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Prova VUNESP - 2014 - IPT-SP - Advogado


ID
1381816
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Juros e marshmallows




     Formação de poupança, taxa de juros, r > g, na agora célebre formulação de Thomas Piketty. Expressos em economês, esses conceitos têm algo de impenetravelmente abstrato. Mas tudo isso pode se tornar um pouco mais compreensível se recorrermos à psicologia.

     Sob essa chave interpretativa, a taxa de juros é a expressão monetária da recompensa diferida, ou melhor, o prêmio que se paga à paciência. O sujeito que aceita deixar de consumir já e guarda seu dinheiro recebe uma gratificação por seu autocontrole. Essa faceta psicológica, embora não dê conta de explicar todos os aspectos da taxa de juros, ajudaria a compreender sua relativa estabilidade. Historicamente, ela fica em torno dos 4% ou 5% ao ano, que seriam o preço-base da impaciência humana.

     O interessante é que a noção de recompensa diferida não serve só para ajudar a entender a economia. Ela se revelou também um teste de inteligência emocional com alto valor preditivo sobre o sucesso de pessoas.

     Tudo começou nos anos 60 com o experimento do marshmallow. O psicólogo Walter Mischel, de Stanford, estava interessado em saber como crianças resistiam a tentações. Assim, colocava garotos de quatro anos numa sala diante de um marshmallow e lhes dava duas opções. Poderiam tocar uma campainha, encerrar o experimento e devorar a guloseima, ou aguardar a volta do pesquisador, que então lhes entregaria um segundo marshmallow.

     Anos depois, Mischel correlacionou o tempo que elas conseguiram esperar com indicadores de sucesso. Constatou que as que conseguiram esperar mais se saíram melhor nos exames acadêmicos, tinham menos problemas com drogas, menores taxas de divórcio e até menor peso.

     Não podemos, decerto, transpor esses achados individuais para sociedades, mas será que as altas taxas de juros no Brasil não dizem algo sobre nossa saúde mental coletiva?


(Hélio Schwartsman, Folha de S.Paulo, 13.07.2014. Adaptado)

Segundo o autor, a taxa de juros equivale

Alternativas
Comentários
  • LETRA C


    Sob essa chave interpretativa, a taxa de juros é a expressão monetária da recompensa diferida, ou melhor, o prêmio que se paga à paciência. O sujeito que aceita deixar de consumir já e guarda seu dinheiro recebe uma gratificação por seu autocontrole.

  • Texto muito bom!

  • "...juros é a expressão monetária da recompensa diferida, .., o prêmio que se paga à paciência."

     

    C) Segundo o autor, a taxa de juros equivale a uma gratificação dada a quem controla seu dinheiro com paciência.

     

    Bons estudos

  • Assertiva C

    a uma gratificação dada a quem controla seu dinheiro com paciência.


ID
1381819
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Juros e marshmallows




     Formação de poupança, taxa de juros, r > g, na agora célebre formulação de Thomas Piketty. Expressos em economês, esses conceitos têm algo de impenetravelmente abstrato. Mas tudo isso pode se tornar um pouco mais compreensível se recorrermos à psicologia.

     Sob essa chave interpretativa, a taxa de juros é a expressão monetária da recompensa diferida, ou melhor, o prêmio que se paga à paciência. O sujeito que aceita deixar de consumir já e guarda seu dinheiro recebe uma gratificação por seu autocontrole. Essa faceta psicológica, embora não dê conta de explicar todos os aspectos da taxa de juros, ajudaria a compreender sua relativa estabilidade. Historicamente, ela fica em torno dos 4% ou 5% ao ano, que seriam o preço-base da impaciência humana.

     O interessante é que a noção de recompensa diferida não serve só para ajudar a entender a economia. Ela se revelou também um teste de inteligência emocional com alto valor preditivo sobre o sucesso de pessoas.

     Tudo começou nos anos 60 com o experimento do marshmallow. O psicólogo Walter Mischel, de Stanford, estava interessado em saber como crianças resistiam a tentações. Assim, colocava garotos de quatro anos numa sala diante de um marshmallow e lhes dava duas opções. Poderiam tocar uma campainha, encerrar o experimento e devorar a guloseima, ou aguardar a volta do pesquisador, que então lhes entregaria um segundo marshmallow.

     Anos depois, Mischel correlacionou o tempo que elas conseguiram esperar com indicadores de sucesso. Constatou que as que conseguiram esperar mais se saíram melhor nos exames acadêmicos, tinham menos problemas com drogas, menores taxas de divórcio e até menor peso.

     Não podemos, decerto, transpor esses achados individuais para sociedades, mas será que as altas taxas de juros no Brasil não dizem algo sobre nossa saúde mental coletiva?


(Hélio Schwartsman, Folha de S.Paulo, 13.07.2014. Adaptado)

De acordo com o texto, conclui-se corretamente que o autocontrole é

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Anos depois, Mischel correlacionou o tempo que elas conseguiram esperar com indicadores de sucesso. Constatou que as que conseguiram esperar mais se saíram melhor nos exames acadêmicos, tinham menos problemas com drogas, menores taxas de divórcio e até menor peso.


ID
1381822
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Juros e marshmallows




     Formação de poupança, taxa de juros, r > g, na agora célebre formulação de Thomas Piketty. Expressos em economês, esses conceitos têm algo de impenetravelmente abstrato. Mas tudo isso pode se tornar um pouco mais compreensível se recorrermos à psicologia.

     Sob essa chave interpretativa, a taxa de juros é a expressão monetária da recompensa diferida, ou melhor, o prêmio que se paga à paciência. O sujeito que aceita deixar de consumir já e guarda seu dinheiro recebe uma gratificação por seu autocontrole. Essa faceta psicológica, embora não dê conta de explicar todos os aspectos da taxa de juros, ajudaria a compreender sua relativa estabilidade. Historicamente, ela fica em torno dos 4% ou 5% ao ano, que seriam o preço-base da impaciência humana.

     O interessante é que a noção de recompensa diferida não serve só para ajudar a entender a economia. Ela se revelou também um teste de inteligência emocional com alto valor preditivo sobre o sucesso de pessoas.

     Tudo começou nos anos 60 com o experimento do marshmallow. O psicólogo Walter Mischel, de Stanford, estava interessado em saber como crianças resistiam a tentações. Assim, colocava garotos de quatro anos numa sala diante de um marshmallow e lhes dava duas opções. Poderiam tocar uma campainha, encerrar o experimento e devorar a guloseima, ou aguardar a volta do pesquisador, que então lhes entregaria um segundo marshmallow.

     Anos depois, Mischel correlacionou o tempo que elas conseguiram esperar com indicadores de sucesso. Constatou que as que conseguiram esperar mais se saíram melhor nos exames acadêmicos, tinham menos problemas com drogas, menores taxas de divórcio e até menor peso.

     Não podemos, decerto, transpor esses achados individuais para sociedades, mas será que as altas taxas de juros no Brasil não dizem algo sobre nossa saúde mental coletiva?


(Hélio Schwartsman, Folha de S.Paulo, 13.07.2014. Adaptado)

Considerando o contexto, a forma verbal destacada em – Historicamente, ela fica em torno dos 4% ou 5% ao ano... (segundo parágrafo) – está corretamente substituída, preservando-se o sentido de uma ação que se iniciou no passado e se prolonga até o presente, por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D   - tem ficado = ação que se iniciou no passado e se prolonga até o presente.


    a) ficará - futuro do presente do indicativo = ação certa no futuro.

    b) ficava - pretérito imperfeito do indicativo = ação que era contínua no passado, duradoura.

    c) tinha ficado - (tempo composto) pret. imperfeito do indicativo + particípio = formam o pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo. A título de complementação, isso equivale ao pret. mais-que-perfeito simples do ind, ou seja, final -RA (ficara = tinha ficado, pois possuem correlação verbal).

    e) teria ficado - (tempo composto) futuro do pretérito do indicativo + particípio = ação possível de ocorrer no futuro, hipótese, incerteza, dúvida.


    Bons estudos!!

  • RESPOSTA D 


     Pretérito Perfeito Composto do Indicativo:

    ...tem ficado...

    É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Indicativo e o principal no particípio, indicando fato contínuo. 



ID
1381825
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Juros e marshmallows




     Formação de poupança, taxa de juros, r > g, na agora célebre formulação de Thomas Piketty. Expressos em economês, esses conceitos têm algo de impenetravelmente abstrato. Mas tudo isso pode se tornar um pouco mais compreensível se recorrermos à psicologia.

     Sob essa chave interpretativa, a taxa de juros é a expressão monetária da recompensa diferida, ou melhor, o prêmio que se paga à paciência. O sujeito que aceita deixar de consumir já e guarda seu dinheiro recebe uma gratificação por seu autocontrole. Essa faceta psicológica, embora não dê conta de explicar todos os aspectos da taxa de juros, ajudaria a compreender sua relativa estabilidade. Historicamente, ela fica em torno dos 4% ou 5% ao ano, que seriam o preço-base da impaciência humana.

     O interessante é que a noção de recompensa diferida não serve só para ajudar a entender a economia. Ela se revelou também um teste de inteligência emocional com alto valor preditivo sobre o sucesso de pessoas.

     Tudo começou nos anos 60 com o experimento do marshmallow. O psicólogo Walter Mischel, de Stanford, estava interessado em saber como crianças resistiam a tentações. Assim, colocava garotos de quatro anos numa sala diante de um marshmallow e lhes dava duas opções. Poderiam tocar uma campainha, encerrar o experimento e devorar a guloseima, ou aguardar a volta do pesquisador, que então lhes entregaria um segundo marshmallow.

     Anos depois, Mischel correlacionou o tempo que elas conseguiram esperar com indicadores de sucesso. Constatou que as que conseguiram esperar mais se saíram melhor nos exames acadêmicos, tinham menos problemas com drogas, menores taxas de divórcio e até menor peso.

     Não podemos, decerto, transpor esses achados individuais para sociedades, mas será que as altas taxas de juros no Brasil não dizem algo sobre nossa saúde mental coletiva?


(Hélio Schwartsman, Folha de S.Paulo, 13.07.2014. Adaptado)

O termo lhes, destacado em – Poderiam tocar uma campainha, encerrar o experimento e devorar a guloseima, ou aguardar a volta do pesquisador, que então lhes entregaria um segundo marshmallow. (quarto parágrafo) –, refere-se apenas aos garotos que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B) , ou aguardar a volta do pesquisador, que então lhes entregaria um segundo marshmallow

  • Assertiva B

    esperaram pelo retorno do pesquisador.


ID
1381828
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Juros e marshmallows




     Formação de poupança, taxa de juros, r > g, na agora célebre formulação de Thomas Piketty. Expressos em economês, esses conceitos têm algo de impenetravelmente abstrato. Mas tudo isso pode se tornar um pouco mais compreensível se recorrermos à psicologia.

     Sob essa chave interpretativa, a taxa de juros é a expressão monetária da recompensa diferida, ou melhor, o prêmio que se paga à paciência. O sujeito que aceita deixar de consumir já e guarda seu dinheiro recebe uma gratificação por seu autocontrole. Essa faceta psicológica, embora não dê conta de explicar todos os aspectos da taxa de juros, ajudaria a compreender sua relativa estabilidade. Historicamente, ela fica em torno dos 4% ou 5% ao ano, que seriam o preço-base da impaciência humana.

     O interessante é que a noção de recompensa diferida não serve só para ajudar a entender a economia. Ela se revelou também um teste de inteligência emocional com alto valor preditivo sobre o sucesso de pessoas.

     Tudo começou nos anos 60 com o experimento do marshmallow. O psicólogo Walter Mischel, de Stanford, estava interessado em saber como crianças resistiam a tentações. Assim, colocava garotos de quatro anos numa sala diante de um marshmallow e lhes dava duas opções. Poderiam tocar uma campainha, encerrar o experimento e devorar a guloseima, ou aguardar a volta do pesquisador, que então lhes entregaria um segundo marshmallow.

     Anos depois, Mischel correlacionou o tempo que elas conseguiram esperar com indicadores de sucesso. Constatou que as que conseguiram esperar mais se saíram melhor nos exames acadêmicos, tinham menos problemas com drogas, menores taxas de divórcio e até menor peso.

     Não podemos, decerto, transpor esses achados individuais para sociedades, mas será que as altas taxas de juros no Brasil não dizem algo sobre nossa saúde mental coletiva?


(Hélio Schwartsman, Folha de S.Paulo, 13.07.2014. Adaptado)

Releia o último parágrafo para responder à questão.

Não podemos, decerto, transpor esses achados individuais para sociedades, mas será que as altas taxas de juros no Brasil não dizem algo sobre nossa saúde mental coletiva?

Considerando o contexto, o trecho em destaque – transpor esses achados individuais – está corretamente reescrito, com o sentido preservado, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    _____________

    (DICA LEGAL)

     

    DE CERTO OU DECERTO?
     


    A distinção é simples. Quando significa “com certeza”, “certamente”, escreve-se “decerto”. Quando signifique “de determinado”, usa-se “de certo”. Exemplos:
     

    Decerto que ele vai passar no exame. (=com certeza)
    Falar de certo assunto é considerado tabu. (=de determinado)

    Bons estudos!!!

     

    Obs:


    (Juliano B) ... parabéns, a sua  resposta com certeza esta muito melhor que a minha

  • Obrigado Wellington !

  • VAMOS PMPR !!!!


ID
1381831
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Juros e marshmallows




     Formação de poupança, taxa de juros, r > g, na agora célebre formulação de Thomas Piketty. Expressos em economês, esses conceitos têm algo de impenetravelmente abstrato. Mas tudo isso pode se tornar um pouco mais compreensível se recorrermos à psicologia.

     Sob essa chave interpretativa, a taxa de juros é a expressão monetária da recompensa diferida, ou melhor, o prêmio que se paga à paciência. O sujeito que aceita deixar de consumir já e guarda seu dinheiro recebe uma gratificação por seu autocontrole. Essa faceta psicológica, embora não dê conta de explicar todos os aspectos da taxa de juros, ajudaria a compreender sua relativa estabilidade. Historicamente, ela fica em torno dos 4% ou 5% ao ano, que seriam o preço-base da impaciência humana.

     O interessante é que a noção de recompensa diferida não serve só para ajudar a entender a economia. Ela se revelou também um teste de inteligência emocional com alto valor preditivo sobre o sucesso de pessoas.

     Tudo começou nos anos 60 com o experimento do marshmallow. O psicólogo Walter Mischel, de Stanford, estava interessado em saber como crianças resistiam a tentações. Assim, colocava garotos de quatro anos numa sala diante de um marshmallow e lhes dava duas opções. Poderiam tocar uma campainha, encerrar o experimento e devorar a guloseima, ou aguardar a volta do pesquisador, que então lhes entregaria um segundo marshmallow.

     Anos depois, Mischel correlacionou o tempo que elas conseguiram esperar com indicadores de sucesso. Constatou que as que conseguiram esperar mais se saíram melhor nos exames acadêmicos, tinham menos problemas com drogas, menores taxas de divórcio e até menor peso.

     Não podemos, decerto, transpor esses achados individuais para sociedades, mas será que as altas taxas de juros no Brasil não dizem algo sobre nossa saúde mental coletiva?


(Hélio Schwartsman, Folha de S.Paulo, 13.07.2014. Adaptado)

Releia o último parágrafo para responder à questão.

Não podemos, decerto, transpor esses achados individuais para sociedades, mas será que as altas taxas de juros no Brasil não dizem algo sobre nossa saúde mental coletiva?

Considerando o contexto, ao indagar – … mas será que as altas taxas de juros no Brasil não dizem algo sobre nossa saúde mental coletiva? –, o autor sugere que falta aos brasileiros

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra E. 

    Autodomínio. 

  • O texto deixa claro na passagem anterior: Constatou que as que conseguiram esperar mais se saíram melhor nos exames acadêmicos, tinham menos problemas com drogas, menores taxas de divórcio e até menor peso!


    Ou seja tiveram autodomínio.


ID
1381837
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto.

Leilão - Licitação n.º 02/2010

O Município de Água Doce – estado de Santa Catarina – torna público, para conhecimento dos interessados, conforme dispõem os regulamentos municipais, que fará realizar leilão para a venda de veículos e máquinas pertencentes ao patrimônio público municipal, a ocorrer no dia 29 de abril de 2010, às 10 horas.

(http://www.aguadoce.sc.gov.br/conteudo/ ?item=98&fa=4&cc=5&cd=13246. Adaptado)

A expressão que substitui corretamente o trecho em destaque, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa e preservando o sentido original do texto, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    a) em respeito aos regulamentos.

    b) em cumprimento aos regulamentos

    c) em submissão aos regulamentos

    d) em observância aos regulamentos.

    e) em obediência aos regulamentos.

  • alguem explica?

  • Em respito nao existe, mas sim a respeito.


ID
1381840
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a concordância está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • a) Correta.

    b) Informações detalhadas acerca das peças encontram-se disponíveis a partir da página 15 do Edital.

    c) Poderão participar do leilão pessoas físicas portando RG, CPF e comprovante de endereço.

    d) Os lances que abrem o leilão devem partir de um valor mínimo estipulado pelo leiloeiro.

    e) A substituição dos veículos e máquinas leiloados será feita com a verba arrecadada no leilão.

  • b) Informações detalhadas = encontram-se disponíveis 

    c) Poderão = pessoas físicas 

    d) Os lances = devem 

    e) A substituição = será feito 


  • a) 

    b) encontram-se (VTD+PA = verbo concorda com o sujeito)

    c) pessoas físicas PODERÃO

    d) os lances DEVEM partir

    e) A substituição... SERÁ FEITA

  • a)CORRETA.

    b) informações encontram-se

    c) As pessoas físicas poderão participar do leilão

    d) devem partir de uma valor 

    e) A substituição será feita

     

  • a) Correta.

    b) Informações detalhadas acerca das peças encontram-se disponíveis a partir da página 15 do Edital.

    c) Poderão participar do leilão pessoas físicas portando RG, CPF e comprovante de endereço.

    d) Os lances que abrem o leilão devem partir de um valor mínimo estipulado pelo leiloeiro.

    e) A substituição dos veículos e máquinas leiloados será feita com a verba arrecadada no leilão.


ID
1421239
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No âmbito dos direitos e garantias fundamentais previstos no art. 5.º da Constituição Federal, a lei assegurará aos autores de inventos industriais

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Questão pediu literalidade da CF:

    Art. 5 XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País

    bons estudos

  • XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

    XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:

    a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

    b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

    XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;

  • Tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização (artigo 5, inciso XXIX)

  •         Direito à propriedade   

                            Direito Intelectual ou imaterial:

                                          a) Direito Industrial

                                                       *a marca, a invenção, o medelo de utilidade e o desenho industrial.

                                                         *encontra disciplinada na Lei 9279/96

                                          b) Direito Autoral

                                                       *obras artísticas, literárias, científicas e programas de computador.

                                                        *encontra disciplinada nas Leis 9609/98 e 9610/98.

  •   PRI1VIL3GIO TEMPORÁRIO 

  • PROPRIEDADE INDUSTRIAL >> PRIVILÉGIO TEMPORÁRIO 

    PROPRIEDADE AUTORAL>>> PRIVILÉGIO VITALÍCIO >> SEU SUCESSOR TEMPORÁRIO 

     

  • Alternativa "A".

     

    A questão explora o art. 5º, XXIX.

     

    Importante é observar que o direito de propriedade industrial (cobrado pela questão) é temporário, enquanto o direito autoral (inciso XXVII) é vitalício e ainda pode ser transferido aos herdeiros pelo tempo em que a lei fixar.

     

     

  • É o que diz o art. 5º, XXIX da CF: a lei irá assegurar aos autores de inventos industriais o privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criaçõesi ndustriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País. 

  • Direito Autoral, sera VITALICIA.

    Direito Industrial sera TEMPORÁRIA

    resumindo: É melhor fazer uma música que uma invenção kk

  • Vamos assinalar a alternativa ‘a’, pois é a única que corresponde ao que a Constituição Federal estabelece, em seu art. 5º, XXIX: “a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País”.

    Gabarito: A


ID
1421242
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O registro de Desenho Industrial protege a forma externa ornamental de um objeto ou o conjunto de linhas e cores aplicado a um produto, desde que apresentem um resultado novo e original e que seja passível de produção industrial. Supondo que no âmbito do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT fosse criado desenho industrial passível de registro, e que, apresentado ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – INPI, o pedido fosse julgado extinto, de plano, sem qualquer manifestação outra do IPT. Inconformado com essa decisão, o IPT, para conseguir que o pedido possa tramitar, poderia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Nesse caso houve uma flagrante violação ao art. 50, I, da lei 9784, ao não realizar a motivação do ato e a não conferir ao IPT o direito ao contraditório e ampla defesa, logo, houve ilegalidade por parte do INPI, sendo o remédio adequado para esta situação o mandado de segurança, por não ser amparado por habeas data ou habeas corpus.

    Art. 5 LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público

    bons estudos

  • Por que não pode ser a alternativa c?

  • letra C está errada pois segundo CF/88 art 5

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    No caso exposto trata-se de um caso em que foi negado um direito sem a motivação do ato e sem o direito a ampla defesa e contráditório (due process of law), o que cabe mandato de segurança por ser um direito líquido e certo do impetrante tais atos negados.

  • Adolfo; porque o Habeas Data só tem cabimento se não cabível MS ou HC. Neste caso cabe MS para direito liquido e certo de conhecer os motivos do indeferimento. 

  • Nem conheço, mas amo esse Renato. S2 

  • Para Presidente do Brasil, vote Renato do QC!!!! A principal plataforma dele é a seriedade nos concursos públicos

  • Case comigo Renato...

ID
1421245
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 

    V o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional


    bons estudos

  • Letra (e)


    Para memorizar o rol de legitimados:


    4 Autoridades (Presidente da República, Governador de Estado, Governador do DF e PGR)
    4 Mesas: Mesa do Senado, Mesa da Câmara, Mesa da Assembleia Legislativa e Mesa da Câmara Legislativa do DF
    4 Entidades: Conselho Federal da OAB, Confederação Sindical, Entidade de classe de âmbito nacional e partido político com representação no Congresso Nacional

  • Legitimados


    Três mesas:

    1. Mesa do Senado

    2. Mesa da Câmara

    3. Mesa de Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF


    Três pessoas/autoridades:

    1. Presidente da República

    2. Procurador Geral da República

    3. Governador do Estado ou DF


    Três Instituições/Entidades

    1. Partido Político com representação no CN

    2. Conselho Federal da OAB

    3.Confederação sindical ou entidade de classe no âmbito nacional.

  • Três mesas:

    1. Mesa do Senado

    2. Mesa da Câmara  

    3. Mesa de Assembléia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF

    Três pessoas/autoridades: 

    1. Presidente da República

    2. Procurador Geral da República

    3. Governador do Estado ou DF

    Tres Intituições/Entidades

    1. Partido Político com representação no CN

    2. Conselho Federal da OAB

    3.Confederação sindical ou entidade de classe no âmbito nacional.

     

    Percebam que, em cada agrupamento, há um nome que está em vermelho, e este nome corresponde à pessoa/mesa/entidade "mais fraquinha/menos importante"  das três. Eles são chamados de legitimados especiais, e, por isso, necessitam de demonstrar pertinência temática. Os demais são os legitimados gerais e não precisam demonstrar a pertinência temática.  

     

    Fonte: Colega do QC - Marta Oliveira


ID
1421248
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Esta previsão, constante do art. 5.º, inciso XXXIII da Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Nos termos da CF:
    Art. 5 XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado

    Nos termos da L12527
    "Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências"

    bons estudos

  • alguém poderia comentar a alternativa "d" por favor, obrigado.

  • O IPT não é uma autarquia.

  • LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. Art. 1o  Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. 

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei: 

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público; 

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 

  • Se a D estivesse certa, a B também estaria. Logo o IPT não é autarquia.

  • O IPT é uma empresa pública.

     

    E a "b" está certa sim.


ID
1421251
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Art. 62 § 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados

    B) Art. 62 § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria
    III – reservada a lei complementar;

    C) Art. 62 § 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando

    D) Art. 62 § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo

    E) CERTO: Art. 62 § 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional

    bons estudos

  • Questão um tanto mal formulada. A leitura isolada da assertiva não é correta, pois devemos conjugar a perda da eficácia desde a edição com o §11°. Mas é a menos errada.


    § 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.

  • Gab e!!! Prazo mp 60+ 60!!

    Processo: presidente, comissão, câmara, senado!

    Estado de urgência: 45 dias !!


ID
1421254
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É competente para julgar as ações oriundas da relação de trabalho dos empregados do IPT:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

    I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios


    uma observação importante: Servidor Estatutário x Administração pública = competência da Justiça Comum

    bons estudos

  • Afinal o IPT é empresa pública, sociedade de economia mista, fundação ou autarquia? Tenho que ter essa informação para saber se quem trabalha lá é empregado ou servidor público e poder responder essa questão.

  • O IPT é empresa pública estadual e, por isso, as relações trabalhistas de seus empregados públicos são regidas pela CLT e suas controvérsias são dirimidas no âmbito da Justiça do Trabalho.

  • nem sei o que é IPT

     

  • Nem sei o que é IPT, mas falou em relação de trabalho e em empregados, pensei logo na Justiça do Trabalho.

     

    Gabarito C


ID
1421257
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre os direitos fundamentais dos trabalhadores previstos na Constituição Federal, encontra-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 7 XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas

    B) Art. 7 XI – participação nos lucros, ou resultados, DESVINCULADA da remuneração, e, EXCEPCIONALMENTE, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei

    C) Art. 7 XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal

    D) Art. 7 XIV - jornada de 6 horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva

    E) Art. 7 XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa

    bons estudos

  • Gratuidade aos filhos. ..


  •  TA ERRADO A ASSERTIVA A POIS A CF FALA 6 ANOS E NAO 5

  • LETRA A CORRETA 

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
    XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; 
  • Uma dúvida galera: No artigo 7° XI da CF nos diz que temos o direito de participação nos lucros, ou resultados da organização, desvinculada da remuneração,e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei. Diante disso, a minha pergunta é: aquele funcionário que não tem participação nos lucros onde trabalha, ele pode chegar no seu chefe e "exigir" tal direito? Pois não vi nenhuma ressalva em lei. 



  • A - CORRETA - Art. 7, XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;

    B - ERRADA - Art. 7, XI - participação nos lucros, ou resultados, DESVINCULADA da remuneração, e, EXCEPCIONALMENTE, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

    C - ERRADA - Art. 7, XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em CINQUENTA por cento à do normal;

    D - ERRADA - Art. 7, XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    XIV - jornada de SEIS horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    E - ERRADA - Art. 7, XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, SEM EXCLUIR A INDENIZAÇÃO a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

  • Jhonatha Tairowite, creio que a sua Constituição Federal esteja errada, pois o art. 7º,  XXV, CF/88 esta expresso 5 anos e não 6. 

  • Gab: A

     

    B)- Participação nos lucros e resultados DESVINCULADA da remuneração, e, EXCEPCIONAMENTE, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei

    C)-Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo em CINQUENTA POR CENTO, à do normal

    D)-Jornada de SEIS HORAS para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociações coletivas

    E)-Seguro de acidente de trabalho, a cargo do empregador, SEM EXCLUIR a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa

  • A

    a assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas.

    B

    a participação nos lucros, ou resultados, vinculada à remuneração, e, obrigatoriamente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei. Desvinculada/ excepcionalmente

    C

    a remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em setenta por cento à do normal. 50%

    D

    a jornada máxima de quatro horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. 6 horas

    E

    o seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, que poderá excluir a indenização a que este está obrigado. Sem excluir a indenização


ID
1421260
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

. Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, completa as lacunas do texto a seguir.

O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de_______dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria ________aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e _________, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei

    bons estudos


ID
1421263
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder

    Controle Externo da União: Congresso Nacional
           Auxílio: Tribunal de contas da União
    Controle Interno: cada poder deverá ter o seu.

    bons estudos

  • GAB D

    ART. 70 CF 88

  • Olha o que nos diz o art. 70, caput, CF/88: “Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder”.

    Portanto, pode assinalar a letra ‘d’ como correta!

  • É exercida pelo CN mediante controle externo e pelo próprio controle interno do poder respectivo.


ID
1421266
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação é inexigível

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Nos termos da 8666:
    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especia
    lIII - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

    São inexigiveis as licitações para:
       1) Fornecedor exclusivo OBS: vedada preferência de marca
       2) Serviços especializados (Art. 13) OBS: vedado para Serviços de publicidade e divulgação
       3) Artista consagrado

    Demais alternativas:
    A) Causa de dispensa (Art. 24 III)
    B) Causa de dispensa (Art. 24 V)
    C) Causa de dispensa (Art. 24 IV)
    D) Causa de dispensa (Art. 24 XV)

    bons estudos

  • Esse Renato arrebenta! Parabéns. Comentários sempre completos.

  • GABARITO: LETRA E

    DAS MODALIDADES, LIMITES E DISPENSA

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2° Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • INEXIGIBILIDADE de Licitação: PENSA

    1.Produtor Exclusivo; 2.Natureza Singular; 3.Artista Consagrado.

    @futuroagentefederal2021


ID
1421269
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No tocante à modalidade de licitação denominada pregão, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lei do pregão (L10520)
    A) Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    B) Art. 4 XIV - os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – Sicaf e sistemas semelhantes mantidos por Estados, Distrito Federal ou Municípios, assegurado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes

    C) CERTO: Art. 5º  É vedada a exigência de:
    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame

    D) Art. 3 § 2º  No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares

    E) Art. 4 X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital

    bons estudos

  • O que é aquisição do edital?

  • Aquisição do edital: A Administração está autorizada a cobrar pelo fornecimento do edital, desde que não obrigue sua aquisição como condição de participação. 

  • L. 10.520/2002:


    Art. 3.º, § 2.º - No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares. (item D - errado)



    Art. 5.º - É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta; (item A - errado)


    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação do certame; (item C - certo)


    Agora, o que é aquisição do edital eu não sei.
  • Um edital de licitação possui inúmeras laudas, se a administração for obrigada a distribuir um edital para cada participante, estará contrariando a lei do pregão, que reza sobre a economia de dinheiro e material. Contudo nada impede que o participante possa ter acesso ao mesmo, para isso terá que pagar pelas cópias das folhas do edital.

  • Vunesp pergunta sobre lei seca fazendo salada de conceitos de várias partes da lei para confundir o candidato. Prestem atenção na metodologia de questionamento da Vunesp!

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 5º É vedada a exigência de: I - garantia de proposta;

    b) ERRADO: Art. 4º. XIV - os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – Sicaf e sistemas semelhantes mantidos por Estados, Distrito Federal ou Municípios, assegurado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes;

    c) CERTO: Art. 5º É vedada a exigência de: II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    d) ERRADO: Art. 3º. § 2º No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares.

    e) ERRADO: Art. 4º. X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;


ID
1421272
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alt. a

    O professor Celso Antônio Bandeira de Mello afirma que o regime jurídico administrativo é amparado por dois princípios basilares, a Supremacia do interesse público e a Indisponibilidade do interesse público, que são os princípios centrais dos quais derivam todos os demais princípios e normas do Direito Administrativo.

    fonte:http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6894/Regime-juridico-administrativo-e-seus-principios-norteadores

  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: fundamentado pelo munir

    B) errado, segue os conceitos abaixo:
    Regime jurídico administrativo: É o conjunto de princípios e de supra princípios que podem dar prerrogativas e restringir a atuação da  administração.
    Regime jurídico da administração: é a designação dos regimes aplicáveis à Administração, pode ser de direito público e de direito privado

    C) supremacia do interesse público não possui previsão expressa na CF, sendo, portanto, um princípio implícito na carta magna.

    D) Errado, pelo conceito de regime jurídico administrativo, cabe a este também impor limites a atuação da administração.

    E) Errado, pois ora ela é regida pelo direito público (licitação para contratação de serviços) ora ela é regida pelo direito privado (locação de imóvel).

    bons estudos

  • LETRA A)


    Celso A. B. de Mello sugere que o regime jurídico-administrativo é formado por princípios magnos, em função dos quais se originariam todos os demais princípios que conformam a atividade administrativa. Tais princípios magnos seriam: Supremacia do interesse público e Indisponibilidade do interesse público, bases fundamentais do regime jurídico-administrativo, que estabele cem prerrogativas e sujeições à atividade administrativa.


    FONTE: Sinopses Jurídicas; Ed. Juspodivm; Pg. 52.

  • LETRA B)


    Ao conjunto formado por todos os princípios e normas pertencentes ao Direito Administrativo, denomina-se tecnicamente regime juridico administrativo. Já a expressão regime jurídico da Administração designa os regimes de direito publico e de direito privado aplicáveis à Administração.


    FONTE: MAZZA, 3º Ed. pg. 80.

  • LETRA C)

    "Princípios constitucionais expressos: A Constituição  Federal de  1988  estabeleceu  expressamente  que a administração pública  direta  e  indireta  de  qualquer  dos  Poderes da União,  dos  Estados,  do  Distrito  Federal  e  dos Municípios  obedecerá aos princípios da  legalidade,  impessoalidade,  moralidade,  publicida­de  e  eficiência.  Uma  dica para  auxiliar  a  memorização,  consiste  na união  das letras iniciais desses princípios, formando a  palavra  LIMPE.

    FONTE: Sinopses Jurídicas; Ed. Juspodivm; Pg. 55.

  • LETRA D)


    "É  inicialmente  manifestado  pelo constituinte, quando estabelece, no art. 5º,  inc.  II, da CF,  que ninguém será obrigado a  fazer ou deixar de  fazer  alguma  coisa  senão  em  virtude de  lei.  No  direito  privado, de acordo  com este princípio, ao particular é  permitido fazer tudo  o que a  lei  não  proíbe.  No  âmbito  do  Direito Administrativo,  pela  dou­trina tradicional, existe uma subordinação da ação do administrador , em  função  do  que  esta belece  a  lei,  de  forma  que  ele  só  pode  agir nos  moldes  e  limites  estabelecidos  pela legislação."


    FONTE: Sinopse jurídica; Ed. Juspodivm; Pg. 55. 

  • LETRA E)


    “...ainda que a Administração venha a expressar sua vontade e que prolate atos, estes não devem ser nominados de administrativos por não se submeterem ao regime jurídico de direito público. Podemos citar como exemplo os atos bilaterais de locação de imóvel e os que objetivam meramente a gestão do patrimônio público."

     

    "Dessa forma, os atos praticados pela Administração podem ser catalogados como atos de direito público e atos de direito privado ou atos administrativos e atos da administração, ou ainda, atos administrativos típicos (regidos pelo direito público) e atos administrativos atípicos (regidos pelo direito privado).”


    Atenção!


    A Administração pode praticar atos administrativos (atos regidos pelo direito público) e atos de natureza privada, também chamados de meros atos da Administração.

     

    FONTE: Sinopse Jurídica; Ed. Juspodivm; pg. 150 e 151.

  • Princípio da supremacia do interesse público e Princípio da indisponibilidade do interesse público são as PEDRAS DE TOQUE DO Direito Administrativo. (CABM)

  • Examinemos as opções, em busca da correta:  

    a) Certo: não há muito o que acrescentar. De fato, a doutrina é uníssona em apontar estes dois postulados como as linhas-mestras do chamado regime jurídico administrativo.
     
    b) Errado: o regime jurídico administrativo é informado por uma série de prerrogativas de ordem pública (poderes administrativos), disponibilizadas à Administração, em ordem a que atinja os objetivos desejados pela Constituição e pelas leis em geral. Ao lado das prerrogativas, figuram, como a outra face das mesma moeda, as restrições também impostas à Administração, as quais são materializadas nos deveres administrativos (dever de probidade, de transparência, dever de agir, de prestar contas, dentre outros). É um regime jurídico eminentemente de direito público. Já o regime jurídico da Administração Pública abarca, além do regime jurídico administrativo, o regime de direito privado, ao qual a Administração também se encontra sujeita em todas as situações em que atue em posição jurídica de igualdade em relação aos particulares, desprovida, portanto, de suas prerrogativas de ordem pública. Por exemplo, quando atua na gestão de seus bens e serviços.

    c) Errado: cuida-se de princípio basilar, porém implícito. Não está escrito, expressamente, no texto da Constituição, mas dele decorre logicamente. Exemplo: art. 5º, XXIV e XXV, CF/88.    

    d) Errado: os comentários acima, relativos à alternativa “b", evidenciam que a Administração também pode se submeter a um regime eminentemente privado.  

    Gabarito: A
    1. Regime jurídico da Administração Pública:

    É o conjunto de direitos (prerrogativas) e deveres (limitação) que o ordenamento jurídico confere ao Poder Público e que não se estende aos particulares, por força dos interesses que ela representa quando atua.

    O particular só será submetido a este regime quando lhe for delegado o exercício da função administrativa, isto é, quando executar um serviço público. Ex: Concessionário ou Permissionário; Cartórios extrajudiciais.

  • Colaborando com o colega que gostaria de saber a diferença entre Regime Jurídico da Administração e Regime Jurídico Administrativo:

    R. J. da Administração tem sentido genérico, abrangendo os dois regimes jurídicos a que se submete o Poder Público, o de direito privado e o de direito público. Diferentemente, a expressão R.J. Administrativo tem sentido restrito, servindo para designar tão somente o regime de direito público aplicado à Administração. Fonte: Direito Administrativo Esquematizado, 2015. Ricardo Alexandre, João de Deus.
  • Supremacia do interesse público e indisponibilidade são os pilares do Regime jurídico Administrativo. O primeiro dá prerrogativas e o segundo restrições.

  • A indisponibilidade do interesse público significa que a administração pública não pode usar seus atos em seus próprios interesses, mas sim para o interesse da população. A Administração Pública não tem esse poder, pois estão sob a  tutela da Constituição da Federal.

  • O regime jurídico da Administração Pública compreende:

    - Regime jurídico administrativo: direito público típico a Administração Pública;

    - Regime jurídico de direito privado: atipicamente


  • Os colegas deveriam mencionar o gabarito ao invés de ficar só comentando!

  • Letra A 

    Regime jurídico administrativo = princípios basilares = supremacia do interesse público e a indisponibilidade do interesse público.

  •  

    Regime jurídico administrativo { supremacia do interesse público

                                                             {indisponibilidade do interesse público.

    Letra A

    #RumoPosse

                                                              

     

  • O professor Celso Antônio Bandeira de Mello afirma que o regime jurídico administrativo é amparado por dois princípios basilares, a Supremacia do interesse público e a Indisponibilidade do interesse público, que são os princípios centrais dos quais derivam todos os demais princípios e normas do Direito Administrativo.

    A supremacia do interesse público sobre o privado, também chamada simplesmente de princípio do interesse público ou da finalidade pública, significa que os interesses da coletividade são mais importantes que os interesses individuais, razão pela qual a Administração, como defensora dos interesses públicos, recebe da lei poderes especiais não extensivos aos particulares.

    A outorga dos citados poderes projeta a Administração Pública a uma posição de superioridade diante do particular, onde os interesses do grupo devem prevalecer sobre os do individuo que o compõem.

    Sendo assim, a supremacia do interesse público designa que os interesses da coletividade, os interesses públicos são mais importantes que os interesses individuais. Exemplo: a desapropriação é a prevalência do interesse público sob o privado, como vários outros exemplos citados acima.

    Alude ainda Celso Antônio Bandeira de Mello, sobre a Supremacia do interesse publico sobre o privado: “Trata-se de verdadeiro axioma reconhecível no moderno Direito Público. Proclama a superioridade do interesse da coletividade, firmando a prevalência dele sobre o particular, como condição, até mesmo, da sobrevivência e asseguramento deste último. É pressuposto de uma ordem social estável, em que todos e cada um possam sentir-se garantidos e resguardados.” [6]

    Já a indisponibilidade do interesse público enuncia que os agentes públicos não são donos do interesse por eles defendido. Assim, no exercício da função administrativa os agentes públicos estão obrigados a atuar, não segundo sua própria vontade, mas do modo determinado pela legislação.

    Portanto a indisponibilidade do interesse público significa que o agente público não é dono dos interesses que defende, por isso que o agente só pode atuar da forma como a lei determina, interpretação dada ainda à validade do princípio da legalidade para o direito público.

    A indisponibilidade dos interesses públicos significa que, sendo interesses qualificados como próprios da coletividade – internos ao setor público – não se encontram à livre disposição de quem quer que seja por inapropriáveis. O próprio órgão administrativo que os representa não tem disponibilidade sobre eles, no sentido de que lhe incumbe apenas curá-los – o que é também um dever – na estrita conformidade do que predispuser a intentio legis. “[7]

     

    http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6894/Regime-juridico-administrativo-e-seus-principios-norteadores

     

    LETRA B

  • Gabarito alternativa "A".

     

    Diante das razões/explicações já ditas pelos colegas que me antecederam, acrescento apenas o seguinte detalhe: o conjunto das prerrogativas (supremacia do interesse público sobre o privado) e restrições (indisponibilidade do interesse público) a que sujeita a Administração Pública e que não se encontram nas relações entre particulares constitui o regime jurídico administrativo.

     

    Bons estudos.

  • SÃO PEDRAS DE TOQUE

  • A expressão regime jurídico da Administração Pública é utilizada para indicar, em sentido amplo, os regimes jurídicos de direito público e o regime jurídico de direito privado que a Administração Pública pode se submeter. Já a expressão regime jurídico administrativo decorre das regras do Direito Administrativo, onde a Administração Pública é colocada numa posição privilegiada, de superioridade, na relação jurídico-administrativa, porém está sujeita às regras impostas pela lei (princípio da legalidade). Daí porque dizer que o regime jurídico administrativo se caracteriza por duas ideias opostas: prerrogativas (como a supremacia do interesse público sobre o privado - quando se fecha uma padaria repleta de ratos para defender a coletividade) e sujeições (como a indisponibilidade do interesse público - o interesse público não está disponível para ser transacionado como um produto e muito menos renunciado).


    Resposta: Letra A.

  • Correta: Letra A

    Erro da letra C: o princípio não está expresso na CF, sendo, portanto, um princípio implícito.

  • GABARITO: LETRA A

    Supraprincípios ou superprincípios são os prin​cípios centrais dos quais derivam todos os de​ mais princípios e normas do Direito Administrativo. Conforme ensina Celso Antônio Ban​deira de Mello, são dois os supraprincípios:

    a) supremacia do interesse público sobre o privado; e

    b) indisponibilidade do interesse público.

    A existência desses dois supraprincípios é reflexo de uma dualidade permanente no exercício da função administrativa: a oposição entre os poderes da Administração Pública (supremacia do interesse público) e os direitos dos administrados (indisponibilidade do interesse público).

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • a) CERTA. A supremacia do interesse público e a indisponibilidade do interesse público, pilares do regime jurídico-administrativo, embora não constem de forma expressa da Constituição Federal, são amplamente conhecidos como princípios implícitos da Carta Magna.

    b) ERRADA. Ao tempo que o regime jurídico da Administração Pública, dada a sua maior amplitude, abrange tanto a atuação administrativa regida pelo direito público, quanto a sujeita predominantemente ao direito privado, o regime jurídico-administrativo restringe-se a regular as relações em que o poder público se apresente dotado de características não comuns aos particulares (prerrogativas e restrições), sendo regulado, neste campo, pelo direito público

    c) ERRADA. Conforme alternativa “a”

    d) ERRADA. Desde os pilares do regime jurídico-administrativo (supremacia e indisponibilidade do interesse público), toda a atuação estatal é norteada por condicionamentos. Basta ver que, em nada que faça, poderá o administrador afastar-se da persecução do interesse público, ainda que, para tanto, disponha de alguma discricionariedade quanto aos instrumentos e a intensidade de sua utilização.

    e) ERRADA. Conforme comentário da alternativa “b”, há um conjunto de relações da administração pública que não envolve, ao menos não na amplitude costumeira, as prerrogativas e restrições próprias da administração pública. Nessas relações, como regra, não há verticalidade perante o particular. Para abarcar esses relacionamentos, adota-se conceito mais amplo que regime jurídico-administrativo, denominado regime jurídico da Administração Pública.

    Apesar da existência de relações regidas preponderantemente pelo direito privado, este nunca será aplicado de forma exclusiva, uma vez que a administração não pode se afastar do interesse público.

    Gabarito: alternativa “a”


ID
1421275
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No tocante à improbidade administrativa, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • alt. d

    Art. 7° Lei 8429/92. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

      Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

      § 1º O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto nosarts. 822e825 do Código de Processo Civil.


  • Gabarito: D.

    Vale a pena lembrar que: "A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre a improbidade administrativa entende que a decretação cautelar da indisponibilidade dos bens não exige prévia demonstração de risco de dano irreparável, uma vez que o periculum in mora, nas ações de improbidade, é presumido."

  • A - As ações destinadas a levar a efeito as sanções por improbidade administrativa poderão ser propostas  em até 5 anos.

    B - O ordenamento jurídico contempla a hipótese culposa, no caso de atos de improbidade administrativa que causem lesão ao erário.

    C - As ações destinadas a levar a efeitos as sanções por improbidade são prescritíveis, salvo a de ressarcimento que é imprescritível.

    E - São três as modalidades: atos que importem enriquecimento ilícito, lesão ao erário ou  atentem contra os princípios da administração.

  • Alternativa D


    a) as ações destinadas a levar a efeito as sanções por improbidade administrativa poderão ser propostas até 10 (dez) anos após o término do exercício de mandato.
    Art. 23º as ações destinadas a levar a efeito as sanções por improbidade administrativa poderão ser propostas até 5 (cinco) anos após o término do exercício de mandato.

    b) o ordenamento jurídico contempla apenas hipóteses dolosas de improbidade administrativa.
    Art. 10º Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa...

    c) as ações destinadas a levar a efeito as sanções por improbidade administrativa são imprescritíveis.
    Art. 23º, As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem sem propostas, inciso II dentro do prazo prescricional.

    CORRETA  d) a legislação consignou a possibilidade de ajuizamento de ação cautelar de sequestro e a indisponibilidade dos bens.
    Art. 16º Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    e) a legislação hodiernamente contempla apenas duas modalidades de improbidade administrativa, atos que importem enriquecimento ilícito ou violação de princípios.
    Art. 12º e seus incisos se referem as penalidades, que são mais de três modalidades e que podem ser aplicadas de forma isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato.

  • Cara, fiquei confusa na (d)

    "a legislação consignou a possibilidade de ajuizamento de ação cautelar de sequestro e a indisponibilidade dos bens."

    Acabo de sair de uma aula de Regência e me parece que o artigo "a" na frente de "indisponibilidade" torna a frase incorreta, pois dá a entender que o nome da ação é apenas "ação cautelar é de sequestro" e não "ação cautelar de sequestro dos bens".

  • Para enriquecer nosso vocabulário:

     

    ho·di·er·na·men·te 
    (hodierno + -mente)

    advérbio

    1. No tempo atual = ATUALMENTE

    2. De modo hodierno.


    "hodiernamente", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/hodiernamente [consultado em 27-05-2017].

  • GABARITO D 

     

    ERRADA - 5 anos - as ações destinadas a levar a efeito as sanções por improbidade administrativa poderão ser propostas até 10 (dez) anos após o término do exercício de mandato.

     

    ERRADA - Enriquecimento ilícito (doloso), Prejuizo ao erário (doloso + culposo), Agressão aos p. da Adm. (doloso) - o ordenamento jurídico contempla apenas hipóteses dolosas de improbidade administrativa.

     

    ERRADA - Prazo prescricional =  até 5 anos - as ações destinadas a levar a efeito as sanções por improbidade administrativa são imprescritíveis.

     

    CORRETA - Art 7º + art 16 da LIA  - a legislação consignou a possibilidade de ajuizamento de ação cautelar de sequestro e a indisponibilidade dos bens.

     

    ERRADA - São 3, além das previstas na alternativa + atos que causam prejuízo do erário - a legislação hodiernamente contempla apenas duas modalidades de improbidade administrativa, atos que importem enriquecimento ilícito ou violação de princípios.

  • Nos termos do art. 37, §5º, da CRFB, as ações que visam ressarcimento ao erário são imprescritíveis, o que não alcança as demais penas previstas na lei 8429/92, cuja prescrição está expressamene prevista no art. 23.

  • Amigos , atenção! No que diz respeito à letra e , vejam :

     

    Atos de improbidade administrativa

    A Lei nº 8.429/92 elenca quais são os atos de improbidade administrativa.

    Segundo a redação original da Lei, os atos de improbidade administrativa eram agrupados em três espécies:

    1) Atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito do agente público (art. 9º);

    2) Atos de improbidade que causam prejuízo ao erário              (art. 10);

    3) Atos de improbidade que atentam contra princípios da administração pública (art. 11).

     

    Nova espécie de ato de improbidade administrativa

     

    A LC 157/2016 alterou a Lei nº 8.429/92 e criou uma quarta espécie de ato de improbidade administrativa. Veja o novo artigo que foi inserido na Lei de Improbidade:

    Seção II-A

    Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário

    Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.  (Incluído pela LC 157/2016)

     

    http://www.dizerodireito.com.br/2016/12/lc-1572016-cria-nova-hipotese-de.html#more

     

  • Sobre prescrição, vejam:

     

    PRESCRIÇÃO

    Os atos de improbidade administrativa, assim como ocorre com as infrações penais, também estão sujeitos à prescrição.

    Os prazos prescricionais para a propositura da ação de improbidade estão previstos no art. 23 da Lei n.° 8.492/92. 

     

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

     

    ATENÇÃO!

     

    Qual é o prazo prescricional das ações com relação aos particulares (chamados pela lei de “terceiros”)?

    A Lei n.° 8.429/92 não tratou sobre o tema. A doutrina majoritária defende que o prazo deverá ser o mesmo previsto para o agente público que praticou, em conjunto, o ato de improbidade administrativa. 

     

    Existe prescrição intercorrente nas ações de improbidade administrativa? Ex: se, depois de ajuizada a ação, a sentença demorar mais que 5 anos para ser prolatada, poderemos considerar que houve prescrição?

    NÃO. O art. 23 da Lei n.° 8.429/92 regula o prazo prescricional para a propositura da ação de improbidade administrativa. Logo, não haverá prescrição se a ação foi ajuizada no prazo, tendo demorado, contudo, mais que 5 anos do ajuizamento para ser julgada (STJ. 2ª Turma. REsp 1.289.993/RO, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 19/09/2013).

     

    Ressarcimento ao erário: imprescritível

    Para aqueles que praticaram atos de improbidade administrativa existe uma sanção que é imprescritível: o ressarcimento ao erário. Foi a própria CF/88 quem determinou que essa sanção não estivesse sujeita à prescrição e pudesse ser buscada a qualquer momento. Isso está previsto nos §§ 4º e 5º do art. 37.

     

    http://www.dizerodireito.com.br/2014/11/a-prescricao-nas-acoes-de-improbidade.html#more

    Esse tema foi cobrado na 2ª fase da Magistratura TJDFT/2016 e eu rodei :(

     

     

     

  • Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • Gab D

    Quatro modalidades de improbidade

    - Enriquecimento ilicito

    - Lesão ao erário

    - Concessão oi Aplicação indevida de beneficio financeiro ou tributário

    - Atentem contra os principios da administração pública

     

    Obs: Precrição

    - Até 5 anos após o termino do exercicio de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança.

  • GABARITO: LETRA D

    Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    FONTE: LEI N° 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  
     
    ARTIGO 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • Imprescritível apenas Dano ao Erário DOLOSO.

  • o Supremo analisou o RE 852.475, discutindo se existia a prescrição da ação de reparação de dano ao erário decorrente de ato de improbidade administrativa. Ao final, foi firmada a seguinte tese com repercussão geral:

    São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso

    tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.

    A partir desse julgamento, podemos ter as seguintes conclusões sobre as ações de ressarcimento de dano ao erário:

    a) ato de improbidade doloso: será imprescritível;

    b) ato de improbidade culposo: será prescritível.

    Fonte: Estratégia Concursos.


ID
1421278
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo

Alternativas
Comentários
  • alt. b

    complementa Diogenes Gasparini: "Eficaz é o ato administrativo que permite a utilização dos efeitos para os quais está preordenado. É o ato que está pronto para a produção dos efeitos próprios. É o ato que dele podem ser auferidos esses efeitos, porque disponíveis de imediato. Sua disponibilidade, desse modo, não depende de qualquer evento futuro, certo ou incerto.

    cf. GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006, p. 71.


  • Gabarito Letra B

    A) A finalidade dos atos administrativos só podem visar o interesse público, amplamente, ou visar a aplicação da lei, restritivamente.

    B) CERTO
    Eficaz: é o ato que apto a produzir todos os seus efeitos
    Válido: está em conformidade com o ordenamento jurídico
    Perfeito: é o ato que já concluiu todo o ciclo de formação

    C) Autorização é ato unilateral e precário, e pode ter 3 objetos:
            1) faculta ao particular o desempenho de atividade
            2) uso privativo de bem público a título precário
            3) exploração de serviço público

    D) em virtude do princípio da presunção de legitimidade, os atos, ainda que sejam nulos, produzem todos os efeitos até que a própria administração o anule ou seja decretada pelo poder judiciário, nesses casos, os efeitos são retroativos, salvo terceiros de boa-fé

    E) Errado: A exigibilidade é a qualidade, ou seja, é o atributo do ato administrativo que impele o destinatário à obediência das obrigações por ele impostas, sem necessidade de qualquer apoio judicial.

    A exigibilidade traduz a noção de que o particular é obrigado a cumprir a obrigação.


    bons estudos

  • ainda nao entendi a alternativa E, alguem me explica por favor

  • Imperatividade:

    Imperatividade é o poder que os atos administrativos possuem de impor obrigações unilateralmente aos administrados, independentemente da concordância destes.

    Exigibilidade ou coercibilidade:

    Exigibilidade é o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu cumprimento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato administrativo.

    A exigibilidade e a imperatividade podem nascer no mesmo instante cronológico ou primeiro a obrigação e depois a ameaça de sanção, assim a imperatividade é um pressuposto lógico da exigibilidade.


    http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110617122850199

  • Essa questão é esdrúxula!Nem todo ato administrativo possui o atributo da imperatividade/coercibilidade bem como nem todo ato administrativo visa o interesse público a exemplo do ato negocial de autorização, o qual visa interesse de um particular e não é obrigatório, é negocial, depende de requerimento (não tem o atributo da imperatividade).

  • Lucas, pode te ajudar com as dúvidas: http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110617122850199

  •  Galera, pelo que eu sei a "AUTORIZAÇÃO" é um Ato Discricionário e não vinculado como diz a questão.

    Veja a definição:


    A autorização de uso é ato administrativo discricionário, unilateral e precário, porém, se concedida com prazo certo, confere ao ato certo grau de estabilidade, gerando para o particular o direito de ser indenizado, caso a Administração tenha que revogá-la antes de seu termo.

  • Uma dica, sempre cobram isso em prova:

    - Autorização:ato unilateral, discricionário e precário

    - licença: unilateral, vinculado e definitivo.

    Abraço! 


  • Gente, eu acho que o erro da letra E não é misturar o conceito de imperatividade com o de coercibilidade (que, aliás, Fernanda Marinela trata como sinônimos), mas sim o de afirmar que todos os atos administrativos têm esse atributo, o que não é verdade. Apenas gozam de imperatividade / coercibilidade / obrigatoriedade aqueles atos que impõem uma obrigação.

  • ato eficaz - não depende de um eventos posterior, já está disponível para a produção de seus efetios próprios.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

    #valeapena

  • Concordo que nem todos os Atos Adm possuem o atributo da imperatividade, mas quando as questões falam suscintamente e de um modo genérico sobre um assunto, acredito eu, que devem se referir à regra; alias se vc abrir qualquer livro de Adm vai observar a imperatividade bem estampada lá como atributo dos atos administrativos. Pra mim impossivel deixar de marcar a alternativa pelo fato de alguns atos não a possuirem, mesmo porque a questão não especificou; em regra, é sim atributo do ato administrativo.

    Ademais, sou obrigado a discordar de algums colegas que insuflam em dizer que a questão abordou a exigibilidade. O que vem a ser algo imperativo?! Imperativo, vem de impelir, obrigar alguém a alguma coisa, a administraçao impõe/impele uma condiçao independente de o administrado concordar ou não. Pois não é isso que a questão fala?

    QUESTÃO:  " imperatividade é a qualidade que impele o destinatário à obediência das obrigações por ele imposta".

    A exigibilidade nas palavras de MAZZA e de tantos outros que pesquisei, esta umbilicalmente ligada à desnecessidade de se recorrer ao judiciário para aplicar uma punição: " Exigibilidade é o atributo que permite à Adminsitraçao aplicar sanções aos particulares por violaçao a ordem juridica sem necessidade de ordem judicial, A exigibilidade, resume-se ao poder de aplicar sanções administrativas (...)"(MAZZA, pag 192)

    Pelo contrário:

    "A imperatividade é a capacidade de impor restrições aos administrados, (...) adentrando na esfera juridica alheia alterando-a independentemente de anuéncia prévia" (MARCELO e VICENTE, pag. 478"

    Esta ultima citaçao não é exatamente o que aduz a questão?!

  • Prezados, 

    O erro da alternativa E encontra-se em trocar o conceito do atributo da "exigibilidade" como se fosse de "imperatividade".

    Em sintese, exigibibilidade é qualidade de exigir (meios indiretos de coerçao e o descumprimento) - impele o destinatário à odediencia de obrigações impostas.

    Já a imperatividade é a qualidade de se impor a terceiros independentemente da sua vontade.

     

     

  • Questão muito capciosa 

  • Analisemos as opções propostas pela Banca:

    a) Errado:

    A finalidade pública é da essência de todo e qualquer ato administrativo. Inadmissível, portanto, que um dado ato seja produzido objetivando satisfazer fins particulares, caso em que se estará diante de evidente desvio de poder (ou de finalidade), sujeitando o ato respectivo à invalidação, por vício insanável justamente no elemento finalidade.

    b) Certo:

    De fato, o conceito de ato eficaz coincide ao exposto neste item, vale dizer, é o ato idôneo a produzir os efeitos para os quais foi editado. Na linha do exposto, colhe-se a doutrina de José dos Santos Carvalho Filho:

    "Eficácia é idoneidade que tem o ato administrativo para produzir seus efeitos. Em outras palavras, significa que o ato está pronto para atingir o fim a que foi destinado."

    Acertada, pois, esta alternativa.

    c) Errado:

    Na verdade, a doutrina é bem tranquila em afirmar o caráter discricionário da autorização, uma vez que pode ou não ser concedida, à luz de critérios de conveniência e oportunidade administrativas. Dito de outra forma, inexiste direito subjetivo do particular a receber a autorização requerida. É este traço, inclusive, que a diferencia da licença, esta sim vinculada.

    d) Errado:

    Em relação a terceiros de boa-fé, os efeitos jurídicos emanados do ato inválido podem ser preservados, em homenagem aos princípios da segurança jurídica, da boa-fé e da proteção à confiança. O exemplo clássico é o da certidão emitida por funcionário de fato, vale dizer, aquele que foi investido irregularmente no exercício de função pública, circunstância esta desconhecida pelo particular que lhe solicita a expedição de uma certidão. A posterior invalidação da investidura de tal servidor não torna inválida a certidão por ele emitida, a despeito de sua incompetência para a prática do ato em tela.

    Refira-se, ainda, que a própria Lei 9.784/99, ao consagrar o instituto da decadência administrativa, estabelece o prazo de cinco anos para que a Administração Pública anule seus próprios atos, quando geradores de efeitos favoráveis a terceiros, após o quê, em observância à segurança jurídica, o ato não mais poderá ser invalidado, desde que presente a boa-fé dos beneficiários.

    É ler:

    "Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé."

    Logo, equivocada esta opção.

    e) Errado:

    Na realidade, a imperatividade, como ensina Maria Sylvia Di Pietro, "é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância."

    Por sua vez, a característica de impelir, isto é, de obrigar, de valer-se de meior coercitivos, diretos ou indiretos, para obrigar os particulares ao cumprimento do ato está afeta a outro atributo, qual seja, a autoexecutoriedade, que, conforme a mesma doutrina acima indicada, desdobra-se em exigibilidade (quando a Administração se vale de mecanismos indiretos de coerção, como a multa) e a executoriedade (quando a Administração faz uso da força pública para impor os comportamentos desejados, como no caso de dispersar manifestação que descambe para danos contra o patrimônio público e/ou privado).

    Incorreta, assim esta última alternativa.


    Gabarito do professor: B

    Bibliografia:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • GABARITO: B

    Ato eficaz é o que produz ou tem condição de produzir efeitos. É o ato que se encontra apto para produção de efeitos. Vale ressaltar que a eficácia do ato administrativo ocorre a partir da publicação do respectivo ato na imprensa oficial.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/55742/ato-administrativo-conceito-perfeicao-validade-e-eficacia

  • Gab B

    Perfeição, validade e eficácia.

    - Ato perfeito é aquele que esgotou todas as fases necessárias à sua produção.

    - Ato válido é aquele que está em conformidade com a legislação.

    - Ato eficaz é aquele que está apto para produção de seus efeitos.

    * Segundo Mello, um ato pode ser:

    a) perfeito, válido e eficaz – Quando, concluído o seu ciclo de formação, encontra-se plenamente ajustado às exigências legais e está disponível para deflagração dos efeitos que lhe são típicos.

    b) perfeito, invalido e eficaz – Quando, concluído seu ciclo de formação e apesar de não se achar conformado às exigências normativas, encontra-se produzindo os efeitos que lhe seriam inerentes.

    c) perfeito, valido e ineficaz – Quando, concluído seu ciclo de formação e estando adequado aos requisitos de legitimidade, ainda não se encontra disponível para eclosão de seus efeitos típicos, por depender de um termo inicial ou de uma condição suspensiva, ou autorização, aprovação ou homologação, a serem manifestados por uma autoridade controladora.

    d) perfeito, invalido e ineficaz – Quando, esgotado seu ciclo de formação, sobre encontra-se em desconformidade com a ordem jurídica, seus efeitos ainda não podem fluir, por se encontrarem na dependência de algum acontecimento previsto como necessário para a produção dos efeitos.

  • Imperatividade: determinada rua é definida pelo Poder Público como mão única. Pouco importa se o cidadão irá se queixar de fazer o retorno na casa do ***. Temos uma determinação legal. É criada uma observância obrigatória.

    Exigibilidade: as regras do município dizem que construções de muro seguirão o alinhamento da rua - todos aqueles que inventarem de construir casas / prédios etc deverão seguir isso. Aqui temos o aspecto da obrigação. Caso a obrigação não seja atendida, poderá resultar em multa. Se o transgressor irá pagá-la e o Poder Pública recebê-la, é outra história.

    Autoexecutoriedade (ou simplesmente executoriedade): É a qualidade do ato administrativo que dá ensejo à Administração Púbica de, direta e imediatamente, executá-lo. O Poder Executivo, por exemplo, não precisa pedir a um juiz que lhe permita, por meio da polícia, dispersar uma passeata de gente pedindo pela volta das atividades no país em pleno espalhamento do coronavírus. O Governador manda a força repressora nas ruas e executa o plano.

    Reposta: B

  • Gab b!

    Classificação quanto à eficácia: válido, inválido (nulo, anulável, inexistente)

    Classificação quanto a exequibilidade (sejam válidos -legais, ou não)

    • Perfeito: Completou todo ciclo.
    • Pendente: Falta algo para ser perfeito.
    • Eficaz: Quando resolvida a pendencia.
    • Consumado: Produziu os efeitos. (imodificável)

    fonte: prof eduardo tanaka.


ID
1421281
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao contrato administrativo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alt. d

    Da intangibilidade da equação econômico-financeira

    É consabido que os contratos administrativos contemplam a equação que estabelece de forma equilibrada a prestação (encargo) do contratado e a contraprestação pecuniária da Administração Pública. Cuida-se, a rigor, da denominada equação econômico-financeira, que por força constitucional deve ser mantida durante toda a vigência do contrato.

    Assim, a Constituição Federal de 1988 estabelece no artigo 37 inciso XXI que:

    “Art. 37. XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.” (grifou-se).

    fonte:http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,aspectos-legais-para-a-concessao-de-reequilibrio-economico-financeiro-nos-contratos-administrativos,40738.html

  • Alternativa E

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato; - o contrato deve prever a multa.


  • resposta. D

    Art. 65,

    § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.


  • Gab. D

    Sobre a letra E)

    Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

  • "

    Além disso, sabe-se que a conferência de efeitos financeiros a partir do surgimento do respectivo encargo, com respeito ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato, é medida que não visa beneficiar, tão somente, o contratado, mas também a Administração Pública, nos seguintes aspectos: a) na busca do efetivo menor preço na contratação; b) no resguardo de sua responsabilidade subsidiária na esfera dos direitos trabalhistas e c) na preservação da continuidade do serviço público.

    Explique-se: tendo em conta que o procedimento licitatório tem por escopo a seleção da proposta mais vantajosa à Administração Pública, o que, no mais das vezes, está representada pelo preço mais vantajoso, pode-se concluir que a impossibilidade de reajustamento de preços faria com que os proponentes, temerosos da exeqüibilidade futura do contrato, lançassem para cima os preços a serem contratados, a fim de resguardarem-se. Com isso, certamente, a Administração não encontraria os menores preços praticados no mercado, pagando valores muito acima das variações inflacionárias, tendo em vista que os licitantes certamente trabalhariam com margem de segurança para recuperarem-se das perdas inflacionárias.

    Ensina Marçal Justen Filho que:

    a tutela ao equilíbrio-financeiro dos contratos administrativos destina-se a beneficiar a própria Administração. Se os particulares tivessem de arcar com as conseqüências de todos os eventos danosos possíveis, teriam de formular propostas mais onerosas. A Administração arcaria com os custos correspondentes a eventos meramente possíveis - mesmo quando inocorressem -, o particular seria remunerado por seus efeitos meramente potenciais. É muito mais vantajoso convidar os interessados a formular a menor proposta possível: aquela que poderá ser executada se não se verificar qualquer evento prejudicial ou oneroso posterior.

    Além disso, deve a Administração Pública zelar para que seja evitada a possibilidade do contrato vir a se tornar inexeqüível sem que a empresa tenha concorrido culposamente para isso.

    Isto porque, como se sabe, tem o Tribunal Superior do Trabalho entendido que a Administração Pública é responsável subsidiária pelos encargos trabalhistas decorrentes da inexecução dos contratos de terceirização celebrados pelo Poder Público, conforme Enunciado nº 331 do Tribunal Superior Trabalhista (TST).

    Assim, não obstante dispositivo legal em sentido contrário (art. 71 da Lei nº 8.666/93), fato é que o TST já definiu a responsabilidade subsidiária do Estado no pagamento de verbas trabalhistas quando a empresa intermediária dos serviços não cumpre com suas obrigações.

    Finalmente, tem a Administração Pública interesse que não haja descontinuidade do serviço em razão da falta de prestação de serviços pela contratada."

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/AGU/PRC-JT-02-2009.htm

  • Lei 8.666


    Art. 55.  São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    (...)

    VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    (...)

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;


    Portanto o contrato deve prever a multa.



ID
1421284
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O direito de petição como controle da atividade administrativa

Alternativas
Comentários
  • alt. c

    (smj) Art. 5, inc. XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

  • ?????? Tipo de prova que se deve ignorar !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • gabarito pra mim e A, e a literalidade  da cf.

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;


  • Remédio constitucional ou remédio jurídico, são meios postos à disposição dos indivíduos e cidadão para provocar a intervenção das autoridades competentes, visando sanar ilegalidades ou abuso de poder em prejuízo de direitos e interesses individuais.

    Este termo não é definido na legislação, apenas na doutrina. 

    HABEAS CORPUS - sempre que alguém sofrer (HC Repressivo) ou se achar ameaçado de sofrer (HC Preventivo) violência ou coação em sua LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO, por ilegalidade ou abuso de poder. Pode ser impetrado pela própria pessoa, por menor ou por estrangeiro. 

    HABEAS DATA - para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constante de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público,  serve também para retificação de dados, quando NÃO se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. A propositura da ação é gratuita e é uma ação personalíssima.

    MANDADO DE SEGURANÇA - para proteger direito líquido e certo não amparado por HC ou HD, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Líquido e Certo: o direito não desperta dúvidas, está isento de obscuridades e qualquer pessoa física ou jurídica pode impetrar, mas somente através de advogado. 

    MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO - instrumento que visa proteger direito líquido e certo de uma coletividade, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Legitimidade para impetrar MS Coletivo: Organização Sindical, entidade de classe ou associa legalmente constituída a pelo menos 1 ano, assim como partidos políticos com representação no Congresso Nacional. Objetivo: defesa do interesse dos seus membros ou associados. 

    MANDADO DE INJUNÇÃO - sempre que a falta de norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Qualquer pessoa (física ou jurídica) pode impetrar, sempre através de advogado. 

    AÇÃO POPULAR - visa a anulação ou à declaração de nulidade de atos lesivos ao: Patrimônio Público, à moralidade Administrativa, ao Meio Ambiente, ao Patrimônio Histórico e Cultural. A propositura cabe a qualquer cidadão (brasileiro) no exercício de seus direitos políticos. 

    DIREITO DE PETIÇÃO - visa defender direito ou noticiar ilegalidade ou abuso de autoridade pública. Qualquer pessoa pode propor, brasileira ou estrangeira.

  • Por acaso existe doutrina majoritária dizendo que nao é remédio constitucional ou a banca doutrinou?

  • Já vi questões sem resposta e outras com 2 respostas certas. Questão com 3 respostas aparentemente corretas (a, c e e), é a primeira que vejo
    .

  • Direito de petição: A constituição Federal assegura a todos, tendo ou não condições das custas, o direito de buscar poder judiciário em defesa dos seus direitos ou contra o abuso de poder, sob petição individual e coletiva. A não aceitação a escritura da petição, enseja violação ao direito liquido e certo possibilitando impetração de mandado de segurança. Este pode ser exercido por pessoa física ou jurídica, brasileira ou estrangeira, desde que possua interesse e seu prazo deve estar prescrito em lei autorizando o ato. A prescrição veta o direito de impugnação do ato ou decisão administrativa, ou, da possibilidade da própria administração decidir. A administração então pode, atingir o agente publico ou a própria.

    fonte: COSTA, Sabryna Maria Pimentel. Controle da Administração. Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 18 jun. 2012. Disponivel em: . Acesso em: 13 mar. 2016.

  • temos certeza de que a questão não foi anulada?

  • Questão patética. Banca pífia. Ignorar é o melhor caminho.

  • Eu AMO a Vunesp! <3

  • lembrando que o direito de petição é um remédio constitucional administrativo.

  • Direito, garantia e remédio não se confundem. Direito à vida, direito à saúde, direito à greve, direito de petição é uma coisa. É alguma "vantagem" prevista constitucionalmente. No caso da questão, a CF prevê: são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder. Não há restrição. Eu posso ajuizar uma ação contra os marcianos? Posso. Se ela vai ser extinta sem julgamento de mérito é outra história. Eu posso peticionar pro SCPC pra que eles tirem meu nome do cadastro? Sem dúvida. 
    Já garantia é o instrumento utilizado para tutelar esses direitos. O exemplo que deram é uma garantia: "todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado", resguardando o direito ao acesso à informação. Há uma garantia de prestação das informações no prazo da lei, sob pena de responsabilidade. 
    Por fim, remédio constitucional é uma espécie do gênero garantia, é o caso do habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular. São garantias de tamanha importância, que o legislador as escolheu para ter um tratamento especial, inclusive com procedimento específico para essas situações. Alguns autores trabalham o direito de petição e certidão dentro do capítulo de remédios, mas  não é a mesma coisa. Se o seu direito de petição é violado, o que você faz? Você se vale de uma garantia específica, no caso um remédio constitucional, o mandado de segurança. 
    Assim, acho que a menos pior é a letra a. A letra c não é possível, porque confunde os conceitos. Mesmo que seja matéria sigilosa, eu posso pedir acesso, como foi o caso dos arquivos da ditadura. Se vão negar, é outra história. A e também não me parece porque não é um remédio constitucional, eu posso me valer do direito de petição tanto pra ajuizar um habeas data ou um mandado de segurança.

  • O DIREITO DE PETIÇÃO É UM REMÉDIO CONSTITUCIONAL DE VIA ADMINISTRATIVA 

  • Peçam comentário do professor


ID
1421287
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As autarquias

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Errado, pois a lei 8666 abrange a administração indireta, na qual as autarquias estão inseridas
    L8666 Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios

    B) Errado, pois conforme o Del200, as autarquias têm a função de executar atividades típicas da Administração Pública (prestar serviço público) e não atividade de exploração econômica.

    C) Possui autonomia administrativa, logo possui recursos próprios.

    D) Errado, pois nas autarquias profissionais, aquelas de Conselhos profissionais, submetem-se a CLT com concurso público.

    E) CERTO: Descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. para efeito de memorização:
    DesCEntralização: Cria entidades
    DesCOncentração: Cria órgãos

    bons estudos

  • Eu estava em dúvida entre a D e E, no entanto escolhi pela E, pois não tinha o famoso "apenas". Obrigado pela explicação muita esclarecedora, colega Renato.

    Havia me esquecido que os Conselhos Profissionais se submetem ao regime celetista, mas lembrei que são considerados "autarquias profissionais", com exceção da OAB que o STF declarou ser "serviço público independente".

  • Renato. Estou a bastante tempo com está dúvida sobre o que de fato, são os servidores "ou empregados' das autarquias profissionais.
    http://www.conjur.com.br/2015-jul-08/funcionarios-conselhos-profissionais-seguem-regime-estatutario

  • Comentário quanto à alternativa D

    Regime jurídico dos servidores

    O regime de pessoal das autarquias deverá ser o mesmo da entidade da federação que a criou. Esta definirá se os servidores públicos serão submetidos a um regime jurídico estatutário ou trabalhista.

    Tal vinculação decorre do julgamento do STF na ADI 2135 (Rel. Min. Néri da Silveira), que teve o seu pedido cautelar atendido em 02.08.2007, considerando inconstituional a alteração da redação do caput do art. 39, da CF, que flexibilizava o regime juridico único do servidores públicos.

    Fonte: Sinope Direito Administrativo, Ed. Juspodivm, 4ª Ed, 2014.

     

    OBS.1: Estranho falar em "deverá ser o mesmo da entidade da federação que a criou" porque, geralmente, quem cria a autarquia é o ente político que possui regime estatutário, logo, deveria ser sempre estatutário. Mas, em seguida, o autor afirma que o ente que cria a autarquia definirá o regime jurídico.

    OBS.2: Comentários do Renato SEMPRE auxiliando na compreensão. Obrigada.

  • Sobre a "D", pensei nos cargos em comissão que não são estatutários.

  • Letra D errada porque se admite a aplicação da CLT.

     

    No lapso temporal entre ao julgamento da cautelar da ADI 2.135-4STF e a publicação do atual Art. 39 da CF, foi editada a lei 9.962/2000 que permite a contratação legalizada, mediante concurso, de empregados públicos para as autarquias:

     

    9.962/2000, Art. 1º O pessoal admitido para emprego público na Administração federal direta, autárquica e fundacional terá sua relação de trabalho regida pela Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata, naquilo que a lei não dispuser em contrário.           

     

    (...)

     

     

    para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.

  • GABARITO E 

    As entidades autárquicas nada mais são do que entidades personalizadas, com regime de fazenda pública, orientadas na execução das atividades estatais de forma especializada e eficiente, decorrentes da descentralização administrativa, atuando sem nenhum interesse econômico ou comercial, mas tão somente na busca do interesse coletivo.

    Carvalho, Matheus.  Manual de direito administrativo 1 Matheus Carvalho- 3. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM, 2016. 

  • até 2014 vunesp era facil.... agora .....

  • É só pensar que, em relação ao direito de greve dos servidores, aplica-se, subsidiariamente, a CLT!
  • As autarquias integram a administração indireta. Poderão contratar pelo regime da CLT, possuem recursos próprios, autonomia administrativa. O ente que cria a autarquia definirá o regime jurídico.

  • ALGUEM PODE EXPLICAR O ERRO DA D?

  • Quanto a letra D.

    As pessoas que trabalham nos Conselhos de Classe são regidos pela CLT, pois há processo no STF sem decisão.

    Exemplo: CRM, CRO.

  • GABARITO: LETRA E

    AUTARQUIAS

    ·       serviço autônomocriado por lei,

    ·       com personalidade jurídica (pessoa jurídica de direito público)

    ·       patrimônio e receita próprios,

    ·       gestão administrativa e financeira descentralizada.

    ·       controle administrativo exercido nos termos da lei(autoadministração)

    ·       Regime Jurídico Único ( Estatutário)

     

     

    Criação e Extinção

    ·      depende apenas da edição de uma Lei Específica

        deve ser da iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo (CF, art. 61, §1º, “e”).

        a entidade a ser criada ou extinta se vincular ao Poder Legislativo ou Judiciário,

        a iniciativa da lei será do respectivo chefe de Poder.

     

    Atividades Desenvolvidas

    ·       atividades próprias e típicas de Estado,

    ·        despidas de caráter econômico.

     

    Prerrogativas

    Prazos processuais em dobro

    Prescrição quinquenal

    Pagamento de dívidas efetuado por meio de Precatórios

    Inscrição de seus créditos em Dívida Ativa e a sua respectiva cobrança por meio de Execução Fiscal

    ImpenhorabilidadeInalienabilidade e Imprescritibilidade de seus BENS

    Imunidade Tributária

    Não sujeição à falência

     

    Autarquias de Regime Especial (USP, Banco Central, CVM e Agências Reguladoras)

    ·       dotadas de independência ainda maior que as demais autarquias.

    ·        seus dirigentes, terão mandato por tempo fixo definido na própria lei criadora da entidade, e

         prévia aprovação pelo Senado Federal (sabatinados)

         não podendo haver exoneração pelo chefe do Poder Executivo antes do término do mandato, salvo nos casos expressos na lei

     

    Foro Judicial Competente

     ·       as causas judiciais que envolvem Autarquias Federais são processadas e julgadas pela Justiça Federal.

    ·        Autarquias Estaduais e Municipais, o foro é a Justiça Estadual.

    Deta-lhe:

    Empregados Públicos( Autarquia federal ,estadual ou municipal)

     serão processados e julgados pela Justiça do Trabalho (CF, art. 114)

    Servidores Estatuários

     (autarquia federal) - serão processados e julgados pela Justiça Federal

     (autarquia estadual ou municipal)- serão processados e julgados pela  Justiça Estadual

    FONTE: QC

  • Comentários:

    a) ERRADA. As autarquias se sujeitam a regime jurídico de direito público, incluindo a sua sujeição à Lei de Licitações e contratos, sem derrogação no que tange à alienação de bens.

    b) ERRADA. A exploração de atividade econômica por parte de entes administrativos estatais ficou reservado para empresas públicas e sociedades de economia mista.

    c) ERRADA. Uma das características das autarquias, conforme o Decreto-Lei 200/67, é justamente possuir receita própria, conforme se depreende de seu Art. 5º, I:

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    d) ERRADA. A regra atual é que as autarquias tenham apenas servidores estatutários. Entretanto, houve um período em que o Art. 39 da CF, por conta da EC 19/98, permitia a coexistência de múltiplos regimes jurídicos em cada ente. Contudo, o STF, por meio da ADIN 2.135-4, considerou inconstitucional a regra (por erro formal/tramitação). Apesar disso, a Corte admitiu efeitos apenas prospectivos para sua decisão, o que ocasionou a curiosa situação de algum ente ter em suas autarquias tanto trabalhadores estatutários quanto celetistas, desde que estes tenham ingressado no período compreendido entre a EC 19/98 e o julgamento da ADIN.

    e) CERTA. A criação de autarquias está compreendida na descentralização por serviços, funcional, técnica ou por outorga, que se verifica quando uma entidade política (União, Estados, DF e Municípios), mediante lei, cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Autarquias são entes da Administração Pública Indireta, ou seja, entidades criadas em razão da descentralização do poder estatal.


ID
1421290
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os princípios gerais da atividade econômica estabelecidos pela Constituição Federal. Assinale a alternativa que contempla um desses princípios.

Alternativas
Comentários
  • alt. b

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    V - defesa do consumidor;


  • Isso é direito constitucional.
  • Analisando a questão, conforme CF/88 Art 170:

    Errada a) Propriedade pública. (Art. 170 II – propriedade privada;);

    Correta b) Defesa do consumidor. (Art. 170 V – defesa do consumidor;);
    Errada c) Equiparação das desigualdades setoriais.(Art. 170 VII – redução das desigualdades regionais e sociais)
    Errada d) Livre exercício de qualquer atividade econômica, dependente de autorização dos órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. (Art. 170 Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.)
    Errada e) Vedação de investimentos de capital estrangeiro. (Art. 170 IV – livre concorrência; a CF não veda investimentos de capital estrangeiro).
  • ART. 170, CF - DEFENDE a BUSCA de um TRATAMENTO que REDUZA a FUNÇÃO SOCIL da PROPRIEDADE LIVRE quando deveria DEFENDER a SOBERANIA

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; 

    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

  • Considerando que a propriedade pública, a equiparação das desigualdades setoriais e a vedação de investimentos de capital estrangeiro não são princípios que podem ser encontrados nos incisos do art. 170 do texto constitucional, as letras ‘a’, ‘c’ e ‘e’ não poderão, de nenhuma maneira, ser assinaladas.

    Por outro lado, é importante que você considere, durante a resolução dessa questão, que o livre exercício de qualquer atividade econômica independe de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei, conforme parágrafo único do art. 170. Sendo assim, a letra ‘d’ também não é a nossa resposta.

    Por fim, pode marcar a letra ‘b’ como correta, pois a defesa do consumidor é princípio insculpido no art. 170, V do texto constitucional. 

  • Nathalia Masson | Direção Concursos

    01/04/2020 às 22:59

    Considerando que a propriedade pública, a equiparação das desigualdades setoriais e a vedação de investimentos de capital estrangeiro não são princípios que podem ser encontrados nos incisos do art. 170 do texto constitucional, as letras ‘a’, ‘c’ e ‘e’ não poderão, de nenhuma maneira, ser assinaladas.

    Por outro lado, é importante que você considere, durante a resolução dessa questão, que o livre exercício de qualquer atividade econômica independe de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei, conforme parágrafo único do art. 170. Sendo assim, a letra ‘d’ também não é a nossa resposta.

    Por fim, pode marcar a letra ‘b’ como correta, pois a defesa do consumidor é princípio insculpido no art. 170, V do texto constitucional. 


ID
1421293
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Considerando-se as disposições legais que disciplinam as sociedades por ações, no que se refere ao Conselho de Administração, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • alt. a

    Art. 138, § 2º Lei 6404/76. As companhias abertas e as de capital autorizado terão, obrigatoriamente, conselho de administração.

  • Art.140, Lei S/A

    C) - mínimo 3 membros; 

    D) - prazo de gestão: 3 anos + 3 anos(reeleição)

  • Para matar de vez essa pegadinha:

     

    EXISTÊNCIA: O conselho de administração é de existência obrigatória nas companhias abertas, nas de capital autorizado e nas sociedades de economia mista (artigos 138, §2º e 239 da Lei 6.404/76). Nas companhias fechadas esse orgão societário pode ou não existir (em interpretação a contrario sensu dos artigos citados).

     

  • ...quase 1 ano...eu aqui fazendo a tarefa Vunesp novamente!
  • Lei 6.404/76

    LETRA A

    Art. 138, § 2º As companhias abertas e as de capital autorizado terão, obrigatoriamente, conselho de administração.

    LETRA B

    Art. 138, § 2º As companhias abertas e as de capital autorizado terão, obrigatoriamente, conselho de administração.

    LETRA C

    Art. 140. O conselho de administração será composto por, no mínimo, 3 (três) membros, eleitos pela assembléia-geral e por ela destituíveis a qualquer tempo, devendo o estatuto estabelecer. 

    I - o número de conselheiros, ou o máximo e mínimo permitidos, e o processo de escolha e substituição do presidente do conselho pela assembléia ou pelo próprio conselho; (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

    II - o modo de substituição dos conselheiros;

    III - o prazo de gestão, que não poderá ser superior a 3 (três) anos, permitida a reeleição;

    LETRA D

    Art. 140, III - o prazo de gestão, que não poderá ser superior a 3 (três) anos, permitida a reeleição;

  • -- Sociedade Anônima normal:

    a) Conselho Fiscal - Obrigatório, de funcionamento facultativo;

    b) Conselho de Administração - Obrigatório nas sociedades abertas ou de capital autorizado. Não é obrigatório nas companias fechadas

     

    -- Sociedade de Economia Mista (Petrobras / Banco do Brasil):

    a) Conselho Fiscal - Obrigatório, de funcionamento permanente;

    b) Conselho de AdministraçãoObrigatório.

  • Letra A. Está certa nos termos do artigo 138, parágrafo segundo:

    § 2º As companhias abertas e as de capital autorizado terão, obrigatoriamente, conselho de administração.

    Tanto as cias aberta e de capital autorizado deverão, portanto, ter conselho de administração. Assertiva certa.

    Letra B. Está errada segundo as justificativas que apresentamos para a Letra A. Assertiva errada.

    Letra C. Segundo o artigo 140, LSA, serão no mínimo 3 membros:

    Art. 140. O conselho de administração será composto por, no mínimo, 3 (três) membros, eleitos pela assembléia-geral e por ela destituíveis a qualquer tempo

    O erro da letra C também é quanto à destituição dos membros, que poderá ser a qualquer tempo. Assertiva errada.

    Letra D. O prazo de gestão está previsto no artigo 140, inciso III.

    III - o prazo de gestão, que não poderá ser superior a 3 (três) anos, permitida a reeleição

    Ou seja, não poderá ser superior a 3 anos, sendo possível a reeleição. Assertiva errada.

    Letra E. Já resolvemos essa letra E segundo as justificativas explicitadas para a letra A. Assertiva errada.

    Resposta: A


ID
1421296
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, a empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, entende-se como

Alternativas
Comentários
  • alt. b

    Art. 2, § 2º LCP 101/00. As companhias abertas e as de capital autorizado terão, obrigatoriamente, conselho de administração.

  • gab. B. LC. 101

    Art. 2oPara os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

       III - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;

  • II - empresa CONTROLADA: sociedade cuja maioria do capital social com DIREITO A VOTO pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação;

    III - EMPRESA ESTATAL DEPENDENTE: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;


ID
1421299
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

De acordo com a lei que rege as sociedades por ações, a constituição das companhias está sujeita à observância de determinadas formalidades. Nesse sentido, a constituição de companhia por subscrição pública dependerá do prévio registro da emissão

Alternativas
Comentários
  • alt. c

    Art. 82 Lei 6404/76. A constituição de companhia por subscrição pública depende do prévio registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários, e a subscrição somente poderá ser efetuada com a intermediação de instituição financeira.

  • Constituição propriamente dita (arts. 82 a 93 da LSA)

    a) Constituição da CIA aberta (subscrição pública ou sucessiva)

    Ocorre através de uma sucessão de etapas (por isso é chamada de sucessiva):

    1ª Etapa: Registro na CVM, que analisará o Estatuto e a viabilidade econômica da S/A. (RESPOSTA DA QUESTÃO)

    2ª Etapa: Se autorizada pela CVM, passa-se à contratação de instituição financeira para intermediar a venda dessas ações no mercado de valores mobiliários (“underwriter” – a empresa faz os serviços de ‘underwrinting’: quais sejam, apresentação dos documentos necessários à CVM, assinando-os e a colocação das ações junto aos investidores, o objetivo da lei é ampliar as garantias dos investidores.).

    O papel da instituição financeira underwriter é extremamente importante, visto que cabe a ela captar os recursos no mercado, atraindo investidores para o empreendimento a ser desenvolvido pela cia.

    Nas cias abertas, todo capital deve ser subscrito, sob pena de cancelamento do registro de emissão anteriormente concedido pela CVM.

    Art. 86. Encerrada a subscrição e havendo sido subscrito todo o capital social, os fundadores convocarão a assembleia-geral que deverá:

    I - promover a avaliação dos bens, se for o caso (artigo 8º);

    II - deliberar sobre a constituição da companhia.

    Parágrafo único. Os anúncios de convocação mencionarão hora, dia e local da reunião e serão inseridos nos jornais em que houver sido feita a publicidade da oferta de subscrição.

    3ª Etapa: Assembleia de fundação. (Primeira convocação, no mínimo metade do capital social, na segunda, com qualquer número). Estabelece o §2º do art. 87 que cada ação, independentemente de sua espécie ou classe, dá direito a um voto, sendo que a maioria não tem poder para alterar o projeto de estatuto, ou seja, é necessário para isso deliberação unânime.

    Art. 87. A assembleia de constituição instalar-se-á, em primeira convocação, com a presença de subscritores que representem, no mínimo, metade do capital social, e, em segunda convocação, com qualquer número.

    § 1º Na assembleia, presidida por um dos fundadores e secretariada por subscritor, será lido o recibo de depósito de que trata o número III do artigo 80, bem como discutido e votado o projeto de estatuto.

    § 2º Cada ação, independentemente de sua espécie ou classe, dá direito a um voto; a maioria não tem poder para alterar o projeto de estatuto.

    b) Constituição da CIA fechada (subscrição particular ou simultânea)

    Aqui, o procedimento é bem mais simplificado, sem a captação de recursos junto a investidores no mercado de capitais.

    Os acionistas escolhem entre:

    1- Escritura pública de fundação ou;

    2- Assembleia de fundação.

    IMPORTANTE: Somente a CIA aberta é que precisa de autorização da CVM para sua constituição. É por isso que quando a CIA aberta não consegue a autorização, ela se constitui na forma de CIA fechada.

    (Perceba que fundação por escritura pública só pode acontecer nas fechadas!)

  • Trata-se da literalidade do artigo 82, LSA:

     

    Art. 82. A constituição de companhia por subscrição pública depende do prévio registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários, e a subscrição somente poderá ser efetuada com a intermediação de instituição financeira.

    O prévio registro é na CVM, sendo certa a letra C.

    Resposta: C

  • A questão tem por objeto tratar das sociedades anônimas. A constituição da companhia por subscrição pública ocorre nas hipóteses em que há clamor aos investidores/público. Não existe um grupo de pessoas pré-determinado, há um apelo ao público para os que desejam investir na da sociedade em constituição.

    A subscrição pública depende da divulgação ao público em geral, por quaisquer meios, como por exemplo, corretores, agentes, estabelecimentos abertos ao público (lojas), serviços públicos de comunicação, folhetos, prospectos ou anúncios destinados ao público em geral. 


    Letra A)Alternativa Incorreta. Para subscrição pública é necessário ainda o prévio registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários. O pedido de registro de emissão obedecerá às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e será instruído com: a) o estudo de viabilidade econômica e financeira do empreendimento; b) o projeto do estatuto social; c) o prospecto, organizado e assinado pelos fundadores e pela instituição financeira intermediária. Sem o registro na CVM não será possível à subscrição pública. 

    Letra B) Alternativa Incorreta. Para subscrição pública é necessário ainda o prévio registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários. O pedido de registro de emissão obedecerá às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e será instruído com: a) o estudo de viabilidade econômica e financeira do empreendimento; b) o projeto do estatuto social; c) o prospecto, organizado e assinado pelos fundadores e pela instituição financeira intermediária. Sem o registro na CVM não será possível à subscrição pública.
          

    Letra C) Alternativa correta. Para subscrição pública é necessário ainda o prévio registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários. O pedido de registro de emissão obedecerá às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e será instruído com: a) o estudo de viabilidade econômica e financeira do empreendimento; b) o projeto do estatuto social; c) o prospecto, organizado e assinado pelos fundadores e pela instituição financeira intermediária. Sem o registro na CVM não será possível à subscrição pública.

    Letra D) Alternativa Incorreta. Para subscrição pública é necessário ainda o prévio registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários. O pedido de registro de emissão obedecerá às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e será instruído com: a) o estudo de viabilidade econômica e financeira do empreendimento; b) o projeto do estatuto social; c) o prospecto, organizado e assinado pelos fundadores e pela instituição financeira intermediária. Sem o registro na CVM não será possível à subscrição pública.

    Letra E) Alternativa Incorreta. Para subscrição pública é necessário ainda o prévio registro da emissão na Comissão de Valores Mobiliários. O pedido de registro de emissão obedecerá às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e será instruído com: a) o estudo de viabilidade econômica e financeira do empreendimento; b) o projeto do estatuto social; c) o prospecto, organizado e assinado pelos fundadores e pela instituição financeira intermediária. Sem o registro na CVM não será possível à subscrição pública. 

    Gabarito do Professor : C


    Dica: A CVM poderá condicionar o registro a modificações no estatuto ou no prospecto e denegá-lo por inviabilidade ou temeridade do empreendimento, ou inidoneidade dos fundadores. Mas a negativa deverá ser pautada em fundamentos legais.

    Além do prévio registro na CVM será necessário que a intermediação seja realizada por uma instituição financeira (underwriting), que será remunerada pelo serviço desempenhado.


ID
1421302
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Após o protocolo de um pedido de patente de invenção, o período de sigilo determinado pela Lei n.º 9.279/96 é de

Alternativas
Comentários
  • alt. d

    Art. 30. O pedido de patente será mantido em sigilo durante 18 (dezoito) meses contados da data de depósito ou da prioridade mais antiga, quando houver, após o que será publicado, à exceção do caso previsto no art. 75.

  • A questão tem por objeto tratar da propriedade industrial, pela Lei n.º 9.279/96. Uma vez concedidas, as patentes de invenção e modelo de utilidade integram o estabelecimento, mas, não possuem tangibilidade, são bens intangíveis. Em princípio, são objeto de proteção em todo o território nacional. As patentes são concedidas para invenções e modelo de utilidade. O legislador não conceituou a invenção, trazendo apenas a definição de modelo de utilidade.

    Pode ser objeto de patente a invenção que atenda aos requisitos da:

    a)        Novidade – algo que ainda não existe, novo.

    b)        Atividade inventiva – Notem que a invenção se caracteriza como algo novo.

    A invenção é dotada de atividade inventiva sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do estado da técnica. (arts. 13, LPI).

    c)         Aplicação industrial - quando possam ser utilizados ou produzidos em qualquer tipo de indústria. (art.15, LPI).      

    Somente será possível a patente quando o programa de computador estiver incluído no produto.

    Nesse sentido diretriz lançada pelo INPI atualizada em 2020 afirma: “Um conjunto de instruções em uma linguagem, código objeto, código fonte ou estrutura de código fonte, mesmo que criativo, não é considerado invenção, ainda que proporcione efeitos técnicos. Por exemplo, alterações no código fonte do programa, que tragam o benefício de maior velocidade, menor tamanho (seja do código fonte ou do espaço ocupado em memória), modularidade, etc., apesar de serem efeitos técnicos, pertencem ao âmbito do programa de computador em si. O programa de computador, naquilo que é objeto de direito autoral, não é considerado invenção e, portanto, é excluído da patenteabilidade” (19 e 20).      

    Segundo Rubens Requião, o conceito de invenção é: “dar aplicação prática ou técnica ao princípio científico, no sentido de criar algo novo, aplicável no aperfeiçoamento ou na criação industrial” (1).


    Letra A) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 30, Lei 9279/96 que o pedido de patente será mantido em sigilo durante 18 (dezoito) meses contados da data de depósito ou da prioridade mais antiga, quando houver, após o que será publicado, à exceção do caso previsto no art. 75.

    Letra B) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 30, Lei 9279/96 que o pedido de patente será mantido em sigilo durante 18 (dezoito) meses contados da data de depósito ou da prioridade mais antiga, quando houver, após o que será publicado, à exceção do caso previsto no art. 75.

    Letra C) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 30, Lei 9279/96 que o pedido de patente será mantido em sigilo durante 18 (dezoito) meses contados da data de depósito ou da prioridade mais antiga, quando houver, após o que será publicado, à exceção do caso previsto no art. 75.

    Letra D) Alternativa Correta.  Nesse sentido dispõe o art. 30, Lei 9279/96 que o pedido de patente será mantido em sigilo durante 18 (dezoito) meses contados da data de depósito ou da prioridade mais antiga, quando houver, após o que será publicado, à exceção do caso previsto no art. 75.

    Letra E) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 30, Lei 9279/96 que o pedido de patente será mantido em sigilo durante 18 (dezoito) meses contados da data de depósito ou da prioridade mais antiga, quando houver, após o que será publicado, à exceção do caso previsto no art. 75.


    Gabarito do Professor : D


    Dica: Carla Barros ensina que “presume-se que os objetos protegidos como invenções e modelos de utilidades patenteáveis são aqueles resultantes de produtos ou procedimentos inovadores, mediante a aplicação e a combinação metódicas de elementos e processos. O fato é que a Lei nº 9.729/96 não define o que seja invenção. Prefere a negação, relacionando o que não é invenção e modelo de utilidade, permitindo, assim, a presunção do que é patenteável. Por conseguinte, como discrimina o artigo 10, não são invenções ou modelo de utilidade: I – descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos; II – concepções puramente abstratas; III – esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização; IV – as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética; V – programas de computador em si; VI – apresentação de informações; VII – regras de jogo; VIII – técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e IX – o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais” (2).


    (1)   Requião, 2013a, p. 362.

    (2)   BARROS, Carla Eugenia Caldas. Manual de direito da propriedade intelectual. Aracaju: Evocati, 2007. Pág. 193. 


ID
1421305
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

No curso de doutorado de uma faculdade estadual de Medicina, um pesquisador desenvolveu um novo método cirúrgico para corrigir casos de hérnia inguinal. De acordo com a Lei da Propriedade Industrial, esse novo método

Alternativas
Comentários
  • 9879/96, Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:

    I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;

    II - concepções puramente abstratas;

    III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização;

    IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética;

    V - programas de computador em si;

    VI - apresentação de informações;

    VII - regras de jogo;

    VIII - técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e

    IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais.



  • A questão tem por objeto tratar da propriedade industrial. A proteção da Propriedade Industrial é resguardada pela Lei nº 9.279/96. Constituem bens incorpóreos que compõem o estabelecimento empresarial: as marcas, desenho industrial, patente de invenção e modelo de utilidade. A proteção da invenção e do modelo de utilidade decorrem da patente, enquanto o desenho industrial e as marcas são objeto de registro. Os direitos de propriedade intelectual são considerados bens móveis.

    A proteção efetuar-se-á mediante: a) concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; b) concessão de registro de desenho industrial; c) concessão de registro de marca; d) repressão às falsas indicações geográficas; e e) repressão à concorrência desleal.


    Letra A) Alternativa Correta. Dispõe o art. 10, VIII, que  não se considera invenção nem modelo de utilidade  as técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal.

    Letra B) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 10, VIII, que  não se considera invenção nem modelo de utilidade  as técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal.

    Letra C) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 10, VIII, que não se considera invenção nem modelo de utilidade as técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal.

    Letra D) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 10, VIII, que não se considera invenção nem modelo de utilidade as técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal.

    Letra E) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 10, VIII, que não se considera invenção nem modelo de utilidade as técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal.

    Gabarito do Professor : A


    Dica: O legislador se preocupou em listar na Lei de Propriedade Intelectual no art.10, o que não pode ser considerado como invenção e modelo de utilidade: a) descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos; b) concepções puramente abstratas; c) esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização; d) as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética; e) programas de computador em si;

     f) apresentação de informações; g) regras de jogo;  h) técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e  i) o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais. Da mesma forma, elenca o que não poderá ser objeto de patente: a) o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas; b) as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico; e c) o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microrganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta (art. 18, LPI).


ID
1421308
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Se um novo pedido de patente reivindica exatamente a invenção já reivindicada por um pedido anterior de outro titular que está em sigilo, após a publicação do pedido anterior:

Alternativas
Comentários
  • Alt. B.

  • SMJ

    LPI 11 § 2º. Para fins de aferição da novidade, o conteúdo completo de pedido depositado no Brasil, e ainda não publicado, será considerado estado da técnica a partir da data de depósito, ou da prioridade reivindicada, desde que venha a ser publicado, mesmo que subseqüentemente.


ID
1421311
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

O protocolo de um pedido de patente feito na França, em 15 de janeiro de 2014, com fundamento no artigo 16 da Lei n.º 9.279/96 e no artigo 4 da Convenção da União de Paris, permite imediatamente ao seu titular, conforme o direito brasileiro:

Alternativas
Comentários
  • "se você solicitou patente em um dos países signatários da Convenção da União de Paris – CUP, poderá requerer a mesma patente em qualquer dos países membros, desde que obedeça o prazo de 12 meses contados do primeiro protocolo. Um detalhe interessante: se alguém solicitar uma patente igual no país em que você quer estender a proteção no período compreendido entre o primeiro pedido e o segundo, você terá prioridade". - See more at: http://marcasepatentesfortaleza.com.br/patente-no-exterior/#sthash.Gf2oY80p.dpuf

  •        Art. 17. O pedido de patente de invenção ou de modelo de utilidade depositado originalmente no Brasil, sem reivindicação de prioridade e não publicado, assegurará o direito de prioridade ao pedido posterior sobre a mesma matéria depositado no Brasil pelo mesmo requerente ou sucessores, dentro do prazo de 1 (um) ano.

     § 1º A prioridade será admitida apenas para a matéria revelada no pedido anterior, não se estendendo a matéria nova introduzida.

     § 2º O pedido anterior ainda pendente será considerado definitivamente arquivado.

     § 3º O pedido de patente originário de divisão de pedido anterior não poderá servir de base a reivindicação de prioridade.

  • Convenção de Paris - Artigo 4  A. 1) Aquele que tiver devidamente apresentado pedido de patente de invenção, de depósito de modelo de utilidade, de desenho ou modelo industrial, de registro de marca de fábrica ou de comércio num dos países da União (no enunciado, França), ou o seu sucessor, gozará, para apresentar o pedido nos outros países (no enunciado, Brasil), do direito de prioridade durante os prazos adiante fixados (...) 

    C. 1) Os prazos de prioridade acima mencionados serão de doze meses para invenções e modelos de utilidade e de seis meses para os desenhos ou modelos industriais e para as marcas de fábrica ou de comércio.

    2) Estes prazos correm a partir da data da apresentação do primeiro pedido; o dia da apresentação não é contado.

     

  • LETRA D


ID
1421314
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Após seis meses do protocolo de um pedido de patente feito originalmente no Brasil, seu inventor identifica a possibilidade de um aperfeiçoamento na criação tornando-a mais eficiente. Com base na Lei n.º 9.279/96, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Art. 17 da Lei nº 9.279. O pedido de patente de invenção ou de modelo de utilidade depositado originalmente no Brasil, SEM REIVINDICAÇÃO DE PRIORIDADE E NÃO PUBLICADO, assegurará o direito de prioridade ao pedido posterior sobre a mesma matéria depositado no Brasil pelo mesmo requerente ou sucessores, dentro do prazo de 1 (um) ano.


ID
1421317
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Determinada patente de invenção é objeto de um contrato de licença devidamente averbado perante o INPI. A empresa licenciada identificou um aperfeiçoamento na invenção licenciada, dotado de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial, obtendo uma patente de invenção de sua titularidade reivindicando o referido aperfeiçoamento. Com base na Lei da Propriedade Industrial, caberá à Licenciante

Alternativas
Comentários
  • Lei 9279/96

    Art. 63. O aperfeiçoamento introduzido em patente licenciada pertence a quem o fizer, sendo assegurado à outra parte contratante o direito de preferência para seu licenciamento.

  • Gabarito

    Letra E

  • Gabarito Letra E

    Lei 9279/96

    Art. 63. O aperfeiçoamento introduzido em patente licenciada pertence a quem o fizer, sendo assegurado à outra parte contratante o direito de preferência para seu licenciamento.


ID
1421320
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Um biólogo contratado exclusivamente para trabalhar no desenvolvimento de novas pesquisas do Instituto ABC pediu demissão em dezembro de 2013. Em junho de 2014, depositou em seu nome um novo pedido de patente relativo à área em que pesquisava antes do pedido de demissão. De acordo com a Lei nº 9.279/96:

Alternativas
Comentários
  • Art. 88. A invenção e o modelo de utilidade pertencem exclusivamente ao empregador quando decorrerem de contrato de trabalho cuja execução ocorra no Brasil e que tenha por objeto a pesquisa ou a atividade inventiva, ou resulte esta da natureza dos serviços para os quais foi o empregado contratado. 

      § 1º Salvo expressa disposição contratual em contrário, a retribuição pelo trabalho a que se refere este artigo limita-se ao salário ajustado.

      § 2º Salvo prova em contrário, consideram-se desenvolvidos na vigência do contrato a invenção ou o modelo de utilidade, cuja patente seja requerida pelo empregado até 1 (um) ano após a extinção do vínculo empregatício.

  • Gabarito

    Letra B

  • A questão tem por objeto tratar das patentes.

    Os direitos de propriedade intelectual são considerados bens móveis. A proteção da Propriedade Industrial é resguardada pela Lei nº 9.279/96 e, efetuar-se-á mediante a concessão de patentes nas hipóteses de invenção e de modelo de utilidade. Em princípio são objeto de proteção em todo o território nacional.

    Segundo Rubens Requião (2013, pp.362), o conceito de invenção é: “dar aplicação prática ou técnica ao princípio científico, no sentido de criar algo novo, aplicável no aperfeiçoamento ou na criação industrial. A proteção da invenção ocorre por intermédio da patente, que será concedida pelo INPI, cumpridos os requisitos legais para sua concessão.

    Ao Autor será assegurado o direito de obter a patente que lhe garanta a propriedade, que confere ao seu titular o direito de impedir terceiros, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda ou importar o produto objeto da patente ou processo ou produto obtido diretamente por processo patenteado. A proteção da invenção é garantida pela Constituição Federal em seu art. 5º, XXIX (BRASIL/88).

     

    Letra A) Alternativa Incorreta. Nesse sentido a lei dispõe que salvo prova em contrário, consideram-se desenvolvidos na vigência do contrato a invenção ou o modelo de utilidade, cuja patente seja requerida pelo empregado até 1 (um) ano após a extinção do vínculo empregatício (§ 1º e 2º, art. 88, LPI).

    Letra B) Alternativa Correta. Nesse sentido dispõe o art. 88, LPI que a invenção e o modelo de utilidade pertencem exclusivamente ao empregador quando decorrerem de contrato de trabalho cuja execução ocorra no Brasil e que tenha por objeto a pesquisa ou a atividade inventiva, ou resulte esta da natureza dos serviços para os quais foi o empregado contratado. Salvo expressa disposição contratual em contrário, a retribuição pelo trabalho a que se refere este artigo limita-se ao salário ajustado. Salvo prova em contrário, consideram-se desenvolvidos na vigência do contrato a invenção ou o modelo de utilidade, cuja patente seja requerida pelo empregado até 1 (um) ano após a extinção do vínculo empregatício (§ 1º e 2º, art. 88, LPI).

    C) o Instituto ABC terá o direito preferencial no licenciamento da invenção, estando os royalties limitados pela legislação tributária que define a dedutibilidade fiscal destes pagamentos.

    Letra C) Alternativa Incorreta. Salvo prova em contrário, consideram-se desenvolvidos na vigência do contrato a invenção ou o modelo de utilidade, cuja patente seja requerida pelo empregado até 1 (um) ano após a extinção do vínculo empregatício (§ 1º e 2º, art. 88, LPI).

    Letra D) Alternativa Incorreta. Salvo prova em contrário, consideram-se desenvolvidos na vigência do contrato a invenção ou o modelo de utilidade, cuja patente seja requerida pelo empregado até 1 (um) ano após a extinção do vínculo empregatício (§ 1º e 2º, art. 88, LPI).

    Letra E) Alternativa Incorreta. Nos termos do art. 80, LPI caducará a patente, de ofício ou a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse, se, decorridos 2 (dois) anos da concessão da primeira licença compulsória, esse prazo não tiver sido suficiente para prevenir ou sanar o abuso ou desuso, salvo motivos justificáveis. A patente caducará quando, na data do requerimento da caducidade ou da instauração de ofício do respectivo processo, não tiver sido iniciada a exploração.


    Gabarito do Professor: B


    Dica: As hipóteses de extinção das patentes, estão elencadas no Art. 78. A patente extingue-se: I - pela expiração do prazo de vigência; II - pela renúncia de seu titular, ressalvado o direito de terceiros; III - pela caducidade; IV - pela falta de pagamento da retribuição anual, nos prazos previstos no § 2º do art. 84 e no art. 87; e V - pela inobservância do disposto no art. 217. Extinta a patente, o seu objeto cai em domínio público.


ID
1421323
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 9.279/96, fica passível de caducidade o registro de marca se

Alternativas
Comentários
  • alt. c

    Art. 143 Lei 9279/96 - Caducará o registro, a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse se, decorridos 5 (cinco) anos da sua concessão, na data do requerimento:

      I - o uso da marca não tiver sido iniciado no Brasil; ou

      II - o uso da marca tiver sido interrompido por mais de 5 (cinco) anos consecutivos, ou se, no mesmo prazo, a marca tiver sido usada com modificação que implique alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro.


  • Erro da “B”. Art. 142. O registro da MARCA EXTINGUE-SE (...) IV - pela inobservância do disposto no art. 217 (A pessoa domiciliada no exterior deverá constituir e manter procurador devidamente qualificado e domiciliado no País, com poderes para representá-la administrativa e judicialmente, inclusive para receber citações)

  • Letra A: Art. 108 da LPI. O registro vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos contados da data do depósito, prorrogável por 3 (três) períodos sucessivos de 5 (cinco) anos cada.

    § 1º O pedido de prorrogação deverá ser formulado durante o último ano de vigência do registro, instruído com o comprovante do pagamento da respectiva retribuição.

    § 2º Se o pedido de prorrogação não tiver sido formulado até o termo final da vigência do registro, o titular poderá fazê-lo nos 180 (cento e oitenta) dias subseqüentes, mediante o pagamento de retribuição adicional.

     

    Letra E: essa hipótese só existe no caso de marca notoriamente conhecida.

    Art. 127. Ao pedido de registro de marca depositado em país que mantenha acordo com o Brasil ou em organização internacional, que produza efeito de depósito nacional, será assegurado direito de prioridade, nos prazos estabelecidos no acordo, não sendo o depósito invalidado nem prejudicado por fatos ocorridos nesses prazos.

            § 1º A reivindicação da prioridade será feita no ato de depósito, podendo ser suplementada dentro de 60 (sessenta) dias, por outras prioridades anteriores à data do depósito no Brasil.

            § 2º A reivindicação da prioridade será comprovada por documento hábil da origem, contendo o número, a data e a reprodução do pedido ou do registro, acompanhado de tradução simples, cujo teor será de inteira responsabilidade do depositante.

            § 3º Se não efetuada por ocasião do depósito, a comprovação deverá ocorrer em até 4 (quatro) meses, contados do depósito, sob pena de perda da prioridade.

            § 4º Tratando-se de prioridade obtida por cessão, o documento correspondente deverá ser apresentado junto com o próprio documento de prioridade.

     

  • Ana C. o artigo 108 da LPI, se refere ao Registro de Desenho Industrial e a questão versa sobre Registro de Marca, que está previsto nos artigos 122 e seguintes da LPI.

    O Registro de Marca vigora por 10 anos, prorrogáveis por períodos iguais e sucessivos (art. 133, LPI).

    As hipóteses de caducidade do registro de marca estão previstas no artigo 143, e dentre elas, está previsto o que aduz a alternativa C:

    "no prazo de 5 (cinco) anos da sua concessão o uso da marca não tiver sido iniciado no Brasil; ou se, no mesmo prazo, o uso da marca tiver sido interrompido; ou, ainda, se no mesmo prazo, a marca tiver sido usada com modificação".

  • Artigos da Lei nº 9.279/96

     

    Letra A - Incorreta

    Art. 108. § 1º O pedido de prorrogação deverá ser formulado durante o último ano de vigência do registro, instruído com o comprovante do pagamento da respectiva retribuição.

     

    Letra B - Incorreta

    Art. 217. A pessoa domiciliada no exterior deverá constituir e manter procurador devidamente qualificado e domiciliado no País, com poderes para representá-la administrativa e judicialmente, inclusive para receber citações.

     

    Letra C - Correta

    Art. 143 - Caducará o registro, a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse se, decorridos 5 (cinco) anos da sua concessão, na data do requerimento:

    I - o uso da marca não tiver sido iniciado no Brasil; ou

    II - o uso da marca tiver sido interrompido por mais de 5 (cinco) anos consecutivos, ou se, no mesmo prazo, a marca tiver sido usada com modificação que implique alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro.

     

    Letra D - Incorreta

    Art. 124. Não são registráveis como marca:

    VI - sinal de caráter genérico, necessário, comum, vulgar ou simplesmente descritivo, quando tiver relação com o produto ou serviço a distinguir, ou aquele empregado comumente para designar uma característica do produto ou serviço, quanto à natureza, nacionalidade, peso, valor, qualidade e época de produção ou de prestação do serviço, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva;

     

    Letra E - Incorreta

    Art. 16. § 2º A reivindicação de prioridade será comprovada por documento hábil da origem, contendo número, data, título, relatório descritivo e, se for o caso, reivindicações e desenhos, acompanhado de tradução simples da certidão de depósito ou documento equivalente, contendo dados identificadores do pedido, cujo teor será de inteira responsabilidade do depositante.

  • Demorei a entender que a B está errada, porque o registro não caduca nesse caso e sim, EXTINGUE-SE.


ID
1421326
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Uma marca notoriamente conhecida nos termos do artigo 6 bis da Convenção da União de Paris para Proteção da Propriedade Industrial tem a seguinte característica:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra A.

    A marca notória não se confunde com a marca de alto renome, que tem proteção nacional e em todos os ramos de atividade. A marca notória tem proteção internacional (exceção ao princípio da territorialidade), independente de estar registrada no Brasil (nos termos da Convenção de Paris) e apenas em determinado ramo de negócios.

  • 9279/96, Art. 126. A marca notoriamente conhecida em seu ramo de atividade nos termos do art. 6º bis (I), da Convenção da União de Paris para Proteção da Propriedade Industrial, goza de proteção especial, independentemente de estar previamente depositada ou registrada no Brasil.

    § 1º A proteção de que trata este artigo aplica-se também às marcas de serviço.

    § 2º O INPI poderá indeferir de ofício pedido de registro de marca que reproduza ou imite, no todo ou em parte, marca notoriamente conhecida.


  • É correto dizer também que ela é uma exceção ao princípio da anterioridade!

  • Marca notoriamente conhecida

    Apresenta-se como exceção ao princípio da territorialidade a proteção conferida à marca notoriamente conhecida, nos termos do art. 6 Bis da Convenção da União de Paris (CUP), que dispõe:

    Art. 6 Bis. Os países da União comprometem-se a recusar ou invalidar o registro, quer administrativamente, se a lei do país o permitir, quer a pedido do interessado e a proibir o uso de marca de fábrica ou de comércio que constitua reprodução, imitação ou tradução, suscetíveis de estabelecer confusão, de uma marca que a autoridade competente do país do registro ou do uso considere que nele é notoriamente conhecida como sendo já marca de uma pessoa amparada pela presente Convenção, e utilizada para produtos idênticos ou similares. O mesmo sucederá quando a parte essencial da marca constitui reprodução de marca notoriamente conhecida ou imitação suscetível de estabelecer confusão com esta.

    Por essa regra unionista, o Brasil compromete-se, na qualidade de signatário da Convenção, a recusar ou invalidar registro de sinal que constitua usurpação de marca regularmente protegida, via depósito ou registro, em outro país também membro da Convenção, quando esta for notoriamente conhecida no país, independentemente de estar previamente depositada ou registrada no Brasil (art. 126 da LPI).

    Marca de alto renome

    Apresenta-se como exceção ao princípio da especialidade a proteção conferida às marcas consideradas de alto renome, protegidas em todos os segmentos mercadológicos, nos termos do art. 125 da LPI: "À marca registrada no Brasil considerada de alto renome será assegurada proteção especial, em todos os ramos de atividade".

    Ao contrário do que se observa no caso das marcas notoriamente conhecidas, ou seja, a não obrigatoriedade de registro prévio no Brasil para a observância do disposto no art. 6 bis da CUP, esta proteção especial, que derroga o princípio da especialidade, só é possível se a marca já estiver devidamente registrada nos termos da Lei, conforme se depreende do art. 125, acima transcrito.

     

    Fonte: inpi.gov.br - manual de marcas


ID
1421329
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Verificou-se que alguns meses após uma empresa ter utilizado os serviços de um instituto de pesquisa, ela passou a usar, sem qualquer autorização, um programa de computador que tinha sido desenvolvido pelos pesquisadores do instituto de pesquisa. Após ser notificada pelo uso indevido, a empresa respondeu que o uso era lícito em virtude do instituto de pesquisa não ter registrado o programa de computador perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial. De acordo com a legislação aplicável:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Lei de Direitos Autorais:

    Art. 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

  • 9610/98, Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como:

    XII - os programas de computador;


    9610/98, Art.18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.


  • E quanto ao que dispõe esse artigo da Lei 9279/96?
    Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:

    [...]

      V - programas de computador em si;

    [...]

    Essa questão não deveria ter como resposta correta a letra "B"?

  • Elis, os programas de computador não são protegidos pela Lei 9.279/96 (Propriedade Industrial), mas sim pela Lei 9.610 (Direitos Autorais), em seu art. 7o, XII.

  • Segundo FÁBIO ULHOA COELHO: 


    BENS INDUSTRIAIS: depende de ato administrativo CONSTITUTIVO = Quem registra 1º A MARCA OU PATENTEIA A INVENÇÃO É DONO.
    BENS AUTORAIS:  depende de ato DECLARATÓRIO. importa quem CRIOU PRIMEIRO A OBRA/SOFTWARE e não quem registrou.
  • Resposta Letra E, conforme o artigo 2, § 3, Lei 9609/98 (os comentários anteriores estão todos equivocados):

     

    Art. 2º O regime de proteção à propriedade intelectual de programa de computador é o conferido às obras literárias pela legislação de direitos autorais e conexos vigentes no País, observado o disposto nesta Lei.

    § 1º Não se aplicam ao programa de computador as disposições relativas aos direitos morais, ressalvado, a qualquer tempo, o direito do autor de reivindicar a paternidade do programa de computador e o direito do autor de opor-se a alterações não-autorizadas, quando estas impliquem deformação, mutilação ou outra modificação do programa de computador, que prejudiquem a sua honra ou a sua reputação.

    § 2º Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de computador pelo prazo de cinquenta (50) anos, contados a partir de 1º de janeiro do ano subsequente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação.

    § 3º A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

  • A questão tem por objeto tratar dos programas de computador. Os programas de computador são protegidos pela Lei 9.609/98. O regime de proteção à propriedade intelectual de programa de computador é o conferido às obras literárias pela legislação de direitos autorais e conexos vigentes no País, observado o disposto na Lei. Não se aplicam ao programa de computador as disposições relativas aos direitos morais, ressalvado, a qualquer tempo, o direito do autor de reivindicar a paternidade do programa de computador e o direito do autor de opor-se a alterações não-autorizadas, quando estas impliquem deformação, mutilação ou outra modificação do programa de computador, que prejudiquem a sua honra ou a sua reputação.


    Letra A) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 2º, §2º, Lei que a proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

    B) não existe infração, pois o programa de computador não é considerado uma invenção, como determina o artigo 10, V da Lei n.º 9.279/96.

    Letra B) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 2º, §2º, Lei que a proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

    Letra C) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 2º, §2º, Lei que a proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

    Letra D) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 2º, §2º, Lei que a proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.


    Letra E) Alternativa Correta. Nesse sentido dispõe o art. 2º, §2º, Lei que a proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

    Gabarito do Professor : E


    Dica: Fica assegurada a tutela dos direitos relativos a programa de computador pelo prazo de cinquenta anos, contados a partir de 1º de janeiro do ano subsequente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação.


ID
1421332
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A reitoria de uma universidade fez um inventário das obras de arte contemporânea (criadas nos últimos vinte anos) de sua propriedade, as quais foram adquiridas ou recebidas como doação. A partir desse inventário, decidiu publicar um calendário com algumas imagens dessas obras. Nos termos da Lei n.º 9.610/98, a publicação:

Alternativas
Comentários
  • C- Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como:...j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas;

  • Art. 29 da Lei 9.610/98 (Lei do Direito Autoral). Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como:

    I - a reprodução parcial ou integral;

    II - a edição;

    III - a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações;

    IV - a tradução para qualquer idioma;

    V - a inclusão em fonograma ou produção audiovisual;

    VI - a distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado pelo autor com terceiros para uso ou exploração da obra;

    VII - a distribuição para oferta de obras ou produções mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário;

    VIII - a utilização, direta ou indireta, da obra literária, artística ou científica, mediante:

    a) representação, recitação ou declamação;

    b) execução musical;

    c) emprego de alto-falante ou de sistemas análogos;

    d) radiodifusão sonora ou televisiva;

    e) captação de transmissão de radiodifusão em locais de freqüência coletiva;

    f) sonorização ambiental;

    g) a exibição audiovisual, cinematográfica ou por processo assemelhado;

    h) emprego de satélites artificiais;

    i) emprego de sistemas óticos, fios telefônicos ou não, cabos de qualquer tipo e meios de comunicação similares que venham a ser adotados;

    j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas;

    IX - a inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e as demais formas de arquivamento do gênero;

    X - quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.

  • A questão tem por objeto tratar do direito autoral (Lei 9.610/98). Nesse sentido dispõe o art. 29, Lei que depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como: I - a reprodução parcial ou integral; II - a edição; III - a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações; IV - a tradução para qualquer idioma; V - a inclusão em fonograma ou produção audiovisual; VI - a distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado pelo autor com terceiros para uso ou exploração da obra; VII - a distribuição para oferta de obras ou produções mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário; VIII - a utilização, direta ou indireta, da obra literária, artística ou científica, mediante: a) representação, recitação ou declamação; b) execução musical; c) emprego de alto-falante ou de sistemas análogos; d) radiodifusão sonora ou televisiva; e) captação de transmissão de radiodifusão em locais de frequência coletiva; f) sonorização ambiental; g) a exibição audiovisual, cinematográfica ou por processo assemelhado; h) emprego de satélites artificiais; i) emprego de sistemas óticos, fios telefônicos ou não, cabos de qualquer tipo e meios de comunicação similares que venham a ser adotados; j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas; IX - a inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e as demais formas de arquivamento do gênero; X - quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.

    Letra A) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 29, Lei 9610/98 que depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades (...) j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas

    Letra B) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 29, Lei 9610/98 que depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades (...) j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas

    Letra C) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 29, Lei 9610/98 que depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades (...) j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas.

    Letra D) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 29, Lei 9610/98 que depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades (...) j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas


    Letra E) Alternativa Incorreta. Nesse sentido dispõe o art. 29, Lei 9610/98 que depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades (...) j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas

    Gabarito do Professor : C

    Dica: A Lei 9.610/98 regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos.


ID
1421335
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Um instituto de pesquisa adquiriu licenças de um programa de computador e a versão adquirida tem o prazo de validade técnica da versão válido até dezembro de 2020. Logo após a aquisição foi anunciado pelo fornecedor o lançamento de nova versão em 2016. Com fundamento na Lei n.º 9.609/98, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Justificativa:

    Artigo 8º, parágrafo único da Lei nº 9.609/98. A obrigação persistirá no caso de retirada de circulação comercial do programa de computador durante o prazo de validade, salvo justa indenização de eventuais prejuízos causados a terceiros.

  • letra D: lei 9609/98: Art. 8º Aquele que comercializar programa de computador, quer seja titular dos direitos do programa, quer seja titular dos direitos de comercialização, fica obrigado, no território nacional, durante o prazo de validade técnica da respectiva versão, a assegurar aos respectivos usuários a prestação de serviços técnicos complementares relativos ao adequado funcionamento do programa, consideradas as suas especificações.

    Parágrafo único. A obrigação persistirá no caso de retirada de circulação comercial do programa de computador durante o prazo de validade, salvo justa indenização de eventuais prejuízos causados a terceiros.



ID
1421338
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo a Lei n.º 9.456/97 (Lei de Proteção de Cultivares), é considerada uma cultivar a variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal que, entre outras características,

Alternativas
Comentários
  • Uma cultivar é resultado de melhoramento em uma variedade de planta que a torne diferente das demais em sua coloração, porte, resistência a doenças. A nova característica deve ser igual em todas as plantas da mesma cultivar, mantida ao longo das gerações. Embora a nova cultivar seja diferente das que a originaram, não pode ser considerada geneticamente modificada, o que ocorre é uma nova combinação do seu próprio material genético.

    Atualmente, existem 1.265 cultivares protegidas, no Brasil, e quase dois mil pedidos de proteção já analisados ou em análise pelo Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC).

    O sistema CultivarWeb apresenta informações sobre as cultivares protegidas e as solicitações de proteção em andamento. É possível consultar dados como o nome científico e comum das espécies, a denominação da cultivar e os protocolos de pedido de proteção. 

  • Lei 9456,Art. 3º Considera-se, para os efeitos desta Lei:


    IV - cultivar: a variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal superior que seja claramente distinguível de outras cultivares conhecidas por margem mínima de descritores, por sua denominação própria, que seja homogênea e estável quanto aos descritores através de gerações sucessivas e seja de espécie passível de uso pelo complexo agroflorestal, descrita em publicação especializada disponível e acessível ao público, bem como a linhagem componente de híbridos;

  • Diabo é isso, macho?

  • Vala me Deus! Que diabo é isso? O que está fazendo aqui? Eu hein!

  • Letra E

    Lei 9456,Art. 3º Considera-se, para os efeitos desta Lei:

    IV - cultivar: a variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal superior que seja claramente distinguível de outras cultivares conhecidas por margem mínima de descritores, por sua denominação própria, que seja homogênea e estável quanto aos descritores através de gerações sucessivas e seja de espécie passível de uso pelo complexo agroflorestal, descrita em publicação especializada disponível e acessível ao público, bem como a linhagem componente de híbridos;

  • pqppppppppppppppp. NEM SABIA DA EXISTÊNCIA DESSA LEI. Já foi pro meu caderno de erros. rs

  • Quando você "acha" que não sabia de nada, surge uma lei dessa e mostra que você tinha era "certeza".


ID
1421341
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Discutindo um acordo com uma entidade parceira sobre a caracterização de informação como segredo empresarial a fim de evitar que a mesma fosse adquirida ou usada por terceiros sem seu consentimento, foi solicitado o texto contendo uma definição em conformidade com os tratados internacionais vigentes no Brasil. Identifique a opção com a definição de segredo empresarial do Acordo TRIPs.

Alternativas
Comentários
  • Art. 39 da TRIP's, a, b e c.

  • Após realizar pesquisas sobre o tema segredo comercial, em livros e sítios eletrônicos, seguem os principais pontos encontrados:

    1) O segredo comercial está definido no art. 39 do "Acordo TRIPs", tratado internacional referente a acordo sobre aspectos dos direitos de propriedade intelectual. Tal dispositivo versa o seguinte:

    Artigo 39 1. Ao assegurar proteção efetiva contra competição desleal, como disposto no Artigo 10bis da Convenção de Paris (1967), os Membros protegerão informação confidencial de acordo com o parágrafo 2 abaixo, e informação submetida a Governos ou a Agências Governamentais, de acordo com o parágrafo 3 abaixo. 2. Pessoas físicas e jurídicas terão a possibilidade de evitar que informação legalmente sob seu controle seja divulgada, adquirida ou usada por terceiros, sem seu consentimento, de maneira contrária a práticas comerciais honestas, desde que tal informação: (a) seja secreta, no sentido de que não seja conhecida em geral nem facilmente acessível a pessoas de círculos que normalmente lidam com o tipo de informação em questão, seja como um todo, seja na configuração e montagem específicas de seus componentes; (b) tenha valor comercial por ser secreta; e (c) tenha sido objeto de precauções razoáveis, nas circunstâncias, pela pessoa legalmente em controle da informação, para mantê-la secreta. 3. Os Membros que exijam a apresentação de resultados de testes ou outros dados não divulgados, cuja elaboração envolva esforço considerável, como condição para aprovar a comercialização de produtos farmacêuticos ou de produtos agrícolas químicos que utilizem novas entidades químicas, protegerão esses dados contra seu uso comercial desleal. Ademais, os Membros adotarão providências para impedir que esses dados sejam divulgados, exceto quando necessário para proteger o público, ou quando tenham sido adotadas medidas para assegurar que os dados sejam protegidos contra o uso comercial desleal. 

    2) Simplificadamente, pode ser conceituado como qualquer informação confidencial que, possuindo valor comercial, garanta ao seu possuidor alguma vantagem competitiva. Um exemplo é a fórmula da "Coca-cola".

    3) Independem de qualquer tipo de registro, podendo ser protegidos ou resguardados por contratos.

  • art. 39 do "Acordo TRIPs"

  • Boiei :)


ID
1421344
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre a cláusula resolutiva tácita, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "B".

    Cláusula resolutiva é uma das formas de extinção dos contratos. Entende-se como Cláusula Resolutiva a disposição contratual que prevê o término do contrato pela inexecução, por parte de um dos contratantes, das obrigações que nele se contraíram. A parte prejudicada pelo inadimplemento do contrato pode pedir sua resolução ou exigir-lhe o cumprimento. Em qualquer caso, porém, haverá indenização por perdas e danos. A cláusula resolutiva que estiver expressa no contrato possui eficácia plena; já aquela implícita depende de interpelação judicial.

    Art. 474. A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; a tácita depende de interpelação judicial.

  • clausula resolutiva:

    - EXPRESSA: independe de pronunciamento judicial (V JDC).

    - TACITA: depende de interpelacao judicial (art. 474 CC).

  • GABARITO B

    Art. 474. A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; a tácita depende de interpelação judicial.

    Foco é tudo!!!!

     

  • CLÁUSULA RESOLUTIVA EXPRESSA

    → Opera-se de pleno direito.

    → Depende de ação DECLARATÓRIA, cuja decisão produz efeitos EX TUNC (retroativos à data do negócio).

    CLÁUSULA RESOLUTIVA TÁCITA

    → NÃO se opera de pleno direito, dependendo de interpelação judicial.

    → Depende de ação DESCONSTITUTIVA, cuja decisão produz efeitos EX NUNC.

  • Requer o examinador, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das cláusulas resolutivas do contrato, regulamentada nos artigos 474 e seguintes do Código Civil. Senão vejamos:
    Sobre a cláusula resolutiva tácita, assinale a alternativa CORRETA. 

    A) Opera de pleno direito.

    B) Depende de interpelação judicial. 

    Estabelece o Art. 474: "A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; a tácita depende de interpelação judicial." 
    A obrigatoriedade de a interpelação ser feita judicialmente tem a finalidade de comunicar o devedor do desejo do credor extinguir o contrato (art. 867 do CPC) e não de constituí-lo em mora pelo inadimplemento de uma obrigação (art. 397, parágrafo único do CPC). Se houver ou não necessidade desta constituição em mora pelo inadimplemento de uma obrigação, está é uma etapa que precede a comunicação da resolução contratual prevista no artigo 474 do Código Civil. 
    Carlos Roberto Gonçalves (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito das obrigações: parte especial – contratos. 8. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva. 2006. p. 203) esclarece a diferenciação da cláusula resolutiva expressa da cláusula resolutiva tácita: 
    "O atual Código suprimiu a referência que o parágrafo único do art. 119 do diploma de 1916 fazia à condição resolutiva tácita, por não se tratar propriamente de condição em sentido técnico, considerando-se que esta só se configura se aposta ao negócio jurídico. E a denominada condição resolutiva expressa — que é, juridicamente, condição — opera, como qualquer outra condição em sentido técnico, de pleno direito."
    C) Opera mediante denúncia notificada extrajudicial.

    D) Não terá eficácia se o contratado se recusar a acei tá-la.

    E) Não está prevista no ordenamento brasileiro.

    Gabarito do Professor: B

    Bibliografia:
    Código Civil, disponível em:  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm

    GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito das obrigações: parte especial – contratos. 8. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva. 2006. p. 203
  • RESOLUÇÃO:

    A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; a tácita depende de interpelação judicial.

    Resposta: B


ID
1421347
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O dano decorrente de descumprimento contratual, de modo geral, pode ser pleiteado em Juízo em até

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "D" (dez anos).

    Segundo jurisprudência do STJ (AgRg no REsp 1422028 SP 2013/0384772-0) Relator: Ministro Sidnei Beneti. Julgamento: 20.03.2014:

    AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO CIVIL POR DANOS DECORRENTES DE INADIMPLEMENTO CONTRATUAL. PRESCRIÇÃO DECENAL.

    1.- A pretensão de de reparação civil por danos decorrentes de inadimplemento contratual sujeita-se ao prazo prescricional de dez anos, previsto no art. 205 doCódigo Civil, e não ao prazo trienal, fixado pelo artigo 206, § 3º, V, do mesmo diploma. Precedentes.

    2.- Agravo regimental a que se nega provimento.



  • Artigo 205 do Código Civil - "A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor."

  • O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que dano decorrente de descumprimento contratual pode ser pleiteado em até dez anos, uma vez que não há prazo específico fixado no Código Civil. (art. 205, CC)


    Por sua vez, a obrigação aquiliana, aquela que não decorre de contrato, deve observar a regra prescricional do artigo 206, §3°, V, do Código Civil, tendo três anos como prazo de prescrição por estar expressamente prevista dentre a pretensão de reparação civil

  • Um desabafo que talvez ajude a lembrar na hora da prova:

    Descumpriu um contrato? 10 anos pra ação prescrever

    Pegou o carro bêbado e atropelou uma mãe e uma criança enquanto fazia um cavalo de pau em frente a uma escola? 3 anos pra ação prescrever.

    É, se vc pensar bem, faz um baita sentido isso...

  • O gabarito da questão está ultrapassado.

     

    EM 2016 o STJ definiu que o prazo prescricional de três anos para a pretensão de reparação civil aplica-se tanto à responsabilidade contratual quanto à responsabilidade extracontratual. A decisão foi da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao julgar recurso envolvendo uma revendedora de automóveis e uma montadora de veículos, que rescindiram contratos de vendas e serviços.

    RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/1973. PRESCRIÇÃO. PRETENSÃO FUNDADA EM RESPONSABILIDADE CIVIL CONTRATUAL. PRAZO TRIENAL. UNIFICAÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL PARA A REPARAÇÃO CIVIL ADVINDA DE RESPONSABILIDADE CONTRATUAL E EXTRACONTRATUAL. TERMO INICIAL. PRETENSÕES INDENIZATÓRIAS DECORRENTES DO MESMO FATO GERADOR: RESCISÃO UNILATERAL DO CONTRATO. DATA CONSIDERADA PARA FINS DE CONTAGEM DO LAPSO PRESCRICIONAL TRIENAL. RECURSO IMPROVIDO.

    1. Decidida integralmente a lide posta em juízo, com expressa e coerente indicação dos fundamentos em que se firmou a formação do livre convencimento motivado, não se cogita violação do art. 535 do CPC/1973, ainda que rejeitados os embargos de declaração opostos.

    2. O termo "reparação civil", constante do art. 206, § 3º, V, do CC/2002, deve ser interpretado de maneira ampla, alcançando tanto a responsabilidade contratual (arts. 389 a 405) como a extracontratual (arts. 927 a 954), ainda que decorrente de dano exclusivamente moral (art. 186, parte final), e o abuso de direito (art. 187). Assim, a prescrição das pretensões dessa natureza originadas sob a égide do novo paradigma do Código Civil de 2002 deve observar o prazo comum de três anos. Ficam ressalvadas as pretensões cujos prazos prescricionais estão estabelecidos em disposições legais especiais.

    3. Na V Jornada de Direito Civil, do Conselho da Justiça Federal e do Superior Tribunal de Justiça, realizada em novembro de 2011, foi editado o Enunciado n. 419, segundo o qual "o prazo prescricional de três anos para a pretensão de reparação civil aplica-se tanto à responsabilidade contratual quanto à responsabilidade extracontratual".

    4. Decorrendo todos os pedidos indenizatórios formulados na petição inicial da rescisão unilateral do contrato celebrado entre as partes, é da data desta rescisão que deve ser iniciada a contagem do prazo prescricional trienal.

    5. Recurso especial improvido.

  • Vamos indicar para comentário! 

     

     

    Sobre a aplicação prazo prescricional de três anos para a pretensão de reparação civil, nos casos de responsabilidade contratual: a questão não está pacificada.

     

    1ª corrente: o artigo se aplica tanto à responsabilidade extracontratual, quanto à responsabilidade contratual. Onde a lei não restringe, não cabe ao interprete restringir. Enunciado 419, do CJF.


    Conferir: AgRg no Agravo 1085156 e RESP 1228104.

     


    2ª corrente (Humberto Theodoro Jr., Gustavo Tepedino): o artigo apenas se aplica à responsabilidade extracontratual. É uma posição que vai contra o enunciado 419. Há julgado do STJ nesse sentido.


    Conferir: RESP 1222423 / 1176320

     

    Procurei no livro do Tartuce informações sobre o tema, mas não encontrei. Quem puder ajudar, eu agradeceria!

     

  • A 2ª seção do STJ, em decisão por maioria, definiu que se aplica o prazo de 10 anos para prescrição nas controvérsias relacionadas à responsabilidade contratual. O entendimento foi firmado na sessão desta quarta-feira, 27, no julgamento de embargos de divergência.

    O julgamento ocorreu em 27/06/2018, tendo sido registrado como EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP N. 1.280.825-RJ. 


ID
1421350
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que, culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora. Para o credor exigir a pena convencional, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A".

    Art. 416, CC: Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo.


  • Alguém pode comentar o item D?

  • Liana, acredito que  item D está no parágrafo único do art. 416.

  • Acrescentando...

    Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que, culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora.

    Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora.

    Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.

    Art. 411. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de mora, ou em segurança especial de outra cláusula determinada, terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal.

    Art. 412. O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal.

    Art. 413. A penalidade deve ser reduzida eqüitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio.

    Art. 414. Sendo indivisível a obrigação, todos os devedores, caindo em falta um deles, incorrerão na pena; mas esta só se poderá demandar integralmente do culpado, respondendo cada um dos outros somente pela sua quota.

    Parágrafo único. Aos não culpados fica reservada a ação regressiva contra aquele que deu causa à aplicação da pena.

    Art. 415. Quando a obrigação for divisível, só incorre na pena o devedor ou o herdeiro do devedor que a infringir, e proporcionalmente à sua parte na obrigação.

    Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo.

    Parágrafo único. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, não pode o credor exigir indenização suplementar se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente.



  • Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora.

    Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor. 

    Multa compensatória - admite-se multa ou satisfação da obrigação principal. Obs: Não existe a possibilidade de cobrança de perdas e danos.

    Art. 411. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de mora, ou em segurança especial de outra cláusula determinada, terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal. 

    Multa moratória - admite-se multa + satisfação da obrigação. Obs: além da multa, existe a possibilidade de cobrança de perdas e danos.

  • LETRA A CORRETA Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo

  • LETRA "A" Para exigi-la não é necessário que se alegue ou comprove qualquer prejuízo.

    CORRETAArt. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo.

    LETRA "B" Pode exigir indenização suplementar ainda que tal não tenha sido estipulado.

    INCORRETA.  Parágrafo único do artigo 416 do CC. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, não pode o credor exigir indenização suplementar se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente

    LETRA "C". Se a obrigação for divisível, não é necessário comprovar qual o devedor culpado, exigindo-se o cumprimento de um ou de todos.

    INCORRETA. Art. 415. Quando a obrigação for divisível, só incorre na pena o devedor ou o herdeiro do devedor que a infringir, e proporcionalmente à sua parte na obrigação.

    LETRA "D". A pena vale como indenização, não se admitindo a cobrança de valor maior ao convencionado

    INCORRETA. Parágrafo único do artigo 416 do CC. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, não pode o credor exigir indenização suplementar se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente

    LETRA "E" Pode-se convencionar valor que exceda o da obrigação principal​

    INCORRETA. Art. 412. O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal​

    FOCO É TUDO!!!

  • RESOLUÇÃO:

    a) Para exigi-la não é necessário que se alegue ou comprove qualquer prejuízo. à CORRETA!

    b) Pode exigir indenização suplementar ainda que tal não tenha sido estipulado. à INCORRETA: para exigir a indenização suplementar, será necessária estipulação nesse sentido.

    c) Se a obrigação for divisível, não é necessário comprovar qual o devedor culpado, exigindo-se o cumprimento de um ou de todos. à INCORRETA: na obrigação divisível, só responde pela cláusula penal o devedor culpado e proporcionalmente à sua parte na obrigação.

    d) A pena vale como indenização, não se admitindo a cobrança de valor maior ao convencionado. à INCORRETA: se for convencionada, será cabível cobrança de indenização suplementar.

    e) Pode-se convencionar valor que exceda o da obrigação principal. à INCORRETA: a cláusula penal não pode superar o valor da obrigação.

    Resposta: A

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Cláusula penal/pena convencional/multa contratual é obrigação acessória, pela qual se estipula pena ou multa destinada a evitar o inadimplemento da obrigação principal ou o retardamento de seu cumprimento. A finalidade é a de fixar previamente a liquidação de eventuais perdas e danos devidas por quem descumpri-lo. Temos duas espécies de cláusula penal: a) compensatória - estipulada para a hipótese de total inadimplemento da obrigação (CC, art. 410); b) moratória – destinada a assegurar o cumprimento de outra cláusula determinada ou a evitar o retardamento, a mora (art. 411) (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral das Obrigações. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 2, p. 475-476).

    A assertiva está em harmonia com o caput do art. 416 do CC: “Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo". Uma das vantagens da cláusula penal é justamente a do credor não precisar provar prejuízo. Basta, somente, a prova do inadimplemento da obrigação. Correta;

    B) “Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, NÃO PODE o credor EXIGIR INDENIZAÇÃO SUPLEMENTAR se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente" (§ ú do art. 416 do CC).

    Percebam a vantagem que é para o credor que, para recebê-la, não precisará provar o prejuízo. Mas e se o prejuízo for inferior ao valor da cláusula penal? Melhor será para o credor, não havendo o que fazer por parte do devedor, já que o valor foi previamente ajustado pelas partes. E se o prejuízo for superior ao valor da cláusula penal? Prejuízo para o credor, pois ele não poderá exigir indenização suplementar do devedor. Neste caso, nada impede que o credor deixe de lado a cláusula penal e pleiteie perdas e danos, a única forma de ressarcir integralmente o prejuízo. A desvantagem é que terá que provar o prejuízo alegado, sendo que, se optar por cobrar a cláusula penal, estará dispensado desse ônus.

    Nada impede, também, que as partes façam constar no contrato a possibilidade de cumulação, em que a cláusula penal funcionará como como taxa mínima de indenização, cabendo ao credor provar o prejuízo excedente para ter direito à indenização suplementar e é nesse sentido o § ú do art. 416 do CC. Incorreta;

    C) “Quando a obrigação for divisível, SÓ INCORRE NA PENA O DEVEDOR ou o herdeiro do devedor que a infringir, e PROPORCIONALMENTE à sua parte na obrigação" (art. 415 do CC). Portanto, só o culpado responderá, de maneira proporcional à que tiver na obrigação principal. Incorreta;

    D) Conforme outrora explicado, a pena vale como indenização, mas se ADMITE A COBRANÇA DE VALOR MAIOR SE ASSIM FOI CONVENCIONADO. Incorreta;

    E) “O valor da cominação imposta na cláusula penal NÃO PODE EXCEDER O DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL" (art. 412 do CC). Caso isso ocorra, o juiz determinará a sua redução, sendo considerado ineficaz apenas o excesso. Incorreta.





    Resposta: A 

ID
1421353
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre a formação dos contratos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "E".

    Art. 427, CC: A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.


  • Alternativa A: Considera-se celebrado o contrato no local em que foi proposto (art. 435, CC).
    Alternativa B: Deixa de ser obrigatória a proposta se, antes dela, ou juntamente com com ela, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente (art. 428, III, do CC).
    Alternativa C: Os contratos entre ausentes consideram-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, como regra (art. 434, caput, CC).
    Alternativa D: A aceitação fora do prazo, com modificações, restrições ou adições, importará nova proposta (art. 431 do CC).

  • Art. 433. Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante.

  • LETRA E CORRETA Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

  • Apenas complementando:

    Domicílio do Proponente aplica-se nas hipóteses de Contratos Internacionais (art. 9º, § 2º, LINDB).

    Caso contrário, será a regra geral mencionada pelos colegas.

    Não temas.

  • Alternativa A: Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.
    Alternativa B: Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta: I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante; II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente; III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado; IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

    Alternativa C: Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto: I - no caso do artigo antecedente; II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta; III - se ela não chegar no prazo convencionado.

    Alternativa D: Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.
    Alternativa E: Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
  • c) Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto:

    I - no caso do artigo antecedente;

    II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta;

    III - se ela não chegar no prazo convencionado.

  • Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

  • Apenas para acrescentar :

     

    III Jornada de Direito Civil - Enunciado 173

    A formação dos contratos realizados entre pessoas ausentes, por meio eletrônico, completa-se com a recepção da aceitação pelo proponente.

     

    Obrigada Rumoatoga. copiar sua observação só para constar nos meu comentários na hora de revisar.

    "Apenas complementando:

    Domicílio do Proponente aplica-se nas hipóteses de Contratos Internacionais (art. 9º, § 2º, LINDB)."

     

  • Da Formação dos Contratos

     

    Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

    Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:

    I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante;

    II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente;

    III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;

    IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

    Art. 429. A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato, salvo se o contrário resultar das circunstâncias ou dos usos.

    Parágrafo único. Pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulgação, desde que ressalvada esta faculdade na oferta realizada.

    Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos.

    Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.

    Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.

    Art. 433. Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante.

    Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto:

    I - no caso do artigo antecedente;

    II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta;

    III - se ela não chegar no prazo convencionado.

    Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

  • COMPLEMENTANDO A LETRA A.

    No caso do local da celebração do contrato, quando a VUNESP cobra tal questão com base na LINDB, ela entende que o local da celebração do contrato é o que residir o proponente (sem especificar a referência somente a contratos internacionais).

    Vejam a q891570 (GABARITO LETRA D):

    A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro é um conjunto de dispositivos sobre normas, dirigida a todos os ramos do direito, salvo naquilo que for regulado de forma diferente em legislação específica. Sobre a referida legislação, é correto afirmar:

    A) salvo disposição em contrário, a lei revogada se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    B)quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes, os princípios gerais de direito, a doutrina e a jurisprudência.

    C) a lei do país em que nascer a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

    D) a obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente.

    E) a sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei pessoal do de cujus em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei brasileira.

  • Deve-se assinalar a alternativa correta sobre o tema "formação dos contratos" no Código Civil:

    A) Conforme art. 435, "Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto", portanto, está INCORRETA a assertiva.

    B) Nos termos do art. 433: "Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante", logo, a afirmativa está INCORRETA.

    C) A leitura do art. 434 permite concluir que, os contratos entre ausentes, em regra, tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, EXCETO nas situações postas nos seus incisos, sendo uma delas: "II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta". Portanto, a afirmativa está INCORRETA.

    D) A afirmativa está INCORRETA, já que, na verdade, "A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta" (art. 431).

    E) Conforme preleciona o art. 427: "A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso", assim, temos que a afirmativa está CORRETA.

    Gabarito do professor: alternativa "E".

  • RESOLUÇÃO:

    a) Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar de domicílio do proponente. à INCORRETA: o contrato reputa-se celebrado no local em que proposto.

    b) Considera-se existente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante. àINCORRETA: Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante.

    c) Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação seja expedida, ainda que o proponente se houver comprometido a esperar resposta. à INCORRETA: Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação seja expedida, salvo se o proponente se houver comprometido a esperar resposta.

    d) A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará na continuação da mesma proposta. àINCORRETA: A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.

    e) A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. à CORRETA!

    Resposta: E


ID
1421356
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A propriedade do solo abrange

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "E".

    Art. 1.229, CC: A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las.

    Art. 1.230, CC: A propriedade do solo não abrange as jazidas, minas e demais recursos minerais, os potenciais de energia hidráulica, os monumentos arqueológicos e outros bens referidos por leis especiais.


  • Resposta meio vaga, vez que o espaço aéreo só faz parte da propriedade do solo em altura útil ao exercício da propriedade.

  • O resto tudo é da PODEROSA CHEFONA; THE UNIÃO. 

     

    Lumus!

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) “A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las" (art. 1.229 do CC).

    “A propriedade do solo NÃO ABRANGE AS JAZIDAS, MINAS E DEMAIS RECURSOS MINERAIS, OS POTENCIAIS DE ENERGIA HIDRÁULICA, OS MONUMENTOS ARQUEOLÓGICOS e outros bens referidos por leis especiais (art. 1.230 do CC). Incorreta;

    B) Vide fundamentos anteriores. Incorreta;

    C) Vide fundamentos anteriores. Incorreta;

    D) Vide fundamentos anteriores. Incorreta;

    E) Em harmonia com o art. 1.229 do CC. Correta.




    Resposta: E 

ID
1421359
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre a pessoa natural.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A".

    Súmula 403, do Superior Tribunal de Justiça: "Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada da imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais".


  • Gabarito: Letra A.


    b) É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a utilização da imagem de pessoa, ainda que sem autorização.

    ERRADA. Art. 20, CC. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.


    c) Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    ERRADA. Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.


     Enunciado 139, III Jornada de Direito Civil. Art. 11: Os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes. 


    Enunciado 4, I Jornada de Direito Civil. Art. 11: O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. 


     d) A divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa estão proibidas.

    ERRADA. Art. 20, CC. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.


    e) Qualquer um pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica, desde que por ordem médica.

    ERRADA. Art. 15, CC. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

  • Exemplo "tosco", mas que ilustra bem essa questão: Existe um episódio dos simpsons que varias imagens do palhaço Krusty foram pintadas numa parede de uma escola. As imagens demonstravam o palhaço como amigo das crianças, uma pessoa feliz e sorridente. Não muito depois, o próprio palhaço chega com um esquadrão de advogados armados com lança-chamas e ordena que queimem as pinturas por uso não autorizado de sua imagem. Dificil provar que as imagens feriam a honra ou davam prejuizo para o palhaço, pois retratavam exatamente a imagem que o Krusty vendia para as crianças. Mesmo assim, ele ainda tem direito de declarar o uso não autorizado de sua imagem como ilegal.
  •  SEGUNDO O CC,

    Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

     

     Enunciado 139, III Jornada de Direito Civil. Art. 11: Os direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular, contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes. 

     

    Enunciado 4, I Jornada de Direito Civil. Art. 11: O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. 

  • Apenas para acrescentar:

     

    A Súmula 403 do STJ é inaplicável às hipóteses de divulgação de imagem vinculada a fato histórico de repercussão social.


    Súmula 403-STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada da imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.


    Caso concreto: a TV Record exibiu reportagem sobre o assassinato da atriz Daniela Perez, tendo realizado, inclusive, uma entrevista com Guilherme de Pádua, condenado pelo homicídio. Foram exibidas, sem prévia autorização da família, fotos da vítima Daniela. O STJ entendeu que, como havia relevância nacional na reportagem, não se aplica a Súmula 403 do STJ, não havendo direito à indenização.


    STJ. 3ª Turma.REsp 1631329-RJ, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Rel. Acd. Min. Nancy Andrighi, julgado em 24/10/2017 (Info 614).

     

    Lumus!

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    A) Trata-se da Súmula 403 do STJ, que entende que, para a configuração do dano moral pelo uso não autorizado de imagem, não é necessária a demonstração de prejuízo, pois estamos diante do dano “in re ipsa". “O dever de indenizar decorre do próprio uso não autorizado do personalíssimo direito à imagem (...)" (REsp 1217422/MG, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 23/09/2014, DJe 30/09/2014)". CORRETA;

    B) Diz o legislador, no art. 14 do CC, que “é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio CORPO, no todo ou em parte, para depois da morte". À respeito do tema, vale a pena relembrar do Enunciado 277 do CJF: “O art. 14 do Código Civil, ao afirmar a validade da disposição gratuita do próprio corpo, com objetivo científico ou altruístico, para depois da morte, determinou que a manifestação expressa do doador de órgãos em vida prevalece sobre a vontade dos familiares, portanto, a aplicação do art. 4º da Lei n. 9.434/97 ficou restrita à hipótese de silêncio do potencial doador". Isso significa que, havendo divergência entre a vontade do disponente e de seus parentes, prevalecerá a primeira, aplicando-se o dispositivo legal apenas nas hipóteses de silêncio do potencial doador. INCORRETA;

    C) De acordo com o art. 11 do CC “com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, NÃO PODENDO o seu exercício sofrer limitação voluntária". Isso significa que, em regra, não há a possibilidade de haver a cessão de tais direitos, mas, à título de exceção, temos, como exemplo, a cessão onerosa dos direitos patrimoniais decorrentes da imagem, desde que não seja permanente. INCORRETA;

    D) O art. 20 do CC é no sentido de que “salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais". O STF julgou procedente a Ação Direto de Inconstitucionalidade de número 4815, reconhecendo a inconstitucionalidade parcial dos arts. 20 e 21 sem redução de texto. A ação foi proposta pela Associação Nacional de Editores de Livros, para que pudessem ser publicados livros sem haver a necessidade do consentimento da pessoa biografada, tendo prevalecido a liberdade de expressão, pois, do contrário, caracterizar-se-ia verdadeira censura. INCORRETA;

    E) Dispõe o art. 15 do CC que “NINGUÉM PODE SER CONSTRANGIDO a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica". Esse dispositivo valoriza os princípios da autonomia da vontade, da beneficência (atendimento ao paciente voltado aos seus interesses e ao bem-estar) e da não maleficência (o médico tem o dever de não causar danos intencionais ao paciente, bem como prevenir danos futuros). Vejamos o Enunciado 533 do CJF: “O paciente plenamente capaz poderá deliberar sobre todos os aspectos concernentes a tratamento médico que possa lhe causar risco de vida, seja imediato ou mediato, salvo as situações de emergência ou no curso de procedimentos médicos cirúrgicos que não possam ser interrompidos". INCORRETA.





    Resposta: A 
  • a) Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada da imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais. à CORRETA!

    b) É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a utilização da imagem de pessoa, ainda que sem autorização. à INCORRETA: A utilização da imagem da pessoa depende de autorização.

    c) Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. à INCORRETA: Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

    d) A divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa estão proibidas. à INCORRETA: em regra, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa podem ser proibidas pela própria pessoa interessada.

    e) Qualquer um pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica, desde que por ordem médica. à INCORRETA: ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

    Resposta: A

  • Letra A

    SÚMULA 403 DO STJ


ID
1421362
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.


  • Alternativa c)


    Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia devem ser interpretados restritivamente (art. 114)
  • LETRA C CORRETA 

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.
  • Raciocinando Direito 

    A razão de ser interpretado ESTRITAMENTE, é justamente poder evitar ampliações em termos onde o legislador já concede benefícios para as partes.

    ou seja, a razão de ser, é para evitar abusos....imagina se fosse ampliativa? 

    sucesso para todos! 

  • Trata a presente questão de texto literal da lei, que trata acerca dos negócios jurídicos benéficos e da da renúncia. Vejamos:

    Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se

    A) tacitamente.

    B) expressamente.

    C) estritamente. 

    Assevera o artigo 114 do Código Civil: 

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente

    Interpretação restritiva de negócio jurídico benéfico e de renúncia: Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia deverão ser interpretados restritivamente, isto é, o juiz não poderá dar a esses atos negociais interpretação ampliativa, devendo limitar-se, unicamente, aos contornos traçados pelos contraentes, vedada a interpretação com dados alheios ao seu texto (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012).
    D) amplamente.

    E) integralmente.

    Gabarito do Professor: C

    Bibliografia:
     
    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012

    Código Civil, disponível em:  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm

ID
1421365
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. Este conceito se refere à teoria

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    Seção III
    Da Exceção de Contrato não Cumprido

    Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.


  • "Tu quoque"

  • "Exceptio non adimpleti contractus" - nenhuma das partes, em contrato bilateral, pode exigir da outra a prestação, sem ter cumprido, antes, a sua. 

  • Requer o examinador, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil em seu artigo 476 e 477, ao tratar da exceção de contrato não cumprido. Senão vejamos:
    Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.

    Perceba que a resposta vem do próprio comando da questão, que trata da literalidade da lei. Senão vejamos:

    "Seção III 
    Da Exceção de Contrato não Cumprido 
    Art. 476: "Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro."
    Este conceito se refere à teoria

    A) da resolução por onerosidade excessiva.

    B) do inadimplemento substancial.

    C) da exceção do contrato não cumprido.

    Como bem explica Silvio Rodrigues (1.993, p. 83) sendo contratos bilaterais e nada tendo sido previamente estipulado entre as partes, as prestações advindas do pacto são devidas de forma simultânea, por ambos, "de modo que nenhuma das partes pode exigir o cumprimento da obrigação cabente à outra, sem que tenha cumprido a sua". E nas palavras de Pablo Stolze (2.006), “justamente poque a prestação de um contratante tem como causa ou razão de ser a prestação do outro é que a lei concebeu a defesa consistente na exceptio non adimpleti contractus" (SILVA, Loriesse Maria Siqueira Bueno Exceção de Contrato não cumprido: Paralelo entre contratos públicos e privados / Loriesse Maria Siqueira Bueno Silva. Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA – Assis, 2015.)
    D) da cláusula resolutiva tácita.

    E) do distrato implícito.

    Gabarito do Professor: C

    Bibliografia:

    Código Civil, disponível em:  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm

    SILVA, Loriesse Maria Siqueira Bueno Exceção de Contrato não cumprido: Paralelo entre contratos públicos e privados / Loriesse Maria Siqueira Bueno Silva. Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA – Assis, 2015. Disponível em: https://cepein.femanet.com.br/BDigital/arqTccs/1211400521.pdf
  • RESOLUÇÃO:

    Pela teoria da exceção de contrato não cumprido, adotada pelo Código Civil, não pode uma das partes de um contrato bilateral exigir a satisfação da prestação da parte adversa antes de cumprir com a sua própria.


ID
1421368
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto aos atos processuais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Código de Processo Civil.
    Art. 154, § 2º: "Todos os atos e termos do processo podem ser produzidos, transmitidos, armazenados e assinados por meio eletrônico, na forma da lei."

  • NCPC

    Art. 193.  Os atos processuais podem ser total ou parcialmente digitais, de forma a permitir que sejam produzidos, comunicados, armazenados e validados por meio eletrônico, na forma da lei.

  • NCPC.

     

    LETRA A - Art. 192.  Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa.

    Parágrafo único.  O documento redigido em língua estrangeira somente poderá ser juntado aos autos quando acompanhado de versão para a língua portuguesa tramitada por via diplomática ou pela autoridade central, ou firmada por tradutor juramentado

     

    LETRA B - Art. 200.  Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais.

    Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial.

     

    LETRA C - Art. 188.  Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

     

    LETRA D - Art. 193.  Os atos processuais podem ser total ou parcialmente digitais, de forma a permitir que sejam produzidos, comunicados, armazenados e validados por meio eletrônico, na forma da lei.

     

    LETRA E - Art. 207.  O escrivão ou o chefe de secretaria numerará e rubricará todas as folhas dos autos.

    Parágrafo único.  À parte, ao procurador, ao membro do Ministério Público, ao defensor público e aos auxiliares da justiça é facultado rubricar as folhas correspondentes aos atos em que intervierem.

  • Significado de é defeso:

    É proibido.... 

     

     


ID
1421371
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    e) Antes da citação, o autor poderá aditar o pedido, correndo à sua conta as custas acrescidas em razão dessa iniciativa. Correta.

    Art. 294. Antes da citação, o autor poderá aditar o pedido, correndo à sua conta as custas acrescidas em razão dessa iniciativa.


    Erros demais alternativas:

    a) O representante legal do incapaz é considerado parte, pois sua presença é necessária para suprir a incapacidade processual. Errado.

    Art. 9º. O juiz dará curador especial:

    I - ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se os interesses deste colidirem com os daquele.


     b) O pedido deve ser certo ou determinado, sendo vedado, ainda que excepcionalmente, a formulação de pedido genérico. Errado

    Art. 286. O pedido deve ser certo ou determinado. É lícito, porém, formular pedido genérico.


    c) É defeso ao autor formular mais de um pedido em ordem sucessiva, a fim de que o juiz conheça do posterior, em não podendo acolher o anterior. Errado.

    Art. 289. É lícito formular mais de um pedido em ordem sucessiva, a fim de que o juiz conheça do posterior, em não podendo acolher o anterior.


    d) É permitida a cumulação, num único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que os pedidos sejam incompatíveis entre si. Errado.

    Art. 292. É permitida a cumulação, num único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão. 
    Parágrafo 1º. São requisitos de admissibilidade da cumulação:

    I - que os pedidos sejam compatíveis entre si.

  • NCPC

    Art. 327.  É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.

    § 1o São requisitos de admissibilidade da cumulação que:

    I - os pedidos sejam compatíveis entre si;

    II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;

    III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.

     

    Art. 329.  O autor poderá:

    I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;

  • NCPC.

     

    LETRA A - Art. 72.  O juiz nomeará curador especial ao:

    I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;

     

    LETRA B - Art. 322.  O pedido deve ser certo.

    Art. 324.  O pedido deve ser determinado.

    § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

     

    LETRA C - Art. 326.  É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.

    Parágrafo único.  É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles.

     

    LETRA D - Art. 327.  É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.

    § 1o São requisitos de admissibilidade da cumulação que:

    I - os pedidos sejam compatíveis entre si;

    II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;

    III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.

     

    LETRA E - 

    Art. 329.  O autor poderá:

    I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;


ID
1421374
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No tocante à prova, é correta a seguinte afirmação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Código de Processo Civil.
    Art. 343, § 2º: "Se a parte intimada não comparecer, oucomparecendo, se recusar a depor, o juiz Ihe aplicará a pena de confissão."

  • A) CORRETA - CPC - ART 343 § 2º Se a parte intimada não comparecer, ou comparecendo, se recusar a depor, o juiz lhe aplicará a pena de confissão. 


    B) INCORRETA - CPC - 346 A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos adrede preparados; o juiz lhe permitirá, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos.


    C) INCORRETA - CPC - 349 - Parágrafo Único - A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte, ou por mandatário com poderes especiais.


    D) INCORRETA - CPC - 350 - Parágrafo Único - Nas ações que versarem sobre bens imóveis ou direitos sobre imóveis alheios, a confissão de um cônjuge não valerá sem a do outro. 


    E) INCORRETA - CPC 352 A confissão, quando emanar de erro, dolo ou coação, pode ser revogada:

                                             I - por ação anulatória, se pendente o processo em que foi feita;

                                             II - por ação rescisória, depois de transitada em julgado a sentença, da qual constituir o único fundamento. 


  • Revelia e confissão ficta são assim conceituadas pelo festejado professor Sergio Pinto Martins, em sua obra "Direito Processual do Trabalho", 25ª Edição, da Editora Forense:

    "Revelia vem a ser a ausência de defesa por parte do réu, que não comparece ao juízo quando é citado na ação que lhe foi proposta. Confissão é a presunção de serem verdadeiros os fatos alegados na inicial. O revel acompanhará o processo no estado em que se encontrar (art. 322 do CPC), intervindo em qualquer fase processual".

    http://jus.com.br/artigos/17438/confissao-ficta-e-principio-da-realidade-dos-fatos#ixzz3ZIVAq7uf

  • LETRA A CORRETA 

    Art. 343. Quando o juiz não o determinar de ofício, compete a cada parte requerer o depoimento pessoal da outra, a fim de interrogá-la na audiência de instrução e julgamento.

    § 1o A parte será intimada pessoalmente, constando do mandado que se presumirão confessados os fatos contra ela alegados, caso não compareça ou, comparecendo, se recuse a depor.

    § 2o Se a parte intimada não comparecer, ou comparecendo, se recusar a depor, o juiz Ihe aplicará a pena de confissão.


  • Letra A

    Artigo 343 § 2o Se a parte intimada não comparecer, ou comparecendo, se recusar a depor, o juiz lhe aplicará a pena de confissão.
    A lei considera como recusa a depor quando a parte, sem motivo justificado, deixar de responder ao que lhe for perguntado, ou empregar evasivas, situação em que o juiz, apreciando as demais circunstâncias e elementos de prova, declarará, na sentença, se houve recusa de depor.

  • NCPC

     

    A) Art. 385, § 1o Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.

     

    B) Art. 387.  A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos anteriormente preparados, permitindo-lhe o juiz, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos.

     

    C) Art. 390.  A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada.

    § 1o A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial.

     

    D) Art. 391.  A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

    Parágrafo único.  Nas ações que versarem sobre bens imóveis ou direitos reais sobre imóveis alheios, a confissão de um cônjuge ou companheiro não valerá sem a do outro, salvo se o regime de casamento for o de separação absoluta de bens.

     

    E) Art. 393.  A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação.

  • A alternativa E também está correta, a meu ver, de acordo com o NCPC. A confissão pode ser anulada, mas não revogada. Se essa questão fosse feita hoje, deveria ser anulada por ter duas alternativas corretas.

  • CPC/15

    A) Art. 385.  § 1o Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, NÃO comparecer ou, comparecendo, se RECUSAR a depor, o juiz aplicar-lhe-á a PENA.

    B)  Art. 387.  A parte responderá PESSOALMENTE sobre os fatos articulados, NÃO podendo servir-se de escritos anteriormente preparados, PERMITINDO-LHE o juiz, todavia, a consulta a notas breves, DESDE QUE objetivem completar esclarecimentos.

    C)  Art. 390.  A confissão JUDICIAL pode ser espontânea ou provocada.
    § 1o A CONFISSÃO ESPONTÂNEA pode ser feita pela:
    1 -  própria parte ou
    2 - por representante com poder especial.
    § 2o A CONFISSÃO PROVOCADA constará do termo de depoimento pessoal.


    D) Art. 391.  A CONFISSÃO JUDICIAL faz prova contra o confitente, NÃO prejudicando, todavia, os litisconsortes. 
    PARÁGRAFO ÚNICO.  Nas ações que versarem sobre:
    1 -  BENS IMÓVEIS ou
    2 - DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS ALHEIOS,
    A confissão de um cônjuge ou companheiro NÃO valerá sem a do outro, SALVO se o regime de casamento for o de SEPARAÇÃO ABSOLUTA DE BENS.

     

    E) Art. 393.  A confissão é IRREVOGÁVEL, mas pode ser anulada se decorreu de: 
    1 -  ERRO de fato; ou
    2 - de COAÇÃO.
    PARÁGRAFO ÚNICO.  A legitimidade para a ação prevista no caput é EXCLUSIVA do confitente e pode ser transferida a seus herdeiros se ele falecer APÓS A PROPOSITURA.

     

    GABARITO -> [A]

  • a) CORRETA. O juiz aplicará a pena de confissão à parte intimada para prestar depoimento quando:

    → não comparecer

    → comparecendo, se recusar a depor

    Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício.

    § 1º Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.

    b) INCORRETA. No depoimento pessoal, a parte não pode servir-se de escritos anteriormente preparados, em regra.

    Só é permitida a consulta a notas breves, desde que para completar esclarecimentos.

    Art. 387. A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados, não podendo servir-se de escritos anteriormente preparados, permitindo-lhe o juiz, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completar esclarecimentos.

    c) INCORRETA. A confissão judicial espontânea pode ser feita por representante com poder especial.

    Art. 390. A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada.

    § 1º A confissão espontânea pode ser feita pela própria parte ou por representante com poder especial.

    d) INCORRETA. Nas ações que versarem sobre bens imóveis ou direitos sobre imóveis alheios, a confissão de um cônjuge não valerá sem a do outro, em regra.

    Art. 391. (...) Parágrafo único. Nas ações que versarem sobre bens imóveis ou direitos reais sobre imóveis alheios, a confissão de um cônjuge ou companheiro não valerá sem a do outro, salvo se o regime de casamento for o de separação absoluta de bens.

    e) INCORRETA. É possível anular confissão decorrida de erro de fato ou de coação.

    Art. 393. A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação.

  • Não querendo ser chato, mas acho que a E caberia um recurso.


ID
1421377
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto aos efeitos dos recursos, é correta a seguinte afirmação:

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA


    b) a apelação sempre será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. INCORRETA

    Art. 520. A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. SERÁ, NO ENTANTO, RECEBIDA SÓ NO EFEITO DEVOLUTIVO, quando interposta de sentença que:

    I - homologar a divisão ou a demarcação;

    II - condenar à prestação de alimentos;

    III - Revogado

    IV - decidir o processo cautelar;

    V - rejeitar liminarmente embargos à execução ou julgá-los improcedentes;

    VI - julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem;

    VII - confirmar a antecipação dos efeitos da tutela


    c) recebida a apelação em ambos os efeitos, o apelado poderá promover, desde logo, a execução provisória da sentença, extraindo a respectiva carta. INCORRETA

    Art. 521. Recebida a apelação em ambos os efeitos, o juiz não poderá inovar no processo; recebida SÓ NO EFEITO DEVOLUTIVO, o apelado poderá promover, desde logo, a execução provisória da sentença, extraindo a respectiva carta.


    d) o relator não poderá atribuir efeito suspensivo ao agravo de instrumento, mesmo havendo requerimento do agravante. INCORRETA

    Art. 527. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribuído incontinenti, o relator:

    III - PODERÁ atribuir efeito suspensivo ao recurso (art. 558), ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão.


    e) a apelação interposta de sentença que confirmar a antecipação dos efeitos da tutela será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. INCORRETA

    Art. 520. A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. SERÁ, NO ENTANTO, RECEBIDA SÓ NO EFEITO DEVOLUTIVO, quando interposta de sentença que:

    VII - confirmar a antecipação dos efeitos da tutela


  • Efeito devolutivo

    Ocorre quando o juiz “devolve” ao Tribunal o conhecimento da causa para uma nova apreciação, porém pode manter a execução provisória da sentença proferida em 1ª Instância até o julgamento do recurso. Ao receber um recurso, o juiz de 1ª Instância declara se o efeito daquele recurso é devolutivo ou suspensivo. Todos os recursos, exceto os Embargos de Declaração, são recebidos com efeito devolutivo.

    http://www.tjdft.jus.br/acesso-rapido/informacoes/vocabulario-juridico/entendendo-o-judiciario/efeito-devolutivo

    Creio que está questão é passível de anulação pelo argumento supra destacado.

  • Wanderson, também fiquei confuso, porém, segundo a doutrina do Marcus Vinicius Rios Gonçalves: "Efeitos dos embargos de declaração: Eles têm efeito devolutivo, porque devolvem ao conhecimento do juízo ou tribunal prolator da decisão o conhecimento daquilo que é objeto do recurso". 

  • NCPC

    Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.

    § 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos
    imediatamente após a sua publicação a sentença que:
    I - homologa divisão ou demarcação de terras;
    II - condena a pagar alimentos;
    III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do
    executado;
    IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
    V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;
    VI - decreta a interdição.

    Gabarito: A


ID
1421380
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    Letra A (errado)

    Art. 469. Não fazem coisa julgada:

    I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença;

    Il - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença;

    III - a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no processo.


    letra B (correto)

    Art. 472. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não beneficiando, nem prejudicando terceiros. Nas causas relativas ao estado de pessoa, se houverem sido citados no processo, em litisconsórcio necessário, todos os interessados, a sentença produz coisa julgada em relação a terceiros.


    letra C (errado)

    ver justificativa da letra a


    letra D (errado)

    Todas as sentenças com resolução de mérito estão sujeitas à autoridade da coisa julgada material, que impede que a mesma questão seja posteriormente rediscutida em outro processo.


    letra E (errado)

    Na substituição processual, o substituído processual  pode ser atingido pela coisa julgada material.

  • NCPC:

    Art. 502.  Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso. (Letra D)

     

    Art. 503.  A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.

    § 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se: (letra C)

    I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;

    II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;

    III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.

    § 2o A hipótese do § 1o não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial.

     

    Art. 504.  Não fazem coisa julgada:

    I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença;

    II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da  Sentença (letra A)

     

    Art. 505.  Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo:

    I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença;

    II - nos demais casos prescritos em lei.

     

    Art. 506.  A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros. (Letra B)

    Art. 507.  É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a preclusão.

    Art. 508.  Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido.

  • Questão desatualizada ao meu ver.

    O art. 506, do CPC/15 que corresponde ao art. 472/, do CPC/73 não se refere ao estado de pessoa.


ID
1421383
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

João Paulo move ação de cobrança de R$ 5.000,00 em face de Maria Silva referente aos serviços prestados como professor. A sentença acolhe parte dos argumentos da ré, condenando-a a pagar o valor de R$ 3.000,00. Somente Maria interpõe recurso de apelação. Neste caso, o autor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Código de Processo Civil.
    "Art. 500. Cada parte interporá o recurso, independentemente, no prazo e observadas as exigências legais. Sendo, porém, vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir a outra parte. O recurso adesivo fica subordinado ao recurso principal e se rege pelas disposições seguintes:

    I - será interposto perante a autoridade competente para admitir o recurso principal, no prazo de que a parte dispõe para responder;"

  • NCPC

    Art. 997.  Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.

    § 1o Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.

    § 2o O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:

    I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;

    II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;

    III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível.

  • Gabarito C

    NCPC - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;


ID
1421386
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto ao processo de execução, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • alt. d

    Art. 586 CPC.  A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.

  • ALTERNATIVA E: art. 587, CPC: "é provisória enquanto pendente apelação da sentença de improcedência dos embargos do executado, quando recebidos com efeito suspensivo". 

  • Alguém conseguiria explicar a letra C? Agradeço desde já.

  • Acredito que a letra c está incorreta porque a homologação é pelo STJ.

  • LETRA D CORRETA 

    Art. 586.  A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.  
  • Cuidado: Títulos extrajudiciais estrangeiros não precisam ser homologados pelo STJ.

  • Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais: 

     § 2o Não dependem de homologação pelo Supremo Tribunal Federal, para serem executados, os títulos executivos extrajudiciais, oriundos de país estrangeiro. 

    O título, para ter eficácia executiva, há de satisfazer aos requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e indicar o Brasil como o lugar de cumprimento da obrigação. 

  • Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados.  Art 784, parágrafo 2º do NOVO CPC.

  • Observação: A redação da alternativa D, esta no artigo 783 e não no 586 conforme alguns colegas citarão.

    783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.

  • § 1o A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução.

    § 2o Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados.

    § 3o O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação.

    Art. 785. A existência de título executivo extrajudicial não impede a parte de optar pelo processo de conhecimento, a fim de obter título executivo JUDICIAL.


ID
1421389
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alt. e

    Art. 810 CPC. O indeferimento da medida não obsta a que a parte intente a ação, nem influi no julgamento desta, salvo se o juiz, no procedimento cautelar, acolher a alegação de decadência ou de prescrição do direito do autor.

  • a- Só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, determinará o juiz, de ofício, medidas cautelares com a audiência das partes.

    Art. 797. Só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, determinará o juiz medidas cautelares sem a audiência das partes
    b- Cabe à parte propor a ação principal, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da propositura da medida cautelar.

    Cabe à parte propor a ação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da efetivação da medida cautelar, quando esta for concedida em procedimento preparatório. – prazo decadencial

    c- As medidas cautelares conservam a sua eficácia na pendência do processo principal, não podendo ser modificadas ou revogadas.

    Art. 807. As medidas cautelares conservam a sua eficácia no prazo do artigo antecedente e na pendência do processo principal; mas podem, a qualquer tempo, ser revogadas ou modificadas.

    d- O procedimento cautelar sempre deve ser instaurado antes do processo principal.

    Art. 796. O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente.



ID
1421392
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A natureza jurídica do tributo é determinada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Dispõe o CTN:

    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

      I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

      II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.


    bons estudos

  • Vale ressaltar que a resposta é correta, apena à luz do CTN, porém se for cobrado à luz da CF/88 a questão estaria errada, uma vez que para se identificar a natureza jurídica de espécies tributárias como empréstimos compulsórios, torna-se relevante a destinação do produto de sua arrecadação.

  • Exato, os Empréstimos Compulsórios e Contribuições Sociais (regulados pela CF), são caracterizados pela sua Finalidade, onde seu fato gerador é irrelevante.

  • Art. 4º do CTN: A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação (...).

  • Hipótese de incidência genérica -  1) Fato gerador 2) Contribuinte 3) Base de cálculo.

  • A teoria da pentapartição adotada pela CF diz que a natureza jurídica será definida pelo fato gerador + denominação,  formalidades e o destino da arrecadação. 

    os arts. 148 e 149,  CF 88 aludem a duas outras modalidades tributárias EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS E CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS que não se relacionam apenas com o fato GERADOR.  dessa forma,  segundo o STF,  o art 4 do CTN não foi recepicionado pela CF/88.

  • Fato Gerador, Contribuinte e Base de Cálculo , conforme o Art 148 e149 da CRFB

  • As espécies tributárias se distinguem, originariamente, a partir do seu fato gerador. Todavia, com o advento das contribuições de mesmo fato gerador do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, o texto constitucional inaugurou novo critério de distinção, de natureza específica para os impostos e as contribuições sociais, qual seja, a destinação do produto da arrecadação. 

     

    CTN, Art. 4º - A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:  I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;  II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

     

    CF/88. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, ....Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas,....

     

    Letra C gabarito.

  • Alternativa A: De acordo com o art. 4º, do CTN, a denominação e demais características formais adotadas pela lei são critérios irrelevantes para determinar a natureza jurídica do tributo. Alternativa incorreta.

    Alternativa B: De acordo com o art. 4º, do CTN, a destinação legal do produto da sua arrecadação é um critério irrelevante para determinar a natureza jurídica do tributo. Alternativa incorreta.

    Alternativa C: De acordo com o art. 4º, do CTN, a natureza jurídica do tributo é determinada pelo seu fato gerador. Alternativa correta.

    Alternativa D: Não é o crédito tributário que define a natureza jurídica do tributo. Alternativa incorreta.

    Alternativa E: Como vimos, é o fato gerador da obrigação tributária (e não a própria obrigação tributária) que define a natureza jurídica do tributo. Alternativa incorreta.

    Gabarito: Letra C


ID
1421395
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Salvo disposição de lei em contrário, tratando-se de situação jurídica, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes seus efeitos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

    I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

    II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável


    bons estudos
  • Fato -> Material (art 116, I, CTN)

    Jurídica -> Direito aplicável (art 116, II, CTN)


ID
1421398
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Nos termos do Código Tributário Nacional, o sujeito passivo da obrigação principal, quando, sem revestir a condição de contribuinte, tem sua obrigação decorrente de disposição expressa de lei, é denominado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Art. 121 Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

      I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

      II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei


    bons estudos

  • A alternativa "A" também está correta, pois a substituição tributária é uma das modalidades de responsabilidade tributária, sendo o substituto denominado responsável.
  • Questão blindada, pois pergunta "nos termos do CTN"...

  • A diferenciação entre contribuinte e responsável parte da seguinte pergunta: O sujeito passivo possui relação pessoal e direta com o fato gerador? Se a respostafor positiva, o sujeito passivo é contribuinte (SUJEITO PASSIVO DIRETO); se negativa, o sujeito passivo é responsável (SUJEITO PASSIVO INDIRETO). A sujeição passiva DIRETA se dá quando o tributo é cobrado do indivíduo que se beneficia economicamente da situação que constitui o critério material da regramatriz de incidência tributária. Entretanto, por razões de política tributária, decorrentes do Princípio da Praticidade (adoção de medidas simplificadoras de aplicação das normas jurídicas, evitando-se a excessiva oneração da Administração Pública) se a imputação do dever tributário for feita à pessoa que não tire vantagem econômica do fato tributado, estamos diante de sujeição passiva INDIRETA, ou seja, integra a relação jurídicotributária como devedor de um tributo, sem possuir relação pessoal e direta com o respectivo fato gerador.

     

    Em resumo:


    Sujeito passivo DIRETO → CONTRIBUINTE
    Sujeito passivo INDIRETO → RESPONSÁVEL

     

    Lumus!
     


ID
1421401
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A causa de exclusão do crédito tributário que abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Primeiramente, são causas de exclusão do crédito tributário:

       Art. 175. Excluem o crédito tributário:

        I - a isenção; (Exclui o tributo)

        II - a anistia (Exclui a penalidade)

    Quanto a qual instituto aplicar, segue a regra do CTN:
    Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede

    bons estudos

  • LETRA B CORRETA 

    CTN

     Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando:

  • Para não errar mais:

     

    Existem duas causas de EXCLUSÃO do crédito tributário: Isenção e Anistia (art. 175 do CNT).

     

    Como "decorar" qual das duas abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede?

     

    Simples assim: ANteriormente é só ANistia.


ID
1421404
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No caso de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador, o sujeito passivo, relativamente à importância de crédito tributário, poderá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Trata-se da consignação em pagamento:

    Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:

      I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;

      II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;

      III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador


    bons estudos

  • Jurisprudencial é reconhecido que a ação de consignação não é meio adequado para a concessão de parcelamento, nem de discutir a exibilidade e extensão do crédito tributário. Vejamos:


    PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL.AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. DISCUSSÃO ACERCA DO DÉBITOTRIBUTÁRIO E POSSIBILIDADE DE PARCELAMENTO. INADEQUAÇÃO DA VIAELEITA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. É pacífico o entendimento desta Corte Superior no sentido de quea ação de consignação em pagamento é via inadequada para forçar aconcessão de parcelamento e discutir a exigibilidade e a extensão docrédito tributário (precedentes citados: AgRg no Ag 1.285.916/RS,Rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe 15.10.2010; AgRg no REsp996.890/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, DJe 13.3.2009; REsp1.020.982/RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, DJe 3.2.2009; AgRgno Ag 811.147/RS, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJ 29.3.2007). 2. Agravo regimental a que se nega provimento.

    (STJ - AgRg no REsp: 1270034 RS 2011/0127625-8, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de Julgamento: 23/10/2012, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 06/11/2012)



ID
1421407
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da Dívida Ativa tributária, determina o Código Tributário Nacional que a omissão de quaisquer dos requisitos por ele estabelecidos, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente. Referida nulidade, contudo, poderá ser sanada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    disposição expressa do CTN:
    Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada

    bons estudos

  • O GABARITO É LETRA D, o colega se confundiu, no mais tá certo. 

  • O entendimento é endossado pela Súmual 392 do STJ, cujo teor aduz:

     

    "A Fazenda Pública pode substituir a Certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução." 

     

    Lumus!


ID
1421410
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Segundo o Código Tributário Nacional, a responsabilidade do inventariante pelos tributos devidos pelo espólio encontra-se sistematizada como responsabilidade

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

                                           SEÇÃO III

                            Responsabilidade de Terceiros

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

      I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

      II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

      III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

      IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

      V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

      VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

      VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.


    bons estudos

  • Interessante e algo que a questão me fez perceber mais atentamente:

    A responsabilidade do espólio é por sucessão, sendo ele quem figura no polo passivo da obrigação, com a morte do sujeito passivo originário. Entretanto, sendo aquele ente despersonalizado, é representado pelo inventariante que, naquilo que intervier ou se omitir, torna-se responsável pessoal e, portanto, terceiro em relação à relação jurídico-tributária (espólio x Fisco). O inventariante, nesse caso, não sucede o espólio, apenas responde por aquilo que deu causa.

  • Só não é a letra D, porque a questão fala "Segundo o CTN..." e não segundo a "doutrina"

  • Segue o esquema:

     

    1. Responsabilidade por substituição (Ou originária, de 1º grau);

     

    1.1 Simultânea;

    1.2 Para trás; Posterga-se o pagamento. 

    1.3 Para frente; Antecipa-se o pagamento. Previsão Constitucional.

     

    2. Responsabilidade por transferência (Ou derivada, de 2º grau);

     

    - Terceira pessoa ocupa o lugar do contribuinte após a ocorrência do fato gerador. 

     

    2.1 Por solidariedade passiva (Art. 124);

    2.2 Transferência dos sucessores (Arts. 130, 131, 132 e 133);

    2.3 Transferência de terceiros (Arts. 134 e 135).

     

    Lumus!

  • Não pode confundir sucessão da responsabilidade com sucessão de herança. O inventariante nem sempre é herdeiro. Muita gente marcou a letra B, talvez tenham feito essa confusão...

ID
1421413
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O princípio da proteção é considerado o princípio dos princípios no Direito do Trabalho, constituindo a própria essência desse ramo e, de acordo com a clássica divisão de Américo Plá Rodriguez, manifesta-se pelas regras

Alternativas
Comentários
  • Américo Plá Rodriguez expõe que este precioso princípio do Direito do Trabalho apresenta-se sob três formas, a saber:

    a) a regra in dubio, pro operario;

    b) a regra da norma mais favorável;

    c) a regra da condição mais benéfica.


    Primeiramente, cabe estudar a regra in dubio, pro operario. Esta assevera que se uma norma é "suscetível de entender-se de vários modos, deve-se preferir a interpretação mais favorável ao trabalhador".

    Em segundo lugar, cabe analisar a regra da norma mais favorável. Percebe-se, assim, que esta vertente do princípio de proteção "inverte a hierarquia das normas empregadas até agora". Em poucas palavras, pode-se asseverar que o "vértice da pirâmide da hierarquia das normas trabalhistas será ocupado pela norma mais favorável ao trabalhador dentre as normas em vigor".

    Enfim, cabe a análise da regra da condição mais benéfica. Esta "regra tem seu âmbito próprio na sucessão derrogatória de normas, ou, em outras palavras, pretende resolver os problemas de direito transitório em matéria trabalhista".

    Em poucas palavras, este subprincípio veio solucionar casos de sucessão normativa, pois "pressupõe a existência de uma situação concreta, anteriormente reconhecida, e determina que ela deve ser respeitada, na medida em que seja mais favorável ao trabalhador que a nova norma aplicável".

    Fonte: RODRIGUEZ, Américo Plá. Princípios de Direito do Trabalho. 3. ed. atual. São Paulo: LTr, 2000, p. 158 seguintes.


  • A alternativa CORRETA é a LETRA A. Nesse sentido, veja-se o que afirma o professor Maurício Godinho Delgado:

    "Parte importante da doutrina aponta este princípio como o cardeal do Direito do Trabalho, por influir em toda a estrutura e características próprias desse ramo jurídico especializado. Esta, a propósito, a compreensão do grande jurista uruguaio Américo Plá Rodriguez, que considera manifestar-se o princípio protetivo em três dimensões distintas: o princípio in dubio pro operario, o princípio da norma mais favorável e o princípio da condição mais benéfica". (DELGADO, Maurício Godinho, 2009, pág. 183) (grifamos)
    RESPOSTA: A


  • O princípio da proteção se desmembra em outros três princípios, de acordo com a clássica divisão do doutrinador Américo Plá Rodriguez, que são: i) o princípio in dubio pro operário, ii) o princípio da aplicação da norma mais favorável e iii) o princípio da condição mais benéfica.

    Gabarito: A

  • P. da norma mais favorável: Deve ser aplicado no caso concreto, havendo mais de uma norma em vigor regendo o mesmo assunto, aplica a mais favorável. 3 situações ou dimensões distintas:

    1) Elaboração das normas ;

    2) Confronto de regras concorrentes - hierarquização das normas - tem duas teorias:

    a) Teoria da acumulação

    b) Teoria do conglobamento

    3) Interpretação das regras jurídicas;

    Obs: Esse princípios (da norma mais favorável) não deve ser interpretado como absoluto, não sendo aplicado, p. exemplo, quando existirem leis de ordem pública a respeito de determinada matéria.

    P. da condição mais benéfica: Relacionado as cláusulas contratuais, constantes no contrato de trabalho ou regulamento da empresa, sendo mais vantajosa ao trabalhador, devem ser preservados durante a vigência do vínculo empregatício.

    É inválida a supressão de cláusula de contrato de trabalho que prejudica o empregado.

    Artigo 468 CLT c/c súmula 51 TST c/c art. 5°, XXXVI, CF.

    P. in dubio pro operário: Diante de duas opções igualmente válidas, o intérprete do direito do trabalho deve aplicar a opção mais vantajosa ao trabalhador. (tbm conhecido como p. in dubio pro misero).


ID
1421416
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

João e Maria, casados há três anos, são empregados de empregadoras distintas e tornaram-se pais de José, que vive sob a guarda e dependência de ambos os pais. Todavia, no 58.º dia da licença-maternidade, Maria envolveu-se num acidente de veículo e faleceu. Nesse caso, diante do disposto no artigo 392-B da CLT

Alternativas
Comentários
  • Gab - b literalidade do dispositivo.

    Art. 392-B. Em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo de licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono. (Artigo incluído pela Lei nº 12.873/2013, DOU 25-10-2013).

  • É ASSEGURADO A JOÃO O RESTENTES DO GOZO DE LICENÇA.


ID
1421419
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

De acordo com o artigo 476-A da CLT, para participação do empregado em programa de qualificação profissional, oferecido pelo empregador, o contrato de trabalho poderá ser suspenso por um período de

Alternativas
Comentários
  • letra d - Art. 476-A - O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação. (Acrescentado pela MP n.º 2.164-41, de 24-08-2001, DOU 27-08-2001 - vide Emenda Constitucional nº 32, art. 2º). [img src="http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/Legis/juris.JPG" alt="" width="15" height="12" border="0">  

  • LETRA D

     

    AFASTAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO EM CURSO DE QUALIFICAÇÃO - Trata-se da figura conhecida como lay-off. O empregado poderá se afastar do serviço pelo período de 2 a 5 meses, a fim de frequentar curso de qualificação profissional oferecido pelo empregador, desde que esta hipótese esteja prevista em norma coletiva e autorizada expressamente (por escrito) pelo empregado. o contrato não poderá ser suspensp por mais de uma vez, por este mesmo motivo, no período de 16 meses.

     

     

     

    Ricardo Resende

  • COMPLEMENTANDO:

     

    Meu resumo sobre o tema:

     

    a)   Qualificação profissional (conforme art. 476-A da CLT): em razão de crise econômica mundial, as empresas têm se utilizado dessa hipótese de suspensão para evitar demissões em massa.

     

    Características:

     

    a) prazo: 2 meses a 5 meses – o qual pode ser prorrogado desde que haja negociação coletiva, tenha o consentimento formal do empregado e a empresa se responsabilize pela bolsa qualificação profissional);

     

    b) requisitos: previsão em acordo ou negociação coletiva; e consentimento formal do empregado;

     

    c) formalidades especiais: i)comunicação ao sindicato da categoria com quinze dias de antecedência; ii) o empregador poderá conceder ajuda compensatória, sem natureza salarial, neste período de suspensão. O FAT é o responsável pela concessão da bolsa qualificação; iii)o contrato não poderá ser suspenso mais de uma vez no período de 16 meses.

     

    d) Dispensa do empregado: não pode ser dispensado no período do curso e nos três meses subsequentes ao afastamento para qualificação profissional.

     

    Se dispensado: deverá o empregador pagar multa ao empregado de, no mínimo, 100% sobre o valor da última remuneração mensal do empregado.

        

    e) fraude no curso de qualificação: se não houver curso ou o empregado continuar trabalhando, o período será de interrupção.

     

     

  • Afastamento para participar de CURSO DE QUALIFICAÇÃO (LAY-OF):

     

    1- previsão em ACORDO COLETIVO ou CONVENÇÃO COLETIVA;

    2- concordância EXPRESSA (por escrito) do empregado;

    3- SUSPENSÃO do contrato de trabalho;

    4- duração de 2 a 5 meses;

    5- uma vez a cada 16 meses.

  • Apenas para complementar segue abaixo o inteiro teor do artigo mencionado pelos colegas:

     

    Art. 476-A.  O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação.                         

    § 1o  Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá notificar o respectivo sindicato, com antecedência mínima de quinze dias da suspensão contratual.           

                

    § 2o  O contrato de trabalho não poderá ser suspenso em conformidade com o disposto no caput deste artigo mais de uma vez no período de dezesseis meses.   

                          

    § 3o  O empregador poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal, sem natureza salarial, durante o período de suspensão contratual nos termos do caput deste artigo, com valor a ser definido em convenção ou acordo coletivo.

     

    § 4o  Durante o período de suspensão contratual para participação em curso ou programa de qualificação profissional, o empregado fará jus aos benefícios voluntariamente concedidos pelo empregador.     

                 

    § 5o  Se ocorrer a dispensa do empregado no transcurso do período de suspensão contratual ou nos três meses subseqüentes ao seu retorno ao trabalho, o empregador pagará ao empregado, além das parcelas indenizatórias previstas na legislação em vigor, multa a ser estabelecida em convenção ou acordo coletivo, sendo de, no mínimo, cem por cento sobre o valor da última remuneração mensal anterior à suspensão do contrato.                          

     

    § 6o  Se durante a suspensão do contrato não for ministrado o curso ou programa de qualificação profissional, ou o empregado permanecer trabalhando para o empregador, ficará descaracterizada a suspensão, sujeitando o empregador ao pagamento imediato dos salários e dos encargos sociais referentes ao período, às penalidades cabíveis previstas na legislação em vigor, bem como às sanções previstas em convenção ou acordo coletivo.                          

     

    § 7o  O prazo limite fixado no caput poderá ser prorrogado mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, desde que o empregador arque com o ônus correspondente ao valor da bolsa de qualificação profissional, no respectivo período.                     


ID
1421422
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

As empresas públicas e sociedades de economia mista devem contratar seus servidores

Alternativas
Comentários
  • “Pela vigente ordem constitucional, em regra, o acesso aos empregos públicos opera-se mediante concurso público, que pode não ser de igual conteúdo, mas há de ser público. As autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista estão sujeitas à regra, que envolve a administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Sociedade de economia mista destinada a explorar atividade econômica está igualmente sujeita a esse princípio, que não colide com o expresso no art. 173, § 1º." (MS 21.322, Rel. Min. Paulo Brossard, julgamento em 3-12-1992, Plenário, DJ de 23-4-1993.) No mesmo sentido: RE 558.833-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 8-9-2009, Segunda Turma, DJE de 25-9-2009.

  • É o princípio do concurso público, aplicado tanto para a Administração Pública Direta, quanto para a Administração Pública Indireta.

    Art. 37, II CF.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 



ID
1421425
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A invenção ou modelo de utilidade desenvolvido pelo empregado pertencerá

Alternativas
Comentários
  • CLT:

    Art. 454 - Na vigência do contrato de trabalho, as invenções do empregado, quando decorrentes de sua contribuição pessoal e da instalação ou equipamento fornecidos pelo empregador, serão de propriedade comum, em partes iguais, salvo se o contrato de trabalho tiver por objeto, implícita ou explicitamente, pesquisa científica.  (Vide Lei nº 9.279, de 14.5.1996)

    Parágrafo único. Ao empregador caberá a exploração do invento, ficando obrigado a promovê-la no prazo de um ano da data da concessão da patente, sob pena de reverter em favor do empregado da plena propriedade desse invento. 


    No caso, a questão dispõe de invento desvinculado do contrato de trabalho e sem utilização de qualquer recurso fornecido pelo empregador.

    Bons Estudos!!!

  • art. 454 revogado

  • O artigo 454 da CLT foi revogado pela lei 5.772/71.

  • o gabarito é copiado e colado:

    Art. 90 da LPI. Pertencerá exclusivamente ao empregado a invenção ou o modelo de utilidade por ele desenvolvido, desde que desvinculado do contrato de trabalho e não decorrente da utilização de recursos, meios, dados, materiais, instalações ou equipamentos do empregador. 


ID
1421428
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A despedida do empregado por justa causa

Alternativas
Comentários
  • Não inviabiliza pois nada impede nova recontratação pelo msm empregador. Não pode ser anotada na CTPS, nem em ficha funcional. Nem sempre exigirá a progressão, pode ser aplicada por apenas 01 ato do empregado.

  • Quanto à alternativa E, Godinho entende que "é preciso que o empregador, antes de dispensar o empregado por justa causa, aplique punições mais leves, na tentativa de que ele não cometa mais as mesmas faltas; acontece, principalmente, com relação à desídia no desempenho de funções".

    Entendo que esse posicionamento de Godinho não deve ser levado em consideração em relação às demais hipóteses elencadas no art. 482, uma vez que a infração praticada pelo empregado pode ser tão grave que se revele inviável a sua continuidade no emprego.

  • Alguém sabe a justificativa da alternativa "d"?! Desde já, muito obrigada! ;)

  • continuação:

    emprego e que deve-se notar [...] que a Constituição considera válida a ruptura contratual dos servidores estáveis efetivada mediante ´processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa` (art. 41, § 1º, CF/88) (DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 10ª ed., 2011, p. 1032/1033). IV- Considerando que o caso dos autos não trata da hipótese do art. 19 da ADCT, a instauração de inquérito judicial para apuração de falta grave imputada a servidor público celetista estável não constitui requisito necessário à rescisão motivada do contrato de trabalho, uma vez que é suficiente para o referido fim a instauração do devido processo administrativo disciplinar em que se assegure ao servidor a ampla defesa. Portanto, está caracterizada a ausência de interesse de agir por parte do ente público, como corretamente decidido em origem. V- Recurso de revista de que se conhece, por divergência jurisprudencial, e a que se nega provimento. (TST - RR 45300-22.2008.5.15.0079 - Rel. Min. Fernando Eizo Ono - DJe 14.12.2012 - p. 1097) - destaquei.
  • Quanto a assertiva D:

    RECURSO DE REVISTA - RESCISÃO CONTRATUAL -SERVIDOR PÚBLICO CELETISTA - INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE - DESNECESSIDADE - I- A Corte Regional extinguiu o processo, sem resolução do mérito, por entender que faltava interesse de agir ao Departamento Autônomo de Água e Esgotos de Araraquara, Autor do presente inquérito judicial para apuração de falta grave. Adotou tese de que não havia e não há necessidade da instauração do inquérito para apuração da falta grave (fl. 118-v), pois não se aplica o disposto no art. 853 da CLT às hipóteses em que se pretende a despedida de servidor público celetista estável. II- O servidor público celetista da Administração Direta é beneficiário da estabilidade prevista no art. 41 da CF/88 , conforme entendimento sedimentado no item I da Súmula nº 390 do TST . O art. 41, § 1º, II, da CF/88 estabelece a possibilidade de o servidor público estável perder o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa, sem que haja referência à necessidade de instauração de inquérito judicial como condição de validade desse ato administrativo. III- Por outro lado, a doutrina é uníssona no sentido de que a ação de inquérito [...] somente cabe em restritos casos trabalhistas, que, nas lições de Maurício Godinho Delgado, constituem, basicamente, as hipóteses de empregados estáveis celetistas (arts. 492 e 494 da CLT), de servidores públicos celetistas estáveis por força do disposto no art. 19 da ADCT e dos dirigentes sindicais (arts. 8º, VIII, CF/88 e 543 da CLT). O referido doutrinador esclarece que a jurisprudência não tem considerado essencial a formalidade do inquérito judicial para rupturas contratuais por justa causa de obreiros favorecidos pelas demais garantias de

  • Sendo mais sucinto e direto com relação a assertiva D:

    O entendimento do TST é de que as sociedades de economia mista e as empresas publicas que explorem atividade econômica sujeitam-se ao regime próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas, não sendo portanto obrigadas a motivar/justificar suas demissões sem justa causa. Os empregados de sociedades de economia mista e as empresas publicas, mesmo que admitidos através de concurso público, não têm a estabilidade prevista na CF/88. (Ver Súmula 390 TST)

  • Colegas, alguém poderia ajudar a justificar a alternativa C? Onde está o fundamento? 


ID
1421431
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O empregado acidentado no trabalho goza da estabilidade provisória, por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença acidentário,

Alternativas
Comentários
  • a) desde que seu contrato seja por prazo indeterminado. ERRADA

    Súmula 378, TST: ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido item III) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91.

     b) salvo se cometer falta grave devidamente apurada pela Justiça do Trabalho, em demanda especialmente destinada a esta finalidade. ERRADA

    Não há previsão legal exigindo a instauração de inquérito judicial para apurar falta grave no caso de estabilidade decorrente de acidente do trabalho.

     c) inclusive nos casos de contratação por prazo determinado. CORRETA

    Súmula 378, TST: ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido item III) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91.

    d) salvo a existência de renúncia expressa, devidamente homologada pelo Ministério do Trabalho e Emprego. ERRADA

     EMENTA: RECURSO DE REVISTA. ACIDENTE DE TRABALHO. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. RENÚNCIA. Conforme a jurisprudência pacífica desta Corte Superior, o direito à estabilidade provisória é irrenunciável. Sendo assim, na hipótese de estabilidade decorrente de acidente de trabalho, a teor da Súmula nº 396, I, desta Corte, são devidos os salários e vantagens do período compreendido entre a data da dispensa e o final dos doze meses da garantia prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91. Recurso de revista conhecido e provido. Decisão trabalhista - Tribunal Superior do Trabalho. 1ª Turma - Acórdão do processo nº RR - 16800-92.2009.5.17.0001 - Data: 23/04/2014.

    e) e não se aplica às hipóteses de doenças ocupacionais. ERRADA

    Equipara-se a acidente do trabalho.


  • GABARITO: C

    SÚMULA 378/TST: ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido item III) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 

    I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-OJ nº 105 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)

    II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. (primeira parte - ex-OJ nº 230 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)  

    III – O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91.


ID
1421434
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

No procedimento ordinário trabalhista, aberta a audiência, o Magistrado proporá a conciliação. Não havendo acordo, o reclamado terá

Alternativas
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  • Gabarito A - Art. 847 - Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.

    Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.

  • Gabarito:"A"

     

    Contestação trabalhista em audiência - prazo: 20min.

     

    Razões finais em audiência trabalhista - prazo: 10min.

  • SOBRE CONCILIAÇÃO NA AUDIÊNCIA

     

    Não houve acordo entre as partes?

    Juiz recebe defesa escrita ou oral

     

    Art. 847 - 20 minutos para duzir defesa, após leitura da reclamação [...]

    Parágrafo único. A parte PODERÁ apresentar defesa ESCRITA pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência. 

     

    Haverá nova proposta de acordo, de 10 minutos, na audiência. Ora, não aceitaram a primeira proposta e viram que o "caldo engrossou".

     

    CONTESTAÇÃO: 20 min

    RAZÕES FINAIS: 10min

     

    GAB. A

  • Art. 847 - Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.(Redação dada pela Lei nº 9.022, de 5.4.1995

    Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.

  • Sobre as alternativas B e D, fico imaginando a zona que seria se o prazo fosse comum...


ID
1421437
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

De acordo com entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, processar e julgar ação ajuizada por empregado em face de empregador relativa ao cadastramento no Programa de Integração Social compete, originariamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - Súmula nº 300 do TST. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. CADASTRAMENTO NO PIS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

    Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face de empregadores relativas ao cadastramento no Programa de Integração Social (PIS).

  • DA J.T.

  • JUSTIÇA do TRAB.rumo ao trt6

  • SUMULA 300 TST - COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. CADASTRAMENTO NO PIS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

    Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações ajuizadas por empregados em face de empregadores relativas ao cadastramento no Programa de Integração Social (PIS).

  • Compete à JT causas relacionadas ao cadastramento do PIS/PASEP


ID
1421440
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

De acordo com o artigo 852-H da CLT, no procedimento sumaríssimo, interrompida a audiência, a solução do processo, salvo motivo relevante justificado, dar-se-á no prazo

Alternativas
Comentários
  • APRECIAÇÃO DA RECLAMAÇÃO: PRAZO MÁXIMO DE 15 DIAS


    INTERRUPÇÃO AUDIENCIA E SUA SOLUÇÃO: PRAZO MAXIMO 30 DIAS

  • INT3RR0MPIDA 30 DIAS

  • Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente.                          (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000)

         (...)         § 7º Interrompida a audiência, o seu prosseguimento e a solução do processo dar-se-ão no prazo máximo de trinta dias, salvo motivo relevante justificado nos autos pelo juiz da causa.                      (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000)

  • Procedimento Sumaríssimo

    Apreciação da reclamação: Prazo MÁXIMO de 15 dias.

    Interrompida a audiência, o seu prosseguimento: Prazo MÁXIMO de 30 dias.


ID
1421443
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A reclamação trabalhista deve ser ajuizada na localidade

Alternativas
Comentários
  • Art. 625-D. Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida à Comissão de Conciliação Prévia se, na localidade da prestação de serviços, houver sido instituída a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da categoria.

  • Art. 651 CLT: 

    Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.

  • RECURSO DE REVISTA. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA EM RAZÃO DO LUGAR. RECLAMAÇÃO AJUIZADA NO DOMICÍLIO DO RECLAMANTE. ELEIÇÃO DE FORO PELO EMPREGADO. POSSIBILIDADE APENAS NA HIPÓTESE DE O DOMICÍLIO COINCIDIR COM O LOCAL DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO OU DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. ART. 651, -CAPUT- E § 3º, DA CLT.

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    Nos termos do art. 651, § 3º, da CLT, -em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços-. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a possibilidade de eleição de foro pelo empregado, para o ajuizamento de reclamação trabalhista, deve se pautar pelos critérios objetivos fixados no citado preceito consolidado. O referido dispositivo franqueia a possibilidade de ajuizamento da ação no foro do domicílio do empregado, ou da localidade mais próxima, quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial. Nas demais situações, o reclamante somente poderá ajuizar a reclamação trabalhista no seu domicílio se este coincidir com o local da prestação dos serviços ou da celebração do contrato. Recurso de revista conhecido e desprovido.

    (TST - RR: 9991020135070023  , Relator: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento: 24/09/2014, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 26/09/2014)

  • Inteiro teor do art. 651 da CLT:

     

    Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 

     

    § 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima

     

    § 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário.  

     

    § 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.

     

    Lumus!

  • A banca abordou a competência territorial da Justiça do trabalho prevista no artigo 651 da CLT. 

    É importante mencionar que de acordo com o artigo 651 da CLT a regra geral de competência territorial é que a competência das Varas do Trabalho será determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.      

    Há exceções à regra geral de competência territorial de que a competência das Varas do Trabalho será determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.  As exceções estão previstas nos dispositivos abaixo:

    Art. 651 da CLT  § 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.    
    § 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.

    A) em que o empregado prestou os serviços, salvo expressa cláusula contratual em sentido contrário. 

    A letra "A" está errada  acordo com o artigo 651 da CLT a regra geral de competência territorial é que a competência das Varas do Trabalho será determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.      

    B) em que está sediada a matriz do empregador. 

    A letra "B" está errada porque de acordo com o artigo 651 da CLT a regra geral de competência territorial é que a competência das Varas do Trabalho será determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.      

    C) livremente escolhida pelo empregado. 

    A letra "C" está errada porque de acordo com o artigo 651 da CLT a regra geral de competência territorial é que a competência das Varas do Trabalho será determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.      

    D) em que o empregado está domiciliado. 

    A letra "D" está errada porque de acordo com o artigo 651 da CLT a regra geral de competência territorial é que a competência das Varas do Trabalho será determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.      

    E) em que o empregado, reclamante ou reclamado, prestou serviços ao empregador. 

    A letra "E" está certa porque de acordo com o artigo 651 da CLT a regra geral de competência territorial é que a competência das Varas do Trabalho será determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.      

    O gabarito é a letra "E".

ID
1421446
Banca
VUNESP
Órgão
IPT-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Na Justiça do Trabalho, contra a decisão interlocutória,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Art. 893 - Das decisões são admissíveis os seguintes recursos: 

    § 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.      

    Súmula nº 214 do TST. Decisão Interlocutória, Irrecorribilidade (nova redação) - Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005

    Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893§ 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:

    a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho;

    b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal;

    c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799§ 2º, da CLT.



  • GABARITO ITEM A

     

    SÚM 214 TST

  • Súmula nº 214 do TST

    DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE (nova redação) - Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005

    Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.