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Prova PUC-PR - 2019 - Prefeitura de Campo Grande - MS - Auditor Fiscal da Receita Municipal


ID
3502699
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Uma das espécies mais comuns de contrato é o de compra e venda, que pode ser caracterizado quando “um contratante se compromete a transferir o domínio de certa coisa e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro”. Em relação ao elemento “preço” no contrato de compra e venda, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:C

    A) os contratantes podem deixar a fixação do preço à bolsa de valores, bastando mencionar a sua localidade.

    Art. 486. Também se poderá deixar a fixação do preço à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar.

    B) é defeso às partes fixarem o preço em função de índices ou parâmetros, mesmo que suscetíveis a objetiva determinação.

    Art. 487. É lícito às partes fixar o preço em função de índices ou parâmetros, desde que suscetíveis de objetiva determinação.

    C) (Correto) a fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar.

    Art. 485. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa.

    D) é lícito aos contratantes, no contrato de compra e venda, deixar ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço.

    Art. 489. Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço.

    E) convencionada a venda sem fixação de preço ou de critérios para a sua determinação, se não houver tabelamento oficial, entende-se que umas das partes pode suprir a omissão e fixar um preço.

    Art. 488. Convencionada a venda sem fixação de preço ou de critérios para a sua determinação, se não houver tabelamento oficial, entende-se que as partes se sujeitaram ao preço corrente nas vendas habituais do vendedor.

    Parágrafo único. Na falta de acordo, por ter havido diversidade de preço, prevalecerá o termo médio.

    Fonte: CC

  • A questão cobra conhecimento quanto aos contratos, mais especificamente do contrato de compra e venda que está disciplinado a partir do art. 481 do Código Civil.


    Pois bem, o enunciado conceitua corretamente o referido contrato, o qual possui o elemento "preço" que é pago por aquele que compra o bem àquele que vende o bem.


    Então, sobre o assunto, deve-se assinalar a assertiva correta:


    A) O art. 486 prevê que:


    "Art. 486. Também se poderá deixar a fixação do preço à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar".


    Ou seja, é lícito que as partes contratantes deixem a fixação do preço condicionada à taxa de mercado ou de bolsa, desde que esteja determinado o dia e lugar. Não basta, portanto, que se mencione a localidade, logo, a assertiva está incorreta.


    B) É igualmente lícito "às partes fixar o preço em função de índices ou parâmetros, desde que suscetíveis de objetiva determinação" (art. 487), assim, a assertiva está incorreta.

    C) Conforme determina o art. 485:


    "Art. 485. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa".


    Portanto, fica claro que a assertiva está correta, em consonância com a primeira parte do artigo acima transcrito.


    D) Na verdade, a lei civil prevê que é nulo o contrato quando se deixa a fixação do preço exclusivamente a uma das partes, logo, a assertiva está incorreta:


    "Art. 489. Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço".


    E) O art. 488 traz a solução para contratos de compra e venda em que não se estipula o preço certo ou a forma de sua determinação:


    "Art. 488. Convencionada a venda sem fixação de preço ou de critérios para a sua determinação, se não houver tabelamento oficial, entende-se que as partes se sujeitaram ao preço corrente nas vendas habituais do vendedor.
    Parágrafo único. Na falta de acordo, por ter havido diversidade de preço, prevalecerá o termo médio".



    Ou seja, ainda que não haja acordo, não se pode fixar o preço de acordo apenas com uma das partes, mas sim, um critério objetivo de preço corrente ou preço médio. Portanto, a afirmativa está incorreta.


    Gabarito do professor: alternativa "C".

ID
3502702
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre as diversas classes de bens previstas no Código Civil brasileiro, analise as assertivas abaixo.


I. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico.

II. Os bens naturalmente divisíveis não podem tornar-se indivisíveis por vontade das partes.

III. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.

IV. O direito à sucessão aberta é considerado bem móvel para os efeitos legais.

V. As edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local, não perdem o caráter de bens imóveis.


Estão CORRETAS apenas as assertivas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E. (I - III - V)

    ◪ I - Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico.

    ◪ II - Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.

    ◪ III - Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.

    Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias.

    ◪ IV - Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;

    II - o direito à sucessão aberta.

    ◪ V - Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:

    I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local;

    II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.

  • GABARITO: E

    I - CERTO: Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico.

    II - ERRADO: Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.

    III - CERTO: Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.

    IV - ERRADO: Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: II - o direito à sucessão aberta.

    V - CERTO: Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local;

  • Sabendo o item II, que está incorreto, mata-se a questão.
  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Trata-se do art. 95 do CC e um exemplo é o § único do art. 237 do CC. Vejamos: “Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes". Os frutos são produzidos periodicamente por outro bem, sem alterar a substância deste último. Já os produtos saem do bem principal, diminuindo-lhe a quantidade e a substância. Separados do bem principal, os frutos e os produtos ganham existência autônoma, ou seja, deixam de ser considerados acessórios. Correta;

    II. Diz o legislador, no art. 88 do CC, que “os bens naturalmente divisíveis PODEM TORNAR-SE indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes". Assim, os bens naturalmente divisíveis podem se tornar indivisíveis por determinação da lei (como acontece com a herança, que é indivisível até que ocorra a partilha) ou por vontade das partes (o que acontece, à título de exemplo, com o § 1º do art. 1.320 do CC), além da indivisibilidade natural (relógio), ou seja, decorrente da própria natureza do bem. Incorreta;

    III. Em harmonia com o art. 90 do CC. Exemplo: a biblioteca. Correta;

    IV. Na verdade, de acordo com o art. 80, II do CC, “consideram-se IMÓVEIS para os efeitos legais: o direito à sucessão aberta". É assim considerado para que receba uma maior proteção jurídica. Trata-se de um bem incorpóreo. Incorreta;

    V. Em consonância com o art. 81, I do CC. Cuida-se de uma situação muito comum nos Estados Unidos, em que as pessoas mudam de bairro ou de cidade e transportam a casa pré-fabricada. A finalidade do dispositivo é deixar claro que, mesmo durante o transporte, a casa não perderá a qualidade de bem imóvel (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Parte Geral. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 1. p. 288). Correta.




    Estão CORRETAS apenas as assertivas

    E) I, III e V.




    Resposta: E 
  • Só uma revisão: Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. ... Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.

    São exemplos de universalidade de direito o patrimônio, o espólio e a massa falida.


ID
3502705
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em regra, a abertura da sucessão dá-se com a morte da pessoa, no entanto, há alguns casos em que a morte não é dada como certa e provada, e com o intuito de solucionar esse entrave da ausência de uma pessoa, o sistema jurídico brasileiro admite a chamada “morte presumida”, portanto, presume-se que a ausência significa, pelo menos temporariamente, a morte de uma pessoa, o que justificaria a abertura da sucessão, em um primeiro momento de forma provisória. A lei elenca um rol de “interessados” que podem pedir a declaração de ausência e a consequente abertura de sucessão provisória.


Acerca da declaração de ausência e da consequente instauração da sucessão provisória, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Exatamente como preceitua o art. 26 do CC.

    Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.

    GABA: "D"

  • Todos os artigos extraídos do CC

    A-FALSO

    Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão

    B- FALSO

    Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas.

    10 anos depois de passado em julgado e não da prolatação da sentença

    C-FALSO

    Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.

    D- GAB

    E- Falso, apenas os bens existentes

    Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.,

  • A- ERRADA : Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.

    Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes.

    B- ERRADA: Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas.

    C- ERRADA: Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.

    D- CORRETA : Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.

    E- ERRADA: Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.

  • Questão tranquila, literalidade da lei. Art 26 CC/02

    RESPOSTA D

  • O enunciado traz correta conceituação sobre o instituto da ausência e também da morte presumida. O tema está tratado nos arts. 22 e seguintes do Código Civil.


    Sobre o assunto, deve-se analisar as alternativas e assinalar a que está correta:


    A) O art. 22 do Código Civil dispõe que:


    "Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador".


    Isto é, a lei prevê que, caso a pessoa desaparecida tenha deixado representante ou procurador nomeado, ela o fará. Caso não haja essa previsão, o juiz nomeará curador.


    Mas isso não quer dizer que a existência de procurador ou representante nomeado pelo próprio desaparecido dispensa o procedimento relacionado à ausência, logo, a assertiva está incorreta.


    B) Quando uma pessoa está desaparecida, a primeira coisa a ser feita é a arrecadação dos bens e a declaração de ausência (art. 22 do Código Civil). 


    Decorrido um ano após a arrecadação dos bens (em caso de curador nomeado pelo juiz) e três anos (em caso de representante ou administrador nomeado pelo próprio ausente), poderá ser iniciada a sucessão provisória (art. 26 do Código Civil).


    Dez anos após o trânsito em julgado da sentença que concedeu a abertura da sucessão provisória, poderá ser iniciada a sucessão definitiva (art. 37 do Código Civil):


    "Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas".


    Observa-se, então, que a afirmativa está incorreta, uma vez que o prazo de 10 anos conta-se do trânsito em julgado da sentença e não da prolação da sentença.


    C) O art. 25 do Código Civil trata das pessoas legitimadas o ocuparem o cargo de curador dos bens do ausente, assim prevendo:


    "Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.
    § 1º Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.
    § 2º Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.
    § 3º Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador".



    Ou seja, conforme previsão do caput do referido artigo, somente os cônjuges não separados judicialmente ou de fato por mais de dois anos, são legitimados a serem nomeados como curador pelo juiz. Caso contrário, serão nomeadas as pessoas descritas nos parágrafos do art. 25 acima transcrito.


    Observa-se, então, que a lei não estabelece marco temporal para o caso dos separados judicialmente, isto é, estes, em qualquer caso, não podem requerer a declaração de ausência e serem nomeados como curadores dos bens.


    Portanto, observa-se que a assertiva está incorreta.


    D) Conforme explicado na alternativa "b" acima, com base no art. 26 do Código Civil, um ou três anos (a depender do caso) após a declaração de ausência a que se refere o art. 22, pode-se requerer a abertura da sucessão provisória do ausente:


    "Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão".


    Portanto, conclui-se que a assertiva está correta, embora esteja incompleta, pois, como visto, em determinados casos (quando há representante ou administrador nomeado pelo próprio ausente), o prazo para requerer a sucessão provisória é de três anos.


    E)  O art. 39 do Código Civil estabelece o que acontece quando o declarado ausente retorna:


    "Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo
    Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal".



    Observa-se, então, que, caso haja o regresso do declarado ausente, ele receberá os seus bens no estado em que se encontrarem no momento do retorno, não havendo que se falar em restituição de tudo que tinham desde quando desapareceram, portanto, a assertiva está incorreta.


    Gabarito do professor: alternativa "D".
  • QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA!

    Já que se o ausente deixou representante ou procurador, o prazo é de 03 anos e não de 01 ano.

    Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.

  • Questão passível de contestação.

    Qualquer interessado poderia pedir a declaração de ausência.

    O fato de alguém estar separado judicialmente não desqualifica a pessoa como interessada e nem isso tem a ver com a vedação de seu apontamento como curador do ausente. São coisas distintas e a alternativa C nada está dizendo sobre curadoria, mas sim sobre o pedido da declaração de ausência tão somente.

    Assim, a alternativa C não parece errada.

    Para ilustrar: digamos que a pessoa separada tenha uma propriedade em comum com o ausente ou talvez filhos ou qualquer outra coisa legítima que faça dela interessado na declaração. Essa pessoa não quer ser apontada como curadora dos bens, apenas deseja que a ausência seja declarada.

  • C) o cônjuge separado judicialmente há menos de um ano pode pedir a declaração de ausência.

    Quanto a alternativa C, está errada, senão vejamos:

    Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.

    Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.

    Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados:

    I - o cônjuge não separado judicialmente;

    O art. 25, citados por muitos não se aplica a esta alternativa, pois trata da curatela dos bens e não dos interessados em requerer a Declaração de ausência.

  • Curti aqui quem tava com pressa e marcou a letra B sem ler as outras...

  • Coloquei a resposta correta, mas depois também me veio o questionamento: se qualquer interessado pode requerer a declaração de ausência (art. 22) porque o cônjuge separado judicialmente não poderá fazê-lo? Lembrando que o art. 27 que prevê o rol de interessados, faz referência apenas ao artigo anterior (art. 26). Outra observação: a alternativa C não traz a hipótese de que além de requerer a declaração da ausência também abra provisoriamente a sucessão.. Acredito que seja passível de nulidade.

  • Esta parte do CC é uma DESGRAÇA!

  • Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.

    Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados:

    I - o cônjuge não separado judicialmente;

    II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;

    III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte;

    IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas.

  • pegadinha desgraçada kkkk


ID
3502708
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O nosso dia a dia é permeado de obrigações, das mais relevantes até aquelas irrelevantes do ponto de vista jurídico. E o Direito Civil pátrio consagra diversas formas de adimplemento e extinção das obrigações, e uma dessas modalidades de extinção das obrigações é quando um credor aceita receber prestação diversa da que lhe é devida originalmente. A essa modalidade damos o nome de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    CAPÍTULO V

    Da Dação em Pagamento

    Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

  • Gabarito A

    A - Dação em pagamento.

    CAPÍTULO V

    Da Dação em Pagamento

    Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

    B - Novação.

    CAPÍTULO VI

    DA NOVAÇÃO

    Art. 360. Dá-se a novação:

    I - quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

    II - quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;

    III - quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor quite com este.

    C - Imputação.

    CAPÍTULO IV

    Da Imputação do Pagamento

    Art. 352. A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.

    D - Compensação.

    CAPÍTULO VII

    Da Compensação

    Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem.

    E - Confusão.

    CAPÍTULO VIII

    Da Confusão

    Art. 381. Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor.

    Fonte: CC/02

  • Alternativa "A".

    A dação em pagamento pode ser conceituada como uma forma de pagamento indireto em que há um acordo privado de vontades entre os sujeitos da relação obrigacional, pactuando-se a substituição do objeto obrigacional por outro.

    Nosso Código Civil, em seu art. 356, acolhe a dação em pagamento, ao admitir que o credor consinta em receber coisa diversa da prestação que lhe é devida.

    Assim, se o devedor obriga-se a pagar a quantia de R$ 1.000,00, poderá solver a dívida por meio da dação, entregando um automóvel ou prestando um serviço, desde que o credor consinta com a substituição das prestações.

  • Dação em pagamento:

     É a entrega pelo devedor de coisa diversa da que estava estabelecida no contrato.

    Para que ocorra a dação, o consentimento do credor é indispensável (ele não está obrigado a aceitar coisa diversa, ainda que melhor).

     A dação em pagamento pode ter por objeto qualquer tipo de obrigação (dar, fazer ou não fazer).

    Pode também ocorrer com alteração do tipo de obrigação.

    Ex: o devedor está sem dinheiro e vai lá e oferece de pintar a casa do credor (obrigação de dar substituída por obrigação de fazer).

     OBS: Se ocorrer a evicção (perda por força de decisão judicial) da coisa dada, será restabelecida a obrigação original. Não fica o credor restrito a conversão em perdas e danos.

    Mas se havia um fiador na obrigação original, ele fica desobrigado. Mesmo com a evicção, ele não volta a ser responsabilizado.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) O credor não é obrigado a receber a prestação diversa da que lhe é devida, ou seja, aceitar “aliud pro alio" (uma coisa por outra), ainda que mais valiosa, em consonância com o Princípio da Especificidade; contudo, caso aceite, estará praticando um modo extintivo da obrigação, que é a dação em pagamento prevista no art. 356 e seguintes do CC. Correta;

    B) A novação é a substituição de uma dívida por outra, extinguindo-se a primeira (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral das Obrigações. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 2, p. 383). Seu principal efeito é a extinção da dívida primitiva, com todos os acessórios e garantias, sempre que não houver estipulação em contrário. Tem previsão no art. 360 do CC, onde os incisos arrolam as hipóteses legais. O inciso I traz a NOVAÇÃO OBJETIVA/REAL, em que as partes continuam as mesmas, havendo, apenas, alteração no objeto da obrigação, tratando-se da modalidade mais comum. O devedor contrai com o credor nova dívida, extinguindo a primeira. O inciso II traz a NOVAÇÃO SUBJETIVA PASSIVA, em que, além da criação de uma nova relação jurídica, surge um novo devedor substituindo o anterior, ficando este quite com o credor. Caso o novo devedor seja insolvente, o credor que aceitou a novação não poderá propor ação regressiva em face do primeiro, salvo em caso de má-fé na substituição. O inciso III prevê a NOVAÇÃO SUBJETIVA ATIVA e nela surge um novo credor substituindo o anterior. Há a renúncia do crédito pelo credor originário, mas, para tanto, é necessário o consentimento do devedor perante o novo credor. Incorreta;

    C) Imputar significa apontar. Assim, quando o devedor possuir mais de um débito com o mesmo credor, mas não tiver dinheiro suficiente para saldar toda a dívida, poderá apontar qual irá pagar primeiro, com a exigência legal de que as dívidas sejam líquidas e vencidas. Tem previsão nos arts. 352 a 355 do CC. Incorreta;

    D) Compensação ocorre quando duas pessoas forem reciprocamente credoras e devedoras uma da outra. Tem previsão nos arts. 368 e seguintes. Incorreta;

    E) Qualquer relação obrigacional é constituída pela presença de duas pessoas distintas: credor e devedor. Assim, a confusão consiste na união das qualidades opostas de credor e devedor da obrigação na mesma pessoa, desaparecendo a pluralidade das situações jurídicas, o que inviabiliza a obrigação no tocante a sua exigência, pois não há como exigi-la de si próprio. A consequência será a sua extinção, sem que ocorra o adimplemento. Exemplo: Caio é credor de Ticio e falece, deixando Ticio como seu herdeiro testamentário. Tem previsão no art. 381 e seguintes do CC. Incorreta.





    Resposta: A 
  • D de Diversa

    D de Dação

  • Palavras chaves para cada tipo de extinção da obrigação:

    Dação em pagamento = diferente/diverso (aceita coisa diferente)

    Novação = novo (nova obrigação pelo devedor)

    Imputação = indicar (cabe ao devedor escolher qual das dívidas está pagando)


ID
3502711
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em 16/05/2018, o Senado Federal, na qualidade de última Casa para deliberação, aprovou o Projeto de Lei XXX/2017. Referida legislação foi sancionada pelo Presidente da República em 19/05/2018 e foi oficialmente publicada no dia 05/06/2018, sem disposição expressa sobre da data de início da vigência. Em 15/06/2018, ainda no período de vacância, houve correção de alguns trechos inseridos na parte normativa da lei, sem modificação das partes preliminar e final, tendo sido novamente publicada em 24/06/2018.


Considerando a hipótese construída, o prazo de início da vigência da lei será de

Alternativas
Comentários
  • LETRA C :

    Fundamento: Art. 1º , §§ 3º e 4º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, Decreto-Lei nº 4.657 de 4 de setembro de 1942:

    Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

     

    § 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

     

    § 4º As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • A questão em comento requer do candidato o conhecimento acerca das disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), dispositivo este em plena vigência no nosso Direito Pátrio. De se lembrar aqui que além de não ter sido revogada pelo Código Civil Brasileiro (Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002), a LINDB não é parte componente deste, e sua aplicação é voltada para os mais variados ramos do Ordenamento Jurídico Brasileiro, como o próprio Direito Civil, o Direito Internacional Público e o Direito Internacional Privado, o Direito Penal, o Direito Empresarial, entre outros, sendo comumente conhecida como Lex Legum, por ser a “Lei das Leis", reunindo em seu texto normas sobre as normas.

    Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:


    A) INCORRETA. O prazo de 45 dias será contado a partir da nova publicação (24/06/2018), pelo que nos orienta o artigo 1°, §3º da LINDB, que trata justamente da circunstância de nova publicação de texto, em lei já em vigor, com a finalidade de correção. Vejamos:

    Art.1°. §3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.


    B) INCORRETA. Considerando o dispositivo supracitado (art. 1º §3° da LINDB), tendo em vista se tratar de norma corretiva, o prazo de 45 dias será contado a partir de 24/06/2018.



    C) CORRETA,
    frente ao que dispõem os artigos 1º, caput e §3°, da LINDB. Vejamos:

    Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Assim, quando não há previsão expressa na própria Lei determinado o prazo que inicia a vigência da lei no país, esta passa a vige  em 45 dias, depois de publicação.
    Neste caso, como o enunciado da questão não apontou expressamente o dia que a Lei XXX/2017 entraria em vigor, aplica-se o prazo citado.
    No mais, é preciso reforçar que os 45 dias serão contados da nova publicação do texto (24/06/2018), posto que advindo norma corretiva mediante nova publicação da lei, o prazo dado correrá a partir desta nova publicação, nos termos do artigo 1°, §3º da LINDB:

    § 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.


    D) INCORRETA. Como vimos, o prazo para o início da vigência da lei é de 45 dias, contados a partir da data da última publicação, de acordo com artigo 1º, §3º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.


    E) INCORRETA. Embora a alternativa cite a data da última publicação (24/06/2018), o prazo será de 45 dias, como direciona o artigo introdutório da LINDB, a saber:

    Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.


    Gabarito do Professor: letra “C".



    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


    Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) - Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto. 
  • GABARITO: LETRA C

    "Em 15/06/2018, ainda no período de vacância, houve correção de alguns trechos inseridos na parte normativa da lei, sem modificação das partes preliminar e final, tendo sido novamente publicada em 24/06/2018."

    .

    Como a lei ainda não entrou em vigor, será aplicado o artigo 1º, caput e parágrafo 3º:

    Art. 1º, Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 3 -  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    .

    Assim, o prazo de início da vigência da lei será de: 45 (quarenta e cinco) dias contados de 24/06/2018 (data em que a lei corrigida foi publicada).

  • Q854945    PRINCÍPIO DA VIGÊNCIA SINCRÔNICA = PRINCÍPIO DO PRAZO ÚNICO)

    Determinada lei passou pelo seu regular processo legislativo, vindo a ser sancionada e publicada, mas em seu texto não constou a data em que ela entraria em vigor. Nessa situação hipotética, a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei n° 4.657/1942) estabelece que a referida lei começa a vigorar, respectivamente, em todo o país e nos Estados estrangeiros, quando admitida

    quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada e três meses depois de oficialmente publicada.

    Quando a lei for omissa:

    a) No território nacional:      45 dias depois de oficialmente publicada.

    b) Estados estrangeiros: Em se tratando de aplicação extraterritorial da lei brasileira, 3 meses após oficialmente publicada.

     

    EXTERIOR: 03 MESES

    BRASIL: SE A LEI NOVA NÃO DIZ NADA = 45 DIAS

     

    NOVA PUBLICAÇÃO: Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

     

    INTERESSANTE:

    Q833970

    Determinada lei, composta por 200 (duzentos) artigos, tratando de assuntos ligados ao direito civil, contemplou a seguinte disposição em sua parte final: Art. 200. Esta Lei entra em vigor:

     

    I. a partir de 1° de janeiro de 2018, em relação aos arts. 1° a 50 ;

    II. 30 (trinta) dias após a sua publicação, em relação aos arts. 51 a 100;

    III. no 1° (primeiro) dia do 6° (sexto) mês subsequente ao de sua publicação, em relação aos arts. 101 a 130.

    todas as disposições de vacatio são válidas e os artigos não expressamente mencionados começarão a vigorar no país 45 (quarenta e cinco) dias após a oficial publicação da lei.

    MEDIDA PROVISÓRIA vigora imediatamente após publicada pelo presidente, NÃO tem VACATIO.


ID
3502714
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Entre diversas formalidades e exigências legais às quais os noivos estão sujeitos, uma delas é a estipulação do regime de bens ao qual a união estará sujeita. Fora casos excepcionais, é lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver. Em relação ao regime de bens, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • B

    Artigo 1.639, §2º CC/02

    "É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a precedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros."

  • Gabarito: B. Art. 1.639, CC. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver. § 1 o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento. § 2 o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
  • A questão exige conhecimento sobre os regimes de bens do casamento, trazendo a correta informação de que, salvo nas hipóteses em que a lei impõe determinado regime de bens a certas e determinadas pessoas (art. 1.641 do Código Civil), as pessoas podem escolher livremente seu regime de bens (art. 1.639 do Código Civil).


    Vejamos então as alternativas, a fim de identificar a que está correta:


    A) Conforme se observa pela leitura do §2º do art. 1.639, é possível sim que o regime de bens seja alterado após o casamento, no entanto, somente pode ocorrer mediante autorização judicial:


    "§ 2 o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros".


    Logo, fica claro que a  assertiva está incorreta.


    B) Como visto acima, de fato, a alteração do regime de bens depende de autorização judicial, desde que o pedido seja formulado por ambos os cônjuges e que haja justificativa para tanto, sendo certo que a justificativa jamais poderá ser prejuízo a terceiro (texto do §2º já transcrito), logo, a afirmativa está correta.


    C) Como visto, a alteração do regime de bens não pode ser feita de forma particular, portanto, a afirmativa está incorreta.


    D) Conforme visto, é possível alteração judicial do regime de bens, assim, a afirmativa está incorreta.


    E) Conforme salientado acima, é possível sim alteração judicial do regime de bens após o casamento, logo, a afirmativa está incorreta.


    Gabarito do professor: alternativa "B".
  • O dispositivo que motiva o gabarito da questão já foi citado pela Iara.

    Apenas para complementar, acho válido mencionar o artigo 734 do CPC, que destaca o rito processual da alteração do regime de bens:

    Art. 734. A alteração do regime de bens do casamento, observados os requisitos legais, poderá ser requerida, motivadamente, em petição assinada por ambos os cônjuges, na qual serão expostas as razões que justificam a alteração, ressalvados os direitos de terceiros.

    § 1º Ao receber a petição inicial, o juiz determinará a intimação do Ministério Público e a publicação de edital que divulgue a pretendida alteração de bens, somente podendo decidir depois de decorrido o prazo de 30 (trinta) dias da publicação do edital.

    § 2º Os cônjuges, na petição inicial ou em petição avulsa, podem propor ao juiz meio alternativo de divulgação da alteração do regime de bens, a fim de resguardar direitos de terceiros.

    § 3º Após o trânsito em julgado da sentença, serão expedidos mandados de averbação aos cartórios de registro civil e de imóveis e, caso qualquer dos cônjuges seja empresário, ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins.

  • Art. 1.639. § 2º É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.

    O CC/2002 inovou no tratamento do tema e adotou o princípio da mutabilidade justificada do regime de bens.

    Assim, atualmente, é possível que os cônjuges decidam alterar o regime de bens que haviam escolhido antes de se casar, sendo necessário, no entanto, que apontem um motivo justificado para isso. Requisitos para a mudança:

    a) pedido motivado de ambos os cônjuges;

    b) autorização judicial após análise das razões invocadas;

    c) garantia de que terceiros não serão prejudicados em seus direitos.

    “A sentença que declarar a mudança do regime terá efeitos ex nunc e substituirá o pacto antenupcial, se houver, por intermédio de mandado de averbação ao cartório de Registro Civil para alteração no assento de casamento e ao cartório de Registro de Imóveis do domicílio do casal” (Milton Paulo de Carvalho Filho. Código Civil Comentado. Coord. Cezar Peluso, 11ª ed. Barueri: Manole, 2017, p. 1.738).

    A apresentação da relação pormenorizada do acervo patrimonial do casal não é requisito essencial para deferimento do pedido de alteração do regime de bens.

    STJ. 3ª Turma. REsp 1.904.498-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 04/05/2021 (Info 695).


ID
3502717
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

“É, contudo, no negócio jurídico, até que se estabeleça nova conceituação, que repousa a base da autonomia da vontade, o fundamento do direito privado. Não obstante as críticas que sofre, a doutrina do negócio jurídico demonstra ainda grande vitalidade do direito ocidental, mormente na Itália, Alemanha e França. O negócio jurídico continua sendo um ponto fundamental de referência teórica e prática. É por meio do negócio jurídico que se dá vida às relações jurídicas tutelas pelo direito”.

VENOSA, Silvio de Salvo. Código Civil Interpretado. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2011, p. 109.


Dentro dessa temática e considerando as disposições do Código Civil brasileiro, analise as assertivas que seguem.

I. A impossibilidade inicial do objeto, ainda relativa, invalida de pleno direito o negócio jurídico.

II. Nas hipóteses em que o objeto do direito ou da obrigação comum seja indivisível, a incapacidade relativa de uma das partes poderá ser aproveitada pelos cointeressados capazes.

III. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia devem ser interpretados de forma ampliativa.

IV. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.

V. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.


Estão CORRETAS apenas as alternativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    I - ERRADO: Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

    II - CERTO: Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    III - ERRADO: Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

    IV - CERTO: Art. 141. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.

    V - CERTO: Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.

  • Cuidado com os Prazos decadencias dos Arts. 178 e 179

    Art. 178. Negócio Jurídico4 anos - no caso dos incisos

    Art. 179. Ato Anulável 2 anos

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. “A impossibilidade inicial do objeto NÃO INVALIDA o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado" (art. 106 do CC). Exemplo: um negócio jurídico envolvendo uma companhia, que ainda será constituída pelas partes envolvidas ou a venda de um automóvel, que ainda não pode ser fabricado pelo fato dos metalúrgicos estarem em greve (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1, p. 373). Incorreta;

    II. É neste sentido a previsão do art. 105 do CC: “A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum". A incapacidade constitui uma exceção pessoal, ou seja, somente poderá ser alegada pelo próprio incapaz ou por seu representante. Portanto, se um dos contratantes for incapaz e o outro for capaz, este não poderá alegar a incapacidade daquele em seu próprio proveito, salvo se o objeto do direito ou da obrigação comum for indivisível, como, por exemplo, a entrega de um cavalo de raça. Correta; 

    III. “Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se ESTRITAMENTE" (art. 114 do CC). Negócio jurídico benéfico ou gratuito é aquele que envolve uma liberalidade, em que somente um dos contratantes obriga-se, enquanto o outro só recebe vantagem. Exemplo: doação. Incorreta; 

    IV. Em harmonia com o art. 141 do CC: “A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta". É comum que a transmissão da vontade seja feita não apenas pessoalmente, mas, também, por meios interpostos. Entre os meios interpostos de transmissão de vontade encontram-se todos os meios de comunicação (escrita, audiovisual, internet), sendo, assim, possível alegar o erro nas mesmas condições em que a manifestação volitiva se realizaria pessoalmente. Correta; 

    V. Em consonância com o art. 179 do CC: “Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato". Correta. 




    Estão CORRETAS apenas as alternativas

    E) II, IV e V.




    Resposta: E 

ID
3502720
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Leia as assertivas que seguem sobre as diversas espécies de pessoas jurídicas disciplinadas no Código Civil brasileiro.


I. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, o qual não poderá ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.

II. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.

III. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

IV. O direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, prescreve em 05 (cinco) anos, contados o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

V. Nas associações, os associados devem ter iguais direitos, sendo absolutamente vedado que o estatuto institua categorias com vantagens especiais.


Estão CORRETAS apenas as alternativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.

    II - CERTO: Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.

    III - CERTO: Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

    IV - ERRADO: Art. 45, Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

    V - ERRADO: Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais.

  • GABARITO: A

    Sobre a EIRELI, não esquecer:

    - Pessoa física: somente poderá figurar em uma única EIRELI (art. 980-A, §2º, CC)

    - Pessoa jurídica: poderá figurar em mais de uma EIRELI (Instrução Normativa DREI nº 38/17)

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Trata-se do art. 980-A do CC: “A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País". Ressalte-se que a EIRELI não é sociedade, mas novo ente jurídico personificado (Enunciado nº 468 do CJF). Correta; 

    II. Em harmonia com o art. 51 do CC: “Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua". Logo, diante da dissolução ou cassação da autorização, a pessoa jurídica não se extinguirá, mas subsistirá para fins de liquidação. Interessante é a observação da doutrina, no sentido de que, ao contrário do que acontece com a pessoa natural, a extinção da pessoa jurídica não ocorre de forma instantânea, fazendo-se necessária a fase da liquidação para a realização do ativo e pagamento das passivo. Correta; 

    III. Em consonância com o art. 63 do CC: “Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante". Correta; 

    IV. “DECAI EM TRÊS ANOS o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro" (art. 45, § ú do CC). Enquanto na prescrição há a extinção de um direito, na decadência há a extinção de uma pretensão. Incorreta; 

    V. “Os associados devem ter iguais direitos, MAS O ESTATUTO PODERÁ INSTITUIR CATEGORIAS COM VANTAGENS ESPECIAIS" (art. 55 do CC). Exemplo: um clube esportivo e de recreação que crie a categoria de associado contribuinte (que não tem poder de decisão ou direito ao voto) e associado proprietário (que tem poder diretivo e direito ao voto). Aqui vale uma ressalva: essas vantagens devem ser concedidas a toda uma categoria e não a associados de maneira individual. (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1, p. 253). Incorreta. 




    Estão CORRETAS apenas as alternativas

    A) I, II e III.




    Resposta: A 
  • O ITEM IV cai bastante, fiquem atentos: DECAI EM TRÊS ANOSSSSSSSS!!!!

  • Importante frisar que de acordo com a Medida Provisória nº 1.085, de 2021, as EIRELIs não estão mais contempladas no art. 44 do Código Civil.

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

    V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

    VI - (Revogado Pela Medida Provisória nº 1.085, de 2021)


ID
3502723
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

É sabido que o direito de posse é disciplinado e consagrado pelo Direito Civil, no entanto, o possuidor pode encontrar resistência de terceiros ao gozo de sua posse, e nessas hipóteses, a legislação civil prevê para cada tipo de incômodo uma medida jurídica para salvaguardar a sua posse, e quando o possuidor vê sua posse “esbulhada”, nessa hipótese, segundo o que disciplina o a legislação civil, o possuidor deve socorrer-se do judiciário para ser

Alternativas
Comentários
  • São elas a ação de reintegração de posse, a ação de manutenção de posse e a ação de interdito proibitório. São três as lesões possessórias: esbulho, turbação, e ameaça, sendo que para cada tipo de lesão haverá uma tutela jurisdicional adequada.

    São três os interditos possessórios:

      Código Civil: Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

    Ação de reintegração de posse é um tipo de ação possessória e que deve ser manejada quando ocorrer o esbulho.

    O interdito proibitório é um instituto preventivo, ou seja, usado para proteger a posse que esteja na iminência ou sob ameaça de ser molestada. Por exemplo, é cabível contra manifestantes reunidos na entrada de um prédio público, que ameaçam invadir o local.

  • Gab. LETRA A

    São consideradas ações possessórias:

    A ação de reintegração de posse caberá quando houver esbulho à posse, ou seja, perda total da posse, razão pela qual o possuidor terá direito a ser reintegrado.

    A ação de manutenção caberá quando houver à posse turbação, ou seja, quando existir um impedimento ao exercício pleno da posse pelo possuidor.

    Já o interdito proibitório deverá ser proposto quando houver ameaça à posse, um risco iminente, seja de esbulho ou turbação.

    fonte:ebradi

  • Manutenção de posse = Turbação (perturbação)

    Reintegração de posse = Esbulho (perda)

    Interdito Proibitório = justo receio (possibilidade de perda iminente)

  • Gab. A, restituído na posse [para não assinantes] Art. 1210 e ss, CC

    ESBULHO → ato de usurpação onde o proprietário ou possuidor se vê privado destas, perdendo totalmente o contato. [ex. invasão e cercamento de sítio] Ação → Reintegração de posse;

    TURBAÇÃO → ofensa menor à posse, também denominado de esbulho parcial, visto que o possuidor perde somente parte da posse de um bem, sem que haja perda de contato com o bem turbado. Ação → Manutenção de posse

    AMEAÇA → é a iminência de um esbulho ou turbação, não sendo uma ofensa concretizada, mas um receio justificado de ter o direito de posse violado. Ação → Interdito proibitório

  • Na prova, acertei essa questão com uma dica de algum aluno do QC.

    Dica QC.

    MAtei um TUbarão e REtirei a ESpinha INTEira com A Mão

    Manutenção = Turbação

    Reintegração de Posse = Esbulho

    Interdito Proibitório = Ameaça

  • GAB.A

    Art. 1.210 CC O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

  • GABARITO "A"

    Art. 1.210 CC O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado

    - Ação de manutenção da posse – turbação;

    - Ação de reintegração de posse – esbulho;

    - Interdito proibitório – justo receio de ser molestado;

  • GABARITO "A"

    Art. 1.210 CC O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado

    - Ação de manutenção da posse – turbação;

    - Ação de reintegração de posse – esbulho;

    - Interdito proibitório – justo receio de ser molestado;

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) Em harmonia com o art. 1.210 do CC, que inaugura o capítulo referente aos efeitos da posse: “O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado". O ESBULHO caracteriza-se pela INJUSTA PERDA DA POSSE e o possuidor deverá se valer da AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. Correta;

    B) A AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE, que visa a sua preservação, é para o caso de TURBAÇÃO. Aqui, o possuidor ainda não foi privado da posse, mas a AGRESSÃO incomoda o seu exercício. E mais: “Quando o possuidor se acha presente e é turbado no exercício de sua posse, pode reagir, fazendo uso da defesa direta, agindo, então, em legítima defesa. A situação se assemelha à da excludente prevista no Código Penal" (GONÇALVES, Carlos Robert. Direito Civil Brasileiro. Direito das Coisas. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. v. 5, p. 242). Incorreta;

    C) O possuidor deve se socorrer do Judiciário para ser restituído na posse, conforme outrora explicado em comentários referentes à letra A, e não conservado nela. Incorreta;

    D) Para a AMEAÇA DA POSSE, temos a AÇÃO DE INTERDITO PROIBITÓRIO, que visa proteger o possuidor do PERIGO IMINENTE. Incorreta;

    E) O possuidor deve se socorrer do Judiciário para ser restituído na posse, conforme outrora explicado em comentários referentes à letra A, e não salvaguardado nela.

    Por último, vale a pena salientar que “no campo prático há certa dificuldade em se impor precisão à pretensão adequada, pois as agressões à posse se intensificam com rapidez. De maneira volátil, ameaças se convertem em turbações, e estas, em esbulho. Explica-se por isso tanto a fungibilidade como a duplicidade das ações possessórias (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5, p. 170). Vejamos o que diz o legislador no art. 554 do CPC: “A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados". Incorreta.




    Resposta: A 
  • Esqueminha que uso

    ATÉ Interditar a Manutenção do Rei

    Ameaça → Interdito Probitório

    Turbação → Manuteção da Posse

    Esbulho →Reintregração de Posse

  • Questão simples mas "pegada".

  • Esbulho, turbação e ameaça 

    1- Esbulho (esbulho possessório, violento): privação total da posse de um bem →  possuidor perde todo o contato com o bem esbulhado. Por meio da violência, precariedade ou clandestinidade.

    • Ação de reintegração de posse.

    *Ex: tomada a Fazenda de um proprietário completamente. 

    2- Turbação: ofensa menor ao direito de posse, na qual não acontece a perda de posse, apenas um incômodo/pertubação do proprietário  esbulho parcial.

    • Ação de manutenção de posse.

    *Ex: retirar cercas, usar a calçada ou estacionamento privado ou atrapalhar o acesso ao imóvel.

    3- Ameaça: é apenas a iminência de um esbulho ou turbação → receio justificado de ter o direito de posse violado.

    • Cabe ação de interdito proibitório.


ID
3502726
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre prescrição e decadência de acordo com o que está previsto no Código Civil brasileiro, analise as afirmações abaixo.


I. Prescreve em três anos a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.

II. Prescreve em dois anos a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.

III. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

IV. A interrupção da prescrição operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.

V. Prescreve em três anos a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório.


Marque a opção que apresenta TODAS as alternativas CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    I - ERRADO: Art. 206, § 2º Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.

    II - ERRADO: Art. 206, § 4º Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.

    III - CERTO: Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    IV - CERTO: Art. 204, § 2º A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.

    V - CERTO: Art. 206. § 3º Em três anos: IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

  • Art. 206, § 4º Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.

    Mnemônico:

    tuTELA: uma tela tem 4 lados. Prescreve em 4 anos.

    Fonte: comentários do QConcursos.

  • Pessoal, gravem isso: único prazo de 2 anos é para alimentos; ao passo que de quatro anos é para tutela.

    Prescreve em dois anos: questões alimentares Prescreve em quatro anos: tutela

  • PRESCRIÇÃO

    10 anos → Regra Geral

    2 anos → Alimentos

    4 anos → Tutela

    1 ano → hospedagem + alimentos víveres; segurado contra segurador*; auxiliares da justiça = Emolumentos, custas e honorários; credores não pagos.

    5 anos → Dívidas Líquidas - Instrumento Público + Particular; profissionais liberais; vencedor contra vencido + cobrança de cotas condominiais é de 5 anos, contados do vencimento de cada parcela.

    3 anos: os demais

    mais cobrados → Reparação civil; pretensão de aluguel; fiador; beneficiário contra o segurador*.

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. “Prescreve: Em DOIS ANOS, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem" (art. 206, § 2º do CC). Incorreta; 

    II. “Prescreve: Em QUATRO ANOS, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas" (art. 206, § 4º do CC). Incorreta; 

    III. Em harmonia com o art. 211 do CC: “Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação". Temos a decadência legal (art. 178 do CC, por exemplo) e a decadência convencional, que decorre da vontade das partes (o prazo de garantia estendido, por exemplo). Correta; 

    IV. Trata-se do § 2º do art. 204 do CC: “A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis", ou seja, os efeitos da prescrição são, em regra, pessoais, salvo quando estivermos diante de direitos e obrigações indivisíveis, hipótese em que todos os herdeiros ou devedores solidários sofrerão os efeitos da interrupção. Correta; 

    V. É neste sentido a previsão do art. 206, § 3º, IX do CC: “Prescreve: Em três anos: a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório". Correta. 




    Marque a opção que apresenta TODAS as alternativas CORRETAS.

    D) III, IV e V.




    Resposta: D 
  • I - Alimentos = 2 anos.

    II - Tutela = 4 anos.


ID
3502729
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o STF – “A competência legislativa concorrente cria o denominado “condomínio legislativo” entre a União e os Estados-Membros, cabendo à primeira a edição de normas gerais sobre as matérias elencadas no art. 24 da Constituição Federal; e aos segundos o exercício da competência complementar — quando já existente norma geral a disciplinar determinada matéria (CF, art. 24, § 2º) — e da competência legislativa plena (supletiva) — quando inexistente norma federal a estabelecer normatização de caráter geral (CF, art. 24, § 3º)”

ADI 5077, Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 25/10/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-250 DIVULG 22-11-2018 PUBLIC 23-11-2018.


Sobre a competência legislativa concorrente entre União, Estados e Distrito Federal, é CORRETO afirmar que compreende

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    (...)

    II - orçamento.

    Demais:

    A) privativa da União

    B) privativa da União

    C) Estados membros, previsto no art. 25 da CF/88

    D) privativa da União

  • GABARITO: E

    a) União (art. 22, XIV)

    b) União (art. 22, XX)

    c) Estado (art. 25, §3º)

    d) União (art. 22, XXV)

    e) Competência concorrente (art. 24, II)

  • A questão exige conhecimento sobre competência legislativa concorrente entre União, Estados e Distrito Federal e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) legislar sobre populações indígenas.

    Errado. Trata-se de competência privativa da União, nos termos do art. 22, XIV, CF: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XIV - populações indígenas;

    b) legislar sobre sistemas de consórcios e sorteios.

    Errado. Trata-se de competência privativa da União, nos termos do art. 22, XX, CF: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XX - sistemas de consórcios e sorteios;

    c) a possibilidade de instituição de regiões metropolitanas, desde que por meio de lei complementar.

    Errado. Trata-se de competência dos Estados, nos termos do art. 25, §3º, CF: § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    d) legislar sobre registros públicos.

    Errado. Trata-se de competência privativa da União, nos termos do art. 22, XXV, CF: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXV - registros públicos;

    e) legislar sobre orçamento.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 24, II, CF: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: II - orçamento;

    Gabarito: E

  • Concorrente

    Penitenciário

    Urbanístico

    Tributário

    Econômico

    Financeiro

    Orçamento

  • GABARITO E

    São concorrentes !

    P.U.F.E.T.O

    Penitenciário

    Urbanístico

    Financeiro

    Econômico

    Tributário

    Orçamento

    Bons estudos!

  • Conforme estudamos, as competências legislativas concorrentes entre a União, os Estados-membros e o DF estão previstas no art. 24, CF/88. Orçamento é tema descrito no referido dispositivo (art. 24, inciso II). Por essa razão, nossa resposta encontra-se na letra ‘e’.

    As demais alternativas trazem competências legislativas privativas da União:

    - Populações indígenas: art. 22, inciso XIV

    - Sistemas de consórcios e sorteios: art. 22, inciso XX

    - Registros Públicos: art. 22, inciso XXV

    Já a possibilidade de instituir regiões metropolitanas, desde que por meio da edição de lei complementar, é competência legislativa estadual, consoante podemos extrair da leitura do art. 25, §3º da CF/88.

    Gabarito: E

  • Direitos T.U.P.E.F.O

    T ributário

    U rbanístico

    P enitenciário

    E conômico

    F inanceiro

    O rçamento


ID
3502732
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Sobre o Tribunal de Contas da União, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município.

  • Gab. B

    A) compete ao Presidente da República indicar um terço dos membros do Tribunal de Contas da União (RI/TCU. Art. 34, I) [ERRADA]

    B) compete ao TCU fiscalizar recursos transferidos pela União para os Estados, Distrito Federal e Municípios no âmbito de convênios, acordos, ajustes e instrumentos congêneres (RI/TCU. Art. 1º, XIX) [CERTA]

    C) 1/3 nomeados pelo Presidente da República, com aprovação do Senado, e 2/3 nomeados pelo Congresso Nacional (RI/TCU. Art. 34, I, II) [ERRADA]

    D) compete ao Tribunal de Contas da União controlar previamente a validade de contratos administrativos celebrados pelo poder público. [ERRADA]

    "Toda atuação dos Tribunais de Contas deve ser a posteriori, não tendo apoio constitucional qualquer controle prévio sobre atos ou contratos da Administração" Hely Lopes Meirelles (há divergência doutrinária)

    E) compete ao Tribunal de Contas da União sustar direta e imediatamente a execução de contratos administrativos que contenham irregularidades. [ERRADA]

    "Na hipótese de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente, mediante decreto legislativo, pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis." Luiz Henrique LIMA

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    XIII – escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;


ID
3502735
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo o STF: “O instituto da intervenção federal, consagrado por todas as Constituições republicanas, representa um elemento fundamental na própria formulação da doutrina do federalismo, que dele não pode prescindir – inobstante a excepcionalidade de sua aplicação –, para efeito de preservação da intangibilidade do vínculo federativo, da unidade do Estado Federal e da integridade territorial das unidades federadas”.

MS 21.041, rel. min. Celso de Mello, j. 12-6-1991, P, DJ de 13-3-1992.


Em relação ao regime constitucional da intervenção federal, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    (...)

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

    Fonte: Cf/88

  • Art. 36 II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;

    § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

    § 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.

    Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

  • Uma questão mal redigida, como fala para responder com base na intervenção federal, mas a resposta está pautada na intervenção estadual?

  • GABARITO: C

    Assertiva A. Incorreta. Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: (...) § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas. (...)

    Assertiva B. Incorreta. Art. 36. A decretação da intervenção dependerá: (...) II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral; (...)

    Assertiva C. Correta. Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: (...) III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (...)

    Assertiva D. Incorreta. Art. 36. (...) § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas. § 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas. (...)

    Assertiva E. Incorreta. Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando (...)

  • a) o decreto deverá fixar as condições, os termos, o prazo e, se couber, nomeará o interventor (art. 36, §1º). 

    b) no caso de descumprimento de ordem judicial, a intervenção dependerá de requisição do STF, STJ ou TSE (PR é obrigado a decretar a intervenção, não cabendo controle político), é a denominada intervenção provocada.

    c) CORRETA - art. 35, III.

    d) CN ou Assembleia Legislativa em recesso, far-se-á convocação de sessão extraordinária para apreciação do decreto, no mesmo prazo de 24 hrs (art. 36, §2º).

    e) art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando (...) 

    art. 32. é vedada a divisão do Distrito Federal em Municípios (...) 

  • Olá, pessoal!

    A questão cobra do candidato conhecimento sobre intervenção federal.

    Vejamos as alternativas:

    a) art. 36, §1, o decreto de intervenção deverá especificar a amplitude e o prazo. ALTERNATIVA ERRADA;

    b) art. 36, inciso II, no caso descumprimento de ordem judicial a requisição será realizada pelo STF, STF ou TSE. ALTERNATIVA ERRADA;

    d) art. 36, § 2, far-se-á convocação extraordinária no prazo de 24 horas. ALTERNATIVA ERRADA;

    e) Distrito Federal não é competente para intervenção. ALTERNATIVA ERRADA;

    GABARITO LETRA C, conforme o exposto no art. 35, inciso III.
  • Eis uma excelente questão sobre o tema “Intervenção”! Nossa resposta está na letra ‘c’, por força daquilo que dispõe o art. 35, inciso III da CF/88.

    Vejamos agora os equívocos das demais alternativas:

    - Letra ‘a’: o processo interventivo é regido pelo Princípio da Temporariedade, como vimos em aula. Isso significa que a medida é, necessariamente, temporária, não podendo perdurar por mais tempo do que aquele descrito no decreto interventivo. Ademais, conforme prevê o art. 36, §1º, é obrigatório que o decreto de intervenção exemplifique a amplitude, o prazo e as condições de sua execução.

    - Letra ‘b’: consoante prevê o art. 36, inciso II, em caso de desobediência à ordem ou à decisão judicial, será feito uma requisição (expedição de ordem) por parte do STF, STJ ou TSE. No caso de desobediência de ordens ou decisões emanadas do TST, a requisição deverá ser feita pelo STF, consoante firmado pela jurisprudência de nossa Corte Suprema.

    - Letra ‘d’: Igualmente incorreta, vez que o §2º do art. 36 determina que se o Congresso Nacional não estiver funcionando, ele será extraordinariamente convocado no prazo de 24 horas. Lembremos, que nesta hipótese, a convocação extraordinária é feita pelo Presidente do Senado Federal, nos termos do art. 57, §6º, inciso I.

    - Letra ‘e’: O equívoco deriva da circunstância de o DF não poder ser dividido em Municípios (só em regiões administrativas), conforme determina o caput do art. 32. Desta forma o DF pode sofrer a intervenção decretada pela União (intervenção federal), mas não pode intervir em nenhuma entidade menor.

    Gabarito: C

  • GABARITO: Letra C

    Apenas um adendo com relação à assertiva E:

    • Devemos lembrar que o DF não é subdivido em municípios, mas sim em cidades satélites (desmembramento meramente administrativo), dessa forma, não será possível INTERVENÇÃO DISTRITAL.
    • Lembre que o DF poderá ser alvo de IINTERVENÇÃO FEDERAL, mas não intervém em ninguém.

    ELE É O ENTE PASSIVO DA RELAÇÃO.

  • LETRA "C" FALA DE INTERVENÇÃO ESTADUAL, NÃO FEDERAL!!!

  • E SE BRASILIA NAO APLICAR O MINIMO EXIGIDO EM SAUDE E EDUCACAO?


ID
3502738
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o regime constitucional do Poder Executivo e de seus integrantes, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

  • A. ERRADA Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    B. CORRETA Art. 86 § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    C. ERRADA Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    D. ERRADA Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.

    E. ERRADA O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

  • Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

  • Não poderia deixar este ponto passar batido:

    Quando se trata de ministro de estado tenha em mente que ele não é sabatinado pelo senado federal.

    Assim como o AGU.

  • A questão exige conhecimento sobre o Poder Executivo e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) compete ao Presidente da República, mediante Decreto, dispor sobre organização e funcionamento da Administração Federal, competindo-lhe criar e extinguir órgãos públicos.

    Errado. A criação e a extinção de órgãos públicos somente ocorre quando não implicar aumento de despesas, nos termos do art. 84, VI, "a", CF: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: VI – dispor, mediante decreto, sobre:   a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;  

    b) o recebimento pelo Supremo Tribunal Federal de denúncia ou queixa-crime por crime comum praticado pelo Presidente da República implica a suspensão das suas funções.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 86, §1º, I, CF: Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: I  - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    c) a concessão de indulto e a comutação de penas pelo Presidente da República dependem de autorização do Congresso Nacional.

    Errado. Trata-se de competência privativa do Presidente da República, nos termos do art. 84, XII, CF: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    d) a nomeação de Ministros de Estado exige a cumulação das seguintes condições: ser brasileiro nato, ser maior de idade e estar no exercício dos direitos políticos.

    Errado. Não é preciso ser brasileiro nato, porém, o brasileiro deve ser maior de 21 anos e não somente maior de idade (18). Aplicação do art. 87, CF: Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.

    e) a competência do Presidente da República para concessão de indulto é indelegável, não podendo ser atribuída aos Ministros de Estado.

    Errado. A competência para concessão de indulto é delegável para os Ministros de Estado, Procurador-Geral da República ou ao Advogado Geral da União, nos termos do art. 84, parágrafo único, CF: Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    Gabarito: B

  • O PR é suspenso de suas funções se RECEBIDA a denúncia ou queixa-crime pelo STF nos crimes comuns.

    É suspenso de suas funções se INSTAURADO processo no SF.

  • Destaque para o ministro de estado da defesa = cargo privativo de brasileiro nato

  • GABARITO ALTERNATIVA "B" por força do art. 86, §1º, inc. I da CRFB/88.

    A compete ao Presidente da República, mediante Decreto, dispor sobre organização e funcionamento da Administração Federal, competindo-lhe criar e extinguir órgãos públicos. QUANDO NÃO CRIAR OU OU EXTINGUIR ÓRGÃOS PÚBLICOS S E NÃO IMPLICAR EM AUMENTO DE DESPESAS, POR FORÇA DO ART. 84, INC. VI, ALÍNEA "A" DA CRFB/88.

    B o recebimento pelo Supremo Tribunal Federal de denúncia ou queixa-crime por crime comum praticado pelo Presidente da República implica a suspensão das suas funções.

    C a concessão de indulto e a comutação de penas pelo Presidente da República dependem de autorização do Congresso Nacional. COMPETE PRIVATIVAMENTE AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PODENDO, NO ENTANTO, DELEGAR AOS MINISTROS DE ESTADO, ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO OU O PROCURADOR-GERAL DA UNIÃO, POR FORÇA DO ART. 84 DA CRFB/88 C/C PARÁGRAFO ÚNICO DO REFERIDO ART.

    D a nomeação de Ministros de Estado exige a cumulação das seguintes condições: ser brasileiro nato, ser maior de idade e estar no exercício dos direitos políticos. É NECESSÁRIO QUE SEJAM MAIOR DE 21 ANOS, POR FORÇA DO ART. 87, CAPUT DA CRFB/88.

    E a competência do Presidente da República para concessão de indulto é indelegável, não podendo ser atribuída aos Ministros de Estado. INCORRETO, POIS DENTRE AS MATÉRIAS QUE PODERÃO SER DELEGADAS AOS MINISTROS DE ESTADO, ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO E PROCURADOR-GERAL DA UNIÃO, ESTÁ O INDULTO, CONSOANTE O ART. 84, INCISO XII C/C PARÁGRAFO ÚNICO DO REFERIDO ARTIGO.

  • COMUM - RECEBIDA = COMIDA;

    RESPONSABILIDADE - INSTAURAÇÃO = RESTAURAÇÃO.

    Errava muitooooooooooo, até parar a questão e pensar em algo que pudesse ajudar. Deu nisso... kkk!

  • Muito interessante e completa esta questão!

    Nossa resposta está na letra ‘b’, pois, nos termos do art. 86, §1º, inciso I, o recebimento da peça acusatória (denúncia ou queixa-crime) pelo STF em razão de crime comum praticado pelo Presidente da República, ocasiona a suspensão de suas funções. Um detalhe importante, mas não exigido pela questão: lembremos que tal suspensão terá o prazo máximo de 180 dias; findo este, se não estiver concluído o processo, o Presidente retoma o exercício de suas funções sem o prejuízo do regular prosseguimento do feito (art. 86, §2º).

    Vamos, agora, consultar o porquê de as demais alternativas estarem erradas:

    - Letra ‘a’: de fato, consoante prevê o art. 84, inciso VI, alínea ‘a’, compete ao Presidente da República, mediante a edição de decreto autônomo, dispor sobre a organização e funcionamento da Administração Federal, desde que não implique em aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos (o que contraria a assertiva apresentada pelo examinador);

    - Letra ‘c’: a concessão de indulto e a comutação de penas é competência privativa do Presidente da República, art. 84, inciso XII, sendo ato que independe de autorização do Congresso Nacional;

    - Letra ‘d’: nos termos do art. 87 da CF/88, a nomeação de Ministros de Estado exige a cumulação das seguintes condições: (i) ser brasileiro (nato ou naturalizado, com exceção do Ministro de Estado da Defesa que, obrigatoriamente, deverá ser nato, por força do art. 12, §3º, inciso VII); (ii) ter mais de 21 anos; (iii) estar em pleno exercício dos direitos políticos;

    - Letra ‘e’: tal competência presidencial é delegável aos Ministros de Estado, PGR e AGU, nos termos do parágrafo único do art. 84.

    Gabarito: B

  • CF/88

     Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento

    perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou

    perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

     

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

  • Grava esse macete:

    O único ministro que deve ser brasileiro nato é o de estado da defesa.

    OBS: Ministro do STF não são ministros de Estado

     


ID
3502741
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Considerando as alternativas referentes ao Poder Judiciário e o estatuto constitucional da magistratura, está CORRETO afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

    Tempo afastado: 3 Anos.

    Fonte: Cf/88

  • A - Em conformidade com o que afirmou o colega Welder a resposta está no art. 95, parágrafo único, V da CRFB;

    B- Art. 93 da CRFB Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação; 

    São 03 anos, não 02.

    C- Art. 93 da CRFB Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: (...)

    X - as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;

    Mesmo as sessões administrativas serão públicas.

    D- Art. 93 da CRFB Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: (...)

    VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; 

    Maioria absoluta, não maioria simples.

    E- Art. 103-B da CRFB O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo: (...)

    V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 

    Juiz estadual indicado pelo STF, não pelo STJ 


ID
3502744
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as alternativas e marque a CORRETA sobre o regime constitucional do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    (...)

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    Demais:

    A) Não compete ao Ministério público a defesa de interesses individuais, ainda que indisponíveis, mas sim a defesa da orem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais.

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    C) Ao Presidente da República, compete indicar o Procurador-Geral da República, podendo recair a indicação em qualquer cidadão que seja brasileiro nato, tenha mais de 35 anos e que possua notório saber jurídico e reputação ilibada.

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    (...)

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    D) O Ministério Público abrange o Ministério Público junto aos Tribunais de Contas.

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    E) Os membros do Ministério Público podem exercer outras funções públicas, desde que em disponibilidade.

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    (...)

    II - as seguintes vedações:

    (...)

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério.

    Fonte: CF/88

  • Gabarito letra B

    a)Não compete ao Ministério público a defesa de interesses individuais, ainda que indisponíveis, mas sim a defesa da orem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais.ERRADA

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    ------------------------------------------------------------

    b) Art. 129. IX - Ao Ministério Público, são vedadas a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. GABARITO.

    ------------------------------------------------------------

    c)Ao Presidente da República, compete indicar o Procurador-Geral da República, podendo recair a indicação em qualquer cidadão que seja brasileiro nato, tenha mais de 35 anos e que possua notório saber jurídico e reputação ilibada.ERRADA

    Art. 128. § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    ------------------------------------------------------------

    d)O Ministério Público abrange o Ministério Público junto aos Tribunais de Contas. ERRADA

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - O Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal.

    b) o Ministério Público do Trabalho.

    c) o Ministério Público Militar.

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    ------------------------------------------------------------

    e)Os membros do Ministério Público podem exercer outras funções públicas, desde que em disponibilidade. ERRADA.

     Art. 128. § 5º II - as seguintes vedações:

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

  • Uma vez que representação judicial e consultoria jurídica são atividades ligadas ao exercício da advocacia, estando vedadas ao Ministério Público (conforme dispõe o art. 128, inciso II, alínea ‘b’), nossa resposta encontra-se na letra ‘b’. Vejamos os erros das demais alternativas: 

    - Letra ‘a’: de acordo com o art. 127, CF/88, compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    - Letra ‘c’: ainda que o texto da alternativa acerte ao dizer que o Procurador-Geral da República será indicado pelo Presidente da República, conforme art. 84, inciso XIV, erra ao mencionar que ele deverá ser brasileiro nato, requisito não previsto pelo art. 128, § 1º da CF/88, tampouco pelo art. 12, § 3°, CF/88. O dispositivo, ainda, nada diz sobre a necessidade de o candidato possuir notório saber jurídico e reputação ilibada. Exige-se, no entanto, que a nomeação feita pelo Presidente da República contemple um integrante da carreira.

    - Letra ‘d’: o Ministério Público abrange o Ministério Público da União (que compreende o Ministério Público Federal; o Ministério Público do Trabalho; o Ministério Público Militar; o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) e os Ministérios Públicos dos Estados, consoante previsão do art. 128, incisos I e II. 

    - Letra ‘e’: item falso, pois o art. 128, § 5º, inciso II, alínea ‘d’, determina que é vedado aos membros do Ministério Público exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério.

    Gabarito: B

  • GABARITO:B

    Lembrem sempre que a representação judicial, extrajudicial e a consultoria jurídica das entidades públicas é feita pela Advocacia Pública.

    PGFN/AGU -> na esfera federal

    PGEs -> em cada Estado

    PGMs ou escritório de advocacia contratado -> Municípios

    Sic mundus creatus est

  • CAPÍTULO IV

    FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

    1 - Ministério público

    2 - Advocacia pública

    3 - Advocacia privada

    4 - Defensoria pública

    MINISTÉRIO PÚBLICO

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal

    b) o Ministério Público do Trabalho

    c) o Ministério Público Militar

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    § 5º Vedações

    II - as seguintes vedações:

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério

      

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.


ID
3502747
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o Sistema Tributário Nacional, está CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

    § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

    Demais:

    A) Não pode por conta das vedações a instituições de isenções heterônomas.

    C) Competência exclusiva da União disposto no Art. 149 da CF/88.

    D) Competência é do Senado Federal, e não do Congresso. (art. 155, II, §2º)

    E) Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição. (Os famosos Impostos Residuais)

  • A questão exige conhecimento acerca do Sistema Tributário Nacional. Analisemos as alternativas, com base na CF/88:

     

    Alternativa “a”: está incorreta. Conforme art. 151. É vedado à União: [...] III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

     

    Alternativa “b”: está correta. Conforme art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: [...] IV - produtos industrializados; § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

     

    Alternativa “c”: está incorreta. Trata-se de competência exclusiva da União. Conforme art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

     

    Alternativa “d”: está incorreta. Trata-se de competência do Senado. Conforme art. 155, Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:  II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; [...] § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:  [...] V - é facultado ao Senado Federal: [...] b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros.

     

    Alternativa “e”: está incorreta. Não pode possuir fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição. Conforme art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.

     

    Gabarito do professor: letra b.

  • Contribuição sobre a alternativa A:

    União não pode conceder isenção sobre tributos que são de competência de outros entes políticos, e vice-versa --- Princípio da vedação às isenções heterônomas.

    -Mas, o princípio traz exceções:

    • Possibilidade de a União conceder, mediante Lei Complementar, isenção heterônoma sobre o ISS nas exportações de serviços ao exterior (art. 156, §3°,II, CF);
    • Possibilidade de a União, mediante Lei Complementar, excluir da incidência do ICMS as operações com mercadoria e prestação de serviços, destinados ao exterior (atualmente tal dispositivo é inócuo, já que a EC 42/2003 criou a imunidade do ICMS para operações destinadas ao exterior.

ID
3502750
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o controle de constitucionalidade e súmulas vinculantes, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 3º São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV – o Procurador-Geral da República;

    V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    (...)

    Fonte: Lei 11.417/2006

  • GABARITO: A

    A) Art. 3º São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:

    V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    B) Acredito que a alternativa B está errada ao mencionar que compete ao STF julgar ADI de leis ou atos municipais, pois não há ADI de leis ou atos municipais, apenas federais e estaduais;

    C) A alternativa C está errada ao mencionar que se dispensa a atuação do PGR nas ações de inconstitucionalidade propostas contra leis estaduais. Recordo-me que, nas aulas de constitucional, o prof. Marcelo Novelino mencionou que o art. 103, § 1º, prevê que o PGR será previamente ouvido nas ADI e em todos os processos de competência do STF, nãof fazendo qualquer ressalva de o PGR não ser ouvido nas ADI propostas contra leis estaduais:

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:  

    § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    D) Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei;

    E) ART. 103-A: § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

    Caso eu esteja equivocada com alguma das justificativas, por favor, corrijam-me!!

  • Direito prima por vocábulos precisos propor/requerer podem gerar amplitude semântica diversa. A questão gera raciocínio de exclusão, o que consiste em invalidar, com certeza, as demais assertivas.

  • Gab. A

    B - Não compete ao STF julgar ADI de lei municipal;

    C - O PGR será sempre ouvido;

    D - O efeito será vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal;

    E - A reclamação será dirigida ao STF.

    MACETE ADI - ADC - ADPF (ordem alfabética)

    ADC Lei federal

    ADI Lei Federal e Estadual

    ADPF Lei ou ato normativo Federal, Estadual e Municipal

    bons estudos

  • A palavra "requerer" está inadequada. O correto seria dizer "propor".

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática constitucional ligada às súmulas vinculantes, assim como sobre o controle de constitucionalidade. Analisemos as alternativas, com base na CF/88:

     

    Alternativa “a”: está correta. Conforme a Lei 11.417/2006, Art. 3º São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante: [...] V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

     

    Alternativa “b”: está incorreta. Segundo o STF, "Inexiste controle concentrado de lei ou ato normativo municipal frente a Constituição Federal, quer perante os tribunais de justiça dos estados, quer perante o Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102, I, a; art. 125, § 2º). A Constituição Federal somente admite o controle, em abstrato, de lei ou ato normativo municipal em face da Constituição estadual, junto ao tribunal de justiça do estado (CF, art. 125, § 2º.)" (ADI 1.268-AgR, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 20-9-1995, Plenário, DJ de 20-10-1995.) No mesmo sentido: RE 599.633-AgR, rel. min. Eros Grau, decisão monocrática, julgamento em 23-11-2009, DJE de 11-12-2009.

     

    Alternativa “c”: está incorreta. Conforme Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade [...] § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. Dessa forma, o Procurador-Geral da República, além de ser um dos legitimados universais, previsto no artigo 103 da CF/88, para propositura da ADI, deverá ser ouvido em todas as ações que tramitam perante o Supremo Tribunal Federal, permitindo, dessa forma, o conhecimento do PGR de todas as questões que estão em debate na Suprema Corte.

    Alternativa “d”: está incorreta. Conforme Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.    

     

    Alternativa “e”: está incorreta. Conforme art.103-A, § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.   

     

    Gabarito do professor: letra a.

  • Podemos entender que APROVAÇÂO = EDIÇÂO? Por que a alternativa menciona a APROVAÇÃO, revisão ou cancelamento..

  • GABARITO A

    Considerações acerca da SV:

    1. De quem é a competência para aprovar ou cancelar Súmula de efeito vinculante?

    Segundo consta do art. 103-A da CF, com redação dada pela EC n.45/04, o STF poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar Súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como procedar à sua revisão ou cancelamento na forma estabelecida em lei.

    Obs. Note-se que a Lei n.11.417/06 regulamenta o art. 103-A da CF.

     2. Qual o objeto da denominada Súmula vinculante?

    Referida Súmula terá por objeto a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica (art. 103-A, §1/, da CF, com redação dada pela EC n.45/04).

    3. Quem pode provocar a aprovação, revisão ou cancelamento de uma súmula?

    Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de Súmula poderá ser provocado pelos legitimados para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade (art. 103-A, §2°, da CF, com redação dada pela EC n.45/04)

    Obs.: De acordo com o disposto no art. 3° da Lei n. 11.417/06, são legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de Súmula vinculante:

    a. o Presidente da República;

    b. a Mesa do Senado Federal;

    c. a Mesa da Câmara dos Deputados;

    d. o Procurador-Geral da República;

    e. o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    f. o Defensor Público-Geral da União;

    g. partido político com representação no Congresso Nacional;

    h. confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;

    i. a Mesa de Assembléia Legislativo ou da Câmara Legislativa do DF;

    j. o Governador de Estado ou do DF;

    l. os Tribunais Superiores, os Tribunais de ustiça de Estados ou do DF e Territórios, os TRFs, os TRTs, os TREs e os Tribunais Militares.

     4. Qual instrumento correto para se defender de um ato administrativo ou decisão judicial contrários a Súmula vinculante aplicável?

    Caberá, no caso, reclamação ao STF que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem aplicação da súmula, conforme o caso (art. 103-A, §3°, da CF, com redação dada pela EC n.45/04)

     5.Qual o requisito deve ser observado para que as atuais súmulas do STF produzam efeito vinculante?

    Para que as mencionadas súmulas produzam efeito vinculante, devem as mesmas ser confirmadas por 2/3 de seus integrantes e publicadas na imprensa oficial. É o que dispõe o art. 8° da EC n.45/04.

  • O problema da letra "A", no meu entender, é que a literalidade do Art. 3º, da lei 11.417 assevera que:

    São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:

    • o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    Perceba que não se trata de propor aprovação, mas, a edição.

    Pra mim passível de anulação a questão.

  • Aprovação não é o mesmo que Edição. Inclusive, uma prova da Vunesp de 2021 considerou errada a alternativa por ter a expressão “aprovação”. Enfim, as bancas estão acima da lei


ID
3502753
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as alternativas sobre a ordem econômica na Constituição Federal e assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Art. 177. Constituem monopólio da União:

    V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal. 

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 170, Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. 

    b) ERRADO: Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.  

    c) ERRADO: Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    d) CERTO: Art. 177. Constituem monopólio da União: V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal

    e) ERRADO: Art. 173, § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;  

  • letra D: CF, art. 177, §1º.

    Na verdade a resposta é letra D porque o § 1º do art. 177 da CF não elenca o inciso V como uma das atividades possíveis de delegação à exploração privada, enquanto o faz para todas as outras hipóteses de atividades econômicas também monopólio da União (incisos I a IV).

    De forma rasteira é possível afirmar que o art. 177 trata do monopólio das atividades econômicas e não do monopólio do exercício daquelas atividades, esse sim (exercício) delegável à esfera privada e previsto no §1º.

    Nesse contexto, entretanto, o § 1º, quando o dispõe acerca de quais exercícios das atividades econômicas de monopólio da União podem ser delegados, exclui justamente o inciso V “a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal”.

    CF, Art. 177. Constituem monopólio da União:

            I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;

            II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;

            III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;

            IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

            V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal.

        § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo, observadas as condições estabelecidas em lei.

  • A questão exigiu o conhecimento das normas constitucionais acerca da ordem econômica e financeira, previstas entre os arts. 170 a 192 da Constituição Federal.

    A leitura atenta das normas constitucionais é essencial para evitar dúvidas e erros em questões desse jaez, pois se verifica que as alternativas exigiram uma forte noção da literalidade do texto constitucional. 

    Passemos às alternativas.

    A alternativa "A" está errada, pois não se coaduna ao disposto no art. 170, parágrafo único, da Constituição Federal, que aduz justamente que é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. 

    A alternativa "B" está errada, pois não se coaduna ao disposto no art. 174 da Constituição Federal, que aduz que como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.  


    A alternativa "C" está errada, pois não se coaduna ao disposto no art. 175 da Constituição Federal, que dispõe que incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Logo, a delegação não precisa ser apenas para empresas integrantes da Administração Pública.


    A alternativa "D" está correta, pois está de acordo o disposto no art. 177, V, da Constituição Federal, que aduz que constituem monopólio da União, dentre outros, a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão. 
     

    A alternativa "E" está errada, pois não se coaduna ao disposto no art. 173, §1º, III, da Constituição Federal, que dispõe que a lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre, dentre outros, licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública.  

    Gabarito: Letra D.
  • Nossa resposta encontra-se na letra ‘d’, pois constituem monopólio da União a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão (art. 177, V, CF/88).

    Fique atento ao erro das demais alternativas:

    - Letra ‘a’: por força do parágrafo único do art. 170, será assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

    - Letra ‘b’: o planejamento, no que se refere ao setor privado, será somente indicativo, conforme previsão do art. 174 do texto constitucional;

    - Letra ‘c’: conforme preceitua o art. 175 da CF/88, incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    - Letra ‘e’: o texto constitucional prevê que caberá à lei estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços (art. 173, § 1º, CF/88).

    Gabarito: D

  • Os radioisótopos, derivados nucleares, são exceção a não-delegação conforme art. 177, V CF/88


ID
3502756
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Marque a afirmativa CORRETA sobre o orçamento público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República.

    Fonte: CF/88


ID
3502759
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a responsabilidade tributária é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A) no caso de arrematação em hasta pública, o arrematante é contribuinte dos débitos tributários que já existiam sobre os bens imóveis arrematados.

    Art. 130. (...)

    Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.

    B) o espólio é responsável tributário pelos débitos tributários devidos pelo de cujus até o momento da abertura da sucessão e posteriores, até a partilha de bens.

    Art. 131. São pessoalmente responsáveis:

    II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;

    III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

    C) o registrador imobiliário é responsável tributário, com benefício de ordem, pelo cumprimento da obrigação principal existente sobre o imóvel que ele registra.

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

    D) todos os sócios são responsáveis tributários pelos débitos deixados pela sociedade da qual faziam parte.

    Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

    III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

    E) os adquirentes de fundo de comércio são responsáveis tributários pelos débitos que existiam sobre ele, mesmo que não continue a respectiva exploração.

    Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

    Fonte: CTN

  • Não encontrei o erro da E.

    O adquirente sempre é responsável. O que muda é se integralmente ou subsidiariamente, a depender do alienante.

    Se o adquirente parar de explorar a atividade, não é responsável?

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 130, Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.

    b) ERRADO: Art. 131. São pessoalmente responsáveis: III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

    c) CERTO: Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

    d) ERRADO: Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

    e) ERRADO: Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;


ID
3502762
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA acerca das Normas Gerais de Direito Tributário

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

    Trata-se da chamada competência impositiva residual, isto é, da competência para instituir impostos novos ainda não previstos entre os atualmente atribuídos pela Constituição às entidades federativas. (Mazza/2019)

    Fonte: CTN

  • Gab. B

    A- Errada, as funções de arrecadação e fiscalização são delegáveis

    B- correta, vide comentário do Welder

    C- Errada, o ente não é o obrigado a instituir o tributo.

    D- Errada, Art. 143 do CTN. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

    E- Errada, a presunção não é absoluta, e pode sim ser ilidida pelo sujeito passivo.

  • No meu ponto de vista a questão apresenta um erro na alternativa B(Gabarito).

    b) Competência residual é aquela conferida à União para instituir, mediante lei complementar, outros impostos além daqueles expressamente autorizados pela Constituição Federal, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos já discriminados na Constituição.

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

    No mínimo é uma questão confusa e mal elaborada

  • Alternativa e)

    Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.

    Parágrafo único.

    A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.

  • A letra C está errada porque a criação do tributo não é obrigatória, é uma questão de oportunidade e conveniência do ente responsável. Exemplo: Imposto Sobre Grandes Fortunas, competência dada à união e que até então não foi exercida.

  • Um exemplo do exercício da facultatividade é o caso do IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), que é previsto na CF (art. 153, VI) e é de competência da União, mas que nunca foi instituído por questões políticas.

  • A) A capacidade tributária ativa compreende funções de natureza administrativa e política, como as funções de arrecadar e fiscalizar tributos, atribuições que, igualmente à competência tributária, são indelegáveis.

    Resposta. A capacidade não tem natureza política, decisória mas meramente de fiscalizar e arrecadar. A competência tributária é indelegável sim, a capacidade tributária, não.

    B) Competência residual é aquela conferida à União para instituir, mediante lei complementar, outros impostos além daqueles expressamente autorizados pela Constituição Federal, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos já discriminados na Constituição.

    C) competência tributária é o poder de instituir, modificar e extinguir tributos, sendo uma obrigação do ente político competente criar o tributo que lhe foi conferido pela Constituição.

    Resposta. Não há essa obrigação de criar o tributo. A CF apenas autoriza a criação.

    D) O lançamento tem a finalidade de calcular o montante do tributo devido, de modo que, quando o valor estiver expresso em moeda estrangeira, deverá ser feita a conversão em moeda nacional ao câmbio do dia do ato de lançamento.

    Resposta. Data do fato gerador.

    E) A Dívida Ativa regularmente inscrita goza de presunção absoluta de certeza e liquidez, não podendo ser ilidida por qualquer prova que o sujeito passivo tenha o interesse de produzir, uma vez que, após a inscrição, está encerrada a fase de apuração do valor devido.

    Resposta. A presunção é relativa (permite prova em contrário pelo contribuinte.


ID
3502765
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA sobre os efeitos da interpretação tributária e causas de exclusão, suspensão e extinção do crédito tributário nos termos do Código Tributário Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    A) A exclusão e extinção do crédito tributário só podem ser interpretadas literalmente.

    Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

     I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

    II - outorga de isenção;

    III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

    B) Os princípios de outros ramos do Direito podem definir efeitos no âmbito tributário.

    Art. 109. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas NÂO para definição dos respectivos efeitos tributários.

    C) As causas de suspensão do crédito tributário podem ser interpretadas de forma extensiva.

    interpretadas de forma LITERALMENTE, segundo o Art 111.

    D) A lei tributária atinge tanto os fatos geradores futuros, quanto os pendentes.

    Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.

    E) Interpreta-se extensivamente o cumprimento das obrigações acessórias.

    Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

     I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

    II - outorga de isenção;

    III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

    Fonte: CTn

  • D.

    CTN - Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.

  • Queria saber o erro da A. Seria o "só podem?

  • Sobre a alternativa A:

    Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

     I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

    II - outorga de isenção;

    III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.


ID
3502768
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

Imunidade tributária é hipótese de não incidência constitucionalmente qualificada. Em relação às imunidades, assinale a opção CORRETA.

Alternativas

ID
3502771
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre competência tributária e os conceitos de direito privado, analise as assertivas e marque a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ❏ Os conceitos de mercadoria, serviço e bem móvel já foram definidos no direito privado. O conceito de salário foi definido no Direito do Trabalho. Ao alterar sua definição (ampliando o seu conceito), automaticamente teríamos uma alteração na própria competência tributária do ente federativo pelo próprio ente federativo.

    ❏ Porém, em relação à renda, a definição não consta em outro ramo do direito, tendo sido disciplinada na própria legislação tributária. Por isso, a banca definiu como gabarito a Letra E.

    ❏ Cabe Recurso nesta questão, alegando que o conceito de renda não pode ser livremente alterado pelo legislador federal, primeiramente por se tratar do fato gerador do imposto de renda, sua definição ocorreu no âmbito das normas gerais de Direito Tributário (CTN, art. 43). Em segundo lugar, não pode o legislador tentar subverter completamente o sentido que o Constituinte trouxe à palavra “renda”, com o objetivo de alterar a competência tributária, o que, em suma, traria os mesmos efeitos jurídicos que a tentativa de alteração de um conceito de direito privado.

    ❏ Como sustentação do recurso, você pode citar o voto do Min. Marco Aurélio no âmbito do RE 166.772-9/RS.

    ❏ Gabarito: Letra E (Cabe Recurso)

    Fonte: Resolução Prof. Fábio Dutra.


ID
3502774
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito das disposições do Código Tributário Nacional relativas à responsabilidade tributária, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

    Fonte: CTN

  • A - O espólio é pessoalmente responsável pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.(até aqui, certo) Assim, entre a abertura da sucessão e a data da partilha, o espólio cumprirá dois papeis concomitantemente: será o contribuinte (responsável) pelos tributos devidos até a data da morte e será o responsável (contribuinte) pelos tributos incidentes no curso do inventário.

  • GABARITO = LETRA D

    A.

    O espólio é pessoalmente responsável pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão. Assim, entre a abertura da sucessão e a data da partilha, o espólio cumprirá dois papeis concomitantemente: será o contribuinte pelos tributos devidos até a data da morte e será o responsável pelos tributos incidentes no curso do inventário.

    obs: Após a abertura da sucessão e até a partilha o espólio É APENAS CONTRIBUINTE.

    Os responsáveis nesse período são os sucessores e o cônjuge meeiro.

    B.

    A simples falta de pagamento do tributo configura, por si só, circunstância que acarreta a responsabilidade subsidiária do sócio.

    obs: Acredito que a responsabilidade seja SOLIDÁRIA em razão do art. 134, VII.

    C.

    A responsabilidade por infrações é subjetiva, isto é, depende da intenção do agente, cabendo ao Fisco demonstrar a presença de dolo ou culpa do sujeito passivo.

    obs: Art. 136, CTN: Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária INDEPENDE da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

    obs: NAO CONFUNDIR INFRAÇÃO COM CRIME. Nos crimes DEPENDE mesmo da intenção.

    D. GABARITO! ART. 130, CTN.

    Na responsabilidade tributária de sucessores, o adquirente de bem imóvel passa a ser responsável pelas obrigações tributárias anteriores do bem. Assim, se Reginaldo tem um apartamento com débito de IPTU referente aos anos de 2016 e 2017 e o vende a Wesley, o débito tributário será de responsabilidade deste último, salvo se no título constar a prova de quitação.

    E.

    Na solidariedade tributária, o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita a todos os demais, assim como a isenção concedida a um dos devedores, ainda que outorgada pessoalmente, exonera todos os obrigados.

    obs: Art. 125, II, CTN: excetua quando a isenção é outorgada pessoalmente.


ID
3502777
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre os tributos e os princípios aplicados a eles, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    A) Às contribuições para seguridade social, se aplica o princípio da anterioridade clássica. Aplica anterioridade.

    B) À contribuição de iluminação pública, não se aplica o princípio anterioridade clássica. Não há previsão na CF/88.

    C) O IPI é exceção ao princípio da noventena. IPI deverá respeitar a noventena (Art. 150 da Cf/88)

    D) Às contribuições de melhoria, não se aplicam o princípio da anterioridade clássica. Não há previsão na CF/88.

    E) Às contribuições de intervenção no domínio econômico sobre combustíveis, se aplica o princípio da noventena.

    TRIBUTOS QUE RESPEITAM SOMENTE A ANTERIORIDADE NONAGESIMAL (podem ser cobrados no mesmo exercício): 

    São eles: instituição ou majoração do Imposto sobre Produtos Industrializados, Contribuições Sociais (art. 195 da CF), Cide/Combustíveis e ICMS/Combustíveis (art. 155, § 4º, IV, c, e § 5º da CF)

  • Vamos à análise das assertivas:

    a) Às contribuições para seguridade social, se aplica o princípio da anterioridade clássica.

    INCORRETO.A Contribuição para Seguridade Social NÃO SE APLICA o Princípio da anterioridade do exercício (ou clássica).

    b) À contribuição de iluminação pública, não se aplica o princípio anterioridade clássica.

    INCORRETO. A Contribuição de iluminação pública SE APLICA o Princípio da anterioridade do exercício (ou clássica). 

    c) O IPI é exceção ao princípio da noventena.

    INCORRETO. A IPI não é exceção ao Princípio da Noventena.

    d) Às contribuições de melhoria, não se aplicam o princípio da anterioridade clássica.

    INCORRETO. Às contribuições de melhoria, APLICAM-SE o princípio da anterioridade clássica.

    e) Às contribuições de intervenção no domínio econômico sobre combustíveis, se aplica o princípio da noventena.

    CORRETO.. Às contribuições de intervenção no domínio econômico sobre combustíveis SE APLICAM o PRINCÍPIO DA NOVENTENA. NÃO SE APLICAM o Princípio da Anterioridade Clássica OU do Exercício. Item correto e em conformidade com o art.177, §4° da CF/88:

    CF/88. Art. 177, § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível [Cide-combustíveis] deverá atender aos seguintes requisitos:

    I - a alíquota da contribuição poderá ser: (...)

    b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b [princípio da anterioridade];

    Resposta: E

  • tem que adivinhar o que seria anterioridade clássica?

  • PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE

    Pode vir na prova com os seguintes títulos: anterioridade anual, de exercício, geral ou, ainda, anterioridade comum.

    PRINCÍPIO DA NOVENTENA

    Pode vir na prova com os seguintes títulos: anterioridade nonagesimal, privilegiada, qualificada ou até mesmo mitigada.

  • EXCEÇÃO À ANTERIORIDADE:

    - IPI

    - CONTRIBUIÇÃO P/ SEGURIDADE

    - CIDE COMBUSTÍVEL

    - ICMS COMBUSTÍVEL

    EXCEÇÃO À REGRA NONAGESIMAL:

    - I. RENDA

    - IPTU

    - IPVA

    EXCEÇÃO AOS DOIS

    - I. IMPORTAÇÃO

    - I. EXPORTAÇÃO

    - IOF

    - IEG

    - E. COMPULSÓRIOS CALAMIDADE e GUERRA EXTERNA

  • É MELHOR ESTUDAR ESSA MATÉRIA NÃO COMO EXCEÇÕES AOS PRINCÍPIOS, MAS POR APLICABILIDADE. CONFUNDE MENOS, PELO MENOS PARA MIM.

    APLICA-SE SÓ A NOVENTENA: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS/ ICMS E CIDE COMBUSTÍVEIS/ IPI

    APLICA-SE SÓ A ANTERIORIDADE: IR/ BASE DE CÁLCULO DO IPTU E IPVA - (MACETE: O QUE QUE PARA O PRÓXIMO ANO? DINHEIRO, CASA E CARRO)

    NÃO SE APLICA A NENHUM DOS DOIS: IE/II/IOF - EXTRAFISCAIS

     IEG - LEMBRA URGÊNCIA

    E. COMPULSÓRIOS CALAMIDADE e GUERRA EXTERNA - LEMBRA URGÊNCIA


ID
3502780
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Analise as assertivas que seguem sobre a competência tributária para cobrança de ITBI, sua imunidade e incidências, indicando a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior:

    I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela subscrito;

    Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.

    /////

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    (...)

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    (...)

    § 2º O imposto previsto no inciso II:

    I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

    Fonte: CTN.


ID
3502783
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito das hipóteses de suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

    I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

    II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

    Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

  • Art. 175. Excluem o crédito tributário:

           I - a isenção;

           II - a anistia.

           Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

  • Sobre a alternativa A

    Remissão do crédito tributário corresponde ao ato de remitir ou perdoar uma dívida. Não se confunde com remição, que significa ato de remir, isto é, resgatar uma dívida. Como se depreende do art. 172 do CTN, a remissão do crédito tributário poderá ser parcial ou total, podendo ser concedida, caso a caso, por despacho fundamentado da autoridade administrativa competente, observados os requisitos previstos na lei que a instituiu.

    A anistia tributária, por sua vez, significa extinção da punibilidade das infrações fiscais. Consoante afirmamos, a anistia “exclui a dívida penal tributária. Não abarca o crédito tributário decorrente da obrigação principal que surge com a ocorrência do fato gerador, mas tão só aquele oriundo de infrações praticadas anteriormente à vigência da lei que a concedeu, como se depreende do expresso dispositivo do art. 180 do CTN”.

    HARADA, Kiyoshi. Figuras afins: moratória, anistia e remissão de crédito tributário. Disponível em: http://genjuridico.com.br/2018/03/09/figuras-afins-moratoria-anistia-e-remissao-de-credito-tributario/

  • Excluem o crédito tributário: Isa

    Isenção => Dispensa tributo > Alcança fatos geradores posteriores à lei

    Anistia   => Dispensa multa > Alcança situações pretéritas à lei (Anistia: Antes)

    ________________________________

    CTN:

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

           I - a isenção;

           II - a anistia.

           Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações

  • A) ERRADA. A anistia pressupõe a prévia existência do ato do lançamento tributário, já que a Fazenda Pública dispensa do crédito relativo ao tributo. Pela remissão ocorre o perdão da penalidade tributária. Portanto, ambos institutos são parecidos, mas distintos, pois a anistia extingue o crédito tributário, enquanto a remissão é causa de exclusão de penalidade tributária. Art. 175. Excluem o crédito tributário: (...) II - a anistia.

    B) ERRADA. A decadência é o prazo de cinco anos que a Fazenda Pública tem para ingressar em juízo com a ação de cobrança (ação de execução). A definição tratada pelo item é o de "prescrição". "Opera-se a prescrição quando a Fazenda Pública não propõe, no prazo legalmente estipulado, a ação de execução fiscal para obter a satisfação coativa do crédito tributário". ALEXANDRE, Ricardo, p. 594. ed. 15ª. 2021.

    C) ERRADA. As impugnações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do procedimento administrativo tributário, não suspendem a exigibilidade do crédito tributário, já que não há garantias de que os sujeitos passivos paguem o tributo devido ao final do litígio. Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: (...) III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    D) ERRADA. A moratória, definida como o perdão da falta cometida pelo infrator de deveres tributários, suspende a exigibilidade do crédito tributário. Esse é o conceito de Anistia. Moratória, segundo Ricardo Alexandre, é a dilação de prazo em virtude de excepcionais situações naturais, econômicas ou sociais.

    E) CORRETA. A Fazenda Pública dispõe de cinco anos para efetuar o lançamento, prazo que se ultrapassado estará decaído o direito de celebrá-lo. Todavia, o prazo decadencial dos tributos sujeitos ao lançamento de ofício, como regra geral, inicia-se no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o crédito poderia ter sido lançado, fato que, na prática, amplia o prazo decadencial acima referido. Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.


ID
3502786
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em relação às taxas e arrecadações de Municípios, analise e marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:B

    ❏ As taxas são tributos vinculados cobrados com o objetivo de remunerar atividades estatais específicas relativas ao contribuinte.

    ❏ Ntureza de contraprestação da atuação realizada.

    ❏ Por essa razão, a doutrina refere-se às taxas como tributos bilaterais, contraprestacionais, causais, retributivos, remuneratórios ou sinalagmáticos.

    Hipótese de incidência das taxas:

    a) a prestação de serviços públicos específicos e divisíveis;

    b) o exercício efetivo do poder de polícia.

    ❏ Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão

    instituir os seguintes tributos:

    II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.

    ❏ Art. 77, parágrafo único, do Código Tributário prescreve que “a taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital da empresa”.

    ❏ Art. 145, § 1º, da CF enuncia que “as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos”.

    ❏ Consideram-se divisíveis quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários (art. 79, III, do CTN).

    ❏ Não sejamos discrepantes com o valor da taxa cobrada e o serviço. (Devemos respeitar uma equivalência razoável)

    Fonte: Meus Resumos.

  • Decisão do STF declara que é viável a cobrança diferenciada de taxa de lixo referente ao metro quadrado do respectivo imóvel,pois,de acordo com a corte "é viável supor que imóveis maiores produzem mais lixo".

    Pois os impostos terão suas graduações baseadas na capacidade contributiva do contribuinte.Não impede,portanto que as taxas também sejam assim,desde que guardada correspondência com o custo do serviço prestado.

  • Oi, pessoal. Gabarito: Letra "B".

    Nesse sentido: A taxa, enquanto contraprestação a uma atividade do poder público, não pode superar a relação de razoável equivalência que deve existir entre o custo real da atuação estatal referida ao contribuinte e o valor que o Estado pode exigir de cada contribuinte, considerados, para esse efeito, os elementos pertinentes às alíquotas e à base de cálculo fixadas em lei. [ADI 2.551 MC-QO, rel. min. Celso de Mello, j. 2-4-2003, P, DJ de 20-4-2006.]

    Se alguém tiver ficado com dúvidas quanto à letra "A", acredito que a justificativa seja o fato de a assertiva mencionar "o valor do metro quadrado do imóvel", quando deveria ser a metragem da área construída a base de cálculo. Nesse sentido, brilhante excerto do voto vencedor do festejado Carlos Velloso: "O fato de um dos elementos utilizados na fixação da base de cálculo do IPTU - a metragem da área construída do imóvel - que é o valor do imóvel (CTN, art. 33), ser tomado em linha de conta na determinação da alíquota da taxa de coleta de lixo, não quer dizer que teria essa taxa base de cálculo igual à do IPTU: o custo do serviço constitui a base imponível da taxa. Todavia, para o fim de aferir, em cada caso concreto, a alíquota, utiliza-se a metragem da área construída do imóvel, certo que a alíquota não se confunde com a base imponível do tributo. Tem-se, com isto, também, forma de realização da isonomia tributária e do princípio da capacidade contributiva." RE 232393, Relator(a): CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 12/08/1999

  • Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)


ID
3502789
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto pela Lei Complementar n.º 123, de 2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte. A respeito do Simples Nacional, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Poderão ser auferidas em cada ano-calendário receitas no mercado interno até o limite de R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços para o exterior, desde que as receitas de exportação também não excedam R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).

  • Letra A – Errado. Não contempla II e ITR

    Letra B – Errado. O SN é obrigatório para estados e municípios, contudo, é possível a adoção de limites diferenciados (sublimites) de receita para apuração do ICMS e ISS. A adoção de sublimites depende do PIB do estado.

    Letra C – Errada. Empresas S/A não podem adotar SN.

    Letra D – Certo. O limite para ser EPP e se enquadrar no SN é R$ 4,8 milhões/ano, que deve ser proporcionalizado para R$ 400 mil/mês quando o início de atividade se dá após o início o ano. Nesse caso, ao iniciar as atividades em Maio, auferiu receitas em apenas 8 meses do ano. Logo, 8 x 400.000 = 3200.000. Esse é o equivalente a 4.800.000 proporcionalizado.

    Letra E – Errado. O comitê gestor faz a gestão da sistemática, enquanto que a opção pelo regime é facultativa para o contribuinte. Uma vez aderindo ao regime, a opção é irretratável para o ano calendário.

  • AO Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, de diversos tributos, como o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); o Imposto de Importação (II); o Imposto Territorial Rural (ITR) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), entre outros. recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação apenas: IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, CPP, ICMS e ISS. Os demais terão recolhimento observado a legislação aplicável ás demais pessoas jurídicas.

    BOs Estados participam facultativamente do Simples Nacional. Todavia, se ingressarem neste regime tributário, não há possibilidade de adoção de limites diferenciados de receita bruta das empresas de pequeno porte, para efeitos de recolhimento de ICMS. Há possibilidade sim

    CAs empresas constituídas sob a forma de sociedade por ações e as empresas que possuam débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem optar e recolher tributos pelo Simples Nacional, desde que sua receita bruta não ultrapasse o limite anual de R$ 4.800.000,00. Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou empresa de pequeno porte: V - que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;

    DA empresa Alfa, aberta em 12/05/2017, deseja optar pelo Simples Nacional a partir de janeiro de 2018. Como iniciou suas atividades no ano-calendário anterior ao da opção, sujeita-se, para fins de opção, ao limite proporcional de R$ 3.200.000,00 (R$ 400.000,00 × 8 meses). Poderá optar pelo Simples Nacional desde que não tenha ultrapassado o limite proporcional em 2017 (R$ 3.200.000,00 de receita no mercado interno mais R$ 3.200.000,00 com receita de exportação).

    EA opção pelo Simples Nacional da pessoa jurídica enquadrada na condição de microempresa e empresa de pequeno porte dar-se-á na forma estabelecida em ato do Ministro da Fazenda, podendo ser cancelada a qualquer tempo pelo sujeito passivo. Art. 16.  A opção pelo Simples Nacional da pessoa jurídica enquadrada na condição de microempresa e empresa de pequeno porte dar-se-á na forma a ser estabelecida em ato do Comitê Gestor, sendo irretratável para todo o ano-calendário.

  • Sobre a letra D

    Lei complementar nº123/2006, art 3º

    Microempresa

    • receita bruta anual ≤ 360 mil 
    • fracionado em meses para o 1º ano 
    • 12 x 30.000 
    • se exporta, tem limite equivalente para a exportação

    Empresa de pequeno porte

    • receita bruta anual entre 360 mil e 4,8 milhões 
    • fracionado em meses para o 1º ano 
    • 12 x 400.000 
    • se exporta, tem limite equivalente para a exportação 
    • obsmáx 3,6 milhões para ICMS e ISS


ID
3502792
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Relativamente às modalidades das licitações promovidas pela União, é CORRETO afirmar-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    NORMATIZAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL

    Lei n. 8.666, de 21-6-1993: estabeleceu as normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Na lei 8.666, são cinco as modalidades de licitação: concorrência, tomada de preço, convite, concurso e leilão. 

    Fonte: Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 9. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019. 


ID
3502795
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em 2017 foi publicada a lei que dispõe sobre a participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos - Lei 13.460. Sobre esta recente normatização da Administração Pública brasileira, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

    Art. 1º Esta Lei estabelece normas básicas para participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos prestados direta ou indiretamente pela administração pública.

    § 1º O disposto nesta Lei aplica-se à administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos do inciso I do § 3º do art. 37 da Constituição Federal .

    § 2º A aplicação desta Lei não afasta a necessidade de cumprimento do disposto:

    I - em normas regulamentadoras específicas, quando se tratar de serviço ou atividade sujeitos a regulação ou supervisão; e

    II - na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, quando caracterizada relação de consumo.

    § 3º Aplica-se subsidiariamente o disposto nesta Lei aos serviços públicos prestados por particular.

    Fonte: LEI Nº 13.460

  • A - CORRETA - art.1º, §3°

    B- ERRADA - art. 1º, §2º, II

    C - ERRADA - art. 2º, I

    D- ERRADA- art. 1º, §1º

    E - ERRADA - art. 18, parágrafo único e art. 22

  • Art. 18. Sem prejuízo de outras formas previstas na legislação,a participação dos usuários no acompanhamento da prestação ena avaliação dos serviços públicos será feita por meio de conselhos de usuários.

    Parágrafo único. Os conselhos de usuários são órgãos consultivos dotados das seguintes atribuições:

  • GABARITO A

    § 2º A aplicação desta Lei não afasta a necessidade de cumprimento do disposto:

    I - em normas regulamentadoras específicas, quando se tratar de serviço ou atividade sujeitos a regulação ou supervisão; e

    II - na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, quando caracterizada relação de consumo.

    § 3º Aplica-se subsidiariamente o disposto nesta Lei aos serviços públicos prestados por particular.


ID
3502798
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Relativamente às hipóteses nas quais a União não estará obrigada a promover licitação, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Lei n. 8.666, de 21-6-1993: estabeleceu as normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Visto que temos contratações direta por:

    a) licitação dispensável,

    b) dispensada e

    c) inexigível

  • Questão relaciona 05 (cinco) afirmações, para que seja feito o exame de sua veracidade, no tocante a competência licitatória. Examinemos uma por uma:

    Alternativa “a” incorreta. Ao contrário do exposto neste item, a licitação está arrolada em dispositivos infraconstitucionais esparsos, conforme explanado no comentário da alternativa “d”.

    Alternativa “b” incorreta. Tanto as modalidades, quanto os tipos, são estabelecidas na Lei nº 8.666/1993, verbis: “Art. 22. São modalidades de licitação: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V – leilão”. “Art. 45 (...) §1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso: I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço; II - a de melhor técnica; III - a de técnica e preço. IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso”.    

    Alternativa “c” incorreta. Não são opções discricionárias do agente da Administração, são opções licitatórias vinculadas ao interesse público, como se vê do teor do art. 2º da Lei nº 8.666/1993: “Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei”.

    Alternativa “d” incorreta. Não há sustentação nessa afirmativa, os procedimentos licitatórios estão definidos em vários dispositivos infraconstitucionais, tais como: Lei nº 8.666, de 21.06.1993; Lei nº 10.520, de 17.7.2002 (Pregão); Lei 8.248, de 23.10.1991, que dispõe sobre aquisição de bens e serviços de informática etc.

    Alternativa “e” correta. No ponto, José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 242), assim pontua: “Deduz-se do art. 22, XXVII, da CF que, sendo da competência privativa da União legislar sobre normas gerais, aos Estados, Distrito Federal e Municípios será lícito legislar sobre normas específicas. A lei reguladora das licitações é a Lei nº 8.666, de 21.06.1993 – o Estatuto dos Contratos e Licitações. Tal diploma legal, que, como visto, é o mesmo que disciplina os contratos administrativos, sofreu posteriormente algumas alterações, mas continua sendo a lei básica sobre a matéria”.

    GABARITO: E.

    Referência:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 242.  

  • as Leis 8666 e outras(alem do que vem uma nova ai) são infraconstitucionais... nao tem nada na CF88


ID
3502801
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ressarcimento ao erário por atos de agentes públicos que incorrem em ilícitos, ou até mesmo improbidade, é um tema controvertido. Até mesmo grandes juristas possuem dúvidas a respeito do assunto. Particularmente, é interessante uma passagem de Celso Antônio Bandeira de Mello a respeito da questão na 33ª edição do seu Curso de Direito Administrativo: “Até a 26ª edição deste Curso admitimos que, por força do § 5° do art. 37, de acordo com o qual os prazos de prescrição para ilícitos causados ao erário serão estabelecidos por lei, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento, estas últimas seriam imprescritíveis. É certo que aderíamos a tal entendimento com evidente desconforto, por ser óbvio o desacerto de tal solução normativa. (...) Já não mais aderimos a tal desabrida intelecção.” Sobre o assunto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • c) Trata-se de um assunto já debatido pelo Supremo Tribunal Federal, que entendeu serem prescritíveis as ações decorrentes de ilícitos cíveis comuns e imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário decorrentes de atos dolosos de improbidade administrativa.

     

    O STF é o intérprete da CF/1988 e suas interpretações são extremamente mutantes ao longo do tempo, sempre visando à acomodação das normas à dinâmica social. Por exemplo, de acordo com precedentes do Supremo, a Súmula 282 do TCU dispõe que “as ações de ressarcimento movidas pelo Estado contra os agentes causadores de danos ao erário são imprescritíveis”.

     

    E, realmente, esse entendimento foi o que sempre prevaleceu no Supremo Tribunal. Até que, no RE 669069/MG, o Tribunal se posicionou pela prescrição da ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil, o que já é do nosso conhecimento. E, com o RE 852475/SP (ano de 2018), o STF fixou a tese de que “são imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa”.

     

    Com outras palavras, se o agente público incorre em ato de improbidade, por prejuízo ao erário (art. 10 da Lei 8.429/1992), tendo agido de forma culposa (negligência, imprudência e imperícia), a ação de ressarcimento estará sujeita, ordinariamente, à prescrição.

    Cyoni Borges. TEC CONCURSOS.

  • Ato de improbidade doloso: Ação de ressarcimento imprescritível.

    Ato de improbidade culposo: Ação de ressarcimento prescritível.

  • ATO CULPOSO == PRESCRIÇAO DE 5 ANOS

    ATO DOLOSO = IMPRESCRITÍVEL.

  • UFPR faz questões caprichadas, hein?

    Muito bem feita.

  • Trata-se de uma questão de improbidade administrativa que demanda conhecimento jurisprudencial para a sua resolução.

    Primeiramente, atentem que a ação de improbidade decai na modalidade culposa e não decai na modalidade dolosa do ato de prejuízo ao erário segundo jurisprudência do STF:

    “São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa" (RE 852475/SP, 25/03/2019).

    Atentem também que prescritíveis as ações decorrentes de ilícitos cíveis comuns segundo o STF:
    Na atual jurisprudência do STF, entende-se que “é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil". [STF. Plenário. RE 669069/MG, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 03/02/2016 (repercussão geral)].


    Após essa introdução, vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO.  A Constituição da República NÃO prevê expressamente que serão imprescritíveis os casos de atos culposos de improbidade. Como foi apresentado na introdução desta resposta, HOUVE manifestação do Supremo Tribunal Federal a respeito deste tema. 

    B) ERRADO.  Segundo o STF, o ressarcimento ao erário por atos de improbidade administrativa cometidos por agentes públicos, no Brasil, decai na modalidade culposa e não decai na dolosa. Logo, não necessariamente segue o Código Civil.

    C) CORRETO. Conforme apresentado na introdução da resposta, realmente trata-se de um assunto já debatido pelo Supremo Tribunal Federal, que entendeu serem prescritíveis as ações decorrentes de ilícitos cíveis comuns e imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário decorrentes de atos dolosos de improbidade administrativa.

    D) ERRADO.  Não ocorreu esse tipo de emenda no art. 37 da CF/88.

    E) ERRADOO artigo 37 da CF/88 não fala em prazos decadenciais, apenas em prescricionais.

     
    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.

ID
3502804
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Contratos administrativos para os quais a União deve licitar, podem ter, entres outros, os seguintes objetos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 2o As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    Concessão de serviço público: art. 2º, II, da Lei n. 8.987/95 determina que a outorga da concessão de serviço público depende da realização de licitação na modalidade concorrência pública

    Lei 8.666/93

  • permuta e doação é licitação dispensada - Art. 17, inciso II, alíneas A e B.


ID
3502807
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo Daniel Wunder Hachem, “o complexo de princípios e regras que regem o ramo jurídico em comento passa a ser explanado, nessa linha, com base em dois princípios: supremacia do interesse público sobre o privado e indisponibilidade dos interesses público. Um não pode ser compreendido sem o outro, sob pena de desnaturação da essência que subjaz a esse subsistema jurídico”. Considerando a temática suscitada pelo autor, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Recentemente, ocorreu uma importante alteração na Lei de Arbitragem (Lei 9.307/96) através da Lei 13.129, de 26 de maio de 2015, para incluir também a autorização expressa à Administração Pública Direta e Indireta de utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos aos direitos patrimoniais disponíveis.

    No mesmo ano foi promulgada a Lei 13.140/2015, que dispõe sobre a mediação como meio de solução de conflitos entre particulares e sobre a autocomposição e conflitos no âmbito da Administração Pública.

    Logo, não só houve a regulamentação do instituto da mediação, como igualmente também surgiu a previsão da criação de câmaras de prevenção e resolução administrativa de conflitos no âmbito dos entes da federação brasileira.

    Assim, não há mais motivos para que o Poder Público não se valha do uso dos métodos alternativos de resolução de conflitos em detrimento do processo judicial.

    Fonte: Administradores.com.br

  • Gabarito - D

    Só relembrando, os supraprincípios mencionados pelo autor, não estão explícitos na CF.

    São implícitos e relativos.

  • Trata-se de uma questão sobre princípios da administração pública. Vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADO. Não podemos afirmar que o ramo jurídico a que se refere o autor é o direito público como um todo. A supremacia do interesse público sobre o privado e indisponibilidade do interesse público são mais citados no direito administrativo. Por isso, provavelmente, o texto trata sobre esse ramo.

    B) ERRADO. Não é o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, mas sim o da indisponibilidade que impõe a vedação de transações e acordos administrativos sem que lei prévia os autorize em cada caso concreto. O princípio da primazia ou supremacia do interesse público determina que existe uma superioridade do interesse coletivo em face dos interesses individuais.

    C) ERRADO. A indisponibilidade dos interesses públicos é um princípio destinado a ser vinculante e caracteriza por ser vertical (interesse público acima do interesse particular)..

    D) CORRETO. A Lei nº 13.140/2015 disciplinou o uso da mediação para a solução de conflitos, inclusive na esfera da administração pública. Essa ferramenta permite a autocomposição de conflitos envolvendo a administração pública com o auxílio de um mediador. A lei permite que a União, os Estados e os Municípios criem câmaras de prevenção e resolução administrativa de conflitos. Atentem que, realmente, a criação de câmaras de prevenção e resolução administrativa de conflitos pelos entes federativos não contrapõe a indisponibilidade dos interesses públicos mesmo quando implicar em composição jurídica entre particulares e a Administração Pública. Trata-se apenas de uma ferramenta para gerar mais eficiência da resolução de conflitos.

    E) ERRADO. A supremacia do interesse público sobre o privado e indisponibilidade do interesse público são princípios da administração pública IMPLÍCITOS. Logo, não são explícitos (não constam na CF/88).


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".

    Fontes: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 30ª. ed. Rio de Janeiro: Forense,
    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 43. ed. São Paulo: Malheiros, 2018.
  • Sobre os princípios da indisponibilidade do interesse público e da supremacia do interesse público:

    segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, o regime jurídico administrativo é formado por duas “pedras de toque”, em função dos quais se originariam todos os demais princípios que conformam a atividade administrativa.

    Fonte: Material REVISÃO PGE


ID
3502810
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O controle da atuação da Administração Pública Federal direta e indireta, pelo Poder Legislativo, abrange, entre outros aspectos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Fonte: CF/88

  • Gabarito Letra A

    Controle Legislativo

    *O controle legislativo pode ser entendido como o controle exercido pelas casas legislativas (Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e Congresso Nacional) diretamente ou por meio dos Tribunais de Contas.

    *Sujeitos do controle externo.

    Sujeitos Ativos:

    > Congresso Nacional (titular)

    >TCU (órgão técnico, sem subordinação).

    Sujeitos Passivos:

    Administradores das unidades de todos os Poderes constituídos, incluindo: >administração direta, autarquias, fundações, empresas estatais, sociedades de economia mista, agências reguladoras, organizações sociais, concessionárias de serviço público etc

    >Entidades privadas e pessoas físicas que, de alguma forma, administrem recursos

    *Principais focos dos controles são: legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas

  • os casos concretos de dispensa e de inexigibilidade discricionárias de licitação.

    Alguém tem uma explicação pra Letra E?

  • Trata-se de uma questão sobre controle externo.

    Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, o controle externo é aquele realizado por órgão estranho à estrutura do Poder controlado. É o que ocorre quando o Poder Legislativo controla a atuação da Administração Pública Federal direta e indireta.

    Precisamos ler também o art. 70 da CF/88:
    “Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    Após essa introdução, vamos analisar as alternativas:

    A) CORRETO. Conforme o art. 70 da CF/88, realmente, o controle da atuação da Administração Pública Federal direta e indireta, pelo Poder Legislativo, abrange a legalidade, a legitimidade e a economicidade. 

    B) ERRADO.  O Legislativo não analisa o mérito de atos discricionários (pode analisar legalidade em determinados casos) e não faz o julgamento dos recursos hierárquicos dos atos do Poder Executivo.

    C) ERRADO.  O Legislativo não analisa a conveniência e oportunidade administrativa da celebração dos contratos.

    D) ERRADO.  O Legislativo NÃO julga a proporcionalidade na aplicação discricionária dos aspectos vinculados das normas derivadas de regulamentos. 

    E) ERRADO. O Legislativo não analisa os casos concretos de dispensa e de inexigibilidade discricionárias de licitação. É uma atividade essencialmente administrativa que em casos de ilegalidade pode ser objeto de controle dos Tribunais de Contas e do Judiciário.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.

ID
3502813
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Eneida Desiree Salgado, ao tratar da Lei 12.527/2011, assim assevera: “a Lei de Acesso à Informação vem cumprir a Constituição, realizar seus princípios e garantir suas regras, concretizando as promessas constitucionais de publicidade e transparência”. Considerando a ligação ontológica entre o princípio da publicidade, estabelecido no artigo 37, caput, da Constituição, como condicionante do regime jurídico da Administração Pública, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:

    I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.


ID
3502816
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias, é CORRETO afirmar-se que

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    LRF - Art. 4 A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2 do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9 e no inciso II do § 1 do art. 31;

    [...]

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

    [...]

    § 1  Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    [...]

    § 3  A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.


ID
3502819
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A anulação, a revogação e a convalidação dos atos administrativos é um dos temas mais clássicos do regime jurídico da Administração Pública. A Lei Federal de Processo Administrativo, todavia, foi publicada apenas no ano de 1999, sob os influxos das inovações da Constituição de 1988 sobre a matéria. A respeito deste tema, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Verifica-se, portanto, que a possibilidade de convalidação das decisões proferidas em processos administrativos revela-se plena, desde que preenchidos os requisitos aqui estabelecidos, vale dizer:

    ◧ não tenham acarretado lesão ao interesse público;

    ◧ não tenham acarretado prejuízo a terceiros;

    ◧ seja o defeito sanável.

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretar nem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    Fonte: Direito administrativo esquematizado® / Celso Spitzcovsky. – 2. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019.

  • Veja comigo estes itens...

    A) ❌ A anulação NEM SEMPRE TEM EFEITOS EX-TUNC.

    Em relação aos terceiros de boa-fé = EX-NUNC. tal exigência acontece em respeito ao princípio da Segurança jurídica.

    _________________________________________________________________________________________________

    B) Correto! Estamos diante de um ato Ilegal, mas de efeitos sanáveis ( Competência / Forma) Ato anulável e de efeitos ex-nunc.

    _________________________________________________________________________________________________

    C) ❌ A revogação encaixa-se dentro da natureza discricionária tendo em vista demandar uma análise de mérito ( oportunidade / Conveniência)

    ______________________________________________________________________________________-_

    D)❌  O direito de anular os atos administrativos prescreve no prazo de 5 anos , em regra , para quem estava de BOA -FÉ.

    ___________________________________________________________________________________________

    E)❌  Lei 9.784 , Artigo 54. O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    § 1° No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

  • Trata-se de uma questão sobre extinção de atos administrativos. Sua resolução demanda conhecimento doutrinário e da Lei 9.784/99 (Lei de processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal).

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO. A anulação, segundo a Lei 9.784/99, em regra apresenta efeitos ex-tunc (retroativos). No entanto, isso não se aplica aos terceiros de boa-fé:
    “Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé".

    B)  CORRETO. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, a convalidação consistente em purificar o ato viciado, afastando o vício que o maculava e mantendo seus efeitos, inclusive aqueles gerados anteriormente à providência saneadora. Logo, realmente, o ato de convalidação é aquele em que mesmo existindo vícios na configuração do ato convalidado, podem estar presentes elementos aptos a justificar a sua manutenção no sistema jurídico.

    É o que afirma o art. 55 da Lei 9.784/99:
    “Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração".

    C) ERRADO. A revogação é ato DISCRICIONÁRIO, uma vez que envolve análise de conveniência e oportunidade do gestor.


    D) ERRADO. O direito de anular os atos administrativos prescreve no prazo de 5 anos contados da data em que foram praticados:
    “Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé".


    E) ERRADO. Na verdade, a decadência começa a partir do primeiro pagamento segundo o art. 54 da Lei 9.784:
    “Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
    § 1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento".


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.
  • Vamos pensar...

    Peremptório:

     Jur. Que extingue o efeito

    [F.: Do lat. peremptoriu (m)]

    Até aí está certo, anulação realmente extingue o efeito do ato, em regra.

    Contudo a lei explicita que se deve respeitar o direto adquirido, em suma o de terceiros de boa-fé

    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    Moral da estória: o final da assertiva a maculou.


ID
3502822
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A União e seus concessionários de serviços públicos são diretamente responsáveis pelos danos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Fonte: CF/88

  • Não vi diferenças entre a opção A e a C, pra mim elas dizem as mesmas coisas. Mais alguém?

  • A questão versa sobre a responsabilidade civil do Estado e dos concessionários de serviços públicos.

    O tema é tratado na Constituição Federal no art. 37: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade subjetiva >>DEPENDE dolo ou culpa do agente

    Responsabilidade objetiva >> NÃO DEPENDE de se provar dolo ou culpa.

    Diante do exposto, o STF entende que concessionárias de serviços públicos têm responsabilidade objetiva em relação a usuários e a terceiros não usuários (RE n. 591.874).

    a) ERRADA. A responsabilidade é objetiva. NÃO DEPENDE de se provar dolo ou culpa.

    b) ERRADA. A responsabilidade é objetiva. NÃO DEPENDE de se provar dolo ou culpa.

    c) CORRETA. Provocados por seus agentes, desde que estejam atuando nessa qualidade, tenham eles agindo ou não com dolo ou culpa.

    d) ERRADA. A responsabilidade é objetiva. NÃO DEPENDE de se provar dolo ou culpa.

    e) ERRADA. Os únicos elementos analisados na responsabilidade objetivo são: conduta praticada por um agente público, nessa qualidade; dano e nexo de causalidade (demonstração de que o dano foi causado pela conduta).

    Resposta correta: C

  • Alternativa A - Teoria da Responsabilidade Civil Subjetiva

    Alternativa C - Teoria da Responsabilidade Civil Objetiva (adotada pela CF/88, como regra)


ID
3502825
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Responsável pela ação que, em 2012, garantiu o direito legal ao aborto nos casos de anencefalia, a professora da Universidade de Brasília (UnB) Débora Diniz diz que a descriminalização retira a punição que recai sobre a mulher.

Segundo ela, descriminalizar significa retirar a investigação, o estigma e a perseguição contra vítimas, em geral, mulheres mais jovens, pobres, negras, de áreas rurais, com menor acesso à informação e com menor poder aquisitivo para acessar clínicas e medicamentos seguros.

A pesquisadora ressaltou ainda que esta decisão não obriga mulheres contrárias à prática do aborto, mas garante às outras a liberdade de se submeter a esse procedimento de uma forma segura e livre.

De acordo com a especialista, uma em cada cinco mulheres brasileiras de 40 anos de idade já fez pelo menos um aborto. Ainda segundo ela, em 2015, foram mais de 500 mil mulheres brasileiras se submetendo a esse procedimento Para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entretanto, o tema deveria ser discutido no Legislativo. Na opinião da entidade, o assunto contaria com uma participação popular mais expressiva se fosse discutido no Congresso Nacional.

Para dom Ricardo Hoepers, bispo de Rio Grande (RS), a discussão restrita ao Supremo é “um transtorno democrático porque impede um aprofundamento do debate e a participação efetiva da população”.

Mestre e doutor em Bioética e Teologia Moral na Academia Alfonsiana, em Roma, Hoepers defende que o debate sobre o aborto é uma questão social e não apenas religiosa. Ele destaca ainda que a CNBB é uma instituição que faz parte da história democrática do país e, por isso, deve ter espaço para defender sua posição. Segundo o bispo, seu papel será o de ressaltar a reflexão em defesa da vida.

Dom Hoepers reconhece o drama de milhares de mulheres que tentam o aborto de forma ilegal e que acabam morrendo durante o procedimento. Segundo ele, esse problema poderia ser sanado com políticas públicas integrais de proteção à maternidade e cuidado com a vida reprodutiva feminina.

JORNAL ESTADO DE DIREITO. 02/08/2018. Disponível em: www. estadodedireito.com.br. Acesso em: 09/08/2018. 

O tema “aborto” tem suscitado diversas discussões em diferentes partes do mundo e também na sociedade brasileira. Nesse contexto, analise o excerto anterior e escreva F para as afirmações falsas e V, para as verdadeiras, de acordo com o exposto.


I. ( ) As posições são unânimes, entre um representante civil e outro religioso, em relação à legalização do aborto, pois ambos se engajam na defesa da vida.

II. ( ) O termo “descriminalização”, do primeiro parágrafo, significa o fim da discriminação social de mulheres que cometem o aborto, principalmente as mais pobres e as menos informadas.

III. ( ) O número significativo de mulheres que se submeteram ao aborto é um dos argumentos apresentados para a legalização da prática no país.

IV. ( ) Por ser uma questão social, a legalização do aborto no Brasil teria que ser substituída por políticas públicas específicas de proteção à maternidade.

V. ( ) Discussões nos Poderes do país, com envolvimento da sociedade aprofundariam o debate sobre o assunto, descaracterizando um transtorno democrático.


Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    I. (F) As posições são unânimes, entre um representante civil e outro religioso, em relação à legalização do aborto, pois ambos se engajam na defesa da vida → INCORRETO. Não há unanimidade, é um assunto que gera controversas, segundo o texto: Para dom Ricardo Hoepers, bispo de Rio Grande (RS), a discussão restrita ao Supremo é “um transtorno democrático porque impede um aprofundamento do debate e a participação efetiva da população”. Mestre e doutor em Bioética e Teologia Moral na Academia Alfonsiana, em Roma, Hoepers defende que o debate sobre o aborto é uma questão social e não apenas religiosa (=OPINIÕES OPOSTAS).

    II. (F) O termo “descriminalização”, do primeiro parágrafo, significa o fim da discriminação social de mulheres que cometem o aborto, principalmente as mais pobres e as menos informadas → INCORRETO. Refere-se ao ato de de excluir da criminalização fato abstrato antes considerado crime.

    III. (V) O número significativo de mulheres que se submeteram ao aborto é um dos argumentos apresentados para a legalização da prática no país.

    IV. (V) Por ser uma questão social, a legalização do aborto no Brasil teria que ser substituída por políticas públicas específicas de proteção à maternidade.

    V. (V) Discussões nos Poderes do país, com envolvimento da sociedade aprofundariam o debate sobre o assunto, descaracterizando um transtorno democrático.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3502828
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Responsável pela ação que, em 2012, garantiu o direito legal ao aborto nos casos de anencefalia, a professora da Universidade de Brasília (UnB) Débora Diniz diz que a descriminalização retira a punição que recai sobre a mulher.

Segundo ela, descriminalizar significa retirar a investigação, o estigma e a perseguição contra vítimas, em geral, mulheres mais jovens, pobres, negras, de áreas rurais, com menor acesso à informação e com menor poder aquisitivo para acessar clínicas e medicamentos seguros.

A pesquisadora ressaltou ainda que esta decisão não obriga mulheres contrárias à prática do aborto, mas garante às outras a liberdade de se submeter a esse procedimento de uma forma segura e livre.

De acordo com a especialista, uma em cada cinco mulheres brasileiras de 40 anos de idade já fez pelo menos um aborto. Ainda segundo ela, em 2015, foram mais de 500 mil mulheres brasileiras se submetendo a esse procedimento Para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entretanto, o tema deveria ser discutido no Legislativo. Na opinião da entidade, o assunto contaria com uma participação popular mais expressiva se fosse discutido no Congresso Nacional.

Para dom Ricardo Hoepers, bispo de Rio Grande (RS), a discussão restrita ao Supremo é “um transtorno democrático porque impede um aprofundamento do debate e a participação efetiva da população”.

Mestre e doutor em Bioética e Teologia Moral na Academia Alfonsiana, em Roma, Hoepers defende que o debate sobre o aborto é uma questão social e não apenas religiosa. Ele destaca ainda que a CNBB é uma instituição que faz parte da história democrática do país e, por isso, deve ter espaço para defender sua posição. Segundo o bispo, seu papel será o de ressaltar a reflexão em defesa da vida.

Dom Hoepers reconhece o drama de milhares de mulheres que tentam o aborto de forma ilegal e que acabam morrendo durante o procedimento. Segundo ele, esse problema poderia ser sanado com políticas públicas integrais de proteção à maternidade e cuidado com a vida reprodutiva feminina.

JORNAL ESTADO DE DIREITO. 02/08/2018. Disponível em: www. estadodedireito.com.br. Acesso em: 09/08/2018. 

A progressão textual é um elemento que auxilia na construção de um texto com fluidez e coerência. Nesse sentido, os termos sublinhados no início dos parágrafos dois, três e quatro

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ Segundo ela;  A pesquisadora; De acordo com a especialista.

    ➥ As expressões acima são indispensáveis para a progressão textual. Elas servem para trazer um encadeamento referente à ideia introduzida por Débora Diniz, no primeiro parágrafo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3502831
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é referência para a próxima questão.


A arte de aprender com os erros

Um dos modos de medir a grandeza dos homens públicos é compreender como agiram nos momentos de derrota. O ganês Kofi Annan, secretário geral da ONU de 1997 a 2007, Nobel da Paz de 2001, encerrou seus dias na diplomacia lembrando-se muito mais de seus erros que dos acertos. Para Annan, o maior fracasso foi não ter conseguido evitar a Guerra do Iraque, no vácuo dos atentados de 11 de setembro, na qual uma coalizão liderada pelos Estados Unidos lutava contra o terrorismo. “Foi meu momento mais obscuro”, disse ao lançar seu livro de memórias, Intervenções – Uma Vida de Guerra e Paz (Companhia das Letras).

Veja, ed. 2597, p. 28.


A regência de um verbo pode alterar significativamente ou subtrair o sentido de um período. No texto em questão, a regência do verbo “lembrar”

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ [...] encerrou seus dias na diplomacia lembrando-se muito mais de seus erros que dos acertos.

    ➥ A meu ver, o incorreto está em dizer que o "se" é um pronome reflexivo, refere-se a uma parte integrante do verbo. Enquanto pronominal, é transtivo indireto (=ele se lembra de Joana). Sem ser pronominal, é transitivo direto e rege um complemento sem preposição (=ela lembrava as datas com carinho).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • lembrando-se muito mais de seus erros que dos acertos.

    Verbos lembrar e esquecer ao utilizar o pronome reflexivo devemos utilizar uma preposição VTI.

    Bons estudos!


ID
3502834
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é referência para a próxima questão.


Tel Aviv

À beira do Mediterrâneo, o motor econômico de Israel tem o maior número de startups per capita do mundo (uma para cada 290 habitantes), além de um hub de tecnologia superado apenas pelo Vale do Silício. Com a mesma determinação de seus empreendedores, os 405 mil moradores da metrópole dedicam-se a um estilo de vida sababa (palavrinha mágica que transita do cool ao “sem problemas”), curtindo um verão eterno em 14 km de praias brancas com mar cristalino.

LATAM. O lado desconhecido (e maravilhoso) do novo destino LATAM. 8/18, p. 44.


Os motivos para que ocorra crase marcada pelo uso de acento grave em língua portuguesa são diversos. No texto em questão, o emprego de acento grave em “À beira” pode ser explicado pela

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ À beira do Mediterrâneo, o motor econômico de Israel tem o maior número de startups per capita do mundo (uma para cada 290 habitantes), além de um hub de tecnologia superado apenas pelo Vale do Silício.

    ➥ Temos uma locução adverbial de lugar com base feminina, uso da crase correto e obrigatório para evitar ambiguidade.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3502837
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Representação gráfica entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que permeia a paisagem paulistana. Pode ser visto em marquises, muros, casas e edifícios, comerciais e residenciais. Em projeto de pesquisa recém-concluído, o antropólogo Alexandre Barbosa Pereira, professor do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), campus de Guarulhos, analisou “pixações” feitas em diversas regiões da cidade desde os anos de 1980. Nesse percurso, constatou como jovens de periferia envolvidos com a atividade, caracterizada como gênero de arte urbana cuja essência está em ir além das regras do espaço público, conseguiram obter reconhecimento em circuitos artísticos nacionais e estrangeiros, apesar da relação de tensão permanente com o Estado e suas esferas institucionais. Nos últimos quatro anos, em projeto financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Pereira mapeou práticas culturais juvenis em Santos e São Paulo, em especial a pixação paulistana, e parte de seus resultados são objeto de livro que será publicado no final deste ano. Na obra, o pesquisador explica que os integrantes do movimento diferenciam o conceito de pixação (com “x”) de pichação (com “ch”). Enquanto a palavra grafada com “ch” se refere a frases e inscrições legíveis, o vocábulo com “x” diz respeito à grafia que é entendida apenas pelos integrantes do movimento. Além disso, envolve articulação em grupos, muitos deles da periferia, que buscam lugares de grande visibilidade e acesso difícil para deixar marcas individuais ou coletivas e, com isso, questionar a maneira como a paisagem urbana se estrutura. Qualquer tipo de pichação (ou pixação) é considerada crime ambiental, conforme dispõe a Lei federal nº 9.605/98. Além de multa, está prevista pena de três meses a um ano de prisão aos autores de pichação e grafites não autorizados. As penalidades são maiores quando envolvem edificações tombadas pelo patrimônio histórico.

O processo de ampliação da discussão sobre o pixo em meios artísticos e institucionais ganhou novo capítulo este ano, com a Bienal de Arquitetura de Veneza. Um dos trabalhos concebidos pela curadoria do pavilhão brasileiro é o mapa The encryption of power, que representa graficamente o histórico do pixo em parte da cidade de São Paulo. Resultado de uma parceria feita entre a equipe curatorial, Djan Ivson, a Escola da Cidade, e as empresas Mapping-lab e Datazap, o projeto permite visualizar a localização de 4 mil pixações dos últimos 30 anos, multas aplicadas aos autores, quando flagrados em ação, e notícias sobre o tema. O mapa foi desenvolvido com base em acervos de notícias e cerca de 13 mil postagens no Instagram, que indicavam a localização geográfica de menções feitas a “pixo”, “pichação” e “xarpi”. De acordo com o arquiteto Marcelo Maia Rosa, um dos curadores do pavilhão, o projeto permite compreender a abrangência do pixo na cidade em que, segundo ele, o movimento está mais presente se comparado a outras cidades.

QUEIROZ, Cristina. Entre transgressão e Arte, ed. 269, 07/08/2018. Disponível em: revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 19/08/2018. Adaptado).


Analise o excerto anterior e observe, a seguir, as questões sobre as ideias veiculadas no texto.

I. O primeiro parágrafo enfoca uma pesquisa acadêmica que analisa pixações/pichações na cidade de São Paulo, apresenta os responsáveis e sua relação com a Arte e a Lei.

II. As grafias da palavra com “x” ou com “ch” não alteram o sentido do movimento, pois ambos se mobilizam para deixar marcas individuais ou coletivas dos grupos envolvidos para questionar a estrutura do espaço urbano.

III. A pixação/pichação é considerada crime ambiental, sujeita ao pagamento de multa e de prisão, o que inibe seus integrantes à ação, como mostra o mapa The encryption of power, da Bienal de Arquitetura de Veneza.

IV. A exposição brasileira na Bienal de Arquitetura de Veneza agrega dados sobre pixações/pichações visíveis nas cidades de Santos e São Paulo/BR.

V. Os dados coletados para a Bienal de Arquitetura de Veneza foram possíveis devido à pesquisa sobre o movimento nos últimos 30 anos e a abrangência das vias digitais, como o Instagram.

Estão CORRETAS somente

Alternativas
Comentários
  • ótima questão, acertei depois de análise. Mas tá no filtro errado.

ID
3502840
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é referência para a próxima questão.


O funeral do ETA

Viajei em maio para o País Basco para assistir à cerimônia de dissolução do último grupo nacional armado da Europa, o ETA. Em Cabo-les-Bains, cidade da região basco-francesa com menos de 7 mil habitantes, ao lado da fronteira espanhola, observadores internacionais seguidos por jornalistas, como eu, acompanharam no dia 4 daquele mês, a “teatralização”, como qualificaram alguns espanhóis, do fim da organização terrorista cuja violência assombrou a Espanha por quase meio século.

PIAUÍ. Ago/18, p. 71.


O pronome relativo “cuja”, empregado no último período do texto

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    ✓ [...] como qualificaram alguns espanhóis, do fim da organização terrorista cuja violência assombrou a Espanha por quase meio século.

    ➥ Temos o pronome relativo "cuja" trazendo valor de posse e dando início a uma oração subordinada adjetiva restritiva (=sem pontuação). Ela atribui a característica da violência à expressão “organização terrorista”.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Lembre-se que o pronome "CUJO" retoma um termo antecedente (no caso: "da organização terrorista") e sempre vai ser Adjunto Adnominal na oração em que ela faz parte.

    A violência da organização terrorista assombrou a Espanha por quase meio século.

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS INCORRETOS

    Chester, sua afirmação "...(o relativo cujo) sempre vai ser adjunto adnominal na oração em que...faz parte." soa levemente equivocada.

    Apesar de normalmente o relativo "cujo" assumir a função de adjunto adnominal, não fica restrito a esta, podendo assumir função de complemento nominal.

    "A casa, cuja demolição causou estragos, era de Pedro." - O pronome relativo retoma o termo antecedente "a casa", de modo que temos de analisar a frase "a demolição da casa causou estragos". Aqui, "da casa" é termo com função passiva que completa o substantivo abstrato "demolição", possuindo valor de complemento nominal, a casa foi demolida.

    "O livro, cuja leitura foi feita em aula, causou alvoroço." - O pronome relativo retoma o antecedente "o livro", de modo que temos de analisar a frase "a leitura do livro foi feita em aula". Aqui, "do livro" é termo com função passiva que completa o substantivo abstrato "leitura", possuindo valor de complemento nominal, o livro foi lido.

    A maioria das gramaticas é silente em relação a tal função, mas à priori da análise sintática devemos respeitá-la.

  • Cujo (a) é um pronome relativo que, entre outras coisas, indica posse: 'a violência da organização terrorista'.


ID
3502843
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Três em cada 10 brasileiros na faixa de 15 a 64 anos são considerados analfabetos funcionais – ou seja, apresentam limitações para fazer uso da leitura, da escrita e da matemática em atividades cotidianas. Isso inclui, por exemplo, reconhecer informações em um cartaz ou fazer operações aritméticas simples. Os dados são do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2018, estudo realizado pelo Ibope Inteligência e coordenado pela ONG Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro. A pesquisa, realizada entre fevereiro e abril deste ano, ouviu 2.002 pessoas, distribuídas proporcionalmente em todas as regiões do país. O primeiro Inaf foi realizado em 2001. De lá para cá, houve avanços no nível de escolaridade da população. A proporção de brasileiros entre 15 e 64 anos que chegaram ao ensino médio, por exemplo, aumentou de 24% para 40%. No caso do ensino superior, o número passou de 8% para 17%. Apesar disso, a taxa de analfabetismo funcional encontra-se estagnada pelo menos desde 2009. Naquele ano, o índice foi de 27% – valor que se repetiu em 2011 e 2015, últimas edições do Inaf antes de 2018, quando a taxa chegou a 29%.

      Os dados demonstram que, quanto maior a escolaridade, maior a condição de alfabetismo. Entre aqueles que chegam ao ensino médio ou concluem a etapa, por exemplo, cerca de 13% são analfabetos funcionais – contra uma média de 34% nos anos finais do ensino fundamental e 70% nos anos iniciais da etapa.

      Ainda assim, há dados alarmantes mesmo entre aqueles que alcançam escolaridade mais alta. Apenas 34% dos que chegam ao ensino superior são considerados proficientes, nível mais elevado da escala de alfabetismo. O mesmo ocorre no ensino médio: apenas 45% dos entrevistados que chegaram à etapa situam-se nos dois níveis mais altos da escala, sendo 12% considerados proficientes e 33% no grau intermediário.

      A pesquisa mostrou diferenças significativas nas taxas de analfabetismo funcional entre jovens e mais velhos. Na população entre 15 e 24 anos, 12% são considerados analfabetos funcionais. No caso dos que se situam na faixa entre 50 e 64 anos, o valor chega a 53%. O Inaf também detectou desigualdade entre os níveis de alfabetismo da população negra e da branca. De acordo com o estudo, 77% dos brancos são considerados funcionalmente alfabetizados. No caso dos pardos e pretos, esse número cai para 70% e 65% respectivamente.

Disponível em: revistaeducacao.com, 8/8/2018. Acesso em: 20/8/2018.

O texto anterior apresenta uma pesquisa do INAF, de 2018, sobre o analfabetismo funcional no Brasil, envolvendo 2.002 pessoas, distribuídas proporcionalmente nas regiões brasileiras. Com base nos dados colhidos, assinale a alternativa que corresponde às informações do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ➥ Segundo o texto: Os dados são do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2018, estudo realizado pelo Ibope Inteligência e coordenado pela ONG Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro. A pesquisa, realizada entre fevereiro e abril deste ano, ouviu 2.002 pessoas, distribuídas proporcionalmente em todas as regiões do país. O primeiro Inaf foi realizado em 2001. De lá para cá, houve avanços no nível de escolaridade da população [...].

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Alguém poderia me explicar por que nao poderia ser a letra A?

  • Erro da A:

    "Os indivíduos com mais escolaridade apresentam um percentual maior de alfabetismo e os do Ensino Superior são, em sua maioria, proficientes."

    No texto: "Ainda assim, há dados alarmantes mesmo entre aqueles que alcançam escolaridade mais alta. Apenas 34% dos que chegam ao ensino superior são considerados proficientes, nível mais elevado da escala de alfabetismo."

    Só 34% dos indivíduos no Ensino Superior são proficientes, logo, não são a maioria.

  • Alternativa E, comparando as afirmações da alternativa com o texto (por cores):

    "Entre 2001 e 2018 houve aumento na escolaridade dos brasileiros do Ensino Médio e do Curso Superior e do analfabetismo funcional também, entre 2009 e 2018."

    No texto: "O primeiro Inaf foi realizado em 2001. De lá para cá, houve avanços no nível de escolaridade da população. A proporção de brasileiros entre 15 e 64 anos que chegaram ao ensino médio, por exemplo, aumentou de 24% para 40%. No caso do ensino superior, o número passou de 8% para 17%Apesar disso, a taxa de analfabetismo funcional encontra-se estagnada pelo menos desde 2009. Naquele ano, o índice foi de 27% – valor que se repetiu em 2011 e 2015, últimas edições do Inaf antes de 2018, quando a taxa chegou a 29%."


ID
3502846
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Três em cada 10 brasileiros na faixa de 15 a 64 anos são considerados analfabetos funcionais – ou seja, apresentam limitações para fazer uso da leitura, da escrita e da matemática em atividades cotidianas. Isso inclui, por exemplo, reconhecer informações em um cartaz ou fazer operações aritméticas simples. Os dados são do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2018, estudo realizado pelo Ibope Inteligência e coordenado pela ONG Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro. A pesquisa, realizada entre fevereiro e abril deste ano, ouviu 2.002 pessoas, distribuídas proporcionalmente em todas as regiões do país. O primeiro Inaf foi realizado em 2001. De lá para cá, houve avanços no nível de escolaridade da população. A proporção de brasileiros entre 15 e 64 anos que chegaram ao ensino médio, por exemplo, aumentou de 24% para 40%. No caso do ensino superior, o número passou de 8% para 17%. Apesar disso, a taxa de analfabetismo funcional encontra-se estagnada pelo menos desde 2009. Naquele ano, o índice foi de 27% – valor que se repetiu em 2011 e 2015, últimas edições do Inaf antes de 2018, quando a taxa chegou a 29%.

      Os dados demonstram que, quanto maior a escolaridade, maior a condição de alfabetismo. Entre aqueles que chegam ao ensino médio ou concluem a etapa, por exemplo, cerca de 13% são analfabetos funcionais – contra uma média de 34% nos anos finais do ensino fundamental e 70% nos anos iniciais da etapa.

      Ainda assim, há dados alarmantes mesmo entre aqueles que alcançam escolaridade mais alta. Apenas 34% dos que chegam ao ensino superior são considerados proficientes, nível mais elevado da escala de alfabetismo. O mesmo ocorre no ensino médio: apenas 45% dos entrevistados que chegaram à etapa situam-se nos dois níveis mais altos da escala, sendo 12% considerados proficientes e 33% no grau intermediário.

      A pesquisa mostrou diferenças significativas nas taxas de analfabetismo funcional entre jovens e mais velhos. Na população entre 15 e 24 anos, 12% são considerados analfabetos funcionais. No caso dos que se situam na faixa entre 50 e 64 anos, o valor chega a 53%. O Inaf também detectou desigualdade entre os níveis de alfabetismo da população negra e da branca. De acordo com o estudo, 77% dos brancos são considerados funcionalmente alfabetizados. No caso dos pardos e pretos, esse número cai para 70% e 65% respectivamente.

Disponível em: revistaeducacao.com, 8/8/2018. Acesso em: 20/8/2018.

Analise os termos sublinhados no texto anterior e identifique, nas alternativas a seguir, a CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    ✓ Deste é uma contração da preposição de, acrescida do pronome demonstrativo este. Tem a função dêitica e se refere ao ano de 2018, o presente no tempo e no discurso.

    ➥ Pronome demonstrativo "este" + preposição "de" (=deste). Temos um pronome com função dêixis anafórica (função anafórica) aponta para um elemento que foi dito ao longo da frase, e que pode ser encontrado através de coesão textual (=no caso, refere-se ao ano de 2018). O ano em vivência quando escrito o texto, também encontrado na referência: Disponível em: revistaeducacao.com, 8/8/2018. Acesso em: 20/8/2018.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Qual o erro da B?

  • erro da B é contração da preposição EM + A = NA

  • "Naquele é uma contração da preposição em, com o pronome demonstrativo aquele e se refere a um tempo próximo no discurso, 2009."

    O erro da B é a parte em vermelho. O pronome "aquele" é usado para fazer referência a coisas distantes, seja no tempo, no espaço ou no próprio texto.

    No caso da questão, o texto foi escrito em 2018, motivo pelo qual é utilizado "aquele" para se referir ao ano de 2009, já que 2009 está distante de 2018.

  • @ Vinicius França;

    Obrigado pela explicação. wlw


ID
3502849
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é referência para a próxima questão.


A crise social, econômica e política da Venezuela deixou de ser um problema exclusivo do país caribenho e se tornou um quebra-cabeça para toda a região. As principais potências latino-americanas pressionaram em vão nos últimos anos para obter uma saída para os rumos autoritários de Nicolás Maduro. O problema agora vai além. A migração de venezuelanos, uma enxurrada que supera os 2,3 milhões desde 2014, colocou em xeque os Governos da América Latina, que veem como a chegada maciça desses cidadãos aos seus países pode colapsar as infraestruturas locais e já começa a gerar surtos de xenofobia. Os principais países da região buscam uma resposta coordenada para a crise, que, dão como certo, deverá se agravar depois das últimas medidas econômicas de Nicolás Maduro.

Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/25/internacional/1535150766 _438375. html> . Acesso em: 24/8/18.


As formas verbais de um texto, quando obedecidas as regras da norma-padrão vigente, costumam ser flexionadas de acordo com o número (plural ou singular) do sujeito com que se relacionam. Assinale a alternativa CORRETA acerca da relação estabelecida entre sujeito e verbo empregados no texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    ✓ A migração de venezuelanos, uma enxurrada que supera os 2,3 milhões desde 2014, colocou em xeque os Governos da América Latina, que veem como a chegada maciça desses cidadãos aos seus países pode colapsar [...].

    ➥ O pronome relativo "que" retoma o termo "Governos da Ámerica Latina", o verbo está conjugado para concordar com o núcleo da expressão que o pronome relativo "que" retoma=Governos.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3502852
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é referência para a próxima questão.


Saneamento no Brasil

Os dados do saneamento básico no Brasil não são nada animadores: 34 milhões de pessoas não têm acesso à água e mais de 100 milhões não contam com coleta de esgoto, segundo o Instituto Trata Brasil. Ainda de acordo com a entidade, para que toda a população tenha acesso a esses serviços, estima-se que sejam necessários 317 bilhões de reais em até 20 anos. Mas como transformar esses números em realidade? Para alguns governos, a resposta vem das parcerias público-privadas (PPP). Além dos aportes, a união garante eficiência operacional e ganhos socioeconômicos. “Entre os benefícios da parceria, estão melhorias na saúde pública, geração de empregos, recuperação de áreas para turismo e valorização imobiliária”, diz Rogério de Paula Tavares, diretor-vice-presidente de relações institucionais da Aegea.

EXAME. ed. 1159, 18/4/18, p. 89.


Os sinais de pontuação podem ser empregados com diferentes funções em um texto. Com base nessa informação e na análise dos sinais empregados em “Saneamento no Brasil”, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Os dois pontos introduz uma explicação para o termo anterior a ele. A substituição pela conjunção "pois" é pertinente.

  • Se no enunciado estivesse ",pois" teria marcado sem dúvida. No entanto marquei letra B e errei.

  • O uso de aspas no texto faz referência a uma citação direta, e não indireta.

ID
3502855
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um título de valor nominal N, a vencer no instante n, foi colocado para desconto num banco operando com uma taxa de desconto i, na modalidade Desconto Comercial, capitalização simples. Suponha que o mesmo título, nas mesmas condições especificadas, tenha sido descontado na modalidade Desconto Racional. Para o caso específico, assinale dentre as alternativas seguintes a única CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "D" não corresponde ao conceito de valor de desconto racional, pois , em regra, o desconto racional é sempre maior e o valor descontado é menor. Logo, a alternativa "A" é o gabarito.

  • Gabarito D é o correto.

    No desconto racional o valor do desconto é menor do que no desconto bancário simples porque a taxa de juros incide sobre o valor atual, enquanto que no desconto bancário simples a taxa de juros incide sobre o valor nominal.

  • A

    A

    .

    No Desconto Racional, o valor Descontado (Valor Atual) é menor. não, o valor atual (ou valor descontado) é maior, pois o desconto é menor.

    B

    .

    No Desconto Comercial, a taxa de desconto é igual a taxa efetiva. Se o exercício não trouxer inflação, penso que seja igual mesmo.

    C

    .

    O Desconto Comercial é mais vantajoso para o proprietário do título. É mais desvantajoso, pois o desconto é maior, então favorece o pagador do título e não o proprietário.

    D

    .

    No Desconto Racional, o valor do Desconto é menor. Sim, correta. É só fazer um teste com as duas modalidades e se percebe facilmente isso.

    E

    .

    Para responder às questões anteriores seria necessário conhecer o Valor Nominal do título. Não precisa. Basta fazer um teste qualquer, de qualquer valor.

    GABA D


ID
3502858
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

“Nos mercados financeiros, brasileiro e mundial, mesmo entre os professores, técnicos e executivos, reina muita confusão quanto ao conceito e à classificação das taxas de juros, principalmente no que se refere às taxas nominal, efetiva e real” (Vieira Sobrinho, 2018, p. 161). Apesar da confusão citada, autores consagrados da Matemática Financeira, entre eles o próprio VIEIRA SOBRINHO e também MATHIAS se alinham sobre o conceito de taxa nominal e efetiva. Assim, dentre as alternativas seguintes, assinale a única opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar a letra C por favor


ID
3502864
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Durante experimentos científicos para testar uma nova vacina, verificou-se que a probabilidade de sucesso utilizando os compostos provenientes da marca A é de 70% e a probabilidade de sucesso com os compostos provenientes da marca B é 80%. Nessas condições, a probabilidade de que se tenha sucesso nos testes dessa nova vacina com pelo menos uma das marcas é

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito D

    Nesse tipo de questão,fica mais fácil resolvê-la pelo evento complementar.

    "...probabilidade de que se tenha sucesso nos testes dessa nova vacina com pelo menos uma das marcas é?"

    Evento Complementar :

    Poderemos fazer = 1 - (Probabilidade A não ter sucesso) E (Probabilidade de B não ter sucesso) [ princípio multiplicativo ]

    Resumindo:Estamos fazendo o total - Prob.de ninguém ter sucesso = o que sobrar são os casos em que Pelo menos 1 (ou os 2) terá sucesso.

    P(A) = Probabilidade de sucesso Marca A

    P(A) = 70%

    Probabilidade de não sucesso Marca A = 100 - 70 = 30%.

    P(~A) =30%

    P(B) = Probabilidade de sucesso Marca B

    P(B) = 80%

    Probabilidade de não sucesso Marca B = 100 - 80 = 20%.

    P(~B)=20%

    1 - P(~A)*P(~B)

    1 - (3/10)*(2/10) = 1 - (6/100)

    Prob.(Pelo menos 1 ter sucesso)= 94/100= 94%.

    Ou ,então,fazer as possíveis combinações:

    1. P(A sucesso) e P(B sucesso)

    2. P(A sucesso) e P(B não sucesso)... Pelo menos uma tem de ter sucesso. Veja que aqui daria mais trabalho.

    3. P(A não ter sucesso) e P(B sucesso)

    P=(7/10)*(8/10) + (7/10)*(2/10) + (3/10)*(8/10) = (56/100) + (14/100) + (24/100) =94/100= 94%.

  • pelo menos um , pode ser os dois também. fique ligado

    probabilidade;

    A:70%

    A: NÃO 30%

    B:80%

    B: NÃO 20%

    possibilidades

    (A * B) + (A *~B) + (B * ~A) = 7/10 * 8/10 + 7/10 * 2/10 + 8/10 * 3/10 = 56/100 + 14/100 + 24/100 = 94/100 = 94%

     

    Gb.D

  • Pontos importantes do enunciado:

    Durante experimentos científicos para testar uma nova vacina, verificou-se que a probabilidade de sucesso utilizando os compostos provenientes da marca A é de 70% e a probabilidade de sucesso com os compostos provenientes da marca B é 80%. Nessas condições, a probabilidade de que se tenha sucesso nos testes dessa nova vacina com pelo menos uma das marcas é:

    Resolução:

    Marca A= Sucesso (70/100) - Fracasso (30/100)

    Marca B= Sucesso (80/100) - Fracasso (20/100)

    Ele quer a probabilidade do sucesso de pelo menos uma marca, logo nós poderemos ter as seguintes situações:

    (I) Sucesso da Marca A x Fracasso da Marca B (Situação válida, pois pelo uma foi sucesso).

    Ou

    (II) Fracasso da Marca A x Sucesso da Marca B (Situação válida, pois pelo uma foi sucesso).

    Ou

    (III) Sucesso da Marca A x Sucesso da Marca B (Situação válida, pois pelo uma foi sucesso).

    Ou

    (IV) Fracasso da Marca A x Fracasso da Marca B (Situação descartada, pois ambas foram um fracasso).

    Agora é só cálculo:

    (I) 70/100 x 20/100= 14/100

    (II) 30/100 x 80/100= 24/100

    (III) 70/100 x 80/100= 56/100

    14/100 + 24/100 + 56/100= 94/100, ou seja, 94%.

  • Probabilidade de sucesso de A = P(SA)= 7/10 , logo não sucesso P(NSA) = 3/10.

    Probabilidade de sucesso de B = P(SB)= 7/10 , logo não sucesso P(NSB) = 2/10.

    Quer :

    P(SA e NSB) ou P(SB e NSA) ou P(SA e SB) = 7/10*2/10 + 8/10*3/10 + 7/10*8/10 = 94/100 = 94 %

  • Fui pela ideia do complementar. Primeiro tirei a probabilidade de não ter sucesso:

    0,3x0,2= 0.06

    Depois tirei esse valor, porque aí restaria a prob. de ter sucesso, então:

    1-0,06=0,94


ID
3502870
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O Sistema de Amortização Constante (SAC) e o Sistema Francês, conhecido também como “Tabela Price” são os sistemas de amortização mais utilizados no Brasil, segundo VIEIRA SOBRINHO.


Preencha o espaço entre parênteses com V se o enunciado for verdadeiro ou F caso o enunciado seja falso. Em seguida assinale a alternativa CORRETA.

( ) Tanto no Sistema Francês quanto no SAC, a prestação é composta de Juro e Amortização.

( ) No Sistema Francês as prestações variam linearmente, decrescendo de um período para outro.

( ) No SAC, as prestações são constantes.

( ) Tanto no Sistema Francês quanto no SAC, a taxa de juros é aplicada sobre o Saldo Devedor anterior para apurar o juro embutido na prestação atual.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    (V) Tanto no Sistema Francês quanto no SAC, a prestação é composta de Juro e Amortização.

    Correto. É isso mesmo: Prestação = Juros + Amortização.

    (F) No Sistema Francês as prestações variam linearmente, decrescendo de um período para outro.

    Errado. As prestações são constantes.

    (F) No SAC, as prestações são constantes.

    Errado. A amortização é constante.

    (V) Tanto no Sistema Francês quanto no SAC, a taxa de juros é aplicada sobre o Saldo Devedor anterior para apurar o juro embutido na prestação atual.

    Correto.

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.


ID
3502873
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O tempo médio de resolução de uma questão de Estatística de um concurso público é normalmente distribuído, com média de 5 minutos e desvio padrão de 1 minuto. Nestas condições, onde os dados são normalmente distribuídos, qual é então, a probabilidade de que um candidato leve mais de 6 minutos para resolver uma questão de Estatística? (Considere P (z=1) = 0,3413)

Alternativas
Comentários
  • ☆ Gabarito A

    Média = 5 min

    σ = 1min (Desvio padrão)

    Queremos a probabilidade de P(x>6).

    Para isso,vamos encontrar Z:

    Z=(x - Média)/σ

    Z= (6 - 5)/1 ---> Z=1.

    Lembrando-se da curva normal,à esquerda da media temos 50%. O valor de P(z=1) = 0,3413 é o valor entre a média (5 min) e o nosso valor x=6 min. Ou seja,a probabilidade de ser menor que 6 min é 0,5+0,3413 = 0,8413.

    Então,a probabilidade de ser maior que 6 é:

    P(x>6) = 1 - 0,8413 = 0,1587

  • Pessoal, para quem não entendeu nada assista as vídeo aulas que eu selecionei e depois veja a explicação do colega Victor Matheus novamente. Foi assim que consegui fazer esta questão. Bons Estudos!

    aula 1 https://www.youtube.com/watch?v=CcIhlbN1U9Q

    aula 2 https://www.youtube.com/watch?v=3KTG6ccbwiA&t=6s

    aula 3 https://www.youtube.com/watch?v=9Y0dTgAPVxE

    aula 4 https://www.youtube.com/watch?v=AoJAfCe1-U0

    aula 5 https://www.youtube.com/watch?v=-EfAvcHCWtU

  • A probabilidade de Z = 1 deveria ser 0. Distribuição contínua! O valor referente da questão é para: média 0 < Z < 1


ID
3502876
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

A tabela seguinte mostra a opção de um Negócio na qual o valor no instante zero significa o desembolso, e os demais, as receitas esperadas. Por inspeção visual, verifica-se que para uma taxa de juro igual a zero, o retorno desse investimento é positivo, e para uma taxa de juro de 50% ao ano o retorno é negativo.

(Considere √69 = 8,307).


Valores em reais Data de vencimento em anos

-10.000 0

6.000 1

6.000 2


Assim, assinale a opção que representa a taxa interna de retorno anual dessa proposta de Negócio.

Alternativas
Comentários
  • A TAXA INTERNA DE RETORNO é o juros que iguala o investimento gasto (-10.000) com os recebimentos (6.000+6.000).

    O que avança o dinheiro no tempo é a multiplicação desse dinheiro pelo fator de acréscimo. ( f= 1+i)

    Faremos no final do período para facilitar o cálculo( estaca vermelha)

    obs: Podemos reunir os valores no início do período, porém para voltar no tempo é preciso multiplicar por 1/f isso dificulta o cálculo.

    |-----------------------------|-----------------------------|

    -10.000.......................6.000...........................6.000

    |--------------xf---------->|---------------xf--------->|

    Reunindo os valores no fim dos dois períodos (estaca vermelha) o cálculo fica da seguinte forma:

    10.000=6000f+ 6000

    (Perceba que a última parcela não é multiplicada por nenhum fator, pois ela não rendeu nenhum valor no tempo, esta no seu tempo zero, que a estaca vermelha. 10.000 avançou dois períodos f.f=f² e a primeira parcela de 6000 avançou um período f)

    10.000 - 6000f - 6000 = 0

    Faremos Bhaskaras para encontra o valor de f .

    Sendo f = 1+i para saber a TAXA INTERNA DE RETORNO/JUROS (i) basta diminuir 1, i= f-1

    10 - 6f - 6 = 0

    a=10 b=-6 c=-6

    10.000 - 6000f - 6000 = 0

    Δ=b²-4ac

    Δ=36 -4. 10. -6

    Δ= 36+ 240= 276

    Δ= 2². 69

    (Considere √69 = 8,307)

    f= -b + √ Δ / 2.a

    f= 6+ 2. 8, 307/ 20

    f= 1,1307

    a taxa interna de retorno/ o juros é de 13,07%

    obs: Se desse zero significa que você investiu e recebeu o mesmo valor, ou seja, não ganhou e não perdeu nada.

    Se desse negativo significa que o investimento que você fez teve prejuízo.

    Nesta questão o investimento gerou lucro, pois a taxa interna de retorno é positiva.


ID
3502882
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Pesquisa realizada com um grupo de 100 pessoas jovens de uma cidade do interior do Estado de São Paulo mostrou que:


FUMANTES NÃO-FUMANTES

GRADUADOS 21 39

NÃO-GRADUADOS 26 14


Com base nessa pesquisa, qual é a probabilidade de que ao se escolher, aleatoriamente, uma dessas pessoas, de que a pessoa escolhida seja um jovem graduado fumante ou um jovem não fumante?

Alternativas
Comentários
  • E:

    GRADUADO FUMANTE 21/100 + NÃO FUMANTE 53/100 = 21%+53% =74%


ID
3502885
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre os conceitos DDL em banco de dados, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Usada para a definição das estruturas de dados, fornecendo as instruções que permitem a criação, modificação e remoção das tabelas, assim como criação de índices e por ser um conjunto de comandos dentro do SQL.

  • Gabarito letra C. Tem que decorar:

    DDL - linguagem de definição de dados => create, alter e drop;

    DML - linguagem de manipulação de dados => select, delete, insert, update.

  • Assunto: Banco de Dados - Linguagem SQL

    • DDL – Data Definition Language – A linguagem de definição de dados contém comandos que criam, modificam e excluem objetos de banco de dados. São exemplos de comando: CREATE, ALTER, DROP e TRUNCATE.

    • DML – Data Manipulation Language – A linguagem de manipulação de dados fornece instruções para trabalhar como os dados armazenados como SELECT, INSERT, UPDATE e DELETE.

    • DQL – Data Query Language – A linguagem de consulta de dados é um subconjunto da DML que possui apenas a instrução de SELECT.

    • DTL – Data Trasaction Language – Linguagem de transação de dados inclui comandos de COMMIT, ROLLBACK e SAVEPOINT

    • DCL – Data Control Language – A linguagem de controle de dados contém os comandos relacionados com as permissões de controle de acesso. Garante os privilégios aos usuários para acessar os objetos do banco. Os mais conhecidos comandos são o GRANT e o REVOKE. 

    Fonte: Apostila Estratégia - Prof. Thiago Rodrigues Cavalcanti

    ____________________________________________________________________________________________________________

    A - definem a estrutura e organização dos dados armazenados e das relações que existem entre eles, são exemplos de DDL: SELECT, DROP e ALTER. select é DML!

    B -permitem ao usuário ou programa de aplicação operações de CRUD (CREATE, READ, UPDATE, DELETE). UPDATE E DELETE É DML!

    C -definem a estrutura e organização dos dados armazenados e das relações que existem entre eles, são exemplos de DDL: CREATE, DROP e ALTER. CERTA

    D-permitem ao usuário ou programa de aplicação a operações de SELECT para buscar informações da base de dados. select é DML!

    E- definem a estrutura e organização para proteção de dados e de manipulações não autorizadas. É o DCL.


ID
3502888
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O computador é uma máquina que pode ser programada para aceitar dados (entrada), transformá-los em informação (saída) útil e armazená-los para proteção ou reutilização. Portanto, para funcionar, o computador necessita dos dispositivos de entrada, de processamento e de saída. Os dispositivos de entradas mais comuns são

Alternativas

ID
3502891
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em Segurança da informação, o termo Integridade se refere

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito A

    [A] Integridade

    [B] Confidencialidade

    [C] Disponibilidade

    [Cartilha Cert.br]

    ➤ Identificação: permitir que uma entidade se identifique, ou seja, diga quem ela é.

    Autenticação: verificar se a entidade é realmente quem ela diz ser.

     Autorização: determinar as ações que a entidade pode executar.

     Integridade: proteger a informação contra alteração não autorizada. Uso da função HASH.

     Confidencialidade ou sigilo: proteger uma informação contra acesso não autorizado.

    Não repúdio/Irretratabilidade: evitar que uma entidade possa negar que foi ela quem executou uma ação.

     Disponibilidade: garantir que um recurso esteja disponível sempre que necessário.

  • Gab A

    Autenticação: verificar se a entidade é realmente quem ela diz ser.

    Integridade: proteger a informação contra alteração não autorizada. Uso da função HASH.

    Confidencialidade ou sigilo: proteger uma informação contra acesso não autorizado.

    Não repúdio/Irretratabilidade: evitar que uma entidade possa negar que foi ela quem executou uma ação.

    Disponibilidade: garantir que um recurso esteja disponível sempre que necessário.

  • A integridade refere-se à confiabilidade dos dados em todo o seu ciclo de vida. Verificação de erros e validação, por exemplo, são métodos comuns para garantir a integridade dos dados como parte de um processo.

    Integridade de dados não deve ser confundida com segurança de dados. Integridade de dados se refere à confiabilidade dos dados, enquanto segurança de dados refere-se à proteção de dados – a qual se concentra em como minimizar o risco de vazamento de propriedade intelectual, documentos comerciais, dados de assistência médica, e-mails, informações comerciais sigilosas e muito mais.

  • Gabarito letra A.

    Segurança da Informação: DICA

    Disponibilidade

    Integridade

    Confidencialidade

    Autenticidade

    De acordo com o Princípio da Disponibilidade, a informação estará disponível sempre que for preciso. Esse aspecto é de suma importância, principalmente para sistemas que não podem ter falhas na Disponibilidade, pois essas falhas comprometem o serviço.

    De acordo com o Princípio da Integridade, a informação só pode ser alterada por pessoas autorizadas, ou seja, a Integridade garante o controle das alterações, impedindo que pessoas não autorizadas façam alterações indevidas na informação. O princípio da integridade também garante a completude da informação, para que não haja perda de partes da informação. 

    Princípio da Confidencialidade, a informação pode ser acessada apenas por pessoas autorizadas – isso significa o sigilo da informação. Portanto, a confidencialidade garante o sigilo da informação e impede que pessoas não autorizadas tenham acesso ao conteúdo.

    O Princípio da Autenticidade garante a veracidade da autoria da informação, porém, não garante a veracidade do conteúdo da informação. A autenticidade garante a veracidade do autor, de quem de fato produziu aquela informação, não importando se o conteúdo é verdadeiro ou falso. 

    Além da tríade básica da Segurança da Informação, ou seja, os 03 (três) princípios: confidencialidade, integridade e disponibilidade (conhecidos como CID), podemos elencar também os princípios da autenticidade (propriedade que permite confirmar a veracidade da informação prestada) e o não-repúdio (propriedade em que, uma vez a mensagem assinada digitalmente por um emissor, ele não poderá negar sua autenticidade).


ID
3502894
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre criptografia assimétrica é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
3502900
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O que é um Sistema Operacional no ambiente computacional?

Alternativas
Comentários
  • Sistema operativo ou operacional (em inglês: Operating System - OS) é um programa ou um conjunto de programas cuja função é gerenciar os recursos do sistema (definir qual programa recebe atenção do processador, gerenciar memória, criar um sistema de arquivos, etc.), fornecendo uma interface entre o computador e o usuário. (Fonte Wikipédia).

    apenas continue...

  • O Sistema Operacional vem do inglês “Operating System”, é um conjunto de programas que gerenciam recursos, processadores, armazenamento, dispositivos de entrada e saída e dados da máquina e seus periféricos. E fornecendo uma interface entre o computador e o usuário.

    PUC está de sacanagem com os candidatos, isso não confere de nenhuma forma o conhecimento do candidato...


ID
3502903
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A Microsoft Windows ou Windows é uma família de sistemas operacionais desenvolvidos, comercializados e vendidos pela empresa americana Microsoft. É constituída por várias famílias de sistemas operacionais, cada qual atendendo a um determinado setor da indústria da computação, desde computadores pessoais até de grande porte. Uma versão para computadores domésticos e empresariais, laptops, tablets e PCs de centros de mídia foi lançada no dia 22 de julho de 2009 e começou a ser vendida livremente para usuários comuns às 00:00 do dia 22 de outubro de 2009, menos de 3 anos depois do lançamento de seu predecessor, Windows Vista. Comparado com este, foi uma versão mais eficiente, limpa, mais interativa de usar e compatível com vários hardwares. Portanto, essa versão é

Alternativas
Comentários
  • GAB (C)

    Essa matéria é infinita!

    Histórico do Windows

    O lançamento do Windows 1.0 (1982-1985) ...

    Windows 2.0 e 2.11 (1987 – 1990) ...

    Windows 3.0 e Windows NT (1990 – 1994) ...

    Windows 95 e a Internet (1995 – 1997) ...

    Windows 98, Windows Me e Windows 2000 (1998 – 2000) ...

    Windows XP (2001 – 2005) ...

    Windows Vista (2006 – 2008) ...

    Windows 7 (2009 – 2012)

    Windows 8 e o Futuro (2012 – …)-

    W10- Anunciado no dia 30 de setembro de 2014

    Bons estudos!

    Fonte: Techtudo

  • Questão covarde, no entanto, vai na lógica. Win 7


ID
3502912
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São protocolos da camada de aplicação da pilha TCP/IP:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito E

    Modelo/Pilha TCP/IP

    4. Aplicação - Protocolos: DHCP, DNS, HTTP, HTTPS, POP3, SMTP, IMAP4, FTP, TELNET, SSH,TELNET.

    3. Transporte - TCP E UDP

    2. Internet - Protocolos: IP, ICMP, IGPM

    1. Acesso à Rede - Protocolos: NDP, OSPF, L2TP, PPP, MAC...

    ➤  As 7 camadas do Modelo OSI e alguns protocolos.

    7. Aplicação - Protocolos: HTTP,SMTP,SSH,FTP,POP3,DNS,IMAP,TELNET(protocolo acesso remoto)

    6. Apresentação - traduz os dados.Define o formato para troca de dados.TLS,XDR.

    5. Sessão - Comunicação entre hosts. NetBios.

    4. Transporte - Protocolos:TCP/UDP

    3. Rede - Roteador(analisa o cabeçalho do pacote) IP.(IPv4,IPv6),ARP,NAT.

    2. Enlace - Switch(consegue ler o endereço MAC do frame) / Brigde(ponte) [ethernet,token ring, ATM]

    1. Física - Repetidores(apenas fornecem ganho de sinal) / HUB [DLS,USB,modem]

  • COPIANDO UM OUTRO COMENTÁRIO MEU , pois acho essa ''decoreba'' mega importante

    Há bancas que amam cobrar as portas dos protocolos...

    FTP-20 (dados) 21 (controle) Transferecia de arquivos

    SSH-22 Conexão e administração remota criptografada

    TELNET-23 Conexão e administração remota

    SMPTP-25/587 Envio de e-mail

    POP3-110 Receber e-mail

    IMAP-143 Receber e-mail

    DNS-53 Resolução de nomes para ip

    HTTP-80 Acessar páginas web

    HTTPS(TLS/SSL)-443 Acessar páginas web criptografadas

    FONTE: Professor Rodrigo schaeffer - Canal do youtube -Ótimo conteúdo

    Bons estudos :)

    Caso você se considere uma pessoa de azar vai a dica:

    RFC 793 : TCP

    RFC 791 : IP

    RFC 2616: HTTP

    RFC 2821: SMTP

    Conteúdo : questão Q1081736

    Fonte-Outro colega do QC

  • Só acertei porque lembrei do Sua Mensagem Tá Partindo - SMTP.

  • Ø Protocolos SNMP, HTTP, HTTPS, DNS, FTP, TFTP, SMB, TELNET, SSH, SMTP, POP, IMAP, NNTP, VOIP, DHCP 


ID
3502915
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma tecla de atalho ou atalho de teclado é uma combinação de teclas que ao serem pressionadas realizam uma ação que pode ser chamada de função de programa. Dessa forma, permite ao usuário não tirar a mão do teclado. Na ferramenta da Microsoft Word, os atalhos mais comuns neste editor de texto são: copiar, colar, desfazer, refazer, formatar letra e outros. Caso o usuário utilize o atalho CTRL+Z qual será a função acionada?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : LETRA C

  • Gabarito: C

    a) copiar o texto ou objeto selecionado= Ctrl + C

    b)recortar o texto ou objeto selecionado= Ctrl + X

    d)colar o texto ou objeto selecionado= Ctrl + V

    e)refazer a última ação = Ctrl + Y

  • Ctrl+Z= desfaZer


ID
3502924
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em redes de computadores, o DNS

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    A- (22) SSH Secure Shell

    B- (80) HTTP Hypertext Transfer Protocol

    C- (443) HTTPS

  • DNS - DANDO NOME AO SITE ---

  • Os servidores  (Domain Name System, ou sistema de nomes de domínios) são os responsáveis por localizar e traduzir para números  os endereços dos sites que digitamos nos navegadores.

  • FTP - porta de dados 20

    FTP - porta de transferência 21

    SSH - porta 22

    TELNET - porta 23

    SMTP - porta 25

    DNS - porta 53

    HTTP - porta 80

    IMAP - porta 143

    IMAP3 - porta 220

    HTTPS - porta 443

    SMTP - porta 587

    POP3S - porta 995

  • só acertei por conta do número da porta
  • FTP-20 (dados) 21 (controle) Transferecia de arquivos

    SSH-22 Conexão e administração remota criptografada

    TELNET-23 Conexão e administração remota

    SMPTP-25/587 Envio de e-mail

    POP3-110 Receber e-mail

    IMAP-143 Receber e-mail

    DNS-53 Resolução de nomes para ip

    HTTP-80 Acessar páginas web

    HTTPS(TLS/SSL)-443 Acessar páginas web criptografadas

    FONTE: Professor Rodrigo schaeffer - Canal do youtube -Ótimo conteúdo

    Bons estudos :)

    GABARITO D

    Caso você se considere uma pessoa de azar vai a dica:

    RFC 793 : TCP

    RFC 791 : IP

    RFC 2616: HTTP

    RFC 2821: SMTP

    Conteúdo : questão Q1081736

    Fonte-Outro colega do QC

  • CUIDADO!

    Quem atribui um endereço ip a uma máquina é o DNS, mas quem distribui esse endereço, atribuindo endereço lógico à máquina é o DHCP.


ID
3502927
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual a camada da pilha de protocolos TCP/IP que utiliza multiplexação e demultiplexação de portas?

Alternativas
Comentários
  • Informática: quanto mais você estuda, mais coisas novas você descobre! :|

  • Gab: A

    "Define-se multiplexação como sendo a tarefa de reunir pedaços de dados, vindos de diferentes portas, encapsulando esses pedaços com o conjunto de campos para criar segmentos e entregá-los a camada de rede."

    Basicamente, a multipleplexação é reúnir os dados advindo das diferentes portas de redes, encapsulá-los em pacotes e passar para camada de rede seguir com o processo de transferencia dos dados.

    Logo, a demultiplesação será o processo inverso àquele.

  • What ?? kkkkkk

  • A tarefa de entregar os dados contidos em um segmento da camada de transporte ao socket correto é denominada demultiplexação. O trabalho de reunir, no hospedeiro de origem, partes de dados provenientes de diferentes sockets, encapsular cada parte de dados com informações de cabeçalho para criar segmentos, e passar esses segmentos para a camada de rede é denominada multiplexação.

  • Num sei,

    só sei que foi assim..

  • what a hell ?

  • Situada entre as camadas de aplicação e de rede, a camada de transporte provê uma comunicação processo a processo. Para tal, a camada de transporte utiliza o conceito de portas, que é, na verdade, um número que identifica qual processo deverá se encarregar da informação trazida por aquele pacote. Na prática, o aplicativo informa ao sistema operacional que estará escutando uma determinada porta e então todos os pacotes daquele protocolo (UDP ou TCP) serão repassados àquele processo. A Demultiplexação é a entrega dos dados de um segmento da camada de transporte à porta correta. "O trabalho de reunir, no hospedeiro de origem, porções de dados provenientes de diferentes portas, encapsular cada porção de dados com informações do cabeçalho (que mais tarde serão usadas na demultiplexação) para criar segmentos, e passar esses segmentos para a camada de rede é denominado multiplexação".(KUROSE; ROSS, 2006, p. 148).

    Fonte: Wikibooks

    Gabarito: A

  • o conhecimento abre "portas" rsrs

  • Simplificando as coisas: Podemos definir a multiplexação como sendo a tarefa de reunir pedaços de dados, vindos de diferentes portas (no hospedeiro de origem),.

    Não custa lembra-los de que da camada de transporte temos muitos protocolos, mas dois importantes são o TCP e o UDP.

    Bons estudos!

  • Como não sabia a resposta, tentei responder por eliminação e justamente a alternativa correta foi a que eu eliminei logo de cara! kkkkk

  • Lembrando apenas que TCP/IP e UDP são da camada transporte você acertaria. Os demais é só a título de conhecimento mesmo.

  • Portas: abrem caminhos, "transportam" para outros ambientes. Inventei isso na minha mente e chutei "transporte". hahahahahahha

    #detestoinformática.


ID
3502933
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A taxa de retorno sobre investimentos pode ser obtida por meio da multiplicação da Margem Líquida pelo Giro do Ativo. As empresas que ganham mais na margem normalmente ganham no preço. As empresas que ganham mais no giro visam quantidade. A rentabilidade de uma empresa é obtida por meio de uma boa conjugação entre Preço e Quantidade, ou seja, entre Margem (lucratividade) e Giro (produtividade): Margem de Lucro x Giro do Ativo = TRI.

Para encontrar a TRI de uma empresa, é possível utilizar outra fórmula. Assinale a alternativa que produz o mesmo resultado referente a taxa de retorno sobre o investimento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A taxa de Retorno sobre o Capital Empregado (RCE) pode ser obtida a partir das seguintes fórmulas:

    1) RCE = ML x GAT; onde ML = Margem de Lucro; e GAT = Giro do Ativo Total

    2) RCE = LL / ATM; onde LL = Lucro Líquido; e ATM = Ativo Total Médio

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.


ID
3502936
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Abaixo consta um rol de itens de mensuração de Ativos e Passivos nas Demonstrações Contábeis, conforme a NBC TSP Estrutura Conceitual, publicada no DOU em 04/10/2016, Seção I.


A) Custo histórico

B) Preço presumido

C) Mensuração a valor corrente

D) Custo de cumprimento da obrigação

E) Valor de mercado

F) Custo de reposição ou substituição

G) Preço líquido de venda

H) Valor em uso

I) Custo de liberação


Assinale a alternativa que contempla as bases de mensuração para os ativos.

Alternativas
Comentários
  • A) Custo histórico CUSTO DE AQUISIÇÃO

    B) Preço presumido

    C) Mensuração a valor corrente VALOR PRESENTE

    D) Custo de cumprimento da obrigação

    E) Valor de mercado VALOR JUSTO

    F) Custo de reposição ou substituição DO ALMOXARIFADO E MATÉRIAS- PRIMAS

    G) Preço líquido de venda VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO

    H) Valor em uso VALOR EM USO

    I) Custo de liberação

    ACEFGH

    LETRA E


ID
3502948
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Norma Brasileira de Contabilidade, NBC TSP Estrutura Conceitual, de 23 de setembro de 2016, descreve o atual conceito de ativo. Assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA (CPC 00 - R2)

    Item 4.3 - Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.

    Item 4.4 - Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.

    Letra C

  • para ser ativo precisa 3 condições: 1 - decorrente de evento passado; 2- a entidade deve ter o controle do ativo (n precisa ter a propriedade) 3- que gere beneficio econômico futuro
  • É uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva resultar na saída de recursos da entidade. PASSIVO

    Corresponde a aumentos na situação patrimonial líquida da entidade não oriundos de contribuições dos proprietários. RECEITA

    É um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado. ATIVO

    Corresponde a diminuições na situação patrimonial líquida da entidade não oriundas de distribuições aos proprietários. DESPESAS

    São bens, direitos e obrigações. PATRIMÔNIO

    Letra C


ID
3502951
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale “V” para as afirmações verdadeiras e “F” para as afirmações falsas sobre o plano de contas.


( ) É o conjunto de contas, previamente estabelecido, para orientar a execução da contabilidade de uma empresa.

( ) O plano de contas é estruturado de forma ordenada e leva em consideração algumas características fundamentais, tais como: tamanho da empresa, ramo de atividade, sistema contábil (equipamentos contábeis), interesses dos usuários etc.

( ) Sem dúvida, quanto maior o tamanho da empresa, maior a necessidade de detalhar a contabilidade através do plano de contas.

( ) O plano de contas será elaborado de acordo com o objetivo de cada empresa, as características do seu ramo ou setor de atividade.

( ) As pessoas que utilizam a contabilidade, sejam elas gerentes/administradores, proprietários, governo e outros, são as maiores interessadas em definir que tipo de informação desejam da contabilidade. Portanto, no momento da formulação do plano de contas, não se poderia desprezar os interesses dos usuários.


Assinale a opção que indica a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra B, tudo certinho

  • Item I: Verdadeiro O plano de contas é um conjunto de contas estabelecido pela entidade a fim de servir como base para a escrituração contábil permitindo o que o item denominou de “execução da contabilidade”.

    Item II: Verdadeiro O plano de contas deve levar em consideração as peculiaridades de cada empresa, especialmente seu porte e ramo de atuação, além, claro, dos interesses dos usuários, a final o objetivo fim da Contabilidade é fornecer informações úteis aos diversos usuários das informações contábeis.

    Item III Verdadeiro Certamente quanto maior a empresa maior será a complexidade do sistema de Contabilidade e, portanto, maior será o número de contas escrituradas.

    Item IV Verdadeiro O plano de contas deve ser elaborado de acordo com o objetivo de cada empresa, as características do seu ramo ou setor de atividade. Item V Verdadeiro Parece ser óbvio que na montagem do plano de contas, a empresa deve levar em consideração os seus diversos usuários da informação contábil.

    Gabarito: B

    Avante camaradas!

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    (Verdadeiro) É o conjunto de contas, previamente estabelecido, para orientar a execução da contabilidade de uma empresa.

    Perfeito! O plano de contas é um conjunto de contas estabelecido pela entidade, a fim de servir como base para a escrituração contábil permitindo o que o item denominou de “execução da contabilidade”.

    (Verdadeiro) O plano de contas é estruturado de forma ordenada e leva em consideração algumas características fundamentais, tais como: tamanho da empresa, ramo de atividade, sistema contábil (equipamentos contábeis), interesses dos usuários etc.

    Trata-se de uma das características do plano de contas. Ele deve levar em consideração as peculiaridades de cada empresa, especialmente seu porte e ramo de atuação, além, claro, dos interesses dos usuários, a final o objetivo fim da Contabilidade é fornecer informações úteis aos diversos usuários das informações contábeis.

    (Verdadeiro) Sem dúvida, quanto maior o tamanho da empresa, maior a necessidade de detalhar a contabilidade através do plano de contas.

    Sim! Quanto maior a empresa maior será a complexidade do sistema de Contabilidade e, portanto, maior será o número de contas escrituradas.

    (Verdadeiro) O plano de contas será elaborado de acordo com o objetivo de cada empresa, as características do seu ramo ou setor de atividade.

    Esse item segue a mesma linha do que já comentamos acima na segunda assertiva.

    (Verdadeiro) As pessoas que utilizam a contabilidade, sejam elas gerentes/administradores, proprietários, governo e outros, são as maiores interessadas em definir que tipo de informação desejam da contabilidade. Portanto, no momento da formulação do plano de contas, não se poderia desprezar os interesses dos usuários.

    Outro item relacionado ao que já comentamos.

    Gabarito: B

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Gabarito Certo.

    Só anotar.

    • É o conjunto de contas, previamente estabelecido, para orientar a execução da contabilidade de uma empresa.
    • O plano de contas é estruturado de forma ordenada e leva em consideração algumas características fundamentais, tais como: tamanho da empresa, ramo de atividade, sistema contábil (equipamentos contábeis), interesses dos usuários etc.
    • Sem dúvida, quanto maior o tamanho da empresa, maior a necessidade de detalhar a contabilidade através do plano de contas.
    • O plano de contas será elaborado de acordo com o objetivo de cada empresa, as características do seu ramo ou setor de atividade.
    • As pessoas que utilizam a contabilidade, sejam elas gerentes/administradores, proprietários, governo e outros, são as maiores interessadas em definir que tipo de informação desejam da contabilidade. Portanto, no momento da formulação do plano de contas, não se poderia desprezar os interesses dos usuários.

    Bons estudos!✌

  • Minha contribuição.

    O objetivo do plano de contas é uniformizar os registros contábeis de uma entidade. Para tanto, o plano de contas relaciona todas as contas a serem utilizadas no registro das variações patrimoniais. Nesse ponto, vale destacar que o plano de contas deve ser flexível, permitindo a exclusão ou inclusão de contas, acompanhando a dinâmica das operações da entidade. Além disso, destaca-se que, em geral, cada entidade elabora o seu plano de contas de acordo com suas peculiaridades.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
3502954
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Faça a correlação a seguir para as principais correntes doutrinárias da contabilidade.


1) Patrimonialista

2) Reditualista

3) Aziendalista

4) Controlista

5) Personalista

6) Contistas


( ) Admite que o objetivo era estudar a matéria sob o ângulo do controle da riqueza e o que de forma correlata com este se relacionasse.

( ) Defende o estudo dos aspectos de direitos e das obrigações que envolve os donos da riqueza e tudo o que com esta se relacionasse.

( ) Admite que a instituição, a empresa, é o objeto de estudo e que a Contabilidade nada mais faz que inserir-se em um complexo de matérias que se aplicam ao campo celular social.

( ) Observa a predominância do lucro como objetivo.

( ) Imagina que a Contabilidade deve dedicar-se ao estudo das contas.

( ) Reconhece que o objeto de estudos da Contabilidade é o patrimônio, enquanto riqueza gerida para cumprir o fim aziendal.


Assinale a opção com a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

  • (Controlista- 4) Admite que o objetivo era estudar a matéria sob o ângulo do controle da riqueza e o que de forma correlata com este se relacionasse.

    ( Personalista- 5) Defende o estudo dos aspectos de direitos e das obrigações que envolve os donos da riqueza e tudo o que com esta se relacionasse.

    ( Aziendalista- 3) Admite que a instituição, a empresa, é o objeto de estudo e que a Contabilidade nada mais faz que inserir-se em um complexo de matérias que se aplicam ao campo celular social.

    ( Reditualista- 2) Observa a predominância do lucro como objetivo.

    (Contistas- 6) Imagina que a Contabilidade deve dedicar-se ao estudo das contas.

    (Patrimonialista- 1) Reconhece que o objeto de estudos da Contabilidade é o patrimônio, enquanto riqueza gerida para cumprir o fim aziendal.

    Gabarito D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Júlio Cardozo - Estratégia

    Vamos analisar as alternativas: 

    ( ) Admite que o objetivo era estudar a matéria sob o ângulo do controle da riqueza e o que de forma correlata com este se relacionasse. 

    --> Controle da riqueza está relacionada com a Escola Controlista (4). 

    ( ) Defende o estudo dos aspectos de direitos e das obrigações que envolve os donos da riqueza e tudo o que com esta se relacionasse.  

    --> Esse é um aspecto da Escola Personalista (5). As contas seriam, na verdade, pessoas que possuem direitos ou obrigações com a entidade.  

     ( ) Admite que a instituição, a empresa, é o objeto de estudo e que a Contabilidade nada mais faz que inserir-se em um complexo de matérias que se aplicam ao campo celular social.  

    --> Aqui estamos falando do Aziendalismo (3), visto que não é apenas a Contabilidade que possui a azienda como campo de aplicação.  

    ( ) Observa a predominância do lucro como objetivo.  

    --> Se o “rédito” é o objetivo, estamos falando do Reditualismo (2). Essa escola se debruçava sobre a dinâmica da riqueza patrimonial, mas deixava de lado a estrutura dos elementos patrimoniais.  

     ( ) Imagina que a Contabilidade deve dedicar-se ao estudo das contas.  

    --> Opa, contas lembramos de Contismo, certo? A preocupação central dessa escola é com o processo de escrituração, com isso, o objeto da Contabilidade seria, na verdade, o mecanismo de contas.  

    ( ) Reconhece que o objeto de estudos da Contabilidade é o patrimônio, enquanto riqueza gerida para cumprir o fim aziendal.   

    --> A escola doutrinária que trata do Patrimônio como objeto de estudo da Contabilidade é o Patrimonialismo, que possui como principal nome, Vincenzo Masi. 

    =====

    INDO MAIS FUNDO!

    Ao longo do desenvolvimento da Contabilidade, diversas correntes doutrinárias foram surgindo e, de vez em quando, aparecem em provas. Trouxemos um pequeno resumo para vocês: 

     Contismo: a preocupação central dessa escola é com o processo de escrituração, com isso, o objeto da Contabilidade seria, na verdade, o mecanismo de contas. Perdeu força porque a escrituração não é causa, mas sim “efeito” dos fenômenos patrimoniais.  

     

     Controlismoo objetivo da Contabilidade seria o controle aziendal  que possui como modalidades o controle prévio, controle concomitante, controle subsequente; 

     

     Reditualismo: movimento surgido na Alemanha e apresenta como objeto da Contabilidade o rédito, isto é, o lucro ou prejuízo do exercício ; 

     

     Aziendalismo: conjunto de ciências que tratam da azienda como objeto da Contabilidade; para os aziendalistas, havia uma preocupação com o estudo de outras ciências, além da contábil, que tinham a azienda com campo de aplicação, como por exemplo, a Administração.  

  • pra ser bem sincero eu só acertei porque sabia sobre a Teoria Patrimonialista e Personalista

  • Dica para matar essa questão difícil sem precisar decorar. Lembre-se do sigificado de rédito. A única que tem a dois é a opção D.

  • Gabarito: D

    (4) Controlista: Admite que o objetivo era estudar a matéria sob o ângulo do controle da riqueza e o que de forma correlata com este se relacionasse.

    (5) Personalista: Defende o estudo dos aspectos de direitos e das obrigações que envolve os donos da riqueza e tudo o que com esta se relacionasse.

    (3) Aziendalista: Admite que a instituição, a empresa, é o objeto de estudo e que a Contabilidade nada mais faz que inserir-se em um complexo de matérias que se aplicam ao campo celular social.

    (2) Reditualista: Observa a predominância do lucro como objetivo.

    (6) Contistas: Imagina que a Contabilidade deve dedicar-se ao estudo das contas.

    (1) Patrimonialista: Reconhece que o objeto de estudos da Contabilidade é o patrimônio, enquanto riqueza gerida para cumprir o fim aziendal.

    Bons estudos!

    ==============

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ID
3502957
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa “Cia Preço Sempre Bom S.A.” industrializa e comercializa vários produtos no segmento de vestuários. A empresa possui clientes nacionais e internacionais. No mês de abril de 2018, a empresa efetuou uma venda para o mercado nacional, com prazo de recebimento para 60 dias. Na contabilidade, esse faturamento foi reconhecido no mês em que ocorreu a movimentação. Considerando a situação hipotética, qual(is) regime(s) contábil(eis) foi atendido?

Alternativas
Comentários
  • A movimentação da venda ocorrer no mês de abril de 2018, conclui que a empresa utiliza o regime de competência

  • A empresa “Cia Preço Sempre Bom S.A.” industrializa e comercializa vários produtos no segmento de vestuários. A empresa possui clientes nacionais e internacionais. No mês de abril de 2018, a empresa efetuou uma venda para o mercado nacional, com prazo de recebimento para 60 dias. Na contabilidade, esse faturamento foi reconhecido no mês em que ocorreu a movimentação. Considerando a situação hipotética, qual(is) regime(s) contábil(eis) foi atendido?

    Fiquei na dúvida, a "movimentação" seria o recebimento do valor da mercadoria ou a entregada mercadoria?

    Acho que não fica claro, foi só para mim?

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Júlio Cardozo - Estratégia

    Assertiva: [...] a empresa efetuou uma venda para o mercado nacional, com prazo de recebimento para 60 dias. Na contabilidade, esse faturamento foi reconhecido no mês em que ocorreu a movimentação [...]

    REGIME DE COMPETÊNCIA: Se preocupa com o MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR das receitas e despesas, o que não é, necessariamente a entrada ou saída de caixa.

    --> O regime de competência reflete os efeitos de transações e outros eventos e circunstâncias sobre reivindicações e recursos econômicos da entidade que reporta nos períodos em que esses efeitos ocorrem, mesmo que os pagamentos e recebimentos à vista resultantes ocorram em período diferente.

    REGIME DE CAIXA: Se preocupa com as entradas e saídas de caixa ou equivalentes de caixa

    --> Por exemplo: efetuei uma venda de mercadorias no dia 26 de janeiro de 20x0, mas só vou receber em março.

    Para o Regime de Caixa, a receita somente será reconhecida quando entrar o “dindin”, isto é, no mês de março, ainda que a venda tenha sido feita em janeiro.

  • Movimentação financeira ou movimentação da mercadoria??

    Se for o primeiro caso seria em observância ao regime de caixa. Se fosse a segunda seria de competência.

    Questão anulável


ID
3502960
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Considere as informações obtidas pela contabilidade de custos da empresa “Cia Sempre Alerta S.A.”.


Quantidade vendida = 293 unid.

Preço de Venda = R$ 750,00/unid.

Aluguel = R$ 23.000,00/mês.

Depreciação = R$ 15.000,00/mês.

Seguro = R$ 28.000,00/mês.

IPTU = R$ 6.000,00/mês.

Custos e Despesas Variáveis = R$ 430,00/unid.


A Margem de Segurança Operacional, em unidades, é de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Margem de Contribuição Unitária (MCUnit) = Preço de Venda - Custos e Despesas Variáveis

    MCUnit = 750 - 430 = 320

    Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) = Custos e Despesas Fixas / MCUnit

    PEC = (23.000 + 15.000 + 28.000 + 6.000) / 320

    PEC = 225 unidades

    Margem de Segurança Operacional (MSO) = Quantidade Produzida - Quantidade de Equilíbrio

    MSO = 293 - 225 = 68 unidades

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.


ID
3502963
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação à Demonstração do Valor Adicionado (DVA), analise as alternativas e marque (V) para verdadeiro e (F) para falso. Na sequência, assinale a alternativa correspondente à sequência CORRETA.


( ) As entidades mercantis (comerciais e industriais) e prestadoras de serviços devem utilizar o Modelo I da DVA, aplicável às empresas em geral, enquanto que, para atividades específicas, tais como atividades de intermediação financeira (instituições financeiras bancárias) e de seguros, devem ser utilizados os modelos específicos (II e III) apresentados nas NBC TG 09

( ) A primeira parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela entidade foi distribuída. Deve ser detalhada da seguinte forma: (a) pessoal e encargos; (b) impostos, taxas e contribuições; (c) juros e aluguéis; (d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; (e) lucros retidos/prejuízos do exercício.

( ) A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas.

( ) Para os investidores e outros usuários, essa demonstração proporciona o conhecimento de informações de natureza econômica e social e oferece a possibilidade de melhor avaliação das atividades da entidade dentro da sociedade na qual está inserida.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    I - 7. As entidades mercantis (comerciais e industriais) e prestadoras de serviços devem utilizar o Modelo I, aplicável às empresas em geral, enquanto que para atividades específicas, tais como atividades de intermediação financeira (instituições financeiras bancárias) e de seguros, devem ser utilizados os modelos específicos (II e III) incluídos nesta Norma

    II - Item trouxe a segunda parte da DVA, logo está incorreto.

    III - 5. A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas

    IV - 12. Para os investidores e outros usuários, essa demonstração proporciona o conhecimento de informações de natureza econômica e social e oferece a possibilidade de melhor avaliação das atividades da entidade dentro da sociedade na qual está inserida. A deisão de recebimento por uma comunidade (Município, Estado e a própria Federação) de investimento pode ter nessa demonstração um instrumento de extrema utilidade e com informações que, por exemplo, a demonstração de resultado por si só não é capaz de oferecer

    Fonte: CPC 09


ID
3502966
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo o CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

    (a) balanço patrimonial ao final do período;

    (b) demonstração do resultado do período;

    (ba) demonstração do resultado abrangente do período;

    (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;

    (d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

    (da) demonstração do valor adicionado do período, conforme CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;

    (e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas; (Alterada pela CPC 26 (R3))

    (ea) informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e 38A; (Incluída pela CPC 26 (R1))

    (f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D. (Alterada pela CPC 26 (R1))

    Fonte: CPC26

  • Gabarito: letra B.

    Além das citadas na alternativa correta, inclui também as informações comparativas.

  • Questão parecida Q574550


ID
3502969
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as alternativas a respeito da Demonstração do Fluxo de Caixa conforme a NBC TG 03 e assinale a alternativa CORRETA.


I. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros propósitos. Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição.

II. A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades operacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada aos seus negócios. A classificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa.

III. Os fluxos de caixa advindos das atividades financiamentos são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    14. (Incorreta) Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo

    Fonte: CPC03

  • CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

    Caixa e equivalentes de caixa

     

    7. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e, não, para investimento ou outros propósitos. Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição. Os investimentos em instrumentos patrimoniais (de patrimônio líquido) não estão contemplados no conceito de equivalentes de caixa, a menos que eles sejam, substancialmente, equivalentes de caixa, como, por exemplo, no caso de ações preferenciais resgatáveis que tenham prazo definido de resgate e cujo prazo atenda à definição de curto prazo.

     

    8. Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os saldos flutuam de devedor para credor.


ID
3502972
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo a NBC TG 26, o ativo deve ser classificado como circulante quando atender a alguns critérios. Analise e assinale o critério que NÃO pode ser classificado como ativo circulante. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    66. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade; 

    (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 

    (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no CPC 03), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço. 

    Fonte: CPC26

    B) Espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade. (Previsto no Passivo circulante)

  • Complementando o companheiro:

    (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou

    Liquidado é passivo!

  • PUC SENDO CESPE

  • POR QUE essas questões estão sem comentário do professor aff

  • B - Passivo circulante


ID
3502975
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Conforme a NBC TI 01 – Da Auditoria Interna, analise as alternativas e aponte a alternativa CORRETA.


I. Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

II.A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita após o encerramento dos trabalhos; pois há mais segurança em apontar os riscos.

III. Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou um método de seleção de itens a serem testados, podem ser empregadas técnicas de amostragem.

IV. O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    I. [Correto] Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

    12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

    II. [Incorreto] A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita após o encerramento dos trabalhos; pois há mais segurança em apontar os riscos.

    12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos.

    III. [Correto] Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou um método de seleção de itens a serem testados, podem ser empregadas técnicas de amostragem.

    12.2.4.1 – Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou um método de seleção de itens a serem testados, podem ser empregadas técnicas de amostragem.

    IV. [Correto] O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.

    2.2.1.1 – O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.

    Fonte: NBC TI 01

  • 12.2.1 – Planejamento da Auditoria Interna

    12.2.1.1 – O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade.


ID
3502978
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O profissional da contabilidade deve cumprir alguns princípios éticos. Aponte a alternativa que apresente todos os princípios éticos conforme a Norma Brasileira de Contabilidade NBC PG 100.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    100.5 O profissional da contabilidade deve cumprir os seguintes princípios éticos:

    (a) Integridade - ser franco e honesto em todos os relacionamentos profissionais e comerciais.

    (b) Objetividade - não permitir que comportamento tendencioso, conflito de interesse ou influência indevida de outros afetem o julgamento profissional ou de negócio.

    (c) Competência profissional e devido zelo - manter o conhecimento e a habilidade profissionais no nível adequado para assegurar que clientes e/ou empregador recebam serviços profissionais competentes com base em desenvolvimentos atuais da prática, legislação e técnicas, e agir diligentemente e de acordo com as normas técnicas e profissionais aplicáveis.

    (d) Sigilo profissional - respeitar o sigilo das informações obtidas em decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais e, portanto, não divulgar nenhuma dessas informações a terceiros, a menos que haja algum direito ou dever legal ou profissional de divulgação, nem usar as informações para obtenção de vantagem pessoal pelo profissional da contabilidade ou por terceiros.

    (e) Comportamento profissional - cumprir as leis e os regulamentos pertinentes e evitar qualquer ação que desacredite a profissão.


ID
3502981
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre o procedimento administrativo do Processo Fiscal de determinação e exigência de créditos tributário do Município de Campo Grande/MS (Lei Complementar 02/1992), analise as assertivas abaixo e, depois, assinale a alternativa CORRETA.


I. A prorrogação do prazo para apresentar a impugnação da exigência fiscal ou contestação implica a concessão de novo prazo para pagamento do crédito tributário.

II. A impugnação contra lançamento não tem o condão de suspender a cobrança dos tributos lançados.

III. O contribuinte poderá depositar espontaneamente a importância do valor impugnado, calculado até a data do ato, e, a partir dessa data, o crédito tributário não ficará sujeito a correção monetária, nem sobre ele serão devidas multas, nem qualquer acréscimo moratório.

Alternativas

ID
3502984
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a Junta de Recursos Fiscais prevista no Código Administrativo de processo fiscal de Campo Grande/MS (Lei Complementar nº 02/1992), assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
3502987
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em 12/05/2017, Cleópatra, servidora pública estável, foi reinvestida no cargo anteriormente ocupado após sua demissão ter sido invalidada por revisão de inquérito administrativo. Segundo o disposto na Lei Municipal 190/2011 (Estatuto do Servidor de Campo Grande/MS), a hipotética situação se refere à seguinte modalidade de provimento de cargo efetivo:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da reintegração, conforme art. 23:

    Art. 23. Reintegração é a reinvestidura do servidor estável, quando invalidada a sua demissão por sentença judicial ou revisão de inquérito administrativo.

    Gabarito: A.

  • LETRA A

    REINTEGRAÇÃO: é o retorno do servidor estável, demitido ilegalmente. ...

  • mais questoes dessa materia por favor!!!

  • GABARITO: A

    LC 190/2011

    Art. 23. Reintegração é a reinvestidura do servidor estável, quando invalidada a sua demissão por sentença judicial ou revisão de inquérito administrativo.

    §1º O servidor será reinvestido no cargo anteriormente ocupado ou no resultante de sua transformação. 


ID
3502990
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei 1.466/73 instituiu o Código Tributário Municipal de Campo Grande, Estado de Mato Grosso do Sul. O referido Código dispõe sobre os fatos geradores, a incidência de alíquota, o lançamento, a cobrança e a fiscalização dos Tributos municipais e estabelece normas de Direito Fiscal a eles pertinentes. Analise quais das assertivas abaixo estão em consonância com as disposições da Lei 1.466/73.


I. Tratando-se de pessoa jurídica de direito privado, considera-se domicílio fiscal do contribuinte o local de sua sede contratual ou estatutária, devidamente registrado perante a Junta Comercial do Estado.

II. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

III. Ajuizada a ação executiva fiscal, cessará a competência do órgão fazendário para agir ou decidir quanto a ela, cumprindo-lhe, entretanto, prestar as informações solicitadas pelo órgão encarregado da execução e pelas autoridades judiciárias.

IV. É permitida a concessão de parcelamento ou reparcelamento de débito fiscal, em até 12 (doze) parcelas, não se excluindo, em caso algum, o pagamento de multas, juros moratórios capitalizados e correção monetária.


Estão CORRETAS apenas as assertivas

Alternativas

ID
3502993
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A sociedade empresária ABC LTDA. adquiriu, a título oneroso, o estabelecimento empresarial de ZXC LTDA., continuando a exploração econômica no mesmo ramo de negócio até então desenvolvido (comércio de bebidas). Após a formalização do ato, a Alienante cessou as atividades empresariais naquele ramo, inaugurando, três meses depois da data da alienação, novo negócio no ramo calçadista. Considerando as disposições acerca da responsabilidade tributária previstas na Lei Municipal 1.466/73, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
3502996
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo a Lei 9.393/96, o contribuinte ou o seu sucessor comunicará ao órgão local da Secretaria da Receita Federal (SRF), por meio do Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (DIAC), as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel, bem como qualquer alteração ocorrida, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal. Dentre as opções abaixo, qual delas NÃO consta como sendo de comunicação obrigatória à SRF:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    A questão dispõe sobre a literalidade da Lei 9.393/96.

    Art. 6º O contribuinte ou o seu sucessor comunicará ao órgão local da Secretaria da Receita Federal (SRF), por meio do Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR - DIAC, as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel, bem como qualquer alteração ocorrida, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal.

    § 1º É obrigatória, no prazo de sessenta dias, contado de sua ocorrência, a comunicação das seguintes alterações:

    I - desmembramento;

    II - anexação;

    III - transmissão, por alienação da propriedade ou dos direitos a ela inerentes, a qualquer título;

    IV - sucessão causa mortis;

    V - cessão de direitos;

    VI - constituição de reservas ou usufruto.

    § 2º As informações cadastrais integrarão o Cadastro de Imóveis Rurais - CAFIR, administrado pela Secretaria da Receita Federal, que poderá, a qualquer tempo, solicitar informações visando à sua atualização.

    § 3º Sem prejuízo do disposto no parágrafo único do art. 4º, o contribuinte poderá indicar no DIAC, somente para fins de intimação, endereço diferente daquele constante do domicílio tributário, que valerá para esse efeito até ulterior alteração.


ID
3502999
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Complementar 190, de 22 de dezembro de 2011, institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Poder Legislativo e dos órgãos da administração direta, das autarquias e das fundações públicas do Poder Executivo, de natureza estatutária e de direito público. Sobre as disposições relativas à frequência do servidor público municipal de Campo Grande/MS, analise as assertivas que seguem.


I. As horas excedentes não poderão ser utilizadas para pagamento de gratificação por serviço extraordinário, devendo necessariamente ser repassadas ao banco de horas para compensação anual.

II. O atraso e a ausência do servidor ao serviço, por período inferior a sessenta minutos, serão compensados no mesmo dia e, se não forem compensadas, implicarão a perda de um terço da remuneração do dia do servidor.

III. O atraso, a saída antecipada ou a ausência durante o expediente, por período igual ou superior a sessenta minutos, serão considerados como falta, para todos os efeitos legais, inclusive com a perda da remuneração do dia de serviço.


Apenas a(s) assertiva(s)

Alternativas
Comentários
  • Comentário:

    Item I. Incorreto, pois conforme art. 57, §3º da lei 190/2011: As horas excedentes poderão ser utilizadas para pagamento de gratificação por serviço extraordinário ou repassadas ao banco de horas, para compensação anual, mediante ausências abonadas.

    Item II. Correto, conforme art. 59, §1º da lei 190/2011: O atraso e a ausência do servidor ao serviço, por período inferior a sessenta minutos serão compensados no mesmo dia, e se não forem compensadas, implicará na perda de um terço da remuneração do dia do servidor.

    Item III. Correto, conforme Art. 59. O atraso, a saída antecipada ou a ausência durante o expediente, por período igual ou superior a sessenta minutos, será considerada como falta, para todos os efeitos legais, inclusive com a perda da remuneração do dia de serviço.

    Gabarito: B.

  • GAB. B

    I - Está incorreta as horas excedentes devem ser compensadas

  • GABARITO: B

    LC 190/2011

    Art. 57. §3º As horas excedentes poderão ser utilizadas para pagamento de gratificação por serviço extraordinário ou repassadas ao banco de horas, para compensação anual, mediante ausências abonadas.

    Art. 59. O atraso, a saída antecipada ou a ausência durante o expediente, por período igual ou superior a sessenta minutos, será considerada como falta, para todos os efeitos legais, inclusive com a perda da remuneração do dia de serviço.

    §1º O atraso e a ausência do servidor ao serviço, por período inferior a sessenta minutos serão compensados no mesmo dia, e se não forem compensadas, implicará na perda de um terço da remuneração do dia do servidor. 


ID
3503002
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei 2.592/1989 institui o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por ato oneroso inter vivos, no âmbito do município de Campo Grande/MS. Sobre o tema, analise as assertivas que seguem.


I. A incidência do ITBI alcança a transferência onerosa de direitos reais sobre imóveis, exceto as de garantia, assim como das ações que os assegura.

II. O ITBI não incide sobre a transmissão de bens imóveis, mediante ato oneroso inter vivos, ou direito a eles relativos, quando transfere para incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital.

III. Na arrematação ou leilão realizado em processo judicial, a base de cálculo do ITBI será o valor estabelecido na avaliação judicial do imóvel.


Marque a opção em que ESTÁ(ÃO) CORRETA(S) apenas

Alternativas
Comentários
  • Somente a III está errada, visto que o valor da base de cálculo no leilão deve ser o da arrematação, valor efetivamente pago pelo imóvel, e não o da avaliação, por se tratar apenas de valor mínimo.

ID
3503005
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre o Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande/MS (PRODES), analise as afirmações.


I. O Programa de Desenvolvimento (PRODES) contempla todos os estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços existentes no núcleo industrial de Campo Grande/MS e nos loteamentos sociais implantados pelo Poder Público Municipal.

II. Para implementação do PRODES, o Chefe do Poder Executivo, mediante parecer aprovado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (CODECON), poderá doar terreno para a construção das obras necessárias ao funcionamento de empresa interessada em instalar as suas atividades em Campo Grande/MS.

III. Um dos objetivos do PRODES é o de proteger as empresas oriundas da região de Campo Grande/MS, criando mecanismos de proteção do mercado regional para evitar a instalação de empresas de outras regiões do território nacional ou do exterior.


Assinale a opção que indica a análise CORRETA.

Alternativas

ID
3503008
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre as políticas de estímulo ao crédito e à capitalização previstas na Lei Complementar Federal nº 123/2006, em especial relativas ao chamado investidor-anjo, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 61-A, LC 123

    Art. 61-A.  Para incentivar as atividades de inovação e os investimentos produtivos, a sociedade enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos desta Lei Complementar, poderá admitir o aporte de capital, que não integrará o capital social da empresa.            

    (...)

    § 4 O investidor-anjo        

    I - não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou voto na administração da empresa;        

    II - não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial, não se aplicando a ele o ;   

    III - será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de participação, pelo prazo máximo de 05 anos.         

    § 5 Para fins de enquadramento da sociedade como microempresa ou empresa de pequeno porte, os valores de capital aportado não são considerados receitas da sociedade.               

    (...)

    § 7o O investidor-anjo somente poderá exercer o direito de resgate depois de decorridos, no mínimo, 02 anos do aporte de capital, ou prazo superior estabelecido no contrato de participação, e seus haveres serão pagos na forma do , não podendo ultrapassar o valor investido devidamente corrigido. 


ID
3503011
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Complementar nº 123/2006 estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Considerando as disposições nela previstas, analise as assertivas a seguir.


I. Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na LC 123/2006, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica que participe do capital de outra pessoa jurídica.

II. Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na LC 123/2006, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior.

III. Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na LC 123/2006, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica constituída sob a forma de cooperativas, inclusive as de consumo.


Indique a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • § 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:

    I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;

    II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;

    VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

    Gabarito: Letra D

    só pra acrescentar outras proibições que são + cobradas

    IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;

    X - constituída sob a forma de sociedade por ações.

  • Não concordo que o inciso I esteja certo, porque há um exceção no art. 3, § 5°


ID
3503014
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Lei Complementar 126/2008 estabelece normas regulamentadoras para apuração, lançamento e arrecadação de Impostos Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), devidos pelos serviços prestados pelos registradores, escrivães, tabeliães, notários ou similares. Sobre suas disposições, leia as assertivas abaixo.


I. Incorporam-se à base de cálculo do ISSQN os valores recebidos pela compensação de atos gratuitos ou de complementação de receita mínima de serventia.

II. A base de cálculo do ISSQN compreende os valores recebidos de encargos ou similares dos serviços prestados pelos registradores, escrivães, tabeliães, notários ou similares, aos usuários do serviço, incluindo-se também os valores destinados ao estado ou a outras entidades públicas por força de lei.

III. Incluem-se na base de cálculo do ISSQN os valores devidos pelos usuários por serviços adicionados, tais como reprografia, encadernação, digitalização, entre outros, quando prestados conjuntamente com os serviços relativos aos atos notariais e de registros praticados.


Está(ão) CORRETA(S) apenas

Alternativas
Comentários
  • Questão de legislação municipal

  • Resposta A.

    Direito Municipal.

    Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, devido na prestação de serviços de registradores, escrivães, tabeliães, notários ou similares, será calculado tomando como base o valor dos serviços prestados relativos aos atos notariais e de registros praticados.

    § 1º A base de cálculo compreende os valores recebidos de encargos ou similares dos serviços prestados pelos registradores, escrivães, tabeliães, notários ou similares, aos usuários do serviço, deduzindo-se os valores destinados ao estado ou outras entidades públicas por força de lei.II

    § 2º Incluem-se na base de cálculo os valores devidos pelos usuários por serviços adicionados, tais como reprografia, encadernação, digitalização, entre outros, quando prestados conjuntamente com os serviços previstos no caput deste artigo.III

    § 3º Incorporam-se à base de cálculo do imposto, os valores recebidos pela compensação de atos gratuitos ou de complementação de receita mínima de serventia.I

  • Chutei bem


ID
3503017
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Complementar nº 142, de 21/09/2009, institui no âmbito do município de Campo Grande/MS o regime jurídico tributário diferenciado, favorecido e simplificado a ser dispensado à Microempresa, à Empresa de Pequeno Porte e ao Microempreendedor Individual. Sobre o recolhimento de ISSQN por estimativa previsto na referida legislação, analise as assertivas que seguem e, após, assinale a alternativa CORRETA.


I. Feito o enquadramento da microempresa no regime de estimativa, compete à Fazenda Pública Municipal notificar o contribuinte do “quantum” do tributo fixado, do prazo e da importância da parcela a ser mensalmente por ele recolhida.

II. O lançamento procedido por estimativa dispensa o contribuinte da emissão de documentos fiscais e da respectiva escrituração.

III. O enquadramento do sujeito passivo no regime de estimativa, a critério da Fazenda Pública Municipal, deverá ser feito por categoria de estabelecimento ou por grupos de atividades, sendo vedada a realização de forma individual ou por faixa de recolhimento.

Alternativas

ID
3503020
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural e do pagamento da dívida representada por Títulos da Dívida Agrária dispostos na Lei 9.393/1996, analise as assertivas abaixo e, depois, assinale a alternativa CORRETA.


I. O ITR incide inclusive sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária, enquanto não transferida a propriedade, exceto se houver imissão prévia na posse.

II. A concessão de incentivos fiscais e de crédito rural, em todas as suas modalidades, bem como a constituição das respectivas contrapartidas ou garantias, ficam condicionadas à comprovação do recolhimento do ITR, relativo ao imóvel rural, correspondente aos últimos cinco exercícios, ressalvados os casos em que a exigibilidade do imposto esteja suspensa, ou em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora.

III. Independentemente de qualquer outro requisito adicional, é isento de ITR o imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento.


Somente está(ão) CORRETA(S)

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.393, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1996:

    Art. 1º O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano.

    § 1º O ITR incide inclusive sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária, enquanto não transferida a propriedade, exceto se houver imissão prévia na posse. (I)

    Art. 20. A concessão de incentivos fiscais e de crédito rural, em todas as suas modalidades, bem como a constituição das respectivas contrapartidas ou garantias, ficam condicionadas à comprovação do recolhimento do ITR, relativo ao imóvel rural, correspondente aos últimos cinco exercícios, ressalvados os casos em que a exigibilidade do imposto esteja suspensa, ou em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora. (II)

    Art. 3º São isentos do imposto:

    I - o imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento, que, cumulativamente, atenda aos seguintes requisitos: (III)

    a) seja explorado por associação ou cooperativa de produção;

    b) a fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites estabelecidos no artigo anterior;

    c) o assentado não possua outro imóvel.

  • Gabarito letra E

    I e II


ID
3503023
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Seguindo as disposições previstas da Lei Complementar 128/2008, analise as assertivas relativas ao Microempreendedor Individual (MEI).


I. O Microempreendedor Individual poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, os quais serão calculados de acordo com a receita bruta por ele auferida no mês.

II. Não poderá optar pela sistemática de recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional, em valores fixos mensais, o Microempreendedor Individual que possua mais de um estabelecimento.

III. Consideram-se Microempreendedores Individuais todos os empresários individuais que tenham auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 48.000,00 (quarenta e oito mil reais).


Marque a opção que indica apenas a(s) assertiva(s) CORRETA(S).

Alternativas
Comentários
  • I. O Microempreendedor Individual poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, os quais serão calculados de acordo com a receita bruta por ele auferida no mês. Art. 18-A. O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, na forma prevista neste artigo.

    II. Não poderá optar pela sistemática de recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional, em valores fixos mensais, o Microempreendedor Individual que possua mais de um estabelecimento. Correto. Art. 18.A, §4o Não poderá optar pela sistemática de recolhimento prevista no caput deste artigo o MEI: II - que possua mais de um estabelecimento;

    III. Consideram-se Microempreendedores Individuais todos os empresários individuais que tenham auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 48.000,00 (quarenta e oito mil reais). Art. 18.A - §1o  Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se MEI o empresário individual que se enquadre na definição do - Código Civil, ou o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), que seja optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo.

  • Só para acrescentar aos estudos:

    Quem é o Microempreendedor Individual - MEI?

    LC 123/2006, Art. 18-A. § 1  Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se MEI o empresário individual que se enquadre na definição do art. 966 da Lei 10.406/2002 - Código Civil, OU o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito RURAL, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), que seja optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste artigo. 

    CC, Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

  • I. O Microempreendedor Individual poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, os quais serão calculados de acordo com a receita bruta por ele auferida no mês. = de acordo NÃO, INDEPENDENTE.

    II. Não poderá optar pela sistemática de recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional, em valores fixos mensais, o Microempreendedor Individual que possua mais de um estabelecimento. = CERTO.

    III. Consideram-se Microempreendedores Individuais todos os empresários individuais que tenham auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 48.000,00 (quarenta e oito mil reais). = 81 mil.

    GAB: B.


ID
3503026
Banca
PUC-PR
Órgão
Prefeitura de Campo Grande - MS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Resolução CGSN nº 140/2018, do Comitê Gestor do Simples Nacional, trata do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).

Sobre suas disposições, analise as assertivas abaixo e, depois, assinale a alternativa que indica a(s) opção(ões) CORRETA(S).


I. A base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela ME ou pela EPP optante pelo Simples Nacional será a receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime de Caixa), conforme opção feita pelo contribuinte.

II.A opção pelo Simples Nacional deverá ser formalizada por meio do Portal do Simples Nacional na internet e será irretratável para todo o ano-calendário.

III. Se determinada atividade econômica passar a ser considerada impeditiva do ingresso no Simples Nacional, a ME ou a EPP que a exerce deverá comunicar o fato à RFB e providenciar sua exclusão do Simples Nacional, cujos efeitos terão início imediato.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - I e II

    Quanto a III será no mês seguinte

  • III - ERRADA

    LC 123, Art. 3º, § 6Na  hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte incorrer em alguma das situações previstas nos incisos do § 4, será excluída do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, bem como do regime de que trata o art. 12, com efeitos a partir do mês seguinte ao que incorrida a situação impeditiva.

  • Errei porque pensava que o correto seria "receita bruta anual"

  • ASSERITVA II, PODERÁ SER INTERPRETADA DIFERENTE:

    II.A opção pelo Simples Nacional deverá ser formalizada por meio do Portal do Simples Nacional na internet e será irretratável para todo o ano-calendário.

    A EMPRESA PODERÁ SAIR DO SIMPLES SE SUA RECEITA ULTRAPASSAR O TETO ESTABELECIDO. A OPÇÃO É IRRETRATÁVEL PELO CONTRIBUINTE, PORÉM, PELO SISTEMA, PODERÁ SER RETIRADA DO SIMPLES POR MEIO DA ACUMULAÇÃO DA RECEITA.

  • Gabarito letra C

    Apenas I e II estão corretas.

  • II -Art. 16.  A opção pelo Simples Nacional da pessoa jurídica enquadrada na condição de microempresa e empresa de pequeno porte dar-se-á na forma a ser estabelecida em ato do Comitê Gestor, sendo irretratável para todo o ano-calendário.

    III - Art. 3º, § 6 Na  hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte incorrer em alguma das situações previstas nos incisos do § 4, será excluída do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, bem como do regime de que trata o art. 12, com efeitos a partir do mês seguinte ao que incorrida a situação impeditiva.