SóProvas



Prova FUMARC - 2011 - BDMG - Advogado


ID
494041
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Certa mercadoria, cujo preço era R$80,00, passou a custar R$90,00.

É CORRETO afirmar que o preço dessa mercadoria sofreu um reajuste

Alternativas
Comentários
  • Custo inicial: 80
    Fusto Final: 90.

    x = 90   = 1,25, ou seja, aumentou 125%
          80
  • preco inicial = 80,00
    preco final = 90,00
    acrescimo = 10,00

    80,00 -> 100%
    10,00 -> x

    x= 12,5%, Aumentou 12,5 %

    Letra C
  • NÃO AUMENTOU 125% (Regra de três simples, o raciocinio acima está corretíssimo!)

    preco inicial = 80,00
    preco final = 90,00
    acrescimo = 10,00

    Poderia ser também...

    80,00 -> 100%
    90,00 -> x

    80x=9000---->x=9000/80----->x=112,5% ou 100% + 12,5%

    Aumentou 12,5 %

    Letra C
  • 80 (1+x) = 90
    80+80x = 90
    80x = 90-80
    80x = 10
    x=10 / 80
    x=0,125
    x=0,125*100
    logo, x = 12,5%
  • 80                             100%
    90                                x
              80x=9000
                x=112,5
    Logo, a mercadoria sofreu um reajuste maior que 12%, foi de 12,5%.
    Letra C.
  • Essa eu fui por eliminação

    12% de 80 = 9,60

    portanto... letra C MAIOR QUE 12% já que o reajuste foi de R$10,00
  • Aumento R$ 10,00
    80 - 100%
    10 - x
    1000/80 = 12.5%
    Letra C maior que 12%.
  • 10 = X/100 . 80
    10 . 100/80 = X
    100/8 = X
    X = 12,5 %

     

    Gab C
     

  • 80-------100

    90-------x    multiplica cruzado

    80x= 9000/80

    x= 112,50        100-112,50= 12,5 Letra C

  • c-

    80___100%

    90___x

     

    80x = 9000

    x= 900/8 -> 112.5

     

    aumento 112.5 -> 12.5%


ID
494044
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quando se jogam dois dados, tanto o número 6 quanto o número 7, por exemplo, podem ser obtidos de três maneiras distintas:

(5,1), (4,2), (3,3) para o 6; e

(6,1), (5,2), (4,3) para o 7.

Segundo Galileu, porém, na prática, a chance de se obter 6 é menor que a de se obter 7, porque as permutações dos pares devem ser consideradas no cálculo das probabilidades.

Considerando-se esse raciocínio, é correto afirmar que, nesse caso, a probabilidade de se obter o número 6 e a probabilidade de se obter o número 7 são, RESPECTIVAMENTE, de

Alternativas
Comentários
  • São 36 combinações possíveis:
    (1,1), (1,2), (1,3) (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3) (2,4), (2,5), (2,6), (3,1), (3,2), (3,3) (3,4), (3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3) (4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3) (5,4), (5,5), (5,6), (6,1), (6,2), (6,3) (6,4), (6,5), (6,6), 

    Para se ter a soma 6, nos temos 5 combinações: (5,1), (4,2), (3,3) e  (1,5), (2,4)               = 5/36
    Para se ter a soma 7, nos temos 6 combinações: (6,1), (5,2), (4,3) e  (1,6), (2,5), (3,4)    = 1/6

    Também podemos simplesmente dobrar a quantidade de opções e excluir as que sejam iguais:
    Com 7: (6,1), (5,2), (4,3) = 3 vezes. 3 x 2 = 6 em 36 possibilidades = 1/6
    Com 6: (5,1), (4,2), (3,3) =  3 vezes. 3 x 2 = 6 - 1 que se repete, em 36 possibilidades = 5/36
  • Na prova eu errei, mas agora repensando, a questão é bem mais fácil do que eu pensava - basta saber um pouquinho sobre probabilidade com dados.

    Resposta = c

    Primeiro, calculando para o 7.
    A questao informa que para sair 7, ou é (6,1) ou (5,2) ou (3,4).
    Os dados podem ser lançados juntos ou não, tanto faz, mas para análise, vou verificar o resultado em separado de cada um deles.
    No primeiro dado, as possibilidades que me interessam são 6 em 6 (qualquer número entre 1-6) .
    Já no segundo dado, só me interessa uma possibilidade em seis (pq se já saiu 1 no primeiro dado, só me interessa o 6 no segundo (e vice-versa). Da mesma forma, se no primeiro dado saiu 2, só me interessa o 5 no segundo. E se saiu 4 no primeiro dado, só me interessa o 3.

    Assim, a possilidade de sair 7 nos dois dados  é: 6/6 * 1/6 = 6/36 = 1/6.

    Agora para o 6
    Para sair 6, eu preciso de ou (5,1) ou  (4,2) ou (3,3).
    Assim, no primeiro dado, eu preciso de ou 1, ou 2 ou 3 ou 4 ou 5 - ou seja, apenas cinco números me servem. Ou seja: 5/6
    Já no segundo dado, se saiu 1, só me interessa o 5 (e vice-versa), se saiu o 4 , só me interessa o 2 (e vice-versa) e se saiu o 3 só me interessa outro 3. Ou seja, uma possibilidade em 6.
    Assim, a possibilidade de sair 6 nos dois dados é: 5/6 * 1/6 = 5/36


  • 1/18 = 2/36
    1/12 = 3/36

    1/12 = 1/12
    1/12 = 1/12

    5/36 = 5/36
    1/36 = 1/36

    1/3 =  12/36
    1/2 = 18/56

    5/36    é maior que    1/36. Simples assim.
  • Gente, tem que simplificar, pois muitas pessoas possuem dificuldade para entender a questão.

    Vamos lá: Ao se jogar dois dados os casos possíveis são 36, pois cada um dos dois dado tem 6 números. Logo, 6 x 6 = 36.  Até aqui conseguimos achar os casos possíveis.
    Vamos aos casos favoráveis do número 6:
    (1,5) (2,4) (3,3) (4,2) (5,1) , estes são os números que somando dá seis. Logo, percebemos que há cinco caso. Dividindo os casos favoráveis  pelos casos possíveis temos: 5/36. Já achamos a probabilidade do 6.
    Agora vamos aos casos favoráveis do número 7:
    (5,2) (6,1) (1,6) (2,5) (4,3) (3,2), estes são os números que somando dá sete. Logo, percebemos que há seis casos. Calculando o casos favoráveis pelos casos possíveis temos: 6/36, simplificando por 6 temos 1/6.
    Achamos a resposta: letra C.




  • É só uma questão comum de probabilidade,  mas por causa da frase abaixo

    Segundo Galileu, porém, na prática, a chance de se obter 6 é menor que a de se obter 7, porque as permutações dos pares devem ser consideradas no cálculo das probabilidades.

    Achei que seria algo muito místico e difícil!
  • Considerando a soma 6:   5/6 * 1/6 = 5/36

    Considerando a soma 7 : 6/6 * 1/6= 1/6

    Letra C

  • A explicação de Núbia foi a melhor e mais simples. Obrigada!


ID
494047
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma turma da quinta série distribuí 4 cadernos para cada aluno dessa turma e me sobraram 90 cadernos. Se tivesse dado 6 cadernos para cada menino, me sobrariam 2 cadernos.

É CORRETO afirmar que essa turma possui

Alternativas
Comentários
  • 4 cadernos para cada aluno dessa turma e me sobraram 90 cadernos. Supondo que X seja o númeor de alunos:
    4x + 90 = númeor toral de cadernos
    Se tivesse dado 6 cadernos para cada menino, me sobrariam 2 cadernos. Supondo que X seja o númeor de alunos:
    6x + 2 = númeor toral de cadernos, então

    4x + 90 =6x + 2        ---->    2x = 88    ----> x = 44
  • Se esquecer-mos os 4 cadernos distribuídos inicilamente, a questão fica da seguinte maneira:

    Distribuí 2 cadernos para cada aluno, e me sobraram 2 cadernos de 90.

    Resumindo a questão mais ainda, poderíamos dizer assim:

    Distribuí 88 cadernos, 2 para cada aluno.

    Dividindo 88 por 2, temos 44 alunos.
  • Outra maneira de resolver essa questão é fazendo-a de trás para frente, ou seja, se utilizando das alternativas.

    Ex.: 
    LETRA A - 30 alunos

    30 * 4 + 90  = 216 cadernos 
    30 * 6 + 2 = 182 cadernos

    Como não há coincidência a alternativa estaria errada.

    LETRA E - 44 alunos

    44 * 4 + 90 = 266 cadernos
    44 * + 2 = 266 cadernos

    Essa é a alternativa correta, já que o número de cadernos permanece inalterável.
  • A= n° alunos  C= n° cadernos 

    4A+90=C

    6A +2= c

    6A +2= 4A +90
    2a=88
    a=44

    Só gostaria de tecer um comentário a questão, colocar no enunciado aluno e menino, tendemos a pensar que a questão pede outra coisa, como menino como gênero masculino, logo fácil se pensar que alunos= meninos + meninas, que não é o caso. Questões de raciocínio devem tomar cuidado com o comando, é dele que se tira as informaçoes para resolução, essa questão pra mim foi mal elaborada

  •   Alternativa (a):                                            
      30*4=120 + 90= 210
      30*6=180     (diferença de 30 cadernos)

    Alternativa (b):
       40*4= 160 + 90= 250
       40*6= 240          (diferença de 10 cadernos)

      Alternativa (c):
       42*4= 168 +90= 258
       42*6= 252          (diferença de 6 cadernos)
     

    Alternativa (d): correta
       44*4= 176 + 90= 266
       44*6= 264          (diferença de 2 cadernos)
  • Duas equações

    Equação 1: 90 cadernos que sobraram = y cadernos totais - 4 (cadernos distribuidos) * x alunos ( 90 = y - 4x)
    Equação 2: 2 cadernos que sobraram = y cadernos totais - 6 (cadernos distribuidos) * x alunos  (2 = y - 6x)

    Diminuindo uma da outra através de sistemas de primeiro grau:
    88 = 2x /// explicação: 90 -2 = y - y  -4x - (-6x)
    x = 44

    Fácil!

  • As vezes complicam algo simples.


    90/4= 22,5

    22,5 + 22,5 = 23

    A questão diz que Se tivesse dado 6 cadernos para cada menino, me sobrariam 2 cadernos. 

    somando 22+ 22- 44 ( Eu não somei o 22.5 + 22,5 =45,pois as respostas são todas par, não tem nenhuma impar)

    90 -44 = 46 restam 2 (me sobrariam 2 cadernos)


    Resposta 44

  • Está mal formulada... usa o termo aluno no início e MENINO no final dardo margem a dupla interpretação!

     


ID
494050
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dois jogadores fizeram uma aposta em um lance de dados. Cada um lança o dado, aquele que obtiver o maior número será o vencedor. Evidentemente, há possibilidade de empate, quando os dois lançamentos mostrarem o mesmo número.

É CORRETO afirmar que a possibilidade de ocorrer um empate é de:

Alternativas
Comentários
  • São 36 combinações possíveis:
    (1,1), (1,2), (1,3) (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3) (2,4), (2,5), (2,6), (3,1), (3,2), (3,3) (3,4), (3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3) (4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3) (5,4), (5,5), (5,6), (6,1), (6,2), (6,3) (6,4), (6,5), (6,6).

    Dessas 6 são iguais.
    6/36 ----> 1/6
  • CADA JOGADOR TEM 1/6 DE CHANCE  OS DOIS TEM A MESMA CHANCE DE TIRAR
    O MESMO NUMERO EM CONDIÇOES IGUAIS.
  • soma a quantidade de jogadas dos dados que são 36. Dimiua os números pares que são 6. Divida 6 por 36.
  • Os jogadores possuem 6 opções de tirarem o mesmo número os dois, dentre
    36 possibilidades aleatórias de aparecer qualquer número nos dados.

    Então há a possibilidade de 6 empates em 36 combinações diversas.


    alinemoraiss.blogspot.com
  • Quando se dará o empate? Quando o jogador A tirar 1 e o jogador B tirar 1 - Empate. No entanto, isso pode acontecer 6 vezes, afinal o dado só tem 6 numeros. AS combinações dos resultados possíveis são 36, logo a probabilidade será 6/36 = 1/6.
  • O empate só ocorrerá se o 2º jogador obtiver o mesmo resultado que o 1º jogador, qualquer que ele seja.
    Sendo assim nao é necessário impor condições para o resultado do 1º jogador, apenas para o 2º.

    Supondo que o 1º lançou um 3, só há uma possibilidade de dar empate, se o 2º tambem lançar um 3.
    Como o espaço amostral de um unico dado tem 6 elementos, e apenas uma favoravel (no exemplo o 3)
    entao fica fácil encontrar a solucao 1/6.

    Bons estudos
  • Para o empate, tanto faz qual número o primeiro jogador tire, mas o segundo terá que tirar o mesmo que o primeiro.

    Assim, no primeiro lance, como qualquer número me serve, a probabilidade é de 6/6.

    Já no caso do segundo jogador, só um número me serve - aquele que o primeiro jogador tirou. Assim, a probabilidade é de 1/6.

    Reunindo os dois - lembrar que em probabilidade "e" = multiplicação:
    6/6 * 1/6 = 6/36 = 1/6

    Resposta = letra B
  • Para um dado de 6 faces cada jogador dispõe da fração de 1/6 para cair cada face com o valor correspondente.
  • Como cada um lançará um dado, serão dois dados em jogo. Assim, cada dado tem 6 lados, portanto 6 x 6 = 36 possibilidades.

    Para haver possibilidade de empate, os dois lançamentos deverão mostrar o mesmo número.

    Então, os resultados favoráveis seriam:

    1,1 - 2,2 - 3,3 - 4,4 - 5,5 - 6,6 = Portanto serão 6 resultados favoráveis, dentro de 36 possibilidades.

    Assim: 6/36 = 1/6

    Fonte: 
    http://www.youtube.com/watch?v=6PY36eBOKto
  • b-

    se 1 tirar 6, o outro tera 1/6 de chances de empatar.

  • Se possível, em outras questões que vier comentar, guarda a parte do "bem fácil", só pra vc.


ID
494053
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um círculo cuja área mede π m2 é dividido em duas partes. A área de uma parte é 3/2 da área da outra parte. É CORRETO afirmar que a área da parte menor mede

Alternativas
Comentários
  • x = uma parte do círculo
    y = outra parte do círculo
    x + y = um círculo com area de pi m2

    x = 3/2y

    x + y = pi
    3/2y + y = pi
    3y + 2y = 2pi
    y = 2pi/5 = 0,4pi

    x = pi - 0,4pi = 0,6pi
  • A + B = 1
    B = 3A/2 = 1,5.A
    então: A + 3A/2 = 1
               2A/2 + 3A/2 1
               5A/2 = 1
                 A = 2/5 = 0,4

ID
494056
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabe-se que um terço do peso de uma jaca mais o peso de um melão é igual ao seu próprio peso. O melão pesa 2 quilos. É CORRETO afirmar que o peso dessa jaca é de

Alternativas
Comentários
  • x = peso da jaca
    y = peso do melão = 2 kg

    x/3 + y = x
    x/3 + 2 = x
    x + 6 = 3x
    x = 3 kg

    Resposta letra D
  • ainda nao entendi ! x+6= 3x ??? onde apareceu este 3x???  alguem pode explicar 
  • Um terço do peso da jaca mais um melão é igual ao peso da jaca... Isso quer dizer que o peso do melão é igual a dois terços do peso da jaca.
    Metade do peso do melão, é um terço do peso da jaca.
    Agora é só somar o melão com um terço da jaca (que é metade do peso do melão)
    Ou multiplcar o peso do terço da jaca por três pra obter o peso inteiro.

  • pJaca = pJaca/3 + Melao
    melao = 2
    logo:
             pJaca = pJaca/3 + 2

            Tirando o MMC temos:

             3 x Pjaca  = Pjaca + 6
       
             => pJaca = 3


    Na verdade, isto já foi feito nos comentários dos colegas :)

  • A questão fala de 1/3 do peso de uma jaca, então a jaca na sua totalidade vale 3/3, concorda?. Bem eu tenho 1/3, então faltam 2/3 do total. Esses 2/3 equivalem ao peso do melão, visto que o peso do melão (2 Kg). 2Kg mais 1/3 = 3/3. se 2/3 é igual a 2 então 1/3 é igual a 1. Portanto 1+2=3.
  • 1/3 jaca + 1 melão = 1 jaca

    ou seja, o melão pesa 2/3 da jaca (1/3 + 2/3  = 3/3)

    1 melão = 2/3 jaca

    2/3 jaca = 2kg

    jaca = 2 dividido por 2/3

    jaca=3kg

    letra D

  • d-

    x/3 + 2 = x

    2x/3 =2

    x= 3


ID
494062
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Epimênides é um cretense. O próprio Epimênides disse a seguinte frase:

(i) “Todos os cretenses são mentirosos”.

Leia as proposições (I), (II), (III) e (IV) abaixo.

(I) Se (i) for verdadeira então Epimênides é mentiroso e a afrmação (i) não está entre as mentiras pronunciadas por ele.

(II) Se (i) for falsa, então nenhum cretense é mentiroso exceto Epimênedes.

(III) Se (i) for falsa, então Epimênides é mentiroso.

(IV) Epimênedes é mentiroso.

É CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Tenho certeza que há alternativas melhores para resolver essa questão, postarei a minha que foi a única a que cheguei até o momento:

    A proposição é: "Todos os cretenses são mentirosos". 
    Se ela for verdade, Epimênedes é mentiroso, uma vez que é cretense.
    Se for falsa, Epimênedes é mentiroso (uma vez que não falou a verdade) e é verdadeira  a afirmação "Algum cretense não é mentiroso".

    Logo, temos como certeza que Epimênedes é mentiroso, sendo então verdadeira a proposição (IV).
    Com isso, excluimos as alternativas (b) e (d).

    A alternativa (c) propõe que (II) é falsa. Testemos pois essa proposição, uma vez que ela determinará a nossa alternativa.

    "(II) Se (i) for falsa, então nenhum cretense é mentiroso exceto Epimênedes."

    Se (i) for falsa, então "algum cretense não é mentiroso", como já vimos. E como algum é diferente de nenhum, tem-se que a sentença (II) é falsa, sendo então a resposta a letra C.

    É isso, espero ter ajudado.

    Paz!
  • (I) Se (i) for verdadeira então Epimênides é mentiroso e a
    afirmação (i) não está entre as mentiras pronunciadas
    por ele.

    > VERDADEIRA. Sendo (i) verdadeira, todos os cretenses são mentirosos. Mas
    isso não quer dizer que tudo que eles dizem é mentira. Quer dizer apenas que
    todos eles dizem mentiras, em algum momento. Assim, (i) não é uma das
    mentiras pronunciadas por Epimênides.

    (II) Se (i) for falsa, então nenhum cretense é mentiroso exceto Epimênedes.

    > FALSA. Se (i) for falsa, (i) é uma mentira. Logo, pelo menos Epimênides
    será mentiroso. Mas isso não quer dizer que nenhum cretense é mentiroso. A
    negativa de (i) diz apenas que existe pelo menos um cretense que não é
    mentiroso.

    (III) Se (i) for falsa, então Epimênides é mentiroso.

    > VERDADEIRA. Se (i) for falsa, (i) é uma mentira. Logo, Epimênides, que
    pronunciou (i), será mentiroso.

    (IV) Epimênedes é mentiroso.

    > VERDADEIRA. Se (i) for falsa, conforme (III), Epimênides será mentiroso.
    Se (i) for verdadeira, conforme (I), Epimênides será mentiroso e esta não
    será uma de suas mentiras.
  •   II .  =>  como ele falou mentira e ele é cretense e a negação da
                        I. é " pelo menos um cretense é mentiroso''

      Pode ser so Epimenides , ou ele e mais um cretense mentiroso
  • Na verdade é IMPOSSÍVEL saber se Epimênedes é mentiroso, este caso é muito famoso no estudo da lógica e é um caso de PARADOXO LÓGICO, ou seja, não há uma resposta possível ou há duas respostas contrárias possíveis.

    Contudo é possível chegar à alternativa correta desta questão, não analisando se Epimênedes é mentiroso ou não, pois como se sabe, não se pode resolver um paradoxo lógico, mas atentando para o seguite:

    Se (i) for falsa, significa dizer que todos os cretenses não são mentirosos (sem nenhuma exceção!) 
    por ter trazido uma exceção, a alternativa se torna falsa, portanto a resposta é a letra C. 

  • Epimênides é um cretense e fez a seguinte proposição, que pode ser verdadeira (V) ou falsa (F):
    (i): “Todos os cretenses são mentirosos”;
    (i)
    V ----> Epimênides é mentiroso (mas neste caso fez uma proposição verdadeira);
    F ----> Epimênides é mentiroso (pois fez uma proposição falsa);
    Se (i): (F) então nenhum cretense é mentiroso, exceto Epimênides.
    Esta afirmação não satisfaz os dois princípios fundamentais da Lógica:
    Princípio da NÃO-CONTRADIÇÃO: nenhuma proposição pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
    Princípio do TERCEIRO EXCLUÍDO: uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa, não havendo outra alternativa (“mais ou menos”, meia verdade, meia mentira, exceto...)
    Logo a proposição (II) é falsa.
    A resposta é alternativa C.
  • Na verdade, o erro do item II é restringir a apenas Epimênidis, pois ALGUNS cretenses podem ser mentirosos, o que incluiria ele e tantos outros.  


ID
494065
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as duas sentenças:

(l) A Lua é feita de queijo.
(ll) Bento XVI é o Papa.

Suponha que o condicional “(l) -> (ll)” seja falso. Leia as quatro sentenças abaixo.

(I) A Lua não é feita de queijo.
(II) Bento XVI é o Papa.
(III) Bento XVI não é o Papa.
(IV) A Lua é feita de queijo.

Supondo a falsidade do condicional “(l) -> (ll)” é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão fica difícil de interpretar. Porque tem:  “(i) &hrrr; (ii)” seja falso. O que eçe quer dizer é: “(i) ⇒ (ii)” seja falso.
    Assim, para que “(i) ⇒ (ii)” seja falso só temos uma condição:
    (i) tem que ser verdadeiro e (ii) tem que ser falso. Assim:
    (i) A Lua é feita de queijo e (ii) Bento XVI não é o Papa - Já que Bento XVI é o Papa é FALSA.

    Resposta Letra D.
  • A questão trata de negação de condicional! SIMPLES!

    A negação da concional "Se A então B" ficará: A e não B (repete a primeira proposição e nega a segunda)

    OU seja: Se Maria viaja, então João não vai ao cinema.

    Ficará: Maria viaja e João vai ao cinema.

    LOGO:

    (i) A Lua é feita de queijo.
    (ii) Bento XVI é o Papa.


    Se a Lua é feita de queijo, então Bento XVI é o Papa.

    Negação

    A Lua é feita de queijo e Bento XVI não é o Papa.

    Letra D

    até mais!

    ;)

  • A única forma de uma condicional falhar é se algo verdadeiro implicar em algo falso.

    Nesse caso, considerando as proposições:

    p: A lua é feita de queijo

    q: Bento XVI é o papa

    Essa condicional p->q só poderia falhar se a lua for feita de queijo ( p ser verdadeiro ) e Bento XVI não ser o papa ( q ser falso) 
  •                  Usando a tabela-verdade: Condicional (->)

    P

    Q

    P -> Q

    V

    V

    V

    V

    F

    F

    V

    F

    F

    F

    F

    V

    Na condicional só existe uma forma de ser falsa a sentença V F (VERA FISCHER = FALSA). Pegue a sentença:
    (i)A Lua é feita de queijo. V
    (ii) Bento XVI é o Papa. F
    = V F= F = Sentença Falsa na forma condicional
     

  • Anne F. amiga, me ignore se eu estiver falando bobagem, mas acho que sua tabela-verdade está incorreta!
    o correto nao seria para P =>Q:
    P Q P=>Q
    V V   V
    V F   F
    F V   V
    F F   V

    ai, é tanta coisa que as vezes confundo Jesus com Genésio!
  • Bem fácil de entender, olha só:

    Na condicional, a proposição só é falsa, quando o lado esquerdo é V e o direito é F. Ou seja, só é falso quando V então F.

    A questão afirma que a condicional é falsa! Logo i é Verdadeiro e ii é falso.
  • (i) A lua é feita de queijo;
    (ii) Bento XVI é o Papa;

    A questão afirma que a condicional (i)->(ii) é falsa.
    Análise por meio da tabela-verdade:
    i     ii     i->ii
    V   V      V
    V   F      F
    F   V      V
    V   V     V
    Diante disso, a única opção que a condicional é falsa é a que apresenta a primeira proposição como verdadeira e a segunda proposição como falsa. Logo:
    (i) é verdadeira. Portanto: A lua é feita de queijo;
    (ii) é falsa. Portanto: Bento XVI não é o Papa.
    Alternativa D.

  • Galera, tudo bem, eu até consegui entender a resposta. Mas minha dúvida é: como saber que isso &hrrr;  quer dizer "se, então"?
    Sinceramente, não sei como vcs sabem, eu nunca vi isso antes. Quem puder me responder, agradeço desde já. Obrigada!!!!!
  •  Daiane Goncalves ,
    O proprio enunciado fala que é uma condicional...condicional só pode ser "se...então"!!! O símbolo no meio foi só para confundir! Aconteceu comigo numa primeira leitura...fiquei tão presa ao símbolo que nem li " condicional".
    Tente reler o enunciado com atenção e verá  que a questão é simples.
    Espero ter ajudado...
    Bons estudos!
  • É só lembrar do Vera Fischer é Falsa. Bem simples a questão!!

  • CARAMBA... ERREI NA LEITURA... SACANAGEM... NÃO BASTA SABER A MATÉRIA... VALE COMO LIÇÃO...

    02 ITENS (I) DIFERENTES E EU ME ENGANEI... DROGA


ID
494068
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as duas sentenças:

(i) A neve é azul.
(ii) O céu é branco.

Suponha que ambas, (i) e (ii), sejam verdadeiras.

Observe as quatro proposições abaixo.

(I) “(i) ⇒ (ii)”.
(II) “(ii) ⇒ (i)”.
(III) “(i) ou ~ (ii)”.
(IV) “(ii) ou ~ (i)”.

Supondo a veracidade de (i) e de (ii) é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • As proposições são as seguintes:

    I. i => ii
    II. ii => i
    III. i ou ~ii
    IV. ii ou ~i


    Como i e ii são verdadeiras, substituimos i e ii por V.
    As proposições então ficarão assim:

    I. V => V
    II. V=>V
    III. V ou F
    IV. V ou F

    Sendo todas elas corretas, a resposta então é a letra D.
  • desculpa minha ignorância, mas não consigo entender: se dizia que são verdadeiras i e ii como pode na iii e iv ter um falso e ser consideradas verdadeiras??
  • Colega Michele,
    as proposições III e IV são verdadeiras pq ambas tratam-se de proposições disjuntiva [presença do OU], ou seja, basta apenas q UMA das sentenças seja verdadeira para que a proposição lógica seja verdade. Contudo, ainda havia o símbolo lógico da negação [~] o q bastaria trocar o valor lógico:
    se ambas as sentenças - i e ii- eram V como a questão diz, então ~i e ~ii seram F , certo? Aplicando-se a teoria lógica anteriormemte explicitada temos:

    III- i OU ~ ii
         V   v   F = Verdadeira

    IV- ii OU     i              Veja, como ambas mantiveram pelo menos UMA das sentenças V a proposição se torna VERDADEIRA
          V  v   F= Verdadeira
  • Para resolver essa questão basta fazer a tabela verdade para apenas a primeira condição, ou seja, P = V e Q = V.
    Foi assim que eu fiz e deu certo
  • pra mim aparece &hrrr ... ou ~ ... não entendo o que é isso.
  • Entendo que o sinal após o conectivo OU, o ~ signifique negar a afirmativa, conforme se pede no item III e IV, mas que diabos significa, nos itens I e II, o hrrr após o & que substitui o conectivo E. Assim complica de resolver satisfatoriamente a questão.
  • Trata-se de equivalência
    pois:

    (i -> ii) é equivalente a (~i ou ii)
    e
    (ii -> i) é equivalente a (~ii ou i)

    Logo todas as proposições são verdadeiras.

    Espero ter ajudado.
  •      Essa questão,ao meu ver,possui uma falha,pois o conectivo lógico utilazado pela banca não é o da condicional,e sim o da implicação lógica.
    A diferença entre os dois conectivos é pequena,mas,obviamente,produz outro sentido à questão:condicional ( ->) e implicação ( =>).Assim sendo, a proposição "i" não implica "ii" e vice-versa.Portanto,o gabarito correto,ao meu ver,é o de letra ''C".
    Lembrando que as condições para implicação lógica,que não estão presentes nas alternativas I e II,diga-se de passagem,são:1° a proposição deve estar na condicional;2° tanto a causa quanto o efeito devem tratar do mesmo sujeito e 3° haver um correlação de sentido entre causa e efeito.Além disso,a implicação é uma proposição operada pelo conectivo condicional,cuja valoração nunca será falsa.Segue um exemplo para evitar alguma dúvida a quem não percebeu a falha da questão ou desconhecia o conteúdo.

    Exemplo de implicação lógica :  "Se Lucca é alagoano,então ele é brasileiro."

    Obs:

    .Nota-se que se "Lucca é alagoano" for falsa,na condicional,atribuirá a proposição um sentido verdadeiro,pois se a primeira é falsa a condicional já está verdadeira,segundo a tabela-verdade.

    .Entretanto,se "Lucca é alagoano" for verdadeira,obrigatoriamente "ele é brasileiro" também será verdadeira pelo simples motivo de que quem nasce num Estado de um determinado país,terá a nacionalidade de tal país,salvo em alguns casos que não cabem ao exemplo dado.Estamos falando,portanto de uma implicação lógica,pois a valoração de tal proposição nunca será falsa.

    Esse foi meu humilde ponto de vista,e se alguém discordar ou notar algum erro me responda por favor,até porque estou estudando como a maioria aqui e não gostaria de estar com matérias em mente de forma equivocada.
  •  Musiquinha :

    "Na conjunção basta um F é tudo F,

    Na disjunção basta uma V é tudo V,

    Na excludente é Verdade os diferentes,

    Condicional Vera Fischer se deu mal"


ID
494071
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Para responder as questões de 36 a 40 tenha como
base o Código Civil Brasileiro.


Com relação aos Direitos Reais de Garantia, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa a.

    Alternativa a - incorreta, conforme §2º do art. 1420 do CC:

    Art. 1.420. Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese; só os bens que se podem alienar poderão ser dados em penhor, anticrese ou hipoteca.

    § 1o A propriedade superveniente torna eficaz, desde o registro, as garantias reais estabelecidas por quem não era dono.

    § 2o A coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na sua totalidade, sem o consentimento de todos; mas cada um pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver.


    Alternativa b - correta, conforme art. 1419 do CC:

    Art. 1.419. Nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.

    Alternativa c - correta, conforme §1º do art. 1420 do CC (supratranscrito).

    Alternativa d - correta, conforme art. 1422 do CC:

    Art. 1.422. O credor hipotecário e o pignoratício têm o direito de excutir a coisa hipotecada ou empenhada, e preferir, no pagamento, a outros credores, observada, quanto à hipoteca, a prioridade no registro.

    Parágrafo único. Excetuam-se da regra estabelecida neste artigo as dívidas que, em virtude de outras leis, devam ser pagas precipuamente a quaisquer outros créditos.

  • A) ERRADA
     
    ART. 1.420, § 2o A coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na sua totalidade, sem o consentimento de todos; mas cada um pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver.
     
    B) CERTA
     
    Art. 1.419. Nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.
     
    C) CERTA
     
    aRT. 1.420,§ 1o A propriedade superveniente torna eficaz, desde o registro, as garantias reais estabelecidas por quem não era dono.
     
     
    D)  CERTA
     
    Art. 1.422. O credor hipotecário e o pignoratício têm o direito de excutir a coisa hipotecada ou empenhada, e preferir, no pagamento, a outros credores, observada, quanto à hipoteca, a prioridade no registro.
  • A quem puder responder, eu agradeço...
    A alternativa 'A' afirma que a coisa comum poderá ser apresentada como garantia, ainda que individualmente, a parte que tiver...
    Minha dúvida repousa na possibilidade de execução dessa coisa comum (individual)?
    E como ficariam os outros proprietários dessa coisa comum? Teriam obrigatoriamente que suportar a presença de um terceiro como co-proprietário, ou teriam que vender toda a coisa comum, e dividir o dinheiro equivalente à sua cota?
  • Prezado Colega,

    "Nos condomínios edilícios, chamados de pro diviso (de fato e de direito), cada co-proprietário poderá gravar com garantia real a sua unidade, já que em virtude da constituição e especificação de condomínio existirá matrícula própria no registro imobiliário competente. Já os condomínios pro indiviso, são aqueles nos quais a coisa pertencente a mais de uma pessoa, por indivisão de direito, e não são suscetíveis de divisão cômoda, por indivisão de fato, tendo cada condôminio direito ideal e idêntico sobre a coisa, no seu todo e em cada parte; portanto o proprietário possui uma fração ideal ou cota real, e não parte real da coisa em comum. Em razão disso, fica vedada a instituição de penhor, hipoteca ou anticrese sobre a propriedade em comum, salvo anuência de todos os outros co-proprietários".(Código Civil Interpretado, Costa Machado)
  • Osmar,
    a lei garante ao proprietário da fração plena disponibilidade sobre seu bem. Se ele pode vender a sua fração ele pode tbm onerá-la. Entendo que os co-proprietários tem preferência na aquisição no caso de alienação, já no caso de execução forçada, sendo o bem, indivisível, os demais condôminos se sub-rogarão no preço que exceda a dívida.
  • Alguém poderia me explicar como conciliar a indivisibilidade da hipoteca, anticrese e penhor (resposta de outras questões deste site), com esta expressao: "  mas cada um pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver, "?


    obrigada
  • Paula, a indivisibilidade significa que somente a quitação integral da dívida libera o bem.

    Nestes termos, veja lição do Flávio Tartuce: "O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação (art. 1.421 do CC). Sendo assim, mesmo sendo paga parcialmente a dívida, od ireito real permance incólume, em regra, salvo previsão em contrário na sua instituição ou quando do pagamento"

    Nos condomínios edilícios, chamados de pro diviso (de fato e de direito), cada co-proprietário poderá gravar com garantia real a sua unidade, já que em virtude da constituição e especificação de condomínio existirá matrícula própria no registro imobiliário competente. 

    Se não tiver ficado claro, fale de novo... rs
  • A) ERRADA   ART. 1.420, § 2o A coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na sua totalidade, sem o consentimento de todos; mas cada um pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver.  

    B) CERTA   Art. 1.419. Nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.  

    C) CERTA   aRT. 1.420,§ 1o A propriedade superveniente torna eficaz, desde o registro, as garantias reais estabelecidas por quem não era dono.    

    D)  CERTA   Art. 1.422. O credor hipotecário e o pignoratício têm o direito de excutir a coisa hipotecada ou empenhada, e preferir, no pagamento, a outros credores, observada, quanto à hipoteca, a prioridade no registro.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    A) Dispõe o art. 1.420, § 2º do CC que “a coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na sua totalidade, sem o consentimento de todos; MAS CADA UM PODE INDIVIDUALMENTE DAR EM GARANTIA REAL A PARTE QUE TIVER".

    Nas precisas lições da doutrina, “incidindo o condomínio, para que a coisa possa ser objeto de hipoteca na integralidade, faz-se necessário o consentimento generalizado dos condôminos. Todavia, tratando-se de hipoteca de fração ideal de bem imóvel, havia controvérsia quanto à possibilidade de um condômino em bem indivisível oferecer em garantia a sua cota abstrata. O novo Código Civil soluciona a pendência no art. 1.420, § 2º, ao dispor que cada condômino pode individualmente dar em garantia real a parte que tiver. O legislador não operou qualquer distinção entre bens móveis e imóveis, como também se extrai do art. 1.314 do Código Civil. É de bom alvitre que se conceda direito de preferência aos condôminos na aquisição da parte ideal quando da arrematação, em analogia ao exposto no art. 504 do Código Civil. Nada obstante, se o imóvel for divisível (v. g., uma fazenda), a viabilidade de hipoteca de uma de suas partes requer a prévia divisão do imóvel, a fim de que seja individualizada a parte destacada, mediante averbação do desmembramento no registro imobiliário. Não havendo a divisão, diante do princípio da indivisibilidade da hipoteca (art. 1.421 do CC), ela se estenderia à totalidade da área" (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5. p. 787). Incorreta;

    B) O enunciado repete a redação do art. 1.419 do CC. Trata-se da característica da sequela, onde o direito real adere à coisa, de maneira que a garantia subsiste mesmo diante da transmissão “inter vivos" ou “mortis causa" da propriedade do bem vinculado ao pagamento do débito originário. Exemplo: Caio realiza com Ticio um contrato de mútuo, dando determinado bem como garantia. Caso Caio aliene o referido bem, antes mesmo de realizado o pagamento, a alienação será ineficaz perante Ticio, que poderá, inclusive, executar o bem em face do novo proprietário. Correta;

    C) Em harmonia com o art. 1.420, § 1º do CC. Estamos diante da constituição do direito real “a non domino", sendo que a propriedade posterior sana o vicio, tornando o ato perfeito. Exemplo: ofereço um bem imóvel, que não é meu, em hipoteca. Posteriormente, eu recebo de legado esse mesmo imóvel. Assim, a garantia torna-se eficaz. Percebam que o legislador prestigia, nesse dispositivo, a conservação do negócio jurídico; Correta;

    D) Cuida-se do art. 1.422 do CC. Excussão “consiste na faculdade de o credor munido de garantia real executar judicialmente o débito garantido pelos bens móveis e imóveis. Quando do inadimplemento, os bens dados em garantia e gravados de ônus reais serão necessariamente penhorados e submetidos à hasta pública. Bens móveis serão leiloados, os imóveis, praceados" (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5. p. 743).

    Percebam que a preferência/prelação é outra característica do penhor e da hipoteca, em que o titular de uma garantia real terá preferência no pagamento aos outros credores, mas apenas em relação ao produto da venda do bem dado em garantia real. Correta.




    Resposta: A 

ID
494074
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Para responder as questões de 36 a 40 tenha como
base o Código Civil Brasileiro.


Sobre o contrato de Fiança, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • a) Errada. A fiança não admite interpretação extensiva.
    Art. 819 CC. A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva.

    b) Correta.
    Art. 829. A fiança conjuntamente prestada a um só débito por mais de uma pessoa importa o compromisso de solidariedade entre elas, se declaradamente não se reservarem o benefício de divisão.


    c) Errada. As dívidas futuras podem ser objeto de fiança...
    Art. 821. As dívidas futuras podem ser objeto de fiança; mas o fiador, neste caso, não será demandado senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação do principal devedor.

    d) Errada. A fiança pode ser de valor inferior.
    Art. 823. A fiança pode ser de valor inferior ao da obrigação principal e contraída em condições menos onerosas, e, quando exceder o valor da dívida, ou for mais onerosa que ela, não valerá senão até ao limite da obrigação afiançada.

    Bons estudos!
  • artigo 829 do CC==="A fiança conjuntamente prestada a um só débito por mais de uma pessoa importa o compromisso de SOLIDARIEDADE entre elas, se declaradamente não se reservarem o benefício de divisão".


ID
494077
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Para responder as questões de 36 a 40 tenha como
base o Código Civil Brasileiro.


A consignação em pagamento tem lugar se:

I. o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;

II. o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;

III. o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;

IV. ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;

V. pender litígio sobre o objeto do pagamento;

Baseando-se nas assertivas acima, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa d. Todos os itens estão corretos, conforme art. 335 do CC:

    Art. 335. A consignação tem lugar:

    I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;

    II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;

    III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;

    IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;

    V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.

  •  Gabarito LETRA D

    O pagamento em consignação é 
    válido legalmente, requisito expresso do código quando:

    Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, 
    nos casos e forma legais.

    Para isso tem de atender a um das hipóteses tratadas no:

    Art. 335. A consignação tem lugar:
    I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;
    II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;
    III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;
    IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;
    V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.

    Sendo todas as hipóteses, trazidas pelas alternativas a resposta correta é  d) Todas as assertivas estão corretas

ID
494080
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Para responder as questões de 36 a 40 tenha como
base o Código Civil Brasileiro.


Marque a alternativa FALSA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa c.

    Alternativa a  - verdadeira
    , conforme art. 2º, "caput", da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (atual denominação da LICC):

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    Alternativa b - verdadeira, conforme art. 2º, §1º, da LINDB:

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    Alternativa c - falsa, conforme art. 2º, §2º, da LINDB:

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    (...)

    § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    Alternativa d - verdadeira, conforme art. 2º, §3º, da LINDB:

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    (...)


    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
  • LETRA C

    HÁ REVOGAÇÃO: NÃO HÁ REVOGAÇÃO:
    § 1ºA lei posterior revoga a anterior quando:
    EXPRESSAMENTE o declare;
    Seja com ela INCOMPATÍVEL; ou
    REGULE INTEIRAMENTE a matéria de que tratava a lei anterior.
    Art. 2ºNão se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
    § 2ºA lei nova, que estabeleça DISPOSIÇÕES GERAIS ou ESPECIAIS a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
  • A resposta da questão se encontra no artigo 2º da LINDB.

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    E o enunciado pede a alternativa incorreta.

    Letra “A” - Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    Correta, conforme expresso no caputdo art. 2º da LINDB: “Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue”.

    Letra “B” - A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    Correta, conforme expresso no §1º do art. 2º da LINDB: “A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior”.

    Letra “C” - A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga e modifica a lei anterior.

    Incorreta letra “C” – gabarito da questão. Conforme § 2o , art. 2º da LINDB: “A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior”


    Letra “D” - Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Correta, conforme §3º, art. 2º da LINDB: “Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.”


    A alternativa correta é: C.

  • GABARITO ITEM C

     

     

    LEI NOVA --->  DISPOSIÇÕES GERAIS OU ESPECIAIS A PAR DAS EXISTENTES  ----->   NÃO REVOGA E NEM MODIFICA --->LEI ANTERIOR

  • artigo 2º, parágrafo segundo da LINDB==="A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, NÃO REVOGA NEM MODIFICA A LEI ANTERIOR".


ID
494083
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Para responder as questões de 36 a 40 tenha como
base o Código Civil Brasileiro.


Sobre os Negócios jurídicos, marque a alternativa VERDADEIRA:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADO. A interpretação é ESTRITA, não extensiva.
    Art. 114 CC. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.


    B) CERTO.
    Art. 169 CC. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

    C) ERRADO. O evento tem de ser futuro e INCERTO.
    Art. 121 CC. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

    D) ERRADO. PODERÁ SUBSISTIR o negócio que se dissimulou se válido for na substância e na forma.
    Art. 167 CC. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    Bons estudos
  • Artigo 169, do CC= "O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo"


ID
494086
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Para responder as questões de 41 a 45 tenha como
base o Código Civil Brasileiro e a Lei n.º 11101/2005


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa d.

    Alternativa a - incorreta, por força do parágrafo único do art. 966 do CC:

    Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

    Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

    Alternativa b - incorreta, tendo em vista o disposto no art. 977 do CC:

    Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.

    Alternativa c - incorreta, pois a sociedade somente adquire personalidade jurídica com a inscrição no registro próprio, e não apenas com a assinatura do contrato social (é sociedade em comum aquela cujo contrato social está meramente assinado, mas não registrado), conforme art. 985 do CC:

    Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150).

    Alternativa d - correta, conforme art. 1080 do CC:

    Art. 1.080. As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as aprovaram.

  • Alternativa a - incorreta, por força do parágrafo único do art. 966 do CC:

    Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

    Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

    Peço vênia para discordar.

    Em que pese a letra "d" estar correta, acredito que a "a" também esteja justamente pela ressalva contida no final do parágrafo único do art. 966 do CC. Com a adoção da Teoria da Empresa, o código afastou aquelas hipóteses de atos de comércio para adotar o critério material de definição do empresário, qual seja, atividade econômica por ele desenvolvida. Uma das exceções para a caracterização do empresário é a atividade exercida pelos profissionais libererais (ou também chamados de intelectuais). Porém, se no desenvolver dessa profissão ficar caracterizado algum dos elementos de empresa (que neste caso, seria a organização dos fatores de produção), seria ele considerado empresário, como bem assevera a parte final do dispositivo legal citado. Ora, a assertiva "a" é clara quando diz que a atividade é "de forma organizada para a produção ou a circulação de bens de serviços.", restando presente o elemento de empresa. Segue lição de André Santa Cruz Ramos : "...a expressão "elemento de empresa", utilizado pelo legislador brasileiro, está intrinsecamente relacionada com o requesito da "organização dos fatores de produção" para a caracterização do empresário

  • Rafael,

    Eu meio que tbm concordo com o que vc falou. Mas como estamos estudando para concurso, aprendi que se a questão não falar expressamente "constituir elemento de empresa'"  eu não posso chegar a conclusão que vc chegou!!!! Ou seja, só será considerado empresário se a questão falar em elemento de empresa no caso de profissão intelectual.
  • O erro da alternativa a, na minha opinião,  é pq ela diz com ou sem colaboradores e o correto seria ser com colaboradores para constituir empresa, pois é requisito para sua organização.
    "Prisma essencial que é, a MÃO DE OBRA SUBORDINADA, também se faz necessária para a caracterização da atividade empresarial e, por consequência, da figura do empresário. Atente-se ao fato de que, não se exige em sede legal, seja essa mão de obra especializada, contratada profissionalmente sob as exigências da legislação trabalhista, ou ainda, o vulto e política de sua remuneração. "

  • a) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente qualquer atividade econômica ou profssão intelectual de natureza científica, literária ou artística, com ou sem o concurso de auxiliares ou colaboradores, de forma organizada para a produção ou a circulação de bens de serviços.
    Questão Incorreta - Fundamento Jurídico, Artigo 966 CC "Considera-se empresario quem exerce profissionalmente atividade economica organizara para a produção e circulação de bens ou de serviço". § único "Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza cientifica, literária ou artistica, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo, se o exercício da profissão constituir elemento de empresa".
    b) Os cônjuges casados sob o regime da comunhão universal de bens ou no da separação obrigatória podem contratar sociedade entre si ou com terceiros.
    Questão incorreta - Fundamentação Jurídica artigo 977 CC "faculta-se aos conjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que NÃO tenham casados no regime de comunhao universal de bens ou no de separaçao obridatória".
     c) A sociedade adquire personalidade jurídica imediatamente, após a assinatura do contrato social pelos sócios.
    Questão Incorreta
    d) As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as aprovaram.
    Questão Correta - Fundamentação Jurídica Artigo 1080 CC "As deliberações infrigentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as aprovaram".


  • Vejam que interessante o Enunciado da III Jornada de Direito Civil do CJF:

    Enunciado 229 – Art. 1.080: A responsabilidade ilimitada dos sócios pelas deliberações infringentes da lei ou do contrato torna desnecessária a desconsideração da personalidade jurídica, por não constituir a autonomia patrimonial da pessoa jurídica escudo para a responsabilização pessoal e direta.


ID
494089
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Para responder as questões de 41 a 45 tenha como
base o Código Civil Brasileiro e a Lei n.º 11101/2005


O texto abaixo se refere à administração da sociedade.

“O uso da firma ou denominação social é privativo dos sócios. Em caso de uso indevido da personalidade jurídica com desvio de finalidade; utilização do patrimônio da sociedade em interesse próprio ou pela confusão patrimonial entre os bens da sociedade e os do administrador, os demais sócios poderão, independentemente da intervenção judicial, declarar que a sociedade não responde pelos atos praticados pelo administrador em prejuízo da sociedade.”

Com relação ao estipulado no artigo 50 CCB/2002, o texto acima está:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa a. A redação da questão está completamente diferente do que estabelece o art. 50 do CC, que cuida acerca da desconsideração da personalidade jurídica:

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

  • Que tipo de pergunta é essa? Não está completamente errado não. Veja que existem muitas coisas em comum com o artigo, apesar de muitas outras estarem erradas. Pra mim está parcialmente errado (ou parcialmente certo). Péssima tentativa de inovar.
  • O examinador se supera a cada dia...qual a diferença entre as alternativas b e d??? O que é pracialmente errado também o é parcialmente certo.

    Se a questão tem alguns erros nítidos comparando-se com o art. 50 do CC, então ela não pode ser "completamente certa" sendo que a a única alternativa que resta é a "completamente errada".

    Só por Deus mesmo!!!!

    Abs,
  • o que está parcialmente certo consequentemente está parcialmente errado....!!! nao tem como dosar ! 
  • É exatamente por isso que a questão certa é a letra A!!!! Se a B e a D não dá pra ser (pelo que já foi dito antes), e vc sabe que o texto não está completamente certo, então só pode ser Completamente errado, letra A. Simples assim!
  • Interpretação também faz parte da avaliação. Famoso "saber fazer prova". Assim, não seriam B e D.
  • O examinador quis inventar, de modo que as alternativas B e D não seriam aferíveis.

    Restariam estar completamente errado ou completamente certo, sendo esta última quando estivesse estritamente idêntico ao teor da lei...

    Compartilho a opinião dos colegas: questãozinha sem noção!
  • Art. 50 do CC/02 - Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

    Concordo com os colegas, a questão não contribui para novas perspectivas de questões. Tem alternativas que dizem a mesma coisa: parcialmente errado e parcialmente certo.
  • Item A

    Não sei se é nóia minha depois de ter tomado conhecimento da porcaria que foi a prova de delegado de Minas Gerais feita pelo FUMARC, mas sempre que vejo questões dessa banca, a chance de ter escrito uma besteira é muito alta.

    Os itens B e D se equivalem.
    Logo, se fosse um deles, a questão seria indiscutivelmente nula.

    A partir daí, só resta considerar o item totalmente certo ou totalmente errado. Como há um erro claro quando se fala da desconsideração, só resta entender que está "completamente errado".
  • Não existe meio erro. Houve erro é inteiramente errada. Ainda assim, concordo com o rapaz que falou "péssima tentativa de inovar."
  • PESSOAL, cuidado! Fumarc é considerado banca de fundo de quintal. Quando contratada para elaborar um processo seletivo é necessário que o canditado não dispense muitas expectativas tampouco dedicação. A instituição que a contrata está tão somente interessada em cumprir aparentemente a exigência legal de provas ou de provas e títulos para a admissão de pessoal.
    Bola pra frente! 
  • Li as alternativas e já desisti de ler o enunciado... questão tosca demais.
  • A questão é mesmo inusitada. Mas, pensando bem, os dois enunciados veiculados, um a respeito do uso da firma e da denominação e o outro acerca da responsabilidade da sociedade em caso de desvio de finalidade estão completamente equivocados. Logo, náo observo qualquer irregularidade, na medida em que a banca considerou correta a alternativa A.  Na verdade, a banca excluiu duas alternativas, pois nbão existe diferença entre parcialmente certo e parcialmente errado, objetivamente falando. Tivesse a banca considerado como correta a alternativa b ou a alternativa d, a questão seria passível de anulação.
  • Questão passível de anulação.Ademais, a mesma é muito extensa o que dá margem a interpretação divergente para o que se pleiteiao enunciado conforme mencionado pelos colegas duas alternativas são similares.Enfim,redação muito mal elaborada.

ID
494092
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Para responder as questões de 41 a 45 tenha como
base o Código Civil Brasileiro e a Lei n.º 11101/2005


O Código Civil/2002 estabelece que:

I. O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se.

II. Os bens particulares dos sócios podem ser executados por dívidas da sociedade, antes de executados os bens sociais.

III. Os herdeiros do cônjuge de sócio, ou o cônjuge do que se separou judicialmente, podem exigir desde logo a parte que lhes couber na quota social.

IV. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem individualmente pela integralização do capital social.

V. O possuidor de título dilacerado, porém identificável, tem direito a obter do emitente a substituição do anterior, mediante a restituição do primeiro e o pagamento das despesas.

Baseando-se nas afrmativas acima, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa c.

    Item I - correto
    , conforme art. 1113 do CC:

    Art. 1.113. O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se.

    Item II - incorreto, conforme art. 1024 do CC:

    Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.

    Item III - incorreto, conforme art. 1027 do CC:

    Art. 1.027. Os herdeiros do cônjuge de sócio, ou o cônjuge do que se separou judicialmente, não podem exigir desde logo a parte que lhes couber na quota social, mas concorrer à divisão periódica dos lucros, até que se liquide a sociedade.

    Item IV - incorreto, conforme art. 1052 do CC:

    Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

    Item V - correto, conforme art. 908 do CC:

    Art. 908. O possuidor de título dilacerado, porém identificável, tem direito a obter do emitente a substituição do anterior, mediante a restituição do primeiro e o pagamento das despesas.
  • Tendo a certeza de que a III é falsa...
  • Questão mal formulada... bastava saber que a III era falsa e matava...
  • Ou bastava saber que a assertiva V é verdadeira.
  • Examinador competente. Pegou um monte de assunto aleatório e fez um mexidão!


ID
494095
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Para responder as questões de 41 a 45 tenha como
base o Código Civil Brasileiro e a Lei n.º 11101/2005


Nos termos do disposto no art. 997 do CCB/2002, a Sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa b.

    Basta ler o disposto no art. 997 do CC:

    Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:

    I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas [ALTERNATIVA A];

    II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade;

    III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária;

    IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;

    V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços  [ALTERNATIVA B];

    VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições;

    VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;

    VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais [ALTERNATIVA D].

    Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato.

  • Alternativa B seria o sonho do fisco... Seria inutilizada a execução fiscal, haha
  • Realmente, é a literalidade do art.997

ID
494098
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Para responder as questões de 41 a 45 tenha como
base o Código Civil Brasileiro e a Lei n.º 11101/2005


Marque a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa d.

    Alternativa a - correta, conforme "caput" do art. 6º da Lei 11101/05:

    Art. 6o A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.

    Alternativa b - correta, conforme art. 54 da Lei 11101/05:

    Art. 54. O plano de recuperação judicial não poderá prever prazo superior a 1 (um) ano para pagamento dos créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho vencidos até a data do pedido de recuperação judicial.

    Parágrafo único. O plano não poderá, ainda, prever prazo superior a 30 (trinta) dias para o pagamento, até o limite de 5 (cinco) salários-mínimos por trabalhador, dos créditos de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 (três) meses anteriores ao pedido de recuperação judicial.

    Alternativa c - correta, conforme art. 81, "caput", da Lei 11.101/05:

    Art. 81. A decisão que decreta a falência da sociedade com sócios ilimitadamente responsáveis também acarreta a falência destes, que ficam sujeitos aos mesmos efeitos jurídicos produzidos em relação à sociedade falida e, por isso, deverão ser citados para apresentar contestação, se assim o desejarem.

    § 1o O disposto no caput deste artigo aplica-se ao sócio que tenha se retirado voluntariamente ou que tenha sido excluído da sociedade, há menos de 2 (dois) anos, quanto às dívidas existentes na data do arquivamento da alteração do contrato, no caso de não terem sido solvidas até a data da decretação da falência.

    § 2o As sociedades falidas serão representadas na falência por seus administradores ou liquidantes, os quais terão os mesmos direitos e, sob as mesmas penas, ficarão sujeitos às obrigações que cabem ao falido.

    Alternativa d - incorreta, conforme art. 162 da Lei 11.101/05:

    Art. 162. O devedor poderá requerer a homologação em juízo do plano de recuperação extrajudicial, juntando sua justificativa e o documento que contenha seus termos e condições, com as assinaturas dos credores que a ele aderiram.

  • Apesar da acertiva "a" ser cópia literal do artigo 6º da Lei de Falência, eu a considero errada, pois não se pode esquecer das exceções, como por exemplo o § 7º do referido artigo (execuções fiscais).
  • Concordo com o colega acima, para mim existe uma imprecisão na opção "a", dado que não são TODAS as ações e execuções que serão incluidas nos procedimentos citados, p.ex. a mencionada do parágrafo sétimo do art. 6º da lei, além daquelas que já possuam praça agendada, etc.
  • A letra A é cópia do artigo de lei,porém não contempla as exceções,por conseguinte a mesma se torna errada.
  • Não importam os argumentos expostos aqui, o fato é que 50% das questões que vocês resolveram nesse site darão a assertiva apresentada na A como certa e outros 50% darão como errado. Aceitem, analisem as outras assertivas sem considerar essa.

  • d

    O devedor poderá requerer a homologação em juízo do plano de recuperação extrajudicial, juntando sua justificativa e o documento que contenha seus termos e condições, com as assinaturas de todos os seus sócios.


ID
494101
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Para responder as questões de 46 a 50 tenha com
base o Código de Processo Civil.


Considere o contexto abaixo para assinalar a alternativa VERDADEIRA:

X firmou, em 01/01/2009, documento particular de compra e venda com Y, estipulando a venda de sua bicicleta no valor de R$2.000,00, com pagamento a ser realizado em 01/01/2010 e entrega imediata da mercadoria. Na data ajustada, Y não pagou o valor ajustado. X tentou de todas as formas receber de Y o valor da venda da bicicleta, mas não obteve êxito. Na data desta prova, X decidiu se socorrer do Poder Judiciário para receber o seu crédito.

A ação que X poderá manejar será:

Alternativas
Comentários
  • X não poderia manejar ação de execução de título executivo extrajudicial, uma vez que o contrato não foi assinado por duas testemunhas, nos termos do art. 585, inc. II, do CPC. Resta-lhe propor ação monitória, que tem por base 'prova escrita sem eficácia de título executivo' (art. 1102-A, caput, do CPC) - no caso, o contrato assinado apenas pelas partes.
  • A questão não menciona que o contrato de compra e venda foi assinado por duas testemunhas. Nesses casos, na omissão desta informação, sempre devo considerar que o contrato não foi revestido de todas as formalidades para ser título executivo hábil?
    Trata-se de uma "ficção concursídica"?
    Fui pelo raciocínio inverso, se a questão não menciona a ausência de assinatura de duas testemunhas é porque o contrato está revestido de todas as formalidades para ser executado.
    De qualquer forma, talvez haja alguma minúcia que não compreendi na questão. Alguém poderia me ajudar?

    Obrigada.
    Bons estudos!



  • Dayane, não conheço a banca FUMARC, nunca fiz provas dela. Mas acredito que você acertou quando disse que no silêncio da questão, ou seja, se a questão nada fala das 2 testemunhas, é porque não houve tal formalização. 
    Mas concordo com você que questões como essa deixam o candiato apreensivo na hora da prova...


    bons estudos....
  • Em questão de concurso, nunca podemos supor nada. As informações são aquelas constantes do enunciado. Ou seja, se a questão NÃO menciona que o contrato foi assinado por duas testemunhas, é porque NÃO FOI. 

    No caso, se o gabarito considerasse correta a alternativa que menciona a ação de execução, caberia recurso da questão justamente porque o enunciado não menciona a assinatura do contrato por duas testemunhas, o que inviabilizaria uma ação de execução por ausência de título executivo.

    Não sei se fui claro, mas é mais ou menos isso aí.

    Abraços.
  • Ora colegas, se um dos elementos principais a diferenciar a Ação monitória da Ação de Execução é a aposição da assinatura das Duas testemunhas no documento escrito, fica óbvio que o silêncio da questão quanto a isso foi flagrantemente intencional de modo a que aqueles que soubessem do elemento diferenciiador pudessem acertar o item.
  • Para mim, é o tipo de questão mal elaborada, que,  longe de medir conhecimento,  só serve para provocar divagação em quem responde. Ora, deixar de mencionar a existência de circunstância essencial (assinatura de 2 testemunhas) é mera pegadinha.
  • Segundo o Código de Processo Civil: Art. 1.102.a - A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel.
  • Pela experiência que temos em concurso, para uma questão desse tipo, não prospera nenhum recurso baseado no fato de não se ter mencionado que o contrato não foi assinado por duas testeminhas. Conforme explicado por um colega, é exatamente o que fez com que a opção certa fosse a monitória (alternativa 'c'). Agora se em vez de ação monitória, a alternativa "c" fosse um arresto, por exemplo, sem dúvidas, deveríamos marcar a letra 'a'.

    Como já me expressei em outras oportunidades, nas provas temos que, às vezes, marcar a mais certa dentre as que entendemos corretas, ou a menos errada, dependendo da questão.
  • Acrescentando: a ação de busca e apreensão não deixa de ser uma cautelar.
  • Quando não tem título: ação de conhecimento!
    Quando tem título judicial: ação de execução pelo modelo sincrético!
    Quando tem título extrajudicial: ação de execução pelo modelo autônomo!
    Como alguns colegas já citaram, faltam requisitos formais, potanto temos um "quase título". 

    Art. 1.102.a - A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel.

    O documento particular de compra e venda é prova escrita, porém não pode ser reconhecido como título, por faltarem tais requisitos.
  • CORRETO O GABARITO...

    Excelente comentário do colega Thiago!!!

  • Questão anulável, pois seria possivel ação cautelar - SEMPRE É POSSÍVEL AÇÃO CAUTELAR - cabe uma cautelar inominada por qualquer motivo relevante.




  • >> documento particular de compra e venda com previsão de pagamento para data X, sem assinatura de 2 testemunhas NÃO É título executivo.. se a questão não deu mais detalhes sobre o "documento particular de compra e venda", não se deve deduzir/inferir/supor que FOI assinado por 2 testemunhas e que é, portanto, título executivo extrajudicial... sendo assim, não cabe execução.

    >> não cabe cautelar porque "X decidiu se socorrer do Poder Judiciário para receber o seu crédito"; ação cautelar, por si só, não faz ninguém ninguém receber coisa alguma; então não seria o caso de ação cautelar.
  • Galera, 
    realmente a questão não disponibiliza todas as informações necessárias para sua solução e poderia ser anulada. 
    De todo modo, o que quero dizer aqui é que fiquem atento às questões da FUMARC. 
    Infelizmente, é uma banca que sempre dá problema. 
    Grande abraço!
  • Daniel Scott, concordo com você. Mas a FUMARC foi muito genérica. Eu não sabia se era pra presumir que o contrato firmado de compra e venda tinha força executiva, ou não. :/
  • AÇÃO MONITORIA LETRA C.
  • Então quando a questão não falar é porque não foi feito. Vou ficar mais atenta neste tipo de questão. Obrigada colegas!!!
  • Sinceramente, não vislumbrei problema algum na questão! Ela dá as informações necessárias para se aferir que a resposta é Ação Monitória.
  • Gabarito: C

    Assim, entre nós, a ação monitória é definida como procedimento especial de jurisdição contenciosa, que tem por finalidade a formação de título executivo judicial a favor de quem tiver prova escrita, na qual conste obrigação de pagar soma em dinheiro, entregar coisa fungível ou determinado bem móvel"[1]

    1.  Elpídio Donizetti, "Curso Didárico de Direito Processual Civil, São Paulo: Atlas
  • Respondi a questão por eliminação - Pois claramente não poderia ser ação de execução (pois não há título judicial ou extra-judicial), Não poderia ser ação cautelar ou ação de busca e apreensão porque a bicicleta ainda se encontra com X (pela leitura exata do texto, vez que ela só seria entregue mediante pagamento), nesse sentido não há que se falar em processo cautelar - não há risco de perca do objeto, muito menos de busca e apreensão de objeto que esta sob minha guarda, pelo menos foi isso que entendi do texto proposto. 


ID
494104
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Para responder as questões de 46 a 50 tenha com
base o Código de Processo Civil.


Assinale a alternativa FALSA:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA: o prazo para oferecer a exceção é de 15 dias.

    Art. 304. É lícito a qualquer das partes argüir, por meio de exceção, a incompetência (art. 112), o impedimento (art. 134) ou a suspeição (art. 135).
    Art. 305. Este direito pode ser exercido em qualquer tempo, ou grau de jurisdição, cabendo à parte oferecer exceção, no prazo de 15 (quinze) dias, contado do fato que ocasionou a incompetência, o impedimento ou a suspeição.

    B) CORRETA: Art. 315. O réu pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    C) CORRETA: Art. 321. Ainda que ocorra revelia, o autor não poderá alterar o pedido, ou a causa de pedir, nem demandar declaração incidente, salvo promovendo nova citação do réu, a quem será assegurado o direito de responder no prazo de 15 (quinze) dias.

    D) CORRETA: Art. 300. Compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.
  • Mariana, seus comentarios sao sempe muito pertinentes. Voce é muito inteligente.
    Poderia nos brindar com suas explicações em questoes controversas como a anterior a esta rs...
    No mais, torço por voce.
    Boa sorte
  • Na alternativa "A" não é o prazo que está errado.

    Não obtante o CPC diga no artigo 304 que "é lícito a qualquer das partes argüir, por meio de exceção, a incompetência (art. 112), o impedimento (art. 134) ou a suspeição (art. 135)", a verdade é que os autores não podem opor exceção de incompetência, pois exceção de incopetência só se aplica à incompetência relativa.

    No momento em que o autor propõe a ação, ele a propõe no foro competente, prorrogando a competência quando esta for prorrogável (incompetência relativa).

    O que estou falando é pacífico na doutrina: somente o réu pode opor exceção de incompetência.

    Vou colacionar o texto de um site de concursos que explica essa parte da matéria só para corroborar o que disse:

    "A exceção de incompetência é uma peça processual apenas e somente do réu.

    Art. 304. É lícito a qualquer das partes argüir, por meio de exceção, a incompetência (art. 112), o impedimento (art. 134) ou a suspeição (art. 135).

    O art. 304 do CPC possui uma incorreção, pois só é lícito que qualquer das partes oferecer exceção de impedimento e de suspeição; a exceção de incompetência é uma peça do réu."
     

    Bons estudos!

  • Ai, Mariana Camargo, você tem razão, mas cuidado para não procurar pelo em ovo. O artigo não foi redigido de forma técnica, eu concordo, mas não deixe de marcar uma alternativa que reproduz literalmente texto de lei...
  • A dica é: Sempre que houver divergência entre a literalidade da lei e doutrina, vá pela lei... Fica até mais fácil interpor recurso... Mesmo pq, nos editais não costumam vir a indicação do autor, costumam vir qual a parte do código irá cair na prova, todavia, se o Edital indicar algum autor aí já muda de conversa, mas não indicando, VÁ PELA LITERALIDADE DA LEI.
  • (a)errada o prao e de 15 dias para contstação reconvenção e exceção. nota: a reconveção e a contestação podem ser propostas juntas em peças autonomas, já a exceção é processada em apenso nos autos e suspende o proceso.

ID
494107
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Para responder as questões de 46 a 50 tenha com
base o Código de Processo Civil.


Marque a resposta CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa a: Correto, ex vi do art. 43 do CPC:Art. 43.  Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a substituição pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 265.
     
     Alternativa b:  Ao contrário do que prescreve o enunciado, segundo o art. 42 do CPC, a alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato entre vivos, NÃO ALTERA A LEGITIMIDADE DAS PARTES.
     
     Alternativa c:  De fato, no curso do processo, a substituição voluntária é permitida a qualquer tempo, mas o enunciado se equivoca ao não registrar que tal substituição só se admite nos casos previstos em lei. Veja-se: Art. 41.  Só é permitida, no curso do processo, a substituição voluntária das partes nos casos expressos em lei.
     
     A lternativa d:  O enunciado esta incorreto pelo prazo, que não é de cinco dias, mas dez dias, segundo dispõe o art. 45 do CPC: O advogado poderá, a qualquer tempo, renunciar ao mandato, provando que cientificou o mandante a fim de que este nomeie substituto. Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para Ihe evitar prejuízo
  • a) Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar- se-á a substituição pelo seu espólio ou pelos seus sucessores. CERTO (Art. 43 CPC)
     
    b) A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato entre vivos, NÃO altera a legitimidade das partes. (Art. 42, caput CPC)

    c) SÓ É PERMITIDA, No curso do processo, a substituição voluntária das partes é permitida a qualquer tempo NOS CASOS EXPRESSOS EM LEI(Art. 41 CPC)

    d) O advogado poderá, a qualquer tempo, renunciar ao mandato, provando que cientificou o mandante a fim de que este nomeie substituto. Durante os 5 (cinco) 10 (DEZ) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para Ihe evitar prejuízo.(Art. 42, caput CPC)   (Art. 45 CPC)

  • Em que pese a letra A ter sido considerada a correta, de acordo com a literalidade do CPC, importante ressaltar que só vai haver a substituição da parte falecida se o direito for transmissível. Do contrário, haverá extinção sem resolução do mérito.
  • pessoal, acho que vcs se esqueceram de comentar que, embora a questão verse sobre o dispositivo literal da lei, doutrinariamente, se afrma que a palavra "substituição", utilizada no dispositivo em comento  deverá ser tocada por sucessão, pois substituição de parte equivale  à legitimação extraordinária, o que só ocorre, no contexto da questão, quando alguém aliena uma coisa litigiosa e não há concordância da parte adversária, no que tange à sucessão processual.

ID
494110
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Para responder as questões de 46 a 50 tenha com
base o Código de Processo Civil.


Leia as assertivas abaixo:

I. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público. O Ministério Público tem legitimidade para recorrer em qualquer processo.

II. Quando o dispositivo do acórdão contiver julgamento por maioria de votos e julgamento unânime, e forem interpostos embargos infringentes, o prazo para recurso extraordinário ou recurso especial, relativamente ao julgamento unânime, ficará sobrestado até a intimação da decisão nos embargos.

III. A renúncia ao direito de recorrer depende da aceitação da outra parte.

IV. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes desistir do recurso.

Baseando-se nas assertivas acima, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D.

    I - ERRADA: O MP só tem legitimidade para recorrer nos processos em que atuou como parte ou como fiscal da lei.

    Art. 499 [...]
    § 2o O Ministério Público tem legitimidade para recorrer assim no processo em que é parte, como naqueles em que oficiou como fiscal da lei.

    II - CORRETA: Art. 498. Quando o dispositivo do acórdão contiver julgamento por maioria de votos e julgamento unânime, e forem interpostos embargos infringentes, o prazo para recurso extraordinário ou recurso especial, relativamente ao julgamento unânime, ficará sobrestado até a intimação da decisão nos embargos.

    III - ERRADA: a renúncia independe da aceitação da outra parte.

    Art. 502. A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte.

    IV - CORRETA: Art. 501. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.
  • Eu posso estar pensando superficialmente, mas se o MP não age como parte ou como fiscal da lei em um processo, age em que outra condição (esta que não pode recorrer)?
  • João Netto,
    Não existe outra condição. Ou o MP participa como parte ou atua como fiscal da lei ou não participa do processo. Se o MP não participou do processo, nem como parte nem como fiscal da lei, ele não pode recorrer. Ou seja, o MP não pode recorrer nos processos dos quais não participou.
    É isso que diz o art. 499, CPC.
  • Só lembrando

    Art. 530 - Cabem embargos infringentes quando o acórdão não unânime houver reformado, em
    grau de apelação, a sentença de mérito, ou houver julgado procedente ação rescisória. Se o
    desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto da divergência.

    Se o acórdão é unanime não cabe Embargos Infrigentes
  • "I. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público. O Ministério Público tem legitimidade para recorrer em qualquer processo".
     
    Ao analisar essa assertiva, eu raciocinei da seguinte forma: Uma das situações nas quais o MP atua como fiscal da lei é quando existe interesse de incapaz no processo. Assim, o entendimento tradicional (ainda majoritário) é o de que quando atuar como fiscal da lei (custus legis), o MP só terá legitimidade para recorrer se a decisão for desfavorável à parte que ensejou a sua intervenção no feito (no caso o incapaz).
    Assim, se a decisão for inteiramente favorável ao incapaz, o MP não terá legitimidade para recorrer.

  • QUESTÃO I - O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público. O Ministério Público tem legitimidade para recorrer em qualquer processo, está afirmativa está em desacordo com o que preceitua o art. 499 do Código de processo Civil, senão vejamos:


    Art. 499. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público.
    § 1o Cumpre ao terceiro demonstrar o nexo de interdependência entre o seu interesse de intervir e a relação jurídica submetida à apreciação judicial.
    § 2o O Ministério Público tem legitimidade para recorrer assim no processo em que é parte, como naqueles em que oficiou como fiscal da lei.
     
    Sendo assim não é qualquer processo que o Ministério Público tem legitimidade para recorrer, se restringe aos processos em que é parte, como naquele em que oficiou como fiscal da lei.

ID
494113
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Para responder as questões de 46 a 50 tenha com
base o Código de Processo Civil.


Sobre o Processo cautelar, marque a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Art. 805 CPC. "A medida cautelar PODERÁ ser substituída, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, ...". O verbo utilizado é PODERÁ e não DEVERÁ como está no enunciado da questão. Daí o erro.
  • A)      CERTA
    Art. 804.  É lícito ao juiz conceder liminarmente ou após justificação prévia a medida cautelar, sem ouvir o réu, quando verificar que este, sendo citado, poderá torná-la ineficaz; caso em que poderá determinar que o requerente preste caução real ou fidejussória de ressarcir os danos que o requerido possa vir a sofrer. 

    B)      ERRADA
    Art. 805. A medida cautelar poderá ser substituída, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pela prestação de caução ou outra garantia menos gravosa para o requerido, sempre que adequada e suficiente para evitar a lesão ou repará-la integralmente.

    C)      CERTA
    Art. 806.  Cabe à parte propor a ação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da efetivação da medida cautelar, quando esta for concedida em procedimento preparatório.

    D)     CERTA
    Art. 810.  O indeferimento da medida não obsta a que a parte intente a ação, nem influi no julgamento desta, salvo se o juiz, no procedimento cautelar, acolher a alegação de decadência ou de prescrição do direito do autor.

ID
494116
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para responder as questões de 51 a 55 tenha como
base a Constituição Federal.


Marque a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Vejamos tópico por tópico:

    A) ART. 5º, VIII DA CF/88: ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; CORRETO

    B) ART. 5º, XXV DA CF/88: no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; CORRETO

    C) ART. 5º, XXVII DA CF/88: 
    aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; ERRADO

    Portanto, as obras dos autores é transmissível aos herdeiros mas não tem caráter perpétuo e sim pelo tempo em que a lei fixar.


    D) ART. 5º, XXVI DA CF/88: 
    a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento. CORRETO

    RESPOSTA: LETRA "D"
  • Apenas complementando o comentário do colega. A lei já estabeleceu o prazo aos herdeiros dos direitos autorais esse excerto está fixado na "Lei dos direitos autorais" que diz que os herdeiros têm os direitos às obras extendidos por 70 anos contando a partir de 1º de janeiro do ano posterior a morte do autor.
  • Complementando os comentários acima, a Lei 9.610 de 1998 trata sobre direitos autorais e o parágrafo único do Art. 10 e os Art. 41, 43, 44, 96 especificam prazos de proteção das obras.
  • A letra C está incorreta, pois de acordo com o Art 5° , CF, XXVII - "aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;"   - Propriedade Imaterial 
  • Somente para ratificar minha resposta, troquei sem querer. RESPOSTA LETRA "C". É a única questão incorreta.

    Valeu colega Diego.

    Bons estudos a todos.
  • GABARITO ITEM C

     

    PELO TEMPO QUE A LEI FIXAR.

  • Letra do artigo 5°, XXVII da Constituição Federal de 1988. " aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;"
  • gab: C

    "Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros perpetuamente."

    "Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar."


ID
494119
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para responder as questões de 51 a 55 tenha como
base a Constituição Federal.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Vejamos:

    A) Art. 5º, LXI da CF/88: ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; CORRETO

    B) Art. 5º, LVIII da CF/88: o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; ERRADO

    ATENÇÃO: O civilmente NÃO será sumetido a identificação criminal, salvo hipótese em lei.

    C) Art. 5º, LXV da CF/88: a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; ERRADO

    ATENÇÃO: A prisão ilegal será RELAXADA e NÃO CONVERTIDA EM PRISÃO PREVENTIVA.

    D) Art. 5º, LXVIII da CF/88: conceder-se-á habeas-corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. ERRADO

    ATENÇÃO: Cuidado com as pegadinhas, o erro da questão é COAÇÃO FÍSICA, quando na norma está previsto somente COAÇÃO.

    RESPOSTA CORRETA: LETRA "A"
  • Comentando a letra "B":

    Lei nº 12.037.

    Art. 1º  O civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nos casos previstos nesta Lei.
  • A) Correta

    B) Errada: Art. 5º, LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;

    C) Errada:              LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

    D) Errada:             
    LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
  • Qual o erro da D?

    Então se alguém sofrer coação física, não cabe HC? Pelo amor de Deus
  • Concordo com o comentario.Embora a opção nao seja o que expressa a literalidade da norma constitucional ,é evidente que caberá o remedio quando houver a coação fisica por abuso de poder.Tipica questao de banca que so sabe copiar e colar ...
  • A) Art. 5º, LXI da CF/88: ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
  • O problema não é a coação física em si, e sim a omissão  do trecho "em sua liberdade de locomoção" que é a essência do HC! Mas de fato as questões dessa banca são confusas.

ID
494122
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para responder as questões de 51 a 55 tenha como
base a Constituição Federal.


Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I. Construir uma sociedade livre, justa e solidária.

II. Garantir o desenvolvimento nacional.

III. Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

IV. Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

V. Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

Baseando-se nos objetivos listados acima, assinale a alternativa VERDADEIRA:

Alternativas
Comentários
  • OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL:

    Art. 3º da CF/88: 
    Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    II - garantir o desenvolvimento nacional;
    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
    regionais;
    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
    quaisquer outras formas de discriminação.

    FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL:

    Art. 1º da CF/88: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
    I - a soberania; 
    II - a cidadania; 
    III - a dignidade da pessoa humana; 
    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
    V - o pluralismo político.

    Portanto, é muito importante não confundir os Fundamentos da RFB com os Objetivos Fundamentais. Item I, II, III, IV pertencem aos Objetivos Fundamentais e Item V aos Fundamentos da República Federativa do Brasil.

    Diante do exposto, percebe-se que a resposta correta é a letra "D"
  • Mnemônico dos Fundamentos da República Federativa do Brasil (Art. 1º), para melhor memorização dos colegas concurseiros:

    SOCIDIVAPLU

    SOberania;
    CIdadania
    DIgnidade da pessoa humana;
    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    PLUralismo político.

    Bons estudos a todos.
  • Fica a dica:
    Objetivos = verbos (Construir, Garantir, Erradicar, Promover) CONGAERPRO

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    II - garantir o desenvolvimento nacional;
    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    OBS.: É bom atentar para a substituição dos verbos do famoso CONGAERPRO por substantivos abstratos:
    - Construir: Construção.
    - Garantir: Garantia.
    - Errradicar: Erradicação.
    - Promover: Promoção.
    O artifício mnemônico que afirma serem os objetivos iniciados por verbos é verdadeiro, mas apenas se considerarmos o aspecto IPSIS LITERIS (ao pé da letra). A substituição é possível sem alteração significativa de conteúdo.

  • Aprendi esta sigla e nunca mais confundi os fundamentos com os objetivos  fundamentais da República Federativa do Brasil.
    PGR do Estado do Ceará  (Procurador-Geral da República do Estado do Ceará):
    Art. 3º, CF/88  - Objetivos:  Procurador-Geral da República do Estado do Ceará
    C I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    G II-  garantir o desenvolvimento nacional;
    E/R III- erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
    P IV- promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
     
     Outra dica: RISCO = raça, idade, sexo, cor ou outras formas de discriminação.
  • As afirmações I,II,III e IV são objetivos fundamentais que estão inseridos no art.3 CF. Enquanto o V refere-se a um fundamento da RFB inserido no art.1 CF
  • Sinceramente. Esses recursos Mnemônico de vcs deixam qualquer um pirado...
    é mais facil decorar logo os artigos de que esses endemoniados recursos Mnemônico de vcs!!! 
  • Sinceramente, eu discordo. Já fui salvo em várias questões por causa dos mnemônicos ...entretanto, isso é individual !
    Bons estudos =D
  • Dica para facilitar a decoreba...

    Meu objetivo em concursos é passar (o "passar" é para lembrar que é sempre verbo), construir minha casa, garantir meu carro 0 Km, erradicar  o ônibus  e promover o meu bem estar.... Duvido alguém se esquecer disso...  rsrsrsrsr



    Bom estudos e objetivos para todos..
  • Muito Bom o comentário do colega Helder! Adorei a dica SOCIDIVAPLU e já está me ajudando com com relação aos fundamentos porque sempre confundia esta parte. Obrigada!
  • Letra V: Errada

    Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa é um dos cinco incisos do Art. 1 da CF/88.
  • eu prefiro memorizar os objetivos como PR E GA CON , acho mais sonora essa palavra.

    bons estudos!
  • Lembrei dessa questão quando meu professor aplicou um trabalho na sala antes da minha prova e porque duas aulas antes ele havia comentado em aula que os objetivos da República Federativa do Brasil sempre começam com verbo
  • Acredito que é preciso ter em mente a ideia de que OBJETIVO é: algo que o Brasil ESTÁ BUSCANDO, embora não seja uma realidade, é ONDE SE QUER CHEGAR.

    Usar mnemônicos ajuda bastante, é um auxiliar.

    ****CUIDADO!!! Pensar somente que sempre serão verbos nem sempre dá certo. Já vi questões que eles reescreveram as frases e se vc não entender a essência da coisa vai errar a questão.


  • Pessoal; 

    Tem um macete engraçado, e muito fácil de ser lembrado:

    O artigo terceiro da constituição federal apresenta os OBJETIVOS da RFB:

    Art. 3º –  Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    CON – GA – E – PRO

    •  I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    • II – garantir o desenvolvimento nacional;
    • III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
    • IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade  e quaisquer outras formas de discriminação. (OBS: memorize a palavra RISCO  para lembrar Raça, Idade, Sexo, Cor e Origem)

    Sendo assim;

    GRETCHEN tem OBJETIVO com a música CON – GA, assim você lembra  que os objetivos começam com CONGA ( CON-GA-E-PRO).


  • Gabarito letra d).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a soberania; ("SO")

     

    II - a cidadania ("CI")

     

    III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

     

    V - o pluralismo político. ("PLU")

     

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    * MNEMÔNICO = "PESC"

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • LETRA D CORRETA 

    Objetivos----> Art. 3º ( SEMPRE VERBOS NO INFINITIVO )

    ( CON GA ER PRO)

    Fundamentos----> Art. 1º

    (SO CI DI VA PLU)

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
    FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"
    I - a SOberania; ("SO")
    II - a CIdadania ("CI")
    III - a DIgnidade da pessoa humana; ("DI")
    IV - os VA lores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")
    V - o PLU ralismo político. ("PLU") 

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
    OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"
    I - CON struir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")
    II - GARantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")
    III - ERRA dicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")
    IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas 
    RELAÇÕES INTERNACIONAIS PELOS PRÍNCIPIOS:
    "AINDA NÃO CONPREI RECOS"
    III - Autodeterminação dos povos;("A")
    I - INdependência nacional; ("IN")
    VI - defesa DA paz; ("DA")
    IV - NÃO -intervenção; ("NÃO")
    X - CONcessão de asilo político. ("CON")
    II - PREvalência dos direitos humanos; ("PRE")
    V - Igualdade entre os Estados; ("I") 
    VIII - REpúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")
    IX - COoperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")
    VII - Solução pacífica dos conflitos; ("S") 
    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
    "PESC"
    = POLÍTICA; = ECONÔMICA; = SOCIAL; C = CULTURAL

  • CON - GAR - ER - PRO

    By: Adriane Fauth do alfacon

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Artigo 1º da CRFB/88: "A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Artigo 3º da CRFB/88: "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".

    Análise das assertivas:

    I - Correta. É o que dispõe o art. 3º da CRFB/88.

    II - Correta. É o que dispõe o art. 3º da CRFB/88.

    III - Correta. É o que dispõe o art. 3º da CRFB/88.

    IV - Correta. É o que dispõe o art. 3º da CRFB/88.

    V - INCORRETA! Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são fundamentos da República.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (os objetivos I, II, III e IV estão corretos e o objetivo V está errado).

  • Os objetivos I, II, III e IV estão corretos e o objetivo V está errado.

  • Art. 1º       FUNDAMENTOS  DA REPÚBLICA     Não inclui Territórios

     

         SO     -    CI    - DI   -   VA -    PLU       SOu CIdadão DIGNO de VALORES PLURAIS

     

     -    SO - soberania

     -    CI-  cidadania Q777445 Q764413

    -     DI-  dignidade da pessoa humana -  NÃO PREVALECE O INTERESSE COLETIVO

    -     VA- valores sociais do trabalho e da LIVRE INICIATIVA Q473261 Q372605 Q29400

     -   PLU  - pluralismo político      Não é partidarismo político !!     Q312824

     

     

     

    Art. 3º                OBJETIVOS      DA REPÚBLICA       ROL EXEMPLIFICATIVO

     

    Começam com verbos:       CONGA  -  ERRA -   PRO

     

    -       CONSTRUIR   uma  sociedade livre, justa e solidária (princípio da solidariedade social)

     

    -         GARANTIR    o     DN - desenvolvimento nacional (de forma ampla)

     

    -         ERRADICAR   a       PM  - pobreza e a marginalização (social)

     

    -         REDUZIR as desigualdades sociais e regionais    (social)

     

     -       Q811274   PROMOVER   o   RISCO      origem, raça, sexo, cor, idade  (IGUALDADE)


ID
494125
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para responder as questões de 51 a 55 tenha como
base a Constituição Federal.


Todas as afirmações abaixo são falsas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Vejamos tópico por tópico:

    A) Art. 60, § 1º da CF/88: A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. ERRADO

    ATENÇÃO: Faltou estado de defesa, por isso o equívoco da questão.

    B) Art. 60, § 4º da CF/88: Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: CORRETO
    I - a forma federativa de Estado;
    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
    III - a separação dos Poderes;
    IV - os direitos e garantias individuais.

    ATENÇÃO: São as chamadas Cláusulas Pétreas, que são disposições que proíbem a alteração, por meio de emenda, tendentes a abolir as normas constitucionais relativas às matérias por elas definidas.

    C) Art. 60, § 2º da CF/88: A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. ERRADO

    ATENÇÃO: Não é 2/3 dos votos e sim 3/5. Muito cuidado.

    D) Art. 60, § 3º da CF/88: A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem. ERRADO

    ATENÇÃO: A emenda será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e não pelos Presidentes das duas casas do Congresso Nacional.

    Diante do exposto, a resposta cabível é a letra "B"
  • EMENDAS CONSTITUCIONAIS - LIMITAÇÕES EXPLÍCITAS NA CONSTITUIÇÃO

    Vou grifar os erros das alternativas...

    a) A Constituição somente não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, e de estado de sítio. b) Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos Poderes; os direitos e garantias individuais. c) A proposta de emenda constitucional será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, dois terços dos votos dos respectivos membros. d) A emenda à Constituição será promulgada pelo presidente da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
    1. FORMAL

    1.1) quanto a iniciativa - art. 60, I a III

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; 
    II - do Presidente da República; 
    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    1.2) quanto votação - art. 60, §2º

    § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. - ERRO DA ALTERNATIVA "C"

    1.3) quanto promulgação - art. 60, §3º

    § 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem. - ERRO DA ALTERNATIVA "D"

    1.4) PEC rejeitada  - art. 60, §5º

    § 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
      1. MATERIAL - art. 60, §4º (cláusulas pétreas)

    § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
    I - a forma federativa de Estado;
    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
    III - a separação dos Poderes;
    IV - os direitos e garantias individuais. - ACERTO DA ALTERNATIVA "B"


    3. CIRCUNSTANCIAL - art. 60, §1º

    § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. -  ERRO DA ALTERNATIVA "A"



    Buscai ao Senhor enquanto se pode achar. Is. 55:6
  • Cláusulas pétreas são limitações materiais ao poder de reforma da constituição de um estado. Em outras palavras, são disposições que proíbem a alteração, por meio de emenda, tendentes a abolir as normas constitucionais relativas às matérias por elas definidas. A existência de cláusulas pétreas ou limitações materiais implícitas é motivo de controvérsia na literatura jurídica. Tem-se que demandam interpretação estrita, pois constituem ressalvas ao instrumento normal de atualização da Constituição (as emendas constitucionais).São cláusulas que não podem ser mudadas, são imutáveis.
    As cláusulas pétreas inseridas na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 encontram-se dispostas em seu artigo 60, § 4º. São elas:

    A forma federativa de Estado; O voto direto, secreto, universal e periódico; A separação dos Poderes; Os direitos e garantias individuais.
  • SE DI VO FO - Art. 60 §4º CF (Cláusulas Pétreas)


     


    § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:



            I - a FOrma federativa de Estado;



            II - o VOto direto, secreto, universal e periódico;



            III - a SEparação dos Poderes;



            IV - os DIreitos e garantias individuais.

  • O colega acima ficou receoso mais esse é o famoso: FODI VOSE, é feio mais é pelo bem do conhecimento...
  • As questões da organizadora Fumarc  são tendenciosas, traiçoeiras que requerem bastante atenção!

  • Pessoal, vejam o meu raciocínio: entendo que a questão deveria ser anulada, pois conf o texto da CF88 abaixo, três quintos dos votos corresponde 60% dos votos, o que é absolutamente inferior a dois terços dos votos (66,7%) como diz a questão, ou seja, dois terços dos votos dos respectivos membros aprovam a proposta.


    Art 60 - § 2º: A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.


  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 60. § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    b) CERTO: Cláusulas pétreas – Art. 60, § 4º da CF/88

    Mnemônico: VoSe FoDi – Voto SeDiUP

    Vo – Voto

    SeDiUP – secreto, direto, universal e periódico

    Se – Separação dos poderes

    Fo – Forma federativa de Estado

    Di – Direitos e garantias individuais

    c) ERRADO: Art. 60. § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    d) ERRADO: Art. 60. § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

  • O que me derrubou: falta de atenção na leitura do enunciado.

    TODAS são falsa, EXCETO.... ou seja, pediu a VERDADEIRA.

  • já é a segunda questão que eles fazem isso, quanta maldade no coração do examinador

  • Não entendo pq não pedir marque a correta


ID
494128
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para responder as questões de 51 a 55 tenha como
base a Constituição Federal.


Todas as afirmações abaixo são corretas, EXCETO:

Compete ao Supremo Tribunal Federal, dentre outras, processar e julgar, originariamente:

Alternativas
Comentários
  • COMPETÊNCIA DO STF:

    Art. 102 da CF/88:
     Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    Inciso I:  processar e julgar, originariamente:

    e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território (LETRA "B");
    f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta (LETRA "D");
    g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro (LETRA "A").

    COMPETÊNCIA DO STJ:

    Art. 105 da CF/88: Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    Inciso I:  processar e julgar, originariamente:

    i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias (LETRA "C").

    Lembrando que esta alínea "i" do art. 105, I da CF/88, foi acrescentada pela EC 045/2004. Antes da Emenda Constitucional 045/2004, era competência do STF a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.


    Portanto, a única alternativa que não é competência do STF é a letra "C"
  • A homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias - é competência do STJ.
  • GABARITO OFICIAL: C

    Pedido de extradição - STF
    Homologar sentenças estrangeiras - STJ
    Conceder exequatur às Cartas Rogatórias - STJ
    Executar as Cartas Rogatórias após o exequatur - Juiz Federal

    E para quem nunca entendeu o que é EXEQUATUR, expõe-se um conceito facilitador :

    Exequatur é a autorização dada pelo STJ para que possam, validamente, ser executados, na jurisdição do Juiz competente, as diligências ou atos processuais requisitados por autoridade judiciária estrangeira.


    Deus é fiel !!!
  • Atribuída originariamente ao STF, a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às carta rogatórias foi transferida para o STJ.


    Fonte: Marcelo Novelino

     

  • Alternativa "C" está errada pelo fato de ser competência do STJ.

    Art. 105, i

ID
494131
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para responder as questões de 56 a 60 tenha como
base a Constituição Federal.


Assinale a alternativa que descreva a caracterização do “desvio de finalidade”:

Alternativas
Comentários
  • O desvio de poder ou de finalidade é vício que, via de regra, atinge os atos administrativos em que o agente exercita uma competência discricionária. É, na lição de Caio TÁCITO, "...um limite à ação discricionária, um freio ao transbordamento da competência legal além de suas fronteiras...".

    Esse vício chamado desvio de poder ou desvio de finalidade, ocorre quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência. 

    RESPOSTA CORRETA: LETRA "D"

  • A) ERRADA. Vício competência (excesso de poder).

    B) ERRADA.

    C) ERRADA. Não há irregularidade na edição de um ato administrativo por administrador público no uso do poder discricionário.

    E) CERTA. Desvio de finalidade ou desvio de poder.
    Finalidade é o objetivo final a ser buscado. Será o interesse coletivo.
    O Abuso de poder se subdivide em: Excesso de poder (vício de competência) e Desvio de finalidade (vício de finalidade).
    Ocorre desvio de finalidade quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência. 

  • CORRETO O GABARITO...
    Outro exemplo bastante comum (infelizmente), ocorre quando o administrador remove o servidor a bem do serviço público (a título de interesse público), quando na verdade o objetivo é simplesmente aplicar uma punição ao servidor.
    Bons estudos a todos....
  • Finalidade > fim diverso daquele previsto, na regra de competência
  • Vai lá filhão... decora o bizu e nunca mais erre essa por.ra !

    CEP = Excesso = Competência

    FDP = Desvio = Finalidade


    ;-))


ID
494134
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para responder as questões de 56 a 60 tenha como
base a Constituição Federal.


Sobre os Contratos Administrativos, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, os Contratos Administrativos são: "ajustes que a Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, para consecução de fins públicos, segundo regime jurídico de direito público".

    Já Alexandre Mazza, entende como: "o ajuste estabelecido entre a Administração Pública, agindo nessa qualidade, e terceiros, ou somente entre entidades administrativas, submetido ao regime jurídico-administrativo para a consecução de objetivos de interesses públicos".

    No contrato administrativo, as partes envolvidas não estão em posição de igualdade. Isso porque o interesse público defendido pela Administração é juridicamente mais relevante do que o interesse privado do contratado. Por isso, ao contrário da horizontalidade vigente nos contratos privados, os contratos administrativos caracterizam-se pela verticalidade, pois a Administração Pública ocupa uma posição de superioridade diante do particular, revelada pela presença de cláusulas exorbitantes que conferem poderes especiais à Administração contratante.

    Em conformidade com a fundamentação, percebe-se que a resposta é a letra "A"
  • Comentando as demais:

    b) A Administração pode fazer parte de um contrato que não seja um Contrato Administrativo, pois este caracteriza-se por uma posição de superioridade da Administração, marcado essencialmente pela presença de cláusulas exorbitantes. Já no Contrato da Administração, a Administração celebra o contrato em posição de igualdade com o particular. O exemplo são os contratos de seguro, empréstimos e locações.

    c) O Contrato Administrativo é regido essencialmente por normas de direito público, contudo, aplicando-se supletivamente normas de direito privado.

    d) Conforme já comentado, o Contrato Administrativo caracteriza-se pela posição de supremacia da Administração.
  • Não entendi porque a letra C "Contrato Administrativo é o ajuste firmado entre a Administração Pública e um particular, regulado basicamente pelo direito público, e tendo por objeto uma atividade que traduza interesse público" também não está incorreta, quando é um contrato entre dois entes estatais não é Contrato Administrativo? Só é Contrato Administrativo o firmado entre a Administração Pública e o particular? Eu sei que existe a figura do convênio, mas mesmo assim, o próprio convênio não seria modalidade contratual? Eu faria recurso desta questão, pois existem DUAS incorretas, na minha modesta opinião!
  • Colega Camilla, 

    Entendi perfeitamente sua consideração e não deixa de estar correta. A contratação pode sim se dar entre a Administração e um particular ou entre a Administração Direta e Indireta.  Mas, a questão, quando afirma que " Contrato administrativo é o ajuste firmado entre a Administração Pública e um particular, regulado basicamente pelo direito público (...), não está incorreta, mas incompleta.

    É a famosa questão em que temos que procurar a "menos errada" ou "mais completa". De qualquer forma, entendo e concordo com você, em termos.

    Abraço
     

  • Boa noite, amigos.
    Em relação a questão, que busca a alternativa incorreta, basta atentarmos às definições dadas pela Lei na Seção II, Art. 6o, incisos XI e XII.
    Vejamos:

    XI - Administração Pu?blica - a administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle do poder publico e das fundações por ele instituídas ou mantidas;

    XII - Administração- orgão, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua concretamente; 

    o item A está incorreto quando fala do sentido dado a "Administração", bastando notar o que cada um comporta nas definições dadas pelo texto da lei que colei acima.

    a diferença entre essas definições fica clara quando o assunto é a aplicação direta de penalidades, no que se refere a abrangência das penalidades de "suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a dois anos (art. 87, III)" e de "declaração de inidoniedade para licitar ou contratar com a Administração Pública... (art. 87, IV)"

    vejam que as penalidades tem forças diferentes, sendo que a primeira restringe o penalizado apenas ao órgão que o contratou, ficando livre para licitar e contratar com outros órgãos e em outras esferas e a segunda penalidade impede que o faça com qualquer ente público de qualquer esfera.

    boa sorte a todos.

  • Atualizando a questão...Com a Lei 13.303/2016, os contratos das empresas públicas e sociedade de economia mista passam a ser considerados contratos de direito privado, não sendo mais admitidas cláusulas exorbitantes nesses contratos. 

    LEI Nº 13.303, DE 30 DE JUNHO DE 2016.

    Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Art. 68.  Os contratos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas, pelo disposto nesta Lei e pelos preceitos de direito privado.


ID
494137
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para responder as questões de 56 a 60 tenha como
base a Constituição Federal.


Leia as assertivas abaixo:

I. Permissão de uso é o ato administrativo pelo qual a Administração consente que certa pessoa utilize privativamente bem público, atendendo ao mesmo tempo aos interesses público e privado.

II. Concessão de uso é o contrato administrativo pelo qual o Poder Público confere a pessoa determinada o uso privativo de bem público, independentemente do maior ou menor interesse público da pessoa concedente.

III. Cessão de uso é o ato administrativo pelo qual o Poder Público consente que determinado indivíduo utilize bem público de modo privativo, atendendo primordialmente seu próprio interesse.

IV. Autorização de Uso é o ato em que o Poder Público consente o uso gratuito de bem público por órgão da mesma pessoa ou de pessoa diversa, incumbida de desenvolver atividade que, de algum modo, traduza interesse para a coletividade.

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Vejamos os itens:

    I - PERMISSÃO DE USO: Permissão de Uso é o ato negocial, unilateral, discricionário e precário, através do qual a Administração faculta ao particular a utilização individual de determinado bem público. Como ato negocial, pode ser com ou sem condições, gratuito ou remunerado, pôr tempo certo ou indeterminado, conforme estabelecido no termo próprio, mas sempre modificável e revogável unilateralmente pela Administração, quando o interesse público o exigir, dada a sua natureza precária e o poder discricionário do permitente para consentir e retirar o uso especial do bem público.

    II - CONCESSÃO DE USO: Concessão de Uso de bem público é o contrato administrativo pelo qual o Poder Público outorga ao particular, mediante prévia licitação, a utilização privativa de um bem público, por prazo determinado, de forma remunerada ou não, no interesse predominantemente público.
    Difere da permissão e da autorização pelo fato de essas formas de outorga de uso de bens públicos serem atos unilaterais, ao contrário da concessão, que tem natureza de contrato.

    III - CESSÃO DE USO: Cessão de Uso é o ato unilateral de transferência gratuita de posse de um bem público de uma entidade ou órgão, para outro, a fim de que o cessionário o utilize nas condições estabelecidas no termo respectivo, pôr tempo certo ou indeterminado. É ato de colaboração entre repartições públicas em que aquela que tem bens desnecessários aos seus serviços cede o uso a outra que o está precisando.

    IV - AUTORIZAÇÃO DE USO: Autorização de Uso é o ato unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração consente na prática de determinada atividade individual incidente sobre um bem público. Não tem forma nem requisitos especiais para a sua efetivação, pois visa apenas a atividades transitórias e irrelevantes para o Poder Público, bastando que se consubstancie em ato escrito, revogável sumariamente a qualquer tempo e sem ônus para a Administração

    Diante da fundamentação acima exposta, percebe-se que a resposta é a letra "C"
  • OBS: todos os conceitos utilizados nesta questão foram extraídos do livro do José dos Santos Carvalho Filho!!!!

    III. Cessão de uso  AUTORIZAÇÃO DE USO é o ato administrativo pelo qual o Poder Público consente que determinado indivíduo utilize bem público de modo privativo, atendendo primordialmente seu próprio interesse.

    IV. Autorização de Uso CESSÃO DE USO é o ato em que o Poder Público consente o uso gratuito de bem público por órgão da mesma pessoa ou de pessoa diversa, incumbida de desenvolver atividade que, de algum modo, traduza interesse para a coletividade.
  • A permissão de uso está disciplinada no artigo 22 da Lei 9636/98, que diz:

    "Art. 22. A utilização, a título precário, de áreas de domínio da União para a realização de eventos de curta duração, de natureza recreativa, esportiva, cultural, religiosa ou educacional, poderá ser autorizada, na forma do regulamento, sob o regime de permissão de uso, em ato do Secretário do Patrimônio da União, publicado no Diário Oficial da União.

    § 1o A competência para autorizar a permissão de uso de que trata este artigo poderá ser delegada aos titulares das Delegacias do Patrimônio da União nos Estados.

    § 2o Em áreas específicas, devidamente identificadas, a competência para autorizar a permissão de uso poderá ser repassada aos Estados e Municípios, devendo, para tal fim, as áreas envolvidas lhes serem cedidas sob o regime de cessão de uso, na forma do art. 18."


    Em regra, a autorização é um ato administrativo discricionário, unilateral e precário, "pelo qual o Poder Público torna possível ao pretendente a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos, de seu exclusivo ou predominante interesse, que a lei condiciona à aquiescência prévia da Administração" (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 35 ed. São Paulo: Malheiros, 2009, pág 190).

    É ato discricionário, pois o Poder Público irá analisar a conveniência e oportunidade da concessão da autorização.

    É ato precário, pois não há direito subjetivo do particular à obtenção ou continuidade da autorização. Por isso, em regra não há direito à indenização em caso de cassação do alvará.

    Segundo Hely Lopes Meirelles, a autorização expedida com prazo determinado perde sua natureza de ato unilateral, precário e discricionário, assumindo caráter contratual, tal como ocorre com a autorização especial para o uso da água e autorização de acesso ao patrimônio genético. (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 35 ed. São Paulo: Malheiros, 2009, pág 191)

    1. Autorização:

    Autorização é o ato administrativo unilateral discricionário pelo qual o Poder Público faculta a alguém, em caráter precário, o exercício de uma dada atividade material (não jurídica).
    Autorização de uso: É o ato administrativo unilateral, discricionário e precaríssimo através do qual transfere-se o uso do bem público para particulares por um período de curtíssima duração. Libera-se o exercício de uma atividade material sobre um bem público. Ex: Empreiteira que está construindo uma obra pede para usar uma área pública, em que irá instalar provisoriamente o seu canteiro de obra; Fechamento de ruas por um final de semana; Fechamento de ruas do Município para transportar determinada carga. 
    Difere-se da permissão de uso de bem público, pois nesta o uso é permanente (Ex: Banca de Jornal) e na autorização o prazo máximo estabelecido na Lei Orgânica do Município é de 90 dias (Ex: Circo, Feira do livro).
    Autorização de serviço público: É o ato administrativo através do qual autoriza-se que particulares prestem serviço público.

  • Não entendi uma coisa. Se concessão tem como finalidade o interesse predominantemente público, como que a II pode estar certa?

  • Alguém tem algum macete para diferenciar AUTORIZAÇÃO de PERMISSÃO? Por mais que eu leio o conceito, fico todo enrolado. Obrigado.

  • Deve estar havendo algum engano, pois não é possível que o item II esteja correto pelo simples fato da expressão "independentemente do maior ou menor interesse público da pessoa concedente". Esta parte em negrito deixa o item plenamente errado, pois quaisquer ações da administração, seja qual for a modalidade, precisa primar pelo interesse público, ainda que seja de modo indireto, como por exemplo uma autorização de ponto de táxi (o interesse maior é do taxista, mas ele estará prestando um serviço de utilidade pública, portanto, de interesse da população e da administração, ainda que indiretamente). 

    Insustentável portanto o item II, ou seja, a Letra C não pode ser a resposta correta.


  • Comentário de um aluno aqui no QC que não me lembro

    AutoRização ------> unilateral, discRicionário e precário.

     

    PeRmissão ------->  unilateral, discRicionário, precário

     

    Licença  ------->      unilateral, vincuLado

     

    homoLogação ---> unilateral, vincuLado

  • GABARITO C

     

    A principal diferença entre AUTORIZAÇÃO E PERMISSÃO, visto que até os doutrinadores não são unânimes, é:

    Falou em Autorização: interesse privado do particular;

    Falou em Permissão: finalidade do interesse público.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
    Instagram: CVFVitório

  • Concessão de uso é contrato administrativo pelo qual o Poder Público confere a pessoa determinada o uso privativo de bem público, independentemente do maior ou menor interesse público da pessoa concedente. Já a cessão de uso se dá quando o Poder Público consente o uso gratuito de bem público por órgãos da mesma pessoa ou de pessoa diversa, incumbida de desenvolver atividade que, de algum modo, traduza interesse para a coletividade. (José dos Santos Carvalho Filho).


ID
494140
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para responder as questões de 56 a 60 tenha como
base a Constituição Federal.


Com relação à responsabilidade civil do Estado, marque a assertiva que está DE ACORDO com o texto constitucional vigente.

Alternativas
Comentários
  • É o que reza a CF/88:

    Art. 37: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    RESPOSTA CORRETA: LETRA "B"

  • Art. 37, §6º → Responsabilidade civil do estado (poder público).
    Evolução:
    Sec. XVIII – Irresponsabilidade do estado.
    Sec. XIX – Responsabilidade subjetiva.(dependia de dolo ou culpa do agente publico cós civil de 1916).
    Final do sec. XIX – Responsabilidade objetiva independente de dolo ou culpa. → Fato A.P + Nexo causal + Dano
    injusto.
    Culpa objetiva:
    Teorias:
    - da culpa → erro + nexo + dano. Extinta.
    - do risco integral. Extinta.
    - do risco administrativo. É utilizado hoje em dia no Brasil.
    Excludentes de responsabilidade:
    - culpa de vitima.
    - caso fortuito. (natureza ou pelo homem).
    - forca maior. (natureza ou pelo homem).
    Obs. Na visão de: Celso Antonio Bandeira de Mello = teoria da culpa anônima = teoria da falta de serviço → Nas
    omissões a responsabilidade do estado é subjetiva.(lembrar que será subjetiva só se as perguntas de prova citarem essa
    teoria).
    Responsabilidade objetiva:
    - atos do legislativo (cabe irresponsabilidade se a lei for declarada inconstitucional). (lei efeito concreto).
    - atos do judiciário 
    - erro de julgamento.
    - prisão alem do tempo.
    Exemplos de responsabilidade objetiva:
    - ente político.
    - entidade fundacional ou autárquica.
    - concessionária, permissionária.
  • Não entendo muito bem oque seria esse  direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa!
    caso alguem possa me explicar!!
    OBRIGADO



     

  • Em resposta ao apelo do colega de cima.
    AÇÃO REGRESSIVA

    É a medida judicial, de rito ordinário, prevista na parte final do § 6º, do art. 37, da Constituição Federal, para a Administração Pública reaver o que desembolsou à custa do patrimônio do agente causador do dano que tenha agido com dolo ou culpa. Tal medida deve ser interposta após o trânsito em julgado da sentença que condenou a Administração Pública a ressarcir o prejuízo e pagamento do valor da indenização.  São requisitos dessa ação: a) a condenação da Administração Pública a indenizar, por ato lesivo de seu agente; b) o pagamento do valor da indenização; c) conduta lesiva, dolosa ou culposa do agente causador do dano. Desse modo, se não houver o pagamento, não há como justificar-se o pedido de regresso, mesmo que o funcionário haja atuado com dolo ou culpa, e se não tiver o agente se comportado com dolo ou culpa, não pode vingar o pedido de regresso, mesmo que tenha havido pagamento. Observe-se que o primeiro requisito pode não existir se a satisfação do prejuízo causado aconteceu por via amigável. Nesse caso, devem ficar cabalmente demonstrados os dois últimos.
    A ação de regresso pode ser ajuizada contra o agente causador do dano e, na sua falta, contra seus herdeiros ou sucessores. Ademais, pode ser intentada, se não prescrito o direito, após o afastamento (exoneração, demissão, disponibilidade, aposentadoria) do agente causador do dano de seu cargo, emprego ou função pública.
    Esse procedimento pode ser levado a efeito na esfera administrativa. De fato, satisfeito o dano, seu agente causador é convocado a recompor o prejuízo que com sua ação, culposa ou dolosa, proporcionou à Administração Pública. Entendendo corretos e justos o procedimento e o valor a ressarcir, o agente público concorda e efetua o pagamento de uma só vez ou em certo número de parcelas, variáveis ou fixas, descontáveis em folha, que, a final, satisfarão o montante do ressarcimento. Essas prestações, consoante fixado em lei, não poderão exceder certos limites. Por fim, diga-se que mesmo com o pagamento da indenização o agente causador do dano não se libera das responsabilidades administrativa e penal, quando em razão de sua atuação incidirem sobre sua pessoa.
  • § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    "Tudo posso naquele que me fortalece".

  • GABARITO: B

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:           

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Complementando....

    Teoria do RISCO ADMINISTRATIVO

    • A responsabilidade do Estado é objetiva (a vítima lesada não precisa provar culpa).
    •  Estado poderá eximir-se do dever de indenizar caso prove alguma causa excludente de responsabilidade: a) caso fortuito ou força maior; b) culpa exclusiva da vítima; c) culpa exclusiva de terceiro
    • É adotada como regra no Direito brasileiro.

    Teoria do RISCO INTEGRAL 

    • A responsabilidade do Estado é objetiva (a vítima lesada não precisa provar culpa).
    • Não admite excludentes de responsabilidade. Mesmo que o Estado prove que houve caso fortuito, força maior, culpa exclusiva da vítima ou culpa exclusiva de terceiro, ainda assim será condenado a indenizar.
    • É adotada no Direito brasileiro, de forma excepcional, em alguns casos. A doutrina diverge sobre quais seriam estas hipóteses. Para fins de concurso, existe um caso no qual o STJ já afirmou expressamente que se acolhe o risco integral: dano ambiental (REsp 1.374.284).

    A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. STF. Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019 (repercussão geral) (Info 947). TEORIA DA DUPLA GARANTIA.


ID
494143
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para responder as questões de 56 a 60 tenha como
base a Constituição Federal.


Todas as alternativas são verdadeiras, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Vejamos o que diz a carta magna:

    Art. 37 da CF/88: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:


    VI -  é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical (LETRA "A"); CORRETO

    VII -  o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica (LETRA "A"); ERRADO

    VIII -  a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão (LETRA "B"); CORRETO

     IX -  a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (LETRA "C"); CORRETO

    XII -  os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo (LETRA "D"). CORRETO

    CUIDADO: O erro dá questão está em falar que o direito de greve será irrestrito, quando na verdade será definido em lei específica.

    RESPOSTA: LETRA "A"
  • Art. 37, VII.
    --> greve limitada por lei especifica, lei, 7783/89 em seu artigo 10 apresentou como serviços essenciais: 
    Tratamento e abastecimento de água, produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustível;
    Assistência médica e hospitalar;
    Distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
    Funerários;
    ...
     
    --> STF regulamentou o direito de greve até que o PL o regulamente por lei
    --> Direto de greve assegurado pela CRFB.
    --> Exercício de greve depende de regulamentação.
  • Complementando...
    Interessante correlacionar, sempre que possível, o tema "eficácia das normas constitucionais" aos diversos campos e às diversas questões - modo muito prático de manter o assunto "vivo" na cabeça e que, por vezes, ajuda efetivamente nas resoluções.
    Assim, percebemos uma norma de eficácia limitada no enunciado constitucional "o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica" e, vejam só, a lei que dará aplicabilidade ao dispositivo é exatamente a de n° 7.783/89, apontada pelo colega. O Direito não é mesmo um "organismo" sistêmico e lindo?! ^^
    Bons estudos.
  • Seguindo a ideia do colega Boehs, quanto a eficácia das normas constitucionais, aplicada ao direito de greve do empregado privado, temos que o item é de eficácia contida. 

    Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. § 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
  • O direito de greve dos trab da iniciat privada está estabelecido em NORMA DE APLICAÇÃO IMEDIATA, não depende da regulament infraconstituc, pode ser exercido desde logo. MA e VP 2018 - pg 252.


ID
494146
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Para responder as questões de 61 a 65 tenha como
base a Constituição Federal e o Código Tributário
Nacional


O inciso VI do artigo 167 da CF/88 diz que são vedados a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.

Marque abaixo a opção CORRETA para o princípio inserido no inciso:

Alternativas
Comentários
  • a) INCORRETA porque o princípio da exclusividade estabelece que a lei orçamentária anual não contenha dispositivos estranhos à previsão das receitas e à fixação das despesas, ressalvada a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. (CF, art. 165, § 8º).

    b) CORRETA porque o princípio da vedação do estorno proíbe a transferência de recursos de uma dotação para outra, sem que haja para tanto uma prévia autorização legislativa. (CF, art. 167, VI).

    c) INCORRETA porque o princípio da anualidade estabelece que a execução do orçamento tem duração de um ano, que vai de 1º de janeiro a 31 de dezembro. (Lei 4320, art 2º e 34).

    d) INCORRETA porque o princípio da não afetação das receitas implica na impossibilidade de se vincular a receita de impostos a órgãos, fundos ou despesa, ressalvados os casos previstos na Constituição. (art 167, IV).
  • Na verdade, o princípio da anualidade estabelece que não é possível cobrar tributo sem prévia previsão no orçamento.

    Tirando isso, muito boa a resposta acima.
  • Princípio da Proibição do Estorno de Verbas:
     

    Está expressamente previsto no art. 167, VI da CF, significa que o administrador público não pode remanejar, transferir verbas de um setor ou de um órgão para outro. Quando houver insuficiência ou carência de verbas deve o Poder Executivo recorrer à abertura de crédito suplementar ou especial, o que deve ser feito com autorização do Poder Legislativo. 
     

    ALTERNATIVA ''B'' CORRETA.




      
  • A Súmula n°66 do STF, encontra-se SUPERADA, pelos seguintes motivos:

    De 1946 a 1969, o ordenamento constitucional brasileiro exigia prévia autorização orçamentária para que os tributos pudessem ser cobrados. Era o que se chamava ''PRINCÍPIO DA ANUALIDADE''. Por esse princípio a cada ano, era necessário que o Poder Legislativo aprovasse o orçamento para o cumprimento da regra. Tal providência foi ABOLIDA COM A EC n° 1, DE 1969, e, na CF/88, NÃO FOI PREVISTA. Portanto, o princípio da anualidade não mais subsiste em nosso ordenamento jurídico. 


     

  • Carlos, creio que há um equívoco.

    Há princípio da ANUALIDADE TRIBUTÁRIA, que é o que você falou (e não mais aplicado no BR), e o da ANUALIDADE ORÇAMENTÁRIA, aplicado no BR e exatamente como disse o primeiro comentário.

    O primeiro comentário está irretocável.
  • Princípio da Proibição do estorno

    Art. 167. São vedados:

    VI- A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.

    questão correta letra B
  • poderia ser também o principio da legalidade orçamentaria.  

  • Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)


  • Vivendo e aprendendo! Eu não sabia q existia princípio com este "nome": "vedação do estorno ".Estudei pela página da Câmara...estudei de modo incompleto então. 


ID
494152
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Para responder as questões de 61 a 65 tenha como
base a Constituição Federal e o Código Tributário
Nacional


Leia as assertivas abaixo e verifique se elas correspondem ao que está disposto no artigo 151 da Constituição Federal/88. É vedado à União:

I. Instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio- econômico entre as diferentes regiões do País;

II. Tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;

III. Instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

De acordo com as assertivas acima, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Todas corretas... conforme o texto constitucional reproduzido abaixo:

    Art 151. São vedados à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País.

    II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
  • Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

    II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.



    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm
  • Quanto ao item III é importante lembrar que a REGRA é de que a União não pode instituir isenção de tributos cuja competência seja dos Estados, DF e Municipios. Contudo, existem 02 EXCEÇÕES, ambas relativas à exportação, que são chamadas de isenções heterônomas (ou heterotópicas), sendo elas:

    01 - Art. 155, §2º, XII, "e", da CF, que permite que a União conceda, por meio de LC, isenção heterônoma do ICMS incidente nas operações com serviços ou outros produtos destinados ao exterior - este dispositivo deixou de incidir a partir da EC 42/2003, ante a previsão de imunidade para operações que destinem qquer mercadoria para o exterior e sobre serviços prestados a destinatários no exterior. Contudo, deve-se lembrar que este dispositivo não foi revogado expressamente, podendo, portanto, ser objeto de cobrança em provas.

    02 - Art. 156, §3º, II - possibilidade da União, por meio de LC, conceder isenção heterônoma do ISS nas exportações de serviços para o exterior.

    Por fim, há uma última exceção, esta, contudo, fruto de uma doutrina que foi acolhida pelo STF. Trata-se da possibilidade de o Tratado Internacional conceder isenções de tributos estaduais e municipais. Neste caso, o Presidente da Republica assina tratados internacionais em nome da soberana Republica Federativa do Brasil e não em nome da autônoma União. Entende o STF que nesta situação a concessão de isenção na via do tratado não se sujeita a vedação à concessão de isenção heterônoma.

    FONTE: Direito Tributario Esquematizado - Ricardo Alexandre
  • Não estou conseguindo visualizar o item II, mesmo com o fundamento constitucional.

    II. Tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;

    A União então pode tributar a remuneração e os proventos dos agentes públicos dos outros entes federativos???
  • Sinceramente já havia visto vários comentários dizendo sobre a desnecessidade de se repetir a letra da lei! Uma vez já basta! Dos comentários acima TRÊS, são idênticos! Não acrescentou nada! Quanto aos outros, obrigado pela contribuição!
  • Entendamos: a repetição leva a perfeição! Simples assim! Concurso, mesmo os tops, 80% é letra de lei. Sacou a ideia?

    Se não é seu estilo então pula nos comentários sem relevância, é pemitido!

    Art 151. São vedados à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País.

    II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.


ID
494155
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Para responder as questões de 61 a 65 tenha como
base a Constituição Federal e o Código Tributário
Nacional


Todas as assertivas abaixo são verdadeiras, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • I - correta, artigo 145; parágrafo 2; CRFB/88;  obs: SV 29 STF
    II - correta, artigo 145; parágrafo 1; CRFB/88;
    III - errada, artigo 148; CRFB/88;
    IV - correta, artigo 147; CRFB/88.

  • Nunca é demais lembrar que as taxas não poderão ter base de cálculo com TODOS os elementos da base de cálculo dei mpostos. Nada impede o uso de algum parâmetro para estabelecer o montante devido em sede de taxa.
  • Resposta : Letra c)


    Art. 148.  

    A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b.

    Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de

    empréstimo compulsório será vinculada à despesa que

    fundamentou sua instituição.




  • Alternativa a: Correta. A Banca reproduziu o art. 145, §2º da CF, segundo o qual “As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos”. Todavia, muito bem lembrado pelo Alexandre a Súmula Vinculante 29 do STF: “É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra”. Assim, como o caput da questão vincula o candidato à CF e ao CTN, e não a jurisprudência, correta a questão.
     
    Alternativa b: Correta. A Banca reproduziu o art. 145, §1º da CF, segundo o qual “Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte”.
     
    Alternativa c: Errada. A Banca tentou confundir o candidato substituindo a expressão “lei complementar” por “lei ordinária”. Veja: “Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: (...)”. É só lembrar do “c” de compulsório e do “c” de complementar (hehe).
     
    Alternativa d: Correto. Trata-se de reprodução literal do art. 147 do CTN: Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. Cuidado: A questão estaria errada se dissesse que cabe ao DF apenas os impostos municipais, pois lhe incumbe ainda os impostos estaduais.
  • Só complementando:
    Em regra os tributos são instituídos por meio de LEI ORDINÁRIA.
    Entretanto possui exceções:   Contribuição Social Residual
                                       Empréstimo Compulsório
                                     I G F
                                       Imposto Residual


    ESTES SOMENTE PODEM SER INSTITUÍDOS POR MEIO DE LEI COMPLEMENTAR !!!


  • Gabarito: C

     

    Os Entes Federativos irão criar, instituir e majorar tributos apenas por meio de lei e, via de regra, por Lei Ordinária. Existem 4 tributos, todavia, que só podem ser instituídos ou majorados por meio de Lei Complementar, que são:

    A. Contribuição Social Residual ( art. 195, § 4º da CF/88);

    B. Empréstimo Compulsório (art. 148 da CF/88);

    C. IGF ( Imposto Sobre Grandes Fortunas- art. 153, VII da CF/88);

    D. Imposto Residual ( art. 154, I da CF/88).

     

    Profa. Josiane Minardi


ID
494158
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Para responder as questões de 61 a 65 tenha como
base a Constituição Federal e o Código Tributário
Nacional


Todas as afirmativas abaixo estão ERRADAS, EXCETO:

Alternativas
Comentários

  •                         UNIÃO               ESTADOS E DF             MUNICÍPIOS E DF
    II ICMS ISS
    IE ITCMD ITBI
    IPI IPVA IPTU
    IOF Contribuição p/ regime de previdência (art. 40) Contribuição p/ regime de previdência (art. 40)
    IR   Contribuição de iluminação pública.
    ITR    
    IGF (EC)    
    Contribuição social e CIDE e de interesse das categorias...    
                                                          Todos: Taxas e contribuição de melhoria
  • Para uma melhor fixação quanto aos Impostos de Competência da União: 
    UM BIZÚ:


    I P I
    I E
    I R
    I I
    IT R
    IO F
    I G F
  • Cante e nunca mais erre.

     

    IPTU, ISS, ITBI,

    ICMS, IPVA e CAUSA MORTIS

    Os três primeiros Municípios, os outros três estadual e o que ficou de fora é federal.

     

    Fonte: músicas do professor Mazza.


ID
494161
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Para responder as questões de 66 a 70 tenha como
base a Constituição Federal e a Consolidação das
Leis do Trabalho.


É caso de interrupção do contrato de trabalho:

Alternativas
Comentários
  • Correta: c

    Art. 473, CLT - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

    II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;





  • Art. 473. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
    II - até 3 (três) consecutivos em virtude de casamento;

    Fiquei em dúvida nesta questão... Não vi coerência entre o enunciado e a resposta, entendo que a alternativa C diz respeito a interrupção a carga horária de trabalho, e não interrupção do contrato de trabalho, já que se ausêntar por até 3 (três) dias, está previsto na lei.

    Meu comentário é de toda forma uma maneira de aprender uma pouco mais, afinal, sou estudante de direito e sujeita a erros e acertos, o como desejo ser uma excelênte advogada, aproveito para me arriscar a comentar questões que com toda certeza foi desenvolvida por um respeitável e capacitado profissional.

    Agradeço se receber uma resposta e possível esclarecimento ao meu comentário.

    Obrigada.
  • Edna,
    a interrupção do contrato de trabalho, sinoticamente, ocorre quando apenas uma das partes deixam de cumprir suas obrigações, ams a outra não. Como no caso da questão, pois o empregado não precisa trabalhar, no entanto, o empregador não pode deixar de pagar estes dias que ele ficou em casa.
    Já na suspensão do contrato, as obrigações de ambos ficam suspensas, não trabalha e não há pgto, por ex.

    Apenas a licença núpcias é interrupção, as demais são suspensão.
    Desculpem-me pela simplicidade da explicação.
  • Macete
    Suspensão : falta e não recebe
    Interrupção : falta mas recebe
  • a) Prestação de serviço militar. Hipótese de suspensão do CT.

    Serviço Militar (CLT, art. 4º e art. 472): desde que o empregado esteja impedido de cumprir simultaneamente as duas obrigações, será suspenso o CT. O vínculo contratual subsiste, não obstante o afastamento e a suspensão do pagamento dos salários. Nesse caso, os efeitos do contrato de trabalho cessam temporariamente, enquanto o trabalhador estiver prestando o serviço militar obrigatório. Especificamente nesse caso (e no caso de acidente de trabalho), o p. único do art. 4º, da CLT estabelece a obrigatoriedade da contagem do tempo de serviço para efeitos de indenização e estabilidade, e a necessidade de recolhimento do FGTS, o que não é a regra quando se trata de suspensão de contrato de trabalho.

     

    b) Afastamento do trabalho após o 15º dia por motivo de doença ou acidente do trabalho. Hipótese de suspensão do CT.

    Acidente e Doença Trabalho: Nos primeiros 15 dias a suspensão é parcial, ou seja, interrupção do contrato de trabalho, em que o empregador tem obrigação relativa à remuneração. A partir do décimo sexto dia a suspensão é total; o benefício toma o lugar da remuneração que fica a cargo da Previdência Social (CLT, art. 4º, art. 133, inciso IV e art. 475).

     

    c) Ausência por até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento. Correto; é caso de interrupção, pois o trabalhador será remunerado. (já comentado)

     

    d) Quando o empregado tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço. Nesse caso, as partes podem acordar em suspender o CT ou rescindi-lo. Ex.: passou em um concurso público inacumulável.

    CLT, Art. 483. O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

    § 1º O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço. -

  • LETRA C

    Rapidinha....

    Suspensão
    Sem salário


  •         Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: 
            I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;       
          II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; 

            III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; 
                CF, Artigo 6º - XIX - licença-paternidade,nostermosfixados emlei;

             ADCT - Art.10 - Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o Art. 7º, I, da Constituição:

               §  - Até que a lei venha a disciplinar o disposto no Art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias.ar o disposto no Art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias.

            IV - por um dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
            V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva. 
            VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). 
           VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. 
           VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.        
           IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro


    Todas as hipóteses do art. 473 são de INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO, pois o empregador está obrigado a pagar salários e contar o tempo de serviço, embora o empregado não trabalhe. São faltas consideradas pela lei como justificadas.

    São características da interrupção:
    a) cessação provisória da prestação de serviços;
    b) o empregador tem de cumprir todas ou algumas obrigações do contrato de trabalho;
    c) há a contagem do tempo de serviço.


    SÚMULAS RELACIONADAS:

    SUM-15    ATESTADO MÉDICO

    A justificação da ausência do empregado motivada por doença, para a percepção do salário-enfermidade e da remuneração do repouso semanal, deve observar a ordem preferencial dos atestados médicos estabelecida em lei.

    SUM-155    AUSÊNCIA AO SERVIÇO 
    As horas em que o empregado falta ao serviço para comparecimento necessário, como parte, à Justiça do Trabalho não serão descontadas de seus salários.

    SUM-282    ABONO DE FALTAS. SERVIÇO MÉDICO DA EMPRESA
    Ao serviço médico da empresa ou ao mantido por esta última mediante convênio compete abonar os primeiros 15 (quinze) dias de ausência ao trabalho.




  • NA ESTEIRA DOS ENSINOS DA DOUTRINA:POR vALDIMIR MACHADOSergio Pinto Martins: " Haverá interrupção quando o empregado deva ser remunerado normalmente, embora não preste serviços, contando-se também o seu tempo de serviço, mostrando a existência de uma cessação temporária e parcial dos efeitos do contrato de trabalho. Na suspensão, o empregado fica afastado, não recebendo salário, nem é contado o seu tempo de serviço, havendo a cessação temporária e total dos efeitos do contrato de trabalho".Amauri Mascaro Nascimento: " Nossa lei se utiliza de dupla terminologia, suspensão e interrupção, a nosso ver sem caráter substancial porque diz respeito unicamente aos efeitos e não ao conceito. A figura tem um pressuposto comum, paralisação do trabalho, sendo diferentes os efeitos que a paralisação produzirá, especialmente quanto aos salários; haverá interrupção quando devidos os salários, e suspensão quando não devidos. Essa é a linguagem do nosso direito, mas outra poderia ser sem alteração básica, chamando-se de suspensão remunerada ou não remunerada as duas hipóteses, ou suspensão parcial ou total, como fazem alguns doutrinadores".Amador Paes de Almeida: "...A suspensão, como o próprio nome indica, apenas suspende os efeitos do pacto laboral, subsistindo, todavia, o vínculo jurídico. Não há prestação de serviços, tampouco pagamento salarial. O período da suspensão, outrossim, não é computado no tempo de serviço. ...Caracteriza-se a interrupção pela simples paralisação dos serviços; o empregado não presta serviços, mas o empregador paga seus salários; e o período de interrupção é computado no tempo de serviço".
  • Interrupção do contrato de trabalho - o empregado suspende a realização dos serviços, mas continua recebendo a sua remuneração.

    Suspensão do contrato de trabalho - o empregado não presta os serviços e o empregador deixa de remunerá-lo.
  • FÁCIL


ID
494164
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Para responder as questões de 66 a 70 tenha como
base a Constituição Federal e a Consolidação das
Leis do Trabalho.


A CLT dispõe que:

I. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo deixar o emprego e não for readmitido dentro de 90 (noventa) dias subseqüente à sua saída.

II. A empregada gestante tem direito à licença- maternidade de 150 (cento e cinquenta) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.

III. Entre duas jornadas de trabalho, haverá um intervalo de doze horas consecutivas, no mínimo, destinado ao repouso.

IV. Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado, será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato.

V. A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas contínuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana.

Assinale a alternativa CORRETA às afrmações acima:

Alternativas
Comentários
  • I. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo deixar o emprego e não for readmitido dentro de (60) 90 (noventa) dias subseqüente à sua saída.

    II. A empregada gestante tem direito à licença- maternidade de (120) 150 (cento e cinquenta) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.

    III. Entre duas jornadas de trabalho, haverá um intervalo de (onze) doze horas consecutivas, no mínimo, destinado ao repouso.

    IV. Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado, será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, (e por metade), a remuneração a que teria direito até o termo do contrato.

    V. A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas contínuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana. Correta.
  • TST
    SUM-113    BANCÁRIO. SÁBADO. DIA ÚTIL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
    O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia de repouso remunerado. Não cabe a repercussão do pagamento de horas extras habituais em sua remuneração.

    e art.224 e 226 CLT
  • Fundamento do inciso I : Artigo 133,I  CLT "Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: I- deixar o emprego e não for readmitido dentro dos sessenta dias subsequentes à sua saída."
  • correta letra A, pois apenas o 5º item está correto;

    I - não for readmitido dentro de 60 dias;
    II - 120 dias de licença-maternidade;
    III - 11 horas consecutivas;
    IV - metade da remuneração;
     

  • Pessoal,

    Vamos evitar fazer comentários repetitivos??
    Esses pontinhos que ganhamos com os votos ou com a inserção de comentários NÃO GARANTEM a nossa aprovação.

    Bons estudos a todos!

  • Ora, se um empregado que faltou por mais de 60 dias não tem direito a férias quanto mais um que faltara por 90...qual o erro da afirmação em si? essa interpretação literal da letra da lei é irritante!
  • GABARITO: A

    Julio Cesar, há que se observar bem a assertiva. A questão não trata de faltas injustificadas x direito a férias (Art. 130 CLT).

    A situação que a assertiva I nos traz é de uma recisão do contrato de trabalho. Tanto é que o legislador usou a expressão "readmitido". O erro na afirmação está no prazo, que é de 60(sessenta) dias e não noventa.


    Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:

    I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subseqüentes à sua saída;


    Você só fez uma confusão em relação aos artigos, mas sua linha de raciocínio não está de todo errada pois, se a pessoa que não for readmitida em até 60 dias perderá o direito as férias, claro que uma pessoa que não for readmitida em 90 dias também perderá. A questão é que o enunciado diz "A CLT dispõe que", assim sendo, o examinador quer saber se você decorou a literalidade da norma.


    Espero ter ajudado. Bons estudos a todos!

  • Com a devida vênia. Para facilitar a vida dos concurseiros que não são especialista, como eu, em direito do trabalho, vou colocar a fundamentação legal dos dispositivos para uma mais rápida assimilação:

    CLT:


    I)  ERRADA:  Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:  I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subseqüentes à sua saída;


    II) ERRADA:  Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário. 


    III) ERRADA:  Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.


    IV) ERRADA: Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a titulo de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato.


    V) CORRETA:  Art. 224 - A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana.


     

  • Especialistas*

  • Item I viola o art. 133 da CLT (“Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:  I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída”).

    Item II viola o art. 392 da CLT (“A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário”). 

    Item III viola o art. 66 da CLT (“Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso”).

    Item IV viola o art. 479 da CLT (“Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a titulo de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato”).

    Item V de pleno acordo com o art. 224 da CLT (“A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana”).

    RESPOSTA: A.

  • Mandou bem Eziquiel Souza!!!!

  • ATUALIZAÇÃO - MEDIDA PROVISÓRIA 905

    Art. 224. A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, em casas bancárias e na Caixa Econômica Federal, para aqueles que operam exclusivamente no caixa, será de até seis horas diárias, perfazendo um total de trinta horas de trabalho por semana, podendo ser pactuada jornada superior, a qualquer tempo, nos termos do disposto no art. 58 desta Consolidação, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, hipóteses em que não se aplicará o disposto no § 2º.         


ID
494167
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Para responder as questões de 66 a 70 tenha como
base a Constituição Federal e a Consolidação das
Leis do Trabalho.


Marque a alternativa FALSA:

O empregado eleito para o cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, NãO:

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA - Art. 543, caput, da CLT: "O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais ".

    b) CORRETA - Art. 543, § 3º, da CLT: "Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito, inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação". 

    c) CORRETA - Art. 543, caput, da CLT: "O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais". ".

    d) INCORRETA - Art. 543, § 1º, da CLT: "O empregado perderá o mandato se a transferência for por ele solicitada ou voluntariamente aceita." 


ID
494170
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Para responder as questões de 66 a 70 tenha como
base a Constituição Federal e a Consolidação das
Leis do Trabalho.


Marque a alternativa que NãO se aplica à fiscalização trabalhista:

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA - Art. 626, caput, da CLT: "Incumbe às autoridades competentes do Ministério do Trabalho, ou àquelas que exerçam funções delegadas, a fiscalização do fiel cumprimento das normas de proteção ao trabalho".

    b) INCORRETA - Art. 631, caput, da CLT: "Qualquer do povo funcionário público federal, estadual ou municipal, ou representante legal de associação sindical, poderá comunicar à autoridade competente do Ministério do Trabalho as infrações que verificar ".

    c) CORRETA - Art. 635, caput, da CLT: "De toda decisão que impuser multa por infração das leis e disposições reguladoras do trabalho, e não havendo forma especial de processo, caberá recurso para o Diretor-Geral do Departamento ou Serviço do Ministério do Trabalho que for competente na matéria". 

    d) CORRETA - Art. 640 da CLT: "É facultado às Delegacias Regionais do Trabalho, na conformidade de instruções expedidas pelo Ministro de Estado, promover a cobrança amigável das multas antes do encaminhamento dos processos à cobrança executiva". 
    b)b 
  • É complicado estas questões que exigem somente a literalidade da lei.
    Sai prejudicado o candidato que mais estuda e/ou que tem uma visão mais ampla da matéria ou da situação fática apresentada.
    Na alternativa b, por exemplo, a banca limitou a possibilidade de denúncia de qualquer infração verificada no âmbito trabalhista aos funcinários públicos federais, estaduais ou municipais, ou representantes legais de associação sindical. Portanto, qualquer um do povo, por exemplo um trabalhador que esteja sendo submetido a trabalho análogo a escravo ou a qualquer outra irregularidade trabalhista, bem como, qualquer outra pessoa que do fato tenha conhecimento, não possui legitimidade para denunciar os atos infracionais de que tem conhecimento junto à autoridade competente do Ministério do Trabalho. Foi exatamente isso que a banca disse ao considerar a alternativa b como uma afirmativa incorreta.

    Considerar a alternativa a como sendo uma afirmação correta também é temeroso, pois atualmente a fiscalização do trabalho cabe exclusivamente aos Auditores-Fiscais do Trabalho, diretamente vinculados ao Ministério do Trabalho e Emprego (vide o artigo primeiro do Regulamento da Inspeção do Trabalho).
    Ademais, no ordenamento jurídico atual, quem seriam estas autoridades que "exerçam funções delegadas"? Se alguém puder me esclarecer ou dar um exemplo prático, real e concreto, favor postar um comentário.
    O artigo 626 caput e parágrafo único da CLT são ultrapassados, e somente estão vigentes por inoperância do legislador. Os fiscais do INSS não são mais dependentes do Ministério do Trabalho, pois com a unificação das receitas federal e previdenciária, integram a Receita Federal do Brasil.

    Mas, como ter razão em um provável recurso em uma questão onde a banca organizadora restringiu a resposta à literalidade da lei quando em seu enunciado restringe "como base a Constituição Federal e a Consolidação das Leis do Trabalho."?
     
  • Algum colega poderia me dizer onde encontro essa redação do art. 635 da CLT? Na minha consta: "Art. 635. De toda decisão que impuser multa por infração das leis e disposições reguladores do trabalho, e não havendo forma especial de processo, caberá recurso para o Diretor-Geral do Departamento ou Serviço do Ministério do trabalho que for competente na matéria." Portanto, a alternativa "C" estaria errada e seria a alternativa correta da questão.

ID
494173
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Para responder as questões de 66 a 70 tenha como
base a Constituição Federal e a Consolidação das
Leis do Trabalho.


Leia as assertivas abaixo:

I. O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato, contados da data da extinção do contrato.

II. A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregador mantiver sua sede social.

III. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a sessenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

IV. Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 5 (cinco) dias ou garanta a execução, sob pena de penhora.

V. Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado cinco dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para impugnação.

VI. Será de 8 (oito) dias o prazo para interpor e contra- arrazoar qualquer recurso.

Marque a alternativa CORRETA às assertivas acima:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

    I. CORRETO. O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato, contados da data da extinção do contrato.

    Aqui o enunciado fala em “contados da data da extinção do contrato” referindo-se aos dois anos (antes da vírgula) e não dos dois prazos a que faz referência. Correto, portanto, o enunciado.



    II. INCORRETO. A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregador mantiver sua sede social.

    Determina-se a competência, em regra, pelo lugar onde o empregado prestou os serviços.

    CLT. Art. 651. A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.

    III. INCORRETO. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a 60 vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

    Observará, no rito sumaríssimo, o limite de 2 a 40 salários mínimos.

    CLT. Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

     

    IV. INCORRETO. Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 5 (cinco) dias ou garanta a execução, sob pena de penhora.

    Nos termos do art. 880, da CLT, o prazo é de 48 horas.


    V. CORRETO. Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado cinco dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para impugnação. (ex vi do art. 884, CLT).



    VI. Será de 8 (oito) dias o prazo para interpor e contra- arrazoar qualquer recurso. ???

    O colega tem razão quanto ao erro desse enunciado, pois tanto o Recurso Extraordinário quanto o Recurso Especial, são observados os prazos do CPC (15 dias), pois fogem da seara trabalhista, assim como as respectivas contrarrazões. Oportuno observar, ainda que será de 48h o prazo para o recurso cabível contra valor da causa fixado de ofício pelo Juiz do Trabalho (revisão pelo P. TRT - art. 2º Lei 5.584/70).
    Ou seja, ainda que a banca tivesse feito alusão à Justiça do Trabalho, estaria errado o enunciado por conta do último recurso citado alhures.
    Ademais, trata-se de matéria processual e não de direito material.

  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi anulada pela organizadora.


    Bons estudos!

ID
494176
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Para responder as questões de 71 a 73 tenha como
base o Código Penal.


Marque a alternativa que indica o artigo do Código Penal cuja tipifcação é intitulada como crime de “CONCUSSãO”:

Alternativas
Comentários
  • a) INCORRETA - Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento - Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. 

    b) INCORRETA - Corrupção passiva - Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    c) INCORRETA - Prevaricação - Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 

    d) CORRETA - Concussão - Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 
  • A concussão é uma extorsão praticada por funcionário público em razão da função.

    Exigir significa coagir, obrigar.

    A ameaça pode ser implícita ou explícita e, ainda assim, será concussão.

    O agente pode exigir direta ou indiretamente – por meio de terceiro, ou por outro meio qualquer, como, por exemplo, ameaça velada. Mais uma observação, quando ele ele fala '' em razão da função, nã significa no exercicio, pois a pessoa pode está de férias, de folga ou não ter assumido a função ( ainda particular) e praticar o crime de concurssão. Abraços a todos e bons estudos.

  • Essa FUMARC é engraçada ao pedir para se basear no Código Penal.

    Concussão = exigir. A atitude do funcionário é mais ameaçadora.

  • Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • PM CE 2021

  • Gabarito: D

    (CESPE/CODEVASF/2021) Funcionário público que EXIJA para si vantagem indevida para realizar ato de ofício pratica o crime de corrupção passiva.(ERRADO)

    (CESPE/PRF/2013) O crime de concussão configura-se com a exigência, por funcionário público, de vantagem indevida, ao passo que, para a configuração do crime de corrupção passiva, basta que ele solicite ou receba a vantagem, ou, ainda, aceite promessa de recebê-la.(CERTO)

    OBS 2: Aqui também é válido observar:

    • Concussão --> SEM Violência ou Grave Ameaça;
    • Extorsão --> COM Violência ou Grave Ameaça;

    (CESPE/IBRAN-DF/2009) O agente público que, mediante ameaças e lesão corporalexige vantagem pecuniária indevida comete o crime de concussão.(ERRADO)

    (CESPE/PRF/2008) Uma das distinções entre o crime de concussão e o de extorsão é que, no primeiro tipo penal, o funcionário público deve EXIGIR a indevida vantagem SEM o uso de violência ou de grave ameaça, que são elementos do segundo tipo penal referido.(CERTO)

    OBS 3: Admite TENTATIVA:

    (CESPE/SEFAZ-RS/2018) O crime de concussão admite tentativa.(CERTO)

  • Lembrando que a pena máxima (de 12 anos) do crime de concussão foi alterada pela Lei 13.964/2019. A lei anticrime visou trazer uma paridade quanto à pena máxima cominada do crime de concussão em relação ao crime de corrupção passiva, uma vez que a concussão na modalidade “exigir” tinha uma pena máxima mais branda (8 anos) que a da corrupção passiva, sem qualquer justificativa para tanto.

    Trata-se de novatio legis in pejus (alteração mais gravosa), e, portanto, irretroativa.


ID
494179
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Para responder as questões de 71 a 73 tenha como
base o Código Penal.


Os artigos do Código Penal citados abaixo se referem aos crimes contra a fé Pública, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A resposta a ser marcada é a contida na letra "a". O crime expresso no art. 325 do Código Penal (violação de sigilo funcional) está disposto como sendo um crime contra a Administração Pública, na modalidade dos crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral. Já quanto aos demais delitos explanados pela questão, temos que estes se referem aos crimes contra a fé pública.
  • Alternativa certa: "A"

    Uma vez que o crime de violação de sigilo funcional esta relacionado aos crimes praticados por funcionário público contra a adminstração pública.

    Art. 325
    Revelar fato que tem ciência em razão do cargo que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:
    Pena: detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois)  anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.
  • Vale a dica que, mesmo que o candidato não lembrasse de todos os crimes inseridos no TÍTULO X - DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA,
    pela proximidade dos artigos das demais alternativas, era possível deduzir que por ser o art. 325 mais distante dos demais, seria este o alheio a esta modalidade de crimes
  • Gab A

     

    Violação de sigilo funcional é crime contra a Administração Pública. 

  • Gab: A

    No Código Penal, temos:

    TÍTULO X

    DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

    Art. 289 ao Art. 311-A

    TÍTULO XI

    DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Art. 312 (...)

  • SOMENTE DO Art. 289 AO Art. 311-A

    .

    .

    .

    GABARITO ''A''

  • Essa era dificil kkkk

  • Sigilo funcional = Crimes contra ADM Pública

  • GAB: A

    VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL = crime CONTRA a Administração Pública.

  • Só olhando o número dos artigos dá pra acertar essa.


ID
494182
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Para responder as questões de 71 a 73 tenha como
base o Código Penal.


Leia o texto:

A Lei 9613/1998 dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos nela previstos; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, e dá outras providências.
Dentre outros, ela tipifica como crime: ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de crime:

I. De tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins; de terrorismo e seu financiamento; de contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado à sua produção;

II. De extorsão mediante seqüestro; Contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão de atos administrativos;

III. Contra o sistema financeiro nacional; Praticado por organização criminosa; Praticado por particular contra a administração pública estrangeira;

IV. Contra partido político.

Baseando-se no contexto acima, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  •  I - CORRETA:

    Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de crime:
    I - de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins;
    II – de terrorismo e seu financiamento;
    III - de contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado à sua produção;
    Pena: reclusão de três a dez anos e multa.

    II - CORRETA:

    Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de crime:
    IV - de extorsão mediante seqüestro;
    V - contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão de atos administrativos;
    Pena: reclusão de três a dez anos e multa.

    III - CORRETA:

    Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de crime:
    VI - contra o sistema financeiro nacional;
    VII - praticado por organização criminosa.
    VIII – praticado por particular contra a administração pública estrangeira
    Pena: reclusão de três a dez anos e multa.

    IV - ERRADA: essa lei não prevê como crime de "lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores o cometido contra partido político.
  • CRIMES ANTECEDENTES

        Regra 1: ainda que o crime proporcione ao agente a obtenção de bens, direitos e valores, não se será possível a configuração do crime de lavagem de capitais se este delito antecedente não estiver listado no art. 1º da lei, ex.: roubo.

        Regra 2: mesmo que este crime antecedente esteja listado no art. 1º, para que seja possível a lavagem de capitais, dele deverá resultar a obtenção de bens, direitos e valores, ex.: prevaricação é crime contra a Administração Pública, porém, dele não resulta a obtenção de bens, direitos ou valores.
        No rol do art. 1º não há: contravenções penais (jogo do bicho, por ex.), crimes contra a ordem tributária, crime de tráfico de animais.

       
    Tráfico de drogas

        Utilizando o disposto no art. 44 da Lei 11343/2006, é possível dizer que os crimes do art. 33, caput e parág. 1º, arts. 34, 36 e 37, são tidos como tráfico de drogas (associação ao tráfico de drogas não é crime antecedente);


    Terrorismo e seu financiamento
        
    Há duas correntes acerca do crime de terrorismo:

    1ª corrente – ANTONIO SCARANTES FERNANDES – o delito de terrorismo está previsto no art. 20 da Lei 7170/83 – lei de Segurança Nacional. Tal corrente é alvo de críticas – não prevalece na doutrina brasileira – quando o legislador diz “atos de terrorismo” é um exemplo de elemento normativo (é um elemento constante do tipo penal que demanda um juízo de valor para a sua compreensão) - a utilização indiscriminada de elementos normativos acarreta uma insegurança jurídica, ferindo o princípio da taxatividade.

    2ª corrente – esta expressão é indeterminada, violando o princípio da taxatividade, não existindo o crime de terrorismo no Brasil – é o que predomina. OBS.: terrorismo praticado fora do Brasil e o agente lavar o dinheiro aqui no país, para a doutrina, mesmo que o crime de terrorismo seja tipificado no exterior, não será punível o delito de lavagem de capitais praticado no Brasil, pois a conduta deve ser considerada criminosa também no Brasil – princípio da dupla tipificação.
       

    Contrabando ou tráfico de armas
        
    Está previsto nos arts. 17 e 18 da Lei 10826/2003 e também na Lei de Segurança Nacional – art. 12 da Lei 7170/1983.


    Extorsão mediante seqüestro
        
    Art. 159 do CP.


    Crimes contra a Administração Pública

        Tais crimes estão previstos entre os arts. 312 e 359-H do CP, bem como os crimes previstos na Lei de Licitações (Lei 8666/93) e no Dec-Lei 201/67 (responsabilidade de Prefeitos e Vereadores) – entendimento doutrinário – sendo praticado contra a Administração Pública, não importa se está tipificado em leis esparsas ou no CP apenas – será crime antecedente ao de lavagem da capitais.


    Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional
        
    Estão previstos na Lei 7492/86 e na Lei 6385.
  • Crime praticado por organização criminosa
               
    Podem-se inserir outros crimes neste inciso. Não pode confundir quadrilha com associação criminosa ou com organização criminosa:
     
    ·         Quadrilha é a associação estável e permanente de mais de 3 pessoas com o fim de praticar uma série indeterminada de crimes (art. 288 do CP). Delito de quadrilha é um crime autônomo, consumando-se independentemente da prática dos delitos para os quais os agentes se associaram. Se os delitos forem praticados, responderão os agentes pelos respectivos crimes em concurso material com o delito de quadrilha.
     
    ·         Associação criminosa é a união de 2 ou mais pessoas para a prática de crimes específicos. Ex.: art. 35 da lei de drogas; lei do genocídio, art. 2º da Lei 2889/56 (aqui muda o conceito dado – o artigo pede para que se associem mais de 3 pessoas); Lei de Segurança Nacional – art. 16 e 24 da Lei 7170/83 – não há número mínimo de integrantes.
     
    ·         Organização criminosa – há duas correntes: 1ª corrente – é sustentada na Convenção de Palermo (organizada no ano de 2000) – é o grupo estruturado de 3 ou mais pessoas, existente há algum tempo e atuando com o fim de cometer infrações graves, com a intenção de obter benefício econômico ou moral. A Convenção de Palermo foi incorporada ao ordenamento brasileiro pelo Dec 231/2003 – FERNANDO CAPEZ. 2ª corrente– sustentada por LFG – tratados internacionais não podem definir um crime, sob pena de violação ao princípio da legalidade (garantia da lex populi – lei penal incriminadora é aquela que provém do Poder Legislativo) – posição majoritária. Assim, no Brasil, não há definição legal de organização criminosa. Tramitam no CN 3 projetos de lei - 118 do Senado e 7223/2002 – seria organização criminosa aquela que resulta da presença de pelo menos 3 das seguintes características: 1) hierarquia estrutural, 2) planejamento empresarial, 3) uso de meios tecnológicos avançados, 4) recrutamento de pessoas, 5) divisão funcional das atividades, 6) conexão estrutural ou funcional com o poder público. 7) oferta de prestações sociais, 8) divisão territorial das atividades ilícitas, 8) alto poder de intimidação, 9) alta capacitação para capacidade de fraude, 10) conexão local, regional, nacional ou internacional com outra organização criminosa.


    Crime praticado por particular contra a Administração Pública Estrangeira
     
    Estão previstos nos arts. 337-B a 337-D, do CP. Ele foi inserido em 2002.

            § 4º A pena será aumentada de um a dois terços, nos casos previstos nos incisos I a VI do caput deste artigo, se o crime for cometido de forma habitual ou por intermédio de organização criminosa.

    Não está inserido neste parágrafo o inciso VIII – não incide a causa de aumento de pena prevista no parágrafo 4º do art. 1º.
  • Esta questão se tornou juridicamente desatualizado em virtude da nova redação do art. 1°:

    Art. 1o  Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.
  • Galera,
    Em razão da publicação no Diário Oficial da União da lei 12.683/12, em 10 de julho de 2012, a questão torna-se DESATUALIZADA, pois a referida lei altera a "Lei de Lavagem de Dinheiro" (Lei 9.613/98)
    Segue o link da lei 12.683/12:
    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.683-2012?OpenDocument

    Bons estudos!
  • Com a modificação da lei, nao há mais taxatividade de infração penal:

    Art. 1o  Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    I - (revogado);  (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    III - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    IV - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    V - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    VI - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    VII - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    VIII - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.  (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

  • Questão desatualizada! A nova redação tornou inócua a previsão de determinados crimes antecedentes (por favor, coloquem o texto legal ou fundamento, concurseiro não pode perder tempo). A lei nº12.638/2012 (de terceira geração) dispõe como crime antecedente qualquer infração penal (mudança que inclui o famigerado "jogo do bicho").

    ANTES da Lei n.° 12.683/2012

    Art. 1º da Lei n.° 9.613/98 "Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem,   localização,   disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos  ou   valores   provenientes,   direta ou indiretamente, de crime: I   -   de   tráfico   ilícito   de   substâncias entorpecentes ou drogas afins; II - de terrorismo; II – de terrorismo e seu financiamento; III - de contrabando ou tráfico de armas, munições   ou   material   destinado   à   sua produção; IV - de extorsão mediante sequestro; V   -   contra   a   Administração   Pública, inclusive   a   exigência,   para   si   ou   para outrem,   direta   ou   indiretamente,   de qualquer   vantagem, como   condição   ou preço para a prática ou omissão de atos administrativos; VI - contra o sistema financeiro nacional; VII   -   praticado   por   organização criminosa. VIII – praticado por particular contra a administração   pública   estrangeira   (arts. 337-B, 337-C e 337-D do Decreto-Lei n.°  2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal).
    Pena: reclusão de três a dez anos e multa.
    DEPOIS da Lei n.° 12.683/2012.
    Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem,   localização,   disposição, movimentação   ou   propriedade   de   bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.
    Pena:   reclusão,   de   3   (três)   a   10   (dez) anos, e multa.



    O rol de incisos foi revogado.

ID
494185
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para responder as questões de 74 a 76, tenha como
base a Constituição Federal.


Assinale a alternativa CORRETA:

A Constituição Federal de 1988 diz em seu art. 225, caput, que:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Costituição Federal de 1988:

    Art. 225: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

    CURIOSIDADE: A idéia dessa norma era estabelecer uma nova forma de agir e pensar e, consequentemente, educar. Na Constituição Federal de 1988, o direito a um meio ambiente sadio foi consagrado como um direito fundamental do homem, uma vez que o Meio Ambiente é considerado como um bem de uso comum do povo e, assim, essencial para a qualidade de vida.   
     
    E não parou por aí. A Constituição de 1988 estabeleceu também que a responsabilidade penal não se dirigia somente para as pessoas físicas, agora também alcançava as pessoas jurídicas. Também em 1988, regulamentando o que estabelecia a Constituição Federal, veio a Lei 9605, estabeleceu as sanções penais e administrativas aos praticantes de crimes e infrações contra o Meio Ambiente. 
     
    A Constituição Federal também estabeleceu medidas e providências cabíveis tanto à União como aos Estados e municípios e que se destinam a assegurar a efetividade do Meio Ambiente equilibrado, presentes nos incisos de I a VIII do art. 225. A inserção de um capítulo tratando, 
    especificamente, das questões ambientais na Constituição Federal é reflexo, já neste tempo, de uma consciência de preservação, em decorrência dos problemas ambientais emergentes e das pressões populares que se iniciaram a  partir da década de 70, com a organização da 
    sociedade civil brasileira.

    RESPOSTA CORRETA: LETRA "D"
  • Bom gente, não tem nem o que comentar dessa banca.

    Consegui responder essa questão porque abri minha constituição (AINDA BEM QUE ESSA BANCA NÃO VAI PROMOVER AS PROVAS DO INSS).

    Quando ela não exagera nas questões obvias ela exagera no absurdo dos absurdos pedindo a letra da lei de um artigo que provavelmente ninguém nunca leu... Pelo menos eu só fui até os poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário...


    Bons estudos gente...
  • Concordo plenamente com vc Carlos. As questões são mal elaboradas, para não dizer ridículas.
    Não entendam isso como "metidez", estou falando para o bem de todos.

    Fiquem com Deus.

  • Caros,
    Essa questão exige uma leitura atenciosa da nossa Carta Magna, a diferença entre a alternativa "B" e "D" é a palavra "sugerindo" que na letra do artigo se encontra como "IMPONDO", para ajudar na memorização lembrar de "IMPOSICÃO".
  • Há também a diferença entre  a alternativa "B" e a "D" no uso de bem especial, quando é uso de bem comum, respectivamente.
  • Eu comecei a fazer a questão e eliminei a B de cara por causa do "sugerindo". Depois eliminei a C por causa do "indígenas". Por fim, sobrou para eu escolher entre "todos" e "brasileiros". Fala sério, precisava abrir a CF? Um dos comentários ainda trouxe o "especial" da alternativa B, que deixava a assertiva errada. 
    Escolhi "Todos" pois curiosamente lembrei de uma coisa que nem sei se tem ligação com essa questão. Em uma questão sobre seguridade social, percebi que até os estrangeiros podem ser atendidos ao se encontrarem em necessidade. Por isso, não sei se pelo motivo certo, eliminei as questões que traziam "brasileiros".
  • É a cabeça do artigo 225, de redação um pouco extensa, mas de simples compreensão, vamos esquematizá-lo para facilitar.
    Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida...
    Agora sempre em pares:
    impondo-se ao
    Poder Público e à coletividade
    o dever de
    defendê-lo e preservá-lo
    para as
    presentes e futuras gerações.
  • TODOS têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso COMUM do povo e essencial à sadia qualidade de vida IMPONDO-SE ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.


ID
494188
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para responder as questões de 74 a 76, tenha como
base a Constituição Federal.


Dentre outras medidas, a Política Nacional do Meio Ambiente visará, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • LEI N° 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

    Art. 4°: A Política Nacional do Meio Ambiente visará:

    I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico (LETRA "A"); CORRETO

    II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios (LETRA "B"); ERRADO

    ATENÇÃO: A alternativa está errada porque faltou acrescentar: da União, do Estados, do DF, dos Territórios. E excluir "de cada cidadão". 

    III - ao estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais (LETRA "C"); CORRETO 

    IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais (LETRA "D"); CORRETO

    RESPOSTA: LETRA "B"

  • Caros colegas essa questão eu fui pela lógica. Veja bem , seria inviável as ações governamentais que visasem o atendimento dos interesse de CADA cidadão, um por um....mesmo não conheçendo a citada lei muito bem colocada pelo colega, dá pra ter uma idéia da inviabilidade governamental!
  • De acordo com o enunciado, essa questão teria de estar de acordo com CF/1988, apesar de ser uma questão sem dificuldades....

  • b)

    à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses municipais e de cada cidadão.

    Errado. A definição de áreas prioritárias, atendendo aos interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.


ID
494191
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para responder as questões de 74 a 76, tenha como
base a Constituição Federal.


Leia as assertivas abaixo:

I. Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

II. As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

III. A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

IV. São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

V. As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

Marque a alternativa VERDADEIRA:

Alternativas
Comentários
  • Vejamos o que reza a Constituição Federal de 1988, no capítulo VI (DO MEIO AMBIENTE):

    Art. 225 da CF/88: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

    § 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei (ITEM I); CORRETO

    § 3º -  As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados (ITEM II); CORRETO

    § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais (ITEM III); CORRETO

    § 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais (ITEM IV). CORRETO

    Diante do fundamentação acima exposta, percebe-se que TODOS os itens estão de acordo com o Art. 225 da CF/88
  • Apenas complementando o ótimo comentário do colega acima, o item V, que também está correto, está previsto no §6º do art. 225 da CF:

    Art. 225. (...)

    (...)


    § 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

ID
494194
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Para responder as questões de 77 a 80 tenha como
base a doutrina.


Leia as assertivas abaixo e coloque à frente de cada um dos parênteses (F) se FALSA e (V) se for VERDADEIRA:

( ) Dois ordenamentos jurídicos distintos e totalmente independentes entre si – Dualismo.

( ) Uma ordem jurídica internacional e uma ordem jurídica interna – Monismo.

( ) Impossibilidade de conflito entre Direito Internacional e o Interno – Monismo.

( ) O Direito Internacional é que dirige a convivência entre os Estados, ao passo que o Direito interno disciplina as relações entre os indivíduos e entre estes e o ente estatal – Dualismo.

Marque a alternativa CORRETA, na ordem de cima para baixo:

Alternativas
Comentários
  • MONISMO - Pressupõe que o Direito Internacional/Direito Interno são elementos de uma única ordem jurídica e, sendo assim, haveria uma norma hierarquicamente superior regendo este único ordenamento.

    O Monismo se subdivide em duas vertentes:
    a) O Monismo baseado no Hegelianismo que considera o Estado como soberania absoluta, de tal forma que não pode estar sujeito a nenhum sistema jurídico que não tenha emanado de sua própria vontade.
    b) O Monismo baseado em Hans Kelsen que admitiria  a preponderância do Direito Internacional na organização das relações entre os Estados.


    DUALISMO - Admitiria a existência de duas ordens distintas: a interna e a externa, onde cada uma não se comunica com a outra.

  • No Monismo, há possibilidade de conflito entre o direito internacional e o direito interno, porém, no monismo com prevalência no direito internacional, em caso de conflito, prevalecerá a norma internacional e, no monismo com prevalência no direito interno, o contrário, prevalecerá, em caso de conflito, o direito interno. Portanto, a resposta correta é a "a" e não "b"
  • Pode ocorrer conflito na teoria monista, dependera se a corrente for nacionalista ou internacionalistas para ver qual prevalecerá. Então a B é a correta.
  • Gabarito: B


ID
494197
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Para responder as questões de 77 a 80 tenha como
base a doutrina.


Leia os dois textos abaixo:

TEXTO I

O BIRD (Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento - Banco Mundial) foi criado na Conferência de Bretton Woods, em 1944, tendo como principal objetivo a promoção do desenvolvimento mundial por meio da concessão de financiamentos e de projetos de cooperação.

TEXTO II

O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) visa a contribuir para o desenvolvimento econômico e social das Américas. Ele disponibiliza aos setores público e privado dos Estados americanos, recursos financeiros, por meio de empréstimos, doações e garantias, e oferece assessoria e assistência técnica na formulação de políticas públicas e de projetos de cooperação. Também pode conceder crédito a entidades subnacionais, como Estados da federação, autarquias e organizações da sociedade civil, sempre com o aval do Estado soberano onde se localizam, e outros bancos e organismos regionais americanos de fomento de desenvolvimento.

Baseando-se nos textos I e II acima, marque a alternativa CORRETA:



Alternativas
Comentários
  • O BID e o BIRD são órgãos diferentes. BID é o Banco Interamericano de Desenvolvimento, enquanto BIRD é o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, uma parte do Banco Mundial.

    O BIRD faz empréstimos para países em desenvolvimento, como o Brasil. O banco forma, juntamente com a Associação Internacional para o Desenvolvimento (AID), o Banco Mundial. A AID faz doações e empréstimos sem juros para os países mais pobres do mundo.

    O BID tem um fim mais específico: o financiamento de países da América Latina e do Caribe. O banco busca recursos no mercado internacional com taxas baixas, que oferece aos membros.

    Fonte: http://economiaclara.wordpress.com/2009/09/28/bid-e-bird-sao-orgaos-diferentes/


ID
494200
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Internacional Privado
Assuntos

Para responder as questões de 77 a 80 tenha como
base a doutrina.


Marque a afrmativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Esse elemento de conexão (ex rei sitae) se referea a lei do local em que a coisa se encontra.
  • Conforme a resolução desta questão, a alternativa considerada é C.
  • São exemplos de elementos de conexão (enunciados tradicionalmente em latim)[20]:

    lex patriae: lei da nacionalidade da pessoa física; lex domicilii: lei do domicílio; lex loci actus e locus regit actus: lei do local da realização do ato jurídico; lex loci contractus: lei da celebração do contrato; lex loci solutionis: lei do local onde a obrigação ou o contrato deve ser cumprido; lex voluntatis: lei de escolha dos contratantes; lex loci delicti: lei do lugar onde o ato ilícito foi cometido; lex rei sitae: lei do local em que a coisa se encontra; mobilia sequuntur personam: lei do local onde se encontra o proprietário (para bens móveis); lex loci celebrationis: a lei do local da celebração rege as formalidades do casamento; lex monetae: lei do local em cuja moeda a dívida está expressa; lex loci executionis: lei do local onde se procede à execução forçada de uma obrigação; lex fori: lei do local onde corre a ação judicial.

    Dentre os elementos de conexão acima, cada país escolhe os que melhor lhes convêm para compor o DIPr nacional. Por exemplo, o DIPr brasileiro elegeu a lex domicilii para reger o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família; outros países preferem a lex patriae. O Brasil emprega a lex rei sitae para reger os bens; outros Estados podem recorrer àmobilia sequuntur personam.

  • a) O domicílio é o principal elemento de conexão adotado no Brasil, conhecido como “Lex domicilii” – Caput do artigo 7º da LICC. LIBD (antiga LICC) Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
    b) À luz do direito Internacional Privado, a pessoa só pode ter um domicílio, ainda que a lei interna permita que a pessoa tenha mais de um domicílio. transcrição de Paulo Henrique Gonçalves Portela (Juspodium, 2011, pág. 566) c) Pelo critério de conexão “Lex rei sitae”, incide a norma do lugar do foro, ou seja, a norma do lugar onde se desenvolve a relação jurídicaLex rei sitae = a lei da situação da coisa (bem). LIBD (antiga LICC) Art. 8o  Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados. d) Pelo elemento de conexão “lex loci delicti comissi”, é aplicável a norma do lugar onde o ato ilícito foi cometidolex loci delicti comissi = a lei do local de cometimento do delito. LIBD (antiga LICC) Art. 9o  Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituirem (responsabilidade extracontratual - onde o ilícito ocorreu).
  • No caso da letra c, o critério de conexão correto para definição apresentada seria lex fori.

    Conforme Paulo Henrique Portela, '' Fora dos critérios vinculados ao estatuto pessoal, o elemento de conexão mais comum é o da lex fori, pelo qual é aplicável a lei do lugar do foro, ou seja, a norma do lugar onde se desenvolve a relação jurídica''.

  • Alternativa incorreta C:

    Pelo critério de conexão “Lex rei sitae”, incide a norma do lugar do foro, ou seja, a norma do lugar onde se desenvolve a relação jurídica.


ID
494203
Banca
FUMARC
Órgão
BDMG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Para responder as questões de 77 a 80 tenha como
base a doutrina.


O texto abaixo apresenta um espaço lacunar. Leia-o atentamente, e marque a alternativa que o completa CORRETAMENTE.

A decisão de submeter uma controvérsia à arbitragem é normalmente feita pelas partes em uma relação jurídica por meio da chamada “______________________”, constante de contrato ou de documento à parte, prévios ao eventual litígio, que normalmente defne os poderes dos árbitros, o procedimento da arbitragem e outras questões relevantes.

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber qual a diferença entre cláusula arbitral e compromissória, pois há quem as definam como sinônimos.

    O artigo 4º da Lei 9.307/96 define cláusula compromissória como:  "... convenção através da qual as partes em um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal contrato".







     

  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi anulada pela organizadora.


    Bons estudos!
  • A diferença entre Clausula compromissória e compromisso arbitral é que aquela é estipulada no momento de elaboração do contrato, pelo qual as partes comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir relativamente ao contrato pactuado, está por sua vez é o pacto pelo qual as partes submetem à arbitragem determinado litígio, nesta o conflito de interesses ja existe.