidade, que, em um Estado Democrático de Direito, está impregnada de todo um conteúdo axiológico, no que se contêm outros princípios constitucionais fundamentais, a que se deve submeter toda a Administração. Sendo assim, não se afastará o julgador da sua função precípua, ao invalidar atos administrativos, ainda que decorrentes de apreciação discricionária, sempre que o agente público vier a: i) desconsiderar elementos ou pressupostos estabelecidos em lei, como ocorre na definição da competência; ii) desgarrar-se da finalidade legal, em decorrência do mau uso da competência; ou iii) mal valorando os motivos do ato, adotar providência que não se contenha nos limites do razoável. Se assim o fizer, não estará o julgador adentrando o mérito administrativo, o núcleo das opções razoáveis que dizem com a apreciação discricionária – o que seria inconstitucional, pois configuraria invasão de competência privativa do administrador. Tampouco estará redefinindo o interesse público, eis que este cabe ser definido pelo Congresso. Diferentemente, estará apenas cumprindo o seu papel social, de conformidade com o desejo do titular do poder, o povo, segundo cânones constitucionais.

    Fonte - https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/50/199/ril_v50_n199_p121.pdf

  • Eulalio, o princípio da Inercia nao existe no direito administrativo, mas existe na conduta do Judiciário. A presunção de legitimidade e legalidade não é suficiente para impedir controle, seja ele qual for, apenas garante que os atos administrativos, até segunda ordem, são legitimos e legais, causando, em regra, uma inversão do ônus da prova. 

  • Gabarito D.


    O Poder Judiciário pode realizar controle externo, já que o Brasil adota o sistema da jurisdição una, em que o Poder Judiciário tem o monopólio da função jurisdicional, cabendo-lhe apreciar, com força de coisa julgada, lesões ou ameaças a direitos individuais e coletivos.


    Para tanto o P. Judiciário precisa ser provocado por meio de ação judicial.

  • erro da letra E:



    em regra o controle judicial pode se da em dois momentos somente:


     Prévio ou preventivo: antecede a conclusão ou operatividade do ato, requisito de sua eficácia. Ex: a liquidação da despesa, para oportuno pagamento.

    - Subseqüente ou corretivo: se efetiva após a conclusão do ato controlado, visando às devidas correções. Ex: a homologação do julgamento de uma concorrência.


    ex: hc preventivo e o normal.



    ou seja, nao caberia - Concomitante ou sucessivo: acompanha a realização do ato para verificar a regularidade de sua formação. Ex: realização de auditoria durante a execução do orçamento.

  • Analisemos as alternativas:

    a) Errado:
    De início, é preciso pontuar que o controle jurisdicional da Administração Pública deve ser entendido de forma ampla, o que significa dizer que não se restringe ao Poder Executivo, mas sim, abarca também o Legislativo e o próprio Judiciário, desde que aqui sejam vistos como Administração Pública, ou seja, quando da prática da função administrativa, atipicamente.

    Firmada esta premissa, pode-se aceitar que na expressão "pela própria administração" estão abrangidos os atos dos três Poderes da República, quando do exercício da função administrativa.

    Até aí, portanto, não haveria equívoco algum.

    O problema, contudo, me parece, repousa na indevida restrição do alcance do controle jurisdicional da Administração Pública a "atos e contratos", sendo certo que também se faz possível em relação a, por exemplo, meros comportamentos materiais ou até mesmo omissões ilícitas, os quais, no rigor, não têm como ser considerados “atos", muito menos contratos.

    À guisa de exemplo, se o motorista de um ente público causa um dano a outrem, no exercício de função pública, este comportamento será passível de exame jurisdicional, sem que se possa dizer que houve genuíno ato administrativo, mas sim um mero comportamento material.

    Em suma, esta primeira assertiva se revela excessivamente restritiva, o que a torna incorreta.

    b) Errado:
    O controle jurisdicional deve se ater a aspectos de legalidade do ato, ou, mais modernamente, de juridicidade, o que engloba a conformidade do ato com o ordenamento jurídico como um todo (leis, princípios e regras infralegais). Não é dado ao Judiciário, contudo, invadir o mérito administrativo, reavaliando critérios de conveniência e oportunidade, privativos da Administração, sob pena de incorrer em violação ao princípio da separação de poderes (CRFB/88, art. 2º).

    c) Errado:
    Como se depreende dos comentários anteriores, o controle jurisdicional não pode ser considerado como “amplo e irrestrito", porquanto justamente deve se restringir ao âmbito da legalidade dos atos, e não ao mérito.


    d) Certo:

    Realmente, na esmagadora maioria dos casos, o controle jurisdicional submete-se ao princípio da inércia, o que significa dizer que o juízo competente somente pode avaliar a legalidade de um dado ato administrativo mediante prévia provocação por quem de direito. Juízes, com efeito, não agem de ofício, tal como ocorre no âmbito administrativo, ao menos em regra.

    Igualmente acertada a segunda parte da afirmativa, no ponto em que sustentou que os magistrados gozam de independência em suas decisões, no sentido de que podem ser tomadas sem ingerências superiores. Aplica-se aqui o princípio do livre convencimento motivado, sendo certo que eventuais inconformismos devem ser manifestados pelas vias recursais cabíveis.

    e) Errado:

    Não é possível afirmar que o controle jurisdicional “acompanha a realização do ato para verificar a regularidade da formação deste", como se houvesse um permanente controle concomitante dos atos administrativos, por parte dos juízes, desde o momento em que ainda estão sendo editados. Na realidade, o controle jurisdicional é, via de regra, a posteriori (corretivo), mas pode também se operar de maneira prévia, preventivamente, desde que haja fundado receio de lesão a um bem juridicamente tutelado, como é o caso dos mandados de segurança preventivos, ou mesmo de medidas cautelares, nas quais se vise a prevenir lesões a direitos ainda não ultimadas.


    Gabarito do professor: D
  • Pontos importantes sobre o controle judicial

    Só age , quando PROVOCADO.

    essa aqui é muito importante e você NÃO pode errar na prova:

    Atos do presidente do tribunal , que disponham sobre o processamento e pagamento de precatórios NÃO tem natureza jurisdicional , tem natureza ADMINISTRATIVA. - sumula 311 stj.

  • Quanto à letra E:

    ATENÇÃO: de fato o controle jurisdicional, via de regra não acompanha a formação do ato, E é REPRESSIVO (posterior ao ato), mas há hipótese de controle PREVENTIVO de constitucionalidade (antes de o ato estar formado). É o caso do MS impetrado por parlamentar, quando ocorre violação do devido processo legal na votação de projeto,etc.

  • Minha contribuição.

    Controle Judicial => Ocorre quando o Poder Judiciário controla os atos administrativos de outros Poderes.

    > É um controle externo;

    > Controla apenas a legalidade;

    > Só age se for provocado ( Ação Popular / M. Segurança / Ação Civil Pública);

    > Não pode alcançar o mérito do ato administrativo.

    Obs.: O Controle Judicial pode recair sobre os atos do Executivo, Legislativo e do próprio Judiciário caso esteja no exercício de função administrativa.

    Fonte: Meus resumos

    Abraço!!!

  • Comentários professores: ''Uma vez que o Brasil adota o sistema de jurisdição una, cabe ao Poder Judiciário apreciar lesões ou ameaças de direito produzidos pela Administração Pública. Porém, sua apreciação depende de provocação, seja por ações coletivas, individuais ou remédios constitucionais.''

  • Uma vez que o Brasil adota o sistema de jurisdição una, cabe ao Poder Judiciário apreciar lesões ou ameaças de direito produzidos pela Administração Pública. Porém, sua apreciação depende de provocação, seja por ações coletivas, individuais ou remédios constitucionais.

  • Gabarito: D

    a) Errada. O controle jurisdicional da administração pública não é apenas em relação aos atos

    e contratos como afirma a alternativa. O controle feito pelo Judiciário é um controle bem mais

    amplo.

    b) Errada. O controle jurisdicional feito pelo Poder Judiciário não pode reavaliar, nem adentrar

    nos critérios de conveniência e oportunidade dos atos administrativos.

    c) Errada. O controle jurisdicional feito pelo Poder Judiciário não é de forma ampla e irrestrita.

    Diz respeito apenas aos aspectos da legalidade, sem adentrar no mérito administrativo.

    d) Certa. O Poder Judiciário, no exercício de sua atividade jurisdicional, sempre age mediante

    provocação do interessado ou legitimado (não age de ofício).

    e) Errada. Em regra, o controle jurisdicional feito pelo Poder Judiciário é um controle posterior,

    por isso não há que se falar que Judiciário acompanha a realização do ato para verificar a

    regularidade do ato administrativo praticado.

    Fonte: Prof. Gustavo Scatolino -Gran Cursos Online


ID
2646238
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O controle exercido pelo TCU

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da A?

  • A Alternativa A, trata dos 05 instrumentos de fiscalização do TCU, que são L A M A I: O ERRO ESTÁ EM SÓ APRESENTAR 3 DELES.

     

    Levantamento: instrumento utilizado para conhecer a organização e funcionamento de órgão ou entidade pública, de sistema, programa, projeto ou atividade governamental, identificar objetos e instrumentos de fiscalização e avaliar a viabilidade da sua realização

     

    Acompanhamento:destina-se a monitorar e a avaliar a gestão de órgão, entidade ou programa governamental por período de tempo predeterminado

     

    Monitoramento: é utilizado para aferir o cumprimento das deliberações do Tribunal e dos resultados delas advindos

     

     

    Auditoria: por meio desse instrumento verifica-se in loco a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial, assim como o desempenho operacional e os resultados alcançados de órgãos, entidades, programas e projetos governamentais

     

    Inspeção: serve para a obtenção de informações não disponíveis no Tribunal, ou para esclarecer dúvidas; também é utilizada para apurar fatos trazidos ao conhecimento do Tribunal por meio de denúncias ou representações

     

     

  • O controle exercido pelo TCU

    a)é constituído por ações como o levantamento, a auditoria, a inspeção bem como o julgamento dos atos considerados ilegais. NÃO PODERÁ JULGAR.

    b)ocorre unicamente por meio de ofício, se executado na fiscalização de editais de licitação de bens. NÃO SÓ POR OFÍCIO.

    c)é complementado pelo controle interno exercido pelos órgãos de fiscalização próprios. CORRETO.

    d)estende-se a todas as atividades realizadas pelas agências reguladoras, exceto a avaliação dos atos praticados em relação às concessões de serviço público. AS CONCESSÕES TAMBÉM.

    e)abrange os atos do executivo, se exercido de modo prévio, a fim de verificar a legalidade de tais atos. NÃO VERIFICA A LEGALIDADE.

  • Letra A - o correto seria "julgar as contas dos administradores demais responsáveis por dinheiro público" e não "julgar atos ilegais"
  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • Túlio, geralmente item incompleto a CESPE considera correto. Acredito que o erro da alternativa está de acordo com o que o colega Emerson explanou.

    Mas também errei.

  • O que o CESPE quis dizer, com base no art 74 IV da CF, é que o controle interno exercido pelos órgãos encontra apoio no TCU, que é o controle externo. Super mal redigida a questão, porém de fato não seria a letra A, visto que ficou muito amplo dizer que o TCU julga atos ilegais. Um exemplo é que sabemos que ele não julga ato ilegal do presidente, por exemplo, o que eliminaria a letra A. De qualquer maneira, eu tb errei a questão :-(

  • Art. 71 da Constituição Federal:

    O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; (....).

    Observação: O TCU julga as contas, e não os atos.

     

  • Esse negocio de banca uma hora julgar incompleto como correto e outra como incorreto tem que acabar.
    Ficamos refens de bancas. Por isso tem que incluir nas competencias da união legislar sobre concursos publicos

  • Sobre o item E, não se restringe ao controle PRÉVIO e, também, ele não controla aspectos políticos.

  • Alternativa Correta: Letra C

     

     

    Constituição Federal

     

     

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Ao lado do sistema de controle externo exercido pelo CN sobre todos os Poderes da União, com o auxílio do TCU, a CF impõe um SISTEMA DE CONTROLE INTERNO EM CADA PODER.

    O sistema interno é exercido por cada Poder, por meio de seus órgãos, visando aferir a LEGALIDADE, LEGITIMIDADE, ECONOMIDADE, aplicações de subvenções e renúncia de receitas.

    ART. 74.  - A CF dispõe que os poderes LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIARIO manterão, de forma integrada, um sistema de controle interno.

  • GABARITO: C

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Gab. C

     

    A) Errada.

    CF, Art. 71, II - julgar as contas (e não os atos) dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

  • Erro da letra B.

    b) ocorre unicamente por meio de ofício, se executado na fiscalização de editais de licitação de bens. --> Errada. da-se por meio de acompanhamento de publicacoes no DOU.

     

    Lei. 8443 de 1992. Art. 41. Para assegurar a eficácia do controle e para instruir o julgamento das contas, o Tribunal efetuará a fiscalização dos atos de que resulte receita ou despesa, praticados pelos responsáveis sujeitos à sua jurisdição, competindo-lhe, para tanto, em especial:

    I - acompanhar, pela publicação no Diário Oficial da União, ou por outro meio estabelecido no Regimento Interno:

    b) os editais de licitação, os contratos, inclusive administrativos, e os convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos congêneres, bem como os atos referidos no art. 38 desta Lei;

  • A única coisa que o TCU julga são CONTAS. Exceto as do Presidente da República, que apenas serão APRECIADAS, no prazo de 60 dias do recebimento.

  • GAB: C 

     

     a) Quem faz julgamento de atos ilegais é o Judiciário.

     b) O controle pode ser exercido de ofício ou mediante provocação.

     c) é complementado pelo controle interno exercido pelos órgãos de fiscalização próprios. 

     d) O TCU tem competência para analisar concessões de serviços públicos,pois este ano vai fiscalizar a ANTT sobre concessões rodoviárias.

     e) Não encontrei uma boa justificativa, se alguém souber, por favor poste para nós :) 

     

     

    http://direitoconstitucional.blog.br/tribunal-de-contas-e-a-funcao-fiscalizatoria-do-legislativo/

    https://portal.tcu.gov.br/imprensa/noticias/presidente-propoe-e-tcu-vai-fiscalizar-antt-sobre-concessoes-rodoviarias.htm

     

  • Não entendi o erro da "e". Alguém pode ajudar?

  • Alternativa e: "abrange os atos do executivo, se exercido de modo prévio, a fim de verificar a legalidade de tais atos."

    Penso que a alternativa traz como condição para a competência do controle dos atos do executivo pelo TCU o exercício dessa fiscalização de modo prévio, o que não se coaduna com as disposições constitucionais (art. 71 e seus incisos), ou seja, o TCU também exerce fiscalização posterior dos atos do executivo.

  • Na alternativa E o erro está em afirmar que o TCU, que é uma Entidade Fiscalizadora Superior (EFS), realiza controle prévio dos atos do executivo.

    Imaginem: Se o TCU for agir preventivamente em todos os atos do executivo o Estado simplesmente para.

    O controle no Brasil é predominantemente a posteriori. Somente em situações raras e de grande relevância é que o controle externo atua preventivamente.

  • Avaliemos cada opção:

    a) Errado:

    Do exame das competências constitucionais atribuídas ao Tribunal de Contas da União, verifica-se que nelas não se insere a de "julgamento dos atos considerados ilegais". Quando a Lei Maior fala em julgamento, por parte do TCU, se restringe às contas públicas, e não a atos, genericamente.

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;"

    Com relação aos atos, a CRFB/88 atribui competência para que o TCU suste suas execuções, como se extrai do teor do inciso X do mesmo art. 71, acima transcrito. Confira-se:

    "Art. 71 (...)
    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;"

    De tal forma, não convenho com o teor desta assertiva.

    b) Errado:

    Ao contrário do aduzido neste item, nosso ordenamento é expresso ao admitir que a atuação dos Tribunais de Contas também se dê mediante provocação, e não apenas de ofício, como incorretamente sustentado pela Banca na presente alternativa.

    A propósito, confira-se o teor do art. 113, §1º, da Lei 8.666/93:

    Art. 113.  O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.

    § 1o  Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do disposto neste artigo."

    Assim sendo, incorreta esta opção.

    c) Certo:

    De fato, de acordo com a Constituição, os Poderes da República devem manter sistema de controle interno, em complemento ao controle externo exercido pelo Tribunal de Contas.

    A propósito, confira-se o art. 74, IV, da CRFB/88:

    "Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    (...)

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional."

    d) Errado:

    Inexiste qualquer restrição quanto à atuação dos Tribunais de Contas, no tocante aos atos e contratos atinentes à concessão de serviços públicos. Note-se, no ponto, que a Lei 8.987/95, em seu art. 22, assegura a qualquer cidadão inteirar-se de qualquer ato ou contrato relativo ao tema, como abaixo se percebe:

    "Art. 22. É assegurada a qualquer pessoa a obtenção de certidão sobre atos, contratos, decisões ou pareceres relativos à licitação ou às próprias concessões."

    Ora, se a Lei assim estabelece em relação a qualquer cidadão, não faria qualquer sentido que as Cortes de Contas não pudessem também exercer crivo sobre eventuais irregularidades constatadas no bojo de tais contratos.

    Equivocada, portanto, esta alternativa.

    e) Errado:

    O controle dos Tribunais de Contas sobre os atos do Poder Executivo é amplo, não se podendo afirmar que somente possa ser exercitado sob a forma prévia. Bem ao contrário, nada impede que também se dê pelas vias concomitante ou a posteriori, como, aliás, vem a ser a regra geral.


    Gabarito do professor: C
  • Acrescentando os ótimos comentários dos colegas sobre a letra A:

    Se atentem ao fato de que o TCU pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos.

    Súmula 347 do STF

    O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.

  • Tem que viajar muito pra marcar a letra C, o CI apoia o CE em sua missão institucional, mas complementar?
    O trabalho dos Tribunais de Contas é íntegro, nunca vi algum episódio em que o CI o completasse.

  • CF/88:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo (TCU) no exercício de sua missão institucional.

  • Mais comentários sobre a "e", extraídos do material do Estratégia:

    e) a questão tem dois erros. Primeiro que coloca uma condicional “se exercido de modo prévio”, quando os tribunais podem exercer controle prévio, concomitante e posterior. Além disso, o controle prévio é realizado em casos mais específicos, já que isso poderia inviabilizar a atuação da Administração – ERRADA

  • O comentário do Batman presta um desserviço aos estudantes.

  • Quanto a alternativa E:

    E

    abrange os atos do executivo, se exercido de modo prévio, a fim de verificar a legalidade de tais atos.

    Só de modo prévio? Não! (risos), está o erro da questão.

  • Complementando os comentários dos colegas sobre a letra E:

    O STF considerou inconstitucional norma local que estabeleça a competência do Tribunal de Contas para realizar exame prévio de validade de contratos firmados com o poder público. Justificativa: o art. 71 da CF não insere na competência do TCU a aptidão para examinar, previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo poder público. Atividade que se insere no acervo de competência da função executiva.

  • Avaliemos cada opção:

    a) Errado:

    Do exame das competências constitucionais atribuídas ao Tribunal de Contas da União, verifica-se que nelas não se insere a de "julgamento dos atos considerados ilegais". Quando a Lei Maior fala em julgamento, por parte do TCU, se restringe às contas públicas, e não a atos, genericamente.

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;"

    Com relação aos atos, a CRFB/88 atribui competência para que o TCU suste suas execuções, como se extrai do teor do inciso X do mesmo art. 71, acima transcrito. Confira-se:

    "Art. 71 (...)

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;"

    De tal forma, não convenho com o teor desta assertiva.

    b) Errado:

    Ao contrário do aduzido neste item, nosso ordenamento é expresso ao admitir que a atuação dos Tribunais de Contas também se dê mediante provocação, e não apenas de ofício, como incorretamente sustentado pela Banca na presente alternativa.

    A propósito, confira-se o teor do art. 113, §1º, da Lei 8.666/93:

    Art. 113.  O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.

    § 1Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do disposto neste artigo."

    Assim sendo, incorreta esta opção.

  • c) Certo:

    De fato, de acordo com a Constituição, os Poderes da República devem manter sistema de controle interno, em complemento ao controle externo exercido pelo Tribunal de Contas.

    A propósito, confira-se o art. 74, IV, da CRFB/88:

    "Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    (...)

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional."

    d) Errado:

    Inexiste qualquer restrição quanto à atuação dos Tribunais de Contas, no tocante aos atos e contratos atinentes à concessão de serviços públicos. Note-se, no ponto, que a Lei 8.987/95, em seu art. 22, assegura a qualquer cidadão inteirar-se de qualquer ato ou contrato relativo ao tema, como abaixo se percebe:

    "Art. 22. É assegurada a qualquer pessoa a obtenção de certidão sobre atos, contratos, decisões ou pareceres relativos à licitação ou às próprias concessões."

    Ora, se a Lei assim estabelece em relação a qualquer cidadão, não faria qualquer sentido que as Cortes de Contas não pudessem também exercer crivo sobre eventuais irregularidades constatadas no bojo de tais contratos.

    Equivocada, portanto, esta alternativa.

    e) Errado:

    O controle dos Tribunais de Contas sobre os atos do Poder Executivo é amplo, não se podendo afirmar que somente possa ser exercitado sob a forma prévia. Bem ao contrário, nada impede que também se dê pelas vias concomitante ou a posteriori, como, aliás, vem a ser a regra geral.

    Gabarito do professor: C

  • tenho uma dúvida: no art. 74, IV diz que o controle interno apoia o controle externo. Não consigo compreender que apoiar seja o mesmo que complementar. Por exemplo: eu apoio sua decisão sem a necessidade de complementá-la.

  • CR-88 art. 74 Ctr. Interno ==> Ctr. Externo ==> relação de COMPLEMENTARIEDADE.

    Bons estudos.

  • Comentários

    Vamos comentar as alternativas:

    a) Errada. O TCU não vai julgar atos considerados ilegais. Até porque esses atos podem ser crimes, e o TCU não julga crimes. O correto seria dizer que o TCU julga as contas dos administradores demais responsáveis por dinheiro público (CF, art. 71, II).

    b) Errada. O controle exercido pelo TCU não acontece somente de ofício. Ele também pode ser mediante provocação.

    c) Correta. Os controles internos e externos “se ajudam”!  Veja o disposto na CF/88:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    d) Errada. Também abrange as atividades realizadas por concessões de serviço público, afinal elas estão se utilizando de recursos públicos.

    e) Errada. O controle exercido pelo TCU pode ser prévio, concomitante ou posterior.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Comentário:

    a) o tribunal de contas não julga “atos”, mas contas. Vale dizer: os processos dos tribunais de contas podem ser de fiscalização (neste, ele pode identificar atos ilegais) e de contas (neste, ele julga as contas dos administradores públicos) – ERRADA;

    b) os tribunais de contas podem atuar por iniciativa própria ou por solicitação do Legislativo (CF, art. 71, IV), além da atuação mediante denúncias (CF, art. 74, § 2o) – ERRADA;

    c) isso mesmo, o controle externo é complementado pelo controle interno exercido pelos órgãos de fiscalização próprios (CF, art. 74, IV) – CORRETA;

    d) no controle da atuação das agências reguladoras, o Tribunal de Contas não pode substituir a agência no seu papel de regulador, mas pode fiscalizar como a agência desempenha este papel, incluindo no controle das concessões – ERRADA;

    e) a questão tem dois erros. Primeiro que coloca uma condicional “se exercido de modo prévio”, quando os tribunais podem exercer controle prévio, concomitante e posterior. Além disso, o controle prévio é realizado em casos mais específicos, já que isso poderia inviabilizar a atuação da Administração – ERRADA.

    Gabarito: alternativa C.

  • Sobre erro do item Ë":

    "é pacífico o entendimento de que o poder fiscalizador do TC se concretiza concomitante ou posteriormente à edição dos atos administrativos..."

    Fonte: Valdecir Pascoal, Direito Financeiro e controle externo

  • @TÚLIO FELIX a alternativa A, além do que mencionou, está ERRADA ao mencionar "julgamento dos atos considerados ilegais." pois o TC não julga atos, e sim contas.

  • TCU aprecia

    quem julga as contas, via de regra, é o Poder Legislativo


ID
2646241
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Regimento Interno do TCM/BA, o controle interno será exercido por esse tribunal

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : LETRA B

     

    Do Controle Interno 


    Art.107– O  controle  interno, no âmbito do Tribunal de Contas,será  exercido pela
    Superintendência  Geral, através  do  Assessor  de  Controle  Interno  e  tem  como  objetivo  zelar
    pela  eficiência  de  suas  atividades,  estimular a observância  das  diretrizes  e  metas  estabelecidas
    e  verificar  o  fiel  cumprimento  da  legislação.


ID
2646244
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A destinação de recursos advindos da arrecadação de impostos ao fundo de participação de estados e municípios constitui uma exceção ao princípio

Alternativas
Comentários
  • Gab letra B

    O Princípio da Não Afetação não é absoluto. O inciso IV do artigo 167 da CF se encarregou de estabelecer exceções, dentre uma delas, a vinculação das receitas recebidas pelos Estados e Municípios a partir das transferências obrigatórias de repartição das receitas tributárias na forma dos artigos 158 e 159 da CF/88. Parte das receitas recebidas por meio do fundo de participação dos Estados (FPE) e parte das receitas recebidas por meio do fundo de participação do Municípios (FPM) poderão ser vinculadas sem que haja violação ao princípio da não afetação.

  • Gabarito: B

    Não Vinculação ou Não Afetação das Receitas: nenhuma parcela da receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos casos ou a determinado gasto, salvo as ressalvas constitucionais. Ou seja, a receita não pode ter vinculações.

    CF88 - Art. 167. São vedados:

    IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, (...)

  • Como os demais ramos do direito, esse é cheio de exceções.

    CF/88

    Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003).

    Particulamente, já fiz 6 questões de provas diferentes que cobraram esse inciso!

    (...)

    § 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993).

    Esse último caiu na prova PGM/Manaus, item 111 da prova em Direito Financeiro.

    A regra é a não afetação/vinculação de receitas, para não engessar o orçamento. Até porque a despesa é desdobrada (art. 15, §1º, da Lei 4.320/64) dentro de cada categoria, isso já deixar o orçamento um pouco comprometido. A atividade de transposição, remanejamento ou transferência não é livre ao gestor, salvo §5º de artigo 167, CF.

  • Princípio do orçamento bruto = receitas e despesas devem constar na LOA pelos seus valores totais – vedadas quaisquer deduções (art. 60 da L 4.320/64).

     

    Princípio da não afetação ou não vinculação dos impostos = vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. É da natureza do imposto não ter sua receita vinculada – visto que são recursos livres para aplicação pelo PE do seu programa de governo. Exceções estão todas na CF – até porque só CF pode excepcionar sua regra de vinculação de impostos.

     

    Princípio da exclusividade (art. 165, § 8º da CF) = LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e fixação da despesa. Logo, LOA só pode conter matéria orçamentária.

     

    Princípio da unidade (art. 2º da L 4.320/64) = apenas deve existir um orçamento para cada ente da federação por exercício financeiro – ainda que vertido em mais de um documento ou em subdivisões (como ocorre com a LOA – que se divide em orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimentos). Exceção: créditos adicionais.

     

    Princípio da universalidade ou orçamento global (art. 3º da L 4.320/64) = Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas – inclusive as operações de crédito autorizadas em lei.

  • Para chegarmos à conclusão que se trata do princípio da não afetação de Receitas, devemos nos ater ao seguinte:


    (PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO) É um princípio orçamentário clássico, também conhecido por Princípio da não afetação de Receitas, segundo o qual todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao Caixa Único do Tesouro, sem qualquer vinculação em termos de destinação. Os propósitos básicos desse princípio são: oferecer flexibilidade na gestão do caixa do setor público — de modo a possibilitar que os seus recursos sejam carreados para as programações que deles mais - necessitem — e evitar o desperdício de recursos (que costuma a ocorrer quando as parcelas vinculadas atingem magnitude superior às efetivas necessidades).


    O amparo legal, se faz na Constituição Brasileira, no art. 167. São vedados:

    [...]

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (destaquei)

     

    Por tal motivo, o gabarito da questão se faz a assertiva B.

     

    Espero ter colaborado.

     

    Bons estudos.

  • Ø EXCEÇÕES ao Princípio da não vinculação:

    a.     Repartição constitucional dos impostos;

    b.     Destinação de recursos para a SAÚDE;

    c.      Destinação de recursos para o DESENVOLVIMENTO DO ENSINO;

    d.     Destinação de recursos para a atividade de ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA;

    e.     Prestação de GARANTIAS às operações de crédito por antecipação de receita;

    f.       Garantia / Contragarantia à UNIÃO e pagamento de débitos para com esta;

    g.      Vinculação de até 0,5% da receita tributária LÍQUIDA (tributos arrecadados, excluído o valor que deverá ser repassado obrigatoriamente para os Município) para os Programas de Apoio a Inclusão e Promoção Social (art. 204, p. único da CF/88);

    Vinculação de até 0,5% da receita tributária LÍQUIDA (tributos arrecadados, excluído o valor que deverá ser repassado obrigatoriamente para os Município) dos Estados e do DF a Fundos destinados ao financiamento de PROGRAMAS CULTURAIS (art. 216, §6º da CF/88)

    Art. 204. [...] Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal VINCULAR a PROGRAMA DE APOIO À INCLUSÃO E PROMOÇÃO SOCIAL até 0,5% de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de:

  • Princ. Não Afetação = " R-E-S-A-GA-GA" = (R)epartiç tribut. constituc, (E)nsino/educação, (S)aúde, (GA)rantia ARO, contra-(GA)rantia em favor da União.

    Bons estudos.

  • Gabarito B.

    A-     do orçamento bruto. Errado.

    O princípio do orçamento bruto se refere às receitas e despesas deverão constar na lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções (art.6º, da Lei 4320):

    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

    B-      da não afetação. Correto.

    O princípio da não-afetação(Não Vinculação) refere-se à impossibilidade de vinculação da receita de IMPOSTOS a órgãos, com exceção de alguns casos previstos na norma constitucional.

    São oito as exceções ao princípio da não-afetação(Não Vinculação):

    Repartição constitucional de impostos (art.167,IV, da CF)

    Destinação de recursos para a saúde (art.167,IV, da CF)

    Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino (art.167,IV, da CF)

    Destinação de recursos para a atividade de administração tributária (art.167,IV, da CF)

    Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita (art.167,IV, da CF)

    Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta (art.167, §4º, da CF)

    Vinculação de até 0,5% da receita tributária líquida (são os tributos arrecadados, excluído o valor que deverá ser repassado obrigatoriamente para os Municípios) para os programas de apoio à inclusão e programação social (art.204, parágrafo único)

    Vinculação de até 0,5% da receita tributária líquida (são os tributos arrecadados, excluído o valor que deverá ser repassado obrigatoriamente para os Municípios) dos Estados e do DF a Fundos destinados ao financiamento de programas culturais (art. 2016, §6º, da CF)

    C-    da exclusividade. Errado.

    O princípio da exclusividade previsto no art. 165, §8º, da CF, significa dizer que a lei orçamentária não pode conter qualquer matéria estranha ao orçamento. Com isso se evita as chamadas caudas orçamentárias ou os orçamentos rabilongos.

     Regra:  a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

    Exceções:

    a)      autorização para abertura de créditos suplementares;

    b)     contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária (ARO)

     

  • Continuando...

    D-    da unidade. Errado.

    Haverá respeito às exigências do princípio orçamentário da unidade caso o orçamento contenha, em um único documento, todas as receitas e despesas de um mesmo ente da Federação.

    A unidade significa que deve existir apenas um orçamento para cada ente da federação em cada exercício financeiro, conforme redação do art.2º, da Lei n.4.320/64:

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

     

    E-     da universalidade. Errado.

    Por este princípio, todas as receitas e todas as despesas governamentais devem fazer parte do orçamento, sem qualquer exclusão. Está ligado à ideia de o orçamento conter todas as receitas e todas as despesas da Administração. Assim, todas as receitas oriundas de transferências, de convênios, royalties, subvenções do transporte escolar, auxílios para construção de creches e hospitais, dentre outras, devem ser levadas em consideração na lei orçamentária.

  • LETRA B - CORRETA -

    O princípio da não afetação de receitas veda a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, e está definido na Constituição Federal, Art. 167, IV. Porém, há muitas exceções:

    1 – fundos constitucionais: Fundo de participação dos Estados, Municípios, Centro-Oeste, Norte, Nordeste, compensação pela exportação de produtos industrializados etc.;

    2 – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb);

    3 – Ações e serviços públicos de saúde;

    4 – Garantias às operações de crédito por antecipação de receita (ARO);

    5 – Atividades da administração tributária;

    6 – Vinculação de impostos estaduais e municipais para prestação de garantia ou contragarantia à União.

    Texto na CF/88:

    Art. 167. São vedados:

    [...]

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;  

  • Trata-se de uma questão sobre princípios orçamentários.

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO. O princípio do orçamento bruto é aquele que determina que todas as receitas e despesas devem constar na peça orçamentária com seus valores brutos e não líquidos. Percebam que não tem relação com o caso apresentado na questão.

    B) CORRETO. O princípio da não afetação das receitas é aquele que proíbe, em regra, a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas as exceções estabelecidas pela Constituição Federal de 1988. Ele tem base no art. 167, IV, da CF/88:


    Art. 167 São vedados: [...]

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

    A destinação de recursos advindos da arrecadação de impostos ao fundo de participação de estados e municípios constitui uma exceção esse princípio. Nesse caso, a vinculação (afetação) é permitida.

     

    C) ERRADO. O princípio da exclusividade proíbe que o orçamento tenha disposições estranhas à previsão de receita e à fixação de despesa. Percebam que não tem relação com o caso apresentado na questão.

    D) ERRADO. O princípio da unidade é aquele que determina que somente um orçamento deve existir para determinado exercício financeiro para cada ente, contendo todas as receitas e despesas. Percebam que não tem relação com o caso apresentado na questão.

    E) ERRADO. O princípio da universalidade é aquele que determina que a lei orçamentária deve compreender todas as receitas e todas as despesas pelos seus totais. Percebam que não tem relação com o caso apresentado na questão.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".

  • b)  da não afetação. 

    CERTOÉ o gabarito da questão. Neste princípio, fora determinado que é vedada a consignação das receitas de impostos a fundos, órgãos e despesas. O objetivo é de que os recursos provenientes de impostos não sejam “carimbados” quando da sua arrecadação, dando ao ente margem de discricionariedade para as ações públicas.

    Rege a Constituição Federal que:

    Art. 167. São vedados:

    (...)

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgãofundo ou despesaressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.

    Entretanto, nesse mesmo artigo, a Constituição elenca situações excepcionais para a vinculação da receita de impostos, dentre elas, os recursos destinados ao fundo de participação dos estados e municípios, conforme disposto no art. 159:

    Art. 159. A União entregará:                         

                            

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma:                             

     

    a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;                        

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;  

    Fonte: Prof. Jefferson Correia do tec

    https://www.tecconcursos.com.br/questoes/busca

  • Regra: Não pode afetar a receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

    8 Exceções ao princípio da não vinculação/afetação de impostos: (artigo 167, inciso IV da CF)

    1)Repartição constitucional dos impostos;

    2)destinação de recursos para a saúde;

    3)destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino.

    4)estinação de recursos para a atividade de administração tributária.

    5)prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita.

    6)garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

    7)vinculação de até 0,5% da receita tributária líquida (tributos arrecadados, excluído o valor que deverá ser repássado obrigatoriamente para os Municípios) para os Programas de Apoio a Inclusão e Promoção Social (art. 204, parágrafo único da CF)

    8)vinculação de até 0,5% da receita tributária líquida (tributos arrecadados, excluído o valor que deverá ser repássado obrigatoriamente para os Municípios) dos Estados e do DF a Fundos destinados ao financiamento de programas culturais. (artigo 216, §6º da CF)


ID
2646247
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Caso um gestor público identifique a necessidade de recursos para aquisição de produtos alimentícios a serem distribuídos à população desabrigada por chuvas e desabamentos, na solução do problema, ante a inexistência de previsão orçamentária, ele deverá solicitar a abertura de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    Lei 4.320/64

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os estinados a despesas para as quias não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Gabarito D

     

    Aprendi aqui no QC. 

    Crédito especial  => não tinha mas precisou;

    Crédito suplementar  => tinha mas acabou;

    Crédito extraordinário  => despesas urgentes. 

     

    AVANTE SEMPRE!

     

     

     

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art . 167.

     

    § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

     

    § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

     

    LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

     

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

     

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.       

     

    Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

     

    Concurseiro iniciante, uma dica : LEIA LEGISLAÇÃO!

  • Art. 41, III, Lei 4.320/64.

    EXTRAORDINÁRIO - Caso de calamidade pública.

    Mais nada!!!

  • créditos extraordinários:

    Destinados a despesas urgentes e imprevisíveis

    INDEPENDE  de autorização legislativa prévia. Após a sua abertura deve ser dado imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

    aberto por medida provisória (caso federal e entes que possuem a previsão deste instrumento)

    aberto por decreto do P. executivo para entes que não possuem MP

    Indicação da origem de recursos : facultativa.

  • III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

     

    Sim, galera, é comoção INTESTINA mesmo kkkkk. Está na Lei, ela é antiga, por isso!!!

  • Adendo:

    VEDADA edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a:

    plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento, créditos adicionais e suplementares,

    RESSALVADA abertura créditos extraordinários

  • GABARITO: D

     

    Crédito Extraordinário é para despesas URGENTES E IMPREVISÍVEIS; e a abertura é feita por MEDIDA PROVISÓRIA (no caso da União).

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/credito-extraordinario-controle-pelo-stf/

  • LETRA D

    ·         Extraordinário: Para despesas urgentes e imprevisíveis ( guerras, comoção intestina/interna, desastres, calamidade pública, etc).  Não incorporam ao orçamento. INDepende de autorização legislativa. No entanto, deve ser dado imediata conhecimento ao legislativo após a sua abertura.  Independe de recursos financeiros disponíveis. Aberto por medida provisória no âmbito federal ou por entes que possuam esta previsão ou por decreto

      Vigência: limitada ao exercício financeiro em que foi autorizado. Exceção: Se autorizados nos últimos 04 meses do exercício financeiro, passarão para o exercício financeiro seguinte.

  • GABARITO: D

    Créditos extraordinários são considerados para despesas urgente e imprevisíveis

    Para dicas de concurso, questões comentadas, notícias, meu dia a dia: me siga no instagram @pedroconcurso ou instagram.com/pedroconcurso

  • Lei 4.320/64

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os estinados a despesas para as quias não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Na calamidade, utilize Crédito Extraordinário!

  • Tipos. Finalidade. Autorização Deve indicar recurso

    e abertura. e ser Justificado.

    Suplementar. Reforço de dotação. lei, Decreto. Sim

    Altera -

    Quantitativamente

    Especial. Novas despesas. Lei e Decreto. sim

    Altera -

    Qualitativamente

    Extraordinário. Despesas imprev. Decreto ou , Não. Mais se quiser pode

    e Urgentes medida prov.

    Altera -

    Qualitativamente

  • GAB: D

    "Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública, conforme o art. 167 da CF/1988. "

    -PDF DE AFO - Profº Sérgio Mendes.

  • A questão lhe dá dicas para descobrir qual crédito adicional é cabível. Vejamos:

    1. “inexistência de previsão orçamentária”. Como não havia crédito orçamentário no orçamento, você já sabe que os créditos adicionais só podem ser especiais ou extraordinários, pois os créditos suplementares são destinados a reforço de dotação orçamentária (já existente). Já podemos eliminar a alternativa B;

    2. “população desabrigada por chuvas e desabamentos”. Você diria que chuvas e desabamentos são despesas imprevisíveis e urgentes? São exemplos de comoção intestina ou calamidade pública? Com certeza! E quais são os créditos adicionais utilizados nesse caso? Os créditos extraordinários! Veja só (CF/88):

    Art. 167, § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    Então vamos para as alternativas:

    a) Errada. Não podem ser abertas quaisquer modalidades de créditos adicionais que cubram as despesas não previstas. Créditos suplementares e especiais também cobrem despesas que não foram previstas e, na questão, identificamos que deverão ser abertos créditos extraordinários.

    b) Errada. Já eliminamos essa alternativa, porque não havia crédito orçamentário no orçamento.

    c) Errada. Deverão ser abertos créditos extraordinários, e não créditos especiais.

    d) Correta. Créditos extraordinários são abertos para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, a exemplo de calamidades imprevistas que exigem ação imediata do poder público.

    e) Errada. Quanto tempo iria demorar essa autorização legislativa para contratação de operações de créditos? Não há tempo para isso! Aqui está presente o periculum in mora (perigo da demora). O gestor público deverá solicitar a abertura de créditos extraordinários!

    Gabarito: D

  • GABARITO: LETRA D

    TÍTULO V

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    FONTE: LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • Pode-se conceituar os créditos extraordinários como sendo aqueles usados para despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de uma calamidade pública, de uma eventual comoção interna ou até mesmo de uma guerra.

    ATENÇÃO

    Perceba uma pequena diferença entre as conceituações do CF/1988 e da Lei n. 4.320/1964:

    Segundo a CF/88 ART 167; 3º, a abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas

    imprevisíveis e urgentes como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    Já segundo a Lei n. 4.320/64: art. 41, III, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Alternativa correta LETRA D.

  • A questão lhe dá dicas para descobrir qual crédito adicional é cabível. Vejamos:

    1. “inexistência de previsão orçamentária". Como não havia crédito orçamentário no orçamento, você já sabe que os créditos adicionais só podem ser especiais ou extraordinários, pois os créditos suplementares são destinados a reforço de dotação orçamentária (já existente). Já podemos eliminar a alternativa B;

    2. “população desabrigada por chuvas e desabamentos". Você diria que chuvas e desabamentos são despesas imprevisíveis e urgentes? São exemplos de comoção intestina ou calamidade pública? Com certeza! E quais são os créditos adicionais utilizados nesse caso? Os créditos extraordinários! Veja só (CF/88):

    Art. 167, § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    Então vamos para as alternativas:

    a) Errada. Não podem ser abertas quaisquer modalidades de créditos adicionais que cubram as despesas não previstas. Créditos suplementares e especiais também cobrem despesas que não foram previstas e, na questão, identificamos que deverão ser abertos créditos extraordinários.

    b) Errada. Já eliminamos essa alternativa, porque não havia crédito orçamentário no orçamento.

    c) Errada. Deverão ser abertos créditos extraordinários, e não créditos especiais.

    d) Correta. Créditos extraordinários são abertos para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, a exemplo de calamidades imprevistas que exigem ação imediata do poder público.

    e) Errada. Quanto tempo iria demorar essa autorização legislativa para contratação de operações de créditos? Não há tempo para isso! Aqui está presente o periculum in mora (perigo da demora). O gestor público deverá solicitar a abertura de créditos extraordinários!

    Gabarito do professor: Letra D.
  • Finalmente um comentário certo.

  • LETRA D

  • Pensou em calamidade pública, guerra ou comoção intestina, pensou em créditos extraórdinários.


ID
2646250
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No Brasil, as despesas orçamentárias são classificadas

Alternativas
Comentários
  • a) Gabarito, orgao xx, und ORC yyy

    b) errado, classificação quanto à natureza, intraorçamentaria

    c) errado, matriciliadade das diversas funções, salvo operações especiaiss

    d) errado, função e subfunção

    e) errado, programática

  • Vamos fazer um pequeno resumo?

     

    ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

     

     

    ☑ as programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho, que contêm:


     → informações qualitativas
                         e                           → sejam físicas ou financeiras
     → informações quantitativas

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    ☑ Programação QUALITATIVA:

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    → Classificação POR ESFERA → responde a pergunta: Em qual Orçamento?


       -> Esfera Orçamentária: ~> Orçamento Fiscal
                                               ~> Orçamento da Seguridade Social
                                               ~> Orçamento de Investimento

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    → Classificação INSTITUCIONAL → responde a pergunta: Quem é o responsável por fazer?


      -> Órgão
      -> Unidade Orçamentária

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    → Classificação FUNCIONAL → responde a pergunta: Em que áreas de despesa a ação governamental será realizada? 


      -> Função
      -> Subfunção

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Estrutura Programática (Programa e Ação)


      -> 1)Programa → responde a pergunta: Qual o tema da Política Pública?


    A partir do programa são identificas as AÇÕES sob a forma de: ~> Atividades                  
                                                                                               ~> Projetos                      l → são detalhados ainda em Subtítulos
                                                                                               ~> Operações Especiais 

     


      -> 1.1) Informações principais do Programa: ~> Objetivo (O que se pretende alcançar com a implementação da Política Pública?)
                                                                         ~> Iniciativa (O que será entregue pela Política Pública?)

     


      -> 2) Ação → responde a pergunta: O que será desenvolvido para alcançar o objetivo do programa? 


      -> 2.1) Informações principais da Ação: ~> Descrição (O que é feito? / Para que é feito?)
                                                                ~> Forma de Implementação (Como é feito?)
                                                                ~> Produto (O que será produzido ou prestado?)
                                                                ~> Unidade de Medida (Como é mensurado?)
                                                                ~> Subtítulo (Onde é feito? / Onde está o beneficiário do gasto?)

  • Fiquei em dúvida entre a letra "a" e a letra "d" e acabei mancando esta e errei.

    "..., atualmente consubstanciados na Portaria Interministerial STN/SOF nº 163/2001, e constantes do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – Procedimentos Contábeis Orçamentários.
    O conjunto de informações que constitui a natureza de despesa orçamentária forma um código estruturado que agrega a categoria econômica, o grupo, a modalidade de aplicação e o elemento.
    O código da natureza de despesa orçamentária é composto por seis dígitos, desdobrado até o nível de elemento. Na União o desdobramento da despesa é feito, obrigatoriamente, até o nível de subitem, ficando composto por oito dígitos.
    Para a União a Natureza da Despesa - ND, é desdobrada da seguinte forma:
    X – Categoria Econômica;
    X – Grupo de Natureza de Despesa;
    XX – Modalidade de Aplicação;
    XX – Elemento de despesa;
    XX – Subitem da natureza da despesa (Obrigatório para a União)
    A classificação da Reserva de Contingência bem como a Reserva do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS, quanto à natureza da despesa orçamentária, serão identificadas com o código “9.9.99.99.99”, conforme estabelece o parágrafo único do art. 8º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 2001. "

    Informação retirada no portal do SIAFI.

    Porém tenho uma dúvida, o 5º nível (Subitem da natureza da despesa) é obrigatório para União, mas para Estados e Municípios, seria o 5º nível chamado de " Desdobramento do Elemento de Despesa" e seria facultativo? É isso?

    Pergunto isso porque encontrei nomeações diferentes para o 5º nível.

  • a) Correto. A classificação institucional subdivide-se em órgão (XX) e unidade orçamentária (YYY);

    b) A classificação por modalidade de aplicação é que elimina a dupla contagem;

    c) Classificação funcional subdivide-se em função e subfunção. O erro encontra-se na última parte, já que é permitida a combinação [subfunção atípica - (matricialidade)]. A exceção encontra-se na função 28 - Encargos Especiais, e suas subfunções típicas, que só podem ser usadas conjugadas, já que não geram produtos;

    d) Classificação funcional é que agrega os gastos por área de atuação governamental;

    e) A estrutura programática divide-se em Programa, Ação e Subtítulo. A ação se subdivide em projeto, atividade e operação especial.

  • Gisele, veja o que diz a portaria 163/2001 STN/SOF:

     

    Art. 3º A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de:

    I - categoria econômica;

    II - grupo de natureza da despesa;

    III - elemento de despesa;

    § 1º A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada "modalidade de aplicação", a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

    § 2º Entende-se por grupos de natureza de despesa a agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto.

    § 3º O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros de que a administração pública se serve para a consecução de seus fins.

    § 4º As classificações da despesa por categoria econômica, por grupo de natureza, por modalidade de aplicação e por elemento de despesa, e respectivos conceitos e/ou especificações, constam do Anexo II desta Portaria.

    § 5º É facultado o desdobramento suplementar dos elementos de despesa para atendimento das necessidades de escrituração contábil e controle da execução orçamentária.

     

    Art. 6º Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.​

     

    Parece-me que a informação trazida por você contraria a portaria O.O Não entendi

  • Ghuiara Zanotelli, obrigada por responder! Então, eu encotrei essa classificação no manual do SIAFI: http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020332

    Menina, eu também fico sem entender.

  • alguém pode me explicar pq o gabarito não é "C"?

  • Respondendo ao amigo Mário Galdeano: o gabarito não é a letra C, porque ela diz "como funcionais, se compostas por função e subfunção; vedada, por exemplo, a combinação de uma função da educação com uma subfunção da saúde." O erro está em vermelho. A classificação funcional é sim composta de função (1,2) e subfunção (3,4,5) e não é vedada a combinação de função e subfunção. Como consta no livro do Sergio Mendes (6 edição pg 267), existe a possibilidade de matricialidade na conexão entre função e subfunção, ou seja, combinar qualquer função com qualquer subfunção. O que não pode é combinar ação com subfunção e única exceção a essa matricialidade é a função 28 - encargos especiais, pq essa função só admite suas subfunções típicas.


    Exemplo normal, sem matricialidade (veja que RH é mesmo função típica de ADM)

    Função 04 Administração + Subfunção 128 Formação em Recursos Humanos -> ok


    Exemplo com matricialidade (veja que RH é típico de ADM, mas também serve a SAÚDE, por exemplo num treinamento de enfermeiros vc tá usando o RH na SAÚDE, mesclando função típica com atípica.)

    Função 10 Saúde + Subfunção 128 Formação em Recursos Humanos.


    Espero ter ajudado.

  • Gabarito A

    Institucional (órgão e unidade orçamentária).

  • Gabarito A

     

    • CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL: refletindo a estrutura organizacional de alocação dos créditos, as despesas são demonstradas por órgãos e unidades orçamentárias.

     

    • PROGRAMÁTICA: especificação da despesa pública, segundo os programas governamentais, visa a demonstrar os objetivos da ação governamental para resolver as necessidades coletivas.

     

    • FUNCIONAL:  composta de um rol de funções e subfunções, prefixadas, as quais servirão de agregador dos gastos públicos por área de ação governamental. A Portaria no 42/1999, visando a dar flexibilidade à classificação, permite que as subfunções possam ser combinadas com funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas. Por exemplo: uma atividade de pesquisa do Ministério da Agricultura deve ser classificada na subfunção “Desenvolvimento Científico” e na função “Agricultura” (e não na função: “Ciência e Tecnologia”).

  • A letra D é funcional. Responde a pergunta "em que área?" Função e subfunção.

  • ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

    Informações Qualitativas

    - Classificação por Esfera (Orçamento Fiscal, da Seguridade Social, de Investimentos)

    - Classificação Institucional (Órgão Orçamentário e Unidade Orçamentária)

    - Classificação Funcional (Função e Subfunção)

    - Classificação Programática (Programa, Ação e Subtítulo)

    Informações Quantitativas

    - Identificador de doação e de operação de crédito

    - Identificador de Uso

    - Fonte de Recursos

    - Natureza da Despesa (Categoria Econômica, Grupo de Natureza da Despesa, Modalidade de Aplicação, Elemento da Despesa, Subelemento)

    - Identificador de Resultado Primário

  • LETRA B - ERRADA -

    Classificação por Estrutura Programática

    Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no Plano Plurianual (PPA) para o período de quatro anos. Conforme estabelecido no art. 3º da Portaria MOG nº 42/1999, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabelecerão, em atos próprios, suas estruturas de programas, códigos e identificação, respeitados os conceitos e determinações nela contidos. Ou seja, todos os entes devem ter seus trabalhos organizados por programas e ações, mas cada um estabelecerá seus próprios programas e ações de acordo com a referida Portaria.

     Classificação da Despesa Orçamentária por Natureza

    A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de: a. Categoria Econômica b. Grupo de Natureza da Despesa c. Elemento de Despesa A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “Modalidade de Aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

     

    FONTE: MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO

  • Classificação Institucional

    classificação institucional reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias (art. 14 da Lei nº 4.320/1964). Os órgãos orçamentários, por sua vez, correspondem a agrupamentos de unidades orçamentárias. As dotações são consignadas às unidades orçamentárias, responsáveis pela realização das ações.

    Classificação Funcional

     A classificação funcional segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, buscando responder basicamente à indagação “em que área” de ação governamental a despesa será realizada. A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria nº 42/1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, que servem como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental nas três esferas de Governo. Trata-se de uma classificação independente dos programas e de aplicação comum e obrigatória, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o que permite a consolidação nacional dos gastos do setor público. 

    A classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois primeiros referem-se à função, enquanto que os três últimos dígitos representam a subfunção, que podem ser traduzidos como agregadores das diversas áreas de atuação do setor público, nas esferas legislativa, executiva e judiciária.

  • A ) como institucionais, se constituídas por dois níveis, que se referem ao órgão e à unidade orçamentária. Está correta.

    B) como programáticas, se objetivarem eliminar a dupla contagem de recursos transferidos ou descentralizados. 

    Está errado porque a classificação correta seria classificação por natureza da despesa, componente modalidade de aplicação objetiva, que tem por objetivo principal eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

    C) como funcionais, se compostas por função e subfunção; vedada, por exemplo, a combinação de uma função da educação com uma subfunção da saúde.

    Não há vedação, podendo e existir combinação de função e subfunção.

    D) conforme a natureza, quando alocados os gastos públicos por área de ação governamental. 

    A alocação de recursos por área está classificada como institucional. Conforme a natureza da despesa os componentes da programação financeira são:

    • Categoria Econômica;
    • Grupo de Natureza da Despesa (GND);
    • Modalidade de Aplicação;
    • Elemento de Despesa; e
    • Subelemento**.

    E) como econômicas, se separarem os programas de governo em atividade, projeto ou operação especial.

    Como econômicas, se dividem em correntes e de capital.

    Se separarem os programas de governo em atividade, projeto ou operação especial seria classificação por estrutura programática, que divide as ações em atividade, projeto ou operação especial.

  • A questão exigiu conhecimento doutrinário do candidato a respeito da classificação dada para as despesas públicas. Para responder era necessário conhecer essencialmente as definições estabelecidas no Mcasp (Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público).

    Vamos analisar as alternativas.

     a) CERTOA classificação institucional da despesa pública é aquela que representa as estruturas organizacional e administrativa em dois níveis hierárquicos: Órgão Orçamentário Unidade Orçamentária.
    Segundo o professor Augustinho Paludo, “a classificação institucional é a mais antiga classificação da despesa utilizada e tem como finalidade evidenciar as Unidades Administrativas responsáveis pela execução da despesa, ou seja, quais os órgãos que são incumbidos de executar a programação orçamentária. Sua principal vantagem está em permitir a identificação da instituição responsável pela execução e prestação de contas de determinado programa ou ação governamental. A classificação institucional é aquela que representa a estrutura orgânica e administrativa governamental, correspondendo a dois níveis hierárquicos: órgão e Unidade Orçamentária".

    b)  ERRADO.  Não é papel da classificação Programática abolir a dupla contagem. Quem faz isso é a Modalidade de Aplicação, que é uma subdivisão da classificação por Natureza de Despesa. Abaixo transcrevo a definição dada no item 4.2.4. do Mcasp 8ª ed:

    A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada "modalidade de aplicação", a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

    c)  ERRADO. Realmente a classificação funcional é composta por função e subfunção, NÃO SENDO vedada, por exemplo, a combinação de uma função da educação com uma subfunção da saúde. 

    d)  ERRADODe acordo com os Manuais de Despesa Nacional da STN/SOF, a classificação funcional (não é a por natureza) que é composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, que servem como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental nas três esferas de governo".

    e)  ERRADOQuanto à categoria econômica, as despesas se classificam em correntes e de capital. O que seriam esses conceitos?

    As despesas correntes são todas aquelas utilizadas para a manutenção e o funcionamento das atividades estatais. Atentem que essas despesas não contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital. Podemos citar como exemplo as despesas com material de escritório e pagamento de salários de servidores.

    Por sua vez, as despesas de capital seriam aquelas que contribuem para a formação ou aquisição de um bem de capital. Logo, são as despesas que contribuirão para a produção de novos bens ou serviços e integrarão o patrimônio público. Como exemplo, podemos citar as obras e instalações, máquinas e equipamentos, veículos etc.

    Atentem que o MCASP 8ª Edição afirma o seguinte:

    “3 – Despesas Correntes
    Classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    4 – Despesas de Capital
    Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital".

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".


ID
2646253
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Se um ente público receber dividendos decorrentes da participação societária, essa receita deverá ser classificada como

Alternativas
Comentários
  • Dividendo é a remuneração em relação ao emprego de parcela do patrimônio público. Assim, receita corrente patrimonial 

  • A - receita patrimonial= é a resultante da exploração do patrimônio do estado, como se dá com recebimento de aluguéis, rendimento oriundo de renda de ativos, etc 

    b- receita de serviços = decorre da prestação de serviços diretamente pelo estado, na maioria das vezes, recebe sua remuneração pela cobrança de tarifas

    c - receita de contribuições = incluem as receitas chamadas “contribuições especiais “. Incluem contribuição social, cide, contribuições de interesse de categorias profissionais 

    d - receita de capital de operação de. Crédito = são recursos obtidos quando estado e o tomador de recursos. Estado coloca títulos públicos à disposição de particulares, de modo a cobrir déficit orçamentário.

    e- outras receitas de capital = são as que não são operação de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências de capital... critério residual. Assim, as receitas que não foram laçadas nos itens citados são lançadas nessa dotação, exemplo, receita da integralização do capital social de empresas estatais.

  • GABARITO A

     

    "Código 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Patrimonial

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.

    Quanto à procedência, trata-se de receitas originárias. Podemos citar como espécie de receita patrimonial as concessões e permissões, cessão de direitos, dentre outras. "

     

    Fonte: MCASP 7a edição

  • No ART. 11, parágrafo 1° da Lei 4.320/64, consta a definição das receitas correntes, inclusive a patrimonial. Esse tipo de receita entra e saí de modo ordinário, para cobrir as despesas correntes. São recursos públicos que não se destinam a gerar acréscimos patrimonial.
  • Receita corrente patrimonial porque se origina dos resultados do patrimônio público, no caso, a participação societária. O rol de receitas correntes é trazido na Lei 4320: Art.11, § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

  • Dica decore a de PATRIMONIAL é a que mais cai


    Receita Patrimonial: é o ingresso proveniente da fruição do patrimônio, seja decorrente de bens imobiliários ou mobiliários, ou seja:


     Exemplos: bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias, concessões e permissões, cessão de direitos e juros de aplicação financeira.

  • dividendos é receita de capital
  • LETRA A - CORRETA -

    Abrangidas pelas Receitas Correntes

     

    Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria: Englobam os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria, previstos no art. 145 da CF.

    Receitas de Contribuições: Reúnem-se nessa origem as contribuições sociais, de intervenção no domínio económico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, conforme preceitua o art. 149 da CF.

    Receitas Patrimoniais: São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como, por exemplo, bens mobiliários e imobiliários (foros, laudêmios, arrendamentos) ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. Exemplos: compensações financeiras/ royalties2, concessões e permissões, entre outras.

    Receitas Agropecuárias: Trata-se de receita originária, auferida pelo Estado quando atua como empresário, em posição de igualdade com o particular. Decorrem da exploração econômica, por parte do ente público, de atividades agropecuárias, tais como a venda de produtos agrícolas , (grãos, tecnologias, insumos etc), pecuários (semens, técnicas em inseminação, matrizes etc), para reflorestamentos etc.

    Receitas Industriais: São provenientes de atividades industriais exercidas pelo ente público, como: indústria de extração mineral, de transformação, de construção, entre outras.

    Receitas de Serviços: Decorrem da prestação de serviços por parte do ente público, tais como: financeiros (juros), comércio, transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais etc. Tais serviços são remunerados mediante preço público, também chamado de tarifa.

    Transferências Correntes: Recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento, a fim de atender finalidade pública específica que não seja contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Os recursos assim recebidos se vinculam à consecução da finalidade pública objeto da transferência. As transferências ocorrem entre entidades públicas (seja dentro de um mesmo ente federado, seja entre diferentes entes) ou entre entidade pública e instituição privada. Transferências de Convênios: são recursos transferidos por meio de convênios firmados entre entes públicos ou entre eles e organizações particulares destinados a custear despesas correntes e com finalidade específica: realizar ações de interesse comum dos partícipes. Transferências de Pessoas: compreendem as contribuições e as doações que pessoas físicas realizem para a Administração Pública.

    Outras Receitas Correntes: Constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como indenizações, restituições, ressarcimentos, multas previstas em legislações específicas, entre outras.

    FONTE: CONTABILIDADE PÚBLICA 3D – GIOVANNI PACELLI – 2018 

  • (CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017/Analista) Os dividendos recebidos por determinada entidade pública são classificados como receita corrente patrimonial. (CERTO)

  • São receitas correntes patrimoniais as decorrentes de Valores Mobiliários, como Juros e Correções Monetárias, Dividendos e Participações.

    Gabarito: letra A

  • Trata-se de uma questão sobre classificação das receitas públicas.

    Atentem que as receitas oriundas de dividendos recebidos de empresa pública estadual são classificadas como patrimoniais, pois são provenientes do patrimônio público. Nesse sentido, afirma o MCASP 8ª Ed. ao conceituar Receita Corrente Patrimonial: “São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial".

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".


ID
2646256
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O objetivo do processo orçamentário é

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    O ciclo orçamentário compreende o período de tempo em que se processam as atividades típicas do Orçamento Público, ou seja, a elaboração orçamentária, a aprovação, a execução orçamentária e financeira e o controle e avaliação. O ciclo orçamentário é maior que o exercício financeiro. Inicia-se com a elaboração e aprovação (no ano anterior), a exeução e o controle (no exercício) e o contrle e a avaliação (no ano seguinte).

     

    Paludo.

  • cespe cobrando de forma aprofundada doutrina de direito financeiro...tive muita duvida nessa questao, mas acho que o conceito que mais se aproxima da ideia keynesiana de accountability eh a letra D.

  • O processo orçamentário é o procedimento de elaboraçãodo orçamento. A tramitação parlamentar do orçamento têm 4 (quatro) fases, as mesmas do processo legislativo comum: (i) iniciativa, (ii) discussão, (iii) deliberação e (iv) sanção.

    Obs.: alguns autores preferem dividir o ciclo orçamentário em cinco fases:

    Elaboração: é responsabilidade do Poder Executivo.

    Estudo e aprovação: é responsabilidade do Poder Legislativo.

    Sanção e publicação: é responsabilidade do Poder Executivo.

    Execução: é responsabilidade de qualquer dos poderes que receba dotação/crédito orçamentário.

    Controle e avaliação: é responsabilidade do Poder Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas.

    Pela questão o CESPE deu uma misturada nos dois tipos. Não sei se tem algum autor específicio que divide como o CESPE fez, se algumém souber, favor apontar.

    Fonte: material de apoio no site do J P Lordelo

  • O objetivo do processo orçamentário é

     a)uniformizar os padrões e procedimentos financeiros relativos de pagamentos e recebimentos públicos.

     b)dar publicidade ao processo de elaboração dos orçamentos públicos.

     c)registrar atos e fatos contábeis fundamentados em normativos legais, almejando controle ao desvio de recursos. 

     d)viabilizar, desde a etapa da proposição orçamentária inicial, discussão, aprovação, execução até os procedimentos de controle.

     e)apresentar a execução do orçamento a cada exercício financeiro

     processo orçamentário é o procedimento de elaboraçãodo orçamento. A tramitação parlamentar do orçamento têm 4 (quatro) fases, as mesmas do processo legislativo comum: (i) iniciativa(ii) discussão(iii) deliberação e (iv) sanção.

    Obs.: alguns autores preferem dividir o ciclo orçamentário em cinco fases:

    Elaboração: é responsabilidade do Poder Executivo.

    Estudo e aprovação: é responsabilidade do Poder Legislativo.

    Sanção e publicação: é responsabilidade do Poder Executivo.

    Execução: é responsabilidade de qualquer dos poderes que receba dotação/crédito orçamentário.

    Controle e avaliação: é responsabilidade do Poder Legislativo, com o auxílio do Tribunal de Contas.

    Pela questão o CESPE deu uma misturada nos dois tipos. Não sei se tem algum autor específicio que divide como o CESPE fez, se algumém souber, favor apontar.

    Fonte: material de apoio no site do J P Lordelo

  • Não marquei a letra de por que me apeguei ao "processo orçamentário" e no devido processo legislativo orçamentário não se inclui execução e fiscalização. Até pensei no ciclo orçamentário, mas como dito, me apeguei ao termo. A questão não é passível de anulação? O que acham?

  • *anotado no 47*

    eu sabia q vinha a avaliação depois do controle, mas isso não torna a D errada!

    "O ciclo orçamentário compreende o período de tempo em que se processam as atividades típicas do Orçamento Público [E A ECA], ou seja, a Elaboração orçamentária, a Aprovação [no ano anterior], a Execução orçamentária e financeira e o Controle [no exercício] e Avaliação [no ano seguinte]"

    ciclo orçamentário > exercício financeiro. 

    Paludo.

  • COLABORANDO

    Ciclo orçamentário (Sanches - 8 fases), segundo doutrinadores é o que está positivado na CF-88.

    Bons estudos.

  • Sobre a relação entre exercício financeiro e ciclo orçamentário, vamos ler o entendimento do professor Augustinho Paludo:

    “O ciclo orçamentário compreende o período de tempo em que se processam as atividades típicas do Orçamento Público; ou seja, a elaboração orçamentária, a aprovação, a execução orçamentária e financeira, e o controle e avaliação. O ciclo orçamentário é maior que o exercício financeiro. Inicia-se com a elaboração (no ano anterior), a execução e o controle (no exercício) e o controle e a avaliação (no ano seguinte)".

     

    Percebam que o ciclo ou processo orçamentário inicia-se com a etapa da proposição orçamentária inicial, discussão, aprovação, execução e vai até os procedimentos de controle.

    Logo, apenas a alternativa “d" está correta. As demais alternativas não apresentam o principal objetivo do processo orçamentário.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".

    Fonte: PALUDO, Augustinho. Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF. 7ª ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.


ID
2646259
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Caso o Ministério da Justiça transfira créditos orçamentários ao Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, para a execução de programa legalmente instituído entre as partes, a descentralização ocorrida corresponderá a

Alternativas
Comentários
  • Separar créditos orçamentarios de recursos financeiros.

     

    Um Bizu que sempre me ajuda a responder esse tipo de questão é pedir ajuda pro Cristiano Ronaldo, aquele jogador português que só pensa em grana (ou seja, só pensa no financeiro rsrsrsrs. É uma bobagem, eu sei, mas nunca mais esqueci!) O que não for recurso financeiro é, por exclusão, crédito orçamentário:

     

    RECURSO FINANCEIRO( Se a questão falar em "crédito financeiro", provavelmente já estará errada): COTA - REPASSE - SUB REPASSE

     

    COTA                - Cristiano

    REPASSE          - Ronaldo - externo - Não pertencente a mesma estrutura.

    SUB REPASSE - Salafrário - interno - Pertencente a mesma estrutura.

     

     

    CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO (Se a questão falar em "recurso orçamentário", provavelmente já estará errada) - DOTAÇÃO - DESTAQUE - PROVISÃO

     

    DOTAÇÃO

    DESTAQUE         externo - Não pertencente a mesma estrutura.

    PROVISÃO          interno - Pertencente a mesma estrutura.

     

     

    Analisando as alternativas, pode-se excluir de cara as letras C, D e E. O anunciado fala em créditos orçamentários e não recursos financeiros.

     

    A alternativa B está errada, pois a provisão é descentralização interna e o Ministério da Justiça não faz parte da mesma estrutura do TCM-BA. Min. da Justiça é Federal e o Tribunal de Contas, estadual. Não configura, portanto, uma descentralização interna.

     

    A alternativa A está correta e é o gabarito. Descentralização externa orçamentária corresponde ao destaque.

     

    Gabarito: Alternativa A

     

  • BIZÚ:

    dúvida entre DESTAQUE X PROVISÃO?????

    lembrar:

    provIsão --------> Interno  (obs: ambos tem a letr "i" de "interno")

    logo:

    destaque = externo

    bons estudos!

  • Galera,

    Não confundam descentralização orçamentária com descentralização financeira!!

    Se o Ministério da Agricultura resolve passar parte de sua DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ao Ministério da Justiça (externo) ocorre um DESTAQUE. Se o MAPA passa parte de sua DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ao INMET (unidade do MAPA-interno) ocorre uma PROVISÃO.

    Se o MAPA resolve passar parte de sua COTA FINANCEIRA ao Ministério da Justiça ocorre um repasse. Se o MAPA passa parte de sua COTA FINANCEIRA ao INMET ocorre um sub-repasse.

    orçamento são créditos e financeiro são cotas ($$ em si)

  • DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITO

    Destaque: descentralização externa de créditos orçamentários

    Provisão: descentralização interna de créditos orçamentários

    MOVIMENTAÇÃO DE RECURSOS

    Repasse: descentralização externa de recursos

    Sub-repasse: descentralização interna de recursos

  • DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

    ~Destaque > De um órgão para o outro

    ~Provisão > Entre unidades gestoras de um mesmo órgão

    DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA

    ~Repasse >De um órgão para o outro

    ~Sub-repasse >Entre unidades gestoras de um mesmo órgão

  • Muito bem. Estamos falando de descentralização de créditos orçamentários e de recursos financeiros. 

    E o primeiro passo é identificar se estamos falando de descentralização de créditos orçamentários ou se estamos falando de descentralização de recursos financeiros.

    A questão diz: “Caso o Ministério da Justiça transfira créditos orçamentários (...)”. Portanto, descentralização de créditos orçamentários.

    O segundo passo é identificar se a descentralização envolve unidades gestoras de um mesmo órgão ou se unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente.

    No caso da questão, é o Ministério da Justiça (integrante do Poder Executivo) transferindo para o TCM-BA. Claramente são entidades de estrutura diferente.

    Portanto, trata-se de um destaque!

    Vejamos por que não é nenhuma das outras alternativas:

    a) Correta, de acordo com a explicação acima.

    b) Errada. Quando a descentralização de créditos orçamentários envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão.

    c) Errada. Cota é a descentralização de recursos financeiros pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

    d) Errada. Quando a descentralização de recursos financeiros envolver unidades gestoras de um mesmo órgãotem-se a descentralização interna, também chamada de sub-repasse. 

    e) Errada. Se, porventura, a descentralização de recursos financeiros ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de repasse.

    Gabarito do professor: A

  • Muito bem. Estamos falando de descentralização de créditos orçamentários e de recursos financeiros. 

    E o primeiro passo é identificar se estamos falando de descentralização de créditos orçamentários ou se estamos falando de descentralização de recursos financeiros.

    A questão diz: “Caso o Ministério da Justiça transfira créditos orçamentários (...)". Portanto, descentralização de créditos orçamentários.

    O segundo passo é identificar se a descentralização envolve unidades gestoras de um mesmo órgão ou se unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente.

    No caso da questão, é o Ministério da Justiça (integrante do Poder Executivo) transferindo para o TCM-BA. Claramente são entidades de estrutura diferente.

    Portanto, trata-se de um destaque!

    Vejamos por que não é nenhuma das outras alternativas:

    a) Correta, de acordo com a explicação acima.

    b) Errada. Quando a descentralização de créditos orçamentários envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão.

    c) Errada. Cota é a descentralização de recursos financeiros pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

    d) Errada. Quando a descentralização de recursos financeiros envolver unidades gestoras de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna, também chamada de sub-repasse. 

    e) Errada. Se, porventura, a descentralização de recursos financeiros ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de repasse.

    Tudo isso que eu falei pode ser resumido na seguinte tabela (guarde ela com carinho, porque você vai resolver muitas questões com ela):

     



    Gabarito do professor: Letra A.
  • Quadro do prof Barata em outra questão:


ID
2646262
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O montante das obrigações financeiras de ente federativo decorrentes da aquisição de bens móveis financiados em prazo superior a doze meses deverá ser enquadrado em

Alternativas
Comentários
  • B)

    OPERAÇÃO DE CRÉDITO / GLOSSÁRIO
    CAPAG ou Capacidade de pagamento: classificação da situação fiscal do ente pleiteante que tem por finalidade subsidiar a concessão de aval ou garantia da União em operação de crédito interna ou externa. A metodologia para avaliação da CAPAG será atualizada em breve pela Secretaria do Tesouro Nacional.


    CAUC ou Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias: para a contratação, o Estado não pode deter registros no CAUC.

    A consulta é aberta a todos pelo portal no link a seguir Portal Tesouro Nacional - CAUC


    CDP ou Cadastro da Dívida Pública disponível no sistema SADIPEM e informado pelos entes subnacionais da Federação, em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e à RSF nº 43/2001.

     

    Fonte: http://www.fazenda.rj.gov.br/tesouro/faces/oracle/webcenter/portalapp/pages/paginaDocumentos.jspx;jsessionid=yTLfu7ug-pjbZ-nQGoTLvymXL1Sg-p0Qlng-Td5x4bx2qBEB5W3s!83214892?datasource=UCMServer%23dDocName%3AWCC197653&_afrLoop=2962652486115276&_afrWindowMode=0&_afrWindowId=null&_adf.ctrl-state=12o2wbj4fs_1#!%40%40%3F_afrWindowId%3Dnull%26_afrLoop%3D2962652486115276%26datasource%3DUCMServer%2523dDocName%253AWCC197653%26_afrWindowMode%3D0%26_adf.ctrl-state%3D12o2wbj4fs_5

  • "Operações de Crédito: recursos financeiros oriundos da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas." MTO, 2018

    Um financiamento não é necessariamente um empréstimo em minha opinião. Não achei nada além disso :/

  • Achei: LRF " operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

  • E eu achava que sabia o que era OPERAÇÃO DE CRÉDITO. Fui atrás e agora (acho) que realmente sei o que é.

     

     

    Operação de Crédito

     

    A legislação aborda de forma exemplificativa o conceito de operação de crédito, listando algumas modalidades.

     

    Portanto a LRF, define operação de crédito como compromisso financeiro assumido em razão de: (art. 29, inc. III)

     

      → mútuo;

      → abertura de crédito;

      → emissão e aceite de título;

      → aquisição financiada de bens;

      → recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços;

      → arrendamento mercantil; e

      → outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros

     

     

    A LRF ainda inclui, por equiparação, no conceito de operações de crédito:

     

       → a assunção de dívidas

       → o reconhecimento de dívidas ou

       → a confissão de dívidas

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Principais Características das Operações de Crédito

     

    Em regra, as operações de crédito possuem pelo menos uma das seguintes características:

     

    ☑ Envolvem o RECONHECIMENTO, por parte do setor público, de um PASSIVO, que equivale a um aumento do endividamento público com impactos no montante da dívida pública e na capacidade de endividamento do ente

     

    ☑ Pressupõem a existência de RISCO de NÃO adimplemento de obrigações que, em geral, materializa-se na forma de cobrança de juros explícitos ou implícitos, deságio e demais encargos financeiros, tendo como consequência uma redução do Patrimônio Líquido do ente que equivale a um aumento do valor original da dívida; e

     

    ☑ Diferimento no tempo, uma vez que, em regra, as operações de crédito envolvem o recebimento de recursos financeiros, bens, ou prestação de serviços, os quais terão como contrapartida a INCORPORAÇÃO DE UMA DÍVIDA a ser quitada em momento futuro.

     

     

    Fonte:  Manual de Demonstrativos Fiscais 7ª edição - pág. 581 e 582

  • GABARITO - LETRA B.

    A) Dívida pública mobiliária = dívida pública representada por títulos emitidos pela U (inclusive os do BACEN do Brasil), E e M.

     

    B) Operação de crédito = compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

     

    C) Concessão de garantia = compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

     

    D) Derivativos = contratos que derivam a maior parte de seu valor de um ativo subjacente, taxa de referência ou índice. O ativo subjacente pode ser físico (café, ouro, etc.) ou financeiro (ações, taxas de juros, etc.), negociado no mercado à vista ou não (é possível construir um derivativo sobre outro derivativo). (Fonte: https://www.portaldoinvestidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/derivativos/Derivativos_introducao.html)

     

    E) Refinanciamento da dívida mobiliária = emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

     

    Destaco que a operação de crédito por prazo superior a 12 meses é considerada dívida pública fundada ou consolidada:

     "I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;"

  • Palavras-chave quanto as novas definições da dívida pública:

     a) dívida pública mobiliária. -> títulos emitidos pela União (BACEN)

     b) operação de crédito. -> compromisso financeiro assumido (abertura de crédito, emissão, aceite de título, aquisição financiada de bens, arrendamento mercantil e outras)

     c) concessão de garantias. -> compromisso de adimplência  de obrigação financeira

     d) derivativo financeiro. -> isso não é dívida  pública

     e) transferência de capital. -> isso também não é dívida pública.

     

    Dentro de dívida pública  temos ainda:

     

    Dívida Pública consolidada ou fundada -> montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente para amortização em 12 meses.

    Refinanciamento da dívida mobiliária -> emissão de títulos (pagto principal + atualização monetária)

     

    Fonte : Direito Fiannceiro e Controle Externo - Valdecir Pascoal

  • Dívida Pública Consolidada
    Considera-se dívida pública consolidada como montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras, inclusive as decorrentes de emissão de títulos, do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito para amortização em prazo superior a 12 (doze) meses, dos precatórios judiciais emitidos a partir de 5 de maio de 2000 e não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos, e das operações de crédito, que, embora de prazo inferior a 12 (doze) meses, tenham constado como receitas no orçamento.

    Comentário do colega William já cita as equiparações das OPCRED.

    GAB - B

  • Operação de crédito: compromisso financeiro assumido (abertura de crédito, emissão, aceite de título, aquisição financiada de bens, arrendamento mercantil e outras)

  • O correto é dívida pública fundada ou consolidada.
  • CESPE já jogou a pegadinha na letra A de cara. Muita gente caiu.

  • OPERAÇÃO DE CRÉDITO >> DÍVIDA FUNDADA >> PRAZO SUPERIOR A DOZE MESES.

    .

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos presentes na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

     

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO. O conceito de dívida pública mobiliária segundo o art. 29, II, da LRF:

    “dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios". Percebam que não tem relação com o conceito apresentado no enunciado da questão.

    .

    B) CORRETO. O conceito de operação de crédito consta no art. 29, III, da LRF:
    Art. 29, III: “ operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, AQUISIÇÃO FINANCIADA DE BENS, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros".

    Percebam que é a situação apresentada no enunciado da questão, uma vez que a AQUISIÇÃO DE BENS MÓVEIS FINANCIADOS, independentemente do prazo, deve ser enquadrada como operação de crédito.



    C) ERRADO. conceito de concessão de garantia segundo o art. 29, IV, da LRF:

    Art. 29, IV: “concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada".

    Percebam que não tem relação com o conceito apresentado no enunciado da questão.

    D) ERRADO. O derivativo financeiro não tem conceito na LRF ou na Lei 4.320/64. Trata-se de um contrato financeiros no qual o seu valor é derivado de um outro ativo como ações, moedas, taxas de juros ou outros índices de mercado. Percebam que não tem relação com o conceito apresentado no enunciado da questão.

    E) ERRADO. Nos termos da Lei n.º 4.320/1964, essa operação orçamentária NÃO deve ser classificada como transferência de capital, pois não tem relação com este conceito segundo a Lei 4320/64:

    Art. 12, § 6º: “São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública".


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".


ID
2646265
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, os entes federativos deverão contabilizar no limite de despesas com pessoal o somatório dos gastos relativos a pessoal ativo e inativo e pensionistas, incluídos

Alternativas
Comentários
  •       LRF:  Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

  • enfim...soma tudo...

  • Gabarito D

    Para os que tiveram dúvida a respeito da palavra afora, alternativa "E", segue o significado:

    Afora, escrito junto, pode ser um advérbio ou uma preposição. Enquanto advérbio, afora tem o significado de: para o lado de fora e ao longo de. Enquanto preposição, é sinônima de: à exceção de e para além de. 

    https://duvidas.dicio.com.br/afora-ou-a-fora/

  • LRF:  Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com 

    os ativos,

    os inativos e os

    pensionistas,

    relativos a mandatos eletivos,

    cargos, funções ou empregos, civis, militares

    e de membros de Poder,

    com quaisquer espécies remuneratórias, tais como 

    vencimentos e vantagens,

    fixas

    e variáveis,

    subsídios,

    proventos da aposentadoria, reformas e pensões,

    inclusive 

    adicionais,

    gratificações,

    horas extras

    e vantagens pessoais de qualquer natureza,

    bem como 

    encargos sociais

    e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

  • DESPESA COM PESSOAL EM SENTIDO AMPLO, OU SEJA ENVOLVE TUDO SEM DEDUÇÃO.

  • A questão possui erro técnico, pois a alternativa realmente se trata de DESPESA DE PESSOAL, porém não deve ser considerada para os fins de atendimento dos LIMITES, como cita o enunciado. Ou seja, encargos sociais sao , de fato, despesass com pessoal, mas na hora do cálculo dos limites eles não são considerados.

  • Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, os entes federativos deverão contabilizar no limite de despesas com pessoal o somatório dos gastos relativos a pessoal ativo e inativo e pensionistas, incluídos


    A os respectivos encargos sociais, com exceção dos beneficiários. B os respectivos encargos sociais, exceto os valores relativos a funções públicas e mandatos eletivos. C os valores relativos a funções e cargos eletivos, excetuando-se os respectivos encargos sociais que compõem conta distinta daquela de despesa de pessoal. D os valores relativos a funções públicas e mandatos eletivos, acrescidos dos respectivos encargos sociais. E os respectivos encargos sociais, afora os valores de contribuições pagas para fins de previdência.

     LRF: Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdê


  • Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, os entes federativos deverão contabilizar no limite de despesas com pessoal o somatório dos gastos relativos a pessoal ativo e inativo e pensionistas, incluídos


    A - os respectivos encargos sociais, com exceção dos beneficiários.

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 18, da LC 101/2000.

    B - os respectivos encargos sociais, exceto os valores relativos a funções públicas e mandatos eletivos.

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 18, da LC 101/2000.

    C - os valores relativos a funções e cargos eletivos, excetuando-se os respectivos encargos sociais que compõem conta distinta daquela de despesa de pessoal.

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 18, da LC 101/2000.

    D - os valores relativos a funções públicas e mandatos eletivos, acrescidos dos respectivos encargos sociais.

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 18, da LC 101/2000: "Art. Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência".

    E - os respectivos encargos sociais, afora os valores de contribuições pagas para fins de previdência.

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 18, da LC 101/2000.

  • os valores relativos a funções públicas e mandatos eletivos, acrescidos dos respectivos encargos sociais.

  • A questão refere-se ao Art 18, como os colegas bem colocaram. Não confundir com o Art. 19:

    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

    III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição; (convocação extraordinária do CN)

    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18; (despesa de decisão judicial, ex.: precatórios, e DEA de períodos anteriores aos últimos 12 meses não são computadas!)

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19; (Judiciário do DF, MPDT, DT, PCDF, PMDF, CMDF e fundo de assistência financeira do DF.)

    VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

    a) da arrecadação de contribuições dos segurados; (a arrecadação de contribuições do segurado - não a patronal - é excluída do limite. Trata-se de mera retenção. Ente é obrigado a reter e repassar à RFB)

    b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição; (recursos oriundos de compensações financeiras entre os regimes da Previdência)

    c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

    Portanto, os gastos com inativos são despesa de pessoal (Art. 18), mas no computo do limite, há a exclusão pontual dos recurso descritos nas alíneas a), b) e c) do inciso VI.

  • Trata-se de uma questão sobre despesa pública cuja resposta é encontrada na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Atentem para o que consta no art. 18 da LRF: 

    “Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência".

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO. Abarca os respectivos encargos sociais, SEM exceção dos beneficiários segundo o art. 18 da LRF.

    B) ERRADO. Abarca os respectivos encargos sociais, INCLUSIVE os valores relativos a funções públicas e mandatos eletivos segundo o art. 18 da LRF.

    C) ERRADO. Abarca os valores relativos a funções e cargos eletivos, NÃO se excetuando os respectivos encargos sociais que compõem conta distinta daquela de despesa de pessoal segundo o art. 18 da LRF.

    D) CORRETO. Abarca os valores relativos a funções públicas e mandatos eletivos, acrescidos dos respectivos encargos sociais segundo o art. 18 da LRF.

    E) ERRADO. Abarca os respectivos encargos sociais, INCLUINDO os valores de contribuições pagas para fins de previdência segundo o art. 18 da LRF.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".


ID
2646268
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCM-BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Se um estado brasileiro descumprir o envio de suas contas à União no prazo estabelecido em lei, além de ferir os aspectos relativos à transparência na gestão, o ente poderá ser punido com

Alternativas
Comentários
  •    LRF Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

            § 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

            I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril;

            II - Estados, até trinta e um de maio.

            § 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

  • Se tiver a penalidade de proibição em receber transferência voluntária dentre as alternativas, pode marcar que é a resposta correta.

     

    Gab. "D"

  • Resposta Correta: "impedimento para receber transferências voluntárias, até a regularização da situação."

    O fundamento encontra-se na LC 101/2000, confira abaixo:

    CAPÍTULO IX

    DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

    Seção I

    Da Transparência da Gestão Fiscal

            Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais conforme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de amplo acesso público.              (Incluído pela Lei Complementar nº 156, de 2016)

    § 3o  Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios encaminharão ao Ministério da Fazenda, nos termos e na periodicidade a serem definidos em instrução específica deste órgão, as informações necessárias para a constituição do registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa, de que trata o § 4o do art. 32.                  (Incluído pela Lei Complementar nº 156, de 2016)

    § 4o  A inobservância do disposto nos §§ 2o e 3o ensejará as penalidades previstas no § 2o do art. 51.   

     Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

     § 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, EXCETO as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

  • Se um estado brasileiro descumprir o envio de suas contas à União no prazo estabelecido em lei, além de ferir os aspectos relativos à transparência na gestão, o ente poderá ser punido com 


    A - multa pecuniária, independentemente do prazo de regularização da situação. 


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    B - proibição de refinanciamento do principal da dívida mobiliária, até o prazo de regularização da situação.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    C - proibição de emissão de títulos públicos, até o final do exercício financeiro.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    D - impedimento para receber transferências voluntárias, até a regularização da situação.


    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000: "Art. 51 – O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. §2º. – O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.


    E - o estabelecimento de limite percentual sobre a receita corrente líquida para contratação de operação de crédito, até que a situação seja regularizada.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


  • Se um estado brasileiro descumprir o envio de suas contas à União no prazo estabelecido em lei, além de ferir os aspectos relativos à transparência na gestão, o ente poderá ser punido com 


    A - multa pecuniária, independentemente do prazo de regularização da situação. 

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.

    B - proibição de refinanciamento do principal da dívida mobiliária, até o prazo de regularização da situação.

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.

    C - proibição de emissão de títulos públicos, até o final do exercício financeiro.

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.

    D - impedimento para receber transferências voluntárias, até a regularização da situação.

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000: "Art. 51 – O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. §2º. – O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

    E - o estabelecimento de limite percentual sobre a receita corrente líquida para contratação de operação de crédito, até que a situação seja regularizada.

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.

  • Se um estado brasileiro descumprir o envio de suas contas à União no prazo estabelecido em lei, além de ferir os aspectos relativos à transparência na gestão, o ente poderá ser punido com 


    A - multa pecuniária, independentemente do prazo de regularização da situação. 


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    B - proibição de refinanciamento do principal da dívida mobiliária, até o prazo de regularização da situação.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    C - proibição de emissão de títulos públicos, até o final do exercício financeiro.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    D - impedimento para receber transferências voluntárias, até a regularização da situação.


    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000: "Art. 51 – O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. §2º. – O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.


    E - o estabelecimento de limite percentual sobre a receita corrente líquida para contratação de operação de crédito, até que a situação seja regularizada.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


  • Se um estado brasileiro descumprir o envio de suas contas à União no prazo estabelecido em lei, além de ferir os aspectos relativos à transparência na gestão, o ente poderá ser punido com 


    A - multa pecuniária, independentemente do prazo de regularização da situação. 


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    B - proibição de refinanciamento do principal da dívida mobiliária, até o prazo de regularização da situação.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    C - proibição de emissão de títulos públicos, até o final do exercício financeiro.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    D - impedimento para receber transferências voluntárias, até a regularização da situação.


    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000: "Art. 51 – O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. §2º. – O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.


    E - o estabelecimento de limite percentual sobre a receita corrente líquida para contratação de operação de crédito, até que a situação seja regularizada.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.

  • Se um estado brasileiro descumprir o envio de suas contas à União no prazo estabelecido em lei, além de ferir os aspectos relativos à transparência na gestão, o ente poderá ser punido com 


    A - multa pecuniária, independentemente do prazo de regularização da situação. 


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    B - proibição de refinanciamento do principal da dívida mobiliária, até o prazo de regularização da situação.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    C - proibição de emissão de títulos públicos, até o final do exercício financeiro.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    D - impedimento para receber transferências voluntárias, até a regularização da situação.


    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000: "Art. 51 – O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. §2º. – O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.


    E - o estabelecimento de limite percentual sobre a receita corrente líquida para contratação de operação de crédito, até que a situação seja regularizada.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.

  • Se um estado brasileiro descumprir o envio de suas contas à União no prazo estabelecido em lei, além de ferir os aspectos relativos à transparência na gestão, o ente poderá ser punido com 


    A - multa pecuniária, independentemente do prazo de regularização da situação. 


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    B - proibição de refinanciamento do principal da dívida mobiliária, até o prazo de regularização da situação.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    C - proibição de emissão de títulos públicos, até o final do exercício financeiro.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.


    D - impedimento para receber transferências voluntárias, até a regularização da situação.


    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000: "Art. 51 – O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. §2º. – O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.


    E - o estabelecimento de limite percentual sobre a receita corrente líquida para contratação de operação de crédito, até que a situação seja regularizada.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000.

  • Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 51, §2º, da LC 101/2000: "Art. 51 – O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. §2º. – O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito,exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliári

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler o art. 51 da LRF:

    “Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.
    § 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:      
    I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril;
    II - Estados, até trinta e um de maio.
    § 2º O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária".


     

    Logo, se um estado brasileiro descumprir o envio de suas contas à União no prazo estabelecido em lei, além de ferir os aspectos relativos à transparência na gestão, o ente poderá ser punido com impedimento para receber transferências voluntárias, até a regularização da situação segundo o art. 51 da LRF.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".

  • Atualização:     

    Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

    § 1º Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União até 30 de abril.

    § 2º O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o Poder ou órgão referido no art. 20 receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao pagamento da dívida mobiliária.