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Prova CESPE - 2015 - STJ - Analista Judiciário - Contadoria


ID
1676584
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspondências oficiais previstos no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue.

Caso um ministro da Primeira Turma do STJ tenha de encaminhar um documento a um ministro da Quarta Turma desse mesmo tribunal, a comunicação a ser expedida para esse fim será o aviso, e o fecho a ser utilizado será “Cordialmente”.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    São possíveis “respeitosamente” ou “atenciosamente”

  • Deve ser usado o Memorando 

    3.4.1. Definição e Finalidade O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.


    2.2. Fechos para Comunicações 
    b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: Atenciosamente
    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF
  • Mesma hierarquia ou inferior: Atenciosamente.

    Hierarquia superior: Respeitosamente.

  • Questão errada, outras ajudam a entender, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - TJ-RR - Nível Médio - Conhecimentos BásicosDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Manual de Redação da Presidência da República; As Comunicações Oficiais; O Padrão Ofício; Aviso e Ofício; 

    Os ministros de Estado comunicam-se com autoridades de mesma hierarquia por meio do documento denominado aviso.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - ANTT - Analista Administrativo - Direito

    Disciplina: Redação Oficial

    Embora sejam modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas, ofício e aviso diferenciam-se pelo fato de que o aviso é expedido exclusivamente por ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, enquanto o ofício é expedido pelas demais autoridades. Ambos destinam-se ao tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da administração pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2014 - Polícia Federal - Agente AdministrativoDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Forma dos fechos; Manual de Redação da Presidência da República; Aspectos gerais da Comunicação Oficial ; As Comunicações Oficiais; 

    O fecho Respeitosamente não é empregado no aviso; o fecho Atenciosamente é empregado tanto no aviso quanto no ofício.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2014 - ANTAQ - Conhecimentos Básicos - Todos os cargosDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: O Padrão Ofício; Memorando; 

    O memorando, texto oficial cuja esfera de circulação é interna, isto é, estabelece comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, caracteriza-se pela tramitação ágil e procedimento burocrático simples.

    GABARITO: CERTA.

    "Fica aqui o meu apelo para a equipe do site “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”

  • Errado


    São possíveis “respeitosamente” ou “atenciosamente”

  • Corroborando


    3.3. Aviso e Ofício

    3.3.1. Definição e Finalidade

      Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.


  • Atenção: 

    Pessoal, o erro da questão não está somente relacionado ao fecho não!!! Vamos ter cuidado na repetição da máxima :"Quem avisa ministro é" ..Sim , sabemos que é o ministro que envia para outro ministro  o aviso, porém , tak  ministro é um Ministro de Estado, e não ministros de tribunais..Bem, pelo menos é o entendimento que se extrai do que está no MROPR.

    Veja uma outra questão que confirma isto:

    Prova: CESPE - 2015 - MEC - Conhecimentos Básicos para todos os Cargos - Exceto para os Postos 9, 10, 11 e 16

    Disciplina: Redação Oficial

    Com base no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item a seguir.

    Embora ofício e aviso sigam o mesmo padrão formal, este é utilizado somente para a comunicação entre ministros de Estado, ao passo que aquele é expedido para a comunicação entre demais autoridades.

    GAb. Correto


  • Resposta: Errada.

    A comunicação correta será o MEMORANDO porque se trata de comunicação entre Ministros de Tribunal e não Ministros de Estado.

    Vejamos: O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

    Outro erro está no fecho que deverá ser ATENCIOSAMENTE. (Cordialmente não se aplica)


  • Olá pessoal ( GABARITO ERRADO)

    Segundo MRPR só existem 2 fechos para correspondências oficiais: RESPEITOSAMENTE E ATENCIOSAMENTE.

  • Melhor resposta: Cleide Cabral acrescentando a correção do fecho.

  • Gabarito: E


    Esse assunto dessa questão é bastante recorrente na banca CESPE.


    Segundo o Manual da Redação da Presidência da República, só existem dois fechos que é o Respeitosamente e o Atenciosamente.


    2.2. Fechos para Comunicações

     a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

      Respeitosamente,


      b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

      Atenciosamente,


      Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.


    Fonte: Manual da Redação da Presidência da República


    "Para obter algo que nunca teve, você precisa fazer algo que nunca fez."

  • Atenciosamente
    ATENCIOSAMENTE
    Atenciosamente.

    São autoridades de mesma hierarquia.
    Não se falando em "respeitosamente".

    GAB ERRADO, cordialmente não é previsto no manual.

  • QUESTÃO ERRADA.


    Acrescentando:

    São Ministros de ESTADO os TITULARES DOS MINISTÉRIOS.


    *Equivalem a Ministro de Estado:
    - Chefe da Casa Civil da Presidência da República;
    - Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República;
    - Chefe do GABINETE de Segurança Institucional;
    - Chefe da CORREGEDORIA-GERAL da União;
    - ADVOGADO-GERAL da União.

    DECRETO Nº 4.118, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2002, art. 28, parágrafo único.



    Outra questão:

    Q351733 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: STF Prova: Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação

    Para se comunicar com autoridade de mesma hierarquia, um ministro do Supremo Tribunal Federal deve redigir aviso, documento que segue o padrão ofício, com acréscimo de vocativo.

    ERRADA.





  • Só para disponibilizar uma resposta mais sintética e exclusiva para a resolução da questão:


    Cópia da questão: "Caso um ministro da Primeira Turma do STJ tenha de encaminhar um documento a um ministro da Quarta Turma desse mesmo tribunal, a comunicação a ser expedida para esse fim será o aviso, e o fecho a ser utilizado será “Cordialmente”.

    Gabarito: Errado

    1º Erro: O aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia e não ministros de tribunal.


    2º Erro: Em redação oficial só existe fecho: "ATENCIOSAMENTE" e "RESPEITOSAMENTE".


  • Memorando: O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes.

    Atenciosamente: Nível hierarquico igual ou menor. 
    Respeitosamente: Nivel hierarquico maior. 

  • A expressão Cordialmente foi abolida como fecho da redação oficial.

  • primeiro que AVISO é uso exclusivo de ministros de estado e segundo que cordialmente é muita babação de ovo..


    borá borá que o ritmo continua !!
  • "Caso um ministro da Primeira Turma do STJ tenha de encaminhar um documento a um ministro da Quarta Turma desse mesmo tribunal, a comunicação a ser expedida para esse fim será o aviso, e o fecho a ser utilizado será “Cordialmente”.

    1) A comunicação a ser utilizada internamente pelo órgão é o memorando: "memo órgão" = "memorando" (apelei rsrs)

    2) O aviso é utilizado exclusivamente por Ministros de Estado e não por ministros do Judiciário.

    3) O fecho "Cordialmente" sequer é utilizado. Para autoridades de mesma hierarquia ou inferior: "Atenciosamente,". Para autoridades de hierarquia superior: "Respeitosamente".

    GABARITO: ERRADO!
  • é ofício .....não tem nada de aviso ou  memorando como o pessoal está comentando


  • É danilo rios tem que estudar mais um pouquinho rsrs ....

  • Quanto ao expediente utilizado esta incorreto dizer que será um Aviso (comunicação exclusiva de ministros DE ESTADO). Encontramos outro erro referente ao fecho que deveria ser Atenciosamente, pois são autoridades de mesma hierarquia. (Cordialmente não existe em redação oficial apenas respeitosamente e atenciosamente.

  • Essa questão foi dada

  • Para hierarquia superior é Respeitosamente.

    Mesma hierarquia Atenciosamente.

  •  Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

    GABARITO ERRADO.
  • Boa noite pessoal, alguém conhece grupo no whatsapp para o concurso do INSS?

  • Wzap para INSS? Ta de brincadeira né? Com todo respeito, mas wzap mais atrapalha do que ajuda. Vai ficar o celular tocando o dia todo com mensagens distraindo e comentários muitas vezes inúteis. 

    A questão esta errada por 2 motivos: aviso é para ministros de estado e só é possível usar "respeitosamente" ou "atenciosamente" conforme o caso

  • what  sape é um  atraso de vida muitas   vezes boas palavras  colega  davi

  • CORDIALMENTE ....... NUNCA!!!!!!!

  • Os ministros do do STJ segundo o comentário do professor do qc não é ministro do Estado então não é utilizado o aviso nesse caso

  • SÓ LEMBRANDO QUE :



    DE UM ÓRGÃO PARA OUTRO : oficio ou , no caso, aviso ( SE O MINISTRO DE ESTADO MANDAR...)

    DENTRO DE UM MESMO ÓRGÃO : memorando.



    Só existem dois fechos : Atenciosamente e Respeitosamente.


    GABARITO "ERRADO"
  • Atenciosamente.

  • É ministro de Estado e não ministro da Primeira Turma do STJ
    E seria Anteciosamente e não Cordialmente

  • #Campanha   para a equipe do site “DEVOLVER A VERSÃO ANTIGA DO QC PARA A ISABELA”

  • POR FAVOR DIRETORIA DO QC!!

    DEVOLVAM A VERSÃO ANTIGA PARA A ISABELA!!

     

    EU NÃO AGUENTO MAIS ISSO!!!

  • ERRADO

    NÃO SE USA CORDIALMENTE

    AVISO QUEM EXPEDE É MINISTRO DE ESTADO E NÃO DE TRIBUNAIS

  • Muito gente boa falando que não é o aviso, todos os comentários, e nenhum disse, qual é a comunicação adequada a ser utilizada pelo ministro do STJ........

     

     

  • A modalidade de comunicação adequada seria o "memorando". E o fecho "cordialmente" não é uma forma de saudação estabelecida pelo MRPR.

  • Isabela .

    no começo tbm naum gostava dessa nova versão, achava a antiga bem mais pratica e facil, mas é questão de costume. Achava muito claro o layout da Nova, ela tbm é boa e simples, e eles fazem isso pra otimizar o site, pra receber mais usuarios, Enfim.. acostume-se com o novo e pare de fazer esse apelo..hehe

  • Nessa eu não caio mais. kkkkkk Exclusivo para Ministro de Estado.

  • 2 ERROS : 1 - AVISO(ou aviso ministerial) É EXCLUSIVO DE MINISTROS DE ESTADO

                     2- O FECHO CORRETO SERIA ATENCIOSAMENTE( agentes de mesma hierarquia, no caso em tela)

  • Assertiva ERRADA.

    AVISO é expedido exclusivamente por MINISTROS DE ESTADO, SECRETÁRIO-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, CONSULTOR-GERAL DA REPÚBLICA, CHEFE DO ESTADO-MAIOR DAS FORÇAS ARMADAS, CHEFE DE GABINETE MILITAR DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E PELOS SECRETÁRIOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, para autoridades de mesma hierarquiaTem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si.

     

    Fonte: Martinho, Agnaldo. Português esquematizado: gramática, interpretação de texto, redação oficial,redação discursiva. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 436.

  • Um detalhe muito importante que quase não vejo falando é que o Aviso é sómente entre Ministro de ESTADO! Ministros dos Tribunais e tal não enviam AVISO! :d

  • Memorando = Eminentemente INTERNO

    Mesma Hierarquia/Inferior (Fecho) = Atenciosamente

  • Segundo o MRPR, os fechos são: Respeitosamente - para hierarquia superior e Atenciosamente - para a mesma hierarquia ou hierarquia inferior. 

  •  aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia

  • O erro da questão é somente ao FECHO.

    Pois segundo site da Câmara existem chefes que possuem STATUS de MINISTRO DE ESTADO:

     

    Veja quem tem status de ministro

     

    Além dos titulares dos 24 ministérios, também são ministros de Estado os chefes:
    da Casa Civil da Presidência da República;
    do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
    da Secretaria-Geral da Presidência da República;
    da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República;
    da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, 
    da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República;
    da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 
    da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, 
    da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, 
    da Secretaria de Portos da Presidência da República, 
    o advogado-geral da União, 
    o ministro de Estado do Controle e da Transparência (CGU); e
    o presidente do Banco Central do Brasil.

     

    Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/146320.html?timestamp=1269894140388

  • O erro não está somente no FECHO, mas nos comunicantes. Pois o Manual dispõe que o AVISO é um tipo de comunicação entre os Ministros de Estado. A questão trata de ministros de Tribunal. 

     

     

  • Gabarito Errado.

    Em todas correspondências Oficiais. os fechos são: Atenciocamente e Respeitosamente. Embora ofício e aviso sigam o mesmo padrão formal, este é utilizado somente para a comunicação entre ministros de Estado, ao passo que aquele é expedido para a comunicação entre demais autoridades.

  • 2.2. Fechos para Comunicações
    O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o
    destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério da
    Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece
    o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:
    a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
    Respeitosamente,
    b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
    Atenciosamente,
    Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e
    tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.

  • Editora Atualizar -  Prof. Wilson Rochenbach

    Redação Oficial - Aula 03 (Envelopes, Fechos e Identificação dos Signatários)
    https://www.youtube.com/watch?v=N2lTXVqHmL8

  • Galera estou em processo de tomar posse no meu concurso. Vejam meu primeiro comentário foi na época em que estava estudando , aqui assim como vcs. Saibam que estão no caminho certo. Coloque Deus em primeiro lugar na vida , faça sua parte é um abraço. Deus abençoe vcs. Dica ... Resolvam no mínimo 2500 questões do concurso que estão se preparando. Questão é o segredo da aprovação e que ninguém muitas das vezes não está disposto a fazer , TODOS QUEREM MAS NÃO É PARA TODOS. ABRAÇOS @marksviny

  • Marksviny lima,boa sorte!!

  • Cordialmente, utiliza-se na mesa de Bar ...

     

    • Respeitosamente: quando a correspondência é dirigida ao Presidente
    da República e a autoridades superiores
    ao nível hierárquico do remetente; e

     


    • Atenciosamente: quando a correspondência é dirigida a autoridades
    de mesmo nível hierárquico ou de hierarquia
    inferior.

     

    unb2.unb.br/noticias/downloads/normaspadronizacaoversaofinal.pdf

  • Macete que aprendi aqui no QC.

    Quem AVISA ministro é.

  • Cordialmente  não é utilizado numa redação oficial. Nela poderá somente ser utilizado:

    - Respeitosamente

     

    - Atenciosamente

     

     

    Errado

     

  • Segundo o manual de Redação Oficial, para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior, usa-se "Atenciosamente".

    Para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República, utiliza-se "Respeitosamente".

     

  • quem avisa ministro é

     

  • Questão duplamente errada.

     

    Documento: MEMORANDO, pois é o mesmo órgão. A colega do comentário abaixo se equivocou, pois o Aviso é emitido por MINISTROS DE ESTADO - Poder Executivo - e não por Ministros do STJ - Poder Judiciário.  

     

    Fecho: Atenciosamente, pois são autoridades de mesma hierarquia.

     

    GAB. ERRADO

  • ou o fecho é ATENCIOSAMENTE ou é RESPEITOSAMENTE.

    atenciosamente é para servidores do mesmo nivel hierarquico e Respeitosamente para os de nível hierarquico superior.

  • complementando a resposta do DIEGO, com a mudança agora todo documento se trata de OFICIO, mesmo se tratando de mesma estrutura hierárquica do órgão. respeitosamente para os superiores e atenciosamente para os de nível inferior permanece. bons estudos.

  • Atenciosamente para igual hierarquia. Caso fosse encaminhada a sexta turma do STJ aí seria Respeitosamente, porque lá habita a nata dos ministros kkkkk.

    Rogério Schietti, qual é a sensação de carregar o direito penal brasileiro nas costas?


ID
1676680
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com referência à adoção de critérios de sustentabilidade nas licitações e contratações sustentáveis no âmbito da administração pública, julgue o item a seguir.

Em comparação aos certames que se valem fundamentalmente do critério de menor preço, as licitações que adotam critérios e práticas de sustentabilidade, como, por exemplo, a aquisição de produtos e serviços com maior vida útil e menor custo de manutenção, podem dispensar o caráter competitivo do certame.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    Pois o caráter competitivo do certame deve ser buscado também nas contratações sustentáveis. Veja o dispositivo do Decreto n. 7.746/2012:


    Art. 2o A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão adquirir bens e contratar serviços e obras considerando critérios e práticas de sustentabilidade objetivamente definidos no instrumento convocatório, conforme o disposto neste Decreto.


    Parágrafo Único. A adoção de critérios e práticas de sustentabilidade deverá ser justificada nos autos e preservar o caráter competitivo do certame.


    Prof. Daniel Mesquita

  • Errado


    O caráter competitivo do certame deve ser buscado também nas contratações sustentáveis. Veja o dispositivo do Decreto n. 7.746/2012:


    Art. 2o A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão adquirir bens e contratar serviços e obras considerando critérios e práticas de sustentabilidade objetivamente definidos no instrumento convocatório, conforme o disposto neste Decreto.


    Parágrafo Único. A adoção de critérios e práticas de sustentabilidade deverá ser justificada nos autos e preservar o caráter competitivo do certame.


    Prof. Daniel Mesquita

  • Assertiva ERRADA. 


    Essas práticas podem ser empregadas mas de modo que não prejudique o caráter competitivo do certame. Para dispensar uma licitação devemos nos referir às hipóteses de dispensa elencadas em lei. 
  • A simples alegação da adoção de critérios de sustentabilidade em um certame licitatório não pode se sobrepor ao interesse público cuja a finalidade é buscar a proposta mais vantajosa para a Administração. Nesse sentido, ainda é útil ressaltar que o caráter competitivo é uma característica da essência da própria licitação. 

  • Muito bom, Palterson, exatamente isto, obrgd.

  • Essas empresas (sustentáveis) possuem PREFERENCIA, e não dispensa de licitação.

  • Elas não podem ser dispensadas, apenas terão preferência.

  • Para complementar os estudos:


    "Princípio da competitividade: a busca pela melhor proposta é uma das finalidades da licitação. Por isso, não podem ser adotadas medidas que comprometam decisivamente o caráter competitivo do certame. Assim, as exigências de qualificação técnica e econômica devem se restringir ao estritamente indispensável para garantia do cumprimento das obrigações (art. 37, XXI, da CF)". (Manual de Direito Administrativo - Mazza - 2015 - Pgs. 426/427) (Grifos meus)


    IMPORTANTE LEMBRAR: "A comissão só pode exigir a apresentação de certidões tributárias relativas a tributos vinculados ao objeto do certame. Isso porque a licitação NÃO PODE SER USADA como meio indireto para obter regularidade fiscal da empresa." (Manual de Direito Administrativo - Mazza - 2015 - Pg. 450) (Grifos meus)

  • O Art.2,º do Decreto 7.746/2012, autoriza a administração pública federal direta, autarquica e fundacional e as empresas estatais dependentes a adquirir bens e contratar serviços e obras considerando critérios e práticas de sustentabilidade objetivamente definidos no instrumento convocatório, desde que a adoção desses critérios e práticas de sustentabilidade seja justificada nos autos do respectivo processo de licitação e preserve o caráter competitivo do certame.

  • Salvo as excessões, o que não é o caso dessa questão, os demais casos sempre terá que ser feito licitação.

  • Eu vou vulnerar a isonomia e a legalidade em prol da sustentabilidade? Não. Os princípios não se sobrepoem.

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração E a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos

     

    GABARITO: ERRADO

  • Isso faz parte do conceito de isonomia, inclusive.

  • Gabarito E.

    Terão prioridade às Empresas que produzem de forma Sustentável; não quer dizer que produzam produtos de maior durabilidade.

  • Mas, em relação ao PCD:

    Art. 24 da Lei 8666/93.  É DISPENSÁVEL a licitação: XX - na contratação DE ASSOCIAÇÃO DE PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Administração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.

    ====

     

  • DECRETO Nº 7.746, DE 5 DE JUNHO DE 2012

     

    Art. 2o A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão adquirir bens e contratar serviços e obras considerando critérios e práticas de sustentabilidade objetivamente definidos no instrumento convocatório, conforme o disposto neste Decreto.          

    Parágrafo Único. A adoção de critérios e práticas de sustentabilidade deverá ser justificada nos autos e preservar o caráter competitivo do certame


ID
1676731
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspondências oficiais previstos no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue.

Sempre que possível, os despachos ao memorando devem ser registrados no próprio documento, para simplificar o processo e garantir maior transparência às decisões tomadas.

Alternativas
Comentários
  • O MRPR diz que os despachos ao memorando DEVEM ser registrados no próprio documento. ATENÇÃO! Não usa o termo “sempre que possível”, como no item aqui avaliado. Poderia essa questão estar errada então !


    Cabe RECURSO, heim, dá pra tentar!


    Rafaela Freitas

  • 3.4. Memorando

    Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando. 

    Fonte: Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF
  • CERTO.

    De acordo com o MRPO: "A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando."
    Ou seja, sempre que possível!

    Ao meu ver, não cabe recurso.
  • Certo


    O MRPR diz que os despachos ao memorando DEVEM ser registrados no próprio documento. ATENÇÃO! Não usa o termo “sempre que possível”, como no item aqui avaliado. Poderia essa questão estar errada então ! Cabe RECURSO, heim, dá pra tentar!


    Prof. Rafaela Freitas

  • Questão correta, outras ajudam, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico BancárioDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Manual de Redação da Presidência da República; Princípios da Redação Oficial; Aspectos gerais da Comunicação Oficial ; O Padrão Ofício; Partes do documento no Padrão Ofício; 

    A fim de simplificar e de tornar mais célere e ágil a tramitação do memorando, os despachos a esse documento oficial devem ser dados no próprio documento, o que assegura maior transparência à tomada de decisões e permite que se mantenha um histórico do andamento do assunto tratado no expediente.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivão de PolíciaDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Manual de Redação da Presidência da República; O Padrão Ofício; Memorando; 

    Os despachos a memorandos expedidos entre unidades administrativas da PCDF devem ser dados no próprio documento e, caso falte espaço, em folha de continuação. Esse procedimento, além de evitar um desnecessário aumento do número de comunicações, contribui para a formação de um processo simplificado, que permite que se acompanhe o histórico do andamento da matéria tratada no memorando.

    GABARITO: CERTA.




    Prova: CESPE - 2015 - DEPEN - Especialista - Todas as áreas - Conhecimentos BásicosDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: O Padrão Ofício; Memorando; 

    O registro dos despachos no corpo do memorando funciona como um histórico de todas as etapas por que passou a matéria tratada no documento.

    GABARITO: CERTA.

    "Fica aqui o meu apelo para a equipe do site “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”

  • principio da economicidade

  • Regra: 

    - Mesmo documento

    Exceção:

    - Não tendo espaço no documento, é feito separado, em folha de continuação, sendo que, deve ter justificação.

    GAB CERTO

  • Questão, tipicamente, fácil, porém o termo "sempre que possível" gera uma dúbia interpretação na questão.
    Até porque o despacho, em regra, deve ser registrado no próprio documento e, não tendo espaço, o mesmo será em folha de continuação separado.

    GAB CERTO.

  • "Sempre que possível" deixa margem de discricionariedade e claramente na redação do Decreto diz DEVEM, como exposto pelos colegas... Cespe é fuck !     

  • Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.

    "no caso de falta de espaço, em folha de continuação" abre possibilidades, e justifica "sempre que possível"

    Questão certa. 

  • Segundo o Manual de Redação da Presidência da República (2002) 


    3.4. Memorando

    3.4.1. Definição e Finalidade

    O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

    Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.

    Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.

  • Curiosidade, só para saber o que é "despacho" (fora aquele outro que a gente já conhece, rs):


    (obs., a definição NÃO está no MRPR!)


    Despacho é a decisão ou encaminhamento de autoridade administrativa acerca de assunto submetido a sua apreciação.


    Estrutura


    Quando for proferido no corpo do documento:


    1. Encaminhamento: sigla do departamento, órgão, etc.

    2 . Resolução: o que deve ser feito pelo destinatário: "para arquivo", "para providências", etc.

    2. Data em que foi proferido o despacho;e,

    3.Assinatura com carimbo do emitente.


    Quando o despacho for em folha a parte:


    1. Documento de referência: identificação do documento a que o Despacho se refere;

    2. Texto com a resolução e/ou encaminhamento;

    3. Data em que foi proferido o despacho;e,

    4.Assinatura com carimbo do emitente.


    Exemplo: 


    à CPC

    Para conhecimento e demais providências.

    São Paulo, 15/05/2015

    (assinatura e carimbo)



    O despacho pode ser:

    a) terminativo ou definitivo (também denominado decisório): aquele que dá solução ao que foi submetido à autoridade e põe fim à questão;

    b) de mero expediente ordinário: aquele que apenas dá andamento ao documento;

    c) interlocutório: aquele que, sem resolver terminantemente a questão, transfere-a à autoridade hierarquicamente superior ou de outra unidade da repartição;

    d) saneador: se sua finalidade for resolver falhas encontradas no andamento do processo.


    O ato do despacho pode ser manuscrito, proferido no corpo do documento de que é parte, evitando-se proferir despacho no verso do documento.

    Quando isto não for possível, deve ser escrito em folha a parte.

  • Pessoal, 

    A fundamentação do item não está errada?
    Tudo bem que os despachos no corpo do memorando simplificam o processo, mas dizer que garante maior transparência me parece equivocado.

    Se alguém puder ajudar, grato.!!!

  • Renato, 

    Segue abaixo uma parte da aula da Prof. Verônica, QC

    É importante que os despachos ao memorando sejam dados no próprio documento, a fim de evitar desperdício quanto ao número de comunicações. No caso de falta de espaço para este procedimento, deve-se adicionar folha de continuação. O resultado é um processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permite ter conhecimento do andamento da matéria tratada no memorando.

    Espero q tenha ajudado!
    #foco


  • Para evitar desnecessário aumento do número de
    comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em
    folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior
    transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando. (Manual de Redação da Presidência - art. 3.4.1)

  • Gente pelo amor de deus, parem de querer mostrar que é inteligente e tenta ajudar não fiquem colocando textos longos aqui, porque se eu quiser ler algo desse tipo vou ler o Manual de redação oficial ok!. Vamos ser mas objetivos  nos comentários. 


  • "Isabela .", as questões que você posta nos comentários são sempre de grande ajuda, muito obrigada! (:

  • e... "no caso de falta de espaço, em folha de continuação".

  • ​3.4. Memorando Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando. ​

     

    Também achei que estava errada e caberia recurso, por causa do "sempre que possível", pois o MRPR diz que os despachos ao memorando DEVEM ser registrados no próprio documento. 

     

    Não obstante, todavia, o texto continua " no caso de falta de espaço, em folha de continuação". Nessa afirmação, ao me ver, a CESPE está certa ao dizer "Sempre que possível", pois na falta de espaço, poderá sim, os despachos ao memorando ser em outro documento caso não tenha mais espaço para dar continuidade a escrita.

     

    Mas atenção, isso é exceção, a regra é que o despacho deve constar no próprio documento.

     

    Gabarito: CERTO

  • Quando se tratar dos despachos do memorando, deve-se ter em mente duas possíveis alternativas:
    - Havendo espaço, poderá tal despacho ser feito na mesma folha do memorando;
    - Não havendo espaço, será necessária utilização de folha de continuação.

    Ou seja, a prática de constituir um despaço é, de fato, vinculada; poderá, todavia, caso não haja espaço, ser usada uma folha de continuação. Tal preceito foi justamente aquilo que assertiva afirmou ao candidato. Por fim, segue-se trecho retirado do MRPR sobre o tema:

    "Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando."

    Logo...
    CERTO.

  • No próprio documento, folha em anexo ou, caso falte espaço, em página de continuação.


ID
1676734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspondências oficiais previstos no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se segue.

A exposição de motivos é uma comunicação oficial dirigida ao presidente da República ou ao vice-presidente por um ministro de Estado e pode ser interministerial, ou seja, assinada por mais de um ministro.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Definição e Finalidade


    Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:

    a) informá-lo de determinado assunto;

    b) propor alguma medida; ou

    c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.


      Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.


    Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.


  • 4. Exposição de Motivos 
    4.1. Definição e Finalidade Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para: a) informá-lo de determinado assunto; b) propor alguma medida; ou c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo. 
    Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial. 

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF
  • Questão correta, outras ajudam responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - SEGESP-AL - Papiloscopista

    Disciplina: Redação Oficial

    A estrutura da exposição de motivos apresenta duas formas básicas, estabelecidas conforme a sua finalidade. Caso se deseje levar algum assunto ao conhecimento do presidente da República, deve-se adotar o padrão ofício; e caso se pretenda propor alguma medida ou submeter projeto de ato normativo, deve-se utilizar, também, o padrão ofício, seguindo-se alguns preceitos redacionais específicos, e o documento deve ser acompanhado de formulário de anexo, padronizado e devidamente preenchido.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - MJ - Analista Técnico - Administrativo - Conhecimentos BásicosDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Manual de Redação da Presidência da República; Exposição de Motivos; 

    Caso os ministros da Justiça e da Educação queiram propor medida ao presidente da República, eles deverão encaminhá-la por meio de uma exposição de motivos interministerial, a qual deve ser assinada por ambos.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2012 - ANCINE - Técnico AdministrativoDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Manual de Redação da Presidência da República; Exposição de Motivos; 

    A exposição de motivos interministerial deve ser assinada por todos os ministros de Estado interessados no assunto nela tratado e pode, em certos casos, ser publicada no Diário Oficial da União.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2011 - Instituto Rio Branco - Diplomata - Bolsa-prêmio de vocação para a Diplomacia - ObjetivaDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Manual de Redação da Presidência da República; Exposição de Motivos; 

    Caso um ministro pretenda enviar expediente ao presidente da República, para propor alguma medida do interesse de mais de um ministério, ele deverá redigir exposição de motivos denominada interministerial, que deverá ser assinada por todos os ministros envolvidos.

    GABARITO: CERTA.

    "Fica aqui o meu apelo para a equipe do site “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”

  • Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:

            a) informá-lo de determinado assunto;

            b) propor alguma medida; ou

            c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.

            Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.

            Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.

    GAB CERTO

  • Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.

      Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm


  • a questão é clara e tá tudo certinho

    - exposição de motivos= enviadas para o PR ou VICE 

    - interministerial = documento enviado para o PR ou VICE por mais de um MINISTRO DE ESTADO !!

  •   Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para: 

      a) informá-lo de determinado assunto; 
      b) propor alguma medida; ou 
      c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.

      Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.  Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.


  • CORRETA


    É exatamente isso! A afirmação dessa questão pode até servir de resumo para suas revisões. 

  • A QUESTÃO ESTÁ CORRETA....SEI QUE CONCURSEIRO GOSTA DE CHIAR ENTÃO VOU LOGO ESCLARECER.


    VIA DE REGRA : A exposição de motivo é feita por um ministro de estado para o Presidente ou vice.


    ENTÃO, SE O CESPE DIZER QUE É SEMPRE : errado

    SE ELE COBRAR IGUALZINHO A ESSA QUESTÃO : certo.


     TRECHO DO MANUAL DE REDAÇÃO OFICIAL DA PRESIDÊNCIA "Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. "



    GABARITO CERTO


  • "Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial."

    MRPR, pág. 18.

    Por conseguinte...
    CERTO.

  • 4. Exposição de Motivos 
    4.1. Definição e Finalidade Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para: a) informá-lo de determinado assunto; b) propor alguma medida; ou c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo. 

  • Resuminho sobre Exposição de Motivos:

    1- Dirigido ao PR ou VICE-PR 

    2- Em REGRA é enviado por um MINISTRO DE ESTADO

    3 - Para:

                a)Informá-lo de determinado assunto;

                b)propor alguma medida;

                c)ou, submeter a sua consideração a projeto ou ato normativo

    4- INTERMINISTERIAL -->Assinado por MAIS de UM Ministro

  • GAB CERTO.

  • Conforme consta no MRPR.

    Resposta: CERTO

  • A exposição de motivos é uma comunicação oficial dirigida ao presidente da República ou ao vice- presidente por um ministro de Estado e pode ser interministerial, ou seja, assinada por mais de um ministro.

  • Exposição de motivos = ministro ao Presidente


ID
1676746
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fundamentais, julgue o próximo item.

A garantia do mínimo existencial, que decorre da proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, restringe a invocação da reserva do possível como óbice à concretização do acesso aos direitos sociais.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    O cláusula da reserva do possível prevê que, diante da insuficiência de recursos, o Estado não pode ser obrigado à concretização dos direitos sociais. A ideia de “mínimo existencial” surge como um limitador da reserva do possível, buscando garantir que o Estado garanta uma proteção mínima aos indivíduos.


    Prof. Ricardo Vale

  • Certo


    O cláusula da reserva do possível prevê que, diante da insuficiência de recursos, o Estado não pode ser obrigado à concretização dos direitos sociais. A ideia de “mínimo existencial” surge como um limitador da reserva do possível, buscando garantir que o Estado garanta uma proteção mínima aos indivíduos.


    Prof. Ricardo Vale

  • Gabarito: CERTO


    "De outro lado, temos o princípio da garantia do mínimo existencial, também postulado implícito na Constituição Federal de 1988, que atua como um limite à cláusula da reserva do financeiramente possível.
    Objetivamente, significa dizer que a dificuldade estatal decorrente da limitação dos recursos financeiros disponíveis (reserva do financeiramente possível) não afasta o dever do Estado de garantir, em termos de direitos sociais, um mínimo necessário para a existência digna da população (garantia do mínimo existencial).
    Corolário direto do princípio da dignidade da pessoa humana, o postulado constitucional (implícito) da garantia do mínimo existencial não permite que o Estado negue - nem mesmo sob a invocação da insuficiência de recursos financeiros - o direito a prestações sociais mínimas, capazes de assegurar, à pessoa, condições adequadas de existência digna, com acesso efetivo ao direito geral de liberdade e, também, a prestações positivas estatais viabilizadoras da plena fruição de direitos sociais básicos, tais como o direito à educação, o direito à proteção integral da criança e do adolescente, o direito à saúde, o direito à assistência social, o direito à moradia, o direito à alimentação e o direito à segurança."


    Fonte: PAULO, Vicente & ALEXANDRINO, Marcelo - Direito Constitucional Descomplicado - 14ª Edição 2015. Página 259.

  • Os direitos sociais, na condição de direitos fundamentais, são indispensáveis para a realização da dignidade da pessoa humana. O Estado, na sua tarefa de concretização desses direitos, deve garantir o mínimo existencial. Considera-se mínimo existencial o grupo de prestações essenciais que se deve fornecer ao ser humano para que ele tenha uma existência digna.

    O princípio do mínimo existencial é compatível e deve conviver com a cláusula da reserva do possível. O Estado, na busca da promoção do bem-estar do homem, deve proteger os direitos individuais e, além disso, garantir condições materiais mínimas de existência aos indivíduos. Assim, os gastos públicos devem ser voltados, prioritariamente, a garantir o mínimo existencial; uma vez garantido o mínimo existencial, o Estado poderá discutir em que outros projetos investir.

    Prof. Ricardo Vale (Estratégia)

  • - CERTA - 


    Assim é o entendimento de Barcellos (2008, p. 246)

    Em síntese, a Reserva do Possível pode conviver pacificamente com o Mínimo Existencial, pois este atua como um limite para a invocação daquela, ou seja, a Reserva do Possível só poderá ser invocada quando realizado o juízo da proporcionalidade e da garantia do Mínimo Existencial com relação a todos os direitos em questão.


    Por derradeiro, o Mínimo Existencial surgiu para proteção dos indivíduos por meio da efetivação de uma parcela das garantias constitucionais aptas a proporcionar ao ser humano uma vida com dignidade, frente a todo o descaso que presenciamos diariamente do poder público para com as necessidades mais urgentes dos cidadãos.



    FONTE: http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13621&revista_caderno=4


    Avante!
  • Olá pessoal (GABARITO CORRETO)

    A garantia do MÍNIMO EXISTENCIAL ( condições dignas ) tem servido de premissa básica para várias decisões do STF que  repelem a invocação da RESERVA DO POSSÍVEL ( falta de recursos para implementação de certas políticas públicas) pelo Poder Público.

    -----------------------------------------------------------

    Vejam este excerto de um julgado do STF: 

     "A cláusula da reserva do possível - que não pode ser invocada, pelo Poder Público, com o propósito de fraudar, de frustrar e de inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição - encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana. 

    ARE 639337 AgR, Relator(a):  Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 23/08/2011

    --------------------------

    Espero ter ajudado..Tudo no tempo de Deus, não no nosso !!!!

  • Interessante RESP sobre o enunciado (Por ser grande demais, superou os 3000 caracteres):

     REsp 1.389.952-MT, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 3/6/2014.


  • Marquei errado por achar que a questão estava com os conceitos invertidos: a invocação da reserva do possível que RESTRINGE a garantia do mínimo existencial ao meu ver.

  • Corolário direto do princípio da dignidade da pessoa humana, o postulado constitucional (implícito) da garantia do mínimo existencial não permite que o Estado negue - nem mesmo sob a invocação da insuficiência de recursos financeiros - o direito a prestações sociais mínimas, capazes de assegurar, à pessoa, condições adequadas de existência digna, com acesso efetivo ao direito geral de liberdade e, também, a prestações positivas estatais viabilizadoras da plena fruição de direitos básicos, tais como o direito à educação, o direito à proteção integral da criança e do adolescente, o direito à saúde, o direito à assistência social, o direito à moradia, o direito à alimentação e o direito à segurança. Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, p.260.

  • Corolário direto do princípio da dignidade da pessoa humana, o postulado constitucional (implícito) da garantia do mínimo existencial não permite que o Estado negue - nem mesmo sob a invocação da insuficiência de recursos financeiros - o direito a prestações sociais mínimas, capazes de assegurar, à pessoa, condições adequadas de existência digna, com acesso efetivo ao direito geral de liberdade e, também, a prestações positivas estatais viabilizadoras da plena fruição de direitos básicos, tais como o direito à educação, o direito à proteção integral da criança e do adolescente, o direito à saúde, o direito à assistência social, o direito à moradia, o direito à alimentação e o direito à segurança. Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, p.260.

  • No que concerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fundamentais, julgue o próximo item.

    A garantia do mínimo existencial, que decorre da proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, restringe a invocação da reserva do possível como óbice à concretização do acesso aos direitos sociais.

    Parte superior do formulário

    REESCREVENDO DE MANEIRA LEIGA FICARIA ASSIM:

    No que DIZ RESPEITO aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fundamentais, julgue o próximo item.

    A garantia de DIREITOS MÍNIMOS SOCIAS, que decorre da proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, impede O GOVERNO a invocar A FALTA DE RECUROS FINANCEIROS como IMPEDITIVO à concretização do acesso aos direitos sociais.

    Gabarito: Certo

    C: Significa dizer que a dificuldade estatal decorrente da limitação dos recursos financeiros disponíveis (reserva do possível) não afasta o dever do Estado de garantir, em termos de direitos sociais, um mínimo necessário para a existência digna da população (garantia do mínimo existencial).

  • Direitos sociais são os direitos fundamentais do ser humano, aqueles que visam atender as necessidades essenciais para a existência e convívio em sociedade, tais como: educação, transporte, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança previdência social, proteção assistencial, à maternidade e à infância. Marquei como errada a questão pois dentro das obrigações Estatais em garantir o mínimo para dignidade humana, o Estado vem se valendo há anos do princípio da reserva do possível (o Estado não será obrigado a fazer aquilo para o qual não tem recurso) principalmente no quesito da previdência e assistência, onde só cobre os riscos sociais "mais graves" se valendo também do princípio da seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços, outra forma de lapidar os direitos sociais.


  • No dia da prova errei essa questao porque nao sabia do significado da palavra "obice". Para quem ficou na mesma, deixo aqui:

    OBICE: impedimento, dificuldade.

    e lendo os comentário, me deparei com a palavra "corolário", que se também tivesse caído na prova seria outra questão errada...

    COROLÁRIO: Afirmação deduzida de uma verdade já demonstrada, consequencia

  • Os direitos sociais estão sujeitos à cláusula de reserva do financiamento possível, ou, simplesmente, reserva do possível.  Essa cláusula, ou principio implícito, tem como consequencia o reconhecimento de que os direitos sociais assegurados na CF devem, sim, ser efetivados pelo Poder Público, mas na medida exata em que isso seja possível.

    Cabe lembrar, que a não efetivação ou efetivação apenas parcial, de direitos constitucionais assegurados somente se justifica se , em cada caso, for possível demonstrar a IMPOSSIBILIDADE financeira ou econômica de sua concretização do ESTADO.

    Por outro lado, temos o princípio da garantia do mínimo existencial, também postulado implícito na CF que atua como um limite à claúsula da reserva do financeiramente possível.

    Garantir o mínimo necessário para a existência digna da população.

    A verdade é que o STF confere tamanha relevância ao desiderato constitucional de tornar efetivos os direitos sociais fundamentais que, em inúmeros casos, tem determinado até mesmo o bloqueio de verbas públicas do ente federado, em favor de pessoas hipossuficientes, a fim de lhe assegurar o fornecimento gratuito de medicamentos, como corolário dos direitos à saúde e à vida.

    Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino.

  • Obrigado por compartilhar essa explicação conosco, Alice. 

  • Deve prevalecer sempre o mínimo existencial, não podendo o estado utilizar-se do princípio da reserva do possível para não assegurá-lo.

  • Outra questão semelhante:

     Q557426  Prova: CESPE - 2015 - MPOG - Analista Técnico Administrativo - Cargo 2

    Disciplina: Direito Constitucional

    No tocante aos direitos sociais e aos direitos políticos, julgue o seguinte item.

    A cláusula de reserva do possível não pode ser alegada pelo Estado como obstáculo à total implementação dos direitos sociais.


    GABARITO: ERRADO

  • casa palavrinha em......

  • O que pega aí é o RESTRINGE. CESPE,sendo CESPE

  • Fiquei com dúvidas com restringe.

  • questão de Português, Crase!

  • A garantia do mínimo existencial restringe, sim, a Reserva do Possível.

    O Poder público não é obrigado a implantar toooodos os direitos sociais presentes na CF - pois não haveria recursos financeiros suficientes.Porém, o MÍNIMO existencial deverá garantir! Ou seja, o mínimo que garanta a dignidade da pessoa humana.
  • DIABO DE QUESTÃO É ESSA!

  • MISERICÓRDIA DESSA QUESTÃO.

  • Restringe, mas somente de certa forma. Na verdade os princípios se complementam, porque o Estado pode não ter os recursos, mas ao mesmo tempo deve prover o mínimo existencial. Ou seja, o Estado não precisa dar a melhor assistência do mundo, mas deve dar o mínimo possível em respeito a dignidade da pessoa humana.

  • Gabarito Certa

    Por causa da reserva do possível, o Estado passou a se esconder atrás desta teoria eximindo-se da sua obrigação social de garantia dos direitos tutelados na CF. Tudo o que era pedido para o Estado era negado sob o argumento de que "não era possível". Para trazer um pouco de equilíbrio a esta relação, foi desenvolvida outra teoria chamada de Minímo Existencial.Esta teoria permite que os poderes públicos deixem de atender algumas demandas em razão da reseva do possível, mas exige que seja garantido o minímo existencial.

  • CORRETO- o Minimo Existencial restringe a invocação da Reserva do Possível, ou seja, mesmo que o Estado alegue não ter recursos para garantir os direitos fundamentais (reserva do possível), o minimo (existencial) terá de ser garantido. 




  • Quanta contradição... 

  • CERTO


    Outra questão ajuda a responder:

    01) (CESPE - DPU - DEFENSOR PÚBLICO): Os direitos sociais previstos na Constituição, por estarem submetidos ao princípio da reserva do possível, não podem ser caracterizados como verdadeiros direitos subjetivos, mas, sim, como normas programáticas. Dessa forma, esses direitos devem ser tutelados pelo poder público, quando este, em sua análise discricionária, julgar favoráveis as condições econômicas e administrativas

    Gabarito: ERRADO


  • Óbice é um substantivo masculino na língua portuguesa e que se refere aquilo que impedebloqueia ou que dificulta determinada ação ou situação. 


    fonte: http://www.significados.com.br/obice/
  • “A cláusula da reserva do possível – que não pode ser invocada, pelo Poder Público, com o propósito de fraudar, de frustrar e de inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição – encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana. (...) A noção de ‘mínimo existencial’, que resulta, por implicitude, de determinados preceitos constitucionais (CF, art. 1º, III, e art. 3º, III), compreende um complexo de prerrogativas cuja concretização revela -se capaz de garantir condições adequadas de existência digna, em ordem a assegurar, à pessoa, acesso efetivo ao direito geral de liberdade e, também, a prestações positivas originárias do Estado, viabilizadoras da plena fruição de direitos sociais básicos, tais como o direito à educação, o direito à proteção integral da criança e do adolescente, o direito à saúde, o direito à assistência social, o direito à moradia, o direito à alimentação e o direito à segurança. Declaração Universal dos Direitos da Pessoa Humana, de 1948 (Artigo XXV).” (ARE 639.337‑AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 23-8-2011, Segunda Turma, DJE de 15-9-2011.)

  • Dirley Cunha Junior afirma: “nem a reserva do possível, nem a reserva de competência orçamentária do legislador podem ser invocados como óbices, no direito brasileiro, ao reconhecimento e à efetivação de direitos sociais originários a prestações”. O Princípio da Reserva do Possível representaria, pois, um limitador à efetividade dos direitos fundamentais e sociais.


    https://jus.com.br/duvidas/7391/reserva-do-possivel

  • A palavra restringe esta dizendo que a desculpa do 'Financeiramente possível' não deve ser usada para descumprir os direitos sociais, mas para fornecer os direitos sociais gradativamente. ADPF 45

  • Traduzindo:


    A garantia do mínimo existencial dificulta a invocação da reserva do possível, pelo Estado, como desculpa para deixar de cumprir suas obrigações básicas.


  • GABARITO : CERTO      

     

    Segundo o STF, o mínimo existencial é uma limitação à cláusula da reserva do possível, Isso porque a reserva do possível só poderá ser alegada pelo Poder Público como argumento para a não concretização de direitos sociais uma vez que tenha sido assegurado o mínimo existencial pelo Estado.

     

    Em outras palavras, a reserva do possível somente é invocável após a garantia, pelo Estado, do mínimo existencial. A garantia do mínimo existencial é uma obrigação inafastável do Estado, não sujeita à reserva do possível.

     

  • Outra questão relacionada ao assunto

    (CESPE / TJ-RR - 2013) Em regra, a cláusula da reserva do possível não encontra limitação na exigência constitucional de preservação do mínimo existencial, considerando-se que os recursos públicos são escassos e impõem a realização e concretização dos direitos econômicos, sociais e culturais de forma gradativa.

    Pelo contrário! A cláusula da reserva do possível encontra limitação na exigência da preservação do mínimo existencial. Isso porque alguns direitos, por estarem intimamente ligados à dignidade da pessoa humana, não podem ser limitados em razão da escassez de recursos, quando esta resultar meramente das escolhas do administrador. Questão incorreta.

    Fonte: Ricardo Vale



  • Simplificando..

    O Estado pode alegar a 'reserva do possível' para não atender a TOTALIDADE dos direitos sociais?

    - Sim , ele pode!

    Mas o Estado pode alegar a reserva do possível para não garantir sequer os mínimos sociais ou existênciais?

    - Não, aí ele não pode!

    (Pelo menos o mínimo existencial deve ser garantido pelo Estado, não podendo este, alegando o princípio supracitado ,

    se recusar a ceder tais prestações.)

  • Certa

    "Por outro lado, de acordo com o artigo 7º, IV, da Constituição Federal, o mínimo existencial seria o conjunto de bens e utilidades básicas imprescindíveis para uma vida com dignidade, tais como a saúde, a moradia e a educação fundamental. Violar-se-ia, portanto, o mínimo existencial quando da omissão na concretização de direitos fundamentais inerentes à dignidade da pessoa humana,  onde não há espaço de discricionariedade para o gestor público. Torna-se importante, pois, que se amplie, ao máximo, o núcleo essencial do direito, de modo a não reduzir o conceito de mínimo existencial à noção de mínimo vital. Ressaltando-se que, se o mínimo existencial fosse apenas o mínimo necessário à sobrevivência, não seria preciso constitucionalizar o direito social, bastando reconhecer o direito à vida."

  • gab. certa

    Resumo

    o Estado não pode alegar reserva do possível para não garantir o minimo social ou existencial

    Primeiro o Estado deve garantir o mínimo existencial e depois pode alegar que não poderá atender a totalidade dos direitos sociais.

  • O Estado pode até alegar a reserva do possível, mas desde que não atinja o núcleo de um direito fundamental, esse núcleo é também chamado de mínimo existencial.

  • Para quem acha que está em "juridiquês", eu vi um comentário não sei onde, se foi numa duplicata dessa mesma questão aqui no q concursos, mas então vou reproduzi-lo para ajudar: 

    Imagine que os pais de um adolescente não podem dar mesada pra ele sair e ir ao shopping ou cinema, certo? Isso seria a desculpa da reserva do possível. Mas não é por negar isso que eles podem também deixar de alimentá-lo, por exemplo, pois isso é mínimo para ele poder viver.

  • No que concerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fundamentais, julgue o próximo item.

    A garantia do mínimo existencial, que decorre da proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, restringe a invocação da reserva do possível como óbice à concretização do acesso aos direitos sociais.



    -> O mínimo existencial (garantir as condições mínimas necessária para que a pessoa tenha uma vida digna - concerne à prestação de direitos sociais pelo estado) RESTRINGE (LIMITA, DIMINUI, REDUZ) a invocação da reserva do possível (o estado alegando que não possui meios FINANCEIROS, ORÇAMENTÁRIOS, para implementar direitos sociais à população.


    Interprete da seguinte forma:


    O estado precisa garantir direitos mas não possui disponibilidade orçamentária. Ele poderá deixar de concedê-los com base na "RESERVA DO POSSÍVEL"?


    Depende!!!!!


    Os direitos essenciais à vida digna do cidadão terão que ser prestados independentemente da existência de recursos. O estado terá que fazer o papel de garante. O direito à vida digna é primordial, soberano!!!


    Contudo, a reserva do possível poderá ser alegada como impedimento à TOTAL implementação dos direitos sociais, haja vista que, justamente pela disponibilidade de recursos, o estado terá que direcioná-los às situações mais relevantes para que seja garantida a dignidade de uma maior parcela da população.


    Espero ter ajudado com essa "resenha"!!!

  • De forma simples: Se o Estado não pode dar tudo, pelo menos o mínimo (o básico) ele terá que garantir.

    Exemplo: Se não pode construir e manter uma UTI com equipamentos de última geração, pelo menos o leito e o oxigênio tem que fornecer.    Nesse sentido o Estado não poderá alegar que por não ter condições financeiras e orçamentárias(RESERVA DO POSSÍVEL) de proporcionar a UTI equipada, também não poderá fornecer a cama e o oxigênio que são o mínimo(PARA ATENDER COM DIGNIDADE), estes ele terá que prover.    Espero ter ajudado!

  • A teoria da reserva do possível consiste na ideia de que cabe ao Estado efetivar os direitos sociais, mas apenas “na medida do financeiramente possível”. A teoria da reserva do possível serve, portanto, para determinar os limites em que o Estado deixa de ser obrigado a dar efetividade aos direitos sociais. Segundo o STF, o mínimo existencial é uma limitação à cláusula da reserva do possível. Isso porque a reserva do possível só poderá ser alegada pelo Poder Público como argumento para a não concretização de direitos sociais uma vez que tenha sido assegurado o mínimo existencial pelo Estado. Em outras palavras, a reserva do possível somente é invocável após a garantia, pelo Estado, do mínimo existencial. A garantia do mínimo existencial é uma obrigação inafastável do Estado, não sujeita à reserva do possível.

     

    Por isso, é correto afirmar que o mínimo existencial impede que se invoque a reserva do possível como óbice (obstáculo) para a concretização do acesso aos direitos sociais. Questão correta.

     

    Fonte: Prof. Nádia Carolina

  • Gostei dessa professora.

    Boa explicação, e com complementações.

     

    Que a força esteja com vcs!

  • Muito boa a explicação da professora.

  • Mínimo Existencial: O Estado tem que garantir o mínimo  que permita cumprir às necessidades básicas. É uma limitação à reserva do possível ( pois o Estado deve garantir o essencial, mas apenas na medida do financeiramente possível).

     

    focoforçafé#@

  • Fabiana Coutinho , Professora

    ótima

    óbice

    substantivo masculino

    aquilo que obsta, impede; empecilho, estorvo

  • Creio que reescrevendo assim ficaria mais fácil de entender. 

    A garantia do mínimo existencial, restringe a invocação da reserva do possível como impedimento ao efetivo acesso aos direitos sociais.

    Quando se diz que restringe, significa que o mínimo existencial não pode ser invocado em qualquer situação, do contrário, o Estado o usaria indiscriminadamente.

  • Pode invocar a reserva do possível, mas para garantir o mínimo existencial não pode.

  • Ótima explicação da prof!

  • CF/88:

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

     

    A garantia do mínimo existencial, que decorre da proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, restringe a invocação da reserva do possível como óbice à concretização do acesso à previdência social.

    Gabarito Certo

    Prevejo questões sobre esse assunto na prova do INSS!

  • A QUESTÃO PERGUNTA O SEGUINTE:

    O ESTADO NÃO PODE ALEGAR A RESERVA DO POSSÍVEL PARA NEGAR  O MÍNIMO EXISTENCIAL.

    GABARITO:CERTO

  • Mesmo não tendo assento constitucional e podendo ser destituída de valia em decorrência do princípio da proporcionalidade, a teoria da reserva do possível se mostra propícia quando for usada para racionalizar os recursos públicos, impedindo que sejam direcionados de forma temerária. Mostrar-se-á despicienda e danosa quando for utilizada para estiolar a concretização de direitos fundamentais.

     

    O que não se pode admitir é a utilização de conceitos retóricos para elidir uma verdade insofismável que é o desrespeito histórico no Brasil pelos direitos fundamentais dos hipossuficientes. Por que há dinheiro em demasia para se pagar as taxas de juros reais mais altas do planeta e não há dinheiro para se alocar em concretização dos direitos à saúde?

     

    Segundo Ingo Sarlet a reserva do possível apresenta pelo menos uma dimensão tríplice: 

     

    a) a efetiva disponibilidade fática dos recursos para a efetivação dos direitos fundamentais, primordialmente dos sociais; 

    b) a indisponibilidade jurídica dos recursos materiais e humanos, que guarda íntima conexão com a distribuição das receitas e competências tributárias, orçamentárias, legislativas e administrativas, dentre outras; 

    c) o problema da proporcionalidade da prestação, em especial no tocante à sua exigibilidade e, nesse diapasão, também de sua razoabilidade, no que evita a prática de excessos ou da realização de coisas impossíveis.

     

    FONTE: Curso de Direito Constitucional - Autor: AGRA, Walber de Moura.

  •  

    Significado de óbice:

    Impedimento, embaraço, empecilho, obstáculo, estorvo.

     

    Ou seja, a questão quis dizer que: A garantia do mínimo existencial impede (óbice) que a cláusula da reserva do possível seja utilizada pelo Estado para eximir-se de prover direitos existenciais mínimos à sociedade.

  • Em se tratando de CESPE, deve-se ter muito cuidado com o verbo RESTRINGIR. Há uma tendência a achar que tal verbo é sinônimo de proibição(o que não é verdade). 

     

    restringir

    verbo transitivo direto

    tornar mais estreito ou apertado, impor condições.

     

  • Eu entendo que algumas pessoas tenha errado, mas se lermos de outra forma, a questão se torna muito mais fácil.
    Vejamos:

    "A garantia do mínimo existencial, que decorre da proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, restringe a invocação da reserva do possível como óbice à concretização do acesso aos direitos sociais."

    CERTO

    O autor nada mais quis dizer do que "NÃO SE PODE ALEGAR RESERVA DO POSSÍVEL PARA TUDO. HÁ LIMITAÇÕES. HÁ RESTRIÇÕES A ESTE EXERCÍCIO"

  • óbice

    substantivo masculino

    aquilo que obsta, impede; empecilho, estorvo.

  • Explicação perfeita da professora no vídeo, que por sinal é linda demais. rs

  • Eu particulamente acho que os professores de matérias do Direito enrolam muito. Querem dar uma aula em cima da questão, acho desnecessário.

     

  • A questão disserta sobre a teoria do mínimo existêncial, que surge como um contrapeso que serve para balancear a ultilização do Estado à teoria da reserva do possível.

    O mínimo se refere aos direitos relacionados às necessidades sem as quais não é possível “viver como gente”. É um direito que visa garantir condições mínimas de existência humana digna, e se refere aos direitos positivos, pois exige que o Estado ofereça condições para que haja eficácia plena na aplicabilidade destes direitos.

  • perfeita a questao ,o mínimo existencial  é o resultado do atuacao positiva do Estado .

  • Correto.

    O mínimo existencial vai impedir que a teoria da reserva do possível alegue, totalmente, a incapacidade de oferecer todos direitos socias. 

  • Certo.

    A administração ao invocar total impossibilidade baseado na teoria da reserva do possível, o mínimo existencial impede, restringindo e fazendo com que pelo menos o mínimo, ou seja, o núcleo essencial de direitos sejam tutelados.

     

  • Óbice... É pra ferrar mesmo!

  • Óbice: aquilo que obsta, impede; empecilho, estorvo.

  • Enunciado: O mínimo existencial serve como óbice à alegação da reserva do possível. CORRETO.

     

    O enunciado na parte teórica pode estar correto, mas no mundo fático do Brasil existem milhões de brasileiros sem o mínimo existencial.

     

    A máquina estatal não tem funcionado a contento (culpa do povo brasileiro) e a tendência é a diminuição de investimentos públicos, o que é lamentável.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

     

  • A Reserva do Possível somente poderá ser declarada pelo Estado, a partir do mínimo existencial (que decorre da dignidade da pessoa humana).

  • Mesmo que não dê para concretizar totalmente os direitos sociais previstos, ao menos o mínimo possível deverá ser feito. Ou seja, não se pode declarar a reserva do possível como óbice à concretização dos direitos sociais, pois tem que haver a garantia do mínimo existencial.

  • No que concerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fundamentais, julgue o próximo item.

    A garantia do mínimo existencial, que decorre da proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, restringe a invocação da reserva do possível como óbice à concretização do acesso aos direitos sociais. = Resposta: Restringe (Certa)

    Reserva do Possível: Não tem dinheiro para garantir os direitos sociais, porém para que não virem (direitos sociais) promessas constitucionais, o mínimo possível deve ser garantido (mínimo existencial), ou seja, uma pessoa que está a necessitando de atendimento em um hospital público, não pode deixar de ser atendida com alegação de falta de dinheiro, uma vez que a dignidade da pessoa huma retringe a justificativa de reserva existencial (para fixar: alegação, por parte do governo para garantia dos direitos sociais)

  • Ou seja, o Estado, para garantir os direitos sociais, deve ter um mínimo existêncial, tendo como limite a reserva do possível.

    GAB CERTO

  • Não se deixe levar por um vocabulariozinho juridiquês de merda. Traduza pra tua língua.

  • Éhh...ás vezes o problema não é o Direito, e sim o POTUGUÊS!

  • ixi, nunca nem vi. que dia foi isso?

  • a palavrinha "óbice" matou muita gente eim kkkkkk

  • Excelente explicação da professora. 

  • Resposta: Certo

    Sempre penso "um ou outro".

  • De outro lado, temos o princípio da garantia do mínimo existencial, também postulado implícito na Constituição Federal de 1988, que atua como um limite à cláusula da reserva do financeiramente possível. Objetivamente, significa dizer que a dificuldade estatal decorrente da limitação dos recursos financeiros disponíveis (reserva do financeiramente possível) não afasta o dever do Estado de garantir, em termos de direitos sociais, um mínimo necessário para a existência digna da população (garantia do mínimo existencial).

    MA E VP - DCO DESCOMPLICADO

  • Reserva do Possivel x Minimo existencial.

    reserva do possivel : surgiu na alemanha , em simples palavras , o estado poderá fazer o que é possivel , isso em relação aos direitos sociais , entretanto surgiu um problema , toda omissão do estado era tida como '' reserva do possivel''

     

    Em defesa  , veio a teoria do Minimo Existencial

     

    Minimo Existencial : O nucleo não pode ser negado , como exemplo é reserva de vagas em UTI, creche  pré escolas , remedios de alto custo. Pra voce ter uma ideia , caso não tenha UTI suficiente , o  estado DEVERÁ pagar ao associado (pelo menos na teoria).

    o minimo existencial na sua prova pode vir como : limite dos limites , restrições das restrições  e minimum minimorum

     

    outra questão :

    Q603074

    Acerca dos direitos e garantias fundamentais, de acordo com o disposto na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item.

    A cláusula de reserva do possível refere-se à possibilidade material de o poder público concretizar direitos sociais e constitui, em regra, uma limitação válida à implementação total desses direitos. 

    GABARITO CERTO

  • CERTO.

     

    Óbice             obstáculo      impedimento

     

     

    A garantia do mínimo existencial restringe a invocação da reserva do possível??? SIM, restringe!

     

    A garantia do mínimo existencial é, inclusive, o limite do princípio da reserva do possível. Isso significa que o Estado não pode simplesmente se valer da reserva do possível para se eximir de sua obrigação de garantir o mínimo necessário ao cidadão sem que o mínimo tenha sido feito. 

     

     

    Veja bem: a reserva do possível só pode ser invocada pelo estado como um obstáculo (óbice) ao não cumprimento dos direitos sociais quando o mínimo existencial tenha sido cumprido.

     

    Isso quer dizer que o princípio da reserva do possível encontra limite no princípio do mínimo existencial.

  • O comentário da professora foi fenomenal.

  • O SEGREDO DA ASSERTATIVA ESTÁ EM LIGAR O MÍNIMO EXISTENCIAL COM A RESERVA DO POSSÍVEL!

     

    MÍNIMO EXISTENCIAL SEMPRE SERÁ GARANTIDO QUANDO PRINCÍPIO BASILAR, NADA O PODE RESTRINGIR!

     

    QUALQUER DIREITO FUNDAMENTAL OU NÃO, POR MAIS BASILAR QUE FOR PODE SER RESTRITO PELA RAZOABILIDADE E PROPORCIONABILIDADE MEDIANTE AO FATO CONCRETO MAS, FALOU EM MÍNIMO EXISTENCIAL EM DIREITOS PILARES DA CF/88 É OBRIGAÇÃO DO ESTADO O CONCRETIZAR!

  • Questão de Interpretação!

     

    A garantia do mínimo existencial (...), restringe (LIMITA) a invocação da reserva do possível como óbice (IMPEDIMENTO) à concretização do acesso aos direitos sociais.

  • a.      STF: o mínimo existencial é uma limitação à cláusula da reserva do possível.

              i.      A reserva do possível somente é invocável após a garantias, pelo Estado, do mínimo existencial.

              ii.      O mínimo existencial é uma obrigação inafastável do Estado, não sujeita à reserva do possível.

  • O mínimo existencial, portanto, abrange, o conjunto de prestações materiais necessárias é absolutamente essenciais para todo ser humano ter uma vida digna.
  • GABARITO CERTO

     

     

    MÍNIMO EXISTENCIAL

     

    Os direitos sociais, na condição de direitos fundamentais, são indispensáveis para a realização da dignidade da pessoa humana. O Estado, na sua tarefa de concretização desses direitos, deve garantir o mínimo existencial. Considera-se mínimo existencial o grupo de prestações essenciais que se deve fornecer ao ser humano para que ele tenha uma existência digna.


    O princípio do mínimo existencial é compatível e deve conviver com a cláusula da reserva do possível. O Estado, na busca da promoção do bemestar do homem, deve proteger os direitos individuais e, além disso, garantir condições materiais mínimas de existência aos indivíduos. Assim, os gastos públicos devem ser voltados, prioritariamente, a garantir o mínimo existencial;
    uma vez garantido o mínimo existencial, o Estado poderá discutir em que outros projetos investir.
    Segundo o STF, o mínimo existencial é uma limitação à cláusula da reserva do possível.4 Isso porque a reserva do possível só poderá ser alegada pelo Poder Público como argumento para a não concretização de direitos sociais uma vez que tenha sido assegurado o mínimo existencial pelo Estado. Em outras palavras, a reserva do possível somente é invocável após a garantia, pelo Estado, do mínimo existencial. A garantia do mínimo existencial é uma obrigação inafastável do Estado, não sujeita à reserva do possível.

     

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS.

     

    ___________________

     

    O que queremos? Tomar posse.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • Gabarito: CERTO

     

     

    Princípio da Proibição ao retrocesso

    O Princípio da proibição ao retrocesso veda que um direito concedido seja posteriormente suprimido, esse princípio NÃO É EXPRESSO e decorre do sistema jurídico constitucional, assim quando uma lei regulamenta um mandamento constitucional, instituindo determinado direito, ele se incorpora ao patrimônio jurídico da cidadania não podendo, por isso, ser arbitrariamente suprimido. 

     

    Clausúla da Reserva do Possível

    Por exigirem disponibilidade financeira do Estado para sua efetiva concretização, os direitos sociais estão sujeitos à denominada cláusula da reserva do possível que é um princípio implícito que tem como conseqüência o reconhecimento de que os direitos sociais assegurados na Constituição devem ser efetivados pelo Poder Público, na medida exata em que isso é possível financeiramente. E importante entender que esse princípio não significa um "salvo conduto" para o Estado deixar de cumprir suas obrigações sob uma alegação genérica de que "não existem recursos suficientes". A não efetivação, ou efetivação apenas parcial, de direitos constitucionalmente assegurados somente se justifica se, em cada caso, for possível demonstrar a impossibilidade financeira (ou econômica) de sua concretização pelo Estado". Assim, comprovada a inviabilidade da concretização de direitos constitucionais, a clausula da reserva do possível poderá ser uma limitação válida à implementação total desses direitos. 

     

     Garantia do minimo existêncial

    A clausúla da reserva do possivel é limitada pelo princípio do MINÍMO EXISTÊNCIAL, pois em decorrência do princípio da dignidade da pessoa humana cabe ao Estado garantir uma proteção social mínima aos indivíduos . Nesse sentido o STF tem reiterado em seus julgados que o caráter programático das normas sociais inscritas no texto da Carta Política não autoriza o Poder Público a invocar de forma irresponsável a "reserva do possível", fraudando justas expectativas nele depositadas pela coletividade. Assim, a cláusula da "reserva do possível" não pode ser invocada levianamente pelo Estado com o intuito de exonerar-se do cumprimento de suas obrigações constitucionais, salvo quando possa ser objetivamente demonstrado que inexiste disponibilidade financeira do Estado para tomar efetivas as prestações positivas dele reclamadas, ou que falta razoabilidade à pretensão individual ou coletiva deduzida em face do Poder Público."

  • ou seja, posso alegar reserva do possível para não concretização dos direitos sociais!? Não total, pois deve-se ter e garantir um limite. E qual é esse? O LIMITE DO MÍNIMO EXISTENCIAL deve ser garantido.


    redações nebulosas do cespe dão até medo, não há necessidade disso.


    GAB CERTO.

  • A reserva do possível representa um óbice à concretização dos direitos sociais, na medida em que estabelece que o Estado tem uma limitação financeira para a implementação de políticas públicas. A garantia do mínimo existencial restringe a invocação da reserva do possível, uma vez que determina que o Estado conceda uma proteção social mínima aos indivíduos.


    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Essa questão foi a fala completa que a adriane fauth deu na aula.

    *lembrando sempre que a reserva do possível não é absoluta!

    Espero ter ajudado...

  • A reserva do possível representa um óbice à concretização dos direitos sociais, na medida em que estabelece que o Estado tem uma limitação financeira para a implementação de políticas públicas. A garantia do mínimo existencial restringe a invocação da reserva do possível, uma vez que determina que o Estado conceda uma proteção social mínima aos indivíduos.

    Questão correta.

    Estratégia

  • Certo.

    ➣ mínimo existencial:  

    ✔︎ proteção social mínima (existência digna) o Estado deve garantir

    ✔︎ limita a reserva do possível 

    ✔︎ é uma obrigação inafastável do Estado

    ➣ reserva do possível:

    ✔︎ cabe ao Estado a efetivação, mas apenas na medida do possível

    ✔︎ somente é invocada a reserva do possível após garantir pelo Estado o mínimo existencial 

  • Mínimo existência > Reserva do possível

  • GABARITO CERTO

    MÍNIMO EXISTENCIAL

     

    Os direitos sociais, na condição de direitos fundamentais, são indispensáveis para a realização da dignidade da pessoa humana. O Estado, na sua tarefa de concretização desses direitos, deve garantir o mínimo existencial. Considera-se mínimo existencial o grupo de prestações essenciais que se deve fornecer ao ser humano para que ele tenha uma existência digna.

    O princípio do mínimo existencial é compatível e deve conviver com a cláusula da reserva do possível. O Estado, na busca da promoção do bem estar do homem, deve proteger os direitos individuais e, além disso, garantir condições materiais mínimas de existência aos indivíduos. Assim, os gastos públicos devem ser voltados, prioritariamente, a garantir o mínimo existencial;

    uma vez garantido o mínimo existencial, o Estado poderá discutir em que outros projetos investir.

    Segundo o STF, o mínimo existencial é uma limitação à cláusula da reserva do possível. Isso porque a reserva do possível só poderá ser alegada pelo Poder Público como argumento para a não concretização de direitos sociais uma vez que tenha sido assegurado o mínimo existencial pelo Estado. Em outras palavras, a reserva do possível somente é invocável após a garantia, pelo Estado, do mínimo existencial. A garantia do mínimo existencial é uma obrigação inafastável do Estado, não sujeita à reserva do possível.

     

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS.

    ____________________

    O que queremos? Tomar posse.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • MÍNIMO EXISTENCIAL É UM DOS LIMITES AO RESERVA DO POSSÍVEL.

  • GABARITO CERTO

    MÍNIMO EXISTENCIAL

     

    Os direitos sociais, na condição de direitos fundamentais, são indispensáveis para a realização da dignidade da pessoa humana. O Estado, na sua tarefa de concretização desses direitos, deve garantir o mínimo existencial. Considera-se mínimo existencial o grupo de prestações essenciais que se deve fornecer ao ser humano para que ele tenha uma existência digna.

    O princípio do mínimo existencial é compatível e deve conviver com a cláusula da reserva do possível. O Estado, na busca da promoção do bem estar do homem, deve proteger os direitos individuais e, além disso, garantir condições materiais mínimas de existência aos indivíduos. Assim, os gastos públicos devem ser voltados, prioritariamente, a garantir o mínimo existencial;

    uma vez garantido o mínimo existencial, o Estado poderá discutir em que outros projetos investir.

    Segundo o STF, o mínimo existencial é uma limitação à cláusula da reserva do possível. Isso porque a reserva do possível só poderá ser alegada pelo Poder Público como argumento para a não concretização de direitos sociais uma vez que tenha sido assegurado o mínimo existencial pelo Estado. Em outras palavras, a reserva do possível somente é invocável após a garantia, pelo Estado, do mínimo existencial. A garantia do mínimo existencial é uma obrigação inafastável do Estado, não sujeita à reserva do possível.

     

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • GABARITO CORRETO

    Trata-se de uma limitação da reserva do possível, pois o estado não pode dar '' descupinha '' de não fazer algo por falta de dinheiro, o estado deve fazer PELO MENOS O MINIMO

  • A afirmativa é verdadeira. Como vimos acima, o princípio do mínimo existencial está diretamente ligado à cláusula da reserva do possível. Desta forma o Estado deve utilizar os recursos públicos na busca da promoção do bem-estar do homem, promovendo e defendendo os direitos individuais.

    Gabarito: Certo

  • certo.

    O cláusula da reserva do possível prevê que, diante da insuficiência de

    recursos, o Estado não pode ser obrigado à concretização dos direitos

    sociais. A ideia de “mínimo existencial” surge como um limitador da

    reserva do possível, buscando garantir que o Estado garanta uma proteção

    mínima aos indivíduos.

  • correto, não pode alegar a reserva do possível em todas as situações, pois no Brasil se sabe né! nego abusa.

  • Resumindo, o Estado pode invocar a reserva do possível, porém o mínimo ele tem que garantir.

  • GAB.: CERTO

    .

    CESPE - 2016 - DPU - Técnico em Assuntos Educacionais: A cláusula de reserva do possível refere-se à possibilidade material de o poder público concretizar direitos sociais e constitui, em regra, uma limitação válida à implementação total desses direitos. C.

  • A RESERVA DO POSSÍVEL ENCONTRA ÓBICE NO MÍNIMO EXISTENCIAL...

  • traduzindo a assertiva: ANTES, NÃO TEM COMO INDAGAR O PRINCÍPIO DO MÍNIMO EXISTENCIAL SEM FALAR DA RESERVA DO POSSÍVEL.

    A IDEIA DE “MÍNIMO EXISTENCIAL” surge como um limitador da RESERVA DO POSSÍVEL, buscando que o Estado garanta uma proteção mínima aos indivíduos.

    NÃO É SEMPRE que o Estado pode invocar a Reserva do Possível com finalidade de exonerar-se do cumprimento de suas obrigações.

    QUANDO É APLICADA A RESERVA DO POSSÍVEL: havendo uma colisão entre DIREITOS FUNDAMENTAIS, É POSSÍVEL LIMITAR o raio de abrangência de um desses direitos com base no PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE, visando dar maior efetividade ao outro direito fundamental em jogo.

  • Observe que o vetor “mínimo existencial” surge como um limitador, um contraponto a teoria  da reserva do possível, buscando garantir que o Estado garanta uma proteção mínima aos indivíduos.

    SIGA NOSSO INSTA @PROF.ALBERTOMELO

    GABARITO CORRETO.

  • A garantia do mínimo existencial, que decorre da proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, restringe a invocação da reserva do possível como óbice à concretização do acesso aos direitos sociais.

  • Em outras palavras, para invocar a reserva do possível, é necessário que o mínimo existencial seja satisfeito.

  • Em outras palavras, para invocar a reserva do possível, é necessário que o mínimo existencial seja satisfeito.

  • Excelente explicação da Professora!

  • Reserva dos limites dos limites

    Teoria dos limites dos limites

    Schranken-Schranken

    Mínimo existencial

  • A garantia do minimo existencial surge como um limitador da reserva do possível. visando garantir o minimo dos direitos aos indivíduos.

  • Palavra recorrente em questões Cespe: óbice.

    Aquilo que obsta, impede; empecilho, estorvo

  • O cláusula da reserva do possível prevê que, diante da insuficiência de

    recursos, o Estado não pode ser obrigado à concretização dos direitos

    sociais. A ideia de “mínimo existencial” surge como um limitador da

    reserva do possível, buscando garantir que o Estado garanta uma proteção

    mínima aos indivíduos.

    Prof. Ricardo Vale

  • STF: o mínimo existencial é uma limitação à cláusula da reserva do possível.

    Ou seja: a reserva do possível somente é invocável após a garantia, pelo Estado, do mínimo existencial. Os dois princípios são compatíveis. Convivem.

    Não vamos deixar a banca passar rasteira na gente com palavra difícil!!

    Espero ajudar com essa dica pra memorizar esses detalhes e nunca mais errar:

    https://go.hotmart.com/I40220660F

  • a explicação da professora do QC show de bola!

  • Concretização dos Direitos Sociais

    Cláusula da Reserva do possível

          •Limitação financeira para o estado

          •Argumento do estado para não concretizar os direitos sociais

    Mínimo Existencial

          •Limite à cláusula da Reserva do possível

          •Proteção social Mínima--> Existência digna

    Vedação ao Retrocesso –Proteção social não pode piorar

    Papel do Poder Judiciário --> Papel ativo na imp de políticas públicas

  • O princípio do mínimo existencial é um fator limitante à reserva do possível, pois em determinados casos não se pode alegar a falta de recursos financeiros para concretizar determinados direitos sociais. Na verdade, o mínimo existencial busca assegurar que o estado vai garantir o mínimo de proteção necessária para a população.

    Gabarito: Certo

  • No AgRg no ARE 639.337/SP, a 2a Turma decidiu: "A cláusula da reserva do possível - que não pode ser invocada, pelo Poder Público, com o propósito de fraudar, de frustrar e de inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição - encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana."

  • Difícil só de fazer a tradução da questão...kkk

  • Pra que isso heim?????? Classificação da Constituição: Material, Formal e DE LINGUAGEM INCOMPREENSÍVEL. ...VSF!

  • CERTO

  • GAB CERTO

    RESERVA DO POSSÍVEL - A efetivação dos direitos sociais é limitada pela suficiência de recursos e previsão orçamentária; Admissível após assegurado o mínimo existencial.

    MÍNIMO EXISTENCIAL - São as prestações essenciais para uma existência digna. Obrigação da qual o estado não pode se afastar

  • Segundo o STF, o mínimo existencial é uma limitação à cláusula da reserva do possível. 4 Isso porque a reserva do possível só poderá ser alegada pelo Poder Público como argumento para a não concretização de direitos sociais uma vez que tenha sido assegurado o mínimo existencial pelo Estado. Em outras palavras, a reserva do possível somente é invocável após a garantia, pelo Estado, do mínimo existencial. A garantia do mínimo existencial é uma obrigação inafastável do Estado, não sujeita à reserva do possível

  • Mínimo existencial: Teoria que permite o poder público deixar de atender algumas demandas em razão da reserva do possível, mas exige que seja garantido o mínimo existencial.

    Traz eficácia ás normas sociais.

    ATENÇÃO AS PALAVRAS QUE COSTUMAM CAIR EM PROVA:

    OBICE: impedimento, dificuldade.

    COROLÁRIO: Afirmação deduzida de uma verdade já demonstrada, consequência.

    "A garantia do mínimo existencial, que decorre da proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, restringe a invocação da reserva do possível como óbice à concretização do acesso aos direitos sociais."

  • Para estudarmos a problemática da concretização (efetivação) dos direitos sociais, é necessário conhecermos três importantes princípios:

    O princípio da proibição do retrocesso impede que, a pretexto de superar dificuldades econômicas, o Estado possa, sem uma contrapartida adequada, revogar ou anular o núcleo essencial dos direitos conquistados pelo povo.

    O princípio da reserva do possível prevê que, diante da insuficiência de recursos, o Estado não pode ser obrigado à concretização dos direitos sociais. Porém, o Estado deve demonstrar objetivamente a inexistência de recursos públicos e a falta de previsão orçamentária.

    O princípio do mínimo existencial surge como um limitador da reserva do possível, buscando garantir que o Estado garanta uma proteção mínima aos indivíduos.

    Fonte: Meus resumos e Material do Estratégia Concurso.

  • Problema foi esse “restringe”. Complica o entendimento.

  • No que concerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fundamentais,é correto afirmar que: A garantia do mínimo existencial, que decorre da proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, restringe a invocação da reserva do possível como óbice à concretização do acesso aos direitos sociais.

  • Restringir não é anular = me fod|

  • A garantia do mínimo existencial, que decorre da proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, restringe/LIMITA a invocação da reserva do possível como óbice/IMPEDIMENTO à concretização do acesso aos direitos sociais.

  • CERTO

    A implementação total de direitos sociais é limitada/restringida pela =>> Reserva do possível que é limitada/restringida pelo =>> Mínimo existencial

  • A garantia do mínimo existencial, que decorre da proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, LIMITA a invocação da reserva do possível como IMPEDIMENTO à concretização do acesso aos direitos sociais.

  • EM MODO FÁCIL DE ENTENDER: 

     RESERVA DO POSSÍVEL É UMA DESCULPA QUE O ESTADO TEM QUANDO NÃO CONSEGUE ATENDER COM SEUS DEVERES, LOGO, A GARANTIA DO MÍNIMO EXISTENCIAL VEM PARA DIZER ASSIM: "TUDO BEM ESTADO, VOCÊ NÃO CONSEGUE GARANTIR TUDO, MAS PELO MENOS ISSO (MÍNIMO EXISTENCIAL) VOCÊ É OBRIGADO A CUMPRIR. 

  • Só consigo entender a questão quando a organizo da seguinte forma:

    "Invocar a reserva do possível como obstáculo à concretização do acesso aos direitos sociais decorre da garantia do mínimo existencial, proteção constitucional à dignidade da pessoa humana.

  • 1)A garantia do mínimo existencial, que decorre da proteção constitucional à dignidade da pessoa humana,

    restringe = Limita

    2) A invocação da reserva do possível como óbice à concretização do acesso aos direitos sociais.

    (Certo)

    1) Garantia do mínimo existencial:

    • surge como um limitador da reserva do possível, buscando garantir que o Estado garanta uma proteção mínima aos indivíduos. 

    Ex.: saúde... UPA do bairro que até foi inaugurada, mas não tem insumos e quantidade profissionais suficientes pra as demandas, ou só tem dipirona para tudo. Está garantindo o mínimo existencial, mas com a reserva do possível.

    2) O princípio da reserva do possível

    • prevê que, diante da insuficiência de recursos, o Estado não pode ser obrigado à concretização dos direitos sociais. Porém, o Estado deve demonstrar objetivamente a inexistência de recursos públicos e a falta de previsão orçamentária.

    #O princípio da proibição do retrocesso impede que, a pretexto de superar dificuldades econômicas, oEstado possa, sem uma contrapartida adequada, revogar ou anular o núcleo essencial dos direitos conquistados pelo povo.

  • MInimo

  • Em outras palavras:

    O Estado NÃO pode invocar o PRINCÍPIO DA RESERVA DO POSSÍVEL (dizer que não tem dinheiro/recursos), para prover o MÍNIMO à existência humana.

  • Certo.

     O mínimo existencial é o apanhado de direitos sociais que o Estado é obrigado a garantir para todo e qualquer indivíduo ter uma vida digna.

    Reserva do possível

    A cláusula da reserva do possível prevê que, diante da insuficiência de recursos, o Estado não pode ser obrigado à concretização dos direitos sociais. A ideia de “mínimo existencial” surge como um limitador da reserva do possível, buscando garantir que o Estado garanta uma proteção mínima aos indivíduos.

    O Estado pode alegar a 'reserva do possível' para não atender a TOTALIDADE dos direitos sociais?

    - Sim , ele pode!

    Mas o Estado pode alegar a reserva do possível para não garantir sequer os mínimos sociais ou existenciais?

    - Não, aí ele não pode!

  • O mínimo existencial diz respeito ao chamado patamar mínimo civilizatório, às condições mais básicas que devem ser garantidas pelo Estado a todos que fazem parte da sociedade. A reserva do possível busca equacionar o atendimento das necessidades da sociedade a partir das condições financeiras do Estado, mas essa alegação é mitigada quando se trata do atendimento do mínimo necessário, uma vez que prevalece, no caso, o princípio da dignidade da pessoa humana..

    Fonte: Estratégia Concurso

  • Resumo: Mesmo que o Estado esteja "liso", o mínimo existencial para garantir a dignidade humana tem que existir.

    Se vira!!!

  • CERTO

    A garantia do mínimo existencial que protege a dignidade da pessoa humana restringe a invocação, pelo Estado, da reserva do possível como impedimento de concretizar o acesso aos direitos sociais.


ID
1676749
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fundamentais, julgue o próximo item.

A livre iniciativa é princípio que subordina as normas de regulação do mercado e de defesa do consumidor.

Alternativas
Comentários

  • Essa questão também será passível de recurso, qualquer que seja a posição do CESPE. Mas eu acredito que a banca vai considerar a questão errada.


    Explico. A livre iniciativa está prevista como fundamento da República Federativa do Brasil (art. 1º, IV, CF/88). Sua natureza é de princípio, que, portanto, não se reveste de caráter absoluto.


    Assim, a livre iniciativa sofre limitações pelas normas de regulação do mercado (de responsabilidade das diversas Agências Reguladoras) e de defesa do consumidor. Estaria errado, portanto, afirmar que a livre iniciativa “subordina” as normas de regulação do mercado e de defesa do consumidor.


    Prof. Ricardo Vale


  • Essa questão também será passível de recurso, qualquer que seja a posição do CESPE. Mas eu acredito que a banca vai considerar a questão errada.


    Explico.


    A livre iniciativa está prevista como fundamento da República Federativa do Brasil (art. 1º, IV, CF/88). Sua natureza é de princípio, que, portanto, não se reveste de caráter absoluto.


    Assim, a livre iniciativa sofre limitações pelas normas de regulação do mercado (de responsabilidade das diversas Agências Reguladoras) e de defesa do consumidor. Estaria errado, portanto, afirmar que a livre iniciativa “subordina” as normas de regulação do mercado e de defesa do consumidor.


    Prof. Ricardo Vale

  • No meu entender a afirmação está correta porque os princípios constitucionais são a base da Carta Magna. Ora, subordinar significa que as normas legais devem seguir o seu ditame. Quando as normas de regulação de mercado e às de defesa do consumidor desrespeitam tal princípio? Em nenhum momento, pois seria inconstitucional.

  • Fiz a prova e marquei o item como certo, mas o gabarito preliminar veio como errado. Vejamos o que como vai ficar o gabarito definitivo.

    A livre iniciativa é um dos fundamentos da RFB, logo ela subordina as normas de regulação de mercado, evitando que o governo atue sempre como regulador do mercado. Subordinar não quer dizer que a livre iniciativa não sofrerá regulações do governo, pois o próprio fundamento diz : Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.Caso o Cespe mantenha esse gabarito como errado ele estará comprovando a sua recente incoerência nas questões de direito constitucional e administrativo.
  • Ricardo vale vale mesmo excelente professor ...

  • O princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor." (RE 349.686, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 14-6-2005, Segunda Turma, DJ de 5-8-2005.) ERRADO 

  • - ERRADA - 


    "O princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor." (RE 349.686, rel. min.Ellen Gracie, julgamento em 14-6-2005, Segunda Turma, DJ de 5-8-2005.) No mesmo sentido: AI 636.883-AgR, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 8-2-2011, Primeira Turma, DJE de 1º-3-2011.



    Outra questão similar: Q264398

    Ano: 2012  Banca: ESAF  Órgão: Receita Federal  Prova: Analista Tributário da Receita Federal

     a) O princípio da livre iniciativa pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor.

    - ERRADA - 



    Avante!


  • Livre iniciativa é fundamento.

  • Acredito que a banca não irá alterar o gabarito da questão, se apegará ao fato de livre iniciativa ser um "fundamento" e não "princípio" como foi descrito na assertiva. Também caí nessa. 

  • Também pensei a mesma coisa. 

  • O problema é que a questão não coloca um ponto especifico, pois, em regra, essa subordinação não existe.
    Por isso, um acho que a questão é "Errada" mesmo.

  • Assertiva ERRADA. 


    É o contrário. As normas de defesa do consumidor é que subordina a livre iniciativa de mercado. 
  • Gabarito: Errada

    A livre iniciativa é princípio LIMITADO*** O povo pode fazer tudo o que a lei não proíbe. Logo se existe LEI: normas que regulamentam o mercado de defesa do consumidor - Significa que a livre Iniciativa está SUBORDINADA a essas normas, e não o contrário. Quem SUBORDINA (manda, estabelece) quem é SUBORDINADO (obedece, cumpre).


  • Surpreendi-me com o gabarito. Considerei a questão como certa, ao raciocinar da seguinte forma:

    Os Princípios Fundamentais estão elencados nos artigos 1º a 4º da CF, em que o art.1 º elenca os fundamentos da República, o art. 2º elenca os Poderes, o art 3º elenca os objetivos fundamentais e o art. 4º elenca os princípios das Relações Internacionais. Nesse sentido, a livre iniciativa é fundamento (por estar no art 1º), mas é princípio também (por estar no rol dos artigos que tratam dos Princípios Fundamentais - art. 1º a 4º). Na condição de princípio, apesar de não ter caráter absoluto, subordina as normas de regulação do mercado e da defesa do consumidor, na medida em que limita a atuação do legislador, sob pena de declaração de inconstitucionalidade da lei. 

    Ao verificar o gabarito e ver que a banca considerou o item errado, passei a pensar nos motivos. Um deles pode ser o fato de que não é a livre iniciativa que é fundamento ou princípio fundamental, mas os "valores sociais da livre iniciativa", embora haja algumas questões do próprio CESPE em que ele considera verdadeira a afirmação de que a livre iniciativa é fundamento. Outro ponto seria o RE 349.686 citado aqui por outros colegas, em que o STF diz "O princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor." Porém, entendo que essa posição não contradiz (ou não traz falsidade à afirmativa da questão), pois o que a Suprema Corte está dizendo é: diante da legislação vigente (a qual evidentemente é constitucional ou, caso contrário, seria inválida, e, para ser constitucional, teve que observar os princípios fundamentais da Constituição), não pode alguém alegar a livre iniciativa para se eximir de cumprir determinada regra.

  • Acho que, como todo direito constitucional é relativo, então a lei é quem vai trazer positivamente essa relativização, essa limitação de eficácia. Então a questão está errada porque não é a regulação do mercado e de defesa do consumidor que devem se subordinar ao direito da livre iniciativa, e sim, o contrário.

  • Pessoal,                                                                                                                                                                                                         

    Vamos lá analisar a questão, abri-la como se faz com um defunto na autópsia:                                                                                            

    O princípio da livre iniciativa se  desdobra em vertentes que envolvem o exercício da atividade comercial.

    Alguns deles são:  

    A) liberdade de COMÉRCIO E INDÚSTRIA;

    B) liberdade de CONTRATAR; 

    C) liberdade de adotar mecanismos de CONCORRÊNCIA em busca de clientela;

    D) liberdade de concorrer em IGUALDADE DE CONDIÇÕES com o Estado, quando ele atua na atividade econômica; e,

    E) liberdade de não sofrer a INGERÊNCIA DO ESTADO em sua atividade. 

     Com isso, percebam que, predominantemente, nenhum dos aspectos citados se mantém de pé caso entre em confronto com a NORMA de proteção ao consumidor (Lei 8078/90); com a Lei Antitruste; com a Lei Propriedade Industrial (Lei 9279/96); com os atos normativos que subsidiam os atos de polícia que controlam higiene, procedência, condições de armazenamento e etc.

    Por essa razão, não há subordinação dessas normas ao princípio da livre concorrência.

    Que Deus nos ilumine. 



  • Pessoal, a análise não seria ainda mais simples se a CF diz que a livre iniciativa é fundamento e não um princípio? Estou errada nesse raciocínio para a análise da questão ?

  • "princípios fundamentais da República Federativa do Brasil" envolve desde o artigo 1 até o 4 da CF. Mesmo sendo fundamento, está englobado nos princípios fundamentais da RFB.

    Para quem faz confusão, ainda, sobre fundamentos, princípios. Vejamos uma questão 2014 do cespe:

    Q368592 - CADE - NÍVEL SUPERIOR
    Os valores sociais da livre iniciativa e a livre iniciativa são princípios da República Federativa do Brasil; o primeiro é um fundamento, e o segundo, um princípio geral da atividade econômica (CERTO).

  • "O princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor." (RE 349.686, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 14-6-2005, Segunda Turma, DJ de 5-8-2005.) 

  • A livre iniciativa é princípio LIMITADO*** O povo pode fazer tudo o que a lei não proíbe. Logo se existe LEI: normas que regulamentam o mercado de defesa do consumidor - Significa que a livre Iniciativa está SUBORDINADA a essas normas, e não o contrário. Quem SUBORDINA (manda, estabelece) quem é SUBORDINADO (obedece, cumpre).

  • Eu acho que a questão se trata apenas de um "pega". Acertei a questão assim, e já resolvi outras questões assim também.


    Não existe o fundamento "livre iniciativa" e sim VALOR SOCIAL DA LIVRE INICIATIVA.

    Pode parecer besteira mas pra mim essa é a casca de banana do cespe.

    Uma questão que ajuda a clarear é a Q544389 "Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa impedem a intervenção do Estado na ordem econômica."

    GABARITO ERRADO.



    Obs. TAMARA SILVA, Valor social da livre iniciativa é sim principio. não confunda princípio com fundamentos e objetivos.

    Tudo que está no artigo 1º 2º 3º e 4º são PRINCÍPIOS.
  • A livre iniciativa e seus princípios estão limitados pela supremacia da ordem pública. O princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor." (RE 349.686, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 14-6-2005, Segunda Turma, DJ de 5-8-2005.)


  • Outra questão de Crase rsrs

  • Tanto o princípio da livre iniciativa como o das normas de regulação do mercado e de defesa do consumidor, estão previstos no artigo primeiro e 170 da CF/88. Assim, considerando-se que na CF nenhum princípio se subordina a outro, a assertiva está errada.


    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)

    Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.


  • Gente, todo fundamento é também um princípio!

    Todo o Título I da CF/88 se refere aos Princípios Fundamentais, que englobam os fundamentos (art. 1), objetivos (art. 3), princípios das relações internacionais (art. 4). Portanto, de forma alguma isso é justificativa para considerar a questão errada.
  • ERRADO.

    1. a questão peca em falar da subordinação dos princípios;

    2. Não há falar em subordinação e hierarquia ou subordinação em princípios. 


  • Essa questão foi tão fácil, que se ficar lendo demais, acabamos por errar. kkkk

  • Errada! A questão foi retirada do seguinte julgado: O princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor." (RE 349.686)

  • já fiz essa questão 7 vez errei as 7 ... que merda cara ...

  • Questão Errada.  

    Ex: Um vendedor Ambulante teve sua mercadoria apreendida porque não tinha autorização emitida pela prefeitura para comercializar , Ao Passo que outros vendedores Ambulantes gozam dessa "livre iniciativa" por terem tal autorização. 

  • kkkkkkkkkkkkkkkk Willian Oliveira, pensei que isso só acontecia comigo...

  • Errado:


    Resumo dos melhores comentários.


    A livre iniciativa e seus princípios estão limitados pela supremacia da ordem pública. O princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor." (RE 349.686). Ou seja, nenhum princípio se subordina a outro.


    Os valores sociais da livre iniciativa e a livre iniciativa são princípios da República Federativa do Brasil; o primeiro é um fundamento, e o segundo, um princípio geral da atividade econômica.


    A livre iniciativa está prevista como fundamento da República Federativa do Brasil (art. 1º, IV, CF/88). Sua natureza é de princípio, que, portanto, não se reveste de caráter absoluto.


    Assim, a livre iniciativa sofre limitações pelas normas de regulação do mercado (de responsabilidade das diversas Agências Reguladoras) e de defesa do consumidor.


  • Não há hierarquia entre princípios! Questão errada.

  • Esclarecedor o comentário, em vídeo, da professora Fabiana Coutinho!!!

  • LIVRE INICIATIVA NÃO É UM PRINCÍPIO É UMA  GARANTIA

  • Não há subordinação entre os princípios.

  • Todos os três são igualmente princípios da ordem econômica, não havendo hierarquia entre eles.

  • Subordinação entre os princípios? Isso non ecziste.

  • Não há hierarquia entre os direitos, se os direitos em um cenário entrarem em conflito, deve ser utilizado o método da proporcionalidade, em que o o direito com maior valor concreto prevalece e o direito com o menor valor concreto cede.

  • Meus caros amigos (as) do QC seria muito importante disponilizar em todas as disciplinas para correçoes de exercicios videos aulas. Até porque, informatica, RLM sao disciplinas basicas, mas que o cespe cobra muito. Fica a dica...

  • A livre iniciativa é o princípio básico do liberalismo econômico. A Constituição da República de 1988 proclama este princípio, em seu art. 1º, IV, como fundamento da República Federativa do Brasil e, no art. 170, caput, como um dos fundamentos da ordem econômica, assim dispondo, respectivamente:

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    [...]

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    [...]

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social [...] (BRASIL, 1988)

  • Reduzindo a assertiva, observei assim:

     

    "A livre iniciativa é princípio que subordina (...) a defesa do consumidor."

     

    Pensando assim fica claramente errada.
     

  •  Questão que mata todos os Mninemonicos 

  • Acredito que exista um grande equívoco em afirmar que a assertiva tem gabarito ERRADO pelo simples fato de "não existir hierarquia entre princípios". De fato, nenhum princípio é subordinado a outro princípio; e digo mais, o princípio constitucional da livre iniciativa NÃO é subordinado a nenhuma norma infraconstitucional. Afinal, do que adiantaria uma Constituição estabelecendo princípios fundamentais do nosso Estado Democrático de Direto, se eles poderiam se submeter às normas infraconstitucionais? Pelo menos no nosso ordenamento jurídico não existe essa obscuridade.

     

    (CF/88) Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos:

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    Vejamos o que diz Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino - Direito Constitucional Descomplicado - 14ª ed.: É  fundamento do  nosso  Estado,  ainda,  o valor social do  trabalho e  da livre-iniciativa. Assim dispondo, nosso constituinte configura o Brasil como um  Estado obrigatoriamente capitalista  e,  ao  mesmo  tempo,  assegura  que, nas  relações  entre capital  e trabalho  será  reconhecido o valor social  deste último.  No  art.  1 70,  a  Constituição  reforça  esse  fundamento,  ao  estatuir que "a ordem  econômica,  fundada  na valorização  do trabalho  humano  e  na livre-iniciativa, tem por fi m assegurar a todos existência digna, confonn e  os ditames  da justiça  social".

     

    GABARITO: ERRADO.

  • O erro da questão está em afirmar que a livre iniciativa SUBORDINA as normas de regulação do mercado e de defesa do consumidor, uma vez que não há hierarquia entre princípios. Estes últimos são princípios da ordem econômica.

  • Somos 2 então Aline Paula... hahahahahahaha

     

  • livre iniciativa subordina as normas
    livre iniciativa está acima das normas

    livre iniciativa subordna às normas
    livre iniciativa abaixo das normas

    nem um nem outro, não há hierarquia nos princípios fundamentais, as leis devem estar em consonância com eles, sem priorizar um em detrimento de outro

    :)

  • Ao contrário do que afirmou a assertiva, a regulação do mercado e a defesa do consumidor são limitações à iniciativa privada. Como sabemos, não são princípios absolutos. Todos eles são interpretados de forma ponderada com outros princípios.

     

    Ademais, vejamos entendimento exarado no STF:

    O princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor.

  • A livre iniciativa, a regulação do mercado e a defesa do consumidor têm patamar constuticional. Não há uma subordinação entre esses princípios jurídicos.

     

    Os liberais adoram entender que a liberdade de iniciativa é um super-direito natural e que se subrepõe ao interesse público, etc.

     

    Eu penso que a ideia da Constituição de 1988 é encontrar um equilíbrio entre esses princípios para que haja promoção da justiça social.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

     

     

     

  • Não há subordinação entre princípios e normas!!!

  • CONFLITO ENTRE PRINCIPIOS= JUIZO DE PONDERAÇÃO DE VALOR; ANALISA CASO A CASO.

  • A livre iniciativa é princípio que subordina as normas de regulação do mercado e de defesa do consumidor. E

     corrigindo: A livre iniciativa é princípio que SE subordina às normas de regulação do mercado e de defesa do consumidor.

    isso porque o princípio da livre iniciativa sofre limitação de outros princípios 

     

     

    tinha que ter essa sacada na hora de responder. eu não tive e errei :(

  • Gabarito: Errado

    De acordo com o STF, o princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor. 

    STF. RE 349.686. Rel. Min Ellen Gracie, decisão: 14-06-05. Diário de Justiça de 05-08-05.

  • Se dissesse que é vinculada, estaria correto.

  • A questão cobra o entendimento do STF de que o princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor.

  • Ideia importante demais para as provas da AGU:  

    Livre iniciativa: A liberdade de iniciativa, garantida pelos arts. 1º, IV, e 170 da CF/88, consubstancia CLÁUSULA DE PROTEÇÃO DESTACADA, no ordenamento pátrio, como FUNDAMENTO DA REPÚBLICA. 

    Por essa razão, é possível o CONTROLE JUDICIAL de atos normativos que AFRONTEM LIBERDADES ECONÔMICAS BÁSICAS.

    Todavia, registre-se: De acordo com o STF, o princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor. (STF. RE 349.686. Rel. Min Ellen Gracie, decisão: 14-06-05. Diário de Justiça de 05-08-05).

    EX1: LIBERDADE NO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE MÚSICO E DE JORNALISTA

     Segundo o constitucionalismo moderno, é necessário que haja uma restrição da interferência do poder estatal sobre o funcionamento da economia de mercado. 

    O “rule of law” deve se sobrepor a iniciativas estatais autoritárias que sejam destinadas a concentrar privilégios, a impor monopólios ou a estabelecer salários, preços e padrões arbitrários de qualidade. Tais iniciativas são arbitrárias e restringem a competição, a inovação, o progresso e a distribuição de riquezas. 

    O processo político por meio do qual as regulações são editadas é frequentemente capturado por grupos de poder interessados em obter proveitos superiores aos que seriam possíveis em um ambiente de livre competição. Um recurso político comumente utilizado por esses grupos é o poder estatal de controle de entrada de novos competidores em um dado mercado, a fim de concentrar benefícios em prol de poucos e dispensar prejuízos por toda sociedade. Assim, o exercício de atividades econômicas e profissionais por particulares deve ser protegido da coerção arbitrária por parte do Estado. Compete ao Poder Judiciário, à luz do sistema de freios e contrapesos, invalidar atos normativos que estabeleçam restrições desproporcionais à livre iniciativa e à liberdade profissional, na linha do que decidido no RE 414.426: Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional. A atividade de músico prescinde de controle. Constitui, ademais, manifestação artística protegida pela garantia da liberdade de expressão. 

    STF. Plenário. RE 414426, Rel. Min. Ellen Gracie, julgado em 01/08/2011.  

    EX2: LIBERDADE DE EXERCÍCIO DE TRANSPORTE PARTICULAR POR MEIO DE APLICATIVOS (INFO 939 STF) 

  • AINDA SOBRE LIBERDADE ECONÔMICA, MP 881/2019 que modificou o Art 50 do CC/2002. PONTOS DESTACADOS

    CC, Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.    

    1) Redação dada pela Medida Provisória nº 881, de 2019: só quem responde com seus bens, no caso de desconsideração, são os beneficiados DIRETA OU INDIRETAMENTE

    2) TROUXE A CONCEITUAÇÃO DE DESVIO DE FINALIDADE: PRECISA DE DOLO

    § 1º Para fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização dolosa da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza.

    (...)

    § 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade econômica específica da pessoa jurídica.  

    3) TROUXE A CONCEITUAÇÃO DE CONFUSÃO PATRIMONIAL (enumerando as hipóteses de forma mais objetiva)

    § 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por:    

    I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa;

    II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto o de valor proporcionalmente insignificante; e

    III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.  

    § 3º O disposto no caput e nos § 1º e § 2º também se aplica à extensão das obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica.

    § 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.  

  • Errado

    STF: “O princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor.” 

  • ERRADO

    O princípio da livre iniciativa não se sobrepõe as normas de regulação do mercado e de defesa do consumidor. O que ocorre é uma ponderação entre elas. Um bom exemplo é o caso recente envolvendo a empresa Uber.

    O município pode regulamentar e fiscalizar a atividade de acordo com a norma federal, porém, não pode proibi-la. Assim, o Estado garante a proteção do consumidor e ao mesmo tempo garante livre iniciativa.

  • A afirmativa está incorreta, pois o princípio da livre iniciativa previsto no art. 170 da Constituição Federal não subordina as normas de regulação da ordem econômica, visto que não há hierarquia entre princípios. 


ID
1676752
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fundamentais, julgue o próximo item.

O registro do sindicato no órgão competente é exigência constitucional que não se confunde com a autorização estatal para a fundação da entidade.

Alternativas
Comentários

  • Na opini~]ao do Prof. Ricardo Vale, o CESPE deverá considerar essa questão correta. Porém, ela ficou ambígua, sendo cabível recurso qualquer que seja o gabarito apresentado pela banca examinadora.


    Explico.


    Para resolver a questão, dois conhecimentos são importantes:


    a) O art. 8º, I, CF/88 estabelece que o sindicato deverá ser registrado no órgão competente.


    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical


    b) Não se exige autorização estatal para a fundação de sindicato.


    Num primeiro ponto de vista (que acredito que é o que o CESPE deve ter levado em consideração!), a questão pode ser considerada CERTA porque a exigência de registro tem uma natureza distinta da autorização estatal.


    Num outro ponto de vista, a redação dada pelo examinador pode nos levar a entender que há necessidade de autorização para o funcionamento de sindicato. Aí, a questão estaria ERRADA.

  • Na opinião do Prof. Ricado Vale o CESPE deverá considerar essa questão correta. Porém, ela ficou ambígua, sendo cabível recurso qualquer que seja o gabarito apresentado pela banca examinadora.


    Explico.


    Para resolver a questão, dois conhecimentos são importantes:


    a) O art. 8º, I, CF/88 estabelece que o sindicato deverá ser registrado no órgão competente.


    É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical


    b) Não se exige autorização estatal para a fundação de sindicato.


    Num primeiro ponto de vista (que acredito que é o que o CESPE deve ter levado em consideração!), a questão pode ser considerada CERTA porque a exigência de registro tem uma natureza distinta da autorização estatal.


    Num outro ponto de vista, a redação dada pelo examinador pode nos levar a entender que há necessidade de autorização para o funcionamento de sindicato. Aí, a questão estaria ERRADA.

  • Gabarito CERTO

    De acordo com a CF:


    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical


    O sindicato passa por 2 registros:
    - Registro no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas: conferindo ao sindicato a chamada personalidade jurídica;
    - Registro no Ministério do Trabalho: conferindo ao sindicato a chamada personalidade sindical, por intermédio do competente registro sindical

    Registro é no MTE para fins de apuração do princípio constitucional da Unicidade sindical.

    bons estudos

  • Questão certa, outra ajuda, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área VDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Direitos Sociais; 

    A criação de sindicatos independe de autorização estatal, ressalvado o registro no órgão competente, sendo vedado ao sindicato que represente a mesma categoria profissional abranger a mesma base territorial de outro.

    GABARITO: CERTA.




    Fica aqui o meu apelo para a equipe do site  “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”.
  • - O art. 8 deixa claro isso ... ;)

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical.

    CERTO.

  • Mais uma questão incoerente do Cespe. Ao o erro da questão está nisso aqui ao meu ver:

    "...não se confunde com A autorização estatal..."

    A frase com esse artigo A deu a entender que existe autorização estatal para a criação dos sindicatos, o que não é verdade. Caso esse artigo A não estivesse ali, a questão estaria correta.

    Essa questão está totalmente errada.

  • A fundação de sindicato independe de autorização estatal (nem mesmo a lei poderá fazer tal exigência). Todavia, a fundação de sindicato necessita de registro em órgão competente, ou seja, registro no Ministério do Trabalho e Emprego. Destaque-se que é vedada a interferência do Poder Público nos sindicatos (princípio da autonomia sindical).

    (Ricardo Vale - Estratégia)
  • Só acho que o examinador que elaborou esta questão estude mais português, que frase dúbia, ambígua do clr. PQP "a autorização " dá a entender que teria que ter autorização para fundar sindicato,  o que não é verdade. -.-

  • -  CERTA - 


    Não se exige autorização estatal (ato discricionário) para criação de sindicato, mas registro no órgão competente (CF art. 8º, I).

    In verbis:

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;



    Avante!


  • Marquei errado pela ambiguidade apontada pelo Tiago Costa.


    Essa poderia ser facilmente certo ou errado e o Cespe ter justificativa para isso.

  • Pelo que entendi da redação dada à questão pelo CESPE:

    A parte em destaque (descrita abaixo) ressalta que a exigência de registro não é um tipo de autorização exigida pelo Estado para a criação da entidade.

    QUESTÃO: O registro do sindicato no órgão competente é exigência constitucional que não se confunde com a autorização estatal para a fundação da entidade.




  • RESP: CERTO.  (uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, e uma coisa não se confunde com a outra) rsrs

    CF Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir AUTORIZAÇÃO do Estado para a fundação de sindicato, RESSALVADO O REGISTRO EM ÓRGÃO COMPETENTE, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  • Não se exige autorização estatal (ato discricionário) para a fundação de sindicato, embora se exija o registro no órgão competente (art. 8º, I), até mesmo para assegurar o respeito ao princípio da unicidade sindical.

    Profressor Joao Trindade- IMP- Brasília

  • Sacanagem essa ambiguidade do CESPE. Pela redação dá a entender que existe, para a criação do sindicado, autorização e registro. Questão mal feita. Corroboro com os colegas que caíram nessa arapuca gramatical.

  • essas questões de constitucional dessa prova do stj são as mais difíceis-ambiguas do ano sem sombra de dúvidas..

  • que isso pessoal, ficou bem claro na questão, exigência constitucional de registo que não se confunde com necessidade de autorização.

  • Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  • Art 8º CF

  • O Felipe matou a questão!

  • Mais uma da série "questão coringa" . A banca usa o gabarito da forma que a achar conveniente para eliminar maior numero de candidatos, tendo argumento e jusrificativa a qualquer das respostas.... É triste isso.
  • Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao poder público a interferência e a intervenção na organização  sindical;


    A lei não exige autorização para criação de sindicato mas registro em órgão competente sim. 

    GAB. CERTO

  • Eu sabia o conteúdo mas errei justamente pela ambiguidade criada pela cespe como o tiago costa disse....

  • Certo!


    Fundação de sindicato ---> Lei não exige autorização do Estado


    Registro de sindicato no orgão ---> Lei exige autorização do Estado

  • Cai na da cespe: lembrei da regra, mas ao ler a questao interpretei de maneira errada!

    Objetivo da cespe alcancado comigo! Raiva, hehe.

  • O que tem haver registro de sindicato com autorização para a criação de fundação? Nada. Gabarito Certo.

  • Certinho! Não precisa de autorização para criar. Apenas sendo necessário seu registro, ou seja, a autoridade não poderá interferir em seu procedimento.
  • Fórmula pra resolver questões do CESPE: Conhecimento do conteúdo + Malandragem(no bom sentido, não estas que políticos mau caráter utilizam)+sorte. Assim vai ser moleza! Quanto à questão existe ambiguidade sim, exaltada pelo artigo definido "a". Experimente ler a frase sem o artigo e vejam como muda o sentido: "O registro do sindicato no órgão competente é exigência constitucional que não se confunde com  (a)   autorização estatal para a fundação da entidade." Dessa forma o sentido é que:   a exigência de registro tem uma natureza distinta da autorização estatal.
     

  • " Uma é coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa".....

  • O registro do sindicato é condição para sua existência no mundo jurídico, assim como qualquer outra empresa, associação, MEI, produtor rural..etc. devem possuir um registro em órgão competente, seja junta comercial, cartório de títulos, incra, receita federal.. enfim, toda constituição depende de um registro em algum órgão governamental. Já a autorização nem sempre será exigida.

  • Uma aula dada nessa questão...
    Anotada no meu caderno revisar.

    Certo

  • ART 8,INCISO I.  CF/88:  " A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, RESSALVADO o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical."

     

     

    Ementa : LEGITIMIDADE: Mandado de Seguraça Coletivo - Sindicato-  Registro no Ministério do Trabalho. A Legitimidade do sindicato para atuar como substitudo processual no mandado de segurança coletivo pressupõe tão somente a existência jurídica, ou seja, o registro no cartório próprio, sendo indiferente estarem ou não os estatutos arquivados e registrados no Ministério do Trabalho. (RE 370. 834, Rel. Min. Marco Aurélio, j. 30.08.2011, 1º turma, DJE de 26.09.2011.)

     

     

     

     Súmula 677. "até que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Ministério do Trabalho procedor o registro das entidades sindicais e zelar pela observância do princípio da unicidade.

     

     

    EM suma, a LEI NÃO PODERÁ EXIGIR AUTORIZAÇÃO PARA A FUNDAÇÃO DO SINDICATO, MAS O REGISTRO NO  ÓRGÃO COMPETENTE A LEI PODE EXIGIR!!!

     

     

    FONTE: PEDRO LENZA. DIREITO CONSTITUCIONAL ESQUEMATIZADO.

     

     

    FOCOFORÇAFÉ#@

  • CERTO

    É NECESSÁRIO TER SEU REGISTRO,PARA QUE SE TENHA CONHECIMENTO DA SUA EXISTÊNCIA,NO ENTANTO,NÃO É NECESSÁRIO AUTORIZAÇÃO E É PROIBIDA A INTERVENÇÃO DO ESTADO NO SEU FUNCIONAMENTO.

  • Foi um pouco ambigua.

    Mas quis dizer que o registro é exigido e exigir registro nao é a mesma coisa que exigir autorização...

    FONTE: Nathalia Masson.

  • Gab: CERTO.

     

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical

  • "... que não se confunde com autorização estatal para fundação de entidade" A entidade a que o texto faz referência é entidade de classe ou entidade da administração pública indireta? ! Pois entidade da Adm publica indireta pode precisar de autorização (é o caso das fundações),  mas entidade de classe precisa de autorização?  Não é a mesma regra das associações,  cooperativas e sindicatos? Pareceu simples,  mas me confundiu! Alguém poderia me ajudar?

  • "autorização estatal para a fundação da entidade."  ESSA PARTE NÃO ENTENTI!  Para se criar uma entidade precisa de autorização estatal?  Alguém poderia me ajudar? 

  • Para a criação de um sindicato é exigido que haja o registro no órgão competente. NÃO PRECISA DE AUTORIZAÇÃO do Estado e nem este poderá intervir no funcionamento daquele. 

    Gab: Certo

  • I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  • Gab: Certo

     

    Exigir que o sindicato se registre no órgão competente é totalmente diferente dele ter que pedir autorização para funcionar.

    No caso do registro, o Estado vai apenas registrá-lo e pronto, não tendo opção nenhuma, é um ato vinculado.

    Já se tivesse que pedir autorização, aí o Estado poderia negar, nesse caso ele teria discricionariedade.

     

    Portanto, uma coisa não tem nada a ver com a outra.

     

    Base Constitucional

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  • A questão aborda tema relacionado à livre associação profissional ou sindical. Segundo a CF/88:

    Art. 8º - “É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical”.

    Gabarito do professor: assertiva correta.


  • Certo.

    Não devemos confundir bisteca boa de porco com biscate boa de corpo...

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;


    Gabarito Certo! 

  • Art. 5º, XVIII - A criação de ASSOCIAÇÕES independem de autorização (vedada a interferência estatal em seu funcionamento)

     

    Art. 8º, I - Não exige autorização para fundação de SINDICATO (é devido o registro no órgão competente - vedada a interferência e a intervenção na organização sindical)

     

    Tanto para associação quanto para sindicato não há exigência de autorização, porém, para o último, é necessário seu registro.

  • E a coesão, o paralelismo etc, onde é que ficam?

    ........"não se confunde com a autorização estatal para a fundação da entidade".

    Não se está questionando a primeira parte da questão como a maioria deu ênfase, o problema está na segunda.

    Ele está falando de sindicato, fala da entidade que está sendo criada( "fundação da entidade") querendo forçar a barra para entidade da administração  indireta? até porque não é agradável dizer que  entidade da administração se funda. O correto é  falar que se cria ou autoriza, conforme o caso.

     

     

  • CF/88​ - Art. 8º  É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

            I -  a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    Bons estudos! 

  • Segundo o STF, caso o sindicato já possua todos os requisitos previsto em lei para criação, o ato de registro torna-se vinculado.  

  • Será que o Renato dorme e se alimenta ou o organismo ele se nutre apenas de conhecimento? ;O

  • Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  • A CF/88 determina que não se pode exigir autorização estatal para a fundação estatal. No entanto, é possível que se exija o registro do sindicato em órgão competente.

    São dois institutos que não se confundem.

    Questão correta.

    Estratégia

  • Certo

    A questão aborda tema relacionado à livre associação profissional ou sindical. Segundo a CF/88:

    Art. 8º - “É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicatoressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical”.

  • Não se pode exigir autorização estatal para a fundação estatal. No entanto, é possível que se exija o registro do sindicato em órgão competente.

  • GABARITO CORRETO

    O sindicato não necessita de autorização estatal, mas necessita de inscrição em órgão competente

  • Acrescentando...

    INFORMATIVO 931/STF

    A legitimidade dos sindicatos para representação de determinada categoria depende do devido registro no Ministério do Trabalho em obediência ao princípio constitucional da unicidade sindical (art. 8º, II, da CF/88). STF. 1ª Turma. RE 740434 AgR/MA, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 19/2/2019 (Info 931

  • Nossa Lei Fundamental (art. 8º, I) proíbe que a fundação de sindicatos dependa de autorização estatal (ou seja, de ato de assentimento prévio do Poder Público), mas estabelece expressamente a necessidade de registro das entidades sindicais no órgão competente, sendo este último um ato póstumo à fundação. Por isso, autorização e registro não se confundem. Logo, nosso item é verdadeiro.

    Gabarito: Certo

  • Cespe é quase um sinônimo de ambiguidade. Já cansei de ver questões em que eu poderia marcar tanto Certo quanto Errado.

  • GABARITO: CERTO

    TCE-PE 2017: Por imposição de lei, se um órgão estadual for criado, os servidores ocupantes de cargo efetivo desse órgão poderão, desde que com prévia autorização do órgão estatal competente, fundar sindicato. ERRADO

    FUB 2016: É livre a associação sindical, desde que o poder público autorize, previamente, a fundação do sindicato. ERRADO

    STJ 2015: O princípio da unicidade, que veda a criação, na mesma base territorial, de mais de uma organização sindical representativa de mesma categoria profissional, não alcança entidades que, no âmbito de um mesmo município, mas em bairros distintos, representem mesma profissão. ERRADO

  • Lembrando que esse órgão competente será o MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, a partir desse registro o sindicato ganhará personalidade sindical.

  • Esse registro, realizado no MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, serve para o sindicato adquirir PERSONALIDADE SINDICAL.

  • Que enunciado ridículo.

  • "...que não se confunde...", complicado a interpretação dessa expressão. Caso alguém possa me dar um sinônimo para ela, ficarei agradecido.

  • Gab: Certo

    Realmente, conforme o comando da questão, as duas coisas não se confundem. O registro no órgão competente é exigência constitucional, enquanto que a autorização estatal por meio de lei para a fundação da entidade é vedado pelo ordenamento jurídico brasileiro!

  • a.      a legitimidade das entidades sindicais para representação de determinada categoria depende do devido registro junto ao órgão competente, que passou a ser o Ministério da Justiça e Segurança Pública, conforme previsto na Medida Provisória n. 870/2019, o qual deverá zelar pela unicidade sindical.

    b.      a Portaria n. 501/2019 estabelece procedimentos administrativos para registro de entidades sindicais, fica o Ministério da Justiça competente na parte que corresponde ao registro sindical

  • CERTO

    É livre a criação de sindicatos, mas eles deverão ser registrados no órgão competente (atualmente, o órgão competente para p registro dos sindicatos é o Ministério do Trabalho e Emprego), cabendo aos trabalhadores ou empregados interessados estabelecer a base territorial respectiva (CF, art. 8º, II)

    Marcelo Alexandrino

  • Art. 8º da CF: É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  •  CERTO].

    Os direitos sociais são direitos fundamentais que, assim como os direitos individuais, têm aplicação imediata. Por esse motivo, sempre que omissão regulatória por parte do poder público representar entrave ao fiel exercício desses direitos, será cabível mandado de injunção. CERTO].

     CERTO]A Constituição Federal assegura o direito à livre associação sindical ou profissional e veda ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical CERTO].

     (CESPE - 2012 - PRF) . CERTO].É obrigatória a participação de sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. CERTO].

     CERTO]. É obrigatória a participação de sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

     [ERRADO].Considera-se facultativa [É OBRIGATÓRIA  ] a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho[ERRADO].

     . CERTO]. (As negociações coletivas de trabalho devem contar obrigatoriamente com a participação dos sindicatos. CERTO].

     . CERTO].Nas negociações coletivas de trabalho, é obrigatória a participação dos sindicatos. CERTO]..

     [ERRADO].TRT 10 2013: A criação de entidade sindical depende de autorização do órgão competente, podendo o poder público nela intervir quando houver comprovada violação de seus atos estatutários. ERRADO

     [ERRADO PF 2014: É livre a associação sindical das categoriais profissionais, sendo vedado ao poder público exigir, para a fundação de um sindicato, que haja seu registro prévio em órgão competente. ERRADO

     [ERRADO].CD 2012: O poder público dispõe da prerrogativa de interferir na organização sindical. [ERRADO].

     

     [CERTO].A criação de sindicatos independe de autorização estatal, ressalvado o registro no órgão competente, sendo vedado ao sindicato que represente a mesma categoria profissional abranger a mesma base territorial de outro[CERTO]..

  • Observações sobre o sindicato:

    ·        Não se exige autorização para sua formação

    ·        É vedada a criação de mais de uma organização sindical na mesma base territorial

    ·        Não pode ser inferior a área de um município vide art.8º II. – PRINCIPIO DA UNICIDADE SINDICAL

    ·        É indispensável o registro do sindicato no Ministério do Trabalho para poder ingressar em juízo na defesa de seus filiados.

  • Rapaz, que prova boa essa.

  • Nem + nem -

  • CERTO

  • ORGANIZAÇÃO SINDICAL:

    1 - INDEPENDE de autorização do Estado;

    2 - DEPENDE do registro em órgão competente;

    3 - É VEDADO ao Poder Público interferir / intervir;

    4 - É VEDADO a criação duma de mesma categoria profissional já abrangida por outra na mesma base territorial*;

    (*) A base territorial NÃO poderá ser inferior à área de um Município.

    5 - É OBRIGATÓRIA sua participação nas negociações coletivas de trabalho;

  • No que concerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fundamentais,é correto afirmar que: O registro do sindicato no órgão competente é exigência constitucional que não se confunde com a autorização estatal para a fundação da entidade.

  • Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    DALEE

  • Não se confunde com autorização mesmo! Nem autorização é exigência!

  • Art. 8º - “É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical”.

    Gab: Certo!

    A frase do dia é:  “Sempre que sentir vontade de parar, faça uma pausa, respire e lembre-se o motivo pelo qual iniciou essa jornada.”

  • concordo

  • GAB. CERTO

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  • Art 8°

    I- A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgao competente, vedadas ao poder publico a interferência e a intervenção na organização sindical.


ID
1676755
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fundamentais, julgue o próximo item.

Um cidadão detém, mais que o direito, o dever de opor-se à ordem que, emanada de autoridades públicas, se revele manifestamente ilegal.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Como preceitua o art. 5º, II, CF/88, prevê que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.

  •  

    Questão correta, vejam outra semelhante:

     

    Prova: CESPE - 2012 - TJ-AC - Analista Judiciário - Psicologia

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 

    O servidor deve cumprir ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.

    GABARITO: CERTA.

     

  • Questão correta, vejam outra semelhante:

    Prova: CESPE - 2012 - TJ-AC - Analista Judiciário - Psicologia

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 

    O servidor deve cumprir ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.

    GABARITO: CERTA.


  • Esse monte de virgula, que quebra a sequencia de entendimento  fica dificil ACERTAR.

  • Dever? Ou seja, o cidadão é obrigado....e se o cidadão não se opor? o que vai acontecer com ele, se ele é obrigado a opor-se?

  • -  CERTA - 


    "A desobediência civil deve ser entendida como um mecanismo indireto de participação da sociedade (...) A essência da resistência implícita está na materialidade dos princípios do regime democrático e se combina com os elementos constitucionais formais, como os princípios da dignidade da pessoa humana e do pluralismo político, erguidos como fundamentos do Estado Democrático (art. 1°, III, V, CF) e com a abertura  e a integração do ordenamento constitucional de outros direitos e garantias decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados e tratados (art. 5º, § 2º, CF); e, por fim, pela constitucionalização das espécies de direito de resistência (greve e a objeção de consciência)".


    Podemos concluir que é possível exercer o direito de resistência mesmo diante de uma situação legal.



    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1342



    Avante!


  • A Administração goza de presunção de legitimidade e veracidade. As ordens emanadas pela Administração devem ser cumpridas e só podem ser desfeitas mediante decisão judicial, momento então que o cidadão tem o direito de deixar de cumprir a ordem, que nesse caso, é ilegal (ou foi liminarmente suspensa). O dever de não cumprir ordens manifestamente ilegais cabe apenas ao servidor público, a questão refere-se ao cidadão, que é aquele que possui direitos políticos, em acepção específica.

    Considero a questão errada. Lembrando ainda que o ônus da prova cabe ao cidadão, justamente pela presunção de legitimidade que goza a Administração.

  • Olá pessoal (GABARITO CORRETO)

    Ainda bem que nós ( cidadãos) podemos nos opor a ordens manifestamente ilegais, afinal vivemos num Estado Democrático de Direito. Se a ordem for contra legem ( contrária à lei) ou  praeter legem ( além da lei) não devem ser cumpridas. Devem ser, portanto, secundum legem ( de acordo com a lei)..

    -----------------------

    O art. 5º, II, CF/88, prevê que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Uma ordem de autoridade pública que seja manifestamente ilegal (contrária à lei) não deverá ser cumprida. O cidadão tem o dever de se opor a ordens manifestamente ilegais.

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-stj-direito-constitucional-analista-judiciario-area-administrativa/

  • Se for o caso de ilícito penal, poderá até mesmo dar voz de prisão à autoridade.

  • O site QUESTÕES DE CONCURSOS deveria, antes de publicar as questões, analisar as que são repetidas vez que, por se tratar de um mesmo concurso, muitas das questões se repetem diante aos cargos ofertados.

  • Gabarito: CORRETO  - com base:

    CF88  - ARTIGO 5º

    CAPÍTULO I
    dos DIREITOS E DEVERES individuais ou coletivos

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    É nosso DIREITO e NOSSO DEVER! 
  • Acho que essa questão caberia recurso, porque a expressão "tem direito" é relativa em seu sentido (o cidadão pode ou não utilizar esse direito); já a palavra "dever" tem sentido absoluto (o cidadão está obrigado à fazê-lo). A lei refere-se ao direito (faculdade em sua vontade) de o cidadão manifestar-se diante de qualquer ilegalidade, não ao dever(obrigação devida). 

  • CERTO 

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;


  • Que se exija este comportamento do servidor, nada há o que opor. Mas determinar que o cidadão (mesmo que titular da coisa e do interesse públicos) deva (imposição), ao invés de possa (faculdade), parece-me no mínimo estranho. Onde está a fundamentação legal para tal imposição? Qual é a sanção para o seu descumprimento? Esse dever imposto ao administrado decorre de princípios do regime jurídico-administrativo?


    Aguardando a ajuda sempre bem vinda dos colegas de "profissão". Mesmo que responda aqui nos comentários, mande msg também. Obrigado e bons estudos.

  • NÃO SE TRATA DE UM DEVER! UMA OBRIGAÇÃO!

  • Que medo de responder essa questão!

  • Não vou discordar do raciocínio da banca, até porque faz sentido diante do Estado Democrático de Direito e dos Princípios Fundamentais, porém o texto da constituição não me obriga, como cidadão, a usar os remédios constitucionais  (MS, HC e AP) para combater as ilegalidades latentes das autoridades públicas, eu uso se eu quiser! Logo não tem como ser DEVER e sim DIREITO (prerrogativa). Mas nas próximas questões, falou de "princípios"  vou entrar nos devaneios cívicos da cespe e acerta a questão, que é meu objetivo. 

  • é o nosso direito,é o nosso dever e a nossa salvação!

  • Seria perfeito se nós brasileiros fizéssemos isso de fato! Pena que somos coniventes com muitas coisas! =/

  • Seria perfeito. Imagine você denunciando policiais corruptos ou traficantes, o Estado daria  inteira proteção kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.Caixão e vela preta. Beleza é só no papel na prática vide exemplo anterior.

  • DISCORDO! O cidadão não tem o DEVER de se opor. Se ele não se opuser o que acontece? Questão deveria ser anulada porque dá a impressão de se estar comparando Cidadão x Servidor. Este, sim, tem o DEVER de se opor a ordens manifestamente ilegais.

  • Questão:Um cidadão detém, mais que o direito, o dever de opor-se à ordem que, emanada de autoridades públicas, se revele manifestamente ilegal.

    DISCORDO, POIS O CIDADÃO NÃO TEM O DEVER, TEM O DIREITO, QUEM TEM O DEVER É O SERVIDOR.

  • Questão que merece uma atenção na interpretação. 

    O dever de se opor, nesse caso, não se confunde com a atuação do cidadão servidor, mas sim com o DEVER de não cumprir ordem manifestadamente ilegal. Ele tem o direito e o dever de não cumprir ordens ilícitas.

    A exemplo disso podemos pensar na atuação policial. Um agente de polícia militar que recebe ordem para torturar um preso sabe que tal ordem é ilícita, e se ainda assim cumpri-la estará concorrendo para a prática do crime de tortura. Assim, não se trata apenas da faculdade de cumprir ou não a ordem, ele deve OPOR-SE A ELA. 

  • Ótima explicação, Daniela Leite! :)

  • Uma ordem de autoridade,quando manifestamente ilegal é o único ato administrativo que não possui o atributo da presunção de legalidade.

  • Ano: 2015

    Banca: CESPE

    Órgão: STJ

     

    No que concerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fundamentais, julgue o próximo item.

    Um cidadão detém, mais que o direito, o dever de opor-se à ordem que, emanada de autoridades públicas, se revele manifestamente ilegal.

     

    Certo.

     

    Errei a QUESTÃO. Entretanto, buscando uma explicação para a banca ter considerado o item como certo, cheguei ao seguinte raciocínio:

    Sabemos que ao servidor público cabe o dever de se opor a qualquer ato ilegal. Um policial que recebe de seu superior hierárquico uma ordem para ocultar cometimento de um crime, DEVE, sob pena de incorrer num ilícito penal, além de não cumprir a ordem, informar o fato a outra autoridade de grau hierárquico superior.

     

    Por seu turno, não cabe ao particular a obrigação de, ao ver um ilícito penal, por exemplo, tomar as providencias diante do fato, isso lhe é facultado. Não obstante, na circunstancia fática proposta pelo item, no momento que o cidadão se opõe ao cumprimento de ordem manifestamente ilegal, resta-se configurado um dever, haja vista que todo cidadão DEVE obediência ao que a Lei manda (no caso em comento, a lei manda não fazer aquilo que é manifestamente ilegal).

     

    Cabe destacar, ainda, que o ato trazido à baila pelo item é contrário a lei. Logo, se o cidadão cumprir, estará cometendo uma ilegalidade, daí porque a questão coloca que o particular tem mais que o direito, e sim o dever de se opor a ordem manifestamente ilegal.

     

    Finalizando, opor-se ao mandamento ilegal, significa não o cumprir. Quando não se acata uma ordem, tal conduta é suficiente para restar configurada a oposição, discordância. Não sendo necessário, portanto (como eu equivocadamente pensei ao marcar o item como errado), que o cidadão prenda, por exemplo o autor de um crime, isso já seria uma faculdade reconhecida a qualquer do povo em caso de flagrante delito.  

     

  •  

    Pessoal, na verdade o trecho me parece ter sido tirado de uma jurisprudência antiga do STF: "ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal, ou a ela se submeter, ainda que emanada de autoridade judicial. Mais: é dever de cidadania opor-se à ordem ilegal; caso contrário, nega-se o Estado de Direito." (HC 73.454, rel. min. Maurício Corrêa, julgamento em 22-4-1996, Segunda Turma, DJ de 7-6-1996.

  • eu ein... achei q eu era permitido fazer tudo q a lei não proibe... mas há lei q me obrigue a me manifestar?

  • Certíssimo!

  • DEVER??? se eu não me manifestar poderá haver punição??

  • Sua colaboração é bem subtancial mediante às questões que edita, no entanto, Fica aqui o meu apelo   “LARGA DE SER CHATA POR FAVOR!”.

  • A questão aborda tema concernente aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil. Conforme art. 1º, CF/88 – “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: II – a cidadania”. Segundo o STF, “Ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal, ou a ela se submeter, ainda que emanada de autoridade judicial. Mais: é dever de cidadania opor-se à ordem ilegal; caso contrário, nega-se o Estado de Direito[HC 73.454, rel. min. Maurício Corrêa, j. 22-4-1996, 2ª T, DJ de 7-6-1996]”.

    Gabarito do professor: assertiva certa.


  • Poxa, eu aqui pensei em que se opondo à ordem ilegal, talvez o indivíduo pudesse incorrer nos crimes de desobediência ou de resistência, mas, ao buscar por esses tipos no Código Penal, vi que os dois só ocorrem em caso de não aceitação da ordem que seja LEGAL!

     

    Sei que estamos discutindo Direito Constitucional, mas como essa ideia brotou em minha mente, pode tb botar em outras e, por isso, decidi dividir convosco.

  • Gabarito CERTO

    Minha gente,

    Já imaginaram como seria se um servidor ou cidadão fosse OBRIGADO a cumprir algo ILEGAL?
    Dessa forma, o Estado de Direito estabelece a obrigatoriedade de OPOR-SE a ordens MANIFESTAMENTE ILEGAIS. 

    Vou utilizar um exemplo que imaginei aqui, se eu estiver errada me corrijam, por gentilza: Na hipótese de uma grande crise econômica, o Estado vira para a população e diz: "Olha, para aumentar o fluxo de mercado, gerar emprego etc, vocês estão autorizados a escravizar pessoas, submetendo-as a uma jornada de trabalho de 20h/dia." 
    Isso é MANIFESTAMENTE ILEGAL, o cidadão NÃO DEVE CUMPRIR... deve SE OPOR a MANIFESTA ilegalidade, ou seja, ILEGALIDADE FLAGRANTE/LATENTE/ÓBVIA.

    Não tem nada a ver com "desobediência civil", "realizar manifestações... é NÃO executar ordens ILEGAIS, só. Diante delas temos a OBRIGAÇÃO de manter a ética do Estado e não cumprí-las, não coadunar com tais medidas. Apenas.

  • PENSO QUE DEVE CUMPRIR, POIS O QUE É MANIFESTADAMENTE ILEGAL PARA UM PODE NAO SER PARA OUTRO...E QUEM DEVE DECIDIR ISSO É O JUDICIARIO...

  • Imagino se um morador de favela que se oponha a uma revista ilegal em sua casa pela PM vai sobreviver para se orgulhar de ter cumprido seu dever de "não atender a ordem ilegal".

  • A regra do manifestamente ilegal desta questão é: Fatos que são de saber notório e popular. Por isso cabe a qualquer um do povo opor-se a ordem.

  • Mas e no caso de ato administrativo que tem a característica de presunção de legitimidade e veracidade, e imperatividade? Ele é obrigadado a cumprir a decisão até que a própria administração pública ou o poder judiciário, se provocado, anule... fiquei em dúvida na questão por causa disso.

  • Quem não entendeu a questão

    Se oponha a manifestação ilegal.

  • Não vejo como essa assertiva pode ser considerada correta, assim, em uma prova objetiva.

    O dispositivo constitucional que alguns colegas e professores usaram para justificar, na verdade, mostra que a assertiva está errada:

    Art. 5o, II, CF/88: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.

    Pois então, onde está a lei que obrigue o cidadão a se opor a ordem ilegal?

    Se não existe lei, não sou obrigado, não tenho o dever.

    Além disso, o que aconteceu com a presunção de legalidade dos atos administrativos? Com exceção de certas situações flagrantemente ilegais, é difícil para a pessoa comum saber que se trata de ordem ilegal e que tem o dever de se opor a elas.

  • Comentários:

    O art. 5º, II, CF/88, prevê que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Uma ordem de autoridade pública que seja manifestamente ilegal (contrária à lei) não deverá ser cumprida. O cidadão tem o dever de se opor a ordens manifestamente ilegais. Questão correta.

    FONTE:ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • Pox-@, velho.

    Sempre me dou mal na minha noia de achar que sempre tem uma pegadinha nessas questões.

    Me liberta, Senhor!

  • Desobediência civil

  • Desobediência civil

  • Eis que a CESPE manda pro além a regra do princípio da legalidade: os cidadãos podem fazer tudo aquilo que a lei não proíba. Onde está a expressa menção em lei acerca da obrigatoriedade em não cumprir ordem manifestamente ilegal? Aliás, se é dever, necessariamente deve existir sanção para reprimir o ato omissivo. Qual a punição pro cidadão (veja, cidadão!) que cumpre ato manifestamente ilegal?

  • Se alguém colocar aqui como resposta, o diploma legal que traz essa determinação ao cidadão, eu mando um PIX de 50 reais.

  • A CESPE CONSIDEROU A MESMA QUESTÃO (), NESSE CASO A ALTERNATIVA B, COMO INCORRETA

    No que concerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fundamentais, EXCETO:

    • A O beneficiário do direito de resposta, quando na modalidade da retificação espontânea e na dimensão do agravo, fica impedido de prosseguir na reparação de danos por meio de ação judicial. CERTA
    • B Um cidadão detém, mais que o direito, o dever de opor-se à ordem que, emanada de autoridades públicas, se revele manifestamente ilegal.
    • C Em caso de flagrante delito no interior do domicílio de determinado indivíduo, no período noturno, a autoridade policial poderá adentrá-lo independentemente de determinação judicial.
    • D Em relação ao direito de propriedade, a Constituição Federal em seu art. 5º, assegura simultaneamente o direito à propriedade e que esta cumprirá sua função social.

  • Que questão é essa cara?! Kkkkkk

  • Tem o dever??? Então se não se opuser será duplamente penalizado, como vítima do abuso e por uma suposta omissão de cumprir um inexistente dever de ser um herói. Pode até ter um dever moral, mas não jurídico.

  • O DEVER basta entender que se cumprir esta incorrendo em crime tbm pq a ordem é MANIFESTADAMENTE ilegal, então vc tem o dever de não realizar esse crime

    #VaEVença

  • Em 01/05/21 às 17:05, você respondeu a opção C.

    Você acertou!

    Confesso que respondi essa questão com C... na mão ....kkkkk

  • A questão aborda tema concernente aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil. Conforme art. 1º, CF/88 – “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: II – a cidadania”. Segundo o STF, “Ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal, ou a ela se submeter, ainda que emanada de autoridade judicial. Mais: é dever de cidadania opor-se à ordem ilegal; caso contrário, nega-se o Estado de Direito[HC 73.454, rel. min. Maurício Corrêa, j. 22-4-1996, 2ª T, DJ de 7-6-1996]”.

    Gabarito do professor: assertiva certa.

  • Questão horrível... Nenhum dos comentários conseguiu trazer fundamentação para o gabarito.

    1. O art. 5º, II, CF/88, prevê que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
  • Então decretos que são ilegais tirando o direito de ir e vir, de trabalho e etc mesmo com a justificativa de saúde, mas sendo comprovado que lockdown de forma absoluta não foi efetivo em países aplicado, não podem ser cumpridos e mais que isso temos o dever de não cumprir?

  • Uma questão de LÍNGUA PORTUGUESA disfarçada de DIREITO CONTITUCIONAL.

    VAMOS ORGANIZAR ESSA BAGAÇA?!!!

    Enunciado:

    Um cidadão detém, mais que o direito, o dever de opor-se à ordem que, emanada de autoridades públicas, se revele manifestamente ilegal.

    Desembaralhando...

    Um cidadão detém o direito e dever de se opor à ordem manifestamente ilegal emanada de autoridades públicas.

    Espero ter ajudado!

    #portureito

  • Certo.

    Ordem ilegal não se cumpre.

  • errei a questão por vários motivos , todavia o principal foi esse , achar que existia na questão alguma correlação com a diferença na legalidade pro cidadão comum e o servidor público , pois o servidor público é sim obrigado a denunciar atos ilegais de seus superiores por exemplo, e se assim não fizer deverá sujeitar-se as penalidades , todavia não há previsão legal para que um cidadão comum tenha isso como uma obrigação , eu pelo menos nunca vi,

ID
1676758
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item seguinte, a respeito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do STJ, com fundamento na Constituição Federal de 1988.

Compete, originariamente, ao STJ julgar mandados de segurança contra atos do Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    No concurso do STJ (2012), foi cobrada uma questão idêntica a essa! O STJ não tem competência para julgar mandados de segurança contra atos do STJD. Estes serão julgados na primeira instância da Justiça Comum.


    Prof. Ricardo Vale

  • Errado


    No concurso do STJ (2012), foi cobrada uma questão idêntica a essa! O STJ não tem competência para julgar mandados de segurança contra atos do STJD. Estes serão julgados na primeira instância da Justiça Comum.


    Prof. Ricardo Vale

  • Gabarito ERRADO

    Trata-se de um rol taxativo previsto na CF de competências do STJ, nesse sentido dispõe o STF:

    “Incompetência do STJ para processar e julgar ato dos presidentes do Superior Tribunal de Justiça Desportiva e da Confederação Brasileira de Futebol. O rol do art. 105, I, b, da CR é taxativo e não admite interpretação extensiva.”
    (RMS 26.413-AgR, Rel. Min.Cármen Lúcia, julgamento em 26-4-2011, Primeira Turma, DJE de 24-5-2011.)

    bons estudos

  • Gabarito ERRADO

    Trata-se de um rol taxativo previsto na CF de competências do STJ, nesse sentido dispõe o STF:

    “Incompetência do STJ para processar e julgar ato dos presidentes do Superior Tribunal de Justiça Desportiva e da Confederação Brasileira de Futebol. O rol do art. 105, I, b, da CR é taxativo e não admite interpretação extensiva.”
    (RMS 26.413-AgR, Rel. Min.Cármen Lúcia, julgamento em 26-4-2011, Primeira Turma, DJE de 24-5-2011.)

    bons estudos

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2007 - TSE - Analista Judiciário - Área Administrativa - TREDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Disposições Gerais no Poder Judiciário; Conselho Nacional de Justiça; Poder Judiciário ; Organização do Poder Judiciário; 

    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os tribunais da justiça desportiva e os tribunais militares são órgãos do Poder Judiciário. Essa assertiva é

     b) errada, pois os tribunais da justiça desportiva não integram o Poder Judiciário.

    GABARITO: LETRA "B".


  • - ERRADA - 



    Não consta no Art. 105 (Competência do STJ).


    Ao STJ compete, originariamente, conhecer de mandados de segurança impetrados contra ato de Ministros de Estado, contra membros do próprio STJ ou contra Comandantes da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica (art. 105, inc. I, alínea "b", da CF). Os presidentes do STJD e da CBF não se enquadram nesse rol, de modo que é incabível o mandado de segurança na hipótese dos autos. STJ, MS nº 11.225/RJ, Relatora Ministra Nancy Andrighi.



    Fonte: https://www.digesto.com.br/#acordaoExpandir/397001


    Avante!


  • QUESTÃO ERRADA.


    Errei. Como o STJ julga o MS do próprio Tribunal, imaginei que julgasse também o STJD.


    Acrescentando:

    Art. 105, CF. Compete ao STJ processar e julgar, originariamente:

    b) os MS(mandado de segurança) e HD(habeas data) contra ato de:

    - Ministro de Estado;

    - Comandantes das Forças Armadas;

    - Próprio Tribunal;

    No HABEAS CORPUS, quem julga é o STF.

    Observação: MANDADO DE SEGURANÇA e HD contra Presidente da República, Vice-Presidente e PGR quem julga é o STF.



    Outra questão:

    Q387777 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados

    Otto, cidadão alemão, adquiriu a nacionalidade brasileira após ingressar com pedido no Ministério da Justiça. Posteriormente, por considerar que Otto não reunia os requisitos constitucionais que lhe dariam direito à nacionalidade derivada, o Ministro da Justiça cancelou o ato de naturalização.


    Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte.
    Competirá ao STJ analisar mandado de segurança que seja impetrado contra o referido ato do ministro da Justiça.

    CORRETA.

  • Olá pessoal (GABARITO ERRADO)

    Vejam este julgado do STF que ratifica o gabarito:

    “Incompetência do STJ para processar e julgar ato dos presidentes do Superior Tribunal de Justiça Desportiva e da Confederação Brasileira de Futebol. O rol do art. 105, I, alínea b, da Constituição da República é taxativo e não admite interpretação extensiva.” (RMS 26.413-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 26-4-2011, Primeira Turma, DJE de 24-5-2011.)

    ------------------------------------

     O rol de competências do STJ é exaustivo ( numerus clausus).  

    A justiça desportiva é uma jurisdição administrativa. Portanto seus atos não exigem foro especial, correrá na justiça comum, após exauridas as vias da justiça desportiva.


    ------------------------------------

    A justiça desportiva não é mais do que uma das espécies de juízo arbitral. Ela é especial, porque ela se reveste do que a Constituição chama de “interesse público”, ainda que seja uma entidade de direito privado. Como outros tipos de tribunal arbitral, a justiça desportiva não faz parte do poder Judiciário. Estabelecidas as regras do jogo (literalmente), as agremiações desportivas e os atletas devem respeitá-las. Se não respeitarem, serão julgados pelas comissões disciplinares (primeira instância) e, em instância recursal, pelo tribunal de justiça desportiva responsável por aquele desporto naquela região (TJD), podendo eventualmente apelar ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD)

    -----------

    Fonte: http://direito.folha.uol.com.br/blog/stjd

    Espero ter ajudado..Tudo no tempo de Deus, não no nosso !!!!!


  • Gabarito: ERRADO (Lembrem-se que os agentes públicos só podem fazer o que a LEI PERMITE) 

    e a lei não diz que cabe ao STJ julgar o Mandado de Segurança contra STJD

    CF 88 Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)



  • Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;

    c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; 

    d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;

    e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;

    f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;

    g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;

    h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;

    i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; 

  • CF 88 Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) OS MANDADOS DE SEGURANÇA e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou DO PRÓPRIO TRIBUNAL; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

  • Errado.


    Tribunal de justiça desportiva não pertence ao poder judiciário.
    Vale lembrar:
    Quando houver divergências entre tribunais superiores, somente, o STF julga.
  • peraí EXISTE superior tribunal de justiça DESPORTIVA??????????????????????????????????????  e aonde está ele na CF ???

  • Existe kkk mas não faz parte do Judiciário e ainda consegue ser mais incoerente que o Judiciário. 

  • O julgamento de mandados de segurança contra atos do Superior Tribunal de Justiça Desportiva não está previsto no rol do art. 105, I, alínea b, CF/88. Tendo em vista este rol ser taxativo, não admitindo, portanto, interpretação extensiva, a assertiva está errada.

    Conforme a CF/88, Art. 105 – “Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal".

    Nesse sentido: “Incompetência do STJ para processar e julgar ato dos presidentes do Superior Tribunal de Justiça Desportiva e da Confederação Brasileira de Futebol. O rol do art. 105, I, b, da CR é taxativo e não admite interpretação extensiva." (RMS 26.413-AgR, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 26-4-2011, Primeira Turma, DJE de 24-5-2011.)


  • Tudo bem, mas e aí? Quem é que julga o STJD então? STF?

     

  • A justiça desportiva é administrativa.
    Para se levar questão desportiva à justiça comum, temos que esgotar todos os atos da primeira.
    Tanto que o clube de futebol que for à justiça comum antes da justiça desportiva, é punido com um rigor danado ficando suspenso de competições e tudo...
    Em 2013, no caso da escalação da escalação irregular de jogadores da Portuguesa e Flamengo, o clube carioca ameaçou levar o caso à justiça comum pois sabia que perderia(e com toda a razão_) na justiça desportiva.
    Acabou recuando e foi punido de forma justa e legal assim como a Portuguesa.

    Finda a questão administrativa, poderemos levar ao juizo de primeira instancia.

     

  • essa eu não sabia , fazendo questôes e aprendendo

  •  

    Professor do QC sequer falou que a justiça desportiva é administrativa, e que o processo fica em primeiro grau, da pra melhorar mais, sabemos que dá. Enquanto isso, esses comentários da Silvia e do Tiago explicam a questão. 

    SILVIA VASQUES

     "  Vejam este julgado do STF que ratifica o gabarito:

    “Incompetência do STJ para processar e julgar ato dos presidentes do Superior Tribunal de Justiça Desportiva e da Confederação Brasileira de Futebol. O rol do art. 105, I, alínea b, da Constituição da República é taxativo e não admite interpretação extensiva.” (RMS 26.413-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 26-4-2011, Primeira Turma, DJE de 24-5-2011.)

    ------------------------------------

     

     O rol de competências do STJ é exaustivo ( numerus clausus).  

     

    A justiça desportiva é uma jurisdição administrativa. Portanto seus atos não exigem foro especial, correrá na justiça comum, após exauridas as vias da justiça desportiva.

     

     

    ------------------------------------

    A justiça desportiva não é mais do que uma das espécies de juízo arbitral. Ela é especial, porque ela se reveste do que a Constituição chama de “interesse público”, ainda que seja uma entidade de direito privadoComo outros tipos de tribunal arbitral, a justiça desportiva não faz parte do poder Judiciário. Estabelecidas as regras do jogo (literalmente), as agremiações desportivas e os atletas devem respeitá-las. Se não respeitarem, serão julgados pelas comissões disciplinares (primeira instância) e, em instância recursal, pelo tribunal de justiça desportiva responsável por aquele desporto naquela região (TJD), podendo eventualmente apelar ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD)

    -----------

    Fonte: http://direito.folha.uol.com.br/blog/stjd

    Espero ter ajudado..Tudo no tempo de Deus, não no nosso !!!!!  "

     

    Tiago Costa

    " No concurso do STJ (2012), foi cobrada uma questão idêntica a essa! O STJ não tem competência para julgar mandados de segurança contra atos do STJD. Estes serão julgados na primeira instância da Justiça Comum.

     

    Prof. Ricardo Vale  "

     

  • O STJD NÃO COMPÕEM A ESTRUTURA DO P.J.

  • GABARITO: E 

     

     

    O julgamento de mandados de segurança contra atos do Superior Tribunal de Justiça Desportiva não está previsto no rol do art. 105, I, alínea b, CF/88. Tendo em vista este rol ser taxativo, não admitindo, portanto, interpretação extensiva, a assertiva está errada. 


    Conforme a CF/88, Art. 105 – “Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal".


    Nesse sentido: “Incompetência do STJ para processar e julgar ato dos presidentes do Superior Tribunal de Justiça Desportiva e da Confederação Brasileira de Futebol. O rol do art. 105, I, b, da CR é taxativo e não admite interpretação extensiva." (RMS 26.413-AgR, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 26-4-2011, Primeira Turma, DJE de 24-5-2011.) 


    FONTE: PROFESSOR DO QC 

  • Sao julgados na primeira instância da Justiça Comum.

  • Errado, dentre as competências do STJ não há esta competência, conforme já postado anteriormente.

     

    Bons estudos.

  • ´´Roupa suja se lava em casa.´´

  • STJD NEM FAZ PARTE DO JUDICIÁRIO! ÓRGÃO ADMINISTRATIVO TEM QUE COMEÇAR LÁ EMBAIXO NA 1ª INSTÂNCIA!

  • O rol da competência do STJ para julgamento de MS é taxativo. Não contempla expansão para o STJD.

  • Advogados do Fluminense acertaram essa questão.

    #PAS

  • Gabarito: ERRADO. Só lembrei da questão polêmica de direito desportivo no exame XXX da OAB xD hueheuehu SÓ SABE QUEM VIVEU!
  • STJD.

  • ERRADO

    os tricolores curtiram a questão rsrs

    STJD não faz parte do Poder Judiciário

  • ERRADO

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."
    (Carlos Nelson Coutinho)
    #NÃOoacorrupção
    #NÃOapec32/2020
    #NÃOaoapadrinhamento
    #estabilidadeSIM
    COBRE DOS SEUS DEPUTADOS E SENADORES NAS REDES SOCIAIS !

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  • MS e HD julgados pelo STJ:

    Ministro de Estado

    COMandantes EMA

    STJ

    Mnemônico: MS e HD É COM STJ

    MS e HD é com quem??? MS e HD É COM STJ


ID
1676761
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item seguinte, a respeito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do STJ, com fundamento na Constituição Federal de 1988.

O controle administrativo exercido pelo CNJ é subsidiário e pressupõe prévia atuação pelos tribunais ordinários.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    O controle administrativo do CNJ independe da atuação prévia dos tribunais. O CNJ exerce suas atividades sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais.


    Prof. Ricardo Vale

  • ERRADO

    CF/88, art. 103-B

    §4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (...)

         V - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano;

  • -  ERRADA - 


    Atua na missão de fiscalizador e independe de prévia atuação pelos tribunais ordinários.


    Art. 103-B, § 4º: Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


    Fonte: CF88


    Avante!
  • Estão repetindo questões ou estou enganado? se estiver, já começo a ficar insatisfeito com o site!

  • GAB. "ERRADO".

    A competência constitucional do CNJ é autônoma (e não subsidiária). 
    É regular a designação de juiz auxiliar,
     seja ele originário do Judiciário estadual ou federal, para a condução de sindicância, por delegação do Corregedor-Nacional de Justiça, ainda que o investigado seja magistrado federal. A autoridade delegada atua em nome do CNJ, sendo irrelevante, portanto, se é Juiz Estadual ou Federal. STF. 2ª Turma. MS 28513/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 15/9/2015 (Info 799).

    Imagine a seguinte situação adaptada: 

    O CNJ instaurou sindicância para apurar infração disciplinar que teria sido praticada por determinado Desembargador Federal. Na portaria que instaurou a sindicância, o Corregedor-Nacional de Justiça determinou que algumas diligências fossem realizadas por um Juiz de Direito (juiz estadual) que atua no local onde os fatos ocorreram, devendo ele ouvir as testemunhas e remeter os depoimentos ao CNJ. 

    Mandado de segurança 

    O Desembargador investigado impetrou mandado de segurança no STF contra o ato do CNJ invocando, em síntese, duas teses: 

    1) A competência disciplinar do CNJ é subsidiária e, antes de o Conselho atuar, deveria ter sido dada oportunidade para que o caso fosse apurado pela Corregedoria do TRF ao qual o Desembargador é vinculado; 

    2) As diligências determinadas pelo CNJ deveriam ter sido delegadas a um Juiz Federal, e não a um Juiz de Direito, considerando que o CNJ é um órgão federal. 

    O STF acolheu os pedidos formulados no MS? NÃO

    1) O STF já firmou posição no sentido de que a competência constitucional do CNJ é autônoma (e não subsidiária). 

    2) É regular a designação de juiz auxiliar, seja ele originário do Judiciário estadual ou federal, para a condução de sindicância, por delegação do Corregedor-Nacional de Justiça, ainda que o investigado seja magistrado federal. A autoridade delegada atua em nome do CNJ, sendo irrelevante, portanto, se é Juiz Estadual ou Federal.

    FONTE: DIZER O DIREITO.


  • Olá pessoal (GABARITO ERRADO)

    O controle administrativo do CNJ independe da atuação prévia dos tribunais. O CNJ exerce suas atividades sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-stj-direito-constitucional-analista-judiciario-area-administrativa/.

  • Eu particularmente gosto das questões repetidas. Quando estou resolvendo uma bateria de questões e me deparo com elas, eu apenas pulo e sigo em frente. A vantagem é que daqui a alguns dias ou semanas, quando já estiver excedendo a tal "curva do esquecimento" , terei a oportunidade de resolver as mesmas questões, sem saber se teria acertado ou errado, e isso reforça o aprendizado. Apenas uma opinião.

  • Gab: ERRADO
    CRFB/88 - Art. 103-B § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • ERRADO.


    Somente para acrescentar conhecimento, segue infomativo recente do STF:


    A competência constitucional do CNJ é autônoma (e não subsidiária).
    É regular a designação de juiz auxiliar, seja ele originário do Judiciário estadual ou federal, para a condução de sindicância, por delegação do Corregedor-Nacional de Justiça, ainda que o investigado seja magistrado federal. A autoridade delegada atua em nome do CNJ, sendo irrelevante, portanto, se é Juiz Estadual ou Federal.
    (STF. 2a Turma. MS 28513/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 15/9/2015 (Info 799).



    .


  • Gabarito: Errado

    A competência constitucional do CNJ é autônoma (e não subsidiária).

    O controle administrativo do CNJ independe da atuação prévia dos tribunais. O CNJ exerce suas atividades sem prejuízo da competência disciplinar e correcional dos tribunais.

    CF 88 Art 103 - B

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


  • NÃO É SUBSIDIÁRIO E SIM AUTÔNOMO.

    GABARITO E

  • É Importante salientar que o controle é concomitante e posterior , e não subsidiário...

  • RESUMO SOBRE O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

     

    (1) É órgão administrativo de controle interno do Poder Judiciário;

     

    (2) Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do PJ e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, zelando pela autonomia deste Poder e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

     

    (3) A CF estabelece, de forma exemplificativa, suas mais importantes atribuições, que poderão ser acrescidas pelo Estatuto da Magistratura;

     

    (4) É competente para receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do PJ, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso. Também pode rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano;

     

    (5) O CNJ dispõe de poderes para, pelo voto da maioria absoluta dos seus integrantes, determinar a remoção de magistrado, a disponibilidade deste ou a sua aposentadoria compulsória, com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço, bem como para aplicar-lhe outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

     

    (6) Pode atuar de modo originário (na ausência de investigação pelas corregedorias dos tribunais) ou concomitante com as corregedorias (na hipótese de elas já terem instaurado processo). Ademais, para a instauração desses processos administrativos disciplinares, o Conselho não precisa motivar a sua decisão;

     

    (7) O CNJ tem atuação em todo o território nacional, mas não possui jurisdição nem função judicante/jurisdicional, uma vez que é órgão de natureza exclusivamente administrativa. Assim, o controle interno exercido pelo Conselho não alcança atos de conteúdo jurisdicional emanados por magistrados ou tribunais. Não lhe é permitido apreciar a constitucionalidade dos atos administrativos, embora possa apreciar a sua legalidade;

     

    (8) O CNJ não possui qualquer competência sobre o STF e seus ministros;

     

    (9) Compete originariamente ao STF julgar as ações propostas contra o CNJ. Tal competência se limita às questões mandamentais, tipicamente constitucionais. Ex.: mandado de segurança, mandado de injunção, habeas corpus e habeas data.

     

     

     

    GABARITO: ERRADO

  • CF/88

    Art. 103-B

    § 4° Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

    III – Receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

  • “Não há necessidade de exaurimento da instância administrativa ordinária para a atuação do CNJ. Competência concorrente, e não subsidiária.” (MS 28.620, rel. min. Dias Toffoli, julgamento em 23-9-2014, Primeira Turma, DJE de 8-10-2014.)

  • A competência correicional e disciplinar não é subsídiária, é concorrente entre os Tribunais e o CNJ. Nesse sentido, o STF considera que “não há necessidade de exaurimento da instância administrativa ordinária para a atuação do CNJ”.

     

      Foco e Fé

  • O controle administrativo do CNJ independe da atuação prévia dos tribunais.

  • O CNJ, assim como os TRIBUNAIS, possui competência CORREICIONAL E DISCIPLINAR. 

    Essas competências são CONCORRENTES, de modo que a atuação de um não exclui a do outro.

     

     

  • "A Competência constitucional do CNJ  é autônoma (e não subsidiária).

     

    Assim, o CNJ pode atuar mesmo que não tenha sido dada oportunidade para que a corregedoria local pudesse investigar o caso." (STF MS 28513/DF)

     

    Fonte: Vade Mecum de Jurisprudência Dizer o Direito ( Professor Márcio Lopes Cavalcante).

  • O STF já definiu que o CNJ tem competência originária ou não subsidiária, ou seja, ele nao precisa esperar as corregedorias dos tribunais para agir.


    STF. MS 28.003, julgado em 2012 e relatado para o acórdão pelo Ministro Luiz Fux.

  • A questão exige conhecimento relacionado à organização do Poder Judiciário, em especial no que diz respeito à atuação do CNJ. Conforme o STF, “O Conselho Nacional de Justiça tem competência constitucional autônoma, e não subsidiária da competência dos demais tribunais” Vide, nesse sentido, MS 28513, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 15/09/2015.

    Gabarito do professor: assertiva errada.


  • A questão exige conhecimento relacionado à organização do Poder Judiciário, em especial no que diz respeito à atuação do CNJ. Conforme o STF, “O Conselho Nacional de Justiça tem competência constitucional autônoma, e não subsidiária da competência dos demais tribunais” Vide, nesse sentido, MS 28513, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 15/09/2015.

  • A competência do CNJ para atividades correcionais é originária e concorrente, e não subsidiária à dos demais tribunais.
  • STF: Por 6 votos a 5, os ministros mantiveram a competência originária e concorrente do Conselho Nacional de Justiça para investigar magistrados, prevista no artigo 12 da Resolução 135/2011, do CNJ. O dispositivo, que havia sido suspenso na decisão liminar do relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4638, ministro Marco Aurélio, diz que "para os processos administrativos disciplinares e para a aplicação de quaisquer penalidades previstas em lei, é competente o Tribunal a que pertença ou esteja subordinado o magistrado, sem prejuízo da atuação do Conselho
    Nacional de Justiça".

    CONCLUSÃO: O CNJ E O CNMP TEM COMPETÊNCIA CORREICIONAL CONCORRENTE, PODENDO AGIR AO MESMO TEMPO QUE AS CORREGEDORIAS LOCAIS (E DE FORMA INDEPENDENTE), INDEPENDENTEMENTE DA EXISTÊNCIA OU NÃO DE OMISSÃO DOS ÓRGÃOS LOCAIS.

    FONTE: Materia Eduardo Gonçalves

     

  • O CNJ possui atuação constitucional autônoma, e não subsidiária.

  • O controle exercido pelo CNJ é considerado CONCORRENTE, e não subsidiário!

  • Poderá apreciar tanto ex officio quanto por provocação.

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."
    (Carlos Nelson Coutinho)
    #NÃOoacorrupção
    #NÃOapec32/2020
    #NÃOaoapadrinhamento
    #estabilidadeSIM
    COBRE DOS SEUS DEPUTADOS E SENADORES NAS REDES SOCIAIS !

    VOTE DISCORDO TOTALMENTE NO SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS! SEGUE O LINK:  
    https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083

    https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

  • Quem teve aula com o Aragonê Fernandes não erra essa rssrsr... o controle é CONCORRENTE!

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Ricardo Vale

    De acordo com o art. art. 103-B, § 4º, III, da Constituição, compete ao CNJ receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em  curso  e  determinar  a  remoção,  a  disponibilidade  ou  a  aposentadoria  com  subsídios  ou  proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa. 

    A competência correicional e disciplinar é, portanto, concorrente entre os Tribunais e o CNJ. Nesse sentido, o  STF  considera  que  “não  há  necessidade  de  exaurimento  da  instância  administrativa  ordinária  para  a atuação do CNJ”. (MS 28.620. Rel. Ministro Dias Toffoli. Julgamento: 23.09.2014)


ID
1676764
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item seguinte, a respeito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do STJ, com fundamento na Constituição Federal de 1988.

O controle interno exercido pelo CNJ não alcança atos de conteúdo jurisdicional emanados de tribunais.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    O CNJ é órgão de controle interno do Poder Judiciário. É responsável pelo controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. Sua atuação não alcança atos de conteúdo jurisdicional.


    Prof. Ricardo Vale

  • Certo


    O CNJ é órgão de controle interno do Poder Judiciário. É responsável pelo controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. Sua atuação não alcança atos de conteúdo jurisdicional.


    Prof. Ricardo Vale

  • Outras questões ajudam, vejam:


    Prova: CESPE - 2015 - DPE-PE - Defensor PúblicoDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Conselho Nacional de Justiça; Organização do Poder Judiciário; 

    O Conselho Nacional de Justiça não tem qualquer competência sobre o STF e seus ministros.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2014 - TJ-SE - Técnico Judiciário - Área JudiciáriaDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Conselho Nacional de Justiça; Organização do Poder Judiciário; 

    O Conselho Nacional de Justiça, embora seja órgão do Poder Judiciário, não possui competência jurisdicional, cabendo-lhe a supervisão administrativa e financeira daquele poder.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Conselho Nacional de Justiça; Organização do Poder Judiciário; 

    De acordo com o entendimento do STF, o CNJ não exerce função jurisdicional, e os seus atos e decisões sujeitam-se ao controle jurisdicional da corte constitucional.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2011 - CBM-DF - Todos os Cargos - Conhecimentos BásicosDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Disposições Gerais; Conselho Nacional de Justiça; Poder Judiciário ; Organização do Poder Judiciário; 

    Ao CNJ incumbe o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo, ainda, ao referido órgão zelar pela autonomia desse poder e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura.

    GABARITO: CERTA.



    Fica aqui o meu apelo para a equipe do site  “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”.

  • CornosNãoJulgam = 15 membros, não há jurisdição,  mas sim órgão meramente (interno) administrativo.

    GAB CERTO

  • CornoNuncaJulga = 15 membros; não há jurisdição. 

  • "CornoNuncaJulga"


    Cara, estou rindo feito uma besta desse mneumonico hahahahahahahahahahahaahahahahahaha
  • Gabarito: certo

    Macete Cornos Nunca Julgam (CNJ) = 15 membros, não há jurisdição, mas sim órgão meramente (interno) administrativo.

     Ao CNJ incumbe o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo, ainda, ao referido órgão zelar pela autonomia desse poder e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura.

  • Segundo o ídolo da "sofrênça" Pablo, homem não chora e CORNO NUNCA JULGA (CNJ não tem jurisdição) =)


    Aproveito para relembrar a composição do orgão em comento. Fazem parte do CNJ: 

    • O Presidente do Supremo Tribunal Federal (redação dada pela EC n. 61, de 2009);
    • Um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, que será o Corregedor Nacional de Justiça;
    • Um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho;
    • Um Desembargador de Tribunal de Justiça;
    • Um Juiz Estadual;
    • Um Juiz do Tribunal Regional Federal;
    • Um Juiz Federal;
    • Um Juiz de Tribunal Regional do Trabalho;
    • Um Juiz do trabalho;
    • Um Membro do Ministério Público da União;
    • Um Membro do Ministério Público Estadual;
    • Dois advogados;
    • Dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada.



    Mnemonico prático pra lembrar na hora da prova: O  CNJ, como acabou de ser criado, é como se fosse uma MOCINHA DEBUTANTE (15 aninhos) -> tem 15 membros (conforme composição acima)


    Bons estudos! Deus nos abençoe.

  • O CNJ é um órgão fiscalizador, não possui jurisdição.

  • Isabela QC - vc é mto toooop!

    Obrigada!

  • RESUMO SOBRE O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

     

    (1) É órgão administrativo de controle interno do Poder Judiciário;

     

    (2) Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do PJ e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, zelando pela autonomia deste Poder e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

     

    (3) A CF estabelece, de forma exemplificativa, suas mais importantes atribuições, que poderão ser acrescidas pelo Estatuto da Magistratura;

     

    (4) É competente para receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do PJ, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso. Também pode rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano;

     

    (5) O CNJ dispõe de poderes para, pelo voto da maioria absoluta dos seus integrantes, determinar a remoção de magistrado, a disponibilidade deste ou a sua aposentadoria compulsória, com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço, bem como para aplicar-lhe outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

     

    (6) Pode atuar de modo originário (na ausência de investigação pelas corregedorias dos tribunais) ou concomitante com as corregedorias (na hipótese de elas já terem instaurado processo). Ademais, para a instauração desses processos administrativos disciplinares, o Conselho não precisa motivar a sua decisão;

     

    (7) O CNJ tem atuação em todo o território nacional, mas não possui jurisdição nem função judicante/jurisdicional, uma vez que é órgão de natureza exclusivamente administrativa. Assim, o controle interno exercido pelo Conselho não alcança atos de conteúdo jurisdicional emanados por magistrados ou tribunais. Não lhe é permitido apreciar a constitucionalidade dos atos administrativos, embora possa apreciar a sua legalidade;

     

    (8) O CNJ não possui qualquer competência sobre o STF e seus ministros;

     

    (9) Compete originariamente ao STF julgar as ações propostas contra o CNJ. Tal competência se limita às questões mandamentais, tipicamente constitucionais. Ex.: mandado de segurança, mandado de injunção, habeas corpus e habeas data.

     

     

     

    GABARITO: CERTO

  • CF/88

    Art. 103-B

    § 4° Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

  • controle interno: CNJ, TCU e GGU

     

    controle externo: CN, CNMP, e CPI

  • CNJ aprecia a LEGALIDADE dos ATOS ADMINISTRATIVOS.

    *Não aprecia constitucionalidade dos atos administrativos.

    *Nâo examina os efeitos de ato de conteúdo jurisdicional emanado do PJ.

     

  • A questão exige conhecimento relacionado à organização do Poder Judiciário, em especial no que diz respeito à atuação do CNJ. De fato, o Conselho não controla a atuação jurisdicional do Poder Judiciário, pois, como se sabe, não exerce jurisdição. Nesse sentido, já decidiu o STF que: “O CNJ, embora integrando a estrutura constitucional do Poder Judiciário como órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura – excluídos, no entanto, do alcance de referida competência, o próprio STF e seus ministros (ADI 3.367/DF) –, qualifica-se como instituição de caráter eminentemente administrativo, não dispondo de atribuições funcionais que lhe permitam, quer colegialmente, quer mediante atuação monocrática de seus conselheiros ou, ainda, do corregedor nacional de justiça, fiscalizar, reexaminar e suspender os efeitos decorrentes de atos de conteúdo jurisdicional emanados de magistrados e tribunais em geral" (STF, Pleno, MS nº 28.211/DF-MC-AgR, Relator Ministro Celso de Mello).

    Gabarito do professor: assertiva certa.
  • O Conselho Nacional de Justiça, embora seja órgão do Poder Judiciário, não possui competência jurisdicional, cabendo-lhe a supervisão administrativa e financeira daquele poder.

  • GABARITO: CERTO 

    JOÃO MEDEIROS: MUITO OBRIGADA PELO RESUMO!

     

  • Gabarito §4º do artigo 103-B da CRFB/88

  • CERTO

    O CNJ é o órgão de controle interno do Poder Judiciário, possuindo atribuições de caráter exclusivamente administrativo.

  • A respeito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do STJ, com fundamento na Constituição Federal de 1988, é correto afirmar que: O controle interno exercido pelo CNJ não alcança atos de conteúdo jurisdicional emanados de tribunais.

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."
    (Carlos Nelson Coutinho)
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ID
1676767
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte, acerca do controle exercido e sofrido pela administração pública.

A responsabilidade da administração pública decorrente de omissão resulta de seu dever de agir e da capacidade de essa ação evitar o dano.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    A Constituição atual usou acertadamente o vocábulo agente, no sentido genérico de servidor público, abrangendo, para fins de responsabilidade civil, todas as pessoas incumbidas da realização de algum serviço público. Assim, a Administração defere ou possibilita ao seu servidor a realização de certa atividade administrativa, assume o risco de sua execução e responde civilmente pelos danos que esse agente venha a causar injustamente a terceiros.


    Nessa substituição da responsabilidade individual do servidor pela responsabilidade genérica do Poder Público, cobrindo o risco da sua ação ou omissão, é que se assenta a teoria da responsabilidade objetiva da Administração, vale dizer, da responsabilidade sem culpa, pela só ocorrência da falta anônima do serviço, porque esta falta está, precisamente, na área dos riscos assumidos pela Administração para a consecução de seus fins.


    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9114

  • Certo


    São os chamados danos por ação. Noutros casos, o Estado deixa de agir e, devido a tal inação, não consegue impedir um resultado lesivo. Nessa hipótese, fala-se em dano por omissão. 


    Os exemplos envolvem prejuízos decorrentes de assalto, enchente, bala perdida, queda de árvore, buraco na via pública e bueiro aberto sem sinalização causando dano a particular.


    Na esteira dessa inaplicabilidade, aos danos por omissão, da forma tradicional de pensar a responsabilidade estatal, Celso Antônio Bandeira de Mello vem sustentando há vários anos que os danos por omissão submetem-se à teoria subjetiva. Atualmente, é também o entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal (RE 179.147) e pela doutrina majoritária.


    Mazza

  • Assertiva CORRETA. 



    Quando a administração tem o poder-dever de agir ou prestar um serviço público (como segurança, por exemplo) e este não é prestado de maneira correta, a responsabilidade pelo dano causado pela má prestação desse serviço recai sobre a administração. 
  • "Tratando de omissão específica, a Administração Pública tem o dever de agir para tutelar o direito do cidadão e impedir o dano"
    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14388

  • A responsabilidade da administração pública decorrente de omissão : Responsabilidade Subjetiva. Culpa Administrativa.

  • Pra entender rápido: 


    Na teoria da culpa administrativa exige-se a FALTA do serviço; na teoria do risco administrativo exige-se apenas o FATO do serviço. 
    Naquela, a culpa é presumida da falta administrativa; nesta, é inferida do fato lesivo da Administração.

    Ficou fácil agora. Bons estudos ;)
  • Questão semelhante cobrada poucos dias depois

     Q565644  Prova: CESPE - 2015 - AGU - Advogado da União


    No tocante à responsabilidade civil, julgue o item que se segue.

    Conforme jurisprudência pacificada no STJ, em caso de conduta omissiva, a responsabilidade do Estado enseja a presença da culpa, consistente no descumprimento do dever de impedir o evento danoso.


    GABARITO: CERTO


  • GABARITO: CORRETA.

    São os chamados danos por ação. Noutros casos, o Estado deixa de agir e, devido a tal inação, não consegue impedir um resultado lesivo. Nessa hipótese, fala-se em dano por omissão.


    Os exemplos envolvem prejuízos decorrentes de assalto, enchente, bala perdida, queda de árvore, buraco na via pública e bueiro aberto sem sinalização causando dano a particular.


    Na esteira dessa inaplicabilidade, aos danos por omissão, da forma tradicional de pensar a responsabilidade estatal, Celso Antônio Bandeira de Mello vem sustentando há vários anos que os danos por omissão submetem-se à teoria subjetiva. Atualmente, é também o entendimento adotado pelo Supremo Tribunal Federal (RE 179.147) e pela doutrina majoritária.

  • Só reforçando os comentários: Segundo Mello, quando o dano foi possível em decorrência de uma omissão do Estado ( o serviço não funcionou, funcionou tardio ou ineficientemente) a responsabilidade será subjetiva.


    Se o Estado não agiu não poderá ter sido o autor do dano, logo só poderá ser responsabilizado caso estivesse obrigado a impedir o dano. 

    (dever de agir e da capacidade de essa ação evitar o dano)

  • Mais para Dir. Adm. - não ?!    

  • Questão: Certa 

    Para Carvalho Filho (2012) o conceito do dever de eficiência é o seguinte:

    “O dever de eficiência dos administradores públicos reside na necessidade de tornar cada vez mais qualitativa a atividade administrativa. Perfeição, celeridade, coordenação, técnica, todos esses são fatores que qualificam a atividade pública e produzem maior eficiência no seu desempenho”.

    No ordenamento jurídico existem várias formas de conter o administrador, a fim de evitar que ele venha a agir em desacordo com o que dele se espera.

    A atuação do administrador público é de exercício obrigatório, irrenunciável, isto em função da indisponibilidade do interesse público.

    É claro, que o administrador deverá agir dentro dos limites legais previstos para sua atuação, sob pena de ser responsabilizado pelos seus abusos e excessos que eventualmente vier a cometer.

    Ainda é importante lembrar que o administrador deve agir no momento oportuno, quando a lei determina que o faça, pois a sua atuação tardia fere o dever de agir e acaba configurando uma situação de silêncio administrativo. (MELLO, 2006)


  • Certo


    A questão fala da responsabilidade por omissão!

    Nesse caso a responsabilidade decorre do dever de agir que a administração possui (se o dever dela é agir, a omissão é responsabilizada).

    Mas claro que nem toda omissão é punível, senão estaríamos na teoria do risco integral.

    Por isso, na omissão, deve-se verificar o dolo ou culpa do agente.


    Fonte: https://www.facebook.com/ProfessorIgorMoreira/posts/445634632288401

  • Correta.

    Como assevera o Professor  Matheus Carvalho:

    "Existem situações fáticas em que o dano é causado a um particular em virtude de uma não atuação do agente público. Nesses casos, analisamos o regramento aplicado à responsabilização do Estado decorrente da omissão dos seus agentes, ou seja, da ausência de conduta do agente, em situações nas quais teria o dever de atuar previsto em lei".

  • Complementando:





    A questão trouxe um ponto importantíssimo sobre a responsabilidade subjetiva do Estado, qual seja, a "capacidade de essa ação evitar o dano".


    Caso estivéssemos diante de um evento inevitável, ainda que a adm. pública tivesse agido com toda a prudência, restaria descaracterizado o seu dever de indenizar, uma vez que a causa excludente de responsabilidade da força maior excluiria o nexo causal entre a omissão e o dano.

  • A responsabilidade do Estado por atos Omissivos é subjetiva, pois somente será responsabilizado se ficar comprovada sua culpa.


  • Alternativa Correta


    Há responsabilidade por omissão, quando restar demonstrado o dever e possibilidade de agir por parte do Estado para evitar o dano.


  • Danilo, essa questão que vc comenta o Cespe mudou o gabarito pra errado, também não entendi.

  • Li todos os comentários e não consegui entender =/

  • lembrando que so ha responsabilidade subjetiva em caso de atos ilicitos.


  • Imaginemos que o Japão adote a teoria do risco administrativo e que a responsabilidade desse estado seja objetiva. 

    Terremotos ocorrem constantemente por lá. Por conta disso, os ''flangos com catupili'' devem ao menos instalar equipamentos capazes de avisar a população sobre a ocorrência destes antes de consumarem - se. E quando ocorrerem, não haverá responsabilidade objetiva do estado em relação aos danos causados por eles, desde que haja os devidos equipamentos de segurança instalados.

    A CAPACIDADE DE EVITAR OS DANOS se traduz na ideia de o estado não pode fazer NADA para evitar que ele ocorra e traga danos consigo para a população.  

  • Certo Há responsabilidade do Estado.. Quando não agir Quando for em atraso a prestação do serviço. Será responsabilidade subjetiva.
  • Regra geral: Em caso de OMISSÃO o Estado tem responsabilidade SUBJETIVA. (culpa ou dolo)

    A jurisprudência do STJ excepcionalmente exclui a necessidade de aferição de culpa para a responsabilidade civil do Estado em face de ato OMISSIVO quando há o dever de guarda. Nesse caso a responsabilidade é OBJETIVA.

    Exemplo: Presidiário sob custódia do Estado que se suicida. Responsabilidade objetiva decorrente da omissão estatal!!



  • Meu entendimento da questão: A responsabilidade do Estado SUBJETIVA é aquela que  decorre da Omissão do agente público (deveria ter agido mas se omitiu causando DANO a terceiros - presença de NEXO CAUSAL ). Essa responsabilização da Administração resulta (representa) o seu dever de agir e capacidade de evitar o dano (por isso é responsabilizada) mas que por meio de seu agente não o evitou. 

     

  • Q565644

    Direito Administrativo  Responsabilidade do Estado por atos omissivos,  Responsabilidade civil do estado

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: Advogado da União

    No tocante à responsabilidade civil, julgue o item que se segue.

    Conforme jurisprudência pacificada no STJ, em caso de conduta omissiva, a responsabilidade do Estado enseja a presença da culpa, consistente no descumprimento do dever de impedir o evento danoso.

     

    O cespe deu errado essa qstão, Vai entender agora?"

  • questão errada

    A responsabilidade é do estado (pessoa jurídica) e não da administração publica.

  • A meu ver, a resposta da questão parece correta, mas se quisermos ser mais técnicos, está errado dizer responsabilidade civil da Administração Pública, posto que esta não tem personalidade jurídica, não é titular de direitos e obrigações na ordem civil.

    Neste sentido, a Maria Sylvia Zanella Di Pietro no manual dela, página 785, 28º ed.

  • Gabarito: Certo.

    Denominada: Omissão específica do Estado.

     

    Para o STF, o Estado responde de forma objetiva pelas suas omissões. No entanto, o nexo de causalidade entre essas omissões e os danos sofridos pelos particulares só restará caracterizado quando o Poder Público tinha o dever legal específico de agir para impedir o evento danoso e mesmo assim não cumpriu essa obrigação legal.

    Assim, o Estado responde de forma objetiva pelas suas omissões, desde que ele tivesse obrigação legal específica de agir para impedir que o resultado danoso ocorresse. A isso se chama de "omissão específica" do Estado.

    Dessa forma, para que haja responsabilidade civil no caso de omissão, deverá haver uma omissão específica do Poder Público (STF. Plenário. RE 677139 AgR-EDv-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 22/10/2015).

     

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2016/04/responsabilidade-civil-do-estado-em.html#more

     

    Força, foco e fé!

  •  Não entendi. 

    (Q565644) - Conforme jurisprudência pacificada no STJ, em caso de conduta omissiva, a responsabilidade do Estado enseja a presença da culpa, consistente no descumprimento do dever de impedir o evento danoso. -> ERRADO

    (Q558920) - A responsabilidade da administração pública decorrente de omissão resulta de seu dever de agir e da capacidade de essa ação evitar o dano -> CERTO

     

  • Rauner, existem duas diferenças nas assertivas dessas duas questões que você colocou, de forma que elas não são contraditórias, em uma análise mais atenta.

     

    (Q565644) - Conforme jurisprudência pacificada no STJ, em caso de conduta omissiva, a responsabilidade do Estado enseja a presença da culpa, consistente no descumprimento do dever de impedir o evento danoso. -> ERRADO

     

    Até onde eu sei, a jurisprudência do STJ não é consolidada no sentido de que a responsabilidade civil do Estado por omissão é baseada na omissão específica (que é o descumprimento do dever de impedir o evento danoso). Uma colega, no comentário dessa questão, indicou jurisprudência recente do STJ nesse sentido, mas aprendi que o STF, conforme o colega Marcelo indicou, é que vem entendendo dessa forma em julgados recentes, tendo sido inclusive firmada em sede de repercussão geral para o caso de morte de detento.

    Além disso, a questão mistura conceitos, ao dizer que a culpa consiste no descumprimento do dever de impedir o evento danoso. E na verdade, na teoria da culpa administrativa, que é geralmente utilizada nos casos de omissão genérica do Estado, é caracterizada pela culpa do serviço, que consiste nessas três situações: serviço não funcionou, serviço funcionou mal ou serviço funcionou com atraso. O descumprimento de dever legal específico de agir para impedir o dano (omissão específica) enseja a responsabilidade OBJETIVA do Estado, e não subjetiva.

    Por esses motivos, essa assertiva está errada.

     

    (Q558920) - A responsabilidade da administração pública decorrente de omissão resulta de seu dever de agir e da capacidade de essa ação evitar o dano -> CERTO

     

    Já nesse outro caso, a questão não cita a qual tribunal se refere o entendimento e não faz relação alguma entre responsabilidade subjetiva e omissão específica (o que estaria errado). Ela apenas adota o entendimento da responsabilidade objetiva do Estado por omissão específica. Não está errada porque foi afirmada de forma genérica.

  • NAO SAO DUAS COISAS DIFERENTES, É PRATICAMENTE A MESMA QUESTAO, NO MESMO ANO, MESMA BANCA, MESMO EXAMINADOR.

    Q565644

  • Irresponsabilidade Civil do Estado ---------- Não é mais aplicada

    Culpa Comum------------------------------------- Culpa do Agente Público ------------------------ Aplicada na ação Regressiva

    Culpa Administrativa----------------------------- Culpa Do Serviço --------------------------------- Aplicada na omissão do Estado

    Risco Administrativo----------------------------- --------------------------------------------------------- Regra

    Risco Integral ------------------------------------------------------------------------------------------ Desdobramento do Risco Administrativo (Exceção)

     

     

    Culpa Comum = Resp. Subjetiva

    Culpa Administrativa = Resp. Subjetiva (Regra) Objetiva (Exceção)

    Risco Administrativo = Resp. Objetiva (C/ Excludentes)

    Risco Integral = Resp Objetiva (S /Excludentes)

  • Vamos lá... vou tentar explicar.. Em regra a responsabilidade da adm em caso de omissao do estado sera subjetiva.. ou seja para que o cidadão possa pleitear indenização deverá comprovar o dolo ou culpa da adm que lhe causou o dano. Porémmm como em toda regra existem uma 500 exceções neste caso não é diferente Exceção: sempre SEMPRE que ocorrer omissão do estado mas este tinha o dever de cuidado (tinha a guarda) daquela situação a responsabilidade civil da adm será objetiva, ou seja, nao será necessário demonstrar o dolo ou culpa da adm. Ex: preso que se suicida ou é "suicidado" rsrs na penitenciária .. a familia certamente fara jus a indenizaçao sem mesmo comprovar o dolo ou a culpa. Outro exemplo sao os alunos de escola ou creche públicas.. Valeu ... 1% de chance... 99% Fé em Deus!!!
  • Ahh sim .. expliquei as responsabilidades por omissap da adm mas nao expliquei a questao em tela.. A questao trata do seguinte exemplo.. Suponha que uma arvore está para cair proximo a uma rua movimentada... logo é dever da adm ir ate o local e podar ou cortar a arvore para que nao cause dano a ninguem.. o fato é que isso nao ocorre.. e esta arvore venha a cair e causar dano a uma determinada pessoa.. Assim a questao prega isso.. que da sua omissao (de cortar a arvore) surgiu o dever de açao para nao ocorrer o dano.. Valeu... 1% Chance... 99% Fé em Deus!!!
  • Realmente, em se tratando de responsabilidade civil do Estado pautada em conduta omissiva, a premissa necessária de que se deve partir é a de que um dado agente público poderia ter atuado para evitar o resultado danoso, mas, ao invés de cumprir o seu dever legal, acaba por permanecer inerte, concorrendo, assim, para a ocorrência do dano à vítima.

    Um exemplo ajuda a ilustrar o conteudo exposto. Imagine-se que um policial, ao presenciar um roubo a um transeunte, deixa de agir para impedir a consumação da conduta delitiva, e, com sua inércia, permite que a vítima experimente o dano derivado da perda patrimonial sofrida.

    Em situações desta natureza, o Estado deve ser responsabilizado, porquanto, através de seu agente, tinha condições de atuar para obstar o resultado danoso e, mesmo assim, permaneceu inerte.

    A propósito do tema, confira-se a lição de Celso Antônio Bandeira de Mello:

    "Quando o dano foi possível em decorrência de uma omissão do Estado (o serviço não funcionou, funcionou tardia ou ineficientemente) é de aplicar-se a teoria da responsabilidade subjetiva. Com efeito, se o Estado não agiu, não pode, logicamente, ser ele o autor do dano. E, se não foi autor, só cabe responsabilizá-lo caso esteja obrigado a impedir o dano. Isto é: só faz sentido responsabilizá-lo se descumpriu dever legal que lhe impunha obstar ao evento lesivo."

    Correta, portanto, a assertiva aqui analisada.


    Gabarito do professor: CERTO

    Bibliografia:

    MELLO, Celso Antônio Bandeira de, Curso de Direito Administrativo. 30ª ed. São Paulo: Malheiros, 2012.

  • 2017

    De acordo com a teoria da culpa do serviço, a responsabilidade do Estado depende da demonstração de culpa do agente público, aspecto esse que a distingue da teoria do risco administrativo.

    ERRADA

     

  • Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: Advogado da União

     

    No tocante à responsabilidade civil, julgue o item que se segue.

    Conforme jurisprudência pacificada no STJ, em caso de conduta omissiva, a responsabilidade do Estado enseja a presença da culpa, consistente no descumprimento do dever de impedir o evento danoso. ====> ERRADO 

    Justificativa da banca:  "A jurisprudência do STJ excepcionalmente exclui a necessidade de aferição de culpa para a responsabilidade civil do Estado em face de ato omissivo quando há o dever de guarda")

     

    Quando se tratar de questao envolvendo entendimento do STJ ou STF tenham muito cuidado, pois no caso onde o Estado se coloca como garante, não depende de culpa a responsabilização.

  • De todos os comentarios que li, consegui absorver o seguinte:

    OMISSÃO POR PARTE DA ADM. um exemplo claro é os acidentes causados pela falta de manutenção das vias de trânsito, um motociclista que bateu no buraco e ao colidir com o chão quebrou a cabeça e veio a falecer. (RESPONS. OBJETIVA)

     

    ******Caso esteja errado me corrijam*******

  • De todos os comentarios que li, consegui absorver o seguinte:

    OMISSÃO POR PARTE DA ADM. um exemplo claro é os acidentes causados pela falta de manutenção das vias de trânsito, um motociclista que bateu no buraco e ao colidir com o chão quebrou a cabeça e veio a falecer. (RESPONS. OBJETIVA)

     

    ******Caso esteja errado me corrijam*******

     

    CORRETO CURY ...BURACOS NA VIA PÚBLICA É RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO OU SEJA  OMISSÃO ESPECÍFICA 

    PENSE ASSIM OS ESTADO CAGOU DIANTE DE UMA CONDUTA PREVISÍVEL É RESPONSABILIDADE OBJETIVA

     

  • CAVEIRA COMANDOS, Acho que seu comentário estar equivocado.

    Nos casos de condutas omissivas por parte do estado, o mesmo responderá de forma subjetiva. 

     

  • Certo. Responsabilidade por omissão -> Conduta omissiva (STF: a omissão deve ser específica) + Dano Evitável, mas o Estado manteve-se inerte + Nexo de Causalidade + Culpa Anônima / Culpa do Serviço (comprovação de que o serviço não foi prestado, ou for prestado de forma ineficiente).


    Lembrar que nesse caso, a responsabilidade é subjetiva, não porque tem-se que comprovar dolo ou culpa do agente, e sim em razão da Culpa do Serviço.


    Bons Estudos.

  • EXATO! A ADM. DEVE AGIR PARA EVITAR O DANO, MAS SE CALOU, ENTÃO TEM RESPONSABILIDADE, AINDA QUE SUBJETIVA !!

  • GABARITO CERTO

    Conforme jurisprudência pacificada do STJ, em caso de conduta omissiva, a responsabilidade do Estado enseja a presença de culpa, consistente no descumprimento do dever de impedir o evento danoso.

    No caso de danos advindos de condutas omissivas, a responsabilidade do Estado é amparada na teoria da culpa administrativa, havendo a necessidade de ser feita a comprovação da negligência estatal, uma vez que tais situações a responsabilidade civil do Estado é subjetiva

  • achei que a responsabilidade por omissão resultava da FALTA do dever de agir...

  • Acerca do controle exercido e sofrido pela administração pública, é correto afirmar que: A responsabilidade da administração pública decorrente de omissão resulta de seu dever de agir e da capacidade de essa ação evitar o dano.

  • A responsabilidade subjetiva do Estado é aquela em que, além dos três

    elementos presentes na responsabilidade objetiva (dano, nexo causal

    e conduta oficial), é necessária também a presença do

    elemento subjetivo: dolo ou culpa (também chamado de culpa em conceito

    amplo).

    No caso do Brasil, a responsabilidade subjetiva é exercida por meio da

    teoria da culpa administrativa, na qual para caracterizar o elemento

    subjetivo é necessária apenas a comprovação de falta (omissiva ou

    comissiva) do serviço que o Poder Público deve prestar.

    O ato omissivo enseja responsabilidade ao Estado pelo fato deste ter o dever

    de agir e de impedir o dano aos administrados.

    Gabarito Certo.

  • Realmente, em se tratando de responsabilidade civil do Estado pautada em conduta omissiva, a premissa necessária de que se deve partir é a de que um dado agente público poderia ter atuado para evitar o resultado danoso, mas, ao invés de cumprir o seu dever legal, acaba por permanecer inerte, concorrendo, assim, para a ocorrência do dano à vítima.

    Um exemplo ajuda a ilustrar o conteudo exposto. Imagine-se que um policial, ao presenciar um roubo a um transeunte, deixa de agir para impedir a consumação da conduta delitiva, e, com sua inércia, permite que a vítima experimente o dano derivado da perda patrimonial sofrida.

    Em situações desta natureza, o Estado deve ser responsabilizado, porquanto, através de seu agente, tinha condições de atuar para obstar o resultado danoso e, mesmo assim, permaneceu inerte.

    A propósito do tema, confira-se a lição de Celso Antônio Bandeira de Mello:

    "Quando o dano foi possível em decorrência de uma omissão do Estado (o serviço não funcionou, funcionou tardia ou ineficientemente) é de aplicar-se a teoria da responsabilidade subjetiva. Com efeito, se o Estado não agiu, não pode, logicamente, ser ele o autor do dano. E, se não foi autor, só cabe responsabilizá-lo caso esteja obrigado a impedir o dano. Isto é: só faz sentido responsabilizá-lo se descumpriu dever legal que lhe impunha obstar ao evento lesivo."

    Correta, portanto, a assertiva aqui analisada.

  •  A jurisprudência do STJ é firme no sentido de que a responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, sendo necessário, dessa forma, comprovar a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo causal entre ambos.  


ID
1676770
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte, acerca do controle exercido e sofrido pela administração pública.

A possibilidade de convocação, por qualquer das casas do Congresso Nacional, de titulares de órgãos subordinados à Presidência da República ilustra o controle político da administração pública, que abrange tanto aspectos de legalidade quanto de mérito.

Alternativas
Comentários
  • Certo



    CF.88 Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.


  • Certo



    CF.88

    Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.


  • Gab C

    O item quer saber se a possibilidade de convocação ilustra o controle político da administração pública.



    No livro direito administrativo descomplicado, do Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino:  (pág 489. ), diz que:



    "Conforme  vimos,  o  exercício  da  função  típica  fiscalizatória  pelo  Poder Legislativo  materializa-se  por  meio  dos  controles político-administrativo  e financeiro-orçamentário.


    No âmbito  do controle político-administrativo,  além da investigação por meio  das  comissões  parlamentares de inquérito,  estabelece a Constituição a possibilidade  de que órgãos do Legislativo  convoquem ou solicitem informações a Ministro de  Estado ou a quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados ao Presidente da República para prestarem esclarecimentos, pessoalmente ou por escrito, na forma prescrita no art. 50, a seguir transcrito:


    Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada."



    Com base no exposto, o poder de convocação realmente se enquadra no controle político-administrativo. 


    Quanto à possibilidade de analisar mérito e legalidade, segue novamente os ensinamentos dos referidos autores:


    O controle de legalidade ou legitimidade pode ser exercido pela própria administração que praticou o ato, hipótese em que teremos controle interno de legalidade, no exercício do poder de autotutela. Pode, também, ser exercido pelo Poder Judiciário, no exercício de sua função precípua jurisdicional, ou pelo Poder Legislativo, nos casos previstos na Constituição (ambas as hipóteses são de controle externo). O exame pelo Judiciário, em mandado de segurança, da legalidade de um ato do Executi­ vo e a apreciação pelo Poder Legislativo, por meio do Tribunal de Contas da União, da legalidade dos atos de admissão de pessoal do Executivo são exemplos de controle de legalidade externo.

    Já o controle de mérito visa a verificar a oportunidade e a conveniência administrativas do ato controlado. Trata-se, portanto, de atuação discricionária, exercida, igualmente, sobre atos discricionários. O controle de mérito propriamente dito é um controle administrativo que, como regra, compete exclusivamente ao próprio Poder que, atuando na função de administração pública, editou o ato administrativo. Excepcionalmente, e apenas nos casos expressos na Constituição da República, o Poder Legislativo tem competência para exercer controle de mérito sobre atos praticados pelo Poder Executivo (e pelo Poder Judiciário, no exercício de função administrativa). Trata-se de um controle sobretudo político, mas costuma ser enquadrado como controle de mérito pelos ad­ministrativistas, no intuito de ressaltar o fato de que não se trata de um simples controle de legalidade (o Poder Legislativo também exerce controle de legalidade sobre os atos administrativos praticados pelos demais Poderes, conforme se estudará adiante).  


  • Quando o controle político examina o mérito?

  • Até onde eu sei, em algumas situções.Aí vem o o Cespe e joga tudo no mesmo angu. 

  • Penso que o controle de mérito que a questão pediu foi a prerrogativa da comissão convocar uma autoridade e questiona-lá por qual motivo ela adotou tal conduta, mesmo essa conduta sendo discricionária.

  • "O controle legislativo, ou parlamentar, é exercido pelos órgãos legislativos ou por comissões parlamentares sobre determinados atos do poder executivo. O controle parlamentar, em respeito ao princípio da independência e harmonia dos poderes, cláusula pétrea de nosso ordenamento jurídico, insculpido no Art. 2º da CF/88, somente se verifica nas situações e limites previstos no próprio texto constitucional. Como indica sua definição, o controle legislativo é um controle externo. O controle legislativo configura-se, sobretudo, como um controle político, razão pela qual podem ser controlados aspectos relativos à legalidade e à conveniência pública dos atos do poder executivo que estejam sendo controlados."

    Marcelo Alexandrino/Vicente Paulo.

    Gabarito: CERTO


    Avante, bravos guerreiros/as!!!

  • marquei errado por causa do MÉRITO! 

  • EU PENSAVA QUE ESTAVA ERRADA PELO FINAL DA FRASE. TANTO LEGALIDADE QUANTO MÉRITO.

    AGUARDEMOS O GABARITO OFICIAL.

  • "MECANISMOS CONSTITUCIONAIS DE CONTROLE POLÍTICO 
    Dentre os instrumentos específicos do controle político exercido pelo Poder Legislativo, previstos na Constituição Federal, destacamos os seguintes: 2.1. Convocação de autoridades para prestarem informações A possibilidade de convocação de Ministros de Estado ou titulares de órgãos subordinados diretamente à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assuntos previamente determinados, encontra-se prevista no artigo 50, “caput” da Constituição Federal, que ressalta, ainda, que a ausência injustificada da autoridade implicará na prática de crime de responsabilidade. 

    A redação atual do dispositivo foi objeto de alteração pela Emenda Constitucional de Revisão n.° 02, de 1994, sendo que a redação originária do texto constitucional abarcava apenas os Ministros de Estado. Dessa forma, o dispositivo passou a abranger não apenas os Ministros, mas também os demais auxiliares diretos do Presidente da República. "


    “Embora consagrados doutrinadores não incluam entre as técnicas de controle parlamentar as autorizações e aprovações, entendemos que tais manifestações detêm as características da atividade de controle, pois implicam exame ou verificação de legalidade ou mérito de atos ou medidas a serem ou já adotadas pelo Executivo, acarretam impedimento de eficácia ou revogação,caso o Parlamento negue anuência.” (g.n.) (Controle parlamentar da Administração Pública, Revista de Informação Legislativa, n.º 107,p.117) "


    http://www.al.sp.gov.br/repositorio/bibliotecaDigital/497_arquivo.pdf 

  • Resumindo: Poder Legislativo > Seu controle, quando político, decai tanto sobre aspecto de legalidade quanto de mérito.

  • De mérito???

  • Certo.

    Segundo JSCF, a natureza do controle é fundada no conteúdo de que se reveste o ato de controle. Nesse aspecto, temos o controle de legalidade e o controle de mérito.

    O controle de legalidade é aquele em que o órgão controlador faz o confronto entre a conduta administrativa e uma norma jurídica vigente e eficaz. O controle de legalidade dos atos da Administração pode ser interno ou externo, ou seja, pode ser processado pelos órgaos da mesma Administração ou por Órgãos de poder diverso.

    O controle de mérito é o controle que se consuma pela verificação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. Aqui, nada se questiona sobre a legalidade da conduta, pois afere-se apenas se uma conduta anterior merece prosseguir ou deve ser revista.


  • Juciara Pires o controle político legislativo de fato abrange a legalidade e a discricionariedade da administração pública.

    Todos  no âmbito da execução da função administrativa estão abarcados por esse controle, inclusive o JUDICIÁRIO, mas esse apenas quando executa a função administrativa.

    MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO.

    GAB. C

  • PEGADINHA DO MALANRO YEAH YEAH!!


    CERTA

    controle político diz respeito a controle de MÉRITO E LEGALIDADE
  • Gente, indiquem para comentário. Enviei uma mensagem para a prof Fabiana Coutinho fazer um vídeo sobre essa questão, agora é esperar, pois não engoli esse controle de mérito aí -_-.

  • QUESTÃO CORRETA!


    Quanto à natureza do controle:


    • CONTROLE DE LEGALIDADE: é o que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem. Esse controle pode ser interno ou externo. Vale dizer que a Administração exercita-o de ofício ou mediante provocação: o Legislativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser anulado, e não revogado. 


    • CONTROLE DO MÉRITO: é o que se consuma pela verificação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. A competência para exercê-lo é da Administração, e, em casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas nunca ao Judiciário. 


    fonte:http://www.tudosobreconcursos.com/

  • Amigos, o controle político da Administração Pública é exercido mediante a participação direta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. As atribuições privativas do Congresso Nacional, no que se refere ao controle da Administração Pública, encontram-se definidas na Constituição Federal, sobretudo, em seu artigo 49. 

    Vejamos o inciso X desse dispositivo:

    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

    Existem diversas modalidades de controle político, vamos nos ater ao caso da questão, que cobra conhecimento acerca do aspecto controlado:

    Legalidade ou legitimidade - O controle de legalidade e legitimidade não só verifica apenas a compatibilidade entre o ato e o disposto na norma legal positivada, mas também deverá ser apreciado os aspectos relativos à observância obrigatória da dos princípios administrativos.

    Mérito - O controle de mérito tem como objetivo a verificação da eficiência, da oportunidade, da conveniência e do resultado do ato controlado.

    Ele normalmente é de competência do próprio Poder que editou o ato. Todavia, existem casos expressos na Constituição em que o Poder Legislativo deverá exercer controle de mérito sobre atos que o Poder Executivo praticou, caso este previsto no artigo 49, inciso X:

    “Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...)

    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;”

    Segundo grande parte da doutrina, não cabe ao Poder Judiciário exercer esta revisão, para não violar o princípio de separação dos poderes. Quando o Poder Judiciário exerce controle sobre atos do Executivo, o controle será sempre de legalidade ou legitimidade.

    Entretanto, pelo fortalecimento dos princípios fundamentais da administração como o da moralidade e eficiência, e os princípios constitucionais implícitos da razoabilidade e da proporcionalidade, existe atualmente, uma atenuação à essa afirmação, podendo o mérito ser avaliado em casos excepcionais, como o do art.49, X da CF.

    Sucesso, amigos!

    Godzilla, espero ter solucionado sua dúvida.

  • Obrigada professora :D


  • O controle de legalidade pode ser político ou financeiro. 

    O controle político é mais amplo que o controle exercido pelo judiciário visto que pode recair sobre os aspectos de legalidade e mérito. 

    É preciso atenção, pois o controle exercido pelo poder legislativo será praticado tanto para o poder judiciário quanto para o poder executivo (inclusive Adm. Indireta) quando no exercício de suas funções administrativas.

  • Certo.


    O legislativo pode exercer o controle externo, tanto no quesito legal quanto do mérito, quando se trata de questões políticas.

  • "O aspecto político confere ao Legislativo a prerrogativa de analisar a legalidade e também o mérito dos demais poderes. É interessante, que apesar do controle legislativo ser restrito quando ao âmbito de sua atuação (pois só pode ser aplicado nos casos expressamente delimitados pelo texto constitucional), ele consegue ser mais abrangente que o controle judiciário, pois quando o Legislativo exerce o controle político, ele pode analisar não só a legalidade dos atos realizados pelos demais poderes, como também o mérito (ou seja, a discricionariedade), pois em determinadas situações é possível que o Legislativo analise a conveniência e oportunidade da realização de atos dos outros poderes constitucionais."

    Fonte: http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11027&revista_caderno=4


  • GAB. CERTO.

    O controle de mérito visa a verificar a oportunidade e a conveniência administrativas do ato controlado. Trata-se, portanto, de atuação discricionária, exercida, igualmente, sobre atos discricionários.

    O controle de mérito propriamente dito é um controle administrativo que, como regra, compete exclusivamente ao próprio Poder que, atuando na função de administração pública, editou o ato administrativo.

    EXCEPCIONALMENTE, e apenas nos casos expressos na Constituição da República, o Poder Legislativo tem competência para exercer controle de mérito sobre atos praticados pelo Poder Executivo (e pelo Poder Judiciário, no exercício de função administrativa). Trata-se de um CONTROLE sobretudo POLÍTICO, mas costuma ser enquadrado como controle de mérito pelos administrativistas, no intuito de ressaltar o fato de que não se trata de um simples controle de legalidade (o Poder Legislativo também exerce controle de legalidade sobre os atos administrativos praticados pelos demais Poderes, conforme se estudará adiante). 

    Nas hipóteses de controle político, o Poder Legislativo atua com discricionariedade. 

    POR EXEMPLO,  é competência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ou de qualquer de suas comissões, convocar Ministros de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmenteinformações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada (art. 50, caput);

    O controle legislativo, entretanto, embora possa em algumas situações ser um controle discricionário, não chega ao ponto de permitir que o órgão controlador proceda à revogação de um ato discricionário sujeito ao seu controle, ou seja, não pode o referido órgão substituir, pelo seu próprio, o juízo de oportunidade e conveniência do administrador, quando tal juízo tiver sido exercido em conformidade com a lei e os princípios jurídicos.

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente - Direito Administrativo Descomplicado - 23ª Edição, 2015.
  • GABARITO: CERTO

    CF, Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.  (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 1994)


    § 1º - Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados, ou a qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevância de seu Ministério.


    § 2º - As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de informações a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não - atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas.  (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 2, de 1994)

  • O controle de mérito visa a verificar a oportunidade e a conveniência administrativas do ato controlado. Trata-se, portanto, de atuação discricionária, exercida, igualmente, sobre atos discricionários.
    Excepcionalmente, e apenas nos casos expressos na Constituição da República, o Poder Legislativo tem competência para exercer controle de mérito sobre atos praticados pelo Poder Excecutivo (e pelo Poder Judiciário, no exercício de função administrativa). Trata-se de um controle sobretudo político, mas costuma se enquadrado como controle de mérito pelos administrativistas. Isto é, não se trata de um simples controle de legalidade. (Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo)

    GAB CERTO

  • De acordo com o Professor Matheus Carvalho:

    "O controle legislativo é realizado no âmbito do parlamento e dos órgãos auxiliares do poder Legislativo, sobre os atos praticados pela Administração Pública, nos limites definidos pela Constituição. Em verdade, sua abrangência inclui o controle político sobre o próprio exercício da função administrativa e o controle financeiro sobre a gestão dos gastos públicos dos três poderes. (...)

    Ademais, este controle poderá ser prévio, concomitante ou posterior à prática do ato controlado e pode ser exercido no que tange aos aspectos de legalidade e de mérito. Neste sentido, aponta-se que a aprovação efetivada pelo senado para a nomeação de um Ministro do Supremo Tribunal Federal, por exemplo, configura ato discricionário, extrapolando a simples análise de legalidade".


  • Pequeno trecho retirado da Sinopse de Direito Administrativo queijo talvez possa ajudar:


    Art. 49, CF/88: É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;


    "No inciso III, do mesmo art. 49, a Constituição confere ao Congresso Nacional competência para autorizar o Presidente da República a se ausentar do país (este é um controle prévio). Não se trata de controle de legalidade desta ausência, mas de verdadeiro controle político, de mérito, da ausência do Chefe do Poder Executivo Federal".


    (Sinopse Juspodivm – Direito Administrativo – v.9 – 2014 – p. 577).


    =)

  • O Poder Legislativo poderá realizar o controle de mérito da função administrativa (seja do Poder Executivo, o que é mais comum; ou do Poder Judiciário quando estiver exercendo sua função administrativa). Todavia, esse controle só é possível em caráter excepcional e nas hipóteses expressamente previstas na Constituição Federal.

    Esse controle do Poder Legislativo sobre o mérito das decisões do Poder Executivo costuma ser chamado de controle político, uma vez que se reveste de ampla discricionariedade.


    Fonte: Herbert Almeida - Estratégia

  • GABARITO: CERTO


    Atenção!

    Nas hipóteses em que o Poder Legislativo exerce o controle de mérito da atuação administrativa dos outros poderes, não lhe é permitida a revogação de tais atos.

  • Complementando...
     

    CORRETA
     

    Conforme DI PIETRO, o controle Legislativo - ou parlamentar - não se limita ao estrito controle de legalidade, abrangendo eficiência e, em alguns casos, conveniência [mérito] de determinadas atuações, por exemplo:
     

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

     

  • o controle judicial é que não pode interferir no mérito da administração.

  • RESUMINDO :



    CONTROLE POLÍTICO : abrange aspectos ora de legalidade,ora mérito, apresentando-se, por si mesmo, como de natureza política, já que vai apreciar as decisões adm. sob o aspecto inclusive de discricionariedade, ou seja, da oportunidade e conveniência diante do interesse público. 



    FUNDAMENTOS : quase o capitulo todo do poder legislativo..rsrssr



    Di pietro , pg. 812 - Direito Adm. - 26 edição.



    GABARITO "CERTO"

  • O controle legislativo é um controle político que abrange aspectos de legalidade e de mérito.  

  • O Congresso Nacional pode exercer o controle sobre os atos do Poder Executivo, possuindo esse controle um viés amplamente político, e por isso, sendo denominado também controle político. No entanto, essa forma de controle é chamada predominantemente de controle externo, e constitui uma das funções típicas do Poder Legislativo. Com efeito, pode o Poder Legislativo controlar os atos do Poder Executivo, mas respeitando sempre o princípio da independência dos poderes, já que esse controle não abrange somente aspectos de legalidade e legitimidade, mas também de discricionariedade. O Poder Legislativo pode interferir no mérito da administração, DESDE QUE isso não signifique em revogar ato praticado por ela, ou seja, substituir o mérito da administração pública. Para finalizar, completa-se:

     

    É de  competência  da  Câmara  dos  Deputados e  do Senado  Federal  ou  de qualquer  de  suas comissões, convocar  Ministros  de  Estado  ou  quaisquer titulares  de  orgaos  diretamente  subordinados  à  Presidência  da  República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando  crime  de  responsabilidade a ausência sem justificação adequada (art. 50, caput);

  • O Controle legislativo, por sua vez, é um controle externo e configura-se, sobretudo, como um controle político, por isso podem ser controlados aspectos relativos à legalidade e à conveniência pública (ou política) dos atos do Poder Executivo que estejam sendo controlados. Assim, serão apreciados aspectos de legalidade E DE MÉRITO (= conveniência e oportunidade).  Prof Daniel Mesquita ( Estrategia).

  • CONTROLE JUDICIAL: somente de legalidade e excepcionalmente de merito.

     

    CONTROLE POLITICO DAS CASAS DO  CONGRESSO: de legalidade e de mérito.

  • O controle externo exercido pelo Poder Legislativo é um CONTROLE ESSENCIALMENTE POLÍTICO e que comporta uma AMPLA CARGA DE DISCRICIONARIEDADE. Importanto inclusive na verificação do mérito do administrador quando da aplicação dos recursos públicos.

     

    GABARITO: CERTO.

  • GABARITO: CERTO

     

    Basicamente, o controle legislativo manifesta-se de duas maneiras:

     

    (a) controle político, também chamado de controle parlamentar direto, que é aquele exercido diretamente pelo Congresso Nacional, por suas Casas, pelas comissões parlamentares, ou diretamente pelos membros do Poder Legislativo;

     

    (b) controle exercido pelo Tribunal de Contas (também chamado de controle parlamentar indireto ou simplesmente controle técnico).

     

     

    Prof. Herbert Almeida - Estratégia Concursos

     

  • O controle de mérito abrange tudo...Congresso é Congresso...

  • controle politico ocorre em respeito à legalidade do ato administrativo e tbm ao aspecto de mérito.

  • Por controle político deve-se entender uma das facetas do controle exercitado pelo Poder Legislativo sobre os atos da Administração Pública, também chamado de controle parlamentar.

    Referida modalidade de controle, de fato, se revela, em alguns casos, dotada de maior amplitude, não se limitando a aspectos de estrita legalidade dos atos, mas sim autorizando ingresso no próprio mérito do comportamento administrativo, desde que assim autorize a Constituição.

    Neste sentido, a doutrina de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "O controle legislativo possui marcada índole política, razão pela qual ele não se limita ao estrito controle de legalidade formal, abrangendo outros aspectos, como a eficiência e, para alguns autores, até mesmo a conveniência pública de determinadas atuações do Poder Executivo.
    (...)
    A nosso ver, os casos em que o Poder Legislativo realiza controle de mérito administrativo no exercício do controle externo são aqueles em que a Constituição Federal, diretamente, atribui a ele competência para, discricionariamente, intervir em determinada atuação do Poder Executivo.
    Nessas situações, o Poder Legislativo exerce um controle sobretudo político, mas a doutrina costuma enquadrá-lo como controle de mérito, no intuito de ressaltar o fato de que não se trata de um simples controle de legalidade."


    Correta, pois, esta assertiva.


    Gabarito do professor: CERTO

    Bibliografia:

    ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012.

  • Só uma coisa: Alguém poderia me explicar o que seria essa "possibilidade de convocação..."?

  • Rorschach PRF, é literalidade da CF/88: Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.     

  • controle político diz respeito a controle de MÉRITO E LEGALIDADE

  • Por controle político deve-se entender uma das facetas do controle exercitado pelo Poder Legislativo sobre os atos da Administração Pública, também chamado de controle parlamentar.

    Referida modalidade de controle, de fato, se revela, em alguns casos, dotada de maior amplitude, não se limitando a aspectos de estrita legalidade dos atos, mas sim autorizando ingresso no próprio mérito do comportamento administrativo, desde que assim autorize a Constituição.

    Neste sentido, a doutrina de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "O controle legislativo possui marcada índole política, razão pela qual ele não se limita ao estrito controle de legalidade formal, abrangendo outros aspectos, como a eficiência e, para alguns autores, até mesmo a conveniência pública de determinadas atuações do Poder Executivo.

    (...)

    A nosso ver, os casos em que o Poder Legislativo realiza controle de mérito administrativo no exercício do controle externo são aqueles em que a Constituição Federal, diretamente, atribui a ele competência para, discricionariamente, intervir em determinada atuação do Poder Executivo.

    Nessas situações, o Poder Legislativo exerce um controle sobretudo político, mas a doutrina costuma enquadrá-lo como controle de mérito, no intuito de ressaltar o fato de que não se trata de um simples controle de legalidade."

    Correta, pois, esta assertiva.

    Gabarito do professor: CERTO

  • CERTO

    "O controle legislativo possui marcada índole política, razão pela qual ele não se limita ao estrito controle de legalidade formal, abrangendo outros aspectos, como a eficiência e, para alguns autores, até mesmo a conveniência pública de determinadas atuações do Poder Executivo".

  • GABARITO CERTO

    PL pode apreciar tanto a legalidade quanto o mérito dos poderes

  • Controle político diz respeito a controle de MÉRITO E LEGALIDADE.

  • O poder Legislativo realiza controle de MÉRITO dos atos do Poder Executivo?

    Sim, por exemplo na "sabatina" do Senado aos ministros indicados pelo PR... Está mais para um controle de conveniência e oportunidade do que de legalidade... ( Jogo político)....

  • Convocar... Pode ser para tanta coisa...


ID
1676773
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item seguinte, acerca do controle exercido e sofrido pela administração pública.

Membros do Ministério Público não podem sofrer sanções por ato de improbidade administrativa em razão de seu enquadramento como agentes políticos e de sua vitaliciedade no cargo.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    O regime jurídico aplicável a autoridades públicas como os Chefes do Poder Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeito) e seus auxiliares imediatos (Ministros e Secretários de Estado e de Município), membros das Corporações Legislativas (Senadores, Deputados e Vereadores), membros do Poder Judiciário (Magistrados em geral), membros do Ministério Público (Procuradores da República, Promotores e Procuradores de Justiça), membros dos Tribunais de Contas (Ministros e Conselheiros), representantes diplomáticos e demais autoridades que atuem com independência funcional no desempenho de atribuições governamentais, judiciais ou quase-judiciais não é o mesmo dos servidores em geral, por força do cargo por elas exercido, e, conseqüentemente, não respondem com base na Lei n.º 8.429/92, mas sim na lei que prevê os crimes de responsabilidade.


    http://www.jurisite.com.br/doutrinas/administrativa/doutadm57.html

  • Errado


    O regime jurídico aplicável a autoridades públicas como os Chefes do Poder Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeito) e seus auxiliares imediatos (Ministros e Secretários de Estado e de Município), membros das Corporações Legislativas (Senadores, Deputados e Vereadores), membros do Poder Judiciário (Magistrados em geral), membros do Ministério Público (Procuradores da República, Promotores e Procuradores de Justiça), membros dos Tribunais de Contas (Ministros e Conselheiros), representantes diplomáticos e demais autoridades que atuem com independência funcional no desempenho de atribuições governamentais, judiciais ou quase-judiciais não é o mesmo dos servidores em geral, por força do cargo por elas exercido, e, conseqüentemente, não respondem com base na Lei n.º 8.429/92, mas sim na lei que prevê os crimes de responsabilidade.


    http://www.jurisite.com.br/doutrinas/administrativa/doutadm57.html

  • É possível, no âmbito de ação civil pública de improbidade administrativa, a condenação de membro do Ministério Público à pena de perda da função pública prevista no art. 12 da Lei 8.429/1992..REsp 1.191.613-MG, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 19/3/2015, DJe 17/4/2015.

  • Alguém tem algum entendimento mais recente? Entendo que os membros do MP, assim como os outros citados, respondem tanto por improbidade administrativa, quanto por crime de responsabilidade.

  • RESPONDE PELOS DOIS  - IMPROBIDADE E RESPONSABILIDADE

    STJ – Esta Corte Superior tem posicionamento pacífico no sentido de que não existe norma vigente que desqualifique os agentes políticos – incluindo magistrados, para doutrina e jurisprudência que assim os consideram – como parte legítima a figurar no pólo passivo de ações de improbidade administrativa. Não custa pontuar, ainda, que os magistrados enquadram-se no conceito de “agente público” (político ou não) formulado pelo art. 2º da Lei n. 8.429/92 e, mesmo que seus atos jurisdicionais pudessem eventualmente subsumirem-se à Lei n. 1.079/50, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que existe perfeita compatibilidade entre o regime especial de responsabilização política e o regime de improbidade administrativa previsto na Lei n. 8.429/92, cabendo, apenas e tão-somente, restrições em relação ao órgão competente para impor as sanções quando houver previsão de foro privilegiado ratione personae na Constituição da República vigente. (REsp 1169762/RN, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/08/2010, DJe 10/09/2010)

  • Mozart, segue um entendimento mais recente, digamos 2015.

    O membro do Ministério Público pode ser processado econdenado por ato de improbidade administrativa?
    SIM. É pacífico o entendimentode que o Promotor de Justiça (ou Procurador da República) pode ser processado econdenado por ato de improbidade administrativa, com fundamento na Lei8.429/92. 

    Mesmo gozando de vitaliciedade e a Lei prevendo uma série decondições para a perda do cargo, o membro do MP, se for réu em uma ação deimprobidade administrativa, poderá ser condenado à perda da função pública?
    O membro do MP pode ser réu em uma ação de improbidade de que trata a Lei8.429/92 e, ao final, ser condenado à perda do cargo mesmo sem ser adotado oprocedimento da Lei 8.625/93 e da LC 75/93? 


    SIM. O STJ decidiu que é possível,no âmbito de ação civil pública de improbidade administrativa, a condenação demembro do Ministério Público à pena de perda da função pública prevista no art.12 da Lei 8.429/92. STJ. 1ª Seção. MS 20.335-DF, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 22/4/2015 (Info 560). 

    Fonte: Dizer o Direito

    GAB ERRADO


  • Gabarito ERRADO

    O membro do Ministério Público pode ser processado e condenado por ato de improbidade administrativa?

    SIM. É pacífico o entendimento de que o Promotor de Justiça (ou Procurador da República) pode ser processado e condenado por ato de improbidade administrativa, com fundamento na Lei n.° 8.429/92.

    http://www.dizerodireito.com.br/2015/06/promotor-de-justica-pode-ser-condenado.html

    bons estudos

  • A vitaliciedade não é motivo para que o membro do Ministério Público responda por improbidade. Por isso, o item fica errado.

  • errado. os agentes políticos pode sim ser condenados.

  • GABARITO: CERTO


    Há um equívoco no comentário do colega Tiago Costa, vejam:


    Em recente julgado do STF, Prefeitos e Governadores respondem por Improbidade Administrativa.


    Recurso extraordinário com repercussão geral. Prefeito e improbidade administrativa. Não há obstáculo jurídico a que o Prefeito, que responde por crime de responsabilidade nos termos do Decreto-Lei nº 201/67, seja processado e punido segundo a Lei nº 8.429/91 Improbidade Administrativa.


    Agravo Regimental na Ação Cautelar 3.585/RS

    E M E N T A: “MEDIDA CAUTELAR INOMINADA INCIDENTAL” – IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – AGENTE POLÍTICO – COMPORTAMENTO ALEGADAMENTE OCORRIDO NO EXERCÍCIO DE MANDATO DE GOVERNADOR DE ESTADOPOSSIBILIDADE DE DUPLA SUJEIÇÃO TANTO AO REGIME DE RESPONSABILIZAÇÃO POLÍTICA, MEDIANTE “IMPEACHMENT” (crime de responsabilidade) (LEI Nº 1.079/50), DESDE QUE AINDA TITULAR DE REFERIDO MANDATO ELETIVO, QUANTO À DISCIPLINA NORMATIVA DA RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (LEI Nº 8.429/92) – 

    Decisão UNÂNIME da Segunda Turma do STF, Rel. Min. Celso de Mello, publicada em 28.10.2014


    Há um curso completo sobre a L.I.A do professor Marcelo Sobral, muito bom, com todos os últimos julgados do STF, aconselho darem uma visitada, está disponível no YouTube.


    Bons estudos!

  • GABARITO: ERRADO


    Para o STF, os agentes políticos sujeitos aos crimes de responsabilidade da Lei 1079/50 não respondem por improbidade administrativa. Contudo, em seus últimos julgados, foi aplicada a Lei de Improbidade Administrativa aos Prefeitos e Governadores;

    Agravo Regimental na Ação Cautelar 3.585/RS.

    Decisão UNÂNIME da Segunda Turma do STF, Rel. Min. Celso de Mello, publicada em 28.10.2014;


    O STJ, em contraposição, afirma que, à exceção do Presidente da República, não há norma constitucional que impeça que os agentes políticos respondam por crimes de responsabilidade e por ato de improbidade.

    Fonte: Professor Marcelo Sobral - L.I.A - YouTube. Inclusive tem aconselhado aos alunos que considerem a prerrogativa estendida apenas ao Presidente da República, pois ainda não há consentimento entre os Supremos supracitados.


    Bons estudos!

  • Os promotores já têm tantas prerrogativas que não seria de duvidar se isso fosse verdade.

  • Vitaliciedade dos Membro do MP: após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado.

  • Pesquisei sobre essa questão e cheguei à seguinte conclusão: a afirmativa está errada, pois de acordo com a doutrina majoritária (com alguns precedentes do STF) os agentes políticos respondem por improbidade administrativa.

    Para quem quiser explorar, seguem os links nos qual me baseei:

    http://escola.mpu.mp.br/linha-editorial/outras-publicacoes/CEM%20PERGUNTAS%20E%20RESPOSTAS%202%20EDICaO.pdf - questão 75

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/agente-politico-e-agente-administrativo-diferencas-4/ 

     

  • QUESTÃO ERRADA!


    E M E N T A: "MEDIDA CAUTELAR INOMINADA INCIDENTAL" – IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – AGENTE POLÍTICO – COMPORTAMENTO ALEGADAMENTE OCORRIDO NO EXERCÍCIO DE MANDATO DE GOVERNADOR DE ESTADO – POSSIBILIDADE DE DUPLA SUJEIÇÃO TANTO AO REGIME DE RESPONSABILIZAÇÃO POLÍTICA, MEDIANTE "IMPEACHMENT" (crime de responsabilidade) (LEI Nº 1.079/50), DESDE QUE AINDA TITULAR DE REFERIDO MANDATO ELETIVO, QUANTO À DISCIPLINA NORMATIVA DA RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (LEI Nº 8.429/92) –

    Decisão UNÂNIME da Segunda Turma do STF, Rel. Min. Celso de Mello, publicada em 28.10.2014

  • Questão: errada 

    Os membros do Ministério Público, também agentes políticos, têm lei própria - Lei complementar nº 75 / 1993, prevendo o modo pelo qual são responsabilizados.

    Art. 17. Os membros do Ministério Público da União gozam das seguintes garantias: I - vitaliciedade, após dois anos de efetivo exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    Art. 239. Os membros do Ministério Público são passíveis das seguintes sanções disciplinares:  I - advertência; II - censura;  III - suspensão;  IV - demissão; e  V - cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.

    Art. 240. As sanções previstas no artigo anterior serão aplicadas: V - as de demissão, nos casos de: b) improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º, da Constituição Federal;


  • Errado, pois os Membros do MP podem estar sujeitos à Lei de Improbidade Administrativa (LIA) conforme demonstra esse julgado do STJ:

    PROCESSO CIVIL. ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. PRERROGATIVA DE FORO. ARESTO COM FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS. AUSÊNCIA DE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. LIA. APLICABILIDADE. RECEBIMENTO DA INICIAL. FUNDAMENTAÇÃO SUFICIENTE. PROVA EMPRESTADA. POSSIBILIDADE.

    (...)

    6. A Lei 1.079/50 (arts. 40 e 40-A), que não admite interpretação extensiva, faz referência aos crimes de responsabilidade do Procurador-Geral da República e dos membros do Ministério Público da União no exercício de função de chefia nas respectivas unidades regionais e locais, o que significa que os demais membros do Parquet não enquadrados nos citados dispositivos estão exclusivamente submetidos à LIA.

    7. Ademais, consoante a jurisprudência do STJ, ressalvada a hipótese dos atos de improbidade cometidos pelo Presidente da República, aos quais se aplica o regime especial previsto no art. 86 da Carta Magna, os agentes políticos sujeitos a crime de responsabilidade não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, §4º, da CF.

    Resp 1190244/RJ; Min. Relator: Castro Meira; julgado em 5/5/2011

  • QUESTÃO ERRADA!


    Em primeiro lugar, o entendimento de os membros do MP serem considerados agentes políticos é minoritária (Hely Lopes assim entende ao argumento de que eles também exercem uma parcela da soberania estatal). Devem ser classificados, portanto, segundo a doutrina majoritária, como servidores estatutários vitalícios. Em segundo, não há impedimento para que sofram sanções por ato de improbidade administrativa, precipuamente por não constarem do rol dos sujeitos à prática de crimes de responsabilidade da Lei n. 1079/50.

    Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Reclamação Constitucional n. 2.138, de 13-6-2007, passou a entender que a Lei de Improbidade não se aplica aos agentes políticos quando a mesma conduta já for punida pela Lei dos Crimes de Responsabilidade – Lei n. 1.079/50.


    "[...] 2. Distinção entre os regimes de responsabilização político-administrativa. O sistema constitucional brasileiro distingue o regime de responsabilidade dos agentes políticos dos demais agentes públicos. A Constituição não admite a concorrência entre dois regimes de responsabilidade político-administrativa para os agentes políticos [...]".

    A preocupação central do Supremo Tribunal Federal foi evitar o bis in idem ou a dupla punição.

    Os arts. 2º e 74 da Lei n. 1.079/50 esclarecem quais agentes políticos estão sujeitos à prática de crimes de responsabilidade:
    a) Presidente da República;
    b) Ministro de Estado;
    c) Procurador-Geral da República;
    d) Ministro do Supremo Tribunal Federal;
    e) Governador;
    f) Secretário de Estado.

    ALEXANDRE MAZZA, 4ª EDIÇÃO.
  • Em Regra, todos respondem igualmente por Improbidade Administrativa.

    Porém, conforme entendimento recente do STF, estes responderão segundo a Lei 1179/50 (Lei do Crime de Responsabilidade):

    * Presidente da República;

    *Ministros de Estado;

    *Ministros do STF;

    *Procurador-Geral da República.
  • Juiz também. Resp: 1.138.173

  • a lei é bem clara ao dispor que responderá por atos de improbidade qualquer agente público. Assim,serão todas as pessoas físicas que exercem uma função de estado (Agentes políticos, administrativos e até particulares em colaboração com o Estado)

  • STJ  = SÓ NÃO RESPONDE O DILMÃO DA CONSTRUÇÃO.

  • 1plica-se a todos os Agente Públicos, EXCETO:

    -Presidente da República,-Ministro de Estado,-Procurador Geral da República,-Ministros do STF,-Governador,-Secretários de Governo ESTADOS/DF*Estes só respondem por crime de responsabilidade/crime político - Lei 1,079/50Fonte: Professor Emerso Caetano - Estúdio Aulas (www.estudioaulas.com.br)Bons estudos!
  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2015 - TCE-RN - Assessor Técnico Jurídico - Cargo 2Disciplina: Direito Administrativo

    Os membros do Ministério Público são alcançados pela Lei de Improbidade Administrativa e podem sofrer a sanção de perda da função pública.

    GABARITO: CERTA.

    Fica aqui o meu apelo para a equipe do site  “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”.

  • O STJ decidiu que é possível, no âmbito de ação civil pública de improbidade administrativa, a condenação de membro do Ministério Público à pena de perda da função pública prevista no art.12 da Lei 8.429/92. STJ. 1ª Seção. MS 20.335-DF, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 22/4/2015 (Info 560).

    Fonte: Professor Daniel Mesquita, Estratégia Concursos.


  • Pessoal,

     

    ERRADA

     

     

    STF- NÃO se aplica aos magistrados e menbros do MP;

    STJAPLICA-SE aos magistrados e membros do MP.

     

    Bons estudos!

  • A questão está errada em dizer que NÃO pode..., mas o correto é que pode sim.

  • Membros do Ministério Público não podem sofrer sanções por ato de improbidade administrativa em razão de seu enquadramento como agentes políticos e de sua vitaliciedade no cargo.

  • Ele é apenas membro do MP e não deus...

     

    Auuuuuu!!

  • De plano, convém acentuar que o enquadramento dos membros do Ministério Público dentre os chamados agentes políticos constitui aspecto bastante controverso em nossa doutrina, parecendo, inclusive, ser prevalente a posição que assim não entende.

    Seja como for, é induvidoso que os membros do MP (assim como os magistrados, pode-se acrescentar) podem, sim, responder por atos de improbidade administrativa, na forma da Lei 8.429/92.

    À guisa de exemplo, confira-se o seguinte julgado do E. STJ, em que fica clara a possibilidade de processamento de membros do Ministério Público com base na Lei de Improbidade Administrativa:

    "ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS. AJUIZAMENTO DA AÇÃO PELO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA. ART. 38, § 1º, I, DA LEI N. 8.625/93. HIPÓTESE AUTÔNOMA. AÇÃO ESPECÍFICA. ACÓRDÃO EMBASADO EM NORMA DE DIREITO LOCAL. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL. INCIDÊNCIA, POR ANALOGIA, DA SÚMULA N. 280/STF. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973. APLICABILIDADE.
    I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Assim sendo, in casu, aplica-se o Código de Processo Civil de 1973.
    II - A aplicação da sanção de perda do cargo público aos membros do Ministério Público, decorrente de condenação pela prática de ato de improbidade administrativa não depende do ajuizamento de ação específica, tratando-se de hipótese autônoma àquela prevista no art. 38, § 1º, inciso I, da Lei n. 8.625/93.
    III - Eventual disposição envolvendo a atribuição administrativa para o ajuizamento da ação em questão, prevista em leis orgânicas estaduais, não pode ser objeto de apreciação.
    IV - Não cabe ao Superior Tribunal de Justiça, no Recurso Especial, rever o acórdão que demanda interpretação de direito local, à luz do óbice contido na Súmula n. 280 do Supremo Tribunal Federal.
    V - Recurso Especial improvido."

    (REsp. 1534126, Primeira Turma, rel. Ministra Regina Helena Costa, DJE de 05/12/2016).

    Equivocada, portanto, a assertiva ora analisada.


    Gabarito do professor: ERRADO
  •  ʕ•́ᴥ•̀ʔ   STF

     

    O STF entende que aqueles submetidos à Lei de Responsabilidade (nº 1.079/1950) não respondem por improbidade (Reclamação nº 2.138, de 16/6/2007. Demais agentes pol. responderão em 1º intância. (2017)

     

    Não respondem por improbidade: X

     

    1. Presidente da República

    2. Deputados e Senadores

     

    Respondem por improbidade:: (1º intância)

     

    1. Procurador geral da República (única questão q encontrei > FCC - Q434406 - 2013 - Logo, n leve como regra para o CESPE)

    2. Ministro do STF (será neste processado e julgado)

    3. Membros do Ministério Público

     

    Q798503 - CESPE - 2017 -  Segundo o STF, compete ao primeiro grau de jurisdição o julgamento das ações de improbidade administrativa contra agentes políticos, ocupantes de cargos públicos ou detentores de mandato eletivo, independentemente de eles estarem, ou não, em atividade.  V

     

    Q44590 - 2010- Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), os deputados federais, os senadores e o presidente da República, na qualidade de agentes políticos,NÃOOOOO se submetem às regras da lei em apreço, em razão de se sujeitarem a regime especial de responsabilização.V

     

    Q53114 - 2008 - Ação de improbidade proposta contra ministro do STF será processada e julgada nesse tribunal.  V

     

    Q586467- 2015-  Os membros do Ministério Público são alcançados pela Lei de Improbidade Administrativa e podem sofrer a sanção de perda da função pública. V

     

    Q558922-2015 -  Membros do Ministério Público não podem sofrer sanções por ato de improbidade administrativa em razão de seu enquadramento como agentes políticos e de sua vitaliciedade no cargo. F

     

    Q693508- 2016 - Não é possível, em ação civil pública de improbidade administrativa, a condenação de membro do Ministério Público à pena de perda da função pública prevista na Lei de Improbidade Administrativa F

     

    Q101486- 2007 - A Constituição de determinado estado da Federação atribuiu ao respectivo tribunal de justiça a competência para processar e julgar os atos de improbidade dos procuradores do estado. Lúcia, procuradora desse estado, encontra-se respondendo a processo de improbidade. O Poder Executivo estadual não tem competência para aplicar administrativamente as penalidades previstas na lei de improbidade administrativa federal. V

     

    Q37697- 2009-  Ação de improbidade proposta contra ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) será neste processada e julgada. V

     

    Q372666 - 2014 - Inexiste foro por prerrogativa nas ações de improbidade administrativa, de modo que essas ações deverão ser processadas perante o juízo de primeira instância, mesmo quando ajuizadas contra ministro do STF. F

     

    OBS: O STF já decidiu, em 2008, que a competência para julgar a ação de improbidade administrativa proposta contra ministro do STF é do próprio STF (Pet 3211/DF QO). Entendeu-se que haveria um desvirtuamento do sistema se um juiz de grau inferior pudesse decretar a perda do cargo de um magistrado de Tribunal Superior (Márcio Andre Lopes).

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ Existe 2 posicionamentos diferentes; Vou fazer dois comentários, esse com os julgados e o outro com as questões. MUITA ATENÇÃO PARA OS JULGADOS DE 2017.

     

    Q798503 - CESPE - 2017 -  Segundo o STF, compete ao primeiro grau de jurisdição o julgamento das ações de improbidade administrativa contra agentes políticos, ocupantes de cargos públicos ou detentores de mandato eletivo, independentemente de eles estarem, ou não, em atividade.  V

     

    Q865664  - 2017 - INAZ do Pará - Advogado - Segundo jurisprudência do STJ, é aplicável o foro por prerrogativa de função às ações de improbidade administrativa em face de agentes com status político constitucionalF

     

    STJ

     

    1) Não existe foro por prerrogativa de função em ações de improbidade administrativa (STJ).

     

    2) O STJ entende que os prefeitos podem responder por improbidade administrativa e também pelos crimes de responsabilidade do Decreto-Lei 201/67 (ex: REsp 1066772/MS). A ação de improbidade administrativa contra os prefeitos será julgada em 1ª instância.

     

    3) Para o STJ, os agentes políticos se submetem à Lei de Improbidade Administrativa, com exceção do Presidente da República. Logo, é possível que os agentes políticos respondam pelos crimes de responsabilidade da Lei n.° 1.079/50 e também por improbidade administrativa.

     

    4) Para o STJ, a ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada em 1ª instância, ainda que tenha sido proposta contra agente político que tenha foro privilegiado no âmbito penal e nos crimes de responsabilidade. Logo, para o STJ, as ações de improbidade administrativa propostas contra:

     

    • Governadores de Estado/DF;

    • Desembargadores (TJ, TRF ou TRT);

    • Conselheiros dos Tribunais de Contas (dos Estados, do DF ou dos Municípios);

    • Membros do MPU que oficiem perante tribunais.

     

    Devem ser julgadas pelo juiz de 1ª instância (e não pelo STJ).

     

    STF

     

    1) O STF já decidiu, em  2017:  o entendimento de que competente o primeiro grau de jurisdição para julgamento das ações de improbidade administrativa contra agentes políticos, ocupantes de cargos públicos ou detentores de mandato eletivo, independentemente de estarem, ou não, em atividade. (Rcl 14954 AgR / MG)

     

    2) O STF jdecidiu em 2007,  que os agentes políticos submetidos à Lei de Responsabilidade (nº 1.079/1950) não respondem por improbidade (Reclamação nº 2.138, de 16/6/2007, do ministro Nelson Jobim). Existe uma grande probabilidade de que a atual composição da Corte modifique esse entendimento. CONTUDO > Ainda não mudou!! Ficar atento a isso!

     

    3) O STF já decidiu, em 2008, que a competência para julgar ação de improbidade administrativa proposta contra Ministro do STF é do próprio STF (Pet 3211/DF QO).

     

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

     

  • Membros do MP não são considerados agentes políticos pela maioria dos doutrinadores.

  • Os únicos que não estão sujeitos pela lei de Improbidade são os Ministros de Estado vide Reclamação 2138/DF

  • Errado, é possível, no âmbito de ação civil pública de improbidade administrativa, a condenação de membro do Ministério Público à pena de perda da função pública prevista no art. 12 da Lei 8.429/92. No mais, segundo o STJ, o fato de essas leis preverem a garantia da vitaliciedade aos membros do MP e a necessidade de ação judicial para a aplicação da pena de demissão não significa que elas proíbam que o membro do MP possa perder o cargo em razão de sentença proferida na ação civil pública por ato de improbidade administrativa. Essas leis tratam dos casos em que houve um procedimento administrativo no âmbito do MP para apuração de fatos imputados contra o Promotor/Procurador e, sendo verificada qualquer das situações previstas nos incisos do § 1º do art. 38, deverá obter-se autorização do Conselho Superior para o ajuizamento de ação civil específica. Desse modo, tais leis não cuidam de improbidade administrativa e, portanto, nada interferem nas disposições da Lei 8.429/92. Em outras palavras, existem as ações previstas na LC 75/93 e na Lei 8.625/93, mas estas não excluem (não impedem) que o membro do MP também seja processado e condenado pela Lei 8.429/92. Os dois sistemas convivem harmonicamente. Um não exclui o outro.(Info 560/STJ). 

    Fonte: Dizer o Direito.

  • Montei uma explicaçãozinha pegando o comentário do professor do QC:

     

    Questão - Membros do Ministério Público não podem sofrer sanções por ato de improbidade administrativa (1) em razão de seu enquadramento como agentes políticos e de sua vitaliciedade no cargo (2)

    Comentário do professor: 

    # Sobre (1) 
    "Seja como for, é induvidoso que os membros do MP (assim como os magistrados, pode-se acrescentar) podem, sim, responder por atos de improbidade administrativa, na forma da Lei 8.429/92."
    # Sobre (2) 
    "De plano, convém acentuar que o enquadramento dos membros do Ministério Público dentre os chamados agentes políticos constitui aspecto bastante controverso em nossa doutrina, parecendo, inclusive, ser prevalente a posição que assim não entende."

     

    Portanto, gabarito ERRADO.
     

  • a coitado...

  • O único é o PRESIDENTE , O RESTO SÓ FECHA O OLHO E VAI NA FÉ...................

  • cuidado com o comentário abaixo, não é só o Presidente.

    Estes respondem por Crime de Responsabilidade:

    a) Presidente da República;

    b) Ministro de Estado;

    c) Procurador-Geral da República;

    d) Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    e) Governador;

    f) Secretário de Estado.

  • Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. 

  • O entendimento do STF variou bastante ao longo do tempo sobre quem seria ou não seria imune ao processo por improbidade administrativa, mas o entendimento atual é de que apenas o Presidente da República não estaria sujeito a tal processo. É o único caso, portanto.


ID
1676776
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da licitação e dos contratos administrativos, julgue o item subsecutivo.

É lícito à administração pública reter pagamentos à empresa que, contratada administrativamente por meio de licitação, passe, no curso da execução contratual, a situação de irregularidade fiscal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Conforme na jurisprudência do STJ abaixo:

    Não se afigura legítima, todavia, por falta de previsão legal, a retenção do pagamento do serviço prestado, pela circunstância de a empresa contratada não atender a notificação para comprovar sua regularidade fiscal, situação que poderia dar ensejo à suspensão ou rescisão contratual (STJ Nº 633.432 - MG)

    A pretensão recursal destoa da jurisprudência dominante nesta Corte no sentido da ilegalidade da retenção ao pagamento devido a fornecedor em situação de irregularidade perante o Fisco, por extrapolar as normas previstas nos arts. 55 e 87 da Lei 8.666/93.
    Precedentes: REsp 633432 / MG, rel. Ministro Luiz Fux, DJ 20/6/2005; AgRg no REsp 1048984 / DF, rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma,DJe 10/9/2009; RMS 24953 / CE, rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJe 17/03/2008.

    bons estudos

  • Errado


    Link do julgado transcrito e complementando:


    3. Não se afigura legítima, todavia, por falta de previsão legal, a retenção do pagamento do serviço prestado, pela circunstância de a empresa contratada não atender a notificação para comprovar sua regularidade fiscal, situação que poderia dar ensejo à suspensão ou rescisão contratual. (...) (AMS 1999.38.00.014985-8 /MG, Rel. Desembargador Federal Daniel Paes Ribeiro, Sexta Turma, DJ 10/03/2003.) TRIBUTÁRIO. CLÁUSULA CONTRATUAL. CND E CRS. APRESENTAÇÃO PERIÓDICA QUE NÃO CONDICIONA O PAGAMENTO PELOS SERVIÇOS PRESTADOS.


    http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=EXIG%C3%8ANCIA+DE+REGULARIDADE+FISCAL%2FSOCIAL

  • Questão que denota um certo conhecimento jurisprudencial e da legislação que disciplina a matéria, qual seja a instrução normativa n 02 do MPOG. A qual disciplina: “Art. 34-A O descumprimento das obrigações trabalhistas ou a não manutenção das condições de habilitação pelo contratado deverá dar ensejo à rescisão contratual, sem prejuízo das demais sanções, sendo vedada a retenção de pagamento se o contratado não incorrer em qualquer inexecução do serviço ou não o tiver prestado a contento.

    Amigos, devo ressaltar que nossa jurisprudência não é sólida nessa matéria, a corte de contas(TCU) e a corte superior de justiça (STJ) travam um embate de entendimento acerca do tema, o TCU, (AC-3070-53/08, Plenário, Rel. Min. Aroldo Cedraz) entende que cautelarmente se deva reter os pagamentos que indiquem sobrepreços; já o STJ entende que se a lei não prevê tal faceta, não se pode ampliar o artigo 87 da lei de licitações e impor ao contratado medida punitiva não gradativa(REsp 914.087/RJ, Rel. Ministro  José Delgado, Primeira Turma, DJ 29/10/2007 p. 190). A divergência esbanja-se somente no que já foi exposto, hoje a jurisprudência dos tribunais superiores e TJ'S tem caminhado para uma regra geral de vedação à retenção de pegamentos, tornando-a uma exceção à regra somente no caso de sobrepreços. 

    Portanto, priorizou-se por um entendimento majoritário, no qual o STJ é quem demonstra a prevalência da ilicitude da retenção de pagamentos no curso da execução contratual.

    Bons Estudos!

  • Errado.

    É vedado à administração pública utilizar-se desse meio coercitivo (retenção) para cobrar impostos, o mesmo ocorre no caso do pagamento de precatórios, em que via EC 62, buscava-se a obrigatoriedade de compensação, que foi declarada inconstitucional pelo STF. (O fisco é poderoso- tem muitas prerrogativas -, mas nem tanto).Bons estudos.
  • Gabarito ERRADO

    Conforme na jurisprudência do STJ abaixo:

    Não se afigura legítima, todavia, por falta de previsão legal, a retenção do pagamento do serviço prestado, pela circunstância de a empresa contratada não atender a notificação para comprovar sua regularidade fiscal, situação que poderia dar ensejo à suspensão ou rescisão contratual (STJ Nº 633.432 - MG)

    A pretensão recursal destoa da jurisprudência dominante nesta Corte no sentido da ilegalidade da retenção ao pagamento devido a fornecedor em situação de irregularidade perante o Fisco, por extrapolar as normas previstas nos arts. 55 e 87 da Lei 8.666/93.
    Precedentes: REsp 633432 / MG, rel. Ministro Luiz Fux, DJ 20/6/2005; AgRg no REsp 1048984 / DF, rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma,DJe 10/9/2009; RMS 24953 / CE, rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJe 17/03/2008.


    bons estudos

  • gab. e

    Desculpem minha ignorancia mais essa questão não é de DIREITO ADMINISTRATIVO?

  • QUESTÃO ERRADA!


    Julgado do STJ:


    ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONTRATO. RESCISÃO. IRREGULARIDADE FISCAL. RETENÇÃO DE PAGAMENTO. 1. É necessária a comprovação de regularidade fiscal do licitante como requisito para sua habilitação, conforme preconizam os arts. 27 e 29 da Lei nº 8.666/93, exigência que encontra respaldo no art. 195, § 3º, da CF. 2. A exigência de regularidade fiscal deve permanecer durante toda a execução do contrato, a teor do art. 55, XIII, da Lei nº 8.666/93, que dispõe ser "obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, e compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação". 3. Desde que haja justa causa e oportunidade de defesa, pode a Administração rescindir contrato firmado, ante o descumprimento de cláusula contratual. 4. Não se verifica nenhuma ilegalidade no ato impugnado, por ser legítima a exigência de que a contratada apresente certidões comprobatórias de regularidade fiscal. 5. Pode a Administração rescindir o contrato em razão de descumprimento de uma de suas cláusulas e ainda imputar penalidade ao contratado descumpridor. Todavia a retenção do pagamento devido, por não constar do rol do art. 87 da Lei nº 8.666/93, ofende o princípio da legalidade, insculpido na Carta Magna. 6. Recurso ordinário em mandado de segurança provido em parte (RMS 24953/CE, 2ª Turma, julgado em 04.03.2008).

  • Infelizmente as bancas como o Xespe insistem em confundir materias. Já encontrei questões de matemática financeira e AFO em contabilidade. Colocar questões de d. administrativo em administração pública é bastante comum.

  • Via de regra, o governo não pode usar o poder de policia ou retenção de pagamento por serviços prestados como forma de coagir o individuo a ficar com regularidade fiscal. A cobrança, em caso de não pagamento, não é autoexecutória e deve ser feita por via judicial. 

  • fala galera, vamos pensar assim... uma escola que recebe a merende de uma empresa. Essa empresa, no curso do contrato, ficou com divida perante a fazenda publica. Mas veja: qual a relacao entre uma coisa com coisa??? a ap tem que ser justa. se o cara trabalhou paga para ela... Agr, so a titula de lembranca


    a ap pode deixar de pagar pro contratado por um prazo de 90 fucking dias, e isso nao interfere em nada. Ou seja, nesse exemplo que dei, mesmo a ap que deixou de pagar o money por 45 dias, mesmo assim essa empresa de comida/merenda tem que dar... justamente por isso que o contrato eh PREDOMINANTEMENTE PUBLICO...


    BONS ESTUDOSSS 


    FE EM DEUSS

  • Quem classifica as questões por assunto é o QConcursos.

  • É vedada a retenção de pagamento por parte da Administração nos casos em que a contratada executar o objeto, mas estiver com pendências fiscais. Em tais casos, pode a contratante conceder um prazo à contratada para que a mesma regularize sua situação fiscal, sob pena de rescisão contratual.

    Fonte: http://jus.com.br/artigos/26250/retencao-de-pagamento-pela-administracao-publica

  • Gabarito: ERRADO

    A retenção de pagamento ofende o princípio da legalidade por não constar do rol do art. 87 da Lei nº 8.666/93. 

    Portanto, resta vedada a retenção de pagamento por parte da Administração Pública, nos casos em que a contratada executar o objeto, mas estiver em situação de irregularidade fiscal. Em tais casos, pode (deve) a contratante conceder um prazo à contratada para que a mesma regularize sua situação fiscal, sob pena de rescisão contratual.

  • Em geral, a jurisprudência não admite meios coercitivos indiretos, não previstos na lei, para pagamentos de Tributos, pois violaria o princípio da legalidade.

    Ex: Ilegal retenção de mercadorias para pagamento de tributos, ilegal interdição de estabelecimento para pagamentos de tributos, ilegal reter pagamentos devidos a Contratada pela Administração que executa regularmente o objeto, para pagamento de tributos.

    Em suma: Se há tributo devido, o Estado que efetue o respectivo procedimento de lançamento, e se o particular não pagar, ajuize a correspondente ação de execução fiscal. O que não pode é criar meios coercitivos indiretos não previstos na lei para compelir o particular a pagar o tributo

  • GABARITO: "ERRADO".

     

    Complementando os comentários dos colegas, vejam o entendimentos do TCU - INFORMATIVO 271:

     

     

    "É lícita a previsão contratual de retenção pela Administração de pagamentos devidos à contratada em valores correspondentes às obrigações trabalhistas e previdenciárias inadimplidas, incluindo salários, demais verbas trabalhistas e FGTS, relativas aos empregados dedicados à execução do contrato. (Acórdão 3301/2015-Plenário, TC 033.728/2013-5, relator Ministro Walton Alencar Rodrigues, 09.12.2015)".

  • Informativo 507- STJ: É ilegal reter o pagamento devido a fornecedor em situação de irregularidade perante o Fisco. Essa prática não é permitida considerando que não existe autorização na Lei para que seja feita. ( viola o principio da legalidade)

     

     

    É mister também observar o informativo 571-STJ: A União possuindo contrato com empresa privada, percebendo que a empresa esteja atrasando os salários e com receio de ser condenada por responsabilidade subsidiária, poderá suspender o pagamento da constraprestação mensal devida e ajuizar ação de consignação em pagamento, sendo competente a Justiça do Trabalho para processar e julgar a ação. 

  • A ADM PODE RESCINDIR O CONTRATO SO NÃO PODE DEIXAR DE PAGAR PELO QUE A EMRESA  EXECUTOU

  • Creio que só por meio de rescisao.

    Avante!

  • A retenção de pagamentos devidos, por serviços já prestados pelo contratado, acarreta, como regra geral, enriquecimento ilícito por parte da Administração Pública, o que é vedado, obviamente, por nosso ordenamento jurídico.

    Não por acaso, a Lei 8.666/93 autoriza tal retenção, tão somente, em caso de rescisão contratual ocasionada por comprotamento culposo do contratado, em que a Administração demonstre a efetiva ocorrência de prejuízos em seu desfavor, caso em que a retenção de pagamento funciona como compensação por tais danos, neutralizando, assim, a caracterização do mencionado locupletamento indevido.

    A propósito, confira-se o teor do art. 80, IV, de tal diploma legal:

    "Art. 80.  A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:

    (...)

    IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração.
    "

    Adicione-se que o artigo anterior, aí referido, cuida dos casos de rescisão contratual, sendo que o inciso I disciplina, precisamente, as hipóteses de rescisão por ato unilateral da Administração, em virtude de conduta culposa do contratado.

    Firmadas estas premissas, pode-se intuir que o simples fato de o contratado ter deixado de apresentar situação fiscal regular, em si, não acarreta qualquer prejuízo patrimonial à Administração. Logo, deve prevalecer a regra geral, isto é, realização dos pagamentos pelos serviços já prestados, sob pena de enriquecimento ilícito por parte do ente público.

    A jurisprudência do STJ respalda a fundamentação acima, como se extrai do seguinte trecho de julgado:

    "(...)O Superior Tribunal de Justiça tem pacificado o entendimento de que, 'não obstante o poder conferido à Administração de exigir a comprovação de regularidade fiscal durante toda a vigência do contrato, não pode proceder à retenção do pagamento pelos serviços comprovadamente prestados, sob pena de caracterizar enriquecimento ilícito (AgRg no AREsp 561.262/ES, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, DJe 31/08/2015).'"
    (AINTARESP 201400874583, Primeira Turma, rel. Ministro GURGEL DE FARIA, DJE de 31/05/2017)

    Incorreta, portanto, a assertiva ora examinada.


    Gabarito do professor: ERRADO
  • É lícito à administração pública reter pagamentos à empresa que, contratada administrativamente por meio de licitação, passe, no curso da execução contratual, a situação de irregularidade fiscal.

     

    Complementando comentários dos colegas...::::

    Não fala na 8.666 sobre essa situação de irregularidade fiscal em penalidades... vejam:

     

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, (...)

    III - suspensão temporária (...) impedimento de contratar (...)

    IV - declaração de inidoneidade (...)

    Art. 88.  As sanções previstas nos incisos III e IV do artigo anterior poderão também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos regidos por esta Lei:

    I - tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;

    II - tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;

    III - demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de atos ilícitos praticados.

     

    Sem disposição legal === Sem penalidade !!!

  • A retenção de pagamento ofende o princípio da legalidade por não constar do rol do art. 87 da Lei nº 8.666/93.

  • Gab: ERRADO

    Reter pagamento de empresa contratada gera enriquecimento ilícito por parte da Administração.


ID
1676779
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da licitação e dos contratos administrativos, julgue o item subsecutivo.

A nulidade de contrato administrativo por ausência prévia de licitação gera, para o contratado de boa-fé, direito a indenização pelos serviços por ele prestados.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.


    Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.


    TJ-PE - Agravo de Instrumento AG 171804 PE 08002332 (TJ-PE)

    Data de publicação: 20/10/2009

    Ementa: DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LIMINAR EX OFFICIO. POSSIBILIDADE. CARÁTER MANDAMENTAL DA AÇÃO. CONTRATO ADMINISTRATIVO NULO. DEVER DA ADMINISTRAÇÃO DE INDENIZAR O CONTRATADO DE BOA-FÉ. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 59 , PARÁGRAFO ÚNICO , DA LEI Nº 8.666 /1993. PRESUNÇÃO DA MÁ-FÉ. DESCABIMENTO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. a) Tratando-se de ação mandamental, a ação civil pública abre margem para a concessão de medidas liminares, ex officio, pelo magistrado, a teor dos arts. 12 da Lei nº 7.347 /85 e 84 do CDC ;b) A teor do artigo 59 , parágrafo único , da Lei de Licitações , mesmo o contrato nulo gera o dever de a Administração indenizar o contratado de boa-fé que não tenha dado causa à nulidade, norma corolário da proibição do enriquecimento ilícito;c) Segundo a mais autorizada jurisprudência, a má-fé não pode ser presumida, em casos quejandos, devendo ser comprovada, concretamente, a fim de desonerar a Administração de tal obrigação;d) Agravo de Instrumento ao qual, unanimemente, dá-se provimento.


  • Dessarte, a anulação desfaz, retroativamente, o vínculo entre a administração e o contratado. A nulidade, em regra, não acarreta para a administração a obrigação de indenizar o contratado. Deverá, entretanto, ser o contratado indenizado pelo que houver executado até a data em que a nulidade for declarada, bem como por outros prejuízos regularmente comprovados, se a nulidade não tiver ocorrido por motivo a ele imputável. 

    A lei assegura indenização quanto aos danos emergentes, mas não aos lucros cessantes.
    O STJ, em julgado de 2011, considera os lucros cessantes.

    Vicente Paulo Marcelo Alexandrino 

    GAB CERTO

  • certo.

     A teor do artigo 59 , parágrafo único , da Lei de Licitações , mesmo o contrato nulo gera o dever de a Administração indenizar o contratado de boa-fé que não tenha dado causa à nulidade, norma corolário da proibição do enriquecimento ilícito

  • Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • QUESTÃO CORRETA!


    Julgado do STJ:


    ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. CONTRATO ADMINISTRATIVO SEM PRÉVIA LICITAÇÃO. EFETIVA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO CONSTATADA PELO TRIBUNAL A QUO. INDENIZAÇÃO CABÍVEL. SÚMULA 7/STJ. HONORÁRIOS REDUÇÃO. SÚMULA 7/STJ. 1. Segundo jurisprudência pacífica desta Corte, ainda que o contrato realizado com a Administração Pública seja nulo, por ausência de prévia licitação, o ente público não poderá deixar de efetuar o pagamento pelos serviços prestados ou pelos prejuízos decorrentes da administração, desde que comprovados, ressalvada a hipótese de má-fé ou de ter o contratado concorrido para a nulidade. 

  • Complementando....

    (CESPE/SECONT-ES/AUDITOR DO ESTADO/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2009) Se o contrato celebrado com a administração pública for considerado nulo, por ausência de prévio procedimento licitatório, o ente público pode deixar de efetuar o pagamento pelos serviços prestados, independentemente da presença de má-fé ou de ter o contratado concorrido para a nulidade. E

    (CESPE/MS/ENGENHARIA CIVIL/2010) A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ficando a administração desobrigada de ressarcir o contratado pelos serviços já prestados. E

    (CESPE/FUNASA/ATIVIDADE DE COMPLEXIDADE INTELECTUAL/2013) A nulidade do procedimento licitatório gera a nulidade do contrato, que, por sua vez, exime a administração do dever de indenizar o contratado. E

  • Na vídeo aula do QCONCURSOS o professor Dênnis deu um exemplo que se a administração ausência de licitação a adm não precisa indenizar o executor da obra e também falou em outro tópico desse artigo 59. Fiquei sem saber. O artigo 59 não fala em ausência de licitação.

  • Imagino que seja pela vedação ao enriquecimento sem causa da Administração

  • Uma vez estabelecida a premissa de que o contratado agiu de boa-fé, há que se aplicar a norma do art. 59, parágrafo único, da Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    "Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa."


    Como se vê, a Administração deve, neste caso, proceder à indenização do contratado pelos serviços até então realizados, razão pela qual conclui-se pelo acerto da afirmativa ora analisada.


    Gabarito do professor: CERTO
  • os comentarios do JUAREZ JUNIOR E DO RENATO SAO OS MELHORES ALEM DE CONFIAVEIS.

  • CERTO

    O Superior Tribunal de Justiça entende que, ainda que o contrato realizado com a Administração Pública seja nulo, por ausência de prévia licitação, o ente público não poderá deixar de efetuar o pagamento pelos serviços prestados ou pelos prejuízos decorrentes da administração, desde que comprovados, ressalvada a hipótese de má-fé ou de ter o contratado concorrido para a nulidade. 

    Observem que a presença da boa-fé do contratado é indispensável para que ele faça jus ao pagamento do indenização. No caso em questão o contratado agiu de boa-fé, o que garante a ele receber pelos serviços prestados e pelos prejuízos.

    ----------------------

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Manaus - AM 

    Para o STJ, o ente público não poderá deixar de efetuar o pagamento pelos serviços comprovadamente prestados, ainda que o contrato administrativo celebrado seja nulo por ausência de licitação ou que o contratado tenha concorrido para a nulidade contratual. ERRADO


ID
1676782
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da licitação e dos contratos administrativos, julgue o item subsecutivo.

A caducidade do contrato de concessão acarreta a reversão ao poder concedente, mediante indenização ao concessionário, de todos os bens necessários à continuidade do serviço público.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    L8987

    Art. 35. Extingue-se a concessão por:

    I - advento do termo contratual;

    II - encampação;

    III - caducidade;
    IV - rescisão;

    V - anulação; e�

    VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa
    individual.


    § 1º� Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.

  • Certo


    Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.”


    2) encampação: esta causa de extinção da concessão verifica-se na hipótese de interesse público superveniente à concessão tornar mais conveniente a prestação do serviço pelo próprio Poder Público, diretamente. Veremos que a Lei restringiu muitíssimo a possibilidade de encampação do serviço em relação à disciplina anterior do instituto. Atualmente compete ao Poder Legislativo determinar a existência de interesse público superveniente e não mais ao Chefe do Poder Executivo. Exige-se, ainda, indenização prévia das parcelas não amortizadas ou não depreciadas dos investimentos realizados nos bens reversíveis, nos termos do art. 36 da Lei. A disciplina da encampação está no art. 37 , como se segue:


    “Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.”


  • Gabarito CERTO

    Questão difícil... com base na Lei 8987

    Art. 35 § 1º Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.

    Art. 38 § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo.


    § 5o A indenização de que trata o parágrafo anterior, será devida na forma do art. 36 desta Lei e do contrato, descontado o valor das multas contratuais e dos danos causados pela concessionária


    Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido

    bons estudos
  • Caducidade no direito administrativo tem duas acepções:

    No CONTRATO ADMINISTRATIVO é o rompimento antecipado do contrato pela administração por conta de FALTA GRAVE do concessionário, conforme art. 38 da Lei 8987/95


    "Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    § 1o A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente quando:

    I - o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

     II - a concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão;

     (...)"

    no ATO ADMINISTRATIVO diz respeito a SUPERVENIÊNCIA DE NOVA NORMA que obsta a permanência da situação anteriormente anuída. Ex: Retirada de permissão de uso de um bem público em razão de uma nova lei editada que proíbe tal uso privativo por particulares.

    Fonte: jurisway <http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=6366> Antonio Rodrigo Candido Freire 

  • mediante indenização? isso não pode estar certo, na caducidade não tem que pagar indenização...
  • Exemplo de caducidade com indenização:


    Um determinado órgão público resolve declarar a caducidade de um contrato que tem máquinas financiadas e que dessas máquinas dependem o andamento do serviço contratado. Então ela indeniza a contratada para que ela tenha condições financeiras para quitar as máquinas compradas para esse serviço e as máquinas passam a ser bens públicos que darão continuidade ao andamento do serviço.
  • certo:

    Art. 35. Extingue-se a concessão por:

    I - advento do termo contratual;

    II - encampação;

    III - caducidade;
    IV - rescisão;

    V - anulação; e

    VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa
    individual.


  •         No que tange à caducidade como forma de extinção dos contratos de concessão, de acordo com o art. 38 da Lei 8.987/1995, a caducidade da concessão decorre da inexecução total ou parcial do contrato. É o rompimento do contrato por culpa ou dolo

    do concessionário na execução dos serviços públicos.

            Para a doutrina, a caducidade é modalidade de encerramento da concessão por ato do Poder Concedente, antes da conclusão do prazo inicialmente fixado, em razão de inadimplência do concessionário, isto é, por motivo de fato comissivo ou omissivo, doloso ou culposo, imputável ao concessionário.

            Por ter sido o concessionário quem deu causa à extinção da concessão, violando as obrigações contratuais, o Poder Público não tem o que indenizar, a não ser em relação à parcela não amortizada do capital representada pelos equipamentos necessários à prestação do serviço e que reverterão ao concedente e, ainda assim, a posteriori.


  • Considero que a questao esta errada, pois seriam indenizados apenas os bens ainda nao amortizados.

  • Formas de extinção do contrato administrativo, com comentários objetivos para recordar na hora da prova: 

    I-advento do termo contratual (cabô o prazo do contrato, MORREU MARIA PREÁ). Está é a UNICA FORMA DE EXTINÇÃO NATURAL; 

    II - encampação (interesse da Adm. Publica). O poder concedente tem a titularidade para promovê-la e o fará de forma unilateral, pois um dos atributos do ato administrativo é a auto-executoriedade. - O concessionário terá direito à indenização.; 

    III – caducidade

    .A caducidade é uma forma de extinção dos contratos de concessão durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário. O professor Mateus do CERS sempre dá o  exemplo do cara que pede uma autorização para gerenciar um HOTEL e meses depois transforma o estabelecimento em um MOTEL.Descumpriu condição do contrato, CADUCOU. O poder concedente fica livre de qualquer ônus.

     IV – rescisão

    Rescisão é uma forma de extinção dos contratos de concessão, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações pelo poder concedente. AGORA QUE DESCUMPRE O "TRATO" É A ADMINISTRAÇÃO. Nesta hipótese, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados até decisão judicial transitada em julgado.


    Os demais ( anulação e falência) não preciso explicar. Tenho certeza que os autodidatas de plantão já entenderam os conceitos. 

    Bons estudos ;)



  • QUESTÃO CORRETA!


    “A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa” (art. 38, §2º da Lei 8987/95); “Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de comunicados à concessionária, detalhadamente, os descumprimentos contratuais referidos no §1 deste artigo, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões e para o enquadramento nos termos contratuais” (art. 38, §3º da Lei 8987/95). “Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo” (art. 38, §4º da Lei 8987/95).


    Logo, não haverá indenização prévia, mas poderá haver posteriori no decorrer do processo.

  • Achei essa questão estranha. .. Quando diz mediante indenização ao concessionário dá idéia de obrigatoriedade da indenização, o que tornaria a questão errada

  • Achei a questão um tanto quanto confusa. O art. 36 fala :. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido, ou seja, não é devido a indenização de todos os bens necessários à continuidade do serviço público,  mas só dos bens reversíveis AINDA NÃO AMORTIZADOS OU DEPRECIADOS.

  • alguem poderia explicar a parte da indenização ao concessionario?

  • Gabarito CERTO!

    Quanto ao dever que tem a Adm Pública de indenizar o concessionário, vejamos:

    Sabemos que a caducidade poderá ser declarada por decreto, independentemente do pagamento de indenização. Mas calma! A legislação prevê a possibilidade de reversão de bens do concessionário, aqueles que são indispensáveis a continuidade do serviço público (exemplo: as cabines de pedágio construídas pela concessionária). Nesse caso, mesmo sendo declarada a caducidade, não há de ser afastado o dever de o poder público concedente indenizar os bens revertidos, sempre observando o que dispõe o contrato. 

  • Fiquei com a mesma dúvida, vamos à lei então.

    Segundo a 8.987/95:

    - a extinção da concessão acarreta a retomada dos bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário. 

    -Comprovada a inadimplência por meio de PAD, a caducidade será declarada por meio de decreto, independente de indenização prévia.

    - No entanto, a reversão do contrato far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.


    Logo, a Administração não tem o dever de indenizar pela caducidade em si, mas pela reversão dos bens reversíveis como bem resumido na questão.

  • Caducidade: quando houver inexecução total ou parcial do contrato por parte do concessionário.

  • A questão está certa. Segundo o livro Resumo de Direito Administrativo Descomplicado (Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino):    "Seja qual for a causa da decretação de caducidade, a concessionária tem direito a indenização. O cálculo do valor segue a regra invariável... A indenização não é prévia e devem ser descontados do montante de indenização calculado as multas contratuais e o valor dos danos causados pela concessionária."

  • Errei por não saber que a reversão se dá de forma automática.

  • Caducidade é a retomada do serviço público pelo poder concedente em razão de inadimplência total ou parcial do concessionário. A concessionária deve ser comunicada, antes da instauração do processo administrativo, dos descumprimentos contratuais, com a estipulação de prazo para correção das falhas. O poder concedente deve declarar a caducidade por decreto.

  • bem senhores, que os bens voltarão ao poder concedente não tenho dúvida, mais enquanto a indenização será somente aos bens que a concessionária investiu

  • Não concordo com o gabarito. Concordo com Tiago M.

    Achei a questão um tanto quanto confusa. O art. 36 fala :. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido, ou seja, não é devido a indenização de todos os bens necessários à continuidade do serviço público,  mas só dos bens reversíveis AINDA NÃO AMORTIZADOS OU DEPRECIADOS.


    Tiago M

  • Acredito que o gabarito da questão está correto no entendimento de que os bens amortizados já podem ser considerados indenizados, pois o concessionário já recebeu por ele. No momento em que se decreta a caducidade, se indenizará os demais bens que ainda não foram amortizados, mas no fim a concessionária receberá por todos os bens, só que em momentos distintos.

  • A sutileza da questão é que ela deve ser destrinchada para poder ser analisada:

    1) A caducidade do contrato de concessão acarreta a reversão ao poder concedente de todos os bens necessários à continuidade do serviço público - ok, correto. Todos os bens necessários à continuidade do serviço público serão revertidos; e
    2) A reversão opera-se mediante indenização ao concessionário - ok, correto. (Art. 36 e Art. 38, par. 5º, da Lei 8987/95).
    Não há erro. Logo, correta.
  • Caducidade é a retomada do serviço público pelo poder concedente em razão de inadimplência total ou parcial do concessionário .

    Em suma, é má prestação do serviço público pelo particular.

  • "A caducidade do contrato de concessão acarreta a reversão ao poder concedente, mediante indenização ao concessionário, de todos os bens necessários à continuidade do serviço público."

    Atenção na vírgula!

    Se não tivesse a segunda vírgula, a questão estaria incorreta.

    Porém, com a vírgula, o que a questão quis dizer foi:
    A caducidade de concessão acarreta a reversão ao poder concedente de todos os bens necessários à continuidade do serviço público. Além disso, é devida indenização ao concessionário.

    Não é especificada qual a indenização, porém, como possui a vírgula, a questão deixa claro também que a indenização não é sobre todos os bens necessários à continuidade do serviço público ( o que estaria incorreto, visto que a indenização é apenas sobre investimentos não depreciados e não amortizados !!!).

  • Na minha opinião esta questão está ERRADA

    O erro que encontrei foi o fato de o item dizer que cabe indenização nos casos de CADUCIDADE do serviço público. Ora, se a caducidade é o inadimplemento contratual total ou parcialmente por parte da concessionária, isto ensejaria óbice para enriquecimento ilícito, já que para o item, a caducidade gera indenização para a concessionária, a mesma poderia intencionalmente deixar de cumprir suas responsabilidades contratuais e ainda receber indenização por isso, seria ótimo né verdade? SQN

    Então, devido a essas observações, pra mim o item está incorreto.
    PS.: QConcursos, cadê o comentário dos professores??
  • Acredito que o pensamento da banca foi o seguinte: primeiro houve a caducidade do contrato em seguida a reversão do contrato de adesão  e consequentemente a indenização. Por esse pesamento a questão está certa. 

  • Constatada no processo administrativo a ocorrência da irregularidade, a caducidade poderá ser declarada por decreto, independentemente do pagamento de indenização ao concessionário. A legislação prevê a possibilidade de reversão, ao poder concedente, de bens do concessionário indispensáveis para garantir a continuidade do serviço público. Nesse caso, a declaração de caducidade não afasta o dever de o poder concedente indenizar os bens revertidos, na forma como dispuser o contrato, descontando-se o valor das multas contratuais e dos danos causados pela concessionária em razão do descumprimento contratual (art. 38, § 5º, da Lei n. 8.987/95).

    Gabarito Certo.
  • Muito bom Bárbara... Tudo explicadinho!!!

  • Caducidade - O Particular fez besteira


    Rescisão - A administração fez besteira


  • Os bens reversíveis são passados para a propriedade do poder concedente, qualquer que seja a modalidade de extinção.

    Bens reversíveis são os bens cuja descrição conste expressamente no contrato como passados automaticamente à propriedade do poder concedente em decorrência da extinção do contrato.

    Serão indenizadas todas as parcelas não apreciadas ou não amortizadas dos investimentos causados nos bens reversíveis que tenham sido realizadas com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido. 

  • Decorando: CCC -  caducidade cagada do concessionario

  • " Seja qual for a causa da decretação de caducidade, a concessionária tem direito a indenização. O cálculo do valor segue a regra invariável: corresponde ele às parcelas não amortizadas ou não depreciadas dos investimentos realizados nos bens reversíveis com o objetivo de garantir a continuidade e a atualidade do serviço concedido. A indenização não é prévia (...)"

    Direito Adm Descomplicado.

  • CERTA.

    Caducidade não cabe indenização à concessionária, em regra. Mas para utilizar os bens necessários pode ter.

  • NÃO CONCORDO, POIS NÃO É DE TODOS OS BENS E SIM DOS BENS NÃO AMORTIZADOS!!!

  • Certo
    "Constatada no processo a ocorrência da irregularidade, a caducidade poderá ser declarada por decreto, independentemente do pagamento de indenização ao concessionário. A legislação prevê a possibilidade de reversão, ao poder concedente, de bens do concessionário indispensáveis para garantir a continuidade do serviço público. Nesse caso, a declaração de caducidade não afasta o dever de o poder concedente indenizar os bens revertidos, na forma como dispuser o contrato, descontando-se o valor das multas contratuais e dos danos contratuais e dos danos causados pela concessionária em razão do descumprimento contratual (art. 38, §5º, da Lei n. 8.987/95)"

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2015, p. 514.

  • Caducidade - Pode haver indenização posterior

    Encampação - Indenização Prévia 

  • Pô, assim ta parecendo que generalizou. Conforme disse um colega aí abaixo não é sempre que haverá indenização posterior no caso de caducidade, mas apenas se houver bens reversíveis não amortizados. Sacanagem!

  • Pessoal quando a questão parecer embaralhada tipo essa, devemos montar a sequência para podermos resolvê-la com mais facilidade.

    QUESTÃO:  A caducidade do contrato de concessão acarreta a reversão ao poder concedente, mediante indenização ao concessionário, de todos os bens necessários à continuidade do serviço público.

     

    QUESTÃO REORGANIZADA: A caducidade do contrato de concessão acarreta a reversão ao poder concedente de todos os bens necessários à continuidade do serviço público, mediante indenização ao concessionário.

    Questão CORRETA.    

     

    Não é porque reorganizamos que ela ficou certa, poderia estar errada, porém fica mais fácil sua resolução quando reorganizamos,  o CESPE adora sacanear.

  •  

    Karen Pereira, ótima explicacão ! entendi. 

  • Formas de extinção:

    II – Encampação (É a retomada do serviço pela não execução deste).

    Encampação é uma forma de extinção dos contratos de concessão pelo Poder Público, através de ato unilateral, durante sua vigência, sob o fundamento de razões de interesse público. Nesse caso, o Estado tem o dever de indenizar o concessionário.

    III – caducidade

    .A caducidade é uma forma de extinção dos contratos de concessão durante sua vigência, (descumprimento do PARTICULAR).

     IV – rescisão

    Rescisão é uma forma de extinção dos contratos de concessão, durante sua vigência, (descumprimento da ADMINISTRAÇÕA).

  • Caducidade – rescisão do contrato de concessão por inadimplência do concessionário (art.38 Lei 8987/95). A caducidade devera ser declarada por decreto do poder concedente, após a comprovação da inadimplência do concessionário mediante processo administrativo, e respeitado o princípio do contraditório.

    Fonte :http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3070/Contrato-de-concessao-de-servicos-publicos

    TOMA !

  • Rapaz, 

    Prefiro o termo INEXECUÇÃO TOTAL OU PARCIAL quando se fala em CADUCIDADE.

    E, em se tratando de Encampação, melhor destacar o interesse público como causa suficiente a extinguir a concessão. 

  • Também não concordo com a expressão "todos os bens", são apenas os não amortizados.

  • Encapação: Retomada do serviço público pelopoder concedente, antes do termíno do prazo, baseando em razões de interesse público, Lei autorizativa específica; pagamento prévio de indenização.

    Caducidade: Extinção da concessão em razão de inexecução total ou parcial do contrato por parte do poder concessionária, interesse público. ( quem pisa na bola é o contratado)

    Recisão: sempre judicial, por descumprimento de normas.( quem pisa na bola é a adm.)

  • Não sou da área júridica, mas o que entendi do assunto após alguma leitura:

     

    Quanto a questão de "não amortizados" que muitos questionaram, acredito que a questão esteja certa, pois a indenização que será dos bens não amortizados.

     

    Agora quanto a falar todos os bens, acredito que generalizou, pois aprendi que, todos os bens reversíveis, previstos em contratos e editais, esses sim serão revertidos. Cabendo indenização aos não amortizados.

     

    Vale ressaltar,

    1º  Será indenizada somente o restante da parcela a amortizar, e não todo o valor do bem.

    2º Em caso de caducidade, a indenização será posterior, após o devido processo (se não me engano administrativo), e a administração poderá descontar do valor a ser indenizado possíveis multas previstas no contrato.

     

    Se eu estiver errado me corrijam por favor!

     

  • Caducidade: refere-se à extinção decorrente da inexecução total ou parcial do contrato de concessão (art. 38 da Lei 8.987/1995). A caducidade deve ser precedida de processo administrativo, em que seja assegurado o direito de ampla defesa, e sua declaração será feita por decreto (art. 38, §§ 2.o e 4.o , da Lei 8.987/1995). Em virtude do inadimplemento contratual do concessionário, a caducidade não pressupõe indenização prévia, ressalvados os valores devidos por parte do poder concedente em virtude dos bens reversíveis. A reversibilidade relaciona-se aos bens da concessionária, necessários à prestação do serviço público, que serão transferidos ao patrimônio do poder concedente, ao final do contrato de concessão, mediante indenização, uma vez que não se admite o confisco (art. 38, § 5.o , da Lei 8.98/1995).

     

    FONTE: Curso de Direito Administrativo - 1ª Ed. 2013 - Autor:    Rafael Carvalho Rezende Oliveira.

  • A indenização no caso de extinção pelo advento do termo contratual, nos termos do art.36 da lei 8987/95, terá por base as parcelas dos investimentos vinculados aos bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados.

     

    O art.37, que trata da encampação, e o art. 38, que trata da caducidade, fazem remissão ao art.36 para determinar a forma da indenização.

     

    Conclui-se, pois, que nos três casos (termo contratual, encampação e caducidade) a indenização será devida e calculada na forma do art. 36, ou seja, será cauculada tomando-se por base os investimentos vinculados aos bens reversíveis.

     

    A única diferença é que no caso da encampação a indenização é prévia.

     

    Grande abraço a todos.

     

    No caso da encampação (art.37) e da caducidade (art.38),  será da mesma forma, conforme regra expressa nesses dispoitivos, .

     

    Nessas três formas de extição: advento do termo contratual, encampação e caducidade haverá pagamento de indenização, na forma do art.36 da lei 8.987/95,  o qual estipula que a indenização tomará por base os investimentos

  • Efeitos comuns de todas as modalidades

    Gabarito: CORRETO - resposta da parte sublinhada. 

    - Os bens reversíveis são repassados para a propriedade do poder concedente, qualquer que seja a modalidade de extinção.

                           * Bens reversíveis = São os bens cuja descrição consta expressamente no contrato como passados automaticamente à propriedade do poder concedente em decorrência da extinção do contrato.

    - Serão indenizadas todas as parcelas não depreciadas ou não amortizadas dos investimentos causados nos bens reversíveis que tenham sido realizadas com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

    Ex: Um trator que a concessionária comprou exclusivamente para realizar a obra conveniada (A Adm. Púb. é obrigada a pagar o restante de todas as parcelas do trator)

  • ---> Os bens reversíveis são os bens necessários à continuidade do serviço público (são expressamente descritos no contrato)

     

    ===> Seja qual for a causa da decretação de caducidade, a concessionária tem direito a indenização. O cálculo do valor segue a regra inavariável: corresponde ele às parcelas não amortizadas ou não depreciadas dos investimentos realizados nos bens reversíveis com o objetivo de garantir a continuidade do serviço concedido. O objetivo é o de garantir que a concessionária permaneça realizando investimentos até o fim do contrato.

     

    Essa regra de indenização - serem indenizadas as parcelas não depreciadas ou não amortizadas dos investimentos efetuados nos bens reversíveis - é comum a todas as hipóteses de extinção. As diferenças mais importantes são que na encampação, a indenização tem que ser prévia e, na caducidade, administração desconta do valor a indenizar os prejuízos causados pela concessionária e as multas por ela devidas.

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • GABARITO: CERTO

     

    Caducidade (rescisão administrativa unilateral): É a retomada do serviço público pelo poder concedente em razão de inadimplência total ou parcial do concessionário. A concessionária deve ser comunicada, antes da instauração do processo administrativo, dos descumprimentos contratuais, com a estipulação de prazo para correção das falhas. O poder concedente deve declarar a caducidade por decreto. As falhas da concessionária que podem ensejar a caducidade são:

     

    (a) serviço prestado de forma inadequada ou deficiente;

    (b) descumprimento de cláusulas contratuais ou disposições legais;

    (c) paralisação do serviço, ressalvado o caso fortuito e a força maior;

    (d) perda das condições econômicas, técnicas ou operacionais;

    (e) descumprimento das penalidades impostas por infrações;

    (f) não atendimento da intimação do poder concedente para regularizar a prestação do serviço;

    (g) condenação em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos;

    (h) transferência de concessão ou do controle societário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente.


    A lei assegura indenização à concessionária, abatendo-se o valor das multas e encargos devidos à Administração.

     

     

    Prof. Daniel Mesquita - Estratégia Concursos

  • CORRETA! porém ERREI.

     

    O termo CADUCIDADE, em regra, inclusive em diversas questões aplicadas pelo CESPE, consiste na extinção da CONCESSÃO, quando não há, por exemplo, o cumprimento dos índices de controle de qualidade expressos no contrato, ou mesmo má gestão por parte da CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS, causando com isso, a EXTINÇÃO SEM A DEVIDA INDENIZAÇÃO, mas claro, há o direito de DEFESA, e essa "extinção", ocorrerá apenas após TRANSITADO EM JULGADO, essa é a REGRA.

     

    Todavia, se haver BENS FINANCIADOS por parte da concessionárias, a Administração Pública DEVERÁ INDENIZÁ-LA, para que os bens sejam QUITADOS, fazendo com que eles fiquem sob responsabilidade da Administração Pública, gerando com isso a CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS.

     

    Resumindo: Se tiver bens financiados pela concessionária, e esses bens forem necessários para a continuidade dos serviços, a Adminitração Pública deverá sim indenizar a contratada, para que ele possa quitar os financiamentos, fazendo com que a Administração Pública tenha posse dos bens e dê continuidade aos serviços.

  • Gab. CERTO

     

    Caducidade - (Tipo de extinção da concessão) Pelo concedente

    ➟   ➟   ➟   Irregularidade do concessionário 

    ➟   ➟   ➟   Indenização Posterior 

    ➟   ➟   ➟   Com Motivação

    ➟   ➟   ➟   Mediante Processo Administrativo

     

    #DeusnoComando 

  • TODOS os bens????

    não, apenas os bens reversíveis...os bens de propriedade da empresa não vão para o poder público, mesmo que necessários ao serviço.

     

    fiquei em dúvida.

  • Perfeita a colocação do Lucas Menezes. O segredo da questão está na vírgula. A indenização é devida na reversão dos bens. Se não houvesse a última vírgula a questão estaria incorreta.

  • Considero que a questao esta errada, pois seriam indenizados apenas os bens ainda nao amortizados. (2)

  • Tendo por base a Lei 8.987/1995, a questão trata da caducidade, uma das formas de extinção da concessão de serviço público, na qual há a retomada do serviço público pelo poder concedente em razão da inexecução total ou parcial do contrato pelo concessionário. Neste caso, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário (art. 35, §1º). Para a caducidade ser declarada e o processo administrativo ser instaurado, é necessário que seja comunicado detalhadamente à concessionária os seus descumprimentos contratuais, dando-lhe um prazo para corrigir as falhas e transgressões (art. 35, §§2º e 3º). Após o processo administrativo em que se comprove a inadimplência, será declarada a caducidade por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, que será calculada no decurso do processo (§5º). A indenização recai sobre as parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a atualidade e a continuidade do serviço concedido (art. 36), conforme o enunciado da questão.

    Gabarito do professor: CERTO.

  • O que me confundiu nessa questão foi o português: mediante indenização “AO” concessionário... Acredito que deveria trocar o “AO” pelo “DO”, pois o concessionário por não ter cumprido o que estava no contrato, o mesmo foi extinto, sendo o concessionário obrigado a indenizar o estado... Posso estar errado, se estiver, sintam-se a vontade para esclarecer a questão. Abraços

  • Correto !

    Complementando...

    Os bens reversíveis são aqueles expressamente descritos no contrato que passam automaticamente à propriedade do poder concedente com a extinção da concessão ou da permissão (qualquer que seja a modalidade de extinção).

  • O X DA QUESTÃO ESTÁ NA ASSERTATIVA: MEDIANTE INDENIZAÇÃO AO CONCESSIONÁRIO.

    LEMBRE-SE DO PRINCÍPIO DO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. A ADM NÃO PODE MERAMENTE APROPRIAR OS BENS.

    SE FOSSE: MEDIANTE PRÉVIA INDENIZAÇÃO AO CONCESSIONÁRIO AÍ SIM FICARIA INCORRETA.

  • cabe indenização para extinção por caducidade? SIM!

    Apenas no que se refere aos bens reversíveis, ou seja, aqueles que o poder concedente irá querer de volta para continuidade do serviço. Nesse caso a concessionária será indenizada dos bens reversíveis que investiu (Tão somente deles).


    Fundamento:Art. 38, §§ 4º e 5º c/c 36 da lei 8987


    Obs: qualquer correção chama no privado.



    ENCAMPAÇÃO X CADUCIDADE:


    Encampação:

    por interesse público

    indenização prévia

    com autorização legislativa


    Caducidade:

    por inexecução total ou parcial do contrato

    com indenização no curso do processo

    sem autorização legislativa

  • Seja qual for a causa da decretação de caducidade, a concessionária tem direito a indenização. A indenização não é prévia e devem ser descontados do montante de indenização calculado as multas contratuais e o valor dos danos causados pele concessionária.

    Fonte: Resumo de Direito Administrativo Descomplicado. Alexandrino & Paulo, 11ª ed.

  • Pediu a regra mas cobrou a exceção....deveria ter usado o termo "é possível"

  • A indenização recai sobre as parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a atualidade e a continuidade do serviço concedido.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Coleguinhas, 

     

    Sabemos que a caducidade é forma de extinção do contrato de iniciativa do Poder concedente. A caducidade, sabemos também, baseia-se em inadimplemento contratual por parte do concessionário

     

    Mas é preciso lembrar também que - em que pese este contexto verificado para o término do contrato - o concessionário investiu recursos/bens na prestação do serviço. Além disso, é preciso lembrar que na extinção do contrato, mesmo que por inadimplemento do concessionário, não pode haver enriquecimento ilícito do Poder Concedente. 

     

    Isto tudo ajuda a justificar a necessidade - RESPALDADA EM LEI - do Poder concedente idenizar o concessionário pelos bens reversíveis, que são justamente estes necessários à continuidade do serviço. A diferença, prevista em lei é que esta indenização não será prévia. 

     

    Reparem, após esta explicação no que diz o § 5º do art. 38 da Lei 8987:

     

    "A indenização de que trata o parágrafo anterior será devida na forma do art. 36 desta lei e do contrato, descontado o valor das multas contratuais e dos danos causados pela concessionária."

     

    SACARAM?

     

    Lumos!

  • GABARITO: CERTO

    O contrato de concessão de serviço público é um contrato que tem por finalidade a transferência da execução de um serviço do poder público ao particular, por sua conta e risco.

    O poder público é poder concedente.

    O particular é o concessionário.

    O Estado deve acompanhar a adequada execução do contrato administrativo e o atendimento do interesse público.

    Caducidade de concessão é a extinção de um ato administrativo decorrente da inexecução total ou parcial do contrato pelo concessionário.

    Poderá ser declarada pelo poder concedente, quando o serviço não estiver atendendo as especificações e por razões imputáveis exclusivamente à concessionária.

    A caducidade da concessão poderá ser declarada pelo poder concedente nas seguintes hipóteses (art. 38, § 1º, I a VII):

    O serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

    A concessionária descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão;

    A concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;

    A concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido;

    A concessionária não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;

    A concessionária não atender a intimação do poder concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço; e

    A concessionária não atender a intimação do poder concedente para, em 180 dias, apresentar a documentação relativa a regularidade fiscal, no curso da concessão, na forma do art. 29 da lei 8.666, de 21.06.1993.

    Nessas hipóteses, a declaração de caducidade é apenas uma faculdade do poder concedente.

    O poder concedente poderá optar por efetuar essa declaração ou aplicar as sanções previstas no contrato, conforme melhor atenda ao interesse público.

    Além das hipóteses anteriores, a lei prevê também que a transferência da concessão ou do controle acionário da concessionária sem prévia anuência do poder concedente implicará a caducidade da concessão (art. 27).

    Fonte: https://cucacursos.com/direito/caducidade/

  • Pessoal, dei uma analisada em todas as formas de extinção dos serviços públicos e percebi que a indenização dos bens reversíveis é devida em todas as modalidades. O muda é o momento. Na encampação é prévia. Na caducidade pode haver posteriormente.

  • Como assim gente? Eu sei que é devida a indenização, beleza, mas apenas dos bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados. Quando a questão fala em "todos os bens" não a torna errada? Fiquei em dúvida

  • Errei por lembrar dos bens não amortizados ou depreciados, mas acho que a questão está correta.

    Há uma sutileza: a reversão ocorre em relação a todos os bens necessários para a continuidade do serviço público, é a indenização que se limitará aos bens não amortizados ou depreciados.

    Perceba que o item coloca mediante indenização entre vírgulas, ele só estaria incorreto se fosse:

    A caducidade do contrato de concessão acarreta a reversão ao poder concedente, mediante indenização ao concessionário de todos os bens necessários à continuidade do serviço público.

  • Caducidade: Trata-se de rescisão unilateral do contrato justificada por motivo de inadimplemento do particular contratado. Nestes casos, a empresa concessionária deixa de cumprir suas obrigações contratuais e, em virtude deste descumprimento, enseja a possibilidade de extinção da relação contratual por iniciativa do Poder Público.

    Matheus Carvalho.

  • A extinção por ato unilateral do concedente.

    Tem lugar quando o Poder Público, por ato próprio, antes da expiração do prazo inicialmente estatuído, resolve extinguir a concessão.

    A extinção por ato unilateral do concedente compreende três modalidades:

    (I) Encampação ou resgate, que é o encerramento da concessão, por ato do concedente, durante o transcurso do prazo inicialmente fixado, por motivo de conveniência e oportunidade administrativa, sem que o concessionário haja dado causa ao ato extintivo. Isto sucede quando o Poder Público entende, por alguma razão de ordem administrativa ou política, de assumir diretamente o serviço concedido ou de substituí-lo por outro tipo de serviço mais capaz de satisfazer as necessidades públicas. (PRÉVIA INDENIZAÇÃO)

    (II) Caducidade ou decadência, que é a modalidade de encerramento da concessão, por ato do concedente, antes da conclusão do prazo inicialmente fixado, em razão de inadimplência do concessionário; isto é, por motivo de fato comissivo ou omissivo, doloso ou culposo, imputável ao concessionário e caracterizável como violação grave de suas obrigações. (EM REGRA INDEPENDE DE INDENIZAÇÃO PRÉVIA, MAS PODE OCORRER POSTERIORMENTE)

    (III) Anulação da concessão: terá lugar quando houver sido outorgada com vício jurídico. Trata-se, como é claro, de hipótese equivalente à de qualquer outro ato administrativo praticado com violação ao Direito. Se não tiver havido má-fé do concessionário, cabe-lhe indenização pelas despesas efetuadas e, no caso de já se encontrar o serviço em funcionamento, revertidos os bens, terá de ser indenizado pelas parcelas não amortizadas.

    FONTE: minhas anotações.


ID
1676785
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da licitação e dos contratos administrativos, julgue o item subsecutivo.

A exigência de prévia experiência em serviços de natureza similar como requisito para demonstração de qualificação técnica, na fase de habilitação em procedimento de licitação, vulnera a isonomia, a impessoalidade e o julgamento objetivo, elementos basilares do certame.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    Pode-se conceituar a qualificação técnica como "comprovação documental da idoneidade técnica para a execução do objeto do contrato licitado, mediante a demonstração de experiência anterior na execução de contrato similar e da disponibilidade e dos equipamentos indispensáveis" (Marçal Justen Filho, Curso de Direito Administrativo, 4ª edição, Dialeitica, 2009, p.239)


    Trata-se de requisito de habilitação na licitação.

  • Errado


    Pode-se conceituar a qualificação técnica como "comprovação documental da idoneidade técnica para a execução do objeto do contrato licitado, mediante a demonstração de experiência anterior na execução de contrato similar e da disponibilidade e dos equipamentos indispensáveis" (Marçal Justen Filho, Curso de Direito Administrativo, 4ª edição, Dialeitica, 2009, p.239)


    Trata-se de requisito de habilitação na licitação.

  • Gabarito ERRADO

    Com base na jurisprudência do STJ:

    Não fere a igualdade entre os licitantes, nem tampouco a ampla competitividade entre eles, o condicionamento editalício referente à experiência prévia dos concorrentes no âmbito do objeto licitado, a pretexto de demonstração de qualificação técnica, nos termos do art. 30, inc. II, da Lei n. 8.666/93. (REsp Nº 1.257.886 - PE)

    bons estudos

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - ANATEL - Conhecimentos Básicos - Cargos 13, 14 e 15Disciplina: Direito Administrativo

    Não ofende o princípio da igualdade ou da ampla competitividade a cláusula editalícia que exija, em licitação destinada à contratação de serviço, para fins de qualificação técnica, comprovada experiência.

    GABARITO: CERTA.

    Fica aqui o meu apelo para a equipe do site  “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”.

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - ANATEL - Conhecimentos Básicos - Cargos 13, 14 e 15Disciplina: Direito Administrativo

    Não ofende o princípio da igualdade ou da ampla competitividade a cláusula editalícia que exija, em licitação destinada à contratação de serviço, para fins de qualificação técnica, comprovada experiência.

    GABARITO: CERTA.

    Fica aqui o meu apelo para a equipe do site  “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”.

  • Questão errada, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - ANATEL - Conhecimentos Básicos - Cargos 13, 14 e 15Disciplina: Direito Administrativo

    Não ofende o princípio da igualdade ou da ampla competitividade a cláusula editalícia que exija, em licitação destinada à contratação de serviço, para fins de qualificação técnica, comprovada experiência.

    GABARITO: CERTA.

    Fica aqui o meu apelo para a equipe do site  “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”.

  • Significado de Vulnera

    Vulnera: acutila; acutilas; acutile; corta; cortas; corte; fenda; fende; fendes; fere; feres; fira; golpeia; golpeias; golpeie; rasga; rasgas; rasgue.
    Vulnerar: v.t. Ferir.
    Fig. Melindrar, ofender..

    Dicio: Dicionário Online de Português

    vulnera a isonomia, a impessoalidade e o julgamento objetivo, elementos basilares do certame.

    não vulnera ou fere os princípios.

    E
  • A licitação deve assegurar "igualdade de condições a todos os concorrentes" e que somente são permitidas "exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações". 
    Atender à isonomia não significa apenas tratar igualmente os semelhantes, mas também diferenciar o tratamento conferido aos desiguais.

    GAB ERRADO

  • ERRADO


    DIREITO ADMINISTRATIVO. EXIGÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA EM LICITAÇÃO.

    É lícita cláusula em edital de licitação exigindo que o licitante, além de contar, em seu acervo técnico, com um profissional que tenha conduzido serviço de engenharia similar àquele em licitação, já tenha atuado em serviço similar. Esse entendimento está em consonância com a doutrina especializada que distingue a qualidade técnica profissional da qualidade técnica operacional e com a jurisprudência do STJ, cuja Segunda Turma firmou o entendimento de que "não fere a igualdade entre os licitantes, tampouco a ampla competitividade entre eles, o condicionamento editalício referente à experiência prévia dos concorrentes no âmbito do objeto licitado, a pretexto de demonstração de qualificação técnica, nos termos do art. 30, inc. II, da Lei n. 8.666/93" (REsp 1.257.886-PE, julgado em 3/11/2011). Além disso, outros dispositivos do mesmo art. 30 permitem essa inferência. Dessa forma, o § 3º do art. 30 da Lei 8.666/1993 estatui que existe a possibilidade de que a comprovação de qualificação técnica se dê por meio de serviços similares, com complexidade técnica e operacional idêntica ou superior. Ainda, o § 10 do art. 30 da mesma lei frisa ser a indicação dos profissionais técnicos responsáveis pelos serviços de engenharia uma garantia da administração. RMS 39.883-MT, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 17/12/2013.


  • QUESTÃO ERRADA!


    Não fere a igualdade entre os licitantes, nem tampouco a ampla competitividade entre eles, o condicionamento editalício referente à experiência prévia dos concorrentes no âmbito do objeto licitado, a pretexto de demonstração de qualificação técnica, nos termos do art. 30, inc. II, da Lei n. 8.666/93. (REsp Nº 1.257.886 - PE)

  • LEI 8.666/ 93 

    Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

    I - registro ou inscrição na entidade profissional competente;

    II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos;

    III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação;

    IV - prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso.

    CF.88 / ART. 37. XXI -  ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. (Regulamento)

  • Há respaldo também na CF, vejamos:
    CF/88 art.37 XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual SOMENTE permitirá as exigências de qualificação TÉCNICA e ECONÔMICA indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

  • Errado


    Com base na jurisprudência do STJ:



    Não fere a igualdade entre os licitantes, nem tampouco a ampla competitividade entre eles, o condicionamento editalício referente à experiência prévia dos concorrentes no âmbito do objeto licitado, a pretexto de demonstração de qualificação técnica, nos termos do art. 30, inc. II, da Lei n. 8.666/93. (REsp Nº 1.257.886 - PE)


  • ERRADO.

    Vulnera = deixa vulnerável, fere.

    Esse caso não fere o princípio da isonomia. O Edital pode pedir experiência prévia dos candidatos.

  • ERRADA!

    A qualificação técnica verifica de antemão se os licitantes que disputam o certame possuem condições técnicas  para executar o contrato, caso vençam a licitação.

    Trata-se de medida cautelar por parte da Administração que não pode, em razão da indisponibilidade do interesse público, contratar sem ter a segurança de que o contratado possui reais condições técnicas de executar o contrato.

  • Natureza similiar com o q?

  • GABARITO: "ERRADO".

     

    Alguns entendimentos do TCU:

     

    Informativo 316

     

    1. É ilegal a exigência de comprovação, para fim de qualificação técnico-profissional, de tempo de experiência ou de exercício em função dos profissionais a serem disponibilizados pela licitante para a execução do objeto, porquanto o rol de exigências de habilitação previsto na Lei 8.666/1993 é taxativo.(Acórdão 134/2017 Plenário, Auditoria, Relator Ministro Benjamin Zymler);

     

    2. Caracteriza restrição à competitividade da licitação a exigência, como critério de habilitação, de atestado de qualificação técnica comprovando experiência em tipologia específica de obra, salvo se imprescindível à certeza da boa execução do objeto e desde que devidamente fundamentada no processo licitatório.(Acórdão 134/2017 Plenário, Auditoria, Relator Ministro Benjamin Zymler).

     

    Informativo 299

     

    1. A inserção de cláusulas atinentes à qualificação técnica que vedem ou restrinjam a apresentação de atestados técnicos relativos a determinadas tipologias de obras ou serviços de engenharia contraria o art. 3º, § 1º, inciso I, da Lei 8.666/1993 e o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal.(Acórdão 2066/2016 Plenário, Representação, Relator Ministro-Substituto Augusto Sherman);

     

    2. A hipótese de restrição à competitividade não deve ser examinada somente sob a ótica jurídica e teórica, deve levar em conta também se as cláusulas supostamente restritivas culminaram em efetivo prejuízo à competitividade do certame.(Acórdão 2066/2016 Plenário, Representação, Relator Ministro-Substituto Augusto Sherman).

     

    Informativo 294

     

    1. Em regra, as exigências para demonstração da capacidade técnico-operacional devem se limitar à comprovação de execução de obras e serviços similares ou equivalentes, não se admitindo, sem a devida fundamentação, a exigência de experiência em determinado tipo de metodologia executiva, a exemplo da comprovação da realização de serviços de dragagem mediante sucção e recalque, em detrimento de outros sistemas. (Acórdão 1742/2016 Plenário, Auditoria, Relator Ministro Bruno Dantas).

     

    Informativo 282

     

    1. Configura restrição ao caráter competitivo da licitação a exigência, para fins de comprovação da capacidade técnico-profissional (art. 30, § 1º, inciso I, da Lei 8.666/1993), da demonstração de vínculo empregatício, por meio de carteira de trabalho, do profissional com a empresa licitante, sendo suficiente a comprovação da disponibilidade do profissional mediante contrato de prestação de serviços, sem vínculo trabalhista e regido pela legislação civil. (Acórdão 872/2016 Plenário, Auditoria, Relator Ministro-Substituto Marcos Bemquerer).

  • vulnera = OFENDE

    O critério de experiência técnica em atividades SIMILARES não ofende não. ERRADO.

     

  • O procedimento licitatório visa não apenas a identificação da proposta mais vantajosa para a Administração Pública, mas sim, simultaneamente, a contratação de pessoa que se mostre efetivamente capaz de realizar o serviço desejado. Por óbvio, em nada atenderia ao interesse público a constatação posterior, após a celebração do contrato, de que o licitante vencedor não reúne conhecimentos técnicos para se desincumbir da tarefa que lhe foi atribuída, hipótese em que o Poder Público teria destinado tempo e recursos em vão.

    Para evitar situações indesejadas como estas, a Lei 8.666/93 exige, em seus artigos 27, II, e 30, na fase de habilitação, que o particular demonstre possuir qualificação ténica para entregar o objeto licitado, no que inexiste qualquer mácula aos princípios da isonomia, impessoalidade ou do julgamento objetivo.

    A jurisprudência assim entende, como se depreende do seguinte trecho de julgado:

    "Não afronta a igualdade, tampouco a ampla competitividade entre os licitantes, 'o condicionamento editalício referente à experiência
     prévia dos concorrentes no âmbito do objeto licitado, a pretexto de demonstração de qualificação técnica, nos termos do art. 30, inc. II, da Lei n. 8.666/93' (REsp 1257886/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/11/2011, DJe 11/11/2011)."
    (AITP 201603278519, Primeira Turma, Ministro Gurgel de Faria, DJE de 21/08/2017)

    Incorreta, portanto, a assertiva ora comentada.


    Gabarito do professor: ERRADO
  • Por exemplo.... imaginem que a Administração Publica abra uma licitação para contratar empresa para a construção de UMA PONTE......... ela pode exigir que quem se candidatar tenha qualificação prévia de experiência em outros trabalhos similares (no caso CONSTRUÇÃO DE PONTES)........... pois imaginem se a ADM P não pudesse fazer isso....... qualquer empresa de engenharia meia boca que não possuísse NENHUMA CONDIÇÃO TECNICA de construir uma ponte poderia participar da licitação........ e ainda por cima ganhar.

  • Vulnera vem do verbo vulnerar. O mesmo que: corta, rasga, golpeia, acutila, fere, fende

  • Pode fazer parte da qualificação técnica, sem ferir a isonomia.

  • GAB E

    Vejamos:

    Segundo o STJ: Não fere a igualdade entre os licitantes, nem tampouco a ampla competitividade entre eles, o condicionamento editalício referente à experiência prévia dos concorrentes no âmbito do objeto licitado, a pretexto de demonstração de qualificação técnica, nos termos do art. 30, inc. II, da Lei n. 8.666/93. (REsp Nº 1.257.886 - PE)


ID
1676788
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

Julgue o item seguinte com base no Regimento Interno do STJ (RI/STJ).

A Corte Especial detém competência exclusiva para a edição de súmulas de jurisprudência no âmbito do STJ.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    A banca cobra o conhecimento do conteúdo do art. 11, que trata da competência da Corte Especial, mais especificamente do parágrafo único, VII, que confere à Corte Especial competência para sumular a jurisprudência uniforme comum às Seções e deliberar sobre a alteração e o cancelamento de suas súmulas.


    As seções, por sua vez, são competentes para julgar incidentes de uniformização de jurisprudência entre as Turmas, fazendo editar a respectiva súmula. Além disso, é sua competência sumular a jurisprudência uniforme das Turmas da respectiva área de especialização e deliberar sobre a alteração e o cancelamento de súmulas (art. 12, parágrafo único, III).


    Existem, portanto, súmulas aprovadas pela Corte Especial e súmulas aprovadas pelas Seções, e por isso a assertiva está errada.


    Prof.Paulo Guimarães

  • RI/STJ

    Art. 11. Compete à Corte Especial processar e julgar:

    VI - os incidentes de uniformização de jurisprudência, em caso de

    divergência na interpretação do direito entre as Seções, ou quando a matéria for

    comum a mais de uma Seção, aprovando a respectiva súmula;


    Parágrafo único. Compete, ainda, à Corte Especial:

    VII - sumular a jurisprudência uniforme comum às Seções e deliberar sobre

    a alteração e o cancelamento de suas súmulas;



    Art. 12. Compete às Seções processar e julgar:

    IX - os incidentes de uniformização de jurisprudência, quando ocorrer

    divergência na interpretação do direito entre as Turmas que as integram, fazendo

    editar a respectiva súmula.


  • Errado


    A banca cobra o conhecimento do conteúdo do art. 11, que trata da competência da Corte Especial, mais especificamente do parágrafo único, VII, que confere à Corte Especial competência para sumular a jurisprudência uniforme comum às Seções e deliberar sobre a alteração e o cancelamento de suas súmulas.

    As seções, por sua vez, são competentes para julgar incidentes de uniformização de jurisprudência entre as Turmas, fazendo editar a respectiva súmula. Além disso, é sua competência sumular a jurisprudência uniforme das Turmas da respectiva área de especialização e deliberar sobre a alteração e o cancelamento de súmulas (art. 12, parágrafo único, III).

    Existem, portanto, súmulas aprovadas pela Corte Especial e súmulas aprovadas pelas Seções, e por isso a assertiva está errada.


    Prof. Paulo Guimarães

  • Seção também edita súmulas

  • GABARITO ERRADO

     

    FUNDAMENTO: ART. 12, PARÁGRAFO ÚNICO, III, REGIMENTO INTERNO DO STJ

     

                 Parágrafo único. Compete, ainda, às Seções:

     

                 III - sumular a jurisprudência uniforme das Turmas da respectiva área de
                 especialização e deliberar sobre a alteração e o cancelamento de súmulas.


ID
1676791
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

Julgue o item seguinte com base no Regimento Interno do STJ (RI/STJ).

A despeito de prever que, ordinariamente, ao vice-presidente do STJ não compete o julgamento de processos, o RI/STJ excepciona situação em que o vice-presidente poderá exercer tal competência.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    O Vice-Presidente eleito continuará como relator do processo em que já tiver lançado o relatório ou aposto seu visto (art. 77). Além disso, o Vice-Presidente pode ser relator em matéria penal (art. 276, §2º).


    Prof. Paulo Guimarães

  • DAS ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE:

    Art. 22 - $2o. - (...) 

    I - por delegação do presidente:

    a: decidir as petiçòes de recursos para o STF (...)

    d: decidir matérias previstas no art. 21-E.

  • CERTO

    Art. 276, § 2º Em matéria penal, nos processos de competência originária da Corte Especial, será relator o Presidente do Tribunal ou o Vice-Presidente se aquele for o recusado.

    (Redação dada pela Emenda Regimental n. 22, de 2016)


ID
1676794
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

Julgue o item seguinte com base no Regimento Interno do STJ (RI/STJ).

Entre outros aspectos, o Plenário do STJ caracteriza-se por deter competência jurisdicional e por constituir a instância máxima dos julgamentos dessa corte de justiça.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    Aqui a banca tenta confundir você dizendo que o Plenário é a instância máxima dos julgamentos. Apesar de o Plenário ser o órgão máximo do Tribunal, sua competência é eminentemente administrativa. Os julgamentos são realizados pela Corte Especial, conforme estudamos na distribuição de competências entre os órgãos.

    Se a banca tivesse dito que o Plenário é o órgão máximo, certamente geraria confusão, e por isso “blindaram” a questão dizendo que o Plenário seria a instância máxima dos julgamentos, o que realmente está errado, pois este papel é exercido pela Corte Especial.


    Prof. Paulo Guimarães

  • Plenário nao julga/processa

  • Gabarito: Errado

     

    A Corte Especial é o Órgão MÁXIMO do STJ, decidindo, em nome do Tribunal, as principais matérias jurídicas do STJ como um todo.

     

    Apenas para um entendimento, em linhas gerais, enquanto o Plenário decide as principais matérias administrativas do Tribunal, a Corte Especial decide as principais matérias jurídicas. Ressalta-se que a Corte Especial também decide algumas matérias administrativas.

     

    Fonte: http://blog.pontodosconcursos.com.br/wp-content/uploads/2018/02/E-book-do-concurso-STJ-Dicas-e-Resumo-do-Regimento-Interno.pdf

  • A Corte Especial é o órgão máximo do STJ.

  • Art. 11. Compete à Corte Especial processar e julgar (competências
    jurisdicionais).

    Parágrafo único. Compete, ainda, à Corte Especial (competências
    administrativas)

  • Plenário não tem competência jurisdicional!!!!!!!!!!!!!!!!!! SOMENTE ADMINISTRATIVA!!!!! 

    A Corte Especial é o órgão máximo do STJ. 

    Questão: Errada

  • ERRADO.

    Ao falar em instância, dá a entender que as decisões das turmas ou seções podem ser revisadas pelo Plenário que atuaria como entidade recursal. O Plenário, contudo, é órgão, constituído pela totalidade dos membros do Tribunal de competência administrativa.


ID
1676797
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Em processo de indicação para o preenchimento de um cargo vago de ministro do STJ, a Corte recebeu lista sêxtupla de candidatos do órgão de representação da classe correspondente. Em primeira votação, o candidato A recebeu vinte e nove votos; o candidato B, dezesseis votos; o candidato C, quinze votos; o candidato D, quatorze votos; o candidato E, treze votos; e o candidato F, doze votos.

Acerca dessa situação hipotética, julgue o próximo item à luz do RI/STJ.

A votação para a última vaga na lista tríplice, quando ocorrer, contará com até três candidatos.

Alternativas
Comentários
  • Mais uma vez, a questão esta errada! 

  • Gabarito Certo.

     

    Parece simples numa primeira leitura, mas quando há necessidade de análise, a coisa complica um pouco. Vejamos:

     

    O candidato A está eleito já na primeira votação, tendo em vista que recebeu maioria absoluta dos votos.

     

    Art. 26 § 5º Somente constará de lista tríplice o candidato que obtiver, em primeiro ou subsequente escrutínio, a maioria absoluta dos votos dos membros do Tribunal...

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Bom, restam duas vagas a serem preenchidas, nesse caso: 

     

    Art. 27 § 3º ... Em caso contrário, efetuar-se-á segundo escrutínio e, se necessário, novos escrutínios, concorrendo, em cada um, candidatos em número correspondente ao dobro dos nomes a serem inseridos, ainda, na lista, de acordo com a ordem da votação alcançada no escrutínio anterior...

     

    Portanto, como são duas vagas, haverá 4 candidatos, respeitada a ordem decresecente de votação. No exemplo, serão os cadidatos BCDE.

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Supondo agora que apenas o candidato B tenha recebido maioria absoluta dos votos, restará apenas uma vaga a ser preenchida. Como dito anteriormente, concorrerão o dobro de candidatos a cada vaga. Como resta uma vaga, concorrerão apenas dois. Supondo, contudo, que, após eleição de B, o candidato C tenha sido o mais votado e que os candidatos D e E tenham empatado com o mesmo número de votos, nesse caso,  poderá haver até trê candidatos para concorrer à última vaga.

     

    Art. 27 § 3º ...Em caso contrário, efetuar-se-á segundo escrutínio e, se necessário, novos escrutínios, concorrendo, em cada um, candidatos em número correspondente ao dobro dos nomes a serem inseridos, ainda, na lista, de acordo com a ordem da votação alcançada no escrutínio anterior, incluídos, entretanto, todos os nomes com igual número de votos na última posição a ser considerada...

     

     

    Máomeno isso... Espero que tenham entendido. Nos vemos em Brasília.

  • Bicho... errei as três sobre. Avemaria, artigo chato do car@$$$#. Cérebro frita com isso.

  • Gabarito Certo

    Caso haja empate de votos podem até três.

  • Primeiro escrutíneo: Canditado A ocupará primeiro lugar na lista tríplice (A com 29 votos, ganha por maioria absoluta de votos, 17+1=18)

    Segundo escrutíneo: Faltam 2 lugares na lista tríplice, o regimento diz que no segundo escrutíneo far-se-á votação com o número em dobro do número de vagas. Então se restam 2, serão 4 candidatos (2+2). Candidatos B,C,D e E concorrerão ao segundo escrutíneo. O ganhador por maioria absoluta de vagas ocupará o segundo lugar na lista tríplice.

    Terceiro escrutíneo: Falta um lugar na lista tríplice, portanto os candidatos que receberam maior número de votos no segundo escrutíneo concorrerão a última vaga. Como falta 1 vaga na lista tríplice, será o número de vagas em dobro, ou seja, 1+1= 2 candidatos a concorrer, neste caso o terceiro escrutíneo será composto do segundo e terceiro candidatos mais votados no segundo escrutíneo. 

    Questão CERTA: A última vaga na lista tríplice contará com até 3 candidatos, neste caso serão 2 candidatos, portanto está correta questão. 

  • Mas e se na 2ª votação B e C alcançarem maioria absoluta? Não será a última votação? Nao terão concorrido 4 candidatos, B, C D e E? Pensei demais e me lasquei...


ID
1676803
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o próximos item, acerca do sistema operacional Windows 7.0, do editor de textos Microsoft Word 2013 e do programa de navegação Internet Explorer 10.

Os atalhos de teclado ajudam o usuário de computador a executar uma funcionalidade em determinado software de forma rápida, eliminando a necessidade de vários cliques com o mouse, em determinados casos. No programa de navegação Internet Explorer 10, por exemplo, o uso do atalho constituído pelas teclas Ctrl e J fará que uma lista de downloads seja exibida.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    O atalho de teclado Ctrl + J exibe uma janela com um histórico dos arquivos que já foram ou ainda estão sendo baixados. Este atalho de teclado pode ser usado tanto no Internet Explorer como no Google Chrome ou Mozilla Firefox.


    Prof. Junior Martins

  • Certo


    O atalho de teclado Ctrl + J exibe uma janela com um histórico dos arquivos que já foram ou ainda estão sendo baixados. Este atalho de teclado pode ser usado tanto no Internet Explorer como no Google Chrome ou Mozilla Firefox.


    Prof. Junior Martins

  • Ctrl + J exibe uma janela com um histórico dos arquivos.

    mais atalhos do IE: http://windows.microsoft.com/pt-br/internet-explorer/ie-keyboard-shortcuts#ie=ie-11

  • Correto.

    Em concursos, as teclas de atalhos que costumam cair, são aquelas que possuem funções diferentes entre os aplicativos.

    O Ctrl+J por exemplo. No Word é Justificar, no Excel é Mostrar Fórmulas, e nos navegadores é a lista de downloads (talvez seja por causa do formato da letra J. 

    Navegar na Internet... mar de arquivos... downloads são os arquivos que você 'pescou' neste mar de informações... E o J parece um anzol :) 

    A piadinha é ruim, só que não esquecerás mais do Ctrl+J kkkk

  • Assertiva CORRETA. 


    Padrão nos navegadores:
    - Ctrl + J = downloads
    - Ctrl + H = histórico
  • NÃO SÓ NO INTERNET EXPLORER ,COMO TAMBÉM, NO MOZILLA FIREFOX E NO GOOGLE CHROME .

  • CERTO.


    SEMPRE USO ESTE ATALHO ( Ctrl e J ) PARA VER OS DOCUMENTOS QUE BAIXEI.
  • certo.....questão mt fácil,,,, tomara que não caia uma dessas pra min.

  • Lembrar que esse atalho serve também para o Mozilla Firefox ( acabei de testar )

  • No Google Chrome também

  • Atalhos de teclado do Internet Explore

    http://windows.microsoft.com/pt-br/internet-explorer/ie-keyboard-shortcuts#ie=ie-11


  • Cara, o ninshimura além de ser ótimo professor ainda tem uns macetes da hora.

  • É um atalho que existe em qualquer navegador web

  • Fernando Nishimura dica otima nao vou me esquecer mais (J parece um anzol)

  • Alguns atalhos universais, esse site têm muito conteúdo interessante.

    http://www.tecmundo.com.br/tutorial/25336-25-atalhos-universais-para-qualquer-navegador.htm

  • Valeu Fernando, não esqueço mais! ;)

  • Valeu Fernando NishimuradeAragao, o pai das noções de informática do QC. 

  • Esse atalho, inclusive, é comum a todos os navegadores.

  • CTRL + H Histórico 
    CTRL + J Downloads 
    CTRL + T Nova aba ou guia 
    CTRL + N Nova janela 
    CTRL + SHIFT + T Reabrir última aba fechada 
    CTRL + SHIFT + P Navegação InPrivate ou Privativa 
    CTRL + Shift + N Navegação anônima (Chrome) 

  • Que analogia sensacional feita pelo Fernando NishimuradeAragao. Muito obrigado!

  • Fernando Nishimurade Aragao muito obrigado!!! ótimas explicações parabéns.

     

  • O mesmo atalho CTRL + J abrindo a janela de downloads também é valido para o EDGE.

  • Mesmo atalho serve no GOOGLE CHROME

  • Ctrl + J= Downloads

    Ctrl + H= Histórico

    Ctrl + Shift + Del = Apagar o Histótico

    Ctrl + D  = Página como Favoritos

    Ctrl + T = Nova guia

    Ctrl + N = Nova janela.

     

    Gabarito:Certo

  • Gabarito: CERTO

     

    CTRL + T - nova aba
    CTRL + N - nova janela 
    CTRL+ H - histórico
    CTRL + J - downloads 
    CTRL + W - Fecha abas e depois janela
    CRTL + D - Adiciona a página atual aos favoritos 
    CTRL + E - Foco na barra de pesquisas
    CTRL+ A - Selecionar TUDO
    CTRL + F - Localizar 
    CTRL + O - Abrir arquivo


    Todos esses atalhos servem para Mozila, Chrome e Internet Explorer 

     

    FONTE: ÁUREA CRISTINA - Colaboradora do Site.

  • Que questão linda cara.

  • v.t.n.c..c.p..k

  • Nishimura mitando na explicação!!! UASHAHSU 

  • Gab: CERTO

     

    CTRL + J ---> ABRE OS JOWNLOADS  (downloads)

  • Esse Nishimura é o Melhor... um professor que entende as necessidades do aluno !!!

    Isso sim é competência !!! srsrrsrsrs

  • comentantdo só pra guardar a questão. Desculpe-me aos colegas.

    Fé na Luz que Ela nos guiará e nos iluminará o caminho.

  • Bizu que peguei aqui no QC e nunca mais esqueci.


    CTRL + J --> JOAOLOADS       

  • Boa, questão clara e obejtiva, como se fosse um texto de lei, no caso seria um texto seco do atalho, sem mais, ctrl + j = lista de downloads.

    Gab: Certo

  • Atalhos de navegador

    ˃ CTRL + T: Nova Aba. 

    ˃ CTRL + N: Nova Janela. 

    ˃ CTRL + R ou F5: Atualizar. 

    ˃ CTRL + F: Busca Na Página. 

    > CTRL + E - Foco na barra de pesquisas

    > CTRL+ A - Selecionar TUDO (all)

    > CTRL + O - Abrir arquivo

    ˃ CTRL + SHIFT + P: Janela Privativa no Internet Explorer e Firefox. 

    ˃ CTRL + SHIFT + N: Janela Anônima no Google Chrome. 

    > Ctrl + Shift + Del = Apagar o Histótico

    > CTRL + W - Fecha abas e depois janela

    ˃ CTRL + D:  Adicionar aos favoritos.

    ˃ CTRL + H: Histórico.

    > CTRL + J - downloads

  • Certo...

    O atalho CTRL + J, pode ser usado para os três navegadores:

     

    Internet Explorer

    Microsoft Firefox

    Google Chrome

  • Marquei com medo ...

    por ser cesp CTRL e J ou CTRL +

    ________________________________

    RENOVO DENOVO TUDO NOVO.

  • J e anzol como nunca pensei nisso antes 

  • Ctrl+J .... procedimento igualmente possível no Chrome, IE e Firefox

  • estas teclas de atalho estão sendo universalizadas por todos os softwares e nestes programas tem a mesma função CRTL + J = Downloads

    Google Chrome

    Mozilla Firefox

    Internet Explorer 10, pois no 8 é favoritos.

    Mozilla Thunderbird

  •  Fernando Nishimura é o melhor. 

    Em concursos, as teclas de atalhos que costumam cair, são aquelas que possuem funções diferentes entre os aplicativos.

    O Ctrl+J por exemplo. No Word é Justificar, no Excel é Mostrar Fórmulas, e nos navegadores é a lista de downloads (talvez seja por causa do formato da letra J. 

    Navegar na Internet... mar de arquivos... downloads são os arquivos que você 'pescou' neste mar de informações... E o J parece um anzol :) 

    A piadinha é ruim, só que não esquecerás mais do Ctrl+J kkkk

  • Gab: CERTO

    Decorei esse comando com o seguinte pensamento: quando eu baixo um Jogo, ele vai para pasta Downloads. Ora, "Jogo" começa com "J", então o comando é Ctrl + J (de Jogo).

  • Atenção!

    Ctrl + J => histórico de downloads;

    Ctrl + H => histórico.

    Perseverança!

  • Minha contribuição.

    Atalhos comuns entre os navegadores:

    CTRL+T = Nova aba

    CTRL+N = Nova janela

    CTRL+H = Histórico

    CTRL+J = Downloads

    CTRL+W = Fecha abas e depois janelas

    CTRL+D = Favoritos

    CTRL+E = Foco na barra de pesquisas

    CTRL+A = Selecionar tudo

    CTRL+F = Localizar

    CTRL+O = Abrir arquivo

    Fonte: QC

    Abraço!!!

  • Correto!

    Obs: Google chrome que é o navegador amado da cespe, também possui o mesmo atalho e funcionalidade.

  • Não esqueço mais o JOWNLOADS

  • quem mais aí deu um "CTLR+J" antes de responder a questão??? :P

  • Ctrl + J. Acessa os últimos arquivos baixados no navegador. #PRF

  • TABELA DE ATALHOS

    CTRL + D = Add site atual aos favoritos

    CTRL + E = pesquisa a partir da “Barra de Endereços” / CTRL + K no Chrome e Mozila

    CTRL + F = Localizador

    CTRL + H = Histórico

    CTRL + J = Exibir Downloads

    CTRL + N = Nova janela

    CTRL + P = imprimir

    CTRL + O = abrir arquivo

    CTRL + T = abri aba

    CTRL + W = fechar aba

    CTRL + Shift + T = abre uma aba fechada acidentalmente

    CTRL + Shift + Del = Limpar histórico

    CTRL + TAB = selecionar guia para navegar

    CTRL + ENTER = add www. ao início e .com ao fim do texto digitado

    Alt + Home = pag. inicial

    F1 = Obter ajuda e suporte

    F5 = atualizar pag. atual

    F11 = tela cheia

    P/ todos os navegadores.

  • Incrível como a cespe faz de tudo pro candidado perder tempo na prova.

    A primeira parte assertiva totalmente "enchimento de linguiça".

  • CTRL + J de Já baixei (downloads)

  • Vi um macete aqui no QC que me ajuda bastante:

    A letra "J" faz lembrar um anzol de pescaria, e podemos associar os downloads à pesca de arquivos na internet.

    Eu sei que é bobo, mas eu nunca mais esqueci.

  • Ctrl e J fará que uma lista de downloads seja exibida.

  • Denilson Caetano

    Muito obrigado meu amigo, abençoado seja sua boa vontade.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    É possível exibir os downloads pelo atalho CTRL + J.

    Gabarito: Correto

  • CTRL+D Adicionar o site atual aos favoritos.

    CTRL+E ou Ctrl+k Pesquisa a partir da barra de endereço.

    CTRL+F Localizar palavras na página.

    CTRL+G Localizar palavras na página e percorrê-las

    CTRL+H Exibir histórico.

    CTRL+J Exibir downloads.

    CTRL+N Abrir uma nova janela.

    CTRL+P Imprimir a página atual.

    CTRL+T Abrir uma nova guia.

    CTRL+W Fechar a guia atual.

    CTRL+TAB Navegar pelas guias.

    CTRL+ENTER Adicionar www. ao início e .com ao fim do texto digitado na barra de endereços.

    CTRL + SHIFT + n Abrir uma nova janela de Navegação Anônima.

    CTRL + SHIFT + T Reabrir a última guia fechada (não funciona para Navegação Anônima).

    CTRL + SHIFT + DEL Abrir as opções Limpar dados de navegação

    ALT + HOME Ir para a página inicial.

    F1 Obter ajuda e suporte.

    F5 ou Ctrl + r Atualizar a página atual.

    F11 Alternar entre a exibição em tela cheia e a exibição comum.

    Fonte: Estratégia


ID
1676806
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o próximos item, acerca do sistema operacional Windows 7.0, do editor de textos Microsoft Word 2013 e do programa de navegação Internet Explorer 10.

O Windows 7 foi lançado em quatro versões, cada uma direcionada a um público específico. A versão Starter possibilita a encriptação de dados mediante o uso do recurso conhecido como BitLocker.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    As duas sentenças da questão estão erradas. O Windows 7 possui 6 versões, são elas (Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Entreprise e Ultimate) e o BitLocker, recurso que possibilita criptografar todos os dados de uma unidade de disco, está disponível apenas na versão Ultimate do Windows 7.


    Prof. Junior Martins

  • O BitLocker está presente no Vista e Windows 7, porém somente nas versões “Ultimate”.


    gab errado

  • gabarito: Errado

    Comentário: O Windows 7 possui 5 edições (Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Ultimate).

    A única edição que possui o recurso Bitlocker é a Ultimate.

    A Ferramenta BitLocker, pode ser usada para criptografar arquivos de um disco para protegê-los, contra cópias não autorizadas.

    Professor Léo Matos

  • conhecimentos básicos??kkkkkkk

  • Errado. A versão Starter é a mais limitada de todas e não possui o BitLocker, disponível somente nas versões top.

    BitLocker é para criptografar um disco, e o BitLocker ToGo é para criptografar um pendrive.
  • Errado são seis as versões do windows 7, e somente a Ultimate do Windows 7 possui esse recurso de BitLocker.

    O que é BitLocker, é um recurso disponível para versão 7 somente no Ultimate que server para criptografar um disco.

    As versões são Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Entreprise e Ultimate.

  •  

    Errado! A versão que possibilita a encriptação de dados mediante o uso do recurso conhecido como BitLocker é a Ultimate, além disso,o Windows 7 está disponível em 6 edições, vejam quais são:

     

    Home Premium -  Projetada para o usuário de computador doméstico típico.

     

    Professional - Projetada para o usuário empresarial típico.

     

    Ultimate -  É a edição mais versátil e poderosa do Windows 7. Combina os recursos fáceis de usar do Home Premium e os recursos comerciais do Professional, incluindo a possibilidade de se executarem vários programas de produtividade do Windows XP no Modo Windows XP. Para maior segurança, você pode criptografar seus dados com o BitLocker e o BitLocker To Go.

     

     

    Starter -  Projetada especificamente para pequenos computadores portáteis, como netbooks. Essa versão elimina alguns dos recursos mais atrativos da interface Aero, exige menos memória.

     

    Enterprise -  Disponível apenas para clientes de licenciamento por volume da Microsoft.

     

    Home Basic -  Disponível apenas nos mercados emergentes, como México, Índia e República Popular da China.

     

    Fonte: PROFa. PATRÍCIA QUINTÃO - Ponto dos Concursos

     

     

  • Ta errado pessoal . A versão é a Ultimate , e nada mais.

  • Afinal, são 5 ou 6 versões do Windows 7 ?

  • Ramalho DF são 6 versões 


  • Olá pessoal;

    Errada a questão.

    Corrigindo:

    O Windows 7 foi lançado em SEIS versões, cada uma direcionada a um público específico. A versão  ULTIMATE possibilita a encriptação de dados mediante o uso do recurso conhecido como BitLocker.

    Obrigada..


  • Você pode usar a Criptografia de Unidade de Disco BitLocker para proteger seus arquivos em uma unidade inteira. O BitLocker ajuda a impedir que hackers acessem os arquivos do sistema para descobrir sua senha ou acessem sua unidade removendo-a fisicamente de seu computador e instalando-a em outro. Você ainda pode entrar no Windows e usar seus arquivos normalmente.

    Observação

    • A Criptografia de Unidade de Disco BitLocker está disponível apenas nas edições Windows 8.1 Pro eWindows 8.1 Enterprise. 

    • http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-8/bitlocker-drive-encryption

  • Parei de ler em "4 versões"

  • Fabiana Coelho o recurso de criptografia BitLocker está disponível também no Windows 7 na sua versão Ultimate como foi bem explicado abaixo pelos colegas, e não somente no Windows 8 como você afirma.

  • Segundo o site da microsoft "Se você estiver executando o Windows 7 e quiser criptografar unidades no BitLocker, precisará ter o Windows 7 Enterprise ou o Windows 7 Ultimate. No entanto, você poderá abrir e modificar unidades criptografadas em qualquer edição do Windows 7."

    Disponível em http://windows.microsoft.com/pt-br/windows7/what-is-the-bitlocker-to-go-reader

  • Primeiro, o Windows 7 foi lançado em 6 versões e não em 4, são elas: Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate. Segundo, o recurso BitLocker, cuja função é criptografar nossos dados, ou seja, protegê-los de acessos não autorizados, só tem disponibilidade para as versões Enterprise e Ultimate, do Windows 7. 

  • Errado 

    O Windows 7 foi lançado em 6 versões. 

  • O w7  é encontrado em SEIS VERSÕES, das quais o w7 Starter Edition é o que contém menos recursos, sendo que permite executar apenas três programas por vez.


    BitLocker é um sistema de criptografia do Windows que codifica partições do HD. Nas versões do W7, está presente somente no Ultimate e Enterprise.

  • O Windows possui 6 versões:
    Starter;
    HomeBasic; 
    Home Premium: 
    Professional: 
    Enterprise: 
    Ultimate. 
    BIZU: H2 PUSE. Bit Locker possui apenas nas melhores versões ENTERPRISE E ULTIMATE. Fonte: Microsoft

  • A versão "Starter" é a mais mixuruca de todas.

  • WINDOWS 7 - (Temos 6 versões)

    -Starter Edition

    -Home Basic

    -Home premium

    -Windows 7 professional

    -Windows 7 Ultimate

    Windows 7 Enterprise


    Prof° Marcelo Leal

  • Fernando NishimuradeAragao  tem outro bizu pois o do ''menosprezo'' não deu pra usar os cespianos estão espertos.

  • Acho que outro erro da questão é dizer que o Windows 7 possui versões. Na verdade, o Windows 7 é a VERSÃO, e possui 6 EDIÇÕES (Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate).

  • Tanto o Windows 7 como o 10 têm 7 versões cada! 

  • Deve-se fazer doutorado em informática para a compreensão dos itens de prova.

  • O windows starter não faz nada que seja muito complexo ou que não seja de uso do usuário mais simples, do tipo doméstico por exemplo.

  • De cara você já elimina a questão, pois ela afirma que Windows 7 foi lançado em quatro versões, sendo que o correto seria em 6 versões.


    Espero ter ajudado, abraços
  • Analisando a afirmativa:

    O windows 7 possui seis versões: Starter Edition, Home Basic, Home Premium,  Professional, Enterprise e Ultimate.
    O recurso conhecido como BitLocker, que permite a encriptação de dados, está disponível somente nas versões Enterprise e Ultimate.

    A versão Starter é a que possui menos recursos. Portanto a questão está errada.

    Gabarito: ERRADO
  • Não foi em apenas 4 versões, já dava pra parar aí.

  • Questão errada. O Windows 7 foi lançada em 6 versões, cada uma direcionada a um público específico. Outro erro da questão é dizer que o recurso BitLocker, de criptografia de dados, existe na edição starter.
  • CESP melhor banca de todas !

  • A única que possui o Bitlocker é a Ultimate, o Bitloocker criptografa todo o HD interno para não ser acessado por terceiros, se alguem copiar para um pen drive ou enviar por email, não abrirá. Pode ser encontrado em meu computador > disco local > clicando com botão direito do mouse > ligar bitlocker

  • O Windows 7 é disponibilizado em 6 versões, a saber:


    (1)  Windows 7 Starter – Sem Windows Aero e uma série de recursos,essa versão só pode ser encontrada pré-instalada em novos

    computadores e notebooks.


    (2)  Windows 7 Home Basic – Versão simplista, cuja ativação do Windows sofre restrições geográficas de ativação. Não oferece suporte a

    redes domésticas.


    (3)  Windows 7 Home Premium – Windows Aero plenamente disponível. Não pode ser utilizado em redes corporativas, ou seja, não é

    voltado a empresas.


    (4) Windows 7 Professional – Oferece Backup e Restauração de todo o Sistema, além do suporte a redes corporativas.


    (5)  Windows 7 Enterprise – Versão específica para o segmento corporativo do Mercado, com suporte a aplicativos UNIX, dentre outros.

    Vendida através de licenciamento por volume. DIPONIBILIZA O RECURSO BITLOCKER.


    (6)  Windows 7 Ultimate – Possui todas as características da versão Enterprise, mas é disponível a usuários domésticos, por licença individual. DIPONIBILIZA O RECURSO BITLOCKER.


    Prof. Victor Dalton. Estratégia Concursos.

  • Errado.


    6 versões; starter é a versão mendigo, não tem quase nada.
  • O S.O. Windows 7 possui 6 versões as quais são:
    - Starter Edition;
    - Home Basic;
    - Home Premium;
    - Professional;
    - Enterprise; e
    - Ultimate.

    Ademais:
    "BitLocker é um sistema de Criptografia do Windows, presente em versões do Windows Vista, Windows 7, Windows 8 e no Windows 10. Consiste em codificar partições do HD, protegendo seus documentos e arquivos do computador contra o acesso não autorizado, porém sua disponibilidade é somente possível nas versões:  Enterprise e Ultimate."

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/BitLocker

    Logo...
    ERRADO.

     

  • A versão Starter Edition é a mais antiga, mais leve de todas e possibilita a execução de até 3 programas ao mesmo tempo. Funciona só com 32 bits (não há 64 bits).

     

    Fonte: Tech Mundo

  • "quatro versões" ??????

    06

  • Erro 1: "...quatro versoes". Na verdade sao 6. Erro 2: bitloker na versao starter. Na verdade ele so é disponivel no Enterprise e Ultimate.
  • o windows tem 6 versões.

    1-STARTER

    2-HOME BASIC

    3-HOME PREMIUM

    4-PROFISSIONAL

    5- INTERPRISE

    6-ULTIMATE

  • Windows 7 foi lançado 6 Versões

    Starter, Home Basic, Home Premiu, Profissional, Entreprise, Ultimate.

    O BitLocker está presente no Vista e Windows 7, porém somente nas versões “Ultimate”.

    BitLocker Serve criptografar a unidade na qual os arquivos de recuperação do sistema estão instalados, de modo que não possam ser facilmente acessados.

    apenas pessoas autorizadas efetivamente poderão abrir unidades de disco ou documentos mediante senha ou “Smartcard”.

     

  • Windons 7 possui 6 versões:

     

    Windons 7 Starter

    Home Basic

    Premium

    Professional

    Enterprise

    Ultimate

     

    No caso o Windons 7 Starte: Projetada especificamente para pequenos computadores portáteis, como netbooks. Essa versão elimina alguns dos recursos mais atrativos da interface Aero, exige menos memória. Só pode ser instalada em OEM  (pré-instalada) , com vários limites de suporte a recursos.

     

    BitLocker se encontra na versão Ultimate.

     

    ERRADO@!

     

  • BitLocker é um sistema de Criptografia do Windows, presente em versões do Windows Vista, Windows 7, Windows 8 e no Windows 10. Consiste em codificar partições do HD, protegendo seus documentos e arquivos do computador contra o acesso não autorizado.

  • Questão: Errada

     

    O Windows 7 foi lançado em seis versões, cada uma direcionada a um público específico.

    (Versões: Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate)

    As versões Enterprise e Ultimate possibilitam a encriptação de dados mediante o uso do recurso conhecido como BitLocker.

  • é só estudar

  • A questão está incorreta. O Windows 07 possui seis (06) versões e cada uma é diferente da outra e é indicada para tipos de usuários distintos. As versões são:  Starter Edition, Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate. O BitLocker, é um recurso que permite a encriptação de dados e está disponível apenas nas versões Enterprise e Ultimate.Portanto, item errado.

  • Conheço o Loki,  irmao do Thor! rsrs

  • sTATER É A VERSÃO MAIS BASICA.

    ULTMATE POSSUI O REFERIDO RECURSO.

     

  • Parei de ler no 4 versões (são 6)

     

    GAB: E

  • PRECISO ESTUDAR INFORMÁTICA...KKKK

     

    VAMOS NESSA... =)

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Em criptografia, encriptação é o processo de transformar informação (purotexto) usando um algoritmo (chamado cifra) de modo a impossibilitar a sua leitura a todos excepto aqueles que possuam uma identificação particular, geralmente referida como de chave.

     

    BittLocker criptografar disco.

     

    BitLocker ToGo criptografar pendrive.

  • Windows 7 Starter – Sem Windows Aero e uma série de recursos,
    essa versão só pode ser encontrada pré-instalada em novos computadores
    e notebooks.


    Windows 7 Home Basic – Versão simplista, cuja ativação do
    Windows sofre restrições geográficas de ativação. Não oferece suporte a
    redes domésticas.


    Windows 7 Home Premium – Windows Aero plenamente disponível.
    Não pode ser utilizado em redes corporativas, ou seja, não é voltado a
    empresas.


    Windows 7 Professional – Oferece Backup e Restauração de todo o
    Sistema, além do suporte a redes corporativas.


    Windows 7 Enterprise – Versão específica para o segmento
    corporativo do Mercado, com suporte a aplicativos UNIX, dentre outros.
    Vendida através de licenciamento por volume.


    Windows 7 Ultimate – Possui todas as características da versão
    Enterprise, mas é disponível a usuários domésticos, por licença individual.

    (Prof.Victor Dalton)

  • Errado. As duas sentenças da questão estão erradas. O Windows 7 possui 6 versões, são elas (Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Entreprise e Ultimate) e o BitLocker, recurso que possibilita criptografar todos os dados de uma unidade de disco, está disponível apenas na versão Ultimate do Windows 7.

  • conhecimentos "básicos" de informática... kkkkkkkkkk

  • Bom dia;

     

    Versões: SHH PEU

     

    - Starter Edition

    - Home Basic

    - Home Premium

    Professional

    - Enterprise

    - Ultimate;

  • O windows 7 foi lançado em 6 VERSÕES (Starter, Home Basic, Home Premium, Prefessional, Enterprise e Ultimate) e a versão Starter NÃO possibilita a encriptação de dados mediante o uso do recurso conhecido como BitLocker.

  • Errado. A versão Starter é a mais limitada de todas e não possui o BitLocker, disponível somente nas versão ultimate.

    BitLocker é para criptografar um disco, e o BitLocker ToGo é para criptografar um pendrive.

  • Gabarito: ERRADO.

    - O Windows 7 foi lançado em seis versões (Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate), cada uma direcionada a um público específico.

    - O recurso de BitLocker, que possibilita criptografar todos os dados de uma unidade de disco, está disponível apenas nas versões Windows 7 Enterprise e Windows 7 Ultimate.
     

    PONTO DOS CONCURSOS.

  • GABARITO: ERRADO

    Não são apenas 4 e sim 6 versões (Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Entreprise e Ultimate)  só por esta informação já poderia ser considerada ERRADA.

    E o BitLocker só existe na Versão Ultimate. 

    fonte: Alisson Cleito

  • O Windows 7 tem seis edições, cada uma diferente da outra, indicada para um tipo de usuário, uso doméstico ou para empresas.

     

    O BitLocker é a ferramenta de criptografia da Microsoft, disponível no Windows Vista, Windows 7, Windows 8 e Windows 10. O recurso permite encriptar o disco rígido do computador, protegendo os documentos e arquivos contra o acesso não autorizado. Ao ativar, o sistema codifica as informações e impede que hackers façam uso delas sem inserir a chave definida pelo usuário. A partir do Windows 7, a Microsoft incluiu a funcionalidade BitLocker To Go, que é capaz de proteger unidades de dados externas, como pendrives e HDs portáteis.

  • Versões do Win7: SHBP2EU

    Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate.

  • Essa é a famosa: segura nas mãos de deus e vai

  • Essa é aquela pra vc deixar em branco e ficar muito feliz, pq quem acertar vai ser uma bela cagada!

  • Não precisava saber todas as versões para responder, basta saber que BitLocker é um recurso avançado de segurança e que starter significa iniciante. Ou seja, dá pra deduzir que não possui essa funcionalidade.

  • O Windows 7, assim como o Windows Vista, tem disponível seis diferentes edições, porém apenas o Home Premium, Professional e Ultimate são vendidos na maioria dos países. As outras três edições Starter, Home Basic. O Enterprise é oferecido as empresas que se concentram em outros mercados, como mercados de empresas ou só para países em desenvolvimento.

  • Errado

     

    Windows 7 foi lançado em SEIS versões, cada uma direcionada a um público específico. 

    Starter

    Home basic

    Home Premium

    Professional

    Ultimato

    Enterprise

     

     

    Recurso de BitLockerestá disponível apenas nas versões Windows 7 Enterprise e Windows 7 Ultimate.

    Bit loker, serve para criptografar todos os dados de uma unidade de disco.

     

     

     

  • ERRADO

     

    1º - O windows 7 tem 6 versões:  Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate.

     

    2º - O BitLocker só existe nas Versões Ultimate e Enterprise. Bitlocker é a ferramenta de criptografia da Microsoft. O recurso permite encriptar o disco rígido do computador, protegendo os documentos e arquivos contra o acesso não autorizado.

     

     

    http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2014/10/windows-7-as-diferencas-entre-versoes-starter-home-professional-e-mais.html

    http://www.alissoncleiton.com.br/questoes-comentadas/comentarios-das-questoes-do-stj201527092015/256

     

  • Windows 7>>> 6 VERSÕES:


    Starter

    Home Basic

    Home Premium

    Professional

    Enterprise

    Ultimate(Bitlocker)



    Windows 10>>> 12 versões!!!

  • QUEM VAI FAZER PF E MELHOR FOCAR NA VERSÃO 10. E NO BROWSER DO EDGE, CERTAMENTE ELES VÃO CAIR.


    STARTER E A VERSÃO MAIS LERO LERO KKK


    ERRADO

  • Andre Gambale

    Cara nem é, boa parte das questões de informática eu consigo responder pela lógica sabendo coisas básicas sobre informática, essa por exemplo respondi certo só sabendo que Windows Starter é a versão mais básica possível do Windows 7, se é uma versão básica, obviamente não terá recursos de encriptação.

  • ERRADA!

    BITLOCKER É DA VERSÃO ULTIMATE

  • Já marquei errado quando afirmou que o windows 7 tinha VERSÕES (sendo que ele já é uma versão).

    O windows 7 possui EDIÇÕES.

    concordo com a colega Amanda Küster: "Acho que outro erro da questão é dizer que o Windows 7 possui versões. Na verdade, o Windows 7 é a VERSÃO, e possui 6 EDIÇÕES (Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate)."

  • A versão Starter é a mais limitada de todas e não possui o BitLocker, disponível somente nas versões ULTIMATE.

    BitLocker é para criptografar um disco, e o BitLocker ToGo é para criptografar um pendrive.

    ERRADO

  • Windows 7 - Starter Edition essa é uma versão reduzida do Windows 7, que permite executar apenas três programas ao mesmo tempo. A versão Starter Edition é a que possui menos recursos. Ela não vem com o tema AERO e não possui variante 64 bits (apena 32 bits). Além disso, o papel de parede e estilo visual também não podem ser modificado pelo usuário.

  • A versão starter é a mais simples possível, sem nenhum tipo de recurso avançado. Exemplo disso é que nem personalização do windows como aquela troca de cor da barra do windows, transição de papel de parede e coisas básicas como estas são possíveis de fazer. A primeira versão do Bitlocker foi implementada no windows vista. E o Bitlocker, no windows 7, é disponível, apenas, para a versão Ultimate, que é a versão mais completa do Windows 7.

  • windows 7 tem 6 versoes

    starter

    home basic

    home premiun

    professional

    enterprise

    ultimate


    e nao 4 como diz a questao

  • windows 7 tem 6 versoes

    starter

    home basic

    home premiun

    professional

    enterprise

    ultimate


    e nao 4 como diz a questao

  • BitLocker está disponível apenas na versão Ultimate do Windows 7

  • Errado. A versão Starter é a mais limitada de todas e não possui o BitLocker, disponível somente nas versões top.BitLocker é para criptografar um disco, e o BitLocker ToGo é para criptografar um pendrive.

  • Opa. Cuidado!  A versão Starter (1) é a versão mais básica do Windows 7 e dipõe de uma quantidade mínima de recursos. 

    Depois da versão Starter veio a versão Basic (2), que é melhorzinha, mas também é básica.

    Depois veio a versão doméstica mais completa, que é a Premium (3). 

     

    Em relação às versões de uso profissional, veio a versão Professional (1), muito utilizada no âmbito empresarial. A MS criou a versão ENTERPRISE (1.1), que é a Professional, mas com a inclusão do recurso BitLocker para criptografia dos dados presentes no disco rígido. 

    Depois veio a versão Ultimate (2), que é a mais completa de todas do Windows 7. 

     

    *É importante ter em mente o seguinte: apesar de existirem 6 versões do Windows 7, a versão Enterprise pod ser desconsiderada em alguns casos. Assim, se em uma questão houver afirmativa de que existem apenas cinco versões do Windows 7 sem citar a Enterprise, pode ser considerada correta.

     

    Fonte: Professor Jefferson Bogo.

  • Gabarito - Errado.

    São 6 versões e somente as versões Ultimate e Enterprise possibilitam a encriptação de dados mediante o uso do recurso do Bitlocker.

  • você errou!Em 03/10/19 às 14:06, você respondeu a opção C.

    Você errou!Em 25/04/19 às 10:29, você respondeu a opção C.

    Você errou!Em 09/04/19 às 16:18, você respondeu a opção C.

    Você errou!Em 26/04/18 às 17:13, você respondeu a opção C.

  • O Windows 7 possui seis versões: Starter, Home Basic, Home Premium, Professional, Entrerprise e Ultimate. E apenas a versão Ultimate possui o Bitlocker. Errado!

  • Informática é um mundooooooooo, genteeeeeee...socorro

  • BitLocker -> recurso que possibilita criptografar todos os dados de uma unidade de disco, está disponível

    apenas na versão Ultimate do Windows 7.

  • ERRADO

    WINDOWS 7 Contém 6 versões.

    BORA

  • Gabarito ERRADO

    Sei que não é o que a questão pede mas só dando uma atualizada no assunto para complementar o material de revisão de vocês: O bitlocker no win10 é somente na versão PRO, e necessita do sistema de arquivo em uso NTFS.

  • BIT LOCKER É uma ferramenta usada para criptografar (embaralhar, codificar) os arquivos de uma unidade de disco para protegê-los contra cópias e acessos não autorizados. Ao ativar, o sistema codifica as informações e impede que hackers façam uso delas sem inserir a chave definida pelo usuário. A partir do Windows 7, a Microsoft incluiu a funcionalidade BitLocker To Go, que é capaz de proteger unidades de dados externas, como pendrives e HDs portáteis. No Windows 7, o recurso estará presente em versões como a Ultimate e Enterprise. Para o Windows 8 e 10 é necessário possuir a versão Professional ou Enterprise.

    Perseverança!

  • Noções de informática eles disseram...

  • ERRADO

  • BitLocker é um sistema de Criptografia do Windows, presente em versões do Windows Vista, Windows 7, Windows 8 e no Windows 10. Consiste em codificar partições do HDD, protegendo seus documentos e arquivos do computador contra o acesso não autorizado

  • 4 versões é??? kkkkkkkkkkk próxima questão.

  • ERRADO

  • O Windows 7 foi lançando em seis edições:

    Starter - Não possui o Bitlocker

    Home Basic - Não possui o Bitlocker

    Home Premium

    Professional

    Enterprise

    Ultimate.

  • 6

  • Acrescentando:

    No Windows 7, o recurso está presente nas versões Ultimate e Enterprise, e não é necessário um chip TPM para obter a encriptação do HD. Nesse caso, porém, as funções de proteção ficam limitadas.

    Para o Windows 8 e 10 é necessário possuir a versão Professional ou Enterprise.

    https://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2016/05/o-que-e-bitlocker-do-windows.html#:~:text=No%20Windows%207%2C%20o%20recurso,a%20vers%C3%A3o%20Professio

    nal%20ou%20Enterprise.

  • Errado.

    Somente nas versões Ultimate e Enterprise.

  • Discípulos de Nishimura, cadê vocês????
  • No Windows 7, o recurso está presente nas versões Ultimate e Enterprise, e não é necessário um chip TPM para obter a encriptação do HD. Nesse caso, porém, as funções de proteção ficam limitadas.

    Para o Windows 8 e 10 é necessário possuir a versão Professional ou Enterprise.

  • Minha contribuição.

    BitLocker é para criptografar um disco, e o BitLocker ToGo é para criptografar um pendrive.

    Fonte: Nishimura

    Abraço!!!

  • A versão Starter é a mais Básica, Simples e Leve de todas. Recomendada para Computadores com baixa performance.

    Gab. ERRADO.

  • BitLocker

    • Ferramenta de criptografia da Microsoft
    • Onde> Windows (Vista, 7, 8, 10)
    • Encripta disco rígido do computador, protegendo documentos e arquivos contra acessos não autorizados

    BitLocker To Go

    • Protege Unidades Externas
    • Ex: PenDrives, HDs Portáteis
    • Exige uma unidade USB
    • Onde> ATENÇÃO, a partir do Windows 7
  • Errada!!!

    O Windows 7 foi lançado em 6 versões e o BitLocker só está disponibilizado em 2

    (duas) versões, Ultimate e Enterprise.

    Fabrício Melo - Gran Cursos

  • SO ACRESCENTANDO...

     BitLocker é a ferramenta de criptografia da Microsoft, disponível no Windows Vista, Windows 7, Windows 8 e Windows 10. O recurso permite encriptar o disco rígido do computador..

  • Nas versões mais completas Ultimate e Enterprise


ID
1676809
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o próximos item, acerca do sistema operacional Windows 7.0, do editor de textos Microsoft Word 2013 e do programa de navegação Internet Explorer 10.

No Word 2013, para se centralizar o texto em uma célula de uma tabela qualquer, é suficiente realizar a seguinte sequência de ações: selecionar a célula que contém o texto; clicar com o botão direito do mouse sobre essa célula; finalmente, acionar a opção Texto Centralizado.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    Como podemos visualizar na figura abaixo, depois de selecionar a célula que contém o texto e clicar com o botão direito do mouse sobre a célula, a opção de centralizar aparece na barra de ferramentas flutuante e não como um item do menu.


    Sugiro entrar no link abaixo e visualizar a figura:


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/stj-informatica-basica-cargos-01-e-06-possibilidades-de-recurso/

  • No Microsoft Word, ao tentar centralizar o texto em uma coluna de uma tabela inserida, pode ser impossível fazer isso.


    https://support.microsoft.com/pt-br/kb/286889


    gab errado

  • avalia qlqr outra coisa, menos o conhecimento "( 

  • Errado. Para 'centralizar' um texto, clique na opção 'Centralizar'.

    Dica: em produtos Microsoft, os comandos geralmente são o nome do verbo, e não o efeito da ação.

    Por exemplo: para alinhar o texto em ambas as margens, Justificar. Para colocar em ordem, Classificar. Para recuperar o conteúdo da área de transferência, Colar.

  • No Word 2013, para se centralizar o texto em uma célula de uma tabela qualquer (...) 

    Posso até está errado, mas no lugar do Word 2013 não deveria estar Excel 2013?? 
    GABARITO ERRADO 
  • Errado. Para 'centralizar' um texto, clique na opção 'Centralizar'.

    Dica: em produtos Microsoft, os comandos geralmente são o nome do verbo, e não o efeito da ação.

    Por exemplo: para alinhar o texto em ambas as margens, Justificar. Para colocar em ordem, Classificar. Para recuperar o conteúdo da área de transferência, Colar.

  • Dica: nos aplicativos Microsoft, o comando é o verbo, não é a ação que realiza.

    Por exemplo: Centralizar, para deixar o texto centralizado. Justificar, para deixar o texto alinhado em ambas as margens. Colar, para inserir no local o item da Área de Transferência.

  • Fernando vc é foda!!! Muito Obrigada!

  • Realmente o Fernando está de parabéns. Ele consegue explicar as questões do modo mais simples possível, além de dar dicas que quase sempre funcionam nas questões CESPE. 

  • CTRL+E = CENTRALIZAR; CTRL+ Q = ALINHAR À ESQUERDA;  CTRL+J = JUSTIFICAR; CTRL+G = ALINHAR À DIREITA

  • já começa errado que word não tem celula, quem tem é o excel, que negocio é esse?

  • Pessoal,
    Só lembrando que o Word tem célula, sim! 
    Inclusive é possível mesclar e dividir células de uma tabela inserida no Word. 

  • O certo seria selecionar a célula que contém o texto; clicar com o botão direito do mouse sobre essa célula; e acionar a opção Centralizar (e não: Texto Centralizado).

  • Só contribuindo com o colega; não existe a opção centralizar quando clicamos com o botão direito sobre o texto selecionado, temos que clicar no ícone " centralizar " na barra de ferramentas ou CTRL+E.

  • Sei o quanto cada ponto é importante na prova, mas sinceramente acho uma besteira a cobrança de atalhos. Me ligava muito nisso nos primeiros anos, tenho 14 anos trabalhando com Word e Excel. Com o passar do tempo você não fica memorizando isso mais.

  • ótima dica Fernando, obrigado!

  • Viu essas palavras que restringe, abre o olho. Pq "normalmente" tá errada!

  • poxa nem o livro do joão antonio nem as apostilas da alfa,casa do concurseiro nos salvam em informatica. valeu

    Fernando NishimuradeAragao


  • Pessoal, o Word 2010 já deixou de ser cobrado em provas e agora é o 2013, ou não?

  • Errei e fui fazer o teste no Word 2013..
    Nem mesmo a opção Centralizar é exibida quando se clica com o botão direito do mouse sobre a célula, a opção é exibida somente quando o conteúdo da célula é selecionado, e para isso nem preciso acionar o botão direito sobre a seleção.

  • Max não se pode afirmar que deixou de ser cobrado, mas a tendência é que se cobre o 2013

  • Até parece que órgãos públicos acompanham o pacote office do momento!!! No lugar em que trabalho uso word 2007 e windows 7!!! Nem sabia que existia o windows 10!!! Só na sofrência com esses editais do CESPE!! 

  • O erro é a expressão ''texto centralizado". Ficaria correto se fosse "centralizar".- ao selecionar a célula e clicar com o mouse direito aparece a figura centralizar;- posicionando o mouse sobre a figura aparece o nome "centralizar";- atalho Ctrl + E

  • O Fernando é tão bom que o pessoal curti até os comentários duplicados..kk

  • Questões que falam sobre centralizar.

     

    Q437494

     

    Q167741

     

    Q18670

     

     

     

  •  "finalmente" DESCOFIE !!!!!!!!!!!!!

  • Gabarito: ERRADO

    Ao selecionar a célula que contém o texto: clicar com o botão direito do mouse sobre essa célula; clicar em alinhamento de célula e então centralizar.

     

  • Não sei se é aplicável ao caso da questão, mas no Word 2013 também tem a opção "Alinhamento de Célula" no menu de contexto. Penso que essa opção seja pra configurar de forma mais completa.
    Imagem: http://i.imgur.com/PlsTm9g.jpg

    "Desistir? Jamais!"

  • normalmente os comandos sao verbos ex: CENTRALIZAR, COPIAR etc.
  • NO WORD TEM TABELA IGUAL AO DO EXCEL! CUIDADO COM A INTERPRETAÇAO EQUIVOCADA 

  • Boa dica do Fernando essa das Funções Verbo

  • Questão de sequência de ações, barras, guias, é muita sacanagem velho. É pura decoreba

  • Lucas PRF, isso é coisa do dia a dia. Questão tranquila.

  • Pode até ser coisa do dia a dia, mas quem é que fica decorando os comandos? Geralmente a gente faz instintivamente. Sem pensar muito.

  • (ERRO EM VERMELHO) No Word 2013, para se centralizar o texto em uma célula de uma tabela qualquer, é suficiente realizar a seguinte sequência de ações: selecionar a célula que contém o texto; clicar com o botão direito do mouse sobre essa célula; finalmente, acionar a opção Texto Centralizado.

     

    A opção correta é: CENTRALIZAR, ou se pedir o atalho é: Ctrl + E

  • Que maldade Centralizar ao invés de Texto Centralizado. Mas valeu a dica do Nishimura qdo é no Word normalmente vem em forma verbal. Errada.

  • Alinhamento de parágrafo WORD

    Esquerda (CTRL + Q) Centro (CTRL + E) Direita (CTRL + G) Justificado (CTRL + J)

     

    Alinhamento de parágrafo WRITER

    Esquerda (CTRL + L) Centro (CTRL + E) Direita (CTRL + R) Justificado (CTRL + J)

  • Alex Marques, memorização de menus / sequência de comandos são milhares, o dia a dia ajuda - mas não resolve. Além do mais, não existe questão tranquila. Lembre-se que tem muita gente iniciando os estudos agora e nunca viram isso na vida. 

  • É É É! Porém o Cespe em demasia não está nem aí pra diferenciar menu de guia que no caso, cada qual é distinto do outro, e aí vem com esta questão torpe demais!! Na boa tem a barra flutuante com a opção centralizar, e na questão cita a palavra SUFICIENTE! Ou seja é sim suficiente.

  • Bizarra a sutileza.

  • Na verdade não existe a opção "Texto Centralizado" e sim "Centralizar".

  • MÉTODO NISHIMURA:

    1) Quando a questão explica sobre determinado assunto, geralmente, a assertiva é verdadeira;
    2) Quando a questão impõe algo, geralmente, a assertiva é falsa;
    3) Quando a questão compara duas tecnologias, geralmente, a assertiva é falsa;
    4) Quando a questão "fala mal" "menospreza" determinada tecnologia, geralmente a assertiva é falsa;
    5) Quando a questão enumera itens, se todos os itens pertencem ao mesmo grupo/programa, a assertiva é verdadeira;
    6) Se um dos itens, geralmente o último, não faz parte do grupo/programa, a assertiva é falsa;
    7) Estas palavras indicam uma questão certa: pode(m), permite(m), é possível, pode ser...
    8) Estas palavras indicam uma questão errada: automaticamente, deve. deve-se, só, somente, não permite, não sendo possível, sempre, é necessário, necessariamente.

  • A opção correta seria "mesclar células".


    Bons Estudos!

    Professor Maxwell Ferreira

  • Na maioria da vezes, nem sempre é SUFICIENTE tal coisa, ainda mais trata-se de EDITOR DE TEXTO.

    Mas, essa do TEXTO CENTRALIZADO, foi foda, no calor da prova lá na hora, vixi....

    gab: ERRADO

  • Mesclar e centralizar

    ​Gab: Errado

  • comando >>>>verbo!!! Centralizar, justificar, alinhar, etc.

  • Novo método NIshimura, repetição.

    Em um dia, no outro e no outro de novo!

  • (...) para se centralizar o texto em uma célula de uma tabela qualquer, é suficiente realizar a seguinte sequência de ações: selecionar a célula que contém o texto; clicar com o botão direito do mouse sobre essa célula; finalmente, acionar a opção Centralizar (CTRL+E).

  • "Suficiente" , normalmente está errada

  • word 2019 estaria certo, errei por isso :(

  • ERRADO

    Os comandos para alinhar o texto não estão disponíveis no menu contexto (mouse). Somente por atalhos ou na faixa de opções, guia “página inicial”, grupo lógico “parágrafo”.

  • ALINHAR À ESQUERDA > ( CTRL+Q )

    CENTRALIZAR >( CTRL+E )

    ALINHAR À DIREITA > ( CTRL+G )

    JUSTIFICAR > ( CTRL+J )

    VAI DA CERTO ...

  • Quando se clica com o botão direito do mouse sobre a célula que contém o texto, aparece, dentre várias opções, o ícone “Centralizar”, similar ao ícone do grupo de comandos Parágrafo da Guia Página Inicial.

  • No word 2010 tem essa opção, já no word 2013 não.

  • O meu word é 2016, e faz isso conforme cita a questão.

    Só que a opção é "Centralizar - Crlt + E" e não "Texto Centralizado"

    Ta errado só por causa disso? pasmem.

  • Entendi Professor, é assim que tem que fazer uma questão do Cespe/Cebraspe, com um notebook do lado e testando as opções. kkkkkkkk

  • ERRADO, ao inserir uma tabela serão abertas mais duas guias: (a) design; e (b) layout.

    Na guia layout, grupo Alinhamento, é possível selecionar o alinhamento do texto assim como é feito na página inicial para o texto normal do word. Para centralizar o texto, deve-se clicar em "centralizar", o qual centraliza o texto horizontal e verticalmente. Não existe a opção "Texto Centralizado". Não existe a opção de formatar o alinhamento do texto clicando com o botão direito diretamente na célula.

  • ERRADO

  • O erro está exclusivamente em "Texto Centralizado" , o correto seria "Centralizar".

    De fato é uma questão patética.

    Ainda não descobriram um jeito inteligente de cobrar informática em concursos, e fazem questões estúpidas como essa.

    Se vc acertou essa questão, tenho 99% de certeza que foi no chute ou pelo motivo errado.

  • deixa em branco e pula.

  • Cespe Fazendo cespiçe!!!

  • Falou celula, lembrei de Excel e já estranhei logo...

  • No Word 2016 é possível a centraliação do texto selecionando a célula que contém o texto; clicar com o botão direito do mouse sobre essa célula; finalmente, acionar a opção Texto Centralizado.

  • ctrl+E

  • Para 'centralizar' um texto, clique na opção 'Centralizar'.

    Dica: em produtos Microsoft, os comandos geralmente são o nome do verbo, e não o efeito da ação.

    Por exemplo: para alinhar o texto em ambas as margens, Justificar. Para colocar em ordem, Classificar. Para recuperar o conteúdo da área de transferência, Colar.

    nishimula

  • O pior é que se clicar com o botão direito aparece uma "mini barra de ferramentas" que contém a opção CENTRALIZAR.

    Mas agora temos que conjugar a porcaria do verbo na informatica. É de lascar esse Cespe.

  • É de lascar tu acertar o "caminho" e errar pelo nome kkkkkkkkkk


ID
1676812
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativos a computação em nuvem, organização e gerenciamento de arquivos e noções de vírus, worms e pragas virtuais.

O Windows 7 Professional possibilita que o usuário copie um arquivo de um dispositivo móvel, como, por exemplo, um pendrive, para uma pasta qualquer que já contenha esse arquivo. Nesse caso, serão exibidas algumas opções, entre as quais uma que permite ao usuário optar por copiar, mas manter os dois arquivos; se o usuário escolher essa opção, o arquivo será copiado e armazenado na mesma pasta, porém será renomeado.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    O Windows 7 apresenta algumas opções quando tentamos colocar um arquivo em uma pasta que ja contém outro arquivo do mesmo tipo e com o mesmo nome. Dentre estas opções a de Copiar e manter os dois arquivos. Quando escolhemos esta opção o arquivo é copiado e armazenado na mesma pasta, porém com nome diferente.


    Prof. Junior Martins

  • O Windows 7 apresenta algumas opções quando tentamos colocar um arquivo em uma pasta que ja contém outro arquivo do mesmo tipo e com o mesmo nome. Dentre estas opções a de Copiar e manter os dois arquivos. Quando escolhemos esta opção o arquivo é copiado e armazenado na mesma pasta, porém com nome diferente.


    gab certo

  • Para corroborar..


    Quando o arquivo é adicionado na pasta com outro arquivo que tem o mesmo nome adiciona-se () no final do arquivo.

    Exemplo:

    abcd.doc

    abcd (1).doc


  • Correto. O arquivo 'duplicado' será renomeado, mantendo o nome original e acrescentando (1) no final do nome. Por exemplo, inss-cespe.docx é copiado para um local que já tem o arquivo, e optamos por manter os dois. O arquivo que está chegando será nomeado como inss-cespe (1).docx


  • Assertiva CORRETA. 


    O arquivo já existe no destino, o que fazer? As opções que aparecerão são:

    - ignorar

    - copiar mas manter os dois (renomeia o que estiver sendo copiado)

    - substituir o que já existia pelo novo
  • Correto.

    Quando copiamos um arquivo para outro local, e neste destino já existe um arquivo com o mesmo nome, podemos Substituir, Não copiar, ou manter os dois, sendo que o novo arquivo que está chegando, receberá um número no final do nome, ou seja, será renomeado.Por exemplo:- apostila INSS.docx já existe... Quando chega outro apostila INSS.docx e escolhemos manter os dois, o primeiro continua como apostila INSS.docx e o novo será renomeado para apostila INSS(1).docx
  • Nossa acho q e a quinta vez que respondo essa questao, tao repetindo muito


  • Fernando Nishimura, realmente o novo arquivo vem com o número 1 entre (), e não 2 como vc disse. Se mais um arquivo do mesmo nome for movido, aí sim ele será o (2)...

  • CERTO


    NA PASTA "X" >>>>>>> TENHO UM ARQUIVO >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>CESPE.PDF
    AGORA COLOCO NOVAMENTE O ARQUIVO CESPE.PDF NA PASTA "X" ENTÃO TEREI >>>>CESPE(2).PDF
  • Certo. No caso o arquivo recém-movido receberá o acréscimo "(1)" no fim do nome, para evitar ambiguidade.

  • Para copiar um arquivo de uma unidade móvel para uma pasta qualquer, terei três possibilidades:

    1- Substituir o Arquivo

    2 - Não copiá-lo

    3 - Manter os dois arquivos (só que o arquivo novo ficará renomeado com outro nome)

  • Não pode haver dois arquivos com o mesmo nome dentro da mesma pasta. Portanto, o windows o renomeará.

  • Repassando para o Win8:

    1 - Substituir o arquivo de destino;

    2 - Ignorar o arquivo;

    3 - Comparar informações dos arquivos ( Aqui, você tem a opção de manda o arquivo e este será renomeado, de forma que seja acrescentado um número)

  • Pessoal,  fiz o teste e foi usado o número (2) no nome do novo arquivo.

  • Sei a questão , mas confundi "na mesma pasta"...

  • Realizo com frequência isso, fácil essa ;)

  • Acrescentando informações: Se o nome do arquivo for INSS.docx e o arquivo que queremos colocar na mesma pasta for INSS.jpg, ou seja, com extensões diferentes, ele não o renomeia, permanecendo o mesmo. Espero ter ajudado.

  • Sim, ele mesmo faz a renomeação.

  • Em qualquer windows pode ter dois arquivos na mesma pasta, porem não podem ser repetidos, podem ser arquivos com mesmo nome e extensões diferentes ou extensões iguais e nomes diferentes

  • Gab. Certo.


    Poderar aparecer também a mensagem substituir o arquivo.

  • Assertiva gigante só pra falar que numa pasta com 2 arquivos de nomes iguais um deles terá que ficar com o nome diferente...

    Tática velha das bancas pra cansar nossas vistas!

  • Bem observado pelo amigo abaixo; o objetivo implícito da questão era cansar o candidato mesmo!

  • Esse Fernando é muito "SAFO", ele que deveria comentar no Qc, perderiamos bem menos tempo.

  • Prezados,

    Ao copiarmos um arquivo de uma pasta para outra , se o arquivo já existir, o windows irá copiar o arquivo colocando "- copia" no nome do segundo arquivo. Entretanto, se estivermos copiando o arquivo de um dispositivo móvel, o windows irá perguntar, conforme imagem abaixo, se queremos copiar e substituir o arquivo, não copiar ou manter os 2 arquivos.




    Portanto a questão está correta.

  • Eu acertei a questão, porém eu achei ela incompleta e se fosse na prova eu deixaria em branco, pois na questão não disse se o arquivo continha o mesmo nome. Quando vamos transferir algum arquivo para outra pasta, só aparecerá a opção de "copiar e substituir" se ambos arquivos tiverem o mesmo nome, fora isso não aparecerá essa opção.

  • Geralmente, assim --> nome do arquivo (1)

  • Linda !

  • Nos comentários, vou logo em busca daquele de Fernando ... é mais produtivo. 

  • Questão muito mal elaborada. A questão somente fala " que já contenha esse arquivo", mas não comenta que esse arquivo tem o mesmo nome. O comentário do fernando está excelente.mas na questões existem essa falha.

  • Essa questão estaria errada por uma questão de lógica, pois mesmo que os arquivos sejam iguais, não se trata do mesmo arquivo, pois cada arquivo só existe uma vez. Posso estar errada por alguma questão conceitual, mas pela lógica se tratam de dois arquivos com o mesmo conteúdo e nomenclatura, e não do mesmo arquivo. 

  • Gabarito: CERTO.

     

    Ao realizar a ação destacada no enunciado da questão, será exibida uma mensagem destacando que já há um arquivo com o mesmo nome neste local. Serão exibidas três opções para o usuário:
    1) Copiar e substituir. Nesse caso, o arquivo na pasta de destino será substituído pelo arquivo que o usuário está copiando.
    2) Não Copiar. Neste caso, nenhum arquivo será copiado. O sistema deixará o arquivo intacto na pasta de destino.
    3) Copiar, mas manter os dois arquivos. Se o usuário escolher essa opção, o arquivo será copiado e armazenado na mesma pasta, porém será renomeado. 

     

    PONTO DOS CONCURSOS.

  • CORRETO. Música.mp3>>> Copia>>>>>Cola>>>> Música(1).mp3

  • Você acertou a questão.pdf

    Você acertou a questão(1).pdf

     

    É um exemplo do resultado desse comando!

  • Foi um chute na gaveta kkkk

  • Aproveitando o ex do colega... Ao renomear ficará:

    Música.mp3>>> Copia>>>>>cola>>>>>Música.mp3 - Cópia

    Ficaria assim se fosse download:

    Música.mp3>>> Copia>>>>>Cola>>>> Música(1).mp3

  • Nova pasta

    Nova pasta (2)

    Nova pasta (3)

  • Isso também é válido quando se copia arquivo entre pastas de um mesmo disco. Correto.

  • GABARITO: Certo.

    Não é possível em uma mesma pasta conter um arquivo com o mesmo nome e a mesma extensão. Exemplo: arquivo1.doc e arquivo1.doc. O Windows irá exibir opções, substituir o arquivo no destino, ignorar esse arquivo ou comparar informações para ambos os arquivos. Caso opte pela terceira opção e selecione na caixa de diálogo os dois arquivos, um será renomeado. Exemplo: arquivo1(2).doc

  • só lembrar que em uma mesma pasta não pode ter um arquivo com o mesmo nome e mesma extensão.

  • .

  • CERTO

  • .

  • Diretório:

    arquivo estudo

    arquivo estudo(1)

  • É se o s nomes forem iguais com extensão diferentes?

  • Quando você vai copiar algum arquivo lá para alguma pasta qualquer e nessa pasta já existir aquele arquivo que você deseja copiar, você terá algumas opções como: - COPIAR E SUBSTITUIR; COPIAR E MANTER (nessa opção será mantido os dois arquivos, sendo que um terá um caractere ‘’(1)’’ que diferencie um do outro.

  • Esse é o tipo de questão que, realmente, cobra noções de informática.

  • Será renomeado com numeração entre parênteses no final.

    Gab. CERTO.

  • Gab. CERTO.

    Será renomeado AUTOMATICAMENTE.

    com numeração entre parênteses no final.

  • Certo.

    Será renomeado com numeração entre parênteses no final.

    "DOCUMENTO"

    "DOCUMENTO(1)

    ex: existe um arquivo com o nome "DOCUMENTO" se você colocar um novo arquivo com esse mesmo nome vai aparecer que já existe um arquivo com esse nome e se você deseja substituir ou manter os dois...

    caso opte pelo comando manter, automaticamente vai ficar assim "DOCUMENTO(1)

  • PODE CONTER O MESMO ARQUIVO MAIS COM NOMES DIFERENTES;

    Nova pasta

    Nova pasta (2)

    Nova pasta (3)

    CERTO


ID
1676815
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativos a computação em nuvem, organização e gerenciamento de arquivos e noções de vírus, worms e pragas virtuais.

Os hoaxes são conhecidos como histórias falsas recebidas por email, muitas delas de cunho dramático ou religioso, com o objetivo de atrair a atenção da pessoa e então direcioná-la para algum sítio, oferecendo-lhe algo ou solicitando-lhe que realize alguma ação que possa colocar em risco a segurança de seus dados.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Hoaxes, que traduzindo para o português quer dizer: trote, brincadeira, boato, são mensagens que trazem conteúdos falsos ou alarmantes e que, normalmente, possuem como remetente, ou autor da mensagem, alguma empresa importante ou até mesmo um órgão governamental.


    O objetivo é atrair a atenção da pessoa e então direcioná-la para algum sítio, oferecendo-lhe algo ou solicitando-lhe que realize alguma ação que possa colocar em risco a segurança de seus dados.


    Prof. Junior Martins

  • copiou do winkipedia rsrsrs


    Dá-se o nome de hoax ("embuste" numa tradução literal, ou farsa) a histórias falsas recebidas por e-mail, sites de relacionamentos e na Internet em geral, cujo conteúdo, além das conhecidas "correntes", consiste em apelos dramáticos de cunho sentimental ou religioso; difamação de pessoas e empresas, supostas campanhas filantrópicas, humanitárias, ou de socorro pessoal; ou, ainda, avisos sobre falsos vírus cibernéticos que ameaçam contaminar ou formatar o disco rígido do computador.


    gab certo

  • Não concordo com o gabarito.

    "recebidas por email,"
    Não necessariamente. Especialmente hj é muito comum espalhar boatos pelo facebook.

    O objetivo não é necessariamente direcionar a pessoa para um site ou nada disto, pode ser apenas espalhar a história falsa mesmo.

    "Dá-se o nome de hoax ("embuste" numa tradução literal, ou farsa) a histórias falsas recebidas por e-mail, sites de relacionamentos e na Internet em geral, cujo conteúdo, além das conhecidas "correntes", consiste em apelos dramáticos de cunho sentimental ou religioso; difamação de pessoas e empresas, supostas campanhas filantrópicas, humanitárias, ou de socorro pessoal; ou, ainda, avisos sobre falsos vírus cibernéticos que ameaçam contaminar ou formatar o disco rígido do computador."
    (Wiki)

  • Abstrai mais colega!

    A questão não está restringindo nada, apenas dando um exemplo de hoax. 


    Você que criou situação ai... 

  • Concordo com o Danilo. A questão está certinha, não disse que hoaxes são "apenas" isso. Questão "incompleta" para o Cespe não é errada.

  • Não concordo com o gabarito. Acho que o Cespe está redefinindo o conceito de hoax. Fica difícil pedra.

    "oferecendo-lhe algo ou solicitando-lhe que realize alguma ação que possa colocar em risco a segurança de seus dados."
  • Olá galera!

    Errei a questão porque confundi os conceitos, então aproveito a oportunidade para trazer o significado de algumas dessas sopinhas de letras.


    Spam, são e-mails publicitários que você recebe em sua caixa de e-mail. São anúncios para te vender qualquer coisa: remédios, viagra líquido, diplomas, carteiras de motorista, passaportes, outro documentos, créditos, softwares, hardware, cartuchos de tinta, pílulas para aumentar o tamanho do pênis, anúncios para sites pornográficos ou uma dica para ganhar centenas de euros sem sair de casa.


    hoax, é um trote. Geralmente, o e-mail pede para você enviar esta mensagem para o máximo de pessoas.
    Este é um sinal característico de tais e-mails.


    FUD = Fear, Uncertainty and Doubt = Medo, incerteza e dúvida. Isto consiste em espalhar boatos, ou até mesmo, afirmações. Embora não haja nenhuma prova, basta instalar a dúvida em suas mentes. E isso pode provocar muito dano. 


    Phishing consiste em usar a ingenuidade dos usuários para incentivá-los a dar informações confidenciais (senhas, por exemplo), geralmente se passando por outra pessoa.


    Scam O mais comum é o scam nigeriano: um dignitário de um país africano pede para você ser o intermediário para uma grande transação financeira, prometendo-lhe uma boa porcentagem da soma.

  • Acresentando:


    Trata-se de boatos recebidos por e-mail ou compartilhados em redes sociais. Em geral, são mensagens dramáticas ou alarmantes que acompanham imagens chocantes, falam de crianças doentes ou avisam sobre falsos vírus. O objetivo de quem cria esse tipo de mensagem pode ser apenas se divertir com a brincadeira (de mau gosto), denegrir a imagem de uma empresa ou espalhar uma ideologia política.

    Os hoaxes podem gerar comoção, difamar alguém (já que não se sabe se a pessoa é culpada ou não por ter dito alguma frase polêmica ou maltratado algum animal, por exemplo) ou lotar a timeline dos amigos de mentiras. Se o hoax for do tipo phishing (derivado de fishing, pescaria, em inglês) o problema pode ser mais grave: o usuário que clicar pode ter seus dados pessoais ou bancários roubados por golpistas. (http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/05/o-que-e-hoax-e-como-fugir-das-farsas-da-internet.html)

    GAB CERTO


  • Correto. Os hoaxes procuram causar desinformação e distração, talvez para algum outro objetivo malicioso (como a execução em segundo plano de aplicativos de monitoramento).

  • GAB. C

    HOAX é isso mesmo e vamos pesquisar mais sobre essas coisas porque a CESPE adora coisas novas.

  • Certa!


    Hoaxes (Boatos) 


    São as histórias falsas recebidas por e-mail, sites de relacionamentos e na Internet em geral, cujo conteúdo, além das conhecidas correntes, consiste em apelos dramáticos de cunho sentimental ou religiososupostas campanhas filantrópicas, humanitárias ou de socorro pessoal ou, ainda, falsos vírus que ameaçam destruir, contaminar ou formatar o disco rígido do computador. 


    Fonte: Professora Patrícia Quintão - Ponto dos Concursos.

  • Gabarito: C


    Dá-se o nome de hoax ("embuste" numa tradução literal, ou farsa) a histórias falsas recebidas por e-mail, sites de relacionamentos e na Internet em geral, cujo conteúdo, além das conhecidas "correntes", consiste em apelos dramáticos de cunho sentimental ou religioso; difamação de pessoas e empresas, supostas campanhas filantrópicas, humanitárias, ou de socorro pessoal; ou, ainda, avisos sobre falsos vírus cibernéticos que ameaçam contaminar ou formatar o disco rígido do computador.


    Ainda assim, muitas pessoas acreditam em coisas impossíveis como alguns hoaxes que circulam pela internet. Existem hoaxes de que pessoas pobres farão uma cirurgia e que alguma empresa irá pagar uma determinada quantia em centavos para cada e-mail repassado.


    Este tipo de mensagens tem por finalidade levar os menos informados a distribuir o e-mail pelo maior número de utilizadores, com a finalidade de entupir os servidores de e-mail. Podem ser mensagens ou posts para supostamente atestarem ou simplesmente polemizar sobre algo que sejam contra ou que tenham antipatia a alguma coisa ou a alguém.


    Também este tipo de mensagens pode ser utilizado por alguém mal intencionado que, se aproveite dos endereços de e-mails assim obtidos por esta via, para construir uma base de dados, para posterior venda ou envio de SPAM. Hoaxes comuns são sobre o MSN Messenger tornar-se pago, como reativar uma cópia do Windows, fim da Internet, etc... Esses Hoaxes são criados basicamente para "chamarem atenção", e seu alvo são os usuários comuns.


    Fonte: Wikipédia


    A título de curiosidade, vejam esse Hoax do Galvão no Twitter:


    Talvez o primeiro Mega Hoax do Twitter, Cala Boca Galvão foi considerada a maior piada interna do mundo. Os brasileiros zoaram os gringos que curiosos perguntavam o que significava a tag “Cala Boca Galvão” que se encontrava em primeiro lugar nos TT worldwide . As mais diversas respostas foram dadas , porém a mais marcante foi uma afirmando que o Galvão era um pássaro e que Cala boca Galvao era uma campanha para salva-lo de extinção. A brincadeira ganhou reforço quando os NerdsKamikaze em conjunto com o Blog Não Salvo lançaram o Instituto Galvão , que virou febre e fez muitos gringos acreditarem por um bom tempo em tal campanha.


    fonte: http://ahduvido.com.br/20-grandes-farsas-hoax-da-internet


    "Para obter algo que nunca teve, você precisa fazer algo que nunca fez."

  • Acredito que o CESPE considera questão incompleta errada. Questão correta.

  • Por essa definição, então, um Hoaxe poderia ser classificado como uma espécie de fishing?

  • Pelo gabarito oficial que saiu ontem , a questão foi ANULADA. 

  • Qual o motivo da anulação da questão?

  • Justificativa CESPE: "O objetivo de um hoax não é, necessariamente, obter dados pessoais do usuário."

  • O objetivo de um hoax não é, necessariamente, obter dados pessoais do usuário.
    http://www.cespe.unb.br/concursos/STJ_15/arquivos/STJ_15_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF

  • Próxima questão do cespe será essa justificativa de anulação.

  • Hoax é o nome das mensagens alarmistas com conteúdo falso que frequentemente lotam as caixas de e-mails ou invadem as redes sociais e outros sites na Internet. Provavelmente você já deve ter recebido alguns hoaxes - ou muitos! Os mais comuns são aqueles de cunho dramático que incitam os usuários a compartilharem determinado post para que uma empresa ajude uma pessoa doente. E não basta a triste história que ele traz, sempre vem acompanhado de uma foto dramática.  “Cada pessoa que compartilhar este post, o Facebook doará 10 centavos para o tratamento de Maria, criança com câncer”.

    http://www.ebc.com.br/tecnologia/2012/09/saiba-o-que-e-um-hoax
  • Por que a questão foi anulada?

  • A justificativa da banca pra anular a questão : "O objetivo de um hoax não é, necessariamente, obter dados pessoais do usuário."

  • Na verdade o objetivo de um HOAX é simplesmente se propagar. Pode ser entendido analogamente a um BOATO. Todavia, pode ser utilizado para obter dados pessoais, mas está não é, necessariamente, sua finalidade assim como a banca entendeu.

  • Phising Scam ou Phising não é HOAX , o primeiro é um tipo de ataque Hacker, já o segundo é um tipo de mensagem maliciosa a princípio sem intenções maliciosas .

  • Nao sei pq essa questao foi anulada 

  • QUESTAO CORRETAMENTE ANULADA, PHISING É DIFERENTE DE HOAX.

    Hoax: são mensagens que possuem conteúdo alarmante ou falso E podem conter códigos maliciosos

    Phishing: é o tipo de fraude no qual um golpista tenta obter dados pessoais e financeiros, compelindo o destinatário a entrar em um site (falso) para o fornecimento de dados pessoais.

    QUESTAO SE REFERIU A PHISHING.

  • Errado.

    O objetivo não é direcionar o usuário para algum sítio, e SIM que o usuário encaminhe o maior número de mensagens para outros.

  • Hoaxes realmente são mensagens com conteúdo alarmante ou falso, no entanto seu objetivo não é, necessariamente, obter dados pessoais do usuário – por essa razão, a questão foi anulada.

    Para cada tipo Malware e tipo de ataque, existem uma FUNÇÃO/FINALIDADE PRINCIPAL e outras SECUNDÁRIAS.

    Um exemplo:

    -- A principal FINALIDADE do malware WORMS é CONSUMIR GRANDE QUANTIDADE DE RECURSOS do sistema operacional, mas podendo, também, ter FUNÇÕES SECUNDÁRIAS de atuação.

    -- Agora eu te pergunto: o Malware BOT ele também CONSOME GRANDE QUANTIDADE DE RECURSO ? a resposta é SIM. Todavia, é a PRINCIPAL FUNÇÃO DELE ? NÃO !

    A principal função é, a modo grosso, se instalar no computador do hospedeiro e ter o controle de acesso (ESSA É A FUNÇÃO PRINCIPAL) , com isso, a ação de consumir recursos é SECUNDÁRIO.

    No caso da questão, o Hoaxes realmente são mensagens com conteúdo alarmante ou falso, no entanto, seu objetivo/função principal não é obter dados pessoais do usuário, mas sim propagar DESINFORMAÇÃO COM BOATOS FALSOS, ocasionando possíveis conflitos de ideias e argumentos.

  • HOAX = BOAXTOS

    Pra decorar, tudo vale.

    O Hoax (Boato) é uma mensagem que possui conteúdo alarmante ou falso e que, geralmente, tem como remetente, ou aponta como autora, alguma instituição, empresa importante ou órgão governamental. Por meio de uma leitura minuciosa de seu conteúdo, normalmente, é possível identificar informações sem sentido ou tentativas de golpes, como correntes de e-mail e pirâmides financeiras

    Prof. Diego Carvalho - Estratégia Concursos

  • A CESPE quer ficar inovando nas perguntas de informáticas e acaba se enrolando.

    Para cada tipo Malware e tipo de ataque, existem uma FUNÇÃO/FINALIDADE PRINCIPAL e outras SECUNDÁRIAS.

    Um exemplo:

    -- A principal FINALIDADE do malware WORMS é CONSUMIR GRANDE QUANTIDADE DE RECURSOS do sistema operacional, mas podendo, também, ter FUNÇÕES SECUNDÁRIAS de atuação.

    -- Agora eu te pergunto: o Malware BOT ele também CONSOME GRANDE QUANTIDADE DE RECURSO ? a resposta é SIM. Todavia, é a PRINCIPAL FUNÇÃO DELE ? NÃO !

    A principal função é, a modo grosso, se instalar no computador do hospedeiro e ter o controle de acesso (ESSA É A FUNÇÃO PRINCIPAL) , com isso, a ação de consumir recursos é SECUNDÁRIO.

    No caso da questão, o Hoaxes realmente são mensagens com conteúdo alarmante ou falso, no entanto, seu objetivo/função principal não é obter dados pessoais do usuário, mas sim propagar DESINFORMAÇÃO COM BOATOS FALSOS, ocasionando possíveis conflitos de ideias e argumentos.

    No caso da questão houve uma inovação, no qual foi utilizado da sua função principal para obter, de algum modo, uma vantagem ilícita. Com isso, criou-se uma finalidade secundária.

  • Posso utilizar o phishing por meio de um Hoax... Porém, a finalidade principal do Hoax é propagar um boato e causar desinformação... Bem anulada!!


ID
1676818
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativos a computação em nuvem, organização e gerenciamento de arquivos e noções de vírus, worms e pragas virtuais.

Embora seja uma tecnologia que prometa resolver vários problemas relacionados à prestação de serviços de tecnologia da informação e ao armazenamento de dados, a computação em nuvem, atualmente, não suporta o processamento de um grande volume de dados.

Alternativas
Comentários
  • Errado


    Quais são cinco as características essenciais que compõem o modelo de nuvem:


    1. Autoatendimento sob demanda – Um consumidor pode unilateralmente dispor de capacidade de computação, como tempo de servidor e armazenamento em rede, conforme necessário, automaticamente, sem a necessidade de interação humana com cada prestador de serviço.


    2. Amplo acesso à rede – Recursos são disponibilizados através da rede e acessados por meio de mecanismos-padrão que promovam o uso por plataformas-cliente heterogêneas com qualquer capacidade de processamento (por exemplo, telefones celulares, tablets, notebooks e estações de trabalho).


    3. Agrupamento (pooling) de recursos – Os recursos de computação do provedor são agrupados para atender múltiplos consumidores através de um modelo multi-inquilino, com diferentes recursos físicos e virtuais atribuídos dinamicamente e redesignados novamente de acordo com a demanda do consumidor. Exemplos de recursos incluem armazenamento, processamento, memória e largura de banda de rede.


    4. Elasticidade rápida – Capacidades podem ser elasticamente provisionadas e liberadas, em alguns casos automaticamente, para se ajustar à escala, crescente ou decrescente, compatível com a demanda.


    5. Medição do serviço – Sistemas em nuvem controlam e otimizam automaticamente o uso dos recursos, aproveitando uma capacidade de medição em algum nível de abstração apropriado para o tipo de serviço (por exemplo, contas de armazenamento, processamento, largura de banda e usuário ativo).


    Com base nestas características podemos afirmar que o modelo em nuvem suporta – SIM – o processamento de um grande volume de dados pois todos os recursos são escaláveis de acordo com a demanda.


    Prof. Junior Martins


    Ps. de Tiago: é só lembrar do mega, 4shared entre outros onde nós concurseiros guardamos e(ou) compartilhamos os nossos arquivos nas nuvens.

  • Tenho que parabenizar Tiago Costa pelos comentários, não só em informática como tb outras matérias. Estou sempre acompanhando, valeu mesmo pela ajuda. Que Deus te abençoe!

  • "atualmente, não suporta o processamento de um grande volume de dados."

    Isto poderia gerar dúvida. Mas é só lembrar do reconhecimento da fala em celulares, que o processamento pesado é feito nos servidores do google (por exemplo), e não no celular.

  • Nesses caso eu aplico a teoria "Nishimuriana" que diz que uma questão do CESPE em que há menosprezo de algo quase sempre estará errada.

  • GAB. E

    Não precisa nem pesquisar se quiser, basta lembrar os ensinamentos do mestre @FernandoNishimura e marcar errado. OSS...

  • ERRADO!


    Cloud computing (Computação em nuvem): 


    É um ambiente de processamento e armazenamento de dados massivo, de alta escalabilidade e alta disponibilidade, acessível via interfaces Web, instalado em datacenters de última geração espalhados pelo mundo (CAMBIUCCI, 2009).


    Um bom exemplo é o aplicativo DropBox, serviço de armazenamento de arquivos em nuvem que oferece ao usuário 2 GB de espaço na conta gratuitamente. As plataformas de e-mail Gmail e Hotmail e a enciclopédia online Wikipedia também são soluções de cloud computing bastante conhecidas dos usuários domésticos.


    Fonte: Professora Patrícia Quintão - Ponto dos Concursos.


  • Errado. A computação nas nuvens surgiu e cresceu graças aos sites de pesquisas, que suportam o processamento de um grande volume de dados.

  • Obrigado por lembrar de mim :)

    As dicas para o CESPE estão funcionando ainda, na proporção prevista (até 95% das questões). Isto é muito bom, pois todas as minhas apostilas detalham passo a passo da aplicação do 'método Nishimura para CESPE' kkkkkkkk

  • Gabarito ERRADA

    Principais vantagens da Cloud Compunting:

    *Disponibilidade;

    *Serviços sobre a demanda;

    *Escalabilidade;

    *Segurança.

  • marquei errado, por que acho que justamente a criação da nuvem foi poder armazena uma grande quantidade de arquivos,etc,etc

  • Assertiva ERRADA. 


    Os servidores, os quais são responsáveis por proverem os serviços em nuvem, podem ser escalados de forma a dividirem as tarefas a serem executadas aumentando a performance do serviço prestado. Isso possibilita processar grandes massas de dados ou realizar operações complexas em pouco tempo.
  • Fernando nishimura como faço para conseguir suas apostilas?

  • Fernando Nishimura tb gostaria de ter acesso as suas apostilas.
  • Para adquirir as apostilas do Nishimura, acessar o site www.informaticadeconcursos.com.br

  • O suporte de processamento armazenado na nuvem é complexo. Depende muito se o aplicativo é pago ou gratuito e isso varia muito pra onde o usuário está usufruindo desse serviço. Nisso é só comparar por exemplo, em quantos gigas o google oferece para quem tem uma conta no gmail e por aí vai.

  • A nuvem tem como caracteristica a escalabilidade, ou seja, a possibilidade de aumentar ou diminuir o espaço de armazenamento de acordo com sua necessidade, portanto, pode suportar um grande volume de dados.

  • ERRADO!!


    A Computação em Nuvem suporta o processamento de um grande volume de dados, em virtude de sua escalabilidade e elasticidade, de acordo com as demandas do cliente.


    Escalabilidade: é a habilidade de satisfazer um requisito de aumento da capacidade de trabalho pela adição proporcional da quantidade de recursos.


    Elasticidade: é a capacidade de provisionar e desaprovisionar rapidamente grandes quantidades de recursos em tempo de execução.


    Relembrando os atributos da computação em nuvem:


    Baseada em serviço

    Escalabilidade

    Elasticidade

    Compartilhamento

    Medida por uso

    Baseada no uso da Internet


    FONTE: PROFESSORA PATRÍCIA QUINTÃO. PONTO DOS CONCURSOS.



    #FOCOFORÇAFÉ

  • https://www.youtube.com/watch?v=fnmJOsw1LHg

  • Metodo nishimura neles:

    1)  Quando a questão explica sobre determinado assunto, geralmente, a assertiva é verdadeira;
    2) Quando a questão impõe algo, geralmente, a assertiva é falsa;
    3) Quando a questão compara duas tecnologias, geralmente, a assertiva é falsa;
    4) Quando a questão "fala mal" "menospreza" determinada tecnologia, geralmente a assertiva é falsa;
    5) Quando a questão enumera itens, se todos os itens pertencem ao mesmo grupo/programa, a assertiva é verdadeira;
    6) Se um dos itens, geralmente o último, não faz parte do grupo/programa, a assertiva é falsa;
    7) Estas palavras indicam uma questão certa: pode(m), permite(m), é possível, pode ser...
    8) Estas palavras indicam uma questão errada: automaticamente, deve. deve-se, só, somente, não permite, não sendo possível, sempre, é necessário, necessariamente.

     

    obrigado grande mestre..

     

  • errado, basta imaginar que o dropbox oferece 20 gb que não é pouco. kkkkkk

  • A computação em nuvem é o processamento dos dados em servidores remotos, distribuídos em uma rede (como em um cluster, ou na Intranet, ou na Internet).
    Através dela é possível oferecer plataformas, serviços e softwares, que serão acessados e utilizados por demanda.
    A flexibilidade da computação na nuvem, faz com que ela possa atender a demanda de pequenas tarefas até grandes volumes de dados.
    O site de buscas Google, por exemplo, é um serviço baseado na nuvem, que trabalha com um grande volume de dados, as páginas indexadas da Internet.

    Gabarito: Errado.
  • O que é um grande volume de dados para CESPE?

     

  • NEGAÇÃO é sinal de erro para o cespe.

  • Tenho medo da cespe começar a inverter as dicas do nishimura na PF e PRF :/
  • Tem gente ainda que vai por metódo em questão desse nível.

    "...reunindo contas grátis em diversos serviços, você pode conseguir mais de 200 GB de armazenamento em nuvem sem gastar um centavo."

    FONTE: http://g1.globo.com/tecnologia/blog/seguranca-digital/post/servicos-oferecem-mais-de-200-gb-em-espaco-gratis-na-nuvem.html

    Gab: Errado

  • É só lembrar que você também pode pagar para liberar mais espaço, quando precisar...

  • A computação em nuvem é o processamento dos dados em servidores remotos, distribuídos em uma rede (como em um cluster, ou na Intranet, ou na Internet).
    Através dela é possível oferecer plataformas, serviços e softwares, que serão acessados e utilizados por demanda.
    A flexibilidade da computação na nuvem, faz com que ela possa atender a demanda de pequenas tarefas até grandes volumes de dados.
    O site de buscas Google, por exemplo, é um serviço baseado na nuvem, que trabalha com um grande volume de dados, as páginas indexadas da Internet.  Fernando nishimura 

    Gabarito: Errado.

  • Justamente ao contrário, pois a nuvem existe para guardar grande quantidade de dados. 

  • O armazenamento em nuvem suporta o armazenamento de dados massivo, de alta escalabilidade e alta disponibilidade, logo suporta o processamento de um grande volume de dados.

  • O serviço de cloud computing é utilizado por grandes empresas, estas têm um grande volume de dados armazenados nesse serviço. Então, grandes volumes de dados podem ser armazenados na nuvem.

  • GAB.: E. Depende da conta de cada usuário.

  • atualmente 2020 suporta, 2015 não sei como funcionava :D

  • Minha contribuição.

    Computação em nuvem

    Características essenciais:

    Serviços mensurados

    Elasticidade rápida

    Amplo acesso a serviços da rede

    Pool de recursos

    Autosserviço sob demanda

    Serviços mensurados => O que eu faço na nuvem é medido, é quantificado e a estatística vai permitir mensurar as necessidades dos usuários.

    Elasticidade rápida => Pode aumentar ou diminuir conforme as necessidades.

    Amplo acesso a serviço da rede => A possibilidade de aceso é ampla, ou seja, de qualquer lugar, de qualquer plataforma.

    Pool de recursos => Periféricos operando paralelamente e online.

    Autosserviço sob demanda => Serviço sempre disponível.

    Fonte: Estratégia / Resumos

    Abraço!!!

  • Autor: Fernando Nishimura, Professor de Informática, de Noções de Informática

    A computação em nuvem é o processamento dos dados em servidores remotos, distribuídos em uma rede (como em um cluster, ou na Intranet, ou na Internet).

    Através dela é possível oferecer plataformas, serviços e softwares, que serão acessados e utilizados por demanda.

    A flexibilidade da computação na nuvem, faz com que ela possa atender a demanda de pequenas tarefas até grandes volumes de dados.

    O site de buscas Google, por exemplo, é um serviço baseado na nuvem, que trabalha com um grande volume de dados, as páginas indexadas da Internet.

    Gabarito: Errado.

  • Se o armazenamento em nuvem veio para flexibilizar, porque não iria suportar ?

    Questão ERRADA

  • GAB ERRADO

    NA TECNOLOGIA QUE TEMOS HOJE TUDO É POSSÍVEL NUNCA DUVIDE

  • método Nishimura salvando vidas. kkkkkk o trem da certo mesmo.
  • ERRADO

  • Características essenciais da nuvem: para ficar fácil de memorizar, lembre-se dessa história

    Um homem confiou no método nishimura nas provas de 2021 e foi reprovado por conta de informática, será que pesa muito na mente dele? A PESA

    Autosserviço sob demanda => Serviço sempre disponível

    Pool de recursos => Periféricos operando paralelamente e online.

    Elasticidade rápida => Pode aumentar ou diminuir conforme a necessidade.

    Serviços mensurados => O que eu faço na nuvem é medido, é quantificado e a estatística vai permitir mensurar as necessidades dos usuários.

    Amplo acesso a serviços da rede => A possibilidade de acesso é ampla, ou seja, de qualquer lugar, de qualquer plataforma (multiplataforma).

  • Gab: ERRADO.

    A computação em nuvem suporta o armazenamento de dados massivo, de alta escalabilidade e alta disponibilidade, logo suporta o processamento de um grande volume de dados.

    Estratégia Concursos.

  • você pode ampliar a memória. GAB: ERRADO.

  • Elasticidade e escalabilidade

  • comparou. errado. Fernando Nishimura. quero conhecê-lo.
  • Nessa questão que entra o nosso novo item do edital da PRF: a BIG DATA.

    Anda coladinha com a computação em nuvem.

  • (ERRADO)

    NÃO suporta o processamento de um grande volume de dados ??

    Esse é um dos grandes benefícios da (cloud computing) por sinal

  • Basta lembrar que nuvem e Big data caminham lado a lado.

  • PF 2021 BIG DATA

  • Gabarito: Errado.

    Atualmente é comum se encontrar BDaaS (Big Data as a Service).

    Bons estudos!

  • um dos principais objetivos da nuvem é esse

    ex: voce tem uma maquina e precisa armazenar varias arquivos e seu computador esta sem espaço na memoria. logo, pode-se contratar um servidor na nuvem para suprir a falta de memoria local computacional

    voce aluga o serviço

    precisa de internet

    pmal 2031

  • VOU ATÉ RIR !! KKKK

  • Assertiva E

    Embora seja uma tecnologia que prometa resolver vários problemas relacionados à prestação de serviços de tecnologia da informação e ao armazenamento de dados, a computação em nuvem, atualmente, não suporta o processamento de um grande volume de dados.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    A computação em nuvem suporta o armazenamento de dados massivo com alta disponibilidade, logo suporta o processamento de um grande volume de dados.

    Gabarito: Errado

  • BDaaS (Big Data as a Service).


ID
1676821
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) e do Plano de Logística Sustentável no âmbito do Poder Judiciário (PLS-PJ), julgue o item que se segue.

O acompanhamento das práticas de sustentabilidade nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário ainda depende da criação de indicadores mínimos para a avaliação do desempenho ambiental e econômico do PLS-PJ.

Alternativas
Comentários
  • Resolução Nº 201 de 03/03/2015

    Art. 11. Ficam instituídos os indicadores mínimos para avaliação do desempenho ambiental e econômico do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário (PLS-PJ), conforme Anexo I, que devem ser aplicados nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário.


    Gabarito: E.

    Fonte: http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=2795. Acesso 19 Out 15.
  • O acompanhamento das práticas de sustentabilidade nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário ainda depende da criação de indicadores mínimos (ERRO DA QUESTÃO) para a avaliação do desempenho ambiental e econômico do PLS-PJ.

    Não dependem AINDA, já foi criado, conforme dispõem no art. 11  da RESOLUÇÃO 201, DE 3 DE MARÇO DE 2015

    Art. 11. Ficam instituídos os indicadores mínimos para avaliação do desempenho ambiental e econômico do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário (PLS-PJ), conforme Anexo I, que devem ser aplicados nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário.

  • O acompanhamento das práticas de sustentabilidade nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário ainda depende da criação de indicadores mínimos (ERRO DA QUESTÃO) para a avaliação do desempenho ambiental e econômico do PLS-PJ.

    Não dependem AINDA, já foi criado, conforme dispõem no art. 11  da RESOLUÇÃO 201, DE 3 DE MARÇO DE 2015

    Art. 11. Ficam instituídos os indicadores mínimos para avaliação do desempenho ambiental e econômico do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário (PLS-PJ), conforme Anexo I, que devem ser aplicados nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário.

  • Recicláveis

    Plástico         Papéis        Metal          Vidro          Orgânico

     

     

    AZUL  -          :       papel/papelão

     

     

     

    VERMELHO  -   danoninho :      plástico;

     

     

     

     

    VERDE   -     CIDRA:          Vidro

     

     

     

    AMARELO   -    OURO:         metal

     

     

     

    PRETO    -       CARVÃO:          madeira

     

     

     

    LARANJA – HOLANDA DROGAS  :      resíduos perigosos

     

     

     

    BRANCO  -    MÉDICO  JALECO:       resíduos ambulatoriais    e de serviços de saúde

     

     

    ROXO  -    RX:          resíduos radioativos

     

     

     

    MARROM -   DE MERDA:       resíduos orgânicos

     

     

     

    CINZA   -     cinzas não identifica nada:          resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de

    Separação

  • Bizu par completar a informação do Leo:

    AZUL - CEUlusose - papel

     

    ;) Bons estudos!

  • GABA: ERRADO

    O ANEXO I da Resolução 201 do CNJ já instituiu indicadores mínimos de avaliação de desempenho ambiental e econômico no âmbito do PLS-PJ


ID
1676824
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) e do Plano de Logística Sustentável no âmbito do Poder Judiciário (PLS-PJ), julgue o item que se segue.

A A3P preconiza a adoção da política dos três erres (reduzir, reutilizar e reciclar) e o foco na reciclagem dos materiais consumidos nos mais diversos órgãos e instituições da administração pública. Nessa política, o primeiro erre (reduzir) refere-se à máxima redução possível do resíduo produzido, de modo a facilitar seu manuseio pelos coletores e o seu transporte para usinas de reciclagem.

Alternativas
Comentários
  • São 5 Rs

    repensar, recusar, reduzir, reutilizar, reciclar.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Repensar a necessidade de consumo e os padrões de produção e descarte adotados.

     

    Recusar possibilidades de consumo desnecessário e produtos que gerem impactos ambientais significativos.

     

    Reduzir significa evitar os desperdícios, consumir menos produtos, preferindo aqueles que ofereçam menor potencial de geração de  resíduos e tenham maior durabilidade.

     

    Reutilizar é uma forma e evitar que vá para o lixo aquilo que não é lixo reaproveitando tudo o que estiver em bom estado. É ser criativo, inovador usando um produto de diferentes maneiras.

     

    Reciclar significa transformar materiais usados em matérias primas para outros produtos por meio de processos industriais ou  artesanais.

     

    DEUS NO COMANDO SEMPRE...

  • Cartilha "Como implantar a A3B"

    a3p.ana.gov.br/Documents/docs/outros/CartilhaA3PIntermediariaLaranja1aEdicao.pdf

    "Quais são os eixos temáticos da A3P?

    A A3P foi estrutura a partir de cinco eixos temáticos prioritários e as ações decorrentes de cada um foram definidas tendo por base a política dos 5 Rs: Repensar, Reduzir, Reaproveitar, Reciclar e Recusar consumir produtos que gerem impactos socioambientais significativos.

    Os cinco eixos temáticos prioritários da A3P uso racional dos recursos naturais e bens públicos; gestão adequada dos resíduos gerados; qualidade de vida no ambiente de tra- balho; sensibilização e capacitação dos servidores e licitações sustentáveis - encontram-se descritos a seguir:"


  • O "Reduzir" significa reduzir o consumo.

  • 5 Rs: Repensar, reduzir, reaproveitar, reciclar e recusar.

  • O PRINCÍPIO DOS  5R"S

     

    REPENSARREPENSAR A NECESSIDADE DE CONSUMO E OS PADRÕES DE PRODUÇÃO E DESCARTE ADOTADOS.

     

    RECUSAR- RECUSAR POSSIBILIDADES DE CONSUMO DESNECESSÁRIO E PRODUTOS QUE GEREM IMPACTOS AMBENTAIS SIGNIFICATIVOS.

     

    REDUZIRREDUZIR SIGNIFICA EVITAR OS DESPERDÍCIOS, CONSUMIR MENOS PRODUTOS, PREFERINDO AQUELES QUE OFERENÇAM MENOR POTENCIAL DE GERAÇÃO DE RESÍDUOS E TENHAM MAIOR DURABILIADADE.

     

    REUTILIZAR - REUTILIZAR É UMA FORMA E EVITAR QUE VÁ PARA O LIXO AQUILO QUE NÃO É LIXO REAPROVEITANDO TUDO O QUE ESTIVER EM BOM ESTADO. É SER CRIATIVO, INOVADOR USANDO UM PRODUTO DE DIFERENTES MANEIRAS.

     

    RECICLAR- RECICLAR SIGANIFICA TRANSFORMAR MATERIAS USADOS EM MATÉRIAIS-PRIMAS PARA OUTROS PRODUTOS POR MEIO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS OU ARTESANAIS.

  • Em suas ações, a agenda ambiental tem priorizado como um de seus
    princípios a política dos 5 R’s: Repensar, Reduzir, Reaproveitar, Reciclar e
    Recusar consumir produtos que gerem impactos socioambientais
    significativos.

  • BOMBEIROS DF 2017

     

    VIDE  Q711807

     

    Dentro da proposta de ações a serem desenvolvidas pelas instituições da Administração pública para implantação da A3P (Agenda Sustentável na Administração Pública) encontra-se a gestão de resíduos, que inclui repensar e reduzir o consumo, reaproveitar materiais, reciclar materiais, recusar-se a consumir produtos impactantes do meio ambiente. 

     

    5Rs

     

    Repensar

     

    Reduzir

     

    Reaproveitar

     

    Reciclar

     

    RECUSAR produtos que gerem impactos significativos

    Esse último   “R”, em grande medida, irá definir o sucesso de qualquer iniciativa para a introdução de critérios ambientais no local de trabalho.

     

  • Repensar em reduzir, reutilizando o recusado reciclado.

  • Questão ERRADA.

     

  • já começa errada , são 5R

  • GAB ERRADO

    Repensar a necessidade de consumo e os padrões de produção e descarte adotados.
    Recusar possibilidades de consumo desnecessário e produtos que gerem impactos ambientais significativos.
    Reduzir significa evitar os desperdícios, consumir menos produtos, preferindo aqueles que ofereçam menor potencial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade.
    Reutilizar é uma forma e evitar que vá para o lixo aquilo que não é lixo reaproveitando tudo o que estiver em bom estado. É ser criativo, inovador usando um produto de diferentes maneiras.
    Reciclar significa transformar materiais usados em matérias-primas para outros produtos por meio de processos industriais ou artesanais.

    5Rs
     Repensar;
     Reduzir;
     Reaproveitar;
     Reciclar;
     Recusar produtos que gerem impactos significativos.


    fonte: Rosenval Júnior

  • A A3P preconiza a adoção do chamado PRINCÍPIO DOS 5Rs:

    1 - REPENSAR;

    2 - RECUSAR;

    3 - REDUZIR;

    4 - REUTILIZAR;

    5 - RECICLAR..

    Obs: Os 3 últimos Rs foram inseridos por conta da POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS e constituem fases da gestão dos resíduos sólidos!

    GABA ERRAAADO

  • a política é dos 5 ERRES

  • Art. 5º Deverá ser implementado consumo sustentável a partir de uma gestão ambientalmente saudável das atividades administrativas e operacionais, respaldada pelos seguintes princípios:

    I – repensar a necessidade de consumo e os padrões de produção e consumo;

    II – recusar possibilidades de consumo desnecessário;

    III – reduzir, consumir menos, optar por produtos que ofereçam menor potencial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade;

    IV – reutilizar, evitar que vá para o lixo aquilo que possa ser reaproveitado;

    V – reciclar, transformar materiais usados em matérias-primas para outros produtos por meio de processos industriais ou artesanais.

  • Pra quem não sabe que são 5 erres, basta ir pela lógica, faz sentido que a redução seja do tamanho do resíduo e pra facilitar o transporte? Não, portanto gab ERRRRRADO. (com 5 erres) 

  • Ordem de prioridade: alguém me oferece chocolate, rePENSO e RECUSO, pq estou de dieta, assim REDUZO minha alimentação. Além disso, REUTILIZO os alimentos, como a casca das frutas para fazer doces, e o que eu não consigo reutilizar jogo no lixo para RECICLAR.

  • (ANTIGO) ► 3R's → Focava na RECICLAGEM.

    (ATUAL) ►5R's → Foca no CONSUMISMO:

  • A A3P preconiza a adoção da política dos três erres (reduzir, reutilizar e reciclar) e o foco na reciclagem dos materiais consumidos nos mais diversos órgãos e instituições da administração pública. Nessa política, o primeiro erre (reduzir) refere-se à máxima redução possível do resíduo produzido, de modo a facilitar seu manuseio pelos coletores e o seu transporte para usinas de reciclagem.


ID
1676827
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Acerca da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) e do Plano de Logística Sustentável no âmbito do Poder Judiciário (PLS-PJ), julgue o item que se segue.

O STJ tem a atribuição de monitorar e avaliar os PLSs dos órgãos que compõem o Poder Judiciário.

Alternativas
Comentários
  • O Decreto federal n° 7.746, de 05 de junho de 2012 regulamentou o art. 3o da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, estabelecendo critérios, práticas e diretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável nas contratações realizadas pela administração pública federal.

    Regras:


    *Deverá ser constituída a Comissão Gestora do Plano de Gestão de Logística

    Sustentável, composta por no mínimo três servidores, designados pelos respectivos titulares dos órgãos ou entidades.

    *A Comissão Gestora do Plano de Gestão de Logística Sustentável terá a atribuição de elaborar, monitorar, avaliar e revisar o PLS.

    *As práticas de sustentabilidade e racionalização do uso de materiais e serviços

    deverão abranger, no mínimo, os seguintes temas:

    I - material de consumo compreendendo, pelo menos, papel para impressão, copos descartáveis e cartuchos para impressão;

    II - energia elétrica;

    III - água e esgoto;

    IV - coleta seletiva;

    V - qualidade de vida no ambiente de trabalho;

    VI - compras e contratações sustentáveis, compreendendo, pelo menos, obras, equipamentos, serviços de vigilância, de limpeza, de telefonia, de processamento de dados, de apoio administrativo e de manutenção predial; e

    VII - deslocamento de pessoal, considerando todos os meios de transporte, com foco na redução de gastos e de emissões de substâncias poluentes.


    boa sorte

  • Resolução Nº 201 de 03/03/2015

    www.cnj.jus.br/atos-normativos?documento=2126

    Dispõe sobre a criação e competências das unidades ou núcleos socioambientais nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário e implantação do respectivo Plano de Logística Sustentável (PLS-PJ). 

    Art. 12. Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão constituir comissão gestora do PLS-PJ composta por no mínimo 5 (cinco) servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 30 dias a partir da constituição das unidades ou núcleos socioambientais.

    A comissão gestora do PLS-PJ terá a atribuição de elaborar, monitorar, avaliar e revisar o PLS-PJ do seu órgão.


  • O STJ tem a atribuição de monitorar e avaliar os PLSs dos órgãos que compõem o Poder Judiciário.?

    ...ERRADA Q...


    É a mesma comissão gestora do PLS-PJ 




  • o monitoramento é realizado pela própria comissão gestora.

  • A resposta mais correta é a do colega Sandro

  • RESOLUÇÃO 201 DO CNJ.

    ART 12. OS ORGÃOS E CONSELHOS DO PODER JUDICIÁRIO DEVERÃO CONSTITUIR COMISSÃO GESTORA DO PLS-PJ COMPOSTA POR NO MINIMO 5 SERVIDORES, QUE SERÃO DESIGNADOS PELA ALTA ADMINISTRAÇÃO NO PRAZO DE 30 DIAS APARTIR DA CONSTITUIÇÃO DAS UNIDADES OU NÚCLEOS SOCIOAMBIENTAIS.

     

     

    P2* A COMISSÃO GESTORA DO PLS-PJ TERÁ A ATRIBUIÇÃO DE ELABORAR E MONITORAR , AVALIAR E REVISAR O PLS-PJ DO SEU ÓRGÃO.

     

     

    DEUS NO COMANDO.

  • § 2º A comissão gestora do PLS-PJ terá a atribuição de elaborar, monitorar, avaliar e revisar o PLS-PJ do seu órgão.

    Art. 8º Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão implementar Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário (PLS-PJ), de acordo com o Capítulo II desta Resolução.


ID
1676833
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com referência à adoção de critérios de sustentabilidade nas licitações e contratações sustentáveis no âmbito da administração pública, julgue o item a seguir.

A administração pública poderá exigir, no instrumento convocatório para a aquisição de bens, que estes sejam constituídos por material reciclado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Nos termos do seguinte dispositivo do Decreto n. 7.746/2012;

    Art. 5º A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão exigir no instrumento convocatório para a aquisição de bens que estes sejam constituídos por material reciclado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilidade.


    Prof. Daniel Mesquita

  • Questão correta, outra semelhante ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2014 - MTE - Agente AdministrativoDisciplina: Administração de Recursos Materiais | Assuntos: Licitações; 

    No instrumento convocatório para a aquisição de bens, a administração pública federal direta e as empresas estatais dependentes poderão exigir que os bens sejam constituídos por material reciclado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilidade.

    GABARITO: CERTA.

    Fica aqui o meu apelo para a equipe do site  “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”.

  • DECRETO Nº 7.746/2012

    Art. 5º A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão exigir no instrumento convocatório para a aquisição de bens que estes sejam constituídos por material reciclado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilidade. 


  • Lei 8.666 
    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.  

    Além disso, a referência a um desenvolvimento "sustentável" explicita a legitimidade de que se adotem, para a determinação da proposta que será considerada mais vantajosa na licitação, critérios outros que não seja o exclusivamente econômico-financeiro imediato, a exemplo da exigência de que a produção de determinado bem que a administração contratante pretenda adquirir utilize um percentual mínimo de materiais reciclados ou de baixo potencial de poluição ao meio ambiente.

    Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino

    GAB CERTO

  • Assertiva CORRETA. 


    A questão refere-se a à práticas de sustentabilidade. Essas práticas podem ser exigidas na licitação contanto que não prejudique o caráter competitivo do certame e sejam justificadas. 
  • QUESTÃO CORRETA!


    DECRETO Nº 7.746, DE 5 DE JUNHO DE 2012

    Art. 5º A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão exigir no instrumento convocatório para a aquisição de bens que estes sejam constituídos por material reciclado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilidade. 

  • "Aquisição dos Bens

    O governo federal poderá exigir os seguintes critérios de sustentabilidade na aquisição dos bens:

    -que os bens sejam constituídos, no todo ou em parte, por material reciclado, atóxico, biodegradável, conforme ABNT NBR - 15448-1 e 15448-2;

    -que sejam observados os requisitos ambientais para a obtenção de certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO como produtos sustentáveis ou de menor impacto ambiental em relação aos seus similares;

    -que os bens devam ser, preferencialmente, acondicionados em embalagem individual adequada, com o menor volume possível, que utilize materiais recicláveis, de forma a garantir a máxima proteção durante o transporte e o armazenamento; e

    -que os bens não contenham substâncias perigosas em concentração acima da recomendada na diretiva RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances), tais como mercúrio (Hg), chumbo (Pb), cromo hexavalente (Cr(VI)), cádmio (Cd), bifenil-polibromados (PBBs), éteres difenil-polibromados (PBDEs)."

    www.mma.gov.br/images/arquivo/80063/cartilha%20completa%20A3P_.pdf

  • CORRETA.

    Leitura do Decreto 7746.

  • DECRETO Nº 7.746, DE 5 DE JUNHO DE 2012


    Art. 2º A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão adquirir bens e contratar serviços e obras considerando critérios e práticas de sustentabilidade objetivamente definidos no instrumento convocatório, conforme o disposto neste Decreto.

    Parágrafo Único. A adoção de critérios e práticas de sustentabilidade deverá ser justificada nos autos e preservar o caráter competitivo do certame. 


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/decreto/d7746.htm



  • GABARITO: "CORRETO".

     

    DECRETO Nº 7.746, DE 5 DE JUNHO DE 2012

     

    Art. 5º A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão exigir no instrumento convocatório para a aquisição de bens que estes sejam constituídos por material reciclado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilidade.

     

    INFORMATIVO 245 - TCU:

     

    "É legítimo que as contratações da Administração Pública se adequem a novos parâmetros de sustentabilidade ambiental, ainda que com possíveis reflexos na economicidade da contratação. Deve constar expressamente dos processos de licitação motivação fundamentada que justifique a definição das exigências de caráter ambiental, as quais devem incidir sobre o objeto a ser contratado e não como critério de habilitação da empresa licitante. (Acórdão 1375/2015-Plenário, TC 025.651/2013-7, relator Ministro Bruno Dantas, 3.6.2015)".

  • A presente questão limitou-se a exigir a memorização de texto normativo. No caso, cuida-se de assertiva que encontra literal sustentação no teor do art. 5º do Decreto 7.746/2012, que assim preceitua:

    "Art. 5º  A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão exigir no instrumento convocatório para a aquisição de bens que estes sejam constituídos por material renovável, reciclado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilidade."

    Logo, sem maiores delongas, está claro que a afirmativa não contém equívocos a serem apontados.


    Gabarito do professor: CERTO

ID
1676836
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com referência à adoção de critérios de sustentabilidade nas licitações e contratações sustentáveis no âmbito da administração pública, julgue o item a seguir.

As licitações realizadas pelo STJ devem estabelecer critérios de preferência para as propostas que impliquem maior economia de recursos naturais e a redução da emissão de gases de efeito estufa.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    Correto, nos termos do seguinte dispositivo da Portaria 293/2012 – STJ:


    Art. 6º As especificações para aquisição de bens, contratação de serviços e obras no STJ deverão conter critérios de sustentabilidade ambiental, considerando os processos de extração ou fabricação, transporte, utilização e descarte dos produtos e matérias-primas.
    Parágrafo único. Para o disposto no caput, nas licitações públicas deverão ser estabelecidos critérios de preferência para as propostas que impliquem maior economia de energia, de água e de outros recursos naturais e a redução da emissão de gases de efeito estufa.

  • Certo


    Nos termos do seguinte dispositivo da Portaria 293/2012 – STJ:


    Art. 6º As especificações para aquisição de bens, contratação de serviços e obras no STJ deverão conter critérios de sustentabilidade ambiental, considerando os processos de extração ou fabricação, transporte, utilização e descarte dos produtos e matérias-primas.
    Parágrafo único. Para o disposto no caput, nas licitações públicas deverão ser estabelecidos critérios de preferência para as propostas que impliquem maior economia de energia, de água e de outros recursos naturais e a redução da emissão de gases de efeito estufa

  • Só uma dica que vi em um livro:

    Em direito, geralmente, os itens politicamente corretos são CERTOS.

  • QUESTÃO CORRETA!


    Portaria nº 293 STJ – Política de sustentabilidade do STJ

    Art. 6º

    Parágrafo único. Para o disposto no caput, nas licitações públicas deverão ser estabelecidos critérios de preferência para as propostas que impliquem maior economia de energia, de água e de outros recursos naturais e a redução da emissão de gases de efeito estufa.

  • Questão Certa.

    Para a sustentabilidade, pode-se estabelecer estas preferências.

  • Gabriel Caroccia,

    Muito cuidado, existe diferença entre pode-se e devem.

    Adequado está o comentário da Karen Pereira. Se houvesse a abertura para um PODE-SE, a questão teria espaço para recurso por afirmar que DEVEM.

    OBS:Leve isso apenas como uma crítica construtiva e não como um julgamento,ambos estamos aqui para aprender!

    Bons estudos!

  • A expressão "deve" é f*#@...enfim, aprendi que quando a questão fala a favor da sustentabilidade, seja com "deve" ou com "pode", geralmente está correto.

  • desenvolvimento nacional sustentável é o q diz a lei de licitações e contratos.

  • Complementando...

     

    INSTRUÇÃO NORMATIVA O1/2010 MPOG

     

    Art. 1º Nos termos do art. 3º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, as especificações para a aquisição de bens, contratação de serviços e obras por parte dos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão conter critérios de sustentabilidade ambiental, considerando os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias-primas.

     

    Art. 4º Nos termos do art. 12 da Lei nº 8.666, de 1993, as especificações e demais exigências do projeto básico ou executivo, para contratação de obras e serviços de engenharia, devem ser elaborados visando à economia da manutenção e operacionalização da edificação, a redução do consumo de energia e água, bem como a utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental, tais como:

     

     I – uso de equipamentos de climatização mecânica, ou de novas tecnologias de resfriamento do ar, que utilizem energia elétrica, apenas nos ambientes aonde for indispensável; 

    II – automação da iluminação do prédio, projeto de iluminação, interruptores, iluminação ambiental, iluminação tarefa, uso de sensores de presença;

    III – energia solar, ou outra energia limpa para aquecimento de água;

    IV– sistema de medição individualizado de consumo de água e energia;

    V– aproveitamento da água da chuva, agregando ao sistema hidráulico elementos que possibilitem a captação, transporte, armazenamento e seu aproveitamento;

    VI– comprovação da origem da madeira a ser utilizada na execução da obra ou serviço.

     

    LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS

     

     Art. 5º Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, quando da aquisição de bens, poderão exigir os seguintes critérios de sustentabilidade ambiental:

     

     I – que os bens sejam constituídos, no todo ou em parte, por material reciclado, atóxico, biodegradável, conforme ABNT NBR – 15448-1 e 15448-2;

     II – que sejam observados os requisitos ambientais para a obtenção de certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO como produtos sustentáveis ou de menor impacto ambiental em relação aos seus similares;

    III – que os bens devam ser, preferencialmente, acondicionados em embalagem individual adequada, com o menor volume possível, que utilize materiais recicláveis, de forma a garantir a máxima proteção durante o transporte e o armazenamento; e

     IV – que os bens não contenham substâncias perigosas em concentração acima da recomendada na diretiva RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances), tais como mercúrio (Hg), chumbo (Pb), cromo hexavalente (Cr(VI)), cádmio (Cd), bifenil-polibromados (PBBs), éteres difenil-polibromados (PBDEs).

  • Estava no edital do concurso para STJ pedindo licitação conforme o órgão!
  •                                                               ====>Cuidado a palavra sustentável<=====

     Com relação ao desenvolvimento sustentável no âmbito das licitações e contratações da administração pública, julgue o item que se segue.

    Embora vise garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, o processo licitatório poderá, excepcionalmente, priorizar a proposta que promova em maior grau o desenvolvimento sustentável, em detrimento da proposta mais vantajosa.

    Gab: Errado

  • CORRETO.

     Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada (...)

    Agora outras preferências da Lei 8666/93:

    1- produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras

    2-  bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    Observações sobre essas preferências: serão estabelecidas com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em consideração->

    I - geração de emprego e renda; 

    II - efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais;     

    III - desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País;     

    IV - custo adicional dos produtos e serviços; e       

    V - em suas revisões, análise retrospectiva de resultados. 

    Outra observação: As margens de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou grupo de serviços ditas anteriormente, serão definidas pelo Poder Executivo federal, não podendo a soma delas ultrapassar o montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o preço dos produtos manufaturados e serviços estrangeiros.

    Outra observação: Essas preferências poderão ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e serviços originários dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul - Mercosul.

    Informação extra: As preferências definidas acima e nas demais normas de licitação e contratos devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei.   

    Bons estudos!!

  • Concordo com os colegas... Quando a questão diz a favor da sustentabilidade a chance dela estar certa é grande.

     

    Com certeza a Administração Pública não vai preferir uma  empresa barata e que agrida ao meio ambiente do que uma mais "cara" e que tenha maior economia de recursos naturais.

  • Gabarito: CERTO

    Sempre que se falar em sustentabilidade, item correto. Tá muito em alta este tema.

    Bons estudos!

  • A presente questão exigiu conhecimentos literais acerca de um dado ato normativo bastante específico, qual seja, a Portaria n.º 293, de 31 de maio de 2012, do E. STJ, que "Dispõe sobre a política de sustentabilidade no Superior Tribunal de Justiça."

    Com efeito, em seu art. 6º, parágrafo único, assim estabelece o sobredito ato normativo:

    Art. 6º As especificações para aquisição de bens, contratação de serviços e obras no STJ deverão conter critérios de sustentabilidade ambiental, considerando os processos de extração ou fabricação, transporte, utilização e descarte dos produtos em matérias-primas.

    Parágrafo único. Para o disposto no caput, nas licitações públicas deverão ser estabelecidos critérios de preferência para as propostas que impliquem maior economia de energia, de água e de outros recursos naturais e a redução da emissão de gases de efeito estufa."

    Acertada, pois, a afirmativa ora analisada, eis que integralmente respaldada na normatização interna do referido Tribunal Superior.


    Gabarito do professor: CERTO
  • GAB: CERTO 

     

    As licitações realizadas pelo STJ devem estabelecer critérios de preferência para as propostas que impliquem maior economia de recursos naturais e a redução da emissão de gases de efeito estufa.

     

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada (...)

     

    FIquei balançado viu.....Ajuda Cespe....Ajuda Cespe....

  • GABARITO: Correta

    Adendo:

    Nem sempre a questão que favorecer a sustentabilidade estará correta.

    Exemplo abaixo:

    (558986 - 2015 - STJ - CESPE) Embora vise garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, o processo licitatório poderá, excepcionalmente, priorizar a proposta que promova em maior grau o desenvolvimento sustentável, em detrimento da proposta mais vantajosa.

    Errada

  • Eu errei pq ontem respondi uma questão parecida envolvendo sustentabilidade... Tem horas que a CESPE te fo..., tem horas que ela te mata de raiva...

  • GABARITO:C


    A presente questão exigiu conhecimentos literais acerca de um dado ato normativo bastante específico, qual seja, a Portaria n.º 293, de 31 de maio de 2012, do E. STJ, que "Dispõe sobre a política de sustentabilidade no Superior Tribunal de Justiça."


    Com efeito, em seu art. 6º, parágrafo único, assim estabelece o sobredito ato normativo:
     

    Art. 6º As especificações para aquisição de bens, contratação de serviços e obras no STJ deverão conter critérios de sustentabilidade ambiental, considerando os processos de extração ou fabricação, transporte, utilização e descarte dos produtos em matérias-primas.


    Parágrafo único. Para o disposto no caput, nas licitações públicas deverão ser estabelecidos critérios de preferência para as propostas que impliquem maior economia de energia, de água e de outros recursos naturais e a redução da emissão de gases de efeito estufa." [GABARITO]


    Acertada, pois, a afirmativa ora analisada, eis que integralmente respaldada na normatização interna do referido Tribunal Superior.
     

  • Lei 8666:

    Art. 3  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlato

    Resposta: Certa.

  • Está certo, pois bem ou mal se enquadra no objetivo de promover o desenvolvimento nacional sustentável.

  • Não concordo com a questão:

    propostas que impliquem maior economia de recursos naturais"

    Bem acho que meu português está horrivel, pois, oque entendi nessa frase é que . Deve economizar os recursos naturais, ou seja... Evita usar recursos naturais. Afinal só eu consigo interpretar desse jeito??

    Dicionário

    Economizar = poupar

    ou seja...poupar os recursos naturais.

  • A QUESTÃO FOI FEITA COM BASE EM ATO NORMATIVO INTERNO NO STJ, SENDO IMORAL, A NÃO SER QUE TENHA SIDO INSERIDA NO EDITAL.

  • Com referência à adoção de critérios de sustentabilidade nas licitações e contratações sustentáveis no âmbito da administração pública, é correto afirmar que: As licitações realizadas pelo STJ devem estabelecer critérios de preferência para as propostas que impliquem maior economia de recursos naturais e a redução da emissão de gases de efeito estufa.

  • gente não precisa esquentar a cabeça , essa questão é norma interna .

    próxima


ID
1677637
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

   Em processo de indicação para o preenchimento de um cargo vago de ministro do STJ, a Corte recebeu lista sêxtupla de candidatos do órgão de representação da classe correspondente. Em primeira votação, o candidato A recebeu vinte e nove votos; o candidato B, dezesseis votos; o candidato C, quinze votos; o candidato D, quatorze votos; o candidato E, treze votos; e o candidato F, doze votos.

Acerca dessa situação hipotética, julgue o próximo item à luz do RI/STJ.

Os candidatos E e F não participarão do segundo escrutínio.


Alternativas
Comentários
  • Errado


    Os candidatos E e F não participarão do segundo escrutínio.


    §3º do art. 27

  • RI/STJ

    Art. 27

    § 3º Tratando-se de lista tríplice única, cada Ministro, no primeiro escrutínio, votará em três nomes. Ter-se-á como constituída se, em primeiro escrutínio, três ou mais candidatos obtiverem maioria absoluta dos votos do Tribunal, hipótese em que figurarão na lista, pela ordem decrescente de sufrágios, os nomes dos três mais votados. Em caso contrário, efetuar-se-á segundo escrutínio e, se necessário, novos escrutínios, concorrendo, em cada um, candidatos em número correspondente ao dobro dos nomes a serem inseridos, ainda, na lista, de acordo com a ordem da votação alcançada no escrutínio anterior, incluídos, entretanto, todos os nomes com igual número de votos na última posição a ser considerada. Restando, apenas, uma vaga a preencher, será considerado escolhido o candidato mais votado, com preferência ao mais idoso, em caso de empate.

  • Esta questão está como certa no gabarito definitivo.


    Penso ser esse realmente o caso já que apenas o candidato A obteve a maioria absoluta dos votos no primeiro escrutínio.

    Logo na lista tríplice a ser definida ainda faltam 2 nomes.

    O que acham?

  • Prezados, após muita reflexão cheguei ao seguinte entendimento sobre a assertiva:

    Dispõe o Art. 27, § 3º - Tratando-se de lista tríplice única, cada Ministro, no primeiro escrutínio, votará em três nomes. Ter-se-á como constituída se, em primeiro escrutínio, três ou mais candidatos obtiverem maioria absoluta dos votos do Tribunal, hipótese em que figurarão na lista, pela ordem decrescente de sufrágios, os nomes dos três mais votados....

    No caso apenas o candidato A obteve a maioria absoluta dos votos, portanto, restarão duas vagas a serem disputadas para o Tribunal, mas NÃO PARA A LISTA TRIPLICE, pois, para esta, concorrerão candidatos em número correspondente ao dobro dos nomes a serem inseridos, ainda, na lista, de acordo com a ordem da votação alcançada no escrutínio anterior - ou seja - deverão constar QUATRO NOMES - os dois mais votados (B e C) e mais outros dois (dobro) - incluídos, entretanto, todos os nomes com igual número de votos na última posição a ser considerada.

    Caso alguém entenda equivocada esta análise, favor comentar.

     

  • "Ainda estão em disputa duas vagas na lista tríplice a ser formada pelo STJ."

    Já tem tempo, mas como estou estudando agora para o STJ.

    A questão fala em vagas e não em número de candidatos que disputarão as vagas.

    Para mim, a resposta está correta.

  • O único que recebeu MAIORIA ABSOLUTA DOS VOTOS foi o candidato A

    Os outros candidatos não obtiveram a maioria (para atingir a maioria deve receber 17 votos)

     

    Como apenas o candidato A atingiu a maioria, ele integra o primeiro lugar da lista, sobrando assim mais 2 vagas para votação no segundo escrutínio

     

    Não são todos os candidatos restantes que irão para o 2º escrutínio.

    Como ainda faltam 2 nomes, iremos multiplicar por 2, sendo assim, teremos 04 candidatos (B, C, D, E) que irão disputar o 2º escrutínio (art. 27, §3º)

     

                      art. 27, §3º ...concorrendo, em cada um, candidatos em número
                      correspondente ao dobro dos nomes a serem inseridos...

     

     

    Conclusão: a questão erra ao afirmar que o candidato E não irá participar do 2º escrutínio

  • espero que isso não caia na prova...affff

  • A Banca considerou a questão ERRADA, então como disseram, não há o que fazer, só aceitar. 

     

     

    Mas entendo que houve um erro de interpretação da Banca, uma vez que, reparem:

     

    Ainda estão em disputa duas vagas na lista tríplice a ser formada pelo STJ.

     

    Duas vagas NA lista e não PARA  a lista. 

     

    Assim, o que a questão fala é que restam, da lista triplice, 2 espaços a serem preenchidos, para compor essas vagas serão feitas votações, e ai sim, essas votações subsequentes respeitam a regra do dobro de candidatos que ainda faltam para compor a lista. 

    Mas a lista é TRÍPLICE, não tem como colocar mais de 3 nessa lista, e sim nas listas de votação para o seu preenchimento.Assim, reiterando, a disputa é pelos dois lugares vagos na listra tríplice, e para essa votação podem ter mais de 2 concorrentes tendo em vista que um lugar já foi preenchido, podem ter até 4 concorrentes para as duas vagas. 
     

  • Gabarito: Errado.

     

    Esquematizando: Art. 27, §3º. Tratando-se de lista tríplice única (SÓ UMA VAGA PARA O CARGO), cada Ministro:

     

    ·         no primeiro escrutínio, votará em três nomes. Ter-se-á como constituída a votação se, em primeiro escrutínio, três ou mais candidatos obtiverem maioria absoluta dos votos do Tribunal, hipótese em que figurarão na lista, pela ordem decrescente de sufrágios, os nomes dos três mais votados.

    PRIMEIRO ESCRUTÍNIO: concorrem todos e só candidato A é eleito, pois não houve três ou mais candidatos com maioria absoluta dos votos, então aplica-se a regra do Art. 26 § 5º: Somente constará de lista tríplice o candidato que obtiver, em primeiro ou subsequente escrutínio, a maioria absoluta dos votos dos membros do Tribunal.

     

    ·         Em caso contrário, efetuar-se-á segundo escrutínio e, se necessário, novos escrutínios, concorrendo, em cada um, candidatos em número correspondente ao DOBRO dos nomes a serem inseridos na lista.

    SEGUNDO ESCRUTÍNIO: concorrerão quatro candidatos, pois sobraram duas vagas (uma já foi preenchida pelo candidato A). Logo, concorrerão: B, C, D, E e o candidato B será eleito.

     

    ·         Agora, restou apenas uma vaga. Então, concorrerão apenas dois candidatos, pela aplicação da regra anterior (ou três, caso os candidatos D e E obtenham o mesmo número de votos no segundo escrutínio). Restando, apenas, uma vaga a preencher, será considerado escolhido o candidato mais votado, com preferência ao mais idoso, em caso de empate.

    TERCEIRO ESCRUTÍNIO: concorrerão C e D (o F já estava de fora desde o segundo escrutínio) ou C, D e E (caso D e E empatem no segundo escrutínio) e será escolhido o mais votado, ou seja, C.

     

     

    Talvez eu tenha "forçado a barra", mas foi a explicação que encontrei para ser considerada errada rs

    Bons estudos!

  • Galera conferindo o gabarito na prova oficial está como CORRETO.

    O erro da questão esta no site do QC que atribuiu a resposta errada ao item, ou seja, resposta contraria ao gabarito da banca. 

  • QC FICOU DOIDÃO galera...

     

    o GAB é CERTO.

  • ERRADO.

    Restam, da lista tríplice, 02 espaços a serem preenchidos, e para compor essas vagas serão feitas votações subsequentes, respeitando a regra do dobro de candidatos que ainda faltam. Mas a lista é TRÍPLICE, não tem como colocar mais de 3 nessa lista, e sim nas listas de votação para o seu preenchimento. Para essa votação podem ter até 4 concorrentes (o dobro das vagas) para as duas vagas. Ou seja, B, C, D e E. >>> “F” não.

    (Art. 27. § 3º)

  • QC colocando gabarito divergente da própria banca????? é para ajudar ou atrapalhar?

    gabarito definitivo da banca é certo

  • EMILIO FANK, EU TAMBÉM ENTENDO ASSIM. NESTE SENTIDO, ALÉM DE 'B' E 'C' NÃO IRIAM PARA O SEGUNDO ESCRUTÍNIO 'D' E 'E'? ISSO TORNARIA A ASSERTIVA ERRADA. AGRADEÇO SE VC OU ALGUÉM PUDER ESCLARECER. OBRIGADA. 

  • Gabarito: Errado.

    Se a lista não for preenchida na 1ª votação (escrutínio), serão feitas novas votações, até que a lista esteja completa (lembrar: para entrar na lista, é necessário MA). Nas demais votações, concorrerão candidatos em número correspondente ao dobro dos nomes a serem inseridos. Ex.: se faltam 2 nomes para completar a lista, vota-se em 4 nomes (entram nessa lista os 4 mais bem votados na votação anterior, que não obtiveram MA). Sendo assim, E participará do segundo escrutínio.


ID
1734211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos critérios de avaliação de ativos de companhias abertas, julgue o item a seguir.

O imposto de importação e os impostos não recuperáveis junto ao fisco, diretamente atribuíveis à aquisição de mercadorias destinadas à revenda, devem compor o custo de aquisição desses estoques.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    CPC 16 - Estoques


    Custos de aquisição

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atri­buíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição

    bons estudos
  • GABARITO: CERTO

     

    Tributos não recuperáveis --> entra no custo do estoque.

    Tributos recuperáveis -->NÃO entra no custo do estoque.

  • CERTO.
    Atenção a uma pequena diferença na redação do CPC 16 (R1) em relação ao comentário do Professor Renato e bem destacado pelo DIEGO.

    CPC 16 (R1) - Estoques

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. (Alterado pela Revisão CPC 01)

    http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2012.pdf

  • O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

    Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16, o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Assim, correta a afirmativa.

  • Só pre REVISÃO:

     

    No regime não cumulativo o PIS e COFINS são recuperáveis desde que o destino das mercadorias seja o
    comércio ou indústria.

     

    Ou seja, se o destino for o consumo, o PIS/COFINS são tributos não recuperáveis.

     

     

  • conforme previsão do CPC 16 - Estoques:

    O custo de aquisição dos estoques compreende:

    1- Preço de compra

    2- Impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis).

    Os tributos recuperáveis são:

    a) Matéria prima: IPI, ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)

    b) Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e Cofins (os dois últimos na modalidade não cumulativa)

    3- Custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição.

  • Gabarito: certo

    Para complementar os custos de transformação são:

    -custos diretamente relacionados com as unidades produzidas;

    -alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados.

  • Empresa comercial não recupera IPI. Então nesse caso IPI entra no custo do estoque?

  • Pra ficar melhor pra memorizar faça a seguinte observação, vamos imaginar como as frases abaixo, tem o antecedente e o consequente. O "não" que tem no antecedente, não entra no consequente; da mesma forma podemos falar que o "não" que não tem no antecedente entra no consequente.

    É exatamente o contrário.

    Tributos não recuperáveis --> entra no custo do estoque.

    Tributos recuperáveis --> NÃO entra no custo do estoque.

  • Custos de Aquisição  

    Preço de Compra 

    (+) impostos não recuperáveis

    (+) custos de transporte (frete), seguro, manuseio

    (+) outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços

    (-) Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes

    (-) Impostos recuperáveis 

    O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.

    Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    GABARITO: CORRETO.

    CPC 16

  • CERTO

    custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos NÃO recuperáveis, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.

  • cpc 16

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de

    importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de

    transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos

    acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes

    devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    Gabarito: Certo

  • Estoques são ativos:

    a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;

    b) em processo de produção para venda; ou

    c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no

    processo de produção ou na prestação de serviços.

    Valor realizável líquido: valor que a entidade espera receber pela venda do estoque;

    Valor Justo: preço pelo qual ocorreria a venda do estoque no mercado.

    Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido,

    dos dois o menor.

    Custo do Estoque: O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição

    e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua

    condição e localização atuais.

    Custos de Aquisição

    Preço de Compra

    (+) impostos não recuperáveis

    (+) custos de transporte (frete), seguro, manuseio

    (+) outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados,

    materiais e serviços

    (-) Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes

    (-) Impostos recuperáveis

    Custos de Transformação

    Custos diretamente relacionados com as unidades produzidas

    (+) alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que

    sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados

    Itens não incluídos no custo dos estoques (reconhecidos como despesa)

    Valor anormal de desperdício

    Gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo

    produtivo

    Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local

    e condição atuais

    Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços

    aos clientes.

    Perdas Normais: apropriadas aos estoques (custo de produção)

    Perdas Anormais: apropriadas ao resultado (despesa do exercício

  • CERTO

    O QUE NAO COMPÕE O CMV: DESCONTOS COMERCIAIS/INCONDICIONAIS, IMPOSTOS RECUPERÁVEIS E ABATIMENTOS!

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ID
1734214
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Com relação aos critérios de avaliação de ativos de companhias abertas,julgue o item a seguir.

Valores anormais de desperdício de matéria-prima não são considerados custos de estoques e devem ser reconhecidos como despesas do período em que ocorreu o desperdício.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    CPC 16 - Estoques

    16. Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos:

    (a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção.

    bons estudos

  • Gabarito Certo.

    CPC 16 (R1) - Estoques

    16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos:

    (a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;

    (b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma e outra fase de produção;

    (c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais; e

    (d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.

    http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2012.pdf

  • Outros custos que não de aquisição nem de transformação devem ser incluídos nos custos dos estoques somente na medida em que sejam incorridos para colocar os estoques no seu local e na sua condição atuais. Por exemplo, pode ser apropriado incluir no custo dos estoques gastos gerais que não sejam de produção ou os custos de desenho de produtos para clientes específicos.

    Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos:

    (a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;

    (b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma e outra fase de produção;

    (c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais; e

    (d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • Perdas Normais: apropriadas aos estoques (custo de produção).

    Perdas Anormais: apropriadas ao resultado (despesa do exercício).

    CPC 16. ITEM 38:

    O valor do estoque baixado, reconhecido como despesa durante o período, o qual é denominado frequentemente como custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos, consiste nos custos que estavam incluídos na mensuração do estoque que agora é vendido. Os custos indiretos de produção eventualmente não alocados aos produtos e os valores anormais de custos de produção devem ser reconhecidos como despesa do período em que ocorrem, sem transitar pelos estoques, dentro desse mesmo grupo, mas de forma identificada. As circunstâncias da entidade também podem admitir a inclusão de outros valores, tais como custos de distribuição. 

    GABARITO: CORRETO.

  • Os valores anormais de custos de produção devem ser reconhecidos como despesa do período em que ocorrem, sem transitar pelo estoques.

    Perdas anormais -> estoques -> custo de produção

    Perdas normais -> resultado -> despesa do exercício.

  • CUSTO (CPC 16)

    1. Preço de AQUISIÇÃO / TRANSFORMAÇÃO + CUSTOS para trazer à CONDIÇÃO E LOCALIZAÇÃO ATUAL;

    2. IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO;

    3. IMPOSTOS NÃO RECUPERÁVEIS;

    4. TRANSPORTE;

    5. SEGURO;

    6. DEDUÇÃO DE DESCONTOS COMERCIAIS E ABATIMENTOS.

    1. EXEMPLO QUE NÃO SÃO CUSTOS

    1. Valor ANORMAL de DESPERDÍCIOS;

    2. ARMAZENAMENTOEXCETO se for PARTE DO PROCESSO PRODUTIVO;

    3. DESPESAS ADMINISTRATIVAS não relacionadas;

    4. DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO, incluindo a venda/entrega aos clientes.

  • CERTO

    Normal = Custo (não vai para o resultado, apenas diminui o estoque).

    Anormal = Despesa (vai para o resultado)


ID
1734217
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação aos critérios de avaliação de ativos de companhias abertas, julgue o item a seguir.

As disponibilidades em moeda estrangeira devem ter seus saldos contábeis convertidos para a moeda nacional com base na taxa de câmbio corrente na data do balanço. As variações cambiais resultantes dessa conversão devem ser registradas em conta de receita, caso haja valorização do real em relação à moeda estrangeira, ou em conta de despesa, se houver desvalorização do real em relação à moeda estrangeira.

Alternativas
Comentários
  • 7.4. APRESENTAÇÃO DAS TRANSAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA NOS BALANÇOS DE DATAS SUBSEQÜENTES

     

                7.4.1. Na data de cada balanço, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

                a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, utilizando-se a taxa na data de fechamento do balanço;

                b) os itens não-monetários que são mantidos ao custo histórico em moeda estrangeira, em controles auxiliares, devem ser convertidos, utilizando-se a taxa de câmbio do registro inicial da transação; e

                c) os itens não-monetários que são mantidos ao valor justo em moeda estrangeira, em controles auxiliares, devem ser convertidos, utilizando-se a taxa de câmbio do registro do valor justo, na data em que foi determinado.

     

                7.4.2. Se não houver taxa de câmbio para determinada data, a primeira taxa subseqüente deve ser utilizada.


    P.S. Devem ser convertidos na data do FECHAMENTO do balanço.


    Fonte:http://www.portaldeauditoria.com.br/normascrc/normasbrasileirasdecontabilidade1052.htm

  • Exemplo na prática: Você tem dolar, e custa R$ 3,00. Amanhã custa R$ 4,00. (desvalorização do real) Você tem receita (ganha 1 real);

    O contrário (o dolar custa R$ 4,00 e passa para R$ 3,00) - valorização do real, você tem uma despesa (perde 1 real)

     

    -ERRO:

     

    -As disponibilidades em moeda estrangeira devem ter seus saldos contábeis convertidos para a moeda nacional com base na taxa de câmbio corrente na data do balanço. As variações cambiais resultantes dessa conversão devem ser registradas em conta de receita, caso haja valorização do real em relação à moeda estrangeira, ou em conta de despesa, se houver desvalorização do real em relação à moeda estrangeira.

     

    Assim, o Cespe inverteu. Questão tipica do CESPE.

     

  •  CONTABILIZAÇÃO 

    O registro contábil da atualização monetária deve ser feito a débito ou a crédito da conta atualizada, tendo como contrapartida contas de resultado, de variações monetárias ativas (receita) ou de variações monetárias passivas (despesa). 
    Quando a moeda nacional se desvalorizar em relação à moeda estrangeira na qual foi realizado o negócio, as atualizações com base nas taxas cambiais geram variação monetária passiva (despesa) nas obrigações e variação monetária ativa (receita) nos direitos de crédito. 
    Nos casos em que, no período a que se referir a atualização monetária, a moeda nacional se valorizar diante da moeda estrangeira, o comportamento da variação monetária será inverso, ou seja, os direitos geram variação monetária passiva e as obrigações geram variação monetária ativa. 

  • Se você tem 10.000 dolares em 01/12 e o dolar vale 2 reais, significa que vc possui 20.000 reais. Se o real valorizou em relação a moeda estrangeira significa que ele caiu para um valor menor que 2 reais, por exemplo 1,80. Sendo assim, na data do balanço será registrado uma despesa, pois o valor caiu de 20.000 para 18.000.
    Acredito que o erro esteja em: As variações cambiais resultantes dessa conversão devem ser registradas em conta de DESPESA, caso haja valorização do real em relação à moeda estrangeira, ou em conta de RECEITA, se houver desvalorização do real em relação à moeda estrangeira.

  • Pessoal, a questão esta errada não por conta disso.

    1) Ativo e Passivo: usamos a taxa corrente ou de fechamento da data do balanço;

    2) Patrimônio Líquido: usamos a taxa histórica, ou seja, a taxa de conversão da data em que foi contabilizado o item no PL

    3) Demonstração do Resultado do exercício: deve ser usada a taxa da data da transação. Mas é aceitável usar uma taxa média.

    O valor do Ativo não irá bater com o valor do Passivo + PL. A diferença(que era chamada de “Ganhos ou perdas na Conversão) é o famoso “Ajuste acumulado de Conversão”, e será contabilizado no PL.

    Só irá impactar no Resultado quando houver a baixa do investimento



  • Meu raciocínio para responder a questão foi igual ao do Gustavo, mas não sei se está correto...

  • As variações cambiais resultantes da conversão são registradas, conforme o CPC 02, no patrimônio líquido como outros resultados abrangentes.   

    39. Os resultados e a posição financeira da entidade, cuja moeda funcional não é moeda de economia hiperinflacionária, devem ser convertidos para moeda de apresentação diferente, adotando-se os seguintes procedimentos:

    Todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em outros resultados abrangentes.

    Fonte: Prof. Sales

  • Bati cabeça! Acho que o Vitor Soares matou a charada.

    O CESPE inverteu a questão da receita e despesa!

    Se você tem disponibilidades em dolar e o real se valoriza perante o dolar, o seu dolar perdeu valor, você perdeu valor nessa conta, logo despesa e não receita.

    Não precisa de CPC ou 6404. É uma questão de calma, atenção e lógica! Não tive e errei com a maioria!

    Bons estudos a todos!

  • Pegadinha: a tendência é associar valorização com receita e desvalorização com despesa, porém,

    O saldo está em moeda estrangeira > Se o real valorizar > significa que vou perder > ou seja: despesa

    O saldo está em moeda estrangeira > Se o real desvalorizar > significa que vou poder comprar mais reais > ou seja: receita

    A banca inverteu: gabarito E

  • Gabarito: Errado.

    Fontes: CVM e CPC 02

    Segundo a CVM, trata-se de ajuste de avaliação patrimonial, que será registrada no PL e servirá essencialmente para abrigar a contrapartida de determinadas avaliações de ativos a valor justo, especialmente a avaliação de certos instrumentos financeiros e, ainda, os ajustes de conversão em função da variação cambial de investimentos societários no exterior

    CPC 02:

    "39. Os resultados e a posição financeira da entidade, cuja moeda funcional não é moeda de economia hiperinflacionária, devem ser convertidos para moeda de apresentação diferente, adotando-se os seguintes procedimentos:

     

    (a) ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado (incluindo os balanços comparativos) devem ser convertidos, utilizando-se a taxa de câmbio de fechamento na data do respectivo balanço;

     

    (b) receitas e despesas para cada demonstração do resultado abrangente ou demonstração do resultado apresentada (incluindo as demonstrações comparativas) devem ser convertidas pelas taxas de câmbio vigentes nas datas de ocorrência das transações; e

     

    (c) todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em outros resultados abrangentes."

  • Se a empresa tem disponibilidade em DÓLAR e o real valoriza ela tem uma despesa.

  • A afirmativa está correta ao mencionar que as disponibilidades em moeda estrangeira devem ter seus saldos contábeis convertidos para a moeda nacional com base na taxa de câmbio corrente na data do balanço (taxa de fechamento).

    Também acerta ao mencionar que a variação cambial deve ser reconhecida no resultado. No entanto, caso haja valorização do real em relação à moeda estrangeira a apropriação será em conta de despesa (afinal, o valor da disponibilidade em real ficou menor). Por outro lado, caso haja desvalorização do real em relação à moeda estrangeira a variação cambial será em conta de receita (pois o valor da disponibilidade aumentou em real).

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • Exemplo

    Em 30/06/2020

    Banco JP Morgan Chase NY: $100.00

    Ptax: R$ 3,00

    Conversão: R$ 300,00

    Em 31/12/2020

    Banco JP Morgan Chase NY: $100.00

    Ptax: R$ 4,00 (o real DESVALORIZOU, antes eu comprava um dólar com 3 reais, hoje eu preciso de 4 reais para comprar um dólar)

    Conversão: R$ 400,00

    Ajuste Variação Cambial na data base 31/12/2020:

    D - Banco JP Morgan Chase NY - 100,00 (Ativo - Disponibilidades)

    C - Variação Cambial Ativa - 100,00 (Receita Financeira)

    Conclusão: a banca inverteu a contabilização em receita / despesas.

    Observações sobre os outros comentários:

    1) Resultado abrangente está relacionado à apresentação, não à escrituração.

    2) Ajuste Acumulado de Conversão (PL): não tem nada ver também. Essa conta é para um fim bem específico relacionado a consolidação de demonstrações financeiras de subsidiárias e controladas com moedas diversas. Não vamos entrar em detalhes pois é complexo.

  • GABARITO ERRADO

    VALORIZAÇÃO DO REAL= DESPESA

    DESVALORIZAÇÃO DO REAL= RECEITA

  • 45.Os resultados e os balanços patrimoniais de uma entidade no exterior cuja moeda funcional não é de economia hiperinflacionária, depois de ajustados para eliminar diversidade de critérios, princípios e práticas contábeis em relação à entidade que reporta, devem ser convertidos para a moeda de apresentação por meio dos seguintes procedimentos:

    (a)os ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado (i.e., incluindo os comparativos) devem ser convertidos utilizando a taxa de fechamento na data do respectivo balanço; (DISPONIBILIDADES)

    (b)o patrimônio líquido inicial de cada balanço corresponde ao patrimônio líquido final do período anterior conforme convertido à época; as mutações do patrimônio inicial durante o período corrente devem ser convertidas pela taxa de suas respectivas datas;

    (c)as receitas e despesas para cada demonstração do resultado (i.e., incluindo as comparativas) devem ser convertidas utilizando as taxas cambiais em vigor nas datas das transações, observado o item 46 quando aplicável; e

    (d)as variações cambiais resultantes dos itens (a), (b) e (c) acima devem ser reconhecidas em conta específica no patrimônio líquido (item 47).

    47.As variações cambiais mencionadas no item 45 (d) são decorrentes de:

    (a)diferença entre a conversão de receitas e despesas pelas taxas cambiais em vigor nas datas das transações e a de conversão de ativos e passivos pela taxa de fechamento. Tais variações cambiais decorrem também dos registros efetuados diretamente no patrimônio líquido;

    (b)diferença entre a conversão do patrimônio líquido inicial pela taxa atual de fechamento e pela taxa anterior de fechamento.

    Essas variações cambiais não são reconhecidas no resultado, pois as mudanças nas taxas cambiais têm pouco ou nenhum efeito direto sobre os fluxos de caixa atuais e futuros de operações.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t7.htm....

  • A questão estaria correta se se tratasse de um dívida (ex: empréstimos). O impacto nas disponibilidades é o oposto.

    Valorização do real em relação à moeda estrangeira

    no caso de dívida: a dívida diminui, então registra uma receita

    no caso de disponibilidades: o dinheiro diminui, então registra uma despesa

    Desvalorização do real em relação à moeda estrangeira

    no caso de dívida: a dívida aumenta, então registra uma despesa

    no caso de disponibilidades: o dinheiro aumenta, então registra uma receita

    Fonte: aulas do prof Feliphe Araújo

    Gabarito: ERRADO

  • Ou seja, se vc é um burguês safad0 e tá investimento lá fora, tá lucrando. Entretanto, se esse país fosse dar certo, vc se fodeRIA. Sorte sua que ele não vai.

    #FÉ

  • Errado

    A questão inverteu receita com despesa.

    As disponibilidades em moeda estrangeira devem ter seus saldos contábeis convertidos para a moeda nacional com base na taxa de câmbio corrente na data do balanço. As variações cambiais resultantes dessa conversão devem ser registradas em conta de DESPESA, caso haja valorização do real em relação a moeda estrangeira, ou em conta de RECEITA, se houver desvalorização do real em relação a moeda estrangeira.

    Valorização do real = receita

    Desvalorização do real = despesa

  • Segundo a questão, a empresa possui disponibilidades em moeda estrangeira, por exemplo 100 mil dólares em caixa, e houve valorização do real em relação à moeda estrangeira. Por exemplo, a empresa possui 100 mil dólares, equivalentes a um total de 250 mil reais (1 dólar = 2,50 reais). Após isso, houve valorização do real, de forma que os 100 mil dólares agora equivalem a 200 mil reais (1 dólar = 2 reais). Dessa forma, a variação cambial resultante da conversão irá gerar um fato modificativo diminutivo e lançamento de primeira fórmula (D - variação cambial passiva - resultado; C - Disponibilidades - AC)

  • A moeda estrangeira desvaloriza-se em relação à moeda nacional Variação Cambial (ATIVA)

    Receita financeira

    A moeda estrangeira valoriza-se em relação à moeda nacional variação cambial( PASSIVA) Despesa financeira

    FONTE:

    Curso: Contabilidade Prof. Feliphe Araújo

  • Boa questão. Serviu como um "acorda, moço" kkk

    "As disponibilidades em moeda estrangeira devem ter seus saldos contábeis convertidos para a moeda nacional com base na taxa de câmbio corrente na data do balanço. As variações cambiais resultantes dessa conversão devem ser registradas em conta de receita, caso haja valorização do real (vou perder, pois tenho moeda estrangeira como disponibilidade) em relação à moeda estrangeira, ou em conta de despesa, se houver desvalorização do real em relação à moeda estrangeira (vou ganhar).

    Inverteu as piaba...

  • Valorização do Real em relação a moeda estrangeira, registra em conta de despesa (perde dinheiro)

    Desvalorização do Real em relação a moeda estrangeira, registra em conta de receita (gera um ganho)

  • ERRADO

    Ótima questão para treinar a atenção. A DISPONIBILIDADE é em MOEDA ESTRANGEIRA. Logo, você tem uma RECEITA em caso de desvalorização do real e uma DESPESA se houver a valorização do real em relação à moeda estrangeira.

  • DESVALORIZAÇÃO DO REAL - Gera uma receita 

    VALORIZAÇÃO DO REAL- Gera uma despesa

    GABARITO ERRADO!!!


ID
1734220
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma companhia aberta que fabrica aparelhos celulares vende o seu produto oferecendo garantia ao cliente no momento da venda. No contrato de venda, o fabricante compromete-se a consertar, por meio de reparo ou substituição do aparelho, defeitos que vierem a se tornar aparentes dentro de três anos, a partir da data da venda. A experiência passada revela que é provável que haja reclamações dentro do período de cobertura da garantia. O fabricante tem condições de fazer uma estimativa confiável do valor com o qual terá que arcar em caso de danos nos aparelhos.
Com base na situação hipotética apresentada e nos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item que se segue.

A restrição, nesse caso, para o reconhecimento contábil de uma provisão está relacionada à inexistência de uma obrigação presente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Creio que o erro dessa seja que, na verdade, há obrigação presente, decorrente do contrato de venda, que é um evento passado que cria expectativa para com terceiros, conforme o CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

    Evento passado

    17. Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que cria obrigação. Para um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente

    (a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou
    (b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação

    bons estudos
  • Renato, eu quando respondi, apenas lembrei da exigência de que para se reconhecer contábilmente uma provisão a saída deve ser provável (leia mais de 51% de chances de ocorrer). Ou seja, a questão generalizou que para reconhecer teria que ser concreta a garantia de saída dos recursos, quando na verdade caso seja provável de sair já autoriza a criação da provisão. E ainda, caso seja possível (leia até 49% de ocorrer) não será registrado, mas será evidenciado em Notas Explocativas.

    Espero ter ajudado.

  • A resposta pode ser justificada também pelo PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.


    4.46 Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade.

    Logo, o caso atende as duas premissas para o reconhecimento do Passivo. Gabarito ERRADO.


  • O erro da questão é dizer que tem uma restrição, na verdade não há.

  • QUESTÃO: A restrição, nesse caso, para o reconhecimento contábil de uma provisão está relacionada à inexistência de uma obrigação presente.

    ERRADO: A provisão está relacionada a EXISTÊNCIA de uma obrigação presente.

    CPC 25

     10. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados: Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja CPC_25 4 liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. Evento que cria obrigação é um evento que cria uma obrigação legal ou não formalizada que faça com que a entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar essa obrigação.

    FONTE: http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/304_CPC_25_rev%2006.pdf

  • Segue outra relacionada:

    QUESTÃO CERTA: Um fabricante dá garantias no momento da venda para os compradores do seu produto. De acordo com os termos do contrato de venda, o fabricante compromete a consertar, por reparo ou substituição, defeitos de produtos que se tornarem aparentes dentro de três anos desde a data da venda. De acordo com a experiência passada, é provável (ou seja, mais provável que sim do que não) que haverá algumas reclamações dentro das garantias. Ou seja, há obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação. Nesse caso, a provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos custos para consertos de produtos com garantia vendidos.

    A questão que discutimos está errada, pois ela não lida com os requisitos para que algo seja considerado uma provisão.

    Se as chances forem acima de 50% (o que chamamos de provável) --> contabilizamos uma provisão

    Se as chances forem menores do que 50% (o que chamamos de possível) ---> contabilizamos um passivo contingente

    Se as chances não chegarem a 50% (o que chamamos de remota) ------> não contabilizamos nada

    Resposta: Errado.

  • Uma provisão decorre de obrigação presente, que pode ser legal ou não formalizada, como resultado de evento passado.

    Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que cria obrigação. Para um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente:

    (a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou

    (b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação.

    O caso em tela é um exemplo clássico de obrigação não formalizada que cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação, gerando a obrigação presente para a entidade! Assim, incorreta a afirmativa.

  • Uma Provisão somente deve ser Reconhecida quando:

    ➞  Existe uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado.

    Na questão em tela, existe uma obrigação presente (não formalizada) = retificação de defeitos.

    (...). O fabricante compromete-se a consertar, por meio de reparo ou substituição do aparelho, defeitos que vierem a se tornar aparentes dentro de três anos, a partir da data da venda.

    ➞  Seja provável que será necessária uma saída de recursos para liquidar a obrigação.

    Na questão em tela, a banca deixou isso bem claro, expressamente:

    (...). A experiência passada revela que é Provável que haja reclamações dentro do período de cobertura da garantia.

    ➞  Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Na questão em tela, a banca cita expressamente tal exigência.

    (...). O fabricante tem condições de fazer uma estimativa confiável do valor com o qual terá que arcar em caso de danos nos aparelhos.

    Ora, vencida essas três exigências, é perceptível que não há restrição alguma para se fazer o Reconhecimento da Provisão, no caso em tela 

    Importante

    Obrigação Presente Não Formalizada

    Esta obrigação normalmente ocorre quando a Empresa se compromete, por questão de política mercadológica ou de imagem a

    ➞  RETIFICAR DEFEITOS em seus produtos (como é o caso da questão)

    ➞  Conceder algum benefício aos funcionários, à sociedade ou ao meio ambiente.

    Por exemplo

    ➞  -Obrigação com a EXTENSÃO DA GARANTIA de produtos já vendidos (como é o caso da questão)

    ➞  Obrigação com a participação nos lucros maior que o acordado com os funcionários.

    ➞  Obrigação com a recuperação ambiental de uma praça ou rio na sua localidade.

    Como a empresa se comprometeu em público, ela não tem nenhuma alternativa realista senão liquidar essa obrigação e as importâncias (R$) que espera gastar constitui Passivos em contrapartida de despesas que serão lançadas na Demonstração do Resultado do Exercício DRE

  • Uma provisão é um passivo de prazo ou valor incerto, por isso ela sim deve ter uma obrigação presente.

  • PROVISÃO É UMA OBRIGAÇÃO PRESENTE DE PRAZO OU VALOR INCERTOS

  • Igor Cintra | Direção Concursos

    Uma provisão decorre de obrigação presente, que pode ser legal ou não formalizada, como resultado de evento passado.

    Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que cria obrigação. Para um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente:

    (a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou

    (b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação.

    O caso em tela é um exemplo clássico de obrigação não formalizada que cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação, gerando a obrigação presente para a entidade!

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  • Evento passado

    Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um

    evento que cria obrigação. Para um evento ser um evento que cria obrigação, é

    necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa realista senão liquidar

    a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente

    (a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou

    (b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma

    ação da entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade

    cumprirá a obrigação

  • ERRADO

    Provisão consiste em uma OBRIGAÇÃO PRESENTE

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • Provisão é decorrente de obrigação presente.

    Caso se tratasse de uma obrigação futura seria, então, uma reserva para contingência.

    Gab: errado.

  • ERRADO

    Já existe uma obrigação presente e uma provisão deve ser reconhecida no passivo, visto que há o atendimento a todos os critérios de reconhecimento de um passivo.

    Conforme o regime de competência, no momento da venda deve haver o reconhecimento das despesas associadas, cuja contrapartida, no caso, será em conta de provisão no passivo.

    Fonte: pdf comentado alfa

  • Existe sim uma obrigação. Todavia, ela é uma obrigação de prazo e valor indeterminados.

  • Caso da questão: Há um contrato de venda do produto afirmando garantia de 3 anos, logo, é uma obrigação presente legal.


ID
1734223
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma companhia aberta que fabrica aparelhos celulares vende o seu produto oferecendo garantia ao cliente no momento da venda. No contrato de venda, o fabricante compromete-se a consertar, por meio de reparo ou substituição do aparelho, defeitos que vierem a se tornar aparentes dentro de três anos, a partir da data da venda. A experiência passada revela que é provável que haja reclamações dentro do período de cobertura da garantia. O fabricante tem condições de fazer uma estimativa confiável do valor com o qual terá que arcar em caso de danos nos aparelhos.
Com base na situação hipotética apresentada e nos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item que se segue.

O fabricante está diante de uma situação que configura a existência de um passivo contingente. Nesse caso, o procedimento contábil apropriado é a divulgação desse passivo contingente em notas explicativas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Será uma provisão pois cumpriu todos os requisitos exigidos pelo CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (Q578071)

    14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida

    bons estudos
  • Nesse caso, deve reconhecer uma provisão

    Há uma diferença entre PROVISÃO E PASSIVO CONTINGENTE:

    Relação entre provisão e passivo contingente:

    12. Em sentido geral, todas as provisões são contingentes porque são incertas quanto ao seu prazo ou valor. Porém, neste Pronunciamento Técnico o termo “contingente” é usado para passivos e ativos que não sejam reconhecidos porque a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade. Adicionalmente, o termo passivo contingente é usado para passivos que não satisfaçam os critérios de reconhecimento.

    13. Este Pronunciamento Técnico distingue entre:

    (a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

    (b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:

    (i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos, ou

    (ii) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento deste Pronunciamento Técnico (porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação).

     

  •  

    Questão retirada de Exemplo do CPC 25 , vejamos:

     

    CPC 25 - Provisões

    Exemplo 1 – Garantia

     

    Um fabricante dá garantias no momento da venda para os compradores do seu produto. De acordo com os termos do contrato de venda, o fabricante compromete a consertar, por reparo ou substituição, defeitos de produtos que se tornarem aparentes dentro de três anos desde a data da venda. De acordo com a experiência passada, é provável (ou seja, mais provável que sim do que não) que haverá algumas reclamações dentro das garantias.

    Obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação – O evento que gera a obrigação é a venda do produto com a garantia, o que dá origem a uma obrigação legal.

    Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável para as garantias como um todo (ver item 24).

     

    Conclusão – A provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos custos para consertos de produtos com garantia vendidos antes da data do balanço (ver itens 14 e 24).

     

     

  • PROvisão

    PROvável 

  • O caso em tela é um exemplo clássico de obrigação não formalizada que cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação, gerando a obrigação presente para a entidade.

    É tratado, portanto, como Provisão (desde que seja possível estimar o valor da obrigação) e não como um Passivo Contingente.

    Assim, incorreta a afirmativa.

  • Uma Provisão somente deve ser Reconhecida quando:

    ➞  Existe uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado.

    ➞  Seja provável que será necessária uma saída de recursos para liquidar a obrigação.

    ➞  Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    (...). A experiência passada revela que é PROVÁVEL que haja reclamações dentro do período de cobertura da garantia. O fabricante tem condições de fazer uma estimativa confiável do valor com o qual terá que arcar em caso de danos nos aparelhos. 

  • pelo que estou percebendo geralmente se a assertiva fala que é um passivo contingente na verdade vai ser uma provisão.

  • provisão: presume-se que possa ser feita estimativa confiável; obrigação presente com PROVÁVEL saída de recursos.

    passivo contingente: não pode ser feita estimativa confiável suficiente; obrigação presente e POSSÍVEL, que possa ou não produzir uma saída de recursos. ( depende de um ou mais eventos futuros incertos que não estejam totalmente sob o controle da instituição)

  • PROVISÃO X PASSIVO CONTINGENTE

    PROVISÃO

    -Saída de recurso é PROVÁVEL. (bizu pra não esquecer: PROvável = PROvisão)

    -Obrigação PRESENTE

    -ESTIMATIVA CONFIÁVEL

    -CONTABILIZA NO PASSIVO

    PASSIVO CONTINGENTE

    -Saída de recurso é POSSÍVEL.

    -AINDA HÁ DE SER CONFIRMADO SE A ENTIDADE TEM OU NÃO OBRIGAÇÃO PRESENTE (OU EXISTE A OBRIGAÇÃO PRESENTE, MAS NÃO É PROVÁVEL A SAÍDA DE RECURSO; OU NÃO PODE SER FEITA UMA ESTIMATIVA CONFIÁVEL DO VALOR DA OBRIGAÇÃO0)

    -NÃO CONTABILIZA!!!! SE FOR POSSÍVEL, APENAS DIVULGA EM NOTA EXPLICATIVA.

    Minhas anotações Estratégia Concursos

  • CPC 25 passivo contingente

    Possibilidade Provável - registra (CASO DA QUESTÃO)

    Possibilidade Possível - divulga em notas explicativas

    Possibilidade remota - não registra

  • PASSIVO

    PROVISÃO

    • Provável saída de recursos (+50%)
    • Reconhece no BP
    • Valor e prazo INCERTOS

    PASSIVO CONTINGENTE

    POSSÍVEL

    • NÃO reconhece BP
    • VAI em N.E

    REMOTO

    • NÃO reconhece
    • NÃO vai em N.E
  • errado

    "A experiência passada revela que é provável que haja reclamações dentro do período de cobertura da garantia. O fabricante tem condições de fazer uma estimativa confiável do valor com o qual terá que arcar em caso de danos nos aparelhos..."

    Então será uma PROVISÃO!

  • ERRADO

    PROVISÃO = PROVÁVEL saída de recursos. Contabiliza

    CONTINGENTE = POSSÍVEL saída de recursos. Registra em notas

  • Uma provisão decorre de obrigação presente, que pode ser legal ou não formalizada, como resultado de evento passado.

    Um evento passado que conduz a uma obrigação presente é chamado de um evento que cria obrigação. Para um evento ser um evento que cria obrigação, é necessário que a entidade não tenha qualquer alternativa realista senão liquidar a obrigação criada pelo evento. Esse é o caso somente:

    (a) quando a liquidação da obrigação pode ser imposta legalmente; ou

    (b) no caso de obrigação não formalizada, quando o evento (que pode ser uma ação da entidade) cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação.

    O caso em tela é um exemplo clássico de obrigação não formalizada que cria expectativas válidas em terceiros de que a entidade cumprirá a obrigação, gerando a obrigação presente para a entidade!

    gabarito: errado

  • PROCON

    PROVAVEL = CONTABILIZA!

  • O fabricante está diante de uma situação que configura a existência de uma obrigação provável. Portanto, deve contabilizá-la no BP.


ID
1734226
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os item subsequente, no que se refere à adequação da classificação contábil dos eventos no balanço patrimonial de uma companhia aberta.

Os dividendos obrigatórios a distribuir que sejam incompatíveis com a situação financeira da companhia e que atendam os requisitos da legislação societária serão reconhecidos em conta específica de reservas de lucros, no patrimônio líquido.

Alternativas
Comentários
  • Discordo dos comentários dos colegas. 

     

    Essa questão se refere à Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos, conforme redação dos § 4º e 5º do Art. 202, da Lei 6.404, vejamos:

     

    Art. 202,  § 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração informarem à assembléia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da assembléia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à assembléia.

          

    § 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia.

     

    Assim,  o cálculo dos dividendos é feito normalmente, mas seu registro é feito em conta de Reserva Especial de lucros:

    D - Lucros Acumulados

    C - Res. Especial p Dividendos Obrig. Não Distribuídos.

     

    Isso pode acontecer, por exemplo, se a companhia apurar lucro em período no qual esteja em regime de recuperação judicial. Os lucros que deixarem de ser distribuídos nesse caso, se não forem usados na compensação de prejuízos, deverão ser pagos como dividendos, assim que permitir a situação financeira da companhia.

     

     

    Fontes:

    - Lei 6.404/76

    - Ricardo J Ferreira, Contabilidade Básica, p. 1.175,11ª ed.

  • Gaba: CERTO

     

    De acordo com o artigo 202, §§ 4" e 5° da Lei n. 0 6.404176, o dividendo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração informarem à assembleia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia.

     

    Os lucros que deixarem de ser distribuídos serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia.

     

    O objetivo da constituição da Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios é evitar problemas financeiros, caso ocorra o pagamento dos dividendos obrigatórios. A empresa pode ter apurado um lucro líquido que foi 100% realizado financeiramente, mas devido ao grande volume de obrigações assumidas, como por exemplo, prazos para pagamentos de fornecedores. 13" salário, etc., o pagamento dos dividendospode acarretar na insolvência, por exemplo, do pagamento a fornecedores. Assim, a empresa constitui a Reserva Especial com a finalidade de postergar o pagamento dos dividendos obrigatórios, e no próximo exercício, caso a Reserva não seja absorvida por eventuais prejuízos, os dividendos deverão ser pagos assim que a situação financeira da empresa permita.

     

    Livro: Contabilidade Geral 3D - Sergio Adriano

  • Trata-se da reserva de lucros especial de dividendos.

    As sociedades por ações são obrigadas a distribuir anualmente dividendos aos seus acionistas, conforme dicção do artigo 202 da Lei 6.404/76. ENTRETANTO, a situação financeira da empresa pode justificar o NÃO PAGAMENTO DE DIVIDENDOS.

    Esta reserva é classificada no patrimônio líquido e, se não eliminada com prejuízos apurados em exercícios sociais subsequentes, servirá para que os acionistas sejam pagos assim que a situação financeira da sociedade permitir.

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/rKnttHnvVJA

  • Segundo a Lei n° 6.404/76, art. 197, no exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.

    A finalidade da Reserva de Lucros a Realizar, portanto, é a não distribuição, a título de dividendos, valores que ainda não foram considerados realizados para a entidade. Isso é fundamental para que a entidade não prejudique seu fluxo de caixa com o pagamento de dividendos.

    Por outro lado, segundo o art. 202, §§ 4 e 5, preveem que o dividendo mínimo obrigatório não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração informarem à assembleia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da assembleia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à assembleia.

    Os lucros que deixarem de ser distribuídos serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia.

    Com isso, no meu entendimento a afirmativa está incorreta, pois confunde conceitos da Reserva de Lucros a Realizar com conceitos da Reserva Especial para Dividendo Obrigatório Não Distribuído.

    O CESPE, entretanto, considerou correta a afirmativa.

  • Alguém sabe me dizer se essa Reserva de lucros especial é o mesmo que a Reserva de lucros a realizar?

  • Lei da SAs:

    § 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração informarem à assembleia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia.

    O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da assembleia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à assembleia.

    § 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia.

    GABARITO: CORRETO.

  • Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios.

  • >>> Diferença entre "Reservas de Lucros a Realizar" e "Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído"

    Reservas de lucros a realizar: Integrado por parcela do lucro não realizada financeiramente; Quando o dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido, ou seja, o lucro REALIZADO NÃO for SUFICIENTE para quitar o dividendo mínimo obrigatório. Logo, a entidade não consegue quitar o valor integral do dividendo, considerando a parte ainda não realizada do lucro. Porém, efetua o pagamento da parte possível e constitui a reserva pelo valor da parte que falta pagar de dividendos. AQUI PAGA UMA PARTE

    Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído: a entidade não quita nenhuma parte do dividendo (considerando a frágil situação financeira da companhia) e a reserva é constituída pelo valor integral do dividendo mínimo obrigatório. AQUI PAGA NADA.

  • certo reserva especial

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

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  • CORRETO

    São as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia:

    (...)

    Reserva Especial para Dividendo Obrigatório Não Distribuído

    (Lei 6.404, art. 202,§ 4º e §5º);

    Art. 202, § 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração informarem à assembléia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia.

    § 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia.

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  • Comentário do professor - tec concursos:

    Os dividendos correspondem à parte do Lucro Líquido do Exercício que é distribuída aos acionistas. As sociedades por ações são obrigadas a distribuir anualmente dividendos aos seus acionistas, conforme artigo 202 da Lei 6.404/76. Porém, o mesmo artigo traz a possibilidade do não pagamento do dividendo, desde que exista uma justificativa. A justificativa admitida pela Lei é a situação financeira da empresa.

    Esses lucros não distribuídos são destinados para uma reserva de lucros especial de dividendos, classificada no patrimônio líquido, que, se não eliminados com prejuízos apurados em exercícios sociais subsequentes, deverão ser pagos aos acionistas logo que a situação financeira da sociedade permitir.

    Lei 6.404/76, art. 202

    (..)

    § 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração informarem à assembléia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da assembléia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à assembléia.

    § 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia.

    Gabarito: CORRETO

  • Reserva de Lucros

    • Legal
    • Estatutária
    • para Contingências
    • incentivos fiscais
    • retenção de lucros
    • lucros a realizar
    • especial para dividendos obrigatórios
    • lucros específicas

  • Vulga : RESERVA ESPECIAL DO DIVIDENDO OBRIGATÓRIO NÃO DISTRIBUÍDO.

    Por outro lado , se você distribui dividendos , mas faltou para alcançar ao previsto , vc constituira outra reserva com o montade que falta , conhecida como RESERVA DE LUCROS A REALIZAR


ID
1734229
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os item subsequente, no que se refere à adequação da classificação contábil dos eventos no balanço patrimonial de uma companhia aberta.

Os adiantamentos recebidos de clientes são considerados passivos não monetários que podem ser classificados como passivo circulante ou passivo não circulante, a depender do prazo estipulado em contrato para a entrega do bem ou para a execução do serviço.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    O passivo não-monetário representa obrigações de lançamentos futuros no resultado do período daqueles ganhos já efetivados, porém não pertencentes ao atual exercício, é o caso quando o cliente adianta o pagamento para que receba o serviço ou produto no futuro, embora já aufira o dinheiro decorrente da transação, o fato gerador da receita (a venda do produto ou a prestação do serviço) ainda não fora feita, devendo acontecer os seguintes lançamentos:
    D - Caixa
    C - adiantamento de cliente (passivo)

    D - adiantamento de cliente (passivo)
    C - Vendas

    bons esstudos

  • Corroborando:

    Não monetário, pois não será liquidado com disponibilidades, mas sim com serviços/bens.

    @prof.lucasmicas

  • Essa matéria de contabilidade é tão extensa que quando acertamos uma questão comemoramos muito kkkkkk

  • Uma dúvida: Como não é monetário se há o pagamento do dinheiro? Ou deve-se analisar a liquidação e não o ato em si?

    Obrigado!

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/rKnttHnvVJA

  • Um bom exemplo de adiantamento de clientes é o desta questão,

    Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2015 - FUB - Contador - Ciências Contábeis

    Em maio de 2015, foram recolhidos R$ 32 milhões em vendas de ingressos para os Jogos Olímpicos de 2016, valor definido para ser recebido em até três vezes, entre julho e setembro de 2015. Nessa situação, o reconhecimento da receita de R$ 32 milhões pela entidade vendedora ocorrerá em 2016, quando da realização dos Jogos Olímpicos.

    Certo

  • GABARITO CORRETO!

    NPC - NORMAS E PROCEDIMENTOS DE CONTABILIDADE

    8 - Ativo não-monetário é o destinado para venda ou para utilização para a prestação de serviços internos ou externos, bem como direitos residuais de participação patrimonial e fundo de comércio. Ativo não-monetário inclui direitos a numerário cujo montante depende de preços futuros de bens ou serviços específicos. Passivo não-monetário corresponde à obrigação de fornecer bens ou serviços em quantidades fixas ou determináveis sem referência a mudanças nos preços e obrigação de pagar em numerário importâncias que dependem de preços futuros de bens ou serviços específicos.

  • Se estou RECEBENDO UM ADIANTAMENTO DE CLIENTES, O QUE ESTOU TENDO?

    uma RECEITA ANTECIPADA/DIFERIDA

    LOGO, TENHO UMA OBRIGAÇÃO COM ELE FUTURAMENTE (BP/P).]

  • Essa de "não monetário" me derrubou. PQP!

  • Adiantamento de cliente = É uma obrigação com terceiro, sendo assim passivo.

    Adiantamento de fornecedor = É um direito com terceiro, sendo assim ativo.

  • CERTO

    Diferença de monetário e não monetário:

    Itens monetários: são compostos pelas contas de disponibilidades e de direitos e obrigações a serem liquidados com disponibilidades.

    Itens não monetários: são todos os demais, ou seja, representam bens (estoque, imobilizado, etc.), despesas antecipadas ou diferidas (seguros a apropriar, despesas pré-operacionais etc.), adiantamentos a serem liquidados em bens (a fornecedores, de clientes, etc.), resultado de exercício futuro, etc.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • CERTO

    ADIANTAMENTO DE CLIENTES = RECEITA ANTECIPADA = RECEITA DIFERIDA

    É UM PASSIVO NÃO MONETÁRIO

  • ATENÇÃO: Não monetário, pois não será liquidado com disponibilidades, mas sim com serviços/bens.

    O PASSIVO não-monetário representa obrigações de lançamentos futuros no resultado do período daqueles ganhos já efetivados, porém não pertencentes ao atual exercício.

    O que isso quer dizer? Hora, é o caso quando o cliente adianta o pagamento para que receba o serviço ou produto no futuro, embora já aufira o dinheiro decorrente da transação, o fato gerador da receita (a venda do produto ou a prestação do serviço) ainda não fora feita, devendo acontecer os seguintes lançamentos:

    D - Caixa

    C - adiantamento de cliente (passivo)

    D - adiantamento de cliente (passivo)

    C – Vendas

    Diferença de monetário e não monetário:

    · Itens monetários: (Ativos Monetários: Recursos em espécie, ou que se realização em espécie em algum momento – Disponibilidades) (Passivo Monetário: Aquelas que são liquidados em dinheiro/espécie) Ex.: são compostos pelas contas de disponibilidades e de direitos e obrigações a serem liquidados com disponibilidades - dinheiro.

    · Itens não monetários: (Ativos NÃO Monetários: Recursos que não se realizarão em espécie – imobilizado, Estoques, intangíveis) (Passivo NÃO Monetário: Aquelas que NÃO são liquidados em dinheiro/espécie). Ex. são todos os demais, ou seja, representam bens (estoque, imobilizado, etc.), despesas antecipadas ou diferidas (seguros a apropriar, despesas pré-operacionais etc.), adiantamentos a serem liquidados em serviços/bens (a fornecedores, de clientes, etc.), resultado de exercício futuro, etc.


ID
1734232
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os item subsequente, no que se refere à adequação da classificação contábil dos eventos no balanço patrimonial de uma companhia aberta.

A captação de recursos por meio de debêntures gera um passivo para a sociedade emissora do título. Em caso de debêntures emitidas com prêmio, o valor desse prêmio também será reconhecido em conta de passivo e deve ser apropriado ao resultado ao longo do prazo de vigência das debêntures.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo


    Conforme o CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários

    11.O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, 5 CPC_08(R1) classificáveis no passivo exigível, deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis à emissão do passivo financeiro.
    14. Os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor justo inicialmente reconhecido na emissão desse instrumento financeiro para o mesmo fim a que se refere o item anterior, apropriando-se ao resultado conforme dispõe o item 12 (em função da fluência do prazo).
  • As debêntures são títulos de créditos emitidos por S.A. para captação de recursos que dão direito à participação nos lucros, rendem juros, correção monetária e em alguns casos podem ser convertidas em ações, ou seja, o credor pode tornar-se acionista da empresa.

  • debênture é um valor mobiliário emitido por sociedades por ações, representativo de dívida, que assegura a seus detentores o direito de crédito contra a companhia emissora. Consiste em um instrumento de captação de recursos no mercado de capitais, que as empresas utilizam para financiar seus projetos.

    O prêmio de debêntures é o ágio – valor adicional pago – que visa proteger os títulos das oscilações de mercado.

     

    D - Caixa (ativo)

    D - Custo da transação a apropriar (retificadora passivo)

    C - Debêntures a resgatar (passivo)

    C - Prêmio na emissão de debêntures (passivo)

     

    “Quem quiser ser o primeiro  aprenda,  primeiro, a servir o seu irmão” Mateus 20:26

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/rKnttHnvVJA

  • Debêntures são títulos de créditos emitidos por Sociedades Anônimas para captação de recursos que dão direito à participação nos lucros. Rendem juros, correção monetária e em alguns casos podem ser convertidas em ações.

    Existem três tipos de emissão de debêntures: abaixo do par, ao par e acima do par.

    A emissão de debêntures abaixo do par ocorre quando a empresa emite debêntures com deságio. Quando o valor de emissão é igual ao valor de resgate a emissão é ao par. E, por sua vez, quando a emissão de debêntures é acima do par, ocorre a figura do ágio, mas mais conhecida como “Prêmio na Emissão de Debêntures”.

    A empresa deverá contabilizar o “Prêmio na Emissão de Debêntures” no Passivo Não Circulante na conta “Premio de Debêntures a Apropriar” ou “Receita Diferida a Apropriar” e deverá reconhecer o valor do prêmio na emissão de debêntures em conta do resultado do exercício pelo regime de competência, ou seja, mensalmente.

    Com isso, correta a afirmativa.

  • GABARITO CORRETO!

    “A captação de recursos por meio de debêntures gera um passivo para a sociedade emissora do título.”

    Vimos que a Debênture é uma maneira de captar empréstimos sem recorrer às instituições financeiras. Assim, gerará um passivo para entidade emissora do título.

    Primeira parte está certa.

    “Em caso de debêntures emitidas com prêmio, o valor desse prêmio também será reconhecido em conta de passivo e deve ser apropriado ao resultado ao longo do prazo de vigência das debêntures.”

    Ainda, com o advento da Lei n° 11.638 e 11.941, o Prêmio na emissão de debêntures passou a ser apropriado ao resultado como receita, conforme o regime de competência.

    Vamos visualizar os fatos acima descritos por meio do seguinte exemplo:

    Se uma empresa lançasse debêntures a R$ 1,00, num vulto de 10.000 debêntures, com resgate em 10 anos encontrando investidores que pagassem R$ 1,50 pelo referido título, lançaríamos:

    D – Caixa 15.000,00 (Ativo)

    C – Debêntures a resgatar 10.000,00 (PNC)

    C – Receitas recebidas antecipadamente 5.000,00 (PNC – Receitas diferidas)

    Julio Cardozo

  • GAB: Certo

    A captação de recursos por meio de debêntures gera um passivo para a sociedade emissora do título (Conta Debêntures a Resgatar). Em caso de debêntures emitidas com prêmio, o valor desse prêmio também será reconhecido em conta de passivo (Receita Diferida) e deve ser apropriado ao resultado ao longo do prazo de vigência das debêntures.

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Júlio Cardozo - Estratégia

    Vamos dividir o item em duas partes:

    “A captação de recursos por meio de debêntures gera um passivo para a sociedade emissora do título.”

    Vimos que a Debênture é uma maneira de captar empréstimos sem recorrer às instituições financeiras. Assim, gerará um passivo para entidade emissora do título.

    Primeira parte está certa.

    ====

    “Em caso de debêntures emitidas com prêmio, o valor desse prêmio também será reconhecido em conta de passivo e deve ser apropriado ao resultado ao longo do prazo de vigência das debêntures.”

    Ainda, com o advento da Lei n° 11.638 e 11.941, o Prêmio na emissão de debêntures passou a ser apropriado ao resultado como receita, conforme o regime de competência.

    Vamos visualizar os fatos acima descritos por meio do seguinte exemplo:

    Se uma empresa lançasse debêntures a R$ 1,00, num vulto de 10.000 debêntures, com resgate em 10 anos encontrando investidores que pagassem R$ 1,50 pelo referido título, lançaríamos:

    D – Caixa 15.000,00 (Ativo)

    C – Debêntures a resgatar 10.000,00 (PNC)

    C – Receitas recebidas antecipadamente 5.000,00 (PNC – Receitas diferidas)

    Segunda parte está certa

  • CPC 08 (R1)

    Contabilização da captação de recursos de terceiros

    O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis

    no passivo exigível, a exemplo das debêntures, deve corresponder ao seu

    valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis à emissão do

    passivo financeiro.

    Os prêmios na emissão de debêntures devem ser acrescidos ao valor justo

    inicialmente reconhecido na emissão desse instrumento financeiro para

    captação de recursos, apropriando-se ao resultado conforme fluência do prazo.

    A entidade que emite debêntures com prêmio recebe os recursos em um

    montante superior ao valor nominal do título. Como resultado, deverá ser

    registrada no passivo uma conta de prêmios a amortizar ou a apropriar que,

    posteriormente, serão reconhecidos como receitas de acordo com o regime de

    competência. Assim, no momento da emissão de debêntures com prêmio, o

    lançamento deve ser:

    D - Bancos (Ativo)

    C - Debêntures a resgatar (Passivo Não Circulante)

    C - Prêmios a Apropriar (Passivo Não Circulante - Receitas diferidas)

    Portanto, o item está certo.

    Gabarito : Certo.

  • Pq o premio nao vai pro PL (Reserva especial de premio na emissao de debentures)?

  • Se liga, Jake Peralta: https://youtu.be/FxFOejlWsTU?t=365

    já tá no minuto certo.

  • CORRETO

    Ele queria confundir, pois antes esse prêmio era registrado em reserva de capital, contudo hoje não é mais!!

    "Desde a edição da Lei n° 11.638/07 o prêmio recebido na emissão de debêntures não é mais classificado como Reserva de Capital, mas como Receita Diferida, no Passivo Exigível (Prêmios de Debêntures a Apropriar)."

    Antes <- reserva de capital

    ---

    HOJE-> receita diferida->Prêmios de Debêntures a Apropriar-> Passivo exigível

    Quando ocorrer o FATO GERADOR -> Regime de competência -> Receita no resultado -> Proporcional ao tempo

  • Debêntures

    Na emissão

    D - Caixa (A) ------------------------------- 2.500

    C - Debêntures a resgatar (PNC) --------- 2.000

    C - Receitas diferidas (PNC) ----------- 500

    No reconhecimento da receita

    D - Receitas diferidas (PNC) ----------- 500

    C - Receitas financeiras (R) ------------ 500

    Lembrando que você não é obrigado transferir a receita gerada com o prêmio para reserva de lucro, mas você PODE.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • "A captação de recursos por meio de debêntures gera um passivo para a sociedade emissora do título. Em caso de debêntures emitidas com prêmio, o valor desse prêmio também será reconhecido em conta de passivo e deve ser apropriado ao resultado ao longo do prazo de vigência das debêntures"

    CERTO.

    Segundo o Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI, 2018, p. 1.042): "A Lei nº 11.638/07 revogou a possibilidade de registrar o prêmio na emissão de debêntures em Reserva de Capital. As empresas que possuírem saldos nessas reservas devem mantê-los até sua total utilização. Assim, a partir do exercício de 2008, o valor do prêmio recebido deve ser registrado em conta de passivo (Prêmios na Emissão de Debêntures a Apropriar). Posteriormente, tal valor será alocado para o resultado do período, ao longo do período de vigência das debêntures. Assim, será feito um débito na conta de Prêmios na Emissão de Debêntures a Apropriar e um crédito no resultado, que reduzirá o valor das despesas financeiras e as mostrará pelo seu custo efetivo".

    Ou seja: "Pelas regras atuais, os prêmios na emissão de debêntures devem ser contabilizados como passivo e apropriados para o resultado do período ao longo do prazo das debêntures, como redutores das despesas financeiras".

    A justificativa: "O registro proposto fundamenta-se no fato de as despesas financeiras a serem incorridas no futuro em função da emissão das debêntures deverem ser retificadas pelo valor do “prêmio” cobrado por ocasião da colocação. Dessa forma, as despesas financeiras presentes na Demonstração do Resultado representam o efetivo custo de captação junto a terceiros" (p. 1.047).

  • #Respondi Errado!!!

  • Debêntures são títulos de créditos emitidos por Sociedades Anônimas para captação de recursos que dão direito à participação nos lucros. Rendem juros, correção monetária e em alguns casos podem ser convertidas em ações.

    Existem três tipos de emissão de debêntures: abaixo do par, ao par e acima do par.

    A emissão de debêntures abaixo do par ocorre quando a empresa emite debêntures com deságio. Quando o valor de emissão é igual ao valor de resgate a emissão é ao par. E, por sua vez, quando a emissão de debêntures é acima do par, ocorre a figura do ágio, mas mais conhecida como “Prêmio na Emissão de Debêntures”.

    A empresa deverá contabilizar o “Prêmio na Emissão de Debêntures” no Passivo Não Circulante na conta “Premio de Debêntures a Apropriar” ou “Receita Diferida a Apropriar” e deverá reconhecer o valor do prêmio na emissão de debêntures em conta do resultado do exercício pelo regime de competência, ou seja, mensalmente.

    gabarito:certo


ID
1734235
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os item subsequente, no que se refere à adequação da classificação contábil dos eventos no balanço patrimonial de uma companhia aberta.

As variações no valor justo de instrumentos financeiros devem ser registradas no patrimônio líquido, em uma conta de reserva de capital denominada Ajustes de Avaliação Patrimonial, a qual pode apresentar saldo contábil credor ou devedor.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Ajustes de Avaliação Patrimonial não é conta da reserva de capital, mas sim do PL

    Lei 6.404/76
    Art. 182 § 3o  Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei.

    O seu saldo poderá ser devedor, credor ou nulo, dependendo dos elementos escriturados.

    bons estudos

  • Gab: ERRADO

     

    O Ajuste de Avaliação Patrimonial (AAP) foi introduzido pela Lei nº 11.638/2007 e é uma conta (não é uma Reserva) que registra os valores que já pertencem ao PL mas que ainda não transitaram pelo resultado do exercício, podendo ter saldo credor ou devedor.

  • Embololô tudo... Errado!

  • Pessoal, importante acrescentar outro erro na questão não mencionado pelos colegas:

     

    Os instrumentos financeiros, conforme alterações trazidas pelo CPC 48:

    Ao reconhecer, pela primeira vez, um ativo financeiro ou um passivo financeiro, a entidade deve classificá-lo e mensurá-lo em três categorias (a 1 já existia):

     

    1) Empréstimos realizados e recebíveis normais de transações comuns: como contas a receber de clientes, fornecedores, contas e impostos a pagar etc.

     

    2) Mensurados ao custo amortizado;


    3) Ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (Podemos relacionar essa classificação com a antiga categoria dos
    “títulos disponíveis para venda futura”)
    ; ou


    4) Ao valor justo por meio do resultado.

    A classificação acima deve ser feita com base:

     

    (a) no modelo de negócios da entidade para a gestão dos ativos financeiros; e
    (b) nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro.

    Características das classificações acima:

     

    Mensurados ao custo amortizado: o valor justo não influencia o IF;

    Ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes: o valor justo influencia no IF, e as variações devem ser reconhecidas na conta Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL);

    Ao valor justo por meio do resultado: o valor justo influencia no IF, e as variações transitam direto para o resultado (DRE).

     

    Portanto, além da conta Ajustes de Avaliação Patrimonial não ser uma Reserva de Capital, apenas os IF cujos modelos de negócio e características contratuais o definam como mensurados ao  valor justo por meio de outros resultados abrangentes terão suas variações classificadas na conta Ajustes de Avaliação Patrimonial.

    Fonte: Material Estratégia Concursos

    DESISTIR É PARA OS FRACOS! 

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito.

    https://youtu.be/rKnttHnvVJA

  • Apenas o Ajuste a Valor Justo dos títulos classificados pela empresa como “Mensurados ao Valor Justo por Meio de Outros Resultados Abrangentes” deve ser realizado na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial.

    O ajuste a valor justo dos títulos “Mensurados ao Valor Justo de Resultado” é realizado diretamente no resultado do exercício.

    Assim, incorreta a afirmativa.

  • Resumindo: Ajustes de Avaliação Patrimonial não é uma conta de reserva de capital.

  • Instrumentos Financeiros

    1) Custo Amortizado: não considera o valor justo

    2) Valor Justo por meio do Resultado: registra a variação do valor justo no resultado

    3) Valor Justo por meio de Outros Resultados Abrangentes (VJORA): registra a variação do valor justo na conta Ajustes de Avaliação Patrimonial (AAP) no PL

    Dessa forma, há dois erros:

    1. AAP não é reserva de capital
    2. apenas a variação do VJORA será registrada no PL.

    Gabarito: ERRADO

  • Errado

    Ajuste de avaliação patrimonial é uma conta do P.L. Esta conta recebe as variações do ativo e passivo à valor justo, portanto, pode ter saldo devedor ou credor.

  • O erro está em afirmar que a conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial é uma

    conta de reserva de capital.

    Todo o restante está correto.

    Ajuste de avaliação patrimonial é conta do patrimônio líquido e não constitui

    um tipo de reserva de capital.

  • GABARITO ERRADO

    LEI 6.404/76: Art. 178 - No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

    § 2º - No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    [...]

    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

    Art. 182, § 3 - Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3 do art. 177 desta Lei.

    Ou seja, a conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial e a conta Reserva de Capital são contas específicas. Sendo assim, as variações no valor justo de instrumentos financeiros devem ser registradas no patrimônio líquido em conta própria, Ajustes de Avaliação Patrimonial.

    FONTE: Estratégia Concursos, meus resumos

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • Uma que responde essa:

    (CESPE – 2019 – SLU-DF) Com relação ao reconhecimento, à avaliação, à mensuração e à escrituração de itens patrimoniais passivos e do patrimônio líquido, julgue o item seguinte.

    A conta ajuste de avaliação patrimonial, integrante do patrimônio líquido, registra a variação de valor justo de instrumentos patrimoniais designados ao valor justo em outros resultados abrangentes (VJORA) e será creditada quando ocorrer variação positiva desse valor justo.

    Gabarito: Certo

    AJUSTE = VALOR JUSTO

    É INTEGRANTE DO PL E Ñ É CLASSIFICADA COMO RESERVA

    REPETINDO: o erro da questão está em dizer que AVP é classificada como reserva de capital.

  • Gabarito: errado

    Valor JUSTo = aJUSTe de avaliação patrimonial

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • PL = "C - R - A - R - A - P"

    (C)apital social

    (R)es. capital (3 = ágio emiss. ações, Prod. alien. B.subscrição, Prod. alien. P.Benef) = NADA DE "AAP" aqui

    (A)AP --> conta destacada das demais no PL

    (R)es. Lucros

    (A)ções em Tesouraria

    (P)rej. acumulados.

    Bons estudos.

  • Gabarito errado.

    (CESPE FUNPRESP 2016) A conta ajuste de avaliação patrimonial, que figura no patrimônio líquido — lado credor do balanço patrimonial — pode apresentar saldo credor ou devedor. (CERTO)

    Patrimônio Líquido - Origens não exigíveis

    • Capital Social
    • Prejuízos Acumulados
    • Reservas de Lucros
    • Reservas de Capital
    • (-) Ações em tesouraria
    • (+/-Ajuste de avaliação patrimonial

  • #Respondi errado!!!


ID
1734238
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 15/7/2015, uma empresa adquiriu, à vista, mercadorias para revenda no valor unitário de R$ 7,00, contemplando todos os custos de aquisição. Em 31/7/2015, o preço de reposição unitário das referidas mercadorias havia alcançado o valor de R$ 7,80, ao passo que o preço de venda unitário estimado da mercadoria era R$ 12,50, e o gasto estimado necessário para a concretização da venda era R$ 1,50 por unidade. Em uma transação sem favorecimentos, cada uma dessas mercadorias poderia ser trocada no mercado pelo valor de R$ 12,50 no último dia do mês de julho de 2015.
Com base na situação hipotética apresentada, julgue o próximo item, considerando os princípios de contabilidade aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Em 31/7/2015, o valor justo de cada unidade da mercadoria adquirida era R$ 11,00.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    CPC 16 Estoques diz que:

    Mensuração de estoque

    9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o m e n o r

    Valor de custo = 7,80
    valor realizável líquido: 12,50-1,50 = 11,00

    portanto o valor a ser contabilizado é o de 7,80

    bons estudos
  • Resolução CFC nº 1.282/2010

    conceito

    d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos;

    do enunciado

    Em uma transação sem favorecimentos, cada uma dessas mercadorias poderia ser trocada no mercado pelo valor de R$ 12,50 no último dia do mês de julho de 2015

  • A Diferença no conceito de Valor dos ESTOQUES - 6404 x CPC

    6404– Custo aquisição ou valor de mercado, o menor dos dois

    CPC – Custo aquisição ou valor realizável líquido, o menor dos dois

  • Valor justo é o valor de mercado, vulgarmente.

  • VALOR DE AQUISICÃO OU CUSTO DE AQUISICÃO OU CMV PARA MERCADORIAS= É O VALOR QUE A EMPRESA DISPENDEU POR UNIDADE;

    VALOR JUSTO= É O VALOR OBTIDO POR PARTES CIENTES E SEM FAVORECIMENTOS;

    VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO= VALOR OBTIDO PEGANDO-SE O PRECO DE VENDA SUBTRAÍDO DAS DESPESAS COM VENDAS

  • Incorreto. Acredito que a justificativa seja conforme já relatado pelo colega Herbert Suzuki, referenciando a uma mensuração de transação sem favorecimentos.

    De acordo com o CPC n.46, "O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração específica da entidade. Para alguns ativos e passivos, pode haver informações de mercado ou transações de mercado observáveis disponíveis e para outros pode não haver. Contudo, o objetivo da mensuração do valor justo em ambos os casos é o mesmo – estimar o preço pelo qual uma transação não forçada para vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições correntes de mercado (ou seja, um preço de saída na data de mensuração do ponto de vista de participante do mercado que detenha o ativo ou o passivo)". 

  • A questão é de acordo com o princípio, então: Valor justo é o valor que um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, independentes entre si e com conhecimento do negócio, sem fatores que pressionem a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.

    Em uma transação sem favorecimentos, cada uma dessas mercadorias poderia ser trocada no mercado pelo valor de R$ 12,50 no último dia do mês de julho de 2015

  • 11,00 é o valor realizável líquido, o valor justo é 12,50.

  • Renato, a questão não trata de preço de venda, ou seja, valor de mercado do bem a ser vendido e o valor que a empresa pratica. O assunto é sobre estoques (custo de aquisição). A questão tenta confundir os candidatos misturando isso. Na verdade o valor do custo a ser comparado é entre 7,00 (aquisição) e 7,80 (mercado).

  • Na verdade, Renato, o valor da mercadoria a ser contabilizado não é 7,80 e sim 7,00. Pois, 7,80 refere-se ao custo corrente que só será contabilizado na data das Demonstrações Contabeis quando se tratar de materia prima ou almoxerifado.(paragrafo primeiro, art. 183, da lei 6404), ja a questão fala de mercadoria.

    Segunda o art. 183, inciso II da Lei 6404, as MP, Almoxerifados, mercadorias, produtos em fabricação serão avaliados pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado. No paragrafo primeiro desse mesmo artigo explica-se o que é valor de mercado: 

    1- para mp e almoxerifado - o valor de mercado seria os 7,80(custo de reposição- alinea A, do referido paragrafo)

    2- para mercadorias - o valor de mercado seria 11,00(preço liquido de venda, ou seja, valor realizavel liquido, conforme CPC 16 e alínea B do referido paragrafo)

    Resumindo,

    De acordo com a questão o valor da mercadoria a ser contabilizado será o valor de custo(7,00) ou valor de mercado(11,00), dos dois o menor. No caso, o valor de custo é menor, logo deve-se contabilizar a mercadoria por 7,00.

    Respondendo: Valor justo = 12,5, custo corrente = 7,80, valor realizavel liquido = 11,00 e custo historico = 7,00. QUESTÃO ERRADA.

  • Valor histórico : 7,00 (Valor original da transação)

    Valor corrente : 7,80 (Valor que seria necessário para compra ou liquidação na data da demostração)

    Valor realizavel : 12,50 (Valor de realização obtido com a venda do ativo ou liquidação do passivo)

    Valor justo : 12,50 (Valor em um operação sem favorecimento)

     

  • VALOR (CUSTO) HISTÓRICO é o valor pelo qual a mercadoria foi adquirida, ou seja, 7,00

    VALOR (CUSTO) CORRENTE é o valor que pagaríamos por essa mercadoria à data do balanço, isto é, 7,80

    VALOR (CUSTO) REALIZÁVEL líquido é o valor pelo qual este produto pode ser vendido a terceiros, que, no caso, é 12,50

    VALOR (CUSTO) PRESENTE é o valor que eu pagaria por esta mercadoria hoje livre de juros, isto é 11,00

    VALOR (CUSTO) JUSTO: é o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos = 12,50

  • Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

    Assim, o Valor Justo em 31/7/2015 é de R$ 12,50, o que torna a afirmativa incorreta.

  • a resposta tá no enunciado:

    " Em uma transação sem favorecimentos, cada uma dessas mercadorias poderia ser trocada no mercado pelo valor de R$ 12,50 no último dia do mês de julho de 2015."

  • ERRADO

    Em 31/7/2015 o valor justo é de R$ 12,50

    "O valor justo vai corresponder ao que chamamos de valor de mercado."

    Valor Justo: "É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos, sem influências um sobre o outro."

  • Alguns colegas comentaram que o valor realizável líquido seria 12,50, acho que eles estão equivocados.

    O valor realizável líquido pode ser definido como a diferença entre o valor justo e os gastos que eu teria na venda do bem, ou seja, 12,50 (valor justo) menos 1,50 (gastos para vender), o que resulta em 11,00.

  • Gabarito: ERRADO

    Nobres, a questao já deu a resposta no enunciado:

    TRANSACAO SEM FAVORECIMENTO = VALOR JUSTO

    "...Em uma transação sem favorecimentos, cada uma dessas mercadorias poderia ser trocada no mercado pelo valor de R$ 12,50 no último dia do mês de julho de 2015..."

  • "Em uma transação sem favorecimentos, cada uma dessas mercadorias poderia ser trocada no mercado pelo valor de R$ 12,50 no último dia do mês de julho de 2015"

    O enunciado já oferece a resposta da questão.

    Valor justo = R$12,50

  • Valor justo -> ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes interessadas, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos, o que chamamos de influência.

    A norma diz: trocado! Porém, pode-se trocar um estoque por dinheiro, o que seria uma venda. O valor justo vai corresponder a um valor de mercado.

    Exemplo: Tício quer comprar um produto, procura alguém que tenha esse produto com interesse na venda, fechado o negócio naturalmente, significa dizer que foi sem influências um sobre o outro, ou seja, Esse é o valor justo.

    Sendo assim, pela questão, o valor justo do produto em 31/7/2015 era R$ 12,50 e não R$ 11,00. 

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

    Assim, o Valor Justo em 31/7/2015 é de R$ 12,50, o que torna a afirmativa incorreta.

  • Gabarito aos não assinantes: Errado.

    A questão deixa pistas de qual seria o valor justo "[...]  Em uma transação sem favorecimentos, cada uma dessas mercadorias poderia ser trocada no mercado pelo valor de R$ 12,50..."

    Portanto, o valor justo na referida data (31/7/2015) é de R$ 12,50.

    _____

    Revisando um pouco do CPC 16:

    Valor justo: reflete o preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse estoque ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração.

    _____

    Bons estudos!

  • Custo (7,00) X VRL (11,00 ==> dos 2 O MENOR, então R$ 7,00.

    Bons estudos.


ID
1734241
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 15/7/2015, uma empresa adquiriu, à vista, mercadorias para revenda no valor unitário de R$ 7,00, contemplando todos os custos de aquisição. Em 31/7/2015, o preço de reposição unitário das referidas mercadorias havia alcançado o valor de R$ 7,80, ao passo que o preço de venda unitário estimado da mercadoria era R$ 12,50, e o gasto estimado necessário para a concretização da venda era R$ 1,50 por unidade. Em uma transação sem favorecimentos, cada uma dessas mercadorias poderia ser trocada no mercado pelo valor de R$ 12,50 no último dia do mês de julho de 2015.

Com base na situação hipotética apresentada, julgue o próximo item, considerando os princípios de contabilidade aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Em 31/7/2015, o custo corrente unitário das mercadorias adquiridas era R$ 7,80.



Alternativas
Comentários
  • RES 750-CFC



    Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

     

    § 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:

    II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: 

    a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;


    Em 31/7/2015 (é a data da Demonstração), o preço de reposição unitário das referidas mercadorias havia alcançado o valor de R$ 7,80.



    gab: C

  • Em 31/7/2015, o preço de reposição UNITÁRIO das referidas mercadorias havia alcançado o valor de R$ 7,80,

  • Os Ativos são reconhecidos pelos valores de caixas ou equivalentes, os quais deveriam ser pagos se esses ativos fossem adquiridos na data ou período das demonstrações.

  • SIMPLIFICANDO

    CUSTO CORRENTE  = VALOR DE REPOSIÇÃO

  • VALOR (CUSTO) HISTÓRICO é o valor pelo qual a mercadoria foi adquirida, ou seja, 7,00

    VALOR (CUSTO) CORRENTE é o valor que pagaríamos por essa mercadoria à data do balanço, isto é, 7,80

    VALOR (CUSTO) REALIZÁVEL líquido é o valor pelo qual este produto pode ser vendido a terceiros, que, no caso, é 12,50

    VALOR (CUSTO) PRESENTE é o valor que eu pagaria por esta mercadoria hoje livre de juros, isto é 11,00

    VALOR (CUSTO) JUSTO: é o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos = 12,50

     

    GABARITO: CERTO

  •  

    Não entendi.

    Em que lugar da questão diz que 31.07 é a data da demonstração?

  • Pessoal, alguém me corrija se eu estiver errado.

    O CPC 16 diz que os estoques serão avaliados pelo custo de aquisição ou pelo valor  realizável líquido, dos 2 o menor:

    Conforme o Pronunciamento CPC 16 (R1) – Estoques:
    Mensuração de estoque
    9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo
    valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.
     

    Assim, se a pergunta fosse qual o valor de mensuração do estoque na data da demonstração financeira o valor seria R& 7,00 pois R$ 7,00 < R$ 7,80.

    No entanto, a questão pede o valor do custo corrente ( valor realizável líquido ), que no caso, é R$ 7,80.

    Estou certo? Alguém pode esclarecer?

  • Eu achei essa questão contraditória: vamo lá, de acordo com o que vai se fazer com o estoque vc vai escolher se o método de avaliação será de entrada ou saída, ou seja, custo de reposição ou realizável líquido. Qualquer um dos dois vai ser confrontado com o valor original, que se eu não me engano é 7,00 , para verificar qual o menor. Qualquer dos métodos é maior que o valor original. Então, por que diabos eles querem me convencer que eu vou ter que registrar a 7,80??
  • Corrigindo a Isabela, o valor realizável líquido é R$11,0 (12,5 - 1,5)

    Essa questao se resolve pelo CPC 16 - Estoques: o valor dos estoques será mensurado pelo custo de aquisição ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Ou seja:

    custo de aquisição ==> 7,0

    VR.líquido ==> 11,0

    Logo, o valor a ser registrado é de R$7/unid.

  • GABARITO CORRETO.

     

    Custo corrente ---> Preço de reposição ---> R$ 7,80.

     

    Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis.

  • RESUMÃO PARA GABARITAR rs

     

    Custo HISTÓRICO -> aquisição (R$ 7,00)

    Custo CORRENTE -> reposição; data do balanço (  R$ 7,80)

    Custo REALIZÁVEL -> venda ordenada (R$ 12,50 LÍQUIDO seria R$ 12,50 - R$ 1,50 = R$ 11)

    ≠ 

    Custo PRESENTE -> fluxo descontado

    Valor JUSTO -> transação sem favorecimentos (R$ 12,50)

     

    @prof.lucasmicas

  • Custo corrente = custo de reposição

  • O custo corrente das mercadorias é o valor que teria de ser pago se essas mercadorias fossem adquiridos em 31/7/2015. É o preço de reposição, de R$ 7,80.

    Assim, correta a afirmativa.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 

ID
1734244
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 15/7/2015, uma empresa adquiriu, à vista, mercadorias para revenda no valor unitário de R$ 7,00, contemplando todos os custos de aquisição. Em 31/7/2015, o preço de reposição unitário das referidas mercadorias havia alcançado o valor de R$ 7,80, ao passo que o preço de venda unitário estimado da mercadoria era R$ 12,50, e o gasto estimado necessário para a concretização da venda era R$ 1,50 por unidade. Em uma transação sem favorecimentos, cada uma dessas mercadorias poderia ser trocada no mercado pelo valor de R$ 12,50 no último dia do mês de julho de 2015.
Com base na situação hipotética apresentada, julgue o próximo item, considerando os princípios de contabilidade aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Em atendimento ao princípio do registro pelo valor original, que indica o custo histórico como a base de mensuração a ser utilizada para o registro inicial dos componentes patrimoniais, cada unidade da mercadoria adquirida deve ser reconhecida ao preço de R$ 7,00.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Resolução 750 CFC

    Art. 7º. O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional

    então reconheço o valor na compra = 7,00

    bons estudos

  • REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL: Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição.

    "Em 15/7/2015, uma empresa adquiriu, à vista, mercadorias para revenda no valor unitário de R$ 7,00"
  • Questão não é muito clara, pois se, os components forem adquiridos a partir do dia 31/07, deveria ser 7,80......ou não?

  • Não, Carolina, o enunciado a questão afirma que as mercadorias foram adquiridas em 15/07.

  • VALOR (CUSTO) HISTÓRICO é o valor pelo qual a mercadoria foi adquirida, ou seja, 7,00

    VALOR (CUSTO) CORRENTE é o valor que pagaríamos por essa mercadoria à data do balanço, isto é, 7,80

    VALOR (CUSTO) REALIZÁVEL líquido é o valor pelo qual este produto pode ser vendido a terceiros, que, no caso, é 12,50

    VALOR (CUSTO) PRESENTE é o valor que eu pagaria por esta mercadoria hoje livre de juros, isto é 11,00

    VALOR (CUSTO) JUSTO: é o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos = 12,50

     

    GABARITO: CERTO

  • Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

  • Registro pelo Valor Original --> Custo Historico --> Valor pago ou a ser pago -->p/ aquisição dos recursos

  • GABARITO CORRETO.

     

    Custo histórico (os fatos contábeis serão registrados pelo seu valor original) ---> R$ 7,00.

     

    O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL.

    Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

  • Corrigindo a Isabela Perilo, grande contribuidora aqui do QC... No valor realizável líquido, o correto é R$ 11,00, e não R$ 12,50.
  • Segundo o próprio enunciado, em 15/7/2015, a empresa adquiriu as mercadorias para revenda no valor unitário de R$ 7,00, contemplando todos os custos de aquisição.

    Assim, correta a afirmativa, que poderia ter mencionado que “cada unidade da mercadoria adquirida deve ser reconhecida ao custo de R$ 7,00”.

  • GABARITO: CERTO

    CUSTO HISTÓRICO = 7,00

    CUSTO CORRENTE/REPOSIÇÃO= 7,80

    VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO - 12,50-1,50= 11,00

    VALOR JUSTO= 12,50

  • O custo histórico de ativo quando é adquirido ou criado é o valor dos custos incorridos na aquisição ou criação do ativo (SERÃO REGISTRADOS PELO SEU VALOR ORIGINAL).

    O custo histórico de ativo quando é adquirido ou criado é o valor dos custos incorridos na aquisição ou criação do ativo, compreendendo a contraprestação paga para adquirir ou criar o ativo mais custos de transação.

    O custo histórico de passivo quando é incorrido ou assumido é o valor da contraprestação recebida para incorrer ou assumir o passivo menos custos de transação.

    Valor atual: valor justo, valor em uso e valor em custo corrente

     valor justo é o preço que seria recebido pela venda de ativo ou que seria pago pela transferência de passivo em transação ordenada entre participantes do mercado na data de mensuração. O valor justo não é aumentado pelos custos de transação incorridos ao adquirir o ativo e não é diminuído pelos custos de transação incorridos quando o passivo é incorrido ou assumido.

    Valor em uso é o valor presente dos fluxos de caixa, ou outros benefícios econômicos, que a entidade espera obter do uso de ativo e de sua alienação final. 

    Como o valor em uso e o valor de cumprimento baseiam-se em fluxos de caixa futuros, eles não incluem custos de transação incorridos ao adquirir o ativo ou assumir o passivo. Entretanto, o valor em uso e o valor de cumprimento incluem o valor presente de quaisquer custos de transação que  a entidade espera incorrer na alienação final do ativo ou no cumprimento do passivo.

    O custo corrente de ativo é o custo de ativo equivalente na data de mensuração, compreendendo a contraprestação que seria paga na data de mensuração mais os custos de transação que seriam incorridos nessa data.

    O custo corrente de passivo é a contraprestação que seria recebida pelo passivo equivalente na data de mensuração menos os custos de transação que seriam incorridos nessa data.

  • Questão clara. Nesta ordem: Custo histórico; custo corrente (31/07); valor realizável líquido (12,50 - 1,50) e valor justo (sem favorecimentos).

  • GABARITO CORRETO.

    CUIDADO, O COMENTÁRIO MAIS CURTIDO TEM O VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO ERRADO.

    O CORRETO SERIA 11,00, pois o valor realizável líquido deduz os custos estimados para a conclusão da venda e os gastos estimados necessários para se concretizar a venda.

  • Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

    Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO

     Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

  • Gab: Certo

    Registro pelo valor original--> custo histórico

    custo histórico--> ativo= valor na data de aquisição

    custo histórico--> passivo= valor de liquidação no curso normal das operações.

  • A mercadoria é reconhecida pelo valor de custo (7,00) ou valor realizável líquido (11,00), dos dois o menor. Nesse caso, percebe-se que o valor de custo é o menor, então o gabarito é CERTO.

    Qualquer equívoco me contactem.

  • Os fatos contábeis serão registrados pelo seu valor original.

    Exemplo: Se compramos um carro por R$ 30.000,00, esse é o valor que deverá constar no registro inicial na contabilidade, o chamado custo histórico.

    Custo histórico: 7,00

    Custo corrente= Preço de reposição: 7,80

    Valor realizável: 12,50

    Valor realizável líquido de despesa de venda: 12,50 – 1,50= 11,00

    Valor justo= Trocada no mercado: 12,50

    GABARITO: CORRETO.

  • VALOR (CUSTO) HISTÓRICO é o valor pelo qual a mercadoria foi adquirida, ou seja, 7,00

    VALOR (CUSTO) CORRENTE é o valor que pagaríamos por essa mercadoria à data do balanço, isto é, 7,80

    VALOR (CUSTO) REALIZÁVEL líquido é o valor pelo qual este produto pode ser vendido a terceiros, que, no caso, é 12,50

    VALOR (CUSTO) PRESENTE é o valor que eu pagaria por esta mercadoria hoje livre de juros, isto é 11,00

    VALOR (CUSTO) JUSTO: é o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos = 12,50

    Resolução 750 CFC

    Art. 7º. O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os

    componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos

    valores originais das transações, expressos em moeda nacional

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ID
1734247
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação às demonstrações contábeis de companhias abertas, julgue o item a seguir.

Na demonstração do valor adicionado, que contempla informações relacionadas à criação e à distribuição de riqueza por parte de uma entidade, as receitas oriundas de aluguel devem ser classificadas como valores adicionados gerados pela entidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Trata-se de uma receita recebida em transferência:

    CPC 09 Valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por exemplo receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem em certas agregações

    bons estudos

  •  6404
     II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída.

  • Gabarito errado. As receitas oriundas de aluguel devem ser classificadas como valores adicionados em transferência (rubrica  " outras receitas").Essas receitas não são geradas pela entidade internamente, mas por terceiros.

  • Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.

    Valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por exemplo receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem em certas agregações.

    Com isso, incorreta a afirmativa, pois receitas oriundas de aluguel são riquezas geradas por terceiros e transferidas à entidade.

  • Errado

    CPC 09

    Na demonstração do valor adicionado, que contempla informações relacionadas à criação e à distribuição de riqueza por parte de uma entidade , as receitas oriundas de aluguel devem ser classificadas como valores adicionados (certo) gerados pela entidade (erro).

    Definições

    9.Os termos abaixo são utilizados neste Pronunciamento com os seguintes significados:

    Valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por exemplo receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties,etc. Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem em certas agregações.

    Valor adicionado recebido em transferência

    -> Resultado de equivalência patrimonial–o resultado da equivalência pode representar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como redução ou valor negativo.

    -> Receitas financeiras–inclui todas as receitas financeiras, inclusive as variações cambiais ativas, independentemente de sua origem.

    -> Outras receitas–inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo, aluguéis, direitos de franquia, etc.

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ID
1734250
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação às demonstrações contábeis de companhias abertas, julgue o item a seguir.




A demonstração do resultado abrangente do exercício, que é obrigatória por determinação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, não deve contemplar ajustes de avaliação patrimonial em sua composição, pois esse valor já está contemplado no patrimônio líquido das companhias.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    O resultado abrangente visa apresentar os ajustes efetuados no Patrimônio Líquido como se fosse um lucro da empresa, por exemplo, a conta ajuste da avaliação patrimonial, registra as modificações de ativos e passivos a valor justo, que pelo princípio da competência não entram na DRE, no entanto, no lucro abrangente estas variações serão computadas, a fim de apresentar o lucro o mais próximo da realidade econômica da empresa

    bons estudos

  • De acordo com a Resolução CFC nº 1.185/09 e o CPC 26 a demonstração do resultado abrangente é obrigatória, mesmo não sendo prevista na Lei nº 6.404/76.

    O CPC 26, aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade estabelece que o lucro abrangente seja calculado a partir do lucro líquido apurado na DRE, assim a demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas:

    1. Resultado líquido do período;

    2. Cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza;

    3. Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e

    4. Resultado abrangente do período.

    Segundo o pronunciamento do CPC a apresentação do resultado abrangente deve ser feita separada da DRE, No entanto, considerando que no Brasil, a demonstração das mutações do patrimônio líquido é obrigatória para as companhias abertas, existe ainda, a possibilidade da apresentação da demonstração do resultado abrangente aparecer como parte da DMPL.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracaoresultadoabrangente.htm
  • Sobre o Ajuste de avaliação patrimonial:

    - A conta faz parte da composição do patrimônio líquido, contudo o saldo apresentado na conta não é uma reserva nem um sinônimo de reavaliação de ativos, pois não está relacionado com o mercado, mas sim com um valor justo.

    - É uma correção do valor apresentado no balanço patrimonial, por um ativo ou passivo, em relação ao seu valor justo.Essa correção busca expressar a realidade da composição patrimonial líquida de uma empresa; e como é um ajuste, o saldo da conta pode ser para positivo (credor) ou negativo (devedor).

    - O ajuste (positivo ou negativo) afeta diretamente a situação patrimonial líquida, contudo, em respeito ao regime de competência, os valores não são reconhecidos como receita ou despesa. Assim, devem ser tratados como resultado abrangente e serão divulgados na DRA e na DMPL

    - Segundo a CVM, servirá essencialmente para abrigar a contrapartida de determinadas avaliações de ativos a valor justo, especialmente a avaliação de certos instrumentos financeiros e, ainda, os ajustes de conversão em função da variação cambial de investimentos societários no exterior

    - Também serão ajustes da avaliação patrimonial os valores que representam a diferença entre o valor contábil e o valor justo nas operações de fusão, cisão ou incorporação entre partes independentes com a transferência de controle

  • De fato, a DRA é obrigatória por determinação do CPC26. Entretanto a demonstração contempla os ajuste de avaliação patrimonial. Tais ajustes impactam a DRE somente no futuro, assim, não são reconhecidos de imediato. Logo, os ajustes de avaliação patrimonial são exemplos de "outros resultados abrangentes" e ,portanto, devem ser evidenciados na DRA.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    De fato, a DRA é obrigatória por determinação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Porém, a demonstração contempla os ajustes de avaliação patrimonial.

    Esses ajustes como irão impactar a DRE somente no futuro, não são reconhecidos de imediato nesta demonstração, tendo em vista o princípio da competência.

    No entanto, os “Outros Resultados Abrangentes” incluem as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Incluem alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse trânsito.

    Logo, os ajustes de avaliação patrimonial são exemplos de “outros resultados abrangentes” e, portanto, devem ser evidenciados na DRA.

    Nesse sentido, podemos afirmar que a DRA apresenta um resultado mais aproximado à realidade econômica da empresa.

  • A DRA contempla as "receitas e despesas" que não vão para as contas de resultado. Se um ativo passou a valer mais, patrimonialmente, isso é um ganho, porém, em virtude da liquidez, é mais convencional que esse ganho seja registrado no PL. Uma vez que esse ganho não constará da DRE, deverá aparecer na DRA.

    Qualquer equivoco, corrijam-me, por favor.

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  

ID
1734253
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação às demonstrações contábeis de companhias abertas, julgue o item a seguir.




Na demonstração do resultado do exercício, o lucro bruto representa a diferença entre a receita líquida e o custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    RECEITA OPERACIONAL BRUTA
    Vendas de Produtos
    Vendas de Mercadorias
    Prestação de Serviços

    (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
    Devoluções de Vendas
    Abatimentos
    Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas

    = RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

    (-) CUSTOS DAS VENDAS
    Custo dos Produtos Vendidos
    Custo das Mercadorias
    Custo dos Serviços Prestados

    = RESULTADO OPERACIONAL BRUTO

    (-) DESPESAS OPERACIONAIS
    Despesas Com Vendas
    Despesas Administrativas

    (-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
    Despesas Financeiras
    (-) Receitas Financeiras
    Variações Monetárias e Cambiais Passivas
    (-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas

    OUTRAS RECEITAS E DESPESAS

    Resultado da Equivalência Patrimonial

    Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante

    (-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante

    = RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO

    (-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro

    = LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES

    (-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados

    (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstracaodoresultado.htm

    bons estudos

  • é importante observar que no novo modelo de DRE, se inicia pela Receita Líquida!!

  • A DRE começará pela receita líquida, de acordo com o CPC 26

    A DRE começará pela receita bruta, de acordo com a lei das S.A.

  • O Lucro Bruto é a diferença entre a Receita Líquida e o custo dos produtos ou mercadorias vendidos ou dos custos dos serviços prestados.

    Assim, correta a afirmativa.

  • Vou mostrar uma escrituração de DRE Padrão

    Faturamento Bruto

    (-) IPI sobre o faturamento

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Receita operacional bruta

    (-) Deduções das receitas brutas

               (-) Devoluções

               (-) cancelamentos

               (-) Abatimento

               (-) Desconto incondicional

               (-) Ajuste a valor presente

               (-) Impostos sobre venda

    Receita Líquida de vendas

               (-) CMV/CLP/CVP

    LUCRO BRUTO (resultado com mercadorias)

    (-) Despesas operacionais

        (-) Despesas com vendas

               (-) comissões de vendedores

               (-) Fretes com vendas

               (-) Propagandas e publicidades

        (-) Despesas administrativas

               (-) Pró-labore administradores

               (-) Honorários contábeis

               (-) Honorários advocatícios

        (-) Despesas gerais

               (-) água

               (-) energia

               (-) telefone

    Resultado operacional Bruto

    (-) Despesas financeiras

               (-) Juros passivos

               (-) Descontos concedidos

               (-) Variação cambial passiva

    Receitas financeiras

    (+) Juros ativos

    (+) Descontos obtidos

    (+) Variação cambial ativa

    Resultado operacional Líquido

    (-) Outras despesas

    (+) Outras receitas

    Resultado antes dos impostos

    (-) provisões para IRPJ e CSU

    Resultado antes das participações

    (-) participações estatutárias (DEAPF)

               (-) Debentures

               (-) Empregados

               (-) Administradores

               (-) Partes beneficiárias

               (-) Fundos assistenciais

    = Lucro líquido do exercício

  • Receita Bruta

    (-) Deduções das Vendas:

    --- Devoluções/Cancelamento de vendas

    --- Tributos sobre vendas

    --- Abatimento Concedidos

    --- Descontos Incondicionais

    --- Ajuste a valor presente de vendas

    =Receita Líquida

    (-) CMV

    =Resultado Bruto

    (-) Despesas:

    --- Vendas

    --- Gerais e administrativas

    --- Outras despesas operacionais

    --- Financeiras, deduzidas as receitas

    --- Resultado equivalência Patrimonial

    =Resultado Operacional

    (+) Outras Receitas

    (-) Outras Despesas

    =Resultado antes IR e CSLL

    (-) Provisão IR

    (-) Participações: (só se obter lucro)

    --- Debêntures

    --- Empregados

    --- Administradores

    --- Partes Beneficiárias

    --- Fundos de pensão

    =Resultado Líquido do Exercício

    __________________________________________________________________________________________________________________

    Receita Bruta (-) Deduções das Vendas = Receita Líquida

    Receita Líquida (-) CMV = Resultado Bruto

    Resultado Bruto (-) Despesas: = Resultado Operacional

    Resultado Operacional (-) Outras Despesas = Resultado antes IR e CSLL

    Resultado antes IR/CSLL (-) Provisão IR (-) Participações = Resultado Líquido do Exercício

  • CERTO

    (aconselho desenhar a estrutura até onde a questão pede)

    RECEITA BRUTA

    (-) abatimentos

    (-) descontos incondicionais (comerciais)

    (-) devolução de vendas (vendas canceladas)

    (-) tributos (icms, pis, cofins)

    = RECEITA LÍQUIDA

    (-) cmv

    = LUCRO BRUTO

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  

ID
1734256
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Julgue o seguinte item, acerca dos métodos de custeio.


Quando se quer identificar os produtos que mais contribuem para o lucro de uma empresa industrial, o custeio por absorção é preferível ao custeio variável.

Alternativas
Comentários
  • Com o custeio variável podemos calcular a margem de contribuição.

    A margem de contribuição diz quanto que cada produto contribui para a o lucro.

  • O CUSTEIO VARIAVEL é geralmente usado para fins GERENCIAIS visto que não é aceito pela contabilidade oficial, uma vez que fere o princípio da ocmpetência, principalmente na parte referente ao confronto das receitas e despesas.

    Como exposto pelo colega, através desse custeio pode-se calcular a margem de contribuição, vez que, para cálculo da MC, usa-se o valor do CUSTO VARIAVEL e DESPESA VARIAVEL.

    MC= PV - (CV+DV)

     

    Bons estudos!!! 

    -

  • Ou seja os Custeio Varialvel e referente somente em tomadas  de decicoes , fins gerenciais , utilizamos nos caulculos da MC= margem contribuiçao e o absorçao referece a todos os custos , a base de rateios , por isso no confronto entre receitas e despesas , e bem aceita no fisco

    Exemplo sao a somatotria apenas das materia primas e mao de obra , somente as variaveis

    absorçao incluiria o cif custos indiretos fixos

  • Como no custeio variável os custos fixos são lançados diretamente no resultado (despesas), resta alocar aos produtos apenas os custos variáveis afetos a cada produto. No custeio por absorção, haverá a parcela de custo fixo que deverá ser rateada, por algum critério imperfeito, aos produtos, confundido mais a contribuição de cada um ao lucro.


ID
1734259
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Julgue o seguinte item, acerca dos métodos de custeio.


No custeio variável, os custos fixos são separados e considerados como despesas do período, portanto não são alocados aos produtos. Esse procedimento evita que eventuais arbitrariedades, provocadas pelo rateio dos custos fixos, venham a afetar o cálculo do custo dos produtos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO!


    CUSTEIO VARIÁVEL 

    - Apropriação somente de custos variáveis. O custo final do produto será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, ou seja, os custos fixos são considerados diretamente no resultado do exercício.


    Receita de Vendas

    (-) Custo Variável
    = Margem de Contribuição Total
    (-) Custos Fixos
    (-) Despesas Fixas
    (-) Despesas variáveis
    = Resultado do Exercício.

  • Karen Benetti sua definição está perfeita.

    Entretanto só um pequena correção as DESPESAS VARIÁVEIS são consideradas antes da apuração da MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL.

    Ou seja, as Despesas Variáveis e os Custos Variáveis são considerados em um só grupo no Método do CUSTEIO VARIÁVEL.

    Correto:

    = Receita de Vendas

    (-) Custos e Despesas Variáveis

    = Margem de Contribuição Total

    (-) Custos e Despesas Fixas

    = Resultado do Exercício(Lucro Líquido)


ID
1734262
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da consolidação das demonstrações contábeis, julgue o item subsecutivo.

Os resultados decorrentes de transações intragrupo que sejam reconhecidos no ativo, a exemplo da venda de estoques e de itens do ativo imobilizado, somente devem ser eliminados das demonstrações contábeis consolidadas quando tais ativos forem negociados com terceiros.

Alternativas
Comentários
  • cpc 36

    21. Os saldos de balanços e transações intragrupo, incluindo receitas, despesas e dividendos devem ser eliminados em sua totalidade. Os resultados decorrentes das transações intragrupo que estiverem reconhecidos nos ativos, tais como estoques ou ativo imobilizado, devem ser eliminados em sua totalidade. As perdas intragrupo podem indicar redução no valor recuperável dos ativos correspondentes que precisa ser reconhecida nas demonstrações contábeis consolidadas. Os impostos e contribuições decorrentes das diferenças temporárias pela eliminação de resultados não realizados nas transações intragrupo devem ser reconhecidos no ativo ou passivo como tributos diferidos (Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro).


  • O CPC 36 - Demonstração consolidada, informa o seguinte requisito:

    ''(c) eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente). Os prejuízos intragrupo podem indicar uma redução no valor recuperável de ativos, que exige o seu reconhecimento nas demonstrações consolidadas. O Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro se aplica a diferenças temporárias, que surgem da eliminação de lucros e prejuízos resultantes de transações intragrupo.''

    Logo, se a negociação for intragrupo, será SEMPRE excluído da demonstração (e não "somente quando forem negociados com terceiros" como afima a questão).

    Gabarito: Errado

  • Muito pelo contrário! Tais resultados, decorrentes de transações intragrupo, só devem ser excluídos das Demonstrações Consolidadas quando não realizados, ou seja, quando tais ativos ainda não tiverem sido negociados com terceiros.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • A senhora confundiu com Concordância Nominal

  • Vide art. 250, LSA 6.404/76.

    Bons estudos.


ID
1734265
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da consolidação das demonstrações contábeis, julgue o item subsecutivo.

As demonstrações contábeis consolidadas de companhias abertas, que devem incluir as participações em entidades de propósitos específicos (EPE), são elaboradas com a adoção de critérios contábeis uniformes para a controladora e as controladas que compõem o grupo econômico objeto de consolidação.

Alternativas
Comentários
  • LEI 6404/64

    Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência.
  • CPC 36

    Requisitos contábeis 

    19. A controladora deve elaborar demonstrações consolidadas utilizando políticas contábeis uniformes para transações similares e outros eventos em circunstâncias similares.  


ID
1734268
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Uma companhia apresentou os seguintes indicadores econômico-financeiros na posição contábil de 30/6/2015.
Liquidez corrente: 1,23
Liquidez geral: 1,17
Retorno sobre o ativo: 12,4%
Retorno sobre o patrimônio líquido: 36,0%
Participação de capitais de terceiros sobre o ativo: 64,1% 
Com base nos indicadores hipotéticos apresentados, julgue o próximo item.

A capacidade de pagamento da empresa diminui quando se restringe o horizonte temporal da análise; a cada R$ 100,00 investidos pelos sócios da empresa, são obtidos R$ 12,40 de retorno líquido e 35,9% dos investimentos de curto prazo realizados provêm de capital próprio.

Alternativas
Comentários
  • Para esclarecer os índices:

    Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante

    Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante

    Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante

    Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)

    Retorno sobre Patrimônio Líquido = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido

    Participação de Capital de Terceiros = (PC + ELP) / Ativo Total


    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/indices-de-liquidez.htm

  • Afirmações:

    1 - a capacidade de pagamento diminui qnd se restringe horiz temp... ERRADA (ao contrário, liquidez corrente é maior que a liq. geral)

    2 - retorno dos sócios... ERRADO (tentou confundir retorno sobre o ativo com retorno sobre o PL)

    3 - 35% dos Invest de curto prazo... ERRADA (a LC é 1,23, logo, 0,23 seriam financiados pelo Cap.Próprio, visto que a Liq.Geral é 1,17)

  • Índices de liquidez ( geral, corrente, seca ) são do tipo quanto maior melhor.

    Índice de liquidez corrente, no caso, 1,23, indica a capacidade da empresa honrar seus compromissos de curto prazo.

    Índice de liquidez geral, no caso 1,17, indica a capacidade da empresa de honrar seus compromissos totais ( curto e longo prazo ).

    Disso, podemos concluir que, ao se restringir o horizonte temporal, ( sair do maior tempo para o menor tempo - do Longo + curto para o só curto ) a capacidade de pagamento da empresa MELHORA pois o índice de liquidez deixará de ser o geral, 1,17 para o corrente, 1,23.

     

  • Afirmações:

    1 - a capacidade de pagamento se restringe... ERRADO. ILC = AC/PC (menor tempo); ILG = (AC + ARLP)/(PC+PNC) (há um lapso temporal maior) 

    2 - retorno dos sócios... ERRADO. A cada R$ 100 investidos pelos sócios, são obtidos R$ 36.

    3 - Investimentos de curto prazo... ERRADO. 35,9% dos investimentos totais provêm do capital próprio.

  • Liquidez corrente: 1,23

    Liquidez geral: 1,17

    Retorno sobre o ativo: 12,4%

    Retorno sobre o patrimônio líquido: 36,0%

    Participação de capitais de terceiros sobre o ativo: 64,1% 

     

     

    A questão apresenta 3 erros, vejamos:

     

    1) A capacidade de pagamento da empresa aumenta quando se restringe o horizonte temporal da análise, tendo em vista que o índice de liquidez corrente é maior que o índice de liquidez geral (1,23 > 1,17)

     

    2) A cada R$100,00 investidos pelos sócios, tem-se R$36,00 de retorno. RSPL = LL/PL ; Se RPL é 36%, logo a cada 100 de aumento do PL , teremos 36 de aumento no lucro(retorno).

     

    3) A questão informa que Endividamento total , ou seja, Passivo /Ativo Total, é 64,1%. Logo, de cada R$ 100,00 de ativo temos R$64,1 financiados por Passivos e o restante de R$35,9 , financiados por capital próprio (PL). Esse ativo não necessariamente é investimento de curto prazo. 35,9% de todo ativo será financiado por capital próprio.

     

    Gab: E


ID
1734271
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Acerca dos princípios de contabilidade aplicados ao setor público e do sistema de contabilidade federal, julgue o item a seguir.

É da competência do sistema de contabilidade federal registrar a renúncia de receitas de órgãos e entidades da administração pública de todos os entes da Federação.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 6.976, DE 7 DE OUTUBRO DE 2009

    Art. 3o O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade, utilizando as técnicas contábeis, registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:

    I - as operações realizadas pelos órgãos ou entidades governamentais e seus efeitos sobre a estrutura do patrimônio da União;

    II - os recursos dos orçamentos vigentes e as alterações correspondentes;

    III - a receita prevista, a lançada, a arrecadada e a recolhida, e a despesa autorizada, empenhada, liquidada e paga à conta dos recursos orçamentários, bem como as disponibilidades financeiras;

    IV - a situação, perante a Fazenda Pública, de qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda ou, ainda, que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária;

    V - a situação patrimonial do ente público e suas variações, decorrentes ou não da execução orçamentária, inclusive as variações patrimoniais aumentativas no momento do fato gerador dos créditos tributários;

    VI - os custos dos programas e das unidades da administração pública federal;

    VII - a aplicação dos recursos da União, por unidade da Federação beneficiada; e

    VIII - a renúncia de receitas de órgãos e entidades federais. 

    Parágrafo único. As operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira não compreendidas na execução orçamentária serão, também, objeto de registro, individualização e controle contábil. 

    Art. 4o O Sistema de Contabilidade Federal tem como objetivo promover:

    I - a padronização e a consolidação das contas nacionais;

    II - a busca da convergência aos padrões internacionais de contabilidade, respeitados os aspectos formais e conceituais estabelecidos na legislação vigente; e

    III - o acompanhamento contínuo das normas contábeis aplicadas ao setor público, de modo a garantir que os princípios fundamentais de contabilidade sejam respeitados no âmbito do setor público. 

  • É da competência do sistema de contabilidade federal EVIDENCIAR a renúncia de receitas de órgãos e entidades da administração pública de todos os entes da Federação.



  • gabarito errado --->>>O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.

    Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

  • Maldita pegadinha: registrar por EVIDENCIAR.

  • O erro da questão está em dizer que a renúncia de receitas de orgãos e entidadades deve ser feita em todos os ENTES DA FEDERAÇÃO. (União, Estados, Municípios e DF).

    O que é errado, visto que o Sistema de Contabilidade Federal registra apenas os atos e fatos da UNIÃO.

     

    O inciso correto é :

    VIII - a renúncia de receitas de órgãos e entidades federais. 

     

    GAB: ERRADO

  • DECRETO Nº 6.976, DE 7 DE OUTUBRO DE 2009.

    Art. 3o  O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade, utilizando as técnicas contábeis, registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar: VIII - a renúncia de receitas de órgãos e entidades federais

  • Entes Federais é DIFERENTE de ENTES DA FEDERAÇÃO!

  • Na traaave! Ocorre que apenas os órgãos e entidades federais são abrangidas pelo controle do Sistema de Contabilidade Federal, conforme dispõe a Lei nº 10.180/2001, art. 15, VII e o Decreto nº 6.976/2009, art. 3º, VIII:

            Art. 15. O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar:

    [...]

    VII - a renúncia de receitas de órgãos e entidades federais.

    e

    Art. 3º. O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade, utilizando as técnicas contábeis, registrar os atos e fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial da União e evidenciar: [...] 

    VIII - a renúncia de receitas de órgãos e entidades federais.

    Gabarito: ERRADO

  • Pessoal, erro não é o termo "registrar/evidenciar", a competência é Registrar e evidenciar. O erro é dizer que são todos os entes.

    O sistema de contabilidade federal vai, obviamente, registrar as renúncias de receitas em âmbito federal


ID
1734274
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca dos princípios de contabilidade aplicados ao setor público e do sistema de contabilidade federal, julgue o item a seguir.

De acordo com o princípio da prudência, os componentes patrimoniais devem ser, inicialmente, registrados tendo como base seu custo histórico, expresso em moeda nacional.

Alternativas
Comentários
  • errado, conceito do Princípio do registro pelo valor original

  • gabarito errado -->>>>O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.


    fonte:http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/principiosfundamentais.htm

  • Resolução CFC nº 750/93 (com alterações dadas pela Resolução CFC nº 1.282/10) dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC):

    Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. 
  • O princípio da prudencia pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários as estimativas em certas condições de incerteza (Para que os ativos não sejam superestimados e que passivos não sejam subestimados) importante ressaltar que esse princípio não tem nenhuma relação com o mecanismo de controle de fraudes.

  • RESPOSTA E

    Eu amo o principio da Prudencia!!!

    #sefaz-al #feliz2020 #31/12/2019

  • Não! Na verdade, o princípio da prudência tem a ver com a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    A alternativa tentou descrever o Princípio do Registro pelo Valor Original. Todavia, esse princípio determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional, o que não deve ser confundido com custo histórico.

    Assim, o item está errado.

    Gabarito: ERRADO


ID
1734277
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca dos princípios de contabilidade aplicados ao setor público e do sistema de contabilidade federal, julgue o item a seguir.

A unidade responsável pela atividade de finanças do Poder Judiciário exercerá a competência de órgão setorial de contabilidade.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

     

    DECRETO Nº 6.976, DE 7 DE OUTUBRO DE 2009.

    Art. 10.  As competências de órgão setorial de contabilidade, previstas no art. 9o, serão exercidas pela unidade responsável pela atividade de finanças dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Ministério Público da União e dos órgãos da Presidência da República, observadas a definição discriminada no § 2o do art. 6o e a delegação prevista no art. 9o, na forma de regimento interno aprovado no âmbito de cada órgão setorial. 

  • Me pegou, pensei que era só a stn.


ID
1734280
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o próximo item, com referência aos critérios de reconhecimento e classificação de ativos e passivos.

Os passivos a serem pagos durante o ciclo operacional normal da organização pública devem ser classificados como circulante, ainda que não sejam mantidos essencialmente para fins de negociação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Lei 6404
    Art. 180.  As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei

    Art. 179 Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo

    bons estudos

  • MCASP sobre o Passivo Circulante:


    Compreende os passivos exigíveis até doze meses da data das demonstrações contábeis.


    Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que atendam a qualquer um dos seguintes critérios:


    tenham prazos estabelecidos ou esperados dentro do ciclo operacional da entidade;
    sejam mantidos primariamente para negociação;
    tenham prazos estabelecidos ou esperados no curto prazo;
    sejam valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for fiel depositaria, independentemente do prazo de exigibilidade

  • Cai no "passivo mantido pra negociação" aff
  • Por favor, o que é um passivo mandito para fins de negociação?

  • MCASP 8ª edição

    4.2.1.2. Passivo Circulante e Não circulante

    O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer a qualquer dos seguintes critérios:

    a. espera-se que o passivo seja pago durante o ciclo operacional normal da entidade;

    b. o passivo está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

    c. o passivo deve ser pago no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou

    d. a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

    Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.


ID
1734283
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue o próximo item, com referência aos critérios de reconhecimento e classificação de ativos e passivos.

Desde que sejam atendidos os critérios de reconhecimento de ativos, é possível fazer o registro de ativos intangíveis adquiridos por meio de transações sem contraprestação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    NBC TSP 31 – Ativo Intangível

    26. O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que a entidade demonstre que ele atenda:

    (a) a definição de ativo intangível (ver parágrafos 17 a 25); e

    (b) os critérios de reconhecimento (ver parágrafos 28 a 30).

    Este requerimento é aplicável a custos mensurados no reconhecimento (o custo em uma transação com contraprestação para gerar internamente um ativo intangível ou o valor justo do ativo intangível adquirido por meio de transação sem contraprestação) e aos custos incorridos posteriormente para acrescentar algo, substituir parte ou recolocá-lo em condições de uso


    bons estudos
  • Apenas complementando: Transação sem contraprestação é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca. Exemplos de transações sem contraprestação incluem a receita decorrente do exercício do poder soberano (por exemplo, tributos diretos e indiretos, multas e tributos alfandegários), de subsídios e de doações.

  • CPC- 04

    Os ativos intagíveis são reconhecidos quando:

     

    adquiridos separadamente;

    ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios;

    adquiridos por meio de subvenção ou assistência governamentais;

    permutas de ativos intangíveis;

    ativos intangíveis gerados internamente.

  • Quais os critérios?

     

    provável que os benefícios econômicos futuros sejam gerados em favor da entidade;

    ser mensurado com confiabilidade;

     

    Ele é reconhecido inicialmente pelo seu valor de custo. 

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Júlio Cardozo - Estratégia

    De acordo com o CPC 04, temos que: 

    Um intangível será reconhecido se, cumulativamente, atender aos seguintes critérios: 

    - Atender ao conceito de intangível, ou seja, ser não monetário identificável sem substância física; 

    - Ser identificável, controlável e gerar benefícios futuros

    Além disso, segundo o item 44 da mesma norma: 

    Em alguns casos, um ativo intangível pode ser adquirido sem custo ou por valor nominal, por meio de subvenção ou assistência governamentais. Isso pode ocorrer quando um governo transfere ou destina a uma entidade ativos intangíveis, como direito de aterrissagem em aeroporto, licenças para operação de estações de rádio ou de televisão, licenças de importação ou quotas ou direitos de acesso a outros recursos restritos. 

  • Superveniência ativa de algum intangível

  • O ativo intangível pode surgir por meio de uma das seguintes operações:

    Gerado internamente;

    Adquirido separadamente;

    Adquirido como parte de uma combinação de negócios;

    Adquirido por meio de uma subvenção ou assistência governamentais; ou

    Permuta de ativos.

    Transação sem contraprestação é aquela em que a entidade recebe ativos ou

    serviços ou tem passivos extintos e entrega valor irrisório ou nenhum valor

    em troca. Exemplos de transações sem contraprestação incluem a receita

    decorrente do exercício do poder soberano (por exemplo, tributos diretos e

    indiretos, multas e tributos alfandegários), de subsídios e de doações.

    Atendidos os critérios de reconhecimento de ativos, a entidade pode fazer o

    registro de ativos intangíveis adquiridos por meio de transações sem

    contraprestação.

    Gabarito : Certo

  • Gab. C

    A passagem "ativos intangíveis adquiridos por meio de transações sem contraprestação" pode ser exemplificada quando uma empresa adquire direitos de acesso a recursos restritos (intangível) por meio de subvenção governamental (sem contraprestação).

    Em condições normais, o intangível é mensurado pelo custo (preço de compra e qualquer custo para preparação desse ativo), mas, nesse caso apresentado, a empresa não obteve custo de aquisição (adquiriu sem contestação). É diante dessa circunstância que o CPC 26 dispõe que a empresa poderá avaliá-lo pelo valor justo.

  • Quem tem que ter contraprestação obrigatória é o passivo.

    O ativo não, necessariamente, precisa.

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ID
1734286
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que concerne à realização das variações patrimoniais qualitativas e quantitativas, julgue o seguinte item.

Ocorrerá uma variação patrimonial qualitativa caso o registro do reconhecimento que gere a variação patrimonial ocorra depois do momento da liquidação da despesa orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • VP qualitativa alteram o composição patrimonial sem afetar o PL.

  • QUESTÃOZINHA CHATA HEM! Vamos por parte.
    " caso o registro do reconhecimento que gere a variação patrimonial ocorra depois do momento da liquidação da despesa orçamentária "

    Ou seja: A variação Patrimonial só irá ocorrer no pagamento.

    Logo: " Ocorrerá uma variação patrimonial qualitativa "  Essa afirmação não esta correta, pois ocorrerá uma variação patrimonial QUANTITATIVA.
  • Errei essa questão. Mas analisando bem: Ocorrerá uma variação patrimonial qualitativa caso o registro do reconhecimento que gere a variação patrimonial ocorra depois do momento da liquidação da despesa orçamentária.

    O que vem depois da liquidação? O pagamento. Com o pagamento, há uma alteração no patrimônio. Assim, há uma alteração QUANTITATIVA.
  • Pessoal, posso esta falando besteira. Mas pensei como seria na contabilidade geral. Se eu faço uma liquidação antes de despesa. Lançaria: 

    D - Passivo 

    C - caixa.(Ativo). 

    Não afetou o PL. 

    Se eu entrar depois com a despesa, 

    D - Despesa

    C - Passivo. 

    Este último, C - passivo, afetaria o PL. Desculpem aí se eu viajei. Mas questãozinha chata.

  •  

    Bom Dei uma boa olhada em todos os comentários, mas acho que a lógica da questão ainda não foi dita. É o Seguinte:

     

    1º Ocorre Variação Patrimonial VPD (Variação Diminutiva) ou VPA (Variação Aumentativa) quando estamos tratando das Receitas e Despesas na Contabilidade Pública pelo enfoque patrimonial, que nesse caso esta dissociado do Enfoque Orçamentário. Via de Regra essas VPDs e VPAs surgem pela Liquidação da Despesa. 

     

    2º A questão trata de uma Suposta Variação Patrimonial Diminutiva (Despesa). Chego a essa conclusão, tendo em vista ela dizer que ocorre após a Liquidação da Despesa. Lembre-se, que a Liquidação é uma das Fazes da Execução da Despesa pelo enfoque Orçamentária.

     

    3º Tomemos como exemplo, o caso do registro de um suprimento de fundos. Nos suprimentos de Fundos as VPDs só serão registradas após a liquidação da Despesa orçamentária quando o suprido prestar contas do recurso utilizado. Atenção, os lançamentos que irei propor, só serão aqueles relacionados aos aspectos patrimoniais, ou seja, somente com informações patrimoniais sem levar em conta as informações orçamentárias.

     

    a)  – Pela liquidação do Suprimento de Fundos:

     

    D – 1.1.3.1...... Adiantamento Concedido

     

    C- 2.1.8.9........ Outras Obrigações de Curto Prazo

     

    Observem que na Liquidação desse Adiantamento ainda não ocorre nenhuma VPD.

     

    b)  Pelo Pagamento do Suprimento de Fundos:

     

    D – 2.1.8.9.... Outras Obrigações de Curto Prazo

     

    C – 1.1.1.1..... Disponibilidades (caixa)

     

    Notem, no ato do Pagamento ainda não ocorre nenhuma Variação diminutiva (VPD). Em verdade, essa VPD só acontecerá de Fato, no instante em que o Suprido prestar contas dos seus gasto com a administração Pública. Não vou entrar em detalhes quanto a esses lançamentos, mas aqueles que tiverem curiosidade podem buscar mais detalhes no MCASP 6ª Edição, ali por volta da página: 112.

     

    Portanto, se na hora da prova nos lembrarmos do Registro desse Fato (Suprimento de Fundos) veremos que a Questão só pode ser ERRADA.

     

  • Vejo muita gente dizendo que no pagamento ocorre variação patrimonial quantitativa. Cuidado pessoal, pois a coisa não é bem assim.

    Vocês estão esquecendo que sob o enfoque patrimonial, antes de se pagar, existe o reconhecimento da despesa no estágio da liquidação (resultado contra passivo). Nesse momento tem-se a Variação patrimonial quantitativa diminutiva (aumento de passivo). No pagamento será registrado Ativo (aumento) contra Passivo (redução), ou seja, fato permutativo ou variação patrimonial qualitativa.

    Ressalvadas as diversas exceções a essa regra.

    Acredito que o gabarito seria "CERTO".

  • Exatamente CLÁUDIO DADDA! Matei a questão lembrando que no Suprimento de Fundos a VP diminutiva só ocorre após a prestação de contas do suprido (que acontece bem depois da liquidação).

    Com todo respeito aos demais colegas, acho que viajaram na maionese.

  • ERRADO. 

    É variação patrimonial QUANTITATIVA -> VPD. 

    Exemplo clássico: Concessão de suprimento de fundos, em que empenho/liquidação/pagamento ocorrem no ato da concessão, mas o registro da VPD só ocorre com a prestação de contas do suprido. 

    (MCASP 6ª edição, p. 133)

  • Suprimento de Fundo: a variação patrimonial diminutiva (VPD) só ocorre após a prestação de contas. no ato da concessão, surge um direto da entidade para com o agente suprido.

  • Ocorrerá uma variação patrimonial qualitativa caso o registro do reconhecimento que gere a variação patrimonial ocorra depois do momento da liquidação da despesa orçamentária.

    (errado) 

    O empenho e o pagamento são fatos permutativos (variação qualitativa); A liquidação é variação patrimonial quantitativa

    -https://youtu.be/d6nrh_ZybEs?t=12m51s

  • Assertiva: Ocorrerá uma variação patrimonial qualitativa caso o registro do reconhecimento que gere a variação patrimonial ocorra depois do momento da liquidação da despesa orçamentária. Errada.

     

    Quando há uma concessão de suprimento de fundos, a despesa orçamentária é empenhada, liquidada e paga no ato da concessão e só com a prestação de contas do suprido é que há o efetivo registro da variação patrimonial diminutiva.

     

    No empenho: não há registro de informação patrimonial.


    Na liquidação:
    D – Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros
    C – Suprimento de Fundos a Pagar

     

    Na saída do recurso financeiro:

    D – Suprimento de Fundos a Pagar
    C – Caixa e Equivalentes de Caixa

     

    Na prestação de contas:
    Variação patrimonial quantitativa
    D – Variação Patrimonial Diminutiva
    C – Adiantamentos Concedidos a Pessoal e a Terceiros

     

    Fonte: MCASP, 6a edição, citado pelo professor Gilmar Possati.

  • ERRADO

    Lembrei do Regime de Competência

     O reconhecimento gera uma modificação QUANTITATIVA, independentemente do pagamento ou recebimento.

    @prof.lucasmicas

  • Vitor, o pagamento não necessariamente implica em alteração quantitativa. Se a despesa já houver sido reconhecida como passivo, haverá apenas alteração qualitativa.

  • Vitor, pedindo as devidas vênias, discordo do seu comentário. Você disse que o pagamento seria quantitativo, sendo que não necessariamente.

    Pra mim o erro da questão é a generalização, tendo em vista que a VPD pode ocorrer antes, durante ou depois da liquidação da despesa.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte:  Claudio Zorzo - Gran Cursos

    A liquidação de uma despesa orçamentaria é a fase em que é atestada a prestação de serviço ou a entrega de um bem pelos fornecedores, assim foi liquidada a dívida contratual do fornecedor com a instituição. Agora falta a instituição pública efetivar o pagamento. 

    Contudo, as variações patrimoniais têm relação com o fato gerador da receita e da despesa pelo regime de competência. Esse regime determina que seja reconhecida a despesa no seu efetivo fato gerador, que, sob o aspecto patrimonial, é quando a despesa ocorreu. 

    O fato patrimonial, que ocorre na liquidação da despesa orçamentária, é um fato quantitativo denominado de Variação Patrimonial Diminutiva. O registro contábil é o seguinte: 

    • → D – VPD
    • → C – fornecedores de serviços (passivo) 

ID
1734289
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que concerne à realização das variações patrimoniais qualitativas e quantitativas, julgue o seguinte item.

A extinção de um passivo sem o desaparecimento de um ativo de igual ou maior valor ensejará o registro da realização de uma variação patrimonial aumentativa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Sendo o passivo uma conta de natureza credora, a sua extinção comporta em um lançamento em débito.

    Se não houve alteração do ativo, a única opção que se pode deduzir é que houve uma receita, ocasionando uma variação patrimonial aumentativa.

    bons estudos

  • Duvida, não poderia extinguir uma passivo com outro passivo> Errei a questão.O que vcs acham>


  • Concordo c vc João. Poderia haver o surgimento de outro passivo, não se tratando de Receita.

  • Provavelmente, a questão está falando de uma Insubsistência Ativa (ou do Passivo), que é o desaparecimento de um passivo gerando uma receita (ex.: perdão de uma dívida).

  • Certo

    MCASP: Considera-se realizada a variação patrimonial aumentativa (VPA):

    a. Nas transações com contribuintes e terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela ocorrência de um fato gerador de natureza tributária, investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à entidade, ou fruição de serviços por esta prestados;

    b. Quando da extinção, parcial ou total, de um passivoqualquer que seja o motivosem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior;

    c. Pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros;

    d. No recebimento efetivo de doações e subvenções.

    Exemplo prático:

    Prova: CESPE - 2017 - SEDF - Analista de Gestão Educacional - Contabilidade

    Julgue o item a seguir, relativo aos conceitos de contabilidade pública.

    O cancelamento de uma dívida passiva de entidade pública provoca uma variação patrimonial aumentativa. (Gabarito: Certo)

  • Eu raciocinei da seguinte forma: o passivo e o PL são inversamente proporcionais. Diante disso, se o passivo diminui o PL aumenta e vice-versa.

    Não sei se está certo esse raciocínio.


ID
1734292
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da mensuração de ativos e da aplicação dos seus respectivos procedimentos patrimoniais, julgue o item que se segue.

Durante o processo de reavaliação, não se deve registrar, no resultado do período, a variação do valor apurado no laudo que seja inferior ao valor contábil de uma classe de ativo.

Alternativas
Comentários
  • se houver perda,logo havera despesa que impacta na DRE

  • TESTE DE RECUPERABILIDADE, também chamado de IMPAIRMENT, define que o valor recuperável de um ativo é o MAIOR VALOR entre o VALOR JUSTO, líquido de despesas de venda, e o SEU VALOR DE USO.

    A DIFERENÇA NO VALOR CONTÁBIL IRÁ PARA O RESULTADO DO PERÍODO.

    O CPC 01 tem o objetivo de assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por uma valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda.

    Por exemplo: Registrado 
    Máquinas e equipamentos - R$ 10.000,00
    Pelos estudos de recuperabilidade, você identificou que R$ 2.000,00 não serão recuperados por uso ou por venda, ou seja, o equipamento vale R$8.000,00 e não R$ 10.000,00.

    Levando que você tem contabilizado no imobilizado o valor de :

    Máquinas e equiptos: 
    R$ 10.000,00

    O lançamento do ajuste do impairment será:
    ATIVO: Máquinas e equiptos : 10.000,00

    LANÇAMENTO 1:
    ATIVO:CRÉDITO - impairment Máquinas e equiptos: 2.000,00 ( saldo credor)

    LANÇAMENTO 2:

    RESULTADO: DÉBITO: Despesa com Impairment: R$ 2.000

    É um lançamento similar ao da depreciação, cria-se uma conta redutora do ativo e em contra partida no resultado.

  • Os  aumentos  ou  diminuições  relativas  à  reavaliação  de  ativos  terão  como contrapartida,  como  regra,  o  resultado  patrimonial  do  período,  ou  seja,  uma variação patrimonial aumentativa ou diminutiva.
    Observa-se que o MCASP/STN recorda a possibilidade de criação de “reserva de reavaliação”  no  patrimônio  líquido  (prevista  nas  normas  internacionais  de contabilidade  do  setor  público),  quando  a  reavaliação  aumentar  o  valor  do ativo. Mas tal situação somente é possível quando há um controle patrimonial avançado. ERRADO.

    Prof. Marcelo Ceccato

  • 40 Se o valor contábil do ativo diminuir em virtude de reavaliação, essa diminuição deve ser reconhecida no resultado. No entanto, se houver saldo de reserva de reavaliação, a diminuição do ativo deve ser debitada diretamente ao patrimônio líquido contra a conta de reserva de reavaliação, até o seu limite.

    CPC 27 Ativo Imobilizado

  • Se o valor contábil do ativo diminuir em virtude de reavaliação, essa

    diminuição deve ser reconhecida no resultado. No entanto, se houver saldo

    de reserva de reavaliação, a diminuição do ativo deve ser debitada

    diretamente ao patrimônio líquido contra a conta de reserva de

    reavaliação, até o seu limite

    Gabarito : Errado

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: MLisboa - TECCONCURSOS

    CPC 27 (R3)

    39. Se o valor contábil do ativo aumentar em virtude de reavaliação, esse aumento deve ser creditado diretamente à conta própria do patrimônio líquido...

    40. Se o valor contábil do ativo diminuir em virtude de reavaliação, essa diminuição deve ser reconhecida no resultado.

    ===

    PRA AJUDAR:

    Desde 2008 é proibido constituir a conta reserva de reavaliação (PL). Contudo, é possível que uma empresa ainda tenha esta conta constituída desde antes dessa vedação. Então, fica assim:

    • 1) Se a empresa não tem mais a conta reserva de reavaliação, reconhece-se a diminuição no resultado.

    • 2) A empresa ainda tem a conta reserva de reavaliação? Segue-se o que o CPC 27 diz:

    • 40. (...) No entanto, se houver saldo de reserva de reavaliação, a diminuição do ativo deve ser debitada diretamente ao patrimônio líquido contra a conta de reserva de reavaliação, até o seu limite.


ID
1734295
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A respeito da mensuração de ativos e da aplicação dos seus respectivos procedimentos patrimoniais, julgue o item que se segue.

No cálculo da depreciação, todos os componentes de um item de ativo de infraestrutura devem ser agrupados.

Alternativas
Comentários
  • traduzindo.. 

    No cálculo do DIMINUIÇÃO, todos os componentes de um item de ativo de infraestrutura devem ser agrupados. GAB ERRADO

  • NBC TSP 17 - ATIVO IMOBILIZADO: 

    Ativos de infraestrutura se encaixam na definição de ativos imobilizados e devem ser contabilizados conforme esta Norma. 
    61. Um componente significativo de um item do ativo imobilizado pode ter a vida útil e o método de depreciação que sejam os mesmos que a vida útil e o método de depreciação de outro componente significativo do mesmo item. Esses componentes podem ser agrupados no cálculo da despesa de depreciação.

  • Ativos de Infraestrutura


    Em relação à depreciação dos ativos de infraestrutura, recomenda-se que cada componente de um item com custo significativo em relação ao custo total do item seja depreciado separadamente. Por exemplo, pode ser necessário que se deprecie separadamente a pavimentação, estruturas, meios-fios e canais, calçadas, pontes e iluminação de um sistema de rodovias. Deve-se analisar ainda se um componente considerado significativo tem a vida útil e o método de depreciação que sejam os mesmos de outros componentes significativos do mesmo item, pois nesse caso, esses componentes podem ser agrupados no cálculo da depreciação.


    Fonte: MCASP, 6ª edição, p. 144.

  • Em relação à depreciação dos ativos de infraestrutura, recomenda-se que cada componente de um item com custo significativo em relação ao custo total do item seja depreciado separadamente. Por exemplo, pode ser necessário que se deprecie separadamente a pavimentação, estruturas, meios-fios e canais, calçadas, pontes e iluminação de um sistema de rodovias. Deve-se analisar ainda se um componente considerado significativo tem a vida útil e o método de depreciação que sejam os mesmos de outros componentes significativos do mesmo item, pois nesse caso, esses componentes podem ser agrupados no cálculo da depreciação.

    Fonte: MCASP 8a edição, pg. 171

  • GABA: ERRADO

    Não necessariamente esses itens serão agrupados para o cálculo da depreciação, dependerá da similaridade entre os componentes dos ativos em questão.

    Vejamos como o CPC 27 ensina:

    45. Um componente significativo de um item do ativo imobilizado pode ter a vida útil e o método de depreciação que sejam os mesmos que a vida útil e o método de depreciação de outro componente significativo do mesmo item. Esses componentes podem ser agrupados no cálculo da despesa de depreciação.

    46. Conforme a entidade deprecia separadamente alguns componentes de um item do ativo imobilizado, também deprecia separadamente o remanescente do item. Esse remanescente consiste em componentes de um item que não são individualmente significativos. Se a entidade possui expectativas diferentes para essas partes, técnicas de aproximação podem ser necessárias para depreciar o remanescente de forma que represente fidedignamente o padrão de consumo e/ou a vida útil desses componentes.

    47. A entidade pode escolher depreciar separadamente os componentes de um item que não tenham custo significativo em relação ao custo total do item

  • Gabarito: Errado.

    No cálculo da depreciação, todos os componentes de um item de ativo de infraestrutura devem ser depreciados separadamente.

  • Gabarito errado.

    Não necessariamente esses itens serão agrupados para o cálculo da depreciação, depende muito de cada classe de ativo, em alguns casos, por possuírem a mesma vida útil, o mesmo método de depreciação, esses componentes podem ser agrupados. Entretanto, há alguns ativos que possuem métodos de depreciação diferentes.


ID
1734298
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito da mensuração de ativos e da aplicação dos seus respectivos procedimentos patrimoniais, julgue o item que se segue.

A reversão da perda por irrecuperabilidade de ativos deve ser reconhecida em contas de patrimônio líquido, em razão de sua natureza.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    NBC TSP 21 - Redução ao Valor Recuperável de Ativo Não Gerador de Caixa


    69. A reversão da perda por irrecuperabilidade de um ativo deve ser reconhecida imediatamente no resultado

    bons estudos

  • Completando resposta do Renato: exceto GOODWILL.

     

    Nos termos do CPC 01, a perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) não deve ser revertida em período subsequente.

     

    "O CPC 01 explica que o Pronunciamento Técnico CPC 04 Î Ativo Intangível proíbe o reconhecimento de ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente. 
     
    Nesse sentido, qualquer aumento no valor recuperável do ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) nos períodos subsequentes ao reconhecimento de perda por desvalorização para esse ativo é equivalente ao reconhecimento de ágio por expectativa de rentabilidade futura gerado internamente (goodwill gerado internamente) e não reversão de perda por desvalorização reconhecida para o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill)". (Gilmar Possatti)

  • ERRADO

     

    Perda por irrecuperailidade: 

    D - Despesa p/ ajuste ao valor recuperável (resultado)

    C - Ajuste ao valor recuperável (retificadora do ativo)

     

    Reversão:

    D - Ajuste ao valor recuperável

    C - Receita da reversão p/ ajuste ao valor provável (Resultado)

     

     

    Para quem tem dúvida de o porquê de o lançamento não ser na 'despesa':

    A conta 'Despesa' só recebe lançamento a crédito em duas ocasiões:

    1) Estorno

    2) Encerramento

     

     

    Ativo individual -> Reverte

    Unidade Geradora de Caixa -> Reverte

    Goodwill -> Não reverte!

     

    @prof.lucasmicas

  • Reversão de perda por desvalorização de um ativo, exceto o goodwill, deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período, como receita. 

    GABARITO: ERRADO

  • Reversão de perda por desvalorização - RECEITA (RESULTADO)

    Perda por desvalorização - DESPESA (RESULTADO)

    Perda estimada por valor não recuperável - RETIFICADORA DO ATIVO (PATRIMONIAL)

  • Q1153873 - CESPE / CEBRASPE - 2020 - MPE-CE- A reversão da perda por redução ao valor recuperável de um ativo deve ser imediatamente reconhecida em contas do patrimônio líquido.

    ERRADO

  • A reversão será reconhecida no resultado (como receita)

  • D- Perda por valor não recuperável [ -A ]

    C- Reversão de perda por valor não recuperável [ R ]

  • Fala concurseiro! Se seu problema é redação, então o Projeto Desesperados é a Solução. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K  
  • ESQUEMA PARA REVISÃO RÁPIDA.

    Reversão de Perdas por Desvalorização

    Ativo Individual - Reversão da perda deve ser reconhecida - Imediatamente no resultado do período

    Unidade Geradora de Caixa - Reversão da Perda deve ser reconhecida proporcionalmente ao valor contábil dos ativos - Imediatamente no resultado do período

    Ágio Pago por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill) - Perda por desvalorização - Não deve ser revertida em período subsequente.

  • A reversão será reconhecida na DRE como receita, entretanto há uma exceção: casos de ativos REAVALIADOS, que apesar de não se aplicar mais ao Brasil, está presente no CPC 01 e dispõe que a reversão deverá ser feita no PL.

    E

  • Tanto a perda , como sua reversão de perda são reconhecidas no resultado .
  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Adolfo Costa - TECCONCURSOS

    Perda por irrecuperabilidade:

    • D - Despesa p/ ajuste ao valor recuperável (resultado)
    • C - Ajuste ao valor recuperável (retificadora do ativo)

    Reversão:

    • D - Ajuste ao valor recuperável
    • C - Receita da reversão p/ ajuste ao valor provável (Resultado)

    Para quem tem dúvida de o porquê de o lançamento não ser na 'despesa':

    A conta 'Despesa' só recebe lançamento a crédito em duas ocasiões:

    • 1) Estorno
    • 2) Encerramento

    ➜ Ativo individual -> Reverte

    ➜ Unidade Geradora de Caixa -> Reverte

    ➜ Goodwill -> Não reverte!


ID
1734301
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito da mensuração de ativos e da aplicação dos seus respectivos procedimentos patrimoniais, julgue o item que se segue.

O valor de mercado deve ser atribuído caso haja divergência entre o valor contábil líquido constante do registro da entidade de origem e o instrumento de autorização da transferência de um ativo.

Alternativas
Comentários
  • CFC N° 1.137/08: 

    "No caso de transferências de ativos, o valor a atribuir deve ser o valor contábil líquido constante nos registros da entidade de origem. Em caso de divergência deste critério com o fixado no instrumento de autorização da transferência, o mesmo deve ser evidenciado em notas explicativas."

  • So aprofundando o que a Beatriz disse.

    QUESTÃO: O valor de mercado deve ser atribuído caso haja divergência entre o valor contábil líquido constante do registro da entidade de origem e o instrumento de autorização da transferência de um ativo.

    ERRADO. Deve ser atribuído o valor contábil líquido.

    Aprova a NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público.

    29. No caso de transferências de ativos, o valor a atribuir deve ser o valor contábil líquido constante nos registros da entidade de origem. Em caso de divergência deste critério com o fixado no instrumento de autorização da transferência, o mesmo deve ser evidenciado em notas explicativas.

    FONTE: http://www.crcontabilidade.com.br/Dicas/NBCT_16.10(Aval%20Mensur%20Ativos%20Passivos%20Entidades%20Setor%20Publico).pdf

  • Contabilidade Pública.

    Transferência de Ativos: valor contábil líquido

    Caso haja divergência: evidenciado em notas explicativas.


ID
1734304
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o item seguinte, acerca do tratamento contábil aplicável a impostos e contribuições e a registro de provisões no setor público.

Os tributos a serem registrados devem ser analisados conjuntamente, independentemente da modalidade de lançamento tributário aplicável.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Devem ser analisados INDIVIDUALMENTE.

    "Para fins de registro contábil, os tributos devem ser analisados individualmente, de acordo com a modalidade de lançamento tributário aplicável, previstas nos arts. 147 a 150 do CTN, quais sejam, de ofício, por declaração ou por homologação."

    Fonte: MCASP 6ª Edição, pág. 176.

  • Julgue o item seguinte, acerca do tratamento contábil aplicável a impostos e contribuições e a registro de provisões no setor público.

    Os tributos a serem registrados devem ser analisados conjuntamente, independentemente da modalidade de lançamento tributário aplicável. ERRADO

    ___________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição


    Segundo a Lei nº 4.320/1964:

    Art. 53. O lançamento da receita, o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    Para fins de registro contábil, os tributos devem ser analisados individualmente, de acordo com a modalidade de lançamento tributário aplicável, previstas nos arts. 147 a 150 do CTN, quais sejam, de ofício, por declaração ou por homologação.

    Para o reconhecimento tempestivo e confiável dos créditos, é necessária a integração do setor de arrecadação com o setor de contabilidade, de modo a se conhecer o fluxo das informações para detecção dos momentos que ensejam o registro contábil.


    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 204

  • Claro que não. Existem tributos (taxas por exemplo) que são vinculados a determinadas despesas. Diante dessa vinculação, sua análise e registro é realizado de forma individual para atender a despesa a qual está vinculado.


ID
1734307
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o item seguinte, acerca do tratamento contábil aplicável a impostos e contribuições e a registro de provisões no setor público.

A constituição de uma provisão para repartição tributária é justificável, em caso de incerteza, no momento do reconhecimento do crédito tributário, quanto ao montante a ser transferido.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    "9.2.1. Introdução Provisões são obrigações presentes, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços, e que possuem prazo ou valor incerto."

    Fonte: MCASP 6ª Edição, Parte II, ítem 9, pág. 182.

  • correto:

    O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) elenca alguns tipos de provisões, por exemplo:

    (...)

     d. Provisões para repartição de créditos tributários – compreende os passivos de prazo ou de valores incertos relacionados aos créditos tributários reconhecidos no lançamento por parte do agente arrecadador, a serem repartidos com outros entes da federação. Na arrecadação, esta provisão será revertida em conta específica de passivo;

    Fonte: MCASP 6ª Edição

  • Gabarito: certo

    12.5.3. Repartição de Crédito Tributário

    No momento do reconhecimento do crédito tributário, pode haver incerteza sobre o montante a ser transferido, devido ao fato de que a obrigação de transferir somente existirá em relação ao montante arrecadado e parcela do tributo pode não ser arrecadada. Assim, justifica-se o registro da provisão para repartição tributária, no ente arrecadador, já que há incerteza quanto ao valor que deverá ser transferido.

    Fonte: MCASP, 8ª Edição


ID
1734310
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o item seguinte, acerca do tratamento contábil aplicável a impostos e contribuições e a registro de provisões no setor público.

As provisões devem ser reavaliadas e ajustadas na data de apresentação das demonstrações contábeis para refletir a melhor estimativa corrente.

Alternativas
Comentários
  • 9.2.3.1. Mudanças nas Provisões

    As provisões devem ser reavaliadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente. Se já não for mais provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos futuros para o pagamento da obrigação, a provisão deve ser revertida

    MCASP 6ª edição

  • MCASP, 7º ED. PAG. 220:

     

    10.2.2.2. Mudanças nas Provisões
    As provisões devem ser reavaliadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e
    ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente.
     

  • Julgue o item seguinte, acerca do tratamento contábil aplicável a impostos e contribuições e a registro de provisões no setor público.

    As provisões devem ser reavaliadas e ajustadas na data de apresentação das demonstrações contábeis para refletir a melhor estimativa corrente. CERTO

    _______________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição


    10.2.2.2. Mudanças nas Provisões

    As provisões devem ser reavaliadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente.

    Quando não houver mais incertezas quanto ao valor e ao prazo de determinado passivo este deixará de ser uma provisão, devendo ser reconhecida a obrigação a pagar correspondente. O valor da obrigação a pagar poderá ser exatamente igual ao valor provisionado, situação na qual haverá o registro de um fato meramente permutativo. Entretanto, o valor da obrigação a pagar poderá ser inferior ou superior ao valor da provisão. Nesses casos, deverá ser registrada uma variação patrimonial diminutiva com a complementação ou uma variação patrimonial aumentativa com a reversão da provisão, respectivamente.


    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - página: 221

  • Exatamente! É justamente o que estabelece o MCASP para reavaliação das provisões (8ª ed., pg. 256)!

    Item está correto.

    Gabarito: CERTO 

  • MCASP 8ª EDIÇÃO, pag. 257:

    12.2.2.2. Mudanças nas Provisões

    As provisões devem ser reavaliadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente.

    Quando não houver mais incertezas quanto ao valor e ao prazo de determinado passivo este deixará de ser uma provisão, devendo ser reconhecida a obrigação a pagar correspondente. O valor da obrigação a pagar poderá ser exatamente igual ao valor provisionado, situação na qual haverá o registro de um fato meramente permutativo. Entretanto, o valor da obrigação a pagar poderá ser inferior ou superior ao valor da provisão. Nesses casos, deverá ser registrada uma variação patrimonial diminutiva com a complementação ou uma variação patrimonial aumentativa com a reversão da provisão, respectivamente.

  • CESPE 2021 - Para que reflitam a melhor estimativa corrente, as provisões devem ser reavaliadas mensalmente. ERRADO.


ID
1734313
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação ao sistema de informação de custos e ao plano de contas aplicado ao setor público (PCASP), julgue o próximo item.

O orçamento, ao demonstrar a alocação dos recursos destinados à realização de determinado serviço público, tem sido utilizado como referência para a estimativa de custos nos serviços públicos fornecidos sem contraprestação.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    Características e atributos da informação de custos

    11.   Os serviços públicos possuem características peculiares tais como: universalidade e obrigação de fornecimento, encaradas na maioria das vezes como direito social, em muitas situações, têm apenas o estado como fornecedor do serviço (monopólio do Estado). O serviço público fornecido sem contrapartida ou por custo irrisório diretamente cobrado ao beneficiário tem (em sua grande maioria) o orçamento como principal fonte de alocação de recursos.

    Fonte: NBC T 16.11


ID
1734316
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação ao sistema de informação de custos e ao plano de contas aplicado ao setor público (PCASP), julgue o próximo item.

Os principais objetos de custos são identificados por meio de informações dos subsistemas orçamentário e patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • NBC T 16.11

    9.

    Objeto de custo é a unidade que se deseja mensurar e avaliar os custos. Os principais objetos de custos são identificados a partir de informações dos subsistemas orçamentário e patrimonial.

  • Lembrando que é possível mensurar o custo também através do sistema de controle.

  • Em relação ao sistema de informação de custos e ao plano de contas aplicado ao setor público (PCASP), julgue o próximo item.

    Os principais objetos de custos são identificados por meio de informações dos subsistemas orçamentário e patrimonial. CERTO

    _______________________________________________________________________

    NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

    NBC T 16.11 – SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE CUSTOS DO SETOR PÚBLICO

    Definições

    9. Os seguintes termos têm os significados abaixo especificados:

    Objeto de custo é a unidade que se deseja mensurar e avaliar os custos. Os principais objetos de custos são identificados a partir de informações dos subsistemas orçamentário e patrimonial.

    CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO - página: 47


ID
1734319
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que, em determinada entidade governamental, os seguintes eventos contábeis tenham sidos registrados em seu primeiro exercício financeiro.
‣ Previsão da receita orçamentária e fixação da despesa orçamentária no valor de R$ 280.000,00.
‣ Lançamento de impostos no valor de R$ 170.000,00, sendo arrecadados 50% desse valor.
‣ Empenho, liquidação e pagamento de despesas com folha de pessoal no valor de R$ 60.000,00.
‣ Empenho, liquidação e pagamento de serviços de terceiros no valor de R$ 20.000,00.
‣ Aquisição de veículo no valor de R$ 42.000,00, com recebimento imediato do bem, totalmente inscrito em restos a pagar.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item subsequente acerca das definições e da estrutura das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público.

Na elaboração da demonstração das variações patrimoniais, a aquisição do veículo compõe o rol das variações patrimoniais aumentativas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO


    Compõe variação patrimonial qualitativa e não aumentativa.
  • corrigindo...qualitativa

  • Não existe variação patrimonial aumentativa e sim variação patrimonial quantitativa  aumentativa ou diminutiva,  mas que não é o caso da questão.  A questão dispõe de uma variação patrimonial qualitativa. 

  • Não é uma VPA porque não há aumento de PL. Somente por isso!

    Contábil e patrimonialmente ocorre um fato permutavivo (Aumento de Passivo - Contas a Pagar com aumento concomitante de Ativo - Imobilizado/Veículo).

    É considerada Despesa de Capital tal aquisição de veículo (despesa orçamentária), porém não é uma VPD (variação patrimonial diminutiva) contábil e patrimonialmente porque não mudança no PL.

  • Gab: ERRADO

    É exatamente o que o Antônio Tomasetto disse.

    Não é VPA porque é Fato Permutativo e ele não aumenta o Patrimônio Líquido, ao mesmo tempo em que gera uma receita, gera também uma contrapartida, ou seja, despesa.

    Resumindo: é uma troca de dinheiro ou bem sem alterar o PL.

    Seria VPA se fosse recebimento em doação do veículo, por exemplo. Aí sim alteraria o PL para mais +.

  • variação patrimonial qualitativa, percebe-se que trata-se de uma permuta de dinheiro e um bem.

  • Na aquisição de um veículo temos uma variação patrimonial qualitativa, pois não há impacto no patrimônio líquido, ou seja, não há reconhecimento de VPA ou VPD. Gabarito: Errado

    Fonte: Estratégia Concursos.


ID
1734322
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que, em determinada entidade governamental, os seguintes eventos contábeis tenham sidos registrados em seu primeiro exercício financeiro.
‣ Previsão da receita orçamentária e fixação da despesa orçamentária no valor de R$ 280.000,00.
‣ Lançamento de impostos no valor de R$ 170.000,00, sendo arrecadados 50% desse valor.
‣ Empenho, liquidação e pagamento de despesas com folha de pessoal no valor de R$ 60.000,00.
‣ Empenho, liquidação e pagamento de serviços de terceiros no valor de R$ 20.000,00.
‣ Aquisição de veículo no valor de R$ 42.000,00, com recebimento imediato do bem, totalmente inscrito em restos a pagar.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item subsequente acerca das definições e da estrutura das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público.

Na elaboração do balanço financeiro, os valores inscritos em restos a pagar compõem a despesa orçamentária do exercício.

Alternativas
Comentários
  • Certo, o Fato Gerador ocorreu no primeiro exercicio financeiro, assim foi despesa do exercicio, so faltou o pgto.

  • Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentária, para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.


  • Questão capciosa, passivo de recurso! "a inscrição de restos a pagar", obrigatoriamente deve compor a receita extra orçamentaria para balancear o orçamento e não a despesas orçamentaria. Se a questão disse-se a aquisição do veiculo compõe despesa orçamentaria, ai sim estaria correta. Este é o meu ponto de vista.

  • CERTO.

    Lei 4.320/64 - Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

  • O Guilherme Spolador está com toda a razão.

    A Lei 4.320/64 é clara quando, no parágrafo único do art. 103, afirma:

    "Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária."

    O examinador quis cofundir o candidato, mas acabou confundindo a si mesmo, pois uma coisa é afirmar que os RP compensarão uma despesa orçamentária (como está na Lei 4.320) e outra coisa, totalmente diferente, é afirmar que os RP compõem a despesa orçamentária (o que só existe na cabeça deste examinador específico).

    Questão que deveria ter sido anulada.

  • Pq o comentário mais curtidos não responde se ta certo ou errado, e quando outros responde nos leva a pensar que a questão está errada. 

     

    Fico com a opinião do Guilherme Spolador

  • Meu reciocínio foi parecido com o dos colegas aqui. Como a questão falou em valores "inscritos em restos a pagar" pensei: ora, estamo no final do exercício e uma despesa QUE JÁ FOI EMPENHADA (ou seja, já virou despesa orçamentária) está sendo inscrita em restos a pagar. A inscrição em restos a pagar gera a receita extraorçamentária e não a despesa. Esta já foi contabilizada no momento do empenho. Aliás, é o registro dessa despesa orçamentária que cria a necessidade da receita extraorçamentária para equilibrar o balanço financeiro, como bem lembraram os colegas aqui. Enfim...

  • Pessoal, 

    Eu caí na pegadinha da questão por ler rápido. No entanto, se olharmos com calma....

    O balanço financeiro tem os ingressos orçamentários e extraorçamentários bem como, os dispêndios orçamentários e extraorçamentários.

    No preparação do balanço financeiro ( lembrem-se das partidas dobradas ) os restos a pagar inscritos estão registrados como dispêndios orçamentários e fazemos o registro como receita extraorçamentária para o balanceamento. 

    Aqui está a pegadinha. Restos a pagar inscritos estão tanto da despesa orçamentária como na receita extraorçamentária.

    E por que os inscritos? Porque se forem anulados no encerramento do exercício, também não estarão na despesa orçamentária.

    Quando esses restos a pagar inscritos ( que estão na despesa orçamentária e na receita extraorçamentária ) forem pagos, serão registrados novamente só que, agora, como despesa extra-orçamentária.

    Agora tratando-se de CESPE é 100% compreensível que assim como todos, pensemos: a banca está falando do MOMENTO de inscrição dos restos a pagar. Daí,. seria Receita Extraorçamentária. Mas, vejamos que a questão não fala no MOMENTO DA INSCRIÇÃO mas no momento da elaboração do balanço financeiro, daí sim, os valores inscritos ( TAMBÉM, deveria estar escrito no comando da questão ) compões a despesa orçamentária

    Deus nos ajude.

     

  • Pessoal, 

    a questão fala em VALORES INSCRITOS,  e não em inscrição de restos a pagar. É fato que a inscrição em RP enseja somente receita extraorçamentária. Mas os VALORES INSCRITOS compõem tanto despesa orçamentária quanto receita extraorçamentária (visando ao equilíbrio).

  • na inscrição em restos a pagar = despesa orçamentária (a despesa ocorre quando empenhada).

    restos a pagar = receita extraorçamentária, pois deixou de pagar (dívida flutuante - passivo financeiro).

    quando pagar = despesa extraorçamentária (baixa na dívida).

  • Estamos falando de valores. 42mil de empenho e 42mil de restos a pagar

    Na elaboração do balanço financeiro, os 42mil inscritos em restos a pagar compõem a despesa orçamentária do exercício de 42mil.

    OBS: "42.000,00, com recebimento imediato do bem, totalmente inscrito em restos a pagar."

  • Gab: CERTO

    É a aplicação do Art. 103, parágrafo único da Lei 4.320/64.

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Ou seja, é receita extra-orçamentária e despesa orçamentária.

  • gabarito certo

    resto a pagar: I - na inscrição despesa orçamentaria

    II- no pagamento despesa extraorçamentaria.

  • Ingressos no Balanço Financeiro

    1. Receitas Orçamentárias Arrecadadas (85 mil)
    2. Receitas Extraorçamentárias (42 mil)
    3. Transferências Financeiras Recebidas

    Dispêndios no Balanço Financeiro

    1. Despesas Orçamentárias Empenhadas (60 mil + 20 mil + 42 mil = 122 mil)
    2. Despesas Extraorçamentárias
    3. Transferências Financeiras Concedidas

    = Resultado Financeiro 5 mil

    O valor de 42 mil dos restos a pagar (despesas que foram empenhadas, mas não pagas até o fim do exercício) consta tanto na despesa orçamentária empenhada quanto na receita extraorçamentária.

    O balanço financeiro deveria ser arrecadação menos pagamento (ou seja, 85k - 60k - 20k = 5 mil). Entretanto, como a despesa orçamentária é registrada no momento do empenho, considera-se esse momento.

    Mas como há despesas que foram empenhadas e não foram pagas (ou seja, restos a pagar), criou-se um artifício contábil (incluir os restos a pagar nas receitas extraorçamentárias) para compensar isso.

    Gabarito: CERTO

  • Gabarito: C

    No momento da inscrição, os RP serão computados como receitas extraorçamentárias para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    Restos a pagar inscritos = ingressos extraorçamentários

    Restos a pagar pagos = dispêndios extraorçamentários


ID
1734325
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que, em determinada entidade governamental, os seguintes eventos contábeis tenham sidos registrados em seu primeiro exercício financeiro.
‣ Previsão da receita orçamentária e fixação da despesa orçamentária no valor de R$ 280.000,00.
‣ Lançamento de impostos no valor de R$ 170.000,00, sendo arrecadados 50% desse valor.
‣ Empenho, liquidação e pagamento de despesas com folha de pessoal no valor de R$ 60.000,00.
‣ Empenho, liquidação e pagamento de serviços de terceiros no valor de R$ 20.000,00.
‣ Aquisição de veículo no valor de R$ 42.000,00, com recebimento imediato do bem, totalmente inscrito em restos a pagar.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item subsequente acerca das definições e da estrutura das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público.

Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, a geração líquida de caixa e de equivalentes de caixa do exercício terá superávit de R$ 5.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CORRETO


    Arrecadação de impostos 85.000 
    (-) Despesas com pessoal (60.000)
    (-) Serviços de terceiros (20.000)
    Geração líquido de caixa 5.000
  • Ingressos:

    Impostos 85.000,00

    Desembolsos:

    Folha 60.000,00

    Serv. Terc. 20.000,00

    TOTAL ....... 80.000,00

    Saldo R$ 5.000,00 positivo - Superavit

  • Trata-se FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS.

  • Jose, inicialmente também pensei igual vc, mas não acho que seja só o Fluxo Operacional. Veja que "Aquisição de veículo no valor de R$ 42.000,00, com recebimento imediato do bem, totalmente inscrito em restos a pagar". Se foi inscrito em RAP não houve o desembolso ainda, como se fosse uma compra à prazo. Claro que faço essa abordagem à luz do regime de competência, proposto pelo MCASP. Não estou pensando na L4320. Creio ser por isso que não contabilizou-se na DFC. 

  • aquisição de veículo é investimento e não operacional.

  • A questão não trata do FCO e sim do saldo do Caixa, o motivo de não entrar a aquisição de veículos é porque o mesmo foi inscrito em Restos a pagar, ou seja, não transitou pelo caixa.

  • Acrescentando ao comentário do Bruno Bortelo com relação aos restos a pagar.

    Como a DFC não é prevista na 4320, acredito que não devemos pensar em regime de competência para despesa.

    A DFC, diferente dos outros demonstrativos, é regime de caixa,

  • não existe CONTRADIFE, mas sim CONTRANDIFE

  • Obrigado pela correção Marcos, sem ela eu li ELEFANTE.


ID
1734328
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere que, em determinada entidade governamental, os seguintes eventos contábeis tenham sidos registrados em seu primeiro exercício financeiro.
‣ Previsão da receita orçamentária e fixação da despesa orçamentária no valor de R$ 280.000,00.
‣ Lançamento de impostos no valor de R$ 170.000,00, sendo arrecadados 50% desse valor.
‣ Empenho, liquidação e pagamento de despesas com folha de pessoal no valor de R$ 60.000,00.
‣ Empenho, liquidação e pagamento de serviços de terceiros no valor de R$ 20.000,00.
‣ Aquisição de veículo no valor de R$ 42.000,00, com recebimento imediato do bem, totalmente inscrito em restos a pagar.
Com base nessa situação hipotética, julgue o item subsequente acerca das definições e da estrutura das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público.

Considerando que houve apenas arrecadação parcial dos impostos previstos, o resultado orçamentário do exercício, evidenciado no balanço orçamentário, apresentará superávit de R$ 48.000,00.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!
    Para calcular o déficit ou superávit do orçamento, considera-se a RECEITA ARRECADADA e a DESPESA EMPENHADA.

    Como a arrecadação da receita foi PARCIAL, só sabemos que foi menos de R$ 170.000,00 (Previsto).
    Assim, vejamos as despesas empenhadas: R$ 60.000,00 (Empenho, liquidação e pagamento de despesas com folha de pessoal no valor de R$ 60.000,00.)

    R$ 20.000,00 (Empenho, liquidação e pagamento de serviços de terceiros no valor de R$ 20.000,00.)

    R$ 42.000,00 (Aquisição de veículo no valor de R$ 42.000,00, com recebimento imediato do bem, totalmente inscrito em restos a pagar) AQUI, se houve aquisição e recebimento do bem, trata-se de despesa EMPENHADA e LIQUIDADA.!

    TOTAL: R$ 122.000,00


    Para que haja superávit orçamentário de R$ 48.000,00, a receita arrecadada deve ser superior em R$ 48 mil as despesas empenhadas:

    Receita Arrecada - Despesa Empenhada = Superávit/Déficit

    X - 122.000 = (+) 48.000

    X= 48.000 + 122.000

    X= 170.000


    OU SEJA, para que haja Superávit de R$ 48.000,00 TODA a Receita Prevista deveria ser arredada. Como a questão disse que a arrecadação foi PARCIAL (< que 170.000,00), o ítem está incorreto!

    Pode até ter tido SUPERÁVIT, mas não será de R$ 48 mil!!

  • Receitas Realizadas (-) Despesas Empenhadas = Déficit, neste caso!

  • R.O = 85.000 ( Eu entendi assim, Lançamento de impostos no valor de R$ 170.000,00, sendo arrecadados 50% desse valor)
    (-)
    D.O= 60.000+20.000+42.000  = 122.000
    = Déficit de 37.000

  • Resultado Orçamentário (RO) = receita arrecadada - despesa empenhada 


    A questão informa que foi arrecadado 50% de 170.000,00 (total lançado).

    Logo, a receita arrecadada = 85.000,00. 


    Além disso, a soma dos empenhos foi de: 60.000,00 + 20.000,00 + 42.000,00 (empenho da aquisição do veículo) = 122.000,00 
    Logo,  


    RO = 85.000,00 - 122.000,00     déficit de 37.000,00 


    Gabarito: Errado

     

    Prof. Gilmar Possati                   www.estrategiaconcursos.com.br

  • Gente, vamos começar lembrando do conceito de resultado orçamentário. A ideia dele é informar o efetivo desempenho do orçamento comparando as receitas e despesas realizadas, o que é feito sob o enfoque orçamentário, ou seja, receitas arrecadadas em confronto com despesas empenhadas.

    Assim, para resolver a questão acima, precisamos primeiro identificar as receitas e despesas realizadas.

    Vamos analisar os eventos separadamente:

    Assim, temos um total de R$ 85.000,00 em receitas arrecadadas e R$ 122.000,00 em despesas empenhadas.

    O que nos dá um déficit orçamentário de R$ 37.000,00.

    Gabarito: ERRADO

  • 50% de 170.000= 85.000

    receita arrecada - despesa empenhada = resultado orçamentário

    85.000- 60.000-20.000-42.000= - 37.000

    Pode fazer dessa forma ou somando o empenho que dá 122.000, da o mesmo resultado!


ID
1734331
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos conceitos introdutórios da administração financeira e orçamentária, julgue o item a seguir.

As propostas apresentadas pelos órgãos setoriais de planejamento e orçamento são consolidadas por programas, com o detalhamento das atividades, projetos e operações especiais.

Alternativas
Comentários
  •  Os programas são compostos por atividades, projetos e uma nova categoria de programação denominada operações especiais. Essas últimas podem fazer parte dos programas quando entendido que efetivamente contribuem para a consecução de seus objetivos. As operações especiais quando associadas a programas finalísticos apresentam, na maioria dos casos, produtos associados. Daí a necessidade de caracterização desses produtos. Quando não, as operações especiais não se vincularão a programas.​

    http://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A24D6E86A4014D7286F2DF550F

  • A partir do programa são identificadas as ações.

    As ações são operações das quais resultam produtos ( bens ou serviços), que contribuem para atender ao objetivo do programa.

    Ela, conforme suas características, pode ser clasifficadas como:

    I- Atividades;

    II- Projeto;

    III- Operações Especiais

    Classificação Funcional:

    Programa: Composta de quatro números  

    Ação e Subtítulo: Compostos por oito números; 

    Do primeiro ao quarto: Ação;

    Do quinto ao oitavo: Subtítulo.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br

    Professor Sérgio Mendes

     

  • CORRETO

     

    PROGRAMAS = COMPOSTOS POR ACÕES = DIVIDIDAS – ATIVIDADES|PROJETOS|OP. ESPECIAIS

  • CERTO

    A proposta orçamentária é elaborada por tipo de detalhamento, mas é consolidada por programa, com detalhamento das atividades/projetos/operações especiais.

  • MTO 2020

    6.5 INSTRUÇÕES PARA O DETALHAMENTO DA PROPOSTA

    SETORIAL

    Em consonância com a estrutura programática, a proposta orçamentária setorial para o exercício de 2020 será consolidada

    por programa, com detalhamento das respectivas atividades, projetos e operações especiais,

  • CORRETO

    A proposta orçamentária setorial será consolidada por PROGRAMA, COM DETALHAMENTO DAS RESPECTIVAS ATIVIDADES, PROJETOS E OPERAÇÕES ESPECIAIS.


ID
1734334
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos conceitos introdutórios da administração financeira e orçamentária, julgue o item a seguir.

Se determinado cidadão efetuar um pagamento ao Tesouro Nacional que, embora seja devido, ainda não tenha sido previsto na lei orçamentária anual, esse ingresso financeiro deverá ser classificado como receita orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO


    Receitas orçamentárias são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício, constituem elemento novo para o patrimônio público e aumentam-lhe o saldo financeiro. São fonte de recursos por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas.  

    Ou seja, independe de estarem ou não previstas na LOA.
  • Art. 57, da lei 4320, serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito,  ainda que não previstas no orçamento.

    Pensei que eram extraorçamentárias.
    GAB CERTO
  • Questão polêmica, pois se o pagamento devido for para posterior devolução, será considerada uma receita extraorçamentária. No entanto, de acordo com essa questão passarei a considerar "pagamento devido ao Tesouro Nacional" sempre como uma receita orçamentária.

  • Correta pessoal;

     

     

     

    Classificação da Receita Pública

     

     

    Receitas Orçamentárias e Extra-orçamentárias

     

     

    A receita pública pode ter natureza orçamentária, quando os recursos não serão restituídos posteriormente ou natureza extra-orçamentária, quando os recursos deverão ser devolvidos.

     

     

    > Receita Orçamentária: Fonte de recursos que são do Estado e que não serão devolvidos. São usados nas despesas públicas e podem ser previstas na lei orçamentária anual.

     

     

    > Receita Extra-Orçamentária: São patrimônios que serão devolvidos futuramente, pois se tratam de recursos transitórios do Estado e que não podem ser previstos no orçamento. É usado para pagar as despesas extra-orçamentárias e podem ser convertidas em orçamentárias no momento em que o Estado consegue se beneficiar de decisões administrativas favoráveis.

     

     

     

    Fonte: http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/129-financas-publicas/1199-receita-publica#.VynuxtKDFHw

     

  • Outras receitas correntes, via de regra.

  • GABARITO: CERTO

     

     

    Entendi que a questão não se refere à Operação de Crédito, mas sim ao RECEBIMENTO DE DÍVIDA ATIVA.

     

     

    De acordo com Sérgio Mendes...

     

    "As formas de recebimento da dívida ativa são definidas em lei, destacando-se duas: em espécie ou na forma de bens, tanto pela adjudicação quanto pela dação em pagamento. A receita relativa à divida ativa tem caráter ORÇAMENTÁRIO, e pertence ao exercício em que for realizada (arrecadada) no enfoque orçamentário."

     

  • Não sendo de terceiros, sim. CORRETA A QUESTÃO.

  • problema foi o "DEVERÁ" nessa questão.

  • Embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de arrecadação das receitas, a mera ausência formal desse registro não lhes retiram o caráter orçamentário, haja vista o art. 57 da Lei 4.320, classificar como receita orçamentária toda receita arrecadada que represente ingresso financeiro orçamentário, inclusive a proveniente de operação de crédito. 

     

    MTO

  • Mesmo não sendo prevista, a receita recebida não deixa de ser orçamentária ...

  • Estranho esse DEVERÁ, ja que o pagamento pode ser em razão de caução.

  • NÃO PRECISA ESTAR PREVISTA PARA SER ORÇAMENTÁRIA.

    CERTO.

    DEUS NOS ABENÇOE !

  • Outras Receitas Correntes – Registram o total da arrecadação de outras receitas correntes tais como multas ( multas não são previstas)

  • OK, Rec. Orçamentária é todo aquele recurso que PERTENCE ao órgão/entidade, ainda que não tenha constado da LOA.

    Lembrando ainda que nem todas as receitas percorrem todas as etapas.

    Bons estudos.

  • Nem todas receitas são previstas (ex.: doação), além do mais, não é porque não foi prevista que será extraorçamentária!

    Para ser extraorçamentária ela, em suma, tem que ser proveniente de recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário.

  • Resposta:Certo

    -----------------------

    Receita orçamentária não é somente aquela prevista na LOA,mas sim todos os recursos recebidos e incorporados ao patrimônio público.

  • Classificado na doutrina como extraORDINÁRIO, apesar de ser orçamentário!!!

    ñ confunda com extraORÇAMENTÁRIO

  • Se pertence ao Poder Público e pode ser utilizado por ele no respectivo exercício, são orçamentárias, mesmo que extraordinárias, como no caso da questão. Uma doação é um exemplo de receita extraordinária.


ID
1734337
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos conceitos introdutórios da administração financeira e orçamentária, julgue o item a seguir.

Se determinado estado assinar contrato com empresa privada, prevendo a prestação de contragarantias financeiras por parte do ente público, a vinculação de uma parcela da receita oriunda do Fundo de Participação dos Estados para esta finalidade poderá ser feita sem que haja desrespeito ao princípio da não vinculação de recursos.

Alternativas
Comentários
  • é proibido a vinculação da receita de IMPOSTOS a fundos, ÓRGÃOS, DESPESAS, segundo preleciona o art. 167, inciso IV, da Constituição Federal, conforme segue: 

    Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)


  • Lembrando que conforme LRF, se essa contragarantia for exigida por ente federativo, poderá haver a vinculação da receita.

    Art. 40. Os entes poderão conceder garantia em operações de crédito internas ou externas, observados o
    disposto neste artigo, as normas do art. 32 e, no caso da União, também os limites e as condições
    estabelecidos pelo Senado Federal.

    II - a contragarantia exigida pela União a Estado ou Município, ou pelos Estados aos Municípios, poderá
    consistir na vinculação de receitas tributárias diretamente arrecadadas e provenientes de transferências
    constitucionais, com outorga de poderes ao garantidor para retê-las e empregar o respectivo valor na liquidação
    da dívida vencida.

  • Questão errada, pois o Fundo de Partipação dos Estados é uma exceção ao princípio da não vinculação dos impostos.

     

    Fonte: Art. 167 da Constituilão Federal.

     

  • Pessoal, o FPM é exceção à regra da não vinculação por outro motivo: podem ser vinculados impostos À FORMAÇÃO do FPE, no caso 21,5% do IR e IPI... não quer dizer que o FPE possa ser vinculado à despesas. Isso depende do entendimento se já no estado o FPE preservaria o caráter de "imposto" em relação à esta regra. Mas de qualquer forma, outra exceção seria a garantia em operação de crédito em adiantamento de receita, num banco (empresa privada). Por este último aspecto, poderia sim ser vinculado o FPE, o que deixaria o gabarito oficial errado. Questão bem confusa. 

    As bancas ultimamente querem complicar em cosias que os examinadores não tem experiência, tá virando um sorteio.

  • De início se já se percebe o erro na nomenclatura do princípio. O nome correto é Princípio da não afetação/vinculação das receitas.  Acredito que não preciso entrar no mérito da diferença de recurso e receita.

    Segundo que o princípio da não vinculacao diz respeito aos impostos, que possuem rol taxativo, nao sendo o FPE considerado um imposto, não existe razão para incluí-lo na regra da não afetação. Explico-me melhor.

    O princípio se aplica no tocante a destinação da receita dos impostos para os FUNDOS, ou seja, finculação da arrecadacao para formar/destinar recursos a determinado fundo, mas tal restriçao não se aplica no tocante a efetiva utilização dos recursos que já integram o fundo e seu respectivo gasto, no caso da questão, para prestar uma contragarantia. Como o enunciado demostra:

    prevendo a prestação de contragarantias financeiras por parte do ente público, a vinculação de uma parcela da receita oriunda do Fundo de Participação dos Estados.

    A receita é oriunda do FUNDO e não oriunda de IMPOSTOS, portanto a assertiva está totalmente sem sentido e por isso ERRADA.

     

  • ERRADA. Eu acho que a parte que esta "podera ser feita" torna a questão no minimo confusa. Me corrijam se eu estiver errado, no caso se ouver autorização legislativa, tal ato pode acontecer, certo?!

  • Pelas justificativas dadas por alguns colegas vejo que algumas pessoas acertaram a questão sem mesmo saber o que o examinador perguntou.

    A resposta da @LIA foi muito assertiva. Pela LRF a contraprestação de garantia se dá entre os entes federativos e em Operações de Crédito, podendo inclusive para isso se valer de receitas provenientes de transferências constitucionais, como é o caso do Fundo de Participação dos Municípios.

    Se eu não estiver enganado o erro da questão está na contraprestação prestada pelo ente público a instituição privada em contrato administrativo.

  • ABSURDO:
    A garantia e a contragarantia é somente do ente ao banco quando for realizar operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, e se refere ao repasse apenas da união...

    O erro da questão é falar em garantia nos contratos administrativos... e mesmo assim quem deve garantir algo é o contratado e não o ente.... Nesta possibilidade, a caução, ainda, entrará como receita extraorçamentária

  • Art. 167. São vedados:

     

    V - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    errado

  • Princípio da não-afetação.

     

    Exceção:

    v    Transferências Constitucionais de impostos (FPE e FPM).

    v    Aplicação de percentuais de receita de impostos (União, 18%; Estados e Municípios, 25%) na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    v    Aplicação de percentuais da receita de impostos nas ações e serviços públicos de saúde.

    v    Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO).

    v    Vinculação de impostos estaduais e municipais para prestação de garantia ou contragarantia à União, assim como para pagamento de débitos para com a União.

  • Ao contrário do que alguns colegas comentaram, a hipótese do item NÃO se encaixa nas exceções ao princípio da não vinculação da receita de impostos. Até porque, se encaixasse, o item estaria correto, e é justamente aí que o Cespe pegou muita gente. Leiam novamente o item para interpretar de forma correta o que está sendo afirmado. E não acho que o erro esteja em "princípio da não vinculação de recursos", não é esse o ponto central da questão (apesar de ter a deixado ainda mais errada).
     

    Vamos ao princípio. CF/88, art. 167:

     

    São vedados:

    (...)

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo

    (...)

    § 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II (FPE e FPM), para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

     

    --> O erro é que a exceção ao princípio permite apenas a vinculação de receita oriunda do FPE se for para contragarantia de um ente à União, e não à empresa privada, como trouxe a questão.

  • Pode haver a prestação de contragarantias como uma exceção ao princípio da não afetação da receita de impostos, mas somente se a questão deixar claro que a contragarantia é prestada À UNIÃO. Na questão em apreço ele dá a entender que a prestação da contragarantia é à empresa privada, o que não é uma exceção ao princípio.

  • Errada.

    As contragarantias não se aplicam às empresas privadas, mas apenas à União.

  • GABARITO: ERRADO

     

     

    O § 4º do art. 167 da CF/88 só permite a vinculação de receitas estaduais e municipais de impostos próprios e transferidos “para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta”.

     

    Portanto, as contragarantias não se aplicam às empresas privadas.

  • Se determinado estado assinar contrato com empresa privada, prevendo a prestação de contragarantias financeiras por parte do ente público, a vinculação de uma parcela da receita oriunda do Fundo de Participação dos Estados para esta finalidade poderá ser feita sem que haja desrespeito ao princípio da não vinculação de recursos.

    Contragrarantia cabe somente a uniao.

  • Mentira.

    A destinação de receitas de impostos somente é ao fundo de participação dos Estados e Municípios

  • Bom dia;

     

    Em síntese, as contragarantias não se aplicam às empresas privadas, mas apenas à União.

     

    Bons estudos

  • Na minha opinião a grande maioria dos comentários e a própria explicação do professor não foram ao cerne da questão: o FPE consiste no repasse de 21,5% das receitas provenientes de IR e de IPI aos Estados. Portanto, considerando que se trata de repasse de receita proveniente de impostos e que as receitas de impostos não podem ser vinculadas, salvo nos casos excepcionalmente previstos, e a hipótese apresentada pela questão não se encaixa em nenhuma das exceções, a assertiva está errada.

    Abaixo, segue a cópia do trecho da pesquisa realizada sobre o assunto, contendo ao final a indicação da fonte (o link de acesso à pagina desaparece quando publico o comentário).

     

    Fundo de Participação dos Estados e Distrito Federal - FPE

    A Constituição Federal de 1988, de acordo com o artigo 159, I, alínea "a", determina que 21,5% da receita arrecadada com IR (Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza) e IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) sejam repassados pela União aos Estados e Distrito Federal./

    Esse repasse é feito por meio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal - FPE.

    A distribuição dos recursos do FPE deve ser proporcional ao coeficiente individual de participação resultante do produto do fator representativo da população de cada Estado.

    Os índices de repasse desse fundo são calculados pelo Tribunal de Contas da União - (LC 62/89, Art. 5º), utilizando como fatores a população e o universo da renda per capita. (Disponível em: Site da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais. Acesso em 25/09/2018).

  • Gab: ERRADO

    A questão está errada porque as exceções trazidas pelo Art.167 da CF/88 se referem tão somente aos órgãos, fundos ou despesas de ENTES com a UNIÃO e não com empresas privadas. Portanto, quem pode oferecer garantia ou contragarantia são apenas eles a ela. Com isso, questão errada.

  • O examinador o estado assinou contrato com empresa privada, prevendo a prestação de contragarantias financeiras por parte do ente público, a vinculação de uma parcela da receita oriunda do Fundo de Participação dos Estados para esta finalidade poderá ser feita sem que haja desrespeito ao princípio da não vinculação de recursos [de impostos]. Ocorre que a única contragarantia prevista é em relação à UNIÃO.

     

    Item errado

  • NÃO AFETAÇÃO (NÃO VINCULAÇÃO DA RECEITA)

    - Art. 167, IV e § 4º, CF - Vedada vinculação da receita de IMPOSTOS

    - Exceções:

    a) Repartição Tributária (IR, ITR, IPI, IPVA e ICMS)

    b) ensino + saúde

    c) administração tributária

    d) garantia às Operações de Crédito por ARO

    e) garantia e contragarantia à União

    Fonte: QC professor: Sérgio Barata


ID
1734340
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a instrumentos, técnicas e sistemas do orçamento público, julgue o seguinte item.

A classificação da despesa pública por esfera orçamentária objetiva definir se o gasto será executado diretamente pela União ou se será transferido para outros entes da Federação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

     

    Esfera = Fiscal, Seguridade Social ou Investimento.

    Modalidade aplicação = Diretamente ou por transferência 

  • Pergunta básica à classificação por ESFERA, QUAL O ORÇAMENTO??? fiscal, investimento, seguridsde social.

    Pergunta básica à classificação INSTTUCIONAL, QUEM É O RESPONSÁVEL PELA PROGRAMAÇÃO?? órgão orçamentário,  unidade orçamentária.


    GAB ERRADO

  • A classificação por esfera se refere à PROGRAMAÇÃO QUALITATIVA da despesa.

    A modalidade de aplicação está inserida na classificação ECONÔMICA DA DESPESA, que é uma parte da PROGRAMAÇÃO QUANTITATIVA DA DESPESA.

  • Lei Orçamentária Anual compreenderá as esferas orçamentárias: Fiscal, Investimentos, Seguridade Social.

    Orçamento Fiscal: referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, e estatais chamadas de dependentes (deficitárias). O orçamento fiscal poderá destinar recursos para despesas operacionais e de manutenção de empresas públicas e sociedades de economia mista com participação governamental no capital social.

    Orçamento de Investimento: empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a MAIORIA do capital social com direito a voto;

    Orçamento da Seguridade Social: abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    O orçamento Fiscal e Investimento das Empresas, compatibilizados com o Plano Plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

  • Classificação por esfera = orçamento fiscal, de investimento ou seguridade social.

     Art. 6º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001 - a portaria dispõe que na lei orçamentária, a discriminação de despesa, quanto à NATUREZA, far-se-á, no mínimo, por CATEGORIA ECONÔMICA, GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA E MODALIDADE DE APLICAÇÃO.

    Primeiro nível: categoria econômica

    Segundo nível: grupo de natureza de despesa

    Terceiro nivel: modalidade de aplicação 

    Quarto nível: elemento de despesa

    Quinto nível: desdobramento facultativo de elemento

  • ERRADO

     

     

    VEJAM OUTRAS:

     

     

    Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Prova: Auditor Fiscal de Controle Externo - Contabilidade

    O objetivo da classificação da receita pública por esfera orçamentária é identificar se o item a ser classificado pertence ao orçamento fiscal, ao orçamento da seguridade social ou ao orçamento de investimento das empresas estatais. (CERTO)

     

    -------------                ----------------

     

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MME Prova: Assistente Financeiro

    A respeito da classificação da despesa por esfera orçamentária, assinale a opção correta.

    d) Na LOA, a esfera tem por finalidade identificar se a despesa pertence ao orçamento fiscal, tanto da seguridade social quanto dos investimentos em empresas estatais.

     

  • Esfera orçamentária: Fiscal, Seguridade ou investimento.

  • = ao F I S.

  • RESOLUÇÃO:

    Erradíssimo! A classificação por esfera orçamentária tem por finalidade identificar a QUAL peça orçamentária integrante da LOA a despesa pertence: ao Orçamento Fiscal (F), da Seguridade Social (S) ou de Investimento das Empresas Estatais (I).

    Gabarito: ERRADO

  • Não! A classificação por esfera orçamentária tem por finalidade identificar se a despesa pertence ao Orçamento Fiscal (F), da Seguridade Social (S) ou de Investimento das Empresas Estatais (I). Ou seja, ela busca responder ao seguinte questionamento:

    Em qual orçamento?

    Quem objetiva definir se o gasto será executado diretamente pela União ou se será transferido para outros entes da Federação é a modalidade de aplicação (3º nível da classificação por natureza da despesa – C.G.MM.EE.DD).

    Gabarito: Errado

  • Segundo o Manual Técnico de Orçamento, a classificação proposta no enunciado é aquela atrelada à modalidade de aplicação - em que uma das finalidade é saber se o recurso será aplicado diretamente ou até mesmo por meio de transferência a outra esfera de governo - e não classificação por esfera orçamentária.

    Resposta: errada.

  • ERRADO

    → A esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o orçamento é Fiscal, da Seguridade Social ou de Investimentos das Estatais.

    → pode ser vista tanto na ótica das despesas quanto das receitas.

    ''em qual'' orçamento será alocado a despesa

    → na base do SIOP é composto por 2 dígitos → será associada à ação orçamentária

  • Gab: ERRADO

    A questão está errada porque a classificação por ESFERA tem por finalidade identificar se a despesa pertence ao orçamento Fiscal, Da Seguridade Social ou de Investimento. Por outro lado, a Modalidade de Aplicação é que indica se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades da Adm. Direta/indireta. Evita a dupla contagem.

    --------

    FONTE: Meu resumo de AFO. Amostras disponíveis no --> https://linktr.ee/soresumo

  • Resposta: Errado!!

    A classificação da despesa pública por NATUREZA DA DESPESA, mais especificamente por intermédio da “Modalidade de Aplicação”, objetiva definir se o gasto será executado diretamente pela União ou se será transferido para outros entes da Federação.

    A classificação por esfera orçamentária tem por finalidade identificar se a despesa pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de Investimento das Empresas Estatais, conforme distingue o § 5º do art. 165 da CF.

    Fonte: Livro Administração Financeira e Orçamentária para os Concursos de Técnico e Analista, Coleção Tribunais e MPU, Editora Juspodivm, Autor Marcelo Adriano Ferreira.

  • Por esfera orçamentária e fiscal, seguridade social e investimentos.


ID
1734343
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a instrumentos, técnicas e sistemas do orçamento público, julgue o seguinte item.

As ações executadas por diversos órgãos, sem contemplar as especificidades dos setores aos quais estas ações estão vinculadas, devem ser padronizadas a partir do critério multissetorial.

Alternativas
Comentários
  • Manual Técnico do Orçamento 2015

    5.5.4.2. TIPOLOGIA

    Considerando as especificidades das ações orçamentárias de governo existentes, a padronização pode ser de três tipos:  

    a) setorial: ação orçamentária que, em virtude da organização do Ministério, para facilitar sua execução, são implementadas por mais de uma UO do mesmo órgão. Exemplos: Funcionamento dos Hospitais de Ensino; Promoção da Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER; Administração das Hidrovias; 

    b) multissetorial: ação orçamentária que, dada a organização da atuação governamental, são executadas por mais de um órgão ou por UOs de órgãos diferentes, considerando a temática desenvolvida pelo setor à qual está vinculada. Exemplos: Desenvolvimento de Produtos e Processos no Centro de Biotecnologia da Amazônia - CBA (implementada no MCTI, SUFRAMA e MMA); Fomento para a Organização e o Desenvolvimento de Cooperativas Atuantes com Resíduos Sólidos (executada no MEC, MDS, MMA e MTE); e Elevação da Escolaridade e Qualificação Profissional - ProJovem Urbano e Campo (realizada no MEC, MTE e Presidência); e 

    c) da União: operações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar as especificidades do setor ao qual estão vinculadas. Caracterizam-se por apresentar base legal, finalidade, descrição e produto padrão, aplicável a qualquer órgão e, ainda, pela gestão orçamentária realizada de forma centralizada pela SOF. Exemplos: Pagamento de Aposentadorias e Pensões; Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais; e Auxílio-Alimentação aos Servidores e Empregados. A relação completa das ações orçamentárias padronizadas da União está no item 8.2.4. deste manual.

  • Marcio, o erro etá em "sem contemplar as especificidades dos setores aos quais estas ações estão vinculadas"??

    b) multissetorial: ação orçamentária que, dada a organização da atuação governamental, são executadas por mais de um órgão ou por UOs de órgãos diferentes, considerando a temática desenvolvida pelo setor à qual está vinculada. Exemplos: Desenvolvimento de Produtos e Processos no Centro de Biotecnologia da Amazônia - CBA (implementada no MCTI, SUFRAMA e MMA); Fomento para a Organização e o Desenvolvimento de Cooperativas Atuantes com Resíduos Sólidos (executada no MEC, MDS, MMA e MTE); e Elevação da Escolaridade e Qualificação Profissional - ProJovem Urbano e Campo (realizada no MEC, MTE e Presidência); e
  • Questão errada, porque se não contemplam as especificidades dos setores aos quais estas ações estão vinculadas, o critério será o da União e não o multissetorial.

     

     

  • SETORIAL: + de uma UO do mesmo orgão.

    MULTISSETORIAL: + de um orgão ou UO diferentes considerando a temática

    DA UNIÃO: Diversos orgãos e/ou UOs sem contemplar especificidades especificas.

    Portanto, houve uma inversão de conceitos.

  • Gab: ERRADO

     

    Ação padronizada: é uma ação que é comum em diversos órgãos. A padronização é necessária para organizar a atuação do governo e facilitar seu acompanhamento. ----> Segundo o MTO, a padronização pode ser de três tipos.

     

    • 1° - Setorial = ações que, em virtude da organização do ministério, são implementadas por MAIS DE UMA UO DO MESMO ÓRGÃO

    -----> SetÓrial = 1 Órgão.

     

    • 2° - Multissetorial = dada a organização da atuação governamental, são executadas por MAIS DE UM ÓRGÃO OU UOs DIFERENTES, considerando as temáticas desenvolvidas pelo setor à qual está vinculada (parte importante que diferencia da União).

    -----> Multi = Mais de um órgão/UOs DIFEREMTES.

     

    • 3° - Da União = ações que passam por vários órgãos sem contemplar as especificidades do setor a qual está vinculada (ATENÇÃO!!!! na multissetorial ela considera as especificidades do setor que está vinculada). Caracterizam-se por apresentarem padrões aplicáveis a qualquer órgão

    -----> A União é poderosa, logo, suas ações "UNEM" todos! Podendo ser aplicadas a vários órgãos e UOs.

     

    Fonte: minhas anotações! Galera, vendo meu resumo de AFO. Acesse: Linktr.ee/soresumo que tem amostra gratuita.

  • 5.5.4. AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS PADRONIZADAS NO ORÇAMENTO

    5.5.4.1. CONCEITO

    A ação orçamentária é considerada padronizada quando, em decorrência da organização institucional da União, sua implementação costuma ser realizada em mais de um órgão orçamentário e/ou UO. Nessa situação, diferentes órgãos/UOs executam ações que têm em comum:

    a) a subfunção à qual está associada;

    b) a descrição (o que será feito no âmbito da operação e o objetivo a ser alcançado);

    c) o produto (bens e serviços) entregue à sociedade, bem como sua unidade de medida; e

    d) o tipo de ação orçamentária.

    A padronização se faz necessária para organizar a atuação governamental e facilitar seu acompanhamento. Ademais, a existência da padronização vem permitindo o cumprimento de previsão constante da LDO, segundo a qual: “As atividades que possuem a mesma finalidade devem ser classificadas sob um único código, independentemente da unidade executora”.

    5.5.4.2. TIPOLOGIA

    Considerando as especificidades das ações orçamentárias de governo existentes, a padronização pode ser de três tipos:

    a) setorial: ação orçamentária que, em virtude da organização do Ministério, para facilitar sua execução, são implementadas por mais de uma UO do mesmo órgão. Exemplos: Funcionamento dos Hospitais de Ensino; Promoção da Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER; Administração das Hidrovias;

    b) multissetorial: ação orçamentária que, dada a organização da atuação governamental, são executadas por mais de um órgão ou por UOs de órgãos diferentes, considerando a temática desenvolvida pelo setor à qual está vinculada. Exemplos: Desenvolvimento de Produtos e Processos no Centro de Biotecnologia da Amazônia - CBA (implementada no MCTI, SUFRAMA e MMA); Fomento para a Organização e o Desenvolvimento de Cooperativas Atuantes com Resíduos Sólidos (executada no MEC, MDSA, MMA e MTb); e Elevação da Escolaridade e Qualificação Profissional - ProJovem Urbano e Campo (realizada no MEC, MTb e Presidência); e

    c) da União: operações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar as especificidades do setor ao qual estão vinculadas. Caracterizam-se por apresentar base legal, finalidade, descrição e produto padrão, aplicável a qualquer órgão e, ainda, pela gestão orçamentária realizada de forma centralizada pela SOF. Exemplos: Pagamento de Aposentadorias e Pensões; Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais; e Auxílio-Alimentação aos Servidores e Empregados. A relação completa das ações orçamentárias padronizadas da União está no item 8.2.4. deste manual.

    MTO 2018.

  • As questões vão tentar trocar esses três tipos de ações orçamentárias! As ações executadas por diversos órgãos, sem contemplar as especificidades dos setores aos quais estas ações estão vinculadas, devem ser padronizadas a partir do critério da União (e não multissetorial).

    Gabarito: Errado

  • MTO 2020

    Considerando as especificidades das ações orçamentárias de governo existentes, a padronização pode ser de três tipos:

    a) setorial: ação orçamentária que, em virtude da organização do Ministério, para facilitar sua execução, são implementadas por mais de uma UO do mesmo órgão. Exemplos: Funcionamento dos Hospitais de Ensino; Promoção da Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER; Administração das Hidrovias;

    b) multissetorial: ação orçamentária que, dada a organização da atuação governamental, são executadas por mais de um órgão ou por UOs de órgãos diferentes, considerando a temática desenvolvida pelo setor à qual está vinculada. Exemplos: Desenvolvimento de Produtos e Processos no Centro de Biotecnologia da Amazônia - CBA (implementada no MCTIC, SUFRAMA e MMA); Fomento para a Organização e o Desenvolvimento de Cooperativas Atuantes com Resíduos Sólidos (executada no MEC, MMA e ME); e Elevação da Escolaridade e Qualificação Profissional - ProJovem Urbano e Campo (realizada no MEC, ME e Presidência); e

    c) da União: operações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar as especificidades do setor ao qual estão vinculadas. Caracterizam-se por apresentar base legal, finalidade, descrição e produto padrão, aplicável a qualquer órgão e, ainda, pela gestão orçamentária realizada de forma centralizada pela SOF. Exemplos: Pagamento de Aposentadorias e Pensões; Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais; e Auxílio-Alimentação aos Servidores e Empregados. A relação completa das ações orçamentárias padronizadas da União está no item 8.2.4. deste manual.

  • se não contemplar as especificidades dos setores com certeza não pode ser multissetorial
  • Gab: ERRADO

    Quem não contempla as especificidades do setor é a União! As ações padronizadas pelo critério Multissetorial, apesar de contemplar vários órgãos, considera as temáticas do setor a que se vincula!

    Erros, mandem mensagem :)

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte:  Sérgio Mendes - Estratégia

      

    As ações executadas por diversos órgãos, sem contemplar as especificidades dos setores aos quais estas ações  estão  vinculadas,  devem  ser  padronizadas  a  partir  do  critério  “da  União”.  

    Caracterizam-se  por apresentar base legal, finalidade, descrição e produto  padrão, aplicável a qualquer órgão e, ainda, pela gestão orçamentária realizada de forma centralizada pela Secretaria de Orçamento Federal.

  • De acordo com o Manual Técnico de Orçamento - MTO, a ação é considerada padronizada quando, em decorrência da organização institucional da União, sua implementação é realizada em mais de um órgão orçamentário e/ou UO. 

     

    Considerando as especificidades das ações de governo existentes, a padronização pode ser de três tipos:

     

    Setorial: ações que, em virtude da organização do Ministério, para facilitar sua execução, são implementadas por mais de uma UO do mesmo órgão. Exemplos: Funcionamento dos Hospitais de Ensino; Promoção da Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER; Administração das Hidrovias;

     

    Multissetorial: ações que, dada a organização da atuação governamental, são executadas por mais de um órgão ou por UOs de órgãos diferentes, considerando a temática desenvolvida pelo setor à qual está vinculada. Exemplos: Desenvolvimento de Produtos e Processos no Centro de Biotecnologia da Amazônia – CBA (implementada no MCT, SUFRAMA e MMA); Fomento para a Organização e o Desenvolvimento de Cooperativas Atuantes com Resíduos Sólidos (executada no MEC, MDS, MMA e MTE); e Elevação da Escolaridade e Qualificação Profissional – ProJovem Urbano e Campo (realizada no MEC, MTE e Presidência); e

     

    Da União: ações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar as especificidades do setor ao qual estão vinculadas. Caracterizam-se por apresentar base legal, finalidade, descrição e produto padrão, aplicável a qualquer órgão e, ainda, pela gestão orçamentária realizada de forma centralizada pela SOF. Exemplos: Pagamento de Aposentadorias e Pensões; Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais; e Auxílio-Alimentação aos Servidores e Empregados.

     

    Portanto a questão está se referindo a ação padronizada da União, e não multissetorial!

    Prof. Vinicius Nascimento

  • As ações executadas por diversos órgãos, sem contemplar as especificidades dos setores aos quais estas ações estão vinculadas, devem ser padronizadas a partir do critério multissetorial.

    Errado.

    Ação padronizada: é uma ação que é comum em diversos órgãos. A padronização é necessária para organizar a atuação do governo e facilitar seu acompanhamento. ----> Segundo o MTO, a padronização pode ser de três tipos.

     

    1° - Setorial = ações que, em virtude da organização do ministério, são implementadas por MAIS DE UMA UO DO MESMO ÓRGÃO. 

    -----> SetÓrial =  1 Órgão.

     

    2° - Multissetorial = dada a organização da atuação governamental, são executadas por MAIS DE UM ÓRGÃO OU UOs DIFERENTES, considerando as temáticas desenvolvidas pelo setor à qual está vinculada (parte importante que diferencia da União).

    -----> Multi = Mais de um órgão/UOs DIFEREMTES.

     

    3° - Da União = ações que passam por vários órgãos sem contemplar as especificidades do setor a qual está vinculada (ATENÇÃO!!!! na multissetorial ela considera as especificidades do setor que está vinculada). Caracterizam-se por apresentarem padrões aplicáveis a qualquer órgão

    -----> A União é poderosa, logo, suas ações "UNEM" todos! Podendo ser aplicadas a vários órgãos e UOs.

    SETORIAL: + de uma UO do mesmo orgão.

    MULTISSETORIAL: + de um órgão ou UO diferentes considerando a temática

    DA UNIÃO: Diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar especificidades especificas.

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    09/12/2019 às 23:59

    As questões vão tentar trocar esses três tipos de ações orçamentárias! As ações executadas por diversos órgãos, sem contemplar as especificidades dos setores aos quais estas ações estão vinculadas, devem ser padronizadas a partir do critério da União (e não multissetorial).

    Gabarito: Errado


ID
1734346
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a instrumentos, técnicas e sistemas do orçamento público, julgue o seguinte item.

Atualmente, o plano plurianual organiza-se em categorias denominadas ações, com foco na organização da atuação do governo nos níveis estratégicos e táticos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado. As Ações Orçamentárias são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para atender ao objetivo de um programa.  


    Incluem-se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, financiamentos etc.

  • (gab: Errado)  O Projeto de Lei do PPA 2016-2019 está sendo elaborado como um instrumento mais estratégico... fonte MTO 2016 

  • ERRADO


    O PPA é organizado numa base estratégica composta de princípios, diretrizes, resultados estratégicos de governo, programas e ações.
  • Atualmente, o plano plurianual organiza-se em categorias denominadas ações, com foco na organização da atuação do governo nos níveis estratégicos e táticos.

    ERRADO: O PPA está estruturado em programas.

    MTO 2015, PAG 33

    5.5.1. PROGRAMA 

    Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos. 

    http://migre.me/sGeCL

  • Errado senhores;

     

     

    PPA>>NÍVEL ESTRATÉGICO>>PROGRAMAS>>DIRETRIZES GERAIS

     

    LOA>>NÍVEL TÁTICO/OPERACIONAL>>AÇÕES

  • Art. 7o  Integram o PPA 2016-2019 os seguintes anexos:

    I - Anexo I - Programas Temáticos;

     

    Art. 6o  O Programa Temático é composto pelos seguintes elementos constituintes:

    I - Objetivo, que expressa as escolhas de políticas públicas para o alcance dos resultados almejados pela intervenção governamental e tem como atributos:

    a) Órgão Responsável: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação do Objetivo ou da Meta;

    b) Meta: medida do alcance do Objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa; e

    c) INICIATIVA: declaração dos meios e mecanismos de gestão que viabilizam os Objetivos e suas Metas, explicitando a lógica da intervenção.

     

    Assim organiza-se em Iniciativas.

  • ERRADO

     

    PPA --> Estratégico;

     

    LDO --> Tático;

     

    LOA --> Operacional;

  • Conceitos e Estrutura do PPA 2016-2019

     

     

    Dimensão Estratégica: precede e orienta a elaboração dos Programas Temáticos. É composta por uma Visão de Futuro, Eixos e Diretrizes Estratégicas.

     


    Dimensão Tática:  A Dimensão Tática do PPA 2016-2019 é expressa nos Programas Temáticos e nos Programas de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado. Esta dimensão aborda as entregas de bens e serviços pelo Estado à sociedade.

     


    Dimensão Operacional: relaciona-se com a otimização na aplicação dos recursos disponíveis e a qualidade dos produtos entregues, sendo especialmente tratada no Orçamento.

     

     

    Fonte: Orientações para Elaboração do Plano Plurianual 2016-2019

  • Estrutura do PPA: Dimensão estratégica >> Programas >> Objetivos >> Iniciativas (MTO 2018, página 38)

  • PPA Iniciativas - Estratégico

    LOA Ações - Operacional

  • Gab: ERRADO

    O PPA é estruturado em programas e não ações, estas são estabelecidas e executadas na LOA, que servem como nível operacional, já o PPA, como estratégico.

  • PPA com P de PROGRGRAMA .

  • PPA = estratégico

    LDO = tático

    LOA = operacional

    Bons estudos.

  • GAB: ERRADO

    Níveis do Planejamento

    • PPA: Estratégico
    • LDO: Tático
    • LOA: Operacional

  • O PPA é o nível estratégico de planejamento, está estruturado em PROGRAMAS (que no atual PPA se dividem em programas finalísticos e de gestão, o PPA anterior era estruturado em programas temáticos e de gestão). As AÇÕES se referem a execução desses programas e representa a forma de estruturação da LOA, que estabelece o nível operacional de planejamento.


ID
1734349
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere a instrumentos, técnicas e sistemas do orçamento público, julgue o seguinte item.

O anexo de metas fiscais que integra a lei de diretrizes orçamentárias abrange um período de quatro exercícios financeiros.

Alternativas
Comentários
  • LRF: Art. 4oA lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

  • Decide, Cespe. Já vi questão falando em triênio. 

  • Qual questão Vanessa? Se puder, colocar aqui.

  • sao 3... pelo amor de Deus cespe


  • II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

    Refere-se ao demonstrativo das metas anuais do ano corrente comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, logo quatro anos, mas cada parte do anexo das Metas fiscais faz referencia a um período e não pode ser taxativo esse período de 4 anos para o anexo todo.


  • O anexo de metas fiscais é TRIENAL! 

  • Mais um questão interessante do Cespe. É bem verdade que o Anexo de Metas Fiscais estabelece metas para o exercício a que se referem e para os dois seguintes (trienal), porém a LRF também diz que o anexo conterá a avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior, logo realmente o referido anexo abrange 4 exercícios (os 3 da meta e mais um da avaliação do ano anterior).

     

    Fonte: Art. 4 da LRF

     

     

     

     

     

  • Se for levar em consideração o inciso I do §2º art 3ºda LRF, tem que levar em consideracao o inciso II tambem. Isso equivaleria dizer então que o anexo de metas fiscais abrangeria 6 anos então porque avalia três para tras e estabelece 3 para frente.

    Ou são 3 ou são 6. Não tem como serem 4 anos só. 

    Vejam:

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

    I – avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    II – demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    III – evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; 

  • Questão que temos que ter a sorte de interpretar o que o doido do examinador pensa.

    Ao resolver a questão,  pensei nas seguintes possibilidades:

    a)" ... no exercício que se referirem e para os dois  seguintes": 3 ANOS;

    b) "...no exercício que se referirem e para os dois  seguintes"  +  "...avaliação do comprimentos...ao ano anterior": 4 ANOS;

    Pois é, errei a questão. Para mim o correto seria a primeira possibilidade.

    Ora, se fosse considerar quatros anos, poderia também ser considerada seis anos quando se verifica o que o outro inciso diz:   

    "II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparandoas com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional";

    Moral da história: o que adianta conhecer o assunto se existem diversas interpretações (mesmo equivocadas).

  • Indiquem para comentário do prof!

  • Certa. Essa é difícil!

    Estaria correta se a banca usasse tanto os períodos de 3 ou 4 anos. É mais fácil acertar quando a banca fala do perído de 3 anos, pois leva em cosideração apenas o art. 4º, §1º da LRF (período de 3 anos). Mas tb estaria correta se ela levasse em consideração, como foi o caso da questão em comento, o art. 4º, §1º combinado com o art. 4º, §º2 (período de 4 anos) da LRF. 

     

    PERÍODO DE 3 ANOS: 

    LRF, ART, §1º  Integrará o projeto de LDO Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas Metas Anuais, em valores Correntes e Constantes, relativas a Receitas, Despesas, Resultados Nominal e Primário e Montante da Dívida Pública, para o exercício a que se referirem e para os 2 seguintes.

     

    Combinando com o §2º, I o Anexo de Metas Fiscais passa a ter um período de 4 anos.

     

    PERÍODO DE 4 ANOS: 

    LRF, ART, §2º, I:  O Anexo de Metas Fiscais conterá, ainda:  I - Avaliação do Cumprimento das Metas relativas ao Ano Anterior.

     

  • Questão com aquele gabarito que poderia ser errado ou certo já que o RMF é para 3 exercícios e, ainda, avalia a meta anterior..

  • O anexo de metas fiscais que integra a lei de diretrizes orçamentárias abrange um período de quatro exercícios financeiros. CERTO

    1º - Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    O AMF deve conter (art. 4, 1 e 2º da LRF): - A avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; - O demonstrativo das metas anuais, [...], comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores; - A evolução do patrimônio líquido, também dos últimos três exercícios

    O ANEXO DE METAS FISCAIS ABRANGE O DEMONSTRATIVO DAS METAS ATUAIS NO EXERCÍCIO FINANCEIRO COMPARANDO-O COM O DOS TRÊS EXERCÍCIOS ANTERIORES. PORTANTO, ABRANGE UM TOTAL DE 4 EXERCÍCIOS FINANCEIROS.

    FONTE: IGEPP Câm. Dos Deputados Administração Financeira e Orçamentária Marcel Guimarães

  • Quando falamos da Lei de Diretrizes Orçamentárias, devemos lembrar que o seu principal papel é conter as metas. Essas metas estarão no documento denominado Anexo de Metas Fiscais. O que conterá o anexo de metas fiscais da LDO segundo a Lei 101?

    Metas anuais para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes - 3 anos.

    Cumprimento de metas relativas ao ano anterior - 1 ano

    Soma: metas relativas a 4 anos (exercícios financeiros)

    Resposta: Certo.

  • correto, atenção para o período total de abrangência do anexo de metas fiscais. É bom diferenciar o seu alcance!! Vejamos alguns dispositivos sobre o AMF:

    a)"demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores(...)" Nesse caso, o AMF alcança os três períodos que se passaram;

    b) " § 1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes." Nesse ponto, o AMF alcança os três períodos seguintes.

    Assim, o AMF compara as metas anuais dos três exercícios que se passaram, além de estabelecer metas para o exercício a que se refere a LDO e para os três seguintes; alcançando 6 períodos. Nesse sentido, a LDO abrange 4 períodos como diz a questão, pois estão compreendidos em todo o alcance do AMF. Estaria errado dizer que ela abrange apenas 4 períodos.

  • (2019) A LRF, ao transformar a LDO em instrumento de planejamento trienal, incluiu o anexo de metas fiscais, no qual se estabelecem as metas anuais a serem implementadas no exercício financeiro a que se refere a LDO e nos dois exercícios seguintes. GAB CERTO.

    (2015) O anexo de metas fiscais que integra a lei de diretrizes orçamentárias abrange um período de quatro exercícios financeiros. GAB CERTO. Metas anuais para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes - 3 anos.

    Cumprimento de metas relativas ao ano anterior - 1 ano

    Soma: metas relativas a 4 anos (exercícios financeiros)

    GAB CERTO. trienal a depender do contexto, e quatro exercícios.

  • § 1 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.   

        § 2 O Anexo conterá, ainda:

           I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

  • ABRANGE um período de quatro anos (vide o citado pelos colegas).

    faz o PLANEJAMENTO para um triênio (exercício a que se refere e os dois subsequentes).

  • Então, se considerarmos todos os anexos da LDO ela terá abrangência de 6 exercícios:

    a) Anexo de Metas fiscais (1 atual+2 futuros): exercício a que se referir e mais os dois seguintes;

    b) Demonstrativo de metas anuais e Evolução do PL (3 anteriores): últimos três exercícios.


ID
1734352
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere a instrumentos, técnicas e sistemas do orçamento público, julgue o seguinte item.

A lei orçamentária anual deve definir o montante da reserva de contingência, em percentual da receita corrente líquida, bem como sua forma de utilização.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    (...)III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:
  • A lei de diretrizes orçamentárias deve definir o montante da reserva de contingência, em percentual da receita corrente líquida, bem como sua forma de utilização.

  • De acordo com a LRF, a LOA CONTERÁ reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida,  será ESTABELECIDA PELA LDO, destinada ao atemdimento de passivos contigentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    Sérgio Mendes.

    GAB ERRADO

  • Complementando...

     

    A reserva de contingência, que deve ter suas normas de utilização e forma de cálculo com base na RCL dispostos na LDO (LRF, art. 5º, inc. III), serve ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos que demandem a aplicação de recursos de forma mais emergencial (como créditos adicionais). Lembre-se: o montante da reserva de contingência está na LOA (R$); a forma de cálculo da reserva de contingência está na LDO (% da RCL).  

     

    (CESPE/TÉCNICO/MPU/2010) A LRF estabelece que a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe ação planejada e transparente, para que se previnam riscos e corrijam desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. Nesse sentido, os recursos da reserva de contingência são uma forma de prevenir os riscos de desequilíbrios nas contas públicas provocados por situações contingentes. C

  • A lei orçamentária anual [LOA não! LDO] deve definir o montante da reserva de contingência, em percentual da receita corrente líquida, bem como sua forma de utilização.

  • Gab: ERRADO

     

    A LDO que definirá o montante da reserva de contingência que constará na LOA. O PPA planejará , a LDO colocará no papel e a LOA apenas executará!

     

    Fonte: anotações, PDFs, comentários no Qc.

  • A LDO deve definir o montante da reserva de contingência, em percentual da receita corrente líquida, bem como sua forma de utilização.

    Para memorizar: A LDO manda comprar o pão e a LOA fica com ele.

    De melhor em melhor, você chega lá!!!!!!!

  • No que se refere a instrumentos, técnicas e sistemas do orçamento público, julgue o seguinte item.

    A lei orçamentária anual deve definir o montante da reserva de contingência, em percentual da receita corrente líquida, bem como sua forma de utilização.

    ERRADO

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Entenda

    de acordo com a LRF:

    Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

     III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    O que está errado nessa questão é informar que o montante esta definido na LOA sendo que ele esta definido na LDO e isso deixou a questão errada.

  • LDO = montante e forma de utilização

    LOA = apresentação

    Bons estudos.


ID
1734355
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue o próximo item, referente ao sistema integrado de administração financeira do governo federal (SIAFI).
No módulo gerencial do SIAFI, a aplicação denominada utilitários permite a simulação de mudança nos parâmetros de habilitação dos usuários.

Alternativas
Comentários

  • O SIAFI Gerencial é composto das seguintes aplicações: controle de acesso - HABILITA, Tabelas, Saldos, Cadastros, Documentos e Utilitários. A seguir é apresentada uma descrição resumida de cada uma destas aplicações. 

    Utilitários : Permite a simulação de uma mudança nos parâmetros de habilitação do usuário. 

    http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/siafi/download/informacoes_gerencial.pdf

  • Só me faltava essa....

  • E aí eu me pergunto...quem são esse seres que passam dentro das vagas e acertam questões como essas???

  • É muito bizarro a cobrança de situações tão operacionais do SIAFI. Dá vantagem a quem já é da casa e trabalha com o sistema, e o pior é que o tema "Noções de SIAFI" já está se tornando recorrente..

  • O SIAFI Gerencial é composto das seguintes aplicações: controle de acesso - HABILITA, Tabelas, Saldos, Cadastros, Documentos e Utilitários. A seguir é apresentada uma descrição resumida de cada uma destas aplicações.

     

    Habilita: Tem por objetivo garantir a segurança de acesso ao Banco de Dados e às aplicações do sistema SIAFI Gerencial. Esta aplicação é parte integrante da Política de Segurança do SIAFI, que trata também de outros aspectos de segurança, tais como: segurança física, de rede, etc.

     

    Saldos: Objetiva auxiliar as decisões gerenciais em diversos níveis da administração do Governo Federal provendo-os de informações da administração orçamentária e financeira, registradas no SIAFI, por meio da tabulação, agregação e na disposição e forma (inclusive gráfica) desejada pelo usuário. O módulo Consulta Construída disponibiliza recursos para a construção de aplicativos pelo próprio usuário, mesmo que seja totalmente leigo em linguagem de computador. Por meio do relacionamento de comandos parametrizados tem-se segurança e flexibilidade na obtenção de informações bem como alternativas no meio e na forma de apresentação, inclusive gráfica, e isto tudo em tempo real. Também encontra-se nesta aplicação a consulta ao SAFEM que contempla os saldos dos balanços dos estados e municípios.

     

    Tabelas: Permite a consulta às tabelas do SIAFI e a exportação de algumas (Contas, Eventos, UG, Órgão, PI, Credor e PT) para planilha Execel.

     

    Cadastros : Permite a consulta aos cadastros de orbrigação, de convênio e ao PROGORCAM, possibilitando consultar à proposta orçamentária do Governo Federal e o acompanhamento físico-financeiro da execução orçamentária dos órgãos que o utilizam.

     

    PAGG: disponível para atender o Programa de Acompanhamento dos Gastos do Governo Federal.

     

    Utilitários : Permite a simulação de uma mudança nos parâmetros de habilitação do usuário.

  • GABARITO: CERTO

     

     

    O SIAFI Gerencial tem por objetivo atender às demandas de informações gerenciais das áreas que possuem atribuições de gerência orçamentária, financeira e controle e subsidiar as áreas estratégicas de informações para o aperfeiçoamento do processo de tomada de decisões.


    O SIAFI Gerencial é composto por pelas seguintes aplicações:

     

    UTILITÁRIOS: PERMITE A SIMULAÇÃO DE UMA MUDANÇA NOS PARÂMETROS DE HABILITAÇÃO DO USUÁRIO.


    Controle de acesso - HABILITA: Tem por objetivo garantir a segurança de acesso ao Banco de Dados e às aplicações do sistema SIAFI Gerencial. Esta aplicação é parte integrante da Política de Segurança do SIAFI, que trata também de outros aspectos de segurança, tais como: segurança física, de rede, etc.


    Saldos: Objetiva auxiliar as decisões gerenciais em diversos níveis da administração do Governo Federal, provendo-os de informações da administração orçamentária e financeira, registradas no SIAFI, por meio da tabulação, agregação e na disposição e forma (inclusive gráfica) desejada pelo usuário.


    Tabelas: Permite a consulta às tabelas do SIAFI e a exportação de algumas (Contas, Eventos, UG, Órgão, PI, Credor e PT) para planilha Excel.
    Cadastros: Permite a consulta aos cadastros de obrigação, de convênio e ao PROGORCAM, possibilitando consultar à proposta orçamentária do Governo Federal e o acompanhamento físicofinanceiro da execução orçamentária dos órgãos que o utilizam.


    PAGG: disponível para atender o Programa de Acompanhamento dos Gastos do Governo Federal.


     

    Fonte: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0ahUKEwjkwJLW__DPAhXBlZAKHdJgAKgQFggeMAA&url=https%3A%2F%2Fwww.pontodosconcursos.com.br%2FArtigo%2FVisualizarArquivo%3Fid%3D179&usg=AFQjCNHTKHxeyVoaiBK-gO8JVn3dlShoUA&sig2=yr_yrRcf5kTWZCfv67S7iQ&cad=rja

     

  • Gente, uma dica. Quando virem questões com o nível muito aprofundado como essa, observem o cargo. Vejam que essa foi para contador, assim, é claro que o nível vai estar bem elevado. Esses detalhes provavelmente são previstos no edital, não se desesperem ;)

  • WORD, WINDOWS E AGORA NOVO PACOTE SIAFI!.. NIVEL NASA!

  • CORRETO 

    Módulo gerencial do SIAFI = NOVO SIAFI WEB

    STN vem utilizando e testando funcionalidades do Siafi em plataforma mais moderna e interativa (PERMITE SIMULAÇÃO): plataforma web.

     

    PALUDO

  • acertei pq a questão taa bonitinha demais,mas na prova COM CTZ deixaria EM BRANCO


ID
1734358
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a programação e execução do orçamento, despesa e receita públicas, julgue o item subsequente.

Se determinado órgão público assinar contrato de empréstimo contraído para atender a desequilíbrio financeiro em obras na sua sede, a parcela correspondente aos juros da operação constituirá dívida flutuante, ao passo que o principal da dívida dependerá do prazo de pagamento previsto no contrato, para efeito de classificação como dívida fundada.

Alternativas
Comentários
  • "Dívida Pública, quanto à duração, se subdivide em flutuante ou fundada.


    De acordo com o art. 92 da Lei 4.320/64, a dívida flutuante compreende:

    1) Restos a pagar, excluídos os serviços da dívida

    2) Serviços da dívida a pagar (parcelas de amortização e juros da dívida fundada)

    3) Depósitos

    4) Débitos de tesouraria (operações de crédito por antecipação de receita)


    Consoante o art. 98, a dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.

    O Decreto 93.872/86 é mais abrangente: 

    A dívida fundada ou consolidada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 (doze) meses contraídos mediante emissão de títulos ou celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, ou a financiamento de obras e serviços públicos, e que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate. (art. 115, § 2º)."


    Fonte: Material do Prof. Sergio Mendes - Estratégia Concursos


    Dessa forma, caso o prazo de pagamento previsto seja superior a 12 meses, poderá ser classificado com dívida fundada.

  • Se alguém souber esclarecer, por favor:

    LRF, art. 29 § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

    Logo, discordo do gabarito da questão. Pelo que entendo, não depende exclusivamente do prazo, pois mesmo que a amortização deva ser realizada em período menor que doze meses, se houver previsão orçamentária (mesmo que com emenda), o empréstimo será classificado na dívida fundada. Por isso acho que o gabarito está errado, a questão está "errada" e não "certa". 

     

  • Manoel, acredito que não se enquadra como operação de crédito, e sim como despesa de capital:

    art.12§ 4o Classificam-se como Investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     

  • O empréstimo atende a desequilíbrio financeiro, não necessariamente consta do orçamento, portanto, não necessariamente é divida fundada, vai depender do prazo. Se constasse do orçamento seria dívida fundada independente do prazo. Foi assim que eu entendi.

  • Esquematizando...

     

    DÍVIDA FLUTUANTES ( menos de 12 meses) -> juros da operação contrato de empréstimo contraído

    DÍVIDA FUNDADA ( mais de 12 meses) -> principal da dívida do contrato de empréstimo contraído

     

    Estude, meu amigo. Todo mundo tem problemas, você não é mais ou menos especial por isso. Desculpas só vão atrapalhar tua caminhada ;)

    GABARITO ''CERTO''

  • Kakashi. Queria um bizú . Sabe as respostas da prova do STM? PM TO, TAMBÉM. TENHO UM AMIGO. GUILHERME.
  • Gab: CERTO

     

    A dívida FLUTUANTE é aquela contraída pela Administração Pública, por um breve e determinado período de tempo, é caracterizada por ser de curto prazo. ------> Restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; Serviços da dívida a pagar (parcelas de amortização e juros da dívida fundada); Depósitos; Débitos de tesouraria (operações de crédito por antecipação de receita).

     

    (Questão) "...a parcela correspondente aos juros da operação constituirá dívida flutuante". Certo!

     

    A dívida FUNDADA é baseada em contratos de empréstimo com credores privados, que geram compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrios orçamentários ou a financiamento de obras e serviços públicos.

     

    (Questão) "Se determinado órgão público assinar contrato de empréstimo contraído para atender a desequilíbrio financeiro em obras na sua sede, (......), ao passo que o principal da dívida dependerá do prazo de pagamento (aqui se caracteriza a dívida fundada +12m) previsto no contrato, para efeito de classificação como dívida fundada." Certo

     

    Ralei nessa questão, mas entendi!

     

    Fonte: conceito simplificado do site da SEFAZ-RJ, leitura do Art. 38 da Lei de Responsabilidade Fiscal - Lc 101/00 + Art. 92 da Lei de Normas Gerais de Direito Financeiro - Lei 4320/64. PDF- AFO, Sérgio Mendes!

  • Essa questão não é trivial e me deu muita dor de cabeça. Inclusive, até agora estou sem entender.

    Sabemos que o serviço da dívida corresponde ao pagamento de juros, encargos e amortização; também sabemos que, segundo o Art. 92, II, da Lei 4.320/64, o serviço da dívida não está incluída na dívida flutuante. Então porque a parcela correspondente aos juros da operação constituirá dívida flutuante?

    Se alguém puder me mandar uma mensagem que ajude a esclarecer essa questão ficarei muito grato! :D

    *********************************************

    Lei 4.320/64, Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, EXCLUÍDOS os serviços da dívida;

  • questão antiga e com pitada de arbitrariedade CESPE

    talvez faça sentido se fosse uma questão classificada na prova como Contabilidade Publica(escrituração)

    LRF, art. 29 § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

    nessa mesma prova para p outro cargo:

    Q561029

    As operações de crédito contraídas pelo poder público integram a dívida pública fundada,

    independentemente do prazo de amortização, desde que a receita correspondente conste do

    respectivo orçamento

    CERTO

  • Se o montante do valor da operação se crédito constasse como receita no orçamento, deveria ser considerado dívida fundada independentemente do prazo. Juros são sempre dívida flutuante, pois o fato gerador é o decurso do tempo e as parcelas de amortização devem considerar a quitação dos juros antes de redução do principal.

  • Pensava que operações de crédito eram dívida consolidada e pronto, não dependendo de prazo pra pagamento p0rr4 nenhuma!


ID
1734361
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a programação e execução do orçamento, despesa e receita públicas, julgue o item subsequente.

Um repasse pode ser realizado sem que tenha havido um destaque prévio.

Alternativas
Comentários
  • Repasse - transferência de recursos financeiros do órgão setorial de programação financeira para órgão pertencente a outro ministério.


    Destaque - descentralização externa de créditos orçamentários.
  • onde tá isso na lei que pode movimentar recursos sem constar no orçamento?

  • Cota, repasse e sub-repasse são figuras da descentralização financeira
    Dotação, provisão e destaque são figuras da descentralização de créditos orçamentários.

  • repasse é financeiro,destaque é orcamentário,logo sao coisas independentes.

  • Pra repassar o recurso financeiro não é necessário que antes tenha recebido o crédito orçamentário?

  • Questão bem interessante. É bem verdade que o destaque é suportado financeiramente por um repasse, porém, é possível eu ter uma movimentação financeira (repasse ou sub-repasse) sem dotação orçamentária (destaque ou provisão), como no caso de Despesas de Exercícios Anteriores, em compromissos assumidos após o exercício, que não houve dotação, porém houve a movimentação de recursos financeiros.

     

     

  • Certo.

    Discordo da abordagem da colega Luiza Martins. O motivo da correção deste item é que o Destaque poderá ocorrer simultaneamente com o Repasse

  • Convênios, que caracterizam transferências voluntárias, são exemplo disso. Há transferência de recursos, mas não de créditos.
  • Uma questão que mata qualquer dúvida e pôlemica sobre a questão

     

    Questão CespeCERTA: Uma descentralização orçamentária não é pré-requisito indispensável para a execução de uma descentralização financeira.

     

    Portanto, gabarito plenamente correto.

     

    Bons estudos

  • Um sub-repasse está associado a uma provisão anteriormente concedida, enquanto que um repasse está associado a um destaque anteriormente concedido..

    OU SEJA, poder pode, mas não deve.

     

    Uma descentralização orçamentária é pré-requisito indispensável para a execução de uma descentralização financeira. GAB ERRADO

    Uma descentralização orçamentária é pré-requisito indispensável para a execução de uma descentralização financeira. Nem sempre. Por exemplo, nos casos em que houver convênio entre entes públicos, ocorre a descentralização financeira sem ocorrer a descentralização orçamentária, pode haver em convênios, ajustes, acordos de cooperação e termos de parceria a ocorrência de descentralização financeira, sem ocorrer a descentralização orçamentária

    GAB CERTO

  • Ano: 2017 Banca: Órgão: Provas:

    Acerca dos mecanismos necessários à execução do orçamento, julgue o item que se segue.

    Uma descentralização orçamentária é pré-requisito indispensável para a execução de uma descentralização financeira.

    GAB

  • Resposta:Certo

    -----------------------

    Ano: 2017 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: TCE-PE Provas: CESPE - 2017 - TCE-PE - Conhecimentos Básicos - Cargo 5

    Uma descentralização orçamentária é pré-requisito indispensável para a execução de uma descentralização financeira.Errada

  • Isso é típico dos convênios, na modalidade convênios de repa$$e. Há apenas a movimentação do dinheiro.


ID
1734364
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a programação e execução do orçamento, despesa e receita públicas, julgue o item subsequente.

O órgão central de planejamento e orçamento é responsável pela definição de cotas trimestrais de despesas para cada unidade orçamentária, no uso de suas prerrogativas de acompanhamento da execução orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Secretaria da Fazenda ou do Planejamento (art. 47 a 50 da Lei 4.320/64)

  • Gabarito ERRADO

    Lei 4320
    Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar

    bons estudos

  • Cota Orçamentária

    Significado:


    Parcela dos créditos orçamentários totais constantes do orçamento para cada projeto/atividade orçamentário, que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar em cada trimestre (cota trimestral), definida, normalmente, pela Secretaria da Fazenda ou do Planejamento (art. 47 a 50 da Lei 4.320/64). As cotas poderão ser alteradas durante o exercício e devem assegurar aos órgãos a soma de recursos necessários e suficientes à realização de seu programa de trabalho e manter o equilíbrio entre receita arrecadada e despesa realizada.

     

    Fonte: http://www.orcamentofederal.gov.br/glossario-1/cota-orcamentaria

  • O órgão mencionado não é a SOF? Ela não pertence ao poder executivo? 

  • Pelo que eu etendi, o órgão cental é a STN, que movimenta os recursos das cotas, mas não é a STN que define as cotas. 

  • Segundo o Decreto Lei 200/67: "Art. 72. Com base na lei orçamentária, créditos adicionais e seus atos complementares, o órgão central da programação financeira fixará as cotas e prazos de utilização de recursos pelos órgãos da Presidência da República, pelos Ministérios e pelas autoridades dos Poderes Legislativo e Judiciário para atender à movimentação dos créditos orçamentários ou adicionais."

    no site do Orçamento constam a STN e a SOF mesmo. :/

  • A preocupação de manter o equilíbrio entre receitas e despesas no momento da execução orçamentária já constava na , prevendo a necessidade de estipular cotas trimestrais das despesas que cada UO ficava autorizada a utilizar.

    Lei n o 4.320, de 1964

    Esse mecanismo foi aperfeiçoado na , que determina a elaboração da programação financeira e do cronograma mensal de desembolso, bem como a fixação das metas bimestrais de arrecadação, no prazo de 30 dias após a publicação dos orçamentos.

    LRF

    Verificada a frustração na arrecadação da receita prevista ou o aumento das despesas obrigatórias, que venham a comprometer o alcance das metas fiscais, torna-se necessária a adoção de mecanismos de ajuste entre receita e despesa.

    A limitação dos gastos públicos é feita por decreto do Poder Executivo e por ato próprio dos demais Poderes, de acordo com as regras a serem fixadas pela LDO 2015 (arts. 50 e 51 do

    ). No âmbito do Poder Executivo, esse decreto ficou conhecido como Decreto de Contingenciamento, que, normalmente, é detalhado por portaria interministerial (MP e MF), evidenciados os valores autorizados para movimentação e empenho e para pagamentos no decorrer do exercícioe

  • Logo após promulgada a LOA, com base em seus limites, o Poder Executivo deve aprovar um quadro de cotas trimestrais da despesa que casa unidade orçamentária pode usar, podendo ser modificada durante o ano.
  • Pessoal, refleti um pouco sobre essa questão. Segundo a L10180, o órgão central da SOF é o MPOG, e ele realmente tem a prerrogativa de acompanhamento. Porém, acho que o erro da questão está em afirmar que a definição das cotas trimestrais está dentro do acompanhamento da execução orçamentária, quando na verdade deve estar dentro da elaboração da programação financeira.

    Art. 3º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas sócio-econômicas.

    Art. 4º Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal: I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, como órgão central;

  • Lembrar: Quem planeja, planeja. Quem arrecada (P.Executivo) é que trata de "cota", repasse, sub repasse.

  • Ufa! Achei. Quem define as contas trimestrais é a COFIN da STN. Veja abaixo:

    Lei 200/67

    Art. 72. Com base na lei orçamentária, créditos adicionais e seus atos complementares, o órgão central da programação financeira fixará as cotas e prazos de utilização de recursos pelos órgãos da Presidência da República, pelos Ministérios e pelas autoridades dos Poderes Legislativo e Judiciário para atender à movimentação dos créditos orçamentários ou adicionais.

    "As atividades de programação financeira do Tesouro Nacional foram organizadas sob a forma de sistema, cabendo à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda o papel de Órgão Central, às Unidades de Administração dos Ministérios e dos Órgãos equivalentes da Presidência da República e dos Poderes Legislativo e Judiciário o papel de Órgãos Setoriais e às unidades que, em cada órgão da Administração Federal, centralizam funções de orçamento e execução financeira, o papel de Órgãos Seccionais.

    O Órgão Central de Programação Financeira é a Coordenação-Geral de Programação Financeira - COFIN, da Secretaria do Tesouro Nacional – STN, os Órgãos Setoriais de Programação Financeira - OSPF são as Subsecretarias de Planejamento e Orçamento e unidades equivalentes das Secretarias da Presidência da República e dos Poderes Legislativo e Judiciário, enquanto que os Órgãos Setoriais são as Unidades Gestoras."

  • Art. 3º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal compreende as atividades de elaboração, acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos e pesquisas sócio-econômicas.

    Mas não é ele que define as cotas trimestrais de despesas para cada unidade orçamentária. Na verdade, a Lei nº 10.180/2001 nem trata de cotas trimestrais.

     

  • O órgão central de planejamento e orçamento é responsável pela definição de cotas trimestrais de despesas para cada unidade orçamentária, no uso de suas prerrogativas de acompanhamento da execução orçamentária.

    - A questão misturou execução orçamentária com execução financeira.

  • leia os comentários dessa questão e fique mais confuso.... :(

  • Gab: ERRADO

    Uma dica a você que errou e ainda está com dúvidas...

    • Órgão Central de PLANEJAMENTO - MPOG (como está na lei), elabora, dirige, planeja e cuida do ORÇAMENTO, AUTORIZAÇÃO DE DOTAÇÃO.

    • Órgão Central de FINANÇAS - STN - elabora, dirige, executa e cuida dos RECURSOS, EXECUÇÃO e PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA.

    Assim, quando a questão cita o Órgão de Planejamento e diz que ele cuida das COTAS TRIMESTRAIS (relacionado aos recursos), fica errada.


ID
1734367
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No que se refere a programação e execução do orçamento, despesa e receita públicas, julgue o item subsequente.

Se determinado tributo for pago após seu vencimento, a apuração e a aplicação da multa de mora cabível deverão ser feitas durante o estágio do lançamento da receita.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo. Segundo a lei 4320, em seu artigo 53,  o lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

  • Não entendi essa assertiva, o tributo venceu é porque ele já doi lançado como receita mas não foi arrecadado se não pago até fm do exercicio vira divida ativa
  • Pensei como o Igor. E errei.
  • Também pensei como vocês e errei. Ainda bem que não tô tão por fora da matéria assim...rsrsrs

    Bons estudos!

  • Eu hein... há realmente os tributos cujo lançamento se dão somente apos o pagamento (os tributos por homologação) , mas eles são exceções. Foi jogo sujo o CESPE cobrar esse assunto dessa forma.

     

    CTN

    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

  • No que se refere a programação e execução do orçamento, despesa e receita públicas, julgue o item subsequente.

     

    Se determinado tributo for pago após seu vencimento, a apuração e a aplicação da multa de mora cabível deverão ser feitas durante o estágio do lançamento da receita. CERTO

    _____________________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição
     

    3.5.2. Lançamento
    O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível.
    Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.
    Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria.
    Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei nº 4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
     

  • Pirei na batatinnha!

  • Igor, consultei o meu material e pelo que eu entendi :

     

    Tributo ---- não pago ----> Multas e juros sobre o tributo  ----- não pago ----> DÍVIDA ATIVA.

     

    Então, não basta apenas o tributo não ser pago, além disso as multas e juros incidentes sobre o tributo devido também deverão não ser pagas para ai sim gerar a DÍVIDA ATIVA.

     

    Espero ter ajudado. Se eu estiver errado, corrijam-me.

  • O esgotamento do assunto leva a inovação sem sentido pela banca.
  • A assertiva misturou conceitos pra tentar confundir os candidatos porém, apenas definiu o conceito de LANÇAMENTO. Ou seja, é dentro do estágio de lançamento que é realizado a apuração (cálculo) do juros de mora e aplicação de multa (identificação)

     

    LANÇAMENTO (Estagio da Receita dentro da etapa de Execução)

    -Verifica a procedência do crédito fiscal, a pessoa que é devedora e inscreve o débito desta

    -Matéria calculável, Cálculo do imposto, identificação do cidadão e notificação

    -Impostos diretos e rendas com vencimento determinados em lei

    -Verifica a ocorrência do fato gerador

    -Constituição de Crédito Tributário

     

    Gabarito: Certo

    Bons Estudos!

  • GABARITO: CERTA

    Ao meu ver questão confusa e passível de anulação. Vejam o que diz o MTO:

    A estrutura da codificação cria possibilidade de associar, de forma IMEDIATA, a receita principal com aquelas dela originadas: Multas e Juros, Dívida Ativa, Multas e Juros da Dívida Ativa

    O MTO diz que a partir do momento que uma receita é Lançada, ela já comporta espaço, para, se paga com atraso, o sistema automaticamente identifique a o Lançamento e coloque junto deste.

    Porém a questão fica estranha quando o CESPE usa o termo "durante o estágio de lançamento." Que, ao meu ver, não é DURANTE, mas a qualquer momento.

     

  • LANÇAMENTO = verifica o fato GERADOR (matéria tributável, calculo do imposto), e Identifica o devedor (pode ser o contribuinte ou agente passivo.).

  • Fonte MTO - 2019

     

    3.3.2. LANÇAMENTO

    O art. 53 da Lei nº 4.320, de 1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, conforme o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível.

  • Lei 4320: Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

    A multa de mora cabível está na lei? Está no regulamento? Está no contrato? Então, o lançamento é o momento certo.

    Resposta: Certo.

  • Isso é muita sujeita. kkkkkkkkkkk

  • Isso é muita sujeita. kkkkkkkkkkk

  • Minha dúvida é a seguinte: Como pode a autoridade competente apurar e aplicar multa de mora durante o estágio do lançamento da receita? sendo que o lançamento já foi feito lá atrás? 

    Pela ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos o atraso no pagamento ensejaria inscrição na dívida ativa e seria nesse momento que deveria ser apurada e aplicada a multa de mora certo?

    Se alguém puder me ajudar com essa dúvida eu agradeço

  • Certo

    MCASP: O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o casopropõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa. 

    CTN: Art. 113. § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    Perceba-se que o lançamento é o procedimento que verifica o fato gerador da obrigação principal, que, por sua vez, tem por objeto o pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária.


ID
1734370
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a programação e execução do orçamento, despesa e receita públicas, julgue o item subsequente.

Ao receber recursos decorrentes do pagamento de parcela da dívida ativa, o órgão público não deve proceder à baixa do ativo correspondente ao pagamento, uma vez que a consolidação patrimonial ocorreu no momento da inscrição da dívida.

Alternativas
Comentários
  • O recebimento da Dívida Ativa enseja sim uma baixa de ativo, sob o enfoque patrimonial, conforme preleciona o MCASP 6ª

    3.6.6. Receita Orçamentária por Baixa de Dívida Ativa Inscrita O recebimento de dívida ativa corresponde a uma receita, pela ótica orçamentária, com simultânea baixa contábil do crédito registrado anteriormente no ativo, sob a ótica patrimonial. As formas de recebimento da dívida ativa são definidas em lei, destacando-se o recebimento em espécie e o recebimento na forma de bens, tanto pela adjudicação quanto pela dação em pagamento, sendo que o recebimento na forma de bens também poderá corresponder a uma receita orçamentária no momento do recebimento do bem, efetuando-se o registro da execução orçamentária da despesa com a sua aquisição, mesmo que não tenha havido fluxo financeiro. Esse procedimento permite a observância da legislação quanto à destinação dos recursos recebidos de dívida ativa. Observe-se que, mesmo que não se efetue a execução orçamentária da receita e da despesa decorrente desse procedimento, a administração deve propiciar os meios para que a destinação dos recursos recebidos em dívida ativa, mesmo que na forma de bens, seja garantida.

  • ERRADO. A dívida ativa possui presunção relativa de certeza e liquidez. Portanto, a consolidação patrimonial não ocorre com a inscrição.

  • ERRADO.

     

    Se houve o recebimento de pagamento da dívida, deve SIM haver a baixa do ativo correspondente a esse pagamento (isto é, deve constar que o pagamento foi feito!), caso contrário, parecerá que a dívida ainda existe!

     

    "(...)Todo recebimento de dívida ativa, qualquer que seja a forma, deverá corresponder a uma receita orçamentária e simultânea baixa contábil de crédito registrado anteriormente no Ativo." - Ponto dos Concursos

  • GABARITO ERRADO

    Baixa da dívida ativa pode ocorrer por:

    -recebimento em espécie, bens ou direitos;

    -abatimento ou anistia, mediante previsão legal;

    -cancelamento administrativo ou judicial da inscrição ou

    -compensação de créditos inscritos em dívida ativa com créditos contra a Fazenda Pública, mediante previsão legal.

  • Gabarito: ERRADO

    O recebimento de dívida ativa corresponde a uma receita sob a ótica orçamentária, com simultânea baixa do crédito registrado anteriormente no ativo contra as contas de disponibilidades, sob a ótica patrimonial. Observe que o acréscimo patrimonial em virtude de uma VPA se deu em momento anterior, quando do reconhecimento do direito do ente público perante o sujeito passivo devedor.

    MCASP 8ª edição.

  • Dívida ativa:

    Inscrição = Extraorçamentária

    Recebimento = Orçamentário - com alteração das contas patrimoniais / sem alteração no PL

  • Resposta:Errado

    ------------------------

    #Recebimento de parcela de dívida ativa é feito:

    ~ Com alteração nas contas patrimoniais

    ~ Sem alteração no patrimônio público


ID
1734373
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No que se refere a programação e execução do orçamento, despesa e receita públicas, julgue o item subsequente.

Se o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o empenho poderá ser reforçado; no entanto, se o valor empenhado exceder o montante da despesa realizada, deverá haver uma anulação parcial do empenho.

Alternativas
Comentários
  • O empenho poderá ser reforçado quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, e, caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Ele será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente. ​

    http://www.portaltransparencia.gov.br/glossario/DetalheGlossario.asp?letra=d​​

  • O empenho poderá ser reforçado até o limite da dotação (crédito), essa questão não está correta.

  • Ou seja, Igor, poderá ser reforçado.. Não procure pelo em ovo! rsrs

  • Empenho Insuficiente - REFORÇO

    Empenho Excedente - Anulação PARCIAL

    Emprenho incorreto ou objeto não cumprido - Anulação TOTAL.

     

    Fonte: Sérgio Mendes.

  • CERTO

     

    Caso o empenho se revele insuficiente para atender a um determinado compromisso ao longo do exercício financeiro, existe a possibilidade de a unidade emitente reforçar o empenho. Assim, o novo valor do empenho passa a ser o valor inicial mais o valor do reforço. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente.

     

    FONTE: SERGIO MENDES

  • É A LOGICA NE

  • Apresento na íntegra o dispositivo do Manual da Contabilidade Aplicada ao Setor Público do Tesouro Nacional, exercício 2017, página 100, seção despesa pública - 4.4.2. Execução:

    "Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o empenho
    poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho
    deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido
    cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente".

    Bons estudos!

  • É justamente isso que a banca quer que vc pense , no entanto você tem que pensar na regra - Anular parcialmente o empenho . Seria o mais correto a se fazer ao invez de todas as despesas excedentes os ordenadores de despesa optassem assim por abrir créditos adicionais.

    Pessoal aí fala que é lógica , mas pode ser a lógica pra vc e ñ pro próximo , se for comentar pra tirar onda é melhor nem faze-lo.

    Sucesso pra todos .

  • MCASP

    PÁG 99

  • Perfeita questão para revisar.

  • Lembrando que reforço de empenho é diferente de reforço de dotação, pois esta última só é feita com créditos adicionais.

  • CERTO

    Empenho insuficiente Reforço

    Empenho excedente Anulação parcial

    Empenho incorreto ou objeto não comprido Anulação total 

    ✔  Redução ou cancelamento, no exercício financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho, implicara sua anulação parcial ou total. será revertida à dotação orçamentária.


ID
1734376
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as normas básicas da Lei de Responsabilidade Fiscal e dos processos licitatórios, julgue o próximo item.

É vedado o estabelecimento de margens de preferência nos processos de licitação, salvo nos casos de contratos para a aquisição de equipamentos de informática.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Lei 8666
    Art. 3 § 5o  Nos processos de licitação previstos no caput, poderá ser estabelecido margem de preferência para produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras

    bons estudos

  • Existe a margem de preferência  arrolado no art 3  §5 ao  §10 da lei 8666.

  • LEI 8666

    Art. 3 §5º

    Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:

    I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; e

    II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

  • LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 -  Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

    Art. 104.  ALei no8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Art. 3o .....................................................................

    § 2o ...........................................................................

    V -produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

  • Cuidado que tem gente colando lei nova pra nos atualizar. 

  • Luiz... houve uma atualização no referido §5º do Art. 3:

    II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)

  • o art. 3º, § 5º sofreu alteração em 2015, sendo agora escrito assim:

    Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de PREFERÊNCIA para:I- produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras.II- bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.
    OBS: o inc. II do art. 3º, § 5º também é um critério de desempate que foi incluído em 2015 no art. 3º, § 2º, V, Lei 8666/93.
  • Preferências:

    --> >>produtos manufaturados

    --->> serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras
     

  • Complementando....

     

    (CESPE/TCE-RN/INSPETOR/TI/2015) Situação hipotética: Um edital de licitação estabeleceu margem de preferência para a contratação de serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras. Assertiva: Nesse caso, com base no que dispõe a Lei n.º 8.666/1993, o referido edital deverá ser impugnado sob o argumento de ofensa à isonomia dos licitantes.  ERRADA

  • Não é apenas nesse caso. tem outros casos, seus bisonhos. 

  • § 5o  Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)   (Vigência)

    I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; e  (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)    (Vigência)

    II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)    (Vigência)

    § 6o  A margem de preferência de que trata o § 5o será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em consideração:       (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)    (Vide Decreto nº 7.546, de 2011)        (Vide Decreto nº 7.709, de 2012)        (Vide Decreto nº 7.713, de 2012)       (Vide Decreto nº 7.756, de 2012)

    I - geração de emprego e renda; (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)

    II - efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais;       (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)

    III - desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País;      (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)

    IV - custo adicional dos produtos e serviços; e      (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)

    V - em suas revisões, análise retrospectiva de resultados.   

    § 7o  Para os produtos manufaturados e serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País, poderá ser estabelecido margem de preferência adicional àquela prevista no § 5o. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)        (Vide Decreto nº 7.546, de 2011)

    § 8o  As margens de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou grupo de serviços, a que se referem os §§ 5o e 7o, serão definidas pelo Poder Executivo federal, não podendo a soma delas ultrapassar o montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o preço dos produtos manufaturados e serviços estrangeiros.      (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)     

  • Vide Q595163 TCE RN 2015

    Margem de Prefência

    a) Margem Normal : para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras.É extensível aos bens e serviços originários dos Estados-Partes do Mercosul.

    b) Margem Adicional: para produtos manufaturados e serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País

    A SOMA DAS MARGENS NORMAL E ADICIONAL NÃO PODE ULTRAPASSAR A 25%.

  • GABARITO: "ERRADO".

     

    INFORMATIVO 288 - TCU:

     

    "Nos certames licitatórios realizados para aquisição de equipamentos de tecnologia da informação e comunicação com adjudicação por grupos ou lotes, a vedação à aplicação da margem de preferência, nos casos em que o preço mais baixo ofertado é de produto manufaturado nacional (art. 5º, § 1º, do Decreto 8.184/2014), deve ser observada, isoladamente, para cada item que compõe o grupo ou lote. (Acórdão 1347/2016 Plenário, Representação, Relator Ministro Raimundo Carreiro)".

  • Não entendi por que a questão foi considerada errada. ๏̯͡๏﴿ 

     

    LEI 8.666 Artigo 3º, inciso I

    §1o É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;

     

    LEI 8.248 Art. 3o Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta ou indireta, as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e as demais organizações sob o controle direto ou indireto da União darão preferência, nas aquisições de bens e serviços de informática e automação...

  •                                                                                        MARGEM DE PREFERÊNCIA


     NOS PROCESSOS DE LICITAÇÃO, PODERÁ SER ESTABELECIDA MARGEM DE PREFERÊNCIA PARA:

        - PRODUTOS MANUFATURADOS,

        - SERVIÇOS NACIONAIS QUE ATENDAM A NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS;
        - BENS E SERVIÇOS PRODUZIDOS OU PRESTADOS POR EMPRESAS QUE COMPROVEM CUMPRIMENTO DE RESERVA DE CARGOS PREVISTA EM LEI PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA OU PARA REABILITADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E QUE ATENDAM ÀS REGRAS DE ACESSIBILIDADE PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO.  

     


    ART. 5º-A.  AS NORMAS DE LICITAÇÕES E CONTRATOS DEVEM PRIVILEGIAR O TRATAMENTO DIFERENCIADO E FAVORECIDO ÀS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE NA FORMA DA LEI.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • ERRADO

     

    Resumo super básico

    PREFERÊNCIA SUCESSIVA 
    País (BRAZIL) >> Brasileiras >> de Tecnologia >>Deficiente.

  • Resumindo, podem receber preferência adicional os produtos/serviços:

    - Manufaturados
    - serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras
    - que sejam resultado de desenvolvimento e inovação produzidos no país

  • É vedado o estabelecimento de margens de preferência nos processos de licitação, salvo nos casos de contratos para a aquisição de equipamentos de informática.


    Errado. A questão mitiga a exceção.

    É vedado o estabelecimento de margens de preferência nos processos de licitação, salvo nos casos de:

    Art. 3 §5º

    Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:

    I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; e

    II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.


  • em bom português, pra quem tá cansado de errar:

    - bem produzido a mão,  serviços nacionais e "jeitinho" brasileiro 

    - empresa que emprega deficiente. 

    leia-se jeitinho como  a tecnica e norma. 

     

    portanto o erro da questão encontra-se em dizer que é vedado estabelecer margens de diferenças e errado porque a 8666 não preve margem de preferencia para informática.

  • A própria lei estabelece margem de preferência para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam às normas técnicas brasileiras.

  • Gab E

    @Bruno Leo, cuidado isso ai não é preferência, mas critério de desempate.

    Preferência é: MANUFATURADOS ou SERVIÇOS NACIONAIS. MICROEMPRESAS ou EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

  • GAB E

    Vejamos:

    Art. 3 § 5º Nos processos de licitação previstos no caput,poderá ser estabelecido margem de preferência para produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras


ID
1734379
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com as normas básicas da Lei de Responsabilidade Fiscal e dos processos licitatórios, julgue o próximo item.

Os atos que provocarem renúncia de receita somente poderão entrar em vigor quando forem acompanhados de medidas compensatórias constituídas pela majoração de outros itens de receita ou pelo cancelamento de despesas.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

     

    Compensação  de renúncia de receita = aumento de receita (sempre)

    Compensado de criação de despesa DOCC = aumento de receita ou redução de despesa

  • Condições obrigatórias p/ renuncia da receita: Deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes e atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias.

    Deverá, além disso, suprir uma das seguintes condições:


    ->   I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    e caso afete:

    ->   II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    Ou seja, nao necessariamente a condição II será suprida, caso a condição I seja.
  • Pelo que entendi, o erro está em "cancelamento de despesa". Questão: Os atos que provocarem renúncia de receita somente poderão entrar em vigor quando forem acompanhados de medidas compensatórias constituídas pela majoração de outros itens de receita ou pelo cancelamento de despesas.

    (LRF) Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: (Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001) (Vide Lei nº 10.276, de 2001)

      II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.



  • Pessoal, é o seguinte: no caso de renúncia de receita existem duas opções a serem seguidas (PODE-SE OPTAR POR UMA DELAS):  

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    OU 
     II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

    Caso se trate de alteração das alíquotas dos impostos previsto na CF88 (vide quias são) ou cancelamento de débito cujo valor seja menor que o valor cobrado NÃO PRECISA ATENDER A NENHUMA DESSAS CONDIÇÕES!!

    A diferença com relação a Despesas obrigatorias de caráter continuador, é que esta tem como regra o acompanhamento das compensações com aumento de receita ou diminuição de despesa (exceção: despesas destinadas a serviços da dívida e reajustamento de remuneração de pessoal).

    Se eu estiver errada, me corrijam por favor!! Bons estudos galera! :)

  • LFR


    Da Renúncia de Receita


    .ART 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições: 


      II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

  • ERRADA

     

    AS MEDIDAS DE COMPENSAÇÃO NÃO SÃO OBRIGATÓRIAS. ÀS VEZES, TERÁ O DEMONSTRATIVO DE QUE A RECEITA FOI CONSIDERADA DESDE A PREVISÃO DA RECEITA E AS MEDIDAS DE COMPENSAÇÃO OU NÃO.

     

    PODE TER OS DOIS REQUISITOS JUNTOS OU PODE TER SOMENTE UM DELES.

     

     

  • Olá, P_P

    Acredito que o teu comentário está correto, exceto na última parte, quando vc fala sobre exceção às compensações adotadas em caso de aumento de despesa obrigatória de caráter continuado(Art.17): (exceção: despesas destinadas a serviços da dívida e reajustamento de remuneração de pessoal).

    Na verdade essa exceção não se refere às compensações. As compensações são obrigatórias em todos os casos.

    Esta exceção que vc citou se refere à estimativa do impacto orçamentário e financeiro, e à demonstração da origem dos recursos para o custeio.

    FUNDAMENTO:

    Art.17 §6º O disposto no § 1º não se aplica às despesas destinadas ao serviço da dívida nem ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da Constituição. 

    Porém o que diz o parágrafo 1° ?

    § 1º Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio. 

  • Os atos que provocarem renúncia de receita somente poderão entrar em vigor quando forem acompanhados de medidas compensatórias constituídas pela majoração de outros itens de receita ou pelo cancelamento de despesas.

    § 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso. 

  • SIMPLES E RÁPIDO:

    VAI RENUNCIAR RECEITA? (PERDER R$?) precisa de:

    ESTIMATIVA DO IMPACTO FINANCEIRO no ano que começar a vigência + 2 seguintes 

    + ATENDER A LDO

    PELO MENOS 1 DAS ABAIXO (pode ter as 2 abaixo ou 1 só):

    1º) Demonstrar que foi considerada na LOA e não afetará metas fiscais

    OU / E

    2º) Medidas de compensação (como vou compensar um gasto? preciso de mais R$! vou aumentar alíquotas, criar tributo ou contribuição) --> NESSE CASO O BENEFÍCIO SÓ VAI ENTRAR EM VIGOR APÓS IMPLEMENTAR ESSES AUMENTOS DE DINHEIRO ENTRANDO!

    COMO DECORAR ESSAS CHATICES? papéis espalhados pela casa onde você mais frequenta, montar exercícios e resolver 3 dias seguidos, só avançar para o artigo seguinte após enjoar do anterior e por ai vai... REPETIÇÃO.

  • ERRADO

    A renúncia de receita deverá ser compensada por "MAJORAÇÃO DE OUTROS ITENS DE RECEITA", mas NÃO pelo "cancelamento de despesas".

  • Gab: ERRADO

    A questão erra ao citar apenas uma das opções do Art. 14 da LRF, uma vez que podem ser adotadas, além dessas, as medidas de compensação pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa da LOA e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo da LDO.

    A LRF dá 2 opções, bastando escolher uma, há restrição da forma que é trazida na assertiva. Por isso, gabarito errado.

    Erros, mandem mensagem :)

  • O ARTIGO 14 DA LRF NÃO FALA ABSOLUTAMENTE NADA SOBRE CANCELAR DESPESAS ENTRE OS CRITÉRIOS OBRIGATÓRIOS PARA A CONCESSÃO DE RENÚNCIA, o que pode ser o motivo de a questão ter o gabarito como errado. Há omissão na questão, mas para a CESPE omissão não implica em gabarito errado, então pode ser que seja pela razão supracitada.

    Embasamento:

    O Art. 14. da LRF versa sobre Renúncia de Receita e diz o seguinte:

    “A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de: 1) estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, 2) atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:               

    OU 3) I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;

    OU 4) II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição."

    Assim sendo, temos que são necessários os requisitos: 1 + 2 + (3 OU 4)! ( Os dois primeiros requisitos somados a no mínimo um dos dois últimos.

    Obs: A enumeração 1,2,3,4, os sublinhados e os negritos são meus, entendo que facilita o entendimento.

    Bons estudos, abraços!

  • QUESTÃO ERRADA !

    O item esta errado porque restringiu as opções de medidas de compensação..... citou APENAS UMA delas.

    "Os atos que provocarem renúncia de receita SOMENTE poderão entrar em vigor quando forem acompanhados de medidas compensatórias constituídas pela majoração de outros itens de receita ou pelo cancelamento de despesas."

  • Gabarito: E

    Para renúncia de receitas, deverão ser observados:

    • estimativa do impacto orçamentário-financeiro para o exercício em que deva iniciar sua vigência e os dois seguintes;
    • atender ao disposto na LDO; E PELO MENOS UMA DAS DUAS CONDIÇÕES:
    • renúncia foi considerada na estimativa de receita da LOA e de que não afetará as metas de resultados fiscais (LDO); OU
    • acompanhada de medidas de compensação por meio do aumento de receitas.

    Não confundir com Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado (DOCC). A LRF dispõe que para os atos que criarem ou aumentarem essas despesas devem-se seguir as seguintes premissas:

    • estimativa do impacto orçamentário-financeiro para o exercício em vigor e nos dois sequentes;
    • demonstrar a origem dos recursos para seu custeio;
    • comprovação de que a despesa não afetará as metas de resultados fiscais; e
    • compensação pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

  • LRF, Seção III - Renúncia de Receitas:

    ...a qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária,

    II - estar acompanhada de medidas de compensação,...

    ...

    NÃO HÁ MENÇÃO A CANCELAMENTO DE DESPESAS!


ID
1734382
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com as normas básicas da Lei de Responsabilidade Fiscal e dos processos licitatórios, julgue o próximo item.

As transferências voluntárias da União podem ser realizadas para determinado ente da Federação que tenha ultrapassado o limite da dívida consolidada, desde que o prazo para retorno da dívida ao limite ainda não tenha expirado.

Alternativas
Comentários
  • LRF, Art. 23.

    § 3o Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:

     I - receber transferências voluntárias;

  • Caro Roberto, o artigo 23 da LRF refere-se às despesas com pessoal. 

    Apesar do conteúdo ser parecido, o artigo que trata da recondução da dívida aos limites é o art. 31 da LRF. Em seu parágrafo 2º encontra-se a tratativa relacionada às transferências voluntárias. Transcrevo ambos abaixo:
    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.
    § 2º Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará também impedido de receber transferências voluntárias da União ou do Estado.
  • Complementando o comentário do Luís Devós:

    Art 25 - LRF:

    § 3o Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes desta Lei Complementar, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social

  • Certo.

    A vedação para efetuar Operação de Crédito inicia-se logo que constatado o excesso, todavia, a vedação quanto às Transferências Voluntárias só terá início se o excesso persistir após o vencimento do prazo para retorno da dívida ao limite. LRF, art. 31, §§ 1º e 2º.

  • Recondução da Dívida aos Limites.

    Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de UM QUADRIMESTRE, deverá ser a ele reconduzida até o término dos TRÊS subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% no primeiro.

    Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido:

    Estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária;

    Obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho.

    Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará também impedido de receber transferências voluntárias da União ou do Estado.

    As restrições aplicam-se IMEDIATAMENTE se o montante da dívida exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano do mandato do Chefe do Poder Executivo.

    O Ministério da Fazenda divulgará, mensalmente, a relação dos entes que tenham ultrapassado os limites das dívidas consolidada e mobiliária.

    Serão observadas nos casos de descumprimento dos limites da dívida mobiliária e das operações de crédito internas e externas.

  • esse desde que me fez errar , apliquei a exceção

    próxima...

  • QUESTÃO CERTA !

    Conforme LRF ART 31, §1° E 2°: Quando constatado o excesso, inicia-se a vedação para efetuar Operações de credito, PORÉM, para proibir (vedar) as Transferência Voluntárias, somente se o excesso persistir para depois do vcto do prazo para retorna da divida ao limite

  • Em resumo:

    O ente tem um prazo para reconduzir o limite da divida consolidada. Se este prazo ainda não expirou, ainda não venceu, então o ente ainda pode receber transferência voluntária.

    Venceu o prazo para reconduzir, mas ainda está em excesso, estará impedido até eliminar o excedente.

    Venceu o prazo, chegou no limite, reduziu a dívida direitinho, tá liberado.!!

  • Gab: CERTO

    O X da questão está no §2° do Art. 31 da LRF. Veja!

    §2°: Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará também impedido de receber TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS da União ou do Estado.

    Ou seja, o ente só ficará impedido de receber as TV's se o prazo de retorno vencer, enquanto não vencido, poderá receber normal.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Passou o limite?

    proibido fazer op de crédito interna e externa (SAAALVO para pagar a própria dívida!)

    obterá o resultado primário necessário

    Faz limitação de empenho (parar de gastar!)

    Terá 3 quadrimestres para voltar ao limite, pelo menos 25% no primeiro (já a despesa com pessoal são 2 quadrimestres, pelo menos 1/3 no primeiro)

    Aíííí se nem assim ele voltou ao limite, depois de 3 quadrimestres, não pode receber transf voluntárias!

    Massss se for para SAÚDE, EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA PODE!


ID
1734385
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em referência às noções básicas de tributos e de seu tratamento contábil, julgue o item a seguir.

Os impostos somente podem ser cobrados mediante atividade plenamente vinculada, embora seja vedado destinar o produto de sua arrecadação a finalidade específica, ressalvadas as autorizações previstas na legislação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Os impostos somente podem ser cobrados mediante atividade plenamente vinculada
    CTN Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada

    embora seja vedado destinar o produto de sua arrecadação a finalidade específica, ressalvadas as autorizações previstas na legislação
    CF Art. 167. São vedados:
    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo

    bons estudos

  • Estaria correto dizer que a LEGISLAÇÃO poderá vincular impostos? Seria o equivalente a dizer que um decreto poderia vincular um imposto, é isso mesmo?
  • Legislação?? Deveria ser CF nao?
  • Em meus "cadernos públicos" a questão está inserida nos cadernos "Lei 5.172 - artigo 003º" e "Lei 5.172 - L1º - Tít.I".


    Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos já existentes.


    Bons estudos!!!

  • A questão fala de impostos ou tributos????? CTN Art. 3º Tributo é toda prestação(...)

    tô confuso

  • ADRIANO PEREIRA, a questão fala em imposto ( espécie ) que é abarcado pelo conceito de tributo ( gênero ) . Então , se tributo é cobrado mediante atividade administrativa vinculada , imposto também é . Talvez o equívoco seja quanto à atividade plenamente vinculada, não ? Toda a atividade arrecadatória do Estado é vinculada pois trata-se de interesse público indisponível .

    Outro assunto é a destinação do produto da arrecadação ser destinada a finalidade específica ( isso é diferente de ser a atividade vinculada ) que quer dizer : arrecadar o imposto para algo em específico - aí só pode mesmo nos casos previstos em lei . 

    Olha a fundamentação do Renato!

    Abraços , bons estudos e avante !

  • Os impostos somente podem ser cobrados mediante atividade plenamente vinculada (é o que se chama de LANÇAMENTO), embora seja vedado destinar o produto de sua arrecadação a finalidade específica (pois os impostos são tributos de arrecadação não vinculada), ressalvadas as autorizações previstas na legislação (nos termos das ressalvas do art.167, IV, da CF).

     

    Errei a questão por desatenção, ao confundir o primeiro trecho com o fato de que os impostos também são tributos não vinculados, ou seja, não se vinculam a qualquer contraprestação por parte da Administração Pública, leia-se: são cobrados independemente da Adm. lhe dar algo em troca, como ocorre nas contribuições de melhoria e taxas. 

  • Legislação? As hipóteses estão na CF/88.

  • Gabarito oficial: certo

    Resposta verdadeira: ERRADO

     

    Questão escandalosamente errada, mesmo para quem está ficando acostumado com as pataquadas da Cespe.

     

    Primeiramente, para o sistema tributário, consoante definição do CTN, o termo "legislação" engloba tanto lei em sentido estrito quanto instrumentos internacionais e atos normativos infralegais.

     

     

    Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

     

     

    A questão está basicamente dizendo que um decreto pode prever caso de vinculação de impostos.

     

    As hipóteses de possibilidade de vinculação de impostos estão taxativamente previstas na Constituição, não podendo nem mesmo lei em sentido estrito acrescentar tal rol, sob pena de inconstitucionalidade:

     

     

    Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.

     

    "Cumpre lembrar que a vedação à vinculação da receita de impostos é dada pela Constituição. Logo, apenas por emenda constitcuional pode-se estabelecer outras vinculações ou retirar-se as vinculações existentes". Harrison Leite, Manual de Direito Financeiro, 6. ed. p. 119.

     

    DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI MUNICIPAL Nº 923/2009. VINCULAÇÃO DE RECEITA DE ICMS A FUNDO. INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL DA LEI EVIDENCIADA. NORMA DE REPRODUÇÃO OBRIGATÓRIA. AFRONTA AO ART. 167, IV, DA CRFB/88, E AO ART. 154, IV, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. JURISPRUDÊNCIA PACIFICADA. AÇÃO JULGADA PROCEDENTE. 1. Nos termos da jurisprudência da Corte, é inconstitucional a destinação de receitas de impostos a fundos ou despesas, ante o princípio da não afetação aplicado às receitas provenientes de impostos. 2. Pretensão de, por vias indiretas, utilizar-se dos recursos originados do repasse do ICMS para viabilizar a concessão de incentivos a empresas. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.
    (ARE 665291 AgR, Relator(a):  Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 16/02/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-038 DIVULG 29-02-2016 PUBLIC 01-03-2016)Assim,

  • Questão errada! Somente a Constituição pode estabelecer hipóteses de vinculação da receita dos impostos.!

  • Gabarito: Certo.

     

    PORÉM a questão está ERRADÍSSIMA! Vejam a resposta do Yves. Mandado de segurança nesses cornos do Cespe!

  • Eu errei a questão e a explicação do meu erro está no exato comentário de "Yves Guachala". (O gabarito está incorreto).

  • "Legislação" engloba a Constituição? Marquei certo com o pé lá atrás, mas por considerar que o enunciado quis ser bastante abrangente e incluiu a CF nesse conceito aí.

  • Embora esteja a CERTA, penso que deveria ser ANULADA em função de que da maneira que está posta a Assertiva induz ao erro pois, é sabido que o CTN no seu Art  3º versa que Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade ADMINISTRATIVA plenamente vinculada. O fato de a Banca excluir a expressão Administrativa, dá a entender que a cobrança do imposto está vinculado a alguma coisa para ser cobrado, o que é expressamente contráriio ao Art. 167/CF que diz ser vedado:
    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde... 

    O que é VINCULADA é a atividade de lançamento do imposto, onde não há discricionaridade, pois existe obrigatoriedade, isto é, ato vinculado.

  • Cespe adotando o mesmo entendimento utilizado pelo Sabbag!

     

    CTN 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

     

    Eduardo Sabbag, Manual de Direito Tributário, 9a ed.:

     

    (pág. 810) "II. Legislação Tributária (art. 96 do CTN): a expressão 'legislação tributária', constante do indigitado artigo, designa 'lei' no sentido mais lato possível, ou seja, na acepção ampla de “ordenamento jurídico-tributário”, abrangendo, semanticamente, as normas legais (lei em sentido formal) e normas infralegais (atos materialmente legislativos)".

     

    (pág. 811): "Quanto ao conceito de lei em sentido amplo, podemos citar as leis ordinárias, as leis complementares, as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos legislativos, as resoluções (do Senado) e os convênios (interestaduais do ICMS), além das emendas à Constituição Federal.

     

    A propósito, não arrolamos a Constituição Federal como integrante da legislação tributária, todavia é aceitável sua inserção, uma vez que ela é o próprio fundamento de validade de todo o ordenamento jurídico".

  • A cobrança de qualquer tributo (seja impostos ou qualquer outro) é plenamente vinculada

    A classificação dos impostos conforme o seu fato gerador = um tributo não vinculado

  • Competência tributária ----> Âmbito legislativo   -------> INDELEGÁVEL

    Capacidade tributária ativa ---------> Atividades administrativas relacionadas à arrecadação e fiscalização-------> delegáveis

  • Resposta completamente errada; "legislação", ainda que a banca tenha tentado conferir ao termo um sentido mais amplo, no universo específico do Direito Tributário, tal palavra abarca as leis, os tratados (e as convenções) internacionais, os decretos e as normas complementares. A questão é sobre Direito Tributário e é preciso que sejamos técnicos. Assim, considerando o que eu disse sobre a abrangência da expressão "legislação tributária", seria correto dizer que aquelas espécies normativas poderiam ressalvar a regra de que é vedado destinar o produto da arrecadação dos impostos a uma finalidade específica? É ÓBVIO QUE NÃO! Questão INCONTESTAVELMENTE errada.

  • cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada não significa que o imposto precisa estar vinculado a uma finalidade específica.

     

     

    Resposta: CERTO.

  • Se você acertou, estude mais!

  • É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão fundo ou despesa para a realização de atividades da administração tributária?

    Ademais, o inciso IV do art. 167 da CF, hoje com a redação dada pela EC 29, de 14-9-2000, veda "a vinculação de receita de impostos a órgãofundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos...

  • Os impostos são tributos NÃO VINCULADOS quanto ao destino do produto de sua arrecadação. Contudo, a Constituição estabelece algumas exceções ao princípio da não vinculação da receita de impostos no art.167, IV.

    CF/88 - Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

    Quanto à cobrança, TODOS os tributos só podem ser cobrados mediante atividade plenamente vinculada.

    Item correto!

    Resposta: CERTO

  • Ø Os impostos são não vinculados à atividade estatal, tal qual a o produto de sua arrecadação, em regra.

    Ø 

    Ø Para que o sujeito passivo tenha o dever de pagar o montante de tributo devido, não basta que ocorra o fato gerador e que, consequentemente, nasça a obrigação tributária, é necessário que um ato administrativo (o lançamento) constitua o crédito tributário.

    Ø Verificada a ocorrência do fato gerador, a autoridade administrativa tem o dever de lançar o tributo. Dessa maneira, desde o nascimento da obrigação tributária, passando pelo lançamento e até a execução fiscal (em caso de não pagamento), a atuação da máquina pública deve se pautar estritamente aos ditames da reserva legal.

    Ø  

    Ø Lançamento, por se tratar de ato vinculado, não admite considerações de oportunidade e conveniência acerca de sua efetivação.

    CTN - Art. 142. “Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.”

    CF - Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

    A ideia central, acredito, está na cobrança (ato vinculado) - não no fato gerador do imposto.

    O examinador pegou pesado na formulação da questão.

  • O que me deixa feliz com essa questão é ver na estatística que houve mais gente que "acertou" do que "errou".

  • Deve ter a ver com a distinção entre competência e capacidade tributária. A competência tributária refere-se à competência de instituir tributos. A capacidade tributária possui relação com a atribuição de cobrar o tributo e fiscalizar o recolhimento desse tributo. Me parece que a cobrança do imposto é feita por meio de ato administrativo plenamente vinculado, o que é diferente da instituição do imposto (competência tributária), que não pode estabelecer vinculação a uma atividade específica do estado. O que acham?

  • Os impostos somente podem ser cobrados mediante atividade plenamente vinculada ---> CERTO

    CTN -    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    embora seja vedado destinar o produto de sua arrecadação a finalidade específica, ressalvadas as autorizações previstas na legislação. ---> CERTO

    CF - Art. 167. São vedados:

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

  • CORRETO, pq as atividade de todos os tributos realmente é vinculada, o que é possível de não ser vinculado é o fato gerador ou natureza jurídica do tributo, como no caso dos impostos, que são tributos não vinculados apesar de possuírem atividade totalmente vinculada à lei, ou seja, não podem ser cobrados sem respeito a ela, assim como qualquer outro tributo.

    Vejam: Temos que diferenciar o conceito de tributo e natureza jurídica do tributo.

    No sentido de conceito ou definição: todos são vinculados (vinculados à lei de regência): impostos, taxas, contribuições...

    No sentido da natureza jurídica ou no sentido do fato gerador: podem ser vinculados (dependentes) ou não vinculados (independentes). Os impostos são exemplos de tributos não vinculados quanto a sua natureza jurídica ou quanto ao seu fato gerador, já que independem de uma contrapartida específica do poder público.

    Espero ter ajudado!

  • Parte 1: Os impostos somente podem ser cobrados mediante atividade plenamente vinculada (CORRETO, é o LANÇAMENTO do crédito tributário)

    Parte 2: embora seja vedado destinar o produto de sua arrecadação a finalidade específica, ressalvadas as autorizações previstas na legislação (CORRETO, é o princípio da não vinculação, em que a CESPE trouxe, inclusive, a existência de exceções)

    OBS: o termo "legislação" traz um sentido amplo, o que torna a questão um pouco duvidosa, porém não incorreta, pois engloba, inclusive a CF, fonte dessas exceções.

    GAB: C.

  • Bora resumir que o negócio é acertar!!

    Imposto é um Tributo, correto? Segundo o CTN é necessário lei em stricto sensu para estipular o tributo, primeira parte ok. Os impostos estão entre os tributos com receita não vinculada, e da mesma forma é um tributo não vinculado a nenhum órgão específico, por consequência sua receita não vai direto para uma finalidade específica. Como no direito nada é absoluto, então pode ter uma regrinha em lei que altere a destinação do valor arrecado pelos impostos em uma atividade estatal específica.

    CERTÍSSIMA MEU CAMARADA!

  • A questão apresentada necessita de conhecimento referente a noções básicas de tributos e de seu tratamento contábil.


    A redação apresentada encontra-se CERTA.  Cumpre observar a redação do artigo 3º do CTN e 167, IV da CFRB:


    (CTN) Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.  


    (CRFB) Art. 167. São vedados:


    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;   
     


    Gabarito do professor: Certo.
  • imposto sujeito ao lançamento por homologação, o ente muitas vezes sequer analisa, devido ao quantitativo e a homologação ocorre com o transcorrer do prazo prescricional, ou seja, não há a atividade do estado


ID
1734388
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em referência às noções básicas de tributos e de seu tratamento contábil, julgue o item a seguir.

Se a alíquota do imposto sobre importação for majorada no mês de janeiro, o aumento somente poderá começar a ser cobrado no exercício financeiro subsequente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    A alíquota do II é exceção aos princípio da anterioridade tributária, anterioridade nonagesimal e ao da legalidade (Art. 153 §1).

    Não respeita nada (Nem a anterioridade nem a noventena)

    II, IE, IOF, Guerra e calamidade: Empréstimo Compulsório e Imposto extraordinário

    Não respeita anterioridade, mas respeita 90 dias (noventena)

    ICMS combustíveis, Cide combustíveis, IPI, Contribuição social

    Não respeita noventena, mas respeita a anterioridade

    IR, IPVA base de calculo, IPTU base de calculo


    bons estudos

  • Apenas uma ressalva ao ótimo comentário do colega Renato: 


    Em regra, as contribuições sociais submetem-se a ambas as anterioridades (de exercício e nonagesimal).


    Apenas a contribuição social para a SEGURIDADE SOCIAL, nos termos do artigo 195, pár. 6º, CRFB/88 é que obedece exclusivamente à noventena, dispensando-se a anterioridade de exercício.

  • Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, cnão se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)


    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;



  • O Imposto de Importação tem função extrafiscal, ou seja, seu objetivo não é de arrecadar mas sim de regulamentar o comércio exterior. 

  • Incide imediatamente!

  • A alíquota do II é exceção aos princípio da anterioridade tributária, anterioridade nonagesimal e ao da legalidade (Art. 153 §1).

    Isso se deve a caracteristica extrafiscal do II, que tem por finalidade intervir na atividade econômica do pais, ao contario dos impostos ficais que tem por objetivo arrecadar grana pra os cofres publicos.


    O mesmo serve para o IE e IPI que tbm são extrafiscais e altareção de suas aliquotas tem aplicação imediata.

  • Gabarito: ERRADO.

    O imposto de importação, existente em todos os países, tem a função de regular o comércio internacional, sujeito às oscilações. Devido a isso, o imposto de importação encontra-se livre do princípio da anterioridade,  afim de proporcionar à União flexibilidade no poder ordinatório, através deste imposto.

    É tido como tributo extrafiscal, considerando ser pouco significativo o volume de arrecadação, se comparado com o montante de receita tributária da União. Sua importância está no controle extrafiscal, pois, através de funções como a protecionista, seletora e indutora, exerce função estratégica na execução da politica de comércio exterior, de interesse para a economia brasileira.

    É também conhecido vulgarmente como tarifa aduaneira, direitos de importação, tarifa das Alfândegas, direitos aduaneiros entre outras denominações.

    A incidência do imposto de importação se faz concomitantemente com outros tributos, como o ICMS (de competência estadual) e o IPI (pertencente à União).

  • ERRADO

    O IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO É EXCEÇÃO TANTO À ANTERIORIDADE ANUAL QUANTO À NOVENTENA. ADEMAIS, SUAS ALÍQUOTAS PODEM SER ALTERADAS POR SIMPLES DECRETO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL, SENDO, PORTANTO, EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. TAIS CARACTERÍSTICAS REFORÇAM SUA FINALIDADE EXTRAFISCAL, JÁ QUE É UTILIZADO COMO MEIO DE CONTROLE SOBRE AS IMPORTAÇÕES.

  • Ué, mas a questão diz que PODERÁ. Não pode haver uma cláusula condicional na majoração para isso acontecer apenas no exercício subsequente não? Tem que ser sempre IMEDIATAMENTE? 

  • Resposta baseia-se na CF artigo 150 &1 A vedação do inciso III,b (no mesmo exercício financeiro), não se aplica aos tributos previstos nos artigos...153,I ( imposto de importação)... e a vedação do inciso IIIc ( antes de decorrido 90 dias), não se aplica aos tributos previstos nos arts ...153 I.

    Portanto o II tem aplicação imediata, só precisa de lei para exigir ou aumentar ( 150 I)

     

  • O II é uma das exceções ao Princípio da Anterioridade Anual. 

  • O  II - Imposto sobre Importação - não irá obedecer ao princípio tributário constitucional da anterioridade tributária, conforme manifestação expressa da CF, em seu art. 150, §1º c/c art. 150, III, "b", portanto o Imposto sobre importação pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro em que houver a publicação da lei que autoriza sua cobrança. Vale ressaltar que referido tributo também não deverá obedecer à anterioridade nonagesimal, ou seja, não precisa esperar 90 dias para produzir seus efeitos. 

  • Exceções à anterioridade:

    do exercício financeiro ----------------------------------- Ambos -------------------------------------- nonagesimal

     

    Contrib. seguridade social ---------------------------------- II --------------------------------------------- Fixação de BC - IPTU

    IPI ----------------------------------------------------------------- IE --------------------------------------------- Fixação de BC - IPVA

    CIDE Combustível * ------------------------------------------ IOF ------------------------------------------- IR

    ICMS Combustível * ----------------------------------------- IEG ------------------------------------------- EC - Investimento Público ***

    ---------------------------------------------------------------------- EC ** ---------------------------------------- 

     

    * = Somente para redução e reestabelecimento de alíquota;

    ** = Somente para Calamidade Pública, Guerra Externa ou sua iminência;

    *** = Segundo a letra da CRFB, mas a doutrina entende que obedece a ambas anterioridades.

  • Gabarito: E

    O Imposto de Importação é uma exceção aos princípios: anterioridade, anual e noventena.

    Sigamos!
    Bons estudos.

  • GABARITO ERRADO

     

    Exceções à Regra da Anterioridade e Noventena:

     

    1)      Não respeita nada (nem a ANTERIORIDADE, nem a NOVENTENA):

    a)       II;

    b)      IE;

    c)       IOF

    d)      Empréstimo Compulsório e Imposto Extraordinário.

    2)      Não respeita a ANTERIORIDADE, mas sim a NOVENTENA:

    a)       ICM combustíveis;

    b)      CIDE combustíveis;

    c)       IPI;

    d)      Contribuição Social.

    3)      Não respeita a NOVENTENA, mas respeita a anterioridade:

    a)       IR;

    b)      IPVA (base de cálculo);

    c)       IPTU (base de cálculo).

    OBS I: Súmula Vinculante 50: Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.
    A anterioridade da súmula entende-se como sendo a anterioridade anual e a anterioridade nonagesimal.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
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  • Exceção a regra da anterioridade Nonagesimal (90 dias) e anual (01/01)

    Imposto de importação e exportação, IOF e guerra e calamidade


ID
1734391
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação às retenções na fonte realizadas pela administração pública federal, julgue o item subsequente.

Caso determinado concessionário de serviço público realize receita decorrente de reforma na infraestrutura física utilizada para o serviço prestado, os recursos recebidos não integrarão a base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP.

Alternativas
Comentários
  • entra sim na BC

  • Não tenho certeza se é a resposta correta...

    ​Lei 10.833

    Art. 1o A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins, com a incidência não cumulativa, incide sobre o total das receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. 

    § 3o Não integram a base de cálculo a que se refere este artigo as receitas:​ (...) 

    X - reconhecidas pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos; ​


ID
1734394
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação às retenções na fonte realizadas pela administração pública federal, julgue o item subsequente.

A contribuição para o financiamento da seguridade social não incide sobre os recursos recebidos pelas empresas públicas e pelas sociedades de economia mista, oriundos dos orçamentos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Alternativas
Comentários
  • Tanto para o PIS quanto para a COFINS, são isentas das respectivas contribuições:

    1) As receitas decorrentes dos recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista.

    Não incide sobre recursos recebidos a título de repasse.

  • creio que o gabarito esteja errado, pois cfe MP2158-35, art 14, nao incidem:

            Art. 14.  Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1o de fevereiro de 1999, são isentas da COFINS as receitas:

            I - dos recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista;

  • GABARITO: ERRADO

  • Constituição Federal

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:     

    .  

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201.

    .

    § 1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

    .

     § 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

    .

    § 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. 

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento sobre a incidência ou não de contribuição para o financiamento da seguridade social por empresas púbicas e sociedades de economia mistas.


    2) Base constitucional (CF de 1988)

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
    I) do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre (redação dada pela EC n.º 20/98).
    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício (incluído pela EC n.º 20/98);
    b) a receita ou o faturamento (incluído pela EC n.º 20/98);
    c) o lucro (incluído pela EC n.º 20/98);
    II) do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social (redação dada pela EC n.º 103/19);
    III) sobre a receita de concursos de prognósticos;
    IV) do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar (incluído pela EC n.º 42/03).
    § 7º. São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.


    3) Base legal (Lei n.º 8.212/91, que dispõe sobre a organização da Seguridade Social)

    Art. 11. No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das seguintes receitas:
    I) receitas da União;
    II) receitas das contribuições sociais;
    III) receitas de outras fontes.
    Parágrafo único. Constituem contribuições sociais:
    a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço;
    b) as dos empregadores domésticos;
    c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição;
    d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro;
    e) as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos.
    Art. 15. Considera-se:
    I) empresa: a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta e fundacional;
    II) empregador doméstico: a pessoa ou família que admite a seu serviço, sem finalidade lucrativa, empregado doméstico.


    4) Exame da questão e identificação da resposta

    A contribuição para o financiamento da seguridade social INCIDE sobre os recursos recebidos pelas empresas públicas e pelas sociedades de economia mista, oriundos dos orçamentos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
    Com efeito, as empresas públicas e as sociedades de economia mistas para fins de recolhimento de contribuição para o financiamento da seguridade social são consideradas empresas. Não havendo previsão constitucional de imunidade na Constituição Federal de 1988 ou pela legislação de isenção ou não incidência tributária (Lei n.º 8.212/91), deve haver a regular incidência da contribuição.



    Resposta: ERRADO.

ID
1734397
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Não definido

Com relação às retenções na fonte realizadas pela administração pública federal, julgue o item subsequente.

O valor do imposto sobre serviços de qualquer natureza é excluído da base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP em relação a valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos para o exterior em decorrência da importação de serviços.

Alternativas

ID
1734400
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Com relação às retenções na fonte realizadas pela administração pública federal, julgue o item subsequente.

Se determinado servidor público vinculado ao regime próprio de previdência social for indicado para representar a administração pública em conselho deliberativo e receber remuneração pela atividade, então o servidor será enquadrado como contribuinte individual da contribuição obrigatória do regime geral de previdência em relação à função de conselheiro.

Alternativas
Comentários
  • O servidor permanecerá sendo segurado do RPPS, e não mudará para o RGPS.

  • Não está classificada errada essa questão? Não seria Direito Previdenciário?

  • Aguardando o comentário de Renato!!

  •  

    Aguardando o comentário de Renato!!

  • aguardando comentário do Renato!

    rsrsrs

  • "O integrante de conselho ou órgão de deliberação será enquadrado, em relação à essa função, como contribuinte individual. No entanto, essa regra não se aplica a servidor público vinculado a RPPS indicado para integrar conselho ou órgão deliberativo, na condição de representante do governo, órgão ou entidade da Administração Pública do qual é servidor.

    Fundamentação: "caput" e inciso V do art. 11 da Lei nº 8.213/1991; "caput" e inciso V do art. 9º do Decreto nº 3.048/1999; "caput" e inciso IV do art. 4º e art. 9º da Instrução Normativa RFB nº 971/2009, com redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.027/2010."

    http://www.reconconsultoria.com.br/consultoria_empresarial_mostra_artigos.php?idartigo=11

  • Lei 9717 /98

    Art. 1o-A.  O servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou o militar dos Estados e do Distrito Federal filiado a regime próprio de previdência social, quando cedido a órgão ou entidade de outro ente da federação, com ou sem ônus para o cessionário, permanecerá vinculado ao regime de origem. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.187-13, de

     

  • O fator de o servidor representar um conselho deliberativo não o torna segurado contribuinte individual do RGPS. Esse por sua vez  continuará sendo amparado pelo RPPS, na condição de Segurado Obrgatório.

  • Cadê vc, Renato?:

  • Gabarito: Errado

     

    ATENÇÃO: essa prova foi aplicada para o cargo de contador e exigiu o conhecimento da Instrução normativa da Receita Federal do Brasil nº 971/2009, dentro do seguinte tópico do edital: "LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA APLICADA ÀS CONTRATAÇÕES PÚBLICAS".

     

     

    IN RFB nº 971, de 2009. 

     

    Art. 9º. § 3º - O integrante de conselho ou órgão de deliberação será enquadrado, em relação à essa função, como contribuinte individual, observado o disposto no § 4º deste artigo e no caput do art. 13.

     

    § 4º - O disposto no § 3º não se aplica a servidor público vinculado a RPPS que, na condição de representante do governo, órgão ou entidade da Administração Pública do qual é servidor, for indicado para integrar:

    I - conselho; ou

    II - órgão deliberativo.

  • Pessoal, me desculpem a ignorância. É que direito previdenciário nunca foi o meu forte. Mas até onde sei, de modo geral, um servidor público por ser servidor público sempre estará enquadrado no regime próprio de previdência social, não havendo exceções que lhe permitam estar inscrito em outro regime ao mesmo tempo, ou seja, regime previdenciário próprio e regime previdenciário geral. Estaria vedado ao servidor participar de ambos concomitantemente. Conceito este que bate de frente com o que foi proposto na questão.

     

    Já quem está incrito no regime geral de previdência social (obviamente um não-servidor), poderá estar inscrito em "diversas modalidades". O basicão não seria isso?

  • Rato Concurseiro, seu raciocínio foi bom mas, de fato, pode um servidor público contribuir para mais de um regime de previdência, vejamos:

     

    A cumulação remunerada de cargos e empregos públicos é permitida apenas para casos excepcionais. Quando houver compatibilidade de horários, é possível acumular dois cargos de professor; a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; e a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. Portanto, a acumulação de proventos e vencimentos somente e permitida quando se tratar de cargos, funções ou empregos acumuláveis na atividade, na forma permitida pela Constituição.

     

    Na legislação previdenciária (art. 10, § 2.º, do Decreto 3048/99), autoriza-se que os servidores, caso exerçam atividade remunerada, terão direito a uma segunda aposentadoria pelo INSS, pois contribuem no regime geral e exercem atividade remunerada. Antes, porém, deve-se verificar – como dito antes – se há vedação para isso.

     

     

    É preciso ficar atento que o servidor público não deve pagar a contribuição previdenciária como segurado facultativo.  A norma proíbe de forma taxativa. Nem pode escolher por plano simplificado de previdência ou mesmo ser microempreendedor. As exceções são quando na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio. Até a próxima.

     

    Fonte: http://blogs.diariodepernambuco.com.br/espacodaprevidencia/servidor-publico-pode-contribuir-para-o-inss/

     

    O melhor exemplo disso é o caso do Juiz de Direito que dá aulas em Instituição Privada de Ensino superior. Nesse caso ele contribuirá para ambos os regimes (próprio e geral).

     

    Abraços e bons estudos

  • Lei n.º 8.212/1991

    ART.13

    § 2.º Caso o servidor ou o militar, amparados por regime próprio de previdência social, sejam requisitados para outro órgão ou entidade cujo regime previdenciário não permita a filiação nessa condição, permanecerão vinculados ao regime de origem, obedecidas as regras que cada ente estabeleça acerca de sua contribuição.

    Font: Alfacon

    São assim as veredas de todo aquele que usa de cobiça: ela põe a perder a alma dos que a possuem. 

    tem gente fazendo arrodeio la pelos os EUA


ID
1734403
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às retenções na fonte realizadas pela administração pública federal, julgue o item subsequente.

No caso de determinada empresa integrante da administração pública federal receber multa de outra pessoa jurídica em virtude de rescisão contratual, o valor da multa recebida deverá ser computado para efeito de determinação do lucro real, mas não estará sujeito à retenção na fonte.

Alternativas
Comentários
  • ·Em caso de pagamentos com acréscimos de juros e multas por atraso no pagamento, a retenção deverá incidir sobre o valor da nota fiscal incluídos os acréscimos. Ou seja, o valor da retenção será em cima do valor bruto da NF + o valor dos juros e multa pagos.

     

    Fonte IN RFB nº 1234 - 2012 - Art. 2º - § 11

  • No caso de determinada empresa integrante da administração pública federal receber multa de outra pessoa jurídica em virtude de rescisão contratual, o valor da multa recebida deverá ser computado para efeito de determinação do lucro real, mas não estará sujeito à retenção na fonte. Resposta: Errado.

    Lucro = Receita (-) Despesa.

    Acréscimos sobre o valor da nota fiscal estará sujeito à retenção.

  • CAPÍTULO XI

    DAS MULTAS POR RESCISÃO DE CONTRATO

    Art. 79. A multa ou qualquer outra vantagem paga ou creditada por pessoa jurídica, ainda que a título de indenização, a beneficiária pessoa jurídica, em virtude de rescisão de contrato, além de sujeitas à incidência do imposto sobre a renda na fonte, serão computadas como receita na determinação do lucro real e do resultado ajustado.

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1700

    Gabarito: Errado.

    Bons estudos.


ID
1734406
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação às retenções na fonte realizadas pela administração pública federal, julgue o item subsequente.

Se determinada pessoa jurídica registrar em sua escrituração resultados decorrentes de investimentos em empresas coligadas e o registro ocorrer em período diferente do período de apuração, então os resultados poderão ser excluídos da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido verificado no período em que foram registrados, proporcionalmente à sua realização.

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1515, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2014:

    DOS RESULTADOS NÃO REALIZADOS NAS OPERAÇÕES INTERCOMPANHIAS

    Art. 154. A falta de registro na escrituração comercial das receitas e despesas relativas aos resultados não realizados a que se referem o inciso I do caput do art. 248 e o inciso III do caput do art. 250 da Lei nº 6.404, de 1976, não elide a tributação de acordo com a legislação de regência.

    § 1º Os resultados não realizados positivos a que se refere o caput que não foram registrados na escrituração comercial:

    a) deverão ser integralmente adicionados na determinação do lucro real do período de apuração da falta de registro na escrituração comercial;

    b) poderão ser excluídos na determinação do lucro real do período de apuração em que forem registrados na escrituração comercial proporcionalmente à sua realização.

    § 2º Os resultados não realizados negativos a que se refere o caput que não foram registrados na escrituração comercial:

    a) poderão ser integralmente excluídos na determinação do lucro real do período de apuração da falta de registro na escrituração comercial;

    b) deverão ser adicionados na determinação do lucro real do período de apuração em que forem registrados na escrituração comercial proporcionalmente à sua realização.

    § 3º Aplicam-se à contribuição social sobre o lucro líquido as disposições contidas nos §§ 1º e 2º.


ID
1734409
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da legislação tributária básica aplicada à administração pública, julgue o item que se segue.

No caso de um órgão da administração pública efetuar pagamento de remuneração a segurado do regime geral de previdência, a multa pelo eventual não recolhimento de contribuições obrigatórias da previdência será aplicada diretamente ao dirigente do órgão.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8212/1991

    Art. 42. Os administradores de autarquias e fundações públicas, criadas e mantidas pelo Poder Público, de empresas públicas e de sociedades de economia mista sujeitas ao controle da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, que se encontrarem em mora, por mais de 30 (trinta) dias, no recolhimento das contribuições previstas nesta Lei, tornam-se solidariamente responsáveis pelo respectivo pagamento, ficando ainda sujeitos às proibições do art. 1º e às sanções dos arts. 4º e 7º do Decreto-lei nº 368, de 19 de dezembro de 1968.

  • Alguém pode explicar porque a questão está correta? 


    Primeiro, há uma restrição na lei relativa ao fato de que só após 30 dias de mora; segundo, a responsabilidade é solidária, não é pessoal, conforme depreende-se da afirmação e, portanto, poderá ser aplicada diretamente, entendo que o será torna a afirmação ainda mais incorreta.

  • Adolfo,

    Penso que a questão não será resolvida pelo art.42. da L 8212 como disse o colega Douglas, pois referido artigo se refere a responsabilidade quanto ao crédito principal, sendo que a questão refere-se à multa tão somente.

    Em relação à multa (infração tributária), acho que o Cespe utilizou-se do art.137, I do CTN c/c art.168-A do Cod. Penal.

  • H. Luz, muito obrigado, esclareceu minha dúvida, acho que sua análise está realmente certa! Abraço.

  • Eu ia marcar CERTO, mas daí pensei que órgão é ente DESPERSONALIZADO. A questão deveria ter feito menção a entidade, que pode responder juridicamente por seus malfeitos. A gente pensa demais e erra :/

  •   Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao agente:

            I - quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito;

  • Gabarito que deveria  ser alterado para errado.

     

    O entendimento pacífico do STJ é que o mero inadimplemento não gera responsabilidade pessoal do administrador:

     

    O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.
    (Súmula 430, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 24/03/2010, REPDJe 20/05/2010, DJe 13/05/2010)
     

    A despeito do enunciado sumular falar em "sociedade" não vejo motivo para não se aplicar o mesmo entendimento ao caso em comento, pois o fundamento dessa súmula é que a responsabilização pessoal de dirigente depende de estarem presentes uma das hipóteses do art. 135, III (que englobam as hipóteses do 137, I), qual seja infração legal ou contratual.

     

    O colega H. Luz tentou justificar com o art. 168-A do CP. Ocorre que a narrativa em nenhum momento disse que o dirigente descontou as contribuições das folhas, simplesmente propõe eventual não recolhimento, o que é simples inadimplemento, incapaz de gerar responsabilidade pessoal pelo tributo.

     

    Ressalte-se que nos termos do art. 113 CTN 

     

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

     

    Ou seja, ou o diretor vai ser solidariamente responsável por todo o crédito (principal + multa + demais encargos), caso infrinja a lei, ou não responderá por nada.

     

    Nesse sentido, o entendimento do STJ com relação aos artigos citados:

     


    1. A multa prevista no art. 41 da Lei 8.212/91 pode ser imposta ao agente público, de forma pessoal, apenas quando demonstrado excesso de mandato ou prática de infração com dolo ou culpa.
    (AgRg no REsp 1116162/BA, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/02/2011, DJe 18/02/2011)

  • GABARITO: CERTO

  • PRA MIM O YVES ESTÁ ABSOLUTAMENTE CORRETO. 

  •  A questão pede a avaliação do seu conteúdo como certo ou errado. Aborda os assuntos: Contribuições para a Seguridade Social e Tributos Federais.

    Pela análise, o gabarito do professor entende como correta a questão porque conforme o art. 124 da L. 8.112/90 c/c art. 137, I do CTN, é de responsabilidade do agente (dirigente).

    Art. 124.  A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

    Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao agente:

         I - quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito;


    Gabarito do professor: Certo.

ID
1734412
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da legislação tributária básica aplicada à administração pública, julgue o item que se segue.

Se o valor do imposto retido na fonte de determinada empresa pública for superior ao imposto devido do período, a diferença poderá ser compensada com o imposto mensal a pagar relativo aos meses subsequentes.

Alternativas
Comentários
  • A questão refere-se ao instituto da compensação tributária.

  • A compensação Tributária é instrumento pelo qual se equilibra crédito e débito tributário compensando obrigações exeqüíveis. Pode ocorrer pela totalidade do valor ou na parcialidade, extinguindo ou abatendo a prestação tributária. Encontra previsão no art. 170 e 171 do CTN.

    Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.

    O valor pago a maior pode ser compensado, nos termos do art. 170, diante da existência de previsão legal do ente tributante, mas pode ser, também, restituído, nos termos do art. 165 do CTN.

    Fonte: http://www.actualbrasil.com.br/glossario

  • CTN


    Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.

    Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.

    Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. 


  • mas em nenhum momento falou da lei a assertiva...

  • A expressão "valor do imposto retido na fonte de determinada empresa pública" não deixa muito claro em que posição a empresa pública está: se na condição de retentora  ou de quem sofre a retenção. Em se tratando da primeira hipótese, a assertiva estaria ERRADA, já que não se pode compensar débito próprio com imposto indevidamente retido de terceiros. De qq forma, a leitura parece tender mesmo à segunda hipótese (empresa na condição de quem sofre a retenção). 

     

  • Imposto Sobre a Renda Mensal Calculado com Base no Lucro Real - Altera a legislação do Imposto de Renda e dá outras providências.

    LEI Nº 8.541. Art. 3° A pessoa jurídica, tributada com base no lucro real, deverá apurar mensalmente os seus resultados, com observância da legislação comercial e fiscal.

    § 5° Nos casos em que o Imposto de Renda retido na fonte, de que trata o § 2°, alínea c, deste artigo, seja superior ao devido, a diferença, corrigida monetariamente, poderá ser compensada com o imposto mensal a pagar relativo aos meses subseqüentes .

  •                                                                                                                                                                            Gabarito: CORRETO

     

    Súmula. 461/ STJ: O contribuinte pode optar por receber, por meio de precatório ou por compensação, o indébito tributário certificado por sentença declaratória transitada em julgado.

     

    Boa SorTE

  • IN 1234

    Art. 9º O valor do imposto e das contribuições sociais retidos será considerado como antecipação do que for devido pelo contribuinte em relação ao mesmo imposto e às mesmas contribuições e poderá ser compensado ou deduzido pelo contribuinte que sofreu a retenção, observando-se as seguintes regras:

     (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1540, de 05 de janeiro de 2015)

    I - o valor retido relativo ao IR somente poderá ser deduzido do valor do imposto apurado no próprio mês da retenção;

       (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1540, de 05 de janeiro de 2015)

    II - na hipótese em que o valor do IR retido na fonte seja superior ao devido, a diferença poderá ser compensada com o imposto mensal a pagar relativo aos meses subsequentes;

       (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1540, de 05 de janeiro de 2015)

    III - os valores retidos na fonte a título de CSLL, Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins somente poderão ser deduzidos com o que for devido em relação à mesma espécie de contribuição e no mês de apuração a que se refere a retenção;

       (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1540, de 05 de janeiro de 2015)

    IV - os valores retidos na fonte a título de CSLL, Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins que excederem ao valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês de apuração, poderão ser restituídos ou compensados com débitos relativos a outros tributos administrados pela RFB;

       (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1540, de 05 de janeiro de 2015)

    V - a restituição de que trata o inciso IV do caput poderá ser requerida à RFB a partir do mês subsequente ao mês de apuração da contribuição retida.

      (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1540, de 05 de janeiro de 2015)

  • TÓPICO ESPECÍFICO DO EDITAL

     4.1 Instrução normativa da Receita Federal do Brasil nº 971/2009. 4.2 Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil nº 1.234/2012. 4.3 Lei Complementar nº 116/2003. 

  • GABARITO: CERTO 

     

    LEI Nº 8541/1992 (ALTERA A LEGISLAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 3° A pessoa jurídica, tributada com base no lucro real, deverá apurar mensalmente os seus resultados, com observância da legislação comercial e fiscal.

     

    § 1° O imposto será calculado mediante a aplicação da alíquota de 25% sobre o lucro real expresso em quantidade de Ufir diária.

     

    § 2° Do imposto apurado na forma do parágrafo anterior a pessoa jurídica poderá excluir o valor:

     

    c) do Imposto de Renda retido na fonte e incidente sobre receitas computadas na base de cálculo do imposto.

     

    § 5° Nos casos em que o Imposto de Renda retido na fonte, de que trata o § 2°, alínea c, deste artigo, seja superior ao devido, a diferença, corrigida monetariamente, poderá ser compensada com o imposto mensal a pagar relativo aos meses subseqüentes .

  • Acredito que a questão não se refira ao instituto da compensação tributária porque o mesmo só é válido quando se trata de compensar saldos devedores de tributos já vencidos.

  • sobre o tema: COMENTÁRIO DO COLEGUINHA QC NA Q581716

    CTN - Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.(Vide Decreto nº 7.212, de 2010)

    Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do vencimento. 

    No CTN, é expressamente autorizada a compensação de crédito tributário com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos do sujeito passivo contra a Fazenda Pública. Ressalte-se que somente pode ser vincendo o valor que a Fazenda Pública deve ao sujeito passivo do tributo, jamais o crédito tributário, que deve sempre estar vencido. (Fonte: Ricardo Alexandre.) 

  • As regras da compensação civil se aplicam à compensação tributária?

    O instituto da compensação está previsto no CC, senão vejamos: Art. 368. Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem. Art. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.

    Da mesma forma, a compensação Tributária é instrumento pelo qual se equilibra crédito e débito tributário compensando obrigações exequíveis. Pode ocorrer pela totalidade do valor ou na parcialidade, extinguindo ou abatendo a prestação tributária, encontrando previsão no art. 170 e 171 do CTN:

     

    Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.

    Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.

    Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. (Artigo incluído pela Lcp nº 104, de 2001).

     

     

    Assim, o valor pago a maior pode ser compensado, nos termos do art. 170 do CTN, diante da existência de previsão legal do ente tributante, mas pode ser, também, restituído, nos termos do art. 165 do CTN.

    O primeiro aspecto que requer atenção é que: PELA LEITURA DO ART. 170, sempre que se pretenda a compensação na seara tributária, é necessária LEI AUTORIZATIVA, não sendo o bastante a existência de reciprocidade de dívidas para que haja a compensação (razão porque, já por esse motivo, as regras da compensação civil NÃO PODEM ser transplantadas “pura e simplesmente” para o âmbito tributário).

    Mas as diferenças não param por ai: também não são automaticamente aplicáveis à compensação tributária as regras previstas para compensação na seara do DIREITO CIVIL, em pelo menos, 03 aspectos:

    1º DIFERENÇA: Na compensação civil: sendo hipótese de pagamento parcial: 1º se pagam os JUROS VENCIDOS e depois, O VALOR PRINCIPAL (art. 354 CC). Já no direito tributário, segundo STJ, a compensação, no caso de pagamento parcial, se fará PROPORCIONALMENTE NO PRINCIPAL E OS JUROS, nos termos do art. 66 lei 8.383/91, 74 da lei 9.430/96 e IN SRF 900/2008. (a regra do CC seria mais vantajosa para o contribuinte). Para reforçar a diferença, o STJ editou a súmula 464, senão vejamos: A regra de imputação de pagamentos estabelecida no art. 354 do Código Civil não se aplica às hipóteses de compensação tributária.

    CONTINUA PARTE 2:

  • PARTE 2: 2º DIFERENÇA: No direito civil, só é possível compensar crédito: líquido, certo e VENCIDO. Já no direito tributário, é possível compensar também CRÉDITO VINCENDO (desde que o valor a vencer seja devido pela FAZENDA PÚBLICA. Não se aceitando portanto que o crédito a vencer seja do particular: para haver compensação, o crédito tributário devido pelo particular deve estar vencido).

    No caso de o crédito do particular ser vincendo (devido pela Fazenda Pública), é necessário calcular seu valor atual, mediante a aplicação de uma taxa de juros que reduza o montante que deveria ser pago futuramente pelo FISCO ao valor que ele corresponde na data da compensação (deságio). Para evitar que a autorização de compensação servisse como pretexto para que o ESTADO induzisse o particular a aceitar diminuições exageradas nos seus direitos creditórios contra o ESTADO, o CTN estipulou como teto redutor o percentual de 1% ao mês, pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a data do vencimento (§ único do art. 170 CTN).

    Pela relevância: A Súmula 461 STJ: o contribuinte pode optar por receber, por meio de precatório ou por compensação, o indébito tributário certificado por sentença declaratória transitada em julgado.

    3ª DIFERENÇA: por fim, nos termos do CC, não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas (Art. 375). Já em relação ao direito tributário, a compensação não é uma alternativa colocada à disposição das partes, mas um PODER-DEVER do FISCO. Nesse sentido: Decreto 2.138/97: Art. 1° É admitida a compensação de créditos do sujeito passivo perante a Secretaria da Receita Federal, decorrentes de restituição ou ressarcimento, com seus débitos tributários relativos a quaisquer tributos ou contribuições sob administração da mesma Secretaria, ainda que não sejam da mesma espécie nem tenham a mesma destinação constitucional. Parágrafo único. A compensação será efetuada pela Secretaria da Receita Federal, a requerimento do contribuinte ou de ofício, mediante procedimento interno, observado o disposto neste Decreto.

    Art. 6°(...)  § 1° A compensação de ofício será precedida de notificação ao sujeito passivo para que se manifeste sobre o procedimento, no prazo de quinze dias, sendo o seu silêncio considerado como aquiescência.

    § 2° Havendo concordância do sujeito passivo, expressa ou tácita, a Unidade da Secretaria da Receita Federal efetuará a compensação, com observância do procedimento estabelecido no art. 5°.

    § 3° No caso de discordância do sujeito passivo, a Unidade da Secretaria da Receita Federal reterá o valor da restituição ou do ressarcimento até que o débito seja liquidado.

    FONTE: COMENTÁRIOS COLEGUINHAS QC + RICARDO ALEXANDRE ed 2019, pg 535-540)


ID
1734415
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Acerca da legislação tributária básica aplicada à administração pública, julgue o item que se segue.

Se determinado trabalhador for empregado de organismo oficial internacional em funcionamento no Brasil e não estiver coberto por regime próprio de previdência, então tal empregado será equiparado a trabalhador autônomo, para efeito do pagamento da contribuição obrigatória do regime geral de previdência.

Alternativas
Comentários
  • Como assim; questão ERRADA. De acordo com a Lei 8213, Art. 11. “São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: I - como empregado: i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; V - como contribuinte individual: e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social”.

    Outro erro a meu ver é ressuscitar o trabalhador autônomo. 

  • Nossa! Alguém pode explicar o que aconteceu aqui? A lei diz que é segurado obrigatório.......a questão diz autônimo.....

  • Conforme as duas leis que tratam de Previdência Social no Brasil (8.212/91 e 8.213/91) esses trabalhadores se enquadram como SEGURADO EMPREGADO. Observe:

    Na Lei 8.212/91:

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999).

    Na Lei 8.213/91:

     Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: (Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993)

      I - como empregado:

     i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; (Incluída pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)



  • Acerca da legislação tributária básica aplicada à administração pública. Não se trata das leis 8.212 / 8.213.


  • Talvez seja porque o trabalhador foi considerado como Equiparado e não como autônomo!

  • Foi considerada certa?

  • Questão certa. 
    Vou tentar explicar por quê... A pessoa que trabalha para organismo oficial internacional pode ser enquadrado tanto como Contribuinte Individual ou como Empregado, no caso de não ser coberto pelo regime próprio do país de origem. Será segurado empregado quando estiver trabalhando nesse organismo a serviço da União. Se não estiver a serviço da União, será CI (o que mostra a questão). A respeito de falar em trabalhador autônomo, etc... é mais uma tentativa da banca querer confundir o candidato. Muitas bancas utilizam essas expressões "antigas" como sinônimo de Contribuinte Individual.

    Lei 8212

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;

    V - como contribuinte individual:
    e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; 

    Espero ter ajudado!

  • Questão totalmente equivocada: Trabalha para Organismo Internacional no Brasil - empregado

                                                          Trabalha para Organismo Internacional no exterior - contribuinte individual

    E a questão fala claramente em funcionamento no Brasil.

  • Gabarito: CERTO!!


    Questão "chatinha"! 

    Sabe  por quê? 

    Por que não é de Direito Previdenciário e sim de Legislação tributária. 

    Ufá! =)


    Gente, muita atenção!!


    → Não é porque o gabarito está CERTO que devemos “engolir” qualquer justificativa, né!?

    → Quem está estudando para o INSS não precisa se DESESPERAR!! 

    1) a questão é de Analista Judiciário – Contadoria do STJ;

    2) o assunto cobrado foi sobre Legislação Tributária Aplicada às Contratações Públicas;

    3) no tópico 4.1 do edital estava previsto a Instrução normativa da Receita Federal do Brasil nº 971/2009.  


    Agora, vamos à questão?


    De acordo com o art. 11, inciso II da Instrução Normativa da RFB n°971/2009:

    Art. 11. Considera-se para fins de contribuição obrigatória ao RGPS:

    II - equiparado ao trabalhador autônomo, até 28 de novembro de 1999, e contribuinte individual, a partir de 29 de novembro de 1999 até fevereiro de 2000, o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por RPPS.

  • Renatinha, salvou meu dia. toma ai meu like em sua resposta.

  • Para o mundo que eu quero descer,sempre soube que era segurado empregado
  • M. Crow, discordo totalmente de vc. A resposta da Renata é BASTANTE esclarecedora. Aliás, se não fosse ela certamente vc postaria outra justificativa para questão....kkkkkkkk... 

  • GABARITO CERTO 


    Errei essa questão pelo simples fato de não existir mais a figura do segurado autônomo no DIREITO PREVIDENCIÁRIO e dessa forma pensei que se tratava de uma pegadinha da banca, mas depois olhei o comentário da nossa amiga Renata e fiquei bem mais aliviado.



    Para o DIREITO PREVIDENCIÁRIO acredito que estaria errada, pois contribuinte individual é a categoria de segurado criada pela Lei 9.876/99, reunindo as antigas especies de segurados empresário, AUTÔNOMO e equiparado a autônomo. 



    São considerados segurados empregados do RGPS


    - O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por Regime Próprio de Previdência Social. Por exemplo, as organizações internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) ou a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que contratam empregados para trabalhar em suas repartições em funcionamento no Brasil. Nessa situação, esses trabalhadores são segurados obrigatórios do RGPS, na categoria de segurado empregado. Porém, se forem amparados por Regime Próprio de Previdência Social, estarão excluídos do RGPS. 


  • Realmente, o comentário da Renata foi o mais esclarecedor. Contudo, em uma prova do INSS marcaria errado apenas pelo nome "autônomo" deveria dizer que, para efeito de recolhimento, ele será equiparado a Contribuinte Individual. Ele é Empregado, mas o organismo não fará o recolhimento por ele, como fazem as empresas "normais". Questão interessantíssima!!! =)

  • Excelente comentário, Renata. Obrigado!


  • Eu fiz um notificação sobre a questão. =) interessante que façam tbm

  • Obrigada, Joel Medeiros e Mateus! Já tava quase começando a chorar aqui! 

  • Penso que a RFB 971/2009 colocada pela colega Renata só justificaria a questão se na proposição do Cespe tivessem delimitado a data do caso como sendo antes de 28/11/99.

    A RFB 971/2009 não tem poder para alterar a L 8212 e L 8213. A RFB 971/2009 apenas trouxe uma normatização para período de transição entre a antiga e a nova legislação. Da leitura do art.11, II resta claro que:

    1º - Até 28/11/1999 – O segurado na questão seria equiparado a trabalhador autônomo;

    2º - de 29/11/199 a fev/2000 - O segurado na questão seria equiparado a trabalhador autônomo;

    3º - de març/2000 até hoje - O segurado na questão é EMPREGADO, conforme Lei 8.212/91 (Art. 12. I, i) e Lei 8.213/91 (Art. 11. I , i).

    Como a questão não fala em data e a prova é de 2015, o gabarito deveria ser ERRADO. 

  • Acho que o pessoal do INSS não tem que se estressar com essa questão mesmo. O comentário da Renata está ótimo, e só para complementar, para esse cargo de contador o edital não as leis 8213 e 8212, ou o Decreto 3048 no conteúdo programático.

  • Igor M, vou ter que discordar do seu comentário. Penso que de acordo com as leis 8213 e 8212, bem como o RPS, esse segurado será enquadrado como EMPREGADO, inclusive para efeito do pagamento de contribuição previdenciária.



    Lembrando que o organismo oficial internacional será equiparado a empresa, conforme art. 12, § único do RPS, e deverá recolher sim a contribuição dos segurados a seu serviço e também as suas, do art. 22 da Lei 8212. 



    Mesmo se fosse enquadrado como CI, a contribuição do CI a serviço da empresa é arrecada e recolhida pela mesma, de acordo com o art. 4º da Lei 10.666/03.



    Se estiver errada, me corrijam. Bons estudos!

  • Achei que a CESPE não traria mais o termo "autonomo" mass ai esta...cuidado!

  • Organismo oficial internacional é considerado empresa ou é equiparado a empresa? 

  • O comentário da Renata esclarece, mas mostra que a afirmativa, na verdade, está errada.

     

    Vejam que a equiparação do empregado de organismo oficial internacional em funcionamento no Brasil a trabalhador autônomo só valeu, nos termos da IN 979 da RFB, "até 28 de novembro de 1999".

     

    Atualmente, ele é contribuinte empregado. É isso que dizem, além da IN 979, as leis 8.212 e 8.213.

     

    É como se a banca perguntasse "quem é o campeão brasileiro?" e a resposta considerada correta fosse "o campeão brasileiro é o Corinthians", porque, na cabeça dela, ela queria saber quem era o campeão brasileiro de 1999. Mas a banca só esqueceu de avisar que queria a resposta relativa a 1999, e não a atualmente correta.

  • De acordo com Hugo Goes:

    Caracteriza-se como segurado empregado: XV - o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em fncionamento no Brasil, salvo qando coberto por Regime Próprio de Previdência Social. Ele cita como exemplos a ONU e a OIT que contratam empregados para trabalhar em suas repartições em funcionamento no Brasil, porém se forem amparados por regime próprio estarão exclídos.

    GOES, Hugo - Manal do Direito Previdenciário, 12ª edição, pág 92.

  • Será equiparado a um Contribuinte Individual, esse seria o termo correto.

  • A questão deixa dúvidas, pois conforme a lei 8213 em seu art. 11 considera;

    I - como empregado: 

    i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;

    V - como contribuinte individual: 

    e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;

    Portanto a questão acima está mais pra empregado e não para autônomo ou contribuinte individual.

    Cadê os professores do qc pra explicar o gabarito? Levarei esse erro pra prova?

  • Instrução Normativa da RFB n° 971/2009:

     

    Art. 11. Considera-se para fins de contribuição obrigatória ao RGPS:

     

    II - equiparado ao trabalhador autônomo, até 28 de novembro de 1999, e contribuinte individual, a partir de 29 de novembro de 1999 até fevereiro de 2000, o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por RPPS.

     

    OBS:

     

    Lei 8212/91:

     

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

     

    I - como empregado:

     

    e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;

     

    V - como contribuinte individual:

     

    e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;

  • A questão deu sinonímia entre trabalhador autônomo e contribuinte individual.

  • O gabarito não deveria ser 'errado'???

    Na qualidade de segurado empregado:

    o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por Regime Próprio de Previdência Social.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os segurados no regime geral de previdência social.

     

    Inteligência do art. 11, inciso V, alínea e da Lei 8.213/1991, é segurado obrigatório como contribuinte individual, o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social.

     

    Gabarito do Professor: CERTO

  • lamentável a resposta da professora...


ID
1734418
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
STJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da legislação tributária básica aplicada à administração pública, julgue o item que se segue.

No caso de empresa comercial regularmente registrada, o local da prestação de serviços para efeito da aplicação do imposto sobre serviços de qualquer natureza será a sede da empresa, independentemente do local onde o contribuinte desenvolva sua atividade em caráter predominante.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado
    LC 116/03 Art. 4o Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

  • TRIBUTÁRIO. ISS. COBRANÇA. LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA MANTIDOS. IMPROVIMENTO. 1. O Município competente para realizar a cobrança do ISS é do local da prestação dos serviços, onde se deu efetivamente a ocorrência do fato gerador do imposto. 2 Agravo regimental a que se nega provimento. (Acórdão STJ AgRg-Ag-595.028)

  • Gabarito ERRADO

     

    O art. 3º, caput, da LC n. 116/2003 traz regra geral segundo a qual o sujeito ativo do ISS é o município do estabelecimento do prestador (ou, na falta deste, o do domicílio do prestador). Portanto, o “local da prestação do serviço” é o estabelecimento prestador, não importando onde viesse a ser prestado o serviço. Todavia, no próprio art. 3º, foram destacados 22 incisos admitindo, como exceção, o “local da prestação do serviço” como o município da prestação.

     

    Art. 4º Para esse fim, considera­-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevante para caracterizá­-lo as denominações – sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato, ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.”

     

  • A primeira parte da questão está correta, estando o erro na segunda parte. Vejamos:

    No caso de empresa comercial regularmente registrada, o local da prestação de serviços para efeito da aplicação do imposto sobre serviços de qualquer natureza será a sede da empresa (em regra sim: Art. 3º, LC 116:  O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador)

    Independentemente do local onde o contribuinte desenvolva sua atividade em caráter predominante. Esta parte está errada, tendo em vista que o mesmo art. 3º descreve vária hipóteses em que o imposto será devido no local da prestação do serviço.

  • GABARITO: ERRADO 


    LEI COMPLEMENTAR Nº 116/2003 (DISPÕE SOBRE O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA, DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 4o Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

  • Alguém pode dar um exemplo prático?

    Tipo, a empresa A tem local na cidade de SP e RJ. Ela prestou um serviço na cidade do RJ. O ISS vai pra onde, via de regra?

  • Renata Amorin- Com base na Lei Complementar 116/2003

    Art 4o Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

    Tipo, a empresa A tem local na cidade de SP e RJ. Ela prestou um serviço na cidade do RJ. O ISS vai pra onde, via de regra?

    Logo vai para o RJ.