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Prova IESES - 2014 - TJ-PB - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção


ID
1114921
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Quando a escrituração nos Registros Públicos for feita em livros, estes deverão observar as seguistes regras:

I. Os números de ordem dos registros não serão interrompidos no fim de cada livro, mas continuarão, indefinidamente, nos seguintes da mesma espécie.

II. Considerando a quantidade dos registros o juiz competente poderá autorizar a diminuição do número de páginas dos livros respectivos, até a terça parte do consignado nesta lei.

III. No fim de cada livro os números de ordem dos registros serão interrompidos, iniciando-se nova numeração com a indicação da espécie registral na capa do livro.

IV. Os livros notariais, nos modelos existentes, em folhas fixas ou soltas, serão também abertos, numerados, autenticados e encerrados pelo tabelião, que determinará a respectiva quantidade a ser utilizada, de acordo com a necessidade do serviço.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 7º Os números de ordem dos registros não serão interrompidos no fim de cada livro, mas continuarão, indefinidamente, nos seguintes da mesma espécie

    Art. 5º Considerando a quantidade dos registros o Juiz poderá autorizar a diminuição do número de páginas dos livros respectivos, até a terça parte do consignado nesta Lei.

    Escreva seu comentário...


  • IV. Os livros notariais, nos modelos existentes, em folhas fixas ou soltas, serão também abertos, numerados, autenticados e encerrados pelo tabelião, que determinará a respectiva quantidade a ser utilizada, de acordo com a necessidade do serviço. (CERTA)

    Lei 6015/73 - Art. 4º, Parágrafo único -  Os livros notariais, nos modelos existentes, em folhas fixas ou soltas, serão também abertos, numerados, autenticados e encerrados pelo tabelião, que determinará a respectiva quantidade a ser utilizada, de acordo com a necessidade do serviço.

    .


ID
1114924
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

De acordo com a Lei Geral dos Registros Públicos, os serviços concernentes aos Registros Públicos visão dar:

Alternativas
Comentários
  • I. Os números de ordem dos registros não serão interrompidos no fim de cada livro, mas continuarão, indefinidamente, nos seguintes da mesma espécie. (CERTA)

    Lei 6015/93 - Art. 7º Os números de ordem dos registros não serão interrompidos no fim de cada livro, mas continuarão, indefinidamente, nos seguintes da mesma espécie. 



    II. Considerando a quantidade dos registros o juiz competente poderá autorizar a diminuição do número de páginas dos livros respectivos, até a terça parte do consignado nesta lei. (CERTA)

    Lei 6015/93 - Art. 5º Considerando a quantidade dos registros o Juiz poderá autorizar a diminuição do número de páginas dos livros respectivos, até a terça parte do consignado nesta Lei.



    III. No fim de cada livro os números de ordem dos registros serão interrompidos, iniciando-se nova numeração com a indicação da espécie registral na capa do livro. (ERRADO)

    Lei 6015/93 - Art. 7º Os números de ordem dos registros NÃO serão interrompidos no fim de cada livro, mas continuarão, indefinidamente, nos seguintes da mesma espécie.



    IV. Os livros notariais, nos modelos existentes, em folhas fixas ou soltas, serão também abertos, numerados, autenticados e encerrados pelo tabelião, que determinará a respectiva quantidade a ser utilizada, de acordo com a necessidade do serviço. (CERTA)

    Lei 6015/93 - Art. 4º, Parágrafo único -  Os livros notariais, nos modelos existentes, em folhas fixas ou soltas, serão também abertos, numerados, autenticados e encerrados pelo tabelião, que determinará a respectiva quantidade a ser utilizada, de acordo com a necessidade do serviço.




    CONCLUSÃO, PRESTAR CONCURSO PARA CARTÓRIO SEM LER PELO MENOS UMAS DUZENTAS VEZES A BENDITA LEI 6015/73, É PEDIR PARA LEVAR PAU !!! FICA A DICA !!!

  • GABARITO  C


    São conceitos base da atividade: autenticidade, segurança, eficácia e publicidade dos atos jurídicos e tais preceitos constam do caput do artigo 1º da Lei 6.015/73.

    Art. 1º Os serviços concernentes aos Registros Públicos, estabelecidos pela legislação civil para autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos, ficam sujeitos ao regime estabelecido nesta Lei


ID
1114927
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Para fins de registro civil de nascimento, o nome do pai constante da Declaração de Nascido Vivo:

Alternativas
Comentários
  • B - CORRETA.
    Art. 54, § 2, Lei 6015/73 -  O nome do pai constante da Declaração de Nascido Vivo não constitui prova ou presunção da paternidade, somente podendo ser lançado no registro de nascimento quando verificado nos termos da legislação civil vigente.


ID
1114930
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Segundo a Lei dos Registros Públicos, salvo as anotações e as averbações obrigatórias, os atos do registro serão praticados:

I. A requerimento verbal ou escrito dos interessados.

II. A requerimento do delegado da polícia civil no curso do inquérito policial.

III. Por ordem judicial.

IV. A requerimento do ministério público, quando a lei autorizar.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. Salvo as anotações e as averbações obrigatórias, os atos do registro serão praticados:

       I - por ordem judicial;

       II - a requerimento verbal ou escrito dos interessados;

       III - a requerimento do Ministério Público, quando a lei autorizar.

    Escreva seu comentário...


ID
1114933
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Quanto ao requerimento de certidão de registro civil de nascimento, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Escreva seu comentário...  Art. 17. Qualquer pessoa pode requerer certidão do registro sem informar ao oficial ou ao funcionário o motivo ou interesse do pedido.


ID
1114936
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Quando a lei criar novo cartório, e enquanto este não for instalado, os registros continuarão a ser feitos no cartório que sofreu o desmembramento, não sendo necessário repeti-los no novo ofício. Porém, no tocante aos registros arquivados é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  •   Art. 27. Quando a lei criar novo cartório, e enquanto este não for instalado, os registros continuarão a ser feitos no cartório que sofreu o desmembramento, não sendo necessário repeti-los no novo ofício.

       Parágrafo único. O arquivo do antigo cartório continuará a pertencer-lhe

    Escreva seu comentário...


ID
1114939
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

É competente para a inscrição da opção de nacionalidade o cartório da residência do optante, ou de seus pais. Porém, se forem residentes no estrangeiro, far-se-á o registro:

Alternativas
Comentários
  •  § 1º Os assentos de que trata este artigo serão, porém, transladados nos cartórios de 1º Ofício do domicílio do registrado ou no 1º Ofício do Distrito Federal, em falta de domicílio conhecido, quando tiverem de produzir efeito no País, ou, antes, por meio de segunda via que os cônsules serão obrigados a remeter por intermédio do Ministério das Relações Exteriores.

  • Art. 32, §1°, LRP.

    § 1º Os assentos de que trata este artigo serão, porém, transladados nos cartórios de 1º Ofício do domicílio do registrado ou no 1º Ofício do Distrito Federal, em falta de domicílio conhecido, quando tiverem de produzir efeito no País, ou, antes, por meio de segunda via que os cônsules serão obrigados a remeter por intermédio do Ministério das Relações Exteriores.

  • Lei de Registros Públicos (L. 6015/73), art. 29:

    "Serão registrados no registro civil de pessoas naturais: VII - as opções de nacionalidade;

    § 2º É competente para a inscrição da opção de nacionalidade o cartório da residência do optante, ou de seus pais. Se forem residentes no estrangeiro, far-se-á o registro no Distrito Federal."


ID
1114942
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

São considerados exemplos de registros realizados no registro civil de pessoas naturais:

I. Os nascimentos, casamentos e óbitos.

II. As emancipações e instituições de associações sem fins lucrativos.

III. As interdições e as sentenças declaratórias de ausência.

IV. As opções de nacionalidade.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 29. Serão registrados no registro civil de pessoas naturais:

       I - os nascimentos; (Regulamento).

       II - os casamentos; (Regulamento).

       III - os óbitos; (Regulamento).

       IV - as emancipações;

       V - as interdições;

       VI - as sentenças declaratórias de ausência;

       VII - as opções de nacionalidade;

       VIII - as sentenças que deferirem a legitimação adotiva.


  • LEI 6015/73

     

    Art. 29. Serão registrados no Registro Civil de Pessoas Naturais:  

    I - os nascimentos;       

    II - os casamentos;        

    III - os óbitos;      

    IV - as emancipações;

    V - as interdições;

    VI - as sentenças declaratórias de ausência;

    VII - as opções de nacionalidade;

    VIII - as sentenças que deferirem a legitimação adotiva.

     

    [...]

     

    Art. 114. No Registro Civil de Pessoas Jurídicas serão inscritos:                     

    I - os contratos, os atos constitutivos, o estatuto ou compromissos das sociedades civis, religiosas, pias, morais, científicas ou literárias, bem como o das fundações e das associações de utilidade pública;

    II - as sociedades civis que revestirem as formas estabelecidas nas leis comerciais, salvo as anônimas.

    III - os atos constitutivos e os estatutos dos partidos políticos.                     

    Parágrafo único. No mesmo cartório será feito o registro dos jornais, periódicos, oficinas impressoras, empresas de radiodifusão e agências de notícias a que se refere o art. 8º da Lei nº 5.250, de 9-2-1967.


ID
1114945
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Os livros de registro serão divididos em três partes:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 6.015, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973.

    Art. 36. Os livros de registro serão divididos em três partes, sendo na da esquerda lançado o número de ordem e na central o assento, ficando na da direita espaço para as notas, averbações e retificações.

  • Art. 36. Os livros de registro serão divididos em três partes, sendo na da esquerda lançado o número de ordem e na central o assento, ficando na da direita espaço para as notas, averbações e retificações.

    Escreva seu comentário...


ID
1114948
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Para a Lei dos Registros Públicos no que se refere aos reconhecidamente pobres:

I. Estão isentos de pagamento de emolumentos pelas certidões extraídas pelo cartório de registro civil.

II. O estado de pobreza será comprovado por declaração do próprio interessado ou a rogo, tratando-se de analfabeto, neste caso, acompanhada da assinatura de duas testemunhas.

III. Estão isentos de pagamento de emolumentos pelas primeiras vias das certidões extraídas pelo cartório de registro civil, não se aplicando essa condição aos demais pedidos, como por exemplo, a segunda via da certidão de casamento.

IV. É proibida a inserção nas certidões expedidas gratuitamente aos reconhecidamente pobres de expressões que indiquem condição de pobreza ou semelhantes.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 30. Não serão cobrados emolumentos pelo registro civil de nascimento e pelo assento de óbito, bem como pela primeira certidão respectiva. (Redação dada pela Lei nº 9.534, de 1997)  § 1º Os reconhecidamente pobres estão isentos de pagamento de emolumentos pelas demais certidões extraídas pelo cartório de registro civil. (Redação dada pela Lei nº 9.534, de 1997) § 4o  É proibida a inserção nas certidões de que trata o § 1o deste artigo de expressões que indiquem condição de pobreza ou semelhantes

  • Art. 30. Não serão cobrados emolumentos pelo registro civil de nascimento e pelo assento de óbito, bem como pela primeira certidão respectiva.      (Redação dada pela Lei nº 9.534, de 1997)

    § 1º Os reconhecidamente pobres estão isentos de pagamento de emolumentos pelas demais certidões extraídas pelo cartório de registro civil.      (Redação dada pela Lei nº 9.534, de 1997)

    § 2º O estado de pobreza será comprovado por declaração do próprio interessado ou a rogo, tratando-se de analfabeto, neste caso, acompanhada da assinatura de duas testemunhas.      (Redação dada pela Lei nº 9.534, de 1997)

    (...)

    § 4o  É proibida a inserção nas certidões de que trata o § 1o deste artigo de expressões que indiquem condição de pobreza ou semelhantes. (Incluído pela Lei nº 11.789, de 2008)


ID
1114951
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Os fatos concernentes ao registro civil, que se derem a bordo dos navios de guerra e mercantes, em viagem, e no exército, em campanha, serão imediatamente registrados e comunicados em tempo oportuno, por cópia autêntica, aos respectivos Ministérios, a fim de que, sejam ordenados os assentamentos, notas ou averbações nos livros competentes das circunscrições a que se referirem, através do:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6015

    Art. 31. Os fatos concernentes ao registro civil, que se derem a bordo dos navios de guerra e mercantes, em viagem, e no exército, em campanha, serão imediatamente registrados e comunicados em tempo oportuno, por cópia autêntica, aos respectivos Ministérios, a fim de que, através do Ministério da Justiça, sejam ordenados os assentamentos, notas ou averbações nos livros competentes das circunscrições a que se referirem.


ID
1114954
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

A testemunha para os assentos de registro deve satisfazer às condições exigidas pela lei civil:

Alternativas
Comentários
  • Art. 42. A testemunha para os assentos de registro deve satisfazer às condições exigidas pela lei civil, sendo admitido o parente, em qualquer grau, do registrado.

  • LEI Nº 6.015/73

     

    Art. 42. A testemunha para os assentos de registro deve satisfazer às condições exigidas pela lei civil, sendo admitido o parente, em qualquer grau, do registrado.

     

    Parágrafo único. Quando a testemunha não for conhecida do oficial do registro, deverá apresentar documento hábil da sua identidade, do qual se fará, no assento, expressa menção.

  • Diga-se que as testemunhas para TODOS os tipos de registro no RCPN podem ser parentes.

    Condições da lei civil:

    Art. 228. Não podem ser admitidos como testemunhas:  

    I - os menores de dezesseis anos;

    II - (revogado)                   

    III -   (revogado)                     

    IV - o interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital das partes;

    V - os cônjuges, os ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das partes, por consanguinidade, ou afinidade. (não se aplica)

    § 1 Para a prova de fatos que só elas conheçam, pode o juiz admitir o depoimento das pessoas a que se refere este artigo.                    

    § 2  A pessoa com deficiência poderá testemunhar em igualdade de condições com as demais pessoas, sendo-lhe assegurados todos os recursos de tecnologia assistiva.   (lei    13.146/15)     


ID
1114957
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Todo nascimento que ocorrer no território nacional deverá ser dado a registro, no lugar em que tiver ocorrido o parto ou no lugar da residência dos pais, dentro do prazo de quinze dias, que será ampliado em até três meses para os lugares distantes mais de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.015/73

    Art. 50. Todo nascimento que ocorrer no território nacional deverá ser dado a registro, no lugar em que tiver ocorrido o parto ou no lugar da residência dos pais, dentro do prazo de quinze dias, que será ampliado em até três meses para os lugares distantes mais de trinta quilômetros da sede do cartório.

  •   Art. 50. Todo nascimento que ocorrer no território nacional deverá ser dado a registro, no lugar em que tiver ocorrido o parto ou no lugar da residência dos pais, dentro do prazo de quinze dias, que será ampliado em até três meses para os lugares distantes mais de trinta quilômetros da sede do cartório

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ID
1114960
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

O prenome será definitivo, admitindo-se, todavia, a sua substituição por apelidos públicos notórios, sendo necessário nestes casos:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6015


    Art. 58. O prenome será definitivo, admitindo-se, todavia, a sua substituição por apelidos públicos notórios. 

    Parágrafo único. A substituição do prenome será ainda admitida em razão de fundada coação ou ameaça decorrente da colaboração com a apuração de crime, por determinação, em sentença, de juiz competente, ouvido o Ministério Público.



ID
1114963
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Na habilitação para o casamento, se houver apresentação de impedimento por terceiro, o oficial dará ciência do fato aos nubentes, para que indiquem prova que pretendam produzir no prazo de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.015/73


    Art. 67. Na habilitação para o casamento, os interessados, apresentando os documentos exigidos pela lei civil, requererão ao oficial do registro do distrito de residência de um dos nubentes, que lhes expeça certidão de que se acham habilitados para se casarem.

    ,...

      § 5º Se houver apresentação de impedimento, o oficial dará ciência do fato aos nubentes, para que indiquem em três (3) dias prova que pretendam produzir, e remeterá os autos a juízo; produzidas as provas pelo oponente e pelos nubentes, no prazo de dez (10) dias, com ciência do Ministério Público, e ouvidos os interessados e o órgão do Ministério Público em cinco (5) dias, decidirá o Juiz em igual prazo.


  • LEI Nº 6.015/73

     

    Da Habilitação para o Casamento

    Art. 67. Na habilitação para o casamento, os interessados, apresentando os documentos exigidos pela lei civil, requererão ao oficial do registro do distrito de residência de um dos nubentes, que lhes expeça certidão de que se acham habilitados para se casarem.             

    § 1º Autuada a petição com os documentos, o oficial mandará afixar proclamas de casamento em lugar ostensivo de seu cartório e fará publicá-los na imprensa local, se houver, Em seguida, abrirá vista dos autos ao órgão do Ministério Público, para manifestar-se sobre o pedido e requerer o que for necessário à sua regularidade, podendo exigir a apresentação de atestado de residência, firmado por autoridade policial, ou qualquer outro elemento de convicção admitido em direito.                        

    § 2º Se o órgão do Ministério Público impugnar o pedido ou a documentação, os autos serão encaminhados ao Juiz, que decidirá sem recurso.

    § 3º Decorrido o prazo de quinze (15) dias a contar da afixação do edital em cartório, se não aparecer quem oponha impedimento nem constar algum dos que de ofício deva declarar, ou se tiver sido rejeitada a impugnação do órgão do Ministério Público, o oficial do registro certificará a circunstância nos autos e entregará aos nubentes certidão de que estão habilitados para se casar dentro do prazo previsto em lei.

    § 4º Se os nubentes residirem em diferentes distritos do Registro Civil, em um e em outro se publicará e se registrará o edital.

     

    OCORRENDO IMPEDIMENTO

    § 5º Se houver apresentação de impedimento, o oficial dará ciência do fato aos nubentes, para que indiquem em três (3) dias prova que pretendam produzir, e remeterá os autos a juízo; produzidas as provas pelo oponente e pelos nubentes, no prazo de dez (10) dias, com ciência do Ministério Público, e ouvidos os interessados e o órgão do Ministério Público em cinco (5) dias, decidirá o Juiz em igual prazo.

    § 6º Quando o casamento se der em circunscrição diferente daquela da habilitação, o oficial do registro comunicará ao da habilitação esse fato, com os elementos necessários às anotações nos respectivos autos.

     


ID
1114966
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

O declarante do óbito poderá exigir que conste na certidão de óbito para fins de facilitação de posteriores encaminhamentos:

I. Número de inscrição do PIS/PASEP.

II. Número de inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e o número de benefício previdenciário – NB, no caso de condição de beneficiário.

III. Número do título de eleitor.

IV. Número e série da carteira de trabalho.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.015/73


    Art. 80. O assento de óbito deverá conter: 

       1º) a hora, se possível, dia, mês e ano do falecimento;

       2º) o lugar do falecimento, com indicação precisa;

       3º) o prenome, nome, sexo, idade, cor, estado, profissão, naturalidade, domicílio e residência do morto;

       4º) se era casado, o nome do cônjuge sobrevivente, mesmo quando desquitado; se viúvo, o do cônjuge pré-defunto; e o cartório de casamento em ambos os casos;

       5º) os nomes, prenomes, profissão, naturalidade e residência dos pais;

       6º) se faleceu com testamento conhecido;

       7º) se deixou filhos, nome e idade de cada um;

       8°) se a morte foi natural ou violenta e a causa conhecida, com o nome dos atestantes;

       9°) lugar do sepultamento;

       10º) se deixou bens e herdeiros menores ou interditos;

       11°) se era eleitor.

     12º) pelo menos uma das informações a seguir arroladas: número de inscrição do PIS/PASEP; número de inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, se contribuinte individual; número de benefício previdenciário - NB, se a pessoa falecida for titular de qualquer benefício pago pelo INSS; número do CPF; número de registro da Carteira de Identidade e respectivo órgão emissor; número do título de eleitor; número do registro de nascimento, com informação do livro, da folha e do termo;

    Art. 80. O assento de óbito deverá conter: (Renumerado do art. 81 pela, Lei nº 6.216, de 1975).

       1º) a hora, se possível, dia, mês e ano do falecimento;

       2º) o lugar do falecimento, com indicação precisa;

       3º) o prenome, nome, sexo, idade, cor, estado, profissão, naturalidade, domicílio e residência do morto;

       4º) se era casado, o nome do cônjuge sobrevivente, mesmo quando desquitado; se viúvo, o do cônjuge pré-defunto; e o cartório de casamento em ambos os casos;

       5º) os nomes, prenomes, profissão, naturalidade e residência dos pais;

       6º) se faleceu com testamento conhecido;

       7º) se deixou filhos, nome e idade de cada um;

       8°) se a morte foi natural ou violenta e a causa conhecida, com o nome dos atestantes;

       9°) lugar do sepultamento;

       10º) se deixou bens e herdeiros menores ou interditos;

       11°) se era eleitor.

     12º) pelo menos uma das informações a seguir arroladas: número de inscrição do PIS/PASEP; número de inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, se contribuinte individual; número de benefício previdenciário - NB, se a pessoa falecida for titular de qualquer benefício pago pelo INSS; número do CPF; número de registro da Carteira de Identidade e respectivo órgão emissor; número do título de eleitor; número do registro de nascimento, com informação do livro, da folha e do termo; número e série da Carteira de Trabalho.


  • LEI 6015/73

     

    Art. 80. O assento de óbito deverá conter:                 

    1º) a hora, se possível, dia, mês e ano do falecimento;

    2º) o lugar do falecimento, com indicação precisa;

    3º) o prenome, nome, sexo, idade, cor, estado, profissão, naturalidade, domicílio e residência do morto;

    4º) se era casado, o nome do cônjuge sobrevivente, mesmo quando desquitado; se viúvo, o do cônjuge pré-defunto; e o cartório de casamento em ambos os casos;

    5º) os nomes, prenomes, profissão, naturalidade e residência dos pais;

    6º) se faleceu com testamento conhecido;

    7º) se deixou filhos, nome e idade de cada um;

    8°) se a morte foi natural ou violenta e a causa conhecida, com o nome dos atestantes;

    9°) lugar do sepultamento;

    10º) se deixou bens e herdeiros menores ou interditos;

    11°) se era eleitor.

    12º) pelo menos uma das informações a seguir arroladas: número de inscrição do PIS/PASEP; número de inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, se contribuinte individual; número de benefício previdenciário - NB, se a pessoa falecida for titular de qualquer benefício pago pelo INSS; número do CPF; número de registro da Carteira de Identidade e respectivo órgão emissor; número do título de eleitor; número do registro de nascimento, com informação do livro, da folha e do termo; número e série da Carteira de Trabalho


ID
1114969
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

No Registro Civil de Pessoas Jurídicas serão inscritos:

I. As sociedades civis que revestirem as formas estabelecidas nas leis comerciais, salvo as anônimas.

II. Os contratos, os atos constitutivos, o estatuto ou compromissos das sociedades civis, religiosas, pias, morais, científicas ou literárias, bem como o das fundações e das associações de utilidade pública.

III. O ato constitutivo da Sociedade de Advogados.

IV. Os atos constitutivos e os estatutos dos partidos políticos.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.015

    Art. 114. No Registro Civil de Pessoas Jurídicas serão inscritos: 

       I - os contratos, os atos constitutivos, o estatuto ou compromissos das sociedades civis, religiosas, pias, morais, científicas ou literárias, bem como o das fundações e das associações de utilidade pública;

       II - as sociedades civis que revestirem as formas estabelecidas nas leis comerciais, salvo as anônimas.

    (Incluído pela Lei nº 9.096, de 1995)

    III - os atos constitutivos e os estatutos dos partidos políticos

       Parágrafo único. No mesmo cartório será feito o registro dos jornais, periódicos, oficinas impressoras, empresas de radiodifusão e agências de notícias a que se refere o art. 8º da Lei nº 5.250, de 9-2-1967


  • Estatuto da OAB

    Art. 15.  Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral.          (Redação dada pela Lei nº 13.247, de 2016)

    (...)

    § 1o  A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia adquirem personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede. 


ID
1114972
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Prevalecerão, para efeito de prioridade de registro, quando apresentados no mesmo dia, os títulos prenotados no Protocolo sob número de ordem mais baixo, protelando-se o registro dos apresentados posteriormente, pelo prazo correspondente a, pelo menos:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.015/73

    Art. 191 - Prevalecerão, para efeito de prioridade de registro, quando apresentados no mesmo dia, os títulos prenotados no Protocolo sob número de ordem mais baixo, protelando-se o registro dos apresentados posteriormente, pelo prazo correspondente a, pelo menos, um dia útil.


ID
1114975
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Dois ou mais imóveis contíguos pertencentes ao mesmo proprietário, constantes em matrículas autônomas. A pedido do proprietário passam a compor uma matricula única, nova e com novo número. No caso apresentado teremos o movimento registral conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.015

    Art. 234 - Quando dois ou mais imóveis contíguos pertencentes ao mesmo proprietário, constarem de matrículas autônomas, pode ele requerer a fusão destas em uma só, de novo número, encerrando-se as primitivas.


ID
1114978
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

Nos registros decorrentes de processo de parcelamento do solo ou de incorporação imobiliária, o registrador deverá fornecer o número do registro ao interessado ou a indicação das pendências a serem satisfeitas para sua efetivação, no prazo máximo de:

Alternativas
Comentários
  • R: D

    Art. 237-A.  Após o registro do parcelamento do solo ou da incorporação imobiliária, até a emissão da carta de habite-se, as averbações e registros relativos à pessoa do incorporador ou referentes a direitos reais de garantias, cessões ou demais negócios jurídicos que envolvam o empreendimento serão realizados na matrícula de origem do imóvel e em cada uma das matrículas das unidades autônomas eventualmente abertas.  (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

    (...)

    § 2o  Nos registros decorrentes de processo de parcelamento do solo ou de incorporação imobiliária, o registrador deverá observar o prazo máximo de 15 (quinze) dias para o fornecimento do número do registro ao interessado ou a indicação das pendências a serem satisfeitas para sua efetivação.(Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)



ID
1114981
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Estatuto da Cidade prevê em seu texto a ordenação e controle do uso do solo, como forma de evitar:

I. A utilização inadequada dos imóveis urbanos.

II. A poluição e a degradação ambiental.

III. O parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infraestrutura urbana.

IV. A instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como polos geradores de tráfego, sem a previsão da infraestrutura correspondente.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001.

    Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

    VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:

    a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;

    b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;

    c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infra-estrutura urbana;

    d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem a previsão da infra-estrutura correspondente;

    e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;

    f) a deterioração das áreas urbanizadas;

    g) a poluição e a degradação ambiental;

    h) a exposição da população a riscos de desastres.  



ID
1114984
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com Estatuto da Cidade na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a ser observado será:

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.257/ Estatuto da Cidade

    Art. 14.Na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a ser observado é o sumário.

  • E COM O NCPC?

    O novo CPC elimina o procedimento sumário, ficando somente o procedimento comum. O fim do procedimento sumário gera um problema: e as causas de rito sumário que estiverem em andamento? Continuam pelo rito sumário até a sentença. Muitas leis extravagantes faziam referência ao procedimento sumário: Lei de usucapião especial, Lei da Ação discriminatória. Remetiam a um procedimento que não existe mais. Todas as remissões ao procedimento sumário feitas na legislação extravagante consideram-se como remissões feitas ao procedimento comum.

  • Em que pese a novidade do NCPC, temos que levar em consideração o pedido da questão: "De acordo com Estatuto da Cidade...

  • Gab. A

    Art. 14. Na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a ser observado é o sumário.

    uSUcapião - rito SUmário (de acordo com dispositivo da Lei do Estatuto da Cidade)

    Porém de acordo com o NCPC não existe mais o sumário! o rito, agora, é o comum. 

    Só será sumário se a prova explicitar "de acordo com Estatuto da Cidade" 

  • A questão encontra-se DESATUALIZADA, visto que depois de 2015 não existe mais rito no processo civil, apenas no trabalhista. Assim, mesmo que o Estatuto da Cidade traga que se trata de um rito sumário, isso já não vale mais.


ID
1114987
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico

A gestão operacional Programa Nacional de Habitação Rural atualmente está a cargo:

Alternativas
Comentários
  • Criado no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV, o Programa Nacional de Habitação Rural – PNHR tem como objetivo subsidiar a produção de unidade habitacional aos agricultores familiares e trabalhadores rurais e abrange todos os municípios nacionais, independentemente do número de habitantes.

    Os recursos para produção da unidade habitacional são oriundos do OGU e são concedidos diretamente às pessoas físicas, trabalhadores rurais ou agricultores familiares, organizadas sob a forma coletiva, por uma Entidade Organizadora.

    O valor das propostas/intervenções individuais é definido pela EO, para análise e aprovação pela equipe técnica da CAIXA, observados os requisitos constantes neste normativo.

  • Lei 11.977/09, Art. 9o  A gestão operacional dos recursos destinados à concessão da subvenção do PNHU de que trata o inciso I do art. 2o desta Lei será efetuada pela Caixa Econômica Federal - CEF. (Redação dada pela Lei nº 12.424, de 2011)


ID
1114990
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental”, legalmente é defino como o conceito de:

Alternativas
Comentários
  • Fundamento da alternativa B: Lei 10.257/2001 (Estatuto da Cidade)

    Art. 32. § 1º - Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental.

  •  Lei 10.257/2001 , art. 46, § 1o  Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de urbanização, de regularização fundiária ou de reforma, conservação ou construção de edificação por meio da qual o proprietário transfere ao poder público municipal seu imóvel e, após a realização das obras, recebe, como pagamento, unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas, ficando as demais unidades incorporadas ao patrimônio público.


ID
1114993
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico

A lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, a qual instituiu o Programa Minha Casa, Minha Vida considera como imóvel novo a:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º, II - imóvel novo: unidade habitacional com até 180 (cento e oitenta) dias de “habite-se”, ou documento equivalente, expedido pelo órgão público municipal competente ou, nos casos de prazo superior, que não tenha sido habitada ou alienada;


ID
1114996
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Todos os documentos eletrônicos apresentados aos serviços de registros públicos ou por eles expedidos deverão atender aos requisitos da:

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.977/2009  - PMCMV
    Art. 38.  Os documentos eletrônicos apresentados aos serviços de registros públicos ou por eles expedidos deverão atender aos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP e à arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico), conforme regulamento.

  • Lei 11.977/2009 - Programa Minha Casa Minha Vida

    Art. 37.  Os serviços de registros públicos de que trata a Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, observados os prazos e condições previstas em regulamento, instituirão sistema de registro eletrônico. 

    Art. 38.  Os documentos eletrônicos apresentados aos serviços de registros públicos ou por eles expedidos deverão atender aos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP e à arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico), conforme regulamento. 


ID
1114999
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

E relação à densidade demográfica, para a regularização fundiária de assentamentos urbanos, será considerada área urbana consolidada aquela cuja parcela de sua área apresentar valor:

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.977/2009 

    Art. 47.  Para efeitos da regularização fundiária de assentamentos urbanos, consideram-se: 

    I – área urbana: parcela do território, contínua ou não, incluída no perímetro urbano pelo Plano Diretor ou por lei municipal específica;  

    II – área urbana consolidada: parcela da área urbana com densidade demográfica superior a 50 (cinquenta) habitantes por hectare e malha viária implantada e que tenha, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana implantados: 

    a) drenagem de águas pluviais urbanas; 

    b) esgotamento sanitário; 

    c) abastecimento de água potável; 

    d) distribuição de energia elétrica; ou 

    e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos; 


  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!!

     

    O Art. 47 da 11.977 que dispunha sobre a matéria foi REVOGADO pela MP 759/16.

     

    Para efeitos da regularização fundiária de assentamentos urbanos, consideram-se: (Revogado pela Medida Provisória no 759, de 2016)
    I – área urbana: parcela do território, contínua ou não, incluída no perímetro urbano pelo Plano Diretor ou por lei municipal específica; (Revogado pela Medida Provisória no 759, de 2016)
    II – área urbana consolidada: parcela da área urbana com densidade demográfica superior a 50 (cinquenta) habitantes por hectare e malha viária implantada e que tenha, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes (...)

  • Falando em MP 759/2016, ela dispõe o seguinte sobre "núcleos urbanos consolidados":

     

    Art. 21, § 3º São núcleos urbanos consolidados:

    I - aqueles existentes na data de publicação desta Medida Provisória; e

    II - aqueles de difícil reversão, considerados o tempo da ocupação, a natureza das edificações, a localização das vias de circulação e a presença de equipamentos públicos, entre outras circunstâncias a serem avaliadas pelos Municípios ou pelo Distrito Federal.

     

    Bons estudos! ;)


ID
1115002
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As águas públicas de uso comum, bem como o seu álveo, pertencem a União:

I. Quando marítimas.

II. Quando sirvam de limites a dois ou mais municípios.

III. Quando percorram parte dos territórios de dois ou mais estados.

IV. Quando sirvam de limites entre dois ou mais estados.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 20. São bens da União:

    III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

    IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;

    GABARITO: B


  •      Código das Águas (sim, isso existe rs)

     DECRETO Nº 24.643, DE 10 DE JULHO DE 1934.

    Art. 29. As águas públicas de uso comum, bem como o seu álveo, pertencem:

      I – A União:

      a) quando marítimas;

      b) quando situadas no Território do Acre, ou em qualquer outro território que a União venha a adquirir, enquanto o mesmo não se constituir em Estado, ou for incorporado a algum Estado;

      c) quando servem de limites da República com as nações vizinhas ou se extendam a território estrangeiro;

      d) quando situadas na zona de 100 kilometros contigua aos limites da República com estas nações;

      e) quando sirvam de limites entre dois ou mais Estados;

      f) quando percorram parte dos territórios de dois ou mais Estados.

  • Conforme o art. 20, III da CF/88, são bens da União, os LAGOS, RIOS e QUALQUER CORRENTE DE ÁGUA, QUE:

     

    - Banhem mais de um Estado

    - Sirvam de limites com outros países. 

    - Se estendam a território estrangeiro ou dele provenham

    - Terrenos marginais 

    - Prais Fluviais.

  • Questão ótima, B  #pmse

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Águas (Decreto 24.643/34) dispõe sobre águas pertencentes à União e aos Estados. 

    I- Correta - É o que dispõe o Código de Águas (Decreto 24.643/34) em seu art. 29: "As águas públicas de uso comum, bem como o seu álveo, pertencem: I – A União: a) quando marítimas; (...)".

    II- Incorreta - As águas, nesse caso, pertencem ao Estado, não à União. Art. 29 do Código de Águas: "As águas públicas de uso comum, bem como o seu álveo, pertencem: (...) II – Aos Estados: a) quando sirvam de limites a dois ou mais Municípios; b) quando percorram parte dos territórios de dois ou mais Municípios. (...)".

    III- Correta - É o que dispõe o Código de Águas (Decreto 24.643/34) em seu art. 29: "As águas públicas de uso comum, bem como o seu álveo, pertencem: I – A União: (...) f) quando percorram parte dos territórios de dois ou mais Estados. (...)".

    IV- Correta - É o que dispõe o Código de Águas (Decreto 24.643/34) em seu art. 29: "As águas públicas de uso comum, bem como o seu álveo, pertencem: I – A União: (...) e) quando sirvam de limites entre dois ou mais Estados; (...)".

    O gabarito da questão é, portanto, a alternativa B (apenas I, III e IV estão corretas).


ID
1115005
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Consideram-se águas pluviais, as que procedem imediatamente das chuvas, sendo que estas pertencem:

Alternativas
Comentários
  •   Art. 103. As águas pluviais pertencem ao dono do prédio onde caíirem diretamente, podendo o mesmo dispor delas a vontade, salvo existindo direito em sentido contrário.    DECRETO Nº 24.643, DE 10 DE JULHO DE 1934.

  • Desde a CF/88 NÃO EXISTEM MAIS ÁGUAS PRIVADAS!

  • Nunca tinha visto questão a respeito disso!


ID
1115008
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico

A soma das áreas rurais pertencentes a pessoas estrangeiras, natural ou jurídica, em relação à área do município onde o imóvel se localiza, não poderá ultrapassar a:

Alternativas
Comentários
  • Lei 5.079    

     Art. 12 - A soma das áreas rurais pertencentes a pessoas estrangeiras, físicas ou jurídicas, não poderá ultrapassar a um quarto da superfície dos Municípios onde se situem, comprovada por certidão do Registro de Imóveis, com base no livro auxiliar de que trata o art. 10.


ID
1115011
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em relação à administração da sociedade limitada renúncia de administrador torna-se eficaz:

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA - Art. 1063 ...; § 3o A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em relação a terceiros, após a averbação e publicação.

    (*Art. do CC)

  • Art. 1.063. O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver recondução.

     

    § 1o Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato, sua destituição somente se opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes, no mínimo, a dois terços do capital social, salvo disposição contratual diversa.

     

    § 2o A cessação do exercício do cargo de administrador deve ser averbada no registro competente, mediante requerimento apresentado nos dez dias seguintes ao da ocorrência.

     

    § 3o A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em relação a terceiros, após a averbação e publicação.

  • CC - Art. 1.063. O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver recondução.

    § 1º Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato, sua destituição somente se opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes a mais da metade do capital social, salvo disposição contratual diversa

    § 2 A cessação do exercício do cargo de administrador deve ser averbada no registro competente, mediante requerimento apresentado nos dez dias seguintes ao da ocorrência.

    § 3 A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em relação a terceiros, após a averbação e publicação.


ID
1115014
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

O administrador não sócio da sociedade limitada designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração, sendo que para que surta seus efeitos legais, o referido termo deverá ser assinado no prazo máximo de:

Alternativas
Comentários
  • b) CORRETA -  Art. 1.062. O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração. § 1o Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à designação, esta se tornará sem efeito.

    (*Art. do CC)

  • CORRETA é a alternativa "B"

    Art. 1.062. O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração. § 1o Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à designação, esta se tornará sem efeito.

    (*Art. do CC)

  • Prazo para assinatura: 30 dias - Art. 1.062, par. 1o, do CC

    Prazo para averbação de sua nomeação no registro compete: 10 dias - Art. 1.062, par. 2o, do CC.
  • Art. 1.062. O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração.

    § 1o Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à designação, esta se tornará sem efeito.

    § 2o Nos dez dias seguintes ao da investidura, deve o administrador requerer seja averbada sua nomeação no registro competente, mencionando o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência, com exibição de documento de identidade, o ato e a data da nomeação e o prazo de gestão.

  • Prazo: DESIGNAÇÃO: 30 dias - Art. 1.062, par. 1o, do CC

     

    Prazo: AVERBAÇÃO: 10 dias - Art. 1.062, par. 2o, do CC.

     

     

     

     

    Art. 1.062. O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração.

     

    § 1o Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à designação, esta se tornará sem efeito.

     

    § 2o Nos dez dias seguintes ao da investidura, deve o administrador requerer seja averbada sua nomeação no registro competente, mencionando o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência, com exibição de documento de identidade, o ato e a data da nomeação e o prazo de gestão.

     


ID
1115017
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo devedor, caso este não a cumpra. Sobre este instituto do Código Civil é correto afirmar:

I. A fiança dar-se-á por escrito, porém admite interpretação extensiva.

II. Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade.

III. As dívidas futuras podem ser objeto de fiança; mas o fiador, neste caso, não será demandado senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação do principal devedor.

IV. As obrigações nulas não são suscetíveis de fiança, exceto se a nulidade resultar apenas de incapacidade pessoal do devedor.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • I - INCORRETA - Art. 819. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva.

    II - CORRETA - Art. 820. Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade.

    IIi - CORRETA - Art. 821. As dívidas futuras podem ser objeto de fiança; mas o fiador, neste caso, não será demandado senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação do principal devedor.

    IV - CORRETA - Art. 824. As obrigações nulas não são suscetíveis de fiança, exceto se a nulidade resultar apenas de incapacidade pessoal do devedor.


    (*Arts. do CC)

  • CC/02

    I - INCORRETA - 

    Art. 819. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva.

     

    II - CORRETA - 

    Art. 820. Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade.

     

    III - CORRETA - 

    Art. 821. As dívidas futuras podem ser objeto de fiança; mas o fiador, neste caso, não será demandado senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação do principal devedor.

     

    IV - CORRETA - 

    Art. 824. As obrigações nulas não são suscetíveis de fiança, exceto se a nulidade resultar apenas de incapacidade pessoal do devedor.

  • Os arts. 818 e seguintes do Código Civil dispõem sobre a fiança.

    A respeito do tema, deve-se analisar as assertivas:

    I - "Art. 819. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva" --> afirmativa incorreta.

    II - "Art. 820. Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade" --> afirmativa correta.

    III - "Art. 821. As dívidas futuras podem ser objeto de fiança; mas o fiador, neste caso, não será demandado senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação do principal devedor" --> assertiva correta.

    IV - "Art. 824. As obrigações nulas não são suscetíveis de fiança, exceto se a nulidade resultar apenas de incapacidade pessoal do devedor. Parágrafo único. A exceção estabelecida neste artigo não abrange o caso de mútuo feito a menor" --> assertiva correta.

    São corretas, portanto, as assertivas "II", "III" e "IV".

    Gabarito do professor: alternativa "B".

ID
1115020
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Será considerado usucapião urbano quando o agente interessado possuir, como sua uma área urbana, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural, e condicionado o tamanho máximo da área urbana usucapível de:

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA - Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.


    (*Art. do CC)

  • Lembrando que trata-se de usucapião especial ou constitucional pois esta preconizada na CF no artigo 183. Portanto, a usucapião urbana e rural são modalidades especiais de modo da aquisição originária da propriedade. Para finalizar cabe salientar que o justo título e a boa fé não são requisitos desta modalidade, diferentemente do que ocorre na usucapião ordinária (art 1242 CC). 

  • CC/02

     

    a) CORRETA - 

    Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

     

                                        250 M2                  por                5 anos

  • A questão trata de usucapião urbano.

    Código Civil:

    Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    A) Duzentos e cinquenta metros quadrados.

    Duzentos e cinquenta metros quadrados.

    Correta letra ‘A”. Gabarito da questão.

    B) Duzentos e vinte e cinco metros quadrados.

    Duzentos e cinquenta metros quadrados.

    Incorreta letra ‘B”

    C) Trezentos metros quadrados.
    Duzentos e cinquenta metros quadrados.

    Incorreta letra “C”

    D) Duzentos metros quadrados.
    Duzentos e cinquenta metros quadrados.

    Incorreta letra “D”

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.


ID
1115023
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A lei prevê que no caso de alguém exercer, durante um período de tempo de modo ininterrupto e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. O período de tempo a que se refere o presente caso relatado será de:

Alternativas
Comentários
  • c) CORRETA - Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    (*Art. do CC)

  • A questão trata da usucapião familiar, que está prevista no art. 1.240-A do Código Civil, a saber:

    "Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
    § 1 o O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez".


    Conforme se vê, a referida modalidade de usucapião exige o exercício ininterrupto da posse de imóvel familiar por dois anos.

    Gabarito do professor: alternativa "C".
  • Também é chamada de especial urbana residencial familiar, ou abandono do lar conjugal.

    Prazo: 2 anos (contados do abandono) - tento lembrar sempre que é o menor prazo de usucapião que tem.


ID
1115026
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No caso dos condomínios compete ao síndico:

I. Convocar a assembleia dos condôminos.

II. Realizar o seguro da edificação.

III. Elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada biênio, dando parecer sobre as suas contas.

IV. Dar imediato conhecimento à assembleia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio.

Alternativas
Comentários
  • c) CORRETA - Art. 1.348. Compete ao síndico:

    I - convocar a assembléia dos condôminos;

    II - representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;

    III - dar imediato conhecimento à assembléia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;

    IV - cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembléia;

    V - diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;

    VI - elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;

    VII - cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas;

    VIII - prestar contas à assembléia, anualmente e quando exigidas;

    IX - realizar o seguro da edificação.

    (*Art. do CC)


  • GAB: C

    O único erro está no item III, em razão do orçamento ser anual e não correspondente a biênios.

  • O comentário da colega Aline Fleury está equivocado, pois o erro da III consiste no fato de ser competência do CONSELHO FISCAL dar parecer sobre as contas do síndico e não ele mesmo analisar as próprias contas, o que não faria sentido.

    Art. 1.356. Poderá haver no condomínio um conselho fiscal, composto de três membros, eleitos pela assembléia, por prazo não superior a dois anos, ao qual compete dar parecer sobre as contas do síndico.

  • Tratando sobre os deveres dos síndicos, o Código Civil prevê:

    "Art. 1.348. Compete ao síndico:
    I - convocar a assembléia dos condôminos;
    II - representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;
    III - dar imediato conhecimento à assembléia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;
    IV - cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembléia;
    V - diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;
    VI - elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ANO;
    VII - cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas;
    VIII - prestar contas à assembléia, anualmente e quando exigidas;
    IX - realizar o seguro da edificação.
    § 1 o Poderá a assembléia investir outra pessoa, em lugar do síndico, em poderes de representação.
    § 2 o O síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes de representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da assembléia, salvo disposição em contrário da convenção".


    Verifica-se, portanto, que as assertivas "I", "II" e "IV" estão corretas, posto que presentes nos incisos acima.

    No entanto, no que se refere à afirmativa "III", constata-se erro, na medida em que, conforme inciso VI transcrito, o orçamento da receita e da despesa a ser elaborado pelo síndico deve ser relativo a cada ANO, e não ao biênio. Nem tampouco há exigência de que ele emita parecer sobre suas contas.

    Gabarito do professor: alternativa "C".

ID
1115029
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

É correto afirmar que o juiz poderá condenar o litigante de má-fé a:

Alternativas
Comentários
  • Art. 18 do CPC. O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé a pagar multa não excedente a um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária dos prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as despesas que efetuou.

  • NCPC: Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos qUe esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
    § 1.0 Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção do seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária. 
    § 2.0 Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
    § 3.0 O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá- lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.


ID
1115032
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em matéria civil, as despesas dos atos processuais, efetuados a requerimento do Ministério Público ou da Fazenda Pública, serão pagas:

Alternativas
Comentários
  • art 27 CPC :As despesas dos atos processuais a requerimento do Ministério Público ou da Fazenda Pública, serão pagas a final pelo vencido.

  • Art. 19. Salvo as disposições concernentes à justiça gratuita, cabe às partes prover as despesas dos atos que realizam ou requerem no processo, antecipando-lhes o pagamento desde o início até sentença final; e bem ainda, na execução, até a plena satisfação do direito declarado pela sentença.

    § 1º O pagamento de que trata este artigo será feito por ocasião de cada ato processual.

    § 2º COMPETE AO AUTOR adiantar as depesas relativas a atos, cuja realização o JUIZ determinar: de ofício ou a requerimento do MINISTÉRIO PÚBLICO

    Resposta: 

    Art. 27. As despesas dos atos processuais, efetuados a requerimento do Ministério Público ou da Fazenda Pública, serão pagas a final pelo vencido.

  • GABARITO ITEM A

     

    NCPC

     

    Art. 91.  As despesas dos atos processuais praticados a requerimento da Fazenda Pública, do Ministério Público ou da Defensoria Pública serão pagas ao final pelo vencido.

  • A despesa relativa a realização de ato processual requerido pelo MP ou pela Fazenda Pública deverá ser paga no final do processo pela parte vencida! (item ‘a’)

    Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a requerimento da Fazenda Pública, do Ministério Público ou da Defensoria Pública serão pagas ao final pelo vencido.

    Resposta: a)

  • Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a requerimento da Fazenda Pública, do Ministério Público ou da Defensoria Pública serão pagas ao final pelo vencido.

  • De acordo com a Lei nº 13.105/2015 – NCPC, em seu art. 91 - As despesas dos atos processuais praticados a requerimento da Fazenda Pública, do Ministério Público ou da Defensoria Pública serão pagas ao final pelo vencido.

    § 1º As perícias requeridas pela Fazenda Pública, pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública poderão ser realizadas por entidade pública ou, havendo previsão orçamentária, ter os valores adiantados por aquele que requerer a prova.


ID
1115035
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, salvo:

Alternativas
Comentários
  • >>> LETRA B <<<

    Prezados

    De maneira geral, exige-se mandato especial para atos que possam resultar em maior gravame ao representado e que poderiam prejudicar os seus direitos (confessar, transigir, renunciar, etc). Também, para o ato que é pressuposto de existência do processo (citação inicial), bem como para os atos de pagamento/recebimento (receber e dar quitação, etc), que poderiam dar-lhe cabo.

    __________________________________________________________________________

    Art. 38 CPC. A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, salvo para receber citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ação, receber, dar quitação e firmar compromisso

    __________________________________________________________________________

    A título complementar:

    "O instrumento do mandato pode conter, apenas, poderes gerais para o foro ou, ainda, poderes especiais, sendo necessário que estes últimos sejam expressamente especificados.Discute-se se o rol de poderes especiais constante no art. 38, CPC é taxativo ou exemplificativo, ou seja, se os poderes que não foram excepcionados pelo legislador estão contidos na cláusula “ad judicia”.
    Nelson Nery Júnior sustenta que o art. 38, CPC é taxativo. Este parece ser o entendimento predominante."

    fonte: http://estudosdedireitoprocessualcivil.blogspot.com.br/2009/06/dos-procuradores-cpc-arts-36-40.html

    Bons Estudos!

  • Art. 105, NCPC.

  •  Art. 105. A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica.

    § 1º A procuração pode ser assinada digitalmente, na forma da lei.

    § 2º A procuração deverá conter o nome do advogado, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e endereço completo.

    § 3º Se o outorgado integrar sociedade de advogados, a procuração também deverá conter o nome dessa, seu número de registro na Ordem dos Advogados do Brasil e endereço completo.

    § 4º Salvo disposição expressa em sentido contrário constante do próprio instrumento, a procuração outorgada na fase de conhecimento é eficaz para todas as fases do processo, inclusive para o cumprimento de sentença.


ID
1115038
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Durante a marcha processual civil, quando o Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir, o processo será:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    CPC, Art 246 - É nulo o processo, quando o MP não for INTIMADO a acompanhar o feito em que deva intervir"

  • Qual a diferença entre processo nulo e processo anulado?

  • vou tentar descrever a diferença entre nulo e anulado, não sei se está correta, se não estiver, me perdoem e corrijam com a devida explicação.

    Nulo = nunca produziu quaisquer efeitos, é o status quo.

    anulado = chegou a produzir efeitos, mas foi anulado

  • É importante destacar o disposto no parágrafo único do referido art. 246 do CPC que assevera que: Se o processo tiver ocorrido, sem o comparecimento do Ministério Público, o juiz o anulará a partir do momento em que o orgão deveria ter sido intimado

  • Novo CPC:

    Art. 279.  É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir.

    § 1o Se o processo tiver tramitado sem conhecimento do membro do Ministério Público, o juiz invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sido intimado.

    § 2o A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo.


ID
1115041
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo o ordenamento civilista brasileiro, em matéria de direito das sucessões, NÃO podem ser nomeados herdeiros nem legatários:

I. A pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos.

II. As testemunhas do testamento.

III. O concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos.

IV. O tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer ou aprovar o testamento.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários

  • todas estão corretas

    Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários:

    I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos;

    II - as testemunhas do testamento;

    III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos;

    IV - o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer ou aprovar o testamento.

  • A disciplina da sucessão testamentária inicia-se no art. 1.857 do Código Civil.

    Para responder à questão é de suma importância compreender as diretrizes relativas às disposições testamentárias (arts. 1.897 a 1.911 do Código Civil), onde se lê que é nula a disposição testamentária "que favoreça as pessoas a que se referem os arts. 1.801 e 1.802" (inciso V, do art. 1.900).

    Por sua vez, os arts. 1.801 e 1.802 assim dispõem:

    "Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários:   
    I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos;
    II - as testemunhas do testamento;
    III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos;
    IV - o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer ou aprovar o testamento.

    Art. 1.802. São nulas as disposições testamentárias em favor de pessoas não legitimadas a suceder, ainda quando simuladas sob a forma de contrato oneroso, ou feitas mediante interposta pessoa."


    Portanto, passemos à análise das hipóteses:

    I - A afirmativa está correta, conforme inciso I do art. 1.801;

    II -  A afirmativa está correta, nos termos do inciso II do art. 1.801;

    III -  A afirmativa está correta, conforme inciso III do art. 1.801;

    IV - A afirmativa está também correta, nos termos do inciso IV do art. 1.801.

    Assim, todas as assertivas estão corretas, já que todas elas trazem pessoas que não podem ser nomeados herdeiros nem legatários em testamento.

    Gabarito do professor: alternativa "D".

ID
1115044
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo o Código Civil de 2002, são impedidas de casar as seguintes pessoas:

I. Os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil, os afins em linha reta, o adotado com o filho do adotante, as pessoas casadas.

II. O adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante, os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o quarto grau inclusive.

III. O cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.

IV. O viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Código Civil:

    Art. 1.521. Não podem casar:

    I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;

    II - os afins em linha reta;

    III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;

    IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;

    V - o adotado com o filho do adotante;

    VI - as pessoas casadas;

    VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.

    Art. 1.523. Não devem casar:

    I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;

    II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;

    III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;

    IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.

  • O Legislador foi pouco cuidadoso ao redigir tais artigos (1521 e 1523), a diferença ficou muito sutil entre os termos "Não podem" e "Não devem". Doutrainariamente devemos pensar no artigo 1521 (Não podem) como um IMPEDIMENTO, uma causa que não se suprirá em outro momento. Já em relação ao artigo 1523 (Não devem), devemos pensar como uma causa SUSPENSIVA, que poderá ser suprida posteriormente.

  • GABARITO: C

    Apenas as assertivas I e III estão corretas, uma vez que trazem hipóteses de impedimento.

  • O erro da assertiva II, se baseia no fato de que colaterais de 4° grau não são impedidos de casar. Destarte, primos podem casar!

  • NÃO é proibição, mas NÃO devem se casar, sob pena da imposição legal do regime da separação de bens (art. 1.641 do Código Civil), as seguintes pessoas:
    - o viúvo ou a viúva que tem filhos do outro casamento, antes de fazer o inventário. Se não tiver bens a partilhar, poderá declarar esse fato e se casar, optando livremente por qualquer regime de bens.
    - o divorciado ou a divorciada, antes de fazer a partilha dos bensadquiridos durante o casamento anterior. Se não tiver bens a partilhar, poderá declarar esse fato e se casar, optando livremente por qualquer regime de bens.
    - A viúva ou a divorciada até 10 meses depois da morte do ex-marido ou do fim do casamento. Se provar que não está grávida ou caso nasça filho seu nesse período, poderá se casar e optar livremente por qualquer regime de bens.
    - O tutor e o curador e seus ascendentes, descendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos não devem se casar com o tutelado ou curatelado enquanto existir a tutela ou a curatela e não saldarem as contas.

  • Art. 1.521. Não podem casar:

    [...]

    IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau ( não é quarto grau!) inclusive


  • Atenção na hora da prova para não confundir o “NÃO PODEM/ IMPEDIMENTOS” com o “NÃO DEVEM/ SUSPENSIVAS”

     

    O erro da segunda é que o impedimento acontece até o terceiro grau.

    Art. 1.521.

    IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive

     

    O IV é causa de suspensão, NÃO DEVEM.

    Art. 1.523.

    I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;

  • Esquema para decorar os que não podem casar (causas impeditivas):

     

     

    Quem casa ignorando impedimento matrimonial entra pelo cano (PVC)

     

     

    P> Parentesco: art. 1.521, I,II, III, IV e V;

    V> Vínculo Conjugal: art. 1.521: VI;

    C>Crime (Prática Criminosa): art. 1.521, VII.

  • A questão exige conhecimento quanto aos IMPEDIMENTOS para o casamento, os quais estão previstos no art. 1.521 do Código Civil:

    "Art. 1.521. Não podem casar:
    I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
    II - os afins em linha reta;
    III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
    IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
    V - o adotado com o filho do adotante
    VI - as pessoas casadas;
    VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte
    ".

    Observa-se que somente as assertivas "I" e "III" trazem hipóteses que se enquadram nos impedimentos para o casamento, acima elencados.

    ATENÇÃO! É preciso não confundir as causas impeditivas e suspensivas ao casamento. A diferença sutil - porém extremamente relevante, é que nas causas IMPEDITIVAS (art. 1.521) as pessoas não PODEM casar, e a consequência será a NULIDADE do casamento, conforme art. 1.548, II; já nas causas SUSPENSIVAS (art. 1.523), as pessoas não DEVEM casar, mas se o fizerem, haverá a imposição do regime de bens, conforme art. 1.641, I.

    Gabarito do professor: alternativa "C".

ID
1115047
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta. É nulo o casamento contraído:

Alternativas
Comentários
  • ALT. A


    Art. 1.548 CC. É nulo o casamento contraído:

    I - pelo enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil;


    BONS ESTUDOS

    A LUTA CONTINUA


  • Código Civil

    Art. 1.548. É nulo o casamento contraído:

    I - pelo enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil;

    II - por infringência de impedimento.

    Art. 1.550. É anulável o casamento:

    I - de quem não completou a idade mínima para casar;

    II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal;

    III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558;

    IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento;

    V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges;

    VI - por incompetência da autoridade celebrante.


  • A alternativa "D" pode gerar dúvida no candidato, porém, não vamos confundir, já que de fato o gabarito correto encontra-se previsão no artigo 1548 CC quetraz a hipótese de casamento nulo por aquele que não tem o discernimento para os atos da vida civil.


    Agora  propriamente quanto a alternativa "D" o candidato deve interpretá-la de forma que não houver manifestação se consentimento, sendo assim, segundo a escada Ponteana podemos classificar esse ato como INEXISTENTE e não nulo (campo da validade).


  • 1) Casamento Inexistente

    É considerado inexistente o casamento no qual o consentimento não existe, na ausência de autoridade celebrante, ou quando há identidade de sexos. É considerado um nada jurídico, não devendo gerar qualquer efeito.

    Obs. no direito de família, como regra, somente ocorrem nulidades textuais, ou seja, só será nulo ou anulável o ato se a lei o declarar expressamente.

    Nota: A maior crítica feita à teoria da inexistência é quanto a sua inutilidade perante a categoria dos atos nulos. É tradicional a posição de Colin e Capitant para quem não há diferença entre a nulidade absoluta e a inexistência.

    “dizer que um ato é nulo ou que não existe, é sob todos os pontos a mesma coisa. No que concerne particularmente ao casamento, é evidente para nós que a teoria da inexistência se explica unicamente pelo desejo dos intérpretesde aplicar a regra com a máxima: não há nulidade sem texto.

    A categoria da inexistência por vezes vem em socorro do intérprete em situações de extrema perplexidade, quando o sistema de nulidades não se amolda perfeitamente ao caso.

    Ex. de casamento inexistente: casamento celebrado perante prefeito, delegado.

    Obs. a nulidade somente pode ser decretada em ação própria, enquanto a inexistência pode ser declarada a qualquer momento, sem necessidade de ação judicial específica para tal fim.

    2) Nulidades do casamento

    No sistema de nulidades do casamento, fica nítida a distinção entre vícios insanáveis e vícios sanáveis. Os impedimentos, as causas de anulação e as causas suspensivas visam evitar que essas hipóteses ocorram. No entanto, se o casamento se realizar com infração aos impedimentos do art. 1.521, o casamento será nulo, por expressa redação do art. 1.548, II. Também é nulo o casamento do enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil (art. 1.548). As anulabilidades são todas sanáveis, dentro do rol do art. 1.550.

    Obs. como em todo decreto judicial de nulidade, os efeitos dessa sentença retroagem à data do ato, no caso o momento da celebração.

     

  • alternativa D: hipótese de casamento anulável (CC, art.1550, IV).

  • Art. 1548 .- Revogada pela Lei N. 13.146 de 9-7-2015

  • Questão desatualizada. Inciso I do artigo 1548 do CC revogado pela Lei 13.146/2015
  • Questão desatualizada, haja vista que o única causa de nulidade do casamento é nos casos dos impedimentos matrimoniais.

     

  • Art. 1.548. É nulo o casamento contraído:

    I - ; 

    II - por infringência de impedimento.


ID
1115050
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo o disposto no Código Civil de 2002, NÃO corre a prescrição:

I. Entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal.

II. Entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar.

III. Entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

IV. Contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Código Civil

    Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

    Art. 198. Também não corre a prescrição:

    I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;

    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;

    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:

    I - pendendo condição suspensiva;

    II - não estando vencido o prazo;

    III - pendendo ação de evicção.


  • Questão um tanto duvidosa, pois se for analisada conforme a letra da lei, caberia considerar apenas o que prevê o artigo 197 do C.C ( Não corre a prescrição). Porém a banca considerou não só o artigo 197, como também o 198 ( também não corre a prescrição)
    Acredito que faltou um pouco mais de clareza, pois embora não tenha citado o n° do artigo, citou o enunciado que abrange apenas três incisos 

  • Código Civil

     

    Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;

    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

     

    Art. 198. Também não corre a prescrição:

    I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;

    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;

    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

     

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:

    I - pendendo condição suspensiva;

    II - não estando vencido o prazo;

    III - pendendo ação de evicção.

     

     

  • O Código Civil estabelece, em seus arts. 197 a 199 as causas suspensivas e impeditivas da prescrição:

    "Art. 197. Não corre a prescrição:
    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;
    II - entre os ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;
    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

    Art. 198. Também não corre a prescrição:
    I - contra os incapazes de que trata o art. 3º;
    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;
    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:
    I - pendendo condição suspensiva;
    II - não estando vencido o prazo;
    III - pendendo ação de evicção.
    "

    Assim, verifica-se que todas as assertivas trazem situações definidas pelo Código Civil como causas que impedem ou suspendem a prescrição.

    Gabarito do professor: alternativa "B".

ID
1115053
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias. O dispositivo transcrito a cima refere-se a qual instituto do direito civil?

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA - 

     Subseção I
    Da Retrovenda

    Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias.


    (*Art. do CC)

  • Retrovenda - pactum de retrovendendo, cláusula de resgate ou direito de retrato.

    Conceito:pacto inserido no contrato de compra e venda pelo qual o vendedor reserva-se o direito de reaver o imóvel que está sendo alienado, dentro de certo prazo, restituindo o preço e reembolsando todas as despesas feitas pelo comprador no período de resgate, desde que previamente ajustadas.

    Características da Retrovenda:

    - Só é prevista para bens imóveis;

    - Prazo Decadencial de 03 anos - o prazo pode ser inferior se convencionado pelas partes, mas nunca superior. No caso de convenção com prazo superior a 03 anos, o excesso será reputado não escrito. Ex: As partes estipulam retrovenda com prazo de 05 anos (02 anos são reputados não escritos). Aplicação do art. 184, CC/02;

    - Condição resolutiva expressa, que submete o negócio jurídico da compra e venda a evento futuro e incerto, segundo interesse do vendedor - possibilita ao vendedor desfazer a venda e resgatar o bem, levado as partes ao "status quo ante";

    - Não constitui nova alienação, mas sim o desfazimento do negócio jurídico original;

    - Se o comprador se recusar a receber a quantia, o vendedor poderá fazer em juízo, possibilitando o ingresso de Ação de Resgate (rito ordinário);

    - Oponibilidade Transindividual - muito próxima da concepção "erga omnes" dos direitos reais - e é por isso que pode ser exercido perante terceiros adquirentes. 

    Obs: Parte da doutrina entende que, em virtude da primazia da boa-fé objetiva no Direito Civil, a cláusula de retrovenda só pode ser oposta contra terceiros que sabia de sua existência, ou seja, não pode ser oposta contra terceiros de boa-fé. 

    - Não é direito personalíssimo. O direito de resgate pode ser exercido pelo devedor, pelos seus herdeiros e legatários - transmissibilidade "causa mortis" da cláusula de retrovenda;

    Obs: Doutrina majoritária entende que a nova redação dada pelo CC/02 à cláusula de retrovenda proíbe a cessão desse direito por ato "inter vivos"

    - Retrovenda é total. Não existe retrovenda de parte do imóvel.

    - Retrovenda Conjunta. Ocorre quando o direito de retrovenda recai sobre 02 ou mais pessoas. Nesse caso, o ideal é que todos os titulares postulem conjuntamente. Caso não procedam dessa forma, prevalecerá aquele titular que primeiro fez o depósito, desde que integral. O comprador também pode intimar os demais vendedores para a Ação.

  • CORRETA :   A


    RETROVENDA:  Faculdade que se reserva o vendedor de reaver o imóvel vendido, em certo prazo (3 anos) devolvendo ao comprador o preço,  as despesas feitas pelo adquirente ( custas de escritura e impostos) incluindo aquelas efetuadas com a sua autorização escrita no período de resgate ou para a realização de benfeitorias . (art. 505,CC)

    VENDA A CONTENTO: é a alienação que depende de aprovação do comprador , funcionado esta como condição suspensiva p/ efetivação do negócio , ainda que a coisa já tenha sido entregue ( Art.509, CC). Nesta espécie de venda, se classifica a dos gêneros que se costumam provar, medir, pesar ou experimentar antes de aceitos.

    VENDA COM RESERVA DE DOMÍNIO : modalidade especial, na qual o vendedor tem a própria coisa vendida, dada como garantia pelo comprador para o recebimento do preço.Só a posse é transferida ao adquirente. A propriedade permanecerá com o alienante e só passa aquele após o recebimento integral do preço.

    VENDA SOBRE DOCUMENTO: tradição da coisa é substituída pela entrega do seu título representativo ( Art.529,CC)

    ( Livro : Revisão unificada da OAB , 2014 , Revista dos Tribunais )


  • Da Retrovenda

     

    Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias.

     

    Art. 506. Se o comprador se recusar a receber as quantias a que faz jus, o vendedor, para exercer o direito de resgate, as depositará judicialmente.

    Parágrafo único. Verificada a insuficiência do depósito judicial, não será o vendedor restituído no domínio da coisa, até e enquanto não for integralmente pago o comprador.

     

    Art. 507. O direito de retrato, que é cessível e transmissível a herdeiros e legatários, poderá ser exercido contra o terceiro adquirente.

     

    Art. 508. Se a duas ou mais pessoas couber o direito de retrato sobre o mesmo imóvel, e só uma o exercer, poderá o comprador intimar as outras para nele acordarem, prevalecendo o pacto em favor de quem haja efetuado o depósito, contanto que seja integral.

     

  • ReTRovenda -> três anos.


    Preempção (preferência) -> dois anos (se IMÓVEL)/ 180 dias (MÓVEL)

  • Trata-se de questão que aborda cláusulas especiais ao contrato de compra e venda, devendo ser identificada a qual delas o enunciado se refere.

    Pois bem, a cláusula de retrovenda se consiste na possibilidade de o vendedor se reservar o direito de recomprar o bem imóvel no prazo de 3 anos, conforme previsão do art. 505:

    "Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias".

    Logo, a alternativa que deve ser assinalada é a "A".

    Para não confundir:

    Venda a contento: "Art. 509. A venda feita a contento do comprador entende-se realizada sob condição suspensiva, ainda que a coisa lhe tenha sido entregue; e não se reputará perfeita, enquanto o adquirente não manifestar seu agrado".

    Venda com reserva de domínio: "Art. 521. Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago".

    Venda sobre documentos"Art. 529. Na venda sobre documentos, a tradição da coisa é substituída pela entrega do seu título representativo e dos outros documentos exigidos pelo contrato ou, no silêncio deste, pelos usos. Parágrafo único. Achando-se a documentação em ordem, não pode o comprador recusar o pagamento, a pretexto de defeito de qualidade ou do estado da coisa vendida, salvo se o defeito já houver sido comprovado".

    Gabarito do professor: alternativa "A".

ID
1115056
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo o ordenamento jurídico civilista, o ato de empréstimo gratuito de coisa não fungível, que se perfaz através da tradição do objeto é definido como:

Alternativas
Comentários
  • c) CORRETA - 

     Seção I
    Do Comodato

    Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto.

    (*Art. do CC)

  • Complementando as erradas:

    a) Mútuo = Contrato de mútuo é aquele que trata da transferência de bens fungíveis, móveis, que podem ser substituídos por outros de mesma espécie, qualidade e quantidade. As partes envolvidas são chamadas mutuante e mutuário. O mutuante é aquele que empresta ou transfere a propriedade do bem fungível. Já o mutuário é aquele que recebe o bem, quem tem a obrigação de devolver outro bem de mesma espécie, qualidade e quantidade.

    b) Depósito Voluntário = Pelo contrato de depósito recebe o depositário um objeto móvel, para guardar, até que o depositante o reclame.O depósito pode ser voluntário ou necessário (obrigatório e independe da vontade das partes). Sendo necessário, divide-se em legal e miserável. O depósito voluntário decorre de acordo de vontade e rege-se pelos artigos 627 a 646 do Código Civil. O depósito necessário é regulado pelos artigos 647 a 652. 

    c) CORRETA

    d) Doação é o ato de dar um bem próprio a outra pessoa, geralmente alguém necessitado, ou a uma instituição.

  • A questão aborda contratos em espécie no Código Civil.

    Nesse sentido, aprendemos no art. 579 que:

    "Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto".

    Portanto, fica evidente que a alternativa correta é a "C".

    Para não confundir:

    Mútuo: "Art. 586. O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade".

    Observa-se, portanto, que a diferença principal reside no fato de que o comodato é o empréstimo de coisas não fungíveis, enquanto o mútuo é e de coisas fungíveis. Além disso, constata-se que o comodato é necessariamente gratuito, por outro lado, o mútuo pode ser também oneroso:

    Depósito voluntário: "Art. 627. Pelo contrato de depósito recebe o depositário um objeto móvel, para guardar, até que o depositante o reclame".

    Doação: "Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra".

    Gabarito do professor: alternativa "C".

ID
1115059
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Conforme o disposto no Código Civil de 2002, são elencados de forma taxativa os seguintes direitos reais:

I. A anticrese, o penhor, a hipoteca.

II. A superfície, as servidões, a habitação.

III. A propriedade, o uso, o usufruto.

IV. O direito do promitente comprador do imóvel, a concessão de uso especial para fins de moradia, a concessão de direito real de uso.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.225. São direitos reais:

    I - a propriedade;

    II - a superfície;

    III - as servidões;

    IV - o usufruto;

    V - o uso;

    VI - a habitação;

    VII - o direito do promitente comprador do imóvel;

    VIII - o penhor;

    IX - a hipoteca;

    X - a anticrese.

    XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

    XII - a concessão de direito real de uso. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

  • artigo atualizado

     

    Dos Direitos Reais

    CAPÍTULO ÚNICO
    Disposições Gerais

     

    Art. 1.225. São direitos reais:

    I - a propriedade;

    II - a superfície;

    III - as servidões;

    IV - o usufruto;

    V - o uso;

    VI - a habitação;

    VII - o direito do promitente comprador do imóvel;

    VIII - o penhor;

    IX - a hipoteca;

    X - a anticrese.

    XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;         (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

    XII - a concessão de direito real de uso; e   (Redação dada pela Medida Provisória nº 759. de 2016)

    XIII - a laje. (Incluído pela Medida Provisória nº 759. de 2016)

  • artigo atualizado.

    Art. 1.225. São direitos reais:

    I - a propriedade;

    II - a superfície;

    III - as servidões;

    IV - o usufruto;

    V - o uso;

    VI - a habitação;

    VII - o direito do promitente comprador do imóvel;

    VIII - o penhor;

    IX - a hipoteca;

    X - a anticrese.

    XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;         

    XII - a concessão de direito real de uso; e         

    XIII - a laje.         

  • Trata-se de questão sobre direitos reais.

    O art. 1.225 do Código Civil assim dispõe:

    "Art. 1.225. São direitos reais:
    I - a propriedade;
    II - a superfície;
    III - as servidões;
    IV - o usufruto;
    V - o uso;
    VI - a habitação;
    VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
    VIII - o penhor;
    IX - a hipoteca;
    X - a anticrese.
    XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;
    XII - a concessão de direito real de uso; e
    XIII - a laje".


    Observa-se, portanto, que TODAS as assertivas trazem direitos reais previstos no art. 1.225, logo, a alternativa correta é a "B".

    Gabarito do professor: alternativa "B".

ID
1115062
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Com relação ao disposto no Código de Processo Civil Brasileiro no que diz respeito à citação podemos afirmar que:

I. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa.

II. Quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.

III. Incumbe à parte promover a citação do réu nos 15 (quinze) dias subsequentes ao despacho que a ordenar, não ficando prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário.

IV. Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o réu em seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Afirmação IV. - Exatamente a literalidade do CPC.


    " Art. 227. Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o réu em seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar. "

  • novo CPC art 252 -  Por duas vezes que o oficial de justiça procurar réu

    a letra D está correta.

  • IV está correta. Conforme expresso no art. 227 do CPC - Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o réu em seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar. OBS: o número de tentativas nos termos do novo CPC são somente 2 ao invés de 3.

    III está errada, conforme art. 219, § 2 - Incumbe à parte promover a citação do réu  nos 10 (dez) dias subseqüentes ao despacho que a ordenar, não ficando
    prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário. 

    I e II estão corretas, de acordo com art. 219, CAPUT A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição

     


  • de acordo com o novo cpc a questao D está errada.

    por 2 vezes e ocorrendo a suspeita de ocultação será realizado a citação por hora certa.

  • Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

    Parágrafo único. Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a intimação a que se refere o caput feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência.

  •   Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos  .


ID
1115065
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Nulidade é a sanção cominada pelo ordenamento jurídico ao ato praticado em desrespeito às formalidades legais. No que diz respeito à matéria das nulidades é correto afirmar:

I. Quando a lei prescrever determinada forma, sob pena de nulidade, a decretação desta pode ser requerida pela parte que Ihe deu causa.

II. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.

III. É nulo o processo, quando o Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir.

IV. Se o processo tiver corrido, sem conhecimento do Ministério Público, o juiz o anulará a partir do momento da sua distribuição.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • I) Errada: 

    Fundamento: artigo 243, CPC: Quando a lei prescrever determinada forma, sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que Ihe deu causa.

    II) Certa

    Fundamento: artigo 245, CPC. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.


    III) Certa

    Fundamento: artigo 84, CPC. Quando a lei considerar obrigatória a intervenção do Ministério Público, a parte promover-lhe-á a intimação sob pena de nulidade do processo.

    IV) Errada

    Fundamento: artigo 84, CPC. Quando a lei considerar obrigatória a intervenção do Ministério Público, a parte promover-lhe-á a intimação sob pena de nulidade do processo.


  • I incorreta, CPC: Art. 243. Quando a lei prescrever
    determinada forma, sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que Ihe deu causa.


    IV incorreta, CPC: art. 246 Parágrafo único. Se o processo tiver corrido, sem
    conhecimento do Ministério Público, o juiz o anulará a partir do momento em que
    o órgão devia ter sido intimado.

     

  • II seria no caso de nulidade relativa, só.

    Como falou só "nulidade" achei que era nulidade absoluta e considerei falsa. :/

  • I. Quando a lei prescrever determinada forma, sob pena de nulidade, a decretação desta NÃO pode ser requerida pela parte que Ihe deu causa. 

    IV. Se o processo tiver corrido, sem conhecimento do Ministério Público, o juiz o anulará a partir do momento em que o órgão devia ter sido intimado.

  • Sobre o item III

    É de bom tom lembrar que se o interesse de incapaz - por exemplo - for devidamente tutelado não há o que falar em nulidade ante a ausência de acompanhamento pelo órgão ministerial. Cf. REsp 818.978.

    Gab.: letra A


ID
1115068
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Extingue-se o processo, sem resolução de mérito quando:

I. Se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo.

II. O juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada.

III. A ação for considerada intransmissível por disposição legal.

IV. O juiz pronunciar a decadência ou a prescrição.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:Art. 267

    I - quando o juiz indeferir a petição inicial;

    Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;

    Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;

    Vll - pela convenção de arbitragem;

    Vlll - quando o autor desistir da ação;
    IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;

    X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;

    XI - nos demais casos prescritos neste Código.

    § 1º - O juiz ordenará, nos casos dos ns. II e Ill, o arquivamento dos autos, declarando a

    extinção do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e

    oito) horas.
    § 2º - No caso do parágrafo anterior, quanto ao nº II, as partes pagarão proporcionalmente as custas e, quanto ao nº III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e honorários de advogado (art. 28).

    § 3º - O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, da matéria constante dos ns. IV, V e Vl; todavia, o réu que a não alegar, na primeira oportunidade em que Ihe caiba falar nos autos, responderá pelas custas de retardamento.

    § 4º - Depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.

  • Acrescentando...


    O conhecimento do artigo 267 e 269 do CPC são imprescindíveis. Mas, priorize decorar as regras do artigo 269, pois são apenas 5. Senão vejamos:


    Art. 269. Haverá resolução de mérito: (COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO)

    I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;  (Iniciativa do Juiz, devido ao pedido do Autor)

    II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido;  (Iniciativa do Réu)

    III - quando as partes transigirem;  (Iniciativa das Partes)

    IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição;  (Iniciativa do JUIZ)

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. (Iniciativa do AUTOR)


    Resumo:

    DUAS iniciativas do JUIZ

    UMA iniciativa do AUTOR

    UMA iniciativa do RÉU

    UMA iniciativa das PARTES


    Em regra, o artigo 267 – SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO – apresenta regras processuais,já no artigo 269, em regra, há iniciativas do JUIZ, AUTOR, RÉU ou PARTES.

    Rumo à posse!

  • Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

    § 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.

    § 2º No caso do § 1º, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.

    § 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.

    § 4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.

    § 5º A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.

    § 6º Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.

    § 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.

  • Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    III - homologar:

    a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    b) a transação;

    c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.

    Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do , a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.


ID
1115071
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Ato em que uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová- la, na forma estabelecida para os respectivos tipos. Qual dos institutos do direito empresarial corresponde à descrição supracitada?

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.116 do CC: "Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos".

  • Código civil

    A) Art. 1.113. O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se.

    c) Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

    d) Art. 1.119. A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

  • Código civil

    A) Art. 1.113. O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se.

     

    B)  Art.  229, Lei 6.404/1976.   A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a cisão.

     

    C) Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

     

    D) Art. 1.119. A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

  • Código civil

    A) Art. 1.113. O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se.

     

    B) Art.  229, Lei 6.404/1976. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a cisão.

     

    C) Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

     

    D) Art. 1.119. A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.


ID
1115074
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

No que se refere às sociedades limitadas, dependerão da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato, os seguintes atos:

I. A aprovação das contas da administração.

II. A designação dos administradores, quando feita em ato separado.

III. A incorporação, a cisão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação.

IV. O pedido de concordata.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Caro colega, 


    A banca foi maldosa, mas está correta. 


    Quanto a assertiva III, o código civil fala em fusão e não cisão como consta no exercício. Daí a maldade - trocar apenas uma palavra - e a incorreção da assertiva.


    cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades.......(artigo 229 da Lei 6.404/1976)

    fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (artigo 228 da  Lei 6.404/1976)

    Até !

  • Atitude deplorável da banca. Como se uma arapuca dessas fosse medir o conhecimento de alguém..

  • A letra b poderia estar certa, o que implica em anulação da questão.

    Jornada de direito civil, STJ, enunciado 227. Art. 1.076 c/c 1.071: O quórum mínimo para a deliberação da cisão da sociedade limitada é de três quartos do capital social. 
  • Só não consta cisão do CC por conta de o instituto ser recente à época da tramitação do CC, mas, como o colega ponderou, a CJF corrigiu isso. Como a questão não restringiu "conforme a letra da lei", ela está como gabarito errado.

  • Art. 1.071. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato:

    I - a aprovação das contas da administração;

    II - a designação dos administradores, quando feita em ato separado;

    III - a destituição dos administradores;

    IV - o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato;

    V - a modificação do contrato social;

    VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação;

    VII - a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas;

    VIII - o pedido de concordata.


    A banca trocou fusão por cisão, GABRITO LETRA A


ID
1115077
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Na sociedade limitada à designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e após sua integralização dependerá de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização. (Redação dada pela Lei nº 12.375, de 2010)

  • GABARITO: C

    Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização.

  • Designação de Administradores:

    - Regra:

    "Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização".

    - Quando feita em ato separado:

    "Art. 1.076. Ressalvado o disposto no art. 1.061, as deliberações dos sócios serão tomadas:

    [...]

    II- pelos votos correspondentes a mais de metade do capital social, nos casos previstos nos incisos II, III, IV e VIII do art. 1.071;"

    "Art. 1.071. Dependem de deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato:

    [...]

    II- a designação dos administradores, quando feita em ato separado;"


ID
1115080
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

O endosso é o instituto cambiário abstrato e formal, decorrente de declaração unilateral de vontade, que confere circulação ao título de crédito. Em relação a este ato cambiário podemos afirmar que:

I. O endosso deve ser lançado pelo endossante no verso ou anverso

do próprio título.

II. A transferência por endosso completa-se com a tradição do título.

III. Considera-se não escrito o endosso cancelado, total ou parcialmente.

IV. Considera-se legítimo possuidor o portador do título à ordem com série regular e ininterrupta de endossos, ainda que o último seja em branco.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • I. O endosso deve ser lançado pelo endossante no verso ou anverso do próprio título.  (Correta. Art. 910 CC/02)

    II. A transferência por endosso completa-se com a tradição do título. (Correta. Art. 910 § 2º CC/02) 

    III. Considera-se não escrito o endosso cancelado, total ou parcialmente. (Correta. Art. 910 § 3º CC/02)

    IV. Considera-se legítimo possuidor o portador do título à ordem com série regular e ininterrupta de endossos, ainda que o último seja em branco. (Correta. Art. 911 CC/02)

    Assim a alternativa a) é a correta, I, II, III e IV estão corretas.
  • Art. 910. O endosso deve ser lançado pelo endossante no verso ou anverso do próprio título.

    § 1o Pode o endossante designar o endossatário, e para validade do endosso, dado no verso do título, é suficiente a simples assinatura do endossante.

    § 2o A transferência por endosso completa-se com a tradição do título.

    § 3o Considera-se não escrito o endosso cancelado, total ou parcialmente.

    Art. 911. Considera-se legítimo possuidor o portador do título à ordem com série regular e ininterrupta de endossos, ainda que o último seja em branco.


ID
1115083
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade, EXCETO, quando tratar-se de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 998 do CC. "Nos trita dias subsequentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede."

    Resposta letra "a", sociedade simples.

  • Existe dúvidas com relação a eireli uma vez que vários rcpj tem admitido o seu registro lá.

  • LETRA "B":

    CC/02 --> Art. 982, Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.

    Art. 1.090. A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste Capítulo, e opera sob firma ou denominação.

     

    LEI DE S/A --> Art. 94. Nenhuma companhia poderá funcionar sem que sejam arquivados e publicados seus atos constitutivos.

     

    Portanto a sociedade em comandita por ações está sujeita ao registro na Junta Comercial.

  •  

    ABERTURA, REGISTRO E LEGALIZAÇÃO

    Para abertura, registro e legalização do EIRELI, é necessário registro na Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), Secretaria de Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) e Prefeitura Municipal (concessão do alvará de funcionamento e autorização de órgãos responsáveis pela saúde, segurança pública, meio ambiente e outros, conforme a natureza da atividade).

     

     

     

    DIRETRIZES EXTRAJUDICIAIS DE RO

     

    CAPÍTULO VIII – DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS

     

    Seção I – Da Escrituração


    Art. 742. Compete aos oficiais do registro civil das pessoas jurídicas, independentemente de despacho judicial:
    I - registrar os contratos, os atos constitutivos, o estatuto ou compromissos das sociedades simples, religiosas, pias, morais, científicas ou literárias, das empresas individuais de responsabilidade limitada – EIRELI, bem como os das fundações, exceto as de direito público, e das associações de utilidade pública, (art. 114, inc. I, da Lei nº 6.015/73);


    II - registrar as sociedades simples revestidas das formas estabelecidas nas leis empresariais, com exceção das sociedades anônimas (art. 114, inc. II, da Lei nº 6.015/73);

  • "É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade, EXCETO, quando tratar-se de:"

    Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.

    Se é empresário, então exerce atividade empresária, logo, não poderia ser sociedade simples.
    alguém tem algum fundamento para não considerar essa questão anulável?

  • A EIRELI pode ter natureza simples ou empresarial. Tudo o que pode ser uma sociedade simples poderá ser uma EIRELI. Exemplos: sociedade de arquitetos, de médicos, de contadores, de dentistas etc. A EIRELI empresária será registrada na Junta Comercial, ao passo que a EIRELI simples será registrada no cartório (registro Civil de Pessoas Jurídicas)

    https://marciomorena.jusbrasil.com.br/artigos/121943980/empresa-individual-de-responsabilidade-limitada-eireli


ID
1115086
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A partir que momento os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 53, parágrafo 2 , CF:" Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante delito de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria dos seus membros, resolva sobre a prisão. "

  • GAB. D

    A-ERRADA, DESDE A EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA

    B- ERRADA , DESDE A EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA

    C- ERRADA, DESDE A EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA

    D-CERTA Artigo 53, parágrafo 2 , CF:" Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante delito de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria dos seus membros, resolva sobre a prisão. "

  • Desde a expedição do diploma.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe deputados e senadores.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe o art. 53, § 2º, CRFB/88: "Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão". 

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
1115089
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O poder constituinte originário é aquele que instaura uma nova ordem jurídica, rompendo por completo com a ordem jurídica antecessora. Seu objetivo fundamental, portanto, é a criação de novo Estado. São características do poder constituinte originário EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A


    "Didaticamente, podemos apresentar as seguintes características do Poder Constituinte Originário:

    a) É Inicial, porque inaugura uma nova ordem jurídica, rompendo com a anterior (...)

    b) É Autônomo, porque só ao seu exercente cabe fixar os termos em que a nova Constituição será estabelecida e qual o Direito deverá ser implantado.

    c) É Ilimitado, porque é soberano e não sofre qualquer limitação prévia do Direito, exatamente pelo fato de que a este preexiste. Chame-se a atenção para o fato de que a doutrina moderna vem rejeitando esta compreensão (...).

    d) É Incondicionado, porque não se sujeita a nenhum processo ou procedimento prefixado para a sua manifestação. Pode agir livremente, sem condições ou formas pré-estabelecidas. Não está condicionado a nenhuma fórmula prefixada (...).

    e) É Permanente, pois não se exaure com a elaboração da Constituição. Ele continua presente, em estado de hibernação, podendo a qualquer momento ser ativado pela vontade sempre soberana do seu titular" (CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Constitucional. 3 ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2009, pp. 243-245);


  • Sao caracteristicas do poder constituinte originário:

    1. politico
    2. Inicial
    3. Ilimitado e Autonomo
    4. Incondicionado 
    5. Absoluto
  • Nesse caso, percebemos uma dupla resposta para atual questão, pois temos dois posicionamentos doutrinários a respeito a autonomia do Poder Constituinte Originário. Ou seja, para a escola positivista este é soberano, mas para a escola jusnaturalista este é autônomo. Logo, podemos dizer que Poder Constituinte originário não necessariamente autônomo, mas soberano fundamentando nos ensinamentos positivista. A meu ver, a questão é passível de anulação. Em relação ´´alternativa a`` podemos afirmar que o mesmo não sofre nenhum condicionamento, sendo totalmente livre ou condicionado !! 

  • Características do Poder Constituinte Originário:

    a) INICIAL

    b) AUTÔNOMO

    c) ILIMITADO JURIDICAMENTE

    d) INCONDICIONADO E SOBERANO NA TOMADA DE SUAS DECISÕES

    e) PODER DE FATO E PODER POLÍTICO

    f) PERMANENTE

  • Alternativa "a": há doutrina minoritária que entende ser condicionado, v. g., Canotilho e Jorge Miranda.


  • GABARITO: A

    Didaticamente, podemos apresentar as seguintes características do Poder Constituinte Originário:

    a) É Inicial, porque inaugura uma nova ordem jurídica, rompendo com a anterior (...)

    b) É Autônomo, porque só ao seu exercente cabe fixar os termos em que a nova Constituição será estabelecida e qual o Direito deverá ser implantado.

    c) É Ilimitado, porque é soberano e não sofre qualquer limitação prévia do Direito, exatamente pelo fato de que a este preexiste. Chame-se a atenção para o fato de que a doutrina moderna vem rejeitando esta compreensão (...).

    d) É Incondicionado, porque não se sujeita a nenhum processo ou procedimento prefixado para a sua manifestação. Pode agir livremente, sem condições ou formas pré-estabelecidas. Não está condicionado a nenhuma fórmula prefixada (...).

    e) É Permanente, pois não se exaure com a elaboração da Constituição. Ele continua presente, em estado de hibernação, podendo a qualquer momento ser ativado pela vontade sempre soberana do seu titular" (CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Constitucional. 3 ed. Rev. Ampl. E atual. Salvador: JusPODIVM, 2009, pp. 243-245);


ID
1115092
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o ordenamento jurídico pátrio, a Constituição Federal poderá ser emendada mediante proposta:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 60, CF.: " A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I- de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal;

    II - do Presidente da República ;

    III - de mais da metade das Assembléias legislativas das Unidades da Federação, manifestando-se, cada uma elas, pela maioria relativa dos seus membros ."

  • Existe um equivoco no comentário anterior, visto que a conjunção constante no inciso I, do art. 60 é "ou" (alternativa) e não "e" (adição). Logo, é 1/3 da CD ou do SF.

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados  ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • Eu pensava que só poderia ser pelos 2 (Câmara e Senado)

  • A iniciativa da EC poderá ser:

    Do Presidente da República; 1/3 da Câmara dos Deputados OU do Senado Federal; mais da metade da assembleia legislativa representadas por maioria relativa.

    Precedimento de Votação

    1º e 2º turno de votação na Câmara dos Deputados E do Senado Federal com quorum de aprovação de 3/5 ou 60% em ambas as casas.

  • Complementando:

    Não confundir PROPOSTA com APROVAÇÃO de Emenda Constitucional!

    Para a propositura: 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara ou do Senado;

    Para aprovação: 3/5 dos votos dos respectivos membros

  • Da Emenda à Constituição

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

            I -  de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

     

           II -  do Presidente da República;

     

            III -  de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

     

     

        § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

     

        § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

     

        § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

     

        § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

            I -  a forma federativa de Estado;

            II -  o voto direto, secreto, universal e periódico;

            III -  a separação dos Poderes;

            IV -  os direitos e garantias individuais.

      

      § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • GABARITO: C

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre proposta de emenda constitucional.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    Alternativa C - Correta! É o que dispõe o art. 60 da CRFB/88: "A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do Presidente da República; III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros".

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • GABARITO C

    1/3 dos membros da Câmara dos deputados e do senado Federal. Gravem bem essa informação pode parecer besteira agora, mas na hora da prova cega a gente, a banca vai querer confundir trocando por 2/3 ou por 3/5.

    Bons estudos!


ID
1115095
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal de 1988, é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Segundo o disposto acima é correto afirmar:

I. O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, não sendo admitida a participação de entidades não governamentais.

II. A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.

III. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

IV. Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente nos centros de saúde da rede básica.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • I. O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, não sendo admitida a participação de entidades não governamentais. ( Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado,  bem como mais especificamente no artigo 227, § 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos:

     

    II. A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros. ( artigo 199, § 3º, CF - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.)

    III. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.( Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.)
     

    IV. Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente nos centros de saúde da rede básica. ( Artigo 230, § 1º, CF - Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.)
     

  • Na verdade a fundamentação do item II é:

    CF

    Art. 227...VII...

    § 5º - A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.


    Para quem quiser se atualizar sobre adoção por estrangeiros - http://g1.globo.com/brasil/noticia/2014/03/cnj-autoriza-estrangeiro-em-cadastro-para-adotar-no-brasil.html

  • Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

     

    Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

    § 1º Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.

    § 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos.

     

    Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 

    § 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos:

  • GABARITO A (II e III CORRETAS)

     

    I. O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, não sendo admitida a participação de entidades não governamentais

     

    § 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos:


    II. A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros. 



    III. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida. 



    IV. Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente nos centros de saúde da rede básica. 

     

    § 1º Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.​

  • ESTATUTO DO IDOSO

    O estatuto do idoso destina-se a regular os direitos às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.

    Todavia, há alguns direitos que só são assegurados aos maiores de 65 anos, como a gratuidade dos transportes coletivos urbanos e semiurbanos.

    Os programas de amparo aos idosos serão executados PREFERENCIALMENTE em seus lares.

    Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos MENORES , e os filhos MAIORES têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.


ID
1115098
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

I. Centralização, com direção única em cada esfera de governo.

II. Participação da comunidade.

III. Atendimento condicional, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.

IV. Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • I. Centralização, com direção única em cada esfera de governo. 

    II. Participação da comunidade. 

    III. Atendimento condicional, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais. 

    IV. Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. 

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

    Artigo 198, § 4º, CF - Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. .(Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)
  • Este processo seletivo não é obrigatoriamente concurso público, ou é?

  •  O Concurso Público tem por objetivo o preenchimento de cargos públicos de provimento efetivo. Decorrido o prazo de três anos do estágio probatório, o servidor adquire estabilidade. O Processo Seletivo tem por finalidade atender necessidades temporárias e excepcionais da Administração direta ou indireta, ensejando uma contratação temporária.

  • A reposta da questão está no artigo 198 CF, in verbis:


    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

    § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. .(Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)

  • Ações e Serviços públicos Saúde

    -> rede regionalizada e hierarquizada

    -> sistema único
    - descentralização, com direção única em cada esfera governo
    - atendimento integral, com prioridade para atividades preventivas

    - participação da comunidade

  • Acertei a questão, no entanto sabia que não havia alternativa correta.
    Note que a questão pede as DIRETRIZES DO SUS, que são APENAS 3.

    PAD = Participação da Comunidade; Atendimento Integral; Descentralização.

    O parágrafo 4° não é uma diretriz. Questão ridícula e deveria ser anulada.

     

  • DA SAÚDE

    Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

     

    § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre saúde.

    I- Incorreta. A diretriz é de descentralização, não de centralização. Art. 198, CRFB/88: "As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:  I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; (...)".

    II- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 198: "As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: (...) III - participação da comunidade".

    III- Incorreta. A diretriz é de atendimento integral, não condicional. Art. 198, CRFB/88: "As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: (...) II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; (...)".

    IV- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 198, § 4º: "Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (apenas II e IV estão corretas).


ID
1115101
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O processo legislativo compreende a elaboração de:

I. Emendas à Constituição.
II. Medidas provisórias, leis complementares.
III. Decretos legislativos, resoluções.
IV. Leis delegadas, leis ordinárias.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

  • nunca vi uma questão tão sem nexo.

  • Valha oO não entendi nada!

  • DAVI LIMA, e LARRISA SOUZA;Esta questão não e sem nexo, veja o artigo

    Subseção I

    Disposição Geral

    Art. 59 da CF, Bons Estudos

  • Achei sem nexo pois a q estão pede a sequência correta.e depois de leis complementares vem leis ordinárias. A resposta correta não é a seguencia correta.


  • só colocando as cartas pra saber o que essa banca quer!

  • CF. Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

    Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.


  • Acho que ao invés de pedir a sequência correta, deveria ter pedido a assertiva correta, isso so pra evitar ambiguidade mesmo!

  • DAVI LIMA, trata-se de literalidade da lei, coisa típica da FCC (Fundação Copia e Cola)

     

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

    Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

  • GABARITO: B

    Eu Conheço O Diretor do MP DR

    Eu - emendas à Constituição;

    Conheço - leis complementares;

    O - leis ordinárias;

    Diretor - leis delegadas;

    do MP - medidas provisórias;

    D - decretos legislativos;

    R - resoluções


ID
1115104
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. Sobre o tema é correto afirmar:

I. O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de trinta mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

II. A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

III. As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

IV. É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • item incorreto:

    I - artigo 182, parágrafo primeiro: “§ 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana

  • SÃO 20 MIL HABITANTES; E CUIDADO, POIS ELES COSTUMAM TROCAR PARA ELEITORES!!!!

  • A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. Sobre o tema é correto afirmar:
    I. O PLANO DIRETOR, APROVADO PELA CÂMARA MUNICIPAL, OBRIGATÓRIO PARA CIDADES COM MAIS DE TRINTA MIL HABITANTES, É O INSTRUMENTO BÁSICO DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO E DE EXPANSÃO URBANA.(art. 182, CF)

    §1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.


    II. A PROPRIEDADE URBANA CUMPRE SUA FUNÇÃO SOCIAL QUANDO ATENDE ÀS EXIGÊNCIAS FUNDAMENTAIS DE ORDENAÇÃO DA CIDADE EXPRESSAS NO PLANO DIRETOR.(art. 182, CF)

    §2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

    III. AS DESAPROPRIAÇÕES DE IMÓVEIS URBANOS SERÃO FEITAS COM PRÉVIA E JUSTA INDENIZAÇÃO EM DINHEIRO.(art.182, CF)

    §3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.


    IV. É FACULTADO AO PODER PÚBLICO MUNICIPAL, MEDIANTE LEI ESPECÍFICA PARA ÁREA INCLUÍDA NO PLANO DIRETOR, EXIGIR,NOS TERMOS DA LEI FEDERAL, DO PROPRIETÁRIO DO SOLO URBANO NÃO EDIFICADO,SUBUTILIZADO OU NÃO UTILIZADO, QUE PROMOVA SEU ADEQUADO APROVEITAMENTO.(art.182, CF)

    § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,  sob pena, sucessivamente, de: (...)


  • Só um detalhe: quando a desapropriação ocorre pelo fato de o proprietário não aproveitar o imóvel, já notificado pela Prefeitura, a indenização se dará por TÍTULOS DE DÍVIDA PÚBLICA e não "justa e prévia indenização em dinheiro" que cabe quando a desapropriação for nos demais casos. A questão está relacionada com o tema POLÍTICA URBANA e neste item observa-se o artigo 182, parágrafo 4º, III, da CF. 

  • Da Política Urbana

     

    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.

        § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

        § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

        § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

        

    § 4º É facultado ao poder público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

            I -  parcelamento ou edificação compulsórios;

            II -  imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

            III -  desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.


ID
1115107
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o que dispõe a Carta Magna de 1988, em matéria de nacionalidade é correto afirmar que são privativos de brasileiro nato os seguintes cargos EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • d) CORRETA - Art 12, §3°, da CF:

    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

  • Tem na questão "oficial das Forças armadas" como exceção - não é. Questão ERRADA!!! 

  • Lembrar que além das hipóteses previstas no § 3º do artigo 12 da CF, há também a previsão dos seis brasileiros natos para constituir o Conselho da República:

    Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta doPresidente da República, e dele participam:

    VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cincoanos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo SenadoFederal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedadaa recondução.


  • MP3.COM
    Ministro do STF
    Presidente e Vice-Presidente da República; Presidente da Câmara e Presidente do Senado
    Carreira Diplomática
    Oficiais das Forças Armadas
    Ministro de Estado

  • Como pode a letra D estar correta se nela está escrito, "Oficial das forças armadas"??? O enunciado diz "EXCETO" e até onde eu saiba, só pode ser oficial das forças armadas o brasileiro nato.

  • Art. 12 da CF:

    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

    Força......

  • A alternativa D é a única que contém um cargo que não precisa ser ocupado por brasileiro nato: Ministro da Justiça.

    Quanto ao oficial das forças armadas, este sim precisa ser brasileiro nato. Dava para acertar por eliminação, mas concordo que a questão está muito mal feita!
  • QUESTÃO MAL ELABORADA, pois dar a entender que Oficial das Forças Armadas não é  privativo de brasileiro nato, conforme:

    Art. 12 da CF:

    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa


  • Gente, questão perigosa. Não podemos levar o entendimento dessa banca para outros concursos. 



  • Esse exceto é apenas uma questão de interpretação. Em todas as alternativas a banca coloca dois cargos e os dois cargos referem-se àqueles privativos de brasileiro nato dispostos na CF/88 e já colacionados pelos colegas.

    A alternativa d é a única que tem um cargo correto (oficial das Forças Armadas) e um errado (Ministro da Justiça).

    As bancas não sabem mais o que fazer para eliminar candidatos, aquele que estiver mais atento ganha. Nenhuma das outras alternativas pode ser marcada e isso não significa que o cargo de oficial das Forças Armadas não seja privativo de brasileiro nato. 

    A banca IESES é uma das mais traiçoeiras. Se um dia ela vier a perguntar novamente e colocar o cargo de oficial das Forças Armadas como privativo, não se iludam com besteiras. Considerar-se-à correta a questão!

  • QUESTÃO MAL FORMULADA, MAS DÁ PRA IR POR ELIMINAÇÃO... É´O JEITO NÉ?

  • Credo questão horrível, mt mal elaborada !!! m

  • Quando falar de cargos privativos de brasileiro nato no que tange a Ministros, devemos lembrar de 2 situações.

    Ministro do Supremo Tribunal Federal

    Ministro do Estado de Defesa

  • Cada alternativa tem 2 cargos , com isso, a alternativa 

    De oficial das Forças Armadas, de Ministro da Justiça.

    Está também errada devido somente o cargo de oficial das Forças armadas ser privativo. A questão diz " em matéria de nacionalidade é correto afirmar que são privativos de brasileiro nato os seguintes cargos EXCETO:" acredito que os dois teria que ser não privativos para a questão está totalmente certa. 

  • Essa foi de presente 

  • Eu uso o mnemônico: MP3.COM.DEFESA . O povo geralmente não coloca DEFESA no mnemônico, mas achei por bem colocá-lo, haja em vista a grande incidência de dúvida quanto ao Ministro da Justiça ou Ministro das Relações Exteriores serem natos. Colocando DEFESA, fixaremos mais rapidamente


    Ministros do STF

    Presidente da República e Vice-Presidente

    Presidente da Câmara

    Presidente do Senado

    Carreira Diplomática

    Oficiais das Forças Armadas

    Ministro da DEFESA 


    Abs, espero ter contribuído!

  • nao entende nada dessa questão, alguem me explica?

  • A questão é fácil de ser respondida, mas com certeza passivel de anulação. Questões da IESES como sempre, mal elaboradas. 

  • Macete para lembrar dos cargos privativos de brasileiros natos disposto no Art.12 § 3º da CF :

    MP3.COM

    M- Ministro do STF

    P3 - Presidente e Vice-Presidente da República/Presidente da Câmara de Deputados/Presidente do Senado/

    C- Carreira Diplomática

    O- Oficial das Forças Armadas

    M- Ministro de Estado da Defesa

    Bons estudos!

  • Acho que esta questão deveria ser anulada, pois Oficial das Forças Armadas é cargo exclusivo de brasileiro nato!

  • Também não concordei que na assertiva levou o cargo de oficial das forças armadas. Mas quem estudou e estuda sabe muito bem que o cargo de Ministro da Justiça não é privativo de brasileiro nato. Não tem jeito, não adianta brigar com a banca.

    Correta:D

  • Questão deve ser anulada, Oficial das forças armadas é cargo privativo de brasileiro nato.

  • CF/88.   Art. 12. São brasileiros:

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

     

     

    MNEMÔNICO

     

    MP3.COM
     

    Ministro do STF
    Presidente e Vice-Presidente da República; Presidente da Câmara e Presidente do Senado
    Carreira Diplomática
    Oficiais das Forças Armadas
    Ministro de Estado de DEFESA

  •  Art 12, §3°, da CF:

     

    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

     

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca da nacionalidade, disciplinada no Título II da CRFB/88. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta! É o que dispõe do artigo 12, § 3º, da CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Alternativa B - Correta! É o que dispõe do artigo 12, § 3º, da CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Alternativa C - Correta! É o que dispõe do artigo 12, § 3º, da CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Alternativa D - Incorreta. O cargo de Ministro da Justiça não está no rol do artigo 12, § 3º, da CRFB/88, não sendo, portanto, privativo de brasileiro nato.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (já que a questão pede a exceção).


ID
1115110
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal Brasileira vigente, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.

II. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.

III. Valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas.

IV. Gestão democrática do ensino público, na forma da lei; garantia de padrão de qualidade; piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa D (as assertivas I, II, III e IV estão corretas) é a certa.


    Artigo 206/CF: O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

    VII - garantia de padrão de qualidade.

    VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal".

  • Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

     

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

     

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

     

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

     

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

     

    V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;

     

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

     

    VII - garantia de padrão de qualidade.

     

    VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal.

     


ID
1115113
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93

    Art. 55. § 2o Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no § 6o do art. 32 desta Lei.

  • Complementando:

     § 6o do art. 32, Lei 8.666:
    O disposto no § 4o deste artigo, no § 1o do art. 33 e no § 2o do art. 55, não se aplica às licitações internacionais para a aquisição de bens e serviços cujo pagamento seja feito com o produto de financiamento concedido por organismo financeiro internacional de que o Brasil faça parte, ou por agência estrangeira de cooperação, nem nos casos de contratação com empresa estrangeira, para a compra de equipamentos fabricados e entregues no exterior, desde que para este caso tenha havido prévia autorização do Chefe do Poder Executivo, nem nos casos de aquisição de bens e serviços realizada por unidades administrativas com sede no exterior.
  • A questão sob comento não exige maiores aprofundamentos. Cumpre, tão somente, apontar que a norma aplicável é a prevista no art. 55, §2º, nos termos do qual “Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual(...)”. Com isso, chega-se facilmente à conclusão de que a resposta correta é a letra “c”.

    Gabarito: C

  • Gabarito letra C.

    Declare competente o foro da sede da Administração.


ID
1115116
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São legitimados como interessados no processo administrativo:

I. As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

II. Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação.

III. As organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos. 


IV. Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.


    Art. 9o São legitimados como interessados noprocesso administrativo:

      I- pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interessesindividuais ou no exercício do direito de representação;

      II- aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam serafetados pela decisão a ser  adotada;

     III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos einteresses coletivos;

      IV- as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interessesdifusos.

     Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos,ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.


  • Me concentrei tanto nas outras legitimações que esqueci do inciso I, que é a legitimação ordinária. É errando que se aprende.


    E VAMOS QUE VAMOS!

  • Resposta: Letra B.

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

     

    Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

     

    [...]

     

    DOS INTERESSADOS

    Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser     adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

     

    Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

  • Questão relaciona 04 (quatro) itens, para que seja feito o exame de sua veracidade, acerca dos legitimados como interessados no processo administrativo, no contexto da Lei 9.784/99. Examinemos um por um:

    I. “As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos”. Correta. São legitimados como interessados no processo administrativo as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos, segundo o art. 9º, IV, da Lei nº 9.784/99.

    II. “Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação”. Correta. Devidamente respaldada no teor do art. 9º, I, da Lei 9.784/99, que ora replico: “Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo: I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação”.

    III. “As organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos”. Correta. O art. 9º, III, da Lei 9.784/99, determina que: “Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo: (...) III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos”.

    IV. “Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada”. Correta. São legitimados como interessados no processo administrativo aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada, nos termos do segundo o art. 9º, II, da Lei nº 9.784/99.

    Ante o exposto, as assertivas I, II, III e IV estão corretas.

    GABARITO: B.

  • LETRA B

    Essa é perfeita para revisar os interessados no processo.


ID
1115119
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentro das definições jurídicas ligadas aos contratos administrativos oriundo de um certame, quando não houver convocação para a contratação, ficaram os licitantes liberados dos compromissos assumidos após o prazo de:

Alternativas
Comentários
  • c) CORRETA - ART. 64, § 3o Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos.


    (*Art. da Lei 8666/93)

  • Amigo, não seria a (c) então?  Pois a (d) é 90 dias.

  • Só uma observação boba... o certo nesse enunciado não seria dizer:


    "Dentro das definições jurídicas ligadas aos contratos administrativos oriundos de um certame, quando não houver convocação para a contratação, ficarão os licitantes liberados dos compromissos assumidos após o prazo de:"  ?!!!! 


ID
1115122
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O regime jurídico dos contratos administrativos instituído pela lei 8666/93 confere à Administração, em relação a eles, as seguintes prerrogativas, dentre outras:

I. Rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 da Lei 8666/93.

II. Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste.

III. Fixar o prazo de vigência indeterminado nos contratos de interesse público.

IV. Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93

    Art. 57. § 3o É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.


  • I. Rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 da Lei 8666/93. 
    CORRETA

    Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:   I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;


    II. Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste. 
    CORRETA

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

     I - advertência;

     II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

     III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.


    III. Fixar o prazo de vigência indeterminado nos contratos de interesse público. 

    ERRADA

    Art. 57 § 3o É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.


    IV. Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado. 

    CORRETA

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

  • O Contrato Administrativo não poderá ter prazo de vigência Indeterminado.

    As demais alternativas estão corretas.



ID
1115125
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a Execução dos Contratos Administrativos é correto afirmar:

I. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, respondendo cada uma pelas consequências de sua inexecução total ou parcial.

II. O contratante é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.

III. O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato.

IV. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • I. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, respondendo cada uma pelas consequências de sua inexecução total ou parcial. 

    II. O contratante é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. ( Art. 71 da Lei 8.666 -  O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.)
     

    III. O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato. 

    IV. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.

  • I. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, respondendo cada uma pelas consequências de sua inexecução total ou parcial. 

    II. O contratante é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. ( Art. 71 da Lei 8.666 -  O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.)
     

    III. O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato. 

    IV. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.

  • Faça remissão à Súm. 331 do TST

  • III - 

    Art. 68. O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato.


    IV - 


    Art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados.

  • Tirando o item II, que é de obrigação do contratado, da pra matar a questão.


    Essas bancas meia boca não poem as alternativas pra confundir (ainda bem).

  • Item por Item:

    I. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, respondendo cada uma pelas consequências de sua inexecução total ou parcial.

    R.: Correto - Art. 66, Lei 8.666/93.

    II. O contratante é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. 

    R.: Incorreto - a responsabilidade em questão é do contratado, e não do contratante (Adm. Pública) - Art. 71, Lei 8.666/93.

    III. O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato.

    R.: Correto - Art. 68, Lei 8.666/93.

    IV. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados. 

    R.: Correto - Art. 69, Lei 8.666/93.

  • No que se refere aos encargos trabalhistas, fiscais e previdenciários é de responsabilidade do CONTRATADO.

    Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. 

    Entretanto, no que se tange aos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato, a Administração Pública responderá de forma SOLIDÁRIA, isso quer dizer, que o credor do crédito previdenciário poderá executar tanto a Administração Pública quanto o Contratado.

    Atualmente, conforme a 11.457/07, tirou do INSS, a titularidade da execução dos Créditos Previdenciários pendentes para a responsabilidade para Receita Federal do Brasil, ou seja, a União.

  • Art. 71.  O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.

    FI-CO-PRE-TRA

    FIscais

    COmerciais

    PREvidenciários

    TRAbalhistas


ID
1115128
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constituem motivos para rescisão do contrato administrativo:

I. A paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à administração.

II. O não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos.

III. O cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos.

IV. A lentidão do seu cumprimento, levando a administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

    II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;

    III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;

    V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;


  • GABARITO: C

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

    II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;

    III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;

    V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 78 da Lei 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos):

     "Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

    II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;

    III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;

    IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;

    V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração; [...] ”.

    I- Correta. Art. 78, V, da lei 8.666/93. 

    II- Correta. Art. 78, I, da lei 8.666/93. 

    III- Correta. Art. 78, II, da lei 8.666/93. 

    IV- Correta. Art. 78, III, da lei 8.666/93. 

    Gabarito: “C” (I, II, III e IV estão corretas).


ID
1115131
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na Ação Popular o prazo de contestação é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Art. 7º, LAP (4717/65). A ação obedecerá ao procedimento ordinário, previsto no Código de Processo Civil, observadas as seguintes normas modificativas: (...)

     IV - O prazo de contestação é de 20 (vinte) dias, prorrogáveis por mais 20 (vinte), a requerimento do interessado, se particularmente difícil a produção de prova documental, e será comum a todos os interessados, correndo da entrega em cartório do mandado cumprido, ou, quando for o caso, do decurso do prazo assinado em edital.

  • Lembre-se que:

    - Nãose aplica o artigo 191, CPC – prazo é comum para todos os interessados.

    - Não se aplica o artigo 188, CPC (prazo em quádrulo para contestar e em dobro para recorrer para a fazenda pública)

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 4.717/1965 (Ação Popular) e pede ao candidato que assinale o prazo da contestação.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 7º, § 2º, IV, da Ação Popular, que preceitua:

     Art. 7º A ação obedecerá ao procedimento ordinário, previsto no Código de Processo Civil, observadas as seguintes normas modificativas:  

    § 2º Se os documentos e informações não puderem ser oferecidos nos prazos assinalados, o juiz poderá autorizar prorrogação dos mesmos, por prazo razoável.  

    IV - O prazo de contestação é de 20 (vinte) dias, prorrogáveis por mais 20 (vinte), a requerimento do interessado, se particularmente difícil a produção de prova documental, e será comum a todos os interessados, correndo da entrega em cartório do mandado cumprido, ou, quando for o caso, do decurso do prazo assinado em edital.

    Portanto, na Ação Popular o prazo de contestação é de vinte dias, prorrogáveis por mais vinte, de modo que somente o item "D" encontra-se correto.

    Gabarito: D


ID
1115134
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A lei que regula a ação popular aponta textualmente que a ação prescreve em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.


     Art. 21, Lei 4717/65. A ação prevista nesta lei prescreve em 5 (cinco) anos.

  • Atentar que as ações deressarcimento ao erário são imprescritíveis (art. 37, p. 5º, CF).

    Ação popular ambiental – não se aplica a regrada prescrição da AP aos deveres ambientais, por natureza, imprescritíveis. Naose pode falar em direito adquirido em poluir, tampouco admitir a passividade doEstado.

  • Gabarito A.

     

     Art. 21, Lei 4717/65. A ação prevista nesta lei prescreve em 5 (cinco) anos.

     

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 4717/65 dispõe sobre prazo prescricional da ação popular.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta! É o que dispõe o art. 21 da Lei 4717/65 (regula a ação popular): "A ação prevista nesta lei prescreve em 5 (cinco) anos".

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
1115137
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra d)

    art. 145 da CF: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

     

    I - impostos;

    II - taxas;

    III - contribuições de melhoria

     

  • Tarifa não é tributo!

  • isso aí tem de ser confome a constituição. Tarifa: "No gênero preço público, que envolve as hipóteses de concessão, permissão e autorização, insere-se a tarifa, que é a modalidade de preço público cobrado nas duas primeiras, ou seja, nos casos de delegação de serviços ou obras públicas. Por isso, afirma-se ser o preço público o gênero do qual a tarifa é uma das espécies. Aos valores cobrados das atividades autorizadas, cuja prestação pela iniciativa privada é assegurada “livremente”, desde que satisfeitas certas condições, denominamos de preço público em sentido estrito.
    Cabe neste ponto frisar o que já se disse, nas palavras de Bandeira de Mello: “Só há concessão de serviço público quando o Estado considera o serviço em causa como próprio e como privativo do Poder Público”(20). Complementando o raciocínio: só se fala em concessão e, consequentemente, em tarifa, quando o serviço é privativo do Estado."

    por Leonardo Avelino Duarte

    Graduado em direito pela UCDB; pós-graduado pela PUC (SP) em direito do Estado (área de concentração: direito constitucional). Advogado e professor universitário,faz parte do Conselho Federal da OAB,Co-autor do livro "Teoria Geral do Direito Civil" (Ed. Atlas, 2008); Autor do livro "Lições de Direito Administrativo". Você também encontra esse artigo no link: www.fatonotorio.com.br

  • Vale dizer que a CF adotou a corrente pentapartida, o qual se incluem nesse rol, o emprestimo compulsório e as contribuições (sociais)

  • Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

            I -  impostos;

            II -  taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

            III -  contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

        § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

        § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

  • Os diversos entes federados podem os 3. Lembrando que emprestimo compulsorio e exclusivo da Uniao. E as contribuiçoes sociais tambem. 


ID
1115140
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

São imunes do Importo Territorial Rural, desde que atendidos os requisitos constitucionais e legais:

I. Os imóveis rurais de instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos.

II. A pequena gleba rural.

III. Os imóveis rurais de autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

IV. A propriedade rural desapropriada por utilidade ou necessidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária até a data da perda da posse pela imissão prévia ou provisória do Poder Público na posse.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • HIPÓTESES
    009 — Quais as hipóteses de imunidade do ITR?
    São imunes do ITR, desde que atendidos os requisitos constitucionais e legais:
    I - a pequena gleba rural;
    II - os imóveis rurais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
    III - os imóveis rurais de autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
    IV - os imóveis rurais de instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos.
    Os imóveis rurais de que tratam as hipóteses descritas nos itens III e IV somente são imunes do ITR quando
    vinculados às finalidades essenciais das entidades neles mencionadas.
    (Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988 - CF/1988, art. 150, VI, “a” e “c”, e §§ 2º a 4º, e
    art. 153, § 4º, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de
    2003, art. 1º; Lei nº 9.393, de 1996, art. 2º; RITR/2002, art. 3º; IN SRF nº 256, de 2002, art. 2º)

  • Complementando - Lei 9393/96:

    Art. 1º O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano.

    § 1º O ITR incide inclusive sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária, enquanto não transferida a propriedade, exceto se houver imissão prévia na posse.

  • São imunes do ITR, desde que atendidos os requisitos constitucionais e legais:

    I - a pequena gleba rural;

    II - os imóveis rurais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    III - os imóveis rurais de autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    IV - os imóveis rurais de instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos. Os imóveis rurais de que tratam as hipóteses descritas nos itens III e IV somente são imunes do ITR quando vinculados às finalidades essenciais das entidades neles mencionadas.

    (CF/1988, art. 150, VI, “a” e “c”, e §§ 2º a 4º, e art. 153, § 4º, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003, art. 1º; Lei nº 9.393, de 1996, art. 2º; RITR/2002, art. 3º; IN SRF nº 256, de 2002, art. 2º)

     

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    (...)

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    b) templos de qualquer culto;

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    § 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    § 3º As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.

    § 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

     

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: 

    I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas;

    II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; 

    III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

     

     

  • Complementando Lei nº 9393/96  -   

    DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL - ITR   -    Do Fato Gerador do ITR

     

    Art. 1º O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano.

    § 1º O ITR incide inclusive sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária, enquanto não transferida a propriedade, exceto se houver imissão prévia na posse.

    § 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona rural do município.

    § 3º O imóvel que pertencer a mais de um município deverá ser enquadrado no município onde fique a sede do imóvel e, se esta não existir, será enquadrado no município onde se localize a maior parte do imóvel.

  • IV. A propriedade rural desapropriada por utilidade ou necessidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária até a data da perda da posse pela imissão prévia ou provisória do Poder Público na posse (ERRADA).

     

    Assegura a CF/88:

     

    Art. 184 (...)

     

    § 5º São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

     

    Portanto, a isenção somente abrange a hipótese de desaporpriação para fins de REFORMA AGRÁRIA, não abrangendo as hipóteses de interesse social ou necessidade pública.


ID
1115143
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário

A Declaração sobre Operações Imobiliárias (DOI) deverá ser enviada a Receita Federal:

I. Pelos serventuários da justiça responsáveis por Cartório de Notas, de Registro de Imóveis e de Títulos e Documentos.

II. Pelas pessoas física e jurídicas compradas de imóveis urbanos ou rurais.

III. Pelas pessoas física e jurídicas vendedoras de imóveis urbanos ou rurais.

IV. Pelas pessoas físicas compradoras de imóveis urbanos.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra b)

     Quem está obrigado a apresentar a DOI?   

        R: Os serventuários da Justiça devem informar as operações imobiliárias  anotadas, averbadas, lavradas, matriculadas ou registradas nos Cartório de Notas,  de Registro de Imóveis e de Títulos e Documentos sob sua responsabilidade,  mediante a apresentação de Declaração sobre Operações Imobiliárias (DOI), em  meio digital, nos termos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do  Brasil. Deve ser emitida uma declaração para cada imóvel alienado ou adquirido.   

    O preenchimento da DOI deverá ser feito:   

         I - pelo serventuário da Justiça titular ou designado para o Cartório de Ofício de Notas, quando da lavratura do instrumento que tenha por objeto a alienação de imóveis, fazendo constar do respectivo instrumento a expressão “EMITIDA A DOI”;    

    II - pelo serventuário da Justiça titular ou designado para o Cartório de Registro de Imóveis, quando o documento tiver sido:    

          a) celebrado por instrumento particular;     

          b) celebrado por autoridade particular com força de escritura pública;     

          c) emitido por autoridade judicial (adjudicação, herança, legado ou meação);     

          d) decorrente de arrematação em hasta pública ou     

          e) lavrado pelo Cartório de Ofício de Notas, independentemente de ter havido emissão anterior de DOI.     

         III - pelo serventuário da Justiça titular ou designado para o Cartório de Registro de Títulos e Documentos, quando promover registro de documentos que envolvam alienações de imóveis celebradas por instrumento particular, fazendo constar do respectivo documento a expressão “EMITIDA A DOI”.

    fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/DOI/Perguntas/ObrigatApresDOI.htm


     

  • Raciocínio lógico quantitativo:


    Se a II estiver certa então a III e a IV também estão certas.


    Sendo assim, ou apenas a I está certa ou todas estão certas.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!;

  • LEI Nº 10.426, DE 24 DE ABRIL  DE 2002.:

     

    Art. 8o  Os serventuários da Justiça deverão informar as operações imobiliárias anotadas, averbadas, lavradas, matriculadas ou registradas nos Cartórios de Notas ou de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos sob sua responsabilidade, mediante a apresentação de Declaração sobre Operações Imobiliárias (DOI), em meio magnético, nos termos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal.

    § 1º  A cada operação imobiliária corresponderá uma DOI, que deverá ser apresentada até o último dia útil do mês subseqüente ao da anotação, averbação, lavratura, matrícula ou registro da respectiva operação, sujeitando-se o responsável, no caso de falta de apresentação, ou apresentação da declaração após o prazo fixado, à multa de 0,1% ao mês-calendário ou fração, sobre o valor da operação, limitada a um por cento, observado o disposto no inciso III do § 2o.

     

    INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1112, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2010:

     

    Art. 2º A declaração deverá ser apresentada sempre que ocorrer operação imobiliária de aquisição ou alienação, realizada por pessoa física ou jurídica, independentemente de seu valor, cujos documentos sejam lavrados, anotados, averbados, matriculados ou registrados no respectivo cartório.

    § 1º Deverá ser emitida uma declaração para cada imóvel alienado ou adquirido.

    § 2º O valor da operação imobiliária será o informado pelas partes ou, na ausência deste, o valor que servir de base para o cálculo do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) ou para o cálculo do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD).

    § 3º O preenchimento da DOI deverá ser feito:

    I - pelo Serventuário da Justiça titular ou designado para o Cartório de Ofício de Notas, quando da lavratura do instrumento que tenha por objeto a alienação de imóveis, fazendo constar do respectivo instrumento a expressão "EMITIDA A DOI";

    II - pelo Serventuário da Justiça titular ou designado para o Cartório de Registro de Imóveis, quando o documento tiver sido:

    a) celebrado por instrumento particular;

    b) celebrado por autoridade particular com força de escritura pública;

    c) emitido por autoridade judicial (adjudicação, herança, legado ou meação);

    d) decorrente de arrematação em hasta pública; ou

    e) lavrado pelo Cartório de Ofício de Notas e não constar a expressão "EMITIDA A DOI";

    e) lavrado pelo Cartório de Ofício de Notas, independentemente de ter havido emissão anterior de DOI;

     (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1239, de 17 de janeiro de 2012)

    III - pelo Serventuário da Justiça titular ou designado para o Cartório de Registro de Títulos e Documentos, quando promover registro de documentos que envolvam alienações de imóveis celebradas por instrumento particular, fazendo constar do respectivo documento a expressão "EMITIDA A DOI".


ID
1115146
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Ao cidadão, que na data do recolhimento à prisão, possua qualidade de segurado do INSS, será devido o benefício de auxílio-reclusão, enquanto permanecer recolhido à prisão:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - lei 8213/91. Art. 80. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço.

    Parágrafo único. O requerimento do auxílio-reclusão deverá ser instruído com certidão do efetivo recolhimento à prisão, sendo obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de declaração de permanência na condição de presidiário.

  • Sobre o Auxílio Reclusão:

    Auxílio-reclusão é o benefício a que têm direito os
    dependentes do segurado da Previdência Social
    que se encontra preso sob regime fechado ou
    semiaberto, durante o período de reclusão ou
    detenção. Não é devido nos casos de liberdade
    condicional ou cumprimento de pena em
    regime aberto.

    Fonte: http://www.previdencia.gov.br/arquivos/office/3_100701-165317-013.pdf

  • “É devido aos dependentesdosegurado das áreas urbana e rural. O benefício é pago enquanto osegurado estiver recolhido à prisão e enquanto nesta permanecer, emregime fechado ou semi-aberto, aindaque não prolatada a sentença condenatória(extraído do site do Ministério da Previdência Social)”.


  • " O pedido de auxilio- reclusão deve ser instruído com certidão do efetivo recolhimento do segurado à prisão, firmada pela autoridade competente . Não sendo necessário sentença transitada em julgado. Qualquer decisão judicial que determine a prisão do segurado, ainda que temporária, dará direito ao benefício." 

    P.687 Curso de direito previdenciário, 19 edição, Fábio Zambitte Ibrahim

  • Salvo engano, o enunciado da questão nos faz interpretar que o próprio detento seria o beneficiário do auxílio reclusão - o que é incorreto, pois esse benefício é devido ao dependente do detento, sendo este segurado do RGPS no momento da prisão.

    Questão mal elaborada!

  • Gabarito B

    Fundamentação Decreto 3.048/99

    Art. 116 §2° O pedido de auxílio-reclusão deve ser instruído com certidão do efetivo recolhimento a prisão, firmada pela autoridade competente.

    §5° O auxílio-reclusão é devido, apenas, durante o período em que o segurado estiver recolhido a prisão sob regime fechado ou semi-aberto.

  • Cessação do benefício: 

    a) na data do livramento do segurado;

    b) na data do falecimento do segurado(vira pensão por morte); 

    c) segurado passar a receber aposentadoria;

    d) Se o segurado passar a cumprir pena em regime aberto, trabalhando para determinada empresa com vínculo trabalhista.

    Fonte: Dir. Previdenciário, Hugo Goes.

  • GABARITO: B

    O pagamento do auxilio reclusão é devido independentemente de ter sido prolatada sentença condenatória, desde que o preso tenha a qualidade de segurado no momento em que for efetuada a prisão.

    O Auxilio reclusão será devido aos dependentes do segurado, com base no principio da proteção a família

    os dependentes deixam de receber o auxilio:

    Se o segurado fugir da prisão (sendo restabelecido ao ser capturado ou se entregar, desde que mantenha a qualidade de segurado)

    Segurado posto em liberdade condicional;

    Segurado cumprindo regime aberto (muito cuidado a banca cobra se o regime é o semi aberto).


  • RPS. Art. 116.  § 5º O auxílio-reclusão é devido, apenas, durante o período em que o segurado estiver recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto.

     § 2º O pedido de auxílio-reclusão deve ser instruído com certidão do efetivo recolhimento do segurado à prisão, firmada pela autoridade competente.


    GABARITO ''B''

  • Vale ressaltar que o auxílio-reclusão apenas será pago nas condenações impostas

    sob regime fechado ou semi-aberto, não sendo devido o benefício na

    hipótese de regime aberto, na forma do artigo 116, §5°, do RPS, haja vista a

    determinação do detento trabalhar fora do estabelecimento prisional, consoante o

    artigo 36, do Código Penal, apenas sendo recolhido no período noturno e durante

    os dias de folga.

    Apesar da omissão regulamentar, será cabível o benefício nos casos de prisão

    cautelar (temporária, em flagrante e preventiva), pois o segurado baixa renda não

    poderá exercer atividade laborativa para sustentar os seus dependentes, conforme se

    pronuncia a jurisprudência.

    Também deverá ser pago o benefício na hipótese de medida sócio-educativa

    de internação do adolescente enquadrado como segurado de baixa renda, conforme

    entendimento administrativo do INSS, previsto no artigo 112, inciso VI,

    da Lei 8.069/90, pois se equipara à situação de recolhimento à prisão.

    Por outro lado, na hipótese de prisão civil por dívida decorrente de prestação

    alimentícia, não será pago o auxílio-reclusão, pois esta segregação é um meio de

    coerção para o pagamento dos alimentos, não sendo punitiva.

    Direito e Processo Previdenciario Frederico Amado

  • PRISÃO EM REGIME -----> BENEFICIO DO AUXILIO-RECLUSÃO 


    --> Fechado
    --> Semi-aberto
    --> Prisão preventiva
    GABARITO "B"
  • LETRA B


    Considera-se pena privativa de liberdade, para fins de reconhecimento do direito ao benefício de auxílio-reclusão, aquela cumprida em:


    a) regime fechado - sujeito à execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;

    b) regime semiaberto - sujeito à execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.


    -Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do segurado do RGPS maior  de 16 anos e menor de 18 anos de idade que se encontre internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado da Infância e da Juventude.


    - Para a manutenção do benefício deverá ser apresentado, trimestralmente, a declaração de que o segurado permanece cumprindo pena privativa de liberdade.


    - No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se houver recaptura do segurado, será restabelecido a contar da data em que esta ocorrer, desde que esteja ainda mantida a qualidade de segurado.


    - É vedada a concessão do auxílio-reclusão após a soltura do segurado, e, em caso de falecimento do segurado detido ou recluso, o auxílio-reclusão será automaticamente convertido em pensão por morte.


    - A Lei n. 10.666 estabeleceu em seu art. 2º que " O exercício de atividade remunerada do segurado recluso em cumprimento de pena em regime fechado ou semiaberto que contribuir na condição de contribuinte individual ou facultativo não acarreta a perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão para seus dependentes.


    Fonte: Carlos de Castro e João Lazzari

  • apesar da omissão regulamentar será cabível o benefício nos casos de prisão cautelar ( temporária, em flagrante e preventiva), pois o segurado baixa renda não poderá exercer atividade laborativa para sustentar os seus dependentes, conforme se pronuncia a jurisprudência ( TRF 3* Região, APELREE 1.262.920, de 09-06-2008).

  • O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes, quando da reclusão (em regime fechado, semiaberto ou prisão provisória), do segurado de baixa-renda. Em regime aberto, não gera direito ao benefício. Equipara-se a condição de "recolhido à prisão" a situação do segurado entre 16 e 18 anos de idade, que tenha sido internado em estabelecimento educacional ou congênere, para cumprimento de medida socioeducativa, restritiva da liberdade.

  • BIZU : O CESPE NÃO CONSIDEROU SER POSSÍVEL A CONCESSÃO DE AUXÍLIO RECLUSÃO NOS CASOS DE PRISÃO EM FLAGRANTE. PROVA DE TÉCNICO DE 2008

    FONTE: CURSO PRÁTICO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO, 12ª EDIÇÃO. IVAN KERTZMAN..

  • Letra B


    Será devido em qualquer forma de prisão fechada ou semiaberto, seja processual, seja penal, seja civil. Sendo que processual é em transito não julgado.

  • Só uma observação: Cuidado com o enunciado quando for questões da CESPE, pois para ela o direito ao auxílio-reclusão é um direito dos dependentes e não do cidadão recolhido à prisão, logo o enunciado estaria errado.

  • lei 8213 art 80 paragrafo unico: o requerimento do auxilio- reclusão deverá ser instruído com certidão do efetivo recolhimento à prisão, sendo obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de declaração de permanencia na condição de presidiário.

  • Deve se atentar a fato de  que o fato gerador do auxílio reclusão é no momento em que o segurado de baixa renda é recolhido à prisão, e não da sentença condenatória. Lembrando que o regime aberto não dá direito ao auxílio reclusão.

  • A questão não tem a ver com 

    Recolhimento fora do prazo: juros, multa e atualização monetária

  • Decreto 3048


    Art 116
    § 5º O auxílio-reclusão é devido, apenas, durante o período em que o segurado estiver recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto. 

    Não precisa estar prolatada a sentença condenatória. 
  • o Fato gerador do Auxílio Reclusão é a PRISÂO    e não a  condenação JUDICIAL

  • Galera prisão civil nao gera AR.

  • https://www.youtube.com/watch?v=Qs_nTwRDdtI.......................nesse endereço tem video aula e uma pergunta REAL sobre a materia 

  • I - O auxílio-reclusão será devido aos dependentes do segurado de baixa renda, não ao próprio segurado como informa a questão; 

    II - Será devido a partir da data da prisão se requerido dentro de 90 dias desta ou da entrada do requerimento, se após 90 dias, independente de ter sido prolatada a sentença ou iniciado o processo.
    "Vincit qui se vincit!"Bons estudos a todos!!
  • Data do Inicio do Beneficio = Data do efetivo recolhimento do segurado a prisão, se requerido até 30 dias depois desta , ou na data do requerimento se posterior

  • DIB--> Será devido a partir da data da prisão se requerido dentro de 90 dias desta ou da entrada do requerimento, se após 90 dias, independente de ter sido prolatada a sentença ou iniciado o processo.

  • prolatar

    verbo & transitivo direto

    B.pronunciar (sentença); promulgar, proferir

  • Questão passível de recusro, uma vez que o enunciado traz erro conceitual, vejam em destaque e atentem-se quanto a questões da banca CESPE para não escorregar na casca de banana no dia da prova.

    "Ao cidadão, que na data do recolhimento à prisão, possua qualidade de segurado do INSS, será devido o benefício de auxílio-reclusão, enquanto permanecer recolhido à prisão:..."



    O AR não é devido ao cidadão mas sim aos dependentes do segurado que na data do recolhimento à prisão possua a qualidade de segurado e atenda a alguns outros requisitos , tais como: ser de baixa renda, não estar recebendo remuneração da empresa e nem gozando de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência no serviço.

     

    Bons estudos! 

  • Se o preso tivesse que esperar até a sentença final pra poder receber o AR a família dele morreria de fome!

  • NAO ENTENDI ESTA QUESTÃO! 

    É POSSIVEL CIDADÃO ESTAR EM  QUALQUER REGIME CONDENATORIA QUE SEJA, SEM SENTENÇA CONDENATORIA ?

     

  • Essa questão não versa sobre o assunto apontado: Recolhimento fora do prazo: juros, multa e atualização monetária

    Favor fazer correção. Isso atrapalha muito!!!

  • 3048/99

    § 5º  O auxílio-reclusão é devido, apenas, durante o período em que o segurado estiver recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto. (Incluído pelo Decreto nº 4.729, de 2003)

    -

    Considera-se pena privativa de liberdade, para fins de reconhecimento do direito ao benefício de auxílio-reclusão, aquela
    cumprida em:


    regime fechado – sujeito à execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;
    regime semiaberto – sujeito à execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento simila
     

    -

     

  • Já imaginou se tivesse que esperar?? a família morreria de fome.

  • Plus de Informação:

    (Info 611 - STJ) -  Prisão domiciliar x auxílio-reclusão

    O auxílio-reclusão NÃO está vinculado ao regime de cumprimento de pena, mas a possibilidade do apenado exercer atividade remunerada fora do sistema prisional.

    O que importa, é se o apenado vai ou não poder trabalhar!!!!

     

    IN 85 do INSS - dispõe que o cumprimento de pena em prisão domiciliar não impede a percepção do beneficio, se o regime previsto for FECHADO ou SEMI-ABERTO.

  • De acordo com a nova MP871/19.

    Questao desatualizada!

    Para receber o auxílio reclusão apenas ; regime fechado

    excluído: regime aberto e semiaberto

  • GABARITO: B

     

     

    POSSÍVEL MUDANÇA COM A MP871/2019  !!!!

     

    HOJE, para o REQUERIMENTO  de AUXÍLIO-RECLUSÃO será preciso a CERTIDÃO JUDICIAL que atesta o recolhimento efetivo do segurado à prisão e determina o regime que ele está submetido. Só dá direito ao auxílio-reclusão se o regime for FECHADO!!!

    E a cada três meses é necessário a prova de condição de presidiário (  não mudou).

  • Questão desatualizada! A Lei 13.846/2019 (conversão da Medida Provisória 871/2019) alterou dispositivo da Lei 8.213/91, de modo que o auxílio-reclusão será devido ao dependente do segurado que estiver apenas em regime fechado:

    Art. 80. O auxílio-reclusão, cumprida a carência prevista no inciso IV do  caput do art. 25 desta Lei, será devido, nas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de pensão por morte, de salário-maternidade, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço. 

  • Também pensei assim.


ID
1115149
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O trabalhador sobre o regime de FGTS poderá movimentar sua conta vinculada quando:

I. Solicitar sua demissão ao empregador.

II. Efetivar sua aposentadoria.

III. For possuidor de neoplasia maligna.

IV. Contrair matrimônio, desde que perceba valor mensal de remuneração inferior a dois salários mínimos.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Lei 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990. Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:

    I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior;

    III - aposentadoria concedida pela Previdência Social;

    XI - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna.

  • Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:


    I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior;

    III - aposentadoria concedida pela Previdência Social;

    IV - falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus dependentes, para esse fim habilitados perante a Previdência Social, segundo o critério adotado para a concessão de pensões por morte. Na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do saldo da conta vinculada os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, expedido a requerimento do interessado, independente de inventário ou arrolamento;

    VIII - quando o trabalhador permanecer 3 anos ininterruptos, a partir de 1º de junho de 1990, fora do regime do FGTS, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta.

    X - suspensão total do trabalho avulso por período igual ou superior a 90 dias, comprovada por declaração do sindicato representativo da categoria profissional.

    XI - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna.

    XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV; 

    XIV - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio terminal, em razão de doença grave, nos termos do regulamento;

    XV - quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a 70 anos.


ID
1115152
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Os portadores de doenças graves são isentos do Imposto de Renda desde que se enquadrem nas condições determinadas pela Receita Federal. São exemplos de doenças que darão ensejo ao pedido de isenção:

I. Contaminação por radiação.
II. Alienação mental.
III. Cardiopatia grave.
IV. Cegueira.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Olha o que diz o informativo 516 do STJ, de 17 de abril de 2013:

    O portador de cardiopatia grave não tem direito à isenção do imposto de renda sobre seus vencimentos no caso em que, mesmo preenchendo os requisitos para a aposentadoria por invalidez, opte por continuar trabalhando. O art. 6º, XIV, da Lei n. 7.713/1988 exige, para que se reconheça o direito à isenção, a presença de dois requisitos cumulativos: que os rendimentos sejam relativos a aposentadoria, pensão ou reforma; e que a pessoa física seja portadora de uma das doenças ali elencadas. Inexiste, portanto, previsão legal expressa da situação em análise como hipótese de exclusão do crédito tributário, o que se exige em face da regra contida no art. 150, § 6º, da CF. Ademais, o art. 111, II, do CTN determina que seja interpretada literalmente a legislação tributária que disponha sobre outorga de isenção. Ressalte-se, ainda, que não se caracteriza qualquer ofensa ao princípio da isonomia em face da comparação da situação do indivíduo aposentado com o que esteja em atividade. Com efeito, há de ser observada a finalidade do benefício, que é diminuir o sacrifício dos definitivamente aposentados, aliviando-os dos encargos financeiros. Por fim, deve-se considerar que a parte final do inciso XIV do art. 6º da Lei n. 7.713/1988, ao estabelecer que haverá isenção do imposto de renda "mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma", tem por objetivo apenas afastar o risco de tratamento diferenciado entre os inativos. Assim, não são isentos os rendimentos auferidos pelo contribuinte não aposentado em razão de sua atividade, ainda que se trate de pessoa portadora de uma das moléstias ali referidas. RMS 31.637-CE, Rel. Min. Castro Meira, julgado em 5/2/2013.

  • Os portadores de doenças graves são isentos do Imposto de Renda desde que se enquadrem cumulativamente nas seguintes situações:

    • os rendimentos sejam relativos a aposentadoria, pensão ou reforma (outros rendimentos não são isentos), incluindo a complementação recebida de entidade privada e a pensão alimentícia; e
    • seja portador de uma das seguintes doenças:
      • AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)
      • Alienação mental
      • Cardiopatia grave
      • Cegueira
      • Contaminação por radiação
      • Doença de Paget em estados avançados (Osteíte deformante)
      • Doença de Parkinson
      • Esclerose múltipla
      • Espondiloartrose anquilosante
      • Fibrose cística (Mucoviscidose)
      • Hanseníase
      • Nefropatia grave
      • Hepatopatia grave (observação: nos casos de hepatopatia grave somente serão isentos os rendimentos auferidos a partir de 01/01/2005)
      • Neoplasia maligna
      • Paralisia irreversível e incapacitante
      • Tuberculose ativa

    Não há limites, todo o rendimento é isento do Imposto de Renda Pessoa Física.

    Também são isentos os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional.

    Base Legal: art. 6º inciso XIV, Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988.

  • Sem futuro essa questão!

  • "John Constantine",


    O seu comentário foi digno de um humorista, rachei o bico aqui! Pára de fazer questão e se joga no mundo do entretenimento!

  • Olha, na boa, 23 anos na cara, já vi muita coisa na vida (mentira). 

    Mas a primeira vez que vejo: "Senhor, sente-se, você está com contaminação com radiação". 
    "E isso é grave?" 
    "Deve ser, porque o IRPF não é cobrado de ti". 

    Sério, o que o legislador tinha na cabeça pra inventar que ISSO é uma doença...

  • LEI Nº 7.713, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1988. 

    Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:

    (...)

    XIV – os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma; (Redação dada pela Lei nº 11.052, de 2004)           (Vide Lei nº 13.105, de 2015)    (Vigência)

  • Lei 7713/88     Altera a legislação do Imposto de Renda e dá outras providências.

    Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:

    (...)

    XIV –

    # os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional,

    # tuberculose ativa,

    # alienação mental,

    # esclerose múltipla,

    # neoplasia maligna,

    # cegueira,

    # hanseníase,

    # paralisia irreversível e incapacitante,

    # cardiopatia grave,

    # doença de Parkinson,

    # espondiloartrose anquilosante,

    # nefropatia grave,

    # hepatopatia grave,

    # estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante),

    # contaminação por radiação,

    # síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma;           

  • Novo RIR DECRETO Nº 9.580, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2018

    DOS RENDIMENTOS ISENTOS OU NÃO TRIBUTÁVEIS

    Art. 35. São isentos ou não tributáveis:

    II - os seguintes rendimentos pagos pelas previdências públicas e privadas:

    b) os proventos de aposentadoria ou reforma motivadas por acidente em serviço e aqueles percebidos pelos

    portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira,

    hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose

    anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados de doença de Paget (osteíte deformante),

    contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida e fibrose cística (mucoviscidose), com base em

    conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou da reforma.


ID
1115155
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

É obrigatória a inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) de dependente relacionado em Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda?

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra a)

    É obrigatória a inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), com dezoito anos ou mais, que constar como dependente em Declaração de Ajuste Anual.

    Também é obrigatória a informação, na Declaração de Ajuste Anual, do número de inscrição no CPF do dependente com dezoito anos ou mais, completados até 31 de dezembro de 2013.

    (Instrução Normativa RFB nº 1.042, de 10 de junho de 2010, art. 3º, inciso XI)

    fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2014/perguntao/assuntos/cadastros-de-pessoas-fisicas.html

     


     

  • Olá,


    Pessoal, a regra mudou a partir de 2015. Baixou de 18 para 16 anos a obrigatoriedade do CPF do dependente.


    http://exame2.com.br/mobile/seu-dinheiro/noticias/declaracao-do-ir-tera-cpf-de-dependentes-a-partir-de-16-anos


    Fiquemos espertos, rs


    Abs a todos

  • Questão desatualizada... agora o dependente mais de 16 anos deve ter CPF

    INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1548, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2015

    Art. 3º Estão obrigadas a inscrever-se no CPF as pessoas físicas: (...)

    III - com 16 (dezesseis) anos ou mais que constem como dependentes em Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF);


  • **********************************QUESTÃO  DESATUALIZADA*************************************************

     

    INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1548, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2015

    Dispõe sobre o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

    Art. 1º .   (...)

    Da Obrigatoriedade de Inscrição

    Art. 3º Estão obrigadas a inscrever-se no CPF as pessoas físicas:

    III - com 12 (doze) anos ou mais que constem como dependentes em Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF);     (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1688, de 31 de janeiro de 2017).

  • A IN que os colegas postaram ja mudou de novo

    Art. 3º Estão obrigadas a inscrever-se no CPF as pessoas físicas:

    III - que constem como dependentes para fins do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, observado o disposto no § 2º;

     (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1760, de 16 de novembro de 2017)

    § 2º Estão dispensadas da inscrição no CPF, relativamente ao exercício de 2018, ano-calendário de 2017, as pessoas físicas a que se refere o inciso III do caput com menos de 8 (oito) anos de idade.

       (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1760, de 16 de novembro de 2017)

     

    http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=61197&visao=anotado


ID
1115158
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a obrigação tributária é correto afirmar:

I. A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

II. A obrigação acessória, por sua natureza jurídica, não se converte em obrigação principal.

III. A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

IV. A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra c)

    I - art. 113, §1º do CTN

    II - fundamento encontra-se no item IV

    III - art. 113,§2º do CTN

    IV- art. 113, §3º do CTN.

  •  Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

      § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

      § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

      § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

     

    OBRIGAÇÃO PRINCIPAL: temos SEMPRE um PAGAMENTO, seja de tributo ou de multa (verbos relacionados: DAR, PAGAR). Essa
    obrigação se extingue simultaneamente com o referido pagamento. Além disso, ela decorre de LEI (afinal tanto o tributo, quanto a multa, têm que estar previstos em LEI).

    OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA: temos quaisquer outras obrigações (positivas ou negativas) previstas na LEGISLAÇÃO (ou seja, normas
    primárias e secundárias) tributária, no intuito de auxiliar a fiscalização e a arrecadação (verbos/expressões relacionadas: fazer, não fazer, emitir, não emitir)

  • ALTERNATIVA  I

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

     

    ALTERNATIVA  III

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

     

    ALTERNATIVA    II e  IV

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

     

     


ID
1115161
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. O referido ilícito acima descrito trata do crime de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 316 do CP: EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou de antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida; Pena - Reclusão, de 2 a 8 anos, e multa.


    Não confundir com Corrupção passiva que tem quase o mesmo texto mas ao invés de "exigir", SOLICITA OU RECEBE, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, OU ACEITAR PROMESSA de tal vantagem. (Art 317 do CP)


  • CorrupçãoPassiva

    Crime do funcionário público consistente em solicitar ou receber vantagem, para si ou para outrem, em razão da função que exerce

    Crime de CorrupçãoAtiva(Sinônimo de Corrupção Ativa)

    Crime do particular contra a Administração Pública, consistente em oferecer ou prometer vantagem ao funcionário público para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

    Peculato

    Crime contra a administração pública consistente em apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel público, ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. Aplica-se a mesma pena a quem subtrair ou concorrer para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se da facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário

    Concussão

    Crime praticado contra a Administração Pública, por funcionário público, consistente em exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, e em razão dela, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida

  • Quando tiver o verbo EXIGIR só pode ser CONCUSSÃO OU EXCESSO DE EXAÇÃO. Os dois crimes estão tipificados no mesmo artigo, que o artigo 316, concussão é o caput e excesso de exação é parágrafo 1o e 2o.

    A diferença principal entre os dois crimes:

    Concussão: Exigir em razão da função, ainda que fora dela ou antes de assumi-la, vantagem indevida;

    Excesso de exação: Exigir tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou quando devido empregar meio vexatório. Se o funcionário desvia , em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente haverá um aumento de pena nesse crime.

    Abraços e FORÇA!!

  • Concussão é a extorsão praticada por funcionário público.


  • Se fosse mediante violência ou grave ameaça, seria extorsão.

  • Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

       

  • GABARITO: C

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

     Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Enquanto na concussão o verbo é exigir, na corrupção passiva, os verbos são os seguintes: solicitar, receber, aceitar.

    Ambos crimes mencionam vantagem indevida, cuidado !

    GABARITO: C de CONCUSSÃO

  • Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

     Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    Enquanto na concussão o verbo é exigir, na corrupção passiva, os verbos são os seguintes: solicitar, receber, aceitar.

    Ambos crimes mencionam vantagem indevida, cuidado !

    GABARITO: C de CONCUSSÃO

  • O enunciado descreve o crime de concussão, delito contra a administração pública, previsto no artigo 316 do Código Penal, norma incriminadora que visa tutelar o correto funcionamento da administração pública e da moralidade administrativa, além do interesse patrimonial e da liberdade individual dos cidadãos. 

     

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  

     

                Verbo núcleo do citado crime é exigir, o que pressupõe o uso intimidatório das prerrogativas, faculdades e obrigações da função pública para obtenção de vantagem indevida, o que diferencia este tipo penal do crime de corrupção passiva na modalidade solicitar. A doutrina afirma não ser necessário a promessa de um mal determinado, bastando um temor genérico, porém este deve gravitar em torno da função pública (medo de represálias futuras, multas, prisões, etc).  

    A vantagem indevida, elemento normativo do tipo, diz respeito a qualquer proveito contrário ao direito, havendo divergência doutrinária acerca da necessidade se apresentar como econômica ou não. Quanto à consumação, trata-se de crime formal, que se consuma a partir da mera exigência (quando esta chega ao conhecimento do ofendido) independentemente da entrega da vantagem.

     Doutrinariamente, classifica-se como delito comissivo, unissubsistente na forma verbal, monossubjetivo, próprio quanto ao sujeito ativo, formal, doloso, de ação penal pública incondicionada e da competência do juiz singular (PRADO, 2018, p. 803).

                Cumpre ressaltar que a lei 13.964/19, conhecida como lei anticrime, aumentou a pena do crime de concussão de 2 a 8 anos para 2 a 12 anos de reclusão, igualando a sanção com o delito de corrupção passiva. 

     

    Analisemos as alternativas.

     

    A- Incorreta. O crime de peculato está descrito no artigo 312 do Código Penal.

     

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

     

     

    B- Incorreta. O crime de corrupção passiva está descrito no artigo 317 do Código Penal.

     

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  

     

     

    C- Correta. Conforme explicitado acima. 

     

     

    D- Incorreta. O crime de corrupção ativa está descrito no artigo 333 do Código Penal. 

     

    Corrupção ativa

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. Cálculo da pena.

     



    Gabarito do professor: C.


    REFERÊNCIA
    GRECO, Rogério, Curso de Direito Penal: parte especial, volume III. 15 ed. Niterói, RJ: Impetus, 2018. 

ID
1115164
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Pratica o crime de violação de sigilo funcional quem revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação. Incorre no mesmo crime quem:

I. Se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.

II. Devassa o sigilo de proposta de concorrência pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo.

III. Solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

IV. Permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Violação de sigilo funcional

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Avante!!!!


  • Pessoalmente desconhecia esse tipo penal, todavia, veja-se que o item III trata-se do tipo penal de corrupção passiva, sabendo disso matava a questão por exclusão...

  • QUESTÃO MAL FORMULADA...ACERTEI DA MESMA FORMA QUE O AMIGO LUÍS!

  • Violação de sigilo funcional

    (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

  • Quanto à afirmação II é crime previsto na Lei de Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/93):

    Art. 94. Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa.


  • Alternativa: D


    I - Art. 325, §1°, II, se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL


    II - Art. 326, Devassar o sigilo de proposta de concorrência pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo - VIOLAÇÃO DE SIGILO DE PROPOSTA DE CONCORRÊNCIA - (ENTENDA COMO VIOLAÇÃO DE SIGILO DE PROPOSTA LICITATÓRIA E NÃO APENAS DE FORMA RESTRITA NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA, CONTUDO ESTE 

    este artigo fora revogado tacitamente pelo art. 94 da Lei 8.666/93, que tipifica a mesma conduta, entretanto,estabelece pena mais grave (dois a três anos de detenção, e multa).


    III - Art. 324, Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso: EXERCÍCIO FUNCIONAL ILEGALMENTE ANTECIPADO ou PROLONGADO


    IV - Art. 325, §1°, I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL

  • Na verdade a questão foi formulada pra saber se o candidato tem conhecimento do crime de corrupção passiva.

  • GALERA, RESPONDER ESSA QUESTÃO É FÁCIL, SABEMOS QUE O ITEM 3 SE REFERE À CORRUPÇÃO PASSIVA, ENTÃO AS LETRAS A,B,C ESTÃO FORA, POR ELIMINAÇÃO CHEGAMOS À LETRA D. ABRAÇOS!!

  •  Violação de sigilo funcional

            Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

            Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

            § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:

            I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; 

            II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. 

            § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: 

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 

            Violação do sigilo de proposta de concorrência

            Art. 326 - Devassar o sigilo de proposta de concorrência pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:

            Pena - Detenção, de três meses a um ano, e multa.

            

  • Erros: 

    II - art. 326 - violação de sigilo de proposta de concorrência.

    III - art. 317 - corrupção passiva. 

  • VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL

    Art. 325 - REVELAR fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou FACILITAR-LHE a revelação:§ 1O NAS MESMAS PENAS DESTE ARTIGO INCORRE QUEM:

    I – PERMITE ou FACILITA, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; II – se UTILIZA, indevidamente, do acesso restrito.


     

    CORRUPÇÃO PASSIVA
    Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem:

     

    VIOLAÇÃO DO SIGILO DE PROPOSTA DE CONCORRÊNCIA

    Art. 326 - DEVASSAR o sigilo de proposta de concorrência pública, ou PROPORCIONAR a terceiro o ensejo de devassá-lo: (...)

    GABARITO -> [E]

     

     

  • A questão versa sobre o crime de violação de sigilo funcional, previsto no artigo 325 do Código Penal, da seguinte forma: “Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação". São apresentadas quatro assertivas sobre o tema, para que sejam identificadas as figuras típicas derivadas do aludido tipo penal.

     

    A assertiva I está correta. Estabelece o § 1º, inciso II, do artigo 325 do Código Penal, que “nas mesmas penas deste artigo incorre quem: I. (...) II. se utiliza, indevidamente, do acesso restrito". Assim sendo, observa-se que a conduta narrada nesta assertiva consiste em tipo penal derivado do crime de violação de sigilo funcional.

     

    A assertiva II está incorreta. A conduta narrada nesta assertiva se amolda ao crime de violação de sigilo de proposta de concorrência, previsto no artigo 326 do Código Penal, não se tratando, portanto, de figura típica derivada do crime de violação de sigilo funcional.

     

    A assertiva III está incorreta. A conduta narrada nesta assertiva se amolda ao crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal, não se tratando, portanto, de figura típica derivada do crime de violação de sigilo funcional.

     

    A assertiva IV está correta. Estabelece o § 1º, inciso I, do artigo 325 do Código Penal, que “nas mesmas penas deste artigo incorre quem: I. permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública". Assim sendo, observa-se que a conduta narrada nesta assertiva consiste em tipo penal derivado do crime de violação de sigilo funcional.

     

    Com isso, constata-se que estão corretas as assertivas I e IV e estão incorretas as assertivas II e III.

     

    Gabarito do Professor: Letra D

  • NÃO DESISTA DE SONHAR,SE HÁ 1% DE CHANCE DE VENCER,BATALHECOMO SE HOUVESSE 100%.


ID
1115167
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes, de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. O ilícito penal acima descrito configura o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "D"

    Corrupção passiva

    Art. 317, CP - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • A corrupção ativa é a praticada por particular contra a administração em geral (artigo 333 do CP). 

    Já a passiva, é a praticada por funcionário público (artigo 317 do CP). 

  • CORRETA LETRA  "D"

    Corrupção Passiva

    Crime do funcionário público consistente em solicitar ou receber vantagem, para si ou para outrem, em razão da função que exerce.

     Corrupção Ativa

    Crime do particular contra a Administração Pública, consistente em oferecer ou prometer vantagem ao funcionário público para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

    Prevaricação

    Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Concussão

    Crime praticado contra a Administração Pública, por funcionário público, consistente em exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, e em razão dela, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida

  •  Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

            

  • Solicitar = Corrupção

    Exigir = Concussão

  • Para responder à questão, faz-se necessária a análise da conduta descrita no enunciado e o cotejo com as alternativas constantes dos itens a fim de verificar qual delas está correta.
    Item (A) - O crime de concussão encontra-se tipificado no artigo 316 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida". A conduta descrita no enunciado da questão, não corresponde, com toda a evidência, ao crime de concussão, sendo a presente alternativa falsa.
    Item (B) - O crime de corrupção ativa encontra-se tipificado no artigo 333, do Código Penal, que tem a seguinte redação, senão vejamos: "oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício". A conduta descrita no enunciado da questão, não corresponde, com toda a evidência, ao crime de corrupção ativa, sendo a presente alternativa falsa.
    Item (C) - O crime de prevaricação está tipificado no artigo 319 do Código Penal, que tem a seguinte a redação: "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". A conduta descrita no enunciado da questão, não corresponde, com toda a evidência, ao crime de prevaricação, sendo a presente alternativa falsa.
    Item (D) - O crime de corrupção passiva está tipificado no artigo 317 do Código Penal, que assim dispõe: "solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem". A conduta descrita neste no enunciado se enquadra de modo perfeito ao tipo penal correspondente ao crime de mencionado neste item, sendo a presente alternativa verdadeira.
    Gabarito do professor: (D)

ID
1115170
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente, é tipificado no Código Penal como crime de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "D"

    Denunciação caluniosa

    Art. 339, CP - Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • CUIDADO !!Denunciação Caluniosa(art.339) NÃO se confunde com o crime de Comunicação Falsa de Crime ou de contravenção(art. 340). As bancas gostam muito de "brincar" com essa diferença, para tentar nos confundir:

    D.C.: O sujeito ativo imputa crime alguém que sabe ser inocente;

    C.F.C.: O sujeito ativo comunica a ocorrência  de crime ou de contravenção que sabe não ter se verificado.

    "TAMO" JUNTO!!



  • DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA e COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU DE CONTRAVENÇÃO.

    Denunciação Caluniosa

     Art. 339

    Comunicação falsa de crime

    Art. 340

    Bem jurídico: a administração da justiça.

    Bem jurídico: a administração da justiça.

    Sujeitos: ativo, qualquer pessoa e, passivo, o Estado e, secundariamente, a pessoa inocente atingida pela denunciação caluniosa.

    Sujeitos: ativo, qualquer pessoa e, passivo, o Estado.

    Elementos objetivos do tipo: provocar a instauração de investigação policial, processo judicial e investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém imputando-lhe fato criminoso de que o sabe inocente.

    Elementos objetivos do tipo: provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou contravenção de que sabe não se ter verificado.

    Elemento subjetivo do tipo: dolo

    Elemento subjetivo do tipo: dolo mais o especial fim de agir: para provocar ação investigatória da autoridade.

    Consumação: com a instauração da investigação policial, procedimento admnistrativo, ação etc. A tentativa é admissível.

    Consumação: com a ação da autoridade, motivada pela comunicação de crime ou de contravenção inexistentes.

    Causa de aumento de pena: aumenta a pena de sexta parte se o agente usa de anonimato ou de nome suposto.

    Causa de aumento de penal: não há


    Causa de diminuição de pena: quando a imputação é de contravenção penal, a pena é diminuída de metade.

    Ainda será diminuída na hipótese de retratação, antes do oferecimento da denúncia, de um a dois terços.

    Causa de diminuição: não há

    Pena e ação penal: reclusão de 2 a 8 anos, e multa. Ação penal pública incondicionada.

    Pena e ação penal: detenção de 01 a 06 meses, ou multa. Competência do JECCrim, admitindo-se a suspensão condicional do processo. A ação penal pública incondicionada.


  • Aproveitando o comentário anterior, vale mencionar uma diferença que resolve boa parte dos problemas para diferenciar o delito de denunciação caluniosa, do crime de comunicação falsa de crime ou de contravenção. A diferença é que na denunciação caluniosa a pessoa é determinada, enquanto no delito de comunicação falsa de crime ou de contravenção a pessoa não é determinada.

    Veja:

    Denunciação caluniosa

    Art. 339, CP - Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. (veja que aqui há menção a pessoa determinada --> "alguém".)

    Comunicação falsa de crime ou de contravenção

    Art. 340, CP - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. (aqui não há menção a pessoa determinada)

  •  Denunciação caluniosa

            Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

            § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

            § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

            

     

    Comunicação falsa de crime ou de contravenção

            Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

            Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

           

     

    Coação no curso do processo

            Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:

     

     

    Fraude processual

            Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:

            Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

            Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.

            

     

     

  • Denunciação caluniosa

    Lei nº 14.110/2020, que altera o crime de denunciação caluniosa, previsto no art. 339 do Código Penal. 

    Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crimeinfração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:     

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

  • A questão exige o conhecimento acerca dos crimes contra a administração da justiça, previstos a partir do artigo 337 do Código Penal. Analisemos as alternativas:

    a) ERRADA. O crime de coação no curso do processo se verifica quando se usa de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral, de acordo com o art. 344 do CP. Veja que tal conduta em nada se assemelha ao caso trazido na questão.

    b) ERRADA. A comunicação falsa de crime ou contravenção se configura quando o agente provoca a ação da autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado, com base no art. 340 do CP.

    c) ERRADA. A fraude processual se verifica quando o agente inova artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito, consoante dispõe o art. 347 do CP. Um exemplo dessa conduta seria retirar manchas de sangue impregnadas na roupa da vítima, conforme Sanches Cunha (2017) traz em sua doutrina.

    d) CORRETA. A denunciação se dá quando o agente dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente, de acordo com o art. 339 do CP. É um crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa.  


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D.    
  • Diferença importante:

    Denunciação caluniosa x Calúnia

    a) Na calúnia a intenção é de atingir a honra (crime contra a honra objetiva).

    ação penal privada

    Na denunciação caluniosa :

    Crime contra a administração da justiça

    ação pública incondicionada

    faz a autoridade tomar algum procedimento.


ID
1115173
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar- se-á perempta a ação penal:

I. Quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos.

II. Quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 90 (noventa) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo.

III. Quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais.

IV. Quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • CPP, art. 60:


    "Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

      I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

      II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

      III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

      IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor."


    Como diria o colega Munir Prestes, a luta continua!

  • O que perempção?

     A perempção é uma sanção que se aplica à prática de um ato ilícito, consistente em um abuso do direito de demandar. Trata-se de ato ilícito (o abuso de direito é um ato ilícito) que tem por sanção a perda de um direito. Não se perde o direito abstrato de ação, mas o direito de demandar.

    Fredie Didier

  • Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

           

            I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

     

            II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

           

           III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

           

            IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

     

           

  • PEREMPÇÃO: Trata-se de uma sanção pela inércia do particular na ação penal privada, impedindo-o de prosseguir na demanda. Perempção origina-se de perimir, que significa matar, destruir. É instituto aplicável apenas na ação penal privada exclusiva, e não na subsidiária da pública. Há quatro hipóteses (art. 60 do Código de Processo Penal):

     

    1.ª) iniciada a ação, o querelante deixa de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos. Ex.: deixa de pagar despesas do processo; retira os autos por mais de 30 dias sem devolver; não oferece alegações finais. Para considerar perempta a ação nesse caso, deve o juiz verificar, com cautela, o seguinte: a) se o querelante foi intimado, pessoalmente, a dar prosseguimento; b) se o motivo da paralisação não constituiu força maior; c) se a desídia foi do querelante, e não de serventuário da justiça ou do próprio querelado;

     

    2.ª) falecendo o querelante, ou ficando incapaz, não comparecem em juízo, para prosseguir no processo, dentro de 60 dias, seus sucessores, nessa ordem: cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (art. 36, CPP);

     

    3.ª) o querelante deixa de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente ou não formula pedido de condenação nas alegações finais. Basicamente, não há caso em que o querelante deva estar presente. No entanto, se ele e seu defensor faltam a uma audiência, por exemplo, sem justificativa, pode ocorrer a perempção. Quanto ao comparecimento em audiência de conciliação nos crimes contra a honra, entende a maioria da doutrina não ser obrigatório estar presente;

     

    4.ª) o querelante, pessoa jurídica que se extingue, não deixa sucessor. Ocorre ainda a perempção em ação penal privada, no caso de morte do querelante, quando for personalíssima: induzimento a erro essencial (art. 236, CP).

     

     

     

     

    Curso de Direito Penal Nucci 2019 - Parte Geral - Vol.1, 3ª edição pag. 1290 e 1291

  • As ações penais podem classificadas como públicas, que têm como titular o Ministério Público, as quais podem ser públicas incondicionadas e públicas condicionadas, conforme previsto no parágrafo primeiro do artigo 100 do Código Penal.


    Nas ações penais públicas condicionadas a titularidade continua a ser do Ministério Público, mas este para atuar depende da manifestação/autorização da vítima, sendo a representação uma condição de procedibilidade.


    Já nas ações penais privadas o direito de punir continua com o Estado, mas a iniciativa passa a ser do ofendido ou de seu representante legal, vez que os fatos atingem a intimidade da vítima, que pode preferir ou não o ajuizamento da ação e a discussão do fato em juízo.    


    Nas ações penais privadas a peça inicial é a queixa-crime, pode ser ajuizada pelo ofendido ou por seu representante legal e no caso de morte do ofendido ou de este ser declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer a queixa ou prosseguir na ação penal passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (artigos 30 e 31 do CPP).    


    O prazo para a oferta da queixa-crime é de 6 (seis) meses, contado do dia em que tomar conhecimento da autoria do delito (artigo 38 do Código de Processo Penal).


    O Ministério Público atua na ação penal privada como custos legis, nos termos do artigo 45 do Código de Processo Penal.


    Os princípios aplicáveis a ação penal pública são:


    1) PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE: o Ministério Público está obrigado a promover a ação penal quando presentes os requisitos legais. Tenha atenção com relação as exceções a obrigatoriedade, como ocorre com a oferta da transação penal (artigo 76 da lei 9.099/95), o que se denomina de obrigatoriedade mitigada ou discricionariedade regrada.


    2) PRINCIPIO DA DIVISIBILIDADE: o Ministério Público pode ajuizar a ação penal em face de um réu e a investigação prosseguir em face de outros. Nesse sentido o julgamento do HC 34.233/SP:


    “PROCESSUAL PENAL. ACÓRDÃO DE TRIBUNAL DE JUSTIÇA DENEGATÓRIO DE HABEAS CORPUS. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO AO INVÉS DE RECURSO ORDINÁRIO. ERRO GROSSEIRO. FUNGIBILIDADE. NÃO APLICAÇÃO. CONHECIMENTO DA SÚPLICA COMO IMPETRAÇÃO SUBSTITUTIVA DE RECURSO ORDINÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE. PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE. NÃO INCIDÊNCIA À AÇÃO PENAL PÚBLICA. PRECEDENTES ITERATIVOS DO STJ.        
    1 - A interposição de recurso em sentido estrito no lugar de recurso ordinário, contra acórdão que denega habeas corpus, em única instância, em Tribunal de Justiça, configura erro grosseiro, apto a impedir a aplicação da fungibilidade, ainda mais se, como na espécie, a súplica somente foi protocolada mais de trinta depois da publicação do julgado atacado, inviabilizando qualquer tipo de recurso.
    2 - Hipótese expressa na Constituição Federal acerca do cabimento do recurso ordinário e ausência de previsão, no Código de Processo Penal, em uma das hipóteses taxativas referentes ao recurso em sentido estrito.    
    3 - Não vigora o princípio da indivisibilidade na ação penal pública. O Parquet é livre para formar sua convicção incluindo na increpação as pessoas que entenda terem praticados ilícitos penais, ou seja, mediante a constatação de indícios de autoria e materialidade, não se podendo falar em arquivamento implícito em relação a quem não foi denunciado.      
    4 - Recurso não conhecido.”


    3) PRINCÍPIO DA INTRANSCENDÊNCIA: aplicável a ação penal pública e privada, decorre do princípio da pessoalidade da pena, artigo 5º, XLV, da Constituição Federal de 1988: “XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.”


    4) PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE: a ação penal pública deverá ser ajuizada por órgão oficial, ou seja, o Ministério Público, artigo 129, I, da Constituição Federal de 1988:


    “Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    (...)”


    5) PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE: o Ministério Público não pode desistir da ação penal e do recurso interposto, artigos 42 e 576 do CPP:


    “Art. 42.  O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.”

    “Art. 576.  O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto.”


    Já os princípios aplicáveis a ação penal privada são:


    1) PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE OU CONVENIÊNCIA: a vítima tem a faculdade de ofertar ou não a ação penal;  


    2) PRINCÍPIO DISPONIBILIDADE: na ação penal privada a vítima pode desistir da ação, pelo perdão ou pela perempção, esta última de acordo com as hipóteses do artigo 60 do CPP:

    “Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor”.


    3) PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE: quando a parte optar por oferecer a ação penal deverá realizar em face de todos os autores, artigo 48 do CPP: “Art. 48.  A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade”.


    I – CORRETA: a presente afirmativa traz uma das hipóteses em que se considerará perempta a ação penal prevista no artigo 60, I, do Código de Processo Penal:


    “Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;”

    (...)


    II – INCORRETA: A presente afirmativa requer muita atenção, visto que traz uma das hipóteses de perempção prevista no artigo 60, II, do Código de Processo Penal, mas está com o prazo incorreto para a sucessão, visto que este deve ser de 60 (sessenta) dias, vejamos:


    “Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    (...)

    II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36;”


    III – CORRETA: a presente afirmativa traz uma das hipóteses em que se considerará perempta a ação penal prevista no artigo 60, III, do Código de Processo Penal:


    “Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    (...) 

    III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;


    IV – CORRETA: a presente afirmativa traz uma das hipóteses em que se considerará perempta a ação penal prevista no artigo 60, IV, do Código de Processo Penal:


    “Art. 60.  Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:

    (...)

    IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.”


    Resposta: B


    DICA: Leia sempre mais de uma vez o enunciado das questões, a partir da segunda leitura os detalhes que não haviam sido percebidos anteriormente começam a aparecer.


ID
1115176
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Para o Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba o cargo inicial na magistratura de carreira do Estado é o de:

Alternativas

ID
1115179
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

De acordo com a Lei de Organização e Divisão Judiciária do Estado da Paraíba a magistrada que adotar, obtiver a tutela ou a guarda judicial de criança com até um ano de idade, poderá gozar de licença remunerada de:

Alternativas
Comentários
  • 90 dias Letra c. 

  • Art. 130 - § 1º À magistrada que adotar, obtiver a tutela ou a guarda judicial de criança com até um ano de idade, serão concedidos noventa dias de licença remunerada.

    § 2º No caso de adoção, tutela ou de guarda judicial de criança com mais de um ano de idade, o prazo será de trinta dias.


ID
1115182
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

São exemplos de penas disciplinares aplicáveis ao magistrado no Estado da Paraíba:

I. Disponibilidade por interesse público.

II. Advertência.

A sequência correta é:

III. Remoção por interesse público.

IV. Aposentadoria por interesse público.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa letra C). Todas estão corretas

  • Art. 153. São penas disciplinares aplicáveis ao magistrado: I - advertência; II - censura; III - remoção por interesse público; IV - disponibilidade por interesse público; V - aposentadoria por interesse público; VI – perda do cargo (CF, inciso I, art. 95).


ID
1115185
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Integram a região metropolitana de João Pessoa, estado da Paraíba, para efeitos de divisão judiciária, as seguintes comarcas:

I. Da capital.
II. De Conde.
III. De Santa Rita.
IV. De Cabedelo.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D)

     A comarca do Conde não faz parte, a correta seria Bayeux.

  • Art. 324

    Art. 324. Integram a região metropolitana de João Pessoa, para efeito de divisão judiciária, as seguintes comarcas: I – da Capital; II – de Santa Rita; III – de Cabedelo; IV – de Bayeux.


ID
1115188
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O Tribunal de Justiça da Paraíba é o órgão superior do Poder Judiciário do Estado da Paraíba, com sua sede na Capital João Pessoa e jurisdição em todo o território estadual, sendo que o mesmo é constituído de:

Alternativas
Comentários
  • Dezenove desembargadores


ID
1115191
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça Estado da Paraíba reunir-se-á ordinariamente:

Alternativas
Comentários
  • b) De quinze em quinze dias, às quartas-feiras, a partir das 9:00 horas.


ID
1115194
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

As serventias judiciais a extrajudiciais do Estado da Paraíba, obrigatoriamente terão que disponibilizar para o IBGE-PB os dados relativos ao número de separações e de divórcios que foram efetivamente realizados no âmbito respectivamente de cada unidade judicial e extrajudicial, até:

Alternativas

ID
1115197
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O plantão de atendimento das Serventias do Registro Civil de Pessoas Naturais, em sistema de rodízio em todas as maternidades públicas e privadas da Comarca da Capital e de Campina Grande no Estado da Paraíba, não sofrerá interrupção e ocorrerá:

Alternativas
Comentários
  • d) Das 08:00 às 12:00 horas, nos dias úteis; e das 09:00 às 12:00 horas, nos sábados, domingos e feriados.


ID
1115200
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Contra erro contido em ata dos órgãos julgadores do Tribunal de Justiça Estado da Paraíba, poderá o interessado reclamar, em petição dirigida ao Presidente do Tribunal, do Conselho ou da Câmara, conforme o caso, no prazo de:

Alternativas
Comentários
  • a) 02 (dois) dias


ID
1115203
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

No Estado da Paraíba, de acordo com a Corregedoria Geral de Justiça, ficam proibidos a distribuição e o apontamento de cheques devolvidos pelo estabelecimento bancário sacado, pelos seguintes motivos:

Alternativas
Comentários
  • b) 20, 25, 35, 28 e 30.


ID
1115206
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em janeiro de 2014, pela primeira vez na história a presidenta Dilma Rousseff participou do Fórum Econômico Mundial, evento esse que recebe chefes de Estado e líderes empresariais das principais economias mundiais. Dilma Rousseff afirmou em seu discurso que os países emergentes continuarão a ter papel estratégico na economia global, liderando em capacidade de investimento e consumo. O Fórum Econômico Mundial de 2014 ocorreu em:

Alternativas
Comentários
  • O que é o Fórum Econômico Mundial de Davos

    da Folha Online

    Arauto da globalização, o Fórum Mundial de Davos é um encontro anual que reúne líderes da economia mundial, como empresários, ministros da Economia e presidentes de Banco Centrais, diretores do FMI, Banco Mundial e organismos internacionais.

    O Fórum é promovido por uma fundação suíça com status de consultora das Nações Unidas. Este ano, acontece de 25 a 30 de janeiro.

    O principal tema em discussão este ano é 'Novos Começos: Fazendo uma Diferença'.

    O Fórum será composto por debates de diversos assuntos. Entre os econômicos, destacam-se o impacto da globalização em mercados emergentes, a regulamentação dos mercados financeiros e as novas tecnologias.

    As 12 áreas de discussão do fórum são:

    - 'Mudando o mundo como nós o conhecemos'
    - Meio ambiente
    - Educação
    - Sociedade de valores
    - A economia com a Internet/novas tecnologias
    - Redefinição do papel dos negócios, governo e sociedades civis
    - A paz no século 21 e conflitos civis
    - A revolução 'G' (genes e genoma)


    http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/davos_anti_davos-forum_economico_mundial.shtml


  • A resposta é Davos - Suíça 

  • A alternativa correta é a letra (B). O Fórum Econômico Mundial é uma fundação sem fins lucrativos, sediada em Genebra na Suíça, que reúne líderes de Estados e organizações para debater sobre a economia mundial. Anualmente, realiza-se uma conferência em Davos, que reúne empresários, líderes políticos, jornalistas e intelectuais para discutir as principais questões que afetam o mundo. 


ID
1115209
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No ano de 2014 a Venezuela vem sendo cenário de manifestações diárias contra o governo, algumas pacíficas e outras que terminam em episódios violentos. Atualmente o governo Venezuelano está a cargo de:

Alternativas
Comentários
  • Evo Morales - presidente da Bolívia

    Nicolas Maduro - presidente da Venezuela

    Hugo Chaves - ex-presidente da Venezuela

    •  a) Evo Morales =  atual presidente da Bolívia
    •  b) Nicolás Maduro = atual presidente da Venezuela , vice de Hugo Chávez em 2012/13
    •  c) Jorge Rodríguez = vice de Hugo Chávez em 2007/08
    •  d) Hugo Chávez = ex-presidente da Venezuela , morreu em 2013

  • A alternativa correta é a letra (B). Nicolás Maduro era vice-presidente de Hugo Chaves e já havia assumido a presidência venezuelana temporariamente quando Chaves se afastou para tratar problemas de saúde. Com a morte de Chaves, em março de 2013, realizaram-se eleições em abril de 2013, as quais foram vencidas por Maduro, atual presidente da Venezuela. 


ID
1115212
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No Brasil atividade econômica foi marcada em 2013 por uma alteração na composição das demandas, com aumento dos investimentos e moderação do consumo das famílias. O que fez com que no último ano, segundo o Banco Central, o PIB (Produção de Bens e Serviços) do Brasil avançasse:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D


    "Com isso, o País fechou 2013 com crescimento de 2,3%, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)." 

    http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,pib-cresce-2-3-em-2013-puxado-por-agropecuaria-e-investimentos,178695,0.htm

  • Putz... tanta coisa pra decorar e o examinador ainda pede o valor exato do crescimento do PIB... tsc                                                               O produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 2,3% em 2013, na comparação com o ano anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. O valor total das riquezas geradas no Brasil no ano passado alcançou R$ 4,84 trilhões.  http://economia.terra.com.br/pib-brasileiro-cresce-23-em-2013-e-chega-a-r-48-trilhoes,9629af8624274410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

  • A alternativa correta é a letra (D), uma vez que o PIB brasileiro cresceu 2,3% em 2013, chegando ao valor de 4,8 trilhões de reais. PIB significa produto interno bruto, que é a soma de todos os serviços e bens produzidos no país durante o ano. Ele é a soma dos gastos do governo, do consumo das famílias, dos investimentos das empresas e do saldo da balança comercial (exportações menos importações).


ID
1115215
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Sobre a Renúncia do Papa Bento XVI, ocorrida no ano de 2013, podemos afirmar:

I. A renúncia ocorreu no meio de uma reunião de cardeais, com alegações pessoais por parte do renunciante.

II. A renúncia do Papa Bento XVI foi fundamental para o início da solução da crise na União Europeia; tanto que após a renúncia o mesmo passou a viver na Ásia.

III. O Papa Bento XVI foi o primeiro pontífice em 600 anos a abrir mão do trono de São Pedro.

IV. Dentre os motivos da renúncia estão vazamentos, intrigas e até uma crise econômica na Santa Sé.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Apenas lembrando que o Papa Emérito Bento XVI continua morando no Vaticano. Com esta informação, conseguimos resolver a questão. 

  • Resolvi essa questão por eliminação.O item II não faz o menor sentido, sabendo disso, a;b; e c estão eliminadas,portanto resposta é a letra d.

  • Que diabos ele iria fazer na Ásia?

  • caramba li a alternativa de form errada 


  • A alternativa correta é a letra (D), uma vez que somente a assertiva II é falsa. A renúncia do papa Bento XVI ocorreu em fevereiro de 2013. O pontífice alegou fragilidade em razão de sua idade avançada, mas a Igreja Católica estava envolvida em uma série de escândalos que, provavelmente, foram determinantes para a renúncia, como crimes de pedofilia cometidos por padres mundo afora, homossexualidade de sacerdotes, corrupção no Banco do Vaticano, dentre outros problemas. A assertiva II está incorreta porque a renúncia do papa não se relaciona em nada com a crise europeia, que tem fundo primordialmente econômico. Além disso, Bento XVI não se mudou para a Ásia – ele continua morando na Europa. 


ID
1115218
Banca
IESES
Órgão
TJ-PB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A anexação da Crimeia à Federação Russa foi a mais suave invasão dos tempos modernos. Ela terminou antes mesmo que o mundo se desse conta de que havia começado. A Crimeia é uma península situada na costa setentrional do Mar Negro, e foi palco de disputa entre a Federação Russa e a Ucrânia. A capital da Crimeia é cidade de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta Simferopol é a capital da Criméia.

    Para não confundir Sebastopol é localizada na Ucrânia, mas administrada pela Rússia. Essa cidade leva o nome do porto que abrange a principal base da Rússia e, também, de suma importância para estratégias comerciais.

  • Simferopol é a capital da Criméia, onde fica o Parlamento, e Sebastopol é a sede da poderosa Frota do Mar Negro, que pertence à Russia. 

  •  Simferopol 20 mg a cada 6 horas

  • Analisando as alternativas, podemos concluir que:

    A alternativa correta é a letra (D), uma vez que a cidade de Simferopol é a capital da Crimeia. As cidades de Eupatória e Sebastopol também se localizam na Crimeia. Já São Petersburgo está localizada na Rússia.