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Prova CESPE - 2004 - Polícia Federal - Agente Federal da Polícia Federal - Nacional


ID
117139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de hardware e de software utilizados em
microcomputadores do tipo PC, julgue os itens seguintes.

Considere que um computador Pentium III contenha um HD de 20 GB e uma unidade de disquete de 3½", e seja alimentado por uma fonte de potência igual a 250 W. Caso se deseje atualizar a configuração desse computador, pode-se optar por: processador Pentium IV, HD de 40 GB e gravador de CD. Nesse caso, recomenda-se também a substituição da fonte de alimentação por outra de potência superior.

Alternativas
Comentários
  • mas para se adicionar um processador mais potente, como o Pentium IV, não seria necessário trocar a placa mãe também??Ela não limita o processador que pode ser colocado?
  • A questão diz "recomenda-se", pois os processadores mais rápidos necessitam de mais energia. Sendo assim, quando se faz um upgrade no processador é recomendado que se troque a fonte de alimentação já que ela pode não suportar a mudança.
  • COMPLEMENTANDO O COMENTÁRIO DA MICHELE, a principal função da fonte de alimentação é converter a tensão alternada fornecida pela rede elétrica presente na tomada de sua casa ou escritório (também chamada CA ou AC) em tensão contínua (também chamada CC ou DC). Em outras palavras, a fonte de alimentação converte os 110 V ou 220 V alternados da rede elétrica convencional para as tensões contínuas utilizadas pelos componentes eletrônicos do computador.A fonte de alimentação também participa do processo de refrigeração do micro.http://www.clubedohardware.com.br/artigos/976
  • A questão está errada, pois caso deseja optar pela configaração (processador Pentium IV, HD de 40 GB e gravador de CD) devido a troca do processador (Pentium III para Pentium IV), será obrigatória a troca da PLACA MÃE, vendo que os SOQUETES dos processadores são diferentes impossibilitando a sua troca sem a devida substituição da placa mãe.

    Pentium III -> Soquete A inicialmente, sendo substituido pelo Soquete 370

    Pentim IV ->   Soquete 423 inicialmente, sendo substituido pelo Soquete 478

     

  • O gabarito oficial está como ERRADO.

    Eu avaliei por uma questão mais primária: se a configuração anterior já dispunha de uma fonte de potência de 250W (apropriada para operar equipamentos 220V), como a questão sugere ampliar essa fonte de potência ? Ampliar para quanto ? 350W ? Oxe....

  • Pessoal,

    A questão fala que "recomenda-se também a substituição da fonte". Isso quer dizer que, além de outras peças necessárias para o upgrade do computador (como as placas mães tão comentadas aqui), é recomendável a substituição da fonte. Processadores mais potentes exigem uma potência da fonte, além do fato de ter sido instalado, a mais, um gravador de cd e um maior HD. Todos esses novos itens exigem uma fonte com maior potência, sendo recomendável, portanto, substituir a existente também.

  • Muito mal elaborada essa questão.
    Essa troca não necessita de uma fonte mais avançada, até pq a troca de processadores não muda tanto a energia utilizada, ainda mais de um Pentium III pra IV. Se fosse do Pentium III pra um Quad Core poderíamos conversar.

    Se eles tivessem colocado uma Placa de Vídeo no computador, dái sim a história teria mudado completamente.
    Só pra ter ideia, as Placa de Vídeo modernas usam cabos de alimentação próprios, quase sempre 2, pela quantidade de energia que consomem.
  • Boa, Gustavo Lima..

    Obrigado por se prestar a pesquisar e nos trazer a informação!
  • GABARITO: CERTO

     

    "Como a capacidade de processamento e de armazenamento de dados da máquina está sendo aumentada, é recomendável a substituição da fonte por outra de potência superior." (Prof. Manuel Martins Filho)

  • Se a capacidade de processamento e de armazenamento de dados da máquina está sendo aumentada? A logica é que aumente o tamanho da fonte. fonte  (Prof. Leite Juinior)

  • Gabarito Oficial está como CERTO

    Rogerio K. seu comentário esta equivocado meu amigo.

     

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/DPF_2004_NAC/arquivos/GAB_DEFINITIVO_DPF_NACIONAL.PDF

     

            BIZU - Sempre desconfiem dos comentários dos alunos. Busquem sempre uma fonte segura.

     

  • Não ha dados suficientes para afirmar que é preciso trocar a fonte de energia. É bem possivel que tecnologia nova utilize menos energia...

  • Marquei errado, pois não só recomenda-se a substituição da fonte de alimentação como a placa mãe também haja visto que esses processadores usam sockets diferentes o P4 ( socket 478) e o P3 ( Socket 370 ).

  • Não há dados suficientes para que a questão seja dada como certa.

    Apesar de obsoleta em 2020, deveria ser considerada errada pois para fazer o upgrade necessitaria trocar a placa mãe.

    Os tipos de processadores são de tecnologia diferente, ou seja, na placa mãe de um Pentium III não encaixa um Pentium IV.

  • C.

    Em uma atualização (no sentido de melhoramento do computador), aumentou-se, no caso em tela, a velocidade do processador (Pentium III para IV), o espaço em disco no hard drive (20 para 40GB) e o tipo de mídia que ele irá reconhecer como dispositivo de entrada e saída (pois tanto a unidade de disquete quanto o gravador de CD leem e gravam as respectivas mídias). Como todo o ambiente foi melhorado e atualizado, também é recomendada a substituição da fonte. O processador mais potente, a maior quantidade de armazenamento e o gravador de CD, por exemplo, irão demandar mais energia. 

  • Como vou usar um Pentium 4, em uma placa mãe para Pentium III? Ambos possuem socket diferente.

    Questão errada.


ID
117142
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de hardware e de software utilizados em
microcomputadores do tipo PC, julgue os itens seguintes.

Em programas denominados driver, estão contidas todas as informações necessárias para que o sistema operacional reconheça os componentes periféricos instalados no computador. No driver principal, está definida a seqüência de boot desejada para o sistema.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber ao certo onde está o erro da questão? Se alguém souber por favor me diga...Acredito que a sequencia de boot esteja relacionada a BIOS, mas não tenho certeza.
  • Não existe um driver principal, existe um driver para cada dispositivo (Ex: driver de vídeo, de som, etc.)A sequência de boot está na BIOS = Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída). O BIOS é um programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado.Não é um driver.
  • Bom, na realidade, eu acredito que o começo da frase ja entrega a questão, "Em programas denominados driver..", driver não são programas!

  •  

    Falsa

    O Boot da máquina ou do sistema como podemos dizer esta defino no SETUP da máquina que é uma tipo de memória ROM.
     

  • Drivers são pequenos programas que fazem a comunicação entre o Sistema Operacional de sua máquina e o Hardware. Temos como exemplos de Hardware (impressora, mouse, placas de vídeo e rede, monitor, pen-drives, etc...) e exemplos de Sistemas Operacionais (Windows, Linux, MS-DOS, Unix, FreeBSD, etc...). O Sistema Operacional de sua máquina recebe as instruções contidas no driver, as processa e, a partir daí, sabe como fazer para se comunicar com o Hardware. Tendo como exemplo a impressora, ao instalar o Driver (etapa em que vemos em outro artigo), seu Sistema Operacional passa a saber em que porta ela se localiza, se ela está ou não ligada, se possui papel, de que forma os dados a serem impressos chegarão até ela, se a impressão é em preto ou colorida, entre outras coisas. Então, podemos afirmar que sem o Driver, nenhum Hardware poderá funcionar, pois sem ele não haveria comunicação entre os equipamentos. 
  • O erro está no final do período: "No driver principal, está definida a seqüência de boot desejada para o sistema."

    A sequencia de boot desejada está definida na BIOS. O drive (sem "r") contém o boot em si, ou seja, apenas o operacional básico.

    BIOS - É o Sistema Básico de Entrada/Saída ("Basic Input/OutputSystem") é o sistema de ativação de entradas e saídas, ou seja, é o programa básico do computador, encarregado de ativar seus recursos como processador, placa de vídeo, unidades de disco (disco rígido, CD, disquete, pendrive) mouse, teclado, monitor, memória. Portanto, o BIOS inicializa todos os dispositivos básicos do sistema e, logo a seguir entrega o comando ao sistema operacional.

    Fonte:  http://www.ufpa.br/dicas/progra/protipos.htm
  • Drive

    Em resumo, um drive é um componente físico da sua máquina que serve como uma unidade de armazenamento. Internamente, temos os clássicos drives de CD, DVD e Blu-ray, assim como alguns que caíram ou estão caindo em desuso, como o compartimento de disquete. Isso sem se esquecer do mais importante de todos: o disco rígido (HD).
    Da mesma maneira, qualquer aparelho externo que armazena arquivos (pendrive, smartphone, câmera digital, tablet, cartão SD etc.), passa a ser considerado um drive quando conectado a alguma entrada USB do sistema. O mesmo também vale para HDs externos.

    Driver

    Em uma tradução ao pé da letra, “driver” significa motorista — e é essa mesmo a função de um driver em um computador. Ele atua como um verdadeiro controlador, transmitindo e interpretando dados entre o sistema operacional e uma peça de hardware.

    Por exemplo, uma placa de vídeo off-board incrementa a capacidade de processamento gráfico de um computador. Assim sendo, ela tem suas próprias diretrizes e recursos que precisam ser identificados pelo sistema operacional. E é aí que entram os driversEles atuam nessa etapa da comunicação, integrando máquina e periféricos.  Funcionam como softwares que traduzem os comandos dos hardwares para o sistema, possibilitando que os dispositivos trabalhem corretamente.


    Há muitos componentes que são reconhecidos nativamente pelos sistemas operacionais ou já possuem drivers embutidos (estes são chamados de plug and play) — é o caso de pendrives, adaptadores Bluetooth e alguns modelos de placa de som, só para citar alguns.

    ...

    Como já dito, um computador precisa de drives para acumular e acessar conteúdos, assim como é dependente de drivers para estabelecer a comunicação entre hardware e sistema operacional. Resumindo: onde há um drive, há um driver. Mas nem sempre onde há um driver, há um drive.



    Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/driver/10909-qual-a-diferenca-entre-drive-e-driver-.htm#ixzz2DiSyG98L

  • Driver (com “r” no final) são programas(SOFTWARES) que são instalados para permitir o correto funcionamento de determinados dispositivos.
    O erro da questão está em afirmar que no DRIVER PRINCIPAL (SISTEMA OPERACIONAL), estão gravados os programas da SEQUÊNCIA DE BOOT (= INCIALIZAÇÃO DO SISTEMA = POST/BIOS/SETUP). O que na verdade esses programas estão gravados na memória ROM.

    Gabarito ERRADO!!
  • GABARITO: ERRADO

     

    O programa que realiza essa função é o BIOS que fica gravada na ROM.

     

    * Questão parecida

     

    Q301442 Ano: 2004 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Perito Criminal - Engenharia Civil

    O ícone â NviDiA:GePorte2 mx/5vix 4CO refere-se a um driver de adaptação de vídeo, que deve estar sendo utilizado pelo computador para a comunicação com o monitor de vídeo. Um driver, programa residente na bios (basic input/output system) do computador, é carregado para a memória sempre que o computador é ligado. ERRADO.


    Comentários: Drivers são itens de software que permitem que o computador se comunique com um acessório específico, como uma impressora ou um mouse. Cada acessório exige um driver específico, como, por exemplo, o driver da impressora, o driver do mouse, etc. Os arquivos de drivers ficam armazenados no disco rígido e têm extensão .drv.

    BIOS (Basic Input Output System) é o conjunto de rotinas essenciais que testa o hardware no processo de BOOT, inicializa o sistema operacional e dá suporte à transferência de dados entre dispositivos de hardware. O BIOS é armazenado geralmente na ROM e é automaticamente executado quando o computador é ligado. Apesar de ser vital para o desempenho, geralmente o BIOS é invisível para os usuários.

     

    Prof. Manuel Martins Filho

  • Toda a vênia, caro, Wagner. O colega Fernando, citado por vc, foi em suas palavras muito sucinto e astucioso. Dito isso, não acolherei seu pedido de impugnação. E espero que os colegas façam o mesmo, pois o mesmo "Fernando" não tem nenhum LIKES por seu pensamento.

  • driveR = HARDWARE

    Drive = SOFTWARE de gerenciamento dispositivo de E/S

  • Gustavo Monteiro você inverteu os conceitos. Seu comentário está equivocado.

    Drive = Hardware. Ex.: Pen drive.

    Driver = Software.

  • O erro está na segunda frase. Onde está "driver principal", deveria estar "BIOS", ou mais especificamente, "CMOS".

  • ❌Gabarito Errado

    Em programas denominados driver, estão contidas todas as informações necessárias para que o sistema operacional reconheça os componentes periféricos instalados no computador. No driver principal, está definida a seqüência de boot desejada para o sistema.↔Erro da questão: A sequência de boot está na BIOS e não no Driver !!!

    _________________________________________________________Driver_________________________________________________________________

    Ele é um software que permite que o computador se comunique com o Hardware ou com dispositivos.

    O driver pode ser considerado um pequeno programa que permite ao dispositivo de Hardware se comunicar com o computador. Sendo assim, cada dispositivo possui o seu driver próprio, que deve ser escrito de acordo com as especificações de cada Sistema Operacional, inclusive, para as suas variações como 32 e 64 bits.

    Caso não tenha um software de Driver adequado para seu sistema operacional, o Driver no lugar de trazer benefícios vai trazer malefícios ao seu Pc, pelo mal desempenho.

    Então, o fabricante de dispositivo deve fornecer um driver de dispositivo (device driver) específico para cada sistema operacional a que dá suporte.

    __________________________________________________________ Bios_________________________________________________________________

    O BIOS é um programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado e não é um driver. A sequência de boot está na BIOS!!!

    ________________________________________________________Software_______________________________________________________________

    Software básico: responsável pelo gerenciamento dos recursos do computador e pela conversão da linguagem do homem para a da máquina e vice-versa. Ex: Sistema operacional

    Software aplicativo: são sistemas complexos que visam a atender a uma determinada área de atuação; são úteis para os usuários. Ex.: editores de texto (word), planilhas de cálculo (excel), gerenciadores de bancos de dados. 

    Software utilitário: são programas menos complexos que visam a atender a um objetivo específico; são úteis para a máquina. Ex: anti vírus, desfragmentador de disco, formatador de disco.

    Bons estudos!✌

  • A sequência está no setup da Bios

  • Gabarito: errado

    >>> Firmware é um tipo específico de software responsável por fornecer controle de baixo nível, isto é, por se comunicar de forma mais próxima e direta com um hardware.

    • BIOS é um firmware pré-instalado em um chip de memória da placa-mãe responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware durante o processo de inicialização do computador e também por fornecer serviços de carga de sistemas operacionais – também chamado de boot.

    Ela é o primeiro software a rodar quando se liga um computador, executando instruções para verificar se os componentes instalados na placa-mãe funcionam, detectando os dispositivos de entrada e saída e carregando/inicializando o sistema operacional.( FIRMWARE ARMAZENADO EM UM MEMÓRIA PERMANENTE DA PLACA-MÃE) - ROM

     

    • O SETUP é um programa utilizado para realizar configurações da máquina.
    • O POST é um conjunto de auto testes realizados pela máquina para verificar se ela está funcionando perfeitamente.

     

    >> substituindo a BIOS – UEFI/EFI .

  • BIOS

    • Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída).
    • usado para realizar a inicialização do hardware durante o processo de inicialização (por meio do botão de inicialização da máquina) e para fornecer serviços de tempo de execução para sistemas operacionais e programas;
    • vem pré-instalado na memória permanente da placa mãe;
    • é o primeiro software a ser executado quando se liga a máquina.
    • É onde está definida a sequência de boot desejada para o sistema.

    A correção do item

    Em programas denominados driver, estão contidas todas as informações necessárias para que o sistema operacional reconheça os componentes periféricos instalados no computador. No BIOS está definida a sequência de boot desejada para o sistema.

    Traduzindo

    Quando você vai instalar algum dispositivo periférico no seu computador, como um mouse, tudo o que é necessário para a correta instalação dele está num software (driver). O padrão necessário p/ seu sistema operacional fazê-lo, está definido em um firmware chamado BIOS, que fica gravado na placa mãe do seu computador.

  • Gabarito: Errada

    O Driver é o software que faz com que o Sistema Operacional reconheça o Hardware.

    Já a sequencia de boot(inicialização) do computador é executada pelo BIOS, que faz

    parte de Firmware do computador.

  • ASSERTIVA INCORRETA!

    Complementando;

    Não existe driver principal!

    A sequência de boot está definida no BIOS( sistema básico de entrada/saída) que é localizado em um chip de memória do tipo ROM ou FashROM nos computadores mais atuais.


ID
117145
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de hardware e de software utilizados em
microcomputadores do tipo PC, julgue os itens seguintes.

Mesmo constituindo um procedimento potencialmente inseguro quanto a infecção por vírus de computador, é possível se instalar software em um computador PC cujo sistema operacional seja o Windows XP, por meio de conexão à Internet, dispensando-se o uso de ferramenta disponibilizada a partir do Painel de Controle.

Alternativas
Comentários
  • Essa "ferramenta" do Painel de Controle a que a questão se refere é a opção "adicionar/remover programas". Óbvio que dá pra instalar um software sem ela: basta fazer o download em algum site (superdownloads.com.br, por exemplo) - isso trará um arquivo chamado "setup", que é o executável de instalação.
  • Com todo respeito nao concordo com o comentario do colega, eis o qe trecho "por meio de conexão à Internet" nao fica claro quanto a fazer o download e usar o setup para fazer a instalacao, acho que questao deveria ser anulada.
  • Creio que a questão se refere a quando voce baixa um arquivo, e ao inves de mandar salva-lo para depois executa-lo, voce ja faz a execução automatica, clicando em executar ao inves de salvar como ou salvar, errei a questão pois pra mim, nada na rede vai instalar o programa alem do seu PC...mas fica o comentario.
  • Ponto interessante: No Windows 10 só é possível desinstalar ou alterar um programa.


ID
117166
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O valor da vida é de tal magnitude que, até mesmo
nos momentos mais graves, quando tudo parece perdido
dadas as condições mais excepcionais e precárias - como
nos conflitos internacionais, na hora em que o direito da
força se instala negando o próprio Direito, e quando tudo é
paradoxal e inconcebível -, ainda assim a intuição humana
tenta protegê-lo contra a insânia coletiva, criando regras que
impeçam a prática de crueldades inúteis.
Quando a paz passa a ser apenas um instante entre
dois tumultos, o homem tenta encontrar nos céus do amanhã
uma aurora de salvação. A ciência, de forma desesperada,
convoca os cientistas a se debruçarem sobre as mesas de
seus laboratórios, na procura de meios salvadores da vida.
Nas salas de conversação internacionais, mesmo entre
intrigas e astúcias, os líderes do mundo inteiro tentam se
reencontrar com a mais irrecusável de suas normas:
o respeito pela vida humana.
Assim, no âmago de todos os valores, está o mais
indeclinável de todos eles: a vida humana. Sem ela, não
existe a pessoa humana, não existe a base de sua identidade.
Mesmo diante da proletária tragédia de cada homem e de
cada mulher, quase naufragados na luta desesperada pela
sobrevivência do dia-a-dia, ninguém abre mão do seu direito
de viver. Essa consciência é que faz a vida mais que um
bem: um valor.
A partir dessa concepção, hoje, mais ainda, a vida
passa a ser respeitada e protegida não só como um bem
afetivo ou patrimonial, mas pelo valor ético de que ela se
reveste. Não se constitui apenas de um meio de
continuidade biológica, mas de uma qualidade e de uma
dignidade que faz com que cada um realize seu destino de
criatura humana.

Internet: . Acesso em ago./2004 (com adaptações).


Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.

O texto estrutura-se de forma argumentativa em torno de uma idéia fundamental e constante: a vida humana como um bem indeclinável.

Alternativas
Comentários
  • nao entendi .. o texto parece ser eh dissertativo , alguem pode dar alguma opniao tecnica?
  • Você caiu em uma armadilha. Ninguém disse que não poderia haver um misto.
    Analise você mesmo:

    Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.

    Os textos argumentativos, ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.

    Dissertação argumentativa – esse é o tipo de dissertação mais comum e conhecida por todos. Nela o intuito é convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com a idéia ou ponto de vista exposto, isso se faz através de várias maneiras de argumentação, utilizando-se de dados, estatísticas, provas, opiniões relevantes, etc.

    Fonte: http://www.algosobre.com.br/redacao/texto-dissertativo-argumentativo.html

    Em outras palavras, o texto tem características do dissertativo, mas é predominantemente argumentativo.

  • Errei por outro motivo, o defende no fim do terceiro parágrafo que a vida é mais que um bem, é um valor... E a questão colocou como um "bem" o que estaria em desconformidade...

  • algo que definiu a resposta foi essa parte do texto " Assim, no âmago de todos os valores, está o mais
    indeclinável de todos eles: a vida humana. 
    "

     

    Resposta Certa

  • Adriano Rabelo, o texto é dissertativo sim. Dissertativo-argumentativo!

  • Dissertativo argumentativo!!!!!

    A partir dessa concepção...

    Assim, no âmago de todos os valores...

  • Quando o cara começa a supor, propor, eu cravo logo argumentativo. Se alguém achar que estou equivocado, por gentileza, me diga.

  • O texto estrutura-se de forma argumentativa em torno de uma idéia fundamental e constante: a vida humana como um bem indeclinável.

    CERTO

    Texto cheio de argumentação e apresentação da vida como algo importantíssimo.

    --> Assim, no âmago de todos os valores, está o mais indeclinável de todos eles: a vida humana.

    --> ainda assim a intuição humana tenta protegê-lo contra a insânia coletiva, criando regras que impeçam a prática de crueldades inúteis.

    --> Essa consciência é que faz a vida mais que um bem: um valor.

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade."

  • texto motivacional? temos também! cespe sendo fofa '-'

  • Texto expositivo


ID
117169
Banca
PM-RO
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O valor da vida é de tal magnitude que, até mesmo
nos momentos mais graves, quando tudo parece perdido
dadas as condições mais excepcionais e precárias - como
nos conflitos internacionais, na hora em que o direito da
força se instala negando o próprio Direito, e quando tudo é
paradoxal e inconcebível -, ainda assim a intuição humana
tenta protegê-lo contra a insânia coletiva, criando regras que
impeçam a prática de crueldades inúteis.
Quando a paz passa a ser apenas um instante entre
dois tumultos, o homem tenta encontrar nos céus do amanhã
uma aurora de salvação. A ciência, de forma desesperada,
convoca os cientistas a se debruçarem sobre as mesas de
seus laboratórios, na procura de meios salvadores da vida.
Nas salas de conversação internacionais, mesmo entre
intrigas e astúcias, os líderes do mundo inteiro tentam se
reencontrar com a mais irrecusável de suas normas:
o respeito pela vida humana.
Assim, no âmago de todos os valores, está o mais
indeclinável de todos eles: a vida humana. Sem ela, não
existe a pessoa humana, não existe a base de sua identidade.
Mesmo diante da proletária tragédia de cada homem e de
cada mulher, quase naufragados na luta desesperada pela
sobrevivência do dia-a-dia, ninguém abre mão do seu direito
de viver. Essa consciência é que faz a vida mais que um
bem: um valor.
A partir dessa concepção, hoje, mais ainda, a vida
passa a ser respeitada e protegida não só como um bem
afetivo ou patrimonial, mas pelo valor ético de que ela se
reveste. Não se constitui apenas de um meio de
continuidade biológica, mas de uma qualidade e de uma
dignidade que faz com que cada um realize seu destino de
criatura humana.

Internet: . Acesso em ago./2004 (com adaptações).


Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.

O primeiro parágrafo discorre acerca da valorização da existência e da necessidade de proteção da vida contra a insânia coletiva, por intermédio de normas de convivência que impeçam a prática de crueldades inúteis, principalmente em épocas de graves conflitos internacionais, quando o direito da força contrapõe-se à força do Direito e quando a situação se apresenta paradoxal e inconcebível.

Alternativas
Comentários
  • Em "O valor da vida é de tal magnitude", valorização da vida, sinônimo de existência.

  • O primeiro parágrafo discorre justamente sobre o exposto

  • Muito bom o texto, grande reflexão.

  • Fiquei na dúvida por causa do termo "necessidade de proteção da vida"; não interpretei dessa forma.

  • A questão está parafraseada corretamente.

    O único ponto que me trouxe dúvida foi quando ao emprego do "PRINCIPALMENTE", pois no texto não há realce de que crueldades inúteis ocorrem principalmente nos conflitos internacionais. O texto apenas aponta como EXEMPLO esses conflitos.

    E como a questão diz "o primeiro paragrafo DISCORRE acerca" pensei ter havido extrapolação. Caso o enunciado trouxesse "infere-se do primeiro paragrafo" ficaria mais condizente.

    Mas a questão está correta!


    Firme e Forte!

  • Considero o gabarito errado pela simples troca do "como nos conflitos internacionais..." por "principalmente em épocas de graves conflitos...". Muda-se o sentido original.

  • Assim como os colegas, marquei errado vez que o termo "principalmente" altera o sentido, quando o correto seria "inclusive".

  • Questão muito sacana, o termo principalmente realça algo que não está explícito! Fica-se a merce da interpretação subjetiva da banca que poderia justificar a questão tanto como certa ou errada!

  • Nossa, cespe se superou.


  • Muito sacana por parte da banca... o termo "principalmente" altera a ênfase... em outras questões similares a banca se posicionou de forma contrária...

  • ERREI E CONTINUO COM MIINHA OPINIAO: O GABARITO É ALTERNATIVA ERRADA. O TEXTO FALA EM  "MOMENTOS MAIS GRAVES"  E DÁ O EXEMPLO DE  UM MOMENTO GRAVE:  CONFLITO INTERNACIONAL. 

    ASSIM FICA DIFÍCIL!!! AFF

  • Essa questão consta na prova da Polícia Federal de 2004 , na qual o gabarito assinala a alternativa como ERRADA.

  • No gabarito oficial, ela está como errada


ID
117172
Banca
PM-RO
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O valor da vida é de tal magnitude que, até mesmo
nos momentos mais graves, quando tudo parece perdido
dadas as condições mais excepcionais e precárias - como
nos conflitos internacionais, na hora em que o direito da
força se instala negando o próprio Direito, e quando tudo é
paradoxal e inconcebível -, ainda assim a intuição humana
tenta protegê-lo contra a insânia coletiva, criando regras que
impeçam a prática de crueldades inúteis.
Quando a paz passa a ser apenas um instante entre
dois tumultos, o homem tenta encontrar nos céus do amanhã
uma aurora de salvação. A ciência, de forma desesperada,
convoca os cientistas a se debruçarem sobre as mesas de
seus laboratórios, na procura de meios salvadores da vida.
Nas salas de conversação internacionais, mesmo entre
intrigas e astúcias, os líderes do mundo inteiro tentam se
reencontrar com a mais irrecusável de suas normas:
o respeito pela vida humana.
Assim, no âmago de todos os valores, está o mais
indeclinável de todos eles: a vida humana. Sem ela, não
existe a pessoa humana, não existe a base de sua identidade.
Mesmo diante da proletária tragédia de cada homem e de
cada mulher, quase naufragados na luta desesperada pela
sobrevivência do dia-a-dia, ninguém abre mão do seu direito
de viver. Essa consciência é que faz a vida mais que um
bem: um valor.
A partir dessa concepção, hoje, mais ainda, a vida
passa a ser respeitada e protegida não só como um bem
afetivo ou patrimonial, mas pelo valor ético de que ela se
reveste. Não se constitui apenas de um meio de
continuidade biológica, mas de uma qualidade e de uma
dignidade que faz com que cada um realize seu destino de
criatura humana.

Internet: . Acesso em ago./2004 (com adaptações).


Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.

No segundo parágrafo, estão presentes as idéias de que a paz é ilusória, não passando de um instante apenas de trégua entre dois tumultos, e de que, para mantê-la, os cientistas se desdobram à procura de fórmulas salvadoras da humanidade e os líderes mundiais se encontram para preservar o respeito recíproco.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    No texto na verdade não fala que a paz é ilusória (definitivamente), mas sim no seu caráter temporal. Quando a paz.......
  • Errado

    ... Também não fala em: "... os líderes mundias se encontram para preservar o respeito recíproco."

    O texto fala:


    "Nas salas de conversação internacionais, mesmo entre intrigas e astúcias, os líderes do mundo inteiro tentam se reencontrar com a mais irrecusável de suas normas: o respeito pela vida humana."
  • Essas questões do CESPE são um problema..
    Se o examinador achar que ilusório seria, na cabeça dele, por que a paz não se instala definitivamente, não existe, porque é rápida, logo é uma ilusão (como figura de linguagem) achar que se encontra em paz, Então quem acertou estaria errado.

    Achei muito subjetiva.
  • O parágrafo em questão coloca a paz como algo instável, sensível e quando há risco de desaparecer deve ser resgatada.

    Portanto não é algo ILUSÓRIO.

  • Dá para resolver a questão já no começo, quando o examinador afirma:

    ... de que a paz é ilusória, NÃO PASSANDO de um instante...

    pois, o texto diz que a paz PASSA A SER APENAS UM INSTANTE....

  • ERRADO

    No segundo parágrafo, estão presentes as idéias de que a paz é ilusória, não passando de um instante apenas de trégua entre dois tumultos, e de que, para mantê-la, os cientistas se desdobram à procura de fórmulas salvadoras da humanidade e os líderes mundiais se encontram para preservar o respeito recíproco.

    Na verdade, no parágrafo, o autor fala de como todos estão se esforçando para salvar a vida humana e não a paz.

    Vejam esse trecho: A ciência, de forma desesperada, convoca os cientistas a se debruçarem sobre as mesas de seus laboratórios, na procura de meios salvadores da vida. Nas salas de conversação internacionais, mesmo entre intrigas e astúcias, os líderes do mundo inteiro tentam se reencontrar com a mais irrecusável de suas normas:
    o respeito pela vida humana.

    Bons estudos!

  • cada comentário atira para um lado...

  • No segundo parágrafo, estão presentes as idéias de que a paz é ilusória, não passando de um instante apenas de trégua entre dois tumultos, e de que, para mantê-la, os cientistas se desdobram à procura de fórmulas salvadoras da humanidade (da vida humana) e os líderes mundiais se encontram para preservar o respeito recíproco (respeito pela vida humana).

  • Pessoal é uma questão de interpretação, fundamentem dentro do exposto na questão sem viajar demais

    O ERRO da questão está em dizer que "PARA (finalidade) mantê-la (a paz), os cientistas se desdobram à procura de formulas salvadoras da humanidade"

    Os cientistas realmente, segundo o texto, trabalham muito para conseguirem meios para salvar vidas. MAS NÃO É PARA MANTER A PAZ. Em nenhum momento o texto retrata que a ação dos cientistas é para manter ou restaurar a paz.

    Eles buscam meios para salvar vidas (dignidade da pessoa humana), APENAS. No período não há menção expressa da finalidade.


    Firme e Forte



  • O texto não diz que a PAZ é ilusória! ( o texto passa INSEGURANÇA/INCERTEZA em relação a paz). O texto não diz que os cientistas estão buscando a paz! (Cientistas buscam prolongar a vida humana produzindo...em seus laboratórios).
  • GABA: ERRADO No segundo parágrafo, pode-se interpretar que as ideias ali presentes, não se referem somente a paz e sim a vida humana em geral. O vocábulo “mantê-la” foi a chave da questão pra mim.

ID
117175
Banca
PM-RO
Órgão
Polícia Federal
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O valor da vida é de tal magnitude que, até mesmo
nos momentos mais graves, quando tudo parece perdido
dadas as condições mais excepcionais e precárias - como
nos conflitos internacionais, na hora em que o direito da
força se instala negando o próprio Direito, e quando tudo é
paradoxal e inconcebível -, ainda assim a intuição humana
tenta protegê-lo contra a insânia coletiva, criando regras que
impeçam a prática de crueldades inúteis.
Quando a paz passa a ser apenas um instante entre
dois tumultos, o homem tenta encontrar nos céus do amanhã
uma aurora de salvação. A ciência, de forma desesperada,
convoca os cientistas a se debruçarem sobre as mesas de
seus laboratórios, na procura de meios salvadores da vida.
Nas salas de conversação internacionais, mesmo entre
intrigas e astúcias, os líderes do mundo inteiro tentam se
reencontrar com a mais irrecusável de suas normas:
o respeito pela vida humana.
Assim, no âmago de todos os valores, está o mais
indeclinável de todos eles: a vida humana. Sem ela, não
existe a pessoa humana, não existe a base de sua identidade.
Mesmo diante da proletária tragédia de cada homem e de
cada mulher, quase naufragados na luta desesperada pela
sobrevivência do dia-a-dia, ninguém abre mão do seu direito
de viver. Essa consciência é que faz a vida mais que um
bem: um valor.
A partir dessa concepção, hoje, mais ainda, a vida
passa a ser respeitada e protegida não só como um bem
afetivo ou patrimonial, mas pelo valor ético de que ela se
reveste. Não se constitui apenas de um meio de
continuidade biológica, mas de uma qualidade e de uma
dignidade que faz com que cada um realize seu destino de
criatura humana.

Internet: . Acesso em ago./2004 (com adaptações).


Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.

No penúltimo parágrafo, encontra-se uma redundância: a afirmação de que o soberano dos valores é a vida humana, sem a qual não existe a pessoa humana, sequer a sua identidade.

Alternativas
Comentários
  • Trata -se de um pleonasmo literário. No qual tem a finalidade de enfatizar algo no texto.


    "a afirmação de que o soberano dos valores é a vida humana, sem a qual não existe a pessoa humana, sequer a sua identidade."
  • Acredito que a redundância se encontra nessa parte do texto "Assim, no âmago de todos os valores, está o mais
    indeclinável de todos eles" o uso do pronome "eles" seria dispensável no meu entendimento.
  • Certo

    Para que a "pessoa humana" exista, parte-se do princípio que a mesma tenho o direito à vida.

ID
117178
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O valor da vida é de tal magnitude que, até mesmo
nos momentos mais graves, quando tudo parece perdido
dadas as condições mais excepcionais e precárias - como
nos conflitos internacionais, na hora em que o direito da
força se instala negando o próprio Direito, e quando tudo é
paradoxal e inconcebível -, ainda assim a intuição humana
tenta protegê-lo contra a insânia coletiva, criando regras que
impeçam a prática de crueldades inúteis.
Quando a paz passa a ser apenas um instante entre
dois tumultos, o homem tenta encontrar nos céus do amanhã
uma aurora de salvação. A ciência, de forma desesperada,
convoca os cientistas a se debruçarem sobre as mesas de
seus laboratórios, na procura de meios salvadores da vida.
Nas salas de conversação internacionais, mesmo entre
intrigas e astúcias, os líderes do mundo inteiro tentam se
reencontrar com a mais irrecusável de suas normas:
o respeito pela vida humana.
Assim, no âmago de todos os valores, está o mais
indeclinável de todos eles: a vida humana. Sem ela, não
existe a pessoa humana, não existe a base de sua identidade.
Mesmo diante da proletária tragédia de cada homem e de
cada mulher, quase naufragados na luta desesperada pela
sobrevivência do dia-a-dia, ninguém abre mão do seu direito
de viver. Essa consciência é que faz a vida mais que um
bem: um valor.
A partir dessa concepção, hoje, mais ainda, a vida
passa a ser respeitada e protegida não só como um bem
afetivo ou patrimonial, mas pelo valor ético de que ela se
reveste. Não se constitui apenas de um meio de
continuidade biológica, mas de uma qualidade e de uma
dignidade que faz com que cada um realize seu destino de
criatura humana.

Internet: . Acesso em ago./2004 (com adaptações).


Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.

O comprometimento ético para com a humanidade é defendido no último parágrafo do texto, que discorre acerca da vida não só como um meio de continuidade biológica, mas como a responsável pelo destino da criatura humana.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    Assertiva que é a diferencial desta questão. Díficil e necessita ler com atenção.

    Na assertiva diz que a Vida é "a responsável pelo destino da criatura humana".

    No texto está: Não se constitui apenas de um meio de continuidade biológica, mas de uma qualidade e de uma dignidade que faz com que cada um realize seu destino de criatura humana.

    Logo que é responsável pelo destino da criatura humana é o próprio ser humano (um)
  • Uma das questões mais difíceis que resolvi aqui de interpretação, mas o colega acima tem razão, o texto diz que cada um de nós realiza seu destino de criatura humana, mas não a vida como responsabel pela criatura humana.
  • Bacana esta questão...
    A vida.
    "Não se constitui apenas de uma continuidade biológica, mas de uma qualidade e de uma dignidade que faz com que cada um realize o seu destino de criatura humana"
    SISTEMATIZANDO
    Não se constitui apenas de uma continuidade biológica, mas de algo que faz (proporciona) com que cada um realize o seu destino"

    Como você pode ver, agora de forma mais clara, a vida é uma ferramenta para que o próprio ser humano faça sua história.
  • Creio que outro ponto a ser considerado é o item falar de "comprometimento ético para com a humanidade", quando acredito que seria para com a vida.

    Embora "humanidade" esteja no campo semântico das ideias defendidas no texto, a palavra não chega nem a ser citada neste. O texto bate o tempo inteiro na questão do respeito e valorização da vida, que está em todos os parágrafos:

    1º: o valor da vida é de tal magnitude (...);
    2º: os líderes do mundo inteiro tentam se reencontrar com a mais irrecusável de suas normas: o respeito pela vida humana;
    3º: Sem ela [vida], não existe a pessoa humana, não existe a base de sua identidade;
    4º: a vida passa a ser respeitada e protegida não só como um bem afetivo ou patrimonial, mas pelo valor ético de que ela se
    reveste.

  • acho que é isto:

    pelo enunciado: a vida é responsável pelo destino da criatura humana.

    pelo texto : a vida é constituída de dignidade. Essa dignidade é que faz com que cada pessoa  realize seu destino de criatura humana.

  • Caríssimos, posto aqui o comentário do livro do Henrique Subi - "Manual Completo de Português para Concursos".

    "Incorreta: Não se conclui no texto que a vida é responsável pelo destino da criatura humana, mas sim que a ética que ela reveste o é"

    O que acham disso?

  • O comprometimento ético para com a "humanidade".....o certo sería para com a "vida" ,no lugar de humanidade.

  • Ela é meio e nao A responsavel. Questão errada. Questão hard
  • Questão complicada essa

    GAB: E

  • Interpretação pura!!!

    Questão difícil, porém, bacana!!!

  • Que texto bonito.

  • Não se constitui, a vida, apenas de um meio de continuidade biológica, mas, a vida se constitui, de uma qualidade e de uma dignidade que, a dignidade, faz com que cada um realize seu destino de criatura humana.

    1) a vida: meio de continuidade biológica + qualidade + dignidade

    2) a dignidade: faz com que...

    3) cada um: realiza seu destino de criatura humana.

    -----------

    A QUESTÃO:

    O comprometimento ético para com a humanidade é defendido no último parágrafo do texto, que discorre acerca da vida não só como um meio de continuidade biológica, mas como a responsável pelo destino da criatura humana.

    Não, pois essa responsabilidade se dá a "cada um".

  • Entendi que a defesa da vida humana, não começa no último parágrafo mas, no antepenúltimo e por isso marquei como errada a assertiva.

  • texto lindíssimo, se não se atentar escorrega na casca e marca como certa

  • TEXTO - mas de uma qualidade e de uma dignidade que faz com que cada um realize seu destino de criatura humana.

    ACERTIVA - mas como a responsável pelo destino da criatura humana.

    Faz com que cada um realize seu destino de criatura. E não que ela é responsável pelo destino da criatura humana.

    ERRADO


ID
117199
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos contidos nos itens seguintes, na ordem em que são apresentados, constituem reescrituras sucessivas de parágrafos de notícia assinada por Julita Lemgruber e publicada no Jornal do Brasil (Internet: <http://www.cesec.ucam.edu.br/artigos.asp>. Acesso em ago./2004). Julgue-os quanto ao emprego do sinal
indicativo de crase, à regência, à concordância e à grafia.

Na tarde do dia 29 de abril último, no teatro do SESC Tijuca, adolescentes infratores e sob a responsabilidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas, órgão subordinado à Secretaria da Infância e da Juventude do Estado do Rio de Janeiro, encenaram, orientados por um grupo de profissionais de uma organização não-governamental, passagens de suas vidas, a partir de situações e textos criados por eles mesmos.

Alternativas
Comentários
  • pessoal marquei errado p causa desse naogovernamental escrito junto...pensei q era separadoooo, afffff
  • O "nãogovernamental" foi erro de digitação do site.
    O certo é não-governamental.
  • CERTO!subordinado à(a+a) Secretaria = Verbo Transitivo Indireto, precisa-se de pronome.a partir = não se usa crase diante de verbos
  • Em nossa língua, podíamos usar o advérbio não com hífen para formar substantivos compostos, como não-agressão, não-governamental. Agora, com a Nova Ortografia, este hífen também caiu por terra. Vamos ver alguns exemplos:Não agressãoNão conformistaNão cumprimentoNão ficçãoNão fumanteNão governamental <<<<------------------------Não salariadoNão viciadoNão violência
  •  29/04 é meu aniversário! uhuuul.. kkkkkkk

    "à Secretaria da Infância..." há crase, está subordinada "a" o órgão.... mais a presença do artigo feminino... "a+a= à Secretaria..."

     

     

  • Olá, pessoal!

    Alguém poderia me explicar o porquê da vírgula antes de "a partir de situações(...)"? 

    Obrigada.

  • Questão certa

    Minha gente quem procura acha...

    Em nenhum momento esse trecho me incomodou "Na tarde do dia 29 de abril último", tá deslocado e pronto, cespe adora isso.

    outro ponto são essas virgulas "orientados por um grupo de profissionais de uma organização não-governamental, passagens de suas vidas, a partir de situações e textos criados por eles mesmos." esse trechinho que se retirado não agride o resto do texto mais que dentro do texto cria uma explicaçãozinha que nós faz entender melhor .

    E quem está subordinado, está subordinado a

  • COMENTÁRIO: O item está certo.


    Na tarde do dia 29 de abril último --- > Poderia ser assim ou “Na tarde do último dia 29 de abril”, no teatro do SESC Tijuca, adolescentes infratores e sob a responsabilidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas, órgão subordinado à Secretaria da Infância e da Juventude do Estado do Rio de Janeiro, --- > Estavam sob a responsabilidade e não “sobre”. Isso porque estão protegidos por, acolhidos por.encenaram, orientados por um grupo de profissionais de uma organização não- governamental, passagens de suas vidas, a partir de situações e textos criados por eles mesmos.


    Pontuação perfeita:

     

    Na tarde do dia 29 de abril último, no teatro do SESC Tijuca, adolescentes infratores e sob a responsabilidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas, órgão subordinado à Secretaria da Infância e da Juventude do Estado do Rio de Janeiro, encenaram, orientados por um grupo de profissionais de uma organização não- governamental, passagens de suas vidas, a partir de situações e textos criados por eles mesmos.


    Adolescentes infratores e sob a responsabilidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas encenaram passagens de suas vidas, a partir de  situações e textos criados por eles mesmos.


    Veja que os trechos que indicam meros esclarecimentos como datas, locais e explicações podem ser excluídos sem prejudicar a correção da frase. Por isso, se encontram isolados por vírgulas. São dispensáveis gramaticalmente.


  • NÃO ESTA FALTANDO UMA VÍRGULA NESSE TRECHO,  e também não tem um "E" a mais?

     

    " adolescentes infratores  ( , ) e sob a responsabilidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas,

  • Eu fiquei em dúvida no trecho "e sob...". achei estranho, porque o E não era necessário ou, caso fosse colocado, como foi, deveria (poderia, na verdade) ter sido colocado entre virgulas, para ficar mais claro e preciso.

  • Hoje, pelo novo acordo, "não-governamental" estaria grafado de maneira errada.

    Não e Quase são palavras que não são mais separadas por hífen 

  • CUIDADO 

    QUESTÃO DESATUALIZADA

    Pela nova regra ortografica, não se usa mais o hifen após "NÃO " e " QUASE.

    O correto seria " não governamental "

  • Sugeri a retirada da questão. Está desatualizada.

     

  • Ainda bem que vim nos comentários, valeu, Colegas!!


ID
117202
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos contidos nos itens seguintes, na ordem em que são apresentados, constituem reescrituras sucessivas de parágrafos de notícia assinada por Julita Lemgruber e publicada no Jornal do Brasil (Internet: <http://www.cesec.ucam.edu.br/artigos.asp>. Acesso em ago./2004). Julgue-os quanto ao emprego do sinal
indicativo de crase, à regência, à concordância e à grafia.

Os fragmentos contidos nos itens seguintes, na ordem em que são apresentados, constituem reescrituras sucessivas de parágrafos de notícia assinada por Julita Lemgruber e publicada no Jornal do Brasil (Internet: <www.cesec.ucam.edu.br/artigos.asp>. Acesso em ago./2004). Julgue-os quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, à regência, à concordância e à grafia.


Os jovens apresentaram à um público, ora perplexo, ora emocionado, mas sempre profundamente impactado, cenas de seu cotidiano: a violência à que estão submetidos dentro de casa; o jovem traficante pegado no flagrante; a relação dos meninos infratores com a polícia e entre eles e o tráfico.

Alternativas
Comentários
  • Não tem crase antes de artigo indefinido
  • No trecho "os jovens apresentaram à um público..." Não existe essa crase, pois se trata de um artigo indefinido.
  • antes de "que" não tem crase.
  • O Arão Nascimento está enganado, pois é possível sim, crase antes de "que". O uso da crase tem tudo a ver com a regência do verbo.A jovem à que me referi é muito estudiosa.A jovem à qual me referi é muito estudiosa.O jovem ao qual me referi é muito estudioso.Me referi à jovem.Me referi ao jovem.
  • o jovem traficante PEGO no flagrante
  • Acrescentando a ótima observação do colega abaixo:A dúvida entre dizer/ escrever "tinha pego" ou "tinha pegado" ocorre porque, na língua portuguesa, há verbos denominados abundantes, que apresentam uma forma regular e uma forma irregular:•Regulares – terminam em -ado e -ido: precisado, enxugado, ganhado, pegado •Irregulares – mais curtas: preciso, enxuto, ganho, pego O que um bom usuário da língua precisa saber é quando usar cada uma dessas formas.•Regulares: usadas com os verbos auxiliares TER e HAVER. Exs.: Ele tinha aceitado o convite para a audiência. A estagiária havia enxugado o teclado, pois derrubara café nele.Havia imprimido mais folhas do que era necessário.•Irregulares: usadas com os verbos auxiliares SER e ESTAR. Exs.:O horário da reunião foi aceito por todos. O teclado estava enxuto.Foram impressas folhas desnecessárias.
  • Pessoal, pelo que achei aqui, vocês estão equivocados quanto ao "pegado".

    No livro "gramática da língua portuguesa", de Roberto Melo Mesquita, ed. Saraiva, ele faz a seguinte observação, contudo, antes de mais nada, tem de se afirmar que, de fato, como a colega abaixo disse, a dúvida ocorreu em razão dos chamados verbos abundantes. O citado autor diz:

    "Pegar  e chegar só possuem forma regular: pegado e chegado. Todavia, na linguagem informal, é muito comum o uso da forma pego, que seria, teoricamente, o particípio irregular de pegar"

    Assim, a questão realmente está errada quanto ao uso da crase; contudo, não tem nada a ver, num primeiro momento, a alegação de erro no uso de "pegado".

    Que o sucesso seja alcançado por todos aqueles que o procuram!!!

  • Concordo plenamento com o Gilvandro. Na dúvida é só fazer a substituição.
  • Discordo dos colegas Douglas e Gilvandro.
    Se o pronome relativo for "qual", tudo bem. Pois este sempre vem acompanhado do artio definido. Assim justifica-se a junção que forma a crase pelo artigo que acompanha o pronome relativo "qual" + a preposição exigida pelo pelo verbo submeter. 
    Mas na questão o pronome relativo usado é "que", o qual não vem acompanhado de artigo para fazer a junção com a preposição e assim formarem o sinal indicativo de crase.
  • Gabarito - Errado.

    Clique duas vezes no mapa abaixo para ampliá-lo:

     

  • No Brasil, as duas formas convivem. A forma PEGADO só pode ser usada quando antecedida dos verbos TER ou HAVER: “Ele tinha (ou havia) PEGADO os documentos”.
    A forma irregular PEGO está consagrada entre nós e já é aceitável na língua padrão. Pode ser usada com qualquer verbo auxiliar (ser, estar, ter ou haver)
  • dois erros ao meu ver:

    a) não existe crase antes de pronome indefinido

    b) o jovem traficante PEGO no flagrante;


    BONS ESTUDOS...
  • COMENTÁRIO: O item está ERRADO.


    Os jovens apresentaram (à e a 1- excluir da frase) um público,  ora  perplexo,  ora emocionado,  mas  sempre  profundamente  impactado,  cenas  de  seu  cotidiano:  a  violência ( à  e a 2– deixar somente a preposição) que estão  submetidos dentro de casa; o jovem traficante  (pegado no ) pego em 3 flagrante; a relação dos meninos infratores com a polícia e entre eles e o tráfico.


    1 – Não há crase antes de artigo indefinido;


    2 – Não há crase antes de“que”;


    3 – Particípio irregular quando acompanhado de “Ser ou estar”


    --- > Veja: Ele foi pego em flagrante.


    Se o verbo que  o antecedesse, ou que estivesse subentendido, fosse  “ter ou haver”, o verbo estaria no particípio regular: Ele tinha pegado o dinheirotodo.


    Outro exemplo: A conta foi paga. --- > Eu tinha pagado a conta.

  • Se todas fossem iguais a você que maravilha seria viver!

  • Os jovens apresentaram à um público, ora perplexo, ora emocionado, mas sempre profundamente impactado, cenas de seu cotidiano: a violência à que estão submetidos dentro de casa; o jovem traficante pegado no flagrante; a relação dos meninos infratores com a polícia e entre eles e o tráfico.

     

    Quando vi o ''a'' acrasiado antes do artigo indefinido, ja marquei o gabarito como errado!

    '

    'O  seu passado pode ter manchas,o seu passado pode ter erros,mas o seu futuro está intacto''

    Bons estudos!

  • Os jovens apresentaram à um público, ora perplexo, ora emocionado, mas sempre profundamente impactado, cenas de seu cotidiano: a violência à que estão submetidos dentro de casa; o jovem traficante pegado no flagrante; a relação dos meninos infratores com a polícia e entre eles e o tráfico.

  • Erro 1 um: numeral /masculino.
  • um Publico

    Pronome indefinido.

  • Os jovens apresentaram à um público, ora perplexo, ora emocionado, mas sempre profundamente impactado, cenas de seu cotidiano: a violência à que estão submetidos dentro de casa; o jovem traficante pegado no flagrante; a relação dos meninos infratores com a polícia e entre eles e o tráfico.

  • Errado . 1- '' apresentaram à um público ... '' - não aceita crase pois o termo ''um'' já faz o papel de artigo não se aceitando a inserção de outro na crase 

    2- '' a violência à que estão .. '' - o pronome relativo '' que não possui um artigo ''a''ou a letra ''a'' antecedendo-o , sendo assim não cabe crase antes de ''que'' apenas a preposição ''a'' 


  • Um dos erros é que NÃO SE USA CRASE ANTES DE ARTIGOS INDEFINIDOS.

  • eu nem entendi a pergunta.

  • Os jovens apresentaram à um...

    Parei aqui...

  • se você leu "PEGADO NO FLAGRANTE" e mesmo assim marcou certo, precisa ler com mais atenção e cuidado, não desista.

  • Cravei E logo por causa de "à um público"

  • gab:errado

    galera, é o seguinte, o UM na frase não é numeral, é um artigo indefinido, é proibido em ambos, há um caso em que é permitido o numeral, quando ele faz parte da palavra e não é o núcleo dela, poxa Vinicius, eu ainda não entendi, um exemplo cairia bem!

    vamos lá: Rafael se dirigiu às duas moças e fez um aceno.

    outra para esclarecimento, esta é das boas!

    Ela leu da página 5 à 30.

    é numeral? sim! entretanto ficou subentendido o substantivo, a forma extensiva fica da seguinte maneira:Ela leu da página 5 à página 30.

  • "à um público" ja matava a questão.

  • PEGADO NO FLAGRANTE JA MATEI A QUESTÃO AI

  • "à um público" ERRADO!!!

  • Os jovens apresentaram à UM público.

    ...........................................numeral.

    Não haverá crase diante de numeral.

  • Não sei pra vocês, mas para mim a questão não apresentou nenhum enunciado, somente o texto.

  • ALÔ GUERREIROS

    NÃO É NECESSARIO TERMINAR DE LÊ, RESTANTE DA QUESTÃO PRA VE QUE ESTÁ INCORRETA

    "à um público" ERRADO!!!

    (NÃO É PERMITIDO USO DE CRASE DIANTE DE PALAVRAS MASCULINAS É DIANTE DE NUMERAL)

    #ESTUDAGUERREIRO

    FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI !

  • Não há uso de crase antes de um artigo indefinido.

  • Gabarito: Errado

    Logo no inicio da frase tem um erro.

    Observe:

    Os jovens apresentaram à um público

    Não há uso de crase diante de um artigo indefinido.

    Mas, Lane, não sei o que é artigo indefinido.

    Segue exemplos: um, uma, uns, umas.

    O nosso Deus de paz guardará os vosso corações e os vossos sentimentos.

  • Logo no inicio da frase tem um erro.

    Observe:

    Os jovens apresentaram à um público

    Não há uso de crase diante de um artigo indefinido.

    não sabe o que é artigo indefinido.

    Segue exemplos: um, uma, uns, umas.

  • Baixaria total, só faltou cuspir no chão. Alexandre Soares -

  • Um dos erros é que NÃO SE USA CRASE ANTES DE ARTIGOS INDEFINIDOS: um, uns, uma, umas...

  • Errado, Os jovens apresentaram à um público, ora perplexo, ora emocionado, mas sempre profundamente impactado, cenas de seu cotidiano: a violência à que estão submetidos dentro de casa; o jovem traficante pegado no flagrante; a relação dos meninos infratores com a polícia e entre eles e o tráfico.

    Não existe crase antes de pronome indefinido.

    Não há crase antes de "que";


ID
117205
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos contidos nos itens seguintes, na ordem em que são apresentados, constituem reescrituras sucessivas de parágrafos de notícia assinada por Julita Lemgruber e publicada no Jornal do Brasil (Internet: <http://www.cesec.ucam.edu.br/artigos.asp>. Acesso em ago./2004). Julgue-os quanto ao emprego do sinal
indicativo de crase, à regência, à concordância e à grafia.

O fragmentos contido no item seguinte, constituei reescritura sucessiva de parágrafo de notícia assinada por Julita Lemgruber e publicada no Jornal do Brasil (Internet: . Acesso em ago./2004).


Julgue-os quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, à regência, à concordância e à grafia.


Durante as discussões, em que meninos e meninas, com extraordinária franqueza e emoção, abordaram cenas de suas vidas, uma das meninas disse que sua mãe apanhara de seu pai por anos a fio. Um menino argumentou: "Ora, com todo o respeito, se sua mãe apanhou por tantos anos, ela bem que devia merecer." A menina retrucou, também com respeito, que sua mãe nunca merecera nada; seu pai é que bebia muito.

Alternativas
Comentários
  • ERREI POR NÃO CONCORDAR COM  ( ; ) ANTES DE SEU PAI...  ALGUEM PODERIA POR FAVOR COMENTAR?
  • CARACTERÍSTICAS GERAIS: O ponto-e-vírgula é um sinal utilizado quando a pausa desejada não é nem tão breve quanto a vírgula, nem tão longa quanto o ponto. O ponto-e-vírgula é, pois, uma pausa intermediária entre o ponto e a vírgula.EXISTEM VÁRIAS SITUAÇÕES EM QUE O PONTO E VÍRGULA PODE SER USADO. NESTE CASO ACREDITO QUE SEJA PELO SEGUINTE:Separa as orações adversativas (introduzidas por mas, porém, contudo, todavia, entretanto) e as conclusivas (caracterizadas por logo, portanto, assim, então, conseqüentemente, por isso etc.), esteja subentendida ou explícita a conjunção, quando se quer fazer uma pausa maior do que vírgula:Crê em ti; mas nem sempre duvides dos outros. Era incrível a variedade dos adornos; contudo, a pessoa que os escolhera não devia ter gosto apurado. Há muitos modos de afirmar; há um só de negar tudo. [conj. adversativa implícita] As doses eram diminutas; tinham, portanto, de aguardar longo prazo pelo efeito. A natureza das relações sociais constitui a base do desenvolvimento das capacidades humanas; logo, das qualificações. Tinha a pedra na mão, mas já não era necessária; jogou-a fora. [conjunção conclusiva subentendida]
  • Obrigada colega! ... perfeita sua explicação.

  • A questão pede que se julgue o item quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, à regência, à concordância e à grafia. Ela não fala em pontuação;

  • Segundo o professor Diogo Arrais, LFG:

    -  virgula não é uma pausa pequena;
    - ponto e vírgula não é uma pausa média;
    - ponto final não é uma pausa grande.
    Tudo isso é mito de ensino médio. Senão vejamos:

    Ocorre vírgula: Orações Cordenadas, vocativos, advérbios formados por locução conclusiva (sinal de :) e no (que) explicativo.
    OBS. Advérbios isolados, início ou fim, opcionais - no meio da oração é obrigatório. 
    Ocorre ponto e vírgula: apenas como enumerador oracional.
    Ocorre dois pontos: para concluir ou também como enumerador da oração.
  • Marquei errado pensando o seguinte: "ela bem que devia merecer" está errado. O certo seria "ela bem que deveria merecer". O que vocês acham?
  • nesse caso eh a fala do garoto entaum pode-se emrpegar linguagem coloquial , a minha duvida eh sobre a ambiguidade da resposta da garota.
  • lAURA
    o COTEXTO PEDE O VERBO NESTE TEMPO SIM (NO PRETERITO IMPERFEITO), SE COLOCASSE DEVERIA A FRASE IRIA DAR UM SENTIDO DE HIPOTESE O QUE FICARIA ERRADO
  • O item está  certo.  Durante as discussões (1), em que meninos e meninas, com extraordinária franqueza e emoção (2), abordaram 
    cenas de suas vidas (3), uma das meninas disse que sua mãe apanhara de seu pai por anos a fio. Um menino argumentou: (4) 
    "Ora, com todo o respeito, se sua mãe apanhou por tantos anos, ela bem que devia merecer." A menina retrucou, também com respeito, que sua mãe nunca merecera nada; seu pai é que bebia muito. 
    1 – Locução adverbial de lugar deslocado.
    2 – Locução adverbial de modo deslocado - “De que 
    forma? Como?”
    3 – Em que momento?
    4 – Fala do garoto.
    Observação.: Perceba o discurso direto e indireto:
    “Ora, com todo o respeito, se sua mãe apanhou por 
    tantos anos, ela bem que devia merecer." ? Direto 
    (pede aspas)
    A menina retrucou, também com respeito, que sua 
    mãe nunca merecera nada; seu pai é que bebia 
  • Correta

    A única coisa que me fez parar e analisar foi "que sua mãe nunca merecera nada"...

    essa forma só seria usada ou no passado(como está escrita) ou no futuro (acentuada no rá)

  • Fiquei com dúvida em: Seu pai é que bebia muito.  Pensei que deveria ser "quem" bebia muito.  Apesar de saber que o "que" é usado para pessoas e coisas.

  • Minha dúvida é quanto "a fio". A questão diz "disse que sua mãe apanhara de seu pai por anos a fio."

    Entendi que havia duplo sentido em "a fio", pois a mãe poderia apanhar anos "a fio", "a chinelada", "a cacetada" etc.. ou, como a questão parece querer demonstrar, a mãe apanhou por anos "à fio" "seguidos".

    Minha pergunta é se o duplo sentido não torna obrigatório o sinal de crase?      

  • Errado. o correto seria "Ela bem que deveria merecer"

  • Devia = pretérito imperfeito. Ideia de fato ocorrido no passado porém inacabado; ideia de continuidade

    Deveria = futuro do pretérito. Ideia de fato que poderia ter ocorrido posteriormente a outra situação passada; indica uma ação que é consequência de outra.

    Ao meus olhos "...ela bem que DEVERIA merecer" pois as surras, no argumento do menino, seriam consequência de algo que ela poderia ter feito


    Pra mim essa questão está errada

  • 1.  COMENTÁRIO: O item está CERTO. 


    Durante as discussões (1), em que meninos e meninas, com extraordinária franqueza e emoção (2), abordaram cenas de suas vidas (3), uma das meninas disse que sua mãe apanhara de seu pai por anos a fio. Um menino argumentou: (4 )"Ora, com todo o respeito, se sua mãe apanhou por tantos anos, ela bem que devia merecer."  A menina retrucou, também com respeito, que sua mãe nunca merecera nada; seu pai é que bebia muito.


    1  – Locução adverbial de lugar deslocado.


    2  – Locução adverbial de modo deslocado - “De que forma? Como?”


    3  – Em que momento? 


    4 – Fala do garoto.


    Observação.: Perceba o discurso direto e indireto:


    “Ora, com todo o respeito, se sua mãe apanhou por tantos anos, ela bem que devia merecer." 

    --- > Direto (pede aspas)


    A menina retrucou, também com respeito, que sua mãe nunca merecera nada; seu pai é que bebia muito. 

    --- > Indireto.


  • não me conformo com aquele verbo "devia" no pretérito imperfeito! para mim... o certo é "deveria". 

  • Texto com muitas ambiguidades...

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito e não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

     

     

    Trechos que podem gerar duvidas, porem estão corretos:

     

    ...disse que sua mãe apanhara de seu pai... OK

    ...que sua mãe nunca merecera nada... OK

  • Pretério-mais-que-perfeito.

    O passado do passado.

     

    Certo.

  • José Porto...

    A frase tem um sentido de hipotése, já que o garoto imagina a situação hipotética e faz uma afirmação: SE sua mãe apanhou por tantos anos, (então) ela bem que devia merecer.

    Eu marquei certo, mas esse "devia" me deixou com uma pulga atrás da orelha. Numa prova, eu pularia a questão.

  • "por anos a fio" o termo: "a fio" não seria o modo de como foram esses anos? Porque sendo o modo obrigatoriamente deveria ter a crase, sendo assim: "à fio"...

    PERDOEM-ME ISSO VALE APENAS PARA LOCUÇÕES ADVERBIAIS FEMININAS. FIO É UMA PALAVRA MASCULINA, NÃO PRESTEI ATENÇÃO NESSE DETALHE E ERREI.

  • Estou com os colegas,o certo seria "deveria"e não devia...

    Cespices

  • Os verbos apanhara= pretérito imperfeito do indicativo

    apanhou= pretérito perfeito, enquanto esse indica fato acabado, aquele não se sabe se continua ou terminou.

    Portanto, ao meu ver a questão estaria errada

  • Durante as discussões, em que meninos e meninas, com extraordinária franqueza e emoção, abordaram cenas de suas vidas, uma das meninas...

    Não me conformo em depois de vidas, não ter um ponto seguimento. Nem sentido faz em continuar a leitura.

  • O texto está horrível! mas sem erros quanto à crase, à regência, à concordância e à grafia

  • a fio = art (a) + substantivo fio

    não tinha a junção da preposição A + A artigo

    por isso não tinha erro

  • eu

    apanharei

    tu

    apanharás

    ele/ela

    apanhará

    nós

    apanharemos

    vós

    apanhareis

    eles/elas

    apanharão

  • Durante as discussões, em que meninos e meninas, com extraordinária franqueza e emoção, abordaram cenas de suas vidas, uma das meninas disse que sua mãe apanhara de seu pai por anos a fio. Um menino argumentou: "Ora, com todo o respeito, se sua mãe apanhou por tantos anos, ela bem que devia merecer." A menina retrucou, também com respeito, que sua mãe nunca merecera nada; seu pai é que bebia muito. Correção gramatical OK.

  • DEVERIA SER CONSIDERADA ERRADA PELO ENUNCIADO

    O fragmentos contido no item seguinte, constituei reescritura sucessiva de parágrafo de notícia assinada por Julita Lemgruber e publicada no Jornal do Brasil (Internet: . Acesso em ago./2004).

  • crlh... ler isso logo hoje, dia internacional da mulher, PESADO!!!

    Parabéns mulheres, sem vocês eu não sou nada! <3

  • nossa, que pesado! :s

  • ooooooooooooooooooooooooooo banca FDP -.-

  • Durante as discussões, em que meninos e meninas, com extraordinária franqueza e emoção, abordaram cenas de suas vidas, QUI DEVERIA TER PELO MENOS UM *(;)*

  • Vim estudar pra concurso e acabei chorando.

    kkk que texto! :0


ID
117208
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos contidos nos itens seguintes, na ordem em que são apresentados, constituem reescrituras sucessivas de parágrafos de notícia assinada por Julita Lemgruber e publicada no Jornal do Brasil (Internet: <http://www.cesec.ucam.edu.br/artigos.asp>. Acesso em ago./2004). Julgue-os quanto ao emprego do sinal
indicativo de crase, à regência, à concordância e à grafia.

Este trabalho que obriga a reflexão, provoca questionamento: ajuda a alguns meninos e meninas a
concluírem que na vida do crime eles e elas mais perdem que ganham, acaba de ser suspenso. Foi determinado ao grupo de profissionais que vinha trabalhando com os jovens, que, em futuras encenações, estaria proibido o assunto de polícia, de tráfico de drogas, de violência, das lamentáveis condições que são submetidos os adolescentes-infratores privados da liberdade, enfim, de seu trágico cotidiano.

Alternativas
Comentários
  • O verbo ajudar é transitivo direto e hão exige preposição, logo a frase contém erro de regência verbal.
  • Resposta: ERRADO.O verbo ajudar nesse texto é VTDI. Entretanto, há emprego duplo da preposição "a", o que torna a questão errada.Ex: Eu ajudei você a pensar com mais critério.você -> Objeto diretoa pensar com mais critério -> objeto indireto.No período:"Ajuda(a)alguns meninos e meninas (a) concluírem que na vida do crime eles e elas mais perdem que ganham" a primeira preposição destacada deve ser retirada.
  • Regência do verbo AJUDAR-Verbo Transitivo Direto (objeto direto de pessoa):Ajudar alguém:Sempre ajuda os amigos. Gosta de ajudar quem está em dificuldades. -Verbo Transitivo Direto e Indireto: Ajudar alguém a ... :Ajudou-o a fazer o trabalho. Ajudaram a empresa a progredir. Ajudar alguém em ...:Ajudou o escritor nas pesquisas. -Verbo Pronominal:Ajudar-se:Ajudou-se dos colegas para conquistar cargos
  • Também errada a concordância verbal em: "estaria proibido o assunto de polícia, de tráfico de drogas..."Correto seria: "ESTARIAM PROIBIDOS..."
  • A CONCORDÂNCIA DO VERBO MENCIONADA PELO COLEGA ABAIXO ESTA CORRETA CONFORME O APRESENTADO NA ALTERNATIVA, POIS A REGRA GERAL, QUANDO O SUJEITO COMPOSTOS ESTA POSPOSTO, É O VERBO CONCORDAR COM O MAIS PRÓXIMO; PODENDO, ENTRETANTO, IR PARA O PLURAL EM CASOS DE NÚCLEOS SINÔNIMOS.Regra geral da concordância verbalO verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.Exemplos:O técnico escalou o time.Os técnicos escalaram os times. Casos especiais da concordância verbalSujeito compostoa) anteposto: verbo no plural.b) posposto: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.
  • Temos um erro logo no início do trecho, o q permite marcar como ERRADA e partir para a próxima questão.

    O erro é a falta do sinal de crase em "Este trabalho que obriga a reflexão,..."

    OBRIGA A (preposição) + A (artigo) REFLEXÃO = À

    Quem obriga, obriga a alguma coisa e a reflexão pede artigo feminino singular, portanto o encontro de A+A=À

     

  •  Sei que a questão não é diretamente sobre pontuação... Mas não está faltando ( ou sobrando ) uma vírgula?

     - " Este trabalhoque obriga a reflexão, provoca questionamento ..."

    Se alguém pensar diferente por favor me da uma luz!

     

    Abraços! 

  • LETÍCIA,

    concordo com você....quando vi a falta dessa crase nem perdi tem para o resto da questão....

    Sei que muitos colegas aqui são concurseiros de carteirinha, mas, se entre nós há aqueles que começaram agora essa "vida", aqui vai um conselho: Nao percam o precioso tempo analisando todo um texto como este; encontrando um erro "de cara" como neste caso, nem se preocupem em ler o resto da alternativa, marquem e já passem para a próxima....isso é ainda mais importante nos casos, que já é regra, ter ainda de se fazer uma prova dissertativa logo depois.

     

    Que o sucesso seja alcançado por todos aqueles que o procuram!!!

  • Discordo de alguns comentários afirmando que a falta do emprego do acento grave em a reflexão seja o suficiente para determinar o erro da questão. Nesse caso,  os dados apresentados no texto são insuficientes para determinar se a reflexão é específica ou genérica.

  • Realmente, eu pensei que não precisasse de acento. Mais após pesquisar confirmei que realmente precisa ser à reflexão.

  • Esta errado pela falta de crase em "obriga a reflexão"

    Em relação ao trecho "ajuda a alguns meninos e meninas" simplesmente não tem crase porque entra em um caso proibido: Não se usa crase antes de masculino no geral.
  • ETA QUESTÃO BOA, TEM COMENTARIOS PARA TODO MUNDO.
    VEJAM O MEU:
    O VERBO "VIR" ESTAR NO SINGULAR LOGO ESTÁ ERRADO.
    Foi determinado ao grupo de profissionais que vinha trabalhando com os jovens....

    Foi determinado ao grupo de profissionais que vinham trabalhando com os jovens..
  • “Obriga a reflexão – Obrigar a alguma coisa”. Como reflexão não tem artigo, o trecho está CORRETO.
    “Este trabalho que obriga a reflexão, provoca questionamento: ajuda a alguns meninos e meninas a concluírem que na vida do crime eles e elas mais perdem que ganham, acaba de ser suspenso”. ERRADO. O deslocamento para o final do período do trecho “acaba de ser suspenso” – que complementa trabalho – compromete o entendimento.
    “grupo de profissionais que vinha trabalhando” – CORRETO– vinha concorda com grupo. Poderia concordar com profissionais também.
    “das lamentáveis condições que são submetidos” – ERRADO – faltou a regência de submeter. Submeter “a” alguma coisa.
    abs
  • Alguém poderia ajudar esse pobre infeliz que nada sabe de português comentando todos os erros da questão.

    Eu acho que o verbo obrigar libera a prep. A , sendo assim obrigatório o uso de crase em a reflexao.
  • Mais um...
    Este trabalho que obriga a reflexão, provoca questionamento: (...)

    Erro de pontuação!

    1. Se o sujeito for "Este trabalho que obriga a reflexão", não deve haver a virgula, pois não separa o sujeito do verbo.

    2. Se o sujeito for "Este trabalho", terá que ser colocado uma virgula depois de trabalho, intercalando a oração adjetiva explicativa: "que obriga a reflexão".

    De qualquer forma está errado.

    Ps: Acredito que as concordância estão corretas em todo o texto.

  • FALA PESSOAL,

    Eu achei um erro, mas alguém confirma ai se ta certo,

    Na terceira linha está escrito : '' que são submetidos os adolescentes ''

    Ao meu ver, não seria submetidos aos   adolescentes ?

    valeu gente!
  • Complementando o comentário do Germano Pessoa, na minha opinião, o sujeito é o pronome relativo "que", retomando "Este trabalho"; a frase está, portanto, correta, pois separa elementos de mesma função sintática, os predicados "obriga à reflexão" e "provoca questionamento". Há também a elipse do sujeito, mais um motivo para o uso da vírgula.

    "Este trabalho que obriga a reflexão, provoca questionamento"

    "Este trabalho obriga a reflexão, (Este trabalho) provoca questionamento"

    Bons estudos!

  • Considero que o erro está na pontuação. Os : (dois pontos) empregados, na verdade deveria ser vírgula, pois da forma disposta retira totalmente a concordância da informação do trabalho e a informação final: "acaba de ser suspenso".

  • No trecho:


    "(...)ajuda a alguns meninos e meninas a concluírem que na vida(...)"


    O verbo ajudar está com dois complementos indiretos.


    O correto seria retirar a primeira preposição, tornando-o um verbo transitivo direto e indireto.



  • ERRADO

    "Este trabalho que obriga a reflexão, provoca questionamento:"...

    Parei de ler aqui.

    Há dois erros logo no início: um de crase (que obriga à reflexão) e outro de pontuação (não se separa sujeito do verbo). 

    Início correto: "Este trabalho que obriga à reflexão provoca questionamento:" (Este trabalho que obriga à reflexão é sujeito oracional)

    Outro erro: no trecho "das lamentáveis condições que são submetidos os adolescente... " faltou a preposição. O certo seria "das lamentáveis condições a que (às quais) são submetidos os  adolescentes..."

    Marquei ERRADO e parti pra próxima. Na prova, não temos tempo a perder.

    Vamukivamu!!!


  • COMENTÁRIO: O item está ERRADO. De um jeito ou de outro. Por mais que se reescreva e tente achar todos os erros.


    Proposta de correção:


    Este trabalhoque obriga à reflexão, provoca questionamento: ajuda alguns meninos e meninas a concluir quena vida do crimeeles e elas mais perdem do que ganham X (vírgula não pode separar sujeito do verbo)acaba de ser suspenso. Foi determinado ao grupo de profissionais que vinha trabalhando com os jovens, que, em futuras encenações, estaria proibido o assunto de polícia, de tráfico de drogas, de violência, das lamentáveis condições que são submetidos os adolescentes- infratores privados da liberdade, enfim, de seu trágico cotidiano.

  • "mais perdem (do) que ganham"  - facultativo.

    Faltou paralelismo sintático:

    " ...assunto de polícia, de tráfico de drogas, de violência, das lamentáveis condições..."
  • TEXTO TOTALMENTE CONFUSO

  • obriga à reflexão

  • Este trabalho que obriga a reflexão, provoca questionamento: ajuda a alguns meninos e meninas a concluírem que na vida do crime eles e elas mais perdem que ganham, acaba de ser suspenso. Foi determinado ao grupo de profissionais que vinha[m] trabalhando com os jovens, que, em futuras encenações, estaria proibido o assunto de polícia, de tráfico de drogas, de violência, das lamentáveis condições que são submetidos os adolescentes-infratores privados da liberdade, enfim, de seu trágico cotidiano.

  • Rafael S.

    Acredito que a palavra "vinha" está no singular por estar relacionado "ao grupo"

    Ao grupo de profissionais que vinha.
    Ao grupo que vinha .

    Portanto, nesse caso, por no plural ou não, pode ser facultativo. Já que pode concordar tanto com a palavra "grupo" como a palara "profissionais".

  • Pessoal, se alguém discordar me manda msg inbox por favor, mas:

    1) acredito que o erro esteja na vírgula entre sujeito e predicado.

    2) não acredito que vai crase após o obriga.

    ex: Fulano obrigou Ciclano a confessar. Trata-se de VTDI. 

     

  • Este trabalho, que obriga a reflexão, provoca questionamento: ajuda a alguns meninos e meninas a concluírem que na vida do crime, eles e elas mais perdem que ganham, acaba de ser suspenso. Foi determinado ao grupo de profissionais que vinha trabalhando com os jovens, que, em futuras encenações, estaria proibido o assunto de polícia, de tráfico de drogas, de violência, das lamentáveis condições que são submetidos os adolescentes-infratores privados da liberdade, enfim, de seu trágico cotidiano.

  • Esse a é simples artigo ( obriga o quê?).  O erro é adolescente-infrator com hífen. Nem sempre o que parece ser é.

    Por gentileza se errei, me corrijam. Grata.

    Gostaria de deixar também um lembrete: Não marquem no calor de achar que viu o erro de primeira.  Leia o comando da questão com calma.

     

  • Houve uma redução na expressão : "mais perdem que ganham" que deveria ser : "mais perdem do que ganham"

  • Acredito que o erro está no pronome relativo "Que" no começo da oração: (este trabalho o qual obriga reflexão,provoca questionamento) o que provoca questionamento? O trabalho o qual obriga reflexão.

  • ERRO: Ausência da preposição do 'SUBMETER'.

    ... de tráfico de drogas, de violência, das lamentáveis condições A que são submetidos os adolescentes-infratores ..

    GAB E

  •  meninos e meninas a concluírem que na vida do crime eles e elas mais perdem que ganham...

    GABARITO: ERRADO

    Bastava colocar ELES .

  • Trabalhos que obrigam a reflexão. Não haveria crase?

  • Tantos erros e eu marquei como E so por que achei o "das lamentáveis..." quebra de paralelismo.

  • Além de faltar coerência e coesão, no início do período já está estampado um erro crasso: separação de sujeito e verbo. Errada.

  • Tinha tanto erro nessa parada que quem marcou certo precisa rever algumas aulas. Risus

  • Qual o comando da questão mesmo ?

  • adolescentes infratores separado com hífen?

  • O texto é cheio de erros. Além dos já citados, há também uma preposição indevida em "ajuda a alguns meninos e meninas..."

    Quem ajuda, ajuda alguém, ou seja, é VTD.

  • Acertei na pura cagada , entendi nem o texto -.-

  • Vamos entrar com recursos contra essa questão.

  • Tá, mas é pra fazer oq msm? kkkkkkkk


ID
117211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O crescimento das exportações, que deve proporcionar
neste ano um superavit comercial recorde, está longe de ser um
feito isolado. Levantamento realizado pelo Instituto de Estudos
para o Desenvolvimento Industrial mostra que o país ocupa a 32.ª
posição entre as economias que obtiveram os maiores aumentos
em suas vendas externas nos 12 meses findos em maio em relação
ao período anterior.
O estudo reflete um excepcional incremento do comércio
entre as nações, em um quadro de aquecimento da economia
internacional, marcado pela retomada dos Estados Unidos da
América (EUA), pela expansão da China e pela valorização do
euro, que abriu as portas do mercado europeu. As exportações
globais, que haviam subido 4,9% em 2002, aumentaram 15,8%
em 2003.
Editorial: Onda global. In: Folha de S. Paulo, 2/9/2004, p. 2 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o
quadro econômico mundial contemporâneo, julgue os itens
subseqüentes.

Pelo que o texto informa, o Brasil ocupa, na atualidade, posição central em um mercado mundial em franco processo de expansão.

Alternativas
Comentários
  • Ali não afirma nada de posição central.
  • Errado.
                           Vale atentar para o fato de questões como essas, elaboradas pela Cespe, versam mais profundamente sobre interpretação do que propriamente conhecimento de atualidades. Deste modo, é bom estar atento a expressões como "pelo que o texto informa", "de acordo com o texto", "do texto infere-se", entre outras.
                            Nestes casos específicos, muitas vezes a resposta pode ser obtida apenas da leitura atenta ao que o texto se atém a comentar/descrever.
  • Tá bom, o texto nao fala nada de "central". Perfeito, também nao encontrei a palavra lá! porém pelo que o texto informa... informa o que? não seria o mercado mundial está em expansao? a posiçao do Brasil é  32º entre as economias... entre as que tiveram maiores aumentos. Gostaria de saber para ocupar uma poisçao central o Brasil teria que estar em que posiçao??? e o que determina este criterio. Minha indagação é para mostrar que esta questão na verdade então nao tem resposta, pois par mim tirando o que éstá explicito no texto nada pode ser inferido então. a questão era de 2004, então pergunto: o Brasil já possuia destaque  economico naquele ano ou nao?

ID
117214
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O crescimento das exportações, que deve proporcionar
neste ano um superavit comercial recorde, está longe de ser um
feito isolado. Levantamento realizado pelo Instituto de Estudos
para o Desenvolvimento Industrial mostra que o país ocupa a 32.ª
posição entre as economias que obtiveram os maiores aumentos
em suas vendas externas nos 12 meses findos em maio em relação
ao período anterior.
O estudo reflete um excepcional incremento do comércio
entre as nações, em um quadro de aquecimento da economia
internacional, marcado pela retomada dos Estados Unidos da
América (EUA), pela expansão da China e pela valorização do
euro, que abriu as portas do mercado europeu. As exportações
globais, que haviam subido 4,9% em 2002, aumentaram 15,8%
em 2003.
Editorial: Onda global. In: Folha de S. Paulo, 2/9/2004, p. 2 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o
quadro econômico mundial contemporâneo, julgue os itens
subseqüentes.

A denominada globalização pressupõe, entre outros importantes aspectos, a ampliação do comércio em escala planetária, o que, pelo menos em tese, requer a redução ou mesmo a eliminação das barreiras que dificultam a circulação de bens e de capitais.

Alternativas
Comentários
  • Certa resposta.

    A redução ou eliminação das barreiras estimula o acesso ou criação de novos nichos de mercado que resulta na maior circulação de bens e de capitais a nivel global.

  • Certo

    A globalização é um dos processos de aprofundamento internacional integração econômica, social, cultural e política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países no final do século XX e início do século XXI.

    Embora vários estudiosos situem a origem da globalização em tempos modernos, outros traçam a sua história muito antes da era das descobertas e viagens ao Novo Mundo pelos europeus. Alguns até mesmo traçam as origens ao terceiro milênio a.C. No final do século XIX e início do século XX, a conexão das economias e culturas do mundo cresceu muito rapidamente.

    O termo globalização tem estado em uso crescente desde meados da década de 1980 e, especialmente, a partir de meados da década de 1990. Em 2000, o Fundo Monetário Internacional (FMI) identificou quatro aspectos básicos da globalização: comércio e transações financeiras, movimentos de capital e de investimento, migração e movimento de pessoas e a disseminação de conhecimento. Além disso, os desafios ambientais, como a mudança climática, poluição do ar e excesso de pesca do oceano estão ligadas à globalização.

  • "pelo menos em tese" validou a questão.

    mesmo globalizado exitem barreiras.


ID
117217
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O crescimento das exportações, que deve proporcionar
neste ano um superavit comercial recorde, está longe de ser um
feito isolado. Levantamento realizado pelo Instituto de Estudos
para o Desenvolvimento Industrial mostra que o país ocupa a 32.ª
posição entre as economias que obtiveram os maiores aumentos
em suas vendas externas nos 12 meses findos em maio em relação
ao período anterior.
O estudo reflete um excepcional incremento do comércio
entre as nações, em um quadro de aquecimento da economia
internacional, marcado pela retomada dos Estados Unidos da
América (EUA), pela expansão da China e pela valorização do
euro, que abriu as portas do mercado europeu. As exportações
globais, que haviam subido 4,9% em 2002, aumentaram 15,8%
em 2003.
Editorial: Onda global. In: Folha de S. Paulo, 2/9/2004, p. 2 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o
quadro econômico mundial contemporâneo, julgue os itens
subseqüentes.

A expansão econômica da China, mencionada no texto como um dos fatores determinantes para o "excepcional incremento do comércio entre as nações", foi e é possível em razão da decisão do governo de Beijing de transferir à iniciativa privada o comando da economia do país.

Alternativas
Comentários
  • Fez apenas um abertura economica e não transferiu o comando.
  • Apesar do texto mencionar no ano de 2003 a abertura chinesa e somente em 2008 a China torna-se a 2ª maior economia mundial, estudiosos desde meados dos anos 90 do século passado já afirmavam que a China seria a Economia do século XXI, Esse processo se dá ao momento em que Hong Kong é reintegrada ao governo Chinês em 1997 após uma acordo centenário com o governo Britânico. Hong Kong sendo o único centro capitalista de toda a China Popular Comunista é que mantém as grandes empresas multinacionais e um grande fluxo de capital globalizado, tendo este exemplo é o momento em que a China inicia sua abertura de mercado ao resto do globo e seu crescimento é quase que instantaneo, tendo visto

ID
117220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O crescimento das exportações, que deve proporcionar
neste ano um superavit comercial recorde, está longe de ser um
feito isolado. Levantamento realizado pelo Instituto de Estudos
para o Desenvolvimento Industrial mostra que o país ocupa a 32.ª
posição entre as economias que obtiveram os maiores aumentos
em suas vendas externas nos 12 meses findos em maio em relação
ao período anterior.
O estudo reflete um excepcional incremento do comércio
entre as nações, em um quadro de aquecimento da economia
internacional, marcado pela retomada dos Estados Unidos da
América (EUA), pela expansão da China e pela valorização do
euro, que abriu as portas do mercado europeu. As exportações
globais, que haviam subido 4,9% em 2002, aumentaram 15,8%
em 2003.
Editorial: Onda global. In: Folha de S. Paulo, 2/9/2004, p. 2 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o
quadro econômico mundial contemporâneo, julgue os itens
subseqüentes.

A valorização do euro, que está na base do atual dinamismo da economia do Velho Mundo, decorre de sua adoção por todos os integrantes da União Européia, o que conferiu à moeda única do bloco a força de que necessitava para se impor ao dólar norte-americano.

Alternativas
Comentários
  • Errado. A adoção do euro ainda não é por todos os paises da Uniao Européia,portanto não é única moeda deste bloco economico (apenas 16 dos 27 países o tem como moeda oficial)
  • O Euro (€) é a moeda oficial de 19 países dos 28 países da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal. Países que fazem parte da EU e não adotaram o euro como moeda: Bulgária, Croácia, Dinamarca, Hungria, Polônia, República Checa, Reino Unido, Romênia e Suécia.
  •  Dos 28 países membros da União Europeia, 9 países não adotaram o euro. Reino Unido, Suécia e Dinamarca optaram por não adotar a moeda, já Bulgária, Croácia, Hungria, Polônia, Romênia e República Checa são candidatos a aderirem ao euro mas ainda não cumpriram todas as condições para serem aceitas.
     A resposta está errada.


ID
117223
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O crescimento das exportações, que deve proporcionar
neste ano um superavit comercial recorde, está longe de ser um
feito isolado. Levantamento realizado pelo Instituto de Estudos
para o Desenvolvimento Industrial mostra que o país ocupa a 32.ª
posição entre as economias que obtiveram os maiores aumentos
em suas vendas externas nos 12 meses findos em maio em relação
ao período anterior.
O estudo reflete um excepcional incremento do comércio
entre as nações, em um quadro de aquecimento da economia
internacional, marcado pela retomada dos Estados Unidos da
América (EUA), pela expansão da China e pela valorização do
euro, que abriu as portas do mercado europeu. As exportações
globais, que haviam subido 4,9% em 2002, aumentaram 15,8%
em 2003.
Editorial: Onda global. In: Folha de S. Paulo, 2/9/2004, p. 2 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o
quadro econômico mundial contemporâneo, julgue os itens
subseqüentes.

Segundo os especialistas, o progresso do Brasil no comércio mundial, altamente competitivo, em muito depende da formulação e da adoção de consistentes políticas industriais, que, entre outros resultados, induzam ao aumento das exportações de manufaturados.

Alternativas
Comentários
  • E nao é o que vem ocorrendo...

    Exportação de manufaturados tem déficit recorde em 2011 Queda foi 30% maior em relação a 2010, com US$ 92,46 bilhões

    15/01/2012 - 17:56

    Globo.com/G1

    Alterar o tamanho da letra A-A+

     

    Enquanto as exportações do agronegócio brasileiro se destacam, o mesmo não acontece com as vendas de manufaturados, ou seja, produtos industrializados. Segundo números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a balança comercial dos manufaturados registrou um défcit (importações maiores do que exportações) recorde de US$ 92,46 bilhões em 2011.

    Em todo ano passado, as exportações de manufaturados somaram US$ 92,29 bilhões (36,05% do total, o menor percentual desde 1977), ao mesmo tempo em que as importações destes produtos totalizaram US$ 184,75 bilhões em 2011, de acordo com dados oficiais.

    Sobre o ano de 2010, quando o déficit da balança comercial dos produtos manufaturados somou US$ 71,21 bilhões, houve um crescimento de cerca de 30% no resultado negativo, ou US$ 21,25 bilhões. No ano retrasado, as exportações de manufaturados somaram US$ 79,56 bilhões, e as compras do exterior desta categoria de produtos totalizaram US$ 150,77 bilhões.

    O último ano em que o Brasil registrou superávit na balança de manufaturados foi em 2006. Naquele ano, as exportações de manufaturados superaram as importações destes produtos em US$ 5 bilhões. Em 2007, 2008 e 2009, houve déficit nesta categoria de produtos de, respectivamente, US$ 9,23 bilhões, US$ 39,8 bilhões e US$ 36 bilhões.
     

    Principais produtos

    Nos produtos manufaturados, os dados do governo mostram que o Brasil comprou do exterior, principalmente, automóveis, no valor de US$ 11,89 bilhões em 2011, com crescimento de 39% sobre o ano anterior (US$ 8,54 bilhões).

    Em segundo lugar no "ranking" de importações de manufaturados, aparecem os óleos combustíveis, com US$ 7,88 bilhões em compras, uma alta de 51% sobre 2010 (US$ 5,2 bilhões). Logo em seguida, vêm as partes e peças de automóveis, com importações de US$ 6,31 bilhões, com crescimento de 20,7% sobre o ano retrasado.

    Do lado das exportações, o principal produto vendido pelo Brasil ao exterior, ainda na categoria de produtos manufaturados, foram os automóveis de passageiros, no valor de US$ 4,37 bilhões, com queda de 1% sobre 2010 (US$ 4,41 bilhões).

    As partes e peças de automóveis vêm na sequência, com vendas externas de US$ 3,98 bilhões em 2011 - alta de 16,3% - seguidas pelos aviões (exportações de US$ 3,92 bilhões em 2011).
     


    FONTE:http://eptv.globo.com/economia/NOT,0,0,388710,Exportacao+de+manufaturados+tem+deficit+recorde+em+2011.aspx

ID
117226
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O crescimento das exportações, que deve proporcionar
neste ano um superavit comercial recorde, está longe de ser um
feito isolado. Levantamento realizado pelo Instituto de Estudos
para o Desenvolvimento Industrial mostra que o país ocupa a 32.ª
posição entre as economias que obtiveram os maiores aumentos
em suas vendas externas nos 12 meses findos em maio em relação
ao período anterior.
O estudo reflete um excepcional incremento do comércio
entre as nações, em um quadro de aquecimento da economia
internacional, marcado pela retomada dos Estados Unidos da
América (EUA), pela expansão da China e pela valorização do
euro, que abriu as portas do mercado europeu. As exportações
globais, que haviam subido 4,9% em 2002, aumentaram 15,8%
em 2003.
Editorial: Onda global. In: Folha de S. Paulo, 2/9/2004, p. 2 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o
quadro econômico mundial contemporâneo, julgue os itens
subseqüentes.

Apesar de seu reconhecido crescimento, o agronegócio ainda responde por parcela reduzida do volume de exportações brasileiras, provavelmente em razão da elevada tensão social ainda existente no campo, em larga medida decorrente da demora na resolução do crucial problema da concentração fundiária.

Alternativas
Comentários
  • Errada.O agronegócio responde na verdade por uma elevada parcela das exportações brasileira,principalmente com a carne de frango, bovina e açucar.
  • Errado: O agronégocio mesmo hoje(2018) é uma das principais fontes de exportação do Brasil.

    Bons estudos !!!


ID
117229
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O presidente Lula admitiu que a lavagem de dinheiro
está inserida em todas as esferas da sociedade. Durante a abertura
do Encontro Internacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e
Recuperação de Ativos, Lula disse que os criminosos "são
pessoas ligadas a diferentes instituições, com seus braços na
política, no empresariado, no sistema financeiro e no Poder
Judiciário".
O crime organizado movimenta por ano cerca de R$ 60
bilhões no Brasil, segundo estimativa da Organização das Nações
Unidas (ONU). No mundo, são movimentados US$ 2 trilhões a
cada 12 meses, sendo que US$ 1,4 trilhão ingressa no sistema
financeiro.

Matheus Machado. Uma lavanderia bilionária no país.
In: Correio Braziliense, 2/9/2004, p. 3 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os
múltiplos aspectos relativos ao tema por ele focalizado, julgue os
itens seguintes.

Entre as formas clássicas de atuação do crime organizado, em escala mundial, podem ser citados o tráfico de drogas ilícitas, o contrabando - como o de armas, por exemplo - e a remessa ilegal de divisas para centros financeiros no exterior.

Alternativas
Comentários
  • A expansão do mercado negro de dólares, o desenvolvimento de esquemas para a remessa ilegal de divisas para o exterior, parte delas proveniente da "caixa 2" das empresas, que engrossou um movimento de evasão de capitais para fugir tanto da instabilidade como da desvalorização da moeda, a familiaridade forçada de uma parte considerável da população assalariada com esquemas financeiros para evitar a desvalorização dos salários e pecúlios, o sigilo bancário, são outros fatores que embora possam ser relacionados ao processo inflacionário o ultrapassam, na medida que estabeleceram um ambiente, uma cultura, favorável ao desenvolvimento dos mecanismos de lavagem.
  • Entre as formas clássicas de atuação do crime organizado, em escala mundial, podem ser citados o tráfico de drogas ilícitas, o contrabando - como o de armas, por exemplo - e a remessa ilegal de divisas para centros financeiros no exterior.

    Certo


ID
117232
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O presidente Lula admitiu que a lavagem de dinheiro
está inserida em todas as esferas da sociedade. Durante a abertura
do Encontro Internacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e
Recuperação de Ativos, Lula disse que os criminosos "são
pessoas ligadas a diferentes instituições, com seus braços na
política, no empresariado, no sistema financeiro e no Poder
Judiciário".
O crime organizado movimenta por ano cerca de R$ 60
bilhões no Brasil, segundo estimativa da Organização das Nações
Unidas (ONU). No mundo, são movimentados US$ 2 trilhões a
cada 12 meses, sendo que US$ 1,4 trilhão ingressa no sistema
financeiro.

Matheus Machado. Uma lavanderia bilionária no país.
In: Correio Braziliense, 2/9/2004, p. 3 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os
múltiplos aspectos relativos ao tema por ele focalizado, julgue os
itens seguintes.

O próprio título do encontro internacional a que o texto se reporta demonstra preocupação de não apenas debater mecanismos de combate a um tipo de crime de grande impacto, o da lavagem de dinheiro, mas também de encontrar meios para se resgatar o recurso financeiro que ilegalmente circula no mundo.

Alternativas
Comentários
  • Item correto.

    O evento intitula-se "Encontro Internacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e Recuperação de Ativos". Neste caso, recuperação de direitos e bens ao Estado ou àqueles devidamente legalizados no mercado de produção e financeiro.
  • marquei errado pq não vi titulo no texto.

     

  • Questão: Correta (Encontro Internacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e Recuperação de Ativos).


ID
117235
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O presidente Lula admitiu que a lavagem de dinheiro
está inserida em todas as esferas da sociedade. Durante a abertura
do Encontro Internacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e
Recuperação de Ativos, Lula disse que os criminosos "são
pessoas ligadas a diferentes instituições, com seus braços na
política, no empresariado, no sistema financeiro e no Poder
Judiciário".
O crime organizado movimenta por ano cerca de R$ 60
bilhões no Brasil, segundo estimativa da Organização das Nações
Unidas (ONU). No mundo, são movimentados US$ 2 trilhões a
cada 12 meses, sendo que US$ 1,4 trilhão ingressa no sistema
financeiro.

Matheus Machado. Uma lavanderia bilionária no país.
In: Correio Braziliense, 2/9/2004, p. 3 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os
múltiplos aspectos relativos ao tema por ele focalizado, julgue os
itens seguintes.

Particularmente famosa por ter adquirido provas suficientes que permitiram a prisão de um magistrado acusado de integrar esquema de venda de sentenças judiciais, a comissão parlamentar de inquérito do BANESTADO logrou chegar ao fim com saldo altamente positivo, tendo superado pequenos problemas políticos surgidos ao longo de seu trabalho.

Alternativas
Comentários
  • A CPI do Banestado foi uma das mais conturbadas investigações parlamentares já realizadas pelo Congresso Nacional. Sua própria criação foi cercada por uma série de disputas de poder. O Palácio do Planalto tentou, desde o início, impedir a instalação da CPI. Ela só foi criada após a repercussão negativa do caso e por fim reuniu, na mesma sala, deputados e senadores. Suas atividades correram em paralelo com as disputas entre o presidente da comissão, senador Antero Paes de Barros, do PSDB, e o relator José Mentor, do PT.
    Um dos momentos de maior tensão no conflito entre tucanos e petistas aconteceu em torno de uma absurda discussão de se convocar o ex-prefeito Paulo Maluf para depor. O PT posicionou-se contra a convocação e o PSDB a favor. Maluf não foi convocado.
  • O desempenho do relator da CPI, o deputado José Mentor, foi bastante criticado, sendo ele acusado por alguns parlamentares de ter sabotado a CPI. Mentor foi autor também de um polêmico projeto que se aprovado daria anistia a todas as pessoas que enviaram ilegalmente para o exterior. Segundo o deputado, tal medida teria como objetivo repatriar recursos no exterior.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/CPI_do_Banestado

  • PAra que colocar texto de apoio sendo que ele não tem nada haver com a questão?

  • Particularmente famosa por ter adquirido provas suficientes que permitiram a prisão de um magistrado acusado de integrar esquema de venda de sentenças judiciais, a comissão parlamentar de inquérito do BANESTADO logrou chegar ao fim com saldo altamente positivo, tendo superado pequenos problemas políticos surgidos ao longo de seu trabalho.

    Errado

  • verdade André carboni entendi foi nada
  • Assuntos totalmente desatualizado, horrível.De Atualidade não tem p.n kkkk


ID
117238
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O presidente Lula admitiu que a lavagem de dinheiro
está inserida em todas as esferas da sociedade. Durante a abertura
do Encontro Internacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e
Recuperação de Ativos, Lula disse que os criminosos "são
pessoas ligadas a diferentes instituições, com seus braços na
política, no empresariado, no sistema financeiro e no Poder
Judiciário".
O crime organizado movimenta por ano cerca de R$ 60
bilhões no Brasil, segundo estimativa da Organização das Nações
Unidas (ONU). No mundo, são movimentados US$ 2 trilhões a
cada 12 meses, sendo que US$ 1,4 trilhão ingressa no sistema
financeiro.

Matheus Machado. Uma lavanderia bilionária no país.
In: Correio Braziliense, 2/9/2004, p. 3 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os
múltiplos aspectos relativos ao tema por ele focalizado, julgue os
itens seguintes.

Muitas das operações especiais de que participa a Polícia Federal, normalmente em conjunto com outros órgãos do Estado, têm por finalidade desbaratar quadrilhas que atuam no crime organizado em suas mais diversas vertentes, como o narcotráfico, o contrabando, a evasão de divisas e a corrupção.

Alternativas
Comentários
  • Item correto. Acredito que há um setor na PF para formular nomes irados para as operaçoes descritas no texto da questão. ;-)
  • Questão dada de graça pela banca.

    Certíssima.
  • O SUBSISTEMA DE INTELIGÊNCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA 

     Criado pelo Decreto nº 3.695, de 21 de dezembro de 2000, o Subsistema de 

    Inteligência de Segurança Pública, instituído no âmbito do SISBIN, tem por finalidade 

    "coordenar e integrar as atividades de inteligência de segurança pública em todo o País, bem como suprir os governos federal e estaduais de informações que subsidiem a tomada 

    de decisões neste campo". Cabe aos integrantes do Subsistema, no âmbito de suas 

    competências, identificar, acompanhar e avaliar ameaças reais ou potenciais de segurança 

    pública e produzir conhecimentos e informações que subsidiem ações para neutralizar, 

    coibir e reprimir atos criminosos de qualquer natureza. 

    https://www2.mp.pa.gov.br/sistemas/gcsubsites/upload/60/A%20atividade%20de%20intelig%C3%83%C2%AAncia%20no%20combate%20ao%20crime%20organizado(2).pdf


  • desbaratar= desfazer.

    Sim, a PF tem essa atribuição.

  • correto, atribuições tipícas da PF.


ID
117241
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em
que se inscreve. Como ele não estudou recentemente, não deve
ser aprovado neste concurso.

Em cada um dos itens a seguir, julgue se o argumento
apresentado tem estrutura lógica equivalente à do texto acima.

Quando os críticos literários recomendam a leitura de um livro, muitas pessoas compram o livro e o lêem. O livro sobre viagens maravilhosas, lançado recentemente, não recebeu comentários favoráveis dos críticos literários, assim, não deve ser lido por muitas pessoas.

Alternativas
Comentários
  • em termos de lógica a negação de P -->  Q  é ¬ Q --> ¬P

  • Essa é a clássica falácia da negação do antecedente. O argumento admite premissas verdadeiras e, simultaneamente, conclusão falsa.

  • Pessoal,

    depois de analisar a assertiva sobre Paulo, vejamos que na segunda proposição, há uma idéia de temporalidade, pois ao analisar a palavra "recentemente", remete-nos a idéia de que Paulo chegou a estudar, porém há um lapso temporal ao ponto de termos dúvidas expressas se o fato de ele ter estudado "a algum tempo" o fará capaz de ser aprovado neste concurso. Veja que a primeira proposição para Paulo nos remete que se ele estudar, ele passa. Mas na segunda proposição, nos diz que faz um tempo que ele estudou, por isso fica em xeque a capacidade de ele passar no concurso. 

    Na segunda proposição, que é a assertiva que de fato temos que analisar, a 1º proposição nos remete de que todo o livro que é bem dito pelos críticos literários, são lidos por muitas pessoas. Agora, ao analisar a 2º proposição, é que vem a diferença entre a 2º proposição de Paulo: Nesta, Paulo estudou faz um tempo (recentemente), e foi posto em dúvida sua capacidade para passar neste concurso. Naquela, o livro é que foi lançado recentemente, mas as críticas são do tempo presente, o que faz com que a conclusão seja que no futuro, o livro não deve ser lido por muitas pessoas. 

    Espero que todos estendam o que eu quis me expressar!
  • nao dará a certeza de que o livro nao foi comprado

    F -> V = V
    F -> F = V
  • Abram a opção VER TEXTO ASSOCIADO À QUESTÃO!!!

    A estrutura: "Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em que se inscreve. Como ele não estudou recentemente, não deve
    ser aprovado neste concurso".
    Premissa: P insulta M-> M aborrecida
    Conclusão ~P insulta M-> ~M aborrecida

    deve ser igual a: "Quando os críticos literários recomendam a leitura de um livro, muitas pessoas compram o livro e o lêem. O livro sobre viagens maravilhosas, lançado recentemente, não recebeu comentários favoráveis dos críticos literários, assim, não deve ser lido por muitas pessoas"
    Premissa: críticos -> compram ^ lêem
    Conclusão: ~críticos -> ~lêem

    Logo, a conclusão destoou se compararmos às duas estruturas. 
    Sugestão para o último período: "
    O livro sobre viagens maravilhosas, lançado recentemente, não recebeu comentários favoráveis dos críticos literários, assim, não deve ser lido ou comprado por muitas pessoas"
    Abraços
  • Em raciocinio logico nada 'e aquilo que parece
    Uma explicacao nao tecnica, apenas para ajudar a entender porque a estrutura logica de uma proposicao e' diferente daquilo que a mensagem que ela passa aparenta ser, 'e entender que um livro pode ser comprado e lido por muitas pessoas sem ter sido recomendado pelos critico. Isso que esta descrito e' uma "falacia" um argumento logico invalido.
    Explicacao do Professor Joselias (autoridade em Raciocinio Logico Matematico para concursos)
  • acho que trata-se de uma questão de logica de primeira ordem.
    se quando o livro é recomendado ALGUMAS PESSOAS LEÊM, se o livro não é recomendado NINGUEM LÊ.
  • Marcius Johaz

    "em termos de lógica a negação de P -->  Q  é ¬ Q --> ¬P"


    Em termos de lógica NÃO é negação e sim EQUIVALÊNCIA!! (Y)


  • Reescrevendo o enunciado como:

        P: Quando os críticos recomendam.

        Q: Muitas pessoas compram o livro.

        R: Muitas pessoas leem o livro.

    Assim:

    “Quando os críticos literários recomendam a leitura de um livro, muitas pessoas compram o livro e o leem.” =  P →  Q  ^  R.

    Comparando com a primeira parte da frase do enunciado:

    “Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em que se inscreve.”

    P: Quando Paulo estuda.

    Q: ele é aprovado nos concursos em que se inscreve

    Assim, podemos reescrever como uma condicional do tipo  P → Q.

    Logo, vemos que as estruturas lógicas de ambos não são iguais.


    Resposta: ERRADO


  • errada

    A QUESTÃO TRATA DE UMA EQUIVALÊNCIA:

    P = críticos literários recomendam a leitura de um livro, 

    Q= muitas pessoas compram o livro o lêem

    R= muitas pessoas o lêem

     se "P"  então "(Q e R), resposta equivalente certa seria: não "P" ou "(Q  e  R)"

  • Um adendo

    Se, então = condicional = implicação (sinônimos: como, quando, pois = condicional invertido = A pois B = B se, entao A , por que = pois)  
  • Comentário do Alan nina direto

  • (SE) Quando os críticos literários recomendam a leitura de um livro, (ENTAO) muitas pessoas compram o livro e o lêem.

    C -> M

    O livro sobre viagens maravilhosas, lançado recentemente,

    (SE) não recebeu comentários favoráveis dos críticos literários, assim (ENTAO), não deve ser lido por muitas pessoas.

    ~C -> ~M

    A negação do -> (SE, ENTAO) é:

    A ^ ~B

    A equivalencia do -> (SE, ENTAO) é:

    ~ B -> ~A

    ou

    ~A v B

     

    Diferente de negar simplesmente o A e B.

     

     

     

     

     

     

  • p --> (q e r)

    ~p --> ~r

    Aqui, p = críticos recomendam; q = pessoas compram; e r = pessoas lêem.

    Item ERRADO.

  • Na primeira parte ele afirma:

    A-->B^C

    RESPOSTA:

    ~Bv~C --> ~A

    Na equivalencia do se...então você troca os termos e nega dos dois lados

  • É complicado adivinhar quando a CESPE considera uma proposição simples ou composta viu!!! Cada questão um posicionamento diferente.

  • Reescrevendo o enunciado como:

      P: Quando os críticos recomendam.

      Q: Muitas pessoas compram o livro.

      R: Muitas pessoas leem o livro.

    Assim:

    “Quando os críticos literários recomendam a leitura de um livro, muitas pessoas compram o livro e o leem.” = P → Q ^ R.

    Comparando com a primeira parte da frase do enunciado:

    “Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em que se inscreve.”

    P: Quando Paulo estuda.

    Q: ele é aprovado nos concursos em que se inscreve

    Assim, podemos reescrever como uma condicional do tipo P → Q.

    Logo, vemos que as estruturas lógicas de ambos não são iguais, um vez que a primeira premissa do argumento 1 é formada por uma condicional (P → Q), ao passo que na primeira premissa do argumento 2 temos uma condicional seguida por uma conjunção ( P → Q ^ R). Assim, estruturas lógicas diferentes.

    Perceba que elas possuem valor lógico igual, ambas são verdadeiras, mas estruturas lógicas diferentes, daí o erro da questão.

    Quando a respondi, errei pois busquei o valor lógico ao invés de comparar a estrutura lógica. Não cometam o mesmo erro, fiquem atentos.

    Espero ter ajudado.

    NÃO DESISTAM!

    Resposta: ERRADO

  • Três palavras Rogerinho: Nada a ver!

    Fonte: Renan da Towner

  • Só não entendi o porquê de "recomendam e comentários favoráveis serem equivalentes"

  • EU SICERAMENTE TÔ LAXCADO, ESSA BOBÔNICA NÃO ENTRA NA CABEÇA PESSOAL, EU SEMPRE ACERTO POR OBRA DO DIVINO MESMO PORQUE NÃO ENTENDO NADA, AI EU VOU LER OS COMENTÁRIOS A SÓ LAXCA DE VEZ, VEJO UM MONTE DE P---Q SENÃO R AI AAAAA EU OLHO ANALISO E CHUTO E VOU DIZER NA PROVA VOU FAZER A MESMA COISA E SEJA O QUE DEUS QUISER.

    PARABÉNS PARA AQUELES QUE COMENTAM ESSE TIPO DE QUESTÃO AI.

  • NEGA TUDO E INVERTE.

  • Resolvi da seguinte forma:

    A = Quando os críticos literários recomendam a leitura de um livro

    B = Muitas pessoas compram o livro e o lêem

    ~A = O livro [...], não recebeu comentários favoráveis dos críticos literário

    ~B = Não deve ser lido por muitas pessoas

    Premissas

    P1: A ----> B = V

    P2: ~A = V

    -----------------------

    C: ~B = ?

    Resolvendo

    Se P2 é verdadeira então temos:

    ___(F)___(V/F)

    P1: A ----> B = V

    P2: ~A = V

    ----------------------------

    C: ~B = V/F

    Por P1 ser uma condicional, quando A é FALSO, B pode ser tanto VERDADEIRO quanto FALSO que a premissa continuará sendo VERDADEIRA. Assim, tornando a questão ERRADA.

  • Senhores, simples... A questão quer saber se as proposições são EQUIVALENTES. Quando o conectivo lógico CONDICIONAL faz equivalência com ele mesmo, NEGA-SE as sentenças INVERTE-SE a ordem delas. Ex: A -> B é EQUIVALENTE a: ~B -> ~A O erro da questão está em não ter invertido a ordem das sentenças.
  • Não é pq não recebeu comentarios favoráveis que nao foi recomendado a leitura.

  • Faz pela teoria de conjuntos e tchau:

    Receber recomendação sobre o livro está inserido dentro do conjunto de comprar e ler o livro, então não receber recomendação sobre o livro não nega o conjunto de ler e comprar os livros.

  • bom, posso estar errado! mas creio que o erro está na segunda proposição que não foi invertida ou seja creio que era para ter ficado assim: não foi lido por muitas pessoas logo não recebeu comentários favoráveis pelos críticos. P-->Q <--> ~Q-->~P mas não consigo identificar os conectivos, falta estudar os sinônimos.

  • ATENTE-SE AO COMANDO DA QUESTÃO E VOCÊ NÃO ERRARÁ QUESTÕES COM PEGADINHAS DA BANCA CESPE/CEBRASPE.

    A QUESTÃO PERGUNTA SE O ARGUMENTO

    TEM ESTRUTURA LÓGICA EQUIVALENTE A DO VALOR DO TEXTO ACIMA.

    ENTÃO NÃO COMPARE O VALOR LÓGICO AO INVÉS DE COMPARAR A ESTRUTURA LÓGICA.

    O ARGUMENTO 1 É FORMADO POR UMA CONDICIONAL (P → Q), AO PASSO QUE NA SEGUNDA PREMISSA NO ARGUMENTO 2 TEMOS UMA CONDICIONAL SEGUIDA POR UMA CONJUNÇÃO. ( P → Q ^ R).

    QUESTÃO ERRADA, PORTANTO.

  • Uma forma mais simples de chegar à solução é entender que quando os críticos falam bem, pessoas compram e leem. Porém, não se afirma que é a única forma de que um livro seja comprado e lido.

    Um livro pode perfeitamente não ser bem falado pelos críticos e ainda sim ser comprado e lido.

    O que acham?

  • 90% dos comentário equivocados considerando somente a parte do livro e não leram o que a questão pediu, que no caso é para comparar as afirmativas do início da questão com o final.

  • O Erro é de estrutura .

    Estruturas do Texto:

    a) P—>Q

    b) R—>S

    Estruturas do Argumento:

    a) P—>Q^L (Repare que essa estrutura possui uma conjunção “e”, portanto está diferente)

    b) R—>S (estrutura ok)

  • Traduzindo:

    Se os críticos elogiam, o povo compra e lê. (V --> V = V)

    Se os criticos não elogiam, o povo compra e lê. (F --> V = V)

  •                              F

                  (F)                       ?               (F)

    RECOMENDADO à COMPRAM E LEEM => V

    NÃO RECOMENDADO => (V)

    = NÃO LIDO => (F)

    Questão com pegadinha é complicado. De qualquer forma, fiz assim!!!!

  • (1) Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em

    que se inscreve. Como ele não estudou recentemente, não deve ser aprovado neste concurso.

    Em cada um dos itens a seguir, julgue se o argumento

    apresentado tem estrutura lógica equivalente à do texto acima.

    (2) Quando os críticos literários recomendam a leitura de um livro, muitas pessoas compram o livro e o lêem. O livro sobre viagens maravilhosas, lançado recentemente, não recebeu comentários favoráveis dos críticos literários, assim, não deve ser lido por muitas pessoas. (ERRADO)

    • ("quando" é sinônimo da condicional Se…, Então)
    • e = Conjunção

ID
117244
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em
que se inscreve. Como ele não estudou recentemente, não deve
ser aprovado neste concurso.

Em cada um dos itens a seguir, julgue se o argumento
apresentado tem estrutura lógica equivalente à do texto acima.

Quando Paulo gosta de alguém, ele não mede esforços para oferecer ajuda. Como Maria gosta muito de Paulo, ele vai ajudá-la a responder as questões de direito constitucional.

Alternativas
Comentários
  • Entendo que a presença de um terceiro elemento, "Maria gosta muito de Paulo", torna impossível a equivalência na estrutura lógica entre ambos os texto.SE Paulo estuda ENTÃO é aprovado.SE Paulo não estuda ENTÃO não é aprovado.SE Paulo gosta ENTÃO ajuda.SE Maria gosta ENTÃO Paulo ajuda. (deveria ser: SE Paulo não gosta ENTÃO não ajuda.)
  •  Paulo gostar de alguem não é a mesma coisa de Maria gostar de paulo. falso!

     

  • O fato é Paulo gosta de alguém e não Maria.

    questão errada

  • Questão Falsa.

    Isto é tautologia. Contrapositiva. Se p, então q se e somente se não q, então não p.
  • maria gosta de paulo, mas quem disse que paulo gosta de maria?

    ...

  • É o famoso amor não correspondido: Maria gosta muito de Paulo, mas Paulo pode não gostar de Maria.


    #TadinhaMaria

    --


    Gabarito: errado


  • Eram assim as provas de RL da PF... gente que sonho.. (obs: claro que antigamente não existia a facilidade de estudar que se tem hoje, não venha me perturbar)

  • p --> q

    r --> q

    Aqui, p = Paulo gosta de alguém, q = Paulo ajuda, r = Maria gosta de Paulo. A estrutura lógica é diferente, portanto, o item é ERRADO.       

  • Se Paulo gosta 

    Paulo ajuda

    Para que Paulo ajude Maria, ele deve gostar. 

    O que não é possível concluir através das premissas do texto. 

  • NOSSA NADA A VÊ

    VIAJOU NA MAIONESE

  • Paulo, ela tá tão na sua! kkk

  • Para ser correto, o enunciado teria que trazer uma das seguintes proposições:

    ~Q->~P : Se Paulo mede esforços para oferecer ajuda, então ele não gosta de alguém.

    ~P v Q : Paulo não gosta de alguém ou ele não mede esforços.

  • p --> q

    r --> q

    Aqui, p = Paulo gosta de alguém, q = Paulo ajuda, r = Maria gosta de Paulo. A estrutura lógica é diferente, portanto, o item é ERRADO.    

  • EU TE AJUDO MARIA

  • é para comparar as estruturas lógicas e não verificar a validade.

    Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em que se inscreve. p --> q

    Como ele não estudou recentemente, não deve ser aprovado neste concurso ~p --> ~q

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Quando Paulo gosta de alguém, ele não mede esforços para oferecer ajuda. p --> ~q

    Como Maria gosta muito de Paulo, ele vai ajudá-la a responder as questões de direito constitucional. r --> q

    A estrutura é diferente.

    PS: eu acho, corrijam-me por favor.

  • Nossa professora nessa questão é a Marilia Mendonça !

    `´´Quem eu quero não me quer, quem me quer não vou querer(...)´´

    O bisinho do Paulo ajuda quem ele gosta. E maria gosta do bisonho, mas se o bisonho não gostar da Maria não dá para concluir que ele ira ajuda-la. Logo, a assertiva é carente ao não levar a nosso conhecimento se Paulo gosta ou não de Maria, sendo assim impossivel a chegar a certa conclusão

  • Eu não gosto de admitir isso porque sempre tem coisas que são fáceis para alguns e difíceis para outros, mas nesse caso kk essa questão foi muito fácil

  • Maria quem gosta dele e não ele de maria.


ID
117247
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em
que se inscreve. Como ele não estudou recentemente, não deve
ser aprovado neste concurso.

Em cada um dos itens a seguir, julgue se o argumento
apresentado tem estrutura lógica equivalente à do texto acima.

Toda vez que Paulo chega a casa, seu cachorro late e corre a seu encontro. Hoje Paulo viajou, logo seu cachorro está triste.

Alternativas
Comentários
  • O Sentido original de Tautologia é que as ideias devem necessariamente concordar com eixo central do pensamento, ou seja, na questão apresentada a tristeza do cachorro, não corrobora com a viajem de Paulo, portanto a assertiva está errada.
  • Para ser uma tautologia, os dois elementos envolvidos da PROPOSIÇÂO COMPOSTA tem que ser os mesmos o fato do cachorro não latir nao indica que ele ficara triste.

  • Errado.

    Corrigindo a questão acima não trata-se de Tautologia onde as premissas deverão ser somente verdadeiras. Contudo a pergunta quer saber se são equivalentes, ou seja, a respeito das equivalências, porém as informações não coincidem não são equivalentes umas com as outras.
  • Do enunciado:
    p ---> q
    ñp --->ñq
    Da questão é:
    p -->q ^ c
    p ---> r
    Têm estruturas diferentes. Apx




     

  • Bom, eu marquei como errado pq pensei o seguinte:

    Toda vez que Paulo chega a casa, seu cachorro late e corre a seu encontro. Hoje Paulo viajou, logo seu cachorro está triste.

    Uma adaptação legal seria por ex. (Como) hoje Paulo não chegou em casa, seu cachorro não irá latir e correr ao seu encontro...

    Afinal, o contrário de "chegar em casa" é "NÃO chegar em casa", e não "sair de casa" (viajar)... Outra coisa: latir e correr a seu encontro não significa necessariamente expressar felicidade, já que o texto quer induzir que quando o cachorro faz essas coisas ele está feliz (contrário de triste)...
    E de qualquer forma: E se Paulo viajou com seu cachorro? xD
  • Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em que se inscreve. (P→Q)

    Toda vez que Paulo chega a casa, seu cachorro late e corre a seu encontro (P→Q^R)

    Não são equivalentes. Gabarito Errado.

  • É só pra ver se é a mesma estrutura, nada de equivalência

  • sou um abestado mesmo...

    tava  procurando premissas auha

    Gab. E (para os não assinantes)

     

  • QUE VIAGEM É ESSA?

  • nunca nem vi isso na vida, crédo

  • MAKONHA

  • a estrutura do argumento do anunciado é:

    P1: A --->B ("quando" é sinônimo de condicional)

    P2 : -A

    C: -B

    Nessa condição, tem-se um argumento com a seguinte estrutura:

    P1: P--->( Q^R) ("toda vez que" é sinônimo de condicional, e o "e" do abre a late corre" é uma conjunção).

    P2: -P

    C:S

    Note que são duas estruturas completamente diferente. Gabarito: errado.

    Para mais informações pode me ligar 3198 90255 20.


ID
117250
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em
que se inscreve. Como ele não estudou recentemente, não deve
ser aprovado neste concurso.

Em cada um dos itens a seguir, julgue se o argumento
apresentado tem estrutura lógica equivalente à do texto acima.

Sempre que Paulo insulta Maria, ela fica aborrecida. Como Paulo não insultou Maria recentemente, ela não deve estar aborrecida.

Alternativas
Comentários
  • O Sentido original de Tautologia é que as ideias devem necessariamente concordar com eixo central do pensamento, ou seja, na questão apresentada não houve o insulto à Maria, o que assegura que a mesma não tem motivos para ficar aborrecida, por isso a assertiva está CERTA.
  • Na questao o que devemos descobrir é se a expressão "Quando" é igual a expressão "Sempre que" , como elas são iguais para formação de proposição lógica então a questão esta correta.

  • Nessa questão, temos como premissas do argumento:

    1. "Sempre que Paulo insulta Maria, ela fica aborrecida" e pode ser traduzida como uma proposição condicional do tipo se/então: "Se Paulo insulta Maria, então ela fica aborrecida".

    2. "Paulo não insultou Maria".

    A conclusao do argumento é "Ela NÃO DEVE estar aborrecida."

    A forma como o argumento estruturado está certa. Neste caso observando as premissas, a conclusao pode ser verdade ou falsa. Como a conclusao está como uma possibilidade de Maria estar aborrecida então está certo.

  • Indica uma TAUTOLOGIA, pois os dois elementos se repetem em ambas proposições, item verdadeiro!

  • Paulo insultar Maria é uma condição suficiente para que ela fique aborrecida. ( e não necessária)

     

    Logo, Maria estar aborrecida pode ou não estar relacionado com o fato de Paulo ter a insultado.

  • Nesse caso, o que temos é uma questão que trata de equivalênca lógica. 
    "p e q são equivalentes se elas têm os mesmos valores para qualquer interpretação."
    Assim, só é necessário verificar se a tabela-verdade da primeira proposição é equivalente a da segunda, ou seja, igual. Nesse caso, construindo a tabela, veremos que sim. Portanto, são equivalentes -> sentença correta.
  • na lógica de "Se P então Q", quando o P nao ocorre nao podemos saber se Q ocorre ou nao, pois quando P é falso Q pode ser V ou F, mantendo a proposição verdadeira

    pelo que entendi o que torna a questão correta é o termo "deve estar", pois o mesmo nao é conclusivo, indicando apenas uma probabilidade...
  • Concordo com o Jean,

    O único jeito de esta questão estar certa é com a palavra "deve" denotando que não é conclusiva o entendimento.

    Se vericarmos um dos argumentos NÃO-VÁLIDO que mais caem nos concursos é a: Falácia da negação do antecedente. Que é exatamente a questão acima.

    P -> Q
    ~P
    .: ~Q

    Por outro lado, existe o argumento VÀLIDO que é a: Negação do Consequente ou MODUS TOLENS que não se encaixa na referida questão
    P -> Q
    ~Q
    .:~P

    GRATO!
  • pelo que eu entendi, o conjunto maior é estar "aborrecida", assim como, "concursos que se inscreve", a alternativa esta correta porque se assemelham, mas nao significa que para ficar aborrecida tem que ser insultada e para passar em concurso tem que estudar....
  • Dá pra resolver essa questão por 2 raciocínios.

    Ou você faz a tabela verdade ou faz a operação. Pela tabela verdade os valores da conclusao do primeiro argumento são iguais aos valores da conclusão do segundo argumento. Portanto, são equivalntes.

    Pela operação ficaria assim:

    E = Paulo estuda
    A = Paulo é aprovado

    E (F)  -> A (NÃO DÁ PRA SABER - V/F)            V
    ~E                                                                           V
    _______
    ~A (NÃO DÁ PRA SABER - V/F)


    I = Paulo insulta Maria
    A = Maria aborrecida

    I (F)  -> A (NÃO DÁ PRA SABER - V/F)            V
    ~I                                                                           V
    _______
    ~A (NÃO DÁ PRA SABER - V/F)


    Pela montagem da estrutura lógica e a valoração das premisas é possível perceber o quanto são equivalentes entre si, confirmando a situação pela própria tabela-verdade.
  • Certo.

    Complementando

    Toda vez que aparecer a seguinte informação e tratar-se de:

    P --> Q             ~P --> ~Q

    Sempre vão ser equivalentes
  • Erreia a questão, e somente depois fui perceber que o que se pedia era que se o item apresentado possuia a mesma estrutura logica do enunciado, pois bem:
    enunciado,  se P então Q, se não P então nao Q;
    questão, se P então Q, se não P então nao Q, portanto a mesma estrutura
  • Premissa 1 - Se Paulo insulta Maria, ela fica aborrecida  V
    Premissa 2 - Paulo não insultou Maria  V

    Conclusão - Ela não deve estar aborrecida (É possível que ela não esteja aborrecida)

    Para a premissa 1 ser verdadeira, como a 1ª parte é "F" (Paulo insultou Maria), a 2ª parte tanto pode ser "v" como "F", deixando a conclusão indefinida.

    Mas como na conclusão foi pedido uma possibilidade, e não uma certeza, ela é válida.

    Se na conclusão viesse: Maria está aborrecida, esta conclusão estaria falsa, pois não podemos afirmar isto.
  • Essa questão pode ser resolvida pelo metodo da equivalência, vou citar os três principais:
    p->q = ~q -> ~q = ~pvq
    P -> q = Sempre que Paulo insulta Maria,ela fica aborrecida
    ~q -> ~p = ela não fica aborrecida, se paulo nao insulta-la
    Inverte-se a sequencia da equivalencia aplicando-se a negação. Desse modo chega-se a conclusão.




     

  • Pessoal, eu pensei da seguinte maneira:

    Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em
    que se inscreve. Como ele não estudou recentemente, não deve
    ser aprovado neste concurso.

    P Q
    ~P ~Q

    Em cada um dos itens a seguir, julgue se o argumento
    apresentado tem estrutura lógica equivalente à do texto acima.
     

    Sempre que Paulo insulta Maria, ela fica aborrecida. Como Paulo não insultou Maria recentemente, ela não deve estar aborrecida.

    P Q
    ~P ~Q


    A meu ver a ESTRUTURA LÓGICA entre os dois casos são iguais, isso que eu intendi da questão.

     

  • Pessoal, discordo totalmente dos colegas que afirmam que P -> Q ser equivalente a ~P -> ~Q

    Por conta de tanta afirmação nesse sentido, refiz a tabela-verdade umas 3 vezes e constatei que nunca isso será possível!

    Creio que a questão se resolve conforme alguns colegas disseram, no que diz respeito a parte semântica das afirmativas. Mas dizer que a 1ª sentença equivale a 2ª é equivocado.

    Bons estudos a todos!
  • Gente, acho mais fácil resolver questões como essa, pensando assim:

    montar as premissas e dar valor V ou F conforme o enunciado, veja.

    A: Paulo insulta Maria (V)
    B: Maria fica aborrecida (V) 
    Obs: foi dado pela questão que eram verdadeiras, ele afirmou isso. Logo quando ele diz que Paulo não insultou Maria, vamos dar valor falso, assim:

    A: Paulo não insultou Maria (F)

    fazer tabela verdade do Se, então: A -->B
     A  B   A-->B
    V  V      V
    V  F      F
    F  V      V
    F  F      V        OBS: como já sabemos que a primeira premissa foi falsa, vimos que não importa qual o valor da segunda (se Maria fica aborrecida ou não) o resultado esperado será sempre verdadeiro.


    Espero ter contribuído.
  • Errei esta questão, mas só errando a gente aprende.
    Bem como é dito "ELA DEVE ESTAR ABORRECIDA" isso cria uma incógina, de que ela pode estar ou não e isso torna a afirmação verdadeira nos dois casos.
  • Eu resolvi por tabela verdade mesmo:
    Paulo insulta maria = P
    Maria fica aborrecida = Q

    P    Q    P->Q
    V     V      V
    V     F      F
    F     V      V
    F     F      V

    Analisando a tabela verdade:
    Paulo insultou Maria e ela ficou aborrecida = VERDADE
    Paulo insultou Maria e ela não ficou aborrecida = FALSO
    Paulo não insultou Maria e ela ficou aborrecida = VERDADEIRO
    Paulo não insultou Maria e ela não ficou aborrecida = VERDADEIRO


    Observe que quando que Paulo não insulta maria, ela não DEVE ficar aborrecida. Ela pode, mas não é obrigada. As duas condições (aborrecida ou não) atendem à proposição.

    Espero ter ajudado.
  • Concordo com os colegas Eduardo e Rodrigo, pois interpretei da mesma forma.
    A questão pede para analisarmos se o argumento apresentado tem a mesma ESTRUTURA LÓGICA EQUIVALENTE com à do texto e não VALOR LÓGICO (V ou F).


    As estruturas lógicas do texto são:
    p --> q (Se Paulo estuda, então será aprovado nos concursos)
    ~p --> ~q (Se Paulo não estuda, então não será aprovado nos concursos)

    As estruturas lógicas do argumento são:
    p --> q (Se Paulo insulta Maria, então ela fica aborrecida)
    ~p --> ~q (Se Paulo não insultou Maria, então ela não deve estar aborrecida) 

    Ou seja, as estruturas lógicas são eqivalentes, não importando para esta questão se as premissas são verdadeiras ou falsas.
    Bom, interpretei assim, espero ter ajudado.

  • Esse e' o tipo de questao feita para pegar quem esta estudando... quem nao esta estudando le o enunciado...
    Sempre que Paulo insulta Maria, ela fica aborrecida. Como Paulo não insultou Maria recentemente, ela não deve estar aborrecida.
    Po 'e logico que ela nao deve estar aborrecida. Marca certo e leva a questao...
    Todavia quem esta estudando vai la, entende que o que o examinador quer saber e' se as duas proposicoes sao equivalentes, monta a tabelinha verdade e conclui que nao sao equivalentes... porem o pega da questao esta exatamente onde o Eduardo, Rodrigo e Samira apontaram. No "pode ser" que ela nao esteja aborrecida. Ou seja,as porposicoes nao sao equivalentes, mas nao foi isso que o examinador perguntou... ele queria saber se era possivel que Maria nao estivesse aborrecida. Por isso a acertiva e' verdadeira e eu embaquei na pegadinha tambem.
    Bons estudos
  • Desculpem, pessoal, mas por favor abram a opção VER TEXTO ASSOCIADO À QUESTÃO!!!

    gente, a conclusão dese argumento é totalmente FALSA!!! Porém, a questão não quer saber disso. Ela quer saber se o que foi dado:
    Sempre que Paulo insulta Maria, ela fica aborrecida. Como Paulo não insultou Maria recentemente, ela não deve estar aborrecida.
    Premissa: P insulta M-> M aborrecida
    Conclusão ~P insulta M-> ~M aborrecida

    Se isso é igual a "
    Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em que se inscreve. Como ele não estudou recentemente, não deve ser aprovado neste concurso".
    Premissa: P estuda -> aprovado
    Conclusão: ~P estuda -> ~aprovado

    Comparando as 2 construções, são IDÊNTICAS, portanto, alternativa CORRETA

    Abraços
  • Pessoal, vocês estão errando a relação de equivalência:

    Estão dizendo que A->B = ~A->~B

    Mas não é assim, o correto é o seguinte:

    A->B = ~B->~A

    Vamos pesquisar mais antes de postar qualquer coisa para não confudir os colegas iniciantes.
  • Parem de viajar, e olhem o comentário do Rodrigo que esta corretissimo.
  • Complementando o comentário acima...
    Além da equivalência 
    A->B = ~B->~A 
    também pode ser esta outra:
    A->B = ~A v B
  • GENTE É PRA VER SE TEM A MESMA ESTRUTURA DO ENUNCIADO, e só...
    eu fiz a tabela verdade e deu errado, daí fiquei indignado, li o comentário do colega Eduardo e aprendi que deve-se ler o enunciado.
  • A questão da equiparação não funcionaria para a Q39078


  • Reescrevendo as proposições:

           “Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em que se inscreve.” = → B

           “Como ele não estudou recentemente, não deve ser aprovado neste concurso.” = ~A → ~B

           “Sempre que Paulo insulta Maria, ela fica aborrecida.” = → D

           “Como Paulo não insultou Maria recentemente, ela não deve estar aborrecida.” = ~C → ~D

    Logo o argumento apresentado tem estrutura lógica equivalente ao texto do enunciado.


    RESPOSTA: CERTO



  • Caramba! Tem nego estudando de mais aqui em...

    É cada viajem...

  • Acertei, mas se fosse na hora da prova talvez nem aceitaria. :/

  • O Eduardo disse tudo. É só a estrutura lógica. O resto é penduricalho.

  •  Como é questao Cespe queremos ficar procurando pelo em ovo ,Simples e rapido gente 

    Paulo insulta maria , entao ela fica irritada = verdade

    Como paulo nao insultou entao maria  nao fica rritada .

  • Texto: 

    A ---> B

    ~A --> ~B

    Questão:

    A ---> B

    ~A --> ~B

    Ou seja, a questão tem os mesmos valores do texto.

  • Ela pode estar aborrecida por outra coisa, por exemplo não ter aberto a caixa de texto da questão kkkkkk

    CERTO

  • p --> q

    ~p --> ~q

    Aqui, considerei p = Paulo insulta, e q = Maria fica aborrecida. Item CERTO, pois a estrutura é idêntica.

  • Mano só negar as 2 premissas não é a equivalência ,vcs estão falando coisa errado ,o certo é voltar negando como o Rodrigo Branco disse

  • É só analisar a estrutura lógica dos dois textos. Ambos são iguais, logo, a questão está correta.

    Ambas estão dispostas da seguinte maneira:

    P --> Q

    -P --> -Q

  • Essa questão não foi bem elaborada. Força a barra demais para a interpretação da questão.

    primeiro errado que vi de algumas respostas é dizer que:

    P -> Q é igual a ~P->~Q, a equivalência lógica de P->Q é ~Q->~P ou ~P V Q.

    Contudo, se a pessoa levar em conta que o texto '"... então ela não deve estar aborrecida." como uma possibilidade é verdade, ela pode ou não estar aborrecida.

  • Sabemos que a equivalência de (A>B) é: (-AvB) e (-B>-A).

    A questão deixa uma possibilidade, achei estranho (-A>-B), alguém sabe explicar?

    Gab:C

  • o macete é voltar negando...

  • não concordo com a conclusão, Rodrigo Branco lembrou muito bem que a equivalência da condicionalidade é a troca dos radicais na negação: p --> q equivale a ~q --> p . Tampouco concordo que é possível afirmar que "Maria não deve estar aborrecida" mesmo não sendo uma afirmação, na estrutura lógica somente damos por verdadeiro afirmações conclusivas, não entendo a afirmação da possibilidade como uma afirmação conclusiva. Enfim, fiquei com muitas dúvidas conquanto a questão e achei o comentário do professor errôneo ao afirmar a equivalência da negação sem a inversão dos radicais, perigoso divulgar um comentário assim, Professor!

  • Não tem como essa questão estar correta!!

    o correto seria:

    Sempre que Paulo insulta Maria, ela fica aborrecida. Como Maria não está aborrecida, Paulo não insultou Maria.

    Trocaram as bolas.

  • ✅Gabarito correto.

    Para saber resolver está questão é preciso saber quais são as variações do Se...Então.

    Variações do Se...Então: Quando, Pois, como, sempre e toda. No lugar dessas palavras vão ser substituídas pelo conectivo condicional.

    Sobre Paulo estudar para concurso:

    Quando Paulo estuda, ele é aprovado nos concursos em

    que se inscreve. = P --> Q.

    Como ele não estudou recentemente, não deve

    ser aprovado neste concurso. = ~P --> ~Q.

    Sobre Paulo insultar Maria:

    Sempre que Paulo insulta Maria, ela fica aborrecida. = P-->Q.

    Como Paulo não insultou Maria recentemente, ela não deve estar aborrecida. = ~P--> ~Q.

    Ou seja, os valores são iguais de Paulo estudar como De Paulo insultar Maria.

    Bons estudos!✌

  • Embora as duas "estruturas" sejam equivalentes, é importante lembrar que os dois argumentos são INVÁLIDOS. (É a falácia da negação do antecedente).

  • Maria não fica aborrecida apenas quando é insultada... Portanto, mesmo que isso não tenha ocorrido ela ainda pode estar aborrecida.

  • Como ~p--->~q é equivalente?

    Eu aprendi que a equivalência da condicional são: ~q--->~p ou ~p v q

  • A questão só pergunta sobre a ESTRUTURA.

  • Ela não deve estar aborrecida

    O verbo "deve" deixou a questão verdadeira, porque se fosse: Ela não está aborrecida (insinuaria que a única coisa que a deixa aborrecida fosse Paulo).

    Errei porque a locução verbal passou batida

    #Português fodendo meu RLM

    =D

  • o melhor comentário é o do Paulo Vianna

  • Aqui não seria a aplicação da contrapositiva?


ID
117253
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O perfil do profissional, nos tempos atuais, exige não só
o domínio de conhecimentos específicos mas também a
capacidade de adaptação rápida e assimilação de novas
informações de um mundo em constante transformação. Essa
constatação altera a dinâmica do processo ensino-aprendizagem
que privilegia o ensino de conteúdos, partindo do pressuposto de
que, quanto mais profundo e extenso for o conhecimento do aluno
sobre o conteúdo, mais preparado ele estará para prosseguir no
ensino universitário e, portanto, melhor será o seu desempenho
acadêmico ou profissional.

Em cada um dos itens a seguir, julgue se o trecho apresentado
constitui uma seqüência lógica das idéias apresentadas no texto
acima.

Dessa forma, torna-se responsabilidade da escola desenvolver nos alunos habilidades que os preparem a enfrentar situações inusitadas e a solucionar problemas para os quais não há resposta pronta.

Alternativas
Comentários
  • Não configura tautologia, elementos proposicionais diferentes!

  • Certo.

    A pergunta em si trata-se de interpretação de texto e não configura precisamente questão de raciocínio Lógico.
  • Certo

    "Dessa forma, torna-se responsabilidade da escola desenvolver nos alunos habilidades que os preparem a enfrentar situações inusitadas e a solucionar problemas para os quais não há resposta pronta."

    Dessa forma -> Está dando sequência a idéia do texto. 
  • Se fosse Interpretação de Textos estaria ERRADA !

  • Ô cespe... vá pra @5$%#

  • Clássica questão para ficar em branco no dia da prova.

  • Deveria ter a opção de solicitar explicação do professor essa questão.

  • JUSTIFICATIVA CESPE

    A questão pede para julgar se o texto apresentado constitui uma seqüência lógica das idéias apresentadas no texto, e não que as idéias apresentadas sejam inferidas do texto.

    Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_nac/arquivos/MANUTENCAO_DE_GABARITO5.PDF

  • essa não entendi

  • Bola pra frente.

  • q viagem é essa veio ?

     

  • QUE?

  • cespe só pode estar brincando com essa.
  • perguntou se era uma tautologia né não ? (Posso estar errado, mas pareceu).

  • Colega Pedro Anderson.

    Sua explicação está corretíssima, parabéns.

    A questão não pede a interpretação do texto, o que podemos inferir da questão, e sim, se tem sequência lógica.

    26 de Maio de 2013 às 12:01

    Certo

    "Dessa forma, torna-se responsabilidade da escola desenvolver nos alunos habilidades que os preparem a enfrentar situações inusitadas e a solucionar problemas para os quais não há resposta pronta."

    Dessa forma -> Está dando sequência a idéia do texto. 

  • Pessoal, devemos nos atentar para a sequência logica existente dentro do âmbito educacional, ou seja, a preparação para a vida profissional, primeiramente, se inicia na escola (fundamental), posteriormente nas universidades (superior) e por fim temos a vida profissional. Portanto, é um ciclo LÓGICO de preparação.

    Resumidamente:

    ESCOLA>UNIVERSIDADE>VIDA PROFISSIONAL.

    Força e Honra! Pertenceremos!

  • VALEU PELO RESUMO felipe solano!

  • Eu só sei que nada sei... kkkkkk

  • Na verdade, a banca CESP só quer saber se tem uma sequência lógico no texto (interpretação), e esquece o enunciado da questão.

  • Na verdade, a banca CESP só quer saber se tem uma sequência lógico no texto, e esquece o enunciado da questão.

  • Interpretação Textual (SEARA DO PORTUGUÊS), VOCÊS ESTÃO FAZENDO PROVA DE RLM, SAQUEM O PEGA DA QUESTÃO.

    Sequência Lógica.

    A intenção da questão é justamente ludibriar você.

  • Achei a questão tranquila, e discordando suavemente dos colegas acima, pode depreender-se do texto as informações para dar como gabarito correto na questao baseado no seguinte trecho:

    conclui assim que a escola tem a responsabilidade de assim o fazer

    '...exige não só

    o domínio de conhecimentos específicos mas também a

    capacidade de adaptação rápida e assimilação de novas

    informações de um mundo em constante transformação"

  • Gabarito Correto.

    O texto diz que: quanto mais profundo e extenso for o conhecimento do aluno

    sobre o conteúdo, mais preparado ele estará para prosseguir no

    ensino universitário e, portanto, melhor será o seu desempenho

    acadêmico ou profissional.

    A questão diz que: torna-se responsabilidade da escola desenvolver nos alunos habilidades que os preparem a enfrentar situações inusitadas e a solucionar problemas para os quais não há resposta pronta.

    Minha conclusão é: Não existe outra coisa que prepare uma pessoa para universidade além de uma escola.

    Pensei assim e acertei. Pois a base para enfrentar os desafios na faculdade vem da escola.

    Bons estudos!✌

  • CESPE não é de DEUS!!!!

  • Tem gente procurando pelo em ovo. :)


ID
117256
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O perfil do profissional, nos tempos atuais, exige não só
o domínio de conhecimentos específicos mas também a
capacidade de adaptação rápida e assimilação de novas
informações de um mundo em constante transformação. Essa
constatação altera a dinâmica do processo ensino-aprendizagem
que privilegia o ensino de conteúdos, partindo do pressuposto de
que, quanto mais profundo e extenso for o conhecimento do aluno
sobre o conteúdo, mais preparado ele estará para prosseguir no
ensino universitário e, portanto, melhor será o seu desempenho
acadêmico ou profissional.

Em cada um dos itens a seguir, julgue se o trecho apresentado
constitui uma seqüência lógica das idéias apresentadas no texto
acima.

Apesar disso, o conhecimento é entendido como o que muitos denominam simplesmente saber. A habilidade refere-se ao saber fazer, transcendendo a mera ação motora. O valor se expressa no saber ser, na atitude relacionada com o julgamento da pertinência da ação, com a qualidade do trabalho, a ética do comportamento, a convivência participativa e solidária e outros atributos humanos, tais como a iniciativa e a criatividade.

Alternativas
Comentários
  • Pra mim isso é questão de interpretação, e não de lógica . 

  • Não consegui visualizar o erro da questão, já que o mero conhecimento embora seja essencial não é suficiente, ou seja, a iniciativa e a criatividade são elementos que colocarão em prática determinado conhecimento. Resumindo... não basta ter apenas o QI, porque o que diferencia o ser humano em comportamentos e atitudes que irão refletir sua postura frente ao mercado de trabalho está na inteligência emocial = QE.
  • Olá pessoal

    Também achei de início que a questão estava certa, dando um voto positivo ao meu colega anterior, não enchergando nenhum erro na questão, mas na verdade é uma questão ERRADA.

    O termo "Apesar disso..." torna a sequência da frase errada, pois na verdade a sequência proposta pela questão condiz com a realidade e ideia do primeiro texto, ou seja, deveria ter-se usado a expressão "Além disso" ou "Assim" ou "Desta forma" dando sequência a tal ideia, e NÃO "Apesar disso".

    Abraços a todos os guerreiros colegas!!!! DEUS É FIEL!
  • Pessoal,

    prestem bem atenção, o CESPE vai sempre fornecer questões que possuem um conteúdo aceitável pelo leitor, a banca diz aquilo que o leitor quer ler, aquilo que entendemos como correto, como prudente. Todavia, é preciso comparar a questão fornecida com o texto, pois se a questão extrapolar, contradizer ou reduzir o que o texto expõe, ela será tida como errada! Trata-se de uma pegadinha! Isso é matemática e não filosifia... aqui 2+2=4... Logo, não viajem muito nesse tipo de questão, olhem e analisem se o que a questão diz esta "estritamente" dito no texto, não ampliem a interpretação porque vc acha que a questão tem fundamento filosófico, religioso, cultural ou moral...

    Bons estudos!
  • Acertei a questão talvez por eu ter feito a interpretação do texto e não de RLM srsrsrs. O texto fala sobre "domínio de conhecimentos e capacidade de adaptação e assimilação de novas informações". Nada tem a ver com o "saber ser" ou "saber fazer" que o texto abaixo citou.

  • Excelente contribuição Marc, mas "enchergando" foi osso

  • "Apesar disso, o conhecimento é entendido como o que muitos denominam simplesmente saber."

    Não tem como ser um simples saber, alguém que já iniciou uma graduação sabe disso rsrs.

    Interpretei assim rsrs. Qualquer erro pode ajudar.

    "quanto mais profundo e extenso for o conhecimento do aluno

    sobre o conteúdo, mais preparado ele estará para prosseguir no

    ensino universitário e, portanto, melhor será o seu desempenho

    acadêmico ou profissional."

  • Resposta: Errado

    Além de extrapolar o texto a conjunção adversativa "apesar de" introduz oração que expressa ideia oposta à anterior. O que não se observa, uma vez que as duas sentenças compartilham o mesmo ponto de vista (uma complementando a outra).

    Força!


ID
117259
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O perfil do profissional, nos tempos atuais, exige não só
o domínio de conhecimentos específicos mas também a
capacidade de adaptação rápida e assimilação de novas
informações de um mundo em constante transformação. Essa
constatação altera a dinâmica do processo ensino-aprendizagem
que privilegia o ensino de conteúdos, partindo do pressuposto de
que, quanto mais profundo e extenso for o conhecimento do aluno
sobre o conteúdo, mais preparado ele estará para prosseguir no
ensino universitário e, portanto, melhor será o seu desempenho
acadêmico ou profissional.

Em cada um dos itens a seguir, julgue se o trecho apresentado
constitui uma seqüência lógica das idéias apresentadas no texto
acima.

Nesse cenário, a aprendizagem de conteúdos requer, cada vez mais, o desenvolvimento da capacidade de raciocínio, para que novas informações possam ser rapidamente assimiladas.

Alternativas
Comentários
  • "O perfil do profissional, nos tempos atuais, exige não só o domínio de conhecimentos específicos mas também a capacidade de adaptação rápida e assimilação de novas informações de um mundo em constante transformação."

    capacidade de adaptação rápida e assimilação de novas informações = relaciona-se com o desenvolvimento da capacidade de reciocínio.
  • Correto . Justificativa : ''O perfil do profissional , nos tempos atuais , exige não só o domínio de conhecimentos específicos mas também a capacidade de adaptação rápida e assimilação de novas informações de um mundo em constante transformação''


ID
117262
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O perfil do profissional, nos tempos atuais, exige não só
o domínio de conhecimentos específicos mas também a
capacidade de adaptação rápida e assimilação de novas
informações de um mundo em constante transformação. Essa
constatação altera a dinâmica do processo ensino-aprendizagem
que privilegia o ensino de conteúdos, partindo do pressuposto de
que, quanto mais profundo e extenso for o conhecimento do aluno
sobre o conteúdo, mais preparado ele estará para prosseguir no
ensino universitário e, portanto, melhor será o seu desempenho
acadêmico ou profissional.

Em cada um dos itens a seguir, julgue se o trecho apresentado
constitui uma seqüência lógica das idéias apresentadas no texto
acima.

É certo afirmar, portanto, que só tem competência aquele que constitui, articula e mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros mas também inusitados em seu campo de atuação. Assim, poucos agem eficazmente diante do inesperado e do inabitual, superando a experiência acumulada transformada em hábito e liberando-se para a criatividade e a atuação transformadora.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Questão trata-se de interpretação de texto, onde fica configurado o erro no trecho abaixo;

    É certo afirmar, portanto, que só tem competência aquele que constitui, articula e mobiliza valores, conhecimentos e habilidades... Contudo outras pessoas podem ter competência. Vale ressaltar que o Cespe utiliza muito essas expressões SÓ, EXATAMENTE, EXCLUSIVO. Cuidado!

    Bons estudos.
  • Esse é o meu medo, misturar raciocínio lógico com interpretação de texto.
  • Questão fácil. falta  de coerência.
  • EXTRAPOLAÇÃO DA IDEIAS DO TEXTO.


  • Na epoca de 2004 o examinador tinha acabado de fazer o curso de RLM so pode meu ....exagero demais na questao 

  • O trecho "poucos agem eficazmente diante do inesperado" não constitui uma sequência lógica das idéias apresentadas no texto.

    A sequência lógica está aberta tanto para interpretação quanto para compreensão de texto, mas o trecho acima diz algo que não está no texto, nem pode ser deduzido.

    Sequência lógica é quando podemos dizer que é VERDADEIRO ou FALSO, nesse caso, não sei dizer se poucos agem eficazmente diante do inesperado.

     

  • "só tem competência aquele que constitui, articula e mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros mas também inusitados em seu campo de atuação" - Sentença abertar

  • eu não posso concluir que só uma parte faz isso já que o texto fala do todo.


  • INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

    GABARITO = ERRADO

    PC/PF

    DEUS

  • Proposições categóricas => Todo (Qualquer), nenhum (Todo não é), algum é, algum não é.

    Poucos agem = Alguns agem.

    Só tem competência aqueles que.... = Todo competente é aquele que constitui, articula e mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros mas também inusitados em seu campo de atuação.

    A = competente.

    B = aquele que constitui, articula e mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros mas também inusitados em seu campo de atuação.

    Todo A é B equivale a: Algum A é B; A é parte de B; A é subconjunto de B; B é super conjunto de A; A está contido em B; B contém A; B é o universo de A, logo.

    Algum competente é aquele que constitui, articula e mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros mas também inusitados em seu campo de atuação.

    Obs: Nenhum A é B equivale a: Nenhum B é A; Todo A não é B; Todo B não é A. A e B serão conjuntos disjuntos.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  • DIABO de questão CHATA...

    Mas essa de... "Só tem competência..." acabei acertando!!! Espero que no dia da prova eu também não cai nas armadilhas "Cespiana"

  • Essa conclusão extrapola as informações do texto. ;)

  • Questão de 2004, muito atual para 2021. CEBRASPE à frente de tudo e de todos, aquele que acompanhar será aprovado.


ID
117265
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma noção básica da lógica é a de que um argumento é composto
de um conjunto de sentenças denominadas premissas e de uma
sentença denominada conclusão. Um argumento é válido se a
conclusão é necessariamente verdadeira sempre que as premissas
forem verdadeiras. Com base nessas informações, julgue os itens
que se seguem.

Toda premissa de um argumento válido é verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Na lógica, o estudo dos argumentos não leva em conta a verdade ou a falsidade das premissas que compõem o argumento, mas tão somente a validade deste.Um argumento será considerado válido quando a sua conclusão for uma consequência obrigatória do seu conjunto de premissas, mesmo que essas premissas sejam falsas. Por isso, nem toda premissa de um argumento válido será verdadeira.O argumento poderá ser válido se a sua construção estiver perfeita, Mesmo que a conclusão seja falsa.De outra forma, mesmo que a conclusão seja verdadeira, não necessariamente o argumento será válido.A validade do argumento: todo cachorro é verde, e tudo que é verde é vegetal, logo todo cachorro é vegetal, poderá ser verificada da seguinte forma:A - Todo cachorro é verdeB - Todo verde é vegetalC - Logo todo cachorro é vegetalDiagrama de Venn (C(B(A)))Pelo diagrama acima, verifica-se que a conclusão é o resultado necessário das premissas.Logo, mesmo que as premissas sejam absurdas, se a conclusão for a consequência lógica das premissas, o argumento será considerado válido.fonte: http://estouconcursando.blogspot.com/2009_09_01_archive.html
  • Toda premissa de um argumento válido DEVE SER CONSIDERADA/ADMITIDA COMO verdadeira.

    s premissas e a própria conclusão poderão ser visivelmente falsas (e até absurdas!), e o argumento, ainda assim, será considerado válido. Isto pode ocorrer porque, na Lógica, o estudo dos argumentos não leva em conta a verdade ou a falsidade das premissas que compõem o argumento, mas tão somente a validade deste.
    o que vale é a construção, e não o seu conteúdo! Ficou claro? Se a construção está perfeita, então o argumento é válido, independentemente do conteúdo das premissas ou da conclusão!

    Num raciocínio dedutivo (lógico), não é possível estabelecer a verdade de sua conclusão se as premissas não forem consideradas todas verdadeiras. Determinar a verdade ou falsidade das premissas é tarefa que incumbe à ciência, em geral, pois as premissas podem referir-se a qualquer tema, como Astronomia, Energia Nuclear, Medicina, Química, Direito etc., assuntos que talvez desconheçamos por completo! E ainda assim, teremos total condição de averiguar a validade do argumento!
  • Errado.

    Complementando de forma objetiva e direta.

    Argumento Válido: É o argumento que pode ter premissas verdadeiras ou falsas e a conclusão VERDADEIRA ou FALSA

    Argumento não Válido: É o argumento que pode ter premissas verdadeiras ou falsas e a conclusão VERDADEIRA e FALSA simultaneamente.

    Bons estudos
  • O argumento lógico é um conjunto de premissas que resultam em uma conclusão (P1, P2,..., Pn => C). Essa relação entre premissas e conclusão é uma implicação lógica; por isso, para o argumento ser validado, é necessário que a relação entre a premisa e a conclusão seja verdadeira. 
    Na tabela abaixo, temos as possíveis situações para nosso argumento ser válido:
    PREMISSA (P) CONCLUSÃO (C) P => C VERDADEIRA VERDADEIRA VÁLIDO FALSA VERDADEIRA VÁLIDO FALSA FALSA VÁLIDO Dessa forma, podemos ter premissas verdadeiras ou falsas como também podemos ter conclusões verdadeiras ou falsas.
    Nosso argumento NÃO será válido no caso de PREMISSA verdadeira e CONCLUSÃO falsa. 
    Assim, se tivermos PREMISSAS FALSAS independentemente da valoração (V ou F) da conclusão teremos um ARGUMENTO VÁLIDO; e se a CONCLUSÃO for VERDADEIRA, independentemente da premissa ser verdadeira ou falsa, o ARGUMENTO também será VÁLIDO
    Agora sim, vamos para a questão: 
    Questão: Toda premissa de umargumento válido é verdadeira. 
    Resolução: Errado. Pois podemos ter premissa verdadeira e conclusão falsa. Nesse caso, o argumento não será válido. 
    Fonte: Livro Raciocínio Lógico - Teoria e Treinamento Prático - Prof. Bruno Villar. 
  • errado! Mesmo uma premissa sendo absurda pode gerar um argumento válido.

  • ERRADO!

    Pode ser VERDADEIRO ou FALSO, esse resultado vai depender da CONCLUSÃO.

    EX. Pode ocorrer do resultado ser FALSO e o ARGUMENTO SER VÁLIDO.

     

    Espero ter ajudado.

    Deus ilumine vcs.

  • ERRADO. Não necessariamente as premissas são verdadeiras. Entretanto, se as premissas forem verdadeiras, a conclusão tem de ser verdadeira.

  • Depende do resultado da conclusao

  • ERRADO

    O argumento pode ser válido mesmo tendo premissas falsas.

    Ex. P --> Q (basta que P seja falso para o argumento ser válido).

    É o famoso Vera Fisher. (se --> então só será um argumento invalido se for V F).

  • exemplo

    todo gato voa e jerry é um gato, logo jerry voa

    repare:

    gato não voa(premissa F)

    jerry não é um gato(no desenho ele é o rato,portanto premissa falsa)

    logo jerry voa (mas a conclusão faz sentido, apesar de ser TBM falsa)

    ou seja temos premissas falsas que deduzem uma conclusão falsa, entretanto váida, pois podemos concluir isso.

  • Há uma lógica nas definições. A conclusão deve decorrer de suas premissas.

    Um argumento será considerado válido quando sua conclusão for verdadeira e todas as suas premissas forem verdadeiras; ou quando sua conclusão for falsa e, pelo menos, uma de suas premissas também for falsa.

    Um argumento será considerado inválido quando sua conclusão for verdadeira e, pelo menos, uma de suas premissas for falsa; ou quando sua conclusão for falsa e todas as suas premissas forem verdadeiras.

    Fineza notificar erros via mensagens.

  • Minhas nossa como era fácil passar nessa época

  • ERRADO

    Existem 3 situações em que o argumento é válido:

    • Premissas verdadeiras e conclusão verdadeira;

    • Premissas falsas e conclusão verdadeira.

    • Premissas falsas e conclusão falsa;

  • Qualquer questão teórica que misture os termos "Válido" com "Verdadeiro" e "Inválido" com "Falso" é ERRADA.

    Jhoni Zini

  • Como eu queria que as provas hoje fossem assim ...


ID
117268
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma noção básica da lógica é a de que um argumento é composto
de um conjunto de sentenças denominadas premissas e de uma
sentença denominada conclusão. Um argumento é válido se a
conclusão é necessariamente verdadeira sempre que as premissas
forem verdadeiras. Com base nessas informações, julgue os itens
que se seguem.

Se a conclusão é falsa, o argumento não é válido.

Alternativas
Comentários
  • Na lógica, o estudo dos argumentos não leva em conta a verdade ou a falsidade das premissas que compõem o argumento, mas tão somente a validade deste.Um argumento será considerado válido quando a sua conclusão for uma consequência obrigatória do seu conjunto de premissas, mesmo que essas premissas sejam falsas. Por isso, nem toda premissa de um argumento válido será verdadeira.O argumento poderá ser válido se a sua construção estiver perfeita, Mesmo que a conclusão seja falsa.De outra forma, mesmo que a conclusão seja verdadeira, não necessariamente o argumento será válido.A validade do argumento: todo cachorro é verde, e tudo que é verde é vegetal, logo todo cachorro é vegetal, poderá ser verificada da seguinte forma:A - Todo cachorro é verde B - Todo verde é vegetal C - Logo todo cachorro é vegetalDiagrama de Venn (C(B(A)))Pelo diagrama acima, verifica-se que a conclusão é o resultado necessário das premissas.Logo, mesmo que as premissas sejam absurdas, se a conclusão for a consequência lógica das premissas, o argumento será considerado válido.fonte: http://estouconcursando.blogspot.com/2009_09_01_archive.html
  • Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legítimo ou bem construído), quando a sua conclusão é uma conseqüência obrigatória do seu conjunto de premissas.
    Veremos em alguns casos que as premissas e a própria conclusão poderão ser visivelmente falsas (e até absurdas!), e o argumento, ainda assim, será considerado válido. Isto pode ocorrer porque, na Lógica, o estudo dos argumentos não leva em conta a verdade ou a falsidade das premissas que compõem o argumento, mas tão somente a validade deste.
    o que vale é a construção, e não o seu conteúdo! Ficou claro? Se a construção está perfeita, então o argumento é válido, independentemente do conteúdo das premissas ou da conclusão!
  • PREMISSA   ->   CONCLUSÃO   =   ARGUMENTO

    a) Verdadeira   ->     Falsa*              =   ARGUMENTO INVÁLIDO
    b) Verdadeira   ->     Verdadeira      =   ARGUMENTO VÁLIDO
    c) Falsa             ->     Verdadeira      =   ARGUMENTO VÁLIDO
    d) Falsa             ->     Falsa*              =   ARGUMENTO VÁLIDO

    * A questão diz que se a conclusão é falsa o argumento é inválido, mas essa afirmação está ERRADA, pois se a premissa for falsa e a conclusão também (caso da letra ´d´) o argumento será válido.

    Exemplo:

    Se chove molha a roupa do varal.

    Premissa: "se chove"  

    Conclusão: "molha a roupa do varal"


    APLICANDO-SE:

    Premissa falsa  ->  Conlusão falsa   =  ARGUMENTO VÁLIDO

    "se não chove"  então  "não molha a roupa do varal" = ARGUMENTO VÁLIDO


    * A ASSERTIVA ESTÁ ERRADA POIS A CONCLUSÃO PODE SER FALSA E MESMO ASSIM O ARGUMENTO SER VÁLIDO (BASTA QUE A PREMISSA TAMBÉM SEJA FALSA).
  • O argumento lógico é um conjunto de premissas que resultam em uma conclusão (P1, P2,..., Pn => C). Essa relação entre premissas e conclusão é uma implicação lógica; por isso, para o argumento ser validado, é necessário que a relação entre a premisa e a conclusão seja verdadeira. 
    Na tabela abaixo, temos as possíveis situações para nosso argumento ser válido:
    PREMISSA (P) CONCLUSÃO (C) P => C
    VERDADEIRA VERDADEIRA VÁLIDO
    FALSA VERDADEIRA VÁLIDO
    FALSA FALSA VÁLIDO
    Dessa forma, podemos ter premissas verdadeiras ou falsas como também podemos ter conclusões verdadeiras ou falsas.
    Nosso argumento NÃO será válido no caso de PREMISSA verdadeira e CONCLUSÃO falsa. 
    Assim, se tivermos PREMISSAS FALSAS independentemente da valoração (V ou F) da conclusão teremos um ARGUMENTO VÁLIDO; e se a CONCLUSÃO for VERDADEIRA, independentemente da premissa ser verdadeira ou falsa, o ARGUMENTO também será VÁLIDO
    Agora sim, vamos para a questão: 
    Questão: Se a conclusão é falsa, o argumento não é válido. 
    Resolução: Errado. Pois podemos ter premissa falsa e a conclusão falsa. Nesse caso, o argumento válido. 

    Fonte: Livro Raciocínio Lógico - Teoria e treinamento prático - Bruno Villar. 
  • Errado! A conclusão pode ter conteúdo falso e isso não necessariamente redundará em um argumento valido.

  • errado - quando ocorrer implicação simples (p->q), o argumento é invalido se a proposição for V e a conclusao falsa.Conclusao falsa com proposição falsa gera argumento verdadeiro

  • Se as premissas forem falsas a conclusão poderá ser falsa também.

     
        PREMISSA    ->    CONCLUSÃO  =   ARGUMENTO


    a) Verdadeira     ->     Falsa                =   ARGUMENTO INVÁLIDO
    b) Verdadeira     ->     Verdadeira       =   ARGUMENTO VÁLIDO
    c) Falsa              ->     Verdadeira       =   ARGUMENTO VÁLIDO
    d) Falsa              ->     Falsa                =   ARGUMENTO VÁLIDO
     

  • Se a premissa for verdadeira e a conclusão for falsa, o argumento é inválido.

  • Primeiro devemos saber que:

    Argumento Lógico: É um conjunto de proposições, chamdas premissas.

    O conjunto de premissas tem como conseguência uma determinada conclusão.

    Para analisar a validade de um argumento, deve-se supor que premissas sejam verdadeiras, mesmo que isso seja totalmente falso na realidade humana. O que deve ser analisado é unicamente o valor dos argumentos.

    -

    Dado isso, ao avaliar a validade do argumento,

    consideramos as premissas verdadeiras.

    Se isso fizer com que a conclusão também seja Verdadeira, o argumento é Válido.

    Se for possível termos premissas verdadeiras e a conclusão ser falsa, o argumento é Inválido.

    -

    O que deve ser observado no caso dessa questão é que, para um argumento Válido, há a possibilidade de a conclusão ser falsa quando se toma que uma das premissas seja falsa.

    Nesse caso, a conclusão será falsa, mesmo o argumento sendo válido.

    -

    Ex:

    Premissa 1:  Se peixe bate palma, então gato voa

    Premissa 2: Peixe bate palma (p)

    Conclusão: Gato voa. (q)

    -

    O argumento pode ser representado por:

    Premissa 1:   p  ->  q

    Premissa 2:     p

    Conclusão:      q

    -

    Na tabela verdade desse exemplo vemos que SEMPRE que todas as premissas forem verdadeiras, a conclusão será OBRIGATORIAMENTE verdadeira. Sendo, portanto, um argumento válido.

    Porém,

    há a possibildiade de a conclusão ser FALSA, por exemplo, considerando que a Premissa 1 seja falsa.

    Desta maneira, conclui-se que nem sempre a conclusão ser falsa indicará que o argumento é inválido.

     

     

     

  • Melhor jeito pra quem não consegue interpretar é montar a tabela verdade.

    Argumento é um conjunto formado por duas ou mais proposições de modo que uma delas é a conclusão e as demais, as premissas.

    Premissa -> Conclusão = Argumento

    Faz a tabela do 'então' e corre pro abraço. A tabela do então porque ao meu ver ele está na questão (Se a conclusão é falsa, (então) o argumento não é válido).

  • ERRADO. O argumento não é válido quando, ao assumir que as premissas são verdadeiras, a conclusão é falsa.

  • Gabarito: ERRADO!

    Argumento Válido: É o argumento que pode ter premissas verdadeiras ou falsas e a conclusão V ou F

    Argumento Inválido: É o argumento que pode ter premissas verdadeiras ou falsas e a conclusão V e F simultaneamente.

  • Gabarito: ERRADO!

    Argumento Válido: É o argumento que pode ter premissas verdadeiras ou falsas e a conclusão V ou F

    Argumento Inválido: É o argumento que pode ter premissas verdadeiras ou falsas e a conclusão V e F simultaneamente.

  • GABARITO: ERRADO.

    Partindo de uma conclusão falsa, podemos ter duas situações:

    - Se TODAS as premissas forem verdadeiras, então o argumento será inválido.

    - Se pelo menos uma premissa for falsa, então o argumento será válido.

    Assim, conclui-se que o item está incorreto, pois é possível existir argumento válido ainda que a conclusão seja falsa.

    Sou professor de Matemática e RLM e posto vídeos todos os dias em meu instagram com dicas e bizus dessas disciplinas. Quem quiser conferir, segue lá:

    Instagram: @profjuliocesarsantos

  • ERRADO

    O argumento pode ser válido mesmo tendo premissas falsas.

    Ex. P --> Q (basta que P seja falso para o argumento ser válido).

    É o famoso Vera Fisher. (se --> então só será um argumento invalido se for V F).

  • Não são os valores das premissas ou das conclusões que dirão se o argumento é válido ou inválido, mas sim a GARANTIA recíproca entre premissas e conclusões.

  • Qualquer questão teórica que misture os termos "Válido" com "Verdadeiro" e "Inválido" com "Falso" é ERRADA.

    Jhoni Zini


ID
117271
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma noção básica da lógica é a de que um argumento é composto
de um conjunto de sentenças denominadas premissas e de uma
sentença denominada conclusão. Um argumento é válido se a
conclusão é necessariamente verdadeira sempre que as premissas
forem verdadeiras. Com base nessas informações, julgue os itens
que se seguem.

Se a conclusão é verdadeira, o argumento é válido.

Alternativas
Comentários
  • Na lógica, o estudo dos argumentos não leva em conta a verdade ou a falsidade das premissas que compõem o argumento, mas tão somente a validade deste.Um argumento será considerado válido quando a sua conclusão for uma consequência obrigatória do seu conjunto de premissas, mesmo que essas premissas sejam falsas. Por isso, nem toda premissa de um argumento válido será verdadeira.O argumento poderá ser válido se a sua construção estiver perfeita, Mesmo que a conclusão seja falsa.De outra forma, mesmo que a conclusão seja verdadeira, não necessariamente o argumento será válido.A validade do argumento: todo cachorro é verde, e tudo que é verde é vegetal, logo todo cachorro é vegetal, poderá ser verificada da seguinte forma:A - Todo cachorro é verde B - Todo verde é vegetal C - Logo todo cachorro é vegetalDiagrama de Venn (C(B(A)))Pelo diagrama acima, verifica-se que a conclusão é o resultado necessário das premissas.Logo, mesmo que as premissas sejam absurdas, se a conclusão for a consequência lógica das premissas, o argumento será considerado válido.fonte: http://estouconcursando.blogspot.com/2009_09_01_archive.html
  • O fato de um argumento ser válido não significa que sua conclusão é verdadeira, pois pode ter partido de premissas falsas;

    Há argumentos válidos com conclusões falsas; há argumentos não válidos com conclusões verdadeiras.  Logo, a verdade ou falsidade de uma conclusão não determina a validade ou não de um argumento;

    Contudo, argumentos válidos com premissas verdadeiras são chamados argumentos consistentes e tem conclusão verdadeira.

  • Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legítimo ou bem construído), quando a sua conclusão é uma conseqüência obrigatória do seu conjunto de premissas.
    Veremos em alguns casos que as premissas e a própria conclusão poderão ser visivelmente falsas (e até absurdas!), e o argumento, ainda assim, será considerado válido. Isto pode ocorrer porque, na Lógica, o estudo dos argumentos não leva em conta a verdade ou a falsidade das premissas que compõem o argumento, mas tão somente a validade deste.
    o que vale é a construção, e não o seu conteúdo! Ficou claro? Se a construção está perfeita, então o argumento é válido, independentemente do conteúdo das premissas ou da conclusão!
  • Na argumentação devemos tomar as proposições [premissa(s) e uma conclusão] dadas como verdade, mesmo que nao sejam, e isso nos leva a uma conclusão, que até pode ser uma mentira, mas não invalida o argumento. Portanto um argumento é dito VÁLIDO quando, tomadas como verdadeira(s) a(s) premissa(s), chega-se a uma conclusão, mas sem criar contradições ou declarações erradas.
  • Livro de Bruno Villar: Possiveis situações para o orgumento ser válido

    Premissas  -     Conclusão,   Argumento
    V                             V                   VÁLIDO
    F                             V                   VÁLIDO
    F                             F                   VÁLIDO   Essa situação contradiz a questão.         
  • É só ler o enunciado, pessoal.

    " Um argumento é válido se a conclusão é necessariamente verdadeira sempre que as premissas forem verdadeiras"

    Ou seja, mesmo que a conclusão seja verdadeira, a validade do argumento ainda dependerá da veracidade das premissas
  • Questão dúbia na realidade, pois se a conclusão é verdadeira, sim o argumento é válido. Se não me respondam: quando que uma conclusão é verdadeira e que o argumento não é válido? Entenderam o que quero dizer? Mas é bom acompanhar o "raciocínio da banca. Apx
  • O pior é quando a banca se contradiz.
    Basta vermos a questão relacionada com o concurso do TC-DF de 2012 (basta filtrar), tem uma questão que envolve o mesmo raciocínio, porém a banca chegou a uma conclusão controversa, por isso, para futuras provas, é melhor considerar que;
    Um argumento só é inválido quando todas as premissas forem verdadeiras e a conclusão falsa. No restante, o argumento pode não ser consistente, porém será válido.
    Resumindo:

    Premissas---------Conclusão----Validade
    V                                V                      Válido
    F                                V                      Inconsistente, porém válido
    F                                F                      Inconsistente, porém válido
    V                                F                      INVÁLIDO (Único caso)

    Se alguém discordar, mande mp.
  • Fernando, concordo com o seu comentário. Assim como os demais colegas que se afiliam a esse entendimento. 
    Transcrevo abaixo um trecho do livro do Professor Bruno Villar. 
    O argumento lógico é um conjunto de premissas que resultam em uma conclusão (P1, P2,..., Pn => C). Essa relação entre premissas e conclusão é uma implicação lógica; por isso, para o argumento ser validado, é necessário que a relação entre a premisa e a conclusão seja verdadeira. 
    Na tabela abaixo, temos as possíveis situações para nosso argumento ser válido:
    PREMISSA (P) CONCLUSÃO (C) P => C
    VERDADEIRA VERDADEIRA VÁLIDO
    FALSA VERDADEIRA VÁLIDO
    FALSA FALSA VÁLIDO
    Dessa forma, podemos ter premissas verdadeiras ou falsas como também podemos ter conclusões verdadeiras ou falsas.
    Nosso argumento NÃO será válido no caso de PREMISSA verdadeira e CONCLUSÃO falsa. 
    Assim, se tivermos PREMISSAS FALSAS independentemente da valoração (V ou F) da conclusão teremos um ARGUMENTO VÁLIDO; e se a CONCLUSÃO for VERDADEIRA, independentemente da premissa ser verdadeira ou falsa, o ARGUMENTO também será VÁLIDO
    Agora sim, vamos para a questão: 
    Questão: Se a conclusão é verdadeira, o argumento é válido. 
    Resolução (Livro Bruno Villar): Certo. Se a CONCLUSÃO for VERDADEIRA, independente da premissa, teremos um argumento válido. 
    Gabarito CESPE: Errado. 

    Dessa forma, acabei de mandar uma mensagem para o Professor Bruno Villar para tentar justificar essa incompatibilidade de gabaritos. Assim que eu obtiver a resposta, transcrevo na íntegra. 
  • Pelos mesmos motivos do Fabio e do Fernando marquei Certo e discordo desse gabarito que nao tem como entender...
    Se alguem puder dar um exemplo de que com uma conclusao verdadeira  um argumento e' invalido eu juro que tento uma indicacao para o premio Nobel.
    tanto e' que quando verificamos uma estrutura de argumentacao e uma conclusao, a primeira coisa que fazemos para verificar se  estrutura e' valida, e' atribuir um valor invalido colocando falso na conclusao e tentando forcar verdadeiro em todas as premissas, pq essa e' a unica opcao que gera uma falacia (argumento invalido), Verdadeiro nas premissas e Falso na conclusao. Ou seja... se a conclusao for verdadeira o argumento semrpe sera valido.
    Juro que nao entendi esse gabarito
  •  Vascaíno, Leandro, devo dizer que concordo com você em grande parte. Essa questão também me estressou enormemente.

     Podemos pensar numa argumentação como sendo uma "enorme" condicional, em que as premissas P1, P2 ... Pn estão ligadas pelo conectivo "e"          ,( ^), formando sua primeira parte, já a conclusão "C" forma a 2ª parte da condicional, aquela que vem depois do "então":

      Ex:
          Se P1 e P2 e P3 ... e Pn  --->  C

     Inclusive será dessa forma que devemos representá-la na criação de uma Tabela Verdade para um dado argumento.

      Como toda condicional, haverá uma única hipótese na qual seu valor lógico será Falso:

        Quando a 1ª parte for Verdadeira e a 2ª Parte for Falsa

       Ora, a 1ª da condicional, nossa argumentação, são as premissas (P1^P2...^PN), e como estão ligadas por conjunção, conectivo "e", devem ser TODAS VERDADEIRAS para que a 1ª parte da condicional também o seja, VERDADEIRA !!!

       A conclusão, por sua vez, representa a 2ª parte da condcional e deve possuir valor lógico Falso para que a condicional também o seja.

      Daí resulta o "mantra" que enche nossos ouvidos:

      "Um argumento não é válido somente quando ocorrer de a conclusão ser falsa e as premissas serem verdadeiras"

      Essa acima, inclusive, é a justificativa apresentada pela banca CESPE para manter o gabarito da presente questão, bem como das 2 anteriores na mesma prova.

      Repare que é o mesmo que dizer que:

     Uma condicional só assume valor lógico Falso quando ocorrer de sua 2ª parte ser falsa e sua 1ª parte verdadeira

      A única coisa que fui capaz de concluir, sobre argumentos, é que as únicas afirmações válidas que podemos ter são justamente as 2 seguintes:

      1-  Um argumento é válido se aconclusão é necessariamente verdadeira sempre que as premissas forem verdadeiras 

      2-  Um argumento não é válido somente quando ocorrer de a conclusão ser falsa e as premissas serem verdadeiras

       
    Qualquer coisa distinta disso não seria validada. Até porque no próprio enunciado está presente a 1ª afirmativa acima e a questão 49 "simplifica" essa afirmativa.

      Podemos também reparar que os MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DE ARGUMENTOS emergem justamente das duas afirmativas acima.

       1- A 1ª afirmativa dá origem ao Método das Premissas Verdadeiras
       2- A 2ª afirmativa dá origem ao Método da Conclusão Falsa

       Concordo com o Leandro no tocante a não conhecermos nenhuma argumentação que possua conclusão 
    verdadeira  e que não seja válida, mas parece que os "axiomas" se restrigem apenas aos 2 acima, em vermelho.
  • Gabarito ERRADO

    O Argumento Lógico segue a tabela da Condicional. Logo na hipótese de Premissa Verdadeira e Conclusão Falsa teremos situação de Argumento NÃO váçido. Mas, se a CONCLUSÃO É VERDADEIRA independentemente do valor das premissas o Argumento será válido:

    FV = V
    VV = V

    De acordo ainda com o Prof. Bruno Villar do CERS em seu livro Raciocínio Lógico Teoria e Prática, pg. 133: "CERTO. se a CONCLUSÃO É VERDADEIRA independentemente das premissas, teremos um argumento válido."
  • Pessoal,

    De acordo com explicações do professor Joselias, o argumento só será NÃO-VÁLIDO quando ele tiver a possibilidade de as premissas assumirem valor verdadeiro e a colclusão assumir valor falso.

    segundo ele:

    PREMISSA VERDADEIRA E CONCLUSÃO VERDADEIRA,  ARGUMENTO VÁLIDO OU NÃO VÁLIDO,

    PREMISSA FALSA E CONCLUSÃO VERDADEIRA,  ARGUMENTO VÁLIDO OU NÃO VÁLIDO,

    PREMISSA FALSA E CONCLUSÃO FALSA,  ARGUMENTO VÁLIDO OU NÃO VÁLIDO,

    PREMISSA VERDADEIRA E CONCLUSÃO FALSA,  ARGUMENTO NÃO VÁLIDO,

    ASSIM, não podemos afirmar nada com o valor apenas da colclusão.
  • A validade de um argumento depende da real veracidade ou falsidade das suas premissas e de suas conclusões. No entanto, apenas o argumento possui uma forma lógica. A validade de um argumento não é uma garantia da verdade da sua conclusão. Um argumento válido pode ter premissas falsas e uma conclusão falsa.

    A resposta é ERRADO.

  • A conclusão só será válida quando pelo menos uma argumentação também for válida.

  • resposta do professor sem nexo e muito vaga!  parece que só queria concordar com a banca, a questão fala SE conclusão verdadeira-->argumento valido, e ele justifica: um argumento valido --pode-- ter conclusão falsa. O que isso responde a pergunta? nos comentários cada um fala uma coisa e a gente acaba que não aprende nada com a questão!!!

     

  • Monta a tabela verdade do então.

    Sabe-se que VF = F

    Sabe-se também que VV = V; FV = V; FF = V

    Então, quando a questão diz que tendo uma conclusão verdadeira, o argumento será válido, ela acerta em sua proposição.

    Incorreto seria se ela falasse que: Só há argumento verdadeiro se a conclusão for verdadeira, dado que FF = V.

    Mas, se a conclusão é sim verdadeira, o argumento será sim, válido.

  • ERRADO. Se a conclusão é verdadeira quando as premissas são falsas, nada se pode afirmar sobre a validade do argumento

  • Um argumento é válido se a conclusão é necessariamente verdadeira sempre que as premissas forem verdadeiras.

    Se a conclusão é verdadeira, o argumento é válido? não necessariamente!

    MAS SE um argumento é válido... a conclusão é necessariamente verdadeira sempre que as premissas forem verdadeiras.

  • Subjetiva essa questão,pois, o enunciado não fala de necessariamente valido entao o examinador pode dar o resultado que quiser

  • Na minha opinião isso é uma pegadinha. Argumento são válidos se consiste numa conclusão verdadeira sempre que as promissas forem todas verdadeiras. Argumentos são inválidos quando as premissas verdadeiras forem insuficientes para sustentar a verdade da conclusão. Ou seja, há possibilidades de haver argumento inválido com a conclusão verdadeira

  • Cacete! para gerar uma conclusão verdadeira ou falsa não se deve usar argumentos validos?

  • Bizu FEROZ;Qualquer questão que misturar Verdade com Válido ou Falso com Inválido pode marcar a questão como ERRADA!!!!

  • Se a conclusão é verdadeira, (→) o argumento é válido ( Gente, isso aqui é uma premissa!!!)

    P →Q = v→v = V

    f→f = V

    V→F= F

    Obs. Veja que em uma delas será falsa !!!

  • ISSAI 100

    As auditorias operacionais são, normalmente, trabalhos de relatório direto. Nos trabalhos de relatório direto, é o auditor quem mensura ou avalia o objeto de acordo com os critérios. O auditor seleciona o objeto e os critérios, levando em consideração risco e materialidade.

  • ISSAI 100

    As auditorias operacionais são, normalmente, trabalhos de relatório direto. Nos trabalhos de relatório direto, é o auditor quem mensura ou avalia o objeto de acordo com os critérios. O auditor seleciona o objeto e os critérios, levando em consideração risco e materialidade.

  • ISSAI 100

    As auditorias operacionais são, normalmente, trabalhos de relatório direto. Nos trabalhos de relatório direto, é o auditor quem mensura ou avalia o objeto de acordo com os critérios. O auditor seleciona o objeto e os critérios, levando em consideração risco e materialidade.

  • ISSAI 100

    As auditorias operacionais são, normalmente, trabalhos de relatório direto. Nos trabalhos de relatório direto, é o auditor quem mensura ou avalia o objeto de acordo com os critérios. O auditor seleciona o objeto e os critérios, levando em consideração risco e materialidade.

  • Se a conclusão é verdadeira e os argumentos são falsos, então os argumentos são inválidos.

    Se a conclusão é verdadeira e os argumentos são verdadeiros, então os argumentos são válidos

    O próprio texto da questão afirma "Um argumento é válido se a conclusão é necessariamente verdadeira sempre que as premissas forem verdadeiras"

    (também errei a questão)

  • GAB.: ERRADO.

    É possível existir argumento válido ainda que a conclusão seja falsa.

    Partindo de uma conclusão falsa, podemos ter duas situações:

    • Se TODAS as premissas forem verdadeiras, então o argumento será inválido.
    • Se pelo menos uma premissa for falsa, então o argumento será válido.
  • Qualquer questão teórica que misture os termos "Válido" com "Verdadeiro" e "Inválido" com "Falso" é ERRADA.

    Jhoni Zini

  • caiu PF 2021.

    LÓGICA ARGUMENTATIVA = VALIDADE DE ARGUMENTOS = ANÁLISE DE ESTRUTURA = VÁLIDO X INVÁLIDO

    LÓGICA PROPOSICIONAL = VERACIDADE DE PROPOSIÇOES = ANÁLISE DE CONTEÚDO = VERDADEIRO X FALSO

  • Gabarito errado.

    PREMISSA  ->  CONCLUSÃO  =  ARGUMENTO

    a) Verdadeira  ->    Falsa            =  ARGUMENTO INVÁLIDO

    b) Verdadeira  ->    Verdadeira     =  ARGUMENTO VÁLIDO

    c) Falsa      ->    Verdadeira     =  ARGUMENTO VÁLIDO

    d) Falsa      ->    Falsa        =  ARGUMENTO VÁLIDO


ID
117274
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma noção básica da lógica é a de que um argumento é composto
de um conjunto de sentenças denominadas premissas e de uma
sentença denominada conclusão. Um argumento é válido se a
conclusão é necessariamente verdadeira sempre que as premissas
forem verdadeiras. Com base nessas informações, julgue os itens
que se seguem.

É válido o seguinte argumento: Todo cachorro é verde, e tudo que é verde é vegetal, logo todo cachorro é vegetal.

Alternativas
Comentários
  • Silogismo

    Todo e Todo = prevalece o TODO e não pode aparecer a expressão comum.
    Todo e Nenhum = prevalece o Nenhum e não pode aparecer a expressão comum.
    Todo e Algum = prevalece o Algum e não pode aparecer a expressão comum.
    Algum e Nenhum = prevalece Algum Não, e não pode aparecer a expressão comum.

    Todo cachorro é verde, e tudo que é verde é vegetal
    Verde = expressão comum.
    logo: TODO cachorro é vegetal.
  • Por mais absurdo que seja os argumentos, inclusive a conclusão, não se pode dizer que o argumento não é válido, pois os estudo proposicional idepende da veracidade.

    Na verdade, o que importa é a contrução dos argumentos, se ele é correto ou não, NÃO DEFINE A SUA VALIDADE!

  • A forma que acho mais fácil de resolver essa questão é através de conjuntos:

    Todo cachorro é verde - o conjunto CACHORRO está dentro do conjunto VERDE

    Tudo que é verde é vegetal - o conjunto VERDE está dentro do conjunto  VEGETAL.

    Logo, todo cachorro é vegetal - o conjunto CACHORRO está dentro do conjunto VERDE, que está dentro do conjunto VEGETAL, logo todo cachorro é VEGETAL.

  • QUESTÃO C

    Vejamos as proposições:
    P = Todo cachorro é verde - FALSA
    Q = Tudo que é verde é vegetal - FALSA
    R = Logo todo cachorro é vegetal (implicação)

    Dada as duas proposições temos:

    TABELA-VERDADE (PROPOSIÇÃO CONDICIONAL): uma proposição condicional P --> Q (se P, então Q) tem valor "F" apenas quando P tem valor 'V" e Q tem valor "F". Nos outros casos, P --> Q tem valor lógico "V".


    Como as duas proposições acima são falsas, logo, o seu valor lógico será verdadeiro.






     
  • Certo.

    Mnemônico

    Toda vez que aparecer as seguintes premissas com a respectiva conclusão, sempre será um argumento válido, conforme abaixo;

    Todo A é B
    Todo B é C

    Logo todo A é C


    sempre será válido, basta memorizar.
  • Apesar dos comentários acima, se liguem aqui.

    A justificativa da banca para manter a questão foi a seguinte:
    ITEM 50 – mantido, pois um argumento é válido, pois a conclusão é verdadeira sempre que as premissas
    forem verdadeiras.


    Vamos montar um exemplo aqui demostrando que a questão poderia ser anulada:

    Premissa 1:      X(F) --> Y(F)         =(V) 
    Premissa 2:      Y(F) --> Z(F)          =(V) 
    Premissa 3:    ~Z(V) --> ~K(V)      =(V) 
    Conclusão:       X(F)                          =(F) 

    As premissas são todas verdadeiras e a conclusão é falsa resultando em um argumento inválido. E ai???


  • Nem precisa fazer a simbolização, basta saber que quando a questão te pergunta se é VÁLIDO/ INVALIDO tal argumento, ela se refere à ESTRUTURA LÓGICA. (que nesse caso tá perfeita)

    E quando pergunta se é VERDADEIRO/FALSO, se refere ao CONTEÚDO.

    (que nesse caso estaria errada, pois, dizer que todo cachorro é vegetal, é coisa de doido)

    Logo, uma leitura rápida já mata a questão.

  • correto:

    p = Todo cachorro é verde(FALSO)

    q = tudo que é verde é vegetal (falso)

    F->F = V

    p->q = logo todo cachorro é vegetal (V).

  • O argumento só será inválido quando houver premissas verdadeiras com conclusão falsa.


        PREMISSA    ->    CONCLUSÃO  =   ARGUMENTO

    a) Verdadeira     ->     Falsa                =   ARGUMENTO INVÁLIDO
    b) Verdadeira     ->     Verdadeira       =   ARGUMENTO VÁLIDO
    c) Falsa              ->     Verdadeira       =   ARGUMENTO VÁLIDO
    d) Falsa              ->     Falsa                =   ARGUMENTO VÁLIDO

  • Coesão ok + coerência nenhuma = RLM

  • Olá galera!!!

     

    Resolução detalhada em vídeo no link abaixo (6'20''):

     

    https://www.youtube.com/watch?v=lXn8vXqNVTE

  • diagrama de Veen

  • CORRETO! Porém surreal. kkkkk

  • Quem elaborou essa questão fumou verde.

  • Só queria uma questão dessa na minha prova.

  • Questão também pode ser respondida por SILOGISMO HIPOTÉTICO:

    Lembrando que "todo A é B" também pode ser escrito como uma condicional "se A então B"

    Premissa 1: Se A, então B

    Premissa 2: Se B, então C

    Conclusão: Se A, então C.

    ou pelo Método da TRANSITIVIDADE CONDICIONAL:

    Premissa P1: A --> B

    Premissa P2: B --> C

    Conclusão C: A --> C

  • Época que a cespe prestava


ID
117277
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando que o Departamento de Polícia Federal (DPF) é um
órgão do Ministério da Justiça, julgue os itens a seguir.

Se fosse transformado em autarquia federal, o DPF passaria a integrar a administração indireta da União.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO!
    "As autarquias são entidades administrativas autônomas, criadas por lei específica, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio, atribuições estatais determinadas e integram a administração indireta, representando uma forma de descentralização administrativa mediante a personificação de um serviço retirado da administração centralizada." .[VP&MA]

    O DL nº 200/67, estabelece a organização da Administração Pública Federal, determinando que esta compreende :
    I – a Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios;
    II – a Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria :
    a)autarquias;
    b)empresas públicas;
    c)sociedades de economia mista;
    d)fundações públicas
  • Certo.Segundo o DL nº 200/67, estabelece a organização da Administração Pública Federal, determinando que esta compreende :I – a Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios;II – a Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria :a)autarquias;b)empresas públicas;c)sociedades de economia mista;d)fundações públicas.
  • Vale lembrar que além das autarquias, existem mais outras quatro pessoas jurídicas integrantes da administração pública indireta: empresas públicas, sociedades de economia mista, CONSÓRCIOS PÚBLICOS e fundações públicas.
  • Está correta a questão, pois autarquia Federal faz parte da Administração indireta.
  • Olá pessoal,

    É do conhecimento de todos que um órgão pode ser transformado em autarquia, dependendo apenas de lei. Ocorre que o DPF é uma exceção a essa regra pois é um órgão permanente, portanto não pode ser extinto, nem transformado em autarquia (fundamento: artigo 144, §1º, da CRFB/88).

    Por este motivo esssa questão é passível de anulação, ou pelo menos de recurso.

    Abraços

     

  • Com relação ao comentário do colega acima, devemos nos atentar ao comando da questão e não extrapolar o que esta sendo pedido.
    O examinador colocou apenas uma situação hipotética "Se fosse transformado ..."

  • aproveitando o comentário da Talita, uma professora nos alertou para isto, às vezes, quem sabe mais do que a questão pede, fica se pergutando "e se, e se,e se", daí, por saber mais que quem estudou somente o básico, acaba errando.
  • Certo.

    Mnemônico

    Administração Direta
    Conj. Órgãos Pod.Exec. Administração Indireta
    Criados pelo Estado União – territórios Autarquia Estados Fundação pública DF Empresa Pública Municípios Sociedade de economia mista Todas possuem Personalidade Pública do direito público Pessoas Jurídicas de direito público e privado Capacidade Administrativa e Política – gerencia seus quadros e elabora leis Capacidade Administrativa – gerencia seus quadros











    Conforme o quadro acima se o DPF, fosse transformado em autarquia federal, passaria a integrar a Admção Indireta da União, por ser autarquia federa.
  • Se fosse transformado em Autarquia federal, o DPF passaria a integrar a Administração Indireta da União.
     
    O Departamento de Polícia Federal é um órgão do Ministério da Justiça. O Ministério da Justiça, por sua vez, faz parte da estrutura orgânica da União, de sua Administração Direta.
     
    No entanto, não há vedação de a União, ao lado da Administração Direta, atuar por intermédio da Administração Indireta.
     
    As seguintes pessoas administrativas integram a Administração Indireta: Fundações, Sociedades de economia mista, Empresas públicas e Autarquias.
     
    Assim, se o DPF fosse transformado em autarquia, pessoa jurídica de Direito Público, passaria a integrar, de fato, a Administração Indireta.
     
    Gabarito: Certo.

    (Fonte: prof. Cyonil Borges)
  • Administração INDIRETA:

    Fundações públicas
    Autarquias
    Sociedades de economia mista
    Empresas públicas

  • Como as questões evoluíram com o tempo.

  • Antigamente as questões eram tão feias.

  • Se fosse transformado em autarquia federal, o DPF passaria a integrar a administração indireta da União.

    CERTO

    Ø Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

    Está representada pelo M.E.D.U

    São entes políticos que:

    ·        AUTONOMIA POLÍTICAà Capacidade de Legislar em seu território;

    ·        AUTONOMIA ADMINISTRATIVAà Capacidade de Auto Organizar-se;

    ·        CAPACIDADE FINANCEIRAà Capacidade de julga as próprias contas;

     

    II - A Administração Indireta é uma F.A.S.E

    São entidades políticos que:

    ·        NÃO TEM AUTONOMIA POLÍTICAà Capacidade de Legislar em seu território; As agências reguladoras não detêm o poder de definir suas próprias políticas públicas e executá-las nos diversos setores regulados.

    ·        AUTONOMIA ADMINISTRATIVAà Capacidade de Auto Organizar-se;

    ·        CAPACIDADE FINANCEIRAà Capacidade de julga as próprias contas; 

  • Considerando que o Departamento de Polícia Federal (DPF) é um órgão do Ministério da Justiça, é correto afirmar que: Se fosse transformado em autarquia federal, o DPF passaria a integrar a administração indireta da União.

  • Gab certo

    A administração direta é composta pela União, Estados, DF e municípios


ID
117280
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando que o Departamento de Polícia Federal (DPF) é um
órgão do Ministério da Justiça, julgue os itens a seguir.

Por pertencer o DPF ao Poder Executivo, os atos praticados por agentes públicos lotados nesse órgão não são sujeitos a controle legislativo, mas apenas a controles administrativo e judicial.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!!O CONTROLE INTERNO DE CADA PODER NÃO SUBSTITUI O CONTROLE EXTERNO EXERCIDO PELO PODER LEGISLATIVO, TAMPOUCO PELO JUDICIÁRIO QUE PODERÁ ATUAR QUANDO PROVOCADO. CF/88, Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
  • Errado.Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo :Diz-se externo o controle quando exercido por um Poder sobre os atos administrativos praticados por outro Poder.São exemplos de atos de controle externo :a) A sustação, pelo Congresso Nacional, de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar(CF,art.49,V);b) A anulação de um ato do Poder Executivo por decisão judicial;c) O julgamento anual, pelo Congresso Nacional, das contas prestadas pelo Presidente da República e a apreciação dos relatórios, por ele apresentados, sobre a execução dos planos de governo (CF, art.49,IX);d) A auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União sobre despesas realizadas pelo Poder Executivo federal.
  • Assertiva incorreta!

    Para "matar" esta questão, é importante lembrar do Sistema de Freios e Contrapesos (Check & Balance) no qual cada poder fiscaliza e é ficalizado pelos demais. Portanto, os agentes públicos do DPF estão sim sujeitos ao controle legislativo.

  • Ao Poder Legislativo, o texto constitucional também atribuiu a atividade de se exercer um papel fiscalizatório como diz o inciso X art. 49 da CF/88:

     

    "fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta".

     

    Esse controle efetuado pelo Poder Legislativo implica na aprovação de atos do Poder Executivo e, inclusive, no poder de investigação por meio das CPIs.

     

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (caput)

    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

     Logo, item incorreto

  • Fernando Santos, o Ministerio da Justiça pertence ao PODER EXECUTIVO.

  • Caro Fernando Santos, o Ministério da Justiça é um órgão do poder executivo e não possui vinculação com o poder judiciário.

    Cuidado nos comentários !!!!!

  • É importante lembrar do Sistema de Freios e Contrapesos no qual cada poder fiscaliza e é fiscalizado pelos demais.

    Ex: Controle externo realizado pelo Congresso Nacional (auxílio TCU).

  • é sobre fiscalização de contas do administrador.

    O DPF tem um administrador que gerencia valores repassados pela união.

  • SE É UM ORGÃO PÚBLICO E SEUS ADMINS MECHEREM COM DINHEIRO OU PATRIMÔNIO DA UNIÃO, O TCU AUXILIAR DO CONGRESSO JULGARÁ.

  • O Sistema de Freios e Contrapesos consiste no controle do poder pelo próprio poder, sendo que cada Poder teria autonomia para exercer sua função, mas seria controlado pelos outros poderes. Isso serviria para evitar que houvesse abusos no exercício do poder por qualquer dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).

    Assim, todos os poderem controlam todos os poderes

  • O Poder Legislativo Federal é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe de duas casas legislativas: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Pode-se afirmar, assim, que o Poder Legislativo Federal é bicameral.

    São funções típicas do Poder Legislativo legislar e fiscalizar.

    Conforme o art. 49, inciso X, da Constituição Federal, o Senado Federal, como componente do Congresso Nacional, tem a competência de fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo.

  • Checks and balances

  • gab e

    o poder legislativo tem uma forte função de controle!!! (juntamente com tribunal de contas), Atingindo INCLUSIVE atos políticos, os quais são extremamente discricionários.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

      Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.


ID
117283
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com referência ao direito brasileiro, julgue os itens que se
seguem.

Como o princípio da legalidade submete a administração pública às leis, o Poder Legislativo deve ser considerado hierarquicamente superior ao Poder Executivo.

Alternativas
Comentários
  • Todos os Poderes são independentes e harmônicos entre si.
  • Errado.Art. 2º, CF: São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
  • Não existe hierarquia:- entre leis federais e estaduais- entre leis ordinárias e complementares- entre poderesBons estudos.
  • Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. “É inconstitucional a criação, por Constituição estadual, de órgão de controle administrativo do Poder Judiciário do qual participem representantes de outros poderes ou entidades.” (Súmula 649.)
  • Não há Hierarquia entre poderes, uma vez que o mesmo é UNO.

  • Uma dessa não cai na minha prova...
  • NÃO EXISTE SUBORDINAÇÃO ENTRE OS PODERES, TODOS SÃO ARMÔNICOS E INDEPENDENTES ENTRE SI.
  • ESCREVER CERTO É BOM!!!!
  • minha amiga Maria, o que é escrever certo?

    as pessoas falam certo? ou seguem um padrão social da comunidade em que elas vivem?

    Infelizmente no Brasil existe um grande preconceito referente a escrita, a fala, e o entendimento, e isso que atrapalha muitos estudando quando na escola, ainda criança, os professores ao invés de cobrarem que o aluno pense e escreva com a finalidade de transmitir seu entendimento sobre o assunto, fica cobrando meras regras de gramatical, a qual não tem nenhum fundamento social, filosófico, da ciência. O único ponto que existe ciência, fato, fundamento social é a linguística. Portanto, ao invés de fazer críticas por escritas erras, passe a observar o conteúdo e a ideia que nossos amigos estudantes estão tentando transmitir para nos ajudar.

    obrigado!!!

     

  • Não há hierarquia entre os Poderes.

  • Errado, sem hierarquia, viva Isonomia.

  • Independentes e harmônicos entre si. Art 3 CRFB ninguém superior. Sendo assim não tem hierarquia. Entre os poderes.
  • Independentes e harmônicos entre si. Não há hierarquia
  • Gabarito:"Errado"

    CF,Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • Todos os atos emanados pelo Poder Público estão vinculados à Lei, independentemente do Poder (Jud., Legis, Exec.)

  • Pessoal que fazia prova da PF em 2004 era feliz e não sabia.

  • pessoal , em 2004 era como hj. toda prova tem questões de nível baixo.

    Olha o resto da prova antes de falar que tava fácil!!

  • NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE OS PODERES!

  • essa é pra nao zerar a prova

  • Que delícia fazer prova em 2004

  • Gabarito:"Errado"

    Sem hierarquia.

    CF,art. 2. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • GABARITO: QUESTÃO ERRADA

    Fonte: CF88

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • PF 2021 vai estar nesse nível de dificuldade

  • ahhhh ....eu la em 2004

  • harmônicos entre si
  • Não há hierarquia entre os poderes


ID
117286
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com referência ao direito brasileiro, julgue os itens que se
seguem.

A Polícia Federal é incompetente para investigar crimes cometidos contra sociedades de economia mista porque esse tipo de pessoa jurídica não integra a administração pública direta nem a indireta.

Alternativas
Comentários
  • Errado.As sociedades de economia Mista INTEGRAM a administração pública indireta.Súmula 556 STF: "É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista".Art. 109, CF - Aos juízes federais compete processar e julgar:I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.
  • Administração Indireta(dotadas de personalidade jurídica própria): * autarquias * empresas públicas * sociedades de economia mista * fundações públicas
  • Acredito que a questão esteja totalmente errada, tanto quanto à competencia da Policia Federal, quanto da sociedade de economia mista não integrar a adm. indireta.é importante ressaltar que a súmula 42 do STJ afirma que:"Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de enconomia mista e os crimes praticados em seu detrimento." Não obstante, o STF em sua súmula nº 517 estabeleceu que: "as sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal quando a União intervém como assistente ou opoente".Logo, a polícia competente seria a Polícia Civil
  • “É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista.” (Súmula 556)“Compete à justiça federal, em ambas as instâncias, processar e julgar as causas entre autarquias federais e entidades públicas locais, inclusive mandados de segurança, ressalvada a ação fiscal, nos termos da Constituição Federal de 1967, art. 119, § 3º.” (Súmula 511)“Compete à justiça estadual, em ambas as instâncias, processar e julgar as causas em que for parte o Banco do Brasil S.A.” (Súmula 508)
  • Colegas,O erro da questão encontra-se somente no fim do enunciado, quando ele afirma que as sociedades de economia mista (SEM) não integram a administração pública direta, nem a indireta.
    Quanto a competência da Polícia Federal, a questão está corretíssima. Esse órgão não é competente para investigar crimes contra sociedades de economia mista, conforme o Art. 144 da CF:
    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
    I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
    Nota-se que não é citada as SEMs no escopo da atuação da PF. Na verdade, trata-se da competência residual da Polícia Civil, conforme o seguinte parágrafo desse mesmo artigo:
    § 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
  • Art. 4º - A administração federal compreende:

    I - a administração direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos ministérios;

    II - a administração indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) autarquias;

    b) empresas públicas;

    c) sociedades de economia mista;

    d) fundações públicas.

    Acrescenta o Decreto, em seu artigo 5º, definições sobre estas instituições, quais sejam:

    Art. 5º - Para os fins desta lei, considera-se:

    I - autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada;

    II - empresa pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa, podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito;

    III - sociedade de economia mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, à União ou a entidade da administração indireta.

    IV - fundação pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

    Fonte: http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_id=2128

  • Empresa pública não é direta é nem indireta??kkkkkkkkk
    Cespe gostar de brincar com os candidatos.
  • Questão antiga né... Por isso o baixo nível da questão.

  • A justiça federal é incompetente, porém não porque a SEM não faz parte da adm. indireta (frisa-se que a SEM faz sim parte da adm. indireta), e sim porque compete a justiça estadual.

  • Lembrando que, em regra, SEM é caso tratado pela polícia civil, mas se a união tiver interesse, a PF poderá cuidar de crimes cometidos em SEM, um grande exemplo e, muito atual, é a lava jato.

  • SÚMULA 556 STF
     É COMPETENTE A JUSTIÇA COMUM PARA JULGAR AS CAUSAS EM QUE É PARTE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
    Logo, a operação Lava-Jato deveria ser julgada pela Justiça Estadual, certo?

    Errado.

    Na realidade não é a Petrobras que está sendo julgada, ela é uma vítima, mas não a principal. Estão sendo julgado os crimes de evasão de divisas, que ocorre quando por operações de câmbio não autorizadas, a pessoa remete dinheiro ao exterior sem declarar à Receita Federal.

    Assim, o artigo 26 da Lei de crimes contra o sistema financeiro nacional, Lei nº 7.492/86 estabelece que estes crimes serão denunciados pelo Ministério Público Federal e julgados pela Justiça Federal.

  • Quando disse que a PF era incompetente, ja marcei ERRADO sem ler o restante kkkkkkkkkkkk

  • Caro Frank Oliveira, creio que colocaste este comentário a troco de brincadeira, mas queria lembrá-lo(acho que o sabes) que o erro reside no fato de: apesar da PF não ter competência para investigar infrações em Sociedades de Economia Mista, esta compõe sim a ADM. Indireta.
  • ERRADO. De acordo com o DL200/67 a estrutura da administração direta e indireta é a seguinte: 

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

            II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

            a) Autarquias;

            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista;

            d) fundações públicas. 

  • ERRADO

     

    "A Polícia Federal é incompetente para investigar crimes cometidos contra sociedades de economia mista porque esse tipo de pessoa jurídica não integra a administração pública direta nem a indireta."

     

    Sociedades de Economia Mista integram a Administração INDIRETA

     

    Administração INDIRETA = FASE

    Fundações Públicas

    Autarquias

    Sociedades de Economia Mista

    Empresa Pública

     

  • sociedades de economia mista faz parte da administração indireta esse é o erro da questão.

  • Analisando:


    1º - A PF é incompetente para investigar crime contra os bens de SEM? SIM, ela é!

    2º - SEM faz parte da Administração indireta? Sim, ela faz!


    O erro é falar que SEM não faz parte da ADM INDIRETA!

  • Aprendizado do dia: LEIA A QUESTÃO ATÉ O FIM! uehuehuhue

  • A sociedade de economia MISTA integra a adm INDIRETA? Certo.

  • A Polícia Federal é incompetente para investigar crimes cometidos contra sociedades de economia mista 

     

    CASO A INVESTIGAÇÃO INTERESSE A UNIÃO E COM AUTORIZAÇÃO

    DO MINISTRO DA JUSTIÇA, PODERÁ SIM, A PF INVESTIGAR.

  • Administração Indireta -> Autarquias, Fundações, Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista.

  • O comentário mais curtido tem um erro. A PF tem competência SIM para INVESTIGAR. Basta ler o Art. 144 que o termo é demonstrado várias vezes.

    O erro da questão está no finalzinho, quando classifica as SEM, como dito por outros colegas.

  • Se souber Direito Adm, mata.

  • Ela não tem competência pra investigar Sociedade de Economia Mista e esta integra a administração indireta.

  • Salutar não confundir as atribuições da Polícia Federal com as competências da Justiça Federal. Ainda que nos leve a acreditar que são simétricas, NÃO SÃO.

    Jurisprudência em Tese do STJ, nº 72:

    As atribuições da Polícia Federal não se confundem com as regras de competência constitucionalmente estabelecidas para a Justiça Federal (arts. 108, 109 e 144, §1°, da CF/88), sendo possível que uma investigação conduzida pela Polícia Federal seja processada perante a Justiça Estadual.

  • Se o crime contra a SEM ultrapassar as barreiras do estado onde se sedia a SEM a PF terá competência de investigar o crime.

  • Analisando:

    1º - A PF é incompetente para investigar crime contra os bens de SEM? SIM, ela é!

    2º - SEM faz parte da Administração indireta? Sim, ela faz!

    O erro é falar que SEM não faz parte da ADM INDIRETA!

    CRÉDITOS: DIEGO (2018)

    ÚNICO COMENTÁRIO RESUMIDO E ÚTIL!

  • ERRO TA NO DIREITO ADM HAHA,ELA ENTREGA SIM A EDM PUBLICA INDIRETA

  • A Polícia Federal é incompetente para investigar crimes cometidos contra sociedades de economia mista porque esse tipo de pessoa jurídica não integra a administração pública direta nem a indireta.

    Verde: correto.

    Vermelho: errado.

  • Sociedade de Economia Mista integra a Administração Pública Indireta

    Resposta: Errado

    Força, foco e fé.

  • Se vc está em 2020 e chegou até aqui vá descansar, vc está muito longe de casa.

  • Mais uma da série "Para não zerar a prova"

  • ESSA FOI BOA KKK

  • ERRADO.

    Complementando...Competências:

    Fundação Pública ------ PF Ex: IBGE

    Autarquias -------- PF Ex: INSS

    Sociedade de Econômia Mista ---------- PC Ex: BB

    Empresa Pública ------- PF Ex: Caixa econômica

  • Discutível. Já vi gabarito no sentido de que a PF PODE SER COMPETENTE nos casos em que a infração penal praticada contra a SEM atingir interesses, etc, DA UNIÃO. Mas também ninguém apresentou um fundamento consistente para esse entendimento.

  • Pessoal, a regra é que a PF não pode investigar a SEM, mas há casos, quando há GRANDE REPERCUSSÃO, que competirá à justiça federal.

  • vale ressaltar que, caso a SEM (exemplo a Vale) tendo repercussão interestadual ou internacional, compete à Polícia federal. INCORRETA do início ao fim!!!
  • CESPE É VOCÊ?

  • O erro é falar que SEM não integra administração indireta.

    Entretanto há uma ressalva sobre a PF não investigar SEM. Se a infração cometida contra SEM for de interesse nacional, então a PF irá investigar sim. Mas em regra quem investiga crime contra SEM é a PC.

  • Nossa, queria eu ter prestado concurso há alguns anos...as questões parecem ser muito mais fáceis do que as atuais.

  • tudo que envolva recursos federais, a polícia federal é o órgão competente para investigar. Galerinha de ADM, PF, deixa quem já é, ser.
  • Pra quem só teve tempo de estudar informática, contabilidade, estatística, português e constitucional, mas teve de deixar direito administrativo de lado rsrsrs...

  • SÚMULA 42 -STJ

    COMPETE A JUSTIÇA COMUM ESTADUAL PROCESSAR E JULGAR AS CAUSAS CIVEIS EM QUE E PARTE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E OS CRIMES PRATICADOS EM SEU DETRIMENTO.

  • Errado, porque as sociedades de economia mista íntegra a administração indireta.

    Tudo é no tempo Dele!!!

  • Tá certo, mas tá errado.

  • Errado, porque as sociedades de economia mista íntegra a administração indireta.

  • Só com direito administrativo você resolve,

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA É DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

  • Ao lembrar de adm. Indireta, ajuda matar a questão. Errada.

  • As sociedades de economia mista fazem parte da adm indireta, porém, cabe a JUSTIÇA ESTADUAL apurar e julgar suas causas conforme súmulas: 42 STJ e 556 STF.

  • SEM: Sociedade de Economia Mista

  • A Polícia Federal é incompetente para investigar crimes cometidos contra sociedades de economia mista porque esse tipo de pessoa jurídica não integra a administração pública direta nem a indireta. (ERRADO)

    #PF=

    • Segundo consta na CF, possui função exclusiva de polícia judiciária da União;

    #Entes Políticos- M.E.D.U (D. CONST)

    ADM PÚBLICA DIRETA

    • Municípios
    • Estados
    • DF
    • União

    #Entidades ADM- F.A.S.E (D. ADM)

    ADM PÚBLICA INDIRETA

    •  Fundações
    • Autarquias
    • Sociedades de economia mista
    • Empresas Públicas
  • APURAÇÃO DE INFRAÇÕES PENAIS

    F - Fundação Pública: Ex. IBGE, CESPE <<<Polícia Federal>>>

    A - Autarquia: Ex. INSS <<<Polícia Federal>>>

    S - Sociedade de Economia Mista: Ex. Banco do Brasil, Petrobras <<<Polícia Civil>>> 

    E - Empresa Pública: Ex. Caixa, Correios <<<Polícia Federal>>>

  • Uma questão de ADMINISTRATIVO aqui?

  • A Polícia Federal é incompetente para investigar crimes cometidos contra sociedades de economia mista porque esse tipo de pessoa jurídica não integra a administração pública direta nem a indireta. (é investigado pela justiça estadual, em regra).

    Eu trabalho em uma SEM e vi isso na prática.


ID
117289
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio é um agente de polícia federal que se negou a
cumprir ordem emanada de seu superior hierárquico, por ser ela
manifestamente ilegal. Em represália, o superior hierárquico
determinou, de ofício, a remoção do agente para outro estado da
Federação.

Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens
seguintes, considerando que os agentes de polícia federal são
ocupantes de cargo público federal.

Antônio praticou ato lícito ao negar-se a cumprir a ordem manifestamente ilegal.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90:CERTO!Art. 116. São deveres do servidor: I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; II - ser leal às instituições a que servir; III - observar as normas legais e regulamentares; IV - cumprir as ordens superiores, EXCETO QUANDO MANIFESTAMENTE ILEGAIS; V - atender com presteza: a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal; c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública. VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo; VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público; VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição; IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa; X - ser assíduo e pontual ao serviço; XI - tratar com urbanidade as pessoas; XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.
  • CERTOSegundo a Lei 8.112/90 :Art. 116. São deveres do servidor: IV – cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
  • Certo.

    Mnemônico

    Obediência Hierárquica

    Ordem é legal: Superio e Subordinado não respondem

    Ordem é Manifestamente Ilegal: Superior e Subordinado respondem

    Ordem não é Manifestamente Ilegal: Superio Responde Subordinado Insento de pena

    Como a ordem foi manifestamente ilegal o ato do subordinado não cumprir caracteriza-se, ato lícito
  • Concurseira, leia de novo a questao, mas agora com BASTANTE atencao. Nos minimos detalhes.
  • Concordo com a colega que não entendeu. Ora, se a lei diz "é obrigação cumprir ordem do superior, exceto quando manifestamente ilegal", então, sendo a ordem manifestamente ilegal, o servidor não tem obrigação de cumprir. Qual seria a ilicitude?
  • As duas colegas que não entenderam, leiam novamente o enunciado:

    "Antônio praticou ato lícito ao negar-se a cumprir a ordem manifestamente ilegal."

    Lícito e não ilícito.

    Atenção!

    Abs
  • A grosso modo: é lícito por ser um ato ilegal!
  • PEGADINHA DA ATENÇÃO!!!  
    ANTÔNIO PRATICOU ATO (CORRETO) LÍCITO AO SE NEGAR A CUMPRIR ORDEM ILEGAL!! ANTÔNIO AGIU CORRETAMENTE, ELE SE NEGOU A CUMPRIR, SEU ATO FOI LÍCITO!!!
  • O Antônio tá certinho.

    O "superiorizão" além de mandar o cara cumprir um ato ilegal ainda cometeu abuso de poder, punindo o cara com remoção...

    Safadinho!

  • Lícito: Legal

    Ilícito: Ilegal.

    Logo, o agente praticou sim, algo lícito, pois negou-se a cumprir ordem manifestadamente ilegal.

    Bons Estudos.

  • li rápido e me fudi

  • GABARITO: CERTO

    Dos Deveres

    Art. 116.  São deveres do servidor:

    I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    II - ser leal às instituições a que servir;

    III - observar as normas legais e regulamentares;

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • ordem ilegal não obedeça ! levem isso para prova

  • Responde sem ler, erra sem querer.

  • tive que ler 3 vezes para ver onde estava errando.

  • Se ler rapidamente ja era kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Eu li LÍCITO e minha mente processou ÍLICITO, quase faço uma cagada, a sorte que li novamente

  • NA PROVA NÃO COMETEREI ESSE ERRO DE LER RAPIDAMENTE.

    REPITAM COMIGO, IRMÃOS!

  • Típica questão que pega quem lê rápido e de forma automática : eu nesse momento

  • kkkkkkkkkk Caramba vei, passei batido e errei... CESPE sua lazarenta.

  • Lê mais rápido fi duma égua ¬¬

  • CESPE-LIGHT.COM

  • Juro que li ILICITO @_@

    Mas deu tempo de voltar atrás e concertar o erro

  • Engraçado que esse tipo de questão só cai depois de 8 horas estudando kkk

  • Cespe, isso aqui não tá julgamento meu conhecimento

  • Eu li ilícito! :(

  • Manoooo eu li ILícito e coloquei ERRADO. Mas bem na hora de apertar em responder eu vi LÍCITO haushuahus mudei na hora.

    É ficar ligado!!!

  • li ilicíto. me fudi
  • essa pega o camarada cansado kkkkkkkkkkkkk

  • Sacanagem kkkk

  • Vai lá... lê rápido novamente...

  • pqp que zóio de vidro eu fui!
  • Lícito = permissível

  • kkkkkkkkkkk slc

  • o que mais me impressionou: foram mais de 3000 mil pessoas errando a questão.

  • POLÍCIA CIVIL AL 2021


ID
117292
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio é um agente de polícia federal que se negou a
cumprir ordem emanada de seu superior hierárquico, por ser ela
manifestamente ilegal. Em represália, o superior hierárquico
determinou, de ofício, a remoção do agente para outro estado da
Federação.

Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens
seguintes, considerando que os agentes de polícia federal são
ocupantes de cargo público federal.

Antônio somente teria direito a impugnar judicialmente o ato de remoção de ofício após esgotados os meios administrativos de impugnação do referido ato.

Alternativas
Comentários
  • Prestar atenção na questão. A prova é do ano de 2004. Hoje vigora a nova lei do Mandado de Segurança, Lei 12.016, de 07 de agosto de 2009, a qual afirma que NÃO caberá Mandado de Segurança de ato do qual caiba recurso administrativo, art. 5º, inciso I. “Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução;”Portanto, se fosse para respondermos a questão hoje teríamos que saber se a Lei Orgânica da PF prevê algum tipo de recurso administrativo com EFEITO SUSPENSIVO para esses casos de remoção de servidor. Caso positivo, a reposta seria: (CERTO) Antonio não poderia recorrer à via judicial antes de esgotada a via administrativa.
  • ERRADO.Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, ocorrerá a anulação nesse caso pois existe ilegalidade nesse ato. E a anulação pode ser feita pela própria administração (controle interno) ou pelo Poder Judiciário (controle externo).
  • Apenas para adicionar conhecimentos: Mesmo hoje a questão estaria errada, pois a questão não falou nada sobre mandado de segurança, e existem diversas maneiras de se impugnar judicialmente um ato administrativo.
  • Vou numa análise mais simples. Basta considerarmos que"XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;"
  • Vou numa análise mais simples. Basta considerarmos que"XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;"
  • Observo que o erro na questão é dizer que " SOMENTE teria direito a impugnar judicialmente o ato de remoção de ofício APÓS ESGOTADOS OS MEIOS ADMINISTRATIVOS DE IMPUGNAÇÃO DO REFERIDO ATO"imagino que antonio pode recorer ao judiciario a qualquer momento, independentemente de terem sido esgotados ou não os meios impugnação na esfera administrativa.corrijam me se estiver errado por favor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!SE HOUVER DISPOSIÇÃO LEGAL, POR FAVOR POSTEM!!!Abraços.
  • Errado.

    Não é preciso esgotar a via administrativa para entrar na via judicial. Normalmente, a via administrativa é utilizada primeiro até pra demonstrar a boa-fé do indivíduo, mas não é obrigatório que assim seja. 

    Ex. Concurso público. Normalmente se usa o recurso administrativo para impugnar determinado ato, se recusado, recorre-se ao judiciário.

  • Os esgotamente das vias administrativas se faz necessário somente quando se tratar de lides da justiça desportiva e o HABEAS DATA.

    E antes da decisão de recurso na via administrativa também não é possível acionar judiciário.
  • Entendo que, por se tratar de ato ilegal (desvio de finalidade) pode-se acionar o Judiciário antes de se esgotarem as vias Administrativas. 
    Acho que a questão quer indagar sobre a atuação do Judiciário em Atos Administrativos.
    Espero ter contribuído.
  • Seu superior devia ter expedido um memorando e não uma oficio.

  • PROCESSOS QUE PRECISAM EXAURIR A INTÂNCIA ADMINISTRATIVA PARA VALER-NOS DO PODER JUDICIÁRIO:

    -DESPORTIVOS.
    -AQUELE QUE CONTRARIE SÚMULA VINCULANTE.
    -HABEAS DATA (através da negativa adm).
    -MANDADO DE SEGURANÇA COM EFEITO SUSPENSIVO.
    -CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO.

  • Errado .Permanece a incidência do princípio da inafastabilidade de jurisdição

  • É só lembrar da inafastabilidade da jurisdição

  • CF88 Art 5º Inciso XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judi-

    ciário lesão ou ameaça a direito;

  • Resolvi essa questão pela "independência das esferas". Alguém poderia me confirmar se foi válido meu raciocínio? Obrigada!

  • Na época dessa questão ai eu tinha 5 anos, meu deus do céu KKKKK

  • Outra para ajudar:

    Kleber pode impugnar judicialmente a aplicação da mencionada penalidade, mesmo que se abstenha de oferecer recurso administrativo contra tal punição. correto.

    Não precisa esgotar a via administrativa para iniciar a judiciária.

    Se o recurso administrativo tiver efeito suspensivo, não é possível acionar o judiciário.

    Inafastabilidade de Jurisdição (Art. 5º, XXXV, da CF/88)

    REGRA: É vedada a exigência de prévio ingresso pelas vias extrajudiciais (administrativas) para acesso ao Poder Judiciário.

    EXCEÇÕES:

    1- Justiça desportiva: Esgotar a via administrativa - ÚNICA QUE DEVE ESGOTAR!

    2- Arbitragem: Se optar pela arbitragem, sequer poderá ter acesso ao Poder Judiciário.

    3- Habeas Data: Negativa administrativa.

    4- Reclamação: Negativa administrativa.

    5- Benefício Previdenciário: Negativa administrativa.

  • a) Justiça Desportiva: exige o esgotamento da esfera administrativa para o ajuizamento de demanda judicial referente à disciplina e às competições desportivas;

    b) Violação de Súmula Vinculante: é preciso esgotar as vias administrativas antes de reclamação ao STF por ação ou omissão administrativa que viole súmula vinculante;

    c) Habeas Data: Trata-se de entendimento jurisprudencial do STF. Há a necessidade de requerimento administrativo prévio sem o esgotamento das vias administrativas;

    d) Benefícios Previdenciários: O STF decidiu, em sede de repercussão geral, que ações judiciais contra o INSS, para a concessão de benefícios previdenciários. necessitam de requerimento administrativo prévio, sem a necessidade do esgotamento das esferas administrativas, para que haja interesse de agir.


ID
117295
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio é um agente de polícia federal que se negou a
cumprir ordem emanada de seu superior hierárquico, por ser ela
manifestamente ilegal. Em represália, o superior hierárquico
determinou, de ofício, a remoção do agente para outro estado da
Federação.

Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens
seguintes, considerando que os agentes de polícia federal são
ocupantes de cargo público federal.

O ato de remoção caracteriza exercício de poder disciplinar.

Alternativas
Comentários
  • remoção ocorre sob o interesse da administração e NUNCA pode ocorrer sob caráter disciplinar...para isso existe advertência, suspensão, demissão...
  • O Poder Disciplinar é a competência da Administração Pública para apurar infrações e aplicar sanções aos servidores públicos e demais pessoas que possuem um vínculo especial com o Poder Público. Remoção não é penalidade, portanto, não decorre do poder disciplinar.Vejamos a 8112/90:Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
  • Nunca confundir REMOÇÃO com REDISTRIBUIÇÃO.remoção: é o deslocamento apenas do servidor... e processar-se-á ex officio ou a pedido.redistribuição: é o deslocameno do cargo e do servidor (se o cargo estiver ocupado); sempre é ato de ofício
  • A REMOÇÃO é ato que caracteriza o poder HIERÁRQUICO e não DISCIPLINAR.PODER HIERÁRQUICO: é aquele que confere à Adiministração a capacidade de ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas no âmbito interno da administração.Logo, é forma que a Administração tem para organizar os órgãos com seus respectivos agentes em benefício da coletividade. Digamos, por exemplo, que num estado esteja havendo um elevado índice de contrabando de mercadorias, a Administração federal deslocaria mais policiais para serem lotados naquele estado e, com isso, combater esse delito que tanto afeta as finanças públicas tributárias.
  • Se a Remoção de um servidor se der como uma forma de punição, este ato se caracterizará como abuso de poder e desvio de finalidade.

  • A CESPE parece brincar conosco. Na Q39097 ela diz que essa remoção poderia se enquadrar de maneira genérica na Lei de Abuso de Autoridade, contudo, a questão foi dada como errada e o ato foi caracterizado como prevaricação, segundo a própria:

    "...como a lei específica prevalece sobre a lei geral, havendo um crime que preveja de modo mais específico os atos praticados, ele deverá prevalecer sobre o crime definido de modo mais genérico. No caso, o ato enquadra-se na definição de prevaricação, pois o superior praticou ato de ofício, em discordância com a lei, para satisfazer interesse pessoal. Portanto, não cabe enquadrar o ato no crime de abuso de autoridade, pois há tipificação mais específica no direito penal."




    E agora nessa assertiva, vejam sua incoerência, digo, justificativa para o gabarito errado:

    ITEM 57 – mantido. A referida remoção foi um ato de abuso de poder, e não de exercício de poder

    disciplinar, inclusive porque o superior hierárquico direito não tem poder disciplinar sobre o subordinado,

    não lhe cabendo aplicar punições.

     

  • Nesse caso concreto, houve abuso de poder na modalidade desvio de finalidade.
  • GABARITO ERRADO.
    Tem comentários falando sobre remoção, redistribuição. Nada a ver com a questão!!

    Trata-se de desvio de finalidade,   através do Poder Hierárquico.  

    PODER HIERÁRQUICO
    Prerrogativa conferida ao superior hierárquico para:
    - Ordenar, coordenar, controlar e revisar os atos dos subordinados.
    - Delegar e avocar competências.
  • O poder disciplinar é aquele por meio do qual a Administração Pública aplica sanções a seus servidores públicos, bem como a particulares que com ela mantenham algum vínculo jurídico específico (ex: delegatários de serviços públicos, alunos de escolas ou universidades públicas, internos de uma penitenciária, etc). O ato de remoção, por sua vez, não apresenta natureza jurídica de pena. Muito ao contrário. Trata-se, tão somente, de mecanismo por meio do qual se opera a movimentação de servidores, pela Administração, para fins de melhor distribuir seu pessoal e, assim, prestar seus serviços de maneira mais eficiente. O ato de remoção, portanto, não constitui exercício do poder disciplinar. Está errada a afirmativa. Poderá tal ato, na verdade, representar manifestação do poder discricionário ou do poder vinculado, a depender da hipótese legal de que se estiver tratando. Ver, a propósito, o teor do art. 36 da Lei 8.112/90, que contempla as duas hipóteses acima aventadas.


    Gabarito: Errado


  • GABARITO ERRADO

     

    DECORRE DO PODER HIERÁRQUICO

  • Depois que vc assistir a essa aula vai resolve essas questões facin facin :D :

    https://youtu.be/Fy02KH8_UEE

  • Senhores! Por favor! A remoção de servidor público não caracteriza, nem poder hierárquico e muito menos poder disciplinar, pois tal ato não pode ser utilizado como punição.. O único poder compatível com tal atividade é o PODER DISCRICIONÁRIO DA ADM Pública que permitirá a ADM fazer a remoção de tal servidor em casos de NECESSIDADE PARA O SV PÚBLICO(ex-oficio) ou a pedido do servidor.
  • O poder disciplinar é aquele por meio do qual a Administração Pública aplica sanções a seus servidores públicos, bem como a particulares que com ela mantenham algum vínculo jurídico específico (ex: delegatários de serviços públicos, alunos de escolas ou universidades públicas, internos de uma penitenciária, etc). O ato de remoção, por sua vez, não apresenta natureza jurídica de pena. Muito ao contrário. Trata-se, tão somente, de mecanismo por meio do qual se opera a movimentação de servidores, pela Administração, para fins de melhor distribuir seu pessoal e, assim, prestar seus serviços de maneira mais eficiente. O ato de remoção, portanto, não constitui exercício do poder disciplinar. Está errada a afirmativa. Poderá tal ato, na verdade, representar manifestação do poder discricionário ou do poder vinculado, a depender da hipótese legal de que se estiver tratando. Ver, a propósito, o teor do art. 36 da Lei 8.112/90, que contempla as duas hipóteses acima aventadas.

     Errado

  • DECORRE DO PODER HIERÁRQUICO

  • remoção não é PENALIDADE!!

    PODER HIERÁRQUICO!!

  • Gab ERRADO.

    Remoção não é penalidade, mas uma forma de deslocamento.

    #PERTENCEREMOS

    Instagram: @_concurseiroprf

  • O ato de remoção caracteriza exercício de poder disciplinar (hierárquico).

    Gabarito: Errado.

  • ATO DE REMOÇÃO = PODER HIERÁRQUICO

    ATO DE EXONERAÇÃO = PODER DISCIPLINAR

    GABARITO ERRADO

  • Utilizar da remoção para punir o servidor será considerado abuso de poder na modalidade desvio de poder.

    remoção e a redistribuição não são formas de provimento nem de vacância.

    Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    >>> descolamento do servidor;

    >>> a pedido ou de ofício;

    >>> no âmbito do mesmo quadro;

    >>> com ou sem mudança de sede. 

    I - de ofício, no interesse da Administração;

    II - a pedido, a critério da Administração;

    III - a pedido, para outra localidade, INDEPENDENTE DO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO:

    a) PARA ACOMPANHAR CÔNJUGE OU COMPANHEIRO, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;

    b) POR MOTIVO DE SAÚDE do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;

    c) EM VIRTUDE DE PROCESSO SELETIVO promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados. 

    Ademais, o servidor removido terá o prazo mínimo de 10 dias e, no máximo, 30 dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluindo nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento à nova sede.

  • Colaborando com a tese de que a remoção de servidor público se dá pela manifestação do poder hierárquico da Administração Pública, segue o julgado do TJMG:

    1. O poder hierárquico, enquanto prerrogativa da Administração Pública, assegura os instrumentos necessários para organizar e distribuir as funções dos órgãos públicos, bem ainda a organização dos serviços administrativos, o que abarca a alocação e a remoção de servidores. 2. A validade do ato de remoção do servidor público, enquanto exercício do Poder Hierárquico, está condicionada à presença de certos requisitos, v.g., a competência, a finalidade, a forma, a motivação e o objeto, sob pena de nulidade. 3. Inexistindo correlação entre a motivação externada pela Administração Pública e o contexto fático que deu ensejo à prática do ato, aplica-se a teoria dos motivos determinantes, para reconhecer a ilegalidade do ato, por falta de motivação idônea.

    Apelação Cível 1.0352.14.009582-4/001, Relator(a): Des.(a) Raimundo Messias Júnior , 2ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 06/04/2016, publicação da súmula em 18/04/2016)

  • CRISTIANO, NÃO É DESVIO DE FINALIDADE E SIM ABUSO DE PODER.

  • Abusito de poderzito.

  • Errado de qualquer maneira, pois o ato de remoção corresponde a poder hierárquico.

  • Poder Hierárquico !

  • ABUSO DE PODER - Modalidade de DESVIO...

    BORA!!!!!

  • Poder Hierárquico

  • ATO DE REMOÇÃO = PODER HIERÁRQUICO

  • Galera, no meu ponto de vista, segundo Scatolino do Gran Cursos, "remoção" não se enquadra como sanção disciplinar administrativamente falando, são considerados: notificação, suspensão, demissão como sanções disciplinares. Corrija-me se estiver errado.

  • Apesar de que, na prática, algumas pessoas não respeitem isso (usam da remoção como forma de punir)...

  • Poder hierárquico, MAAAAAS, existe uma derivação ai... pq ele quis punir se acobertando/através no/do seu cargo que é superior ao do outro, ou seja: Poder disciplinar derivado do hierárquico. Mas, para questão GAB.E!

  • ERRADO!

    Ninguém é removido, em hipótese alguma, como forma de punição.

  • Errado. Decorre do Poder Hierárquico.

  • O ato de remoção caracteriza ABUSO DE PODER.

  • PODER HIERÁRQUICO. NO CASO EM TELA FOI ABUSO DE PODER, NA MODALIDADE, DESVIO DE FINALIDADE.

  • Remoção não é sanção disciplinar e nem pena, portanto não pode ser poder disciplinar. É poder hierárquico.

  • Foca na questão. A pergunta é sobre o ato de remoção.

  • O Chefe/Superior Hierárquico com fulcro no Poder Hierárquico, que lhe é pertinente, realizou um Abuso de Poder na modalidade Desvio de Finalidade.

  • ATO DE REMOÇÃO = PODER HIERÁRQUICO.

    E o superior de Antônio cometeu o Abuso de Poder(e NÃO Abuso de Autoridade. Q39097)na modalidade Desvio de Poder(Finalidade). O famoso F.D.P. .

  • Está ERRADA a afirmativa. Poderá tal ato, na verdade, representar manifestação do poder discricionário ou do poder vinculado.

  • PODER DISCIPLINAR, lembre-se do SAC 3D

    Suspenção

    Advertência

    Cassação aposentadoria/ disponibilidade

    Destruição de cargo em comissão

    Destituição função de confiança (FC)

    Demissão

  • Caracteriza abuso de poder na modalidade desvio.

    Gabarito errado.

  • Remoção não é pena, é poder hierárquico, simples.

  • remoção não é penalização, advém do poder hierárquico, por ser do mesmo órgão ou poder

  • PODER HIERÁRQUICO:

    o   Poder de que dispõe a Administração Pública para:

    o   Distribuir e escalonar funções ordenar e rever atuação de seus agentes.

    o   Controle hierárquico que independe de lei

    o Não é discricionário nem vinculado

    o solta P.I.P.A

    o   Pleno

    o   Interno

    o   Permanente

    o   Absoluto

    -----------------------------------------------

    PODER DISCIPLINAR:

    o   É a faculdade de *punir internamente infrações de seus agentes e dos seus servidores

    Punir infrações administrativas cometidas por pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Adm. Pública.

    PODER DISCIPLINAR, lembre-se do S.A.C.3D

    Suspenção

    Advertência

    Cassação aposentadoria/ disponibilidade

    Destruição de cargo em comissão

    Destituição função de confiança (FC)

    Demissão

    o   Em regra, o poder disciplinar é discricionário, algumas vezes é vinculado.

    o   O ato de remoção não caracteriza exercício de poder disciplinar.

    ---------------------------------------------------------------

     PODER REGULAMENTAR:

    o   Prerrogativa conferida ao chefe do Poder Executiva para editar decretos e regulamentos para a sua fiel execução das leis.

    -------------------------------------------------------------

    PODER DE POLÍCIA:

    o   Faculdade de que dispõe a Adm. Pública p/ condicionar ou restringir o uso e o gozo de bens, direitos e atividades individuais em benefício da coletividade ou do Estado.

    o   PODER DE POLÍCIA É BAD da PRF que vai condicionar, limitar ou restringir.

    Bens; Atividade; Direitos de forma; Preventiva; Repreensiva; Fiscalizatória.

    o   Lembrando que o poder de polícia incide sobre o exercício de dois direitos, LIBERDADE e PROPRIEDADE.

  • GABARITO ERRADO

    No caso da questão ocorre o abuso de poder na modalidade desvio de poder (desvio de finalidade)

    O abuso de poder ocorre de duas formas

    • Excesso de Poder (C.E.P - COMPETÊNCIA.EXCESSO.PODER)

    Nesse caso o excesso de poder fere a competência para a prática do ato.

    • Desvio de poder (F.D.P - FINALIDADE.DESVIO.PODER)

    Nesse caso o desvio de poder fere a finalidade do ato. Na questão, o superior usou a remoção como penalidade (desvio de finalidade)

  • é uma das Hipóteses de abuso de poder = desvio de finalidade, uma vez que a remoção não tem a finalidade de punir.

    Abuso de poder ( GÊNERO )

    Desvio de poder - Finalidade viciada ,FDP

    Excesso de Poder - Extrapola as competências. CEP

    O instituto da remoção, quando manipulado como ferramenta de punição e perseguição política, contrapõe a égide da máquina pública ao Estado Democrático de Direito, desferindo assim um duro golpe em seus administrados e servidores, quando nessa qualidade.

    Essa distorção de finalidade pode ocorrer nas seguintes modalidades:

    a) quando o agente busca uma finalidade alheia ao interesse público;

                   b) quando o agente público busca uma finalidade, ainda que de interesse público, porém, não é aquela específica da categoria do ato utilizado, isto é, não é o fim pré-determinado pela lei que dá validade ao ato administrativo;

                   c) quando o agente busca uma finalidade, seja alheia ao interesse público ou à categoria de que o ato se revestiu, por meio de omissão

    OBS.: REMOÇÃO NÃO É PUNIÇÃO PARA SERVIDOR DISIDIOSO 

  • PODER DISCIPLINAR, lembre-se do S.A.C.3D

    Suspenção

    Advertência

    Cassação aposentadoria/ disponibilidade

    Destruição de cargo em comissão

    Destituição função de confiança (FC)

    Demissão

  • "Cometeu Abuso de poder".

    Mas o poder emanado foi o Hierárquico.

    GAB.Errado

  • A remoção não pode ocorrer com finalidade punitiva.

  • Gab. Errado.

    A Remoção ocorre no âmbito do mesmo cargo - outra unidade.

    Com ou sem mudança de sede.

    De ofício/pedido

    Não pode ter caráter punitivo.

  • Excelente comentário do professor, claro e objetivo.
  • Primeiro tive raciocínio bem leigo, pensei que ele não poderia ser punido disciplinadamente pois não fez nada de errado, segundo pensei logo que seria poder hierárquico.

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos

    Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,

    impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...].

    Os princípios previstos expressamente no art. 37 da CF aplicam-se indistintamente às administrações direta e indireta, de todos os Poderes e de todas as esferas. São os princípios que formam o mnemônico LIMPE: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    O princípio da impessoalidade, está expressamente na CF/88, e apresenta quatro sentidos: princípio da finalidade, igualdade ou isonomia, promoção pessoal e impedimento e suspeição.

    Princípio da finalidade: em sentido amplo, o princípio da finalidade é sinônimo de interesse público , já que todo e qualquer ato da adm. pública deve ser praticado visando à satisfação do interesse público. Por outro lado, em sentido estrito, o ato administrativo deve satisfazer a finalidade específica prevista em lei. Se não for assim, o ato será invalidado.

    A remoção de servidor público como forma de punição, atende ao sentido amplo, pois satisfaz o interesse público. Contudo, o ato é nulo, uma vez que caracteriza desvio de finalidade. A lei não estabelece esta finalidade para a transferência.


ID
117298
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio é um agente de polícia federal que se negou a
cumprir ordem emanada de seu superior hierárquico, por ser ela
manifestamente ilegal. Em represália, o superior hierárquico
determinou, de ofício, a remoção do agente para outro estado da
Federação.

Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens
seguintes, considerando que os agentes de polícia federal são
ocupantes de cargo público federal.

O superior hierárquico do agente praticou crime de abuso de autoridade.

Alternativas
Comentários
  • Questão controversia, pois vejamos que o abuso de poder pode se dar por: desvio de finalidade,comissivo por omissão e excesso dos limites, poderiamos dizer que existe uma semelhança entre abuso de autoridade e abuso de poder, desta forma o ocorrido (que é desvio de finalidade) seria uma espécie de abuso de autoridade.Penso assim
  • O ato do superior hierárquico foi praticado dentro de sua competencia e não com excesso de poder, por isso, é desvio de finalidade ou desvio de poder. Além disso, o ato de remoção por vingança de superior hierarquico é sempre vício na finalidade do ato administrativo.
  • A conduta descrita no enunciado da questão não constitui abuso de autoridade, por falta de previsão típica. Importante observar: Nem todo abuso de poder configura crime de abuso de autoridade. É preciso que a conduta esteja descrita nos art. 3.º ou 4.º da lei n.º 4898/65 (crimes de abuso de autoridade).Fotne:https:www.euvoupassar.com.br/visao/artigos/completa.php?id=1962
  • ERRADOPraticou Abuso de Poder na modalidade “desvio de poder”.Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, o abuso de poder pode decorrer de duas causas :a) ação do agente fora dos limites de sua competência (excesso de poder);b) ação do agente, embora dentro de sua competência, afastada do interesse público (desvio de poder).O abuso de poder, em qualquer de suas modalidades, conduz à invalidade do ato, que poderá ser reconhecida pela própria administração (autotutela) ou pelo Poder Judiciário(controle judicial).
  • O superior hierárquico do agente praticou ABUSO DE PODER, e não abuso de autoridade. O abuso de poder pode ser de dois tipos:1- excesso de poder - quando há desvio de competência, ou seja, o agente não tem competência para praticar aquele ato;2- desvio de poder - quando há desvio de finalidade, ou seja, quando o agente praticou o ato não agiu conforme o interesse público, mas de acordo com interesses particulares. Penso que este seria o caso do nosso exemplo em questão, pois o agente usou do ato de remoção com o único fim de punir um agente, que havia o contrariado, portanto, a remoção não teve como foco a eficiência do serviço público, mas uma vontade egoísta e particular.O abuso de autoridade é mais específico. Refere-se a casos em que uma autoridade, no uso de suas funções, pratica qualquer atentado contra a liberdade de locomoção, a inviolabilidade do domicílio, o sigilo da correspondência, a liberdade de consciência e de crença, o livre exercício do culto religioso, a liberdade de associação, os direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto, o direito de reunião,a incolumidade física do indivíduo e, aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.
  • Ao usar finalidade diversa do interesse público para motivar o ato de remoção, o agente praticou abuso de poder.( desvio de finalidade)
  • Qual a diferença entre o Abuso de Poder e o Abuso de Autoridade?

    O Abuso de Autoridade é crime e abrange as condutas abusivas de poder, conforme a explicação abaixo.

    O abuso de poder é gênero do qual surgem o excesso de poder ou o desvio de poder ou de finalidade.

    Assim, o abuso de poder pode se manifestar como o excesso de poder, caso em que o agente público atua além de sua competência legal, como pode se manifestar pelo desvio de poder, em que o agente público atua contrariamente ao interesse público, desviando-se da finalidade pública.

    Tratam-se, pois, de formas arbitrárias de agir do agente público no âmbito administrativo, em que está adstrito ao que determina a lei (princípio da estrita legalidade).

    No caso do abuso de autoridade, temos a tipificação daquelas condutas abusivas de poder como crimes (lei 4898 /65) podendo-se dizer que o abuso de autoridade é o abuso de poder analisado sob as normas penais.

    Mais ainda, o abuso de autoridade abrange o abuso de poder, conforme se pode vislumbrar pelo disposto no art. 4º, a, lei 4898 /65, utilizando os conceitos administrativos para tipificar condutas contrárias à lei no âmbito penal e disciplinar.

    Portanto, podemos dizer que, além do abuso de poder ser infração administrativa, também é utilizado no âmbito penal para caracterizar algumas condutas de abuso de autoridade, sendo que, essas são muito mais amplas do que o simples abuso de poder (excesso ou desvio de poder), eis que abarcam outras condutas ilegais do agente público, o que nos leva a concluir que o abuso de autoridade abrange o abuso de poder que, por sua vez, se desdobra em excesso e desvio de poder ou de finalidade.

    Texto extraído do site
    http://lfg.jusbrasil.com.br, escrito por Ariane Fucci Wady

  • Abuso de poder é gênero, enquanto o desvio de finalidade e o excesso de poder são espécies.
  • Os comentários acima parecem equivocados. Segundo entendimento da CESPE:

    "...como a lei específica prevalece sobre a lei geral, havendo um crime que preveja de modo mais específico os atos praticados, ele deverá prevalecer sobre o crime definido de modo mais genérico. No caso, o ato enquadra-se na definição de prevaricação, pois o superior praticou ato de ofício, em discordância com a lei, para satisfazer interesse pessoal. Portanto, não cabe enquadrar o ato no crime de abuso de autoridade, pois há tipificação mais específica no direito penal." 

  • Código Penal PREVARICAÇÃO Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Uma questão do concurso da PF com maior teor de direito penal do que, propriamente, de direito administrativo.
  • caraca, do mal essa hein! Fui seco pensando só na parte do Direito Adm e rodei! Bom pra ficar esperto! Abraços!
  • nossa, que questão é essa...
  • Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:

    a) à liberdade de locomoção;

    b) à inviolabilidade do domicílio;

    c) ao sigilo da correspondência;

    d) à liberdade de consciência e de crença;

    e) ao livre exercício do culto religioso;

    f) à liberdade de associação;

    g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;

    h) ao direito de reunião;

    i) à incolumidade física do indivíduo;

    j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional

    O caso citado não se encaixa como CRIMO DE ABUSO DE AUTORIDADE.

  • Gabarito: certo
    Hely Lopes Meirelles classifica abuso de autoridade como sinônimo de abuso de poder. Assim, na questão, o superior hierárquico cometeu abuso de autoridade da espécie desvio de finalidade.
  • O ABUSO DE PODER e ABUSO DE AUTORIDADE são sinônimos, dos quais são espécies O EXCESSO DE PODER e O DESVIO DE PODER/FINALIDADE. Porém o que faz o item ficar errado é que este afirma que o superior praticou CRIME de abuso de autoridade, quando na verdade ele praticou conduta criminalmente ATÍPICA, mas não o impede de ser responsabilizado civil e administrativamente PELO ABUSO DE AUTORIDADE, na modalidade DESVIO DE PODER/FINALIDADE cometido.

    BONS ESTUDOS!
  • Essa foi além


  • O superior hierárquico do agente praticou ABUSO DE PODER, e não abuso de autoridade.

    Aconteceu desvio de poder o agente que praticou o ato não agiu de acordo com o interesse público, mas de acordo com interesses particulares. (REMOÇÃO TEVE FOCO PARTICULAR DE RAIVA)

  • Foi utilizado o ABUSO DE PODER, pois a autoridade praticou auto autorizado pela lei, porém com excesso ou desvio de finalidade.

  • No fim das contas, o que vale é que para o CESPE Abuso de Poder é diferente de Abuso de Autoridade!

  • ERREI, pois li rápido...

  • ABUSO DE AUTORIDADE: O Abuso de Autoridade é crime e abrange as condutas abusivas de poder.

    No caso, temos a tipificação daquelas condutas abusivas de poder como crimes (lei 4898 /65) podendo-se dizer que o abuso de autoridade é o abuso de poder analisado sob as normas penais. Mais ainda, o abuso de autoridade abrange o abuso de poder, conforme se pode vislumbrar pelo disposto no art. 4º, a, lei 4898 /65 (''ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder''), utilizando os conceitos administrativos para tipificar condutas contrárias à lei no âmbito penal e disciplinar.


    ABUSO DE PODER: O abuso de poder é gênero do qual surgem o excesso de poder ou o desvio de poder ou de finalidade. O abuso de poder pode se manifestar como o excesso de poder, caso em que o agente público atua além de sua competência legal, como pode se manifestar pelo desvio de poder, em que o agente público atua contrariamente ao interesse público, desviando-se da finalidade pública.

    Portanto, podemos dizer que, além do abuso de poder ser infração administrativa, também é utilizado no âmbito penal para caracterizar algumas condutas de abuso de autoridade, sendo que, essas são muito mais amplas do que o simples abuso de poder (excesso ou desvio de poder), eis que abarcam outras condutas ilegais do agente público, o que nos leva a concluir que o abuso de autoridade abrange o abuso de poder que, por sua vez, se desdobra em excesso e desvio de poder ou de finalidade.




    GABARITO ERRADO
  • Acertei fazendo um raciocínio totalmente fora do que seria o certo. Se fizer assim na prova e acertar também, ai vai ser bom.

    kkkkkk

  • Praticou Abuso de Poder na modalidade: Desvio de finalidade.

  • Não há subsunção do fato a norma, ou seja a conduta narrada na questão não se encaixa em nenhuma das elencadas na Lei 4.898/65.

  • Minha explicação simples para a questão: Abuso de Autoridade = desvio de finalidade + excesso de poder  (alexandrinho e Paulo). O desvio de finalidade ocorreu, porém o chefe tem competência para remover o servidor. Com isso o excesso de poder não ocorreu,  logo não houve abuso de autoridade, e sim abuso de poder.

  • Abuso de Poder é aplicado somente entre Autoridade Pública e um Particular.

  • Vamos la.. reponderia pela prevaricacao e pelo abuso, pois nao ha absorcao.. mas ha uma ideia errada de misturar Direito Adm e Penal.. ao tranferir o agente ele atentou contra sua locomocao.. o mero atentado é abuso.. pois o agente deve permanecer naquela regiao 

  • Abuso atentado ao garantias do exercicio profissional ( servidor publico.. lei 8112 rege a carreira ou legislacao propria da PF) desvio de finalidade.. 

  • PUTZ!!!

    Mais uma vez caí nessa arapuca.

  • CARAMBAAA! É a 4 vez que caio nisso.

     

    ABUSO DE PODERRRRRRRRRRRRRRRR!!!!

     

    E O ABUSO DE PODER É DIVIDIDO EM:

    - Desvio de Poder

    - Excesso de Poder.

  • Priscila, eu também, pela segunda vez kkkkkkkkkkkkk

  • A loco, caí de novo....

  • Bem, é assim que se aprende turma.... Foco, força e fé

  • Fiquei meio hora relendo tentando achar o erro asgyasas

  • Gab. 110% ERRADO.

     

    A questão traz um claro exemplo de Abuso de Poder, na espécie Desvio de Finalidade. Remover o agente até pode, jamais como forma de punição.

  • O agente foi um FDPFinalidade: DESVIO DE PODER tbm chamado de DESVIO DE FINALIDADE.

     

    ABUSO DE AUTORIDADE X ABUSO DE PODER

     

    O conceito de "autoridade" posto na Lei n.º 4.898/65 é abrangente, abarcando todo e qualquer agente público quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

     

    No caso do abuso de autoridade, temos a tipificação daquelas condutas abusivas de poder como crimes (lei 4898 /65) podendo-se dizer que o abuso de autoridade é o abuso de poder analisado sob as normas penais.

     

    O abuso de poder constitui, em certas circunstâncias, ilícito penal, mas não em TODAS. Quando um servidor excede sua comp. por exemplo.

     

    Logo, o abuso de autoridade só abrange o abuso de poder se tal ato praticado estiver na  Lei n.º 4.898/65  utilizando os conceitos administrativos para tipificar condutas contrárias à lei no âmbito penal e disciplinar.

     

    A lei descreve vários atentados que levam ao abuso por parte da autoridade. Nesse sentido, assim dispõe o art. 3º da Lei:

     

    a) à liberdade de locomoção;

    b) à inviolabilidade do domicílio;

    c) ao sigilo da correspondência;

    d) à liberdade de consciência e de crença;

    e) ao livre exercício do culto religioso;

    f) à liberdade de associação;

    g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;

    h) ao direito de reunião;

    i) à incolumidade física do indivíduo; - É possível que durante o cometimento do abuso, a “autoridade” pratique alguma violência física.

    j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.  

     

    Exemplo de Abuso de Autoridade + Abuso de Poder:

    Caracterizará abuso de poder, na modalidade excesso de poder , a conduta do policial militar que, para conter um manifestante, lhe desfira desnecessariamente murros e chutes.

     

    O excesso de poder relaciona-se à competência, uma vez que resta configurado quando o agente público extrapola os limites de sua atuação ou pratica ato que é atributo legal de outra pessoa. E constiui abuso de autoridade pois feriu a à incolumidade física do indivíduo.

  • Quase marco a alternativa como correta, mas após uma segunda leitura percebi o desvio de finalidade.

  • Obrigado pelos comentarios, acho que agora entendi esse negocio... abuso de autoridade e abuso de poder.

  • Cespe me derrubou nessa! mas não erro mais!

  • Essa apartou os piá dos home

  • ABUSO DE PODER

    ABUSO DE PODER

    ABUSO DE PODER

    ABUSO DE PODER

    ABUSO DE PODER

    ABUSO DE PODER

    ABUSO DE PODER

    ABUSO DE PODER

  • questao de 2004 me derrubando feio ,pelo amor de deus, por quanto tempo tenho que cair em questoes deste tipo 

  • Abuso de poder e não abuso de autoridade. Abuso de poder na espécie desvio de finalidade.
  • É caso de abuso de poder. Se fosse crime, seria prevaricação 

  • Não está tipificado na lei de abuso de autoridade.
  • lei 4.898:

    " Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:

    (...) h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal;

     

    Nesse caso só teve desvio de poder (a finalidade não era o interesse público, era pessoal), nã teve lesão à honra ou patrimônio.

  • Abuso de poder na espécie desvio 

  • Abuso de PODER --->>>>> modalidade desvio de Poder.

     

    Esta conduta não está prevista na lei de Abuso de Autoridade.

  • Atuou na sua competência

  • Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo, Direito ADM Descomplicado: " ...cabe mencionar que, em determinadas hipóteses, é possível que a atuação com ABUSO DE PODER, em ambas as modalidades(desvio de poder e excesso de poder), resulte caracterizado o CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE..." A questão claramente afirma q na situação houve esse desvio de poder/finalidade, logo nao compreendo esse gabarito errado!

  • abuso não, desvio sim.

  • Atenção no enunciado da questão. Ele cometeu ABUSO DE PODER e não ABUSO DE AUTORIDADE!


    Errei também por falta de atenção.

  • ATENÇÃO NETO, O ABUSO DE PODER SE DIVIDE EM EXCESSO DE PODER E DESVIO DE PODER, NO CASO DA QUESTÃO, OCORREU ABUSO DE PODER NA  MODALIDADE DESVIO DE PODER, CUIDADO PRA NÃO PASSAR DESINFORMAÇÃO A QUEM TÁ COMEÇANDO. O ERRO TÁ EM" ABUSO DE AUTORIDADE" O CERTO SERIA ABUSO DE PODER.

  • Comentário do colega Gustavo Magalhães é o mais correto!

  • O erro da questão consiste no termo ¨Abuso de autoridade¨ o correto é ¨Abuso de Poder¨, modalidade Desvio.

  • Em represália, o superior hierárquico determinou, de ofício, a remoção do agente para outro estado da

    Federação.

    remoção do agente, por desvio de finalidade = abuso de poder.

    vício de finalidade.

    abuso de poder é que trata-se de um gênero, assim, o excesso de poder e desvio de poder (ou desvio de finalidade) são espécies dele.

  • Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • O erro esta em dizer crime de abuso de autoridade que se enquadra na Lei 4.898/1965 de ilícitos penais.

    O abuso de poder torna o ato ilegal, sendo um instituto pertencente a esfera administrativa.

  • GABARITO ERRADO

    Abuso de autoridade é diferente de abuso de poder

  • O superior hierárquico do agente praticou crime de abuso de poder, na modalidade de Desvio de finalidade.

  • cespe infeliz, lero abuso de autoridade, é abuso de poder

  • abuso de poder ;)

  • Errado. Abuso de Poder na modalidade “desvio de poder”

  • abuso de autoridade difere de abuso de poder

  • desvio de poder”FINALIDADE

  • *ABUSO DE PODER - Gênero. *Espécies: Excesso de poder (competência) - anulável. Desvio de poder (finalidade) - nulo.
  • Não aguento mais! Errei de novo!

  • ERRADO. ABUSO DE AUTORIDADE POSSUI LEI ESPECÍFICA E lá não ESTÁ TIFICADA a remoção de ofício como crime.

    Trata-se de ABUSO DE PODER- desvio - FINALIDADE DIVERSA DA ADMINIUSTRAÇÃO.

  • PARA SER ABUSO DE AUTORIDADE A QUESTÃO TINHA QUE SER MAIS ESPECÍFICA ,MOTIVANDO A TRANFERÊNCIA PARA PODERMOS ANALISAR SE E ABUSO OU NÃO , LEMBRANDO QUE PARA SER ABUSO TEM QUE ANALISAR SE A TRANFERÊNCIA FOI POR MERO CAPRICHO,PARA SE BENEFICIAR OU BENEFICIAR A TERCERIO ,PREJUDICAR OUTREM, POR SATISFAÇÃO PESSOAL , SE NÃO APRESENTAR ESSES PRINCÍPIOS BASICOS, PODE SER QUALQUER OUTRA COISA MAIS NÃO ABUSO DE AUTORIDADE.

  • Questão errada.

    Praticou ato de abuso de poder na modalidade desvio de poder.

    C.E.P - Competência: Desvio de poder (Fora dos limites de sua competência)

    F.D.P - Finalidade: Desvio de poder (Interesse próprio)

    Bons estudos :D

  • Muita gente dando ênfase no abuso de poder, mas pelo oque analisei esse caso na verdade se encaixa melhor em prevaricação.

  • Errei 3 vezes essa p..

  • Concordo plenamente com Lídia Coelho

  • NÃO!

    Essa questão trata-se de Prevaricação, e não de abuso de poder ou autoridade. Logo, deveria estar classificada no ramo de Direito Penal e não Administrativo.

    ________________

    PREVARICAÇÃO ---> Crime funcional, praticado por funcionário público contra a Administração Pública. Sendo assim, consiste em retardar, deixar de praticar ou praticar indevidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Diante desse conceito, podemos observar que o superior tipificou o crime de prevaricação, uma vez que usou de um de seus atos de ofício para satisfazer seu sentimento de vingança e, dessa forma, prejudicar o agente em questão.

    ________________

    Portanto, Gabarito: Errado.

    ________________

    Bons Estudos!

  • tem gente que escreve um texto para explicar algo simples que seria justificado com duas palavrinhas, parabéns às respostas breves.

  • E MEU PAI ETERNO. TANTO TESTÃO à TOA. Abuso de poder NA MODALIDADE DESVIO DE PODER, e não de autoridade. PONTO.

  • Caí na pegadinha... O miseravi!!! kkk

  • errei 3 vezes meu Deuusss

  • EXCesso de Poder -> Extrapola Competência

    Desvio de Poder ou Finalidade -> Tem a competência (ou poder) mas desvia a finalidade.

  • pqp sempre caio nessa, inacreditávellllllllllllllllllllllll

  • O superior hierárquico do agente praticou ATO de abuso DE PODER na modaliade DESVIO.

  • Se cair na prova, capaz de eu errar de novo!

  • Competência: Excesso de Poder

    Finalidade: Desvio de Poder

  • abuso de poder: ilegalidade administrativa

    abuso de autoridade: são CRIMES previstos na lei 13869/19

    gabarito: ERRADO

  • Essas pegadinhas do CESPE são de FU...exageram nesse recurso.

  • O superior hierárquico do agente praticou crime de abuso de PODER, na modalidade DESVIO DE PODER. Não satisfazendo o interesse público.

  • Praticou ABUSO DE PODER, sendo DESVIO = alterando a finalidade.

  • https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/20923/qual-a-diferenca-entre-o-abuso-de-poder-e-o-abuso-de-autoridade-ariane-fucci-wady

  • ABUSO DE AUTORIDADE X ABUSO DE PODER

    Os termos são parecidos, mas um configura crime e o outro não. Então, como diferenciar abuso de autoridade e abuso de poder?

    O ABUSO DE PODER se manifesta como EXCESSO DE PODER, quando um agente público atua além de sua COMPETÊNCIA legal. É um (vício sanável), revogável.

    Outra forma acontece pelo DESVIO DE PODER ou de FINALIDADE, quando esse mesmo agente público atua contrariamente ao interesse público, este, é um (vício insanável, inválido, ilegal), anulável.

    Já o ABUSO DE AUTORIDADE é crime e abrange condutas abusivas de poder.

    Nos dois casos, são formas arbitrárias de ação do agente público no âmbito administrativo. Na ocorrência de um abuso de autoridade, as condutas abusivas são tipificadas como crimes, de acordo com a Lei 4898/65.

    São elas:

    a) à liberdade de locomoção;

    b) à inviolabilidade do domicílio;

    c) ao sigilo da correspondência;

    d) à liberdade de consciência e de crença;

    e) ao livre exercício do culto religioso;

    f) à liberdade de associação;

    g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;

    h) ao direito de reunião;

    i) à incolumidade física do indivíduo;

    j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.

  • É importante ficar atento com esses trocadilhos da banca CESPE, pois muitas vezes o concursando sabe os conceitos de ABUSO DE PODER e ABUSO DE AUTORIDADE, mas por falta de atenção acaba confundindo ou nem mesmo percebendo a troca de conceitos.

    RUMO À PRF!!!

  • Que pegadinha de mal gosto. Pqp! imagine isso numa prova de 120 questões com o fator nervosismo.

  • praticou abuso de poder, na modalidade Desvio de Poder, contrariou a finalidade pública

    Desvio de Poder: ocorre quando o agente age dentro de sua competência porém contraria a finalidade pública

    Excesso de Poder: ocorre quando o agente age extrapolando suas competências

  • Questão de 2004, mas essa pega os desavisados até hoje, com certeza! Se em casa, no conforto de casa pega, na hora da prova então.. toda cautela é pouca.

  • BANCA FDP!

  • Por esse tipo de questão que é bom dar uma olhada rápida no conteúdo completo da prova antes de iniciar de fato. Com a mente fresca, esse peguinha não cola. rs.

  • eeeeeeeee cespe fia da mãe

  • questão simples; abuso de autoridade é crime tipificado na lei 13.869/19 resta abuso de poder

    gabarito E

  • Nem acredito que não caí nessa pegadinha! haha

  • Tomem cuidado para não confundirem abuso de poder com abuso de autoridade.

  • Mas o abuso de autoridade lei 13.869 diz:

    Que pratica o CRIME de abuso de autoridade quando o agente pratica a conduta com finalidade especifica de PREJUDICAR OUTREM ou beneficiar a si mesmo ou terceiros ou ainda por mero CAPRICHO OU SATISFAÇÃO PESSOAL.

    A questão deveria especificar qual a lei que deveria fundamentar a questão.

  • Abuso de poder-> desvio de finalidade.

  • Errado! Ele cometeu OMISSÃO DE PODER


ID
117301
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio é um agente de polícia federal que se negou a
cumprir ordem emanada de seu superior hierárquico, por ser ela
manifestamente ilegal. Em represália, o superior hierárquico
determinou, de ofício, a remoção do agente para outro estado da
Federação.

Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens
seguintes, considerando que os agentes de polícia federal são
ocupantes de cargo público federal.

O referido ato de remoção viola o princípio administrativo da finalidade.

Alternativas
Comentários
  • CERTO!Princípio da FINALIDADE - o ato deve alcançar a finalidade expressa ou implicitamente prevista na norma que atribui competência ao agente para a sua prática, sendo o resultado que se busca alcançar com a prática do ato. O Administrador não pode fugir da finalidade que a lei imprimiu ao ato, sob pena de nulidade por desvio de finalidade.Portanto, o ato referido na questão violou o princípio da finalidade.
  • CERTOSegundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, sempre que o administrador público pratica um ato, o fim visado deverá ser o mesmo : o interesse público, expressa ou implicitamente previsto na lei. Se age em descompasso com esse fim, desvia-se de seu poder e pratica conduta ilegítima, denominada desvio de poder ou desvio de finalidade.
  • Trago um exemplo prático e interessante, para os colegas, do desvio abordado nesta questão . Vale a pena dar uma lida nessa notícia. 
    > clique aqui <

  • Certo.

    Complementando de forma direta e objetiva.

    Diante da situação apresentada, configura-se o ato de desvio de poder, referente ao elemento da Finalidade, vale ressaltar que se houvesse Excesso de poder comportaria ao vício da Competência.

    Bons estudos.

  • Princípio da Finalidade é o pai do Princípio da Impessoalidade.
  • Considerei errada a questão porque, de acordo com a maioria dos doutrinadores, e até onde eu sei, Finalidade é elemento do ato administrativo, e não um princípio do ato administrativo. Se alguém já tiver lido essa classificação estranha, por favor, me indique onde foi. Obrigada! 

  • Impessoalidade/Finalidade.

    CF/88 - impessoalidade - tá expresso/finalidade - tá implícito)

    Lei 9784 - impessoalidade - tá implícito /finalidade - tá expresso)

    Gabarito Certo.

  • inclusive, configura DESVIO DE PODER. 

  • PRINCÍPIO DA FINALIDADE PÚBLICA

     

    A Administração Pública não existe como um fim em si mesmo; sua existência, suas ações e suas prerrogativas são justificadas pelas finalidades para as quais ela foi criada (atendimentos dos interesses da coletividade). Nessa feita, quando o aparato administrativo age em busca de outras finalidades (por exemplo, interesse do gestor), tal ação demonstrar-se-á ilegítima e passível de invalidação, em decorrência do desvio de finalidade.

     

    O desvio de finalidade pode ser: genérico, quando a ação administrativa mão atende o interesse público (ex: desapropriação de um imóvel particular, em virtude de antipatia político-partidári), ou específico, quando a ação administrativa, embora objetive uma finalidade pública, diferencia-se daquela especificamente determinada pela Lei (ex: diante de um servidor desidioso que mereça a aplicação de sanção administrativa, decide o gestor remvê-lo para uma unidade longínqua).

     

    Fonte: Sinopse de Direito Administrativo da JusPodivm.

  • Lei 9784/99 (Processo Administrativo Federal) - Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

  • Gab.: CERTO

     

    Abuso de Poder na modalidade DESVIO DE FINALIDADE.

  • Senhores...

    aqui tudo é lindo.

    Quando vocês cairem para dentro da Administração Pública, vão ver que isso acontece demais.

  • legalidade + finalidade = Moralidade ADM

  • ABUSO DE PODER NA MODALIDADE DESVIO DE FINALIDADE.

  • Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:                

    I - de ofício, no interesse da Administração;              

    II - a pedido, a critério da Administração;                 

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:               

  • O referido ato de remoção viola o principio administrativo da finalidade por ter sido ilegal.

  • O referido ato de remoção viola o princípio administrativo da finalidade.

    (CERTO)

    D.ADM ou Ética no serviço público:

    #BIZU:

    Moral é Fi-Le

    Finalidade+Legalidade = Moralidade

  • REMOÇÃO NÃO É PUNIÇÃO!


ID
117304
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Para castigar seu filho por suas travessuras, uma mãe espancou-o e queimou-o repetidas vezes com uma ponta de cigarro. Nessa situação, a mãe cometeu crime de tortura.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca CESPE para anulação dessa questão :

    ITEM 60 – anulado. Existe uma linha tênue demais entre “abusar de meios de correção para fins de educação” (crime de maus tratos) e “submeter alguém sob sua guarda a intenso sofrimento físico como
    forma de aplicar castigo pessoal” (crime de tortura, o qual não envolve simplesmente sadismo, como argumentaram alguns recorrentes), para que a distinção dessa situação em um fato determinado, descrito
    de modo muito genérico, possa ser cobrada em uma prova objetiva.

  • Tudo bem, questão anulada, mas caso não fosse eu marcaria como correta.

    Maus tratos + intenso sofrimento = Tortura

    Para castigar seu filho por suas travessuras, uma mãe espancou-o e queimou-o repetidas vezes com uma ponta de cigarro. Nessa situação, a mãe cometeu crime de tortura.

  • normalmente o pessoal costuma marca errado entendendo como crime do ECA, mas o art. 233 foi revogado, sendo o crime contra menor e adolescente regulamentado pela lei 9455, então... sim crime contra criança causando-lhe intenso sofrimento físico ou mental é tortura.
  • Santo Deus, se isso não é tortura, então não sei o que é!!!
    Abarca por completo o inciso II do art. 1° da Lei de Tortura
    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
    Gabarito: CERTO
    Ao meu ver mal anulada!!!
  • Questão antiga mas é interessante a discussão. Há uma linha muito tênue entre o o inciso II do art. 1° da Lei de Tortura
    (II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.) e Maus tratos art. 136 do CP ( Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina). Nesses caros, deve-se sempre observar o dolo do agente. Se há uma intenção de "educar" é maus-tratos. Nessa questão não ficou 100% claro o que a banca quis dizer. Na verdade, acho que o exemplo utilizado foi muito infeliz.

  • ANULAÇÃO INCORRETA AO MEU VER. HOJE O CRIME DE MAUS TRATOS ABRANGE EM MAIOR VIGOR ANIMAIS SILVESTRES OU DOMESTICADOS. SENDO SER HUMANO VIVO, A TORTURA PELO ATO DE VIOLENCIA OU GRAVE AMEAÇA CONFIGURA-SE TORTURA CASTIGO PELO FATO DE ESTAR SOB GUARDA DA VÍTIMA, EXERCENDO PODER OU AUTORIDADE MEDIANTE SOFRIMENTO FÍSICO E MENTAL, ONDE AINDA ACARRETARIA PENA AGRAVANTE PELA VÍTIMA SER UMA CRIANÇA. 

    GABARITO: C

  • Bem anulada a meu ver!

    Não cabe ao candidato ficar especulando ou deduzindo a intenção do agente ou o resultado do crime a fim de enquadrá-lo em um ou outro tipo penal numa questão objetiva.

    Para tortura são necessários os requisitos:

    - Violência ou grave ameaça

    - Sofrimento físico ou mental

    - INTENÇÃO do agente

    Como não ficou clara a intenção da mãe, andou bem a banca ao anular a questão.

  • Gab. CERTO!

     

    A forma de impor castigo está previsto na Lei 9.455/97. Entende-se que o ato praticado pela mãe é de intenso sofrimento físico e mental para a criança. TORTURA CASTIGO

  • Alguém resolvendo em 2018? #Agente PF

  • Bem anulada a meu ver!

    Não cabe ao candidato ficar especulando ou deduzindo a intenção do agente ou o resultado do crime a fim de enquadrá-lo em um ou outro tipo penal numa questão objetiva.

    Para tortura são necessários os requisitos:

    - Violência ou grave ameaça

    - Sofrimento físico ou mental

    - INTENÇÃO do agente

    Como não ficou clara a intenção da mãe, andou bem a banca ao anular a questão.

  • A questão foi anulada por não ser o candidato obrigado a ficar especulando se o sofrimento foi INTENSO ou não.

    Nesse caso, se fosse intenso, trataria-se de crime bi próprio, como já evidenciado na questão, e o sofrimento deveria ser intenso.

  • A questão foi anulada por não ser o candidato obrigado a ficar especulando se o sofrimento foi INTENSO ou não.

    Nesse caso, se fosse intenso, trataria-se de crime bi próprio, como já evidenciado na questão, e o sofrimento deveria ser intenso.

  • Como dizem muitos, CESPE é esquizofrênico! Anula uma questão dessas e mantêm outras que de tão errada chega a ser ridícula. Não dá pra entender!

  • Gab. C

    Aquele que tem a guarda de outro, vindo a CASTIGÁ-LO, cometerá TORTURA. Agora, o individuo com o objetivo de educar, neste caso poderá constituir o crime de MAUS TRATOS.

  • Questão anulada.

  • Na prova deste ano, o gabarito preliminar deu como CERTO, mas anulou por conta das divergências já citadas pelos colegas acima. Eu teria marcado junto com a banca, pelo detalhe "queimou-o repetidas vezes com cigarro", entendendo portanto como tortura.

  • Fala sério... Desde quando espancar e queimar repetidas vezes com cigarro é uma forma de castigo com objetivo de educar??? Porran......

    A mãe tem SOB SUA GUARDA e causou INTENSO sofrimento, então pra mim está tipificado o crime de tortura.

  • Há uma linha bem tênue quanto à classificação do crime de tortura (previsto na lei 9455) e o crime de maus tratos previsto no artigo 136 do CP.

    Segundo Gabriel Habib a diferença para o art.136 do Código penal o conflito aparente de normas será resolvido pelo princípio da especialidade.Com efeito, a distinção entre ambos reside em diversos pontos, sobretudo, no dolo do agente. Em relação ao dolo, enquanto o art.136 tem o caráter educativo e o dolo do agente é a repreensão a uma indisciplina e se aperfeiçoa com a simples exposição a perigo de vida ou a saúde da vítima, em razão do excesso no uso dos meios de correção ou disciplina, no delito de tortura ora estudado, o dolo do agente é causar o padecimento à vítima, causando-lhe sofrimento físico ou mental, sem nenhum cunho educativo, A outra distinção reside no fato de que o crime do art.136 do CP é de perigo ,ao passo que o delito de tortura é de dano.

  • Deste quando a questão trouxe que a pratica cometida pela mãe foi a de educar? Se isso não for tortura, o mundo está próximo do fim!

  • Cabe duplo entendimento, PARA FINS de disciplina = MAUS TRATOS, porém, o dolo é exclusivamente educar, que por** de educação faz a pessoa ter dolo de queimar a outra repetidas vezes? aí já não tem cunho educativo.

  • Algumas diferenças básicas nos crimes de Tortura-Castigo (art. 1, II, Lei 9.455/97) e o crime de Maus Tratos (art. 136 CP).

    Basicamente, em relação aos Elementos Subjetivos dos tipos; aos meios de execução e ao próprio tipo penal. senão vejamos:

    1) em relação ao elemento subjetivo do tipo:

    No crime de Tortura-Castigo o Dolo diz respeito ao intenso sofrimento da vítima como forma de castigo, punido algo que a vitima já fez ou como medida preventiva, punindo algo que a vítima iria fazer;

    já no crime de Maus Tratos o Dolo diz respeito ao abuso da disciplina; o que mais importa para o agente é a finalidade pedagógica - "Educar"

    2) no tocante aos meios de execução, no crime de Tortura-Castigo é necessário a presença de um intenso sofrimento físico ou mental da vítima. Ao contrario do crime de Maus Tratos que não é necessário que a vítima sofra para a caracterização do crime;

    3) lembrando, que o tipo penal dos crimes de Tortura correspondem a Crimes de Dano, já os de Maus Tratos são Crimes de Perigo, sendo que este ultimo não apresenta dolo de lesão, basta o simples perigo...

  • Estranha a anulação! Se fosse apenas o espancamento, poderia ser maus tratos, por se exceder nos meios de correção. Mas quanto a parte do cigarro, TORTURA PÔ!!
  • Que mãe legal essa!


ID
117307
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Mário, jovem de 20 anos de idade, está injetando em sua namorada, que tem 18 anos de idade, uma dose de cocaína que ele adquiriu e preparou para ambos utilizarem juntos. Nessa situação, apenas ele comete infração penal.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Segundo a nova lei de drogas – 11.343/2006 :Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.§ 1o Nas mesmas penas incorre quem:I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.§ 2o Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.§ 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem:Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.§ 4o Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.
  • A conduta se encaixa com perfeição no §2 do art.33 da Lei de drogas. Na passagem da questão Mário está auxiliando a namorada. Seria o caso também daquele que segura um cigarro de maconha para outra pessoa fumar. O que segura o cigarro (auxilia) comete crime; o que fuma não comete qualquer crime. USAR droga não é crime, o crime é PORTAR, TRAZER CONSIGO (...) E OUTROS VERBOS CONTIDOS NOS ARTS. DA LEI.
  • temos um problema na questao, a prova e de 2004 e a lei e de 2006. a lei nova despenalizou o uso de drogas, mas nao descriminalizou. continua sendo crime, conforme dito pelo proprio stf, a resposta deve ser dada tendo por base a legislação da epoca, ou seja, a lei 6368/76.

    seria mais interessante que se retirasse a questao do ar.

  • Complementando e esclarecendo, segundo a nova Lei (11.343/2006), o CONSUMO é sim fato ATÍPICO. Não é crime "usar" ou "consumir" a droga.

    Porém, são crimes relativos ao consumo pessoal, as seguintes condutas:

    Art. 28. Quem ADQUIRIR, GUARDAR, TIVER EM DEPÓSITO, TRANSPORTAR ou TROUXER CONSIGO, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar...

    O posicionamento do STF (RE 430.105-9-RJ, 13/02/07), mencionado pelo colega, aduz que as condutas descritas no art. 28 configuram crime sim, existindo apenas a EXCLUSÃO das penas privativas de liberdade, e não a abolitio criminis, nem descriminalização, nem despenalização. Isto, pois, o dispositivo previu apenas medidas restritivas de direitos de (i) advertência sobre os efeitos das drogas; (ii) prestação de serviços à comunidade; (iii) medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

    Vale lembrar, para a hipótese da questão, que o art. 33, §2º e §3º configuram crimes autônomos e não de tráfico ilícito de drogas como o caput. Assim, é crime autônomo "§ 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem", bem como também o é "§ 2o Induzir, instigar ou AUXILIAR alguém ao uso indevido de droga".

    Dessa forma, a conduta da namorada é atípica e a de Mário se enquadra como infração penal no §2º do art. 33, ao AUXILIAR alguém ao uso indevido de droga.

     

  • Boa noite pessoal,

    Concordo com o usuário carlos eduardo

    Só que consertando um errozinho que ele falou:

    Com a nova lei 11.343/06 não houve despenalização. PENA continua a existir, porém, no Brasil não há mais possibilidade de pena de prisão para o usuário de drogas, que cometa os crimes do art.28, por isso discute-se, se o art.28 é crime ou não, O STF no julgamento do RE 430105/RJ decidiu por hunanimidade que o art.28 é crime, NÃO HOUVE DESCRIMINALIZAÇÃO.

    O fato continua sendo crime, só não é mais punido com prisão... e sim com:

    I- advertencia sobre efeitos da droga;

    II- prestação de serviço a comunidade;

    III- medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo;

     

  • Pessoal, a questão é bastante atual.

    O fato de ter mudado a Lei não interfere em nada na resposta desta questão. O gabarito continua o mesmo antes da Lei 11.343 e depois.

  • Colegas,

    sanando algumas divergências aqui postas, trago o entendimento de Guilherme de Souza Nucci sobre o art. 28 da lei de drogas. De acordo com o professor o art. 28 desprizionalizou a conduta tipificada, ou seja, em nenhum momento despenalizou, pois há pena; bem como também não descriminalizou, pois ainda é crime.

  • A questão tá certa... se antes era crime.. e agora continua sendo...
    o que muda na resposta da questão?

    que crime ela comete? ela não tá em posse de drogas pra consumo pessoal... ela só foi injetada..
    o problema em momento algum falou que ela estava na posse de drogas...
    é igual quando a policia para alguem que tá fumando maconha.. e o kra engole o baseado.. vai prender ele pq? pq tá chapado?

    Resposta CERTA!!!
  • o uso não consta no tipo. Assim não é incriminado. Se alguém for flagrado usando droga, sem a possibilidade de encontrar substancia em seu poder, não será punido
  • Mário responde por tráfico ilícito de drogas, pois ele não oferece à namorada, o que configuraria uso compartilhado, ele ministra, configurando tráfico.

  • Na minha visão, ela não comete crime, visto que consumir deixou de ser fato típico e ele, incorre no crime do Art 33 § 2 - Induzir, instigar ou AUXILIAR alguém ao uso indevido de drogas. Crime autonomo que não configura tráfico. Com detenção de 1 a 3 anos 
  • Acho além dessa atualização da lei, os candidatos fazem uma comparação de ''infração penal'' como  crime de menor potencial.
    Mas precisamos gravar que ''infração penal'' é genero, tendo como espécies ''crime'' e contravenção.

    Na questão o candidato desatento, pensa que a ''infração''  está ligado à crime de menor potencial ofensivo.
  • Não podemos tipificar a garota em nenhum artigo da referida lei!!

    Art. 28.  Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar

    Art. 33.  Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

     - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;
    III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.

    Já o rapaz,é tipificado:

    2o  Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:

  • Gostei da questão.

    Alternativa correta.

    Mário, jovem de 20 anos de idade, está injetando em sua namorada, que tem 18 anos de idade, uma dose de cocaína que ele adquiriu e preparou para ambos utilizarem juntos. Nessa situação, apenas ele comete infração penal.

    Percebam que ele fez tudo, ela apenas utiliza a droga. Utilizar a droga NÃO é crime.
  • Uhmm....Acho que os "doutrinadores" do questões de concursos esqueceram de avisar os ministros do Supremo Tribunal Federal que a conduta do usuário deixou de ser fato típico tanto no seu aspecto formal, quanto no material. rsrsrs.


  • Vamos ficar atentos ao enunciado da questão pessoal !   ....."NESTA SITUAÇÃO", apenas ele comete infração penal. O crime Art. 33, § 3º é autônomo.
    Não cabe nesta questão discussões a respeito da criminalização do uso das drogas ilícitas. Mas, para contribuir, posso afirmar categoricamente que o uso de drogas ilícitas é crime, seguindo o posicionamento do STF. É um raciocínio lógico. Será que alguém consegue usar ou consumir drogas sem que haja a posse ou o porte ? Fiquem ligado irmãos!
  • Lendo calmamente todos os comentários, não posso deixar de salientar que o artigo 28 NÃO tornou o uso de consumo de droga um fato ATIPICO, muito menos descriminalizou. O usuário comente SIM crime com o uso (EM CONJUNTO COM OS OUTROS VERBOS DO ARTIGO, OU SEJA, ADQUIRIR, GUARDAR, TRAZER CONSIGO, TRANSPORTAR, TER EM DEPÓSITO. O entendimento da corrente majoritária é que houve a DESPENALIZAÇÃO (para Nucci e mais corretamente, houve a DESCARCERIZAÇÃO). Portanto,  a sua conduta continua sendo um fato típico, com sanções previstas nos incisos I, II e III, mas deixando de impor a PENA DE PRISÃO mesmo nos casos de descumprimento das medidas.
    Corroborando com o exposto, trago ainda questão da mesma banca:

    Texto associado à questão Ver texto associado à questão

    O STF rejeitou as teses de abolitio criminis e infração penal sui generis para o delito de posse de drogas para o consumo pessoal, afirmando a natureza de crime da conduta perpetrada pelo usuário de drogas, não obstante a despenalização operada pela Lei n.º 11.343/2006.


    Em que pese sobre a questão, ela não está sob a édige da lei 11.343 e, com todos o respeito aos demais, hoje ela permanece CORRETA, POIS ELA USOU, MAS NÃO REALIZOU NENHUM DOS VERBOS APRESENTADOS ANTERIORMENTE.

    ELE:
    ARTIGO 33
    § 2o  Induzir, instigar ou AUXILIAR alguém ao uso indevido de droga:Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.

  • Que me perdoem os colegas, mas Mário não está auxiliando ninguém, a questão deixa muito claro que ele ministrou a droga em sua namorada. Portanto, ela não responde por nada, fato atípico, e ele responde pelo crime do art. 33, na conduta de ministrar e não pelo auxílio.

    Art. 33.  Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
    Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
  • Galera, o crime que ele cometeu foi tráfico de drogas, pois MINISTROU a droga na sua namorada.
    Não cabe aqui o induzimento, instigação ou auxilio ao uso, pois o verbo auxiliar tem de haver coisas materiais como por exemplo emprestar carro pra fumar um baseado ou casa de praia pra galera se "chapar". Também não cabe uso conjunto pois a questão não falou em eventualidade. E antes que alguém poste sobre ministrar culposamente, ele não é agente de saúde.
  • O STF já se manifestou no sentido de que o art. 28 ainda É CRIME!! Contudo, a conduta típica do art. 28 é "adquirir, guardar, ter em depósito, transportar ou trazer consigo". No caso proposto ela está "usando" a droga, e não se enquadra, portanto, em qualquer dos verbos taxativamente previstos pela lei. Assim, ela não comete crime algum.
    Quanto ao rapaz, ele responderá por TRÁFICO previsto no caput do art. 33, sob a forma de "ministrar".

    Art. 33.  Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
     

    Muito cuidado, pois não se trata da figura do § 2o  Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga, como alguns colegas mencionaram anteriormente.

  • TRÁFICO, VERBO MINISTRAR
    Art. 33.  Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
  • Neste caso há 2 correntes para enquadrar ou não a conduta da namorada de Mário.
    Simplesmente fazer uso da droga configura ilícito penal?
    C1: Não. Porque o tipo penal não prevê tais verbos (usar, fumar, etc.). (Posição de LFG inclusive!)
    C2: Sim. Porque usar e fumar pressupõe trazer consigo.
    Não há corrente majoritária. Há entendimentos nos dois sentidos.
    Prezado CESPE, favor medir o conhecimento de seus candidatos e não querer discutir polêmicas em questões objetivas! grato.
  • Senhores,

    Para todos aqueles que acham que o crime de Mario foi tráfico por causa do "ministrar", venho lembrar-lhes que MINISTRAR não pode ser atribuído a Mário. Neste caso ele AUXILIA. Quem ministra é médico e/ou dentista. MINISTRAR é verbo de crime próprio. Podem pesquisar! Como Mário não é nenhum profissional desta natureza, ele está AUXILIANDO.
  • Pelo amor de Deus artigo 28 da Lei 11.343/06 consumo de drogas é crime.

    Poderia não ser naquel'outra lei anterior, mas na atual é!
  • Ele: Art. 33, §3º, Lei 11.343
    Ela: Fato atípico, pois nem sequer segurou a droga, assim seria tipificada no art. 28 tb da referida lei.
  • Caro senhor, Fábio Jardim Rodrigues , acredito que o verbo que configure crime próprio seria o de PRESCREVER e não MINISTRAR. Segundo o professor Rogerio Sanches, da LFG, somente médicos ou dentistas poderão prescrever drogas.


    Rogério Sanches: O verbo "prescrever" o crime é próprio. Prescrever significa receitar drogas e só pode praticar este crime médico ou dentista. Só pode prescrever dolosamente droga médico ou dentista.
  • Mario cometeu o crime de de uso compartilhado, vejamos:

    3 "Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem"

    Pena detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28”.

    Já a sua namorada não cometeu nenhum ílicito penal, vejo que a maioria dos comentários aqui dizem que ela cometeu o art 28, porém ela não praticou nenhum dos verbos deste artigo, segue:

    Art 28 CAPUT
    "Quem adquirir ,guarda, tivem em depósito, transportar ou trouxer consigo...."

    Dessa forma não se pode falar em crime do art 28 para a namorada de Mário!

    Abs
  • Resumindo: Mário, jovem de 20 anos de idade, se ferrou e a namorada não!
    Mário adquiriu, preparou e injetou na "novinha". Não resta dúvida que ele cometeu infração penal.
    Já ela fez o que? Só curtiu a vibe. Vai ser presa por quê?
    "Uso"? "Deixar injetar"? Não existe tipicação para a conduta da namorada.
    Não adianta discutir. Ela não praticou nenhum dos verbos relativos à posse de drogas para consumo pessoal (art. 28, Lei 11.343), muito menos crime de tráfico.
  • (Percebam, antes de tudo, que meu comentário anterior já ajuda na esclarecer a questão, mas para quem tiver tempo e paciência.. Sigam em frete)

    Pessoal, ao resolver essa questão novamente, atentei para o fato de que a prova foi realizada em 2004 e que mesmo hoje o gabarito dessa questão seria o mesmo. Lembrei, nesse segundo momento, de procurar a justificativa da banca para a assertiva, pois resolvendo outras questões dessa mesma prova, descobri que em 2004 a CESPE justificou o motivo de manutenção ou alteração do gabarito para todas as questões da prova (bem que eles poderiam ainda utilizar esse método, pois ajudaria muito a vida de nós concurseiros). 

    Então, apenas para retificar mais ainda meu comentário, irei postar a justificativa da banca para aqueles que ainda não se conformaram com o gabarito da questão.

    ITEM 61 – mantido. Inicialmente, convém lembrar que o candidato deve analisar o item tal qual descrito, e não as infinitas possibilidades não-descritas, mas que seriam compatíveis com a situação. O item afirma que Mário está injetando na namorada uma droga que ele adquiriu sozinho e que sozinho preparou para utilizá-la em conjunto com sua namorada. Então, o item afirma que, na situação descrita (ou seja, na injeção da droga que foi adquirida pelo namorado), há crime da parte dele, mas não da parte dela, o que é verdade porque simplesmente usar a droga não é um ato tipificado na lei como crime. Portanto, é correto afirmar que nessa situação específica (injetar a droga que ele adquiriu e preparou), apenas ele comete crime.

    Complementando e concluindo: O crime que o namorado cometeu foi o art. 12 da antiga Lei 6.368/76:


    Art. 12. Importar ou exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda ou oferecer, fornecer ainda que gratuitamente, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a consumo substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;
    Pena - Reclusão, de 3 (três) a 15 (quinze) anos, e pagamento de 50 (cinqüenta) a 360 (trezentos e sessenta) dias-multa.
  • CORRETO.
    Mário, o namorado, está portando a droga e pratica crime da Lei de Drogas. A sua namorada, todavia, não pratica crime algum. Isso porque, as condutas do art. 28 são: adquirir, guardar, ter em depósito, transportar e trazer consigo. Imaginando a questão, a namorada está sentada, parada, e o namorado está injetando nela uma substância tida como droga. 
    Ela, em nenhum momento, praticou qualquer conduta que a criminalizasse. Aqui, não se discute se deixou ou não de ser crime a conduta do art. 28. Apenas devemos nos atentar que o art. 28 não criminaliza o USO, mas sim, como diz a doutrina, o PORTE PARA CONSUMO PRÓPRIO (de maneira genérica utlizou-se a palavra "porte").
    Espero ter ajudado!
    Abs!
  • Houve despenalização e não descriminalização do uso de drogas Como então a mulher não cometeria crime algum? Ela não estaria cometendo o crime de uso?!

    Deu ruim aqui no tico e teco!

  • A questão está correta mesmo. O ato de usar a droga não foi criminalizada. O problema e portar a droga. 

     

    OBS:  A QUESTÃO NÃO ESTÁ DESATUALIZADA. 

  • Atr. 33....prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda

    que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar

    2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: (Vide ADI nº 4.274)

    Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.

    § 3º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a

    consumirem:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos)

    dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.


ID
117310
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Uma determinada empresa, no momento da contratação de seus empregados, exige deles que deixem suas carteiras de trabalho depositadas no departamento de pessoal, durante toda a vigência do contrato, para facilitar a anotação dos reajustes salariais e de eventuais mudanças nas funções exercidas pelo empregado. Nessa situação, é ilícita a referida exigência da empresa.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO: A carteira de trabalho é documento essencial ao trabalhador. Por isso, a empresa deve ser punida com multa quando demora em fazer anotação e devolvê-la. O entendimento é da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo).
  • CERTOSegundo a LEI Nº 5.553 - DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968 - DOU DE 10/12/68Dispõe sôbre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal.Art . 1º A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.Art . 2º Quando, para a realização de determinado ato, fôr exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem, devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.Parágrafo único. Além do prazo previsto neste artigo, sòmente por ordem judicial poderá ser retirado qualquer documento de identificação pessoal.
  • CERTO
    Art 53 CLT:
    "Art. 53 - A empresa que receber Carteira de Trabalho e Previdência Social para anotar e a retiver por mais de 48 (quarenta e oito) horas ficará sujeita à multa de valor igual à metade do salário-mínimo regional."

    RO 685200580110004 TO 00685-2005-801-10-00-4 - TRT 10ª Região: "Em virtude da importância que exerce na vida profissional do trabalhador, este documento não tem apenas a simples finalidade de registrar o contrato de trabalho ajustado, sendo, um documento pessoal de identificação e qualificação civil e de registro da sua vida profissional, que dele se utiliza para fazer valer o seu título de trabalhador empenhado e comprometido com a sua profissão e com a dedicação dos seus serviços em proveito de cada um dos seus empregadores, quando, efetivamente, for o caso. Nesse contexto, o empregador que retém a CTPS do empregado, registre-se, documento pessoal, por prazo superior àquele previsto no artigo 53 da CLT, condicionando a sua entrega a ordem judicial ou mediante a desistência de direitos trabalhistas pelo empregado, indubitavelmente causa ao trabalhador constrangimento, atingindo-o tanto a esfera afetiva, moral como financeira, e por conseguinte, a sua dignidade, direito fundamental assegurado pela Carta Magna."

  • A retenção indevida da CTPS ou qualquer outro documento de identificação profissional por prazo superior a 5 dias, configura ato ilícito previsto na Lei n° 5.553/68, que pune com prisão simples, de 1 (um) a 3 (três) meses.
  • QUESTÃO CORRETA.

    RETENÇÃO DOS DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO

    A retenção para coleta de dados pode ocorrer no período máximo de 5 dias. Excedendo esse tempo, apenas com AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.

    --> RETENÇÃO ILÍCITA é CONTRAVENÇÃO PENAL.

    PRISÃO SIMPLES: 1 a 3 meses ou multa.


  • Engraçado esse assunto é da PRF. Nunca vi PF cobrar essa lei. Enfim..Vide o colega abaixo.

  • Nessa eu viajei


ID
117313
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Cláudio, que tem autorização de porte de arma de fogo, está dirigindo bêbado, mas sua arma encontra-se guardada em casa. Nessa situação, o fato de a Polícia Rodoviária Federal abordar Cláudio ainda em estado de embriaguez causaria a imediata perda de eficácia da sua autorização de porte de arma de fogo.

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente nao entendi o motivo da anulaçao. O item està errado!

  • Art. 10 da Lei 10.826/03:
    § 2o A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas.Ou seja, o infrator deve estar PORTANDO a arma no momento da abordagem. Lembrando que arma no interior da residência sem registro é POSSE o que não é o caso da questão.

  • Realmente! Também não encontrei nenhum motivo para a anulação desta questão. O indivíduo tem que estar, necessariamente, portando a arma para que haja a perda da eficácia da autorização de porte.

  • anulado. Determina o Estatuto do Desarmamento:
    “Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Cínara.

    § 2.o A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas.”

    É forçoso reconhecer que a estrutura sintática da frase cria uma ambigüidade, pois o termo “dela” pode referir-se tanto a “autorização de porte” quanto a “arma de fogo”. Observando o contexto imediato da frase, a primeira interpretação mostra-se mais razoável, pois a frase não falava da arma, mas da autorização. Porém, as determinações do decreto regulamentador (que não faz parte do programa) indicam a possibilidade de interpretação no sentido contrário. Havendo critérios de interpretação que são razoáveis e contraditórios, torna-se necessário anular o item.

  • Item anulado conforme a explanação do colega abaixo.
    Acrescetando, o referido art. esbarra na proibição da necessidade do devido processo legal, amparado pelo art. 5, LIV e LV da CF/88.
    Não faltam motivos para pedir a anulação da questão mal formulada dessa banca que só nos tras dor de cabeça.
    heheehee.

    bons estudos.
  • A questão não foi mal elaborada. Mal elaborada foi a lei que está ambigua. A questão só foi anulada porque o decreto regulamentador em questão, que exclui a ambiguidade e possibilidade de outro entendimento, não fazia parte do seu conteúdo de prova.

    Haverá um melhor entendimento do comentário após leitura dos últimos 2 comentários acima.
  • APENAS SE JUSTIFICARIA A ANULAÇÃO DA QUESTÃO SE O ITEM NÃO ESTIVER INSERIDO NO PROGRAMA, CASO CONTRÁRIO, NÃO HÁ O PORQUÊ DA ANULAÇÃO,  JÁ QUE SE TRATA DE PURA INTERPRETAÇÃO DE TEXTO,  O QUAL TB É COBRADO EM ALGUNS CONCURSOS (DEVERIA SER EM TODOS).

    PESSOAS POSSUEM DIFICULDADES DE APRENDIZADO OU QQ OUTRA QUESTÃO E NÃO ADMITEM, AÍ PROCURAM CHIFRE EM CABEÇA DE ÉGUA, E SEMPRE ACHAM.

    TRABALHE E CONFIE.

  • Questão mal anulada, o que tem haver o cara estar bêbado e a arma dele em casa, não tem nem oq falar de perda de porte de arma.

  • Item com 2 resposta! Vamos lá...

     

    Se levarmos em conta apenas a lei seca, o item fica "CORRETO", vejamos:

    Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm.
    § 2o A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas.

     

    Porém, se levarmos em conta a CF/88 o item fica "ERRADO", vejamos:

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

     

    Portanto, como na época o uso de juriprudência não era tão comum, provavelmente ela adotou a lei seca. No entanto, nos dias de hoje sem citar o que a questão de fato quer... deixa ela passiva de "ANULAÇÃO", infelizmente!

  • CORTES DE AULÕES QUE SERVEM PARA CARREIRA DE POLICIAL PENAL. SIM, SÃO AULAS RECICLADAS MAS QUE SAO OTIMAS. SERVE PRA PPMG

    • LEGISLAÇÃO ESPECIAL.  Penal. ---- LEIS: 10.826; 13.869 (abuso de autoridade)11.343 (lei de drogas) LINK: https://www.youtube.com/watch?v=O6ZvfNGmwSQ

    .

    • LEI 7.210 (LEP) LINK: https://youtu.be/vBLiPjhGQxk

    .

    • PNDH-3 (DIREITOS HUMANOS) LINK: https://youtu.be/BR2kXMVdQTM


ID
117316
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Sabendo que Patrícia está prestes a viajar de carro de São Paulo para Brasília, um amigo pediu-lhe que levasse consigo Antônio, que é filho dele e tem 17 anos de idade. Patrícia aceitou o pedido, mas solicitou a seu amigo que lhe conferisse uma autorização por escrito, com firma reconhecida em cartório, para evitar problemas na condução de Antônio. Nessa situação, a autorização solicitada por Patrícia é desnecessária para que Antônio possa viajar com ela de maneira regular.

Alternativas
Comentários
  • Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências.Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável,sem expressa autorização judicial.§ 1o A autorização não será exigida quando:2 – de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
  • CERTO.Segundo o ECA :Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.Art. 2º Considera-se CRIANÇA, para os efeitos desta Lei, a pessoa ATÉ DOZE ANOS de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.Art. 83. Nenhuma CRIANÇA poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.§ 1º A autorização não será exigida quando:a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;b) a criança estiver acompanhada:1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.§ 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.No caso em questão Antônio é ADOLESCENTE, sendo desnecessária a autorização.
  • Boa resposta Nana, vou só melhorar a formatação dela e adicionar um comentário extra no final.

    Alternativa Correta.

    Art. 2º ECA - Considera-se CRIANÇA, para os efeitos desta Lei, a pessoa ATÉ DOZE ANOS DE IDADE INCOMPLETOS, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
    Art. 83. Nenhuma CRIANÇA poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.
    § 1º A autorização não será exigida quando:
    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;
    b) a criança estiver acompanhada:
    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;
    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.
    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:
    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;
    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.
    Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.
    No caso em questão Antônio é ADOLESCENTE, sendo desnecessária a autorização. Ademais, mesmo que ele fosse criança, a firma não seria necessária, porque só é necessário firma reconhecida quando se vai viajar apenas com um dos pais para o exterior.
  • GABARITO: CERTO
    A autorização solicitada por Patrícia é desnecessária, tampouco com firma reconhecida em cartório.
    Art. 83. Nenhuma CRIANÇA poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.
    A autorização é exigida, quando se vai para fora da comarca inclusive, e não apenas quando se vai ao exterior, mas no caso em questão a autorização é desnecessária pois Antônio não é mais criança (12 anos) e sim adolescente (12/18), no caso de Antônio tem 17 anos, e a autorização com firma reconhecida é quando vai viajar para o exterior com um dos pais, por exemplo, pois se for de uma comarca para a outra, desde que descontínua, exemplo Recife/Petrolina, a autorização do Juizado de Menores não precisa ter firma reconhecida, o funcionário do Juizado ira juntar cópia do RG do pai que está com a guarda do menor, mesmo que provisória, exemplo: período de férias, resumindo, Antônio é adolescente de 17 anos e vai viajar de um Estado para outro, São Paulo para Brasília, então não precisa de Autorização Judicial, e muito menos com firma reconhecida (procuração particular) ou pública (lavrada em cartório).
    VIDE:

    http://www.dpf.gov.br/simba/passaporte/documentacao-necessaria/documentacao-para-passaporte-comum/documentacao-para-menores-de-18-anos
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm
  • QUESTÃO CORRETA.

    CRIANÇA

    - Regra geral: nenhuma criança sairá de sua comarca desacompanhada ou sem autorização judicial (o acompanhante deverá ser maior e capaz).

    - Não há necessidade de autorização do cônjuge.


    CASOS EM QUE PODERÁ VIAJAR SEM AUTORIZAÇÃO:

    - Poderá viajar sem autorização acompanhado de parentesco de até 3° GRAU: pai(1° grau), mãe(1° grau), avó(2° grau), tio(3° grau), irmão(2° grau - linha colateral).

    - Primo legítimo de 1° grau é considerado parentesco de 4° GRAU, NECESSITANDO DE AUTORIZAÇÃO.


    Observação: Adolescente transita livremente pelo território nacional.

  • Autorização viagem (artigos 83 a 85)

    Intermunicipal------ Só criança 

    Interestadual-------- Só criança 

    Internacional ------- criança e adolescente 

  • ECA - Autorização para Viagens:

    Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    Única menção a adolescente se encontra no Art. 85:

    Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

     

  • Adolescente pode fazer viagem nacional sem necessidade de autorização judicial ou de qualquer outra autorização.

  • No caso, trata-se de adolescente maior de 16 anos, portanto, não se enquadra na exceção trazida pela Lei 13.812/2019.

    Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.                  (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;                    (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:                    (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

  • Gabarito: CORRETO

    -- Um breve resumo de Viagem Nacional x Viagem Internacional sob à luz do ECA

    1) Viagem Nacional

    ==> É necessária autorização judicial apenas para criança ou adolescente menor de 16 anos que viaje para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável.

    ==> A autorização não será exigida quando:

    I - Tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    II - A criança ou o adolescente menor de 16 anos estiver acompanhada:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    ==> O juiz pode conceder autorização válida por dois anos.

    ==> Adolescente com 16 anos ou mais pode viajar sem necessidade de autorização judicial. (GABARITO DA QUESTÃO)

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2) Viagem Internacional

    ==> É necessária a autorização para criança ou adolescente que que não esteja:

    I - acompanhado de ambos os pais ou responsável; ou

    II - acompanhado de um dos pais, com autorização expressa do outro através de documento com firma reconhecida.

    ==> Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    A Lei N.13.812 de 2019 alterou o Artigo 83 do ECA, passando a abranger CRIANÇAS e ADOLESCENTES MENORES DE 16 anos. Veja o caput atualizado ,conforme a nova lei, abaixo:

    " Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.  "

  • A questão trata de viagem nacional e Antonio já tem 17 anos, logo não precisa da autorização judicial. Agora se ele fosse MENOR DE 16 ANOS seria necessário a autorização expressa do pai, mãe ou responsável, aja vista ele está indo viajar com pessoa maior de idade (Patrícia). Art. 83 § 1o "b"

  • VIAGEM NACIONAL

    É necessária autorização judicial apenas para criança e adolescente menor de 16 anos que viaje para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável.

    Adolescente com 16 anos ou mais pode viajar sem necessidade de autorização judicial.

  • Entre 0 – 15 anos (menor de 16) NÃO pode viajar p/ fora da comarca, estando desacompanhado ou sem autorização judicial.

    NÃO é necessário autorização judicial quando: (pode viajar p/ fora, quando:)

    a) Comarca de mesma região metropolitana ou contígua (anexa) estando no BR.

    b) Estiver acompanhado de ascendente ou colateral maior até 3º grau (tio) – COMPROVADO Doc de parentesco. OU de pessoa MAIOR, expressamente autorizado pelo responsável.

    Solicitado pelo responsável o Juiz pode conceder autorização válida por 2 anos.

    → Viagem no exterior é DISPENSÁVEL se estiver acompanhado de AMBOS pais ou responsável.

    - Se viaja c/ um dos pais é necessário autorização expressa do outro em doc c/ firma reconhecida.

    Sem AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, NÃO poderá sair do país acompanhado de estrangeiro residente no exterior.

  • Resumo para menores de 16 anos.

    Sem Autorização dos Pais

    1-Comarca contígua à residência do adolescente/criança (Na mesma unidade da federação, ou incluída na mesma região metropolitana)

    2 - Ascendente ou Colateral maior (Até 3º grau) >> basta o documento que comprove

    Obs: Pai/Mãe sem a guarda: DESDE: não tenha perdido poder familiar

    Com Autorização dos Pais

    Sem firma reconhecida(Expressamente autorizado pelo responsável)

    1-Viagem Escolar >> Mesma Comarca

    2-Primo

    3-Pessoa maior

    4-Hospedagem de Adolescente em Hotel/Motel

    Com firma reconhecida

    1-Viagem Escolar >> Outra Comarca

    2-Viagem Internacional >> Com pai ou mãe + Autorização com firma do ausente (pai/mãe)

    Autorização Judicial

    1-Viagem para Exterior, com Estrangeiro

    2- Menor de 16 anos, SOZINHO

    FONTE: Eu

    Tchau, de nada.

  • autorização para menor de 16 anos.

  • CERTO

    VIAGEM NACIONAL:

    Adolescente com 16 anos ou mais pode viajar sem necessidade de autorização judicial.

    VIAGEM INTERNACIONAL:

    É necessária a autorização para criança ou adolescente que não esteja: 

    I – acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II – acompanhado de um dos pais, com autorização expressa do outro através de documento com firma reconhecida

    Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior

  • O adolescente é maior de 16 anos. Pode viajar pro Brasil a fora sem autorização.

    As autorizações são para menores de 16 anos.

  • precisa de autorização nenhuma não, maior de 16, autorizado pela mãe e não vai sair do pais. Ta tudo certo

  • +16 Anos podem circular LIVREMENTE(INDEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO) por todo território NACIONAL!

  • Certo. Ela não é parente até o segundo grau do mesmo. Caso fosse, não seria necessario


ID
117319
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Sabrina recebeu, de fonte anônima, um e-mail indicando que um determinado banco privado estava prestes a falir e que as pessoas que não retirassem seu dinheiro imediatamente correriam o risco de sofrer sérios prejuízos. Temendo que fosse verdadeira a notícia, ela reenviou essa mensagem a todos os seus contatos. Porém, foi logo demonstrado que a informação era absolutamente falsa. Nessa situação, Sabrina cometeu o crime de divulgação de informação falsa sobre instituição financeira.

Alternativas
Comentários
  • Errado.Segundo as justificativas do site da CESPE:" Para cometer o crime de divulgação de informação falsa sobre instituição financeira, previsto no art. 3.o da Lei n.o 7.492/86, Sabrina precisaria ter agido com dolo, e os elementos constantes da situação descrita não caracterizam dolo, nem direto nem eventual."Art. 3º da Lei 7429/86. Divulgar informação falsa ou prejudicialmente incompleta sobre instituição financeira:Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
  • É isso mesmo....em direito penal somente será punido se o agente agiu dolosamente ou se o crime prevê a modalidade culposa...
  • Lembrando que não se aplica no direito penal o conceito de "boa fé objetiva", muito utilizado no direito civil, que é o saber ou dever saber, pois sa não estaríamos adentrando o campo da responsabilidade penal objetiva, que não é admitida no Brasil.

    Portanto, a má-fé aqui tem que ser subjetiva mesmo. O cara tem que saber que a informação que divulga é falsa. Se não souber, não há dolo.

  • Errado.

     

    Sabrina não tinha conciência que a condutada praticada por ela estava relacionada com um crime, ocorrendo assim,  um erro de tipo. Desta forma, afasta o fato típico, consequentemente afasta(não é) o crime.

     É análogo a carregar uma bolsa de outra pessoa sem saber que existe drogas dentro. Nesse caso tb não ocorre crime. 

  • Neste caso não há crime,pois de acordo com o artigo 20 neste caso há um erro de tipo.É aquele que faz com que o agente,no caso concreto imagine não estar presente uma elementar ou uma circunstância componente da figura típica,como é o caso de Sabrina ela não sabia que estava cometendo um crime,não agiu com dolo.Porém se Sabrina tivesse cuidado de apurar as informações,veria que a as informações eram falsas.Portanto,neste caso será um erro de tipo essencial(que incide sobre elementares ou circonstâncias do crime,de forma que o agente não tem consciência de que está cometendo um crime ou incidindo em alguma figura qualificada ou agravada) Vencível ou enescusável-Quando o agente poderia tê-lo evitado se agisse com cuidado necessário no caso concerto.Nessa modalidade o erro de tipo exclui o dolo,mas o agente(Sabrina)responde po crime culposo(se compatível com a espécie do delito praticado) Bibliografia.Sinopse jurídica penal p 66-67
  • Não concordo, já que a doutrina entende ser possível neste crime a modalidade ''dolo eventual''.
    O dolo eventual no caso do art. 3 da Lei 7492 ocorre quando o agente tem dúvida quanto a falsidade ou veracidade da notícia e mesmo assim a divulga, assumindo o risco de produzir o resultado danoso.

    Assim, como ela temia ser verdadeira a noticia (não tinha certeza da veracidade) e a divulgou, ela cometeu o crime.
  • É pertinente destacar que não há crime contra o sistema financeiro nacional quando inexistente o dolo específico do agente. Aliás, esse desígno especificante que delimita a aplicação da referida lei especial , visto que a maioria das condutas tipificadas na Lei 7492/86 assemelha-se tanto a tipos do CP quanto a tipos previstos na legislação extravagante.
  • Não existe NENHUM crime na Lei 7492/86 admite modalidade CULPOSA.
    Mais conhecida como LEI DO COLARINHO BRANCO porque inicialmente como alvo os diretores e administradores de instituições financeiras ou porque são pessoas instruídas finaceiramente e culturalmente, mas, que não precisa usar a força física e nem pegar arma para roubar.
    Bons estudos!
  • CONDUTA DESCRIMINALIZADA

  • Vide outra questão acrescentada com os comentários dos colegas:


    Questão (Q64874): No que tange aos crimes contra o sistema financeiro, para a divulgação de informação falsa ou prejudicialmente incompleta sobre instituição financeira, está prevista a modalidade culposa.

      Gab. Errado.


    A conduta em tela está prevista no art. 3º da Lei supra, que assim prescreve:


    Lei 7.492/86, "Art. 3º Divulgar informação falsa ou prejudicialmente incompleta sobre instituição financeira:

    Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa."


    Ressalta-se que no Direito Penal Brasileiro, para incidir a modalidade culposa se faz necessário, obrigatoriamente, previsão expressa neste sentido, o que não se verifica no aludido artigo, bem como em qualquer crime definido na lei de crimes contra o sistema financeiro nacional.


    Conclusão: TODOS OS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SÃO PUNIDOS SOMENTE NA MODALIDADE DOLOSA.


  •   d)  Elemento subjetivo

      É o dolo de divulgar a informação sabendo-a falsa ou prejudicialmente incompleta. O tipo não exige nenhuma finalidade específica. Não existe finalidade de se prejudicar ou se favorecer. Basta o dolo de praticar a conduta descrita no tipo. Não se pune a forma culposa e a doutrina admite o dolo eventual nesse crime. E quando se dará o dolo eventual? Quando a pessoa tem dúvidas sobre a falsidade da informação e, mesmo assim, a divulga, aceitando o risco de produzir o resultado danoso. O agente tem dúvida sobre a falsidade ou veracidade da informação e, mesmo assim, a divulga assumindo o risco de produzir o resultado danoso.


  • Ela foi vítima de um "HOAX" isso sim rrsrs

  • Erro de Tipo Sobre a Elementar!

  • Errado. Questão de fácil elucidação. Se não há dolo, não há crime!

  • Se isso fosse crime, qualquer "corrente de email" seria uma catástrofe!

  • ERRADO

     

    Ela foi vítima no caso. Caiu no golpe chamado "FAKE NEWS". A divulgação e propagação de informação falsa por meio do uso de aplicativos de internet (muito comum hoje no Whatsapp) vai virar crime.

     

    Os criadores das chamadas fake news (notícias falsas) serão responsabilizados se a publicarem de forma dolosa. 

     

     

  • Creio que a questão pontua quanto a atipicidade da conduta de Sabrina, pois na Lei não pune a modalidade culposa. Seria esse o raciocínio?

  • Errado.

    Ela poderia até ter cometido o crime, se estivéssemos falando em crime culposo, porém, os crimes dessa lei são responsabilizados pelo dolo, e Sabrina não teve o dolo de divulgar informação falsa. Se essa questão fosse colocada em uma prova hoje, provavelmente a banca utilizaria a expressão fake news.
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

  • Sabrina não teve dolo na divulgação falsa. Não há crimes culposos contra o Sistema Financeiro

  • Errado pois não houve dolo de prejudicar a instituição por parte de Sabrina.

  • Sabrina recebeu, de fonte anônima, um e-mail indicando que um determinado banco privado estava prestes a falir e que as pessoas que não retirassem seu dinheiro imediatamente correriam o risco de sofrer sérios prejuízos. Temendo que fosse verdadeira a notícia, ela reenviou essa mensagem a todos os seus contatos. Porém, foi logo demonstrado que a informação era absolutamente falsa. Nessa situação, Sabrina cometeu o crime (não cometeu o crime) de divulgação de informação falsa sobre instituição financeira.

    Obs.: todos os crimes praticados contra o Sistema Financeiro Nacional têm que haver dolo. Tal crime se encontra no art. 3º da Lei 7.492/86.

    Gabarito: Errado.

  • onde ta escrito q não foi dolo heim ?

  • Lembre sempre disto: só haverá crime na modalidade culposa se houver expressa previsão legal.

    Será que este é o caso do crime do art. 3º?

    NÃO! Confere aí:

    Art. 3º Divulgar informação falsa ou prejudicialmente incompleta sobre instituição financeira:

    Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

    Assim, muito embora Sabrina tenha agido com imprudência ao reenviar e ajudar a divulgar a fake News sobre a instituição financeira (sem nem ao menos ter checado a sua veracidade), a conduta por ela praticada é atípica na seara criminal.

    Portanto, o item está incorreto - Sabrina precisaria ter agido com dolo.

  • Use do bom senso

  • Sabrina não teve dolo! :)

  • Sabrina não teve dolo, só propagou fake news ahaha

    Gabarito:ERRADO

    Todos os crimes da LSN são DOLOSOS.

  • o que me pega nessas questões é isso.... Nao tá na lei nada sobre dolo gente... Alguém me explica?

  • A responsabilidade penal não é objetiva. É necessário verificar o elemento subjetivo: culpa ou dolo. No caso de crimes cometidos contra o sistema financeiro nacional, só é admitido a modalidade dolosa, portanto, ela não será penalizada pela lei 7492/86.

  • Sabrina é bocó, ela NÃO AGIU COM DOLO "aaa vou propagar essa informação falsa". Ela acreditava, fielmente, que a informação era verdadeira. Logo, único erro cometido por ela foi propagar ''FAKE NEWS".


ID
117322
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Adriano é chefe de uma quadrilha que seqüestrou um famoso artista e libertou-o vivo e sem qualquer ferimento, após o pagamento do resgate. Na situação descrita, Adriano praticou crime hediondo, pois extorsão mediante seqüestro é crime hediondo mesmo quando não qualificada por lesão corporal ou morte do seqüestrado.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Art. 1o, Lei 8072/90. São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o).
  • lei 8072/90
    Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: (Redação dada pela Lei nº 8.930, de 6.9.1994)
    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, I, II, III, IV e V); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 6.9.1994)
    II - latrocínio (art. 157, § 3o, in fine); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 6.9.1994)
    III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2o); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 6.9.1994)
    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 6.9.1994)
    V - estupro (art. 213 e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 6.9.1994)
    VI - atentado violento ao pudor (art. 214 e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 6.9.1994) V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
    VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
    VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o). (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 6.9.1994)
    VII-A – (VETADO) (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 20.8.1998)
    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 20.8.1998)
    Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, tentado ou consumado. (Parágra
  • Só um lembrete:

    Tortura, Tráfico ilícito de entorpecentes e Terrorismo não são crimes hediondos, mas sim EQUIPARADOS a hediondos. Sempre aparece questões colocando esses crimes como hediondos.
  • A banca tentou confundir os candidatos com o crime de extrosão, pois este somente é hediondo se qualificado pelo resultado morte.

  • Extorsão mediante seqüestro – art. 159, caput e parágrafos, do CP

        Tal crime sempre é crime hediondo, não importa se na forma simples ou qualificada.
  • nessa situaçao, a extorsao é hediondo e na forma qualificada por ter sido cometido por quadrilha. (art 159 §1 III)
  • Leiam atentamente a questão:


     ..., pois extorsão mediante seqüestro é crime hediondo mesmo quando não qualificada por lesão corporal ou morte do seqüestrado. 

    O caput do Art. 159 já define o crime
     
    Entretanto, na questão, há uma forma que qualifica o crime:

     § 1º. ..., ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha...



     

  • Pessoal,

    Tenho a seguinte dúvida: O genocídio é hediondo? É equiparado?

    Obrigado.
  • genocidio e crime hediondo por força do paragrafo unico do art 2 da lei, os equiparados sao trafico, terrorismo e tortura.
    ttt
  • Certo.
    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada
    Bons estudos
  • O artigo 1º, inciso IV da lei 8.072, embasa a resposta correta (CERTO):

    Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no 
    Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal,consumados ou tentados: 
    ...
    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);
  • É crime formal. O crime de extorsão tipificado no Código Penal, tem o momento consumativo na extorção cometida pelo agente.

  • e muito importante ler bem os artigos eu fui por pular a letra '' e ''  na forma qualificada / fiquei pensando que poderia esta errado por mesmo não qualificada ....não erro mais ..bons estudos

  • Esta no Roll,

  • Gab:C


    Extorsão mediante sequestro e crime hediondo em todas as suas modalidades:

    -Simple

    -Forma tentada

    -Qualificada

    -Consumada 


    Fonte : Prof. Emerson Castelo Branco

  • Estorsão vai ser hediondo quando:

    1 - Qualificado pela morte

    2 - mediante sequestão

    Só cair no abraço.

  • Lei 8.072/90

    Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: (Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994)  (Vide Lei nº 7.210, de 1984)

    I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII);  (Redação dada pela Lei nº 13.142, de 2015)

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nosarts. 142 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;   (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)

    II - latrocínio (art. 157, § 3oin fine); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

    III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2o);      (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);      (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

    V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o);       (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)

    VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o);     (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)

    VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o).     (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

    VII-A – (VETADO)       (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998).      (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).     (Incluído pela Lei nº 12.978, de 2014)

    Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, tentado ou consumado.       (Parágrafo incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

  • Macete de crimes hediondos que me ajuda:

    " Genepi atestou que o rollex da Xuxa é falso"

    - Genocídio;

     

    - epidemia mediante morte;

     

    - atentado e estupro é mesma coisa - o estupro é de vulnerável ou não;

     

    - Romicídio qualificado ou de atividade tipica de exterminio, mesmo agente sozinho;

     

    - Latrocínio e Lesão mediande morte ou lesão gravissima;

     

    - extorsão mediante sequestro ou extorsão mediande morte;

     

    - prostituição infantil e adolescente;

     

    -falsificação medicinal.

     

    Deus no comando, sempre!

     

  • Certo . mais uma . Deus é fiel.
  • Correto

    Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada.

     

    AVANTE!!!

  • CERTO

     

    "Adriano é chefe de uma quadrilha que seqüestrou um famoso artista e libertou-o vivo e sem qualquer ferimento, após o pagamento do resgate. Na situação descrita, Adriano praticou crime hediondo, pois extorsão mediante seqüestro é crime hediondo mesmo quando não qualificada por lesão corporal ou morte do seqüestrado."

     

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada

  • 2LG 2HP 2F 6E

     

    Latrocínio

    Lesão dolosa gravíssima ou seguida de morte a agentes de segurança pública ou seus familiares

    Genocídio

    Homicídio qualificado

    Homicídio por grupo de extermínio mesmo que apenas por um agente

    Posse ou porte restrito

    Falsificações medicinais ou terapêuticas

    Favorecimento a prostituição de menor ou vulnerável

    Extorsão mediante sequestro

    Extorsão qualificada

    Extorsão seguida de morte

    Estupro

    Estupro de vulnerável

    Epidemia com resultado morte

     

     

     

    PASZ

  • extorsão mediante sequestro é crime hediondo.

  • GENEPI TESTOU O HOLEX FALSO DA XUXA!

  • Adriano é chefe de uma quadrilha que seqüestrou um famoso artista e libertou-o vivo e sem qualquer ferimento, após o pagamento do resgate. Na situação descrita, Adriano praticou crime hediondo, pois extorsão mediante seqüestro é crime hediondo mesmo quando não qualificada por lesão corporal ou morte do seqüestrado.

     

    ITEM - CORRETO : 

     

    Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:   

     

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);  

     

    Obs.: Ao contrário do que ocorre com os crimes de roubo e extorsão, que são considerados hediondos apenas se qualificado pelo resultado morte, o delito de extorsão mediante sequestro é etiquetado como hediondo independentemente da modalidade.

     

    CUIDADO

     

    O legislador, de forma atécnica,não rotulou como crime hediondo o art. 158, §3°, do CP.

     

    Obs.: Prevalece o entendimento que não é crime hediondo por falta de previsão legal. Não se pode fazer analogia “in malam partem” em prejuízo do réu, sob pena de violar o princípio da legalidade. Portanto, sequestro relâmpago com resultado morte não é hediondo. Contudo, se for extorsão qualificada pela morte, aí sim será hediondo. Falha grotesca do legislador.

     

    FONTE: EDUARDO FONTES – DELEGADO DA PF - CERS

  • GABARITO CERTO

     

    O rol taxativo dos crimes hediondos foi acrescido de um crime em seu parágrafo único, vamos lá:

     

    Parágrafo único.  Consideram-se também hediondos o crime de genocídio previsto nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, e o de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, previsto no art. 16 da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, todos tentados ou consumados.

     

    Fresquinho hein pessoal !

     

     

    Bons estudos

     

  • Crimes Hediondos: (LFG+HEP) AGORA FICOU MAIS FÁCIL LEMBRAR COM 2 SIGLAS SIMPLES!

    LATROCÍNIO

    LESÃO CORPORAL DOLOSA de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de morte contra autoridade ou agente de seg. púb (no exercício da função ou em razão dela) ou seus "familiares" (até o 3º grau)

    FALSIFICAÇÃO, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais;

    FAVORECIMENTO DE PROSTITUIÇÃO ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.

    Genocídio

    HOMICÍDIO - em grupo de extermínio - qualificado

    ESTUPRO - na modalidade comum - de vulnerável.

    EXTORSÃO - mediante sequestro - na forma qualificada- com resultado morte.

    EPIDEMIA COM RESULTADO MORTE.

    Posse ou porte de arma de fogo de uso restrito.

    Agora é só pegar uma folhinha e praticar, repetir várias vezes que logo logo você não vai esquecer.

    Abraços!

  • Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada

    ser qualificado não é condição única para o crime de extorsão ser considerado hediondo. Admite-se todas as suas formas.

  • Lembrando que os crimes descritos como hediondos são considerados mesmo quando na modalidade tentada.

  • Boa tarde,família!

    Vamos revisar..

    >EXTORSÃO QUALIFICADA PELA MORTE

    >>Só será hediondo se qualificado pela morte

    >SEQUESTRO RELÂMPAGO

    >>Trata-se de uma modalidade de extorsão com restrição de liberdade.

    >>Mesmo que resulte em morte não será hediondo,pois não está previsto na lei dos hediondos.

    >>Exige-se da própria vítima

    >EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO

    >>Crime formal

    >>Se consuma com o sequestro da vítima,sendo o recebimento do resgate mero exaurimento do crime.

    >>Será hediondo tanto na forma simples quanto nas qualificadas

    >>Pedir condição de resgate a terceiros.

    ROUBO X EXTORSÃO

    ROUBO>>Não precisa da vítima para alcançar objetivo

    EXTORSÃO>>Precisa da vítima para alcançar o objetivo

    Força,guerreiro!

  • Matei a questão por estar na veia. Todavia, devo manifestar repúdio ao examinador ao colocar "QUADRINHA".

  • O termo "quadrilha" foi revogado. Agora é Organização Criminosa. Contudo, como a questão é antiga é relevável e suficiente para resolver a questão.

  • IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2 e 3);          

    pois extorsão mediante seqüestro é crime hediondo mesmo quando não qualificada por lesão corporal ou morte do seqüestrado.

    Gabarito correto!

    Destacado em vermelho na lei e na questão aonde tentaram nos confundir, um pequeno detalhe pode comprometer uma resposta precisa.

    Bons estudos!

  • Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada.

     GB C

    PMGO

  • Art. 159 - sequestrar pessoa com o fim de obter para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate. SE CARACTERIZA CRIME HEDIONDO TANTO NA FORMA SIMPLES QUANTO NA FORMA QUALIFICADA
  • A prova foi no ano de 2004.

  • A extorsão mediante sequestro é crime hediondo tanto na sua forma simples como qualificada.

    As formas qualificadas são:

    *se o sequestro dura mais de 24 horas

    *se o sequestrado é menor de 18 anos ou maior de 60 anos

    *crime é cometido por bando ou quadrinha

    *se resulta lesão corporal de natureza grave ou morte.

    Extorsão mediante sequestro simples

            Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:                                  

            Pena - reclusão, de oito a quinze anos..                 

            Extorsão mediante sequestro na forma qualificada

    § 1 Se o sequestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o sequestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha.                                 

            Pena - reclusão, de doze a vinte anos.              

           § 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:               

            Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos.                

           § 3º - Se resulta a morte:                

            Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos.

  • Certo, pois Crimes Hediondos, artigo 1°, IV, esta tipificado em seu rol taxativo.

  • Extorsão mediante sequestro é crime hediondo em todas as suas modalidades:

    -Simple

    -Forma tentada

    -Qualificada

    -Consumada 

  •  São considerados hediondos os seguintes crimes:

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado.

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos  e ,

    II - roubo:     

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima   

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito  

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);        

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º);    

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada  

    V - estupro (art. 213, caput e §§ 1 e 2);          

    VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1, 2, 3 e 4);             

    VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1).      

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável

    IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum

    **** Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados:  

    I - o crime de genocídio,  

    II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido,

    III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo.

    IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição,  

    V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.      

  • EXTORSÃO MEDIANTE A SEQUESTRO É CRIME HEDIONDO E NA FORMA QUALIFICADA

  • CRIMES HEDIONDOS

    Homicídio simples doloso e qualificado-privilegiado não é Hediondo.

    ☑ Associação para o tráfico também não é Hediondo.

    ☑ Nenhum crime culposo é considerado hediondo.

    Homicídio qualificado ou majorado por ser cometido por grupo de extermínio ➡️ Hediondo

    Grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente ➡️ Hediondo

    ☑ Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada ➡️ Hediondo

    ☑ O crime de estupro praticado contra criança ou adolescente é insuscetível de fiança.

    ☑ A tortura e o tráfico ilícito de drogas são equiparados, mas não são crimes hediondos.

  • É importante ter uma atenção especial ao tema "extorsão na lei dos hediondos", pois o pacote anticrime resolveu um antigo problema ao incluir o sequestro relâmpago (art 158, §3º CP), mas criou uma grande confusão ao excluir a extorsão com resultado morte (art. 158 §2º CP) que desde 94 era prevista.

    • A extorsão mediante sequestro, seja na forma simples ou qualificada, sempre foi e continua sendo crime hediondo!
    • Interessante notar que com o pacote anticrime, a extorsão mediante restrição de liberdade da vítima (sequestro relâmpago art 158, §3º) passou a ser hediondo, o que era algo há muito sugerido;
    • Contudo, o mesmo pacote anticrime, de forma incompreensível, extinguiu do rol de hediondos a extorsão pela morte (art.158, §2º cp).

    Art. 1  São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Código Penal, consumados ou tentados:

    IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2  e 3); 

    III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) - REVOGADO PELO PACOTE ANTICRIME.

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º)

    PARA RESUMIR:

    • EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO - HEDIONDO;
    • SEQUESTRO RELÂMPAGO, RESULTADO LESÃO CORPORAL OU MORTE - HEDIONDO;
    • EXTROSÃO COM RESULTADO MORTE - NÃO É MAIS HEDIONDO.

  • A extorsão mediante sequestro do art. 159 sempre foi em todas as modalidades crime hediondo.

    Uma importante digressão é necessária aqui.

    Antes da Lei 13.964/2019 (pacote anticrime) o crime de extorsão era hediondo quando resultava morte, logo a redação fazia referencia ao art. 158, §2º. Observa-se que estava em consonância e proporcionalidade com o roubo, visto que este também só era hediondo quando tinha como resultado a morte.

    Pois bem, havia muita crítica doutrinária a respeito da extorsão com restrição de liberdade (158, §3º) com resultado morte não ser hediondo, verdadeiro descompasso, já que o §2º do mesmo artigo com o mesmo resultado continha o rotulo da hediondez.

    Como o critério adotado no Brasil é o critério legal, impossível interpretação extensiva, até sabemos que é vedado analogia in malam partem.

    O legislador, andou bem em acrescentar o art. 158, §3º no rol do crimes hediondos a partir da edição da lei 13. 964/19 (novatio legis in pejus - aplicada a partir do dia 23/01/2020).

    Ao que parece, o legislador corrigiu uma deficiência legislativa, mas criou outra, pois suprimiu da tipificação de etiquetamento o §2° do art. 158, que constava da redação anterior.

    Com essa supressão, segundo boa parte da doutrina, a única infeliz conclusão a que se pode chegar é que o crime de extorsão com resultado morte ou lesão grave do art 158, §2º não é mais considerado hediondo.

    Por ser uma novatio legis in mellius alcança todas as condutas anteriores a sua vigência inclusive condenações transitadas em julgado, sendo que os agentes não se sujeitam mais as regras mais rigorosas de progressão de regime, livramento condicional, e todas restrições da hediondez.

    Didaticamente, pode-se resumir, que:

    - a extorsão simples (artigo 158, caput, CP) não era e continua não sendo crime hediondo;

    - a extorsão circunstanciada pelo concurso de agentes ou emprego de arma (artigo 158, §1º., CP) não era e continua não sendo crime hediondo;

    - extorsão qualificada pela lesão grave (artigo 158, §2º, CP) não era e continua não sendo crime hediondo

    - a extorsão qualificada pela morte (artigo 158, §2º, CP) era crime hediondo e deixou de ser; e

    - extorsão mediante restrição de liberdade (artigo 158, §3º., CP), seja com mera restrição à liberdade da vítima, com lesão corporal ou morte, não era crime hediondo e passou a ser.

  • por ser chefe (ou participar) de quadrilha, o autor responde pela hendiodez do crime.

    gab CERTO

    AVANTE

  • Galerinha, vamos denunciar comentários desatualizados para que sejam excluídos e não prejudiquem ninguém!

  • Que saudade do trema!!!!!!

  • Art. 1  São considerados hediondos os seguintes crimes, consumados ou tentados:  

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159,  caput , e §§ l , 2  e 3 ); 

  • Art. 1o São considerados HEDIONDOS os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, CONSUMADOS ou TENTADOS:

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º); (2019)

    IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);

  • Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no , consumados ou tentados:                     

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII);    

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos  e , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;                  

    II - roubo:     

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V);     

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B);     

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);     

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º);    

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2 e 3);                   

    V - estupro (art. 213, caput e §§ 1 e 2);                   

    VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1, 2, 3 e 4);                     

    VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1).                     

    VII-A – (VETADO)                     

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1, § 1-A e § 1-B, com a redação dada pela ).            

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).   

    IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A).    

  • Questão de 2004, casou bem para dias atuais com o tráfico internacional de arma de fogo !!!

  • Crimes hediondos:

    GepEpi tEstou HoLLEx Falso. Xuxa Rouba Bomba

    Genocídio;

    Epidemia c/ morte;

    Estupro e de vulnerável;

    Homicídio (Lesão doloso gravíssimo ou c/morte a agentes segurança)

    Latrocínio;

    Extorsão mediante sequestro;

    Falsificação produto terapêutico/medicinal

    Prostituição CA

    Roubo (restrição liberdade e uso arma fogo)

    Furto com emprego explosivo.

  • Ninguém sequestra com carinho kkk

  • Para não deixar a banca te bater (como tentou fazer confundindo as "extorsões" e talvez você não tenha percebido), lembre-se de que para extorsão ser crime hediondo, tem que ter restrição da liberdade.

  • "Sequestro relâmpago" é chamado no CP de "extorsão mediante a restrição da liberdade da vítima" e também é crime hediondo.
  • Até se fosse tentativa era crime hediondo. kkk

    Lei 8072: Art. 1  São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no  Decreto-Lei n 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal , consumados ou tentados:  

  • Pra quem nunca viu o rol ( taxativo) dos crimes hediondos~

    Entre os crimes hediondos presentes na Lei 8.072/90 estão:

    • homicídio simples, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente qualificado;
    • homicídio qualificado;
    • lesão corporal quando for realizada contra figuras de autoridade e agentes da segurança pública em exercício de sua função;
    • latrocínio*: conceito alterado a partir das modificações do pacote anticrime.
    • extorsão qualificada pela morte;
    • extorsão mediante sequestro e na forma qualificada;
    • estupro;
    • qualquer forma de exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como o favorecimento da prostituição;
    • epidemia com resultado morte;
    • genocídio;
    • falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

    Lei de crimes hediondos atualizada após o pacote anticrime

    1. Alteradas as condições para infrações de roubo como crime hediondo

    O termo latrocínio foi retirado da legislação, dando lugar a uma série de especificações nas quais o roubo poderá ser qualificado como crime hediondo. Assim, aplica-se quando a infração inferir na restrição de liberdade da vítima, uso da arma de fogo e consequente lesão corporal classificada como grave ou fatal.

    2. Furtos

    A partir do pacote anticrime, serão considerados crimes hediondos aqueles realizados com a utilização de explosivos devido ao alto potencial de ferir um número considerável de pessoas. Apesar disso, o roubo com explosivos não recebe a mesma classificação.

    3. Adicionadas mais condições para casos de extorsão

    Apesar de já estar prevista na Lei 8.072/90, a extorsão passou a ser considerada com crime hediondo também sob as condições abaixo:

    • praticada com ocorrência de lesão corporal;
    • caso ocorra restrição de liberdade da vítima.

    4. Casos de organização criminosa 

    Desde que seja comprovado que foi direcionado para a prática de outros crimes hediondos. Assim, as organizações criminosas envolvidas em casos de corrupção ou desvio de dinheiro não se enquadrarão como organização criminosa passível de acusação de crime hediondo.

    5. Armas de fogo

    A partir do pacote anticrime, passou a ser enquadrado como crime hediondo todos os casos em que houver porte ilegal de arma de fogo proibida por legislação e tráfico ilegal nacional ou internacional de armas.

    fonte< https://blog.grancursosonline.com.br/lei-de-crimes-hediondos/ >

  • Pra quem nunca viu o rol ( taxativo) dos crimes hediondos~

    Entre os crimes hediondos presentes na Lei 8.072/90 estão:

    • homicídio simples, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente qualificado;
    • homicídio qualificado;
    • lesão corporal quando for realizada contra figuras de autoridade e agentes da segurança pública em exercício de sua função;
    • latrocínio*: conceito alterado a partir das modificações do pacote anticrime.
    • extorsão qualificada pela morte;
    • extorsão mediante sequestro e na forma qualificada;
    • estupro;
    • qualquer forma de exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como o favorecimento da prostituição;
    • epidemia com resultado morte;
    • genocídio;
    • falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.

    Lei de crimes hediondos atualizada após o pacote anticrime

    1. Alteradas as condições para infrações de roubo como crime hediondo

    O termo latrocínio foi retirado da legislação, dando lugar a uma série de especificações nas quais o roubo poderá ser qualificado como crime hediondo. Assim, aplica-se quando a infração inferir na restrição de liberdade da vítima, uso da arma de fogo e consequente lesão corporal classificada como grave ou fatal.

    2. Furtos

    A partir do pacote anticrime, serão considerados crimes hediondos aqueles realizados com a utilização de explosivos devido ao alto potencial de ferir um número considerável de pessoas. Apesar disso, o roubo com explosivos não recebe a mesma classificação.

    3. Adicionadas mais condições para casos de extorsão

    Apesar de já estar prevista na Lei 8.072/90, a extorsão passou a ser considerada com crime hediondo também sob as condições abaixo:

    • praticada com ocorrência de lesão corporal;
    • caso ocorra restrição de liberdade da vítima.

    4. Casos de organização criminosa 

    Desde que seja comprovado que foi direcionado para a prática de outros crimes hediondos. Assim, as organizações criminosas envolvidas em casos de corrupção ou desvio de dinheiro não se enquadrarão como organização criminosa passível de acusação de crime hediondo.

    5. Armas de fogo

    A partir do pacote anticrime, passou a ser enquadrado como crime hediondo todos os casos em que houver porte ilegal de arma de fogo proibida por legislação e tráfico ilegal nacional ou internacional de armas.

    fonte< https://blog.grancursosonline.com.br/lei-de-crimes-hediondos/ >

  • Nessa modalidade do crime de extorsão (art. 159, CP), o agente priva a vítima da liberdade (sequestro) com o intuito de obter alguma vantagem como condição ou preço de seu resgate.

    O crime de extorsão mediante sequestro é crime hediondo em todas as suas modalidades, seja na modalidade simples ou na qualificada:

    Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados OU TENTADOS:     

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ 1o, 2o e 3o);                    

    (...)

    Código Penal. Art. 159. - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.

    § 1º Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha.              

    Pena - reclusão, de doze a vinte anos.          

    § 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:

    Pena - reclusão, de 16 (dezesseis) a 24 (vinte e quatro) anos.

    § 3º - Se resulta a morte:

    Pena - reclusão, de 24 (vinte e quatro) a 30 (trinta) anos.

    Dessa forma, a questão está CORRETA, pois o crime de extorsão mediante sequestro é, de fato, crime hediondo, mesmo na modalidade simples.

  • A extorsão mediante sequestro é considerada crime hediondo, na sua forma SIMPLES (caput) ou QUALIFICADA (§§1º, 2º e 3º).

  • Alô você, senhores, a fim de fomentar o debate:

    • Extorsão: será hediondo se ocorrer restrição de liberdade da vítima (sequestro relâmpago); houver resultado morteou lesão grave.
    • Extorsão mediante sequestro: hediondo em qualquer modalidade.

    É ISSO MEMO!

  • Essa questão versa sobre dois pontos importantes:

    1. Extorsão mediante sequestro, em qualquer modalidade, é crime hediondo
    2. Associação criminosa para a prática de crimes hediondos ou equiparados NÂO é crime hediondo. É causa de aumento de pena no crime de associação. De 3- 6 anos. No caso acima é crime hediondo, pois não menciona que associação criminosa foi formada para a prática de Crimes Hediondos.

ID
117325
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

A União foi condenada a indenizar um cidadão por danos materiais decorrentes de ferimento causado por um tiro disparado por um agente de polícia federal, durante perseguição a um traficante de drogas. Nessa situação, a União somente teria direito a ajuizar ação regressiva contra o referido agente caso restasse comprovado que o ferimento havia sido intencionalmente causado por ele.

Alternativas
Comentários
  • CF/88Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
  • ERRADOSegundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, a regra é : o Estado indeniza a vítima (responsabilidade objetiva), independente de dolo ou culpa desta, e o agente ressarce a Administração, regressivamente, se houver dolo ou culpa de sua parte, agente.
  • ERRADO
         O erro está na parte : "somente teria direito a ajuizar ação regressiva contra o referido agente caso restasse comprovado que o ferimento havia sido intencionalmente causado por ele". O correto seria com intenção e sem intenção (dolo ou culpa).
  • ERRADO.

    TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO - NÃO SE EXIGE A EXISTÊNCIA DO ELEMENTO CULPA, E AINDA MANTÉM OS OUTROS ELEMENTOS - CONDUTA ( COMISSIVA E OMISSIVA),DANO,NEXO CAUSAL.

    A BASE É A IDEÍA DE SOLIDARIEDADE ,ONDE O ESTADO ARCA ATRAVÉS DA TEORIA OBJETIVA INDEPENDENTE DE DOLO OU CULPA.

  • No meu humilde entendimento a questão estaria certa ou possível de anulação, pois vejam bem como posso entrar com uma ação regressiva contra um agente que em estrito cumprimento do dever legal, atinge uma pessoa sendo que nao praticou essa ação por negligência, imperícia e imprud~encia. Questão muito subjetiva seria mais coerente numa prova escrita
  • Diz a questão...
    A União foi condenada a indenizar um cidadão por danos materiais decorrentes de ferimento causado por um tiro disparado por um agente de polícia federal, durante perseguição a um traficante de drogas. Nessa situação, a União somente teria direito a ajuizar ação regressiva contra o referido agente caso restasse comprovado que o ferimento havia sido intencionalmente causado por ele.
    A questão está errada, justamente, onde foi marcada em vermelho, pois a União tem direito de regresso contra o agente não só no caso de dolo (intencionalmente), como também, na culpa (inobservância de um dever de cuidado objetivo por negligência, imprudência e imperícia).
    OBS. O servidor só responde se estiver agido com DOLO ou CULPA. Veja que a responsabilidade deste é subjetiva e a do Estado é objetiva.
    OBS. A doutrina marjoritária entende que a ação regressiva do Estado em face do servidor é imprescritível, conforme art. 37, § 5° CF. 
  • Mesmo em caso de culpa o Estado é obrigado a indenizar.

    Fé!

  • Errado! Poderia ajuizar ação regressiva, com intenção (dolo) ou sem intenção ( culpa)

  • ao amigo (Futuro policial federal ai embaixo)  o erro não está na primeira parte e sim na segunda... a questão está colocando em pauta o fato de entrar contra o agente em uma condição incondicional, ou seja, independente se o agente teve ou não dolo será movida uma ação regressiva.

  • ao amigo (Futuro policial federal ai embaixo)  o erro não está na primeira parte e sim na segunda... a questão está colocando em pauta o fato de entrar contra o agente em uma condição incondicional, ou seja, independente se o agente teve ou não dolo será movida uma ação regressiva.

  • Errado.



    O estado pode ajuizar ação regressiva, tanto em casos  DOLOSOS COMO CULPOSOS, conforme a teoria do risco administrativo.



  • A AÇÃO REGRESSIVA DAR-SE-Á TANTO POR INTENÇÃO QUANTO POR NEGLIGÊNCIA, IMPRUDÊNCIA OU ATÉ MESMO POR IMPERÍCIA. RESPECTIVAMENTE DOLO OU CULPA.



    GABARITO ERRADO
  • DOLOSA OU CULPOSA (NEGLIGÊNCIA, IMPRUDÊNCIA OU IMPERÍCIA)

  • poderia também ocorrer a responsabilização do agente no caso de CULPA na conduta, além do dolo sitado na questão acima.

  • Dolo ou Culpa , as duas é necessário indenização nessa hipótese narrada.

  • A União foi condenada a indenizar um cidadão por danos materiais decorrentes de ferimento causado por um tiro disparado por um agente de polícia federal, durante perseguição a um traficante de drogas. Nessa situação, a União somente teria direito a ajuizar ação regressiva contra o referido agente caso restasse comprovado que o ferimento havia sido intencionalmente causado por ele.

     

    A UNIÃO tem direito a ajuizar ação de regresso em caso de culpa ou dolo(caso narrado = intencionalmente)

  • ação regressiva tanto faz dolo ou culpa.

  • AÇÃO DO ESTADO       --> Responsabilidade OBJETIVA. INDEPENDE de culpa ou dolo. 
    OMISSÃO DO ESTADO --> Responsabilidade SUBJETIVA. DEPENDE da comprovação do dolo ou da culpa. 

  • Gente.... omissão pode gerar resp. objetiva do Estado, cuidado com os "gurus" do QC...


    Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Provas: CESPE - 2018 - Polícia Federal - Perito Criminal Federal - Conhecimentos Básicos - Todas as Áreas

    Texto associado

        Um numeroso grupo de pessoas se reuniu no centro comercial de determinada cidade para protestar contra a precarização dos hospitais locais. A agitação e a hostilidade dos manifestantes fizeram que lojistas do local acionassem o órgão de segurança pública competente para a necessária assistência. Os agentes não apareceram e vitrines de lojas do centro comercial foram apedrejadas.

    Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


    Como, segundo o ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilidade do Estado é objetiva, é possível a caracterização de responsabilização estatal por atos de omissão, como a não prestação da assistência requerida para conter a multidão.

    GABARITO: CERTO

  • Errado . A legitimação para buscar-se a ação regressiva contra o agente público é a existência no atuar do agente dos elementos subjetivos DOLO ( intenção ) ou CULPA ( Negligência , Imprudência , Imperícia ) . Segundo a questão somente por vias dolosas ( ''... ferimento havia sido intencionalmente ..'') no atuar do agente público que poderia se ajuizar ação regressiva .

  • BASTA LEMBRAR QUE A CONDUTA TEM QUE TER = DOLO OU CULPA.

    GABARITO= ERRADO

    AVANTE

  • GABARITO: E

    Poderia também a união ajuizar ação regressiva com base na conduta culposa do agente e não "somente" dolosamente conforme foi dito na questão.

  • GABARITO ERRADO

    O erro está em SOMENTE, pois pode haver com DOLO ou CULPA

  • DOLO OU CULPA

  • Dolo ou culpa.

    Gab. E

  •  "a União somente teria direito a ajuizar ação regressiva contra o referido agente caso restasse comprovado que o ferimento havia sido intencionalmente causado por ele."

    Ação regressiva: contra o agente, desde comprovado o dolo ou a culpa.

  • Dolo ou culpa!!

  • Ação regressiva abrange dolo ou culpa.

    Na assertiva só abrange DOLO, logo, está incorreta.

  • STJ, Jurisprudência em Tese nº. 61 - item 08: é objetiva a responsabilidade civil do Estado pelas lesões sofridas por vítima baleada em razão de tiroteio ocorrido entre policiais e assaltantes.

    Art. 37, CF/88

    ...

    § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Em regressiva o agente público responde se tiver agido com DOLO ou CULPA.

  • Dolo / Culpa

    Avante!

  • ahhh desgraça do " somente"

  • CASO DE EXCLUDENTE DE ILICITUDE CABE AÇAO REGRESSIVA CONTRA O SERVIDOR???

  • AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 573.461 - PB (2014/0220284-4)

    DECISÃO

    Trata-se de agravo manejado contra decisão que negou seguimento a recurso especial, este interposto com fundamento no art. 105, III, a, da CF, desafiando acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assim ementado (fls. 882/883):

    CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. MORTE. VÍTIMA ALVEJADA A BALA. TIRO ACIDENTAL. CULPA CONCORRENTE. TENTATIVA DE FUGA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. VALOR ECONÔMICO DO DANO MORAL.

    Independentemente da culpa ou inocência do policial federal, resta a responsabilidade objetiva do estado por possíveis resultados danosos, tendo em vista os naturais riscos inerentes a sua atividade fim, a despeito do seu direito de ajuizar ação regressiva contra o servidor público, se, porventura, houver prova de conduta ilegal.

  • Gabarito: Errado

    A União foi condenada a indenizar um cidadão por danos materiais decorrentes de ferimento causado por um tiro disparado por um agente de polícia federal, durante perseguição a um traficante de drogas. Nessa situação, a União somente teria direito a ajuizar ação regressiva contra o referido agente caso restasse comprovado que o ferimento havia sido intencionalmente causado por ele.

    Para que seja possível ajuizar ação regressiva contra o agente, não é necessário exclusivamente a conduta dolosa. Poderá ser ajuizada tal ação se ficar comprovado nexo de causalidade (dolo/culpa).

    Bons estudos.

  • a administração poderá ajuizar ação regressiva em face do causador do dano, devendo comprovar o dolo ou culpa

  • ação regressiva serve para averiguação do DOLO/CULPA do agente.

    OBS.: O exercício de direito de regresso pelo estado contra o servidor, exige responsabilidade objetiva.


ID
117328
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo, julgue os itens seguintes.

Considere a seguinte situação hipotética.
Miriam, graduada em direito, é uma servidora pública da União que ocupa cargo de atividade policial. Nessa situação, Miriam pode acumular esse cargo público federal com um cargo de professora em uma universidade estadual.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi.Não pode acumular os dois cargos por ser policial ou é pelo fato do cargo não ser de curso superior?
  • Lei 8.112/90:Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.CF/1988:Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)(...)XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)c) a de dois cargos privativos de médico; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)Portanto, a questão está ERRADA, já que NÃO É POSSÍVEL a acumulação dos cargos de POLICIAL E PROFESSOR.
  • Lei n. 8.112/90:Art. 118: Ressalvados os casos previstos na CF, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.CFArt. 37: é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.a) a de dois cargos de Professor;b) A DE UM CARGO DE PROFESSOR COM OUTRO, TÉCNICO OU CIENTÍFICO;c) a de dois cargos ou empregos Privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas.Ou seja, o "cargo de atividade policial" não se enquandra nem mesmo na alínea "b", por não ser considerado cargo TÉCNICO ou CIENTÍFICO."Alea Jacta Est".
  • cargo policial não é cnsiderado cargo tecnico científico, razão pela qual, não se enquadra nas hipótese definidas no artigo 37 XVIb.
  • ERRADOSegundo a CF :Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:................XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI :a) a de dois cargos de professor;b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.
  • Cargo científico: o cargo de nível superior que exige uma habilitação específica; (advogado, médico, biólogo, antropólogo, matemático, historiador, etc)Cargo técnico:o cargo de nível médio que exige curso técnico específico.(técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação, etc) Fonte: http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=13681 Em sala de aula, meu professore, Ivan Lucas, afirmou que podemos distiguir tais cargos pelo edital. Ou seja, quando o mesmo exigir formação específica para a posse em determinados cargos, tais cargos serão técnicos ou científicos. Como o cargo de policial exige qualquer formação (média ou superior) não pode haver a acumulação citada na questão.
  •  

    Cargo Tecnico ou cientifico é bastante abrangente.

    Qual seria o motivo que juízes podem exercer cargo publico de professor?

     

  • Respondendo a pergunta do colega abaixo.

    Os juízes gozam de algumas garantias e consequentemente possui algumas vedações.

    No art. 95 parágrafo único da CF possui as vedações onde está expresso:

     

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

     

    Por isso os juízes podem dar magistrar em faculdades, porque a Constituição Federal permite a eles esse direito.

     

  • Poxa, então quer dizer que um AFRF não pode dar aulas em universidades? Pois o AFRF não exige formação específica, somente ensino superior.

  • O CESPE entende que para Miriam poder acumular esse cargo público federal com um cargo de professora em uma universidade estadual, ela deveria ser Servidora Pública da União de cargo de nível superior que exige uma habilitação específica. (advogado, médico, ...)

    Em outras palavras, se o cargo exige qualquer formação (média ou superior) não pode haver a acumulação citada na questão.

    Se o cargo exige uma nível superior com habilitação específica (Juiz de direito = direito, Delegado = direito) pode haver a acumulação citada na questão.

  • Complementando o que disse Henrique Alvez da Cruz:

    Os juízes gozam de algumas garantias e consequentemente possui algumas vedações.

    No art. 95 parágrafo único da CF possui as vedações onde está expresso:

     

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

     

    Para não ficar nas minha palavras:

    "Poderá ocorrer e, certamente, ocorre que o exercício de mais de uma função no magistério não importe em lesão ao bem
    privilegiado pela CF – o exercício da magistratura
    . A questão é a compatibilização de horários, que se resolve caso a caso.
    A CF, evidentemente, privilegia o tempo da magistratura que não pode ser submetido ao tempo da função secundária – o
    magistério. Assim, em juízo preliminar, entendo deva ser suspensa a expressão 'único(a)' constante do art. 1º." (ADI
    3.126-MC, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 17-2-2005, Plenário, DJ de 28-2-2005.).

  • Da Constituição Federal (Art. 37):

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

    - não trata-se de dois cargos de professor;
    - o cargo de atividade policial não é um cargo técnicp / científico;
    - nenhum dos cargos mencionados na questão é da área de saúde.

    E ainda há a relevância da compatibilidade de horários.

    Então Mirian não pode acumular estes cargos.

  • Queridos, vejam bem, a lei diz que nenhum servidor público poderá acumular cargo, isso inclui cargo de policial, se você passar em concurso para qualquer cargo que não seja de professor, técnico, científico ou da saúde, não poderá acumular cargo, ou seja, só pode acumular cargo aquele que é professor, profissional da saúde, etc.......... conforme a lei

    OBS:
    Da Constituição Federal (Art. 37):
    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. 
    a de dois cargos de professor;
    a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
     a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas
  • Achei muito válida a observação do colega Ricardo Andrade.

    "Cargo científico: o cargo de nível superior que exige uma habilitação específica; (advogado, médico, biólogo, antropólogo, matemático, historiador, etc)
    Cargo técnico:o cargo de nível médio que exige curso técnico específico.(técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação, etc)"

    Como sabemos, o acúmulo de cargo técnico ou científico com um de professor é permitido expressamente na Constituição.

    Contudo, a questão é um tanto falha a não definir qual cargo de policial federal a pessoa ocupa. Se for o de agente, que requer qualquer nível superior, de fato, não será permitido. Porém, se estiver tratando de delegado, que requer a habilitação específica de bacharel em Direito, ou perito, habilitações específicas diversas a depender da área, vai estar se tratando de cargo científico.

    Deixar essa diferenciação de lado numa prova da Polícia Federal é lamentável.
    A não ser que a banca, por estar realizando prova pra agente, entendeu que a questão tratava da pessoa como agente, o que deveria ser subentendido.
  • COMPLEMENTADO OS COMENTÁRIOS ANTERIORES!!!

    O ENUNCIADO DA QUESTÃO ESTÁ ERRADO, TENDO EM VISTA QUE ALÉM DAS VEDAÇÕES DISPOSTAS NA CF/1988, A ATIVIDADE POLICIAL EXIGE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA. TAL EXIGÊNCIA ACONTECE EM PRATICAMENTE TODAS AS POLICIAS CIVIS ESTADUAIS, É NA PF NÃO É DIFERENTE. DE ACORDO COM O ÚLTIMO EDITAL DA PF, OS CARGOS DE POLICIAL PROPRIAMENTE DITO (DELEGADO, AGENTE E ESCRIVÃO), EXIGEM DEDICAÇÃO EXCLUSICA, OU SEJA, NÃO PODE EXERCER OUTRA ATIVIDADE PARALELA.
  • PRA NÃO CONFUNDIR!

    Vale ressaltar que cargos administrativos(burocráticos e sem especialização), apesar de terem o nome "técnico" como antecedente, não são considerados cargos técnicos, portanto não podem ser acumulados com o de magistério.
  • será que não tem a ver com a lei: 4.878/65 no seu artigo 4º?? 

     4ºa função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é imcompatível com qualquer outra atividade
  • E no caso de policiais que são peritos, ou seja, trata-se de um cargo técnico.
    Nesse caso pode acumular cargo?
  • Tive um professor de Direito Penal que é delegado de polícia civil. Ele ainda exerce as duas profissões. Como é que pode ?
  • (errado)

    trata-se, em verdade, de questão sobre Regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal       (Lei  nº 4.878/1965) e não sobre o estatuto dos servidores civis da União (Lei 8112/90) 

    além do art. 4º, importante o art. 24 (regime de dedicação exclusiva) e, principlamente:

    art. 23 § 3º Ressalvado o magistério na Academia Nacional de Polícia e a prática profissional em estabelecimento hospitalar, para os ocupantes de cargos da série de classes de Médicos Legista, ao funcionário policial é vedado exercer outra atividade, qualquer que seja a forma de admissão, remunerada ou não, em entidade pública ou empresa privada. (Incluído pela Lei nº 5.640, de 1970)
  • Pessoal, tenho dois professores que são Delegados Federais, ou seja, a vedação, como alguns colegas explicaram, é para aqueles que não tem habilitação específica para o cargo, não se enquadrando na definicção de cargo técnico ou científico.

    Sem mais.

    Abraços!
  • ERRADO.
    O cargo de policial não se caracteriza como cargo técnico, assim definido como aquele que requer conhecimento específico na área de atuação do profissional, com habilitação específica de grau universitário ou profissionalizante de 2º grau. Portanto, não se enquadra na hipótese do art. 37, XVI, "b", da CRFB/88.
  • QuestãoConsidere a seguinte situação hipotética. 
    Miriam, graduada em direito, é uma servidora pública da União que ocupa cargo de atividade policial. Nessa situação, Miriam pode acumular esse cargo público federal com um cargo de professora em uma universidade estadual.
    Gabarito
    ERRADO.
    justificativa: Essa questão, na verdade, está desatualizada, haja vista que, de fato, o que tornava o enunciado, à época, errado era o regime de dedicação exclusiva de policiais em geral. O fato de Mirian ser graduada em direito, independente do cargo que ocupasse, ou seja, delegada, perita, escrivã, papiloscopista ou agente, não a permitiria, à época, acumular o cargo de professora. Assim, atualmente, esta questão está desatualizada. Atentem para o texto adiante transcrito e, em seguida, caso interesse, acessem o link indicado:

    "No que refere especificamente aos Delegados de Polícia Federal e Delegados de Polícia Civil do Distrito Federal, a Lei 4.878/65, de 03 de dezembro de 1965, que regulamentava o regime jurídico peculiar aos Funcionários Policiais Civis da União e do Distrito Federal, possuía regra específica referente a acumulação de cargos:

    Art. 4º A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qualquer outra atividade.

    Art. 23. O policial fará jus à gratificação de função policial por ficar, compulsoriamente, incompatibilizado para o desempenho de qualquer outra atividade, pública ou privada, e em razão dos riscos à que está sujeito.

    § 3º Ressalvado o magistério na Academia Nacional de Polícia e a prática profissional em estabelecimento hospitalar, para os ocupantes de cargos da série de classes de Médicos Legistas, ao funcionário policial é vedado exercer outra atividade, qualquer que seja a forma de admissão, remunerada ou não, em entidade pública ou empresa privada.
    Fica evidente que, pela teoria da recepção, tal norma não mais integra o ordenamento jurídico nacional, não tendo sido recepcionada pela nova ordem constitucional. Diante da ausência de norma específica na Constituição, os Delegados de Polícia Federal, bem como as de Polícia Civil, estão sujeitos a regra geral prevista no art. 37, inciso XVI, da Constituição Federal. Esses profissionais como exercem cargo de natureza técnica, podem acumular sua função com um cargo de professor, alínea "b".

  • É o posicionamento do Supremo Tribunal Federal:

    MANDADO DE SEGURANÇA. ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS - DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL E PROFESSOR - ART. 37, XVI, "b", DA CF/88 - COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS - VEDAÇÃO DA LEI Nº 4.878/65 NÃO RECEPCIONADA PELA CF/88. APELAÇÃO E REMESSA OFICIAL DESPROVIDAS. 1. O regime jurídico especial definido na Lei nº 4.878/65, no que se a restrição quanto à exclusividade e integralidade da função de policial federal, deve ter sua aplicabilidade em harmonia com a nova ordem constitucional vigente. 2. Assim, quanto a este aspecto, tenho convicção de que se trata de vedação expressamente não recepcionada pela Constituição de 1988, a qual, com minudência admitiu ser cumulável o exercício de cargo público, técnico ou científico, com cargo de professor, oportunidade em que também previu como única restrição à cumulabilidade e a incompatibilidade de horários (art. 37, inc. XVI, b, CF/88).3. Apelação e remessa oficial, desprovidas. Origem: TRF - PRIMEIRA REGIÃO

    Classe: AMS - APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA – 200233000236940 Processo: 200233000236940 UF: BA Órgão Julgador: PRIMEIRA TURMA Data da decisão: 26/07/2006 Documento: TRF10233308

    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/13966/acumulacao-remunerada-de-cargos-e-empregos-publicos-na-jurisprudencia-brasileira/4#ixzz205V2Ed00
  • Concordo em grau gênero e número com Ricardo Andrade.
    A ausência de definição do tipo de cargo de policial federal julgada como falha por João Nettoé justamente o motivo pelo qual o gabarito da questão é ERRADO, porque isso significa que a questão generaliza, que refere-se tanto aos que não ocupam cargo técnico ou científico quanto aos detentores de tais cargos. Logo, por haver a possibilidade de Miriam não ser detentora de cargo técnico ou científico (delegado, perito), pela alínea b do inciso XVI do artigo 37 da CF/88, ela NÃO pode acumular o cargo de atividade policial com o de professora.
     
    Bons estudos aos que se esforçam!
  • No meu entendimento a questão está mal formulada. O texto não diz que ela é agente de polícia, diz que exerce atividade policial. Ela poderia ser perita e o cargo de perito é técnico ou científico.
  • O erro da questão consiste, em omitir a ressalva:
    caso exista compatibilidade de horário
  • Cargo de policial e DEDICAÇÃO EXCLUSIVA por isso é que é proibido acumular. Não entra na regra de técnico científico cargo de policial é dedicação EXCLUSIVA.

    resposta ERRADA
  • DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. CUMULAÇÃO DE CARGOS. DELEGADO FEDERAL E MAGISTÉRIO. COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA N. 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AUSÊNCIA DE OFENSA CONSTITUCIONAL DIRETA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. (...) “Tomo como razões para decidir os fundamentos constantes no parecer do Ministério Público Federal, da lavra do Procurador Regional da República Alexandre Camanho de Assis, juntado às fls. 153/155, verbis: ‘A apelante pondera que as duas atividades não podem ser simultaneamente exercidas, ante a incompatibilidade desses cargos, já que a de delegado reclamaria dedicação exclusiva. A Lei 4.878/65 – que dispõe sobre o regime jurídico dos policiais civis da União e do Distrito Federal – veda tal acumulação, ao estabelecer que: ‘Art. 23: A gratificação de função policial é devida ao policial pelo regime de dedicação integral que o incompatibiliza com o exercício de qualquer outra atividade pública ou privada, bem como pelos riscos dela decorrentes’. Entretanto, a superveniente Constituição possibilita tal prática: ‘Art. 37. (omissis) XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico’. Evidente que, ao proclamar a impossibilidade de acumulação de cargos, a Lei 4.878 colide com a Constituição. A questão da compatibilidade de horários é solucionada pelo artigo 19 da Lei 8.112/90, que expressamente define o limite máximo da jornada de trabalho como sendo de 8 horas diárias. (...)  Agravo regimental improvido” (RE 633.298-AgR, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 14.2.2012). Nada há a prover quanto às alegações da Agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo (art. 544, § 4º, inc. II, al. a, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 30 de junho de 2015. Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

    (ARE 882915, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, julgado em 30/06/2015, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-155 DIVULG 06/08/2015 PUBLIC 07/08/2015)

  • Nos dias de hoje, temos a Emenda Constitucional nº 101/2019, que inseriu no art. 42 o §3º e estendeu a aplicação do art. 37, XVI (acumulação remunerada de cargos) aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, com prevalência da atividade militar.

  • "Os policiais e bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal agora podem acumular a função militar com cargos públicos nas áreas de saúde e educação. A permissão está prevista em uma Emenda Constitucional (EC 101, de 2019) promulgada nesta quarta-feira (3) pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado. Desde 1988, o exercício simultâneo de cargos valia apenas para servidores públicos civis e para militares das Forças Armadas que atuam na área de saúde."

    Fonte: Agência Senado

    Ementa

    Acrescenta o § 3º ao art. 42 da Constituição Federal que dispõe sobre os militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    Dados Complementares:

    Possibilita aos militares dos Estados, Distrito Federal e dos Territórios a acumulação remunerada de cargo de professor, cargo técnico ou científico ou de cargo privativo de profissionais de saúde.

    Ressalva para EC 101/2019


ID
117331
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo, julgue os itens seguintes.

O ingresso na academia nacional de polícia é permitido a brasileiros naturalizados.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Art. 12, § 3º, CF - São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas; VII - de Ministro de Estado da Defesa.
  • A Constituição proíbe expressamente qualquer diferenciação entre os brasileiros natos e os naturalizados, exceto aquelas presentes na própria Constituição.Como não há nada na Constituição falando sobre ingresso na academia nacional de polícia, deduz-se que é certo que o acesso de brasileiros naturalizados é permitido.
  • complementando..06 brasileiros natos para o conselho da republica...
  • Certo, a questão é básica...Art. 12, § 3º, CF
  • CERTOO ingresso na academia nacional de polícia não é cargo privativo de brasileiro nato, portanto, é permitido a brasileiro naturalizados. CF - Art. 12 - § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:I - de Presidente e Vice-Presidente da República;II - de Presidente da Câmara dos Deputados;III - de Presidente do Senado Federal;IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;V - da carreira diplomática;VI - de oficial das Forças Armadas;VII - de Ministro de Estado da Defesa.
  • Questão certa!

    Acho que o examinador só quis nos confundir mesmo, pois de acordo com o Estatudo da PM a carreira de OFICIAL de Polícia Militar é privativa de brasileiros natos. Assim como também o cargo de OFICIAL das Forças Armadas, de acordo com o art 12 § 3º VI da CF!
    Só um complemento mesmo!
    Bons estudos!

  • Um aoutra dica para memorizar os cargos privativos de brasileiros natos:

     

    MP3.COM

     

    Ministro de Estado da Defesa

    Presidente da república

    Presidente do senado federal

    Presidente da câmara dos Deputados

    Carreira diplomática

    Oficiais das forças armadas

    Ministros do Supremo Tribunal Federal

     

    Abraço!

  • Faltou o Vice-Presidente da República em seu mnemônico Anderson.
  • Um mnemônico que me ajudou muito foi:
     
    3PRE (1 Pres. e Vice, 1 Pres. da Câmara e 1 Pres. do Senado)
    MIMI (MIn. STF e MIn. Estado da Defesa)
    FO  ( FOrças armadas)
    CA ) CArreiras diplomáticas)

    Lembrando que: se é possível aos brasileiros naturalizados prestar concursos públicos para polícia, logicamente ele poderá fazer o curso de formação.
    Abraços e bons estudos!
  • Cargo de policial não é para brasileiro nato, mas o de oficial de forças armadas sim. Gabarito Correto.

  • Um mnemônico que me ajudou muito foi:
     
    3PRE (1 Pres. e Vice, 1 Pres. da Câmara e 1 Pres. do Senado)
    MIMI (MIn. STF e MIn. Estado da Defesa)
    FO  ( FOrças armadas)
    CA ) CArreiras diplomáticas)

  • Velho MP3.COM

  • Essa foi a prova que o tio Evandro foi aprovado rsrsrs

  • LEI 8112 Art. 2  

    Parágrafo único.  Os CARGOS PÚBLICOS, acessíveis A TODOS os brasileiros, são criados por LEI, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. 

  • Lei 4.878/65, Art. 9º: São requisitos para matrícula na ANP:

    I - ser brasileiro (nato ou naturalizado, não há, nem pode haver, distinção. Somente a própria CF pode fazer distinções, jamais a lei)

    CF, art. 12 §: A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

  • Não se vislumbra hipótese de cargos privativos de brasileiro nato.

    Ademais, conforme art. 37, I, CF, os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros (natos ou naturalizados) desde que preenchidos os requisitos na lei.

    Nesse caso, tem-se norma de eficácia contida.

    Já para os estrangeiros ("na forma da lei"), tem-se norma de eficácia limitada.

  • Brasileiro NATOS e NATURALIZADOS

    Portugueses equiparados

  • Acerca do direito administrativo, é correto afirmar que: O ingresso na academia nacional de polícia é permitido a brasileiros naturalizados.


ID
117334
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo, julgue os itens seguintes.

O estágio probatório dos servidores federais ocupantes de cargos de atividade policial tem duração de 2 anos, contados a partir do ingresso no curso de formação da Academia Nacional de Polícia.

Alternativas
Comentários
  • 03 anos de efetivo exercicio...
  • Media Provisória 431/2008 estabeleceu o prazo de 36 meses para o estágio probatório. Porém, a MP foi rejeitada, voltando o prazo a ser de 24 meses conforme redação inicial da Lei 8.112/90.E o pior é que temos, também em pleno vigor, o Parecer nº AGU/ MC-01/04, de 22 de abril de 2004, da lavra do Consultor-Geral da União, que foi adotado pelo Parecer nº AC – 17, de 12 de julho de 2004, do Advogado-Geral da União, aprovado, em 12 de julho de 2004, pelo Presidente da República, vinculante para todo o Poder Executivo federal, dizendo que é de três anos a duração do estágio probatório.Penso que vale o que está escrito na lei 8.112/90: 24 meses.
  • ERRADO, pois são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Art. 41 - CF)
  • Pessoal,

    Não devemos confundir Estágio Probatório com Estabilidade. A CF/88 não fala em momento algum sobre tempo de Estágio Probatório. O art. 41 da CF/88 refere-se a Estabilidade e a questão fala sobre Estágio Probatório. São institutos diferentes. Tanto são diferentes que um servidor já estável deverá ser submetido a Estágio Probatório se for aprovado em concurso para um outro cargo.

    O CESP considerou essa questão errada em outubro de 2004 porque em abril do mesmo ano, a AGU emitiu um parecer dando como 36 meses o prazo de duração do Estágio Probatório.

    O que está atualmente em vigor é o que estabelece o art. 20 da Lei 8112/90 que é de 24 meses.

  • Questão errada!

    Complementando o que o colega disse, o erro da questão foi em falar 2 anos, sendo que são 24 meses, de acordo com a lei 8.112/90! Já a estabilidade são 3 anos, de acordo com a CF!

    O CESPE adora isso! Também confunde a gente ao falar que as férias do servidor tem duração de 1 mês!! TÁ ERRADO!! O certo são 30 dias!!! Tomar cuidado com isso!!

    Bons estudos!!

  • ERRADO. Duraçao de 3 anos e contados a partir do momento que o servidor inicia as atividades no cargo.

  • Eu colocaria como Certa a questão,

    uma vez que trata sobre o ESTÁGIO PROBATÓRIO,que de acordo com a Lei 8.112/90 Art. 20 diz Ao entrar em exercicio, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatorio por periodo de vinte e quatro meses durante o qual a sua aptidao e capacidade seral objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: Macete de Concurseiro: As - Di - Ca - Pro - Res".

    Já no Art. 21 O servidor  habilitado em concurso publico e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá ESTABILIDADE no serviço publico ao completar 2 anos de efetivo exercicio. (Prazo: 3 anos - vide EMC nº 19).

     

    Deus nos abençõe.

    Vamo que vamo!

  • ERRADA

    Vejamos os dois erros:

    O estágio probatório dos servidores federais ocupantes de cargos de atividade policial tem duração de 2 anos, contados a partir do ingresso no curso de formação da Academia Nacional de Polícia.

    1º Erro: Como já apontado pelo colega Camilo, o STF passou a entender (em 2010) que o prazo do estágio probatório segue o prazo da estabilidade, ou seja, deve se respeitar 3 anos. O CNJ também foi chamado a se manifestar, decidindo que o estágio probatório é de  3 anos  (ver Pedido de Providências n. 822 do CNJ).

    2º Erro: Tendo em vista se tratar de concurso para Agente da Polícia Federal, como bem observado pelo colega Renan, o estágio probatório não conta a partir do curso de formação, confome:
    Lei 9624/98 - Art. 14 (...)
    § 2º Aprovado o candidato no programa de formação, o tempo destinado ao seu cumprimento será computado, para todos os efeitos, como de efetivo exercício no cargo público em que venha a ser investido, exceto para fins de estágio probatório, estabilidade, férias e promoção.

    Notem que a questão é do ano de 2004, quando havia muita polêmica sobre o prazo do estágio probatório e a Lei 8112 dizia (e ainda diz) 24 meses, assim, acredito que a questão estava errada tanto por errar o prazo do estágio (seria 24 meses na época) como pelo erro do termo inicial da contagem.

    :)

  • Só fazendo uma observação que poucos devem ter percebido...

    Esta prova foi no ano de 2004, justo o ano em que houve a pacificação que o Estágio Probatório iria ser igual ao tempo de atingir a estabilidade...

    Tenho certeza que, ao elaborar está questão, o examinador queria saber se os candidatos estavam atentos.

  • 2ª Turma reafirma entendimento de que prazo para estabilidade e estágio probatório é comum

    Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em voto relatado pelo ministro Gilmar Mendes, deu provimento a recurso da União (AI 754802) para negar a ordem em mandado de segurança impetrado por procuradores federais que buscavam a promoção à primeira categoria da carreira após dois anos de ingresso, contrariando parecer da Advocacia Geral da União (AGU).De acordo com o ministro Gilmar Mendes, em julgamento ocorrido no ano passado (STA 269), o Plenário do STF firmou entendimento no sentido de que os institutos da estabilidade e do estágio probatório são necessariamente vinculados, aplicando-se a eles o prazo comum de três anos. Esta decisão levou a União a apresentar embargos de declaração, com pedido de efeitos infringentes, para reformar decisão da Segunda Turma que negou seguimento ao recurso.Na sessão desta terça-feira (7), os embargos de declaração da União foram acolhidos com os efeitos infringentes pretendidos. “Dessa forma, o entendimento atualmente pacificado por esta Corte é no sentido de que os institutos da estabilidade e do estágio probatório são vinculados, sendo de três anos o prazo para ambos. Ademais, o próprio Superior Tribunal de Justiça já se curvou a esse entendimento”, ressaltou o ministro Gilmar Mendes.

    A Terceira Seção do STJ havia concedido a ordem em mandado de segurança aos procuradores, declarando que os institutos da estabilidade e do estágio probatório eram distintos, razão pela qual era incabível a exigência de cumprimento do prazo constitucional de três anos para que o servidor figurasse em lista de promoção na carreira. Contra esta decisão, a União interpôs recurso no STF, no qual argumentou que o STJ não deu a devida extensão ao artigo 41 da Constituição Federal, tendo em vista que a Emenda Constitucional nº 19/98 revogou o art. 20 da Lei nº 8.112/90.

    O então relator, ministro Cezar Peluso, negou seguimento ao recurso da União sob o argumento de que a violação à Constituição, se existente, se daria de forma reflexa, bem como de que o deslinde da questão demandaria o reexame de fatos e provas, situação vedada pela Súmula 279 do STF.

    Notícia de 07/06/11

    Fonte:
    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=181381

  • Objetividade......

    QUESTAO É DE 2004, portanto não há que discutirmos se o estagio probatório é de 24 meses, 2 anos, 36 meses ou 3 anos.... para fins de prova de C ou E, não importa se fala 2 anos ou 24 meses (isso só é relevante para provas de múltplica escolha)....naquela época o prazo era de 24 meses, portante, este ponto estaca certo (hj estaria errado)....

    O erro da questão está apenas quando falar que o estágio probatório se inicia com ingresso no curso de formação (como já muito bem explicado, só começa a contar depois).

  • No meu entender, e conforme citado por outros colegas, o erro menos controverso estaria na parte da questao em que diz "...contados a partir do ingresso no curso de formação da Academia Nacional de Polícia.", no entando o est'agio probat'orio inicia-se a partir do efetivo exercício do servidor no cargo, isto e', em ate' 15 dias apo's a posse e que, no caso da poli'cia federal, ocorre apos t'ermino do curso de form'cao. Vide art. 20 da Lei 8112/90.
  • Olá

    Muito se discute sobre esse tema.

    Art. 20, Lei 8.112/90.
    Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses.

    Art. 41. CF.
    São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    O tempo de Curso não será considerado para contagem de qualquer um deles, pois lembrem que só será dada nomeação e posse após aprovação no curso.

    Existe realmente entendimento STF/STJ que confirmar que o prazo de estágio será igual ao da estabilidade.

    O que devemos aqui é analisar o que pede a questão.

    A banca nao pediu entendimentos STF e STJ, portanto se considera o que diz a lei (8.112/90) o estágio probatório é sim 24 meses ou 2 anos.

    O erro é considerar que o tempo de curso de formação conta para esse quesito.


    Lembrando que estabilidade se adquiri uma vez só, já o estágio probatório será cobrado do mesmo toda vez que esse fizer um concurso e mudar de cargo.
     
  • Pessoal, eu resolvi essa questão pela Lei 4878/65 - Regime Jurídico Peculiar aos funcionarios policiais civis da União e DF. Porém li os comentarios e muitas pessoas estavam citando o tempo de estágio probatório da Lei 8112/90 dos servidores públicos, então acabei ficando na dúvida.

    Para servidores públicos, o tempo do estágio probatório é 3 anos.
    Para funcionario policial (segundo a Lei 4878/65) é de 2 anos.
    É isso mesmo ou houveram modificações após 1965 dessa lei?

    Abç.
     
  • Caros,
    Só é possivel responder essa questão se baseando na Lei 4878/65, que dispõe sobre o regime peculiar dos funcionários policiais civis da União e do DF.
    Vejamos:
     "Art. 6º A nomeação será feita exclusivamente:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo integrante de classe singular ou inicial de série de classes condicionada à anterior aprovação em curso específico da Academia Nacional de Polícia;
    (...)
    Art. 7º A nomeação obedecerá a rigorosa ordem de classificação dos candidatos habilitados em curso a que se tenham submetido na Academia Nacional de Polícia.
    Art. 13. Estágio probatório é o período de dois anos de efetivo exercício do funcionário policial, durante o qual se apurarão os requisitos previstos em lei."



    Ou seja, a nomeação (e consequentemente o início do efetivo exercício) ocorre somente APÓS a conclusão do curso na ANP. Logo, o estágio probatório acontecerá ulteriormente.

  • se aquestão pedir com base na lei 4878 ou 8112 fica o fundamento:


    LEI Nº 4.878, DE 3 DE DEZEMBRO DE 1965.

     

    Dispõe sôbre o regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal.



    Art. 13. Estágio probatório é o período de dois anos de efetivo exercício do funcionário policial, durante o qual se apurarão os requisitos previstos em lei.


    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     

    Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.



     Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:
  • A jurisprudência já PACIFICOU:

    O prazo do estágio probatório dos servidores públicos, assim como a estabilidade é 3 anos. 2ª Turma, AI 754802 ED-AgR/DF, relator Min. Gilmar Mendes, 7/6/2011 (Info 630, STF).

    A discussão fica por conta da desatualização da legislação!
  • Já está consolidado é de 3 anos e  "c'est fini", e a posse no cargo se dá após a ANP

  • Estágio probatório é de 3 anos, contados depois da formação do Policial.

  • Errado, estágio probatório> 3 anos, que começa contar no  entre a nomeação e a aquisição da estabilidade


    Gab: errado

  • Estágio probatório segundo a CF/88 --> 3 anos

    Estágio probatório segundo a Lei 8.112/90 --> 2 anos. 

     

    Começa quando???? A partir do exercício!!!

  • Tá errado, o ingresso no Curso de Formação na Academia Nacional de Polícia é uma das etapas do concurso, e ao final do curso de formação terá a classificação e somente após a NOMEAÇÃO para o início do estágio probatório de 2 anos (Art. 13, da Lei 4.878/65, e aquisição da estabilidade após 3 anos de efetivo exercício no cargo, conforme Art. 41 da CF/88.

  • Bons tempos! Questões como essa, nunca mais

  • CF. Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.  

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

  • O estágio probatório dos servidores federais ocupantes de cargos de atividade policial tem duração de  3 anos 

  • Errado

    Estágio Probatório tem duração de 3 anos, tendo início após o curso de formação

    CF. Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

  • GABARITO ERRADO

    Com a EC 19 o estágio probatório passou a ser de 3 anos, revogando tacitamente o artigo 20 da Lei 8.112.


ID
117337
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do direito administrativo, julgue os itens seguintes.

Considere a seguinte situação hipotética.
Lauro é um agente de polícia federal condenado a pena disciplinar de suspensão de 12 dias, que foi convertida em pena de detenção disciplinar de 8 dias.

Nessa situação, é ilícita a referida conversão, pois a Constituição da República veda expressamente a imposição a servidores públicos civis de penalidades administrativas que envolvam restrição à liberdade de locomoção.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90:CERTO! Art. 127. São penalidades disciplinares: I - advertência; II - SUSPENSÃO; III - demissão; IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada. (...) Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias. § 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação. § 2o Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de SUSPENSÃO PODERÁ SER CONVERTIDA EM MULTA, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. (...)
  • Em qual artigo a "Constituição da República veda expressamente a imposição a servidores públicos civis de penalidades administrativas que envolvam restrição à liberdade de locomoção"!?: |
  • CERTOSegundo o art.5º da CF :LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
  • Paulo Roberto,

    Realmente, não há vedação expressa. Marquei CERTO e acertei, mas concordo com sua colocação.

    Nana,

    Vale lembrar que a prisão do depositário infiel já não é mais permitida desde que o Brasil passou a ser signatário do Pacto San Jose da Costa Rica.

    Bons estudos!

  • O comentário da Nana foi ótimo,mas faltou a atualização Constitucional,pois foi RETIRADO O DEPOSITÁRIO INFIEL!!

  • Embora prevista  na lei 4878/65 , específica dos policiais ,  a pena de detenção disciplinar não foi recepcionada pela CF/1988 . =)

  • eu sinceramente gostaria que alguém me informasse ONDE ESTÁ EXPRESSAMENTE ESCRITO o teor do enunciado...

    até agora nenhum comentário mostrou isso...

    acertei a questão, mas concordo com o colega acima... não tem EXPRESSAMENTE nada disso na CF...
  • Minha humilde opinião - Expresso na CF: "ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente" - Ao meu ver, a vedação expressa está aí, já que a autoridade que profere sentença em um processo administrativo NÃO é autoridade judiciária conforme a lei 8112, e sim apenas uma autoridade que determinou a instauração do PAD - portanto não pode impor uma pena restritiva de liberdade.  
  • Pessoal,
    O artigo 5° da C.F. veda expressamente a prisão de todos (incluindo os funcionários públicos civis da união), salvo por flagrante delito (dispositivo judicial), salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar (únicas hipóteses de possibilidade de restrição de liberdade na esfera administrativa). Logo, se conclui que a C.F. vedou sim a imposição a servidores públicos civis de penalidades administrativas que envolvam restrição à liberdade de locomoção.
    Assertiva Correta.
  • Vale lembrar que a Lei 4.878/65 no seu Art. 49 diz: 
     
    Art. 49. Tendo em vista a natureza da transgressão e o interrêsse do Serviço Púbico, a pena e suspensão até 30 (trinta) dias poderá ser convertida em detenção disciplinar até 20 (vinte) dias, mediante ordem por escrito do Diretor-Geral do Departamento Federal de Segurança Pública ou dos Delegados Regionais, nas respectivas jurisdições, ou do Secretário de Segurança Pública, na Polícia do Distrito Federal.
     
    Parágrafo único. A detenção disciplinar, que não acarreta a perda dos vencimentos, será cumprida:
    I - na residência do funcionário, quando não exceder de 48 (quarenta e oito) horas;
    II - em sala especial, na sede do Departamento Federal de Segurança Pública ou na Polícia do Distrito Federal, quando se tratar de ocupante de cargo em comissão ou função gratificada ou funcionário ocupante de cargo para cujo ingresso ou desempenho seja exigido diploma de nível universitário;
    III - em sala especial na Delegacia Regional, quando se tratar de funcionário nela lotado;
    IV - em sala especial da repartição, nos demais casos.
     
    Fato este que pode confundir o candidato. 

  • Com relação ao comentário anterior, será que a Lei 4.878/65(servidores policiais da união)  no artigo que se refere a detenção disciplinar é inconstitucional? alguém saberia informar?
  • Conforme escrito anteriormente pelo colega, a CF 88, nao aceita nenhuma pena administrativa restritiva de liberdade exceto para militares sendo esta punicao sendo de carater disciplinar.
  • De acordo com o regime jurídico dos servidores civis da unição (lei 8112/90),  a pena de suspensão PODE (ato discricionário da Adm) ser convertida em multa. 50% de vencimento ou mesmo remuneração. O servidor é obrigado a permanecer no trabalho.


    Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.
    § 1o  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
    § 2o  Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço.

    Pena de detenção NÃO é penalidade administrativa disciplinar, assim como a de multa. Contudo, a única previsão na lei 8112 é a CONVERSÃO da pena de suspensão em multa (pena pecuniária).
     
    Art. 127.  São penalidades disciplinares:
    I - advertência;
    II - suspensão;
    III - demissão;
    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
    V - destituição de cargo em comissão;
    VI - destituição de função comissionada.
  • Acho que a banca tentou confundir o pessoal em relação as "punições disciplinares de detenção e prisão disciplinar MILITAR"
  • Restrição de liberdade como meio de punição disciplinar.... Esse ABSURDO somente para o MILITAR (Brasil!!!)

  • Fabiano errei a questão por causa dos militares, lá é um mundo a parte.

     

  • PESSOAL, SEJAMOS OBJETIVOS!!!

     

    NÃO PRECISA FICAR REPETINDO RESPOSTA, TAMPOUCO FICAR COLANDO ARTIGO QUE NÃO TEM NADA A VER COM A LEI.

     

    É VEDADO PARA SERVIDOR CIVIL DETENÇÃO FUNCIONAL E PRONTO

     

    NAO TEM O QUE SER DISCUTIDO NEM DEVAGADO

     

     

    E TEM GENTE RECLAMANDO QUE NA CONSTITUIÇÃO NÃO TEM NADA EXPRESSO FALANDO SOBRE O TEMA

    LEMBRE-SE

    A ADM SÓ FAZ O QUE ESTÁ EXPRESSAMENTE DESCRITO

    OU SEJA, SE NÃO ESTÁ EXPRESSAMENTE ESCRITO, POR ANALOGIAM ENTÃO ELA NÃO FAZ.

     

     

    MAS QUE COISA

  • Questões bugadas, mais uma para o meu caderno.

  • O militar se lasca!!

  • Não consegui encontrar na CF o dispositivo que EXPRESSA isso.

  • A questão está filtrada como "Lei 8.112/90", mas está fundamentada na Lei 4.878/65 e na CF/88.

    Há diversos dispositivos da Lei 4.878/65 que não foram recepcionados pela CF/88, dentre eles: penalidade de detenção disciplinar (art. 44, IV)

    Isso porque a CF não permite mais a prisão administrativa civil. Assim, não é possível converter a penalidade em detenção disciplinar em razão da não-recepção desse instituto.

    Questão CORRETA.

  • PAD comina pena de detenção? no no no no

  • leonardo leobons simplismente destruiu. Valeu irmão!!!


ID
117340
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Lei n.º 9.034/1995, que dispõe acerca da utilização de
meios operacionais para prevenção e repressão de ações
praticadas por organizações criminosas, em seu art. 2.º, determina
que são permitidos, como procedimentos de investigação e
formação de provas, a captação, a interceptação pelo ambiente,
o registro e a análise de sinais eletromagnéticos, ópticos e
acústicos, e a infiltração de agentes de polícia ou de inteligência
em tarefas de investigação. Em ambos os casos, a lei destaca que
os procedimentos devem ser precedidos por circunstanciada
autorização judicial.

Com referência ao texto acima e às organizações criminosas nele
mencionadas, julgue os itens a seguir.

Se a organização criminosa se constituir em grupo armado com intuito de praticar crimes contra a ordem constitucional e o estado democrático, seus crimes serão considerados inafiançáveis e imprescritíveis, por força de expressa disposição constitucional.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Art.5º, XLIV, CF - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
  • O TRATOR TH é in-in(Tortura, terrorismo, tráfico e hediondos) é inafiançável e insuscetível de graça e anistia. Os demais racismo e ação de grupos armados contra o Estados são inafiançáveis e imprescritíveis.
    fonte:
    http://direitomastigado.blogspot.com/2010/03/crimes-inafiancaveis-x-imprescritiveis.html
  • obrigado! esse TTT rá ficou muito bom de aprender! grato pela participação;
  • XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; 

    XLIV - Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;


    RESPOSTA: CERTO

  • São inafiançáveis e imprescritíveis 

    ----> racismo

    ----> ação de grupos armados



    São inafiançáveis e insuscetíveis de graça, induto e anistia 

    ----> tráfico

    ----> tortura

    ----> terrorismo

    ----> crimes hediondos

    (3TH)

  • IMPRESCRITÍVEIS =  Racismo e Grupos Armados

    INSUSCETÍVEL DE GRAÇA E ANISTIA = Tortura, Terrorismo, Tráfico e Crimes Hediondos.

    INAFIANÇÁVEIS = IMPRESCRITÍVEIS + INSUSCETÍVEL DE GRAÇA E ANISTIA

                                Racismo, Grupos Armados, Tortura, Terrorismo, Tráfico e Crimes Hediondos.

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;


    Gabarito Certo!

  • FU-DEU  - GA  grupos armados

                      RA - racismo

     

    Não falha.

  • RAGA IMPINA 3TH INSINA.

  • RAGA.THED. (Racismo, Ações de Grupos Armados, Tráfico,Terrorismo,Tortura, Hediondos)

    R AGA: Imprescritíveis.

    T HED: Insuscetíveis de graça ou indulto.

    R AGA T HED: Inafiançáveis.

  • Apenas para atualizar: a lei citada no enunciado foi revogado pela Lei 12.850/2013 - Define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal.

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

  • Inafiançável e Imprescritível é uma "RA-ÇÃO", (RA)cismo e a(ÇÃO) grupos armados.

    Bons estudos.

  • IMPRESCRITÍVEL: RACISMO, AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS (RAÇÃO)

    INAFIANÇÁVEIS: TODOS

    INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA: TERRORISMO, TORTURA, TRÁFICO E HEDIONDOS (3TH)

     

    OBS: NENHUM DESSES CRIMES PODE SER ENQUADRADO NAS TRÊS SITUAÇÕES.

  • 3T+H ( Terrorismo, Tráfico, Tortura + Hediondos)

    São inafiançáveis, Prescritíveis, Insuscetíveis de Anistia/Graça/Indulto.

    Racismo + Ação de Grupos Armados

    São inafiançáveis, Imprescritíveis, Suscetíveis de Anistia/Graça/Indulto.

  • MNEMÔNICO PARA RESOLUÇÃO:

    RAGA IMPINA

    • RAcismo

    • aões de Grupos Armados

    • IMPrescritíveis

    • INAfiancáfel
  • Bizu: RAÇÃO / RCISMO + AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS.

  • CRIMES IMPRESCRITÍVEIS, INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA E ANISTIA

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    (CESPE PF2021) O tráfico ilícito de entorpecentes é crime inafiançável. (C)

  • Se a organização criminosa se constituir em grupo armado com intuito de praticar crimes contra a ordem constitucional e o estado democrático, seus crimes serão considerados inafiançáveis e imprescritíveis, por força de expressa disposição constitucional. (CORRETO)

    1)#NAFIANÇÁVEL E IMPRESCRITÍVEL (RA.ÇÃO de G.A.to)

    • RACISMO 
    • AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS, CIVIS OU MILITARES, CONTRA A ORDEM CONSTITUCIONAL E O ESTADO DEMOCRÁTICO;

    2)#INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA: (3T+H)

    • TORTURA,
    • TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS,
    • TERRORISMO
    • HEDIONDOS,

    POR ELES RESPONDENDO OS MANDANTES, OS EXECUTORES E OS QUE, PODENDO EVITÁ-LOS;


ID
117343
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Lei n.º 9.034/1995, que dispõe acerca da utilização de
meios operacionais para prevenção e repressão de ações
praticadas por organizações criminosas, em seu art. 2.º, determina
que são permitidos, como procedimentos de investigação e
formação de provas, a captação, a interceptação pelo ambiente,
o registro e a análise de sinais eletromagnéticos, ópticos e
acústicos, e a infiltração de agentes de polícia ou de inteligência
em tarefas de investigação. Em ambos os casos, a lei destaca que
os procedimentos devem ser precedidos por circunstanciada
autorização judicial.

Com referência ao texto acima e às organizações criminosas nele
mencionadas, julgue os itens a seguir.

O Congresso Nacional poderia, por meio de decreto legislativo, sustar o dispositivo do Decreto do Poder Executivo que, regulamentando a referida lei, previsse a possibilidade de ser executada, em caráter excepcional, uma infiltração na organização criminosa sem prévia autorização judicial.

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILArt. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
  • Certo.Segundo as justificativas de recursos do CESPE :O item cobrava o conhecimento do disposto no art. 49, V, da Constituição Federal de 1988. A assertiva descrevia uma exorbitância, pelo presidente da República, no uso do poder regulamentar, passível de correção pelo Congresso Nacional. Alguns candidatos não identificaram na Constituição o fundamento da assertiva. O exercício, pelo Congresso Nacional, das atribuições constantesdo art. 49 se faz por meio de decreto legislativo, e não por resolução, e o conhecimento desse fato integra o conhecimento obrigatório em relação ao conteúdo do programa. Por fim, o texto e a assertiva balizam o quadro a ser analisado pelo candidato. Assim, ilações sobre a necessidade ou não de regulamentação para a aplicação da Lei n.º 9.034/95 são impertinentes.”
  • Correto.

    Boa resposta acima, apenas complementando:

    O Congresso autoriza a lei delegada por meio de resolução (art. 68 §2º), mas para sustar os efeitos da lei delegada que exorbite os limites o Congresso irá editar decreto legislativo.
  • " O caput do art. 49 da Constituição dispensa implicitamente a sanção do Presidente da República, o que induz à conclusão de que este artigo deverá ser regulado por meio de decreto legislativo. Com efeito, o decreto legislativo é ato de competência exclusiva do Congresso Nacional, aprovado pelas duas Casas Legislativas, por deliberação de maioria simples, promulgado pelo presidente da Mesa do Congresso Nacional e que não se submete à sanção ou veto do Presidente da República."

    Referência: "Direito Constitucional descomplicado/ Vicente Paulo, Marcelo Alexandrino - 7. ed (2011) , pág:466"
  • Só lembrando que esta lei foi revogada pela Lei 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013.

  • Conforme a CF 88:

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    ...

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

  • DE ACORDO COM O COLEGA ADELSON JÚNIOR:

    ''Só lembrando que esta lei foi revogada pela Lei 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013. ''

    NO CASO ESTA QUESTÃO ESTÁ DESATUALIZADA? ALGUÉM PODE ME RESPONDER?

  • Se a lei foi revogada é óbvio que a questão está desatualizada gente!


ID
117346
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Lei n.º 9.034/1995, que dispõe acerca da utilização de
meios operacionais para prevenção e repressão de ações
praticadas por organizações criminosas, em seu art. 2.º, determina
que são permitidos, como procedimentos de investigação e
formação de provas, a captação, a interceptação pelo ambiente,
o registro e a análise de sinais eletromagnéticos, ópticos e
acústicos, e a infiltração de agentes de polícia ou de inteligência
em tarefas de investigação. Em ambos os casos, a lei destaca que
os procedimentos devem ser precedidos por circunstanciada
autorização judicial.

Com referência ao texto acima e às organizações criminosas nele
mencionadas, julgue os itens a seguir.

É da competência exclusiva do presidente da República comutar a pena cominada a um integrante de organização criminosa que sofresse condenação penal transitada em julgado.

Alternativas
Comentários
  • Errado.Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
  • O Preseidente poderar delegar  ao Ministro de Estado, ao PGR e ao AGU a concessão de indulto e comutação de penas. art.84, CF.
  • Errado,

    É da competência exclusiva do presidente da República comutar a pena cominada a um integrante de organização criminosa que sofresse condenação penal transitada em julgado.

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:
    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
  • Errado.

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegaçõe

  • Q39113 - É da competência exclusiva do presidente da República comutar a pena cominada a um integrante de organização criminosa que sofresse condenação penal transitada em julgado.
    Resposta: (ERRADO)
    CF, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    (...)
    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
    (...)

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    Conforme transcrição da CF acima, a competência é privativa mas não exclusiva uma vez que pode ser delegada.
  • "O inciso XII do art.84 da Constituição dispõe que compete privati-vamente ao Presidente da República comutar penas.
    Todavia, o parágrafo único do dispositivo em comento permite que o Presidente delegue as atribuições dos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União. Ou seja, a comutação da pena pode ser delegada a um dos persona-gens citados, não sendo competência exclusiva do Presidente." 
    fonte: www.canaldosconcursos.com.br/.../arquivo_demonstrativo.php?id...
  • Para completar o entendimento:
    O Presidente da República pode indultar coletivamente, bem como que pode indultar individualmente, exercendo, nos dois casos, seu poder de graça. Essas medidas fazem parte de suas atribuições constitucionais privativas (artigo 84, inciso XII, da Constituição da República Federativa do Brasil: "Compete privativamente ao Presidente da República (...) conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei"). É também pacífico que, ao analisar a hipótese de fazê-lo ou não, o Presidente da República exerce poder discricionário. Não é obrigado, enfim, a indultar ou comutar penas, também pertencendo ao seu feixe de atribuições constitucionais analisar se é ou não necessário aconselhar-se previamente com outros órgãos públicos ou privados, especificamente o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
  • Presidente Dilma assinou Decreto regulamentando assunto:

    Decreto nº 7873

    A PRESIDENTA DA REPÚBLICA
    , no exercício da competência privativa que lhe confere o art. 84, caput, inciso XII, da Constituição, tendo em vista a manifestação do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, acolhida pelo Ministro de Estado da Justiça, e considerando a tradição, por ocasião das festividades comemorativas do Natal, de conceder indulto às pessoas condenadas ou submetidas a medida de segurança e comutar penas de pessoas condenadas, 

    Art. 5o  O indulto e a comutação de penas de que trata este Decreto são cabíveis, ainda que:
    I - a sentença tenha transitado em julgado
    para a acusação, sem prejuízo do julgamento de recurso da defesa na instância superior;
  • De forma bem objetiva, do rol de atribuições elencadas no art. 84 da CF/88, as únicas que podem ser delegadas são:

    1- conceder indultos e comutar penas;

    2- elaborar decretos autônomos; e

    3- prover e desprover cargos.

  • Roberto Jr, na realidade, quanto ao inciso XXV, ele só pode prover.


  • O erro da questão é dizer que a competência é exclusiva, o certo é competência PRIVATIVA !!! (art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República).

    Forçaaaaaaaaaaa

  • A banca trocou a palavra "PRIVATIVA" por "exclusiva"

    (CF,art 84) Compete privativamente ao Presidente da República:

    ...

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; 

    ...

  • Pegadinha RÁ

  • Questão capciosa...exige do candidato leitura do texto de lei.

  • Privativamente e NÃO exclusivamente. 

  • Só lembrando que esta lei foi revogada pela Lei 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013 (Lei de Organizaçoes Criminosas).

  • Art 84. CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    ...

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; 

  • É competência pivativa e não exclusiva. Além do mais, pode ser delegada de acordo com o artigo 84, parágrafo único da ConstituiçãoFederal, o que corrobora mais ainda não se tratar de competência exclusiva.

  •  

    Competência Privativa é diferente de Competência Exclusiva

     

     

  • competência privativa: pode ser delegada.

    competência exclusiva: não pode ser delegada.

  • A competência é privativa

    comutar pena pode ser delegada.

  • gent! Como vcs fazem pra memorizar tantas competência de tantos cargos?

  • Exclusiva não delega Privativa pode delegar. Não fazer confusão com essas palavras quanto as competências da união
  • Conceito de COMUTAÇÃO DE PENAS:

    Refere-se a substituição de uma pena ou sentença mais grave por uma mais branda/leve. A substituição da pena, por exemplo, privativa de liberdade pode ser mudada para uma pena restritiva de direitos, a qual é mais leve que a primeira. Tal substituição é deliberada pelo Presidente da República. Alguns dizem que é uma espécie de indulto parcial da pena.

    Análise histórica: O instituto da comutação de pena surgiu em razão da necessidade de diminuição do contingente prisional verificado na Resolução nº 16, do Sétimo Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e Tratamento dos Delinquentes.

    Assim, tal benefício, quando concedido, aproveita-se dele, normalmente, os presos primários, com boa conduta e com pena privativa de liberdade de pouca duração.

    Fonte: direitonet.

  • A duvida poderia advir dessa competência EXCLUSIVA DO PR mas na CF está previsto COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS do PR....daí vem ressalvas para Delegação...Mas não prevê COMPETÊNCIAS EXCLUISAVAS. Gabarito Errado!!
  • GABARITO: ERRADO

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

  • ELE PODE DELEGAR AO:

    MINISTRO ESTADO

    PGR

    AGU

    GAB= ERRADO

  • Privativa, podendo delegar :

    PGR;

    AGU;

    Ministro de Estado .

    GAB. E

  • Tirando o fato da competência privativa, fiquei na dúvida em relação ao crime, por ser de organização criminosa, se poderia ser dado o indulto.

  • Nessa questão eu entendi que ao falar "EXCLUSIVA" o CESPE quis dizer que não pode ser delegado por isso marquei ERRADA. Mas se for levar em consideração a literalidade da CF que fala "compete privativamente..."

    Porém não sei com certeza se esse foi mesmo o erro da questão.

    gab. ERRADO

    bons estudos a todos

  • Luiz Carlos Rodrigues Rosa é exatamente isso, Competência Exclusiva não pode ser delegada.

    Comutar penas é uma das hipóteses do PU do Art.84 que permite delegação, e estas são Competências Privativas.

  • COMPETÊNCIA PRIVATIVA= DELEGÁVEL

    COMPETÊNCIA EXCLUSIVA= INDELEGÁVEL

  • O erro da questão está em dizer que é EXCLUSIVA, sendo na verdade PRIVATIVA.

  • DEI PRO PAM

    DECRETO AUTONOMO

    INDULTO E COMUTAÇÃO DE PENA

    PROVIMENTO

    PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA

    ADV GERAL DA UNIÃO

    MINISTRO ESTADO

    ______________________

    O erro da questão é EXCLUISVA que na verdade é privativa e pode ser delegada para/o que = DEI PRO PAM

  • Essa é uma competência privativa e não exclusiva. 

  • art 84

    XII conceder indultos e COMUTAR penas dos orgãos instituídos em lei.

    pode delegar ao PGR , AGU e ministros de estados ( com pertinência temática )

  • Macete pra resolver a questão:

    QUANTO A COMPETÊNCIA

    Privativamente: Permite – Delegáveis

    Exclusivamente: Exclui – Não Delegáveis

  • Competência privativa

  • privativa

  • GABARITO: QUESTÃO ERRADA

    Fonte: CF88

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XII - conceder indultos e COMUTAR penas dos órgãos instituídos em lei.

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • GABARITO: Errada

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XII - conceder indultos e COMUTAR penas dos órgãos instituídos em lei.

    Competência PRIVATIVA!!!

    Competência PRIVATIVA!!!

    Competência PRIVATIVA!!!

    Competência PRIVATIVA!!!

    Competência PRIVATIVA!!!

  • COMPETÊNCIAS DELEGÁVEIS

    - Dispor, mediante decreto autônomo.

    a) Organização e funcionamento da ADM federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    - Conceder indulto  e comutar penas.

    - Prover os cargos públicos federais.

     

    DELEGATÁRIOS

    •  Ministros de Estado;
    •  Procurador-Geral da República;
    •  Advogado-Geral da União. 
  • COMPETÊNCIA PRIVATIVA, E NÃO EXCLUSIVA.

    Art. 84. Compete PRIVATIVAMENTE ao Presidente da República:

    XII- conceder indulto e comutar penas

    OBS: pode ser delegada para:

    1. Ministros de Estado
    2. Procurador-Geral da República;
    3.  Advogado-Geral da União
  • GABARITO: Errada

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XII - conceder indultos e COMUTAR penas dos órgãos instituídos em lei.

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    COMPETÊNCIAS DELEGÁVEIS

    Dispor, mediante decreto autônomo.

    a) Organização e funcionamento da ADM federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    Conceder indulto e comutar penas.

    - Prover os cargos públicos federais.

     

    OS DELEGATÁRIOS DO PRESIDENTE:

    É O FAMOSO PAM

    •  Procurador-Geral da República;

    •  Advogado-Geral da União. 

    •  Ministros de Estado;

  • >>> "privativa" != "exclusiva"

    True

    JÁ VAI BOLTZ? TO FALANDO, QUÉ OTA? ENTÃO TOMA QUE É SÃO COSME E DAMIÃO.

  • Gabarito E

    competência privativa, porém delegável a Ministros de estado, PGR, AGU.

    VI, XII e XXV, são delegáveis

    Decreto autônomo sobre funcionamento da adm quando não implicar aumento de despesas nem criação ou extinção de órgãos públicos / extinção de função e cargos públicos quando vagos , conceder indulto, e promover e extinguir cargos públicos federais. (somente promover)

  • ANOTAÇÕES IMPORTANTES SOBRE A COMPETÊNCIA DO PR.

    Privativa: permite delegação;

    Exclusiva: não permite delegação.

    Embora haja essa divisão doutrinária/jurisprudencial, a REDAÇÃO/LITERALIDADE da CF é "competência privativa", em todos os casos.

    P/ resolver questões: devo me orientar no que manda o enunciado (literalidade ou doutrina/jurisprudência?).

    Quais são as delegáveis? "DEI PRO PAM" (bizu de algum colega aqui do QC).

    • DEcreto autônomo...
    • Indulto e comutar penas
    • PROver e desprover cargos públicos federais

    A quem é possível delegar?

    • PGR
    • AGU
    • Ministro de Estado

  • Comutar = mudar, permutar, realizar troca.

  • Além da troca de "privativa" por "exclusiva, há de se destacar que o crime de organização criminosa é considerado hediondo, logo, NÃO é passível de indulto ou comutação de penas. Tmj!

  • GAB. ERRADO

    É da competência exclusiva do presidente da República comutar a pena cominada a um integrante de organização criminosa que sofresse condenação penal transitada em julgado.

    COMO ELE PODE DELEGAR ESTA FUNÇÃO, É ERRADO DIZER QUE É COMPETÊNCIA EXCLUSIVA.

     C.F ART. 84 Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.”

    VI -

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;


ID
117349
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A Lei n.º 9.034/1995, que dispõe acerca da utilização de
meios operacionais para prevenção e repressão de ações
praticadas por organizações criminosas, em seu art. 2.º, determina
que são permitidos, como procedimentos de investigação e
formação de provas, a captação, a interceptação pelo ambiente,
o registro e a análise de sinais eletromagnéticos, ópticos e
acústicos, e a infiltração de agentes de polícia ou de inteligência
em tarefas de investigação. Em ambos os casos, a lei destaca que
os procedimentos devem ser precedidos por circunstanciada
autorização judicial.

Com referência ao texto acima e às organizações criminosas nele
mencionadas, julgue os itens a seguir.

No caso de a organização criminosa ter sido constituída para a prática de tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e para a sua comercialização local, o combate a essas ações criminosas será da competência exclusiva da Polícia Federal.

Alternativas
Comentários
  • Errado.Segundo o art.144 da CF :1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, SEM PREJUÍZO DA AÇÃO FAZENDÁRIA E DE OUTROS ÓRGÃOS PÚBLICOS NAS RESPECTIVAS AREAS DE COMPETÊNCIA;III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
  • No caso em tela, tendo a  organização criminosa ter sido constituída para a sua comercialização local, pode a policia judiciária estadual atuar na repressão deste crime.

  • No art. 144 da CR/88, preconiza que a policia federal tera como competencia de previnir e reprimir o trafico ilicito de entorpecentes e drogas afins, sem prejuizo das autoridades locais, ou seja, a policia civil e policia militar, com o preceito de preservacao da ordem publica, tambem devera combater tal crime.
  • Sumula 522, STF: Salvo ocorrência de  tráfico com o exterior , quando, então, a competência será da Justiça Federal, compete a justiça dos estados o processo  e o julgamento dos crimes relativos a entorpecentes.
  • O fundamento da súmula apresentada pelo colega tem rspaldo na própria lei de drogas:
    Art. 70. O processo e o julgamento dos crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, se caracterizado ilícito transnacional, são da competência da Justiça Federal. 
  • ERRADA

    1 - é competência do DPF prevenir o tráfico il´cito de entorpecentes, SEM PREJUÍZO da ação fazendária e demais órgãos competentes (art 144 CF);

    2- A lei 10.446 dispõe que o DPF irá atuar quando houver repercussão internacional ou interestadual sem prejuízo da responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados na CF

  • A lei 10.446 reúne condições para atuação da Polícia Federal:

    a)Repercussão interestadual ou internacional

    b)Necessidade de Repressão uniforme

    obs: sem prejuízo da atuação das polícias :Rodoviária Federal,Ferroviária Federal,Militar e Civil.



  • GABARITO ERRADO.

     

    Ano: 2004

    Banca: CESPE

    Órgão: Polícia Federal

    Prova: Agente Federal da Polícia Federal

    A Lei n.º 9.034/1995, que dispõe acerca da utilização de meios operacionais para prevenção e repressão de ações praticadas por organizações criminosas, em seu art. 2.º, determina que são permitidos, como procedimentos de investigação e formação de provas, a captação, a interceptação pelo ambiente, o registro e a análise de sinais eletromagnéticos, ópticos e acústicos, e a infiltração de agentes de polícia ou de inteligência em tarefas de investigação. Em ambos os casos, a lei destaca que os procedimentos devem ser precedidos por circunstanciada autorização judicial. Com referência ao texto acima e às organizações criminosas nele mencionadas, julgue os itens a seguir.

    No caso de a organização criminosa ter sido constituída para a prática de tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e para a sua comercialização local, o combate a essas ações criminosas será da competência exclusiva da Polícia Federal.

    GABARITO ERRADO.

     

    Várias são as fontes para justificar o erro desse item, segue em azul as partes importantes:

    CF/88: art. 144. 

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:" (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    (...)

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

     

    Lei de drogas:  Art. 70.  O processo e o julgamento dos crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, se caracterizado ilícito transnacional, são da competência da Justiça Federal.

     

    Sumula:  Súmula 522

    Salvo ocorrência de tráfico para o exterior, quando, então, a competência será da justiça federal, compete à justiça dos estados o processo e julgamento dos crimes relativos a entorpecentes.

  • Errado. Associação para o tráfico.
  • Competência privativa e não exclusiva
  • Local = Pode a PC do do Estado.


ID
117352
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da ordem social, julgue os itens subseqüentes.

A seguridade social, que pode ser definida como o conjunto de ações integradas, de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas exclusivamente a assegurar direitos relativos à previdência social e à assistencial social, tem como um dos objetivos que fundamentam sua organização a diversidade da base de financiamento.

Alternativas
Comentários
  • ErradoA seguridade social assegura também os direitos relativos à saúde.CF 1988, Art. 194. - "A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde , à previdência e à assistência social.Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:(...)VI - diversidade da base de financiamento;"
  • Sobre a diversidade da base de financiamento:Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)III - sobre a receita de concursos de prognósticos.IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
  • Seguridade social - destinadas a assegurar ss direitos relativos à:- saúde- previdência- assistência social
  • A seguridade social, que pode ser definida como o conjunto de ações integradas, de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas exclusivamente a assegurar direitos relativos à previdência social e à assistencial social, tem como um dos objetivos que fundamentam sua organização a diversidade da base de financiamento. Faltou saude
  • A assertiva está incorreta pelo fato do art 194 da CF prevê tambêm a hipótese da saúde como direito assegurado pela seguridade social e não apenas a previdência social e assistencia social como afirma a questão.
  • Pessoal se ligue na tecla SAP!

    S - SAÚDE
    A - ASSISTÊNCIA
    P - PREVIDÊNCIA

    Sucesso!!
  • A  seguridade  social  compreende um  conjunto  integrado  de  ações  de  iniciativa  dos  Poderes  Públicos  e  da sociedade,  destinadas  a  assegurar  os  direitos  relativos:  (i)  à  saúde,  (ii)  à previdência e (iii) à assistência social.

    Um  dos  objetivos  que  fundamentam  a  organização  da  seguridade  social  é realmente a diversidade da base de financiamento.

    Fiquem com Deus e bons estudos
    .
  • Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
  • Mais uma vez o CESPE fez uma questão restringindo a seguridade social a uma ou duas de suas vertentes. Não caia nessa! A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos: (1) à saúde, (2) à previdência e (3) à assistência social. Um dos objetivos que fundamentam a organização da seguridade social é realmente a diversidade da base de financiamento. Item errado.
  • Errado!   Faltou mencionar a Saúde.

  • Questão errada.

    Seguridade social (SAP): conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, previdência (contributivo) e assistência social. 

  •  e a SAÚDE  kd ?

  • famosa pega metido a espertinho rsrs, kd a saúde ? rsrs

     

  • Cadê a Saúde minha gente...

  • o termo exclusivo comprometeu a questão.

  • CF

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    VI - diversidade da base de financiamento;

  • Art. 194. A SS um conjunto integrado de ações de iniciativa dos PPda sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à PRESAS

    Previdência

    SAUDE

    Assistência

    Font: Alfacon

     E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência.

  • Minemônico spa S -aúde P- revidência Social A-ssistência. Social
  • A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência social e à assistência social.

     

    SEGURIDADE SOCIAL ---> Estressado de tanto estudar, então vá ao SPA.

     

    Saúde

    Previdência Social

    Assistência Social

  • Faltou a Saúde.

  • Exclusivamente nao, faltou saúde.

  • Em seguridade social eu quero é PAS

    Previdência social

    Assistência social

    Saúde

  • CESPE. Resposta incompleta não é resposta errada.

  • Para Seguridade Social Faltou a Saúde - PAS

    Previdência Social

    Assistência Social

  • Tripé da seguridade social = Assistência Social, Previdência e Saúde.

    GAB. E

  •   Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;  

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.      

  • "O incompleto tambem é CERTO"

    Só quando convêm à banca!!!! ¬¬

  • CADÊ OS ADV DA CESPE PRA DIZER "QUE QUESTÃO INCOMPLETA NÃO É QUESTÃO ERRADA."

  • São três na verdade:

    Assistência social

    Saúde

    Previdência social

    Obs: como ela falou "exclusivamente" o item se torna errado.

  • O tripé da seguridade social não está completo, faltou saúde.

  • Essa questão, somente esta errada, por conta que em seu enunciado usa "exclusivamente" no sentido de modo específico, por exemplo, tão somente, apenas.

  • Na hora que eu li "exclusivamente" eu abri o sorriso kkk
  • Engoliram a saúde

  • ERRADO, FALTOU SAÚDE FALTOU TUDO!

  • "Tendo saúde, tá tudo certo"

    Minha mãe

  • (...) destinadas exclusivamente a assegurar direitos relativos à previdência social e à assistencial social (...)

    o erro está na palavra EXCLUSIVAMENTE.

    faltou a saúde.

  • saúde, assistência social e previdência social

  • Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

  • GABARITO: QUESTÃO ERRADA (X exclusivamente)

    Fonte: CF

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...)

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

  • Seguridade Social : P A S

    • Previdência
    • Assistência
    • Saúde

    Base: Primado do trabalho

    Objetivo: bem estar e justiça social

  • Gabarito: Errado.

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Se ligue na tecla SAP:

    S - SAÚDE.

    A - ASSISTÊNCIA.

    P - PREVIDÊNCIA.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

  • art. 194, Faltou SAÚDE

    • Previdência
    • Assistência
    • Saúde

  • CADÊ VC SAÚDE???

  • A SEGURIDADE SOCIAL é composta pela tecla SAP - saúde, assistência social e previdência social.

    Saúde: Direito de todos independente de contribuição.

    Assistência Social: Para quem necessitar:

    Previdência social: Seguro social para quem contribui.

  • só faltou SAÚDE para ficar certa
  • (E)

    Assistência Social------> Para quem necessitar;

    Previdência Social-----> Para quem contribuir;

    Saúde---------------------> Para todos.

    Outras da Cespe que ajudam a responder:

    -A seguridade social é financiada por toda a sociedade mediante, entre outros recursos, as contribuições sociais de empregadores e empregados e as receitas de concursos de prognósticos.(C)

    O dever do Estado de prestar assistência social a quem dela necessite independe da comprovação de contribuição à seguridade social.(C)

    • Assistência Social- Não Precisa Contribuir.
    • Saúde- Não Precisa Contribuir.
    • Previdência Social- Precisa Contribuir.
    • PARA AJUDAR A FIXAR

    SEGURIDADE SOCIAL É "PAS"

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    ASSISTÊNCIA SOCIAL

    SAÚDE

    • APROFUNDANDO

    PREVIDÊNCIA SOCIAL --- QUEM CONTRIBUIR

    ASSISTÊNCIA SOCIAL --- QUEM NECESSITA (INDEPENDENTE DE CONTRIBUIÇÃO)

    SAÚDE --- TODOS (INDEPENDENTE DE CONTRIBUIÇÃO)

    JESUS CRISTO O FILHO DO DEUS VIVO


ID
117355
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da ordem social, julgue os itens subseqüentes.

O dever do Estado para com a educação tem como uma de suas formas de efetivação a garantia de progressiva universalização do ensino médio gratuito.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Art. 208, CF. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:II - progressiva universalização do ensino médio gratuito.
  • Observem um pequeno detalhe:- para a edução básica o texto diz 'obrigatória'- para o ensino médio, foi retirado do texto a palavra 'obrigatória'Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) (Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009)II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)
  • CERTA

    O colega abaixo fez um comentário pertinente. A EC 59/2009 alterou o artigo 2008 da CF (mas o site do planalto ainda não atualizou), que atualmente tem a seguinte redação:

    "Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (...)

    VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde."
    (EC 29/2009)
  • Só uma observação, na Lei 9.396 (LDB), não tem mais essa parte, foi retirada pela (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

    .

    Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade;  (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria;  (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;

    VIII - atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; 

    VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

    X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. (Incluído pela Lei nº 11.700, de 2008).

     

     

     

  • LEI 12.796/2013

    “Art. 4o 

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: 

    a) pré-escola; 

    b) ensino fundamental; 

    c) ensino médio; 

  •  Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;        

    II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;       

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;         

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.        

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

    § 3º Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.


ID
117358
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da ordem social, julgue os itens subseqüentes.

Para garantir um meio ambiente ecologicamente equilibrado, são indisponíveis as terras arrecadadas pelos estados, por ações discriminatórias, que sejam necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Art. 225, CF - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
  • Complementando o comentário abaixo.Vejamos sobre os bens públicosa) bens públicos- os de uso comum do povo - mares, rios, estradas, ruas, praças- os de uso especial - edifícios e terrenos - os dominicais - patrimônio da PJ de direito públicob) são indisponíveis:- terras devolutas- terras arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturaisc) Terras devolutas:- são bens públicos dominiais ou dominicais- não estão aplicadas a nenhuma finalidade específica- podem ser de propriedade da União - as faixa de fronteira- podem ser de propriedade dos estados e dos municípios
  • Dispõe, que são indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais e, por fim, que as usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que, não poderão ser instaladas.
  • Gabarito: Certo;

    Texto de lei - art. 225 §5º da CF
    § 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
  • Art. 225 §5º da CF
    § 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

  • Gabarito C

    A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso do recursos naturais.

    São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

  • Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

    I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;   

    II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;        

    III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;        

    IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;      

    V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;        

    VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

    VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.        

    § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

    § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.    

    § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

    § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

    § 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.   

  • Gabarito C

    Art. 225° parágrafo 5 CF

  • São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

    gab.c

  • PC-PR 2021

  • 10 comentários repetidos... concurseiro é uma raça doentia


ID
117361
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da ordem social, julgue os itens subseqüentes.

A Constituição Federal, em respeito à livre decisão do casal, veda qualquer forma de participação do Estado no planejamento familiar.

Alternativas
Comentários
  • Art. 226, § 7º, CF - Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.
  • A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.O contexto da questão relaciona-se a participação e não a intervenção.Devemos ter cuidado coma as expressões:- veda ...- sempre ...- nunca ...
  • O Estado é impedido de decidir no lugar do casal. Porém, tendo este decidido, cabe ao Estado propiciar os recursos e meios para a execução do planejamento familiar (entenda-se, controle de natalidade).
  • A família, como base da sociedade, tem a proteção do Estado.No intuito de preservá-la e respeitar a liberdade de seus integrantes, a nossa Constituição Federal, partindo dos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, dispõe que o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito. Para tanto, não admite qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.Nos termos da lei, o planejamento familiar é direito do cidadão. Este planejamento deve ser entendido como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.Dentro de uma visão de atendimento global à saúde, o Estado deve se preocupar com as ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, cabendo ao SUS - Sistema Único de Saúde, em todos os níveis, instituir e manter os programas essenciais que cumpram esta finalidade (pré-natal, parto, controle das doenças sexualmente transmissíveis, controle e prevenção do câncer cérvico-uterino etc.). Além disso, com a colaboração de toda a sociedade, deve promover ações preventivas e educativas que possibilitem o acesso igualitário a informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade.Para fins de planejamento familiar são válidos todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção legais e cientificamente aceitos, desde que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas e lhes garanta a liberdade de opção.
  • O estado pode PARTICIPAR do planejamento familiar o que ele nao pode fazer é INTERVIR.
  • Acrescentando

    É vedada a atuação estatal de vertente coercitiva, violando a intimidade e a dignidade do casal. Mas é errado dizer que não haverá qualquer participação por parte do Estado!!!
  • O CESPE adora tirar partes do texto legal e jogar na questão! Vejam:

    Art. 226, § 7º, CF - Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

    O estado pode participar, mas não de forma COERCITIVA!
  • Art. 226 § 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.
    Logo, o Estado pode participar, e não impor de forma coercitiva.
  • O Estado deve proporcionar recursos educacionais e científicos. Veda-se ações COERCITIVAS publicas ou privadas.
  • veda apenas a imposição coercitiva

  • O estado pode participar, porém ele não será OBRIGADO a participar em tal planejamento. É isso mesmo que entendi pessoas??

    Aguardo resposta!!!

  • O Estado pode participar com recursos educacionais e científicos, jamais com ações coercitivas.

  • qualquer forma > Errado !

  • GAB: ERRADO 

    NÃO É QUALQUER FORMA, APENAS MEDIDAS COERCITIVAS.

    § 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

  • Gabarito: ERRADO.

     

    CF/88

    Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

    (...)

    § 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

  • Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

    § 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

  • O Estado pode participar do planejamento familiar, por meio de recursos educacionais e científicos, mas nunca de forma COERCITIVA.

  • Em 25/09/2020, às 22:07:33, você respondeu a opção E.Certa!  ÔHHHHH, GLÓRIA!!!

    Em 18/12/2018, às 17:21:24, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 12/11/2016, às 00:50:26, você respondeu a opção C.Errada!

  • o estado deve proporcionar os recursos adequados à concretização desse planejamento
  • O que é vedado é qualquer forma COERCITIVA por parte das instituições oficiais.

  • Questão como essa quem fez nos concursos anteriores fez, quem não fez não fará nunca mais. Relativamente fácil.

    GAB: errado

  • Resumindo: O estado se intromete em tudo na sua vida

  • Participar somente para prestar recursos educacionais e científicos, vedando qualquer força coercitiva por parte do estado.

  • PROIBIDA PARTICIPAÇÃO COERCITIVA DO ESTADO!!!


ID
117364
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Vítor desferiu duas facadas na mão de Joaquim, que, em conseqüência, passou a ter debilidade permanente do membro. Nessa situação, Vítor praticou crime de lesão corporal de natureza grave, classificado como crime instantâneo.

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO PENALDECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940Lesão corporalArt. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:Pena – detenção, de três meses a um ano.Lesão corporal de natureza grave§ 2o Se resulta:I – incapacidade permanente para o trabalho;II – enfermidade incurável;III – perda ou inutilização de membro, sentido ou função;IV – deformidade permanente;V – aborto:
  • No caso podemos considerar como sendo um crime instantâneo com efeitos permanentes..CONCEITOCrime instantâneo é aquele em que há consumação imediata, em único instante, ou seja, uma vez encerrado está consumado. A consumação não se prolonga. A afetação ao bem jurídico protegido é instantânea.Exemplos: CP, Art. 121 - Homicídio ( Morte ), CP, Art. 157 - Roubo ( Subtração ), CP, Art. 155 - Furto ( Subtração ).Crime instantâneo de efeito permanenteConsumada a infração em dado momento, os efeitos permanecem, independente da vontade do sujeito ativo.Quando consumado seu efeito é permanente.
  • CERTO.O crime é instantâneo em face de sua consumação ocorrer em momento único, não se protraindo no tempo. Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:Pena - detenção, de três meses a um ano.Lesão corporal de natureza grave§ 1º Se resulta:I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;II - perigo de vida;III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;IV - aceleração de parto:Pena - reclusão, de um a cinco anos.
  • Se errastes - como eu - pensando ser gravíssimo, abaixo os itens do gravissimo:

    • Lesão Corporal Gravíssima

    a. Incapacidade Permanente
    b. Enfermidade Incurável

    c. Perda ou inutilização
    d. Deformidade Permanente:

  • Resposta CERTA

    Art. 129 §1º do CP- Lesão corporal de natureza grave se resulta de: III - Debilidade permanente de membro, sentido ou função.

  • ADENDO:

    crime instantâneo: aquele cuja consumação ocorre em um só instante, sem continuidade temporal;

    crime permanente: aquele cujo momento consumativo se prolonga no tempo, por vontade do agente;

    crime instantâneo de efeitos permanentes: a consumação se dá em determinadeo instante, mas seus efeitos são permantes (às vezes, irreversíveis).

  • CERTO.


    - "Crime instantâneo ou de estado: são aqueles cuja consumação se verifica em um momento determinado, sem continuidade no tempo." - Cleber Masson - Direito Penal Esquematizado


    - Lesão corporal (Código Penal):

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Lesão corporal de natureza grave

    § 1º Se resulta:

    I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

    II - perigo de vida;

    III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

  • Debilidade permanente de membro, sentido ou função

        Resultando da eventual diminuição (redução) ou enfraquecimento da capacidade funcional de membro, sentido ou função, cuja recuperação seja incerta e por tempo indeterminado (não significa perpetuidade), a lesão será de natureza grave.
  • Vale ressaltar que o crime em questão é instantâneo de efeitos permanentes. Foi o ponto em que a banca tentou confundir os candidatos.
  • Achei que se tratava de Lesão corporal de natureza GRAVÍSSIMA! o que é aceito na doutrina.
  •   § 1º Se resulta:(LESÃO CORPORAL GRAVE)

    III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

    § 2° Se resulta: (LESÃO CORPORAL GRAVISSIMA)

    III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

  • CHEGA DE BRIGAR COM A QUESTÃO.
    caput do art. 129 do Código Penal incrimina a conduta de “ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem”. É a denominada lesão corporal, que abrange ofensas que afetam o normal funcionamento do corpo ou organismo humano, compreendendo-se tanto lesões físicas (ferimentos, machucados, mutilações) como psíquicas ou fisiológicas. Também no art. 129 são previstas figuras qualificadas desse delito. Estão nos §§ 1.º (lesão corporal grave)2.º (lesão corporal gravíssima), 3.º (lesão corporal seguida de morte ou homicídio preterdoloso) e 9.º (violência doméstica).

    Assim, se alguém agir com animus laedendi contra outra pessoa e causar culposa ou dolosamente um dos resultados previstos no § 2.º do art. 129 do CP (à exceção do inciso V, que deve advir apenas a título de culpa) incorrerá no crime de lesão corporal de natureza gravíssima, nomenclatura ausente no CP mas de uso corrente na doutrina e praxe forense.
    Lesão corporal
    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
    Pena – detenção, de três meses a um ano.
    (…)
    § 2° Se resulta:
    I – incapacidade permanente para o trabalho;
    II – enfermidade incurável;
    III – perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
    IV – deformidade permanente;
    V – aborto:
    Pena – reclusão, de dois a oito anos.
    POR ISSO ERREI ESSA QUESTÃO ACHEI QUE  SERIA LESÃO CORPORAL GRAVISSÍMA
    (ACEITO PELA DOUTRINA  )
    JÁ QUE O III – perda ou inutilização do membro, sentido ou função; QUASE SE PARESSE COM O DISPOTO NO INCISO 1º  III - debilidade permanente; QUE É LESÃO CORPORAL GRAVE
     BOM BRIGUEI COM A QUESTÃO  JÁ QUE OS DOIS DISPOSTOS ESTÃO DENTRO DO TÍULO DE LESÃO CORPORAL GRAVE


    OLHA O RACIOCÍNIO  
     perda ou inutilização do membro, sentido ou função;(LESÃO CORPORAL GRAVISSIMA). A QUESTÃO FALA EM debilidade permanente;(LESÃO CORPORAL GRAVE. OLHA O QUE EU PENSEI DEBILIDADE PERMANENTE UMMMMM LESÃO CORPORAL GRAVISSIMA(  

    nomenclatura ausente no CP mas de uso corrente na doutrina e praxe forense). BOM JÁ QUE O SEU CESPE ADORA UMA DOUTRINA. CHUPA CESPE

    DOUTRINA AS VEZES ARREBENTA.

    : 

     

  • A despeito da diferenciação feita pelas palavras da lei seca, estou achando difícil diferenciar lesão grave da gravíssima.
    Alguém pode me dar exemplos práticos da diferença entre "debilidade permanente de membro" e "inutilização do membro"?



    § 1º Se resulta:(LESÃO CORPORAL GRAVE)

    III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

    § 2° Se resulta: (LESÃO CORPORAL GRAVISSIMA)

    III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

  • Caro Nagell,


    Debilidade permanente: lesiona as pernas, fazendo com que a pessoa fique manca para o resto de sua vida.

    Inutilização: as pernas param de se movimentar totalmente.


  • Pessoal eu entendo que a debilidade permanente do membro é uma característica de lesão corporal grave, no entanto o meu problema com a questão é o seguinte "classificado como crime instantâneo" ao meu vê é a prazo por que tem que se ter um lapso temporal para saber se realmente vai ser debilidade permanente. Alguém pode explicar melhor?

  • 80% das questões do CESPE tem facada...


  • Lesão Grave - Debilidade - um membro, ainda que permanente.

    Lesão Gravíssima - Perda - Dois membros "fudeu".
  • Olá Melquisedeque Amorim!

    Errei esta questão também. Confundi com crime a prazo, que é o seguinte:

    Crime que exige o transcurso de um prazo para a sua consumação. Exemplo: apropriação de coisa achada (CP, art. 169, II). O sujeito, depois que acha um objeto, conta com quinze dias para devolvê-lo ao dono ou entregá-lo à autoridade.

    GOMES, Luiz Flávio. Direito penal: parte geral: volume 2. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007. p. 531.



    Ocorre que a debilidade dá-se no momento do golpe, a perícia após 30 dias serve somente para comprovar a continuidade da mesma. Se houve a cura, não incide a qualificadora. A consumação da lesão corporal é instantânea. Abraço!

  • Certo. O crime de lesão corporal é crime instantâneo, de modo que pouco importa para a sua consumação o tempo e a duração da lesão. Tai aspecto, ou seja a análise da permanência da lesão ou sua duração prolongada, importa apenas para a incidência das qualificadores, no caso da questão, a debilidade permanente de um membro qualifica o crime para lesão corporal de natureza grave.
  • CORRETA: Nos termos do art. 129, §1°, III do CP, a conduta de Vitor é

    considerada crime de lesão corporal grave:

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

    Pena – detenção, de três meses a um ano.

    Lesão corporal de natureza grave

    § 1º Se resulta:

    (...)

    III – debilidade permanente de membro, sentido ou função;

    ASSIM, A AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA.

  • I - incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 (trinta) dias;  neste caso não seria instantneo e sim aprazo

  • crime instantâneo de efeitos permanentes: a consumação se dá em determinadeo instante, mas seus efeitos são permantes (às vezes, irreversíveis).

  • Achei interessante como dentro do mesmo crime pode mudar.

    "Debilidade Permanente" é crime instantâneo,

    mas se fosse "Incapacidade para as ocupação habituais por mais de 30 dias" seria crime a prazo.

     

    Caso esteja errado me corrijam.

  • Eron, acredito que não. De qualquer forma será crime instantâneo. O que mudará será o efeito. No caso de debilidade permanente os efeitos são permanentes, mas no caso de "incapacidade para as ocupações habituais" não.

     

    Como disse o colega SD Vitório, o crime estará consumado de qualquer jeito, sendo sempre instantâneo. Apenas há a análise da qualificadora. Lesão corporal grave e gravíssima não são cimes autônomos...

  • Eron, acredito que esteja certo, pois para CONSUMAR o crime como grave, a vítima DEVE ficar incapacitada de sua ocupação por mais de 30 dias, razã pela qual seria crime a prazo. Ou seja, a diferenciação se dá em razão do momento de consumação do crime, sendo a consumação na lesão grave apenas após o período de 30 dias.

  • Gab Certo

    Crimes de efeito instantaneos de efeito permanente 

     

    Os efeitos do delito subsistem após a consumação, independentemente da vontade do agente. 

     

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!! 

    ESPERO TER AJUDADO. 

  • Mnemônico para lesão corporal grave:

    Perigo de vida

    Aceleração de parto

    Debilidade permanente

    Incapacidade para ocupações habituais por mais de 30 dias.

  • Eu acho que se existem as duas nomenclaturas , quais sejam CRIME INSTANTÂNEO e CRIME INSTANTÂNEO DE EFEITOS PERMANENTES, considerar um em detrimento do outro faz da questão errada!!! INSTANTÂNEO é uma coisa, INSTANTÂNEO COM EFEITOS PERMANENTES é outra!!!! Para mim, gabarito errado!!!

  • O crime é instantâneo em face de sua consumação ocorrer em momento único, não se protraindo no tempo

    fiquei confusa nessa questão na parte em que fala de crime instantâneo.

  • Nos termos do art. 129, §1°, III do CP, a conduta de Vitor é considerada crime de lesão corporal grave:

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

    Pena – detenção, de três meses a um ano. Lesão corporal de natureza grave

    § 1º Se resulta:

    (...)

    III – debilidade permanente de membro, sentido ou função;

  • se fosse instantâneo não precisava de periciar essa ...ça é igual dizer que presa grande quantidade de substância em aeroporto cara vai preso por tráfico

  • Errei por considerar a lesão grave que gera incapacidade para ocupações habituais por mais de 30 dias. Neste caso, ouvi um professor dizer que se deveria esperar os 30 dias para que fosse enquadrado o tipo penal. Sendo assim, não seria a lesão corporal de natureza grave de efeitos instantâneos, uma vez que ela poderia ser enquadrada na de natureza leve, caso a incapacidade para ocupações habituais fosse sanada antes do prazo.

    alguém pode responder essa minha dúvida?

  • O cara vai naquele pensamento do período de 30 dias e se ferra. Pensa que só será atribuído natureza grave se passado os 30 dias, o que, não é verdade.

    Debilitou o membro, sentido ou função, já incorre em lesão grave. Crime instantâneo.

    Errei.

    Mais uma pro caderninho de anotações.

  • Crime instantâneo é aquele que se consuma em momento determinado (consumação imediata), sem qualquer prolongação. Não significa que ocorre rapidamente, mas que, uma vez reunidos seus elementos, a consumação ocorre peremptoriamente. O conceito de crime instantâneo não se confunde com a obtenção do proveito pelo sujeito ativo. O fato, por exemplo, de o agente roubar um veículo e com ele permanecer não torna o crime permanente, já que a consumação ocorreu no momento em que, empregada a violência, a grave ameaça ou outro meio capaz de reduzir a vítima à impossibilidade de resistência, deu-se a subtração.

    Crime permanente é aquele em que a execução se protrai no tempo por determinação do sujeito ativo. Ou seja, é a modalidade de crime em que a ofensa ao bem jurídico se dá de maneira constante e cessa de acordo com a vontade do agente. Por exemplo, a extorsão mediante sequestro. A relevância prática de se constatar a permanência é estabelecer o início da contagem do prazo prescricional, que só ocorre após a cessação da ofensa ao bem jurídico (artigo 111, inciso III, do Código Penal), além da possibilidade, em qualquer momento, da prisão em flagrante.

    Nos crimes instantâneos de efeitos permanentes, a consumação também ocorre em momento determinado, mas os efeitos dela decorrentes são indeléveis, como no homicídio consumado, por exemplo”.

    Fonte: Trecho retirado do livro Manual de Direito Penal (parte geral)-Rogério Sanches Cunha

  • trata-se de crime a prazo!

  • crime instantâneo: aquele cuja consumação ocorre em um só instante, sem continuidade temporal;

    crime permanente: aquele cujo momento consumativo se prolonga no tempo, por vontade do agente;

    crime instantâneo de efeitos permanentes: a consumação se dá em determinadeo instante, mas seus efeitos são permantes (às vezes, irreversíveis).

  • que gerou lesão grave não tenho dúvidas, mas pequei ao interpretar da seguinte maneira: "o cara desferiu

    duas facadas na mão de Joaquim, que, em conseqüência, passou a ter debilidade permanente do membro", olha essa analogia: crime instantâneo é aquele em que há consumação imediata, em único instante, ou seja, uma vez encerrado está consumado. ou seja apos a facada, foi ao hospital fez cirurgias, tratamentos, logo após verificou a debilidade permanente. VIAJEI VIAJEI VIAJEI.

  • Instantâneo é a mesma coisa de instantâneo de efeitos permanentes? Essa pegadinha tornou a questão absurda. Se fosse a mesma coisa, teria o mesmo nome.
  • crime instantâneo. ? Alguém me explica aí que loucura perdi a questão pq não sei o significado

  • INSTANTÂNEO: Consuma-se em momento determinado. Exemplo: furto (art. 155).

    PERMANENTE; Por vontade do agente, a consumação prolonga-se no tempo. Exemplo: sequestro (art. 148).

    INSTANTÂNEO DE EFEITOS PERMANENTES: Independentemente da vontade do agente, os efeitos se prolongam após a consumação. Exemplo: bigamia (art. 235).

    Lesão corporal é um crime comum (em regra); material e de dano; instantâneo; doloso, culposo e preterdoloso.

  • nem a professora respondeu.

  • CERTO

    A lesão sera de natureza grave, e instantânia, ja que se consumo no momento do ação que ocoreu e cessor logo em seguida.

  • Lesão Corporal (Art. 129) - Lesão Corporal Grave 

    Vítor desferiu duas facadas na mão de Joaquim, que, em conseqüência, passou a ter debilidade permanente do membro. Nessa situação, Vítor praticou crime de lesão corporal de natureza grave, classificado como crime instantâneo. 

    CERTO 

    DEBILIDADE PERMANENTE é de natureza GRAVE. DEFORMIDADE PERMANENTE é de natureza GRAVÍSSIMA. 

    CRIME INSTANTÂNEO: Há consumação imediata, em único instante, ou seja, uma vez encerrado está consumado. 

    Lesão corporal de natureza grave 

    § 1º Se resulta: 

    I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias; 

    II - perigo de vida; 

    III - debilidade permanente de membro, sentido ou função; 

    IV - aceleração de parto 

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois transforma o sonho em realidade." 

  • Amigos, gravei assim:

    DeBilidade... DeFormidade

    B vem antes de F no dicionário, assim como grave vem antes de gravíssimo.

  • crime instantâneo-----efeito permanente

  • Não entendi porque é instantâneo se a natureza grave (debilidade permanente), em tese, dependeria de laudo.

    Lendo com atenção percebi que "...passou a ter debilidade permanente..." indica a ideia de muito posterior ao fato.

    mesmo assim, acho que a lesão corporal é instantânea, já a qualificadora (debilidade permanente) pode ter ocorrido posteriormente com um erro cirúrgico ou um agravamento da situação. Enfim, a questão não deixou claro.

  • tbm achei meio forçado esse instantâneo pois para avaliar se é grave precisa de perícia
  • Debiligrave

  • Para consumar o crime de Lesão Corporal com a qualificadora a natureza do crime "PEDE"

    PErda ou inutilização de membro, sentido ou função por um prazo maior que 30 dias , art129 §1 (Natureza Grave)

    DEbilidade Permanente de membro, sentido ou função de forma definitiva

    art .129§2 Cp (Natureza Gravíssima)

  • Crime instantâneo de efeitos permanentes.

    Não há confusão alguma com crime permanente, uma vez que essa classificação de "instantâneo” e "permanente” se dá quanto ao momento consumativo.

    Beijos!

  • Nessa época, mão era membro?

  • #INSTANTÂNEO:

    • Consuma-se em momento determinado. Ex.: furto (art. 155).
    • Há consumação imediata, em único instante, uma vez encerrado está consumado. 

    #PERMANENTE:

    • Por vontade do agente, a consumação prolonga-se no tempo. Ex.: sequestro (art. 148).

    #INSTANTÂNEO DE EFEITOS PERMANENTES:

    • Crime cujo momento consumativo ocorre em um determinado e único instante (crime de consumação imediata), porém produz efeitos perpétuos e irreversíveis.Ex.: bigamia (art. 235).

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    @Tipicidade imediata = quando em um tipo penal há descrição direta do fato;

    @Tipicidade mediata = quando é necessário recorrer a uma norma de extensão para o devido enquadramento do fato,Ex.: Tentativa e omissão imprópria;

  • LESÃO CORPORAL GRAVE -> CRIME ''A PRAZO'': incapacidade para ocupações habituais por mais de 30 dias.

  • – Crime instantâneo: consumação imediata; ex: Furto , roubo, estelionato, lesão corporal

    – Crime permanente: execução prolongada no tempo por vontade do agente; ex: extorsão mediante sequestro, cárcere privado , tráfico de entorpecentes em algumas modalidades (“guardar”, “ter em depósito” ou “expor à venda”).

    – Crime instantâneo de efeitos permanentes: consumação imediata e efeitos duradouros. Ex: Bigamia , homicídio.

  • crime instantâneo= crime crime crime

    crime permanente = crimeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee


ID
117367
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Raul, funcionário público, cumprindo ordem não manifestamente ilegal de seu superior hierárquico, acabou por praticar crime contra a administração pública. Nessa situação, apenas o superior hierárquico de Raul será punível, ficando Raul isento de pena.

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO PENALDECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940Art. 22. Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal,de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
  • Para que haja culpabilidade é preciso:1.IMPUTABILIDADE2. POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE.3. EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA.O cumprimento de ordem não manifestamente ilegal EXCLUI a culpabilidade na medida em que, como a ordem não era manifestamente ilegal, era INEXIGÍVEL conduta diversa. Se não era exigível conduta diversa, falata um dos elementos da culpabilidade e, em razão disso, na situação acima, Raul ficará isento de pena.
  • Ementa

    PENAL E PROCESSUAL PENAL (ART. 312, CAPUT, DO CP). PECULATO DESVIO. OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA. ART. 22, 2ª PARTE, DO CP. APLICABILIDADE. RECURSO PROVIDO.

    1. As requisições de dinheiro feitas pelo chefe da Agência da ECT de Itaituba eram corriqueiras, e o acusado somente repassava os valores ao seu superior hierárquico mediante recibo.

    2. Estão presentes todos os requisitos básicos que pressupõem a obediência hierárquica, quais sejam: "que haja relação de direito público entre superior e subordinado;" que a ordem não seja manifestamente ilegal; "que a ordem preencha os requisitos formais;" que a ordem seja dada dentro da competência funcional do superior e; " que o fato seja cumprido dentro da estrita obediência à ordem superior.

    3. Ausente a reprovabilidade pessoal na conduta do acusado, deve-se aplicar a exclusão da culpabilidade prevista no art. 22, 2ª parte, do CP, diante da inexigibilidade de conduta diversa.

  • Certo.

    Mnemônico.

    Resolução da questão, referente a uma das causas excludente de culpabilidade, precisamente falando a Obediência hierárquica.

    Ordem é Legal = Não há crime, superior e subordinado não respondem por nada

    Ordem é Manifestamente Ilegal = Há crime responde o superior e o subordinado

    Ordem Não é Manifestamente Ilegal = Há crime, porém só o superior responde ficando isento o subordinado
  • Eu acertei a questão por perceber que o examinador queria trabalhar com a uma excludente.

    Porém me restou uma dúvida: COMO A PESSOA QUE RECEBEU A ORDEM NÃO MANIFESTADAMENTE ILEGAL É FUNCIONÁRIO PÚBLICO E, OS AGENTES PÚBLICOS TÊM O DEVER DE CUMPRIR AS ORDENS EMANADAS DA ADM. PÚBLICA ATRAVÉS DE SEUS SUPERIORES, NÃO SERIA ESTA UMA HIPÓTESE DE ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL (EXCLUDENTE DE ILICITUDE), EIS QUE É DEVER LEGAL DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CUMPRIREM AS ORDENS LEGAIS EMADADAS POR SEUS SUPERIOR.

    O QUE ACHAM ???
  • Bom, eu acho o seguinte:
    No Direito Brasileiro a obediência hierárquica também é causa de 
    excludente de culpabilidade em caso de ordens não manifestamente ilegais e não da ilicitude, afinal, o ato ilícito ocorreu, não ocorreu? Agora, o subordinado não teve culpa.  Sim, ele até teria se soubesse que a ordem fosse manifestamente ilegal, situação que exige conduta diversa do mesmo, independente de ele ter o "dever" de obedecer...

  • Para visualizar melhor o artigo, imaginem:

    Um médico, querendo matar um desafeto que se encontra internado no seu local de trabalho, dê ordens a uma enfermeira, sua subordinada, que nada sabe, para injetar um suposto polivitamíco no paciente. O médico dá em suas mãos uma seringa a qual na realidade contém um veneno mortal. A enfermeira aplica o veneno pensando ser o vitamínico. Em seguida o desafeto morre.

    O médico responderá por homicídio e a enfermeira ficará isenta de punição.
  • Ordem não manifestamente ilegal - Superior responde e subordinado é isento.

    Ordem manifestamente não Ilegal - Há concurso.  

  • Inexigibilidade de conduta adversa exclui a culpabilidade, que exclui a antijuridicidade, que exclui o fato típico, deixando Raul isento de pena.

  • Ivan Leal, 

       A inexigibilidade de conduta exclui a culpabilidade, porém,  o mesmo não ocorre com a antijuridicidade. O fato ocorreu e continua sendo típico, com a diferença de autor verdadeiramente responsável, que no caso, seria aquele emissor da ordem não manifestamente ilegal. 

    Espero ter ajudado.

  • ELEMENTOS DA CULPABILIDADE 

     


    ---> imputabilidade
    ---> exigibilidade de conduta diversa
    ---> potencial conhecimento da ilicitude

    CAUSAS LEGAIS DE EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE


    ---> inimputabilidade
    ---> erro de proibição
    ---> coação MORAL irresistível
    ---> obediência hierárquica à ordem não manifestamente ilegal

  • LISTA DE EXCLUDENTES:

     

    A. Tipicidade (excludentes): (CCEEMP)

    Caso fortuito

    Coação física irresistível (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade)

    Estado de inconsciência

    Erro de tipo inevitável;

    Movimentos reflexos

    - Princípio da Insignificância.

     

    B. Ilicitude (excludentes): (LEE)

    Legítima defesa

    Estado de necessidade

    Estrito Cumprimento do Dever Legal

    Exercício Regular do Direito

     

     

    C. Culpabilidade (Excludentes): (AME)

    1. Imputabilidade (excludentes):

    - Anomalia psíquica

    - Menoridade

    - Embriaguez acidental completa

     

    2. Potencial consciência da ilicitude (excludentes):

    - Erro de proibição.

     

    3. Exigibilidade de conduta diversa (excludentes): (ECO)

    - Estrita observância de ordem;

    - Coação moral irresistível;

    - Obediência hierárquica (ordem não manifestamente ilegal);

  • Peço venias a Juliana Lima, para utilizar seu excelente comentário incluindo outras informações, vamos lá:

     

    L I S T A   D E   E X C L U D E N T E S

     

    A. Tipicidade  (CCEEMP)

    Caso fortuito;

    Coação física irresistível (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade);

    Estado de inconsciência (sonambolismo, hipnose - excluem a conduta, porquanto não há dolo, tampouco culpa diante da inconsciência);

    Erro de tipo inevitável;

    Movimentos reflexos;

    Princípio da Insignificância ou Princípio da Bagatela ou Preceito Bagatelar.

     

    B. Ilicitude (Bruce LEEE C/ 3 Es)

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    Exercício Regular do Direito e

    - Causa Supralegal de Exclusão da Ilicitude baseada no CONSENTIMENTO DO OFENDIDO.

     

    C. Culpabilidade (AME)

    1. Imputabilidade (excludentes):

    Anomalia psíquica;

    Menoridade + deficiente mental;

    Embriaguez acidental completa;

     

    2. Potencial consciência da ilicitude (excludente):

    Erro de proibição.

     

    3. Exigibilidade de conduta diversa  (ECO)

    Estrita observância de ordem;

    Coação moral irresistível;

    Obediência hierárquica (ordem não manifestamente ilegal).

     

    Valeu, Ju!

     

    HEY HO LET'S GO!

     

  • CERTO

     

    "Raul, funcionário público, cumprindo ordem não manifestamente ilegal de seu superior hierárquico, acabou por praticar crime contra a administração pública. Nessa situação, apenas o superior hierárquico de Raul será punível, ficando Raul isento de pena."

     

    Agente que age em Ordem não manifestamente Ilegal fica Isento de Pena

  • Excludentes legais para a ilicitude:

     

    - legítima defesa

     

    - estado de necessidade;

     

    - exercício regular de direito;

     

    - estrito cumprimento do dever legal.
     

     

    Excludentes legais para culpabilidade:

     

    - inimputabilidade (menores de 18 anos; deficiente mental; embriaguez involuntária completa);

     

    - erro de proibição;

     

    - obediência hierárquica à ordem não manifestamente ilegal;

     

    - coação moral irresistível

  • superior ainda vai responder pela autoria mediata.

  • Coação Moral irresistível e obediência hierárquica : agente é isento de pena

    não há a exigibilidade de conduta diversa, portanto, será excluída a punibilidade do agente.

  • Correto . Neste caso caracteriza-se a excludente de culpabilidade obediência hierárquica , isentando-o de pena ( ao contrário das excludentes de tipicidade e antijuridicidade que excluem o crime ) 

  • CERTO.

    Obediência hierárquica, apenas quem deu a ordem responde, uma vez que a ordem não foi manifestamente ilegal. Portanto, houve INEXIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA, logo, a isenção de pena, pois excluiu-se a culpabilidade.

  • Não falou em excesso de Raul... #segue o baile. = Isento de pena!

  • Ordem não manifestamente ilegal - Superior responde e subordinado é isento.

    Ordem manifestamente não Ilegal - Há concurso.  

    GAB: CERTO

  • Deu tilte na minha cabeça.

    Me corrijam por favor:

    Nome meu entendimento:

    Ordem não manifestamente ilegal = uma ordem legal

    ordem manifestamente ilegal = uma ordem ilegal

    é isso que quer dizer?

  • gabarito: CERTO

    QUESTÃO E EXPLICAÇÃO:

    Raul, funcionário público, cumprindo ordem não manifestamente ilegal(troca por "LEGAL") de seu superior hierárquico, acabou por praticar crime contra a administração pública. Nessa situação, apenas o superior hierárquico de Raul será punível, ficando Raul isento de pena.

    Raul, funcionário público, cumprindo ordem LEGAL de seu superior hierárquico, acabou por praticar crime contra a administração pública. Nessa situação, apenas o superior hierárquico de Raul será punível, ficando Raul isento de pena.

    Nesse caso, apenas o superior hierárquico de Raul será punível, ficando Raul isento de pena. Contudo, caso a ordem fosse ILGEAL, responderia os dois.

  • OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA ------------- Excluí ----- Exigibilidade de conduta diversa

    * *

    * *

    * *

    * Isenta de pena -------------- a ordem manifestamente NÃO ilegal ( para quem cumpriu)

    *

    a ordem manifestamente ilegal -------- Os dois responde

    Alô você! rsrsrs

  • (C)

    Outra questão igual que ajuda a responder:

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: SEGESP-AL Prova: Papiloscopista

    Se uma pessoa cometer determinado fato definido como crime e alegar que o fez em estrita obediência hierárquica à ordem não manifestamente ilegal, a sua culpabilidade será excluída diante da inexigibilidade de outra conduta.(C)

  • Configura uma hipótese de excludente de culpabilidade. Ordem emanada do superior hierárquico não ilegal.

  • Gabarito: (Certo) ✔

    EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

    A coação física irresistível (vis absoluta) exclui a conduta do agente, uma vez que o coagido perde de modo absoluto a liberdade de agir, passando a funcionar como mero instrumento do coator. Por não haver vontade, não se caracteriza a conduta e, por consequência, o fato praticado pelo coagido nessa condição é atípico.

  • para quem não entendeu, quando ele fala sobre NÃO MANIFESTAMENTE ILEGAL é o famoso "pode fazer que tá tudo certo", mas por debaixo dos panos tá tudo errado. O inferior hierárquico faz pensando que estava certo, mas era ilegal o ato!! Exemplo, o agente leva um ato para ser assinado, mas esse ato está eivado de ilicitude, ou seja, só tem coisa errada no bagulho. o agente não tem culpa e sim o seu superior.
  •  Coação irresistível e obediência hierárquica 

           Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.    


ID
117370
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Célio praticou crime punido com pena de reclusão de 2 a 8 anos, sendo condenado a 6 anos e 5 meses de reclusão em regime inicialmente semi-aberto. Apelou da sentença penal condenatória, para ver sua pena diminuída. Pendente o recurso, entrou em vigor lei que reduziu a pena do crime praticado por Célio para reclusão de 1 a 4 anos. Nessa situação, Célio não será beneficiado com a redução da pena, em face do princípio da irretroatividade da lei penal previsto constitucionalmente.

Alternativas
Comentários
  • Errado.Segundo o art.5º da CF :XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
  • lEI PENAL BENÉFICA SEMPRE RETROAGIRÁ....
  • ERRADO.Novatio Legis in Mellius (nova lei mais branda):é a nova lei mais branda e favorável ao acusado (lex mitior). Retroage alcançando os fatos praticados antes de sua vigência. Art 2, CP.
  • ERRADAA lei penal não retroagirá, salvo para BENEFICIAR o réu. Porém, retificando o colega OSMAR FONSECA, a lei penal não retroagirá AINDA QUE PARA BENEFICIO DO RÉU, se o crime tiver violado lei EXCEPCIONAL ou TEMPORÁRIA, pois, de acordo com o art. 3, CP:Lei excepcional ou temporáriaArt. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.Trata-se do chamado EFEITO CARRAPATO, a única exceção, que conheço, à generalidade da retroatividade da "novatio legis in melius".
  • Completando o comentário do colega Wilian, EXISTEM 2 EXCEÇÕES à retoatividade da lei mais benéfica: -em casos de lei temporária ou excepcional.-em casos de crime continuado ou permanente.Nos dois casos, a lei aplicada será a vigente na época do crime (mesmo que seja mais gravosa).
  • A segunda exceção apresentada pela Letícia tem respaldo na súmula 711 do STF que assim dispõe: "A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência".
  • O caso é que a própria Constituição falou de maneira explícita que a lei penal pode retroagir para beneficiar o réu,assim Célio será beneficiado com a redução da pena mesmo que a sentença esteja transitada em julgado.
  • A lei penal retroage para beneficiar o réu.

    Obeserve:

    "CP, Art. 2º: Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

    Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado."

  • Em regra a lei penal benéfica é ultra ativa e retroativa
  • uma pequena observação me corrigi se estiver errado...
    reclusão: cumprido em regime fechado.
    pode ser cometido em regime semi-aberto?
  • Caro Felipe,

    A resposta é SIM.

    Quando a pena imposta é RECLUSÃO , pode iniciar-se em qualquer do 3 regimes : Fechado, Semi-Aberto ou Aberto.
    Atente-se :

    RECLUSÃO >  8 anos é SEMPRE iniciada em fechado.
    RECLUSÃO > 4 anos + reincidência é SEMPRE iniciada em fechado. 
    RECLUSÃO não reincidente de 4 a 8 anos PODE inciar em fechado ou semi-aberto.
    RECLUSÃO não reincidente ATÉ 4 anos PODE inciar em fechado , semi ou aberto.
    Diferente da DETENÇÃO que inicia-se em : Semi-Aberto ou Aberto.

    Espero ter ajudado. =)
  • Art.5º, XL da CR/88 

  • Retroatividade de "Lei mais Benéfica".

  • Assertiva errada.


    Será beneficiado sim.

  • Gab: E

    Art. 2 do C.P ->  Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

  • Errada.

     

    Assim ficaria certa:

     

    Célio praticou crime punido com pena de reclusão de 2 a 8 anos, sendo condenado a 6 anos e 5 meses de reclusão em regime inicialmente semi-aberto. Apelou da sentença penal condenatória, para ver sua pena diminuída. Pendente o recurso, entrou em vigor lei que reduziu a pena do crime praticado por Célio para reclusão de 1 a 4 anos. Nessa situação, Célio será beneficiado com a redução da pena, em face do princípio da retroatividade da lei penal previsto constitucionalmente.

     

    Deus no comando!

  • A lei penal retroage para beneficiar o réu, sendo assim, ULTRA-ATIVIDADE DE LEI.

  • Na Verdade, se a lei penal retroage é em face da RETROATIVIDADE DA LEI NOVA MAIS BEGNINA.

     

    ULTRA-ATIVIDADE: Quando lei nova mais gravosa revoga a anterior, mais benéfica, a anterior continua regendo os fatos praticados na sua vigência.

     

    Tanto a Ultra-atividade, quanto a Retroatividade são hipóteses de extra-atividade da lei.

  • GABARITO: ERRADO

    Por força do artigo 5.º, inciso XL, da Constituição Federal, repetido pelo artigo 2.º, do Código Penal, a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. O fato de Célio já haver sido condenado não obsta, de forma alguma, a aplicação retroativa da lei penal mais favorável, que poderá  incidir até mesmo após o trânsito em julgado (artigo 2.º, parágrafo único, do Código Penal).

  • AER. 2º, PARAGRAFO ÚNICO: A LEI POSTERIOR, QUE DE QUALQUER MODO FAVORECER O AGENTE, APLICA-SE AOS FATOS ANTERIORES, AINDA QUE DECIDIDOS POR SENTENÇA CONDENATÓRIA TRANSITADA EM JULGADO.

    DESTE MODO, A LEI QUE FOR FAVORAVEL ATINGE AO AGENTE MESMO QUE A SENTENÇA ESTEJA TRANSITADO EM JULGADO

  • Caio praticou crime punido com pena de reclusão de 2 a 8 anos, sendo condenado a 6 anos e 5 meses de reclusão em regime inicialmente semi-aberto. Apelou da sentença penal condenatória, para ver sua pena diminuída.

    Pendente o recurso, entrou em vigor lei que reduziu a pena do crime praticado por Célio para reclusão de 1 a 4 anos.

    Nessa situação, Célio não será beneficiado com a redução da pena, em face do princípio da irretroatividade da lei penal previsto constitucionalmente.

    PORQUÊ?

    SERÁ BENEFICIADO SIM. CONSIDERANDO QUE HOUVE O SURGIMENTO DE UMA NOVATIO LEGIS IN MELLIUS, POIS CONSIDERANDO QUE ESSA NOVA NORMA JURÍDICA DIMINUIU O QUANTUM APLICÁVEL A TITULO DE PENA, É VIÁVEL SIM A APLICAÇÃO RETROATIVA DA NORMA PENAL.

     

  • Questão de fácil interpretação.

    Célio deverá sim, ser beneficiado com a redução da pena, em face do princípio da Retroatividade da lei penal mais benéfica.

     

    A Título de Informação:

    As penas de reclusão e detenção são medidas de restrição de liberdade, e são previstas como pena para crimes. A pena de reclusão admite o regime inicial fechado; A detenção não admite o regime inicial fechado; e a prisão simples não admite o regime fechado em hipótese alguma...

    Reclusão: Admite o regime inicial fechado. É aplicada a condenações mais severas, o regime de cumprimento pode ser fechado, semi-aberto ou aberto

    Detenção: não admite o regime inicial fechado.

    Prisão simples: não admite o regime fechado em hipótese alguma.

     

    Fonte: www.tjdft.jus.br/

  • Em regra, a lei penal jamais retroagirá, salvo para beneficiar o réu, ainda que haja sentença condenatória transitado em julgado.

  • Rezo todos os dias para cair questões como essa! "Teta" rss

  • Art. 2º  Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 

        Parágrafo único . A lei posterior, que de outro modo favorece o agente, aplica-se ao fato não definitivamente julgado e, na parte em que comina pena menos rigorosa, ainda ao fato julgado por sentença condenatória irrecorrivel.

  • Teoria da Atividade A regra da lei penal é que sua aplicação seja feita durante seu período de vigência.

    A exceção da regra penal é a extra-atividade, sendo que esta, por sua vez, regula dois tempos, o passado e o futuro.

    A regulação do tempo futuro tem o nome de ultra-atividade, que é a possibilidade dos efeitos de uma lei se prolongarem no tempo e ter sua aplicação aos fatos cometidos durante sua validade, mesmo após cessado seu período de vigência.

    O outro modo é a retroatividade, que visa possibilitar a lei mais benéfica retroagir aos fatos acontecidos antes de sua entrada em vigor para favorecer o réu com uma pena mais benéfica, se assim a trouxer expressamente.

    https://mlsousa.jusbrasil.com.br/artigos/123406054/lei-temporaria-e-o-principio-da-retroatividade-da-lei-penal-benefica

  • GABARITO = ERRADO

    ELE SERÁ BENEFICIADO

    PF/PC

    DEUS PERMITIRÁ

  • ERRADO.

    Retroatividade da lei penal mais benéfica.

     

  • A ultratividade da lei consiste na sua aplicação mesmo após a revogação da mesma, apenas para os casos que ocorreram no período da validade da lei. A retroatividade consiste no uso da lei para casos ocorridos antes do surgimento da mesma

  • Minha contribuição.

    CP

    Lei penal no tempo

           Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 

           Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 

    Abraço!!!

  • Aplica-se a lei a fatos ocorridos antes de sua vigência (irretroatividade).

    Aplica-se a lei REVOGADA a fatos ocorridos após sua vigência (ultratividade)

  • PESSOAL DESCULPEM MINHA IGNORÂNCIA. MAS A QUESTÃO DIZ  "Célio não será beneficiado com a redução da pena, em face do princípio da irretroatividade da lei penal previsto constitucionalmente"

    OU SEJA ELE IRÁ SE BENEFICIAR DA RETROATIVIDADE, NÃO ESTARIA A QUESTÃO CORRETA?

    QUANDO HÁ A IRRETROATIVIDADE AUTOMATICAMENTE HAVERÁ A ULTRATIVIDADE, OU SEJA ELE NÃO IRA SE BENEFICIAR DA IRRETROATIVIDADE COMO DIZ A QUESTÃO

  • Quando a questão diz que "Célio não será beneficiado com a redução da pena..." já podemos considerar a questão errada.

  • ERRADO

    Célio praticou crime punido com pena de reclusão de 2 a 8 anos, sendo condenado a 6 anos e 5 meses de reclusão em regime inicialmente semiaberto. Apelou da sentença penal condenatória, para ver sua pena diminuída. Pendente o recurso, entrou em vigor lei que reduziu a pena do crime praticado por Célio para reclusão de 1 a 4 anos. Nessa situação, Célio não será beneficiado com a redução da pena, em face do princípio da irretroatividade da lei penal previsto constitucionalmente.

    Destaca-se nessa assertiva:

    --> Lei posterior entrou em vigor e reduziu a pena --> Lei benéfica em relação à punição do mesmo crime;

    --> Leis benéficas têm capacidade extra-ativa --> Ultra-atividade e Retroatividade;

    --> No caso como ela é posterior, então seria retroatividade --> Lei Penal benéfica vai valer para o crime cometido antes.

    "A disciplina é a maior tutora que o sonhador pode ter, pois ela transforma o sonho em realidade."

  • Novatio legis in mellius: ocorre está quando a lei posterior que traz um benefício, de certa forma, para o agente do fato. Rene Ariel Dotti leciona que “O advento de uma lei nova poderá beneficiar o agente não apenas quando descriminaliza o fato anteriormente punível, mas quando institui uma regra de Direito Penal que: a) altera a composição do tipo de ilícito; b) modifica a natureza, a qualidade, a quantidade ou a forma de execução da pena; c) estabelece uma condição de punibilidade d) de qualquer outro modo é mais favorável ao acusado.

  • Só acertei a questão por me lembrar que sa...f.a.do nesse pais sempre será beneficiado

  • No Código Penal a retroatividade só ocorre caso seja benéfica ao réu.

    Com exceção do crime continuado, o qual aplica-se a lei vigente à época da cessação do fato, seja ela boa ou ruim.

  • No Código Penal a retroatividade só ocorre caso seja benéfica ao réu.

    Com exceção do crime continuado, o qual aplica-se a lei vigente à época da cessação do fato, seja ela boa ou ruim.

  • A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.

  • Já achei estranho a pena de reclusão ter o início cumprida em regime semi-aberto. Até onde sei a pena de reclusão (usada em crimes mais graves) prevê a cumprimento da pena inicialmente em regime fechado. Mas...esse não é o teor da questão né. Mas fica a título desconhecimento.
  • Lei ANTERIOR melhor: ULTRATIVIDADE.

    Lei POSTERIOR melhor: RETROATIVIDADE.

    DEPEN 2021

  • Sobre regimes:

    Pena mínima inferir a 1 = Sursi

    Pena máxima até 2: transação penal

    Prisão pena:

    Pena até 4 : cabe regime aberto (Detenção=Semi aberto e aberto)

    Pena de 4-8: regime semi-aberto (Detenção=Semi aberto e aberto)

    Pena superior a 8 : regime fechado.(Reclusão = fechado, semi aberto aberto)

    respeitadas as regras de progressão trazidas pelo pacote anti crime .

  • Se o réu fica feliz, a lei penal também fica.

  • se a lei vai beneficiar o miserável tudo certo

  • NEM TEM SORTE VIIIU


ID
117373
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

Marcelo, com intenção de matar, efetuou três tiros em direção a Rogério. No entanto, acertou apenas um deles. Logo em seguida, um policial que passava pelo local levou Rogério ao hospital, salvando-o da morte. Nessa situação, o crime praticado por Marcelo foi tentado, sendo correto afirmar que houve adequação típica mediata.

Alternativas
Comentários
  • A adequaçao típica imediata e a adequação típica perfeita, ou seja, a conduta corresponde ao tipo penal, ao passo que na adequação típica mediata é necessário uma norma de extensão para adequação típica, que no caso utilizou-se do artigo 14, inciso II do Código Penal
  • CERTOSegundo as justificativas do CESPE e o C.Penal :A adequação típica, no caso, é mediata porque decorre da conjugação do art. 121 com o art. 14, II, ambos do Código Penal.Art. 14 - Diz-se o crime:TentativaII - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente;Homicídio simplesArt 121. Matar alguem:
  • Para tipificar a conduta de quem tenta matar alguém, mas não consegue por circunstâncias alheias a sua vontade não há um tipo penal específico que permita a tipificação imediata. É necessário fazer uso de uma norma de extensão, no caso o art. 14, II, CP. Dessa forma a tipificação é mediata (art. 121, caput, cc. art. 14, II, CP).

    Art. 14 Diz-se o crime

    ...

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • Os tipos da parte especial só prevêem crimes consumados. A previsão de crimes tentados decorre da utilização do artigo 14, inciso II, como norma de extensão. O citado dispositivo estende assim os limites objetivos do tipo, para alcançar atos de execução que não atinjam a consumação. Nestes casos, a adequação típica só é possível com o auxílio da citada norma de extensão, sendo certo que estaremos diante da adequação típica mediata ou indireta.

  • "Ocorre adequação típica imediata quando o fato se amolda ao tipo legal sem a necessidade de qualquer outra norma. O ajuste do fato à lei incriminadora se dá de forma direta. Exemplo: o artigo 121 do Código Penal pune a conduta matar alguém. O fato de X matar Y se ajusta diretamente à lei incriminadora do referido dispositivo".

    "Por vezes, a adequação típica de uma conduta humana causadora de um resultado nem sempre se dá de forma imediata. Assim, ocorre a adequação típica mediata que, para adequar o fato ao tipo, utiliza uma norma de extensão, sem a qual é absolutamente impossível enquadrar a conduta. O ajuste do fato à lei incriminadora se dá de forma indireta. Podemos citar como exemplo de norma de extensão pessoal o artigo 29, como norma de extensão temporal o artigo 14, inciso II, e como norma de extensão causal para os crimes omissivos impróprios o artigo 13, , todos do Código Penal. CP, Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade".

    * copiado do site JusBrasil

    Autor: Denise Cristina Mantovani Cera

    Que Deus esteja conosco, sempre!!!


     

  • Certo.

    A questão trata-se das espécies de tipicidade formal, descritas abaixo;

    Tipicidade Direta ou Imediata: Crime certo não necessita de norma de extensão

    Tipicidade Indireta ou Mediata: Não crime certo necessita de norma de extensão - TE PA O

    TE ntativa = Para se tornar crime necessário norma de extensão
    PA rticipação = Para se tornar crime necessário norma de extensão
    O missivo impuro/impróprio = Para se tornar crime necessário norma de extensão

    Bons estudos
                                                             
  • Questão correta!
    Adequação típica mediata ocorre quando a conduta do agente não se enquadra diretamente no tipo penal incriminador que descreve a conduta criminosa, para que ocorra a tipicidade é necessário o apoio de uma norma de extensão - o Art. 121, CP não pune a tentativa de martar, pune a conduta de matar, ou seja, para que haja tipicidade é necessária a norma de extensão do Art. 14, II, CP (Art. 121, CP+Art. 14, II, CP).
  • Objetivamente:

    Se na própria norma penal estivesse tipificado a tentativa, então seria adequação típica imediata.

    Isso, em regra, não ocorre, tendo que ir até o art. 14 do CP para aplicar a tentativa, daí o motivo de ser mediata, conforme ja explicado pelos colegas acima.

    Abraço. PAPIRUS INSANUS! hehe
  • TIPICIDADE FORMAL(Adequação Fato/Lei)

    1- Adequação imediata ou direta;

    2- Adequação mediata ou indireta;
                                 a) Participação (art.29) - É uma regra de extensão espacial da figura típica.
                                 
                                 b) Tentativa (art.14, II) - É uma regra de extensão temporal da figura típica.
  • Errei feio esta questão, por achar que tratava-se de homicidio e nao tentativa.
  • Não houve arrependimento eficaz nem quebra de casualidade, logo aplica-se a tentativa de homicidio.

  • Gab: C


    Adequação típica é o procedimento pelo qual se enquadra uma conduta individual e concreta na descrição genérica e abstrata da lei penal . 

    É o meio pelo qual se constata se existe ou não tipicidade entre a conduta praticada na vida real e o modelo definido pela lei penal. A adequação tipica apresenta duas especies :  subordinação imediata e subordinação mediata.



    Na adequação típica de subordinação imediata, a conduta humana se enquadra diretamente na lei penal incriminadora, sem necessidade de interposição de qualquer outro dispositivo legal.


    Ex:  A conduta de subtrair coisa alheia móvel para si, mediante emprego de violência contra a pessoa, encontra correspondência direta no art. 157, caput, do Código Penal.



    Na adequação típica de subordinação mediata, ampliada ou por extensão, a conduta humana não se enquadra prontamente na lei penal incriminadora, reclamando-se, para complementar a tipicidade, a interposição de um dispositivo contido na Parte Geral do Código Penal. É o que se dá na tentativa, na participação e nos crimes omissivos impróprios.


    Na tentativa, opera-se uma ampliação temporal da figura típica, pois, com a utilização da regra prevista no art. 14, II, do Código Penal, o alcance do tipo penal não se limita ao momento da consumação do crime, mas também aos períodos que o antecedem. Antecipa-se a tutela penal para abarcar os atos executórios prévios à consumação.


    Fonte : Prof. Cleber Masson




  • GABARITO: CERTO

     

     

    Como estudamos, na modalidade tentada o agente pratica o ato executório, mas o resultado não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade (no caso, o socorro recebido pela vítima). Também há adequação típica mediata, pois a conduta do agente (Marcelo) não se amolda perfeitamente ao tipo previsto no art. 121 do CP (“matar alguém”), pois a vítima não morreu. Entretanto, em razão da norma de extensão (art. 14, II), pune-se também a tentativa. Como houve necessidade de utilização de uma outra norma penal para que houvesse a adequação típica, diz-se que houve adequação típica mediata.

     

     

    Prof. Renan Araujo - Estratégia Concursos

     

  • Gabarito: certo

    Mediata - Indireta Temporal

    Tipicidade Formal: adequação do fato ao tipo penal.

    Imediata - Direta: não precisa de outra norma. Norma se encaixa perfeitamente no tipo penal. Ex: art 121

    Mediata - Indireta: precisa de norma de extensão: Ex: art 121 + art 14, II. (temporal: tentativa; Pessoal: participação).

     

  • Importante frizar que:

    1) Não existe diferença no CP, entre crimes dolosos e Culposos. A diferença existente entre eles é a diminuição de pena, que para crime culposos recai de 1/3 a 2/3 da pena.

    2) Como não há distinção, esse crime do enunciado ele será classificado como HOMÍCIDIO, pois a intenção dele (elemento subjetivo) era matar o rapaz. Só que como o RESULTADO não foi consumido devido a uma vontade alheia ( policial passou no local) ele será classificado como HOMICIDIO TENTADO..
      Mas veja que não há no CP o termo "Homicidio Tentado", só Homicidio certo? Entao, devido a uma NORMA EXTENSIVA faz com que se amplie a figura típica, de modo a abranger situações não previstas no tipo penal.


    Dai podemos dizer que o ITEM ESTA CORRETO!

    Acho que e isso, espero ter ajuda um pouco 

  • A tentativa na "Teoria do Delito" é uma NORMA DE EXTENSÃO TEMPORAL (qua amplia a possibilidade se sanção) da figura típica, bem como uma NORMA DE ADEQUAÇÃO típica por subordinação mediata (mediante a junção de artigos).
    Respondi por este raciocínio. Espero te ajudado.

    CERTO

  • Tipicidade Formal: adequação do fato ao tipo penal.

     

                         -TIP. IMEDIATA- O fato se encaixa perfeitamente no tipo penal. Ex: art 121

                         -TIP. MEDIATA- quando necessitamos recorrer a uma NORMA DE EXTENSÃO para o devido enquadramento do fato; Só existem 3 tipos de norma de extensão no nosso Código Penal:

     

    ʕ•́ᴥ•̀ʔ MACETE: o Menino morreu de fome pq a Mãe (garante) esqueceu de dar: O PA.TE

    1)  Omissão Imprópria (garante - art 13 §2º )

    2) PArticipação (Concurso de Pessoas - art 29 cp)

    3) TEntativa (art 14,II cp )

     

    QUESTÕES

     

    Q39122-Marcelo, com intenção de matar, efetuou três tiros em direção a Rogério. No entanto, acertou apenas um deles. Logo em seguida, um policial que passava pelo local levou Rogério ao hospital, salvando-o da morte. Nessa situação, o crime praticado por Marcelo foi tentado, sendo correto afirmar que houve adequação típica mediata.V

     

    Q84807-A tentativa e o crime omissivo impróprio são exemplos de tipicidade mediata.V

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • Tentativa ---->>>>>>> adequação típica mediata pois é necessária uma norma de extensão para enquadramento típico.

     

    Em suma: não há no CP um Art. XY - tentar matar alguém.

  • EU NUNCA TINHA ESTUDADO A RESPEITO, DAI ENTENDI ASSIM...........

    ADEQUAÇÃO IMEDIATA DIRETA..............FIZ COM PERFEIÇÃO RSRSRSR ART. 121; MATAR ALGUÉM.............ENCHI DE TIRO O VIZINHO QUE NÃO ME DEIXA ESTUDAR KKKKKKKKKKK

    ADEQUAÇÃO MEDIATA INDIRETA...........ERREI, BURRA KKKKKKK ART121(MATAR ALGUÉM) + 14.II ( TENTATIVA).pRECISO DE OUTRA NORMA DE EXTENÇÃO, PARA TIPIFICAR O CRIME......TENTEI MATAR MEU VIZINHO BARULHENTO, MAS FAIOOOOOOOOOOOOOOO..............KKKKKKKKKKK

    GENTE É SÓ UMA FAZ DE CONTA TÁ KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK             SE ESTOU ERRADA, DESCONSIDERE AI MINHA GENTE RSRSRSR BJU GUERREIROS(AS) BOA SORTEEEEEEEEEEE BJ BJ

  • Na tentativa ocorre uma adequação típica por subordinação indireta ou mediata (A conduta não se enquadra em um determinado tipo penal, necessitando de uma norma para complementação). Ex.: Tentativa de roubo, aplicando art. 14 CPP.

  • norma de extensão
  • tentativa perfeita

  • Gabarito "C" para os não assinantes.

    Tipicidade imediata;

    Quando o fato se amolda ao tipo legal sem a necessidade de qualquer outra norma. O ajuste do fato à lei incriminadora se dá de forma direta.

    Ex: o artigo  do  pune a conduta matar alguém. O fato de X matar Y se ajusta diretamente à lei incriminadora do referido dispositivo.

    Por vezes, a adequação típica de uma conduta humana causadora de um resultado nem sempre se dá de forma imediata.

    Típica mediata;

    É adequar o fato ao tipo, utiliza uma norma de extensão, sem a qual é absolutamente impossível enquadrar a conduta. O ajuste do fato à lei incriminadora se dá de forma indireta. Podemos citar como exemplo de norma de extensão pessoal o artigo , como norma de extensão temporal o artigo , inciso , e como norma de extensão causal para os crimes omissivos impróprios o artigo , todos do . , Art.  - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.

  • Adequação típica é a perfeita incidência de uma conduta humana no tipo penal, ou seja, no fato descrito na lei penal.

    Vale dizer, a adequação típica pode ser por subordinação imediata, quando o fato se enquadra perfeitamente ao descrito na lei penal. Ou por subordinação mediata, quando se faz necessário o uso de uma norma de extensão, como o artigo , inciso II, do Código Penal, por exemplo.

    Art. 14 - Diz-se o crime:

    (...)

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    Fonte: 

  • Intenção: matar

    Resultado: não morreu

    MEDIATAMENTE (pois não foi em um curto intervalo de tempo) foi tipificado o crime = TENTATIVA.

  • Nome pomposo e fresco para dizer que a conduta em tela não se enquadra diretamente no tipo penal, e requer o emprego de uma norma de extensão. É o famoso e usual c/c ("combinado com..."). Exemplos: arts. 13, § 2º (omissivos impróprios); 14, II (tentativa); 29, caput (participação), etc.

  • Tipicidade imediata = quando encontramos em um tipo penal a descrição direta do fato

    Tipicidade mediata = quando necessitamos recorrer a uma norma de extensão para o devido enquadramento do fato, são justamente os casos de tentativa e omissão imprópia

  • O melhor comentário

    Naamá Souza

  • Tentativa: tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias (policial) à vontade do agente.

    Por subordinação indireta ou mediata (caso da tentativa): a qual se verifica quando o ato concreto não se amolda no tipo penal, sendo preciso combinar o preceito primário com alguma norma de extensão (ou ampliação) do tipo.

           

    Além do art. 14, II, podem​-se citar os arts. 29, caput (participação), e o art. 13, § 2º (dever jurídico de agir nos crimes omissivos impróprios). 

  • Na adequação tipica imediata a conduta encontra-se descrita perfeitamente em um artigo, neste caso se não houvesse sido salvo pelo policial o crime estaria descrito pelo artigo 121 do CP, porém como houve o socorro que salvou a vitima, apesar da intenção do agente ser a matar, ele será punido por outro artigo, desta forma não ocorre adequação tipica imediata e sim mediata, pois irão recorrer ao artigo 14 do CP, que se trata de norma de extensão.

    São normas de extensão: O Pa – Te

    Omissão

    Participação

    Tentativa

  • Meus caros, neste caso o Marcelo efetuou a chamada Tentativa Vermelha (Cruenta).

    [...]

    TENTATIVA VERMELHA (CRUENTA)

    O agente delituoso pratica TOTAL ou PARCIALMENTE os atos executórios previamente pretendidos e, embora não consiga consumar o crime por circunstâncias alheias a sua vontade, ele gera, com a sua conduta, dano relevante ao bem jurídico tutelado pela norma penal.

    > Pois foi exatamente o que Marcelo fez ao tentar matar o Rogério.

    ____________________

    Gabarito: Certo.

    [...]

    Bons Estudos!

  • Tentativa -> Adequação típica mediata ou por extensão .

  • Gabarito: Certo

    Espécies de Tipicidade Formal:

    Tipicidade direta ou imediata: A conduta do agente se enquadra diretamente ao tipo penal incriminador; não há necessidade de nenhuma norma de extensão para que haja tipicidade na conduta.

    Exemplo: "A" mata "B".

    Tipicidade indireta ou mediata: A conduta do agente não se enquadra diretamente ao tipo penal incriminador; portanto há necessidade de uma norma de extensão para que a conduta tenha tipicidade.

    Ocorre em três hipóteses: Na tentativa; Na participação e Nos crimes omissivos impuros ou impróprios.

  • 121 caput c/c 14, II

  • CERTO- Foi um tentativa vermelha, pois atingiu Rogério e ele só não morreu por circunstâncias alheias a vontade do agente, quando o policial levou a vítima ao hospital. Além disso, é chamada de adequação típica mediata porque precisa de uma norma extensa

    • Exemplo: Marcelo tentou matar Rogério, artigo 121 do CP. Não se pune tentar matar alguém nesse artigo, mas matar. Logo, para que Marcelo seja punido, é necessário uma norma extensa, nesse caso, o artigo 14, inciso II, que é a tentativa


ID
117376
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, à luz do direito penal.

Sujeito ativo do crime é aquele que realiza total ou parcialmente a conduta descrita na norma penal incriminadora, tendo de realizar materialmente o ato correspondente ao tipo para ser considerado autor ou partícipe.

Alternativas
Comentários
  • Autor é o sujeito que realiza a conduta expressa no verbo, podendo sê-lo quem realiza por ihntermédio de outrem (autor mediato) ou comanda a ação intelectualmente (autor intelectual) e o partícipe não realiza a conduta descrita na norma penal, mas contribui com sua ação para a formação do delito.
  • Não é imprescindível para a capitulação da autoria do crime que o agente concorra direta e materialmente para o ilícito penal.
  • Para que um sujeito seja considerado partícipe basta que ele induza, instigue ou auxilie o agente que praticará (materialmente) o crime.:)
  • De acordo com a Teoria do domínio do fato, adotada pelo Código Penal:a. Autor – pratica os elementos do tipo com domíniob. Co-autor – pratica os elementos do tipo de forma a auxiliar o autorc. Partícipe – é prescindível
  • Sujeito ativo do crime é aquele que pratica a conduta descrita na lei, ou seja,o fato típico. Só o homem, isoladamente ou associado a outros (co-autoria ou participação), pode ser sujeito ativo do crime.

  • Sujeito Ativo: É a pessoa que realiza direta ou indiretamente a conduta criminosa, seja isoladamente, seja em concurso. Autor e Coautor realizam o crime de forma direta, ao passo que o partícipe e o autor mediato o fazem indiretamente.

  • É importante lembrar que autoria de um crime pode ser atribuída a quem realizou os atos materiais necessários a sua prática, ou ainda, de forma mediata a quem tem o domínio do fato e coordena a realização por terceiros de atos tendentes a praticar a figura típica, é o chamado autor mediato, ou autor intelectual.

  • Comentário objetivo:

    Sujeito ativo do crime é aquele que realiza total ou parcialmente a conduta descrita na norma penal incriminadora, tendo de realizar materialmente o ato correspondente ao tipo para ser considerado autor ou partícipe.

    O partícipe pode ter sua participação no crime classificada em Moral ou Material.

    A classificação Moral ressalta que basta a indução, a instigação para cometimento do crime para que o sujeito seja considerado partícipe. Dessa maneira, não é necessário que o sujeito realize materialmente o ato correspondente (classificação Material).

  • Importante lembrar que para diferenciar autor de partícipe o CP adotou a Teoria do domínio do fato. Segundo a qual autor seria quem tem o controle do crime, mesmo nao o cometendo diretamente, e pertícipe aquele q nao tem o domínio final do fato! Assim nao é necessário que realize a conduta materialmente, ele pode apenas mandar que outrem o faça, sendo autor da mesma forma!
  • Bom dia a todos!

    Verifica-se o erro da questão quando examinador diz" [...], tendo de realizar materialmente" [...]

    Senão vejamos:

    "Sujeito ativo do crime é aquele que realiza total (leia-se crime material) ou parcialmente (leia-se crime formal) a conduta descrita na norma penal incriminadora (até aqui tudo certo), tendo de realizar materialmente o ato correspondente ao tipo para ser considerado autor ou partícipe.

    Para a caracterização do crime não precisa necessariamente realizar o crime material, ou seja, caso ele cometa o crime formal, caracterizará de igual forma o fato típico.

    Portanto, o examinador quis buscar o conhecimento entre crime formal e crime material.
  • O EXAMINADOR PEDE O CONHECIMENTO DESTA TEORIA:

    Teoria do domínio de fato
    : autor é aquele que realiza a ação, comanda os acontecimentos ou tem o domínio finalístico do fato (executor e autor intelectual); partícipe é aquele que realiza ação diversa da descrita no tipo, mas concorre para o resultado.

    Se um maior se utiliza de um menor para praticar um crime, na maioria das vezes o menor assume que foi o autor,porque assim fica impune.Nesse caso, o juíz se utiliza da teoria para alcançar o maior.Se for um caso de homicídio, por exemplo, o menor assume mas o juíz considera o maior como autor também e aí ele responde por homicídio.

  • EM CRIMES FORMAIS NÃO HÁ NECESSIDADE DE RESULTADO NATURALISTICO.
  • ROGÉRIO SANCHEZ - LFG

    # AUTORIA

    O conceito de autor depende da teoria adotada.

    1. Teoria restritiva (objetiva): autor é aquele que pratica a conduta descrita no tipo (Prevalece).

    2. Teoria Extensiva (subjetiva ou unitária): situação diametralmente oposta à do conceito restritivo, para esta teoria não se faz distinção entre autores e partícipes. Todos que, de alguma forma, colaboram para a prática do fato, são considerados autores.

    3. Teoria do Domínio do Fato: autor é quem tem o domínio final sobre o fato, quem tem o poder de decisão. Só tem aplicação nos crimes dolosos, não se aplica aos crimes culposos (alguns doutrinadores).


    # PARTICIPAÇÃO

    Entende-se por partícipe o coadjuvante do crime, de fato determinado, praticado por autor conhecido e individualizado.

    Formas de participação:

    1º Induzimento: o agente faz nascer a ideia na mente do autor.

    2º Instigação: o agente reforça a ideia que já existe na mente do autor.

    3º auxílio: o agente presta assistência material ao autor.

    Baseia-se na Teoria da acessoriedade = o autor pratica uma conduta principal e o partícipe uma conduta acessória.

    Teoria da acessoriedade média ou limitada: a conduta principal deve ser típica e ilícita (Prevalece).


  • Há assertiva só pede a distinção entre o autor e partícipe, sendo aquele que prática os atos executórios, e esse apenas auxilia para prática delituosa, sendo que pode está apenas de sentinela esperando o autor, por exemplo, concurso de pessoas para prática do furto - autor subtrai as coisas da casa, e o partícipe espera no carro.

  • Pegadinha do malandro:

     

    Sem mimimi: o PARTÍCIPE NÃO EXECUTA A CONDUTA DESCRITA NO TIPO, MAS PRESTA AUXÍLIO MATERIAL OU MORAL => TEORIA OBJETIVO-FORMAL, ADOTADA EM REGRA PELO CP.

  • Caro Geralt Rívia, não é bem assim, na questão em tela devemos considerar a TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO. 

    Ato contínuo, levando em consideração a teoria supracitada, ha situações em que o participe poderá atuar na execução do crime (TERORIA DO DOMÍNIO DA VONTADE).  

     

    SUJEITO ATIVO DO CRIME - Aquele que pratica a conduta delituosa 

    No entendimento da TEORIA DO DOMÍNIO DA AÇÃO o autor não necessariamente deverá realizar a conduta material para se enquadrar como sujeito ativo do crime, ele poderá ser o mandante. 

    --> TEORIA DO DOMÍNIO DA AÇÃO e TERORIA DO DOMÍNIO DA VONTADE são derivados da TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO.

     

  • Existe o AUTOR MEDIATO , aquele que manda e nao faz "nada"

  • Errado.

    Temos o autor mediato que não utiliza a forma material, senão a formal. E na mesma lógica o particípe que aje moralmente.

  • Errado, o autor mediato usa um longa manus para a obtenção do resultado.

  • Gabarito: ERRADO.

    Desculpa mas, o comentário "Mais útil" tá viajando na maioneggs.

    A questão não tem nada a ver com crime material ou formal. O único erro da questão é afirmar que considera-se partícipe aquele que tende a realizar materialmente o ato correspondente ao tipo penal, quando na verdade, são considerados autor ou coautor. O partícipe não executa materialmente nenhum ato correspondente ao verbo do tipo, apenas participa moralmente (induz, auxilia ou instiga).

  • Pessoal, talvez , para responder essa questao eh necessario entender os conceitos abaixo:

    Crime Material
    - Ex: Homicidio - Para que seja consumado é necessario que a vítima venha a Óbito, caso contrario sera Tentado
    Crime Formal - Ex: Extorsão - Para que seja consumado, não é necessário o resultado de receber, bastando o constrangimento

    Atraves deles, conseguimos ver que nao somente o crime material, se enquandra como crime.....

    Abracos
    espero ter ajudado!

  • Dois erros.

    1) Existem crimes materiais e formais

    2) O partícipe não "realiza materialmente" o ato... ele presta auxílio... (regra geral)

  • ERRADO

     

    "Sujeito ativo do crime é aquele que realiza total ou parcialmente a conduta descrita na norma penal incriminadora, tendo de realizar materialmente o ato correspondente ao tipo para ser considerado autor ou partícipe."

     

    Não precisa realizar NECESSARIAMENTE materialmente o ato, pois pode ser FORMALMENTE também

  • Errado. 

    O cod. Penal adotou a teoria objetivo-formal, distinguindo-se autor e partícipe. 

    Partícipe - o agente colabora com a prática delituosa, todavia NÃO pratica a conduta descrita no NÚCLEO DO TIPO PENAL.

    "... tendo de realizar materialmente o ato correspondente ao tipo para ser considerado autor ou partícipe."

    Sendo que a aparticipação pode ser tanto material quanto MORAL.   (MATAMOS A QUESTÃO)

  • tanto pode ajudar dando uma arma, como dizendo: vai la e mata esse desgraçado kkkk

  • Teoria Objetiva-Formal - O sujeito ativo do crime é aquele que realiza a conduta descrita na norma penal incriminadora, tendo de realizar FORMALMENTE o ato correspondente ao tipo para ser considerado autor (enquanto que o partícipe é aquele que não realiza o núcleo do tipo penal).

  • Para que um sujeito seja considerado partícipe basta que ele induza, instigue ou auxilie o agente que praticará (materialmente) o crime.:)

  • Partícipe lembra do "amigo" mal... Aquele que quer tiver na pior... Que te leva para o mal caminho(Instiga), Chama para usar entorpecente(Auxilia). Ou seja, é tudo que não presta.

    Partícipe: Que contribui de forma acessória de forma periférica. Ex:Presta uma arma pra tu matar alguém.

  • Errado . O Participe não pratica a conduta núcleo descrita no tipo penal , pois se o fizesse seria coautor

  • não só material ( dando arma) mas moral ( vai lá, mata mataaaaaaaaa) rsrsrsr

  • Errado.

    O conceito de sujeito ativo inclui quem pratica a conduta descrita na norma penal ou que pratica condutas auxiliares, como até mesmo instigar o autor principal do delito. Nesse sentido, é incorreto afirmar que o partícipe precise realizar materialmente o ato correspondente ao tipo, sendo que ele praticará mera conduta acessória!
     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • EU PENSEI ASSIM.

    AGIDO MATERIALMENTE = ELE MATOU

    MAS, NÃO PODE SER APENAS ISSO.

    EX= (A) VENDE VENENO NO LUGAR DE ÁGUA, PARA A EMPREGADA DE (B), POIS (A) QUERIA MATAR (B),

    (A) É SUJEITO ATIVO, APESAR DE NÃO TER AGIDO DIRETAMENTE NA AÇÃO.

  • ERRADO

    O Partícipe não pratica a conduta núcleo descrita no tipo penal, mas sim contribui de forma acessória.

  • ERRADO

    Sujeito ativo do crime é aquele que realiza total ou parcialmente a conduta descrita na norma penal incriminadora, tendo de realizar materialmente o ato correspondente ao tipo para ser considerado autor ou partícipe.

    Temos a autoria intelectual (indivíduo que planeja a infração penal) e a autoria de escritório (quando o agente emite uma ordem para que outro, igualmente imputável, pratique a infração penal) em que não necessariamente ocorre a realização material do ato.

  • Gab: Errado

    No contexto geral, A questão so trata da forma comissiva tbm, sendo que existem a forma omissiva, fui nesse raciocínio, acertei a questão

  • Crimes materiais -> têm conduta e resultado naturalístico sendo este INDISPENSÁVEL à consumação. Ex. Homicídio

    Crimes formais -> têm conduta e resultado naturalístico sendo este DISPENSÁVEL à consumação. Ex. Extorsão

  • Afirmar isso seria o mesmo que dizer que quem planeja ou manda um terceiro, até mesmo inimputável, executar o crime, não seria autor desse crime.

    Igual a um autor de música. Geralmente não é ele quem canta (executa), mas é ele quem passa pro papel (planeja) e entrega (delega) pro cantor.

  • Flordelis

  • A ação do Partícipe pode ser tanto MORAL quanto Material.

  • Moral e material

  • Sujeito ativo

    ·        Quem pratica a conduta descrita na norma penal ou que pratica condutas auxiliares, como até mesmo instigar o autor principal do delito.

     

    Partícipe

    ·        NÃO Precisa realizar materialmente o ato correspondente ao tipo, sendo que ele praticará mera conduta acessória.

  • GAB: ERRADO

    Sujeito ativo, é a pessoa que realiza direta ou indiretamente a conduta criminosa, seja isoladamente, seja em concurso.

    Regra:  É a de que apenas o ser humano pode ser sujeito ativo de infrações penais

    ( mas também se discute a possibilidade de responsabilidade penal da pessoa jurídica )

    Participação: Conceito

    Segundo Cleber Masson, a participação é a modalidade de concurso de pessoas em que o sujeito não realiza diretamente o núcleo do tipo penal, mas de qualquer modo concorre para o crime. 

    A participação admite duas espécies:

    Participação moral: É aquela em que o agente se limita a induzir ou instigar o terceiro a praticar a infração penal. Por exemplo, “A” incentiva “B” a matar “C” por conta de desavenças em comum. 

    Participação material: O agente presta auxílio ao autor.

    Vale ressaltar que, a participação exige o prévio ajuste anterior à consumação do crime, sob pena de configurar um tipo penal autônomo, por exemplo, favorecimento pessoal. 


ID
117379
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, à luz do direito penal.

O Código Penal, ao dispor que "é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento", adotou o critério biológico de exclusão da imputabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Errado.Nesse caso o CP adotou o critério biopsicológico, que leva em conta o critério biológico (leva-se em conta exclusivamente a saúde mental do agente) e o critério psicológico (leva-se em consideração unicamente a capacidade que o agente possui para apreciar o caráter ilícito do fato ou de comportar-se de acordo com esse entendimento.
  • Errada.Para tal sistema biológico só interessa a existência da pertubação mental ou do desenvolvimento mental incompleto ou retardado, ou seja, não importa se no momento do crime, o agente tinha ou não capacidade de entendimento e de autoderminação.Esse sistema é usado no caso dos menores de 18 anos, que o desenvolvimento incompleto é presumido por lei (art. 27, CP).
  • O CP adotou o critério biopsicológico.

    Observe:

    Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (psicológico aqui!).

    ...

    Art. 27. Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. (biológico aqui!)

  • Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado (sistema biológico), era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento (sistema psicológico). Abç.
     

  • CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO DE IMPUTABILIDADE:
    (SISTEMAS DE INIMPUTABILIDADE).

    1) Critério (ou teoria) Biológico. (Artigo 27 Código Penal).

    Leva em conta apenas o desenvolvimento mental do acusado/agente (Doença Mental ou Idade). O que importa é se está-se diante de um Doente Mental ou menor de Idade, independentemente se tinha o Agente, ao tempo da conduta, Capacidade de Entendimento e Autodeterminação. Para o critério biológico, todo louco é Inimputável.

    2) Critério Psicológico.

    Considera apenas a capacidade de entendimento e autodeterminação do agente no momento da conduta, não importando sua condição mental.
    Uma pessoa sem qualquer distúrbio mental pode ser inimputável.

    3) Critério Biopsicológico (Artigo 26, caput e 28, §1º):

    Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado (sistema biológico), era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento (sistema Psicológico).

    28, §1º => Sistema Biopsicológico (Causa + Conseqüência). Causa = Embriagues (Doença) e Conseqüência = Não entendimento (Inimputável)

    Esse critério Leva em conta não somente a condição mental do agente, mas também sua capacidade de entendimento e autodeterminação no momento da conduta.

    Considera:

    A) Desenvolvimento Mental.
                         +
    B) Capacidade de Entendimento.


    - Nem todo Louco é Inimputável para esse critério. Em regra, o Código Penal adotou o 3º critério, mas, excepcionalmente adotou o 1º.

    - Esse critério leva em conta não somente a condição mental do agente, mas também sua capacidade de entendimento e autodeterminação no momento da conduta.

    Atenção: Não confundir Critérios (ou Sistemas) de Imputabilidade com Teorias da Culpabilidade!!

     

  • A questão esta errada, tendo em vista os critérios para averiguar a inimputabilidade, quanto a higidez mental, utilizado pelo Direito Penal é o biopsicológico que é aquele que leva em conta o critério biológico e o critério psicológico unidos, ou seja, verifica-se se o agente é mentalmente são e se possui capacidade de entender a ilicitude do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. É o princípio adotado pelo Código Penal, como se pode vislumbrar no art. 26.
  • O critério que o legislador utilizou no Art. 26, caput, CP para dizer que o sujeito é "inimputável" é o chamado critério "BIOPSICOLÓGICO" ("biológico" quando menciona a existência da doeça mental, e "psicológico" quando exige que em razão da doença mental o sujeito não tenha nenhuma capacidade de entendimento).
  • Biopsicológico é o critério adotado, o critério biológico é adotado somente na menor idade.
  • O CP adotou, como regra, o CRITÉRIO (OU SISTEMA) BIOPSICOLÓGICO: é inimputável aquele que, ao tempo da conduta, apresenta um problema mental e, em razão disso, não possui capacidade para entender o caráter ilícito do fato.
    *OBS.: Neste sistema há uma conjugação entre a atuação do perito e do magistrado. Enquanto o primeiro analisa os aspectos biológicos, o segundo verifica a situação psicológica do agente.
    *EXCEÇÃO AO CRITÉRIO BIOPSICOLÓGICO:  faz-se importante ressaltar que, excepcionalmente, o sistema biológico é adotado no tocante aos menores de 18 anos, ou seja, não importa a capacidade mental, bastando a simples qualificação como menor para caracterizar a inimputabilidade.
  • O correto seria biopsicológico.

  • Gab: E

     

    -> O Código Penal, em seu art. 26, caput, acolheu como regra o sistema biopsicológico, ao estabelecer que:

     

     

     

    Inimputáveis

       Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento

     

     

     

    -> Excepcionalmente, entretanto, foi adotado o sistema biológico no tocante aos menores de 18 anos (CF, art. 228, e CP, art. 27),

     

     

    Menores de dezoito anos

       Art. 27- Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

     

     

     

     

    -> Excepcionalmente,  foi adotado  o sistema psicológico, em relação à embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior (CP, art. 28, § 1.º).

     

     Embriaguez

    Art. 28 -  § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

     

    Fonte : Prof. Cleber Masson

     

    Resumindo :

     

     

    Critérios de aferição :

     

    -> Biologico = Utilizado na Maioridade Penal.

     

    -> Psicológico = Utilizado na embriaguês acidetal completa. 

     

    -> Bioposicologico = Utilizado na doença mental e no desenvolvimento mental incompleto ou retardado.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Errada.

     

    Assim ficaria certa:

     

    O Código Penal, ao dispor que "é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento", adotou o critério biopsicológico de exclusão da imputabilidade.

     

    Obs.:

     

    1 - O que é uma pessoa inimputável?

    - É uma pessoa que não sofrerá a pena; A inimputabilidade é uma excludente de Culpabilidade.

     

    2 - O que torna uma pessoa inimputável?

    critério biopsicológico: o cara não tem capacidade de entendimento mental, ou seja, não sabe distinguir o certo do errado e não tem autodeterminação;

     

    critério biológico: menores de 18 anos. Esses respondem pelo ECA;

     

    -  Embriaguez completa ou acidental proveniente de caso fortuito ou força maior e não saiba o q está fazendo.

     

    Deus no Comando!

  • Critério BIOPSICOLÓGICO.

  • Regra: Biopsicológico (saúde mental do agente // menores);

    Exceção: Biológico (menores).

  • ERRADO

     

    "O Código Penal, ao dispor que "é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento", adotou o critério biológico de exclusão da imputabilidade."

     

    Adotou-se o critério BIOPSICOLÓGICO

  • Critério biopsicológico. Deus no comando!
  • Critério adotado pelo CP : Biopsicologico.
  • Regra geral ---> critério biopsicológico (ou seja, é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato).

     

    Exceção ---> critério puramente biológico (no caso do menor de idade, isto é, independentemente de qualquer crime e qualquer situação, o menor de idade será inimputável).

     

    O Código Penal, ao dispor que "é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento", adotou o critério BIOPSICOLÓGICO, como regra.

  • Critério biopsicológico CERTO questão retrata art 26 CP. ERRADO Biológico, art 27 CP menores de 18 que não são puníveis perante código penal, e sim pelo ECA.

  • Errado . O critério biológico só foi adotado , como exceção , nos casos de menoridade . A regra do CP é a avaliação por meio do critério biopsicológico

  • Em regra o CP adotou o biopsicológico. O biológico, por sua vez, é adotado para menores de 18 anos. Portanto gabarito Errado.

  • EM REGRA: Adota-se o critério BIOPSICOLÓGICO;

    EXCEPCIONALMENTE: Adota-se o critério BIOLÓGICO.

  • CRITÉRIOS DA IMPUTABILIDADE

    •             Critério biológico: leva-se em conta apenas o desenvolvimento mental e a idade do agente.

    •             Critério psicológico: considera-se apenas se o agente ao tempo da conduta tinha capacidade de entendimento e de autodeterminação.

    •             Critério biopsicológico: para este critério, considera-se inimputável aquele que, em razão da sua condição mental (doente mental, ou desenvolvimento mental incompleto), era, ao tempo da conduta, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou determinar-se de acordo com esse entendimento. Portanto, não basta que o agente tenha a doença mental, é necessário que essa doença mental tenha sido capaz de comprometer o seu entendimento ou o seu comportamento a partir desse entendimento.

  • ERA CAPAZ - REDUZ 1 A 2/3

    NÃO ERA CAPAZ - ISENTA PENA

    CRITÉRIO BIOPSICOLÓGICO

  • critério biopsicológico

  • A regra geral no CP brasileiro é o sistema BIOPSICOLÓGICO.

    Como exceção temos o biológico e psicológico.

    BIOLÓGICO = MENORIDADE (-18)

    PSICOLÓGICO = EMBRIAGUEZ ACIDENTAL COMPLETA/TOTAL/PLENA (caso fotuito ou força maior).

  • Errado, o critério biopsicológico é o adotado pelo CPB.

  • #BIOPSICOLÓGICO! AVANTE! ALFA!

  • ERRADO.

    Critério biológico é para os menores de 18 anos.

    Critério BIOPSICOLÓGICO é a regra.

  • Critério biopsicológico ( regra ) = Agente tem o atestado de doença mental ou capacidade mental incompleta + o fato de ser inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato no momento da ação ou omissão.

    Critério biológico ( exceção e absoluto ) = Menores de 18 anos de idade

  • Critério biopsicológico ( regra ) = Agente tem o atestado de doença mental ou capacidade mental incompleta + o fato de ser inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato no momento da ação ou omissão.

    Critério biológico ( exceção e absoluto ) = Menores de 18 anos de idade

  • Critério biopsicológico ( regra ) = Agente tem o atestado de doença mental ou capacidade mental incompleta + o fato de ser inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato no momento da ação ou omissão.

    Critério biológico ( exceção e absoluto ) = Menores de 18 anos de idade

  • Critério biopsicológico ( regra ) = Agente tem o atestado de doença mental ou capacidade mental incompleta + o fato de ser inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato no momento da ação ou omissão.

    Critério biológico ( exceção e absoluto ) = Menores de 18 anos de idade

  • O sistema biopsicológico: é aquele que se baseia, para o fim de constatação da inimputabilidade, em dois requisitos:

    Natureza biológica: ligado à causa ou elemento provocador.

        Natureza psicológica: relacionado com o efeito, ou a consequência psíquica provocada pela causa.

           

    Assim, por exemplo, um doente mental somente será considerado inimputável se, além de sua enfermidade (causa), constatar​-se que, no momento da conduta (ação ou omissão), encontrava​-se desprovido de sua capacidade de entender a natureza ilícita do ato ou de se determinar conforme essa compreensão (efeito). 

  • A banca erra, quando afirma em dizer: "adotou o critério biológico de exclusão da imputabilidade." Biológico se refere a maioridade penal segundo o CP "Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)".

  • Biológico é exceção - MENOR IDADE PENAL

    Biopsicológico - REGRA - MAIOR DE 18 ANOS

  • Critério biopsicológico. Biológico é apenas a idade, para os menores de 18 anos.
  • critério biológico + critério psicológico = BIOPSICOLÓGICO (Teoria adotada como regra pelo CP).

  • Gabarito: Errado. ❌

    IMPUTABILIDADE PENAL

    Para a avaliação da imputabilidade penal, o Código Penal brasileiro adota o critério biopsicológico.

    • Requisitos deste critério:

    1} Que o agente possua a doença --> biológico; e

    2} Que o agente seja inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato;

    • OU

    Inteiramente incapaz de determinar-se conforme este entendimento --> psicológico

    • Mas,

    ATENÇÃO Para os menores de 18 anos aplica-se somente o sistema biológico.

  • Quem é o inimputável?

    Para caracterizar a inimputabilidade, o CP, em seu artigo 26, adotou, como regra, O CRITÉRIO BIOPSICOLÓGICO. Assim, é inimputável quem, ao tempo da condutaapresente um problema mental (critério biológico) e, em razão disso, mostre-se incapacitado de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento (critério psicológico).

    Não esqueça! O perito trata da questão biológica e o juiz da questão psicológica. Logo o laudo pericial é meio de prova indispensável para prova da inimputabilidade. Caso o magistrado discorde do laudo, deverá ordenar a realização de novo exame pericial.

    ATENÇÃO! Excepcionalmente foi adotado o critério biológico no tocante aos menores de 18 anos e o sistema psicológico em relação à embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior.

    O cavalo prepara-se para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória. (Pv 21:31)

    Avante!

  • ERRADO

    A regra geral no CP brasileiro é o sistema BIOPSICOLÓGICO.

    Como exceção temos o biológico e psicológico.

    • BIOLÓGICO = BEBEZÃO (MENORIDADE (-18)
    • PSICOLÓGICO = PINGUNÇO (EMBRIAGUEZ ACIDENTAL COMPLETA/TOTAL/PLENA)
  • biológico e psicológico.

    É um desperdício usar mnemônico para saber a diferença entre os dois, tenha dó.

  • A questão errou apenas em dizer biológico, quando o certo é biopsicológico.
  • Critério Biopsicológico!

  • REGRA = BIOPSICOLÓGICO

    EXCEÇÃO = BIOLÓGICO.

  • A questão errou apenas em dizer biológico, quando o certo é biopsicológico.

  • BIOPSICOLÓGICO. 


ID
117382
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, à luz do direito penal.

Segundo o Código Penal, a emoção e a paixão não são causas excludentes da imputabilidade penal.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Art. 28, CP - Não excluem a imputabilidade penal: I - a emoção ou a paixão.
  • A emoção poderá ser levada em conta no 121,§1º como causa de diminuição.O filósofo e pensador Kant já fazia a distinção entre esses dois estados somatopsíquicos em ato potencial (assim são entendidos, na linguagem médica, a emoção e a paixão), comparando a emoção a "uma torrente que rompe o dique da continência", enquanto que a paixão representaria o "charco que cava o próprio leito, infiltrando-se, paulatinamente, no solo".
  • A emoção e a paixão, salvo quando considerados estados patológicos do indivíduo (art. 26, CP), não afastam a imputabilidade penal. Entretanto, podem, em certas circunstâncias, aparecer como atenuantes (art. 65, III, c, CP) ou causas de diminuição de pena (art. 121, §1º, CP - homicídio privilegiado).Luiz Regis Prado
  • A questão esta certa, senão vejamos:

    Preceitua o art. 28, I, do Código Penal, que não excluem a imputabilidade penal a emoção e a paixão, uma vez que ambas as situações não se esta diante de doença mental, nem mesmo de pertubação apta a retirar a capacidade de entendimento do agente ou de autodeterminação. (Guilherme de Souza Nucci, em Manual de Direito Penal, Parte Geral e Parte Especial, 5 edição, ed. RT, pag. 307).

  • Certo.

    Mnemônico.

    Imputabilidade Penal: 

    Imputável: Absolutamente Capaz - Só pena

    Inimputável: Absolutamente Incapaz - Só Medida de Segurança

    Semi-Imputável: Parcialmente Incapaz - Pena podendo ser convertida para  
                                                                              Medidada de Segurança

    Vale ressaltar que a Código Penal adotou o SISTEMA VICARIANTE, ou seja, admitindo pena ou medida de segurança. Com relação a emoção e a paixão não são causas excludentes da imputablidade penal, podendo ser causas de diminuição ou atenuante, porém jamais insenta de pena
  • Servem como atenuantes. somente.
  • Art. 28 I:

    A emoção e a paixão não excleum a imputabilidade.

    Bons estudos!
  • A diferença entre emoção e paixão está na DURAÇÃO. Podemos defini-las:

    EMOÇÃO:
    É o estado afetivo que acarreta na perturbação transitória  do equilíbrio psíquico, tal como no medo, ira, cólera, ansiedade,  alegria, surpresa, prazer erótico e vergonha. 
      PAIXÃO: É a emoção mais intensa e duradoura do equilíbrio  psíquico. Exemplos: Ciúme, vingança, ódio, ambição etc.

    (E PARA REFLETIR SOBRE OS DOIS INSTITUTOS... rsrs)
    Nas lições de Nélson Hungria, pode dizer-se que a PAIXÃO é a emoção que se protrai no tempo, incubando-se, introvertendo-se, criando um estado contínuo e duradouro de perturbação afetiva em torno de uma idéia fixa, de um pensamento obsidente. A EMOÇÃO dá e passa; a paixão permanece, alimentando-se de si própria. Mas a paixão é como o borralho que, a um sopro mais forte, pode chamejar de novo, voltando a ser fogo crepitante, retornando a ser estado emocional agudo. 
  • Expressamente, em lei essas condutas não são excludentes de culpabilidade; entretanto, à luz Doutrinária diz: 


    " O marido que mata sua mulher e o teu amante recebe privilégio - Homicídio Privilégiado - ". Porém vocês não acham que essa conduta foi por emoção e paixão?

  • MACETE COMPLETO DE IMPUTABILIDADE:

     M E D E C O
    Menoridade (art. 27 cp).
    Embriaguez Involuntária e Completa (art. 28, parag. 1).
    Doença Mental ou Desenvolvimento Mental incompleto ou retardado (art. 26 cp).
    Erro de Proibição Inevitável (art. 21, 2. parte, cp).
    Coação Moral Irresistivel (art. 22 cp).
    Obediencia Hierárquica  (art. 22 cp).

  • Mas vale lembrar que a emoção e paixão são causas de diminuição de pena

     

     

  • gab- C

     

    Temos três hipóteses nesse caso :

     

    Emoção e paixão 

     

    -> Normal - Imputabilidade - Atenunte generica 

     

    -> Patológica 

     

                      - Inimputabilidade  - Medida de segurança

                      -Semi- Imputabilidade - Medida de segurança ou diminuição de pena

     

     

    Fonte : Cleber Masson

     

     

    Emoção e paixão

            Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            I - a emoção ou a paixão; 

  • Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

     

    I - a emoção ou a paixão;

  • CERTO

     

    "Segundo o Código Penal, a emoção e a paixão não são causas excludentes da imputabilidade penal."

     

    Emoção e Paixão não excluem a Culpabilidade

  • Correto . Segundo o CPB emoção e paixão não excluem a culpabilidade , podendo apenas converter o crime para sua forma privilegiada .


  • CERTO

    Roberto Lyra dissertou perfeitamente, em certo Tribunal de Júri, sobre o homicida passional:

    "O verdadeiro passional não mata. O amor é, por natureza e por finalidade, criador, fecundo, solidário, generoso. Ele é cliente das pretorias, das maternidades, dos lares e não dos necrotérios, dos cemitérios, dos manicômios. O amor, o amor mesmo, jamais desceu ao banco dos réus. Para os fins da responsabilidade, a lei considera apenas o momento do crime. E nele o que atua é o ódio. O amor não figura nas cifras da mortalidade e sim nas da natalidade; não tira, põe gente no mundo. Está nos berços e não nos túmulos."

    Ademais, temos o art.28 do CP:

    ''Art. 28. Não excluem a imputabilidade penal:

    I – a emoção ou a paixão;''

  • Não excluem a imputabilidade penal, PORÉM podem ser privilegiadores, se existirem:

    1 - Agente sob domínio e violenta emoção;

    OU

    2 - Agente sob influência de relevante valor social/moral

    +

    3 - Mediante INJUSTA PROVOCAÇÃO da vítima

  • Emoção e a Paixão não servem pra nada!!!! Lembre-se disso e não erre uma questão sobre...

  • Leiam devagar! muita gente errando por não ver o "não"...

  • A emoção e a paixão, salvo quando considerados estados patológicos do indivíduo (art. 26, CP), não afastam a imputabilidade penal. Entretanto, podem, em certas circunstâncias, aparecer como atenuantes (art. 65, III, c, CP) ou causas de diminuição de pena (art. 121, §1º, CP - homicídio privilegiado).Luiz Regis Prado

    Copiado da Érika de Oliveira dos Santos, guerreira do ano de 2010, foi a resposta mais objetiva.

  • Alguém mais leu rápido e não percebeu o "não" ?

    Deem um like aqui. kkk

  • Muita Atenção galera!. A CESPE adora essas pegadinhas

    O art.28 ele diz sobre a emoção e a paixão não excluem a imputabilidade penal.


ID
117385
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os seguintes itens, à luz do direito penal.

A coação física e a coação moral irresistíveis afastam a própria ação, não respondendo o agente pelo crime. Em tais casos, responderá pelo crime o coator.

Alternativas
Comentários
  • Errado.A coação moral irresistível afasta a culpabilidade e não a ação (art. 22 do CódigoPenal). A coação que exclui a culpabilidade é a moral. Tratando-se de coação física, o problema não é de culpabilidade, mas sim de fato típico, que não existe em relação ao coato por ausência de conduta voluntária (JESUS, Damásio. Direito Penal, 1.º v., p. 494).
  • ERRADA QUESTÃO.

    COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL
    Existe na coação moral uma ameaça, e a vontade do coacto não é livre, embora possa decidir pelo que considere para si um mal menor; por isso trata-se de hipótese em que se exclui não a ação, mas a culpabilidade, por não lhe ser exigível comportamento diverso.

  • A COAÇÃO FÍSICA AFASTA A PRÓPRIA CONDUTA ( AÇÃO) DO AGENTE, POR AUSÊNCIA DE DOLO OU CULPA.  QUANDO A AÇÃO VÊM DE TERCEIRO, A AUSÊNCIA DE ATO SE DÁ QUANDO AQUELE QUE SOFRE A FORÇA FÍSICA IRRESISTÍVEL, MAS NÃO QUANTO AQUELE QUE A EXERCE, QUE ATUA COM VONTADE, E É AUTOR DA CONDUTA CUJA TIPICIDADE, ANTIJURIDICIDADE E CULPABILIDADE HAVERÃO DE SER INVESTIGADOS.

    A COAÇÃO MORAL IRRESSISTIVEL O COAGIDO PRATICA UM FATO É TÍPICO E ANTIJURIDICO, PORÉM, AFASTA A CULPABILIDADE POIS O INJUSTO POR ELE COMETIDO NÃO PODERÁ SER IMPUTADO, POIS NÃO PODERÁ EXIGIR OUTRA CONDUTA.


     

  • Nesse caso seria somente a coação Física, pois a coação moral só afasta a culpabilidade do agente..

  • Coação física irresistível Exclui conduta Coação moral irresistível Exclui culpabilidade
  • Culpabilidade - "Sabão IPE é o culpado" 

    P.S.; mnemônico pra que conhece o sabão!

    elementos: 

    - IMPUTABILIDADE.

    - POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE.

    -  *EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA* :

    * COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL

    >Grave ameaça

    > afasta a culpabilidade do autor da ação 

    >somente o coautor responde

    COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL

    >Entende-se que o agente não teve uma conduta

    >afasta a tipicidade

    Fonte: Minhas anotações de estudo.

  • A coação Física exclui a conduta. Exemplo " A " amarra "B" coloca uma arma na mão de "B" e aperta o gatilho em direção de " C " levando a óbito.

    A coação Moral o Agente fica isento de Pena. Exemplo: "A" coloca uma bazuca na cabeça do filho de "B" que é gerente de um banco, forçando-o a subtrair dinheiro do banco. " B " sabe que a conduta dele é típica, ele pratica o crime, mas ficara isento de pena .

  • . COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL= excludente de culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa.

    . COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL= excludente de tipicidade, uma vez que esta exclui a conduta, portanto o fato típico.

  • Quando a assertiva fala no termo (...)em taís casos, deixa claro que o autor não respondi em todas situações de coação física ou moral, entretanto, o autor sempre irá responder independente da circunstância, pois sempre será coator mediato.

  • Gab: E


    Coação Física Irresistível -> Excludente de Tipicidade

    Coação Moral Irresistível -> Excludente de Culpabilidade 

  • Própria ação NÃO
    Coação Física Irresistível - afasta a conduta - afasta a tipicidade - exclui o crime.
    Coação Moral Irresistível - afasta a exigibilidade da conduta diversa - afasta a culpabilidade - isenta de pena.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Comentários do professor Sérgio Mendes: apenas a coação física irresistível (vis absoluta) exclui a própria conduta, pois, nesse caso, o agente é mero objeto na mão de um terceiro, que é quem, de fato, comete o crime. Na coação moral irresistível, há conduta, embora seja uma conduta viciada (pois o agente não é inteiramente livre para realizar a escolha de praticar ou não o crime, pois se encontra sob coação).

  • Segundo a doutrina majoritária, de acordo com a teoria tripartide, a coação pode estar no âmbito do fato típico, como pode estar no âmbito da culpabilidade, bem como pode ser resistível e irresistível. Quando tratar de coação física irresistível, esta se encontra no âmbito do fato típico, excluindo a conduta do agente. Já, quando tratar da coação moral irresistível, esta se encontra no âmbito da culpabilidade, e isenta o agente de pena.

  • acredito que também há outro erro: nesses casos não haveria concurso de pessoas, então não é para haver coautor, certo?

  • Física - > Conduta

     

    Moral - > Culpabilidade

     

    cespe gosta muito de cobrar isso

  • Gabarito: Errado

     

    Coação Irresistível:

    Física: exclui o fato típico = exclui o crime

    Moral: exclui a culpabilidade = isenta de pena.

  • Dharyel Honório, na verdade a questão cita a figura do COATOR, aquele que coage o agente a praticar o ato e não COAUTOR.

    Bons estudos!

  • LISTA DE EXCLUDENTES:

     

    A. Tipicidade (excludentes): (CCEEMP)

    Caso fortuito;

    Coação física irresistível; (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade)

    Estado de inconsciência;

    Erro de tipo inevitável (escusável);

    Movimentos reflexos;

    - Princípio da Insignificância.

     

    B. Ilicitude (excludentes): (LEEE)

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    Exercício Regular do Direito.

     

     

    C. Culpabilidade (Excludentes): (AME)

    1. Imputabilidade (excludentes):

    - Anomalia psíquica

    - Menoridade

    - Embriaguez acidental completa

     

    2. Potencial consciência da ilicitude (excludentes):

    - Erro de proibição;

     

    3. Exigibilidade de conduta diversa (excludentes): (ECO)

    - Estrita observância de ordem;

    - Coação moral irresistível;

    - Obediência hierárquica (ordem não manifestamente ilegal);

     

    Espero ter ajudado. Bons Estudos!

  • Coação física exclui a conduta, de modo que a coação moral exclui a culpabilidade. A pegadinha da questão é afirmar que em ambos os casos quem responde é o coator, o que de fato é real.

  • Coação Irresistível: é o emprego de força física ou de grave ameaça para alguém faça ou deixe de fazer alguma coisa.

    Coação Física – vis absoluta: o sujeito não comete o crime,

    Coação Moral – vis relativa: o sujeito comente crime,  mas ocorre a isenção de pena.

     

  • ERRADO. Coação física- excludente de tipicidade
    Coação Moral- excludente de culpabilidade

  • Gostaria de saber, se copiar ou repetir os comentários dos colegas dar desconto na assinatura do QC? Puts, coisa chata
  • Gabarito: ERRADO

    Coação física- excludente de tipicidade
    Coação Moral- excludente de culpabilidade

  • moral = exclui a culpabilidade

    física = exclui a tipicidade.

  • Muito obrigada Juliana pelo esboço.

  • Coção Física: A ação não parte do coagido - (afasta a ação)

    Coação Moral: A ação parte do coagido, mas faz por conta de coação do coator (ex: ameaça p cometer um crime) - (Não afasta a ação do coagido)

  • Coação física : Exclui a vontade, logo não existe conduta e se não existe conduta não existe Fato Típico.

    Coação moral irresistível: A vontade existe, porém está viciada, pois não há de se falar, nesse caso, em possibilidade de outra conduta por parte do agente( inexigibilidade de conduta diversa), logo o elemento culpabilidade é excluído.

    Espero ter contribuído.

  • sem mimimi

    coação fisica exclui a tipicidade.

  • Coação física -> Exclui tipicidade

    Coação moral irresistível -> Exclui culpabilidade

  • coação fisica = exclui a conduta = exclui a tipicidade

    coação moral = se excluir, excluirá a culpabilidade, pois existe a figura da conduta.

  • FÍSICA EXCLUIR A AÇÃO, POR EXCLUIR A CONDUTA.

    MORAL, NÃO EXCLUI A AÇÃO, POIS A CONDUNTA DO AGENTE É VOLUNTÁRIO, CONTUDO VICIADA.

  • gabarito : errado

    coação moraLLLLL = cuLLLLpabiLLidade

    coação fIIIsIIIIIca = tIIIpIIIcIIIdade

  • obrigado- Deus te abençoe!!!
  • COAÇÃO FÍSICA exclui o crime

    COAÇÃO MORAL isenta o agente de pena

  • Errado

    A coação física irresistível exclui a conduta, excluindo, dessa forma, o fato típico.

    A coação moral irresistível exclui exigibilidade de conduta diversa, excluindo, dessa forma a culpabilidade.

    _________________

    Só para complementar, é bom saber que:

    Excluindo o fato típico e a ilicitude, o crime não existe.

    Excluindo a culpabilidade, há crime, mas o agente fica isento da pena.

    _________________

    Persevere!

  • Gabarito: Errado

    Tanto a coação física irresistível quanto a coação moral irresistível são causas de exclusão do crime e, por consequência, da pena.

    No entanto, cada uma opera sob razões distintas. A coação moral elimina a culpabilidade; a coação física elimina o fato típico.

    Coação moral --- exclui a culpabilidade (isenta a pena)

    Coação física --- exclui o fato típico (não há crime).

  • Leia o comentário de Sheinna Rhayan e caso não pense que o Concurseiro tem que ser estudado, você não é raizzzz KKKKK

  • GABARITO: ERRADO

    A coação física irresistível (vis absoluta) exclui a própria conduta (ação) criminosa. Como a conduta é

    elemento do fato típico, a tipicidade será afastada, somente respondendo o coator!

    A coação moral irresistível (vis compulsiva) exclui a culpabilidade, mais precisamente em seu elemento

    exigibilidade de conduta diversa.

    Coação física irresistível: exclui a tipicidade.

    Coação moral irresistível: exclui a culpabilidade

    Fonte: PROJETO CAVEIRA

  • Física -> afasta a tipicidade (exclui o crime)

    Moral -> afasta a culpabilidade (isenta de pena0)

  • Complementando:

    Causas de exclusão da conduta: (atipicidade do fato)

    1) caso fortuito ou força maior;

    2) involuntariedade;

    3) coação física irresistível;

    Obs: coação moral é analisado na culpabilidade

  • ERRADO.

    Coação Física Irresistível: afasta a conduta (ação). O fato é atípico.

    Coação Moral Irresistível: afasta a culpabilidade e isenta de pena. O fato é típico e antijurídico, porém, não culpável.

  • Para não confundir:

    Coação moral irresistível --> inexigibilidade de conduta diversa --> Exclui a cuLLLLLLpabilidade

    Coação física irresistível --> Inexistência de conduta voluntária --> Exclui a tipicidade

  • Apenas a coação física exclui a tipicidade. A coação moral irresistível, exclui a culpabilidade!

  • Pessoal gostaria de ajuda.

    Qual o erro da questão ?

    Fui pesquisar e o coator realmente responde em ambos os fatos, entretanto o erro é referente ao agente o qual responde na segunda citada ?

    desde já agradeço !

  • Item errado. Coação física irresistível afasta a ação. Coação moral irresistível afasta a culpa.
  • Coação física irresistível afasta a ação.

    Coação moral irresistível afasta a culpa.

  • com exemplos tudo fica mais fácil

    coaçao física : cena do filme corações de ferro , quando um dos combatentes pega a mão do outro e aperta o dedo dele no gatilho . portanto nessa situação vai se excluir a conduta do soldado loogo a tipicidade do crime

    coação moral : quando alguém te induz a praticar algum crime com a arma na sua cabeça vai eexcluir a exigibilidade de conduta diversa ... vc nao podia fazer outra coisa caara logo vai excluir a punibilidade

  • Gabarito: E

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

    A coação física irresistível (vis absoluta) exclui a

    própria conduta (ação) criminosa. Como a conduta é

    elemento do fato típico, a tipicidade será afastada,

    somente respondendo o coator!

    A coação moral irresistível (vis compulsiva) exclui a

    culpabilidade, mais precisamente em seu elemento

    exigibilidade de conduta diversa.

    Coação física irresistível: exclui a tipicidade.

    Coação moral irresistível: exclui a culpabilidade.

  • Coação Irresistível:

    Física: exclui o fato típico = exclui o crime

    Moral: exclui a culpabilidade = isenta de pena.

    A. Tipicidade 

    - Caso fortuito;

    - Coação física irresistível;

    - Estado de inconsciência;

    - Erro de tipo inevitável (escusável);

    - Movimentos reflexos;

    - Princípio da Insignificância.

     

    B. Ilicitude 

    - Legítima defesa;

    - Estado de necessidade;

    - Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    - Exercício Regular do Direito.

     

     

    C. Culpabilidade 

    1. Imputabilidade

    - Anomalia psíquica

    - Menoridade

    - Embriaguez acidental completa

     

    2. Potencial consciência da ilicitude

    - Erro de proibição;

    3.Exigibilidade de conduta diversa 

    - Estrita observância de ordem;

    - Coação moral irresistível;

    - Obediência hierárquica (ordem não manifestamente ilegal);


ID
117388
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação ao inquérito policial, julgue os seguintes itens.

Verificando que o fato evidentemente não constitui crime, o delegado poderá mandar arquivar o inquérito policial, desde que o faça motivadamente.

Alternativas
Comentários
  • Errado: CPP Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
  • ErradoA Autoridade Policial (delegado) nunca podera Arquivar Inquérito Policial, Mesmo Que Não Haja Provas, PORQUE ISTO É prerrogativa da Autoridade Judiciária juiz (), artigos 17 e 18 conforme do CPP.Arte. 17 - A Autoridade Policial Não podera automóveis Arquivar mandar de Inquérito.Arte. 18 - Depois de Ordenado o arquivamento do Inquérito Pela Autoridade Judiciária, POR n º Falta de base a denúncia, a Autoridade Policial proceder podera uma Pesquisas novas, se de notícia figado Outras Provas
  • O Ministério Público proporá o arquivamento do processo, e o magistrado entendendo ser a providência correta, mandará arquivar. Não concordando com o MP fará subir os autos até o Procurador Geral que poderá insistir no arquivamento, caso em que o juiz estará obrigado a fazê-lo, ou poderá ainda, determinar que outro membro do MP realize a denúncia.
  • Caso ainda não se tenha dado início ao Inquérito Policial, o delegado, ao perceber que o fato narrado não se trata de crime, ou houve prescrição e/ou decadência, pode abster-se de instaurar o Inquérito Policial. Porém, uma vez instaurado, somente poderá ser arquivado pelo Juiz.
  • O delegado pode suspender, mas não pode arquivar de ofício.Esse assunto está relacionado a indisponbilidade, ou seja, não pode arquivar.Bons estudos.
  • Só quem pode arquivar inquérito policial é o JUIZ

  •  O delegado ver que o fato é atípico pode indeferir o pedido de instauração do inquérito.Se ele iniciou o inquérito deverá terminar. Assim remetendo ao juiz que o mandará para o promotor.

    O promotor poderá

    1- Oferecer a denúncia

    2- Manda arquivar

    3- Mandar fazer novas deligências.

    Se o fato for atípico o promotor mandará o juiz arquivar o inquérito. O juiz pode concordar ou nao com o arquivamento.

    O juiz é o único que pode arquivar o  inquérito.

    O delegado NUNCA pode arquivar

     

  • Somente o Juiz pode solicitar arquivamento do inquérito policial.
  • quem solicita o arquivamento é o MP e nao o juíz, muito menos o delegado..
    O juiz só homologa/discorda  do arquivamento.
  • Ao contrário do que comumente se pensa, o delegado de polícia não pode determinar o arquivamento do procedimento de inquérito policial. Ao terminar o inquérito, a autoridade policial envia os autos ao Ministério Público. O representante do Ministério Público é quem possuí competência para requerer o arquivamento do inquérito. 

    O juiz pode ou não concordar com a posição do MP. Todavia, o magistrado não pode iniciar o processo penal cujo arquivamento do inquérito foi requerido pelo Ministério Público. Isso porque é o órgão ministerial quem possuí a titularidade da ação penal pública, sendo o juiz incompetente para instaurar a ação penal de ofício.

    Fonte: 
    http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=842
  • O Inquérito Policial é Indisponível, portanto a autoridade policial não poderá proceder o seu arquivamento.
    Se entender pelo arquivamento o delegado deverá remeter ao juiz e este encaminhará ao MP para que opine sobre o arquivamento.
  • Boa noite, Equipe de questõesdeconcursos. Vale lembrar que só o JUIZ tem poder para arquivar o Inquérito Policial.


    Atenciosamente,



    ELITE!!
  • O único que pode arquivar é o JUÍZ...
  • Delegado nunca manda arquivar o inquerito policial, ele está obrigado a concluí-lo
  • Trata-se do Principio da Indisponibilidade...

    A indisponibilidade representa um desdobramento da oficiosidade, ou seja, uma vez iniciado, o inquérito deve chagar à sua conclusão final, não sendo lícito à autoridade policial determinar seu arquivamento .
  • Gabarito Errado:Como bem falou o colega, pelo Princípio da Indisponibilidade  o Delegado nunca poderá arquivar um IP. No entanto, em caso de atipicidade (caso da questão) ele poderá não Instaurar o Inquérito. A banca tentou confundir esses pontos. Para questões futuras, frisa-se que Arquivamento do IP é diferente de Não instauração do IP.

  • GABARITO ERRADO.

     

    Art. 17, CPP que diz: A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

     

    Procedimento indisponível: em NENHUMA hipótese o delegado poderá arquivar o IP já que toda investigação iniciada deve ser concluída, e encaminhada a autoridade competente.

     

  • DELEGADO é orelha, SÓ obedece......

  • Somente o MP tem autoridade para isso.
  • Apenas o juíz poderá arquivar o IP.

  • O SENHOR DELEGADO, ESTUDE, E FAÇA CONCURSO PARA JUIZ. 

  • delegado não arquiva nem juiz, pois o titular é o MP então somente ele pode arquivar!

  • CÓDIGO DO PROCESSO PENAL

    Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

     

    Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

     

    Tal providência só cabe ao JUIZ, a requerimento do MINISTÉRIO PÚBLICO, que é exclusivo titular da ação pública.

     

    A autoridade policial, incumbida apenas de colher os elementos para a formação do convencimento do titular da ação penal, não poderá arquivar os autos do inquérito (CPP, art. 17), pois o ato envolve, necessariamnte, a valoração do que foi colhido. Faltando a justa causa, a autoridade policial pode (aliás, deve) deixar de instaurar o inquérito, mas, uma vez feito, o arquivamento só se dá mediante decisão judicial, provocado pelo Ministério Público e, de forma fundamentada, em face do princípio da obrigatoriedade da ação penal (art. 28). O juiz jamais poderá determinar o arquivamento do inquérito, sem prévias manifestação do Ministério Público (CF, art. 129, I); SE O FIZER, DA DECISÃO CABERÁ CORREIÇÃO PARCIAL.

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

     

  • Quem arquiva é o JUIZ a requerimento do MP!

  • autoridade policial não arquiva, apenas autoridade judicial.



    pm_alagoas_2018

  • Autoridade policial não ARQUIVA... SIM AUTORIDADE JUDICIAL JUIZ + MP, com cordancia de ambas partes, Para seu arquivamento.
  • Gab Errada

     

    Autoridade policial não poderá mandar arquivar o inquérito. 

  • O MP solicita/pede/requere o arquivamento.

    Quem arquiva: SOMENTE O JUIZ!


    *Autoridade policial não arquiva!!!!

  • Quem arquiva inquérito é o Ministério Públco!!!

  • ---> Autoridade policial (delegado) não pode arquivar o IP.

    ---> Somente a autoridade judicial (juiz) pode arquivar o IP, a requerimento do MP.

  • Gabarito - Errado.

    Delegado não arquiva IP.

  • Errado.

    Uma das características do Inquérito Policial é sua INDISPONIBILIDADE, assim, o Delegado de Policia, autoridade policial, não poderá mandar arquivar os autos do Inquérito.

    O pedido de arquivamento parte do MP, e deve ser homologado pelo magistrado.

  • DELEGADO NAO ARQUIVA NADA !!! anota isso aí

  • Triste do poder que não manda. tadim...

  • ERRADO

    Delegado NÃO PODE arquivar!!

  • DELEGADO EM HIPÓTESE ALGUMA ARQUIVA IP!

  • PS: ATENÇÃO ÀS MUDANÇAS TRAZIDAS SOBRE ESSE ASSUNTO NO PACOTE ANTICRIME

  • (ADAPTADA) Com relação ao inquérito policial, é correto afirmar que:

    Verificando que o fato evidentemente não constitui crime, o delegado NÃO poderá mandar arquivar o inquérito policial, ainda que haja motivos para tal .

  • o delegado NUNCA poderá arquivar autos de inquérito.

    quem pode arquivar? cuidado com a  Lei 13.964/2019 (Lei Anticrime)

    *antes do pacote anticrime: JUIZ

    *depois do pacote anticrime: MP

    MAS ATENÇÃO!

    art. 28 (está suspenso pelo STF), LOGO, tem que se atentar a o que será cobrando no enunciado da questão para saber responder, pois já que o art. 28 está suspenso, continua sendo arquivado pelo Juiz.

  • ordenamento do I.P = MP. att pacote anticrime.

  • Só poderá ser arquivado também se for constatado fato ATÍPICO. Além de que deve ser feito pelo promotor, e não pelo delegado.

  • O DELEGADO NUNCA arquiva o INQUÉRITO POLICIAL

    COMPLEMENTANDO, após a vigência do PACOTE ANTICRIME, lei 13.964/2019, a competência é do MINISTÉRIO PÚBLICO para promover o ARQUIVAMENTO.

  • Delegado não manda arquivar nada, quem o faz é o membro do ministério público.

  • Desse modo destaca-se que não cabe a autoridade policial arquivamento do inquérito policial uma vez que é atribuição do ministério público.

  • Depol nunca deve solicitar, tampouco arquivar IP.

    Vale lembrar que ele também não pode se recusar a instaurar. Exceto em caso de atipicidade da conduta.

    A Banca poderia trazer essa pegadinha, porque, mesmo que o caso indique ocorrência de excludente de ilicitude, ele não pode se recusar a instaurar.

    CRIME = fato típico + antijurídico + culpável.

    Então, se em vez de arquivar, a questão falasse em "recusa de instauração", o depol, ainda assim, não poderia fazê-lo.

  • DELEGADO NÃO ARQUIVA, DELEGADO NÃO ARQUIVA, DELEGADO NÃO ARQUIVA

  • A INDISPONIBILIDADE é uma das características do IP.

    O artigo 17, do CPP, dispõe que: "A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito."

    O pedido de arquivamento é feito pelo MP ao Juiz, e somente este é que pode, portanto, arquivar o IP.

    MAS, ATENÇÃO!! Tenha muito cuidado com este assunto, pois com o advento do PACOTE ANTICRIME e as alterações que trouxe para o CPP ainda não se tem nada definido de FORMA SÓLIDA pela doutrina ou jurisprudência no tocante a este assunto. Parte dos operadores do Direito entende que com as alterações o MP passaria a ser o responsável pelo arquivamento do IP (o que implicaria em muitas outras alterações no CPP), outra parte defende que a competência ainda é do Juiz.

  • Delegado além de não poder arquivar IP também não pode mandar arquivá-lo, quem pode é so o MP

  • Delegado nunca poderá mandar arquivar IP

  • Ele pode fazer o relatório opinando sobre o arquivamento, mas quem pode arquivar IP é o MP/TJ.

  • Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.      

    § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

  • Para fixar:

    A autoridade policial NÃO poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • o sonho da cespe é que o delegado arquive o IP

  • DELEGADO NÃO ARQUIVA INQUÉRITO POLICIAL.

    SEM EXCEÇÃO

    PMAL 2021

  • A autoridade policial nao pode fazer Nada!

  • Sobre o arquivamento:

    • Atribuição exclusiva do Juiz;
    • Em Ação Penal Pública: MP deve requerer (não ordena);
    • Em Ação Penal Privada: Ofendido deve requerer;
    • Não se admite o arquivamento de inquérito policial de ofício, sem a oitiva do Ministério Público, sob pena de ofensa ao princípio acusatório. (STF, Pleno, AgRg no Inq 2913 julg. 01/03/2012);

     

    1. (Cebraspe, 2014) De acordo com a jurisprudência do STF, é vedado ao juiz requisitar novas diligências probatórias caso o MP tenha-se manifestado pelo arquivamento do feito. CERTO

  • GABARITO: ERRADO!

    Uma das características do Inquérito Policial é a indisponibilidade. Segundo a mencionada característica, o delegado de polícia (autoridade policial) não poderá mandar arquivar o inquérito, nos termos do art. 17 do CPP.

  • O DELEGADO NÃO PODE SOLICITAR OU MANDAR FECHAR O INQUÉRITO. QUEM SOLICITAR O FECHAMENTO É O MP. bons estudos. ⚡PMAL2021⚡
  • Pessoal lembrando que o tema foi atualizado legislativamente! Não ler comentários muito antigos.

  • Uma das características do Inquérito Policial é a indisponibilidade. Segundo a mencionada característica, o delegado de polícia (autoridade policial) não poderá mandar arquivar o inquérito, nos termos do art. 17 do CPP.

    O DELEGADO NÃO PODE SOLICITAR OU MANDAR FECHAR O INQUÉRITO. QUEM SOLICITAR O FECHAMENTO É O MP.

  • o delegado preside e indicia no ip, mas não tem o poder de mandar arquivar!

    PMAL2022


ID
117391
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação ao inquérito policial, julgue os seguintes itens.

A reprodução simulada dos fatos ou reconstituição do crime pode ser determinada durante o inquérito policial, caso em que o indiciado é obrigado a comparecer e participar da reconstituição, em prol do princípio da verdade real.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Art. 7º, CPP. Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    O art. 7º do CPP permite a reprodução simulada do crime. A autoridade policial pode reviver o fato criminoso. O réu não é obrigado a participar da reprodução simulada. Tem que ser preservada a moralidade e a ordem pública. A reprodução é feita com o objetivo de que as partes possam compreender o meio, modo e o local do crime.

  • Assim como tem o acusado o direito de permanecer calado (CF, art 5°, LXIII), tem também o direito de não produzir provas contra si mesmo.
  • Apenas salientando uma questão terminológica: O princípio da não-autoincriminação ou "nemo tenetur se detegere", decorre do direito previsto no artigo 5º, LXIII, da Constituição Federal, que assegura ao acusado o privilégio contra a auto-incriminação não sendo possível portanto obrigar o indiciado a comparecer e participar da reconstituição dos fatos, uma vez que estaria sendo compelid a produzir provas contra si mesmo.
  • Errado.O réu não é obrigado a participar da reprodução simulada.
  • ELE SO PRECISA COMPARECER, E NÃO PARTICIPAR DA SIMULAÇÃO, POIS NINGUEM SERA OBRIGADA A PRODUZIR PROVAS CONTRA SI MESMO.
  • Questão ERRADA:

    Pelo princípio do "nemo tenetur se detegere", o indiciado não é obrigado a praticar nenhum comportamento ATIVO que possa incriminá-lo, como é o caso, por exemplo, da RECONSTITUIÇÃO DE FATOS (DO CRIME). Porém, no RECONHECIMENTO DE PESSOAS/COISAS, o indiciado não demanda comportamento ATIVO algum. Assim, neste caso específico, não estará ele protegido pelo Direito Constitucional ao Silêncio.

  • Segundo o professor Norberto Avena:

    O réu não esta obrigado a fazer parte do ato. Destarte, embora possa ser conduzido ao local, não pode ser coagido à participação da reconstituição

  • Muitos repetem o mantra de que "ninguém é obrigado a produzir prova contra si" mas poucos efetivamente conhecem que esse princípio está positivado no ordenamento jurídico brasileiro desde 06 de novembro de 1992, por meio do Decreto nº 678, que promulgou a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969, e que, em seu art. 8º, "2", "g", assim dispõe: "Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não for legalmente comprovada sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às seguintes garantias mínimas: (…) g) direito de não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a confessar-se culpada;"

  • Como já foi comentado por nossos amigos, o acusado não está obrigado a produzir provas contra si mesmo, mas estará obrigado a comparecer ao local da simulação dos fatos,podendo ser conduzido coercitivamente caso não compareça.

  • Ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Principio da não auto incriminação. Logo, não é obrigatório que o réu ou indiciado participe da reprodução simulada dos fatos.

  • Questão ERRADA

    São vários direitos dos presos constitucionalmente estabelecidos dentre eles o de ser assistido por sua família e de advogado que são fatores de integração da comunidade formada por quaisquer dos pais e seus descendentes e de permanecer calado, pois, ninguém poderá ser obrigado a exprimir - se, a falar, quando não quer ou não lhe convenha.

  • ASSERTIVA INCORRETA -

    STF - HABEAS CORPUS: HC 69026 DF

    O SUPOSTO AUTOR DO ILICITO PENAL NÃO PODE SER COMPELIDO, SOB PENA DE CARACTERIZAÇÃO DE INJUSTO CONSTRANGIMENTO, A PARTICIPAR DA REPRODUÇÃO SIMULADA DO FATO DELITUOSO. O MAGISTERIO DOUTRINARIO, ATENTO AO PRINCÍPIO QUE CONCEDE A QUALQUER INDICIADO OU RÉU O PRIVILEGIO CONTRA A AUTO-INCRIMINAÇÃO, RESSALTA A CIRCUNSTANCIA DE QUE E ESSENCIALMENTE VOLUNTARIA A PARTICIPAÇÃO DO IMPUTADO NO ATO - PROVIDO DE INDISCUTIVEL EFICACIA PROBATORIA - CONCRETIZADOR DA REPRODUÇÃO SIMULADA DO FATO DELITUOSO.

  • Pessoal,

    gostaria de uma ajuda de vocês para sanar uma dúvida minha nessa questão.

    Acredito que o indiciado esteja obrigado a comparecer à reprodução simulada dos fatos, porém não está obrigado a participar da reprodução simulada, tendo em vista o princípio da não produção de prova contra si mesmo.
    A própria questão do comparecimento liga-se ao conhecimento da prova que vem sendo produzida contra o indiciado. Nesse sentido, a doutrina recente fala em contraditório no IP, apesar de ser majoritário o entendimento de que o IP não admite a aplicação de tal princípio.
    Acredito também que, no caso de não comparecimento, o indiciado responderá pelo crime de desobediência.
  • Ademais resta consignado no art. 8, letra "g" do Pacto de San Jose de Costa Rica, no capítulo destinado às garantias judiciais, que toda pessoa acusada de um delito tem "direito de não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a declarar-se culpada". Como sabemos este pacto foi positivado e incorporado no direito brasileiro pelo decreto 678 de 06.11. 1992 que determinou seu integral cumprimento. Por se tratar de garantia individual contra ingerências do Estado na esfera de autonomia do cidadão, por força do parágrafo segundo do art. 5º da Magna Carta, incorporou-se às demais garantias processuais elencadas naquele artigo. Tem status constitucional inegável. Ainda assim, para alguns doutrinadores, o indiciado poderá ser forçado a comparecer, mas não a participar [7].

    O valor de tal reconstituição é questionado por alguns mestres. Para MEHMERI a reprodução "é peça de pouca valia, ou quase nenhuma, posto que não gera fato novo, nem fornece elementos autônomos", destinando-se apenas a esclarecer algumas dúvidas [8]. O mesmo pensamento é o de DÉLIO MARANHÃO que fulmina a eficácia de tal método, pois não alcançaria resultados práticos, "provocando apenas alarde da imprensa com esse método de investigação, e atraindo aos locais de diligência a curiosidade popular... [9].

    Uma vez que o indigitado autor da infração concorde livre e espontaneamente em participar da reconstituição, a autoridade deve se cercar de alguns cuidados a legitimar o procedimento: afastar curiosos e a impensa do local, não alardear o ato, manter tratamento urbano com o acusado e deverá oficiar o Procurador Geral solicitando presença de Membro do Ministério Público para acompanhar as diligências [10]. Claro que se o indivíduo sob investigação tiver defensor o mesmo deve se fazer presente. Deverá ainda providenciar condições de redobrada vigilância para evitar "resgate, por parte de seus companheiros, fuga ou tentativa de fuga" [11]. As referidas providências impõem legitimidade e seriedade ao ato investigatório. 

  • O indicIado não é obrigado a constituir provas contra si devido ao Princípio da VEDAÇÃO A AUTO INCRIMINAÇÃO FORÇADA, ou em latim: NEMO TENETUR SE DETEGERE.
  • Na reconstituição o indiciado é obrigado a comparecer...
    Só não é obrigado a participar da "cena"!
  • Art. 107 do CPP, diz : "Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal."
    Alguém pode me dizer, quais são esses "motivos legais"?
    Bons estudos!

     

  •  O investigado não é obrigado a praticar nenhum comportamento ativo que possa incriminá-lo. Como o reconhecimento não demanda comportamento ativo do investigado, o delegado pode obrigá-lo a participar de reconhecimento. Vale salientar que a autoridade não pode obrigar o investigado a participar do procedimento de reconstituição, pois sujeita o investigado a comportamento ativo.

  • Caros colegas, busquemos evitar tentar forçar a resposta prevista no gabarito, sob pena de se acertar esta em detrimento de outras 200 sobre o tema. É fato que o gabarito está totalmente equivocado. Apenas concordo e lamento com o fato que pessoas que nunca estudaram o tema, provavelmente, devem ter acertado mais em comparação aqueles que estão firme na luta. Bola pra frente e não vamos perder tempo com Tais questões, pois isso desistimula muito. Fiquem com deus

  • DE ACORDO COM O PRINCÍPIO DA NÃO INCRIMINAÇÃO= NINGUÉM É OBRIGADO A PRODUZIR PROVAS CONTRA SI MESMO.

    LOGO, O INDICIADO NÃO É OBRIGADO A PARTICIPAR DA REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS.

    SENDO OBRIGADO ESTAR PRESENTE.

    (A quantidade de esforço de hoje, reduzirá o esforço de amanhã)

  • ERRADO

    O indiciado é obrigado a comparecer, mas não é obrigado a participar da reprodução simulada dos fatos.

  • A autoridade policial não pode obrigar o indiciado a participar da reprodução simulada dos fatos ,pois ninguém é obrigado a produzir provas contra si . É o princípio da vedação a auto incriminação forçada ou princípio (  nemo tenetur se detegere)

  • O suspeito não é obrigado a participar, mas é obrigado a comparecer.

    O investigado não é obrigado a expor sua versão sobre o fato, mas sua presença é obrigatória.

    Gaba: E

  • Ressalta-se que as Providências dos Arts° 6 e 7 do CPP- trata-se de ROL NÃO EXAUSTIVO. Reprodução simulada dos fatos/reconstituição do crime: não haverá constituição que ofenda à moralidade ou à ordem pública. O indiciado não está obrigado a participar, pois ninguém pode ser compelido a se autoincriminar.

  • Gente, o principio da não auto incriminação foi abarcado pelo nosso ordenamento juridico pátrio, mas ele é originario do tratado que o Brasil celebrou e é signátario, pacto Pacto de San José da Costa Rica. O ponto é que as pessoas idealizam ele como um principio absoluto, na verdade o que ele impedi, ou melhor o direito que ele proporciona, é que a pessoa se isente de fazer ato "ativo" que possa gerar prova contra ela mesma, no entanto em atos passivos ela não poderar alegar essa escusa. Ex: no reconhcimento de pessoas. O suspeito é obrigado a fazer, justamente por ser um ato passivo - o sujeito somente ficara lá em pé.

  • GABARITO ERRADO.

     

    Art. 7°, CPP: Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

     

    Reprodução simulada dos fatos ou reconstituição do crime: não haverá reconstituição que ofenda a moralidade ou a ordem pública por outro lado o suspeito não está obrigado a participar já que ninguém pode ser coagido a se alto incriminar.

     

  • Errado.

    Indiciado é obrigado a comparecer, mas não a colaborar na reconstituição;

    Investigado - sua presença é obrigatória, mas não é obrigado a expor a versão sobre os fatos. 

  • ERRADO

    O INDICIADO (COMPARECE) MAS NÃO É OBRIGADO À (PARTICIPAR).

  • Indiciado voce deve aparecer, mas na hora de participar não. Não sou obrigado, de nada.srsr

  • ele e obrigado a comparecer, mas não e obrigado a participar.

  • Não é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Nessa situação temos o instituto do "nemo tenetur se detegere"

     

    Bons estudos galera!

     

  • Obrigado a comparecer 

    Não é obrigado a participar 

     

  • Alguém mais? Alguém mais quer repetir a mesma bendita resposta!

  • aham... Steve Rogers... O indiciado é obrigado a comparecer, mas não é obrigado a participar da reprodução simulada dos fatos

  • Ele de fato é obrigado a esta presente, mas não de participar.
  • Tá ok gente , todo mundo já sabe que não é obrigado a participar e sim obrigado a ir .. 

  • O indiciado pode se negar ir ao BAR.....

    - Bafômentro

    - Acareação

    - Reprodução Simulada

  • O indiciado pode se recursar a fazer a reconstituição, porém, não pode se nega a fazer o reconhecimento

  • As questões de prova eram MUITO mais fáceis nessa época.

  • A reprodução simulada dos fatos ou reconstituição do crime pode ser determinada durante o inquérito policial, caso em que o indiciado é obrigado a comparecer e participar da reconstituição, em prol do princípio da verdade real.

    Não poderá ser obrigado a participar!

  • Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo.

     

    É o Sheik!

  • Gab Errado

     

    Ele tem que comparecer, porém é facultativo ele querer participar. 

     

    Princípio do Nemu Tenetur se Detegere. 

  • Obrigado comparecer

    Desobrigado a participar

  • O indiciado será obrigado apenas a comparecer. Todavia, não ficará obrigado a participar.

  • Acho engraçado quando as pessoas reclamam dos comentários/questões repetidos.

    MAS É NESSA REPETIÇÃO QUE A GENTE APRENDE, FIXA, GRAVA O CONTEÚDO!!


    O indiciado é OBRIGADO a COMPARECER.

    Mas, não é obrigado a participar!


  • Ninguém é obrigado a Gerar provas contra si mesmo!
  • O indiciado não é obrigado a produzir provas contra si mesmo.

  • "Mesmo trilho percorre a Jurisprudência do STF deferindo para remediar a ilegalidade como podemos conferir: "O suposto autor do ilícito penal não pode ser compelido, sob pena de caracterização de injusto constrangimento, a participar da reprodução simulada do fato delituoso. Do magistério doutrinário, atento ao princípio que concede a qualquer indiciado ou réu o privilégio contra auto-incriminação, resulta circunstância de que é essencialmente voluntária a participação do imputado ao ato – provido de indiscutível eficácia probatória – caracterizador de reprodução simulada do fato delituoso" (RT 697:385-6)."

  • é obrigado a comparecer, mas não é obrigado a participa

  • Quanto à necessidade de comparecer, existe duas posições:

    (1) Prevalece o entendimento que o agente deve comparecer ao local, sob pena de condução coercitiva. (prevalece)

    (2) Para Aury Lopes Jr., o próprio comparecimento não é exigível, em razão do respeito ao princípio da ampla defesa. (Nestor e Brasileiro).

    Ressalta-se que comparecer é diferente de participar. O agente NÃO É OBRIGADO A PARTICIPAR, já que não pode ser compelido a se auto incriminar (Pacto de São José da Costa Rica). Entretanto, é OBRIGADO A COMPARECER.

    fonte: CiclosR3

  • Ele é obrigado a comparecer, mas não é obrigado a participar!

  • ERRADO.

    DE ACORDO COM O PRINCÍPIO DA NÃO INCRIMINAÇÃO= NINGUÉM É OBRIGADO A PRODUZIR PROVAS CONTRA SI MESMO.

    LOGO, O INDICIADO NÃO É OBRIGADO A PARTICIPAR DA REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS.

    SENDO OBRIGADO ESTAR PRESENTE.

  • Tomem cuidado com uma coisa:

    O Acusado é OBRIGADO a comparecer se for INTIMADO!

    Não há obrigatoriedade compulsiva, ou seja, o ATO pode acontecer sem ele.

    Mas, se intimado for, há obrigatoriedade em comparecer.

  • Não é obrigado a PARTICIPAR.

  • Nemo tenetur se detetegere

  • Indiciado você deve aparecer, mas na hora de participar não. Não sou obrigado, de nada.srsr

    Bravo PRF

  • Ninguém e Obrigado a produzir prova contra si mesmo - Nemo tenetur se detetegere

  • ERRADO

    1º- Ele deve estar presente, mas não deve ser OBRIGADO a participar

    2º- Princípio da Não auto-incriminação/ Nemo tenetur se detegere

  • ele deve estar presente, mas não é obrigado a participar. Pois ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo.
  • Seria uma afronta ao Princípio do "Nemo tenetur se detegere"

  • Participar não é obrigado, pois fera a constituição de produzir provas contra si mesmo! PMAL 2021

  • O investigado não esta obrigado a fazer parte do ATO, participar ativamente deste, isto já é posição firmada a um bom tempo pela suprema corte. A questão fica quanto a obrigatoriedade deste investigado a comparecer ao ATO, o que seria uma participação passiva deste. A doutrina aponta que este, mesmo sendo intimado, não é obrigado a comparecer, visto que a intimação se justificar a garantir a ampla defesa e contraditório do investigado, e estes não existem em fase pré-processual. Então, caso a reprodução simulado dos fatos, seja feita na fase processual, o réu é OBRIGADO, caso não , NÃO É OBRIGADO mesmo com intimação.

  • Nemo tenetur se detegere!!!

  • O indiciado é obrigado a COMPARECER. Mas NÃO é obrigado a participar.

  • Iria produzir prova contra si mesmo.

    Gab. E

  • Gabarito "E" para os não assinantes.

    Em miúdos: NEMO TENETUR SE DETEGERE, ou seja, o indiciado pode se negar a ir ao "BAR"

    B~~~> Bafômetro.

    A~~~> Acareação.

    R~~~> Reprodução simulada.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.

  • O Art. 7º salienta a reprodução simulada dos fatos, o qual possui natureza jurídica de meio de prova. Ela não deve contrariar a ordem ou moralidade pública, o suspeito não é obrigado a participar, mas sua presença é obrigatória.

    PRINCÍPIO DO NEMO TENETUR SE DETEGERE--> (a garantia) da não auto-incriminação (Nemo tenetur se detegere ou Nemo tenetur se ipsum accusare ou Nemo tenetur se ipsum prodere) significa que ninguém é obrigado a se auto-incriminar ou a produzir prova contra si mesmo.

    GAB.: ERRADO!

  • Ele não é obrigado a criar provas contra sí mesmo, mas é obrigado a sua presença.

  • Segundo Pedro Canezin (ALFACON), o agente será obrigado a comparecer, MAS NÃO É OBRIGADO A PARTICIPAR!!

  • obrigado a COMPARECER mas não a PARTICIPAR! se não produziria provas contra si mesmo...

  • O investigado não está obrigado a dela participar, pois ninguém pode ser compelido a produzir provas contra si mesmo, segundo o STF. Também tem posição no sentido de que o investigado sequer está obrigado a comparecer ao local da produção simulada dos fatos, não cabendo, pois, condução coercitiva (RHC n° 64354). Ainda com base em entendimento do STF, a simples ausência do investigado a esta diligência, por si só, não permite a decretação da sua prisão preventiva.

    FONTE: ALVES, Leonardo Moreira. Coleção Sinopses para concursos. 7. ed. 2017. p. 135.

  • ele é obrigado a comparecer, mas pode se recusar a participar.

  • STF - O suposto autor do ilícito penal não pode ser compelido, sob pena de caracterização de injusto constrangimento, a participar da reprodução simulada do fato delituoso. Do magistério doutrinário, atento ao princípio que concede a qualquer indiciado ou réu o privilégio contra auto-incriminação, resulta circunstância de que é essencialmente voluntária a participação do imputado ao ato – provido de indiscutível eficácia probatória – caracterizador de reprodução simulada do fato delituoso" (RT 697:385-6).

    Gabarito errado.

  • Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo.

  • �ERRADO

    Baseado no Princípio Nemo Tenetur se Detegere, em que o Indiciado não é obrigado a produzir prova contra si mesmo.

    "Ele Pode se negar a ir ao B A R"

    Bafômetro

    Acareação

    Reprodução simulada

  • Ele deve COMPARECER, e não PARTICIPAR, a não ser que o mesmo queira. Ademais, se ele participar, deverá ser observado pelas autoridades se a reconstituição não lesará algum bem jurídico.

  • Comparecer: Sim

    Participar: Não

  • ERRADO

    REPRODUÇÃO SIMULADA DO CRIME

    AO ACUSADO É:

    -facultado participar

    -obrigado a presença

  • Postura ativa não pode ser obrigatória no IP. Ó os princípios, po

  • REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS

    O Artigo 7º salienta a reprodução simulada dos fatos, o qual possui natureza jurídica de MEIO DE PROVA. Ela não deve contrariar a ordem ou moralidade pública, o suspeito NÃO é obrigado a participar, sua PRESENÇA É OBRIGATÓRIA.

    #BORA VENCER

  • O indiciado só é obrigado a comparecer

  • Princípio Nemo tenetur se detegere.

  • NÃO É OBRIGADO A IR PRO BAR:

    Bafômetro

    Acareação

    Reprodução simulada dos fatos

  • Comparecimento: Obrigatório.

    Participação: Facultativa.

  • COMPARECER => SIM

    PARTICIPAR => NÃO

  • participar não, mas estar presente sim. Pois antes os advogados de defesa batiam nessa prova pericial quando seu cliente não estava presente, pois não oportunizava o contraditório.
  • Pessoal,

    O acusado/indiciado não está obrigado ao comparecimento e à participação na reprodução simulada dos fatos.

  • Atualizando com posição atual:

    O investigado não é obrigado a participar e, segundo posicionamento do STF, também não é obrigado a comparecer (RHC 64354).

    Bons estudos!

  • A reconstituição poderá ser realizada tanto na fase de investigação policial quanto na fase judicial (sob a determinação do juiz competente), naquela hipótese, a autoridade policial poderá providenciá-la ex officio, independentemente de requerimento ou determinação de quem quer que seja (STF, HC 98.660/SP, 2ª Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 29-11-2011, DJe 14-12-2011).
  • O indiciado Não e obrigado a participar da reconstituição, apenas comparecer

  • Sendo objetivo!

    Indiciado é:

    1- Obrigado a comparecer

    2- Não é obrigado a participar da reconstituição,

  • Apenas um adendo:

    O CPP, ao tratar sobre a condução coercitiva, prevê o seguinte: Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença. O STF declarou que a expressão “para o interrogatório”, prevista no art. 260 do CPP, não foi recepcionada pela Constituição Federal. Assim, caso seja determinada a condução coercitiva de investigados ou de réus para interrogatório, tal conduta poderá ensejar: • a responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade • a ilicitude das provas obtidas • a responsabilidade civil do Estado. Modulação dos efeitos: o STF afirmou que o entendimento acima não desconstitui (não invalida) os interrogatórios que foram realizados até a data do julgamento, ainda que os interrogados tenham sido coercitivamente conduzidos para o referido ato processual. STF. Plenário. ADPF 395/DF e ADPF 444/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgados em 13 e 14/6/2018 (Info 906) - do Buscador DoD

    Seguindo esta lógica, o acusado pode ser conduzido coercivamente para a reconstituição, pois a proibição reside quanto ao interrogatório. Mas com tantos já disseram, dela não é obrigado a participar, com base no princípio da não autoincriminação.

    Lei 13.869/2019 - abuso de autoridade

    Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo:

    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    Bons estudos.

  • Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo.

  • COMPARECER: Obrigatório.

    PARTICIPAR: Não é obrigatório.

  • Obrigado a comparecer mas não a participar

  • imagina o cara tendo que mostrar como matou alguem

  • POSICIONAMENTO ATUAL:

    O STF tem posição no sentido de que o investigado sequer está obrigado a comparecer ao local da reprodução simulada dos fatos, não cabendo, pois, condução coercitiva (RHC n° 64354).

    Ou seja:

    COMPARECER: Não é obrigatório.

    PARTICIPAR: Não é obrigatório.

    Fonte: Leonardo Barreto Moreira Alves, PROCESSO PENAL PARTE GERAL, 7ª ed. 2017, juspodivm, pg 135

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Questão similar:

    Banca: CESPE/CEBRASPE  Ano: 2018 DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL

    Quanto à reprodução simulada, também denominada de reconstituição do crime, assinale a opção correta.

    A - A ausência do indiciado poderá ocorrer por sua vontade, mas esse fato induzirá prova contra si.

    B - A participação do indiciado será obrigatória caso haja prova da materialidade e indícios de autoria.

    C - A participação do indiciado é obrigatória para que o ato seja considerado válido.

    D - A participação do indiciado é facultada à sua vontade.

  • GABARITO ERRADO

    Nemo tenetur se detegere

    Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, porém, COMPARECER: Obrigatório. PARTICIPAR: Não é obrigatório.

  • COMPARECER: Obrigatório.

    PARTICIPAR: Não é obrigatório.


ID
117394
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com referência à ação penal, julgue os itens que se seguem.

Oferecida a representação pelo ofendido, o Ministério Público não é obrigado a intentar a ação penal pública condicionada à representação.

Alternativas
Comentários
  • Certo.O Ministério Público, nas ações penais públicas condicionadas, não está vinculado à qualificação jurídica dos fatos constantes da representação ou da requisição de que lhe haja sido dirigida.A vinculação do Ministério Público à definição jurídica que o representante ou requisitante tenha dado aos fatos é nenhuma. A formação da opinio delicti compete, exclusivamente, ao Ministério Público, em cujas funções institucionais se insere, por consciente opção do legislador constituinte, o próprio monopólio da ação penal pública (CF, art. 129, I). DESSA POSIÇÃO DE AUTONOMIA JURÍDICA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, RESULTA A POSSIBILIDADE, PLENA DE , ATÉ MESMO, NÃO OFERECER A PRÓPRIA DENÚNCIA." (HC 68.242, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 6-11-90, DJ de 15-3-91).
  • A representação do ofendido é mera condição de procedibilidade para a ação penal, não vinculando em absoluto o MP.
  • certo, visto que o MP qdo reconhecer que não estão presentes os requisitos para a propositura da açao, não estará obrigado a propor a açao penal pública condicionada à representaçao. Certo que a representação é uma condição de procedibilidade.
  • Independente de ser por representação do ofendido, quanto por requisição do Ministro da Justiça, o Ministério Público não terá obrigação alguma.De outra forma. Caso o Ministério Público tenha reunido todas as provas direcionadas para o crime, será então obrigado a intentar a ação penal.Ou seja, neste caso temos o Obrigatoriedade por parte do Minitério Público.Bons estudos.
  • Vale lembrar de uma importante excção ao pincípio da OBRIGTORIEDADE que permeia o MP: o fato de ser permitida a TRANSAÇÃO penal nos crimes demenor potencial ofensivo, podendo ser substituído por MULTA ou pena RESTRITIVA DE DIREITO.
  • Art. 39. §3º. O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá denúncia no prazo de quinze dias.

    O art. 39 do CPP deixa claro que a representação feita ao juiz, órgão do MP ou autoridade policial, ainda será analisada antes da possível proposição da denúncia.

  • Errei a questão porque logo pensei no princípio da obrigatoriedade da ação penal pública. No entanto, lendo os comentários dos colegas me lembrei que há a possibilidade de o MP requerer o arquivamento do inquérito policial, logo, não está obrigado a interpor a ação penal pública, nesse caso o juiz exercerá seu papel de fiscal do princípio da obrigatoriedade e, caso entender não ter cabimento o pedido de arquivamento aplicará o art 28 CPP.

    Bom estudo a todos!!!

     

  • O princípio da obrigatoriedade aplica-se ao MP a partir do momento em que é oferecida a representação  E DESDE QUE IDENTIFIQUE A HIPÓTESE LEGAL DE AGIR. (Denilson feitoza)

  • A REPRESENTAÇÃO DÁ-SE EM RELAÇÃO À CONDUTA PRATICADA, NÃO VINCULANDO O MINISTÉRIO PÚBLICO, QUE NÃO SÓ PODE SOLICITAR O ARQUIVAMENTO COMO TAMBÉM OFERECER DENÚNCIA ATRIBUINDO AO FATO DEFINIÇÃO JURÍDICA DIVERSA!!!

  • A questão confundiria ainda mais a galera se dispusesse:
    Oferecida a representação pelo ofendido, o Ministério Público não é obrigado a intentar a ação penal pública condicionada à representação, porém, faculta àquele intentar ação penal privada subsidiária da pública se decorrido o prazo para a denúncia.
    Eu acredito que este enunciado acima esteja correto. O MP não é obrigado a intentar a ação penal, podendo requerer o arquivamento do IP, por exemplo. Porém, o código penal garante a ação subsidiária nos seguintes termos: 
    Cód. Penal, Art. 100, § 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal. 
    Hipótese que, se o MP não corcordar, poderá repudiar, nos termos do artigo do CPP:
    Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
    E Então, concordam?
  • Entendo que, por uma ação pública condicionada, o MP só pode levá-la adiante por meio de uma "autorização", sendo essa a representação. 

    Ele pode, não deve. O MP também é fiscal de leis e, se ele entender que dentro da ação proposta, por exemplo, não há crime, então ele não prosseguirá. 

    A representação, portanto, é só condição que autoriza, não que obriga.
  • A representação não obriga o MP a oferecer a denúncia, devendo este analisar se é ou não o caso de propor a ação penal, podendo concluir pela sua instauração, pelo arquivamento do inquérito ou pelo retorno dos autos à polícia para novas diligências. (Fernando Capez)
  • O Ministério Público, nas ações penais públicas condicionadas, não está vinculado à qualificação jurídica dos fatos constantes da representação ou da requisição que lhe haja sido dirigida. A vinculação do Ministério Público à definição jurídica que o representante ou requisitante tenha dado aos fatos é nenhuma. A formação da ‘opinio delicti’ compete, exclusivamente, ao Ministério Público, em cujas funções institucionais se insere, por consciente opção do legislador constituinte, o próprio monopólio da ação penal pública (CF, art. 129, I). Dessa posição de autonomia jurídica do Ministério Público, resulta a possibilidade, plena, de, até mesmo, não oferecer a própria denúncia.- A requisição e a representação revestem-se, em seus aspectos essenciais, de uma só natureza, pois constituem requisitos de procedibilidade, sem os quais não se legitima a atividade penal-persecutória do Ministério Público. Por isso mesmo, esses atos veiculadores de uma delação postulatória erigem-se em condições de procedibilidade, cuja função exclusiva consiste em autorizar o Ministério Público a instaurar a ‘persecutio criminis in judicio’ (Informativo 556 STF)

  • VAMOS DIRETO AO ASSUNTO:
    QUANDO A VÍTIMA REPRESENTA O JUIZ E NEM O PROMOTOR ESTÃO OBRIGADOS INTENTAR A AÇÃO, POIS A REPRESENTAÇÃO É UM MERO REQUERIMENTO (PEDIDO E NÃO ORDEM), LOGO O JUIZ OU PROMOTOR PODEM PEDIR O ARQUIVAMENTE, ENTENDENDO NÃO JUSTA CAUSA À AÇÃO PENAL.
  • Existe exceções ao princípio da obrigatoriedade:

    -COLABORAÇÃO PREMIADA DIANTE DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA;

    -TRANSAÇÃO PENAL.

    QUESTÃO CORRETA!

  • Só estará obrigado quando houver indícios de autoria e materialidade da infração.

  • Oferecimento da denúncia ocorrerá quando houver Indícios suficientes de autoria e prova da existência do crime. 

    Princípio da Obrigatoriedade!

  • Neste caso ocorre a NÃO-VINCULAÇÃO do MP!

  • Algo que atrapalhava meu raciocínio nesse tipo de questão é que se o MP ou Juiz manda a autoridade policial instaurar inquérito, ela é obrigada a instaurar mesmo que não haja nada que sustente o inquérito (a não ser ordem ilegal). Não misturem IP com denúncia.

  • Na ação penal pública vigora o princípio da legalidade, ou da obrigatoriedade, impondo ao órgão do Ministério Público, dada a natureza indisponível do objeto da relação jurídica material, a sua propositura, sempre que hipótese preencher os requisitos mínimos exigidos: autoria e materialidade.

  • Um dia acerto.

     

    Em 20/08/2018, às 21:43:48, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 08/08/2018, às 19:13:55, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 11/07/2018, às 15:10:33, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 29/06/2018, às 10:58:02, você respondeu a opção E.Errada!

  • Não desista Francisco, uma hora a porra bate certo.

    SegueNoPapiro

  • CERTO

    Neste caso ocorre a NÃO-VINCULAÇÃO do MP. Só estará obrigado quando houver indícios de autoria e materialidade da infração.

  • Em 02/06/20 às 17:25, você respondeu a opção C.Você acertou!

    Em 02/06/20 às 17:13, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 01/06/20 às 09:58, você respondeu a opção E.Você errou!

    Em 02/03/20 às 12:01, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 17/02/20 às 15:30, você respondeu a opção E. Você errou!

    QUE NA PROVA EU ACERTE KKKKK

  • questão mal elaborada.

    o MP não está VINCULADO a requisição do MINISTRO DA JUSTIÇA !

    Mas do OFENDIDO se preenchido as condições da AÇÃO PENAL, deve ajuizar a AÇÃO sob o principio da obrigatoriedade.

  • "A representação NÃO vincula o órgão do Ministério Público. Afinal, se a ação penal tem natureza pública, tendo como titular o MP, cabe ao órgão ministerial formar sua opinio delicti, podendo requerer o arquivamento caso conclua, por exemplo, pela atipicidade dos fatos narrados na representação da vítima."

    — Renato Brasileiro.

  • Com referência à ação penal, é correto afirmar que: Oferecida a representação pelo ofendido, o Ministério Público não é obrigado a intentar a ação penal pública condicionada à representação.

  • A questão não exclui a possibilidade de haver sido preenchidos todos os requisitos necessários ao oferecimento denúncia, que neste caso, creio eu, estar o MP obrigado a agir.

  • Certo.

    O MP analisará os elementos de autoria e materialidade. Presentes esses elementos, o MP oferecerá a ação, não lhe cabendo analisar o mérito. A simples representação não vincula o MP.

  • O MP só oferece a denúncia se tiver indícios de materialidade e autoria.

  • Questões que cai até nos dias de hoje heim

  • O MP só ajuizará a denúncia se tiver provas da materialidade e indícios de autoria.

  • O MP só oferece a denúncia se tiver indícios de materialidade e autoria (circunstâncias tbm lembrar), ou seja, sua opinio delicti (convicção) formada.

  • Mesmo com o princípio da OBRIGATORIALIDADE só estará obrigado quando houver indícios de autoria e materialidade da infração.

  • Que questão mal formulada...

  • OBRIGATORIEDADE: Havendo indícios de autoria e materialidade do delito, o membro do MP deve oferecer a denúncia.

  • Com referência à ação penal, julgue o item que se segue.   

    Oferecida a representação pelo ofendido, o Ministério Público não é obrigado a intentar a ação penal pública condicionada à representação.

    (CORRETA). A representação não vincula o órgão do Ministério Público. Afinal, se a ação penal tem natureza pública, tendo como titular o Ministério Público, cabe ao órgão ministerial formar sua opinio delicti, podendo determinar (de acordo com a Lei 13.964/2019 - Pacote Anticrime) o arquivamento caso conclua, por exemplo, pela atipicidade dos fatos narrados na representação da vítima.

    TECCONCURSOS

  • Princípio da obrigatoriedade: o Ministério Público, verificando ser a conduta típica e antijurídica, estará obrigado a oferecer a denúncia

  • muito mal formulada...deixa quem estudou sem saber o que a banca quer... cespe sendo cespe

  • É só lembrar que o MP pode propor em crimes de menor potencial ofensivo a chamada TRANSAÇÃO PENAL, a qual é um acordo com o réu antes de denunciar. Caso o acordo seja feito, não haverá denuncia.

  • O MP precisará da justa causa:

    • indícios de autoria e materialidade da infração. 

    GAB.: CERTO

  • Incompleta não é errada, mas pode ser também.

  • Princípio da obrigatoriedade: o Ministério Público, verificando ser a conduta típica e antijurídica, estará obrigado a oferecer a denúncia

  • Certo,

    se for o caso, o MP pode entrar em acordo com o acusado proporcionando-o uma medida que não precise fazer a denúncia ao Juízo.

    A chamada TRANSAÇÃO PENAL!

  • (C)

    Outra questão da CESPE, praticamente igual, que ajuda a responder

    Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: PGE-ES Prova: PGE

    A seguridade social compreende um conjunto de ações destinadas

    a assegurar a saúde, a previdência e a assistência social. Sua

    organização pelo poder público, por meio de lei, deve observar

    alguns objetivos. Acerca da base para a organização da

    seguridade social, conforme previsto na Constituição brasileira,

    julgue os próximos itens.

    A administração da seguridade social possui caráter democrático mediante gestão quadripartite, com a participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados.(C)

  • Exato. A ação penal pública se mostrará obrigatória desde que o MP reconheça que estão presentes as condições para o regular exercício da ação penal.

  • SERÃO NECESSÁRIOS INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALDIADE DO CRIME SUFICIENTES PARA PROPOSITURA DA AÇÃO.

    Gab. CERTO.

  • se fosse de ação penal incondicionada ai sim o MP seria obrigado a oferecer a denúncia , a ação penal pública é dispensável do MP . já a ação condicionada , não se obriga que o ministério público ofereça a denúncia.
  • O MP É (AUTORIZADO) A DAR PROCEDIBILIDADE ,E NÃO OBRIGADO.

  • Adivinhe a mente do examinador:

    Se ele estiver falando da REGRA, questão Errada.

    Se ele estiver falando da EXCEÇÃO, questão Certa.

    A questão não dá a entender que está falando da exceção.

    Só acerta essa na prova se tiver em conexão com Jesus Cristo.

  • Oferecimento da denúncia ocorrerá quando houver Indícios suficientes de autoria e prova da existência do crime. 

  • Examinador fdp! Questão não informa se foram apresentados os indícios de autoria e prova da materialidade...

  • Só é obrigatório quando vc vir autoria e materialidade na questão


ID
117397
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com referência à ação penal, julgue os itens que se seguem.

Na ação penal privada personalíssima, a titularidade é exclusiva do ofendido, não se transmitindo, em caso de morte, aos seus herdeiros ou sucessores.

Alternativas
Comentários
  • Certo.A titularidade da ação privada personalíssima é atribuída única e exclusivamente ao ofendido, sendo o seu exercício vedado até mesmo ao seu representante legal, inexistindo, ainda, sucessão por morte ou ausência.
  • É exemplo de ação penal personalíssima:CPInduzimento a erro essencial e ocultação de impedimento Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.
  • em algumas provas aparece a seguinte nomenclatura: ação penal exclusivamente privada - esta é a ação penal privada propriamente dita, podendo ser exercida pela vítima ou seu representante legal.Não se pode confundir com a ação penal privada personalíssima, que é justamente a ação penal privada que pode ser exercida somente pela vítima, no único caso de: erro essencial e ocultação de impedimento para o casamento (art. 236 CP), já que o adultério, que também servia de exemplo, foi revogado pela lei 11.106/2005 - artigo 240 CP.
  • Ação Penal Privada Personalíssima - é aquela que somente poderá ser iniciada pela vítima ou pelo ofendido, não se admite, sequer, que um representante possa iniciá-la, face ao fato de os interesses a ela relacionados serem extremamente pessoais. Dessa forma, por exemplo, o direito de propô-la não se estende aos herdeiros, ou seja, não se admite a sucessão processual. Ocorre no caso do artigo 236 do Código Penal.Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimentoArt. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:Pena - detenção, de seis meses a dois anos.Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.
  • Certo.

    Esquema para memorizar. 

    Modalidades APP: E / P / A
                                       - Exclusiva - Vítima
                                                              < 18 Representante Legal
                                                              Morte/Ausência da Vítima CADI: Conj; Asc; Des; Irmão

                                       - Personalíssima: Só a Vítima intransferível

                                       - Ação Privada Subsidiária da Pública: CF MP não - Denuncia
                                                                                                                                     Requer Diligência
                                                                                                                                     Arquiva
    Preso 5 dias Solto 15 dias
               

  • A ação penal privada se caracterizada pela preponderância do interesse da vítima, daí porque seu titular é o ofendido (vítima) ou seu representante legal. Possui as seguintes espécies:
    a) Ação penal privada exclusiva – A queixa-crime pode ser oferecida pelo ofendido ou seu representante legal; e, no caso de morte e de ausência, pelo seu cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, nesta ordem.
    b) Ação penal privada personalíssima – É aquela que somente pode ser oferecida pelo próprio ofendido, não permitindo representação, nem mesmo substituição nas hipóteses de morte e de ausência. Depois da abolição do crime de adultério, restou apenas um delito que comporta essa natureza: induzimento a erro essencial ou ocultação de impedimento (art. 236, do CP). c) Ação penal privada subsidiária da pública – É aquela que se manifesta no âmbito dos crimes de ação penal pública, na hipótese de inércia do Ministério Público no que se refere ao oferecimento da denúncia no prazo legal. Se não oferece a denúncia, nem solicita arquivamento dos autos, nem mesmo alguma diligência probatória restante, a própria vítima passa a ter legitimidade para figurar como titular da ação penal, por meio da queixa crime subsidiária.
  • O direito de queixa só pode ser exercido pelo ofendido.
    O representante legal não pode exercer esse direito.
    Não haverá sucessão processual.
    Como o próprio nome já disse ação penal privada personalíssima, a única pessoa que pode exercer esse direito e a própria vítima.

  • Agora que eu não entendi mesmo. E o art. 31 do CPP, como fica?


    Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

    Alguém pode me ajudar com essa dúvida?


  • Quando não couber representação legal nem substituição processual, será considerada personalíssima. Exemplo na lei para a ação personalíssima é o crime previsto no art. 236 do CP

    Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:

      Pena - detenção, de seis meses a dois anos.


  • A ação penal privada personalíssima não admite o instituto da sucessão processual. Logo, se a vítima falecer, o processo não poderá iniciar ou prosseguir através dos familiares. Sendo assim, somente a vítima poderá exercer o direito de ação.

    Só há um crime de ação penal privada personalíssima:

    ·Artigo 236 do Código Penal:

    (Induzimento a Erro Essencial e Ocultação de Impedimento)

    “Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior”.

    Note, que o prazo decadencial de 06 meses, começará a contar, a partir do trânsito em julgado da sentença que julgar extinto o casamento civil.

    Um exemplo desse crime é o do transexual que se casa com um homem, omitindo tal informação do mesmo.

    http://www.leonardogalardo.com/2012/02/acao-penal-privada-personalissima-post.html
  • FÁCIL...

    PERSONALÍSSIMA SÓ A PESSOA.

    SE FOR MENOR DE 18 ANOS, ESPERARÁ A MAIORIDADE

    SE FOR DOIDO* (DOENTE MENTAL) ESPERARÁ ELE FICAR CERTINHO, BOM DA CUCA!

    SE MORRER, JÁ ERA! 

     

     

  • SHIIIIT  com todo respeito mas o cara só tem um jeito para errar essa questão, estando mto .....mas mto nervoso na hora da prova. PERSONALISSIMA!!

  • A ação personalíssima é aquela que só pode ser intentada pelo próprio ofendido, de modo que este falecendo, não haverá a sucessão processual, mas, sim, a extinção da punibilidade.

     

    Hoje, verifica-se somente o crime do Art. 236 do CP - induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento, do Capítulo dos "Crimes contra o Casamento"

  • A ação personalíssima é aquela que só pode ser intentada pelo próprio ofendido, de modo que este falecendo, não haverá a sucessão processual, mas, sim, a extinção da punibilidade.

     

    Hoje, verifica-se somente o crime do Art. 236 do CP - induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento, do Capítulo dos "Crimes contra o Casamento"

     

    Haja!

  •  

    Direto ao ponto:

     

    Gab CERTO

     

    Pessoal, cuidado com as pegadinhas referente as Ação Penal Personalíssima, pois só pode ser intentada pelo próprio ofendido, de modo que este falecendo, haverá a extinção da punibilidade.

     

  • Com referência à ação penal, é correto afirmar que: Na ação penal privada personalíssima, a titularidade é exclusiva do ofendido, não se transmitindo, em caso de morte, aos seus herdeiros ou sucessores.

  • AÇÃO PENAL CONDICIONADA PERSONALISSIMA NÃO ADMITE SUCESSORES !!!!

  • tem a ver com o cara que foi enganado ao casar (técnica de feynman)

  • Um exemplo: O cara casa com a Carla Peres, depois descobre que e a vera verão.

  • AÇÃO PENAL PRIVADA PERSONALÍSSIMA

    -TITULARIDADE: OFENDIDO

    -EXCLUÍDOS: REPRESENTANTE LEGAL, PROCURADOR E SEUS SUCESSORES.

    GABARITO CERTO

  • Art. 31 CP é a regra:

    Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

     A exceção fica por conta da Ação Penal Privada PERSONALÍSSIMA.

    Ação Penal Privada Personalíssima – Neste caso, a ação só pode ser intentada pela vítima, no prazo de 6 meses, contados da data que transitar em julgado a sentença civil que anular o casamento, e, em caso de falecimento antes ou depois do início da ação, não poderá haver substituição processual para a sua propositura ou seu prosseguimento.

    O direito de ação pode ser exercido, exclusivamente pelo ofendido, não se transmitindo o direito de queixa a seus sucessores. Em caso de falecimento do ofendido ou em sua ausência, ninguém poderá exercer em seu nome o direito de queixa. Dessa forma, a morte do ofendido implicará em extinção da punibilidade do querelado.

    Em nosso direito existe somente um caso desse tipo de ação, o crime que está previsto no art. 236 do CP, que é o crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento para o casamento:

    Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.

    Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento

  • AÇÃO PENAL PERSONALÍSSIMA:

    • Trata de ação penal EXCLUSIVA, mas SOMENTE O OFENDIDO PODERÁ AJUIZAR AÇÃO, MAIS NINGUÉM.
    • Se o ofendido morrer, estará extinta a punibilidade;
    • Se o ofendido é menor, e seu representante não pode ajuizar a demanda, deve aguardar a maioridade.
  • Com referência à ação penal, julgue o item que se segue.

    Na ação penal privada personalíssima, a titularidade é exclusiva do ofendido, não se transmitindo, em caso de morte, aos seus herdeiros ou sucessores.

    (CORRETA). Na ação penal privada personalíssima, o direito de ação apenas pode ser exercido pelo ofendido. Nesse caso, não há intervenção de eventual representante legal, de curador especial, nem tampouco haverá sucessão processual no caso de morte ou ausência da vítima.

     

    Se, em regra, a morte do autor do delito é causa extintiva da punibilidade, tal qual o prevê o art. 107, inciso I, do CP, nas hipóteses de ação penal privada personalíssima, a morte da vítima também irá produzir a extinção da punibilidade.

     

    Vale lembrar que há somente um exemplo de crime de ação penal privada personalíssima no Código Penal: é o crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento ao casamento, previsto no art. 236 do Código Penal.

     

    Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento

    Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:

    [...]

    Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.

    TECCONCURSOS

  • ☠️ GABARITO CERTO ☠️

    A ação personalíssima é aquela que só pode ser intentada pelo próprio ofendido, de modo que este falecendo, não haverá a sucessão processual, mas, sim, a extinção da punibilidade.

  • Gabarito: Certo

    Ação privada personalíssima

    A ação só pode ser intentada pela vítima. Se esta for menor de idade, deve-se aguardar que complete 18 anos para que tenha legitimidade ativa. Se for incapaz em razão de doença mental, deve-se aguardar sua eventual melhora. Em tais hipóteses, o prazo decadencial de 6 meses só correrá a partir da maioridade ou da volta à capacidade mental.

    Nesse tipo de ação privada, caso haja morte do ofendido, antes ou depois do início da ação, não poderá haver substituição para a sua propositura ou seu prosseguimento.

    Atualmente, o único crime de ação privada personalíssima previsto no Código Penal é o de induzimento a erro essencial ou ocultação de impedimento para casamento, em que o art. 236, parágrafo único, do Código Penal estabelece que a ação penal só pode ser iniciada por queixa do contraente enganado. Dessa forma, a morte do ofendido implica extinção da punibilidade do autor do crime, uma vez que não será possível a substituição no polo ativo.

  • Essa modalidade de ação privada tem somente um titular, qual seja, a vítima. Não há representante legal e nem sucessão por morte ou ausência.

  • GABARITO: CERTO.

    AÇÃO PENAL PRIVADA

    É toda ação movida por iniciativa da vítima ou, se for menor ou incapaz, por seu representante legal.

    ⇒ ESPÉCIES:

    • Exclusiva;
    • Personalíssima; e
    • Subsidiaria da Pública.

    ---

    EXCLUSIVA É aquela em que a vítima ou seu representante legal exerce diretamente.

    Se por acaso houver morte do ofendido? C.A.D.I.

    PERSONALÍSSIMA A ação somente pode ser proposta pela vítima. Somente ela tem este direito.

    Se por acaso houver morte do ofendido? JÁ ERA! - Extinguisse a punibilidade.

    SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA Sempre que numa ação penal pública o Ministério Público apresentar inércia, deixando de atuar nos prazos legais, não promovendo a denúncia, não pedindo arquivamento ou não requisitando novas diligências.

    [...]

    ⇒ RESUMO:

    • Origem na queixa;
    • Princípio da indivisibilidade;
    • Indivisível;
    • Retratável.

    [...]

    ____________

    Fontes: Código Processual Penal (CPP); Código Penal (CP).

  • Mas não seria também do MP ? É exclusiva do ofendido ?

  • Morreu, perdeu .

  • se é personalissima é pq ela é personalissiima

    só o individuo tem o poder de impetrar a queixa

     cabimento atualmente é no crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento ao casamento, tipificado no art. 236 no CP. 

  • ap privada personalissima: exceção da exceção! Só existe para o crime do art. 236, CP, induzimento a erro essencial ou ocultação de impedimento (matrimoniais) ... o ofendido, e ele somente, poderá oferecer queixa.

ID
117400
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca de prisão e de habeas corpus, julgue os itens a seguir.

Considera-se coação ilegal, passível de habeas corpus, a manutenção do acusado em cárcere quando houver cessado o motivo que autorizou a coação.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Art. 647, CPP. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar.Art. 648, CPP. A coação considerar-se-á ilegal:IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação.
  • Ao meu ver seria passível RELAXAMENTO, uma vez que a Prisão se tornaria Ilegal. Após, em sendo indeferido o referido recurso, seria cabível o eficaz Habeas Corpus.
  • gostaria de visualizar esta prova

  • Nobre Capitão Pirata, a meu ver, se você aprisiona nos porões do navio alguém que sofreu alguma irregularidade procedimental para que tenha sua liberdade de locomoção comprometida, o relaxamento seria a saída para livrar o Sr de um possível abuso de autoridade. Porém, quando o prisioneiro lá esta por motivo justo e tal motivo cessou, não há porque mantê-lo preso. Jogue-o ao mar...srsrrsrs...

  • CERTO 

     Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar.

  • Para mim era abuso de autoridade

  • GABARITO: CERTO

     

    *É permitida a impetração de HC.

     

    Art. 648 do CPP. A coação considerar-se-á ilegal:


    I - quando não houver justa causa;
    II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
    III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;

    IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;

  • DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941.

    Art. 648.  A coação considerar-se-á ilegal:

    I - quando não houver justa causa;

    II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;

    III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;

    IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação;

    V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;

    VI - quando o processo for manifestamente nulo;

    VII - quando extinta a punibilidade.

    Garabito Certo!

  • A DEMORA NA PRISÃO PREVENTIVA: CAUSA  CONSTRANGIMENTO ILEGAL 

    EXCESSO DE PRAZO NA PRISÃO TEMPORÁRIA CAUSA: ABUSO DE AUTORIDADE 

  • Gabarito: Certo!

    Art. 648, CPP. A COAÇÃO considerar-se-á ILEGAL:

    I - quando não houver justa causa;

    II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;

    III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;

    IV - QUANDO HOUVER CESSADO O MOTIVO QUE AUTORIZOU A COAÇÃO;

  • SABE QUANDO VAI CAIR QUESTÃO ASSIM DE NOVO? NUNCA

  • Resolução: a partir da leitura do enunciado da questão é possível concluirmos que estamos diante de uma prisão cautelar (seja ela temporária ou preventiva) e, desse modo, cessado o motivo que autorizou a prisão (a cautelaridade no caso concreto) e o indivíduo permaneça preso, essa prisão se torna ilegal, podendo ser combatida através do habeas corpus – remédio constitucional utilizado para os casos em que haja uma coação ilegal ao direito de locomoção – com base no artigo 5º, inciso LXVIII, da CF.

    Gabarito: CERTO.

  • Leonardo Arpini | Direção Concursos

    Resolução: a partir da leitura do enunciado da questão é possível concluirmos que estamos diante de uma prisão cautelar (seja ela temporária ou preventiva) e, desse modo, cessado o motivo que autorizou a prisão (a cautelaridade no caso concreto) e o indivíduo permaneça preso, essa prisão se torna ilegal, podendo ser combatida através do habeas corpus – remédio constitucional utilizado para os casos em que haja uma coação ilegal ao direito de locomoção – com base no artigo 5º, inciso LXVIII, da CF.

    Gabarito: CERTO.


ID
117403
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca de prisão e de habeas corpus, julgue os itens a seguir.

Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Art. 652, CPP. Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado.
  • A prisão preventiva poderá ser decretada como: garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria, SOMENTE em caso de crime DOLOSO, punidos com RECLUSÃO, ou no caso de DETENÇÃO, si e somente si, apurar que o indiciado é vadio ou, havendo dúvida sobre a sua identidade, não fornecer ou não indicar elementos para esclarecê-la.
  • E o pessoal ainda acha que só a FCC "copia e cola"...

    : (
  • DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941.

    Art. 652.  Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado.

    Garabito Certo!

  • Quando o HC é concedido em razão de nulidade do processo, o art. 652 do CPP determina que este (o processo) seja renovado:
    Art. 652. Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado.

    PORTANTO, A AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA.
     

  • Art. 652. Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado.

  • Letra da Lei: "Art. 652. Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado."

    Correta.

  • Certo.Art. 652, CPP. Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado.

  • Desculpem pela repetição, mas é letra de Lei. Aprofundamto do assunto, aguardem o comentário do Professor.

    Art. 652> Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será RENOVADO.

    Tão certo qto a nossa aprovação! Hope!

  • Gabarito: Certo!

    Art. 652, CPP. Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado.

  • Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado.

  • Acerca de prisão e de habeas corpus, é correto afirmar que: Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado.

  • Extensão.............

    Supor que a Prisão seja Ilegal, o juiz conforme o art 310 CPP deverá relaxar a prisão:

    Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    I - relaxar a prisão ilegal; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Ps: Por isso que será renovado, volta ao estado anterior, e decreta a liberdade do indivíduo suspeito que foi preso ilegalmente......

  • Este retoma ao processo não ao HC. Além disso, vide o caso Moro (HC 164493).

  • Entendo isso:

    Art. 652, CPP. Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este (o processo) será renovado, ou seja, será refeito andamento/ato processual desde o ato que lhe conferiu nulidade. 

  • Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado.

  • Art. 652. Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado.

  • Se o HC for concedido em virtude de nulidade do processo, o processo será renovado.

    RECONHECIMENTO DE NULIDADE DO FEITO à EXISTÊNCIA DE COAÇÃO ILEGAL QUANDO O PROCESSO FOR NULO. Pode, neste caso, tratar-se de feito em andamento ou de processo findo, neste último caso devendo ser a sentença condenatória. O reconhecimento da nulidade implica, por lógica, a sua renovação, suplantando-se o vício e restaurando-se o devido processo legal. Pode haver, no entanto, algum tipo de obstáculo para o recomeço da instrução, como por exemplo, a ocorrência de prescrição.   

     

    VUNESP. 2020. C) ERRADO. Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será definitivamente arquivado. ERRADO. No caso de concedido o habeas corpus em virtude de nulidade do processo este não será definitivamente encerrado e sim renovado. Atenção com relação à hipótese em que haverá o chamado “trancamento" da ação penal, desde que a inicial seja inepta e não narre fato típico, quando então será encerrada. 

     

    CESPE. 2004. Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado. CORRETO. 


ID
117406
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca de prisão e de habeas corpus, julgue os itens a seguir.

A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria, em caso de crime doloso ou culposo, punidos com detenção, quando se apurar que o indiciado é vadio ou, havendo dúvida sobre a sua identidade, não fornecer ou não indicar elementos para esclarecê-la.

Alternativas
Comentários
  • erradissimaaaa a banca misturou requistos da preventiva c/ temporária. rrsPrisao preventiva: é a medida extrema, só devendo ser decretada qdo realmente necessaria de despacho fundamentado. Tem como requisitos: prova d materialidade, indicios suficientes de autoria, garantia da ordem publica, garantia da ordem economica, assegurar aplicaçao da lei penal e conveniencia da instruçao criminal.prisao temporária: decretada pela autorida judiciaria, qdo indispensavel p/ as investigaçoes policiais. Tem como requisitos: nao ter o acusado residencia fixa ou nao fornecer elementos q o identifique; for imprescindivel p/ as investigaçoes; nos casos previstos em lei, se houver suspeitas de participaçao ou autoria. Prazo: cinco dias e 30 crimes hediondos prorrogados por mais 2, 10 e 60 respectivamente.
  • Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) Art. 313. Em qualquer das circunstâncias, previstas no artigo anterior, será admitida a decretação da prisão preventiva nos crimes DOLOSOS: (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977) I - punidos com RECLUSÃO; (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977) II - punidos com detenção, quando se apurar que o indiciado é vadio ou, havendo dúvida sobre a sua identidade, não fornecer ou não indicar elementos para esclarecê-la; (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)
  • Não é cabível prisão preventiva em virtude de crime cometido culposamente, de acordo com o que dispõe o art. 313 do CPP.
  • Não sei qual água o Sr. Examinador andou bebendo, mas ele incluiu crime culposo.
    Não caberá prisão preventiva:
    a)crimes culposos;
    b) contravenções penais;
    c) havendo indícios da prevenção de cauxa excludente de ilicitude.
  • confesso que não entendi a questão. Se o indiciado estiver preso ha 5 dias, não pode ser prorrogado por mais 5. Entendo que aí sim depois de prorrogada é que põe em liberdade ou decreta a pisão preventiva.
       me ajudem , obrigado!
  • VAI CAIR NA NOSSA PROVA, NOVA REDAÇÃO DA LEI DAS PRISÕES ATENÇÃO!!!

    LEI 12.403/11
     
    art. 282, § 6o  A prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar (art. 319).” (NR)  
     
    Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.” (NR)
     
    Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.  

    Parágrafo único.  A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o).” (NR) 
  • Mais uma informação sobre a nova lei. Foi excluída a figura do vádio.
    Outra mudança foi a autoridade policial poder arbitrar fiança para os crimes cuja pena não ultapasse 4 anos.
  • A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria, em caso de crime doloso ou culposo, punidos com detenção, quando se apurar que o indiciado é vadio ou, havendo dúvida sobre a sua identidade, não fornecer ou não indicar elementos para esclarecê-la.

    A prisão preventiva decretada de forma autônoma, independentemente do flagrante ou da conversão deste, deve observar as exigências da garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e quando for doloso o crime, punido com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos.
  • A questão está, em parte, desatualizada, em face do advento da Lei n.º 12.403/11, que alterou o capítulo do CPP pertinente à Prisão Preventiva (artigos 311 a 316).
  • Pelo meu entendimento, a questão está errada HOJE, por não ser aplicavel em caso de crime culposo, e a parte de "quando se apurar que o indicado é vadio." não se encontra mais no art 313.

  • Continua errada a questão.

  • NÃO CABE A PRISÃO PREVENTIVA nos seguintes casos:

    - CONTRAVENÇÕES PENAIS;

    - Crimes culposos; Em regra, não se admite a decretação de prisão preventiva em caso de acusação pela prática de crimes culposos. 

    - Quando o acusado tiver agido acobertado por uma excludente da ilicitude (art. 23 do CP) c/c art. 314, CPP; A prisão preventiva não deve ser decretada se o juiz verificar, pelas provas constantes dos autos, ter o agente praticado o fato sob causa excludente de ilicitude.


ID
117409
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca de prisão e de habeas corpus, julgue os itens a seguir.

Na prisão temporária, decorrido o prazo de 5 dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.

Alternativas
Comentários
  • Certo.Segundo o art. 2.º, §7.º, da Lei n.º 7.960/89 :§ 7.° Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.
  • Certo.Prisão Temporária- A prisão se dará por cinco dias, prorrogáveis por igual período- Atendendo representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público- se for decretado a prisão preventiva, não será posto em liberdade.
  • Concordo em parte com comentário abaixo, tb vejo a questão como passível de anulação, mas por motivo um pouco diverso.

    Entendo sim, que é um tipo de questão que derruba o candidato bem preparado, e pode até beneficiar ao candidato menos preparado, pois, NA PRISÃO TEMPORÁRIA, DECORRIDO O PRAZO DE 5 DIAS DE DETENÇÃO, O PRESO DEVERÁ SER SIM POSTO IMEDIATAMENTE EM LIBERDADE, SALVO SE JÁ TER SIDO DECRETADA SUA PRISÃO PREVENTIVA OU SE AUTORIZADA SUA PRORROGAÇÃO.

    Assim, a questão poderia muito bem ao entendimento da cespe ser considerada errada, o que tb prejudicaria  muita gente, é o tipo de questão que não avalia o conhencimento, dando ênfase ao quesito sorte, o que sinceramente torna-se injusto.

  • Questão desatualizada segundo a lei 8072 (Lei dos crimes hediondos)
    Ficando o seguinte: Crimes comuns 5 dias, prorogável por mais 5 dias
    Crimes hediondos 30, prorrogável por mais 30

    Lei 8072 -25-julho-1990
    Art. 2º ,§ 4º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. (Primitivo § 3º renumerado pela Lei nº 11.464, de 28/3/2007)
  • Manoel Brito,

    com todo o respeito, acredito que a questão continua atualizada. Isto porque a regra é que a prisão temporária tenha o prazo de 05 dias (podendo ser prorrogado por igual período), enquanto o prazo para a prisão temporária para os crimes hediondos é exceção.

    Assim sendo e nada dispondo acerca dos crimes hediondos, acredito que a questão estava se referindo à regra.

    abraços e bons estudos!
  • Certo.

    Complementando

    Gestão prazo prisão temporária: Crime Comum = 5 dias podendo ser prorrogados
                                                              Crime Hediondo = 30 dias podendo ser prorrogados

    Bons estudos
  • Na prisão temporária, decorrido o prazo de 5 dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva OU PRORROGADO O PRAZO POR MAIS CINCO DIAS...

    EITA Q ESSA CESPE GOSTA DE FRESCAR VIU
  • DETONANDO!!!
    Galera, apenas para efeito de complementação das respostas apresentadas pelos colegas acima.

    Lembrando que a prorrogação contida no bojo da lei não pode ser decretada de ofício, isto é, deve ser feito novo pedido ao Juíz pelo membro do MP (este querer) ou pelo Delegado de polícia (este representa), observando sempre o fundamento (nos casos de extrema e comprovada necessidade).

    Abraço a todos e bons estudos!
  • Concordo com o fabio, mas errei a questão com o argumento de que depois dos 5 dias deve ser posto em liberdade salvo decretação de preventiva ou prorrogação. Pois assim a questão nem falou de acordo com o que se encontra no CPP (ou no bojo do CPP) algo do tipo. Mas enfim errei.
  • Tenho certas dúvidas sobre esse gabarito, no texto diz que o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade após o prazo de cinco dias, no entanto era passível do prazo ser prorrogável por mais cinco.
  • Certo
    PRISÃO TEMPORÁRIA (Lei 7960/89): Prisão cautelar cabível ao longo de IP, decretada pelo juiz a requerimento do MP ou por representação da autoridade policial (o juiz não pode decretar a medida de ofício, e também, não pode ser requerida pelo querelante nos casos de ação penal privada), com prazo pré-estabelecido em lei, uma vez presente os requisitos do Art. 1º da Lei 7960/89.
    Prisão Temporária:
    - É a prisão cautelar
    Cabível apenas ao longo do IP
    - Decretada pelo juiz (NUNCA será decretada de ofício)
    - Requerida pelo MP ou pelo delegado
    - Com prazo pré-estabelecido em lei
    - Uma vez presente os seus requisitos
    Prazos
    1 - Crimes comuns: 5 dias + 5 dias, havendo autorização do juiz.
    2 - Crimes hediondos e equiparados: 30 dias + 30 dias, havendo autorização do juiz.
    Segundo o art. 2.º, §7.º, da Lei n.º 7.960/89 :
    § 7.° Decorrido o prazo de 5 (cinco) dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.
    FIQUE LIGADO: Somente o juiz pode decretar a prisão temporária e também autorizar a prorrogação do seu prazo.

    Deus nos ilumine!
  • Questão incompleta, teria que ter tipificado o crime, pois existem casos que o tempo é maior para a preventiva, como tráfico.

  • A questão cobra a letra da lei:

    "§ 7° Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva."

    Para nos confundir com o prazo de 5 + 5 dias (prorrogação). Disposto no art. 2:

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.


    Fonte: LEI Nº 7.960, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1989.

  • Ué, e os crimes federais, crimes hediondos? deveriam especificar se fosse pra cobrar o prazo de 05 dias...


  • Ano: 2004 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Escrivão da Polícia Federal

    (na prova do mesmo ano)Considere a seguinte situação hipotética.

    Miguel teve sua prisão temporária decretada em razão de existirem fundadas razões de que praticara o crime de formação de quadrilha ou bando.

    Nessa situação, decorrido o prazo de 5 dias, Miguel deverá ser imediatamente posto em liberdade, somente sendo possível manter a restrição de liberdade se tiver havido a decretação de sua prisão preventiva. 

    Gabarito: CORRETA
  • nesta questão  o cespe cobrou a literalidade da Lei, que diz:

    Art.2º, §7° Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.

  • Copiar um parágrafo de lei não torna uma questão verdadeira, uma vez que pode estar fora de contexto (pois o parágrafo se refere a um artigo). olha só essa questão:

    Prova: CESPE - 2004 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal - RegionalDisciplina: Direito Processual Penal | Assuntos: Lei nº 7.960, de 07 de dezembro de 1989 (Lei da prisão temporária); 

    Considere a seguinte situação hipotética.


    Miguel teve sua prisão temporária decretada em razão de existirem fundadas razões de que praticara o crime de formação de quadrilha ou bando.
    Nessa situação, decorrido o prazo de 5 dias, Miguel deverá ser imediatamente posto em liberdade, somente sendo possível manter a restrição de liberdade se tiver havido a decretação de sua prisão preventiva. 

    Gabarito: Errado
  • Esse prazo é prorrogável por igual período, achei bem contestável esse gabarito...

  • Correto. A questão não afirma que SOMENTE será posto em liberdade caso não tenha sido decretada a prisão preventiva. SALVO não é sinonimo de SOMENTE.

  •  

    Q247120

    Miguel teve sua prisão temporária decretada em razão de existirem fundadas razões de que praticara o crime de formação de quadrilha ou bando.

    Nessa situação, decorrido o prazo de 5 dias, Miguel deverá ser imediatamente posto em liberdade, somente sendo possível manter a restrição de liberdade se tiver havido a decretação de sua prisão preventiva.

    GAB: Errado - Pode ser prorrogado

     

    Q39134

    Na prisão temporária, decorrido o prazo de 5 dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.

     

    GAB - Certo

  • A verdade é que nunca saberemos quando a Cespe pede a regra geral ou pensa nas exceções...

     

    Olhem essa questão que a Cespe deu como ERRADA. Detalhe, às provas são do mesmo ano 2004

     

    Q247120 decorrido o prazo de 5 dias, Miguel deverá ser imediatamente posto em liberdade, somente sendo possível manter a restrição de liberdade se tiver havido a decretação de sua prisão preventiva. ERRADA

  • Tyrion Lannister, 

    Deixa eu tentar te ajudar  na Q39134 ,  "o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva."

    EXATAMENTE, a questão não fala nada sobre prorrogar a prisão. Ou seja, se  um Delta tiver com  alguem preso a 5 dias, e ele não representar ao juiz mais 5 dias, ou ainda o juiz não decretou a prisao preventiva. TEM que soltar o "cabra". 

    MAS , na Q247120 que você da como exemplo é diferente, ela afirma que ''somente" é possivel manter preso com alteração do tipo de prisão . E a prorrogação ? Então não cabe a palavra somente. 

    Força guerreiro ! 

  • Numa outra questão semelhante do cespe, a banca considerou errada por considerar a possibilidade de prorrogação da temporária. No meu entendimento deveria haver troca de gabarito.

     

  • Ano: 2004

    Banca: CESPE

    Órgão: Polícia Federal

    Prova: Escrivão da Polícia Federal - Regional

    Resolvi certo

    texto associado   

    Considere a seguinte situação hipotética.

    Miguel teve sua prisão temporária decretada em razão de existirem fundadas razões de que praticara o crime de formação de quadrilha ou bando.

    Nessa situação, decorrido o prazo de 5 dias, Miguel deverá ser imediatamente posto em liberdade, somente sendo possível manter a restrição de liberdade se tiver havido a decretação de sua prisão preventiva. 

    GABARITO: ERRADO

     

    E aí, CESPE???

  • A QUESTÃO DEVERIA INFORMAR SE ESSES 5 DIAS SÃO OS PRIMEIROS OU SE JÁ SÃO OS 5 DIAS PRORROGÁVEIS. 

    A PESSOA ACERTA NO CHUTE PORQUE É IMPOSSÍVEL SABER DE QUAIS 5 DIAS A QUESTÃO SE REFERE.

    ESTUDAR TANTO PRA NA HORA DA PROVA TER QUE CHUTAR É FODA!

     

  • Caro RONALDO C. 

    A questão cita a lei seca Art.2, parágrafo 7, portanto não há de se questionar. Poderíamos questionar, caso a banca tivesse usado algum de seus conectivos "suspeito" como: NUCA, JAMAIS, SEMPRE, SOMENTE, ETC.

    Devemos ter muito cuidado ao interpretar uma questão da CESPE e antes de tudo ter na veia a LEI SECA.

    Abraço a todos e bons estudos.

  • Questão: Q247120

    Considere a seguinte situação hipotética.
    Miguel teve sua prisão temporária decretada em razão de existirem fundadas razões de que praticara o crime de formação de quadrilha ou bando.

    Nessa situação, decorrido o prazo de 5 dias, Miguel deverá ser imediatamente posto em liberdade, somente sendo possível manter a restrição de liberdade se tiver havido a decretação de sua prisão preventiva.

    Gabarito dado pela banca: Errado      (Exatamente pela justificativa de ainda haver a possibilidade de prorogação)

    Por favor, corrijam-me se estas questões não tiverem o mesmo conteúdo.

    Acredito que a banca tenha sido um tanto contraditória mesmo.

  • CERTO

    A questão não contém erros, pois a mesma não usa palavras delimitadoras ou restritivas(somente,exclusivo,único), induzindo como forma exclusiva a prisão preventiva para a manutenção da restrição de liberdade.

     

    Diferente da questão anterior, mecionada pelos colegas que diz da seguinte forma:

    Nessa situação, decorrido o prazo de 5 dias, Miguel deverá ser imediatamente posto em liberdade, somente sendo possível manter a restrição de liberdade se tiver havido a decretação de sua prisão preventiva. (Errado)

     

    A questão restringe a medida. Ela nos leva a entender que somente se houver a decretação da prisão preventiva, Miguel continuaria preso. Porém, Miguel pode continuar preso se for prorrogada a sua prisão temporária.

  • ..... OU SE ESTA TIVER SIDO PRORROGADA POR MAIS 5 DIAS... 

  • Acertei, mas respondi com medo.

  • Acabei de responder questão com mesmo texto, e estava errada por também ser possível se tivesse sido prorrogada por mais 05 dias, aí complicaaa

  • Penso que a questão deveria estar errada mesmo não utilizando os termos "somente", "apenas". Pois quando a banca diz: "salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva", ela nega outra possibilidade.

  • Ano: 2004 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2004 - Polícia Federal - Escrivão da Polícia Federal - Regional

    Texto associado


    Considere a seguinte situação hipotética.


    Miguel teve sua prisão temporária decretada em razão de existirem fundadas razões de que praticara o crime de formação de quadrilha ou bando.


    Nessa situação, decorrido o prazo de 5 dias, Miguel deverá ser imediatamente posto em liberdade, somente sendo possível manter a restrição de liberdade se tiver havido a decretação de sua prisão preventiva. 



    GAB E.

  • Realmente a cespe não se decide
  • mais uma questão cespe com duas respostas.

  • Cespe há 15 anos fodendo com seus sonhos.

  • Questão ERRADA.

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • passados os 5 dias, caso de extrema necessidade será prorrogada por mais 5 dias. errei, e acredito que em outra ocasião errarei novamente. srsr

  • Questão incompleta.

  • GABARITO CERTO

    *Atenção letra de lei atualizada pelo pacote anticrime"

    LEI Nº 7.960/89

    § 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.   (Incluído pela Lei nº 13.869. de 2019)

  • Questão incompleta não é questão errada para o CESPE, logo: CERTO

    Na prisão temporária, decorrido o prazo de 5 dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva ou prorrogada

  • É a típica questão que as pessoas erram por não estarem, ainda, acostumadas com a banca (incluo-me no bolo, pois até se acostumar com o modus operandi da CESPE é um saco).

    SE O ERRO, POR VENTURA, DECORRER DE OMISSÃO DE ELEMENTO, CONSIDERE A ASSERTIVA COMO CERTA, POIS A CESPE ENTENDE DESSE MODO.

    Outras bancas, a exemplo da QUADRIX, entendem o contrário, isto é, como ERRADA.

    FOCO, FORÇA E FÉ.

  • Em razão do comando implícito de soltura.

  • salvo se tiver prorrogado por mais 5 dias. Questão mal formulada

  • Art. 2º, § 7º - 7.960/89: Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva (Redação dada pela Lei 13.869/2019).

    Correta!

  • LEMBRAR QUE O INCOMPLETO É CORRETO NESSA PESTE DESSA BANCA. QUE RAIVAAAAAAAAAA

  • Esgotado o prazo determinado pelo juiz para a duração da prisão temporária, o investigado deve ser imediatamente liberado pela própria autoridade policial, independente de alvará de soltura, sob pena de cometimento de crime de abuso de autoridade. Entretanto, é possível a manutenção da prisão se e somente se for decretada a prisão preventiva, que passa a viger apos o termino da prisão temporária.

    FONTE: Processual Penal. Parte Especial.pág. 98 Leonardo Barreto Moreira Alves

  • Findo o prazo de 5 dias para a prisão temporária, ela ainda pode ser prorrogada por mais 5 dias. O juiz até pode convertê-la em preventiva ao invés disso, mas isso não é obrigatório.

  • Só acerta quem não estudou!

  • Cebraspe inovando a Lei 7.960.

    Prorrogação do prazo da PT revogada pela banca.

  • Gabarito: Certo! (Questionável)

    A banca esqueceu que a Prisão Temporária pode ser prorrogada por igual período!!

    ai ferrou geral!!

  • Acerca de prisão e de habeas corpus, é correto afirmar que: Na prisão temporária, decorrido o prazo de 5 dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.

  • PRISÃO TEMPORÁRIA

    A prisão temporária somente poderá ser decretada na fase investigatória (ou seja, durante o curso do inquérito policial).

    Ademais, o juiz não pode decretá-la de ofício.

    PRAZO DA PRISÃO TEMPORÁRIA

    Regra geral, o prazo da prisão temporária será de 05 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

    Todavia, em se tratando de tráfico de drogas, terrorismo, tortura e hediondos ( 3TH), o prazo da prisão temporária será de 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    PRISÃO PREVENTIVA

    Art. 311 Em qualquer da fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

    Impossibilidade da decretação da prisão preventiva pelo juiz de ofício na fase investigatória e no curso do processo penal.

  • Ué...fui ludibriado kkkkk e a prorrogação? sei que questão incompleta na maioria das vezes para CESPE é QUESTÃO CORRETA... mas... se decorrer os 5 dias pode ser prorrogado '-' aff kkkkk

  • DEVERÁ ???? Não pode prorrogar por mais 5 dias?????

    Questão antiga, porém muito mal formulada. Se fosse poderá tudo bem, mas esse deve dá sentido de OBRIGAÇÃO.

  • Questão desatualizada!!!

    A Lei nº 13.869 de 2019 - Pacote Ante Crime, alterou a Lei nº 7.960 de 1989 - Prisão Temporária

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    ...

    § 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.     

  • Notem que a questão é de 2004 e alei foi alterada em 2019

    art.2 § 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.     


ID
117412
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as características, os princípios, as técnicas e as
normas próprias da administração financeira e orçamentária do
setor público federal brasileiro, julgue os itens subseqüentes.

A elaboração e a execução orçamentárias são processadas em um mesmo sistema informatizado, o que garante celeridade e uniformidade.

Alternativas
Comentários
  • elaboração: SIDORexecução: SIAFI
  • A assertiva está errada, pois os sistemas são distintos, para a elaboração usa-se o SIDOR e para execução o SIAFI, o que não caracteriza celeridade e muito menos uniformidade. Registra-se também o fato de que o sistema não é único, conforme afirmativa da questão.
  • SIDOR= Elaboração e Aprovação
    SIAFI= Execução
  • Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) Modalidade de acompanhamento das atividades relacionadas com a administração financeira dos recursos da União, que centraliza ou uniformiza o processamento da execução orçamentária, recorrendo a técnicas de elaboração eletrônica de dados, com o envolvimento das unidades executoras e setoriais, sob a supervisão do Tesouro Nacional e resultando na integração dos procedimentos concernentes, essencialmente, à programação financeira, à contabilidade e à administração orçamentária.

    Sistema Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR) Conjunto de procedimentos, justapostos entre si, com a incumbência de cuidar do processamento de cunho orçamentário (Elaboração), através de computação eletrônica, cabendo sua supervisão à Secretaria de Orçamento Federal (SOF).

     

    Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/servicos/glossario/glossario_s.asp

  • Alternativa errada!

    São 2 sistemas distintos: O SIAFI e o SIOP

    Vale lembrar, a título de atualização, que no atual PPA 2012-2015 já está sendo usado o novo sistema de elaboração  - SIOP- Sistema Integrado de planejamento e Orçamento, ficando o SIDOR extinto.

    Já o sistema de execução orçamentária, financeira e patrimonial - SIAFI- continua em operação.
  • Apesar da extinção do SIDOR - dando origem ao atual SIOP - o SIAFI segue operacional e já se aproxima dos 30 anos de serviço (foi criado em 1987 pelo SERPRO a pedido da STN)

  • GABARITO: ERRADO

     

    A elaboração e a execução orçamentárias NÃO são processadas em um mesmo sistema informatizado.

    A elaboração orçamentária é feita pelo SIOP: Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento.

    A EXECUÇÃO orçamentária é feita pelo SIAFI: Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal que consiste no principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal.

     

    Fonte: Alfacon

  • ERRADA.

     

    PLANEJAMENTO (ELABORAÇÃO) = SIOP ( quem utiliza é o MPOG )

    EXECUÇÃO = SIAFI ( Administração federal )

     

    Vale lembrar que ainda existe o SEAFEM= estados e municípios utilizam ele.


ID
117415
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as características, os princípios, as técnicas e as
normas próprias da administração financeira e orçamentária do
setor público federal brasileiro, julgue os itens subseqüentes.

O princípio da não-vinculação das receitas de impostos pode aceitar novas exceções desde que haja alteração no texto constitucional.

Alternativas
Comentários
  • O princípio em questão pode aceitar novas exceções com base na previsão constitucional contida no art. 167, IV que proíbe a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas:• A repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159;• A destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e • A prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo, o qual estabelece vinculação de receitas próprias para prestação de garantia à União.• A faculdade dos Estados e do Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: I - despesas com pessoal e encargos sociais; II - serviço da dívida; III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. (CF, art. 204, parágrafo único, Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003). Portanto, essa afirmação está CERTA.
  • O princípio da não-vinculação da receita (princípio da não-afetação) diz que a receita orçamentária de impostos não pode ser vinculada a órgãos, fundos e despesas, ressalvados os casos permitidos na CF/88.

     

    Isso significa que há ressalvas na Constituição e que SÓ ela pode dar essas ressalvas; portanto, mais exceções só com emenda constitucional.

     

    MAS tantas exceções deixam o processo orçamentário extremamente rígido - alto grau de vinculação de receitas.

     

     

  • CERTO

    Trata-se do princípio da não-afetação ou não-vinculação das receitas.

    Esse princípio dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos. Está na CF:

    Art. 167 - São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, p.2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, p. 8º, bem como o disposto no p. 4º deste artigo.


    Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas despesas obrigatórias.

    Exceções ao princípio da não-vinculação:

    - Repartição constitucional dos impostos; - Destinação de recursos de saúde; - Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino; - Destinação de recursos para a atividade de administração tributária; - Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita; - Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta (Art. 167, p. 4º).


    Obs. Importante 01: caso o recurso seja vinculado, ele deve atender ao objeto de sua vinculação, mesmo que em outro exercício financeiro.

    Obs. importante 02: o princípio veda a vinculação de impostos e não de tributos. Os examinadores gostam desta troca.

  • Princípio da não-afetação - não vinculação - As receitas de impostos não poderão estar vinculadas a nenhuma depesa , fundos ou órgãos , salvo mandamentos constitucionais. Esses mandamentos são para Fundo de Participação dos Municípios , Fundo de Participação dos Estados  ,  FUNDEB , transferência para a saúde e transferência para a manutenção do ensino . Ou seja , caso haja Emenda Constitucional poderá haver alteração de tal dispositivo , seja aumentando , seja diminuindo tais mandamentos .

    Importante observar que é um princípio aplicado tão somente as receitas públicas e incide somente sobre impostos . Não incide sobre taxas e contribuições de melhoria , pois essas são afetadas , diferentemente do que ocorre com os impostos

  • A CF pode vincular outros impostos, SOMENTE por EMENDA CONSTITUCIONAL. Apenas os impostos NÃO podem ser vinculados por lei infraconstitucional.

  • PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO DA RECEITA ou DA NÃO- VINCULAÇÃO DAS RECEITAS

    Postula o recolhimento de todos os recursos a um caixa único do Tesouro (conta única), sem discrimiação quanto à sua destinação e vedado a apropriação de receita de impostos a despesas específicas, salvo as exceções constitucionais.

    Livro Administração Financeira e Orçamentária - Sérgio Jund

  •  

    Importante: caso o recurso seja vinculado, ele deve atender ao objeto de sua vinculação, mesmo que em outro exercício financeiro. Veja o art. 8º da LRF:   Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.   Atenção! O princípio veda a vinculação de impostos e não de tributos. Os examinadores gostam deste trocadilho.   A Constituição pode vincular outros impostos? Sim, por emenda constitucional podem ser vinculados outros impostos, mas por lei complementar, ordinária ou qualquer dispositivo infraconstitucional não pode. Apenas os impostos não podem ser vinculados por lei infraconstitucional.   Fonte: Ponto dos Concursos - Sérgio Mendes.
  •  

    Certo.   Esse princípio dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos. Está na Constituição Federal:   Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.   Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas despesas obrigatórias.   Exceções ao princípio da não-vinculação:   Repartição constitucional dos impostos; Destinação de recursos para a Saúde; Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino; Destinação de recursos para a atividade de administração tributária; Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita; Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta (Art. 167, §4°)
  • GABARITO: CERTO

     

    O Princípio da Não afetação ou Não Vinculação da Receita determina que a receita orçamentária de Impostos não pode ser vinculada a órgãos, fundos ou despesas, ressalvados os casos permitidos pela própria Constituição Federal, que possui algumas exceções em seu texto. Ou seja, como a questão descreveu, o princípio pode aceitar novas exceções desde que haja alteração no texto constitucional.

     

    Fonte: Alfacon

  • A CONSTITUICAO pode vincular outros impostos? SIM, por EMENDA CONSTITUCIONAL podem ser vincuadas outros impostos,mas por lei complementar,ordinária ou qualquer dispositivo infraconstitucional,nao pode.

     

    Apenas os impostos nao podem ser vinculados por lei infraconstitucional.

     

    FONTE: Prof. Sérgio Mendes

     

    O SACRIFÍCIO É MOMENTANEO,MAS O CARGO PERMANENTE!

  • CORRETO

     

    E.C - PODE VINCULAR OUTROS IMPOSTOS

    LC|LO| DISPOSITIVO INFACF – NÃO PODE VINCULAR


ID
117418
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as características, os princípios, as técnicas e as
normas próprias da administração financeira e orçamentária do
setor público federal brasileiro, julgue os itens subseqüentes.

A liquidação da despesa ocorre no momento em que o credor recebe o valor que lhe é devido pelo setor público.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO - A liquidação da despesa, conforme o disposto no artigo 63 da lei nº4320, consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.Essa verificação tem a finalidade de apurar a origem e o que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.
  • A liquidação da despesa- pagamento das dividas
  • Os estágios da despesa são as operações que devem ser observadas para a realização da despesa pública. Para muitos especialistas em Finanças Públicas a despesa pública possui quatro estágios: fixação, empenho, liquidação e pagamento. Para outros, com base na Lei n° 4.320/64, são apenas três: empenho, liquidação e pagamento, uma vez que são as etapas que estão diretamente relacionadas com a execução da despesa pública.A resposta certa é pagamento e não a liquidação.
  • Quando o credor recebe o valor que lhe é devido pelo setor público, está se manifestando a etapa do pagamento. A liquidação é uma etapa anterior, na qual se afere se o credor cumpriu o acordado.Ou seja: A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.É realizada no SIAFI por meio da Nota de Liquidação(NL).:)
  • ERRADA - A poção descreve a última etapa, o pagamento.Estágios da despesa:Empenho - Ato da autoridade que cria obrigação de pagamento.(recebe a nota de empenho)Liquidação - Verificação/reconhecimento do direito. Aqui o credor entrega a nota fiscal, fatura + 1ª via da nota de empenho. PAGAMENTO - recebimento do valor. Através de ordem bancária.
  • Segundo o art. 63 da Lei 4320/64, a liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. A liquidação também é realizada no SIAFI, por meio da Nota de Liquidação (NL).

    A liquidação tem por finalidade reconhecer ou apurar:

    · A origem e o objeto do que se deve pagar;

    · A importância exata a pagar; e

    · A quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.


    Durante o exercício financeiro, a Secretaria do Tesouro nacional considera despesa aquela que já foi liquidada. No entanto, toda aquela que foi empenhada e não anulada no fim do exercício financeiro (31/12) será considerada despesa nas demonstrações contábeis.



    Logo, a liquidação da despesa não ocorre no momento em que o credor recebe o valor que lhe é devido pelo setor público. Ela consiste na verificação do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiaria, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito ou da habilitação ao benefício. Apenas após regular liquidação, será ordenado e efetuado o pagamento da despesa, que consiste na entrega de numerário ao credor do Estado, extinguindo dessa forma o débito ou obrigação.
    Prof. Sérgio Mendes http://www.pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=191&art=4303&idpag=2

  • A questão se refere à despesa pública que é executada em três estágios: empenho, liquidação e pagamento.

    Empenho Ato emanado de autoridade competente, que cria para o estado a obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição; a garantia de que existe o crédito necessário para a liquidação de um compromisso assumido; é o primeiro estágio da despesa pública.
    A Liquidaçãoé o segundo estágio da despesa e consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.  Essa verificação tem por fim apurar a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata a pagar e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
    O pagamentoé a última fase da despesa. Este estágio consiste na entrega de recursos equivalentes à dívida líquida, ao credor, mediante a emissão do cheque ou ordem bancária.
  • Para ajudar a lembrar:

    Fixação
    Empenho
    Liquidação
    Pagamento -

    Liquidação Art. 60 4320/64:
    -a liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
    -->apura as origens e o objeto do que se deve pagar;
    -->apura a importância exata a pagar;
    -->apura a quem se deve pagar.
  • A doutrina entende como o primeiro estágio a Fixação, mas a cespe costuma cobrar que o primeiro estagio é o EMPENHO. Caso a prova que forem fazer não seja para um orgão ou um cargo especifico dessa matéria, exemplo: analista de finança, ou coisa do genero; sugiro que fiquem com empenho sendo o primeiro estágio da despesa.

  • O regime de contabilidade é misto:

    A receita é pelo regime de Caixa;

    A despesa é pelo refime de Competência (ocorre no momento do empenho).

     

  • Gabarito Errado

    Lei 4.320 - Normas Gerais do Direito Financeiro

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    Correto - Ordem de Pagamento

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga.


ID
117421
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Tendo em vista aspectos da administração relativos a processo e
comportamento organizacional, julgue os itens a seguir.

Do ponto de vista motivacional, referir-se a condicionamento é equivalente a referir-se ao controle do indivíduo na organização.

Alternativas
Comentários
  • As teorias da motivação extrínseca, ao contrário das intrínsecas, pressupõem que o comportamento humano pode ser planejado, modelado ou mudado por meio da utilização adequada dos vários tipos de recompensas ou punições disponíveis no meio ambiente. Para essas teorias, motivação é sinônimo de condicionamento. (BERGAMINI, 2006). Ou seja, a motivação seria baseada em fatores externos, tais como uma recompensa ou uma forma de evitar um castigo.

     

  • Certo.

    Motivação consiste, pois, no conjunto de forças internas que mobiliza o indivíduo para atingir um dado objetivo como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio.

     A palavra Motivação vem do latim movere, que significa "mover”. É, então, aquilo que é suscetível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo e de lhe produzir um comportamento orientado.

    Segundo o entendimento de Chiavenato (1999), a “motivação é uma função gerencial”, pois está contida dentro das próprias pessoas e pode ser amplamente influenciada por fontes externas ao indivíduo ou pelo seu próprio trabalho na empresa, o autor ressalta ainda, que "a motivação é o desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos organizacionais, condicionados pela capacidade de satisfazer objetivos individuais”.

  • condicionamento é equivalente a referir-se ao controle 
    SIM! Quer um método + fácil para entender a questão? Os ratos de laboratórios são animais "condicionados". Quando nós dizemos "Não sei estudar com barulho..... Não sei estudar sem música...  td isso é CONDICIONAMENTO!, logo se refere a um controle.
  • é a teoria do reforço: - o reforço é que condiciona o comportamento do indivíduo na organização.
  • A Teoria do Reforço está contemplada no ramo do estudo do comportamento chamado Behaviorismo.
    Este ramo de estudo não focaliza especificamente a motivação humana para o trabalho, mas suas porposições e hipóteses oferecem alguns elementos para a compreensão dos mecanismos que ativam o comportamento humano, especialmente no que diz respeito à recompensa. 
    O Behaviorismo é uma área controversa do enfoque comportamental, dada sua associação com o adestramento de animais. No entanto, aborda conceitos que o administrador moderno deve conhecer.

    Condicionamento operante: Se o comportamento produzir o efeito desejado, a pessoa fica condicionada a repeti-lo nas situações de necessidade.
    Reforço positivo: A recompensa só deve ser oferecida em contra-partida do comportamento desejado, ou perderá a força motivacional.
    Punição: Pode parecer que a punição é o oposto da recompensa, porém, enquanto a recompensa aumenta a probabilidade de repetição do comportamento, não parece que o castigo aumente a probabilidade de evitá-la.
    Programação de estímulos: refere-se à frequência do reforço. O reforço contínuo é oferecido sempre que o comportamento desejado ocorre. O reforço intermitente é oferecido algumas vezes. O comportamento que é reforçado de modo intermitente tende a ser resistende à extinção, porque os indivíduos acham que a suspensão da recompensa, em uma vez, não significa que ela será eliminada na próxima.
    Extinção: acontece quando o comportamento não é reforçado.

  • Motivação = Motivo para ação = Motivos intrínsecos do ser humano que o motiva para um determinada ação.
    Condicionamento = Condição para agir = Também é um motivo, só que "ativado" por uma condição.


    "O condicionamento é um processo de aprendizagem e modificação de comportamento através de mecanismos estímulo-resposta sobre o sistema nervoso central do indivíduo. Esse processo é vinculado ao Behaviorismo ou Comportamentalismo, que é o conjunto de ideias presente na Psicologia que vê o comportamento como único, devendo ser o objeto de estudo da Psicologia.

    O primeiro tipo de condicionamento, denominado Condicionamento Clássico, foi desenvolvido pelo fisiologista russo Ivan Pavlov. Pavlov fez uma experiência envolvendo um cão, uma campainha e um pedaço de carne. O fisiologista percebeu que quando o cão via o pedaço de carne, ele salivava, o que foi chamado de reflexo não condicionado.
    Pavlov também começou a tocar a campainha (estímulo neutro) quando ia mostrar o pedaço de carne.

    Rapidamente o cão passou a associar a carne com a campainha, salivando também toda vez que ela era tocada. Essa reação a um estímulo neutro foi chamada de reflexo condicionado. O condicionamento clássico foi importante no sentido de explicar a associação de um estímulo a outro. Assim, esse tipo de condicionamento é importante para explicar a associação (positiva ou negativa) que um consumidor faz de uma marca, por exemplo. O condicionamento clássico também possibilita o entendimento de coisas comuns do nosso dia a dia, como o barulho de um despertador, que por si só não significa nada, mas nós relacionamos aquele barulho ao objetivo de acordar em um determinado momento."

    Fonte: http://www.brasilescola.com/psicologia/condicionamento.htm

  • Apesar de estar claro para mim que a motivação pode serr fruto de um condicionamento, não consegui engolir ainda esse "controle do indivíduo na organização". Controle é um conceito mais amplo e a questão diz que é equivalente à condicionamento. Alguém poderia ajudar?
  • Concordo com o Fabio Caldas.
    Não encontrei na teoria nenhuma explicação associando o condicionamento ao controle
    Se alguém puder ajudar, p/favor me avise no Recado.
  • A experiência do Pavlov, explicada pelo colega é o exemplo mais clássico para se entender a relação entre controle e condicionamento.
    Entretanto, a questão é mal elaborada e dá margem a dupla interpretação, não em função do assunto a que ela se refere, mas devido a um problema de gramática. Lendo o enunciado, não tem como saber se a expressão "controle do indivíduo" quer dizer que o indivíduo controla ou é controlado. Ou seja,  fica a dúvida se "...do indivíduo" é adjunto adnominal (agente) ou complemento nominal (paciente).  E isso faz toda a diferença para analisar a questão corretamente. É por essas e outras que o CESPE tira a maior onda, mas é banca bem ruinzinha. 
  • Teoriado Condicionamento e Reforço Operante: a recompensatem o poder de estimular. então, se através da recompensa se estimula alguém a fazer algo, estar-se-á controlando esse alguém.


  • Muitos utilizaram a teoria de reforço do skinner, porém a associação com a assertiva encontra-se bem longínqua, é preciso aprofunda-se bem pra poder fazer tal ligação.

  • Ao meu ver, entendi que o examinador quis associar a palavra condicionamento a controle, pois condicionamento é  o conjunto das condições que se realiza um fato. ex.: o gerente impondo ao subordinado uma tarefa, ele acaba ficando submetido ao controle dele.

  • "Do ponto de vista motivacional, referir-se a condicionamento é equivalente a referir-se ao controle do indivíduo na organização."

    Eu entendi desta forma: Se eu pretendo condicionar a ação ou motivação de um indivíduo, é pq eu quero controlar a forma desse indivíduo de agir ou motivar-se. Condicionando o indivíduo fica mais fácil de a organização controlar o que o motiva.

    Certo

  • Na verdade, o item está correto. Com o uso do condicionamento operante de Skinner, a organização poderia utilizar estímulos externos para condicionar o comportamento do indivíduo e controlá-lo de modo que as atitudes desejadas pela organização fossem reforçadas. 

    Fonte: Professor Carlos Xavier

  • Item certo!

     

    Outra questão CESPE para ajudar no entendimento:

    (TCE-PA/2016) No âmbito do processo de motivação, a teoria do reforço estabelece que as estratégias de extinção e punição contribuem para que a vontade de repetir o comportamento seja reduzida. Certo!

     

    Em suma, a partir do momento que utiliza-se de estratégias para manipular determinado comportamento, podemos afirmar (pela teoria de Skinner) que há um controle do indivíduo.

     

    At.te, CW.


ID
117424
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Tendo em vista aspectos da administração relativos a processo e
comportamento organizacional, julgue os itens a seguir.

No âmbito do controle de desempenho, os padrões de desempenho podem ser utilizados para medir resultados, mas não com fins motivacionais.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Um sistema de avaliação que proporciona retroação ao avaliado permite que ele tenha conhecimento de como as pessoas com quem ele interage percebem seu comportamento, suas atitudes e suas competências e permite que ele possa aprimorar seu relacionamento com colegas, subordinados e chefes, melhorando sua autopercepção e sua percepção do entorno social. Neste sentido, a avaliação de desempenho é, sim, um instrumento motivador.

  • O desempenho da pessoa na dinâmica organizacional é resultado de influências no comportamento humano e  este influênciado por inúmeras variáveis, tais como, a motivação,liderança,gestão...
  • Podemos trabalhar com a lógica da Teoria das Expectativas , onde procura explicar como a influência das diferenças individuais produz algum tipo de motivação nas pessoas, convalidadas em suas crenças e expectativas , com base em 3 pontos :

    - O desempenho que se alcança é proporcional ao esforço que se faz.

    - O esforço que se faz é proporcional ao valor que se dá à recompensa.

    - Se a recompensa for atraente, a motivação para fazer o esforço será grande.

    Questão Errada - Pode ter fins motivacionais.


    * P.S:. Aprendemos muito mais quando dividimos o que sabemos !
    Espero ter contribuido.

    JMM.








     

  • Desempenho= motivação + capacidade 

  • Comentário: prof. Carlos Xavier


    Os padrões de desempenho poderão ser utilizados para medir resultados com fins de identificar o desempenho do funcionário e oferecer recompensas adequadas. Por meio dessas recompensas, os funcionários tenderão a se sentir mais motivados para o trabalho. Esta perspectiva é corroborada por diferentes teorias da motivação.

  • ERRADO.

    Pode ter fins motivacionais.

  • DESEMPENHO    =    CAPACIDADE (CHA-COMP.)    +    MOTIVAÇÃO      SUPORTE ORGANIZACIONAL

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Motivação tem relação direta com desempenho e competência, lembrando que desempenho guarda relação com o contexto da organização.

    Desempenho = Competência + Motivação

                                  Contexto favorável

  • Gab: ERRADO

    LEMBRE-SE!!!! Deve haver a junção dos três fatores para que o desempenho seja considerado.

    Capacidade Motivação Suporte Organizacional DESENVOLVIMENTO.

  • O desejo de realizar a tarefa (motivação) é um dos pilares do desempenho. Em outras palavras, podemos utilizar os padrões de desempenho também com fins motivacionais. A criação de metas de desempenho, inclusive, é a base de uma das principais teorias da motivação: teoria da fixação de metas proposta por Locke. Questão errada.

     

    Gabarito: ERRADO


ID
117427
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca das operações típicas de uma empresa comercial, julgue
os itens a seguir.

Ao registrar a aquisição de mercadorias para revenda, no caso de incidência de IPI e ICMS, a empresa não incorpora o valor do ICMS na conta estoque de mercadorias para revenda.

Alternativas
Comentários
  • Atenção: Empresa Comercial => não contribuinte do IPI e contribuinte do ICMS Aquisição de mercadorias para revenda => ICMS a recuperar
  • CF/88, art. 155, §2º

    XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;

  • Nao contente com os comentários dados, pesquisei na internet essa questao. Fiquei me perguntando em que eu errei, pois a primeira coisa que me veio a mente foi a nao-cumulatividade. Só achei uma resposta condizente num site de contabilidade, ou seja, a questao é mais contábil que jurídica. Eis a resposta:

    TRIBUTOS RECUPERÁVEIS
     
    O valor dos impostos e contribuições recuperáveis não se inclui no custo das mercadorias.
     
    Desta forma, o ICMS destacado na aquisição de mercadoria para revenda deve ser excluído do custo de aquisição, contabilizando-se o valor correspondente em conta própria do ativo circulante. Esse procedimento faz com que a mercadoria adquirida ingresse no estoque da empresa pelo seu valor líquido, ou seja, sem o ICMS incluso no valor da Nota Fiscal.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/compramercadorias.htm

  • O ICMS incide na saída do estabelecimento. Não o considera na mercadoria em estoque.
  • Trata-se de imposto sobre "circulação" e não sobre mercadoria em estoque. Preciso prestar mais atenção...
  • Contabilmente falando o registro, quando da aquisição da mercadoria na conta de estoque deverá ser feito da seguinte forma:

    Exemplo: Compra de R$ 10.000,00 em mercadorias para revenda com ICMS 12%

    D- Mercadoria                 R$ 8.800,00

    D- ICMS a recuperar        R$ 1.200,00

    C- Fornecedores (caso a compra seja a prazo) ou Caixa/Bancos (caso seja a vista)  R$ 10.000,00

    Daí a afirmação estar correta, pois o ICMS não incorpora o valor da mercadoria em estoque, ou seja, não faz parte do seu custo.

    Isso porque o ICMS é um imposto por dentro, ou seja, seu valor está "embutido" ao valor da mercadoria. Então, quando o comerciante ou indústria compra mercadoria para comercialização ou utilização da matéria prima no processo de industrialização, respectivamente, já pagaram o ICMS daquela mercadoria adquirida gerando um ICMS  a recuperar (é um imposto não - cumulativo).

    Na venda, sim, gera um imposto a recolher/a pagar (débito contra o estado), os lançamentos serão os seguintes:

    Pela venda

    D - Caixa/ Clientes

    C - Mercadorias

    Pelo reconhecimento da obrigação

    D- ICMS s/ vendas (Conta redutora de receita)

    C ICMS a recolher 

  • Gabarito: certo. Só há ICMS com a saída, a circulação jurídica, da mercadoria. Algo que estar em estoque não estar em circulação. Logo, não há o fato gerador do precitado imposto.

  •  O ICMS, neste caso, de aquisição de mercadoria para revenda é recuperável, compensando-se o valor que incidiu na compra com o valor devido na venda das mercadorias.

    Assim, para registrar esse direito, a empresa deve destacar o ICMS da compra em uma conta específica, chamada ICMS a recuperar. 

  • (CESPE 2004) Ao registrar a aquisição de mercadorias para revenda, no caso de incidência de IPI e ICMS, a empresa não incorpora o valor do ICMS na conta estoque de mercadorias para revenda (CERTO)

    • Como a questão não falou nada do IPI, é possível validar o item, agora caso tivesse mencionado que o IPI não ia incorporar, aí seria errado, o IPI só não incorpora quando é para indústria, ou seja, compra de matéria prima 

    (CESPE 2004) Ao registrar o ICMS sobre vendas, a empresa reduzirá o valor da receita líquida de vendas e proporcionará o registro de um direito no ativo, que será confrontado posteriormente com o ICMS a recolher. (ERRADO)

    • Obrigação a recolher

    (CESPE 2008) O montante pago a título de seguros e transportes sobre compras de mercadorias será incorporado ao valor do estoque de mercadorias disponíveis para revenda. (CERTO)

    (CESPE 2008) O montante pago ao fornecedor a título de tributos recuperáveis será incorporado ao valor do estoque de mercadorias adquiridas para revenda.(ERRADO)

    • Tributo recuperável não integra o estoque
    • Somente o tributo não recuperável 

    (CESPE 2012) O ICMS integra o custo das mercadorias vendidas e, como tal, poderá ser recuperado, ou compensado, com o total do ICMS devido sobre as vendas das empresas comerciais. (ERRADO)

    • ICMS não integra o CMV

    (CESPE 2013) O valor do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços sobre compras, em empresas comerciais, deve ser contabilizado a débito de conta específica de ICMS a recuperar e, na venda, a crédito de ICMS a recolher, admitida a compensação. (CERTO)

    D-ICMS A RECUPERAR

    C-ICMS A RECOLHER

    Imposto a recolhersurge na venda da mercadoria.

    Imposto a recuperar → surge na compra da mercadoria.

    (CESPE 2016) Na compra de mercadorias à vista, caso seja utilizado o sistema de inventário permanente, deverão ser lançados estoques de mercadorias e impostos a recolher a débito, em contrapartida de disponível a crédito. (ERRADO)

    • Na compra imposto a RECUPERAR
    • Na venda imposto a RECOLHER

    (CESPE 2018) Os impostos recuperáveis incidentes sobre a compra de mercadorias para revenda não compõem o custo desses estoques e devem ser reconhecidos como direitos contra o fisco em conta própria do ativo. (CERTO)

    QUANDO VOCÊ VIR PARA PRODUÇÃO= INDÚSTRIA RECUPERA ICMS E IPI

    QUANDO FOR REVENDA = COMERCIAL SÓ RECUPERA ICMS, O IPI É CUSTO

    (CESPE 2018) Uma empresa adquiriu R$ 220.000 de materiais para a produção, sendo recuperáveis R$ 20.000 de IPI e R$ 24.000 de ICMS. Considerando essa situação hipotética, julgue o seguinte item a respeito do tratamento contábil aplicável aos impostos e às contribuições. O lançamento contábil a ser realizado na data de aquisição dos materiais deverá ser o seguinte.

    D – Estoque de matérias-primas – R$ 176.000

    D – IPI a recuperar – R$ 20.000

    D – ICMS a recuperar – R$ 24.000

    C – Fornecedores – R$ 220.000

    (CERTO)

  • Trata-se de uma questão de contabilidade.

    Quando a mercadoria é adquirida para revenda, o ICMS é recuperável (ele é um imposto não-cumulativo).

    Pelo fato de ser um imposto recuperável, ele não integra o custo das mercadorias adquiridas, por isso a empresa não deve incorporar o valor do tributo no estoque de mercadoria para revenda.


ID
117430
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca das operações típicas de uma empresa comercial, julgue
os itens a seguir.

A demonstração de origens e aplicação de recursos (DOAR), que representa a estrutura patrimonial da empresa, classifica os itens patrimoniais em três grupos e evidencia a situação patrimonial da empresa.

Alternativas
Comentários
  • Resolução: Prof. Moraes Junior - Ponto dos Concursos:A DOAR é a demonstração contábil destinada a evidenciar, num determinado período, as modificações que originaram as variações no capital circulante líquido da entidade.OBSERVAÇÃO: Este assunto não deve ser mais cobrado, pois a DOAR deixou de ser obrigatória.
  • Quem evidencia a situação patrimonial em 3 grupos é o BALANÇO PATRIMONIAL, tendo como grupos: o ativo, o passivo exigível e o patrimônio líquido!

  • errado,

    O balanço Patrimonial (BP), que representa a estrutura patrimonial da empresa, classifica os itens patrimoniais em três grupos e evidencia a situação patrimonial da empresa

  • A DOAR é a demonstração contábil destinada a evidenciar, num determinado período, as modificações que originaram as variações no capital circulante líquido da entidade.

    Quem evidencia a situação patrimonial em 3 grupos é o BALANÇO PATRIMONIAL, tendo como grupos: o ativo, o passivo exigível e o patrimônio líquido!

  • DOAR foi substituída pela DFC , e ela não foi extinta apenas deixou de ser obrigatória , além disso , quem evidência em 3 grupos e o Balanço Patrimonial , principal demonstração , que divide em Ativo , Passivo e Pl , vale lembrar que essa divisão e pelo CPC , uma vez que pela lei 6404 divide em ativo e passivo , sendo que o PL se encontra dentro do passivo

  • poxa, essa realmente não sabia

  • balanço patrimonial --> ATIVO, PASSIVO e PL


ID
117433
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Acerca das operações típicas de uma empresa comercial, julgue
os itens a seguir.

O registro do IPI em uma empresa que transforma a matéria processada em produto acabado representará um direito, no momento da venda do produto final, e um dever, no momento em que a empresa adquirir a matéria processada. Assim, o diferencial a ser recolhido aos cofres públicos será apurado em função do valor agregado ao produto.

Alternativas
Comentários
  • ITEM 103 – anulado, pois o escopo do enunciado não engloba a situação comentada.

  • Gabarito: Errado

    Comentário: Deve-se analisar nesse caso as situações apresentadas pela questão, na qual no momento da venda do produto final a empresa tem a obrigação (dever) do recolhimento do imposto, e no momento da compra da matéria processada ou da matéria-prima a empresa adquire um direito

  • Devemos analisar nesse caso as situações

    apresentadas pela questão, na qual no momento da

    venda do produto final a empresa tem a obrigação

    (dever) do recolhimento do imposto, e no momento da

    compra da matéria processada ou da matéria-prima a

    empresa adquire um direito.

    Fonte: projeto caveira


ID
117436
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca das operações típicas de uma empresa comercial, julgue
os itens a seguir.

Ao se conceder abatimento sobre vendas, a quantidade de mercadorias para revenda, em estoque, não sofrerá alterações.

Alternativas
Comentários
  • Resolução

    Caso o cliente esteja insatisfeito com a mercadoria adquirida, por culpa do fornecedor, e não julgar necessário devolvê-la, pode entrar em acordo com o fornecedor e exigir um abatimento, a fim de evitar a devolução. O estoque não sofrerá alterações. Exemplos: deteriorização parcial do lote adquirido; perda de qualidade; divergência nas especificações técnicas; atraso na entrega, etc.

    Prof. Moraes Junior - Ponto dos Concursos.

  • GAB: C !     Abatimentos sobre vendas consta na DRE ( Demonstração do Resultado do Exercício ) como dedução da receita bruta de vendas, logo não afentando intens do estoque vide Lei 6404/76 :  

    Demonstração do Resultado do Exercício

    Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

    I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

  • Pra quem é estuda pra área jurídica, ACHO que essa questão tá dentro do edital de "NOÇÕES DE CONTABILIDADE. 2 Contabilidade comercial."

  • abatimento sobre compra: altera valor do estoque

    abatimento sobre venda: NÃO altera valor do estoque

    fonte: aulas do mestre William Notário

  • Ao conceder abatimento sobre a venda não há alteração da quantidade em estoque, nem do custo das mercadorias vendidas, já que a mercadoria não retorna para o estabelecimento do vendedor. A única coisa que é ajustada é o montante a receber.

    Com efeito, se tivemos uma venda de R$ 1.000,00 registrada, e demos abatimento de R$ 100,00 no recebimento, lançamos:

    D – Abatimento sobre vendas (ded. da receita bruta) 100,00

    C – Clientes/Caixa (ativo) 100,00

    Fonte: Gabriel Rabelo

  • O abatimento não altera nem a quantidade de unidades nem a base de cálculo da tributação. Ele é concedido após a compra, como forma de evitar a devolução dos produtos.

  • Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

  • Ao conceder abatimento sobre a venda não há alteração da quantidade em estoque, nem do custo das mercadorias vendidas, já que a mercadoria não retorna para o estabelecimento do vendedor. A única coisa que é ajustada é o montante a receber.

    Com efeito, se tivemos uma venda de R$ 1.000,00 registrada, e demos abatimento de R$ 100,00 no recebimento, lançamos:

    D – Abatimento sobre vendas (ded. da receita bruta) 100,00

    C – Clientes/Caixa (ativo) 100,00

  • Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

  • abatimento sobre compra: sai do custo do estoque

    abatimento sobre venda: sai do CMV

    fonte: meus resumos

  • Ao conceder abatimento sobre a venda não há alteração da quantidade em estoque, nem do custo das mercadorias vendidas, já que a mercadoria não retorna para o estabelecimento do vendedor. A única coisa que é ajustada é o montante a receber.

    Com efeito, se tivemos uma venda de R$ 1.000,00 registrada, e demos abatimento de R$ 100,00 no recebimento, lançamos:

    D – Abatimento sobre vendas (ded. da receita bruta) 100,00

    C – Clientes/Caixa (ativo) 100,00

    Fonte: Ricardo Rocha

    Gab: correto.


ID
117439
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca das operações típicas de uma empresa comercial, julgue
os itens a seguir.

A aquisição de mercadorias para revenda a prazo não representará redução no resultado do exercício.

Alternativas
Comentários
  • a realização do ativo somente ficará diferida...
  • Item correto.

    Na aquisição de mercadorias para revenda a prazo, o lançamento contábil será:

    D - Estoques (Ativo Circulante)
    C - Fornecedores (Passivo Circulante)

    Trata-se de um lançamento permutativo, ou seja, não haverá modificação no resultado do exercício.
  • CERTO

    Fazendo a contabilização percebemos que só envolve contas patrimoniais e não contas de resultado.

    D - Estoques (Ativo Circulante)

    C - Fornecedores (Passivo Circulante)

  • Aquisição de bagulho fiado é permutativo. Marca, fecha o olho e vai pra a próxima! #SMDV (segura na mão de Deus e vai)

  • Na aquisição de mercadorias para revenda a prazo, o lançamento contábil será:

    D - Estoques (Ativo Circulante)

    C - Fornecedores (Passivo Circulante)

    NA VERDADE NÃO É BEM ASSIM NAO REPRESENTA REDUÇÃO NO RESULTADO REVENDA A PRAZO É UMA RECEITA EU TENHO DIREITO DE REGISTRAR ELA COMO UMA VENDA FUTURA...........PRESTEM ATENÇÃO NA QUESTÃO!

    D - FORNECEDORES

    C - RECEITAS FUTURAS

  • CERTO

    Trata-se de um FATO PERMUTATIVO.

    São alterações qualitativas, porém, NÃO altera o saldo final.

    EX: Compra de um veículo.

    D- VEICULO (aumenta o AC)

    C- Duplicatas a pagar (aumenta o ANC)

  • E os juros?

  • Mesmo que a questão abordasse a cobrança de juros, eles ainda não são considerados incorridos na data da aquisição das mercadorias. Por isso, só temos contas patrimoniais e o fato é permutativo.

    D - Mercadorias (+A)

    D - Juros a transcorrer (retificadora de passivo)

    C - Fornecedores (+P)

  • O Cespe já cobrou esse tipo de questão várias vezes

    A sacada é entender que lançamentos de compras a prazo acontecem em 2 momentos

    Momento 1: Aquisição

    D - Mercadoria

    D - Juros a transcorrer

    C - Fornecedores

    Momento 2: Mes a mes

    D - despesa com juros

    C - juros a transcorrer

    Percebam que o lançamento do Momento 1 é permutativo e somente o do Momento 2 é modificativo.

    Qualquer erro avisem

  • gab: correto.

    No item não é questionado sobre a incidência de juros. É o que torna a questão correta.

    Caso fosse cobrado, teríamos que considerar a redução do exercício, ou seja, um fato misto diminutivo (modificativo - permutativo), ou composto, como a Cespe vem cobrando também.

    Nesse sentido, o registro ficará da seguinte forma:

    D - Mercadorias (ativo)

    C - Fornecedor (passivo )

    Se houvesse a incidência de algum encargo, por exemplo

    D - Mercadoria (ativo)

    D - encargos a transcorrer (redutora do passivo)

    C - fornecedores (ou caixa - a depender da forma de pagamento)

    No momento de apropriar os juros:

    D - despesa com juros

    C - encargos a transcorrer.


ID
117442
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca das operações típicas de uma empresa comercial, julgue
os itens a seguir.

O desconto comercial concedido pela empresa ocorre no momento do pagamento.

Alternativas
Comentários
  • ResoluçãoDescontos Incondicionais ou Comerciais: é o desconto dado incondicionalmente pelo fornecedor ao cliente, visto que independe das condições de pagamento. Exemplos: grande quantidade adquirida; cliente preferencial; interesse promocional; etc.Prof. Moraes Junior - Ponto dos Concursos.
  • Item errado.

    O Desconto Comercial ou Incondicional é aquele concedido no momento da venda, sendo, inclusive, deduzido do valor total da nota fiscal de venda.  O Desconto Financeiro ou Condicional sim é aquele concedido no momento do pagamento. Ex: se a fatura for paga até o dia 10 do mês seguinte, haverá desconto de 2%.
  • Gab. errado

    O desconto comercial concedido pela empresa ocorre no momento da VENDA.

  • ERRADO

    O desconto comercial também conhecido como desconto incondicional ou desconto promocional ocorre no momento da venda e é identificado como uma despesa para a empresa que o concede.

  • Desconto comercial ou incondicional: é uma redução do preço concedida no ato da venda, na DRE ele significa dedução da receita bruta.

    Desconto financeiro ou condicional: é disponibilizado sob o compromisso de o cliente pagar a dívida até determinada data, na DRE ele significa despesa operacional financeira.

    Gabarito: Errado. Outra questão: Q593830

  • Gab. errado

    O desconto comercial concedido pela empresa ocorre no momento da VENDA.

  • Descontos comerciais ou incondicionais são aqueles que são negociados no momento da compra, sem nenhuma condição. Esses são deduzidos do preço de aquisição!

    Gab. errado

  • E se tu comprou a prazo? Ainda não pagou E MESMO ASSIM O DESCONTO PERMANECE! #SMDV (Segura na mão de Deus e vai!)

  • GABARITO ERRADO

    O Desconto Incondicional não depende das condições de pagamento, este é dado sempre no momento da venda das mercadorias, podendo ser concedido, por exemplo, para comprar em grande quantidade, por interesse promocional.

  • ERRADO

    Descontos Incondicionais (comerciais): Ocorrem no momento da compra (obtidos) ou da venda (concedidos), sendo destacados na própria nota fiscal. A palavra “incondicional” denota ausência de condições impostas ao cliente para que tivesse direito ao desconto.

    Descontos Incondicionais Obtidos = Redutora do CMV Descontos Incondicionais Concedidos = Redutora da Receita de Vendas Descontos Condicionais (financeiros): Ocorrem no momento da liquidação de uma dívida ou do recebimento de um direito, fato posterior à compra ou à venda. O desconto financeiro só ocorre mediante condição imposta ao devedor (geralmente quitação antes da data do vencimento). São reconhecidos como receita (obtidos) ou despesa financeira (concedidos).

  • desconto comercial não ocorre no período do pagamento e sim no momento DA VENDA

  • Desconto!

    -COMERCIAL - INCONDICIONAL = No momento da aquisição/pagamento - Não contabiliza.

    -CONCEDIDO - CONDICIONAL = Após a aquisição/pagamento - Contabiliza.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Questão - O desconto comercial concedido pela empresa ocorre no momento do pagamento.

    Veja, se é comercial o correto é incondicional não concedido

    Ou se é concedido é condicional.

    Forma correta:

    O desconto comercial incondicional pela empresa ocorre no momento do pagamento.

  • errado!

    -COMERCIAL - INCONDICIONAL = No momento da aquisição/pagamento - Não contabiliza.

    -CONCEDIDO - CONDICIONAL = Após a aquisição/pagamento - Contabiliza.

  • errado, desconto comercial é no momento da emissão da nota, desconto financeiro é no momento do pagamento com alguma condição imposta.

  • Gabarito: E

    Existem  dois  descontos  distintos  na  DRE:  

    o incondicional,  também  conhecido  como  desconto comercial ou promocional e acontece no momento da venda  ao  cliente,  independentemente  de  qualquer condição  para  a  concessão,  a  não  ser  a  própria negociação.  

    Já  o  desconto  condicional,  também conhecido  como  desconto  financeiro,  acontece  no momento do pagamento e depende de uma condição para acontecer, por exemplo, aquele boleto que tem dois vencimentos, um com desconto e outro sem o desconto. Logo,  o  desconto  comercial,  objeto  da  questão,  é concedido  no  momento  da  negociação  e  não  do pagamento

  • Se você pagou à vista a questão esta certa

    Se você pagou à prazo a questão está errada

  • Desconto Comercial, Incondicional, Pré estabelecido pela empresa para qualquer Cliente, Independe de Pagamento.

    Desconto Financeiro, Condicional, Mediante negociação, Depende de Pagamento.

  • Dica para não confundir mais: chame o desconto comercial ou incondicional de Desconto INcomercial

  • no momento da venda...

    desconto incondicional ou comercial independe de contra proposta, ou seja, independe de condição de pagamento. Já o condicional ou financeiro, vai estar diretamente relacionado ao pagamento, um adiantamento ou coisa que o valha, gerando uma despesa para o vendedor e uma receita para o comprador.

  • Desconto Concedido - Momento da Venda

    Desconto Obtido - Momento da Compra

  • Tipos de Descontos:

    Desconto Financeiro:( Condicionais concedidos) = Ocorre após a venda.

    Ex: Pagamento antecipado de um boleto, no qual ao antecipar você tem um desconto pela antecipação.

    Desconto Comercial:( Incondicional concedido) = Ocorre no momento da venda.

    Ex: Cliente preferencial ou pagamento da compra à vista.

  • Desconto Incondicional/comercial, é uma dedução da receita operacional bruta, e é dado no momento da venda, ou seja, não há uma pré-condição para que ocorra.

    OBS: DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA

    Devolução de vendas/vendas canceladas/vendas anuladas

    Descontos incondicionais/comercial

    Impostos sobre vendas e serviços

    Abatimentos

  • deconto comercial: é dado no comercio, no momento da venda.

  • Desconto Comercial ou Incondicionado, ocorre no momento da negociação.

    Desconto Financeiro ou condicional, ocorre no momento do pagamento.


ID
117445
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca das operações típicas de uma empresa comercial, julgue
os itens a seguir.

O registro de devoluções de mercadorias adquiridas à vista para revenda não afetará o saldo do ativo total.

Alternativas
Comentários
  • A compra de mercadoria à avista é um fato permutativo, sai a disponibilidade e entra o bem, ambas as contas do ativo, portanto, tanto a compra quanto a devolução não afetam o valor do ativo.

    Embora a questão não tenha aprofundado no assunto, mas se houvesse alguma despesa inerente a devolução da mercadoria (Frete, por exemplo) de responsabilidade da empresa que realiza a devolução haveria sim alteração no valor do ativo.
  • Pra quem é estuda pra área jurídica, ACHO que essa questão tá dentro do edital de "NOÇÕES DE CONTABILIDADE. 2 Contabilidade comercial."

  • Vai devolver o dinheiro ex: 100

    vai voltar a mercadoria ex: 100

    permanecendo o valor total do ativo inalterável

  • Compra de mercadoria à vista sem incidência de tributos:

    D - Estoque

    C - Caixa/Banco

    Devolução de mercadoria comprada à vista sem incidência de tributos:

    D - Caixa/Banco

    C - Estoque

    Fato Permutativo, as alterações apenas transitaram no ativo circulante sem alterarem o Patrimônio Líquido da entidade.

  • Trata-se de um fato PERMUTATIVO, não há alteração quantitativa, mas sim QUALITATIVA.

  • Meu raciocínio: Devolve a mercadoria e pega de volta o valor delas, o ativo permanece com o mesmo valor. Pode não ser muito técnico, mas acerta a questão.

  • Muito cuidado, errei por um vacilo muito simples:

    O registro de devoluções de mercadorias adquiridas à vista para revenda não afetará o saldo do ativo total.

    Se fosse a prazo ou nada tivesse especificado a questão, o item estaria errado, pois a compra poderia ter como origem uma conta de fornecedores, no passivo, alterando portanto o ativo.

  • Compra de mercadoria à vista sem incidência de tributos:

    D - Estoque

    C - Caixa/Banco

    Devolução de mercadoria comprada à vista sem incidência de tributos:

    D - Caixa/Banco

    C - Estoque

    Fato Permutativo, as alterações apenas transitaram no ativo circulante sem alterarem o Patrimônio Líquido da entidade.

  • Os caras ficam enfeitando o palhaço, mas a coisa é simples: Devolução de mercadorias: tu me devolve a mercadoria, que volta e aumenta o meu estoque, e eu te devolvo a grana, diminuindo meu caixa. Porém, como são duas contas do ativo, a diminuição de uma é compensada pelo aumento da outra, ou seja, temos aí um fato permutativo. GABARITO CERTO
  • CERTO

    Trata-se de um FATO PERMUTATIVO.

    São alterações qualitativas, porém, NÃO altera o saldo final.

    D - MATERIAS (10 MIL)

    C- CAIXA (10 MIL)

    D- CAIXA (10 MIL)

    C- MATERIASI (10 MIL)

  • Creio que a dúvida da questão recai sobre a possibilidade ou não de ter despesas. Como o enunciado não falou nada sobre isso, inferi que não houve.

  • Na compra:

    D ----- Mercadoria

    C ----- Caixa

    Na devolução:

    D ----- Caixa

    C ----- Mercadoria

    Logo, basta lembrarmo-nos da fórmula que AT = PT+PL, no entanto, se não houve nenhuma alteração quantitativa no patrimônio líquido o ativo total também não sofrerá nenhum aumento, pois estaremos diante de um fato contábil permutativo.

  • ACERTIVA CORRETA!

    Na compra:

    D ----- Mercadoria

    C ----- Caixa

    Na devolução:

    D ----- Caixa

    C ----- Mercadoria

    FONTE: MEUS RESUMOS!

  • É o tal do "6 por meia dúzia".

  • D-caixa

    C-estoque

    ambas as contas pertencem ao ativo, ou seja, fato meramente permutativo!!! Sem alterar o saldo do ativo!

  • Meses para aprender isso . Só permutou

  • CERTO.

    Veja o lançamento

    C- Estoque (A)

    D- Caixa (A)

    É um mero fato permutativo. ou seja não houve alteração no saldo do ativo.

  • Gabarito: Certo

    Houve uma permuta das contas do ativo, vejam:

    No momento da aquisição da mercadoria à vista:

    C - Caixa (saiu dinheiro do caixa para pagar a mercadoria, por isso é creditada, pois o ativo diminui à crédito).

    D - Mercadoria (aumentou o estoque de mercadorias, por isso é debitada, pois o ativo aumenta à débito).

    No momento da devolução da mercadoria:

    D - Caixa (houve o reembolso da quantia gasta na compra da mercadoria, entrou dinheiro no caixa, por isso é debitada).

    C - Mercadoria (diminuiu o estoque de mercadoria, por isso é creditada).

    Para facilitar na hora de fazer as permutas, lembrem-se, tudo o que aumenta o ativo, é débito, e tudo o que diminui o ativo, é crédito. Ativo tem natureza devedora.


ID
117448
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca das operações típicas de uma empresa comercial, julgue
os itens a seguir.

A elaboração do balanço patrimonial da empresa depende da apuração do lucro do exercício. Essa apuração é efetuada na demonstração de lucros e prejuízos acumulados (DLPA).

Alternativas
Comentários
  • ResoluçãoA elaboração do balanço patrimonial da empresa depende da apuração do lucro do exercício. Essa apuração é efetuada na demonstração do resultado do exercício (DRE).Prof. Moraes Junior - Ponto dos Concursos.
  • A questão é interessante, mas nada tem a ver com direito empresarial. Tanto é verdade que a prova é para agente da polícia federal e naquele edital não foi previsto direito empresarial.
    Essa observação vale para todas as questões classificadas para o cargo de Agente da Polícia Federal.
    A classificação está errada, o que acaba atrapalhando um estudo direcionado.
  • BIZU: Monta a tabelinha comparativa...

    DRE > APURA LUCROS/RESULTADO POR AÇÃO/EVIDENCIA O LUCRO POR AÇÃO

    DLPA > DISTRIBUI DIVIDENDO POR AÇÃO

     

  • Pra quem é estuda pra área jurídica, ACHO que essa questão tá dentro do edital de "NOÇÕES DE CONTABILIDADE. 2 Contabilidade comercial."

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

     PRA AJUDAR!!

    Dividendo por ação: DLPA

    Lucro por ação: DRE

    Distribuição do Lucro Líquido: DLPA

    Apuração do Lucro Líquido: DRE

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

     PRA AJUDAR!!

    Dividendo por ação: DLPA

    Lucro por ação: DRE

    Distribuição do Lucro Líquido: DLPA

    Apuração do Lucro Líquido: DRE

  • Livro Diário > Livro Razão (saldo das contas) > 1° Balancete de verificação > ARE > 2° Balancete de verificação = Demonstrações contábeis (BP, DRE, DFC*, DLPA*, DVA*). *CONTÉM EXCEÇÕES!

  • A elaboração do balanço patrimonial da empresa depende da apuração do lucro do exercício ?

    ERRADO. A elaboração do balanço independe do lucro do exercicio.

  • Gabarito: ERRADO!

    A elaboração do balanço patrimonial da empresa depende da apuração do lucro do exercício. OK

    PORÉM, Essa apuração é efetuada na DRE (DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO).

    Fonte: Professor William Notário


ID
117451
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca das operações típicas de uma empresa comercial, julgue
os itens a seguir.

No regime de caixa para registro de venda de mercadorias, a empresa reconhece o valor correspondente à venda no momento em que esta ocorre, independentemente da forma de pagamento.

Alternativas
Comentários
  • Resolução: gabarito E

    Regime de Caixa: a empresa reconhece o valor correspondente à venda no momento que recebe o dinheiro (pagamento).

    Ponto dos Concursos - Prof. MoraesJunior.

     

  • REGIME DE CAIXA= NO MOMENTO QUE RECEBE O DINHEIRO(PAGAMENTO)
  • A questão é interessante, mas nada tem a ver com direito empresarial. Tanto é verdade que a prova é para agente da polícia federal e naquele edital não foi previsto direito empresarial. A questão trata de noções de contabilidade. A classificação está errada.
  • Regime de Competência

    * Reconhece a receita quando ocorre a venda, com entrega da mercadoria ou prestação do serviço;

    * Reconhece despesa quando incorrida, independente de ter sido paga ou não.

    Regime de Caixa

    * São as datas de recebimentos e pagamentos que determinam os registros.

  • GABARITO: ERRADO

     


    O regime de caixa exige o reconhecimento quando do recebimento e pagamento, independente da ocorrência do fato gerador (entrega da mercadoria, prestação do serviço, etc).

     

     

    Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Estratégia Concursos

  • Questão errada.

    Regime de Competência

    Receitas são consideradas ganhas quando um mercadoria ou produto ou serviço são prestados, independentemente de o valor ter sido recebido.

    Despesas são consideradas quando incorridas para fins de registro, quando concretizadas, independentemente de terem sido pagas.

    Regime de Caixa

    Considera a existência de uma receitaquando a empresa recebe um valor.

    Considera a existência de uma despesa quando a entidade paga um valor.

    Contabilidade Geral e Avançada Esquematizado - Eugênio Montoto, 5ª ed.

  • Regime de CAIXA: a empresa registra o fato no MOMENTO EM QUE RECEBE O DINHEIRO, independentemente da data da venda e da entrega do produto.

  • Regime de caixa

    Apropriar as receitas e despesas no período de seu efetivo recebimento e despesas no período do seu efetivo recebimento ou pagamento , independentemente do momento em que foram recebidas

  • No regime de caixa, a empresa reconhece o valor no momento do recebimento do dinheiro.

  • Regime de Caixa = Momento do recebimento da grana.

    Regime de Competência = Momento que ocorreu a venda, por exemplo.

  • A QUESTÃO TROUXE O PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA,ONDE DEVERÁ SER REGISTRADO INDEPENDENTEMENTE DO MOMENTO FINANCEIRO.

  • Regime de Caixa = Momento do recebimento da grana.

    Regime de Competência = Momento que ocorreu a venda, por exemplo.

  • 'Independentemente da forma de pagamento'

    Essa afirmação é falsa, pois é registrado no regime de caixa o efetivo recebimento. Se vendeu p/ pagamento a prazo, não pode dizer que é regime de caixa.

  • GABARITO: ERRADO.

    REGIME DE CAIXA: reconhece as transações no momento em que houver a movimentação financeira; no momento em que recebe do R$

    REGIME DE COMPETÊNCIA: reconhece as transações quando elas acontecem, independente da movimentação financeira; momento em que ocorreu a venda (Fato Gerador).

  • 20/11/2020 Marquei E - Acertei

  • Questão

    No regime de caixa para registro de venda de mercadorias, a empresa reconhece o valor correspondente à venda no momento em que esta ocorre, independentemente da forma de pagamento.

    Veja, na questão não é mencionado o efetivo recebimento da receita, no caixa da empresa. Portanto, não há possibilidade de afirmarmos que trata-se do regime de caixa.

    Gabarito Errado

  • Gabarito: Errado

    Regime de Caixa - é o regime contábil no qual as despesas e as receitas são contabilizadas apenas quando entram no caixa, e não no momento em que são realizadas as compras ou ofertadas as prestações de serviços.

  • GAB: ERRADO

    A questão se refere ao ' regime de competência'.

  • Depende da forma de pagamento.

  • Errado

    Regime de competência: uma despesa ocorre ou uma receita é realizada na data da situação que gerou o evento contábil, independentemente de pagamento;

    Regime de caixa: uma despesa ocorre ou uma receita é realizada apenas na data do seu pagamento.

  • Regime de competência: uma despesa ocorre ou uma receita é realizada na data da situação que gerou o evento contábil, independentemente de pagamento;

    Regime de caixa: uma despesa ocorre ou uma receita é realizada apenas na data do seu pagamento.

    A questão se refere so regime de competencia

  • Amigos e amigas, no regime de caixa só é reconhecido um evento contábil quando entrar ou sair grana do caixa. GABARITO ERRADO
  • ERRADO

    REGIME DE CAIXA >> MOMENTO DO PAGAMENTO

    REGIME DE COMPPETÊNCIA >> FATO GERADOR (MOMENTO DA VENDA)

  • regime de caixa só vendo a bufunfa

  • ERRADO

    Dinheiro na mão... complete a frase.

  • Regime de COMPETÊNCIA = Ocorre a contabilização com a entrega da COISA, independente do pagamento.

    Regime de CAIXA = Ocorre a contabilização com a entrega do CA$H, independente da entrega da coisa.

  • Atenção é tudo ,escorreguei bonito

  • A questão refere-se ao regime de competência.
  • Gabarito: Errado

    Regime de Caixa --- só há registro dos fatos contábeis (alteração no ativo) quando a despesa for efetivamente paga ou recebida.

    Regime de Competência --- há registro dos fatos contábeis independentemente do pagamento ou recebimento.

  • Faz um pix aew. -Fornecedor

  • Regime de caixa - PAGA ou RECEBIDA

    Regime de competência - INCORRIDA ou GANHA (realizadas)

    Ou seja, no regime de caixa importa se entrou dinheiro ou saiu; no de competência, não importa (basta que ocorra o fato gerador)

  • No regime de (COMPETÊNCIA) para registro de venda de mercadorias, a empresa reconhece o valor correspondente à venda no momento em que esta ocorre, independentemente da forma de pagamento.

  • Regime de caixa: Só reconhece com o $$ NA Mão!!

    Regime de competencia:Quando o fornecedor entrega a mercadoria,ou presta o serviço... Independente de ja ter recebido o $$

  • Regime de Caixa --- só há registro dos fatos contábeis (alteração no ativo) quando a despesa for efetivamente paga ou recebida.

    Regime de Competência --- há registro dos fatos contábeis independentemente do pagamento ou recebimento.

  • O item está incorreto.

    O regime de caixa exige o reconhecimento quando do recebimento e pagamento, independente da ocorrência do fato gerador (entrega da mercadoria, prestação do serviço etc.).

    Estratégia concursos

    Profs. Luciano Rosa/ Silvio Sande/ Júlio Cardozo.

    @contabilidadeconcurso @prof.silviosande e @profjuliocardozo


ID
117454
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca das operações típicas de uma empresa comercial, julgue
os itens a seguir.

Na venda de mercadorias, a despesa com fretes deve integrar o custo da mercadoria vendida.

Alternativas
Comentários
  • Resolução: gabarito Errado

    Na venda de mercadorias, a despesa com frete integra as despesas operacionais.

    Ponto dos Concursos- Porf. Moraes Junior.

  • Tambem concordo...
    o valor do frete é debilitado no valor da mercadoria...
    para que assim o Vendedor tenha Lucros.
    Estudante de Direito da Mauriciu de Nassau.2ªperiodo




  • Na minha opinião a questão estaria correta se a pálavra despesa fosse trocada pela palavra Custo!!!! No entanto como se falou em despesa, não há o que se falar em CMV (custo de mercadoria vendida).
  • Errado:

    Na venda de mercadorias, a despesa com fretes deve integrar o custo da mercadoria vendida.

    O certo seria:

    Na compra de mercadorias para revenda, a despesa com fretes deve integrar o custo da mercadoria vendida.

    O frete relatado na questão é o frete de venda, aquele que você fornece como benefício para o cliente, o que caracteriza despesa operacional.
  • A questão é interessante, mas nada tem a ver com direito empresarial. Tanto é verdade que a prova é para agente da polícia federal e naquele edital não foi previsto direito empresarial. A classificação da questão está errada.
  • Questão interessantíssima! Embora faça parte do Direito Empresarial, especificamente a parte que trata dos contratos mercantis, não aborda a sociedade empresária. O gabarito está correto.
    Basta fazer uma compra pela internet e perceberá que, no valor da mercadoria, não vem incluso o do frete.

    Por isso que às vezes o valor da mercadoria é inicialmente baixo, contudo, somado ao valor do frete torna-se cara.
    Aliás, está aí uma dica para quando for fazer uma compra online: verificar o valor do frete.
    Experiência vale ouro no mundo empresarial! haha
  • Venda - DESPESA

    Compra - CUSTO

  • CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final.

  • Venda Mercadoria | Frete | DESP. OPERAC.

    Compra Mercadoria | Frete | CMV

  • tudo que for gasto para deixar o produto em condições de venda = CUSTO

    tudo que for gasto para vender esse produto= DESPESA

    Portanto, o frete na venda é despesa.

  • E!

    Os fretes sobre as vendas são despesas operacionais do vendedor. Não devem, pois, integrar o custo da mercadoria vendida. 

  • ERRADO

    ESTOQUE:

    -Custo: Valor Compra, frete sobre compra, seguro transporte, impostos não recuperáveis, desembaraço aduaneiro.

    -Despesa: Comissão vendedor, frete sobre venda.

  • FRETE na contabilidade

    Letra C com C

    Letra V com D

    Compra é Custo

    Venda é Despesa

    Na venda de mercadorias, a despesa com fretes deve integrar o custo da mercadoria vendida. ERRADO

    Na COMPRA de mercadorias, a despesa com fretes deve integrar o CUSTO da mercadoria vendida. CORRETO

  • NA COMPRA de mercadorias.

  • venda: despesa

    compra: custo

  • Compra- Custo

    Venda - Despesa

  • Na compra de mercadoria, a despesa com frete poderá integrar o custo da mercadoria vendida, se tiver de ser pago ( "se pago por você" ).

    ERRADO!!

  • fretes - quem pagou??

    comprador - custo - estoques

    vendedor - desp. de vendas - DRE

  • Depende de quem paga! Se for o vendedor é despesa, se for o comprador é custo.

  • fretes - quem pagou??

    comprador - custo - estoques

    vendedor - desp. de vendas - DRE

  • Um bom exemplo é quando o vendedor presenteia o cliente com um frete grátis! Nesse caso, será despesa!

    Agora, se o cliente paga o frete esse valor é incorporado ao valor do ativo.

  • despesa

  • ERRADO

    FRETE >> QUEM PAGOU ? >> COMPRADOR >> CUSTOS

    ................................................>> DEVEDOR >> DESPESAS DE VENDAS

  • errado, vem logo após apuração do lucro bruto nas despesas com vendas. O cmv é calculado anteriormente sendo retirado da receita liquida de vendas.

  • DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA DESPESA

  • ERRADO.

    FRETE SOBRE COMPRA...........CUSTO.

    FRETE SOBRE VENDA...............DESPESA.

  • frete sobre compra: entra no estoque

    frete sobre venda: entra na CMV

    fonte: meus resumos

  • GAB E

    Os fretes sobre as vendas são despesas operacionais do vendedor. Não devem, pois, integrar o custo da mercadoria vendida.

    Fonte : Gabriel Rabelo

    FRETE SOBRE COMPRAS=INTEGRE CUSTO DA MERCADORIA

    FRETE SOBRE VENDAS= DESPESA FINANCEIRA (NÃO INTEGRA O CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA)

  • complementando meu comentário anterior...

    os fretes sobre as vendas, são classificados na contabilidade como despesas comerciais, enquanto que os fretes sobre as compras, são componentes do custo dos produtos, mercadorias ou matéria prima adquirida.

  • Na venda de mercadorias, a despesa com fretes deve integrar o custo da DESPESAS FINANCEIRAS.

  • Gabarito:ERRADO!

    Mesmo que a empresa pague o frete sobre a venda, esse valor será considerado uma despesa com vendas e não um custo da venda, uma vez que o valor do custo já está apurado na compra da mercadoria para deixar em condições de ser comercializada.

    Fretes sobre Compras = CUSTO

    Fretes sobre Vendas = DESPESA

  • li mt rápido kkkkkkk

  • Na compra -> Custo de aquisição;

    Na venda -> Despesa Comercial.

    E tem lógica, vejamos:

    Quando compramos algo para revenda, repassamos o custo para o cliente; e quando vendemos algo e o frete fica por nossa conta, isso gera uma despesa.

  • COMPRA - CUSTO

    VENDA - DESPESA

  • Questão confusa embaralhou meu cérebro


ID
117457
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A macroeconomia analisa o comportamento dos grandes
agregados econômicos. Considerando essa teoria, julgue os itens
que se seguem.

Na maioria dos países, o aumento histórico da participação do gasto público no PIB explica-se, em parte, pelo aumento expressivo das demandas sociais gerado pela intensificação do processo de urbanização.

Alternativas
Comentários
  • O processo de urbanização que gerou a ampliação das demandas sociais (educação, moradia, trabalho, saúde) é um dos responsáveis pelo aumento da participação do gasto público no produto agregado.
  • A questão está CERTA!

    O assunto abordado é sobre a tendência de evolução do gasto público.

    Com base nos ensinamentos de Giambiagi e Além (2000), podemos destacar os seguintes itens que implicam no aumento do gasto público no PIB:

    i) Esforço de guerra.

    ii) Fatores demográficos: "À medida que uma proporção maior da população se torna idosa, crescem os gastos totais com saúde, assim como as despesas previdenciárias" (p.57).

    iii) Urbanização: "Quando a população é predominantemente rural, a sobrevivência das pessoas está ligada em muitos casos à simples agricultura de subsistência; não há grandes aglomerações populacionais; e inexiste, virtualmente, o conceito de "serviço público". Já com o fenômeno da migração do campo para a cidade, há uma demanda muito maior por esse tipo de serviços, principalmente aqueles ligados à saúde, à educação e à criação de uma infra-estrutura de transportes urbanos" (p.57).

    ... entre outros fatores.


    GIAMBIAGI; ALÉM. Finanças Públicas. 2 ed. Rio de Janeiro: campus, 2000.


    Deus seja louvado!

  • Podemos citar além da urbanização, do aumento da tecnologia que permite maior tempo de vida às pessoas, também a participação do estado nos últimos tempos como provedor de liquidez e políticas fiscais expansionistas para tentar fazer com que o PIB seja impulsionado. Em muitos países desenvolvidos, o indicador trimestral chegoua mostrar retração da economia ( vindo abaixo de 0%) e isso só pode ser modificado gralas à ação forte do estado realizando obras, gastos públicos e alguns cortes também em determinadas áreas. Alguns autores pensam que para países em desenvolvimento seria melhor utilizar o PNB ( produto nacional bruto) e para países desenvolvidos utilizar o PIB.
  • PIB = RIB = DIB  Se ocorre um aumento na Despensa Interna Bruta (DIB) a qual também é ocasionada por gasto do Governo o PIB támbém aumentará.
  • Lei de Wagner.


ID
117460
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A macroeconomia analisa o comportamento dos grandes
agregados econômicos. Considerando essa teoria, julgue os itens
que se seguem.

Para determinado estoque de base monetária, se um aumento da taxa de redesconto elevar a proporção de reservas, então ocorrerá uma expansão da oferta de moeda.

Alternativas
Comentários
  • Redesconto: é um dos instrumentos de política monetária utilizado pelo Banco Central para regular o sistema de liquidez do sistema bancário. Ë utilizado quando os bancos comerciais necessitam de reforço caixa ou ficam a descoberto na compensação de cheque.Se o BC elevar a tx de redesconto, os bancos serão mais cautelosos na concessão de empréstimos pois o "custo de oportunidade" de ficarem a descoberto (aumento na inadimplência de seus clientes) e terem que recorrer ao redesconto aumenta. Assim, levará a um aumento na proporção de reservas mantidas pelos bancos (até aqui, certo). Porém, ao aumentarem suas reservas, os bancos estarão ENXUGANDO a liquidez do mercado (empréstimos que estejam vencendo não serão renovados), o que REDUZ a oferta de moeda.Questão ERRADA>>>>>> Como ela ficaria correta "Para determinado estoque de base monetária, se um aumento da taxa de redesconto elevar a proporção de reservas, então ocorrerá uma expansão redução da oferta de moeda."
  • O multiplicador monetário é dado por:

    m=1/[1-d(1-r)]

    d= Dépositos à Vista/M1

    r= Reservas

    Sendo assim, o aumento das reservas leva a um aumento do denominador e, ceteris paribus, uma redução do multiplicador monetário.

    A questão está errada, pois haverá redução da oferta de moeda.
  • A maior taxa de redesconto faz com que o Bacen cobre mais pelo empréstimo concedido aos bancos comerciais. Estes, por sua vez, aumentarão suas taxas de juros, já que terão menos dinheiro disponível do Bacen. Esse aumento de juros diminui a possibilidade de crédito à população, o que diminuirá o consumo e, além disso, fará com que as pessoas deixem seu dinheiro no banco, pois o rendimento vindo da taxa de juros elevada será maior. Com tudo isso ocorrendo, percebe-se que haverá maior concentração de moeda nos bancos (proporção de reservas) e, consequentemente, menor oferta de moeda à população, reduzindo sua liquidez no mercado. Essas são características de política monetária restritiva. 

  • FALSO.
    O aumento da taxa de redesconto REDUZ  a oferta monetária! (pois estimula a manutenção de reservas). 

    ==> Lembrando que TAXA DE REDESCONTO é a taxa de juros que o Bacen cobra em seus empréstimos aos bancos comerciais. 

    ==> Se a taxa cobrada pelo BACEN for baixa (em relação à taxa de juros de mercado), os bancos comerciais têm forte estímulo a emprestar o máximo possível. 

    ==> O mesmo acontece se a taxa de redesconto for ALTA, pois assim reduz a oferta monetária, pois estimula a manutenção de reserva por parte dos bancos.

    ==> Só lembrando que TAXA DE REDESCONTO é um dos instrumentos de controle monetário do Banco Central. Alias, os instrumentos de controle monetário são:

    i. reservas compulsórias;

    ii. empréstimos de liquidez e taxa de redesconto;

    iii. operações de mercado aberto.

    Fonte: Gremaud


ID
117463
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A macroeconomia analisa o comportamento dos grandes
agregados econômicos. Considerando essa teoria, julgue os itens
que se seguem.

A disseminação de cartões de crédito, ao permitir que as pessoas façam seus pagamentos de uma só vez, contribui para reduzir a demanda de moeda por motivos transacionais.

Alternativas
Comentários
  • A demanda por moeda de fato se reduz, pois o meio de pagamento mudou de papel moeda como conhecemos para cartão de crédito.
  • A questão é que a demanda por moeda para transações se reduz, já que o pagamento pode ser realizado somente no próximo mês. Sendo assim, as pessoas podem transferir seus recursos de depósitos à vista nos bancos para depósitos à prazo, como a poupança, fazendo com se reduza o M1.

    A questão está correta.
  • Não concordo muito. A quantidade de moeda a ser utilizada será a mesma, apenas numa data fixa. No longo prazo, os fluxos de caixa serão mensais, ou seja, todo o mês haverá busca por moeda...

  • Meu deus. Questão ridícula. Não é porque mudou de dinheiro "vivo" pra moeda digital que houve diminuição da demanda.

    Quando o Banco Central lançou o PIX foi uma politica monetária contracionista então? Que vergonha dessa banca... Tomara que o examinador que fez essa questão já tenha aposentado.

  • Cuidado pessoal.

    Muitos comentários equivocados.

    (uma sugestão àqueles que não são da área: se não tiverem certeza, não comentem, pois isso só atrapalha)

    A disseminação de cartões de crédito, ao permitir que as pessoas façam seus pagamentos de uma só vez, contribui para reduzir a demanda de moeda por motivos transacionais.

    CERTO - O uso de cartões de crédito é um sinal de DESENVOLVIMENTO do sistema bancário, pela substituição dos meios de pagamentos (SAMPAIO, 2018, p. 646), que facilita a conversão das aplicações em moeda. Isso aumenta a velocidade moeda (V), pois mais transações são possíveis de serem realizadas com tais substitutos, o que reduz a demanda por moeda (M). Todo esse raciocínio é embasado tanto na fórmula da TQM (clássica) como na de Keynes (ambas abaixo):

    M = (1/V) . P . Y. (TQM: formulação clássica)

    M = (1/V) . Y - n . i (Keynes)

    Quanto maior V, menor M.

    GABARITO: certíssimo.

    Bons estudos!


ID
117466
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A macroeconomia analisa o comportamento dos grandes
agregados econômicos. Considerando essa teoria, julgue os itens
que se seguem.

Em ambiente de alta inflação, o fator relevante para a evolução da razão dívida/PIB ao longo do tempo é o tamanho relativo do resultado nominal.

Alternativas
Comentários
  • Questão ERRADA,

    pois o resultado nominal não leva em conta os juros, então em um ambiente de alta inflação a razão div/pib aumentará de acordo com os resultado primário.

  • O Resultado Nominal leva em conta os juros e a correção monetária. O Resultado Primário é que não leva em consideração os juros.
    Já o Resultado Operacional leva em conta os juros reais, ou seja, não leva em consideração a correção monetária
  • Isso só podede estar com o gabarito trocado. Está certa a afirmação. O resultado primário não leva em conta a correção monetária, o que faz com que a dívida fique defasada.
  • Concordo com o Cyro acima e o gabarito correto é : CERTO.
    Tenho um livro com questões comentadas só sobre Cespe do Marcos Vargas Ferreira (pág 26. Ed Elsevier 2009) e ele expõe o seguinte:

    "É correta porque o ambiente de alta inflação a ótica necessária paraq o estudo da evolução das contas públicas é o Resultado Nominal, uma vez que os ângulos primário e operacional não levam em conta a correção monetária. 

    E complemento informando o seguinte:
    Primário = receitas operacionais - despesas operacionais (sem juros)
    Nominal = receitas totais - despesas totais (c/juros)
    Operacional = receitas totais - despesas totais - correção monetária (imposto inflacionário)
  • Olha.. 
    Eu também errei a questão. Pensei igual vocês, mas o gabarito oficial está como errada.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_nac/arquivos/CARGO_19_AGENTE_AZUL.PDF
    http://www.cespe.unb.br/concursos/dpf_2004_nac/arquivos/GAB_DEFINITIVO_DPF_NACIONAL.PDF

    QUESTÃO 114
  • Tamanho de que ? Relativo a que ?

    Questão mal formulada.

    Mas creio que o gabarito oficial está certo. O que importa para a redução é o resultado primário.
  • gabarito realmente errado!! Em ambiente de elevada inflação o resultado OPERACIONAL é mais adequado, pois ele desconta o efeito da correção monetária, caso que ocorreu no Brasil do passado!! hoje em dia, como a economia brasileira está estabilizada o BACEN utiliza o resultado nominal que é mais amplo!! resumindo: Nominal = receitas totais - despesas totais + juros reais + correção monetária Operacional = receitas totais - despesas totais + juros reais -correção monetária (imposto inflacionário)   resumindo:                      

    Conceito Nominal: Gastos Totais – Receitas Totais

    Conceito Primário: Déficit nominal – pagamento de juros nominais (Representa o esforço fiscal)

    Conceito Operacional: Déficit nominal – correção monetária e cambial (Relevante em países com

    alta inflação). De outra forma: Resultado operacional = Resultado Primário + juros REAIS.

  • questão muito mal formulada. Como é cespe, seria questão para deixar em branco.

  • Analisando a questão:

    Em ambiente de alta inflação, o fator relevante para a evolução da razão dívida/PIB ao longo do tempo é o tamanho relativo do resultado primário. O livro de F. Giambiagi e A C. Além (2000), Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil traz esse conceito reescrito de outra forma “o superávit primário necessário para estabilizar ou diminuir a relação dívida/PIB superávit esse que é uma função direta dessa relação - também sofresse uma revisão.

    Portanto, o conceito relevante para redução/aumento da dívida/PIB é o resultado primário que, segundo o Banco Central do Brasil, corresponde ao resultado nominal excluída a parcela referente aos juros nominais (juros reais mais a atualização monetária) incidentes sobre a dívida líquida. O resultado primário, uma vez que não considera a apropriação de juros sobre a dívida existente, evidencia o esforço fiscal do setor público livre da “carga" dos déficits incorridos no passado, já que as despesas líquidas com juros (também chamada carga de juros) dependem do estoque total da dívida pública e das taxas de juros que incidem sobre esse estoque. Se o setor público gasta menos do que arrecada, desconsiderando a apropriação de juros sobre a dívida existente, há superávit primário.

    Gabarito: Errado.

ID
117469
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A macroeconomia analisa o comportamento dos grandes
agregados econômicos. Considerando essa teoria, julgue os itens
que se seguem.

Um choque de oferta decorrente, por exemplo, do aumento do preço do petróleo no mercado internacional provoca deslocamento ao longo da curva de Phillips e aumenta tanto o emprego como a taxa de inflação.

Alternativas
Comentários
  • Um choque de oferta adverso como o aumento do preço de petróleo no mercado internacional impulsiona a inflação para cima ao mesmo tempo em que causa recessão, gerando o novo fenômeno da estagflação. O desemprego afeta a variação da inflação, não o seu nível. É a questão do horizonte de planejamento. Menos desemprego hoje compraria mais inflação, não só hoje como no futuro. Esta transmissão se daria através da inércia inflacionária.
  • Acho que existe um problema nessa questao. Existem duas curvas de Phillips.

    A original, usa apenas a taxa de inflacao, e esta foi desfeita exatamente em 1970 quando houve um forte aumento nos precos do petroleo. Quando o desemprego e a inflacao aumentaram ao mesmo tempo.

    Depois ela foi corrigida, para variacao nas taxas de desemprego e inflacao.
  •  Traduzindo matematicamente esse problema, a curva de Phillips pode ser descrita pela seguinte equação:

    π = πe - β( μ - μn) + ν

    Os símbolos representam:

    π = taxa de inflação

    πe = taxa de inflação esperada

    β = parâmetro que mede a sensibilidade da inflação ao desemprego cíclico

    μ - μn = taxa de desemprego cíclico

    μ = taxa de desemprego corrente

    μn = taxa de desemprego natural

    ν = choque de oferta

     

    Conforme o texto expõe, ocorreu um choque de oferta adverso - aumento do preço do petróleo. Isso significa que haverá um aumento do parâmetro ν da equação acima. Isso deslocará a curva de Phillips para a direita, de modo que para uma mesma taxa de desemprego haverá maior inflação.

    Quesito ERRADO. Não há deslocamento ao longo da curva. Há deslocamento da curva. 

  • A Curva de Phillips relaciona INFLAÇÃO e DESEMPREGO e se discute as chamadas Expectativas Adaptadas(versão aceleracionista de Friedman) e Racionais. A inflação tem relação inversa com o desemprego !



     

  • O aumento do petróleo no mercado internacional provoca o aumento de custos das empresas que o utilizam como fator de produção no país. Esse aumento de custos desloca a curva de oferta agregada para esquerda e para cima, aumentando os preços e reduzindo o emprego( Estagflação).  A assertiva diz que aumenta tanto o emprego (ERRADO) como a taxa de inflação. AUMENTA O DESEMPREGO!!!
    Gabarito: Errado.
    Bons estudos.
  • De maneira simples:

    Um choque de oferta (redução da oferta agregada) desloca a curva OA para a esquerda e para cima (aumentando o nível de preços = aumento da inflação e reduzindo a renda = aumento do desemprego). Deslocando também a curva de Phillips para a esquerda.
  • A questão só misturou os conceitos da primeira com a segunda curva de Phillips.
    A relação de trade-off entre a taxa de desemprego e a taxa de inflação, existe na curva de Phillips de curto prazo. Estaria correto sim em dizer que o emprego aumenta (ou seja, o desemprego reduz) quando a taxa de inflação aumenta, porém não há na primeira curva de Phillips a relação com choques de oferta. Só a curva de Phillips de longo prazo possui relação da inflação de custo com a taxa de inflação e de desemprego, mas essa curva não tem trade-off.

ID
117472
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise microeconômica refere-se ao comportamento individual
dos agentes econômicos. A respeito desse assunto, julgue os itens
a seguir.

A noção de custo de oportunidade, subjacente à curva de possibilidades de produção, relaciona-se, estreitamente, com o conceito de escassez.

Alternativas
Comentários
  • O custo de oportunidade só existe pq os recursos da economia são limitados (ou escassos, como preferir). Vc tem q escolher entre produzir arroz ou feijão, mas ao optar por arroz, há o custo de oportunidade de não estar produzindo feijão e vice-versa.CERTO
  • A Curva de Possibilidade de Produção é o recurso para ilustrar o problema da escassez. Nela, os recursos produtivos são limitados e não podem atender à produção de todos os bens e serviços que seriam precisos para satisfazer a necessidade humana. A sociedade, para obter mais do bem A, precisaria sacrificar a produção do bem B e vice-versa.
    Essa quantidade perdida de um bem para obtenção de outro bem é denominada CUSTO DE OPORTUNIDADE.
    Pelo exposto, podemos considerar a questão CORRETA.
  • Certo.

    Esquema para memorizar.

    Custo de oportunidade - Aumento de um bem só ocorre com a diminuição de outro bem
                                               - Reta negativamente inclinada
                                               - Troca de produtos

  • Pequena observação: A curva de possibilidade de produção (ou fronteira de possibilidade) não é uma reta; mas sim uma curva Côncava em relação à origem, devido à noção de Custos Crescentes (Lei dos custos crescentes, ou ainda Lei dos rendimentos decrescentes) que define a necessidade de investimentos crescentes no bem substituto em função da necessidade de especialização.

    Inclusive exatamente tal ponto foi cobrado na prova de Escrivão da PF no ano de 2004, pelo Cespe.

    Bons estudos!
  • Só complementando:
    Subjacente significa abaixo da curva de possibilidades produção, logo relaciona-se estreitamente com o conceito de escassez.
  • Prezados
    A CPP está diretamente ligada à escassez de recursos , vale ressaltar qu devido a esse fato ela é negativamente inclinada. Uma outra caraterística é que ela é convexa em relação a origem , em virtude da teoria dos custos cresentes.

  • Para quem estava estudando microeconomia regularmente essa questão não apresentaria muita dificuldade, o problema dela foi o uso do termo "subjacente" que trouxe uma situação de ambiguidade à  questão, pois se entendermos que subjacente é o que está por baixo, então concluiríamos que o custo de oportunidade situa-se abaixo da CPP, logo não há emprego total dos recursos e  então teríamos custo de oportunidade igual a zero, portanto não há escassez. Por isso muitos cadidatos erraram, porém o termo está no sentido de "basal", "fundamental" o que torna a questão correta. Ponto negativo para o Cespe.
  • Caro Nelson, entendo da seguinte maneira:
    A questão fala que o custo de oportunidade está subjacente, ou seja, está abaixo da curva de possibilidade de produção, e isso significa que não estão sendo utilizados plenamente os recursos, pois há escassez. O que não aconteceria se fosse ao longo da curva de possibilidade de produção, onde haveria pleno emprego dos recursos, e não teria escassez.

    Bons estudos!
  • Discordo da colega última, Marcela. Acho que a palavra foi utilizada no sentido de "no que diz respeito". Veja bem, a curva de possibilidade de produção nos mostra o pleno emprego dos recursos. Um ponto acima da curva refere-se a impossibilidade de produção pela escassez dos recursos, tecnologias, etc; um ponto abaixo da curva significa desemprego de recurso e não escassez. A possiblidade existe (não é escassa) apenas não está sendo utilizada.
    A questão realmente ficou ambigua, mas que se pode fazer.
  • A Curva de Possibilidades de Produçãoé decrescente e côncava com relação à origem, podendo conter pontos de especialização da produção.
  • Pessoal, gostaria que alguém que soubesse, explicasse a questão de ser concavo ou convexo, pois uns falam uma coisa e outros dizem outra diferente.. Afinal, a curva é CONCAVA ou CONVEXA? Obrigado
  • Bem, do meu ponto de vista, conforme meu estudo e entendimento sobre o assunto... O custo de oportunidades está ligada a escassez de forma geral, uma vez que ele demonstra o pleno emprego devido a demanda de determinado produto, ora, se há demanda é por que o produto está escasso e os produtores passam a produzi-lo deixando de produzir gradativamente outro produto. E o termo SUBJACENTE, também remete ao pensamento de que há escassez  relacionada ao emprego de fatores de produção, uma vez que nessa posição NÃO há custo de oportunidades.  

    Posso estar enganada, mas foi com esse raciocínio que consegui gabaritar a questão! 

    Aprendi que quanto mais tentamos nos aprofundar, mais nos confundimos... daí erramos!

  • Muito bom o comentário dos colegas nelson fernandes / Janete Lacerda

    Errei a questão justamente por extrair do termo "subjacente" aquilo que está abaixo de . Ou seja, abaixo da CPP não há escassez, mas sim a falta do pleno emprego dos recursos disponíveis. Haverá escassez em um ponto acima da CPP.


  • Economia é a ciência da escolha, não é possível ter tudo (os desejos são ilimitados, entretanto os recursos são limitados). A escolha é feita com base na racionalidade, ou seja, uma escolha que gere o melhor possível, logo é maximizadora.

    O Custo de oportunidade é medido como melhor benefício não realizado, logo temos que abrir mão de alguma coisa para ter outra, se os recursos não fossem escassos poderíamos ter tudo e não existiria custo de oportunidade.

    Portanto, no caso da curva de possibilidades de produção, a escolha pela produção de um determinado bem sempre implicará na renúncia à produção de outro, o que caracteriza o custo de oportunidade.

    Gabarito: Correto.

  • Se há escassez, terei que optar por produzir um produto em detrimento de outro (Custo de Oportunidade).

  • A escassez ilustra o fato de que as necessidades humanas são ilimitadas e os recursos são limitados. Isso significa que nós teremos que fazer escolhas para decidir quais necessidades humanas serão atendidas e quais não.

    Só que, como vimos, sempre que estamos diante de uma escolha, enfrentamos uma trade off. Cada trade off, traz consigo um custo de oportunidade. Isso ocorre porque ao escolher uma coisa, deixamos de escolher outra.

    Ou seja, se escolhermos A ganhamos X, mas deixamos de escolher B e, portanto, deixamos de ganhar Y.

    Se não tivéssemos escassez, não precisaríamos fazer escolhas e não faria sentido falar em custo de oportunidade.

    No entanto, como há escassez, precisamos enfrentar os trades off e, portanto, enfrentar os custos de oportunidades.

    Resposta: C


ID
117475
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise microeconômica refere-se ao comportamento individual
dos agentes econômicos. A respeito desse assunto, julgue os itens
a seguir.

Mesmo em situações em que o equilíbrio competitivo é eficiente, no sentido de Pareto, considerações distributivas podem justificar a intervenção do governo na economia.

Alternativas
Comentários
  • Um quilibrio competitivo pareto eficiente nao significa dizer que os recursos da economia estejam distribuídos de forma justa. Pode haver distribuiçoes injusta mesmo na eficiencia de pareto e é aí que o governo pode intervir para melhor a distribuiçao na economia.
  • quando estamos no equilibrio competitivo nada justifica a intervenção do governo , na verdade até qnd não estamos na eficiencia o governo só faz retardar esse objetivo . o proprio nome ja diz equilibrio competitivo , independente de qual seja a distribuição que esse equilibrio gere não é possivel aumentar a "alegria " de um sem diminuir a 'alegria" de outro , esta é uma definição de Pareto .


  • O comentário do Felipe está ótimo.
    O comentário do Rodrigo não está bom, pois contraria os conceitos relativos a atuação governamental a busca pelas considerações distributivas. Essas políticas não invalida o 'ótimo de pareto'.
  • Certo.

    Complementando.

    A intervenção do governo, caracateriza-se pela existência de falhas, alocação e distribuição de preços e serviços, as respectivas situações;

    Bens públicos
    Monopólios Naturais
    Externalidades
    Mercados Imcompletos
    Ocorrência desemprego Inflação
  • O Otimo de Pareto de que fala a questão não é a  ferramenta de qualidade que a Administração usa (dos 80%-20%).

    OTIMO DE PARETO da economia: explica que todos os fatores de produção estão alocados e que para alguém ganhar outro fator precisa que alguém perca este mesmo fator.

    Neste caso o sistema de mercado não leva a uma justa distribuição de renda, sendo necessária a intervenção do Estado (função distributiva). Como também existem alguns bens que o mercado não consegue fornecer, logo o Estado utiliza sua função alocativa e finalmente a economia de mercado não consegue autoregular-se, sendo necessário a sua função estabilizadora.
     
  • O sentido de Pareto na economia explica que todos os fatores de produção estão alocados e que para alguém ganhar outro fator precisa que alguém perca este mesmo fator.

    Neste caso o sistema de mercado não leva a uma justa distribuição de renda, sendo necessária a intervenção do Estado (função distributiva). Como também existem alguns bens que o mercado não consegue fornecer, logo o Estado utiliza sua função alocativa e finalmente a economia de mercado não consegue autoregular-se, sendo necessário a sua função estabilizadora.


    A função distributiva ( intervenção do estado), será caracterizada pela existência de falhas, alocação e distribuição de preços e serviços, nas respectivas situações;

    Bens públicos
    Monopólios Naturais
    Externalidades
    Mercados Imcompletos
    Ocorrência desemprego Inflação


    A alternativa correta é : CERTO.

  • O que a questão quis dizer é que há situações nas quais mesmo o mercado sendo Pareto Eficiente pode haver a necessidade de romper essa eficiência em função de uma melhor distribuição dos ganhos.

     

    Se o mercado tem um produção de 100 onde esses mesmos 100 são absorvidos por 1 indivíduo, pode ser interessante um produção de 90 desde que essa mesma produção seja dividida por 3 indivíduos recebendo 30 cada.


ID
117478
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise microeconômica refere-se ao comportamento individual
dos agentes econômicos. A respeito desse assunto, julgue os itens
a seguir.

Políticas efetivas de fixação do salário nominal mínimo exigem que ele seja fixado acima do salário de equilíbrio do mercado de trabalho, porém essa política salarial poderá causar desemprego, especialmente no segmento não qualificado do mercado de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • O mercado regula o quanto as empresas estao querendo pagar aos seus funcionário e quanto os trabalhadores estao dispostos a receber pela mao-de-obra exercida. Políticas governamentais que fixem o salário nominal mínimo serao realizadas com bases maiores do que aquelas que o mercadoe stá disposto a pagar, isso gerará, como consequência, uma diminuiçao de contrataçoes e até mesmo desempregos como forma das empresas reduzirem seus custos e se adequarem a nova realidade de elevaçao salarial.
  •  Se o salário mínimo estiver acima do equilíbrio de mercado, os empregadores irão demandar menos trabalho, enquanto os trabalhadores estarão dispostos a ofertar mais trabalho. O ponto de contratações será aquele em que o salário mínimo estabelecido cruza com a demanda por trabalho, o que caracteriza um menor nível de emprego do que o praticado na situação de equilíbrio de mercado.

    É mais difícil substituir trabalhadores qualificados, pois existem muitos custos relacionados a treinamento, o que gera mais rigidez no segmento qualificado.

    A questão está correta!
  • Políticas efetivas de fixação do salário nominal mínimo exigem que ele seja fixado acima do salário de equilíbrio (...).

    Errei  a questão por conta do "EXIGEM". Como se pode dizer que a política é efetiva se ela causará desemprego???? Sabemos que é praxe esse aumento acima do salário de mercado, mas dizer que isso é exigência de uma política efetiva é, no mínimo, risível.
  • Realmente exigem.

    Errei a questão. Esse texto abaixo é bem interessante.

     

    http://www.brasil-economia-governo.org.br/2012/10/22/como-o-salario-minimo-influencia-o-mercado-de-trabalho/

     

     


ID
117481
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise microeconômica refere-se ao comportamento individual
dos agentes econômicos. A respeito desse assunto, julgue os itens
a seguir.

As formas de regulação incentivada incluem aquelas que se baseiam no controle das tarifas - esquemas regulatórios do tipo sliding scale, price cap e regulação pela taxa de retorno - excluindo, pois, as que utilizam regras de controle de qualidade, bem como a regulação por padrão de comparação.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro esteja em excluir  as que utilizam regras de controle de qualidade e as por padrão de comparação. O resto a assertiva parece estar correta.
  • Regulação incentivada inclui: 

    1- Sistema de teto de preço ( price cap );

    2- Padrões de desempenho ( yardstick competition ); regulação por padrões de comparação.

    3- Escala móvel (sliding scale ).

    Regulação tradicional:

    1- Tarifação pelo custo do srviço ou regulação da taxa interna de retorno;

    2- Tarifação com base no custo marginal.

    A questão misturou regulação incentivada com tradicional.

    ERRADA.

  • A Regulação incentivada é aquela que faz com que os ganhos de produtividade sejam repartidos em parte apropriados pela firma prestadora dos serviços e em parte repassados para os usuários.

    Para negar essa afirmativa poderia ser utilizado o exemplo da Aneel em seu 3º Ciclo de Revisões Tarifárias em que ela adotou o benchmarking (padrão de comparação) como forma de incentivar a redução de custos das concessionárias de energia.

    Portanto, a parte da questão que está errada é a seguinte: "excluindo, pois, as que utilizam regras de controle de qualidade, bem como a regulação por padrão de comparação."
  • Errado.

    Complementando 

    Mnemônico

    Rebulação Incentivada - S P R E 

    S istema Teto Preço (price cap)
    P adrões Desempenho
    R egulação Padrão Comparação
    E scala Móvel

ID
117484
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A análise microeconômica refere-se ao comportamento individual
dos agentes econômicos. A respeito desse assunto, julgue os itens
a seguir.

Se, em decorrência da imposição de um tributo, o preço de um produto aumentar menos que o imposto, então esse mercado deve ser competitivo.

Alternativas
Comentários
  • Em um mercado competitivo vendedores e produtores sao "PRICE-TAKERS" isto é, o mercado que vai dizer qual será o preço de comercializaçao desse produto cabendo a vendedores e compradores aceitá-lo. Os produtores venderao pelo preço mínimo e aumento em imposto acarretará em aumento de custo de produçao e, consequentemente, o valor total deverá ser repassado em forma de aumento do valor final do produto.
  • O efeito da imposição de um tributo sobre o preço cobrado as consumidores depende do tipo de mercado, se é competitivo ou se há concentração de mercado, e principalmente da elasticidade da demanda dos consumidores, então podemos descrever como um exemplo que negue a assertiva acima, a existência de mercados  que são monopolísticos, porém a demanda dos consumidores é elástica de tal modo que o preço que é repassado a eles é menor que o tributo cobrado aos produtores.

  • O percentual de impostos que será repassado ao consumidores, depende diretamente da elasticidade da demanda e da oferta e não do tipo de mercado (competitivo, monompolista, oligopolista etc..)

    Se  Es / Ed  =  1; então o imposto será dividido 1/2 a 1/2 entre consumidores e produtores
    Se  Es / Ed  >  1; o ônus do consumidor será maior (pagará uma fatia maior)
    Se  Es / Ed  <  1; o ônus do produtos será maior.

    Onde: Es = Elasticidade preço da oferta (produtor)
                Ed = Elasticidade preço da demanda (consumidor)

    Ou seja, quem tiver a maior elasticidade (capacidade de "fugir do produto" frente ao aumento de preço) pagará uma fatia menor do imposto.
  • Se o preço do produto aumentar menos do que o imposto, o produtor não está repassando integralmente o aumento do imposto ao consumidor. Isso só acontece porque a demanda por esse produto é baixa e pouco elástica, ou seja, o produto não é competitivo.
  •    Qdo a parcela do tributo paga pelo produtor (PPP) é maior que a parcela do tributo paga pelo o consumidor (PPC) significa que a elasticidade preço da demanda é maior que a elaticidade preço da oferta,  ou seja, não tem haver com o tipo do mercado, mas sim com a relação entre a elasticidade citada.

    PPP = t       Ed      
                  Ed + Eo

    PPC = t         Eo     
                      Ed + Eo
       Em que:
       Ed é a elasticidade preço da demanda;
       Eo é elasticidade preço da oferta; e
       t é o tributo.
       E ainda, a elasticidade da oferta e da demanda tem haver com a assencialidade do bem e não com tipo do mercado
  • QUESTÃO: ERRADA.

    Se, em decorrência da imposição de um tributo, o preço de um produto aumentar menos que o imposto, então esse mercado deve ser competitivo.


    Pessoal, eu entendo o seguinte:

    Mercado competitivo é onde o próprio mercado estipula o preço da mercadoria. Se o governo impõe um tributo (o aumento de um tributo tende a fazer com a diminuição do consumo) e esse tributo, for maior que o preço do produto, com certeza haverá a tendência dos consumidores comprarem os produtos mais baratos, gerando desequilíbrio competitivo.

  • Na verdade o que define se o aumento gerado pela imposição de tributo será repassado ao consumidor é a elasticidade da demanda desse bem. Em um mercado competitivo podemos ter uma demanda elástica ou inelástica para um bem, e nesse caso, o repasse se daria de acordo com essas definições da demanda.
    Quanto mais elástica, menor o repasse para os consumidores.
    Quanto menos elástica, maior o repasse para os consumidores.


    Abs.
  • Eu entendi que em mercados de concorrência perfeita não existem barreiras aos vendedores. Imposto é um tipo de barreira. Sendo assim, mercados competitivos se caracterizam pela ausência de barreiras, o que não tem nenhuma relação com o que diz a questão.

    =P

  • Neste caso seria que tipo de mercado?

  • Sempre achei que o mercado seria competitivo pois os produtores absorveriam parte do imposto dividindo assim uma parcela com os consumidores.Em um mercado monopolista o efeito do acréscimo de imposto no preço do produto aumentaria mais que o preço do produto pois o produtor monopolista repassaria todo o valor do imposto ao consumidor,visto que esse mercado é um monopolio.........mas......errei....

  • Um exemplo que ajuda a entender a resolução da questão é que em mercados monopolísticos com demanda elástica, mesmo sendo um monopólio, o produtor vai evitar repassar o aumento do tributo.