SóProvas



Prova FGV - 2018 - TJ-SC - Técnico Judiciário Auxiliar


ID
2753425
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

“Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito”.


Esse primeiro parágrafo do texto 1 é formado por duas orações.

A respeito da estrutura desse parágrafo, a afirmativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Uma oração não depende da outra, ela faz sentido isoladamente.

  • “Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito”.

     

    Segundo Pestana, quando há um ponto separando orações completas (ou seja, que possuem sujeito + predicado), deixa de haver uma estrutura de coordenação (orações cordenadas) e passa a haver simplesmente orações absolutas, isto é, que representam o período simples.

     

     

  • “Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito”.

    Resposta: Letra C - as duas orações são independentes semanticamente (uma não depende da outra).

  • Só abrindo um parênteses em relação à independência semânticas das orações coordenadas:

    De fato, nas orações do enunciado há uma independência semântica e sintática, entretanto nem sempre isso acontece, como ensina o Prof. Fernando Pestana:


    Iinsisto em que as orações são sin-ta-ti-ca-men-te independentes. Por que insisto? Simples.

    Muitos professores dizem que as orações coordenadas são também se-man-ti-ca-men-te

    independentes. Isso é mentira, pois em um período como “Os alunos estão se esforçando

    muito: com certeza serão classificados”, a segunda oração depende semanticamente da

    primeira, pois só sabemos quem será classificado porque na primeira oração há essa

    informação, a saber: os alunos.

    Portanto, a coordenação é uma independência sintática, em que uma oração não depende da

    outra para estar completa (sintaticamente).


    (A Gramática para Concursos)

  • Correta a assertiva C

    Não há como inferir logicamente que a tristeza decorre dos estudos ou vice-versa. 

  • Galera, indiquem para comentário!

  • PESSOAL, TENTEI ANALISAR SINTÁTICAMENTE ESTA ORAÇÃO E FIQUEI NA DÚVIDA.

    ELE(SUJEITO) ERA(VERBO DE LIGAÇÃO) UM GAROTO TRISTE(COMPLEMENTO). PORÉM, SEGUNDO A MINHA ANÁLISE: "UM GAROTO TRISTE", FAZ PARTE DO COMPLEMENTO, MAS ESTE TERMO É UM SUBSTANTIVO. O TERMO ERA(SER NO PASSADO) É UM VERBO DE LIGAÇÃO ENTÃO ELE ADMITE UM PREDICATIVO(ADJETIVO) COMO COMPLEMENTO. DENTRO DESTE CONTEXTO, QUAL SERIA A FUNÇÃO SINTÁTICA DO TERMO "UM GAROTO TRISTE"?

  • Alternativa E, fala que as duas orações são interdependentes ,ou seja, (dependem uma da outra, o que estaria ERRADO.)

    Alternativa C, pois são independentes semânticamente. (não necessitam da outra oração para que façam sentido, CORRETA)

     

     

    Referente ao comentário abaixo,

    Matheus, não sou boa em função sintática iden, se houver equivoco me avisem, mas eu acredito, (opinião).

    Ele era um garoto triste

     

     

    Ele (Sujeito Simples)

    Era (Verbo relacional de ligação)

    Um garoto triste (predicativo nominal do sujeito)

    até porque todo predicativo nominal exige obrigatoriamente Verbo Relacional de ligação + Predicativo.

    e a expressão "um garoto triste" qualifica o sujeito,  o sujeito (ele) de forma imediata e momentânea, porque ele (ERA um garoto triste), assim como também pode ser deslocado sem prejuízo " Um garoto triste ele era", por isso acredito ser predicativo do sujeito nominal. 

  • ERREI PELA SEGUNDA VEZ. A PRIMEIRO NO DIA DA PROVA E AGORA AQUI NO SITE QCONCURSOS AFFFFFFFFFFF

  • Caraaai, eu li INDEPENDENTES na Alternativa E) .... banca miserável kkkkkkkkk

  • Qual o erro da "E"?

  • Que texto triste. Acho que estou muito sensível. Pra que o comentário serve... Na prova, vá preparado emocionalmente, deixe o coração fora da sala.

  • Valnei Franco, a palavra INTER vem de relação mútua, ou seja Interdependentes quer dizer que dependem uma da outra.

  • Porque não pode ser a letra A?

  • quase chorei lendo esse texto...Gabarito C

  • Não há paralelismo semântico entre as orações.

  • FGV não admite extrapolação.

  • Para Michelle de Oliveira Santos:

    Ser uma pessoa triste não significa que a torne estudiosa. Estudar não é consequência de tristeza, por tanto não tem ligação.

  • Por que não pode ser a opção E?

  • Oi, Cibele Martins Silva. Não pode ser a letra E, pois são orações independentes, uma não precisa da outra para fazer sentido. Na letra E está afirmando que elas são interdependentes, ou seja, uma depende da outra.

  • .Gabarito C.

    As orações são independentes semanticamente = Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito = As orações fazem sentido por si só.

  • Chorei lendo o lindo texto. Chorei outra vez após ter acertado uma questão de português da banca FGV.

  • interdependência

    estado ou qualidade de duas pessoas ou coisas ligadas entre si por uma recíproca dependência, em virtude da qual realizam as mesmas finalidades pelo auxílio mútuo ou coadjuvação recíproca.

  • C

  • C. as duas orações são independentes semanticamente; correta

  • C. as duas orações são independentes semanticamente; correta

  • Pqp li independentes na E e errei.

  • chorei com o texto e por acertar a questão kk
  • Orações coordenadas: são independentes, possuem sentido completo.

  • Confesso que sempre confundo essa relação de independência semântica. Isto porque não consigo deixar de achar estranho o fato de a segunda oração ser independente semanticamente ainda que sem o sujeito, que está na primeira. afinal, quem procurava estudar muito?

  • CUIDADO! nesse tipo de questão a FGV quer que analisemos o campo semântico.

    Respira, ler bem os períodos e análise se semanticamente são independentes. Pede ajuda a Deus e marca.

  • São dois períodos, logo não há pq se estabelecer uma relação dois dois. É bom ficar atendo com esse tipo de questão.

  • Período composto por coordenação

    Quando as orações não mantêm relação sintática entre si, ou seja, quando o período é formado por orações sintaticamente independentes entre si.

  • Precisava escolher logo esse texto FGV? Já nao basta a tristeza de responder questões de português de vcs.

  • gabarito C se tem uma questão dessa na prova eu choro. é brincar com o sentimento do concurseiro.
  • Até aqui nos ajudou o senhor!

  • Mais alguém leu INDEPENDENTE na letra E?

    =/

  •  Orações sintaticamente independentes entre si. fazem sentido isoladamente.

  • Pessoal, temos que ter o MÁXIMO de atenção!! já ia cair como um pato!!kkk

    O comando da questão nos pede:

    A respeito da estrutura desse parágrafo, a afirmativa correta é:

    Eu já estava procurando o sentido!! Não tem como a oração ser interdependente se ele quer saber da estrutura!! Bom... assim foi o que eu raciocinei.

    Bons estudos para nós!


ID
2753428
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

Apesar de narrativo, o texto 1 tem seu primeiro parágrafo no formato descritivo.


Nessa descrição, o autor procura:

Alternativas
Comentários
  • "Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito."

     a) dar marcas físicas e psicológicas do personagem;

    NÃO TEMOS  nenhuma marca de aspecto fisico (pequeno, alto, gordo)

     b) mostrar aspectos psicológicos do menino; 

    GABARITO - Ele era um garoto triste

     c) situar a narrativa num momento temporal passado;

    o tempo aqui não é marcado 

     d) caracterizar o espaço físico onde vão ocorrer os fatos;

    não há ideia de espaço  

     e) indicar traços da personalidade do menino que irão alterar-se.

    não alterou veja o final do texto 

    "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

    > ele ainda continua triste 

    Fortis Fortuna Adiuvat

  • GAB B

    Fala-se apenas de aspectos psicológicos do menino e o mesmo não se altera.

  • Felipe, sua explicação foi execelente, porém vc não precisa ler todo o texto. A questão pede só o 1º parágrafo

    Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

  • Fiquei em dúvida entre as letras A e B, mas não tem indicio de caracteristicas fisicas, logo, marquei a segunda alternativa

  • Fiquei na dúvida entre a letra A e B

    Ele era um garoto triste.

    o Fato do autor dizer que ele é um garoto não é uma marca física do personagem?

    Pois podia ser um velho,um jovem, uma criança.

    Alguém pode me ajudar por favor?

  • coitadinho do menino!

  • Depois dessa questão o correto é chamar o fiscal e pedir pra ir chorar no banheiro. 

  • letra B

     

    Ele era um garoto triste.

  • Só eu que fiquei Tristão aqui?!

  • Gente, que tristeza!

    Fiquei em dúvida da A ou B. Mas de fato o texto trabalha muito mais o lado psicológico do menino (o nosso, de quebra, também haha), do que o físico.

  • que texto triste que escolheram para essa prova

  • O examinador pegou pesado colocando esse texto triste.

  • quanta gente sentimental por aqui ahhuuhuh fala serio

  • LIxo Lixo LIxo ...

  • Gabarito B.


    "Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito."


    A tristeza faz parte do aspecto psicológico do garoto. Questão sem grande mistério.

  • Alô! Carlos Heitor Cony, o que você procura nesse texto?

  • Deixe o coração fora da sala de aula. Melhor dica. "Que texto triste. Meu Deus! Não dá nem pra voltar a ele para ter certeza da resposta. É ir marcando e seguir em frente".

  • e o ''estudar muito''?

  • Pessoal, tente tirar o foco da banca e coloca na questão! as coisas vão ficar mais fáceis, vocês vão deixar de passar na prova por causa da banca ? vamos deixar de reclamar e vamos estudar. Essa questão apesar de gerar dúvidas não estava difícil.

  • ai que tristeza

  • Por mais que o texto seja triste, não é hora de se deixar levar pelo coração, talvez esse texto tenha sido colocado na prova justamente para que o candidato ficasse emocionado e não conseguisse raciocinar e errar as questões desse texto.

    Nesse trecho fica claro que a história do menino se passa no presente, não há nada que mostre uma característica física dele ou se há alguma indicação de acontecimento futuro.

    Ele era um garoto triste, algo no passado aconteceu que teve como consequência a tristeza do garoto, isso é um aspecto psicológico.

  • Só quero saber onde "procurava estudar muito" é uma característica psicológica de alguém. Essa banca é um lixo, sempre trazendo interpretações subjetivas em que ela quem decide a resposta, mesmo abrindo margem para o candidato achar que outras estão certas.

  • Cara quase meia hora fazendo essa questão pensando comogo ... marco letra A ou B !! Vou na A pqp tomei kkkkkkkkkkkk

  • texto descritivo é um tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto, pessoa, animal, lugar, acontecimento, e sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as impressões e as qualidades de algo. Gab.: B.

  • mãe sa - ca - na essa do texto

  • Fui de A por acreditar que as meias vermelhas, fundamentais para a ideia do texto, são aspectos físicos!!!

  • Nessa eu concordo, o menino não está normal.

  • Fazer questões FGV é desestimulante. Na boa!

  • Ai gente... esse texto é para desestabilizar o candidato, só pode. Tô chorando horrores com essa questão =( talvez seja a tpm ou cansaço, mas não consigo parar de chorar kkk

  • Acho que vou usar meias vermelhas.kkkk Que questões heim!! FGV

  • só eu chorei com a crônica?

  • B).

    Mostrar aspectos psicológicos do menino = Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

    O texto trabalha muito mais o lado psicológico do menino do que o físico.

  • Sendo 'triste' e que 'procurava estudar muito' percepções físicas de alguém, algo que vc vê, marquei físicas e psicológicas. Lasquei-me! kkkkk

  • acho que o garoto estava era estudando para a FGV

  • Eu tô acertando tantas questões desta prova que nem acredito. Obrigada, meu Deus.

    E, embora nunca tenha respondido questões sobre este texto do Carlos Heitor Cony, já o conhecia. Graças à Ana Maria Braga. Certa vez leu a crônica no Programa. Inesquecível. Todos se emocionaram bastante.

  • B. mostrar aspectos psicológicos do menino; correta

  • Eu já estou deprimido com essas questões ! Esse texto me piorou.......

  • Sei la, pra mim têm 3 respostas kkkkkkkk

  • Português da FGV é bem cabuloso.

    Espero que não seja a banca da Pcerj!

  • "Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito."

    Entende-se essa tristeza como um aspecto psicológico.

    B- fala sobre o físico , portanto, acredito que por isso está incorreta .

    C- o enunciado pede a forma descritiva do parágrafo e não o tempo verbal da narração.

    D- não há nada que representa um espaço

    E- a tristeza não é uma personalidade

    APMBB

  • Respondendo e enxugando os olhos ao mesmo tempo..

  • Dúvida entre A e B e marquei A.
  • Inicialmente pensei que fosse a alternativa A (inclusive marquei essa como correta). Após perceber que a alternativa B era a correta, percebi que realmente, em momento algmum o primeiro paragrafo descreveu alguma caracteristiva física do menino. Mas achei que ficou muito fácil de confundir.

  • fiquei entre B e E terminei como de costume marcando a errada

  • Impactante!

  • A letra B foi a que eu eliminei primeiro :/ kkkkk

  • Peguei as palavras chaves

    Ficava afastado

    Garoto era triste

    Não é a letra A porque não diz caracteristicas físicas tipo: o garoto era alto , cabelos prestos e tal rs

  • Nâo sei o que mais me entristeci, se é o garoto sem mãe ou essa banca modafoca

  • POderia ser a Letra C, porque tbm caracteriza aspectos temporais. ERA, PROCURAVA

  • poha véi, fiquei mó triste com o garotinho.
  • Descrição Objetiva:

    Aquela a qual utilizamos os cinco sentidos( visão, audição, olfato, paladar e tato)

    Ex: Ela é loira, tem olhos azuis e cabelos longos

    Descrição Subjetiva:

    Mostrar aquilo que pensamos acerca do objeto descrito, vai além dos cinco sentidos

    Ex: Ela é descontraída, amigável e inteligente


ID
2753431
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

“Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa”.


A forma de reescrever esse segmento do texto 1 que altera o seu significado original é:

Alternativas
Comentários
  • O erro é de semântica, não gramatical. 

     

    Enunciado: Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa”.

     

     - Ou seja, apenas na hora do recreio ele ficava afastado, e ainda parecia estar procurando algo.

     

    Gabarito: Como se estivesse procurando alguma coisa na hora do recreio, ficava afastado dos colegas. 

     

     - Ou seja, apenas na hora do recreio ele procurava algo, e ainda ficava afastado dos colegas.

     

     

    É isso... as demais alternativas significam o mesmo que o enunciado. 

  • Vi o comentário do colega, fiquei confusa pelo fato de ter corrigido o erro gramatical, sendo que, no enunciado pelo erro semântico. 

  • GAB E

  • "Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa"

    O termo NA HORA DO RECREIO está ligado diretamente à locução verbal FICAVA AFASTADO. (ficava afastado na hora do recreio)

    Na alternativa E o termo NA HORA DO RECREIO ficou ligado à locução verbal ESTIVESSE PROCURANDO. (procurava na hora do recreio)

    Muda totalmente o sentido (semântica) da frase.

  • eu não consegui ver nenhuma diferença semântica kkk

    Difícil essa questão

  • Buguei...

  • Tem que olhar a relação entre as palavras e expressões. Nas 4 primeiras alternativas, o adjunto adverbial " na hora do recreio " fica ligado ao termo "afastado dos colegas". Na última alternativa isso não ocorre. Se você muda o adjunto adverbial, fazendo ele incidir sobre outros termos da oração, o sentido muda!

  • Pesadíssima essa ai ...

  • Tudo muito parecido...

  • Enunciado: Ficava afastado dos colegas apenas na hora do recreio.

    Gabarito: Ficava afastado dos colegas o tempo todo.

  • Resolvo as questões da FGV como quem dirige bêbado. Nunca tenho certeza absoluta do que estou fazendo,rsrs! e quando acerto, foi livramento divino,rsrs!

  • e)Como se estivesse procurando alguma coisa na hora do recreio, ficava afastado dos colegas.

    O ERRO É DE SEMÂNTICA, E NÃO GRAMATICAL.

  • Português do CESPE é uma criança com o pirulito na mão comparado ao português da FGV.....

    Se vc já gabaritou a prova de português dessa banca, saiba que vc não é normal kkkkkk

  • Quando vc reescreve a frase na resposta de letra E "Como se estivesse procurando alguma coisa na hora do recreio, ficava afastado dos colegas." o que fica evidenciando nessa frase é o fato dele procurar alguma coisa e, não mais, o fato de o garoto "ficar sozinho" contido na frase original. A questão é de semântica e não de gramática.

  • E eu que pensava que o portugues da FCC era ruim de responder, nada é tão ruim que não possa piorar parabens FGV

  • gabarito E.

    dá a entender que a procura é pontual, naquele momento do recreio,

    só que não era, ele procurava sempre

  • Sempre em questões de reescritura, fiquem alerta aos referentes. Se mudar o referente, possivelmente mudará o sentido.

    Perceba que a letra A e C são a mesma coisa. A banca manteve o termo deslocado no meio e só trocou de posição nas pontas. Mas a locação adverbial " na hora do recreio " continua tendo por referente a locução " ficava afastado ".

    Perceba também que a letra B e D são a mesma coisa. A banca também só alterou de lugar as expressões. Não se deu nem ao trabalho de mudar a posição das palavras dentro da expressão. Ela só separou a frase em 3 expressões ( blocos ) e ficou alterando elas de posição.

    A reescritura que mudaria o sentido seria aquela na qual algum termo perderia o seu referente original. É só ficar ligado,.

  • Eu entendi dessa forma.

    Na frase original, o menino fica afastado dos colegas porque tem vergonha das meias.

    Na reescrita, ele fica afastado pois está procurando alguma coisa.

    Bom esse foi meu entendimento, não sei se está correto.

    Gab: e)

  • Eu entendi dessa forma.

    Na frase original, o menino fica afastado dos colegas porque tem vergonha das meias.

    Na reescrita, ele fica afastado pois está procurando alguma coisa.

    Bom esse foi meu entendimento, não sei se está correto.

    Gab: e)

  • Excelente questão da FGV.

    Em todas as alternativas, a ação está ocorrendo DURANTE a hora do recreio, tanto a procura quanto o afastamento dos colegas.

    Na opção E, embora a ação estivesse acontecendo na hora do recreio, o afastamento em relação aos colegas não possui um referencial temporário específico (dando a entender que ele estava, sempre, afastado dos colegas).

  • E. Como se estivesse procurando alguma coisa na hora do recreio, ficava afastado dos colegas. ALTERA

    alterou o sentido porque a locução adverbial "na hora do recreio" foi deslocada para a outra oração

    “Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa”.

  • a intercalação quebra a ordem direta mas não altera a semântica

  • Esse tipo de questão me deixa tonta!

  • TÁ osso viu. nada de acerto.

  • O "como" que inicia a E tem valor/sentido de conformidade, nas demais, de comparação.

  • O posicionamento das vírgulas diz muito sobre o que vai ser alterado ou não. Sempre bom olhar a estrutura da pontuação SUVECA ( Sujeito+Verbo+Complemento+Adj).

  • tem que ter ultra foco nessas quest da fgv

  • Resumindo:

    no texto = afastado no recreio

    na letra E = procurava no recreio

  • GAB.: E

    Relação.:

    • frase normal.: na hora do recreio interage com afastado dos colegas
    • frase alterada.: na hora do recreio interage com procurando alguma coisa
  • No texto: na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

    Reescritura: Ele procurava alguma coisa na hora do recreio, por isso se afastava dos colegas.

    mudanÇa de referente a fgv ama !

  • Errei essa duas vezes e se cair na prova provavelmente erro de novo. Sem or.

    ¯\_(ツ)_/¯

    EUSOU3%!

    Deus vai na frente abrindo o caminho, quebrando as correntes, tirando os espinhos. Ordena aos anjos pra contigo lutar, Ele abre as portas pra ninguém mais fechar. Ele trabalha pra o que Nele confia, caminha contigo de noite ou de dia. Erga as mãos, sua bênção chegou, e comece a cantar com muito louvor!

  • Acertei essa questão por que já tinha estudado com o Terror.

    ASSISTA O TERROR!!!

    https://www.youtube.com/watch?v=KqkwNESRLr4&list=PLEDqvGdNfY4fkD7yNZmAAT1d12CFJumRZ&index=2

    6) Mudança de ordem dos termos e orações no período.

    Tempo: 11:01min


ID
2753434
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

“Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas”.


A causa da zombaria se explica pelo fato de:

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    A cor vermelha das meias não é de uso comum.

     

     

  • Acho que caiu uma lágrima aqui...

  • PRA MIM É COMUM.

     

  • FGV, fale isso à maior torcida do Brasil, Flacheirinho! Rsrs

    Brincadeiras à parte, essa banca é uma brincante!

  • Correta a letra C.

    Há uma evidente extrapolação nas demais altenativas. Claro que não podemos fazer uma afirmação absoluta sobre a alternatica C, mas podemos inferir que o uso de meias vermelhas não seja comum pela curiosidade dos meninos ao perguntar o porquê do uso, bem como da zombaria retratada do contexto. Não quer dizer que na vida real seja assim, lembremos de interpretar de acordo com o contexto que o texto nos traz. 

    (Pessoal, comentários meramente opinativos, qualquer discordância é bem-vinda, se justificada - ainda mais em se tratando de questões de língua portuguesa dessa banca). 

    Bons estudos!

  • Sobre a letra A> Em momento nenhum do texto tem como saber a composição do uniforme para inferir que as meias vermelhas não fazem parte dele. 

  • Gab C

     

    Na minha opinião pelo fato da meia ser geralmente branca, e por ele só usar  vermelha, os meninos zombavam.

  • Já que os meninos zombavam dele pelo fato de usar meias vermelhas, pode-se concluir que as meias vermelhas não é algo de uso comum.

  • Fiquei na dúvida entre .A e C e acabei optando por C por conta desse trecho: " Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

    Como as vezes as questões requer uma interpretação mais profunda, acabei viajando de mais! Rsrs

  • Mamão!!!

  • O texto pediu compreensão, eu fui achando que era inferência., " ERROU..."  

  • outro segmento do texto nos leva a alternatica C.

    "Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas."


    "Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."


    Sinal de que nao haveria muitas ou nenhuma outra pessoa com as meias da mesma cor.

  • O texto mostra porque o uso das meias vermelhas era incomum:

    A mãe disse que tinha um motivo muito forte para que ele as usasse: se ele se perdesse, ela olharia para os pés dele e o reconheceria. Não pelo rosto ou outro traço mas pelas meias, por serem únicas.

  • FGV quando não faz a gente chorar por causa de seus gabaritos close errado, faz com esses textos fofíneos!!!

  • Texto para fazer chorar na hora da prova. Que história triste.

  • Letra D e E, sem comentários, a única que realmente voce poderia inferir do texto é a letra C.

  • Que texto !!!

  • forçando a barra demais....nada a ver a resposta.

  • "...quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

    Não era um uso comum,dessa forma o garoto seria facilmente identificado.Portanto o motivo da zombaria seria o uso incomum das meias vermelhas.

  • Correta Letra C.

    O uso das meias vermelhas não ser de uso comum.

  • "Em momento nenhum do texto tem como saber a composição do uniforme para inferir que as meias vermelhas não fazem parte dele. "

    Oxe, se há espanto por parte dos colegas, há anormalidade no uso de meias vermelhas (C), dando margem à interpretação de que não compõem o uniforme (A).

    As alternativas A e C são muito próximas e não dá para exclui-las categoricamente.

  • Por isso mesmo que a mãe colocou as meias vermelhas >>> por não ser de uso comum, na qual facilitaria na identificação do filho.

  • Quem garante que a cor das meias da escola eram vermelhas? Para todo mundo rir dele, é provável que as meias do uniforme eram diferentes da que ele estava usando. Mas uma vez, subjetivo demais.

  • gente eu acertei essa questão, estou usando a materia( raciocinio logico) para responder essas perguntas de interpretação de texto da FGV as questoes de raciocinio logico sem tabela verdade,

  • Tô respondendo essas questões aos prantos. :(

  • a cor vermelha das meias não ser de uso comum; Já que o garoto achou estranho usa- lás no circo e os amigos achavam estranho ele usar na escola. Portanto não era comum o uso meias vermelhas . Notamos que em ambientes diferentes era incomum o usadas meias

  • C. a cor vermelha das meias não ser de uso comum; correta

  • Tem um olho na minha lágrima.

  • O texto mostra claramente que o uso das meias vermelhas era incomum, por isso zombavam dele.

  • se no circo ele chorou, porque a mãe comprou a meia vermelha e na escola ele era zombado, portando a meia não era aceita na sociedade com bons olhos.

  • Essa questão foi apenas pro candidato não zerar.


ID
2753437
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

“Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas”.


Nesse segmento do texto 1 há um erro gramatical, que é:

Alternativas
Comentários
  • Regra dos porquês de maneira simples- Por que: início de frase interrogativa/ por quê: final de frase interrogativa/ porque: resposta/ porquê: substantivo
  • GAB D

    Indica uma interrogação, não necessariamente em início de frase, e não possui um artigo que o antecede. Então (por que) separado e sem acento.

  • PORQUE: É uma conjunção. Pode ser EXPLICATIVA, no sentido de pois, ou seja, na verdade; Pode ser CAUSAL, no sentido de uma vez que, visto que.

    POR QUE: INTERROGAÇÃO > por qual motivo? Substituir “pelo qual”.

    PORQUÊ: SUBSTANTIVO > acompanhado por artigo ou pronome.

    POR QUÊ: FINAL DE FRASES ou SEGUIDO DE PONTUAÇÃO.


    GABARITO D



  • GAB: D 

    Para nao esquecer: 

    PORQUE: (resposta, explicação)

    POR QUE: (início de pergunta)

    O PORQUÊ: (substantivo)

     POR QUÊ: (fim de frase=motivo)

  • Letra D

    Por que - utiliza-se quando se faz uma pergunta.Ex: Por que você não leu a revista?

    Por quê - utiliza-se numa pergunta quando o por quê fica no final da frase.Ex: Você foi embora por quê?

    Porque – quando se explica alguma coisa.Ex: Eu estou perguntando isto, porque eu não sei.

    Porquê – quando funciona como um substantivo.Ex: Eu quero saber o porquê das coisas.

     

    Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA37YAB/a-regra-dos-porques-dica-portugues

    Foco e força!

  • Letra D

    Um dia, o cercaram e lhe perguntaram POR QUE  (o motivo pelo qual) ele só usava meias vermelhas.

  • Por que - Locução Pronominal( Pelo qual / Pela qual)   tão quanto Adverbio interrogativo ( Por qual ( razao)/ Por que ( razão ) ) 

    Por quê - Fim de frase 

    Porque - Conjunção ( relação de causa e efeito) 

    Porquê - Substantivo ( Motivo ) Aceita Plural 

  • “Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas”.

                                         Machete>>>    (MOTIVO)

  • Porquê = motivo ( sempre antecedido de palavra determinante, PRONOME OU NUMERAL )

    Por quê= próximo de um sinal de pontuação. Preposição e pronome substantivo.

    Porque = pois ( o contexto equivale a uma justificativa) ou= para que. Conjução explicativa, casual ou final.

    por que=/ diferente, preposição e pronome relativo (=pelo qual e flexões) adjetivos interrogativos(= por que razão)

     

  • O correto não seria "cercaram-no"(interrogação não funciona nomeu teclado) >.<

  • Tulio, também percebi isso, porém o "porque" está de doer!

  • Porque = conjunção explicativa, pode ser substituída por "uma vez que" ou "pois".

  • #pranãoterdúvidasnuncamais

     

    POR QUE você estuda pra concursos? (sempre no início da frase)

    Você estuda tanto assim POR QUÊ? (sempre no final da frase)

    Eu quero saber O PORQUÊ tanto sacrifício.  (motivo + artigo)

    PORQUE eu quero mudar de vida. (resposta)

  • Túlio, neste caso é facultativo o uso de próclise ou ênclise.


    Vindo da FGV (principalmente em se tratando de português), procura-se a MAIS ERRADA de todas

  • Nem parece FGV!

  • “Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

    Há uma pergunta indireta. Por isso deveria ser o por que separado. E não uma explicação.

  • Tipo de questão que testa os nossos conhecimentos. Excelente para revisarmos. 

    Obs: O pronome oblíquio não deveria estar ao lado da vírgula. Regrinha básica de colocação pronominal. 

    O correto seria "Um dia, cercaram-no..."

  • O porque na oração ele não é explicativo e sim interrogativo, com isto ele é separado.

  • E o erro desse pronome "o" depois da vírgula???
    Vírgula com pronome dá lobisomem!

    O correto seria: Um dia, cercaram-no...

  • porque = explicativo ou causal

    por que = razão pelo qual? por qual motivo e suas variantes!!!!!

  • Gabarito: D

     

     Síntese Teórica -  Emprego de  “porquês”
     

    Por que (separado e sem acento)

     

    1) Expressão adverbial interrogativa de causa (ou explicação), podendo aparecer em interrogações diretas e indiretas.  Nesse caso, pode estar explícito ou não o termo “motivo” (“razão”).  Veja.

     

    Por que razão o homem maltrata a natureza?

    Por que o homem maltrata a natureza?

    Ninguém sabe por que razão o homem maltrata a natureza.

    Ninguém sabe por que o homem maltrata a natureza.

     

    2) Expressão relativa com função anafórica.  Nesse caso, equivale a uma das seguintes expressões: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais.

     

    A estrada por que vim é tranquila. (por que = pela qual)

    O fax por que enviei a texto é antigo. (por que = pelo qual)

     

    Obs.1: Também se usa “por que” quando a palavra “que” funciona como pronome indefinido adjetivo (equivalendo a “qual”).  Nesse caso, “por que” equivale a “por qual”.

     

    Você sabe por que caminho ela está vindo?

     

    Obs. 2: Cuidado.  Por vezes o segmento “por que” corresponde à seguinte morfologia: a preposição “por” é exigida por um termo anterior; e “que” é conjunção integrante.  Veja:

     

    Minha luta por que você supere isso é grande.

     

    Por quê (separado e com acento) 

    Também tem valor adverbial interrogativo.  O acento ocorre diante de pausas fortes.  Veja:

     

    O homem maltrata a natureza por quê?

    O homem maltrata a natureza, mas ninguém sabe por quê.

    Ninguém sabe por quê, mas o homem maltrata a natureza.

    Ela admitiu o homicídio, mas explicar por quê será difícil.

     

    Porque (junto e sem acento)

    Trata-se sempre de conjunção: seja explicativa, seja causal, seja final.

     

    Não chore, porque me daria pena.

    Não chorei porque não tive vontade.

    Não chorarei porque não demonstre fragilidade.

    Você se assustou porque eu gritei?

     

    Porquê (junto e com acento)

    Trata-se de substantivo.

     

    Ninguém sabe o porquê, mas o homem maltrata a natureza.

  • Porque junto = pois = explicativo;

     

    Por que separado = por qual motivo = razão pela qual;

     

     

    Letra D

  • Além desse erro, acho que não deveria ser ''o cercaram'', mas sim ''cercaram-no'' por causa da vírgula após ''um dia''. Estou errada?

  • Gabarito: D

    Um pergunta indireta. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram por que ele só usava meias vermelhas.

    Por que = qual o motivo - conjunção causal.

    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

    Caro colega, primeiro faça uma bom curso de Português.

    Depois faça muitas questões. Depois de um bom curso, o melhor é fazer questões e anotar os erros com explicações e exemplos, para poder revisar.

  • Substitua pelo pronome relativo: "por qual razão", sendo que o por que será o responsável por se encaixar ali

  • Gabarito: D

    Em perguntas o "porque" é separado. "Por que..."

  • Creio que há outro erro! Está correto ''o cercaram''?, o certo não seria enclise nessa situação? (''cercaram-o''?) já que a vírgula funciona como início de outra oração?

    corrijam- me se eu estiver errado.

  • Acho que Tb tem outro erro: deveria ser “cercaram-no” não?
  • “Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas”.

    “Um dia, o cercaram e lhe perguntaram por que ele só usava meias vermelhas”.

    tem uma pergunta indireta aqui. talkey?

    por que ele só usava meias vermelhas? Gab: C

  • Josiede, a professora Flavia Rita nos ensina que o emprego do pronome após a vírgula não é proibido. Deve-se evitar o uso do pronome após a vírgula, porém não torna a frase errada.

  • Gab. D

     

    1. Usa-se POR QUE:

     

    Quando significa "por que motivo", no início ou no meio da frase. É advérvio interrogativo de causa.

     

    Advérbio: Palavra que modifica um verbo, um adjetivo ou outro advérbio, atribuindo a eles uma circunstância qualquer.

     

    2. Usa-se POR QUÊ:

     

    Quando significa "por que motivo", mas somente em final de frase/oração.

     

    3. Usa-se PORQUE:

     

    Quando significa "pois" ou "para que". É conjunção.

     

    Conjunção: Palavra que liga duas orações (coordenadas ou subordinadas).

     

    4. Usa-se PORQUÊ:

     

    Quando se trata de substantivo. Vem acompanhado de um determinante (artigo, adjetivo etc).

     

    Artigo: Palavra que define ou indefine um substantivo.

     

    Adjetivo: Palavra que confere ao sunstantivo ou pronome substantivo uma qualidade, um estado, uma característica, um aspecto.

     

    Fonte: Livro - Português para Concursos - Renato Aquino.

     

     

  • 1-          PORQUE → Conjunção →   CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL

    - CAUSAL:      POIS     ideia de causa

     Faltei    pois = porque estava doente.

    A juventude às vezes erra ............é muito ansiosa

               Ela foi elogiada porque chegou cedo

            Cheguei agora porque estava chovendo

    - EXPLICATIVA:    JÁ QUE,  uma vez que   SIC POR causa de que )

              Chegou cedo, porque temos muito trabalho

    -  FINAL: PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.

            Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

    ...........................

    2-      PORQUÊ → SUBSTANTIVO → Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

    Q857206       SEUS PORQUÊS,    DO PORQUÊ,      UM PORQUÊ,    O PORQUÊ

            .........................

    3-     POR QUE → Orações Interrogativas DIRETA ou INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

              3.1 -  Por (preposição)  Que (PRONOME INTERROGATIVO)

    Interrogativa INDIRETA:        POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

    Desejo saber POR QUE não veio.     

    Não entendi por que (pelo qual motivo) eu não lhe dava

                                                         

    Interrogativa  Direta:  Por que faltou à reunião ?

    3.2-      Por          (preposição)          QUE (PRONOME RELATIVO)

                      POR QUE =  PELOS QUAIS    POR QUAIS

      O problema por que passei será superado

               Conheço o caminho POR QUE =  PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

    4-       POR QUÊATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

    Q54756  Q87342   

                      Ex. Às vezes sem saber por qu Ê, o povo escolhe determinados candidatos para cargos importantes.

    Não conseguimos saber por qu Ê , mas tentamos.

  • Tem duas respostas! Banca desonesta!

  • Por que (separado e sem acento).

    Início ou meio da frase. Interrogação.

  • Bora lá ?

    Por que ( separado e sem acento)/ pelo qual /motivo!

    Estuda Guerreiro ♥️

    Fé no pai que sua aprovação sai !

  • Josiede, tbm pensei nisso, mas como não tem essa opção, a gente procura o próximo erro. Reparei que esta banca costuma fazer isso, colocar mais de um erro e não colocá-los na opção

  • D. grafar-se “porque” em vez de “por que”; correta

    = por que razão

  • [ Um dia, o cercaram / e lhe perguntaram / porque ele só usava meias vermelhas.]

    separando a frase como se fosse analisar em período composto, sublinha-se os verbos e coloque uma ''barra'' antes dos elos.

    agora fica mais fácil visualizar que o porque está no inicio do terceiro período, logo deveria ser Por que, por iniciar uma pergunta indireta.

    Dica: 4 verbos = 3 elos

    3 verbos = 2 elos

    2 verbos = 1 elo

    Gab: D

  • Letra D

    Porque = Pois. O valor de conjunção causal/explicativa.

    Por quê = Antes de pontuação (?/!/.)

    Porquê = Equivale o motivo, a razão.

    Por que = Equivale pelo qual/pela qual, o motivo pelo qual.

    Fonte: Elias Santana, Gran Cursos.

  • So que a respostar está invertida

  • O "por que" é usado em perguntas diretas, como por exemplo: Por que você não foi? Como também é usada em perguntas indiretas, como: Quero saber por que você não foi.
  • Gabarito = D

    NA FORMA COMO ESTA TRANSCRITO, O PERÍODO PERMITIRIA TROCAR O "PORQUE" PELA PALAVRA "POIS", QUE NESSE CASO, FICARIA BEM FORA DO CONTEXTO, O CERTO SERIA O USO DO "POR QUE", QUE APRESENTA-SE COMO SINÔNIMO DE "POR QUAL MOTIVO".

  • porque junto e sem acento é conjunçao, no caso é uma pergunta indireta

  • Macete para o emprego dos porques

    Sempre que o porquê for separado nós teremos a correta substituição de "por qual motivo"

    POR QUE (separado sem acento) = por qual motivo no início ou meio da frase

    POR QUÊ (separado com acento) = por qual motivo no final da frase

    Sempre que tiver artigo antes, o PORQUÊ é junto com acento

    Sobrou apenas o mais simples, PORQUE junto sem acento, que pode ser substituido por POIS, ele pode ter caráter explicativo

  • ''Porque junto'' - pois = explicativo;

     troca pelo POIS

    ''Por que'' separado - por qual motivo

  • Alguém poderia me explicar por qual motivo a letra C está incorreta? Obrigado!


ID
2753440
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

A explicação dada pelo menino para o uso de meias vermelhas traz uma marca de emprego coloquial da língua em:

Alternativas
Comentários
  •  c)

    “Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas”

    O Erro de conjugação verbal é evidente 

    Avante!!!

  • O erro da letra "C" está no verbo "ia" que deveria ser conjugado para "iria".

  • A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral.

  • Gabarito Letra C

    A expressão "por causa de" é somente utilizada na linguagem coloquial.

  • O gabarito oficial da banca foi a letra C, no entanto há outra alternativa que apresenta emprego coloquial da língua.

    Em todas as alternativas, apresentam-se falas do menino, o que já pressupõe marcas do emprego coloquial da língua, por se tratar de oralidade. Na letra B, o uso do pronome demonstrativo “essas” é próprio do emprego coloquial, considerado marca de oralidade, por desconsiderar o emprego dêitico do pronome. O enunciador é o menino, confirmado pelo uso do pronome de primeira pessoa (mim), o que exige, pela norma culta, o uso da construção dêitica com o pronome ESTAS. Esta teoria em que nos baseamos pode ser facilmente encontrada em vasta literatura gramatical. Nesta oportunidade, citamos Domingos Paschoal Cegalla em Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48ª edição, 2008, páginas 66 e 67, onde se pode verificar o que foi exposto. Também no livro Semântica de Rodolfo Ilari e João Geraldi, 7ª edição, página 69, pode-se confirmar o uso dêitico do demonstrativo como registro culto.

    Sendo isso, a questão apresenta duas respostas possíveis, logo há necessidade de anulação.

     

    Fonte: https://www.aprendacom.com.br/questoes-passiveis-de-recurso-da-prova-de-tribunal-de-justica-de-santa-catarina/
     

  • Também assinalei a alternativa C 

    Ia ou Iria? 

    As duas palavras existem e estão corretas. São formas verbais do verbo ir:
    Ia está no pretérito imperfeito do indicativo.
    Iria está no futuro do pretérito do indicativo.

    Fonte: 
    https://duvidas.dicio.com.br/ia-ou-iria-qual-e-o-correto/
    ...

    Também concordo com a colega Marly a respeito do erro da alternativa B. De forma simples (e a grosso modo): "estas" para o que está perto de nós e "essas" para o que está longe.

  • https://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/pergunto-por-causa-que-nao-sei-isso-esta-errado/

  • Pelo contexto do texto, fica evidente que o garoto se refere às meias que se encontram perto dele, portanto o correto é "ESTAS meias". 

  • Galera, indiquem para comentário!

  •  A locução “por causa que” é uma das expressões informais do português brasileiro que mais servem de senha para separar os falantes entre cultos e incultos.

    Como diz Domingos Paschoal Cegalla em seu “Dicionário de dificuldades da língua portuguesa”, trata-se de “locução corrente na fala popular, mas vetada pelos gramáticos. Os dicionários não a registram. Em linguagem cuidada, diga-se simplesmente porque.

     

    https://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/pergunto-por-causa-que-nao-sei-isso-esta-errado/

  • Língua coloquial:

    Variante espontânea;

    Utilizada em relações informais;

    Sem preocupações com as regras da gramática normativa;

    Presença de coloquialismos (expressões próprias da fala), tais como: pega levese tocatá rolandoetc.

    Uso de gírias;

    Uso de formas reduzidas ou contraídas (pra, cê, peraí, etc.)

    Uso de “a gente” no lugar de nós;

    Uso frequente de palavras para articular ideias (tipo assim, ai, então, etc.);

    https://portugues.uol.com.br/redacao/lingua-culta-coloquial.html

  • “Colocou em mim essas meias vermelhas”;

    Não deveria ser "estas"? Já que o "essas" é utilizado quando está perto de quem ouve.

  • Gente, estou começando a aprender português agora, pois sempre foi uma matéria que eu tive dificuldade em aprender. No entanto, esta questão eu marquei a C por causa da expressão " todo mundo" por ser recorrente no dia dia das pessoas. E mais conveniente  todos falarem esta expressão do que falar " as pessoas". Corrigem, me se eu estiver equivocado, meus caros colegas.

  • o erro está no verbo "ia", no pretérito imperfeito, quando o correto seria "iria", no futuro de pretérito. É muito comum esse equívoco e faz parte da oralidade, isto é, do uso informal da língua.

  • PERA LÁ: "DISSE UM MOTIVO MUITO FORTE..." NÃO É COLOQUIAL?????????????????????

  • ISSO QUE TA FODA!! ESTÁ CHEIO DE ESPECIALISTAS QUE AINDA SÃO CONCURSEIROS EM TODAS AS QUESTÕES!!

  • O que me fez marcar certa a questão foi o "ia".

  • Eu é uma expressão muito pessoal.Alternativa C.

  • Marquei a C pelo mesmo motivo do colega esmeraldino.

     

    Todo mundo? não né!!

  • ótimo comentário do Felipe costa...o erro é tão evidente que ele nem disse qual. parece que todos que estão aqui são gênios em português.

  • Pessoal eu marquei a letra c, porque nesse trecho: " todo mundo ia rir de mim", ficou coloquial. E na linguagem formal ficaria: "iria rir de mim". Não sei se estou certa, mas pra mim foi o que ficou mais evidente.

  • Eu marquei o tinha motivo.. Pois pensei assim, não é tinha motivo, ma sim havia um motivo. Me lasquei, hahhaa

  • COLOCOU EM MIM? O CERTO NÃO SERIA VESTIU EM MIM? COLOCAR DA UMA NOÇÃO DE INTRODUZIR, FIQUEI NA DÚVIDA.

  • Por qual motivo a letra "a" também não é coloquial?

    "... fiz aniversário..."?

    O correto não seria "comemorei o meu aniversário"?

  •  Complementando o comentário dos colegas...


    E – ERRADA


    Análise Quanto a Norma Culta


    Ordem do Texto (Inversa)


    Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."


    Ordem Direta


    Disse que bastaria ela olhar para o chão se eu me perdesse e saberia que o filho era dela quando visse um menino de meias vermelhas


    Conclusão


    Ordem Direta: Oração principal (subordinante) → Oração Subordinada Adverbial

    _Deslocamento da Oração Subordinada Adverbial: Não

    _Vírgula Antes e Depois da Oração Subordinada Adverbial (No Caso): Facultativa


    Ordem Inversa (do texto): Oração Subordinada Adverbial → Oração principal (subordinante)

    _Deslocamento da Oração Subordinada Adverbial: Sim

    _Vírgula Antes e Depois da Oração Subordinada Adverbial (No Caso): Obrigatória


    [Erros Gramaticais]


    Fonte: https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-uso-da-virgula-e-as-oracoes-subordinadas-adverbiais/34623


    Análise Quanto ao Coloquialismo


    O Coloquialismo não requer adequação a norma culta. No entanto, se relaciona com a oralidade (fala)


    Os Erros em Questão se referem à Oralidade (fala)? Não. Então Não há Coloquialismo


    Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-linguagem-coloquial.htm

  • Colega Dilma Concurseira: mas a alternativa não traz a expressão "por causa que", a qual é evidentemente coloquial. Foi utilizada a expressão "por causa de", que, até onde sei, não é coloquial. Acredito que o erro da alternativa seja apenas o verbo "ir" conjugado de forma errada, no pretérito imperfeito (ia), quando deveria estar no futuro do pretérito (iria).

  • o mesmo comentário da meia. Vestir a meia e não colocar a meia.

  • Gabarito: c

    “Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas”

  • ''essas'' na alternativa b, também não é coloquial?

  • Tenso...

    Gabarito: C

    Ia é coloquial. O certo seria "iria".

  • Tem que adivinhar o que a FGV considera como gabarito, pq saber o conteúdo apenas não basta. Em 3 opções, no mínimo, tem linguagem coloquial.

  • COLOCAR ao invés de VESTIR...Atenção FGV, isso é coloquial também...gaba C

  • É mesmo. O gabarito tá certo... Parem de chorar!!

  • Na letra B, de acordo com a forma culta, não seria ESTAS?

  • Ia = iria

  • Putis mano .. todo mundo existe um exagero na fala do garoto ... todo mundo é o circo todo !!!

  • Gab. C

     

    Esse tipo de questão requer de nós candidatos muita atenção ao estilo cobrado pela FGV, pois em outras alternativas também percebo uma suntileza da linguagem coloquial, mas precisamos ir além dos estudos da lingua portuguesa, ou seja, devemos entender a didática da banca para na hora da prova percebermos.

     

    Conceito de Linguagem Coloquial:

     

    A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou tem outro significado.

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_coloquial

  • Alguém conseguiu enxergar um "bastar-lhe-ia" na letra "E"? rs

  • Gab. C

    É só perceberem que na alternativa C, o verbo "iria" está escrito em linguagem coloquial "ia". Mais atenção galera!

  • Gabarito: C

    “Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas”

    Não adianta reclamar. Não adianta começar a chorar. A banca vai rir de mim, por causa da repetição desses erros. :-p

    Em 08/08/19 às 17:01, você respondeu a opção A. !Você errou!

    Em 29/07/19 às 21:22, você respondeu a opção A. !Você errou!

  • E o pronome "ESSAS meias vermelha", ao invés de "ESTAS meias vermelha"?! Eu vejo duas respostas possíveis.

  • O emprego hiperbólico, exagerado e, inclusive, inadequado gramaticalmente de "todo mundo". O excesso é evidente, dado que não serão todas as pessoas do planeta que iriam rir do garoto.

    A construção correta é "todo o mundo" ( não "todo mundo"), visto que a intenção linguística do autor era expressar "o mundo inteiro".

  • Só eu que achei que ¨todo mundo¨ na alternativa C também estava em uma linguagem coloquial?

  • O correto não é "calçar meias"?

    "Colocar" não seria coloquial?

    Coloquial = discurso oral, espontâneo, informal.

    #morteafgv

  • só uma dúvida...

    na letra B não teria que ter colocado "estas meias vermelhas" ? visto que o objeto está perto de quem fala? e isso é uma coloquialidade muito comum, usar essas ao invés de estas.

  • OU SEJA, OU O EXAMINADOR DE LINGUA PORTUGUESA TEVE MÁ-FÉ, OU É UM COMPLETO INCOMPETENTE!!!

  • Pessoal, eu concordo que há coloquialismo em outras opções, mas o da letra C é absurdo:

  • de tu isso que vocês escreveram ainda me deixou uma dúvida, de acordo com norma culta um motivo pode ser forte ou fraco? ou no caso da letra d, mto forte?
  • A "d" também possui um erro: começou um período usando a conjunção adversativa "mas".

  • a expressão "todo mundo" também não seria coloquial?

  • C. “Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas” COLOQUIAL

    ia -> IRIA

  • A expressão "todo mundo" também não seria coloquial?

  • Letra B também é coloquial: "Colocou em mim ESSAS meias vermelhas". As meias estão nos pés do falante, logo seria correto ESTAS.

  • Letra C : “Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas”

    O certo seria iria , verbo no futuro do pretérito do indicativo, indicando incerteza,

  • Letra: C

    “Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas” Marca coloquial TODO MUNDO.

    Rumo à APMBB 2021! Vibra!

    • Norma Padrão : Se você me chamasse, eu iria correndo. 
    • Forma Coloquial: Se você me chamasse, eu ia correndo. 

  • Esse examinador não é de Deus!!!

  • para me colocar as meias tá certo?
  • PESADO...

  • Erro : ia ---- Correto : iria _____ Gabarito: C
  • "Fiz aniversário" não se refere a completar ano? isso não seria linguagem coloquial?

  • Eu acho que depende muito da velocidade do vento e na propagação das linhas sobre as ruas!

  • ia rir = passado

    iria rir = hipótese


ID
2753443
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

“Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas”.


Esse segmento do texto 1 está em discurso indireto; a frase correspondente em discurso direto é:

Alternativas
Comentários
  • Questão passível de anulação.  (FGV tá de parabéns pela lambança em português... ¬¬)

    (Abaixo proposta de recurso do Prof Felipe Luccas do Estratégia Concursos)

    No discurso direto, a própria personagem pessoa fala, em primeira pessoa, marcada visivelmente pelo pronome [Eu]. Então, se a fala é literal da mãe, dirigindo-se ao menino, não faria sentido manter esse “de mim”, que remete ao discurso indireto. A conversão correta seria:

    (A) todo mundo vai rir DE VOCÊ (O MENINO, OUVINTE), por causa das meias vermelhas;

    A mãe nunca poderia usar “de mim” se referindo ao menino. Não iam rir da mãe, mas sim das meias do menino. 

    Além disso, há um outro problema. Vejamos:

    Se o verbo da fala, no caso “ir”, estiver no presente (vai), a regra básica de conversão prescreve que no discurso indireto fique no pretérito imperfeito (ia).

    Quando o verbo da fala está no presente do indicativo e o da oração justaposta, no pretérito perfeito, o primeiro vai para o pretérito imperfeito do mesmo modo, mas o segundo não sofre alteração

    DISCURSO DIRETO                     

    — Estou com preguiça este ano, disse-lhe.

    DISCURSO INDIRETO

    Disse-lhe que estava com preguiça naquele ano.”

    Isso foi sim respeitado pela banca de maneira literal e mecânica. Contudo, esse “vai” não é realmente um verbo solto, mas sim é um verbo auxiliar numa locução: “vai rir”, que em nossa língua, é uma forma perifrástica (de locução) do futuro do presente:

    Vai rir = Rirá

    Portanto, a forma “rirá” também seria igualmente correta no discurso direto.

    Então, a questão deveria ser anulada, pois nenhuma das alternativas traz uma reescritura coerente da fala narrada e há também duas alternativas com formas verbais consideradas corretas.

  • Quanto ao comentário da colega Alessandra, não vejo como estar correta (ao menos a primeira parte) a correção do professor Felipe, visto que claramente a fala é do menino e não da mãe:


    Eu reclamei. (eu) Comecei a chorar. (eu) Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.


    Essa fala é claramente do menino direcionada aos colegas (com referência ao que o menino teria dito para a mãe), não da mãe direcionada ao menino.


    Agora a respeito do gabarito, também penso que poderia ser a alternativa C

  • o pensamento da banca 

    presente do indicativo indica, principalmente, uma ação que ocorre no exato momento em que se narra a ação. Indica também uma ação habitual, uma característica do sujeito, um estado permanente de uma situação ou a verdade científica dos fatos. Pode ser usado ainda para indicar uma ação que ocorrerá num futuro próximo ou enfatizar fatos ocorridos no passado, num relato dos mesmos.

    QUANDO DIZEMOS AMANHÃ EU VOU A SUA CASA ( usamos o presente para indicar certeza da ação) 

     "todo mundo vai rir de mim" ele quer indicar a certeza de que isso vai acontecer. 

    ( foi o que pensei na prova) 

    ( importante é ser camaleão, afinal, cada banca tem suas peculiaridades) 

    Fortis Fortuna Adiuvat

  • Sugiro a anulação.

  • A frase está no "Discurso Indireto" e quer passar para o "Discurso Direto"

    Basta analisar os tempos do verbo... No discurso indireto o verbo está no PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO, ou seja, ao passar para o discurso direto, o verbo deve ir para o PRESENTE DO INDICATIVO.

    "Disse que todo mundo IA (Pret. Imp. do Ind)  rir de mim, por causa das meias vermelhas" para "Ele disse: Todo mundo VAI (Pres. do ind) rir de mim, por causa das meias vermelhas"

  • Ótimo comentário o do Bruno Arantes. 

     

  • Concordo com vc, Alessandra Uhlmann! FGV tá de parabéns pela lambança em português. Nas questões de interpretação então, sem comentários.

  • todas erradas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

     

  • GAB A

  • Que é uma lambança é, com certeza.

     

    Mas essa fala não é da mãe NUNCA, esse professor perdeu crédito, Jesus!

  • QUESTÃO ANULADA!

  • Belṕissimo comentário de Alessandra Kühn Uhlmann. A questão foi anulada e, ao que me parece, essa foi a justificativa.

  • Sugiro a desanulação

  • Concordo com a Alessandra. A dúvida está entre a A e a C. Ambas estão corretas:

    Ia rir = riria

    Ia está no pretérito do indicativo, portanto, no discurso direito, ficaria "vai", "vai rir"

    Porém também pode ser:

    "Riria" está no futuro do pretérito, ficando assim no discurso direito, "rirá", "rirá de mim"

    Alternativa A ou C.

    Gabarito preliminar diz que é A

  • A) Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas. (pretérito imperfeito)

    Disse: “Todo mundo vai rir de mim, por causa das meias vermelhas.” (presente)

     

     

    D) Disse que todo mundo ia (iria) rir de mim, por causa das meias vermelhas. (futuro de pretérito)

    Disse: “Todo mundo irá rir de mim, por causa das meias vermelhas.” (futuro do presente)

  • No meu ponto de vista, a maneira correta é RIRÁ. No discurso formal, flexiona-se o verbo, ao invés de deixa-lo no infinitivo, como na letra A. Contudo, como a questão não fala expressamente de discurso formal, as duas alternativas estão corretas.

  • Boa tarde

    Cheguei nessa questão o site travou, acontece isso com alguém tambêm?

  • Discurso direto - oralidade presente ex: sou feliz

    Discurso indireto- passado ex: ela disse que era feliz.


ID
2753446
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

Há uma série de ligações lógicas entre várias passagens do texto 1; o valor semântico correto de uma dessas ligações é:

Alternativas
Comentários
  • a- causa

    b- consequencia

    c- comparação

    d- ok

    e- tempo

  •  a) “Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas” / consequência;

    reescrevendo: por causa das meias vermelhas, todo mundo ia rir de mim.   (Só rirão por causa de? meias vermelhas)

    conjução coordenada de causa.

     

    b) “Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas” / causa;

    reescrevendo: Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.​ Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas.  (perceba que mesmo os meninos rindo de ele "situação negativa", a mãe tem um motivo "situação positiva")

    conjução coordenada concessiva. -mas, porém, conquanto, ainda que.

     

     c) “Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa” / conformidade;

    "como (sentido de porquê) é conjução de causa." ou "como (sentido de conforme) conjução conformativa."

     

    d)“Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela." / companhia;

    gabarito.

     

     e) “Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela." / lugar.

    conjução coordenada temporal (quando, antes que,depois que, até que..."

  • Na alternativa C, temos uma COMPARAÇÃO e na B, é uma conjunção de finalidade sem o "que" ,visto que é uma oração reduzida de infinitivo FINAL.

  • DICA P/ IDENTIFICAR CAUSA/CONSEQUÊNCIA:

     

    O fato de ----------> causa.

    Fez com que -------> consequência.

     

    Maria não foi à escola porque estava chovendo.

     

    O fato de estar chovendo(causa) fez com que Maria não fosse à escola(consequência).

  •  

     A) por causa das--- causa

     B) para--- finalidade

     C) como--- comparação

     D) com----companhia;

     e) Quando---- tempo

     

    GAB-D

     

    ''Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença''

  • Quase chorei, ao ler o texto..

  • a) causa: usar meias vermelhas / conseguencia: rir de mim
    b) finalidade
    c) comparação
    d) com ela, ou seja, em sua companhia
    e) temporal 

  • oooorraaa mancada esse texto

  • Fica difícil fazer essas questões no aplicativo quando não aparece a palavra sublinhada.
  • LETRA D.

  • ai que medo de responder essa kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • AI QUE IDIOTA ESSA AMANDA CARVALHO ZOMBANDO DA BANCA E DA QUESTAO!!!

  • Só li o texto por causa do Gabriel.

    Que história linda e triste ao mesmo tempo.

    Muito boa, aliás, os textos que a FGV coloca para os candidatos são ótimos.

  • por favor peçam comentários do professor!  não consigo ver a letra C como comparação.

  • A - Disse que todo mundo ia rir de mim, por CAUSA das meias vermelhas ( por qual motivo(causa) riram dela ? por causa das meias vermelhas (causa) ) a propria alternativa responde.

    B - Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas (finalidade) 

    C - Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa (comparação)

    D - Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela. (companhia) correta

    E - Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela. (temporal) 

  • Complementando o comentário dos colegas….



    C - ERRADA


    Conformidade


    As orações subordinadas adverbiais conformativas indicam ideia de conformidade, ou seja, exprimem uma regra, um modelo adotado para a execução do que se declara na oração principal.


    Exemplos:

    Fiz o bolo conforme ensina a receita.

    Consoante reza a Constituiçãotodos os cidadãos têm direitos iguais.

    Segundo atesta recente relatório do Banco Mundial, o Brasil é o campeão mundial de má distribuição de renda.

    Como dito no Manual de Instruções, temos que conectar o fio vermelho no plug azul


    [Essa última frase, conforme comentário do colega "Carlos Junior"]


    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint43.php

  • pq a c é comparação?

  • A - causa

    B - finalidade

    C - Modo

    D - Companhia

    E - Temporal

  • A) causa

    B) finalidade

    C) comparação

    D) GABARITO

    E) tempo

  • valor semantico das preposiçoes

    DE CAUSA : PERDEMOS TUO COM A SECA

    DE MATERIA: TROUXE COPO DE PAPEL

    DE ASSUNTO: FALAVA DE POLITICA

    DE FIM OU FINALIDADE: VIVIA PARA ESTUDO

    DE MEIO: FALAVA POR TELEFONE

    DE INSTRUMENTO: FERIU-SE COM A TESOURA

    DE CONDIÇOES: NAO VIVE SEM FEIJAO

    DE POSSE:O LIVRO DE ANDRE

    DE MODO: AGIU COM TRANQUILIDADE

    DE TEMPO: RETORNARAM DE MANHA

    DE COMPANHIA: PASSEOU COM ELA

    DE AFIRMAÇAO: IREI COM CERTEZA

    DE LUGAR: VEIO DE CASA

  • valor semantico das preposiçoes

    DE CAUSA : PERDEMOS TUDO COM A SECA

    DE MATERIA: TROUXE COPO DE PAPEL

    DE ASSUNTO: FALAVA DE POLITICA

    DE FIM OU FINALIDADE: VIVIA PARA ESTUDO

    DE MEIO: FALAVA POR TELEFONE

    DE INSTRUMENTO: FERIU-SE COM A TESOURA

    DE CONDIÇOES: NAO VIVE SEM FEIJAO

    DE POSSE:O LIVRO DE ANDRE

    DE MODO: AGIU COM TRANQUILIDADE

    DE TEMPO: RETORNARAM DE MANHA

    DE COMPANHIA: PASSEOU COM ELA

    DE AFIRMAÇAO: IREI COM CERTEZA

    DE LUGAR: VEIO DE CASA

  • Nunca mais voce vai errar.

    valor semantico das preposiçoes

    DE CAUSA : PERDEMOS TUDO COM A SECA

    DE MATERIA: TROUXE COPO DE PAPEL

    DE ASSUNTO: FALAVA DE POLITICA

    DE FIM OU FINALIDADE: VIVIA PARA ESTUDO

    DE MEIO: FALAVA POR TELEFONE

    DE INSTRUMENTO: FERIU-SE COM A TESOURA

    DE CONDIÇOES: NAO VIVE SEM FEIJAO

    DE POSSE:O LIVRO DE ANDRE

    DE MODO: AGIU COM TRANQUILIDADE

    DE TEMPO: RETORNARAM DE MANHA

    DE COMPANHIA: PASSEOU COM ELA

    DE AFIRMAÇAO: IREI COM CERTEZA

    DE LUGAR: VEIO DE CASA

  • essa foi de graça!

  • Só essa? Tá mals aí, cara... todas da FGV são bastante fáceis...

  • acertei uma ÊÊÊÊÊÊ

  • Eu to me sentindo mal, gente! Sério! Pois achei esse texto cafona! Devo ser uma pessoa horrível.!

    E o pior: ainda estou inserindo esse comentário pelo perfil de uma amiga minha, pois perdi a senha do meu.

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • O cara bota um texto um desse na prova. Você ja ta ferrado e ainda lê um negócio desse. É DE CHORAR

  • GAB. D.

    Com = companhia.

  • A)     “Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas” / CAUSA;

    B)      “Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas” / FINALIDADE;

    C)      “Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa” / COMPARAÇÃO;

    D)     “Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela." / COMPANHIA; gabarito

    E)      “Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela." / TEMPO.

  • A) Está invertido. A consequência de se usar as meias vermelhas são as risadas. Usar as meias vermelhas é a causa dessa consequência.

  • Dica em provas da FGV:

    Ir direto nas perguntas. Só voltar ao texto caso seja, de fato, necessário.

    São diversas questões que podem ser respondidas sem que seja dada uma olhada no texto. Visto que o tempo de prova é pequeno e os textos, em muitos casos, são grandes, é uma dica válida.

  • Resolvi substituindo o com ela por junto dela ("me levará junto dela") e fez sentido... Acho que também cabe eliminação, verificando que todas as outras estão erradas, como já apontaram outros colegas. Gabarito D.

  • (C) “Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa” / conformidade

    como = modo, ou comparação?

  • Lembrei o que o professor disse uma vez: Namorar COM tal pessoal é errado, pois parece que vc está namorando uma pessoa e está na companhia dessa que vc diz namorar...

  • D. “Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela." / companhia; correta

  • a) “Disse que todo mundo ia rir de mimpor causa das meias vermelhas” / CAUSA;

    b)“Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas” / FINALIDADE;

    c) “Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa” / COMPARAÇAO;

    d) “Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela." / companhia; (GABARITO)

    e) “Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela." / TEMPO

  • agora pronto, já vi a FGV não considerar "COM" como companhia em uma questão.

  • Q BANCA maldita, mas acertei... fiz na lógica da incerteza. escolha aqui vc tem menos certeza de ser, entre duas opções.

  • Pergunta = Consequência;

    Resposta = Causa;

    Por que todo mundo ia rir de mim? Consequência

    Porque minha meia era vermelha. Causa

  • Se pensar muito... você erra.

  • Primeira vez que eu vejo a FGV entregar a paçoca como na letra A

ID
2753449
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.


Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."


Sobre os sinais de pontuação e sinais gráficos empregados nesse segmento do texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Dois Pontos (:)

    Esse sinal gráfico é utilizado antes de uma explicação, para introduzir uma fala ou para iniciar uma enumeração.

    Exemplos:

    Na matemática as quatro operações essenciais são: adição, subtração, multiplicação e divisão.

    Joana explicou: — Não devemos pisar na grama do parque.

     

    todamateria.com

  • Fiquei com dúvida sobre a adaptação da letra maiúscula e minúscula:

    Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas: Disse que se eu me perdesse,.....

    Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas: disse que se eu me perdesse....

    Isso não faz diferença??

     

  • Alguém sabe sobre a alternativa E)?

  • "Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e, quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela".

     

     

    Quanto à alternativa E, o emprego da vírgula (,) é obrigatório, pois se trata de oração adverbial deslocada. Tente ler o período sem essa oração.

  • a) as aspas são empregadas para destacar => A FALA DO MENINO.

    b) o emprego de vírgula após “Ele falou” é FACULTATIVO

    c) o emprego de dois pontos após “colocar as meias vermelhas” seria também adequado; CORRETO

    d) o emprego de ponto entre “Eu reclamei” e “Comecei a chorar” é incorreto, já que se deveria empregar a conjunção “e”; ERRADO. Poderia ser empregada a conjunção "e".

    e) o emprego de uma vírgula antes de “quando visse um menino de meias vermelhas” é optativo. ERRADO, é OBRIGATÓRIO, pois isola oração subordinada adverbial temporal deslocada.

     

    Letra C.

     

    #@v@nterumo@posse

  • Errei a questão pelo seguinte motivo:

    .alternativa C - faltou o examinador mencionar "com os demais ajustes", por causa da letra maiúscula após os dois pontos;

     

  •  a) as aspas são empregadas para destacar um segmento importante da narrativa

    Ele (o menino) falou, com simplicidade: "................" Foram usadas para proferir as palavras ditas pelo menino. 

                                                 Não sei pq não é importante : /

     

     b) o emprego de vírgula após “Ele falou” é obrigatório

                Ele falou, com simplicidade  (advérbio exprimindo circunstância ao verbo falar)

                                         caracteriza a  forma como ele ( o menino) falou

    Advérbio no final do período pode ser separado ou não por vírgula.

     

     c) o emprego de dois pontos após “colocar as meias vermelhas” seria também adequado; Correta

    ... um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas: Disse que se eu me perdesse
                                                                                    Esclarace, explica o motivo forte colocar as meias.

     

     d) o emprego de ponto entre “Eu reclamei” e “Comecei a chorar” é incorreto, já que se deveria empregar a conjunção “e”;

                                   Duas orações independentes (Coordenadas) adicionando mais uma ação

     

     e) o emprego de uma vírgula antes de “quando visse um menino de meias vermelhas” é optativo.

                                                        Oração subordinada adverbial deslocada usa-se vírgula.

     

  • Dois Pontos

     

    -Para Iniciar Enumeração

    Ex: Tudo foi verificado: os freios,os pneus,o motor

     

    -Introduzir a Fala de uma Pessoa 

     

    Ex: Pela rua deserta,vinha um homem que repetia aflito: 

    -Fui roubado....fui roubado

     

    Gabarito: C

  • Ficaria uma Enumeração !

    Força! 

    Sertão Brasil !

  •  c) o emprego de dois pontos após “colocar as meias vermelhas” seria também adequado; Correta

    ... um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas: Disse que se eu me perdesse


    fiquei em duvida nesta por causa do disse, se os dois pontos introduz a fala não se tornaria um discurso direto

    (... um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas: que se eu me perdesse)???


  • Por eliminação marquei a C, porém para ficar correto o enunciado, o elaborador deveria afirmar que após os dois pontos a frase se iniciaria com a letra minúscula, não? Alguém pensou como eu?

  • Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas: Disse que se eu me perdesse...

    Não vejo como adequada essa inclusão dos dois ponto. Talvez seria se o discurso fosse direto ou suprimisse o termos "Disse q que".


  • GABARITO LETRA C.

    O emprego de dois pontos após “colocar as meias vermelhas” seria também adequado.


    Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.


    Uso de dois pontos:


    Abrir diálogo em discurso;

    para começar uma explicação ou enumeração e

    para fazer uma citação da frase de alguém, sempre com aspas e ponto final.





  • Por que a fala do menino não é importante? Qual o erro da alternativa "A"?

  • Acredito que a alternativa A esteja incorreta porque as aspas servem para marcar o discurso direto. O uso das aspas não é ligado à importância da fala do menino.

  • Por que é obrigatório o emprego da vírgula, no caso da alternativa E, e no texto não se usou?

  • Obrigada pela resposta, Renata! Agora entendi!

    Aspas:Citação, diálogos, nome de autores e livros em alguns casos. Mas nãos serve para destacar segmento importante.

  • Vinicius Saadi, acredito que após os : não precisa necessariamente ser letra maiúscula. A não ser que fosse um nome próprio.

    Corrijam-se me se eu estiver errada!

    =D

  • Audrei Paz na verdade não é obrigatória e nem optativa, a vírgula ali estaria errada. Por isso a assertiva E) está incorreta.

  • Amigo bRNrj assim vc não vai passar no concurso da DPERJ. A vírgula ali na letra "E" é sim obrigatória pois Oração Subordinada Adverbial Temporal Deslocada recebe vírgula obrigatoriamente.

  • Cara de boa tem hora que é so clamando a jesus cristo..

  • Amigo Claudio Santos hoje ao resolver essa questão novamente acabei percebendo meu equívoco, na verdade não precisava analisar todas as questões para chegar à resposta, pois na C) temos os dois pontos iniciando um Aposto.

    Gabarito C), um professor famoso aí diz que o importante é fazer o "X" no lugar certo, haha.

    Mas é sempre bom analisar todas as assertivas com carinho e você está completamente certo.

    Colocando a vírgula obrigatória teríamos a correção, esse seria o real motivo da incorreção da E).

    Temos inclusive uma OSA Condicional deslocada (partindo da análise da Oração Subordinada Adverbial), pois no início temos ainda uma OP seguida de uma Oração Subordinada Substantiva OD, esse "que" seria Conjunção Integrante.

    Buscamos sempre a perfeição no que fazemos, mas perfeito mesmo só existe um, rsrs.

  • Eu acertei isso?? Kkjkkjjajkkdk

  • a) as aspas são empregadas para destacar um segmento importante da narrativa = ERRADO (Serve para marcar o discurso direto/ fala do personagem).

    b) o emprego de vírgula após “Ele falou” é obrigatório = ERRADO (Não é obrigatório).

    c) o emprego de dois pontos após “colocar as meias vermelhas” seria também adequado;

    d) o emprego de ponto entre “Eu reclamei” e “Comecei a chorar” é incorreto, já que se deveria empregar a conjunção “e” = ERRADO (Não é incorreto. É uma sequência lógica gradativa de ações).

    e) o emprego de uma vírgula antes de “quando visse um menino de meias vermelhas” é optativo. = ERRADO (Não é necessário, pois o sujeito é o mesmo para as duas ações).

  • Gabarito Letra C.

  • A fim de contribuir, segue o comentário.

    Dois pontos a serem adicionados ao caderno de erros: a banca não é preciosa quanto à literalidade do enunciado.

    "o emprego de dois pontos após “colocar as meias vermelhas” seria também adequado;"

    E a mudança de maiúscula e minúscula, além da pontuação?

    A banca faz uso de textos com erros!

  • A) as aspas são empregadas para citar a fala do personagem;

    Ele falou, com simplicidade: "..."

    B) o emprego de vírgula após “Ele falou” é optativo (advérbio no final do período pode ser separado ou não por vírgula);

    Ele falou, com simplicidade / Ele falou com simplicidade

    C) o emprego de dois pontos após “colocar as meias vermelhas” seria também adequado; GABARITO

    Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas: disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão...

    D) o emprego de ponto entre “Eu reclamei” e “Comecei a chorar” é correto (orações independentes);

    Eu reclamei. Comecei a chorar.

    obs.: poderia ser empregada a conjunção “e”, assim: Eu reclamei e comecei a chorar.

    E) o emprego de uma vírgula antes de “quando visse um menino de meias vermelhas” é obrigatório (oração subordinada adverbial deslocada usa-se vírgula).

    ... bastaria ela olhar para o chão e, quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.

  • Eu marquei a C errada pq achei que ficaria redundante "ela disse que (...): disse que"

  • gabarito: C)

     

    Na letra E) o erro encontra-se pelo fato da oração subordinada adverbial temporal, iniciada por "quando" até "vermelhas", estar deslocada para o meio do período, assim como também seria obrigatorio o uso de vírgulas caso ela estivesse à frente da oração à qual ela é subordinada.

     

    bons estudos

  • Questão pesada pra cargo de Técnico Judiciário Estadual.

    Bagulho tá tenso.

  • Concordo com o Tubarão!

    Faltou o examinador mencionar "com os demais ajustes", por causa da letra maiúscula após os dois pontos.

    Inclusive já resolvi uma questão (da banca Cespe) sobre esse assunto e foi considerada errada justamente por a letra seguinte aos dois pontos ser maiúscula e a banca não ter mencionado "com os demais ajustes".

    A letra seguinte depois dos dois pontos só pode ser maiúscula se for nome próprio ou qualquer outro que exija tal regra.

    É complicado.

  • Só comentário errado sobre a alternativa E

    É isso aí Eric Salgueiro Sá. Corretíssimo.

  • Vejamos.

    a) as aspas são empregadas para destacar a fala literal do menino. Incorreta.

    b) o emprego de vírgula após “Ele falou” é facultativa, pois “com simplicidade” é um adjunto adverbial curto.

    c) o emprego de dois pontos após “colocar as meias vermelhas” seria também adequado, pois

    haveria um segmento explicativo logo em seguida. A banca aqui pecou em não mencionar que

    deveria haver uma adaptação para letra minúscula. Correta.

    d) não podemos dizer que se deveria obrigatoriamente empregar a conjunção “e”. O ponto foi uma

    escolha do autor, de natureza estilística, para dividir melhor a leitura e dar pausas maiores entre as

    orações independentes. Incorreta.

    e) o emprego de uma vírgula antes de “quando visse um menino de meias vermelhas” é

    obrigatório, para separar oração adverbial temporal. Incorreta. Gabarito letra C.

    Comentário: Felipe Luccas, professor Estratégia Concursos.

  • Letra A – ERRADA – As aspas foram utilizadas não para demarcar um momento da narrativa, e sim para sinalizar uma fala do personagem.

    Letra B – ERRADA – A vírgula após “Ele falou” isola o adjunto adverbial de modo “com simplicidade”. Como se trata de um adjunto adverbial de pequena extensão posicionado no final da oração, a vírgula é facultativa.

    Letra C – CERTA – Com a alteração proposta, teríamos: Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas: disse que, se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão...

    É possível fazer essa alteração, pois a segunda frase especifica qual o motivo considerado forte. Os sinais de dois-pontos servem, entre outras coisas, para introduzir especificações.

    Uma ressalva a ser feita na redação da alternativa é propor o devido ajuste necessário de maiúsculas e minúsculas. A ausência dessa observação poderia gerar (e provavelmente gerou) controvérsias durante a avaliação do item.

     Letra D – ERRADA – Trata-se de orações completas do ponto de vista sintático. Há a opção de construir duas frases, como foi feito, ou estabelecer entre elas uma relação de coordenação. As duas opções são válidas.

    Letra E – ERRADA – As vírgulas entes e depois cercando a oração “quando visse um menino de meias vermelhas” são necessárias, haja vista que ocorre uma adverbial temporal deslocada da ordem direta.

    Resposta: C 

  • C. o emprego de dois pontos após “colocar as meias vermelhas” seria também adequado; correta

    VER comentário da Lohana França Bernardes com comentário do professor Felipe

  • Minha humilde observação :

    A) Poderia sim estar certa, pois ,subjetivamente, uma fala literal é sim um importante seguimento de uma NARRATIVA.

    C) Certa! Pode substituir. A banca pecou em não mencionar a adaptação da maiúscula para minúscula.

    Enfim.. acertei por conhecer a banca e saber que ela comete esse tipo de confusão.

  • Uso dos dois pontos :

    • Enumeração
    • Explicação, esclarecimento, resumo

    C

    Porém, a alternativa A também causa dúvida. FGV sendo FGV!

    APMBB

  • pão pão quejo quejo ...

  • Gab C

    • - Introduzir um esclarecimento ou explicação a respeito de algo já mencionado anteriormente:
    • Ex: Ela conquistou tudo o que desejava: sua realização pessoal.

  • O emprego de dois pontos após “colocar as meias vermelhas” seria também adequado DESDE QUE excluísse o Disse, do contrário ficaria redundante.

    Por isso marquei E

  • o "dê" maiúsculo após os dois pontos tá certinho, né?

  • Bem, o CESPE certamente diria "com as devidas adaptações" na letra C. Mas como a FGV não se preocupa muito com clareza... vamos aprendendo e segue o jogo...

  • Mais uma situação de optar pela "menos errada"

  • Não se trata da alternativa ´´E´´, pois tanto adjunto adverbial deslocado(antes do verbo ao qual se refere) como oração adverbial deslocada(em relação à oração principal à que se refere) são separados por vírgula. No entanto, se o adjunto adverbial precisa ser de longa extensão para tal.

  • Peguei a explicação de um professor que disse que DEPOIS DE DOIS PONTOS VEM UM ESCLARECIMENTO.

    Fonte: Terror ou Adriana Figueiredo ou Aline Aurora ou Isabel Vega,,rsrs =)


ID
2753452
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

Sobre a estrutura narrativa do texto 1, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Protagonista do texto é o Garoto que usa meias vermelhas, que dá título ao texto.

  • Entendo que a alternativa E esteja correta, mas algueém poderia esclarecer o erro da D?

     

  • LETRA D

     

    Quem é o protagonista? Garoto.

    Título do texto?  Garoto das Meias Vermelhas. 

     

  • Letra D errada, pois o autor só fala que a narrativa ocorre na hora do recreio (também não fala a hora exata), porém não expressa o lugar exato onde ocorreu; se é em um banco, ou numa quadra etc.


  • Comentário baxaria esse do GIL ADMIN, 

     

  • Entendo que a letra D também está correta. 

  • A letra D está incorreta, porque o texto apesar de citar o tempo indefinido " recreio " não cita um Tempo Definido (dia/ mês/ Ano) ou simplesmente uma data X em que ocorreu isso, assim como não cita quantos anos tinha este garoto no momento do diálogo entre os meninos que o caçoavam na passagem deste texto "o garoto das meias vermelhas".

  • o espaço da história narrada é claramente definido:
    Sim, o espaço é bem definido, pois sabemos que a história se passa dentro da escola do menino no horário do recreio.

    Acredito que tanto D quanto E estão corretas.

  • Resposta: Letra E

    Com relação a letra D - O espaço da história narrada é claramente definido (acredito que o autor não define com clareza, ele só fala que a narrativa ocorreu na hora do recreio. Não informa o lugar e o tempo exato onde ocorreu). No texto, o autor informa que o garoto procurava estudar muito (associando estudo e recreio, podemos dizer que ele esteja na escola). 

     

  • Também entendo que a letra D esteja correta. 

  • A letra D não parece correta.
    Não podemos definir o espaço, e sim o tempo (recreio).
    Em qual espaço dentro da escola? Na escola existem vários espaços.

     

  • Em relação a letra D.

    O local seria claramente definido se o autor dissesse explicitamente:" NA ESCOLA"

    Na seguinte frase ficou IMPLICITO que seria na escola: "Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa."

    Todas as demais alternativas deixam margens para dúvidas, exeto a E.

  • Gabarito: E

    Não é possível definir que o garoto está na escola e sim, inferir.

    Só seria possível definir se o próprio narrador informasse que se trata de uma escola, como o colega abaixo mencionou.

  •  a) o narrador é personagem da narrativa; INCORRETA!

     

     b) a narrativa é realizada em primeira pessoa; INCORRETA! Em 3ª pessoa

     

    c) o tempo da história narrada é identificado; INCORRETA! O tempo da história é cronológico, isto é, aparece numa sucessão cronológica de eventos, e no caso da história o tempo cronológico de quando a história se passa não foi definido.

     

    d) o espaço da história narrada é claramente definidoINCORRETA! O espaço na narrativa é o lugar físico onde as personagens circulam, onde as ações se realizam. No texto cita que na hora do recreio o garoto ficava afastado dos colegas, mas não afirma que a narrativa se passa numa escola, apenas fica subentendido.

     

     e) o protagonista da narrativa dá título ao texto. CORRETA! O protagonista é o personagem principal, no caso o garoto e o título é "Garoto das Meias Vermelhas"

     

    Bons estudos a todos!!

  • Nessa questão entender a diferença entre interpretar e compreender é fundamental para acertar.

  • Só eu tenho receio de responder questões fáceis da FGV?

  • Verdade colega David. Tinha esquecido. Fui ler no Google a diferença. Sabendo, você mata a questão!

  • O tempo não é passado? não é definido?

  • pra não zerar

  • FGV ama questões com título, fiz um mapeamento e existem um total de 50 questões:

    Q587841

    Q878401

    Q870973

    Q628240

    Q633825

    Q74582

    Q574507

    Q623771

    Q110094

    Q691826

    Q603128

    Q110503

    Q837906

  • E. o protagonista da narrativa dá título ao texto. correta

    Garoto das meias vermelhas

  • No que diz respeito a letra D: ESPAÇO CLARAMENTE DEFINIDO? o texto fala em recreio e colegas, mas não se sabe de onde, ou seja, não está claramente definido.

    Letra E correta.

  • Ah pelo amor... tempo e espaço estão definidos. O examinador quer o que? O CEP da escola? O título é o autor que dá e não o protagonista. Poderia ser: O garoto abandonado. Nada faz sentido.

  • Aprendi que quando se fala em tempo dentro de um texto é passado, presente e futuro. Datas já são tempos específicos ou determinados. Segue o jogo, ainda quebro a banca.

  • Aprendi que quando se fala em tempo dentro de um texto é passado, presente e futuro. Datas já são tempos específicos ou determinados. Segue o jogo, ainda quebro a banca.

  • Quase chorei com o texto.

    PM-CE.


ID
2753455
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

A frase abaixo, do mesmo autor do texto 1, que NÃO estabelece ligação temática com o significado do texto é:

Alternativas
Comentários
  • Ao incluir a letra c como correta, parece que a culpa da mae ter ido embora eh do filho... questao extremamente estranha. Nao vejo o porque nao ser a letra D e nao ser a C. 

  • A questão pede o item que não tem ligação com o texto.

    Todas as alternativas, com exceção da D, trazem relação de abandono, solidão, esperança de reencontro, carência, ou seja, tem relação com o texto, pois o filho foi abandonado pela mãe.

    Na alternativa D o filho é quem abandona: “Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu, nem deu notícia alguma, volte ao lar”, por isso deve ser marcada.

  • Gabarito banca “C”, mas entendo correta “D”; em todas há perda/procura. Na “Chá responsabilidade.

    A) “Lesadas em sua afetividade, vivem cada dia à espera do retorno dos amores...”;

    Há perda.

     

    B) “Muitas almas existem, na Terra, solitárias e tristes, chorando um amor que se foi”;

    Há perda.

     

    C) “Somos responsáveis pelos que cativamos ou nos confiam seus corações”;

    Há responsabilidade.

     

    D) “Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu, nem deu notícia alguma, volte ao lar”;

    Há perda.

     

    E) “Trazem o olhar triste de quem se encontra sozinho e anseia por ternura”.

    Há procura.

  • Gabarito banca “C”, mas entendo correta “D”; em todas há perda/procura. Na “Chá responsabilidade.

    A) “Lesadas em sua afetividade, vivem cada dia à espera do retorno dos amores...”;

    Há perda.

     

    B) “Muitas almas existem, na Terra, solitárias e tristes, chorando um amor que se foi”;

    Há perda.

     

    C) “Somos responsáveis pelos que cativamos ou nos confiam seus corações”;

    Há responsabilidade.

     

    D) “Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu, nem deu notícia alguma, volte ao lar”;

    Há perda.

     

    E) “Trazem o olhar triste de quem se encontra sozinho e anseia por ternura”.

    Há procura.

  • Se lermos o texto, perceberemos que todas as frases, em maior ou menor escala, trazem com ele relação semântica. 

    No entanto, se formos restringir a análise para uma ligação que, além de semântica, é direta, a assertiva d deve ser excluída, já que no texto é a mãe quem abandona, não o filho.

  • A questão da palavra filho na alternativa D está de forma genérica e não tem associação com o filho do texto. A ligação é TEMÁTICA, todo o contexto da frase perante ao tema. Até pq uma mãe tb é filha de alguém tb, rs. E o contexto da frase tem semelhança com o tema.

  • tem que ser anulada 

  • Nitidamente a letra "D".

    Explicando: Se formos analisar, todos os itens, exceto o D, mostra que um ALGUÉM deixa a saudade no outro, como é o caso do texto, em que o filho sente a saudade que sua mãe deixou nele ao sair de casa. Já o item D, mostra que o filho deixa saudade em alguém, que não é o caso do texto. 

     

    Espero ter contribuído. Matenha o foco e aconfiança em si, porque se eu passei em um concurso você também pode. O inteligente não é aquele que sabe demais, mas o que busca sempre o conhecimento. 

  • Também não entendi porque muitas pessoas viram com tanta clareza a "D". A letra "C" me fez sentir como se o filho fosse o responsável pela saída da mãe de casa, o que não senti no texto. Já todas as outras remetem a uma situação de perda, solidão ou anseio por afeto, todos sentimentos presentes no texto. 

  • Para aqueles que viram nitidamente a resposta na D, expliquem a C então, por favor. Já que pra mim, a mensagem nítida que dá na D, é que somos responsáveis pela partida de uma pessoa, "já que somos responsáveis pelos que cativamos". O fato de uma pessoa partir não está diretamente ligada ao que oferecemos a ela. E na D, apesar de ser a partida de um filho, estabele relação semântica com a partida da mãe no texto, como pede no enunciado. Eu não fiz  a prova, mas sugiro àqueles que fizeram, elaborar seus recursos. Pois é importante exigirmos clareza e objetividade nas provas de concursos. 

  • Colega abaixo, 

     

    O texto narra a história de um menino que foi abandonado por sua mãe, a qual, antes de deixá-lo, cumpria com o seu papel maternal, pois amava e cuidava de sua prole (do texto se infere isso: o episódio em que a mãe leva seu filho ao circo para comemorar o seu aniversário, evidencia isso; a preocupação com ele manifestada na cena em que lhe coloca meias vermelhas para não o perder, evidencia isso; a tristeza do menino por não ter mais a sua mãe, também demonstra isso). Com isso (sendo essa mãe presente/afetuosa/cautelosa), inevitavelmente acabou por conquistar o amor de seu filho, acabou por fazer com que ele lhe confiasse o coração. A mãe que amou e comprou o amor de seu filho, tornou-se, por tal fato, responsável por esse amor, mas não continuou cumprindo sua tarefa de ser mãe, pois o abandonou.

    Logo, essa é uma situação que deixa claro que “Somos responsáveis pelos (por aqueles) que cativamos ou (aqueles que) nos confiam seus corações”.

     

    Quanto à assertiva "d", creio que já expliquei abaixo o porquê de sua exclusão.

     

     

    Se a FGV irá anular, não sei..., mas não vejo motivos para isso.

     

     

    At.te.

     

  • Ler o enunciado da questão é muito importante. Percebe-se que muitas pessoas erraram na resposta por não compreenderem ou prestarem a devida atenção na pergunta: 

    * NÃO estabelece ligação temática com o significado do texto*

  • Quem viu com tanta nitidez que a correta era a "D", deve ser doido igual a FGV.

    Obs. O gabarito pela banca é D, não é a C, como vi em alguns comentários aqui.

     

  • GAB D

  •  d) Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu, nem deu notícia alguma, volte ao lar”;

     

    essa frase retrata o filho que se perdeu, mas o texto diz outra coisa

     

    "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

     

    texto diz que a mãe foi embora e a alternativa induz que o filho foi embora.

     

    quanto a letra C) “Somos responsáveis pelos que cativamos ou nos confiam seus corações”;

     

    demostra o anceio do coração do menino, ser encontrado pela mãe, ele quem escolheu usar as meias e não as jogar fora.

    "Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

     

  • Questão absurda, sem mais...

  • Ou eu preciso estudar mais interpretação de texto ou essas questões da FGV estão mal elaboradas, aff, nada a ver.

  • A frase abaixo, do mesmo autor do texto 1, que NÃO estabelece ligação temática com o significado do texto é:
    - questão nível hard, pois exige uma grande ánalise dedutiva do candidato.

  • Quem não entendeu levanta a mãozinha e faz assim, ao som do Chiclete c/ Banana:  Aê Aê aê aẽ, ê ê ê ê ô ô ô ô ô ô ô....

    Pqp, que que questão é essa?????

  • meu DEUS...que  banca doida...

     

  • questão maluca a cara da FGV

  • É de chorar esse texto!!!!!!!!

  • Cada questão, um espanto...

  • amigos... neste dia fatídico que a prova foi aplicada eu era um ser dos que estavam em sala tentando realizar a proeza de responder essas "coisas"

  • ACERTEI A QUESTÃO, ENTRETANTO O EXAMINADOR DESSA BANCA DEVE TER FUMADO UMA BELA DE UMA MACONHA BEM ESTRAGADA!!! VAI VIAJAR ASSIM NO QUINTO DO INFERNO DESGRAÇA!!!

  • Vagabundo que defende um gabarito desses ou é doente ou só quer saber do seu umbigo mesmo pq, pqp questão de merda
  • Galera, o certo é praticar questões da FGV reclamar da banca é perda de tempo. Eu consegui acertar essa questão, não tenho dúvidas que foi a prática diárias de questões!!!
  • Pratiquem

     

  • Ahhhhh qual foi 

     

    O Gabarito Logico é letra C 

    Mas na mente Louca do examinador da FGV COM UM ARGUMENTO pior ainda é Letra D 

     

    A FGV PRECISA SER AUDITADA URGENTEMENTE 

  • “Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu, nem deu notícia alguma, volte ao lar”;


    Mas não foi isso que a mãe do menino fez? Não tem ligação temática com o texto onde?


  • Gabarito letra D. A questão pede a alternativa que NÃO tem relação com o texto. Portanto, a única que se encaixa, perfeitamente, é a letra D que diz o filho foi embora e não mais voltou, sendo que o texto diz claramente que ele foi abandonado.

  • o "significado do texto" ao qual a pergunta se refere é: abandono de menor/incapaz. Esse é tema central e latente. A única frase que aborda um tema totalmente distinto, que no caso é a evasão do filho - e não do responsável - é a frase do gabarito. Letra D.

  • Melhor explicação foi do Jorge Silva!

  • pensei como a Ana valadao e marquei C tbm

  • PODEMOS ATÉ DIZER... QUE SÃO SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS OU SEJA ( O GAROTO ESPERA COM TERNURA NA ALTERNATIVA (D) ELE N ESPERA SÓ PODE SER GABARITO (D) A ÚNICA Q FAZ SENTIDO..

    RUMO APROVAÇÃO...........

  • FGV é muita viagem!

  • essa banca tem pacto com o capeta

  • Quem tomou o rumo do mundo? A mãe!

  • Se organizarmos as alternativas A,B,C e E é possível observar uma ideia de conclusão:

    (C) Somos responsáveis pelos que cativamos ou nos confiam seus corações.(B) Muitas almas existem, na Terra, solitárias e tristes, chorando um amor que se foi”.(E) “Trazem o olhar triste de quem se encontra sozinho e anseia por ternura”. (A) “Lesadas em sua afetividade, vivem cada dia à espera do retorno dos amores...”;

  • Gabarito: D

    É a unica alternativa que expressa preocupação e desejo de volta.

    As demais, falam especificamente sobre amor.

  • Afffff... apaputaquilpariu viu!!!!!!!

  • Banca louca !

  • Ufa! Essa foi fácil.

  • Gabarito LETRA D.

    NO TEXTO DIZ QUE A MÃE QUE ABANDONOU O FILHO E SUA CASA. E A ÚNICA ALTERNATIVA QUE TEM UM TEMÁTICA DIFERENTE É A LETRA D, DIZENDO QUE O FILHO TOMOU O RUMO DA VIDA....

  • O texto trata de um filho abandonado.Já o Item D ,o filho é quem abandona.

  • PODEM QUERER INVENTAR MIL EXPLICAÇOES...NUNCA QUE ESSE GAB TÁ CERTO

  • Eu não entendi que o item C fica subentendido que a culpa da mãe ter ido embora fosse do menino.

    Pelo contrario, entendi que a mãe do menino é que era responsável pelo amor/coração do filho.

    Bem Pequeno Principe, "vc se torna responsável por aquele que cativa". É cruel vc fazer uma criaça te amar, dá amor e carinho, e depois abandona-la.

  • Essa banca desestimula qualquer um.

  • Questão que a gente responde com gosto, por conta do texto. Parabéns a FGV!

  • Questões de português em nível filosófico!

  • Eu interpretei a questão da seguinte maneira:

    Todas as alternativas pressupõe o abandono do menino por parte da mãe, com exceção à alternativa 'd', que subentende-se o abandono do lar pelo filho.

    Questão bem capciosa, mas nesse mundo de concursos não achei de um nível muto elevado! Já vi piores!

  • achei sacanagem pq a letra D também fala de abandono, porém da perspectiva do filho. O tema é o mesmo: abandono.

  • Para os colegas que insistem em justificar a banca FGV, buscando argumentos os mais diversos para explicar a "clareza e obviedade do gabarito, que só não vê quem não faz muitas questões da banca, porque você obviamente tem que fazer muitas questões, porque o segredo é praticar, assim você entrará no coração das cartas": PAREM.

  • A letra D ok... faz sentido, mas a C tb tá esquisita pq o garoto por acaso fez por merecer o abandono da mãe?

    Ele mesmo foi o responsável pelo abandono? A segunda parte do confiar no coração faz sentido, pq o coração dele tem esperança de q, se continuar usando as meias, a mãe poderá reencontrá-lo.

    TJ-CE vindo aí e essa banca cobrando questões ambíguas. Medo.

  • gabarito D.

    a)“Lesadas em sua afetividade, vivem cada dia à espera do retorno dos amores...” (alusão ao garoto que espera o retorno da mãe)

    b) “Muitas almas existem, na Terra, solitárias e tristes, chorando um amor que se foi” (o garoto vivia sozinho e triste pela falta da mãe)

    c) Somos responsáveis pelos que cativamos ou nos confiam seus corações. (o dano que o abandono da mãe causava ao menino)

    d) “Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu, nem deu notícia alguma, volte ao lar

    (único que além de falar do filho, não faz alusão a nenhum sentimento de sofrência)

    e) Trazem o olhar triste de quem se encontra sozinho e anseia por ternura”.

    (sobre o estado do menino)

  • cadê os comentários dos professores.....???? só baixar provas e formatar questões... assim não dá.... assim fica fácil ganhar dinheiro de milhares de concurseiros desesperados ...

    é melhor agente ficar baixando provas do pci....

  • Gab D - ''Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu, nem deu notícia alguma, volte ao lar”

    O texto fala que a mãe abandonou o filho. E a letra D nos dá a entender que foi o filho que abandonou a mãe, ''tomando rumo do mundo''.

  • Gente, filho abandonado pela mãe e mãe abandonada pelo filho é ligação temática (aliás, muita ligação temática).

    Isso jamais poderia ser justificativa pra resposta. A questão não pediu um exemplo igual ao do texto.

    A FGV poderia muito bem por a letra C como gabarito. Que na minha opinião é claramente a resposta correta, não tive a menor dúvida quando fiz. A letra C deixa meio vago sobre o que estão falando enquanto as outras alternativas são claras em falar de perda e/ou tristeza que é basicamente o resumo do menino das meias vermelhas.

  • Gente do céu, mas o que é que é isso?

  • Até entendi a explicação sobre a questão, mas a história de ver a alternativa "mais errada" é tão complicado e relativo pra cada um...

    para mim o texto trata de amor e abandono, no caso o abandono da mãe

    na alternativa C trata de amor mas não fala diretamente sobre abandono, ja que só diz que somos responsáveis pelo que cativamos...

    enquanto na alternativa D fala de amor e de abandono, mesmo que pela parte do filho que deixa a casa, mas é amor e abandono, pra mim estaria mais em conformidade com o texto do que a letra C...

    mas enfim...

  • D. “Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu, nem deu notícia alguma, volte ao lar”; Não estabelece relação temática com o texto.

    No gabarito, o filho abandonou o lar.

    No texto, o garoto foi abandonado pela mãe. Letras a, b, c, e -> estabelecem relação temática com o texto.

  • Questao de alto nivel!!! 
    Fui pelo mais "logico", que foi a letra D na qual inverte as partidas, no texo= a mae na letra, D= o filho. A fgv, todavia, nao nos deixa nunca ter certeza de nada, esse é meu maior medo =(

     

  • Haja malabarismo da turma pra tentar justificar a letra D...aliás, tarefa muito mais árdua do que explicar a C, que me parece muito mais fugir ao tema. Fica fácil fazer provas difíceis em português assim. Basta fazer 90% da prova com questões interpretativas e com todo esse peso subjetivo nelas..

  • O texto Garoto das Meias Vermelhas fala NÃO sobre um filho, mas sobre uma mãe que abandona a própria casa e vai embora no mundo.

    LETRA D

  • Não sei se fiquei mais triste em errar a questão ou em ler esse texto...

  • As outras alternativas expressam solidão, abandono, retorno...Enquanto a alternativa D o filho é quem abandona: Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu, nem deu notícia alguma, volte ao lar”. Essa não tem relação com o texto pq nesse caso é o filho quem abandona e não a mãe como mencionado no texto, ou seja, é uma situação contrária.

  • crlh, achei o texto bem pesado.

  • FGV É MINHA POMBA

  • Rapaz, fui seco na C

  • C: Agora o menino tem culpa da mãe ter ido embora.

  • ESSA BANCA É MUITO LOUCA , MARQUEI A ALTERNATIVA C , MAS A FGV É ASSIM VC SEMPRE FICARÁ ENTRE DOIS ITENS , E ENTRE ESSES DOIS SEMPRE TERÁ UM MAIS ERRADO QUE OUTRO . BOLA PRA FRENTE !

  • Digna de anulação, não vejo pq não ser a c)

  • quase chorei.


ID
2753458
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)

Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse

procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas

meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque

ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz

aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas

meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo

mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar

as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela

olhar para o chão e quando visse um menino de meias

vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por

que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez

para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por

isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela

passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me

encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)




Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento)


Artigo VIII

Fica decretado que a maior dor

sempre foi e será sempre

não poder dar-se amor a quem se ama

e saber que é a água

que dá à planta o milagre da flor.

Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem

O texto 2 é parte de um poema moderno de Thiago de Mello.


A expressão “Fica decretado” insere poeticamente o texto 2 entre os textos:

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    “Fica decretado” insere poeticamente  

    E) Normativos (  textos que regulam normas funcionais, como: constituições, códigos, requerimentos, etc).

  • Examinador foi literal, num poema. É isso mesmo, produção???

  • Rpz, fiquei com medinho de marcar a letra E, mas não é que estava correta? Da FGV pode se esperar qualquer coisa.

  • Fiquei com medo de assina-lá a alternativa E. ainda bem que acertei. Lembrei que Normativos - remete a lembrar da constituição, justamente o que o texto sugere.

  • faço como meus colegas,fiquei com medo de marcar a letra E,mas...

  • Um texto poético pode se inserir entre os textos normativos. É isso mesmo produção? Os textos normativos tem tudo a ver com esse texto. Foi um professor de português que fez essa prova. Meu Deus, cada "bizarrice", ai o candidato que estuda não consegue passar, tem que estudar e tentar entender a viagem da banca.

    Gente, realmente, perto da FGV e FCC, o CESPE é bem melhor!

     

  • A expressão “Fica decretado” insere poeticamente o texto 2 entre os textos:

    Normativos

     

    Sim. Quando o autor diz que fica decretado, não está falando de maneira literal, e sim, poética.

    Como se a partir daquele momento fosse lei o que ele diz. Uma norma.

     

    é um poema, não um texto científico...

  • So eu que chorei lendo esse primeiro texto

  • Depois dessa questão o correto é chamar o fiscal e pedir pra ir chorar no banheiro. Maldita FGV!

  • ACERTEI A QUESTÃO, MAS ESSA BANCA É UMA DESGRAÇA!!! MUITO SUBJETIVA!!! GARANTO QUE NINGUÉM GABARITA ESTA PORCARIA DE PORTUGUÊS PADRÃO FGV.

  • 7.1. Texto preditivo: o texto preditivo tem como função informar sobre o futuro, antecipando ou prevendo acontecimentos / eventos que irão ou poderão acontecer.

    A palavra «preditivo» é um adjetivo formado a partir da forma verbal «predizer», que significa «dizer antes», «anunciar com antecedência», «prognosticar», «vaticinar» ou «profetizar». Assim, o discurso preditivo afirma algo antecipadamente, antes de os factos serem observados ou comprovados.

  • Pra que colocar um texto desse na prova? Quer fazer chorar! Pare FGV, isso desconcentra o candidato.

  • O próprio titulo do poema já indica a resposta....

  • Gabarito: E) Eu quase suei pelos olhos ao ler o primeiro texto.
  • O problema é você entender o que ela ta pedindo, muito subjetiva......

  • HAHAHAHA gente, os comentários são muito bons.

  • DIREITO ADMINISTRATIVO PURO..KKKKKKK

  • A expressão “Fica decretado” insere poeticamente o texto 2

    entre os textos:

    (E) normativos.

  • Essa Banca e uma Bênção. Gb. E.

    Normativos é o plural de normativo. O mesmo que: regras, preceitos, hábitos, modelos, normas, padrões, prescritivos.

  • Em velho e bom cearês, peeense numa banca fulerage. Armaria! Nam! Mermu assim eu acertei,ó. Só de ruim. Vacilou, otário! Kkkkkkkk iiiiieeeiii

  • Gab. E

     

    1. Texto Instrucional:

     

    Um texto instrucional é aquele cuja função é instruir, ensinar, mostrar como algo deve ser feito. Descrevem as etapas que devem ser seguidas para um determinado procedimento. Também chamado de injuntivo.

    Ex. Receita de bolo, Bula de remédio etc.

     

    2. Texto Preditivo:

     

    O texto preditivo tem como função informar sobre o futuro, antecipando ou prevendo acontecimentos/eventos que irão ou poderão acontecer.

    Ex. Previsão do tempo.

     

    3. Texto Publicitário:

     

    Texto publicitário é uma produção textual com o objetivo de chamar a atenção de potenciais consumidores quanto a um produto ou serviço, persuadindo a comprar.

    Ex. Classificado de jornais, anúncios etc.

     

    4. Texto Argumentativo:

     

    O texto argumentativo é aquele que tem como principais características defender uma ideia, hipótese, teoria ou opinião e o objetivo de convencer o leitor para que acredite nela. Tem uma estrutura bem definida: apresenta sua tese e depois a defende.

    Ex. Dissertação, Monografia, Tese etc.

     

    5. Texto Normativo:

     

    São textos que determinam normas e regras de procedimentos, leis, deveres, direitos, obrigações e liberdades fundamentais.

    Ex. Leis, Regulamentos etc.

  • Eu li os dois textos.... Só fui entender depois de um tempo tentando entender o enunciado aff

  • Observem o rodapé: Os estatutos do Homem

    Observem também o começo: ARTIGO VIII

    Estatuto trata-se de termos do direito constitucional que são claramente normativos, instituem normas, mas ali é um poema que em seu recurso poético se utiliza de palavras comuns no direito constitucional, apenas como recurso estilístico, muitos estão comentando ai que a banca quer dizer que o texto é normativo e poético mas não é bem isso, no enunciado ele deixou bem claro a expressão "fica decretado" insere... então ela quer saber o que essa locução insere, inserem geralmente um texto normativo. Essa é a resposta, ela insere não quer dizer que o texto todo tem que ser normativo, quer dizer que tal locução insere um texto normativo.

  • Essa banca viaja demais

  • GAB .E

    Decreto = Normativos.

  • To estudando direito, né!!

    Doidera eu matar por essa lógica.

    Essa banca é menor que eu. BORA!

  • Ou seja, um texto normativo é um texto instrucional

  • A FGV tá jogando sujo, apelando pro emocional do candidato com esse 1° texto. Pura técnica de distração rsrsrs
  • Q onda é essa mermão

  • Quem está estudando para carreiras policiais não pode se comover com esse texto rs

  • GAB.: E

    • fica decretado = norma
  • putz ... direito administrativo em português kkkkkkkkk

  • Excelente questão! Embora tenha errado, com mais atenção poderia ter acertado na prova. Tomara que a FGV se torne corrente e siga esses padrões. É um achado esse tipo de questão dessa super subjetiva banca.

  • Resolvi com a maior certeza que iria acertar, mas tomei na cara mais uma vez. Conforme consta no livro A gramática para concursos públicos, do Fernando Pestana, texto INJUNTIVO é o mesmo que INSTRUCIONAL.

    Texto Injuntivo

    A injunção indica como realizar uma ação, aconselha, impõe, instrui o interlocutor.

    Chamado também de texto instrucional, o tipo de texto injuntivo é utilizado para predizer

    acontecimentos e comportamentos, nas leis jurídicas.

    Características principais:

    • Normalmente apresenta frases curtas e objetivas, com verbos de comando, com tom

    imperativo; há também o uso do futuro do presente (10 mandamentos bíblicos e leis

    diversas).

    • Essas características são encontradas em vários gêneros textuais, como horóscopos,

    receitas de bolo, discursos de autoridades, manual de instruções, livros de autoajuda,

    leis etc.

    • Marcas de interlocução: vocativo, verbos e pronomes de 2a pessoa ou 1a pessoa do

    plural, perguntas reflexivas etc.

    Ninguém merece essa banca!!!!!


ID
2753461
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento)


Artigo VIII

Fica decretado que a maior dor

sempre foi e será sempre

não poder dar-se amor a quem se ama

e saber que é a água

que dá à planta o milagre da flor.

Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem


O texto 2 é formulado impessoalmente; o segmento em que isso fica comprovado é:

Alternativas
Comentários
  • A impessoalidade do texto é caracterizada pela terceira pessoa (singular ou plural) do verbo. Geralmente com a presença do SE.

  • Não entendi a resposta C. Indicar comentário dos professores.

  • Marquei letra A. Gabarito extraoficial do Gran Cursos deu A também. :/ 

     

    "https://www.youtube.com/watch?v=5AnhF4vX1rs ( 1:23:41 )"

  • Para as questões que os colegas não comentarem explicando o real sentido das auternativas,fica ruim para quem não sabe.

    Sugiro ao qconcurso que tivesse pelo menos um comentário explicativo de um professor,sei lá, para tirar a dúvida do Aluno que não sabe.

    att...

  • Gabarito: A

    Também fiquei confuso com a letra C por causa do SE.

    Acredito que seja a letra A. Caso o contraŕio o autor teria escrito algo como "eu decreto" ao invés de "fica decretado".

  • Bom, não manjo muito dessas parada de interpretação, mesmo assim vou deixar meu entendimento.

    O TEXTO PEDE O TRECHO QUE COMPROVA A IMPESSOALIDADE DO TEXTO. MAS O QUE É UM TEXTO IMPESSOAL?!

    TEMOS OS TEXTOS:

    PESSOAIS --> ESCRITOS NA PRIMEIRA PESSOA SINGULAR OU PLURAL.

    IMPESSOAIS --> ESCRITOS NA TERCEIRA PESSOA SING/PLURAL.

    Logo a alternativa c) comprova a impessoalidade do texto, pois o verbo está conjugado na 3ª pessoa. Se o texto fosse pessoal, o segmento do item c seria: a quem me ama.

  • fui na letra C pelo significado da palavra IMPESSOAL: que não se direciona a alguém em particular   e que a palavra QUEM é pronome indefinido.

     

    sempre foi e será sempre

    não poder dar-se amor a quem se ama  ->           Se fosse : não poder dar amor a ela  seria pessoal.

    e saber que é a água

  • Penso que a verdadeira impessoalidade é dada pelo uso de verbos no infinitivo, que indeterminam o sujeito:

     

    [...] não poder dar-se amor a quem se ama

    e saber que é a água [...]

     

    Esses "ses", a meu sentir, não garantem a impessoalidade, pois são eles expletivos (alguém discorda?), isto é, destituídos de qualquer sentido e função.

     

    No entanto, além da "d", a assertiva "a" também sustenta o gabarito.

     

  • realmente o gabarito é a letra C.

    textos impessoais sao escritos na TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR OU PLURAL.

  • Errei tb

    Quanto à letra A

    O texto: Fica decretado que a maior dor sempre foi/ e(conjunção aditiva) sempre será não...

    Fica decretado ISSO // Sabemos que as oraçõs substantivas podem ser substituídas por "isso".

    Portanto a expressão "que a maior dor sempre foi" trata-se de uma oração subordinada substantiva 

    De outra maneira: ISSO fica decretado// Oração subordinada substantiva subjetiva (a oração funciona como sujeito) 

  •  

    Os textos escritos na terceira pessoa do singular ou plural são impessoais e geralmente a partícula SE fica exposta em seu conteúdo.

    GAB-C --> a quem se ama;

     

     

  • Fica decretado pelo artigo VIII.

     

    Gab: C

  • Por que não a letra A?


    Alguém????

  • Indicado para comentário do professor com sucesso. Não entendi o gabarito.

  • Questão Bizarra, Além do exposto no link do Gabarito Extraoficial exposto pelo Alex Lacerda, encontrei outro link de Gabarito Extraoficial (desta vez do Estratégia Concursos) que diz que o Gabarito da questão é a letra A.


    https://www.youtube.com/watch?v=1HSqy9I4jzU [02:24:00]


    Ou seja, são 2 professores de 2 instituições diferentes que concordam que o gabarito da questão é a letra A


    O professor do Estratégia justifica a Alternativa A pelo fato de "Fica Decreto" ser Voz Passiva e a frase em questão não ter um Agente da Passiva.

  • Direto na explicação da Manu e fim de papo 

  • A QUESTÃO JÁ DIZ É QUESTÃO DE LÓGICA MESMO.... IMPESSOAL ALGO SOMENTE SEU IMPESSOAL OU SEJA VC AMA ALGUÉM IMPESSOAL SEU.... SE VC AMA ALGUÉM ISSO É PESSOAL SEU E DE MAIS NIMGUÉM

    GABARITO C DE CASA.........

  • é só procurar a única frase sem sujeito.

    to sentindo o cheirinho da aprovação rs

  • João Gilberto, então esses professores se confundiram, não temos voz passiva na letra A).

    "Fica decretado que a maior dor (...)"

    Podemos trocar pela palavra Isso:

    Isso fica decretado.

    O "que" é uma Conjunção integrante, portanto não poderia ser a A) a resposta, pois temos uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva.

    Pra quem erra questões da FGV, não se martirizem, o Português da banca pode ser considerado um dos mais difíceis, sem exageros. Eu estou estudando igual um cavalo e mesmo assim tenho dificuldades, é a única matéria em que ainda não consegui atingir o 100% de aproveitamento nas questões, mas continuo na luta! Não desanime, faça o mesmo.

    A analogia ficou uma m..., mas encare como um incentivo kkkk.

  • vao direto pra explicação do professor Alexandre

  • Gab. C

     

    "a quem se ama". Quem ama, ama alguém, correto? Ou é ele ou ela. O verbo está conjugado na terceira pessoa do singular (ele/ela). 

     

    Portanto, teremos a impessoalidade no texto dissertativo com o uso dos verbos na 3ª pessoa do singular ou plural (ele/ela ou eles/elas), geralmente acompanhados do pronome “se”. Também é recomendada a utilização da 1ª pessoa do plural (nós), que é mais impessoal do que a primeira pessoa do singular (eu).

     

    Fonte: https://www.estudokids.com.br/a-impessoalidade-no-texto-dissertativo/

  • vish marquei A, pois fica decretado é uma alusão as normas da adm pública e lá vige o princípio da impessoalidade do qual não admite pessoalidade além do mais fica decretado não está no sentido conotativo o que reforça a tese da impessoalidade. mas acho que há pessoalidade porque o autor escolheu um decreto um sentimento que lhe cabia o que demonstra pessoalidade e arbitrariedade. então é correta letra C mesmo.

  • Amar --> verbo intransitivo + SE = índice de indeterminação do sujeito.

    Fica comprovada a impessoalidade, ou seja, não restam dúvidas.

    Gab.: C

  • vish!

    Em 03/09/19 às 11:59, você respondeu a opção A. Você errou!

    Em 10/09/19 às 09:35, você respondeu a opção A. Você errou!

    oh lasqueira!

  • CORREÇÃO:

    O texto 2 é formulado impessoalmente; o segmento em que isso fica comprovado é:

    A. fica decretado --> Sujeito oracional (Fica decretado isso).

    B. a maior dor sempre foi e será sempre --> Pessoalidade (opinião do autor).

    C. a quem se ama --> GABARITO Sujeito indeterminado (não se sabe quem é amado).

    D. saber que é a água --> Pessoalidade, pois quem quer que saiba, sabe que é a água.

    E. que dá à planta o milagre da flor. --> O que dá à planta o milagre da flor? A água. (Sujeito determinado).

    Espero ter ajudado!

  • Venho ler os comentários pq sempre tem gente que errou por exatamente o mesmo motivo que eu kk fgv cruel

  • PROCURE O VERBO SEM SUJEITO !

    C) QUEM AMA? AMA QUEM? IMPESSOAL

    Marca e corre pro abraço... ou melhor pra próxima, que a fgv não para

  • Nada como resolver questões de português da fgv pra descobrir que vc ainda não é bom o suficiente...

  • C. a quem se ama; correta

  • EU SÓ FUI PESQUISAR O SENTIDO EXPECIFICO DA PALAVRA IMPESSOALMENTE PARA DESCOBRIR QUAL ERA A RESPOSTA !! AS VEZES VOCE PODE ATÉ CONHECER A PALAVRA MAS NAO SABE O SIGNIFICADO CORRETO DELA

  • Gabarito: C

    "a quem se ama".

    se: Índice de indeterminação do sujeito.

  • Os textos impessoais, geralmente, carregam a particula SE. Só quem já se lascou no ENEM sabe a importância dessa informação.

  • se OU so e os BIZU

  • Impessoal -------- Gabarito: C
  • textos impessoais - verbo terceira pessoa

  • olha o vacilo do "SE" indeterminando sujeito

    fui na A


ID
2753464
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento)


Artigo VIII

Fica decretado que a maior dor

sempre foi e será sempre

não poder dar-se amor a quem se ama

e saber que é a água

que dá à planta o milagre da flor.

Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem


Entre as duas partes do texto 2 (versos 1-3 e 4-5) há um problema de construção, que é:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    A falta de paralelismo ( pois não há simetria nas frases, as frases não têm estruturas idênticas).

  • Por que a letra D está errada?

  • Fiquei na dúvida entre A e D.

    Acabei marcando D pois ainda que não exista paralelo entre as duas frases, ambas são parte integrande do mesmo "decreto".

    Virei estatística.

  • Gabarito: A

    (...)

    não poder dar-se amor a quem se ama

    e saber que é a água

    que dá à planta o milagre da flor.

     

     

    há um problema de construção, que é:

    A falta do paralelismo semântico. Quebra de expectativa.

     

    Exemplo de paralelismo semântico

    -Marcos gosta de chocolate e de pipoca.

     

    Gostar de chocolate e pipoca constituem uma frase com ideais coerentes. A situação, no entanto, fugiria do paralelismo semântico se fosse a seguinte:

     

    -Marcos gosta de chocolate e de jogar futebol.

     

    Apesar de termos o paralelismo sintático, não temos o semântico. Gostar de chocolate e jogar futebol representam duas coisas diferentes, que não caberiam numa sequência semântica lógica.

     

    Exemplo de paralelismo sintático

    -A preservação do meio ambiente representa não só um dever de cidadania, mas também a sobrevivência do planeta.

     

    Os termos não só e mas também vem para ligar dois fragmentos gramaticalmente semelhantes. É possível concluir, desta forma, que os conectivos tem papel fundamental no paralelismo sintático. A frase estaria incorreta se fosse colocada desta forma:

     

    -A preservação do meio ambiente representa não só um dever de cidadania e é para que o planeta sobreviva.

     

  • Nesses casos, na dúvida, sendo FGV e você não conseguiu definir ao certo a resposta, pode marcar paralelismo. 

    Eles adoram fazer questões sobre isso. kkk

  • @ Harrison MPU, arrasou! Obrigada pela explanação!

     

    @Felipe Martins, a alternativa D está errada porque não há uma independência semântica entre ambas as partes, elas estão semanticamente interligadas. Veja:

    A "água" tem a conotação de "amor". A parte 4-5 justifica de forma figurada/conotativa o que está se dizendo de forma denotativa na parte 1-3.

     

    Fica decretado que a maior dor

    sempre foi e será sempre

    não poder dar-se amor a quem se ama

    e saber que é a água

    que dá à planta o milagre da flor.

     

    Bons estudos a todos!

  • O erro o qual a questão queria evidencia a falta de parelismo no seguinte trecho: ''sempre foi e será sempre...'' a meira correta de deixar esse trecho com paralelismo seria (sempre foi e sempre será)

  • Descobri o "macete" para resolver questões da FGV.


    Se pensar muito, erra.

    Se não pensar muito, acerta.

  • EU PENSAVA QUE A FCC ERA DIFÍCIL, MAS NEM CHEGA AOS PÉS DA FGV, SOCORRO!

  • Eu pensei exatamente como a resposta é... a falta de sentido. Mas marquei a letra D.

  • FAVOR solicitar comentários do PROFESSOR. obrigada.

  • Indiquem para comentário, galera!

  • https://www.todamateria.com.br/dica-de-redacao-uso-do-paralelismo/

    Para que o paralelismo esteja presente no discurso, é preciso que haja simetria estrutural!

    Há dois tipos de paralelismo: sintático e semântico. Na questão ocorreu o sintático

    1 e 3

    Fica decretado/ que a maior dor sempre foi e será sempre/ não poder dar-se amor a quem se ama. ERRADO

    **será - Futuro do Pretérito -------> Verbo devia estar no presente do subjuntivo e não no infinitivo.

    Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre que não se possa dar amor a quem se ama CERTO

    3 e 4

    e saber /que é a água que à planta o milagre da flor ERRADO

    **Verbo veio no infinitivo e na outra oração o verbo deve vim no infnitivo

    e saber que é a água que é que dar à planta o milagre da flor. CERTO

  • REALMENTE GABARITO É A FALTA DE PARALELISMO OU SEJA PODEMOS VER OS PARAGRAFOS COMPLETAMENTE SEM PARALELISMO QUESTÃO D LÓGICA EM FIM

    GABARITO A

  • Jesus!

  • GABARITO A

    Paralelismo é uma sequência de expressões com uma estrutura paralela, ou seja, simétrica. Há paralelismo quando há um encadeamento harmonioso e lógico entre as diferentes partes da oração e do texto.

    Para haver paralelismos, é necessário que haja correspondência e semelhança entre duas palavras, ideias, termos,… que possam ser comparadas entre si.

    O paralelismo manifesta-se principalmente em estruturas sintáticas e semânticas.

    Ocorre paralelismo sintático quando há simetria entre as estruturas sintáticas presentes numa frase. Também é chamado de paralelismo gramatical.

    Sem paralelismo sintático:

    Li toda a informação presente no folheto e do site.

    Com paralelismo sintático:

    Li toda a informação presente no folheto e no site.

    Veja também: .

    Ocorre paralelismo semântico quando há simetria entre as ideias presentes numa frase.

    Sem paralelismo semântico:

    Sou fã de Bossa Nova, de MPB e de saltos altos

    Com paralelismo semântico:

    Sou fã de Bossa Nova, de MPB e de Rock

    Fonte:

    https://www.normaculta.com.br/paralelismo/

  • chute ! :(

  • ABRIL e nada de cometnários do professor. por favor galera  peçam comentários.

  • Policia Civil rj ... tomara a Deus que vcs não venham com essa banca maldita.

  • Gabarito A:

     

    Paralelismo sintático é uma sequência de estruturas sintáticas, como termos e orações, que são semelhantes ou possuem igual valor sintático. O uso de estruturas com essa simetria sintática confere clareza, objetividade e precisão ao discurso.

    Exemplos com e sem paralelismo sintático

    Sem:
    Eu pedi para ele vir cedo e que trouxesse guardanapos.
    Com:
    Eu pedi que ele viesse cedo e que trouxesse guardanapos.

     

    FONTE: www.normaculta.com.br/paralelismo-sintatico/

  • Como no comentário do harrison UNIX, eu marquei A pois também vi uma falta de paralelismo semântico, já que ocorre uma quebra de expectativa, na primeira parte se fala fala sobre uma coisa '' não poder dar-se amor a quem se ama'' e essa ideia é quebrada quando se fala em ''e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor'', duas ideias meio ''nada a ver''.A questão pede um problema de construção Entre AS DUAS PARTES DO TEXTO 2(versos 1-3 e 4-5).Teve uma galera que também marcou A e também acertou, mas está apontando para uma ausência de paralelismo sintático.Não sou professor de português e estou na batalha como todo mundo, mas acho que não é o caso, pois o comando da questão pede o problema de construção ENTRE AS DUAS PARTES DO TEXTO, e as ausências de paralelismo sintático que estão sendo apontadas não ocorreram ENTRE as duas partes, e sim dentro de cada uma delas.Bons estudos a todos.

  • Para consertar o erro de paralelismo, inclusive, seria possível trocar o segundo trecho por:

    "saber ser a água quem dá à planta o milagre da flor"

    Para ilustrar a quem teve dificuldade de entender.

  • Sem paralelismo:

    Fica decretado que a maior dor

    sempre foi e será sempre

    não poder dar-se amor a quem se ama

    e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.

    Com paralelismo:

    Fica decretado que a maior dor

    sempre foi e será sempre

    não poder dar-se amor a quem se ama

    e saber que é a água quem dá à planta o milagre da flor

  • Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento)

     

    Artigo VIII

     

    Fica decretado que a maior dor

    sempre foi e será sempre

    não poder dar-se amor a quem se ama

    e saber que é a água

    que dá à planta o milagre da flor.

    Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem

     

    Entre as duas partes do texto 2 (versos 1-3 e 4-5) há um problema de construção, que é:

     

    a) a falta de paralelismo. Correta, pois falta correspondência de funções gramaticais e semânticas no texto. Para que o paralelismo esteja presente no texto, é preciso que haja simetria estrutural.

     

    Paralelismo é a correspondência de funções gramaticais e semânticas existentes nas orações. Além de melhorar a compreensão de texto, o fato de respeitar o paralelismo torna a sua leitura mais agradável.

     

    b) a presença de ambiguidade. Errada, pois não existe ambiguidade.

     

    Ambiguidade é aquilo (palavra ou termo) que pode ter mais de um sentido ou significado.

     

    c) a troca indevida entre parônimos. Errada, pois não há troca indevida entre parônimos no texto.

     

    Paronímia é a propriedade do que é parônimo, isto é, muito parecido. Os parônimos não possuem nem a pronúncia nem a grafia iguais.

     

    Ex: Eminente - Iminente; Descrição - Discrição.

     

    d) a independência semântica das duas partes. Errada, pelo contrário, há dependência semântica entre as partes do texto 2.

     

    * Semântica é a parte da gramática que estuda a significação das palavras.

     

    * Sinonímia (sinônimo): Característica de determinadas palavras assumirem, num dado contexto, significação semelhante. Ex. Branco - Alvo; Forte - Robusto; Longo - Comprido.

     

    * Antonímia (antônimo): São palavras com sentido oposto. Ex. Alto - Baixo; Cedo - Tarde; Gordo - Magro.

     

    * Homonímia: É a propriedade do que é hamônimo, ou seja, que possui a mesma grafia ou a mesma pronúncia, ou mesmo as duas coisas a um só tempo. Os homônimos podem ser:

     

    1. Homófonos: possuem a mesma pronúncia, mas grafia diferente. Ex: Seção (departamento, divisão de repartição etc) - Sessão (espaço de tempo de reunião, espetáculo, cinema etc);

     

    2. Homógrafos: possuem a mesma grafia, mas pronúncia diferente. Ex: Reis (chefe de estdo de uma monarquia) - Réis (moeda);

     

    3. Perfeitos (ou homófonos e homógrafos): Ex: São (verbo) - São (adjetivo).

     

    Paronímia é a propriedade do que é parônimo, isto é, muito parecido. Os parônimos não possuem nem a pronúncia nem a grafia iguais.

     

    Ex: Eminente - Iminente; Descrição - Discrição.

     

    Polissemia é a característica de certas palavras assumirem significações diferentes. Ex: Paixão: sofrimento; sentimento imoderado; amor violento etc.

     

    Denotação: Palavra que tem sentido primitivo, dicionarizado, literal, real. Ex: A flor é perfumada.

     

    Conotação:  Palavra apresentada no sentido figurado. Ex: Teus olhos são duas pérolas.

     

    e) o emprego de diferentes tempos verbais. Errada, pois não há diferentes tempos verbais no texto 2.

     

    Fonte: Livro Português para concursos - Renato Aquino + https://www.todamateria.com.br/dica-de-redacao-uso-do-paralelismo/

  • Acabei de aprender que existe paralelismo semântico!

  • A maioria das questões da FGV eu simplesmente nao entendo absolutamente NADA

  • impressionante a criatividade do povo...

  • Letra "D" Independência semântica das duas partes, ORA, isso não é o mesmo que dizer que não há paralelismo semântico?!!!

  • Esse português da fgv... rapaz, vou te contar ...

  • Galera, apesar da intenção nobre, tem muitos colegas tentando "corrigir" o paralelismo sintático do texto. Alguns comentários prestam um enorme desserviço e podem confundir os outros.

    O problema da questão é apenas no paralelismo semântico como outros colegas, mais acertadamente, já apontaram.

    Não tentem forçar a barra.

    Vai dar certo, não desiste.

  • Entendi assim:

    a) paralelismo é igual a semelhança, correspondência entre duas coisas ou entre ideias e e opiniões. Gabarito correto - há falta disso no texto;

    b) ambiguidade: aquilo que pode ter mais do que um sentido ou significado. No caso, o sentido é claro, só tem um em cada verso (não há interpretação dúbia);

    c) parônimos: palavras escritas ou pronunciadas de modo parecido mas com significados diferentes (ex: estória e história). Não identifico nada assim no texto;

    d) interpretação semântica: sentido do texto, figuras de linguagem. Aqui, entendo que temos um primeiro recorte poético, onde se fala da dor de não poder dar amor a quem se ama, enquanto que após, há um recorte objetivo, onde se fala que sem água a flor não floresce (desculpem a falta de termos técnicos, sou péssima em figuras de linguagem).

  • Pessoal, eu não vejo quebra de paralelismo SINÁTICO, pois os dois trechos possuem a mesma função sintática.

    A maior dor será sempre: não poder dar-se amor a quem se ama

    A maior dor será sempre: saber que é a água que etc etc.

    Agora, o que há, para mim, é falta de paralelismo SEMÂNTICO no seguinte aspecto: na primeira parte, a atenção é voltada para a pessoa que sofre a ação de ser amada ("não poder dar-se amor a QUEM se ama"). Na segunda parte, a atenção é voltada para a pessoa que EXECUTA a ação ("saber que É A ÁGUA QUE DÁ à planta o milagre da flor").

  • Gab: A

    A letra D faz mais sentido.

  • Paralelismo sintático é uma sequência de estruturas sintáticas, como termos e orações, que são semelhantes ou possuem igual valor sintático. O uso de estruturas com essa simetria sintática confere clareza, objetividade e precisão ao discurso.

    Sem:não poder dar-se amor a quem se ama

    Com:não poder dar amor a quem se ama

  • A. a falta de paralelismo; correta

  • FCC, prometo nunca mais reclamar de você. Te amo.

  • Português da FGV é de outro planeta

  • paraleslimo sentido

  • Isso sim é uma questão bem feita

  • sempre foi - advérbio "sempre" antes do verbo

    será sempre -advérbio "sempre" depois do verbo


ID
2753467
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)

Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse

procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas

meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque

ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz

aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas

meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo

mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar

as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela

olhar para o chão e quando visse um menino de meias

vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por

que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez

para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por

isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela

passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me

encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)




Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento)


Artigo VIII

Fica decretado que a maior dor

sempre foi e será sempre

não poder dar-se amor a quem se ama

e saber que é a água

que dá à planta o milagre da flor.

Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem

O verso do texto 2 que estabelece uma ligação semântica com o texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  • Item C

    O texto 1 fala do menino da meia vermelha que foi abandonado pela mãe.

  • GAB: C "Não poder dar-se amor a quem se ama"

    Para entender essa questão é necessário relacioná-la ao texto do menino das meias vermelhas.

  • Marquei a alternativa A, pq o menino tinha amor pela mãe sim, tanto que esperava pela volta dela, o amor não depende de presença.

    A questão está capenga do texto 1 pra fazer uma análise.

  • Não vejo ligação com o texto 1 "Não poder dar-se amor a quem se ama"

  • Nas questões mais fáceis dá até medo de colocar a resposta e errar, tamanha foi a viagem da banca em outras questões dessa prova! Apenas observo, concurso com cheiro de "maracutaia".  

  • Gabarito: C

    Pessoal! Que provinha do capeta hein? 
    ...

    Em referência ao texto anterior, tem-se que a ausência da mãe impede que o menino externe seus sentimentos. 

     

  • Assistir um vídeo aula, com a professora Aline Aurora, tudo com questões da FGV, e ela explica maravilhosamente!! Na boa, acho que temos que aprender a pensar como os organizadores da banca....

  • texto das meias vermelhas está aqui!!

    Q917816

  • A questão poderia disponibilizar o texto 1 né, assim fica dificil de responder.

  • QUEROLAINE APARECIDA PAIVA MARTINS, levou tempo pra essa ficha cair desde que comecei a estudar para concursos.


    Sério, não basta ter conhecimento sobre a disciplina, mas também como a banca (o examinador) pensa sobre determinado conhecimento.

  • capeta de questão !

  • Cara...fiquei até meio deprê com esse texto 1

  • Tanto a mãe como o menino eles se amam, ela por ter colocado as meias vermelhas para encontrá-lo, e ele que ainda usa as meias para que ela o ache. Ele está sofrendo pois ela não o achou ainda, por isso usa as meias. Então na minha lógica e a resposta A: fica decretado que a maior dor;

  • Gabarito C

    "não poder dar-se amor a quem se ama;"

    Relação entre os dois textos:

    Texto 1 - O menino, abandonado pela mãe, sofre por não poder oferecer seu amor porque ela partiu.

    Texto 2 - Um amor não correspondido... causa dor não poder dar amor à pessoa amada.

    Sobre o texto 1: um texto desse na prova é de perder a concentração. :’(

  • Com a FGV é assim, você chora lendo o texto e depois chora fazendo a prova. ;(

  • A mãe abandonou o menino, logo ela se ama; e muito, que foi egoísta a ponto de abandonar o próprio filho, que também ama (pois cuidou), mas não tanto a ponto de renunciar os próprios sonhos, vícios, sei lá, alguma coisa... enquanto isso o pobre menino, clamando a dar amor, não pode, pois... não pode dar-se amor a quem se ama. Alternativa C.

    Assim que pensei.

  • O texto 1 é para deprimir a pessoa na prova.

  • deprimente

  • Bela estratégia da FGV: Fazer o candidato chorar na prova e perder a concentração ao responder. T.T

  • Gabarito C.

    Não poder dar-se amor a quem se ama.

    Relação entre os dois textos:

    Texto 1 - O menino abandonado pela mãe que tanto ama, mas não pode oferecer seu amor porque a mãe partiu.

    Texto 2 - Um amor não correspondido. Causa dor amar alguém que não pode dar esse amor à pessoa amada.

  • Os caras já põem um texto desse (como o 1) pra te desestruturar...

  • socorro

  • Aleluia! Acertei uma questão FGV, sem saber muito bem como, mas acertei. kkkk

  • Chorei :(

    O menino não pode dar amor à mãe, pois ela não está presente.

  • eu só não entendi esse negócio de água e flor aí

  • o cara bota um texto desse pra vc se emocionar e errar a questão. Kkkkk

  • Tbm choraram lendo o texto um?

  • Eu só consegui imaginar a tristeza do pequenino...Nada mais.

  • Aí você responde tendo certeza, mas já espera que será indicado outro gabarito kkkkkk

    Menos mal que dessa vez n aconteceu.

  • c. não poder dar-se amor a quem se ama; correta

  • Marquei, C. Não me espantaria se fosse a letra E.

  • Fiquei triste.

  • "não poder dar-se amor a quem se ama" Denota, de fato, o que o menino do texto um senti.

    APMBB

  • Sinceramente estou reflexivo a respeito do conteúdo desses textos...

  • Fiquei emocionado com o texto 1 e agora eu to desconcentrado. Que não se repita na minha prova um texto desses...

  • Aiiiii meu coração ------- Gabarito : C
  • Fiquei emocionada com o texto ! S2

  • O garoto nao pode dar amor a mãe (que foi embora por amar mais a si mesma).


ID
2753470
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)

Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse

procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas

meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque

ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz

aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas

meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo

mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar

as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela

olhar para o chão e quando visse um menino de meias

vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por

que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez

para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por

isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela

passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me

encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)




Texto 2 – Os Estatutos do Homem (segmento)


Artigo VIII

Fica decretado que a maior dor

sempre foi e será sempre

não poder dar-se amor a quem se ama

e saber que é a água

que dá à planta o milagre da flor.

Thiago de Mello, Os Estatutos do Homem

“não poder dar-se amor a quem se ama”; a forma reduzida desse verso pode ser corretamente substituída por:

Alternativas
Comentários
  • Característica da Reduzida.

    -Sem conjunção

    Sem pronome relativo

    Verbo vem no infinitivo, gerúndio ou particípio

  • "Fica decretado que a maior dor

    sempre foi e será sempre

    que não se possa dar amor a quem se ama [...]"

     

     

    O presente do subjuntivo é a única forma possível, já que faz referência a uma possibilidade futura (sempre será).

  • Gab E

    É bom atentar para o que antecede o verso 

    sempre foi e sempre será sempre

    “não poder dar-se amor a quem se ama” (que não se possa dar amor a quem se ama)

  • A) PUDESSE - Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    B) PODE - Presente do Indicativo

    C) PÔDE - Pretérito Perfeito do Indicativo

    D) PODIA - Pretérito Imperfeito do Indicativo

    E) POSSA - Presente do Subjuntivo

  • deve sempre se manter o tempo e modo para transformar em uma oração desenvolvida.


    GAB: E

    https://www.conjugacao.com.br/verbo-poder/

  • modo subjuntivo é usado para transmitir um acontecimento irreal, hipotético ou desejado, ou seja, de possível realização, mas ainda incerto. 


    O modo subjuntivo apresenta três tempos verbais simples:

    Presente do subjuntivo; Pretérito imperfeito do subjuntivo; Futuro do subjuntivo.


    Presente do subjuntivo: Podendo indicar uma ação presente ou futura, é usado para indicar desejos, hipóteses e suposições. É CONJUGADO com a partícula QUE:


    que eu possa


    que tu possas

    que ele possa

    que nós possamos

    que vós possais

    que eles possam


    Pretérito imperfeito do subjuntivo: Podendo indicar uma ação presente, passada ou futura, é usado para expressar desejos, probabilidades e acontecimentos que estão condicionados por outros. É CONJUGADO com a partícula SE: Pretérito Imperfeito


    se eu pudesse

    se tu pudesses

    se ele pudesse

    se nós pudéssemos

    se vós pudésseis

    se eles pudessem


    Futuro do subjuntivo: Expressa eventualidade e possibilidade, indicando uma ação que ainda não aconteceu no futuro, mas que poderá acontecer. É CONJUGADO, habitualmente, com a partícula QUANDO: Futuro


    quando eu puder

    quando tu puderes

    quando ele puder

    quando nós pudermos

    quando vós puderdes

    quando eles puderem

  • Levando-se em consideração que o verbo da subordinada tem que estar no mesmo tempo da principal... O erro da alternativa B foi colocar o verbo da subordinada no indicativo, visto que oração subordinada pede verbo no subjuntivo. Por eliminação, só sobra a alternativa E, cujo verbo está no mesmo tempo do verbo da principal, mas no modo subjuntivo.

  • Questão de oração reduzida ou desenvolvida basta respeitar o tempo verbal.

  • Tomem cuidado, pois o presente do indicativo também pode ser usado para expressar a noção de futuro

    Exemplo 1 : Daqui a alguns instantes, ele volta

    Exemplo 2: Viajo no próximo final de semana.

    O que ocorre é que Presente do Indicativo se refere a futuro próximo enquanto o Presente do Subjuntivo se refere a qualquer futuro ("sempre será"). Esses detalhezinhos, por mais bobos que sejam, fazem muita diferença na hora da prova. 

    Fonte: https://www.portugues.com.br/gramatica/emprego-tempo-presente-indicativo.html

    Outro ponto da questão é que o Modo Indicativo transmite a ideia de certeza enquanto o Modo Subjuntivo transmite a ideia de incerteza, possibilidade

    https://www.estudokids.com.br/modos-verbais-indicativo-subjuntivo-e-imperativo/

    [Ou seja, B – ERRADA e E - CERTA]

  • Lendo os comentários aqui, eu posso até estar enganada, mas a resposta certa é "que não se possa dar amor" porque esse é um fato que acontece de forma constante, não tem previsão de acabar

  • Gabarito : E - que não se possa dar amor

  • a frse do enunciado está no presente do subjuntivo, marquei a B, por pensar que teria que manter o mesmo tempo verbal, não to acertando uma dessas ;/

  • Eu erro as questões, mas amo os textos escolhidos pela FGV. Pelo menos isso! Que pena desse garoto de meias vermelhas!

  • Onde vcs estão vendo subjeuntivo na oração do enunciado?

    Dúvida: é preciso manter o mesmo tempo verbal, mas o modo da oração desenvolvida e reduzida podem ser diferentes?

    qual é a oração principal e qual é a oração subordinada nessa oração do enunciado?

  • Na oração reduzida, não aparece a conjunção e o verbo vem em uma forma nominal. A oração desenvolvida deve apresentar a conjunção e também o verbo conjugado. Pelo valor futuro que se sugere na oração, somente serviria o verbo conjugado no presente do subjuntivo, que pode expressar também ideia de futuro vago, hipotético: “não poder dar-se amor a quem se ama”; “que não se possa dar amor a quem se ama” As demais trouxeram verbos no pretérito (pudesse, podia, pôde) ou no presente (pode)

    Gabarito letra E. 

    Bons estudos!

  • Gente, dica de ouro: LEIAM OS TEXTOS!

  • tem que manter o mesmo tempo do presente e por ser uma oração substantiva obrigatoriamente o verbo fica no subjuntivo

  • Gabarito E.

    “não poder dar-se amor a quem se ama”

    Está no presente, portanto, ao adicionar a partícula "SE", deveremos fazer a concordância no presente também.

    Presente do Subjuntivo:

    que eu possa

    que tu possas

    que ele possa

    que nós possamos

    que vós possais

    que eles possam

  • Temos uma oração subordinada substantiva predicativa do do sujeito e reduzida do infinitivo; sendo que a oração principal se encontra no futuro do presente do indicativo.

    Desse forma, para desenvolver a subordinada, basta acrescentar a conjunção e conjugar o verbo no Subjuntivo, que é por excelência, o modo da oração subordinada (Cunha e Cintra, pág.: 482).

    Mas em qual tempo?

    Tendo em vista a ideia de futuro da oração principal, devemos conjugar no presente do subjuntivo, que também traz a ideia de futuro.

  • Alguém pode me explicar por que n pode ser a letra B.

  • Alguém pode me explicar por que n pode ser a letra B.

  • Essas questões exigem, além do uso das conjunções, a CORRELAÇÃO ENTRE TEMPOS E MODOS VERBAIS

    #FUTURO DO PRESENTE + FUTURO DO SUBJUNTIVO

    A maior dor sempre foi e será sempre que não se possa dar amor.

    # Futuro do subjuntivo + futuro do presente do modo indicativo:

    Se você fizer o trabalho eu ficarei agradecido. 

    # Presente do modo indicativo + presente do modo subjuntivo:

    Quero que você faça o trabalho.

    # Futuro do subjuntivo + futuro do presente do modo indicativo:

    Quando você fizer o trabalho, adorarei.

    # Pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo:

    Pedi que ela fizesse o trabalho.

    # Pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo:

    Se você fizesse o trabalho, eu avisaria a professora.

    OBS: ESSE SÃO ALGUNS EXEMPLOS DE CORRELAÇÃO (EXISTEM MAIS)

  • "não poder dar-se amor a quem se ama"

    Eu tenho o amor, mas não posso dá-lo (a ideia de "dar", vem após a de "ter" = FUTURO).

    Tudo que está no FUTURO, de certa forma, é uma hipótese (será que vai acontecer? SUBJUNTIVO)

    Qual tempo do subjuntivo?

    PRESENTE (há a hipótese, apenas)

    PRETÉRITO (há a hipótese, mas ela gera consequência se ocorrer)

    FUTURO (há a consequência quando a hipótese ocorrer)

    a) pudesse = pretérito do subjuntivo

    b) pode = presente do indicativo

    c) pôde = pretérito mais que perfeito do indiciativo

    d) podia = pretérito imperfeito do indicativo

    e) possa = presente do subjuntivo

  • Acertei! Glória a Deus! Vamos que vamos <3

  • E. que não se possa dar amor. correta

  • correlação entre tempos e modos verbais !

  • Para mim, o segredo está em solucionar (criar a forma desenvolvida) a questão mentalmente antes de ler as alternativas. Quase sempre dá certo.

  • Está mais para interpretação de texto do que para análise morfossintática!

  • Prestem muita atenção quando tiver texto associado nas questões ,muita das vezes, as bancas irão colocar somente um trecho que, sozinho tem um sentido, mas no sentido todo do texto tem outro totalmente diferente, como nesta questão, bons estudos, e RUMO À PMCE 21!!

  • Que texto profundo o 1 , as questões são um saco mas o texto eu bato palmas.
  • o futuro se relaciona ao modo subjuntivo

    gab. E

  • Tem de ler o texto!

  • blz, mas se tiverem tempo, leiam o primeiro texto, excelente.

  • correlação entre os tempos verbais ( DECOREMMMM)

    presente do subjuntivo + futuro do presente do indicativo 

    futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo 

    preterito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo 

    presente do indicativo + presente do subjuntivo

  • Rosas são vermelhas,

    Violetas são azuis .

    A FGV vai comer o seu cuscuz

  • Vai no texto, lê a parte anterior à destacada que vc acerta.

  • Lendo o texto fica melhor.

  • Ao desenvolver uma oração com uma conjunção integrante (que , se), opta-se pelo modo subjuntivo.


ID
2753473
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - O discurso da separação amorosa

Flávio Gikovate em 16/03/2015


Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, costuma predominar.

O texto 3 deve ser visto como argumentativo; os argumentos apresentados pelo autor se fundamentam nos(na):

Alternativas
Comentários
  • COMO UM TEXTO TRATADO DE FORMA IMPESSOAL, pode ter como resposta a opinião pessoal do autor? Sendo que em nenhum momento foi usado a primeira pessoa.

  • Gab. letra A

    Seguem abaixo os argumentos que comprovam a opinião pessoal do autor:

    >  tão íntima nos deixa tristes

    >  vive mal longe de nós

    > infelizmente, costuma predominar

  • A predominância da 1ª pessoa do plural NÓS deixa claro que o autor usa sua opinião pessoal. Por eliminação tb se chega a alternativa A, já que não faz referência a nenhuma das outras alternativas como: dados científicos , exemplos de terceiros, nomes de autoridade.

  • Renato, foi usado a primeira pessoa sim... "é gratificante saber que o ex companheiro vive longe de NÓS..."

    Mas aí vem a minha dúvida, um texto argumentativo não é dissertativo? E neste, o autor não faz um esforço para se distanciar do assunto abordado, utilizando a terceira pessoa?

    Como ele pode ser Dissertativo-argumentativo e utilizar a primeira pessoa nele? 

    Alguém sabe me explicar?

     

    Obrigado.

  • Gabarito letra A

    Houve a utilização da primeira pessoa.

  • Essas ideias que surgem sobre ''tudo''relacionado ao homem, depois de freud e a psicanálise, são muito loucas, no sentido denotativo da palavra.

  • @ Bruno Arantes, o texto é discursivo: 

     

    "Texto 3 - O discurso da separação amorosa

    Flávio Gikovate em 16/03/2015"

     

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Um texto ou uma redação discursiva é caracterizado por sua informalidade ao explanar sobre um assunto discutível, onde o escritor deve mostrar os dois lados desse determinado assunto e, claro, tomar um lado para si e defendê-lo com argumentos válidos. Um texto discursivo não é tão extenso como um texto dissertativo e, além do mais, é um ótimo modo para aprender como desenvolver argumentos de forma direta sem perder a coerência.

    O texto ou redação DISSERTATIVA é caracterizado pela apresentação de ideias, onde escritor deverá defendê-las de seu modo, mas com argumentos legítimos. Essas ideias podem ser variadas e livres, mas precisam ser defendidas de modo coerente pelo autor.

    Já a redação DISCURSIVA, apesar de ser menos extensa que a dissertação, é mais concreta, pois os assuntos são geralmente de cunho social, científico, histórico, político, etc. Ou seja, são assuntos que todos nós deveríamos saber. Então, ao escrever um texto discursivo, precisamos apresentar com coerência nosso ponto de vista sobre o assunto solicitado, geralmente em um único parágrafo, ou com parágrafos curtos, com começo, meio e fim.

    Geralmente, as questões que requerem uma redação discursiva não costumam cobrar tanto, a não ser o conhecimento sobre um determinado assunto e a capacidade de interpretar textos. Os textos dissertativos nada mais são que uma resposta adequada e coerente sobre um determinado assunto.

    Quem é capaz de produzir um texto discursivo, mostra que está por dentro dos mais variados temas e consegue processar informações, porque na maioria das vezes as questões que requerem um texto discurso são extensas, por apresentarem um breve resumo do tema a ser abordado. 

    É interessante ressaltar que ao elaborar uma redação discursiva o autor deve sempre apresentar seu ponto de vista, mas de forma discreta, nunca dizendo, por exemplo: “Eu acho que...”. Nunca fale em primeira pessoa! Dê sua opinião embasado em argumentos legítimos e pense no coletivo e, com certeza, fará uma boa redação.

     

    por COLUNISTA PORTAL - EDUCAÇÃO

    O Portal Educação possui uma equipe focada no trabalho de curadoria de conteúdo. Artigos em diversas áreas do conhecimento são produzidos e disponibilizados para profissionais, acadêmicos e interessados em adquirir conhecimento qualificado. O departamento de Conteúdo e Comunicação leva ao leitor informações de alto nível, recebidas e publicadas de colunistas externos e internos.

     

    FONTE: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/tecnica-de-redacao-discursiva/48496

  • Olá Rodrigo Martins!

    Interpretei que o autor do texto só poderia ser uma autoridade no assunto, pois de outra forma, como poderia aceitar uma OPINIÃO (de um ilustre desconhecido) como ARGUMENTO? O Professor Felipe Luccas no blog do Estratégia fundamentou recurso para cinco questões dessa prova, mas a banca só anulou uma e não foi essa. Se tivesse redação Dissertativo-Argumentativa eu escreveria: "Eu acho que essa banca está mal intensionada. Na minha opinião ela quis favorecer algum candidato..."

    Minhas Opiniões = Argumentos

  • Otimo texto. Precisava ler isso. Não darei ozadia para o meu ex de me ver sofrer,(estou sim sofrendo). Nem bonito aquele embustre é e só vivia me humilhando. Vou dar a volta por cima, ensfregando minha aprovação na cara  dele.

    GAB: A - Foquei nos verbos pessoais.

  • Responde-se a questão só pelo título do texto: Texto 3 - O discurso da separação amorosa


    discurso = opinião.

    Gabarito: A

  • modalizador: infelizmente.

  •  Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa triste.,


    VI que se tratava de opinião pessoal do autor por isso.

  • Tem de se limitar ao texto. Não há dados estatísticos (números), não menciona pesquisa, não há citação de cientista ou entrevista com pesquisador, não há depoimento no texto de pessoas separadas... e aí, mesmo conhecendo o trabalho do Gikovate, o candidato tem de olhar para o texto e notar que é um ponto de vista do autor, mesmo que a partir de sua observação profissional.

  • Não precisa nem ler o texto para responder, basta saber as características de um texto argumentativo!

  • Por mais fácil q seja, questão da FGV gera uma desconfiança da  porra! rsrsr

  • Gab. A

     

    Olá amigos de luta, a questão trata sobre tipologia textual, especificamente, sobre dissertação, segue abaixo uma síntese sobre o assunto:

     

    1. Texto Descritivo:

     

    É a redação centrada na pessoa ou no objeto. A finalidade do texto descritivo é mostrar detalhes, como se estivesse sendo tirada uma fotografia de alguma coisa ou alguém.

     

    Não apresenta aspectos subjetivos do autor, mas poderá apresentar aspectos físicos, psicológicos e moral do personagem.

     

    Ex: Tinha cabelos negros, muito lisos e compridos, pousados delicadamente sobre ombros magros e pontudos.

     

    2. Texto Narrativo:

     

    É a redação centrada nos fatos ou acontecimentos. O texto é narrativo quando alguém conta alguma coisa, geralmente no passado.

     

    Nessa espécie de texto temos: Discurso direto, Discurso indireto e o Discurso indireto livre. Além disso, poderá existir a presença do personagem narrador.

     

    Ex: Ontem teu irmão Antônio se perdeu no parque.

     

    3. Texto Dissertativo:

     

    É a redação centrada na ideia. O texto é dissertativo quando o autor apresenta e defende opiniões sobre o tema abordado.

     

    Podendo ser: Dissertativo expositivo ou Dissertativo argumentativo. Além disso, poderá existir a dissertação subjetiva e a dissertação objetiva. No primeiro caso, o autor se deixa envolver, expressando suas ideias. O verbo fica, normalmente, na 1ª pessoa do singular ou plural. No segundo, o autor defende ideias de outros, que podem até ser conceitos universais. O verbo fica na 3ª pessoa do singular ou plural.

     

    Vejam no trecho do texto 3:

     

    Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade.

     

    Trata-se de uma dissertação subjetiva, pois o autor se deixa envolver, expressando suas opiniões.

     

    Fonte: Livro - Português para concursos - Renato Aquino.

     

     

     

     

  • Se eu errasse essa,eu chorava... sério.

  • GABARITO LETRA A

    LEIA ACIMA DO TEXTO, DE QUEM SE TRATA A AUTORIA DO TEXTO ESCRITO!

  • matei a questão por ler "Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes;". Letra A

  • Fiquei na dúvida entre a letra A e E. Vi vários elementos que mostravam a opinião pessoal do autor, mas não achei que os argumentos se FUNDAMENTAVAM nessa opinião pessoal. Para mim, o fundamento vem da observação de outros casos pessoais(Ex: Um dos sentimentos mais comuns; Esse interesse raras vezes resulta; Decorre, na maioria dos casos, de ;  costuma predominar.), e no meio da exposição o autor acabava por dar a opinião dele. Acabei por errar. O examinador entendeu que os argumentos se fundamenta na opinião do autor e não da observação de outros casos.

  • O NÓS no texto, além de servir de ponto de referência para a opnião do autor, ele está respaldando sua opnião incluindo os leitores do texto.

  • GABARITO: A!

    Argumento (TESTEMUNHO) de Autoridade: a conclusão se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista (NÃO PODEMOS AFIRMAR SE O AUTOR DO TEXTO É OU NÃO, UM ESPECIALISTA) no assunto ou dados de instituição de pesquisa, uma frase dita por alguém, líder ou político, algum artista famoso ou algum pensador, enfim, uma autoridade no assunto abordado. A citação pode auxiliar e deixar consistente a tese.

  • Saber que trata-se de texto argumentativo + identificar marcas de opinião/pessoalidade (nos, nós). Gabarito A.

  • FGV:

    Argumentativo -> autor expõe a própria opinião.

    Expositivo -> autor expõe opinião de outra pessoa.

  • Minha opinião pessoal é letra D

  • Seria tão bom se a FGV fizesse mais questões objetivas como essa, a FGV adora fazer questões subjetivas que, na maioria das vezes, me faz errar.

  • As letras C e D foram para induzir ao erro, pq Flávio Gikovate era psiquiatra. Errei marcando D, pois por exercer essa profissão é certo que ele faz, sim, observações científicas sobre o comportamento humano.

  • Além dos verbos pessoais, fica fácil quando você não concorda com o texto !

  • A. opinião pessoal do autor; correta

    argumentativo na 1ª pessoa do plural - autor se inclui

  • Questão relativamente simples, algo raro na banca FGV! Rs.

    A opinião apresentada se fundamenta tão somente em impressões do autor do texto. Em nenhum momento se apresentam dados, fontes ou relatos que comprovem seu pensamento.

    Resposta: A

  • Argumentativo = o nome já diz que é uma opinião do autor, pois ele argumenta.

    LETRA A

    APMBB

  • Argumentativo = o nome já diz que é uma opinião do autor, pois ele argumenta.

    LETRA A

    APMBB

  • Advérbios isolados com vírgula também representa uma opinião pessoal

  • Parecia tão óbvio ser a A que decidi marcar outra.
  • (Para ajudar vocês em caso de dúvida entre dois itens) A FGV, quanto trata de textos dissertativo-argumentativos, em QUASE TODOS os casos, vêm por referência uma opinião pessoal

    Ou seja, se tiver questão falando sobre um dissert-arg, e nos itens aparecer ''opinião pessoal'', pode marcar que é 95% de chance de estar certo

    O conceito de estratégia, em grego strateegia, em latim strategi, em francês stratégie… Os senhores estão anotando?

  • Gabarito : A --- Opinião pessoal
  • Discordo. O Flávio Gikovate é médico psiquiatra. Logo, seus textos não são simples opiniões pessoais, mas sim baseados em estudos científicos.

  • fgv: toma essa pra tu não levar zero.

  • GAB: A

    Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade.

  • Concordo que é baseado numa opinião pessoal. Porém, dada a profissão do autor, essa opinião provém de

    C experiência profissional;

    D observação científica da natureza humana;

    E depoimentos pessoais de pessoas separadas.

    (já deve ter passado por todas essas situações, para chegar a essa "opinião pessoal".

    Se é pra viajar, vamos viajar por todos os destinos...

  • GAB.: A

    • o trecho.: "[...] vive mal longe de nós [...]" explicita uma opinião, basta observar o pronome "nós"
  • FGV ???? Foi hackeada???? kkkk


ID
2753476
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - O discurso da separação amorosa

Flávio Gikovate em 16/03/2015


Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, costuma predominar.

“Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”.


Infere-se do segundo período desse segmento do texto 3 que, para o autor do texto:

Alternativas
Comentários
  • Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”.

  • A resposta não seria o contrário não?!

    "A curiosidade sobre o outro é MAIS esperada naquele que tomou a iniciativa da separação" ??

  • Errei. mas depois relendo, a letra b daz muito sentido. "Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”." ou seja, a letra b, diz o oposto. 

  • Mesmo ele tendo a iniciativa de terminar o namoro, também sente curiosidade de saber a situação do outro. Uma vez que este tem mais curiosidade do que aquele.

  • Na minha visão, o gabarito correto deveria ser a letra “C”.


    “Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”.


    Se ele fará de tudo, pode-se concluir que “a curiosidade sobre a situação do outro é idêntica nos dois membros de um casal que se separa”; letra “C”

     

  • Recorri desta, esperemos...

  • Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”.

  • Gab. da banca : B

    Mais óbvio seria D pois, não há limites para a curiosidade humana!!!

    Pedir comentário dos prof.!!

  • Questão bem capciosa, o normal é o que tomou o pé na bunda fique curisoso e o tema diz que o que tomou a iniciativa tb fica curiososo, algo menos provável, porém constatado no texto.

  • Esta questão fiquei muito em dúvida no dia da prova. Não lembro o que marquei não. kk.

  • A  letra d) como gabarito também faz sentido para mim: "(...) fará de tudo para saber como o abandonado está passando.", logo, não há limites para a curiosidade humana. 

  • na letra (D), vcs estão extrapolando o texto. leiam e releiam o texto...

  • Gabarito: B

    Mais uma questão que me deixou cheia de dúvidas, marquei B, penso que é a menos exagerada a se marcar, a letra C não pode ser, pois não podemos dizer que a curiosidade é idêntica para ambos e nem o texto nos permite inferir isso (visão pessoal). Em um trecho do texto, já destacado aqui pelos colegas, é possível chegar a resposta correta, uma vez que quem abandona o outro, em tese, não deveria mais se importar tanto, e o texto é no sentido de mostrar o contrário. 

  •  2º periodo "Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”.

    se ele fará de tudo para saber como o abandonado no caso esta passando , Alguem por favor me explica; como que a dedução do escritor é que 

    a curiosidade sobre o outro é menos esperada naquele que tomou a iniciativa da separação ?

  • Acredito que para saber a resposta, nós teriamos que perceber a ideia concessiva do período: "Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando "

    A ideia comum a se pensar é: quem tomou a ação do término não terá a curiosidade de saber como o outro está ou essa curiosidade será menor que a do abandonado.

    Ex: Apesar de ele ter terminado o namoro, ele continua me procurando.
    Se ele terminou, não era para continuar procurando. Certo?

    Acho que essa é a ideia do período, por isso a B estaria correta.

  • Marquei a C, vejo qe não estou sozinha nessa. kk

     

     O português continua...

  • depois de ler umas 4 vezes o mesmo segmento, pude entender o gabarito ser a alternativa B, porém, achei uma questão bem pesada. Errei a questão, isso me mostra o quanto preciso fazer questões de interpretação de texto, não que eu seja ruim, mas, que o exercicio continuo nos ajuda a ser mais eficientes nessas questões.

  • Se eu fizesse essa prova iria chorar com esses textos rsrs E PROVAVELMENTE DEPOIS COM OS RESULTADOS.... hahaha

  • Gente, professora Aline Aurora !

     

  • Não concordo com o gabarito!!!

     

    “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”.

     

    Então a alternativa C faz muito mais sentido: c) a curiosidade sobre a situação do outro é idêntica nos dois membros de um casal que se separa;

     

    O termo "MESMO" é interpretado de forma que tanto o parceiro que tomou a iniciativa da separação como o outro que foi o abandonado, ambos têm curiosidade em relação ao destino do outro. É um interesse mútuo. Tanto um como o outro. 

     

    Já a alternativa B, caso a banca fosse a VUNESP (muito mais digna, diga-se de passagem) iria dizer que extrapola a interpretação do texto: b) a curiosidade sobre o outro é menos esperada naquele que tomou a iniciativa da separação;

     

     "Menos esperada" por quê??? Em algum lugar disse isso??? Isso é uma inferência que extrapola além do texto!!!

     

    Essas questões subjetivas mata o concurseiro de raiva...kkkk

  • essa questão é daquelas que vc tem que ligar para o examinador, perguntar se ele separou e o que ele sentiu!

  • Eu sei que ficou esclarecido por uns e, mal entendido por outros.

    Note:

     "Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”.

    A palavra mesmo no texto, entende-se que "até o parceiro que tomou a iniciativa". Ou seja até o parceiro que tomou a inciativa, não era esperado dele. Porém, entretando, também fará tudo para saber como o abandonado está passando..

    Por isso a alternativa B.   

     Bons estudos!

     

  • Num primeiro momento, marquei a letra B, entendendo que para o autor o fato tem a relação com surpresa, que era algo que ele não esperava.

    Mas olhando novemente, marquei a letra C, entendendo que para o efeito final do fato, a curiosidade é idêntica para ambos.

    No enunciado ele fala para o autor, então realmente a acertiva B estaria mais adequada, apesar de causar dúvida quando você lê Infere-se ... do texto

    Não sei se é caso de recurso, mas é uma questão bem ...

    Odeio quando marco a certa e fico com a errada kkk

    Bons estudos

  • Depois que eu errei, peguei o "espírito" do que a banca queria.

    É o seguinte:

    Letra B: "mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber...": mesmo tem o sentido de inclusive, até. Inclusive o que tomou a iniciativa, por sua vez,deixa claro que a curiosidade, a princípio, não era esperada dele, pq se ele separou ele não mais queria, e consequentemente não é de se esperar que tenha curiosidade em saber como o outro está.

    Letra C: Conforme comentário anterior, a curiosidade sobre a situação não é idêntica, pois o "mesmo" sugere "insclusive", o que deixa claro que não era esperada essa curiosidade.


  • ÓDIOOOOOO DESSA BANCA!


  • ALGUEM JA TEVE A HUMILDADE DE PEDIR COMENTARIOS PARA UM PROFESSOR, EM VEZ DE FICAR CAÇANDO CHIFRE EM CABEÇA DE CAVALO????? JA TEVE ESSA ATITUDE INTELIGENTE PARA CONTINUAR ESTUDANDO DE FORMA CORRETA????? FICA A DICA!

  • warllan freire kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Do segmento o que infere é a letra B mesmo, em nenhum momento ele coloca a situação de ambos em pé de igualdade, mas demonstra um concessão em relação a quem tomou a iniciativa, o que demonstra que era menos esperada nele essa situação.FGv tem que pegar o jeito da questão

  • eu participei em sala destas atrocidades... imaginem como fiquei.

  • Fiquei em dúvida entre a letra B e C, mas no final cheguei a conclusão que a alternativa B realmente se encaixa melhor na questão. No segundo período “Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”. A palavra "mesmo" traz essa ideia "desigualdade de interesse em saber da vida do outro", porque, seguindo determinada lógica, aquela pessoa que abandona, em tese, não vai querer saber da vida de quem abandonou. Ao contrário da pessoa que foi abandonada, e geralmente ainda nutre algum sentimento, vai ser mais curiosa e querer saber o que o ex-parceiro anda fazendo.

  • é engraçado a banca dizer "fara de tudo" e dizer ao mesmo tempo como gabarito que ele tem menos curiosidade...esseexaminador da FGV é péssimo.

  • Pessoal, acho que o "X" do problema está no comando da questão.

    Observem que o enunciado diz:


    "Infere-se do segundo período desse segmento do texto 3 que, para o autor do texto:"


    Colocando em destaque o referido segmento e seu segundo período mencionado no enunciado:


    “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. "Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando."


    Conforme o comando da questão pede, analisando apenas o segundo período desse segmento, podemos ver que a única opção que faz sentido é a letra "B", sendo que as letras "C" e "D", embora corretas, referem-se ao primeiro período do segmento em questão e a outras partes do texto.


    Lembrando ainda que a questão fala em "inferência", sendo assim apenas a letra "B" nos leva a algo que está implícito nesse período do texto.

    Já a letra "C" fala sobre algo que está claramente explicitado e que portanto não pode ser "inferido" e a letra "D" é uma clara extrapolação do que diz o autor.


    Questão muito difícil pois na hora da prova é delicado observar todos esses detalhes de enunciado, mas questões da FGV são assim mesmo, requerem muito tempo, treinamento, cuidado e atenção para serem resolvidas corretamente.


    Abraços a todos!!!







  • Realmente, cheguei a ficar em dúvida entre a alternativa C e B, contudo ao voltar ao texto, percebi a valoração que o segundo período da a pessoa que teve a iniciativa em terminar o relacionamento.

    Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando.

    A alternativa C diz:

    "a curiosidade sobre a situação do outro é idêntica nos dois membros de um casal que se separa;"

    Já a alternativa B diz:

    "a curiosidade sobre o outro é menos esperada naquele que tomou a iniciativa da separação;"

    E realmente, isso é percebido a partir do momento que o Autor incluiu ao seu texto um período apenas para ressaltar que o parceiro que tomou iniciativa do termino do relacionamento também irá tomar iniciativa para saber do outro companheiro, se não, não seria necessário a introdução de tal período, já sendo subentendido.

    Ficando o texto assim:

    "Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade."

    .

  • Gabarito letra B.

    Em nenhum momento o texto diz que a curiosidade é paritária, diz somente que um quer saber mais que o outro, um efeito gangorra.

  • Gabarito: B

    “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro . Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”.(segundo período)

    Infere-se do segundo período desse segmento do texto 3 que, para o autor do texto:

  • Boa, Walesse Lima! É isso aí mesmo.

  • fará de tudo, então ........gabarito seria C

  • questão top!!!! pra resolver interpretação da fgv tem que tá como agente do fbi e csi

  • Que loucura !

  • Mesmo tem valor concessivo, indica uma oposição, uma quebra de expectativa com o que foi anteriormente mencionado.

  • ``...MESMO o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”.

    Reparem que se espera que o abandonado que tenha a curiosidade para saber como estah o q abandonou.

  • Apesar do texto te levar a outra conclusão, por uma questão de lógica, é realmente menos esperado que o parceiro que tomou a iniciativa da separação tenha curiosidade em saber da vida do outro.

    Ou seja, terminou, vida que segue... ficar procurando para saber como está, em muitos casos, é só para levantar o ego!

  • Gabarito: B

    “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”.

    Obs.: "Mesmo" teve o sentido de inclusive, até, aliás, até mesmo etc. Basta ler e reler para entender o contexto da questão.

    Logo, a curiosidade sobre o outro é menos esperada naquele que tomou a iniciativa da separação.

  • Gente, inferir significa concluir, deduzir.

    O que se deduz de quem tenha terminado uma relação é que não queira saber do outro.

    Ou seja: "a curiosidade sobre o outro é menos esperada naquele que tomou a iniciativa da separação"

  • Chega da vontade de chorar, que zorra é essa.

    Temos que pesquisar palavras por palavras para tentar achar uma justificativa para o gabarito. Que onda. ainda temos que descobrir se o examinador tomou cornou ou esta sofrendo com a separação.

    Tenha paciência,FGV.

  • Misericórdia!!!!

    As questões dessa banca são terríveis...induz o candidato a erro. Por mais que vc saiba a matéria, na FGV parece que vc não sabe nada. Ela leva o premio de pior banca no português.

  • Notem o enunciado.... "Infere-se do segundo período desse segmento do texto 3 que, para o autor do texto:"

  • MEU DEUS ESSA BANCA É SEM NOÇÃO....... GENTE NÃO É POSSÍVEL ESSE GABARITOS IMPOSSÍVEIS. TRISTEZA ME DEFINE NESSE MOMENTO... DESCULPEM SÓ UM DESABAFO

  • Fiquei na dúvida entre B e C, mas acabei marcando a C :(

  • O alívio de acertar uma questão da FGV é inexplicável.

  • Houve uma quebra de expectativa, o "natural" seria que apenas o largado tivesse essa curiosidade, mas não foi o que ocorreu.

    Gabarito B

  • Questões desse tipo,só o examinador sabe a resposta.Acredito eu.

  • PODEM QUERER INVENTAR MIL EXPLICAÇÕES..KKKKK

    .NUNCA QUE ESSE GAB TÁ CERTO

  • Gente, o gabarito é letra B!

    Geralmente quando uma pessoa toma a iniciativa de terminar um relacionamento, é sinal de que ela não tem mais interesse (CURIOSIDADE) na vida do parceiro ( ou como ditou a questão: ABANDONADO), todavia, nesse trecho, não foi o que aconteceu, pois fica evidente que a CURIOSIDADE foi da pessoa que abandonou. Deixando claro que a CURIOSIDADE sobre a vida do outro era mais esperada da pessoa que foi ABANDONADA e não da pessoa que terminou o relacionamento!

    É isso!

    FGV, só Jesus na causa!

  • "Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”.

    MESMO é uma conjunção concessiva: exprime contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia.

    OBS: se esperava que o parceiro que tomou a iniciativa não tivesse nenhuma curiosidade sobre a vida do abandonado, mas, porém, contudo, todavia, aquele que abandonou tbm tem curiosidade em saber como está o abandonado.

    Observe que não é identica, é menos esperada. Tipo: Maria abandonou José.

    José pergunta à Joana como está Maria, Joana diz: "muito bem, passou no concurso do TJ"

    Depois Maria perguntou à Joana como está José, Joana diz: "valha, mulher, não foi tu que largou ele, pra quer que tu quer saber da vida dele?" - a curiosidade era menos esperada (rsrsrs)

  • #O #EXAMINADOR #LEVOU #FOI #GAIA

  • Lembrei do tempo em que acompanhava o Yahoo Respostas, categoria Família e Relacionamentos. :-D

  • Me parece uma contradição:

    No 2º período, quem abandona É QUEM ESTÁ CURIOSO pra saber da vida do abandonado.

    O gabarito diz que quem abandonou tem a curiosidade menos esperada.

  • Acho que o "mesmo" no início da frase justifica o gabarito

  • "Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando."

    Gente não consigo enxergar isso no texto : "a curiosidade sobre o outro é menos esperada naquele que tomou a iniciativa da separação"

    Alguém me explica!!!

  • saudades da minha ex

  • Essa realmente a banca complicou..

  • O termo ´mesmo´junto com o contexto traz essa ideia.

    Errei, marquei C.

  • "MESMO O" gera uma ideia de quebra de expectativa nesse contexto. Como ele tomou a iniciativa do término, a primeira impressão é a de que não se interessaria mais pela pessoa = expectativa. No entanto, mesmo o "coração gelado" tem essa curiosidade = quebra de expectativa. Fiquei com certa dúvida em relação à C, mas acredito que esteja errada porque o fato de os dois terem curiosidade não quer dizer que essa curiosidade seja na mesma medida (um pode se importar mais que o outro), então afirmar que é idêntica seria extrapolação, a meu ver. Questão muito muito muito capciosa.

  • Até professor de Português tá errando tudo!

  • Entendo que há duas respostas corretas, pois a letra B e C não se contradizem - ambas complementam o sentido uma da outra.

    A letra B está correta: quando analisamos a expressão "Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa", que significa "Até mesmo o parceiro que tomou a iniciativa", pressupõe-se uma quebra de expectativa - esperaria-se que quem termina a relação não tivesse tanto interesse ou curiosidade, mas até mesmo ele tem.

    Mas a C também não está errada, e inclusive pode ser deduzida a partir da veracidade da B, quando concluímos que ambos têm curiosidade, até mesmo o parceiro que tomou iniciativa.

    FGV de novo, de novo, de novo. É cansativo e frustrante fazer questões de português deles.

  • O primeiro período do segmento também permite inferir o que indica a letra C.

  • Onde estão os professores do QC, será que tem alguma categoria de assinatura diamante?, pois, na minha tinha "COMENTÁRIOS DOS PROFESSORES".

  • Troquem esses elaboradores das questões de port da fgv por favor!!!

  • O texto deixa bem claro, que a curiosidade é de ambos.

    Vá entender a subjetividade dessa banca.

    Na minha opinião seria a letra C.

  • É bom ver que não estou só nesse barco.

    Sigamos em frente.

  • Audizio Bezerra concordo com você, marquei a c também

  • gabarito B.

    “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando

    (há uma quebra de expectativa, não se espera que o que terminou sinta curiosidade)

  • warllan freire mitou..kkkkkkk

  • Essa banca é doente

  • No geral, o texto mais se refere à pessoa que foi abandonada. Mas o texto transparece que a pessoa que ABANDONOU TAMBÉM tenha curiosidade MESMO QUE ELA QUE TENHA TOMADO INICIATIVA.

    ''Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando”

    No entanto, é menos esperado que uma pessoa que tenha tomado iniciativa tenha mais curiosidade da vida do outro, do que a pessoa que tenha sido abandonado.

    (Posso estar enganada mas de alguma forma eu consegui enxergar uma frase concessiva. ''Eu tenho curiosidade, MESMO QUE eu tenha tomado a inciativa'' ou seja, algo que não se espera.)

    Foi como EU consegui interpretar! Espero ter conseguido ajudar de alguma forma.

    Gabarito: Letra C

  • Que banca FDP!

  • eu não tinha entendido o texto da questão. Eu achei que o autor estava falando dos dois pontos de vista: de quem terminou o namoro e de quem sofreu com o término. Mas pelo que parece, o autor se refere à perspectiva de quem rompeu o namoro. Posso estar errada.

  • Analisando melhor, realmente vejo que é letra B..

    Pensa duas pessoas conversando: Ei cara, vamos na festa pô. Vai todo mundo da faculdade, até mesmo o Fulano.

    O que dá p inferir ? Que o Fulano não é acostuma a ir, mas dessa vez ele vai.

    Mesma coisa na questão. Não é natural que aquele que toma a iniciativa de separar venha a ter interesse no destino no outro. Entretanto, até mesmo ele quer saber como o outro tá. Ou seja, não é normal esse interesse, mas acontece. Então a intensidade é menor ( menos esperada )

  • Depois de ver o vídeo do QC e o gabarito, repentinamente, começam a surgir os "Becharas" kkkkk

  • Vamos lembrar que "MESMO QUE" indica uma concessão (EMBORA), e uma concessão é um fato negativo ou oposto a uma ação, mas que não impede que ela se realize. Lendo-se de outra forma: embora o parceiro tenha tomado iniciativa terminar o relacionamento, ele teve curiosidade de saber como o abandonado estava. Ou seja, não se espera que a pessoa que abandonou tenha curiosidade.

  • Nada na fgv faz sentido!

  • A curiosidade é de ambos. Mas nada faz inferir que seja idêntica, na mesma proporção.

  • B. a curiosidade sobre o outro é menos esperada naquele que tomou a iniciativa da separação; correta

    a palavra MESMO justifica o gabarito para a Banca

  • Se a curiosidade é menos esperada em quem tomou a iniciativa da separação, então ela predomina sobre àquele que foi abandonado. Logo, se alternativa B está correta, a A também está. Isso é coisa de maluco.

  • Quem fez essa questão levou em consideração sua vida pessoal para assinalar a alternativa correta kkkkkkkkkk

  • Examinador tem levado chifre, certeza. Absoluta.

    Tem pão com doce de leite envolvido. acredite em mim, galera.

    Na minha opinião.

    GAB- Nenhuma das alternativas.

  • “Um dos sentimentos mais comuns depois de um chifre é a enorme vontade de elaborar uma prova de português."

    (da FGV, Examinador)

  • Gente, não é possível esse gabarito

  • Sempre assim! Se fosse a alternativa C, estava todo mundo justificando o gabarito aqui

  • ALGUÉM EXPLICA ESSA BRUXARIA ? PQP !

  • globo e vc, nada a ve

  • Me conformei que marquei a letra C quando vi que a maioria também marcou.

  • Isso pode ser qualquer outra coisa, menos português!

    Questões altamente subjetivas...tem que adivinhar o que o examinador tava pensando quando elaborou a questão.

  • Acertei! fui com calma e por eliminação sobrou B e C, notem que a C claramente extrapola o texto. Em nenhum momento o texto da a ideia de que quem é abandonado senti curiosidades pra saber com ta a vida de quem o(a) abandonou.

    PMCE/AESP too chegando...

  • Para o AUTOR do texto : é curioso e menos esperada naquele que tomou a iniciativa da separação busque saber do outro ------ Gabarito B
  • Meu fi, escute aí uma Marília Mendonça para elaborar as próximas questões! Cê tá com muito rancor no coração, vamos amansar isso aí.

  • Pelo que consegui perceber, quando o autor diz "mesmo o parceiro que tomou a iniciativa", deixa transparecer que o parceiro que tomou a iniciativa, via de regra, seria quem menos deveria procurar. Ou seja, a curiosidade sobre o outro é menos esperada naquele que tomou a iniciativa da separação. GABARITO C.

  • A professora faz uma filosofia grande para explicar, fala a nossa língua prof

  •  até o parceiro, né, que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando, quer dizer, a gente não imagina, que upa, o parceiro que saiu de casa, que tem a curiosidade pra saber, com.. ruim oque ficou, está, né.. ele está, né, mas a, segundo o autor.....'' Não entendi esse começo da explicação, quer dizer, não entendi foi nada

  • a curiosidade sobre o outro é menos esperada naquele que tomou a iniciativa da separação Correto! é sim menos esperada, pois ele diz que mesmo que, ainda que. ou seja, pressupõe que em regra não era mas a concessiva da essa ideia aí. questão não e facil
  • Para FGV é : "sem sentimento ou se prepara para o sofrimento"

    Sem sentimento, meu povo! Seguimos...


ID
2753479
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - O discurso da separação amorosa

Flávio Gikovate em 16/03/2015


Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, costuma predominar.

“Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação”.


O emprego da primeira pessoa nesse segmento do texto 3 indica que:

Alternativas
Comentários
  • Questão ridícula. Não é possível afirmar que o autor assumiu a posição de quem tomou a iniciativa da separação. O elaborador formou essa opinião e pretende que chegamos à mesma sem que o texto forneça indícios minimos para isso.

  • Gabarito: D

    Concordo com o gabarito por não achar que outra alternativa caberia, mas é bem esquisita esta questão, ainda mais se vc tenta analizá-la mais afundo.

  • Alguém gabaritou português nessa prova do tjsc? :OO

  • Ach que o "...mesmo que" deixa claro que o autor do texto nao esta baseado inteiramente nesta opniao,e  sim dando exemplos sobre quem tomou a iniciativa. Questao tendenciosa. :(

  • Correção Gran Cursos

    Gabarito: "E".

    1:29:50

    https://www.youtube.com/watch?v=5AnhF4vX1rs

  • Que prova é essa :( !! Parabéns para os aprovados nesse concurso!

  • Gab. da banca D

    Mas eu marquei na prova E, e errei......óbvio....

    não entendi a resposta, espero que os professores do QC possam esclarecer melhor!!!!

  • GAB LETRA D
    Diferente do que estão dizendo, a questão está muito bem elaborada...
    Aliás, a prova está em um nível excelente.

    Parabéns aos aprovados!

     

  • Quase marquei a Letra D, mas lembrei que a prova era da FGV e após uma nova leitura do texto troquei a alternativa, sem prestar a devida atenção a pergunta: "conforme esse segmento".

    Deixando de lado esta lamentação, vamos ao que interessa:

    A primeira parte do texto "(...). Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está (...)" demonstra que nesse momento o texto está em 3ª Pessoa, visto que o autor disserta sobre uma situação alheia a sua, mas faz a narrativa de uma situação corriqueira entre   pessoas que terminam seus relacionamentos.

    Já num 2º momento, continuando o assunto, faz uma crítica a estas intenções "(...) genuínas solidariedade" e em seguida ressalta através "situação ambivalente" os sentimentos que inflingem as pessoas de altos e baixos até superarem o trauma do término.

    E no 3º momento, o autor assume o Ponto de Vista do indivíduo que toma a iniciativa do término, pois inseri a conotação "de uma pessoa tão íntima" a sentimentos bons e ruins. Assim, é facil observar que se a certa relação de intimidade, provavelmente, há uma opinião de uma das partes.

  • O mais bacana nesse tipo de questão é ler comentários depois de coisa do tipo "Questão maravilhosa!" "Questão que avalia bem a capacidade do candidato!" "Tão reclamando a toa!"

    De gente que na CAGADA acertou uma questão ROUBADA dessas.

    É o Brasil que eu quero.

  • Esse tipo de questão desestimula a pessoa. e ainda dá um desespero, pq infelizmente somos obrigados a nos submetermos á análizes de questões que somente acertaremos com auxílio da sorte.

    Que Deus nos ilumine!  

  • Simplesmente não consifo entender o gabarito.

    =[

  • Achei tão bom o comentário que irei repetir:Esse tipo de questão desestimula a pessoa. e ainda dá um desespero, pq infelizmente somos obrigados a nos submetermos á análizes de questões que somente acertaremos com auxílio da sorte. [2]

  • Questão muito boa olha a quantidade de erros... kkkkkk , nossa!


    também errei coloquei letra (E) faz sentido , um pouco.

    entendi como se a letra (e) tivesse falando de casos de separações por estar no plural abrangendo varios casais que sentem essa vaidade em relação do terminio do relacionamento....


  • quantos marmanjos choroes !!! parem de reclamar e atenham-se a fazer comentarios construtivos 

  • Famosa questão Uni Duni Tê: quem acerta, acertou por sorte.

  • É só eu que fico com medo de responder uma questão fácil dessa e errar, só por ser da FGV e depois de ter errado 500? kkkkkkk

  • A banca não está pedindo interpretação e sim compreensão. Assistam as aulas do professor Wanderson Feitosa e nunca mais erram uma questão de INTERPRETAÇÃO e COMPREENSÃO textual. 

    ...o texto indica que... Ela quer compreensão, ou seja, parte de dentro do texto. 

    As outras alternativas são tudo interpretação, estão subentendidos, fora do texto, além do texto.

  • Indiquem pra comentário, por favor.

  • Não gosto de questionar questões, principalmente as da FGV. Mesmo achando algumas absurdas, procuro entender o que o examinador quer, pois somente dessa forma poderei treinar para minha prova e conseguir ter algum êxito. Porém, o comando da questão pede que nos concentremos em analisar apenas o segmento, e não o texto como um todo. 

     

    "O emprego da primeira pessoa NESSE segmento do texto 3 indica que:"

    “Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação”.

     

    Não tem como por esse trecho tirarmos a conclusão contida na letra D, pois é uma conclusão que envolve todo o texto e não apenas esse trecho. 

    Por isso, não marquei a letra D. Tentei entender o raciocínio do examinador, mas não consegui. 

    É uma situação que me deixa tensa e acredito que outros concurseiros, que estão se esforçando para passar num concurso, sintam a mesma coisa. 

     

  • Galera!!! 
    Depois de ter errado percebi o seguinte: analisando o trecho ¨Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes¨ o autor realmente está assumindo o ponto de vista do parceiro que tomou a iniciativa da separação. O parceiro que decidiu se separar está triste por ver o sofrimento do outro. o autor se inclui nesse ponto de vista quando usa ¨nos deixa triste¨

    Loucura! na hora da prova dar para termos essa linha de raciocínio !? Só treinando mesmo para nos acostumarmos com a banca.

  • O primeiro concurso que fiz foi da fgv, não estudei nada e gabaritei portugues, desde então quanto mais estudo mais erro questões de português da fgv,

    gabarito oficial D

  • Único comentário construtivo e analítico é o da Jaira Rodrigues. O resto é indignação com o gabarito. (Não quer dizer que também não esteja indignado rs)

  • a pegadinha da E é que ela não está errada, mas não se encacha no período analisado, mas está no início do texto. "Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro". e " Decorre, na maioria dos casos, de uma situação..."


    Analisando com calma o período com a opção E em momento nenhum diz que mostra a semelhança entre os parceiros em caso de separação. Ele apenas se inclui.


    Uma questão difícil e espero ter ajudado.

  • a todo momento o auto si da referencia a um individuo que e a pessoas que decidiu separar! o autor do texto assume o ponto de vista do parceiro que toma a iniciativa da separação por isso letra D
  • Vamos lá, parece que há discordância com o gabarito.


    O comando da questão é: "O emprego da primeira pessoa nesse segmento do texto 3 indica que:"


    O trecho diz: " é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação”.


    O que o Autor do texto quis dizer com nós?


    Pra mim é bem claro que o Autor quis se incluir dentre as pessoas que acha gratificante ver o ex-companheiro vivendo mal.

  • Texto 3 - O discurso da separação amorosa

     

    Flávio Gikovate em 16/03/2015

    Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Aqui você ver que o autor traz uma ideia geral, ele não especifica nenhuma das partes do casal que tem curiosidade sobre o destino do outro depois de uma separação, seja ele o que tomou a decisão de separar(ATIVO)  ou o que foi o alvo da separação(PASSIVO). Então encarei esse período como uma ¨introdução¨.

     Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Agora vemos que o autor se posiciona, pois no período anterior ele tinha feito inferência apenas quem sofre a ação(passivo), e nesse segundo período ele também inclui o ativo. Então após analisarmos esses dois períodos notamos que o autor inclui os dois agentes no texto. Mas ele dar uma maior ênfase na atitude do ativo, pois ele separa um período apenas para especificar isso. Então após isso o texto começa a ser mais inclinado para o lado do ativo.

    Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Essa palavra grifada que mudou todo o sentido da minha interpretação, pois quando o autor utiliza a palavra ¨interesse¨ ele faz inferência a palavra saber, que refere-se ao ativo, e no texto ela não é considerada sinônimo de curiosidade.

    Saber: Verbo

     1. transitivo direto, transitivo indireto e intransitivo (conhecer, ser ou estar informado). Ex.:"saber o horário do voo"

    2.transitivo direto (ter conhecimentos específicos). Ex.:"saber inglês"

    3.transitivo direto (estar convencido de; pressentir). Ex.:"sabia que venceria"

    4.transitivo direto (ter força, meio, capacidade, possibilidade de, ou habilidade para; conseguir.). Ex.:"soube cumprir a missão"

    5.transitivo direto predicativo (considerar, ter como). Ex.:"não o sabia desonesto"

    6.transitivo direto (envidar esforços para conseguir (algo); fazer por).

    Ex.:"soube merecer a aclamação"

    7.transitivo indireto e intransitivo (ter gosto de; ter sabor).

    Ex.:"as moquecas capixabas não sabem a coco"

    Saber: substantivo masculino (soma de conhecimentos adquiridos; sabedoria, cultura, erudição).

    Então vemos que o autor se dedica a explicar nos próximos períodos a ideia da gangorra.

    Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade.

    SENTIMENTO DO ATIVO= PREOCUPAÇAO E VAIDADE (GANGORRA)

    Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Então nesse período podemos concluir que o autor assumi o ponto de viste de quem tomou a iniciativa da separação.

    Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, costuma predominar. (CONCLUSAO)

    ALTERNATIVA D, questão difícil...

  • Cada acerto na FGV é motivo de um culto de louvor e adoração a Deus. Péssima banca. Mas desistir jamais.

  • AQUI O AUTOR ASSUME A POSIÇÃO "Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação" QUEM ERROU, LAMENTO, MAS PRECISA ESTUDAR MAIS E CRITICAR MENOS.

    GABARITO PERFEITO, D.

  • Entendi foi nada!!!

    O gabarito oficial desta questão diz que é "D", eu marquei "E", geral ta falando que é "E", até professores de português, como se estuda para banca da FGV assim?!?! tá osso, o negócio é se benzer antes da prova...

  • Isso, Jaira Rodrigues. Olhando por esse lado passa a fazer sentido ;)

  • “Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação”.

    1 - Deduzi que se é o outro que está sofrendo eu que deixei.

    2- Se estou vendo que o outro está sofrendo e não acabo com o sofrimento (no caso não volto para a pessoa) Logo eu realmente deixei a pessoa e não quero voltar.

    #seilá kkk

  • O que me conforta, são os comentários. Valeu!

  • Gabarito: D

    "Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando."

    Logo, o autor do texto assume o ponto de vista do parceiro que toma a iniciativa da separação.

    Basta ler e reler pessoal!

  • "por um lado" fica bem claro que assume um ponto de vista "escolhe um lado"

     

  • será que ninguem recorreu?

  • Quando vc achar que aquele item é o mais errado, marque-o, pois ele é o correto.

    *Dica válida apenas para as provas de português da FCC*.

  • LETRA D

    Basta ler o texto:

    "Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade".

    O "nos" está retomando "o parceiro que tomou a iniciativa", mas não apenas isso. Como está na primeira pessoa "nós", aí conclui-se que o autor acabou se incluindo. Mas isso não ocorre necessariamente porque ele também passou pela situação (isso não está explícito no texto), mas porque ele está retomando um ponto de vista, se colocando no lugar de alguém.

    A letra E fala sobre semelhança entre os parceiros. Veja bem, isso pode até ser dito no texto (como está), mas não é isso que justifica o uso do "nos"!

  • ''Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando."

    Mesmo que não dá a ideia de certeza, logo, não pode ser letra D...

    Marquei E.

  • nada haver! acredito que o gabarito seja E

  • Gab. D

     

    Dissertação é a redação centrada na ideia. O texto é dissertativo quando o autor apresenta e defende opiniões sobre o tema abordado. Geralmente o texto dissertativo apresenta três partes: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.

     

    Temos como uma das espécies:

     

    Texto Dissertativo - Expositivo: É um tipo de texto em que se expõem as ideias ou pontos de vista. O objetivo é fazer com que o leitor as considere coerentes, concordando com elas. A principal função é informar e esclarecer o leitor. Ex: Aula, Resumo, Textos científicos etc.

     

    Texto Dissertativo - Argumentativo: O intuito é convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com o exposto, através de provas, dados, estatísticas. O autor (emissor) defende as ideias ou ponto de vista. Ex: Sermão, Monografia, Dissertação, Tese etc.

     

    Dissertação Subjetiva: É quando o autor se deixa envolver, expressando suas ideias. O verbo fica na 1ª pessoa do singular ou plural (EU ou NÓS).

     

    Dissertação Objetiva: É quando o autor defende ideias de outras pessoas, que podem ser conceitos universais. O verbo fica na 3ª pessoa do singular ou plural (ELE/ELA ou ELES/ELAS).

     

    Portanto, o emprego da 1ª pessoa do plural neste fragmento do texto reflete uma dissertação subjetiva, onde o autor se deixa envolver, expressando suas ideias.

     

    Fonte: Livro - Português para concursos - Renato Aquino.

  • A gente acaba se dando mal se estudarmos muito pra fazer prova da FGV.

  • Para quem não leu apenas o fragmento, fica claro que é a letra D.

  •  Parte do texto: "gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós"

    A prova do autor desejando o mal do ex.

  • Com risco de ser apedrejado, eu acredito que a questão esteja correta. imaginei uma conversa entre dois amigos e um diz ao outro: "Cara, é triste ver como a fulana está depois que terminamos. Por outro lado, sinto-me um pouco feliz, pois tá provado que eu tinha razão"

    Foi mais ou menos por aí.

  • Tá mais pra raciocínio "lógico" que pra português

  • Ninguém consegue dar uma explicação coerente, nem os idiotas que acertaram e tão se achando, nem mesmo professores.

  • Essa resposta só faz sentido se analisarmos o texto como um todo, e não o segmento isoladamente, como a questão pede.

  • Já observaram que os professores do QC, não ousam comentar as questões de interpretação de texto da FGV? está alem da compreensão de quem não seja o próprio elaborador.

    Não é a força do gotejar da água que fura a pedra, mas sim a persistência incansável desta ação. Ivan Teorilang

  • Sinto-me mais tranquilo por não estar sozinho ao ter marcado a letra E kkkk

  • Esse gabarito só me faz acreditar que tem "arrumadinho' nesses concursos organizados pela FGV.

  • Na minha opinião o texto deixa claro o emprego da 1a PP

    Gabarito deveria ser letra E

    Não existe a menor possibilidade de se resolver questões dessa banca baseada na subjetividade do elaborador.,

  • gabarito D.

    eu marquei a B, pois pareceu mais generalização, pois não tem como dizer que acontece com todos.

    porém acho que o que deixa a questão errada é o final "nos tempos atuais" pq em nenhum momento é citado tempo no texto...sei lá deduzi isso

  • No trecho anterior a esse período, o autor faz referência explícita ao parceiro que tomou a iniciativa. Voltem ao texto.

  • Fiquei entre a D e a E e marquei a D quando prestei atenção "nos deixa tristes".

    O autor "concorda" com o ponto de vista do parceiro que larga o outro usando o "NÓS".

    Isso me fez optar pela letra D

  • Está bem claro que não há semelhanças entre os parceiros ao término de uma relação. A própria questão diz que a pessoa fica feliz em saber que o outro está triste. Por isso a E não faz sentido.

  • somente com o trecho não é possível responder...volte ao texto...

  • se eu falar que entendi vou estar mentindo

  • O texto diz que " Até mesmo o que toma a inciativa, fica interessado em saber como o outro está. "

    Então tanto um como o outro agem da mesma forma. Não da p dizer que o texto tomou como ponto de vista do que teve iniciativa de se separar. Questão estranha

  • D. o autor do texto assume o ponto de vista do parceiro que toma a iniciativa da separação; CORRETA

  • Pessoal, vamos lá. Não desanimem. Longe de mim querer dizer que é questão que testa o candidato, que é boa questão, etc. Muito pelo contrário, questões de Português da FGV avaliam qualquer coisa, menos Português.

    Mas vamos analisar a questão. Essa questão tem que voltar no texto e ler ele todo novamente, pois se analisada friamente, apenas o fragmento, é passível de erro.

    O jeito que consegui acertar a questão foi pensando da seguinte forma:

    Como que "o autor do texto assume o ponto de vista do parceiro que toma a iniciativa da separação" (alternativa D - gabarito)?

    Pelos seguintes fragmentos:

    "[...] Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando [...]" -------> O autor inicia relatando do parceiro que tomou iniciativa de terminar a relação e dali pra frente, se analisado o contexto, continua dando a entender que ainda fala da pessoa que tomou a iniciativa. Em nenhum momento encerra esse pensamento ou troca.

    Sobre a alternativa E: em nenhum momento identifiquei semelhança entre parceiros em caso de separação. Até porque não refere palavras que possam induzir a esse entendimento como todos, geralmente, na maioria, sempre, etc.

    Para mim não houve dificuldade nessa questão, mas isso é uma opinião pessoal. A divergência de opiniões é válida e as pessoas pensam diferente.

    Seguimos... bons estudos!

  • Por vezes o autor utiliza o termo "nós" implocito ou explícito, no meu entender teve a intenção de dar uma ideia de generalização....

  • PESSOAL, com todo respeito e humildade do MUNDO. Pra mim, questão que deveria ser anulada, pois no próprio ENUNCIADO da questão, pede que vc leve em conta o SEGMENTO, como análise. inclusive, eu iria marcar, pensando no texto como um todo, mudei minha resposta, por conta do enunciado. Acho um absurdo, candidato, nervoso, preocupado, ter que adivinhar quando é pra levar em conta o texto, ou o ENUNCIADO.

    ENUNCIADO:

    '' emprego da primeira pessoa nesse segmento do texto 3 indica que:''

  • Olha só: quem acertou esta questão, não acertou, errou. Por outro lado vc que errou, fique calmo, vc acertou.

    Logo quem ganha e acerta, nem sempre vai acertar, entendeu ?! ou quer que eu desenhe a explicação.

    Boa noite ! hoje, não estou legal muita conta para pagar, internet, luz, aluguel, pensão, um sofrimento só.

    Mas vou tomar café e relaxar a cabeça, e, já, já eu passo num concurso e as coisas melhora.

    Alô Patos-PB / Maringá-PR. PC"s do Brasil lá vou eu.

  • Vai uma dica: leiam o texto todo e não somente o fragmento.

  • Marquei a LETRA "E" (a preferência pela primeira pessoa do plural mostra a semelhança entre os parceiros em caso de separação.)

    "Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando" 2° período do texto

    Ou seja, tanto quem tomou a iniciativa quanto quem sofreu o abandono tem uma semelhança, querer saber como está a vida do outro.

    Mas quem sou eu para contrariar a fundação das grandes viagens...

  • "Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando." ________________________________________________________ A charada estava nesse argumento acima. O texto fala do assunto sob o ponto de vista de quem quis a separação, logo se o autor insere-se utilizando a primeira pessoa do plural(NÓS), ele estará adotando o mesmo ponto de vista daqueles que quiserem a separação, caso contrário utilizaria a segundo ou terceira pessoas( TU, VOCÊS, ELES, ELAS) . ________________________________________________________ GAB: D ________________________________________________________ Mas, concordo, a banca é doente.
  • Fui de E
  • Tem que ler o texto todo e entender o cenário de cada questão, errei por falta de atenção.
  • Neste trecho, é possível verificar que o autor assume o papel do parceiro que toma a iniciativa da separação. Vejamos:

    Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade

    PS. ele começa dizendo sobre o parceiro que tomou a iniciativa. No segundo período ele retoma com "Esse". No terceiro período ele dá continuidade com "Decorre"; e em seguida conclui dizendo que ver o sofrimento.... nos (ele se inclui) deixa tristes...


ID
2753482
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3 - O discurso da separação amorosa

Flávio Gikovate em 16/03/2015


Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando. Esse interesse raras vezes resulta de uma genuína solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, costuma predominar.

O segmento sublinhado do texto 3 que mostra uma substituição INADEQUADA é:

Alternativas
Comentários
  • apesar de entender o erro da letra A, a letra E está errada tambem,pois ao substituir "em relaçao ao" por "relativamente" ficaria sem nexo :"... é a enorme recirprocidade relativamente destino...".

  • Acredito que devam ter sublinhado a mais, provavelmente, o "ao" não era para estar sublinhado, mas aí teria que se anular a questão, eu acho, né.

    Marquei A por pensar nisso e, também, por achar que está "mais errada".

  • FGV SENDO FGV

  • Letra: A e  E estão erradas;

    Questão deve ser anulada.

  • letra E tambem esta errada

  • Essas coisas pejudicam. 2 respostas

  • Conforme já analisado por outros colegas, há duas alternativas incorretas: AE.

    Examinador da FGV chupou bala. Portanto, essa questão deveria ter sido anulada.

  • Achei que a Letra B, também, estaria errada, pois a preposição "Num" é a somatória da preposição "em" com o artigo indefinido "um" da frase (Num certo sentido), assim quando faz-se a troca pela preposição "De" houve a subtração desse artigo indefinido na frase (De certo modo) o que levaria a incorreção, pois deveria a frase estar acompanhada do artigo indefinido "um", sendo a substituição correta " De um certo modo"..

    Alguém saberia me dizer o motivo dessa "omissão" validar a alternativa? Se possível me manda por mensagem privada..

    Atenciosamente,

    Thiago.

  • Letra E também está errada:

    “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro” / relativamente.

    “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade RELATIVAMENTE destino do outro”

    A frase fica sem sentido

  • As pessoas estão comentando que a E tá errada, mas na verdade essa alternativa ta certo, bota lá no google sinonimo de 'em relação ao', vai aparacer vários, principalmente 'relativamente'. 

     

  • Sinônimos de com relação a: no que concerne a, em referência a, no que diz respeito a, no que se refere a, no tocante a, quanto a, relativamente a, tendo em consideração.

  • Ao elaborador da prova de português: foi fantástico, porém vacilou  em duas questões com respostas duplas e ambiguas. 
    Seguindo a linha da "engraçadona" FGV! 
     

  • Essa questão foi maldade da FGV, como de praxe. Em momento algum no comando da questão ela fala sobre o sentido da frase, ou seja, deveríamos ter levado em conta somente o segmento sublinhado e o seu substituto INADEQUADO.

     

  • Que provinha escrota!

  • Ainda acho que só a letra E está errada. 

  • Poxa, marquei a E! ;/

  • A FGV e sua forma peculiar de cobrar interpretação de texto!

  • Que bosta é essa? a E está errada!!!!!

  • Muito errada a letra E

  • GAB A

     

    https://youtu.be/5AnhF4vX1rs - 1:30:50

    GRAN CURSOS ONLINE

  • PROFESSOR Felipe Luccas:

    na letra E incorre em erro de regência: supressão de preposição obrigatória. A preposição “a” é obrigatória tanto na locução “em relação A” quanto em sua forma adverbializada: “relativamente A”. A banca sublinhou até a preposição, indicando que seria também suprimida na troca.

     

    LOGO HAVERA ANULAÇÃO DA QUESTÃO.

  • Dá até uma bad em fazer questões de português da FGV

  • tem coisa errada ai...

  • ??????????????????????????????????

  • Entrei com o recurso contra essa questão e olha a resposta da banca FGV:

    "O gabarito oficial foi mantido, pois a questão trata de substituição semântica inadequada e a frase ficaria perfeitamente correta com a substituição proposta – relativamente ao destino do outro."

    kkkkkkkkkkkkkk
    Parece que ela nem leu o meu recurso e deu uma resposta padrão que está DUPLAMENTE ERRADA! 
    Primeiro, não se fala em canto algum no enunciado sobre SEMÂNTICA! (Podendo ter erros gramaticais também). Segundo, ela fez a substituição e colocou na resposta o "AO", que não deveria existir na substituição proposta, pois toda a frase "em relação ao" está sublinhada!

    Banca ridícula!

     

  • ninguém pediu recurso??? a E tbm tá errada. quem diria hein, FGV?

  • Moooooooooooooooooooooooooooorta, meu Deus do céu, cada questão que só pela misericórdia msm.

  • TAMBÉM FIZ RECURSO DESSA QUESTÃO, PORÉM A BANCA MANTEVE!!!

    MEU RECURSO SE DEU NOS SEGUINTE TERMOS:

     

    A alternativa "E" também apresenta uma substituição inadequada, sendo assim há duas respostas, "A" e "E", deve assim a 
    questão ser anulada.

    A alternativa "E" diz o seguinte: 

    "Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade EM RELAÇÃO AO destino do 
    outro".

    A parte em destaque, segundo a questão, deveria ser substituída por "relativamente", ficando assim:

    "Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade RELATIVAMENTE destino do 
    outro".

    Como é claramente perceptível, a substituição dos termos solicitados causaria uma inadequação do trecho, não há 
    concordância quando da inserção da palavra pedida.

     

    _______________________________________________________________________

     

    ARGUMENTAÇÃO DA BANCA:

     

    O gabarito oficial foi mantido, pois a questão trata de substituição semântica inadequada e a frase ficaria perfeitamente correta com a substituição proposta – relativamente ao destino do outro.

     

    _______________________________________________________________________

     

    E assim a gente vai levando, FOCO, FORÇA E FÉ!!!

     

     

     

     

  • Concordo com o Marcelo Fileti "RELATIVAMENTE questão", aliás, EM RELAÇÃO à questão.
  • A banca jamais poderia sublinhar o AO da letra E. Mudou totalmente o sentido! Portanto, alternativas A e E incorretas. Deveria haver uma anulação. Essa banca é podreeeeeeeeeeeeee.

  • É por isso q eu prefiro a cespe

  • Letra E está errada! 

     

  • O que aprendi fazendo questões da FGV: Quando há um erro de digitação ou algo tipo a banca jamais aceita como justificativa suficiente para anular uma questão. Neste caso, quando na alternativa E, o trecho sublinhado inclui o "ao", tornando a substituição inviável, ignore, julgue como o ao fosse mantido na frase, não participando da substituição.

  • A Alternativa E está notadamente Errada.

  • Gabarito meio suspeito.

  • Gabarito meio suspeito.

  • “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relativamente ao destino do outro” / relativamente. que vir essas situação em outras bancas mantever tbm !

  • a letra A tava feia , já a E) ta horrorosa... por isso fui na última

  • ATÉ QUE ENFIM UMA QUESTÃO FÁCIL DE PORTUGUÊS DA FGV , PQP !

  • Mano, essa banca tem que acabar. Português dessa banca é aleatório, não tem como acertar!

  • Por um lado: completo

    Meio lado: parcial.

    Após analisar todas as alternativas, marquei a primeira, justamente por seguir esse raciocínio... bom, deu certo.

  • Sinceramente desafio qualquer um a me mostrar o motivo pelo qual a letra E está sendo considerada correta pela banca! Quando li as 4 primeias alternativas, estava convicto em marcar a letra A, porém, ao ver a letra E, pensei - Impossível esta ser a correta!

  • Coloquei a letra A , mas tendo em mente que letra E também está estranha, mas como normalmente coloca a resposta a mais errada a letra A está inadequada

  • Relativamnte = Parcialmente, contrário de concreto, comparativo...

    Em RELAÇÃO ao = Relacionado, a respetio, dirigido a alguém...

    Isso aí não pode ser substituído nem aqui nem lá na China...FGV é dose...

  • HAHAHAHAHAHA... CHORANDOOOO DE NERVOUSER

    COMO ASSIM, VELHO?? A alternativa E está descaradamente errada!

    O comentário abaixo demonstra isso!

  • DEVERIA TER CONCURSO P QUEM ELABORA QUESTOES!!!

    ESSSES CARAS NAO SABEM O SACRIFICIO Q FAZEMOS EM HORAS DE ESTUDO E NA HORA DA PROVA TER Q ENCARAR UMA PALHAÇADA DESSASSS

    FALTA DE RESPEITO! 

  • Amo portugês, aprendi a gostar com o tempo, insistindo muito mas estudar para a FGV dá vontade de desistir e de chorar ....

  • A substituição na letra E é impossível!

    "Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosodade RELATIVAMENTE destino do outro". O termo sublinhado é "em relação ao", questão totalmente errada.

  • Acertei mas na verdade errei: fgv

  • Acho que é estrategia da FGV para fazer vc perder tempo com questao que tem duas alternativas corretas. Vc perde tempo, fica inseguro, abalado o nervosismo toma conta e ai vc marca errado no cartao, nao le direito o enunciado da questao, marca errado questao facil... Tudo tem uma razao de ser.

  • "relativamente" estabele uma relação de comparação entre duas coisas, nessa frase não há nenhuma relação de comparação

  • Alguém pode me explicar porque a letra "E" está "certa", segundo a FGV? Quero saber como substituir "relativamente" na frase.

  • vamos pedir o comentário do professor pessoal nessa questão!

  • "Por um lado", ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes.

    "De forma parcial" agregaria o valor semântico de parcialidade, de tomar partido, mudando o sentido da frase.

    Bons estudos!

  • "Por um lado", ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes.

    "De forma parcial" agregaria o valor semântico de parcialidade, de tomar partido, mudando o sentido da frase.

    Bons estudos!

  • “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade relativamente destino do outro” / TA BOM FGV, PARECE FAZER BASTANTE SENTIDO.

  • Gabarito: E

  • Até quando você está certo, você está errado.

    Ass: FGV

  • Percebo que o segredo da banca é analisar pela perspetivava do examinador. Enunciado e opções subjetivos que só fica fácil se vc estiver pensando parecido com quem fez a questão.

  • Não há dúvidas de que a letra A traz uma troca inadequada. A correlação opositiva “Por um lado…por outro lado” é consolidada na língua e não se admite troca da primeira parte ‘por um lado’ por “De forma parcial”, tanto pela diferença semântica, que geraria incoerência, tanto pela quebra de paralelismo.

    Porém, também está incorreta a troca feita na letra E, pois incorre em erro de regência: supressão de preposição obrigatória. A preposição “a” é obrigatória tanto na locução “em relação A” quanto em sua forma adverbializada: “relativamente A”. A banca sublinhou até a preposição, indicando que seria também suprimida na troca. Veja o problema que isso gera:

    (E) “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro” / relativamente.

    (E) “Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade relativamente  outro” / relativamente.

    Dessa forma, a troca só estaria mesmo correta se tivéssemos:

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/recursos-tj-sc-portugues/

  • Essa é uma questão que até mesmo um professor de português fica com medo de responder.

  • "curiosidade relativamente destino do outro". Faz sentindo só se for na cabeça do examinador da FGV.

  • ''geralmente'' é igual à ''maioria''?

  • Rapaz, essa sacaneou. Quando a banca coloca no enunciado "fazendo as adaptações necessárias", como foi o caso de outras questões em que a substituição não encaixava "direto", até vai, mas assim, sem falar nada? Se houve erro gráfico, de revisão, sei lá (pensando aqui que o "ao" não era pra estar sublinhado) tinha que ser anulada... "relativamente destino" não rola...

  • Às vezes, tenho a impressão de que algumas questões de português da FGV foi a Dilma que elaborou. ...kkkkkkk

  • Rindo de desespero. TJ-CE domingo...

  • Não bastassem as questões trazidas diretamente do inferno, a FGV ainda tenta justificar seus erros de grafia pra judiar dos candidatos

  • As vezes penso que a FGV faz a questão e depois sorteia o item correto, conforme o índice de acerto.

  • Entre A e E achei a E mais INADEQUADA e me ferrei.

    Dar pra compreender essa banca?

  • Cara, não faz o menor sentido em uma questão com 05 proposições, onde APENAS uma está correta, ter que decidir pela MAIS correta. Ou é correta, ou não é.

    A letra E não faz o menor sentido, pois não há concordância quando da substituição da palavra.

    Não tem cabimento.

    Eu não acredito que esta questão não foi anulada.

  • Gabarito: A

  • O gabarito é letra A. O que provavelmente atrapalhou na compreensão foi o qconcursos ter sublinhado de maneira errada

  • E

    ... enorme curiosidade RELATIVAMENTE destino do outro.

    Pode isso, Arnaldo?? A banca considerou essa frase correta. QUERO CHORAR!!!!

  • Alguém sabe a explicação da banca para ter mantido essa questão?

    Na letra E está escrachada a incoerência.

  • A. “Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes” / De forma parcial; INADEQUADA

  • Isso é caso de polícia.

  • Pedro H. B. Carmona, o Qconcursos não sublinhou erroneamente a assertiva (e), pois está desse jeito no Caderno de Questões.

    Agora, concordo que, se o sublinhado tivesse sido assim:

    “Um dos sentimentos [...] enorme curiosidade em relação ao destino do outro” / relativamente",

    a oração soar-nos-ia melhor:

    “Um dos sentimentos [...] enorme curiosidade relativamente ao destino do outro”.

  • "Essa questão é o cúmulo do absurdo"

  • "Essa questão é o cúmulo do absurdo"

  • Gente eu jurava que era a letra E. Que questão é essaaa

  • Se a banca fosse outra eu teria marcado A de cara, pq o erro da E nem faz sentido, parece erro de formatação na prova. Mas sendo a FGV tão sem sentido a gente acha logo que é pegadinha, fica procurando cabelo em ovo e aí erra a droga da questão relativamente fácil!

  • Marquei na letra E como algumas pessoas aí fiquei sem entender porque para mim a letra E também não estaria correta mas fui pesquisar no google sinônimo de em relação ao e um dos sinônimos dessa palavra é : relativamente. Então, significa a mesma coisa :-(

    Por isso a única inadequada é a Letra A.

    Bem independente de qualquer coisa é sacanagem nós temos que saber maioria das palavras do dicionário.

  • A alternativa E é claramente erro de formatação.

  • A banca coloca um erro de formatação e o candidato se lasca.

  • tenho medo dessa prova da PMCE, sinceramente. Meu maior arrependimento foi não ter me preparado para a PMAL, deixei de lado pensando que o concurso da PMCE, seria em tese mais fácil. É como diz Tiringa "Agora tu vai tomar no papeiro!"
  • essa prova do TJSC tava psicopata demaisssssssss, parabéns aos que passaram

  • A alternativa E está incorreta. Pois a palavra relativamente é um advérbio de comparação.

    ex: relativamente = relativo a alguma coisa.

  • A LETRA E ESTA ERRA!!!!!!

    SE ELE QUER A FORMA INADEQUADA NÃO ENTENDI!

  • Poxa só marquei a E por conta do "ao" sublinhado

  • Essa prof. nunca da uma opiniao pessoal a respeito das questoes polemicas, parece que ela espera o gabarito sair e comenta conforme a resposta dada pela banca. Se fizer uma prova de port da FGV tira a mesma nota que nós. Melhor prof. pra comentar estas questoes é o Alexandre que tem uma opiniao própria e nao fica de mimimi.

  • Nessas questões de substituição da FGV não é para levar em conta a concordância após a substituição? Que saudades do CESPE..

  • Temos que levar um projeto de lei para algum Deputado Federal para que as bancas não coloquem gabarito subjetivo ou que foge do entendimento dos gramáticos (no caso de português) e doutrina indicada pela banca (nos casos de conhecimentos específicos). @marins_raphael para juntar o máximo de pessoas.


ID
2753485
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dois técnicos analisam 10 processos em 30 dias.


Com a mesma eficiência, quatro técnicos analisarão 20 processos em:

Alternativas
Comentários
  • Resolve-se por Regra de Três Composta. Fazemos uma tabelinha:

     

    Técnicos   Processos   Dias

    2                    10            30

    4                    20            x

     

    Daí, a partir da análise de quais grandezas são diretamente e inversamente proporcionais àquela que estamos procurando (dias), fica assim:

     

    30/x = 4/2 . 10/20

    30/x = 40/40

    x = 30 dias. GABARITO B.

  • Questãozinha sobre Regra de Três Composta. Muita gente boa se atrapalha.

     

    Técnicos   Processos   Dias

        2                10              30

        4                 20              X

    ======================

    Aí tem que ver se é direta (multiplica "cruzado") ou inversamente proporcional (multiplica "lado a lado")

    2 téc. levam 30 dias

    4 téc. demoram mais ou menos tempo? Menos, correto? Então é inversamente proprorcional=>multiplica "lado a lado"

    10 processos são analisados em 30 dias;

    20 processos serão analisados em mais ou menos tempo? Isso, mais tempo, pois são o dobro de processos. Então é diretamente proporcional=>multiplica "cruzado"

    ===========

    Aí é só montar a equação: X pra um lado, 30 pro outro. Cada qual no seu quadrado:

     

    4*10X=30*2*20

    40X=1200

    X=1200÷40

    X=30

     

    Letra B

     

    Se gostou, deixe seu like :)

     

     

  • GABARITO B.

     

    TECNICOS   PROCESSOS    DIAS

    2                          10                     30

    4                          20                       X

     

     

    30/X= 4/2 ( INVERSAMENTE PROPORCIONAL)   X   10/20

    30/x = 40/40

     

    X= 30 DIAS.

     

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • galera eu aprendi um medodo com o professor Dudan muito bom, muito bom mesmo, nunca mais errei


    https://www.youtube.com/watch?v=daLAsOEUyWA

  • Na vedade, calculei da seguinte forma:

    dois técnicos analisam 10 processos em 30 dias.

    1°) são 10 processos para dois técnicos: 10/2= 5 processos por técnico

    2°) depois tem-se quatro técnicos que analisam 20 processos: 20/4 = 5 processos por técnico.

    igualando teremos:

    5 processos por técnico que devem ser analisados em 30 dias

    5=30

    5=x

    x=30

  • 2 - 10 - 30

    4 - 20 - x

     

    2x20x30= 1200

    4x10x(x)= 40.x

    X = 1200/40 = 30 !

  • Não precisaria fazer conta porque dobrou o número de processos e o número de técnicos, com isso o número de dias permanece o mesmo = 30

  • Pensemos:


    1) aumentando o número de técnicos e permanecendo o mesmo número de processos, teríamos mais dias ou menos dias de trabalho? Resposta: menos dias de trabalho.


    2) aumentando o número de processos e mantendo o mesmo número de técnicos, teríamos mais dias ou menos dias de trabalho? Resposta: mais dias de trabalho.


    3) aumentando, numa mesma proporção, tanto o número de técnicos, quanto o número de processos, teríamos mais dias ou menos dias de trabalho? Resposta: nem mais, nem menos. Permaneceria o mesmo número de dias, pois as variáveis que influenciam diretamente no fator "dia" não sofreram alterações inversas.

  • Método criado pelo professor Altevir Carneiro, do Focus Concursos.

    Não precisa se preocupar, se a REGRA DE TRÊS é inversa ou direta, nem mesmo com setas para cima ou para baixo..

    . Basta identificar os insumos e o produto.

    . Colocar o produto na última coluna e invertê-lo

    . Observe abaixo:

    . No nosso caso,

    . Os insumos são: Os técnicos e os dias.

    . O produto são os: Processos

    Técnicos          Dias          Produtos

            2 ------------- 30 --------------10

            4 ------------- X --------------- 20

     

    INVERTENDO A COLUNA PRODUTO:

    Técnicos           Dias          Produtos

             2 -------------30 --------------20

             4-------------- X --------------10

     

    Fazendo a multipplicação e a divisão.

    4 . X . 10 = 2 . 30. 20

    40X = 1200

    X = 1200/40

    X = 30

     

    Gabarito: B

    Deus no comando.

     

     

  • 2 técnicos - 10 processos - 30 dias

    2 técnicos - 20 processos - 60 dias

    4 técnicos - 20 processos - 30 dias

    Resposta: Letra B - 30 dias

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/ssMaWzVP0Lo
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • CASOS DA INVERSA TUDO COM TEMPO SEMPRE SERÁ INVERSA SE N FOR COM ESSES CASOS É DIRETAMENTE PROPOCIONAL

    Ser vivo

    Tempo Máquina

    Com tempo

    Torneiras ou canos

    Velocidade Eficiência ou capacidade operacional

    (Rodas ou dentes) com voltas Catálogos com páginas

  • Não precisa nem calcular, pois a questão deu o dobro do enunciado, naturalmente será a mesma resposta: 30 dias

  • 2 anões comem 4 tortas em 2 minutos;

    20 anões comeriam 40 tortas em quantos minutos?

  • Causas = técnico e tempo

    Consequência = processos

    multiplica a quantidade de técnicos (2) com o tempo (30) e a quantidade de processos (20) do segundo (cruzado entre causas e consequenciais)

    que é igual a quantidade de tecnicos (4) vezes o tempo (X) vezes a quantidade de processos do primeiro (10)

    2 x 30 x 20 = 4 x X x 10

    120 = 40X

    X = 120 / 40

    X = 30

  • Também é possível fazer a conta sem regra de três composta, calculando a produtividade de cada técnico.

    Se dois técnicos analisam 10 processos em 30 dias, então os dois são capazes de analisar 1/3 de processo/dia. Assim, um técnico é capaz de analisar 1/6 de processo por dia. Multiplicando, quatro técnicos são capazes de analisar 2/3 de processo por dia.

    A partir da regra de três simples é possível calcular que quatro técnicos são capazes de analisar 20 processos em 30 dias.

  • DAR UMA CURTIDA QUE COLOCOU 60.

  • A REGRA DE TRÊS COMPOSTA é utilizada quando envolve 3 ou mais grandezas diretamente ou inversamente proporcionais.

    Nao precisa se preocupar quem é diretamente ou inversamente proporcional.

    Primeiro identificamos quais fazem parte do PROCESSO (técnicos e dias) e quais do PRODUTO FINAL (processos).

    O produto final fica sempre na ultima coluna.

    técnicos Dias Processos

    2 30 10

    4 X 20

    A dica é: multiplica reto as grandezas do processo, seguido da multiplicação cruzada com a do PRODUTO FINAL.

    Assim: 2 . 30 . 20 = 4 . X . 10

    Logo: 1200/40 = 30 processos

  • não precisa de muita coisa é só raciocinar. 4 e o dobro de 2 e 20 o dobro de 10 logo se 2 em 30 dias análisa 10 4 analisarão 20 na mesma quantidade de dias é lógioco, estou sujeito a correções.


ID
2753488
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Maria é mais nova que Roberta e Joana é mais velha que Sílvia, que tem a mesma idade de Roberta.


É correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Basta organizar o enunciado em uma coluna. Temos que, da mais velha para a mais nova:

     

    Joana

    Roberta = Sílvia

    Maria

     

    Assim, Roberta é claramente mais jovem que Joana. GABARITO B.

  • Questão para não zerar na prova...

  • Da mesma forma que podemos fazer a avaliação positiva dos comentários, também era para existir a avaliação negativa.

  • Maria é mais nova que Roberta e Joana é mais velha que Sílvia, que tem a mesma idade de Roberta.

     

    Só achei que pode ter duplicidade desta parte, não se sabe quem tem a mesma idade de Roberta, se é Joana ou Silvia.

  • Eh so atribuir numeros as idades, com base no enunciado que fica fácil.... Exemplo

    Maria 8

    Roberta 10

    Joana 12

    Silvia 10

  • ''Maria é mais nova que Roberta e Joana é mais velha que Sílvia, que tem a mesma idade de Roberta.''

    EX.

    MARIA = 10 ANOS (MAIS NOVA)

    ROBERTA= 20 ANOS (MAIS VELHA Q MARIA)

    SILVIA= 20 ANOS (MESMA Q ROBERTA)

    JOANA= 30 ANOS (MAIS VELHA Q SILVIA)

    B- Roberta é mais jovem que Joana

  • M < R

    J > S

    S = R

    Depois é só analisar as alternativas.

  • O texto tbm não ajuda. Maria é mais nova que Roberta e Joana é mais velha que Sílvia, que tem a mesma idade de Roberta. Quem tem a mesma ida de quê Roberta... Joana ou Silva? AMBIGUIDADE

  • Resolvi dessa forma:

    Estipulei idades para as quatro moças baseado nas condições impostas pela questão. Maria (10 anos) é mais nova que Roberta (20 anos) e Joana (30 anos) é mais velha que Sílvia (25 anos), que tem a mesma idade de Roberta (25 anos).


    A) Maria é mais velha que Sílvia; ERRADO! Maria (10 anos) é mais nova que Silvia (25 anos).

    B) Roberta é mais jovem que Joana; CORRETO! Roberta (25 anos) é mais jovem que Joana (30 anos).

    C) Maria é mais velha que Joana; ERRADO! Maria (10 anos) é mais nova que Joana (30 anos).

    D) Sílvia é mais jovem que Maria; ERRADO! Silvia (25 anos) é mais velha que Maria (10 anos).

    E) Maria e Joana têm a mesma idade. ERRADO! Maria (10 anos) e Joana (30 anos) não possuem a mesma idade.

  • JOANA é a mais velha

    Roberta e Sílvia têm a mesma idade

    Maria é a mais nova

    Resposta: Letra B - Roberta é mais jovem que Joana

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/Jya2D8n4JCc
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • PARA OS NÃO ASSINATES... GABARITO (B) ... VAMOS COM UMA DICA....

    MONTAR NAS ORDENS GALERA...

    MARIA

    ROBERTA VEJA Q ROBERTA ESTAR EM CIMA DE JOANA OU SEJA SÓ PODE SER MAIS NOVA

    SILVA

    JOANA

    AVANTE N DESITA EU MESMO ATÉ AGORA PENSO EM DESISTIR MAIS EU TENHO UM DEUS Q ME CONSEDE FORÇAS TODOS OS DIAS ....

  • Resposta: B

    Maria é mais nova que Roberta e Joana é mais velha que Sílvia, que tem a mesma idade de Roberta.

    Roberta (30 anos) Maria (28 anos)

    Joana (32 anos) Silvia (30 anos)

    a) Maria é mais velha que Silvia (ERRADO) - Maria é mais nova que Silvia.

    b) Roberta é mais jovem que Joana. (CERTO)

    c) Maria é mais velha que Joana (ERRADO) - Maria é mais nova que Joana.

    d) Silvia é mais jovem que Maria (ERRADO) - Silvia é mai velha que Maria.

    e) Maria e Joana têm a mesma idade. (ERRADO) - Maria é mais jovem que Joana.

  • Já que não tem a resolução do professor do Q concursos, a gente fica com a resolução do professor Ivan Chagas

  • M R S J

  • Simples e só fazer uma simples sequência e colocar as células cerebrais para funciona rsrrs

    Bora lá, neurônios ?

    Joana. Roberta +Silvia. Joana

    (+nova). (+Velha= idades). (+Velha)

    estuda Guerreiro ♥️

    fe no pai que sua aprovação sai.

  • Eu atribui uma idade para cada. Fica mais fácil de resolver este tipo de questão.

  • Essa prova tava mamão com açúcar

  • 21- Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Provas:  

    Ana, Cecília, Laura, Maria e Tânia são meninas com idades diferentes. Sabe-se que Laura é mais velha que Cecília, mas é mais nova que Ana. Por sua vez, Ana é mais nova que Maria, que é mais velha que Tânia, que é mais velha que Laura.

    É correto concluir que

    Cecília é mais nova que Tânia.

    nova-----------------velha----------------velha1-----------------velha2-------------------velha3

    CECÍLIA-------------LAURA---------------ANA---------------------TÂNIA----------------------MARIA

  • enunciado: Maria é mais nova que Roberta e Joana é mais velha que Sílvia, ''que'' tem a mesma idade de Roberta.

    esse ''que '' está associado a Sílvia.

    logo,

    nova--------------------velha

    Maria-------------------Roberta

    ----------------------------Sílvia-------------Joana

    OUTRO EXEMPLO ABAIXO.

  • vc ganha espaço se utilizar os símbolos matemáticos maior e menor pra estabelecer as relações:

    Maria é mais nova que Roberta e Joana é mais velha que Sílvia, que tem a mesma idade de Roberta.

    M < R; J > S; S = R

    Organizando em ordem decrescente (do maior pro menor da esquerda pra direita):

    J > (S = R) > M

    Ou seja, J é maior que S e que R (que são iguais), e S e R são maiores que M.

  • Pra ter mais segurança simule idades, qualquer uma. Por exemplo:

    MARIA = 10

    ROBERTA = 25 (tinha colocado 15, depois refiz por causa do enunciado)

    JOANA = 29

    SILVIA = 25

    Agora leia as alternativas e vá por eliminação. Só.

    Gab. B.

  • Bizu é fazer os bonecos com a letra em cima de cada uma e ir por eliminação

  • Maria Roberta Joana

    Silvia

    Maria mais nova

    Roberta e Silvia mesma idade

    Joana mais velha

    B) Roberta é mais jovem que Joana

    Gab > B

  • Maria < Roberta. Joana > Silvia. maria é a mais nova, Roberta e Silvia tem a mesma idade e Joana é a mais velha.

  • O bizu que uso nessas questões é usar valores numéricos nas idades , super fácil e prático.

    PMCE2021

  • GABARITO LETRA B.

    Eu atribui as idades e fui colocando os nomes em escala decrescente.

    Joana 11

    Roberta 10

    Silvia 10

    Maria 9

  • a resolução fica assim:

    M<R

    Rob. tem a mesma idade que Sílv.

    S<J

    então, Maria é a mais nova de todas

    Joana é a mais velha de todas

    logo, a resposta correta, Roberta é mais nova que Joana.

  • Basta atribuir idades para que fique de fácil aprendizado. Então… M
  • TAMBÉM DEVEMOS OBSERVAR O PRONOME RELATIVO (QUE), O QUAL SE RELACIONA COM (SÍLVIA)

  • Cada um resolve do seu jeito, tando certo é oque vale

    maria + nova que roberta, silva tem a mesma idade de roberta ... deduzimos que, maria + nova que silva e roberta

    joana + velha do grupo !

    gab ( B )

    Roberta é mais jovem que Joana;

    ; )

  • M--------+ nova-------------- R e J.

    J---------+ VELHA q S---------.

    S-------- = R.

    RESUMINDO ( silva tem a mesma idade q roberta, a joana se torna a mais velha)

  • Uma forma fácil de resolver é colocando os dados na tabela.

    Como no exemplo, segue link: https://www.autodraw.com/share/DKUEH0XTP2Q7


ID
2753491
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um escritório de advocacia há pastas azuis, verdes e marrons. O chefe do escritório disse ao estagiário:


i. Processos trabalhistas são colocados em pastas verdes.


É correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • "Processos trabalhistas são colocados em pastas verdes." = 

    - todos os processos trabalhistas são colocados em pastas verdes, mas nada impede que outros processos possam ser colocados nessas pastas.

     

    Resposta: C)  dentro de uma pasta azul não há um processo trabalhista; 

  • Fiquei na dúvida da Letra A,

    processo não trabalhista não é colocado em pasta verde

  •  "Processos trabalhistas são colocados em pastas verdes."

    a) processo não trabalhista não é colocado em pasta verde; (Errado. Em nenhum momento foi dito que não poderia haver outros processos na pasta verde, apenas que os trabalhistas são colocados nela).

    b) dentro de uma pasta verde há sempre um processo trabalhista;(Errado. posso ter uma pasta verde vazia ou sem processos trabalhistas)

     c) dentro de uma pasta azul não há um processo trabalhista; (Certo. Os processos trabalhistas ficam na pasta verde)

     d) um processo penal é colocado em pasta marrom; (Errado. Não fala de processo penal)

     e) pelo menos um processo penal está em pasta azul. (Errado. Não fala de processo penal)

    Bons Estudos!!!

  • Ora, se processos trabalhistas são colocados em pastas verdes, logicamente eles não poderão estar na pasta azul. Gab.: C

    Pra quem teve dúvidas na letra A, ele não fala sobre outros processos que poderão ser colocados na pasta verde, logo, não podemos afirmar que processo não trabalhista não é colocado em pasta verde. 

  • Caraca... atenção master nessas questões! 

  • Complementando Cris Magalhães, o mesmo que vale para a alternativa "A", também vale para a alternativa "B", pois ele não fala sobre outros processos que poderão ser colocados na pasta verde... Portanto existe a possibilidade de outros processos serem colocados nas pastas verdes, logo, não se pode afirmar que sempre haverá um processo trabalhista dentro de uma pasta verde...

  • Também poderíamos colocar a afirmação em formato de uma condicional: SE É UM PROCESSO TRABALHISTA ENTÃO É COLOCADO EM PASTA VERDE, sabendo que a contraposiposita da afirmação é equivalente a ela, ficaria: SE NÃO É COLOCADO EM PASTA VERDE ENTÃO NÃO É PROCESSO TRABALHISTA, logo, dentro de uma pasta azul não há um processo trabalhista. GABARITO C

  • Aquele tipo de questão que você responde com medo, rsrs.

    Gab: C

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/OR26uFj8QFI
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Gabarito Letra C.

    É a famosa teoria dos conjuntos, todo A é B.

    i. Processos trabalhistas são colocados em pastas verdes. = TODO Processo trabalhista (A) é colocado em pastas verdes (B).

    Logo, eu posso ter certeza que dentro de uma pasta azul não há um processo trabalhista, pois o mesmo deve ficar na pasta verde.

     

    Bons estudos e até a próxima questão.

  • Acertei por exclusão.

    Não chega a ser uma questão difícil, mas achei mal escrita. "processos trabalhistas" não necessariamente significa "TODOS os processos trabalhistas" (ao meu ver), pois "Processos Trabalhistas podem ser colocados em pastas verdes,mas também nas pastas azuis e marrons.

  • fumei meu orégano e acertei essa kkkkkkkkkkk

  • Aprendi com o profº Luis Telles que não com não vira sim e lembrei do exemplo, se alguém te disser: "Não te trai não", significa que traiu sim.

  • fui direto na B kkk mas parando pra analisar, acho que ela tá errada porque esse "um" em "dentro de uma pasta verde há sempre um processo trabalhista" tá com sentido de numeral e não de artigo indefinido. Aí não dá pra saber quantos processos trabalhistas podem estar na pasta (pode ser mais de um). Acho que é isso!

    gab: letra C

  • É só sair do verde e do penal...

  • Na minha reles opinião Não tem resposta 

    visto que não é uma afirmação Universal a sentença 

    Processos trabalhistas são colocados em pastas verdes. 

     

    Todavia eiu não posso afirmar que dentro de uma pasta azul não há processo trabalhista, assim como não posso afirmar que 

    não há processo trabalhista  fora da pasta verde;

     

  • A - processo não trabalhista não é colocado em pasta verde;

    Não posso afirmar, pois em nenhum momento ele disse que não poderia colocar um processo de outro tipo na pasta verde. Então, por exemplo, poderia colocar um processo "administrativo" também na pasta verde.

    B - dentro de uma pasta verde há sempre um processo trabalhista;

    Não, pois posso colocar outros processos de outros tipos.

    C - dentro de uma pasta azul não há um processo trabalhista;

    Verdade, pois todos os processos trabalhistas são colocados na pasta verde.

    D - um processo penal é colocado em pasta marrom;

    Ele não fala sobre processos penais, então está extrapolando o entendimento da questão.

    E - pelo menos um processo penal está em pasta azul.

    Também está extrapolando o entendimento da questão.

  • P -> Q = (¬Q) -> (¬P)

    Simples assim.

  • Alguém sabe me dizer o que significa esse ''i.'' no inicio da frase?

  • Moises Leon, o "i" no início da frase é uma enumeração. Frase i (frase 1), frase ii (frase 2)...

  • Em relação ao item b)

    Não necessariamente haverá um processo dentro da pasta.

    Pode ser que não haja nenhum processo dentro dela.

    Bons estudos!


ID
2753494
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em sua empresa, quando Hugo trabalha além do tempo regulamentar, esse tempo extra é computado e acumulado em minutos. No fim do mês, somente os números inteiros de horas extras trabalhadas são pagas na razão de R$ 54,00 por hora.


No mês de maio, Hugo trabalhou, além do tempo regulamentar, por 500 minutos.


O valor que Hugo recebeu a mais pelas horas extras foi de:

Alternativas
Comentários
  • O mais importante dessa questão é lembrar-se de que só são contadas as horas inteiras.

     

    1 h = 60min

    x h = 500 min

    x = 8,333...

     

    Como só são contadas as horas inteiras, consideramos 8h. Multiplicando por 54 reais, dá 432 reais. GABARITO C. 

  • Essa foi Fácil. 

     

  • Gabarito: Letra C

     

    1 - Calcular o número inteiro de horas

    nhoras = 500min/60 = 50/6 = 8horas

     

    2 - Calcular o valor recebido em hora extras

    Valor _recebido = R$54,00 x 8 = R$432,00

     

  • GAB C

    500min /60min(1h) = = > 8,33 h

    No problema diz pra calcular apenas horas inteiras. 

    8 x 54,00 = 432,00

  • GAB C

    500MIN = 480MIN + 20 MIN

    480 MIN = 8 HORAS

    LOGO, 500 MIN = 8H + 20 MIN

    Considerando apenas as horas inteiras, i.é, 8h então temos:

    8 x 54,00 = 432,00

  • Só dividir 500 por 60min= 8,33. Só pegar as 8horas e multiplicar por 54= 432
  • Tempo extra em minutos

    Só é pago as horas extras em inteiros, ou seja, não pagam os minutos, só em horas

    À hora = 54,00

    Hugo fez: 500

    500/60= 8,3

    8x54= 432

  • Aquele momento que vc faz a conta e acha que é pegadinha e vai lá e marca errado.   Vivendo e aprendendo

  • horas extras 54,00 / h

     

    500 minutos = 8,2hs   somente numeros inteiros de horas vai ficar 8hs

     

    1h-------54

    8h-------x

     

    x = 54 . 8

    x = 432

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/OLexnNO6DdA
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Eu não entendo pq não se trabalha com os 500minutos. Caso contasse, trabalharia com numeros quebrados?

  • 60 MIN ------------- 1 HORA

    500 MIN -------------- X HORAS

    60.X = 500.1

    X= 500/60

    X= 8 HORAS com sobra 2

    OU SEJA, 8 horas e 2 minutos.

    Sabe-se que são computadas apenas as horas inteiras e que cada hora é 54 reais, então

    1 hora--------- 54 reais

    8 horas -------X

    x= 54 vezes 8

    x= 432 reais

  • considerei os R$ 18,00 dos 20 min oxi

  • Hora extra = somente horas

    500/60 = 8,3

    Multiplicando:

    8,3 * 54 = 432

    GAB.: C

  • horas extras 54,00 / h

     

    500 minutos = 8,2hs  somente números inteiros de horas vai ficar 8hs

     

    1h-------54

    8h-------x

     

    x = 54 . 8

    x = 432


ID
2753497
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Simone mora em Florianópolis e comprou alguns móveis em uma fábrica em São Bento do Sul. O gerente da fábrica informou que o preço dos móveis seria acrescido de 20% pelo transporte da fábrica até a casa de Simone.


Ao receber os móveis em casa, Simone pagou o total de R$ 5.100,00.


O preço pago apenas pelos móveis foi de:

Alternativas
Comentários
  • Porcentagem básica:

     

    5100 = x + 20/100 . x

    5100 = 1,2 x

    x = 4250

    GABARITO E.

  • 1,2X=5100

    X=5100 /1,2

    X=4250

     

    Letra E

  • como assim?nossa!eu tirei 20% de 5100 depois diminui pelo valor que deu.O resultado foi 4080.

  • 5.100 ------- 120% ( a questão fala que teve aumento de 20% ---> 100% ( valor inicial) + 20% ( acréscimo) = 120%)

    x  ----------- 100%

    120x = 510000

    x= 4.250

    Gabarito = E

  • Eu fiz da seguinte forma apesar de indicar o método dos comentários dos colegas.

    Fui multiplicando cada resultado por (1,2) até chegar ao nosso gabarito letra E.

    4250×1,2=5100,0

  • Pega o valor total e divide pelo aumento percentual:

    5100 / 1,2 = 4.250

  • 4250*2 (20%) = 850,00

    4250+850 = 5100,00

     

    GAB. E

  • aprendi agora Andressa Ribeiro

  • Gab: E

     

    O valor final de R$ 5100,00 é referente aos 100% do valor do móvel + 20% do aumento.

     

    Fazendo por regra de três:

    5100 -> 120%

    x -> 100%

    x = 4.250,00

  • x.1,2 = 5100

    x= 5100/1,2 = 4250

  • Para dar um acréscimo de 20% basta multiplicar pelo fator 1,2. Então, para voltar, basta dividir pelo mesmo 1,2.

  • 1,2 X = 5100

  • Samara Freitas - Sua palavras são tão claras, quanto água. Corretíssimo! minha cara colega !

  • Gabarito: E

     

     

    "O gerente da fábrica informou que o preço dos móveis seria acrescido de 20% ..."

     

    -regra de três simples:

    5.100 --- 120% (o preço dos móveis = 100% + o preço que foi acrescido de 20%)

    X   ------- 100%

    X = 4.250

     

     

    -Outra forma de fazer como comentado por colegas abaixo:

    Dividir o valor total 5.100 por 1,2 (120%).

     

    5.100 / 1,2 = 4.250

     

     

    -Bons estudos.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/wr62upFhIIY
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • x + 20% x = 5100

    x + 0,2 x = 5100

    1,2 x = 5100 -> x = 4250 

    Gabarito: E

  • o preço dos móveis (x) seria acrescido de 20% (0,2x)

    x+0,2x=5.100

    1,2x=5.100

    x=4.250

    Gabarito: E

  • LETRA E

    5100 -------- 120%

    X --------- 20%

    X = 850

    5100 - 850 = 4250

  • Sempre que a questão falar que o valor pago foi A MAIS, com alguma taxa, algum juros, frete, etc, some essa porcentagem com o 100% do valor.

    Por exemplo essa questão, ela pagou 20% a mais pelo objeto, ou seja, 120%, a regra de três ficaria assim:

    120% ---- 5100

    100% ---- X

    X = 4.250,00 R$

    Se fizer da outra forma, subtraindo os 20% do valor, vai dar errado, não confundam!

    PC RN 2021

  • 5.100---------120%

    X-----------100%

    120X= 510.000

    X= 510.000/120= X= 4.250,00

    APMBB!!

  • PMCE 2021!!!

  • 120 - 5100

    100 - x

    510.000/120

    4000.120 = 480.000

    30000/120 = 250

    4000+250 = 4250

  • 5100---120%

    x----------100%

    x=4500

    FGV gosta muito desse tipo de questão!!

  • 5100 ----- 120

    X ---------- 100

    X = 4250

    GAB E

  • X + 0,2 = 5100

    5100/1,2

    X= 4250

  • 5100---120%

    x----------100%

    x=4500

  • 10% DE 4250= 425*2 = 850.

    4250 + 850 = 5100

  • Valor Inicial . (1 + 20%) = valor final

    x + 0,2x = 5.100

    1,2x = 5.100

    x = 5.100/1,2

    x = 4.250,00

    Valor Inicial . (1 + i ) = valor final

    -> essa fórnula deriva da famosa "regra de três"

    ( 1 = 100% )

  • Eu uso um jeito que pra mim é mais prático!

    Pego o valor de uma resposta e tiro 20% daquele valor e somo com ele.

    Não demora nem 1 minuto para fazer isso.

    PM-AM 2022

  • Aumento = + 20% = 120%

    Regra de 3 simples inversa:

    120 - 5100

    100 - x

    51000 = 120x

    x = 4.250

    GAB.: E


ID
2753500
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma fila há 70 pessoas, entre as quais Pedro e João.


Sabe-se que:


i. Pedro está na frente de João e há duas pessoas entre eles;

ii. o número de pessoas na frente de Pedro é o dobro do número de pessoas atrás de João.


Nessa fila João ocupa o:

Alternativas
Comentários
  • Podemos organizar o enunciado da seguinte maneira:

     

    2x , Pedro , Alguém , Alguém , João , x

     

    Pedro + Alguém + Alguém + João = 4 pessoas. Então, temos que:

     

    2x + 4 + x = 70

    x = 22

     

    Aplicando ali na fila que "desenhamos", vemos que há 47 pessoas antes de João. Ele é o 48º. GABARITO D.

  • 2x, Pedro, Fulano, Beltrano, João, x = 70

    70=2x+1+2+1+x

    70=3x+4

    70-4=3x

    66/3=x

    x=22 > Logo temos 22 pessoas aós João

    A fila fica desta forma: 44 + Pedro + Fulano + Beltrano + João > 44+4=48 > joão ocupa a 48º posição

  • Ja sabemos a posição de 4 pessoas,pois o texto disse que existem 2 pessoas entre Pedro e João,então temos:

     

    x + 2x + 4 =70

    3x=66

    x=22

    Temos 44 pessoas à frente de Pedro,então basta contar mais 4 e chegamos à posição de João,48.

  • como falou que as pessoas são na frente e atras, eu peguei os 70 -4 = 66

    dividi 66 por 3 = 22

    como é o dobro que ta na frente de pedro entao 44- 45pedro-46x-47x-48joao.

  • Fiz da seguinte forma, pode parecer mais louca,mas foi por onde encontrei a resposta kkk Pelas Alternativas: Peguei os 70 - 48=22 Sendo assim, Pedro obviamente ficaria na posição 45. Nesse caso a frente de Pedro ficaram 44( o dobro dos 22) Vou ter que estudar mais pra não ter que perder muito tempo com uma questão desse tipo...aff
  • Posição de Pedro = x

    Posição de João = x + 3

    Número de pessoas na frente de Pedro = x - 1

    Número de pessoas atrás de João = 70 - (x + 3) = 67 - x

    Sabendo que o número de pessoas na frente de Pedro é o dobro do número de pessoas atrás de João, temos que:

     

    x - 1 = 2(67 - x) 

    x = 45

     

    Posição de Pedro = x = 45

    Posição de João = x + 3 = 45 + 3 = 48

  •  

     

     

     

     

    Antes de Pedro: 2x

    Pedro: 1

    Entre Pedro e João: 2

    João: 1.

    Depois de João: x

    Sabendo que a fila possui 70 pessoas, temos:

    2x + 1 + 2 + 1 + x = 70

    2x + x = 70 - 1 - 2 - 1

    3x = 66

    x = 22

    Então, a posição de João é:

    44 (2x = 2 * 22, que são os que estão não frente de Pedro) + 1 (posição de Pedro) + 2 (os que estão entre Pedro e João) + 1 (posição de João) = 48.

    João está na posição 48.

     

     

  • Não esqueçam de Tirso e Mero entre os Pedro e João

  • De maneira bem didática:


    x + (J + 2 + P) + 2x = 70

    x + 4 + 2x = 70

    3x = 70 - 4

    3x = 66

    x = 22



    22 + (J + 2 + P) + 2*22 = 70

    22 + (J + 2 + P) + 44 = 70



    Se contarmos de lá pra cá (afinal, a questão pergunta a colocação na fila, ou seja, a distância a partir do ponto de chegada na frente, veremos que J ocupa o 48º lugar).

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/_r8pkuwodd4
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Resposta: D

    i. Pedro está na frente de João e há duas pessoas entre eles;

    .......Pedro, pessoa x, pessoa y João...

    ii. o número de pessoas na frente de Pedro é o dobro do número de pessoas atrás de João.

    Considerando que no meio estão 4 pessoas e o total são 70, tinha que distribuir 66 pessoas antes de Pedro e João.

    44 Pedro, pessoa x, pessoa y, João 22

    (dobro de pessoas na frente de Pedro) (metade das pessoas depois de João)

    44 pessoas, 45 Pedro, 46 pessoa x, 47 pessoa y, 48 João...

  • Olá, Guerreiros

    1-------------------joão ---2 pessoas----pedro --------------------70

    a) 45 (x)

    b) 46 46 23 (46+23) = 69 - 2 pessoas = 67

    c) 47 (x)

    d) 48 48 24 (48+24) = 72 - 2 pessoas = 70

    e) 49 (x)

    Força, foco e fé

  • Essa questão dá para resolver desenhando, vamos lá de forma lógica, é bizu saber fórmula é, porém nem sempre salva, principalmente para quem tem dificuldade em matemática.

    Imagine que você está na fila de um lotérica para pagar aquele boleto chato, seu nome agora é pedro

    Pedro está na frente de João e há duas pessoas entre eles

    P J

    I I I I

    O número total de pessoas é 70 fechou....agora subtraia Pedro + 2 Pessoas + João...4 correto, bem tranquilo até aqui, sobraram 66 pessoas, agora vamos para a segunda preposição:

    O número de pessoas na frente de Pedro é o dobro do número de pessoas atrás de João.

    Dobro igual a 2 + 1 parte atrás do João = 3

    Agora divida o restante = 66/3 = 22

    Agora multiplique por dobro igual a 2 + 1 parte atrás do João

    2x22 = 44

    1x22 =22

    Nessa fila João ocupa o:

    Pedro + 2 Pessoas + João = 4

    44+4 = 48

    Gabarito letra D

    DEUS ACIMA DE TUDO

    BRASIL ACIMA DE TODOS.....07/01

    O GUERREIRO DA LUZ NA DESISTIU.

  • sabe se que tem

    pedro + pessoa + pessoa+ João = 4 pessoas

    70 - 4 =66

    sabe se que na frente de Pedro tem o dobro do que atras de joao

    66/3=22

    Então se na frente tem o dobro

    22+22=44

    como tem 44 vc conta passando por Pedro vai ficar 45

    passando + 2 pessoas fica 47 chegando ate Pedro fica 48 lugar

  • 2xpessoas+PEDRO+2 PESSOAS+JOAO + Xpesssoas

    2x+4+x=70

    2x+x=70-4

    3x+66

    x=66/3

    x=22

    havia 22 pessoas atras de João

    isso significa que a frente de Pedro havia 44 pessoas

    Portando João ocupava 48º lugar

    GAB:D

  • Pedro 45, 46, 47, joão 48

    na frente de Pedro, 44. atras de João 22

    22 x 2 = 44

    o Número de pessoas na frente de pedro é o dobro atras de joão !

    da pra fazer so pelas as alternativas !

    ; )

  • Gab D

    70 - 4= 66 pessoas restam na fila.

    O dobro da parte de João tem q ficar na frente de Pedro, então vamos dividir os 66 em 3 partes e duas partes (o dobro) desse resultado ficará na frente de Pedro.

    66/3 = 22

    44 pessoas, Pedro 45, 46, 47, João 48, 22 pessoas atrás de João.

  • GABARITO: LETRA B

    Fila:

     

    • 2x , Pedro , x, x, João , x

     

    equação

     

    • 2x + 4 + x = 70
    • x = 22

     

    aplicando:

    • 44º, Pedro, 46º, 47º, João (48º)
  • 2x , Pedro , P2 , P1 , João , x

     

    Pedro + P1 + P2 + João = 4 pessoas. Então, temos que:

     

    2x + 4 + x = 70

    x = 22

    Aplicando:

    2*22 , Pedro , P1 , P2 , João , 22

    44, Pedro = 45, P1 = 46, P2 = 47, João = 48

    GAB.: D

  • questões de filas = faça o número de pessoas ao contrário, pois nessas questões a fila é contada da direita para esquerda

    Em uma fila há 70 pessoas, entre as quais Pedro e João.

    Sabe-se que:

    i. Pedro está na frente de João e há duas pessoas entre eles;

    P, I, II, J

    ii. o número de pessoas na frente de Pedro é o dobro do número de pessoas atrás de João

    2x, J, I, II, P, x

    montando as equações.:

    2x + x + 4 (J, P, I e II) = 70

    3x + 4 = 70

    3x = 70 - 4

    3x = 66

    x = 22

    fazendo a fila.:

    2*22, J, I, II, P, 22

    44, J, I, II, P, 22

    contando as posições.:

    44°, 45°, 46°, 47°, 48° (João)


ID
2753503
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Vanda foi ao consultório médico em uma segunda-feira. O médico disse que ela deveria tomar um comprimido de certo remédio todos os dias, durante 180 dias. Vanda começou a tomar o remédio no mesmo dia da consulta e cumpriu exatamente o que disse o médico.


O primeiro dia em que Vanda NÃO precisou tomar o remédio foi:

Alternativas
Comentários
  • Dividimos 180 por 7, obtendo resultado 25 e resto 5. Isso quer dizer que, começando na segunda-feira (enunciado), ela tomou remédio por 25 semanas inteiras, começando na segunda e terminando no domingo. Sobraram mais 5 dias: segunda, terça, quarta, quinta, sexta.

     

    O primeiro dia sem tomar remédio foi um sábado. GABARITO D.

  • 180/7 = 25 resto 5

    Segunda feira + 5 dias (que foi o resto) = Sábado

  • Não entendi o motivo de o "Resto" ser 5 se o resultado da equação é 25,7 ou seja temos 25 semanas e o resto 

  • Conheço essa resolução como calendário dada pelo professor Arthur do estratégia.

    O comentário da Rafa está perfeito. E sobre o resto ele sempre vai sobrar no final da conta e não é o que fica abaixo do divisor que será o resto, sendo o mesmo o resultado da conta nos mostrando a quantidade de semanas, o mais importante é o final do cálculo (o resto) para saber o dia da semana, intensifico.

     

  • Questão, bem simples de montar.. 
          7                1           2            3           4           5             6
    DOMINGO   SEGUNDA  TERÇA  QUARTA  QUINTA  SEXTA   SÁBADO 
                       INICIO 

     

    180 / 7 = 25
     5 que é o Resto

    O Resto que vai indicar o dia semana que vanda vai tomar o último comprimido.

     

          7                1           2            3           4           5             6
    DOMINGO   SEGUNDA  TERÇA  QUARTA  QUINTA  SEXTA   SÁBADO 
                       INICIO                                            FINAL

     

    Vanda vai tomar o Último comprimido numa SEXTA-FEIRA, então o primeiro dia que ela não vai precisar tomar mais o médicamento vai cair no SÁBADO.


    Resposta é a Letra D.

    ----------------

    "Fé para acreditar que é possível alcançar, força para lutar sem desistir ou duvidar, foco para realizar os sonhos ainda mais depressa do que se imagina ser capaz. Quando o caminho rumo ao objetivo é traçado com seriedade, não há obstáculo que tire o foco nem perdas que enfraqueçam a fé. "

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/DxNbCWJTuO8
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • GABARITO LETRA D

    Isso é uma questão carimbo pessoal STQQSSD,STQQSSD... (segunda,terça,quarta,quinta,sexta,sábado,domingo) 180° termo é a SEXTA 180/7 = resto 5 (S,T,Q,Q,S) Só que ele quer o 1° dia q não precisou tomar o remédio, Sábado!

  • 180/7 dias = 25,71 arredondando fica 26.

    Já que o início da medicação foi em uma segunda-feira, conto 26 vezes de segunda à domingo, chegando no nº 26 sexta-feira, daí considero que é o último dia da medicação. Então, o primeiro dia sem fazer uso será no sábado.

    Seg Ter Quar Qui Sex Sáb Dom

  • A casquinha de banana: "primeiro dia que NÃO precisou tomar o remédio foi:". Escorreguei bonito

  • Cai como um patinho

  • SO CAI POR QUE CONTEI UM DIA A MAIS, ESSA E MUITO BOA VOU COPIAR. era so dividir 180 por 7 e contar apartir da segunda feira

  • Guilherme Neves:

    Ela começou a tomar o remédio em uma segunda-feira. Para calcular o último dia que ela precisa tomar remédio, devemos avançar 179 dias. Assim, para descobrir o primeiro dia que ela NÃO precisa tomar remédio, precisamos avançar 180 dias. Vamos dividir 180 por 7.

    180 | 7

    5 25

    Como o resto foi 5, devemos avançar 5 dias na semana. Começando em uma segunda-feira e avançando 5 dias, chegamos em um sábado. Gabarito: D

  • -dividi 180 (comprimidos) por 7(dias na semana) e deu: 25 com resto 5

    -então em 180 dias cabem 25 semanas e sobram 5 dias

    -pego esses 5 dias e termino a conta, começando na segunda e terminando na sexta

    -terminou na sexta feira, e o primeiro dia que não teve que tomar foi , então o sábado!!!!


ID
2753506
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a afirmação: “Nenhum médico é cego”.


A negação dessa afirmação é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

     

     

    Para que essa proposição seja negada, não é preciso, necessariamente, que TODOS os médicos sejam cegos, basta que APENAS UM DELES não seja! 

  • negação do "nenhum" é o P E A ou seja pelo menos um é, existe um, algum é.

     

  • Negação do NENHUM= trocar pelo ALGUM e repetir o resto da frase.

    Negação do ALGUM= trocar pelo NENHUM e repetir o resto da frase.

    Negação do TODO = Tem que "furar a ideia" (tem que tirar a generalização), mas nunca pode ser o NENHUM ou o QUALQUER.

    Ex: "Todos os caminhos levam a Roma".

    Tipos de Negação:

    1- "Pelo menos um caminho não leva a Roma".

    2- "Algum caminho não leva a Roma".

    3- "Existe caminho que não leva a Roma".

    Obs.: A negação pode aparecer também com nome de CONTRA-EXEMPLO.

    Negação do E= Nega as 2 frases e troque o E pelo OU.

    Negação do OU= Nega as 2 frases e troque o OU pelo E.

    Negação da Condicional (se então) = Retirar o SE, mantém a 1ª frase E nega a 2ª frase.(obrigatório ter o E)

    Fonte: Professor Luís Telles.

  • Muito bom! Obrigado a todos que estão comentando e ajudando!

  • lembre de sempre quebrar a idéia

  • AFIRMAÇÃO: ---------------------------> NEGAÇÃO:

    TODO A É B  ----------------------------------> ALGUM A NÃO É B

    ALGUM A É B ---------------------------------> NENHUM A É B

    NENHUM A É B -------------------------------> ALGUM A É B

    ALGUM A NÃO É B -----------------------------> TODO A É B

  • A negação de Todo é algum

    A negação de algum é nenhum

    A negacao de nenhum é algum

     

    Logo, gabarito letra A, pois traduz de uma outra maneira a ideia de algum, que é a negação de nenhum.

  • Negação de  NENHUM > P.E.A   (P) Pelo menos um | (E) Existe um | (A) Algum

  • letra

    negação de algum é nenhum

  • Gabarito Letra A

    “Nenhum médico é cego"  é a mesma coisa de eu dizer que todos os médicos enxergam,  e a negação há pelo menos um médico que não enxerga,

     

                     NEGAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES DO TIPO TODO, NENHUM, ALGUM E ALGUM NÃO.

     

    A Negação de Todo A é B é=Algum A não é B

    A Negação de Algum A não é B =Todo A é B

    A Negação de Nenhum A é B é=Algum A é B GABARITO

    A Negação de Algum A é B = Nenhum A é B

  • Para essas questões aplique este ''MACETE DO CRUZAMENTO'',basta seguir a sequência numérica abaixo e imaginar uma linha ligando-as,como um ''X'':

    1)TODO                   3)NENHUM

                           X

    4)P.E.A                    2)P.E.A + NEGAÇÃO (~)

     

    OBS> Pelo menos um

               Existe um

               Algum

     

    Espero que ajude!

  • Gabarito A

    A questão pede a negação da proposição simples "p= Nenhum médico é cego".

     

    Há, pelo menos, um médico cego;

     

    Proposição~p”  

    Algum (médico cego)

    pelo menos um ​(médico cego)

    existe médico (que) é cego

     

  • GABARITO LETRA A.

     

    Negação com esse tipo de questão (TODO, NENHUM, ALGUM É, ALGUM NÃO É) eu resolvo da seguinte forma, aplicando "REGRA DE TRÊS"

     

    TODO --------------NENHUM

    ALGUM É -------- ALGUM NÃO É

     

    Todo = Algum não é

    Nenhum = Algum é

     

    Logo, Há, pelo menos (ALGUM É), um médico cego;

  • NENHUM - PODE SER SUBSTITUÍDO POR SÓ GRAVAR PEA - Pelo menos um/ Existe um/ Algum E DEPOIS REPETE A FRASE. GAB: A

  • Negação do "TODO"                                                        Negação do Algum/Pelo menos/ existe            Negação do NENHUM

    P E A + NÃO                                                                     NETO NÃO                                                             Substituir por P E A

    EX: Todo político é honesto                                               NE= NENHUM                                                      EX: Nenhum médico é cego 

    Resposta: Pelo menos um político não é honesto            TO NÃO= TODO + NÃO                           R: Pelo menos um médico é cego

                     Existe um político que não é honesto                 EX: Algum matemático é maluco                         Existe um médico que é cego

                     Algum político não é honesto                              Resposta: Nenhum matemático é maluco           Algum médico é cego

                                                                                                 Resposta:    Todo matemático não é maluco

  • A Há, pelo menos, um médico cego;

    B Nenhum cego é médico;

    C Todos os médicos são cegos; 

    D Todos os cegos são médicos;

    E Todos os médicos não são cegos.


    Não se nega nenhum com nenhum ou com todos

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/T98iQb6ZkS0
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Letra A.

    A negação de Nenhum A é B ===> Algum A é B

    Algum: Pelo menos um..., Há , Existe...,

  • BIZU!!

    Negação do todo: EAP + NAO

    Negação do Nenhum : EAP SEM NEGAR

  • NENHUM = PEA 

  • GABARITO A

    NEGAÇÃO de uma proposição:

    NEGA TUUUUUUUUUUUDO e troca o conectivo: se for E fica OU; se for OU, fica E.

    NEGAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES DO TIPO TODO, NENHUM, ALGUM E ALGUM NÃO.

    A Negação de Todo A é B é=Algum A não é B

    A Negação de Algum A não é B =Todo A é B

    A Negação de Nenhum A é B é=Algum A é B.

    A Negação de Algum A é B = Nenhum A é B 

    A Negação de Nenhum A é B é=Algum A é B.

    ________________________________________________________________________

    Nenhum médico é cego”.

    "HÁ, PELO MENOS, UM médico cego".

    bons estudos

  • TODO -----------ALGUM NÃO

    NENHUM-------HÁ,PELO MENOS UM

    ALGUM----------NENHUM

    ALGUM NÃO--TODO

  • Sempre tenham em mente que uma expressão generalizadora (todo, nenhum) jamais negará outra expressão do tipo. O mesmo vale para as chamadas expressões particularizadoras. Uma expressão generalizadora só pode ser negada por uma particularizadora e vice-versa.

    Bons estudos!

  • Negação do NENHUM = PEA

    Pelo menos um

    Existe algum

    Algum (Há)

    Analisando as alternativas, já se elimina as letras B, C,D, E.

    “Nenhum médico é cego”.

    a) Há, pelo menos, um médico cego;

  • Gabarito: A

    Negação do nenhum não pode ser o TODO

  • LETRA A

    AFIRMAÇÃO ................................................................. NEGAÇÃO

    NENHUM ----------------------------------------------------------- ALGUM (EXISTE/PELO MENOS UM)

    NINGUÉM ---------------------------------------------------------- ALGUÉM (EXISTE/PELO MENOS UM)

    TODO ---------------------------------------------------------------- ALGUM (EXISTE/PELO MENOS UM) + NEGAR O VERBO

    ALGUM -------------------------------------------------------------- NENHUM/TODO + NEGAR O VERBO

  • A Negação de Nenhum A é B é= Algum A é B

  • A

    Nenhum = negação há pelo menos um

  • Letra A.

    a) Certo. Não se pode negar o “nenhum” com “nenhum” nem com “todo”.

    Questão comentada pelo Prof. Márcio Flávio

  • GABARITO: LETRA A

    1o Negação do TODO = PEA + NÃO

    Pelo menos 1

    Existe um

    Algum

    2o Negação de ALGUM = NETONÃO

    NE= NENHUM

    TONÃO = TODO NÃO

    3o Negação do NENHUM =PEA

    Pelo menos 1

    Existe um

    Algum

    FONTE: QC

  • A FGV quase sempre vai inverter a afirmação "NENHUM é isso ou aquilo..." com "HÁ, PELO MENOS UM, é isso ou aquilo"

    Abraço e bons estudos.

  • SÃO SINÔNIMOS:

    ALGUM ... / HÁ PELOS MENOS UM ... / EXISTE ... / HÁ ...

  • Gabarito:A

    Principais Regras:

    Se...Então

    1) Mantém o conectivo + E + Nega a 2º Frase

    OU x E

    1) Regra do vira vira. Ou vira E + nega a frase e o contrário ocorre.

    NENHUM

    1) Algum/Existe/Pelo Menos um + nega a frase

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões de outras matérias. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Negação do "TODO" = PEA + Não

    Pelo menos um

    Existe um

    Algum

    Ex.: Todo jogador é atleta -----> negação: Pelo menos um não é atleta.

    Negação do PEA: NeTo Não

    Nenhum; ou

    Todo + Não

    Negação do Nenhum = PEA

  • Raciocínio Matemático?

  • Cair uma dessa na minha prova não cai né

  • Basta saber que não se nega quantitativo UNIVERSAL (todo, nenhum, qualquer, cada) com universal, logo, tem que ser um quantitativo existencial, onde há pelo menos um que afirme (algum, há pelo menos um, ao menos um...)

  • Não se pode negar o “nenhum” com “nenhum” nem com “todo”.  

  • FGV gosta de usar= no lugar do= ALGUM


ID
2753512
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Alberto disse: “Se chego tarde em casa, não ligo o computador e, se não ligo o computador, vou cozinhar. Porém, sempre que ligo o computador, tomo café”.


Certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café.


É correto concluir que Alberto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

     

    Atente-se para a pegadinha da questão que diz: "Alberto chegou em casa e não tomou café", mas não especifica se chegou tarde ou cedo em casa, portando não podemos concluir nada a respeito disso, ok? 

     

    Se chego tarde em casa (??), não ligo o computador (V).

    Se não ligo o computador (V), vou cozinhar (V).

    Sempre que ligo o computador (F), tomo café (F).

     

    Alberto chegou em casa (V)

    não tomou café. (V)

     

     a) cozinhou; (V)

     b) chegou tarde; (??)

     c) não cozinhou; (F)

     d) chegou cedo; (??)

     e) ligou o computador. (F)

     

  • Essa era minha dúvida! Valeu

     

  • Não entendi a resolução da questão. 

    Porque "Sempre que ligo o computador (F), tomo café (F)." deu Falso ? Seria por causa da contradição do conectivo Porém ?

  • Cara (Einstein Concurseiro), não tá errada a pergunta? Você diz que não pode concluir se ele chegou cedo ou tarde em casa. Mas ele só cozinha se chegar tarde em casa. Se chega cedo ele liga o PC e toma café. 

     

    Não são duas respostas certas? (cozinhou e chegou tarde?)

  • Temos 3 proposições:

    Se chego tarde em casa , não ligo o computador.

    Se não ligo o computador, vou cozinhar.

    Sempre que ligo o computador, tomo café.

     

    A questão nos diz que Alberto não tomou café, ok? Então tome a preposição "Alberto não tomou café" como Verdadeira.

    De posse deste dado, vamos tornar as 3 preposições dadas acima, tb verdadeiras. Desta forma, ficamos com:

     

    Se chego tarde em casa (??), não ligo o computador (V). -->V (Observe que aqui, para tornar a proposição verdadeira, a premissa "se chego tarde em casa" pode ser tanto V como F. Portanto, nada podemos afirmar a respeito).

    Se não ligo o computador (V), vou cozinhar (V). --> V

    Sempre que ligo o computador (F), tomo café (F). --> V

     

    Espero ter esclarecido!

  • Tentando esclarecer a dúvida quanto a ter duas respostas. O que ocorre é que temos que aplicar a tabela verdade.

     

    De fato, ao analisarmos as proposições, chegaremos a duas respostas: Alberto chegou tarde em casa e Alberto cozinhou.

     

    Ok. Aplicando a tabela verdade, no "se então", NÃO PODE, NUNCA, JAMAIS, EM TEMPO ALGUM, termos a primeira proposição V e a segunda proposição Falsa. (para lembrar: "Se então" não permite Vera Fischer).

     

    Voltando para a questão. Temos certeza de que Alberto Não ligou o computador... ou seja, essa proposição é verdadeira e assim, Alberto cozinhar é necessariamente verdadeiro também, pois não é possível Vera Fiscer.

     

    Na primeira proposição composta, temos certeza, novamente, que Alberto Não ligou o computador, masss, neste casoo, Chegar tarde em casa Pode tanto ser Verdadeiro como Falso, porque o "se então" admite F/V ou V/V.

     

    Para entender, nessas questões, a Lógica a ser aplicada vem sempre acompanhada da Tabela Verdade e a alternativa correta é aquela que é necessariamente verdadeira.

  • I - ((FouV)->V) ^ (V->V) = V, aqui não é proposições separadas

    (Se chego tarde em casa -> não ligo o computador) ^ ( Se não ligo o computador -> vou cozinhar) = V, a pegadinha vem aqui, entre os dois -> tem um conectivo "^", para que seja V poderia escolher umas das 2, logo não posso definir se é vdd ou falso. Apenas posso afimar que ele chegou, cedo ou tarde? não sei.

    II - (F->F) = V = 

    (Sempre que ligo o computador -> tomo café) = V, tomo café está negando a poposição abaixo, então é F, para o se então da verdade obrigatoriamente preciso colocar o primeio como F.

    III - (V^V) =V

    (Alberto chegou em casa ^ não tomou café) = V, para que essa proposição seja verdadeira é necessária que todas seja verdadeira, conforme exigência do conectivo ^ "e".

  • Frases:

    Se chego tarde em casa=CT, não ligo o computador=~LPC.

    Se não ligo o computador=~LPC, vou cozinhar=VC.

    Sempre que ligo o computador=LPC, tomo café=TCF.

    Alberto chegou em casa e não tomou café=~TCF.

    ANALISANDO:

    CT   -->  ~LPC

    ??  --> V = QUALQUER UM PODE DAR VERDADE AQUI

    ~LPC -->  VC

    V -->  V = V

    LPC --> TCF

    F --> F = V

    ~TCF

    V

  •  

    Gleice Batista, A proposição inteira que você colocou é verdadeira, mas a questão quer saber o valor das proposições simples...

    vc tem ai duas simples que são FALSAS, logo não poderiam ser respostas válidas. Partindo dai vc tem que identificar as demais e ver na questão qual proposição simples ela coloca como acertiva e no caso é VERDADEIRA.

    As proposições simples verdadeiras são que COZINHOU e que NÃO LIGOU O COMPUTADOR, como nas alternativas há apenas a afirmação que cozinhou, ela será o gabarito da questão.

    Espero ter te ajudado e que você tenha compreendido.

    BONS ESTUDOS!

  • Gabarito letra A

     

    Questão para ser resolvida com atenção, não precisa julgar v ou f é só resolver com atenção. Vejamos

     

    1) Se chego tarde em casa , não ligo o computador.

    2) Se não ligo o computador, vou cozinhar.

    3) Sempre que ligo o computador, tomo café.

     

    Ele não tomou café, logo não ligou o computador (informação 3). Quando ele NÃO liga o computador, o que ele faz? VAI COZINHAR (informação 2)

  • CEDO                              TARDE

    Liga o computador            NÃO liga o computador

    Não cozinha                     Cozinha

    Toma café                        NÃO toma café.

  • Dica:

    - Questões com argumentos, você deve sempre começar pela conclusão que a questão vai te dar, porque esta será VERDADEIRA (Certo dia, Alberto chegou em casa e não tomou café). Observe que o conectivo "E" para ser V, precisa de 2 V. Certo ?

    - Você já começa assinalando as sentenças, conforme a conclusão

    - Depois faça a tabela verdade (pode ser a versão resumida, só pra saber quando será V)

    " 2 verdades = E

    pelo menos 1 verdade = OU

    Só 1 verdade = OU...OU

    VF = F SE, ENTÃO

    Iguais V/V ou F/F = SE , SOMENTE SE

    - Tente encaixar as opções V/F nas senteças 

     

     

    Para os iniciantes indico as aulas do professor Jhoni, do Focus concursos.

     

    Bons estudos!!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/378iIX9QhSM
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • F ENTAO V = V

    Nessa proposição estava a parte do cozinhar. Eu fiz assim...

  • Ca Cb

    Nb Na

  •  “Se chego tarde em casa, não ligo o computador e, se não ligo o computador, vou cozinhar. Porém, sempre que ligo o computador, tomo café”. Trazendo a questão para a linguagem lógica. A questão nos disse que 'Alberto chegou em casa e não tomou café', isso foi a informação proporcionada pela a questão. Aplicando a tabela verdade para descobrirmos o restante dos valores e o que ele fez ou não. F/V Se chego tarde em casa, V não ligo o computador e, V

    V se não ligo o computador, vou cozinhar V.Porém, sempre que ligo o computador, tomo café”. Se ele liga o computador, então toma café. Se ele não tomou café, então foi porque ele não ligou o computador. Quando a parte posterior da condicional (Então) dá V, tanto faz a parte anterior ser F/V porque segundo a lógica F-->V=V V--->V=V ou seja, sempre dará V. Por isso não tenho a certeza de que ele chegou ou não cedo. Já quando a parte anterior da condicional (Se) dá V, consequentemente eu tenho que valorar a parte posterior (então) como V, para não dar uma possível Vera Fischer V--->F. Por isso as únicas certezas que eu tenho, é que ele não ligou o computador e foi cozinhar. Qualquer dúvida ou mais conhecimentos da lógica, chama no Privado. Gab A*

  • C.Tarde -->> ~LC = V

    ~LC -->> VC = V

    LC -->> T.Café = V

    ~ T.Café = V

    Agora é só atribiuir os valores e fazer a tabela-verdade do --->


ID
2753515
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o art. 5º, LVIII, da Constituição da República de 1988, “o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei.”


Considerando a aplicabilidade das normas constitucionais, do referido preceito constitucional se extrai uma norma:

Alternativas
Comentários
  • As normas de eficácia contida, assim como as de eficácia plena, têm aplicação imediata, integral e plena, entretanto, diferenciam-se das plenas porque o constituinte permite que o legislador ordinário restrinja sua aplicação. Enquanto não sobrevier a legislação ordinária regulamentando ou restringindo a norma de eficácia contida, esta terá eficácia plena e total, já que nestes casos as normas de eficácia restringível apenas admitem norma infraconstitucional regulamentado-as. GABARITO C. 

  • O art. 5º, LVIII, CF/88 (“o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei”) é uma norma de eficácia contida. Isso porque, a princípio, aqueles que são civilmente identificados não serão submetidos à identificação criminal. Porém, a lei pode restringir esse direito, estabelecendo hipóteses em que será cabível a identificação criminal mesmo para aqueles que já tenham identificação civil.



    FONTE: RICARDO VALE

  • Normas de eficácia contida: Lei posterior restringe;

    Normas de eficácia limitada: Lei posterior amplia o seu alcance;

  • DICAS PARA DIFERENCIAR AS "CONTIDAS" DAS "LIMITADAS"

     

    I) Em regra, sempre que houver a expressão como "salvo disposição em lei" será norma de eficácia contida;

    II) Em regra, sempre que houver expressões como "a lei disporá", "nos termos da lei", ou " lei complementar" será norma de eficácia limitada.

     

    Obs.: Peguei essas dicas aqui no QC. ;)

  • GABARITO:C

     

    Classificação Tricotômica


    Na obra de Alexandre Moraes este doutrinador, de acordo com o critério de José Afonso da Silva, que separou as normas constitucionais em três espécies: normas de eficácia plena, contida e limitada. Por esta divisão, tal entendimento é conhecido como teoria tricotômica.
     

    Normas de Eficácia Plena.


    A primeira espécie é composta por aqueles dispositivos normativos que necessitam apenas da sua publicação para adquirirem vigência e eficácia, posto que já estejam aptos a produzirem os seus efeitos. Alexandre de Moraes (2007, p. 7) ensina que este tipo é composto por: quelas que, desde a entrada em vigor da Constituição, produzem, ou têm possibilidade de produzir, todos os efeitos essenciais, relativamente aos interesses, comportamentos e situações, que o legislador constituinte direta e normativamente, quis regular. (por exemplo: os remédios constitucionais). 
     


     Normas de Eficácia Contida. [GABARITO]


    Outro tipo desta classificação são as normas constitucionais de eficácia contida, que embora possuam também aplicabilidade com a publicação da norma, caracterizam-se pela necessidade de regulamentação por norma infraconstitucional posterior a fim de equilibrarem a sua eficácia. Portanto, são aquelas que geram efeitos imediatos, mas com o decorrer do tempo podem sofrer restrições.


    O ínclito doutrinador José Afonso da Silva (apud, Moraes, 2007, p. 7) as define como: aquelas em que o legislador constituinte regulou suficientemente os interesses relativos à determinada matéria, mas deixou margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do Poder Público, nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nelas anunciados. 
     


    Normas de Eficácia Limitada.


    Esta espécie diferencia-se das outras pelo fato de que a simples publicação do texto normativo não é capaz de produzir qualquer efeito, necessitando da atuação do legislador, a fim de que elabore norma que estabeleça parâmetros para o seu conteúdo.


    Então, pode-se dizer que são normas que o legislador constituinte não dotou de normatividade suficiente. Para melhor compreensão, o mestre José Afonso da Silva (apud, Moraes, 2007, p. 7) explica com maior clareza: “aplicabilidade indireta, mediata e reduzida, porque somente incidente totalmente sobre esses interesses, após uma normatividade ulterior que lhes desenvolva a aplicabilidade”


    Destaque-se que o renomado professor ainda classifica estas normas em: as definidoras de princípio institutivo ou organizativo e as definidoras de princípio programático. O traço distintivo daquelas é que são utilizadas pelo constituinte para estabelecer estruturas ou atribuições de órgãos, instituições ou entidades, para que futuramente possam ser definidas mediante lei. No que tange às programáticas, sabe-se que não dependem apenas da elaboração da norma posterior, mas, principalmente, do adimplemento das condições necessárias para sua efetivação. 



    MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 21. ed. São Paulo: Atlas, 2007

  • Normas de eficácia limitada se dividem em duas:

    Normas de princípios institutivos são as normas que versam sobre a organização e funcionamento das instituições publicas.

    Normas programáticas são aquelas referentes as prestrações positivas do Estado, ou seja, o Estado tem obrigação de agir, como exemplo: educação, saúde, lazer etc...

  • Não precisa decorar, é só raciocinar:

    As normas de eficácia contida não precisam de regulamentação mas podem ser regulamentadas para que sejam restringidas. Assim, a expressão "salvo disposição em lei" demonstra isso...É a mesma que coisa que se dizer "Pode-se tudo, EXCETO isso", ou seja, restringe-se seu alcance.

    As normas de eficácia limitada precisam necessariamente de regulamentação para que produzam efeitos. Logo, expressões como "nos termos da lei", "a lei disporá" refletem essa compreensão.

     

  • “o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei.”

     

    1º) A norma é autoaplicável?

    Sim!!! Então excluímos a norma de eficácia limita, a dúvida fica entre norma de eficácia plena ou contida

     

    2º) A norma pode ser restringida?

    Sim! O artigo fala "salvo nas hipóteses previstas em lei", portanto, concluímos que é norma de eficácia contida

     

     

     

    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA:

     

    -autoaplicáveis

     

    -restringíveis

     

    -aplicabilidade DIRETA, IMEDIATA E POSSIVELMENTE NÃO-INTEGRAL

     

     

    GABARITO: C

  • Este contéudo estava progamado apenas para analista administrativo e jurídico. 

    Poderia anular.

  • Segundo José Afonso da Silva :

     

    Normas de eficácia plena : autoaplicáveis e não restringíveis , quantitativa integral .

     

    Normas de eficácia contida: autoaplicáveis e restringíveis , aplicabilidade total enquanto não regulamentada possivelmente não integral 

     

    Normas de eficácia limitada : não é autoaplicável e precisa de lei regulamentadora 

     

    Efeitos da norma de eficácia limitada: o legislador é obrigado a regulamentá-la , negativa e vinculativa . Pode ser institutiva prevê a criação (instituição) de órgão ou entidade ou programática prevê objetivos e metas a serem alcançados no futuro . 

     

    Um raciocínio que pode ser usado para saber se a norma é de eficácia plena, contida ou limitada é o seguinte : fazer duas pergunta , a norma analisada é autoaplicável ?   Caso não seja só pode ser de eficácia limitada , se for autoaplicavél a segunda pergunta deve ser feita , lei regulamentadora pode restringi-la ? se sim é de eficácia contida, se não é de eficácia plena . 

    Ensinamentos do professor João Trindade !

  • Para diferenciar eficácia contida de limitada é só questionar: "Se não existir a norma infraconstitucional regulamentando o direito, o indivíduo vai poder exercê-lo?"

     

    SE SIM => Eficácia CONTIDA, pois a norma infraconstitucional irá, no máximo, limitá-lo ao realizar a regulamentação. Ou seja, a norma que garante o direito tem eficácia plena até que outra a restrinja. Ex.: toda profissão é livre, todos podem trabalhar, até que venha a regulamentação limitadora (art. 5º, XIII, CF);

     

    SE NÃO => Eficácia LIMITADA, pois o direito ainda está "limitado" pela omissão legislativa, então sem a regulamentação o cidadão não consegue sequer exercê-lo, assim, a futura norma infraconstitucional não vai apenas "limitar" (pois já está limitado pela ausência da lei), mas sim garantir eficácia. Ex: direito de greve ao servidor público (art. 37, inciso VII, CF), a CF garante o direito mas não diz como vai ser exercido, ou seja, enquanto não vier a lei para explicar como fazer, os servidores públicos ficam desamparados.

     

    São polos opostos: Eficácia Limitada depende de regulamentação para ser exercida, na Eficácia Contida é possível exercer até que seja limitado (quase a mesma ideia de cláusula suspensiva e resolutiva do contrato).

  • norma de eficácia contida é só lembrar de alguma norma ou regulamentação que reduz algum direito, já no caso de eficácia limitada devemos atrelar a uma norma que estende algum direito ampliando.

     

  • LETRA C CORRETA 

     

    Eficácia limitada = normas que necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos, tem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida
    Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

    Eficácia Plena = Normas aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos, tem Aplicabilidade direta, imediata e integral 
    Art. 5 LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos

    Eficácia Contida = normas que podem sofrer restrição, mas caso nao houver limitação, terá eficácia plena, possuem aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.
    Art. 5 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer

     

  • A EFICÁCIA CONTIDA é autoaplicável, porém restringível e tem aplicabilidade direta, imediata e não integral, já a EFICÁCIA LIMITADA não é autoaplicável.

     

    GABARITO: C

  • Se estava previsto no edital eu não sei, só sei que o gaba é a letra C...

  • gente, alguém sabe porque essa questão foi anulada?

  • Pessoal, alguém sabe informar a razão desta questão ter sido anulada pela banca?

  • Alguém saberia dizer o motivo pelo qual a questão foi anulada?

  • Eu entrei com recurso nessa questão e por isso foi anulada, tendo em vista que não estava previsto no edital o conteúdo da mesma. Mas... gabarito é letra C! 


ID
2753518
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Antônio, insatisfeito com as práticas comerciais adotadas por determinados lojistas, decidiu confeccionar uma “carta aberta” na qual veiculava severas críticas às referidas práticas. Por temer represálias, Antônio não se identificava, inexistindo qualquer informação que permitisse vincular as críticas ao respectivo autor.


À luz da sistemática constitucional, o ato de Antônio está:

Alternativas
Comentários
  • Bom e velho art. 5º, inciso IV: "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato". GABARITO  B.

  • Segundo o art. 5º, IV, CF/88, “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. A vedação ao anonimato existe justamente para que se possa responsabilizar os abusos à liberdade de expressão.


    Na situação apresentada, o ato de Antônio está dissonante com a Constituição, pois ele não poderia ter permanecido no anonimato.

    O gabarito é a letra B.



    FONTE: RICARDO VALE


  • Art. 5º, IV, CF:

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

    Gabarito: B

  •  IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

  • CELSO BASTOS 
    ... a Constituição estabelece um sistema de responsabilidade e o faz, proibindo o anonimato, que é a forma mais torpe e vil de emitir-se o pensamento. Lembre-se que o anonimato pode consistir, inclusive, em artigo assinado por pseudônimo desconhecido. A Lei de Imprensa cuida disso no §4, do art. 7° A proibição do anonimato não significa necessariamente que debaixo de cada texto, figure o nome do autor, pois isso acabaria com a prática da edição de editoriais. A Constituição demanda a existência de um responsável pela matéria veiculada, não exigindo a correspondência deste nome com a do autor real do comentário.

    Fonte: http://www.igutenberg.org/lei6.html

  • Gabarito Letra B

     

    É o famoso da a cara a tapa, quer falar de alguém amigo se identifique, caso fale mal para poder pagar indenização por danos morais hahaha.

     

    Art. 5º   IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

  • LETRA B CORRETA 

    CF/88

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

  • COmo que podem fazer a questão citando antonio se ele fez as cartas anonimamente?

  • Nos termos do inciso IV do art. 5°, " é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato". Trata-se de regra ampla, e não dirigida a destinatários específicos. Qualquer pessoa, em princípio, pode manifestar o que pensa, desde que não o faça sob o manto do anonimato. A proteção engloga não só o direito de expressar-se, oralmente, ou por escrito, mas também o direito de ouvir, assistir e ler.

    decidiu confeccionar uma “carta aberta” na qual veiculava severas críticas às referidas práticas. Por temer represálias, Antônio não se identificava, inexistindo qualquer informação que permitisse vincular as críticas ao respectivo autor.

    b) dissonante da Constituição, pois, apesar de ser livre a manifestação do pensamento, é vedado o anonimato;

  • GABARITO B

    IV- É LIVRE A MANISFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, SENDO VEDADO O ANONIMATO;

     

  • IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    GABARITO B

  • No anonimato, nada é válido.
  • é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato


    Sertão Brasil !

  • Se está com medo, então não diga nada.

  • Vc só quer falar mal sem dar chance para o outro se defender?? Quanta covardia......

  • Letra B

     

  • Questão muito bem elaborada !! Parabéns FGV ..

  • Sertão do Ceará, aqui não tem perdão! Estudando com afinco é igual posse na mão!

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

    Gabarito: B

  • Cap I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Inciso IV - é livre a manifestação do pensamento, SENDO VEDADO O ANONIMATO.

  • B. dissonante da Constituição, pois, apesar de ser livre a manifestação do pensamento, é vedado o anonimato; correta

    Art. 5º

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

  • A questão exige conhecimento acerca do direito fundamental à livre exteriorização do pensamento. Importante, para entender o que exige enunciado, é lembrar que a CF/88 impõe uma restrição diretamente constitucional à liberdade de expressão: a vedação ao anonimato.

    Conforme art. 5º, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

    Portanto, tendo em vista o caso hipotético e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que o ato de Antônio está dissonante da Constituição, pois, apesar de ser livre a manifestação do pensamento, é vedado o anonimato.

    Gabarito do professor: letra b.



  • Gabarito: B

    CF/88

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

  • Letra B

    Dissonante ou seja, está em desacordo com a Constituição, pois, apesar de ser livre a manifestação do pensamento, é vedado o anonimato;

    CF/88

    Art. 5º

    IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 

  • GABARITO: LETRA B

    A questão exige conhecimento acerca do direito fundamental à livre exteriorização do pensamento. Importante, para entender o que exige enunciado, é lembrar que a CF/88 impõe uma restrição diretamente constitucional à liberdade de expressão: a vedação ao anonimato.

    Conforme art. 5º, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

    Portanto, tendo em vista o caso hipotético e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que o ato de Antônio está dissonante da Constituição, pois, apesar de ser livre a manifestação do pensamento, é vedado o anonimato.

    FONTE: Bruno Farage, Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ, de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Filosofia do Direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

  • A FGV entregou o Antônio!

  • Que caia assim nesse nível na minha prova. Amém !

  • Essa questão é só para saber se o candidato tá vivo.

  • Conforme art. 5º, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

  • MÉTODO DA FGV: CANSAR O CANDIDATO, VOCÊ RESOLVE 20 QUESTÕES DA FGV SEJA DE QUAL FOR A DISCIPLINA VOCÊ JÁ TÁ PEDINDO PINICO.

  • Cravado na mente..

    art. 5º IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo VEDADO O ANONIMATO.

    A nossa força vem de DEUS..

  • MOLEZAAAA

  • IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

  • significado de dissonante " que apresenta ou produz dissonância' pronto gab B

  •  IV - É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

    "A persistência é o caminho do êxito"

    PMCE 2021

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    Inciso IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

    Gabarito: B

  • Não vejo comentários de PM-CE 2021, nas questoes de português... por que será????

  • dissonante

    adjetivo de dois gêneros

    1. que destoa; desarmônico, discordante.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    Segundo o art. 5°, IV, CF/88, “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”.

    A vedação ao anonimato existe justamente para que se possa responsabilizar os abusos à liberdade de expressão.

    OBS: Dissonância significa dizer que vai contra a constituição, em desarcordo!

  • Não foi difícil assinalar a alternativa ‘b’, não é verdade? Afinal, a Constituição Federal de 1988 veda expressamente o anonimato. Vejamos: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato” – art. 5º, IV, CF/88.

    Gabarito: B

  • Bom e velho art. 5º, inciso IV: "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato". GABARITO B.

  • Dissonância significa dizer que vai contra a constituição, em desarcordo!

    ......sendo VEDADO o anonimato

    MANAUS- AMAZONAS


ID
2753521
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Jean, brasileiro naturalizado, que adquiriu grande popularidade em razão de suas atividades filantrópicas, decidiu concorrer a um cargo eletivo. No entanto, estava em dúvida se concorreria ao cargo de Vice-Presidente da República, de Governador ou Senador.


À luz da sistemática constitucional, Jean poderia concorrer apenas ao(s) cargo(s) de:

Alternativas
Comentários
  • São cargos privativos de brasileiro nato os seguintes: i) Presidente da República; ii) Vice-Presidente da República; iii) Presidente da Câmara dos Deputados; iv) Presidente do Senado Federal; v) Ministro do STF; vi) oficial das Forças Armadas; vii) membro da carreira diplomática e; viii) Ministro de Estado da Defesa.

    Os cargos de Governador e Senador não são privativos de brasileiro nato, ou seja, poderão ser ocupados por brasileiro naturalizado.


    O gabarito é a letra B.


  • Art. 12, §3º, CF:

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

    GABARITO: B

  • Correta: B

     

    Cargos reservados APENAS para brasileiros NATOS:

     

    Presidente + vice-Presidente

     

    Presidente da Câmara dos Deputados

     

    Presidente do Senado Federal (e também do Congresso Nacional, cujo presidente é o mesmo do Senado)

     

    Ministro do STF (e também o presidente do CNJ, que é também presidente do STF e, portanto, ministro da Corte Suprema)

     

    Carreira diplomática

     

    Oficial Formas Armadas

     

    Ministro de Estado da Defesa

     

    Ou seja, brasileiro NATURALIZADO pode ser SENADOR ou DEPUTADO FEDERAL, porém JAMAIS poderá assumir a presidência de qualquer das Casas.

  • MACETE:

    MP3.COM

    M = Ministro do STF

    P = Presidente e Vice Presidente da República
    P = Presidente do Senado Federal
    P = Presidente da Câmara dos Deputados

    .

    C = Carreira Diplomática
    O = Oficial das Forças Armadas
    M = Ministro de Estado de Defesa

  • Letra B


     

    CF Art. 12 § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos

     

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

     

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

     

    III - de Presidente do Senado Federal;

     

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

     

    V - da Carreira diplomática;

     

    VI - de Oficial das Forças Armadas.

     

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

     

     

    MP3.COM

     

     

    Bons estudos !!!

  • Gabarito Letra B

     

    Questão interessante, no momento que ela diz quais os cargos que ele é compatível a assertiva que o máximo de possibilidades, com isso a B é a correta.

     

    a) Vice-Presidente e Governador;  ERRADA

    b) Governador e Senador;  Gabarito

    c) Vice-Presidente; ERRADA

    d) Governador; restringiu

    e)Senador.  restringiu

     

    Art. 12 § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos.

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República. LETRA A e C

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados.

    III - de Presidente do Senado Federal.

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal.

    V - da carreira diplomática.

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

  • "A batalha é dura, mas a vitória será a recompensa"

  • LETRA B CORRETA 

     

    Cargos privativos de brasileiros natos MP3.COM

    Ministro do STF

    Presidente da republica e Vice

    Presidente da câmara dos deputados

    Presidente do senado

    Carreira Diplomaticas

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro do Estado de Defesa

  • Gabarito B

     

     

    Privativos de brasileiro nato    MP3.COM

    Ministro do STF

    Presidente e Vice da República      ( vice o pode para naturalizado)

    Presidente da Câmara                  ( vice pode para naturalizado )

    Presidente do Senado                  ( vice pode para naturalizado ) 

    Carreira diplomática

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro do Estado da Defesa

     

     

     

    ( 1 coment )

  • Gab B

     

    MP3.COM

     

    - Ministro do STF

    -Presidente e Vice

    - Presidente do Senado

    -Presidente da Câmara

    -Carreira diplomática

    -Oficial das forças armadas

    -Ministro de Estado de defesa

  • Não acredito eu errei essa questão no concurso do TJ por falta atenção

  • Cargo de Vice-Presidente da República, de Governador ou Senador.

    ART 12. § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República; (somente este cargo  Jean não poderia concorrer).

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

    ALTERNATIVA: B

  • Os naturalizados não podem concorrer a PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL, todavia podem para o cargo de senador.

  •  

    -JOÃO PODE SE CANDIDATAR A GOVERNADOR E SENADOR

    -SÓ NÃO PODE CONCORRER PARA  PRESIDÊNCIA DESSAS DUAS CASAS.

  • Os cargos privatios de brasileiros natos podem ser adquiridos segundo o macete "MP3.COM:"

    Ministro do STF

    Presidente e vice-presidente do Brasil

    Presidente do Senado Federal

    Presidente da Camara dos Deputados

    .

    Carreiras Diplomaticas 

    Oficial das forças armadas

    Ministro do estado de defesa

  • PODE SE CANDIDATAR A GOVERNADOR E SENADOR

    -SÓ NÃO PODE CONCORRER PARA  PRESIDÊNCIA DESSAS DUAS Casas.

  • Pessoal, essa questão é bem tranquilinha e tal mas, ela não seria passível de anulação?

    Tecnicamente, se o cara marcasse a D ou a E também estaria correta, não?

  • GABARITO: B - MP3.COM

    Art. 12. § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa .

  • Art. 12, §3º, CF:

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

    GABARITO: B

  • Deve-se observar o comando da questão para evitar erro. No comando foram citados 3 cargos: Vice-presidente, Governador e Senador.


    Excluindo-se a única possibilidade de brasileiro nato ( vice-presidente ) restariam as duas outras.


    Alguns ficaram na dúvida porque analisaram apenas as alternativas de forma isolada.

  • § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

  • Errei por falta de atenção !   

  • Artigo 12, §3º da CF/88


    Cargos privativos de brasileiros natos MP3.COM

    Ministro do STF

    Presidente da republica e Vice

    Presidente da câmara dos deputados

    Presidente do senado

    Carreira Diplomaticas

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro do Estado de Defesa

  • PARA IDENTIFICAR EU USO OS CARGOS QUE ESTÃO NO TOPO COMO SENDO EXCLUSIVOS

    PRESIDENTE E VICE

    MINISTROS DO STF

    PRESIDENTE DO SENADO

    PRESIDENTE DA CAMARA DOS DEPUTADOS

    CARREIRAS DIPLOMÁTICAS (LÓGICO)

    OFICIAIS DAS FORÇAS ARMADAS

    MINISTRO DE ESTADO DE DEFESAS.


    COMIGO SEMPRE FUNCIONA! :)

  • A alternativa B é a mais correta pq se ela está certa a D e E também estão.

    Questão mal formulada.

  • Atualmente, a Constituição define como privativos de brasileiro nato os seguintes cargos:


    -presidente e vice-presidente da República;

    -presidente da Câmara dos Deputados;

    -presidente do Senado Federal;

    -ministro do Supremo Tribunal Federal;

    -membro da carreira diplomática;

    -ministro do estado a defesa ;

    - carreira diplomática;

    -oficial das Forças Armadas;


    Gabarito letra B

  • Cargos privativos de brasileiros natos:

    Presidente e Vice-presidente da república

    Presidente do Senado

    Presidente da Câmara dos deputados

    Ministro da Defesa

    Membro da carreira diplomática

    Oficial das Forças armadas

    Ministro do STF

  • A letra D também está correta

  • A banca FGV tem questões assim mesmo. Podem existir mais de uma alternativa correta, porém uma estará mais completa do que a outra, logo, "mais correta".

  • São privativos de brasileiros natos:

    Membro da carreira diplomática

    Oficial das Forças armadas

    Ministro do STF e os demais que seguem a linha de sucessão em caso de faltar o Presidente da República.

  • Só para natos - ministro do STF - presidente + vice-presidente da RFB - presidente do senado federal - presidente da Câmara dos deputados . - carreiras diplomáticas - oficial das forças armadas - ministro do estado de defesa MP3.COM
  • Quem são os natos:

    Nascidos no estrangeiro + pai ou mãe brasileiro + qualquer a serviço da RFB

    Nascidos no estrangeiro + pai ou mãe brasileiro + registrado em repartição brasileira competente OU venha a residir no Brasil + maioridade + qualquer tempo opte

    Nascidos no Brasil + pais estrangeiros + não estejam a serviço do seu próprio país

    Obs.: Caso mãe seja alemã + está a serviço da Espanha = ainda sim é nato, pois não está a serviço do país dela

    Jus solis prevalece sobre jus sanguínis

  • DA NACIONALIDADE
    ***Art. 12.

     

    §2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e
    naturalizados,
    salvo nos casos previstos nesta Constituição.

     

    §3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
    III - de Presidente do Senado Federal;
    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
    V - da carreira diplomática;
    VI - de oficial das Forças Armadas.
    VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda
    Constitucional nº 23, de 1999)

  • Aquele velho e bom mnemônico:  MP3.COM

     

    Ministro do STF

    Presidente e Vice da República

    Presidente e Vice da Câmara

    Presidente e Vice do Senado

    Carreira diplomática

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro do Estado da Defesa

  • O engraçado é que as assertivas formam um triângulo olhando de longe.

  • Como complemento: Caso ele sendo Senador, não poderá ser eleito presidente ou vice da Casa, pois estaria na linha sucessória do Chefe do Executivo Federal, o que fere a CF.

  • SEEELVAAA

  • Uma dica do Aragonê que muito me ajuda é de não ir além do que a pergunta pediu. Br naturalizado pode ser eleito senador sem problema algum, só não poderá ser presidente ou vice da casa, pois seria linha de sucessão presidencial, mas a questão não entrou neste mérito.

  • Gab. B

  • Lembrando que o brasileiro naturalizado poderá ser senador, mas nunca presidente do Senado Federal

  • gb b

    pmgooo

  • gb b

    pmgooo

  • Cargos privativos: Brasileiro nato é só pra Presidente, e seus possíveis substitutos (Vice-Presidente, Presidente da Câmara, Presidente do Senado e Ministros do STF - nesta ordem de sucessão); militares e seu chefe (Ministro de Estado da Defesa); diplomatas.

  • A questão exige conhecimento acerca da nacionalidade, em especial no que tange à questão relacionada aos cargos que são reservados aos brasileiros natos. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 12, § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa.

    Portanto, considerando o caso hipotético e tendo em vista o que diz a CF/88, é correto afirmar que: Jean (brasileiro naturalizado) poderia concorrer apenas ao(s) cargo(s) de: Governador e Senador.

    Gabarito do professor: letra b.



  • Como é eleito o Presidente do Senado?

    A eleição para a Presidência do Senado é feita pelos próprios senadores, podendo se candidatar qualquer senador (salvo impedimento legal) em exercício, de qualquer partido. O mandato é de dois anos (um quarto do mandato de um senador, que ocupa o cargo por 8 anos), com possibilidade de reeleição. As eleições ocorrem logo após o início da legislatura – ou seja, no ano seguinte às eleições gerais – e dois anos depois.

  • A banca FGV foi enfática: Jean é brasileiro naturalizado. Destarte, ele não pode ocupar o cargo de Vice-Presidente da República, que é privativo de nato. Os outros dois mencionados na questão (Governador e Senador) podem ser preenchidos por um naturalizado. Logo, nossa resposta é a letra ‘b’ (repare que as letras ‘d’ e ‘e’ estão incompletas, por isso não podem ser assinaladas!).

    Gabarito: B

  • Gabarito: B

    CF/88

    Artigo 12:

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

    OBS: Diante o exposto na questão, Jean só não pode se candidatar para o cargo de vice-presidente.

  • DICA: MP3.COM

    M- Ministros do STF

    P3 -

    Presidente da República e Vice

    Presidente do Senado

    Presidente da Câmara

    C - Carreira diplomática

    O - Oficial das Forças Armadas

    M - Ministro de Estado da Defesa

  • Gabarito: B

    Questão tranquila. Letra de lei.

    Privatio à brasileiro nato: MP4->  Presidente, Vice-Presidente, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, Oficial das Forças Armadas, Carreira Diplomática, Ministro do STF e Ministro de Estado de Defesa. Artigo 12, parágrafo terceiro.

  • CAPÍTULO III

    Da Nacionalidade

    ...

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I – de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II – de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III – de Presidente do Senado Federal;

    IV – de Ministro do STF;

    V – da carreira diplomática;

    VI – de oficial das Forças Armadas;

    VII – de Ministro de Estado da Defesa.

    (B)

  • Governador e Senador podem ser preenchidos por um naturalizado. Ele não pode ocupar o cargo de Vice-Presidente da República, que é privativo de nato.

  • Bizu!! cargos privativos de brasileiros natos: MP3.COM

    PRESIDENTE E VICE PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

    PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

    MINISTRO DO STF

    CARREIRAS DIPLOMÁTICAS

    OFICIAIS DA FORAS ARMADAS

    MINISTRO DO ESTADO DA DEFESA

  • É O FAMOSO:  MP3.COM

     

    Ministro do STF

    Presidente e Vice da República

    Presidente e Vice da Câmara

    Presidente e Vice do Senado

    Carreira diplomática

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro do Estado da Defesa

  • Muito cuidado, galera! Muitas bancas costumam cobrar esse tema junto às idades mínimas requeridas para determinados cargos políticos... É bom ficar sempre muito atento ao comando da questão.

  • Atualizando o MP3.COM (Bizu antigo referente aos cargos privativos de NATOS).

    Cargos privativos de brasileiro nato: MP5.COM

    M- Ministro do Supremo Tribunal Federal (Art. 12, §3º, IV, CF/88).

    P- Presidente e Vice-Presidente da República (Art. 12, §3º, I, CF/88).

    P- Presidente e Vice do Conselho Nacional de Justiça (Art. 103-B, §1º, CF/88).

    P- Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (Art. 119, PU, CF/88).

    P- Presidente da Câmara dos Deputados (Art. 12, §3º, II, CF/88).

    P- Presidente do Senado Federal (Art. 12, §3º, III, CF/88).

    C- Carreira diplomática (Art. 12, §3º, V, CF/88).

    O- Oficial das Forças Armadas (Art. 12, §3º, VI, CF/88).

    M- Ministro de Estado da Defesa (Art. 12, §3º, VII, CF/88).

  • b) CORRETO - O brasileiro naturalizado poderá se candidatar aos cargos de governador e de senador. como consta no art. 12 da CF/88, em seu § 3º, determina os cargos que são privativos de brasileiro nato, os cargos de:

    I - de Presidente e vice presidente da República.

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal.

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas;

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

    Os possíveis substitutos eventualmente da presidência da República, serão como demonstra o art. 8 º, da CF/88, que em caso de impedimento do Presidente e do Vice Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Aqui, podemos observar que o presidente do Senado Federal, poderá vir a ocupar o cargo do presidente da República, no entanto, o brasileiro naturalizado não poderá se tornar o presidente do Senado Federal, mas poderá eleger-se como senador.

  • 3PREMICAOMI

  • É O FAMOSO:  MP3.COM

     

    Ministro do STF

    Presidente e Vice da República

    Presidente e Vice da Câmara

    Presidente e Vice do Senado

    Carreira diplomática

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro do Estado da Defesa

  • DÚVIDA

  • Se candidatar a senador SIM, entretanto, para presidente do senado NÃO.

  • Possibilidade de ser Senador NÃO É sinônimo de Presidente do Senado!!!!

  • § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal; ELE PODERÁ SER SENADOR- SOMENTE NÃO PODENDO SER O PRESIDENTE DO SENADO!!!

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.   

  • MP3.COM

    Ministro do STF

    Presidente e Vice da República

    Presidente e Vice da Câmara

    Presidente e Vice do Senado

    Carreira diplomática

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro do Estado da Defesa

  • Em regra, não há distinção entre brasileiros natos e naturalizados. Todavia, há alguns casos previstos na CF que fazem essa distinção. São cargos privativos de brasileiro NATO:

    A) Linha Sucessória do Presidente da República:

    Presidente;

    Vice-presidente;

    Presidente da Câmara dos Deputados;

    Presidente do Senado Federal;

    Ministros do STF

    B) Cargos de Segurança:

    Oficial das Forças armadas;

    Ministro de Estado da Defesa;

    Carreiras Diplomáticas

    C) Outros Cargos:

    6 cidadãos do Conselho da República

    Proprietário de empresa de radiofusão, sons e imagens: brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos.

  • CARGOS PRIVATIVOS DE BRASILEIRO NATO

    MP3. COM

    Ministros do STF

    Presidente da República e Vice

    Presidente da Câmara dos Deputados

    Presidente do Senado

    Carreira Diplomática

    Oficiais de forças armadas

    Ministro do Estado de Defesa

  • Temos três alternativas certas nessa questão então!

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    São cargos privativos de brasileiro nato os seguintes: mp3.com

    I) Presidente da República;

    II) Vice-Presidente da República;

    III) Presidente da Câmara dos Deputados;

    IV) Presidente do Senado Federal;

    V) Ministro do STF;

    VI)oficial das Forças Armadas;

    VII) membro da carreira diplomática e;

    VIII) Ministro de Estado da Defesa.

    Os cargos de Governador e Senador não são privativos de brasileiro nato, ou seja, poderão ser ocupados por brasileiro naturalizado.

  • Eu teria entrado com recurso pra anular a questão, pois a que parece mais certa, é a que está mais errada. Ora, como uma pessoa pode concorrer a dois cargos simultaneamente? Ou concorre pra governador, ou pra senador


ID
2753524
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria, Deputada Estadual, almejava apresentar um projeto de lei sobre direito financeiro, tendo constatado que competia à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre a matéria.


Com o objetivo de atuar de modo correto, solicitou que sua assessoria esclarecesse o alcance da competência estadual nesse caso.


Com embasamento na sistemática constitucional, a assessoria informou, corretamente, que o Estado, nesse tipo de matéria:

Alternativas
Comentários
  • Direito financeiro é competência concorrente da União, Estados e DF; e segundo o art. 24:

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    GABARITO B. 

     

    Complementando:

    MNEMÔNICO DAS COMPETÊNCIAS CONCORRENTES:

    "TODOS CORREM PRA CASA E PRO DINHEIRO".

    Ramos do direito que envolvem dinheiro: direito econômico, tributário, financeiro + orçamento.

    Ramos do direito que envolvem moradia: direito urbanístico e penitenciário.

  • No âmbito da competência concorrente, a União irá editar normas gerais. Aos Estados e Distrito Federal, por sua vez, caberá o exercício da competência suplementar, por meio da edição de normas específicas.

    Diante da ausência de normas gerais da União, os Estados e Distrito Federal exercerão a competência legislativa plena, ou seja, poderão editar normas gerais e específicas.

    O gabarito é a letra B.




    FONTE: RICARDO VALE

  • CONCORRENTE

     

    Financeiro

    Orçamento

    Recursos Naturais

    Assistência Judiciaria

    Tributário

    Educação

    Meio Ambiente

    Econômico

    Responsabilidade ao consumidor

  • Gab: B

    Art.24 § 3°  Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculariedades.

     

     

  • GABARITO:B

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:


    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; [GABARITO]


    II - orçamento;


    III - juntas comerciais;

     

    IV - custas dos serviços forenses;

     

    V - produção e consumo;

     

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;


    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;


    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;


    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)


    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;


    XI - procedimentos em matéria processual;


    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;


    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;


    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;


    XV - proteção à infância e à juventude;


    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.


    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.


    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.


    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. [GABARITO]


    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • *COMPETÊNCIA CONCORRENTE: PUFETO

    P - Penitenciário

    U - Urbanístico

    F - Financeiro

    E - Econômico

    T - Tributário

    O - Orçamentário

     

     

    *Art.24 § 3°  Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculariedades.

     

     

    GABARITO: B

  • LETRA B CORRETA 

     

    É o famoso bizu do  "PUFETO" COMPETÊNCIA CONCORRENTE (U, E, DF):

    P - PENITENCIÁRIO;

    U - URBANÍSTICO;

    F - FINANCEIRO;

    E - ECONÔMICO;

    T - TRIBUTÁRIO;

    O - ORÇAMENTO...

  • A competência legislativa plena, também chamada de supletiva, significa que os Estados poderão editar tanto a norma geral quanto a norma suplementar para atender às suas necessidades. Nesse caso, ocorre a competência cumulativa.

  • Matérias de competência, essa matéria tem que ser lida um no dia da prova é decoreba puro..

     

  • A COMPETÊNCIA DA UNIÃO DE LEGISLAR SOBRE NORMAS GERAIS NÃO EXCLUIU A COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR DOS ESTADOS, QUE DEVERÁ SE GUIAR PELA LEI FEDERAL, NA FALTA DELA O ESTADO TEM AUTONOMIA PRA FORMULAR SUA PRÓPRIA LEI, CASO POSTERIORMENTE SURGIR LEI FEDERAL, SOMENTE IRÁ EXTINGUIR A LEI ESTADUAL NAQUILO QUE LHE FOR CONTRÁRIO. 

    ( ME CORRIJAM SE FALEI BESTEIRA)

    PM AL 2018, AVANTE!

  • LETRA B

     

     

    Vejam outra:

     

     

    Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MRE Prova: FGV - 2016 - MRE - Oficial de Chancelaria

    Na Federação brasileira, a União exerce certas competências legislativas concorrentes com outros entes federativos, o que exige um nível mínimo de harmonização entre as distintas esferas de governo. Considerando a sistemática constitucional, é correto afirmar que, nessa esfera de competências:

     

    d) Os Estados possuem competência plena, enquanto a União não editar as normas gerais; 

     

    Bons estudos!!!

     

  • Atualizando o mnemônico:


    Competência CONCORRENTE

     

    Financeiro

    Integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    Caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais.

    Assistência Judiciaria


    Tributário

    Educação

    Meio Ambiente

    Econômico

    Responsabilidade ao consumidor

  • Questão similar ajuda a sedimentar o conhecimento sobre o tema: Q926908.
  • Art.24 § 3°  Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculariedades.

  • *COMPETÊNCIA CONCORRENTE: PETUF (LEMBRE-SE DO PETUF DA TURMA DA MÔNICA)

    P - PENITENCIÁRIO

    E ECONÔMICO

    T TRIBUTÁRIO

    U URBANÍSTICO

    F FINANCEIRO

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • Compete ao Estado concorrentemente com a União legislar sobre Direito Financeiro. Uma vez não havendo lei federal sobre o assunto, ao estado compete plenamente legislar sobre.

  • 1- COMPETÊNCIA EXCLUSIVA =         ART. 21       SÃO INDELEGÁVEIS   =    NAT.  ADMINISTRATIVA

     - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional

    - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa

    2- COMPETÊNCIA PRIVATIVA =        ART. 22,     NATUREZA LEGISLATIVA, são DELEGÁVEIS

    CUIDADO !    Somente LEI COMPLEMENTAR poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas nele.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar CONCORRENTEMENTE sobre:    UNIÃO,   ESTADO    e    DF

    -   no âmbito da legislação CONCORRENTE, a competência da União limitar-se-á a estabelecer NORMAS GERAIS.

    -    a competência da União para legislar sobre normas gerais NÃO EXCLUI a competência suplementar dos Estados.

    -     inexistindo LEI FEDERAL sobre normas gerais, os Estados exercerão a COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA, para atender a suas peculiaridades.

    -    a    SUPERVENIÊNCIA de LEI FEDERAL sobre normas gerais SUSPENDE a EFICÁCIA DA LEI ESTADUAL, no que lhe for contrário.

    -   EM REGRA, MUNICÍPIO TEM COMPETÊNCIA COMUM, NÃO é concorrente (MEIO AMBIENTE)

    -  Cuidado pra não confundir "Trânsito e Transporte" (privativa da união) com "Estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito" (COMPETÊNCIA COMUM)

  • GABARITO: LETRA B.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional relacionada à repartição constitucional de competências. Considerando o caso hipotético e com embasamento na sistemática constitucional, é correto dizer que a assessoria informou, corretamente, que o Estado, nesse tipo de matéria enquanto a União não editar normas gerais sobre a matéria, possui competência plena.

    Por se tratar de competência legislativa concorrente, a CF/88 estabelece que:

    Art. 24, § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    Gabarito do professor: letra b.



  • Gabarito: B

    CF/88

    Art. 24:

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • Por se tratar de uma competência legislativa concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, apresentada pelo art. 24, I da CF/88, os Estados poderão, na falta de normas gerais editadas pela União sobre o tema, exercer competência legislativa plena, conforme preceitua o § 3º, do art. 24, CF/88. 

    Entretanto, caso a União edite lei federal dispondo sobre normas gerais de direito financeiro, a lei estadual editada terá sua eficácia suspensa naquilo que for contrária ao texto da lei federal, conforme § 4º do art. 24. 

    Sendo assim, a letra ‘b’ deverá ser marcada como nossa resposta! 

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;        

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    V - produção e consumo;

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;      

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI - procedimentos em matéria processual;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.         

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.        

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.        

  • Letra b.

    Tratando-se de matéria de competência legislativa

    concorrente, à União compete editar as normas gerais

    sobre o tema, cabendo ao Estado suplementar estas

    normas mediante a edição de leis específicas. Não tendo

    havido, porém, a edição das normas gerais pela União,

    surgirá para o Estado a competência legislativa plena, o

    que significa dizer que poderá elaborar tanto as normas

    gerais quanto as específicas relacionadas ao assunto. É o

    que se depreende da leitura do art. 24, §§ 1º e 3º, da CF:

    Art. 24. (...)

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência

    da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os

    Estados exercerão a competência legislativa plena, para

    atender a suas peculiaridades.

    A letra A está errada; o Estado não legisla livremente

    sobre matérias de competência legislativa concorrente,

    mas sim irá suplementar as normas gerais editadas

    pela União, devendo respeitá-las sob pena de

    inconstitucionalidade.

    A Letra C também está errada, pois, na competência

    legislativa concorrente, a União não autoriza os Estados

    a legislarem sobre as matérias elencadas no art. 24

    da CF. A autorização, em verdade, decorre do próprio

    texto constitucional. O que a União faz, com base nas

    limitações que a Constituição Federal a ela impôs, é

    editar normas gerais que, garantindo certa uniformidade

    ao tema, serão suplementadas pelos Estados com vistas

    a atender as peculiaridades de interesse regional.

    Letra D: errada. O Estado, ao editar normas específicas,

    suplementará as normas gerais da União (art. 24, § 2º,

    da CF) – não há revogação!

    Art. 24. (...)

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas

    gerais não exclui a competência suplementar dos

    Estados.

    prof.: Renato Coelho Borelli

  • b) CORRETO - No art. 24, da CF/88, tem-se o centro normativo das competências concorrentes entre a União, os Estados e o Distrito Federal.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    Como se percebe, portanto, o cerne da distinção da competência entre os entes federados repousa na competência da União para o estabelecimento de normas gerais.

  • A competência concorrente dos Estados é residual em relação a União.

  • GABARITO: B.

    .

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    (...)

    .

    § 1º. No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    .

    § 2º. A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    .

    § 4º. A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    .

    Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e seus planos serão bem-sucedidos.

    | provérbios 16: 3 |

  • ✳Estado competência plena enquanto não editado normas sobre matéria

    Geral .

    ✅enquanto a União não editar normas gerais sobre a matéria, possui competência plena;

    ✳ caso contrário a competência é suplementar .

    ⚠️Município normas de interesse local .

  • Vale lembrar:

    Competência concorrente:

    • A União edita normas gerais sobre a matéria.
    • Se não fizer, o Estado terá competência plena enquanto não for editada normas gerais.
    • Superveniência da lei federal irá suspender a lei estadual no que for contrária.

    Competência Privativa:

    • Cabe à União legislar.
    • Todavia, pode ser delegada por meio de lei complementar para os Estados.
  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    ...

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.     

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.        

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • A questão trata da competência legislativa da União e dos Estados.

    b) CORRETA- Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente, dentre outras, sobre matéria de direito financeiro, nos termos do artigo 24, inciso I da Constituição Federal.

    Art. 24.Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    No caso hipotético, por se tratar de competência concorrente, na falta de norma geral sobre a matéria por parte da União, os Estados possuem competência plena para editar as normas gerais, assim com destaca o § 3º do mesmo artigo.

    Art. 24-§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    Fonte Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • A  questão versa sobre a competência concorrente da União, aos Estados e ao Distrito Federal.

    b) CORRETA – De acordo com o art. 24, § 3°, da CF/88, se a União não editar normas gerais sobre a matéria, o Estado possuirá competência plena para atender a suas peculiaridades.

    Art. 24. [...]

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    Vale mencionar que caso não haja lei federal de normas gerais nem lei estadual, os Municípios não adquirem competência legislativa plena, conhecida como competência supletiva.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • Sobre a letra C, quem estabelece o limite que o Estado vai legislar é uma lei e não a União, né?

  • Gabarito B

    Na competência concorrente a União se limita a legislar sobre normas gerais e os Estados sobre normas específicas (competência suplementar).

    Na competência concorrente se a União não legislar, o Estado poderá fazê-lo, editando normas gerais e normas específicas (competência plena), até que sobrevenha lei federal que suspenderá a lei estadual no que for contrário.

    **suspender/sustar/sobrestar

    Atenção! Não pode revogar/ invalidar.

    ******************************************************************************************************************************

    Ø Competências LEGISLATIVAS

    Ø **Legislar

    Ø U/Est/DF

    -União: normas gerais

    -Estados: normas específicas>>exercendo competência suplementar

    -Se a União não legislar: O Estado legisla normas gerais e normas específicas. (Competência Plena)

    -Se a União depois legislar/sobrevenha lei federal>> Lei Estadual ficará SUSPENSA, no que for contrário

  • Competência Concorrente Tudo que envolve dinheiro , EXCETO COMERCIAL, é competência Concorrente: financeiro, econômico, tributário, orçamentário depois é só lembra de Penitenciário e Urbanístico :)

ID
2753527
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Orlando, servidor do Município Alfa, ao conduzir um veículo utilizado na pavimentação de vias asfálticas, colidiu com o veículo de Pedro, causando-lhe danos.


À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E, de acordo com o art. 37, § 6º: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa." Assim, para que o Município seja responsabilizado, não é necessário que se demonstre a culpa de Orlando. 

  • Conforme o art. 37, §6º da Constituição Federal, o Estado deve responder civilmente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros no exercício da função pública, assegurado o direito de regresso contra o agente. No caso, a responsabilidade civil do Estado é objetiva, isto é, independe de dolo ou culpa do agente.

     

    Na questão Orlando causou dano ao veículo de Pedro ao exercer suas atribuições de servidor público municipal, o Município pode ser responsabilizado a indenizar os prejuízos causados ao particular, sendo desnecessário demonstrar culpa de Orlando.

     

     

    CORRETA LETRA E 

  • Art. 37, §6°, CF:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    GABARITO: E

  • é  a tal da responsabilidade subjetiva,certo?

  • Raquel estamos num caso de RESPONSABILIDADE OBJETIVA, pois o caso hipotético se encaixa no RISCO ADMINISTRATIVO.

  • LETRA E CORRETA 

     

    Teoria do Risco Administrativo -> Dano + Nexo causal 

     

    A teoria do risco se divide em duas: teoria do risco administrativo e teoria do risco integral. 

    A diferença entre essas teorias é que a primeira admite e a segunda não aceita a existência de condições que permitam excluir ou atenuar a responsabilidade civil do Estado.

     

    RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADM PÚBLICA >> OBJETIVA

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO SERVIDOR PÚBLICO EM SERVIÇO >> SUBJETIVA (AÇÃO REGRESSIVA DA ADM. PÚBLICA CONTRA ESTE)

     

    Conduta comissiva = responsabilidade Objetiva (Conduta + Dano + Nexo) – independe de dolo ou culpa.

    Conduta omissiva = responsabilidade Subjetiva (Conduta + Dano + Nexo + Dolo ou Culpa do agente)

     

    Excludentes de responsabilidade

     

    O direito brasileiro adota a teoria da responsabilidade objetiva na variação teoria do risco administrativo, a qual reconhece excludentes da responsabilidade estatal. Excludentes são circunstâncias que, ocorrendo, afastam o dever de indenizar. São três:

     

    a) Culpa Exclusiva da Vítima

    b) Força Maior

    c) Culpa de Terceiro

  • Andre Kuerten, acho que você está equivocado! Leia a assertiva direito, pois ela diz que "Orlando, ao conduzir o veículo..., colidiu (chocou, bateu) com o veículo de um civil, causando-lhe (lhe = ao civil) danos", ou seja, há uma ação de Orlando (servidor) que ocasionou um sinistro a terceiros, não importando se foi com culpa ou dolo dele (Orlando). Numa interpretação mais restrita, não há margem para que haja uma culpa concorrente ou exclusiva de Pedro, pois nada na assertiva menciona que ele teve uma ação nesse contexto narrado. Outrossim, o elaborador só queria saber qual a responsabilidade do Município de acordo com a ação do servidor!

  • Responsabilidade Civil Objetiva: para que seja reconhecido o direito de indenização, o terceiro prejudicado precisa apenas provar o dano sofrido e mostrar o nexo de casualidade entre este e atividade estatal.

  • Gabarito E)

    o Município Alfa pode ser responsabilizado ainda que não seja demonstrada a culpa de Orlando.


    O estado responde de maneira objetiva de atos que seus agentes - nessa qualidade ou em razão dela - causarem a terceiros, ou seja, não há necessidade de comprovação de culpa ou dolo do agente.

  • Q603101    Q582901

    RESPONSABILIDADE OBJETIVA:   FATO-ação + DANO + NEXO INDEPENDENTEMENTE DE CULPA

    Atos COMISSIVOS  Responsabilidade OBJETIVA ,    INDEPENDE  de   Dolo    ou  Culpa

    Para se configurar a responsabilidade objetiva, são suficientes os três seguintes pressupostos: o FATO administrativo, o DANO específico e o NEXO CAUSAL entre um e outro.

    Q792468

    RESPONSABILIDADE SUBJETIVA:  Deverá estar presente: + CULPA DA ADM + NEXO + DANO 

    A responsabilidade do Estado por conduta OMISSIVA  caracteriza-se mediante a demonstração de CULPA, DANO e NEXO DE CAUSALIDADE.

    Q886837

    SUBJETIVA = SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, não prestadora de serviços públicos típicos

    Ex.: exploradoras de atividade econômica. 

  • Gabarito: E

    Estado vai ser responsabilizado independente de dolo ou culpa do agente. Agente vai ser responsabilizado em caso de culpa ou dolo.

    Brinca com as palavras mesmo FGV!

  • Gabarito E

    RESPONSABILIDADE CIVIL PUBLICA

    Responsabilidades do Estado:

    Ø Comissiva;

    Ø Objetiva;

    Ø Independe de dolo ou culpa;

    Ø Comprovação de nexo casual ou danos.

    Responsabilidade do agente:

    Ø Omissiva;

    Ø Subjetiva;

    Ø Depende de dolo ou culpa;

    Ø Regresso contra o agente(após indenização do particular).

  • Responsabilidade do Estado: se ocorreu o fato pelo seu servidor durante o horário de serviço e houve dano a terceiros, PAGA!

    Responsabilidade do agente: após comprovado o dano deste causado ao terceiro, esse só paga se causou o dano com dolo (intenção de) ou culpa(imprudência, imperícia ou indulgência)

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • Responder questão de responsabilidade objetiva do estado para mim ficou muito mais fácil, apenas lembrando da seguinte sequência: Conduta x Dano e Nexo causal.

  • Requisitos para que haja a responsabilidade civil do Estado

     

    Quando se fala que a responsabilidade do Estado é objetiva, isso significa que a pessoa que sofreu um dano causado por um agente público terá que provar apenas três elementos:

     

    a) conduta praticada por um agente público, nesta qualidade;

     

    b) dano;

     

    c) nexo de causalidade (demonstração de que o dano foi causado pela conduta).

     

    FONTE : DIZER O DIREITO

  • GABARITO: E

    Art. 37. § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Responsabilidade civil do estado:

    Responsabilidade do Estado são necessários 3 elementos, quais sejam:

    a) conduta

    b) nexo de causalidade

    c) dano - pode ser decorrente de ato lícito ou ilícito. Se decorrente de ato lícito, é necessário comprovar a anormalidade e especificidade do dano.

  • Gabarito E).

    o Município Alfa pode ser responsabilizado ainda que não seja demonstrada a culpa de Orlando.

    estado responde de maneira objetiva de atos que seus agentes - nessa qualidade ou em razão dela - causarem a terceiros, ou seja, não há necessidade de comprovação de culpa ou dolo do agente.

  • Responsabilidade objetiva do Estado, que independe do dolo ou culpa.

  • O caso revela hipótese de danos causados por servidor público, no exercício de suas funções, a um particular. Assim sendo, incide a responsabilidade civil do Estado, de índole objetiva, o que significa dizer que prescinde da análise/presença do elemento culpa, bastando, isto sim, que estejam configurados os seguintes elementos:

    - conduta estatal

    - danos

    - nexo de causalidade.

    A norma básica consiste no art. 37, §6º, da CRFB/88, que assim estabelece:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    À luz destas noções essenciais, analisemos as opções propostas pela Banca:

    a) Errado:

    Em se tratando de responsabilidade objetiva, é irrelevante aferir se o ente público desconsiderou, ou não, a inaptidão do respectivo servidor. Em tendo havido conduta estatal, da qual resultaram danos a terceiros, haverá dever de indenizar atribuível ao Estado, a menos que esteja presente alguma hipótese excludente de responsabilidade, o que não é o caso.

    b) Errado:

    Como se depreende da norma constitucional acima indicada, o município poderá ser responsabilidade objetivamente, bem assim o servidor também poderá responder, desde que demonstrado que agiu culposamente, ao menos, por se tratar, quanto a este, de responsabilidade subjetiva.

    c) Errado:

    Outra vez: por se tratar de responsabilidade objetiva (baseada na teoria do risco administrativo), a demonstração do elemento culpa não é necessária para fins de configuração da responsabilidade estatal.

    d) Errado:

    Uma vez mais, a responsabilidade primária pertence ao ente público, isto é, ao município, sendo certo que o servidor somente responderá perante o Estado, regressivamente, em caso de dolo ou culpa em sua conduta.

    e) Certo:

    Em perfeita sintonia com as premissas teóricas acima estabelecidas, de sorte que a presente opção não contém equívocos.


    Gabarito do professor: E

  • Gabarito: E

  • Comentário:

    Segundo o art. 37, §6º da Constituição Federal, o Estado deve responder civilmente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros no exercício da função pública, assegurado o direito de regresso contra o agente público. No caso, a responsabilidade civil do Estado é objetiva, ou seja, não depende de dolo ou culpa do agente.

    Assim, no caso enunciado na questão, como Orlando causou dano ao veículo de Pedro ao exercer suas atribuições de servidor público municipal, o Município pode ser responsabilizado a indenizar os prejuízos causados ao particular, sendo desnecessário demonstrar a culpa de Orlando.

    Gabarito: alternativa “e”.

  • A teoria adotada é do risco administrativo. Sendo assim, se ficar demonstrado culpa exclusiva de Pedro não seria caso de excludente da responsabilidade do Município?


ID
2753530
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Deputado Estadual João apresentou projeto de lei disciplinando as competências do Tribunal de Justiça do Estado. Esse projeto seguiu o trâmite regular e deu origem à Lei nº 123/2018.


À luz da sistemática constitucional, sob o prisma formal, a Lei nº 123/2018 é inconstitucional porque a matéria deveria ser disciplinada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


    O deputado não poderia ter apresentado este projeto de lei, visto que a competência do Tribunal de Justiça do Estado é definida na Constituição Estadual, conforme dispõe o seguinte artigo constitucional:
     

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

  • A lei é inconstitucional porque, segundo o art. 125, § 1º: "A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça." (cuidado para não fazer confusão com essa segunda parte!). GABARITO E. 

  • Gabarito Letra E

    Competências do Tribunal => Constituição Estadual

    Lei de Organização Judiciária => Lei de Iniciativa do Tribunal de Justiça, normalmente é regulada pelo Regimento Interno.

  • Art. 125, §1º, CF:

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    GABARITO: E

  • competência da justiça estadual ----> Constituição Estadual

     

    organização judiciária estadual -----> lei de iniciativa do TJ

     

     

  • Os estados têm uma certa autonomia em seus tribunais (em cidades pequenas por exemplo um tribunal de justiça pode emglobar o tribunal do trabalho), seria uma bagunça se cada tribunal do mesmo estado decretasse sua própria competência.

    Art. 125  A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado

  • Gabarito E

     

    CF

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

    § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.

  • Dos tribunais---constituição estadual

    Do Ministério Público Estadual----lei complentar

  • Letra E. Bem tranquilo o assunto!


    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos 

    nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei 

    de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

  • Letra E. Bem tranquilo o assunto!


    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos 

    nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei 

    de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

  • errei convicto essa :/

  • Art. 125, §1º, CF:

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    GABARITO: E

  • E CONST. EST gabarito letra E

    M LEI COMPL

    DF LEI COMPL. DO DF

    TERR LEI ORD

    Acho que é isso aí....

  • Acertei pq lembrei da redação do art.125! Mas é uma questão que é fácil errar, não é à toa a quantidade de erros!

  • Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

  • Gabarito: E

    competência da justiça estadual ----> Constituição Estadual

     

    organização judiciária estadual -----> lei de iniciativa do TJ

    Fundamento: Artigo 125

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional relacionada à organização dos poderes. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando o que diz a CF/88 acerca da organização constitucional dos Tribunais, é correto dizer que a denominada Lei nº 123/2018 é inconstitucional porque a matéria deveria ser disciplinada na Constituição Estadual.  Nesse sentido, conforme a CF/88:

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    Gabarito do professor: letra e.



  • Gabarito: E

    CF/88

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

  • Misericórdia!

    Em 03/12/19 às 21:48, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

    Em 05/11/19 às 13:17, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

  • Gabarito do professor: letra E

    A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional relacionada à organização dos poderes. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando o que diz a CF/88 acerca da organização constitucional dos Tribunais, é correto dizer que a denominada Lei nº 123/2018 é inconstitucional porque a matéria deveria ser disciplinada na Constituição Estadual. Nesse sentido, conforme a CF/88:

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

  • Bem tranquilo o assunto, para alguns, para outro nem tanto, de certo j'a passou.

  • "Bem tranquilo o assunto", já é servidor??

  • E. na Constituição Estadual. correta

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

  • A mão chega a tremer querendo ir nessa A kkkkkk

  • O deputado não poderia ter apresentado este projeto de lei, visto que a competência do Tribunal de Justiça do Estado é definida na Constituição Estadual, conforme dispõe o seguinte artigo constitucional:

     

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1o A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

  • Competência dos TJs é definida na Constituição Estadual.

    #foconoTJRJ

    #focototal

  • Posso estar enganado, mas algo só pode ser disciplinado DEPOIS de ser definido, ou não? E parece que o que é feito na CE é ser definido, o que vem ANTES, ou não?

  • quem estiver estudando para banca FGV, muita atenção para isso, pois é cobrado com frequência.

  • Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    COMPETÊNCIA da justiça ESTADUAL ----> Constituição Estadual 

    ORGANIZAÇÃO judiciária ESTADUAL -----> lei de iniciativa do TJ

  • Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

  • Art 125/CF

    § 1º - A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    GABARITO E

    #TJDFT2022

  • na minha opinião essa não estava fácil como muitos estão dizendo kkk, gente dava claramente pra confundir com o conteúdo de competências,

    olha isso daqui :

    art 21 sobre competências exclusivas da união:

    XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios;


ID
2753533
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Antônio, Juiz de Direito, com o objetivo de colaborar para o crescimento do País, estava refletindo sobre a possibilidade de se filiar a um partido político e de se dedicar ao magistério superior, ministrando a disciplina “Ciência Política.”


Considerando as vedações que recaem sobre os magistrados, Antônio:

Alternativas
Comentários
  • Não pode filiar-se a partido político, mas pode exercer o magistério, pois, segundo o art. 95, parágrafo único: 

    "Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    (...)

    III - dedicar-se à atividade político-partidária."

    GABARITO B.

  •  

    Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

  • Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Art. 95, § único, I e III, CF:

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    GABARITO: B

  • Gabarito Letra C

     

    Art. 95 (...)


    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

     

    *juiz não pode exercer nenhum outro cargo ou função, ou seja, aos magistrados é vedada a acumulação de cargos públicos. A única exceção, em que a acumulação será lícita, é o exercício da função de magistério.

     

    *vedação absoluta a que os juízes se dediquem à atividade políticopartidária. Caso decida se dedicar a essa atividade, deverá o juiz se afastar definitivamente da magistratura, mediante aposentadoria ou exoneração, sob pena de perda do cargo (LC no 35/79, art. 26, II, “c”). Segundo o TSE, o magistrado não pode sequer se filiar a partido político.

  • LETRA B CORRETA 

    CF/88

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

  • Tudo bem que a questão está certa se você analisá-la apenas em face da Constituição Federal, mas... o examinador esqueceu de um detalhe...

    Segundo a LOMAN (Lei Orgânica da Magistratura Nacional - Lei Complementar nº 35/79), Art. 26, § 1º - O exercício de cargo de magistério superior, público ou particular, somente será permitido se houver correlação de matérias e compatibilidade de horários, vedado, em qualquer hipótese, o desempenho de função de direção administrativa ou técnica de estabelecimento de ensino.

    Assim sendo, o Juiz só pode dar aulas de disciplinas jurídicas. Não poderia o juiz ser professor de Ciência Política.

    Dessa forma, ele não poderia praticar nenhuma das condutas descritas na questão e o gabarito deveria ser a letra C.

    Mas aí haveria outro problema, porque a LOMAN não era exigida no edital... Sendo assim a questão TERIA QUE SER ANULADA.

  • Caro Rodrigo Menezes, como a matéria é à luz da crfb está correto o gabarito.

    bl

     

     
  • Letra B.

    CF Art. 95, Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

  • GABARITO:B

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:


    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;


    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII; 


    III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:


    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; [GABARITO]


    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;


    III - dedicar-se à atividade político-partidária. [GABARITO]


    IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • O correto seria a alternativa c, mas o examinador escolheu ir contra outros preceito e escolheu o gab conforme CF/88.


    Segundo a LOMAN (Lei Orgânica da Magistratura Nacional - Lei Complementar nº 35/79), Art. 26, § 1º - O exercício de cargo de magistério superior, público ou particular, somente será permitido se houver correlação de matérias e compatibilidade de horários, vedado, em qualquer hipótese, o desempenho de função de direção administrativa ou técnica de estabelecimento de ensino.

  • Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

  • Gab B


    Errei de bobeira

  • Concordo com o Silviney: a atividade de magistério deve ser de direito.

  • ___>Art 95 Juízes

     

    *Vedações:

     

    -Acumular Cargo,Função

    -Receber Custas

    -Partido Político

    -Receber Auxílios

    -Exercer Advocacia

     

    Letra:B

    Bons Estudos ;)

     

  • É o tipo de questão que: quem sabe mais , sabe menos.

    Na Questão há duas respostas certas , mas o enunciado foi incompleto e com isso gerou dúvidas.

  • Bem que o Moro queria, né kkk

  • Lógico que Ciências Políticas e o Direito tem correlação, apesar de referir-se a conjuntos distintos de fenômenos.

    Como não estudar o direito dentro da ciência política?

    "Em seus estudos, a Ciência Política recorre a diversas outras áreas do conhecimento humano. Os campos de estudo da economia, do direito, da sociologia, da história, da antropologia, da administração pública, das relações internacionais, da psicologia e da filosofia política fazem parte do arcabouço teórico sobre o qual os esforços da ciência política estão apoiados."

  • Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

  • Meu professor de direito informou que os juízes podem apenas serem professor de direito. Mas ok, GAB B

  • Vedações dos Magistrados

    • exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    • receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    dedicar-se à atividade político-partidária.

    • receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,

    entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

    • exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 anos

    do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração (quarentena).

  • Mas o magistério não seria só para a área do direito?

  • Questão desatualizada...hoje juízes tem partidos políticos e gerenciam empresas..tá valendo tudo

  • Onde Felipe ? Uma informação pesada dessa não pode ser vazia assim. Questões de 2019 relatam ainda ser vedada. Cuidado.

  • ART. 95

    PARAGRAFO ÚNICO:

    AOS JUIZES É VEDADO:

    I- EXERCER, AINDA QUE EM DISPONIBILIDADE, OUTRO CARGO OU FUNÇÃO, SALVO UMA DE MAGISTERIO

    III- DEDICAR-SE A ATIVIDADE POLITICO PARTIDÁRIA

    AVANTE!

  • Felipe, tá viajando alto hein .

  • ART 95

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

            I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

            II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

            III - dedicar-se a atividade político-partidária;

            IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

            V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

  • A pegadinha é o curso de Ciência Política.

    Ciência política está na grade curricular do curso de direito, então pode.

  • Para conhecimento: COACHING E MENTORIAS, PROIBIDO PARA JUÍZES ;

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional relacionada à organização dos poderes, em especial no que tange à organização do Poder Judiciário e as garantias pertinentes aos magistrados. Considerando o caso hipotético e tendo por base a disciplina constitucional voltada ao assunto, é correto dizer que Antônio apenas não pode filiar-se a partido político, eis que a atividade de magistério pode ser combinada com a de juiz. Nesse sentido, conforme a CF/88:

    Art. 95 - Os juízes gozam das seguintes garantias: Parágrafo único. Aos juízes é vedado: I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; [...] III - dedicar-se à atividade político-partidária.

     

     

    Gabarito do professor: letra b.
  • Gabarito : B

    CF/88

    Art. 95, parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

  • B. apenas não pode filiar-se a partido político; correta

    Art. 95.

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

  • É melhor fazer igual ao Moro, dar uma ajudinha ao candidato à Presidência e ganhe um cargo de Ministro.

  • Que gente mais retarda vir em uma página, onde se discutem questões jurídicas de concurso, falar de questões políticas e partidárias. Que gente doente!! Meu Deus!

  • Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    III - dedicar-se à atividade político-partidári

  • MORAL DA HISTÓRIA: PODE EXERCER MAGISTÉRIO E NÂO PODE FILIA-SE PARTIDARIAMENTE.

  • alguém sabe se esta questão foi anulada.Porque o que diz a constituição é justamente o contrario.

  • Putz... errei. passei batida nos "não" de cada alternativa

  • Garantias

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no 1 grau, só será adquirida após 2 anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.  

    Vedações

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;           

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.  

  • Alternativa ‘b’. A atividade de magistério é permitida (art. 95, parágrafo único, I, CF); já a atividade político-partidária é absolutamente vedada (art. 95, parágrafo único, III, CF).

    Gabarito: B

  • eia serjo moro
  • Aquieta o facho, Antônio. 30k no bolso e fica procurando coceira. Oxe!

  • É vedado ao Magistrado se dedicar à atividade político-partidária, em sua atividade. No momento que o Juiz se aposenta é de livre vontade dele se filiar. Quanto ao magistério é permitido, mas sempre será observado se há prejuízos ao exercício de Juiz. Por isso, o Juiz nao pode assumir cargo de coordenação/diretoria em cursos ou faculdades.
  • "ministrando a disciplina “Ciência Política.” exercer cargo de professor permitido

    errei por não interpretar corretamente...pqp

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional relacionada à organização dos poderes, em especial no que tange à organização do Poder Judiciário e as garantias pertinentes aos magistrados. Considerando o caso hipotético e tendo por base a disciplina constitucional voltada ao assunto, é correto dizer que Antônio apenas não pode filiar-se a partido político, eis que a atividade de magistério pode ser combinada com a de juiz. Nesse sentido, conforme a CF/88:

    Art. 95 - Os juízes gozam das seguintes garantias: Parágrafo único. Aos juízes é vedado: I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; [...] III - dedicar-se à atividade político-partidária.

     

     

    Gabarito ''B''

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    Art. 95°.

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

    OBS: Segundo o STF, não há que se observar a restrição a uma “única” função de magistério. A interpretação mais adequada é a de que o texto constitucional quis “impedir o exercício de outra atividade que não a de magistério”.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS!

  • Juízes + Professor

    PODE !

  • CF/88

    Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é VEDADO:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

  • Há 5 vedações aos juízes no P.U do Art 95º da CF/88:

    1º - Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;(gabarito)

    2º - Receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    3 - dedicar-se à atividade político-partidária. (gabarito)

    4º - Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;   

    5º - Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

    Gabarito letra B  

  • GAB: B

    Vedações Aos Magistrados:

    I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III – dedicar-se à atividade político-partidária;

    IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

    V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração [chamada de quarentena].

  • essa questão é boa, achava que o juiz só poderia ser professor na disciplina relacionada a sua área de atuação

  • BARROSO PODE

  • Só pode se for petista...


ID
2753536
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Tribunal de Contas de determinado Estado, ao apreciar as contas do Chefe do Poder Executivo, emitiu parecer pela sua rejeição. Apesar disso, as contas foram aprovadas pela Assembleia Legislativa.


À luz da sistemática constitucional, esse proceder está:

Alternativas
Comentários
  • Ainda que o parecer prévio do Tribunal de Contas tenha sido pela rejeição das contas, é possível que as contas do Governador sejam aprovadas pela Assembleia Legislativa, porque cabe a ela o julgamento das contas do Governador. GABARITO C.

  • O Tribunal de Contas do Estado é responsável por apreciar as contas do Governador, mediante parecer prévio. O julgamento das contas do Governador cabe à Assembleia Legislativa. Mesmo que o parecer do TCE tenha sido pela rejeição das contas, é possível que as contas do Governador sejam aprovadas pela Assembleia Legislativa.

    O gabarito é a letra C


    Fonte: Estrategia Concursos


  • a) errado, pois o Tribunal de Contas sempre exerce competência decisória, não consultiva, devendo aprovar ou rejeitar as contas do Governador, com recuso ao Tribunal de Justiça.

    b) errado, pois o Tribunal de Contas somente exerce competência consultiva em relação aos demais gestores públicos, não quanto ao Governador do Estado.

    c) certo, pois o Tribunal de Contas, em qualquer caso, deve emitir parecer prévio, cabendo ao Poder Legislativo o julgamento das contas do Governador.

    d) certo, pois apesar de o Tribunal de Contas ter o dever de julgar as contas do Governador, a Assembleia Legislativa aceitou a delegação de competência.

    e) errado, pois o Tribunal de Contas deve julgar as contas do Governador do Estado, cabendo recurso para a Assembleia Legislativa.

    Comentários:

    O Tribunal de Contas do Estado é responsável por apreciar as contas do Governador, mediante parecer prévio. O julgamento das contas do Governador cabe à Assembleia Legislativa. Mesmo que o parecer do TCE tenha sido pela rejeição das contas, é possível que as contas do Governador sejam aprovadas pela Assembléia legislativa

  • fico me perguntando :pra que serve então o TCE ,se ao rejeitar as contas nada vale hahaha

  • Pela simetria de formas, aplicam-se os arts. 71, I, e 49, IX, respectivamente:

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

     

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

  • Gabarito Letra C

     

    Competência do TCU que pelo principio da simetria vai para o TCE

    Competência para julgar do TCU As contas dos administradores e demais responsáveis por recursos públicos, a competência do TCU é para julgá-las.

    Competencia para aprecia do TCUàs contas do Presidente da República, cabe à Corte apenas apreciá-las, mediante parecer prévio, elaborado no prazo de sessenta dias, de caráter meramente opinativo. O julgamento, então, será realizado pelo Congresso Nacional.

     

    Art. 71. 

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

     

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:


    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; [GABARITO]

     

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;


    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;


    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;


    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

  • Princípio da Simetria em conjunto com o Art. 71, I, CF.

  • Art. 49. (...exclusiva do CN)

    ...

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatório sobre a execução dos planos de governo;

    ...

    Art. 71. O controle externo, a cargo do CN, será exercido com o auxílio do TCU, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em 60 dias a contar de seu recebimento;

    ...

    É APLICADO O PRINCÍPIO DA SIMETRIA, OU SEJA, VALE PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS TAMBÉM!!!

  • GABARITO: C

    O mesmo ocorre com as contas do Prefeito , não  se  admite  o  “ j u l g a m e n t o  f i c t o ”  das contas do  Prefeito. Isso quer dizer que a rejeição pelo Tribunal de Contas não é suficiente para tornar o Prefeito inelegível. É preciso que a Câmara Municipal decida nesse sentido, não sendo possível obrigá-la a julgar em tempo razoável as contas do Prefeito.  

  • Gabarito: C

    Amigos, acho que o comentário adequado seria:

    CFRB, Art. 31.Regra para o Município: § 2º O Parecer Prévio (que vai ter caráter vinculativo), emitido pelo órgão competente (tribunal de contas) sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Câmara Municipal.

    Nas esferas federal e estadual, o parecer prévio emitido pelo tribunal de contas respectivo terá caráter meramente opinativo, e o poder legislativo pode ou não acatar esse parecer.

  • O TCE aprecia as contas do Governador, o poder legislativo julga.

  • Lembrando que da apreciação é emitido parecer NÃO VINCULANTE!

  • Gabarito Letra C.

  • Grande função do Tribunal de Contas.

  • CFRB, Art. 31.Regra para o Município: § 2º O Parecer Prévio (que vai ter caráter vinculativo), emitido pelo órgão competente (tribunal de contas) sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Câmara Municipal.

    Nas esferas federal e estadual, o parecer prévio emitido pelo tribunal de contas respectivo terá caráter meramente opinativo, e o poder legislativo pode ou não acatar esse parecer.

    art. 70 CF/88: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    art. 71 CF/88: O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

  • PALAVRA MÁGICA PARECER PRÉVIO

  • Sobre as contas públicas:

    União e estados:

    • Contas de governo: apreciadas pelo tribunal de contas e julgadas pelo legislativo

    • Contas de gestão: julgadas pelo tribunal de contas

    • Parecer não vincula

    Municípios:

    • Contas de governo e gestão: apreciadas pelo tribunal de contas e julgadas pela câmara dos vereadores

    • Parecer vincula, salvo decisão de 2/3 da câmara

  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca do Tribunal de Contas. Sobre o Tribunal de Contas, é correto afirmar que O Tribunal de Contas da União (TCU) – art. 71 - é o órgão que auxilia o Congresso Nacional no controle externo. Embora o TCU tenha nome de tribunal, ele não pertence ao Judiciário, sendo vinculado ao Poder Legislativo (existe debate doutrinário sobre a questão – para concursos, as bancas entendem que o TCU integra o legislativo).

    Portanto, o TCU é órgão técnico e não “jurisdicional" – sendo que suas decisões, por serem administrativas, e não judiciais, podem ser revistas pelo Poder Judiciário (princípio da inafastabilidade do Judiciário)

    Art. 49 - É da competência exclusiva do Congresso Nacional: [...] IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; sobre a execução dos planos de governo.

    Ademais, conforme art. 71 - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.

    Dessa forma, tendo em vista o princípio da simetria, e considerando o caso hipotético, é correto dizer que o Tribunal de Constas do Estado em qualquer caso, deve emitir parecer prévio, cabendo ao Poder Legislativo o julgamento das contas do Governador.

    Gabarito do professor: letra c.


  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    SÓ JULGA CONTA DOS ADMINISTRADORES, O DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO SÓ UMA APRECIAÇÃO CABENDO AO LEGISLATIVO A PALAVRA FINAL.

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais

  • Nossa alternativa correta é a da letra ‘c’, pois o art. 71, II, CF/88, determina que compete ao TCU julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público. 

  • Gaba C

    CFRB, Art. 31.Regra para o Município: § 2º O Parecer Prévio (que vai ter caráter vinculativo), emitido pelo órgão competente (tribunal de contas) sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Câmara Municipal.

    Nas esferas federal e estadual, o parecer prévio emitido pelo tribunal de contas respectivo terá caráter meramente opinativo, e o poder legislativo pode ou não acatar esse parecer.

  • TCU -> Aprecia

    Congresso -> Julga

  • A questão se aplica a Municípios tmb. Em tese, o TCU emite parecer prévio que pode ser aceitou ou derrubado por 2/3 do legislativo. Caso recente aconteceu em Minas Gerais

  • TCE: Aprecia

    Congresso Nacional: Julga

  • Quando se trata de contas do chefe do Poder Executivo, a Constituição confere à Casa Legislativa, além do desempenho de suas funções institucionais legislativas, a função de controle e fiscalização de suas contas.

    Resumindo:

    PRESIDENTE DA R. (PR)

    T.C.U - Aprecia

    CN - Julga

    PREFEITO (PREF )

    T.C.E. - Aprecia

    CÂM MUN - Julga

    GOV

    T.C.E. - Aprecia

    ASS. LEGIS - Julga

    Resuminho do colega Mateus Oliveira.


ID
2753539
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os poderes administrativos são instrumentais, pois consistem em mecanismos de trabalho por meio dos quais os órgãos e as entidades administrativas executam suas tarefas e cumprem suas missões.


São hipóteses, respectivamente, de emprego do poder regulamentar e do poder de polícia, quando o agente público municipal competente:

Alternativas
Comentários
  •  

    "edita decreto contendo normas gerais que complementam lei ordinária municipal em determinada matéria;" = poder regulamentar

    "apreensão de produtos impróprios para consumo em mercado privado;" = poder de polícia

    GABARITO C. 

  • Vamos indicar quais poderes estão sendo exercidos em cada uma das duas situações narradas em cada alternativa:


    a) ERRADA: (i) poder de polícia; (ii) poder de polícia.

    b) ERRADA: (i) poder disciplinar (pode ser também poder hierárquico); (ii) poder hierárquico.

    c) CERTA. (i) poder regulamentar; (ii) poder de polícia;

    d) ERRADA. (i) poder hierárquico; (ii) poder disciplinar (pode ser também poder hierárquico).

    e) ERRADA. (i) não é ato administrativo, e sim ato legislativo, razão pela qual esse ato não pode ser enquadrado em um dos poderes da Administração Pública; (ii) poder hierárquico.


    Gabarito: alternativa “c”



    Fonte: Estrategia Concursos

  • Correta, C
     

    ...Edita decreto contendo normas gerais que complementam lei ordinária municipal em determinada matéria => Poder Regulamentar:

    Espécie do gênero Poder Normativo. Abrange a edição de decretos autônomos e decretos regulamentares. Não inova o direito, apenas regulamenta normas gerais e abstratas. (LFG)

    ...Apreensão de produtos impróprios para consumo em mercado privado => Poder de Polícia:

    Poder de Policia Administrativo -> O poder de polícia destina-se assegurar o bem estar geral, impedindo, através de ordens, proibições e apreensões, o exercício anti-social dos direitos individuais, o uso abusivo da propriedade, ou a prática de atividades prejudiciais à coletividade.

  • GABARITO:C

     

    PODER REGULARMENTAR 
     

    O Poder Normativo, assim denominado por Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ou também conhecido como Poder Regulamentar, qualifica-se como o poder que a Administração possui de editar atos para complementar a lei, buscando sua fiel execução. O Poder Regulamentar se formaliza por Decreto, nos termos do art. 84, inc. IV da Constituição Federal, in verbis:


    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:


    (...) IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;


    Para a fiel execução da lei podem ser editados atos normativos de complementação da lei como circulares, portarias, editais, regulamentos, decretos ou instruções.


    O Poder Normativo, ou Regulamentar, apenas complementa a lei, e não pode alterar a lei, não pode modificar seu entendimento. Caso haja alteração da lei ocorrerá abuso de Poder Normativo ou abuso de Poder Regulamentar.


     

    PODER DE POLÍCIA


    Poder de polícia é a faculdade que tem o Estado de limitar, condicionar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, por exemplo, tendo como objetivo a instauração do bem-estar coletivo, do interesse público (Maria Sylvia Di Pietro, 2017,158). Este é composto por vários elementos, dentre os quais destacamos a saúde, segurança, meio ambiente, defesa do consumidor, patrimônio cultural e a propriedade.


    Características (atributos) do Poder de Polícia


    A) Vinculariedade: Significa que a Administração deverá agir conforme os limites estabelecidos em lei, sem qualquer possibilidade de opção. Ex. alvará de licença.


    B) Discricionariedade: A lei deixa certa margem de liberdade de apreciação quanto ao motivo ou o objeto, devendo a Administração decidir qual o melhor momento de agir, o meio de ação adequado, qual a sanção cabível previstas na norma. Ex. alvará de autorização.


    C) Autoexecutoriedade: É ato de agir da Administração com os próprios meios, executando suas decisões sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. Compele a Administração materialmente o administrado, por meios diretos de coação. Ex. dissolve uma reunião, apreende mercadorias, interdita uma fabrica.


    D) Coercibilidade: Trata-se de uma imposição coativa das medidas adotadas pela Administração (Meirelles, 2003:134).

     

    E) Indelegabilidade:Atividade típica estatal, sendo que somente o Estado pode exercer, envolvendo o exercício de prerrogativas próprias do poder público, como repressão, que não podem ser exercida por um particular, exceto quando este esteja investido legalmente por via de cargo público.

  • Complementando um cometário de um colega sobre os atributos do poder de polícia, via de regra ele é indelegavel. Quando do estudo do tema, não obstante a indelegabilidade é importante falar sobre os ciclos de policia, ele se da em 4 etapas, duas delas são delegaveis. 

     

    Ciclo de polícia: 

     

    I) Ordem de polícia: é o preceito legal básico que dá validade à limitação prevista, para que não se pratique ato que lesionará o interesse público ou para que não deixe de fazer algo que evitará a lesão ao interesse público. (Indelegavel)

     

    II) Consentimento de polícia: é o ato administrativo que confere anuência ao exercício de atividade ou ao uso de propriedade e somente existe se for a segunda espécie de ordem de polícia. (Delegavel);  

     

    III) Fiscalização de polícia: é a verificação se as ordens de polícia estão sendo cumpridas (se não está sendo exercida uma atividade vedada ou se uma atividade consentida está sendo executada dentro dos limites estabelecidos) (Delegavel);

     

    IV) Sanção de polícia: é a fase em que, verificada afronta à ordem de polícia, é aplicada a pena de polícia (ex. Demolição de edificações e apreensão de mercadoria). (Indelegavel).

  • Gabarito letra C

     

     *poder regulamentar;

     I) em sentindo estrito: ele é privativo do poder executivo ( presidente, governadores, e prefeitos) com decretos e regulamentos.

     II) Em sentido amplo: podem ser delegados aos seus subordinados ( autoridades e órgãos administrativos

    * Atos normativos: são editados por outras autoridades e órgãos com base no poder normativo.

    DECRETO DE EXECUÇÃO: CF, art. 84 “compete privativamente ao presidente da república sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução.

     I)dar fiel execução às leis administrativas;

     II) Atos normativos secundários: não podem inovar o ordenamento jurídico. criando novos direitos e obrigações Gabarito

    III) atos de caráter geral e abstrato).

     IV)não pode ser delegado;

     

     Poder de policia: 

    *Prerrogativa de condicionar e restringir o exercício de atividades privadas. Tudo com vistas a proteger os interesses gerais da coletividade

     

      No caso em tela foi usada a função restringir do poder de policia.

    Modalidade de exercício do poder de policia: preventivo ou repreensivo.

     

    * Poder de polícia repressivo: aplicação de sanções administrativas a particulares pelo descumprimento de normas de ordem pública (normas de polícia).

    * Exemplo de sanções cabíveis pode-se mencionar:  

    >Imposição de multas administrativas;

    >interdição de estabelecimentos comerciais;

    >suspensão do exercício de direitos;

    >demolição de construções irregulares;

    >embargo administrativo de obra;

    >apreensão de mercadorias piratas etc.

    *Podem ser cobradas taxas (espécie de tributo, e não preços públicos ou tarifas) em razão do exercício (efetivo) do poder de polícia. Dispensa a fiscalização “porta a porta”, desde que haja competência e estrutura.

  • letra C

  • Gabarito C

     

    (ERRADA)  -->   a) indefere a implantação de determinado loteamento urbano requerido por particular, por não atender aos requisitos legais;      e atua como segurança patrimonial para preservar certo bem público municipal;           PODER de POLÍCIA  /  PODER de POLÍCIA

  • Gabarito: C

    A) indefere a implantação de determinado loteamento urbano requerido por particular, por não atender aos requisitos legais (DE POLÍCIA); e atua como segurança patrimonial para preservar certo bem público municipal (DE POLÍCIA);

     

    B) emite ato administrativo de demissão de servidor público municipal, após regular processo administrativo disciplinar (DISCIPLINAR); determina a servidor hierarquicamente inferior que desempenhe certa função na repartição onde está lotado (HIERÁRQUICO); 

     

    C) edita decreto contendo normas gerais que complementam lei ordinária municipal em determinada matéria (REGULAMENTAR); e procede à apreensão de produtos impróprios para consumo em mercado privado (DE POLÍCIA);

     

    D) delega para autoridade municipal hierarquicamente inferior a prática de certo ato administrativo (HIERÁRQUICO); e aplica pena disciplinar a servidor público municipal, observado o devido processo legal; (DISCIPLINAR);

     

    E)) edita emenda à lei orgânica municipal com regras específicas sobre serviços de interesse local (REGULAMENTAR); e expede ordem de serviço disciplinando a divisão de atribuições de servidores lotados na Secretaria Municipal de Segurança Pública (HIERÁRQUICO)

     

    Poder regulamentar: trata-se de uma competência exclusiva dos Chefes do Poder Executivo para editar atos administrativos
    de caráter normativo. 
    Poder de polícia: se traduz na atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público.

    Poder hierárquico: A característica marcante do poder hierárquico é o grau de subordinação entre órgãos e agentes, sempre dentro da estrutura da mesma pessoa jurídica. 

    Poder disciplinar: O administrador público atua de forma a punir internamente as infrações cometidas por seus agentes. Esse poder também atua no sentido de punir particulares que mantenham um vínculo jurídico específico com a Administração.

  • PODER REGULAMENTAR

    TRATA-SE DO PODER QUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA POSSUI DE EXPEDIR ATOS NORMATIVOS GERAIS E ABSTRATOS QUE VALEM PARA UMA SÉRIE DE PESSOAS INDETERMINADAS, GERANDO EFEITO ERGA OMMES.

    PODER DE POLÍCIA 

    ATIVIDADE DA ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA QUE, LIMITANDO OU DISCIPLINANDO DIREITO, INTERESSE OU LIBERDADE, REGULA A PRÁTICA DE ATO OU ABSTENÇÃO DE FATO, EM RAZÃO DE INTERESSE PÚBLICO CONCERNENTE Á SEGURANÇA, A HIGIENE, A ORDEM, AOS COSTUMES, Á DISCIPLINA DA PRODUÇÃO E DO MERCADO, AO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS DEPENDENTES DE CONCESSÃO OU AUTORIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO, A TRAQUILIDADE PÚBLICA OU AO RESPEITO Á PROPRIEDADE E AOS DIREITOS INDIVIDUAIS OU COLETIVOS.

    APRESENTA OS SEGUINTES TRIBUTOS:

    - DISCRICIONARIEDADE;

    - PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE;

    - IMPERATIVIDADE;

    - EXIGIBILIDADE/ COERCIBILIDADE;

    - AUTOEXECUTORIEDADE

  • GABARITO: C


    O Poder Regulamentar está vinculado com a elaboração de Atos e Decretos sendo parte do poder normativo.

    Já o Poder de Polícia visa restringir o exercício de liberdades individuais. É o gozo e uso da propriedade para garantir o interesse público.


    "Quem não é visto, não é lembrado''

  • Gabarito c)

     

     

    Poder regulamentar (ou normativo): esse poder serve para dar fiel execução a lei. Por isso não pode alterar, criar ou extinguir a lei.

     

    Poder de polícia (administrativa): particular em geral, sem vínculo com a administração pública.

                                       Atributos: discricionaridade;

                                                       autoexecutoriedade, quer dizer que executa suas decisões sem precisar do poder judiciário, ex: multa;

                                                       coercibilidade, o poder de polícia é imposto ao particular.

     

     

    Bons estudos!;)

     

  • Questão grande mas se souber o conceito dar pra responder facilmente.

  • GABARITO: LETRA C

  • Questão tranquila, mas como dica de estudo procurem sempre que possível analisar as erradas também, para ganhar mais conhecimento e aproveitar bem as questões.

    A) Vinculado / Não é poder

    B) Disciplinar / Hierárquico

    C) Regulamentar / Polícia

    D) Hierárquico / Disciplinar

    E) Regulamentar / Disciplinar

  • Questão fácil... nem parece que é da FGV

  • GABARITO: LETRA C

    para matar essa questão, basta entendermos qual é o significado do poder regulamentar e do poder de polícia.

    Assim, temos que o poder regulamentar é o poder conferido ao chefe do Poder Executivo (presidente, governadores e prefeitos), para a edição de normas complementares à lei, permitindo a sua fiel execução. Essas “normas complementares à lei” são atos administrativos normativos, que, quando editados pelo chefe do Poder Executivo, revestem se na forma de decreto.

    Já o poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    Quanto as alternativas, temos que:

    a) errada, a primeira situação representa o poder de polícia; já o segundo caso representa a autotutela administrativo, no sentido dado pela Prof. Maria Di Pietro, representando a proteção do patrimônio público, caso que também pode ser colocado como poder de polícia administrativa – ERRADA;

    b) a primeira parte é poder disciplinar e a segunda poder hierárquico - Segundo Hely Lopes Meirelles, o poder hierárquico “é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal” – ERRADA;

    c) correta! Trata-se de poder regulamentar e poder de polícia - CORRETA;

    d) a primeira parte temos o poder hierárquico e a segunda o poder disciplinar – ERRADA;

    e) incorreta, pois o primeiro caso é atividade legislativa (não é poder administrativo) e o segundo é o poder hierárquico – ERRADA.

    fonte: Prof. Herbert Almeida, estrategiaconcursos

  • Gabarito: C

    A) indefere a implantação de determinado loteamento urbano requerido por particular, por não atender aos requisitos legais; poder de polícia

    atua como segurança patrimonial para preservar certo bem público municipal; poder de polícia

     

    B) emite ato administrativo de demissão de servidor público municipal, após regular processo administrativo disciplinar; poder disciplinar

    determina a servidor hierarquicamente inferior que desempenhe certa função na repartição onde está lotado; poder hierárquico

     

    C) edita decreto contendo normas gerais que complementam lei ordinária municipal em determinada matéria; poder regulamentar

    procede à apreensão de produtos impróprios para consumo em mercado privado; poder de polícia

     

    D) delega para autoridade municipal hierarquicamente inferior a prática de certo ato administrativo; poder hierárquico

    aplica pena disciplinar a servidor público municipal, observado o devido processo legal; poder disciplinar

     

    E) edita emenda à lei orgânica municipal com regras específicas sobre serviços de interesse local; ato legislativo, ou seja, não se enquadra nos poderes da Administração

    expede ordem de serviço disciplinando a divisão de atribuições de servidores lotados na Secretaria Municipal de Segurança Pública. poder hierárquico

  • Gabarito Letra C.

    C) Regulamentar / Polícia

  • Poderes da Administração Pública

    1) poder vinculado: OU REGRADO É AQUELE QUE A ADMINISTRAÇÃO UTILIZA NA PRÁTICA DE ATOS ADMINISTRATIVOS VINCULADOS OU REGRADOS;

    OBS.: O ato administrativo vinculado é aquele cujos elementos e requisitos necessários à formalização são determinados pela lei, não permitindo que a autoridade decida o seu conteúdo ou exerça qualquer juízo de conveniência 

    e oportunidade quanto à sua produção.

    2) poder discricionário: É AQUELE QUE POSSIBILITA À ADMINISTRAÇÃO PRATICAR ATOS ADMINISTRATIVOS DISCRICIONÁRIOS;

    OBS.: Ato administrativo discricionário é aquele em que a Administração tem liberdade para decidir como e 

    quando agir. São situações em que é lícito ao administrador decidir sobre a conveniência e a oportunidade para praticar determinados atos.

    3) poder hierárquico: DECORRE DA FORMA COMO A ADMINISTRAÇÃO SE ORGANIZA,  DA RELAÇÃO DE SUBORDINAÇÃO ENTRE AGENTES OU ÓRGÃOS CUJAS ATUAÇÕES SE ENCONTRAM SUBORDINADAS A OUTROS AGENTES OU ÓRGÃOS SUPERIORES.

    4) poder disciplinar: É RELATIVO À POSSIBILIDADE DE PUNIÇÃO INTERNA DAS INFRAÇÕES COMETIDAS POR SERVIDORES E DE DEMAIS PESSOAS QUE SE VINCULAM A ADMINISTRAÇÃO;

    5) poder regulamentar: CONFERIDO APENAS AOS CHEFES DO PODER EXECUTIVO EM EXPEDIR ATOS NORMATIVO (DECRETOS);

    6) poder de polícia: É DESTINADO A DISCIPLINAR, RESTRINGIR OU CONDICIONAR O EXERCÍCIO DOS DIREITOS INDIVIDUAIS EM PROL DO INTERESSE COLETIVO.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Poder regulamentar ou normativo: poder para complementar ou explicar a lei, com objetivo de garantir sua fiel execução.

    Poder de polícia: poder para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

  • atributos do poder de polícia:

    DICA

    DI scricionariedade

    C oercibilidade

    A uto executoriedade

  • Vejamos as opções oferecidas pela Banca:

    a) Errado:

    O indeferimento da "implantação de determinado loteamento urbano requerido por particular, por não atender aos requisitos legais", na realidade, consiste em ato administrativo praticado com base no poder de polícia, e não no poder regulamentar.

    Assim, incorreta esta alternativa.

    b) Errado:

    O ato "de demissão de servidor público municipal, após regular processo administrativo disciplinar" é praticado com apoio no poder disciplinar, e não no poder regulamentar.

    Já uma determinação para que um "servidor hierarquicamente inferior que desempenhe certa função na repartição onde está lotado" constitui exemplo do exercício do poder hierárquico.

    Logo, equivocada a presente opção.

    c) Certo:

    A edição de "decreto contendo normas gerais que complementam lei ordinária municipal em determinada matéria" é, realmente, exemplo de exercício do poder regulamentar. Afinal, através deste poder administrativo, a Chefia do Executivo baixa atos normativos, dotados de generalidade e abstração, em ordem a conferir a fiel execução das leis. Cuida-se de competência praticada com apoio no art. 84, IV, da CRFB/88, que assim preconiza:

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;"

    De outro lado, a "apreensão de produtos impróprios para consumo em mercado privado" tem por base o poder de polícia. Cuida-se, mais precisamente, da combinação de atos de fiscalização e de sanção de polícia administrativa, adotando-se a clássica subdivisão doutrinária denominada como "ciclo de polícia".

    Nestes termos, esta é a opção correta.

    d) Errado:

    A delegação a uma "autoridade municipal hierarquicamente inferior a prática de certo ato administrativo tem respaldo no poder hierárquico, em vista do qual é possível a delegação e a avocação de competências.

    Por seu turno, a aplicação de "pena disciplinar a servidor público municipal, observado o devido processo legal", como já dito acima em outro comentário, encontra fundamento no manejo do poder disciplinar, por meio do qual a Administração impõe sanções a seus servidores, bem como a particulares que com ela mantenham vínculo jurídico específico.

    e) Errado:

    A edição de uma "emenda à lei orgânica municipal com regras específicas sobre serviços de interesse local" constitui ato integrante do respectivo processo legislativo. Não se fundamenta, portanto, em nenhum poder administrativo.

    Por fim, a expedição de "ordem de serviço disciplinando a divisão de atribuições de servidores lotados na Secretaria Municipal de Segurança Pública" deriva do exercício do poder hierárquico, porquanto tem por objetivo disciplinar as relações internas da Administração.


    Gabarito do professor: C

  • Comentário:

    A questão cobrou conhecimento sobre poderes administrativos. Vamos fazer uma breve explanação sobre eles e, logo após, comentar cada alternativa.

    Poder Regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública para editar atos gerais e abstratos para fiel execução de lei. Poder de Polícia é a prerrogativa conferida à Administração Pública para condicionar e limitar a atuação de particulares, como forma de alcançar o interesse público. Já o poder disciplinar possibilita à Administração Pública punir internamente a infração de seus servidores e as infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados por algum vínculo jurídico específico. Por fim, o poder hierárquico trata-se de atribuição concedida ao administrador para organizar, distribuir e principalmente escalonar as funções de seus órgãos, sendo o Poder que a Administração tem de se estruturar internamente determinando uma relação de hierarquia e subordinação entre seus órgãos e agentes.

    a) ERRADA. Ambas as situações descritas são oriundas do poder de polícia.

    b) ERRADA. A primeira situação é oriunda do poder disciplinar e a segunda do poder disciplinar.

    c) CORRETA. A primeira situação caracteriza exercício do poder regulamentar e a segunda caracteriza exercício do poder de polícia, assim como foi pedido no enunciado.

    d) ERRADA. A primeira situação é oriunda do poder hierárquico e a segunda do poder disciplinar (pode ser também poder hierárquico).

    e) ERRADA. A primeira situação não é ato administrativo, e sim ato legislativo, motivo pelo qual esse ato não pode ser enquadrado em um dos poderes da Administração Pública. Já a segunda situação é oriunda do poder hierárquico.

    Gabarito: alternativa “c”.

  • GABARITO: LETRA C

    Decorrente do poder hierárquico, o poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei.

    O poder regulamentar enquadra-se em uma categoria mais ampla denominada poder normativo, que inclui todas as diversas categorias de atos abstratos, tais como: regimentos, instruções, deliberações, resoluções e portarias.

    O fundamento constitucional da competência regulamentar é o art. 84, IV, segundo o qual “compete privativamente ao Presidente da República: IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”.

    Exatamente a mesma competência que o Texto Constitucional atribui ao Presidente da República estende-se por simetria a Governadores e Prefeitos. Embora frequentemente confundidos, o conceito de decreto não é exatamente igual ao de regulamento: decreto constitui uma forma de ato administrativo; regulamento representa o conteúdo do ato. Decreto é o veículo introdutor do regulamento. O certo é que decretos e regulamentos são atos administrativos e, como tal, encontram-se em posição de inferioridade diante da lei, sendo-lhes vedado criar obrigações de fazer ou deixar de fazer aos particulares, sem fundamento direto na lei (art. 5º, II, da CF).

    Sua função específica principal é estabelecer detalhamentos quanto ao modo de aplicação de dispositivos legais, dando maior concretude, no âmbito interno da Administração Pública, aos comandos gerais e abstratos presentes na legislação (art. 84, IV, da CF).

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • GABARITO: LETRA C

    Hely Lopes Meirelles: “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”

    Celso Antônio Bandeira de Mello: “a atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar-​lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema normativo”.

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público”.

    José dos Santos Carvalho Filho: “prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade”.

    O art. 78 do Código Tributário Nacional apre​senta a seguinte conceituação: “Considera​-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • Errei por falta de atenção. QUE SONO!

  • (Atualização)

    Fases do poder do polícia são 4:

    º Legislação/ Ordem

    º Consentimento

    º Fiscalização

    º Sanção

     

    O STF (Tema 532), decidiu:

    É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”.

    Resumindo o que você deve levar pra prova:

    Quando a questão perguntar sobre delegação de poder de polícia para Entidades administrativas de direito privado:

    • É possível delegação (sendo genérica) = CERTO
    • É possível delegação de todas as fases = ERRADO
    • As fases delegadas serão: Consentimento, Fiscalização e SançãoCERTO
    • A única que não pode agora é a ORDEM!

    Atualmente - SANÇÃO DE POLÍCIA Pode ser delegada a pessoas jurídicas de direito privado (Observados os requisitos):

    • I) Por meio de Lei
    • II) capital social majoritariamente público
    • III) Preste atividade exclusivamente de serviço público de atuação própria do Estado.
    • IV Prestação de Regime não Concorrencial


ID
2753542
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Centros de competência especializada dispostos na intimidade de uma pessoa jurídica, sem personalidade jurídica e vontade próprias, com intenção de garantir a especialização nas atividades prestadas com maior eficiência, são chamados pela doutrina de Direito Administrativo de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS:

     

    ➜  decorrem da desconcentração administrativa

     

    ➜  Sua criação e extinção somente podem ser feitas por lei

     

    ➜  Podem celebrar contrato de gestão

     

    ➜  Localizam-se dentro da estrutura de uma pessoa jurídica da Administração Pública (direta ou indireta)

     

    ➜  Não possuem capacidade processual em regra

  • GABARITO A.

    Segundo Helly Lopes Meirelles, Órgãos Públicos são centros de competências instituídos para desempenhar funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é destinada à pessoa jurídica a que pertencem. 

    (Fonte: https://www.gabarite.com.br/dica-concurso/102-conceito-e-classificacao-de-orgaos-publicos)

  •  A resposta correta à questão seria “órgãos públicos”, que devem ser criados e extintos por meio de lei e podem existir tanto na Administra Direta como na Indireta. No caso da Administração Indireta, a necessidade de lei para criação e extinção ocorre apenas nas entidades de direito público (autarquias e fundações públicas) e nas empresas estatais dependentes.


    Assim, a meu ver, o gabarito deve ser a alternativa “a”, até porque é a única que fala em “órgãos”. Porém, parece ter havido um erro de digitação nessa alternativa, que prejudicou a sua correta interpretação. A redação correta deveria ser:

    “a) órgãos, sejam da Administração Direta, sejam das entidades de direito público da Administração Indireta, e somente podem ser criados ou extintos por meio de lei”.

    Como se nota, a banca escreveu “…sejam as entidades de direito público…”, o que mudou completamente o sentido do item.


    Dessa forma, penso que cabe recurso para anulação desta questão.

    Caso não seja esse o entendimento da banca, a outra alternativa “menos errada” que poderia ser o gabarito é a opção “e”. Contudo, a alternativa “e” apresenta uma impropriedade muito grande ao utilizar “entidade” para se referir aos órgãos públicos. De fato, para a doutrina de Direito Administrativo, os conceitos de “órgão” e “entidade” são completamente distintos (os órgãos não possuem personalidade jurídica ao passo que as entidades possuem).



    Comentário do Professor Ricardo Vale.

  • "Centros de competência especializada dispostos na intimidade de uma pessoa jurídica, sem personalidade jurídica e vontade próprias"


    Um exemplo de órgão seria as secretárias de segurança, saúde, educação, entre outros. Sem personalidade jurídica porque caso precise de entrar com uma ação, esse será realizado contra o Estado e não contra a secretária por tal motivo que não possui personalidade jurídica.  

  • GABARITO:A

     

    Conceito – são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada a pessoa jurídica a que pertence (Hely Lopes Meirelles). [GABARITO]


    Não possuem personalidade jurídica, pense neles como departamentos do Estado.


    Fazem parte de uma Pessoa Jurídica, dessa forma seus atos são de responsabilidade destas.


    Possui atribuição própria;


    Obs.: Existe órgãos públicos que fazem parte da Administração indireta; Autarquias e fundações, por exemplo;



    Teorias dos Órgãos públicos


    Teoria do mandato, onde os agentes públicos são mandatários do Estado (teoria não aceita, pois, o Estado passaria a não responder pelos abusos cometidos por seus agentes);

     

    Teoria da representação – o agente público seria o representante legal do Estado, teoria não aceita, pois, o instituto da representação é de origem do Direito Privado e se repetia o fato da teoria anterior onde o Estado não responderia por atos de seus representantes;


    Teoria do órgão – é a teoria predominante e em uso atualmente, idealizada por Otto Von Gierke, o Estado manifesta sua vontade por meio de seus órgãos internos


    Os órgãos são criados e extintos por lei que é iniciativa do chefe do Poder Executivo (Presidente, Governador ou Prefeito).
     


    Características dos Órgãos Públicos


    Não possuem Personalidade Jurídica;


    São parte da Administração Pública;


    Resultam da desconcentração das atribuições do Estado;


    Não possuem patrimônio próprio;

     

    Não possuem capacidade postulatória (regra geral), mas podem iniciar o processo se estiverem defendendo prerrogativas próprias (exceção);

  • Gabarito Letra A

     

    Sabendo que o comando da questão deixa claro que não tem personalidade juridica, já dar para excluir o restante das questões.

     

    Letra B: Autarquia= tem personalidade juridica.

     

    Letra c: Fundações públicas= tem personalidade júridica, tanto pública quanto privada. depende de como é criada ou autorizada.

     

    Letra D: Redação confunsa, mas que diz que é entidade da admin indireta. logo pode ser EP,SEM.Autarquia ou Fundação pública.

    Letra E: vide comentário letra D, porém, mudando de admin indireta para direta.

     

    Sobre a Letra A

    *ORGÃO; não possui personalidade jurídica, centro de competências instituído na estrutura interna da entidade.

    Exemplos: ministérios do poder executivo federal, secretarias de estado, departamentos ou seções de empresas publicas. Etc.)

     

     

  • Na hora da prova com o nervosismo, essas questões mal elaboradas são de deixar o candidato desastabilizado!

  • CF/88:

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

     

    Art. 61

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI

  • Gabarito A

     

    Centros de competência especializada dispostos na intimidade de uma pessoa jurídica, sem personalidade jurídica e vontade próprias, com intenção de garantir a especialização nas atividades prestadas com maior eficiência, são chamados pela doutrina de Direito Administrativo de:

     

    a)  ÓRGÃOS, sejam da Administração Direta, sejam Das entidades de direito público da Administração Indireta,

        e somente podem ser criados ou extintos por meio de Lei;

  • Apenas para complementar:

     

    "Ressalta-se que os órgãos públicos não têm personalidade jurídica, logo, não têm vontade própria. Todos eles são meros instrumentos de ação do Estado, não podendo ser sujeitos de direitos e obrigações. Pode-se dizer que são centros de competência especializada, dispostos, na intimidade da pessoa jurídica, com a intenção de garantir especialização nas atividades prestadas e, consequentemente, maior eficiência."

     

    "(...), pode-se observar que a divisão em órgãos visa garantir uma maior eficiência e especialização no exercício da atividade pública, sendo admitida a divisão em órgãos dos entes da Administração Direta e também dos entes da Administração Indireta, desde que sejam entidades de direito público, como é o caso das autarquias e fundações públicas de direito público".

     

    "A criação e extinção de órgãos devem ser feitas por meio de lei, não se admitindo por meio de atos infralegais".

     

    Matheus Carvalho - 2018

  • LETRA A

     

    LEI 9784 Art. 1  § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

     

     

    Órgãos Públicos:

     

    - Integram a estrutura de uma pessoa política (União, estado, DF ou município) ou de uma pessoa jurídica administrativa (autarquia, fundação pública, empresa pública ou sociedade de economia mista);
    - Não possuem personalidade jurídica;
    - São resultados da DesCOncentração (criar órgãos);

    - Alguns possuem autonomia gerencial, orçamentária  e financeira;
    - Podem firmar, por meio de seus administradores, contrato de gestão com outros órgãos ou com pessoas jurídicas;
    - Não tem capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integra;
    - Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais (competências);
    - Não possuem patrimônio próprio.


     

    Direito Adm. descomplicado, 24ª edição, pág. 116 e colega Cassiano

     

    Bons estudos !

  • Falou em "Centro de Compentência" será órgão.

  • taquepariu HEIN?! QC virou OLX agora kct? Só divulgação de link. Já notei isso e não só nessa questão, que saco.

    Deixa a gente estudar em paz, além de chato, prejudica (visualmente) na procura de comentários realmente válidos ao nosso aprendizado. 

    Senhores, bom senso.

    "ah, mais pra isso serve o "mais úteis""  Isso não muda o fato que isso é um site de estudos e não de livre comércio, rss

    #AVANTE

     

     

  • não faz sentido, as entidades da administração indireta de direito público são as autarquias e fundações públicas de direito público, ou seja, tem personalidade jurídica e vontades próprias.

  • "ÓRGÃOS PÚBLICOS SÃO CENTROS DE COMPETENCIA INTEGRANTES DAS PESSOAS JURÍDICAS ESTATAIS INSTITUÍDOS PARA O DESEMPENHO DAS FUNÇÕES PÚBLICAS POR MEIO DE AGENTES PÚBLICOS ."

  • Marquei a que parece menos errada, visto que entidades da Administração Indireta possuem personalidade jurídica e vontade próprias

  • Comando da questão:

    Centros de competência especializada dispostos na intimidade de uma pessoa jurídica, sem personalidade jurídica e vontade próprias, com intenção de garantir a especialização nas atividades prestadas com maior eficiência, são chamados pela doutrina de Direito Administrativo de:

    Órgãos!

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à parovação!

  • O povo vende até a alma aqui! ZULIVRE!

  • Falou em SEM PERSONALIDADE JURÍDICA, só restou a alternativa A) órgãos

     

    "Uma vez Chuck Norris comeu um bolo inteiro antes que seus amigos pudessem lhe contar que havia uma stripper dentro."

  • Esse chuck norris e doido hein.

  • Marquei a letra A, pois era a única que tinha um traço de questão correta. 

     

    Mas para ficar CERTA  mesmo, faltou um D no "sejam Das entidades de direito públibico da Administração Indireta..."

     

    "órgãos, sejam da Administração Direta, sejam "DDDDDDD"as entidades de direito público da Administração Indireta, e somente podem ser criados ou extintos por meio de lei"

  • Eu tenho uma dúvida antiga, se alguém puder responde-la e deixar a referência, agradeceria:

    Todas as entidades da adm indireta têm autonomia administrativa, orçamentária e financeira ou apenas as autarquias gozam dessa prerrogativa?

  • Cramba errei uma questão boba dessa.

  • Dica: Essa nomenclatura de "centros de competência" é usada por Di Pietro e Hely pra definir órgão.

  • Para matar a questão bastava saber que:


    Órgão - Não tem personalidade jurídica

    Entidade - Tem personalidade jurídica


    Pra mim, a melhor definição está no parágrafo 2º da Lei 9.784 de Processo Administrativo.


    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

  • Para matar a questão bastava saber que:


    Órgão - Não tem personalidade jurídica

    Entidade - Tem personalidade jurídica


    Pra mim, a melhor definição está no parágrafo 2º da Lei 9.784 de Processo Administrativo.


    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

  • Bom resumo Matheus Santana.

  • A criação formal de órgãos, bem como a sua extinção, depende de lei (CF, art. 48, XI). É privativa do Chefe do Executivo a iniciativa de lei... sua aplicação é obrigatória, por simetria, a todos os entes federativos, consoante a pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

    (Direito Administrativo Descomplicado) Marcelo Alexandrino Vicente Paulo

  • As entidades da administração indireta TÊM SIM Personalidade Jurídica e vontades próprias!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


  • Pela Teoria da Imputação, pode-se dizer que os órgãos não possuem vontade própria, pois suas manifestações são imputadas ao ente do qual fazem parte.

  • minha dúvida foi entra a A e a E

  • Sinceramente, não entendi. Segundo sempre soube "as entidades de direito público da Administração Indireta" possuem personalidade jurídica. Gostaria de saber qual o fundamento legal para que esta opção fosse a considerada como correta.

    Desde já, obrigado.

  • O profº Thallíus Moraes da Alfacon consegue explicar direitinho o que é um órgão através de um simple e prática analogia.

    Resumidamente falando, pense em uma casa dividida em vários compartimentos, como a cozinha, a sala, os quartos e os banheiros. Pode-se dizer que um ente público, seja ele público ou privado, é a "casa", e os compartimentos que dividem essa casa são "os "órgaõs".

  • É impressão minha ou faltou um "d" na alternativa a?

    Acredito que o correto seria "órgãos, sejam da Administração Direta, sejam das entidades de direito público da Administração Indireta, e somente podem ser criados ou extintos por meio de lei;"

  • questão confusa. Alguém explica mais resumido? Pois a ADM indireta possui vontades e personalidade jurídica próprias

  • Gabarito A Órgãos não tem personalidade jurídica.
  • Na descentralização uma pessoa faz outra pessoa (Como um pai e um filho em que ambos possuem vontades próprias/ambos possuem personalidades). Na desconcentração é como o mesmo pai e um órgão do seu corpo (Em tese o homem tem vontade própria e o seu órgão não/apenas o homem tem personalidade). A Administração Direta pode ser o homem que faz o seu filho Administração Indireta e por sua vez ambos possuem órgãos que não possuem personalidade própria.
  • INFORMAÇÃO A MAIS SOBRE CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS:

     ➜ decorrem da desconcentração administrativa

     ➜  Sua criação e extinção somente podem ser feitas por lei

     ➜  Podem celebrar contrato de gestão

     ➜ Localizam-se dentro da estrutura de uma pessoa jurídica da Administração Pública (direta ou indireta)

     ➜ Não possuem capacidade processual em regra

    )

  • Esta questão era no mínimo passivel de anulação.

    Uma questão aplicada pela própria FGV já nos dá as justificativas:

    Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: SEPOG-RO Prova: TÉCNICO EM POLITICAS PÚBLICAS

    Segundo a Constituição da República, a Administração Pública Indireta compreende as categorias de entidades dotadas de personalidade jurídica própria,

  • Questão mal elaborada. O enunciado afirma que os órgãos públicos não têm vontade própria; o que está errado, pois eles os órgãos autônomos têm autonomia.

  • Gilson Pedrosa acho que você está muito equivocado meu caro!!

    Conceito de Órgão público: De acordo com o art. 37 da CF, “Órgão público é o centro de competências, unidade de ação, instituído para o desempenho das funções estatais, por meio de seus agentes que ocupam cargos públicos, cuja conduta é imputada à pessoa jurídica de direito público interno a que pertencem”.

  • Autonomia não significa independência, o órgão tem autonomia pra decidir a melhor maneira de executar sua função, mas não tem a independência de escolher a função que irá executar

  • Alternativa A:"órgãos, sejam da Administração Direta, sejam as entidades de direito público da Administração Indireta, e somente podem ser criados ou extintos por meio de lei"

    Ao meu ver, a questão contém um equívoco semântico, pois se referiu ÀS entidades da adm. indireta, ou seja, autarquias, fundações, etc..., ao invés de tratar de órgãos internos DAS entidades.

    Pra acertar essa questão: ou sacrifica o direito administrativo, ou sacrifica o português. Péssimo trabalho da banca.

  • Que enunciado mal redigido da po**a!!!!

  • Quem tem vontade própria e personalidade jurídica é o ENTE - seja da administração direta ou da indireta. Órgão é a subdivisão interna do ente (tanto da administração direta quanto da indireta), ou seja: o órgão não tem vontade própria, apenas segue a vontade do ente do qual faz parte.

    Acontece que realmente a questão está mal escrita. do jeito que está, nenhuma alternativa está correta. É necessário colocar uma preposição a mais, sendo correto o seguinte: órgãos, sejam da Administração Direta, sejam DAS entidades de direito público da Administração Indireta. Sem a preposição dá a entender que enentidades de direito público da Administração Indireta são órgãos.

    FGV pisando na bola!

  • deveria ser " sejam DAS" e não sejam "AS", ficou estranha a redação.

  • Mais uma questão em que a banca que cobra questões de Língua Portuguesa não sabe ela própria redigir texto em Língua Portuguesa. A omissão duma letra numa palavra pode alterar completamente o sentido da frase. "das entidades ..." e não "as entidades", as entidades não são órgãos. Mais uma questão passível de anulação.

    No entanto, tenho dúvida se o erro da banca foi na Língua Portuguesa ou no próprio Direito Administrativo, considerando entidades da Admin. Indireta como órgãos, não me surpreenderia kk

    Ridículo!

  • Vejamos as opções propostas:

    a) Foi considerada correta pela Banca. Todavia, tendo em conta a redação da alternativa, não convenho com a opinião adotada. Diga-se o porquê:

    É indubitável que "Centros de competência especializada dispostos na intimidade de uma pessoa jurídica, sem personalidade jurídica e vontade próprias, com intenção de garantir a especialização nas atividades prestadas com maior eficiência" constitui definição pertinente aos órgãos públicos.

    Também é certo que é possível a existência de órgãos públicos na administração direta ou na estrutura das entidades que compõem a administração indireta.

    No entanto, a redação "sejam as entidades de direito público da Administração Indireta" acaba por comprometer, a meu sentir, o acerto desta opção, porquanto sugere que as referidas entidades seriam centros de competências, desprovidos de personalidade jurídica própria, o que sabe-se bem não ser verdadeiro.

    Daí porque, respeitosamente, não posso concordar com o gabarito adotado pela Banca.

    b) Errado:

    Autarquias são entidades integrantes da administração indireta (Decreto-lei 200/67, art. 4º, II, "a"), dotadas de personalidade jurídica própria, o que torna equivocada esta alternativa.

    c) Errado:

    Fundações públicas também são pessoas administrativas, componentes da administração indireta (Decreto-lei 200/67, art. 4º, II, "d"), bem como possuem personalidade jurídica, o que as difere dos órgãos públicos. Ademais, devem ser criadas por meio da técnica prevista no art. 37, XIX, da CRFB/88, vale dizer: se assumirem personalidade de direito público, apenas por lei específica. Se forem dotadas de personalidade de direito privado, devem ter sua criação autorizada em lei específica, seguida da inscrição dos atos constitutivos no registro público pertinente.

    d) Errado:

    De novo: entidades da administração indireta têm personalidade jurídica própria, são pessoas, logo, não são meros órgãos públicos, centros de competências.

    e) Errado:

    A administração direta não é formada por "entidades", mas sim pelos entes federativos (União, Estados, DF e Municípios), bem como pelos respectivos órgãos públicos. Por entidades deve-se entender apenas as pessoas administrativas (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista).


    Gabarito do professor: questão sem resposta correta

    Gabarito oficial: A

  • basicamente, a FGV disse que entidades da Adm. Indireta são órgãos não dotados de personalidade jurídica. A culpa do analfabetismo dos elaboradores de questões não pode ser transferida para os candidatos.

  • ORGÃO, QUANDO VAGO, pode ser extinto por decreto do Executivo. mas em regra, somente por Lei.

  • Quando se erra pela terceira vez pode pedir música no fantástico?

  • GAB:A

    A menos ridícula.

  • Questão ridícula. Entidades da Adm Indireta virou um órgão não dotado de personalidade jurídica própria.

  • Pessoal, marquei a A porque foi a que me pareceu a menos errada, porém é certo dizer que o poder legislativo não precisa criar lei para poder ser criar ou extinguir órgão. Certo?

  • Gabarito: A

    Os órgãos públicos são centros de competência sem personalidade jurídica. Com efeito, em virtude da teoria da imputação, podemos dizer que os órgãos não possuem vontade própria, já que as suas manifestações são imputadas ao ente do qual fazem parte. Ademais, eles representam meio para especializar tarefas e aumentar a eficiência. Normalmente, utiliza-se a expressão especialização para a descentralização, mas também não é errado dizer que os órgãos são criados para se especializar em determinada área.

    Com efeito, podemos identificar os órgãos tanto da Administração direta como na Administração indireta, já que eles são distribuições internas de competências. Por exemplo, uma autarquia pode se subdividir internamente em unidades regionais, que serão seus órgãos internos.

  • mais um erro absurdo de uma banca num cargo tão importante. pode rasgar todos os livros porquê esta questão equivocou todos.

    ADM indireta não tem orgãos.

    entidades da ADM indireta tem personalidade jurídica própria.

  • A banca tinha obrigação de anular essa questão pela redação da letra A, a qual considera como correta. Péssima redação!

  • Que questão absurda. Rapaz a FGV surpreende com o nível de mediocridade das questões.

  • por eliminação eh a A, mas o texto esta um lixo.

  • órgão não tem personalidade jurídica.

  • Órgão do Poder Legislativo não são criados por lei, e sim por ato próprio. Mas é o tipo de coisa que devemos abstrair =(

  • CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS: decorrem da desconcentração administrativa - Sua criação e extinção somente podem ser feitas por lei - Podem celebrar contrato de gestão - Localizam-se dentro da estrutura de uma pessoa jurídica da Administração Pública (direta ou indireta) - Não possuem capacidade processual em regra.

    Regra: órgãos não tem personalidade jurídica.

    Exceção: entretanto, alguns órgãos são dotados de capacidade processual (podem ir ao judiciário para defender interesse de sua instituição, MS para garantir suas prerrogativas por ex).

    Atenção! Câmara municipal não tem personalidade jurídica, mas ela tem personalidade judiciaria (capacidade processual)

    Extra atenção!!! Somente os órgãos independentes e autônomos possuem capacidade processual!

    Súmula 525-STJ: A Câmara de vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

    Classificação dos órgãos públicos

    Independentes: Não estão subordinados a nenhum órgão ou Poder. Estão previstos diretamente na Constituição. Têm suas atribuições desempenhadas por agentes políticos (Câmara dos Deputados, Senado Federal, STF, Assembleias Legislativas dos estados, Ministério Público).

    Autônomos: Estão na cúpula da administração pública, um grau hierárquico abaixo dos órgãos independentes. Possuem ampla autonomia administrativa, financeira e técnica (Ministérios do Poder Executivo Federal e secretarias estaduais e municipais).

    Superiores: Estão subordinados a uma chefia, não possuem autonomia administrativa e financeira e destinam-se às atribuições de direção, controle e decisão (Gabinetes, Procuradorias, Coordenadorias, Departamentos).

    Subalternos: Exercem atribuições de mera execução (reduzido poder decisório). Estão sempre subordinados a vários níveis hierárquicos (Portarias, Seções de Expediente)

    ESFERA DE AÇÃO (ou âmbito de atuação): em centrais ou locais.

    POSIÇÃO ESTATAL: em independentes, autônomos, superiores e subalternos.

    ESTRUTURA: em simples, unitários e compostos.

    COMPOSIÇÃO: em singulares e coletivos.

    FUNÇÕES: em ativos, consultivos ou de controle.

  • Nem li a questão toda, quando vi sem personalidade jurídica... ORGÃO

  • A administração Indireta pode criar órgãos sim ! A descentralização não anula a desconcentração, ou seja, é perfeitamente possível que uma ENTIDADE da administração indireta crie um órgão por meio da DESCONCENTRAÇÃO.

    Os órgãos públicos são centros de competência sem personalidade jurídica. Com efeito, em virtude da teoria da imputação, podemos fizer que os órgãos não possuem vontade própria, já que as suas manifestações são imputadas ao ente do qual fazem parte. Ademais, eles representam meio para especializar tarefas e aumentar a eficiência. Normalmente, utiliza-se a expressão especialização para a descentralização, mas também não é errado dizer que os órgãos são criados para se especializar em determinada área. Com efeito, podemos identificar os órgãos tanto da Administração direta como na Administração indireta, já que eles são distribuições internas de competências. Por exemplo, uma autarquia pode se subdividir internamente em unidades regionais, que serão seus órgãos internos.

    Herbert Almeida - Estratégia

    Gabarito: Letra A

  • ESSA FOI POR ELIMINAÇÃO

  • ÓRGÃOS:Não tem personalidade jurídica.

    Não responde pelos seus atos ;

    Tudo que faz é imputado á pessoa jurídica que faz a desconcentração.

  • seria correto, no item A, falar em ORGÃOS DOS ENTES DA ADM INDIRETA, não simplesmente mencionar "sejam as entidades de direito público da Administração Indireta" pq isso tá errado! AS "ENTIDADES DE DIREITO PUBLICO DA ADM INDIRETA" TEM PERSONALIDADE JURÍDICA SIM, QUEM NÃO TEM SÃO SEUS ORGÃOS INTERNOS QUE POR VENTURA VENHAM A SER CRIADOS. Logo, no meu humilde entendimento, não há item correto na questão

  • Falou "SEM PERSONALIDADE JURÍDICA PROPRIA" falou em ORGÃOS.

  • Características dos Órgãos Públicos:

    • Não possuem Personalidade Jurídica;

    • São parte da Administração Pública;

    • Resultam da desconcentração das atribuições do Estado;

    • Não possuem patrimônio próprio;

    • Não possuem capacidade postulatória (regra geral), mas podem iniciar o processo se estiverem defendendo prerrogativas próprias (exceção);

    Obs.: Existem dois órgãos que podem ingressar em juízo se estiverem defendendo prerrogativas próprias, quais são os independentes e os autônomos.

    GABARITO LETRA A

  • Questão muito boa para revisão, meus colegas!

    GAB:A)

  • Daí porque, respeitosamente, não posso concordar com o gabarito adotado pela Banca. isso foi o comentário do professor a respeito dessa questão se ele não concorda que é professor imagina eu

  • A administração direta é "criada" por desconcentração, não por lei após processo legislativo.

  • A questão aborda o tema organização administrativa, notadamente as características dos órgãos e das entidades da administração pública indireta.

    a)CORRETA– De fato, os órgãos da administração pública direta ou das entidades da administração pública indireta são centros de competência especializada dispostos na intimidade de uma pessoa jurídica, sem personalidade jurídica e vontade próprias, com intenção de garantir a especialização nas atividades estatais prestadas com maior eficiência. Como já mencionado, a desconcentração administrativa permite a criação de órgão, o qual é integrante da mesma pessoa jurídica que o instituiu. Portanto, é repartição interna sem personalidade jurídica.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • LEI 9784 Art. 1 § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

     

     

    Órgãos Públicos:

     

    - Integram a estrutura de uma pessoa política (União, estado, DF ou município) ou de uma pessoa jurídica administrativa (autarquia, fundação pública, empresa pública ou sociedade de economia mista);

    - Não possuem personalidade jurídica;

    - São resultados da DesCOncentração (criar órgãos);

    - Alguns possuem autonomia gerencial, orçamentária e financeira;

    - Podem firmar, por meio de seus administradores, contrato de gestão com outros órgãos ou com pessoas jurídicas;

    - Não tem capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integra;

    - Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais (competências);

    - Não possuem patrimônio próprio.

    Autarquia possui personalidade juridica, ja as fundações não possuem personalidade juridica. Depende de como é criada

     

    Direito Adm. descomplicado, 24ª edição, pág. 116 e colega Cassiano

     

    Bons estudos !

  • Redação boba

  • Errei, mas vendo o pq da resposta correta. Vejo que faz sentido. A entidade da adm indireta pode criar seus "órgãos" que não ter personalidade jurídica

    Tá certinho mesmo

  • (SEFIN RO - 2018) Centros de competência especializada dispostos na intimidade de uma pessoa jurídica, sem personalidade jurídica e vontade próprias, com intenção de garantir a especialização nas atividades prestadas com maior eficiência, são chamados pela doutrina de Direito Administrativo de órgãos, sejam da Administração Direta, sejam as entidades de direito público da Administração Indireta, e somente podem ser criados ou extintos por meio de lei.  (CORRETO)


ID
2753545
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Presidente do Tribunal de Justiça determinou de ofício a remoção de Maria, ocupante estável do cargo efetivo de Técnico Judiciário, da Vara Criminal da Capital, para Vara Cível de comarca do interior do Estado. O ato foi motivado em recente estudo sobre o volume de trabalho em todos os órgãos judiciais, que demonstrou sobrecarga de trabalho na citada Vara Cível. Inconformada, Maria impetrou mandado de segurança, alegando que possui um filho de 8 anos matriculado em escola da capital.


O pleito de Maria:

Alternativas
Comentários
  • A remoção é ato administrativo discricionário (aquele que a Administração pratica com certa margem de liberdade de decisão) e, como ficou demonstrado o interesse público por meio do estudo, não há nenhuma ilegalidade. O interesse público (necessidade) se sobrepõe aos interesses do servidor. GABARITO D. 

  • De acordo com a lei 8.112/90


    REMOÇÃO


    É o DESLOCAMENTO DO SERVIDOR, no âmbito do MESMO quadro, com ou sem mudança de sede. Pode ser:

    ·        A pedido do servidor, mas a critério da administração;

    ·        De ofício, no interesse da administração;

    ·        A pedido, PARA OUTRA SEDE, independentemente do interesse da administração, desde que:

    a)     Para acompanhar cônjuge ou companheiro também servidor público que foi DESLOCADO NO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO.

    b)     Por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente, condicionado à comprovação médica.

    c)      Em virtude de processo seletivo promovido, quando o número de interessados for superior ao número de vagas.


  • Correta, D

    Conceitos importantes para responder esta questão:

    Mérito -> não é passível de apreciação pelo Poder Judiciário.

    Legalidade -> ainda que de ato discricionário -> passível de apreciação pelo Poder Judiciário.

    Ato Vinculado -> com vício -> passível de anulação(ex tunc) -> tanto pela Administração quanto pelo Poder Judiciário.

    Ato Discricionário -> por conveniência e oportunidade -> passível de revogação(ex nunc) -> somente pela própria Administração.

    Para reforçar: Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Prova: Analista Judiciário - Contabilidade:


    Os atos administrativos discricionários são passíveis de controle judicial no que concerne: a) a vícios de legalidade, o que inclui também a avaliação da inexistência ou falsidade dos motivos declinados pela Administração a edição do ato. CERTO.

  • bizu do ato... teve R = discRicionario!

  • Por que não poderia ser a letra "C"?

  • Vitor Nogueira, os atos discricionarios podem ter controle de legalidade pelo judiciario

  • Lei. 8.112/90

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Dar-se-á a remoção, a pedido, para outra localidade, independentemente de vaga, para acompanhar cônjuge ou companheiro, ou por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente, condicionada à comprovação por junta médica.

    I - de ofício, no interesse da Administração;                   

    II - a pedido, a critério da Administração;                       

    III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:                 

          

  • Se tiver 'é possível o mérito' e 'Poder Judiciário' na mesma frase, já pode passar pra outra alternativa.

  • REMOÇÃO

    Existem três modalidades de remoção previstas no art. 36, parágrafo único, da Lei 8.112/1990:

    a) de ofício, no interesse da Administração;

    b) a pedido, a critério da Administração;

    c) a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração.

    Já na remoção a pedido, independentemente do interesse da
    Administração, que deverá ser sempre para outra localidade, isto é,
    com mudança de sede, a Lei 8.112/1990 estabelece três hipóteses em que
    ela deve ser concedida, vejamos:

    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor
    público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
    do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse
    da Administração;

    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou
    dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento
    funcional
    , condicionada à comprovação por junta médica oficial
    ocorre quando demonstrada a situação de doença do servidor,
    cônjuge, companheiro ou dependente que exija o deslocamento.
    Uma vez comprovada tal situação, o poder público deverá conceder a
    remoção;

    Por outro lado, a ajuda de custo será concedida àquele que, não sendo
    servidor da União, for nomeado para cargo em comissão, com mudança
    de domicílio.

  • GAB:D

    MDS!!  8 Flihos?! Que loucura! kkkkkkk

    Lei 9784---> 

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

     

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; (CASO DA QUESTÃO,LOGO NÃO HOUVE QUALQUER ILEGALIDADE NO ATO, NEM FERIU DIREITO LIQUIDO E CERTO DA MARIA, QUE É A FINALIDADE DO MANDATO DE DEGURANÇA)

    (...)

     

    Lei. 8.112/90

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    I - de ofício, no interesse da Administração;            (CASO DA QUESTÃO)

    II - a pedido, a critério da Administração;                       

    III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração

  •  a) eliminada - JUDICIARIO NÃO ANALISA MÉRITO

     b) eliminada - JUDICIARIO NÃO ANALISA MÉRITO

     c) eliminada - JUDICIARIO NÃO ANALISA MÉRITO, EMBORA ANALISE LEGALIDADE

     d) CERTA

     e) eliminada - JUDICIARIO NÃO ANALISA MÉRITO

     

  • essa questão é basica, mas realmente testa nossos conhecimentos!

  • Gabarito D

     

    QUESTÃO: determinou de ofício a remoção de Maria, ocupante estável do cargo efetivo para Vara Cível de comarca do interior do Estado. O ato foi motivado.  Maria impetrou mandado de segurança, alegando que possui um filho de 8 anos matriculado em escola da capital.

     

    O pleito de Maria:

     

    d)  não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, e foi devidamente demonstrado o interesse público, não havendo violação à legalidade;   CERTA

     

    e)  não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo vinculado, cujo mérito pode ser objeto de análise pelo Poder Judiciário. ERRADA 

     

     

     

    ( o motivo é elemento constitutivo do ato )

    Lei 9784

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; 

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

    § 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.

    § 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

     

     

     

    Lei. 8.112/90

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    I - de ofício, no interesse da Administração;   ( discricionário )    

    II - a pedido, a critério da Administração;                       

    III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração

     

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.112

        Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

            Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

            I - de ofício, no interesse da Administração;

  •                                                                             D

     

    TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES: Determina que a validade dos atos administrativos depende da veracidade dos motivos expressos para a sua realização. Assim, quando o ato for motivado, a sua validade depende da veracidade da situação demonstrada na motivação. Dessa forma, se uma pessoa for removida alegando-se o aumento do volume de trabalho em outra unidade administrativa, mas for comprovado que não ocorreu esse aumento de volume de trabalho, o ato de remoção poderá ser invalidado.

  • Aff, o QConcursos deveria banir os comentários com propaganda, tá chato já!!!

  • Vou reportar abuso de todas as propagandas que eu ver. 

    O QC tá falhando ao deixar essa propagandas em todos os comentários, parecendo spam. 

    Não acrescenta em nada o estudo do assunto ligado a questão. 

  • Pro pessoal do SPAM, só clicar no nome do usuário que tá incomodando, clicar em "bloquear" e pronto! Os comentários deles não aparecerão para vocês!

    Quanto à questão:

    LEI 8.112, Art. 36:  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    I - de ofício, no interesse da Administração;

    GABARITO: D

  •  c) não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, cujo mérito e legalidade não podem ser objeto de intervenção do Poder Judiciário;

     

    O Poder Judiciário não pode intervir no mérito do ato administrativo, só na legalidade.

  • Remoção é ato discricionário????

  • Quando as alternativas mencionam "a remoção é um ato discricionário", da a entender que todo ato de remoção é discricionário. Mas a remoção a pedido, independentemente do interesse da Administração é um ato vinculado!

    Mais uma questão mal formulada pela FGV!

  • No caso em questão, que fala da remoção "de ofício, no interesse da Administração", é sim um ato discricionário.

  • Não proxxpera !!

  • OS SERVIDORES DO TJ  SC SÃO REGIDOS PELO ESTATUTO DOS SERV PUB CIVIS DO ESTADO,  Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985 e não pela 8.112. Cabe essa informação. 

    Art. 22. O deslocamento do funcionário de um para outro órgão do serviço público estadual, independente de mudança da sede funcional, dar-se-á por ato de remoção, processando-se a pedido, por permuta ou no interesse do serviço público, a critério da autoridade competente.

    § 6º Na remoção por interesse do serviço público deve ser observado:

    I - quando fundada na necessidade de pessoal, recairá preferencialmente sobre o funcionário:

    a) de menor tempo de serviço;

    b) residente em localidade mais próxima;

    c) menos idoso;

    ACHO QUE É ISSO. REALMENTE DISCRICIONÁRIO, MAS PAUTADO EM OUTRA LEI.

     

  • REMOÇÃO: é o deslocamento do SERVIDOR; e

    REDISTRIBUIÇÃO: é o deslocamento do CARGO.

  • muito mal formula, pois Maria não alegou ilegalidade na decisão, mas apenas recorreu por ter o filho estudando no município onde mora. Ela apelou.

  • Agora se ela tivesse alegado excesso de pessoas lá, ai já seria outro caso que é desvio de finalidade.
  • Complementando o assunto

    Sobre as demais modalidades de Remoção:


    A remoção a pedido a critério da Administração” é ato discricionário, embasado em critérios de conveniência e oportunidade, em que prevalece a supremacia do interesse público sobre o privado. Assim, além da vontade do servidor de se deslocar, é preciso que haja interesse administrativo;

     

    A “remoção a pedido, para outra localidade” não depende de qualquer interesse administrativo e só é permitida nos casos previstos em lei (hipóteses taxativas):

     

    para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração; essa é a que mais cai. São muitos detalhes. Bom pra fazer pegadinha!

     

    - por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;

     

     - em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados; 


    valeu, galera!


  • Como assim, gente? Remoção de ofício não é sempre ato vinculado?

  • Existem três modalidades de remoção previstas no art. 36, parágrafo único, da Lei 8.112/1990:

    a) de ofício, no interesse da Administração;

    b) a pedido, a critério da Administração;

    c) a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração.


    Podemos observar que as duas primeiras modalidades são concedidas de forma discricionária, ou

    seja, a autoridade competente poderá concedê-la ou não.


    No caso da remoção de ofício, deverá ser observado o interesse da Administração que, em alguns

    casos, poderá independer da vontade do servidor.

    Na remoção a pedido, a critério da Administração, o servidor solicita a remoção, podendo o poder

    público concedê-la ou não.


    Por outro lado, na terceira modalidade a

    concessão da remoção é vinculada, isto é, se forem preenchidos os requisitos previstos em lei a

    Administração deverá remover o servidor.

    ____________________________________

    Para sanar as dúvidas referentes à questão da remoção ser discricionária ou vinculada, temos que as duas hipóteses existem, mas no caso da questão acima, temos "Presidente do Tribunal de Justiça determinou de ofício a remoção de Maria...".

    ...

    Fonte: Paulo Guimarães, Herbert Almeida, Time Herbert Almeida - Estratégia Concursos.

    ...

    Bons estudos! =)


  • Ao meu ver para o agente passivo o ato é vinculado, ou seja, a servidora DEVE ser removida. Já para o agente ativo, no caso, a adm, o ato é discricionário, portanto, havendo conveniência e oportunidade adm removerá dentro do limite da discrinariedade. Ou seja, se ele fizer isso para punir a servidora o ato será anulado. Mas a questão ficou confusa. Como mencionou que a servidora estava tentando impugnar o ato então esse ato é vinculado para ela. Enfim questão bem estranha.
  • A cabeça tava tão assim, que li 8 FILHOS kkkkk coitada! até eu tinha pena de remover uma pessoa com 8 filhos.

  • Mariaa deveria ter estudado pra Juíza

  • O senso comum me fez tender a alternativa A, mas com custo superei a dó da Maria e acertei.

  • Só pra complementar.

    A discricionariedade conferida pela lei não esta presente em todos os elementos do ato administrativo, tendo em vista que o sujeito, a forma e a finalidade sempre serão vinculados. Apenas o objeto e o motivo poderão ser discricionários, exigindo-se um juízo de oportunidade e conveniência.

    O agente público tem que agir com a finalidade do interesse público, ou seja, escolher de forma coerente e adequada para o momento, jamais violando os princípios inerentes a Administração Publica, caso contrario o ato será imoral.

    Alexandrino e Paulo (2006, p. 144) mencionam que:[...] conveniência e oportunidade formam o poder discricionário e esses elementos permitem que o administrador público eleja, entre as várias condutas previstas em lei, a que se traduzir mais propícia para o interesse público.

    A administração tem MOTIVO.

    OBS: Se escrevi algo errado pfv venham no privado. No erro se aprende.

    grato

  • Apenas com a noção dos atos discricionários e vinculados é possível resolver a questão, através de eliminação.

    Gente usando até a 8.112 pra justificar kkkkk, nada a ver hein, até porque nem foi cobrada nessa prova.

  • gabarito:D Finalidade- satisfação do interesse público -"Di pietro" discricionário.

  • Essa se responde por eliminação porque o Judiciário sempre pode analisar legalidade e nunca pode analisar mérito (salvo um órgão do Judiciário analisando o mérito dos próprios atos, que não é o caso aqui).

  • CORRETA. D.

  • Gab item d)

    Complementando os comentários, a respeito do item B, vejamos uma situação demonstrada pela banca:

    Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Autoridade municipal competente praticou ato administrativo de autorização para que certo particular exercesse comércio ambulante em local predeterminado. Inconformada, a associação de lojistas locais ingressou com medida judicial, pleiteando a revogação do ato administrativo de autorização.

    O pleito do empresariado local:

    e) não merece prosperar, pois ao Poder Judiciário, em regra, não cabe juízo de valor sobre o mérito dos atos administrativos discricionários, podendo apenas invalidá-los por vício de legalidade.

  • Gabarito: Letra D

    A) merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo vinculado e prescinde de prévia concordância do servidor, podendo o Judiciário analisar seu mérito; Remoção é ato discricionário e judiciário não analisa mérito. Prescinde=dispensa

    B) merece prosperar, pois a remoção, apesar de ser ato administrativo discricionário, não pode causar prejuízos ao servidor, podendo o Judiciário analisar seu mérito; Judiciário não analisa mérito.

    C) não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, cujo mérito e legalidade não podem ser objeto de intervenção do Poder Judiciário; Judiciário não analisa mérito. Só pode intervir quanto a legalidade

    D) não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, e foi devidamente demonstrado o interesse público, não havendo violação à legalidade; Correta

    E) não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo vinculado, cujo mérito pode ser objeto de análise pelo Poder Judiciário. Remoção é ato discricionário e o judiciário não analisa mérito.

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • Pessoal, cuidado com a argumentação utilizando a lei nº 8.112/90 para fundamentar uma questão relacionada a Estado ou Município.

    A 2ª Turma do STJ proferiu decisão no RMS 46.438-MG, a qual foi noticiada no informativo 553 do STJ na seguinte forma:

    "Não é possível a aplicação, por analogia, do instituto da recondução previsto no art. 29, I, da Lei 8.112/1990 a servidor público estadual na hipótese em que o ordenamento jurídico do estado for omisso acerca desse direito. Isso porque a analogia das legislações estaduais e municipais com a Lei 8.112/1990 somente é possível se houver omissão no tocante a direito de cunho constitucional autoaplicável que seria necessário para suprir a omissão da legislação estadual, bem como que a situação não dê azo ao aumento de gastos. RMS 46.438-MG, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 16/12/2014, DJe 19/12/2014".

    O Estado de Santa Catarina tem legislação própria, a lei nº 6.745/85 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Santa Catarina), que trata do regime jurídico dos funcionários públicos civis dos Três Poderes do Estado e do Tribunal de Contas.

    Art. 22. O deslocamento do funcionário de um para outro órgão do serviço público estadual, independente de mudança da sede funcional, dar-se-á por ato de remoção, processando-se a pedido, por permuta ou no interesse do serviço público, a critério da autoridade competente.

    § 1º É assegurada a remoção, a pedido, para outra localidade, por motivo de saúde, desde que fiquem comprovadas, pelo órgão médico oficial, as razões apresentadas pelo funcionário.

    § 2º A remoção respeitará a lotação de cada órgão, ressalvado o disposto no parágrafo anterior.

    § 3º A remoção por permuta será processada à vista de pedido conjunto dos interessados, desde que sejam ocupantes do mesmo cargo.

    § 4º As disposições deste artigo não se aplicam aos funcionários em estágio probatório, exceto no caso de remoção por motivo de saúde.

    § 5º Sempre que possível, sendo ambos funcionários, a remoção de um dos cônjuges assegurará o aproveitamento do outro em serviço estadual na mesma localidade.

    § 6º Na remoção por interesse do serviço público deve ser observado:

    I - quando fundada na necessidade de pessoal, recairá preferencialmente sobre o funcionário:

    a) de menor tempo de serviço;

    b) residente em localidade mais próxima;

    c) menos idoso;

    II - nos demais casos, dependerá de recomendação exarada em processo realizado por uma comissão composta por 03 (três) funcionários estáveis;

    § 7º Na hipótese do parágrafo anterior, o funcionário não poderá ser removido antes de decorridos 02 (dois) anos.

    OBS: Há um outro julgado (RMS 34.630⁄AC, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, julgado em 18/10/2011) em que o STJ reconheceu que a analogia se justificava para proteção da unidade familiar, valor protegido constitucionalmente (art. 226 da CF/88).

  • Já vi questão da FGV falando que remoção por antiguidade é ato vinculado. Enquanto que a remoção da questão é discricionária.

  • Remoção por antiguidade é vinculada, havendo vaga. Remoção por interesse público é discricionário, por conveniência e necessidade do interesse público

  • inicialmente devemos entender que o ato vinculado é aquele em que não há margem de escolha ao agente público, cabendo-lhe decidir com base no que consta na lei.

    Já no ato discricionário, a lei deixa uma margem para que o agente faça a valoração do motivo e a escolha do objeto, conforme o seu juízo de conveniência e oportunidade.

    Também, cabe ressaltar que a remoção de ofício de servidor público possui como finalidade geral o interesse público e como finalidade específica adequar a quantidade de servidores dentro de cada unidade administrativa.

    No enunciado podemos entender que houve um ato administrativo (remoção), de ofício, no qual

    culminou com a remoção da servidora Maria.

    Esse tipo de remoção constitui ato discricionário, já que realizado conforme a conveniência do serviço (existe um tipo de remoção em que o ato é vinculado, mas não foi o caso da questão).

    Ademais, houve uma motivação baseada em estudos acerca da sobrecarga de trabalho na Vara Cível a qual a servidora Maria foi transferida, portanto, o motivo possui fundamento plausível e legal.

    Portanto, podemos concluir que o mandado de segurança não merece prosperar, pois a remoção é

    um ato discricionário foi demonstrado interesse público da medida, não havendo violação ao

    princípio da legalidade – alternativa D.

    Gabarito: alternativa D.

    fonte: Herbert Almeida, Estratégia Concursos

  • Gabarito: Letra D

    A) merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo vinculado e prescinde de prévia concordância do servidor, podendo o Judiciário analisar seu mérito; Remoção é ato discricionário e judiciário não analisa mérito. Prescinde=dispensa

    B) merece prosperar, pois a remoção, apesar de ser ato administrativo discricionário, não pode causar prejuízos ao servidor, podendo o Judiciário analisar seu mérito; Judiciário não analisa mérito.

    C) não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, cujo mérito e legalidade não podem ser objeto de intervenção do Poder Judiciário; Judiciário não analisa mérito. Só pode intervir quanto a legalidade

    D) não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, e foi devidamente demonstrado o interesse público, não havendo violação à legalidade; Correta

    E) não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo vinculado, cujo mérito pode ser objeto de análise pelo Poder Judiciário. Remoção é ato discricionário e o judiciário não analisa mérito.

  • A remoção é o ato de deslocamento do servidor público, com ou sem mudança de sede. Ele pode ser provocado por pedido do próprio funcionário ou de ofício pela Administração Pública.

    Ou seja, a Administração pode remover o servidor, a seu critério ou a pedido deste, desde que seja verificada a existência de conveniência e a discricionariedade para isso. Se acontecer a pedido do servidor, dentro das hipóteses legais, independe do interesse da Administração.

    8112/90 art. 58

    Fonte: https://chcadvocacia.adv.br/blog/remocao-de-servidor-publico/

  • De início, é importante mencionar que a remoção constitui ato administrativo em vista do qual procede-se a um deslocamento do servidor, com ou sem mudança de sede. Em regra, cuida-se de ato de caráter discricionário, praticado, pois, mediante juízo de conveniência e oportunidade administrativos.

    No exemplo da questão, seria esta a hipótese, uma vez que a Administração fundamentou o ato em necessidade de pessoal na Vara do interior, o que se mostra plenamente legítimo. Quanto ao fato de a servidora ter uma filho de 8 anos matriculado em escola da capital, não constitui causa que comprometa a legalidade do ato, a menos que houvesse expressa ressalva legal neste sentido, o que não é o caso.

    A propósito, em se tratando de questão formulado em concurso pertinente ao TJ/SC, haveria que se aplicar o Estatuto dos Servidores Civis daquela unidade federativa, que vem a ser a Lei estadual 6.745/85, e que assim dispõe acerca do instituto da remoção:

    "Art. 22. O deslocamento do servidor de um para outro órgão do serviço público estadual, independente de mudança da sede funcional, dar-se-á por ato de remoção, processando-se a pedido, por permuta ou no interesse do serviço público, a critério da autoridade competente.

    § 1º É assegurada a remoção, a pedido, para outra localidade, por motivo de saúde, desde que fiquem comprovadas, pelo órgão médico oficial, as razões apresentadas pelo servidor.

    § 2º A remoção respeitará a lotação de cada órgão, ressalvado o disposto no parágrafo anterior.

    § 3º A remoção por permuta será processada à vista de pedido conjunto dos interessados, desde que sejam ocupantes do mesmo cargo.

    § 4º As disposições deste artigo não se aplicam aos servidores em estágio probatório, exceto no caso de remoção por motivo de saúde.

    § 5º Sempre que possível, sendo ambos servidores, a remoção de um dos cônjuges assegurará o aproveitamento do outro em serviço estadual na mesma localidade.

    § 6º Na remoção por interesse do serviço público deve ser observado:

    I - quando fundada na necessidade de pessoal, recairá preferencialmente sobre o servidor:

    a) de menor tempo de serviço;

    b) residente em localidade mais próxima;


    c) menos idoso;
    "

    Como se vê, os critérios pertinentes à remoção por necessidade de pessoal nada tratam da hipótese de filho menor matriculado em escola, razão por que, à míngua de outras informações no enunciado da questão, deve prevalecer a decisão administrativa, devidamente fundamentada pela Administração Pública.

    Em conclusão, pode-se dizer que o mandado de segurança impetrado pela servidora não mereceria prosperar, dada a inexistência de qualquer ilegalidade ou abuso de poder imputável à autoridade administrativa competente.

    Com apoio nestas premissas teóricas, é possível excluir, de plano, as opções "a" e "b", na medida em que afirmar que o MS deveria vicejar, o que não é verdade.

    Analisemos as demais:

    c) Errado:

    O equívoco aqui reside em afirmar que a legalidade não poderia ser analisada pelo Judiciário, o que é falso. Apenas o mérito não pode ser sindicado em juízo, sob pena, aí sim, de violação à separação de poderes.

    d) Certo:

    Em perfeita sintonia com todos os fundamentos acima esposados.

    e) Errado:

    Dois erros neste item: a uma, a remoção, em regra, é ato discricionário. A duas, o mérito não pode ser revisto pelo Judiciário, e sim tão somente a legalidade do ato.


    Gabarito do professor: D

  • poder judiciário não analisa mérito
  • Remoção: tem finalidade de adequar o número de servidores lotados nas diversas unidades administrativas de um órgão

  • Examinador generoso, questão fácil para quem domina pelo menos o básico, em 3 alternativas menciona o fato do poder judiciário analisar o mérito e sabemos q não é possível, em outra afirma q o judiciário não pode apreciar aspectos de legalidade e isso tb não é verdade, sobra só uma opção. Não é este tipo de questão q determina o resultado dos concursos, pois o candidato realmente preparado não pode errar uma questão assim e, para os q não estão muito bem preparados, acertar uma questão assim não vai fazer nenhuma diferença, pois os q realmente estudaram, com certeza a acertaram tb.

  • o judiciário não analisa mérito. Só com isso responde tudo

  • Bibiana, acertei tal qual sua linha de raciocínio.

    Abs. e bons estudos a todos,

  • Um comentário atrás do outro indicando a lei 8112, onde a qual é referente à servidores no âmbito federal. Logo, não há a menor possibilidade de ser compatível com esta questão, vez que tal aplicação de prova é da competência estadual, e não por não estar inserida no edital desta.

  • Linda esta questão. Muito bem elaborada. Se trata de um exemplo clássico de supremacia do interesse público sobre o privado.

  • Tem gente que faz comentário só pra complicar a vida dos outros.

    Seja simples...

  • Sarah, mérito não pode ser analisado pelo Poder Judiciário, guarde isso, somente pode ser analisado a legalidade, com isso você mata a questão.

  • A remoção de ofício de servidor público possui como finalidade geral o interesse público e como finalidade específica adequar a quantidade de servidores dentro de cada unidade administrativa.

    Esse tipo de remoção constitui ato discricionário, já que realizado conforme a conveniência do serviço. Outrossim, houve uma motivação baseada em estudos acerca da sobrecarga de trabalho na Vara Cível a qual a servidora Maria foi transferida, portanto, o motivo possui fundamento plausível e legal.

  • A legalidade pode ser objeto de intervenção do Poder Judiciário, o mérito não!

  • Judiciário não analisa o mérito em si, mas a legalidade.

  • Nesse tipo de questão, seja objetivo.

    Galera, rapidamente, o ato de remoção é DISCRICIONÁRIO! Só com isso em mente, pelo menos duas alternativas você manda pro espaço. Próximo ponto, não cabe ao judiciário julgar o mérito, sua prerrogativa é julgar apenas a LEGALIDADE do ato! Com isso em mente, você não erra mais nenhuma questão desse tipo.

  • Daniela questão fala de “um filho de 8 anos de idade” e não o total de 8 filhos

ID
2753548
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Serviço público pode ser conceituado como toda atividade executada pelo Estado visando à promoção de utilidade e comodidade para os cidadãos usuários, com prerrogativas decorrentes da supremacia estatal e sujeições justificadas pela indisponibilidade do interesse público.


Nesse contexto, aplica-se ao serviço público o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. De fato, o princípio da continuidade do serviço público determina que as atividades administrativas devem ser prestadas de forma ininterrupta. Porém, ele não veda o direito de greve aos servidores públicos, o qual é assegurado pela Constituição Federal (art. 37, VII).

    b) CERTA. A alternativa apresenta a definição exata do princípio da atualidade dos serviços públicos.

    c) ERRADA. O serviço público pode sim ser interrompido em razão do inadimplemento do usuário, desde que haja aviso prévio.

    d) ERRADA. De fato, pelo princípio da modicidade, o serviço deve ser prestado com tarifas acessíveis à população em geral, porém, não necessariamente com preço público subsidiado pelo poder público. Nos casos de concessão de serviços públicos, por exemplo, a concessionária deve prestar o serviço a seu próprio risco, se remunerando exclusivamente pela tarifa cobrada dos usuários, sem nenhuma espécie de ajuda financeira do Poder Público. Até por isso, a Lei 8.987/95 permite que a concessionária explore receitas acessórias, como estacionamentos e aluguel de espaços para comércios em aeroportos.

    e) ERRADA. O serviço não necessariamente deve ser prestado de maneira igual para qualquer usuário. É possível haver distinções em razão das características específicas de determinado grupo de usuário, como regras de preferência ou tarifas diferenciadas para os idosos.




    Fonte Estrategia Concursos

  • GABARITO:B

     

    Serviço público é uma utilidade ou comodidade material fruível singularmente, mas que satisfaz necessidades coletivas que o Estado assume como tarefa sua, podendo prestar de forma direta ou indireta, seguindo regime jurídico de direito público total ou parcial.


    Além dos princípios gerais do Direito Administrativo, há os princípios específicos previstos no artigo 6º da Lei 8.987 /95 (dispositivo legal que define a prestação de serviço adequado).


    Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.


    § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

    § 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

    § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

     

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.


    São eles:


    Princípio da regularidade: manutenção da qualidade do serviço.


    Princípio da eficiência: quanto aos meios e resultados


    Princípio da continuidade: art. 6º , § 3º , Lei 8.987 /95 (supratranscritos).


    Princípio da generalidade: o serviço público deve ser prestado erga omnes .


    Princípio da atualidade: de acordo com o estado da técnica, ou seja, de acordo com as técnicas mais atuais. [GABARITO]


    Princípio da segurança: o serviço público não pode colocar em risco a vida dos administrados, os administrados não podem ter sua segurança comprometida pelos serviços públicos.


    Princípio da modicidade: serviço público deve se prestado da forma mais barata possível, de acordo com a tarifa mínima.


    Princípio da cortesia: os serviços públicos devem ser prestados. 

  • CORRETA: LETRA B

     

    a) continuidade do serviço público, segundo o qual as atividades administrativas devem ser prestadas de forma ininterrupta, razão pela qual o ordenamento jurídico veda o direito de greve aos servidores públicos; [O direito de greve é um direito constitucionalmente garantido aos servidores públicos, enquanto não for editada lei regulamentadora, aplica-se a Lei 7.783/89, que regulamenta o exercício do direito de greve no Setor Privado, aos servidores públicos em geral.]

     

    b) atualidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado com modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e sua conservação, bem como visando à sua melhoria e expansão; [Assertiva correta, encontra-se em conformidade com o artigo 6º, parágrafo 2º da Lei 8.987/95:  Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. § 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.]

     

    c) universalidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado de forma geral a todas as pessoas, em igualdade de condições, não podendo ser interrompido pelo inadimplemento do usuário; [  § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.]

     

    d) modicidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado com tarifas acessíveis à população em geral, com preço público subsidiado pelo poder público, garantida a gratuidade aos comprovadamente hipossuficientes; [Na concessão de serviços públicos a administração contrata a empresa, ela presta o serviço público e é remunerada pelo usuário do serviço concedido, cobrando do usuário a tarifa devida, ou seja, não há preço público subsidiado pelo poder público. Somente haverá contraprestação  do Estado, nas concessões especiais, qual seja, na parceria público-privado, seja na concessão patrocinada, até 70%, seja na concessão administrativa (o usuário é a própria administração), onde a administração arcará com 100% das tarifas concedidas. Quanto a segunda parte, a hipossuficiência não necessariamente é garantida aos hipossuficientes, é necessário cumprir outros requisitos, ex: portador de doença grave);

     

    e) impessoalidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado em igualdade de condições para qualquer usuário, e não pode o particular prestador do serviço invocar, em qualquer hipótese, a exceção do contrato não cumprido. [Alternativa totalmente equivocada, ao misturar impessoalidade com isonomia. O artigo art. 78, XV, da Lei de Licitações, o qual elege como hipótese de rescisão contratual “o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados.]

  • "AMORECO do GENERAL SE CORTOU"


    Atualidade

    MOdicidade

    REgularidade

    COntinuidade

    do

    GENERALidade

    Segurança

    Eficiência

    CORTesia

  • Gabarito B

     

     

    aplica-se ao serviço público o princípio da: 

     

    b)  atualidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado com modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e sua conservação, bem como visando à sua melhoria e expansão;  CERTA

     

    d)  modicidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado com tarifas acessíveis à população em geral, com preço público subsidiado pelo poder público, garantida a gratuidade aos comprovadamente hipossuficientes; ERRADA  

       ( De fato, pelo princípio da modicidade, o serviço deve ser prestado com tarifas acessíveis à população em geral, porém, não necessariamente com preço público subsidiado pelo poder público. Nos casos de concessão de serviços públicos, por exemplo, a concessionária deve prestar o serviço a seu próprio risco, se remunerando exclusivamente pela tarifa cobrada dos usuários, sem nenhuma espécie de ajuda financeira do Poder Público. Até por isso, a Lei 8.987/95 permite que a concessionária explore receitas acessórias, como estacionamentos e aluguel de espaços para comércios em aeroportos. )

  • A) INCORRETA. O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica (art. 37, VII, CF).
    B) CORRETA. A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço (art. 6º, §2º, Lei n. 8.987/95)
    C) INCORRETA. Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade (art. 6º, §3º, Lei n. 8.987/95)
    D) INCORRETA. Não há essa previsão de gratuitade para hipossuficientes na lei de concessões e permissões.

    E) INCORRETA. Os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado (art. 39, parágrafo único, Lei n. 8.987/95)

  • A inadimplência é uma das exceções ao princípio da continuidade do serviço público, permitindo a interrupção da prestação mediante aviso prévio, que se não me engano, é de 15 dias, conforme decisão do STJ. 

  • O erro da parte final da E, na verdade, é que o fato de "não poder invocar, em qualquer hipótese, a exceção do contrato não cumprido" é decorrente do princípio da continuidade

     

    A exceção do contrato não cumprido permite que o contratado deixe de cumprir o contrato após 90 dias de inadimplência do Poder Público. Nos casos de contrato de concessão, o contratado não pode interromper o serviço, ainda que a inadimplência dure mais de 90 dias. O contratado terá que recorrer ao Judiciário e esperar o trânsito em julgado da decisão para encerrar a prestação do serviço. 

     

    Cuidado com o comentário do amigo Nobre Procurador... O inciso da 8666/93 que ele postou não se aplica aos contratos de concessão de serviço público.  

  • CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO: OS SERVIÇOS PÚBLICOS NÃO PODEM SOFRER INTERRUPÇÕES DESARRAZOADAS EM SUA PRESTAÇÃO. EXISTEM ALGUMAS EXCEÇÕES EM QUE A PARALISAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS É POSSIVEL, SÃO ELAS: SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, SITUAÇÕES EM QUE SEJAM EVIDENCIADOS PROBLEMAS DE ORDEM TÉCNICA OU DE SEGURANÇA DE INSTALAÇÕES.

    MODOCIDADE DAS TARIFAS: DEVER SER O MENOR POSSÍVEL COM ITNTUITO DE TORNÁ-LO ACESSÍVEL AO MAIOR NUMERO DE USUÁRIOS BENEFICIADOS.

    IGUALDADE DOS USUARIOS: TODOS OS CIDADÃOS POSSUEM O MESMO DIREITO DE USUFRUIR DO SERVIÇO PÚBLICO EM IGUALDADE DE CONDIÇÕES, SENDO VEDADO TRATAMENTO DISCRIMINATÓRIO.

  • Por gentileza, direciono este comentário a equipe do site, POR FAVOR, exclua esses comentários de propaganda de materiais, está ATRAPALHANDO....
  • A FGV quase repetindo questão  (MPE-BA 2017)

     A Lei nº 8.987/95 regulamenta a prestação de serviços públicos, bem como a concessão e a permissão feitas a particulares.

     

    Tal diploma normativo estabeleceu alguns princípios específicos do serviço público, como o da:

     a)

    modicidade das tarifas, segundo o qual os preços públicos cobrados para os usuários deve ser em patamar que garanta o maior lucro possível ao particular delegatário investidor; 

     b)

    atualidade, que compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações; e a sua conservação, bem como a melhoria e a expansão do serviço;

     c)

    cortesia, segundo o qual o poder público delegatário e o particular contratado devem viabilizar, com custos subsidiados compartilhados, o serviço gratuito para os hipossuficientes;

     d)

    singularidade, pelo que o serviço deverá ser prestado de forma setorizada àquelas pessoas que possam contribuir para sua manutenção, aprimoramento e eficiência;

     e)

    continuidade, que traduz-se na ideia de prestação ininterrupta, razão pela qual qualquer descontinuidade do serviço é ilícita, inclusive a decorrente de inadimplemento do usuário

  • a) princípio da continuidade do serviço público: a prestação do serviço público deve ser contínua, para evitar que a paralisação provoque colapso nas atividades exercidas pelos particulares. o direito de greve é assegurado pela Constituição art 37, VII.


    b)principio da atualidade; a atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a expansão do serviço e melhoria. art 6, 2º da Lei 8987.


    d) principio da modicidade: os serviços devem ser remunerados a preços módicos, devendo o poder público avaliar o poder aquisitivo do usuario.

  • Gabarito B

    Princípios dos serviços Público:

    SAMGRE ConCurso

    § Segurança: o serviço público não pode colocar em risco a vida dos usuários;

    § Atualidade: de acordo com as técnicas mais atuais;

    § Modicidade: tarifas acessíveis à população em geral;

    § Generalidade ou Universalidade: o serviço deve ser disponibilizado para todos os usuários em potencial;

    § Regularidade: manutenção da qualidade do serviço;

    § Eficiência: o prestador de serviço deve sempre buscar os melhores resultados;

    § Continuidade: o serviço prestado sem interrupção, salvo em casos de manutenção entre outros;

    § Cortesia: o prestador dos serviços deve tratar usuário com urbanidade.

  • A)   continuidade do serviço público, segundo o qual as atividades administrativas devem ser prestadas de forma ininterrupta, razão pela qual o ordenamento jurídico veda o direito de greve aos servidores públicos;  direito de greve assegurado pela CF (art. 37, VII).

    B)   atualidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado com modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e sua conservação, bem como visando à sua melhoria e expansão; GABARITO

    C)   universalidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado de forma geral a todas as pessoas, em igualdade de condições, não podendo ser interrompido pelo inadimplemento do usuário; pode ser interrompido em razão de emergência ou inadimplemento, desde que haja aviso prévio.

    D)   modicidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado com tarifas acessíveis à população em geral, com preço público subsidiado pelo poder público, garantida a gratuidade aos comprovadamente hipossuficientes; não necessariamente com preço público subsidiado pelo poder público

    E)    impessoalidade, segundo o qual o serviço deve ser prestado em igualdade de condições para qualquer usuário, e não pode o particular prestador do serviço invocar, em qualquer hipótese, a exceção do contrato não cumprido. não necessariamente deve ser prestado em igualdade de condições para qualquer usuário

  • CORRETA: LETRA B.

  • Atualidade: utilização de técnicas mais atuais, serviço adequado, visa melhoria e expansão

  • Vejamos cada uma das proposições oferecidas pela Banca:

    a) Errado:

    Está correto dizer que o princípio da continuidade é aquele segundo o qual as atividades administrativas devem ser prestadas de forma ininterrupta.

    Nada obstante, não é verdade que o ordenamento jurídico vede o direito de greve aos servidores públicos. Em rigor, a Constituição assegura este direito (art. 37, VII), embora tenha o deixado para ser regulamentado pelo legislador ordinário, isto é, cuida-se, na origem, de norma não autoaplicável.

    Sobre o tema, convém explicitar que o STF, ao analisar diversos Mandados de Injunção (MI 670/ES, rel. Ministro GILMAR MENDES, MI 708/DF, rel. Ministro GILMAR MENDES, e MI 712/PR, rel. Ministro EROS GRAU), firmou compreensão no sentido de admitir a aplicação analógica da Lei 7.783/89, destinada aos trabalhadores em geral, com vínculo celetista, especialmente das disposições dos artigos 9º ao 11, que tratam dos serviços essenciais.

    Na atual quadra, pois, revela-se legítimo o exercício do direito de greve, pelos servidores públicos, com apoio em tal diploma legal, e observados os limites e condicionantes ali estabelecidos.

    b) Certo:

    Escorreito o conteúdo da presente opção, ao retratar o princípio da atualidade ou mutabilidade dos serviços públicos. A ideia é exigir que os serviços se adaptem as necessidades sociais e às inovações tecnológicas, que evoluem rapidamente no tempo.

    O tema tem respaldo no teor do art. 6º, §§ 1º e 2º, da Lei 8.987/95, verbis:

    "Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

    § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

    § 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço."

    c) Errado:

    A impossibilidade de interrupção do serviço não está ligada ao princípio da universalidade, mas sim à continuidade dos serviços públicos. Ademais, neste particular, é, sim, autorizada a interrupção por motivo de inadimplemento, desde que mediante prévia notificação. No ponto, eis o teor do art. 6º, §6º, II, da Lei 8.987/95:

    "Art. 6º (...)

    § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

    (...)

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade."

    d) Errado:

    Ao contrário do exposto neste item, inexiste, no âmbito do princípio da modicidade das tarifas, a necessidade de que o preço público seja subsidiado pelo poder público. Também existe previsão genérica, na Lei 8.987/95, assegure gratuidade aos hipossuficientes, tal como sugere este item.

    e) Errado:

    De plano, a expressão "qualquer usuário", aqui utilizada pela Banca, parece desconsiderar a possibilidade de serem estabelecidas distinções razoáveis entre usuários, à luz dos princípios da igualdade material e da proporcionalidade, como, por exemplo, extrai-se do teor do art. 13 da Lei 8.987/95:

    "Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários."

    Ademais, a impossibilidade de o concessionário do serviço invocar a exceção do contrato não cumprido, que de fato existe no âmbito da Lei 8.987/95, em seu art. 39, parágrafo único, não está ligada ao princípio da impessoalidade, mas sim ao princípio da continuidade dos serviços públicos, o que também torna incorreta esta alternativa.


    Gabarito do professor: B

  • O preço público é a tarifa, que é paga pelo particular. Por isso ele, o preço público (tarifa), não é subsidiado pela administração.
  • Gabarito B

    Princípios dos serviços Público:

    SAMGRE ConCurso

    § Segurança: o serviço público não pode colocar em risco a vida dos usuários;

    § Atualidade: de acordo com as técnicas mais atuais;

    § Modicidade: tarifas acessíveis à população em geral;

    § Generalidade ou Universalidade: o serviço deve ser disponibilizado para todos os usuários em potencial;

    § Regularidade: manutenção da qualidade do serviço;

    § Eficiência: o prestador de serviço deve sempre buscar os melhores resultados;

    § Continuidade: o serviço prestado sem interrupção, salvo em casos de manutenção entre outros;

    § Cortesia: o prestador dos serviços deve tratar usuário com urbanidade.

    Gostei.

  • a) ERRADA. Realmente, o princípio da continuidade do serviço público determina que as atividades administrativas devem ser prestadas de forma ininterrupta. Entretanto, ele não veda o direito de greve aos servidores públicos, o qual é assegurado pela Constituição Federal (art. 37, VII).

    b) CORRETA. O princípio da atualidade, também chamado de princípio da adaptabilidade, estabelece que a prestação do serviço público deve, sempre, ser feita dentro das técnicas mais modernas. Logo, dentro das possibilidades, o poder público deve buscar atualização nas técnicas de prestação do serviço.

    c) ERRADA. De fato, o princípio da universalidade define que o serviço deverá ser prestado à maior quantidade de pessoas possível. No entanto, o serviço público pode sim ser interrompido em razão do inadimplemento do usuário, desde que haja aviso prévio.

    d) ERRADA. De fato, pelo princípio da modicidade, o serviço deve ser prestado com tarifas acessíveis à população em geral, porém, não necessariamente com preço público subsidiado pelo poder público. Nos casos de concessão de serviços públicos, por exemplo, a concessionária deve prestar o serviço a seu próprio risco, se remunerando exclusivamente pela tarifa cobrada dos usuários, sem nenhuma espécie de ajuda financeira do Poder Público.

    e) ERRADA. O serviço não tem que necessariamente ser prestado de maneira igual para qualquer usuário. É possível haver distinções em razão das características específicas de determinado grupo de usuário, a exemplo de tarifas diferenciadas para os idosos.

  • LETRA B

    a) Errado:

    Está correto dizer que o princípio da continuidade é aquele segundo o qual as atividades administrativas devem ser prestadas de forma ininterrupta.

    Nada obstante, não é verdade que o ordenamento jurídico vede o direito de greve aos servidores públicos. Em rigor, a Constituição assegura este direito (art. 37, VII), embora tenha o deixado para ser regulamentado pelo legislador ordinário, isto é, cuida-se, na origem, de norma não autoaplicável.

    b) Certo:

    Escorreito o conteúdo da presente opção, ao retratar o princípio da atualidade ou mutabilidade dos serviços públicos. A ideia é exigir que os serviços se adaptem as necessidades sociais e às inovações tecnológicas, que evoluem rapidamente no tempo.

    O tema tem respaldo no teor do art. 6º, §§ 1º e 2º, da Lei 8.987/95, verbis:

    "Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

    § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

    § 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço."

    c) Errado: A impossibilidade de interrupção do serviço não está ligada ao princípio da universalidade, mas sim à continuidade dos serviços públicos. Ademais, neste particular, é, sim, autorizada a interrupção por motivo de inadimplemento, desde que mediante prévia notificação. No ponto, eis o teor do art. 6º, §6º, II, da Lei 8.987/95:

    "Art. 6º (...)

    § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

    (...)

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade."

    d) Errado:

    Ao contrário do exposto neste item, inexiste, no âmbito do princípio da modicidade das tarifas, a necessidade de que o preço público seja subsidiado pelo poder público. Também existe previsão genérica, na Lei 8.987/95, assegure gratuidade aos hipossuficientes, tal como sugere este item.

    e) Errado: De plano, a expressão "qualquer usuário", aqui utilizada pela Banca, parece desconsiderar a possibilidade de serem estabelecidas distinções razoáveis entre usuários, à luz dos princípios da igualdade material e da proporcionalidade, como, por exemplo, extrai-se do teor do art. 13 da Lei 8.987/95:

    "Art. 13. As tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas e dos custos específicos provenientes do atendimento aos distintos segmentos de usuários."

    Ademais, a impossibilidade de o concessionário do serviço invocar a exceção do contrato não cumprido, não está ligada ao princípio da impessoalidade, mas sim ao princípio da continuidade dos serviços públicos, o que também torna incorreta esta alternativa.

  • Princípio da atualidade – também conhecido como princípio do aperfeiçoamento. A Administração tem a obrigação de aproveitar na prestação de serviços os avanços científicos e tecnológicos, que irão propiciar uma melhora na qualidade da prestação.

    NYCHOLAS LUIZ

  • Gabarito B

    Princípios dos serviços Público:

    SAMGRE ConCurso

    § Segurança: o serviço público não pode colocar em risco a vida dos usuários;

    § Atualidade: de acordo com as técnicas mais atuais;

    § Modicidade: tarifas acessíveis à população em geral;

    § Generalidade ou Universalidade: o serviço deve ser disponibilizado para todos os usuários em potencial;

    § Regularidade: manutenção da qualidade do serviço;

    § Eficiência: o prestador de serviço deve sempre buscar os melhores resultados;

    § Continuidade: o serviço prestado sem interrupção, salvo em casos de manutenção entre outros;

    § Cortesia: o prestador dos serviços deve tratar usuário com urbanidade.

  • Gabarito:B

    Principais Dicas de Serviços Públicos :

    • São serviços essenciais fornecidos a sociedade através do 1º setor (governo) de maneira direta ou indireta.
    • É uma atividade legal que deve abranger a todos.
    • É embasada em princípios: mocidade (barateza), cortesia (educação), eficiência, modernização e o principal - continuidade, os serviços públicos não podem parar, EXCETO em alguma situação de emergência ou por meio de um aviso prévio (ordem técnica ou inadimplemento, este que seria a falta de pagamento do serviço. Entretanto, existem exceções para este: danos irreversíveis ao usuário ou PJ de direito público (município por exemplo).
    • Podem ser UTI singuli (lembra da palavra UTI mesmo, isto é, são serviços específicos não delegados e pagos por meio de taxas por um usuário. Ex: conta de luz e água da tua casa) e UTI universi (Lembra da palavra UTI mesmo, isto é, serviços gerais podendo ser delegados e pagos por impostos pela população. Ex: Coleta de lixo, calçamento etc)

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
2753551
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina pretende contratar sociedade empresária para realizar pequenas obras e serviços de engenharia, com valor estimado de cinco mil reais, no salão onde funciona o Tribunal do Júri da Capital.


Levando em consideração os ditames da Lei nº 8.666/93, em tese, a contratação em tela:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    De acordo com a lei 8.666 no seu art.24: É dispensável a licitação

     

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

     

    Como a licitação é dispensável,pode ou não ter licitação,mas caso tenha a licitação pode ser realizada nas modalidades convite,tomada de preços e concorrência.

  • O valor estimado do contrato se enquadra no limite de licitação dispensável em razão do valor, que, no caso de obras e serviços de engenharia, é de até R$ 15 mil, conforme previsto no art. 24, I da Lei 8.666/93. Como a licitação é dispensável, como alternativa à contratação direta, o Presidente do TJ-SC também pode optar por fazer a licitação, respeitando a modalidade adequada ao caso. Na situação em análise, a licitação se enquadra na modalidade convite, cujo limite é de até R$ 150 mil para obras e serviços de engenharia, podendo também ser adotada as modalidades mais complexas (tomada de preços e concorrência), conforme previsto no art. 23, §4º da Lei 8.666/93, o qual diz o seguinte:


    4o Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.


  • De acordo com a lei 8.666 no seu art.24: É dispensável a licitação

     

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

     

    A licitação dispensável é uma faculdade do administrador. Verifica-se que o valor da licitação em tela adequa-se aos limites para a modalidade convite. Onde cabe convite, cabe tomada de preços e concorrência. Quem pode mais, pode menos.

     

    Atentar para as modificações trazidas pelo Decreto nº 9.412/2018:

    Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais);

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).

     

    [frase de efeito]

  • Com a alteração trazida pelo Decreto 9.412/2018, os valores referentes à dispensa de licitação dos incisos I e II do art. 24 da Lei 8.666/93 ficaram assim:

    ▪ Pelos incisos I e II, a licitação é dispensável para obras e serviços de engenharia

    de valor estimado até R$ 33 mil ou para outros serviços e compras e para

    alienações de valor até R$ 17,6 mil, desde que, em ambos os casos, não se

    refiram a parcelas de uma mesma obra, compra ou serviço que possam ser

    realizadas de uma só vez.

    ▪ Importante destacar que tais limites são dobrados (ou seja, até R$ 66 mil e

    até R$ 35,2 mil, respectivamente) para compras, obras e serviços contratados

    por agências executivas e consórcios públicos (ver art. 24, parágrafo único).


    (Lei 8.666/93 – Atualizada e Esquematizada

    Prof. ERICK ALVES e HERBERT ALMEIDA)

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:


    I - para obras e serviços de engenharia:                 (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)   (Vide Decreto nº 9.412, de 2018)    (Vigência)

     

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);                      (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)   (Vide Decreto nº 9.412, de 2018)    (Vigência)


    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);                (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)    (Vide Decreto nº 9.412, de 2018)    (Vigência)


    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);                (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)    (Vide Decreto nº 9.412, de 2018)    (Vigência)


     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:                      (Vide Lei nº 12.188, de 2.010)     Vigência


    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;  [GABARITO]


    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;                            (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

     

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;


    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

  • Atualizando o cometário do colega Robério Silva. 

     

    O valor estimado do contrato se enquadra no limite de licitação dispensável em razão do valor, que, no caso de obras e serviços de engenharia, é de até R$ 33.000,00 conforme previsto no art. 24, I da Lei 8.666/93. Como a licitação é dispensável, como alternativa à contratação direta, o Presidente do TJ-SC também pode optar por fazer a licitação, respeitando a modalidade adequada ao caso. Na situação em análise, a licitação se enquadra na modalidade convite, cujo limite é de até R$ 330.000,00 mil para obras e serviços de engenharia, podendo também ser adotada as modalidades mais complexas (tomada de preços e concorrência), conforme previsto no art. 23, §4º da Lei 8.666/93, o qual diz o seguinte:


    4o Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.  

     

     

    Presidência da República
    Casa Civil
    Subchefia para Assuntos Jurídicos

    DECRETO Nº 9.412, DE 18 DE JUNHO DE 2018

    Vigência

    Atualiza os valores das modalidades de licitação de que trata o art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

     

    Art. 1º  Os valores  estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).

  • Gabarito: D

     

    Consoante dispositivos da lei 8.666/1993,

     

    Art. 1o  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

     

    Art. 2o  As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    (...)

     

    § 3o  A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País. 

     

    § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; 

     

    Obs: Considerando os valores vigente à epoca de aplicação da prova, teremos 10% de R$ 150.000,00 = R$ 15.000,00. Levando em consideração os ditames da Lei nº 8.666/93, em tese, a contratação em tela poderá ser feita com dispensa de licitação ou com prévia licitação nas modalidades convite, tomada de preços ou concorrência;

     

    Bons estudos!

     

  • GAB:D

    É um caso de Licitação dispensavel em razão do Objeto!

    art.24: É dispensável a licitação

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

     

    Com os novos valores, a dispensa ficou:

    OBRAS/ENGENHARIA:  até R$ 33 mil, podem ser dispensadas de licitação.

    COMPRAS E OUTROS SERVIÇOS: até R$ 17.600,00 pode haver dispensa.

     

    Licitação dispensavel:(ROL TAXATIVO) ART:24

    Os casos de dispensa de licitação abrangem hipóteses em que, embora exista viabilidade jurídica de competição, a lei autoriza a contratação direta.(DISCRICIONARIEDADE)

     

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro divide as hipóteses de licitação dispensável em quatro grupos:

    -->em razão do pequeno valor (incisos I e II do artigo 24) CASO DA NOSSA QUESTÃO

    -->em razão da situação (art. 24, incisos III, IV, V, VI, VII, IX, XI, XIV, XVIII, XXVII e XXVIII)

    -->em razão do objeto (art. 24, incisos X, XII, XV, XVII, XIX, XXI, XXV, XXIX, XXX e XXXII)

    -->em razão da pessoa (art. 24, incisos art. 24, incisos VIII, XIII, XVI, XX, XXII, XXIII, XXIV e XXVI)

  • Gabarito D

     

    d) poderá ser feita com dispensa de licitação ou com prévia licitação nas modalidades convite, tomada de preços ou concorrência;

     

     

    QUESTÃO: pequenas obras e serviços de engenharia, com valor estimado de 5.000 reais.

     

    L 8666

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:           

    a) convite - até R$ 150 MIL;     (  330 MIL Decreto 9412/2018 )                 

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000;            

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000;               

    II –

    § 1o

    § 2o

    § 3o

    § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:   ( dispensável  =  discricionário )

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior ( 33 MIL ), desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; 

    (.....)

    § 1o  Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% para compras, obras e serviços contratados por:

             - consórcios públicos,

             - sociedade de economia mista,

             - empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas.  

     

     

    Decreto 9412 / 2018

    Art. 1º  Os valores  estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00;

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00;

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00;

    II -

  •     D 

    VALORES ATUALIZADOS

                   até 330 mil                        até 3.330.000

    -------------------------|-----------------------------|------------------------>  OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

    CONVITE                    TOMADA                     CONCORRÊNCIA

    Tomada                       Concorrência

    Concorrência

     

                         até 176 mil                        até 1.430.000

    -------------------------|-----------------------------|------------------------>  COMPRAS E SERVIÇOS

        CONVITE                    TOMADA                 CONCORRÊNCIA

        Tomada                       Concorrência

       Concorrência

     

    Esquema ensinado pelo prof. Thallius Moraes nesta videoaula: https://www.youtube.com/watch?v=sxakXXpSreg

  • Talita, não são mais estes valores. Leia o Decreto 9412/2018.


  • SOBRE O DECRETO 9412 / 2018


    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 120 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,

         DECRETA: 


         Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam atualizados nos seguintes termos: 


         I - para obras e serviços de engenharia:


    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);


    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e


    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e


         II - para compras e serviços não incluídos no inciso I: 


    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);


    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e


    c)na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).



         Art. 2º Este Decreto entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.

  • DICA:

     

    Dispensa de licitação em razão do valor: quando o valor da contratação for igual ou inferior a 10% do limite máximo para as contratações na modalidade convite. 

     

    Convite: obras e serviços de engenharia - até 150 mil reais

    Licitação dispensável: obras e serviços de engenharia - até 15 mil reais

     

    Convite: compras e demais serviços - até 80 mil reais

    Licitação dispensável: compras e demais serviços - até 8 mil reais

     

    Obs¹: Dobro desses valores para dispensa de licitação no caso de: consórcios, estatais e agências executivas

     

  • Atenção quanto aos novos valores da Licitação:

     

    Obras e serviços de engenharia:

    Concorrência: acima de R$ 3,3 milhões

    Tomada de preços: R$ até R$ 3,3 milhões

    Convite: até R$ 330 mil

    Dispensa de licitação: até R$ 33 mil

     

    Demais compras e serviços:

    Concorrência: acima de R$ 1,43 milhões

    Tomada de preços: até R$ 1,43 milhões

    Convite: até R$ 176 mil

    Dispensa de licitação: até R$ 17,6 mil

     

    DE ACORDO COM O DECRETO 9412/18 

  • DECRETO Nº 9.412, DE 18 DE JUNHO DE 2018

    Atualiza os valores das modalidades de licitação de que trata o art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

         O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 120 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,

         DECRETA: 

         Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam atualizados nos seguintes termos: 

         I - para obras e serviços de engenharia:

    a)na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b)na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c)na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e


         II - para compras e serviços não incluídos no inciso I: 
     

    a)na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b)na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c)na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).

         Art. 2º Este Decreto entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.

         Brasília, 18 de junho de 2018; 197º da Independência e 130º da República.

    MICHEL TEMER 
    Esteves Pedro Colnago Junior

     

    Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da União - Seção 1 de 19/06/2018


     

    Publicação:

    Diário Oficial da União - Seção 1 - 19/6/2018

     

  • pergunto-me: como um decreto pode alterar uma lei?

    Importante se ater ao enunciado da questão.

    O examinador se baseou nas disposições da lei nº 8.666.

    Os dispositivos referentes aos valores das modalidades de licitação não foram alterados na lei, nem revogados; foi simplesmente editado um decreto.

    Decreto não revoga lei.

    Para fins de prova, especialmente de bancas que cobram a literalidade da lei, os valores da lei 8.666 continuam válidos.

  • Sobre a atualização dos valores feita pelo DECRETO Nº 9.412, DE 18 DE JUNHO DE 2018.

    Importante lembrar que a princípio decreto não pode alterar lei, no entanto a própria lei 8666/93 determina que "Os valores fixados por esta Lei poderão ser anualmente revistos pelo Poder Executivo Federal, que os fará publicar no Diário Oficial da União, observando como limite superior a variação geral dos preços do mercado, no período." (art. 120. Lei 8666/93).

     Nessa situação específica  a atualização dos valores por meio de decreto é perfeitamente válida.

  • Phoebe, quem pode mais, pode menos. A Concorrência engloba todas as modalidades a baixo dela. Da mesma forma, a Tomada de preços engloba todas as modalidades com valores restritivos menores que o dela... e assim sucessivamente.

  • A resposta continua sendo a letra D), mesmo após atualização da lei haha.

  • Gabarito: D

    Para obras e serviços de engenharia:

    - convite: até R$ 330 mil;

    - tomada de preços: até R$ 3,3 milhões;

    - concorrência: + R$ 3,3 milhões;

    - dispensa por baixo valor: até R$ 33 mil.

  • Letra d.

    O art. 24, X da Lei n. 8.666/1993 autoriza a dispensa de licitação nas hipóteses de

    locações de imóveis. Para tanto, deve haver preço compatível com o valor, segundo

    avaliação prévia. Observe:

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X – para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades

    precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem

    a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;


ID
2753554
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de controle da Administração Pública, de acordo com o ordenamento jurídico e a doutrina de Direito Administrativo, o Poder Judiciário:

Alternativas
Comentários

  • a) ERRADA. O Poder Judiciário se submete sim ao controle do Poder Executivo, por exemplo, quando o Presidente da República indica nomes de pessoas para ocuparem cargos de Ministros e Desembargadores nos Tribunais Superiores.

    b) ERRADA. O Poder Judiciário se submete sim ao controle dos Poderes Legislativo e Executivo. Na alternativa anterior já vimos exemplo de controle pelo Poder Executivo. O Poder Legislativo, por sua vez, é o titular do controle externo sobre a Administração Pública, controle que também se estende ao Poder Judiciário quando exerce funções administrativas.

    c) ERRADA, conforma comentado na alternativa anterior.

    d) CERTA. Nossa Constituição consagrou o sistema de freios e contrapesos, no qual os Poderes se controlam mutuamente, a fim de que nenhum deles passe por cima dos demais. Nas alternativas anteriores, vimos exemplos de controle sobre o Poder Judiciário exercido pelos Poderes Legislativo e Executivo.

    e) ERRADA. Conforme o arts. 70 e 71 da Constituição Federal, o controle contábil, financeiro e orçamentário é exercido pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União. Logo, o correto seria Poder Legislativo, e não Poder Executivo.



    Fonte: Estrategia

  • Sistema de freios e contrapesos: Controle recíproco entre os Poderes. Daí que vem a capacidade de limitar o poder dos outros. Se estiver errado, corrijam pf.



  • Sistema de freios e contrapesos são entendidos como o complemento natural e ao mesmo tempo garantidor da separação de poderes, possibilitando que cada poder, no exercício de competência própria, controle outro poder e seja pelo outro controlado, sem que haja impedimento do funcionamento alheio ou mesmo invasão da sua área de atuação.

     

    Assim, aplicar o sistema de freios e contrapesos significa combater os abusos dos outros poderes para manter certo equilíbrio.

  • GABARITO:D

     

    DIVISÃO DOS PODERES (SISTEMA DE FREIOS E CONTRA PESOS)


    Com base nas obras de Aristóteles (Política) e de John Locke (Segundo Tratado do Governo Civil), Montesquieu escreveu “O Espírito das Leis”, que trata da Teoria dos Três Poderes.

     

    Um dos objetivos de Montesquieu era evitar que governos absolutistas voltassem ao poder. Para isso, em sua obra, escreve sobre a necessidade de se estabelecer a autonomia e os limites de cada poder.


    Na sua visão, cada Poder teria uma função específica como prioridade, ainda que pudesse exercer também funções dos outros Poderes dentro de sua própria administração. O sistema de Freios e Contrapesos consiste no controle do poder pelo próprio poder, sendo que cada Poder teria autonomia para exercer sua função, mas seria controlado pelos outros poderes. Isso serviria para evitar que houvesse exagero no exercício de poder por qualquer um dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).


    Assim, embora cada poder seja independente e autônomo, trabalha em harmonia com os demais Poderes.

     

    A Teoria da Divisão de Poderes, também conhecida como Sistema de Freios e Contrapesos, foi consagrada pelo pensador francês Montesquieu na obra O Espírito das Leis, baseado nas obras Política, do filósofo Aristóteles, e Segundo Tratado do Governo Civil, de John Locke.


    O filósofo iluminista utiliza-se das ideias desses pensadores, e com isso, explica, amplia e sistematiza a divisão de poderes. Ele acreditava que para afastar governos absolutistas e evitar a produção de normas tirânicas, seria fundamental estabelecer autonomia e limites de cada poder. Com isto, cria-se a ideia de que só o poder controla o poder, por isso, o sistema de freios e contrapesos, onde cada poder é autônomo e deve exercer determinada função, porém, este poder deve ser controlado pelos outros poderes, sendo então independentes e harmônicos entre si.


    Neste sistema, fez-se a seguinte divisão dos poderes do Estado: Legislativo, Executivo e Judiciário. O poder Legislativo tem a função típica de legislar e fiscalizar; o Executivo, administrar a coisa pública; já o Judiciário, julgar, aplicando a lei a um caso concreto que lhe é posto, resultante de um conflito de interesses. Aplicar o sistema de freios e contrapesos significa conter os abusos dos outros poderes para manter certo equilíbrio. Por exemplo, o judiciário, ao declarar inconstitucionalidade de uma Lei é um freio ao ato Legislativo que poderia conter uma arbitrariedade, ao ponto que o contrapeso é que todos os poderes possuem funções distintas, fazendo assim com que não haja uma hierarquia entre eles, tornando-os poderes harmônicos e independentes.


    Essa divisão clássica se dá até hoje na maioria dos Estados, e está consolidada pelo artigo 16 da Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789) e prevista no artigo 2º da nossa Constituição Federal, sendo divididas e especificadas as funções de cada poder.

  • Acertei, mas sem tanta convicção. Freio e Contrapeso do Executivo sobre o Judiciário seria a nomeação dos desembargadores? Outros exemplos?


  • Seu Saraiva, o Executivo controla o Judiciário quando o Presidente da República nomeia os Ministros do STF, dos Tribunais Superiores e dos Tribunais Regionais, ao conceder indulto e comutação de penas aos condenados.

     

     

  • GAB:D

     

    Dentre os vários exemplos do mecanismo de freios e contrapesos, (interferências ou controles recíprocos), com o objetivo de evitar abusos de poder, podemos destacar: 
    CF:

    >>art. 5 XXXV: o Poder Judiciário poder rever atos de determinada CPI (Legislativo) que extrapolem o postulado da reserva constitucional de jurisdição.

     

    >>art. 52, 1: compete privativamente ao Senado Federal (Legislatio) processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República (Executivo) nos crimes de responsabilidade.

     

    >>art. 62: as medidas provisórias adotadas pelo Presidente da República (Executivo) poderão ser rejeitadas pelo Congresso Nacional (Legislativo)

     

    E por ai vai...Acho que já deu pra entender, né gurizada?!!

  • Gab "D"

    Decreto Lei 200/67: "as atividades da administração abedecerão como princípio fundamental o controle exercido pelos cidadãos (entende-se aí que são, tbm, pelos demais poderes, seja por represetatividade ou por questão jurisdicional) e pelos próprios orgãos internos, abragendo, inclusive, os órgãos que integram a estrutura dos Poderes legislativos e judiciário (art 6º, V)"

     

    Por Jhonatan Almeida

  • LETRA D

     

    VEJAM UM EXEMPLO:

     

     

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: Policial Rodoviário Federal

    O mecanismo denominado sistema de freios e contrapesos é aplicado, por exemplo, no caso da nomeação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atribuição do presidente da República e dependente da aprovação pelo Senado Federal.(C)

     

  • O famoso "checks and balances".

  • Seu saraiva , Freio do carro é  Contrapeso do motor o carro saushuauhsua! tmj 

  • Os poderes administrativos se submetem reciprocamente ao controle em razão do sistema de freios e contrapesos.

    forçaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

  • a) o Poder Judiciário se submete sim ao controle do Poder Executivo, por exemplo, quando o Presidente da República indica nomes de pessoas para ocuparem cargos de ministros de tribunais superiores – ERRADA;

    b) e c) o Poder Judiciário se submete sim ao controle dos Poderes Legislativo e Executivo. Na alternativa anterior já vimos exemplo de controle pelo Poder Executivo. O Poder Legislativo, por sua vez, é o titular do controle externo sobre a Administração Pública, controle que também se estende ao Poder Judiciário quando exerce funções administrativas. Além disso, existem outras situações de controle legislativo, como o processo de sabatina que o Senado realiza sobre nomes indicados para compor o STF – ERRADA;

    d) nossa Constituição consagrou o sistema de freios e contrapesos, no qual os Poderes se controlam mutuamente, a fim de que nenhum deles passe por cima dos demais. Nas alternativas anteriores, vimos exemplos de controle sobre o Poder Judiciário exercido pelos Poderes Legislativo e Executivo – CORRETA;

    e) o controle contábil, financeiro e orçamentário é exercido pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União (art. 70 e 71 CF). Logo, o correto seria Poder Legislativo, e não Poder Executivo – ERRADA.

    Gabarito: alternativa D.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • D)CERTA.

    O ordenamento jurídico brasileiro adota o sistema de freios e contrapesos.

  • Gabarito D

    "checks and balances".

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Todo o sistema [de freios e contrapesos] pode ser exemplificado pelo processo de tramitação de um projeto de lei. Para uma lei ser aprovada, é preciso maioria de votos nas duas Casas Legislativas – Câmara e Senado. “Se o Congresso legislasse sozinho, ele poderia se tornar um órgão soberano, seria o órgão mais influente de todos. Para evitar que o poder do Congresso seja excessivo, existe a figura do veto. O poder Executivo pode vetar leis que venham do poder Legislativo. Essa é uma fórmula clássica dos checks and balances [freios e contrapesos]".

    Fonte:

    Bons estudos!

  • Vejamos as alternativas propostas pela Banca:

    a) Errado:

    Os Poderes da República, a despeito de independentes, exercem controles um sobre o outro, nos casos e limites estabelecidos na Constituição. Trata-se do denominado sistema de freios e contrapesos, forjado a fim de que um dado Poder não prevaleça sobre os demais, desequilibrando todo o sistema constitucional vigente.

    Nesse contexto, não é verdade que o Judiciário não se submeta a controle por parte do Executivo, o que pode ser visualizado, por exemplo, na nomeação dos Ministros do STF e dos Tribunais Superiores pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal, na forma do art. 84, XIV, da CRFB/88, porquanto, conforme tranquilo magistério doutrinário, esta constitui uma das maneiras de controle a cargo do Executivo sobre o Judiciário.

    b) Errado:

    O princípio da separação dos poderes não veda a existência de mecanismos de controle de um Poder da República sobre outro, desde que a hipótese esteja prevista na Constituição. Acima, já se deixou evidenciada a possibilidade de o Executivo controlar o Judiciário. O mesmo ocorre em relação ao Legislativo, via auxílio do Tribunal de Contas da União, por exemplo, com apoio nos arts. 70, parágrafo único, e 71, II, da CRFB/88.

    c) Errado:

    Reitera-se o mesmo comentário acima efetuado, na linha de que o Poder Legislativo exerce, sim, controle externo sobre o Poder Judiciário. Pode-se apontar outro exemplo, qual seja, a participação do Senado Federal no processo de escolha dos Ministros do STF e dos Tribunais Superiores, conforme art. 52, III, "a", CRFB/88.

    d) Certo:

    Perfeito o teor desta opção. Realmente, conforme comentários anteriores, o sistema de freios e contrapesos fundamenta a existência de mecanismos recíprocos de controle externo, efetivados entre os três Poderes da República, inclusive por parte do Legislativo e do Executivo sobre o Judiciário.

    e) Errado:

    O controle aqui referido não é realizado pelo Executivo, mas sim pelo Legislativo, com esteio no citado art. 70, caput, da CRFB/88. Ei-lo:

    "Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.


    Gabarito do professor: D

  • Realmente, o sistema de freios e contrapesos fundamenta a existência de mecanismos recíprocos de controle externo, efetivados entre os três Poderes da República, inclusive por parte do Legislativo e do Executivo sobre o Judiciário.

  • a) ERRADA. O Poder Judiciário se submete sim ao controle do Poder Executivo. Podemos dar como exemplo quando o Presidente da República indica nomes de pessoas para ocuparem cargos de Ministros e Desembargadores nos Tribunais Superiores.

    b) ERRADA. Conforme já mencionado, o Poder Judiciário se submete sim ao controle dos Poderes Legislativo e Executivo. O Poder Legislativo é o titular do controle externo sobre a Administração Pública, controle que também se estende ao Poder Judiciário quando exerce funções administrativas.

    c) ERRADA. Vide comentário à alternativa B.

    d) CORRETA. A Constituição Federal de 1988 adota um sistema de freios e contrapesos entre os Poderes do Estado, no qual os Poderes se controlam mutuamente, com o objetivo de evitar abusos de poder.

    e) ERRADA. Conforme o arts. 70 e 71 da Constituição Federal, o controle contábil, financeiro e orçamentário é exercido pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União. Assim, o correto seria Poder Legislativo, e não Poder Executivo.

  • Aí que questão gostosinha, bateu uma nostalgia da faculdade.

  • Os poderes da união são independentes e harmônicos entre si! por conta o sistema de freios e contrapesos, cada poder poderá exercer a função do outro de maneira atípica.

  • TODO MUNDO CONTROLA TODO MUNDO NÃO EXISTE UMA "MANDA CHUVA"

  • Essa questão me lembrou os estudos do direito constitucional.

  • "Em matéria de controle da Administração Pública, de acordo com o ordenamento jurídico e a doutrina de Direito Administrativo, o Poder Judiciário:"

    D- se submete a controle por parte dos Poderes Executivo e Legislativo, em razão do sistema de freios e contrapesos;

    • Obs: sistema de freios e contrapesos no que se refere a função atípica do poder judiciário (matéria de controle da administração pública).


ID
2753557
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, Policial Civil, no exercício da função, recebeu vantagem econômica, que consiste em mesada no valor mensal de cinco mil reais, para tolerar a exploração e a prática de jogos de azar na área circunscricional da Delegacia de Polícia onde está lotado.


Assim agindo, sem prejuízo das demais sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, João:

Alternativas
Comentários
  • É importante lembrar sempre que não acontece a cassação dos direitos políticos, apenas sua suspensão

    O agente público que comete ato de improbidade "vai para PARIS" (está sujeito a):

     

    Perda da função pública

    Ação penal

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Suspensão dos direitos políticos.

     

    GABARITO D.

  • No caso, João praticou ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, nos termos do art. 9º, V da Lei 8.429/92:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:V – receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;


    Pela prática do ato, João está sujeito às seguintes penalidades:


    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         I – na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;


    O gabarito, portanto, é a alternativa “d”. Note que, na alternativa “c”, o erro é que João não está sujeito à cassação, e sim à suspensão dos direitos políticos.




    Fonte: Estrategia

  • Art. 9 Enriquecimento ilícito

    Receber

    Perceber 

    Adquirir

    Incorporar

    Aceitar

     

    Art 10.Prejuizo ao erário

    Facilitar

    Permitir 

    Doar

    Sem observar normas

    Frustar Licitude de processo seletivo

    Frustar licitude de licitação

     

    Art. 11. Atentam contra princípios

    Fuga de competência

    Revelar

    Retardar/ deixar de (ato de ofício)

    Quebra de sigilo

    Negar publicidade

    Frustar licitude de concurso público

    Prestação / aprovação de contas

    Legistação de acessibilidade

     

  • Gabarito letra D

     

    Primeiro passo observe que ele aferiu vantagens econômicas, logo enquadra  na LIA, em Enriquecimento ilícitos, com isso irá gerar vários fatos para ser apurado e ver em qual ele se enquadra.

     

    Modalidades                              Perda do cargo                                   Susp. D políticos                Perda de bens           Ressarcimento

    Enriquecimento ilícito

    (dolosa)                        Sim. Depende do transito julgado                           Sim. 8 a 10 anos                    Sim                      Se ocorrer, sim.

     

    Prejuízo ao erário                        Sim                                                    Sim 5 a 8 anos               Sim – se houver                       Sim

     

    Atos contra

    os princípios da administração   Sim                                                       Sim 3 a 5 anos                      Não                         Se ocorrer, sim.

     

    Enriquecimento ilícito

    Multa civil: Sim, até 3 vezes o valor do proveito patrimonial

    Proibição: Proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário,pelo prazo 10 anos contrata com adm.

     

    Prejuízo ao erário

    Multa civil:Sim, até 2 vezes a extensão do dano.

    Proibição: Proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário,pelo prazo

     

    Atos contra os princípios da administração

    Multa civil: Sim, até 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo agente. 5 anos contrata com adm.

    Proibição: Proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário,pelo prazo 3 anos contrata com adm.

  • GABARITO:D


    Improbidade Administrativa é um ato ilegal praticado no âmbito da Administração Pública, quando um agente público age de forma desonesta e desleal no cumprimento das suas funções públicas.


    A corrupção é um exemplo de improbidade administrativa, pois o agente público age de má fé e desonestidade com o objetivo de atingir um benefício próprio ou de terceiros. 

     

    Mesmo sendo considerado uma ação ilícita, esta não é um crime, conforme definido através da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, conhecida como "Lei da Improbidade Administrativa (LIA)", que apresenta as sanções que os agentes públicos devem ser submetidos caso estejam envolvidos em atos de improbidade.

     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.


    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

     

            Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:


            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público; [GABARITO]


            II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;

     

            III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;

            


       Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).


            I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos; [GABARITO]

  • não existe na lei o termo "cassação". 

  • Gabarito: D.

     

    a) não praticou ato de improbidade administrativa, eis que não houve prejuízo aos cofres públicos, circunstância imprescindível para configuração do ato ímprobo; Errado. De acordo com o art. 21, I da Lei 8.429/ 92 a aplicação das sanções previstas nesta lei independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento.

     

    b)não praticou ato de improbidade administrativa, por falta tipicidade legal estrita, mas está incurso em penalidade disciplinar; Errado. Há tipicidade do ato ----> Enriquecimento Ilícito. Vejamos:       Art.9º   I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

    c) praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções, à cassação dos direitos políticos, ao ressarcimento ao erário e à perda da função pública; Errado. É vedada a cassação dos direitos políticos. O que pode haver é a suspensão ou a perda dos direitos políticos.

     

    d)praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções, à perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio e da função pública; Certo. Art.12 I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    e)praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções, ao pagamento de multa civil de até dez vezes o valor da remuneração percebida pelo agente. Errado. A multa é de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial nas hipóteses de enriquecimento ilícito. A multa de até 10 vezes é para os casos de violação aos princípios da Administração pública!!!!

     

    #Avante

  • Gabarito D

     

    João, no exercício da função, recebeu vantagem econômica, (...) , para tolerar a exploração e a prática de jogos de azar na área circunscricional da Delegacia onde está lotado.

     

    Assim agindo, sem prejuízo das demais sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, João:

    c)  praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções, à cassação dos direitos políticos, ao ressarcimento ao erário e à perda da função pública; ERRADA     ( o correto é SUSPENSÃO )

     

    d)  praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções, à perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio e da função pública;  CERTA

     

    e)  praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções, ao pagamento de multa civil de até dez vezes o valor da remuneração percebida pelo agente. ERRADA     ( o correto é multa de até 3X o valor do vantagem recebida )

     

    ----

    (comentário do RAFA )

    O agente público que comete ato de improbidade "vai para PARIS" ( sujeito a):

     

    Perda da função pública

    Ação penal

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Suspensão dos direitos políticos.

  • LETRA D CORRETA 

     

    RECEBER, PERCEBER e UTILIZAR = ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    PERMITIR = PREJUÍZO AO ERÁRIO

     

    Modalidades de Improbidade (3): Enriquecimento Ilícito, Prejuízo ao Erário e Afronta ao Princípios da Administração => EI PEPA!

    Para Suspensão dos Direitos Políticos:

    EI-  8 a 10 anos

    PE- 5 a 8 anos

    PA- 3 a 5 anos

     

     Sanções para atos de improbidade:

     

    Enriquecimento ilícito

    perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, 

    ressarcimento integral do dano, quando houver, 

    perda da função pública, 

    suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos

    pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e 

    proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    Lesão ao erário:

    ressarcimento integral do dano, 

    perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, 

    perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, 

    pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente,

    ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

     

    Contra os princípios da adm. pública:

    ressarcimento integral do dano, se houver, 

    perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos,

    pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e 

    proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • Boa tarde!!

    > 3NRIQUECIMENTO IÍCITO>>>3 X

    >LE2AO AO ERÁRIO>>>2X

    > PRIÍCIPIOS >>> CEM X ( REMUNERAÇÃO)

    Força,guerreiro!

  • Atenção: Não ocorre a cassação em nehuma hípotese.

    Em atenção as multas>>>

    3NRIQUECIMENTO IÍCITO>>>3 X

    >LE2AO AO ERÁRIO>>>2X

    > PRIÍCIPIOS >>> CEM X ( REMUNERAÇÃO)

    Penalidades > PARIS -

    Perda da função pública

    Ação penal

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Suspensão dos direitos políticos.

    > As esferas são independentes : civil, criminal e administrativa. 

  • GABARITO: LETRA D

     

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:  

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • Muito cuidado com os comentários e prestar a atenção no enuciado da questão, pois a questão trouxe um caso de enriquecimento ilícito, já que o policial recebeu vantagem economica para praticar o ato ilicito ...por favor corrijam-me se estiver errado!

  • Suspensão dos direitos políticos

    LETRA D

  • Não há CASSAÇÃO, mas sim, SUSPENSÃO dos direitos políticos.

  • Alternativa Correta Letra D

    -Atos que importam enriquecimento ilícito

    -perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;
     -ressarcimento integral do dano, quando houver;
    - perda da função pública;
    - suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos;
    - pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial; e
    -proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos
    fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa
    jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • Só complementando que neste caso o policial civil terá cometido o crime de corrupção passiva majorada (art. 317, §1º do CP).



     Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:


    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)


    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

  • Vamos analisar o caso e as alternativas:

     

    1- Ele cometeu ato de improbidade por se enriquecer ilicitamente

     

    2- Suas sanções podem ser: Proibição de contratar (10 anos), Multa (Até 3x o valor do enriquecimento), Suspensão dos direitos politicos (8 a 10 anos), Reparação ao erario (Vai depender do caso, mas nesse caso em especifico ele não cometeu) e a perda do cargo sempre ocorre. 

     

    a)não praticou ato de improbidade administrativa, eis que não houve prejuízo aos cofres públicos, circunstância imprescindível para

    configuração do ato ímprobo;

     b)não praticou ato de improbidade administrativa, por falta de tipicidade legal estrita, mas está incurso em penalidade disciplinar; 

     

     c)praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções, à cassação dos direitos políticos, ao ressarcimento ao erário e à perda da função pública;

     

     d)praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções, à perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio e da função pública;

     

     e)praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções, ao pagamento de multa civil de até dez vezes o valor da remuneração percebida pelo agente.

  • -> Ao ler o enunciado sabemos que João cometeu enriquecimento ilícito, logo se exclui as alternativas A e B.

     

    -> A C tbm exclui pq não existe cassação dos direitos políticos e a penalidade não é prejuízo ao erário. 

     

    -> A E nem existe na LIA essa multa em questão. 

  • Art. 15 - É vedada a cassação de direitos políticos......

  • Corrigindo Magda Alves, na verdade existe sim a multa de 100x o valor da remuneração percebida pelo agente, conforme inciso III  do art. 12 (L 8429/92), e ela é aplicada na hipótese do artigo 11 da LIA (Atos contra os principios da administração publica).

  • Jefferson Araújo, a multa trazida pelo artigo 12,III da LIA é de 100x. A alternativa E mencionou 10x. O comentário da Magda está correto.

  • Gabarito Letra D.

    Receber, permitir, adquirir. Está sujeito dentre outras sanções, à perda da função pública.

  • Gabarito D

    8.429/92 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da lei até o limite do valor da herança.

    Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiros, dar-se- á o integral ressarcimento do dano.

    MODALIDADE DE IMPROBIDADE:

    § Enriquecimento ilícito(benefício próprio): receber/adquirir/incorporar/aceitar

    § Prejuízo ao erário(benefício de terceiro): facilitar/doar/sem observar as normas/ frustra licitude de licitação concurso seletivo

    § Atentar contra princípios: quebra de sigilo/fuga de competência/negar publicidade/frustra licitude de concurso/legislação de acessibilidade

    Enriquecimento ilícito (DOLO) (Suspensão dos direitos políticos 8 à10)/ (multa até 3X dano causado)/

    (Proibição para contratar 10 anos);

    Prejuízo ao Erário-sem observância a lei (DOLO ou CULPA) (Suspensão dos direitos políticos 5 a 8)/(multa até 2X dano causado)/(Proibição para contratar 5 Anos);

    Atentado contra os princípios ADM (DOLO)> (Suspensão dos direitos políticos 3 a 5)/(multa até 100X remuneração)/(Proibição para contratar 3 Anos);

    Concessão de benefício financeiro tributário sem observar a norma(DOLO) (Suspensão dos direitos políticos 5 a 8)/ (multa até 3 X o benefício concedido);

    Penalidades(Sanções) de quem comete ato de improbidade contra administração PARIS(perda de função pública(coisa jugada) - AÇÃO CIVIL(não é penalidade)-ressarcimento ao erário(dano comprovado) – indisponibilidade de bens pode ser proposta antes da ação de improbidade(até 30 dias) p/ garantir ressarcimento – suspensão dos direitos políticos(coisa jugada)).

    Indisponibilidade De Bens  pode ser decretada antes da fase preliminar de defesa prévia e recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.                          

    ......................Agente público - administrativo(empregado/servidor/temporário), político, honorifico, credenciado, delegado.

    Sujeito ativo|

    .....................Particular - induzir, concorrer, beneficiar.

    Sujeito passivo: adm. Publica, empresa+50%(todas penalidades), empresa-50%(sanção patrimonial)

    Legitimidade da ação: ministério público(fiscalização do processo)/pessoa jurídica interessada

    Obs.: direito de representação: pedir para ser representado por autoridade legitimada..

  • Lei nº 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa)

     Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    (...)

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

    I - na hipótese do art. 9° [Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito] , perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos

  • Enriquecimento Ilícito ->       SOMENTE DOLO / somente Ação

    Prejuízo ao erário ->           Dolo OU CULPA / Ação ou Omissão

    Atos que atentam contra os princípios =   SOMENTE DOLO / Ação ou Omissão

    ·         Enriquecimento Ilícito:           PERCEBER/ ADQUIRIR/RECEBER/UTILIZAR/ ACEITAR   para MIM

    ·         PREJUÍZO   =  LESÃO:           PERMITIR/LIBERAR/FACILITAR/DOAR/CONCEDER   para os outros

        Enriquecimento                                    Prejuízo ao              Lesão a

         Ilícito                                                     erário  (58)                       princípios  (35)

    Suspensão dos

    direitos Políticos          8 a 10 anos                       5 a 8 anos                   3 a 5 anos

    Multa civil                      3 x          2  x             100 x

    Proibição de         10 anos                             5 anos             3 anos

    contratar

    Guerra fiscal ISS 2%     5 a 8 anos                            Até   3  x o benefício ilegal

    MULTA:       São só  3, 2 e 100.

    EPA

    Enriquecimento ilícito = 3   x  o valor enriquecido

    Prejuízo ao erário = 2   x   o prejuízo causado

    Atentar contra os princípios = 100 x  a remuneração 

  • Alexandre, Analista Administrativo do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no exercício da função, recebeu vantagem econômica direta, consistente na quantia de trinta mil reais, para fazer declaração falsa sobre quantidade, qualidade e característica de mercadorias e bens fornecidos por sociedade empresária contratada por aquele Tribunal.

    EPA

    Enriquecimento ilícito =       3   x  o valor enriquecido

    Prejuízo ao erário =          2   x   o prejuízo causado

    Atentar contra os princípios =       100  x  a REMUNERAÇÃO 

  • Enriquecimento ilicito: qualquer coisa que seja pra vc

    (DOLO) (Suspensão dos direitos políticos 8 à10)/ (multa até 3X dano causado)/

    (Proibição para contratar 10 anos);

    Prejuizo ao erario: vc facilitou para outra pessoa

    -sem observância a lei (DOLO ou CULPA) (Suspensão dos direitos políticos 5 a 8)/(multa até 2X dano causado)/ (Proibição para contratar 5 Anos);

    Atentar contra os princípios ADM (DOLO)> (Suspensão dos direitos políticos 3 a 5)/(multa até 100X remuneração)/(Proibição para contratar 3 Anos);

  • A FGV persiste em colocar "cassar direitos políticos" numa das duas ou três alternativas possíveis de serem corretas.

    Corra dessa alternativa!

  • O comportamento descrito no enunciado da questão configura a prática de ato de improbidade administrativo, causador de enriquecimento ilícito, porquanto devidamente previsto no art. 9º, V,

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;"

    Firmada esta premissa, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Como acima demonstrado, houve, sim, a prática de ato ímprobo, sendo certo que, no tocante aos atos geradores de enriquecimento ilícito, não é imprescindível que esteja presente o dano aos cofres públicos.

    b) Errado:

    Na linha do exposto anteriormente, existe, sim, descrição normativa que se amolda com exatidão à hipótese versada na questão.

    c) Errado:

    A Lei 8.429/92 não prevê a pena de cassação dos direitos políticos, e sim, tão somente, a suspensão dos mesmos, como, aliás, já se encontra definido na Constituição da República, em seu art. 37, §4º:

    "Art. 37 (...)
    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível."

    d) Certo:

    De fato, dentre as penalidades previstas para os atos geradores de enriquecimento ilícito, encontram-se a perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, bem como as perda da função pública, consoante art. 12, I, da Lei 8.429/92:

    "Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;"

    e) Errado:

    No caso dos atos previstos no art. 9º, a previsão é de pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial (ver transcrição do art. 12, I, acima), e não de até dez vezes o valor da remuneração percebida pelo agente, como incorretamente sustentado neste item.


    Gabarito do professor: D

  • Só lembrar da "FARRA DO GUARDANAPO" em Paris = SÉRGIO CABRAL.

    PARIS" (está sujeito a): 

    Perda da função pública

    Ação penal

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Suspensão dos direitos políticos.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)   

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

    ============================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • No caso narrado na questão, João praticou ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, nos termos do art. 9º, V da Lei 8.429/92. Vejamos:

    Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividade nas entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    V – receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

    Pela prática do ato, João está sujeito às seguintes penalidades:

    Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    I - na hipótese do art. 9º desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    Observe que a letra C está incorreta porque diz “cassação” dos direitos políticos, sendo que o correto é suspensão dos direitos políticos.

    Gabarito: alternativa “d”

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

     

    ============================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • Enriquecimento ilicito: qualquer coisa que seja pra vc

    (DOLO) (Suspensão dos direitos políticos 8 à10)/ (multa até 3X dano causado)/

    (Proibição para contratar 10 anos);

    Prejuizo ao erario: vc facilitou para outra pessoa

    -sem observância a lei (DOLO ou CULPA) (Suspensão dos direitos políticos 5 a 8)/(multa até 2X dano causado)/ (Proibição para contratar 5 Anos);

    Atentar contra os princípios ADM (DOLO)> (Suspensão dos direitos políticos 3 a 5)/(multa até 100X remuneração)/(Proibição para contratar 3 Anos

  • IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    "PISAR"

    *Perda da função pública

    *Indisponibilidade dos bens

    *Suspensão dos direitos políticos

    *Ação penal

    *Ressarcimento ao erário

    NYCHOLAS LUIZ

  • DICA DA TABELA:

    TABELINHA DE PENAS (Thállius Moraes):

    http://sketchtoy.com/69316993

     

    Para decorar essas penas:

    1) Quadro do professor do qconcurso. Q1136111 / Q1006309

    2) Quadro realizado para a prova do Escrevente do TJ SP 

    https://ibb.co/Qkn05JM

    +

    https://ibb.co/DwgTjHp

    +

    https://ibb.co/CwM9nxn

     

    3) DICA DA TABELA:

    TABELINHA DE PENAS (Thállius Moraes):

    http://sketchtoy.com/69316993

  • A modalidade deste tipo está elencada no art. 9º da Lei nº 8.429:

    "Art. 9º. Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

    V - receber vantagem economica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração da prática de jogos de azar, de lenocinio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem".

    Ainda, sua penalidade está prevista no art. 12 da referida lei, qual seja:

    "Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na egislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou comulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos poderes ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver , perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos, pagamento de multa civil de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou crediticios, direta ou indiretamente, ainda que or intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 anos.

  • Atenção! Houve alteração na LIA.

    Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:    (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    I - na hipótese do art. 9º desta Lei (enriquecimento ilícito), perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônioperda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos;  (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)


ID
2753560
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

A edição do Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei Federal nº 13.146/2015, constitui importante passo para inclusão das pessoas com deficiência, para efetivação do princípio da igualdade material, bem como para o fortalecimento e evolução do Estado Democrático de Direito.


De acordo com o mencionado diploma legal, a pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.146/2015 Art. 9º: 

     

    "A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

    § 1o  Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo."

     

    GABARITO E. 

  • O que me fez errar foi essa pergunta ter aparecido na parte Saúde. Enfim...

  • José Brandão,

     

    Para clarificar a sua dúvida e complementando o comentário da colega Alice, imagine a seguinte situação: digamos que um deficiente físico chegue para uma consulta de rotina e, respeitadas as suas limitações, se encontre em excelente condições de saúde. Ao mesmo tempo, é dada a entrada de um paciente que sofreu um acidente e está em estado grave. Será que é indicado que a prioridade seja concedida à pessoa com deficiência ou é melhor salvar a vida da pessoa que pode vir a óbito caso não seja atendida com celeridade?

     

    Pois bem, o médico irá decidir, pois ele que entende das urgências médicas. 

  •  a) ERRADA celeridade no andamento dos processos administrativos em geral, nas esferas municipal, estadual e federal, no âmbito dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, exceto para fins de recebimento de restituição de imposto de renda;

     b)  ERRADA atendimento em todas as instituições e serviços médicos ao público, inclusive sendo dispensada a observância aos protocolos de atendimento médico, em situação de serviços de emergência públicos e privados;

    Vide: Lei 13.146/2015, art. 9º, § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

     c) ERRADA disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas, com prazo máximo de cinco dias para obter informações e documentos em órgãos públicos;

     d) ERRADA disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas, não sendo tal direito extensivo ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal;

     e) CERTA tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências, não sendo tal direito extensivo ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal. (Art. 9º, VII e § 1º).

  • Gabarito Letra E

     

    Art. 9o A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de.

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda; (acompanhantes ou atendente pessoal não tem direito).

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências. (acompanhantes ou atendente pessoal não tem direito). GABARITO

    § 1o Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo

  • A- ERRADA, Art. 9o  A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

     

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

     

    B - ERRADA,  Art. 9o  A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

     

    § 2o  Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

     

    C - erradaArt. 9o  A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

     

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;   

     

    D - ERRADA. o que não é oferecido ao Acompanhante é: - Restituição de imposto de renda e prioridade em tramitação processual.   

     

    E - CERTO, vide comentário do item anterior.

     

     

     

     

    GOSTOU DO COMENTÁRIO?? SE SIM, SEGU-EME NO QC!! OBRIGADO

  • Lei 13146/15:

    Art. 9º. A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

    § 1º. Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

  • Resumindo:

     

    O acompanhante/atendente pessoal não tem direito à:

    RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E TRAMITAÇÃO PROCESSUAL, JUDICIAL OU ADM.

     

    ATENÇÃO: lembrar que é RESTITUÇÃO e não ISENÇÃO.

  • Pessoal, para o MPU 2018, que cobra apenas a lei 13.146/15, criei no meu perfil um caderno de questões exclusivo para essa lei. São quase 200 questões de diversas bancas que, creio eu, serão suficientes para resolver as questões dessa matéria no dia da prova.

    Bons estudos!

  • Lei 13.146/15

    Art. 9o  A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

     

    O acompanhante/atendente pessoal não tem direito à:

    RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E TRAMITAÇÃO PROCESSUAL, JUDICIAL OU ADM.

  • LIVRO I - PARTE GERAL

    TÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

    CAPÍTULO II - DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO

    Seção Única - Do Atendimento Prioritário

     

    Art. 9o  A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;  É EXTENSIVO ...

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público; É EXTENSIVO ...

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas; É EXTENSIVO ...

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque; É EXTENSIVO ...

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis; É EXTENSIVO ...

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda; NÃO É EXTENSIVO AO ACOMPANHANTE DA PCD OU AO SEU ATENDENTE PESSOAL.

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências. NÃO É EXTENSIVO AO ACOMPANHANTE DA PCD OU AO SEU ATENDENTE PESSOAL.

     

    § 1o  Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

    § 2o  Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

  • Não extensivo --> Renda e processo.

    GAB. E

  • No atendimento prioritário, o acompanhante ou atendente pessoal também goza dos mesmos direitos que a PCD (art. 9, §1), exceto para recebimento e restituição do imposto de renda e para tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

     

    -----

     

    Dica: "O acompanhante não IMPÕE o PROCESSO. Ele apenas acompanha."

     

    [IMPÕE (imposto de renda); PROCESSO (tramitação processual)]

     

    -----

    Thiago

  • 20/03/19 Respondi certo

  • tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências, não sendo tal direito extensivo ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal.

     

  • 28/07/19

    Hoje eu acertei.

    Essa não erro mais!!!

    23/25/19

    Hoje eu errei.

    Amanhã acertarei!!!

  • Resposta: ( E )

    tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências, não sendo tal direito extensivo ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal.

    Lei 13.146 / 2015

    Art. 9° A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais

     e administrativos em que

     for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

  • Já pensou se fosse liberado? Sobraria acompanhante pra pouco deficiente.

  • NÃO SÃO EXTENSIVOS AO ACOMPANHANTE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA:

    -restituição de imposto de renda

    -tramitação processual e procedimentos judiciais

  • GABARITO LETRA E

    ATENDIMENTO PRIORITÁRIO SÃO EXTENSIVOS AO ACOMPANHANTE E AO ASSISTENTE PESSOAL, EXCETO NA TRAMITAÇÃO EM PROCESSOS E EM RESTITUIÇÃO DE IR.

  • E. tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências, não sendo tal direito extensivo ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal. correta

    Art. 9º. A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda;

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

    § 1o  Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, EXCETO quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

  • Q744416

    O direito ao atendimento prioritário da pessoa com deficiência, da forma como prevê o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n13.146/2015), NÃO SE APLICA PLENAMENTE:

    -aos serviços de emergência públicos e privados, pois ficam CONDICIONADOS aos protocolos de atendimento médico.

  • RESPOSTA ''E''

    Obvio né? Pq esses direitos são de natureza personalissíma

  • Gab.: E

    Art. 9º, §1º, in fine, do Estt Pessoa c/ Deficiência (13.146/15).

  • (C) e qual é o prazo máximo para obter informações e documentos em órgãos públicos?

  • a) ERRADA - Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    VI - recebimento de restituição de Imposto de Renda;

    -

    b) ERRADA - Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    § 2º Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.

    -

    c) ERRADA - Não há esse prazo de 5 dias.

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;

    -

    d) ERRADA - Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

    -

    e) CERTA - Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

    § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

  • A edição do Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei Federal nº 13.146/2015, constitui importante passo para inclusão das pessoas com deficiência, para efetivação do princípio da igualdade material, bem como para o fortalecimento e evolução do Estado Democrático de Direito.

    De acordo com o mencionado diploma legal, a pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de: tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências, não sendo tal direito extensivo ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal.

  • GAB E

    Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

    § 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo.

  • - RECEBIMENTO DE RESTITUIÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 

     - TRAMITAÇÃO PROCESSUAL E PROCEDIMENTOS JUDICIAIS  

    Os dois não são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência.  

  • tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências, não sendo tal direito extensivo ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal.

    gab ( E )

    VII : Não é extensivo ao acompanhante da pessoa com deficiência, assim como o recebimento e restituição de imposto de renda ....

    boa noite !

    ; )

  • Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:

    I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; (EXTENSÍVEL AO ACOMPANHANTE E ATENDENTE PESSOAL)

    II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público; (EXTENSÍVEL AO ACOMPANHANTE E ATENDENTE PESSOAL)

    III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas; (EXTENSÍVEL AO ACOMPANHANTE E ATENDENTE PESSOAL)

    IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque; (EXTENSÍVEL AO ACOMPANHANTE E ATENDENTE PESSOAL)

    V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis; (EXTENSÍVEL AO ACOMPANHANTE E ATENDENTE PESSOAL)

    VI - recebimento de restituição de imposto de renda; (NÃO EXTENSÍVEL AO ACOMPANHANTE OU ATENDENTE PESSOAL)

    VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos (NÃO EXTENSÍVEL AO ACOMPANHANTE OU ATENDENTE PESSOAL)

  • A FGV quer saber se você conhece um dos artigos mais cobrados da Lei 13.146/2015 - o artigo 9°. Ele trata do atendimento prioritário devido à pessoa com deficiência.

    Analisando as alternativas:

    a) a lei fala em prioridade no tratamento processual e procedimentos administrativos. Isso é válido para todas as esferas? Sim. Porém, o erro mais claro da assertiva é dizer que não há prioridade no recebimento de restituição de imposto de renda. Há prioridade sim.

    b) não é dispensada a observância de protocolos médicos.

    c) não existe esse prazo de 5 dias. Aposto que muita gente chutou nessa opção por causa do prazo....rs

    d) é extensivo ao acompanhante e atendente pessoal sim! O que não é extensivo a eles é a restituição de imposto de renda e a tramitação processual.

    e) vejam que a letra D é a oposição da letra E. E é exatamente o nosso gabarito, conforme inciso VII do artigo 9°.


ID
2753563
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Após regular tramitação na Assembleia Legislativa, lei que fixava o novo salário mínimo estadual foi publicada no Diário Oficial de Santa Catarina do dia 02. Verificando-se que do texto da lei não constou o valor correto aprovado pelo Legislativo, foi providenciada nova publicação corretiva da lei, o que ocorreu no dia 03.


Considerando que não foi designada data para vigência da lei, o novo salário passa a vigorar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

     

    DECRETO-LEI Nº 4.657 (LINDB)

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

     

  • Art. 1º, § 3º, LINDB:

     

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

     

    GABARITO: E

  • ALGUMAS ANOTAÇÕES SOBRE A LINDB COM RELAÇÃO AO INÍCIO DA VIGÊNCIA DA NORMA

    -->A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha conhecimento, reservada a cláusula: “entra em vigor na data de sua publicação
    --> Norma existe depois que é promulgada, mas isso não significa que está vigente
    --> Somente depois da Vacatio Legis é que entrará em vigor a vigência da norma
    --> Se a lei não se manifestar, a regra é 45 dias depois da publicação
    --> As leis de pequena repercussão entram em vigor na data de sua publicação
    --> Estados estrangeiros, três meses após a publicação oficial em nosso País. OBS: 3 meses é diferente de 90 dias

    --> Correção do texto da lei
       A) Antes de entrar a lei em vigor:   O prazo começará a correr da nova publicação
      B)  O texto de lei já em vigor: Considera-se lei nova

  • Qualquer alteração no texto da lei reinicia o prazo de vacatio legis. Lembrando que se for constado um erro após este prazo, será necessário editar uma nova lei para corrigir a antiga e esperar o seu prazo de prazo de vacatio.

    Gab: E

    Comento as questões como forma de fixar a matéria e ajudar as pessoas. Se encontrar algum erro me avise que eu modifico ou apago. obg

  • Questão que exige conhecimento entre VIGÊNCIA e VIGOR.

    Uma lei entra em vigência a partir do instante em que ela é publicada em Diário Oficial. Contudo, pode ser que um diploma legislativo esteja vigente, mas não entre em vigor. O período entre esses dois termos é chamado vacatio legis.

    Uma lei entra em VIGOR, salvo previsão em contrário, 45 dias após o início da sua VIGÊNCIA (art. 1o, da LINDB).

    No caso, pela força do par. 3o, do art. 1o, da LINDB, o prazo para entrada em vigor da lei estadual será o geral de 45 dias (por não haver previsão diversa), mas terá como início de vigência a sua nova publicação (dia 03).

    GABARITO: "E"

    Bons estudos!!

    Abraço,

    Prof. Hugo Sirena (sobre o tema, segue sugestão: youtube.com/c/aulaadois)

     
  • Em caso de correção a lei que ainda não estava em vigor, inicia-se um novo computo do prazo - 45 dias após nova publicação.

  • Art. 1º, caput e § 3º, LINDB

    Caput - Salvo disposição em contrária (ou seja, se não foi estabelecido prazo diverso na lei criada), a lei começa a vigorar em todo o País 45 dias depois de publicada.

    §3º - Se, antes de entrar em vigor, ocorrer NOVA PUBLICAÇÃO de seu texto, destinada a CORREÇÃO, o prazo deste artigo e parágrafos anteriores comecará a correr da nova publicação.

    Obs. As CORREÇÕES de texto de lei já em vigor, consideram-se LEI NOVA.

  • Correção de lei antes de sua entrada em vigor consiste em mera correção e, portanto, conta-se a vacatio legis desde a data da nova publicação (1º, § 3º, da LINDB).
    Correção de lei depois de sua entrada em vigor consiste em lei nova e conta-se a vacatio legis desde a data da nova publicação (1º, § 4º, da LINDB).

  • Duas questões o examinador da banca quer saber do candidato. Primeiramente, qual é a “vacatio legis" dessa lei. Como o legislador foi omisso, ou seja, não disse o momento em que ela entraria em vigor, iremos nos socorrer do art. 1º da LINDB (Decreto-lei 4.657), que estabelece o intervalo de 45 dias entre a data da publicação e o momento em que ela entra em vigor. Isso não acontece quando o legislador faz tal previsão, como fez no art. art. 2.044 do CC.

    A segunda pergunta a ser feita é: como fica o prazo diante da correção da lei e de nova publicação? Quem nos responde é o § 3º do art. 1º da LINDB: “Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação". Portanto, os 45 dias serão contados após o dia 03, segunda publicação.

    E) 45 dias após a publicação do dia 03.

    Resposta: E

  • Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.

    Art. 1 Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 4 As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    Gabarito E

  • Errei essa questão, no entanto, interessante lembrar um detalhe. Ato administrativo começa a vigorar no momento de sua publicação. No desespero de responder rápido não analisei como deveria a questão, sendo bem clara que fala de LEI e não de ato administrativo.

    Vale a pena, dar uma olhada, com o fim de aprofundamento.

    " Na determinação do momento em que o ato administrativo entra em vigor formaram-se dois entendimentos, que Eisenmann denominou teoria da assinatura e teoria da publicidade. De acordo com a primeira, os atos administrativo entram em vigor na data da assinatura. Para a segunda, o início da vigência depende da publicidade do ato, no sentido de divulgação - publicação, notificação, intimação, ciência - e, não da assinatura, geralmente anterior. Na realidade, antes da divulgação o texto aparece como simples projeto, pronto para entrar em vigor se o agente assim o decidir, pois não é obrigado a ordenar a publicação de ato já assinado, podendo mesmo sustá-la, no caso de mudança de circunstância ou de nova apreciação do assunto. A teoria da publicidade revela-se mais adequada às características do ato administrativo, de modo geral. Para provocar repercussão no mundo jurídico a decisão da Administração deve ser exteriorizada mediante os meios de publicidade. A publicidade, ponto relevante da forma, tem por finalidade introduzi-lo na ordem jurídica. A entrada em vigor, a partir da qual podem decorrer direitos, obrigações, faculdades, subordina-se a condições de publicidade posteriores à assinatura, como, por exemplo, a inserção no jornal oficial, a aficação em local de fácil acesso, a notificação pessoal, a ciência no próprio expediente."

    ATT. Força galera!

  • Art. 1º  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada

     

    § 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

     

    § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • GABARITO letra E

    Lembrar, ainda, conforme a LINDB, a lei:

    Art. , caput. No Brasil - 45 dias para entrar em vigor;

    Art. 1°, § 1°. No Estrangeiro - 3 meses para entrar em vigor; (não se confunde com 90 dias)

    (...)

    depois de oficialmente publicada

  • As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • havendo norma corretiva os prazos de 45 dias e 3 meses,começam a correr em data de nova publicação,sendo considerado como nova lei.

  • Não entendi. Lei estadual o prazo não é de 10 dias para entrar em vigor? Alguém me explica, por favor.

  • O prazo para contagem iniciará no dia 03 (Art. 1o, §3o da LINDB) pois houve correção da lei e nova publicação.

    O prazo será de 45 dias (Art. 1o, caput da LINDB).

  • CONTAGEM DO PRAZO DE VACATIO LEGIS

    Inclui o dia da publicação, e o ultimo dia do prazo, lei vai entrar em vigência no dia seguinte

  • Art. 1º  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada

     

    § 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

     

    § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • Acréscimo: O cômputo do prazo da vacatio legis: conta-se a data da publicação (inclusive) e a data do último dia do prazo, entrando em vigor no dia seguinte a esse prazo, independentemente se for dia útil ou não.

  • LINDB:

    Art. 1  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    (...)

    § 3  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

  • RESOLUÇÃO:

    Note que a lei corretora foi publicada ainda na vacância da lei corrigida. Assim, as disposições legais entrarão em vigor apenas 45 dias após a publicação da lei corretora (e, portanto, entrarão em vigor com a redação já corrigida). Confira:

    LINDB, Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    Resposta: E

  • LETRA " E " , ART. 1º, § 3º DA LINDB

  • A questão trata sobre CORREÇÃO (erros de grafia ou conteúdo) de uma lei. No art. 1º diz que a lei só começar a valer (só entra em vigor) 45 DIAS após ser PUBLICADA. Daí temos que, foi publicada dia 02, começa a valer 45 dias depois disso. Só que o parágrafo 3º diz que se precisar fazer alguma correção na lei, antes dela entrar em vigor, o novo prazo começa a correr dessa nova publicação: é um prazo interruptivo, zera a contagem dos 45 dias e recomeça de novo, a partir da publicação da nova correção. Se começou a contar dia 02, zera e começa a contar tudo de novo do dia 03!


ID
2753566
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Ricardo, empresário bem sucedido, reside em Florianópolis, onde mantém o escritório da sociedade empresária de que é sócio e administrador. É proprietário de casa de praia em Garopaba e de uma chácara em Urubici, para o lazer de inverno da família.


A situação descrita indica como domicílio(s) de Ricardo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 70, CC. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. (Florianópolis)

    Art. 72, CC. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. (Florianópolis)

  • LETRA A CORRETA 

    CC

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

  • Como a propriedade na casa de praia em Garopaba e a chácara em Urubici não tem como finalidade o ânimo definitivo de ali permanecer, sendo somente para o lazer... Considerar-se-á domicílio de Ricardo somente a cidade de Florianópolis. 

     

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

     

    Gabarito: A

     

    Bons Estudos!!!

  • ✔ GABARITO LETRA  A  ✔

    CÓDIGO CIVIL: Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Bons estudos, mantenha a fé!

  • GABARITO:A

     

    LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.

     

    Do Domicílio


    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. [GABARITO]

     

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

     

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

     

    Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

     

     

    O domicílio civil da pessoa natural pode ser conceituado como o local onde a pessoa se encontra presente para efeitos de direito e onde habitualmente exerce ou pratica seus atos e negócios jurídicos.

     

    Diferencia-se da concepção de moradia, na qual há uma mera situação de fato. É onde a pessoa encontra-se ocasionalmente, não havendo o ânimo de permanência. Já a residência é onde a pessoa habita permanentemente, podendo coincidir com o domicílio legal.

     

    Segundo o Código Civil, o domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece sua residência com ânimo definitivo. Caso possua diversas residências, seu domicílio poderá ser qualquer uma delas, havendo a chamada pluralidade domiciliar.

     

    Também o local onde a pessoa exerce sua profissão é considerado domicílio nas relações que a esta sejam concernentes. É o denominado domicílio profissional. Se forem vários lugares, cada um será domicílio para as relações relacionadas à profissão. Se não houver residência habitual, será o domicílio considerado o lugar onde a pessoa for encontrada.


    O domicílio será alterado se a pessoa mudar de residência com intenção manifesta de mudar o domicílio, averiguado por declaração às municipalidades dos lugares ou pelas circunstâncias de sua mudança.

  • O único lugar em que conste residência com ÂNIMO DEFINITIVO é em Florianópolis,

  • Letra "A" como correta, com a lógica do artigo 70 do CC.

  • Gabarito discutível.

     

    Vejam:

     

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

     

    Ao meu ver é possível considerar que Ricardo vive alternadamente nas três cidades mencionadas. Cada época do ano em uma delas.

     

    A FCC, provavelmente, daria como gabarito a letra C.

     

    Está aí a importância de conhecer a banca.

  • Gabarito: A

    Art. 70, CC: O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Insta salientar que o conceito de domicílio civil é composto por dois elementos:

    Elemento objetivo: que é a residência, mero estado de fato;

    Elemento subjetivo: de carácter psicológico, consistente no ânimo definitivo, intenção de fixar-se no local de modo permanente.

    Assim, a residência (elemento objetivo) é apenas um componente do conceito de domicílio, que é mais amplo e com ela não se confunde.

    Ademais, a residência que indica radicação do indivíduo em determinado lugar não se confunde com morada ou habitação, local que a pessoa ocupa esporadicamente, como, por exemplo uma casa de praia (Garopaba) ou de campo (chácara em Urubici).

    Com efeito, Ricardo reside (elemento objetivo) com ânimo definitivo (elemento subjetivo) na cidade de Florianópolis, sendo as demais localidades mera moradia ou habitação.

     

     

  • GABARITO: A

     

    Para complementar um resumo dos colegas do QC:


    Incapaz → domicílio do representante ou assistente

    Servidor público → lugar onde exerce permanentemente suas funções

    Militar → lugar onde servir

    Marinha ou Aeronáutica → sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado

    Marítimo → lugar onde o navio estiver matriculado

    Preso → lugar em que cumprir a sentença

  • Achei mal fórmulada
  • o Domicílio, conforme definição do dada pelo Código Civil, pode ser o local onde a pessoa estabelece sua residência definitiva, ou local onde a pessoa exerce suas atividades profissionais. Uma pessoa pode ter vários domicílios. Ricardo tem varias propriedades porem algumas delas possuem intuito meramente recreativos por isso não são considerados domicilio

  • A) Correta, conforme artigos 70° e 72° do C.C. domicilio do Ricardo é onde ele reside com animo definitivo e onde mantem relações profissionais.

  • Seu DOMICÍLIO será onde exerce sua PROFISSÃO.

  • Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. (Florianópolis)

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. (Florianópolis)

     

    Penso que a casa  de praia em Garopaba e  uma chácara em Urubici são moradias sazonais e, portanto, não possuem o requisito de ânimo definitivo do art. 70, CC;

  • DOMICÍLIO


    É formado por dois elementos: A residência (local físico/elemento objetivo) e o ânimo definitivo (elemento subjetivo).
    Ânimo, significa alma, intenção, aquilo que nos move.


    A pessoa pode ter, múltiplas residências e múltiplos domicílios. Sendo que algumas pessoas podem ter seu domicílio fixado em Lei. Ex:. O preso.
    Domicílio é residência mais ânimo definitivo.


    Atenção: Para as relações profissionais considera-se domicílio o local em que é exercida a atividade.

    fonte: Curso: Extensivo Damásio

  • A questão trata de domicílio.

    Código Civil:

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.


    A) Florianópolis;

    A situação descrita indica como domicílio de Ricardo, Florianópolis.

    Correta letra “A”.

    B) Urubici;

    A situação descrita indica como domicílio de Ricardo, Florianópolis.

    Incorreta letra “B”.

    C) Florianópolis, Garopaba e Urubici;

    A situação descrita indica como domicílio de Ricardo, Florianópolis.

    Incorreta letra “C”.

    D) Garopaba;

    A situação descrita indica como domicílio de Ricardo, Florianópolis.

    Incorreta letra “D”.

    E) Garopaba e Urubici.

    A situação descrita indica como domicílio de Ricardo, Florianópolis.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • Sou a favor do que o Humberto comentou.

    O gabarito é de fato discutível pelas razões que ele salientou.

  • Sou a favor do que o Humberto comentou.

    O gabarito é de fato discutível pelas razões que ele salientou.

  • O difícil Humberto é conhecer a banca quando não há muitas questões para resolver.

  • Questão simples.


    Âmbito definitivo é somente onde estabelece a adm :)



    O resto e buraco, ladrão

  • Muito cuidado gente, já vi banca dar como domicílio os três lugares.

  • Não tem relação alguma com o método de cobrança da banca... Domicílio necessita do ânimo definitivo. Se não tiver tal vontade sera meramente residência. Não tem que inventar coisa no enunciado. A questão deixa bem claro que a casa de praia e a chácara são para lazer, logo não há residência com ânimo definitivo e sim temporário.

    Para quem achou que a FCC cobraria de forma diversa precisa rever os conceitos de domicílio e residência.

  • rt. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

    Caso que não é dito na questão que ele vive alternadamente nas outras!

  • Resumindo...

    Domicílio é o local onde a pessoa reside com ânimo definitivo. No caso, reside com esse ânimo em Florianópolis. As outras residências são momentâneas (destinadas a férias).

  • Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

  • 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

    QUESTÃO Ricardo, empresário bem sucedido, reside em Florianópolis, onde mantém o escritório da sociedade empresária de que é sócio e administrador. É proprietário de casa de praia em Garopaba e de uma chácara em Urubici, para o lazer de inverno da família.

    Ricardo não estabelece residência com ânimo definitivo em Garopaba e Urubici, logo gabarito letra A

  • Humberto, você supôs algo que a questão não abordou.

    Discordo do seu posicionamento.

    Gabarito letra A.

  • Gente, os comentários estão perfeitos! Parece-me, prima facie, inteligência dos art 70 e 71 do CC. Porém, contudo, todavia, no entanto hehe ja vi questao idêntica a esta ser considerada os 3 domicílios. Obs: nao estou discordando do gaba, tampouco de vcs aki do qc, apenas trago algo para reflexão.
  • Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença. Quando a pessoa natural tiver mais de um domicílio, onde alternadamente viva, será considerado seu domicílio qualquer um dos locais, e quando for incerto, onde for encontrado.

    ou seja algumas pessoas não terão a liberdade de escolher seu domicilio.

  • Pluralidade de Domícilios ( Art 71 e 72; parágrafo único) é possível ter mais de uma residência ou mais de um emprego, simultaneamente, e todos são considerados domicílio.

    Ex: a pessoa que tem apartamento e casa de praia.

  • Na boa, se é para o professor colocar aquele tipo de comentário então que não coloque nada.

  • cara, na boa, quem faz muitas questões, se constatam facilmente que a FGV é a pior banca possivel para o consurseiro

  • Domicílio é o local onde a pessoa reside com ânimo definitivo. No caso, Ricardo reside definitivamente em Florianópolis.

    Pessoal, o que vocês têm que entender é que a questão diz que Ricardo é apenas o proprietário da casa de praia em Garopaba, essa casa pode até estar sendo alugada, quem garante que não? por isso não podemos ter certeza de que ele reside lá também.

    Quanto a chácara em Urubici, a questão é clara mencionando que é unicamente para o lazer (férias) de inverno da família, o que não quer dizer que ele alterna essas residências.

  • HÁ DE SE OBSERVAR A BANCA

    UMA VEZ QUE O ENTENDIMENTO PODE MUDAR

    TEM BANCA QUE CONSIDERA COMO SENDO DOMICÍLIO OS 3 LUGARES,PRINICIPALMENTE LEVANDO EM CONTA O ART 71 DO CC

    MAS ACREDITO QUE A BANCA LEVOU NO ENTENDIMENTO DE QUE MORADIA COMO SENDO ALGO PROVISÓRIO, LOGO SEM ÂNIMUS DEFINITIVO DE FICAR..

    JÁ O DOMICÍLIO SE TEM O ÂNIMUS DEFINITIVO DE FICAR..

  • Quem prestará futuras provas realizadas pela FGV, fique atento ao recurso! Caso uma questão semelhante apareça na prova, ignore o princípio de pluralidade de domicílios, pois a FGV desconsiderou o mesmo nesta questão. Mas, caso o gabarito seja de acordo com este princípio, indefira recurso.

    Não concordo com a resposta dessa questão, mas a FGV tem suas manias... Melhor ir na onda deles do que errar a questão.

    Os Arts. 71 e 72 trazem o princípio da pluralidade de domicílios.

    Já o Art. 70 diz que o conceito de domicílio é entendido como:

    Residência (elemento objetivo)

    +

    Ânimo definitivo (elemento subjetivo)

    Analisado isso, podemos entender que cada banca pode vir a ter entendimento próprio a respeito deste assunto. Levando em consideração essa questão, a FGV demonstrou em seu posicionamento aceitar o Art. 70 como conceito de domicílio único.

    Com base nessas informações, podemos analisar a questão:

    "Ricardo, empresário bem sucedido, reside em Florianópolis, onde mantém o escritório da sociedade empresária de que é sócio e administrador. É proprietário de casa de praia em Garopaba e de uma chácara em Urubici, para o lazer de inverno da família.

    De acordo com os Arts. 71 e 72, o gabarito seria C, já que todos são considerados domicílios de Ricardo.

    Mas, de acordo com o Art. 70, Ricardo além de residir em Florianópolis, ainda mantém um escritório onde é sócio e administrador, ou seja, tudo indica que em Florianópolis está seu ânimo definitivo. Ele é apenas proprietário de uma casa em Garopaba, talvez esteja locando. Em Urubici, é um local para o lazer da família, não significa que ele alterne entre Florianópolis e Urubici. Ou seja, o gabarito é a letra A.

    Qualquer erro nas análises, por favor, me mandem uma mensagem. Odiaria acabar atrapalhando o estudo de alguém. Bom estudo, pessoal!

  • A. Florianópolis; correta

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Resumo colegas QC:

    Incapaz → domicílio do representante ou assistente

    Servidor público → lugar onde exerce permanentemente suas funções

    Militar → lugar onde servir

    Marinha ou Aeronáutica → sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado

    Marítimo → lugar onde o navio estiver matriculado

    Preso → lugar em que cumprir a sentença

  • Letra A.

    Não há pluralidade de domicílio.

    Ele é proprietário de uma casa em Garopaba, esta casa pode estar alugada.

    Não diz que ele frequenta está casa.

  • Como vimos, o domicílio exige que a pessoa natural fixe sua residência com ânimo definitivo. Isso ocorre, no caso da questão, com relação à casa de Florianópolis. A casa de praia e a chácara, por outro lado, são ambientes que Ricardo frequenta de forma esporádica, pois ele não tem a intenção de se fixar ali em definitivo, mas apenas de desfrutar alguns momentos. Por isso, apenas Florianópolis preenche os requisitos para ser considerada a cidade do domicílio, inclusive, do domicílio profissional.

    RESPOSTA: A.

  • Chácara e casa na praia? Ricardo é boyzao

  • olha marindia a meu ver o gabarito esta sim correto, animo definitivo nao tem nada de subjetivo é onde o cara mora e trabalha, pluralidade de residencias seria onde a cidade onde atendesse algumas vezes semanal ou mensal mas de maneira habitual, esta muito claro: caso eu tenha uma casa em Manaus, por exemplo, este nao seria minha residencia, pois apenas detenho a propriedade do referido imovel, nao tem nada de errado com esse gabarito.

  • Segundo o artigo 70 do Código Civil: "o domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo."

    Primeiramente devemos esclarecer que residência é o local em que a pessoa se estabelece com a intenção de ficar permanentemente, diferente da moradia, que é determinado local onde o individuo também se estabelece, porem sem intenção de permanecer (hotel, casa de veraneio etc.).

    No conceito de domicílio temos dois elementos, um objetivo e um subjetivo:

    O objetivo é a caracterização externa do domicílio, que no caso é a residência, e o subjetivo é aquele representado pelo ânimo de ali permanecer. Logo, domicílio é a ideia de residência somada com a vontade de se estabelecer permanentemente num local determinado.

  • quer dizer que eu não posso ter ânimo definitivo residindo em uma casa de praia? Esses examinadores deveriam selecionar melhor os estagiários que elaboram as provas...

  • Gabarito letra A! Em nenhum momento fala que ele reside nas outras duas localidades, que inclusive podem estar alugadas.

  • Um absurdo essa questão....FCC tem questões similares e considera pluralidade de domicílio....

  • Para pluralidade de domicílios é necessário ter habitualidade em todos eles, não é o caso acima, que inclusive enfatiza os lugares como de lazer.

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

  • Q357562: Questão similar, mas com resposta diversa.

    Eis o enunciado: José Silva possui residências em São Paulo, onde vive nove meses por ano em razão de suas atividades profissionais, bem como em Trancoso, na Bahia, e em São Joaquim, Santa Catarina, onde alternadamente vive nas férias de verão e inverno. São seus domicílios... Aqui, José Silva possui domicílio em todas as localidades em que os imóveis se situam.

    ===============================================================================================

    Na presente questão, há a afirmação de que Ricardo é tão somente proprietário. Desse modo, sua residência é a do local onde exerce sua profissão.

  • O caráter de veraneio/férias exclui a configuração do domicílio.

  • sobre domicílio SEMPRE aonde a pessoa se reside definitivo

  • A questão já ofereceu a resposta quando diz: RESIDE em Florianópolis, ou seja, lá que ele mantém sua residencia.

  • Domicilio: estabelece residência com ânimo definitivo

  • Será considerado domicílio onde a pessoa tenha a intenção de se estabelecer definitivamente, como é o caso de Florianópolis. Ao contrário de Garopaba e Urubici, em que ele apenas vai esporadicamente para o lazer.

    GABARITO A

    #TJDFT2022

  • Art. 70,CC - O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 72,CC - É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.


ID
2753569
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A Câmara Municipal de Palhoça é estabelecida em bem próprio do referido ente federativo.


Esse bem deve ser considerado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    CC, Art. 99. São bens públicos:

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

  • BENS PÚBLICOS


    ·        Bens de uso comum: são aqueles que todos podem usufruir. Exemplo: rios, praças.

    a.      De forma gratuita;

    b.     De forma onerosa.

    ·        Bens de uso especial: Visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral utilizados pela Administração. Exemplo: fórum.

    ·        Bens dominicais: São aqueles que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.


    Inalienabilidade: os bens comuns e os especiais são inalienáveis enquanto conservarem essa qualificação. Os bens dominicais, todavia, podem ser alienados.


    Súmula 340 STF: desde a vigência do CC, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião.


    GABARITO > D Fonte: meus resumos

  • GABARITO LETRA D 

    Dos Bens Públicos

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    ...

    ...

    Bons estudos, mantenha a fé!

  •  LETRA  D

    CC, Art. 99. São bens públicos:

    II - Os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

  • Letra "D", correta.

    O bem é de uso especial, conforme a inteligência do artigo 99, II, do CC.

  • LETRA D CORRETA 

    CC

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

  • BENS de uso comum ex ruas, praças, etc

    especial : ocupados pelo governo , predio da camara etc

    dominical:predios publicos desativados , etc

     

    resposta letra D , bens publico de uso especial

  • Correta: D

    Conforme artigo 99°, II, C.C

  • São bens públicos: (art 99 cc)


    I- os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças.

    II- os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço, ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive de suas autarquias.

    III- os dominicais que constituem o patrimônio das pessoas juridicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real de cada uma dessas entidades.




  •  Art. 99. São bens públicos:

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

  • Gabarito D

    Bem Comum => do povo(podendo ser gratuito ou oneroso).

    Ex.: rios, mares, estradas, ruas e praças.

    Uso Especial => Serviço Administrativo

    Ex.: edifícios ou terrenos destinados a serviço.

    Dominical => não possui finalidade administrativa.

  • Letra: D

    Bens de uso especial: São os ultilizados em repartição pública.

    pode ser:

    bens de uso direto: aqueles que compõem aparato estata.ex: escolas públicas.

    Bens de uso indireto: Aqueles que apenas conserva o interese da administração: terras de índio

  • Uso Especial 

  • queria entender pq tiraram a resposta do código civil se nao tem nem isso no edital pra esse concurso aí

  • D. de uso especial; correta

    art. 99. São bens públicos:

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

  • Era muito difícil para mim decorar esses, aí criei um mnemônico, espero que ajude Especias - Edifícios....tem ajudado!

  • de uso comum _por ser comum ao povo , praças,rios,ruas/ de uso especial_por ser destinado ao trabalho público , prefeituras, prédio da câmara/ dominicais _ pertencem aos órgãos públicos mas não estão em uso, terreno s, prédios abandonados/ OBS único que pode ser alienado
  • Bens de uso especial, tais como edifícil ou terrenos destinado a serviço ou estabelecimentos da administração federal, estadual, territorial ou minicipal, inclusive os de sua autarquias. Art 99 II cc

     

    Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. jo 3.16

     

  • Eu sabia se fosse a camara de Floripa.

    • Chaves

  • ·        Bens de uso comum: são aqueles que todos podem usar.

    ·        Bens de uso especial: Visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral utilizados pela Administração.

    ·        Bens dominicais: São aqueles que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público.

    Logo, a Câmara de Palhoça é de uso ESPECIAL, pois possui a finalidade de exec. de serviços públicos, e mtas vezes os prédios dessas repartições públicas, nem do poder Público são ...

  • RESOLUÇÃO:

    Como no referido bem público está estabelecida a Câmara Municipal, tem-se um bem de uso especial. Basta pensar que lá é exercida a atividade do Poder Legislativo. Confira:

    Art. 99. São bens públicos:

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    Resposta: D

  • Exemplo de bens de uso comum:

    Uma praça pública.

  • Gabarito: letra D

    Bens de uso comum: bens de uso coletivo, do povo, como praças, parques, rios e estradas, por exemplo. Ademais, podem ser de utilização gratuita ou não.

    Bens de uso especial: são os bens destinados ao uso da repartição pública para a realização de serviços administrativos ou para a realização de serviços públicos no geral.

    Bens dominicais: são os bens que pertencem aos órgãos públicos, porém não estão sendo utilizados no momento. Ou seja, não possuem finalidade administrativa, pois estão desativados. Alias, estes bens são os únicos que poderão ser alienados.


ID
2753572
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Ana alugou o apartamento de Luiza, por meio de contrato em que as partes optaram, mediante cláusula expressa, por dispor que a proprietária somente poderia cobrar aluguéis vencidos e não pagos dos últimos seis meses.


A respeito dessa cláusula, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

    Art. 192, CC. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

  • Art. 192 CC. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.


    Art. 206 CC. Prescreve:

    §3º em três anos:

    I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos.


    GABARITO > C

  • LETRA C CORRETA 

    CC

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

  • Prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes por se tratar de direito adquirido, a lei então protege as pessoas contra "certos espertalhões"

    Lembrando que existem diferentes prazos:

      1 ano para:  Seguro, Hospedagem, custas judiciais no geral e  a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas 

      2 anos para: prestações alimentares

      3 anos para: aluguéis, rendas temporárias ou vitalícias, a pretensão para haver juros, dividendos(Títulos de renda pré ou pós fixados),  reparação civil, pagamento de título de crédito(Cheque tem prescrição própria de 6 meses), beneficiário contra o segurador

     4 anos:  pretensão relativa à tutela

     5 anos: A pretensão de cobrança de dívidas 

     10 anos: Se não fixado:

    Gab: C

    Comento as questões como forma de fixar a matéria e ajudar as pessoas. Se encontrar algum erro me avise que eu modifico ou apago. obg

     

  • eu tenho dúvidas ao definir o que é prazo prescricional e decadencial! Pra mim, no caso, pensei que este era uma alteração de prazo decadencial, pois lida com o direito em si, o valor/direito que vai pedir, e não o prazo para propor (pretensão) a ação.

  • Prazos prescricionais é preceito de ordem Pública, não cabendo as partes alterarem. Abraço.
  • art. 192, CC. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    art. 206, §3º,I: prescreve em três anos a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos

  • Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterado por acordo das partes.

  • O prazo é prescricional, pois tem início com a pretensão, que nasce, no caso, com o não pagamento do aluguel.

    Se fosse prazo para exercício de algum direito do contrato, teríamos prazo decadencial.


  • A) O próprio CC concede aos contratantes ampla liberdade no art. 421 do CC, bem como traz a possibilidade de criarem contratos atípicos (art. 425 do CC). Acontece que a lei impõe limites. Entre esses limites temos a norma do art. 192 do CC: “Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes", sendo considerada norma de ordem pública. Portanto, deverá ser aplicado o prazo prescricional de 3 anos, do art. 206, § 3º, inciso I do CC, de maneira que a locadora poderá cobrar aluguéis vencidos e não pagos dos últimos 3 anos, sendo considerada nula de pleno direito a referida cláusula. Incorreta;

    B) Prazo decadencial não se confunde com o prazo prescricional. Entre as várias diferenças que marcam os institutos, temos a de que enquanto a decadência é a perda de um direito potestativo (é o que acontece, por exemplo, com os negócios jurídicos realizados com vícios de consentimento, em que a parte tem o direito potestativo de requerer a sua anulabilidade, observando-se o prazo decadencial de 4 anos do art. 178 do CC), a prescrição implica na perda da pretensão, ou seja, violado um direito subjetivo, nasce para a parte uma pretensão. Acontece que essa pretensão está sujeita ao prazo prescricional dos arts. 205 ou 206 do CC. Após o decurso desse prazo, teremos uma obrigação desprovida de exigibilidade, em que o devedor paga se quiser, pois a lei não mais o obriga. Incorreta;

    C) Conforme explicado anteriormente em comentários referentes a assertiva “a", o art. 192 proíbe que as partes alterem o prazo prescricional, sendo a cláusula nesse sentido nula de pleno direito. Correta;

    D) Cláusula nula, aplicando-se o prazo do art. 206, § 3º, inciso I do CC, conforme outrora explicado. Incorreta;

    E) Cláusula nula, conforme outrora explicado. Incorreta.

    Resposta: C

  • Acredito que esse trecho da questão: "cobrar aluguéis vencidos e não pagos dos últimos seis meses." alude à exibilidade de direito, logo, trata-se de prazo prescricional.

  • Engraçado, só eu entendi que o termo "cobrar" era um ato "inter partes"? Não entendi como sendo uma cobrança judicial dos valores, porquanto optei pela alternativa "D".

  • O prazo prescricional não pode ser alterado pela vontade das partes.

    Ainda que as partes tenham acordado cobrar só os últimos seis meses (prazo prescricional - pretensão de cobrança), a lei estabelece que Ana tem o prazo de 3 anos e essa determinação não pode ser afastada.

  • Essa questão dá pra matar porque a alternativa "A" e "B" são iguais, e não tendo como as 2 estarem certas presume-se que estão erradas. Dai fica mais tranquilo acertar

  • Questão de interpretação, não da para se preocupar muito com a história, lembrar o texto da lei e marcar.

    Nesse caso, não há o que se falar em ''partes optaram''. É irregular.

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    GAB. C

  • Entendo que é uma questão interpretativa. O prazo prescricional (ao meu ver) serve para defender os direitos do locatário. Ou seja, impedir que o locador cobre um valor elevado após muito tempo sem cobrança. Logo, se há um acordo com o próprio locador (que em regra é quem faz o contrato) para diminuição dessa prazo, me parece perfeitamente válida essa cláusula contratual. Nesse caso, me parece que ela sai da esfera da prescrição podendo haver acordo entre as partes.

  • Questão muito interessante.

    A referida cláusula estabelece uma alteração de prazo PRESCRICIONAL (altera o prazo de 3 anos disposto no CC).

    Prazo prescricional deriva de um direito subjetivo, isto é, decorrente da relação entre sujeitos, como é o caso do não pagamento de alugueres. Com efeito, não podendo ser alterados o prazo prescricional, a aludida cláusula está maculada de vícios.

    OBSERVAÇÃO

    Através de uma leitura atenta, é possível excluir as alternativas A e B, pois se uma estiver correta, a outra também estará. Ocorre que a alternativa A e B só poderiam estar corretas se o prazo fosse decadencial; além disso, se assim o fosse, a alternativa A estaria correta porque estar-se-ia perante uma manifestação de vontade das partes.

  • Art. 192 CC. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    Art. 206 CC. Prescreve:

    §3º em três anos:

    I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos.

    GABARITO Letra C

  • RESOLUÇÃO:

    Não é possível alterar prazos prescricionais por acordo de vontades. Assim, a cláusula é irregular.

    Resposta: C

  • Errei, pois entendia que o prazo prescricional só poderia ser estabelecido em anos.

  • PRAZO PRESCRICIONAL É EM FACE DE UM DIREITO SUBJETIVO, TEM DIREITO DE EXIGIR ALGO DE ALGUÉM. ENQUANTO DECADENCIAL É POTESTATIVO, NÃO PRECISA QUE ALGUÉM FAÇA ALGO - RELACIONA COMAÇÕES CONSTITUTIVAS POSTIVAS OU NEGATIVAS.

  • Art. 192 CC. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    Art. 206 CC. Prescreve:

    §3º em três anos:

    I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos.

  • Observe que se trata de prazo prescricional, pois fala sobre a possibilidade de COBRAR as prestação. Não fala, portanto, do direito em si, caso em que se trataria de prazo decadencial.

  • Gabarito C

    art. 192, CC. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    art. 206, §3º,I: prescreve em três anos a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos

    Prescreve 3 anos pretensão alugueis prédios urbanos e rústicos.


ID
2753575
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quando de uma viagem a Fortaleza, ocorrida em maio de 2011, o casal Carolina e Rodrigo foram fotografados pelo gerente do Quiosque do Vento Ltda., de modo a registrar a presença em uma parede de fotos. No entanto, sem consentimento do casal, o gerente, no mês seguinte à visita deles, imprimiu a foto em tamanho superior ao das demais da parede de exposição e a inseriu em um grande cartaz publicitário afixado na parte externa do estabelecimento. Em maio do corrente ano, Carolina e Rodrigo retornam a Fortaleza e, para rememorar a viagem de 2011, visitam o Quiosque do Vento. Lá chegando, deparam-se com o enorme cartaz e exigem, de imediato, a sua retirada.


Essa exigência de Carolina e Rodrigo é:

Alternativas
Comentários
  • Inicialmente, de acordo com o art. 20, CC, a exposição da imagem de uma pessoa pode ser proibida (sem prejuízo de eventual indenização) se destinarem a fins comerciais.

     

    Art. 20, CC: Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

     

    Apesar do direito de imagem ser disponível (permite ao seu titular obter proveito econômico, firmando contratos de licenciamento ou concessão de uso de sua imagem), caso haja violação a ele, tem a proteção comum aos demais direitos da personalidade, tais como ser absoluto, impenhorável, imprescritível, oponível erga omnes (contra todos), etc.

     

    Deve-se deixar claro uma coisa. Enquanto o cartaz publicitário estiver afixado no estabelecimento estará ocorrendo a violação ao direito de personalidade (violação contínua), que não se convalesce com o decorrer do tempo. Portanto, a qualquer tempo a pessoa lesada pode exigir a imediata retirada do cartaz. É isso o que deseja o casal. No entanto, segundo a jurisprudência, o prazo para requerer indenização pelo uso indevido da imagem é de três anos (art. 206, §3°, V, C).

    Resumindo. Uma coisa é o direito em si (de retirada imediata do cartaz), imprescritível. Outra coisa é a indenização pelo uso indevido da imagem (nesse caso o direito prescreve em 3 anos).

     

    Gabarito: “E”.

  • Gabarito Letra E

    Como se trata de caso concreto, é necessário colacionar também um pouco dos entendimentos dos tribunais superiores.

    Art. 20. Salvo se autorizadas , ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas , a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber , se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (é o caso da questão)

    SÚMULA N. 403-STJ. Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais. Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, em 28/10/2009.   

  • Súmula 403 STJ - Trata-se do dano "IN RE IPSA"

     

    Treine enquanto eles dormem, estude enquanto eles se divertem, persista enquanto eles descansam, e entao, viva o que eles sonham" Provérbio JaponêsAutora Cris Okamoto

  • Os direitos da personalidade são imprescritíveis, ou seja, não se perdem pelo não uso:

    (...) a imprescritibilidade impede que a lesão a um direito da personalidade venha a convalescer com o passar do tempo, obstando a pretensão de assegurar o livre exercício do direito da personalidade. Não se confunde, todavia, com a prescritibilidade da pretensão indenizatória de eventual dano decorrente da violação de direito da personalidade.

    Ou seja, sempre que tivermos uma violação a um direito da personalidade, será possível sua proteção judicial. No entanto, os danos (morais ou materiais) efetivamente sofridos por conta de tal conduta ilícita submetem-se normalmente ao prazo prescricional civil.

  • Letra "E" correta.

    Como já mencionado pelos colegas, vale ressaltar a Súmula 403, do STJ, que considera o dano presumido para a situação em questão, além do artigo 20 do Código Civil, que, tratando dos direitos de personalidade, estes são imprescritíveis, intransmissíveis e irrenunciáveis. Ainda, seu exercício não pode sofrer limitação voluntária (contratos de consumo, por exemplo).

  • Questão da FGV sem "estorinha", não é questão da FGV !

  • Nossa, quanta propaganda no QC, já foi melhor..

  • O direito da PERSONALIDADE é :

    - irrenunciável: o titular não pode abrir mão;

    - intransmissível: ele não pode ser dado para outra pessoa;

    - vitalício: perdura enquanto o titular estiver vivo;

    - fora do comércio: a personalidade não pode ser negociada.

  • Os direitos da personalidade são imprescritíveis, entretanto, as respectivas indenizações que decorrem de sua violação prescrevem. 

     

    "Post Tenebras Lux" - Depois da escuridão, luz.

  • Súmula 403 - Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais. (Súmula 403, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 28/10/2009, DJe 24/11/2009).

     

    SIMBORA! RUMO À POSSE!

  • Os direitos da personalidade são imprescritíveis, mas a ação de reparação de danos não o é. O que temos que ter em mente é quando começa o lapso temporal para a reparação.

     
  • A questão trata dos direitos da personalidade.

    Código Civil:

    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.       

    Súmula 403 do STJ:

    SÚMULA N. 403-STJ. Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.

    A) abusiva, visto que permitiram se fotografar pelo estabelecimento; 

    A exigência é adequada, pois permitiram se fotografar mas não para fins comerciais, e o direito de personalidade é imprescritível. 

    Incorreta letra “A”.

    B) inadequada, pois nada mais podem pleitear após o decurso de tanto tempo; 

    A exigência é adequada, pois o direito de personalidade é imprescritível. 

    Incorreta letra “B”.

    C) correta, pois não há desonra ao casal;

    A exigência é adequada, pois o direito de personalidade é imprescritível, sendo que a foto foi usada para fins comerciais sem autorização do casal.

    Incorreta letra “C”.

    D) ilícita, já que o local em que foram fotografados é público;

    A exigência é adequada, pois houve publicação de foto para fins comerciais sem autorização do casal.

    Incorreta letra “D”.

    E) adequada, pois o direito de personalidade é imprescritível. 

    A exigência é adequada, pois o direito de personalidade é imprescritível. 

    Correta letra “E”. Gabarito da questão.

    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • Caso: Exposição da imagem sem prévia autorização


    O que diz a lei? Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.


    Quem pode requerer cessar a exposição? a pessoa que teve a imagem exposta.


    Quanto tempo essa pessoa tem para reclamar seu direito? Direito de personalidade é imprescritível.


    E para pedir indenização pelo uso da imagem? esse direito prescreve em 3 anos.


    E se tratando de Morto ou Ausente? Nessas duas hipóteses são legitimados para requerer essa proteção o Cônjuge, ascendentes ou descendentes. (não confundir com a hipótese do parágrafo único do art.12)




    Cuidado: No artigo 12 do CC a legitimidade para cessar ameaça a direito de personalidade em se tratando de morto, alcança cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente linha reta/colateral até 4ºgrau. Aqui na questão estamos falando de divulgação de escritos, transmissão da palavra, publicação/exposição imagem, onde na hipótese de morto/ausente ficam legitimados apenas cônjuge, ascendente ou descendente.

  • O direito personalidade são intransmitives e irrenunciáveis. A resposta também está no art 20 de ele diz que "a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas".
  • O cerne da questão não é a falta de autorização, penso eu. A questão se resolve cm base no art 20 do cc: "a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas"

  • Gabarito E, sem palhaçada

  • E. adequada, pois o direito de personalidade é imprescritível. correta

    art. 20 SALVO SE AUTORIZADAS, OU SE NECESSÁRIAS à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da IMAGEM de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a HONRA, A BOA FAMA OU A RESPEITABILIDADE, ou se se destinarem a fins comerciais

  • Mesmo que tenha passado vários anos, de 2011 a 2018, o casal poderá requerer a retirada da sua imagem da peça publicitária. É que o direito de imagem é um direito da personalidade e, por isso, imprescritível, podendo ser defendido a qualquer tempo. A repercussão financeira, eventual pedido de indenização, por exemplo, é que está sujeita a prazo prescricional.

    RESPOSTA: E.

  • Assim, os direitos da personalidade são:

     

    a) absolutos: oponibilidade erga omnes, irradiando efeitos em todos os campos e impondo à coletividade o dever de respeitá-los;

     

    b) gerais ou necessários: outorgados a todas as pessoas, simplesmente pelo fato de existirem;

    c) extrapatrimoniais: ausência de um conteúdo patrimonial direto, aferível objetivamente, ainda que sua lesão gere efeitos econômicos;

    d) indisponíveis: nem por vontade própria do indivíduo o direito pode mudar de titular, o que faz com que os direitos da personalidade sejam alçados a um patamar diferenciado dentro dos direitos privados. A “indisponibilidade” dos direitos da personalidade abarca tanto a intransmissibilidade (impossibilidade de modificação subjetiva, gratuita ou onerosa — inalienabilidade) quanto a irrenunciabilidade (impossibilidade de reconhecimento jurídico da manifestação volitiva de abandono do direito) 54;

     e) imprescritíveis: inexiste um prazo para seu exercício, não se extinguindo pelo não uso 55. Quando se fala em imprescritibilidade do direito da personalidade, está-se referindo aos efeitos do tempo para a aquisição ou extinção de direitos. Não há como se confundir, porém, com a prescritibilidade da pretensão de reparação por eventual violação a um direito da personalidade. Se há uma violação, consistente em ato único, nasce nesse momento, obviamente, para o titular do direito, a pretensão correspondente, que se extinguirá pela prescrição, genericamente, no prazo de 3 (três) anos (art. 206, § 3º, V, do CC/2002);

    f) impenhoráveis: decorrente da extrapatrimonialidade e indisponibilidade, direitos morais jamais poderão ser penhorados, não havendo, porém, qualquer impedimento legal na penhora do crédito dos direitos patrimoniais correspondentes;

     

    g) vitalícios: acompanham a pessoa desde a primeira manifestação de vida até seu passamento. Sendo inerentes à pessoa, extinguem-se, em regra, com o seu desaparecimento. Destaque-se, porém, que há direitos da personalidade que se projetam além da morte do indivíduo, como no caso do direito ao corpo morto (cadáver). Além disso, se a lesão, por exemplo, à honra do indivíduo ocorrer após o seu falecimento (atentado à sua memória), ainda assim poder-se-á exigir judicialmente que cesse a lesão (ou sua ameaça), tendo legitimidade para requerer a medida, na forma do parágrafo único do art. 12 do CC/2002, “o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau”.

     

    FONTE: Gagliano, Pablo Stolze Manual de direito civil; volume único / Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho. – São Paulo : Saraiva, 2017. 1. Direito civil 2. Direito civil - Brasil I. Título II. Pamplona Filho, Rodolfo.

  • Primeiramente, cabe analisar se a autorização dada pelo casal para a fotografia e a consequente aposição em parede (interna, para apontar pessoas que lá estiveram) poderia ser estendida à colocação externa e chamativa que fora realizada pelo gerente do estabelecimento. Pela natureza dos direitos da personalidade, toda disposição feita em relação a qualquer deles deve ser objeto de interpretação restritiva, limitando-se, sempre, ao que especificamente se dispôs. Isso deixa patente que a utilização já se realizou fora dos limites firmados pelas partes.

    Assim sendo, inexistindo autorização, cabe aplicação do Enunciado 403 da Súmula do STJ (Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.). Por fim, como são imprescritíveis, as lesões perpetradas aos direitos da personalidade ainda podem ser objeto de indenização

  • Para quem não entendeu porque é legal a exigência deles:

    Art. 20, CC: Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

    Uma das características do direito da personalidade é a imprescritibilidade.

  • Gente, não entendi uma coisa, quando ele fala em "corrente ano" ele está falando no ano de 2011? Deu a entender que voltaram em outro ano. Obrigada


ID
2753578
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Citado regularmente, o réu ofereceu contestação no quinto dia do prazo de que dispunha para tanto. Mas, depois de protocolizada a sua peça de bloqueio, lembrou-se ele de outra tese defensiva que lhe seria aproveitável, não suscitada em sua contestação e tampouco sendo cognoscível ex officio pelo juiz. Assim, optou o demandado por ofertar nova contestação, o que fez no décimo segundo dia após o da juntada do mandado de citação.


Nesse cenário, deve o juiz:

Alternativas
Comentários
  • Preclusão

    É a perca da possibilidade de realizar um ato processual por algum motivo. Esses motivos dão ensejo aos tipos de preclusão:

    ·        Preclusão temporal: há a perda da possibilidade de se praticar o ato devido ao transcurso do prazo.

    ·        Preclusão consumativa: perde-se a possibilidade de praticar ato porque o mesmo já foi praticado.

    ·        Preclusão lógica: há a perda da possibilidade de se praticar o ato pois houve a prática de um ato incompatível com aquele.


    Preclusão pro judicato: é aquela, segundo a doutrina, que atinge o juiz.


    GABARITO> C Fonte: meus resumos


  • Citado regularmente, o réu ofereceu contestação no quinto dia do prazo de que dispunha para tanto. Mas, depois de protocolizada a sua peça de bloqueio, lembrou-se ele de outra tese defensiva que lhe seria aproveitável, não suscitada em sua contestação e tampouco sendo cognoscível ex officio pelo juiz. Assim, optou o demandado por ofertar nova contestação, o que fez no décimo segundo dia após o da juntada do mandado de citação.

    Nesse cenário, deve o juiz:

    a) deixar de receber a segunda contestação, em razão da preclusão temporal;

    b) deixar de receber segunda contestação, em razão da preclusão lógica;

    c) deixar de receber a segunda contestação, em razão da preclusão consumativa;

    d) receber a segunda contestação, já que apresentada dentro do prazo legal;

    e) receber a segunda contestação, em homenagem às garantias da ampla defesa e do contraditório.

    Comentários

    alternativa C está correta e é o gabarito da questão, pois trata-se de típica hipótese de preclusão consumativa.

  • GABARITO:C

     

    CONCEITO DE PRECLUSÃO

     

    A maioria dos autores, baseada nas lições de Giuseppe Chiovenda, classifica a preclusão como sendo a perda da faculdade de praticar determinado ato processual. Segundo LUIZ GUILHERME MARIRONI, “... a preclusão consiste – fazendo-se um paralelo com figuras do direito material, como a prescrição e a decadência – na perda de “direitos processuais”, que pode decorrer de várias causas. Assim como acontece com o direito material, também no processo a relação jurídica estabelecida entre os sujeitos processuais pode levar à extinção de direitos processuais, o que acontece, diga-se, tão freqüentemente quanto em relações jurídicas de direito material. A preclusão é o resultado dessa extinção, e é precisamente o elemento (aliado à ordem legal dos atos, estabelecida na lei) responsável pelo avanço da tramitação processual.” (MARINONI, Luiz Guilherme. Manual do Processo de Conhecimento, cit., p. 665.)
     


    A preclusão consumativa é a extinção da faculdade de praticar um determinado ato processual em virtude de já haver ocorrido a oportunidade para tanto. Por exemplo: o réu apresenta a contestação no décimo dia. No dia seguinte, viu que se esqueceu de mencionar um fato e tenta apresentar novamente a contestação. Logicamente, tal ato não poderá ser praticado em virtude da já apresentada contestação anterior. Uma vez praticado o ato processual, não poderá ser mais uma vez oferecido, haja vista a existência do instituto preclusão consumativa. [GABARITO]

  • LETRA C CORRETA 

     

    PRECLUSÃO  TEMPORÁRIA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude do tempo; assim, na preclusão temporal, a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre da circunstância de já haver sido esgotado o prazo para que o ato seja praticado. Ela se dá, pois, quando a parte deixa de exercitar um poder processual no prazo para tanto estipulado, ficando, por isto, impossibilitada de exercitá-lo. É fruto da inércia da parte.

     

    PRECLUSÃO LÓGICA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude da prática com ele incompatível; a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre da circunstância de outro ato, incompatível com o ato que ele quer praticar, haver sido anteriormente levado a cabo por ele próprio. A preclusão lógica tem íntima relação com o princípio da boa-fé processual, em especial com a vedação do “venire contra factum proprium”.

     

    PRECLUSÃO CONSUMATIVA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude de sua realização; a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre da circunstância de haver ele praticado um ato anterior que esgotou os efeitos do ato que ele quer praticar.

     

    PRECLUSÃO ORDINÁRIA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude de sua irregularidade; se o mesmo é precedido do exercício irregular de uma irregularidade, desta forma para que o ato posterior tenha validade, se faz necessário que o ato anterior também tenha sido válido. Por exemplo, antes de ocorrer uma penhora, alguém deve ser condenado na justiça do trabalho, há a etapa dos cálculos da execução e o condenado opõe embargos, anteriormente o juiz determinar a citação para pagar antes de tudo.

     

    PRECLUSÃO PUNITIVA OU PRECLUSÃO-SANÇÃO: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude de uma sanção; a impossibilidade de certo sujeito praticar determinado ato decorre de uma sanção a ele aplicada. Perceba que enquanto as demais espécies de preclusão são decorrentes de situações em que não houve prática de ilicitude, na preclusão punitiva a ilicitude é a marca.

     

    PRECLUSÃO PRO JUDICATO ou PRO JUDICATA: É a perda da faculdade de realizar determinado ato processual em virtude da vedação ao juiz de conhecer questões que já foram decididas, salvo nos casos de embargos de declaração e de ação rescisória.

  • Complementando, a preclusão não ocorre no caso da petição inicial:

     

    Art. 329.  O autor poderá:

     

    I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;

     

    II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.

     

    Parágrafo único.  Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de pedir.

  • CONCENTRAÇÃO DA DEFESA X EVENTUALIDADE @CUNHAPROCIVIL

    – O art. 336, CPC, consagra o que a doutrina convencionou chamar de "PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE" ou da “CONCENTRAÇÃO DA DEFESA”, consistente no fato de ser exigido do réu, quando da apresentação da sua contestação, que traga todas as matérias de defesa de forma cumulativa e alternativa.

    – O fundamento da regra é a "PRECLUSÃO CONSUMATIVA" e a cumulação é "EVENTUAL", porque o réu alegará todas as matérias de defesa e indicará que, na eventualidade de uma determinada tese defensiva ser rejeitada, o juiz deverá passar ao exame da posterior e, assim, sucessivamente.

    – A norma é temperada pelas exceções previstas no art. 342, CPC, dispositivo responsável por autorizar o réu a deduzir novas alegações depois da contestação quando:

    I - RELATIVAS A DIREITO OU A FATO SUPERVENIENTE;

    II - COMPETIR AO JUIZ CONHECER DELAS DE OFÍCIO;

    III - POR EXPRESSA AUTORIZAÇÃO LEGAL, PUDEREM SER FORMULADAS EM QUALQUER TEMPO E GRAU DE JURISDIÇÃO.

    – Por fim, vale lembrar que o mesmo ART. 336, CPC, determina que o réu, na contestação, deverá “especificar” as provas que pretende produzir, embora sua omissão não o impeça de assim proceder posteriormente no caso de o juiz determinar a intimação das partes para tanto.

  • Igualzinha: Q634116

  • Gabarito letra C

    Princípio da EVENTUALIDADE

    - Concentração de todas as matérias de defesa na CONTESTAÇÃO.

    - Ocorre a preclusão consumativa, ou seja, as matérias de defesa não apresentadas na contestação não poderão ser apresentadas posteriormente. 

    Artigo 342.  Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:

    I - relativas a direito ou a fato superveniente;

    II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;

    III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição.

    Fonte: Prof. Daniel Assunção

  • Já que ofereceu a Petição Inicial, poderá simplesmente alterá-la antes da citação do réu sem precisar pedir para ele (o réu nem sabe da petição ainda). Não pode oferecer outra petição inicial devido a preclusão consumativa. Se fosse permitido viraria bagunça e feriria a celeridade processual.

  • LETRA C

     

     

    Vejam outra:

     

     

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova:CESPE - 2013 - TJ-DFT - Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Há preclusão consumativa quando o ato processual é realizado, de modo que não poderá ser realizado novamente. (C)

     

     

    Bons estudos!!!!

  • Letra (c)

     

     

    Q634116 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015   Contestação,  Resposta do Réu e Revelia

    Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ Prova: Técnico do Ministério Público - Notificações e Atos Intimatórios

     

    Tendo-se iniciado o prazo de quinze dias para contestar uma demanda, o réu apresentou contestação no oitavo dia do prazo. Porém, no décimo quarto dia do prazo, optou o demandado por protocolizar uma nova peça contestatória, nela deduzindo linha defensiva essencialmente diversa daquela exposta em sua primeira peça. Nesse cenário, deve o juiz:

     

     a) receber a segunda contestação, já que ofertada ainda dentro do prazo legal; 

     b) receber a segunda contestação, em observância aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório;

     c) deixar de receber a segunda contestação, em razão do instituto da preclusão lógica;

     d) deixar de receber a segunda contestação, em razão do instituto da preclusão consumativa; 

     e) deixar de receber a segunda contestação, em razão do instituto da preclusão temporal. 

     

    Gabarito letra (d)

  • Artigo 342.  Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:

    ...

    II - competir ao juiz conhecer delas de ofício; (cognoscível ex officio pelo juiz é o OPOSTO de conhecido pelo juiz, ou seja, o juiz não teve conhecimento daquilo)

  • De acordo com o professor Francisco Saint Clair Neto, preclusão é a perda da possibilidade de praticar um ato processual. Da preclusão sempre resultará uma estabilidade processual.

    Chama-se preclusão temporal à perda da possibilidade de prática de um ato processual em razão do decurso do prazo dentro do qual tal ato era admissível. Estabelece o art. 223 que “[d]ecorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial”. Assim, sempre que houver prazo (fixado em lei ou assinado pelo juiz) para a prática de ato processual, seu decurso in albis (isto é, sem que o ato tenha sido praticado) acarreta preclusão.

    Ocorre a preclusão lógica quando o sujeito do processo, em razão da prática de um determinado ato, perde a possibilidade de praticar outro que com ele seja incompatível. É o que se tem, por exemplo, no caso de a parte vencida aceitar a sentença e, posteriormente, pretender impugná-la por meio de recurso (art. 1.000).

    A preclusão consumativa quando o sujeito do processo, por já ter praticado o ato, perde a possibilidade de praticá-lo novamente (ou de o complementar). Assim, por exemplo, oferecida a contestação, não pode o réu posteriormente (ainda que em tese ainda houvesse prazo para fazê-lo), contestar outra vez ou complementar sua contestação. Do mesmo modo, não se admite que contra uma mesma decisão a mesma parte interponha dois recursos (com a ressalva do cabimento simultâneo de recurso especial e recurso extraordinário, nos termos do art. 1.031), o que é manifestação de algo que no jargão forense é costumeira e impropriamente chamado de “princípio da unirrecorribilidade”, mas que, na verdade, é apenas uma consequência da regra (e não princípio) da preclusão. E também para o juiz há preclusão consumativa. Pense-se no caso de ter-se tornado estável a decisão de saneamento e organização do processo. Pois preclui para o juiz (mas não para as partes, que poderão sobre elas se manifestar em apelação ou em contrarrazões de apelação) a possibilidade de tornar a decidir sobre aquilo que tenha sido expressamente resolvido naquele pronunciamento (com a ressalva da distribuição do ônus da prova, que, tendo sido impugnada por agravo de instrumento, pode ser objeto de retratação pelo juiz, nos termos do art. 1.018, § 1º).

    Para o juiz, costumeiramente se refere na doutrina pela existência da preclusão pro judicato, e que por vezes passa sem percepção aos olhos do advogado. O fato é que o juiz, uma vez que tenha praticado um ato decisório, não pode ficar modificando ou novamente decidindo nos autos, sem que exista qualquer erro material, por decisão do legislador e bom andamento dos autos. Era o que previa o antigo CPC no artigo 471 e no artigo 505.

    Segue o Fluxooooo

  • Consegui eliminar a D) e E), porém não sabia até então sobre as preclusões, mas graças aos comentários da galera agora sei.

    Questões como essa que não acho justo que sejam consideradas de nível médio, dissequei o DPC praticamente todo, porém não consegui resolver a questão sozinho, justamente por não ter menção alguma sobre o tema das preclusões na mesma.

  • Preclusão temporal: perda da possibilidade de se praticar o ato devido ao transcurso do prazo. Art. 223 que “decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial”

    Preclusão consumativa: perde-se a possibilidade de praticar ato porque o mesmo já foi praticado. Ex: oferecida a contestação, não pode o réu posteriormente (mesmo que em tempo hábil) contestar novamente ou complementar sua contestação. 

    Preclusão lógica: há a perda da possibilidade de se praticar o ato pois houve a prática de um ato incompatível com aquele. Ex: aceitar a sentença e depois querer recorrer

  • Hahahahaha que sorte, acertei pois tinha acabado de assistir a uma aula com o Antonio Sanches explicando exatamente os tipos de preclusões. Respondi com aquele sorriso de lado ;P

  • PRECLUSÃO = PERDA DO DIREITO À PRATICA DE ATO PROCESSUAL NO CURSO DO PROCESSO (art. 507)

    COISA JULGADA = PERDA DO DIREITO À PRÁTICA DE ATO PROCESSUAL NO FINAL DO PROCESSO (art. 507, por lógica inversa)

    _______________________________________________

    PRECLUSÃO TEMPORAL - PERDA DO DIREITO POR OMISSÃO

    Art. 223. Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa causa.

    § 1º Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário.

    § 2º Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe assinar.

    _______________________________________________

    PRECLUSÃO LÓGICA - PERDA DO DIREITO POR INCOMPATIBILIDADE

    Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    Art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.

    Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

    I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;

    Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

    I - não houver necessidade de produção de outras provas;

    II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349 .

    Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:

    I - mostrar-se incontroverso;

    II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355 .

    _______________________________________________

    PRECLUSÃO CONSUMATIVA - PERDA DO DIREITO POR CONSUMAÇÃO

    Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    É o que ocorre, por exemplo, quando a parte oferece sua contestação ou interpõe seu recurso de apelação no quinto dia do prazo (que é de quinze dias), mas esquece de deduzir um argumento importante; como já exerceu e consumou seu direito de recorrer, não pode, nos dez dias restantes do prazo, corrigir, melhorar ou repetir a contestação / recurso.

    Art. 494. Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la:

    I - para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo;

    II - por meio de embargos de declaração.

    REFERÊNCIA

    Didier Jr., Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 19 ed. Volume1. Salvador: Ed. Jus Podivm, 2017.

  • Em igual sentido: Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ Prova: FGV - 2016 - MPE-RJ - Técnico do Ministério Público - Notificações e Atos Intimatórios.

    "Tendo-se iniciado o prazo de quinze dias para contestar uma demanda, o réu apresentou contestação no oitavo dia do prazo. Porém, no décimo quarto dia do prazo, optou o demandado por protocolizar uma nova peça contestatória, nela deduzindo linha defensiva essencialmente diversa daquela exposta em sua primeira peça. Nesse cenário, deve o juiz: (...)"

  •                                                           PRECLUSÃO

    Art. 507. É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a PRECLUSÃO.

               A PRECLUSÃO é a perda de uma faculdade processual em virtude da conduta omissiva ou comissiva da parte. 

    -       PRECLUSÃO LÓGICA =   INCOMPATÍVEL :        perda do poder processual em razão da prática anterior de um ato INCOMPATÍVEL com ele.

    Ex.1:   na execução por quantia certa de título extrajudicial, a opção pelo parcelamento da dívida implica renúncia ao direito de opor embargos à execução. Trata-se de hipótese de preclusão lógica.

    Ex2: RÉ que junta guia de pagamento informando o cumprimento da sentença, sem qualquer ressalva quanto a eventual interposição de recurso. Dentro do prazo recursal de recurso, o devedor junta guia de pagamento da dívida.

    -    PRECLUSÃO CONSUMATIVA = JÁ PRATICOU O ATO: perda de um poder processual em RAZÃO DO SEU EXERCÍCIO. A ideia é simples, VEDA-SE À PARTE REPETIR ATO PROCESSUAL JÁ PRATICADO.

    Manoel oferece no quinto dia contestação em uma ação de cobrança contra ele proposta. Posteriormente, ainda dentro dos quinze dias para defesa, apresenta petição complementando suas razões, com argumentos outros que havia esquecido de exteriorizar. Essa conduta  não é possível, tendo ocorrido preclusão consumativa.

     

    -        PRECLUSÃO TEMPORAL:       perda de um poder processual em razão da PERDA DE UM PRAZO. PERDA DO DIREITO POR OMISSÃO

    Art. 223. Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa causa.

    § 1º Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário.

    § 2º Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe assinar.

     -       PRECLUSÃO SANÇÃO:     preclusão decorrente da prática de ato ilícito.

     

  • Preclusão consumativa: Decorre da prática do ato, não importando o êxito do mesmo. Uma vez praticado o ato, não pode este ser praticado novamente. 

  • A doutrina explica que "a preclusão consiste na perda, extinção ou consumação de uma faculdade processual em face do decurso do tempo (preclusão temporal), da prática de ato incompatível (preclusão lógica) e do efetivo exercício de determinada faculdade processual (preclusão consumativa). Se a parte discute essa ou aquela questão no curso do processo, a decisão a respeito faz precluir a possibilidade de a parte continuar a discuti-la na mesma instância. A parte só poderá voltar a discutir questão já decidida, se, oportunamente, recorreu da decisão, tendo de fazê-lo então em se recursal (art. 1.015, CPC), ou se a questão é infensa à preclusão por expressa determinação legal (por exemplo, art. 1.009, §1º, CPC)" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 520).

    Determina o art. 336, do CPC/15, que "incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir". Se o réu não o fizer, apresentando defesa apenas parcial - e não se tratando de matéria de ordem pública, cognoscível de ofício pelo juiz - não poderá mais fazê-lo diante da ocorrência de preclusão consumativa.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Ou seja, ANA CLARA, " Uma vez praticado o ato, não pode este ser praticado novamente", ele se consumou!!!

  • O juiz não deverá receber a segunda contestação, eis que a primeira já foi protocolizada e integrada ao processo.

    A banca tentou te induzir a erro ao afirmar que a segunda contestação fora apresentada dentro do prazo para resposta. Isso não importa!

    A preclusão consumativa ocorreu com o protocolo da primeira contestação no quinto dia do prazo. O réu não poderá se arrepender e “retirar” tal contestação dos autos.

    Portanto, afirmativa ‘C’ é a correta!

    Veja as outras modalidades de preclusão:

    Preclusão temporal: ocorre quando um ato não puder ser praticado em virtude de ter decorrido o prazo previsto para sua prática sem a manifestação da parte.

    Preclusão lógica: ocorre quando o impedimento da prática de ato processual advém da realização de ato anterior incompatível logicamente com aquele que se pretende praticar.

    Exemplo: Quando a parte concorda expressamente com a decisão, houve preclusão lógica do ato de recorrer, incompatível com a sua concordância.

    Resposta: C

  • Determina o art. 336, do CPC/15, que "incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir". Se o réu não o fizer, apresentando defesa apenas parcial - e não se tratando de matéria de ordem pública, cognoscível de ofício pelo juiz - não poderá mais fazê-lo diante da ocorrência de preclusão consumativa.

  • O CPC seguiu o princípio da preclusão, de modo que a prática dos atos processuais deve observar uma lógica estrutural, impedindo-se a renovação de atos processuais já praticados. Diante desse contexto, verifica-se a existência de três modalidades de preclusão:

    I) Temporal – decorrente do decurso do prazo;

    II) Lógica – em razão da prática de ato incompatível com o primeiro;

    III – Consumativa – em razão de ter sido o ato anteriormente praticado.

    (c) correta. Uma vez oferecida a contestação, tem-se que o réu esgotou a oportunidade de apresentar a sua defesa, não importando se o fez no primeiro ou no último dia do prazo. Assim, tem-se que o juiz não poderá receber a segunda contestação, em razão da preclusão consumativa.

    Ou seja, uma vez praticado o ato, este não poderá ser praticado novamente. Ele se consumou (preclusão consumativa)

  • Diante da completude dos comentários dos colegas, deixo uma síntese:

    PRECLUSÃO é a perda do direito de agir em razão de:

    • Decurso do prazo (Temporal) ---> INÉRCIA

    • O ato já ter sido realizado (Consumativa) ---> REALIZAÇÃO

    • Prática de ato incompatível com outro anteriormente realizado (Lógica) ---> INCOMPATIBILIDADE

    - Observem que o nome (temporal/consumativa/lógica) já é bem sugestivo.

  • AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DUAS CONTESTAÇÕES. DESENTRANHAMENTO DA SEGUNDA. PRECLUSÃO CONSUMATIVA. MANUTENÇÃO DA DECISÁO. Agravo de instrumento interposto da decisão que determinou o desentranhamento da segunda peça defensiva apresentada pelo Agravante, ante a ocorrência que preclusão consumativa. Irresignação que não merece acolhimento. Parte agravante que após ser denunciada a lide no processo de origem apresentou contestação tempestiva. Meses depois, sustentou o Recorrente a ocorrência de erro sistêmico no sistema, interpondo nova peça de defesa. Não há qualquer notícia de falha no sistema do processo eletrônico. Do mesmo modo, a contestação apresentada tempestivamente aparenta estar completa. Com efeito, uma vez realizado um ato, não é possível tornar a realizá-lo, uma e estarmos diante do fenômeno denominado preclusão consumativa. No caso de apresentação de duas contestações, há que prevalecer a primeira, pois apresentada em momento oportuno para o exercício de defesa. O processo se realiza por meio de uma sequência de atos. Permitir a repetição desordenada de atos, ao arbítrio da parte seria comprometer celeridade e a eficiência da prestação jurisdicional. Manutenção da decisão que se impõe. RECURSO DESPROVIDO

  • Mesma questão 

    Q1295549 = Q917857

    Q634116

    Q311585

  • A preclusão consiste na perda, extinção ou consumação de uma faculdade processual em face do decurso do tempo (preclusão temporal), da prática de ato incompatível (preclusão lógica) e do efetivo exercício de determinada faculdade processual (preclusão consumativa).

  • Ainda se tem a preclusão pro judicato - aquela em que o juiz não volta atrás na sentença que já fez. Ex: Sentença publicada.


ID
2753581
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

NÃO constitui título executivo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

     

    NCPC, Art. 784.  São títulos executivos extrajudiciais:

    I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;

    II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;

    III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;

    IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;

    V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;

    VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;

    VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;

    VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;

    IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;

    X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;

    XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;

    XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.

  • Não constitui título executivo:

    a) a nota promissória;

    b) o contrato de seguro de vida, no caso de óbito;

    c) o documento particular, desde que assinado pelo devedor e por uma testemunha;

    d) o crédito referente a contribuições de condomínio edilício, previstas na convenção ou aprovadas em assembleia, desde documentalmente comprovados;

    e) a certidão de Dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei.

    Comentários

    alternativa C está correta e é o gabarito da questão. De acordo com o art. 784, III, do NCPC, o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas é considerado título executivo extrajudicial.

    As alternativas A, B, D e E estão incorretas, pois são títulos executivos extrajudiciais, previstos no art. 784:

    Art. 784.  São títulos executivos extrajudiciais:

    I – a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;

    VI – o contrato de seguro de vida em caso de morte;

    X – o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;

    XI – a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;

  • NÃO constitui título executivo:

     c) o documento particular, desde que assinado pelo devedor e por uma testemunha;

     

    Art. 784.  São títulos executivos extrajudiciais:

    .

    .

     

    III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;

    .

    .

    ____________________________

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm

  • Complementando o comentário dos colegas,


    Lei Nacional 13.105 / 2015 (Código de Processo Civil)


    Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:


    I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;

    II - a decisão homologatória de autocomposição judicial;

    III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;

    IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal;

    V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;

    VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado;

    VII - a sentença arbitral;

    VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;

    IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça;

    X – (VETADO).


  • Complementando o comentário dos colegas,


    A expressão "condomínio edilício" é utilizada no Código Civil Brasileiro para referir-se a condomínios verticais (prédios, os chamados "condomínios de edifícios"), quanto para condomínios horizontais (também conhecidos como "condomínios residenciais").  


    Fonte: http://www.normaslegais.com.br/juridico/condominio-edilicio.html

  • NCPC, Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:

    O documento particular, desde que assinado pelo devedor e por DUAS testemunhas (:

  • como memoriza isso td, pqp

  • A FGV FAZENDO A CLARA SEPARAÇÃO ENTRE REALIZADORES E SONHADORES.

    PS: ACERTEI NO CHUTE KKK . COMO QUE O SER HUMANO GRAVA TUDO ISSO PRA ACERTAR UMA QUESTÃO? ESSE TIPO DE QUESTÃO MERAMENTE DECOREBA NÃO PROVA ENTENDIMENTO ALGUM DO ASSUNTO...

  • Duas testemunhas, não uma.

  • não é fácil, mas se desistir é pior.

  • Gabarito C

    Art. 784 do CPC

  • Raimundo Nonato, você me representa.

  • Das alternativas trazidas pela questão, apenas o documento particular assinado pelo devedor e por apenas uma testemunha não constitui título executivo extrajudicial, senão vejamos: "Art. 784, CPC/15.  São títulos executivos extrajudiciais: I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal; V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução; VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte; VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio; VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas; XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei; XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva".

    O documento particular somente é considerado um título executivo extrajudicial quando assinado pelo devedor e por duas testemunhas, conforme se extrai do inciso III do dispositivo legal supratranscrito.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Você tem que guardar esta informação:

    Para ser considerado título executivo extrajudicial, o documento particular precisa ser assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas!

    Portanto, a alternativa C é o nosso gabarito justamente por mencionar um documento particular assinado pelo devedor e por uma testemunha.

    O restante das alternativas elenca corretamente os títulos executivos extrajudiciais.

    Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:

    I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque (alternativa A)

    II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;

    III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; (alternativa C)

    IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;

    V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;

    VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte; (alternativa B)

    VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;

    VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;

    IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; (alternativa E)

    X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas; (alternativa D)

    XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;

    XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.

    Resposta: C

  • O documento particular somente é considerado um título executivo extrajudicial quando assinado pelo devedor e por duas testemunhas

  • O documento particular somente é considerado um título executivo extrajudicial quando assinado pelo devedor e por duas testemunhas nos termos do Art. 784, III , CPC/2015.

  • o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; 

  • III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;

    Tem que ser por duas testemunhas talkei!


ID
2753584
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Define-se a prevenção do juízo para processar e julgar duas ações conexas, propostas perante órgãos jurisdicionais distintos, pela:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

    NCPC, Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • Define-se a prevenção do juízo para processar e julgar duas ações conexas, propostas perante órgãos jurisdicionais distintos, pela:

    a) distribuição da petição inicial;

    b) prolação do despacho liminar positivo;

    c) prolação de qualquer despacho, ainda que se limite a determinar a emenda da petição inicial;

    d) citação válida;

    e) citação, ainda que inválida.

    Comentários

    O art. 59, do NCPC, estabelece que o registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    Dessa forma, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

  • GABARITO:A

     

    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.

     

    Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. [GABARITO]

     

    Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. Quando isso ocorre, é recomendável a reunião das ações conexas, evitando a contradição entre os julgados. No CPC/73, a prevenção era fixada em torno do juízo que primeiramente despachou a petição inicial (denominado despacho positivo), determinando o aperfeiçoamento da citação do réu, quando as ações tinham curso na mesma comarca, ou do juízo que primeiramente aperfeiçoou a citação do réu, quando as ações conexas tinham curso por comarcas distintas. O art. 58 da nova lei processual simplificou a definição do juízo prevento, adotando critério único, qual seja: prevento é o juízo em que primeiramente ocorreu o registro ou a distribuição da petição inicial.

  • LETRA A CORRETA 

    CPC

    Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • Sobre o art. 59: O registro da Petição Inicial ocorre quando há vara única. 

    A distribuição qdo há mais de uma vara. 

  • Gabarito: letra A

    Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • GAB: A

    Diz o artigo 59 do NCPC O registro(vara única) ou a distribuição(mais de uma vara) da P.I torna provento o juízo.

  •  Comarca com vara única          >  Registro 

     

    Comarca com varas diversas   >  Distribuição

     

     

    Art. 58.  A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

     

    Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • O registro (vara única) ou a distribuição (mais de uma vara). Ocorre que esses atos no processo eletrônico praticamente se confundem, pois sendo sistema eletrônico a distribuição é instantânea no ato de protocolo. O próximo CPC certamente não trará mais essa distinção. 

    Abraços.

  • a) CORRETA (responde todas as demais)

    Art. 58, CPC. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

    Art. 59, CPC. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    Comarca com vara única - REGISTRO

    Comarca com diversas varas - DISTRIBUIÇÃO

  • Registro ou distribuição preveni o juízo, art. 59 NCPC.


    R: A

  • prevento é o juízo em que primeiramente ocorreu o registro ou a distribuição da petição inicial.

  • Até. 59 - o registro ou a distribuição da petição Inicial torna o provento juízo.
  • >>> O critério (objetivo) eleito pelo legislador de 2015 para averiguação da prevenção do juízo para fins de processamento conjunto das causas reunidas, consoante o teor do art. 59, é o do registro ou distribuição da petição inicial. É possível afirmar, de maneira genérica, que, para tais fins, o protocolo da petição inicial torna o órgão julgador instado primeiramente a prestar jurisdição prevento para julgar as causas reunidas.

  • Gabarito : Letra A

    CPC/2015

    Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento ,onde serão decididas simultaneamente.

    Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • RESOLUÇÃO:  
    O que torna um juízo prevento é o registro ou a distribuição da petição inicial: 
    Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
    Nas comarca com vara única, haverá registro, ao passo que em comarcas com diversas varas, haverá distribuição 
    Resposta: A 

  • A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

    Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

    Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas.

    A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    Gabarito: A

  • Art. 59 - CPC

    Gabarito, A.

  • Explicação de Órgão Jurisdicional:

    Quando os autos são remetidos para um órgão jurisdicional competente para julgar o recurso, isso significa que o processo foi enviado para o tribunal superior ou seção competente de um mesmo tribunal...

  • Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

    O que torna um juízo prevento é o registro ou a distribuição da petição inicial: 

    Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 

  • A questão exige do candidato o conhecimento dos arts. 58 e 59 do CPC/15 que assim dispõem:

    "Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.
    Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo".

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas.

    Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

    Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • A. distribuição da petição inicial; correta

  • Artigo 59 do CPC: O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • Artigo 59 do CPC: O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • Artigo 59 do CPC: O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • O que torna um juízo prevento é o registro ou a distribuição da petição inicial:

    Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    Nas comarcas com vara única, haverá registro, ao passo que em comarcas com diversas varas, haverá distribuição, de modo que se perpetua a jurisdição nesses casos.

    Resposta: A

  • Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

    Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no  depois que for validamente citado.

  • Prevenção do juízo = juízo prevento

    Decifrando essa informação, fica mais fácil pra acertar essa questão

  • GABARITO: A

    Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • Pessoal, podem me ajudar no entendimento, já li varias vezes o Art 58 e 59 e não entendi a questão, não sou da area do Direito, poderiam trazer no popular. :)

  • Em relação as alternativas D e E:

    Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor (...)

  • Welton Souza, quando o Judiciário recebe um processo através de uma petição, essa petição ou pedido é distribuído para um juiz julgar. Nesse caso se forem distribuídas outras ações iguais a outros juízes, o Juiz que realizou a primeira citação se torna competente para a causa. Isso significa tornar prevento o juízo.

    Espero ter ajudado!

    Boa sorte !

  • Gabarito: letra A

    NCPC, Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    • Sendo assim, aquele juízo em que a ação foi distribuída primeiro se torna o prevento

ID
2753587
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil em vigor, é correto afirmar, no tocante aos prazos processuais, que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

     

    a) devem eles ser contados em dias corridos; ERRADA

    CPC, Art. 219.  Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

     

    b) o ato processual praticado antes de seu termo inicial deve ser reputado intempestivo; ERRADA

    CPC, Art. 218, § 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

     

    c)  ficam eles suspensos entre os dias 24 de dezembro e 07 de janeiro, inclusive; ERRADA

    CPC, Art. 220.  Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.

     

    d)  não havendo regra legal ou prazo fixado pelo juiz, será de cinco dias o prazo para a prática do ato a cargo da parte; CORRETA

    CPC, Art. 218, § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

     

    e) salvo disposição em contrário, são eles contados incluindo-se o dia do começo e o do vencimento. ERRADA

    CPC, Art. 224.  Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

  • GABARITO D. De acordo com o NCPC: 

     

    "Art. 218.  Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

    (...)

    § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    § 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    Art. 219.  Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    Parágrafo único.  O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.

    Art. 220.  Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive."

  • De acordo com o Código de Processo Civil em vigor, é correto afirmar, no tocante aos prazos processuais, que:

    a) devem eles ser contados em dias corridos;

    b) o prazo processual praticado antes de seu piano inicial deve ser reputado intempestivo;

    c) ficam eles suspensos entre os dias 24 de dezembro e 07 de janeiro, inclusive;

    d) não havendo regra legal ou prazo fixado pelo juiz, será de cinco dias o prazo para a prática do ato a cargo da tarde;

    e) salvo disposição em contrário, são eles contados incluindo-se o dia do começo e o dia do vencimento.

    Comentários

    alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 212, caput, do NCPC, os prazos processuais devem ser contados em dias úteis, e não corridos.

    Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    alternativa B está incorreta. O §4º, do art. 218, da Lei nº 13.105/15, estabelece que será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    alternativa C está incorreta. Com base no art. 220, do NCPC, os prazos processuais ficam suspensos entre 20/12 a 20/01.

    Art. 220.  Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.

    alternativa D está correta e é o gabarito da questão, pois é o que dispõe o art. 218, §3º, da Lei nº 13.105/15:

    § 3Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    alternativa E está incorreta. Na contagem dos prazos processuais exclui o dia do começo e inclui o dia do vencimento, nos termos do art. 224, do NCPC:

    Art. 224.  Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

  • LETRA D CORRETA 

    CPC

    Art. 218.  Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

    § 1o Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.

    § 2o Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

    § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

  • e acordo com o Código de Processo Civil em vigor, é correto afirmar, no tocante aos prazos processuais, que:

    a) devem eles ser contados em dias corridos;

    b) o prazo processual praticado antes de seu piano inicial deve ser reputado intempestivo;

    c) ficam eles suspensos entre os dias 24 de dezembro e 07 de janeiro, inclusive;

    d) não havendo regra legal ou prazo fixado pelo juiz, será de cinco dias o prazo para a prática do ato a cargo da tarde;

    e) salvo disposição em contrário, são eles contados incluindo-se o dia do começo e o dia do vencimento.

    Comentários

    alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 212, caput, do NCPC, os prazos processuais devem ser contados em dias úteis, e não corridos.

    Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    alternativa B está incorreta. O §4º, do art. 218, da Lei nº 13.105/15, estabelece que será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    alternativa C está incorreta. Com base no art. 220, do NCPC, os prazos processuais ficam suspensos entre 20/12 a 20/01.

    Art. 220.  Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.

    alternativa D está correta e é o gabarito da questão, pois é o que dispõe o art. 218, §3º, da Lei nº 13.105/15:

    § 3Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    alternativa E está incorreta. Na contagem dos prazos processuais exclui o dia do começo e inclui o dia do vencimento, nos termos do art. 224, do NCPC:

    Art. 224.  Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

  •  a) devem eles ser contados em dias corridos;

     

    Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    Art. 219.  Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    Parágrafo único.  O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     b) o ato processual praticado antes de seu termo inicial deve ser reputado intempestivo;

    Art. 218 - § 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

     

     

     

     

     c) ficam eles suspensos entre os dias 24 de dezembro e 07 de janeiro, inclusive;

    Art. 220.  Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.

     

     

     

    GAB.: d)  não havendo regra legal ou prazo fixado pelo juiz, será de cinco dias o prazo para a prática do ato a cargo da parte;

    art. 218 - § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

     

     

     

     e) salvo disposição em contrário, são eles contados incluindo-se o dia do começo e o do vencimento.

    Art. 224.  Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

     

     

     

     

  • Pergunta boa pra conhecimento geral!

  • Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento. QUANTO A LETRA "E", vai ai um bizu para a contagem do prazo ------> exclui o dia do susto e inclui o do vencimento.

  • a) devem eles ser contados em dias corridos;

    Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.

     

    b) o ato processual praticado antes de seu termo inicial deve ser reputado intempestivo;

    Art. 218 - § 4° Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    c) ficam eles suspensos entre os dias 24 de dezembro e 07 de janeiro, inclusive;

    Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.

    d) não havendo regra legal ou prazo fixado pelo juiz, será de cinco dias o prazo para a prática do ato a cargo da parte; (Gabarito)

    art. 218 - § 3° Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    e) salvo disposição em contrário, são eles contados incluindo-se o dia do começo e o do vencimento.

    Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

  • 1) ...tempestivos*

    2) ...20 de dezembro a 20 de janeiro*

    3)...excluindo-se o dia do começo e incluindo o dia do vencimento*

  • Mais uma questão muito boa da FGVida, fazendo jus ao nível médio! Gabarito D)

    Pão, pão, queijo, queijo essa.

  • Gabarito: D

    a) Dias ÚTEIS

    b) Dentro do prazo = TEMPESTIVOS

    c) 20/Dez a 20/Jan

    e) Excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o dia do vencimento

  • A) errada!

    Conforme o art. 219: Na contagem de prazo em dias, estabelecidos por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    b) errada

    Conforme art. 218 §4: Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei. Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do processo.

    c) errado

    Conforme o art. 220: Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive

    d) certo

    Conforme artigo 218, §3: Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    e) errado

    Conforme o artigo 224: Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento

  • [CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017/Q854418] Serão considerados intempestivos os atos processuais realizados antes do termo inicial do prazo. [ERRADO]

  • A questão é tranquila, mas o examinador não entende de matemática básica.

    Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.

    c) ficam eles suspensos entre os dias 24 de dezembro e 07 de janeiro, inclusive.

    Dia 20/12 --> 24/12 --> 07/01 ---> 20/01

    O prazo indicado está dentro do conjunto maior, o que acontece entre os dias 24/12 e 07/01? os prazos estarão suspensos.

    Logo, é possível provar matematicamente que o item está correto.

    Alô examinador da FGV, anota aí como deveria ser o item c)

    ficam suspensos a partir de 24 de dezembro cessando a suspensão no dia 07 de janeiro. (agora há dois limitantes que tornam o item incorreto)

  • REPOSTA CORRETA:

    Letra D

     

    CPC, Art. 219.  Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

     

    CPC, Art. 218, § 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

     

    CPC, Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.

     

    CPC, Art. 218, § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

     

    CPC, Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

  • GABARITO D

    RUMO AO TJ CE

  • Concordo com o colega Magno Santana, que explicou muito bem.

    Do jeito que a assertiva C está redigida, é consectário lógico que está correta, pois os dias 24/12 a 07/01 são um período menor dentro do período maior de 20/12 a 20/01. Lógico, nenhum erro na C.

    Esta questão exige malícia do candidato pra entender que a banca quer a letra da lei e está trabalhando na pura literalidade do Código, desconsiderando até mesmo a lógica huehueue

  • A - DIAS ÚTEIS

    B - TEMPESTIVO

    C - 20 DE DEZEMBRO / 20 DE JANEIRO

    D - CERTINHO, 5 DIAS.

    E - EXCLUI O DIA DO COMEÇO E INCLUI O DIA DO VENCIMENTO

  • COMPARECIMENTO --- 48h

    PRÁTICA DE ATO PROCESSUAL --- 5 dias úteis

  • CPC, Art. 219.  Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

     

    CPC, Art. 218, § 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

     

    CPC, Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.

     

    CPC, Art. 218, § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

     

    CPC, Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Alternativa A) Dispõe o art. 219, do CPC/15, que "na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis", e, em seguida, o parágrafo único, que "o disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Dispõe o art. 218, §4º, do CPC/15, que "será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo". Essa disposição, trazida pelo novo CPC, se contrapôs à jurisprudência (doutrinariamente denominada de defensiva) firmada pelos tribunais superiores no sentido de que os atos praticados antes do início da contagem dos prazos deveriam ser considerados intempestivos. Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) A respeito do recesso forense, dispõe o art. 220, caput, do CPC/15: "Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) É o que dispõe o art. 218, §3º, do CPC/15: "Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte". Afirmativa correta.
    Alternativa E) Na contagem dos prazos, deve ser excluído o dia do começo e incluído o do vencimento, senão vejamos: "Art. 224, caput, CPC/15. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • a) INCORRETA. No CPC/2015 a contagem dos prazos é feita em dias úteis, e não corridos:

    Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    b) INCORRETA. Na nova ordem processual civil, não há mais que se falar em extemporaneidade, ou seja, em  indeferimento do ato processual praticado antes do termo inicial. Ex: interposto um recurso antes de formalmente publicada a decisão, não haverá intempestividade, ou seja, o recurso seguirá normalmente.

    Art. 218 (...) § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

     

    c) INCORRETA. A suspensão ocorre entre os dias 20 de dezembro e 20 de janeiro. Confiram:

     Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.

     

    d) CORRETA. Isso mesmo! Não havendo regra legal ou prazo fixado pelo juiz, será de cinco dias o prazo para a prática do ato a cargo da parte;

    Art. 218 (...) § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    e) INCORRETA. O dia do começo será excluído da contagem:

    Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.

    Resposta: D

  • CPC, Art. 218,

    § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

  • De acordo com o Código de Processo Civil em vigor, é correto afirmar, no tocante aos prazos processuais, que: não havendo regra legal ou prazo fixado pelo juiz, será de cinco dias o prazo para a prática do ato a cargo da parte;

  • A suspensão dos prazos processuais é determinada pelo artigo 220 do Código de Processo Civil (CPC) e vai de 20 de dezembro a 20 de janeiro. Nesse período, também não são realizadas audiências e sessões de julgamento. Assim, temos: De 20 de dezembro a 6 de janeiro: recesso forense.

  • a) dias úteis

    b) tempestivo

    c) 20 de dezembro a 20 de janeiro

    d) GABARITO

    e) excluindo-se o dia do começo

  • Você "mata" o dia do começo e inclui o dia do vencimento.

  • Art. 218 - Atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

    § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

  • a letra C tbm não está errada. Os prazos realmente ficam suspensos entre os dias 20 de dezembro e 20 de janeiro. Logo, infere-se que do dia 24/12 ao dia 07/01 os prazos também estarão suspensos.

  • Acertei. Mas e essa C em?? nesses dias eles estarão suspensos.... reflitam kkkkk

  • Art. 218 - Atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

    § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    a) dias úteis

    b) tempestivo

    c) 20 de dezembro a 20 de janeiro

    d) GABARITO

    e) excluindo-se o dia do começo

    FONTE : APROVEITAMENTO DOS PRINCIPAIS COMENTARIOS DO QC SOBRE ESSA QUESTÃO


ID
2753590
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Marcelo, menor absolutamente incapaz, devidamente representado, sem requerer o benefício da gratuidade de justiça, propôs uma ação de indenização em face de uma empresa particular, pedindo o ressarcimento de dano material de 50 mil reais. Funcionando como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público requereu a produção de prova pericial para a instrução do feito. As partes não se opuseram ao requerido pelo Ministério Público, tendo o perito estipulado o valor de seus honorários em dez mil reais para a elaboração de sua perícia técnica, o que foi deferido pelo juízo.


Nesse sentido, incumbe:

Alternativas
Comentários
  • Art. 82, CPC. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título.

    § 1o Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

    § 2o A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou.


    GABARITO > A

  • Marcelo, menor absolutamente incapaz, devidamente representado, sem requerer o benefício da gratuidade de justiça, propôs uma ação de indenização em face de uma empresa particular, pedindo o ressarcimento de dano material de 50 mil reais. Funcionando como fiscal da ordem pública, o Ministério Público requereu a produção de prova pericial para a instrução do feito. As partes não se puseram ao requerido pelo Ministério Público, tendo o perito estipulado o valor de seus honorários em dez mil reais para a elaboração de sua perícia técnica, o que foi deferido pelo juízo.

    Nesse sentido, incumbe:

    a) ao autor adiantar os dez mil reais referentes ao valor da perícia;

    b) ao Ministério Público adiantar os dez mil reais referentes ao valor da perícia;

    c) à empresa ré adiantar os dez mil reais referentes ao valor da perícia;

    d) ao Poder Judiciário adiantar os dez mil reais referentes ao valor da perícia;

    e) ao Poder Executivo adiantar os dez mil reais referentes ao valor da perícia.

    Comentários

    A alternativa A está correta e é o gabarito da questão, pois incumbe ao autor adiantar os dez mil reais referentes ao valor da perícia, nos termos do art. 82, §1º, do NCPC:

    §  1oIncumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

  • LETRA A CORRETA 

    CPC

    Art. 82.  Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título.

    § 1o Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

  • Em relação a perícia não seria o art. 95, CPC?

    Esse art. 82, não se refere as despesas do art. 84, CPC?

  • Quando o juiz determinar de ofício ou o MP requerer a prática de determinado ato processual, o autor deverá arcar com as despesas.

     

    CPC

    Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título.

     

    § 1o Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

  • Também fiquei com a mesma dúvida da Fabi B.

  • Embora o gabarito preliminar tenha sido LETRA A, acredito que é passível de anulação ou de alteração para LETRA B, em conformidade com o artigo 91, § 1º, NCPC, que trata especificamente da perícia requerida pelo Ministério Público.

     

    Com efeito, de acordo com o referido dispositivo, quando a perícia for requerida pela Fazenda Pública, pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública poderá ser realizada por entidade pública ou, quando há previsão orçamentária, ter os valores adiantados por aquele que requerer a prova.

     

    Art. 91, § 1º, NCPC - As perícias requeridas pela Fazenda Pública, pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública poderão ser realizadas por entidade pública ou, havendo previsão orçamentária, ter os valores adiantados por aquele que requerer a prova.

     

    No caso, o MP requereu a prova pericial, assim, cabe a ele adiantar os 10 mil reais referentes ao valor da perícia, desde que haja previsão orçamentária [que foi omitida pela questão].

     

    Já o artigo 95 do NCPC, apontado por Fabi B e Pernalonga Bolado, versa sobre o assistente técnico, cujos honorários serão adiantados pela parte que o indicar ou rateados quando a perícia for determinada de ofício ou a requerimento de ambas as partes. Enquanto que o § 1º do artigo 82 do NCPC trata das despesas enumeradas no artigo 84, ou seja, custas dos atos do processo, indenização de viagem, remuneração do assistente técnico e a diária de testemunha.

     

    No mais, estou na espera do gabarito definitivo!

  • Essa questão ai tem que ser anulada, pericia requerida de oficio pelo Juiz ou pelo membro do MP (atuando como fiscal da lei) deve ser rateada entre as partes, o art. 82 se refere aos atos em geral, no caso da pericia aplica-se o art. 95.

     

    Inclusive foi isso que me deixou totalmente perdido na questão, a alternativa correta seria que os custos dos honorários periciais fossem rateados entre autor e réu.

  • Rodrigo, a questão do Ministério Público ser parte ou fiscal da lei 

  • "rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes."

    Será que pelo fato do artigo 95  ter omitido a perícia requerida pelo MP, ele não deixa de ser aplicado nesse caso? Pq só fala rateada qdo determinada de ofício ou requerida por ambas as partes. 

  • RESUMO: Tanto as pericias solicitadas pelo MP quanto pelo Juiz, serão arcadas pelo AUTOR.

  • A questão deixa claro que o MP atuou como fiscal da lei pedindo a perícia! O art. 82, § 1º é taxativo ao estabelecer que incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

  • GABARITO: A

     

    Art. 82. § 1o Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

  • Tive a mesma dúvida de alguns colegas.

     

    Seguem os dispositivos do CPC:

     

    Art. 82.  Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título.

     

    § 1o Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

     

    Art. 95.  Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.

     

    Em resumo:

     

    Adiantamento de despesa de atos em geral: cabe ao autor quando -> requerido por ele, determinado de ofício ou requerido pelo MP como fiscal da ordem jurídica. É o fundamento do gabarito!

     

    Adiantamento da remuneração do perito: será rateada entre as partes quando -> determinada de ofício ou requerida por ambas as partes (vejam que aqui não há referência a perícia requerida pelo MP).

  • Loucura

     

  • Art. 82.  Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título.

    § 1o Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

  • Eu achei bastante confusa esta questão, assim como o "novo" CPC (ora diz uma coisa, ora diz outra)... Concordo com o colega Rodrigo Lobo, pois existe uma grande confusão aqui...



    Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título.

    § 1o Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.


    Art. 91, § 1º, NCPC - As perícias requeridas pela Fazenda Pública, pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública poderão ser realizadas por entidade pública ou, havendo previsão orçamentária, ter os valores adiantados por aquele que requerer a prova.

  • Os honorários periciais serão adiantados em sua totalidade?

    Art. 465, § 4o O juiz poderá autorizar o pagamento de até cinquenta por cento dos honorários arbitrados a favor do perito no início dos trabalhos, devendo o remanescente ser pago apenas ao final, depois de entregue o laudo e prestados todos os esclarecimentos necessários.

  • Pessoal, não confundam as coisas. A perícia foi requerida PARA A PARTE, porém a pedido do membro do MP.


    Bons estudos a todos!

  • Acerca das despesas processuais, dispõe o art. 95, caput, do CPC/15, que "cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes".


    Resposta: Letra B.


    Obs: Situação diferente ocorreria se a parte estivesse sendo beneficiada pela assistência jurídica gratuita, hipótese em que o exame pericial seria custeado pelo Estado.

  • Pessoal, acosto excerto do Direito Processual Civil Esquematizado, do Prof. Marcus Vinícius Rios Gonçalves, que esclarece a questão. Confira:

    "[...] O juiz, ao proferir sentença, condenará a parte sucumbente ao pagamento das despesas processuais. Mais há aquelas que têm de ser antecipadas, não havendo a possibilidade de se aguardar o desfecho do processo. Surge então a questão de saber quem deve antecipá-las. A resposta é dada pelo art. 82 e § 1º, bem como o art. 95, ambos do CPC. O primeiro trata da antecipação das despesas em geral, e o segundo, da antecipação das despesas relativas à prova pericial. A regra geral do art. 82 é: as despesas serão antecipadas por quem requereu a prova (ou o ato); se a prova for requerida por ambas as partes, ou determinada de ofício pelo juiz ou a requerimento do Ministério Público como fiscal da ordem jurídica, caberá ao autor a antecipação das despesas. Já em relação à prova pericial, prevalece o disposto no art. 95: a antecipação será feita por quem requereu a prova, mas se ela tiver sido requerida por ambas as partes, ou determinada de ofício pelo juiz ou a requerimento do Ministério Público fiscal da ordem jurídica, as despesas serão rateadas. Esse é o ônus da antecipação, mas somente quando for prolatada a sentença é que se saberá quem, em definitivo, suportará as despesas do processo, pois só então se apurará quem é o sucumbente."]

    Diante do exposto, conclui-se que a resposta mais adequada à questão posta é o rateio das despesas entre autor e réu, tendo em vista que foi requerida pelo Ministério Público - na forma do art. 95 do NCPC, que é regra específica em relação à antecipação de despesas relativas à perícia.

    No entanto, como não há tal resposta em nenhuma das alternativas, a "mais certa" é a antecipação do pagamento ser custeada pelo autor, conforme regra geral contida no art. 82, § 1º, do NCPC.

    Espero ter ajudado.

    Um forte abraço!

  • Art. 82, § 1º, CPC

    Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato:

    1) cuja realização o juiz determinar de ofício

    2) cuja realização o juiz determinar a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

  • Rapaz, olhem esse dispositivo do CPC:

    Art 465. § 4  O juiz poderá autorizar o pagamento de até cinquenta por cento dos honorários arbitrados a favor do perito no início dos trabalhos, devendo o remanescente ser pago apenas ao final, depois de entregue o laudo e prestados todos os esclarecimentos necessários.

    Eu ainda não consegui fazer a interpretação correta com o art. 82, §2 do CPC.

    Aceito ajuda.

  • Pedi comentário. Depois de um ano, quem sabe, algum professor responde...

  • Indiquem para comentário do professor.

  • Quando o MP tiver que fiscalizar e mandar periciar, pra provar o autor tem que pagar.

  • GABARITO: A

    Art. 82. § 1o Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

  •    

    Origem: STJ 

    Se o juiz, de ofício, determinar a realização de perícia, a antecipação da remuneração do perito será rateada por ambas as partes, ou seja, as duas partes irão dividir os custos do valor que será pago ao perito. Assim, as despesas com a realização da perícia devem ser rateadas por ambas as partes quando for determinada de ofício pelo magistrado, consoante disposição expressa do art. 95 do CPC/2015. Não se aplica, neste caso, o § 1º do art. 82: “Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.” STJ. 3ª Turma. REsp 1680167/SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 05/02/2019.

    Fonte: Buscador do Dizer o Direito.

  • Resposta: Letra A

    Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título.

    § 1º Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

  • Professor meu filho, cadê você?

  • Pessoal, várias pessoas citam o art. 91, § 1º (NCPC), mas esquecem de mencionar o seu caput:

    Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a requerimento da Fazenda Pública, do Ministério Público ou da Defensoria Pública serão pagas ao final pelo vencido.

    § 1º As perícias requeridas pela Fazenda Pública, pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública poderão ser realizadas por entidade pública ou, havendo previsão orçamentária, ter os valores adiantados por aquele que requerer a prova.

    Esta situação ocorre quando o Ministério Público atua como parte no processo, e não como fiscal da ordem jurídica.

    ----

    Há também citações ao art. 95: Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.

    No caso narrado na questão, não houve determinação de ofício: o Ministério Público solicitou a produção de provas como custos legis.

    ----

    Assim, a situação se adequa ao art. 82,§ 1º, que prevê expressamente este caso em que o MP atua como fiscal da ordem jurídica:

    Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título.

    § 1º Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

    ----

    Situação mais nebulosa seria no caso de perícia de ofício. Como ambos os artigos tratam de requerimento de prova de ofício, dando soluções diversas, pode-se gerar dúvida:

    Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título.

    § 1º Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

    Art. 95: Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.

    Como ambos os dispositivos tratam de pagamento de custas de instrução probatória, entendo que o art. 82 é regra geral e o art. 95 é regra específica sobre perícia, daí porque aplica-se o art. 95, por se tratar de norma específica.

  • Quem pede, paga.

  • A. ao autor adiantar os dez mil reais referentes ao valor da perícia; correta - art. 82, §1°

  • A prova pericial está regulamentada nos arts. 464 a 480 do CPC/15. Acerca dela, explica a doutrina: "A prova pericial é adequada quando a demonstração dos fatos implicar exames técnicos ou científicos, que dependam de conhecimento que esteja fora do alcance do homem-médio... A perícia é prova onerosa, complexa e demorada. Por isso, só deve ser admitida quando imprescindível para a elucidação dos fatos. Toda vez que puder verificar a verdade dos fatos de forma mais simples e menos custosa, a perícia deve ser dispensada" (BRAGA, Paulo Sarno. In: WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; e outros. Breves comentários ao novo Código de Processo Civil. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, p. 1241).

    Acerca das despesas processuais, dispõe o art. 82, §1º, do CPC/15: "Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica". Não tendo sido concedido ao autor os benefícios da assistência judiciária gratuita, cabe a ele, neste caso, o adiantamento dos honorários do perito.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • CUIDADO!!!

    Regra geral e específica

    O relator do recurso no STJ, ministro Villas Bôas Cueva, afirmou que, de acordo com o  do CPC/2015, incumbe a cada parte pagar antecipadamente as despesas dos atos que realizarem ou requererem no curso do processo. Encerrado o litígio, a parte vencida pagará ao vencedor as despesas que antecipou, podendo abranger custas dos atos do processo, indenização de viagem, remuneração do assistente técnico e diária de testemunha.

    Como regra geral, caberá ao autor adiantar os gastos relativos a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica (artigo 82, § 1º, do CPC). Todavia, no caso particular de prova pericial determinada de ofício pelo magistrado, as despesas serão rateadas pelas partes, conforme a regra específica do  do CPC”.

    Para o ministro, foi correto o entendimento do acórdão recorrido, visto que a ordem para a confecção de nova perícia resultou da própria corte local, ou seja, por ato de ofício, pois não haveria elementos suficientes para decidir a questão controvertida.

    O relator ainda esclareceu que o Código de Processo Civil de 1973, em seu artigo 33, ao estabelecer que caberia ao autor adiantar os honorários do perito na hipótese em que determinada de ofício pelo juiz, previa regra distinta.

    Fonte: REsp 1680167/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/02/2019, DJe 12/02/2019 <>

  • No caso, se tivesse sido deferida a gratuidade de justiça os encargos seriam pagos pelo Estado.

    § 3º Quando o pagamento da perícia for de responsabilidade de beneficiário de gratuidade da justiça, ela poderá ser: I - custeada com recursos alocados no orçamento do ente público e realizada por servidor do Poder Judiciário ou por órgão público conveniado

     II - paga com recursos alocados no orçamento da União, do Estado ou do Distrito Federal, no caso de ser realizada por particular, hipótese em que o valor será fixado conforme tabela do tribunal respectivo ou, em caso de sua omissão, do Conselho Nacional de Justiça

  • Nessa situação específica, devemos nos atentar ao fato de que o Ministério Público requereu a perícia enquanto fiscal da ordem jurídica, não como parte (muito menos de ofício pelo juiz), o que afasta a incidência da regra do art. 95.

    Assim, a jurisprudência entende ser aplicável a regra segundo a qual a despesa relativa a atos requeridos pelo Ministério Público (como fiscal da ordem jurídica) deve ser adiantada pelo autor:

    Mandado de Segurança - Ato judicial passível de recurso – Legitimidade de impetração por terceira interessada – Ação de interdição – perícia requerida pelo Ministério Público - Intimação da Fazenda Pública para adiantamento dos salários periciais - Inteligência do art. 82,§ 1º do novo CPC - Novo CPC que superou tese anteriormente fixada pelo STJ em recurso repetitivo, segundo a qual caberia à Fazenda Pública o adiantamento de honorários periciais - Honorários que devem ser adiantados pelo autor, cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica – Ordem concedida. (TJ-SP - MS: 30037811820198260000 SP 3003781-18.2019.8.26.0000, Relator: Moreira Viegas, Data de Julgamento: 04/12/2019, 5ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 04/12/2019)

    Veja o §1º do art 82:

    Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título.

    § 1º Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

  • 465 § 3º As partes serão intimadas da proposta de honorários para, querendo, manifestar-se no prazo comum de 5 (cinco) dias, após o que o juiz arbitrará o valor, intimando-se as partes para os fins do .

    Art. 95. Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.

  • LETRA A

    DESPESAS PROCESSUAIS

    ·        DESPESAS(NÃO FALOU EM PERÍCIA) REQUERIDA DE OFÍCIO OU A REQUERIMENTO DO MP (COMO FISCAL DA ORDEM “CUSTUS LEGIS”) ----QUEM PAGA É O AUTOR

    ·        PERÍCIA REQUERIDA PELA PARTE ----PARTE QUE PEDIU PAGA

    ·        PERÍCIA REQUERIDA DE OFÍCIO OU REQUERIDA POR AMBAS PARTES---RATEADA

  • Complementando o tema de honorários periciais envolvendo o MP - segundo recente entendimento do (STF, ARE 1.283.040) - o Ministério Público é responsável por pagar os honorários nas perícias por ele requeridas em ações civis públicas, devendo, de acordo com seu orçamento, organizar-se para adiantar tais verbas.

    Em sentido diverso, tal entendimento não vem sendo adotado pelo STJ.

  • NÃO CAI NO TJSP 2021

  • Não cai no TJSP

  • DESPESAS X ASSISTENTE TÉCNICO = TEM MP COMO CUSTUS LEGIS? AUTOR PAGA!

    Art. 82, § 1º: Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.

     

    Cuidado... sem o MP é diferente!

    Art. 95. Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.

  • De acordo com o Eca os menores absolutamente incapazes gozam de gratuidade sem a necessidade de requerimento
  • Art. 82, § 1º: Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.


ID
2753593
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Maria e Fátima foram citadas em uma demanda indenizatória proposta por João, sob o rito comum. Após audiência de mediação, que restou infrutífera, apenas Maria constituiu procurador, que apresentou contestação. O juiz decretou a revelia de Fátima e, finda a fase instrutória, julgou procedente o pedido formulado por João em face de ambas as rés.


Maria, para interpor o recurso de apelação, deverá observar o prazo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B.

    Prazo simples de 15 dias.

     

    Art. 1003, § 5o, NCPC. Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

     

    Art. 229, NCPC.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

     

    Como Fátima não constituiu procurador, não há o que se falar de prazo em dobro.

  • Fátima não constituiu procurador.

  • Maria e Fátima foram citadas em uma demanda indenizatória proposta por João, sob o rito comum. Após audiência de mediação, que restou infrutífera, apenas Maria constituiu um procurador, que apresentou contestação. O juiz decretou a revelia de Fátima e, finda a fase instrutória, julgou procedente o pedido formulado por João em face de ambas as rés.

    Maria, para interpor o recurso de apelação, deverá observar o prazo:

    a) simples de 10 dias úteis;

    b) simples de 15 dias úteis;

    c) dobrado de 20 dias úteis;

    d) dobrado de 30 dias úteis;

    e) dobrado de 30 dias corridos;

    Comentários

    alternativa B está correta e é o gabarito da questão, conforme prevê o art. 229, do NCPC:

    Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    §  1Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    §  2Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.

  • LETRA B CORRETA 

    CPC

     

    Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

     

  • Com relação à contagem do prazo, vejam o Art. 219 do CPC:

    Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

  • para quem não lembrava da exceção do parágrafo 1o, bastava lembrar da exceção do parágrafo 2o, que trata dos autos eletrônicos (mais fácil de lembrar); como a questão não disse se eram ou não eletrônicos os autos do processo em questão é porque essa informação era irrelevante para o estabelecimento do prazo; ora, só pode ser irrelevante uma informação que não alterará o gabarito da questão; como o prazo seria simples caso os autos fossem eletrônicos, esse é o gabarito

  • Alternativa B. A apelação possui prazo de 15 dias. Ainda que se tratando de litisconsortes, apenas uma delas possuia advogado, não atendendo o requisito para contagem em dobro. Os prazos no processo civil são contados em dias úteis, excluindo o dia do inicio e incluindo o último. 

  • todo recurso é 15 dias úteis, salvo ED que é 05 e quando houver litisconsórcio com procuradores diversos.

  • Art. 219, NCPC. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    Art. 229, NCPC.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    Art. 1003, § 5o, NCPC. Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

  • Conexão com o Direito Processual do Trabalho:

     

    TST OJ-SDI1-310 Inaplicável ao processo do trabalho a norma contida no art. 229, caput e §§ 1º e 2º, do CPC de 2015 (art. 191 do CPC de 1973), em razão de incompatibilidade com a celeridade que lhe é inerente.

  • Gabarito B

    15 dias úteis

  • Gabarito B

    A FGV está de parabéns! Em uma questão simples, para nível médio, conseguiu cobrar 4 artigos distintos.

    Para passar tem que estar bem preparado!

    1) Litisconsórcio = duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente.

    2) Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

    3) Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    4)  Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

  • Já que Fátima não constituiu procurador, não há o que se em PROCESSO FÍSICO OU ELETRÔNICO...

    Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1º Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    § 2º Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.

  • Pessoal, fiz um vídeo que pode ajudar em algumas questões sobre recursos.

    Está bem objetivo.

    https://youtu.be/ZVNm2xCJGqM

    Bons estudos!

  • B. simples de 15 dias úteis; correta

    Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1° Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

  • De início, é preciso notar que apesar da ação ter sido proposta em face de duas pessoas, em litisconsórcio passivo, apenas uma delas constituiu advogado. Não havendo advogados de escritórios de advocacia distintos constituídos, portanto, não se aplica a regra do art. 229, caput, do CPC/15, segundo a qual, nesta hipótese, o prazo deve ser contato em dobro se os autos do processo forem físicos.

    Desse modo, em que pese a existência de litisconsórcio passivo, o prazo para interpor o recurso de apelação será simples, de 15 dias úteis, portanto (art. 1.003, §5º, c/c art. 219, CPC/15).

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Art. 229, §1º

    Cessa a contagem em dobro quando tiver 2 réus é oferecida defesa por apenas um deles.

  • GABARITO B

    De início, é preciso notar que apesar da ação ter sido proposta em face de duas pessoas, em litisconsórcio passivo, apenas uma delas constituiu advogado. Não havendo advogados de escritórios de advocacia distintos constituídos, portanto, não se aplica a regra do art. 229, caput, do CPC/15, segundo a qual, nesta hipótese, o prazo deve ser contato em dobro se os autos do processo forem físicos.

    Desse modo, em que pese a existência de litisconsórcio passivo, o prazo para interpor o recurso de apelação será simples, de 15 dias úteis, portanto (art. 1.003, §5º, c/c art. 219, CPC/15).

  • O prazo seria em dobro ( 30 dias) porém como apenas uma das rés apresentou defesa , o prazo passa a ser comum de 15 dias.

    No CPC os prazos são contados em dias uteis.

  • 5d --> Embargos de Declaração. 15d --> Os outros Rec.
  • Excelente questão!

  • O prazo seria em dobro ( 30 dias) porém como apenas uma das rés apresentou defesa , o prazo passa a ser comum de 15 dias.

    No CPC os prazos são contados em dias uteis.

  • Art. 219, NCPC. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    Art. 229, NCPC.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    Art. 1003, § 5o, NCPC. Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

    Resposta do Heitor!

  • 15 dias úteis? Onde estão esses úteis?

  • A meu ver, Fátima não poderia ser considerada revel:

    Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

     Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no se:

    I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

  • ATENÇÃO PESSOAL!!

    A REGRA DO PRAZO EM DOBRO, ALÉM DOS REQUISITOS BÁSICOS (diferentes procuradores + escritórios distintos), NÃO VALE PARA PROCESSOS ELETRÔNICOS, IN VERBIS:

    "Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1º Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    § 2º Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos 

  • Questão muito boa!

  • Havendo apenas dois reus e um deles oferecer defesa, cessa o prazo em dobro!!! ART.229 1°

  • Em caso de chute eu sempre vou nos 15 dias.

  • Gab. B

    Fátima não constituiu procurador.

    "Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    § 1º Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

    § 5º Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.

    Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

  • Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no se:

    I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;

    II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

    III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;

    IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.

    Inverossímil= mentira


ID
2753596
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em uma audiência de instrução e julgamento, foi colhido o depoimento de uma testemunha do autor, apesar de ter sido arguida sua suspeição pela parte ré. O julgador prolatou sentença de procedência do pedido com base apenas na prova documental acostada aos autos.


Em caso de apelação sob o argumento da nulidade daquele depoimento, a referida sentença será:

Alternativas
Comentários
  • Para decretação de nulidade da prova deveria ter algum prejuízo para a parte, o que não ocorreu: o julgador proferiu a decisão de procedência baseado somente em prova documental.

  • Em uma audiência de instrução e julgamento, foi colhido o depoimento de uma testemunha do autor, apesar de ter sido arguida sua suspeição pela parte ré. O julgador prolatou sentença de procedência do pedido com base apenas na prova documental acostada aos autos.

    Em caso de apelação sob o argumento de nulidade daquele depoimento, a referida sentença será:

    a) reformada, pois deverá ser invertido o resultado do julgamento;

    b) anulada, já que posterior ao ato considerado nulo;

    c) confirmada, já que é independente da prova oral produzida no processo;

    d) complementada, com a indicação de que a testemunha é suspeita;

    e) substituída por outra a ser proferida pelo julgador, de qualquer teor.

    Comentários

    É possível que o juiz pode ouça uma testemunha suspeita ou impedida, com base no art. 447, § 4º, do NCPC. Não há impedimento para que essas testemunhas sejam ouvidas, contudo, o julgamento não pode ser baseado apenas em seu depoimento. No caso em tela, o julgamento foi realizado com base em prova documental, assim, não deve se falar em nulidade do processo por conta da testemunha suspeita, pois o depoimento dela não embasou a decisão final do Juízo.  Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão, pois é o que dispõe o art. 447, §4º, do NCPC:

    § 4Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou suspeitas.

  • CPP:

    Art. 563. Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.

    Art. 566. Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa.

  • NULIDADES

    Ø Nulidades ABSOLUTA

    Pode ser arguida a qualquer momento, enquanto não houver o trânsito em julgado da decisão. Em se tratando de sentença condenatória ou absolutória imprópria, as nulidades absolutas podem ser arguidas mesmo após o trânsito em julgado, na medida em que, nessa hipótese, há instrumentos processuais aptos a fazê-lo, como a revisão criminal e o habeas corpus, que somente podem ser ajuizados em favor do condenado. De se ver, então, que o único limite ao re conhecimento da incompetência absoluta refere-se à coisa julgada pro reo, diante da vedação constitucional da reformatio pro societate (revisão da sentença absolutória por iniciativa do Estado).

    De mais a mais, a própria Convenção Americana de Direitos Humanos preceitua que "o acusado absolvido por sentença passada em julgado não poderá ser submetido a novo processo pelos mesmos fatos" (Dec. 678/92, art. 8°, n° 4). Logo, sentença absolutória proferida por juízo incompetente é capaz de transitar em julgado e produzir seus efeitos regulares, dentre eles o de impedir novo processo pela mesma imputação.

    O prejuízo é presumido. Se a competência absoluta tem origem em norma constitucional, conclui-se que a incompetência absoluta resultará, inevitavelmente, em atentado a preceito constitucional, do que deriva o prejuízo, imprescindível para a declaração de uma nulidade (pas de nullité sans grief). Destarte, reconhecida a incompetência absoluta, deve o processo ser anulado ab initio.

     

    Ø  Nulidade RELATIVA

    Lado outro, tem-se como relativa a hipótese de fixação de competência pelas regras infraconstitucionais que atende ao interesse preponderante das partes, seja para facilitar ao autor o acesso ao Judiciário, seja para propiciar ao réu melhores oportunidades de defesa.

    Deve ser arguida em tempo oportuno, sob pena de PRECLUSÃO.

    O prejuízo deve ser comprovado.

    Competência por prevenção - vide súmula n° 706 do STF : "É relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção

     

     

  • Gabarito C

  • Como a decisão foi julgada com base na prova documental e essa não está contaminada por nenhuma irregularidade, então não a de se falar em nulidade da sentença.

  • PREJUÍZO:

     

    NULIDADE ABSOLUTA: é presumida --> basta comprovar o vício do ato --> pode ser arguida a qualquer momento.

     

    NULIDADE RELATIVA: é comprovada --> a parte interessada tem que comprovar o vício e o prejuízo gerado --> só pode ser arguida com o tempo determinado.

  • Por que não seria a substituição?

  • Pelo sistema que rege as provas no O.J brasileiro, o juiz ao apreciar as provas de forma livre, dá a elas o valor que entender, o que evidencia a autonomia entre as provas, logo, no presente caso, a prova documental, que é independente da testemunhal, foi suficiente para convencer o juiz da procedência do pedido do autor, em que pese eventual irregularidade na prova testemunhal.
  • FUNDAMENTO DA QUESTÃO

    Art. 214,CPP - Antes de iniciado o depoimento, as partes poderão contraditar a testemunha ou arguir circunstâncias ou defeitos, que a tornem suspeita de parcialidade, ou indigna de fé. O juiz fará consignar a contradita ou arguição e a resposta da testemunha, mas só excluirá a testemunha ou não Ihe deferirá compromisso nos casos previstos nos art. 207 e 208 .

    Art. 206,CPP - A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    Art. 207,CPP - São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.

    Art. 208,CPP -Não se deferirá o compromisso a que alude o art.203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206,CPP.

  • Essa questão é sobre o CPC ou o CPP? Ou tanto faz?

  •  Pois o depoimento dela não embasou a decisão final do Juízo.

    GB\C

    PMGO

    PCGO

  • Artigo 281 do CPC: Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independentes.

    Gabarito:

    C - confirmada, já que é independente da prova oral produzida no processo;

  • pas nullité sans grief.

    Vale lembrar que testemunha suspeita NÃO É TESTEMUNHA IMPEDIDA, logo, poderá ser ouvida como testemunha do juízo (testemunha descompromissada), sem que isso cause nulidade ao processo.

  • Art. 566 do CPP não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa.

    Logo, no caso em tela a prova testemunhal não foi utilizada como alicerce da decisão que pôs fim à causa.

  • É possível que o juiz pode ouça uma testemunha suspeita ou impedida, com base no art. 447, § 4o,

    do NCPC. Não há impedimento para que essas testemunhas sejam ouvidas, contudo, o julgamento

    não pode ser baseado apenas em seu depoimento. No caso em tela, o julgamento foi realizado com

    base em prova documental, assim, não deve se falar em nulidade do processo por conta da

    testemunha suspeita, pois o depoimento dela não embasou a decisão final do Juízo. Portanto, a

    alternativa C está correta e é o gabarito da questão, pois é o que dispõe o art. 447, §4o, do NCPC:

    § 4 o Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou suspeitas.

    Créditos para Ricardo Torques, Estratégia

  • Amigos, com máxima vênia, penso que a solução da questão se encontra no Código de Processo Civil e na Jurisprudência, senão vejamos:

    CPC. Art. 406. Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.

    Há o entendimento de que a prova documental deve prevalecer sob a prova testemunhal: “O julgamento antecipado não constitui cerceamento de defesa se a solução matéria discutida encontra suporte na prova documental. Assim, existindo contrato escrito de prestação serviços advocatícios, com previsão de valor certo dos respectivos honorários e de data de seu pagamento, mostra-se irrelevante a produção de prova oral para demonstrar eventual modicação desses ajustes, porque há de se dar prevalência ao contrato escrito sobre a prova testemunhal, uma vez observado o sistema de persuasão racional”. (TJPR, AP 874075-0, j. 11.04.2012).

    A escritura pública é documento dotado de fé pública (art. 215 do CC): “Ausente qualquer prova efetiva de existência de simulação, fraude ou qualquer outro vício praticado no negócio jurídico, cujo ônus recai sobre o autor (art. 333, I/CPC), prevalece o conteúdo das escrituras públicas, por se tratar de documento dotado de fé pública que faz prova plena do negócio retratado (art. 215/CC/02; art. 134, § 1º/CC/16), não sendo possível reconhecer a nulidade do ato, que nem mesmo se mostra passível de anulação”. (TJPR, AP 732682-3, j. 19.04.2011).

    A escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modicação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País (art. 108 do CC).

  • Veja bem: o juiz proferiu uma sentença baseando-se apenas na prova documental acostada aos autos.

    Dessa forma, podemos dizer que a sentença mantém status de independência frente ao depoimento da testemunha do autor.

    Consequência: se anulada a prova oral, a sentença não será atingida pela irregularidade e deverá ser confirmada pelo tribunal, pois válida:

    Art. 281. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam independentes.

    Resposta: c)

  • C. confirmada, já que é independente da prova oral produzida no processo; correta

  • É importante notar que, de acordo com o enunciado da questão, haviam duas modalidades probatórias nos autos: (a) prova testemunhal, cuja suspeição foi arguida; e (b) prova documental. Tendo sido a sentença embasada tão-somente na prova documental, não há que se levantar qualquer questão acerca da suspeição ou não do depoimento da testemunha, haja vista que ele não foi utilizado para a formação da convicção do juiz.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • GABARITO: C

    Art. 563. Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.

    Art. 566. Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa.

  • Assertiva C

    confirmada, já que é independente da prova oral produzida no processo;

  • Essa questão apareceu no filtro de processo Penal pra mim, fiquei 10 minutos fritando... maldito QC

  • É importante notar que, de acordo com o enunciado da questão, haviam duas modalidades probatórias nos autos: (a) prova testemunhal, cuja suspeição foi arguida; e (b) prova documental. Tendo sido a sentença embasada tão-somente na prova documental, não há que se levantar qualquer questão acerca da suspeição ou não do depoimento da testemunha, haja vista que ele não foi utilizado para a formação da convicção do juiz.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Eu já tinha acertado,mas depois errei pq li "prova testemunhal" às vezes os olhos fazem a gente ler errado.

  • Teoria da árvore dos Frutos Envenenados:

    Art. 281. Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam, todavia, a nulidade de uma parte do ato NÃO prejudicará as outras que dela sejam INDEPENDENTES.

  • Errei pq n entendi o enunciado
  • É importante notar que, de acordo com o enunciado da questão, haviam duas modalidades probatórias nos autos: (a) prova testemunhal, cuja suspeição foi arguida; e (b) prova documental. Tendo sido a sentença embasada tão-somente na prova documental, não há que se levantar qualquer questão acerca da suspeição ou não do depoimento da testemunha, haja vista que ele não foi utilizado para a formação da convicção do juiz.

  • Pra quem não entendeu o enunciado:

    Autor: é o autor do crime. É o réu.

    Sentença de procedência do pedido: quem faz o pedido no Processo Penal é a acusação na denúncia ou queixa. Isto quer dizer, portanto, que o réu foi condenado.

    Conclusão: se o réu foi condenado, não houve prejuízo em se ter deferido a oitiva de testemunha que lhe era favorável, porém suspeita.

    O interesse recursal seria da acusação (MP ou querelante), caso o réu fosse absolvido. O que não foi o caso.

  • CPC. Art. 406. Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.

  • Gabarito Letra C

    "É importante notar que, de acordo com o enunciado da questão, haviam duas modalidades probatórias nos autos: (a) prova testemunhal, cuja suspeição foi arguida; e (b) prova documental. Tendo sido a sentença embasada tão-somente na prova documental, não há que se levantar qualquer questão acerca da suspeição ou não do depoimento da testemunha, haja vista que ele não foi utilizado para a formação da convicção do juiz." Denise Rodriguez, Advogada, Mestre em Direito Processual Civil

  • O juiz levou em consideração para proferir a sentença somente a prova documental, ou seja, não há que se considerar a suspeição da testemunha, pois seu testemunho não embasou a decisão do Juiz.

    CPP, Art. 566.  Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa.


ID
2753599
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Durante uma tragédia causada pela natureza, Júlio, que caminhava pela rua, é arrastado pela força do vento e acaba se chocando com uma terceira pessoa, que, em razão do choque, cai de cabeça ao chão e vem a falecer.


Sobre a consequência jurídica do ocorrido, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A "conduta" de Julio se deu por ato involuntário que exclui a própria conduta prevista e necessária para que o fato seja considerado típico. Não teve dolo, nem culpa (negligência, imprudência ou imperícia), logo, também ausentes os elementos subjetivos do tipo.

  •  GABARITO B

     

    Será típico o fato praticado pelo agente se este atuou com dolo ou culpa na sua conduta.     

    Teoria finalista da ação adotada pelo CP    ->     Conduta= Vontade + ação        (não teve vontade, não há conduta).  Resta tipicidade afastada.

     

     

  • Em vista dos 4 elementos objetivos do fato típico, podemos resolver a questão - eu utilizo as consoantes de CORRENTE:

     

    Conduta humana: adoção da teoria finalista: conduta humana é ação ou omissão voluntária dirigida a uma determinada finalidade.

     

    Resultado: que pode ser:

           naturalístico: modificação do mundo real provocado pela conduta do agente (somente os crimes materiais possuem);

          jurídico ou normativo: que é  lesão ao bem jurídico tutelado pela norma penal (presente em todos os casos).

     

    Nexo de causalidade: nexo entre a conduta do agente e o resultado. O CP adotou, de forma principal, a teoria da equivalência dos antecedentes - que considera crime toda conduta sem a qual o resultado não teria ocorrido -, e, de forma subsidiária, a teoria da causalidade adequada - na hipótese de superveniência de causa relativamente independente que, por si só, produz o resultado.

     

    Tipicidade: é a adequação da conduta do agente à conduta descrita pela norma penal incrimidora (tipicidade formal). A tipicidade material é o desdobramento do conceito material de crime: só haverá tipicidade material quando houver lesão (ou exposição a perigo) significativa a bem jurídico relevante de terceiro.

     

    Assim, não há fato típico, já que não houve conduta penal por parte de Júlio humana voluntária (ação ou omissão) dirigida a uma determinada finalidade de forma dolosa ou culposa.

     

    Gabarito: Alternativa B.

     

    Abraços!

  • Somando aos colegas:

    Ausência de conduta:

    I. Força irresistível (Vento, fenômenos climáticos, coação física irresístivel)

    II. Movimentos Reflexos (CHOQUES)

    III. Estado de Inconsiência ( Sonambulismo, epilepsia)

    O código penal não admite responsablização Objetiva. Lembre-se que a conduta integra o fato típico e que

    a ausência de um dos elementos resulta em exclusão de crime , atipicidade da conduta.

    #Detonando!

     

  • Hipóteses de exclusão da conduta:

    - Caso fortuito ou força maior: A força proveniente da natureza pode gerar fatos imprevisíveis e inevitáveis;

    - Movimentos reflexos: Reações fisiológicas a determinados impulsos, sem expressão de vontade;

    - Estados de inconsciência: Sonambulismo, ataques epiléticos, hipnose etc;

    - Coação FÍSICA irresistível: O coagido, desprovido do domínio de seus movimentos, serve como instrumento do crime.

  • Matar alguem não é uma conduta penal?

  • Lucio Cubillo, a Daniella Silva está absolutamente correta  quanto à avaliação da questão;

    O crime é suportado por um tripé, a saber: 

    FATO TÍPICO

    ANTIJURIDICO (ILICITUDE)

    CULPABILIDADE

    O Fato Típico, um desses tripés, por sua vez, é integrado pelos seguintes componentes: 

    1) Conduta

    2) Resultado

    3) Nexo Causal

    4) Tipicidade (Formal/Material)

    Por fim, para que a CONDUTA seja válida, ele precisa ser: 

    a) Voluntária

    b) Consciente

    c) Dolosa ou Culposa

    Neste caso, o agente sofreu coação FISICA a qual não pôde resistir, por isso, afastou-se a VOLUNTARIEDADE da CONDUTA. Sem a CONDUTA, a TIPICIDADE foi afastada, por isso, o FATO TIPICO foi também afastado, sem o FATO TIPICO, o crime desmoronou. 

     

     

     

     

  • Conduta = Ação ou Omissão + Vontade (dolosa ou culposa)

     

    Se não há um dos elementos formadores da conduta, restará ATIPICIDADE DO FATO pela falta dessa.

  • Árvore do crime é vida!

  • Crime é fato típico, ilícito e cupável.

     

    O fato típico é composto por:

    Conduta;

    Resultado;

    Nexo causal;

    Tipicidade.

     

    A Conduta NÃO existe, nos chamados:

    Atos reflexos;

    Momentos de inconciência;

    Coação física irresistível.

     

     

  • será necessário que a conduta sejá consciente e voluntaria para haver dolo

  • GABARITO: B



    Lucio Cubillo,


    Matar alguem não é uma conduta penal? DEPENDE


    vc tem que analisar a questão e identificar o elemento subjetivo do agente... se ele quis o resultado, se ele fez por dolo ou culpa, se foi legitima defesa, note que são varias possibilidades para vc poder enquadrar a conduta do agente, no caso da questão Julio alem de ser magro, mas tão magro de um veto levar, kkkk, ele não quis cometer o choque com outra pessoa, e nem prever o resultado que foi a morte de terceiro, e no inicio da questão já tem uma dica "tragédia causada pela natureza" (caso fortuito ou força maior) nestes casos não há vontade humana, como um tsunami, meteoro, furacão, logo, não há como punir alguém, e o Julio em questão também foi vitima da tragédia causada pela natureza, por ser magro e sair "vuando" kkkkkkkkkkkkkkkk.

  • Se não há conduta, logo não há crime. 

    Alternativa B - A tipicidade do fato restou afastada.

     

     

    Motivo: Coação física irresistível por caso fortuito (Natureza)

    Júlio tinha consciência, mas não tinha vontade.

  • A CONDUTA é um dos elementos do FATO TÍPICO.

    Ela deve ser LIVRE, CONSCIENTE E VOLUNTÁRIA. Se ele foi arrastado pela força do vento, não há voluntariedade em sua conduta, viciando-a.

    Não havendo conduta válida, não há fato típico e, sem fato típico, inexiste TIPICIDADE.


    RESPOSTA: LETRA B.

  • Tendo em vista que não houve conduta penal por parte de Júlio;

     

    Gab. B

  • CONDUTA - (FINALISMO):

    Comportamento humano Voluntário e Consciente dirigido a um fim.


    CAUSAS DE EXCLUSÃO DA CONDUTA:

    MOVIMENTOS REFLEXOS

    SONAMBULISMO

    HIPINOSE

    CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR

    COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL

  • No caso em comento, não há fato típico. Este é composto pela tipicidade, a conduta voluntária humana, o dano e o nexo causal. Assim, não se pode afirmar que houve conduta, pois não existiu voluntariedade. Destarte, afastada a tipicidade, correta a letra "B".

  • No caso em comento, não há fato típico. Este é composto pela tipicidade, a conduta voluntária humana, o dano e o nexo causal. Assim, não se pode afirmar que houve conduta, pois não existiu voluntariedade. Destarte, afastada a tipicidade, correta a letra "B".

  • A conduta é um dos elementos do fato típico e, uma vez ausente, não se pode falar em crime (nullum crimem sine conducta). A conduta, não importando a teoria adotada (causalista, neokantista, finalista, social da ação ou funcionalista) tem um denominador comum: movimento humano voluntário (dominável pela vontade). Ou seja, se o comportamento praticado, ainda que previsto em um tipo penal, não for precedido da vontade do seu agente, não haverá conduta, e, consequentemente, desfigurado estará o fato típico (um dos substratos do crime), tendo em vista faltar seu primeiro elemento (conduta).

    Nesse sentido, são causas de exclusão da conduta:

    Portanto, letra B - a tipicidade do fato restou afastada, tendo em vista que não houve conduta penal por parte de Júlio.

  • CONDUTA = VONTADE + AÇÃO

    Logo, ao retirar um dos elementos da conduta, esta deixa de existir, o que acarreta na inexistência de fato típico.

  • Gabarito B ne.. tipico caso de FORÇA MAIOR

  • O incidente não passou de um triste incidente, logo não houve conduta pela parte de Júlio e o fato não foi ilícito

  • Não confundir a

    A com a B, que se parecem.

    -> Tipicidade restou afastada. = ok as duas alternativas.

    -> oq vai tornar a B correta é saber o que é CONDUTA.

    CONDUTA = fator integrante do fato Típico. Conduta é composta por DOLO ou CULPA.

    Não ha dolo ou culpa quando uma pessoa é arrastada pelo vento.

    RESPOSTA CERTA B

    Sem tipicidade, sem conduta. sem crime.

    Rumo à posse!

  • Em tela se tem um caso fortuito, hipótese na qual a conduta de Júlio será excluída em função deste.

  • De acordo com todas as teorias aceitas no direito penal, quais sejam, a causalista, a finalista e a social, o evento não configurou uma conduta penal. É que o fato narrado não constitui um comportamento humano voluntário. O corpo de Júlio foi arrastado pela força do vento. 
    O choque do seu corpo com o da terceira pessoa ocorreu sem qualquer ingerência da vontade de Júlio. Não houve, portanto, no fato ocorrido, nenhuma ação livre de Júlio cujo corpo só se encontrava nas circunstâncias descritas em razão do vento desmedido. Com efeito, não há que se falar em conduta penal. Não havendo conduta, o fato sequer pode ser considerado típico e, via de consequência, fica prejudicada qualquer análise acerca da ilicitude e da culpabilidade. 
    Em face dessas considerações, há que se concluir que a alternativa correta é a constante do item (B) da questão.
    Gabarito do professor: (B)
  • Conduta, no finalismo, é o comportamento humano finalisticamente orientado. No caso apresentado, não dolo ou culpa, mas sim ausência de finalidade por parte do sujeito ativo da ação.

  • É como se fosse uma Coação FÍSICA irresistível. Exclui a Conduta. Logo, não há crime!

    GAB: B

    Espero ter ajudado. PMBA2020

  • Não houve conduta.
  • CAUSA DE EXCLUSÃO DA CONDUTA (LOGO EXCLUSÃO DO FATO TÍPICO = NÃO HAVERÁ CRIME):

    1) CASO FORTUITO (terceiro provoca) ou FORÇA MAIOR (vem de Deus, eventos da natureza);

    2) ESTADO DE INCONSCIÊNCIA (sonambulismo ou hipnose);

    3) COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL (diferente da Coação Moral Irresistível = exclui a Culpabilidade);

    4) MOVIMENTO REFLEXO (diferente de Ação em Curto Circuíto ; diferente de Hábito);

  • A CONDUTA é o primeiro elemento do fato típico (conduta; resultado naturalístico; nexo causal; e tipicidade). Trata-se do comportamento humano, consciente e voluntário. Para haver alguma conduta, a ação ou omissão do agente deve ser consciente e voluntária. Assim, na falta de voluntariedade, não há comportamento humano, ou seja, não há conduta. E se não há conduta, não haverá fato típico. Analisando o caso prático, percebe-se que o evento não configurou uma conduta penal, pois não houve um comportamento humano voluntário por Júlio, visto que foi arrastado pela força do vento e o choque do seu corpo com o da terceira pessoa ocorreu sem qualquer ingerência de sua vontade. Cumpre destacar que, segundo a TEORIA FINALISTA (adotada pelo Código Penal), o dolo e a culpa integram a conduta, sendo esta um comportamento humano, consciente e voluntário, dirigido a um fim (conduta com querer interno/vontade). Como não houve conduta penal por parte de Júlio, a tipicidade do fato restou afastada (não houve dolo nem culpa). Por fim, apontam-se as seguintes causas de EXCLUSÃO DA CONDUTA: i) caso fortuito e força maior: são acontecimentos imprevisíveis e inevitáveis, que fogem do domínio da vontade do ser humano. E se não há vontade, não há dolo nem culpa. Consequentemente, como o dolo e a culpa integram a conduta, não se configura esse elemento do fato típico; ii) atos ou movimentos reflexos: consistem na reação do agente em virtude de uma excitação de sentido. O movimento do corpo não se deve ao elemento volitivo (vontade), mas sim ao fisiológico. Ausente a vontade, estará ausente também a conduta; iii) coação física irresistível (ou vis absoluta): ocorre quando o coagido não tem liberdade para agir. Não lhe resta nenhuma outra opção, a não ser praticar o ato em conformidade com a vontade do coator; iv) sonambulismo e hipnose: aqui, também não há conduta, por falta de vontade nos comportamento praticados em completo estado de inconsciência. Diante o exposto, incorretas as alternativas “A”, “C”, “D” e “E”.

    Gabarito: alternativa B.

  • Assim, são elementos do crime culposo:

    a) Conduta humana voluntária . A voluntariedade está relacionada à ação, e não ao resultado.

    b) Violação de um dever de cuidado objetivo . O agente atua em desacordo com o que é esperado pela lei e pela sociedade. São formas de violação do dever de cuidado, ou mais conhecidas como modalidades de culpa, a imprudência, a negligência e a imperícia.

    c) Resultado naturalístico . Não haverá crime culposo se, mesmo havendo falta de cuidado por parte do agente, não ocorrer o resultado lesivo a um bem jurídico tutelado. Assim, em regra, todo crime culposo é um crime material.

    d) Nexo causal .

    e) Previsibilidade . É a possibilidade de conhecer o perigo. Na culpa consciente, mais do que a previsibilidade, o agente tem a previsão (efetivo conhecimento do perigo).

    f) Tipicidade . , Art. - Diz-se o crime: Parágrafo Único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

    Fonte:

    Curso Intensivo I da Rede de Ensino Professor Rogério Sanches.

  • Elementos da Conduta: V C F E

    - Vontade (dolo ou culpa);

    - Exteriorização;

    - Consciência; e

    - Finalidade

    Excludentes da Conduta: C C E M

    - Coação Física Irresistível (vis absoluta);

    - Caso fortuito ou força maior;

    - Estado de inconsciência completa (hipnose, sonambulismo); e

    - Movimentos reflexos.

    FOCO FÉ E FORÇA!

    O tempo é relativo, mas a vontade é absoluta!

    DELTA ATÉ PASSAR!

  • Fato típico é Crenti.

    Conduta;

    Resultado;

    Nexo causal;

    Tipicidade.

  • O caso fortuito ou força maior afasta a CONDUTA. 

  • Exclusão da conduta:

    Não existe conduta em ATOS que NÃO possuem VONTADE:

    Hipóteses de exclusão da conduta:

    - Caso fortuito ou força maior: A força proveniente da natureza pode gerar fatos imprevisíveis e inevitáveis;

    - Movimentos reflexos: Reações fisiológicas a determinados impulsos, sem expressão de vontade;

    - Estados de inconsciência: Sonambulismo, ataques epiléticos, hipnose etc;

    - Coação FÍSICA irresistível: O coagido, desprovido do domínio de seus movimentos, serve como instrumento do crime.

    CUIDADO

    COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL

    Não há voluntariedade da ação.

    NÃO existe fato típico(ou TIPICIDADE)

    COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL

    Existe a tipicidade

    HÁ uma EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE

    Ocorre a punição para o autor da coação ou da ordem.

    Obs:- embriaguez preordenada. → é causa agravante

    -embriaguez Patológica, exclui a Culpabilidade

  • Que vento, hein

  • a) a tipicidade do fato restou afastada por ausência de tipicidade formal, apesar de haver conduta por parte de Júlio;

    TIPICIDADE = Tipicidade formal (quando está formalmente constituido o tipo no CP) + Tipicidade material (é a relevancia da lesão causada pelo fato)

    b) a tipicidade do fato restou afastada, tendo em vista que não houve conduta penal por parte de Júlio;

    Fato típico é formado por: conduta, resultado, nexo de causalidade e tipicidade.

    Como não houve conduta de Julio, não houve tipicidade.

    c) o fato é típico, ilícito e culpável, mas Júlio será isento de pena em razão da ausência de conduta;

    Como não houve conduta não há fato típico.

    d) a conduta praticada por Júlio, apesar de típica e ilícita, não é culpável, devendo esse ser absolvido;

    e) a conduta praticada por Júlio, apesar de típica, não é ilícita, devendo esse ser absolvido.

  • Dolo e culpa são elementos da conduta.

    Se o agente não agiu com nenhum dos dois, afasta a conduta, logo o fato típico.

  • O caso fortuito ou força maior afasta a CONDUTA

  • Deus ta vendo vocês errando questão de estagiário.

  • Humildade colega.

  • Nullum Crimen sine conducta = não há crime sem conduta, logo o fato é atípico, gabarito B.

  • CONDUTA

    TEORIA ADOTADA: TEORIA FINALISTA DA AÇÃO

    Conduta humana é ação ou omissão voluntária dirigida a uma determinada finalidade.

    A conduta é um componente do fato típico, consistindo em ação humana, dotada de consciência e de vontade, e estando dirigida a uma finalidade. Assim sendo, as hipóteses de ação ou omissão desprovidas de consciência ou de vontade não são consideradas condutas para o Direito Penal.

    A conduta é formada por um elemento físico (fazer ou não fazer, ou seja, ação ou omissão) e um elemento subjetivo (dolo ou culpa). Ausente qualquer deles, não haverá conduta.

    Assim sendo, as hipóteses de ação ou omissão desprovidas de consciência ou de vontade não são consideradas condutas para o Direito Penal.

     

  • EXCLUDENTE DA CONDUTA (LOGO EXCLUI O FATO TIPICO)

    Hipóteses de exclusão da conduta:

     

    Caso fortuito ou força maior: A força proveniente da natureza pode gerar fatos imprevisíveis e inevitáveis;

    Movimentos reflexos: Reações fisiológicas a determinados impulsos, sem expressão de vontade;

    Estados de inconsciência: Sonambulismo, ataques epiléticos, hipnose etc;

    Coação FÍSICA irresistível: O coagido, desprovido do domínio de seus movimentos, serve como instrumento do crime.

  • Não existe conduta em ATOS que NÃO possuem VONTADE:

    > CASO FORTUÍTO E FORÇA MAIOR

    > ATOS OU MOVIMENTOS REFLEXOS

    > HIPNOSE OU SONAMBULISMO

    > COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL

  • Não há conduta: movimentos reflexos, sonambulismo ou hipnose, coação física irresistível, força maior ou caso fortuíto.

  • Exclui a Tipicidade - 2 . (P.E.C.A) + D

    • Princípio da Insignificância
    • Princípio da Adequação Social
    • Erro de Tipo
    • Eventos da Natureza
    • Coação Moral Irresistível
    • Caso Fortuito ou de Força Maior
    • Ausência de DOLO ou CULPA
    • Atos meramente reflexos
    • Descriminantes Putaivas

    # No caso fortuito existe a conduta, mas esta não possui os elementos cognitivo e volitivo, logo não terá a imputação.

  • Júlio precisa comer maais

  • O que significa a expressão "Restou afastada" ???

  • Conduta deve ser voluntária para configurar tipo penal.

  • a) Não se está analisando a tipicidade, mas falando de conduta.

    b) Não houve conduta penal, a conduta foi excluída em razão da força maior. Tipicidade = fato típico.

    c) Não há crime porque não há conduta. Usa-se a expressão isenção de pena quando for excluída a culpabilidade.

    d) É uma conduta atípica.

    e) É uma conduta atípica.

  • Não há em se falar sobre fato típico, pois os elementos do fato típico são: conduta; resultado; nexo causal; e tipicidade.

    No caso em tela, como João foi arrastado por parte do forte vento. não há conduta, sendo assim, não configurando o fato típico.

  • poh, o malandro foi jogado, não há nenhuma reprovabilidade em sua conduta

  • furacão 2000
  • Não houve conduta voluntária por parte de Júlio, logo se não há conduta voluntária não há tipicidade (fato típico)

  • Não pode ser considerada a ''C'', porque de acordo com o enunciado pode-se perceber que houve exclusão da conduta (não voluntária) de Júlio, o que consequentemente exclui o fato típico e afasta a tipicidade do fato.

    Portanto, letra B correta.

  • EXCLUDENTE DA CONDUTA (LOGO EXCLUI O FATO TIPICO)

    Hipóteses de exclusão da conduta:

     

    Caso fortuito ou força maior: A força proveniente da natureza pode gerar fatos imprevisíveis e inevitáveis;

    Movimentos reflexos: Reações fisiológicas a determinados impulsos, sem expressão de vontade;

    Estados de inconsciência: Sonambulismo, ataques epiléticos, hipnose etc;

    Coação FÍSICA irresistível: O coagido, desprovido do domínio de seus movimentos, serve como instrumento do crime.

     

    OBS: Não havendo conduta, o fato sequer pode ser considerado típico e, via de consequência, fica prejudicada qualquer análise acerca da ilicitude e da culpabilidade

     

    EM SUMA, Não existe conduta em ATOS que NÃO possuem VONTADE

    > CASO FORTUÍTO E FORÇA MAIOR

    > ATOS OU MOVIMENTOS REFLEXOS

    > HIPNOSE OU SONAMBULISMO

    > COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL

     

  • ta assistindo mt naruto

  • vixe, baixou a Tempestade na FGV, tão assistindo mto X-Men


ID
2753602
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em dificuldades financeiras, Ana ingressa, com autorização da proprietária do imóvel, na residência vizinha àquela em que trabalhava com o objetivo de subtrair uma quantia de dinheiro em espécie, simulando para tanto que precisava de uma quantidade de açúcar que estaria em falta. Após ingressar no imóvel e mexer na gaveta do quarto, vê pela janela aquela que é sua chefe e pensa na decepção que lhe causaria, razão pela qual decide deixar o local sem nada subtrair. Ocorre que as câmeras de segurança flagraram o comportamento de Ana, sendo as imagens encaminhadas para a Delegacia de Polícia.


Nesse caso, a conduta de Ana:

Alternativas
Comentários
  • O ingresso na casa ocorreu com o consentimento da proprietária, então não houve conduta punível quanto ao ingresso.


    Ocorreu a desistência voluntária: exige a voluntariedade, mas não a espontaneidade. Pode sofrer influência de elementos externos (viu a chefe e teve medo de decepcioná-la).

  • A desistência voluntária e o arrependimento eficaz estão previstos no artigo 15 do Código Penal. A primeira consiste no abandono voluntário da prática delitiva pelo agente. Cessa a fase executória da conduta e o resultado inicialmente desejado não ocorre em razão da desistência voluntária do agente. Ressalte-se que a desistência tem que ser voluntária, ou seja, por razões próprias o sujeito abandona a prática delitiva. 

    O arrependimento eficaz ocorre quando o agente pratica alguma conduta para salvaguardar o bem jurídico que já foi colocado em risco. Em tal situação, a fase de execução foi realizada, entretanto, o agente agrega nova conduta a fim de evitar o sacrifício do bem tutelado, salvando-o. Note que a execução do crime aconteceu, mas não o seu exaurimento.

    GABARITO D

  • Desistência voluntária e arrependimento eficaz 

            Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

     

    1º) Ana entrou com consentimento, não se caracterizando crime

     

    2º) Antes de subtrair algo Ana desistiu voluntariamente.

     

    3º) De acordo com a desistência voluntária ela deveria responder pelos atos já praticados, porém, ela não praticou nenhum fato típico

     

     

    GABARITO: D

     

  • você só desiste de fazer aquilo que você ainda não fez = Desistência voluntária

    você só se arrepende daquilo que vc já fez = Arrependimento Eficaz,   (reparando o dano sem violência = Arrependimento Posterior)

  • O crime de tentativa ocorre, quando circustâncias alheias a vontade do agente o impede de se concretizar a conduta delituosa.

    Na desistencia voluntária o agente por vontade própria decide não prosseguir na conduta delituosa. Não se configurando contudo como tentativa.

  •  Desistência voluntária e arrependimento eficaz:

            Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

            Arrependimento posterior:

            Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. 

    GAB.: D

  • ^______________________________________^__________________________________^___________________________________^

    Início                         Desistência                   Fim da                 Arrependimento             Consumação          Arrependimento               Recebimento

    da Execução              Voluntária                    Execução                     Eficaz                                                         Posterior                     da Denúncia                   

    Fonte: qconcursos

     

    Nas palavras de Cleber Masson, na desistência voluntária, “o agente, por ato voluntário, interrompe o processo executório do crime, abandonando a prática dos demais atos necessários e que estavam à sua disposição para a consumação”

     

    Deus é fiel!

  • GABARITO D.

     

    REPARE QUE ANA TINHA TOTAL CONDIÇÕES DE CONTINUAR COM A AÇÃO, CONTUDO DESISTE VOLUNTARIAMENTE DE PROSSEGUIR, CARACTERIZANDO A DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA.

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."​

  • GABARITO "D"

     

    ·         Desistência Voluntária: O agente voluntariamente desiste de prosseguir na execução (inicia os atos executórios);

    Responderá pelos atos já praticados !!!

     

    ·         Arrependimento Eficaz: O agente finda os atos executórios, mas impede a consumação.

    Responderá pelos atos já praticados !!!

     

    Conclusão: O termo que separa a Desistência Voluntária do Arrependimento Eficaz é a conclusão dos ATOS EXECUTORIOS!

     

     

                                                          OBSERVAÇÃO:

    A Tentativa Abandonada, por sua vez, refere-se aos institutos da Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz (Art. 15 do CP), em que o agente, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se reproduza. Ou seja, nesse instituto, o agente consegue, mas não quer, diferentemente do que traz a assertiva.

                                                                                          FONTE: DJUS - PROFESSOR DOUGLAS SILVA (www.djus.com.br)

     

                                                          OBSERVAÇÃO:

                                                                           Desistência Voluntária ––––––––– Consigo, mas Não Quero.

                                                                           Tentativa ––––––––––––––––––– Quero, mas Não Consigo.

     

     

                                                          OBSERVAÇÃO:

    Súmula 567 /STJ - Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.

     

    info 572/STJ - Consuma-se o furto com a posse de fato da res furtiva, ainda que por breve espaço de tempo e seguida de perseguição ao agente, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.

  • d)não configura crime em razão da desistência voluntária CERTO

     

    →Súmula 567/STJ: Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.


     

    →Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução( Desistência voluntária) ou impede que o resultado se produza(arrependimento eficaz), só responde pelos atos já praticados.

     

    Desistência voluntária                           X                          Arrependimento eficaz 

    ●Agente interrompe a fase de execução                                 ●Agente finaliza a execução e pratica novo ato para evitar a consumação do delito
    ,voluntariamente.                                                                                                                                                                                                                                              

    ●Os atos executados não são suficientes                                ●Os atos são suficientes para produzir o resultado, que deve ser evitado.
    para produzir o resultado.                                                     

  • Somando aos queridos colegas:

     

     vê pela janela aquela que é sua chefe e pensa na decepção que lhe causaria

    Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados

    precisamos visualisar  se alguma circunstância Alheia a vontade do agente o impele  de prosseguir na ação delitiva 

    no caso da questão isso não acontece exemplo: o Alarme da casa tocando...art14,II cp.

     

  • BIZU

    "Ambos, desistência volutária e arrependimento eficaz, são espécies de TENTATIVA ABANDONADA ou QUALIFICADA". (Rogério Sanches)

    TENTATIVA:

    QUER porosseguir, mas NÃO PODE.

    DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA:

    PODE prosseguir, mas NÃO QUER.

    Ocorre DURANTE A EXECUÇÃO

    ARREPENDIMENTO EFICAZ

    EVITA a produção do RESULTADO.

    Além da VOLUNTARIEDADE, exige a EFICÁCIA

    OBS.: Tanto a desistencia, quanto o arrependimento (com eficácia), bastam a volutariedade.

    Por Jhonatan Almeida

     

     

     

  • Desistência voluntária e arrependimento eficaz- política criminal - ''ponte de ouro''

    Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste(A) de prosseguir na execução OU  impede que o resultado se produza(B), só responde pelos atos já praticados.(consequência)

     

    Arrependimento posterior - Causa de diminuição de pena

    Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa(C), até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.(consequência)

     

    ITER CRIMINIS:

     

    cogitação-----------preparação-----------execução(A,)----------consumação(B)                  |||||exaurimento ---(C)

     

  • Arrependimento Eficaz/Desistência voluntária ----------> Desclassificação da Figura Típica ("só responde pelos atos já praticados")

    ≠ 

    Arrependimento Posterior ------> Diminuição de Pena

  • Desistência Voluntária: é quando o agente desiste voluntariamente de prosseguir na execução. O agente só responde pelos atos já praticados. É quando o agente (Pedro) pode fazer mas não quer fazer. E nesse caso NUNCA haverá tentativa. E nas provas já foi observado que as bancas utilizam o nome de Tentativa Abandonada. E não há de se falar em pena atenuada.

    E a questão diz " e Jorge será punido por crime tentar". Isto está correto, pois o crime tentado é quando iniciada execução o crime não se consuma por circuntâncias alheias do agente. Tem como regra 1/3 a 2/3 da pena, porém tem uma exceção que é o crime de evsão sem violência é aplicada a pena integralmente. Portanto fiquem ligados que o Cespe adora misturar isso. E ocorre na fase de execução do crime.

    Arrependimento Eficaz é quando o agente impede voluntariamente que o resultado se produza. Ele só responde pelos atos já praticados e NUNCA haverá a tentativa. 

    Um exemplo clássico é quando Tício dispara com arma de fogo contra Maria com intenção de matá-la e após ser atingida, Tício se arrepende e presta socorro, levando Maria para o hospital e esta é SALVA, ou seja, ela sobrevive. 

    Arrependimento Posterior: somente nos crimes SEM violência ou grave ameaça à pessoa. O agente deve reparar o dano ou restituir a coisa voluntariamente (integralmente). Tem o prazo de até o recebimento pelo juiz da denúncio ou queixa. Nesse caso a pena pode ser de 1/3 a 2/3 do crime praticado. Nesse caso o crime está consumado.

  • Na desistência voluntária e no arrependimento eficaz, o agente só responde pelos atos já praticados, e se esses atos já praticados não constituirem crime não responde por nada. Situação que não ocorrer no arrependimento posterior, que quando o crime não é praticado com violência ou grave ameaça, e reparado o dano ou restituida a coisa até o recebimento da denuncia ou da queixa, por ato voluntário, a pena é reduzida de 1/3 a 2/3.

  • ''Não há violação de domicílio quando esta é precedida de autorização do morador, independentemente de que tal haja ocorrido no período noturno''. 

     

    STJ. AgRg no AREsp 769785 / SP.

  • Não houve violação de domicílio porque Ana adentrou no imóvel com consentimento do morador. Quanto ao possível furto, caracterizou-se a desistência voluntária, já que voluntariamente deixou de prosseguir na execução do crime.

  • “Fórmula de Frank.” Na análise do fato, e de maneira hipotética, se o agente disser a si mesmo “posso prosseguir, mas não quero”, será o caso de desistência voluntária, porque a interrupção da execução ficará a seu critério, uma vez que ainda continuará sendo o senhor de suas decisões; se, ao contrário, o agente disser “quero prosseguir, mas não posso”, estaremos diante de um crime tentado, uma vez que a consumação só não ocorrera em virtude de circunstâncias alheias à vontade do agente.
     

    Fonte: Curso de Direito Penal: parte geral, volume I / Rogério Greco. – 19. ed. – Niterói, RJ: Impetus, 2017.

  • QUESTÃO  - Em dificuldades financeiras, Ana ingressa, com autorização da proprietária do imóvel, na residência vizinha àquela em que trabalhava com o objetivo de subtrair uma quantia de dinheiro em espécie, simulando para tanto que precisava de uma quantidade de açúcar que estaria em falta. Após ingressar no imóvel e mexer na gaveta do quarto, vê pela janela aquela que é sua chefe e pensa na decepção que lhe causaria, razão pela qual decide deixar o local sem nada subtrair. Ocorre que as câmeras de segurança flagraram o comportamento de Ana, sendo as imagens encaminhadas para a Delegacia de Polícia.

     

    Basta pensar no conceito de tentativa. Se parar e pensar, não tem como errar essa questão!

     

    QUAL O CONCEITO DE DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA?

    Quando autor inicia a execução do crime, mas, por ato voluntário, desiste de prosseguir na sua conduta. Responde só pelo que já havia feito até o momento da desistência.

     

    QUAL O CONCEITO DE TENTATIVA?

    Crime tentado é quando o autor do delito inicia a execução do crime, porém não consegue consumar seu intento por questões alheias a sua vontade.

     

    Alguma coisa que não a sua própria vontade a impediu de praticar o furto? Claro que não. Ela podia ter terminado seu plano, mas, por razões de conciência, ela desistiu de continuar na execução do crime. Ora, percebam que não pode falar em tentativa nesse caso. Nesse raciocínio, já é possível eliminar todas as outras tentativas.

     

    GAB: D

  • Se ler com calma da pra ver que a questão é bem tranquila.

    1. Ana não arrombou o local, entrou com consentimento.

    2. Ana apenas "futricou" os pertences da proprietária.

    3. Após futricar, desistiu de furtar. Logo, com a desistência que ocorreu de forma voluntária, somente irá ser punida pelos atos praticados.

    4. Futricar, por enquanto não é crime. Ainda que tivesse as câmeras filmando. 

  • Em resumo, na desistência voluntária, o processo de execução do crime ainda está em curso; no arrependimento eficaz, a execução já foi encerrada.

  • AFFFF! Vou na afobação e sempre onfundo os dois institutos. Mas que porcaria!

  • Tentativa:


    por conta de vontade alheia às da Ana (chefa acabou vendo) ela desiste de cometer o ato.


    Desistencia voluntária ou arrependimento eficaz é quando não existe essa influência externa para que o agente desista do ato.



    Letras A, B e C só serviu para confundir.

  • Gabarito "D"

    Primeiramente, em relação à violação de domicílio a questão deixa claro o consentimento do morador, o que afasta a hipótese do delito previsto no art. 150 do CP.

    Já em relação à conduta dentro da casa, o agente desistiu voluntariamante de prosseguir na execução do delito, configurando a desistência voluntária (Art. 15, primeira parte, do CP).

    No caso em tela, além de voluntariedade, ocorreu a espontaneidade, já que o motivo da desistência foi o pensamento de decepção que sua chefe teria se soubesse de sua conduta.

    Lembrando que a espontaneidade não é exigível na desistência voluntária, tão somente a voluntariedade, independente do motivo.

  • O código Penal só te pune pelo que você realmente queira fazer, como ouve arrependimento, o máximo que seria punivel seria invasão de domicilio porém a entrada foi autorizada, razão pela qual não há crime.

  • Arrependimento eficaz e DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, são espécies de tentativa QUALIFICADA,ou ABANDONADA. 

     

    Esta forma de tentativa não gera punibilidade. Os atos já praticados, porém, são puníveis.

     

    NATUREZA JURÍDICA da tentativa qualificada: 

     

    1ª: MIGUEL REALE JÚNIOR -  Causa de atipicidade da tentativa.

    2ª: NELSON HUNGRIA - Causa de extinção da punibilidade da tentativa por razões de política criminal. (fonte: blog "Justitiae Semper")

  • Ela iniciou a prática do delito mas não consumou. Assim você ja eliminaria as possibilidades de arrependimento posterior e Arrependimento Eficaz.

    Como ela iniciou a pratica do delito e desistiu antes da consumação configurasse a Prática da Desistência Voluntária.

  • Ela desistiu por vontade própria, não houve interferência alheia que a fizesse desistir, afastando a tentativa.

  • GABARITO: D

     

      Desistência voluntária e arrependimento eficaz 

            Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

  • Em dificuldades financeiras, Ana ingressa, com autorização da proprietária do imóvel, na residência vizinha àquela em que trabalhava com o objetivo de subtrair uma quantia de dinheiro em espécie, simulando para tanto que precisava de uma quantidade de açúcar que estaria em falta. Após ingressar no imóvel e mexer na gaveta do quarto, vê pela janela aquela que é sua chefe e pensa na decepção que lhe causaria, razão pela qual decide deixar o local sem nada subtrair. Ocorre que as câmeras de segurança flagraram o comportamento de Ana, sendo as imagens encaminhadas para a Delegacia de Polícia.



    Ela apenas futricou nas coisas da vitima, não houve inversão de posse, logo não consumou o furto.

  • DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA:
    - Natureza jurídica: causa de exclusão de tipicidade;
    - Peculiaridades: inicia a execução, mas desiste de prosseguir e impede que o resultado aconteça;


    ARREPENDIMENTO EFICAZ:
    - Natureza jurídica: causa de exclusão de tipicidade;
    - Peculiaridades: inicia e termina execução, mas impede que o resultado aconteça;
    Obs:
    1. Diferenças entre estas duas e a tentativa:
    Tentativa: o agente quer prosseguir, mas não pode;
    desistência voluntária e arrependimento eficaz: pode prosseguir, mas não quer.
    2. São circunstâncias comunicáveis, ou seja, se houver mais de um agente e apenas um deles adota a conduta
    prevista pelos institutos, todos os demais são beneficiados;

    ARREPENDIMENTO POSTERIOR:
    - Natureza jurídica: causa obrigatória de diminuição de pena;
    - Peculiaridades: o resultado acontece, mas o autor repara o dano ou restitui a coisa, antes do recebimento da
    denúncia ou queixa;
    Obs:
    1. Diferenças entre este e a tentativa:
    Tentativa: o resultado não acontece por circunstâncias alheias à vontade do agente;
    Arrependimento posterior: há a ocorrência do resultado;
    2. Também é uma circunstância comunicável, ou seja, se houver mais de um agente e apenas um deles adota a
    conduta prevista pelo instituto do arrependimento posterior, todos os demais são beneficiados;

  • Doutrina majoritária classificar a Desistência Voluntaria e o Arrependimento eficaz como Excludentes de Tipicidade logo não hou crime, situação seria diferente se ela entrasse sem o consentimento aí, caracterizaria invasão de domicilio.

  • Não se trata de arrependimento eficaz nem arrependimento posterior, pois Ana não chegou a atuar nem muito menos reparou algum dano causado. O que houve na verdade foi a DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA. O que elimina a tipicidade , logo não configura crime. Gabatiro D

  • Essa "fórmula de frank"; esse tal de Frank aí só pode ter sido um concurseiro inventando esquemas, da década de 30, rsrs

  • Felipe Nery, como que é motivo alheio a sua vontade, se partiu do agente a vontade de desistir? Foi o agente que teve peso na consciência e desistiu do crime. Não tem nenhum motivo alheio. Ele fez um exame de consciência e desistiu a tempo, sem praticar nenhum ato de início na execução do delito.

  • Ela nem sequer iniciou com  os atos executórios. A itenção dela era subtrair a quantia em dinhero, porém, o ordenamento jurídico brasileiro, não pune a itenção do agente, ou seja, Ana ficou apenas na segunda fase do Iter Crimines, a Preparação, que como já citado anteriormente, não é punível.

    Fases do Iter Crimines: COGITAÇÃO / PREPARAÇÃOEXECUÇÃO/ CONSUMAÇÃO/ EXAURIMENTO.

    GAB: D

                                                   

     

     

  • J.P entendo seu ponto de vista,

    Mas fazendo um comentário meramente opinativo conforme estudei Penal,

    A alternativa apropriada é de fato a Letra D.

     

     

    A situação não se qualifica como tentativa, porque Ana nem se quer pegou o dinheiro.


    Se fosse um estranho,nas mesmas situações de Ana, isto é, havendo desistência voluntária antes de pegar o dinheiro, responderia no máximo por violação de domicílio e não por tentativa.

  • Por se tratar de desistência voluntária, o agente só responderá pelos atos já praticados. Tendo em vista que a autora do fato tenha sido autorizada para adentrar no imóvel, não há que se falar em crime perpetrado pela mesma, nem mesmo em furto tentado, haja vista a ausência de enquadramento normativo (elemento configurador de tentativa: "circunstâncias alheias à vontade do agente").

  • Coisa Subtraída, realmente o meu comentário estava equivocado. Já o exclui e mudei o meu entendimento. Obrigado!

  • Bem no popular;


    Eu me arrependi de algo que fiz

    Eu desistir antes de fazer

  • Essas questões é pra responder em 10 segundos.


    Entrou na casa? Tem autorização? Não responde por violação.


    Não subtraiu? Não responde


    Ninguém é punido se o crime não chega a seu tentando :)

  • De acordo com Hans Frank, na tentativa o agente quer praticar o crime, mas não pode, e, na desistência voluntária, o agente pode praticar o crime, mas não quer praticá-lo.


    De modo geral, a doutrina indica a aplicação da fórmula de Frank quando o objetivo for estabelecer a distinção entre desistência voluntária e tentativa.


    Fonte: SD VITÓRIO.

  • DESISTÊNCIA VOLUNTARIA-----> EFEITO: O AGENTE NÃO RESPONDE PELO CRIME NA FORMA TENTADA.



    #FOCONOCFO2019

  • A situação hipotética narrada configura o fenômeno denominado desistência voluntária, que encontra previsão na primeira parte do artigo 15 do Código Penal, senão vejamos: "Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.". Assim, de acordo com o enunciado da questão, Ana, de modo voluntário, decidiu por não prosseguir seu intento criminoso e resolveu deixar o local sem nada subtrair. Nesses termos, não responderá por delito nenhum, uma vez que seu ingresso no domicílio da vizinha foi autorizado. A desistência voluntária é a interrupção voluntária da execução do crime pelo agente, que impede, desse modo, a sua consumação. A execução do crime se inicia, porém o agente muda de ideia e, por sua própria vontade, interrompe o curso dos atos executórios, impedindo a consumação do resultado. A interrupção dos atos executórios não precisa ser espontânea, bastando que o faça por vontade própria, ainda que por motivos externos.
    Não se trata de tentativa, uma vez que Ana não persistiu na consecução do delito e interrompeu voluntariamente os atos executórios. Configura a tentativa, nos termos do inciso II do artigo 14, do Código Penal, quando, iniciada a execução, o crime não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente, o que não foi o que ocorreu no presente caso. 
    Também não há que se falar em arrependimento posterior, na medida em que, nesta modalidade de mitigação da pena, nos termos do artigo 16 do Código Penal, o agente, por ato voluntário, repara o dano ou restitui coisa até o recebimento da denúncia ou da queixa, nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa. Nessas hipóteses, persiste o crime, mas o agente faz jus à mitigação da pena de um a dois terços.
    A conduta narrada no enunciado da questão não configura arrependimento eficaz, previsto na segunda parte do artigo 15 do Código Penal, uma vez que o agente não praticou todos os atos executórios para a consumação do crime de furto. 
    Levando em consideração, portanto, a análise das alternativas da questão, temos que a correta é a correspondente ao item (D).
    Gabarito do professor: (D) 

  • Art. 14. Diz-se o crime:

    ...

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    Desistência Voluntária e Arrependimento Eficaz(ou tentativa abandonada)

    Art. 15. O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados

    Arrependimento Posterior

    Art. 16. Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de 1/3 a 2/3.

  • Resposta: D

    Desistência Voluntária, art. 15 CP.

    O agente, de forma voluntária, desistiu de prosseguir na execução do crime.

  •  Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados..

    A situação hipotética narrada configura o fenômeno denominado desistência voluntária, que encontra previsão na primeira parte do artigo 15 do Código Penal, senão vejamos: "Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.". Assim, de acordo com o enunciado da questão, Ana, de modo voluntário, decidiu por não prosseguir seu intento criminoso e resolveu deixar o local sem nada subtrair. Nesses termos, não responderá por delito nenhum, uma vez que seu ingresso no domicílio da vizinha foi autorizado. A desistência voluntária é a interrupção voluntária da execução do crime pelo agente, que impede, desse modo, a sua consumação. A execução do crime se inicia, porém o agente muda de ideia e, por sua própria vontade, interrompe o curso dos atos executórios, impedindo a consumação do resultado. A interrupção dos atos executórios não precisa ser espontânea, bastando que o faça por vontade própria, ainda que por motivos externos.

    Não se trata de tentativa, uma vez que Ana não persistiu na consecução do delito e interrompeu voluntariamente os atos executórios. Configura a tentativa, nos termos do inciso II do artigo 14, do Código Penal, quando, iniciada a execução, o crime não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente, o que não foi o que ocorreu no presente caso. 

    Também não há que se falar em arrependimento posterior, na medida em que, nesta modalidade de mitigação da pena, nos termos do artigo 16 do Código Penal, o agente, por ato voluntário, repara o dano ou restitui coisa até o recebimento da denúncia ou da queixa, nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa. Nessas hipóteses, persiste o crime, mas o agente faz jus à mitigação da pena de um a dois terços.

    A conduta narrada no enunciado da questão não configura arrependimento eficaz, previsto na segunda parte do artigo 15 do Código Penal, uma vez que o agente não praticou todos os atos executórios para a consumação do crime de furto. 

    Levando em consideração, portanto, a análise das alternativas da questão, temos que a correta é a correspondente ao item (D).

    Gabarito do professor: (D)

  • dv é excludente de tipicidade, logo n havera crime pq exclui o fato tipico ;D

  • "vê pela janela aquela que é sua chefe",por isso não marquei D.V.

  • Sempre que falarem em

    Desistência Voluntária ou Arrependimento eficaz.

    Trata-se de TENTATIVA ABANDONADA.

    -> Esquece a tentativa.

    Ele responde, ou por nada, se não tiver feiro nada antes.

    ou então pelos atos ja praticados executados completos.

    Esquece tentativa..

  • Conclui-se que a desistência voluntaria pode levar a atipicidade.

  • Gabarito ''E'' :)

    Desistência Voluntária >> Parou a execução do crime sem concluir todos os atos executórios

    Arrempendimento Eficaz >> Conclui todos os atos executórios, no entanto se arrepende e impede consumação

    Arrempendimento Posterior (Esta SOMENTE nos crimes sem violência/Grave ameaça) >> Após consumação se redimi reconstituindo a COISA(Até recebimento da denúncia/queixa VOLUNTARIAMENTE )

    diminuindo a pena de 1 a 2 terços(Respondendo não por tentativa, mas pelos atos já praticados)

    Sucesso !!

  • .

    Conforme a Teoria Apprehensio (amotio) a coisa deve passar para o poder do agente, para que assim seja consumado o crime de furto.

  • - DESISTÊNCIA =    DURANTE o crime.  NJ causa pessoal    EXCLUDENTE DA TIPICIDADE

     - ARREPENDIMENTO EFICAZ:      DEPOIS DO CRIME, até o fim da execução na 3º FASE

    4ª fase (resultado consumação)

    *** Arrependimento Posterior - ATÉ O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA OU DA QUEIXA

  • A tentativa só ocorreria se ela fosse impedida de cometer o crime ou por motivos alheios a sua vontade. Isso sequer ocorreu, a desistência ocorreu por motivos internos (caráter, vergonha, arrependimento). Sendo assim, mesmo demonstrado inicialmente a sua intenção no ato ilícito, a autora não será punida, ou melhor, nem ocorreu o crime.

  • O ingresso na casa ocorreu com o consentimento da proprietária, então não houve conduta punível quanto ao ingresso.você só desiste de fazer aquilo que você ainda não fez = Desistência voluntária

    você só se arrepende daquilo que vc já fez = Arrependimento Eficaz,   (reparando o dano sem violência = Arrependimento Posterior)

  • São tantos comentários desnecessários que acabam atrapalhando as pessoas que querem de fato ajudar com novas explicações.

  • Excelente comentário do professor!

  • Apesar de Ana ter iniciado os atos executórios (ato de mexer na gaveta do quarto, procurando por objetos que poderiam ser subtraídos), o art. 15 do CP afirma que na desistência voluntária o agente só responde pelos atos já praticados, devendo-se abstrair o dolo inicial do agente.

    Assim, tendo desistido de continuar no furto, Ana só teria responsabilização penal caso tivesse cometido alguma conduta criminosa antes do furto, o que não se verificou.

  • não existe tentativa de furto....OU VAI OU RACHA

  • GABARITO: D

    Desistência voluntária e arrependimento eficaz 

    Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

  • TENTATIVA: interrompe-se a execução por circunstancias alheias a vontade do agente.

    DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA: interrompe-se a execução por vontade própria do agente; voluntariamente.

  • "objetivo de subtrair uma quantia de dinheiro em espécie" se ela tinha a intenção de furta , porq o crime ja nao consumou ? aquela chegou até a mexer em algo . em outra questão esse raciocinio tava correto ...

    ta complicado kk

  • A desistência voluntaria e o arrependimento eficaz elimina a tentativa,ou seja,o agente não responde por tentativa e somente pelos atos já praticados.

  • GABARITO: LETRA D

    Na desistência voluntária, o agente, por ato voluntário, interrompe o processo executório do crime, abandonando a prática dos demais atos necessários e que estavam à sua disposição para a consumação. Assemelha-se, mas não se confunde, com a tentativa imperfeita ou inacabada, compreendida como aquela em que não se esgotaram os meios de execução que o autor tinha ao seu alcance.

    Conforme a clássica fórmula de Frank, a desistência voluntária se caracteriza quando o responsável pela conduta diz a si próprio: “posso prosseguir, mas não quero". Estaremos diante da tentativa, entretanto, se o raciocínio for outro: “quero prosseguir, mas não posso”.

    Em regra, caracteriza-se por uma conduta negativa, pois o agente desiste da execução do crime, deixando de realizar outros atos que estavam sob seu domínio.

    Exemplo: "A" dispara um projétil de arma de fogo contra “B". Com a vítima já caída ao solo, em local ermo e com mais cinco cartuchos no tambor de seu revólver, “A" desiste de efetuar outros tiros, quando podia fazê-lo para ceifar a vida de "B".

    Nós crimes omissivos impróprios, todavia, a desistência voluntária reclama uma atuação positiva, um fazer, pelo qual o autor de um delito impede a produção do resultado.

    Exemplo: a mãe, desejando eliminar o pequeno filho, deixa de alimentá-lo por alguns dias. Quando o infante está à beira da morte, a genitora muda de ideia e passa a nutri-lo, recuperando a sua saúde.

    A desistência voluntária não é admitida nos crimes unissubsistentes, pois, se a conduta não pode ser fracionada, exteriorizando-se por um único ato, é impossível desistir da sua execução, que já se aperfeiçoou com a atuação do agente.

    Fonte: Livro Cleber Masson, vol.1/2020 pg,301

  • Desistência voluntária e arrependimento eficaz 

    Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

  • Gabarito D

    Ana iniciou atos executórios com a finalidade de executar um crime, mas ele nem chegou a ser consumado.

  • estudando e aprendendo..

  • De acordo com a doutrina de Hans Frank:

    .

    "posso, mas não quero (desistência voluntária); quero, mas não posso (tentativa)".

  • PARA MIM ISSO É ARREPENDIMENTO EFICAZ E NÃO DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, POIS A INTENÇÃO DELA ERA FURTAR E SÓ NÃO FURTOU PORQUE A PATROA CHEGOU.

    E NEM UM MOMENTO ELA DESISTIU VOLUNTARIAMENTE!

  • rapaz é complicado..

  • Após ingressar no imóvel e mexer na gaveta do quarto,

    No enunciado , em nenhum momento ela sequer chegou a achar o dinheiro que dirá subtrair

    Concordo com o GABARITO DA BANCA , pois não se consumou o furto

  • fácil, quem errou pode esquecer

  • Para entender a questão, é preciso entender o que é iter criminis. O que é isso?

    É o caminho do crime.

    Como é formado o iter criminis?

    Cogitação, preparação, Execução, Consumação e Exaurimento

    Todas essas fases são punidas pelo DP?

    Em regra, são punidas apenas as duas primeiras, ou seja, a cogitação e a preparação.

    Macho, eu fico agoniado com uma coisa: como é que eu sei que um ato é preparatório ou executório? A diferença é tênue, igual diferenciar um rato de um preá.

    É verdade, a diferença entre ambas é tênue. Por isso, foram desenvolvidas algumas teorias para tentar dar uma organizada na casa.

    Quais são essas teorias?

    Primeiramente, é bom saber que tem a teoria subjetiva e a objetiva. Depois disso, é pra ficar ligado que a teoria objetiva é subdividida em outras quatro.

    Arrocha!

    A teoria subjetiva é bagaceira, é?

    É.

    O que interessa é a intenção do agente, pouco importando se a fase é de preparação ou de execução. Deu vontade, é lona, ou seja, tanto a preparação quanto a execução devem ser punidas.

    Seria adotada essa teoria, por exemplo, se punisse um homem pelo crime de homicídio somente pelo fato de ele se posicionar para o ataque, mesmo sem iniciar a execução.

    Já se ligou, que essa passa é longe de dar certo, né não?!.

    É sim.

    E a teoria Objetiva?

    Fácil. Basta entender que o agente não pode ser punido pela sua simples vontade.

    Os atos executórios dependem do início de realização do tipo penal.

    Uma pergunta “simples”, quando se inicia a realização do tipo penal?

    Simples né não. É aí que reside a complicação.

    É por isso que foram desenvolvidas as outras teorias, as subdivisões da teoria objetiva.

    E quais são elas?

    É agora.

    Teoria da Hostilidade ao Bem público: Se atacar o bem jurídico é execução e, se não atacar, é preparação.

    Teoria Objetivo-material.

    Teoria Objetivo-individual.

    Teoria Objetivo-formal ou lógico-formal: ato executório é aquele que inicia a realização do verbo do tipo.

    Qual dessas é a adotada pela doutrina?

    A objetivo-formal.

    Voltando à questão, Ana praticou crime?

    Pela teoria objetivo-formal, Ana não praticou crime algum, pois não iniciou o ato executório do crime de furto, que é subtrair.

    Assim, a desistência voluntária faz com que ela não sofra as consequências penais, mesmo ela tendo realizado atos que antecederiam a subtração. Afinal, o núcleo do tipo é subtrair, sendo assim, se não iniciou a subtração, não praticou fato típico.

    Por isso, se aplica o instituto da desistência voluntária.

    Mais enrolado do que briga de guaxinim, né não?!

  • PESSOAL ATENÇÃO!

    IGNOREM COMENTÁRIOS ONDE DIZEM QUE NÃO HÁ TENTATIVA EM 155 E 157!

    Estão confundindo com a súmula do STJ que fala a respeito da TEORIA AMOTIO, onde

    o delito de furto ou roubo se consume no momento em que o agente se torna possuidor da coisa alheia móvel, pouco importando se por longo ou breve espaço temporal, sendo prescindível a posse mansa, pacífica, tranquila e/ou desvigiada. Nada a ver com tentativa.

    HÁ TENTATIVA DE FURTO E ROUBO !

    Exemplo: O criminoso da voz de assalto à vitima porém antes de tomar posse dos bens desta é surpreendido e preso por uma viatura que passava no local. reparem que iniciada a execução não se consumou por cincunstâncias alheias à vontade dele.  

  • Galera observem

    Desistência voluntária e arrependimento eficaz 

    Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

    Ou seja! Quais os atos já praticados por Ana que configurariam crime?

    NENHUM!, pois a entrada na casa foi com a autorização, e embora iniciado os atos executórios, PORÉM NO INÍCIO DA EXECUÇÃO ELA DESISTE!

    Não configura Arrependimento Eficaz, pois esse ocorre no final dos atos Executórios; precisando que ela tenha uma atitude para evitar a consumação.

    ABRAÇO COLEGAS!

    FORÇA E HONRA

  • Desistência voluntária, o processo de execução do crime ainda está em curso.

    GAB: D

  • desistência voluntária===o agente não esgota todos os meios executórios

    arrependimento eficaz===o agente esgota todos os meios executórios

  • Tentativa: Eu quero prosseguir mas não posso.

    Desistência voluntária: Eu posso prosseguir mas NÃO QUERO!

  • simples:

    ela fez? não! logo, não tem como se arrepender do que não fez.

    .

    Desistência voluntária.

    gab: D

    .

    INSISTA, PERSISTA E NUNCA DESISTA !!!!

    .

    A fé produz o ânimo!!

  • GABARITO: D

    Configura-se tentativa, conforme inciso II (art. 14, CP) quando, iniciada a execução, o crime não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    Com base na situação narrada, Ana interrompeu voluntariamente os atos executórios.

    DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA

     Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

  • Se você lembrar que, na TENTATIVA, o crime não se consuma por CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS À VONTADE DO AGENTE, já descarta "a", "b" e "c", tendo em vista que, no caso concreto, Ana pensou na decepção que causaria e deixou o local sem nada subtrair. Não existe tentativa aliada à desistência voluntária. Nesta, você não prossegue porque não quer.

  • GAB: D

    Resumo:

    Tentativa:

    -> o agente inicia e execução

    -> o agente não alcança o resultado por circunstâncias alheias a sua vontade

    -> o agente quer prosseguir, mas não pode

    -> acontece durante a execução

    -> resultado: diminui a pena de 1/3 a 2/3

    Desistência voluntária:

    -> o agente inicia e execução

    -> o agente desiste de prosseguir por circunstâncias inerentes à sua vontade

    -> o agente pode prosseguir, mas não quer

    -> acontece durante a execução

    -> resultado: só responde pelos atos já praticados

    Arrependimento eficaz:

    -> o agente inicia e execução

    -> o agente impede a consumação do crime

    -> o agente prosseguiu os atos executórios, mas impediu o resultado

    -> acontece após a execução e antes da consumação

    -> resultado: só responde pelos atos já praticados

    Arrependimento posterior:

    -> o agente termina a execução

    -> há consumação

    -> o agente prosseguiu, terminou os atos executórios e o resultado ocorreu

    -> acontece após a execução e após a consumação

    -> resultado: diminui a pena de 1/3 a 2/3

    ____________________________

    Um feliz 2021 para todos. Bora pra cima.

  • gabarito letra d

    não tenha medo daquele que praticou dez mil golpes, mas sim daquele que praticou um único golpe dez mil vezes

  • Lembrando que a consumação do crime de furto se dá com a inversão da posse, com base na Teoria da Amotio.

  • GABARITO LETRA D - CORRETA

    Fonte: comentários coleguinhas QC

    Eu me arrependo daquilo que eu fiz, eu desisto daquilo eu posso fazer.

    Arrependimento eficaz ------> Eu pratico todos os executórios e volto atrás corrigindo arrependido

    Desistência voluntária -------> Posso continuar, mas não quero e desisto.

  • Dica simples, copiei e colei, acho que agora não confundo mais...

    Eu me arrependo daquilo que eu fiz, eu desisto daquilo eu posso fazer.

  • Para memorização:

    dEsistência - Execução

    aRrependimento - Resultado.

    MEMORIZE: Primeiro é a desistência voluntária, depois o arrependimento eficaz.

    Posso prosseguir? sim, mas não quero = desistência voluntária.

    Posso prosseguir? não, mas quero: tentativa

  • Questão bem elaborada e fácil de responder. não é preciso analise de crime algum, simples , a moça foi roubar e simplesmente não quis, desistiu, sequer tentou. achem o crime nisso

  • Desistência Voluntária - Ela está agindo durante o ato criminoso mas não quis continuar;

    Arrependimento eficaz - Ela agiu e concluiu o ato, mas acabou devolvendo posteriormente a res furtiva (objeto do furto) ao seu devido lugar;

    Bons estudos ;)

  • Ai gente eu me bati, em relação a casa na qual ela entrou sem autorização. casa é inviolável

  • Você errou!Em 09/02/21 às 15:44, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 19/08/20 às 16:28, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 24/06/20 às 22:18, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 25/11/19 às 23:20, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Persista e não desista!

  • Na tentativa o agente é interrompido por situações alheias a sua vontade, note que no caso em tela o agente interrompe voluntariamente o progresso criminoso, Trata-se de desistência voluntária.

  • Não há crime??? Na desistência voluntária responde pelos atos já praticados, certo?. Violação de domicílio deixou de ser crime desde quando????

  • Gabarito letra "D"

    bons estudos.

  • #Atualizando o BIZU:

    I-Você só desiste de fazer aquilo que ainda não terminou/concluiu= Desistência Voluntária.

    II-Você só se arrepende daquilo que já terminou/concluiu =Arrependimento Eficaz.

    Obs.:

    ->Desistência voluntária e Arrependimento eficaz: não se consuma por vontade do agente.

    ->Tentativa: não se consuma por ato alheio a vontade do agente.

    Ficou melhor? :)

    Fé na batalha!

  • Ela não praticou nenhum crime.

  • Gabarito D

    Ana iniciou atos executórios com a finalidade de executar um crime, mas ele nem chegou a ser consumado.

    DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA

    É uma interrupção dos atos executórios pela manifestação de vontade do próprio agente, o qual poderia ter prosseguido na execução do delito.

    Desistência voluntária: “Posso prosseguir, mas não quero”.

  • DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA

  • Ana ingressa, com autorização da proprietária do imóvel, na residência vizinha àquela em que trabalhava?

    Ela entrou com a chave cedida pela chefe na casa vizinha a que trabalhava? Não entendi.

  • Em 01/08/21 às 10:21, você respondeu a opção C.

    Você errou! Em 25/07/21 às 12:00, você respondeu a opção C.

    Você errou! Em 22/07/21 às 21:36, você respondeu a opção C.

    Você errou! Em 10/07/21 às 14:13, você respondeu a opção D.

    Você acertou! Em 06/07/21 às 21:57, você respondeu a opção D.

    Você acertou! Em 06/07/21 às 21:33, você respondeu a opção C.

    Você errou!

    ''A fé na vitória tem que ser inabalável.''

  • Em 02/08/21 às 09:00, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 27/07/21 às 18:57, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 15/07/21 às 19:27, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 02/07/21 às 14:00, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 29/06/21 às 14:28, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 26/06/21 às 18:24, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • D!!!

    só responderá pelo atos já praticados.

  • TENTATIVA pode ocorrer apenas quando o crime não é consumado por VONTADE ALHEIA AO AGENTE. O crime não é consumado pq algo externo fez com que o agente fosse interrompido.

  • Como a própria espécie já diz; Arrependimento POSTERIOR.

    Sempre será arrependimento, quando há "desistência" após praticar o ato.

    Já a desistência será sempre no momento do ato, sendo assim, não configura crime em razão da DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA.

  • Ana iniciou atos executórios com a finalidade de executar um crime, mas ele nem chegou a ser consumado.

  • GABARITO: D

    Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

    PCERJ 2022!!

  • A parte do consentimento me pegou rs. Ótima questão
  • Apenas a nível de complementação:

    A doutrina adota a Fórmula de Frank para diferenciar os institutos da tentativa e da desistência voluntária, sendo que tal teoria dispõe que na tentativa o agente quer praticar o crime, mas não pode, enquanto na desistência voluntária, o agente pode praticar o crime, mas não quer praticá-lo.

    (Q854354 - CESPE - 2017 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária)

    De modo geral, a doutrina indica a aplicação da fórmula de Frank quando o objetivo for estabelecer a distinção entre desistência voluntária e tentativa. (CERTO)

  • Gab e)

    Em razão da desistência voluntária, no qual a própria desiste de prosseguir, no meio da execução do iter criminis, por circunstâncias internas, ou seja, ela mesma pensou na decepção da sua chefe e decidiu não prosseguir.

  • Vamos lá. Ela estava na execução do crime. Se ela tivesse desistido pelo simples fato da patroa chegar, então responderia por tentativa de furto (o crime não concretizou por circunstâncias alheia a sua vontade), mas a questão deixa claro que ela quis desistir em razão da decepção que causaria. Desistiu por quis...Desistência voluntária - responderá pelos atos praticados, que no caso é zero!

  • LETRA - D

    Desistência voluntária. É a atitude do agente que, podendo chegar à consumação do crime, interrompe o processo executivo por sua própria deliberação. 

  • O máximo que pode acontecer é ela ser mandada embora...

  • É a famosa ‘PONTE DE OURO’
  • O Crime de Furto só se caracteriza com a Inversão da Posse. Como Ela só olhou e desistiu antes de inverter a posse, não configurou crime.

    No Brasil já adotamos a posse pacifica e mansa, hoje não é necessário mais a posse pacifica e sim só a inversão da posse. da uma olhada no artigo abaixo:

    https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/265047868/crime-de-furto-consumacao-e-teorias-classicas

    QQ erro me envia msg

  • Na verdade, Ana apenas não comete o furto, pela desitência voluntária:

    Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

    Porém, ela astuciosamente INGRESSA NA CASA ALHEIA "simulando para tanto que precisava de uma quantidade de açúcar que estaria em falta."

     Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências.

    Portanto, ela responde pelo ato já praticado.

    Moral da história, na FGV, marque a menos errada.

  • Que venha uma questão dessa para mim....
  • Por que não a letra (A)?

    Por que a letra (D)? Houve o emprego de violência?

  • A dona autorizou a entrar no IMÓVEL NÃO A MEXER NAS GAVETAS


ID
2753605
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em Direito Penal, um dos temas mais debatidos na doutrina e na jurisprudência é a aplicação da pena. De acordo com o artigo 68 do Código Penal, deverão ser observadas três etapas distintas na dosimetria da pena.


Sobre o tema, de acordo com as previsões do Código Penal e jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Súmula 231 do STJ: A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.

  • RESPOSTA CORRETA LETRA C

    A única fase que o juiz pode ultrapassar os limites legais da pena mínima e pena máxima é na terceira fase da dosimetria, das Majorantes e Minorantes, consequentemente não poderá o magistrado aplicar a pena abaixo do mínimo legal ou acima do máximo legal no momento das circunstâncias Agravantes e Atenuantes.

  • SOBRE A LETRA E_ ERRADO: Se houver
    concurso de causas de aumento ou diminuição previstas na parte
    geral do CP, o juiz deverá aplicar todas elas. No concurso de causas
    de aumento ou de diminuição previstas na parte especial do CP,
    pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição,
    prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua
    (art.
    68, parágrafo único, do CP).

  • a) Deverá fixar

    b) PRIMEIRA: pena base SEGUNDA agravante e atenuantes TERCEIRA causas de aumento e diminuição

    c) GABARITO!!

    d) somente aberto e semi- aberto

    e) ART 68,P.U. só aplica uma, prevalecendo a cusa que aumente mais aumente ou diminua, se prevista + de 1

     

  • Fixação da pena

    Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime:

    I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;

    II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; 

    III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade;    

    IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. 

     

    Cálculo da pena

    Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento.

    Parágrafo único - No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.    

  • FUNDAMENTAÇÃO DA LETRA D: ART.33 CAPUT,CP  ' A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado , semiaberto ou aberto. A de detenção , em regime semiaberto, ou aberto , salvo necessidade de tranferência a regime fechado. 

     

  • Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime:

     Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento. 

  • CONCURSO ENTRE CAUSAS DE AUMENTO.

    ambas da parte geral: juiz aplica os dois aumentos;

    ambas da parte especial: juiz pode aplicar a que + aumente.

    uma da parte geral e outra da especial: juiz aplica os dois.

    CONCURSO ENTRE CAUSAS DE DIMINUIÇÃO.

    ambas da parte geral: juiz aplica as duas diminuições.

    ambas da parte especial: o juiz pode aplicar a que + diminua.

    uma da parte geral e outra da especial: juiz aplica os dois.

    As CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÇÃO da pena dividem-se em GENÉRICAS, quando definidas na Parte Geral do Código Penal, e ESPECÍFICAS, se contidas na Parte Especial do Código Penal ou na legislação extravagante;

    E, nos termos do art. 68, parágrafo único, do Código Penal:

    No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua;

    Extraem-se desse dispositivo as seguintes conclusões:

    Se existirem duas ou mais causas de aumento ou de diminuição previstas na Parte Geral, ambas deverão ser aplicadas, desde que obrigatórias.

    EXEMPLO: TENTATIVA (CP, art. 14, parágrafo único) e SEMI-IMPUTABILIDADE (CP, art. 26, parágrafo único), CAUSAS DE DIMINUIÇÃO DA PENA.

  • Famoso sistema trifásico de Nelson Hungria.

    Pena base

    Pena intermediaria

    Penal final

  • A) uma vez que a pena restritiva de direitos tem caráter substitutivo, podendo ser revogada caso o condenado não a cumpra regularmente, o juiz precisa definir todas as características da pena restritiva de liberdade, para o caso de eventual revogação.

    E) major/min especial + major/min especial = o juiz pode escolher aplicar apenas aquela que leve a maior aumento/diminuição; porem, havendo concorrência entre alguma majorante ou minorante da parte geral, é necessária a aplicação de ambas.

  • Item (A) - As penas restritivas de direito, nos termos do artigo 44 do Código Penal, embora sejam autônomas, são substitutivas das penas privativas de liberdade. Sendo assim, só podem surgir, via de regra, após a aplicação do quantum da pena privativa de liberdade e a fixação do regime de cumprimento. Após o estabelecimento do regime é que cabe a análise dos requisitos da substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos. Além da questão ontológica, que diz respeito à modalidade da pena e da fixação do regime inicial de cumprimento, há ainda o elemento de ordem prática, na medida em que a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos pode ser convertida em razão do descumprimento injustificado das restrições impostas, nos termos do disposto no artigo 44, § 4º do Código Penal. Sendo assim, a presente assertiva está incorreta. 
    Item (B) - No que tange o cálculo da pena, o nosso ordenamento jurídico adotou expressamente o sistema trifásico no artigo 68 do Código Penal, que assim dispõe: “A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento". A assertiva contida neste item inverte as duas últimas fases, colocando a análise das causas de diminuição e de aumento de pena na segunda fase e deixando para a terceira o exame das circunstâncias atenuantes e agravantes. Diante dessa dissonância com os termos da lei, há de se concluir que a proposição contida neste item é falsa. 
    Item (C) - Prevalece tanto em nossa jurisprudência como em nossa doutrina que o reconhecimento de uma circunstância agravante não pode implicar uma fixação da pena além do limite cominado no preceito penal secundário, na mesma medida em que o reconhecimento de uma circunstância atenuante também não permite a fixação da pena aquém da pena mínima cominada. No que toca ao tema, insta registrar que o STJ fixou o entendimento, sedimentado na súmula nº 231, de que "a incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal". A edição da súmula neste ponto era necessária, uma vez que haver importantes juristas a entender que essa vedação vulneraria o princípio do favor rei. Neste sentido, vale transcrever a lição de Ricardo Augusto Schmitt sobre o tema, em seu livro Sentença Penal Condenatória - Teoria e Prática, que afirma que: "Apesar de a súmula tratar apenas da hipótese de circunstância atenuante, impedindo a redução da pena abaixo do mínimo legal previsto em abstrato, tal entendimento sumular se aplica também para a hipótese de agravante, impossibilitando igualmente a majoração além do máximo, neste caso, por interpretação análoga extensiva, conforme entendimento dos Tribunais, não necessitando a edição de nova súmula, por serem circunstâncias previstas na mesma etapa do processo de dosimetria (segunda fase), o que deflui na certeza de que devem possuir tratamento isonômico a impedir que se avancem nos limites definidos em abstrato pelo legislador." Em face dessas considerações, há de se concluir que a assertiva contida neste item está correta.
    Item (D) - Nos termos do artigo 33 do Código Penal, as penas de detenção são cumpridas inicialmente no regime aberto ou no semi-aberto, salvo quando necessário que o condenado seja transferido para o regime fechado, o que se dá nas hipóteses previstas no artigo 36, § 2º, do Código Penal.  A assertiva contida neste item está errada. 
    Item (E) - Nos termos expressos do parágrafo único do artigo 68 do Código Penal, no concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua. A assertiva contida neste item está, portanto, errada.
    Gabarito do professor: (C)
  • Com a devida venia, o dsipositivo legal utiliza a conjunção "ou", enquanto que a alternativa utiliza a conjunção "e".

    Concurso de causas de aumento E de diminuição previstas na parte especial - Aplicam-se ambas

    Concurso de causas de aumento OU de diminuição previstas na parte especial - Aplica- se somente uma delas, prevalecenda a que mais aumente ou a que mais diminua

  • Súmula inconstitucional!!!

  • Realmente, no caso de se apreciar circunstâncias agravantes e atenuantes, o magistrado não poderá fixar a pena abaixo do mínimo legal nem acima do máximo cominado ao crime.

    Súmula 231 do STJ: A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.

    LETRA A: Errado. Ainda assim precisará. Perceba o que diz o artigo 59 do CP.

     Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime:

           I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;

           II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos;

           III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade;

           IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível.

    LETRA B: Incorreto. Primeiro, aplica-se a pena base. Depois, são analisadas as circunstâncias agravantes e as atenuantes. Por último, valoram-se as causas de aumento e de diminuição de pena.

    Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento.

    LETRA D: Errado, pois na detenção o início do cumprimento da pena somente poderá se dar no regime semiaberto e no aberto.

         Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado

    LETRA E: Errado. É exatamente o contrário.

    Art. 68, Parágrafo único - No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.

  • Em apertada síntese, a dosimetria da pena compreende TRÊS fases distintas:

    1ª - PENA BASE

    2ª - AGRAVANTES E ATENUANTES

    3ª - CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO

    Na dosagem, somente na terceira fase é que a pena poderá ser fixada abaixo do mínimo legal ou acima do máximo legal, ou seja, na primeira e segunda fases, o magistrado está preso aos limites abstratamente previstos no tipo legal.

  • primeira fase: pena base- não pode o juiz fixar pena abaixo do mínimo legal.

    segunda fase: agravantes e atenuantes- não podem conduzir a pena abaixo do mínimo ou acima do máximo legal.

    terceira fase: causas de aumentos ou diminuição- o julgador pode fixar a pena além do limite máximo ou aquém do limite mínimo.

  • Na segunda fase (circunstâncias agravantes e atenuantes), assim como na primeira fase (fixação da pena base), a pena não pode ultrapassar os limites legais.

  • PRIMEIRA: pena base

    SEGUNDA agravante e atenuantes

    TERCEIRA causas de aumento e diminuição

    A única fase que o juiz pode ultrapassar os limites legais da pena mínima e pena máxima é na terceira fase da dosimetria, das Majorantes e Minorantes, consequentemente não poderá o magistrado aplicar a pena abaixo do mínimo legal ou acima do máximo legal no momento das circunstâncias Agravantes e Atenuantes.

  • Pra ensino superior isso nme é cobrado kk

  • 3° fase da dosimetria (causas de aumento e de diminuição)

    Se ocorrer um concurso delas?

    R. pode o juiz aplicar apenas uma, desde que use a que mais aumente (no concurso de majorantes); ou a que mais diminua (sendo concurso de minorantes).

    Vejamos o §° único do art. 68 do CPP:

    Art. 68, §° único, CP: No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.

    Qualquer erro, avise-me (mande uma mensagem).

    Bons estudos!!! Não desista

    #AVANTE

  • STJ. 231. As atenuantes não podem conduzir a fixação da pena aquém do mínimo legal.

    As agravantes não podem conduzir a uma pena acima do máximo legal.

  • NO JURI:

    Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá SENTENÇA que:

    I – no caso de CONDENAÇÃO:

    a) fixará a pena-base;

    b) considerará as circunstâncias agravantes ou atenuantes alegadas nos debates; NAO SAO QUESITADAS AO JURI

    c) imporá os aumentos ou diminuições da pena, em atenção às causas admitidas pelo júri; QUESITADAS AO JURI, PRIMEIRO A DE DIMINUICAO E DEPOIS A DE AUMENTO (OBS. A DECISAO DE PRONUNCIA SO PODE FAZER MENÇAO À QUALIFICADORA E CAUSA DE AUMENTO. NAO FAZ MENCAO A CAUSA DE DIMINUICAO; NEM TRATA SOBRE AGRAVANTES E ATENUANTES)

    d) observará as demais disposições do art. 387 deste Código;

    e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que se encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de condenação a uma pena igual ou superior a 15 anos de reclusão, determinará a execução provisória das penas, com expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem prejuízo do conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos; PACOTE ANTICRIME - ? - INCONST) -- alteração com a lei: recurso nesse caso nao tem efeito suspensivo

    f) estabelecerá os efeitos genéricos e específicos da condenação;

    II – no caso de ABSOLVIÇÃO:

    a) mandará colocar em liberdade o acusado se por outro motivo não estiver preso;

    b) revogará as medidas restritivas provisoriamente decretadas;

    c) imporá, se for o caso, a medida de segurança cabível.

  • C

  • Agravantes e atenuantes segundo passo !


ID
2753608
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O perdão judicial poderá ser aplicado quando, devidamente previsto em lei, as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a própria sanção se torne desnecessária.


Sobre o tema, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 120 do CP - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.

  • A sentença que concede o perdão judicial é meramente declaratória.

  • Gabarito: B


    Súmula 18/STJ: A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório.


    Como o reconhecimento do perdão opera no plano da punibilidade, o magistrado só passará à sua análise se já houver sido reconhecida a autoria e a prova do crime pois, do contrário, absolverá o réu com base na ausência destes fatores.


  • GABARITO B

     

    Sobre a "A": Art. 121, §5º, CP Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

    Art. 129, §8º, CP Aplica-se à lesão culposa o disposto no §5º do art. 121.

  • (B) CORRETA - a sentença que aplica perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência, em que pese haja reconhecimento da prova da materialidade e da autoria;

    Comentário: Art. 120 do CP - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.

    OBS: A sentença que concede o perdão judicial é meramente declaratória.

    ADENDO:  Art. 107. Extingue- se a punibilidade: (...) IX- pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

     

     

    (A) INCORRETA - o perdão judicial poderá ser aplicado no homicídio culposo, quando as consequências atingirem o agente de forma grave o suficiente para tornar a pena desnecessária, mas não na lesão corporal culposa. 

    Comentário: o pequeno erro é que pode ser aplicado tanto para o homicídio culposo e na lesão culposa.

    OBS: NÃO CABE EM HIPÓTESE ALGUMA NOS CRIMES DOLOSOS.

     

     

    (C) INCORRETA -  o perdão judicial é previsto no Código Penal como causa de exclusão da culpabilidade, em que pese haja tipicidade e ilicitude, gerando absolvição própria. 

    Comentário: apesar da divergência doutrinária, o Código penal adotou a exclusão da punibilidade, está em afirmar que gera absolvição prória, pois o perdão não é meio de absolvição, até porque o agente comete um fato típico, ilítico, e culpável, mas não punível.

     

     

     

    (D)  INCORRETA - a sentença que reconhece perdão judicial impõe absolvição imprópria, gerando aplicação de medida de segurança.

     Comentário: o perdão exclui a culpabilidade, e não gera a absolvição, apenas não se aplica a pena (exclusção da punibilidade)

     

     

    (E) INCORRETA - o perdão judicial é causa de exclusão da tipicidade, gerando absolvição própria. 
    Comentário: pra haver a exclusão da tipicidade deveria afetar os elementos da tipicidade (Conduta, Nexo, Tipicidade ou Vontade), no perdão judicial, temos todos os elementos dos CRIME - FATO TÍPICO, ILÍCITO E CULPÁVEL (TEORIA TRIPARTITE), o que ocorre é a extinção da punibilidade.

  • A sentença que aplica o perdão judicial terá natureza declaratória e não será considerada para efeito de reincidência, conforme a súmula 18, do STJ e o artigo 120, Código Penal.

  • Art. 120. A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.

  • Compilando:

    CP

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  

    (...)

    IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

    Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.  

    Súmula 18/STJ

    A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório.

  • Letra B - correta

     

     

    b) a sentença que aplica perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência, em que pese (embora, ainda que) haja reconhecimento da prova da materialidade e da autoria;

     

    Ex: O pai que ao sair da garagem passa por cima do filho, sem saber que o mesmo estava atrás do carro.

     

    --> Há prova de que foi ele o autor e que houve o resultado morte por homicídio culposo.

     

    CP

     

    Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.  

     

    Sobre a C: A  absolvição própria, é aquela que reconhece a inocência do réu ou a falta de elementos suficientes para formação de sua culpa, em homenagem ao princípio do favor rei (princípio do in dubio pro reo), por não ter a acusação se desincumbido de seu ônus acusatório.

    Já a absolvição imprópria,  o juiz absolverá o réu impondo medida de segurança, pois tudo levaria à condenação do agente, mas não há possibilidade desta diante da inimputabilidade do réu .

     

    O perdão Judicial extingue a PUNIBILIDADE, não se fala em absolvição!

  • Item (A) - O perdão judicial é uma causa extintiva da punibilidade que permite ao juiz, nos casos previstos em lei, deixar de aplicar a pena em razão da presença de circunstâncias excepcionais. Em cada caso concreto, o juiz deve analisar se essas circunstâncias estão ou não presentes. Caso entenda que sim, deve aplicar o perdão judicial, pois se trata de direito subjetivo do réu. No que tange especificamente à questão, o perdão judicial pode ser aplicado tanto no que tange ao homicídio culposo, por força do disposto no  artigo 121, § 5º, do Código Penal, como no caso de lesão corporal culposa, nos termos do artigo 129 § 8º do mesmo diploma legal, que faz remissão ao primeiro dispositivo mencionado. Logo, a presente assertiva está equivocada.
    Item (B) - Nos termos expressos do artigo 120 do Código Penal, a "a sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência." Assim, a proposição contida neste item está correta.
    Item (C) - O perdão judicial é previsto como causa extintiva da punibilidade nos termos do artigo 107, IX do Código Penal. Vale registrar, que as causas extintivas da punibilidade constituem uma renúncia do Estado em punir o autor do delito. Ou seja, o fato é típico, ilícito e culpável, mas o legislador retira o ius puniendi do Estado que fica impedido de exercer a persecução penal na hipótese de incidência de alguma das causas extintas de punibilidade presente em lei. Sendo assim, a presente assertiva está equivocada. 
    Item (D) - A sentença que concede o perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade. Com efeito, desaparece o ius puniendi do Estado que não pode decretar a aplicação de nenhuma espécie de sanção penal, tal como é a medida de segurança. Não se pode falar, portanto, em absolvição imprópria. A presente assertiva está equivocada.
    Item (E) - Conforme explicado nos itens anteriores, o perdão judicial é uma causa de extinção da punibilidade que está prevista no artigo 107, IX, do Código Penal. O seu reconhecimento gera uma sentença declaratória de extinção da punibilidade. A proposição contida neste item está incorreta.
    Gabarito do professor: (B)

  • Perdão Judicial: sentença declaratória, que não faz persistir os efeitos da condenação. Não possui previsão no CPM. O Perdão judicial não gera reincidência. Somente poderá ser aplicado se houver previsão legal (Ex: retorção imediata na injúria, Colaboração Premiada). Concedido pelo juiz, independe de aceitação (Sentença Declaratória de Extinção)

    Ex: Homicídio Culposo / Lesão Corporal Culposa / Injúria / Outras Fraudes (comer e não pagar) / Receptação Privilegiada

  • Acertei! Mas, tirando as questões malucas de Português, a FGV elabora muito bem as questões! Não apanho em literalidade de lei não, mas em provas desse tipo já peno um pouco mais...às vezes pra raciocinar na hora da prova, por questão de tempo, o cara erra

  • Em regra, o perdão judicial (natureza jurídica de extinção de punibilidade) somente se aplica aos crimes culposos, salvo injúria (Art. 140, §1º, CP) e na Lei de Organização Criminosa (delação premiada).

  • GABARITO LETRA B - CORRETA

    Fonte: CP

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

    Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.  

    Súmula 18/STJ - A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório.

  • A punibilidade é consequência da infração penal.

    Não constitui seu elemento.

    Logo, para que ocorra a sua extinção, como é o caso do perdão judicial, antes, deve o magistrado reconhecer que houve um delito pretérito, de modo que serão analisadas a tipicidade do fato (materialidade e autoria), a ilicitude e a culpabilidade do agente.

  • Súmula 18 do STJ A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório.

  • Exclusão da PUNIBILIDADE, NÃO é exclusão da culpabilidade.

    O ato é típico, ilícito e culpável, mas não punível


ID
2753611
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Vitor atua como servidor de determinado cartório judicial de Tribunal de Justiça. Surpreso, ao verificar que o computador do cartório era avaliado em R$5.000,00, decide subtrair o bem, na parte da noite, utilizando-se, para tanto, da chave do cartório que permanecia em sua posse. Precisando de ajuda para impedir que as câmeras de segurança captassem sua ação, narra o seu plano criminoso para seu vizinho Caio, e este, sabendo que Vitor, em razão de sua função, tinha acesso ao local, confia na empreitada delitiva e aceita dela participar.


Após a subtração do computador da forma arquitetada, já do lado de fora do Fórum, Vitor e Caio são abordados e presos em flagrante.


A conduta de Vitor tipifica o crime de:

Alternativas
Comentários
  • O fato de ser funcionário público é elementar do crime de peculato. Se essa condição for de conhecimento do particular que colabora para a prática criminosa, haverá comunicação - responde também pelo crime de peculato.

  • Peculato furto não é crime impróprio? nao entedi o porque do gabarito ser D

  • Gab: D

     

    O Código Penal em seu art. 312 diz: ”Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.”

     

    Esta é a descrição do crime de peculato. Pela definição do Código, somente o funcionário público pode cometer este crime, via de regra.

    Entretanto,existe 1 hipótese em que uma pessoa que NÃO ocupe tal função pode praticar este delito: se esta pessoa praticar o crime em concurso com um funcionário público.

     

    O concurso de agentes ou pessoas acontece quando dois ou mais agentes (pessoas) praticam em conjunto a conduta criminosa. A Teoria Monista (também chamada de Unitária) diz que: ”todos aqueles que colaboram para a prática de um crime respondem por esse mesmo crime.” Esta teoria foi adotada pelo Instituto Repressor. Sendo assim, se por exemplo, um funcionário público pratica o peculato em conjunto com outra pessoa que não o é, ambos respondem pelo mesmo crime, afinal, não podemos esquecer de que um dos requisitos para que haja o concurso é a unidade do crime, ou seja, devemos estar diante da prática de um único crime.

     

    Em resumo,no crime de PECULATO:

    OBJETOS JURÍDICOS: A Administração Pública.

     

    SUJEITO ATIVO: Crime próprio, o peculato somente pode ser cometido por funcionário público (CP, art. 327 e parágrafos).

     

    CONCURSO DE PESSOAS: A qualidade funcional ativa exigida, configurando elementar do tipo, comunica-se, em caso de concurso, aos demais participantes, ainda que particulares, desde que haja ingressado na esfera de seu conhecimento.

     

    SUJEITOS PASSIVOS: Sujeito passivo constante é o Estado. Quanto ao eventual, convém distinguir. Se o objeto material for de natureza pública, sujeito passivo será o Estado ou outra entidade de direito público (Estado-Membro, Município, entidade paraestatal etc.).

     

  • ASSERTIVA "D"

     

    CÓDIGO PENAL 

     

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, SALVO QUANDO ELEMENTARES DO CRIME.

  • ATENÇÃO CONCURSEIROS O GABARITO ESTÁ ERRADO!!!

    NA MINHA OPINIAO E ALGUMAS DOUTRINAAS, CONSIDERAM COMO CORRETA A ALTERNATIVA  (E) .

    FUNDAMENTAÇÃO: o peculato-furto encontra-se na categoria dos crimes funcionais IMPRÓPRIOS

    Pois como todos sabem, o Peculato pode ser PRÓPRIO OU IMPRÓPRIO A DEPENDER DE QUAL ESPÉCIE (PECULATO APROPRIAÇÃO - PECULATO DESVIO - PECULATO FURTO ...) E A BANCA TROUXE, PELO MENOS NA ALTERNATIVA (D), COMO UMA FORMA GENÉRICA.

  • Esse gabarito está errado.

    Considera-se crime funcional PRÓPRIO, aquele que se retirar a qualidade de funcionário público do agente o fato deixa de ser crime e passa a ser conduta atípica. Ex.: prevaricação

    Já o crime funcional IMPRÓPRIO é aquele que se retirar a qualidade de funcionário público do agente o fato deixa de ser crime funcional, mas permanece sendo crime. Ex.: peculato

  • Boa noite, 

     

    A classificação abordada na questão foi quanto ao Sujeito Ativo do Crime, que, no caso, será classificado como "crime próprio". A questão não está abordando se é um crime funcional próprio ou imprópio. Acho que é esse o detalhe que está confundindo alguns amigos. Logo, o gabarito está correto. 

     

    Se houver algum erro, mande mensagem e e avisem. Obrigado e bons estudos.

  • GAB: D

    Embora seja crime próprio (exigindo a qualidade de servidor público) a co-autoria com particular é possível desde que este tenha ciência da condição de funcionário público. Neste caso os dois respondem por peculato.

    Caso o Caio não tivesse ciência da condição de Vitor, responderia apenas por furto qualificado.

     

    Alô você!

  •  PECULATO - CONFORME ART 312 DO CP, " APROPRIAR-SE O FUNCIONÁRIO PÚBLICO DE DINHEIRO , VALOR OU QUALQUER OUTRO BEM MÓVEL , PÚBLICO OU PARTICULAR , DE QUE TEM A POSSE EM RAZÃO DO CARGO , OU DESVIÁ-LO EM PROVEITO PRÓPRIO OU ALHEIO: RECLUSÃO DE 2 A 12 ANOS E MULTA. 

  • Peculato furto com coautoria.

  • GABARITO D

     

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

     

    Servidor público é causa elementar do crime de peculato, logo comunica-se aos concorrentes da prática delitiva. Responde, dessa forma, ambos, pela pratica delitiva prescrita no artigo 312 do código penal – modalidade peculato furto, também denominado de impróprio.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
    Instagram: CVFVitório

  • Vamos olhar a diferença tênue entre as duas últimas alternativas ?


    D) peculato, assim como a de Caio, apesar de o crime contra a Administração Pública ser classificado como próprio;


    E) peculato, assim como a de Caio, tendo em vista que o crime de peculato não é classificado como próprio. 


    O peculato em tese é PRÓPRIO do servidor, maaaasss se tiver um particular com ele e esse particular souber que ele é func. público, este responde por peculato também !


  • Direto no Ponto! bom comentário.

    @Luis Felipe


  • GABARITO D.

    Peculato é crime próprio.

    Observem: Toda vez que o outro indivíduo que ajuda no crime não for funcionáro público, porém souber que quem está participando do furto é FUNC.PÚBLICO, este também responderá por peculato.

    "VAMOS VER O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ NÃO DESISTE"

  • PECULATO

    •A vantagem pode ser legítima; pode ser qualquer utilidade.

    Peculato apropriação: para si/para outrem; posse em razão do cargo; ex: apropriar-se de carro apreendido no pátio de polícia;

    Peculato desvio: tem que ter a posse. Desvia a finalidade do bem, em proveito próprio/alheio; se o desvio ocorrer em em proveito de interesse público, com desvio de finalidade, responde por "Emprego irregular de verba pública (art. 315 - CP)";

    Peculato furto: não está na posse do agente; subtrai, igual furto simples, porém, se vale de facilidade em razão do cargo;

    Peculato mediante erro de outrem: apropriar de qualquer utilidade, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem;

    A reparação do dano antes do recebimento da denúncia não exclui o crime de peculato doloso. Somente no culposo;

    Peculato Culposo: reparação do ano antes do trânsito: extingue punibilidade; depois do trânsito: menos metade da pena.

     

    PECULATO DE USO: "Servidor público que utiliza temporariamente bem público para satisfazer interesse particular, sem a intenção de se apoderar ou desviar definitivamente a coisa, comete crime?";

    Se o bem é infungível (não pode ser substituído) e não consumível (permite uso reiterado): não;

    Ex: é atípica a conduta do servidor público federal que utilizar carro oficial para levar seu cachorro ao veterinário;

    Ex2: é atípica a conduta do servidor que usa o computador da repartição para fazer um trabalho escolar.

    Se o bem é fungível ou consumível: sim;

    Ex: haverá fato típico na conduta do servidor público federal que utilizar dinheiro público para pagar suas contas pessoais, ainda que restitua integralmente a quantia antes que descubram.

     

    •Peculato admite participação/coautoria desde que o coautor/partícipe conheça a função exercida pelo agente. É afiançável e prescritível; são chamados de crimes funcionais impróprios ou misto (na ausência de condição de FP, configura-se outro delito; ex:peculato furto vira furto); já os crimes funcionais próprios(ex:prevaricação), na ausência de ser FP, não há delito subsidiário.




    Escala de prioridade CESPE (0-20): 27 - sim, estourou o medidor
    Só perde pra diferenças entre corrupção ativax passiva x concussão -> 
    Esse é o grande vencedor de todas as matérias de todos os concursos (do CESPE) se olharmos em porcentagem relativa

  • sua ação, narra o seu plano criminoso para seu vizinho Caio, e este, sabendo que Vitor, em razão de sua função, tinha acesso ao local, confia na empreitada delitiva e aceita dela participar.


    GAB-D

  • Boa tarde!

    O particular responserá pelo mesmo crime que o funcionário público quando:

    >Saiba que o outro agente é funcionário público

    >Contribua para o crime

  • Gab. D


    É isso memo !!!

  • Questão Boa! tipo de questão que faz a pessoa pensar.

  • Peculato, pois se apropriou do bem em razao do cargo. O amigo tambem responde por peculato pois SABIA do status dele

  • D


    Caio sabendo da condição de funcionário publico de Vitor:


    Concurso de pessoas

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

  • cara essa questao nao ta legal a redação, ela nao deixa explicita q o servidor tem a posse do objeto furtado so fale em posse da chave


  • Verifico que alguns colegas discordam do gabarito da questão sob a alegação de que o crime de peculato seria um crime funcional impróprio.

    Não estão totalmente errados, pois realmente existe essa classificação de crimes funcionais próprios ou impróprios, vejamos:

    Crime Funcional Próprio - É aquele crime em que a ausência da qualidade de funcionário público torna a conduta um irrelevante penal, ou seja, se não tem um funcionário público na conduta ela não é crime. (Ex. Dar dinheiro a quem não é funcionário público, não é nem crime conta a administração nem qualquer outro ilícito)

    Crime Funcional Impróprio - É aquele crime que a ausência da qualidade de funcionário público impõe à conduta tipificação diversa, mas esta não deixa de ser um crime como no caso apresentado, vez que se não existisse o funcionário público na empreitada criminosa ela seria considerada furto, mas não deixaria de ser crime.

    Assim, realmente aqueles que defendem que o crime de peculato, à luz dessa classificação,seria um crime funcional impróprio não estão errados. No entanto, a questão cobra outra classificação, qual seja a classificação doutrinária do crime, aquela em que um crime é próprio ou impróprio de acordo com a exigência ou não de características pessoais do agente criminoso, vejamos:

    Crime Comum - O tipo penal pode ser praticado por qualquer pessoa, pois o texto legal não exige qualquer característica especial do agente ativo. (Ex. Furto, Roubo, Homicídio)

    Crime Próprio - O tipo penal exige para sua prática uma qualidade especifica do agente ativo. (Ex. Peculato que exige um funcionário público)

    Crime Bipróprio - O tipo penal exige qualidades especifica tando do sujeito ativo quanto do sujeito passivo. (Ex. Infanticídio que exige que o agente ativo seja a mãe em estado puerperal e o sujeito passivo seja o recém nascido)

    Desta feita, infelizmente a questão utilizou duas classificações com nomenclaturas bastante similares, o que conduziu alguns ao erro.

  • QUESTÃO COM GABARITO ERRADO!

    Crimes funcionais próprios: se retirada a elementar do crime (funcionário público), o crime desaparece. Por exemplo, prevaricação.

    Crimes funcionais impróprios: se retirada a elementar do crime (funcionário público), continuará existindo crime, porém com outra tipificação. Por exemplo, peculato apropriação, que sem a elementar transforma-se em apropriação indébita. No caso em tela, excluindo-se a elementar (funcionário público) o crime seria enquadrado como furto.

    SE EU ERREI, POR FAVOR, AVISEM!!!

  • Peculato

           Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

           § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

  • Peculato próprio (Apropriação ou Desvio)= Apropriar ou desviar valor ou bem móvel de que tem a posse em razão do cargo.

    Não confundir com Peculato improprio(Furto) Subtrair ou concorrer dolosamente para a subtração de dinheiro valor ou bem movel de que não tem a posse.

    Quem ajuda a cometer o crime também responde por ele.

    Não esqueça

  • Erradoooo

    É crime improprio!

  • A conduta de Vitor se enquadra de modo perfeito ao tipo penal do artigo 312, § 1º, do Código Penal que assim dispõe:

    "Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário." 

    Essa modalidade de peculato é denominada de peculato-furto, já que o bem não estaria na posse do funcionário público que o subtrai, no entanto, valendo-se da facilidade que a sua qualidade de funcionário público lhe proporciona.

    Embora o crime de peculato seja um crime próprio, ou seja, apenas possa ser praticado por sujeito ativo que detenha uma característica especial, no caso a de ser funcionário público, tal condição constitui elementar do tipo, estendendo-se, nos termos do artigo 30 do Código Penal, à pessoa que age em concurso com o funcionário público.

    Considerando-se os fatores acima transcritos, há de se concluir que a alternativa correta é a constante do item (D) da questão. 

    Gabarito do professor: (D)


  • o elaborador dessa questão não vai para o céu.

  • Àquele que não é funcionário público, mas participa do crime sabendo da condição de funcionário público do outro, também pratica peculato.

  • So se houver outro dispositivo completando q o cidadão comum tbm cai peculato, porque no 3132e parágrafos nao diz.

  • Inserem-se em Peculato Furto Art 312 §1

  • O crime de peculato é um crime próprio de funcionário público, mas pode ser praticado por particular, desde que este aja em concurso (coautoria e participação) com o funcionário público sabendo desta condição.

    Por força do art. 30, do CP, o particular que sabe da qualidade funcional do agente e que concorre para o crime também responderá por peculato, pois a circunstância (ser funcionário público) é elementar desse delito. 

    “Art. 30 – Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.”

  • Peculato é classificado como crime próprio, pois é cometido por funcionário público. O colega responderá te por saber da condição de Vítor. GAB D

  • fiz essa prova e fiquei indignado com este tipo de questão ter caído para técnico... nem nas provas de delegado nas quais treinei questões de penal achei uma tão difícil assim....

  • D. peculato, assim como a de Caio, apesar de o crime contra a Administração Pública ser classificado como próprio; correta

    Art. 312 -

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Art. 30 – Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

  • Muito embora o Peculato seja crime PRÓPRIO (O tipo penal exige para sua prática uma qualidade especifica do agente ativo), é CRIME FUNCIONAL IMPRÓPRIO: ausente a condição de funcionário público, desaparece o peculato, mas subsiste intacto o delito de furto (art. 155, CP).

    São duas coisas diferentes, não confunda. É crime próprio pela classificação geral dos delitos. O crime comunica-se aos demais porque a qualidade de FP é ELEMENTAR DO TIPO (art. 30 do CP). Mas também é crime funcional impróprio dentro da classificação específica destes delitos. Exemplo de crime funcional próprio é a Prevaricação (art. 319), que só pode ser cometida pelo FP.

    A colega Angélica Amorim tem um ótimo comentário.

    Bons estudos.

  • Circunstâncias e condições de caráter pessoal NÃO se comunicam, SALVO qd elementares do crime - art 30 CP.

  • GABARITO LETRA D

    PECULATO (312, CP)

    Peculato próprio (Apropriação ou Desvio) = Apropriar-se ou desviar valor ou bem móvel de que tem a posse em razão do cargo. PENA: Reclusão de 2 a 12 Anos c/ multa.

    Peculato improprio (Furto) = Subtrair ou concorrer dolosamente para a subtração de dinheiro valor ou bem móvel de que não tem a posse.

    OBS: Toda vez que o outro indivíduo que ajuda no crime não for funcionário público, porém souber que quem está participando do furto é FUNC.PÚBLICO, este também responderá por peculato. PENA: Reclusão de 2 a 12 Anos c/ multa.

    Peculato culposo = Ocorre quando o servidor comete erros que permitem que outra pessoa roube o bem que estava em sua posse por conta do cargo (exemplo: um policial que cuida de armas e por um descuido deixa elas desprotegidas, permitindo o roubo). PENA: Reclusão de 3 meses a 1 Ano. A pena pode ser extinta se o funcionário reparar o dano antes de ser condenado (ou seja, compensar o valor roubado). Se reparar o dano depois de condenado, o funcionário ainda tem sua pena reduzida pela metade.

    Peculato mediante erro de outrem = Acontece quando o servidor, no exercício do cargo, se apropria de um bem por conta do erro de outra pessoa (cidadão ou outro servidor). PENA: Detenção de 1 a 4 anos c/ multa.

  • Complementando >>> Embora o crime de peculato seja um crime próprio, ou seja, apenas possa ser praticado por sujeito ativo que detenha uma característica especial, no caso a de ser funcionário público, tal condição constitui elementar do tipo, estendendo-se, nos termos do artigo 30 do Código Penal, à pessoa que age em concurso com o funcionário público.

     

    Jesus é o Caminho, e a Verdade, e a Viada. Jo 14.6

  • INSISTA, PERSISTA E NUNCA DESISTA !!!!

    SUA APROVAÇÃO ESTÁ MAIS PRÓXIMA QUE IMAGINA.

  • Atualmente, o artigo  do nosso , prescreve:

    Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Podemos compreender, portanto, se tratar de figura própria de crime contra a Administração Pública, que seria como uma apropriação indébita pratica pelo funcionário público, em razão do ofício. No entanto, não se pode afirmar que a natureza da apropriação indébita e o peculato tenham os mesmo elementos estruturais, pois, no peculato o sujeito ativo do crime é funcionário público, exigindo-se desta qualidade especial para que se configure o crime.

    Ademais, nada impediria quanto à aplicação do concurso de pessoas com o particular, desde que saiba da condição de funcionário público para que seja devidamente aplicado.

  • A questão me causou estranheza, pois não está descrito se o computador estava em posse de Vitor. Estando em posse de Vitor seria Peculato apropriação. Se fosse de outro funcionário seria Peculato Furto.

  • Assertiva D

    peculato, assim como a de Caio, apesar de o crime contra a Administração Pública ser classificado como próprio;

  • A elementar do crime se comunica, desde que o outro agente a conheça.

  • FGV gosta muito de cobrar crimes contra a administração pública associada com o art. 30 do CPP.

  • A CRIATURA PRATICOU O CRIME EM RAZÃO DA FUNÇÃO, MESMO ESTANDO AFASTADO, LICENCIADO, APOSENTADO... A POSSE OCORREU EM RAZÃO DO CARGO. LOGO, CRIME DE PECULATO IMPRÓPRIO (FURTO).

    QUANTO AO SEU VIZINHO, NOS CRIMES COMETIDOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL O PARTICULAR PODERÁ CONCORRER PARA A PRÁTICA DELITUOSA, DESDE QUE CONHECEDOR DA CIRCUNSTÂNCIA SUBJETIVA ELEMENTAR DO TIPO, OU SEJA, DESDE QUE ELE ESTEJA CIENTE DE ESTAR COLABORANDO COM A AÇÃO CRIMINOSA DE AUTOR FUNCIONÁRIO PÚBLICO (Art.30 do CP) E FOI EXATAMENTE COMO OCORREU "Caio... sabendo que Vitor, em razão de sua função, tinha acesso ao local (CIENTE DE QUE ERA SERVIDOR DA REPARTIÇÃO), confia na empreitada delitiva e aceita dela participar".

    .

    .

    .

    GABARITO ''D''

  • PROXPERA!!!


ID
2753614
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No curso de ação penal em que Roberto figurava como denunciado, entrou em vigor lei que versava sobre processamento de ação penal em procedimento comum ordinário, com conteúdo exclusivamente processual penal, prejudicial ao réu.


O técnico judiciário, no momento de auxiliar no processamento do feito, deverá aplicar a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E. De acordo com o CPP:

     

    "Art. 2o  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

     

    Art. 3o  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito."

  • A analogia é vedada no direito material penal.

    STF - admite o seu uso desde que benéfico ao réu.


    Lei processual penal - aplicação imediata, ainda que mais gravosa.

  • Gabarito: E


    O examinador fez questão de destacar que a nova lei possui "conteúdo exclusivamente processual penal", logo trata-se de uma lei PURAMENTE PROCESSUAL

    Quando se trata de lei puramente processual, não há de se falar em "princípio da irretroatividade da lei mais gravosa", uma vez que esse princípio só é aplicável quando a nova lei processual tem conteúdo de direito penal, por exemplo, o que chamamos de heterotopia. 

    Deste modo, por ser uma lei puramente processual, ainda que desfavorável ao réu (mais gravosa), a nova lei processual penal aplicar-se-á desde logo (IMEDIATAMENTE), sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 

     

     

  • GABARITO: E

     

    Só complementando o comentário da Rafa:

     


    Por este artigo (art. 2o) podemos extrair o princípio do tempus regit actum, também conhecido como princípio do efeito imediato ou aplicação imediata da lei processual. Este princípio significa que a lei processual regulará os atos processuais praticados a partir de sua vigência, não se aplicando aos atos já praticados.

    Ainda que o processo tenha se iniciado sob a vigência de uma lei, sobrevindo outra norma, alterando o CPP (ainda que mais gravosa ao réu), esta será aplicada aos atos futuros. Ou seja, a lei nova não pode retroagir para alcançar atos processuais já praticados, mas se aplica aos atos futuros dos processos em curso.
     

    - Estratégia Concursos.

  • LEI PENAL PROCESSUAL > APLICADA IMEDIATAMENTE. 

  • GABARITO E.

     

      Art. 2o  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3o  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Gabarito: E

    Art.2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos já realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art.3º A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos principios gerais do direito. 

  • Vale reforçar que a aplicação da nova lei no CPP é diferente da aplicação no Direito Penal. A primeira aplica-se desde logo mesmo em desfavor do réu. A segunda nunca poderá ser aplicada para prejudicar o réu.

  •  

    Direto ao ponto:

     

    Gab E

     

    Letra de lei, a resposta se encontra diretamente no CPP

     

    Art.2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos já realizados sob a vigência da lei anterior.

     

    Art.3º A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos principios gerais do direito. 

     

  • É isso aí raça, 4 comentários idênticos. Continuem copiando e colando, bem legal isso...

  • LETRA E CORRETA 

    CPP

       Art. 2o  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

            Art. 3o  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Letra E esta correta!

    A letra E retrata oque diz o artigo 3º do CPP, segue a redação:

     Art. 3o A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • É isso aí raça, 4 comentários idênticos. Continuem copiando e colando, bem legal isso...

     

  • Pare de fazer propaganda, Luan!

  • Aprendizagem acelerada kkk, sai dessa! vai estudar

  • Única aprovação acelerada que eu conheço é... estudando por mais horas, com muita disciplina e da forma mais correta possível. O resto Deus faz por você e no tempo certo tua aprovação vem.

  • Caiu questão muito parecida no delta/sp 2018

  • Gabarito: letra E

    No processo penal aplica - se o princípio "TEMPUS REGIT ACTUM".

    De fato, a lei processual penal aplica-se desde logo ("de imediato"). Abrange, também, processos em curso, ainda que referentes a fatos cometidos antes da vigência da lei processual penal. Art. 2º, CPP.

    Outra questão ajuda a responder:

    01 Q773169 Aplicada em: 2017 Banca: CESPE Órgão: PC-GO Prova: Delegado de Polícia Substituto

     A lei processual penal tem aplicação imediata e é aplicável tanto nos processos que se iniciarem após a sua vigência, quanto nos processos que já estiverem em curso no ato da sua vigência, e até mesmo nos processos que apurarem condutas delitivas ocorridas antes da sua vigência. CERTA.

    ========================================================================

    A lei processual penal admitirá interpretação EXtensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito. Art.3º,CPP.

    Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-AC Prova: Técnico Judiciário - Auxiliar 

    A lei processual penal não admite interpretação extensiva ou aplicação analógica, mas pode ser suplementada pelos princípios gerais de direito. ERRADO.

     

     

  •         Regra: Lei inteiramente processual - a lei contém apenas preceitos de direito processual - aplicação IMEDIATA com preservação dos atos anteriores, principio do efeito imediato ou da aplicação imediata.

            Exceção: lei mista ou híbrida - preceitos de direito processual e penal - NÃO PODE HAVER CISÃO, prevalece o aspecto penal: se este for benéfico, a lei retroage por completo; se for maléfico a lei NÃO retroage.

  • Por ser uma lei puramente processual penal ela se aplicará desde logo aos atos futuros do processo em curso.

     

    LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO:

     

    *Tempus Regit Actum (aplicação imediata)

     

    *Não retroage para alcançar atos já praticados mas se aplica aos atos futuros dos processos em curso

     

    *Normas mistas ou híbridas: utiliza as regras de aplicação da lei penal no tempo

     

    GAB: E

  • Lembrar que a aplicação da lei no tempo é diferente para o Direito Penal e para o Direito Processual Penal. No Penal é aquela regra de irretroatividade maléfica e retroatividade quando benigna, mas no Processo Penal é a aplicação imediata, ainda que prejudicial, por conta do sistema de isolamento dos atos processuais e do tempus regit actum, mas preservando o direito adquirido, a coisa julgada e ato juridico perfeito, art. 5, XXXVI da CF/88.

  • (CPP)

    Art. 2  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • A lei processual é regido pelo princípio do efeito imediato ou aplicação imediata, onde a nova norma processual entra imediatamente em uso, atingindo normas que já estão em ação, em curso, independente se irá prejudica ou não o réu.

    Pelo princípio tempus regit actum, atos praticados antes da promulgação da norma são considerados perfeitos. E atos em curso no momento de sua vigência são atingidos pela nova lei que agora irá regulamentá-los.

    Só iria retroagir se:

    1- se fosse uma norma mista ou hibrida

    2- se o direito material fosse benéfico

    Sistema do isolamento processual

  • interpretação extensiva e aplicação analógica.

  • So aplicaria a retroatividade se fosse norma hiibrida, prevalecendo o direito penal, porém ele deixa claro que processual penal e eu nao me atentei e errei. BOm que ja não esqueco mais

  • Em 09/05/19 às 15:22, você respondeu a opção E.

    Você acertou!Em 09/04/19 às 20:49, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • obs para a exceção :

    Lembrando que caso tivesse iniciado a produção de prova TESTEMUNHAL

    o rito deverá permanecer o mesmo ATE A SENTENÇA

  • Em relação à lei processual penal o CPP brasileiro adota a teoria do isolamento dos atos processuais, ao estabelecer que a lei nova será aplicada imediatamente, inclusive aos processos em curso, mas somente aos atos futuros, sem prejuízo da validade dos atos processuais já praticados sob a vigência da lei anterior (art. 2º do CPP).

  • GABARITO: E

    Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • O princípio do tempus regit actum, também conhecido como princípio do efeito imediato ou aplicação imediata da lei processual. Este princípio significa que a lei processual regulará os atos processuais praticados a partir de sua vigência, não se aplicando aos atos já praticados.

    Esta é a regra de aplicação temporal de toda e qualquer lei, ou seja, produção de efeitos somente para o futuro.

    Assim, vocês devem ter muito cuidado! Ainda que o processo tenha se iniciado sob a vigência de uma lei, sobrevindo outra norma, alterando o CPP (ainda que mais gravosa ao réu), esta será aplicada aos atos futuros. Ou seja, a lei nova não pode retroagir para alcançar atos processuais já praticados, mas se aplica aos atos futuros dos processos em curso.

  • Art. 2  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Diferentemente do direito penal, o direito processual penal com advento de nova lei caso essa seja prejudicial ao réu a mesma não irá retroagir para uma anterior com intuito de beneficia-lo. Tal lei deve ser aplicada de imediato, desde já com as mudanças na lei vigente no tempo em que se segue, sem nulificar ou revogar atos processuais anteriores.

    E quando a nova lei versar sobre prazos quando um determinado procedimento ao réu estiver em curso tal prazo irá mudar? como fica?

    Se um prazo processual estiver em curso e posteriormente surgir nova norma processual que trate de mudar tal prazo, o prazo anterior continua sendo válido e somente novos prazos dali para frente que serão respeitados diante da nova mudança.

  • LEI PROCESSUAL PENAL:

    -aplicação imediata

    -conserva os atos que já foram concluídos

    -irretroativa (nem pra prejudicar e nem pra beneficiar

    -admite interpretação extensiva e aplicação análoga

  • Gabarito: letra E

    pegadinha entre as letras D e E, para pegar os candidatos mais afobados

    a) lei processual penal em vigor na época dos fatos, em virtude do princípio da irretroatividade da lei mais gravosa, não admitindo o Código de Processo Penal interpretação extensiva ou analógica da lei processual;

    b) lei processual penal em vigor na época dos fatos, em virtude do princípio da irretroatividade da lei mais gravosa, admitindo o Código de Processo Penal interpretação extensiva, mas não aplicação analógica da lei processual;

    c) lei processual penal em vigor na época dos fatos, em virtude do princípio da irretroatividade da lei mais gravosa, admitindo o Código de Processo Penal interpretação extensiva e aplicação analógica da lei processual;

    d) nova lei processual penal, ainda que desfavorável ao réu, respeitando-se os atos já praticados, admitindo o Código de Processo Penal interpretação extensiva, mas não aplicação analógica da lei processual;

    e)nova lei processual penal, ainda que desfavorável ao réu, respeitando-se os atos já praticados, admitindo o Código de Processo Penal interpretação extensiva e aplicação analógica da lei processual.

  • E) nova lei processual penal, ainda que desfavorável ao réu, respeitando-se os atos já praticados, admitindo o Código de Processo Penal interpretação extensiva e aplicação analógica da lei processual.

  • O Código de Processo Penal admite, expressamente, a interpretação extensiva, pouco importando se para beneficiar ou prejudicar o réu, o mesmo valendo no tocante à analogia. 

  • O Código de Processo Penal admite, expressamente, a interpretação extensiva, pouco importando se para beneficiar ou prejudicar o réu, o mesmo valendo no tocante à analogia. 

  • A questão exige o conhecimento de dois artigos do CPP:

    Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    *O artigo nada diz a respeito de ser ou não prejudicial ao réu.

    Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 

    Art. 3o A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito

  • A questão cobra essencialmente os artigos 2º e 3º do Código de Processo Penal. Como vimos na parte da teoria, a lei processual penal, ainda que seja mais gravosa, tem aplicabilidade imediata. Em outras palavras, ela será aplicada aos processos em andamento, independentemente de ser mais ou menos gravosa. Preserva-se, entretanto, os atos já praticados na vigência da lei anterior. Veja:

    Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Por fim, o Processo Penal brasileiro realmente admite interpretação extensiva e aplicação analógica:

    Art. 3º A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    LETRA A: errado, pois aplica-se a lei processual nova, de acordo com o artigo 2º. Aqui não cabe a discussão de irretroatividade benéfica feita no Direito Penal. Ademais, o CPP admite interpretação extensiva e aplicação analógica.

    LETRA B: incorreto, pois aplica-se a lei processual nova, de acordo com o artigo 2º. Ademais, o CPP admite aplicação analógica.

    LETRA C: incorreto, pois aplica-se a lei processual nova, de acordo com o artigo 2º.

    LETRA D: incorreto, pois o CPP admite aplicação analógica.

    Gabarito: letra E.

  • Basicamente a Lei Processual Penal entrou em vigor na mesma hora ela é aplicada ...

    Não retroage nem em BENEFICIO nem em DESFAVOR .

    Permite interpretação extensiva e analoga - vide art 3 do CPP

  • Complementando o comentário dos colegas (especialmente do Jethe Filho), o princípio da irretroatividade da lei mais gravosa, se refere ao seguinte dispositivo da Constituição Nacional

    Art. 5º XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu

    [o dispositivo em questão não fala em lei sobre direito processual penal e sim em lei sobre direito material penal]

  • Esse é o nosso gabarito: nova lei processual penal, ainda que desfavorável ao réu, respeitando-se os atos já praticados, admitindo o Código de Processo Penal interpretação extensiva e aplicação analógica da lei processual.

  • Resumindo a ópera:

    Lei penal: aplica-se a irretroatividade da lei penal no tempo, SALVO PARA BENEFICIAR O RÉU.

    Lei Processual: não retroagirá, nem para prejudicar nem para beneficiar.

  • Dúvida: Por essa lei nova ser prejudicial ao acusado a aplicação analógica culminaria em analogia in malan partem, o que é vedado. Não?

  • PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE

    Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial

    V - os processos por crimes de imprensa.       

    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos ns. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

    LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO  

    Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    SISTEMA DA UNIDADE DO PROCESSO

    A lei que deu início no processo perduraria durante todo o processo,ainda que viesse uma nova lei não teria aplicação.

    SISTEMA DAS FASES PROCESSUAIS

    A entrada em vigor de uma nova lei afastaria a lei anterior e só passaria a ter aplicação na fase processual seguinte.

    SISTEMA DO ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS (SISTEMA ADOTADO)

    A entrada em vigor de uma nova lei teria a aplicação de imediato e afastaria a lei anterior sem prejudicar os atos realizados em decorrência da lei anterior.

    PRINCÍPIO DA IMEDIATIDADE ou PRINCÍPIO DA APLICAÇÃO IMEDIATA DA LEI PROCESSUAL

    A aplicação da lei processual penal de imediato só ocorre nas normas processuais puras ou normas genuinamente puras,sendo que nas normas processuais materiais,mista ou híbridas só ocorrera de imediato quando forem normas benéfica ao agente.

    NORMAS PROCESSUAIS PURAS OU NORMAS GENUINAMENTE PURAS

    São aquelas que contém apenas disposições procedimentais ou seja procedimentos.

    NORMAS PROCESSUAIS MATERIAIS,MISTAS OU HÍBRIDAS

    São aquelas que contém conteúdo de direito penal e direito processual penal.

      Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    DIREITO PENAL

    Admite interpretação extensiva e aplicação analógica somente em bonam partem.

    DIREITO PROCESSUAL PENAL

    Admite interpretação extensiva e aplicação analógica tanto em bonam partem como malam partem.

    BONAM PARTEM- BENEFICIAR O RÉU

    MALAM PARTEM-PREJUDICAR O RÉU

  • Art. 3 ° , Cpp-  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Boa a todos!

    Cuidado:

    Olha só...

    Cespe-PCPE-2016

    >Lei processual nova de conteúdo material, misto ou híbrida, deverá ser aplicada de acordo com princípio da temporalidade da lei penal, e não com princípio do efeito imediato, consagrado no CPP. CERTO

    É o seguinte...

    NORMAS PROCESSUAIS MATERIAIS-MISTA/HÍBRIDA

    >Relaciona-se com com restrição de liberdade

    >Aplica-se retroatividade da lei mais benéfica.

    NORMAS PROCESSUAIS MATERIAIS -GENUÍNAS (Caso da questão)

    >Não retroage

    >Não pode haver cisão

    >Relaciona-se com prazos e procedimentos

    CPP-->analogia e interpretação extensiva aplicar-se-á para beneficiar ou não.

    CP-->analogia só para beneficiar

  • Normas materiais inseridas em Lei Processual (heterotopia) – Devem ser observadas as regras de aplicação da lei PENAL no tempo (retroatividade benéfica, etc.).

    Normas híbridas (ou mistas) – Há controvérsia, mas prevalece que também devem ser observadas as regras de aplicação da lei PENAL no tempo.

    Normas relativas à execução penal – Há controvérsia, mas prevalece que são normas de direito material (logo, devem ser observadas as regras de aplicação da lei PENAL no tempo).

  • GABARITO LETRA "E"

    CPP: Art. 2  - A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3 - A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Gabarito Letra E

    Quando se trata de lei puramente processual, não há de se falar em "princípio da irretroatividade da lei mais gravosa".

    -

    Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3º A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Gabarito: Letra E

    • a lei processual penal admite interpretação extensiva e aplicação analógica (art. 3º, CPP).
    • a lei processual penal aplica-se desde logo, sem prejuízo da validade dos atos praticados na vigência da lei anterior (art. 2º, CPP)

  • A norma processual penal entra em vigor imediatamente, não importando se é ou não mais

    gravosa ao réu, não necessita de vacatio legis (pois ela não cria condutas criminosas, apenas estabelece

    regras processuais, não precisa de tempo para aceitação social).

    Aos atos praticados na vigência da lei anterior, continuam a produzir seus efeitos, pois, respeita-se o direito adquirido e a coisa julgada (art. 5º, XXXVI).

  • RUMO PM-CE 2021

    Artigo 2º do cpp- Aplicar-se-á a lei processual penal desde logo, sem prejuízo da validade dos atos já realizados na vigência da lei anterior.

    A lei processual penal aplica-se imediatamente ao processo ainda que desfavorável ou benéfica ao réu, porém se for uma norma mista, uma norma que verse sobre direito penal e processo penal, esta irá seguir os tramites da lei penal. Porém, se for uma norma meramente processual penal, ela irá seguir o caput do artigo 2º.

    Artigo 3º do cpp- A lei processual penal admitirá: PAI.

    P- princípios gerais do direito.

    A- aplicação analógica. "A aplicação analógica só é admitida em benefício do réu".

    I- interpretação extensiva. "É admitida tanto em benefício do réu, como também para seu prejuízo".

  • CUIDADO: Há exceção quanto a aplicação do Art 2 do CPP: Norma Hibrida: quanto a natureza da normal PENAL e Processual, irá retroagir para beneficio do Réu:

    ~exemplo: Fulano cometeu um crime Z consoante de Ação Privada( a vitima inerte etc), porem no decurso de tempo, esse crime foi alterado e passou a ser Ação P.INCONDICIONADA. Dai, MP ao tomar conhecimento propõe ação contra ele. Nesse caso haverá retroatividade da lei processual, pois o acusado seria de fato prejudicado por essa lei nova. Devido a AAprivada se mais benéfica às causas de extinção de punibilidade( decadência, perempção etc)

    Segue:

    DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. NATUREZA DA AÇÃO PENAL. NORMA PROCESSUAL PENAL MATERIAL.

    A norma que altera a natureza da ação penal não retroage, salvo para beneficiar o réu. A norma que dispõe sobre a classificação da ação penal influencia decisivamente o jus puniendi, pois interfere nas causas de extinção da punibilidade, como a decadência e a renúncia ao direito de queixa, portanto, tem efeito material. Assim, a lei que possui normas de natureza híbrida (penal e processual) não tem pronta aplicabilidade nos moldes do art. 2º do CPP, vigorando a irretroatividade da lei, salvo para beneficiar o réu, conforme dispõem os arts. 5º, XL, da CF e 2º, parágrafo único, do CP. Precedente citado: HC 37.544-RJ, DJ 05.11.07. HC 182.714-RJ, rel. min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 19.11.12.

  • Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3º A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

  • Art. 2  A lei processual penal aplicar-se-á desde logosem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. (CPP)

  • PMCE!!!!!

    COTAR.

  • Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3o A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    //

    Caso a lei for híbrida/mista prevalece a do tipo penal ou seja a lei não irá retroagir caso seja mais maléfica ao réu.

    CONTINUE!

  • pmce 2021 RAIO ai vou eu

  • ''Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior''

  • Interpretação extensiva nada mais é que um instituto disponível no Direito Brasileiro capaz de ampliar o conteúdo da lei, estabelecendo seu real sentido. Isso acontece, por exemplo, quando a norma aborda menos que deveria, ou seja, quando a literalidade expressa da lei demonstra uma extensão menor da norma.

    aplicação analógica: A analogia provoca a aplicação de lei existente em caso semelhante, para o qual as leis existentes são omissas. É utilizada em hipótese excepcional e apenas para beneficiar o réu (analogia in bonam partem), nunca para prejudicar o réu (analogia in malam partem), uma vez que esta afronta o princípio da reserva legal.

  • A questão compreende as disposições relacionadas à aplicação da lei processual penal.

    e) CORRETA – Por se tratar de lei com conteúdo exclusivamente processual penal, a nova lei processual penal poderá ser aplicada, mesmo que seja desfavorável ao réu, respeitando os atos já praticados, admitindo ao Código de Processo Penal interpretação extensiva e aplicação analógica da lei processual. Assim, se a nova lei processual for promulgada no curso da ação penal, deverá ser aplicada, mesmo que seja mais gravosa para o acusado. Neste sentido, no Brasil, o processo penal adotou, em regra, a teoria do tempusregit actum, conhecida como princípio da aplicação imediata. A previsão legal consta no art. 2º do CPP.

    Art.2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Além disso, será admitido, também, a interpretação extensiva e aplicação analógica da lei processual, conforme previsto no art. 3° do CPP.

    Art.3º A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito. Segundo Jamil Chaim Alves, a interpretação extensiva é o “processo de extração de significado da lei, ampliando o seu alcance por considerar que o texto legal expressa menos do que realmente pretendia”. Já a analogia é uma espécie de integração legislativa, ou seja, em face da ausência de lei específica para o caso concreto, o juiz utiliza-se de uma lei aplicável a uma situação semelhante.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • ATENÇÃO: "conteúdo exclusivamente processual penal", logo trata-se de uma lei PURAMENTE PROCESSUAL.

    Quando se trata de lei puramente processual, não há de se falar em "princípio da irretroatividade da lei mais gravosa", uma vez que esse princípio só é aplicável quando a nova lei processual tem conteúdo de direito penal, por exemplo, o que chamamos de heterotopia.

    Deste modo, por ser uma lei puramente processual, ainda que desfavorável ao réu (mais gravosa), a nova lei processual penal aplicar-se-á desde logo (IMEDIATAMENTE), sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Vejamos o que preceitua o CPP:

    "Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Art. 3º A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    " GABARITO: "E"

  • RESUMINDO:

    OBS: A LEI PROCESSUAL PENAL ADMITE:

    * INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA (AQUI NÃO HÁ LACUNA NA LEI);

     *INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA (INTERPRETAÇÃO GERAL) E;

     *APLICAÇÃO ANALÓGICA DE OUTRA LEI (AQUI HÁ ALGUMA LACUNA NA LEI) TANTO IN BONAM QUANTO EM MALAM PARTEM, E;

     *AINDA PODERÁ SER SUPLEMENTADA PELOS PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO.

  • DELÍCIA... AMO PENAL / PROCESSO...

  • no cpp:

    a lei aplica desde já, prejudicando ou não... f@uda se!

    interpretação extensiva : PODE

    analogia: PODE - tanto em malem parte, quanto em bonam parte.

    Cuidado no direito penal material, essa analogia é só em bonam parte.

  • Trata-se de matéria que disciplina a lei processual no tempo.

    A lei processual tem aplicação imediata, pouco importando se agravará ou não a situação do acusado.

    Princípio tempus regit actum (Art.2º, CPP)

    Demais disso, disciplina o art. 3º, CPP, que a lei processual penal ADMITE-SE: a) interpretação extensiva; b) interpretação analógica; e c) suplemento dos princípios gerais do direito.

  • Norma puramente processual => passa a valer para os próximos atos, inclusive do processo em curso, mas não prejudica os atos já praticados sob a lei anterior.

  •  . Lei processual penal no tempo

    - nosso CPP adota a teoria do isolamento dos atos processuais. Para esta teoria a lei processual penal nova pode ser aplicada imediatamente aos processos em curso, mas somente será aplicável aos atos processuais futuros

    - não irá interferir nos atos processuais que já foram validamente praticados sob a vigência da lei antiga

    - a lei processual mais prejudicial ainda é aplicada ao réu durante o curso do processo

    - há casos que uma lei processual pode estabelecer normas são de direito penal, como relativo a prescrição. Nesses casos de leis materiais inseridas em normas processuais (e vice-versa) ocorre o fenômeno da heterotopia. Assim sua aplicação será regulada pela lei penal do tempo (e não pela lei processual do tempo), ou seja, caso seja maléfica para o réu, não poderá ser aplicada

    -Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito

  • Ano: 2010 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Acerca da aplicação da lei processual penal no tempo, julgue os itens que se seguem.

    O direito processual brasileiro adota o sistema do isolamento dos atos processuais, de maneira que, se uma lei processual penal passa a vigorar estando o processo em curso, ela será imediatamente aplicada, sem prejuízo dos atos já realizados sob a vigência da lei anterior.

    Alternativas

    Certo


ID
2753617
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Cinco meses após ser vítima de crime de calúnia majorada, Juliana, 65 anos, apresentou queixa em desfavor de Tereza, suposta autora do fato, perante Vara Criminal, que era o juízo competente. Recebida a queixa, no curso da ação, Juliana, solteira, veio a falecer, deixando como único familiar sua filha Maria, de 30 anos de idade, já que não tinha irmãos e seus pais eram previamente falecidos. Após a juntada da certidão de óbito, o serventuário certificou tal fato na ação penal.


Diante da certidão e da natureza da ação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 60 do CPP.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;


    Persistência e fé em Deus!


  • GAB D

  • Se a queixa tiver sido na Delegacia o comparecimento da vítima ao gabinete do delegado supre a habilitação da herdeira da vítima.

    faculta-se ainda o prosseguimento nos autos do inventário

  • D) CORRETA.

     

    A respeito do art. 60, II, CPP, "o prazo começa a correr a partir do evento morte ou incapacidade, não sendo necessária nenhuma intimação aos familiares".

     

    COSTA, Klaus Negri; ARAÚJO, Fábio Roque. Processo Penal Didático, 2018, Editora JusPodivm, p. 205.

  • Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

            I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

            II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

            III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

            IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • GABARITO D

     

    Complemento:

     

    Perempção e renúncia ao direito de queixa são causas de extinção da punibilidade relacionadas à ação penal privada.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
    Instagram: CVFVitório

     

  • No processo penal, a perempção resulta da inércia do querelante no curso da ação penal privada, impedindo a demanda de prosseguir, acarretando a extinção da punibilidade do querelado.

  • Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • a) deverá a ação penal, diante da apresentação de queixa pela vítima antes de falecer, ter regular prosseguimento, intimando-se Maria dos atos, em razão do princípio da indisponibilidade das ações privadas; ERRADA. Na ação Penal Privada vigora o Princípio da DISPONIBILIDADE da Ação Penal.


    b) deverá o juiz, diante da natureza da ação penal de natureza privada, extinguir o processo sem julgamento do mérito, não podendo terceiro prosseguir na posição de querelante; ERRADA. A ação poderá prosseguir, se dentro de 60 dias qualquer das pessoas do CADI (cônjuge, ascendente, descendente ou irmão) o fizer.


    c) deverá ser reconhecida a decadência caso Maria não compareça em juízo no prazo legal para dar prosseguimento à ação penal; ERRADA. Trata-se de Perempção.


    d) deverá ser reconhecida a perempção caso Maria não compareça em juízo no prazo legal para dar prosseguimento à ação penal; CERTA Art. 60, II CPP - prazo de 60 dias para Maria prosseguir.


    e) poderá Maria, diante do falecimento de Juliana, prosseguir na ação penal, que passará a ser classificada como privada subsidiária da pública. ERRADA. Não haverá qualquer modificação no tipo de ação penal.



  • Art. 60 do CPP.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

     

    II - Quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

  • Previsão legal sobre Calúnia

    Está previsto no art. 138 do Código Penal que "caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime", é cabível pena de detenção de seis meses a dois anos e multa. Há calúnia também quando alguém, conhecendo a falsidade, propala ou divulga a imputação (§ 1º). Punível, igualmente, a calúnia contra os mortos (§ 2º).

    Protege-se, com essas normas, a honra objetiva da pessoa, inclusive morta, sua reputação, o conceito que as outras pessoas têm sobre a vítima.

    Sujeito ativo desse crime pode ser qualquer pessoa. Sujeito passivo é somente a pessoa humana, porque somente o ser humano é capaz de cometer fatos definidos como crime, daí que é impossível a calúnia contra pessoas jurídicas, que, no sistema brasileiro, não podem ser sujeitos ativos de crimes. A vítima deve ser pessoa certa, determinada (TELES, 2004, p. 261).

    A calúnia é o mais grave de todos os crimes contra a honra previstos pelo Código Penal.

    Perempção: é o resultado da inércia do querelante no processo penal privado, que resulta na extinção de punibilidade do querelado. Trata-se de uma punição feita ao querelante quando este deixa de promover o andamento processual, e por isso possui a natureza jurídica de sanção.

    "Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor."

  • Habilitados para prosseguir a ação penal privada exclusiva.

    BIZU: CADI

    Cônjuge

    Ascendentes

    Descendentes

    Irmãos

  • D) deverá ser reconhecida a perempção caso Maria não compareça em juízo no prazo legal para dar prosseguimento à ação penal; [Correto - Ela tem 60 dias]

  • Art. 60, II.

  • CPP

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    (...)

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36 ;

    Art. 31.  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

  • Eu viajei nessa questão. Preciso de ajuda...

    A injúria não é ação penal privada personalissima? PODE nesse caso a substituição processual ? Me ajudem rs

  • Bianca Marques

    A.P.Privada Personalíssima >> Apenas em caso de CONTRAENTE ENGANADO (CASAMENTO)

    No CPP só tem está condição !

  • Gabarito: D

    COmplementando...

    DECADÊNCIA: perda do direito de ação pelo decurso do tempo

    PRESCRIÇÃO: perda da pretensão punitiva/executória pelo decurso do tempo

    PEREMPÇÃO:sanção processual ao querelante inerte ou negligente

    ·   Só há possibilidade de decadência nas ações públicas condicionadas e privadas ANTES do ajuizamento da ação penal...

  • a) deverá a ação penal, diante da apresentação de queixa pela vítima antes de falecer, ter regular prosseguimento, intimando-se Maria dos atos, em razão do princípio da indisponibilidade das ações privadas;

    ALTERNATIVA INCORRETA porque nas AÇÕES PENAIS PRIVADAS rege o princípio da DISPONIBILIDADE, o qual diz que: O QUERELANTE DISPÕE DO CONTEÚDO MATERIAL DO PROCESSO, SENDO POSSÍVEL A ELE DESISTIR DA AÇÃO PENAL INTENTADA. Logo, tal assertiva não está coerente.

    b) deverá o juiz, diante da natureza da ação penal de natureza privada, extinguir o processo sem julgamento do mérito, não podendo terceiro prosseguir na posição de querelante;

    ALTERNATIVA INCORRETA porque se trata de AÇÃO PENAL EXCLUSIVAMENTE PRIVADA. Neste caso, quando da morte do ofendido ou sua incapacidade, o representante legal ou seus sucessores poderão continuar com a ação penal em curso.

    c) deverá ser reconhecida a decadência caso Maria não compareça em juízo no prazo legal para dar prosseguimento à ação penal;

    ALTERNATIVA INCORRETA porque será reconhecida a perempção e não a decadência.

    d) deverá ser reconhecida a perempção caso Maria não compareça em juízo no prazo legal para dar prosseguimento à ação penal;

    ALTERNATIVA CORRETA. Artigo 60, inciso II do CPP.

    e) poderá Maria, diante do falecimento de Juliana, prosseguir na ação penal, que passará a ser classificada como privada subsidiária da pública.

    ALTERNATIVA INCORRETA porque a classificação da Ação não mudará. Além disso, a Ação Penal Subsidiária da Pública tem suas nuances. Assim é necessária a inércia do MP no prazo para oferecimento da denúncia, quando a natureza da Ação for precipuamente pública. Então, subsidiariamente, a própria vítima pode ingressar com a Ação Penal, observado o artigo 29 do CPP.

    Espero ter ajudado.

    "A alegria do Senhor é a nossa força"

  • Objetivamente:

    Se o processo já iniciou e ficou dando bobeira= Perempção

    Se o processo não iniciou e vacilas com o prazo= Decadência..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Maria tem o prazo de 60 dias para dar prosseguimento a ação penal.

    Art. 60 do CPP.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

  • GABARITO: D

     Art. 60 do CPP.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

  •  

    Maurício esteve em uma festa realizada em uma casa noturna, situada na cidade de São Paulo, no dia 10 de julho de 2019. Acabou se envolvendo em uma briga e foi agredido por duas pessoas não identificadas. Maurício registrou Boletim de Ocorrência e foi submetido a exame de corpo de delito, que constatou que ele sofreu lesões corporais de natureza leve. No curso das investigações, de posse das imagens das câmeras de segurança do estabelecimento, foi possível identificar os dois agressores. Maurício compareceu ao Distrito Policial e realizou o reconhecimento pessoal dos seus agressores em 15 de agosto de 2019, os quais foram devidamente qualificados nessa data. No dia 10 de setembro de 2019, Maurício faleceu em decorrência de um infarto, deixando uma esposa, Fabíola. No caso hipotético apresentado, tratando-se de crime que se processa mediante representação do ofendido, Fabíola, na condição de cônjuge do falecido, deverá ofertar a necessária representação para ver os agressores do seu finado esposo processados criminalmente no prazo de

    06 meses, contado a partir do dia 15 de agosto de 2019.

     

    O ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do , do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

     

    Assim, a esposa da vítima receberá o prazo de 06 meses JÁ EM CURSO (pois a vítima morreu durante o curso do prazo).

     

    CUIDADO !!!  Conforme art. 38 do CPP, a regra é que o prazo decadencial só comece a fluir a partir do conhecimento da AUTORIA DO DELITO.

    No entanto, HÁ EXCEÇÕES. Uma delas é o crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento ao casamento (art. 236, CP). Trata-se, atualmente, do único exemplo de crime de ação penal privada personalíssima no Código Penal. Em relação a este delito, o prazo decadencial para o contraente enganado propor a ação penal privada personalíssima continua sendo de 6 (seis) meses, porém contados do trânsito em julgado da sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento (art. 236, § único, CP).

  • que no caso é 60 dias

  • PEREMPÇÃO- CAUSA DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE NOS CRIMES AÇÃO PENAL PRIVADA

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • Cinco meses após ser vítima de crime de calúnia majorada, Juliana, 65 anos, apresentou queixa em desfavor de Tereza, suposta autora do fato, perante Vara Criminal, que era o juízo competente. Recebida a queixa, no curso da ação, Juliana, solteira, veio a falecer, deixando como único familiar sua filha Maria, de 30 anos de idade, já que não tinha irmãos e seus pais eram previamente falecidos. Após a juntada da certidão de óbito, o serventuário certificou tal fato na ação penal.

    Diante da certidão e da natureza da ação, é correto afirmar que: Deverá ser reconhecida a perempção caso Maria não compareça em juízo no prazo legal para dar prosseguimento à ação penal.

  • Resolução: através de todas as causas de extinção da punibilidade conectadas à ação penal que acabamos de estudar, bem como, o fato da certidão de óbito e de tratar-se de ação penal privada, haverá a perempção caso Maria (filha de Juliana) não compareça em juízo para dar prosseguimento à ação penal privada.

     

    Gabarito: Letra D.

  • Perempção: Forma de extinção da punibilidade exclusiva da ação penal privada. Não se aplica para ação penal privada subsidiária da pública.

  • Falecido o querelante, caberá ao CADI (cônjuge, acendente, dsscendente ou irmão, nessa ordem de preferência), dar prosseguimento à ação penal privada. Se não derem, estará caracterizada a extinção da punibilidade do querelado pela PEREMPÇÃO.

    O Art. 60 do CPP, cuida das hipóteses de PEREMPÇÃO:

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

  • Gabarito Letra D

    Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

  • GABARITO LETRA D.

    Cinco meses após ser vítima de crime de (calúnia / AÇÃO PENAL PRIVADA / QUEIXA CRIME) majorada, Juliana, 65 anos, apresentou queixa em desfavor de Tereza, suposta autora do fato, perante Vara Criminal, que era o juízo competente. Recebida a queixa, no curso da ação, Juliana, solteira, veio a falecer, deixando como único familiar sua filha Maria, de 30 anos de idade, já que não tinha irmãos e seus pais eram previamente falecidos. Após a juntada da certidão de óbito, o serventuário certificou tal fato na ação penal.

    CPP

    GABARITO / D) deverá ser reconhecida a perempção caso Maria não compareça em juízo no prazo legal para dar prosseguimento à ação penal; COMENTÁRIO: Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante “queixa” (QUEIXA CRIME / AÇÃO PENAL PRIVADA / OFENDIDO), considerar-se-á “PEREMPTA” a ação penal:

    1. I - quando, iniciada esta, o quereLANTE deixar de promover o andamento do processo durante 30 (trinta) dias seguidos;
    2. CASO EM TELA / II - quando, falecendo o quereLANTE, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no Art.39, (comparecimento de mais de uma pessoa com direito a queixa = CADI);
    3.  III - quando o quereLANTE deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;
    4. IV - quando, sendo o quereLANTE PESSOA JURÍDICA, esta se extinguir sem deixar sucessor.
  • PEREMPÇÃO

    PEREMPÇÃO: É perda do direito de agir do querelante/ofendido em razão da sua inércia no prosseguimento da ação penal. Este instituto somente ocorre nas ações que se procede mediante queixa.

    É A SANÇAÕ PROCESSUAL EM VIRTUDE DO DESCASO DO TITULAR DA AÇÃO PENAL PRIVADA EM IMPULSIONÁ-LA, OU SEJA, É O DESCASO DO TITULAR EM PRATICAR UM ATO NECESSÁRIO AO ANDAMENTO REGULAR DO PROCEDIMENTO PROCESSUAL.

    No processo penal, a perempção resulta da inércia do querelante no curso da ação penal privada, impedindo a demanda de prosseguir, acarretando a extinção da punibilidade do querelado.

    Note-se que a perempção apenas se aplica à ação penal privada exclusiva, e não na subsidiária à pública. As causas que acarretam a perempção estão elencadas no art. 60, do Código de Processo Penal.

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - Quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - Quando, sendo o querelante pessoa jurídica, está se extinguir sem deixar sucessor.

    Código PenalArt. 107 - Extingue-se a punibilidade:  IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

    Antes do oferecimento: Renúncia e Decadência

    Depois: Perempção e Perdão

    CABIVEL Somente na ação privada ~> Fundamenta na Disponibilidade da ação

  • PEREMPÇÃO: É perda do direito de agir do querelante/ofendido em razão da sua inércia no prosseguimento da ação penal. Este instituto somente ocorre nas ações que se procede mediante queixa.

  • PEREMPÇÃO PERDA DIREITO DE PROSSEGUIR NA AÇÃO PRIVADA

    VEM DIA07

  • Na morte do querelante, fica sujeito ao CADI (Conjuge, Ascendente, Descendente e Irmãos, nessa ordem de importância) que terão prazo de 60 dias para comparecer em juízo em favor da continuação do processo.

    Caso não compareçam nesse prazo legal, o processo fica sujeito a perempção (falta de interesse da parte do querelante).

  • são 4 as causa da perempção:

    (i) a inércia do querelante por 30 dias seguidos;

    (ii) a morte do querelante seguida do não comparecimento de algum sucessor em até 60 dias;

    (iii) o não comparecimento do querelante a algum ato processual;

    (iv) a extinção de pessoa jurídica seguida de falta de sucessor

  • Peremptiva já que o processo foi iniciado!

    PMCE2021

  • DECADÊNCIA: perda do direito de ação (o prazo, em regra, é de seis meses, a partir da data de conhecimento da autoria do fato)

    PEREMPÇÃO: inércia do querelante no decorrer da ação. (pode ocorrer de 4 formas):

    I) a inércia do querelante por 30 dias seguidos;

    II) a morte do querelante seguida do não comparecimento de algum sucessor em até 60 dias;

    III) o não comparecimento do querelante a algum ato processual;

    IV) a extinção de pessoa jurídica seguida de falta de sucessor

    #adsumus

  • Se o processo já tá rolando = Perempção

    Se ainda não iniciou = Decadência

    Simples e direto!

  • Fiquei em dúvida entre dois Ítens. Mas, por sombra de dúvidas, Decadência ocorre se o processo ainda não estiver sido iniciado por parte do MP, perempção ocorre se o processo já estiver sido iniciado. Aí cônjuges poderão dar continuidade ao processo no prazo máximo de 60 dias. Lembrando que só se aplicam para as ações penais de natureza privada. PMCE,2021! Se a prova demonstrar resistência, com resistência faremos a prova!
  • a REGRA É CLARA, COLOCOU # COM O CONCURSO QUE VAI FAZER, NÃO É APROVADO.

  • GABARITO LETRA D

    A TÍTULO DE COMPLEMENTAÇÃO.

    Art. 60 do CPP.  

    DICA!

    ---- > perempção= perda do direito de prosseguir com ação quando fica inerte no processo.

    ---- > perempção é o fenômeno, que é exclusivo das ações penais privadas.

  • Se ja iniciou - PEREMPÇÃO

    Se vai dá início - DECADÊNCIA

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "D"

    Complementando;

    A perempção é o resultado da inércia do quarelante no processo penal privado, que resulta na extinção de punibilidade do quarelado. Trata-se de uma punição feita ao quarelante quando este deixa de promover o andamento processual e por isso possui a natureza jurídica de sanção.

    Nos termos do exposto no Art. 60° do CPP, nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    II- quando, falecendo o quarelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para proseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no Art.36°.

    No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascedente, descedente ou irmão, conforme o Art. 31° do CPP.

    BIZU: CADI

    Cônjuge - Ascedente - Descedente - Irmão.

  • REDE antes (renúncia e decadência)

    PP depois (perdão e perempção)

  • queria muito que a galera colocasse comentários curtos e objetivos, não pegar texto do Google e colar. já perdemos maior tempão lendo uma questão gigante que cansa, aínda vamos ler um texto gigante de comentários.
  • "AQUI É SEM FIRULA"

    PRINCÍPIOS QUE REGEM A AÇÃO PENAL PRIVADA

    • INDIVISIBILIDADE;
    • OPORTUNIDADE / CONVENIÊNCIA;
    • DISPONIBILIDADE;
    • INTRANSCENDÊNCIA.

    AINDA SE APLICA:

    • PERDÃO:
    • Uma vez proposta a ação penal, pode o seu autor, no curso dela, perdoar o ofensor, querelado na ação. O perdão, do ponto de vista jurídico, vem a ser a manifestação de vontade no sentido da perda do interesse na punição do fato pela vítima – disposição da não punibilidade (art. 107, V, Código Penal). O perdão, ao contrário da decadência e da perempção, não tem natureza processual e sim de direito material, impondo a extinção da punibilidade. E o perdão, que tem que ser aceito para ser válido, não implica, juridicamente, uma confissão de culpa;

    • RENÚNCIA:
    • Manifestação da vontade do ofendido ou seu representante legal, que pode ser feita de modo tácito ou expresso, antes do ajuizamento da ação. Renuncia-se, na verdade, à ação penal;

    • DECADÊNCIA:
    • Ocorre também antes da ação penal. No entanto, e, ao contrário da renúncia, não contém qualquer manifestação da vontade. Dá-se a decadência pelo simples transcurso do prazo previsto para o exercício da ação penal privada (art. 38, CPP);

    • PEREMPÇÃO:
    • Se a decadência é a perda do direito de ação pelo seu não exercício em determinado prazo, a perempção é a perda de prosseguir na ação já proposta, pela perda superveniente do interesse de agir, a ser reconhecido pelo não atendimento de específicas exigências previstas em Lei 

    CASOS DE PEREMPÇÃO:

    • Quando iniciada, o querelante deixar de dar prosseguimento durante um prazo superior a 30 dias;
    • quando falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro de 60 dias o cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
    • deixar de comparecer, sem justo motivo, a qualquer ato do processo a que deva estar presente;
    • deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;
    • quando o querelante for pessoa jurídica e se extinguir sem deixar sucessor.

    TIPOS DE AÇÕES PENAIS PRIVADAS:

    1. EXCLUCIVA:
    • Tanto a vítima quanto seu representante legal podem exercê-la diretamente;
    • possui como característica peculiar o fato de que, em caso de óbito do querelante, algumas pessoas próximas ao falecido podem dar continuidade a ação penal privada, tais como o cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (famoso C.A.D.I)
    1. PERSONALÍSSIMA:
    • Aqui, a ação penal só pode ser promovida pela vítima, não havendo a possibilidade de repasse aos parentes;
    • se a vítima for menor de idade, deve-se esperar ela completar 18 anos para só então começar a contar o prazo decadencial
    1. SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA
    • pode ocorrer quando há desídia do M.P, ou seja, quando o M.P se omite no cumprimento do seu dever;
    • embora seja intentada pelo particular, a titularidade continua sendo do M.P que poderá "entrometer-se" em todas os atos processuais, e até mesmo tomar a frente como parte principal em caso de omissão do particular.
  • AÇÃO PENAL PRIVADA – Espécies

    I) Ação Penal Privada Exclusiva

    Somente pode ser proposta pelo ofendido ou pelo seu representante legal. Em caso de morte do ofendido antes do início da ação, esta poderá ser intentada, desde que dentro do prazo decadencial de seis meses, por seu cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (art. 100, § 42, do CP). Se a morte ocorre após o início da ação penal,poderá também haver tal substituição, mas dentro do prazo de sessenta dias, fixado no art. 60, II, do Código de Processo Penal.

    Na Parte Especial do Código Penal são identificados os delitos que a admitem,com a expressão

    “só se procede mediante queixa”. Ex.: Crimes contra a honra (art. 145 do CP), crimes contra os costumes (art. 225 do CP).

    II) Ação Penal Privada Personalíssima

    Na ação penal dita personalíssima somente está legitimada a própria pessoa indicada na lei, não havendo sucessão por morte ou ausência. Portanto, não admite a propositura por representante legal nem por sucessores. Se, por exemplo, o ofendido morre no decorrer do processo, extingue-se a punibilidade do agente, pois ninguém poderá sucedê-lo.

     Se o ofendido for menor, o prazo decadencial de seis meses somente começará a correr a partir

    do dia em que completar 18 anos.

    ATENÇÃO: Atualmente somente ocorre a hipótese em relação ao crime capitulado no art. 236 do Código Penal – induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento ao casamento, em que apenas o contraente enganado pode intentar a queixa.

    III) Ação Penal Privada Subsidiária da Pública

    Ocorre nos casos em que o Ministério Público deixar de intentar Ação Penal Pública no prazo legal (réu

    preso: 5 dias – réu solto: 15 dias) podendo a vítima ou seu representante legal tomar para si o direito de buscar a prestação jurisdicional, oferecendo QUEIXA SUBSTITUTIVA DA DENÚNCIA.

    Essa ação passou a constituir garantia constitucional com a nova Carta Magna (art. 5 º, LIX), em conformidade com o princípio de que a lei não pode excluir da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito (art. 5 º, XXXV).

    Atuação do Ministério Público: Apresentada a queixa, o Ministério Público poderá retomar para si a ação, se repudiá-la, oferecendo denúncia substitutiva. Poderá ainda aditar a queixa e retomar a ação para si caso o ofendido venha a negligenciar seu andamento.

    ATENÇÃO: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser iniciada sem novas provas, e em consequência, não cabe ação

    penal subsidiária.

  • D)deverá ser reconhecida a perempção caso Maria não compareça em juízo no prazo legal para dar prosseguimento à ação penal;

    Comentário: Correta - A resposta está no art. 60, II, do CPP, pois versa sobre a perempção, causa extintiva da punibilidade na ação penal privada, somente. Em síntese, é quando não se pode prosseguir com a ação, como se tratasse de uma punição em resposta à negligência

    Gabarito: letra D.

     

    Preliminarmente, é importante destacar que a questão pede a alternativa CORRETA.

    Feito esse destaque, passemos a analisar as alternativas de forma global, considerando o modo como a questão foi elaborada.

     

    Para solucionar a questão, bastaria o candidato conhecer o art. 60, inciso II, do Código de Processo Penal. Vejamos:

    Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no ;

     III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

     

    Diante do exposto, conclui-se que a alternativa CORRETA é a letra D.


ID
2753620
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Após investigação, foi identificado que Arthur era autor de um crime de falsidade ideológica de documento particular (pena: 1 a 3 anos de reclusão e multa), figurando como vítima Zeca. Juntada a folha de antecedentes criminais, verificou-se que Arthur nunca respondeu a qualquer outra ação penal.


Considerando o crime de falsidade ideológica de documento particular, com base nas previsões da Lei nº 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais), a infração:

Alternativas
Comentários
  • Art. 61, Lei 9.099/95. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.


    Art. 89, Lei 9.099/95. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).


    Persistência e fé em Deus!

  • I. Crimes de mínimo potencial ofensivo: são os que não comportam a pena privativa de liberdade. No Brasil, enquadra-se nesse grupo a posse de droga para consumo pessoal, tipificada no art. 28 da Lei 11.343/2006, ao qual são cominadas as penas de advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

     II. Crimes de menor potencial ofensivo: por sua vez, são aqueles cuja pena privativa de liberdade em abstrato não ultrapassa dois anos, cumulada ou não com multa. São assim definidos pelo art. 61 da Lei 9.099/1995, e ingressam na competência do Juizado Especial Criminal, obedecendo ao rito sumaríssimo e admitindo a transação penal e a composição dos danos civis. O art. 98, I, da Constituição Federal faz menção às “infrações penais de menor potencial ofensivo”, expressão que também abrange todas as contravenções penais.

     III. Crimes de médio potencial ofensivo: são aqueles cuja pena mínima não ultrapassa um ano, independentemente do máximo da pena privativa de liberdade cominada. Tais delitos admitem a suspensão condicional do processo, na forma delineada pelo art. 89 da Lei 9.099/1995.

     IV. Crimes de elevado potencial ofensivo: são os que apresentam pena mínima superior a um ano, e, consequentemente, pena máxima acima de dois anos. Tais delitos não se compatibilizam com quaisquer dos benefícios elencados pela Lei 9.099/1995.

     V. Crimes de máximo potencial ofensivo: os que recebem tratamento diferenciado pela Constituição Federal. São os hediondos e equiparados – tráfico de drogas, tortura e o terrorismo (CF, art. 5.º, XLIII), bem como os delitos cujas penas não se submetem à prescrição, quais sejam, racismo (CF, art. 5.º, XLII) e ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (CF, art. 5.º, XLIV).

  • Crimes de menor potencial ofensivo >   Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.   

    Suspensão condicional do processo > Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por DOIS A QUATRO ANOS, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

    § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

            I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;

            II - proibição de freqüentar determinados lugares;

            III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;

            IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.

     

  • Gabarito: B 

    Não cabe transação penal nem composição civil dos danos, mas pode o processo ser suspenso. 


    Simplificando: 

    menor potencial ofensivo: pena máxima não superior a 2 anos
    suspensão condicional do processo: pena mínima igual ou inferior a 1 ano
     

  • Gab B

    BIZU

    INDEPENDENTE DE MULTA, MENOR POTENCIAL OFENSIVO:

            CONTRAVENÇÕES E CRIMES, CUJA A PENA MÁXIMA NÃO EXCEDA 2 ANOS. (ART. 61, 9099)

    SUSPENSÃO CONDICIONAL = PENA MÍNIMA NAO SUPERIOR (IGUAL OU INFERIOR) A 1 ANO;

    TRANSAÇÃO PENAL  = PENA MÁXIMA NAO SUPERIOR (IGUAL OU INFERIOR) A 2 ANOS.

    CARÊNCIA PARA NOVA CONCESSÃO: 5 ANOS

    OBS.1: LEI 9.099 NAO SE APLICA AOS CRIMES REGIDOS PELA LEI DA MARIA DA PENHA;

    OBS.2: LEI 9.099 NAO SE APLICA A LEI 13.641 - MEDIDAS PROTETIVAS - DERIVADA DA MARIA DA PENHA.

     

    Por Jhonatan Almeida

     

  • GABARITO: B

     

    CÓDIGO PENAL.

     

    Falsidade ideológica

     

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

     

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa, se o documento é particular.


    Lei No 9.099/95.

     

    Art. 61 - Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

     

    Art. 89 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a 1 (um) ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal)

     

  • Sem delongas, é simples:

     

    ~> De acordo com a lei 9099, o crime não precisa seguir o procedimento sumaríssimo para que seu autor tenha direito ao SUSPRO (Suspensão do processo). Independente do crime, se este tiver pena mínima abstrata de 1 ano ou menos, poderá ser aplicado a suspensão. É exatamente o que acontece com a falsidade ideológica de documento particular.

     

    GAB: B

  • Gab B

     

    Menor Pontencial Ofensivo - Pena máxima de até 2 anos

     

    Suspensão Condicional do Processo - Pena mínima de até 1 ano

     

    Não é de menor potencial ofensivo porém cabe suspensão condicional do processo

  • "A COMPOSIÇÃO CIVIL DOS DANOS NO JECRIM

    Com relação ao fato que deu causa ao processo, busca-se sempre que possível, nos Juizados Especiais Criminais, um acordo entre o autor e a vítima.

    Nos casos em que a vítima tenha sofrido prejuízos com o delito praticado pelo infrator, pode haver uma indenização mediante o pagamento de determinada quantia em dinheiro. Por exemplo, o autor do fato picha o muro da casa da vítima, mas na audiência ele faz um acordo e paga o valor do prejuízo. Em casos como o do exemplo dado, o acordo de indenização se chama composição civil e põe fim à questão criminal.

    A composição é sempre possível nos delitos em que a lei exige representação ou queixa da vítima."

     

     

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/53719/transacao-penal-e-composicao-civil-dos-danos-nos-juizados-especiais-criminais

  • Alguém me tira uma dúvida: E se tem por ex um crime com pena de mínima 1- 2 máxima ! Logo usaria o que? Transação ou suspensão condicional?

  • Art. 89 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, ABRANGIDAS OU NÃO POR ESTA LEI, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena

  • Sãos 5 as classificações dos crimes:

    mínimo potencial ofensivo;

    menor potencial ofensivo;

    médio potencial ofensivo;

    maior ou elevado potencial ofensivo; e

    máximo potencial ofensivo.

  • Marcus Vinicius de Matos:


         Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.


    O MP ao oferecer a denúncia: Ou seja, após negativa de Composição dos danos civis e Transação penal.

  • GABARITO B

     

    Não é crime de menor potencial ofensivo porquê a pena máxima ultrapassa 2 anos. Contudo, caberá a suspensão condicional do processo porquê a pena mínima é igual a 1 ano. 

     

  • JECRIM      -------------------------> Crime com pena MÁXIMA 2 anos
    SUSPENÇÃO CONDICIONAL ---->Crime com Pena MÍNIMA 1 ano
     

  • Gt B

     

    Não é crime de menor potencial ofensivo porquê a pena máxima ultrapassa 2 anos  Contudo, caberá a suspensão concicional do processo porquê a pena mínima é iqual a 1 ano.

  • B. não é de menor potencial ofensivo, mas cabe proposta de suspensão condicional do processo; correta (artigos 61 e 89 da L. 9.099)

    Art. 61 - Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

  • REQUISITOS PARA A SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO:

    A) PENA MÍNIMA IGUAL OU INFERIOR A UM ANO (requisito OBJETIVO)

    B) NÃO ESTAR O AGENTE SENDO PROCESSADO OU NÃO TER SIDO CONDENADO POR OUTRO CRIME (requisito SUBJETIVO)

    C) CUMPRIDOS OS REQUISITOS DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA (art. 77 CP), quais sejam:

    Não ser reincidente em crime doloso

    A culpabilidade, os antecedentes, a condição social, a personalidade do agente, os motivos e as circunstâncias autorizem

    Não couber a substituição da PPL pela PRD

  • Após investigação, foi identificado que Arthur era autor de um crime de falsidade ideológica de documento particular (pena: 1 a 3 anos de reclusão e multa), figurando como vítima Zeca.

    Art. 61, Lei 9.099/95. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

     

    Juntada a folha de antecedentes criminais, verificou-se que Arthur nunca respondeu a qualquer outra ação penal.

    Art. 89, Lei 9.099/95. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

  • Menor potencial ofensivo: contravenções penais e crimes cujas penas máximas não sejam superiores a 2 anos.

    médio potencial ofensivo: pena mínima = ou inferior a 1 ano.

    máximo potencial ofensivo=mínima superior a 1 ano.

    Sucesso, bons estudos, nãodesista!

  • COMENTÁRIOS: Primeiramente, temos que saber que infrações de menor potencial ofensivo são as contravenções penais e os crimes com pena de até 02 anos. Isso está na Lei 9.099/95.

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    Sendo assim, as letras C, D e E já estão erradas.

    Em seguida, precisamos nos atentar ao instituto da suspensão condicional do processo.

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    Sabemos que se o crime não for de menor potencial ofensivo, não cabe transação penal e nem composição civil dos danos. No entanto, em relação ao sursis processual, o que importa é a pena mínima (não importa se é ou não de menor potencial ofensivo).

    Desse modo, no caso narrado, é cabível o instituto, motivo pelo qual a letra B está correta e a letra A está errada.

  • Art. 89, Lei 9.099/95. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei...

  • Lei 9.099/95:

     

    Infração de menor potencial ofensivo:  Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    Possibilidade de transação nas infrações de menor potencial ofensivo: Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta. (...)

     Suspensão condicional do processo: Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena ().

            § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

            I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;

            II - proibição de freqüentar determinados lugares;

            III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;

            IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e

    justificar suas atividades.

            (...)

            § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

            § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

            (...)

  • Um dos requisitos para a SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO é que a pena MINÍMA seja igual ou inferior a 1 ano.

    Logo... os crimes de MÉDIO POTENCIAL OFENSIVO que são os que tem pena miníma = ou < a 1 ano e pena máxima > a 2 anos ADMITEM SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO.

  • As hipóteses que autorizam a Suspensão Condicional do Processo estão previstas no artigo 89 da Lei 9.099/95. Segundo a referida lei, a autores que cometerem crimes cuja pena cominada seja igual ou inferior a um ano, caberá a suspensão do processo por um período de dois a quatro anos.

  • GABARITO LETRA "B"

    LEI 9.099/95:

    Art. 61 - Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    Art. 89 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena. (Sursis processual)

    "A persistência é o caminho do êxito". -Charles Chaplin

  • Sumaríssimo - até 2 anos (de menor potencial ofensivo)

    Sumário - Inferior a 4 anos ( infração da questão acima)

    Superior Ordinário - Igual ou Superior a 4 anos

  • Menor potencial ofensivo: pena máxima-> x<= 2 anos.

    Não pode ficar preso por mais de dois anos! Neste caso, a máxima é três!

  • Gabarito Letra B

    Caberá a suspensão condicional do processo porquê a pena mínima é igual a 1 ano. Mas, não é crime de menor potencial ofensivo porquê a pena máxima ultrapassa 2 anos.

    -

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    -

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

  • SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO --- MÍNIMO 1 ANO

    TRANSAÇÃO PENAL --- IGUAL OU INFERIOR A 2 ANOS.

  • Suspensão Condicional do Processo

    O referido instituto está previsto no art. 89 da Lei n. 9099/1995, o qual transcrevemos abaixo:

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

    Em primeiro lugar, observe que a possibilidade não se aplica à todas as IMPOs (infrações cuja pena MÁXIMA cominada em abstrato não exceda 2 anos).

    A suspensão condicional do processo é aplicável apenas a delitos cuja pena MINIMA não exceda a 1 ano!

  • GAB B

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena

  • Como a cominação máxima é superior a 2 anos, não cabe ao JECRIM. Contudo, como a a pena mínima é igual a 1 ano, cabe suspensão condicional do processo.

  • Art. 61 da Lei 9.099==="Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima NAO SUPERIOR A 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa".   

  • Menor potencial ofensivo crimes ou contravenções penais pena MÁX de até 2 anos, cumulada ou não com pena de multa.

    SUSPENSÃO condicional do processo: para crimes ou contravenções com pena MÍNIMA igual ou inferior a UM ano.

    Lembre-se da SUSPENSÂO na época do ensino médio, que era coisa MÍNIMA, pela qual não se perdia UM ano.

    TRANSAção penal: para as demais infrações de menor potencial ofensivo, ou seja, analisa a pena MÁX não superarior a DOIS anos.

    Bizu para transação: A TRANSA deve se dar, no MÁX, entre DOIS. Ou seja, na transação a pena máxima é de dois anos.

     

    FONTE: COMENTÁRIOS QCONCURSOS

  • Estudar essa parte pois cai muito na prova do Escrevente aqui de São Paulo - SP.

    Inclusive caiu no Simulado do Estratégia no último e eu errei a infeliz...

    * Art. 74: composição civil dos danos. (irrecorrível)

    * Art. 76: transação penal. (recorrível mediante Apelação)

    * Art 77 a 83: processo ocorrendo normalmente

    * Art. 89: suspensão condicional do processo (sursis processual).

     

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO = Pena MÍÍÍÍÍNIMA = 1 ano

    TRANSAÇÃO PENAL = Pena MÁÁÁXIMA = 2 anos

     

    ATENÇÃO

    TRANSAÇÃO PENAL = crimes/contravenções onde a pena MÁXIMA seja igual ou inferior 2 anos

    SUSPENSÃO CONDICIONAL = crimes/contravenções onde a pena MÍNIMA seja igual ou inferior 1 ano

     

    TRANSAÇÃO PENAL = crimes/contravenções onde a pena MÁXIMA seja igual ou inferior 2 anos

    SUSPENSÃO CONDICIONAL = crimes/contravenções onde a pena MÍNIMA seja igual ou inferior 1 ano*

  • letra b despenca em provas

        Art. 89 Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo

  • E quanto a suspensão condicional da pena?

  • Não é de menor potencial ofensivo, pois ultrapassou os dois anos. Porém cabe a suspenção do processo.

  • Quem grava pena é ............?

  • Crimes de MÍNIMO potencial ofensivo = não comportam a pena privativa de liberdade

    _____

    Crimes de MENOR/PEQUENO potencial ofensivo >> contravenções penais, infrações e crimes

    • . pena máxima MENOR que 2 anos >> cumulada ou não com multa (JECRIM)
    • . Admite transação penal 
    • . Admite sursis processual (suspensão condicional do processo)

    _____

    Crimes de MÉDIO potencial ofensivo 

    • . pena máxima MAIOR que 2 anos
    • . pena mínima igual/menor que 1 ano
    • . Admite sursis processual (suspensão condicional do processo)

    _____

    Crimes de ALTO/MAIOR potencial ofensivo 

    • . pena máxima MAIOR que 2 anos
    • . pena mínima MAIOR que 1 ano
    • . Não cabe sursis processual (suspensão condicional do processo)
    • . NÃO cabe transação penal

    ______

    TRANSAÇÃO PENAL:

    Art. 76 -> Lei. 9099|95

    • -Pena MÁXIMA até 2 anos
    • -infração de menor potencial ofensivo
    • -Agente primário e de bons antecedentes
    • -Não ter sido o agente beneficiado por transação penal nos últimos 5 anos

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO:

    Art.88 -> Lei 9099|95

    • -Pena MÍNIMA até 1 ano
    • -Agente primário
    • -Agente não estar sendo processado por outro crime
    • -Presente os demais requisitos que autorizem a suspensão condicional da pena prevista no Código Penal

    ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL (ANPP):

    Art. 28-A do Código de Processo Penal

    • -Pena MÍNIMA do crime INFERIOR A 4 ANOS
    • -Confissão do acusado
    • -Crime cometido sem violência ou grave ameaça
    • -Agente primário e de bons antecedentes
    • -Não ser cabível transação penal
    • -Agente não ter sido beneficiado, nos últimos 5 anos, por transação penal, acordo de não persecução penal ou suspensão condicional do processo

    Meu resumo sobre o assunto com base em vários comentários daqui do QC. Se tiver algo errado, sinta-se a vontade pra corrigir


ID
2753623
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O princípio da presunção de inocência estabelece que ninguém pode ser considerado culpado antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. Em consequência, a manutenção da prisão após o flagrante somente se justifica em situações excepcionais.


Sobre o tema, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GAB B: 

    Ocorre quando o sujeito é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração. Nota-se que o suspeito não é perseguido, mas localizado, ainda que casualmente. Além do mais, a expressão “logo depois” deve ser analisada no caso concreto, em geral de acordo com a gravidade do crime, sempre de acordo com o prudente arbítrio do juiz. Em pesquisas de jurisprudências é possível verificar que têm sido plenamente aceitas as prisões ocorridas várias horas após o crime. Em alguns casos mais graves, como nos de homicídio, já se admitiu o flagrante ficto até no dia seguinte ao do crime, mas nunca dois dias depois ou mais.

     

    Fundamentação:

    Artigo 302, IV, do Código de Processo Penal

  • Flagrante presumido (ou ficto):

    "O flagrante presumido ou ficto, previsto no art. 302, inciso IV, do CPP, ocorre quando o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam supor seriamente ser ele o autor da infração penal. Nessa hipótese o agente deve ser encontrado logo depois, isto é, em ato sucessivo à prática do delito. (...) A autoria é presumida porque o agente está trazendo consigo instrumentos, armas, objetos ou papéis relacionados com o delito. Por isso, a descoberta e a prisão do agente devem ocorrer dentro de parâmetros de tempo razoáveis. Se o lapso de tempo decorrido da prática do crime for de horas, então não há mais flagrante. Nesse estado de flagrância, o agente não é perseguido. A sua localização pode decorrer do puro acaso ou após uma diligência policial.”

    Foco 

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "B"

     

     

    Visando elucidar a questão por completo vejamos cada uma das alternativas:

     

    a) O Código não admite a decretação de prisão preventiva quando ao crime doloso imputado for cominada pena inferior a 4 anos, ainda que o agente seja reincidente na prática de crime da mesma natureza. ERRADA ► Por força do disposto no art. 313, II, do CPP;

     

    b) O flagrante é válido quando o agente, apesar de não ser preso cometendo a infração ou quando acaba de cometê-la, é encontrado, logo depois, com objeto que faça presumir ser o autor da infração. CORRETA ► Haja vista o teor do art. 302, IV, do CPP;

     

    c) A prisão em flagrante somente poderá ser realizada por agente público no exercício de função, sob pena de ilegalidade. ERRADA ► O flagrante se divide em obrigatório ou facultativo, sendo este último aplicável a qualquer do povo; todavia o flagrante tido como obrigatório faz relação aos agentes de segurança do Estado, que inerente a suas funções devem agir. Ressalta - se ainda, o contido no bojo do art. 301, do Código de Processo Penal: "Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito";

     

    d) O descumprimento de medida protetiva de urgência não é fundamento idôneo para justificar eventual decretação da prisão preventiva. ERRADA ► Vide art. 282, §§ 2º e 4º do CPP;

     

    e) As medidas cautelares alternativas não podem ser decretadas de ofício no curso da ação penal. ERRADA ► Inteligência do art. 282, § 2º, do CPP.

  • GABARITO: B

     

    Sobre a "d":

    Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    § 4o No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva (art. 312, parágrafo único). (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

  • a) o Código não admite a decretação de prisão preventiva quando ao crime doloso imputado for cominada pena inferior a 4 anos, ainda que o agente seja reincidente na prática de crime da mesma natureza;

     

    Art. 313.CPP Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: 

     

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;  ( Art. 64, CP - Para efeito de reincidência: I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação;)

     

     b)o flagrante é válido quando o agente, apesar de não ser preso cometendo a infração ou quando acaba de cometê-la, é encontrado, logo depois, com objeto que faça presumir ser o autor da infração;

     

     Art. 302 CPP Considera-se em flagrante delito quem:  

     

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

     

     c) a prisão em flagrante somente poderá ser realizada por agente público no exercício de função, sob pena de ilegalidade;

     

     Art. 301 CPP Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

     

     d)o descumprimento de medida protetiva de urgência não é fundamento idôneo para justificar eventual decretação da prisão preventiva;

     

    Art. 282 CPP As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a:   

    § 2o  As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.   

    § 4o  No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva (art. 312, parágrafo único).

     

     e)as medidas cautelares alternativas não podem ser decretadas de ofício no curso da ação penal.

     

    Art. 282.CPP As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a:  

    § 2o  As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público

  • GABARITO "BFlagrante presumido

     

    Flagrante Próprio (Real ou Verdadeiro) --> Ocorre quando o agente está cometendo a infração ou acaba de cometê-la.

     

    Flagrante Impróprio (Irreal ou Quase-Flagrante) --> Quem é perseguido, logo após o delito, pela autoridade policial ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser o autor da infração.

     

    Flagrante Presumido --> Quem é encontrado, logo depois do delito, com instrumentos, armas, objetos.

  •  

    Direto ao ponto:

     

    Gab B

     

    Há 3 tipos de Flagrante previstos no Código de Processo Penal, um previsto na Lei do Crime Organizado (9.034/95) e outros comuns na prática mas que são ilegais. Os que são permitidos são:

     

     * Próprio (art. 302, incisos I e II, CPP)

    Este ocorre quando a pessoa é pega no momento em que está cometendo o crime ou logo após do cometimento. É quando a pessoa é pega com a boca na botija.

     

     * Impróprio (art. 302, III, CPP)

    É impróprio o flagrante quando a pessoa é perseguida (por qualquer pessoa) após o cometimento do crime.

     

     * Presumido (art. 302, IV, CPP)

    Quando a pessoa é encontrada com instrumentos ou produto de crime que acabou de ocorrer e possa se presumir que foi ela que o cometeu.

     

  • Palavras chaves para não confundir os flagrantes:

    Flagrante Proprio: Está cometendo ou acaba de comer.

     

    Flagrante Improprio: Perseguido + Logo Apos.

     

    Flagrante Presumido: Logo depois + Instrumento

  • LETRA B CORRETA 

    CPP

     Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

            I - está cometendo a infração penal;

            II - acaba de cometê-la;

            III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

            IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

  • GABARITO: LETRA "B"

    Flagrante presumido (ficto/assimilado):

    Logo depois + Instrumentos/armas/objetos/papéis

  • GABARITO: B

  • Gabarito da Danielle está errado. GAB B

  • Acredito, sendo contrário à opinião dos colegas, que o que justifica o erro da alternativa D seja o inciso III do artigo 313, segue:

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:           (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;         (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

  • A- ERRADA, porque realmente conforme o artigo 313 I.CPP, Nano será admitida a prisão nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade menor que 4 anos. Porém conforme o artigo 313, II, se a pessoa for reincidente será possível sim a sua prisão preventivamente, mesmo que o crime doloso seja punido com pena inferior a 4 anos.


    B- CORRETA, para isso se da o nome de Flagrante presumido/ficto/assimilado, conforme artigo 302 IV, que diz: Considera-se em flagrante delito quem IV- é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papeis que façam presumir ser ele o autor da infração.


    C- ERRADA, Porque a prisão em flagrante também pode ser feita por qualquer um do povo, isso é chamado de flagrante facultativo e esta presente no artigo 301 CPP que diz: Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. Importante se faz diz que esse flagrante facultativo pode ocorrer, tanto no flagrante próprio, como impróprio, como no presumido.


    D- ERRADA, pois é possível sim a decretação de prisão preventiva, quando houver o descumprimento de qualquer das obrigações impostas por forca de outras medidas cautelares, conforme artigo 312 § único.


    E-ERRADA, pois conforme o artigo 282 , IV do CPP as medidas cautelares serão decretas pelo juiz DE OFÍCIO, o a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.

  • Sobre a alternativa E(errada): As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes, ou quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do MP.

    Sobre a alternativa B(certa): Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumento, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

  • Flagrante presumido.

  • A - o Código não admite a decretação de prisão preventiva quando ao crime doloso imputado for cominada pena inferior a 4 anos...CORRETO Art. 313, inciso I REGRA

    ... ainda que o agente seja reincidente na prática de crime da mesma natureza; ERRADO.

    Art. 313, inciso II EXCEÇÃO - Se condenado anteriormente por crime doloso ( REINCIDENTE ) nos últimos 5 anos em sent. trasns. em julgado. Cabe à prisão preventiva

  • A) o Código não admite a decretação de prisão preventiva quando ao crime doloso imputado for cominada pena inferior a 4 anos, ainda que o agente seja reincidente na prática de crime da mesma natureza;

    B) o flagrante é válido quando o agente, apesar de não ser preso cometendo a infração ou quando acaba de cometê-la, é encontrado, logo depois, com objeto que faça presumir ser o autor da infração;

    C) a prisão em flagrante somente poderá ser realizada por agente público no exercício de função, sob pena de ilegalidade; [Qualquer pessoa pode, apesar de não ter obrigação. É o chamado flagrante facultativo]

    D) o descumprimento de medida protetiva de urgência não é fundamento idôneo para justificar eventual decretação da prisão preventiva;

    E) as medidas cautelares alternativas não podem ser decretadas de ofício no curso da ação penal. [Elas não podem ser decretadas de ofício no inquérito]

  • Flagrante Impróprio : é Perseguido, logo Após, em situação que faça presumir ser autor da infração; VOGAL+VOGAL

    Flagrante Presumido : é encontrado, logo Depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração; CONSOANTE + CONSOANTE

  • Flagrante impróprio

    Gabarito B

  • Flagrante próprio: Quando o infrator está cometendo o crime ou acaba de cometê-lo.

    Flagrante impróprio: Quando o infrator é perseguido logo após o cometimento da infração.

    Flagrante presumido: Quando o infrator é encontrado, logo depois, com objetos que façam presumir ser ele o autor do crime.

    Gabarito letra B.

  • FLAGRANTE IMPRÓPRIO (imperfeito, irreal ou quase-flagrante): Art. 302, CPP, III (perseguido, LOGO APÓS). Para que configure a prisão em flagrante impróprio, é necessário que a perseguição do agente delituoso seja contínua. Caso haja a interrupção dessa perseguição não há se falar em flagrante impróprio, o que não impede que o autor do fato seja preso em flagrante se encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração (flagrante presumido).

     

    FLAGRANTE PRESUMIDO (assimilado ou ficto): Art. 302, CPP, IV (encontrado, LOGO DEPOIS).

     

    Art. 302. CPP  Considera-se em FLAGRANTE DELITO quem:

           I - está cometendo a infração penal = PRÓPRIO

           II - acaba de cometê-la = PRÓPRIO 

    .................................

           III - é perseguido, LOGO APÓS, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    LOGO    APÓS =    FLAGRANTE IMPRÓPRIO

           IV - é encontrado, L OGO  D EPOIS, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

               LOGO  DP =    DEPOIS --> FLAGRANTE   PRESUMIDO

    Flagrante impróprio =  LOGO APÓS, HÁ PERSEGUIÇÃO (art. 302, III do CPP)

    flagrante presumido - logo DEPOIS, sem perseguição

  • LETRA - A:

    Nos termos do art. 312 do CPP, também será admitida a decretação da prisão preventiva se o investigado ou acusado tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Código Penal (CPP, art. 313, II).

    Perceba-se que, independentemente de o crime ser punido com reclusão ou detenção – onde a lei não distingue, não é dado ao intérprete fazê-lo –, a prisão preventiva poderá ser decretada se o acusado for reincidente em crime doloso, salvo se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação, de acordo com o art. 64, inciso I, da nova Parte Geral do Código Penal, ou, ainda, se na condenação anterior o réu tiver sido beneficiado pelo instituto do perdão judicial, hipótese em que a sentença não pode ser considerada para fins de reincidência (CP, art. 120).

    ( Como se pode notar, não basta que o acusado seja reincidente. Na verdade, o legislador exige que esta reincidência seja específica em crime doloso, hipótese em que sua prisão preventiva poderá ser decretada independentemente da quantidade de pena cominada ao delito.)

    Fonte: Página 1284 - Manual de processo penal: volume único / Renato Brasileiro de Lima – 4. ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.

  • A) o Código não admite a decretação de prisão preventiva quando ao crime doloso imputado for cominada pena inferior a 4 anos, ainda que o agente seja reincidente na prática de crime da mesma natureza; (se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, será admitida a decretação da prisão preventiva / art. 313 CPP, II)

    B) o flagrante é válido quando o agente, apesar de não ser preso cometendo a infração ou quando acaba de cometê-la, é encontrado, logo depois, com objeto que faça presumir ser o autor da infração; GABARITO (considera-se em flagrante delito quem é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração / art. 302 CPP, IV)

    C) a prisão em flagrante somente poderá ser realizada por agente público no exercício de função, sob pena de ilegalidade; (qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito / art 301 CPP)

    D) o descumprimento de medida protetiva de urgência não é fundamento idôneo para justificar eventual decretação da prisão preventiva; (a prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares / art. 312 CPP, parágrafo único)

    E) as medidas cautelares alternativas não podem ser decretadas de ofício no curso da ação penal. (no caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva / art. 282 CPP, § 4o)

  • Gabarito B

    Observações quanto à alternativa "A)"

    As condições prevista no Art. 313 são de ordem ALTERNATIVA, e não cumulativa. Portanto, existente quaisquer dos requisitos estabelecidos nos incisos I, II e III, bem como a situação do parágrafo único, a prisão preventiva poderá ser decretada, não sendo necessário sua cumulatividade.

    Vejamos:

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; "OU"

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; "OU"

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (GABARITO) "OU"

    IV - (revogado)

    Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

  • Alternativa B

    Trata-se do flagrante ficto ou presumido.

    Acredita, Colega!

  • Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação
    da prisão preventiva:

    I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima
    superior a 4 (quatro) anos;

    II – se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada
    em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do
    Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal;
    80 Código de Processo Penal

    III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher,
    criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para
    garantir a execução das medidas protetivas de urgência;

    IV – (Revogado).

    Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando
    houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer
    elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado
    imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese
    recomendar a manutenção da medida.

     

    Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz
    verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas
    condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei
    no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal.

    Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva
    será sempre motivada.

    Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do
    processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo
    decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.

  • Flagrante ficto ou presumido. :)

  • Art 302, IV, do CPP

  • a) cabe preventiva:

    b) correta. Flagrante presumido ou ficto.

    c) prisão em flagrante pode ser realizada por qualquer do povo (art.301,cpp)

    d) as medidas cautelares podem ser decretadas de ofício no curso da ação penal.

    Não pode ser decretado de ofício pelo juiz: PRISÃO TEMPORÁRIA (pois é usada somente na fase de investigação).

    E prisão preventiva somente no curso da ação pode ser decretada de ofício.

  • Comentários enormes pra dizer coisas bem simples...

    Flagrante Proprio: No momento ou logo após

     

    Flagrante Improprio: Perseguido

    Flagrante Presumido: objetos

  • COMENTÁRIOS: Realmente, trata-se de flagrante presumido.

    Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

    LETRA A: Errado, pois se for reincidente em crime doloso, poderá ser decretada a preventiva.

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal

    LETRA C: Errado, pois o particular pode prender em flagrante.

    Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

    LETRA D: É exatamente o contrário. A preventiva pode ser decretada para garantir a execução das medidas protetivas de urgência, veja:

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;

    LETRA E: Errado. As cautelares podem ser decretadas de ofício no curso da ação penal.

    Art. 282, § 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.

  • E) lembrando que com as alterações promovidas pela Lei 13.964/2019 (Lei Anticrime), o Juiz passa não poder decretar medida cautelar de ofício, nem mesmo no curso da ação penal.

    Vejamos:

    Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título

    deverão ser aplicadas observando-se a:

    ............................................................................................

    § 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a

    requerimento das partes ou, quando no curso da

    investigação criminal, por representação da autoridade

    policial ou mediante requerimento do Ministério Público.

  • Cuidado com a nova redação!

    Abraços!

  • Gabarito: Letra B!

    Não se pode prender preventivamente alguém que comete crime cuja pena seja inferior a 4 anos, EXCETO se o meliante seja reincidente em crime doloso, em sentença transitada em julgado.

  • Atenção para a atualização do pacote anticrime

    Art.282, § 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público. 

    Não há mais medida cautelar decretada de ofício pelo juiz, agora:

    Na investigação: representação da autoridade policial ou requerimento do MP

    Na ação penal: requerimento das partes.

  • Vale lembrar da atualização legislativa de 2019 (Pacote anticrime), que acabou com a possibilidade de decretar medidas cautelares de ofício. Assim, hoje, o item E também está correto.

  • entao esta questão está desatualizada, certo?!

  • Assertiva E " Correta em 2020 "-13.964/2019-

    as medidas cautelares alternativas não podem ser decretadas de ofício no curso da ação penal.

  • Assertiva b até 2019

    o flagrante é válido quando o agente, apesar de não ser preso cometendo a infração ou quando acaba de cometê-la, é encontrado, logo depois, com objeto que faça presumir ser o autor da infração;

    Assertiva e 2020

    Desde logo afirmamos que por se tratar de dispositivo que traz fundamentos alicerces para aplicação das medidas cautelares em geral, sua aplicação não se resume a prisão preventiva e medidas cautelares diversas da prisão previstas no Código de Processo Penal, mas se estende a toda forma de privação da liberdade em caráter cautelar, como é o caso da prisão temporária (Lei 7.960/89)

  • GAB B FLAGRANTE PRESUMIDO

  • Pós pacote anticrime: as medidas cautelares não podem ser decretadas de ofício. NOVA REDAÇÃO DO ART. 282, §2°, do CPP:

    Art. 282. (...)

    § 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.

  • será admita a prisão preventiva do REINCIDENTE mesmo que o crime por ele praticado tenha pena inferior a 4 anos.

  • Gabarito:

    B

    E

  • Atentem-se que houve alteração pelo PAC no art. 282, § 2º, do CPP, de modo que NÃO pode o juiz, de ofício, decretar medidas cautelares durante o processo judicial:

    "§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público."

  • Juiz não pode mais decretar de ofício a preventiva ou medida cautelar diversa.

    De ofício pode revogar e substituir preventiva ou medida cautelar, quando verificar falta de motivo.


ID
2753626
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Antônio pela suposta prática do crime de peculato. O juiz, porém, considerando a ausência de justa causa, rejeitou a denúncia oferecida. Em razão disso, intimado pessoalmente, o Promotor de Justiça entregou ao cartório o procedimento com o recurso cabível.


O recurso apresentado pelo Ministério Público aos serventuários de Justiça é o de:

Alternativas
Comentários
  •   Art. 581 CPP.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

      I - que não receber a denúncia ou a queixa;


    GABARITO > A

  •  Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

            I - que não receber a denúncia ou a queixa;

            II - que concluir pela incompetência do juízo;

            III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;

             IV – que pronunciar o réu;                    

            V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante;                   

            VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;

            VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

            IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade;

            X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;

            XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena;

            XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;

            XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte;

            XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;

            XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;

            XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial;

            XVII - que decidir sobre a unificação de penas;

            XVIII - que decidir o incidente de falsidade;

            XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado;

            XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra;

            XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774;

            XXII - que revogar a medida de segurança;

            XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação;

            XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples.

  • Uma questão bastante simples, porém, como a estatística do QC mostra, com grande potencial para derrubar candidatos na hora da prova.


    O recurso cabível para combater a rejeição da denúncia ou queixa, como se lê do artigo 581, I, do Código de Processo Penal, é o recurso em sentido estrito.

  • Recebe a denúncia = Irrecorrível

    Rejeitar a denúncia = RESE

     

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;

  • Rejeita de denúncia- RESE

    Aceita a denúncia- Não cabe RECURSO mas cabe HC (que n]ao é recurso)

  • LETRA A CORRETA 

    CPP

        Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

            I - que não receber a denúncia ou a queixa;

  • CABE RESE 

    informação adicional:

    Súmula 709·STF: Salvo quando nula a decisão de primeiro grau, o acórdão que provê o recurso contra a rejeição da denúncia vale, desde logo, pelo recebimento dela.

  • Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;

    Reportar abuso

    bons estudos

  •  Não recebimento da peça acusatória (denúncia ou queixa)

    Causas da rejeição: quando for manifestadamente inepta, faltar pressupostos processuais legais ou justa causa para a ação penal.

    Se receber a denúncia cabe HC!

  • ·     NO PROCEDIMENTO COMUM---->>>   Não receber a Denúncia ou a Queixa. (RESE- RECURSO EM SENTIDO ESTRITO NO PRAZO DE 5 DIAS)

    *CUIDADO, QUE SE ESTIVER FALANDO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL, A REJEIÇÃO DA DENUNCIA OU QUEIXA CABERÁ APELAÇÃO NO PRAZO DE 10 DIAS.

  • GABARITO: A

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;

  • REJEITAR A DENÚNCIA/ QUEIXA => RESE

    PRONUNCIAR; CONCEDER/NEGAR HABEAS CORPUS; DENEGAR APELAÇÃO OU JULGAR DESERTA => INICIAIS COM CONSOANTE => RESE

    IMPRONUNCIAR; ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA => INICIAIS COM VOGAL=> APELAÇÃO

  • Será que entendi a questão?

    Em 03/09/19 às 22:13, você respondeu a opção D.! Você errou!

    Em 10/09/19 às 17:50, você respondeu a opção D.! Você errou!

    #democraciasim - insta

  • Vi essa dica aqui no QC e nunca mais esqueci:

    O que o Promotor faz quando o Juiz rejeita a denúncia?

    Chora e RESA.

  • O TJ/RS faz diferenciação entre rejeição e não recebimento da denúncia, em que pese já tenha posicionamento dos Tribunais Superiores e, inclusive do TRF4, com relação à matéria

  • GABARITO: A

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;

    O JUIZ REJEITOU A DENÚNCIA >>> ACUSAÇÃO TRISTE>>>RESE

  • COMENTÁRIOS: Realmente, cabe rese da decisão que rejeita a denúncia.

    Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;

    Dessa forma, as demais assertivas estão erradas.

  • RESE, acusação, para que o tribunal reforme a decisão...

  • alguém poderia explicar pq não seria a (E) ?

  • Vale lembrar que se for no JECRIM será a APELAÇÃO.

    Aliás, vi alguns comentários dizendo que o RECEBIMENTO DE DENÚNCIA é IRRECORRÍVEL, o que é certo.

    Mas isso não significa que não se poderia fazer nada.

    Nesse caso poderia o investigado poderia impetrar um HC (que não é um recurso, mas sim um meio autônomo de impugnação)

  • Art. 581. Caberá RECURSO, NO SENTIDO ESTRITO , da decisão, despacho ou sentença:

    I - que NÃO receber a denúncia ou a queixa

    GABARITO -> [A]

  • GABARITO: A

    Rejeição da denúncia ou queixa

    Proc. Ordinário: RESE

    JECRIM: APELAÇÃO

  • PRONÚNCIA- CONCEDER/NEGAR HABEAS CORPUS; DENEGAR APELAÇÃO OU JULGAR DESERTA = RESE (CONSOANTE- CONSOANTE)

    IMPRONÚNCIA OU ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA  = APELAÇÃO (VOGAL-VOGAL)

  • Show!

    Dica de Charle Ameida:

    "Vi essa dica aqui no QC e nunca mais esqueci:

    O que o Promotor faz quando o Juiz rejeita a denúncia?

    Chora e RESA."

    Alguém tem dúvida que o gabarito é letra "A"?

    kkkkkk

  • Revisão:

    REJEITAR A DENÚNCIA/ QUEIXA => RESE

    PRONUNCIAR; CONCEDER/NEGAR HABEAS CORPUS; DENEGAR APELAÇÃO OU JULGAR DESERTA => INICIAIS COM CONSOANTE => RESE

    IMPRONUNCIAR; ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA => INICIAIS COM VOGAL=> APELAÇÃO


ID
2753629
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Analise as situações a seguir:


I) Zé praticou, na mesma data, um crime comum e um crime militar, sendo que a prova da primeira infração influi na prova da segunda. Apesar da conexão, haverá separação dos processos para julgamento.

II) Caio praticou crime doloso contra a vida em conexão com crime de competência da vara criminal estadual comum. Diante disso, prevalecerá a competência do júri.

III) Pedro e Paulo foram acusados de uma mesma infração penal, mas em ações penais diferentes. Haverá, entre as duas ações penais, relação de continência.


De acordo com as previsões do Código de Processo Penal sobre o tema competência, está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I) Zé praticou, na mesma data, um crime comum e um crime militar, sendo que a prova da primeira infração influi na prova da segunda. Apesar da conexão, haverá separação dos processos para julgamento. Correto.

     Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo: I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;


    II) Caio praticou crime doloso contra a vida em conexão com crime de competência da vara criminal estadual comum. Diante disso, prevalecerá a competência do júri. Correto.

    Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:  I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri;


    III) Pedro e Paulo foram acusados de uma mesma infração penal, mas em ações penais diferentes. Haverá, entre as duas ações penais, relação de continência. Correto.

    Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando: I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;


    Persistência e fé em Deus!

  • Conexão: mais de uma ação penal. 

    ContInência: 1 ação penal. 

  • Gab E

    BIZU

    Competências:

        ratione materie: natureza da infração;

        ratione funcionae: prerrogativa da função;

        ratione loci: lugar e domicilio do réu.

    I) Zé praticou, na mesma data, um crime comum e um crime militar, sendo que a prova da primeira infração influi na prova da segunda. Apesar da conexão, haverá separação dos processos para julgamento.  = competência material, ha dois crimes: 1 de competência comum e outro de competência militar.

    II) Caio praticou crime doloso contra a vida em conexão com crime de competência da vara criminal estadual comum. Diante disso, prevalecerá a competência do júri.  = a competência do tribunal do Juri arrasta o outro crime.

    III) Pedro e Paulo foram acusados de uma mesma infração penal, mas em ações penais diferentes. Haverá, entre as duas ações penais, relação de continência. = competência por conexão/continência: dois ou mais fatos delituosos ou entre duas ou mais pessoas no mesmo crime.

     

    Por Jhonatan Almeida

  • A) Verdadeira. Obedecidos os pressupostos legais, em regra, a conexão e continência importam em reunião dos processos. Entretanto, quando se tratar de crime de jurisdição comum e militar deverá ocorrer a separação destes. ( art. 79, I do CPP).

    B) Verdadeira. A competência do Tribunal do Júri tem prevalência. (art. 78, I do CPP).

    C) Verdadedeira. É passível de reunião por continência quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração. (art. 77, I do CPP).

  • Em 11/11/18 às 23:12, você respondeu a opção E. Você acertou!

    Em 11/11/18 às 16:30, você respondeu a opção D. Você errou!


    Nunca desista, utilize suas falhas para dar impulso para chegar mais longe! Foco, força e fé em Deus!

  • GABARITO E

     

    MACETE

    CONEXÃO: crimes

    CONTINGÊNCIA: pessoas/réus

  • Que legal os comentários colocando o histórico pessoal de respostas, estava todo mundo curioso para ver o que vocês tinham marcado...

  • Verdadeira. Obedecidos os pressupostos legais, em regra, a conexão e continência importam em reunião dos processos. Entretanto, quando se tratar de crime de jurisdição comum e militar deverá ocorrer a separação destes. ( art. 79, I do CPP) (grifei)

    Tiliane matos, a titulo de correção do pronome demonstrativo (este, isto, ou deste) usa-se no sentido catafórico, ou seja, Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.No presente caso, dessa forma ficaria assim;

     

    Verdadeira. Obedecidos os pressupostos legais, em regra, a conexão e continência importam em reunião dos processos. Entretanto, quando se tratar de crime de jurisdição comum e militar deverá ocorrer a separação desses. ( art. 79, I do CPP) 

     

    Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

     

     

     

  • Nesse tipo de questão, o candidato deve ter sangue frio.

  • Continência, envolve pessoas, gravem isso meus amigos, e nunca mais irão errar uma questão dessa!

  • Colega Tony Stark, só toma um pouquinho de cuidado em outras questões, pois nem sempre a continência se dará só com relação a pessoas, pois existem 2 tipos de continência:

    Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

    ( Continência por cumulação subjetiva)

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

    *2 ou mais pessoas,

    1 crime.

    ( Continência por concurso formal)

    II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1o, 53, segunda parte, e 54 do Código Penal. 

    1 pessoa( 1 conduta)

    *2 ou mais crimes.

  • CONEXÃO= vários crimes + várias pessoas

    CONTINÊNCIA= várias pessoas e o mesmo crime

  • GABARITO: E

    I) Zé praticou, na mesma data, um crime comum e um crime militar, sendo que a prova da primeira infração influi na prova da segunda. Apesar da conexão, haverá separação dos processos para julgamento. CERTO!

    Art. 79 CPP. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II) Caio praticou crime doloso contra a vida em conexão com crime de competência da vara criminal estadual comum. Diante disso, prevalecerá a competência do júri. CERTO!

    Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:  I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri;

    III) Pedro e Paulo foram acusados de uma mesma infração penal, mas em ações penais diferentes. Haverá, entre as duas ações penais, relação de continência. CERTO!

    Art. 77. A competência será determinada pela continência quando: I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração

  • I. Certa.

    Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

     

    II. Certa.

    Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:      

    I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri; 

     

    III. Certa.

    Art. 77. A competência será determinada pela continência quando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

  • Vamos analisar cada assertiva, ok?

    I – Realmente, haverá separação de processos.

    Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II – Nesse caso, prevalece a competência do Júri.

    Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:

    I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri;

    III – Realmente, há continência.

    Art. 77. A competência será determinada pela continência quando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

    Portanto, as 03 estão corretas (gabarito Letra E).

  • Questão inteligente.

  • Adoro ironias kkkkkkkkkkkk

  • I) Zé praticou, na mesma data, um crime comum e um crime militar, sendo que a prova da primeira infração influi na prova da segunda. Apesar da conexão, haverá separação dos processos para julgamento. CORRETA

    Trata-se de uma hipótese de separação obrigatória:

    Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar

    II) Caio praticou crime doloso contra a vida em conexão com crime de competência da vara criminal estadual comum. Diante disso, prevalecerá a competência do júri.

    CORRETA

    Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:          

    I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri; 

    III) Pedro e Paulo foram acusados de uma mesma infração penal, mas em ações penais diferentes. Haverá, entre as duas ações penais, relação de continência.

    CORRETA

    Continência por cumulação subjetiva:

    Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

  • @DiretasDeDireito

  • Art. 77. A competência será determinada pela continência quando:

    I – duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

    II – no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1º, 53, segunda parte, e 54 do Código Penal.

    Na Continência há crime único.

    No inciso I, tem-se a continência por cumulação subjetiva, porque há um crime único, praticado por duas ou mais pessoas, seja em coautoria ou participação.

    No inciso II, tem-se a continência por cumulação objetiva, que ocorre nos casos de concurso formal, aberratio ictus, aberratio criminis com resultado duplo.

  • CONTINENCIA:

    A continência é o vínculo que une dois ou mais infratores a uma única infração (concurso de pessoas), ou a ligação de mais de uma infração por decorrem de uma só conduta (concurso formal de crimes, aberractio ictus com unidade complexa e aberractio criminis com unidade complexa), ocasionando a reunião de todos os elementos em processo único. A continência pode se dar por cumulação subjetiva (art. 77, I) ou objetiva (art. 77, II).

    CPP, Art. 77. A competência será determinada pela continência quando:

    I - Duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

    II - No caso de infração cometida nas condições previstas nos .

    É A REUNIAO NO MESMO PROCESSO DE DUAS OU MAIS PESSOAS QUE CONCORRERAM PARA A REALIZAÇÃO DE DELITO ÚNICO, OU QUANDO DUAS OU MAIS INFRAÇOES SÃO PRATICADAS ATRAVES DE UM SÓ CONDUTA.

  • Art. 77 do CPP==="A competência será determinada pela continência quando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

    II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos , e ."

  • continência= crime com as mesmas partes

    conexão= mesmo pedido ( não há partes)

  • Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:

    I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;

    II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

  • Dei uma viajada bonita, na "III" achei que Pedro e Paulo haviam cada um cometido um crime, que por acaso era o msm crime, por exemplo, casa um tinha roubado uma loja e se isso já era o bastante para a continência e não que os dois juntos tinham cometido um crime, enfim, ficou de aprendizado!

ID
2753632
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Patrick foi denunciado e condenado, em primeira instância, perante a 1ª Vara Criminal de Florianópolis, pela prática de crime de corrupção passiva. Após a condenação, dentro do prazo legal, apresentou o recurso cabível, que se encontra pendente de julgamento. Nesse período, foi novamente denunciado pela prática do crime de corrupção passiva, dessa vez perante a 2ª Vara Criminal de Florianópolis, sendo verificado pelo teor da denúncia que os fatos imputados são os mesmos daquela ação da 1ª Vara Criminal.


A defesa técnica de Patrick, poderá apresentar, ao responder a segunda ação penal, a exceção de:

Alternativas
Comentários
  • A litispendência vem melhor explicado no CPC:


    Art. 337 do CPC

    § 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.

    § 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.

    § 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso.

    § 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado.


    Não há que se falar em coisa julgada, uma vez que a ação está com recurso pendente de apreciação, logo, não houve trânsito em julgado. Assim, há litispendência, já que Patrick foi novamente denunciado pelos mesmos fatos cujo processo está pendente de julgamento.


    Quanto à forma de interposição da exceção de litispendência:


    Art. 111 do CPP.  As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da ação penal.


    Persistência e fé em Deus!

  • Lide pendente - duas ações em curso.


  • GAB: D)


    Oentendimento de que uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.


    "Nesse período, foi novamente denunciado pela prática do crime de corrupção passiva, dessa vez perante a 2ª Vara Criminal de Florianópolis, sendo verificado pelo teor da denúncia que os fatos imputados são os mesmos daquela ação da 1ª Vara Criminal."


    Sendo evidente que é Litispendência.


  • ________________________________________________________________________________________________________________________

    QUESTÃO. Patrick foi denunciado e condenado, em primeira instância, perante a 1ª Vara Criminal de Florianópolis (primeira ação), pela prática de crime de corrupção passiva. Após a condenação, dentro do prazo legal, apresentou o recurso cabível, que se encontra pendente de julgamento. Nesse período, foi novamente denunciado (segunda ação) pela prática do crime de corrupção passiva, dessa vez perante a 2ª Vara Criminal de Florianópolis, sendo verificado pelo teor da denúncia que os fatos imputados são os mesmos daquela ação da 1ª Vara Criminal.

     

    A defesa técnica de Patrick, poderá apresentar, ao responder a segunda ação penal, a exceção de: 

    ________________________________________________________________________________________________________________________


    O recurso em relação à primeira ação encontra-se pendente de julgamento. Não há trânsito. Logo, trata-se de exceção de litispendência e não de coisa julgada.

     

    CPP

    Art. 95.  Poderão ser opostas as exceções de:

    III - litispendência;

    Art. 111.  As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da ação penal.

     

  • Processo 1

    Patrick foi denunciado e condenado, em primeira instância, perante a 1ª Vara Criminal de Florianópolis, pela prática de crime de corrupção passiva. Após a condenação, dentro do prazo legal, apresentou o recurso cabível, que se encontra pendente de julgamento.

     

    Processo 2

    Nesse período, foi novamente denunciado pela prática do crime de corrupção passiva, dessa vez perante a 2ª Vara Criminal de Florianópolis, sendo verificado pelo teor da denúncia que os fatos imputados são os mesmos daquela ação da 1ª Vara Criminal.

     

    Então

     d) litispendência, que deverá ser processada em autos apartados;

  • Litispendência: pendência de duas lides ;)

  • Litispendência significa processos/lides iguais.

     

    Gabarito D.

  • Não tem como falar em coisa julgada porque o processo ainda se encontra em grau de recurso.

  • DAS EXCEÇÕES

     

     Art. 95.  Poderão ser opostas as exceções de:

    I - suspeição;

    II - incompetência de juízo;

    III - litispendência;

    IV - ilegitimidade de parte;

    V - coisa julgada.

     

    Art. 111.  As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da ação penal.

  • Gente finalizei toda materia de direito penal e no meu material o ultimo assunto era sobre as provas. Esse assunto q estão cobrando é de direito processual militar né? A parte de processual penal?

  • Renata Santos esse assunto é jurisdição /competência

  • LITISPENDÊNCIA- Significado:: estado de um litígio conduzido simultaneamente perante dois tribunais do mesmo grau, um e outro igualmente competentes para julgá-lo, o que leva a providenciar que o processo seja retirado de um em favor do outro.

  • GAB: D

  • Gab. D.

    Errei por estar pensando com cabeça de processo civil. Lógico que é litispendência. Mas os autos serem apartados é algo bizarro.

  • Dois pontos são cruciais para resolver a questão: 1º o crime era o mesmo, caracterizando a identidade do fato, 2º a coisa não havia transitado em julgado, pois o recurso estava pendente de julgamento. Logo, a única opção que restava à defesa era alegar litspendência um função do recurso não julgado.
  • Gabarito - Letra D.

    Exceção de litispendência

    Fundamento: Almeja-se aqui evitar o bis in idem, de forma que não se pode tolerar processos simultâneos com a mesma imputação. Obs. não cabe exceção de litispendência em razão de dois inquéritos. Pode impetrar HC trancativo.

    Requesitos :

    1-Mesmo réu, independentemente de quem propôs a demanda. Se MP ou querelante.

    2-Mesma imputação fática, não interessando o artigo de lei utilizado na inicial.

    3- O pedido é indiferente, pois na esfera penal teremos um pedido genérico de aplicação de sanção (não de condenação. Sanção é gênero), da qual fazem parte as penas e as medidas de segurança.

    Obs. E se o fato for único e ensejar mais de um crime com competências diferentes? Não há litispendência. Ex. o mesmo fato que acarreta um crime na Justiça Militar e um crime na Justiça comum.

    Procedimento :

    A qualquer momento.

    Arguição oral ou escrita.

    Autos apartados.

    Oitiva da parte contrária. O MP, quando não for parte, será ouvido como custos legis.

  • LITIS + PENDÊNCIA = processo ainda não terminado. Não pode 2 sobre mesmo fato e pessoas.

  • Questões e processo incidentes

    DAS EXCEÇÕES

     

     Art. 95.  Poderão ser opostas as exceções de:

    I - suspeição;

    II - incompetência de juízo;

    III - litispendência;

    IV - ilegitimidade de parte;

    V - coisa julgada.

    A litispendência vem melhor explicado no CPC:

    Art. 337 do CPC

    § 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.

    § 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.

    § 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso.

    § 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado.

    Não há que se falar em coisa julgada, uma vez que a ação está com recurso pendente de apreciação, logo, não houve trânsito em julgado. Assim, há litispendência, já que Patrick foi novamente denunciado pelos mesmos fatos cujo processo está pendente de julgamento.

    Quanto à forma de interposição da exceção de litispendência:

    Art. 111 do CPP.  As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da ação penal.

  • Gabarito Letra D

    CPC

    Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:

    § 3ºlitispendência quando se repete ação que está em curso.

    -

    Litispendência - estado de um litígio conduzido simultaneamente perante dois tribunais do mesmo grau, um e outro igualmente competentes para julgá-lo, o que leva a providenciar que o processo seja retirado de um em favor do outro.