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Prova CESPE - 2010 - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência - Área de Ciências Contábeis


ID
237475
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O item a seguir é excerto adaptado do texto A atividade operacional em benefício da segurança pública: o combate ao crime organizado (op. cit.). Julgue-os no que se refere à correção gramatical e à coerência das ideias.


A globalização do crime e as perspectivas de crescimento das organizações criminosas transnacionais com ampliação de redes de atuação e constantes inovações no modo de ação exige dos Estados nacionais atividades coordenadas a nível de segurança pública.


 

Alternativas
Comentários
  • A globalização do crime e as perspectivas de crescimento das organizações criminosas transnacionais com ampliação de redes de atuação e constantes inovações no modo de ação exigem dos Estados nacionais atividades coordenadas em nível de segurança pública.

  • O sujeito é composto (formado por dois núcleos). Nesse caso, o verbo "exigir" deve concordar no plural com o sujeito.

     

    A globalização do crime e as perspectivas de crescimento das organizações criminosas transnacionais com ampliação de redes de atuação e constantes inovações no modo de ação exigeM dos Estados nacionais atividades coordenadas a nível de segurança pública.

  • A globalização do crime e as perspectivas de crescimento das organizações criminosas transnacionais , com ampliação de redes de atuação e constantes inovações no modo de ação , exigeM dos Estados nacionais atividades coordenadas a nível de segurança pública.  

     O texto em vermelho é aposto,  deve estar entre vírgulas.   Outro erro, como bem já comentaram os colegas, é a concordância do verbo exigir.

  • Eu acho que não tem essas vírgulas não.
  • Olá pessoal,
    Alguns colegas transcreveram a resposta correta, porém não fundamentaram suas respostas.
    Nesta questão temos um um caso de concordância verbal, onde o sujeito composto antecede o verbo, e a regra geral é que sempre que o sujeito composto anteceder o verbo, nescessariamente tenho que concordar com os dois núcleos.
    Portanto o verbo "exigir" deveria estar flexionado no plural.
    Abraços

  • Concordo com a Andréa Dilly: há dois erros. Um de concordância (verbo exigir) e o outro de pontuação.


    Entretanto, a justificativa para a existência das vírgulas é a existência de um adjunto adverbial antecipado: "com ampliação de redes de atuação e constantes inovações no modo de ação"  é um advérbio de modo. Para entender melhor, basta lembrar que COM tem o sentido de POR MEIO DE, POR INTERMÉDIO DE.
  • Só complementando, os erros estão na ausência de vírgulas entre "com ampliação...modo de ação", na concordância do verbo exigir com o sujeito composto "A globalização do crime e as perspectivas de crescimento das organizações criminosas transnacionais" e em "a nível de".
  • Errado 
    A globalização do crime e as perspectivas de crescimento das organizações criminosas transnacionais com ampliação de redes de atuação e constantes inovações no modo de ação exigem dos Estados nacionais atividades coordenadas a nível de segurança pública.
  • VERBO CONCORDA COM SUJEITO.

    A globalização (...) e as perspectivas (...) EXIGEM
  • "A nível (de), em nível (de)

    As expressões "a nível" ou "em nível", acompanhadas ou não da preposição "de", com equivalência a "de âmbito" ou "com status de" são muito criticadas pelos gramáticos, que as consideram sem sentido e, portanto, as condenam. Apesar de o povo ser o senhor da língua e ele dar o significado que quer a palavras e expressões já existentes ou até criar palavras novas, as formas citadas são mesmo insossas. Até que elas se consolidem e sejam reconhecidas, é preferível, para evitar críticas, usar formas cujo significado seja incontestável e que sejam pacificamente aceitas. 

    Desse modo, em vez de "A campanha será feita a (ou em) nível mundial", prefira-se "A campanha será mundial", "A campanha terá abrangência mundial", "O âmbito da campanha será mundial" ou ainda "A abrangência da campanha será mundial", se se tratar de abrangência. Se a intenção for expressar status, no lugar de "As mudanças no Governo serão feitas em nível ministerial", use "As mudanças no Governo serão feitas no ministério", forma até mais objetiva. 

    Na verdade, não há "princípio lingüístico" que justifique a repulsa a tais expressões, apenas sua inconsistência semântica. Finalmente, observe-se que é correto o emprego de "ao nível de" quando se quiser dizer que algo está na mesma altura em relação a outra coisa, quer em sentido próprio (denotado) ou figurado (conotado): "Ubatuba está ao nível do mar" (na mesma altura em que o mar está) e "Dizer que criminosos de colarinho branco estão ao nível de batedores de carteira é ofender estes últimos"."

    fonte: http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica025.html

  • Estado nacional é redundância!

  • A globalização do crime e as perspectivas de crescimento das organizações criminosas transnacionais com ampliação de redes de atuação e constantes inovações no modo de ação exigem dos Estados nacionais atividades coordenadas a nível de segurança pública. - sujeito composto

  • exigem........cespe a lá fcc essa questão.

  • GABARITO ERRADO.

    Como muitos colegas disseram o aposto vem entre virgulas, mas ouso discordar o aposto EXPLICATIVO sim vem entre virgulas, mas o aposto em questão é um aposto EXPECIFICATIVO e esse aposto não vem separado por pontuação alguma e é um termo que tem o mesmo valor semântico da palavra especificada anterior. 

    A globalização do crime e as perspectivas de crescimento das organizações criminosas transnacionais com ampliação de redes de atuação e constantes inovações no modo de ação exige dos Estados nacionais atividades coordenadas a nível de segurança pública.

    "com ampliação de redes de atuação e constantes inovações no modo de ação" = aposto EXPECIFICATIVO.

    A globalização do crime e as perspectivas de crescimento das organizações criminosas transnacionais (...) exigeM dos Estados nacionais atividades coordenadas a nível de segurança pública.

    O verbo "exigir" concorda com o seu sujeito composto (A globalização do crime e as perspectivas....) logo deve ir para o plural e não ficar no singular.

  • Esses gabaritos estão errados.  só conferir os oficiais

  • Exigem.sujeito composto
  • A globalização do crime e as perspectivas (blá bla bla bla bla bla bla bla) exigeM dos Estados nacionais atividades coordenadas a nível de segurança pública.

  • gente do céu, não tem uma vírgula nesse texto

     

  • ... transnacionais com ampliação de redes de atuação e constantes inovações no modo de ação , exigeM dos Estados nacionais atividades coordenadas a nível de segurança pública. 

  • Erro de concordância
  • ALÔ GURREIROS

    A globalização do crime e as perspectivas de crescimento das organizações criminosas transnacionais com ampliação de redes de atuação e constantes inovações no modo de ação exige dos Estados nacionais atividades coordenadas a nível de segurança pública.

    A CONCORDANCIA DEVE ESTA NO PLURAL

    #ESTUDAGUERREIRO

    FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI

  • Faltou vírgula ai nesse trem.

  • A nível de NÃO É NORMA CULTA

  • O verbo EXIGIR deveria estar no plural e não no singular.

    Gabarito: E


ID
237478
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O item a seguir é excerto adaptado do texto A atividade operacional em benefício da segurança pública: o combate ao crime organizado (op. cit.). Julgue-os no que se refere à correção gramatical e à coerência das ideias.


Para combater, eficientemente, as diversas modalidades de crimes transnacionais é preciso penetrar na hierarquia compartimentalizada das organizações criminosas para conhecer seus objetivos e ligações e antecipar suas ações.




Alternativas
Comentários
  • Para combater, eficientemente, as diversas modalidades de crimes transnacionais, é preciso penetrar na hierarquia compartimentalizada das organizações criminosas para conhecer seus objetivos e ligações e antecipar suas ações.

  • ERRADA


    O ERRO está nos complementos do VB "conhecer"  VTD
    O verbo em questão possui 3 complementos do tipo objeto direto dispostos de forma coordenada. Quando isto ocorre com mais de 2 elementos devemos separá-los por vírgula e o último da enumeração pela conjunção aditiva "e".
    Fcaria assim:
    (...) conhecer seus objetivos, ligações e antecipar suas atenções. (o último OD é oracional)
  • Concordo com o amigo Bruno Rabelo. Porém, com relação ao último comentário, o sujeito do verbo ser em "é preciso" nunca foi "Para combater (...) transnacionais"(orac. sub. adverb. final). O sujeito desse verbo é oracional(penetrar na hierarquia (...) é preciso)
  • Ligações está ligada a objetivos, logo não é necessária a virgula.
  • Olá,

    Deve-se separar a oração subordinada adverbial deslocada (por deslocada entenda no início ou no meio do período).
    Note que “Para combater, eficientemente, as diversas modalidades de crimes transnacionais” é oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo localizada no início do período. Referente à  utilização da vírgula separando "efetivamente", percebe-se que, sendo um adjunto adverbial deslocado curto, sua utilização é FACULTATIVA. 

    Logo:
    "Para combater(,) eficientemente(,) as diversas modalidades de crimes transnacionaisé preciso penetrar na hierarquia compartimentalizada das organizações criminosas para conhecer seus objetivos e ligações e antecipar suas ações."


  • Julguei a questão errada porque achei que faltou o pronome possessivo em "ligações": "conhecer seus objetivos e SUAS ligações". Não sei explicar muito bem porque, mas aprendi bastante a observar isso quando fiz um curso de redação para concursos como Prof. Terror e a Profa. Júnia. 

  • Mariana de Góes, sei que perdemos pontos numa redação por falta de paralelismo, mas isso é suficiente para tornar uma assertiva errada?

    Parece meio óbvio, mas sempre fico com dúvida.

  • "Para combater, eficientemente, as diversas modalidades de crimes transnacionais" é um adjunto adverbial final. Normalmente adjuntos adverbiais vêm no final da frase. Quando vêm no início ou no meio diz-se que é um adjunto adverbial antecipado. Quando temos um adjunto adverbial antecipado longo no início da frase, é obrigatório que seja seguido de vírgula. Portanto o correto seria como alguns colegas já comentaram: 

    "Para combater, eficientemente, as diversas modalidades de crimes transnacionais, é preciso penetrar na hierarquia compartimentalizada das organizações criminosas para conhecer seus objetivos e ligações e antecipar suas ações."

    Obs. 1: Geralmente adjunto adverbial com mais de uma palavra já é considerado "longo" para essa análise.

    Obs. 2: No caso de adjunto adverbial antecipado no meio da frase, é preferível que não venha seguido de vírgula.

  • Estaria correto tudo sem vírgulas, pessoal ??

  • Trata-se de frase com um sujeito e dois predicados, totalmente sem pé nem cabeça. Vejam:

    Para combater, eficientemente, as diversas modalidades de crimes transnacionais é preciso penetrar na hierarquia compartimentalizada das organizações criminosas para conhecer seus objetivos e ligações e antecipar suas ações.

    A parte em vermelho é o sujeito, que só pode servir para um predicado, seja esse o primeiro ou o segundo. Os dois não dá.

  • Questão proposta:

    Para combater, eficientemente, as diversas modalidades de crimes transnacionais é preciso penetrar na hierarquia compartimentalizada das organizações criminosas para conhecer seus objetivos e ligações e antecipar suas ações.

    Corrigida:

    Para combater, eficientemente, as diversas modalidades de crimes transnacionais, é preciso penetrar na hierarquia compartimentalizada das organizações criminosas para conhecer seus objetivos e ligações e antecipar suas ações.

    Trata-se, a primeira parte (em vermelho), de uma oração subordinada adverbial final deslocada para o início da frase. Então, faz-se necessário o uso da vírgula entre "transnacionais" e "é preciso", seprando a oração subordinada da oração principal.

  • A professora Isabel é maravilhosa! Te amo,Bel... s2


ID
237481
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O item a seguir é excerto adaptado do texto A atividade operacional em benefício da segurança pública: o combate ao crime organizado (op. cit.). Julgue-os no que se refere à correção gramatical e à coerência das ideias.


Os crimes transnacionais proliferam à velocidade altíssima, por conseguinte, beneficiam-se do avanço das telecomunicações, razão porque a inteligência torna-se essencial para o combate dos mesmos.




Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    O erro se encontra na palavra "porque". A palavra deveria ser separada exprimindo a idéia de "pela qual" ou  também se dá pela junção da preposição por com o pronome relativo que.

    "...razão por que (pela qual) a inteligência torna-se essencial para o combate dos mesmos."

  • Vejo erro no uso da crase com o verbo proliferar, pois esse é um verbo intransitivo e como tal não exige a preposição "a"

  • Caro Rogério, a crase, nesta questao, nao é uma relacao de regencia verbal. E, sim, uma locucao adv de modo.
  • Concordo com o colega Rogério.
    Os crimes transnacionais proliferam à velocidade altíssima, por conseguinte, beneficiam-se do avanço das telecomunicações, razão porque a inteligência torna-se essencial para o combate dos mesmos. 
    O verbo proliferam é intransitivo, não exige a preposição a, logo não pode existir essa contração.

    Quanto ao verbo beneficiam-se, que foi citado pelo colega anterior, está correto pois o núcleo do sujeito é CRIMES, não existe índice de indeterminação do sujeito. "do avanço das telecominicações" é Objeto indireto.
  • Eu já vejo o erro do seguinte modo:

    "Os crimes transnacionais proliferam à velocidade altíssima, por conseguinte, beneficiam-se do avanço das telecomunicações..."
    Relação de causa e consequência...
    Os crimes transnacionais beneficiam-se do avanço das telecomunicações, por conseguinte, proliferam à velocidade altíssima...
  •  Vejo erro na parte final ("... para o combate dos mesmos").
    Conforme o texto colacionado, de autoria do Professor Fernando Pestana, o "mesmo" não pode retomar o substantivo "crimes". Diz ele: "não use o mesmo substituindo um substantivo ou um pronome; isto é coloquialismo. Só use quando retomar uma ideia, de modo que seja possível substituí-lo por a mesma coisa.”

    Fonte: http://www.utilitaonline.com.br/index.asp?acao=noticias&noticias=1877
  • Simone,

    Então nesse caso, poderia substituir "os mesmos" que está irregular por um pronome de posse "seu" ficando:

    "...torna-se essencial para o seu combate." 
  • Proliferar é verbo intransitivo, portanto, não poderia ocorrer a crase antes de velocidade.
  • Errada:

    Os crimes transnacionais proliferam (1)à velocidade altíssima, por conseguinte, beneficiam-se do avanço das telecomunicações, razão (2)porque a inteligência torna-se essencial para o combate (3)dos mesmos.

    observações:

    1 - o verbo proliferar é intransitivo, contudo a expressão "à velocidades altíssimas" é uma locução adverbial, assim permite o uso de crase;

    2 - porque, junção de preposição por e pronome relativo que, deveria estar separado e não junto

    3 - “dos mesmos”, uso incorreto na normal culta, mesmo e mesma não podem ser utilizados cono pronomes relativos.

    Usos para mesmo/mesma:

    a) pode ser usada com valor reforçativo: "Ele mesmo recebeu os convidados". "Ela mesma recebeu os convidados".

    b) como adjetivo, com sentido de adequado, conveniente, exato, idêntico etc.: "Seu projeto é mais bom que ruim. Forma correta de se usar o adjetivo, pois se comparam qualidades de um mesmo ser".
    "A leitura é ela mesma infinita".

    c) associado ao período composto por subordinação (as formas reduzidas são mais enfáticas): "Mesmo ferido no braço, o assaltante voltou para a sala de projeção e assistiu ao fim do filme". Por ser um texto jornalístico, optou-se pela forma reduzida da oração subordinada adverbial. "Mesmo que", "ainda que" e "embora" são conjunções adverbiais concessivas que exprimem um fato contrário ao da oração principal.

    d) como advérbio. Nesse caso, a palavra "mesmo" possui sentido de "até", "ainda" etc: "Ele recebeu os primeiros socorros próximo à praia, mas como seu estado de saúde era bom, foi liberado ontem mesmo". "De acordo com as empresas especializadas, ainda são muito poucas, mesmo nas grandes capitais, as instituições que adotam circuito fechado de tevê (CFTV) com sistema digital, que, assim, promete ser a grande vedete da segurança nas escolas nos próximos anos".

    e) Expressões como "dar na mesma"; "na mesma" ou "dar no mesmo". Essas expressões são corretas e indicam o sentido de "no mesmo estado", "na mesma situação": "A sua situação continua na mesma". "Com rendimentos tão baixos, deixar o dinheiro na conta corrente ou na poupança dá no mesmo".



  • OS CRIMES TRANSACIONAIS PROLIFERAM À VELOCIDADE ALTÍSSIMA.


    ( x ) correto, pois o verbo está concordando com o sujeito. A crase também está correta, visto que se trata de uma locução adverbial de modo. 




    RAZÃO PORQUE


    (errado), pois, neste caso, devemos escrever POR QUE, uma vez que se trata de pronome relativo.

  • Proliferam-se

  • Questão bem filha da puta em !!!

  • "Razão  POR QUE " SEPARADO !

  • Um erro bastante comum é o uso do "mesmo". Assim como o uso do 'mim' também.

  • A crase tá certa e isso é perceptível se invertermos a frase:

    Os crimes transnacionais proliferam à velocidade altíssima... =  À velocidade altíssima, os crimes transnacionais proliferam (a crase dá sentido de sob)                                                                                                       Sob velocidade altíssima, os crimes transnacionais proliferam

  • O "porque"  também deveria ser separado, correto:? dúvida

  • GABARITO - ERRADO

     

    Deveria ter sido utilizado por que , já que pode ser substituído por "pela qual".

  • Perfeito o comentário da professora.

  • Não há crase.


ID
237484
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O item a seguir é excerto adaptado do texto A atividade operacional em benefício da segurança pública: o combate ao crime organizado (op. cit.). Julgue-os no que se refere à correção gramatical e à coerência das ideias.


Os dados e as informações reunidas pelas operações de inteligência possibilitam a identificação e a compreensão das características, da estrutura, das formas de financiamento e do modo de operação das organizações criminosas e de seus componentes.





Alternativas
Comentários
  •  

    Correta a sintaxe do período em questão, visto que: "a identificação e a compreensão (nesse sentido pede a preposição "de" antes de seus complementos). das características, da estrutura, das formas de financiamento e do modo de operação das organizações criminosas e de seus 

    componentes."  

  • Colegas, queria uma ajuda. 
    Nessa questao, apesar de gramaticalmente estar correto o item, as ideias dele nao estao expressas no  texto, mas o gabarito esta correto.
    Será pq a questao exige apenas o julgamento sobre os aspectos gramaticais e de coesao/coerencia?

    Pergunto isso pra poder conhecer melhor a banca, o Cespe. Pra saber como devo me portar diante das provas dessa banca..
    Obrigado!
  • Pessoal, alguém poderia me dizer porque não há virgulas entre "reunidas pelas operações de inteligência"
    Obrigado.
  • Diogo,
    Não ão se separa o substantido do seu complemento, que nesse caso é um adjunto adnominal.
  • Caro colega Diego!

    Não há vírgulas separando "reunidas pelas operações de inteligência" porque trata-se de expressão RESTRITIVA e não explicativa.

    Bons estudos a todos!

  • Tudo bem que as Operações de Inteligência fazem tudo isso aí, mas onde, no texto, consigo identificar isso? (identificação e a compreensão das características, da estrutura, das formas de financiamento e do modo de operação).

    Grato desde já.

  • colega Tássio,

    A questão pede:  Julgue-os no que se refere à correção
    gramatical e à coerência das ideias.

    Não estão no texto as informações

  •  

    Os dados e as informações reunidas pelas operações de inteligência possibilitam a identificação e a compreensão das características, da estrutura, das formas de financiamento e do modo de operação das organizações criminosas e de seus componentes.
    Concordância nominal:

    Dois substantivos de gêneros diferentes concordam com o adjetivo comum no plural masculino, como regra geral (salvo se o sentido não permitir).

    Os dados e as informações reunidos.....

  • Os dados e as informações reunidas pelas operações de inteligência possibilitam a identificação e a compreensão das características, da estrutura, das formas de financiamento e do modo de operação das organizações criminosas e de seus componentes.

    Concordância nominal:

    Dois substantivos de gêneros diferentes concordam com o adjetivo comum no plural masculino!

    Alguém pode me explicar? Considerei a afirmativa errada por causa disso...

  • Luis fernando

    b) Adjetivo posposto aos substantivos:

    - O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles.

    No caso em questão, concorda com o substantivo mais próximo.


ID
237487
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere que, em um órgão de inteligência, o responsável por determinado setor disponha de 20 agentes, sendo 5 especialistas em técnicas de entrevista, 8 especialistas em reconhecimento operacional e 7 especialistas em técnicas de levantamento de informações, todos com bom desempenho na tarefa de  acompanhamento de investigado. A partir dessas informações,julgue o  item  a seguir.


Se, para cumprir determinada missão, for necessário fazer,simultaneamente, reconhecimento operacional em 3 locais diferentes, então o responsável pelo setor terá 340 maneiras distintas de compor uma equipe da qual façam parte 3 agentes especialistas para essa missão, sendo um especialista para cada local.





Alternativas
Comentários
  • Se alguém souber essa e puder ajudar, agradeço.

  • Resposta do CESPE incorreta.

    8 especialistas em reconhecimento especial.

    3 lugares diferentes, onde terá que ir 1 dos especialistas em reconhecimento especial em cada lugar.

    Combinação:

    C8,1 = 8  ( então menos um esp. em rec. espec.)

    C7,1 = 7 ( menos outro esp. em rec. espec.)

    C6,1 = 6.

    Será:  8.7.6 = 336 maneiras.    ( está é a resposta correta) e não 340 como dito pelo Cespe.   Portanto questão ERRADA.

  • Gabarito oficial: Errado

     

    Questao 16 da prova do cargo 10:

     

    http://www.cespe.unb.br/concursos/ABIN2010/arquivos/Gab_Definitivo_ABIN10_010_34.PDF

  • Olá, pessoal!

    O gabarito foi atualizado para "E", após recursos, conforme edital divulgado pela banca e publicado no site.

    Bons estudos!

  • 8 Especialista em Reconhecimentos;

    Como são 3 locais DIFERENTES, faz diferença a disposição com que os agentes poderão ser alocados, ou seja, isto é um ARRANJO.

    Sendo: ARRANJO = COMBINAÇÃO x PERMUTAÇÃO

    Temos:

    C(8,3) x 3! = 8.7.6.5!/3!(5!) = 8.7.6 = 336
  • Vamos Lá.....

    Primeiramente vamos pegar os dados da Questão:


    - 8 especialistas em reconhecimento operacional ( Vou Chamar 01,02,03,04,05,06,07,08 - Apenas para facilitar na Explicação )
    - 3 locais Distintos ( Posso Chamar de A , B  e C )

    Exemplicando:

    Local "A" Mando o "01"
    Local "B" Mando o "02"
    Local "C" Mando o "03"

    Ou posso fazer assim


    Local "A" Mando o "02"
    Local "B" Mando o "03"
    Local "C" Mando o "01"

    Você concorda comigo que a ORDEM FAZ A DIFERENÇA?

    CLARO NÉ? Pois estão indo para LOCAIS DISTINTOS.

    Quando a ORDEM FAZ DIFERENÇA eu uso a ARRANJO

    A=  N! /  N! - P!

    SOLUÇÃO

    A=
            8!
    ----------------
         8! - 3!

    =

           8!
    ---------------
           5!

    =

      8x7x6x5
    ---------------
          5!

    OBS: CORTO O "5"


    =

    8 x 7 x 6 = 336
  • Tenho 8 agentes especialistas,
    quero montar uma equipe de 3 agentes,    
    a questão não está se referindo ao local, mas, sim a equipe.

    Então, tenho uma COMBINAÇÃO de 8 agentes tomados 3 a 3 (a ordem dos agentes não importa).

    8! / 3! x (8 - 3) ! =  8! / 3! x 5! = 56
  • Evandro, essa questão não envolve uma combinação e sim um ARRANJO.
     
    Vejamos um exemplo:

    Suponhamos que os agentes A, B, C foram os escolhidos para a localidade 1, 2 e 3, respectivamente (ABC).
    Se mudarmos a ordem em que estes mesmos agentes foram escolhidos, eles já farão parte de outra localidade.
    Tipo BCA: O agente B na localidade 1, o agente C na localidade 2 e o agente A na localidade 3.

    Bons estudos. 
  • Só queria corrigir a fórmula utilizada para Arranjo simples:

    A(n,p)= n! / (n-p)!.

    Isso é importante porque (n-p)! difere de n! - p!.
  • GALERA NÃO É COMBINAÇÃO É ARRANJO VIU, PQ A ORDEM IMPORTA... pode aplicar o principio multiplicativo tb: para o primeiro local temos 8 possibilidades de escolha, para o segundo 7 e para o terceiro 6 = 8.7.6= 336

    O professor do ponto Vitor Menezes tb comentou essa questão: http://www.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=151&art=6038&idpag=1
  • para dirimir a dúvida em questão, com a palavra a própria CESPE:

    Como os locais são diferentes, é relevante a ordem em que os agentes podem ser alocados. Assim, o número de maneiras é


              A8,2= 8!/(8-3)!=8!/5!=8x7x6=336<340

     

    Por esse motivo, opta-se pela alteração do gabarito de CERTO para errado.
    fonte: http://www.questoesdeconcursos.com.br/concurso/justificativa/869/abin-2010-justificativa.pdf

     

  • Muitas pessoas erram por motivo simples,  questão é de "RACIOCINIO-LOGICO" não se leva para o lado da matemática ou interpretação de texto.
    Neste caso a matemática vai ajudar neste questão apenas para saber se a proposição e VERDADEIRA ou FALSA. 
    Exemplo da Q.
    Se, para cumprir determinada missão, for necessário fazer, simultaneamente, reconhecimento operacional em 3 locais diferentes, então o responsável pelo setor terá 340 maneiras distintas de compor uma equipe da qual façam parte 3 agentes especialistas para essa missão, sendo um especialista para cada local.
    Se,... então...
    Se A então B, Se será uma proposição FALSA quando apenas a ultima for falsa, nos demais casos será VERDADE.

    A     B     A => B

    V     V         V
    V     F         F
    F     V         V
    F     F         V
    Seguindo este principio a preposição B(o responsável pelo setor terá 340 maneiras distintas de compor uma equipe da qual façam parte 3 agentes especialistas para essa missão, sendo um especialista para cada local.) nesta questão é falsa, pois SÃO 336 maneiras distintas de compor uma equipe. 
    Questão: ERRADA
  • Para distinguir simples e facilmente entre Combinaçao e Arranjo nesta questão

    - Combinação: se eu simplesmente escolher 3 agentes dentre os 8 capacitados, saberei apenas que terei 56 opções de escolha. Mas, pergunto, qual deles vai para cada uma das cidades??????  Neste caso, a Combinação (escolha simples, sem ordem), não me é útil - eu já errei questões por ignorar isso há tempos.

    - Arranjo: me dirá quantas opçoes eu terei para CADA cidade (cada uma das três a que o enunciado se refere). Na primeira, tenho 8 opções, na segunda, 7 e, na terceira, 6; logo 8X7X6 = 336, que é DIFERENTE de 340

    Errado, portanto.
  • Foi discordar do colega evandro,
    pois a questão nã se trata de um equipe formada por 3 pessoas, e sim 3 pessoas que compõe uma equipe, porém não sabemos quantos integrantes exitem nessa equipe, só que teremos 3 vagas para 8 integrantes especilaistas em reconhecimento operacional.

    8x7x6=336 maneiras de compor uma equipe da qual façam parte 3 agentes epecialistas em reconhecimento operacional.



    lfvbkldfkmblxkçbniouz ncbçkjnzcgçkhzxf gfiopejrgioej
      , pois não    
  • Ninguém falou da resolução pelo princípio fundamental da contagem, que foi o que eu utilizei.
    Tenho 8 agentes para mandar para 3 lugares, sendo que cada um dos escolhidos irá para um lugar diferente.
    Assim, para o 1º lugar, eu tenho 8 agentes para escolher 1.
    Para o 2º lugar, eu terei 7 agentes para escolher, haja vista que já escolhi 1.
    Para o 3º lugar, eu terei 6 agentes, pois já escolhi 2. 
    Assim, como é uma sucessão, eu vou ter que MULTIPLICAR: 8*7*6=336
  • É uma questão que pode ser resolvida facilmente por PFC, ou Arranjo, qualquer outra forma, já seria complicar demais!
    Arranjo (é importante lembra que a ordem do lugar é importante, por isso devemos usar arranjo e não combinação, pois A,B,C nesse caso seria diferente de A,C,B, o que não ocorre em uma combinação): 
    A8,3 =  8*7*6 = 336;

    PFC: 8*7*6 = 336.
  • Minha gente bonita, não vamos complicar..
    sem nem usar fórmulas:

    Eu tenho 8 agentes, para enviar 3, um para cada lugar, ao mesmo tempo:

    1º lugar: 8 agentes para escolher (logo: 8 possibilidades)

    2º lugar: já enviei um, então tenho 7 agentes para escolher (logo: 7 possibilidades)

    3º lugar: já enviei dois, então tenho 6 agentes para eescolher (logo: 6 possibilidades)

    Então: 8 x 7 x 6 = 336 - questão errada;
  • GABARITO ERRADO, uma dica, A CESPE, vai maquiar a percepção de quando ou não a ordem importa; essa questão quando falou em 3 locais diferentes, matou a charada, terá local 1 2 3, então agentes A B C nessa ordem, com B C A serão contados como 2 possibilidades, então é permutação ou Arranjo( sendo esses filho e pai respectivamente)

  • 336 ou 56?
    Permutação ou Combinação Simples?
    8! / 5! ou 8! / (3! * 5!)?

    A palavra "compor" faz com que essa divergência seja possível, porém apenas uma resposta está correta.
    Ora vista que a palavra compor pode ser interpretada de diversas formas, vamos aos fatos:

    Não pode ser interpretada como ordem no sentido de disposição de posições, tendo em vista que a palavra ordem é sinônimo no caso de organização, ex: Virgília... pegou-lhe numa das mãos, compôs-lhe a gravata.

    Algumas pessoas tendem a acreditar que a palavra compor tem vínculo com disposição de posições, pois é sinônimo de várias palavras que lhes levam a pensar, como: formar, alinhar ordenar. Mas essas palavras são sinônimas de compor em sentidos de não disposição posição.

    Formar é sinônimo de compor apenas quando o sentido é constituir
    Alinhar é sinônimo de compor apenas quando o sentido é de organizar do antônimo desordenar, bagunçar.
    Ordenar é sinônimo de compor apenas quando o sentido é de mandar.

    Agora enfatizando a questão:

    "Se, para cumprir determinada missão, for necessário fazer,simultaneamente, reconhecimento operacional em 3 locais diferentes, então o responsável pelo setor terá 340 maneiras distintas de compor uma equipe da qual façam parte 3 agentes especialistas para essa missão, sendo um especialista para cada local."

    Parte 1:  Fazer,simultaneamente, reconhecimento operacional em 3 locais diferentes
    Parte 2: 340 maneiras distintas de compor uma equipe da qual façam parte 3 agentes especialistas
    Parte 3: ...sendo um especialista para cada local.

    Logo, quem teve atenção na Parte 2, trecho,"COMPOR UMA EQUIPE" e entende o seu verdadeiro significado, entende que uma equipe composta pelos agentes {A,B,C} tem a mesma composição de {C,B,A} e qualquer outra organização envolvendo as mesmas 3 pessoas.

    Especialistas e reconhecimento operacional: N = 8
    Quantidade de agentes que compõem uma equipe: S = 3
    Cálculo combinação: N! / ( S! * (N - S)!)  = 56


    Para que os lugares fossem relevantes para a resolução, a questão deveria ser criada de outra forma, por exemplo:

    "...então o responsável pelo setor terá 340 maneiras distintas de enviar 3 agentes simultaneamente para 3 locais diferentes"


  • temos 2 problemas em um só:

     

    1º preciso escolher 3 dentre 8 agentes = combinação de 3 em 8

     

    2º preciso alocar esses agentes nas regiões = permutação dos 3 agentes

     

    logo, devo fazer o seguinte: C(3,8) * 3!

  • FONTE: https://d3eaq9o21rgr1g.cloudfront.net/aula-temp/218648/00000000000/curso-46048-aula-00-v1.pdf?Expires=1544055659&Signature=KMov-NocYrXQFBXdTdKu5BYYISsl52XR0jSFM1eVZ5w6c3gSJjKMpjUaRXuvOXnHPJpMvv1JC-i-lCyxhRcaUggltKkb1q6Ae8JiUpffchKyB2-LH9MF1P~jM316OKQb~MfWo58KgxgRzv~y3K4p6hQzbymyUnBTVc3K-m4KW1TZcW9mhFoCrZyuMYOa-maW0wr0szaSUpo-2hTfe9T~FDAp5utn1dD-lxP8Kr0AdDWk4KFt7QYfgCUxkW~HZhbgHQsodFYI0o134T5ClllNnVqAM86W1F6y8WRridKIrAuYNgPacQRfq2pacj4ROdW~Yl2IFBcY4myC8ADJChhVKA__&Key-Pair-Id=APKAIMR3QKSK2UDRJITQ


    Estratégia Concursos - Professor Hugo Lima


    "Veja que o item fala que será formada “uma equipe”. Essa equipe ter· 3 agentes especialistas em reconhecimento operacional, visto que é essa a necessidade do responsável do setor.

    Temos 8 especialistas em reconhecimento operacional ao todo.

    Para compor a equipe, o responsável ter· que formar grupos de 3 a partir de 8 elementos disponíveis.

    A princípio teríamos um caso de combinação C(8, 3) = 56.

    No entanto, veja que o item disse que cada um dos especialistas vai atender um local diferente.

    Ou seja, as equipes de 3 não possuem posições idênticas, visto que, por exemplo, o primeiro escolhido vai atender o local A, o segundo atender· o local B e o terceiro, o local C. Aqui teríamos um caso de permutação, visto que a equipe formada pelos elementos X, Y e Z, é diferente da equipe formada pelos elementos Y, X e Z, visto que eles ordem passou a interferir. Assim, ficaríamos com 8 possibilidades para o primeiro local, 7 para o segundo e 6 para o terceiro, obtendo 8 x 7 x 6 = 336 maneiras distintas de compor a equipe.

    Item Errado. "

  • Isso é uma questão de arranjo...exercício fala de RECONHECIMENTO OPERACIONAL , ou seja, temos 8 especialistas na área . é só fazer arranjo de : n=8 e p=3 a resposta é :336 e o gabarito está ERRADO!

  • GABARITO: E

  • Quem usou a Combinação e achou o valor de 56 poderia ter ficado esperto!!

    O Cespe NUNCA, MAS NUNCA MESMO dá um valor tão divergente....

    A questão afirma ter 340 maneiras...

    Logo 56 está bem longe da afirmação!

    Se o candidato optasse por arranjo acharia 336 maneiras

    Se optasse por permutação seria outro valor...

    logo a questão estaria errada em qualquer conta que fosse realizada...

    Hoje o Cebraspe ficou mais esperto. Numa questão dessa ele coloca o valor, por exemplo, da Combinação para derrubar candidatos... e não um valor que não se chegaria com nenhuma das formulas...

    Gab. E resposta correta 336 maneiras distintas.

    resolução só olhar a explicação dos colegas abaixo... ARRANJO

  • Afff......errei foi pela interpretação do texto......portugues é a materia mais dificil!!!

  • Local 1 = 8 possibilidades

    Local 2 = 7 possibilidades

    Local 3 = 6 possibilidades

    8 x 7 x 6 = 336. Logo, gabarito errado.

    OBS: A questão diz '' locais diferentes '', então a ordem importa. Com isso, trata-se de arranjo.

  • Gabarito: Errado.

    Muitos colegas comentaram que se trata de uma questão de arranjo. No entanto, é plenamente possível fazer por combinação.

    Temos 8 agentes para reconhecimento, sendo que 3 serão escolhidos. A ordem de escolha não importa, logo:

    C 8,3 = 56.

    Eu posso permutar os três agentes escolhidos, ou seja, 3! = 6.

    Portanto: 56 (escolha dos agentes) x 6 (permuta dos agentes) = 336 maneiras.

    Bons estudos!

  • GAB E

    ARRANJO

    PERCEBA QUE A QUESTÃO PEDE O RECONHECIEMNTO OPER. --> 8 AGENTES

    3 LOCAIS DIFERENTES

    A = 8..7.6 =336 POSSIBILIDADES

  • Quem estava usando o número total de agentes (20) igual eu:

    Quando a questão fala: 3 agentes especialistas para essa missão = especialistas em reconhecimento operacional

    kkkk, português me lascando até em matemática.

  • Gabarito ERRADO

    Segue abaixo a explicação da questão em vídeo. 

    https://youtu.be/NOVTEwtvtrs?t=609

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Carlos Henrique

  • Escolho 3 locais para escolher 3 Agentes para ir. tenho 8 Agentes

    1. Local = 8 possibilidades
    2. Local = 7 possibilidades
    3. Local = 6 possibilidades

    8 x 7 x 6 = 336. Logo, gabarito errado.


ID
237490
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere que, em um órgão de inteligência, o responsável por determinado setor disponha de 20 agentes, sendo 5 especialistas em técnicas de entrevista, 8 especialistas em reconhecimento operacional e 7 especialistas em técnicas de levantamento de informações, todos com bom desempenho na tarefa de  acompanhamento de investigado. A partir dessas informações,julgue o  item  a seguir.


Considere que uma das técnicas de acompanhamento de investigado que se desloque por uma rua retilínea consista em manter um agente no mesmo lado da via que o investigado, alguns metros atrás deste, e dois outros agentes do lado oposto da rua, um caminhando exatamente ao lado do investigado e outro, alguns metros atrás. Nessa situação, há 10 maneiras distintas de 3 agentes previamente escolhidos se organizarem  durante uma missão de acompanhamento em que seja utilizada essa técnica.




Alternativas
Comentários
  • Complementando o comentário abaixo:

    3 x 2 x 1 = 6 possibilidades distintas

  • Incorreto.

    Creio que o mais importante da assertiva é observar que ja foi PREVIAMENTE escolhido 3 agentes, portanto a questão não trabalha com todos os agente, neste caso 20, então, através do princípio fundamental da contagem:

    São 3 possibilidades para o primeiro, 2 para o segundo ( ja que um agente ja foi escolhido ) e 1 para o terceiro. Procedendo a multiplicação 3x2x1=6.

    Deus conosco!!

     

  • resumindo, a questão pergunta quantas maneiras distintas 3 agentes escolhidos podem se organizar. 

     

    No caso usa-se da permutação, pois apenas quer saber as possíveis posições dos 3 agentes, não importando onde um ou outro ficará. 

    3! = 3 x 2 x 1 = 6

     

    Bons estudos!

  • Afirmativa Errada.

    Lendo os comentários dos colegas, vejo que eu respondo diferente. Realmente eu chego em 6 maneiras, mas, se a questão quissese apenas em um sentido da rua. Como não foi informado, devo visualizar o caso, tipo:
    Norte para o Sul, ou
    Leste para o Oeste.

    Logo a questão nao fala, logo eu posso ter 12 maneiras,
    ex: se o investigado vai em sentido Sul, eu tenho 6 maneiras,
    se o investigado vai em sentido Norte, eu tenho mais 6 maneiras.
  • Colega Elton.

    A questão fala de uma rua retilínea(Em sentido reto, apenas uma direção), ela se refere em quantas maneiras diferentes os 3 agentes podem se posicionar para seguir o investigado. Imagine que esse investigado é um carinha que está "passando" na rua e os agentes precisam se posicionar para seguí-lo. A questão não diz nada sobre o investigado seguir outra direção, apenas diz que há uma reta e esse investigado está nela. Pelo menos foi o que eu entendi...

    Depois de ler seu comentário eu pesquisei mais a fundo o significado de retilíneo e achei isso no dicionário Michaelis:

    Retilínio: 1 Que está em linha reta. 2  "Que segue a direção da reta".

    Bons estudos!
  • Cheguei ao resultado de 12 e não foi, como os colegas colocaram, considerando que poderia o investigado se deslocar em dois sentidos. Considerando que o investigado poderia estar em quaisquer dos lados da rua, aí já temos duas possibilidades.

    Em seguida, temos que os agentes podem permutar em suas posições, o que nos dá 3!=3.2=6

    Multiplicando as duas possibilidades da localização do investigado pelo resultado da permuta dos agentes, temos 12 maneiras distintas de três agentes previamente escolhidos se organizarem numa missão.
  • Olá, Acertei a questão, porém fiquei com a seguinte dúvida:

    Porque na questão abaixo eu faço a permuta circular
    (CESPE - 2010 - TRE-BA) No dominó tradicional, os 4 jogadores podem se sentar à mesa de 6 maneiras distintas.
    Resposta errada: (4-1) - 3x2x1 = 6
    E nesta questão eu simplesmente fatoro: 3x2x1=6
    A questão acima não deveria ser permuta circular também ? 3-1 = 2x1=2

    Valeu
  • A questão acima n eh esse caso de permuta circular, pois existem 3 posições distintas: atrás do investigado, ao lado dele, atrás de quem está do lado.

    Na permuta circular, não existem lugares específicos, apenas posições em relação ao. Se em volta da mesa houvesse a cadeira rosa, a amarela, a azul, a laranja e a questão pedisse as possibilidades levando em conta as cores, também não seria permuta circular pq existe uma posição específica.

  • Visualizando o problema:

                      |        |

    investigado|        | Posição A

                      |        |                  

    Posição B  |        | Posição C

    Temos 3 agentes, para 3 possíveis posições (A,B,C)

    Se tivermos 1 (dos 3 agentes) na posição A; Teremos 1 (dos 2 agentes restantes) na posição B; e apenas uma opção para posição C;

    Logo, resolvemos por principio multiplicativo: 3x2x1 = 6


  • Quem disse 6 está correto

    ... quem disse 12 cometeu um erro, pois não dá para você controlar em qual sentido o investigado caminha,

    se você pudesse controlar este fator também, não haveria nenhuma necessidade de seguir o homem.

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!


    * Antes, 2 observações:
      1) Não se trata de arranjo, ainda que pelo arranjo se chegue na mesma resposta.
          Por que não? Quando se sugere a ideia de "troca de posições", fala-se de permutação.

      2) Não pode ser permutação circular, como o colega Cristian cogita, porque o "círculo" em torno do alvo não se fecha.
          Logo, não há círculo. E, logo, não há que se falar em permutação circular.


    * Então, como é que fica?
       P(n) = n!          P(3) = 3!          P = 6


    * GABARITO: ERRADO.



    Abçs.
  • ERRADO.

     

    Questão comentada pelo professor Bruno Villar no link abaixo a partir de 22:34

     

    https://www.youtube.com/watch?v=lOEzVi4RXag

  • a questão previamente ja diz q os 3 agentes ja estao selecionados, pronto, morreu a historia. Agora é so realizar o principio fundamental da contagem nos 3 ja selecionados nas 3 posições indicadas.

  • São 3 posições para 3 agentes em que a configuração (ordem importa) é relevante.
    Pode-se resolver com permutação (n!) e é equivalente ao arranjo simples eA(n,r) em que n=r, ou seja A(n,n).
    Nesse caso A(3,3) = 3! / (3-3)! = 3! / 0! = 3! = 6

    Lembrando que 0! = 1


ID
237493
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere que, em um órgão de inteligência, o responsável por determinado setor disponha de 20 agentes, sendo 5 especialistas em técnicas de entrevista, 8 especialistas em reconhecimento operacional e 7 especialistas em técnicas de levantamento de informações, todos com bom desempenho na tarefa de  acompanhamento de investigado. A partir dessas informações, julgue o  item  a seguir.


Há mais de 270 maneiras distintas de o responsável pelo setor organizar uma equipe composta por 1 especialista em entrevista, 1 em reconhecimento operacional e 1 em levantamento de informações, para determinada missão.





Alternativas
Comentários
  • CERTO.

     

    280

  • Complementando o comentário de Marcelo:

     5 x 8 x 7 = 280 possibilidades distintas

  • Correto

    É uma questão clássica de combinação que, para aqueles que não tiveram a oportunidade de realizar um estudo mais aprofundado serve como um bom modelo de aprendizagem.

    Neste caso será escolhido 1 agente de cada grupo para a realização do trabalho, portanto C5,1 x C8,1 x C7,1= 280 maneiras de organização. Muitas pessoas possuem dificuldade de saber quando será multiplicação ou somatório entre os casos de combinação. Será multiplicação quando o resultado obtido compor apenas 1 evento, nesta questão foi a missão proposta ( única ), caso fosse 3 missoes separadas, tendo cada uma a escolha de um agente do respectivo grupo, seria uma somatória de combinações.

    Forte abraço!!

  • Ué mas se a resposta é 280, e esta conta eu entendi, então o item está errado, porque fala em 270!!
    Não entendi!!
  • Anna Luiza,

    A questão afirma que "há MAIS de 270 maneiras distintas..."

    280 é um número maior que 270 e por isso a questão está certa.

    Espero ter ajudado!
  • MOLE, MOLE, GALERA!!!


    Questão mais dada do que essa, impossível!

    * GABARITO: CERTO.


    Abçs.
  • GABARITO CERTO 

     

    Como é um grupo formado por 3 especialidades distintas, teremos: 

     

    1°) Na primeira opção tenho 5 especialistas em técnicas de entrevista

    2°) Na segunda opção tenho 8 especialistas em reconhecimento operacional

    3°) Na terceira opção tenho 7 especialistas em técnicas de levantamento de informações

     

    5 x 8 x 7 = 280 maneiras distintas 

  • CERTO

    Questões de RLM você mata geralmente pelo enunciado, visando a forma correta de realizar o cálculo.

    Se a questão pede um de cada dos 3 grupos apresentados de maneiras distintas a melhor forma seria ver quantas possibilidades de cada , multiplicando entre as mesmas .

    5 ( possibilidade de entrevista , pode ser qualquer um )

    8(possibilidade operacional , pode ser qualquer um )

    7 (possibilidades para levantamento de informações , pode ser qualquer um )

    Entendeu isso ao ler a questão , matou ela e ganhou tempo na prova, sem muita enrolação.

    5x8x7 = 280

    BONS ESTUDOS

  • 5 (5,1) x 8 (8,1) x 7 (7,1) = 280

  • Minha gente, uma dica: sempre que houver combinação de n pela parte (Cn,p) que corresponde a 1, a razão combinatória será igual ao valor de n.

    Ex.: C 5,1 (combinação de cinco, um a um) será igual a 5, pois desenvolvendo a fórmula perceberiam que o 4! do numerador seria anulado com o 4! do denominador. Assim se ganham minutos preciosos!

    Sigamos em frente!

  • Gabarito CERTO

    Segue abaixo a explicação da questão em vídeo. 

    https://youtu.be/NOVTEwtvtrs?t=820

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Carlos Henrique


ID
237496
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um entrevistador obteve de um suspeito a seguinte
declaração: "Ora, se eu fosse um espião, então eu não amaria o meu
país, pois eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria, já que
não é possível acontecer as duas coisas ao mesmo tempo. Agora, se
eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o meu país.
Logo, eu não sou um espião e amo o meu país."


Considerando a lógica sentencial apresentada, julgue os itens
subsequentes.

O argumento do suspeito é um argumento válido.

Alternativas
Comentários
  • Se alguém puder explicar essa, agradeço!

  • Neste tipo de situação, é indicado resolver a questão utilizando as operações lógicas com os conectivos, considerando premissas verdadeiras e conclusão falsa.

    Ou seja, um argumento é válido se não ocorrer a situação em que as premissas são verdades e a conclusão é falsa. Este método baseia-se nisso: faremos a consideração de que as premissas são verdades e a conclusão é falsa, e averiguaremos se é possível a existência dessa situação. Se for possível, então o argumento será inválido.

    Siglas:

    E = Ser Espião; A = Amar o país; T = Ser traidor

    Logo, a construção das premissas e conclusão fica da seguinte maneira:

    Se "E", então "~A"

    "A" se e somente se "T"

    Se "~T", então "A"

    Logo: "~E" e "A"

    Considerando a conclusão Falsa, teremos que "~E" é falso e "A" é falso. Substituindo essas valorações nas premissas, veremos que se encaixam corretamente, não havendo erro algum. Neste método se conseguirmos montar uma conclusão Falsa através de premissas Verdadeiras consideraremos o argumento Inválido, logo o Argumento realmente é INVÁLIDO.

    Portando, resposta Errada, uma vez que a questão afirma que o argumento é válido. 

  • dúvida qto ao comentário do breno:

    "Considerando a conclusão Falsa, teremos que "~E" é falso e "A" é falso" 

    COMO POSSO CONCLUIR QUE "~E" e  "A" são falsos SE PARA SER FALSA SENTENÇA BASTA APENAS UMA PROPOSIÇÃO SER FALSA ?

    continuo sem entender a resolução da questão.

     

  • correção do evp:

    Vamos melhorar um pouco as premissas apresentadas na questão:

    Proposições:

    E = eu sou espião

    P = eu amo meu país

    T = eu sou um traidor da pátria

     

    Premissas:

    P1: se eu fosse um espião, então eu não amaria o meu país = E -> ~P

    P2: eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria = P v T

    P3: se eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o meu país = ~T -> P

     

    Conclusão:

    C: eu não sou um espião e amo o meu país. = ~E ^ P

     

    Façam o seguinte:

    1. montem a tabela-verdade: serão 8 linhas, pois temos 3 proposições

    2. encontre os valores lógicos das 3 premissas. Lembrem-se que precisamos de colunas 'auxiliares', com as negações das proposições.

    3. encontre os valores lógicos da conclusão.

    4. elimine as linhas da tabela-verdade, cujas premissas que não sejam ?V?. O nosso objetivo, quando trabalhamos com Lógica de Argumentação é analisarmos a conclusão com base em PREMISSAS VERDADEIRAS! Por isso, nossa análise será feita apenas nas linhas em que as 3 premissas forem verdadeiras.

    5. após eliminar as linhas, verifique o valor lógico da conclusão. Se TODAS as conclusões forem verdadeiras, o argumento é VÁLIDO. Se PELO MENOS UMA não for verdadeira, o argumento é inválido.

    Vocês devem ter encontrado 4 linhas com premissas verdadeiras: linhas 3, 5, 6 e 7. Ao comparar as conclusões, verão que as linhas 3 e 7 trazem conclusão falsa. Então, o argumento é inválido!

     

    Item errado (confere com o gabarito).

    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=DbyW73XT3fjF4chI2xHuYTpUDefkQimZvLB3KZpp3IU~

  • Entendi a solução proposta pelos colegas, mas não concordo com a montagem da 2ª premissa em nenhum dos dois casos.

    A coelhinha montou como "ou" (P v T), e o Breno montou com bicondicional (P<->T).

    Para mim, a 2ª premissa deveria usar o conector "ou exclusivo" ( v sublinhado ), que é o contrário da bicondicional, pois o texto fala  
    "pois eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria, já que
    não é possível acontecer as duas coisas ao mesmo tempo"

    Se não é possível acontecer as duas coisas ao mesmo tempo, o conectivo da 2ª premissa não é "ou", pois o "ou" permite V e V, e a bicondicional permite V e V, bem como F e F.

    Dessa forma o argumento também seria inválido e o gabarito da questão permaneceria inalterado.
  • Sobre o comentário do EVP, beleza! Só que podemos ter premissas falsas, com conclusão falsa e ser Válido! Na realidade a única situação NÃO-VÁLIDA é quando temos premissas verdadeiras com a conclusão falsa, o que podemos notar nas linhas 3 e 7 da tabela- verdade. Por isso está errado o gabarito. Apx
  • Cópia do comentário do professor Paulo Henrique no site EuVouPassar.

    Vamos melhorar um pouco as premissas apresentadas na questão:
    Proposições:
    E = eu sou espião
    P = eu amo meu país
    T = eu sou um traidor da pátria
     
    Premissas:
    P1: se eu fosse um espião, então eu não amaria o meu país = E -> ~P
    P2: eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria = P v T
    P3: se eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o meu país = ~T -> P
     
    Conclusão:
    C: eu não sou um espião e amo o meu país. = ~E ^ P
     
    Façam o seguinte:
    1. montem a tabela-verdade: serão 8 linhas, pois temos 3 proposições
    2. encontre os valores lógicos das 3 premissas. Lembrem-se que precisamos de colunas 'auxiliares', com as negações das proposições.
    3. encontre os valores lógicos da conclusão.
    4. elimine as linhas da tabela-verdade, cujas premissas que não sejam "V". O nosso objetivo, quando trabalhamos com Lógica de Argumentação é analisarmos a conclusão com base em PREMISSAS VERDADEIRAS! Por isso, nossa análise será feita apenas nas linhas em que as 3 premissas forem verdadeiras.
    5. após eliminar as linhas, verifique o valor lógico da conclusão. Se TODAS as conclusões forem verdadeiras, o argumento é VÁLIDO. Se PELO MENOS UMA não for verdadeira, o argumento é inválido.
    Vocês devem ter encontrado 4 linhas com premissas verdadeiras: linhas 3, 5, 6 e 7. Ao comparar as conclusões, verão que as linhas 3 e 7 trazem conclusão falsa. Então, o argumento é inválido!Tabela verdade com base no comentário do Eu vou passar:

      E P T ~E ~P ~T E -> ~P P v T ~T -> P ~E ^ P
    1 V V V F F F F V V F
    2 V V F F F V F V V F
    3 V F V F V F V V V F
    4 V F F F V V V F F F
    5 F V V V F F V V V V
    6 F V F V F V V V V V
    7 F F V V V F V V V F
    8 F F F V V V V F F F

    Fonte: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=DbyW73XT3fjF4chI2xHuYTpUDefkQimZvLB3KZpp3IU
  • Se estiver errado meu raciocínio me corrijam por favor... OBRIGADO

    Espião = p
    Amar o país = q
    Traídor = r

    Se eu fosse um espião, então eu não amaria meu país =  p  ->  ~q 
    Pois eu amo o meu pais, ou sou um traídor da pátria =       q   v   r
    Se eu não fosse um traídor da pátria, então eu amaria meu país =      ~ r  ->  q
    CONCLUSÃO =
    eu não sou espião e amo meu país  =  ~p  ^  q




    MONTADO AS PREMISSAS FIZ O SEGUINTE: 



    (1a)                      p -> ~q
    (2a)                      q v r 
    (3a)                     ~r -> q 
    Conclusão        ~p ^q        temos que classificar a conclusão como sendo VERDADEIRA



    ASSIM TEMOS: 


    ~p ^ q (v) =
    se o ~p é (v) então o p é (f) correto?????


    Logo, se observamos a primeira premissa que é         p -> ~q     já podemos chegar à conclusão que o argumento
    não é válido porque sendo o p (f) na tabela da condicional a única alternativa para chegarmos ao valor falso é quando, a primeir for V e a segunda F (ver tabela abaixo), assim se a primeira for  F a segunda pode V como pode ser F que sempre dará V, ENTÃO NEM PRECISAMOS VERIFICAR AS DEMAIS PREMISSAS, POIS TENDO DUAS POSSIBILIDADES (1V E 1 F) O ARGUMENTO SE TORNA NÃO VALIDO.




    Tabela verdade da condicional

    p      q       p - > q
    v       v            v
    v       f              f
    f       v             v
    f       f              v
  • A: ser espião
    B: amar país
    C: ser traido

    Montando fica

    A -> ~B
    v C (já que não é possível acontecer as duas coisas ao mesmo tempo: excludente. Ou uma, ou outra.
    ~C-> B
    ~A ^ B (afirma ser verdade)

    Passo 1: Conclusão verdade: só tem um caso: B é V e ~A é V
    Passo 2: substituindo na primeira proposição: F->F é premissa verdadeira.
    Passo3 : B  v C para ser verdadeira TEMOS DUAS OPÇÕES:
    V F
    FV mas para ser válido B deve ser verdadeiro. Já é possível encerrar aqui, pois se colocar F também será verdadeira, MAS TRANSFORMA A CONCLUSÃO EM FALSA.
    NÃO VÁLIDO (ERRADA)
  • Pessoal, eu so' queria aproveitar essa questao para dar uma dica de umas 3 ou 4 questos do Cespe que ja percebi que o "ou exclisivo" do Cespe nao 'e igual ao "ou exclusivo " de qualquer outra banca.
    Se no enunciado vie escrito:
    "ou eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria" => essa proposicao nao e' "ou exclusivo" na visao do cespe.
    Para ser considerado  um "ou exclusivo" deve vir explicitamente que não é possível acontecer as duas coisas ao mesmo tempo, como foi o caso desse enunciado
    entao
    "ou eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria" para o cespe e' diferente de "ou eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria, já que
    não é possível acontecer as duas coisas ao mesmo tempo"
    "ou eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria" para o cespe e' igual a uma disjuncao comum " eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria"
    Essa peculiaridade ja me fez errar 3 questoes ate' que consegui perceber que eles fazem essa diferenciacao, que considero um absurdo, pois em qualquer livro de raciocinio logico "ou eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria" representa por natureza um "ou exclusivo", mas devemos estar preparados para os diversos absurdos que as bancas prepotentes na posicao de julgadores absolutos esta aptas a praticar contra nos. Por isso achei importante registrar essa dica
    Bons Estudos
  • Vamos lá:

    P1 - Se A então ~B
    P2 - Ou B ou C, mas não ambos
    P3 - Se ~C então B

    Conclusão - ~A ^ B
    Nos é questionado se este é um argumento válido. Ora, para ser válido, ele tem que se mostrar como uma conclusão lógica em relação às premissas anteriores, correto?

    Logo, consideremos as premissas da conclusão verdadeiras, e substituímos ao restantes das proposições.

    Conclusão - ~(V) ^ V = F ^ V (A é falso e B é verdadeiro)

    P1 - Se F então F = Verdadeiro
    P2 - Ou V ou V ou F, mas não ambos = Verdadeiro ou Falso
    P3 - Se V ou F então V = Verdadeiro

    Notem quem a P2 não nos permite concluir com clareza. Portanto, argumento não válido.
  • Pessoal se o cara é espião logo ele é traidor da pátria. São sinônimos no entendimento textual:

    A: Sou espião
    B: Amo meu país (ou pátria)

    P1: A → ~B

    P2: B v A

    P3: ~A 
    → B

    CONCLUSÃO: ~A v B

    Para sabermos se o argumento é válido é bom realizar em sentido contrário, ou seja, verificar se o argumento é inválido, e este só ocorre quando a conclusão for fals e as premissas forem verdadeiras.
  • Pessoal, a dica do Leandro está correta.

    Nesta questão trata-se de um "Ou exclusivo" - isso acontecerá sempre que o CESPE vier com o papo de que "não é possível acontecer as duas coisas ao mesmo tempo".

    OBS: Se no enunciado não estiver explicitamente a frase acima, então será o conectivo "ou comum".
  • pessoal façam por hipoteses, é bem melhor de resolver, perde menos tempo e você alcança o resultado. o que a maioria de vocês sabem e que para resolver questões de argumento se começa com a proposição solta, no entanto quando não existe proposição solta vou por hipoteses (suponho que uma delas seja verdadeira e verifico o argumento)
  • ERRADA!

    A: sou um espião

    B: amo o meu país

    C: sou um traídor da pátria

     

    P1: A ---> ~B ^ B ou C

    P2: ~C ---> B

    ----------------------------------

    C: ~A ^ B 

     

    P1: F---> V ^ F ou V (v)

    P2: F---> F (v)

    --------------------------------------

    C: V ^ F (Considerando a conclusão falsa)

     

    Como as premissas são verdadeiras e a conclusão falsa, argumento inválido.

  • legenda:

    E = sou espião

    A = amo meu país

    TP = sou traidor da pátria

    ~ = negação

    ^ = e

    v = ou, ou

     

    1º transfome o texto em proposições:

    E---> ~A

    A v TP

    ~TP --> A

    conclusão: ~E ^ A

     

    2º escolha um elemento para ser verdadeiro.

    Com base nele, avalie todas as proposições. 

    Se der falso na conclusão, ela é falsa.

  • a galera complica demais pqp.... cuidado com os comentários galera!!! Para aqueles que estao querendo apenas acertar a questao e nao ir mais afundo no assunto, tomem isso como verdade:

     

    um argumento é válido se não ocorrer a situação em que as premissas são verdades e a conclusão é falsa.

     

    E: Espiao

    A: Ama o país

    T: Traidor

     

    Premissa 1: E ---> ~A

    Premissa 2: ou A ou T (nunca os 2)

    Premissa 3: ~T ----> A

    Conclusao: ~E ^ A

     

    Para ser inválido temos que considerar a conclusao falsa e analisar se as premissas sao verdadeiras, logo para ser falsa temos as seguintes possibilidades:

    ~E (V) e A (F)

    ~E (F) e A (F)

    ~E (F) e A (V)

    Vou começar pela primeira, analisando a premissa 1 temos

    P1: F ----> V  (premissa verdadeira por a condicional se entao so é falsa quando tiver V ----> F)

    P2: ou F ou V (premissa verdadeira)

    P3: F ---> F (premissa verdadeira)

     

    Como temos a situaçao de premissas verdadeiras e conclusao falsa, isso já basta para que o argumento seja INVALIDO

    Logo gabarito ERRADO

  • premissas verdadeiras conclusão falsa significa que a negação do argumento precisa ser refutada tomando as premissas como verdadeiras. Como as refutações não sao possiveis, não é argumento válido (o que não quer dizer que ele está mentindo...)

  • se eu fosse entrevistar esse espião e ele viesse com esse papo eu enchia ele de porrada

  • eu acertei siplesmente pq achei contraditórias as afirmações kk

  • se eu fosse um espião, então eu não amaria o meu país,

     F                           - >                         F                            = V

    eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria,

              V                    OU        F    = V

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A tabela do "OU" PARA DAR VERDADE podemos ter V ou F= V .... ou ter tbm V ou V= V.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Já que não é possível acontecer as duas coisas ao mesmo tempo.

    (como NÃO É POSSÍVEL as duas coisas ao mesmo tempo – amar o país e ser traidor, então a gente conclui que ser um traidor da pátria tem um argumento diferente do valor dado ao (amo meu país), sendo assim o argumento: se eu não fosse um traidor da pátria será FALSO).

    se eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o meu país.

    F                                      ->                    V                          =V

    Logo, eu não sou um espião e amo o meu país."

                   V                        e            v = V

    comecei pela conclusão: logo.

    -------------------------------------------------------

    Como consegui provar que todos os argumentos são VERDADEIROS,então a conclusão terá um argumento INVÁLIDO.

    v->v= V

    F->V=V

    F->F=V

    ---------------------------------------------------

    O ARGUMENTO SERIA VÁLIDO se eu não conseguisse colocar verdade em todas as conclusões da premissa.

    V->F= F

  • A redação foi péssima, acertei pq ele se contradiz.

  • Meu Deus. Não compliquem, a questão é tranquila de entender.

    Coloquem a conclusão F e tentem ao máximo colocar as premissas V. Se for essa combinação, BINGO, o argumento é inválido. Não precisa de tabela verdade, nem nada.

  • GALERA! ASSISTAM A RESOLUÇAO DESSA E DE OUTRAS QUESTÕES, SENDO RESOLVIDO PELO PROFESSOR DOUGLAS LÉO EM APENAS UM SEGUNDO, NO CANAL DO YOUTUBE AO VIVO DIA 04/05/2021 ( DOMINGO AS 18H) HORÁRIO DE BRASILIA! FICARÁ DISPONÍVEL PARA VCS!!!


ID
237499
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um entrevistador obteve de um suspeito a seguinte
declaração: "Ora, se eu fosse um espião, então eu não amaria o meu
país, pois eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria, já que
não é possível acontecer as duas coisas ao mesmo tempo. Agora, se
eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o meu país.
Logo, eu não sou um espião e amo o meu país."


Considerando a lógica sentencial apresentada, julgue os itens
subsequentes.

A negação da conclusão do argumento utilizado pelo suspeito é equivalente à seguinte proposição: "eu sou um espião ou não amo o meu país".

Alternativas
Comentários
  • A negativa da proposição A v B é:

    ~ (A v B) = ~A ^ ~B

    Prova-se isso pelas tabelas verdade abaixo:

    A | B | A v B | ~(A v B) | ~A | ~B |~A ^ ~B|

    V | V |   V   |     F    |  F |  F |   F   |

    V | F |   F   |     V    |  F |  V |   V   |

    F | V |   F   |     V    |  V |  F |   V   |

    F | F |   F   |     V    |  V |  V |   V   | 

  • Lei de Morgan:

     

    1. Não (X E Y) = Não (X) Ou Não (Y)
    2. Não (X Ou Y) = Não (X) E Não (Y)
  • Tabela de equivalência de negação:

    Proposição Negação direta Equivalência da Negação
    A e B Não (A e B) Não A ou não B
    A ou B Não (A ou B) Não A e não B
    Se A então B Não(se A então B) A e não B
    A se e somente se B Não(A se somente se B) Ou A ou B

    Bons Estudos!
  • Sendo mais didático para quem começou agora...

    A conclusão foi "Eu não sou espião" e "amo meu país"
    A = Eu não sou espião
    B = Amo meu país.
    ou seja: (~A ^ B)

    E ele pede a negação desta conclusão (~A ^ B)

    Primeiro temos que lembrar o que vem a ser a negação da CONJUNÇÃO (^): ~(A ^ B) >>> (~A) v (~B)
    Assim, utilizando a conclusão dada (~A ^ B), basta substituir os termos com a equivalência acima nego A ou nego B

    negação de A = Eu sou espião
    negação de B = Eu não amo meu país
    logo, (A v ~B) = Eu sou espião ou Eu não amo meu país
  • essa explicação de Edgard é perfeita! Principalmente para não entender nada.

  • silvio jr, vou tentar esclarecer suas dúvidas kk


    Eu montei a estrutura baseado no que a questão me deu e nas afirmações finais que são chamadas "pontos de gatilho":


    F                   F                    

    FE ------> ¬AMP   (se eu fosse um espião, então eu não amaria o meu país)

    V                  F

    AMP  _V_  TP     (eu amo o meu país, ou sou um traidor da pátria, MAS NÃO AMBOS)

    V                   V

    ¬TP ------> AMP  (se eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o meu país)


    Com os pontos de gatilho: "eu não sou um espião" e "amo o meu país." já dá pra você começar a valorar! 


    No final estas são as verdades encontradas: AMP ^ ¬FE ^ ¬TP  


    Beleza! mas questão só quer saber da negação de duas dessas proposições, vamos a elas:


    ¬FE ^ AMP  


    Negação:  FE v ¬AMP (eu sou um espião ou não amo o meu país)


    Correta a questão! Espero ter conseguido te ajudar! kkk abraço!

  • Senhores, para resolver esta questão bastaria apenas o entendimento de interpretação de textos e lógica (obviamente).

     

    Na última frase do texto, ele afirma "Logo, eu não sou um espião e amo o meu país."

     

    A questão diz "A negação da conclusão do argumento utilizado pelo suspeito", ou seja, o CONTRÁRIO/NEGAÇÃO do argumento utilizado pelo suspeito no texto (relembrando "Logo, eu não sou um espião e amo o meu país."), seria então "eu sou um espião OU não amo o meu país" (perceba que contém um OU na frase da questão, indicando que a negação poderia ser tanto para ser um espião OU para não amar seu país).

     

    - Conclusão do suspeito no texto: NÃO é espião e AMA o país;

    - Negação da conclusão do suspeito no texto: É espião OU NÃO AMA o país.

     

    Bons estudos a todos!

     

  • CORRETA

     

     

     

    Negação do "E": Nega as duas proposições e INVERTE o conectivo "E" para "OU" (^ / v)

     

    Conclusão: Logo, "eu não sou um espião e amo o meu país."

     

    Gabarito: "eu sou um espião ou não amo o meu país".

     

     

    Foco no distintivo!

     

     

  • Precisava desse textão de Facebook?


ID
237502
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do uso de ferramentas, técnicas e aplicativos para a Internet e intranet, julgue o  item  que se segue. 


A utilização dos padrões de correio eletrônico implica ageração automática, pelo IMAP (Internet message access protocol), de uma assinatura digital, que pode ser verificada pelo destinatário.





Alternativas
Comentários
  • IMAP4 - protocolo que cuida do recebimento de mensagens de correio

    eletrônico (cópia). Permite a leitura no servidor.

  • Imap  é um protocolo de gerenciamento de correio eletronico (recebe e-mails) superior em recursos ao pop3. a ultima versao o imap4.

  • A principal diferença entre o POP e o IMAP é que no POP todas as mensagens são baixadas para o computador do usuário e no IMAP as mensagens podem ser manipuladas diretamente no servidor de correio eletrônico. A assinatura digital é a forma de autenticar, por exemplo, um documento ou uma mensagem de correio eletrônico. Com ela temos garantida a autenticidade, a integridade e o não repúdio (irretratabilidade). Essa assinatura tem que poder ser verificada pelo destinatário. Alguns aplicativos de correio eletrônico como o Outlook, Outlook Express, Windows Mail e o Thunderbird possibilitam a configuração de uma assinatura digital automática para todas as mensagens de correio eletrônico. Para isso é necessário que o usuário possua um certificado digital.  O IMAP não possui a funcionalidade de geração automática de assinatura digital.

    Resposta: Errada (gabarito preliminar).

     Fonte: http://nocoesinformatica.blogspot.com/2010/11/internet-e-intranet-abin-2010-cespe-q21.html

  • Estes comentários estão incoerentes quanto a questão.

    Ela afirma que assinatura digital é gerada automaticamente o que é incorreto.

    Nem imap nem pop geram automatiamente assinatura digital.
  • pois é. o amigo acima tens razão!
  • Talvez meu comentário não tenha ficado claro para os colegas.
    Notem que o disse é que a geração da assinatura digital pode ser feita pelos aplicativos (clientes de e-mail) e não pelos protocolos (IMAP ou POP3).
    No final afirmo que o IMAP não possui a funcionalidade de geração automática de assinatura digital.
    Espero ter esclarecido.
  • GABARITO ERRADO!

    Implica a geração automática de uma assinatura digital, que pode ser verificada pelo destinatário.

    Assinatura digital não gera automaticamente, não importando se é por POP, IMAP ou qualquer outro.




  • O email (correio eletrônico) permite a comunição das pessoas através de troca de mensagens. Para troca dessas mensagens, os computares utilizam um conjunto de regras que chamamos de protocolos. Em relação ao email, você deve conhecer 3 protocolos:

    SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) - é o protocolo utilizado para ENVIAR emails e utiliza a porta 25.

    POP3 (Post Office Protocol) - é protocolo utilizado para RECEBER emails e utiliza a porta 110.

    IMAP (Internet Message Access Protocol (IMAP) - é protocolo utilizado para RECEBER emails e utiliza a porta 143. Se sua prova falar em IMAP version 3, a porta é a 220

    ____________________________________________________________________________________________________________

    Qual a  diferença entre o POP3 e o IMAP ?

    Além das portas serem diferentes, o POP3 baixa as mensagens do servidor para a máquina local. Já o IMAP tem a capacidade de permitir o usuário ver suas mensagens no próprio servidor. A vantagem é que você pode ver suas mensagens de qualquer lugar (sem apagá-las do servidor). É assim que funcionam os webmails como gmail, hotmail, etc. 

    assinatura digital é o resultado da aplicação de uma função matemática (chamada de hash) que gera uma espécie de impressão digital de uma mensagem. O primeiro passo no processo de assinatura digital de um documento eletrônico é a aplicação dessa função, que fornece uma sequência única para cada documento conhecida como "resumo" (hash).

    _____________________________________________________________________________________________________________

    De volta para questão...

    Como vimos, o IMAP tem a função receber emails, mas ele não é responsável pela geração da assinatura digital. Isso é feito por um programa específico para esse fim. O IMAP nada mais é que um conjunto de regras (protocolo) que trata da comunição entre o usuário e o servidor de email.

    Portanto,assertiva errada.

  • Alguém sabe dizer qual o protocolo responsável pela assinatura digital ?
  • O correio eletrônico (e-mail) é uma forma de comunicação antiga e devidamente consolidada na Internet.
    Ela poderá ser realizada com um cliente de e-mail (Microsoft Outlook, Mozilla Thunderbird) ou webmail (no navegador de Internet).
    Cada forma de acesso utiliza protocolos de comunicação. Os clientes usam SMTP (para envio) e POP3 (para recebimento). O webmail utiliza o IMAP4 para enviar e receber mensagens.

    IMAP não está relacionado com assinatura digital, e nem SMTP ou POP3. Porque estes itens são protocolos de comunicação.

    Gabarito: Errado.
  • Acredito que não haja um protocolo para assinatura digital, uma vez que ela não é enviada sozinha. O que ocorre é que uma mensagem pode ser assinada digitalmente, um email, por exemplo, de forma que o protocolo a ser utilizado será o protocolo de envio SMTP.

  • RESPOSTA E

    "IMAP não está relacionado com assinatura digital, e nem SMTP ou POP3. Porque estes itens são protocolos de comunicação."

    Fernando Nishimura

    #sefaz.al2019

  • GABARITO: ERRADO.

  • GAB E

    NÃO GERA AUTOMATICAQMENTE ASSINATURA DIGITAL.

  • ITEM ERRADO.

    O protocolo IMAP é utilizado, assim como o POP, no recebimento de e-mails, com a vantagem de possuir uma série de recursos a mais que o POP.

    Porém, o IMAP não possui o recurso de geração automática de assinatura digital.

    Alguns programas de e-mail, como Outlook e Thunderbird, permitem a configuração de tal rotina (mas é o programa em si e não o protocolo).

    A assinatura digital é uma forma de autenticação, que utilizada recursos criptográficos como o Hash, para garantir que a mensagem eletrônica enviada veio do verdadeiro emissor (similar a assinatura física em papel).

    Fonte: Prof do Tec

  • O correio eletrônico (e-mail) é uma forma de comunicação antiga e devidamente consolidada na Internet.

    Ela poderá ser realizada com um cliente de e-mail (Microsoft Outlook, Mozilla Thunderbird) ou webmail (no navegador de Internet).

    Cada forma de acesso utiliza protocolos de comunicação. Os clientes usam SMTP (para envio) e POP3 (para recebimento). O webmail utiliza o IMAP4 para enviar e receber mensagens.

    IMAP não está relacionado com assinatura digital, e nem SMTP ou POP3. Porque estes itens são protocolos de comunicação.


ID
237505
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca do uso de ferramentas, técnicas e aplicativos para a Internet e intranet, julgue o  item  que se segue. 


A troca de mensagens eletrônicas entre cidades geograficamente distantes não pode ser realizada por meio de uma intranet, em razão das características dos protocolos de email usados em uma rede corporativa.




Alternativas
Comentários
  • Uma intranet é uma rede de computadores privada que assenta sobre a suite de protocolos da Internet. Consequentemente, todos os conceitos da última aplicam-se também numa intranet, como, por exemplo, o paradigma de cliente-servidor.

    Resumidamente, o conceito de intranet pode ser interpretado como "uma versão privada da Internet", ou uma mini-Internet confinada a uma organização.

    O termo foi utilizado pela primeira vez a 19 de Abril de 1995, num artigo da autoria técnica de Stephen Lawton[1], na Digital News & Reviews.

  • A troca de msagens eletronicas entre cidades geograficamente distantes pode ser realizada por meio de intranet

  • A intranet consiste em utilizar toda a tecnologia desenvolvida para a internet na criação de redes de computadores dentro de organizações de qualquer porte. As intranets fazem uso das arquiteturas, padões, aplicações, protocolos da internet (TCP/IP) para produzir eficientemente uma rede de informações para os integrantes da empresa. Sendo assim, um determinado setor da empresa pode montar uma página e disponibilizar o acesso para que outros setores busquem ali as informações que necessitam (Servidores Web).

    A intranet convencional é a rede da empresa, utilizando a arquitetura TCP/IP que é a mesma da Internet e utilizando ainda um servidor de páginas da web.

  • Benefícios de uma Intranet:

     

    1. Unifica as informações  para todos os empregados, não importando a localização.
    2. Fácil p/ instalar e manusear.
    3. Arquitetura aberta.
    4. Interface universal.
    5. Baixo custo de implementação.
    6. Acesso mais rápido a informações.
    7. Compartilha conheciemntos
    8. Melhora a tomada de decisões e etc...
  • Errado. Não há limitação quanto à distância entre os pontos de uma intranet. Quem pode limitar esta distância são os equipamentos utilizados na rede, como repetidores de sinal, mas não a estrutura lógica em si.
  • Wan ( wide area network) : rede de área alargada ou rede geograficamente distribuída
  • A troca de mensagens eletrônicas mencionada pode ser realizada por meio de uma intranet, uma vez que os protocolos de e-mail usados em uma rede corporativa são os mesmos usados pela Internet. 
    Errado!
  • Graças ao bom desenvolvedor poderemos excluir maus (inexplicáveis comentários) na nova versão do site QC.
    Assim não dá mais!


  • Não há limitação quanto à distância entre os pontos de uma intranet. Visto que utiliza-se do internet.

  • GABARITO: E


    Uma das formas de ocorrência dessa comunicação é entre duas intranets.

    Lembrem-se da Wan (wide area network): rede de área alargada ou rede geograficamente distribuída.

    Abraços.



  • Errado. Não há limitação quanto à distância entre os pontos de uma intranet. Quem pode limitar esta distância são os equipamentos utilizados na rede, como repetidores de sinal, mas não a estrutura lógica em si.

  •  A amplitude de uma Intranet depende dos dispositivos usados para sua concepção, bem como configurações de VPNs. Contudo, nenhuma dessas definições afeta o serviço de e-mail

  • A intranet apresenta os mesmos protocolos e demandas da internet, então isso não seria diferente

  • Se a intranet utiliza as mesmas tecnologias da internet, a troca de mensagens eletrônicas por meio do correio eletrônico não vai ser diferente – os protocolos utilizados são os mesmos!

    Gab. Errado

  • Errado. Não há limitação quanto à distância entre os pontos de uma intranet. Quem pode limitar esta distância são os equipamentos utilizados na rede, como repetidores de sinal, mas não a estrutura lógica em si.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    Se a intranet utiliza as mesmas tecnologias da internet, a troca de mensagens eletrônicas por meio do correio eletrônico não vai ser diferente – os protocolos utilizados são os mesmos!

    Gabarito: Errado 


ID
237508
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação ao ambiente Microsoft Office, julgue o   próximo  item.


Uma planilha criada no Excel 2007 e armazenada em arquivo no formato xlsx pode ser exportada para o padrão XML, por meio do próprio Excel 2007.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!

     

    Possui a opção através da função SALVAR COMO

  • Errei essa questão por achar que o formato xlsx seria uma pegadinha.

     

    Na verdade, o Excel pode salvar em xls. ou xlsx., bem como o Word salva em doc. ou docx., ambos dependendo da versão - a versão 2007 apresenta o "x" no final e não pode ser aberta pela versão 2003 do programa.

  • Para salvar no formato XML.

    Ir em Arquivo -- Salvar Como, abaixo do nome do arquivo, em Tipo, selecione Pasta de Trabalho do Excell 97-2003 e salve o arquivo.

    O arquivo estará salvo na extensão XML.

    Abraço, bons estudos!

  • Existem duas maneiras de exportar dados XML de uma planilha do Microsoft Office Excel 2007:

    • O uso do comando Exportar no grupo XML da guia Desenvolvedor para obter dados XML da planilha.
    • Para fins de compatibilidade com a funcionalidade XML anterior, você ainda pode usar o comando Outros Formatos no submenu Salvar como do Botão Microsoft Office .
  • A primeira coisa que você precisa saber é que XML não é uma linguagem de programação. XML (Extensible Markup Language ou em português Linguagem de Marcação Extensível), o nome já é bem sugestivo, bom resumindo XML é uma forma de compartilhar informações de maneira organizada, com ela é possível dois sistemas distintos se comunicarem de maneira totalmente compatível, como você acha que sites como Buscape.com.br, bomdefaro.com e tantos outros fazem pesquisas em sites distintos em questões de segundos? Sem o XML sites como estes teriam de ter acesso direto ao banco de dados dos outros site, isso não seria muito bom certo?

    Além disso arquivos XML podem ser utilizados como arquivos de configurações de sistemas, podem ser utilizados para criação de gráficos... bom XML é uma utopia que esta se tornando realidade =DDD

    bons estudos
  • O Microsoft Excel 2007 rompeu os paradigmas da versão 2003, que era limitada por oferecer suporte apenas aos formatos proprietários da Microsoft.
    A partir do Microsoft Office 2007, o padrão XML foi incorporado aos programas de escritório, e possibilita o compartilhamento de informações entre diferentes sistemas.
    A inclusão da letra X na extensão, foi para sinalizar que ali está um arquivo compatível com o formato XML, que poderá ser exportado como XML se desejar.

    Gabarito: Certo.
  • ALÉM DISSO, A LINGUAGEM XML NÃO É UM PADRÃO DE METADADOS.


ID
237511
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um documento criado no Word 2003 pode ser aberto no Word 2007 e salvo no formato docx.

Alternativas
Comentários
  • DUAS AFIRMATIVAS.

    Um documento criado no Word 2003 pode ser aberto no Word 2007 e (CERTO)

    e salvo no formato docx. (CERTO)
     

    .docx é um formato que é salva  no Word 2007 e 2010.  Porém nestas duas versões dá salvar no formato .doc ,  é so ir em SALVAR COMO / SDOCUMENTO DO WORD 97-2003.

     

    Nas versões anteriores como Word 2003, 2002, 2000, 97, 95 a extensão é .doc

    Logo o que afirma a questão é certo. Pois o Word 2003 salva no formato .doc ,  enquanto que no Word 2007 salva em .doc e .docx.

     

    Word 2007 abre e salva .doc e .docx

    Word 2003 abre e salva .doc.

    UMA OBSERVAÇÃO: Logo não dá para abrir documentos com formatos .docx no Word 2003. Isto é padrão do programa, pois com atualizações da Microsoft já é possível  Pacote de compatibilidade para do Microsoft Office para Formatos de arquivo do Word, Excel e PowerPoint do Office 2007 disponível no site da Microsoft. 

  • Valeu pela dica Samuel,

    com o Microsoft Office Compatibility Pack for Word, Excel, and PowerPoint File Formats instalado fica possível abrir arquivos .docx, .xlsx  e do ppoint nas versões anteriores ao office2007.

    Devemos ficar atentos nos enunciados das questões. pois podem usar como "pegadinhas"

  • Um documento criado no Word 2003 ( ou seja criaram e este documento está salva no formado .doc) pode sim ser aberto no Word 2007.

    Podendo ser alterado ou não e ao pressionar o botão SALVAR o Word 2007 irá salvar automaticamente no formato .DOC

    agora se usarmos a opção SALVAR COMO o programa irá salvar como um novo documento que poderá ser dentre outros formatos o DOCX.

    concluindo a questão está ERRADA. 

    Lembrando que o formato padrão do Word 2007 é DOCX.

  • a questão esta certa o formato padrão do 2003 e DOC  sendo que no 2007 pode sim abrir uma arquivo em DOC so que apatir de 2007 o formatado padrão e o DOCX  sendo possivel ser salvo neste formato 

  • A partir do Microsoft Office 2007, o padrão XML foi incorporado aos programas de escritório, e possibilita o compartilhamento de informações entre diferentes sistemas. A inclusão da letra X na extensão, foi para sinalizar que ali está um arquivo compatível com o formato XML, que poderá ser exportado como XML se desejar.
    Nas versões anteriores, os arquivos possuem extensões DOC, XLS, PPT.
    Pelo princípio de compatibilidade, no Office 2007 é possível abrir estes arquivos 'antigos' e salvar no novo formato, com extensões DOCX, XLSX, ou PPTX.

    Gabarito: Certo.
  • Que questão mais maliciosa ! rs

  • Afirmar o contrário estaria errado.


ID
237514
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item abaixo, a respeito de mecanismos de segurança da informação, considerando que uma mensagem tenha sido criptografada com a chave pública de determinado destino e enviada por meio de um canal de comunicação.

A mensagem criptografada com a chave pública do destinatário garante que somente quem gerou a informação criptografada e o destinatário sejam capazes de abri-la.

Alternativas
Comentários
  • Origem: Wikipédia

    (Redirecionado de Chave pública)

    Passo 1: Alice envia sua chave pública para Bob

    Passo 2: Bob cifra a mensagem com a chave pública de Alice e envia para Alice, que recebe e decifra o texto utilizando sua chave privada

     

     

    A criptografia de chave pública ou criptografia assimétrica é um método de criptografia que utiliza um par de chaves: uma chave pública e uma chave privada. A chave pública é distribuída livremente para todos os correspondentes via e-mail ou outras formas, enquanto a chave privada deve ser conhecida apenas pelo seu dono.

    Num algoritmo de criptografia assimétrica, uma mensagem cifrada com a chave pública pode somente ser decifrada pela sua chave privada correspondente.

  • Só complementando o comentário abaixo.

    Questão Errada.

    O erro está em dizer que somente quem gerou a informação criptografada e o destinatário poderão abrir a mensagem. Na verdade, somente o destinatário poderá abrir, fazendo uso da sua chave privada.


  • Notem que, neste sistema, utiliza-se apenas uma chave pra todo mundo!
  • Vou tentar ser o mais objetivo possível, vamos lá:
    O principal erro da questão é dizer que somente quem gerou e o destinatário que serão capazes de abrir a mensagem.
    ora, um hacker pode muito bem, através de um progarama malicioso, interceptar a mensagem e abri-la, porém como a mesagem está criptografada, ou seja, embaralhada o hacker não consiguirá entendê-la. Logo o princípio da confidencialidade não será violado, o segundo erro foi mencionar a chave pública, já que somente poderá decodificar a mensagem ,e consiguir abri-la,quem tiver a chave privada.
  • A mensagem criptografada com a chave pública do destinatário garante que somente quem gerou a informação criptografada e o destinatário sejam capazes de abri-la.


    Caso mais alguém tenha acesso à chave privada do destinatário, o mero uso da criptografia assimétrica não garante a inviolabilidade do conteúdo.
  • ERRADA:

    A criptografia de chave Pública - assimétrica -  faz uso de duas chaves, uma pública - que é distribuída para todos com quem o titular quer/precisa se comunicar, e outra privada, que é secreta e de posse do titular.

    O processo de criptografia consiste na cifração com uma chave e decifração com a outra, e somente com esta outra, nem a primeira que a cifrou não poderá decifrá-la - Daí o erro da questão.

    SE:

    a) A mensagem for cifrada com a chave privada, qualquer pessoa com a chave pública poderá decifrá-la - este processo garante a autenticação, uma vez que só a chave púbica pode decifrá-la, assim tem-se certeza que a mensagem só pode ter sido gerada a partir a chave privada.

    b) por outro lado, se a mensagem for cifrada com a chave pública - que muitos a teriam - garante-se que só o detentor da chave privada irá saber do que se trata, nem mesmo o dono da mensagem ou qq outro que tenha a chave pública poderá decifrá-la, com este processo garante-se a confidencialidade.

    Bons estudos!


  • Em segurança da informação, jamais se pode dizer que tal coisa GARANTE a segurança. Se fosse assim, o site da NASA não seria invadido, e-mails secretos e criptografados não seriam vazados, etc. Pra cada medida de segurança online, existem várias outras no intuito de quebrá-las.


  • Criptografia assimétrica(criptografia de chave pública e privada) sendo que essas chaves sempre serão do destinatário da mensagem: Uma das chaves serve SOMENTE PARA ENCRIPTAR mensagens. A outra chave serve SOMENTE PARA DECRIPTAR mensagens

     

    CHAVE PÚBLICA: CIFRA
    CHAVE PRIVADA: DECIFRA

  • Desde 2010 até hoje, as questões com a palavra GARANTE no enunciado estão errada. Pelo menos 99% 

  • chave assimétrica- chave pública cifra a mensagem e apenas a chave privada decifra.  (aqui é o caso da questão em que somente o destinatário possui a chave privada/secreta e a pública pode ser distribuida livremente).

     

    chave simétrica - mesma chave cifra e decifra. 

  • Quando uma mensagem é criptografada, significa que ela será 'embaralhada' com uma chave de decodificação associada.
    Sem esta chave de decodificação, os dados poderão ser lidos, mas não serão entendidos por qualquer programa.

    Existe a chave pública, que como o nome sugere, é de conhecimento de vários. E a chave privada, reservada somente para a pessoa envolvida na criptografia.
    Portanto, se for usar a chave pública, vários poderiam ter acesso ao conteúdo.
    Deverá usar a chave privada, para que somente o gerador e o receptor selecionado, tenham acesso ao conteúdo.

    Gabarito: Errado.
  • Bom, para acrescentar.

    X = remetente
    Y = destinatário

    X usa a chave pública de Y para criptografar a mensagem e envia para Y.
    Y usa sua chave privada para abrir a mensgem. NESSE SITUAÇÃO É GARANTIDO A CONFIDENCIALIDADE, pois só o Y vai poder abrir a mensgem.

    Já caso o X use sua propria chave privada para criptografar a mensagem e envia para Y
    e o Y vai usar a chave pública de X para abrir a mensgem. NESSE CASO É GARANTIDO A AUTENTICIDADE, pois mensagem foi criptografada com a chave privada do remetente. 

  • A mensagem criptografada com a chave PRIVADA do destinatário garante que somente quem gerou a informação criptografada e o destinatário sejam capazes de abri-la.

  • Gabrielle, do jeito que você escreveu está mais errado do que a própria questão. Só quem tem acesso à chave privada é o próprio detentor dela.

  • A mensagem criptografada com a chave pública do destinatário garante que somente quem gerou a informação criptografada e o destinatário sejam capazes de abri-la.

    Qualquer pessoa poderá interceptar a mensagem( abrir), porém não conseguirá entender.

    item: Errado

  • S-pública.

    SS-pública e privada.

  • criptografia não garante confidencialidade

  • Se usou a chave pública para cifrar, significa que está utilizando a criptografia assimétrica.

    Na criptografia assimétrica só decifra a mensagem com a chave privada. E a chave privada

    SOMENTE o DESTINATÁRIO possui. Por isso, após cifrado com a pública só é aberto com a

    privada do destinatário. Remetente não consegue mais abrir.

  • Questão com um erro simples e objetivo. Não é a CHAVE PÚBLICA do DESTINATÁRIO, e sim  CHAVE PÚBLICA do REMETENTE.

    A mensagem criptografada com a chave pública do REMETENTE garante que somente quem gerou a informação criptografada e o destinatário sejam capazes de abri-la. CERTO

    Outra observação, é perigoso falar que o erro está em GARANTE, pois em várias outras questões o CESPE utiliza, justamente, tal termo e a questão é considerada correta.

    CESPE-PCDF-203) Os protocolos TLS (Transport Layer Security) e SSL (Secure Sockets Layer) possuem propriedades criptográficas que permitem assegurar a confidencialidade e a integridade da comunicação. CERTO

  • Grande pega do CESPE. Percebam que a mensagem já está criptografada portanto nem mesmo o remetente, que criptografou, consegue mais abri-la. Questão inteligente com um pega brabo !

  • A mensagem criptografada com a chave pública do destinatário garante que somente quem gerou a informação criptografada e o destinatário sejam capazes de abri-la. se fora criptografado com a chave publica do destinatário, somente a chave privada do próprio destinatário conseguirá abrir 'a informação", logo, o remetente não tem acesso. QUESTÃO ERRADA.

  • na verdade uma vez codificada só quem abre essa informação é o destinatário, o responsável por gerar a informação criptografada com a chave pública do destinatário não tem mais acesso sem a chave privada. Portanto só e somente quem terá acesso será o destinatário.

  • Penso o seguinte:

    Meu Instagram da empresa é aberto e todos podem me mandar direct. Certo? Ou seja, todos podem enviar mensagem, visto que meu perfil é público (chave pública de quem envia - todos). Porém, contudo, todavia, entretanto... somente eu, possuidor do login e da senha do meu perfil do Instagram é que posso ter acesso às mensagens recebidas (chave privada - minha - sigilosa). 

    Criei esse exemplo para me ajudar, porque também me confundia. 

  • Errada. Depois de criptografada com a chave publica do destinatário, apenas ele, possuidor da chave privada, é quem pode abrir a mensagem.

  • Embora o comentário do professor vá de encontro, estou em consonância com os colegas, os quais acreditam que o erro da questão consiste em afirmar que seria possível o remetente ter acesso a mensagem criptografada com a chave pública do destinatário.

  • ❌Gabarito Errado.

    "mensagem criptografada com a chave pública"

    Foi criptografada com a chave pública, mas somente quem possui a chave privada poderá abrir a mensagem e não ambos.

    • Chave pública qualquer pessoa pode ter acesso a chave.

    Uma vez que a mensagem foi criptografada pela chave pública, essa mensagem só poderia ser aberta pelo detentor da chave privada.

    Bons estudos!✌

  • GAB: ERRADO

    Uma vez que a mensagem foi criptografada com a chave pública de um usuário, ela só pode ser decifrada pela chave privada do mesmo usuário. Desse modo, como a chave privada é pessoal e intransferível, somente o destino poderá abri-la, garantindo assim a confidencialidade da comunicação.

  • ERRADO.

    Somente o destinatário poderá abrir, utilizando sua chave primaria.

  • Somente o destinatário que poderá abrir, pois msg criptografada com chave pública só será DECIFRADA com chave PRIVADA que está com o DESTINATÁRIO da msg.

  • Gab.: ERRADO

    O cerne da questão está na palavra "ABRI-LA".

    "ABRI-LA"= "Decifra-la"--> gabarito ERRADO, pois somente o destinatário pode decifrar, excluindo-se o remetente.

    "ABRI-LA"= "Lê-la"--> gabarito ERRADO, pois todos podem ler o conteúdo criptografado, não somente o remetente e destinatário, porém sem decifrar.

    Ou seja, nos dois casos está errada assertiva, porém, falta saber o posicionamento da banca acerca, para, também, saber de qual erro se trataria.

  •  “pública do destinatário” –> Se foi criptografada com a chave pública do destinatário, já fique ligado que está falando sobre o processo de chave ASSIMÉTRICA. Porque é a assimétrica que trabalha com a pública(cifrar) e privada.

    Veja só: se a mensagem foi cifrada com a pública, você só abre com a privada. E só quem tem a privada é o DESTINATÁRIO. Então, “quem gerou a informação” é capaz de abrir a mensagem? NÃO. Quem gerou a informação NÃO. Porque quem gerou a informação, fechou. Se só abre com a privada, como é que ele vai abrir se não tem a chave?

    Portanto, quem abre a mensagem é só o DESTINATÁRIO.

    QUESTÃO ERRADA.

    Porém, se ele estivesse cifrado com a chave privada(“A mensagem criptografada com a chave privada do destinatário”), a questão estaria certa. Porque a privada teria caído na simetria, e a simetria é uma chave pra fechar e pra abrir. Então, a mesma chave que fecha, abre. Então os dois poderiam abrir.


ID
237517
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.º 9.883/1999, que instituiu o SISBIN e criou a ABIN, julgue o  seguinte  item .


Os atos administrativos, no âmbito da ABIN, que viabilizem aquisições de bens e serviços cuja publicidade possa comprometer o êxito das atividades sigilosas da agência devem ser publicados em extrato, cabendo ao gestor utilizar, nesses casos, recursos orçamentários sigilosos.

Alternativas
Comentários
  • L 9883/99

    Art. 9o Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas, deverão ser publicados em extrato.

    § 1o Incluem-se entre os atos objeto deste artigo os referentes ao seu peculiar funcionamento, como às atribuições, à atuação e às especificações dos respectivos cargos, e à movimentação dos seus titulares.

    § 2o A obrigatoriedade de publicação dos atos em extrato independe de serem de caráter ostensivo ou sigiloso os recursos utilizados, em cada caso.

     

    O que deixa errado o item é a expressão "cabendo ao gestor utilizar, nesses casos, recursos orçamentários sigilosos"

  • ''Os atos administrativos, no âmbito da ABIN, que viabilizem aquisições de bens e serviços cuja publicidade possa comprometer o êxito das atividades sigilosas da agência devem ser publicados em extrato, cabendo ao gestor utilizar, nesses casos, recursos orçamentários sigilosos.'' (erro nesta parte)

    Art. 9o Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas, deverão ser publicados em extrato.
    § 1o Incluem-se entre os atos objeto deste artigo os referentes ao seu peculiar funcionamento, como às atribuições, à atuação e às especificações dos respectivos cargos, e à movimentação dos seus titulares.
    § 2o A obrigatoriedade de publicação dos atos em extrato independe de serem de caráter ostensivo ou sigiloso os recursos utilizados, em cada caso.



  • resumindo o comentário de Victor Viana:

    O ato administrativo poderá ser publicado em extrato usando recursos sigilosos ou recursos ostensivos
    Ou seja, nesse caso a administração pode usar recursos ostensivos também!

  • A respeito da ABIN:

    A lei 9.883/1999, no art. 9º, determina que os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas, deverão ser publicados em extrato. O erro da questão está em afirmar que somente os recursos orçamentários sigilosos poderão ser usados, quando, na verdade, o §2º do mesmo artigo permite que sejam usados tanto os recursos de caráter ostensivo quanto de caráter sigiloso.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • Os atos administrativos, no âmbito da ABIN, que viabilizem aquisições de bens e serviços cuja publicidade possa comprometer o êxito das atividades sigilosas da agência devem ser publicados em extrato, cabendo ao gestor utilizar, nesses casos, recursos orçamentários sigilosos.

    Dois pontos a observar nessa questão:

    1) Art. 9o não impõem a obrigatoriedade de utilização de recursos orçamentários sigilosos. Logo, o trecho "cabendo ao gestor utilizar, nesses casos, recursos orçamentários sigilosos" está errado.
    2) O Art. 9o não especifica "...atos administrativos, ..., que viabilizem aquisições de bens e serviços...", levando a conclusão de que qualquer ato "cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas, deverão ser publicados em extrato"

    Referências:
    Art. 9o Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas, deverão ser
    publicados em extrato.
    § 1o Incluem-se entre os atos objeto deste artigo os referentes ao seu peculiar funcionamento, como às atribuições, à
    atuação e às especificações dos respectivos cargos, e à movimentação dos seus titulares.
    § 2o A obrigatoriedade de publicação dos atos em extrato independe de serem de caráter ostensivo ou sigiloso os
    recursos utilizados, em cada caso.

  • Pessoal,

    Vou viajar... CABE ir de carro ? Cabe.  CABE ir de Ônibus ? Cabe. 

    Para mim caber... é sinônimo de facultativo.

     

    A CESPE respondeu a questão como se a frase fosse VINCULADA a usar recurso sigiloso...

    Mas, para mim, a frase diz que PODE ser usado o recurso sigiloso.

     

    Nesse sentido estaria CERTO...pode usar sigiloso ou ostensivo...pois a lei diz que é indiferente.

    Acho que ninguém entrou com recurso, por isso ficou dessa forrma.

     

  • "cabendo ao gestor utilizar, (SOMENTE) nesses casos, recursos orçamentários sigilosos.''

    Para a questão está errada deveria restringir com a palavra somente. Erro do CESPE.

  • O pessoal esta viajando nos comentário porque parecem abstraido a palavra "orçamentários" da afirmativa. Quem já estudou um pouco de AFO sabe que dois dos princípios orçamentários são a UNIVERSALIDADE (que diz que a LOA deve conter TODAS as receitas e despesas de TODOS os órgãos, poderes, entidades, etc) e a PUBLICIDADE. Então não não existem recursos orçamentários sigilosos.

     

    O artigo 9o da lei 9.883 fala da publicidade dos atos da ABIN de forma geral e diz que quando esses atos puderem comprometer suas atividades eles podem ser publicados em extrato (o que quer dizer que se esconde exatamente as informações que possam compromenter as atividades). Como este artigo já abre essa possibilidade de publicar em extrato, o § 2o  faz essa ressalva de que a publicidade independe de qual tipo de recurso foi utilizado: ostensivo ou sigiloso; ou seja, pode publicar em extrato mas não pode deixar de publicar. Mas estes recursos a que o § 2o se refere são os recursos da atividade de inteligência em si, as ferramentas e técnicas que os agentes usam para coletar e proteger as informações, estas podem sim ser, muitas vezes, sigilosas. 

     

    o que essa afirmativa fez foi falar especificamente de atos de de aquisição de bens e serviços (licitações) e aí, exatamente para confundir, ela falou de recursos orçamentários que não existem na modalidade sigilosa.

  • Não existe recurso orçamentário sigiloso! Bons estudos! 

  • ERRADO

     

    Os atos sigilosos deverão ser publicados em extrato, mas os recursos orçamentários utilizados jamais poderão ser sigilosos. Os recursos orçamentários são públicos e devem ser tornados públicos. 

     

    O gestor público deverá observar a transparência dos gastos públicos. Accountability


ID
237520
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei n.º 9.883/1999, que instituiu o SISBIN e criou a ABIN, julgue o  seguinte  item .


O controle e a fiscalização externos da atividade de inteligência são exercidos pela Comissão Mista de Controle de Órgãos de Inteligência do Congresso Nacional, criada junto com a ABIN. Integram-na os presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, os líderes da maioria e minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal e o presidente do Tribunal de Contas da União.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a LEI No 9.883, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1999. Art. 6, § 1o Integrarão o órgão de controle externo da atividade de inteligência os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, assim como os Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    Não se fala, na lei supra citada, que o presidente do TCU integra a Comissão Mista de Controle de Órgãos de Inteligência do CN. Portanto, questão errada.

  • Só complementando...
    Pelo art. 6º da lei, este controle externo será estabelecido pelo Congresso Nacional (por ato seu) e não por comissão mista "criada junto com a ABIN" como consta na questão.
  • O nome correto do órgão de controle externo da atividade de inteligência é:


    Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência - CCAI

    Tipo: Comissão Permanente do Congresso Nacional 
    Senadores: 6 titulares
    Deputados: 6 titulares 

    Conforme o site:

    http://www.senado.gov.br/atividade/conselho/conselho.asp?con=449

  • O CONTROLE E A FISCALIZAÇÃO EXTERNA DAS ATIVIDADES DE INTELIGÊNCIA SERÃO EXERCIDAS PELO PODER LEGISLATIVO.

    Integram o órgão de Controle Externo da atividade de Inteligência:

    1.  Líder da maioria na Câmara

    2.  Líder da minoria na Câmara

    3.  Líder da maioria no Senado

    4.  Líder da minoria no Senado

    5.  Presidente da Câmara

    6.  Presidente do Senado

    7.  Os presidentes das Comissões  de Relações Exteriores e Defesa Nacional.

    A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional é uma comissão permanente com 19 membros titulares e 19 suplentes.

  • Corrindo e atualizando o colega acima

    O CONTROLE E A FISCALIZAÇÃO EXTERNA DAS ATIVIDADES DE INTELIGÊNCIA SERÃO EXERCIDAS PELO PODER LEGISLATIVO.
    Integram o órgão de Controle Externo da atividade de Inteligência:
    1.  Líder da maioria na Câmara
    2.  Líder da minoria na Câmara
    3.  Líder da maioria no Senado
    4.  Líder da minoria no Senado
    5.  Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.da Câmara
    6.  Presidente do Senado de Relações Exteriores e Defesa Nacional.do Senado

    Confiram seus titulares e respectivos suplentes
    http://legis.senado.leg.br/comissoes/composicao_comissao?codcol=449
     

  • O controle e a fiscalização externos da atividade de inteligência são exercidos pela Comissão Mista de Controle de Órgãos de Inteligência do Congresso Nacional, criada junto com a ABIN. Integram-na os presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, os líderes da maioria e minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal e o presidente do Tribunal de Contas da União.

     

    CORRETO é:

    Art. 6- O controle e fiscalização externos da atividade de inteligência serão exercidos pelo Poder Legislativo na forma a ser estabelecida em ato do Congresso Nacional

    § 1º- Integrarão o órgão de controle externo da atividade de inteligência os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, assim como os Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

  • Quanto à ABIN:

    A lei 9.883/1999 determina, no art. 6º, que o controle e fiscalização externos da atividade de inteligência serão exercidos pelo Poder Legislativo na forma a ser estabelecida em ato do Congresso Nacional. O §1º do mesmo dispõe que integram o órgão de controle externo da atividade de inteligência os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, assim como os Presidentes da Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • a questão já errou ao dizer:
    " Comissão Mista de Controle de Órgãos de Inteligência do Congresso Nacional, criada junto com a ABIN"

    em nenhum trecho da lei 9 883/99 há a ressalva de criação junto com a ABIN do órgão de controle externo da atividade de inteligência

  • ABIN: 1999

    CCAI:2000

  • Composição do CCAI após a R E S O L U Ç Ã O Nº 2, DE 2013-CN

     

     Art. 7º A CCAI será composta:

     

    I - pelos Presidentes da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal;

    II - pelos Líderes da Maioria e da Minoria, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal;

    III - por mais seis parlamentares, com mandato de dois anos, renováveis, nos seguintes termos:

  • Faltam os SEIS Parlamentares!

  • A pergunta é bem clara quando se refere a Lei 9883. Tem gente dizendo que faltam 6 parlamentares quando isso está previsto em outra lei. O erro na verdade é simplesmente O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO,  que não esta previsto na LEI em questão. Bora prestar atenção. È lei 9883. Esqueçam o resto.

  • Há outro erro José Neto. Quando diz que a CCAI foi criada junto com a Abin. Isto é um erro, pois a Abin foi criada em 1999 e a CCAI foi estabelecida em 2000. Além disso, a ausência dos 6 parlamentares NÃO tornaria a questão errada, pois seria o tipico caso de questão incompleta que não está errada. A questão NÃO restringe afirmando que seriam somente esses os componentes da CCAI.

     

    "Ele voltou..."

  • Para esclarecimento do pessoal,

    a CCAI foi criada sim pela lei 9.883/1999. Para confirmar tal afirmação basta acessar o site da ABIN, colocarei o link abaixo:

     

    http://www.abin.gov.br/acesso-a-informacao/controle-e-fiscalizacao/comissao-mista-de-controle-das-atividades-de-inteligencia/

  • A questão tem como base a lei 9883/99. O erro está aqui: "(...) e o presidente do Tribunal de Contas da União."

    Art. 6o O controle e fiscalização externos da atividade de inteligência serão exercidos pelo Poder Legislativo na forma a ser estabelecida em ato do Congresso Nacional.

    § 1o Integrarão o órgão de controle externo da atividade de inteligência os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, assim como os Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

  • O examinador ficou com preguiça de colocar os 12 apóstolos da Inteligência e parou no TCU para marcar logo errado. 

  • GABARITO: ERRADO

     

  • O controle e a fiscalização externos da atividade de inteligência são exercidos pela Comissão Mista de Controle de Órgãos de Inteligência do Congresso Nacional, criada junto com a ABIN. Integram-na os presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, os líderes da maioria e minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal e o presidente do Tribunal de Contas da União.

     

    VÁ E VENÇA!


ID
237523
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Exige-se, nas reuniões do conselho consultivo do SISBIN presença de, no mínimo, dois terços de seus membros.

Alternativas
Comentários
  •  Decreto n.º 4.376/2002

    Art. 9o§ 2o  O Conselho reunir-se-á com a presença de, no mínimo, a maioria de seus membros.

     

     

     

  • Questãozinha nojenta: 2/3 é um número MAIOR (ou maioria). A menos que o termo "Maioria" seja o conceito de 50% + 1....

  • Decreto n.º 4.376/2002
    Art. 9º § 2º  O Conselho reunir-se-á com a presença de, no mínimo, a maioria de seus membros.

    Maioria qualificada: 2/3; 3/5

    Maioria absolula (ou maioria de seus membros) : 50% dos membros previstos e existentes na lesgislação + 1

    Maioria simples : maioria dos presentes no ato da reunião 50% dos presentes + 1

    No caso 6 membros

    Art. 8º São membros do Conselho os titulares dos seguintes órgãos: 

    I - Secretaria de Governo da Presidência da República;       (Redação dada pelo Decreto nº 8.579, de 2015)      (Vigência)

    II - Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, da Secretaria de Governo da Presidência da República;     (Redação dada pelo Decreto nº 8.579, de 2015)      (Vigência)

    III - Secretaria Nacional de Segurança Pública, Diretoria de Inteligência Policial do Departamento de Polícia Federal e Departamento de Polícia Rodoviária Federal, todos do Ministério da Justiça;         (Incluído pelo Decreto nº 4.872, de 6.11.2003)

    IV - Subchefia de Inteligência Estratégica, Assessoria de Inteligência Operacional, Divisão de Inteligência Estratégico-Militar da Subchefia de Estratégia do Estado-Maior da Armada, Centro de Inteligência da Marinha, Centro de Inteligência do Exército, Centro de Inteligência da Aeronáutica, e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, todos do Ministério da Defesa;        (Redação dada pelo Decreto nº 7.803, de 2012)

    V - Coordenação-Geral de Combate aos Ilícitos Transnacionais da Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos, do Ministério das Relações Exteriores;       (Incluído pelo Decreto nº 4.872, de 6.11.2003)

    VI - Conselho de Controle de Atividades Financeiras, do Ministério da Fazenda; e

  • Decreto n.º 4.376/2002
    Art. 9º § 2º  O Conselho reunir-se-á com a presença de, no mínimo, a maioria de seus membros.

     

    isso é o equivalente a Maioria absolula (ou maioria de seus membros) : 50% dos membros previstos e existentes na lesgislação + 1

     

     

  • Acerca do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN):

    De acordo com o decreto nº 4.376/2002, o art. 9º, §2º, dispõe que o Conselho Consultivo reunir-se-á com a presença de, no mínimo, a maioria de seus membros, e não de dois terços de seus membros como afirma a questão.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • Exige-se, nas reuniões do conselho consultivo do SISBIN presença de, no mínimo, dois terços de seus membros.

     

    Ficaria correta da seguinte forma:

    Exige-se, nas reuniões do conselho consultivo do SISBIN presença de, no mínimo, a maioria de seus membros.


ID
237526
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o que dispõe o Decreto n.º 4.376/2002 sobre a organização e funcionamento do SISBIN, julgue o  próximo  item.


As unidades da Federação podem compor o SISBIN, mediante ajustes específicos e convênios e aprovação necessária do conselho consultivo instituído pelo referido decreto.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o D4376/2002, é o órgão de controle externo da atividade de inteligência que deve ser ouvido para incluir as unidades da Federação como parte do SISBIN, e não a "aprovação necessária" do próprio SISBIN como a questão menciona.

     

    Art. 4o  Parágrafo único.  Mediante ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle externo da atividade de inteligência, as unidades da Federação poderão compor o Sistema Brasileiro de Inteligência.

     

    O órgão de controle externo da atividade de inteligência é a CCAI/CN (Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional), formada pelos líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, e os Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e do Senado Federal


  • O conselho consultivo pode opinar sobre a inclusão das UF's no SISBIN mas quem aprova é o controle externo conforme citado.

  • Apenas para complementar:

    Discordo do Edson, quando diz que: "quem aprova é o controle externo".

     O órgão de controle externo é apenas ouvido, a decisão de incluir ou não, não é vinculada ao parecer do Legislativo.

     

     Art. 4o  Parágrafo único.  Mediante ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle externo da atividade de inteligência, as unidades da Federação poderão compor o Sistema Brasileiro de Inteligência.

     

  • Art. 4o  O Sistema Brasileiro de Inteligência é composto pelos seguintes órgãos: 

    ...

    Parágrafo único.  Mediante ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle externo da atividade de inteligência, as unidades da Federação poderão compor o Sistema Brasileiro de Inteligência.

  • A respeito do SISBIN:

    O decreto nº 4.376/2002 dispõe, no art. 4º, parágrafo único: Mediante ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle externo da atividade de inteligência, as unidades da Federação poderão compor o Sistema Brasileiro de Inteligência.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • A questão refere-se ao Conselho Consultivo do SISBIN.

    O CCSISBIN aprova a entrada de novos membros.

    Mas a entrada de unidades da Federação depende da aprovação de outro Conselho Consultivo, o Conselho Consultivo da Atividade de Inteligência (CCAI), que é o órgão de controle externo.

  • Aprova nada pessoal! Ele apenas é ouvido, nenhum parecer vinculante!

    Muita gente comentando errado, MUITO cuidado! 

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: ERRADO

  • ERRADA! Macete = Quem da conselho so da opiniao!

  • É de órgão de controle externo (CCAI)

  • mediante parecer da comissao mista de controle da atividade de inteligencia (CCAI)

  • As unidades da Federação podem compor o SISBIN, mediante ajustes específicos e convênios e aprovação necessária do conselho consultivo instituído pelo referido decreto.

     

    VÁ E VENÇA!


ID
237529
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando os direitos, as obrigações e as competências dos ocupantes de cargos e funções da ABIN, julgue o  item  que se segue  com base no disposto na Lei n.º 11.776/2008 e no Decreto n.º 6.408/2008.


A cessão dos titulares de cargos integrantes do quadro de pessoal da ABIN só é permitida para os casos previstos em legislação específica ou investidura em cargo de natureza especial ou do grupo de direção e assessoramento superiores (DAS), nos níveis 4, 5 e 6, ou equivalentes.

Alternativas
Comentários
  • Certo! Esse é o Art 44 da L11776/2008:

    Art. 44.  Fica vedada a cessão dos titulares de cargos integrantes do Quadro de Pessoal da ABIN, exceto para os casos previstos em legislação específica ou investidura em cargo de Natureza Especial ou do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5, 6, ou equivalentes.

  • Quanto à cessão de servidores da ABIN:

    De acordo com o art. 44 da Lei 11.776/2008: Fica vedada a cessão dos titulares de cargos integrantes do Quadro de Pessoal da ABIN, exceto para os casos previstos em legislação específica ou investidura em cargo de Natureza Especial ou do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5, 6, ou equivalentes.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Assertiva CORRETA. 

     

    Cessão de servidores em regra é vedada, salvo:

    - lei;

    - DAS 4,5,6 ou equivalentes. 


ID
237532
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando os direitos, as obrigações e as competências dos ocupantes de cargos e funções da ABIN, julgue o  item  que se segue  com base no disposto na Lei n.º 11.776/2008 e no Decreto n.º 6.408/2008.


A propriedade intelectual criada por qualquer agente público em decorrência do exercício de suas atribuições ou na condição de representante da ABIN pertence exclusivamente à União, determinação que não abrange a produção intelectual dos alunos de cursos ministrados pelo órgão, nem patentes requeridas por ex-servidor da ABIN depois de decorrido um ano após a extinção do seu vínculo empregatício.

Alternativas
Comentários
  • Errado! A propriedade intelectual produzida por alunos de cursos ministrados pela ABIN pertence à União:

    Art. 46.  A propriedade intelectual criada por qualquer agente público em decorrência do exercício de suas atribuições ou na condição de representante da ABIN pertence exclusivamente à União, a quem caberá exercer a eventual proteção ou a divulgação do seu conteúdo, conforme disposto em ato do Diretor-Geral da ABIN.

    Parágrafo único.  O disposto no caput deste artigo aplica-se aos alunos de cursos ministrados pela ABIN, inclusive aos do curso de formação integrante do concurso público para ingresso nos cargos de que tratam os incisos I e II do caput do art. 2o desta Lei.

  • Quanto à propriedade intelectual na ABIN:

    De acordo com o art. 46 da Lei 11.776/2008: a propriedade intelectual criada por qualquer agente público em decorrência do exercício de suas atribuições ou na condição de representante da ABIN pertence exclusivamente à União, a quem caberá exercer a eventual proteção ou a divulgação do seu conteúdo, conforme disposto em ato do Diretor-Geral da ABIN. De forma diferente do afirmado na questão, conforme o parágrafo único, o disposto acima aplica-se aos alunos de cursos ministrados pela ABIN, inclusive aos do curso de formação integrante do concurso público para ingresso nos cargos de nível intermediário e nível superior.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • Gabarito Errado

    Abrange SIM a produção intelectual dos alunos de cursos ministrados pelo órgão.

     

    Vamos na fé

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
237535
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue o   próximo  item  com base no que estabelece o Código Penal sobre falsidade documental e crimes praticados por funcionário público.


O funcionário que inserir ou facilitar, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da administração pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar dano está sujeito a pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, devendo, ainda, as penas ser aumentadas de um terço até a metade se a modificação ou alteração resultar em dano para a administração pública ou para o administrado.

Alternativas
Comentários
  • Errado, Lei 9983/2000. A questão cita o art. 313-A, e inclui neste, o Parágrafo único do art.313-B vide texto legal abaixo:

      "ART. 313- A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:" (AC)Art. 313-A.

    "Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa." (AC)

    "Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações" (AC)

    "Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente:" (AC)

    "Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa." (AC)

    "Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado." (AC) 

  • Errada!

    O erro da questão é o seguinte: foi descrito o tipo do crime de Inserção de dados falsos em sistema de informações, que está no artigo 313-A do CP, com a pena correta, prevista no preceito secundário do dispositivo. Contudo, a causa de aumento descrita na questão ("um terço até a metade se a modificação ou alteração resultar em dano para a administração pública ou para o administrado") não se refere ao artigo 313-A, mas ao artigo 313-B que tipifica a Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações. Desse modo, não há previsão de causa especial de aumento de pena para o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações.

  • Olá, pessoal!

    O gabarito foi atualizado para "C", após recursos, conforme edital divulgado pela banca e publicado no site.

    Argumentos da banca: O item encontra-se de acordo com o que estabelece o Código Penal, sendo assim, opta-se pela alteração do gabarito de E para C.

    Bons estudos!

  •  

    Muito estranha essa mudança de gabarito.
     
    Existem dois crimes: Inserção de dados falso em sistema de informações (art. 313-A) e modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-B). 
     
    E uma das diferenças entre eles é justamente a causa de aumento de pena. O CP só traz causa de aumento de pena para o art. 313-B, conforme se lê a seguir:
     
    Art. 313-B (...)
    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.
     
    No meu entendimento, a conduta descrita na questão amolda-se ao crime previsto no art. 313-A, e, por consequência, não teria causa de aumento de pena.
     
    Portanto, deveria ter mantido o gabarito como ERRADO
     
    Talvez tenha alguma decisão do STF ou do STJ dizendo que se aplica o parágrafo único do art. 313-B ao art. 313-A. Se alguém souber, avise-me.
  • Também discordo do gabarito.

    O fato descrito subsume-se ao art. 313-A do CP que não comina causa de aumento.

  • Bom pessoal, esta questão merecia ser no mínimo anulada. Visualizo dois erros graves na elaboração da questão, vejamos:

    Trata-se do crime de INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, logo o funcionário que inserir ou facilitar a inserção de DADOS FALSOS, alterar ou excluir indevidamente DADOS CORRETOS...

    Percebam:

    INSERIR OU FACILITAR  -  DADOS FALSOS

    ALTERAR OU EXCLUIR - DADOS CORRETOS

    O outro erro diz respeito ao aumento da pena, que não se verefica neste crime.

    SEM SOMBRA DE DÚVIDAS - GABARITO E

  • Alguém tem algum argumento convincente para está questão ser dada como CERTA?!?!?!?

    Existe algum parecer jurisprudencial pra se aplicar o $ único do 313-B no 313-A?


    Se alguém puder ajudar. 

  • OLÁ PESSOAL!!!!

    INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES

    ART. 313-A 
    " Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou banco de dados  da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:"


    Se inserir ou facilitar for sinônimo de alterar ou excluir, pode-se dizer que está certo
  • Pessoal, os artigos 313-A e 313-B foram acrescidos simultaneamente pela Lei 9.983/00...

    Percebam que o parágrafo único do 313-B fala que: As penaS são aumentadas.... Contudo o artigo 313-B só possui uma pena no preceito secundário!

    Podem comparar com todos os demais casos de aumento de pena quando o preceito secundário é único: sempre o termo pena vem no singular...

    Embora tenha sido fruto de uma técnica legislativa sofrível, a verdade é que esse parágrafo é aplicável a ambos os crimes inseridos pela referida lei...

    Espero ter ajudado...
  • Perdi 2 preciosos pontos com esta alteração de gabarito.

    A única justificativa que faz algum sentido é a do Paulo. Todos os outros comentários são tiros no escuro. 

    Vejam os comentários abaixo (http://jus.uol.com.br/revista/texto/3073/reforma-parcial-do-codigo-penal):

    Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações

    O artigo 313-B, paradoxalmente, prevê uma pena mínima, inexpressiva, em relação aos crimes do artigo anterior, de três meses a dois anos de detenção, mais a multa, apesar de, nas hipóteses do artigo 313-A, o funcionário estar a autorizado a fazê-lo e nestas, ele o faz sem autorização ou solicitação da autoridade competente. Se destes comportamentos resultar dano para a Administração ou para o administrado, as penas são acrescidas de um terço até a metade.

    Também aqui não se mostrou o legislador propenso a propiciar, expressamente, a faculdade de o juiz não aplicar a pena ou extingui-la, sob determinadas condições.

    Há uma disparidade inexplicável no tratamento dessas hipóteses, com penas, sem dúvida, desproporcionais, ferindo o princípio da proporcionalidade das penas.

  • Correto o entendimento do Paulo!

    Só para frisar que o parágrafo único não é só do artigo 313B, mas sim do 313A e 313B!

    Embora seja um absurdo jurídico e que viola o princípio da taxatividade, o nosso Legislador optou por economizar espaço e resolver fazer essa aberração. 
  •  Essa questão cai o tempo todo nas provas da ABIN, o CESPE/UnB cobrou tanto no concurso de 2008 quanto no de 2010. Por isso, é importante que o candidato conheça a filosofia da banca, para se familiarizar com as “cascas de bananas” mais famosas e evitar ser surpreendido no dia da sua tão sonhada aprovação.
    COMENTÁRIO: O item está incorreto, vejamos o porquê: “INIMIGO” (examinador da banca) mistura a punição (aplicação da pena) do delito de modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-A CP), com a descrita no tipo do crime de Inserção de dados falsos em sistema de informações (art. 313-A do CP), assim, a causa de aumento descrita no item -"um terço até a metade se a modificação ou alteração resultar em dano para a administração pública ou para o administrado"- não se refere ao artigo 313-A do CP, mas sim ao artigo 313-B que tipifica o delito de modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações. Com isso, fica clara a casca de banana trazida na prova, porquanto não existe previsão de causa especial de aumento de pena para o crime do art. 313-A do cód. Penal. Data máxima vênia, discordar da banca pela alteração do item de Certo para Errado, pois não houve motivo justificável, observe na integra a justificativa do CESPE: “O item encontra-se de acordo com o que estabelece o Código Penal, sendo assim, opta-se pela alteração do gabarito de E para C”. Isso é totalmente incoerente com o CP.
    FONTE:www.beabadoconcurso.com.brPROF.: ALISON ROCHA DIREITO PENAL E LEIS EXTRAVAGANTES
  • Não concordo com o entendimento de que o parágrafo único se aplica aos dois artigos, 313-A e 313-B!!

    O art. 313-B prevê duas penas sim: A pena de detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e a pena de multa!
    Portanto, continuo acreditando, como muitos outros colegas, que o gabarito deveria ser CERTO, afinal, a pena de multa também pode ser exasperada!
  • E isso ai pessoal .. Se for observar bem o paragrafo unico diz:

    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.


    AS PENAS e nao a pena. Estao no plural e se referem ao artigos 313-A e 313-B 
  • Amigos, expresso apenas a minha singela opinião: Acredito que o gabarito esteja realmente ERRADO e não concordo que o P.U. seja comum a ambos oos artigos.
    Vejamos: no §  único as penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resultar dano para a administração pública ou para o administrado.
    Reparem que os verbos aqui são importantes!! MODIFICAR aparece apenas no 313-B !! Não existe este verbo no 313-A!!
    Modificação ou alteração é redação do 313-B.
    Esta interpretação do uso do P.U. para os 2 artigos levaria a interpretação que INSERIR ou FACILITAR não seriam objeto de aumento de pena pois estes verbos não constam no P.U.!!!

  • Inserção de dados falsos em sistema de informações

            Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:
    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.



    Note que as condutas descritas no caput são:
    1) inserir dados falsos OU facilitar a inserção de dados falsos.
    2) alterar ou excluir indevidamente dados verdadeiros, OU facilitar a alteração ou exclusão de dados verdadeiros.


    A conduta descrita no enunciado da questão está enquadrada na conduta 2 acima. O crime praticado é realmente o de Inserção de dados falsos em sistema de informações. A pena descrita no cpaut do enunciado da questão também está correta, conforme acima.



    Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações

            Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente:

            Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.

            Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.



    Note que o parágrafo único do artigo 313-B fala em PENAS (e não em pena). Portanto, apesar de estar no artigo 313-B, o disposto nesse parágrafo se aplica também ao 313-A. Se não fosse assim, ele teria dito apenas " A pena é aumentada..." Ao falar "As penas são aumentadas...", está incluindo também a pena do artigo 313-A.

    Para provar isso, basta obserevar o parágrafo único da corrupção passiva. A saber:


    Corrupção passiva Art. 317 

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.


    Esse parágrafo só se aplica ao crime de corrupção passiva. E note que o texto do parágrafo diz simplesmente "A Pena...", no singular.
    Isso prova que se o legislador falou em PENAS no parágrafo do artigo 313-B, é porque ele quis que esse parágrafo se aplicasse também ao 313A. Caso contrário, falaria apenas em PENA, como fez no caso da corrupção passiva.



    Tinha que ser CESPE. Ótima questão!

  • Se vocês ficam revoltados com a questão aqui, imagina para quem fez a prova e perdeu os pontos, como foi o meu caso. 
  • Pessoal, trata-se a questão  tanto do artigo 313 - a, quanto do 313-B, haja vista que o artigo 313 foi dividido em 3 partes, quais sejam: art. 313, art. 313-A e art. 313-B, portanto, o parágrafo único, constante abaixo do art. 313-B engloba o aumento das penas desses 3 artigos. Este é o meu humilde entendimento, e o que me fez acreditar que esta questão é correta.
  • Pessoal,

    Sei que já existem diversos comentários sobre a questão. Mas, o fato que me leva a discordar da alteração do gabarito proposto pela banca é o fato de a questão não deixar claro que o FUNCIONÁRIO PÚBLICO é autorizado. De acordo com o tipo penal o funcionário tem que ser autorizado e a questão não deixa isso claro fala apenas de funcionário.
    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:
  • O PRIMEIRO PONTO PARA SE CONCLUIR É A QUAL ARTIGO O CESPE SE REFERIU. PELA  PENA APLICADA, 02 A 12 ANOS, NÃO RESTA DÚVIDA QUE SE TRATA DO ARTIGO 313-A, MESMO.
    SUPERADA ESSA PRIMEIRA DÚVIDA QUE O PESSOAL MOSTROU NOS COMENTÁRIOS,  PASSEMOS PARA O PONTO CRUCIAL QUE REALMENTE DEIXA O ENUNCIADO ERRADO.
    DESDE QUANDO INSERIR DADO CORRETO EM SISTEMA É CRIME???????????
    O CRIME EM RELAÇÃO AOS DADOS CORRETOS É O DE ALTERAR OU EXCLUIR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    ALÉM DISSO, NUNCA VI PARÁGRAFO ÚNICO DE UM ARTIGO SE APLICAR A OUTRO SEM QUE ISSO ESTEJA EXPRESSO NO TEXTO DO PARÁGRAFO OU NO DO ARTIGO QUE NÃO TEM O PARÁGRAFO. AINDA MAIS EM DIREITO PENAL, ONDE A LEGALIDADE É ESTRITA. OU SEJA, NÃO POSSO PEGAR UMA NORMA DE UM ARTIGO PARA PREJUDICAR O CRIME PREVISTO EM OUTRO ARTIGO E CRIAR UM MIX PENAL. FERE A LEGALIDADE ESTRITA.
    É ISSO AÍ GENTE! SOFRE CONCURSEIRO! LAMENTO PELOS COLEGAS QUE FORAM EXCLUÍDOS POR CAUSA DESSA QUESTÃO. DEVERIAM TER ENTRADO COM MANDADO DE SEGURNAÇA QUE TERIAM GRANDES CHANCES DE SUCESSO. MAS A AÇÃO ORDINÁRIA AINDA NÃO PRESCREVEU. VÃO À LUTA!

  • Para mim está errado, porque no Art.313-A, o funcionário deve ser autorizado para realizar o procedimento. A questão não deixa claro se ele tem tal competência ou não.  
  • Essa questão está realmente errada e foi um erro gravíssimo da banca considerar como certa. Primeiro houve uma infelicidade ao querer misturar os artigos 313-A e 313-B tentando assim fazer uma pegadinha.
    No 313-A diz que o funcionário tem que ser autorizado à manipulação de dados e que o mesmo tem que INSERIR OU FACILITAR a inserção de DADOS FALSOS (O QUE NÃO ESTÁ ESCRITO NA QUESTÃO), alterar ou excluir indevidamente dados corretos...
    Já no 313-B o funcionário não precisar ser autorizado e diz sobre o sistemas de informação ou programa de informática e não cita OBER VANTAGEM PARA SI OU PARA OUTREM,  e a pena nesse caso é de detenção de TRES MESES A DOIS ANOS E MULTA. Enfim a questão não cita a parte dos DADOS FALSOS e pela leitura da questão o candidato pode ser levado a pensar que INSERIR OU FACILITAR a inserção de dados corretos já é motivo para a questão ser NO MINIMO ANULADA POR AMBIGUIDADE.
    O fato de no parágrafo único ter escrito PENAS não quer dizer que se refere à pena do 313-A também, já que no próprio artigo 313-B tem duas penas, DETENÇÃO E MULTA.
    Realmente o CESPE mandou muito mal nessa questão que deveria ser no mínimo anulada

  • O funcionário que inserir ou facilitar, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da administração pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar dano está sujeito a pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, devendo, ainda, as penas ser aumentadas de um terço até a metade se a modificação ou alteração resultar em dano para a administração pública ou para o administrado.

    Apesar do CESPE considerar a questão como Certa, a meu ver a afirmativa é ERRADA

    Fundamentos:
    1º Argumento
    Art. 313-A do CP - 
    Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano

    - Sujeito Ativo: Funcinário AUTORIZADO
    - Conduta: Inserir ou Facilitar a Inserção ou Alterar ou Excluir
    - Objeto Material: DADOS CONSTANTES NOS SISTEMAS iNFORMATIZADOS OU BANCOS DE DADOS

    A afirmativa fala apenas em Funcionário, logo NÃO configura este crime

    2º Argumento:

    Art. 313-B do CP - Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente

    - Sujeito Ativo: Funcionário (Autorizado ou Não Autorizado)
    - Conduta: Modificar ou Alterar
    - Objeto Material: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO OU PROGRAMAS DE INFORMÁTICA


    Apesar do Art. 313-B do CP não exigir que o funcionário que pratica a conduta criminosa seja funcionário autorizado, o Objeto Material do crime do Art. 313-B do CP são os Sistema e Programas de Informática.
    Assim, o funcionário (autorizado ou não autorizado) incorrerá neste crime somente se modificar ou alterar Sistemas ou Programas de Informática.

    Crime Cometido Pelo Agente na Questão:
    Neste caso, o único crime em que é possivel inserir o infrator é FALSIDADE IDEOLÓGICA MAJORADA (Art. 299 $ Único do CP)
    Uma vez que os dados constam no banco de dados da Administração Pública, logo estes são equiparados à Documento Público, e assim, 
    inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito configura Falsidade Ideológica Majorada Pelo Agente ser Funcionário Público.


  • COMENTÁRIO: A questão foi considerada como CORRETA pela Banca, mas, na verdade, está errada. Vejamos:

    O enunciado da questão se refere ao tipo penal do art. 313-A do CP:Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de
    dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública
    com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000))
    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Incluído pelaLei nº 9.983, de 2000)

    No entanto, a questão menciona apenas dados “corretos”, quando o texto da lei é claro ao diferenciar duas condutas: Nas condutas de inserir ou
    facilitar a inserção, os dados devem ser FALSOS. Na conduta de excluir ou alterar, os dados devem ser CORRETOS.
    Esta diferença é fundamental, e não consta no enunciado da questão. Além disso, a pena não é aumentada de 1/3 até a metade em caso de
    dano à Administração Pública, pois isto só ocorre quando o crime praticado é o do art. 313-B do CP:
    Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de
    autoridade competente: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído
    pela Lei nº 9.983, de 2000)
    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração
    Pública ou para o administrado.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Não se pode, ainda, afirmar que a questão se referia a este artigo,
    primeiramente porque a pena é distinta da citada (o que tornaria a questão errada), e nesse tipo penal não se exige especial fim de agir
    (“com o fim de...”).
    Portanto, a alternativa foi dada como CORRETA, mas está ERRADA.

    Questão comentada pelo PROFESSOR RENAN ARAUJO do ESTRATEGIA CONCURSOS.
  • galera muito cuidado com essa questão porque primeiro ela foi dada como errada , depois anularão e deram ela como correta mas na verdade ela está ERRADA mesmo , como já tinham mudado o gabarito mantiveram como certa acho que pra não ter que voltar atrás mas volta a dizer A questão está ERRADA qualquer duvida basta dar uma lida nos artigos313 A, e 313 B que os colegas acima já disponibilizarão.
    FFF, força, foco e fé.


  • GABARITO: CORRETO!!

    Prezados, atenção a leitura da questão. Vou dividi-la em partes:

    O funcionário que inserir ou facilitar, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da administração pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar dano está sujeito a pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, devendo, ainda, as penas ser aumentadas de um terço até a metade se a modificação ou alteração resultar em dano para a administração pública ou para o administrado.


    O texto marcado com a cor amarela traduz o art. 313-A (apesar de não ter colocado igualzinho ao texto do CP, uma vez que lá está escrito que será inserção de dados falsos e alteração de dados corretos - não há maior problema no texto da questão).
    A segunda parte -
    em lilás - aduz que o o delito de modificação ou alteração, se resultar dano, terá sua pena aumentada de um terço até a metade (parágrafo único, art. 313-B). Portanto os dois tipos penais estão explícitos na questão, o que justifica a alteração do gabarito.

    Espero ter ajudado.

    Abraços.
  • Desde quando inserir dados corretos ou facilitar a sua inserção é crime????? PORRA CESPE, por que alterasse esse gabarito?! Banca lixo. Fora que juntou equivocadamente o preceito primário de um artigo e o parágrafo segundo (que narra uma circunstância) de outro. Enfim, tentem justificar o injustificável. Essa alteração só pode ter sido para beneficiar algum apadrinhado de Brasília. E tem louco que tenta justificar o gabarito. Até pinta o comentário de rosa para tentar impressionar. PIADA.

  • As questões da ABIN são as mais difíceis.

  • Além de seu início dúbio, ou errado, como queiram, a qualificante ao final da questão somente está prevista no artigo 313-B, e não no caso em tela, que se refere ao 313-A.

  • Gabarito adequado aqui seria: Errado

    Para os que erroneamente acham que o gabarito está correto, vejam como o CESPE cobrou em 2013 esse conteúdo na questão Q331877
    e leiam a justificativa do professor.

  • O funcionário que inserir ou facilitar, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da administração pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar DANO está sujeito a pena de reclusão de dois a doze anos. Alem da pena ele ainda teria AUMENTO de pena, de acordo com o gabarito: viva a BIS IN IDEM! 

    Gabarito : E
  • Quando vejo alguns posicionamentos de bancas eu penso que é preciso mais sorte do que estudo... No caso da CESPE, ela é famosa por cobrar minúcias, detalhes que constam nos textos legais... ok, tudo bem... é um critério aceitável!!! Agora, alterar esse critério ao livre alvitre é que não pode ocorrer... nessa questão, o enunciado da questão fala apenas em FUNCIONÁRIO, o art. 313-A fala em funcionário autorizado... se isso não for diferente formal e materialmente, que se altere no dicionário o significado da palavra DIFERENTE... é mais um absurdo que vemos no mundo dos concursos... detalhe, vi nos comentários que eles alteraram o gabarito preliminar, que dava a questão inicialmente como errada... tinham dado uma dentro e depois conseguiram se superar na cagada!!!!

    Siga la lucha!!!!

  • A gente estuda, estuda e estuda pra chegar numa questão dessa, perceber o erro LOGO DE CARA (inserir dados corretos) e o CESPE vem e insulta nosso esforço...
    Bate um certo desespero! Que esperança há se estudar não adianta??? Eu não sou bom em ter sorte!


  • A questão está claramente falsa. O Cespe errou feio em considerar essa questão verdadeira, e reconheceu sua falha numa questão mais recente no concurso de delegado da polícia federal em 2013. Veja:

    (CESPE - 2013 - Polícia Federal - Delegado de Polícia)

    Os delitos de inserção de dados falsos e de modificação ou alteração de dados não autorizada em sistema de informações só se configuram se praticados por funcionário público autorizado, com o fim específico de obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar dano, sendo as penas aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resultar dano para a administração pública ou para o administrado.

    Gabarito: Errado.


  • QUESTÃO CORRETA.

    Observação: há previsão apenas na modalidade DOLOSA.


  • O FATO DE A BANCA TER SUPRIMIDO A EXPRESSÃO "DADOS FALSOS" APÓS A EXPRESSÃO "INSERIR OU FACILITAR", ACRESCENTANDO A EXPRESSÃO "DADOS CORRETOS" ALTERA O SENTIDO DA NORMA, DEIXANDO A QUESTÃO INCORRETA. ESSE, NO MEU ENTENDIMENTO, CLARO, É O ÚNICO ERRO DA QUESTÃO.

  • Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000))

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)


  • Embora o gabarito dê como CORRETA, a questão padece de defeito irreparável.

     

             Cuidado com a interpretação, tem uma galera interpretando que o termo "as penas" contido no parágrafo único do art. 313-B refere-se também ao crime do art. 313-A. Isso não pode prosperar. Observem-se que o plural abrange as duas penas do próprio art. 313-B, quais sejam: PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE + MULTA.

     

        DESABAFO:

     

       Percebe-se que a esfera administrativa não está sendo suficiente para reprimir os abusos cometidos por bancas realizadoras de certames públicos. Desse modo, faz-se necessário a intervenção do Direito Penal para reprimir tais condutas vís, com a tipificação de um crime específico. 

          Erros assim refletem em muitos anos de dedicação e privação do candidato. Lamentável. 

  • O item não pode ser considerado certo porque nas condutas inserir ou facilitar os dados devem ser falsos. Um bom recurso anularia o item.

  • Acredito que a questão devesse ser anulada porque dependendo das possibilidades dadas pelo enunciado ela pode estar certa ou pode estar errada, senão vejamos:

    1ª) Inserir dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da administração ñ ocasionará nenhum dano e não estará sujeito a pena de reclusão de dois a doze anos, e multa.=> ERRADA

    2ª) Alterar dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da administração ocasionará dano e estará sujeito a pena de reclusão de dois a doze anos, e multa.=> CERTA

  • Gymene Lira, não, não tem nada certo não! Funcionário é BEM DIFERENTE de funcionário AUTORIZADO! Mais uma maluquice da Cespe para a conta.

  • Eu como estudante de Ciência da Computação,

     

    inserir dados falsos,alterar ou excluir corretos de um sistema de informações(313-A) é MUITO DIFERENTE de modificar ou alterar o sistema de informações em si sem autorização(313-B).

    A alternativa fala sobre o tipo penal do art. 313-A e relaciona ao aumento de pena de 1/3 até a metade do parágrafo único do art. 313-B,o qual se aplica apenas à alteração de sistemas de informações.

     

    A questão está incorreta,sem sombra de dúvidas.

  • A questão está errada. 

    A última parte que fala do aumento se refere ao art 313-B e nao 313-A, citado na questão

        Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.(Inc

  • Questão dada como certa, mas está errada. 

  • Questão aparentemente elaborada por alguém que não tem formação necessária em direito penal para entender que o parágrafo único do 313-B não aumeta a pena para as condutas do 313-A. Para que fosse correta, a afirmativa deveria mencionar na parte final o elemento do tipo "sem autorização ou solicitação de autoridade competente".

  • Questão cheia de erros e gabarito Correto.

     

      Inserção de dados falsos em sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000))

     

    Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

     

    São duas condutas diferentes no art. 313-A e a questão dá a entender que a conduta é "inserir ou facilitar, alterar ou excluir indevidamente dados corretos"

     

    Inserir ou facilitar  = inserção de dados falsos

    Alterar ou excluir indevidamente = dados corretos

     

    E a qualificadora do parágrafo único aplica-se apenas ao artigo 313-B

     

    GAB. ERRADÍSSIMO, mas dado como CORRETO

  • graças a deus as pessoas concordaram comigo nessa questão, não tem como isso estar certo! eu fiquei achando que eu sou uma anta e me questionando em como me formei em direito e passei na OAB... 

    não sei como não foi anulada!!!

  • Muita gente contando vantagem demais, e no final estamos no mesmo barco. Interessante a vida ʕ•́ᴥ•̀ʔ

  • QUESTÃO CORRETÍSISMA, desconsidera os comentários que diz ser errada.

     

    Essa questão realmente é difícil, não é demérito errar , mas a prova  é de "Oficial Técnico de INTELIGÊNCIA", e não oficial técnico de decoreba,  uma norma penal em vários casos quer nos dizer muito mais coisas, por isso no direito penal existe INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA. a banca avaliou o poder de interpretação, esse cargo exige pessoas que pensem fora da caixa. 

  • A questão inicia mencionando o artigo 313-A para confundir, embaralhando os artigos 313-A e 313-B. Contudo, o texto está correto, a parte final comprova tratar-se do artigo 313-B, ou seja, qualquer funcionário, com o aumento de pena se da ação resultar em dano para a administração pública ou para o administrado.

     

    Art. 313-A: funcionário autorizado.

    Art. 313-B: qualquer funcionário. 

  • Não  vou debater se a questão está certa ou errada, mas dizer que ela foi bem elaborada, foi. Dizer,no § ùnico do art 313-B, que AS PENAS são aumentadas de 1/3 até a 1/2é inteiramente válida para os dois artigos. (313-A e 313-B)

  • Questão está errada. Não há q se falar em interpretação extensiva. Até a professora não soube explicar. Quanto aos super inteligentes que se acham os deuses, primeiro passem num concurso e depois paguem de doutrinadores. abraço a todos

  • A questão está errada na parte final. A majorante do § único do 313-B aplica-se somente a este artigo. Vejamos:

     

    " As penas são aumentadas de 1/3 até metade se da modificação ou alteração (...)"

     

    O Art 313-A descreve como núcleo do tipo os verbos Inserir ou Facilitar dados falsos ou Excluir dados corretos (...)

     

    O Art 313-B que traz os núcleos Modificar ou Alterar sistema de informações (...)

     

  • Galera, como o parágrafo único do 313-B também se aplica ao 311-A como estou vendo muita pessoas falarem? Se causar dano já é um requisito necessário para ocorrer uma das modalidades do crime de Inserção de dados falsos em sistema de informações. 

    É a mesma coisa que você querer majorar o crime de roubo por emprego de grave ameaça a pessoa, não faz o menor sentido, essa questão na minha humilde opinião está com o gabarito errado.

  • Que gabarito é esse??? Essa questão está ERRADA! Só existe essa aumentativa se a alteração for NO PRÓPRIO SISTEMA DE INFORMAÇÃO... não em dados! 

  • Pela redação da questão, observa-se que o crime em tela seria o insculpido no art. 313-A. A  questão está errada.  É preciso observar os verbos usados na questão: inserir ou facilitar, alterar ou excluir indevidamente dados corretos. Ora, o crime do art. 313-A pune inserir ou falicitar a inserção de dados falsos, e não de dados corretos. O crime do art. 313-A pune alterar ou excluir indevidamente dados falsos.

  • Gabarito equivocado!


    O aumento de pena é do art. 312-B e não do art. 313-A.

  • QUESTÃO CORRETA.

    Eu errei a questão, mas entendi a malandragem da banca. Bom vamos lá!


    O funcionário que inserir ou facilitar, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da administração pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar dano está sujeito a pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, devendo, ainda, as penas ser aumentadas de um terço até a metade se a modificação ou alteração resultar em dano para a administração pública ou para o administrado.


    O que está em negrito refere-se à primeira parte do Art. 313-A (só não colocaram "por funcionário autorizado" e "a inserção de dados falsos".

    O que está sublinhado refere-se à segunda parte do Art. 313-A (dessa vez colocaram a definição completa).

    O que está em negrito e sublinhado refere-se à pena aplicada para os 2 casos acima.

    O resto em diante refere-se ao Art. 313-B, § único.


    Bom, o que achei da questão? Maldosa demais, pois se vc não interpretar direito vai pensar que "dados corretos" refere-se tanto a inserção ou facilitação como para alteração ou exclusão. Para matar essa questão requer interpretação de texto (e claro conhecimento da lei), pois a vírgula depois de FACILITAR foi o suficiente para deixar vários concurseiros de cabelos em pé.


    Não adiantar chorar, a Cespe foi e sempre fará esse tipo de coisa.


    Espero ter ajudado.

  • A questão se encontra claramente errada. Há uma grande diferença entre FUNCIONÁRIO E FUNCIONÁRIO AUTORIZADO, o que não menciona a questão, tornando-a errada. Ora, o próprio artigo 313-B nos trás essa diferença, mencionado apenas Funcionário.

    Funcionário Autorizado: aquele que detém competência e poderes para realizar determinada atividade ou serviço específico.

    Funcionário: um qualquer dentro da empresa/órgão

  • Questão errada. A própria CESPE em questão para o concurso de Delegado de Polícia Federal de 2013 julgou como errado aplicar a majorante do § unico do 313-B ao art. 313-A:

    Q331877 - Os delitos de inserção de dados falsos e de modificação ou alteração de dados não autorizada em sistema de informações só se configuram se praticados por funcionário público autorizado, com o fim específico de obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar dano, sendo as penas aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resultar dano para a administração pública ou para o administrado. Resposta: ERRADO.

  • CUIDADO, pois, no art 313-A, não fala em agravante de pena, logo, no art 313-B, que tipifica outro tipo de crime (MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES), nesse podemos afimar que aplica-se o agravante de aumento de 1/3 até 1/2 da pena.

  • Sério que a CESPE deixou como certa esta questão ?

  • Questão errada. a banca tentara unir o Art. 313-A juntamente com o Art 313-B, más, não devemos confundir: Inserir/dados falsos no sistema, com modificar/alterar o próprio sistema ou programa (software). no art 313-A, insere no sistema, no Art 313-B, altera/modifica o sistema. será que não houve recurso?

  • Gab C, mesmo ñ me conformando com ele. Os dois tipos foram misturados em uma só questão.

  • Questão CERTÍSSIMA! Mano, quanto comentário errado. Basta ler a lei seca. A parte do aumento diz o seguinte:

    "Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.(Incluído pela Lei no 9.983, de 2000)"

    quando a lei diz "as penas" (no plural), claramente está se referindo às penas do 313-A e 313-B. Ambas são aumentadas em caso de dano para a Admin.

    Para o amigo @brunoudf:

    Nessa questão da PF que você deu, o enunciado está se referindo aos 2 tipos penais: "Os delitos (no plural) de inserção de dados falsos (313-A) E de modificação ou alteração de dados não autorizada (313-B)". Então, é claro que a resposta é ERRADO. Pois apenas o 313-A exige dolo específico.

  • CORRETA!

    Inserção de dados falsos em sistema de informações 

            Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: )

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

           Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 

            Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: 

           Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 

           Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

  • No Art 313-A há em um dos elementos do dolo específico: "para causar dano". Sendo assim, a possibilidade do aumento de pena descrita no parágrafo único uma ocorrência de bis in idem. Logo, não seria correto a aplicação desse parágrafo no artigo em questão. Ao meu ver, a questão está ERRADA.

  • A pena de 2 a 12 anos será aumentada se gerar dano?

    Não, pois o dano já é previsto no próprio tipo penal, vejamos: "...com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano"

    logo a pena de 2 a 12 anos jamais será aumentada, por falta de majorante prevista no tipo penal, salvo majorantes genéricas do artigo 61 , que não vem ao caso. O que deixa a questão errada: " está sujeito a pena de reclusão de dois a doze anos, e multa, devendo, ainda, as penas ser aumentadas de um terço até a metade". (como já dito não existe essa causa de aumento na pena de 2 a 12 anos)

    Por outro lado se a pena for de detenção de 3 a 2 anos, referente a modificação no sistema (313-B) aí sim é previsto aumento caso gere dano.

    Ainda que a banca tenha misturado os 2 tipos penais, o fato é que não se pode pegar o aumento previsto no paragrafo de 313B e aplicá-lo no 313A, como ela afirma na questão.

    Logo, houve sem dúvidas equivoco por parte da banca. Não deve ter tido recurso e assim ficou.

  • O absurdo nem é tanto o gabarito equivocado da banca, mas, sim, ter gente querendo justificá-lo...

  • Muita gente querendo justificar, mas ta ERRADA a questão mesmo!

    Questão errada. A própria CESPE em questão para o concurso de Delegado de Polícia Federal de 2013 julgou como errado aplicar a majorante do § unico do 313-B ao art. 313-A:

    Q331877 - Os delitos de inserção de dados falsos e de modificação ou alteração de dados não autorizada em sistema de informações só se configuram se praticados por funcionário público autorizado, com o fim específico de obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar dano, sendo as penas aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resultar dano para a administração pública ou para o administrado. Resposta: ERRADO.

  • O dolo finalístico do 313-A "para causar dano" indica que a conduta o caracteriza como crime formal. Isso não significa, porém, que a administração pública sofrerá de fato o dano idealizado pelo perpetrador da conduta. Logo, se vier a sofrer o dano (hipótese de crime material), aplicar-se-á a majorante de 1/3 a 1/2. Não vejo nenhum absurdo nessa questão. A professora do QC fez a correta interpretação.

  • Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente:

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

    Atenção!!! Cuidado com o dolo específico do artigo 313- A: COM O FIM DE OBTER VANTAGEM INDEVIDA OU CAUSAR DANO, fundamental para enquadramento no tipo penal da questão. Diferente do art. 313-B que não possui dolo específico, ou seja, a simples modificação ou alteração já é considerada crime!!!

    Inserção de dados falsos em Sistema de Informações:

    -> Funcionário autorizado.

    -> Com finalidade (dolo) específica -> Vantagem (si ou outrem) ou causar dano.

    Modificação ou alteração não autorizada de Sistema de Informações:

    -> Funcionário.

    -> Independente de finalidade específica.

  • Meus olhos arderam vendo gente se esforçando pra justificar esse gabarito. Eu, hein. Questão erradíssima

    Cuidado, jovens

  • A questão foi considerada como CORRETA pela Banca, mas, na verdade, está errada. Vejamos:

    O enunciado da questão se refere ao tipo penal do art. 313-A do CP:

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar

    ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da

    Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou

    para causar dano: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    No entanto, a questão menciona apenas dados “corretos”, quando o texto da lei é claro ao diferenciar duas

    condutas: Nas condutas de inserir ou facilitar a inserção, os dados devem ser FALSOS. Na conduta de excluir

    ou alterar, os dados devem ser CORRETOS.

    Esta diferença é fundamental, e não consta no enunciado da questão.

    Além disso, a pena não é aumentada de 1/3 até a metade em caso de dano à Administração Pública, pois

    isto só ocorre quando o crime praticado é o do art. 313-B do CP:

    Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de

    informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: (Incluído pela Lei nº

    9.983, de 2000)

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de

    2000)

    Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou

    alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado. (Incluído pela

    Lei nº 9.983, de 2000)

    Não se pode, ainda, afirmar que a questão se referia a este artigo, primeiramente porque a pena é distinta

    da citada (o que tornaria a questão errada), e nesse tipo penal não se exige especial fim de agir (“com o fim

    de...”).

    Portanto, a alternativa foi dada como CORRETA, mas está ERRADA.

    Fonte: Professores RENAN ARAÚJO E PAULO GUIMARÃES,ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • "O funcionário que inserir ou facilitar, alterar ou excluir...". Não diz que é autorizado, podendo ser qualquer funcionário.

    MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES - Qualquer funcionário -Sem finalidade específica -Tem causa de aumento de pena de 1/3 até 1/2.

  • Mais ridícula que essa questão é o povo querendo sustentar o gabarito da banca kkk

  • ACERTEI.. MAS, A BANCA NÃO ESPECIFICOU SE ERA AGENTE AUTORIZADO OU FUNCIONÁRIO NÃO AUTORIZADO

    QUESTÃO INCOMPLETA

    PORÉM, SEGUE O JOGO

    #BORA VENCER

  • A questão foi considerada como CORRETA pela Banca, mas, na verdade, está errada. Vejamos:

     

    O enunciado da questão se refere ao tipo penal do art. 313-A do CP:

     

     

    No entanto, a questão menciona apenas dados “corretos”, quando o texto da lei é claro ao diferenciar duas condutas: Nas condutas de inserir ou facilitar a inserção, os dados devem ser FALSOS. Na conduta de excluir ou alterar, os dados devem ser CORRETOS.

    Esta diferença é fundamental, e não consta no enunciado da questão.

     

    Além disso, a pena não é aumentada de 1/3 até a metade em caso de dano à Administração Pública, pois isto só ocorre quando o crime praticado é o do art. 313-B do CP:

     

     

    Não se pode, ainda, afirmar que a questão se referia a este artigo, primeiramente porque a pena é distinta da citada (o que tornaria a questão errada), e nesse tipo penal não se exige especial fim de agir (“com o fim de...”).

     

    Portanto, a alternativa foi dada como CORRETA, mas está ERRADA.

    TEC CONCURSOS PROF. RENAN ARAÚJO

  •  INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÃO

    -Funcionário autorizado

    -Finalidade: obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano.

    -Não tem causa de aumento de pena de 1/3 até 1/2.

    MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES

    -Qualquer funcionário.

    -Sem finalidade específica.

    -Tem causa de aumento de pena de 1/3 até 1/2.

  • Falem o que quiser, babem o ovo da banca como queira para tentar justificar o gabarito. Fato é que está errada! No artigo 313-A não há majorante e pronto...

  • QUESTÃO MAIS RIDÍCULA QUE JÁ VI EM DIREITO PENAL.

    NÃO TÁ ERRADA! TÁ ERRADA PARA UM CARALH0!

    nego agindo igual criança tentando justificar isso aqui. Pelo amor de deus, BASTA LER a questão e comparar com a lei.

  • Aquela que a gente se sente até orgulhoso em errar, pois sabe que está seguindo no caminho certo; uma vez que não majorante no Art. 313-A do Código Penal...

  • está correta, consta no parágrafo único.

  • GABARITO ERRADO! Não há aumento de pena no Art.313-A.

  • De qualquer forma a questão estaria errada: Se o examinador considerou o artigo 313-A, errou, pois esse artigo não tem aumento de pena e é necessário que seja funcionário AUTORIZADO. Mas se considerou o artigo 313-B também errou, pois a pena pra esse crime é detenção de 3 meses a 2 anos, e não 2 a 12 anos, podendo ser aumentada de 1/3 à metade se causar dano.

  • Questão que pede prazo de pena eu só respondo na hora hora da prova se eu tiver certeza. Aqui eu chuto kkkk

  • Gabarito: C

    Vários comentário equivocados. A resposta está no § único do art. 313-B, do CP

  • Sejamos justos, não dá para justificar o injustificável. A questão está visivelmente errada. CESPE ERROU.

    Segue o jogo..

  • sempre tento entender a lógica da banca. Mas nessa não deu. Forçou demais!

  • Rumo a PPMG

    São 6 excelentes simulados inéditos, baseados na Selecon:

    https://p.eduzz.com/1082953?a=48670029


ID
237538
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue o   próximo  item  com base no que estabelece o Código Penal sobre falsidade documental e crimes praticados por funcionário público.


A omissão, em documento público, de declaração que dele deveria constar, ou a inserção de declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato jurídico relevante, sujeita o funcionário público a pena de reclusão de um a cinco anos e multa, se o documento for público; e de um a três anos e multa, se o documento for particular. A pena será aumentada em um sexto se a falsificação ou alteração for de assentamento de registro civil.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo.

    A questão cita o art.299 do CP. "Crime de Falsidade Ideológica".

  • Resposta Certa, mas há controvérsia!

    Falsidade Ideológica

    Art. 299CP - Omitir em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele, inserir ou fazer inserir, declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.

    Pena - reclusão de 1 a 5 anos, e multa, se o documento é público; e reclusão de 1 a 3 anos  e multa, se o documento é particular.

    Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

    O texto diz: A omissão, em documento público, de declaração que dele deveria constar, ou a inserção de declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato jurídico relevante, sujeita o funcionário público a pena de reclusão...

    Porém conforme o caput do art. 299 supra mencionado, não há menção alguma da figura do funcionário público que ocorre apenasem seu parágrafo único trazendo uma causa de aumento de pena caso o crime seja praticado pelo mesmo o que foi omitido pela questão. Neste caso entendo que a resposta está errada ou ao menos confusa.

  • Tinha achado a questão um pouco confusa, mas relendo/a novamente, verifiquei que o funcionário público não se prevalece do cargo para cometer o crime, logo, sobre ele não incidirá a causa de aumento prevista no parágrafo único.
  • Resposta: Certo

    Crime de Falsidade ideológica, art. 299, CP

    O aumento de sexta parte também incide se o agente for funcionário público.
  • Só para recordar, o delito do art 299 do CPP, Falsidade Ideológica, consiste em uma falsidade material

    Na falsidade material o vício incide sobre a parte exterior do documento, recaindo sobre o elemento físico do papel escrito e verdadeiro. O sujeito modifica as características originais do objeto material por meio de rasuras, borrões, emendas, substituição de palavras ou letras, números, etc

    Últimas observações importantes:

    Alterar xerox , documento simples, não é crime
    Cheque é equiparado a um documento público – Parágrafo 2º. Do Artigo 297 – C.P.
  • A omissão, em documento público, de declaração que dele deveria constar, ou a inserção de declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato jurídico relevante, sujeita o funcionário público a pena de reclusão de um a cinco anos e multa, se o documento for público; e de um a três anos e multa, se o documento for particular. A pena será aumentada em um sexto se a falsificação ou alteração for de assentamento de registro civi

    Concordo com comentário feito por Natália, acreditando que a questão deveria ser considerada ERRADA pois, o  art.299 que trata de falsidade ideológica, traz uma pena diferenciada com relação a falsificação quando o  DOCUMENTO for PÚBLICO, considerando o falso quanto a este mais grave que  o do documento particular, pois o legislador entendeu que tal documento goza de uma confiabilidade pública maior. No entanto, a falsificação de um documento público não é um crime próprio, podendo ser assim realizado tanto por funcionário público como por um particular. Daí a lei, buscando dar tratamento mais gravoso àquele que, em tese, teria maior facilidade para realizar tal conduta em razão do cargo ocupado, buscou tratar mais gravosamente o funcionário público que comete tal crime, aumentando neste caso a pena em um sexto. Assim sendo, a pena de 1 a 5 anos de que trata a questão só se aplica quando o falso é de documento público, independente do agente que o cometeu, porém, se esse agente é funcionário público, aí sim, a pena deve ser aumentada em um sexto.
  • Quando a questão coloca "sujeita o funcionário público" da a entender que trata-se de um crime próprio. Questão mal elaborada.
  • “Na falsidade material o vício incide sobre a parte exterior do documento, recaindo sobre o elemento físico do papel escrito e verdadeiro. O sujeito modifica as características originais do objeto material por meio de rasuras, borrões, emendas, substituição de palavras ou letras, números, etc. (...) Na falsidade ideológica (ou pessoa) o vício incide sobre as declarações que o objeto material deveria possuir, sobre o conteúdo das idéias. Inexistem rasuras, emendas, omissões ou acréscimos. O documento, sob o aspecto material é verdadeiro; falsa é a idéia que ele contém. Daí também chamar-se ideal. Distinguem-se, pois, as falsidades material e ideológica.” (Damásio E. de Jesus, in ‘Código Penal Anotado’, ed. Saraiva, 1994, p. 771)

  • Para mim, o gabarito está CORRETO.

    Não é o simples fato de ser FUNCIONÁRIO PÚBLICO que incide o aumento da pena, ele deve PREVALECER-SE DO CARGO, ou seja, aproveitar-se da situação para tirar o proveito que é seu desígnio.

    Assim, no caso, o aumento da pena se dá não por ser funcionário público somente, mas por tratar-se de crime cometido em assentamento de registro civil, que é a outra causa de aumento de pena. Se for um funcionário público e não tiver relação com a falsificação (pena de 2 a 5 anos somente), mas o fizer em relação a assentamento de registro civil, incidirá o aumento não por ser funcionário público, mas por tratar-se de assentamento de registro civil e, assim, a recíproca é verdadeira.


  • Realmente eu coloquei como errada, mas lendo a questão novamente deu para perceber que a questão não foi mal elaborada e sim foi uma PEGADINHA do cespe, já que na questão ele colocou o funcionário público como um agente normal do crime, não sendo um crime próprio, qualquer um pode comete-lo, inclusive um funcionário público, o caso de aumento de pena é verdadeiro e a questão não falou que é o único caso de aumento de pena, apenas citou que a pena poderá ser aumentada se a falsificação ou alteração for de assentamento de registro civil e realmente pode. A questão também não citou que o funcinário público cometeu o crime valendo-se do cargo, o que torna também a pena para o mesmo correta, sem o caso de aumento de pena.
    PEGA FODA!!!
  • Falsidade Ideológica


    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir, ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.


    Pena - reclusão de 1 a 5 anos e multa, se documento público e 1 a 3 anos e multa, se documento particular.


    Parágrafo Unico: Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

  • Falsidade ideológica

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

    Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

  • Tem que decorar as penas de cada artigo? É isso mesmo, produção?

  • CESPE – 2013 – MPU – ANALISTA – DIREITO
    A inserção, em assentamento de registro civil, de declaração falsa com vistas à alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante
    configura crime de falsidade ideológica, com aumento de pena em razão da natureza do documento. CERTO

  • GABARITO: CERTO

     

     

    Fique Ligado!

     

    "Se o agente é FUNCIONÁRIO PÚBLICO, e comete o crime PREVALECENDO-SE do cargo, OU se a FALSIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO É DE ASSENTAMENTO DE REGISTRO CIVIL, aumenta-se a pena de SEXTA PARTE." (Alfaconcursos)

     

     

    *FUNCIONÁRIO PÚBLICO-> aumenta-se a pena de SEXTA PARTE

    *ASSENTAMENTO DE REGISTRO CIVIL-> aumenta-se a pena de SEXTA PARTE

  • Questões grande + CESPE = TENSÃO. Mas nesse caso está tudo certo, além da pegadinha que a banca tentou jogar em cima de nós como citado pelo colega. Sem dúvida, falsidade ideológica desmorona em prova.

  • tirando a confusao de alguns dos colegas:

    NAO há aumento de pena por ter sido praticado por funcionario publico (SERIA-o caso valesse-se do fato).

    Art. 299 - Parágrafo Unico: Se o agente é funcionário público, E comete o crime prevalecendo-se do cargo,

    OU se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

    Minha duvida é: se for func publ., valendo-se do cargo E recair sobre assentamento civil??? Aumentaria apenas uma vez da sexta parte?

  • Certinha. Grande mas certa
  • Se eu tivesse fazendo esta prova, eu jamais marcaria algo. Deixaria em branco.

     

    Tenho mais o que fazer, ao invés de ficar decorando pena de crime.

  • Uma dica. Maior a questão, maior a chance de encontrar erros nela. Prova objetiva neste estilo CESPE, se você se condicionar a encontrar o q está errado nas questões grandes, suas chances de acertos aumentam muito. Quase sempre, se você ler a questão e ela seguir um raciocínio lógico, ela estará certa. Fique sempre atento com expressoes: mas, todas, sempre, nunca, talvez, sem exceção, com exceção.. .

  • A questão vem tão direcionada ao acerto, que o seu tamanho dá medo de marcar, kkk. 

    Concordando com o colega "RENATO SILVA".

  • Com todo respeito discordo do gabarito, marquei como errado. Explico. 

     

    A omissão, em documento público, de declaração que dele deveria constar, ou a inserção de declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato jurídico relevante, sujeita o funcionário público a pena de reclusão de um a cinco anos e multa, se o documento for público; e de um a três anos e multa, se o documento for particular. A pena será aumentada em um sexto se a falsificação ou alteração for de assentamento de registro civil. 

     

    Primeiramente lendo o texto leva a crêr que se trata de um crime proprio, deve ser funcionário público para cometer o delito; 

     

    Segundo ponto, se o crime for cometido por um funcionário público que se prevalece do cargo a pena não será a pena indicada na questão (grifada), será aquela pena aumentanda da sexta parte. 

     

    Seme equivoquei me avisem por favor. Bons estudos.

  • Recuso-me a ficar decorando penas.

  • CERTO.

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

    Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

  • Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

    Parágrafo único. Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena em 1/6.

    *atenção não precisa para o segundo caso ser funcionário público.

  • segura na mão de deus, segura na mão de deus, segura na mão de deus e vai...

  • ☠️ GABARITO CERTO ☠️

    Falsidade ideológica

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

    Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação OU alteração é de assentamento de registro civilaumenta-se a pena de sexta parte.

  • Questão linda de se responder.
  • Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

           Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

           Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

    GAB CERTO

  • não sei, nao decoro penas

  • Gabarito: Certo

    Falsidade ideológica

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular.    

    Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

  • Quem cria questões relacionadas a penas tem desvio de caráter!

  • Falsidade ideológica precisa de dolo específico, admite tentativa; Comissivo ou Omissivo;

    No crime de falsidade ideológica, a forma material do documento é inalterada, sendo falso apenas o conteúdo nele inserido. (CESPE)

    Falsidade Ideológica: Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante;

    É crime comum, pois não exige condição especial do agente; Possui autorização para preencher, mas o faz com omissão ou inserção diversa do que deveria constar;

    Sujeito passivo: o Estado e a pessoa prejudicada; AP púb. incondicionada;

    Existe diferença de pena para alteração se forem documentos públicos (1 a 5 anos + multa), ou privados (1 a 3 anos + multa);

    Aumentativo de pena (sexta parte) se cometido por funcionário público, prevalecendo-se do CARGO ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil;

  • confundi com o art. 305 e errei
  • CHECKLIST PARA O CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA.

    ART. 299 - OMITIR, EM DOCUMENTO PÚBLICO OU PARTICULAR, DECLARAÇÃO QUE DELE DEVIA CONSTAR, OU NELE INSERIR OU FAZER INSERIR DECLARAÇÃO FALSA OU DIVERSA DA QUE DEVIA SER ESCRITA, COM O FIM DE PREJUDICAR DIREITO, CRIAR OBRIGAÇÃO OU ALTERAR A VERDADE SOBRE FATO JURIDICAMENTE RELEVANTE.

    • 1º A FORMA COMISSIVA OU OMISSIVA (AÇÃO OU OMISSÃO).
    • 2º A NATUREZA DO DOCUMENTO (PÚBLICO OU PARTICULAR).
    • 3º O OBJETO DO CRIME (TEOR, CONTEÚDO).
    • 4º A FINALIDADE ALMEJADA (DOLO ESPECÍFICO).

    OUTRA COISA IMPORTANTE DESTACAR AQUI É O TERMO AUMENTO DE SEXTA PARTE, OU SEJA, O ‘6’ É O DENOMINADOR DA FRAÇÃO, LOGO EQUIVALE-SE A 1/6.

    NOTEM QUE NÃO É A PRIMEIRA VEZ!

    Q100239 ''No crime de falsificação de documento público, se o agente é funcionário público e comete o delito prevalecendo-se do cargo, sua pena será aumentada em um sexto.'' Gabarito CERTO

    .

    .

    .

    GABARITO CERTO

    Adoro essas jogadas do CESPE!

    (07/Set) Aprovação no cargo ou morte!


ID
237541
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o  próximo  item , relativo  à salvaguarda de dados, informações, documentos e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do Estado no âmbito da administração pública federal.


A preparação, impressão ou, se for o caso, reprodução de documento sigiloso efetuada em tipografias, impressoras, oficinas gráficas ou similares devem ser acompanhadas por pessoa oficialmente designada para tanto, sendo ela responsável pela garantia do sigilo durante a confecção do documento e pela eliminação de notas manuscritas, tipos, clichês, carbonos, provas ou qualquer outro recurso que possa dar origem a cópia não autorizada do todo ou parte.

Alternativas
Comentários
  • A resposta encontra-se no artigo 34 c/c artigo 33 do Decreto 4553/02:

     

    "Art. 34. Sempre que a preparação, impressão ou, se for o caso, reprodução de documento sigiloso for efetuada em tipografias, impressoras, oficinas gráficas ou similar, essa operação deverá ser acompanhada por pessoa oficialmente designada, que será responsável pela garantia do sigilo durante a confecção do documento, observado o disposto no art. 33"

     

    "Art. 33. O responsável pela produção ou reprodução de documentos sigilosos deverá providenciar a eliminação de notas manuscritas, tipos, clichês, carbonos, provas ou qualquer outro recurso, que possam dar origem a cópia não-autorizada do todo ou parte."

  • Uma questão perfeita dessa anulada. Estranho.

  • Essa questão é da prova da ABIN 2010 (segundo o QCONCURSOS) cargo 4 (Oficial técnico de inteligência - Área de arquivologia) questão número 34 e no gabarito definitivo da presente prova a questão consta como correta.

    Link da prova: http://www.cespe.unb.br/concursos/ABIN2010/arquivos/ABIN10_004_16.pdf

    Link gabarito definitivo: http://www.cespe.unb.br/concursos/ABIN2010/arquivos/Gab_Definitivo_ABIN10_004_16.PDF


ID
237544
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o  próximo  item , relativo  à salvaguarda de dados, informações, documentos e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do Estado no âmbito da administração pública federal.


Os equipamentos e sistemas utilizados para a produção de documentos com grau de sigilo secreto, confidencial e reservado só podem integrar redes de computadores que possuam sistemas de criptografia e segurança adequados à proteção dos documentos e que sejam física e logicamente isoladas de qualquer outra.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o problema esteja na expressão " e que sejam física e logicamente isoladas de qualquer outra". Dependendo da segurança construida, esse isolamento não é necessário.

  • A questão está errada porque ela mistura os requisitos para equipamentos e sistemas de documentos com grau de sigilo ultra-secreto(art.45 do Decreto 4553/02)  e de documentos com grau de sigilo secreto, confidencial e reservado(art. 47 do Decreto 4553/02). Observe:

     

    "Art. 47. Os equipamentos e sistemas utilizados para a produção de documentos com grau de sigilo secreto, confidencial e reservado poderão integrar redes de computadores que possuam sistemas de criptografia e segurança adequados a proteção dos documentos.

     

    Art. 45. Os equipamentos e sistemas utilizados para a produção de documentos com grau de sigilo ultra-secreto só poderão estar ligados a redes de computadores seguras, e que sejam física e logicamente isoladas de qualquer outra."

  • DESATUALIZADA

    DECRETO Nº 7.845, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2012

    Art. 39.  Os equipamentos e sistemas utilizados para a produção de documento com informação classificada em qualquer grau de sigilo deverão estar isolados ou ligados a canais de comunicação seguros, que estejam física ou logicamente isolados de qualquer outro, e que possuam recursos criptográficos e de segurança adequados à sua proteção. 

  • Prezados,

    Essa questão, a época , foi feita com base no decreto 4.553 de 27 de Dezembro de 2002. Esse decreto foi revogado pelo decreto 7.845 de 14 de Novembro de 2012, entretanto a questão continua errada mesmo com o novo decreto.

    Vejamos o que diz o art. 45 e 47 do decreto 4.553 :

     Art. 45. Os equipamentos e sistemas utilizados para a produção de documentos com grau de sigilo ultra-secreto só poderão estar ligados a redes de computadores seguras, e que sejam física e logicamente isoladas de qualquer outra.

     Art. 47. Os equipamentos e sistemas utilizados para a produção de documentos com grau de sigilo secreto, confidencial e reservado só poderão integrar redes de computadores que possuam sistemas de criptografia e segurança adequados a proteção dos documentos.

    Vejamos o que diz o art. 39 do decreto 7.845 :

    Art. 39.  Os equipamentos e sistemas utilizados para a produção de documento com informação classificada em qualquer grau de sigilo deverão estar isolados ou ligados a canais de comunicação seguros, que estejam física ou logicamente isolados de qualquer outro, e que possuam recursos criptográficos e de segurança adequados à sua proteção. 

    Portanto a questão está errada.

  • As informações são classificadas em:

          Ultrassecretos 

          Secretos

          Reservadas


ID
237547
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o  próximo  item , relativo  à salvaguarda de dados, informações, documentos e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do Estado no âmbito da administração pública federal.


Os titulares de órgãos ou entidades públicos encarregados da preparação de planos, pesquisas e trabalhos de aperfeiçoamento ou de novo projeto, prova, produção, aquisição, armazenagem ou emprego de material sigiloso são os responsáveis pela expedição das instruções adicionais que se tornarem necessárias à salvaguarda dos assuntos a eles relacionados.

Alternativas
Comentários
  • A questão exigia do candidato apenas a memorização do artigo 53 do Decreto 4553/02

    "Art. 53. Os titulares de órgãos ou entidades públicos encarregados da preparação de planos, pesquisas e trabalhos de aperfeiçoamento ou de novo projeto, prova, produção, aquisição, armazenagem ou emprego de material sigiloso são responsáveis pela expedição das instruções adicionais que se tornarem necessárias à salvaguarda dos assuntos com eles relacionados"

  • Revogado pelo Decreto http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7845.htm#art60
  • DECRETO Nº 7.845, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2012

    Art. 46.  Os órgãos ou entidades públicas encarregadas da preparação de planos, pesquisas e trabalhos de aperfeiçoamento ou de elaboração de projeto, prova, produção, aquisição, armazenagem ou emprego de material de acesso restrito expedirão instruções adicionais necessárias à salvaguarda dos assuntos a eles relacionados.

  • Prezados,

    Essa questão foi extraida do decreto 4.553 de 27 de Dezembro de 2002.

    Art. 53. Os titulares de órgãos ou entidades públicos encarregados da preparação de planos, pesquisas e trabalhos de aperfeiçoamento ou de novo projeto, prova, produção, aquisição, armazenagem ou emprego de material sigiloso são responsáveis pela expedição das instruções adicionais que se tornarem necessárias à salvaguarda dos assuntos com eles relacionados. 

    Portanto a questão está correta.


  • Considerando que o item levou em consideração a legislação de 2010, hoje esse com a legislação atual caberia recurso.

    Prezados com a publicação do Decreto abaixo os titulares da alta administração deverão deliberar acerca das questões de segurança da informação conforme o art.8, inciso II, e art. 9º por meio do Comitê de Governança Digital-CGD, ou seja, se essa questão for repetida na integra o item não especifica de forma clara/objetiva que essa deliberação deve ser realizada por meio de um Colegiado e possívelmente caberá recurso.

    DECRETO Nº 8.638 DE 15, DE JANEIRO DE 2016

    Institui a Política de Governança Digital no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

    Art. 8º  Para contribuir com o alcance dos objetivos estabelecidos na EGD, os órgãos e as entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional elaborarão:

    II - instrumento de planejamento de segurança da informação e comunicação e de segurança cibernética.

    Art. 9º  Os órgãos e as entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão manter um Comitê de Governança Digital, ou estrutura equivalente, para deliberar sobre os assuntos relativos à Governança Digital, composto por, no mínimo:

    I - um representante da Secretaria Executiva ou da unidade equivalente do órgão ou da entidade, que o presidirá;

    II - um representante de cada unidade finalística do órgão ou da entidade; e

    III - o titular da unidade de tecnologia da informação e comunicação do órgão ou da entidade.

    Parágrafo único. Os membros do Comitê ou da estrutura equivalente referidos nos incisos I e II do caput deverão ser ocupantes de cargo de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, de nível 5 ou equivalente, ou de cargo de hierarquia superior.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2016/Decreto/D8638.htm 


ID
237550
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Julgue o  próximo  item , relativo  à salvaguarda de dados, informações, documentos e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do Estado no âmbito da administração pública federal.


Os órgãos e entidades públicos e as instituições de caráter público, para dar conhecimento de minuta de contrato cujo objeto seja sigiloso ou cuja execução implique a divulgação de desenhos, plantas, materiais, dados ou informações de natureza sigilosa devem exigir dos interessados na contratação a assinatura de termo de compromisso de manutenção do sigilo.

Alternativas
Comentários
  • A questão exigia apenas o conhecimento do artigo 59,I do Decreto 4553/02:

    "Art. 59. A celebração de contrato cujo objeto seja sigiloso, ou que sua execução implique a divulgação de desenhos, plantas, materiais, dados ou informações de natureza sigilosa, obedecerá aos seguintes requisitos:

            I - o conhecimento da minuta de contrato estará condicionado à assinatura de termo de compromisso de manutenção de sigilo pelos interessados na contratação"

  • Prezados,

    Essa questão foi extraída do decreto 4.553 de 27 de Dezembro de 2002.

     Art. 59. A celebração de contrato cujo objeto seja sigiloso, ou que sua execução implique a divulgação de desenhos, plantas, materiais, dados ou informações de natureza sigilosa, obedecerá aos seguintes requisitos:

    I - o conhecimento da minuta de contrato estará condicionado à assinatura de termo de compromisso de manutenção de sigilo pelos interessados na contratação; 

    Portanto a questão está correta.



ID
237553
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Acerca da Política de Segurança da Informação (PSI) nos órgãos e entidades da administração pública federal, instituída pelo Decreto n.º 3.505/2000, julgue o  seguinte  item.


Os membros do Comitê Gestor da Segurança da Informação só podem participar de processos, no âmbito da segurança da informação, de iniciativa do setor privado, caso essa participação seja julgada imprescindível para atender aos interesses da defesa nacional, a critério do Comitê Gestor e após aprovação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.




Alternativas
Comentários
  • A questão exigia do candidato o conhecimento do artigo 7º, §2º do Decreto 3505/00, a seguir:

     

    "Art. 7o  O Comitê será integrado por um representante de cada Ministério e órgãos a seguir indicados:...

    § 2o  Os membros do Comitê Gestor não poderão participar de processos similares(no âmbito da segurança da informação) de iniciativa do setor privado, exceto nos casos por ele julgados imprescindíveis para atender aos interesses da defesa nacional e após aprovação pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República"

  • Prezados,

    Segundo o art. 7º do decreto 3.505/2000, temos :

    § 2o  Os membros do Comitê Gestor não poderão participar de processos similares de iniciativa do setor privado, exceto nos casos por ele julgados imprescindíveis para atender aos interesses da defesa nacional e após aprovação pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

    Portanto a questão está correta.


  • GABARITO: CERTO


ID
237556
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Acerca da Política de Segurança da Informação (PSI) nos órgãos e entidades da administração pública federal, instituída pelo Decreto n.º 3.505/2000, julgue o  seguinte  item.


Entre os objetivos da PSI, insere-se o estímulo à participação competitiva do setor produtivo no mercado de bens e de serviços relacionados com a segurança da informação,incluindo-se a fabricação de produtos que incorporem recursos criptográficos.




Alternativas
Comentários
  •  A questão exige do candidato a memorização do artigo 3º, VII, "in fine":

    "Art. 3o  São objetivos da Política da Informação:

    VII - promover a capacitação industrial do País com vistas à sua autonomia no desenvolvimento e na fabricação de produtos que incorporem recursos criptográficos, assim como estimular o setor produtivo a participar competitivamente do mercado de bens e de serviços relacionados com a segurança da informação"

  • Prezados,

    Segundo o decreto 3.505/2000, temos :

    Art. 3o  São objetivos da Política da Informação:
    VII - promover a capacitação industrial do País com vistas à sua autonomia no desenvolvimento e na fabricação de produtos que incorporem recursos criptográficos, assim como estimular o setor produtivo a participar competitivamente do mercado de bens e de serviços relacionados com a segurança da informação;

    Portanto a questão está correta.




ID
237559
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Acerca da Política de Segurança da Informação (PSI) nos órgãos e entidades da administração pública federal, instituída pelo Decreto n.º 3.505/2000, julgue o  seguinte  item.

Cabe à Secretaria de Defesa Nacional, assessorada pelo Comitê Gestor da Segurança da Informação e pelo Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da ABIN, estabelecer normas, padrões, níveis, tipos e demais aspectos relacionados ao emprego dos produtos que incorporem recursos criptográficos, de modo a assegurar-lhes confidencialidade, autenticidade e integridade, assim como a garantir a interoperabilidade entre os sistemas de segurança da informação.

Alternativas
Comentários
  • O único erro da questão encontra-se no nome do órgão(Secretaria da Defesa Nacional) que deveria ser Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional, conforme artigo 4º, VIII do Decreto 3505/00 c/c artigo 12, III do Decreto 6408/08. Ainda faltou na questão a previsão de mais um princípio da segurança da informação além dos famosos CIA(Confidencialidade, Integridade e Autenticidade): "não repúdio", vejam

    Decreto 3505/00

    "Art. 4o  Para os fins deste Decreto, cabe à Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional, assessorada pelo Comitê Gestor da Segurança da Informação de que trata o art. 6o, adotar as seguintes diretrizes:

    VIII - estabelecer normas, padrões, níveis, tipos e demais aspectos relacionados ao emprego dos produtos que incorporem recursos critptográficos, de modo a assegurar a confidencialidade, a autenticidade, a integridade e o não-repúdio, assim como a interoperabilidade entre os Sistemas de Segurança da Informação;

    Art. 6o  Fica instituído o Comitê Gestor da Segurança da Informação, com atribuição de assessorar a Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional na consecução das diretrizes da Política de Segurança da Informação nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal, bem como na avaliação e análise de assuntos relativos aos objetivos estabelecidos neste Decreto

    Decreto 6408/08

    "Art. 12.  Ao Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico compete:

    III - apoiar a Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional, no tocante a atividades de caráter científico e tecnológico relacionadas à segurança da informação."


ID
237562
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As corporações consideradas forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se aos governadores dos estados, do Distrito Federal e dos territórios.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Art 144, CF- § 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • Certinho!

    Tudo de acordo com art. 144, §6º da Constituição Federal:

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    (...)

    § 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • Questão correta....Com base no art. 144 §6º da Constituição Federal:

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

     

    (...)

     

    § 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • Por....na boa, fico impressionado com a falta do que fazer de alguns assossiados, vejam que nesta questão, temos comentários e todos praticamente iguais. Desculpem o desabafo, mas.....................SE COPIAR, TRAGA MAIS ALGUMA INFORMAÇÃO NOVA!

    CAMPANHAS:
     
    1 - VALORIZE A NOTA DO TEU AMIGO / CONCURSEIRO / COLEGA / CONCORRENTE - "Quando tenho um dólar e você um dólar, ao trocarmos ficamos apenas com um dólar. Quando tenho uma ideia e você outra, ao trocarmos teremos duas ideias" (desconhecido por mim).
     
    2 - DIGA NÃO A COMENTÁRIOS REPETIDOS E SEM NEXO.
     
    3 - AO COMENTAR, QUANDO COPIAR E COLAR UMA FONTE, DIGA QUAL É A MESMA.
  • Territórios me derrubou...

  • CF/88 ART 144 paragráfo 6

  • Alexandre Braga, com todo respeito, nem sócio você é, se não me engano pode  comentar 10 ou 20 vezes ao dia, e gasta um comentário para fazer uma colocação  dessas, acho que quem está por fora aqui é você!! Tem uma resposta 20 vezes igual ??? Que ótimo, é bom que  memorizamos 20 vezes... Persistência é o que leva a perfeição.

  • Gabarito: CORRETO

    (Questão letra de lei)

    (CF/88)

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
    I - polícia federal;
    II - polícia rodoviária federal;
    III - polícia ferroviária federal;
    IV - polícias civis;
    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    _______________________________________________________________________________________________________________

    § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

     

    FORÇA E HONRA.

  • A questão aborda a temática constitucional relacionada à segurança pública. Conforme art. 144, § 6º, CF/88 – “As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios".

    Gabarito do professor: assertiva certa.
  • Completando:

    Os militares da reserva não são forças auxiliares!

    As únicas corporações que preenchem esses dois requisitos (forças auxiliares E reserva do exército) são, como os colegas falaram, as polícias militares e os corpos de bombeiro militares. Por isso, questão correta.

     

    Art. 144, § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • Correta!!!

     

    PM + CMB ==>> Foças Auxiliares do Exército + Subordinadas aos Governadores dos Estados, DF e Territórios - Art. 144 §6º.

  • Forças auxiliares e reserva do Exército =  polícias militares e corpos de bombeiros militares.

  • O item deverá ser marcado como verdadeiro, uma vez que o art. 144, §6º do texto constitucional nos informa que as forças auxiliares e reserva do Exército (que são as polícias militares e corpos de bombeiros militares) subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • É importante atentar-se à mudança do texto constitucional, Art. 144, § 6º, da CF: As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.            .

  • CERTO

    No caso Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar dos Estados!!!

  • GABARITO - CERTO

    CF Art 144, § 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • CORRETA

    CF - ART. 144, § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 

  • Gab: Certo

    Art 144, CF- § 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    @Joici_aj

  • PM CE 2021

  • CERTO

    Art. 144

    § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército.

  • NO CASO A POLÍCIA MILITAR E O CORPO DE BOMBEIROS MILITAR.

  • QUESTÃO MÃO ELABORADA

  • CERTO

    Guardemos para a prova, os territórios também estão nesse enredo.


ID
237565
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o  item  seguinte , acerca da segurança pública e das Forças Armadas.


Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, os aspectos relativos à legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, podem ser discutidos por meio de habeas corpus.

Alternativas
Comentários
  •  

    "A legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, pode ser discutida por meio de habeas corpus. Precedentes." (RHC 88.543, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 3-4-2007, Primeira Turma, DJ de 27-4-2007.)     "Não há que se falar em violação ao art. 142, § 2º, da CF, se a concessão de habeas corpus, impetrado contra punição disciplinar militar, volta-se tão somente para os pressupostos de sua legalidade, excluindo a apreciação de questões referentes ao mérito." (RE 338.840, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 19-8-2003, Segunda Turma, DJ de 12-9-2003.)"   *Fonte: A Constituição e o Supremo.
  • RESPOSTA: CORRETA

    03/04/2007 PRIMEIRA TURMA
    RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 88.543-8 SÃO PAULO
    RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
    RECORRENTE(S) : JOÃO ROMUALDO NETO
    ADVOGADO(A/S) : LUIZ CARLOS FERREIRA
    RECORRIDO(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR
    EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. INFRAÇÃO DISCIPLINAR. PUNIÇÃO IMPOSTA A MEMBRO DAS FORÇAS ARMADAS. CONSTRIÇÃO DA LIBERDADE. HABEAS CORPUS CONTRA O ATO. JULGAMENTO PELA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCOMPETÊNCIA. MATÉRIA AFETA À JURISDIÇÃO DA JUSTIÇA FEDERAL COMUM. INTERPRETAÇÃO DOS ARTS. 109, VII, e 124, § 2º.
    I – À Justiça Militar da União compete, apenas, processar e julgar os crimes militares definidos em lei, não se incluindo em sua jurisdição as ações contra punições relativas a infrações (art. 124, § 2º, da CF).
    II – A legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, pode ser discutida por meio de habeas corpus. Precedentes.
    III – Não estando o ato sujeito a jurisdição militar, sobressai a competência da Justiça Federal para o julgamento de ação que busca desconstituí-lo (art. 109, VII, CF).
    IV – Reprimenda, todavia, já cumprida na integralidade.
    V – HC prejudicado.

    A C Ó R D Ã O

    Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, sob a Presidência do Senhor Ministro Marco Aurélio, na conformidade da ata
    de julgamentos e das notas taquigráficas, por decisão unânime, assentar o prejuízo do recurso interposto. Reajustaram os votos os Ministros Ricardo Lewandowski, Relator, Carlos Britto e da Ministra Cármen Lúcia. Não participou, justificadamente, deste julgamento o Ministro Sepúlveda Pertence.
    Brasília, 3 de abril de 2007.
    RICARDO LEWANDOWSKI- RELATOR

  • Questão Correta !!

    O artigo 142, § 2º, da Constituição Federal dispõe que não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.

     

    CRFB/88, Art. 142, § 2º - Não caberá "habeas-corpus" em relação a punições disciplinares militares.

     

    Entretanto, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, os aspectos relativos à legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, podem ser discutidos por meio de habeas corpus.

     

    Neste sentido, STF/RHC 88543 / SP – Julgamento em 03/04/2007:

     

    EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. INFRAÇÃO DISCIPLINAR. PUNIÇÃO IMPOSTA A MEMBRO DAS FORÇAS ARMADAS. CONSTRIÇÃO DA LIBERDADE. HABEAS CORPUS CONTRA O ATO. JULGAMENTO PELA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCOMPETÊNCIA. MATÉRIA AFETA À JURISDIÇÃO DA JUSTIÇA FEDERAL COMUM. INTERPRETAÇÃO DOS ARTS. 109, VII, e 124, § 2º. I - À Justiça Militar da União compete, apenas, processar e julgar os crimes militares definidos em lei, não se incluindo em sua jurisdição as ações contra punições relativas a infrações (art. 124, § 2º, da CF). II - A legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, pode ser discutida por meio de habeas corpus. Precedentes. III - Não estando o ato sujeito a jurisdição militar, sobressai a competência da Justiça Federal para o julgamento de ação que busca desconstituí-lo (art. 109, VII, CF). IV - Reprimenda, todavia, já cumprida na integralidade. V - HC prejudicado. (Destacamos)

  • A CF, em seu artigo 142, § 2º, dadas as peculiaridades da hierarquia e disciplina militar, estabelece que não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares. Contudo, segundo interpretação jurisprudencial do STF (HC 70648/RJ, Rel. Min. Moreira Alves), a vedação se refere ao exame do mérito da punição disciplinar, sendo lícito o controle judicial da legalidade do ato administrativo. Portanto, apoiando-se nas lições de Pontes de Miranda, citadas em sua relatoria pelo Min. Moreira Alves, caberá habeas corpus para examinar a ocorrência dos quatro pressupostos de legalidade da punição disciplinar militar: a hierarquia; o poder disciplinar; o ato ligado a função; a pena susceptível de ser aplicada disciplinarmente”.[1]

    [1]No mesmo sentido: STF: RE 338.840/RS, Rel. Min. Ellen Gracie; RHC 88.543/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski.


  • contra punições disciplinares militares não cabem HC. somente caberá caso haja ilegalidade, conforme ótimas citações dos colegas abaixo.

  • caso tenha alguem (com o eu..rsrs) que nao saiba o significado de CASTRENSE:
    - Relativo à classe Militar,
    - acampamento militar
    ex.: aquele Sargento entrou aos dezoito anos para a vida castrense.
  • Pode sim, apenas se houver problema com a legalidade. Caso não haja, não cabe Habeas Corpus.
  • COMENTÁRIO: Apesar do artigo 142, § 2º, da Constituição Federal dispor que não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares, o entendimento do Supremo Tribunal Federal, é que em relação aos aspectos referentes à legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense (militar), podem ser discutidos por meio de habeas corpus. Logo, a questão está certa. Observe abaixo o fundamento jurídico.

    CRFB/88, Art. 142, § 2º – Não caberá “habeas-corpus” em relação a punições disciplinares militares.

    Neste sentido, STF/RHC 88543 / SP – Julgamento em 03/04/2007: EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. INFRAÇÃO DISCIPLINAR. PUNIÇÃO IMPOSTA A MEMBRO DAS FORÇAS ARMADAS. CONSTRIÇÃO DA LIBERDADE. HABEAS CORPUS CONTRA O ATO. JULGAMENTO PELA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCOMPETÊNCIA. MATÉRIA AFETA À JURISDIÇÃO DA JUSTIÇA FEDERAL COMUM. INTERPRETAÇÃO DOS ARTS. 109, VII, e 124, § 2º. I – À Justiça Militar da União compete, apenas, processar e julgar os crimes militares definidos em lei, não se incluindo em sua jurisdição as ações contra punições relativas a infrações (art. 124, § 2º, da CF). II - A legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, pode ser discutida por meio de habeas corpus. Precedentes. III – Não estando o ato sujeito a jurisdição militar, sobressai a competência da Justiça Federal para o julgamento de ação que busca desconstituí-lo (art. 109, VII, CF). IV – Reprimenda, todavia, já cumprida na integralidade. V – HC prejudicado. (Destacamos)

    http://www.provasvirtuais.com.br/questoes-comentadas/
     

  • Segundo a Súmula 694, STF : " Não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de função pública." Então acho que o Cespe procura confundir o candidato, tendo em vista que essa súmula cita as hipóteses de não cabimento de HC, na dúvida é só lembrar da súmula !!!
  • Não cabe HC na hipótese do art. 142, §2º da CR/88  quando o que tiver sendo analisado for o mérito, pois faz parte da
    discricionariedade que se tem nas punições militares, mas cabe para analisar a legalidade da punição.
  • Conforme os colegas disseram, o  art. 142, §2º, da CF diz que não cabe HC contra punição disciplinar do militar. Isso por que
    as Forças Armadas tem como fundamento a hierarquia e a disciplina.
    Mas, segundo o STF e o STM, é possível HC para discutir a legalidade, e não o mérito da punição. Ex. prisão efetuada por autoridade incompetente, desrespeito a ampla defesa, etc.
  • O artigo 142, § 2º, da Constituição Federal dispõe que não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.

    CRFB/88, Art. 142, § 2º - Não caberá "habeas-corpus" em relação a punições disciplinares militares.

    Entretanto, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, os aspectos relativos à legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, podem ser discutidos por meio de habeas corpus.

    Neste sentido, STF/RHC 88543 / SP – Julgamento em 03/04/2007:



    EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. INFRAÇÃO DISCIPLINAR. PUNIÇÃO IMPOSTA A MEMBRO DAS FORÇAS ARMADAS. CONSTRIÇÃO DA LIBERDADE. HABEAS CORPUS CONTRA O ATO. JULGAMENTO PELA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCOMPETÊNCIA. MATÉRIA AFETA À JURISDIÇÃO DA JUSTIÇA FEDERAL COMUM. INTERPRETAÇÃO DOS ARTS. 109, VII, e 124, § 2º. I - À Justiça Militar da União compete, apenas, processar e julgar os crimes militares definidos em lei, não se incluindo em sua jurisdição as ações contra punições relativas a infrações (art. 124, § 2º, da CF). II - A legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, pode ser discutida por meio de habeas corpus. Precedentes. III - Não estando o ato sujeito a jurisdição militar, sobressai a competência da Justiça Federal para o julgamento de ação que busca desconstituí-lo (art. 109, VII, CF). IV - Reprimenda, todavia, já cumprida na integralidade. V - HC prejudicado. (Destacamos)

  • Gabarito: Certo

    Segundo o STF, é cabível "habeas corpus" para discutir a legalidade de punições disciplinares militares (por exemplo, a competência do agente e a concessão de ampla defesa e contraditório).

    Não cabe "habeas corpus" para discutir o mérito de punições disciplinares militares (art. 142, parágrafo 2º, CF).


    Apenas para complementar:

    Não cabe "habeas corpus" contra a imposição de pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de função pública.

    Em caso de estado de defesa (art. 136, CF) ou estado de sítio (art. 139, CF), o âmbito do "habeas corpus" poderá ser restringido. Contudo, jamais poderá ser suprimido.

    Fonte: Prof. Nádia Carolina do Estratégia Concursos.


  • Do lat. castrense.] 
    Adjetivo de dois gêneros. 
    1. Relativo a castro.
    2. P. ext. Referente à classe militar.
    3. Pertencente ou relativo a acampamento militar. ~ V. bens —s.

    Para quem for procurar o significado.

  • GABARITO: CERTO

     

    RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. INFRAÇAO DISCIPLINAR. PUNIÇAO IMPOSTA A MEMBRO DAS FORÇAS ARMADAS. CONSTRIÇAO DA LIBERDADE. HABEAS CORPUS CONTRA O ATO. JULGAMENTO PELA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCOMPETÊNCIA. MATÉRIA AFETA À JURISDIÇAO DA JUSTIÇA FEDERAL COMUM. INTERPRETAÇAO DOS ARTS. 109, VII, e 124, 2º. I - A Justiça Militar da União compete, apenas, processar e julgar os crimes militares definidos em lei, não se incluindo em sua jurisdição as ações contra punições relativas a infrações (art. 124, 2º, da CF).
    II - A legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, pode ser discutida por meio de habeas corpus. Precedentes. III - Não estando o ato sujeito a jurisdição militar, sobressai a competência da Justiça Federal para o julgamento de ação que busca desconstituí-lo (art. 109, VII, CF).
    IV - Reprimenda, todavia, já cumprida na integralidade.
    V - HC prejudicado.
    (RHC 88.543/SP, Rel. MINISTRO RICARDO LEWANDOWSKI, PRIMEIRA TURMA, DJ 03/04/2007)

     

    Fonte: Jusbrasil.

     

    Acesso: http://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/15940421/habeas-corpus-hc-171146-mt-2010-0079644-5/relatorio-e-voto-15940423
     

  • muito boa a questão.

  • A questão exige conhecimento relacionado ao instrumento constitucional do habeas corpus. Segundo a CF/88, não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares. Nesse sentido:

    Art. 142, § 2º - “Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares".

    Contudo, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF/RHC 88543 / SP), os aspectos relativos à legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, podem ser discutidos por meio de habeas corpus.

    Nesse sentido:

    “EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. INFRAÇÃO DISCIPLINAR. PUNIÇÃO IMPOSTA A MEMBRO DAS FORÇAS ARMADAS. CONSTRIÇÃO DA LIBERDADE. HABEAS CORPUS CONTRA O ATO. JULGAMENTO PELA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCOMPETÊNCIA. MATÉRIA AFETA À JURISDIÇÃO DA JUSTIÇA FEDERAL COMUM. INTERPRETAÇÃO DOS ARTS. 109, VII, e 124, § 2º. I - À Justiça Militar da União compete, apenas, processar e julgar os crimes militares definidos em lei, não se incluindo em sua jurisdição as ações contra punições relativas a infrações (art. 124, § 2º, da CF). II - A legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, pode ser discutida por meio de habeas corpus. Precedentes. III - Não estando o ato sujeito a jurisdição militar, sobressai a competência da Justiça Federal para o julgamento de ação que busca desconstituí-lo (art. 109, VII, CF). IV - Reprimenda, todavia, já cumprida na integralidade. V - HC prejudicado".

    Gabarito do professor: assertiva certa.
  • Nas jurisprudências em Teses do STJ, há o seguinte enunciado: 

    8) Não obstante o disposto no art. 142, § 2º, da CF, admite-se habeas corpus contra punições disciplinares militares para análise da regularidade formal do procedimento administrativo ou de manifesta teratologia.


  • “EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. INFRAÇÃO DISCIPLINAR. PUNIÇÃO IMPOSTA A MEMBRO DAS FORÇAS ARMADAS. CONSTRIÇÃO DA LIBERDADE. HABEAS CORPUS CONTRA O ATO. JULGAMENTO PELA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO. IMPOSSIBILIDADE. INCOMPETÊNCIA. MATÉRIA AFETA À JURISDIÇÃO DA JUSTIÇA FEDERAL COMUM. INTERPRETAÇÃO DOS ARTS. 109, VII, e 124, § 2º. I - À Justiça Militar da União compete, apenas, processar e julgar os crimes militares definidos em lei, não se incluindo em sua jurisdição as ações contra punições relativas a infrações (art. 124, § 2º, da CF). II - A legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, pode ser discutida por meio de habeas corpus. Precedentes. III - Não estando o ato sujeito a jurisdição militar, sobressai a competência da Justiça Federal para o julgamento de ação que busca desconstituí-lo (art. 109, VII, CF). IV - Reprimenda, todavia, já cumprida na integralidade. V - HC prejudicado". 

  • GABARITO: CERTO

    Segundo o art. 142, § 2o, da Constituição Federal: “Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares”. Todavia, atenuando o rigor desse artigo, o Supremo Tribunal Federal entende que: “a legalidade da imposição da punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, pode ser discutida por meio de habeas corpus” (RHC 88.543, rel. Min. Ricardo Lewandowski).

    FONTE: CURSO DE DIREITO CONSTITUCIONAL - FLÁVIO MARTINS

  • Acerca da segurança pública e das Forças Armadas, é correto afirmar que: Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, os aspectos relativos à legalidade da imposição de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, podem ser discutidos por meio de habeas corpus.

  • Segundo o art. 142, § 2o, da Constituição Federal: “Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares”. Todavia, atenuando o rigor desse artigo, o Supremo Tribunal Federal entende que: “a legalidade da imposição da punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo castrense, pode ser discutida por meio de habeas corpus” (RHC 88.543, rel. Min. Ricardo Lewandowski).


ID
237568
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o  item  seguinte , acerca da segurança pública e das Forças Armadas.


É permitido a um estado da Federação criar instituto geral de perícias estadual e inseri-lo no rol constitucional dos órgãos encarregados do exercício da segurança pública.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o art. 144, §7º da CF a lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades, ou seja, poderá a lei disciplinar e organizar o funcionamento dos órgãos, mas não poderá criá-los.

  •  

    O Art. 144 da CF apresenta um rol taxativo de órgãos responsáveis pela segurança pública de modo que para criar um novo órgão e inseri-lo neste rol o estado da federação teria que alterar a constituição, coisa que não pode fazer por sua própria vontade pois depende de procedimento especial para realizar uma emenda a CF. A alternativa que caberia ao estado em questão seria criar instituto geral de perícias estadual como parte de algum dos órgãos que lhe são subordinados como citado no § 6º do Art. 144.

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    § 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  • Eis recente julgado do STF acerca do assunto, citando, inclusive, jurisprudência dominante da Corte:

    O rol de órgãos encarregados do exercício da segurança pública, previsto no art. 144, I a V, da CF, é taxativo e esse modelo federal deve ser observado pelos Estados-membros e pelo Distrito Federal. Com base nesse entendimento, o Tribunal, por maioria, julgou procedente, em parte, pedido formulado em ação direta proposta pelo Partido Social Liberal – PSL para declarar a inconstitucionalidade da EC 19/98 e da expressão ‘Instituto-Geral de Perícias’ constante da EC 18/97, ambas da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, que dispõem sobre o aludido Instituto-Geral de Perícias. (...) No mérito, consignou-se que, da leitura do disposto no art. 124 da Constituição gaúcha (...), constatar-se-ia que, ao editar a EC 19/97, a Assembléia Legislativa optara por inserir o referido instituto na lista dos órgãos responsáveis pela segurança pública estadual. Além disso, registrou-se que essa afirmação poderia ser confirmada por outra mudança na Constituição gaúcha promovida pela mesma emenda para acrescentar uma seção denominada ‘Do Instituto-Geral de Perícias’. Aduziu-se que alterações semelhantes teriam ocorrido relativamente à EC 18/97, a qual introduzira, nas disposições gerais do capítulo referente à segurança pública, os servidores do instituto em comento. Ante a falta de impugnação, afastou-se o pleito formulado na tribuna pelo advogado do requerente no sentido de que fosse declarada também a inconstitucionalidade do preceito da Carta gaúcha na sua redação originária. [...]” (ADI 2.827, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 16-9-2010, Plenário, Informativo 600.) Vide: ADI 1.182, voto do Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 24-11-2005, Plenário, DJ de 10-3-2006; ADI 236, Rel. Min. Octavio Gallotti, julgamento em 7-5-1992, Plenário, DJ de 1º-6-2001.

  • "O rol de órgãos encarregados do exercício da segurança pública, previsto no art. 144, I a V, da CF, é taxativo e esse modelo federal deve ser observado pelos Estados-membros e pelo Distrito Federal. Com base nesse entendimento, o Tribunal, por maioria, julgou procedente, em parte, pedido formulado em ação direta proposta pelo Partido Social Liberal - PSL para declarar a inconstitucionalidade da EC 19/98 e da expressão “Instituto-Geral de Perícias” constante da EC 18/97, ambas da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, que dispõem sobre o aludido Instituto-Geral de Perícias. Preliminarmente, rejeitou-se a alegada inépcia da inicial, uma vez que o requerente indicara os dispositivos sobre os quais versaria a ação, bem como os fundamentos jurídicos do pedido. Ademais, ressaltou-se estar superada a tese relativa à prejudicialidade da ação direta em face da perda superveniente de representação do partido no Congresso Nacional. Assinalou-se, inclusive, que o requerente já teria readquirido sua representatividade." ADI 2827/RS, rel. Min. Gilmar Mendes, 16.9.2010. (ADI-2827)

    Informativo 600, Plenário.
  • Complementando as respostas.
    ;
    Apenas compõem o rol taxativo os órgãos enumerados no caput do art. 144.

    Digo isso, pois as GUARDAS MUNICIPAIS, conquanto referidas no art. 144, 8º, NÃO são órgãos de segurança pública. Tratam-se de órgãos ADMINISTRATIVOS que podem ser criados por MUNICÍPIOS para proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

  • o qua foi dito a respeito das guardas municipais se aplica aos DETRAN's.

    são órgãos que exercem o poder de polícia administrativa, limitando a liberdade individual conquanto verifica a aplicação das leis de trânsito e lhe compete a aplicação de sanções, mas tudo no âmbito administrativo.
    não são órgãos de Segurança Pública.


    bons estudos!!!
  • EC N°82/2014 DEP ESTADUAOS DE TRANSITO-SEGURANÇA VIÁRIA,AGORA FAZ PARTE !!!!

  • O  rol constitucional é taxativo

  • Gabarito. ERRADA.

    Jamais, pois o rol da segurança pública é taxativo..

  • A questão aborda a temática constitucional relacionada à segurança pública. Sobre o tema, importante destacar que o rol contido no art. 144 é taxativo, o que torna a possibilidade prevista pela assertiva equivocada. Nesse sentido, conforme o STF:

    O rol de órgãos encarregados do exercício da segurança pública, previsto no art. 144, I a V, da CF, é taxativo e esse modelo federal deve ser observado pelos Estados-membros e pelo Distrito Federal. Com base nesse entendimento, o Tribunal, por maioria, julgou procedente, em parte, pedido formulado em ação direta proposta pelo Partido Social Liberal - PSL para declarar a inconstitucionalidade da EC 19/98 e da expressão “Instituto-Geral de Perícias" constante da EC 18/97, ambas da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, que dispõem sobre o aludido Instituto-Geral de Perícias. Preliminarmente, rejeitou-se a alegada inépcia da inicial, uma vez que o requerente indicara os dispositivos sobre os quais versaria a ação, bem como os fundamentos jurídicos do pedido. Ademais, ressaltou-se estar superada a tese relativa à prejudicialidade da ação direta em face da perda superveniente de representação do partido no Congresso Nacional. Assinalou-se, inclusive, que o requerente já teria readquirido sua representatividade" ADI 2827/RS, rel. Min. Gilmar Mendes, 16.9.2010. (ADI-2827)

    Gabarito do professor: assertiva errada.
  • Colegas, sobre a segurança viária, os servidores de carreira que trabalham no ramo foram acrescentados ao rol taxativo da CF sobre segurança pública? Além dos que já eram citados, podemos citá-los também no mesmo nível, já que a EC 82 os colocou como responsáveis pela preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas? Refiro-me especificamente aos agentes de trânsitos.

  • Se não há previsão legal, como os estados de santa catarina e do rio grande do sul possuem institutos geral de pericia? Alguem saberia responder?
  • Esse rol é taxativo (“numerus clausus”). Estados, Distrito Federal e Municípios não podem criar novos órgãos encarregados da segurança pública. Destaque-se que as Guardas Municipais não são responsáveis pela segurança pública.
  • Errado!!!

     

    De acordo com a CF - ROL de orgãos de Segurança Pública - TAXATIVO.

  • Autor: Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ

    A questão aborda a temática constitucional relacionada à segurança pública. Sobre o tema, importante destacar que o rol contido no art. 144 é taxativo, o que torna a possibilidade prevista pela assertiva equivocada. Nesse sentido, conforme o STF:

    O rol de órgãos encarregados do exercício da segurança pública, previsto no art. 144, I a V, da CF, é taxativo e esse modelo federal deve ser observado pelos Estados-membros e pelo Distrito Federal. Com base nesse entendimento, o Tribunal, por maioria, julgou procedente, em parte, pedido formulado em ação direta proposta pelo Partido Social Liberal - PSL para declarar a inconstitucionalidade da EC 19/98 e da expressão “Instituto-Geral de Perícias" constante da EC 18/97, ambas da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, que dispõem sobre o aludido Instituto-Geral de Perícias. Preliminarmente, rejeitou-se a alegada inépcia da inicial, uma vez que o requerente indicara os dispositivos sobre os quais versaria a ação, bem como os fundamentos jurídicos do pedido. Ademais, ressaltou-se estar superada a tese relativa à prejudicialidade da ação direta em face da perda superveniente de representação do partido no Congresso Nacional. Assinalou-se, inclusive, que o requerente já teria readquirido sua representatividade" ADI 2827/RS, rel. Min. Gilmar Mendes, 16.9.2010. (ADI-2827)

    Gabarito do professor: assertiva errada. 

  • ROL TAXATIVO

  • ERRADO:

     

    ROL É TAXATIVO

  • Rol de Segurança Pública é taxativo.

  • Rol de Segurança Pública é taxativo.

  • O rol de órgãos encarregados do exercício da segurança pública, previsto no art. 144, I a V, da CF, é TAXATIVO e esse modelo federal deve ser observado pelos Estados-membros e pelo Distrito Federal. 

  • Rol taxativo (limitativo)

  • GABARITO ERRADO

     

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares

     

    Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, essa lista é taxativa (numerus clausus). Não podem, portanto, os estados, o Distrito Federal e os municípios criar outros órgãos e incluí-los no rol dos responsáveis pela segurança pública.

    FONTE: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino - Direito Constitucional Descomplicado - 2017 , pag. 903

     

    ______________________

     

    O que queremos? Tomar posse.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • GABARITO ERRADO

     

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estadodireito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares;

    VI - polícias penais federais, estaduais e distrital.

     

    Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, essa lista é taxativa . Não podem, portanto, os estados, o Distrito Federal e os municípios criar outros órgãos e incluí-los no rol dos responsáveis pela segurança pública.

  • ROL TAXATIVO: 

    - Poderá ser criado órgãos públicos encarregados da segurança pública mediante Ementa Constitucional (EC)

    - Não pode ser ampliado por Lei Ordinária, Lei Complementar, Constituição Estadual ou Lei Orgânica do Distrito Federal.

  • Negativo, pois esse rol é taxativo, não pode ser estendido!!!

    Gabarito Errado

  • lembrar da criação da policia penal... lei aprovada no Congresso Nacional.

  • GABARITO - ERRADO

    ROL TAXATIVO

  • Errado. Tem que ser através de emendas à constituição.

    Exemplo: Emenda constitucional que incluiu a polícia penal no rol de órgãos de seg. pública.

  • De acordo ao entendimento do STF (ADI 2.575/PR, j. 24.6.20), explica que o rol previsto no art. 144, I a VI, da CF, é taxativo, devendo o modelo federal ser observado pelos Estados e Distrito Federal.

    Assim, não é possível, por exemplo, que a Constituição estadual insira o Instituto de perícias estadual no rol dos órgãos de segurança pública, embora possa continuar a existir e desempenhar suas funções, ainda que sem vinculação à Polícia Civil (Informativo 983).

  • Não é possível que os Estados-membros criem órgão de segurança pública diverso daqueles que estão previstos no art. 144 da CF/88

    Não é possível que os Estados-membros criem órgão de segurança pública diverso daqueles que estão previstos no art. 144 da CF/88. Os Estados-membros e o Distrito Federal devem seguir o modelo federal. O art. 144 da Constituição aponta os órgãos incumbidos do exercício da segurança pública, sendo esse rol taxativo. Assim, a Constituição Estadual não pode prever a criação de Polícia Científica como órgão integrante da segurança pública. Vale ressaltar que nada impede que a Polícia Científica, criada pelo Estado-membro para ser o órgão responsável pelas perícias, continue a existir e a desempenhar suas funções, sem estar, necessariamente, vinculada à Polícia Civil. No entanto, deve-se afastar qualquer interpretação que lhe outorgue caráter de órgão de segurança pública. (STF, Informativo 983)

  • Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - Agente de Polícia Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Organização do Estado – Estados; Os estados-membros não podem criar órgão de segurança pública diverso daqueles previstos na Constituição Federal. CERTO.

  • ERRADO,

    ROL TAXATIVO

    AMPLIAÇÃO POR MEIO DE EMENDA à CF

  • tal rol é TAXATIVO

  • ROL TAXATIVO!

  • Atenção ao recente julgado do STF na ADI 2575 Relator(a): DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 24/06/2020, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-272 DIVULG 13-11-2020 PUBLIC 16-11-2020.

    "... Não ofende o § 4º do art. 144 da Constituição a estruturação de um órgão composto por peritos criminais e médicos legistas, separado da Polícia Civil e autônomo. O art. 50 da Constituição do Estado do Paraná, na redação originária, embora faça menção ao órgão denominado de “Polícia Científica”, por si só, não cria uma nova modalidade de polícia, como órgão de segurança pública, mas apenas disciplina órgão administrativo de perícia. Nada impede que o referido órgão continue a existir e a desempenhar suas funções no Estado do Paraná, não precisando, necessariamente, estar vinculado à Polícia Civil. 5. Ação direta julgada prejudicada na parte referente à Emenda à Constituição do Estado do Paraná nº 10/2001, e conferindo-se interpretação conforme à expressão “polícia científica”, contida na redação originária do art. 50 da Constituição Estadual, tão somente para afastar qualquer interpretação que confira a esse órgão o caráter de órgão de segurança pública."

    Vale dizer, embora esse órgão esteja no rol da segurança pública da Constituição do Estado do Paraná, não deve ser dada interpretação de que ele a faça parte.

    Bons estudos !

  • ROL TAXATIVO, só pode ter mudança mediante EMENDA CONSTITUCIONAL!

  • Alguém avisa o Estado de Santa Catarina...

  • Na ADI 2.575, prevaleceu a orientação de que, ao estabelecer a existência da polícia técnico-científica, o legislador estadual pode defini-la de maneira autônoma e independente, sem necessariamente submetê-la às polícias existentes e dispostas no artigo 144 da CF, desde que isso não signifique sua equiparação a órgão de segurança pública.

  • PM CE 2021

  • ROL TAXATIVO, só pode ter mudança mediante EMENDA CONSTITUCIONAL!

  • Minha contribuição.

    O rol de órgãos encarregados do exercício da segurança pública, previsto no art. 144, I a VI, da CF, é taxativo e esse modelo federal deve ser observado pelos Estados-membros e pelo Distrito Federal. (Info 600 do STF - ADI 2827/RS, rel. Min. Gilmar Mendes, 16.9.2010).

    Abraço!!!

  • GABARITO: ERRADO

    QUESTÃO QUE PODE AJUDAR A RESPONDER

    Ano: 2021 Banca: 

    Ao estabelecer a existência da polícia científica, incumbida das perícias criminais e médico-legais e de outras atividades técnicas congêneres, o legislador estadual pode defini-la na Constituição estadual de maneira autônoma e independente, inclusive com peritos próprios, sem necessariamente submetê-la às polícias existentes e previstas na CF, desde que isso não represente nova corporação policial sem status de órgão de segurança.

    GABA:CERTO


ID
237571
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com referência a aspectos constitucionais, julgue o  item  que se segue.


Embora seja da competência da União legislar sobre defesa territorial, na hipótese de ocorrência de omissão legislativa acerca desse tema, aos estados-membros é concedida autorização constitucional para o exercício da competência legislativa suplementar.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Trata-se de competência privativa da União e Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas sobre a defesa territorial (Ler Art.22, CF, Parágrafo único).

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    (...)

    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

    (...)

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • Respondendo ao comentário da julia elisa:

    O gabarito está correto: a assertiva é falsa, pois o exercício da competencia suplementar dos estados ocorre nos casos de competencia concorrente, prevista no artigo 24 da CF. O que os colegas postaram foi a autorização por meio de Lei Complementar que a União concede aos estados para legislarem sobre matéria de sua competência privativa, esta, no artigo 22 da CF.

    A questão fez uma mistura entre os dois conceitos, pelo que está errada.

  • Competência legistaliva suplementar só se dará em materia de competência concorrente, e neste caso estamos tratando de uma matéria de competência privativa da União.

  • Utilizando apenas a lógica é possível resolver esta questão: fiz essa questão na minha prova da ABIN de modo correto.

    Veja bem, a própria questão informa que a competência é da União, desse modo, não podem os estados-membros legislar supletivamente. É questão de lógica.

    Os estados-membros somente podem legislar supletivamente quando a competência for concorrente.

  • se a competencia é privativa ( conforme o texto: " É de competencia da união legislar sobre") so cabe aos Estados legislar, mediante delegação por lei complementar, de forma especifica.

    se a competencia é concorrente, o Estado, na falta ou omissão de norma federal, pode legislar de forma PLENA.

    se nao há omissão da União, o Estado legisla de forma suplementar.

     

    § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades

  • Em se tratando de competência privativa da União para legislar, somente disposição legal expressa autoriza Estados-membros a legislagem sobre o assunto (art. 22, p. ún.).

    Já em relação à competência concorrente (CF, art. 24), a omissão da União permite aos Estados utilizarem de competência legislativa plena (§§ do art. 24).

    O que fez a questão foi inverter os pressupostos de cada instituto, errado está quem não entendeu a pegadinha do Cespe!

  • Para mim o erro está em confundir competência suplementar com concorrente, conforme:

    1 - competência suplementar: cabe apenas aos municípios, conf. art. 30, inc. I e II, que diz que compete aos municípios legislar sobre assunto de interesse local e suplementar a legislação federal e estadual no que couber. Na competência suplementar não se pode dizer que inexiste norma, a norma existe! Os municípios editam normas suplementares para adequar a norma geral à suas peculiaridades.

    2 - competência concorrente: conforme exposto pela colega acima, os estados-membros poderão exercer competência legislativa plena caso a união não tenha editado norma geral. Nesse caso, inexiste norma geral, como mencionado na questão, portanto, deveria referi-se à competência concorrente e não suplementar.
  • Eu tb entendi que o erro está em "competência legislativa suplementar", pois o correto seria "competência legislativa plena".

    Art. 24 - Compete...

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

  • Quanto ao dois colegas abaixo o que digo é que o erro não está em confundir  o termo suplementar com a expressão plena, e nem tampouco a questão se refere a competencia suplementar dos municipios. O que a questão quer saber é o seguinte: se houver omissão da união em editar normas de sua competência privativa, caberia aos estados, diante dessa omissão, editar leis para suprimir a inercia da união? Claro que Não! Os estados só poderiam fazer isso se a própria União editasse uma lei complementar delegando essa competência a eles e ao distrito federal. As leis que os estados podem editar, devido a inercia da união em criar normas gerais sobre determinadas matérias, é quanto a competência concorrente. Portanto, só fiz repetir o que muitos colegas aduziram acima. O intuito da questão é confundir competência legislativa concorrente com a competência privativa da união e, como o colega mesmo disse, só por essa lógica de saber que a competência é somente da união já daria pra matar a questão, pois nesse caso precisaria de lei complementar delegando tal competência e sendo competência concorrente não precisaria de lei nenhum, apenas a omissão da união para que os estados editem tanto normas gerais como específicas até que lei federal posterior suspenda a norma estadual ou distrital conforme o caso!
  • Perfeito o comentário do colega acima.


    Incrível como as pessoas o avaliaram apenas como regular.

    É a guerra dos pontos e do ranking. Lamentável.
  • "Perfeito o comentário do colega acima.


    Incrível como as pessoas o avaliaram apenas como regular.

    É a guerra dos pontos e do ranking. Lamentável."

    Concordo. Excelente comentário.
  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
    II - desapropriação;
    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
    V - serviço postal;
    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
    VIII - comércio exterior e interestadual;
    IX - diretrizes da política nacional de transportes;
    X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
    XI - trânsito e transporte;
    XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
    XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
    XIV - populações indígenas;
    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;
    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;
    XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes;
    XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
    XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;
    XX - sistemas de consórcios e sorteios;
    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;
    XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;
    XXIII - seguridade social;
    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
    XXV - registros públicos;
    XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
    XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para a administração pública, direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, nas diversas esferas de governo, e empresas sob seu controle;
    XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; 
    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
    XXIX - propaganda comercial.

    Espero ter te ajudado!!!
  • Não há permissão constitucional ao Estado em legislar sobre o tema: é necessário uma lei complementar que o autorize expressamente.
  • No caso de omissão é competência supletiva, e não suplementar!
  • Nao e pra agragar nada, so um desabafo de quem esta estudando sozinho, e por isso nao socializa, vai um comentario:

    Muito ruim quando eu erro a questao e vejo aquela carinha feliz dizendo que a questao e facil... sensacao de que sou o mais burro e estou perdendo ttempo estudando, mas desistir e pros fracos, segue a luta! 

    De antemao, desculpem pois a a finalidade de comentar, ao meu ver, e agregar conhecimento, mas estou desabafando para nao quebrar o monitor!


  • Se não existe lei complementar autorizando cabe a regra, a competência continua sendo privativa da União.

  • A competência legislativa SUPLEMENTAR é a CONCORRENTE, ou seja, a União edita normas gerais e os Estados e DF suplementam essa legislação federal, editando suas normas específicas, em conformidade com a norma geral.(Art. 24)

    Art. 24

    § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


    No caso da questão acima legislar sobre defesa territorial é competência PRIVATIVA DA UNIÃO é delegável sobre questões específicas, mesmo diante da omissão da União na expedição de normas sobre as matérias de sua competência privativa, os demais entes federativos NÃO podem editar leis visando suprir a inercia legislativa federal.

    Art. 22. Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.


    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado.


  • Em resumo, Competência privativa da União; OS ESTADOS SÓ LEGISLAM SE AUTORIZADOS  por LC;INDEPENDENTE SE HOUVE OU NÃO OMISSÃO LEGISLATIVA por parte da União. Em se tratando de Competência concorrente, inexistindo Lei Federal, os Estados exercerão a COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA. No caso da questão: Defesa Territorial é Privativa da União. Lembrar! Suplementar é qdo a União legisla sobre normas gerais e deixa o espaço pra os estados-membros legislarem de forma específica; é aí que entra a Legislação suplementar.

  • Gente, OMISSÃO não gera o direito suplementar dos estados!

    Somente por DELEGAÇÃO por LC eles podem legislar sobre matéria privativa da União!


  • GABARITO: ERRADO


    O que é competência legislativa privativa, concorrente e suplementar?


    - Privativa: é a competência plena, direta e reservada a uma determinada entidade do Poder Público.


    - Concorrente: é a possibilidade de legislar sobre o mesmo assunto ou matéria por mais de uma entidade federativa, mas obedecendo a primazia da União quanto às normas gerais. 


    - Suplementar: é uma subespécie da competência concorrente; é aquela que preenche os vazios da norma geral; para alguns ela é "complementar". 


    Aos Municípios é dado o direito de suplementar a norma federal, naquilo que couber e lhe for possível:


    Art. 30. Compete aos Municípios:
    (...)
    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;


    *Espero que tenha esclarecido um pouco.


    Fonte: https://www.licitacao.com.br/apoio-juridico/artigos/73-a-competencia-do-estados-e-municipios-para-legislar-sobre-normas-de-licitacao-e-contratos.html


  • Juan Azevedo: Simples assim! Parabéns!

  • Primeiramente, você deve saber que os estados e DF podem suprir a

    inexistência de lei federal somente nos assuntos da competência

    concorrente. Já nos temas de competência privativa da União, eles

    somente podem legislar caso sejam autorizados por Lei

    Complementar(e sobre questões específicas).

    Segundo, será que defesa territorial é um tema sensível? Se é sensível,

    é competência privativa da União e não pode ser suplementado caso

    haja omissão federal, somente se houver delegação por Lei

    Complementar(e sobre questões específicas).

    Gabarito: Errado.

    Fé e Determinação. 

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

  • perfeito Bárbaro MissãoPRF


  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    Não é a CF que autoriza. Aliás, é a CF que diz no art. 22, § Ú quem autoriza: a UNIÃO, mediante LC.

    Defesa Nacional é competência privativa da União (art. 22, XXVIII).

    Então, somente por autorização da União é que os Estados poderão meter a colher nessa parada aí.

     

    O teor dessa questão é bem semelhante à Q104778.

    Não existindo uma lei federal, um estado-membro poderá legislar sobre a proibição do comércio de cigarros em sua base territorial. (Gab. ERRADO)

     

     

    * GABARITO: ERRADO.

     

    Abçs.

  • Art. 22

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ Atenção! Caiu na CD! Doutrina, demorei muitooo para entender isso, então façam bom uso no seus estudos kkk

     

    Câmara dos Deputados- Na hipótese de lei estadual que disponha sobre a comercialização de produtos por meio de embalagens reutilizáveis, entende o STF não haver inconstitucionalidade formal da norma por vício de competência legislativa, uma vez que, não havendo norma geral da União para regular a matéria, os estados-membros estão autorizados a legislar supletivamente sobre normas de defesa do consumidor. C

     

    MACETE:

     

    (art. 22) PRIVATIVA + SUMPLEMENTAR = X  ERRADO

    (Art. 24) CONCORRENTE + SUMPLEMENTAR = CERTO

     

    COMPETÊNCIA PRIVATIVA: (Art. 22) – Nunca, anota isso: NUNCAAAA!! será COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR mas podemos dizer que se trata de DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA. X

     

    Nas comp. privat. os ESTADOS só LEGISLAM se AUTORIZADOS  por LC; mesmo diante da omissão da União na expedição de normas sobre as matérias de sua competência privativa, os demais entes federativos NÃO podem editar leis visando suprir a inércia legislativa federal.

     

    COMPETÊNCIA CONCORRENTE: (Art. 24) – Os E/DF poderá ser SUPLEMENTAR se houver OMISSÂO ou para COMPLEMENTAR as Normas Gerais.   Pois tal competência SUPLEMENTAR  divide-se em: 

     

    a)      competência suplementar complementarJÁ existe NORMAS GERAIS e irá COMPLEMENTAR pontos específicos

    b)      competência suplementar supletivaNÃO EXISTE NORMAS GERAIS e irá se criar norma geral ou específica. (OMISSÂO)

     

    Dentro disso, no que tange aos municípios, tais entes possuem competência SUPLEMENTAR para complementar a legislação FEDERAL e ESTADUAL no que couber, bem como, poderá legislar plenamente em relação aos assuntos de interesse local. Mas as bancas nunca chegaram a perguntar isso nesse ponto, somente perguntam se o munícipio tem ou n comp. para suplementar tais legislações;

     

    CESPE:

     

    Q487350 No âmbito da competência legislativa concorrente, os estados podem suplementar as normas gerais elaboradas pelo Congresso Nacional. V

     

    SEGER-ES -Os estados possuem competência legislativa suplementar em matéria de direito civil (COMP. PRIV (art. 22) observadas as normas gerais estabelecidas pela União. E 

     

    TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)- Os estados possuem competência legislativa suplementar em matéria de direito do trabalho COMP. PRIV (art. 22) , observadas as normas gerais estabelecidas pela União.E 

     

    ANP- O fato de a União publicar determinada lei com normas gerais sobre educação e cultura (COMP. CONCOR (Art. 24) não impede os estados da Federação exercerem suas competências suplementares.

     

    TJ-RR- Os municípios dispõem de competência para suplementar a legislação estadual, no que couber, mas não a legislação federal. E

     

     

    Art. 30 da CF/88. Compete aos Municípios:
    [...]
    II - suplementar a legislação FEDERAL e a ESTADUAL no que couber;

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • Nao entendi nada de nada !

  • Putz, a questão tá marcada como certa. 

  • MANDEI REPORTAÇÃO DE ERRO E ELES JÁ CORRIGIRAM.

    GABARITO CORRIGIDO - ERRADO

  • Obrigada Naamá!!!

  • A questão aborda a temática relacionada à repartição constitucional de competências. Legislar sobre a defesa territorial é competência privativa da União, conforme art. 22, XXVIII, CF/88. O art. 22, parágrafo único permite a delegação dessa matéria legislativa para os Estados, por meio de Lei complementar. Contudo, no que pese a possibilidade de delegação, a mera omissão não gera o direito de o Estado legislar sobre o tema.

    Gabarito do professor: assertiva errada.
  • Legislação, nesse caso, é competência privativa, e não concorrente.

  • Defesa territorial = Competência Privativa da União. Mesmo com a omissão da União, o estado não pode exercer a competência legislativa suplementar. (A banca misturou conceitos das competências concorrente e Privativa da União)

     

    A banca tentou confundir o candidato com as Competências concorrentes (U,E e DF). Pois, nessas competências, caso a União fique inerte, os estados e o DF adquirem competência legislativa PLENA e não suplementar. De qualquer forma, mesmo se fosse uma competência concorrente, a questão estaria errada.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

    ------------------------------

    "Mesmo diante da omissão da União na expedição de normas sobre as matérias de sua competência PRIVATIVA, os demais entes federativos NÃO podem editar leis visando a suprir a inércia legislativa federal. Assim, se a União não edita lei estabelecendo as hipóteses e os procedimentos para defesa territorial, não poderão os estados-membros suprir essa lacuna.

     

    Porém, é possível que os estados e o DF venham a legislar sobre questões específicas das matérias enumeradas no art. 22 da CF, desde que a União delegue competência, por meio de lei complementar (art. 22, § único)."

     

    Assim, entendo também que o ERRO da assertiva é afirmar que "é concedida autorização constitucional".

     

    ------------------------------

     

    COMPLEMENTADO, no caso de COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE:

     

    É oportuno notar, em síntese, que os Estados e o DF podem atuar de duas maneiras no âmbito da competência legislativa concorrente: ora complementam a lei federal de normas gerais, ore legislam plenamente em razão da inexistência dessa legislação federal. Em face dessa peculiaridade, a doutrina divide a competência SUPLEMENTAR dos estados e do DF em COMPETÊNCIA COMPLEMENTAR e COMPETÊNCIA SUPLETIVA.

    Os estados e o DF exercem competência SUPLEMENTAR COMPLEMENTAR quando editam normas gerais da União (CF, art. 24, §2°). Nessa hipótese, portanto, a atuação complementar dos estados e do DF pressupõe a prévia existência de lei federal de normas gerais e esta a ela adstrita.

    Os estados e o DF exercem a competência SUPLEMENTAR SUPLETIVA quando legislam plenamente em decorrência da inércia da União em estabelecer as normas gerais sobre  a matéria (CF, art. 24, §3°). Nessa hipótese, portanto, a atuação supletiva dos estados e do DF pressupõe a inércia da União em editar a legislação federal de normas gerais.

     

    Fonte: Direito Constitucional Descomplicado - V. de Paulo e M. Alexandrino - 16 edição - Capítulo 5

  • Leiam o comentário da Adriana Nunes. Sem mais. 

  • Gab: Errado.

     

    Vim ler os comentários e sai entendendo menos ainda....

     

    É o seguinte: CF, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre

    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional

     

    Sabemos que na competência CONCORRENTE se não tiver uma lei federal os estados podem legislar de forma plena, e se tiver eles podem suplementá-la.

    Mas a questão trata de matéria privativa e nesse caso havendo lei federal ou não o estado só pode legislar sobre isso se a União delegar a ele essa matéria por meio de uma Lei complementar.

     

    A questão fala de uma competência privativa da União (defesa territorial) mas dá uma explicação do estado atuando em competência concorrente.

  • UTILIDADE PÚBLICA!!

    Alex Aigner, conhecido como " MOLE MOLE" foi eleito a pessoa mais chata do QCONCURSO de forma consecutiva nos anos de 2016 e 2017.

  • complementar estados membros e suplementar municípios.



    PM_ALAGOAS_2018

  • Exige delegação prévia da União, mediante lei complementar.

  • "A questão aborda a temática relacionada à repartição constitucional de competências. Legislar sobre a defesa territorial é competência privativa da União, conforme art. 22, XXVIII, CF/88. O art. 22, parágrafo único permite a delegação dessa matéria legislativa para os Estados, por meio de Lei complementar. Contudo, no que pese a possibilidade de delegação, a mera omissão não gera o direito de o Estado legislar sobre o tema."


    Gabarito do professor: assertiva errada. 

  • Esta resposta está de forma clara no inciso XXVIII do artigo 22 da Constituição Federal. Este artigo 22 define competência exclusiva da União! Muito importante saber duas coisas: I - o que está relacionado no artigo 22 cabe apenas à União legislar; II - A União pode delegar esta competência, porém apenas aos Estados e por meio de Lei Complementar (parágrafo único).

    fonte: http://ricardogaefke.blogspot.com/2011/05/direito-constitucional-oficial-de.html?m=1

  • Defesa Territorial é Indelegável

  • Não tem nada a ver, ser indelegável, a questão errou ao falar que é concedida autorização legislativa suplementar ao estado-membro após "hipótese de ocorrência de omissão legislativa", não precisa a união se omitir para o estado-membro legislar, o parágrafo único do art. 22 diz "Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo."

    O inciso XXVIII do art. 22 trás a defesa territorial [...]

    Ou seja, pode até ser delegável!

  • Defesa territorial é delegação, tudo o que está no art. 22 pode ser delegado, desde que obedeça aos requisitos do parágrafo único. A questão quis induzir o candidato ao erro ao introduzir critérios de competência concorrente.
  • ainda bem que posso bloquear pessoas chatas 'mole mole".
  • A questão aborda a temática relacionada à repartição constitucional de competências. Legislar sobre a defesa territorial é competência privativa da União, conforme art. 22, XXVIII, CF/88. O art. 22, parágrafo único permite a delegação dessa matéria legislativa para os Estados, por meio de Lei complementar. Contudo, no que pese a possibilidade de delegação, a mera omissão não gera o direito de o Estado legislar sobre o tema.

    Errada.

    Fonte: Bruno Farage

  • No caso de omissão é competência supletiva, e não suplementar!

  • Só se fala em competência suplementar no âmbito da competência concorrente. Defesa territorial é competência privativa da União, e, dessa forma, só pode ser tratada pelos Estados quando houver delegação nesse sentido (art. 22, parágrafo único).

  • Omissão não gera o direito de o Estado legislar sobre o tema.


ID
237574
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com referência a aspectos constitucionais, julgue o  item  que se segue.


A soberania popular é exercida, em regra, por meio da democracia representativa. A Constituição Federal brasileira consagra, também, a democracia participativa ao prever instrumentos de participação intensa e efetiva do cidadão nas decisões governamentais.

Alternativas
Comentários
  • Correta.

    Trata-se, por exemplo, do plebiscito e do referendo.

  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular. 

  • O Regime de Governo indica o grau de participação do povo no processo político. Temos a Democracia e os Regimes não Democráticos.

    Na Democracia Direta ou Participativa as decisões são tomadas pelo próprio povo através de consulta popular (plebiscito, referendo e iniciativa popular).

    Já na Democracia Indireta ou Representativa as decisões são tomadas por representantes eleitos pelo povo. O Regime adotado pelo Brasil na Constituição Federal de 1988 é a Democracia Semi-Direta (uma combinação da Democracia direta e indireta).

  • Plebiscito, iniciativa popular e referendo são instrumentos de participação "intensa" e "efetiva"? acho que não!

  • Também estou em dúvida sobre esse gabarito. De fato, é certo que a CF prevê a democracia participativa, nos termos já citados pelos colegas, e que essa participação do cidadão pode ser intensa e efetiva, entretanto, entendo que o trecho final "instrumentos de participação intensa e efetiva do cidadão nas decisões governamentais" enseja erro. Aguardemos o gabarito definitivo.

  • RESPOSTA: CERTA

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito; (Representação direta)

    II - referendo;( Representação direta)

    III - iniciativa popular.(Representação direta)

    Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.(Representação indireta)

    Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.(Representação indireta)

  • Claro que está certa a assertiva, vejamos:

    A Constituição prever a iniciativa popular, o referendo e o plebiscito como formas direta de manifestação popular, e estes dois últimos, por serem mecanismos obrigatórios (de participação intensa) e efetivo (a soberania popular é respeitada), condiz com o espirito da questão em seu trecho polêmico (participação intensa e efetiva).

  • Complementando.

    A 2ª parte da questão gira em torno da CF prever instrumentos que possibilitem a participação intensa e efetiva do cidadão. Essa previsão existe. Entretanto, se isso não ocorre na prática, acredito que não devemos polemizar a questão.

    Exemplos: 61, § 2º (fato real - Ficha Limpa); 89, VII.

  • Não sei por que a galera está achando um absurdo os adjetivos "intensa e efetiva".

    O regime polítco adotado no Brasil é a democracia. Nesse tipo de regime polítco, o poder é exercido pelo povo.

    Existem três tipos de democracia:

    I - democracia direta: o povo vota diretamente todas as leis

    II - democracia indireta: o povo escolhe seus representantes

    III - democracia semidireta: há características da democracia direta e da representativa. Essa é a democracia adotada pelo Brasil.

    Quando o povo participa diretamente da vida política do Estado, por meio de plebiscito, referendo e iniciativa popular, sua participação é intensa e efetiva.

  • Discordo do gabarito

    Como relatado abaixo existem três formas de exercicio da democracia.

    Direta (participação intensa e efetiva)

    Indireta (através de representantes)

    Semi-indireta - Adotada pela Constituição brasileira que prevê "alguns institutos de participação direta" do povo.

    Dicinonário Esc. da L. Portuguêsa (Francisco da Silva Bueno)

    Intenso - enérgico, veemente

    Efetivo - permanente

  • Não gosto de encher questão com comentário. Mas essa é necessária. A questão é objetiva, o avaliador não quer saber quais são essas formas de participação intensiva. Só afirma que existem nos quais foram explanadas pelos companheiros.

     

    Que Deus nos abençoe, bons estudos.

  • Questão de concurso, vençamos nossas paixões!

    CB-88 art.1 parágrafo único: Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos OU DIRETAMENTE, nos termos desta Constituição.

  • Caros concurseiros, a questão aborta aspectos TEÓRICOS do Direito Constitucional. Portanto, tudo é analisado EM TESE. Se na prática é diferente, não importa. Basta um raciocínio que considere a Constituição como um "mecanismo sistêmico da soberania do Estado enquanto organização central ou centro de observação de dois sistemas autopoiéticos estruturalmente acoplados, a política e o direito" (NEVES, Marcelo. Entre Têmis e Leviatã: uma relação difícil, Martins Fontes, p. 161).

  • GABARITO OFICIAL: C

    Democracia direta- ocorre quando o povo exerce por si o poder, sem intermediários, sem representantes. (NÃO É ADOTADA PELA CF88)


    Democracia representativa- se dá quando o povo é soberano, e elege representantes, outorgando-lhes poderes, para que, em nome deles e para o povo governem o país. Ex.: eleições para Presidente da República.


    Democracia semidireta ou participativa- é um sistema híbrido, e uma democracia representativa, com peculiaridades e atributos da democracia direta.
    Ex.: plebiscito e referendo.

    Que Deus nos Abençoe !
  • Podemos falar em participação popular; por exemplo no CNJ (dois cidadãos escolhidos um pelo senado outro pela câmara), nos conselhos de previdência social etc.
  • A questão é resolvida prestando atenção a um detalhe logo no começo da questão "A soberania popular é exercida, em regra, por meio da democracia representativa" , então a democracia participativa seria a exceção, logo, o "intensa e efetiva" foi mesmo só para complicar.

    Abraços e bons estudos!!!!
  • Ao fazer a questão tive a mesma dúvida de muitos aqui.
    Mas o que tirou essa dúvida foi prestar atenção no "ao prever". Certamente a CF prevê instrumentos que são de participação efetiva e intensa, como o referendo e o plebiscito.
    Se o referendo e o plebiscito são pouco usados, tornando-os menos efetivos e intensos, é uma outra questão.
  • Também errei a CESPE forçou e viajou! Mesmo com referendo, pebliscito e ação popular eles fazem o que querem lá, mal damos a opinião depois do voto! Nada a ver, nem temos intesa e efetica participação nas decisões governamentais! Alguém defenda a CESPE! Temos que vençer nossas paixões mesmo como disse a estudante no comentário acima!
  • GABARITO: CERTO

    É isso mesmo! Em regra, a soberania popular é exercida por meio da democracia representativa, ou seja, pelas decisões tomadas por nossos representantes, eleitos pelo povo. Excepcionalmente, porém, a soberania é exercida por meio da democracia participativa, sendo das decisões tomadas pelo próprio povo em consulta popular (plebiscito, referendo e iniciativa popular).
  • Questão errada e passível de anulação.  A participação do cidadão NÃO é intensa e nem efetiva.  Isto porque SOMENTE o Congresso Nacional detém, privativamente, a prerrogativa de convocar plebiscito e autorizar referento (Art. 49, XV CF).  Logo, o caráter de democracia direta e participativa fica bem prejudicado.  Tanto que na vigência da atual CF só tivemos um plebiscito, que aliás entendo parcialmente inútil, pois a República (forma de governo) já havia sido ratificada pelas diversas Constituições Federais desde 1891.

  • Nessa questão a gente percebe bem que precisamos elucidar bastante para conseguir acertar algumas questões. Afinal, a nossa constituição é linda, porém, na prática percebemos claramente que não acontece como deveria. 


    Questão correta!

  • Gabarito: CERTO

    Formas de democracias - sinônimos. 

    a) Direta = Participativa (exceção)

    b) Indireta = Representativa = popular (regra)

    c) Semi-direta = DIRETA + INDIRETA (CF). 


    Foco, fé e determinação 

  • Gabarito: CERTO

    Formas de democracias - sinônimos. 

    a) Direta = Participativa (exceção)

    b) Indireta = Representativa = popular (regra)

    c) Semi-direta = DIRETA + INDIRETA (CF). 


    Foco, fé e determinação 

  • É isso mesmo! Em regra, a soberania popular é exercida por meio da democracia representativa, ou seja, pelas decisões tomadas por nossos representantes, eleitos pelo povo. Excepcionalmente, porém, a soberania é exercida por meio da democracia participativa, sendo as decisões tomadas pelo próprio povo em consulta popular (plebiscito, referendo e iniciativa popular). Questão correta.

     

    Estratégia Concursos

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

    Reproduzo, aqui, quase ipsis literis, meu comentário à questão Q350300:

     

    Falou em soberania popular, falou em democracia participativa e representativa, exercidas, respectivamente, de forma

    DIRETA: por meio de plebiscito, referendo e iniciativa popular e

    INDIRETAMENTE: por meio de seus representantes.

     

     

    GABARITOCERTO.

     

     

    Abçs.

  • Democracia participativa e representativa

  • Amigo Alex Aingner, pergunto se quando a questão afirma "participação INTENSA  e  efetiva", podemos considerar a Iniciativa popular?

     

  • A questão aborda a temática relacionada aos direitos políticos. Sobre o tema, podemos dizer que a soberania origina-se do povo e é exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, bem como mediante a propositura de ação popular, a participação em plebiscitos e referendos, e por intermédio da iniciativa popular para projetos de lei.

    Gabarito do professor: assertiva certa.
  • Está previsto, não quer dizer que tem sido usado. O plebiscito (antes) e o referendo (depois) são provas disso. 

  • Gustavo Floriano, consta plebiscito, referendo e iniciativa popular os meis de participação do cidadão.

  • Errei pelo "em regra" interpretei como apenas! ; -(
  • "participação intensa e efetiva do cidadão nas decisões governamentais."

    Sério que temos participação INTENSA e EFETIVA?

    Quando vi isso aí marquei logo como errada, mesmo sabendo que o resto da questão está correto.

    Faz parecer que todo mês tem um Plebiscito ou Referendo novo para votarmos.

  • correto

    Mecanismos de participação efetiva do cidadão nas decisões do governo:

    e o caso de

    Orçamento participativo e

    Da iniciativa popular de leis.

  • quem ficou com medo do ~ participação intensa ~ curte aqui

  • Em regra

    a soberania popular é exercida por meio da democracia representativa (decisões tomadas por nossos representantes eleitos pelo povo).

    Excepcionalmente

    a soberania é exercida por meio da democracia participativa, sendo as decisões tomadas pelo próprio povo em consulta popular (plebiscito, referendo e iniciativa popular).

    Questão correta.

  • Errei no "intensa e efetiva"

  • "intensa e efetiva"!! SEI

  • Com referência a aspectos constitucionais, é correto afirmar que: A soberania popular é exercida, em regra, por meio da democracia representativa. A Constituição Federal brasileira consagra, também, a democracia participativa ao prever instrumentos de participação intensa e efetiva do cidadão nas decisões governamentais.

  • A soberania popular é exercida, em regra, por meio da democracia representativa. A Constituição Federal brasileira consagra, também, a democracia direta(ganhando status de democracia semi-direta-participativa) ao prever instrumentos de participação intensa e efetiva do cidadão nas decisões governamentais.

  • Em regra.

    Mas na prática...


ID
237577
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o  item  subsequente , a respeito dos poderes e atos administrativos.


Considere a seguinte situação hipotética.

Um município estabeleceu que somente seriam concedidos alvarás de funcionamento a restaurantes que tivessem instalado exaustor de fumaça acima de cada fogão industrial. Na vigência dessa determinação, um fiscal do município atestou,falsamente, que o restaurante X possuía o referido equipamento, tendo-lhe sido concedido o alvará. Dias após a fiscalização, a administração verificou que não havia no referido estabelecimento o exaustor de fumaça. Nessa situação hipotética, considera-se nulo o alvará, dada ainexistência de motivo do ato administrativo.



Alternativas
Comentários
  • Só pra acrescentar ao comentário do colega.

    A questão exige o conhecimento da teoria dos motivos determinantes

    Para esta teoria os motivos que sustentam a pratica do ato integram sua validade, de forma que sendo falsos ou inexistentes os motivos, o ato estaria viciado, sendo nulo.

    Importante distinguir motivo de motivação. O conceito de motivo está bem definido pelo colega abaixo. 

    Motivação integra a formalização do ato, sendo a exteriorização, exposição dos fundamentos de fato e de direito que dão suporte à pratica do ato.

    A motivação pode ou não ser exigida a depender do ato, mas a regra é sua exigência, inclusive nos atos vinculados. A doutrina diverge quanto à exigência da motivação, mas é certo dizer que todo ato administrativo tem um motivo, mas nem todos tem uma motivação.Ex. nomeação e exoneração de cargo comissionado.

    Quando a lei exige a motivação, esta integra a forma do ato (elemento do ato) e sua ausência é causa de nulidade insanável, mesmo com a posterior motivação.

    Por último, vale registrar que o CESPE entende que as decisões que expõem a motivação podem ser até mesmo orais, não havendo vedação pra isso.

  • Correta. Motivo é a situação de fato ou de direito que justifica a edição do ato administrativo, no caso, a concessão do alvará, que só seria possível se o restaurante tivesse o exaustor. No caso em questão, o ato é nulo, em virtude de sua ilegalidade. Vale destacar que essa nulidade foi constatada pela própria Administração, mas ela pode também ser constatada pelo Poder Judiciário (se houver provocação). Outra questão que vale destacar é que essa nulidade tem efeitos ex tunc, retroagindo como se o ato (alvará) nunca tivesse existido

  • CERTO

    Ato Nulo -  é aquele no qual existe um vício insanável, que fere de morte aquele ato, razão pela qual deve o mesmo ser invalidado, não havendo possibilidade de sua permanência no mundo jurídico.

    Anulação - É a retirada do ato por motivos de ilegalidade, vício em qualquer dos elementos quanto à competência, finalidade, forma, motivo ou objeto. A anulação pode se dar, pela , própria administração, de forma interna, de acordo com a sua capacidade de autotutela, OU ainda pelo Poder Judiciário, de forma externa, quando provocada por qualquer interessado.

    Obs: Nesta situação só podia ser nulo, visto que só vale a convalidação do ato na competência ou forma, uma vez que nos demais não é possível a convalidação.

  • CORRETO.

    MOTIVO - é a causa imediata do ato administrativo. É a situação de fato e de direito que determina ou autoriza a prática do ato, ou, em outras palavras, o presuposto fático ou jurídico que enseja a prática do ato.

    A questão fala sobre a inexistência do motivo. Nesses casos, a norma prevê: presente o fato "X", deve-se praticar o ato "Y". Se o ato "Y" é praticado sem que tenha ocorrido o fato "X", o ato é viciado por inexistência material do motivo.

    Ex. A lei 8.112/90 determina que o servidor em estágio probatório será avaliado quanto a cinco requisitos: assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade.

    Suponha-se que ao término do estágio probatório de determinado servidor, a administração cosidere que ele deva ser reprovado e edite o consequênte ato de exoneração, declarando como motivo da exoneração a inassiduidade do servidor.

    Nessa hipótese, se for demonstrado que o servidor não faltava ao serviço, nem se atrasava, teremos uma situação de motivo inexistente, porque o fato afirmado pela administração não ocorreu. O ATO DE EXONERAÇÃO É NULO, POR INEXISTÊNCIA DE MOTIVO.

    Fonte: DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO 17ª Edição (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo), pág. 442.

  • A QUESTÃO ESTÁ ERRADA MESMO, MAS NA MINHA CONCEPÇÃO NÃO FOI A INEXISTENCIA DO MOTIVO, E SIM A FALSIDADE DO MOTIVO ALEGADO, SENDO UMA DAS VERTENTES DA TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES.

  • Pessoal, muitos colegas estão fundamentando a questão se valendo da teoria dos motivos determinantes, mas essa teoria não é aplicada em atos discricionários, nos quais a MOTIVAÇÃO é facultativa? Nesse caso da questão, conceder alvará não seria ato vinculado? Qual seria a aplicação da teoria dos motivos determinantes nos atos vinculados, já que são de motivação obrigatória?

    Por favor me ajudem.

  • Ato anulável - vícios relativos à forma, a competência e a vontade do agente.

    Ato Nulo - vícios relativos à finalidade, motivo, objeto ou conteúdo.

    Fonte: Dirley da Cunha Jr - Curso de Direito Administrativo, 9ª ed. 2010, pág. 146.

  • CERTO

    Motivo: situação de fato e de direito que autorizam e determinam a pratica de um ato.

    É a causa, inspiração para a prática do ato administrativo. Haverá sempre um fato, que determinou a realização do ato administrativo.

    Situação de direito: situação prevista em lei.

    Situação de fato: Acontecimento no mundo real.

     

    Motivação: Podemos dizer que é a exposição dos motivos, ou seja, dos fundamentos que determinou a pratica de um ato.

     

    Teoria dos Motivos Determinantes: Os motivos que determinaram a pratica do ato deveram existir e serem verdadeiros sob pena de invalidação do ato praticado, ou seja, o ato é NULO.

    OBS: não são passiveis de convalidação: o motivo, a forma e a finalidade.

  • CORRETA A QESTÃO!

     

    Lembrando que Alvará de Funcionamento é o mesmo que Alvará Licença. A exigência para a emissão desse alvará era a de que o restaurante possuísse um exaustor para cada fogão industrial. Cumprido o requisito, era obrigatória a concessão da licença. Entretanto, como o fiscal aferiu algo que não existia, o ato torna-se NULO, pois o restaurante, NA VERDADE, não tinha cumprido o requisito, por isso não tinha direito a licença, que é um ato vinculado, Acredito que o motivo esteja relacionado ao cumprimento do requisito.

  •  Caros colegas,

    • Ato nulo: é aquele que nasce com vício insanável, normalmente resultante de defeito substancial em seus elementos constitutivos. Não pode produzir efeitos e a declaração de nulidade  opera ex tunc, desfazendo os efeitos que dele tenham decorrido, ressalvados, entretanto, os efeitos já produzidos em relação a terceiros de boa-fé.
    • Ato anulável: é o ato que contém vício sanável e, por isso, poderá ser objeto de convalidação, desde que não acarrete lesão ao interesse públicos  nem prejuízo a terceiros. São sanáveis o vício  de competência quanto à pessoa, desde que não se trate de completência exclusiva, e o vício de forma, a menos que se trate de forma exigida pela como condição essencial à validade do ato.

    Bons estudos a todos nós!

  • Colegas, a questão está mesmo errada e o fundamento é realmente a inexistência de motivo.
    Menciono como paradigma a leitura de Marcelo Alexandrino (p. 446 - 18a ed.): "... somente quando presente o fato 'x', deve-se praticar o ato 'y'. Se o ato 'y' é praticado sem que tenha ocorrido o fato 'x', o ato é viciado por inexistência material do motivo".
    No caso, como o alvará foi concedido sem que o exaustor fosse instalado - há vício pela inexistência material do motivo.

    BONS ESTUDOS A TODOS!
  • Um município estabeleceu que somente seriam concedidos alvarás de funcionamento a restaurantes que tivessem instalado exaustor de fumaça acima de cada fogão industrial. Na vigência dessa determinação, um fiscal do município atestou, falsamente, que o restaurante X possuía o referido equipamento, tendo-lhe sido concedido o alvará. Dias após a fiscalização, a administração verificou que não havia no referido estabelecimento o exaustor de fumaça. Nessa situação hipotética, considera-se nulo o alvará, dada a inexistência de motivo do ato administrativo.

    Caros colegas gostaria poder ajudar a todos pois acho que está tendo um equivoco nos comentarios que muitos colocaram, a teoria dos motivos determinantes diz respeito tão somente a motivação do ato e não do motivo (enquanto requisito do ato). Como bem já foi descrito por alguns colegas acima. A questao está correta pois quando há vício no MOTIVO o ato será nulo.

  • Respondendo à colega Thábata:

    É realmente uma questão complicada, mas acredito que, no caso, é de se aplicar a teoria dos motivos determinantes, como alguns colegas afirmaram acima. Analisando o conceito da referida teoria por alguns de nossos melhores doutrinadores:

    Celso Antônio Bandeira de Mello: "De acordo com esta teoria, os motivos que determinaram a vontade do agente, isto é, os fatos que serviram de suporte à sua decisão, integram a validade do ato. Sendo assim, a invocação de "motivos de fato" inexistentes ou incorretamente qualificados vicia o ato mesmo quando a lei não haja estabelecido, antecipadamente, os motivos que ensejariam a prática do ato".

    José dos Santos Carvalho Filho: "A teoria dos motivos determinantes visa a analisar a compatibilidade entre o motivo declarado no ato e a realidade fática."

    Assim, na minha opinião, a teoria dos motivos determinantes se encaixa precisamente no enunciado da questão, posto que o motivo declarado pelo fiscal do município é inexistente. Ocorre, assim, incompatibilidade entre o motivo declarado (inexistente) e a realidade fática. Acredito, também, que tal análise se refere ao próprio motivo e não meramente à forma do ato (sua exteriorização), isto porque tal controle depende de uma análise material (pressupostos fáticos da prática do ato) e não somente formal.

    Para finalizar, registre-se que a doutrina aceita a aplicação da referida teoria em se tratando de atos vinculados ou discricionários, posto que o controle de legalidade ou legitimidade ocorre em ambos os atos.

    Bons estudos!

  •  




     

    Odete Medauar leciona sobre a questão de nulidade de atos administrativos com base na Lei de Ação Popular (Lei nº 4.717/1965), cujo artigo 2º preconiza o seguinte:

    Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

    a) incompetência;

    b) vício de forma;

    c) ilegalidade do objeto;

    d) inexistência dos motivos;

    e) desvio de finalidade.

    Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:

    a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;

    b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;

    c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;

    d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;

    e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

    Conforme diz a questão, apesar de o fiscal do município atestar que o restaurante X possuía exaustor de fumaça acima de cada fogão industrial, a administração verificou que não havia no referido o equipamento, ou seja, a matéria de fato em que se fundamentou o ato de concessão de alvará de funcionamento é materialmente inexistente.


     

  • Simplificando:
    Quando se trata de ato nulo deve-se considerar os elemento do ato administrativo: "F(finalidade) O(objeto) M(motivo)", pois são insanáveis.
    Ato anulável é aquele que pode ser sanado, considera os elementos: Sujeito e Forma.

    Cuidado: Em relação aos anuláveis há exceção:
    Sujeito > lei estabelece competência exclusiva.
    Forma > lei estabelece forma essencial para o ato.

    Espero ter ajudado.
  • PENSEI COMO UMA COLEGA ACIMA: QUE O MOTIVO SERIA FALSO. MAS, REFLETINDO MELHOR, ACHO QUE FALSA FOI A MOTIVAÇÃO, POIS O MOTIVO NUNCA EXISTIU, OU SEJA, SEMPRE FOI INEXISTENTE.
  • Anulação. Qdo o ato administrativo é praticado em desacordo com o ordenamento jurídico vigente, é considerado ilegal. Assim, deve ser anulado pelo poder judiciário ou pela própria administração, com efeitos retroativos. Um ato ilegal deve ser sempre anulado, nunca revogado.
  • Aternativa correta.

    Os atos administrativos são formados, integrados, por elementos.

    Nos termos da Lei de Ação Popular, são elementos ou requisitos dos atos:
    competência;
    finalidade;
    forma;
    motivo e
    objeto.

    O motivo é o pressuposto de fato e de direito que fundamenta a prática do ato.
    Atos com motivos inexistentes ou inadequados são inválidos, nulos.

    Fonte: Prof. Cyonil da Cunha Borges de Faria Jr. - tecconcursos
  • Resposta CORRETA:

    “Motivo: é a situação de fato e o fundamento jurídico que autorizam a prática do ato. Constitui requisito discricionário porque pode abrigar margem de liberdade outorgada por lei ao agente público. Exemplo: a ocorrência da infração é o motivo da multa de trânsito. Não se confunde com motivação, que é a explicação por escrito das razões que levaram à prática do ato.” ¹

    ¹ Alexandre Mazza, Manual de direito administrativo, p. 207.
  • e afinal, o gabarito da questão está certo ou não?????

    Resposta: CORRETO
  • CONFIFORMOB

    Anuláveis: FO (forma) CO (competência) - FOCO

    Nulos: MO (motivo) O (objeto) FI (finalidade) - MOOFI

  • Resumindo: Teoria dos Motivos Determinantes.

  • MOTIVO: SITUAÇÃO DE FATO (não havia exaustor) E DE DIREITO (a lei exige que tenha). Neste caso o alvará (licença) é ato vinculado.
    A FALTA DO ELEMENTO RESULTA NA NULIDADE DO ATO.




    GABARITO CERTO
  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    Os ATOS NULOS são atos com vícios de legalidade.

     

    O que torna um ato ilegal? São 4 coisas:

    1. Ausência de um ou mais requisitos de formação de um ato (CO FI FO M OB);

    2. Inobservância dos elementos vinculados (FOCO no FI - FOrma, COmpetência e FInalidade);
    3. Quando o ato se der FORA dos limites da lei (excesso de poder);

    4. Motivação falsa, ou seja, não correspondente ao motivo (Teoria dos Motivos Determinantes).

     

     

    * GABARITO: CERTO.

     

     

    Abçs.

  • Primeira coisa: alvará não é ato administrativo. Alvará materializa um ato administrativo, seja uma licença, uma permissão ou uma autorização. Como exercer atividade econômica é um direito, o ato administrativo correto da situação seria licença para o funcionamento do estabelecimento. 

    Segunda: o Município X exige o exaustor (motivo, pressuposto fático necessário para que se conceda a licença). O fato da atividade econômica ser direito não impede que a lei exija as condições necessárias para liberação dessa atividade (pressuposto jurídico). 

    Terceira: O fiscal concedeu um alvará que não atende a existência do motivo, o exaustor não existia, logo é ato nulo por inexistência dos motivos e não pode ser convalidado.

    gabarito correto.

  • O motivo sempre deve estar presente no ato administrativo, sob pena de nulidade, quer seja o ato vinculado, quer seja discricionário. A ausência de motivo ou de motivo legítimo é causa de invalidação do ato administrativo. Por sua vez, a motivação (declaração expressa dos motivos) dos atos administrativos nem sempre é exigida. Quando a motivação for obrigatória pela lei, a sua ausência será causa de invalidade do ato por vício de forma, e não de motivo.

    A teoria dos motivos determinantes se baseia na ideia de que o motivo do ato administrativo deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação da vontade administrativa. Como consequência da aplicação dessa teoria, toda vez que o ato administrativo for motivado, sua validade ficará vinculada à existência dos motivos expostos. Assim, ainda que a lei não exija a motivação, se o ato administrativo for motivado, ele só será válido se os motivos declarados forem verdadeiros.

    Gabarito correto.


  • Gente, cuidado com o primeiro comentário.

     

    - > Falou em NULIDADE ou ANULABILIDADE falou TEORIA DAS NULIDADES.

     

    - > Falou em atos NULOS, falou da  condição de validade do Ato.

     

    Quando o Cespe pergunta se o  ato é NULO, ele quer saber se ele é INVÁLIDO, e não em em relação a teoria da nulidade da "F(finalidade) O(objeto) M(motivo)'. Bam sabemos que o Ato pode ser quanto a validade e existência :  VÁLIDO, INVÁLIDO ou  NULO - aqui sendo nulo ou anulável -  e INEXISTENTE . Quando o Cesp quer saber sobre a teoria das nulidades ele somente pergunta sobre a anulabildiade ou nulidade pelo menos foi o que percebi até agora.

     

    ''Um município estabeleceu que somente seriam concedidos alvarás de funcionamento a restaurantes que tivessem instalado exaustor de fumaça acima de cada fogão industrial. Na vigência dessa determinação, um fiscal do município atestou,falsamente, que o restaurante X possuía o referido equipamento, tendo-lhe sido concedido o alvará. Dias após a fiscalização, a administração verificou que não havia no referido estabelecimento o exaustor de fumaça. Nessa situação hipotética, considera-se nulo o alvará, dada ainexistência de motivo do ato administrativo.''

     

    Como o Alex comentou:

     

    Os ATOS  INVÁLIDO ou NULOS são atos com VÍCIOS de legalidade.

     

    O que torna um ATO ILEGAL? São 4 coisas:

    1. Ausência de um ou mais requisitos de formação de um ato (CO FI FO M OB);

    2. Inobservância dos elementos vinculados (FOCO no FI - FOrma, COmpetência e FInalidade);
    3. Quando o ato se der FORA dos limites da lei (excesso de poder);

    4. Motivação falsa, ou seja, não correspondente ao motivo (Teoria dos Motivos Determinantes).

     

    Observem :

     

    Ano: 2015 - Banca: CESPE - Órgão: FUB - Prova: Administrador  -   Competência, finalidade, forma, motivo e objeto são requisitos fundamentais do ato administrativo, sem os quais este se torna nulo. CERTO

     

    Se o Cesp pensasse da maneira que o colega Diego e a maioria comentou, essa questão estaria errada. Pois Comp. e Forma são anuláveis e não nulos. Entendem?

     

    ATOS INVÁLIDOS - NULOS POR VÍCIOS  se dividem em duas espécies :

    NULIDADE (atos nulos)--> não podem ser convalidados.

    ANULABILIDADE (atos anuláveis)--> podem ser convalidados.

     

    Ano: 2010- Banca: CESPE- Órgão: TCU- Prova: Auditor Federal de Controle Externo - Tecnologia da Informação   - Sempre que a lei expressamente exigir determinada forma para que um ato administrativo seja considerado válido, a inobservância dessa exigência acarretará a nulidade do ato. CERTO


     

  • Requisitos dos atos adm >>>>>>>>>>> COmpetência FInalidade FOrma Motivo OBjeto

    Vícios sanáveis: COmpetência, FOrma >>>>>>. Ato ANULÁVEL

    Vícios insanáveis: FInalidade, Motivo, OBjeto >>>>>>>> Ato NULO.

     

    Exceção: >> Vício na Competência é INSANÁVEL se esta for EXCLUSIVA.

    Vício na Forma é INSANÁVEL se esta for ESSENCIAL (previamente definida).

    Daí os atos serão também NULOS.

  • Eu discordo do gabarito, afinal, o motivo existe sim, contudo, ele está viciado.

  • Sumula 473 do STF. Licença Municipal é ato vinculado não pode ser revogado, logo so poderá ser NULO. Vamos ficar ligados nas súmulas do STF.

     

    Espero ter ajudado!

  • Motivo pode ser conceituado como o antecedente de fato e de direito que conduz à prática do respectivo ato administrativo. Em síntese, uma vez verificado, no plano fático, que a hipótese abstratamente prevista em lei ocorreu, legitima-se a realização do correspondente ato administrativo.

    À luz desta noção teórica, e considerando a situação hipotética descrita no enunciado, tem-se que o motivo da expedição do alvará (antecedente fático) consistia na existência do exaustor de fumaça acima do fogão. Isto, associado à base normativa abstratamente prevista (antecedente de direito), deveria legitimar a prática do ato administrativo consubstanciado na emissão do alvará de funcionamento do restaurante.

    Ocorre que, na realidade, o estabelecimento não continha o mencionado equipamento. O motivo, portanto, alegado para a efetivação do ato, era falso (inexistente), de sorte que o alvará daí decorrente revela-se, de fato, nulo, por vício no elemento motivo.

    Correta, assim, a afirmativa sob exame.


    Gabarito do professor: CERTO
  • Vício de motivo 

    Lei 4.717/65 - art.2º alínea "D"- descreve o vício de motivo nestes termos: 

    d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido"

    >Quando o motivo for falso, inexistente, ilegítimo ou juridicamente falho insanável , o ato deve ser anulado. 

    Fonte: DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO 

  • Lucas Pedrosa, veja:

     

    O alvará só será concedido pro restaurante que tiver exaustor de fumaça.

    Um fiscal disse que o restaurante x tinha o exaustor de fumaça e por isso esse restaurante ganhou o alvará.

    Mas dias depois que o fiscal foi nesse restaurante x a Administração descobriu que não tinha nenhum exaustor de fumaça naquele restaurante.

     

    Por que o restaurante x ganhou um alvará?

    Porque o fiscal disse que ele tinha exaustor de fumaça. (Mas era mentira, ele não tinha, por isso o motivo é inexistente)

    Se ele não tem um exaustor de fumaça ele não tem motivos pra ganhar um alvará. (por isso o alvará que ele ganhou é nulo)

     

    Assim, a questão está correta ao dizer que o alvará vai ser nulo por inexistência de motivo.

     

  • Não seria inexitência do OBJETO? No caso o exaustor. 

  • Rafael, cuidado para não confundir.

    O objeto do ato administrativo representa o efeito que esse ato irá produzir. Por exemplo, preenchidas as condições estabelecidas, um servidor fará jus à aposentadoria, nesse caso, a aposentadoria em si é o Objeto do Ato Administrativo.

  • GABARITO: CERTO

     

    LEI Nº 4717/1965 (REGULA A AÇÃO POPULAR)

     

    ARTIGO 2º. São NULOS os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

            

    a) incompetência;

    b) vício de forma; 

    c) ilegalidade do objeto;

    d) inexistência dos motivos;

    e) desvio de finalidade.

     

     

    DICA: O 'FOCO' É ANULÁVEL E SANÁVEL

    FORMA: ANULÁVEL

    COMPETÊNCIA: ANULÁVEL

     

    DICA: O 'MOF' É NULO E INSANÁVEL

    MOTIVO: NULO

    OBJETO: NULO

    FINALIDADE: NULO


ID
237580
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licença é um ato administrativo que revela o caráter preventivo da atuação da administração no exercício do poder de polícia.

Alternativas
Comentários
  •  

     Certo, 

     

    O Poder de Polícia, segundo Hely Lopes Meirelles, consiste na “faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado” (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 34. ed. São Paulo: Malheiros, 2008, p. 133).

    Dentre as formas de manifestação dessa polícia administrativa, adquire relevância para o objeto de estudo deste artigo a outorga de alvarás de licença e de autorização.

     

  • CERTO

    Licença - Atos vinculados pelos quais a administração reconhece, àquele que preencha os requisitos legais, o direito de desempenhar determinada atividade, como por exemplo a licença de obras e licença para dirigir veículo.

  • CORRETO O GABARITO....

    A essência do instituto da LICENÇA tem como escopo justamente a prevenção geral, aferindo no caso concreto os requisitos necessários à sua regular expedição.

  • Conceitos de Licença:

    Para o grande mestre Hely Lopes Meirelles, "Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.

    Já Celso Antônio Bandeira de Mello  afirma que "Licença é o ato vinculado, unilateral, pelo qual a Administração faculta a alguém o exercício de uma atividade, uma vez demonstrado pelo interessado o preenchimento dos requisitos legais exigidos".

    De sua quadra, Maria Sylvia Zanella Di Pietro  conceitua o instituto como sendo "o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade"

  • Corretíssimo.

    Ora, como ato vinculado que é, a licença, para sua regular concessão, exige uma série de requisitos de qualificação por parte daquele que a pleiteia. Desse modo, antes de concedê-la, deve a Administração Pública verificar minuciosamente se tais requisitos estão preenchidos e, sendo o caso, deve conceder a licença (pois, como dito anteriormente, trata-se de ato vinculado).

    Dessarte, é através do estudo sobre o preenchimento ou não dos requisistos estabelecidos em lei como pressupostos de concessão da licença que a Administração Pública se reveste do caráter preventivo citado pela questão, o que a torna correta!

    Bons estudos a todos! :-)

  • CERTO

    A ADM revela seu caráter preventivo no exercício do Poder de Polícia, quando o particular para ter direito ao ato administrativo, qual seja a licença, terá que preencher os requisitos impostos pela lei, e uma vez atendidos surge o seu direito subjetivo. É uma exceção da discricionariedade do poder de policia, pois é um ato vinculado.

  • Corretíssima.
    um exemplo clássico de licença seria a de dirigir carro.
    Ora, nós os administrados seguimos milhares de regras para podermos tirar nossa licença para dirigir, isso é para prevenir possíveis acidentes, A LICENÇA É UM EXEMPLO DE UM ATO NEGOCIAL QUE TEM COMO CARACTERISTICA SENDO VINCULADO, OU SEJA SE O ADMINISTRADO PASSAR POR TODAS AS REGRAS(CONFORME DISSE ANTES) E ESTÁ CONFORME A LEI, LOGO A ADMINISTRAÇÃO É OBRIGADA A CEDER A LICENÇA, ESSE TIPO DE ATO É PRÓPRIO DO PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA.
    fica a dica.
  • Gabarito: C
    No exercício do poder de polícia preventivo o poder público estabelece normas que limitam ou condicionam a utilização de bens (públicos ou particulares) ou o exercício de atividades privadas que possam afetar a coletividade, exigindo que o particular obtenha anuência da administração pública previamente à utilização desses bens ou ao exercício dessas atividades. Tal anuência é formalizada nos denominados alvarás, expedidos pela administração à vista da demonstração, pelo particular, de que estão atendidos os requisitos ou cumpridas as condições para o uso da propriedade ou a prática das atividades que são objetos de controle pelos órgãos de polícia administrativa. Os alvarás podem ser de licença ou de autorização.

    Licença diz respeito a um direito individual, sendo um ato administrativo vinculado, pois, preenchidas as condições, sua concessão é obrigatória.

    Autorização possibilita a realização de atividade privada de interesse do particular ou a uso de bem, sendo um ato administrativo discricionário, podendo simplesmente ser negada, mesmo que o requerente satisfaça todas as condições legais. 

  • considerando o poder de policia em sentido amplo, o Estado se utiliza de meios para o seu exercicio que são:
    1. atos administrativos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto, compreendendo MEDIDAS PREVENTIVAS( fiscalização, vistoria, autorização, licença....), com o objetivo de adequar o comportamento individual com a lei, e MEDIADAS REPRESSIVAS(dissolução de reuniao, apreensão de mercadorias...), com a finalidade de coagir o infrator a cumprir a lei.
    2. atos normativos em geral, pela lei cria-se LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS,alem do que  pode o Executivo baixar decretos, resoluções...

  • Licença, é um ato negocial em que é manifestado o poder de polícia administrativo, permitindo que atividades cujo exercício depende de
    autorização da Administração, aconteçam.
  • A licença é um ato administrativo que revela o caráter preventivo da atuação da administração no exercício do poder de polícia.--> certa...

    Para garantir que o particular irá abster-se de ações contrárias ao interesse geral da sociedade, o poder de polícia poderá ser exercido na forma preventiva ou repressiva. Podemos entender como poder de polícia preventivo aquele exercido através da edição de normas condicionadoras do gozo de bens ou do exercício de direitos e atividades individuais, a exemplo da outorga de alvarás aos particulares que cumpram as condições e requisitos para o uso da propriedade e exercício das atividades que devem ser policiadas.

    Os professores Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino esclarecem que o alvará pode ser de licença ou autorização.
    Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a Administração reconhece que o particular detentor de um direito subjetivo preenche as condições para seu gozo. Assim as licenças dizem respeito a direitos individuais, como o exercício de uma profissão ou a construção de um edifício em terreno do administrado, e não podem ser negadas quando o requerente satisfaça os requisitos legais para a sua obtenção.
    A autorização é ato administrativo discricionário em que predomina o interesse do particular. É, por isso, ato precário, não existindo direito direito subjetivo para o administrado relativamente à obtenção ou manutenção da autorização, a qual pode ser simplesmente negada ou revogada, mesmo que o pretendente satisfaça as exigências administrativas. São exemplos de atividades autorizadas o uso especial de bem público, o trânsito pode determinados locais etc.
    Na forma repressiva, o poder de polícia é exercido por meio da imposição de sanções aos particulares que praticarem condutas nocivas ao interesse coletivo, constatadas através da atividade fiscalizatória.

    Prof. Fabiano Pereira www.pontodosconcursos.com.br
  • Questão relativamente fácil.

    Sabemos que o Poder de Polícia é composto por um ciclo, que se dividi em 4 fases: Ordem de Polícia, Consentimento de Polícia, Fiscalização de Polícia e Sanção de Polícia.

    A licença faz parte da fase "consentimento de polícia" que tem caráter preventivo.

    Assim, alternativa correta.

    Abraço.
  • Licença é ato administrativo vinculado e definitivo, editado com fundamento no poder de polícia administrativa, nas situações em que o ordenamento jurídico exige a obtenção de anuência prévia da administração pública como condição para o exercício, pelo particular, de um direito subjetivo de que ele seja titular.

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 20a ed, p.486 
  • O poder de polícia pode ser exercido através de diferentes espécies de atos, os quais, juntos, forma o que a doutrina denomina como ciclo de polícia.

    São eles:

    i) as ordens de polícia, que englobam toda a legislação atinente ao tema;

    ii) os consentimentos de polícia, que visam a aferir, previamente, se o particular está apto a exercer uma dada atividade merecedora de tutela estatal, à luz dos requisitos legais para tanto (licenças), ou mesmo com apoio em juízos de conveniência e oportunidade (autorizações);

    iii) a fiscalização de polícia, consubstanciada na verificação constante, pelos agentes públicos competentes, do cumprimento das condições previstas para a prática das atividades pelos particulares; e

    iv) as sanções de polícia, aplicáveis no caso de violação das normas vigentes, pelos particuares, como no caso das multas, da apreensão e perdimento de bens, da cassação de licenças, da interdição de estabelecimentos, etc.

    Pois bem: dentre as quatro espécies de atos acima destacadas, as três primeiras, quais sejam, ordens de polícia, consentimento de polícia e fiscalização de polícia têm caráter preventivo, ao passo que apenas as sanções de polícia apresentam natureza repressiva.

    As licenças inserem-se dentre os atos de consentimento de polícia, uma vez que, através delas, a Administração apura se o destinatário atende a todos os requisitos legais para o desenvolvimento da atividade pretendida e, em caso positivo, deve (ato vinculado) expedi-la, porquanto o particular ostenta direito subjetivo a tanto.

    Integralmente acertada, portanto, esta assertiva.


    Gabarito do professor: CERTO
  • Gabarito - Correto.

    De acordo com a queridinha da banca, Prof.ª Di Pietro, o poder de polícia abrange:

    a) regulamentação de leis;

    b) controle preventivo (ordens,notificações, licenças ou autorizações); e

    c) controle repressivo (imposição de medidas coercitivas).

    Fonte - PDF Estratégia Concursos.

  • Apesar da discricionariedade ser a característica do poder de polícia, existem situações que envolve a vinculação do administrador perante a lei, seria o caso da licença. Passo a explicar, quando o administrado preenche todos os requisitos previstos em lei o administrador resta obrigado/vinculado de conceder a respectiva licença. A título de exemplo: CNH.

  • O poder de polícia é a prerrogativa do Estado de limitar bens, atividades e direitos em prol da proteção da sociedade e da segurança do próprio Estado, basicamente em duas áreas de atuação: administrativa e judiciária. A polícia administrativa é eminentemente preventiva, sendo, por isso, entendida como atividade negativa (non facere). Um exemplo clássico de atuação preventiva é a expedição de autorizações, permissões e licenças, daí a correção.


ID
237583
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A revogação de um ato revogador não restaura, automaticamente, a validade do primeiro ato revogado.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

     

    A constituição brasileira não admite a REPRISTINAÇÃO, nome do processo questionado na assertiva.

     

     

    Tanto no Direito Civil como no Direito Constitucional. Repristinar significa restituir ao valor, caráter ou estado primitivo. Na ordem jurídica repristinação (ou efeito repristinatório) é o restabelecimento da eficácia de uma lei anteriormente revogada. Preceitua o art. 2o, §3o da Lei de Introdução ao Código Civil que a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência, salvo disposição em contrário.
     
    Fonte: Direito Civil, Lauro Escobar.
  • Item correto.

    Vale ressaltar que o que não é admitido no ordenamento jurídico brasileiro é a repristinação automática. Se houver disposição expressa na norma, é perfeitamente válida a sua aplicação.

    A repristinação ocorre quando uma lei é revogada por outra e posteriormente a própria norma revogadora é revogada por uma terceira lei, que irá fazer com que a primeira tenha sua vigência reestabelecida caso assim determine em seu texto legal. A lei revogada não se restaura apenas por ter a lei revogadora perdido a vigência, pois a repristinação só é admitida se for expressa.

    Fonte: Wikipédia

  •  

    Recurso elaborado pelo professor Emerson Caetano, Equipe Vestconcursos.

    ITEM 46: "A revogação de um ato revogador não restaura, automaticamente, a validade do primeiro ato revogado".

    Solicita-se alteração do gabarito do referido item da prova pelas razões seguintes. O respeitado doutrinador Celso Antônio Bandeira de Mello, ao tratar da revogação, afirma categoricamente que "está implícito nele (ato revogador) o alcance de repristinar a situação original", em outras palavras, "seu efeito é recriar o que estava extinto, a partir da última revogação" (BANDEIRA DE MELLO, 2002, p. 416). Com efeito, a revogação de um ato revogador restaura, automaticamente, a validade do primeiro ato revogado. Assim, o gabarito preliminar deve ser alterado para considerar o item ERRADO. Nesses termos, pede-se deferimento.

  • Só para contribuir...

    Repristinação é o fenômeno jurídico pelo qual uma lei volta a vigorar após a revogação da lei que a revogou, o que é vedado em nosso ordenamento, em razão do art. 2º, § 3º, da LICC.

    Ocorre que a questão não trata de LEI e sim de ATO, mas, mesmo assim, há de se entender que somente se poderia restaurar o ato anteriormente revogado se viesse de mdo expresso no na revogação do ato revogador, tal como ocorre com a Lei.

    Boa sorte...

  • Olá pessoal!


    Na questão em tela, analisei pelo conceito de REPRISTINAÇÃO:

    Ocorre a repristinação quando uma lei volta a vigorar, pois foi revogada aquela que a revogara.
     
    A Lei de Introdução ao Código Civil - Lei n. 4657, de 4-9-1942 em seu art. 2º, VEDA
    expressamente a repristinação.

    Vejamos:

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou
    quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

     

    BONS ESTUDOS !

  • Bom, creio que a questão esteja realmente correta (gabarito correto).

    Em primeiro lugar, trata-se apenas de ato administrativo. É verdade que em sendo ato administrativo poderia ser afastada a teoria da repristinação e, assim sendo, o gabarito da questão seria "Errado" ao invés de certo. Mas não creio que seja esse o raciocínio.

    Mas a questão cita que, sendo revogado o ato revogador, não se dará a automática revalidação do primeiro ato revogado. Ora, nada mais correto e plausível!

    A Administração Pública edita dezenas, centenas de atos diariamente, muitos deles evidentemente revogam outros e, fatalmente, serão também revogados um dia. Não se poderia conceber o primado da Segurança Jurídica tendo em vista tamanho "vai-e-volta" de atos. Os princípios constitucionais (notadamente segurança jurídica) não se aplicam somente à Lei, mas também a atos administrativos, como é sabido por todos. E o pressuposto lógico da não aceitação da Repristinação é justamente a segurança jurídica.

    Portanto, em virtude do magno princípio previsto na constituição federal, creio que a assertiva esteja correta e, consequentemente, a própria questão esteja correta.

    Bons estudos a todos! :-)

  • A questão nao deveria ser alterado,  mas sim anulada pela divergencia doutrinaria.

    todavia, fiquemos com o entendimento do Cespe: tanto na Lei (pacifico) quanto no ato (divergencia doutrinária) nao ha efeito repristinatório automatico.

    Atenção. o STF entende que se a Medida provisoria nao for convertida em Lei pelo Congresso isso gera automaticamente a repristinaçaõ da lei com ela contraria.

    a repristinação expressa é tranquilo e aceita tanto na doutrina quando na jurisprudencia.

  • Não há repristinação automática em revogação de ato administrativo discricionário revogado.

    Carvalhinho, 19ª ed. (p. 154/155):

    ...o tema deve ser analisado sob dois aspectos:

    1º - o ato de revogação é de caráter definitivo. Logo, com o ato revogador, desaparece do mundo jurídico o ato revogado.

    2º - querendo a ADm. restaurar a vigência do ato revogado, deve expressar intento de forma cabal e indubitável. Nesse caso, nasce um novo ato administrativo com dois capítulos: 1º revogando o último e 2º criando novo ato com o mesmo conteúdo do penúltimo.

    Ressalte-se que justamente por ter caráter de ato novo, não podem ser aproveitados os efeitos anteriores. O terceiro ato faz é tão-somente adotar, a partir de sua vigência, o mesmo conteúdo que tinha o primeiro ato e, consequentemente, os mesmos efeitos que eram dele decorrentes.

  • O tema é controvertido, mas não adianta discutir.
    A repristinação automática não é aceita pela nossa legislação.

  • O efeito da revogação não retroage.
  • Somente uma indicação de leitura sobre esta questão: o artigo, de autoria de Michel Smarrito Gomes, A Viabilidade Jurídica da Repristinação do Ato Administrativo, em http://msmarrito.blogtok.com/blog/15210/.

     O autor analisa as opiniões de:

    - Celso Antônio Bandeira de Mello - favorável à ideia da repristinação automática

    - José dos Santos Carvalho Filho - favorável à repristinação explícita - analisando a validade da repristinação em face da Lei de introdução ao código civil

    Mostra também as considerações de Maria Sylvia Zanella di Pietro e de Hely Lopes Meirelles, sobre o efeito prospectivo (ex nunc) da revogação.
    Termina concluindo que:

    "pode-se concluir que a Administração - caso entenda conveniente e oportuno - poderá restaurar a vigência do ato revogado, desde que no próprio ato que se arrependa da revogação, se manifeste expressamente no sentido de revigorar o ato revogado, sendo que os efeitos deste não se aproveitam ao período entre a revogação e a publicação do novo ato.'''

  • Item correto.
    A revogação de ato administrativo opera efeitos ex nunc.
    Ex nunc" - expressão de origem latina que significa "desde agora". Assim, no meio jurídico, quando dizemos que algo tem efeito "ex nunc",  significa que seus efeitos não retroagem, valendo somente a partir da data da decisão tomada:
  • RESUMINDO TUDO:


    Não existe represtinação em Direito Administrativo (ordenamento infralegal). No ordenamento legal e supralegal, SIM, EXISTE, É ADMITIDO.

    NORMA I => NORMA II (QUE REVOGA A NORMA I) => NORMA III (QUE REVOGA NORMA II) = (em Dir. Adm. a Norma I continua extinta). 

    NORMA I => NORMA II (QUE REVOGA A NORMA I) => NORMA III (QUE REVOGA NORMA II) = (em Dir. Constituicional a Norma I é reintegrada ao Ordenamento Jurídico). 
  • repristinação ocorre quando uma lei é revogada por outra e posteriormente a própria norma revogadora é revogada por uma terceira lei, que irá fazer com que a primeira tenha sua vigência reestabelecida caso assim determine em seu texto legal. A lei revogada não se restaura apenas por ter a lei revogadora perdido a vigência, pois a repristinação só é admitida se for expressa.

    Exemplo: A lei 2 revogou a 1. A lei 3 revogou a 2. A repristinação ocorreria se a lei 1 retornasse a vigência.

    A repristinação pode ser compreendida como uma restauração, ou seja, uma forma de se voltar a uma passada estrutura ou situação jurídica.


  • repristinação ocorre quando uma lei é revogada por outra e posteriormente a própria norma revogadora é revogada por uma terceira lei, que irá fazer com que a primeira tenha sua vigência reestabelecida caso assim determine em seu texto legal. A lei revogada não se restaura apenas por ter a lei revogadora perdido a vigência, pois a repristinação só é admitida se for expressa.

    Exemplo: A lei 2 revogou a 1. A lei 3 revogou a 2. A repristinação ocorreria se a lei 1 retornasse a vigência.

    A repristinação pode ser compreendida como uma restauração, ou seja, uma forma de se voltar a uma passada estrutura ou situação jurídica.


  • Certo.

     Peguinha escroto da Cespe.
    Se perguntar se é possível, a resposta é certa.
    Se afirmar que é automático, a resposta é não ; pois a repristinação só é admitida se for expressa.
  • Corrigindo o colega Mateus Júnior:

    Efeito Repristinatório não se assemelha à Repristinação. Esta refere-se à volta da vigência de uma lei que havia sido revogada, no instante da revogação da norma que a revogara. Esse fenômeno não é admiitido no ordenamento pátrio, conforme salientado pelos colegas. 

    Por outro lado, Efeito Repristinatório diz com o retorno da vigência da lei revogada por ocasião de DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE da norma que a revogara. Esse instituto sim é aplicado no Direito Brasileiro, até porque norma inconstitucional, a rigor, nunca ingressou validamente no ordenamento...


  • Se o ato revogador foi revogado, então era válido e produziu efeitos válidos durante sua vigência, ou seja, de fato revogou o ato anterior. Como a revogação foi válida, o primeiro ato revogado não pode simplesmente ressurgir, pois foi validamente retirado do mundo jurídico.

     

    GABARITO: CERTO

  • O que ele quis dizer que a revogação não repristina. Como assim?

    Temos um ato A
    Temos um ato B
    Temos um ato C

    1) O ato A, foi revogado pelo ato B.
    2) O ato B foi revogado pelo ato C.
    3) O ato A não voltará a viger por conta disso.

  • Art. 2° §3 do decreto lei 4657/412 : Salvo disposição em contrário, a lei revogadora não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

     

    Somente será restaurada a validade do primeiro ato revogado, se assim a lei revogadora prever.

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

     

    "REPRISTINAÇÃO DA LEI: Restauração de uma lei revogada. Para que ocorra, a repristinação deve ser expressa, como se deduz do art. 2º, § 3º, da LINDB [...] 'Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência'" (TORRIERI, D. Dicionário Universitário Jurídico. 20. ed. São Paulo: Rideel, 2016, p. 271 ).

     

    MAAAAAASSSS...

    aí vc diz com muito fundamento:

    "Ok! Mas isso aí diz respeito às leis, que são atos legislativos. O CESPE quer saber se é possível a repristinação dos atos administrativos."

     

    A doutrina é divergente nesse ponto.

     

    → A voz principal distoante é a de Celso Antônio Bandeira de Mello, o qual não traz para os atos adminitrativos o que a lei determina para os

         atos legislativos. Para esse autor, a repristinação acontece naturalmente: se o ato A é revogado pelo ato B e, posteriormente, ato C revoga

         ato B, o ato A vige automaticamente.

     

    → Não é o ponto de vista defendido por outros administrativistas, que, aliás, corresponde à doutrina majoritária. Ela segue no vácuo do que a

         lei determina para os atos legislativos e, portanto, defende que, na mesma situação descrita acima, o ato A só volta a viger se, e tão

         somente se, o ato C assim expressar.

     

    O CESPE segue a corrente majoritária e, portanto, defende que...

    o que a lei determina sobre a repristinação nos atos legislativos é válido para os atos administrativos.

     

    FONTE: https://fundamentojuridico.wordpress.com/2012/04/14/a-repristinacao-e-os-atos-administrativos

     

     

     

    * GABARITO: CERTO.

     

    Abçs.

     

  • Muito cuidado com os comentários mais curtidos.

    Resposta: certo

     

    A repristinação e os atos administrativos

    O § 3° do art. 2° da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (antigamente denominada Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro) estabelece que salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. É a vedação à repristinação, salvo quando expressa. Ou seja, se a lei A é revogada pela lei B, e, posteriormente, a lei B é revogada pela lei C, a lei A não volta ao cenário jurídico, salvo se expressamente assim determinar a lei C.

    Mas e quanto aos atos administrativos? Vale a mesma regra?

    Entre os administrativistas a questão não é unânime. Celso Antônio Bandeira de Mello entende ser possível a repristinação. José dos Santos Carvalho Filho, por outro lado, entende que, nessa matéria, os atos administrativos devem observar a mesma regulação das leis. Assim, entre os atos administrativos também só seria possível a repristinação expressa. Com este último estão outros autores, como Diógenes Gasparini e Fernanda Marinela. Pode-se afirmar que a maioria da doutrina nega efeito repristinatório à revogação da revogação do ato administrativo.

    Recentemente, foi considerada correta a seguinte assertiva num concurso público:

    (Cespe – 2010 – Abin) A revogação de um ato revogador não restaura, automaticamente, a validade do primeiro ato revogado.

    É importante ressaltar, de toda forma, que se o ato revogado for restaurado, seja pela repristinação ou pela menção expressa da norma revogadora nesse sentido, seus efeitos serão sempre ex nunc, não podendo retroagir.

     

    Fonte: https://fundamentojuridico.wordpress.com/2012/04/14/a-repristinacao-e-os-atos-administrativos/

  • A presente questão cogita da clássica sequência de três atos administrativos, sendo que o primeiro é revogado pelo segundo, que, por sua vez, sofre revogação por um terceiro. A dúvida repousa em saber se, pela simples revogação do segundo, o primeiro voltaria a produzir efeitos.

    A resposta é, como regra geral, negativa, a menos que o terceiro ato assim o declare expressamente.

    Aplica-se aqui, com efeito, o mesmo raciocínio incidente no tocante às leis, no âmbito das quais inexiste repristinação tácita, e sim tão somente expressa, sendo a base normativa para tanto o disposto no §3º do art. 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-lei 4.657/42, com a redação dada pela Lei 12.376/2010), que abaixo reproduzo:

    "Art. 2º (...)
    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência."


    O ponto é tranquilo na doutrina, como anota, por exemplo, Rafael Carvalho Rezende Oliveira:

    "A revogação do ato revogador ('revogação da revogação') não acarreta efeitos repristinatórios (ex.: autorização de uso de bem público é revogada pelo ato 'A'. A revogação do ato 'A' não restaura a existência da autorização de uso revogada inicialmente).
    Isto porque a revogação dos atos jurídicos em geral não tem efeitos repristinatórios, salvo disposição expressa em contrário, conforme dispõe o art. 2º, §3º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (...)"

    Está correta, portanto, a assertiva em exame.


    Gabarito do professor: CERTO
  • Gab: Certo

     

    É isso ai galera, a revogação do revogador não "desrevoga" o revogado.

  • Gabarito Errado

     

    Urge, pois, perceber que o fenômeno da repristinação, em nosso ordenamento jurídico, não 

    ocorre de forma automática, há de ser expresso.

     

    Vejam outra:

     

    (Cespe/2010)

     

    Considere que determinada autoridade administrativa edite o ato A e o revogue com o ato B, e depois revogue o ato B com o ato C. Nessa situação, é correto afirmar que a revogação do ato B pelo ato C restaura automaticamente a vigência do ato A.

     

    >> Conforme, acima, comentado a repristinação não ocorre de forma automática.

     

  • Excelente quesito. Quanto à revogação de um ato administrativo que revogava ato administrativo anterior restaurar a validade do primeiro ato revogado, em princípio, é inadmissível.

    Contudo, apesar da divergência doutrinária, a repristinação pode ser considerada válida quando, no ato revocatório, houver previsão expressa, conforme dispõe a Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, ou seja, não há restauração automática, daí a correção da alternativa.

  • Repristinação deve ser expressa, jamais tácita (automática)

    Fonte: LINDB

  • Gabarito: certo

    Fonte: minhas anotações FGV e Prof. Rafael Pereira - Qconcursos

    --

    Em princípio, a revogação de um ato administrativo que revoga ato anterior não restaura o primeiro ato revogado. Não terá o efeito de repristinar o ato revogado. Para tanto, será necessário que a Administração assim se pronuncie expressamente.

    De forma mais sucinta para vocês entenderem: um primeiro ato administrativo é emanado (OK! passa-se a ter efeitos). Depois vem um segundo ato que revoga o primeiro (OK! o primeiro perde efeitos). Depois, vem um terceiro ato administrativo que revoga o segundo ato (OK! o segundo perde efeitos). Aí vem o caboclo do examinador e pergunta: se o segundo ato for revogado por um terceiro ato, o primeiro ato emanado volta a ter eficácia? A resposta é NÃO, salvo se o terceiro ato que revogou o segundo dizer que o primeiro ato emanado voltará a ter eficácia.

  • Gabarito Certo

    Não há repristinação em Direito Administrativo!

    Repristinação é a ressurreição da norma revogada por revogação da revogadora.

    Bons Estudos!


ID
237586
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao regime jurídico dos servidores públicos civis da administração federal, julgue o  item  a seguir.


O servidor público removido de ofício, no interesse da administração, pode alegar a garantia da inamovibilidade para permanecer no local onde exerce suas funções.

Alternativas
Comentários
  • A lei 8112 não garante a inamovibilidade para os servidores federais.Logo, eles podem sim serem removidos de ofício.

  • Só para constar:

    Inamovibilidade -  Prerrogativa de que gozam certos funcionários públicos de não poderem ser transferidos senão a seu pedido ou com consentimento seu. É garantida AOS MAGISTRADOS que se conservem permanentemente na comarca a que servem e de onde só serão removidos unicamente a pedido ou por promoção.

    Além dessa, os magistrados também gozam da Vitaliciedade e da Irredutibilidade de Subsídios.

  • Não é possível se falar em inamovibilidade de servidor público, pois o próprio estatuto (Lei 8.112) garante a movibilidade no seguinte trecho:

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

            Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

            I - de ofício, no interesse da Administração;

            II - a pedido, a critério da Administração;

            III -  a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração

  • CORRETO O GABARITO...

    A inamovibilidade é uma prerrogativa funcional garantida apenas a algumas poucas carreiras públicas, como por exemplo, ao magistrado e ao promotor público.

  • O professor Francisco Diniz ensina que,

    Sempre que for do interesse da Administração, a autoridade competente poderá remover o servidor, não cabendo a este rejeitar tal decisão, desde que a remoção atenda aos requisitos legais.

    Entretando, o citado autor lembra alguns casos em que poderá ser proibida a remoção de ofício e nestes casos o servidor terá, sim, direito a inamovibilidade. Vejamos:

    Lei 8.112/90 - Art. 94, § 2° - O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

    Lei 8.112/90 -  Art. 240, b) - Ao servidor público é assegurado, nos termos da Constituição Federal, o direito à livre associação sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:

    (...)

    b) de INAMOVIBILIDADE do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto se a pedido;

     

    Bons Estudos!

  • Via de regra, com certeza ele não poderá alegar a garantia da inamovibilidade, entretanto, se ele exercer um mandato eletivo no mesmo local onde possui o cargo público, NÃO PODERÁ ARGUIR A INAMOVIBILIDADE COM BASE NO § 2o do artigo 94???????????????????
  • Inamovibilidade -  Prerrogativa de que gozam certos funcionários públicos de não poderem ser transferidos senão a seu pedido ou com consentimento seu. É garantida aos magistrados que se conservem permanentemente na comarca a que servem e de onde só serão removidos unicamente a pedido ou por promoção.

    A lei 8.112/90 não abrange a prerrogativa da Inamovibilidade aos servidores públicos federais, mas sim o instituto da remoção conforme art. 36:

    Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:
    I - de ofício, no interesse da Administração;
    II - a pedido, a critério da Administração;
    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:
    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
    Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;
    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;
    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.
  • Galera.... muita gente está dizendo que a 8.112 nao traz hipóteses em que um servidor será inamovível....apenas para lhes mostrar, o art. 240, por exemplo, garante a inamovabilidade por 1 ano apos o mandato ao servidor que exerceu mandado de dirigente sindical......

    tem também aquele caso do eleito a mandato eletivo nao pode ser removido ex oficio....

    com isso, para mim a questao esta CERTA, pois, estes servidores PODEM alega a garantia da inamovibilidade !!!!


    consideraçoes??
  • Em resumo:
    Inamovibilidade para:
    -cargos:
    • Magistrado(Judiciário);
    • Promotor Público(MP);
    • Defensor Público(DP).
    -situação:
    • Exercício de mandato eletivo ou classista;
    • 1 ano após exercido mandato sindical.
    O resto se submete ao interesse da Administração.
  • Respondendo ao colega Antônio, acredito que o gabarito está correto. Percebam que a afirmação da questão é genérica:

    "O servidor público removido de ofício, no interesse da administração, pode alegar a garantia da inamovibilidade para permanecer no local onde exerce suas funções."

    Não há qualquer referência ou ressalva a uma situação específica que provoque a aplicação das hipóteses excepcionais da Lei 8.112/90. Se o enunciado fosse verdadeiro, isto implicaria em admitir um direito de inamovibilidade do servidor, a ser exercido quando ele bem quisesse - da mesma forma que os magistrados possuem, como os colegas acima bem registraram. Quando a afirmativa é genérica dessa forma, não podemos ser muito técnicos - SE A BANCA ENUNCIA A REGRA GERAL, NÃO TEM ERRO. 

    Além do mais, a chamada "garantia da inamovibilidade" não é uma característica que, eventualmente, se agrega a um servidor, dependendo da situação. Inamovibilidade é uma garantia integral.

    Bons estudos!

  • Galera, não tem essa não! No interesse da Administração Pública até mesmo juiz, promotor e procurador podem ser removidos! :)
  • Apenas cargos com caráter vitalícios (magistrados, ministros do TCU e membros do MP) têm a prerrogativa da inamovibilidade.
    Se faltou algum cargo, por favor, perdoem-me.

    Bom estudo!
  • Até mesmo os vitalícios podem ser removidos, vejam a CF: 

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

  • O que a questão afirma é que o servidor público PODE alegar a garantia da inamovibilidade, e isso ele pode mesmo. Outra coisa é obter êxito na sua alegação. O interesse público supera mesmo a garantia constitucional dos magistrados e demais.

  • Fala Galera! Então, a questão está errada mesmo, é uma questão de interpretação somente:

    "O servidor público removido de ofício, no interesse da administração, pode alegar a garantia da inamovibilidade para permanecer no local onde exerce suas funções."  Observem a primeira parte em negrito, ele JÁ foi removido no INTERESSE da administração ou seja, mesmo no caso de juízes, prevalece o interesse público conforme vejamos:

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: (...).

    VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto de dois terços do respectivo tribunal, assegurada ampla defesa.

    No caso, apesar da questão fala de um servidor público,não falar de um magistrado, então é possível inferir que como já houve interesse da adm. pública, o servidor nada pode fazer, caso fosse um magistrado, ai sim teria de ser aberta ampla defesa, onde estaria correta a questão.

  • Servidor público, não possui inamovibilidade; Já Magistrado, sim.

  •  no caso em questão vigora a supremacia do interesse público, e o fato do servidor público não possui a prerrogativa da inamovibilidade. 

  • que diabos é inamovibilidade?

  • dir.const garantia constitucional concedida aos magistrados e membros do ministério público de não serem transferidos, salvo por relevante interesse público.

  • Para ajudar....

    Inamovibilidade é a garantia de juízes e membros do Ministério Público (MP) de que não serão arbitrariamente removidos de sua lotação pelos tribunais ou pelos órgãos de gestão do MP.

    A inamovibilidade, como todo direito, não é absoluta. Juízes e membros do MP podem ser removidos por interesse público para outro órgão de atuação: outra vara ou juizado, no caso dos juízes; outra promotoria ou procuradoria, no caso dos membros do MP, ou mesmo para outra localidade.


  • GABARITO:E

    Caso haja interesse público, sem choro nem vela, o "peão" DEVE ir. 

  • Não adianta chorar cajo haja interesse da administração. 

  • sei lá... E Se o servidor for removido de ofício e alegar que pra onde vai tem muita gente e de onde tá saindo tem pouca gente? Não seria uma justificativa? 

  • GABARITO ERRADO:

     

    SERVIDOR NÃO TEM INAMOVIBILIDADE!

     

    somente os juizes tem...

    inamovibilidade, irredutibilidade de subsidio e vitalicidade

     

    Bizu... no Interesse Público (dos chefões) até o Juiz vai para o interior, imagina o servidor! (trocadilho só para decorar...). menos é mais!

  • Se ele for Juiz sim, mas ai é errar questão por preciosismo

  • A presente questão aborda o tema da remoção de ofício de servidor público federal, no interesse da Administração, a qual encontra fundamento no art. 36, parágrafo único, I, da Lei 8.112/90, que abaixo transcrevo, para melhor análise:

    "Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    I - de ofício, no interesse da Administração;"

    Como a própria norma evidencia em sua redação, tal modalidade de remoção opera-se no interesse da Administração. Trata-se, por óbvio, de ato administrativo discricionário, submetido, pois, a critérios de conveniência e oportunidade, de maneira que não é dado ao servidor opor-se à citada remoção, mesmo porque a inamovibilidade não se insere dentre suas garantias funcionais.

    Equivocada, portanto, a assertiva ora examinada.


    Gabarito do professor: ERRADO
  • A inamovibilidade é aplicado aos Juízes e membros do MP, o servidor ("comum") não tem esse privilégio. No entanto, mesmo para as autoridades citadas, a inamovibilidade é RELATIVA, pois ela pode ocorrer por motivos de interesse público.

     

    Bons estudos

  • Só os peixes grandes tem inamovibilidade. O servidor peão tem mais que obedecer a remoção se não quiser ser demitido.

  • Inamovibilidade é uma garantia inerente aos magistrados, aos membros do MP e aos defensores públicos.


ID
237589
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao regime jurídico dos servidores públicos civis da administração federal, julgue o  item  a seguir.


Afasta-se a responsabilidade penal do servidor público que pratique fato previsto, na legislação, como contravenção penal, dada a baixa lesividade da conduta, subsistindo a responsabilidade civil e administrativa.

Alternativas
Comentários
  • As responsabilidades penal, civil e administrativa são independentes entre si e suas respectivas sanções podem ser aplicadas de forma cumulativa.

  • Errado.

    Lei 8.112/90

    Art. 123.  A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

    c/c

    Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

    c/c

    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • Não há que se falar em responsabilidade administrativa tendo em vista que a responsabilidade penal foi afastada:

    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • O examinador não fala em negaçao da existência do fato ou da autoria. Ele fala em ser possível afastar a responsabilidade penal devido à BAIXA LESIVIDADE DA CONDUTA,  a qual é prevista na legislaçao como CONTRAVENÇÃO PENAL, e isto não é possivel. Aí, sim, está o erro, na minha opinião.

  • O servidor público federal responde penalmente pela prática de CRIMES e  CONTRAVENÇÕES PENAL. Aí está o erro da questão.

     

     

    • Responsabilidade penal: prática de ato tipificado em lei como crime ou contravenção.
    • Responsabilidade civil: ação ou omissão dolosa ou culposa do servidor, que acarrete prejuízo a administração ou terceiros.
    • Responsabilidade administrativa: ação ou omissão dolosa ou culposa do servidor, mediante a qual ele transgrida algumas das diversas normas legais ou regulamentares que direcionam sua conduta administrativa.
  • Cintila, a questão diz que no caso de o servidor cometer CONTRAVENÇÃO PENAL a responsabilidade dele ficará afastada.

    Isso é absurdamente errado, veja o que diz o art. 123 da Lei 8.112:
    Art. 123 - A responsabilidade penal abrenge os crimes e CONTRAVENÇÕES imputadas ao servidor, nessa qualidade.

    Como deu pra perceber, a responsabilidade penal do servidor abrange as contravenções.

  • Alberto
    a questão afirma que a responsabilidade penal do servidor é afastada quando este comete contravenção penal, ou seja, ela ta falando que se ele cometer uma contravenção o servidor não será punido. e a lei 8112 afirma justamente o contrário:

    Art. 123.  A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.



    Assim o gabarito da questão fica como "ERRADO"
  • Senhores
    A órbita penal, civil e administrativasão acumulativas.
    A absolvição penal por negativa de autoria ou inexistência do fato faz com que o sevidor seja necessariamente absolvido nas demais.
    Contudo outros motivos de absolvição não constituem motivo de absolvição nas demais esferas ("falta residual - inocência penal, mas passível de punição civil ou adiminstrativa") - Exemplo: Servidor inocentado penalmente por falta de provas, pode ser punido disciplinarmente.



  • "Afasta-se a responsabilidade penal do servidor público que pratique fato previsto, na legislação, como contravenção penal, dada a baixa lesividade da conduta, subsistindo a responsabilidade civil e administrativa."

    Entendo a dúvida dos colegas, acredito que a forma como a questão está escrita pode levar a desentendimentos.

    Não sei quase nada de direito penal, mas acredito que a baixa lesividade da conduta seja um excludente da responsabilidade penal, correto?

    Numa leitura rápida, é possível o entendimento de que se um servidor público praticar uma contravenção penal que seja caracterizada como de baixa lesividade de conduta, afastar-se-á a sua responsabilidade penal, subsistindo a responsabilidade civil e administrativa. Esse entendimento é possível e, talvez (realmente pouco entendo de direito), legalmente previsto, alguém concorda?

    Entretanto, acredito que a compreensão correta da literalidade da questão é a seguinte, tornando-a, por óbvio, errada: todo fato previsto na legislação como contravenção penal é de baixa lesividade de conduta e, portanto, implica no afastamento da responsabilidade penal.
  • Contravenção Penal:  é uma infração considerada de menor gravidade que o crime, ou seja, a baca foi prolixa na questão pq contravenção é algo de baixa lesão.

    Por isso que os amigos afirmam que também a contravenção sera punida.

  • A responsabilidade penal é gênero que é ramificada em crimes e contravenções penais, no caso em tela a contravenção penal não afasta a responsabilidade penal do servidor, lembrando que as intrâncias são independentes. 

  • Gabarito: errado

    De acordo com o art. 1º, da Lei de Introdução ao Código Penal e da Lei das Contravenções Penais, contravenção “é uma infração penal considerada como "crime menor".É punida com pena de prisão simples, multa ou ambas.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Contraven%C3%A7%C3%A3o
  • Trata-se de questão que aborda o tema da alegada inexistência de responsabilidade penal do servidor público civil, pela prática de uma contravenção penal, em vista de uma pretensa baixa lesividade da conduta.

    A assertiva agride, de maneira frontal, o teor do art. 123 da Lei 8.112/90, o qual não deixa margem a dúvidas quanto à plena possibilidade de responsabilização dos servidores públicos civis federais, no caso de cometimento de uma dada contravenção penal.

    No ponto, confira-se:

    "
    Art. 123.  A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade."

    Do exposto, está claro o equívoco da assertiva em exame.


    Gabarito do professor: ERRADO
  • Gabarito: ERRADO!

    A resposta encontra fundamento no art. 123 da lei 8.112/90.

    Art. 123.  A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

    OBS: não vamos esquecer que as responsabilidades civil, penal e administrativa são independentes e podem ser cumuladas.


ID
239239
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito dos diversos tipos de orçamento
e dos princípios orçamentários.

A autorização para a realização da despesa por duodécimos, quando há atraso na aprovação do orçamento, fere frontalmente o princípio da anualidade.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada!

    O princípio ferido não é da anualidade. Não tem nada a haver. Mas não pode haver uma despesa sem dotação para ela, já que o orçamento não foi ainda aprovado.

    Acredito que seja isso!

  • Questão Errada o Princípio afetado é o da Anualidade,Mas não há um ferimento do mesmo pois trata-se de um caso particular possivel.

    Em caso da não aprovação do orçamento ou no seu atraso, a lei do orçamento do ano anterior passa a servir como base para o próximo exercício até que seja aprovada a lei. vejam abaixo:

    Com plena constitucionalidade, a Lei n.º 64/77 determinou em tal caso [não votação ou não aprovação do orçamento] a aplicação do regime tradicional dos duodécimos supletivos: continua em vigor por duodécimos o orçamento do ano anterior, com as alterações que nele forem introduzidas durante a execução (também elas «por duodécimos», ainda que introduzidas, como é normal, no decurso da vigência orçamental: artigo 12.º, n.os 1 e 2).

     

    Esta manutenção da vigência do Orçamento do ano anterior traduz-se numa renovação, provisória e implícita, da autorização parlamentar, a qual abrange a cobrança das receitas previstas para o ano findo, incluindo as que se destinavam a vigorar apenas até ao final do ano anterior.

    Não se trata, pois, de uma excepção à regra da anualidade.  Há, sim, uma renovação provisória da autorização anual que não prolonga a aplicação do Orçamento do ano anterior, mas que o põe de novo em vigor, como se fosse outro.  A execução do Orçamento anterior já terminou no fim do ano civil. Estamos perante uma nova execução.

  • A questão é errada, pois caso a LOA não seja aprovada no tempo devido, as LDO's têm trazido a solução através do mecanismo dos duodécimos, onde os órgãos públicos podem utilizar 1/12 avos dos valores previstos no projeto de LOA, para que não prejudique as suas execuções orçamentárias. Isso não fere o princípio da anualidade!

  • O princípio da anualidade determina que o orçamento terá vigência de um ano, coincidente com o ano civil (1° de janeiro a 31 de dezembro). A execeção a esse princípio são os créditos especiais e extraordinários abertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro, que poderão ser reabertos no limite de seus saldos no exercício financeiro subsequente e serão incorporados ao novo orçamento (exceção ao princípio).

    Uma autorização de execução orçamentária por duodécimos, por conta de atraso na aprovação do orçamento não fere o princípio da anualidade, tendo em vista que tal execução será colocada no orçamento quando de sua aprovação (será inclusa na lei orçamentária, que tem vigência de um ano).

    A LDO sempre traz essa previsão de execução orçamentária "provisória" já que nossos congressistas, por vezes, entram em recesso sem a aprovação da LOA do ano seguinte.
  • A existência dos duodécimos não fere o princípio da anualidade.

    Outra coisa que sabemos é que a LOA é enviada ao Congresso Nacional até 31/08 de cada ano, devendo ser devolvido para sançãoem 22/12.   A teoria está linda, mas a prática é um pouco diferente.Normalmente, o prazo para devolução para sanção não é cumprido. A LOA acaba sendo aprovada em fevereiro ou março. Sendo assim,como o governo faz em janeiro, ou seja, antes da aprovação e após oinício de um novo exercício financeiro?   Aí é que entram os duodécimos. Caso esse instituto seja autorizado na LDO, é possível executar em cada mês do exercício financeiro, um doze avos (DUODÉCIMO) do PLOA, que ainda é projeto pois não foi votado, para não prejudicar a execução orçamentária.
  • Errada galera;

     

    Art. 168 : Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos (...)

  • Princípio anualidade - Determina que a vigência da LOA seja de um ano = exercícios financeiro = ano civil. Exceção: Reabertura de saldos dos créditos especiais/extraordinários abertos na condição do art 167 § 2°  da CF.


ID
239242
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Julgue os itens a seguir, a respeito dos diversos tipos de orçamento
e dos princípios orçamentários.

Os sistemas de determinação de custos são considerados como um dos componentes básicos no novo orçamento de desempenho. Assim, com a adoção da estrutura programática, é necessário conhecer os custos e associá-los aos produtos e aos benefícios.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Orçamento por desempenho : já busca integrar o custo aos objetivos, visto que verifica o que o governo faz (em que gasta) e não apenas o que desembolsa.

    Apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho, contendo ações desenvolvidas. Toda a ênfase reside no desempenho organizacional e nos custos.

  • Galerinha,

    o Orçamento de Desempenho, diferentemente do Orçamento Tradicional, se preocupa com o resultado dos gastos, estando implícita a perspectiva de atingir objetivos. Neste sentido, se aproxima do Orçamento-Programa, que adota a estrutura programática, porque não se restringe ao registro meramente contábil do gasto em si conforme se denota do Orçamento Tradicional.

    O Orçamento de Desempenho é um processo orçamentário que representa duas dimensões do orçamento: objeto de gasto e um programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas.

  • Correto. Como é um orçamento que se preocupa com o resultado dos gastos, e não apenas com o gasto em si (como ocorre com o orçamento tradicional), é importante conhecer os custos de determinados bens ou serviços e associá-los aos produtos e aos benefícios que se pretende adquirir para ver se vale a pena, custo-benefício.
  • Giacomoni, ao citar J. Diamond, revela que há dois componentes básicos no novo orçamento de desempenho (surge a partir de 1993), são eles:

    1. A concepção de programa e o desenho da estrutura programática; e
     
    2. Os sistemas de determinação de custos

    Como o item está de acordo com o pensamento dos citados autores, a questão está correta.
  • Pessoal, 

    Muito cuidado. Orçamento de Desempenho e Novo Orçamento de Desempenho não são a mesma coisa. É importante saber que todas as técnicas e tipos de orçamento são corolários de reformas (ou tentativas) simultâneas em diversos lugares do mundo. Por isso, existem conceitos bastante similares, principalemnte em razão da grande disseminação doutrinária do orçamento público.

    O Novo Orçamento de Desempenho é um conceito surgido nos EUA, em 1995, com a aprovação do GPRA (Government Performance and Results Act), que foi concebido depois de inúmeras tentativas e experiências pioneiras no orçamento americano, a exemplo de orçamento de desempenho, PPBS, Orçamento Base Zero.

    Ele está estruturado em três componentes básicos:

    1- Estrutura de PROGRAMA

    2- Sistema de MENSURAÇÃO de DESEMPENHO

    3- Sistema de determinação de CUSTOS

    Dessa forma, percebe-se que o conceito (ou técnica) guarda grande similaridade com o orçamento programa. Alías, cabe citar trecho do livro do renomado autor Giacomoni, p. 194: "A incorporação do coneito de programa é o elemento que une todos os movimentos reformistas, constituindo-se na base da reestruturação orçamentária a partir da década de 50"

    O Orçamento Programa, por sua vez, é um conceito inicialmente advindo da ONU,em 1959, e traz como elementos essenciais:

    1- OBJETIVOS e propósitos

    2- PROGRAMAS

    3- CUSTOS dos programas

    4- MEDIDAS DE DESEMPENHO

    Ou seja, é preciso ter muito cuidado ao se analisar a história do orçamento no contexto mundial e no brasileiro. Vejam outro trecho do livro de Giacomoni,p. 164: "Parece ter ficado claro, pois,a proximidade conceitual entre o performance budget americano (novo orçamento de desempenho) e o Orçamento por Programa e Realizações concebido e difundido pela ONU. Nas suas experiências práticas, ambos os sistemas volatriam-se especialmente para a adoção da classificação programática, com êxito aliás, pois tal classificação está hoje praticamente universalizada".

  • CERTO, o novo orçamento desempenho é composto de 3 (três) componentes básicos:

    1) estrutura de programa;

    2) sistema de mensuração de desempenho;

    3) sistema de determinação de custos.


ID
239245
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito dos diversos tipos de orçamento
e dos princípios orçamentários.

A inclusão de dotações para despesas sigilosas no orçamento da ABIN é uma decorrência do princípio da publicidade.

Alternativas
Comentários
  •  

    ERRADO.
     
    Princípio da PUBLICIDADE.
     
    O art. 37 da Constituição cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela Administração Pública, que são Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. 
     
    Esse princípio também é orçamentário, pois é a garantia de acesso a qualquer interessado às informações necessárias ao exercício da fiscalização sobre a utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes. É semelhante ao princípio da transparência, porém é mais genérico e mais amplo, sendo mais estudado pelo direito administrativo. Determina que é condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público.
     
    Logo a assertiva traz uma exceção ao princípio da PUBLICIDADE.
     
  • Desculpa, mas os comentários dos colegas abaixo estão incorretos. A dotação para despesas sigilosas no orçamento da ABIN, constitui-se exceção ao Principio da ESPECIFICAÇÃO e constitui-se os chamados programas especiais de trabalho, os quais caso fossem especificados no orçamento correriam o risco de perder sua eficiência. Ex: Programas de proteção à testemunha.
  • Concordo com a Thaysa. Esse princípio é o da especificação ou especialização ou discriminação. Esse princípio determina que as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos.  Tem o objetivo de facilitar a funçao de acompanhamento e controle do gasto público, evitando a chamada "ação guarda-chuva", que é aquela ação genérica, mal especificada, com demasiada flexibilidade. O princípio veda as autorizações de despesas globais.  As exceções são:

    PROGRAMAS ESPECIAIS DE TRABALHO, como os programas  de proteção à testemunha. São também chamados de INVESTIMENTOS EM REGIME DE EXECUÇÃO ESPECIAL.

    RESERVA DE CONTIGÊNCIA: Tem por finalidade atender, além da abertura de créditos adicionais, perdas que, embora sejam previsíveis, são episódicas, contigentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais. Ex.: despesas decorrentes de uma calamidade pública, como uma enchente de grandes proporções.
  • Colegas...

    concordo com suas respostas, sim mas acredito que nesse caso cabem as duas analises:

    1- O princípio da especificação que veda as autorizações de despesas globais.  Com a exceção:

    PROGRAMAS ESPECIAIS DE TRABALHO, como os programas  de proteção à testemunha, que são programas de caráter sigiloso.

    e também

    2- Exceção ao princípio da publicidade:

    CF Art. 5º inc. XXXIII: - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

    e programas sigilosos da Abin são imprescindíveis à segurança da sociedade e do Estado;
     


     
  • A inclusão de dotações para despesas sigilosas no orçamento da ABIN é uma decorrência  de  uma  exceção  ao  princípio  da  discriminação.  São  os chamados programas especiais de trabalho.
    Resposta: Errada
  • Uma dúvida. Nesse caso a inclusão de dotações para despesas sigilosas no orçamento da ABIN não seria decorrência do princípio da UNIVERSALIDADE, também? Já que o orçamento deve conter todas as receitas e despesas?

  • CONCORDO COM VOÇÊ LUCIANA SOUZA.

  • hmmm
    a inclusão das dotações no orçamento não decorrem da publicidade (até porque existem atos que não podem ser publicados), eles podem decorrer de vários outros princípios - não sei quais porque minha área nõ é direito, mas acredito que possa ser o:
    1) da eficiência = planejamento e registro é uma forma de controle interno da adm, púb
    2) impessoalidade = a ABIN é um órgão como qualquer outro e não deve agir como tal
    3) controle externo
    etc...

  • A inclusão de dotações para despesas sigilosas é exceção ao Princípio Orçamentário da Especificação, também chamado de ESPECIALIZAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO. A regra desse princípio é a de que não haverá "dotações globais" no orçamento, pois receitas e despesas devem ser DISCRIMINADAS, demonstrando, ao menos, sua origem e aplicação. Mas há duas exceções a esse princípio:

    1. o que for destinado a RESERVA DE CONTINGÊNCIA (emergenciais);

    2. os Programas especiais de trabalho ou em regime de execução especial - que é o caso da nossa questão - ex: programa de proteção à testemunha, atividades de inteligência.

     

  • Princípio da especificação : Determina que as receitas e despesas constem na LOA de forma detalhada para evitar dotações globais. Exceções: Reserva de contigência e programas especiais de trabalho - PET ( art 20 parag. único lei 4320/64). Ex: Programa de proteção a testemunha, defesas nacional e serviços da Inteligência. 

  • gente quanto boberol, pelo amor de Deus, diz respeito ao princípio da transparência, simples assim, fim de questão. CESPE style

  • Boberol é oq vc acabou de dizer bia. A questao se refere às verbas secretas que constituem uma exceçao ao princípio da publicidade e que de acordo com o Art. 9 da lei 9883/99:

     

    Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxitol de suas atividades sigilosas, deverao ser publicados em extrato.

     

    Trata-se de uma publicaçao resumida, que nao explicita todos os detalhes do ato praticado. Por exemplo, nas nomeaçoes e outras movimentaçoes de servidores da ABIN, nao sao publicados no Diário Oficial da Uniao os nomes, mas sim o numero de inscriçao no concurso ou matricula no órgao. O ato que, se tornado ostensivo, pode ter seu exito comprometido, deve ser publicado em extrato independentemente de a verba utilizada para a sua execuçao ter sido ostensiva ou sigilosa.

  • Este professor não explica nada com nada... O cara põe o texto da lei e, simplesmente, faz a leitura, dizendo se está "errado ou certo".

  • Professor SERGIO MENDES bem que poderia ser professor do qconcursos de AFO :) 

  • Errado. É uma exceção ao princípio da ESPECIFICAÇÃO.

  • Princípio da Especialização = Especificação = Discriminação.

    Fonte: arts. 5o. e 15 - Lei 4320/64

    Bons estudos.


ID
239248
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tendo como referência as leis em matéria orçamentária e os tipos
de orçamento, julgue os itens seguintes.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2011 veda a destinação de recursos para ações de caráter sigiloso, exceto se o gasto for discriminado em categoria de programação ou em natureza de despesa específica e o órgão ou entidade responsável por sua realização tenha por finalidade desenvolver atividades relativas à segurança da sociedade e do Estado, tendo como précondição o sigilo.

Alternativas
Comentários
  • O artigo 20, inciso V da Lei 12.309 (LDO de 2011), veda a destinação de recursos  de caráter sigiloso, mas o parágrafo 1º excepciona essa regra quando as ações forem realizadas por órgãos ou entidades cujas legislações que as criou estabeleça, entre suas competências, o desenvolvimento de atividades relativas à segurança da sociedade e do Estado e que tenham como pré-condição o sigilo;

    LDO - 2011:

    Art. 20.  Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas com:

    (...)

    V - ações de caráter sigiloso;

    (...)

    § 1o  Desde que o gasto seja discriminado em categoria de programação ou em natureza de despesa específica, excluem-se das vedações previstas:

    (...)

    III - no inciso V do caput deste artigo, quando as ações forem realizadas por órgãos ou entidades cuja legislação que as criou estabeleça, entre suas competências, o desenvolvimento de atividades relativas à segurança da sociedade e do Estado e que tenham como pré-condição o sigilo;

  • Trazendo a questão para 2014... Lei de Diretrizes Orçamentárias da União para 2014

    Art. 18.  Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas com:

    I - início de construção, ampliação, reforma voluptuária, aquisição, novas locações ou arrendamentos de imóveis residenciais funcionais;

    II - aquisição, locação ou arrendamento de mobiliário e equipamento para unidades residenciais funcionais;

    III - aquisição de automóveis de representação;

    IV - celebração, renovação e prorrogação de contratos de locação e arrendamento de quaisquer veículos para representação pessoal;

    V - ações de caráter sigiloso;



  • Tiago Costa, no mesmo artigo, § 1º: Desde que o gasto seja discriminado em categoria de programação ou em natureza de despesa específica, excluem-se das vedações previstas:

    III: Quando as ações forem realizadas por órgãos ou entidades cuja

    legislação que as criou estabeleça, entre suas competências, o desenvolvimento de atividades relativas à

    segurança da sociedade e do Estado e que tenham como precondição o sigilo;


    Só uma observação, pois quando li seu comentário pensei que não tivesse mais na LDO 2014.

    Bons estudos!!!


  • Além de ter que estudar a teoria da Administração Financeira Orçamentária ainda ter que saber as minúcias e exceções sobre a LDO em vigor é brincadeira...essa vida de concurseiro não é fácil.

  • LDO 2019:

    Art. 17. Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas com:

    I - início de construção, ampliação, reforma voluptuária, aquisição, novas locações ou arrendamentos de imóveis residenciais funcionais;

    II - aquisição, locação ou arrendamento de mobiliário e equipamento para unidades residenciais funcionais;

    III - aquisição de automóveis de representação;

    IV - ações de caráter sigiloso;

    (...)

    II - no inciso IV do caput , quando as ações forem realizadas por órgãos ou entidades cuja legislação que as criou estabeleça, entre suas competências, o desenvolvimento de atividades relativas à segurança da sociedade e do Estado, e que tenham como precondição o sigilo;


ID
239251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tendo como referência as leis em matéria orçamentária e os tipos
de orçamento, julgue os itens seguintes.

A Constituição Federal de 1988 permite que a seguridade social seja financiada pelo orçamento fiscal. Mas só com autorização legislativa específica o orçamento fiscal pode cobrir déficit de empresas estatais.

Alternativas
Comentários
  • Art. 167. São vedados:

    VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º.

    (CF/88)

  • Esta questão está dúbia!  Pois ela afirma que pode-se usar o orçamento fiscal para a seguridade social.

    No art. 165, & 5 da CF determina que a LOA compreenderá  3 orçamentos: O. fiscal, O. de investimentto e O. da seguridade social.  No art. 167, VIII afirma-se que pode-se usar-se esse dois orçamento, após autorização legislativa, para cobrir déficit de empresas...

    Mas a questão está afirmando que o O. fiscal serve também para cobrir o O. da seguridade social. Como, pode se existe um orçamento próprio da seguridade social??

  • Flávia,o art 195 da CF afirma q "a seguridade social será financiada por toda a sociedade,de forma direta e indireta,nos termos da lei,mediante recursos provenientes DOS ORÇAMENTOS DA UNIÃO,ESTADOS,DF E MUNICIPIOS...(sem se limitar ao orçamento da seguridade)É o princípio da diversidade da base de financiamento,visando pevenir q a escassez de recursos comprometa outro princípio constitucional:O da universalidade da cobertura.

  • O rapaz da banca que elaborou a questão não deve bater muito bem da bola não.... essa deveria ser anulada

  • Boa noite.

    No Art 167:São vedados:
    (...)
    VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;

    OBS: Art 165, § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    Assim, há a possibilidade de que a seguridade social seja financiada pelo orçamento fiscal.

  • Apesar de a assertiva fazer menção à previsão na CF/88, o que, salvo melhor juízo, não aparenta estar incorreta (previsão implícita), é a Lei nº 8.212/91 que prevê expressamente o financiamento da Seguridade Social pelo Orçamento Fiscal, senão vejamos:

    CF/88

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (…).

    Art. 167. São vedados:

    (…)

    VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º.

     

    Lei nº 8.212/1991

    A Lei nº 8.212/1991, que dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências prevê o seguinte:

    Art. 16. A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente na lei orçamentária anual.

  • CF/88


    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (…).


    Art. 167. São vedados:


    (…)


    VIII - a utilizaçãosem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º


    QUESTÃO CORRETA

  • Na primeira parte, é correto afirmar que a CF/1988 não veda que a seguridade social seja financiada pelo orçamento fiscal. As receitas do próprio orçamento da seguridade são insuficientes. Daí expressões como "rombo da previdência". O rombo é financiado pelo orçamento fiscal.

    Exemplificando, a Lei 8.212/1991 dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. No que se refere à contribuição da União, o art. 16 determina que, adicionalmente, serão utilizados recursos do Orçamento Fiscal:

    Art. 16. A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente na lei orçamentária anual.

    Assim, temos um exemplo de Orçamento Fiscal financiando o Orçamento da Seguridade Social.

    Na segunda parte, é vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos (art. 167, VIII, da CF/1988). Logo, é correto afirmar que é permitido com autorização legislativa.

    Resposta: Certa

    Prof. Sérgio Mendes

  • (CESPE/TCU/TÉCNICO/2009) Admite-se a utilização, mediante autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos. C

  • A Constituição Federal de 1988 permite que a seguridade social seja financiada pelo orçamento fiscal. Mas só com autorização legislativa específica o orçamento fiscal pode cobrir déficit de empresas estatais. Resposta: Certo.

     

    Comentário: conforme a CF/88, Art. 195, combinado com o Art. 16 da Lei nº 8.212/91, a União financiará a seguridade social por meio do orçamento fiscal fixando a despesa obrigatoriamente na LOA. Há na CF/88, Art. 167, VIII, a vedação para que o OF ou OSS financie déficit de empresas estatais sem autorização legislativa.


ID
239254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tendo como referência as leis em matéria orçamentária e os tipos
de orçamento, julgue os itens seguintes.

Caso falte 20% para a conclusão de um projeto orçado em R$ 2 bilhões, e falte 15% para a conclusão de outro projeto, de R$ 3 bilhões, então, de acordo com o Plano Plurianual para 2008-2011, o segundo projeto (de R$ 3 bilhões) deverá ter prioridade nas ações constantes do plano.

Alternativas
Comentários
  • Plano Plurianual 2008-2011

    Art. 3. Os programas e ações deste Plano serão observados nas leis de diretrizes orçamentárias, nas leis orçamentárias anuais e nas leis que as modifiquem.
    § 1. A gestão fiscal e orçamentária e a legislação correlata deverão levar em conta as seguintes diretrizes da política fiscal:
    I - elevação dos investimentos públicos aliada à contenção do crescimento das despesas correntes primárias até o final do período do Plano;
    II - redução gradual da carga tributária federal aliada ao ganho de eficiência e combate à evasão na arrecadação;
    III - preservação de resultados fiscais de forma a reduzir os encargos da dívida pública.
    § 2. Serão considerados prioritários, na execução das ações constantes do Plano, os projetos:
    I - associados ao Projeto-Piloto de Investimentos Públicos - PPI e ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC; e
    II - com maior índice de execução ou que possam ser concluídos no período plurianual.

  • O projeto de 3 bilhões possui índice de execução de 85% contra 80% do projeto de 2 bilhões. Logo, de acordo com o critério do inciso II supra, deve-se priorizar o primeiro.
    msm após o comentário do prof igor (ponto) continuei não entendendo essa questão
    como se calcula esse índice de execução?
  • Natália 85% é o maior índice não é? logo é o que está mais próximo do fim e assim o que ganhará prioridade.
  • II - com maior índice de execução ou que possam ser concluídos no período plurianual.

    No primeiro, FALTAM 400.000.000 milhões. No segundo, FALTAM 450.000.000. Assim, aquele que falta menos dinheiro, logicamente, econtra-se com o MAIOR ÍNDICE DE EXECUÇÃO.
    Para os cálculos, basta fazer as contas de percentagem simples...
  • Creio que o colega leonardo se equivocou, já que afirma que o primeiro projeto (2 bilhoes)  tem maior índice de execução. 

    O segundo  projeto (3 bilhoes) tem maior índice de execução já que tem 85% concluido contra 80% do primeiro projeto. 

    creio que este índice não faz referência ao custo do projeto e sim ao indice de conclusão
  • Nesse caso o que se analisa é o quanto falta para a conclusão da obra, o valor independe. O que se visa é evitar que obras ultrapasse o periodo do PPA vigente. Isso é claramente disposto no PPA 2008-2011 em seu art.3º,§2º, II:

    "Com maior índice de execução ou que possa ser concluidos no periodo plurianual"

    No primeiro caso a obra tem 80% de conclusão restando 20%  para o seu término.
    No segundo caso essa porcentagem sobe para 85% de conclusão restando 15% para o término.
  • Não achei essa regra no PPA 2012-2015, será que ela ainda existe?

  • ATUALIZANDO...

     

    Art. 3o  São prioridades da administração pública federal para o período 2016- 2019:

    I - as metas inscritas no Plano Nacional de Educação (Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014);

    II - o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, identificado nas leis orçamentárias anuais por meio de atributo específico; e

    III - o Plano Brasil sem Miséria - PBSM, identificado nas leis orçamentárias anuais por meio de atributo específico.

    Parágrafo único. No prazo de noventa dias a contar da publicação desta Lei, o Poder Executivo informará ao Congresso Nacional o montante de recursos a ser destinado, no quadriênio 2016-2019, ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC e ao Programa de Investimentos em Logística - PIL.

  • Gab: CERTO

    8 comentários e nenhum com o gabarito.

  • CERTO

    Terá prioridade neste caso o projeto com maior índice de execução.


ID
239257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com referência às disposições constitucionais em matéria
orçamentária e à conceituação e classificação da receita e da
despesa orçamentárias, julgue os itens subsequentes.

A dívida ativa das contribuições previdenciárias recebidas é considerada receita da dívida ativa tributária e classificada como receita tributária, de acordo com o respectivo tributo.

Alternativas
Comentários
  • Galerinha,

    receita da dívida ativa é classificada como Outras Receitas Correntes.

    Dentro de Receitas Tributárias estão: Impostos, Taxas e Contribuição de Melhoria.

    Portanto, a classificação sugerida na questão "receita da dívida ativa tributária" não existe.

  • Sem contar que se é "Dívida Ativa", será de contrubuições ainda não recebidas, mas com direito a receber pelo ente estatal.
  • No meu entender o erro da questão estaria, primeiramente, em que a dívida ativa das contribuições previdenciárias, se enquadraria no RPPS, sendo considerada REPASSE FINANCEIRO, não receita orçamentária. Foi o segundo erro da questão, receita da dívida ativa tributária??????


     
  • Sim,

    Existe Dívida Ativa Tributária e Não Tributária... tá correto o entendimento do primeiro comentário. A classificação é em Outras Receitas Correntes (e Não Receita Tributária).

    Abs,

    SH.
  • Lembremos o que a questão pede:

    "Com referência às disposições constitucionais em matéria
    orçamentária e à conceituação e classificação da receita e da
    despesa orçamentárias, julgue os itens subsequentes."

    Portanto, no que se refere a classificação da receita o primeiro comentário estaria corretíssimo!

     

  • Os recebimentos serão registrados como repasses financeiros.

  • Lei nº 4.320/64
    Art 39, §2º "Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa Não-Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multas de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, ..."

    Ou seja, os créditos provenientes de previdência social (=contribuição prevista em lei!!), não pagos até 31 de dezembro do ano de vencimento, são classificados como Dívida Ativa Não-Tributária (Receitas Correntes/Outras Receitas Correntes/Dívida Ativa Não-Tributária).

    Bons estudos!

  • O Cespe que é lhe confundir: contribuições previdenciárias são não-tributárias enquanto contribuições de melhoria são consideradas tributárias.

  • Dá uma falta de paciência esse lance de "conforme o primeiro comentário"...impossível isso...nem sempre ele será o primeiro comentário...sofro...fico procurando igual gente doida

  • 1900.00.00 Outras Receitas Correntes

    1930.00.00 Receita da Dívida Ativa 

    1931.00.00 Receita da Dívida Ativa Tributária 

    1932.00.00 Receita da Dívida Ativa Não-Tributária


    ou


    2500.00.00 Outras Receitas de Capital 

    2550.00.00 Receita da Dívida Ativa Proveniente de Amortização de Empréstimos e Financiamentos 

    2560.00.00 Receita da Dívida Ativa da Alienação de Estoques de Café - FUNCAFÉ 



    Fonte:  MTO/2015

  • Comentário da Camila Oliveira que vi aqui pelo site

     

    Cuidado, pessoal, essa questão encontra-se desatualizada!!

     

    Até 2015 as parcelas recebidas referentes à dívida ativa eram contabilizadas em OUTRAS RECEITAS.

    A partir de 2015 a contabilização segue o MCASP 2017 que diz que a Dívida Ativa será registrada na mesma conta de origem, ex: receita tributária, alterando apenas o TIPO, ultimo código de registro. 

     

    Portanto, no caso dessa questão o pagamento da parcela de tributos que foi inscrita em dívida ativa será registrada também em RECEITAS TRIBUTÁRIAS.

     

    GAB. CERTO pela visão atual de 2017 . 

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Segundo o MTO 2020 a dívida ativa da receita tributária é considerada um TIPO da receita tributária e não mais "Outras Receitas Correntes". Portanto, a dívida ativa é classificada de acordo com o respectivo principal da dívida. 

  • constitui dívida ativa não tributária e é classificada desde 01.01.2016 como receita de contribuições.


ID
239260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com referência às disposições constitucionais em matéria
orçamentária e à conceituação e classificação da receita e da
despesa orçamentárias, julgue os itens subsequentes.

Benefícios fiscais regionais que impliquem renúncia de receita deverão ser demonstrados no projeto de lei orçamentária e terão de ser aprovados por lei específica.

Alternativas
Comentários
  • Certa!!! A renúncia de receita equivale a gasto tributário, mecanismo financeiro empregado na vertente da receita pública que produzem os mesmos resultados econômicos da despesa pública, a renúncia de receita consiste em anistia, remissão, crédito presumido, concessão de isenção...

  • LC 101/00:
    Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

  • Gabarito:Correto

    Art. 14 ,I da Lei Complementar n.101/2000 combinado com o art. 150, parágrafo sexto da CF.

  • Certa. Em primeiro lugar, a questão não é de despesas públicas (a classificação está errada) e sim de Lei de Responsabilidade Fiscal, mais precisamente "renúncia de receitas".


    Resposta do professor Sérgio Mendes do Estratégia Concursos:

    De acordo com o § 6.º do art. 150 da CF/1988, qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição.


    Segundo o art. 5.º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado deforma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.


  • O projeto de lei orçamentaria será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões , sibsídios, e beneficios de natureza financeira, tributária e creditícia.

  • Qualquer forma de renúncia de receita exige que ela conste na LOA (chamada de projeto de lei orçamentária antes de aprovada). É o que dita a Constituição Federal: § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções (...)

    Pode-se até pensar em uma emenda ao projeto de lei orçamentária, por parte dos parlamentares, de forma que uma isenção de caráter não-geral (individualizada, para o segmento cervejeiro, por exemplo) figure na lei de orçamento. Contudo, essa é uma exigência para fins de mera constatação / previsão. Isso, porque a concessão propriamente dita dessa benesse se dará mediante aprovação de lei específica (lei de iniciativa no legislativo). Manda assim a Constituição Federal: § 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica (...).

    QUESTÃO CERTA: Na apreciação do texto do projeto de lei orçamentária pelo Congresso Nacional, poderá ser apresentada emenda que configure renúncia de receita, decorrente de projeto de lei de iniciativa do Legislativo.

    Observe que a questão citou as duas coisas: 1 - constar na LOA e 2 - Ser válida em função de um projeto de lei de iniciativa do legislativo (é a tal lei específica).

    QUESTÃO CERTA: Benefícios fiscais regionais que impliquem renúncia de receita deverão ser demonstrados no projeto de lei orçamentária e terão de ser aprovados por lei específica.

    Ótimo. Dois requisitos atendidos.Segue uma que negligencia um dos requisitos:

    QUESTÃO ERRADA: Um parlamentar apresentou projeto de lei prevendo devolução de tributo para os contribuintes de determinado ramo de atividade, devolução essa condicionada à realização de novos investimentos, com vigência durante os dois exercícios subsequentes à publicação da respectiva lei. A matéria, dado o interesse em sua rápida aprovação, foi incluída no próprio projeto de lei orçamentária. A receita já foi estimada e as metas fiscais foram fixadas considerando-se essa modificação na legislação tributária. Nessa situação, concluiu-se, apropriadamente, que todos os requisitos legais foram atendidos.

    Afirma-se que "todos os requisitos legais foram atendidos". Não, pois além de constar na LOA, faltou a tal lei específica.

    Resposta: errado.

    Obs: Por outro lado, a Lei 101 diz, em seu artigo 14, que se a renúncia não constar na LOA, aquele que a propõe (depois de já aprovada a lei orçamentária, isto é, ao longo da execução orçamentária) deverá indicar medidas para compensar essa "queda de receita" em função da renúncia. Então, fica assim: lei específica do legislativo (e não decreto) + previsão na LOA ou lei específica do legislativo (e não decreto) + medidas de compensação.


ID
239263
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com referência às disposições constitucionais em matéria
orçamentária e à conceituação e classificação da receita e da
despesa orçamentárias, julgue os itens subsequentes.

Como instrumento da política de estabilização econômica, o orçamento pode apontar ora na promoção de uma expansão da demanda, gerando superávit, ora na contração da demanda, gerando déficits.

Alternativas
Comentários
  • Como instrumento da política de estabilização econômica, o orçamento pode apontar ora na promoção de uma expansão da demanda, gerando superávit deficts, ora na contração da demanda, gerando déficits .Superávit

  • Corroborando o comentário do nosso colega abaixo e contrariando o primeiro, com a devida vênia:

    Funções do Orçamento:

    Alocativa: visa à promoção de ajustamentos na alocação de recursos quando no setor privado não há a necessária eficiência de infraestrutura econômica ou provisão de bens públicos (aqueles indivisíveis) e bens meritórios (aqueles divisíveis aos quais pode ser atribuído um valor).

    A partir de 1995: Gerencialismo →privatização e regulação.

    Distributiva: Redução das desigualdades sociais e regionais.

    Realizada principalmente pelo sistema de tributos (ex. imposto de renda progressivo) e transferências (realocação social dos tributos). Aqueles transferem recursos da iniciativa privada para o setor público, e estes do setor público para os mais necessitados do setor privado.

    Estabilizadora: Manter o poder de compra da moeda, para não causar desemprego ou outros problemas político-econômicos.

    Equilíbrio entre expansão (gerando déficit) e diminuição (gerando superávit) da demanda agregada, conforme se apresentem as situações socioeconômicas.

    Ex. Redução do IPI.

  • A LOA esitma receitas e fixa depesas,porém pode acontecer que as receitas previstas não sejam arrecadadas como foram previstas.Isso gera uma situação deficitária para o governo,ou seja, D>R.
    Constatado esse fato,o governo deve adotar uma política econômica de incentivo a demanda(consumo),visto que ele deve observar o princípio do equilíbrio orçamentário(R=D).
    O mesmo raciocínio serve para o superávit.
    Um exemplo disso ocorre quando o governo baixa a taxa de juros.Essa medida  acelera a economia,já que induz o consumo.
    Portanto o comando da questão errou ao trocar as situações.
    superávit  >   contração da demanda.
    déficit        >   expansão da demanda.
  • Pessoal.. desculpe, mas não estou entendo esses conceitos. 

    Por que a expanção da demanda gera déficit? 
    Meu pensamento: O governo ao expandir a demanda - aumentando o consumo e consequentemente a arrecadação de tributos que estão vinculados aos produtos consumidos - não deveria aumentar o superávit, já que aumentaria a arrecadação?
    Se alguém puder respnder, muito agradecido!

    Não quero confundir quem já entendeu os conceitos de forma correta, mas talvez outras pessoas também tenha essa mesma dúvida.
    Força e fé. Sucesso!
  • Breno, referente à questão Q79752, vou tentar explicar de forma simplificada pra o que os nobres colegas disseram.
    O superávit se dá quando temos excesso dos bens ou dos rendimentos face às obrigações ou dívidas em caixa. Ou seja, levando para o cenário econômico, há mais venda de produtos do que compra ( demanda = desejo de consumo, individual ou coletivo, de bens e serviços),perceba que a Contração da Demanda (intenção de compra) face a vendas,vender mais do que comprar gera Superávit. O Inverso podemos usar para o déficit, Expansão da demanda (compra) face a vendas gera déficit, comprar mais do que vender gera Déficit.

     
  • O que me confundi e acho que muitos se confundiram é que a expressão "expansão da demanda" se refere ao Estado e não aos consumidores (as pessoas)
  • Resposta: Errado. A questão inverte a lógica, afirmando inversamente o que de fato ocorre. Quando o governo aumenta seus gastos, pode fazê-lo com recursos próprios ou, também, contraindo empréstimos (operações de crédito), aumentando o seu déficit. Tal fato faz com que haja expansão da demanda agregada. Em linha inversa, a fim de que haja contração da demanda, o governo diminui seus gastos, realizando uma restrição orçamentária, o que gera superávits.

    Por: Professor Marcus Silva, em: https://www.facebook.com/marcus.silva.9638/posts/448494738621195 Bons Estudos
  • Conceito keynesiano básico.

  • Como instrumento da política de estabilização econômica, o orçamento pode apontar ora na promoção de uma expansão da demanda, gerando superávit, ora na contração da demanda, gerando déficits. Resposta: Errado.

    Se está expandindo a demanda (gastando) como pode gerar superávit diante de uma política estabilizadora (equilíbrio)?!?

    Função Estabilizadora: considerada a mais recente função, tem por objetivo manter um equilibrado nível de emprego, estabilidade dos preços, equilíbrio da balança de pagamentos e razoável crescimento econômico.

  • São três as funções econômicas clássicas do Estado, denominadas funções fiscais, as quais possuem reflexos sobre o Orçamento Público:

    1- função alocativa

    2- função distributiva

    3- função estabilizadora

    as funções alocativa e distributiva são as duas que envolvem a transferência e ou remanejamento de orçamento, a função estabilizadora não envolve ação direta sobre o orçamento, mas sim, sobre a politica macroeconomica e/ou política monetária, por meio da estabilização da moeda, nível de emprego e crescimento econômico.

  • Questão ficou tão clara em 2020. o Governo que não investe quase nada = Superavit 

     

    Mas estamos todos tristonhos :( 

    Onde peço para o Guedes enfiar o superavit? rsrs

     

     

  • TEM-SE QUE PENSAR NA POSIÇÃO DO GOVERNO:

    Promoção de uma expansão da demanda - quer dizer que o governo vai diminuir juros e aumentar seus gastos, sendo assim fechará sua balança em deficit. A política fiscal expansionista busca exatamente aumentar os gastos do governo ( OBRAS E SERVIÇOS QUE GEREM EMPREGOS ) e reduzir os impostos ( QUE AUMENTAM O CONSUMO DA POPULAÇÃO ) para contribuir com o avanço da economia.

    contração da demanda -  política fiscal contracionista é o oposto: Reduzir os gastos do governo para desacelerar a produção.

  • Quando se fala em déficit ou superávit, se fala em comparação de grandezas distintas, como receita e despesa. Não é o que traz o enunciado.


ID
239266
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da execução da receita e da despesa orçamentárias, e dos
créditos que alteram o orçamento e suas movimentações, julgue os
itens que se seguem.

Suponha que um ente público, necessitando reforçar uma dotação orçamentária, apresente a seguinte situação: excesso (acumulado) de arrecadação: R$ 550.000,00; economia (acumulada) de despesa: R$ 230.000,00; superávit financeiro do último balanço patrimonial: R$ 460.000,00; créditos especiais reabertos no exercício: R$ 110.000,00. Com base nesses dados, é correto concluir que o crédito pretendido pode ser aberto até o limite de R$ 1.240.000,00.

Alternativas
Comentários
  • São fontes para a abertura de créditos adicionais:

    Reserva de contigência;

    Operação de crédito;

    Superavit financeiro apuardo no BP do exercício anterior;

    Excesso de arrecadação;

    Receita sem despesa;

    Anulação de despesa.

    Obs.:

    - Os créditos adicionais que forem reabertos no exercício seguinte impactaram negativamente o saldo para a abertura de novos créditos adicionais.

    - A econonia de despesa não entra no cálculo.

    Logo, o resulatado é:

    Superavit = 460

    Créd. reab= (110)

    Exc. arrec. = 550

    total=         900

  •  Faltou somar as despesas sem gasto correspondente.
    230.000
    tanto que caso não tivesse os créditos reabertos o valor seria 1.240.000
  • Data vênia, "economia de despesas" não é fonte de recurso para a abertura de crédito adicional.

  • Reforçar dotação. (crédito adicional suplementar)

    Excesso de arrecadação: 550
    Superávit financeiro 460
    Total disponível para abertura de crédito adicional = 1.010

    Obs.:
    1 - a economia de despesa não é fonte de abertura de credito adicional;
    2 - Os créditos especiais reabertos alteram apenas o resultado do superavit financeiro que já foi calculado (460.000,00).
    3 - O que deve ser deduzido do excesso de arrecadação são os créditos extraordinários.
  • O Bruno descontou o valor dos créditos especiais reabertos.
    Mas a dedução só não deve ocorrer em relação aos extraordinários.
    Entendo que o valor proveniente de SF e Excesso de arrecadação para abertura de créditos é R$ 1.110.000,000 ( 550.000 + 460.000).
    Vejam parágrafo do art. 43 da 4320-64.
     § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.
    Ademais, há uma questão do CESPE que diz exatamente isso. Vide 
    Q111363.
    Bons estudos.
  • Pessoal,

    Já to conseguindo ir bem melhor em AFO, mas confesso que esse tipo de questão sempre me derruba, não é muito claro pra mim balanço, contas, enfim, preciso da ajuda de vocês para ficar bem claro, não aguento mais errar esse tipo de questão!!!

    Afinal de contas deve-se ou não descontar o valor dos créditos especiais reabertos? O valor ficaria SF 550 + EA 460 - CE 110 = 900

    Eu tinha feito a conta considerando somente Superávit Financeiro 550 e Excesso de Arrecadação 460, que dá R$ 1.100.000,00

    Se for um outro tipo de questão que determine que o valor seria um dos dois, qual eu deveria "escolher"?
    Obrigada

  • Olá Marcia, 
      

         Essa dúvida eu também tinha...

       Porém, encontrei um artigo na internet, do professor Fernando Lima Gama Junior, sobre créditos adicionais.  "O CARA É FERA "... Enfim vamos a dúvida, observe a passagem abaixo, ela diz exatamente o que precisamos saber!!!

            A transferência de créditos extraordinários e especiais de um exercício financeiro para outro, embora possível, impacta negativamente a disponibilidade para a abertura de novos créditos especiais e suplementares que possam ser abertos com base no superávit financeiro. É que a reabertura desses créditos (especiais e extraordinários) tem efeito contábil semelhante à abertura de créditos novos,  de modo que a disponibilidade financeira fica reduzida pelo valor transferido de um orçamento para outro.

    ENTÃO CONCLUÍMOS QUE O COMENTÁRIO DO NOSSO COLEGA BRUNO PEDROZO ESTÁ CORRETO

    SUPERAVIT FINANCEITO(460) + EXCESSO DE ARRECADAÇÃO(550) - CRÉDITOS ADICIONAIS REABERTO(110) = 900



    Fonte: 
    http://concursospublicos.uol.com.br/aprovaconcursos/demoaprovaconcursos/orcamentopublicoparaconcursos05.pdf
     

  • Eu não descontei o valor dos créditos especiais reabertos, pois, pelo que eu saiba só se deve descontar do excesso de arrecadação os créditos extraordinários que não indicaram sua fonte de recursos e foram reabertos no exercício seguinte. Para a abertura de créditos especiais há a obrigatoriedade de existência prévia de recursos, por esse motivo, não há lógica em descontá-los.

  • São fontes para a abertura de créditos adicionais (SERRAO):

    Superávit financeiro apurado no BP do exercício anterior;

    Excesso de arrecadação;

    Receita sem despesa;

    Reserva de contingência;

    Anulação de despesa;

    Operação de crédito.


  • Talvez a grande questão aqui é saber se os créditos adicionais reabertos devem ou não ser deduzidos do Superávit Financeiro. E a resposta é SIM!!

    Lei 4.320/64

    Art. 43, § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

    Portanto, se ainda restava alguma dúvida, agora não mais. Resposta correta a do Pedro, mas agora com o devido embasamento legal.

  • Estou com o Leonardo.

    Entendo que os 460 já contemplem os 110.

  • Fontes de abertura de créditos adicionaisROSERA

     

    Recursos sem despesas correspondentes

    Operações de crédito (Receita de capital)

    Superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior

    Excesso de arrecadação (exercício em curso)

    Reserva de contingência

    Anulação total ou parcial de dotação orçamentária

  • Só se pode abrir crédito adicional por EXCESSO DE SARRO (desde que não comprometidos)

    Excesso de arrecadação;

    Superávit financeiro;

    Anulação de despesa;

    Reserva de contingência;

    Recursos sem despesa correspondente;

    Operações de crédito.

    L 4.320/64, Art 43, §1

  • (460+550) - 110 = limite p/abert. cred. adic. = + 900.

    Bons estudos.


ID
239269
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da execução da receita e da despesa orçamentárias, e dos
créditos que alteram o orçamento e suas movimentações, julgue os
itens que se seguem.

Se a ABIN realizar um convênio com outro órgão da administração federal para a execução de um programa que lhe foi atribuído, deverá efetuar uma provisão, sendo necessário firmar convênio, se houver modificações na classificação das despesas.

Alternativas
Comentários
  • Errado, pois a Provisão é a descentralização interna de créditos. É a movimentação de créditos entre unidades gestoras (UGs) de um mesmo órgão ou entidades integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social, respeitando fielmente a classificação funcional (art. 2º c/c o art. 3º do Decreto nº 825/93). Já o Destaque é descentralização Externa decréditos. É a descentralização externa entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estruturas diferentes, respeitada fielmente a classificação funcional (art. 2º, parágrafo único c/c o art. 3º do Decreto nº 825/93). Ou seja, a resposta correta seria destaque e não Provisão.

  • Só pra lembrar: DESTAQUE de créditos dará origem ao um REPASSE de recursos; PROVISÃO de créditos dará origem a um SUB-REPASSE de recursos.
  • Em complemento às excelentes explanações dos colegas, lembro que descentralização e convênio não se confundem. Este não decorre de autorização legal e aquele - que no caso da questão se refere à provisão - decorre.
  • Provisao : Interno
    Destaque: externo
  • O resto da questão está correto? Não entendi. Alguém poderia explicar?
  • O macete que outro colega já passou aqui:

    provIIIsão = IIIInterno

    dEEEstaque = EEEExterno

  • Erros encontrados na questão:

    I- "Se a ABIN realizar um convênio com outro órgão da administração federal para a execução de um programa que lhe foi atribuído, deverá efetuar uma provisão..."Quando a descentralização envolver unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de DESTAQUE.


    II- "... sendo necessário firmar convênio..."

    Para a União, de acordo com o inciso III do §1° do art.1° do Decreto n° 6.170/2007, a descentralização de crédito externa dependerá de termo de cooperação, ficando vedada a celebração de convênio para esse efeito.


    III- "se houver modificações na classificação das despesas."Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática.
    Fonte: Prof. Giovanni Pacelli(Estratégia Concursos)
  • Decreto 825/93

    Art. 2° A execução orçamentária poderá processar-se mediante a descentralização de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão/ministério ou entidade integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, designando-se este procedimento de descentralização interna.

      Parágrafo único. A descentralização entre unidades gestoras de órgão/ministério ou entidade de estruturas diferentes, designar-se-á descentralização externa.

        Art. 3° As dotações descentralizadas serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objeto previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitada fielmente a classificação funcional programática.



ID
239272
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da execução da receita e da despesa orçamentárias, e dos
créditos que alteram o orçamento e suas movimentações, julgue os
itens que se seguem.

No caso de devolução de saldos de convênios, se a restituição ocorrer no mesmo exercício em que forem recebidas as transferências pelo convênio, a referida restituição será contabilizada como dedução de receita até o limite dos valores recebidos.

Alternativas
Comentários
  • O MANUAL recomenda o uso da técnica de contas redutoras agurpadas sob o título de "Deduções de Receita" para os casos de restituição, renúncia e de outras ocorrências que envolvam deduções de receita recebidas no exercício financeiro corrente ou anterior.

    Certa a questão!

  • Restituição de receitas de convênios. 2 casos:

    Se ocorrer no mesmo exercício: será dedução até o limite recebido; caso ultrapasse será despesa.

    Se ocorrer em outro exercício: será sempre despesa.

  • "No caso de devolução de saldos de convênios, contratos e congêneres, deve-se adotar os seguintes procedimentos:
    a. Se a restituição ocorrer no mesmo exercício em que foram recebidas transferências do convênio, contrato ou congênere, deve-se contabilizar como dedução de receita orçamentária até o limite de valor das transferências recebidas no exercício; 
    b. Se o valor da restituição ultrapassar o valor das transferências recebidas no exercício, o montante que ultrapassar esse valor deve ser registrado como despesa orçamentária.
    c. Se a restituição for feita  em exercício em que não houve transferência do respectivo convênio/contrato, deve ser contabilizada como despesa orçamentária."

     

    Fonte: MCASP (7ª edição), página 59

    Gabarito: certo.


ID
239275
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da execução da receita e da despesa orçamentárias, e dos
créditos que alteram o orçamento e suas movimentações, julgue os
itens que se seguem.

O adiantamento que caracteriza o suprimento de fundos constitui despesa orçamentária. O estágio da liquidação é representado pelo registro de uma obrigação pelo suprimento, em contrapartida com o direito ao recebimento do bem ou serviço objeto do gasto ou à devolução do valor adiantado.

Alternativas
Comentários
  • O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei, que não possam subordinar-se ao processo ordinário ou comum. Consiste na entrega de numerário (de um determinado valor) para SERVIDOR, sempre precedida de empenho na dotação própria. A despesa pública pode ser executada de duas maneiras: através de regime ordinário ou comum (processo comum, obedecendo-se os prazos estabelecidos em lei) ou através de regime de adiantamento.O regime de adiantamento é utilizado para pagamento de despesa extraordinária e urgente, cuja realização não permita demora ou que tenha que ser realizada em lugar distante da Unidade.Não pode ser adquirido material de estoque em regime de adiantamento. As despesas com artigos em quantidade maiores, de uso ou consumo remotos, correrão por conta de itens orçamentários próprios (Lei 10.320, parágrafo único).

  • Certo, complementando:

    No registro do suprimento de fundos, já se considera o empenho, a liquidação e o pagamento realizados.

    Esse registro, no enfoque patrimonial, é uma despesa não efetiva, pois ainda não houve afetação patrimonial, que só ocorrerá com a efetiva comprovação do gasto ou devolução do valor pelo servidor. Porém, no regime contábil já é considerada despesa realizada.

    A restituição, por falta de aplicação, total ou parcial, ou por impugnação da despesa (não aprovação da prestação de contas) é uma anulação de despesa, se no mesmo exercício, ou uma receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício.

  • Completando os Brilhantes Comentários dos Colegas abaixo, gostaria de também deixar minha singela contribuição. Entendo que ao dizer: "registro de uma obrigação pelo suprimento" e "em contrapartida com o direito ao recebimento do bem ou serviço objeto do gasto ou à devolução do valor adiantado" a banca organizadora se referia aos lançamentos contábeis realizados Pelo momento da Liquidação. Francamente tenho um pouco de dificuldade de Lembrar como são os lançamentos, por isso gosto de iniciar desde o comecinho, ou seja pelo empenho da Despesa. Então vamos lá:


    1) Lançamentos contábeis Pelo Empenho da Despesa. (No Sistema Orçamentário):


    D - Crédito Disponível


    C- Crédito Empenhado a Liquidar


    2) Lançamentos contábeis Pela Liquidação da Despesa. (No Sistema Orçamentário)


    D - Crédito Empenhado a Liquidar


    C - Crédito Liquidado a Pagar


    3) No momento em que ocorre a Liquidação, também é efetuado lançamentos no Sistema Patrimonial.


    D - Adiantamento Concedido a Servidor (Conta de Ativo, Natureza Devedora constituindo-se em um Direito).


    C - Obrigações com Adiantamento ou Suprimento de Fundos (Conta de Passivo Circulante).


    Obs. É importante ressaltar que entre os lançamentos de Empenho, Liquidação e Pagamento também deve ser feito outros de Controles, que na contabilidade Pública receberiam as classificações do tipo 7.2.1 e 8.2.1 em contra partida aos 7.2.2 e 8.2.2.


    Espero ter ajudado de alguma forma, Bons Estudos.


  • Certo

    Tem uns comentários um tanto equivocados. Cuidado ao ler aí. Veja o que o MCASP 6ª Ed. 2015"O Suprimento de fundos é uma espécie de adiantamento e constitui Despesa Orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento. Apesar disso, NÃO representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado. 
  • 4.9.  SUPRIMENTOS DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)
    O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o  recurso  ao  suprido  é  necessário  percorrer  os  três  estágios  da  despesa  orçamentária:  empenho, liquidação e pagamento. Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento  da  concessão,  não  ocorre  redução  no  patrimônio  líquido.  Na  liquidação  da  despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado. 

     

    Fonte: MCASP (7ª edição), página 132

    Gabarito: certo


ID
239278
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da execução da receita e da despesa orçamentárias, e dos
créditos que alteram o orçamento e suas movimentações, julgue os
itens que se seguem.

A abertura de crédito especial depende de prévia autorização legislativa. No âmbito da União, tais créditos prescindem de decreto do Poder Executivo, pois eles são considerados autorizados e abertos pela própria lei que os aprovar.

Alternativas
Comentários
  • Segue o comentário da professor Igor Oliveira (Ponto dos Concursos):

    Certo. Essa questão tá aparecendo em tudo quanto é prova! Ela foi extraída da LDO da União. E aqui vai a dica: leia a LDO, principalmente a parte que trata dos orçamentos e dos créditos adicionais. Tá virando moda!

    Sabemos que os créditos adicionais são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento.

    São classificados em suplementares, especiais e extraordinários.

    Os suplementares são destinados ao reforço da dotação orçamentária. São autorizados por lei ou pela própria LOA. A abertura ocorre, regra geral, por decreto. Necessitam da indicação da fonte de recurso.

    Os especiais são destinados a atender despesas para as quais não haja crédito orçamentário específico. Devem ser autorizados por lei e abertos por decreto. Necessitam também da indicação da fonte de recurso.

    Os extraordinários são destinados a atender despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Não necessitam de autorização legislativa, nem da indicação da fonte de recurso. No caso da União, segundo a CF/88, são abertos por medida provisória.

    Acontece que as LDOs vêm repetindo um dispositivo que autoriza a abertura imediata do crédito adicional, logo que sancionada a respectiva lei de autorização. Vejamos:

    LDO 2011, artigo 56, § 8º => Os créditos adicionais aprovados pelo Congresso Nacional serão considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

    Portanto, a despeito da regra geral (abertura por decreto), os créditos especiais e suplementares, segundo comando expresso da LDO para União, são abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

     

  • Créditos extraordinários não são abertos por medida provisória
    conforme o comentário abaixo, e sim por DECRETO DO PODER EXECUTIVO QUE DARÁ IMEDIATO CONHECIMENTO AO LEGISLATIVO ( art 44 lei 4.320/64).
  • Fiquem atentos!

    Crédito Especial é autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executivo. Na União, as LDOs a cada ano dispõem que são autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.
  • Gustavo, os créditos extraordinários no âmbito da União podem sim ser abertos por medida provisória. No caso de municípios e estados, eles devem ser abertos por decreto do executivo.

  • Meu Deus que questão capsiosa! Não sabia dessa! Para mim isso está mais para tentativa de burlar a lei 4.320/64.... claro que não nos cabe julgar se está correto ou errado! apenas engolir seco essa estória!
  • Então lá vai: atenção para provas de 2012! na LDO de 2012 tbm consta um parágrafo semelhante a este de 2011:

    LDO LEI 12465

    art. 53 - Os projetos de lei relativos a créditos suplementares e especiais serão encaminhados pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional...

    § 7o  Os créditos de que trata este artigo, aprovados pelo Congresso Nacional, serão considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.
  • Tais creditos dispensam decreto do poder executivo , pois eles são considerados autorizados e abertos pela própria lei que os aprovar. 

    prescindir 
    Passar sem; renunciar; dispensar; pôr de parte.




  • Certo.
    Essa questão tá aparecendo em tudo quanto é prova! Ela foi extraída da LDO da União. E aqui vai a dica: leia a LDO, principalmente a parte que trata dos orçamentos e dos créditos adicionais. Tá virando moda!

    Sabemos que os créditos adicionais são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento.

    São classificados em suplementares, especiais e extraordinários.

    Os suplementares são destinados ao reforço da dotação orçamentária. São autorizados por lei ou pela própria LOA. A abertura ocorre, regra geral, por decreto. Necessitam da indicação da fonte de recurso.

    Os especiais são destinados a atender despesas para as quais não haja crédito orçamentário específico. Devem ser autorizados por lei e abertos por decreto. Necessitam também da indicação da fonte de recurso.

    Os extraordinários são destinados a atender despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Não necessitam de autorização legislativa, nem da indicação da fonte de recurso. No caso da União, segundo a CF/88, são abertos por medida provisória.

    Acontece que as LDOs vêm repetindo um dispositivo que autoriza a abertura imediata do crédito adicional, logo que sancionada a respectiva lei de autorização. Vejamos:

    LDO 2011, artigo 56, § 8º => Os créditos adicionais aprovados pelo Congresso Nacional serão considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

    Portanto, a despeito da regra geral (abertura por decreto), os créditos especiais e suplementares, segundo comando expresso da LDO para União, são abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.
    FONTE DA INFORMAÇÃO (Professor Igor Oliveira - Contabilidade Pública e Administração Financeira e Orçamentária - PONTO DOS CONCURSOS)


  • A questão está correta pelo simples fato de que os créditos adicionais aprovados pelo CN serão considerados automaticamente abertos com a sanção e a publicação da respectiva lei.


    Fiquem com Deus

  • Essa vai para o Gustavo: Créditos extraordinários seg. a lei 4320/64  serão abertos através de decreto do Executivo.
                                              créditos exatraordinários seg a cf/88 podem ser abertos mediante medida provisória.
                                                   
    E lembrem-se de que se os estados e municípios precisarem abrir creditos extraodinários e suas respectivas constituições e leis orgânicas tiverem essa previsão da medida provisória também poderão fazer o uso deste dispositivo constitucional , aplicando-se assim o princípio da Simetria.
     obrigada . espero ter ajudado

  • Tá ficando difícil entender isso...

  • A questão é de 2010 e algum comentário ali falou de um excentricidade da LDO 2011 e eu fui verificar e isso continua na LDO 2012

    LDO 2012 - Art. 53.  Os projetos de lei relativos a créditos suplementares e especiais serão encaminhados pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional, também em meio magnético, sempre que possível de forma consolidada de acordo com as áreas temáticas definidas no art. 26 da Resolução no 1, de 2006-CN, ajustadas a reformas administrativas supervenientes.
    § 7o  Os créditos de que trata este artigo, aprovados pelo Congresso Nacional, serão considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

    item correto

    PS: Sempre é bom lembrar. Prescindir = Dispensar :D 
  • Apenas atualizando para a LDO/14...

    LEI Nº 12.919, DE 24 DEZEMBRO DE 2013: Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2014 e dá outras providências.

    Art. 39.§ 9o  Os projetos de lei referentes a créditos suplementares ou especiais solicitados pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, com indicação dos recursos compensatórios, exceto se destinados a pessoal, benefícios aos servidores e seus dependentes, sentenças judiciais e dívida, serão encaminhados ao Congresso Nacional no prazo de até trinta dias, a contar do recebimento, pela Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, do parecer a que se refere o art. 41.

    Art. 39.§ 10.  Os créditos de que trata este artigo, aprovados pelo Congresso Nacional, serão considerados automaticamente abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

  • Copiado do melhor comentário em outra questão. TENSO!


    Nas aulas do Prof. Fernando Gama (EuVouPassar) ele diz o seguinte:

    Créditos especiais e suplementares são AUTORIZADOS por lei e ABERTOS por decreto.
    Créditos extraordinários são AUTORIZADOS por Medida Provisória (União) ou por Decreto (entes que não possuem a figura da MP) e ABERTOS por decreto.

    Resumindo, quando o Legislativo autoriza a criação dos créditos via decreto ouMP, o Executivo ainda precisa publicar um DECRETO (para os três tipos de crédito adicional) para a abertura desses créditos.

  • É...tá parecendo que quando o Legislativo vota a Lei, a proposta do Executivo já descrevia abertura automática. Ele diz: "Bora simplificar essa parada pessoal"... Então, o Legislativo "ouve" isso e aprova, sem veto. O Executivo vai e sanciona. Aí não vai precisar de Decreto, não se perde o tempo nas 2 casas para aprovar a abertura, e fica tudo assim, facinho para as Vossas Excelências conseguirem suas verbas para seus Ministérios->Estados->Empreiteiras etc...bando de fdp...

  • Na minha opinião a questão é passível de anulação. Não obstante a previsão na LDO do ano da prova que torna a afirmação correta, conforme comentários dos colegas, o enunciado da questão não se refere a esta LDO nem especificamente a este ano, assim abrange também anos anteriores em que não havia similar previsão na LDO, ou ainda situações referentes a orçamentos futuros, devendo ser aplicada a regra geral da L 4.320.

  • Certo.

    Segundo Sérgio Mendes, os créditos especiais são autorizados por lei especial (não pode ser a LOA) e abertos por decreto do Poder Executivo, na UNIÃO são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da seguinte lei.
  • camisa nova 

  • Lei nº 13.473/2017 (LDO 2018):

    Art. 44.  Os projetos de lei relativos a créditos suplementares e especiais serão encaminhados pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional(...)

    §11 Os créditos de que trata este artigo, aprovados pelo Congresso Nacional, serão considerados automaticamente abertos com a sanção e a publicação da respectiva lei. (grifos meus)

  • Segundo a LDO 2018

    Art. 44. Os projetos de lei relativos a créditos suplementares e especiais serão encaminhados pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional, também em meio magnético, por Poder, sem prejuízo do disposto no § 12.

    § 11. Os créditos de que trata este artigo, aprovados pelo Congresso Nacional, serão considerados automaticamente abertos com a sanção e a publicação da respectiva lei

  • A abertura de crédito especial depende de prévia autorização legislativa. No âmbito da União, tais créditos prescindem de decreto do Poder Executivo, pois eles são considerados autorizados e abertos pela própria lei que os aprovar. Resposta: Certo.

     

    Comentário: conforme a Lei nº 11.473/17, Art. 44, §11, projeto de lei relativo à crédito suplementar e especial, ambos aprovados pelo CN são automaticamente abertos com a sanção e a publicação da respectiva lei.

  • LEI Nº 1753 DE 09 DE JUNHO DE 2009

    AUTORIZA ABERTURA DE CRÉDITO ESPECIAL NO ORÇAMENTO

    PROGRAMA DE 2009.

    O Povo do Município de Poço Fundo, Estado de Minas Gerais, por seus

    representantes legais aprovou e eu, na qualidade de Prefeito Municipal, sanciono a

    seguinte lei:

    Art. 1º – Fica o Executivo Municipal autorizado a abrir crédito especial No orçamento

    de 2009, na importância de R$ 78.000,00 (setenta e oito mil reais),para aquisição de trator, através

    de convênio celebrado com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, assim

    especificado:

    02.05.20.601.0009.1.206

    44.90.52…………………………………………………………R$ 78.000,00

    Art. 2º – Para atendimento do disposto no artigo anterior será utilizado recursos de

    tendência de excesso de arrecadação, em virtude do Convênio celebrado.

    Art. 3º – Revogadas as disposições em contrário esta Lei entra em vigor na data de sua

    publicação.

    Prefeitura Municipal de Poço Fundo, 09 de junho de 2009.

    Carlos Alberto Fagundes Gouvêa

    Prefeito Municipal


  • ID
    239281
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Com base no disposto na Lei n.º 10.180/2001 e na
    IN STN n.º 01/1997, julgue os próximos itens.

    Nos convênios firmados entre órgãos ou entidades da União com municípios, a contrapartida exigida deverá levar em conta sua capacidade financeira e o índice de desenvolvimento humano (IDH). Desse modo, os limites mínimos exigidos poderão ser reduzidos para os entes que apresentarem IDH mais elevados.

    Alternativas
    Comentários
    • Segundo a IN STN nº 01/1997:

      Art. 2º, § 2º: A contrapartida, de responsabilidade dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, bem como das respectivas entidades autárquicas, fundacionais ou de direito privado (empresas públicas ou sociedades de economia mista), será estabelecida de modo compatível com a 
      capacidade financeira do ente federativo beneficiado, observados os limites (percentuais) e as ressalvas estabelecidos na lei federal anual de diretrizes orçamentárias. 

      Não se verifica o critério baseado no IDH.
    • Errado

      Além do que o comentarista acima postou, caso os limites mínimos exigidos pudessem ser reduzidos para que os entes políticos apresentassem IDH mais elevados, isso seria uma forma de mascarar os reais valores deste índice, portanto, fraude.
    • Klaus, nada com nada. Não se "maqueia" IDH. E mesmo que se maqueasse, nenhum prefeito em sã consciência gostaria de baixar o IDH do município, nem artificialmente, nem realmente.

    • Desculpem-me colegas, mas seus comentãrios estão destoantes da lei.

      A questão estaria certa se fosse: Nos convênios firmados entre órgãos ou entidades da União com municípios, a contrapartida exigida deverá levar em conta sua capacidade financeira e o índice de desenvolvimento humano (IDH). Desse modo, os limites mínimos exigidos poderão ser AUMENTADOS para os entes que apresentarem IDH mais elevados.

      Quanto mais elevado o IDH e a CAPACIDADE FINANCEIRA maior a contrapartida financeira, quanto menor o IDH  e a  CAPACIDADE FINANCEIRA  do município, menor os limites minimos exigidos. Não tem nada de fraude pois a capacidade financeira não pode ser oculta ou sigilosa.

      simples assim
    • como se reduz oq já é minimo?


    ID
    239284
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Com base no disposto na Lei n.º 10.180/2001 e na
    IN STN n.º 01/1997, julgue os próximos itens.

    A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração da ABIN é a unidade incumbida dos assuntos da programação financeira e, portanto, está sujeita à orientação normativa e à supervisão técnica da Secretaria do Tesouro Nacional.

    Alternativas
    Comentários
    • Certo

      Lei 10.180/01

      Art. 11. Integram o Sistema de Administração Financeira Federal:

      I. a Secretaria do Tesuoro Nacional, como órgão central;

      II. órgãos setoriais;

      Paragráfo 1° Os órgãos setoriais são as unidades de programação financeira dos Ministérios, da Advocacia Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

      Paragráfo 2° Os órgões setoriais ficam sujeitos a orientação normativa e à supervisão do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

      *-*
    • Normalmente as SPOA (Secretarias de Planejamento, Orçamento e Administração) são responsáveis por três dos quatro sistemas presentes na Lei 10.180/2001, sendo o Controle Interno o sistema faltante.

       

       

    • engoli a seco essa questão

    • A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração da ABIN (Órgão Setorial da ABIN) é a unidade incumbida dos assuntos da programação financeira e, portanto, está sujeita à orientação normativa e à supervisão técnica da Secretaria do Tesouro Nacional (STN é o Órgão Central).

       

      Lei 10.180/01, art. 11. Integram o Sistema de Administração Financeira Federal:

      I - a Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

      II - órgãos setoriais.

      § 2o Os órgãos setoriais ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

    • "balela" nesta questão, não vi e nem li nada a respeito na Lei 10180/2001 em que "orçamento" coaduna com "finanças"...

      Francamente...............

      Bons estudos.

    • CERTO

      Lei N°10.180

      Art. 4º Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal:

      I - Órgão Central (Ministério da Economia)

      II - órgãos setoriais;

      III - órgãos específicos.

      §1 Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

      -----------------------------------------------------------

      Art. 11. Integram o Sistema de Administração Financeira Federal:

      I - Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central;

      II - órgãos setoriais.

      §1 Os órgãos setoriais são as unidades de programação financeira dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.

      Questão - A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração da ABIN é a unidade incumbida dos assuntos da programação financeira e, portanto, está sujeita à orientação normativa e à supervisão técnica da Secretaria do Tesouro Nacional. CERTO


    ID
    239287
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Com base no disposto na Lei n.º 10.180/2001 e na
    IN STN n.º 01/1997, julgue os próximos itens.

    Na celebração de convênios entre órgãos ou entidades da União com estados e municípios, caso haja previsão de recursos externos, será necessária a contratação prévia da operação de crédito correspondente.

    Alternativas
    Comentários
    • Conforme prevê a Portaria interministerial nº 127/2008, em seu Art 6º, VI,

      É vedada a celebração de Convênios e Contratos de Repasse visando à realização de serviços ou execução de obras a serem custeadas, ainda que apenas parcialmente, com recursos externos sem a prévia contratação da operação de crédito externo;

      Ou seja, é necessário a contratação prévia.
    • Somente atualizando a questão, “a Instrução Normativa nº 01, de 15 de janeiro de 1997, da Secretaria do Tesouro Nacional, não se aplica aos convênios celebrados a partir de 30 de maio de 2008. (Redação dada pela Portaria Interministerial nº 274, de 2013)”. O que está entre aspas é o art. 93 da Portaria Interministerial CGU-MF/MP n. 507/2011, já cobrada no concurso do DNIT e do Banco Central, ambos ocorridos neste ano de 2013.

      A resposta para esta questão, porém, permanece a mesma, já que também pode ser encontrada pelos mandamentos presentes na Portaria 507:

      "Art. 10. É vedada a celebração de convênios:

      VI - visando à realização de serviços ou execução de obras a serem custeadas, ainda que apenas parcialmente, com recursos externos sem a prévia contratação da operação de crédito externo;"

      Bons estudos!
    • Operação de crédito corresponde ao compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.

      Fonte:

      http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/series_temporais/principal.aspx?subtema=12#ancora_consulta

    • de acordo com a PI 424/2016, é proibido firmar instrumento “visando à realização de

      serviços ou execução de obras a serem custeadas, ainda que apenas parcialmente, com recursos

      externos, sem a prévia contratação da operação de crédito externo”. Assim, primeiro deve ocorrer

      a contratação da operação de crédito, para depois celebrar o instrumento.

      FONTE:ESTRATÉGIA CONCURSOS

    • de acordo com a PI 424/2016, é proibido firmar instrumento “visando à realização de

      serviços ou execução de obras a serem custeadas, ainda que apenas parcialmente, com recursos

      externos, sem a prévia contratação da operação de crédito externo”. Assim, primeiro deve ocorrer

      a contratação da operação de crédito, para depois celebrar o instrumento.

      FONTE:ESTRATÉGIA CONCURSOS


    ID
    239290
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Com base em disposições da legislação e da normatização
    tributárias, julgue os itens a seguir.

    Nas consultas formuladas por órgão da administração federal sobre questões tributárias, a competência para solucioná-las ou declará-las ineficazes é atribuída ao órgão regional da Receita Federal do Brasil do estado em que se localizar o órgão interessado ou sua projeção, em primeira instância.

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 7º A solução da consulta ou a declaração de sua ineficácia, no âmbito da Secretaria da Receita Federal, compete à: (Redação dada pela IN SRF nº 83/97, de 31/10/1997)

      I - Superintendência Regional da Receita Federal, exceto nas hipóteses dos incisos II e III; (Redação dada pela IN SRF nº 83/97, de 31/10/1997)

      II - Coordenação-Geral do Sistema de Tributação, nos casos de consultas formuladas por órgão central da Administração Federal ou por entidade representativa de categoria econômica ou profissional de âmbito nacional, exceto na hipótese referida no inciso seguinte; (Redação dada pela IN SRF nº 83/97, de 31/10/1997)

      III - Coordenação-Geral do Sistema Aduaneiro, nos casos de consultas sobre classificação fiscal de mercadorias, formuladas por órgão central da Administração Federal ou por entidade representativa de categoria econômica ou profissional de âmbito nacional, independentemente da sua finalidade se relacionar a tributo interno ou sobre o comércio exterior. (Redação dada pela IN SRF nº 83/97, de 31/10/1997)

      Parágrafo único. A solução da consulta ou a declaração de sua ineficácia será efetuada em instância única, não cabendo recurso nem pedido de reconsideração da decisão que a solucionar ou do despacho que a declarar ineficaz. (Redação dada pela IN SRF nº 83/97, de 31/10/1997).

    • Segundo o Decreto 70235/72 que regula a matéria:

      Art. 54 O julgamento compete:

      III - Em estância única, ao Coordenador do Sistema de Tributação, quanto às consultas relativas aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal e formuladas:

      a) sobre classificação fiscal de mercadorias;

      b) PELOS ÓRGÃOS CENTRAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA;

      c) por entidades representativas de categorias econômicas ou profissionais, de âmbito nacional.


    ID
    239293
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Com base em disposições da legislação e da normatização
    tributárias, julgue os itens a seguir.

    As empresas prestadoras de serviços à administração pública federal que gozarem de isenção tributária deverão informar essa condição no documento fiscal que emitirem contra a administração para evitar a retenção do tributo correspondente, nos pagamentos efetuados pela administração.

    Alternativas
    Comentários

    • CERTO

      O ducumento fiscal deverá informar essa isenção tributária que a empresa possui.
    • As empresas prestadoras de serviços à administração pública federal que gozarem de isenção tributária deverão informar essa condição no documento fiscal que emitirem contra a administração para evitar a retenção do tributo correspondente, nos pagamentos efetuados pela administração.

      OBS1: isenção deve ser comprovada em documento para que seja gozada por pessoa física ou jurídica.

      OBS2: a informação da isenção constitui obrigação acessória (obrigação de fazer), a qual deve ser realizada pelo sujeito passivo, mesmo que já cumprida a obrigação principal, isento ou imune. As obrigações acessórias devem ser cumpridas independente da obrigação principal, pois ambas são independentes.

      GAB: C.


    ID
    239296
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Com base em disposições da legislação e da normatização
    tributárias, julgue os itens a seguir.

    Os valores dos tributos retidos dos contribuintes que prestarem serviços à administração federal são devidos, exclusivamente, na fonte, não podendo ser compensados com os demais valores devidos na apuração dos respectivos tributos.

    Alternativas
    Comentários
    • creio q o erro está em "exclusivamente", já q a Adm. Públ. é solidariamente responsável pelos tributos previdenciários
    • Existem 3 regimes do IR:
      - Regime de tributação Anual
      - Regime de tributação Definitiva
      - Regime de tributação Exclusiva

      As tributações exclusiva e definitiva não são levadas ao ajuste anual do IR (são incluídas na declaração apenas para efeito de controle da mutação patrimonial de um exercício para o outro)...

      O que ocorre é que a retenção realizada pela administração pública está englobada no regime ANUAL, pois o contribuinte, ao final do exercício, fará a apuração do IR devido, utilizando como dedução as parcelas que já pagou ao fisco mediante retenção que lhe foi imposta na fonte. Ao fim do exercício, na declaração de ajuste anual, pode haver IR a pagar, se as retenções não foram suficientes, ou IR a restituir... 
    • Foi empregada a palavra "tributo" (gênero). Assim, não são todas as espécies de tributos que são retidas NECESSARIAMENTE na fonte pagadora.

    ID
    239299
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Direito Tributário
    Assuntos

    Com base em disposições da legislação e da normatização
    tributárias, julgue os itens a seguir.

    Nas transferências voluntárias que a União efetuar aos estados e ao Distrito Federal, o Banco do Brasil S.A. deverá reter, no ato do pagamento ou crédito, a COFINS, mediante a aplicação da alíquota respectiva.

    Alternativas
    Comentários
    • . 65. O Banco do Brasil S.A. deverá reter, no ato do pagamento ou crédito, a contribuição para o PIS/PASEP incidente nas transferências voluntárias da União para suas autarquias e fundações e para os Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias e fundações.( lei 9.430/96)

    • ERRADO

      Art. 65. O Banco do Brasil S.A. deverá reter, no ato do pagamento ou crédito, a contribuição para o PIS/PASEP incidente nas transferências voluntárias da União para suas autarquias e fundações e para os Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias e fundações.

      Lei 9430/96 -Seção V - Retenção de Tributos e Contribuições


    ID
    239302
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Julgue os próximos itens com base na Lei n.º 4.320/1964.

    As superveniências e insubsistências ativas e passivas provocam alterações da situação líquida patrimonial: as superveniências, para mais; as insubsistências, para menos.

    Alternativas
    Comentários
    • Superveniências causam aumento e são classificadas como ativas e passivas.

      As superveniências ativas causam aumento nas contas do ativo - ( variação patrimonial para mais )

      As superveniências passivas causam aumento das contas do passivo - ( variação patrimonial para menos )

      --- Já a insubsistências ativa diminui o ativo e as passivas diminuem o passivo. ---

      -- Questão errada --

    • Superveniência Ativa = Superveniência do Ativo (aumento o ativo);
      Superveniência Passiva = Superveniência do Passivo (Aumento o Passivo);
      Insubsistência Ativa = Insubsistência do Passivo (Diminui o Passivo);
      Insubsistência Passiva = Insubsistência do Ativo (diminui o ativo);

      DICA: Sempre que for ATIVO, quer superveniência quer insubsistência o fato é favorável (aumenta o PL); Caso contrário, se for PASSIVO, o fato é ruim (dimunui o PL).
    • Fiquei sem palavras.......
    • Superveniência e Insubsistência

      Conceito
      Eventuais alterações positivas ou negativas da Situação Líquida, independentes de intervenção da gestão.

      Superveniência
      Provocam aumento e pode ser:

      a. SUPERVENIÊNCIA ATIVA
      Aumento do ativo (variação patrimonial ativa). Ex: Recebimento de valores provenientes de prêmios, loterias, herança ou legado doação.
      b. SUPERVENIENCIA PASSIVA
      Aumento do passivo (variação patrimônio passiva). Ex: Reconhecimento de dívidas anteriormente não registradas no passivo, provenientes de decisão judicial ou de outros casos fortuitos.

      Insubsistência
      Provocam diminuição e pode ser:
      a. INSUBSISTÊNCIA DO ATIVO 
      Diminui o ativo (variação patrimonial passiva) Ex: Ocorrência de incêndio, furto, perda de rebanho por morte.
      b. INSUBSISTËNCIA DO PASSIVO
      Diminui o passivo (variação patrimonial ativa). Ex: Redução no valor das obrigações por motivo de prescrição ou baixa da dívida correspondente

      Efeitos no Patrimônio Líquido
      Superveniência ativa – Aumenta o patrimônio líquido (receita).
      Superveniência passiva – Diminui o patrimônio líquido (despesa).
      Insubsistência do ativo – Diminui o patrimônio líquido (despesa). Também denominada de lnsubsistência Passiva.
      Insubsistência do passivo – Aumenta o patrimônio líquido (receita). Também denominada de Insubsistência Ativa.

    • Atenção à nomenclatura:
      As superveniências passivas (ou do passivo) e as insubsistências passivas (ou do ativo) tornam a questão incorreta. Estas aumentam a situação líquida patrimonial e aquelas diminuem.
    • bom vejamos:

      Superveniência do Ativo: Conta de receita, natureza credora.

      Superveniência Ativa: Conta de receita, natureza credora.

      Superveniência do Passivo: Conta de despesa, natureza devedora.

      Superveniência Passiva: Conta de despesa, natureza devedora.

      Insubsistência do Ativo: Conta de despesa, natureza devedora.

      Insubsistência Ativa: Conta de receita, natureza credora.

      Insubsistência do Passivo: Conta de receita, natureza credora.

      Insubsistência Passiva: Conta de despesa, natureza devedora.

      Baseado nesse parecer vamos analisar os termos acima:


      Superveniência do Ativo: O termo Superveniência tem o sentido de aumentar, adicionar. Assim, superveniência do Ativo significa um aumento do Ativo ocasionando um aumento do Patrimônio Líquido, portanto, conta de receita de natureza credora.

      Superveniência Ativa: A palavra "Ativa" não significa do ativo e sim, aumento, sentido positivo. Logo a Superveniência Ativa é conta de receita de natureza credora.

      Superveniência do Passivo: Aumento do Passivo ocasionando diminuição do Patrimônio Líquido, conta de despesa de natureza devedora.

      Superveniência Passiva: Por analogia, a palavra "Passiva" não significa do passivo, e sim, condição negativa, aumento de uma situação negativa. Logo conta de despesa, natureza devedora.

      Insubsistência do Ativo: A palavra "Insubsistência" significa algo que deixa de existir. Assim, a Insubsistência do Ativo significa um Ativo que deixa de existir. Conta de despesa, natureza devedora.

      Insubsistência Ativa: Reforçando, a palavra "Ativa" não significa do Ativo, e sim, efeito positivo. Assim, significa algo que deixa de existir trazendo um efeito positivo (Ex: perdão de dívida). Logo é conta de receita, natureza credora.

      Insubsistência do Passivo: Passivo que deixa de existir, conta de receita de natureza credora.

      Insubsistência Passiva: Algo que deixa de existir trazendo efeito negativo no Patrimônio Líquido. Conta de despesa, de natureza devedora.

      Observe que a Insubsistência do Ativo é uma Insubsistência Passiva diminuindo o Patrimônio Líquido e a Insubsistência do Passivo é uma Insubsistência Ativa, aumentando o Patrimônio Líquido.

    • Será que alguém pode melhorar as explicações? Não to conseguindo entender...

      Obrigada,
    • quero ganhar um recadinho de agradecimento.

      Pra quem não fugiu das aulas de matemática:

      Gente, tomem o termo ativo como algo a receber e o passivo como algo a pagar. (se estiver errado por favor, corrijam-me).

      superveniência (+); algo que acresce ou aumenta

      insubsistência (-); algo que diminui, compromete

      ativo (+) (ganhar)

      passivo (-) (perder)

      superveniência no ativo (+ e +, temos +) resultado positivo - ganhamos GRANA

      insubsistência no ativo (- e +, temos -) resultado negativo - perdemos GRANA

      superveniência no passivo (+ e -, temos -) resultado negativo - perdemos GRANA

      insubsistência no passivo (- e -, temos +) resultado positivo - ganhamos GRANA.

      É uma forma bem lúdica para ter uma "noção".


    • Conforme o artigo 100 da Lei n° 4.320/64:

      "As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial." 
    • Vamos a questão:


      As superveniências e insubsistências ativas e passivas provocam alterações da situação líquida patrimonial: as superveniências, para mais; as insubsistências, para menos.

    •    E isso não é verdade, pois na superveniência passiva e na insubsistência passiva ( que é o mesmo de insubsistencia do ativo), haverá uma diminuição do patrimonio liquido.  

        obs: na insubsistencia passiva sempre a transforme para > insubsistencia do ativo. E na insubsistencia ativa sempre a transforme para> insubsistencia do passivo. É mais fácil enter a dimiuição ou aumento do patrimonio

        

    • Errado!
      Variações Quantitativas Extraorçamentárias --> Aumentativas [acrésimos Patrimoniais]:
      * Superveniências do Ativo -- (+PL) = (+A) - P -- (aumentam o PL);
      * Insubsistências do Passico -- (+PL) = A - (-P) -- (aumentam o PL);

      Variações Quantitativas Extraorçamentárias --> Diminutivas [decréscimo Patrimoniais]:
      * Insubsistências do Ativo -- (-PL) = (-A) - P -- (diminuem o PL); 
      * Superveniências do Passivo -- (-PL) = A - (+P) -- (diminuem o PL).


      (+) aumenta / (-) diminui.

    • pegadinha.... a banca disse superveniência do ativo e passivo e depois disse que superveniência altera para mais...
      Superveniência é diferente no ativo e no passivo... na primeira ela aumenta o patrimônio e na segunda ela diminui... a mesma coisa serve para a insubsistência... ela generalizou... mas não é assim...

    • Art. 100 As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.

    • ATENÇÃO

      As superveniências causam aumento de receita ou despesa.

      A SUPERVENIENCIA ATIVA (RECEITA) causa aumento nas contas do ativo. (+) recurso
      SUPERVENIENCIA PASSIVA (DESPESA) causa aumento das contas passivo. (-) recurso

    • As superveniências e insubsistências ativas e passivas provocam alterações da situação líquida patrimonial: as superveniências, para mais; as insubsistências, para menos. Resposta: Errado.

      Insubsistências ativas provocam a diminuição do PL

      Insubsistências passivas provocam o aumento do PL.

    • Ambas, superveniências e insubsistências PODEM SER PARA MAIS OU PARA MENOS, simples assim.

      Pois ambas tratam de Ativos e Passivos, que aumentam ou diminuem.

      Bons estudos.

    • GABARITO: ERRADO

      Está errado, pois generalizou. A resposta certa seria "depende do caso". Veja os casos:

      As Superveniências ativas (aumento do ativo) e as Insubsistência passivas (diminuição do passivo) aumentam o patrimônio líquido.

      As Insubsistência ativas (diminuição do ativo) e as Subsistência passiva (aumento do passivo) diminuem o patrimônio líquido.

      Portanto, a banca generalizou.

      É possível ter superveniência diminuindo o PL, assim como é possível ter insubsistência aumentando o PL.

    • As superveniências e insubsistências ativas e passivas provocam alterações da situação líquida patrimonial:

      As superveniências para + e -

      As insubsistências para + e -

    • Alguns comentários estão equivocados

      Insubsistência ativa diminui o PASSIVO

      Insubsistência passiva diminui o ATIVO

      O cespe gosta de falar também que a Insubsistência ativa é uma insubsistência DO PASSIVO e a Insubsistência passiva é uma insubsistência DO ATIVO.

      Meu entendimento para julgar como errada a questão:

      A superveniência ativa provoca alteração para mais. Gera uma receita.

      A superveniência passiva provoca uma alteração para menos. Gera uma despesa.

      A insubsistência ativa provoca uma alteração para mais, já que desaparece um passivo. Portanto, gera uma receita.

      A insubsistência passiva provoca uma alteração para menos, já que desaparece um ativo. Portanto, gera uma despesa.

      Logo, nem toda superveniência gera alteração para mais, assim como nem toda insubsistência gera alteração para menos.


    ID
    239305
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Julgue os próximos itens com base na Lei n.º 4.320/1964.

    A fixação das quotas trimestrais para efeito de programação da despesa visa, entre outras finalidades, a que o ente público mantenha um comportamento regular na utilização de seus recursos. Estes deverão ser os necessários e suficientes para a execução tempestiva do programa anual de trabalho.

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.

              Art. 48 A fixação das cotas a que se refere o artigo anterior atenderá aos seguintes objetivos:

              a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil a soma de recursos necessários e suficientes a melhor execução do seu programa anual de trabalho;

              b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.

           

    • Certo

      Vide comentário acima.
      A título de curiosidade, o termo execução tempestiva significa adequada, oportuna.
    • Conforme art. 47 da Lei n°4.320/64, imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.
      A fixação destas cotas atenderá aos seguintes objetivos:
      a) assegurar às unidades orçamentárias, em tempo útil a soma de recursos necessários e suficientes a melhor execução do seu programa anual de trabalho;
      b) manter, durante o exercício, na medida do possível o equilíbrio entre a receita arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais insuficiências de tesouraria.
    • Vejo que algumas pessoas se confundem nesse ponto. Decore 2 coisas: quadro de cotas TRIMESTRAIS IMEDIATAMENTE apos a promulgação do Orçamento. Art 47 Lei 4320.

      Decreto de Programação orçamentária e financeira : Até 30 DIAS apos a sancao da lei do orcamento o executivo aprova o cronograma MENSAL de desembolso observando as metas fiscais da LDO. ART 8 LRF.

      Sao coisas parecidas DECORA: art 47 quadro de cotas trimestrais 4320

                                                            art 8 Cronograma mensal de desembolso LRF   


    ID
    239308
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Julgue os próximos itens com base na Lei n.º 4.320/1964.

    O empenho da despesa vincula dotação de crédito orçamentário ao pagamento de obrigação, assegurando aos fornecedores e prestadores de serviços aos entes públicos tão somente o cumprimento da respectiva contrapartida contratual.

    Alternativas
    Comentários
    •  

      “ Art. 58 — O empenho de despesa é o ato emanando de autoridade competente que cria  
      para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
      Art. 59 -  O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos 
      concedidos.
      § 1º -  Ressalvado o disposto no artigo 67 da Constituição Federal, é vedado aos 
      Municípios, empenhar, no último mês do mandato do Prefeito, mais do que o  duodécimo 
      da despesa prevista no orçamento vigente.
      § 2º -   Fica, também, vedado aos municípios, no mesmo período assumir, por 
      qualquer forma, compromissos financeiros para execução depois do término do mandato 
      do Prefeito.
      § 3º  - As disposições dos parágrafos anteriores não se aplicam nos casos comprovados 
      de calamidade pública.
      § 4º - Reputam-se nulos e de nenhum efeito os empenhos e atos praticados em desacordo 
      com o disposto nos parágrafos 1º e 2º  deste artigo, sem prejuízo da responsabilidade do Prefeito 
      nos termos do artigo 1º, inciso  V, do Decreto-lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967.
      Art. 60 — É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.
      § 1º - Em casos especiais previstos na legislação específica  , será dispensada a 
      emissão da nota  de empenho. (Observar ainda o disposto no Artigo 62 da Lei 8.666/93 e 
      suas alterações).
      § 2º -  Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa 
      determinar.
      § 3º -  É  permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a 
      parcelamento.
      Art. 61 — para cada empenho será extraído um documento denominado “nota de 
      empenho” que indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, 
      bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.”
    • Certo. Traduzindo a linguagem rebuscada da banca em um português claro:
      O empenho da despesa vincula o crédito orçamentário ao pagamento da obrigação contratada e garante ao forncedor / prestador de serviço o recebimento da quantia acertada se ele cumprir com a sua obrigação: entregar o produto / prestar o serviço. 
    • Entendi qual era o problema da questão mas não consegui encaixar ela nesse texto capenga.

    • Caramba,

      Juro que se fosse no dia da prova deixava esse item em branco, pois não consegui entender o que está escrito nele :/

    • Ter que adivinhar o real sentido da questão é muito difícil!

      Faltam palavras na assertiva proposta pela banca...

      Numa questão dessa, eu, certamente, deixaria em branco.

      Bons treinos de adivinhação, galera..kkk

    • Eita banca! Dá a entender que é a contrapartida pela Administração, ou seja, o pagamento ao contratado. :/

    • "Perfeito! O empenho de uma despesa é, em realidade, uma garantia oferecida ao fornecedor de bens ou prestador de serviços. Ao empenhar uma despesa deduz-se automaticamente o referido valor da dotação orçamentária ou cotas do órgão/entidade. Exemplo: dotação orçamentária do órgão $ 100. Empenho de determinada despesa $ 10. Saldo, $ 90. 

      Observe as regras da Lei 4.320/64: 

      Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. 

      Art. 59. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos. 

      Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho. "

      Apostila ponto dos concursos

    • Complementando os estudos.

       

      Segundo o art. 58 da Lei 4.320/1964, o empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Tal artigo deve ser entendido como uma garantia ao credor que, se ele cumprir os termos do que foi tratado com a Administração, receberá o pagamento que estará reservado para ele.

      --> Caso o empenho se revele insuficiente para atender a um determinado compromisso ao longo do exercício financeiro, existe a possibilidade de a unidade emitente reforçar o empenho. Assim, o novo valor do empenho passa a ser o valor inicial mais o valor do reforço.

      --> Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente.

      --> O empenho deverá ser totalmente anulado quando tiver sido emitido incorretamente ou quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido. A anulação também é realizada por meio de nota de empenho.

      --> A redução ou cancelamento, no exercício financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho, implicará sua anulação parcial ou total. A importância correspondente será revertida à respectiva dotação orçamentária. Quando a anulação ocorrer após o encerramento do exercício, considerar-se-á receita orçamentária do ano em que se efetivar.

       

      Fonte: curso estratégia - prof. Ségio Mendes

       

      Bons estudos

       

    • Uma hora a Cespe diz que não cria obrigação para o ente... mas reserva... vai entender!!!


    ID
    239311
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Auditoria
    Assuntos

    A respeito do controle interno administrativo, julgue os seguintes
    itens.

    Os controles administrativos dizem respeito, especialmente, às operações de uma empresa. Em uma auditoria típica, o auditor independente deve verificar os controles administrativos, mas não lhe cabe avaliar a relação entre seus custos e os respectivos benefícios.

    Alternativas
    Comentários
    • ERRADA.

       

      Os custos e benefícios devem sim ser analisados, uma vez que a auditoria apenas é recomendada quando os seus benefícios sejam maiores que os custos, caso contrário não justificaria as despesas com a auditoria.

    • É um dos princípios de controle interno administrativo elencados pela IN 01.:

      “2.2.2 - Princípios de controle interno administrativo.

      Os princípios de controle interno administrativo constituem-se no conjunto de regras, diretrizes e sistemas que visam ao atingimento de objetivos específicos, tais como:

      I. relação custo/benefício - consiste na avaliação do custo de um controle em relação aos benefícios que ele possa proporcionar;”


      Portanto, esta relação deve ser avaliada.

    • Em uma auditoria típica feita por Auditor Independente o foco é dar o parecer quanto à assertividade das demonstrações financeiras da empresa. Ele analisa os controle internos durante o planejamento para definir a extensão, oportunidade e natureza dos testes a serem aplicados e posteriormente nos testes de observância, mas realmente não lhe cabe analisar o custo benefício dos controles administrativos da entidade auditada.

      Se o gabarito é esse mesmo, deveria ter sido anulado.

    • A referida IN 01/2001 foi regovada. Mas continua valendo os princípios, inclusive a avaliação entre o custo e o benefício gerado.

    • A questão exige interpretação. Sabemos que a implantação do controle interno deve levar em consideração a relação custo x benefício. Pois não faz sentido a administração implantar medidas de controle cujos benefícios sejam inferiores a eventuais danos. Contudo, a decisão de implantar medidas de controle interno é decisão da entidade e não do auditor. De forma precipitada indicaríamos que a questão está certa. Porém, ao que indica a questão, o custo x benefício que a questão se refere é o do trabalho do auditor na verificação dos controles administrativos e não o custo x benefício da implantação do controle interno avaliado pela entidade. Em sendo assim, se o auditor entende que os controles, com base em seu julgamento profissional, não são significativos para a auditoria, poderá dispensar o entendimento de alguns controles ponderando custos e benefícios para a auditoria.

      Nesse sentido é clara a NBC TA 00

      NBC TA 00, 66. 

      É uma questão de julgamento profissional se evidências apropriadas e suficientes foram obtidas para suportar a conclusão do auditor independente, o que envolve considerar a relação entre o custo e o benefício da obtenção das evidências. O auditor utiliza o julgamento e exerce o ceticismo profissional ao avaliar a quantidade e a qualidade das evidências e, portanto, sua suficiência e adequação para suportar o relatório de asseguração.

       

      Resposta errado

    • controles administrativos = controles internos = avaliação pelo Aud.Indep/Externo ==> materialidade, riscos de auditoria.

      Bons estudos.

    • GABARITO: ERRADO

      A administração é responsável pelo planejamento, implementação e supervisão de um sistema de controle interno adequado. Devem ser definidas com clareza as responsabilidades. Todavia, a preocupação com os custos e a busca de benefícios e o atropelo dos controles pela administração trazem limitações aos controles internos. Portanto, a responsabilidade primária pela elaboração, implantação e manutenção dos controles internos é da administração da entidade. A auditoria tem a responsabilidade de monitorar e avaliar o desempenho dos controles internos, apresentando recomendações para a melhoria de sua eficácia. Os auditores governamentais são responsáveis pela avaliação da adequação dos controles internos, apontando as deficiências, falhas e inconsistências existentes, identificando suas causas e seus efeitos potenciais ou reais, e apresentando as recomendações para o seu aprimoramento. Qualquer indício da existência de erros, fragilidades, desvios, irregularidades, ilegalidades, ou mesmo fraude, que possa ocasionar efeitos relevantes sobre o trabalho deve motivar o profissional de auditoria governamental a aprofundar seus procedimentos auditoriais, com vistas a verificar ou dissipar esse tipo de incerteza. Para a determinação do escopo da auditoria, o profissional de auditoria governamental tem a responsabilidade de examinar fluxos operacionais, políticas, objetivos, indicadores e metas adotados pela Administração Pública, e examinar e avaliar a confiabilidade do sistema de controles internos.

    • Controle administrativo é sinônimo de controle interno. O auditor interno avalia o controle interno, mas o auditor externo (independente) também o faz sob a ótica citada (do custo benefício) - até mesmo para avaliar os fatores de desempenho (quais sejam eficiência, eficácia, efetividade e economicidade), via auditoria operacional.

      Resposta: errado.

    • Deveria ser anulada

      NC TA 265

      A16. A administração e os responsáveis pela governança podem já ter conhecimento de

      deficiências significativas que o auditor identificou durante a auditoria e optado por

      não corrigi-las por causa do custo ou de outras considerações.

      A responsabilidade pela avaliação dos custos e benefícios de implementar medidas corretivas é da

      administração e dos responsáveis pela governança.

      Consequentemente, o requisito do item 9 se aplica independentemente de custo ou outras considerações que a administração e os responsáveis pela governança podem considerar relevante para

      determinar se essas deficiências devem ser corrigidas.

      item 9.

      O auditor deve comunicar tempestivamente por escrito as deficiências significativas

      de controle interno identificadas durante a auditoria aos responsáveis pela governança


    ID
    239314
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Auditoria
    Assuntos

    A respeito do controle interno administrativo, julgue os seguintes
    itens.

    A diferença entre os desfalques permanentes e temporários é que, no primeiro caso, o funcionário tem acesso aos ativos e aos registros contábeis da entidade.

    Alternativas
    Comentários
    •  

      CERTO.

       

      O raciocínio é o seguinte:

      Se um funcionário tem acesso aos REGISTROS e aos ESTOQUES, esse conseguirá subtrair algum BEM do Estoque e concomitantemente alterar os registros, em função disso o desfalque se tornará PERMANENTE.

      Entretanto se alguém subtrair algum bem do ESTOQUE ao confrontar com os REGISTROS o furto será identificado.

      Em função disso um funcionário não deve ter acesso aos ESTOQUES e REGISTROS.

    • Desfalques Permanentes: Ocorre quando um funcionário desvia um bem da empresa e modifica os registros contábeis, é necessário que o funcionário tenha acesso aos ativos e aos registros contábeis

      Desfalques Temporários:Ocorre quando um funcionário apropria de um bem da empresa e não altera os registros da contabilidade. Esse desfalque seria descoberto pelo confronto dos ativos existentes fisicamente como os registros contábeis.

    • lógico... se o desfalque não tem como ser descoberto é permanente... se tem como ser descoberto é apensa temporário... obvio...
    • O desfalque temporário ocorre quando um funcionário se apossa de um bem da empresa e não altera os registros da contabilidade (transferindo o ativo roubado para despesa).

      O desfalque permanente ocorre quando um funcionário desvia um bem da empresa e modifica os registros contábeis, de forma que os ativos existentes concordem com os valores registrados na contabilidade. Para que isso aconteça, é necessário que o funcionário tenha acesso aos ativos e aos registros contábeis.

    • Desfalque temporário: ocorre quando um funcionário se apropria de um ativo, mas não altera os registros contábeis. O confronto do registro contábil com o ativo em questão (p. ex.:saldo de caixa, estoques etc.) revela a fraude.

      Desfalque permanente- ocorre quando um funcionário se apropria de um ativo e também altera os registros contábeis. É mais difícil detectar porque numa conciliação entre o ativo e a contabilidade não seriam reveladas distorções. A segregação de funções é importante para impedir tal situação. 

      Gabarito certo

    • Minha dúvida para essa questão foi: o fato da banca escrever que ele "tem acesso" aos registros, implica dizer que ele alterou os registros? O desfalque permanente ele desvia E modifica.... Posso considerar correta a ação desvia e "tem acesso aos registros", as vezes tem acesso aos registros e não modifica. Subjetivo demais.


    ID
    239317
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Auditoria Governamental
    Assuntos

    Com base na legislação pertinente, julgue os itens de 77 a 80,
    acerca da metodologia de trabalho do Sistema de Controle Interno.

    Os órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo federal fiscalizarão a inclusão dos recursos transferidos no orçamento dos órgãos e entidades beneficiários, bem como a compatibilidade dos montantes transferidos com o objeto pactuado.

    Alternativas
    Comentários
    • Continuação...

      Contudo, ao final do item há uma “dica” de que a questão está tratando de transferência de recursos voluntária, como, por exemplo, a transferência realizada através de convênios ou outros instrumentos congêneres. Nestes tipos de transferências de recursos, há a pactuação/compromisso da realização de um determinado fim/objeto. Por exemplo: um convênio entre a União e um município “X” destinado à construção de uma escola. Neste caso, os recursos devem ser utilizados somente para a construção de uma escola, de acordo com as especificações contidas no instrumento repassador dos recursos. Caso contrário, ou seja, se o município “X” utilizar tais recursos, por exemplo, para a aquisição de material de expediente para o gabinete do Prefeito (exemplificando uma situação bastante extrema), haverá o que se chama de desvio de finalidade, devendo a responsabilidade ser apurada.

      Mas quem é o responsável por exercer o controle da utilização dos recursos repassados, no nosso exemplo? A União, repassadora dos recursos, fazendo-o através de seus órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno.

      No nosso exemplo hipotético, houve uma transferência de capital (para construção de uma escola). O ente recebedor, o município “X”, deve incluir tais recursos no seu orçamento como uma receita proveniente de transferência de capital. Este fato deve ser verificado pelo ente repassador dos recursos, quando da prestação de contas dos recursos pelo município “X”, assim como também a aplicação no objeto pactuado.

      Portanto, considero o gabarito correto, apesar de o item não ter mencionado, explicitamente, a natureza dos recursos transferidos. Se fosse uma transferência constitucional, não haveria a possibilidade de o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal fiscalizá-los.

      Comentários do Professor Marcus Silva

    • GABARITO PRELIMINAR: CERTO. Concordo, apesar de não haver menção explícita quanto à natureza da transferência. O final do item (...”bem como a compatibilidade dos montantes transferidos com o objeto pactuado.”) indica que se trata de uma transferência voluntária.

      De uma forma simplificada, as transferências podem ser voluntárias ou não voluntárias, ou seja, neste último caso, por determinação constitucional ou legal. Quando não voluntárias, podemos afirmar que os recursos, após transferidos, não mais pertencem ao ente repassador dos mesmos. Nestes casos, a fiscalização de tais recursos é realizada pelos órgãos de controle (tanto interno, quanto externo) do respectivo ente recebedor dos recursos. Por exemplo: a União transferindo recursos do Fundo de Participação dos Municípios para um município “X”. Tal transferência é realizada por mandamento constitucional e os recursos, uma vez transferidos, não mais pertencem à União, mas sim ao ente recebedor, no caso em tela, o município “X”.

      Analisando a questão superficialmente, podemos cair na armadilha de pensar que o item está errado, dado que, ao iniciar a frase, o item não menciona a natureza de tais recursos transferidos. Ele “diz” apenas “recursos transferidos”.

      Continua...

    • Lógico... se tah falando de objeto pactuado - quer dizer que foi tranferencia voluntária - e é logico que o controle interno federal deverá fiscalizar...Obvio. 
    • ESSA QUESTÃO TRATA DA ABRANGÊNCIA DA ATUAÇÃO DO SCIPEX, SENÃO VEJAMOS, CONFORME A IN 01 SFC:
      "Seção II – Abrangência de atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal
      1. A abrangência de atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal inclui as atividades de gestão das unidades da administração direta, entidades da Administração Indireta Federal, programas de trabalho, recursos e sistemas de controles administrativo, operacional e contábil, projetos financiados por recursos externos, projetos de cooperação junto a organismos internacionais, a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante contratos de gestão, transferências a fundo, convênio, acordo, ajuste ou outro instrumento congênere."
      Perceba que a banca apresentou uma situação específica, mas que se enquadra perfeitamente no dispositivo normativo acima. O que poderia deixar a dúvida é quanto a fiscalização da "compatibilidade dos montantes tranferidos com o objeto pactuado", estes referem-se ao objeto de controle na auditoria de avaliação de gestão, onde, conforme a norma supra, ocorre "com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados"
      Diante de tudo isto não há como ver erro na questão.

    ID
    239320
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Auditoria Governamental
    Assuntos

    Com base na legislação pertinente, julgue os itens de 77 a 80,
    acerca da metodologia de trabalho do Sistema de Controle Interno.

    O servidor que, no exercício de suas funções, tomar conhecimento de irregularidades deve comunicá-las, em caráter sigiloso, ao órgão de controle externo e à auditoria independente.

    Alternativas
    Comentários
    • ERRADO.

       

      Essa questão a lei 8.112 responde...

       

       

      Art. 116.  São deveres do servidor:

      VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

    • lógico... comunicar tem sim o dever de comunicar... mas não ao controle externo ou auditoria independente... "roupa suja se lava em casa"...
    • E mesmo que se faça uma denúncia à órgão de controle externo não ha possibilidade de ser feita uma denúncia anônima. Por exemplo, os Tribunais de Contas só aceitam denúncias identificadas.
    •  

      Utilizando-se de método sistemático de interpretação, conforme CF, Arts. 5º e 74:

       

      Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo­se aos brasileiros e
      aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
      propriedade, nos termos seguintes:
      [...]
      IV ­ é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
      V ­ é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material,
      moral ou à imagem
      ;
      [...]
      X ­ são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
      indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação
      ;

      _____

      Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle
      interno com a finalidade de:
      [...]
      § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
      ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União
      , sob pena de responsabilidade solidária.
       

    • ele deve comunicar a corregeroria e não a CCAI
      :)

    • Não foi dito denúncia, foi dito simplesmente informar. Analisando as respostas, me parece que o ideal é ele informar à autoridade superior. Não fará isso no caso de a própria autoridade superior estar envolvida com a irregularidade, caso em que poderá dar conhecimento ao órgão de controle interno - de governança ou compliance da própria entidade em que está lotado (ou até mesmo da corregedoria). Quem deve informar ao órgão de controle externo (como, por exemplo, ao Tribunal de Contas) são os responsáveis pelo controle interno de onde o trabalha o servidor, conforme depreende-se da Constituição Federal, o que indica que o servidor não o fará diretamente ao Tribunal de Contas. Vide:

      CF: § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

      Resposta: Errado.


    ID
    239323
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Auditoria Governamental
    Assuntos

    Com base na legislação pertinente, julgue os itens de 77 a 80,
    acerca da metodologia de trabalho do Sistema de Controle Interno.

    Uma das técnicas de auditoria aplicáveis pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo federal é a confirmação externa, por meio da qual se faz o cotejo das informações obtidas de fontes independentes, autônomas e distintas, no interior da própria organização.

    Alternativas
    Comentários
    • NA IN01 É JUSTAMENTE A ORDEM INVERSA. A REDAÇÃO DA QUESTÃO É QUE CONFUNDE.

      1. Confirmação Externa- verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados.
    • So completando o comentário:

      Esse enunciado se refere a Correlação das Informações Obtidas - cotejamento de informações obtidas de fontes independentes,
      autônomas e distintas, no interior da própria organização. Essa técnica procura a consistência mútua entre
      diferentes amostras de evidência.
    • lógico ... se é confirmação externa é externa ao órgão. obvio...
    • Se é "CONFIRMAÇÃO EXTERNA" não pode ser com fontes independentes "NO INTERIOR DA PRÓPRIA ORGANIZAÇÃO" e sim no exterior da organização. Ex Circularização de fornecedores


    ID
    239326
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Auditoria
    Assuntos

    Com base na legislação pertinente, julgue os itens de 77 a 80,
    acerca da metodologia de trabalho do Sistema de Controle Interno.

    A criticidade é uma variável básica utilizada em todas as fases de planificação dos trabalhos de controle. A criticidade representa o quadro de situações críticas efetivas ou potenciais a auditar ou fiscalizar ou, em outros termos, o conjunto sistematizado dos pontos fracos de uma organização.

    Alternativas
    Comentários
    • As variáveis básicas utilizadas em toda as fases do processo de plantificação dos trabalhos de controle são fundamentais.
      a) materialidade refere-se ao montante de recursos financeiros alocados por uma gestão, em um específico ponto de controle (unidade, sistema, área, processo, programa ou ação) objeto dos exames de auditoria ou fiscalização.
      b) relevância significa a importancia relativa ou papel desempenhado por uma determinada questão, situação ou unidade, existentes em um dado contexto.
      c) criticidade representa o quadro de situações criticas ou  potenciais a auditar ou fiscalizar, identificadas em uma determinada unidade ou programa. Trata-se da composição dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos pontos de controle com riscos latentes, das trilhas de auditoria ou fiscalização. Deve-se levar em consideração o valor relativo de cada situação indesejada. A criticidade, é ainda, a condição impropria, por ilegalidade, por ineficácia ou por ineficiencia, de uma situação gestional. Expressa a não aderência normativa e os riscos potenciais a que estão sujeitos os recursos utilizados. Representa o perfil organizado, por área, dos pontos fracos de uma organização.
      Fonte:IN/sfx/n° 01, de 06 de abril de 2001.
    • Pense bem... que a criticidade é um elemento básico do controle interno nao teos dúvidas. Lógico que os pontos fracos de uma organização são  críticos para os controles internos. óbvio!

    ID
    239329
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Acerca da demonstração do fluxo de caixa e de acordo com os
    atuais pronunciamentos contábeis brasileiros, julgue os itens a
    seguir.

    Caso uma imobiliária cobre aluguéis em nome de terceiros e os repasse inteiramente aos proprietários dos imóveis, estes não podem ser apresentados em bases líquidas nos fluxos de caixa provenientes das atividades operacionais da imobiliária.

    Alternativas
    Comentários
    • Comentário objetivo:

      Conforme CPC 03, que versa sobre Demonstração de Fluxo de Caixa, os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais, de investimento e de financiamento podem ser apresentados em base líquida nas situações em que houver:

      (a) recebimentos de caixa e pagamentos em caixa em favor ou em nome de clientes, quando os fluxos de caixa refletirem mais as atividades dos clientes do que as da própria entidade; e

      (b) recebimentos de caixa e pagamentos em caixa referentes a itens cujo giro seja rápido, os montantes sejam expressivos e os vencimentos sejam de curto prazo.


      Dentre os exemplos referentes ao item a acima, tem-se os aluguéis cobrados em nome de terceiros e pagos inteiramente aos proprietários dos imóveis.

      Portanto, no caso da questão em tela, conclui-se que pode-se apresentar o fluxo de caixa em termos de base líquida.

    • O que é apresentar "em base líquidas" no fluxos de caixa?
      Alguém pode me ajudar.
    • PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 03 (R2)
      Demonstração dos Fluxos de Caixa


      Apresentação dos fluxos de caixa em base líquida


      22. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais, de investimento e de financiamento podem ser apresentados em base líquida nas situações em que houver:
      (a) recebimentos de caixa e pagamentos em caixa em favor ou em nome de clientes, quando os fluxos de caixa refletirem mais as atividades dos clientes do que as da própria entidade; e
      (b) recebimentos de caixa e pagamentos em caixa referentes a itens cujo giro seja rápido, os montantes sejam expressivos e os vencimentos sejam de curto prazo.

      23. Exemplos de recebimentos de caixa e pagamentos em caixa referentes ao item 22(a) são:
      (a) movimentação (depósitos e saques) em contas de depósitos à vista de banco;
      (b) recursos mantidos para clientes por entidade de investimento; e
      (c) aluguéis cobrados em nome de terceiros e pagos inteiramente aos proprietários dos imóveis.

       

      Gabarito: ERRADO

    • Apresentar em base líquida significa que você não precisa lançar os recebimentos e depois os pagamentos, podendo lançar diretamente o valor da diferença (valor líquido), seja positivo ou negativo.

    • Qual o sentido em apresentar o fluxo de caixa do aluguel mencionado em base líquida, se tudo que foi recebido foi repassado inteiramente ao proprietário do imóvel? A base líquida não seria zero? Vai aparecer lá na DFC: "Aluguel +0 reais". Que utilidade tem isso? Ou eu estou entendendo errado? 

       

      Agradeço se puderem ajudar.

    • Acerca da demonstração do fluxo de caixa e de acordo com os atuais pronunciamentos contábeis brasileiros, julgue o item a seguir: Caso uma imobiliária cobre aluguéis em nome de terceiros e os repasse inteiramente aos proprietários dos imóveis, estes não podem ser apresentados em bases líquidas nos fluxos de caixa provenientes das atividades operacionais da imobiliária.

      ◙ VERDADEIRO. Como se trata de atividade operacional da imobiliária, logo, as entradas e saídas de caixa decorrentes da locação devem ser apresentadas na DFC entre as atividades operacionais.

      OPERACOES PRINCIPAIS DA SOCIEDADE

      ◙ Na classificação dos fluxos, devem ser consideradas as operações principais da sociedade:

      • Em uma empresa cuja atividade principal seja negociação de títulos, por exemplo, os fluxos de caixa decorrentes da compra e venda de títulos negociáveis são classificados entre as atividades operacionais, e não como fluxos de investimentos;

      • Em uma institução financeira, os empréstimos e financiamentos são classificados como fluxos operacionais, e não atividades de finacciamento;

      FONTE: Ricardo Ferreira | 2018;


    ID
    239332
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Acerca da demonstração do fluxo de caixa e de acordo com os
    atuais pronunciamentos contábeis brasileiros, julgue os itens a
    seguir.

    No caso de empresas não financeiras, os fluxos de caixa referentes ao imposto de renda e à contribuição social sobre o lucro líquido devem ser divulgados separadamente e sempre ser classificados como fluxos de caixa das atividades operacionais.

    Alternativas
    Comentários
    • Segundo a CBC T 3.8

      Os fluxos de caixa referentes ao imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido devem ser apresentados separadamente como fluxos de caixa das atividades operacionais, a menos que possam ser especificamente relacionados com atividades de financiamento e de investimento.

      - O erro está em afirmar sempre.

    • COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
      PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 03 (R2)
      Demonstração dos Fluxos de Caixa

      Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido

      35. Os fluxos de caixa referentes ao imposto de renda (IR) e contribuição social sobre
      o lucro líquido (CSLL) devem ser divulgados separadamente e devem ser classificados como fluxos de caixa das atividades operacionais, a menos que possam ser identificados especificamente como atividades de financiamento e de investimento.
      36. Os tributos sobre o lucro (IR e CSLL) resultam de transações que originam fluxos
      de caixa que são classificados como atividades operacionais, de investimento ou
      de financiamento na demonstração dos fluxos de caixa. Embora a despesa com impostos possa ser prontamente identificável com as atividades de investimento
      ou de financiamento, torna-se, às vezes, impraticável identificar os respectivos
      fluxos de caixa dos impostos, que podem, também, ocorrer em período diferente
      dos fluxos de caixa da transação subjacente. Portanto, os impostos pagos são
      comumente classificados como fluxos de caixa das atividades operacionais.
      Todavia, quando for praticável identificar o fluxo de caixa dos impostos com uma
      determinada transação, da qual resultem fluxos de caixa que sejam classificados
      como atividades de investimento ou de financiamento, o fluxo de caixa dos
      impostos deve ser classificado como atividade de investimento ou de
      financiamento, conforme seja apropriado. Quando os fluxos de caixa dos
      impostos forem alocados em mais de uma classe de atividade, o montante total
      dos impostos pagos no período também deve ser divulgado.
    • Questão: No caso de empresas não financeiras, os fluxos de caixa referentes ao imposto de renda e à contribuição social sobre o lucro líquido devem ser divulgados separadamente e sempre (erro) ser classificados como fluxos de caixa das atividades operacionais.

       

      Correto: a menos que possam ser especificamente relacionados com atividades de financiamento e de investimento.

    • Se fosse uma empresa financeira, seria sempre classificada como atividade operacional?

    • Respondendo à pergunta do VINI GO: 

      Não.

      Segundo o CPC 03, a entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades operacionais, de investimento e de financiamento, da forma que seja mais apropriada aos seus negócios. Assim, mesmo sendo empresa financeira, segue-se a mesma regra: classificar como operacional (regra geral), a menos que possam ser especificamente relacionados com atividades de financiamento e de investimento (situações excepcionais). Como exemplo, se ela vende um ativo do imoblizado com obtenção de lucro, a tritubação incidente sobre este lucro estará vinculada ao fluxo de investimento.

    • Gabarito: Errado;

       

      NOTAS:

       

      1. Eventualmente, esses tributos podem estar especificamente relacionados com atividades de financiamento e de investimento; (Ferreira, 2018, p.791);

      2. Base Legal: CPC 03: itens: 35, 36: Os impostos pagos são geralmente classificados como fluxos de caixa das atividades operacionais; porém, quando não for possível a verificação do fluxo de caixa dos impostos com determinada transação, da qual resultem fluxos de caixa que sejam classificados como atividades de investimentos ou de financiamentos, o fluxo de caixa dos impostos deve ser classificado como atividade de investimento ou de financiamento, conforme apropriado;


    ID
    239335
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Acerca da demonstração do fluxo de caixa e de acordo com os
    atuais pronunciamentos contábeis brasileiros, julgue os itens a
    seguir.

    A entidade deve testar a redução ao valor recuperável de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando seu valor contábil com seu valor recuperável, caso exista alguma indicação de redução no mercado ativo do intangível.

    Alternativas
    Comentários
    • O erro da questão está na última afirmativa: "..., caso exista alguma indicação de redução no mercado ativo do intangível."

       

      Independentemente de existir ou não qualquer indicação de redução ao valor

      recuperável, uma entidade deve:

      - testar, no minimo anualmente, a reducao ao valor recuperavel de um

      ativo intangivel com vida util indefinida ou de um ativo intangivel

      ainda nao disponivel para uso, comparando o seu valor contabil com

      seu valor recuperavel. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser

      executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja

      executado, todo ano, no mesmo periodo. Ativos intangíveis diferentes

      podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se

      tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente,

      deve ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente;

      [Fonte: Apostila Ponto dos Concursos]

    • CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos

      Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
      Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.

      O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo.

      O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável.


      9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.
      10. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve:
      (a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente;e
      (b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios, de acordo com os itens 80 a 99.
      11. A capacidade de um ativo intangível gerar benefícios econômicos futuros suficientes para recuperar seu valor contábil é usualmente sujeita a maior incerteza na fase em que o ativo ainda não está disponível para uso do que na fase em que ele já se encontra disponível para uso. Isso posto, este Pronunciamento Técnico requer que a entidade proceda ao teste por desvalorização, no mínimo anualmente, de ativo intangível que ainda não esteja disponível para uso.
    • TESTE DE RECUPERABILIDADE 


      REGRA: ocorre se houve algum indício de que o ativo possa ter desvalorização


      EXCEÇÕES (independentes de indícios, serão testadas anualmente):

      1) Ativo Intangível com vida útil indefinida

      2) Ativo Intangível ainda não disponível para uso

      3) Goodwill

    • Continuo achando que a questão está correta:

      1 - Concordo que  "A entidade deve testar a redução ao valor recuperável de um ativo intangível ainda não disponível para uso", isso é obrigatório, independentemente de "indicação de redução no mercado ativo do intangível".

      2 - Contudo, quando houver "indicação de redução no mercado ativo do intangível" ele também deverá se feito! Assim, ele deve ser feito anualmente de forma obrigatória e quando houver indicação de redução no mercado. 
      A alternativa diz : "A entidade deve testar a redução ao valor recuperável de um ativo intangível ainda não disponível para uso (...)  caso exista alguma indicação de redução no mercado ativo do intangível." CORRETO.

      Se a alternativa fosse:"A entidade SOMENTE/APENAS deve testar a redução ao valor recuperável de um ativo intangível ainda não disponível para uso (...)  caso exista alguma indicação de redução no mercado ativo do intangível." Ao meu ver estaria ERRADA, pois é obrigatório anualmente.

      Valeu pessoal! Os comentários nos fazem crescer!


    • Concordo com você, Eduardo!!

    • Não existe essa condição de procedibilidade (caso exista alguma indicação de redução no mercado ativo do intangível), para que o teste de recuperabilidade ocorra no ativo intangível não disponível para uso, ou seja, testar a redução ao valor recuperável de um ativo intangível ainda não disponível para uso independe de qualquer circunstância e deve ser feito no mínimo anualmente.

    • Basta inverter a ordem galera.

      Caso exista alguma indicação de redução no mercado ativo do intangível, a entidade deve testar a redução ao valor recuperável de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando seu valor contábil com seu valor recuperável ?

      A questão se resume a isso: CASO EXISTA INDICAÇÃO, A ENTIDADE DEVE??? SIMMMMMMMMM, ELA DEVE.

      Deslocar a condicional para o fim da frase não altera o sentido.

      Como o amigo Eduardo disse, se ela estabelecesse que APENAS/SOMENTE com essa condição, ai sim estaria errada. Mas não.

      Essa não caberia nem ser "questão coringa", ela forçou o erro mesmo, levando o assunto para um debate de português.

      Eu judicializaria fácil essa questão.

    • GABARITO ERRADO!

      .

      .

      A entidade deve realizar o teste de recuperabilidade de um ativo intangível, comparando seu valor contábil com seu valor recuperável, ainda que não haja indícios de desvalorização do referido ativo.


    ID
    239338
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Acerca da demonstração do fluxo de caixa e de acordo com os
    atuais pronunciamentos contábeis brasileiros, julgue os itens a
    seguir.

    Caso um investimento em coligada ou controlada seja avaliado pelo método de equivalência patrimonial, a investidora deve evidenciar, em seu demonstrativo de fluxo de caixa, os fluxos de caixa entre a investidora e a sociedade investida, na forma de dividendos ou adiantamentos.

    Alternativas
    Comentários
    • CBC T  3.8

      39. Quando a contabilização do investimento baseia-se no método da equivalência patrimonial ou no método de custo, a entidade investidora fica limitada a apresentar, na demonstração dos fluxos de caixa, os fluxos de caixa entre a própria entidade investidora e a entidade na qual participe (por exemplo, coligada ou controlada), representados, por exemplo, por dividendos e por adiantamentos.

    • Olá, pessoal!

      O gabarito foi atualizado para "E", após recursos, conforme edital divulgado pela banca e publicado no site.

      Justificativa da banca: A NBC T 3.8 apenas elencou, como exemplo, a possibilidade de a investidora evidenciar, em seus demonstrativos do fluxo de caixa, o existente entre a investidora e a sociedade investida na forma de dividendos ou adiantamentos. A palavra deve tornou errada a assertiva, o que enseja a alteração do gabarito de CERTO para ERRADO.

      Bons estudos!


    ID
    239341
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Acerca da demonstração do fluxo de caixa e de acordo com os
    atuais pronunciamentos contábeis brasileiros, julgue os itens a
    seguir.

    Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras têm de ser apresentados separadamente nos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento, de acordo com a transação a que se referem.

    Alternativas
    Comentários
    •  Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período.

    • COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
      PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 03 (R2)
      Demonstração dos Fluxos de Caixa

      Fluxos de caixa em moeda estrangeira

      Ítem 28. Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período.
    • SHOW ....

       

    • Uma única palavra que muda todo o sentido.

       

      Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras têm de ser apresentados separadamente NOS fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento, de acordo com a transação a que se referem.

       

      No texto do CPC 03, item 28, temos: "Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras....Esse valor é apresentado separadamente DOS fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e financiamento..."

    • Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período.

      Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período.

      Perceba, portanto, que o erro da afirmativa é sutil, dado que ela menciona que os ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras têm de ser apresentados separadamente nos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

    • SE A DFC ESTÁ DIRETAMENTE REALIZADA COM O FATO GERADOR, MOVIMENTAÇÃO NO CX... SE O GANHO E A PERDA NÃO FORAM REALIZADOS, LOGO NÃO QUE SE FALAR EM MOVIMENTAÇÃO DE CX.

    • Gab. Errado

      Segundo o CPC 03, os ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa.

    • Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, é apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período.

      Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período.

      Perceba, portanto, que o erro da afirmativa é sutil, dado que ela menciona que os ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras têm de ser apresentados separadamente nos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

      Prof. Igor Cintra | Direção Concursos


    ID
    239344
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Acerca da demonstração do fluxo de caixa e de acordo com os
    atuais pronunciamentos contábeis brasileiros, julgue os itens a
    seguir.

    Ao se adotar o método indireto na determinação do fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais, é necessário ajustar o lucro (ou prejuízo) líquido quanto aos efeitos de variações ocorridas no período, tanto nos estoques quanto nas contas operacionais a receber e a pagar. Isso também ocorre com os itens que não afetam o caixa e com todos os outros itens tratados como fluxo de caixa, advindos das atividades de investimento e financiamento.

    Alternativas
    Comentários
    • RESOLUÇÃO CFC Nº 1296/10

      18. A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando alternativamente:

      (a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou

      (b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.

      Item Correto.

    • COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
      PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 03 (R2)
      Demonstração dos Fluxos de Caixa

      Ítem 20. De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:
      (a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar;
      (b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e
      (c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento.
    • Certo.

      método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.


    ID
    239377
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Análise de Balanços
    Assuntos

    Determinada empresa tem investimentos de
    R$ 6.200.000,00 em ativos circulantes e R$ 7.800.000,00 em ativos
    não circulantes. A demonstração de resultado da empresa mostra
    que suas receitas líquidas somam R$ 9.000.000,00; o custo dos
    produtos vendidos, R$ 3.700.000,00; e as despesas operacionais,
    excluindo-se as financeiras, R$ 1.400.000,00. Atualmente, metade
    de seus investimentos é financiada por terceiros, com um custo de
    captação de 10%.

    Com base na situação hipotética acima, admitindo a existência de
    uma alíquota de imposto de renda de 20% sobre o lucro, julgue os
    itens a seguir.

    O índice do retorno sobre o ativo da empresa foi de aproximadamente 23%.

    Alternativas
    Comentários
    • Ativo Total - 14.000

       

      Rec - 9.000

      CMV (3.700)

      Dop (1.400)

      Dfin ( 700)

      LLE = 3.200

       

      Índice de Retorno = 3.200 / 14.000 = 0,2285

    • Como fica a questão do IR...

    • De acordo com o livro: Finanças corporativas e valor 2º ED 2005. Autor: Alexandre Assaf Neto

      ROA= Lucro operacional após o IR/ Ativo total médio.

      Portanto discordo do gabarito.

      A explicação da nobre colega não subtrai o IR.

      Antes do IR o retorno do ativo é aproximadamente 23%

      Rec.                       9000
      -CPV                    (3700)
      -desp op.             (1400)
      -desp. fin                 (700)
      lucro antes do IR 3200
      IR                              (640)
      lucro após o IR       2560

      2560/14000= 0,1828
    • Caros,

      Segundo a aula do Demolidor, LFG:

      Existem,

      Retorno sobre o Ativo: LL/AT

      Retorno Operacional sobre o Ativo: Lop/AT

      e

      Retorno sobre o Ativo Operacional: Lop/Aop

      Então, com base também nas referências citadas pelo colega acima... a meu ver, trata-se de um erro grotesco da examinadora.

      Vc estuda meses, memoriza... pra ficar à mercê de um examinador?
      Não né...

      Inadmissível.

      Abs,

      SH. 
    • O meu cálculo deu certo.....

      DRE:

      Vendas: 9000
      -CMV:  ( 3700)
      =LB        5300
      -DO       (1400)
      =LO        3900
      -IR           (780)
      =LL         3120 

      Logo: ROI= LL/AT

                          3120/14000= 0,22222   que é igual a aproximadamente 23%. 















       

    • RESOLUÇÃO 

      DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

      VENDAS LÍQUIDAS 9.000.000
      (-)  CMV 3.700.000
      (=) LUCRO BRUTO 5.300.000
      (-)DESPESAS OPERACIONAIS 1.400.000
      (-) DESPESAS FINANCEIRAS 700.000
      (=) LAIR 3.200.000
      (-) IR 20% 640.000
      (=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 2.560.000

        TOTAL DO ATIVO = AC + ANC
       TOTAL DO ATIVO = 6.200.000 + 7.800.000
      TOTAL DO ATIVO = 14.000.000

       TOTAL DAS  DESPESAS FINANCEIRAS
      7.000.000 X 10% = 700.000

      TRI = LL/AT X 100
      TRI = 2.560.000/ 14.000.000 X 100
      TRI = 18,28

      QUESTÃO ESTA  ERRADA.

      FUNDAMENTAÇÃO  TEÓRICA

      MARION, José Carlos; IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 
      MATARAZZO, Dante C.  Análise Financeira de Balanços – Abordagem Básica e 
      Gerencial. 
    • A resolução da questão é bastante controversa,pois você tem que adivinhar sobre qual é o índice de retorno sobre o ativo que a banca quer que você use - se é o retorno operacional sobre o ativo utilizando o lucro líquido ou  lucro operacional antes do IR e CSLL(este último considerado correto por alguns doutrinadores como o Assaf Neto).Ou seja,você precisa de uma bola de cristal para adivinhar qual é o iíndice a ser utilizado,enfim...
      O índice de retorno sobre o ativo(ROA) indica a lucratividade que a empresa gera aos ativos totais,obtido mediante a razão entre o lucro líquido do exercício e o ativo total,ou seja:
      ROA = Lucro Líquido/Ativo Total
      Outra forma de obter o ROA é levando em consideração o lucro operacional antes do IR e CSLL ao invés do Lucro Líquido após tais deduções,ou seja:
      ROA=Lucro Operacional/Ativo Total
      Dados da questão
      Ativo Total
      = Ativo Circulante + Ativo Não Circulante = R$ 6.200.000,00 + R$ 7.800.000,00 = R$ 14.000,00

      Valor dos lucros líquido e operacional = ?
               DRE SIMPLIFICADA

      1)Receita Líquida                  R$ 9.000.000,00  
      2)( - ) CMV                              
      (R$ 3.700.000,00)     
      3)=Lucro Bruto                        R$ 5.300.000,00
      4)( -)Despesas                       (R$ 2.100.000,00)
             Despesas operacionais     (R$ 1.400.000,00)
       
            Despesas Financeiras         (R$ 700.000,00)
               10% da metade do ativo         
                  10% x R$ 7.000,00
       5) =Lucro operacional antes  (R$ 3.200.000,00)

             do IR 
       6)( - )Provisão p/ IR                  (R$ 640.000,00)
             20% de R$ 3.200.000
       7)=Lucro Líquido do Exercicio R$ 2.560.00,00
      Cálculo do ROA 
      1)Utilizando o lucro líquido:
      ROA = R$ 2.560.000,00/R$ 14.000,00
      ROA = 0,18 X 100 = 18%
      2)Utilizando o lucro operacional antes do IR
      ROA = R$ 3.200.000,00/R$ 14.000,00
      ROA = 0,228 X 100 = 23%

      Observa-se que os resultados encontrados são diferentes.O Cespe considerou a assertiva da questão - de que o índice do retorno sobre o ativo da empresa foi de aproximadamente 23% - como correta,devendo ser utilizado,dessa forma,no cálculo do ROA o lucro operacional antes do IR.Caberia recurso na questão!!!
       

    • O livro do Eliseu Martins traz o cálculo do Retorno sobre o ativo como sendo:
      Lucro líquido Operacional + Despesas Financeiras / Investimento.
      Isso dá 2.560,000 + 700.000 / 14.000.000 = 23,28%.
      Até onde eu sei a Cespe considera o Eliseu Martins nas provas, sempre.

    • Luis,

       

      Esse valor de 2.560.000 já é descontando os 700.000.

      O valor do L Op seria 5.300.000 - 1.400.000 = 3.900.000. Aplicando 20% de IR = 3.120.000

      Da forma que você colocou o cálculo ficaria 3.120.000 + 700.000 / 1.400.000 = 27,28%

       

      Ainda fico com a resposta "bola de cristal" da Carolina Queiroz.


    ID
    239380
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Análise de Balanços
    Assuntos

    Determinada empresa tem investimentos de
    R$ 6.200.000,00 em ativos circulantes e R$ 7.800.000,00 em ativos
    não circulantes. A demonstração de resultado da empresa mostra
    que suas receitas líquidas somam R$ 9.000.000,00; o custo dos
    produtos vendidos, R$ 3.700.000,00; e as despesas operacionais,
    excluindo-se as financeiras, R$ 1.400.000,00. Atualmente, metade
    de seus investimentos é financiada por terceiros, com um custo de
    captação de 10%.

    Com base na situação hipotética acima, admitindo a existência de
    uma alíquota de imposto de renda de 20% sobre o lucro, julgue os
    itens a seguir.

    O índice do retorno sobre o patrimônio líquido foi de aproximadamente 36%.

    Alternativas
    Comentários
    • Não consegui chegar nos 36%, se algém pudem me ajudar, agradeço.

    • Rec. 9000
      -CPV (3700)
      -desp. (1400)
      - desp financ (700)
      lucro antes do IR 3200
      IR (640)
      lucro após o IR 2560

      Retorno sobre o patrimônio liquido= 2560/7000=0,3657

      Lembrando que o enunciado dá o valor do passivo e do ativo.

      Espero ter ajudado

      Bons estudos
    • CERTO.

      Acrescentando ao comentário do joao Sousa, abaixo, a única maneira de se chegar ao PL usando apenas os dados propostos pela banca é deduzir o raciocínio de que metade de seus investimentos é financiado por terceiros, no caso R$ 6.200.000,00 em ativos circulantes e R$ 7.800.000,00 em ativos não circulante seja igual a R$ 14.000,00, ou seja, apenas intuição, pq não há dados concretos para isso. Os cálculos do joao Sousa estão certos.
      não circulantes

    • ATIVO

       Ativo circulante   R$  6.200.000,00  

      Ativ não circ   R$  7.800.000,00  

      Total ativo   R$  14.000.000,00

      PASSIVO

      Passivo circulante e não circulante   R$  7.000.000,00  ( 50% 14 000 000, 00 do ativo)

      PL   R$  7.000.000,00  ( Lucro do exercício   R$  2.560.000,00  saldo anterior PL  ( lucro do exercício -  passivo)   R$  4.440.000,00) 

      Total do passivo   R$  14.000.000,00  

      Retorno patrimônio liquido  (FÓRMULA LUCRO LIQUIDO DO EXERCÍCIO/PL )                 

      R$  2.560.000,00 / R$  7.000.000,00 = R$  0,3657

    • Fiquei com pena de quem fez essa prova.

      Observem a questão Q79790.

      Como pode o PL ser metade do ativo total e a outra questão dar como certa uma ROI de 23%?

       

      Só com bola de cristal.


    ID
    239383
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Análise de Balanços
    Assuntos

    Determinada empresa tem investimentos de
    R$ 6.200.000,00 em ativos circulantes e R$ 7.800.000,00 em ativos
    não circulantes. A demonstração de resultado da empresa mostra
    que suas receitas líquidas somam R$ 9.000.000,00; o custo dos
    produtos vendidos, R$ 3.700.000,00; e as despesas operacionais,
    excluindo-se as financeiras, R$ 1.400.000,00. Atualmente, metade
    de seus investimentos é financiada por terceiros, com um custo de
    captação de 10%.

    Com base na situação hipotética acima, admitindo a existência de
    uma alíquota de imposto de renda de 20% sobre o lucro, julgue os
    itens a seguir.

    A empresa beneficiou-se da alavancagem financeira, haja vista que o retorno sobre o ativo foi superior ao retorno sobre o patrimônio líquido.

    Alternativas
    Comentários
    • Não consegui resolver, agradeço se algém pudem me auxiliar na resolução.

    • AC = 6.200.000 ANC= 7.800.000 AT = 14.000.000 /// PC = 7.000.000 PL = 7.000.000 PT = 14.000.000 /// DRE (com capital 3º) RL = 9.000.000 CMV = 3.700.000 LB = 5.300.000 Desp. Op.= 1.400.000 Desp. Fin.=700.000 (10% de 3º) LAIR= 3.200.000 IR = 640.000 LL = 2.560.000

      DRE (só capital próprio)
      RL = 9.000.000
      CMV = 3.700.000
      LB = 5.300.000
      Desp. Op. = 1.400.000
      Desp. Fin. = 0
      LAIR = 3.900.000
      IR = 780.000
      LL = 3.120.000
       
      Retorno sobre capital próprio com capital de 3º = LL / PL:
      2.560.000 / 7.000.000 = 0,36
      Retorno sobre capital próprio sem capital de 3º:
      3.120.000 / 14.000.000 = 0,22
       
      GAF (Grau de Alavancagem Financeira) = RCP com 3º / RCP sem 3º,
      Logo: 0,36 / 0,22 = 1,63
       
      É vantajoso utilizar capital de 3º quando o GAF é maior do que 1; pois o lucro líquido supera o custo de capitação, que no problema foi de 700.000. Porém, a questão torna-se errada, quando diz que o retorno sobre o ativo foi superior ao do PL, porque o retorno sobre o PL foi 0,36 e o retorno sobre o Ativo foi 0,22.  
    • se GAF = RPL/RAT
      GAF grau de alavancagem financeira
      RPL retorno sobre patrimonio liquido
      RAT retorno sobre ativo total
      e ... RAT > RPL então GAF < 1 e a empresa não se beneficia da alavancagem


    • o retorno sobre o ativo NUNCA VAI SER superior ao retorno sobre o patrimônio líquido.
      Isso porque: PL = A - P
      Então o Ativo vai ser sempre maior que o PL: A=PL+P
      Então

      Lucro/PL (retorno sobre patrimonio) > Lucro/ATIVO 
      (retorno sobre ativo)
    • Para o acionista beneficiar-se da alavancagem financeira, o seu Grau (de Alavancagem Financeira - GAF) DEVE ser maior do que 1 (>1).

      O GAF é a razão entre o retorno sobre o PL (Lucro Líquido / PL) e o retorno sobre o ativo (Lucro Líquido + Despesas Financeiras / Ativo Total).

      Portanto, o retorno sobre o PL deverá ser maior do que o retorno sobre o ativo para o GAF ser maior do que 1.

      A meu ver, a questão não requer cálculo, só o conhecimento dos conceitos. O erro dela está em afirmar que "o retorno sobre o ativo foi superior ao retorno sobre o patrimônio líquido" e houve beneficiamento pela alavancagem. Conforme exposto, isso não é possível (só existiria se fosse o contrário).


    ID
    239386
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, relativos ao reconhecimento e à
    mensuração de contas patrimoniais.

    As compras, ainda não recebidas, cujo transporte seja de responsabilidade do vendedor (FOB-destino) e as mercadorias recebidas de terceiros, em consignação, não devem ser incluídas no valor do estoque da empresa.

    Alternativas
    Comentários
    • Mercadorias em consignação faz parte das contas de compensação.

       Contratos de consignação mercantil:
      * No consignador - aquele que remete as mercadorias:
      D - CONSIGNATÁRIOS (Conta de Compensação Ativa)
      C - MERCADORIAS CONSIGNADAS (Conta de Compensação Passiva)

      * No consignatário - aquele que recebe as mercadorias:
      D - MERCADORIAS EM CONSIGNAÇÃO (Conta de Compensação Ativa)
      C - CONSIGNADORES(Conta de Compensação Passiva)
    • O sistema de compensação é um controle à parte do sistema patrimonial, ou seja, enquanto este último engloba as contas que compõem o patrimônio da empresa como um todo (ativo, passivo e patrimônio líquido), aquele abrange contas que servem exclusivamente para controle, sem fazer parte do patrimônio.
       
      Desta forma, as contas de compensação nada têm a ver com o sistema de contas patrimoniais, tratando-se de um conjunto de contas de uso optativo e destinado a finalidades internas da empresa, podendo servir, como fonte de dados para transmitir determinadas informações a terceiros.
    • Segundo Moraes Júnior, se as mercadorias ainda não foram recebidas e, além disso, a responsabilidade pelo transporte é do vendedor (FOB-Destino = Free On Board-Destino), o comprador não pode registrar tais mercadorias em seu estoque. Isto só seria possível se o comprador já tivesse recebido as mercadorias ou se ainda não recebeu, mas o transporte é por sua conta (responsabilidade do comprador).

      Do mesmo modo, as mercadorias recebidas de terceiros em consignação também não devem ser registradas no estoque da empresa que está
      responsável por vender tais mercadorias, tendo em vista que o risco é todo do fornecedor das mercadorias (consignatário).

    • Não podemos esquecer que se o transporte for de quem comprou, aí sim esse assertiva estaria CORRETA.

      FONTE: EU MESMO.

    ID
    239389
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, relativos ao reconhecimento e à
    mensuração de contas patrimoniais.

    Empréstimos e financiamentos, fornecedores, imposto de renda e contribuição social diferidos e outras obrigações fiscais são contas classificáveis no passivo circulante.

    Alternativas
    Comentários
    • Todas as contas são do passivo circulante, com exceção do imposto de renda e contribuição social diferidos, que são do passivo não circulante.

    • Caros colegas,  vejam o que diz o FIPECAFI, 7a. Edição, pg. 100 :

      " IR e CS Diferidos

      Nessa conta, será registrada a parcela do Imposto de Renda e Contribuição Social que representam diferenças entre os valores de lucro apurados segundo as normas fiscais e o regime de competência, quando estes forem menores e as diferenças forem temporárias".

      Assim, as contas IR e CS diferidos podem ficar no Ativo ( ac ou ANC) ou no Passivo ( PC ou PNC), conforme a natureza do item que sofreu o diferimento.

      Creio que neste caso esteja sendo considerado PNC por se tratar de contas patrimoniais.

       

    • O erro da questão está em afirmar que EMPRÉSTIMOS e OUTRAS OBRIGAÇÕES FISCAIS são classificados no Passivo Circulante.

      No que se refere a empréstimos os mesmos podem ser CONCEDIDOS OU OBTIDOS.

      Exemplos de empréstimos concedidos: Quando a empresa empresta recursos para os sócios, coligadas e controladas. Neste caso, serão classificados no Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo.

      Já no que se refere a EMPRÉSTIMOS OBTIDOS, têm-se como exemplos: Recursos que a empresa obtêm junto às instituições financeiras para pagamentos de salários, capital de giro e outros.



      Com relação a OUTRAS OBRIGAÇÕES FISCAIS podem estar incluídas nestas o ICMS, IPI, PIS e COFINS, e, quando estas obrigações fiscais forem recuperáveis, figuraram no AC-impostos a recuperar.

      Logo a questão está ERRADA!
    • 1. Empréstimos a Pagar: classificam-se no passivo circulante. Se vier somente “Empréstimos” na hora da prova consideraremos que são empréstimos a pagar e serão classificados no passivo circulante. Para classificarmos no passivo não circulante longo prazo, o item precisa informar que o empréstimo é de longo prazo.

      Caso a conta fosse “Empréstimos a Receber” seria classificada no ativo circulante.

      2. Financiamentos a Pagar: classificam-se no passivo circulante. Se vier somente “Financiamentos” na hora da prova consideraremos que são financiamentos a pagar e serão classificados no passivo circulante. Para classificarmos no passivo não circulante longo prazo, o item precisa informar que o financiamento é de longo prazo.

      3. Fornecedores: classificam-se no passivo circulante. Para classificarmos no passivo não circulante longo prazo, o item precisa informar que o pagamento a fornecedores é de longo prazo.

      4. Outras obrigações fiscais: normalmente, são classificadas no passivo circulante.

      5. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos: quando nada for informado, devemos considerar que o “Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos” é um conta do passivo não circulante longo prazo.
    • O Comentário da Belizia B está EQUIVOCADO! 

      Ater-se ao comentário do Caio Marrul.  

    • As Explicações desse professor, são péssimas.

    • GABARITO: ERRADO

       

      O erro está em "imposto de renda e contribuição social diferidos". Pois são passivos Não circulantes.

       

      Diferir significa postergar, ou seja, deixar para depois. Assim, podemos entender Imposto de Renda diferido como algo para pagar depois.

      Dessa forma imposto de renda e contribuição social diferidos são contas classificáveis no passivo NÃO circulante ("divida de longo prazo"). Por isso questão errada.

    • Errado

       

      Quando a questão classificar em passivo circulante e passivo não circulante segundo cpc 26 deve-se colocar o imposto de renda e contribuição social diferidos como do passivo não circulante longo prazo.

    • PROF POSSATI DO ESTRATÉGIA CONCURSOS DISSE QUE

      Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos-> fica no ATIVO CIRCULANTE.

      Só vi uma pessoa falando que ficará no ATIVO o resto tudo passivo não circulante.

    • GAB: ERRADO

      Complementando!

      Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

      Vamos classificar as contas descritas no item: 

      Empréstimos e financiamentos: esta conta possui saldo credor, representando uma obrigação da empresa. Como a questão não informa ser de longo prazo, presumimos ser de curto prazo e, portanto, devemos classificá-la no passivo circulante. 

      Fornecedores: esta conta possui saldo credor, representando uma obrigação da empresa. Como a questão não informa ser de longo prazo, presumimos ser de curto prazo e, portanto, devemos classificá-la no passivo circulante

      Imposto de renda e contribuição social diferidos: a questão não deixa claro se o imposto diferido gera um direito (aí seria um ativo) ou uma obrigação (aí seria um passivo). De qualquer forma, as obrigações diferidas são computadas no longo prazo (não circulante). Veja o que determina o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis: 

      56. Na situação em que a entidade apresente separadamente seus ativos e passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser classificados como ativos circulantes (passivos circulantes). 

      Logo, temos o seguinte: 

      --> Imposto de renda diferido ativo (ativo fiscal diferido): classificado sempre no ativo não circulante realizável a longo prazo.

      --> Imposto de renda diferido passivo (passivo fiscal diferido): classificado sempre no passivo não circulante.

      Outras obrigações fiscais: esta conta possui saldo credor, representando obrigações da empresa. Como a questão não informa ser de longo prazo, presumimos ser de curto prazo e, portanto, devemos classificá-la no passivo circulante. 

    • diferido? ANC ou PNC.

    • errado,

      56. Na situação em que a entidade apresente separadamente seus ativos e passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser classificados como ativos circulantes (passivos circulantes) - CPC 26. Portanto, os impostos diferidos DEVEM ser apresentados no NÃO circulante.

    • Imposto de renda diferido ativo (ativo fiscal diferido): classificado sempre no ativo não circulante

      realizável a longo prazo.

      Imposto de renda diferido passivo (passivo fiscal diferido): classificado sempre no passivo não

      circulante.

      De qualquer forma são computadas no longo prazo

    • Passivo Circulante

      Obrigações cujos vencimentos ocorram DURANTE o exercício seguinte

      Principais contas:

      • Fornecedores (duplicatas a pagar)
      • Impostos a recolher
      • Salários a pagar
      • Dividendos a pagar

      Passivo não Circulante

      Vencem APÓS o término social do exercício social seguinte

      Contas iguais às do passivo circulante

      Receitas diferidas (empresa ainda não reconheceu na DRE, mas já recebeu o pagamento.):

      • Composto por receitas recebidas antecipadamente
      • Substitui a conta resultado de exercícios futuros (REF)

    • Minha contribuição.

      Empréstimos e financiamentos: esta conta possui saldo credor, representando uma obrigação da empresa. Como a questão não informa ser de longo prazo, presumimos ser de curto prazo e, portanto, devemos classificá-la no passivo circulante.

      Fornecedores: esta conta possui saldo credor, representando uma obrigação da empresa. Como a questão não informa ser de longo prazo, presumimos ser de curto prazo e, portanto, devemos classificá-la no passivo circulante.

      Imposto de renda e contribuição social diferidos: a questão não deixa claro se o imposto diferido gera um direito (aí seria um ativo) ou uma obrigação (aí seria um passivo). De qualquer forma, as obrigações diferidas são computadas no longo prazo (não circulante).

      ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      Veja o que determina o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis:

      56. Na situação em que a entidade apresente separadamente seus ativos e passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser classificados como ativos circulantes (passivos circulantes).

      ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      Logo, temos o seguinte:

      Imposto de renda diferido ativo (ativo fiscal diferido): classificado sempre no ativo não circulante realizável a longo prazo.

      Imposto de renda diferido passivo (passivo fiscal diferido): classificado sempre no passivo não circulante.

      Outras obrigações fiscais: esta conta possui saldo credor, representando obrigações da empresa.

      Como a questão não informa ser de longo prazo, presumimos ser de curto prazo e, portanto, devemos classificá-la no passivo circulante.

      Gabarito: Errado

      Fonte: Estratégia

      Abraço!!!

    • Imposto de renda e contribuição social diferidos: a questão não deixa claro se o imposto diferido

      gera um direito (aí seria um ativo) ou uma obrigação (aí seria um passivo). De qualquer forma, as

      obrigações diferidas são computadas no longo prazo (não circulante). Veja o que determina o CPC

      26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis:

      56. Na situação em que a entidade apresente separadamente seus ativos e passivos

      circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser

      classificados como ativos circulantes (passivos circulantes).


    ID
    239392
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, relativos ao reconhecimento e à
    mensuração de contas patrimoniais.

    No caso de existir um contrato oneroso, isto é, um contrato que não pode ser cancelado sem se pagar compensação a outra parte, a obrigação contábil será reconhecida e mensurada como provisão no passivo.

    Alternativas
    Comentários
    • De acordo com a NBC T 19.7 Provisões, Passivos Contigentes e Ativos Contingentes:

       

       

      Contrato oneroso 
       
      66.  Se a entidade tiver um contrato oneroso, a 
      obrigação presente de acordo com o contrato 
      deve ser reconhecida e mensurada como 
      provisão. 
       
      67.  Muitos contratos (por exemplo, algumas ordens de 
      compra de rotina) podem ser cancelados sem 
      pagar compensação à outra parte e, portanto, não 
      há obrigação. Outros contratos estabelecem 
      direitos e obrigações para cada uma das partes do 
      contrato. Quando os eventos tornam esse contrato 
      oneroso, o contrato deve ser tratado dentro do 
      alcance desta Norma, e existirá um passivo que 
      deve ser reconhecido. Os contratos de execução 
      que não sejam onerosos não são abrangidos por 
      esta Norma. 
       
      68.  Esta Norma define um contrato oneroso como um 
      contrato em que os custos inevitáveis de 
      satisfazer as obrigações do contrato excedem os 
      benefícios econômicos que se espera sejam 
      recebidos ao longo do mesmo contrato. Os custos 
      inevitáveis do contrato refletem o menor custo 
      líquido de sair do contrato, e este é determinado 
      com base a) no custo de cumprir o contrato ou b) 
      no custo de qualquer compensação ou de 
      penalidades provenientes do não cumprimento do 
      contrato, dos dois o menor. 
       
      69.  Antes de ser estabelecida uma provisão separada 
      para um contrato oneroso, a entidade deve 
      reconhecer qualquer perda decorrente de 
      desvalorização que tenha ocorrido nos ativos 
      relativos a esse contrato (ver a NBC T 19.10 – 
      Redução ao Valor Recuperável de Ativos). 
       
    • Ma,ma,mais e se o contrato for um direito, não foi especificado no texto

    • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

      Gaba: CERTO

       

      fiz uma analogia com o Princípio da Prudência devido a este trecho, "...um contrato que não pode ser cancelado sem se pagar compensação a outra parte... " não sei se esta correto meu raciocinio mas funcionou, acertei.   

       

    • CONTRATO ONEROSO DE DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS:

      Aquisição:

      PASSIVO ---> C:FORNECEDOR -> 100,00

         (-) Provisão para devolução de mercadoria - MULTA CONTRATUAL -10,00

      ATIVO --------> D:ESTOQUE -> 100,00

      Devolução:

      PASSIVO----> D: FONRCEDOR -> 90,00

      ATIVO--------> D: BANCO ->     -10,00

      ATIVO-------->C: ESTOQUE -> 100,00

       

       

    • Passivos:

      provável: contabiliza e divulga(provisão)

      possível; não contabiliza , mas divulga (passivo contingente)

      remoto ; não contabiliza ,nem divulga .

      No caso em tela se encaixa perfeitamente, pois o contrato não pode ser cancelado .

    • correto

      Alcance 1. Este pronunciamento deve ser aplicado por todas as entidades na contabilização de provisões, e de passivos e ativos contingentes, exceto: (a) os que resultem de contratos a executar, a menos que o contrato seja oneroso

    • Certo.

      CPC 25 - Se a entidade tiver um contrato oneroso, a obrigação presente de acordo com o contrato deve ser reconhecida e mensurada como provisão.

    • Apenas a título de atualização normativa, trata-se do CPC 25:

      66. Se a entidade tiver um contrato oneroso, a obrigação presente de acordo com o contrato deve ser reconhecida e mensurada como provisão.

    • PASSIVO

      Obrigação PRESENTE

      PROVISÃO

      Obrigação PROVÁVEL

      Contabiliza e divulga em notas explicativas

      CONTINGENTE (Ativo ou Passivo)

      Obrigação POSSÍVEL

      Não reconhece no BP, mas divulga em notas explicativas


    ID
    239395
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, relativos ao reconhecimento e à
    mensuração de contas patrimoniais.

    Quando um financiamento por arrendamento financeiro apresenta o valor presente das prestações mínimas, menor do que o valor justo do bem, a empresa arrendatária credita o passivo pelo valor da soma dos pagamentos mínimos e debita conta redutora no valor calculado dos juros efetivos, ao passo que debita o ativo pelo valor presente das prestações mínimas.

    Alternativas
    Comentários
    • Exemplo:

      Somatório dos pagamentos mínimos:
      5 pagamentos de R$ 7 mil = R$ 35 mil
      Valor presente dos pagamentos mínimos: R$ 28 mil

      Valor do bem: R$ 30 mil

      Débito: Veículo (Ativo Imobilizado) 30.000,00
      Débito: Juros Passivos a Transcorrer (PC/PNC) 5.000,00
      Crédito: Prestações a Pagar (PC) 35.000,00




    • Valor PRESENTE das prestações minimas R$ 28.000,00
      Valor JUSTO do Bem R$ 30.000,00
      Pgto 7x R$ 5.000,00= R$ 35.000,00

      D - Vlr Presente Prest Minima 28.0000
      D - Enc Financ a apropriar 7.000
      C - Leasing a pagar 35.000

    • Pra não ficarem na dúvida, o lançamento correto é registrar o ativo pelo valor presente das prestações mínimas.

      Reconhecimento inicial: no começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas específicas os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balançoes por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada (30.000) ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos (28.000) do arrendamento mercantil.

      Portanto:
      D - Ativo Imobilizado - R$ 28.000
      D - Encargos a transcorrer - R$ 7.000
      C - Arrendamento Mercantil a Pagar - R$ 35.000
    • Certo. De acordo com o CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil, “no começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil.”

       

      Contabilização na contratação do arrendamento (registro inicial):

      D: Bem arrendado (ANC – imobilizado) – Debita pelo valor total do bem, no caso da questão utilizamos o valor presente por ser o menor. Por exemplo: $100.000

      D: Juros passivos a transcorrer (retificadora do PC/PNC) – Debita pelo valor total dos encargos, por exemplo: $30.000

      C: Arrendamento financeiro a pagar (PC/PNC) – Credita pelo valor total dos pagamentos, por exemplo: $130.000

       

      Total de Débitos do exemplo: $130.000

      Total de Créditos do exemplo: $130.000

       

      Bons estudos!!

      Prof.ª Camila Gomes

    • correto,

      lembrando que temos uma atualização a esse respeito e apenas o valor presente será considerado:

      Mensuração inicial do passivo de arrendamento 26. Na data de início, o arrendatário deve mensurar o passivo de arrendamento ao valor presente dos pagamentos do arrendamento que não são efetuados nessa data.


    ID
    239398
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, relativos ao reconhecimento e à
    mensuração de contas patrimoniais.

    Benfeitorias em propriedades de terceiros é uma conta classificada no grupo intangível do ativo não circulante e destina-se a registrar as construções em terrenos alugados e as instalações e outras benfeitorias em prédios e edifícios alugados, de uso administrativo ou de produção, desde que atendam aos critérios de reconhecimento de um ativo imobilizado.

    Alternativas
    Comentários
    • Benfeitorias construídas em propriedades de terceiros devem ser classificadas no grupo do ativo imobilizado.

    • ERRADO

      BENFEITORIAS E CONSTRUÇÕES EM PROPRIEDADES DE TERCEIROS
      Quando a empresa locadora de um imóvel executa benfeitorias ou construções no respectivo bem, tais desembolsos devem ser contabilizados de forma específica.
       
      CLASSIFICAÇÃO
      De acordo com o artigo 179 da Lei 6.404/76, as contas do ativo imobilizado são classificadas do seguinte modo:
      Imobilizado- os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
      Exemplo:
      A construção de um barracão não é uma despesa e sim um gasto, que seria normalmente imobilizado, se a construção fosse efetuada em terreno da própria empresa.
      Desta forma, se a empresa realiza uma benfeitoria e esta se caracteriza como Ativo Imobilizado, deverá ser aí classificada; é irrelevante o fato de ter sido realizada em propriedade da empresa ou de terceiros.
      Nos exemplos tratados no presente tópico, utilizaremos a classificação dos gastos com benfeitorias como sendo imobilizado.
       
      Pessoa Jurídica Locadora do Imóvel
      Os valores relativos às benfeitorias agregados aos imóveis locados pela pessoa jurídica terão o seguinte tratamento:
      a) o valor das benfeitorias que serão indenizadas será registrado a débito da conta do Imobilizado tendo como contrapartida de lançamento a conta do Exigível;
      b) o valor das benfeitorias que não forem indenizadas será registrado a débito da conta do Imobilizado e a crédito da conta de Receita de Aluguéis.
       
      Pessoa Jurídica Locatária do Imóvel
      Os custos das construções e benfeitorias realizadas em bens pertencentes a terceiros devem ser contabilizados:
      a) no Ativo Circulante ou no Realizável a Longo Prazo, como valores a receber, quando indenizáveis;
      b) no Imobilizado, na medida em que os valores forem despendidos na benfeitoria e apropriados posteriormente, como despesa operacional (ou custo de produção se realizados em imóveis ou equipamentos utilizados no processo produtivo), mediante amortização ou depreciação conforme o caso.
       
      Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/benfeitoriasterceiros.htm





    • Quando nos deparamos com uma questão sobre Ativo Intangível, devemos ter em mente que um ativo só será classificado no grupo Intangível se for simultaneamente identificado, controlado e gerador de benefícios econômicos futuros.

      Ativo identificado= o ativo pode ser separado da entidade e vendido separadamente;
      Ativo controlado= a entidade detém o poder de obter benefícios econômicos futuros e a restrição de terceiros ao acesso desses benefícios; e
      Ativo gerador de benefícios econômicos futuros= o ativo aumenta as receitas de vendas ou reduz os custos da empresa.


      Benfeitorias em propriedades de terceiros, como o próprio nome já diz, é um "melhoramento" feito em coisa alheia; logo, não é possível a entidade separar essa benfeitoria do imóvel e vendê-la separadamente! Como a conta em questão não atende o critério de ser identificada, não pode ser classificada no Intangível, sendo corretamente classificada no grupo Imobilizado.
    • RESPOSTA E

      Intangível matou a questão

      #sefaz-al

    • ANC = BENS INTANGÍVEIS (DIFERENTE) BENS IMOBILIZADO.

    • Benfeitorias em imóveis de terceiros, cujo valor será revertido ao proprietário do imóvel ao final do contrato de locação, são classificadas no ativo imobilizado.

      Se as benfeitorias em imóveis de terceiros forem em contrato de locação por prazo indeterminado, ou se o prazo do contrato for maior que a vida útil da benfeitoria, devemos depreciar estas benfeitorias.

      Caso o contrato tenha duração determinada e menor que a vida útil da benfeitoria, esta será amortizada pelo prazo do contrato.

      GABARITO: ERRADO.

      Estratégia Concurso.

    • Os custos de benfeitorias realizadas em propriedades de terceiros devem ser contabilizados: 

      a) no Ativo Circulante ou no Realizável a Longo Prazo, como valores a receber, caso sejam indenizáveis;

      b) no Imobilizado, caso não sejam indenizáveis.

      Indo mais além:

      Benfeitorias em imóveis de terceiros, cujo valor será revertido ao proprietário do imóvel ao final do contrato de locação, são classificadas no ativo imobilizado. 

      Se as benfeitorias em imóveis de terceiros forem em contrato de locação por prazo indeterminado, ou se o prazo do contrato for maior que a vida útil da benfeitoriadevemos depreciar estas benfeitorias. 

      Caso o contrato tenha duração determinada e menor que a vida útil da benfeitoria, esta será amortizada pelo prazo do contrato.

      fonte: Alfa / estratégia

    • ERRADO

      Regra geral --> benfeitorias em bens de terceiros = imobilizado(ANC).

      As benfeitorias em bens de terceiros:

      ->são obras de valor relevante e vida útil superior a 1 (um) ano realizadas em bens locados, arrendados ou recebidos em comodato;

      ->integram o subgrupo "Ativo Imobilizado (AI)", do grupo "Ativo Não Circulante (ANC)", do Balanço Patrimonial (BP) da empresa;

      ->não têm previsão de ressarcimento ou compensação pelo real proprietário do bem.

      https://www.valor.srv.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=391

    • Errado.

      Os custos de benfeitorias realizadas em propriedades de terceiros -----> imobilizado


    ID
    239401
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, relativos ao reconhecimento e à
    mensuração de contas patrimoniais.

    Na conta numerário em trânsito, são registradas as remessas de dinheiro para filiais, feitas por meio de cheques, justificandose, portanto, a classificação da conta entre as disponibilidades da empresa.

    Alternativas
    Comentários
    • Numerários em Trânsito: É o dinheiro que está em trânsito (ex.: ordens de cobrança, remessas para filiais etc.) classificada no Ativo Circulante.
    • Mas necessariamente será feita por meio de cheques? 

      (acredito que não necessariamente)

    • Camila, também acredito que não. 

       

      Acredito que a intenção da Banca foi justamente confundir todo mundo.

       

      Mencionar os cheques não significa que numerário em trânsito é restrito apenas aos cheques. 

      Mas que o uso de cheques são uma forma de se estabelecer o numerário em trânsito.

       

       

      Pesquisando bem rapidamente, encontrei essa descrição num trabalho acadêmico (https://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/humanas/contabilidade/contabilidade-basica/)

       

      "... A empresa pode ter também, como disponibilidade, numerário em trânsito decorrente de:

      Remessas para filiais, depósitos ou semelhantes, através de cheques, ordem de pagamento etc.;

      Recebimentos dessa mesma espécie, ou ainda de clientes ou terceiros, quando conhecidos até a data do balanço."

       

      Em um fórum li que transporte de malote de dinheiro entre a matriz e subsidiárias também podem se enquadrar nessa categoria.

    • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

      Gaba: CERTO

       

      ATIVO CIRCULANTE

      DISPONIBILIDADES

      · Caixa

      · Depósitos bancários a vista

      · Numerários em trânsito

      · Equivalentes de Caixa - Aplicações de liquidez imediata

    • Disponível ou disponibilidades representam valores que a empresa possui com livre movimentação, como se fosse dinheiro. $_$

      • Estoques em trânsito ou não, NÃO são disponíveis
      • Numerários em trânsito que são disponíveis! ✅

      1. Ativo Disponível = Caixa e Equivalentes de Caixa
      • Caixa e Equivalentes de Caixa = Caixa / Bancos / Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata*

      *Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata = Resgatáveis em até 90 dias sem restrições significativas.

    • Gab: Certo

      Constituem numerário em trânsito o seguintes itens:

      - remessas para filiais, depósitos ou semelhantes, por meio de cheques, ordem de pagamentos, etc.

      - recebimento dessa mesma espécie, ou ainda de clientes ou terceiros, quando conhecidos até a data do Balanço.

      Tal dinheiro em trânsito representa também um disponível classificável juntamente com os saldos em bancos.

    • AGORA VAI UMA DICA!!!

      Para quem vai fazer PF e PCDF os professores William Notario e Rani Passos do ESTRATEGIA CONCURSOS fizeram uma mentoria voltada pra contabilidade e informática que juntas somam 50% da prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas duas disciplinas. Fica a sugestão.

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      BALANÇO PATRIMONIAL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15391

      DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15420

      PATRIMÔNIO LIQUIDO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15392&subject_ids[]=15467

      CPC E LEGISLAÇÃO CONTÁBIL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&discipline_ids[]=36&discipline_ids[]=107&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15430&subject_ids[]=15813

      CONTAS: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15369

      ESCRITURAÇÃO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15367

    • Certo! A questão está basicamente dizendo: Estou tirando o dinheiro do banco e colocando na carteira. É uma disponibilidade? Sim!

      Pensa comigo: Essa grana que está em trânsito, se eu precisar para amanhã eu vou ter ela? Sim. Se acontecer alguma coisa trágica, ela pode perder valor? Não (pq não é renda variável que sobe e desce)

      Essas características são das disponibilidades: Alto grau de liquidez (se eu precisa do dinheiro tá lá) e pouco/quase nada de variação

    • Certo.

      O numerário em trânsito refere-se a valores movimentados de um lugar para outro, como remessas em dinheiro ou cheques para filiais.

    • Gabarito: Certo.

      Art. 179/Lei n° 6.404/76. As contas serão classificadas do seguinte modo:

      I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.

      As disponibilidades representam os bens numerários:

      • Caixa e equivalentes de caixa;
      • Bancos;
      • Aplicações financeiras de liquidez imediata;
      • Numerários de trânsito, entre outros.

      Logo, o que a questão afirma está correto. Vejamos:

      "Na conta numerário em trânsito, são registradas as remessas de dinheiro para filiais, feitas por meio de cheques, justificando-se, portanto, a classificação da conta entre as disponibilidades da empresa".

    • meu problema foi que o cheque estava saindo da empresa, ou seja, ela tinha uma obrigação com a filial ?


    ID
    239404
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, relativos ao reconhecimento e à
    mensuração de contas patrimoniais.

    Se a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço, esse passivo deverá, obrigatoriamente, ser classificado como circulante.

    Alternativas
    Comentários
    • NBC-T-19.41

      Passivo circulante 

       
      4.7     A entidade deve classificar um passivo como circulante quando:
       
      (a)    espera liquidar o passivo durante o ciclo operacional normal da entidade;
      (b)   o passivo for mantido essencialmente para a finalidade de negociação;
      (c)    o passivo for exigível no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou
      (d)   a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data de divulgação.
    • A norma NBC T 19.41 é atualmente denominada NBC TG 1000.
    • O que quer dizer isso?

      (d)   a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data de divulgação.
    • É uma questão de vinculação... a Empresa não tem a discricionariedade de escolher se irá ou não liquidar!!
    • O que quer dizer isso?

      (d)  a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data de divulgação.

    • Essa é uma das questões que mais me preocupam em provas de contabilidade.

       

      Ela não é complicada em si,  o problema é diferença entre o CPC e a lei 6.404, se a banca não determina sobre qual prisma devemos responder, ferrou.

       

      De acordo com a lei das SA's (6.404/76) temos :

      "         Art. 180.  As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei."

       

      Ou seja, se estivermos em Janeiro do ano X1, os passivos com vencimentos em Dez/X2 são considerados no Passivo Circulante. Em outras palvras quase 24 meses da data do balando de Jan/X1.

    • GABA CERTO

      72. A entidade deve classificar os seus passivos como circulantes quando a sua liquidação estiver prevista para o período de até doze meses após a data do balanço, mesmo que:  (a) o prazo original para sua liquidação tenha sido por período superior a doze meses

    • GALERA, VOU TRADUZIR:

      Se a entidade pode escolher (independentemente da outra parte aceitar ou não) adiar uma obrigação do circulante para um prazo maior que 12 meses da data do balanço ---> a obrigação pode ir para o não-circulante

      Se a entidade não tem o direito de escolher adiar uma obrigação do circulante para um prazo maior do que 12 meses da data do balanço ---> a obrigação continua no circulante


    ID
    239407
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, relativos ao reconhecimento e à
    mensuração de contas patrimoniais.

    A determinação do custo inicial do direito de uso de uma propriedade, para investimento obtido por meio de um arrendamento financeiro, deve ser feita pelo menor entre o valor justo do direito de uso sobre a propriedade e o valor dos pagamentos mínimos do arrendamento.

    Alternativas
    Comentários
    • O custo inicial do interesse em propriedade mantido em arrendamento e classificado como propriedade para investimento deve ser o estabelecido para arrendamento financeiro no item 20 da NBC T 10.2 - Operações de Arrendamento Mercantil, isto é, o ativo deve ser reconhecido pelo menor entre o valor justo da propriedade e o VALOR PRESENTE dos pagamentos mínimos do arrendamento.

    • Muito difícil essa questão, só faltou a palavrinha "presente".
    • CPC 06 - ARRENDAMENTO MERCANTIL;


      20. No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil [...].


      GABARITO. ERRADO.


    • ERRADO

       

      Arrendamento financeiro é reconhecido no imobilizado. O reconhecimento inicial é pelo custo de aquisição, trazido a valor presente. Depois do reconhecimento inicial, os imobilizados serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido da depreciação, amortização ou exaustão acumuladas, conforme o caso, ou por teste de recuperabilidade.

       

      Professor Marcelo Seco
       

    • Errado. Faltou a expressão “valor presente”. De acordo com o CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil, “no começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil.”

       

      Bons estudos!!

      Profª Camila Gomes

    • Acredito que esta questão esta errada por dois fatores: "valor justo de uso" que é (para mim) uma salada de fruta, pois mistura valor em uso e valor justo. Fiquei na dúvida por causa disso. O outro fator que a galera já comentou é a falta da palavra "presente" ao termo valor.

    • Valor justo da propriedade e não do direito de uso.

    • Menor valor justo e valor presente

    • Acredito que essa questão está desatualizada. Atualmente não há mais a discussão entre o menor valor entre o valor justo ou valor presente, uma vez que deve-se sempre contabilizar pelo valor presente segundo o CPC 06 (R2) - atualizado.

    • Atenção pessoal! Questão DESATUALIZADA

    • ERRADA,

      23. Na data de início, o arrendatário deve mensurar o ativo de direito de uso ao custo.

      26. Na data de início, o arrendatário deve mensurar o passivo de arrendamento ao valor presente dos pagamentos do arrendamento que não são efetuados nessa data

    • De fato a questão está desatualizada, mas de qualquer maneira, permanece errada, mudando apenas a justificativa do erro. Vejamos:

      A determinação do custo inicial do direito de uso de uma propriedade, para investimento obtido por meio de um arrendamento financeiro, deve ser feita pelo menor entre o valor justo do direito de uso sobre a propriedade e o valor (FALTOU PRESENTE) dos pagamentos mínimos do arrendamento.

      Até 31/12/2018, a questão estava errada pelo sutil e grande detalhe da omissão da palavra "PRESENTE", a partir de 2019, a questão está errada pois arrendatário deve mensurar o ativo de direito de uso pelo seu valor de custo.

      CPC 06 (R2) — Operações de Arrendamento Mercantil

      22. Na data de início, o arrendatário deve reconhecer o ativo de direito de uso e o passivo de arrendamento.

      23. Na data de início, o arrendatário deve mensurar o ativo de direito de uso ao custo.

      Atenção, pois essa é a grande diferença em relação ao CPC 06 anterior, que considerava o reconhecimento de um arrendamento mercantil financeiro de acordo com valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil.

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    • só o "presente" que está ausente!


    ID
    239410
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, relativos ao reconhecimento e à
    mensuração de contas patrimoniais.

    A contabilização do ativo intangível baseia-se na sua vida útil e, consequentemente, um intangível com vida útil definida deve ser amortizado periodicamente, o que não se aplica nos casos de intangíveis com vida útil indefinida, que não chegam a ser reconhecidos no balanço patrimonial.

    Alternativas
    Comentários
    • A entidade deve avaliar se a vida útil de ativo intangível é definida ou indefinida e, no primeiro caso, a duração ou o volume de produção ou unidades semelhantes que formam essa vida útil. A entidade deve atribuir vida útil indefinida a um ativo intangível quando, com base na análise de todos os fatores relevantes, não existe um limite previsível para o período durante o qual o ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos para a entidade. 

      89. A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado (ver itens 97 a 106), enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado (ver itens 107 a 110). Os exemplos incluídos nesta Norma ilustram a determinação da vida útil de diferentes ativos intangíveis e a sua posterior contabilização com base na determinação da vida útil. 

      Ou seja, o intangível de vida útil indeterminada deve ser contabilizado só não deve ser amortizada.
    • O início da questão está correto, o ERRO da questão é dizer que: 

      " o que não se aplica nos casos de intangíveis com vida útil indefinida, que não chegam a ser reconhecidos no balanço patrimonial."

      Os intangíveis com vida útil indefinidas serão reconhecidos sim no balanço patrimonial, mas não serão amortizados

    • Ativos Intangíveis devem ter vida útil definidas ou indefinidas

      Somente as Definidas serão AMORTIZADAS

      CPC 04

      89. A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado (ver itens 97 a 106), enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado (ver itens 107 a 110). Os exemplos incluídos nesta Norma ilustram a determinação da vida útil de diferentes ativos intangíveis e a sua posterior contabilização com base na determinação da vida útil. 

    • o unico erro foi falar que não é reconhecido no balanço

    • Ativo intangível - vida útil INdefinida = NÃO é amortizado , mas há teste de recuperabilidade.

      São reconhecidos no balanço patrimonial, a diferença é que eles não são amortizados.

      Ativo intangível - vida útil DEfinida = É amortizado , mas o teste de recuperabilidade é dispensável.

    • GAB. E

      O reconhecimento no balanço não se confunde com amortização. O intangível com vida útil indefinida não é amortizado, há impairment, no mínimo, anualmente.

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      Link do site: https://go.hotmart.com/P46776226D

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      E para facilitar seus estudos pega esses links das questões de contabilidade do QC divida por assunto. Só copiar e colar e partir para o papiro.

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      ESCRITURAÇÃO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15367

    • tem vida útil DEFINIDA: sofre AMORTIZAÇÃO, teste de recuperabilidade, se houve perda.

      tem vida útil INDEFINIDA: NÃO amortiza, passa por Teste de Recuperabilidade ANUAL;

    • ERRADO

      O único erro da questão é a afirmação de que intangíveis com vida útil indefinida não são reconhecidos no balanço patrimonial. O reconhecimento desse tipo de intangíveis ocorre normalmente. A diferença é que ativos intangíveis de vida útil indefinida não sofrem amortização.

    • Você sangra é no português....


    ID
    239413
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Acerca da demonstração do valor adicionado (DVA), julgue os
    itens a seguir de acordo com os atuais pronunciamentos contábeis
    brasileiros.

    A elaboração da DVA está fundamentada nos princípios fundamentais de contabilidade, proporcionando aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à parcela de contribuição que a entidade tem na formação do produto interno bruto.

    Alternativas
    Comentários
    • A exigência de elaboração da DVA está prevista na Lei das Sociedades por Ações, em seu art. 176, alteração trazida pela Lei 11.638/2007, nada tendo com os principios contábeis.

    • Segundo a NBC T 3.7

       

      1. A DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado período. 

       

       

    • ERRADO

      PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado

      Características das informações da DVA
       
      10. A DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado período.
       
      11. Existem, todavia, diferenças temporais entre os modelos contábil e econômico no cálculo do valor adicionado. A ciência econômica, para cálculo do PIB, baseia-se na produção, enquanto a contabilidade utiliza o conceito contábil da realização da receita, isto é, baseia-se no regime contábil de competência. Como os momentos de realização da produção e das vendas são normalmente diferentes, os valores calculados para o PIB por meio dos conceitos oriundos da Economia e os da Contabilidade são naturalmente diferentes em cada período. Essas diferenças serão tanto menores quanto menores forem as diferenças entre os estoques inicial e final para o período considerado. Em outras palavras, admitindo-se a inexistência de estoques inicial e final, os valores encontrados com a utilização de conceitos econômicos e contábeis convergirão.
    • A questão está ERRADA, pois, a DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, cujo objeto visa a PRODUÇÃO;e não em principios da Contabilidade. Porem, tambem pode ser enxergada sob a otica Contábil, que visa a RECEITA, tendo por base o Principio da Competencia.

    ID
    239416
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Acerca da demonstração do valor adicionado (DVA), julgue os
    itens a seguir de acordo com os atuais pronunciamentos contábeis
    brasileiros.

    O detalhamento da remuneração de capitais de terceiros, um dos componentes da distribuição da riqueza apresentada na DVA, evidencia os juros, inclusive os valores que tenham sido capitalizados no período; os aluguéis, inclusive as despesas com arrendamento operacional pagos ou creditados a terceiros; e outras remunerações, tais como royalties, franquia e direitos autorais, ainda que originadas de capital intelectual.

    Alternativas
    Comentários
    • CERTO - Valor adicionado total a distribuir:

      a) pessoal e encargos (salário, fgts, alimentação, transporte)

      b) Impostos, taxas e contribuiçõs

      c) juros e alugueis

      d) juros sobre capital próprio e dividendos distribuídos 
    • Alternativa correta coonforme CPC 09, só detalhei a distribuição do item cobrado na questão:

      CPC 09
      15. Asegunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa distribuição estão apresentados a seguir:
       
      Distribuição da riqueza
       
      a) Pessoal
       
      b) Impostos, taxas e contribuições
       
      c) Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital.
       
      Juros - inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras formas de obtenção de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no período.
       
      Aluguéis - inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento operacional) pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos.
       
      Outras - inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties, franquia, direitos autorais, etc.
       
       
      d) Remuneração de capitais próprios

    ID
    239419
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Acerca da demonstração do valor adicionado (DVA), julgue os
    itens a seguir de acordo com os atuais pronunciamentos contábeis
    brasileiros.

    Apesar de ser elaborada a partir da demonstração do resultado do exercício, DVA tem uma interface com a demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (DLPA), na medida em que ambos os demonstrativos dizem respeito à distribuição do resultado do período.

    Alternativas
    Comentários
    • lei 6404/76

      Art. 188.  As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo:

      I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:

              a) das operações;

              b) dos financiamentos; e

              c) dos investimentos;

      II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.
    • PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado
       
      23. A Demonstração do Valor Adicionado está estruturada para ser elaborada a partir da
      Demonstração do Resultado do período. Assim, há uma estreita vinculação entre essas duas demonstrações e essa vinculação deve servir para sustentação da consistência entre elas. Mas ela tem também uma interface com a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados na parte em que movimentações nesta conta dizem respeito à distribuição do resultado do exercício apurado na demonstração própria.

    ID
    239422
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação
    hipotética que não está relacionada com combinações de negócios,
    seguida de uma assertiva a ser julgada.

    Diante dos testes para a recuperabilidade de seus ativos, determinada entidade levou em conta a possibilidade de uma futura reorganização. As estimativas do valor em uso foram de R$ 7 milhões, caso excluída a receita marginal advinda da reorganização, e R$ 10 milhões, incluindo tal receita. A entidade não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa. O valor contábil líquido da unidade geradora de caixa estava registrado como R$ 8 milhões. Nessa situação, não houve perda a ser contabilizada relacionada à unidade geradora de caixa.

    Alternativas
    Comentários
    • Alguem poderia me explicar como a reorganização e a receita marginal da reorganização interferem no teste de recuperabilidade??
    • Para estabelecer o valor recuperável, não devemos considerar eventuais futuras melhorias no ativo. Neste caso, o valor recuperável é 7 milhões. Como o valor contábil é 8 milhões, deve ser contabilizada a perda de 1 milhão.
    • ERRADO
       
      PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos
       
      44. Fluxos de caixa futuros devem ser estimados para o ativo em sua condição atual.
      As estimativas de fluxos de caixa futuros não devem incluir futuras entradas ou saídas de caixa previstas para as quais se tenha expectativa de advir de:
       
      (a) futura reestruturação com a qual a entidade ainda não está compromissada; ou
       
      (b) melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo.
       
       
      Note que a questão menciona que a entidade levou em conta a possibilidade de uma futura reorganização, deixando claro que ainda não havia compromisso nesse sentido.
      Dessa forma, o valor a ser considerado deveria ter sido de R$ 7.000.000, o que levaria a entidade ao reconhecimento de uma perda de R$ 1.000.000.
    • Quem puder incluir o trecho da lei que esclarece a resolução da questão, como fez o "CANDELLO" faça por favor, pois fica mais fácil de entender a questão.

      Obrigada CANDELLO

    • ERRADO

      Não se deve levar em conta as receitas

       

      Fui pela analogia:

      CPC 01

      28. As despesas com a baixa, exceto as que já foram reconhecidas como passivo, devem ser deduzidas ao se mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação. Exemplos desses tipos de despesas são as despesas legais, tributos, despesas com a remoção do ativo e gastos diretos incrementais para deixar o ativo em condição de venda. Entretanto, as despesas com demissão de empregados e as associadas à redução ou reorganização de um negócio em seguida à baixa de um ativo não são despesas incrementais para baixa do ativo. (Alterado pela Revisão CPC 03)

       

      Pensei que, se as despesas não contam, as receitas tbm não

       

       

    • ERRADO!

      Composição das estimativas de fluxos de caixa futuros

      44. Fluxos de caixa futuros devem ser estimados para o ativo em sua condição atual. As estimativas de fluxos de caixa futuros não devem incluir futuras entradas ou saídas de caixa previstas para as quais se tenha expectativa de advir de:

      (a) futura reestruturação com a qual a entidade ainda não está compromissada; ou

      (b) melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo.

    • 1ª passo: achar o valor em uso e o valor justo líquido

      CPC 01

      Item 06: [...] Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.

      Item 20: [...] algumas vezes não é possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação porque não há base para se fazer estimativa confiável do preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do ativo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições atuais de mercado. Nesse caso, o valor em uso pode ser utilizado como seu valor recuperável (foi o que aconteceu aqui).

      2° passo: achar o valor recuperável

      Dispensa comentários, pois o Candello o fez muito bem: o recuperável é 7 milhões.

      3° passo: achar o valor contábil

      A questão nos deu: 8 milhões

      4° passo: ver se houve desvalorização

      Item 08: O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável.

      08 milhões > 07 milhões

      Houve desvalorização de 01 milhão.

      GABARITO: ERRADO


    ID
    239425
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação
    hipotética que não está relacionada com combinações de negócios,
    seguida de uma assertiva a ser julgada.

    Ao realizar os testes para a recuperabilidade de seus ativos, determinada entidade realizou as estimativas para o valor recuperável de sua unidade geradora de caixa, encontrando um valor realizável líquido de R$ 3,5 milhões e um valor de uso de R$ 3 milhões. O valor contábil líquido da unidade geradora de caixa está registrado como R$ 4 milhões. Nessa situação, a entidade deverá reconhecer uma perda ao valor recuperável de R$ 1 milhão.

    Alternativas
    Comentários
    • A provisão para perdas deveria ser de 0,5 milhões
    • errado
      Valor recuperável: maior valor entre o valor realizável ou de vendas e o valor em uso, assim sendo: escolher o maior valor em 3,5 e 3, será 3;
      Provisão para perda: é a parcela do valor contábil líquido que excede o valor recuperável, ou seja: 4 - 3,5 = 0,5

    • Dos dois o maior

    • Registra nada. Valor contábil maior recuperável

    • TESTE DE RECUPERABILIDADE – IMPAIRMENT. Bizu: Separar em 3 etapas: 

      1º Passo: Verificar o Valor Contábil(VC): VC= Valor de Aquisição – Depreciação – Ajuste para perdas 

      2º Passo: Verificar qual o Valor Recuperável: VR = (Será o maior valor entre o Valor em uso e o Valor líquido de venda

      3º Passo: Comparar o VC com o VR: Se VC > VR= efetuar ajuste 

      Na questão: 

      1º: VC=4M 

      2º: VR= Valor em uso:3M / Valor Líquido:3,5M // VR=3,5M 

      3º: VC >VR. Ajuste de 500mil. 

      (Obs: se o VR for Maior que o VC, nenhum ajuste será efetuado) 

      Fonte: prof. Gilmar Possatti.

    • : VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO X VALOR EM USO= dos dois, devo escolher o maior.

      Assim:

      VRL>>> 3,5 MILHÕES

      VJ>>> 3 MILHÕES.

       

      Como o VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO é maior, ele será o meu VALOR RECUPERÁVEL. LOGO, a perda será de 500 mil. (ou ,5 mi.)



      @Rotinaconcursos

    • VC > VR = despesa

      VC < VR = faço nada

    • Não decore, entenda:

      ...

      Pensa comigo:

      VC tem algo que, pra vc (no seu BP), vale 4 bi...

      1) se vender, vc consegue lucrar 3,5 bi

      2) se usar até o talo, vc consegue lucrar 3 bi

      ...

      então, a menos que seja algo que sua avó te deu, vende isso por 3,5 bi e que se dane a possibilidade de usá-lo até o final.

    • Compara qual é o maior entre o valor realizável líquido (3,5) e o valor de uso (3).

      4 > 3,5 ou seja o VC > VR, registra a perda.

      4-3,5 = 500 mil

      E

    • CPC 01

      Definições (Item 6):

      Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda(3,5 mi) e o seu valor em uso(3,0 mi).

      8. O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil (4,0 mi) excede seu valor recuperável (3,5 mi).

      4,0 mi - 3,5 mi = 0,5 mi

    • ERRADO

      Na questão, o valor recuperável da unidade geradora de caixa totaliza R$ 3.500.000,00 (maior valor entre o valor realizável líquido e o valor em uso). Portanto, o valor contábil de R$ 4.000.000,00 excede o valor recuperável. A diferença de R$ 500.000,00 deve ser contabilizada como perda por desvalorização.


    ID
    239428
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação
    hipotética que não está relacionada com combinações de negócios,
    seguida de uma assertiva a ser julgada.

    Determinada entidade, ao realizar os testes para a recuperabilidade de seus ativos, não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa, estimando, porém, que o correspondente valor em uso era de R$ 10 milhões. O valor contábil líquido da unidade geradora de caixa registrava R$ 12 milhões. Nessa situação, a entidade deveria reconhecer o fato com reduções no ativo e no resultado do período pelo valor da diferença de R$ 2 milhões.

    Alternativas
    Comentários
    • Nos termos do CPC nº 1, se o valor recuperável do ativo for MENOR que o valor contábil, a diferença existente entre esses valores deve ser ajustada pela constituição de Provisão p/Perdas (redutora do ativo), em contrapartida ao resultado do período.
    • Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução no Valor Recuperável de Ativos

      Pode ser possível determinar o valor líquido de venda mesmo que um ativo não seja negociado 
      em um mercado ativo. Entretanto, algumas vezes não será possível determinar o valor líquido 
      de venda, porque não há base para se fazer uma estimativa confiável do valor a ser obtido pela 
      venda do ativo em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e 
      interessadas. Nesse caso, o valor em uso poderá ser utilizado como seu valor recuperável.

      fonte: http://www.cpc.org.br/cpc01.html
    • FACILITANDO:

      Nos termos do CPC nº 1, se o valor recuperável (SEU VALOR REAL NO MOMENTO) do ativo for MENOR que o valor contábil (VALOR ESTIMATIVO, ESPECULATIVO), a diferença existente entre esses valores deve ser ajustada pela constituição de Provisão p/Perdas (redutora do ativo), em contrapartida ao resultado do período.

       

      (O VALOR RECUPERÁVEL É O MESMO QUE O VALOR CONCRETO! VALOR REAL É O QUE REALMENTE VALE NAQUELE MOMENTO)

       

      VALOR RECUPERÁVEL= Valor concreto, real, é o que ele realmente vale.

       

      VALOR CONTÁBIL= É uma estimativa, algo que e espera obter, não é um valor concreto.

       

      @ROTINACONCURSOS

    • Valor contábil é parecido com aquela mentira que vc sustenta por um tempão...

      Quando a verdade surgir, vc VAI TER QUE admiti-la.

      ...

      Semelhante aqui... Adianta ter um bem avaliado em 12 bi... se o valor recuperável é menor ?

      É como arrastar uma mentira.

      ...

      Atualize logo o BP e siga com a verdade.

    • CPC 01

      20. É possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação, mesmo que não haja preço cotado em mercado ativo para ativo idêntico. Entretanto, algumas vezes não é possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação porque não há base para se fazer estimativa confiável do preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do ativo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições atuais de mercado. Nesse caso, o valor em uso pode ser utilizado como seu valor recuperável. (Alterado pela Revisão CPC 03)


    ID
    239431
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Em relação às demonstrações contábeis, julgue os itens de 115 a
    123 com base na Lei n.o 6.404/1976 e suas alterações.

    O critério para avaliação de elementos do passivo não circulante - obrigações, encargos e riscos - é o método de ajuste ao valor presente, apenas se houver efeito relevante no resultado.

    Alternativas
    Comentários
    • Lei 11.638

       

      “Os elementos do Ativo e do Passivo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.”

    • Errado.

      Lei 6404, Art 184, III-  as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

      Bons estudos! :)
    • art. 184 - I
      AS obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive imposto sobre a renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço.
    • Pode parecer repetitivo mas vou expor o erro:

      art. 184 -

      III- as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.

      ou seja, são avaliados pelo método de ajuste ao valor presente, OS DEMAIS SOMENTE SE FOR RELEVANTE!



    • SENDO DIRETO .

      Ativo não circulante e passivo não circulante , em regra = AVP 
      Ativo circulante e passivo circulante , em regra = AVP quando houver efeito relevante.


    • CPC 12 - Ajuste a Valor Presente



      21. Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais. 


      22. A quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada em base exponencial "pro rata die", a partir da origem de cada transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam. 

    • ERRADO.

       

      Ativo e Passivo de longo prazo serão sempre ajustados a valor presente. Os de curto prazo, somente quando houver efeito relevante.
       

    • não entendi nada da explicação do professor! =/

    • PASSIVO NÃO-CIRCULANTE É OBRIGATÓRIO O AJUSTE A VALOR PRESENTE. CURTO PRAZO É SE HOUVER EFEITO RELEVANTE.

       

      LEMBRAR QUE SÓ DEVE FAZER AVP PARA LONGO PRAZO, AÍ NÃO HÁ COMO ERRAR UMA QUESTÃO DESSA.

    • Ativo e Passivo Circulante: Apenas se tiver efeitos relevantes

      Ativo e Passivo Não Circulantes: São sempre ajustados

    • ERRADO

      Ativo/Passivo não circulante --> são ajustados a valor presente .

      Ativo/Passivo circulante ---> se houver efeito relevante .

    • ERRADO!!

      Quando for passivo ou ativo NÃO circulante (sempre avalia ao valor presente)

      Quando for passivo ou ativo circulante (somente avalia ao valor presente caso tenha efeito relevante)


    ID
    239434
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Em relação às demonstrações contábeis, julgue os itens de 115 a
    123 com base na Lei n.o 6.404/1976 e suas alterações.

    Caso uma companhia aberta apresente um prejuízo acumulado de setecentos mil reais, a assembleia-geral, julgando-o excessivo, poderá deliberar pela redução do capital social até o montante máximo de quinhentos e vinte e cinco mil reais.

    Alternativas
    Comentários
    •  Lei 6404/76
      Art. 173. A assembléia-geral poderá deliberar a redução do capital social se houver perda, até o montante dos prejuízos acumulados, ou se julgá-lo excessivo.

              § 1º A proposta de redução do capital social, quando de iniciativa dos administradores, não poderá ser submetida à deliberação da assembléia-geral sem o parecer do conselho fiscal, se em funcionamento.

              § 2º A partir da deliberação de redução ficarão suspensos os direitos correspondentes às ações cujos certificados tenham sido emitidos, até que sejam apresentados à companhia para substituição.

    • Os critérios de redução do capital social estão previstos no artigo 173 da Lei das S.A.:

      Art. 173. A assembléia-geral poderá deliberar a redução do capital social se houver perda, até o montante dos prejuízos acumulados, ou se julgá-lo excessivo.

      § 1º A proposta de redução do capital social, quando de iniciativa dos administradores, não poderá ser submetida à deliberação da assembléia-geral
      sem o parecer do conselho fiscal, se em funcionamento.

      § 2º A partir da deliberação de redução ficarão suspensos os direitos correspondentes às ações cujos certificados tenham sido emitidos, até que
      sejam apresentados à companhia para substituição.

      Ou seja, não há valor limite fixado de redução do capital social.
    • Errado:

      pode reduzir ate o total do prejuizo!

    • . A assembléia-geral poderá deliberar a redução do capital social se houver perda, até o montante dos prejuízos acumulados, ou se julgá-lo excessivo.


    • Não há uma limitação de redução do capital. Gab.: ERRADO.
    • três quartos de seu capital social é para aumentar o capital social mediante subscrição de ações

    • 6404/76 art. 173. estabelece que a assembleia geral pode deliberar pela redução do capital social se houver perda, até o valor dos prejuízos acumulados, ou se julgá-lo excessivo.

      ou seja, pode usar tudo que tem no capital social, ou seja, os 700 mil(dado a questão).


    ID
    239437
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Em relação às demonstrações contábeis, julgue os itens de 115 a
    123 com base na Lei n.o 6.404/1976 e suas alterações.

    A companhia aberta que tiver mais de 30% do valor do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas.

    Alternativas
    Comentários
    • A Lei 6.404/76, art. 249, diz que "A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas nos termos do artigo 250."

       

    • Demonstrações Consolidadas

              Art. 249. A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas nos termos do artigo 250.

              Parágrafo único. A Comissão de Valores Mobiliários poderá expedir normas sobre as sociedades cujas demonstrações devam ser abrangidas na consolidação, e:

              a) determinar a inclusão de sociedades que, embora não controladas, sejam financeira ou administrativamente dependentes da companhia;

              b) autorizar, em casos especiais, a exclusão de uma ou mais sociedades controladas.

    • Cuidado com a referência de normas. Nessa questão a banca cobrou o conhecimento da lei 6.404/76, mas a CVM dispõe sobre o assunto de maneira diferente.

      De acordo com o artigo 21 da Instrução CVM nº 247/1996, todas as sociedades abertas que possuírem investimentos em sociedades controladas deverão efetuar a consolidação das demonstrações contábeis, independentemente do percentual que esses investimentos representarem em relação ao patrimônio líquido da controladora.
    • A companhia aberta que tiver mais de 30% do valor do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas.

      1. Base Legal: Lei 6.404/76: Art. 249; Instrução Normativa CVM no 247/1996: Art. 21;

      2. A CVM pode reduzir esse percentual e também obriga a Companhia aberta que possua investimento em controladas a elaborar demonstrações consolidadas, independente do percentual de participação (está em consonância com o CPC 36 (R3).

      3. Coligadas não fazem consolidação. De acordo com o CPC, todas as controladas devem fazer consolidação.


    ID
    239440
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Em relação às demonstrações contábeis, julgue os itens de 115 a
    123 com base na Lei n.o 6.404/1976 e suas alterações.

    A demonstração do resultado do exercício deve discriminar, entre outros itens, as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa.

    Alternativas
    Comentários
    • Art 187 Lei 6.404

       

      -         as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa

    • Lembrando que o limite dessas participações é de 10% para cada grupo.

    •  discriminar, essa palavra matou a questão, mas analisando a fundo é certa., conforme Art 187 Lei 6.404.

      Sinônimo de Discriminar:

      distinguir, diferenciar, diferençar, discernir.

      Debêntures: é um título de dívida em que seu investimento é um empréstimo para determinada empresa que não seja uma instituição financeira ou uma instituição de crédito imobiliário

    • CORRETO

      Lembrando que deve ser apurado nessa ordem respectivamente:

      D.E.A.P.F

      D debêntures,

      Empregados,

      Administradores,

      Partes beneficiárias,

      Fundos de assistência ou previdência de empregados.

    • GABARITO: (C)

      Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

      VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa.

    • Que baita comentário do professor kkk

    • CERTO

      Lei seca! Aproveite para revisar os outros incisos tb!

      LEI N 6.404/1976

      Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

      I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

      II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

      III – as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

      IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;

      V – o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

      VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;

      VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. 

    • Quando o crime é internacional chama o DEA PF

    • Segundo o art. 187, VI da Lei n. 6.404/76,

      Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

      VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias,

      mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou

      previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;

      Gabarito: Certo

      CESPE/Contador/Polícia Federal/2014) Os prejuízos acumulados e a provisão para o

      imposto sobre a renda constituída no exercício devem ser deduzidos do resultado do exercício

      para fins de cálculo das participações estatutárias de empregados.

      art. 189 da Lei 6.404/1976,

      Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os

      prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

      Gabarito: Certo

      CESPE/Analista Administrativo/Contábil/PREVIC/2011) A elaboração dos demonstrativos

      contábeis obedece a regras estabelecidas nas normas legais e técnicas. Acerca desse assunto,

      julgue o item subsequente.

      Quando há previsão no estatuto de determinada companhia para a participação dos empregados

      no lucro apurado, essa participação deve ser paga obrigatoriamente antes das parcelas relativas

      a administradores e partes beneficiárias

      Segundo a Lei n. 6.404/76,

      Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias

      serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem

      depois de deduzida a participação anteriormente calculada.

      Pessoal, quando existe previsão no estatuto de determinada entidade para a participação dos

      empregados no lucro apurado, essa participação deve ser paga obrigatoriamente antes das

      parcelas relativas a administradores e partes beneficiárias, tendo em vista o disposto acima.

      Gabarito: Certo

      CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) Com base nas disposições da Lei n.º

      6.404/1976 e suas alterações, julgue o próximo item, relativo à DRE.

      Se uma entidade distribuir lucros aos empregados e administradores, antes de apurar o lucro líquido do exercício, será necessário deduzir as participações de empregados e administradores, sucessivamente e nessa ordem

      gabarito: certo

    • Também sei ler slide!

      #comentário top do prof.

    • CARNIÇA DE COMENTÁRIO DESSE PROFESSOR!

    • É Letra de Lei.... Vcs querem que o Professor fale mais o que????.... nussss...... vai para outra questão !!!


    ID
    239443
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Em relação às demonstrações contábeis, julgue os itens de 115 a
    123 com base na Lei n.o 6.404/1976 e suas alterações.

    Para aumentar o capital social mediante subscrição de ações, a companhia deve ter realizado, no mínimo, três quartos de seu capital social.

    Alternativas
    Comentários
    •  

      Aumento Mediante Subscrição de Ações

              Art. 170. Depois de realizados 3/4 (três quartos), no mínimo, do capital social, a companhia pode aumentá-lo mediante subscrição pública ou particular de ações.

       

      Segundo a Lei 6.404

    • Gaba: CERTO

      Aumento mediante subscrição de ações

      Art. 170. Depois de realizados 3/4, no mínimo, do capital social, a companhia pode aumentá-lo mediante subscrição pública ou particular de ações.

    • CERTO

      Aumento mediante subscrição de ações

      Art. 170. Depois de realizados 3/4 (três quartos), no mínimo, do capital social, a companhia pode aumentá-lo mediante subscrição pública ou particular de ações.

      BORA

    • Art. 170. Depois de realizados 3/4 (três quartos), no mínimo, do capital social, a companhia pode aumentá-lo mediante subscrição pública ou particular de ações.

             § 1º O preço de emissão deverá ser fixado, sem diluição injustificada da participação dos antigos acionistas, ainda que tenham direito de preferência para subscrevê-las, tendo em vista, alternativa ou conjuntamente: 

             I - a perspectiva de rentabilidade da companhia; 

             II - o valor do patrimônio líquido da ação; 

             III - a cotação de suas ações em Bolsa de Valores ou no mercado de balcão organizado, admitido ágio ou deságio em função das condições do mercado. 

             § 2º A assembléia-geral, quando for de sua competência deliberar sobre o aumento, poderá delegar ao conselho de administração a fixação do preço de emissão de ações a serem distribuídas no mercado.

             § 3º A subscrição de ações para realização em bens será sempre procedida com observância do disposto no artigo 8º, e a ela se aplicará o disposto nos §§ 2º e 3º do artigo 98.

             § 4º As entradas e as prestações da realização das ações poderão ser recebidas pela companhia independentemente de depósito bancário.

             § 5º No aumento de capital observar-se-á, se mediante subscrição pública, o disposto no artigo 82, e se mediante subscrição particular, o que a respeito for deliberado pela assembléia-geral ou pelo conselho de administração, conforme dispuser o estatuto.

             § 6º Ao aumento de capital aplica-se, no que couber, o disposto sobre a constituição da companhia, exceto na parte final do § 2º do artigo 82.

             § 7º A proposta de aumento do capital deverá esclarecer qual o critério adotado, nos termos do § 1º deste artigo, justificando pormenorizadamente os aspectos econômicos que determinaram a sua escolha. 


    ID
    239446
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Em relação às demonstrações contábeis, julgue os itens de 115 a
    123 com base na Lei n.o 6.404/1976 e suas alterações.

    O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em sociedades coligadas e controladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício.

    Alternativas
    Comentários
    •  

      SEÇÃO I

      Informações no Relatório da Administração

              Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em sociedades coligadas e controladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício.

       

      Segundo a lei 6.404

    • Segundo o art. 243 da Lei n° 6.404/76, o relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em sociedades coligadascontroladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício.

      Com isso, correta a afirmativa.

    • Informações no Relatório da Administração

      O Relatório da Administração apresenta os principais resultados alcançados, o qual divulga informações que possibilitam o conhecimento da instituição, assim como seus objetivos e políticas, em complemento às peças contábeis e notas explicativas contidas nas Demonstrações Financeiras.

      GABARITO - CERTO

    • Galera, sei que não é o intuito dessa questão, mas é sempre bom lembrar das demonstrações consolidadas, que são demonstrações adicionais para empresas que possuem investimentos significativos:

      Lei 6.404

      Art. 249. A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras,demonstrações consolidadas nos termos do artigo 250.

      Art. 250. Das demonstrações financeiras consolidadas serão excluídas:

      I - as participações de uma sociedade em outra;

      II - os saldos de quaisquer contas entre as sociedades;


    ID
    239449
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Em relação às demonstrações contábeis, julgue os itens de 115 a
    123 com base na Lei n.o 6.404/1976 e suas alterações.

    Quando uma pessoa jurídica de direito público adquire, por desapropriação, o controle de uma companhia em funcionamento, os acionistas têm sessenta dias, a contar da primeira assembleia-geral realizada após a aquisição do controle, para solicitar o reembolso de suas ações.

    Alternativas
    Comentários
    • Esta é para pegar todo mundo..

      Lei 6.404

       

              Parágrafo único. Sempre que pessoa jurídica de direito público adquirir, por desapropriação, o controle de companhia em funcionamento, os acionistas terão direito de pedir, dentro de 60 (sessenta) dias da publicação da primeira ata da assembléia-geral realizada após a aquisição do controle, o reembolso das suas ações; salvo se a companhia já se achava sob o controle, direto ou indireto, de outra pessoa jurídica de direito público, ou no caso de concessionária de serviço público.



    • Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) - Art 236 - Parágrafo único. Sempre que pessoa jurídica de direito público adquirir, por desapropriação, o controle de companhia em funcionamento, os acionistas terão direito de pedir, dentro de 60 (sessenta) dias da publicação da primeira ata da assembléia geral, realizada após a aquisição do controle, o reembolso das suas ações, salvo se a companhia já se achava sob o controle, direto ou indireto, de outra pessoa jurídica de direito público, ou no caso de concessionária de serviço público.

      Os acionistas tem 60 dias a contar da publicação da ata da assembléia geral; e não 60 dias a contar da assembleia geral. Portanto, está errada!

      Questao detalhista!
      Eu VOU SER!
      OBSESSAO!

    • Não acredito nisso!!!! A pessoa que fez esta questão deve morar em uma gruta no subsolo da UNB!!!! hahahhahahah!!! BISONHO!!!!
    • Gaba: ERRADO

       

      Comentários: o trecho correto é" ... da publicação da primeira ata..."

      e não: " Quando uma pessoa jurídica de direito público adquire, por desapropriação, o controle de uma companhia em funcionamento, os acionistas têm sessenta dias, a contar da primeira assembleia-geral realizada após a aquisição do controle, para solicitar o reembolso de suas ações."

    • ... da primeira ATAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

    • O erro da questão está em dizer que a parti da (PRIMEIRA ASSEMBLEIA GERAL ) Quando na verdade o correto É: (PRIMEIRA ATA DA ASSEMBLEIA GERAL)


    ID
    239452
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Em relação às demonstrações contábeis, julgue os itens de 115 a
    123 com base na Lei n.o 6.404/1976 e suas alterações.

    Nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias, são registradas em contas classificadas como reservas de capital a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal, bem como a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social.

    Alternativas
    Comentários
    • De acordo com a lei 6404:

      Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

              § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

              a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

    • Para conhecimento as Reservas de Capital são aquelas que NÃO transitam pelo resultado:
      a) Ágio na emissão de ações;
      b) Reserva especial de ágio na incorporação;
      c) Alienação de partes beneficiárias;
      d) Alienação de bôns de subscrição.
    • Gaba: CERTO

      Comentários: Lei nº 6.404 - Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

             § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

             a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

    • CERTO.

      Reservas De capital:

        Contribuição do subscritor (coneversão de ações em debentures)

        Produto de alienação de partes beneficiárias

        Bônus de subscrição

        Resultado da correção monetária do capital realizado.

       A classificação da contribuição do subscritor será classificada em reservas de capital quando;

       Ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias


    ID
    239455
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Em relação às demonstrações contábeis, julgue os itens de 115 a
    123 com base na Lei n.o 6.404/1976 e suas alterações.

    Caso apresente patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a dois milhões de reais, a companhia aberta não será obrigada à elaboração e à publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

    Alternativas
    Comentários
    • Essa regra se aplica à S.A. de capital fechado. A  de capital aberto sempre apresentará a DFC.

    • lei 6404/76

       Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

              I - balanço patrimonial;

              II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

              III - demonstração do resultado do exercício; e

              IV – demonstração dos fluxos de caixa; e

              V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.



      § 6o  A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
    • Reescritura correta e para decorar!


      Caso apresente patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a dois milhões de reais, a companhia FECHADA não será obrigada à elaboração e à publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

    • GABARITO: ERRADO

       

      ESQUEMA:

       

      DFC

       

      COMPANHIA ABERTA - OBRGRATÓRIA A DEMONSTRAÇÃO

       

      COMPANHIA FECHADA  - SOMENTE SE O PL SUPERIOR R$ 2.000.000,00

    • Esse tipo de questão (casca de banana) demonstra o quanto é importante estar com a mente tranquila no dia da prova.

    • Outra questão abordada pela banca:

       

      (CESPE/SEGESP-AL/2013) Companhia aberta cujo patrimônio líquido, na data do balanço, seja inferior a R$ 2.000.000,00 não está obrigada a apresentar a demonstração dos fluxos de caixa.

       

      GABARITO: ERRADO

    • Falso. Apenas paras as companhias fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2 milhões, é que estão desobrigadas a apresentação da DFC. As companhias abertas, independente o valor do patrimônio líquido, estão obrigas a apresentar a demonstração. Lembrando que a DFC evidencia as modificações ocorridas no caixa e no equivalente de caixa da companhia, em um determinado exercício, por meio da exposição dos fluxos do recebimento e pagamentos (método direto) ou de forma indireta (método indireto ou da reconciliação). A base legal é o Art. 176, § 6º, da Lei 6.404/76 - Lei das Sociedades Anônimas.

       

      Fonte: Ferreira, 2018, p. 763.

    • DFC - DEMONSTRAÇÃO FLUXO DE CAIXA

      PL > 2.000.000 - OBRIGATÓRIO

      PL < 2.000.000 - FACULTATIVO

    • Errado

      A L11638.07 tornou obrigatória a DFC para todas as companhias apenas para as companhias fechadas com PL, na data do balanço (encerramento do exercício social) igual ou superior a R$ 2.000.000,00

    • Companhia FECHADA!

    • Errei.... companhia fechada, a aberta sempre demonstra.

    • DFC = FECHADA = FACULTATIVO

    • Esse limite é para a companhia fechada!

    ID
    239473
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    No que se refere aos princípios fundamentais de contabilidade e de
    acordo com as Resoluções n.os 750 e 774 do Conselho Federal de
    Contabilidade, julgue os itens a seguir.

    A observância do princípio da continuidade é indispensável à correta aplicação do princípio da competência, por se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e por constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.

    Alternativas
    Comentários
    • RESOLUÇÃO CFC Nº.  1.111/07 

      “Art. 5º   A CONTINUIDADE, ou não, da ENTIDADE, bem como a sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e da avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.

      ... 

      § 2º   A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de se constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado”.

    • Continuidade

      Tal princípio diz que a empresa deve ser avaliada e escriturada na suposição de que a entidade nunca será extinta. As Demonstrações Contábeis não podem ser desvinculadas dos períodos anteriores e subseqüentes, a vida da empresa é continuada going concern, até circunstância esclarecedora em contrário. Seus Ativos devem ser avaliados de acordo com a potencialidade que têm em gerar benefícios futuros para a empresa, na continuidade de suas operações, e não pelo valor que se poderia obter se fossem vendidos no estado em que se encontram.

      Caso ocorra situação desfavorável a entidade poderá ser investigada pelo conselho de contabilidade, podendo conseqüentemente ser encerrada, terminando suas atividades empresariais.

      Resumindo, para que se possa fazer uma avaliação correta dos ativos e passivos, há que se presumir continuidade da entidade. Caso contrário, estes ativos e passivos estão sujeitos à avaliações distintas.

    • Acredito que não seja principio da competencia e sim Principio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; .

    • QUESTÃO DESATUALIZADA

    • Podemos verificar como o Princípio da Continuidade é importante. Ele inclusive vai permitir o efetivo confronto entre as receitas e as despesas para apuração do lucro mais próximo da realidade em cada período contábil (Princípio da Competência). 

      https://www.iob.com.br/noticiadb.asp?area=contabil&noticia=76702#:~:text=A%20continuidade%20significa%20que%20a,contabilizado%20n%C3%A3o%20est%C3%A1%20destinada%20a

    • Gabarito: Certo

      Resolução CFC Nº 1.111/07

      Art. 5º. A continuidade, ou não, da entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e da avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.

      § 1º A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor de vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível.

      § 2º A observância do Princípio da Continuidade é indispensável à correta aplicação do Princípio da Competência, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação de resultado, e de se constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.


    ID
    239476
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    No que se refere aos princípios fundamentais de contabilidade e de
    acordo com as Resoluções n.os 750 e 774 do Conselho Federal de
    Contabilidade, julgue os itens a seguir.

    Segundo o princípio da prudência, os encargos financeiros decorrentes de financiamento de ativos de longa maturação não devem ser ativados no período pré-operacional, com amortização a partir do momento em que o ativo entrar em operação.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito: Errado

      Os encargos financeiros decorrentes do financiamento de ativos de longa maturação devem ser ativados no período pré-operacional, com amortização a partir do momento em que o ativo entrar em operação.

      Conforme consta no texto da resolução 774 do CFC
    • Trecho da resolução 774/1994 que foi REVOGADA pela RESOLUÇÃO CFC N.º 1.282/10

      As despesas, na maioria das vezes, representam consumpção de ativos, que tanto podem ter sido pagos em períodos passados, no próprio período, ou ainda virem a ser pagos no futuro. De outra parte, não é necessário que o desaparecimento do ativo seja integral, pois muitas vezes a consumpção é somente parcial, como no caso das depreciações ou nas perdas de parte do valor de um componente patrimonial do ativo, por aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA à prática, de que nenhum pode permanecer avaliado por valor superior ao de sua recuperação por alienação ou utilização nas operações em caráter corrente. Mas a despesa também pode decorrer do surgimento de uma exigibilidade sem a concomitante geração de um bem ou de um direito, como acontece, por exemplo, nos juros moratórios e nas multas de qualquer natureza.
       
      Nos casos de Entidades em períodos pré-operacionais, no seu todo ou em algum setor, os custos incorridos são ativados, para se transformarem posteriormente em despesas, quando da geração das receitas, mediante depreciação ou amortização. Tal circunstância está igualmente presente em projetos de pesquisa e desenvolvimento de produtos – muito freqüentes nas indústrias químicas e farmacêuticas, bem como naquelas que empregam alta tecnologia – em que a amortização dos custos ativados é usualmente feita segundo a vida mercadológica estimada dos produtos ligados às citadas pesquisas e projetos
    • Ativo qualificável (Ativo de Longa Maturação) ativo que necessariamente leva um período substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos.


      Custos dos empréstimos – Tratamento Padrão

      Reconhecimento

      Os custos dos empréstimos devem ser reconhecidos como despesa do período em que foram incorridos.

      De acordo com o tratamento padrão, os custos dos empréstimos são reconhecidos como despesas no período que foram incorridos, independentemente de como os empréstimos foram aplicados.


      NBC TPS 5-

      Custos dos empréstimos

    • O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    • ERRADO

      Princípio da Prudência: determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os passivos.

      Se houver incerteza no lançamento sempre lance prevendo as piores situações.

      Ativo - Adota-se o menor valor

      Passivo - Adota-se o maior valor

    • Princípio da Prudência: determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.


    ID
    239479
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, referentes aos conceitos gerais da
    contabilidade pública.

    Enquanto as superveniências geram variações extraorçamentárias ativas, as insubsistências geram variações extraorçamentárias passivas, não havendo exceções a essa regra.

    Alternativas
    Comentários
    • Superveniências podem ser:
      - Ativas = superveniências do ativo = acréscimos patrimoniais (variações extraorçamentárias ativas) ou
      - Passivas = superveniências do passivo = decréscimos patrimoniais (variações extraorçamentárias passivas)

      Insubsistências podem ser:
      - Ativas = insubsistências do ativo = decréscimos patrimoniais (variações extraorçamentárias passivas ) ou
      - Passivas = insubsistências do passivo = acréscimos patrimoniais (variações extraorçamentárias ativas)

      fonte: Prof.Giovanni Pacelli

    • Os conceitos de Insubsistência ativa e passiva mudaram, segundo a STN e o CFC:

      Insubsistências ATIVAS (ou insubsistências do PASSIVO): redução do  PASSIVO (variação ativa extraorçamentária)
      Insubsistências PASSIVAS (ou insubsistências do ATIVO): redução do ATIVO (variação passiva extraorçamentária)

      Fonte: livro do Francisco Glauber, pg. 294, 1a. edição

    ID
    239482
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, referentes aos conceitos gerais da
    contabilidade pública.

    A transferência de determinada quantidade de recursos destinados ao pagamento de restos a pagar de uma unidade gestora para outra do mesmo órgão é considerada, na unidade gestora que efetua a transferência, variação extraorçamentária passiva.

    Alternativas
    Comentários
    • O elenco de contas de Variação Patrimonial Passiva Extra-orçamentária é o seguinte (com base no Plano de Contas da Administração Pública Federal):

      500000000 RESULTADO DIMINUTIVO DO EXERCICIO

      522000000 INTERFERENCIAS PASSIVAS

      522100000 TRANSFERENCIAS DE BENS E VALORES CONCEDIDOS
      522200000 TRANSFERENCIAS FINANCEIRAS CONCEDIDAS
      522300000 MOVIMENTO DE FUNDOS A CREDITO
      522900000 OUTRAS INTERFERENCIAS PASSIVAS

      A transferência de determinada quantidade de recursos destinados ao pagamento de restos a pagar de uma unidade gestora para outra do mesmo órgão é considerada, na unidade gestora que efetua a transferência, uma tranferência financeira concedida, ou seja, uma variação extraorçamentária passiva. Portanto, o item está correto.
    • Interferência Passiva Extraorçamentária: representa a redução do ativo decorrente da concessão de bens por transferência de modo intragovernamental.

      ·        Transferências financeiras para atender o pagamento de restos a pagar; e

      ·        Transferências de bens e valores recebidos.


    ID
    239485
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, referentes aos conceitos gerais da
    contabilidade pública.

    A principal função dos indicadores contábeis consiste em propiciar a contabilização automática dos fatos contábeis a partir da informação de um código numérico específico.

    Alternativas
    Comentários
    • Isso é função da tabela de eventos do SIAFI, que a partir de um código faz a contabilização automática. A questão coloca SIAFI no meio de conceitos gerais de contabilidade pública, sem mencionar o tal Sistema expressamente.

      Questão de péssima qualidade, denotando a preguiça da banca.

    • Pior que isso Cyro,

      Denota uma premeditada e deliberada intenção de confundir o candidato.
    • A principal função dos indicadores contábeis é dar suporte a tomada de decisão dos usuários da contabilidade pública como, por exemplo, os gestores públicos e os orgãos de controle.
    • Para contabilização automática dos fatos contábeis são utilizados códigos contábeis no sistema siafi.

    • ERRADO

      A questão exige conhecimento sobre o Conceitos da Contabilidade Pública

      O item está incorreto, a NBC T 16.1 aponta que o objetivo dos indicadores da Contabilidade Pública é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados, para atingir esse objetivo é necessário que sejam captados os dados, registrados e interpretados os fenômenos que possam afetar a situação orçamentária da entidade.

      Obs.: A NBC T 16 atualmente se encontra revogada.


    ID
    239488
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, referentes aos conceitos gerais da
    contabilidade pública.

    Entre os objetivos da contabilidade pública incluem-se a captação, o registro e a interpretação dos fenômenos que afetam as situações orçamentárias das entidades de direito público, bem como dos fenômenos que implicam operações de natureza sigilosa.

    Alternativas
    Comentários
    • Não entendi o que se enquadra a "operações de natureza sigilosa"...

    • Na ABIN, existem vários projetos de natureza sigilosa e no orçamento exite previsão para operações de natureza sigilosa. Sendo assim, para o orçamento não interessa a matéria do projeto e sim a execução da despesa.
    • Princípio da Especificação (ou Especialização ou Discriminação)- Receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Evita a “ação guarda-chuva”,genérica, mal especificada, com demasiada flexibilidade.
       
      Exceções (art. 20)- Programas especiais de trabalho ou investimentos em regime de execução especial (Ex:prog.de prot à testemunha).
    • Não compreendi, alguém pode me ajudar?

    • Ainda não entendi o motivo pelo qual isso seria um objetivo da contabilidade pública

    • Inicialmente também errei a questão. Fui analisar melhor e fundamentação é a seguinte:

      De acordo com a NBC T 16, o objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações

      sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações (...)

      Perceba que um dos objetivos é fornecer informações sobre os aspectos de natureza orçamentária e "suas mutações". Quando fala "e suas mutações" refere-se as mutações que podem ocorrer no enfoque orçamentário, econômico, financeiro e físico patrimonial. As mutações são fenômenos que afetam a situação orçamentária de uma entidade bem como sua composição patrimonial.

      Quanto aos fenômenos que implicam operações de natureza sigilosa, sabemos que existem diversos assuntos relacionados a segurança econômica, financeira e orçamentária que devem ser sigilosos, não afastando a aplicação da contabilidade aplicada ao setor público.


    • Parece me que a banca quis bolar uma questão mas não vingou....rsrs

    • Nao tem nada haver com o objetivo da contabilidade, pelo contrario, as demostrações contabeis tem que ter o maximo de transparencia. A banca viajou.

    • O objetivo principal da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer informações aos usuários dos RCPGs.
      Nesse sentido, tanto as operações de caráter ostensivo como as sigilosas devem ser alvo de registro e controle pela Contabilidade Pública de maneira que as suas informações reflitam fidedignamente o patrimônio público.

    • GABARITO CERTO

      O objetivo principal da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer informações aos usuários dos RCPGs.

      Nesse sentido, tanto as operações de caráter ostensivo como as sigilosas devem ser alvo de registro e controle pela Contabilidade Pública de maneira que as suas informações reflitam fidedignamente o patrimônio público.

      Fonte: www.estrategiaconcursos.com.br - Contabilidade Aplicada ao Setor Público p/ IF Sertão PE (Contador)

    • as provas da abin são "oto patamar"...nem parecem a banca cespe...esta questão, por mais que esteja certa, geralmente a própria banca consideraria ela como errada apenas por fugir da literalidade da norma...

    • tanto as operações de caráter ostensivo como as sigilosas devem ser alvo de registro e controle pela Contabilidade Pública de maneira que as suas informações reflitam fidedignamente o patrimônio público.

      Gabarito: Certo

    • CERTA.

      A questão exige conhecimento sobre o Objetivo da Contabilidade Pública

      O item está correto, a NBC T 16.1 aponta que o objetivo da Contabilidade Pública é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados, para atingir esse objetivo é necessário que sejam captados os dados, registrados e interpretados os fenômenos que possam afetar a situação orçamentária da entidade.

      A norma não traz consigo ressalva, portanto, todos os fenômenos, até mesmo os de caráter sigiloso, devem ser registrados e controlados pela Contabilidade Pública, para que esta retrate fidedignamente o Patrimônio Público.

      Obs.: A NBC T 16 atualmente se encontra revogada.


    ID
    239491
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Julgue os itens a seguir, referentes aos conceitos gerais da
    contabilidade pública.

    As empresas públicas com personalidade jurídica de direito privado podem, sob determinadas circunstâncias, estar sujeitas ao campo de aplicação da contabilidade pública.

    Alternativas
    Comentários
    • Sim, as empresas estatais dependentes ficam sujeitas a aplicação da contabilidade pública. Quem conceitua esta entidade é a LC 101, Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu art. 2º, inciso III.

      empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária

    • Segundo a NBC T 16.1,

      As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o seguinte escopo:
      (a) integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais;
      (b) parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle social.

      Entidade do Setor Público: órgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público ou que, possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na execução de suas atividades.

      Equiparam-se, para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público.

      Pelo que foi destacado percebe-se que o item está correto.
    • Para mim a palavra "podem" invalidaria a questão.
      Lei 4320
      Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados.

      Ou seja, mesmo que parcialmente, como dito na NBC T 16.1, as entidades são abrangidas pela contabilidade pública. Por exemplo: O BB (SEM) arrecada receita para o governo proveniente de seus lucros que são repartidos entre todos os acionistas. Essa arrecadação deve ser evidenciada pela contabilidade pública. O mesmo serve para a CEF (EP).
    • Resolvi a questão pensando da seguinte maneira:

      Se houve captação de verbas públicas para a manutenção da atividade da entidade, a mesma deverá prestar contas...

      São nessas circunstâncias ( enunciado) que as empresas públicas estão sujeitas ao campo de aplicação contábil.

    • ACHO QUE A QUESTÃO DEVERIA SER ERRADA, UMA VEZ QUE AS EMPESAS PÚBLICAS , AINDA QUE DE DIREITO PRIVADO,, SÃO REGIDOS PELA CAONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO. CONSOANTE  A NBC T 16.1:

      As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o seguinte escopo:
      (a) integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais

       A QUESTÃO DIZ QUE  É UMA EMPRESA PÚBLICA, LOGO SÓ PODE SER UMA ENTIDADE DEPENDENTE , DESSA FORMA  FICA CONSIDERADO NO ESCOPO INTEGRAL. ENTÃO ELAS NAO SÓ PODEM , COMO DEVEM SER REGIDAS PELA CASP. 


      (b) parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle social.

       ESSE VERBO TÁ DANDO IDEIA DE POSSIBILIDADE, PORÉM SABEMOS QUE ELA É OBRIGATÓRIA SER REGIDA PELA CASP. 

        ERA  PRA SER ERRADA, MAS FAZER O QUÊ?

       BONS ESTUDOS , FUI!
       

    • CERTO.

      Segundo a NBC T 16.1, 
      As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o seguinte escopo:
      (a) integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais;
      (b) parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle social.
      Entidade do Setor Público: órgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público ou que, possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na execução de suas atividades.
      Equiparam-se, para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público.

    • Gabarito: Certo 

      O que define se uma empresa estatal está ou não sujeita à aplicação (obrigatória) da CASP é se ela é dependente ou independente.

      Empresa Estatal Dependente = aplica a CASP obrigatoriamente

      Empresa Estatal Independente = aplica a CASP facultativamente

      Nesse sentido, podemos afirmar que sob determinadas circunstâncias, (a empresa receber recursos públicos para pagamento de despesas) as empresas públicas com personalidade jurídica de direito privado podem estar sujeitas ao campo de aplicação obrigatório da contabilidade pública.

    • GABARITO CERTO

      O que define se uma empresa estatal está ou não sujeita à aplicação (obrigatória) da CASP é se ela é dependente ou independente.

      Empresa Estatal Dependente = aplica a CASP obrigatoriamente

      Empresa Estatal Independente = aplica a CASP facultativamente

      Nesse sentido, podemos afirmar que sob determinadas circunstâncias, (a empresa receber recursos públicos para pagamento de despesas) as empresas públicas com personalidade jurídica de direito privado podem estar sujeitas ao campo de aplicação obrigatório da contabilidade pública.

      Fonte: www.estrategiaconcursos.com.br - Contabilidade Aplicada ao Setor Público p/ IF Sertão PE (Contador)

    • Gabarito: Correto!

      De forma simples, o que você precisa saber para matar a questão é:

      Segundo  a nova Estrutura Conceitual Aplicável ao Setor Público:

      Empresas Estatais Dependentes---> aplicação OBRIGATÓRIA

      Empresas Estatais Independentes--> Aplicação FACULTATIVA

      Fonte: Estratégia e minhas anotações

      Qualquer erro podem avisar no privado!

      Namastê

    • CORRETO.

      A questão exige conhecimento acerca do Campo de Aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 

      O campo de aplicação das normas de Contabilidade pública, segundo a NBC T 16.1, é espaço de atuação do Profissional de Contabilidade que demanda estudo, interpretação, identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação de fenômenos contábeis, decorrentes de variações patrimoniais em:

      (a) entidades do setor público; e

      (b) ou de entidades que recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem recursos públicos, na execução de suas atividades, no tocante aos aspectos contábeis da prestação de contas. 

      Estão compreendidos no conceito de entidades do setor público: os governos nacional (União), estaduais, distrital (Distrito Federal) e municipais e seus respectivos poderes (abrangidos os tribunais de contas, as defensorias e o Ministério Público), órgãos, secretarias, departamentos, agências, autarquias, fundações (instituídas e mantidas pelo poder público), fundos, consórcios públicos e outras repartições públicas congêneres das administrações direta e indireta (inclusive as empresas estatais dependentes). 

      Observe que o comando da questão informa que sob determinadas circunstâncias podem estar sujeitas ao campo de aplicação da contabilidade pública.

      A norma nos afirma justamente isso. Tenha em mente que se a empresa privada recebeu recurso público, deve prestar contas, pois o dinheiro é público, logo deve-se utilizar das normas aplicadas às entidades públicas. 

      Diante do exposto, concluímos que a alternativa está correta


    ID
    239494
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Acerca dos procedimentos de registro e controle das operações
    contábeis, julgue os itens que se seguem.

    O registro da apropriação das despesas referentes à folha de pagamentos dos servidores envolve, obrigatoriamente, os subsistemas de contas financeiro, orçamentário e de compensação.

    Alternativas
    Comentários
    • Questãon errada.

      Envolve o sistema financeiro, por haver saída de recursos da Conta Única, e o sistema orçamentário, pois o pagamento dos servidores está na execução do orçamento. O sistema de compensação não é atingido.

    • Segundo a NBC T 16.2  em seu item 12: "O sistema Contábil está estruturado nos seguintes subsistemas de informações:

      (a) Orçamentário

      (c) Patrimonial

      (d) Custos

      (e) Compensação

      OBS.: O subsistema financeiro não existe mais, ele foi unificado com o patrimonial (através da Resolução CFC nº 1.268/09).


    ID
    239497
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Acerca dos procedimentos de registro e controle das operações
    contábeis, julgue os itens que se seguem.

    A contabilização do recolhimento, ao Tesouro Nacional, do imposto de renda retido na fonte referente ao pagamento do salário de servidores é realizada por meio da diminuição do limite de saque do órgão responsável pelo recolhimento, seguida do aumento do limite de saque na unidade gestora do Tesouro Nacional.

    Alternativas
    Comentários
    • Certo.
      De fato os órgãos ao fazerem os pagamentos baixam o saldo existente na conta 11.216.04.00 - limite de saque e dessa forma ao cumprirem a obrigação de recolher os tributos retidos ocorrerá uma diminuição do limite de saque do órgão responsável pelo recolhimento e inversamente um aumento nessa conta na unidade gestora do tesouro.

    ID
    239500
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Acerca dos procedimentos de registro e controle das operações
    contábeis, julgue os itens que se seguem.

    Nos casos de concessão de suprimentos de fundos, na modalidade ostensiva ou na secreta, os lançamentos nas contas de crédito empenhado, liquidados e a liquidar, devem ser feitos somente após prestação de contas, descontados dos valores parcialmente devolvidos.

    Alternativas
    Comentários
    • Questão errada.

      Os suprimentos de fundos estão regulamentados nos art. 45 a 47 do decreto 93.872. Como dispõe o art. 45 o suprimento de fundos sempre será precedido de empenho, contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada. Se os recursos não forem utilizados total ou parcialmente, deverão constar como anulação de despesa (caso ocorra no mesmo exercício) ou receita orçamentária (se ocorrer após encerramento do exercício).

    • As modalidade do suprimento de fundo são: fatura, saque e excepcionalmente depósito.

      6 – DA CONCESSÃO DO SUPRIMENTO DE FUNDOS

      6.1 – Concessão do Suprimento de Fundos – Cartão de Pagamento do Governo Federal - CPGF
       
      6.1.1 – O limite de utilização do cartão será concedido de acordo com o valor constante no ato de concessão de suprimento de fundos, e revogado tão logo o prazo de utilização seja expirado.
       
      6.1.2 – Na concessão serão estabelecidos os valores de gasto para a modalidade de fatura e de saque, necessitando de justificativa, se autorizado algum valor na modalidade de saque.
       
      6.1.2.1 – Todo o procedimento de concessão de suprimento de fundos por meio de limite de utilização do cartão deve ser repetido a cada nova concessão, bem como a revogação do limite de utilização do cartão, após expiração do prazo de utilização.
       
      6.2 – Concessão do Suprimento de Fundos – depósito em conta corrente
       
      6.2.1 – Quando, em caráter excepcional, o suprimento de fundos for concedido na modalidade de depósito em conta corrente, o valor da Ordem Bancária para crédito na conta corrente de suprimento de fundos será concedido com fundamento na autorização da solicitação de concessão de suprimento de fundos. O suprido deverá devolver o saldo residual, por meio de GRU, tão logo o prazo de utilização seja expirado.
       
      6.2.1.1 – Todo o procedimento de concessão de suprimento de fundos por meio de depósito em conta corrente deve ser repetido a cada nova concessão, bem como a devolução do saldo residual existente na conta corrente de suprimento de fundos, após expiração do prazo de utilização.
    • Olá Pessoal

      Gabarito Errado

      Uma década se passou, e nenhum comentário preciso sobre o erro da questão.

      Vejamos o que assinala o MCASP, 8º Ed, pg. 130 e 131:

       Os registros contábeis, conforme o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, apresentam-se abaixo.

      a. Momento do empenho da despesa:

      Natureza da informação: orçamentária

      D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

      Natureza da informação: controle D 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR) C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

      b. Momento da liquidação e reconhecimento do direito:

      Natureza da informação: patrimonial

      D 1.1.3.1.x.xx.xx Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros (P) C 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F)

      Natureza da informação: orçamentária

      D 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar C 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar

      Natureza da informação: controle D 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho C 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias

      c. Momento do pagamento ao suprido:

      Natureza da informação: patrimonial D 2.1.8.9.x.xx.xx Outras Obrigações de Curto Prazo – Suprimento de Fundos (F) C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional (F)

      Natureza da informação: orçamentária D 6.2.2.1.3.03.xx Crédito Empenhado Liquidado a Pagar C 6.2.2.1.3.04.xx Crédito Empenhado Pago

      Natureza da informação: controle D 8.2.1.1.3.xx.xx DDR Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR Utilizada

      Portanto, diferente do que a banca afirma a contabilização do suprimento de fundos é feita NORMALMENTE, antes da prestação de contas.

      A banca quis confundir, com a situação de VPD, de fato, o suprimento de fundos só vira VPD, APÓS A PRESTAÇÃO DE CONTAS, fiquem atentos a esta diferenciação.

      Bons Estudos

    • Assertiva "para boi dormir", pois o SF percorre quando de sua concessão, os 3 estágios da desp.púb, sejam: Empenho, liquidação e pagamento.

      Bons estudos.


    ID
    239503
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Acerca dos procedimentos de registro e controle das operações
    contábeis, julgue os itens que se seguem.

    Caso órgão público compre passagens aéreas por meio de contrato firmado com prestadora de serviços, o registro da compra no subsistema financeiro restringir-se-á ao débito da conta analítica apropriada do grupo de despesas correntes e ao crédito de fornecedores.

    Alternativas
    Comentários
    • ''Caso órgão público compre passagens aéreas por meio de contrato firmado com prestadora de serviços, o registro da compra no subsistema financeiro restringir-se-á ao débito da conta analítica apropriada do grupo de despesas correntes e ao crédito de fornecedores.'

      Hoje não existe subsistema financeiro.  O atual subsistema patrimonial absorveu o antigo sistema financeiro.

      Subsistema Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público.

      A banca tratou de um subsistema que não existe, se tivesse falado em SISTEMA financeiro, tudo bem! Por isso, não entendi o porquê do item está correto!

    ID
    239506
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Acerca dos procedimentos de registro e controle das operações
    contábeis, julgue os itens que se seguem.

    Caso uma unidade gestora solicite recursos ao respectivo órgão setorial de programação financeira, o lançamento da solicitação na unidade gestora deverá ser feito a débito da conta de sub-repasse a aprovar.

    Alternativas
    Comentários
    • Como é tranferência de recursos de OSPF para unidade gestora trata-se de cota, e não de sub-repasse.

       

      Questão errada.

    • Descentrlização de recursos financeiros de órgão setorial à unidade gestora é feita mediante subrepasse, essa parte da questão está correta. O erro está no lançamento, que devido à entrada de recursos constitui crédito para a UG.

    ID
    239509
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Julgue os itens seguintes, relativos às demonstrações contábeis.

    A inscrição de restos a pagar não processados deve constar do balanço financeiro na coluna de ingressos.

    Alternativas
    Comentários
    • No Balanço Financeiro: 

      Restos a pagar (inscrito) -> Receita Extra-orçamentária 

      Restos a pagar (pago) -> Despesa Extra-orçamentária

    • Alguém sabe por que o destaque para restos a pagar "não processados"? Se fosse RP processado não seria assim?
    • Na verdade só colocaram isso na questão para confundir, mas os restos a pagar, tanto os processados como os não processados são evidenciados na receita extraorçamentário no balanço financeiro
    • item correto

      basta lembrar que pro cespe item incompleto não é item errado, como é o caso

    • São despesas orçamentárias e receitas extraorçamentárias.

      Questão absurda

    • RPNP = E - L , e portanto, também não foi pago., deve sim ser (IN)scrito na Rec.Extraorçamentária - BF.

      Bons estudos.

    • Pensando com calma, faz todo o sentido. No BF entram todos os ingressos e dispêndios, orçamentários e extraorçamentários. Como há a movimentação financeira, deve sim ser registrado pois, como alguns dos colegas disseram, a L4.320/64 Art. 103 Parágrao único diz que RP são (no momento da inscrição) despesas orçamentárias compensadas por receitas extraorçamentárias.

      Gab.: Certo

    • Resto a pagar são considerados como Extra Orçamentário tanto os processados qto os não processados. Empenhou e não pagou será resto a pagar. Se for liquidado será processado se não for liquidado é tido como não processado.

      Espero ter ajudado !


    ID
    239512
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Julgue os itens seguintes, relativos às demonstrações contábeis.

    As contas denominadas fixação orçamentária da despesa e execução orçamentária da receita devem constar no balanço patrimonial, nos grupos do ativo e do passivo compensado, respectivamente, pelos seus saldos remanescentes.

    Alternativas
    Comentários
    • Questão Incorreta:
      NÃO É FIXAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA, É EXECUÇÃO.

      1. As contas de controle da execução orçamentária da receita e da despesa estão localizadas nos grupos de contas 1.9 e 2.9. O grupo 1.9 se refere ao ativo compensado e o grupo 2.9 ao passivo compensado.

      Portanto, as contas pertencentes ao sistema orçamentário estão alocadas dentro do ativo e passivo compensados, sendo representadas pelos grupos 1.9.1/2.9.1 (execução orçamentária da receita) e 1.9.2/2.9.2 (execução orçamentária da despesa).

      Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABV_YAC/administracao-financeira-orcamentaria-aula-6
    • Esta questão apresenta outro erro. As contas do subsistema orçamentário (subgrupos: 191 - execução da receita, 291 - previsão da receita, 192 - fixação da despesa e 292 - execução da despesa) NÃO constam do balanço patrimonial. Ela são utilizadas para a apuração do Bal. orçamentário. 

      fonte: http://www.stn.fazenda.gov.br/contabilidade_governamental/plano_contas.asp
    • QUESTÃO DESATUALIZADA.

      Ele permanece errada, mas por outro motivo porquanto houve alteração devido ao novo Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.

       

      1. Ativo

      2. Passivo

      3. Variações Patrimoniais Diminutivas

      4. Variações Patrimoniais Aumentativas

      5. Controle da Aprovação do Planejamento e Orçamento

      6. Controle da Execução do Planejamento e Orçamento

      7. Controle de Devedores

      8. Controle de Credores


    ID
    239515
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Julgue os itens seguintes, relativos às demonstrações contábeis.

    No balanço orçamentário, a despesa deve ser demonstrada, primeiramente, por tipo de crédito e, em seguida, por categoria econômica.

    Alternativas
    Comentários
    • As despesas são classificadas no Balanço Orçamentário de acordo com os créditos (orçamentários, especiais, suplementares ou extraordinário) que "financiaram" tais despesas

    • O balanço orçamentário apenas demonstra receitas x despesas ORÇAMENTÁRIAS, mesmo que não presentes na LOA (alguma dotação pode ter autorização legislativa mesmo sem constar na LOA).
      "As receitas deverão estar discriminadas por categorias econômicas (correntes e de capital) e as despesas por tipo de crédito (orçamentários suplementares, especiais ou extraordinários) e ainda por categoria econômica."
      Fonte: http://pt.scribd.com/doc/32794908/Aula-9
    • O MCASP/13 no Anexo V diz o seguinte: 

      O Balanço Orçamentário apresentará as receitas detalhadas por categoria econômica, origem e
      espécie, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita
      realizada e o saldo a realizar. Demonstrará também as despesas por categoria econômica e grupo
      de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as
      despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.
      Quando a questão fala primeiramente está incorreta.
       
       
    • Só um detalhe.. o gabarito é CERTO. Ninguém explicou o porquê. O outro ali tava dizendo que o gabarito é errado! Vamos comentar só pra acrescentar coisas certas, galera! Solicitem comentário do professor! 

       

    • No Balanço Orçamentário conforme o anexo original da Lei 4320/64 as despesas são discriminadas por tipo de crédito ( ordinário, suplementar, especial ou extraordinário) e natureza e dividas nas categorias econômicas (corrente e de capital).

      Então como a questão é antiga de 2010, estava cobrando conforme a Lei 4320/64.

      Hoje tal classificação ainda pode ser cobrada, depende do comando da questão fazer referência a lei.

    • questão certa à época, mas outrora desatualizada ==> MCASP 8a Edição --> BO / Despesas (Cat.econ., GND).

      Bons estudos.


    ID
    239518
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Com relação ao Sistema Integrado de Administração Financeira do
    Governo Federal (SIAFI), julgue os itens subsequentes.

    Caso determinado órgão público utilize o SIAFI por meio da forma de acesso offline, suas disponibilidades financeiras serão individualizadas na conta única, por meio de limites de saques atualizados somente quando os registros contábeis forem lançados no sistema.

    Alternativas
    Comentários
    • Na forma de acesso offline as disponibilidades financeiras da unidade são individualizadas em conta corrente bancária e não compõem a conta única, o que só ocorre no modo de acesso online.

    • FORMAS DE ACESSO AO SIAFI

      "ON LINE"
      Todos os documentos orçamentários, financeiros e patrimoniais das UGs serem emitidos diretamente pelo sistema

      "OFF-LINE" Caracteriza-se pelo fato de:
      • as disponibilidades financeiras da Unidade serem individualizadas em conta corrente bancária e não compõem a conta única;
      • a UG emitir documentos orçamentários, financeiros e patrimoniais previamente à introdução dos respectivos dados no sistema;
      • a UG não introduzir os dados relativos a seus documentos no sistema, o que é feito através de outra unidade, denominada Polo de digitação.

      Cabe à STN definir qual a forma de acesso de cada UG, ouvido o respectivo ministério ou órgão.

      Prof. Deusvaldo Carvalho. "Orçamento e Contabilidade Pública"
       


    ID
    239521
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Com relação ao Sistema Integrado de Administração Financeira do
    Governo Federal (SIAFI), julgue os itens subsequentes.

    Para a efetivação de uma despesa via SIAFI, considerando-se que não há retenção de valores e registro de obrigações para pagamento posterior, é necessário que o empenho seja feito em uma classe de eventos e a liquidação seja feita em outras duas classes de eventos, sendo uma para cada lado da partida dobrada.

    Alternativas
    Comentários
    • Certo. 
      Esse item é bem interessante e requer conhecimento prático da execução. Quando diz " é necessário que o empenho seja feito em uma classe de eventos" está correto pois a classe do evento para o empenho da despesa é 40.x.xxx sendo que apenas com esse evento há lançamentos a débito e a crédito e, em seguida quando se afirma que a "...liquidação seja feita em outras duas classes de eventos, sendo uma para cada lado da partida dobrada" também está correto pois neste momento usa-se os eventos das 51.x.xxx e 52.x.xxx, ou seja, de débito e crédito. Inclusive o SIAFI só aceita esse lançamento de forma combinada.

    ID
    239524
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Com relação ao Sistema Integrado de Administração Financeira do
    Governo Federal (SIAFI), julgue os itens subsequentes.

    O SIAFI, em virtude de sua circunscrição ao âmbito do governo federal, não possibilita o registro de dados contábeis de estados e municípios.

    Alternativas
    Comentários
    • Um dos principais objetivos do SIAFI foi permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e municípios e de suas supervisionadas.
    • http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/150000/150100/150101/

      É
       permitido através do subsistema ESTMUN.
    • “2.2 - OBJETIVOS DO SIAFI
      2.2.1 - O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI tem como objetivos:
      .
      .
      .
      2.2.2.7 - Permitir o registro contábil dos balancetes dos Estados, Municípios
      e de suas supervisionadas;”
      Fonte: http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020800/020801/
      Bons estudos!
    • O sistema pode ser utilizado pelas Entidades Públicas Federais, Estaduais e Municipais apenas para receberem, 

      pela Conta Única do Governo Federal, suas receitas (taxas de água, energia elétrica, telefone, etc) 

      dos Órgãos que utilizam o sistema. 

      Entidades de caráter privado também podem utilizar o SIAFI,desde que autorizadas pela STN. 

      No entanto, essa utilização depende da celebração de convênio ou assinatura de termo de cooperação técnica entre os interessados e a STN, que é o órgão gestor do SIAFI.


    • Achei que fosse a cargo do SIAFEM


    ID
    239527
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    A respeito da Lei n.º 4.320/1964, julgue os itens que se subseguem.

    A lei orçamentária anual deve compreender todas as receitas, incluindo as decorrentes de operações de crédito autorizadas em lei, como as constituídas por antecipação da receita orçamentária.

    Alternativas
    Comentários
    • Complementando a resposta do Alex,

      “Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas,

      inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

      Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as

      operações de credito por antecipação da receita, as emissões de

      papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e

      passivo financeiros.”

    • A lei Orçamentária poderá conter AUTORIZAÇÃO para realização de operação de crédito por antecipação da receita orçamentária.
    • Gab: Errado

       

      As operações de crédito por antecipação da receita (ARO) são receitas extraorçamentárias, logo, não integram a LOA.

       

      Base legal:

      Lei 4.320/64, art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

      Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.”

    • A lei orçamentária anual deve compreender todas as receitas, incluindo as decorrentes de operações de crédito autorizadas em lei, como as constituídas por antecipação da receita orçamentária. Resposta: Errado.

       

      Comentário: conforme a Lei nº 4.320/64, Art. 3º, §único, ARO, emissão de papel-moeda e entrada compensatória não são consideradas.

    • Errado. ARO é Receita extraorcamentaria e, por isso, não entra na LOA.

      Receitas extraorcamentarias:

      ARO

      INSCRIÇÃO DO SERVIÇO DA DÍVIDA A PAGAR

      ENTRADAS COMPENSATÓRIAS NO AF E NO PF

      DEPÓSITO EM CAUÇÃO

      FIANÇA

      CONSIGNAÇÃO EM FOLHA DE PAGAMENTO


    ID
    239530
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    A respeito da Lei n.º 4.320/1964, julgue os itens que se subseguem.

    No que diz respeito à classificação econômica da despesa, a discriminação dos elementos deve ser feita, no máximo, até seu nível de despesa.

    Alternativas
    Comentários
    • Caros colegas, creio que o erro da questão seja a discriminação no "maximo".... veja instruções abaixo:

      A portaria STN 163/01 diz que “Art 6º - Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.” Lembrando que a mesma portaria prevê também a existência do "elemento" de despesa.

      Já a lei 4.320/64 diz que “Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.

       

    • Acho que a questão aborda o codigo da natureza da despesa.

      O código da natureza de despesa orçamentária é composto por seis dígitos, desdobrado até o nível de elemento( despesa) ou, opcionalmente, por oito, contemplando o desdobramento facultativo do elemento.

      Essa faculdade é atribuida aos estados e municipios para adequarem as suas particularidades.

      Manual de despesa STN.



    • A Lei nº 4.320/64, em seu art. 15, determina que, na Lei de Orçamento, a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. Já a Portaria STN/SOF nº 163/2001, determina que, na Lei de Orçamento, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.
    • complementando ~ errada


    ID
    239533
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    A respeito da Lei n.º 4.320/1964, julgue os itens que se subseguem.

    Os compromissos reconhecidos após encerramento de exercício financeiro, mesmo quando o orçamento desse exercício não consigne crédito próprio, podem ser pagos no orçamento do reconhecimento em despesas de exercícios anteriores.

    Alternativas
    Comentários
    • QUESTÃO CORRETA

      Lei n.º 4.320/1964

      Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    • Não entendi. Esta despesa não deveria ser paga como indenização?

      Os compromissos reconhecidos após encerramento de exercício financeiro, mesmo quando o orçamento desse exercício não consigne crédito próprio, podem ser pagos no orçamento do reconhecimento em despesas de exercícios anteriores.

      Lei n.º 4.320/1964
      Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio (a questão informou que o orçamento não consignava crédito próprio) , com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. 

    • João vitor, são 3 possibilidades de DEA.. somente a primeira, essa que vc citou, é caracterizada pelo fato do orçamento original ter consignado dotação própria... as outras não possuem essa qualidade
    • As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava CREDITO PROPRIO,com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria;

      os Restos a Pagar com prescrição interrompida;

      e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente

       

      poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica






    • Lei n.º 4.320/1964

      Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

      A questão diz:  mesmo quando o orçamento desse exercício NÃO consigne crédito próprio - isso não torna a questão errada? alguém pode me ajudar?

    • Essa é uma típica questão casca grossa do CESPE. O macete da questão está em regras de português, senão vejamos:

      Vamos dar como exemplo uma despesa de 2015 reconhecida em 2016.

      Os compromissos reconhecidos após encerramento (reconhecidos em 2016, mas que eram originariamente de 2015) de exercício financeiro, mesmo quando o orçamento desse exercício (de qual exercício a questão está se referindo? Daquele exercício que se iniciou após o encerramento) não consigne crédito próprio, podem ser pagos no orçamento do reconhecimento em despesas de exercícios anteriores.

    • concordo com o entendimento do Eder Silva, apesar de ter errado a questão.

    • Existem 3 tipos de DEA- As despesas que consignavam orçamento no crédito próprio, mas não foram processadas me época própria; Os retos a pagar com prescrição interrompida; e as despesas reconhecidas após o encerramento do exercício.


    ID
    239536
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    ABIN
    Ano
    2010
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    A respeito da Lei n.º 4.320/1964, julgue os itens que se subseguem.

    Caso o governo federal, durante crise financeira, destine parte de uma dotação orçamentária para o aumento de capital de instituição financeira, essa despesa será considerada inversão financeira.

    Alternativas
    Comentários
    • Lei 4.320/64

      § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

      ...

      III - constituição ou aumento do capital de empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

    • complementando ~ CORRETA

    • 5  –  Inversões  Financeiras  

      Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital  já  em  utilização;  aquisição de  títulos  representativos  do  capital  de  empresas  ou  entidades  de  qualquer  espécie,  já  constituídas, quando  a  operação  não  importe  aumento  do  capital;  e  com  a  constituição  ou  aumento  do  capital  de empresas, além  de  outras  despesas  classificáveis  neste grupo.  

      Fonte:MCASP 7 EDIÇÃO 

    • Inversões Financeiras

      Grupo de natureza da despesa identificado pelo dígito “5”, que abrange os gastos com aquisição de imóveis em utilização, aquisição de bens para revenda, aquisição de títulos de crédito e de títulos representativos de capital já integralizado, constituição ou aumento de capital de empresas e concessão de empréstimos, entre outros.

    • RESPOSTA CERTA

      >>Classifica-se como Inversão Financeira a D) constituição ou o aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

      #SEFAZ-AL #questão.respondendo.questões