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Prova IADES - 2018 - APEX Brasil - Analista - Jurídico


ID
2823790
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um grupo de trabalho da Apex-Brasil, formado por 40 colaboradores, 32 deles têm proficiência em inglês, 28 têm proficiência em francês e 2 não têm proficiência nesses idiomas. Deseja-se escolher, ao acaso, um colaborador para representar a agência em um evento. Considerando que alguns colaboradores têm proficiência nos dois idiomas, qual a probabilidade de o escolhido ser proficiente em somente um desses idiomas?

Alternativas
Comentários
  • conjuntos:

    proficiência em inglês= 32

    proficiência em francês= 28

    proficiência em nenhum= 2      (então somente 38 vamos considerar)

     

    32+28= 60       60 - 38= 22     (22 que tem proficiência nos dois, inglês e francês)

     

    proficiência em inglês= 32 -22  -> 10

    proficiência em francês= 28- 22  -> 6

     

    Probabilidade: o que eu quero/ espaço amostral  

    10/ 40 =  0,25

    6/ 40= 0,15 

     

    0,25+ 0,15= 0,4   GABARITO C

     

    Se houver erro me avisem;

     

  • A explicação de Alysson Martins seguiu a mesma lógica que eu. Mas na explicação ele colocou "22 é união de inglês e francês, ou seja que tem proficiência nos dois". 22 é a interseção de inglês e Francês, proficiência em ambos os idiomas.

    Sucesso

  • x=nº dos que falam os dois idiomas 2= Não falam nenhum dos 2 idiomas.

    1ª Etapa:

    Ingles+x=32

    Frances+x=28

    Ingles+Frances+x=38



    2ª Etapa:

    Subtraindo:

    Ingles+Frances+x=38

    Frances+x=28

    Resultado= 10= nº dos que falam apenas Ingles


    3ª Etapa

    Subtraindo:

    Ingles+Frances+x=38

    Ingles+x=32

    Resultado: 6 = Nº dos falam frances


    4ª Etapa:

    Resolvendo a equação:

    10+6+x=38

    x=22


    5ª Etapa:

    Nº dos que falam apenas 1 idioma dividido pelo Nº total de alunos:

    16/40=4/10=0,4



  • gab C

    32+28+2 = 62 - 40 = 22

    22 é a intersecção(ambos idiomas)

    22-32 = 10 apenas ingles

    22-28 = 6 apenas frances

    10+6=16 apenas um dos dois

    Na probabilidade o total sempre embaixo

    P= 16/40 = 4/10 = 2/5 resposta

  • Temos 40 colaboradores e 2 não sabem Inglês (I) nem Francês (F), logo 38 que sabem I e/ou F.

    Se 32 sabem Inglês, fazendo 38 - 32 = 6 não sabem Inglês, logo 6 só tem proficiência em um idioma.

    Se 28 sabem Francês, fazendo 38 - 28 = 10 não sabem francês, logo 10 só tem proficiência em um idioma.

    Os que tem proficiência em apenas um idioma é: 10+6= 16

    No universo de 40 colaboradores

    Logo, a probabilidade do escolhido ser proficiente em apenas um idioma é: 16/40 = 0,4.

  • Gabarito letra (c)

    Total (40 - 2) = 38

    Soma 32 + 28 = 60 - 38 = 22 ( este é a intersecção)

    32 - 22 = 10 somente inglês

    28 - 22 = 6 somente frânces

    somando dará 16

    então : 16/40 (Simplificando é mais fácil)

    8/20---> 4/10-----> = 0,4

  • Pela lógica...

    De 40 pessoas, 2 não sabe nada.

    40-2=38

    (38 pessoas sabem inglês /francês)

    O enunciado fala que 32 falam inglês e 28 francês. Logo, tira desse meios/total os que falam francês.

    32i - 28f. = 4.


ID
2823793
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na próxima semana, a Apex-Brasil promoverá um evento que ocorrerá, de forma ininterrupta, das 8 horas às 16 horas. Para a orientação dos participantes, será necessária a presença contínua de 12 colaboradores na entrada do evento. Para permitir o descanso entre eles, foi montada uma equipe com 20 colaboradores, e o organizador decidiu que cada um deles trabalhará a mesma quantidade de tempo que os demais.


Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que cada colaborador trabalhará

Alternativas
Comentários
  • Regra de três simples.

    Colaboradores.    Horas

               12 .                 8

                20.                 X

    Quanto mais trabalhador menos tempo

    ×= 8 . 12/20= 4h e 48 min...

  • *Dados:

    Das 8 às 16 horas = 8 horas

    Trabalharão continuamente: 12 PESSOAS

    Ficarão descansando: 8 PESSOAS



    *Primeiro vamos descobrir quantas horas serão no total:

    12 PESSOAS * 8 HORAS = 96 HORAS



    *Quantas horas por pessoa:

    96 HORAS/20 PESSOAS = 4,8 horas



    *Converter a parte decimal para minutos:

    1 HORA = 60 MIN

    80% DE 60MIN = 0,8 * 60 = 48 minutos



    Cada trabalhador trabalhará 4 horas e 48 minutos.



    Gabarito: Letra E.

  • Nem fiz cálculo nessa.

    Pensei: se fossem necessários 10 colaboladores, eles se dividiriam em 2 turnos de 4 horas.

    Como são 12, teriam que trabalhar um pouco mais que 4 horas.

    A alternativa que mais se aproxima é a E.

  • Só eu que tenho vontade de dar na cara desses caras inteligentes? Meu cérebro sai fumaça, e eles de boa resolvem tomando um cafezinho... brincadeiras a parte, estão de parabéns! Obrigada pela ajuda!

  • 12 x 8 = 96 horas trabalhadas

    20 x 4,80 = 96 horas trabalhadas

    cheguei na respostas testando as alternativas

  • 8 hs por 20 trabalhadores = 24 minutos

    12 trabalhadores * 24 minutos = 288 minutos = 4 hs e 48 minutos

  • De maneira simples, fiz a relação dos colaboradores:

    Colab_Total / Colab_trabalhando ==> 20/12 = 1,666667 colaboradores

    16h - 8h = 8 h de efetivo trabalho

    8 h = 480 min

    Distribui a carga horária entre os trabalhadores:

    480/1,666667 = 287,99942 min ==> 4h e 48min

  • A questão fala que o evento necessita de 12 pessoas trabalhando por 8 horas que é o tempo do evento e tem 20 pessoas para ocupar essas 12 vagas , de forma alternada para que no fim, todos trabalhem a mesma quantidade de tempo.

    Vamos ao raciocínio:

    8h

    12 vagas

    20 pessoas

    somaremos as horas de um posto de trabalho pela quantidade de postos.{ 8h x 12 = 96h }

    Dividiremos a quantidade total de horas de todas as 12 vagas pela quantidade total de pessoas. {96/20 = 4,8}

    Resultado: 4,8 hs - Onde o 8 representa 80% de 1h que é igual a 48 minutos. Então cada pessoa trabalhará 4h e 48min

    GABARITO LETRA E

  • O pulo do gato está em em converter o 0,8 em minutos.

  • Gabarito letra E para os não assinantes.

    Gente eu tenho uma dificuldade imensa com a matemática, peguei a questão para fazer, sabia que era regra de 3, mas a conta não estava batendo, comecei a ficar de cabeça quente pensando, aposto que a resolução deve ser bem fácil. então me acalmei e pensei de qual outra forma posso tentar responder a questão?

    Então arrendondei: temos 20 pessoas para trabalhar 8 horas, dividido entre elas, daria uma média de 4 horas para cada grupo de 10 pessoas, mas como o grupo deve ser formado com 12 pessoas, vai dar um pouco mais de 4 horas, assim eliminei as demais alternativas, sem fazer muitas contas.

    Se você, assim como eu, tem dificuldade com a matemática, não desanime, respire, se acalme e veja se não consegue resolver de outra forma.

  • Trata-se de uma regra de 3 INVERTIDA, pois aumentando o nº de pessoas irá ocorrer uma redução do nº de horas trabalhadas para cada.

    12 pessoas --------> 8h

    20 pessoas --------> H

    Como é uma regra de três INVERTIDA (inversamente proporcional), o cálculo é o seguinte:

    12 x 8 = 20 x H

    96 = 20H

    H = 4,8 h


ID
2823796
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ao ser interrogada acerca dos seus três irmãos, Marina informou que eles se chamam Paulo, Renato e Fernando e estão, não necessariamente nessa ordem, no ensino fundamental, no ensino médio e no ensino superior. Além disso, somente uma das afirmações a seguir é verdadeira.


• Paulo está no ensino fundamental.

• Renato não está no ensino fundamental.

• Fernando não está no ensino superior.


Com base nessas informações, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Por tentativas, é possível concluir que somente a última afirmativa pode ser verdadeira e as outras duas falsas simultaneamente:

     

    • Paulo está no ensino fundamental. F

    • Renato não está no ensino fundamental. F

    • Fernando não está no ensino superior. V

     

    Logo, o gabarito é a letra b) Renato está no ensino fundamental.  

  • 1° PARTE -> construa a tabela!

    Paulo está no fundamental --> verdade 

    Renato não está no fundamental -->mentira --> logo temos duas pessoas no fundamental, então está anulada a primeira coluna da tabela!

    2° PARTE ou COLUNA 

    Paulo está no fundamental --> mentira --> logo sobra para ele estar no médio ou superior 

    Renato não está no fundamental --> verdade --> logo sobra para ele estar no médio ou superior 

    Fernando não está no superior --> mentira --> então ele está no superior ! Mas concluímos que se ele está no superior podemos anular o superior do Paulo e renato sobrando para os dois somente o médio ! E nao pode ter dois iguais! Logo anulada a segunda coluna! 

    3° PARTE ou COLUNA

    Paulo está no fundamental --> mentira --> sobra para ele então estar no médio ou superior 

    Renato não está no fundamental --> mentira --> então ele está no fundamental ! 

    Fernando não está no superior --> verdade --> sobra para ele então estar no médio ou fundamental , mas acabamos de ver que Renato já está no fundamental sobrando então para Fernando estar no médio. 

    Concluímos então que : 

    Fernando --> médio 

    Renato --> fundamental 

    Paulo --> superior 

     

  • Sem querer menosprezar as explicações. Mas vamos pedir a explicação do professor ai pessoal. 

    Bons estudos

  • Condições

    _1ª: não pode haver mais de 1 pessoa no mesmo nível de escolaridade e

    _2ª: somente 1 das 3 afirmativas pode ser verdadeira



    Com Base na 2ª Condição, temos 3 possibilidades possíveis


    1ª Possibilidade

    Paulo está no ensino fundamental. (V)

    Renato não está no ensino fundamental. (F)

    Fernando não está no ensino superior. (F)



    Portanto

    Renato está no ensino fundamental

    Renato está no ensino fundamental

    Fernando está no ensino superior



    Conclusão: 1ª Possibilidade não satisfaz a 1ª Condição



    2ª Possibilidade

    • Paulo está no ensino fundamental. (F)

    • Renato não está no ensino fundamental. (V)

    • Fernando não está no ensino superior. (F)



    Portanto

    Ou Paulo está no nível médio ou Paulo está no nível superior

    Ou Renato está no nível médio ou Renato está no nível superior

    Fernando está no nível superior



    Portanto

    Paulo está no nível médio

    Renato está no nível médio

    Fernando está no nível superior



    Conclusão: 2ª Possibilidade não satisfaz a 1ª Condição



    3ª Possibilidade

    • Paulo está no ensino fundamental. (F)

    • Renato não está no ensino fundamental. (F)

    • Fernando não está no ensino superior. (V)



    Portanto

    Ou Paulo está no nível médio ou Paulo está no nível superior

    Renato está no nível fundamental

    Fernando está no nível médio ou Fernando está nível fundamental



    Portanto

    Paulo está no nível superior

    Renato está no nível fundamental

    Fernando está no nível médio

    Conclusão: 3ª Possibilidade satisfaz a 1ª Condição



    Gabarito B

  • De acordo com as afirmações, infere-se que:

    Paulo: Fundamental

    Renato: Superior

    Fernando: Médio


    No entanto, somente uma delas é verdadeira, o que implica em três possibilidades:

    Paulo: Fundamental 1) V 2) M 3) M

    Renato: Superior ----1) M 2) V 3) M

    Fernando: Médio ----1) M 2) M 3) V


    A única hipótese, destas três, que não é contraditória é a última: M, M, V, pois:

    - Sendo mentira que Paulo está no Fundamental, ele pode estar no Médio ou Superior;

    - Sendo mentira que Renato está no Superior, ele pode estar no Fundamental ou Médio;

    - Sendo verdade que Fernando está no Médio, Paulo só pode estar no Superior e Renato só pode estar no Fundamental.


    Resposta: Letra B.

  • nossa não entendi nada dessas explicações

  • A irmã afirma que: Somente um dos rapazes fala a verdade, então fica a cargo seu advinhar, eu aplico o método de.

    Atribuir a verdade a última proposição.

    Paulo está no ensino fundamental.

    FALSO

    • Renato não está no ensino fundamental. FALSO

    Fernando não está no ensino superior VERDADE

    Logo:

  • Basta realizar uma tabela de verdades e mentiras e realizar as hipóteses:

    • Paulo está no ensino fundamental. (F)

    • Renato não está no ensino fundamental. (F)

    • Fernando não está no ensino superior. (V)

    --> Basta testar hipótese que dê duas proposições falsas e uma verdade, tal qual é dada na questão; achando-a, é necessário agora realizar a associação de dados:

    Nome: Ensino

    Paula F,M,S

    Renato F, M,S

    Fernando F, M, S

    De acordo com as conclusões da tabela-verdade:

    Paulo não está no ensino Fundamental

    Renato está no ensino fundamental

    Fernando não está no ensino superior

    Sendo assim:

    Nome: Ensino

    Paula S

    Renato F

    Fernando M

  • Sabe-se que 1 eh V e 2 F. Testa-se as 3 possibilidades até achar a que não há contradição entre elas.
  • Rapaziada,em questões assim não tem outro jeito ;você tem que usar a tentativa e erro.Usando sempre os princípios da lógica ,quais sejam,não contradição,busca pela verdade e certeza ou garantia.

    Daniel Lustosa.

  • LETRA B

    Galera uma vez vi uma explicação da Daniele aqui no QC, ela dizia que esse tipo de questão costuma ter um padrão. No caso dessa em específico, quando um 3º afirma algo sobre um grupo e comum que haja duas premissas que sejam contraditórias para a mesma situação.

    Vejam que as duas premissas são contraditórias, não há como alguma das duas ser verdade.

    Paulo está no ensino fundamental.

    Renato não está no ensino fundamental.

    -> Até temos uma margem para pensarmos em analisar todas as alternativas para confirmar, mas aqui nós queremos ganhar tempo

    LOGO, comece direto pela premissa que não possui nenhum contradição

    Fernando não está no ensino superior.

  • BEM, RESUMINDO TEMOS QUE TESTAR TODAS AS POSSIBILIDADE LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO QUE SOMENTE UMA SERÁ VERDADEIRA, LOGO AS OUTRAS DUAS SERÃO FALSAS. AI TESTA TUDO E VÊ AS INCOERÊNCIAS:

    1° PARTE -> construa a tabela!

    Paulo está no fundamental --> verdade 

    Renato não está no fundamental -->mentira --> logo temos duas pessoas no fundamental, então está anulada a primeira coluna da tabela!

    2° PARTE ou COLUNA 

    Paulo está no fundamental --> mentira --> logo sobra para ele estar no médio ou superior 

    Renato não está no fundamental --> verdade --> logo sobra para ele estar no médio ou superior 

    Fernando não está no superior --> mentira --> então ele está no superior ! Mas concluímos que se ele está no superior podemos anular o superior do Paulo e renato sobrando para os dois somente o médio ! E nao pode ter dois iguais! Logo anulada a segunda coluna! 

    3° PARTE ou COLUNA

    Paulo está no fundamental --> mentira --> sobra para ele então estar no médio ou superior 

    Renato não está no fundamental --> mentira --> então ele está no fundamental ! 

    Fernando não está no superior --> verdade --> sobra para ele então estar no médio ou fundamental , mas acabamos de ver que Renato já está no fundamental sobrando então para Fernando estar no médio. 

    Concluímos então que : 

    Fernando --> médio 

    Renato --> fundamental 

    Paulo --> superior 

  • Gabarito letra B para os não assinantes.

    A melhor forma de responder essa questão, é montar uma tabelinha e ir testando as possibilidades. Eu consegui chegar na resposta na 3ª tentativa, mas você pode dar sorte de conseguir na 1ª.

    Lembre-se que frases negativas querem dizer o oposto do que está dito (parece bobeira, mas frase negativa confunde muito). Segue minha tabela para quem ainda ficou com duvida.

    Abreviaturas:

    F (vermelho grande no centro do quadrado) = afirmativa falsa;

    V (preto) = afirmativa verdadeira;

    F, M, S (em azul na parte inferior do quadrado) = ensino fundamental, médio e superior;

    ► Letras riscadas de vermelho= deu erro na possibilidade, ocorreu duplicidade;

    ► letras circuladas em azul = resposta atende ao solicitado na questão;

    ► na 1ª tentativa (duas pessoas cursavam o ensino fundamental, por isso a resposta está errada), já na 2ª, 2 cursavam o superior - como escrevi no desenho : 2 no mesmo ensino);

    A intenção aqui foi a de ajudar, em caso de duvidas chama no privado que tento ajudar da melhor forma possível. Abaixo a tabela:

    http://sketchtoy.com/69004661

  • Mais fácil fazer por tentativas do que usando a tabela verdade.

    Conclui-se que:

    Paulo não está no ensino médio. (está no superior)

    Renato não está no ensino fundamental. (mentira, ele está sim).

    Fernando não está no superior. (Verdade, ele está no ensino médio).

  • olhei todos os comentários e nenhum conseguiu me ajudar.

    acredito que a questão deva ser anulada.

  • Acertei a questão, mas é impossível explicá-la escrevendo...

  • *** Apenas uma das frases está correta. Então temos três opções possíveis:

    1 2 3

    • Paulo está no ensino fundamental. V F F

    • Renato não está no ensino fundamental. F V F

    • Fernando não está no ensino superior. F F V

    1 (VFF) - Paulo está no ensino fundamental; Renato está no ensino fundamental (já deu contradição com a primeira); Fernando está no ensino superior.

    2 (FVF) - Paulo não esta no ensino fundamental; Renato não está no ensino fundamental (novamente deu contradição com a primeira frase); Fernando está no ensino superior.

    3 (FFV) - Paulo não está no ensino fundamental; Renato está no ensino fundamental; Fernando não está no ensino superior. (dessa vez não houve nenhuma contradição).

    Conclui-se então que:

    Renato está no ensino fundamental (pois é mentira que ele não está)

    Fernando está no ensino médio (pois é mentira que ele está no ensino superior, e o ensino fundamental é do Renato)

    Paulo está no ensino superior (pois é mentira que ele está no ensino fundamental, e o ensino médio é do Fernando)

  • Tentei e tentei mesmo assim não cheguei a resposta.. até cansei, fiz com o método do chute e com hipótese não cheguei a conclusão.. Que Deus me ilumine na prova.. essa questão ficou bem confusa

  • é possível resolver no raciocínio sem auxilio de tabela ... quando Marina diz: "não necessariamente nessa ordem". Vc já poderia eliminar as alternativas A,C e D, por está na ordem citada por Marina. Sobrando B e E... Com isso eliminamos a alternativa E. Por NÃO constar, entre as afirmações que "Paulo está no ensino médio" ou que "Paulo não está no fundamental". Com isso ficamos com a Letra "B" que é a única possível de afirmar, através das três afirmações dadas.

  • FERNANDO ESTÁ NO MÉDIO

    PAULO ESTÁ NO SUPERIOR

    RENATO ESTÁ NO FUNDAMENTAL

  • No começo eu não entendi e no fim parecia que eu estava no começo!

    Peçam comentários do prof, quem sabe em vídeo consigamos entender!


ID
2823799
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para a organização de um evento, em que há a previsão de 5.000 presentes, serão utilizadas tendas no formato retangular com dimensões de 10 metros por 15 metros. A organização do evento sabe que devem ser acomodadas, no máximo, 4 pessoas por metro quadrado. Nessas condições, quantas tendas, no mínimo, deverão ser providenciadas?

Alternativas
Comentários
  • 10× 15= 150m2

    150×4p= 600 pessoas cada tenda

    5000/600= 8,33

    Neste caso, NO MÍNIMO 9 TENDAS

    Gab....AAAAAA

  • Regra de três simples:

    presentes tendas

    5000 10x15m= 150m2

    4/m2  x é nº mínimo de tenda que queremos encontrar.


    Agora multiplica cruzado

    5000x = 150.4

    x = 5000

    600

    x = 8,33

    8 tenda não dá pq irá faltar então no mínimo 9 tendas;

    GAB. A

  • Carlos de recife só errou ao falar que sobram na conta 5000/600 sobram 2 na verdade sobram 200!!

  • Gabarito: A

     

     

    5.000 presentes

    dimensões: 15 x 10 = 150 m2

    Como cada m2 ocupa 4 pessoas então: 150 x 4 = 600 pessoas por tenda

     

    5.000 / 600 = 8,334 (6 x 9 = 54)

     

    Então são 9 tendas, e sobra espaço pra mais 400 pessoas.

     

     

  • 5000:4=1250

    1250:150= 8,33

  • Resolvendo por regra de três

    1 -------------- 4

    x -------------- 5000

    4x = 5000

    x = 5000/4

    x = 1250 

    ou seja iremos precisar de 1250 m²

     

    Então, se uma tenda mede 10x15 (150m²) basta dividir 1250 por 150.

    Logo, 1250/150 = 8,33 no mínimo 9 tendas

  • 5000 pessoas divididas por 4 ( pra sabermos quantos metros vão precisar, já que quatro ocupam um metro quadrado) = 1250 metros quadrados.

    Uma tenta ocupa 150 metros quadrado (10*15)

    1250 dividido por 150 dará 8 e sobrará 50 metros ao quadrado, ou seja , deverá ser no mínimo 9 tendas para ninguém ficar de fora delas.

  • "NO MÍNIMO". Foi por pouco que. Kkkk.

  • item A correto

    cada tenda tem 10x15 = 150m²

    150 x 4 = 600 pessoas por tenda.

    5000/600 é a mesma coisa de 50/6.

    O resultado da divisão é 8 com resto 2, ou seja, 8 tendas cheias e mais uma com um pouco de gente.


ID
2823802
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na cartilha Empresas Brasileiras no Exterior – Relacionamento com a Administração Pública Estrangeira, considerando as diretrizes gerais quanto a hospitalidade, brindes e presentes, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) O oferecimento de brindes, presentes e hospitalidade não pode estar atrelado à intenção de influenciar um terceiro para obter ganhos indevidos para a empresa.

    b) Os convites que envolvam viagens e despesas relacionadas devem ser realizados em clara conexão

    com o negócio da empresa

    c) É importante indicar para os funcionários ou representantes a quem eles devem recorrer, caso

    tenham dúvidas sobre situações práticas.

    e) Os gastos devem ser razoáveis e estar em observância às legislações locais, devendo ser

    estabelecidos limites pela própria empresa


    Resp. D


ID
2823805
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Determinado empregado de uma empresa brasileira de exportação, em negociação realizada fora do Brasil, oferece vantagem indevida a funcionário público estrangeiro com o intuito de fechar negócio e, de imediato, a proposta ilícita é recusada pelo funcionário público estrangeiro.


Com base nos fatos hipotéticos narrados, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o novo artigo 337-B do Código Penal, prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial internacional passou a configurar crime de corrupção ativa em transação

    comercial internacional, punível com pena de reclusão de 1 a 8 anos e multa. A pena ainda poderá ser aumentada de 1/3 (um terço), se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário público estrangeiro retardar ou omitir o ato de ofício, ou o praticar infringindo dever funcional.


    (...)


    Observa-se que um empregado, funcionário ou representante de uma empresa brasileira poderá ser responsabilizado pela prática de um crime previsto diretamente no Código Penal brasileiro por oferecer vantagem indevida a determinado funcionário público estrangeiro com o intuito de fechar um negócio, mesmo que esse oferecimento tenha se dado fora do Brasil, e mesmo que o funcionário estrangeiro não aceite. A pessoa física que participou do ato irá enfrentar um processo de responsabilização na esfera penal, incorrendo com todo o ônus e estigma que tal processo carrega.


    Manual de Relacionamento com a Administração Pública Estrangeira, Políticas de Hospitalidade, Brindes e Presentes - Apex-Brasil

  • Acertei, porém questão mal formulada.


    Deveria ficar claro se a empresa é publica ou privada.

  • Independente de ser tipificado ou não, esse não é um caso de extraterritorialidade?

  • Carlos Morais, pouco importa se a empresa é pública ou privada, o que é relevante é aquilo que nosso amigo Emerson citou.

  • alternativa correta- A questão é um pouco confusa e omissa, porém entendo que o empregado brasileiro será punido nos termos do Código Penal Brasileiro, desde que preenchidas as condições do Art. 7º, §2º, quais sejam: entrar o agente no território nacional; ser o fato punível também no país em que foi praticado; estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. Acredito também que o examinador quis saber ser o candidato tinha conhecimento da possibilidade de punição de brasileiro por crime praticado no exterior, sobretudo porque as demais questões estão em sentido contrário.

    letra b) é possível punir o empregado com base em leis brasileiras, conforme visto acima.

    letra c) O fato de o crime ter sido praticado no exterior não implica dizer que ele não poderá sr punido no Brasil;

    letra d) mesma justificativa do item anterior, destacando ainda que o fato de o agente estrangeiro não ter aceito a proposta em nada irá interferir na possibilidade da sua punição no Brasil (eis que a conduta do brasileiro configurou crime independente do aceite do estrangeiro).

    letra e) Como dito pelos colegas, a conduta do brasileiro se encaixa no tipo penal do Art. 337-B do Código Penal, sendo possível a sua punição, quando presentes os requisitos ja citados na letra "a".

  • GABARITO A


    Para resolver esta questão, além da necessidade do conhecer das regras gerais aplicadas ao Direito Penal, há a necessidade de saber da disposição expressa no art. 28 da Lei 12.846/2013, a qual dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências:


    Art. 28. Esta Lei aplica-se aos atos lesivos praticados por pessoa jurídica brasileira contra a administração pública estrangeira, ainda que cometidos no exterior.


    Com isso, deve-se fazer a analise combinada do prescrito em tal artigo com o estabelecido no art. 337-B do Código Penal – corrupção ativa em transação comercial internacional.



    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • Maneira rápida de resolver:

     

    Cometeu um crime contra a administração pública.

     

    Basta lembrar da imputação volitiva.

     

    Qualquer crime cometido em desfavor de algum agente público a serviço do Brasil no estrangeiro, está cometendo contra a própria administração a qual ele representa. Logo, trata-se da hipotése de Extraterritorialidade incondiconada.

  • A hipótese em questão não é submissível a nenhuma daquelas previstas no código referentes a extraterritorialidade incondicionada, primeiro porque o agente não empregado da empresa não cometeu crime contra o Patrimonio ou a Fé publica da União, mesmo porque corrupção ativa não está catalogada nos crimes patrimoniais. Em segundo lugar, ele não está a serviço da Administração publica, motivo pelo qual também não se integra ao outro inciso elencado. De mais a mais, ele poderá sim ser punido no Brasil ante os termos da extraterritorialidade condicionada, caso atenda aos requisitos postos, a saber:

    Entrar no territorio nacional Não ter cumprido pena lá Estar o crime previsto como hipótese entre os quais a lei brasileira autoriza a extradição Não ter sido o agente la absolvido ou punido, não ter sido extinta a sua punibilidade, perdoado la..
  • Extraterritorialidade

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

    Ou seja, o funcionário estava trabalhando para um empresa brasileira, ligada a administração direta e indireta.

  • Fiquei na dúvida, pois o 337-B do CP apesar de ter uma redação parecida com o enunciado da questão, não diz se crime ser cometido no exterior. Acho que a questão deveria especificar se o empregado brasileiro é de empresa pública ou não.

    Passível de anulação.

  • Questão mal formulada.

    A banca não diz se a empresa de exportação é pública ou privada, logo, o agente pode ser punido pelo Brasil ou pelo país estrangeiro, pois o crime foi cometido no exterior...ai entra os casos das peculiaridades da extraterritorialidade condicionada.


    Abraço.

  • Entendo que a questão não se trata de extraterritorialidade e sim do dispositivo abaixo:

    Art. 337-B. Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial internacional:  

           Pena – reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa. 

           Parágrafo único. A pena é aumentada de 1/3 (um terço), se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário público estrangeiro retarda ou omite o ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

  • Sei lá, mas eu achei a A mais correta! Não fique caçando chifre na cabeça de boi

  • A explicação que mais fez sentido, a meu ver, é a do colega SD Vitório. O problema é que o enunciado da letra A (gabarito da questão) diz "O empregado brasileiro será punido nos termos do Código Penal Brasileiro". Então, não sei se existe outra explicação.

    Concordo tb com os demais que afirmaram que não dá pra saber se é caso de extraterritorialidade incondicionada (não diz se é empresa pública ou privada) e, no caso de ser situação de extraterritorialidade condicionada, acredito que o gabarito seria a letra B, e não a A, pois ele poderá ser punido no Brasil (a letra A diz "será") ou poderá ser punido no estrangeiro e, sendo punido no estrangeiro, não seria punido no Brasil (ver par.2º do art. 7º do CPB).

    Em relação à letra C, acho que foi mal formulada por questões de compreensão lógica (a parte do "apenas", pois o "apenas" poderia ser interpretado como excluindo qualquer outra causa, inclusive o fato do empresário ser brasileiro), mas não vou me alongar sobre isso por ser matéria de raciocínio lógico e não de direito penal.

    Em relação ao pessoal que enquadrou a questão no art. 337-B do CPB, o artigo citado, por não constar nos casos de extraterritorialidade e por não haver outra menção de poder ser usada em situações ocorridas no estrangeiro, não poderia ser usado neste caso.

  • empresa brasileira de exportação = privada. - a omissao nao prejudica pq se empresa do poder publico a resposta tbm é a A.

    crime do funcionario = corrupçao ativa pq é particular tentando corromper agente publico do exterior

    crimes que envolve corrupçao estão na lista que o brasil se obrigou a reprimir pro tratado ( art. 7, II a e b, cP)

    nao é necessario aceitaçao do funcionario pq é crime formal, logo crime consumado.

    embora nao se tenha mencionado os requisitos cumulativos do parágrafo segundo, subentende que estao preenchidos, logo o empregado pode responder pelo crime aqui no brasil tranquilamente.


  • Art. 337-B do CP - dá uma olhada lá.

  • Corrupção ativa em transação comercial internacional

           Art. 337-B. Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial internacional:  (Incluído pela Lei nº 10467, de 11.6.2002)

           Pena – reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 10467, de 11.6.2002)

           Parágrafo único. A pena é aumentada de 1/3 (um terço), se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário público estrangeiro retarda ou omite o ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. (Incluído pela Lei nº 10467, de 11.6.2002)

  • Uma dúvida talvez um pouco boba, mas se alguém puder me ajudar eu agradeço.


    Alguém teria uma lista dos crimes que o Brasil se obrigou, por tratado, a reprimir

  • Qual é material MPF?

  • Tem muita gente fazendo confusão pelo fato da banca não ter especificado o empregado corruptor como um agente público. Mas de fato ele não é. Como já dito, o tipo se enquadra no Art. 337-B (Capítulo II-A: DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTRANGEIRA) em conjunto com a aplicação da Extraterritorialidade. Veja:

    "Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiro;

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

    a) entrar o agente no território nacional;

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável."

    Veja também que o enunciado é claro ao citar que o empregado cometeu o fato fora to território brasileiro:

    "Determinado empregado de uma empresa brasileira de exportação, em negociação realizada fora do Brasil, oferece..."

    De fato, creio ter havido equívoco por parte da banca por usar a expressão categórica "será", uma vez que, como visto acima, deverão ser cumpridos os requisitos do § 2º, Art.7° para que o agente seja punido pela legislação brasileira. Ou ela ao menos deveria ter explicado que o agente já se encontra em território brasileiro (junto aos demais requisitos, que são cumulativos). De todo modo, a assertiva A é menos incorreta.

    Bons estudos.

  • Primeiramente convém esclarecer que o tipo penal é aquele previsto no art. 337-B do CP, qual seja:

    Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial internacional. (verbos em negrito indicam que o crime é formal, ou seja, independe do resultado naturalístico, o que já exclui a alternativa "D").

    Segundo ponto a destacar é que o crime foi cometido fora do território brasileiro e por particular (em nenhum momento a alternativa diz que a empresa é pública). Assim, é hipótese de extraterritorialidade relativa (art. 7º II, "b" do CP).

    Ocorre que a extraterritorialidade relativa depende de condições (as quais devem ocorrer em concurso, ou seja, TODAS) que o enunciado não expõe, razão pela qual a alternativa menos errada seria a "B".

    Se eu estiver errado, alguém me corrija.

  • @Carlos Maurício Monteiro, concordei com quase tudo que você disse, menos com a alternativa escolhida por você, já que eu penso ser melhor a alternativa C, pois a alternativa escolhida por você diz o seguinte:

    alternativa (B): "Será possível punir o empregado brasileiro APENAS nas leis estrangeiras.",

    e disso eu discordo, porque, caso haja as condições estabelecidas no art. 7º, § 2º do Código Penal Brasileiro, como por exemplo entrar o agente no Brasil, seria possível puni-lo com base na lei brasileira. Portanto, eu achei mais correto o que diz na

    alternativa C, que diz: "Não será possível punir o empregado brasileiro APENAS EM RAZÃO de o fato ter ocorrido fora do Brasil."

    , já que, para puni-lo com as leis nacionais, precisaria de o agente entrar no Brasil.

  • Bem, errei a questão, por falta de atenção.

    Analisando melhor, constatei que o BRASILEIRO que cometer crimes no estrangeiro, a princípio, sempre será punido.

     Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    (...)

     II - os crimes:

    (...)

     b) praticados por brasileiro;

    Neste caso, é necessário que se preencha mais alguns requisitos:

     § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: 

           a) entrar o agente no território nacional; 

           b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 

           c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 

           d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 

           e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. 

  • Sobre o art. 337-B, CP, sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, seja particular ou funcionário público. Então, não importa se a empresa do agente era pública ou privada, mas apenas que buscava corromper funcionário público estrangeiro em relação a transação comercial internacional.

  • A questão deveria ser "poderá". Princípio da nacionalidade ativa, mas aí teria que ocorrer as circunstâncias que foram postas pelos colegas.

    E se o agente nunca entrar no Brasil? O brasil vai "pedir" a extradição para punir?! Claro que não...

  • Principio da nacionalidade ativa ou personalidade ativa: aplica-se a lei do pais do agente, pouco importa o local do crime, a nacionalidade da vitima ou do bem jurídico lesado. Este principio é aplicado no artigo 7°, II, "b" do CPP. E que o requisito do paragrafo 2° letra"b" atende a condição.

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:   

    II - os crimes:      

    b) praticados por brasileiro; 

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:  

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 

  • LETRA A, princípio da proteção ou da defesa, pois o bem jurídico ofendido foi a FÉ PÚBLICA.

    Aplica-se a lei penal brasileira aos crimes cometidos, em qualquer lugar e por qualquer agente, MAS QUE OFENDAM BENS JURÍDICOS NACIONAIS, ainda que o agente tenha sido ABSOLVIDO ou CONDENADO NO EXTERIOR:

    ·        A vida e a liberdade do Presidente da República;

    ·        O patrimônio e a Fé pública;

    ·        A Administração Pública, por quem está seu serviço.

  • Uai.

    Seria caso de extraterritorialidade condicionada às hipóteses do parágrafo segundo do art. 7o, do CP, não?

    Entendo que não basta o agente ser brasileiro e a conduta ser crime no Brasil, precisa reunir as outras condições, quais sejam:

    a) entrar o agente no território nacional; 

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;        

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável

    Entendi a "C" como correta, pois não bastaria ser cometido fora do Brasil, precisaria reunir todas essas condições.

  • Posso estar equivocado mas acho que trata-se de extraterritorialidade incondicionada, tendo em vista que o referido crime tem natureza de crime contra administração pública.

  • Posso estar equivocado mas acho que trata-se de extraterritorialidade incondicionada, tendo em vista que o referido crime tem natureza de crime contra administração pública.

  • obrigada pelos comentários!

  • "(...) empregado de uma empresa brasileira de exportação, em negociação realizada fora do Brasil... (...)" = empregado de empresa privada brasileira.

    Em nenhum lugar do texto foi dito que o empregado é um "empregado público" e que a empresa é uma "empresa pública", supor isso seria extrapolar o texto.

    Ele responde sim pela lei brasileira, pois foi um crime praticado por um brasileiro no exterior (princípio da nacionalidade ativa). Porém, por ser hipótese de Extraterritorialidade condicionada, ele deve cumprir algumas condições.

    Extraterritorialidade                       

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

    II - os crimes:                        

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;                               

    b) praticados por brasileiro;                            

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.                        

  • Posso estar viajando mas tem nada a ver condicionado aí não! Aplica-se a letra C do Art. 7°. Ora, ele é um empregado público!

  • Acertei essa, mas já fiz duas provas do IADES e sempre acho os enunciados deles incompleto com margem para outras situações que eles não querem abordar e essa meio que retratou isso e só acho que eles poderiam melhorar esse quesito. Obrigado força e fé galerinha.

  • Não há uma alternativa que responda corretamente à questão. É uma forma condicionada de aplicação da lei brasileira. O agente não é de empresa pública brasileira (portanto nenhuma das incondicionadas). Questão mal feita que deveria ser anulada.

    Art. 7.º Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    b) cometidos por brasileiros;

    §2.º Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

      a) entrar o agente no território nacional; 

           b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 

           c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

           d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

           e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. 

  • A questão ficou bastante genérica(ampla) quanto à expressão "empresa brasileira".  É preciso atenção. 

  • Na verdade, é uma questão incompleta.

    Vale reparar que a banca deve entender como CERTAS as afirmações incompletas.

    pq na verdade

    o crime cometido por brasileiro, é condicionado a uma série de coisas que a questão não citou ...

    mas por eliminação da para responder

    Primeiro pq na corrupção, somente oferecer a vantagem ja é crime, mesmo que a outra pessoa NÃO aceite.

    e

    Crime cometido por brasileiro, no exterior, é punido pelo código penal brasileiro, (porem como eu falei, tem as condições, q eles não citaram)

  • @Gigliany... pensei o mesmo...acontece que o crime do art. 337-B está no rol dos crimes contra a Administração pública....enquanto a extraterritorialidade incondicionada seria contra a fé pública o patrimônio...art. 7, I, a)... No caso dos crimes contra a Administração pública ele teria que estar a seu serviço...art. 7, I, c)... A menos errada é a alternativa A, contudo ficou muito mal elaborada, pois remete ao inciso II e suas condicionantes...
  • Art. 28. Esta Lei aplica-se aos atos lesivos praticados por pessoa jurídica brasileira contra a administração pública estrangeiraainda que cometidos no exterior

  • questão mal formulada. o fato ocorreu no estrangeiro.. sem saber se a empresa é publica ou privada é impossível acertar a questão.

    muitos colegas falaram do art. 337-B do CP, mas vale ressaltar que sendo a empresa privada, o fato nao seria punível no brasil, posto que o fato ocorreu no estrangeiro, não se aplicando ao caso.

  • Ele praticou corrupção ativa, em serviço de uma empresa brasileira. Será punido de acordo com a lei brasileira.

    PM Bahia 2019

  • Art 7° do CP: ficam sujeitos á lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro.

    Letra A.

  • Agora tenho que ter bola de cristal para adivinhar se a empresa brasileira é público ou privada. Vsf !

  • Essa questão deveria ser anulada, pois ele não específica se a empresa é pública ou privada. Questão muito mal formulada!
  • ainda que seja publica, não diz se foi a bordo.

  • Eu fui pela lógica, Funcionário Público só pode ser empresa Publica!!!

  • resposta é a letra A ,pois no inciso 2 do artigo 7 CP: -crime praticado por brasileiro.ou seja,aplica-se a lei brasileira,mesmo que o estrangeiro nao tenha aceitado.

    adsumus!!!

  • Patricia que lógica? O funcionário público da questão é o estrangeiro e não basta dizer que é empregado para saber se é de empresa pública ou privada. Independente, o indivíduo é brasileiro e respindera pelo CP. GAB A

  • Gabarito A,

    Tem que ir por eliminação. Fiquei em dúvida no SERÁ( brasileiro será punido nos termos do Código Penal Brasileiro), pois a letra do Art. 7° diz; Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro. Vejam que não é bem um sinônimo, mas é o que abanca considera.

  • Trata-se de Extraterritorialidade Condicionada

    art. 7º II - Crimes a) praticados por brasileiros.

    São condições para que o agente possa ser punido:

    1) Retornar ao Brasil. 2) O fato ser punível no País em que foi praticado 3) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição (Os crimes devem ser punidos com reclusão e terem penas superiores a 1 ano) 4) Não ter sido o agente absolvido n estrangeiro e ai não ter cumprido pena 5) Não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

    LETRA A)

  • Trata-se de Extraterritorialidade Condicionada

    art. 7º II - Crimes a) praticados por brasileiros.

    São condições para que o agente possa ser punido:

    1) Retornar ao Brasil. 2) O fato ser punível no País em que foi praticado 3) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição (Os crimes devem ser punidos com reclusão e terem penas superiores a 1 ano) 4) Não ter sido o agente absolvido n estrangeiro e ai não ter cumprido pena 5) Não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

    LETRA A)

  • Para resolver a questão, temos que saber de 2 coisas:

    1) a primeira é saber que o crime foi praticado por empregado de uma empresa de exportação. Este empregado não é funcionário público, logo não estamos diante da possibilidade de extraterritorialidade incondicionada (crimes contra a administração pública por quem está a seu serviço.

    2) Se não é funcionário público, qual crime que o empregado cometeu no exterior?

    Corrupção ativa em transação comercial internacional

    Art. 337-B. Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial internacional:

           Pena – reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa

    Com estas duas premissas é fácil concluir que se trata de extraterritorialidade condicionada (crime praticado por brasileiro no exterior.

    item a: O item é um pouco incompleto, pois o comando não informou se o empregado retornou ao Brasil. Contudo como ele é empregado, ele tem que comparecer a empresa para prestar serviços em algum momento. O retorno ao Brasil é algo implícito. Melhor teria andado o examinado se tivesse substituído a termo "será punido" por "poderá ser punido". Este item pode ser correto.

    item b: juiz não pode empregar leis estrangeira para punir brasileiro. Errado.

    item c: O código penal prevê hipótese de extraterritorialidade condicionada por crimes praticados por brasileiro.

    item d: errado pela mesma razão do item anterior.

    item e: O código penal prevê tipificação específica no art. 337-B. Errado.

    A única resposta possível é A

  • GAB/A

    LEÕES ANDAM COM LEÕES! IRS ASP-GO

  • pqp eim concurseiro agora virou advinha .. a empresa é publica ou privada? --'

  • A empresa era PÚBLICA OU PRIVADA ? Porque sendo caso de empresa privada não será punido , sendo crime no país a corrupção ai sim ele poderá ser punido .

  • Resolvemos essa questão em sala e a explicação do professor foi a seguinte:

    Exportação: fraude na exportação ofende interesse da União (arrecadação de impostos). De tal forma, extraterritorialidade incondicionada, a questão está completa.

    Achei bem difícil, mas como a extraterritorialidade incondicionada traz a hipótese de crimes "contra o patrimônio da união", outrossim, como alguns defendem o art. 337-B está inserido nos crimes contra a administração pública.

  • Mal feita! deveria ser anulada
  • ■ 9.7.4.2. Extraterritorialidade incondicionada Dar -se -á a extraterritorialidade incondicionada nas seguintes hipóteses (CP, art. 7º, inc. I):

    ■ crime contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

    crime contra o patrimônio ou contra a fé pública da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios ou Territórios, ou suas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista ou fundações instituídas pelo Poder Público;

    ■ crime contra a administração pública brasileira por quem está a seu serviço;

    ■ crime de genocídio, se o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    Fonte: direito penal esquematizado

  • LETRA A.

    É o item “menos errado”. Uma melhor redação seria “O empregado brasileiro PODERÁ ser punido nos termos do CPB...

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • LETRA A.

    É o item “menos errado”. Uma melhor redação seria “O empregado brasileiro PODERÁ ser punido nos termos do CPB...

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • Art. 337-B. Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial internacional: Pena – reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa.

  • Questão deveria ser anulada, não especifica a empresa se é pública ou privada.. gab a

  • Atualmente não se fala mais em empregado público, e sim, servidores de entes governamentais de direito privado, quando trabalham nas empresas estatais.

  • E - se trata da Súmula 369 STJ

  • Eu acertei porque presumi o que a banca estava querendo cobrar. Mas a questão está mal formulado. o Fato de afirmar que ela é uma empresa brasileira não quer dizer que ela é pública. há várias empresas brasileiras atuando no exterior que são privadas.

  • Questão mal formulada.

    É possível a criminalização do agente conforme narrado no enunciado, aplicando a lei brasileira, desde que observado as condicionais da extraterritorialidade condicional.

  • alguém mais viu uma ambiguidade na letra C?

  • Empresa de exportação que dia vai ser pública? deveria ter sido anulada.

  • Sinceramente, pela banca e pelo concurso, esse monte de explicação mirabolante para confirmar o gabarito, para mim, não faz sentido...

    Está muito mais para erro na elaboração da questão (omissão quanto à personalidade jurídica da empresa), que para a suposta complexidade do raciocínio que vários users postaram...

  • Art.7. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro

    (...)

    Inciso II, alínea "b": crimes praticados por brasileiro.

    A situação hipotética da questão é caso de Extraterritorialidade Condicionada fundamentada no princípio da Nacionalidade (art.7º, inciso II, alínea "b" do CP), tendo em vista que o agente cometeu um Crime no estrangeiro (art.337-B do CP) e é brasileiro.

    O problema da alternativa "a" dada como correta é: "O empregado brasileiro será punido nos termos do Código Penal Brasileiro, mesmo que esse oferecimento tenha se dado fora do Brasil, e mesmo que o funcionário estrangeiro não o tenha aceitado."

    Ou seja, sendo um caso de Extraterritorialidade Condicionada, como o próprio nome já alude, o agente poderia ser punido pela lei brasileira caso cumpridas as condições elencadas no art.7, §2º do CP. Só que pela redação da alternativa, o "será" dá a entender que ele será, de fato, punido pela lei brasileira, algo que aconteceria nos casos de extraterritorialidade incondicionada, o que não é o caso da situação hipotética, e daí toda sua contradição.

    Edit: a questão Q926048 pode ajudar a mostrar toda a incongruência da atual.

  • A questão não fala se ele é funcionário público ou privado, e nem fala se ele está de serviço representando o Brasil....

  • Gente, por favor vm analisar com calma....

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

    inciso I

    [..........]

    inciso II - os crimes:  

    a)[..........]

    b)Crime praticado por brasileiro .

    Se vocês só olharem pela ótica do crime como crime contra o patrimônio de fato vai faltar informação para afirmar que foi crime contra o patrimônio , MAS não existe só essa hipótese... o próprio CP diz que VAI FICAR SUJEITO A LEI BR o brasileiro que praticar crime no exterior.

    O cara é Br ?

    sim...

    Tentou cometer um crime ?

    Sim...

    Então vai responder por isso na lei br .

    Ponto final ;)

  • GAB A

    Um Brasileiro que oferece vantagem indevida a funcionário público estrangeiro.

    Corrupção ativa em transação comercial internacional

    Art. 337-B. Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial internacional:

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa.

    Parágrafo único. A pena é aumentada de 1/3, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário público estrangeiro retarda ou omite o ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional

  • O empregado brasileiro será punido nos termos do Código Penal Brasileiro, mesmo que esse oferecimento tenha se dado fora do Brasil, e mesmo que o funcionário estrangeiro não o tenha aceitado.

    só vem PM-PA.

  • Acredito que a intenção era adequar a situação à aplicação incondicionada da lei penal... questão não especifica muitos pontos... empresa é pública ou privada? ...o agente (brasileiro) entra no território brasileiro após o fato?...

  • Corrupção ativa em transação comercial internacional

           Art. 337-B. Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial internacional:  

           Pena – reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa. 

           Parágrafo único. A pena é aumentada de 1/3 (um terço), se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário público estrangeiro retarda ou omite o ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. 

    Basta a mera conduta para configurar o crime, no caso em tela, não precisa o funcionário público estrangeiro aceitar a vantagem para configurar o crime.

  • GAB: A

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiro;

  • Art.7° - Ficam sujeitos à lei brasileira , embora cometidos no estrangeiro:

    II- os crimes:

    b)praticados por brasileiro

    Princípio personalidade ativa.

  • GAB: A

    #PMPA2021

  • Tem um pessoal falando que a Questão tá faltando comando... Vamos analizar.

    ..

    Por isso todas as provas caem interpretação textual, porque alguns concurseiros simplesmente queria que dissesse ate a resposta na questão, e não e bem assim...

    ..

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

    [..........]

    inciso II - os crimes:  

    a)[..........]

    b)Crime praticado por brasileiro .

    ..

    Pronto,!! Tudo isso esta no comando, o cara e brasileiro e cometeu um crime fora, não precisa saber se ele era funcionário publico ou se veio pro Brasil, ele simplesmente sera punido na lei Brasileira.

    ..

    Me ajuda ai!

  • GAB: A

    Art. 337-B. Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial internacional:  

           Pena – reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa. 

           Parágrafo único. A pena é aumentada de 1/3 (um terço), se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário público estrangeiro retarda ou omite o ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

    Confessa, vai... vc errou a questão porque sequer sabia da existencia desse crime. Tamo junto ! hahaha

    Avante! a vitória está logo ali...

  • PEGA O BIZU!

    A questão trata dos crimes praticados por particular contra a administração pública estrangeira (art. 337-B ao 337-D), e não de extraterritorialidade como alguns estão comentando.

  • Acertei a questão, mas o enunciado dela ficou meio ambíguo, pois dá a entender que a empresa poderia ser privada.

  • Mas creio que faltou a banca informar sobre as condições (5) que são necessárias para que o BR seja punido aqui, haja vista que sem as quais não há possibilidade de punibilidade

  • Gabarito: alternativa A

    Trata-se do crime de corrupção ativa em transação comercial internacional (incluído pela lei 10.467/2002)

    Art. 337-B. Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial internacional:  

           Pena – reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa. 

           Parágrafo único. A pena é aumentada de 1/3 (um terço), se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário público estrangeiro retarda ou omite o ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

    Apontamentos:

    1- Crime formal, não exige que o agente passivo aceite a vantagem;

    2- Não tem nada a ver com hipóteses de territoriedade ou extraterritoriedade, existe um tipo penal que descreve exatamente a conduta delituosa (art 337-b) do CP

    2- É um crime COMUM (não exige qualificação especial) e o agente ativo pode perfeitamente ser funcionário de empresa privada, ou diretor da mesma, acionista ou qualquer pessoa , desde que em solo brasileiro, e transacione comercialmente em nível internacional;

    3- O objeto jurídico tutelado é a proteção à lealdade no comércio exterior e NÃO atenta contra a Administração Pública brasileira, pois o funcionário público subornado nem se quer é brasileiro.

    Bons estudos


ID
2823808
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um objetivo do compliance

Alternativas
Comentários
  • Comply, em inglês, significa “agir em sintonia com as regras”, o que já explica um pouquinho do termo. Compliance, em termos didáticos, significa estar absolutamente em linha com normas, controles internos e externos, além de todas as políticas e diretrizes estabelecidas para o seu negócio. É a atividade de assegurar que a empresa está cumprindo à risca todas as imposições dos órgãos de regulamentação, dentro de todos os padrões exigidos de seu segmento. E isso vale para as esferas trabalhista, fiscal, contábil, financeira, ambiental, jurídica, previdenciária, ética, etc.


    fonte: https://endeavor.org.br/pessoas/compliance/

  • Gabarito C

    Nos âmbitos institucional e corporativo, compliance é o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição ou empresa, bem como evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que possa ocorrer.

    O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido.  (https://pt.wikipedia.org/wiki/Compliance)

     

    Compliance é uma ação interna da empresa voltada a garantir que o negócio se mantenha dentro das regras estabelecidas pelos órgãos reguladores. E também em consonância com o próprio regulamento interno da companhia.

    É o caso, por exemplo, de garantir que a atuação da empresa esteja totalmente adequada a leis trabalhistas, tributárias, regulatórios, ambientais entre outras. Isso pode variar de acordo com o tipo de negócio. Se a empresa precisa obedecer a uma determinada legislação a respeito de despejos químicos, por exemplo, o compliance garante que tudo seja devidamente seguido.

    Essa ação interna garante que seja possível obedecer a todas essas questões de maneira completa. Ela integrará todos os pontos que devem ser contemplados. Essas políticas, controles e regulamentos são construídos estrategicamente, de tal maneira que eles também tenham a ver com os objetivos e valores da empresa.

    Esse conjunto de disciplinas tem a função de educar colaboradores e, sobretudo, os gestores sobre os riscos que a empresa oferece para o mercado. O descumprimento de normas quanto ao manejo ambiental, por exemplo, pode gerar acidentes e graves prejuízos ao meio ambiente.

    Tudo isso não acontece de maneira compulsória para a empresa, mas, sim, com a sua concordância. Ou seja, o compliance diz respeito ao entendimento que a própria empresa possui sobre a importância de seguir regimentos e normas reguladoras, de modo a se alinhar com todas essas questões.

    https://www.blbbrasil.com.br/blog/entenda-tudo-sobre-compliance/

     

  • GAB C

    NÃO CONFUNDA:

    1. GOVERNANÇA -> É a capacidade de implementar políticas públicas;
    2. GOVERNABILIDADE -> É a legitimiDADE para governar;
    3. ACCOUNTABILITY -> É a prestação de contas / transparência;
    4. COMPLIANCE -> Atuar conforme as normas e regras fixadas.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
2823811
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa que indica uma conduta vedada aos colaboradores da Apex-Brasil, a fim de evitar conflitos de interesses.

Alternativas

ID
2823814
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito das disposições previstas na Lei n° 10.668/2003, que autoriza o Poder Executivo a instituir o serviço social autônomo Apex-Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) O Poder Executivo, por intermédio da Lei n° 10.668/2003, cria o serviço social autônomo Apex-Brasil, na forma de pessoa jurídica de direito privado, com o objetivo de promover a execução de políticas de promoção de exportações, em cooperação com o poder público, especialmente as que favoreçam as empresas de pequeno porte e a geração de empregos.


    b) O Conselho Deliberativo será composto por cinco representantes do Poder Executivo e quatro de entidades privadas, e os respectivos suplentes, escolhidos na forma estabelecida em regulamento, com mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única vez por igual período.


    c) O contrato de gestão assegurará ainda à Diretoria Executiva da Apex-Brasil a autonomia para a contratação e a administração de pessoal, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho. CORRETA


    d) O Conselho Deliberativo aprovará o Estatuto da Apex-Brasil, no prazo de sessenta dias após sua instalação, observado o disposto nesta Lei.


    e) Art. 13. [...] Constituem receitas da Apex-Brasil os recursos que lhe forem transferidos em decorrência de dotações consignadas no Orçamento-Geral da União, créditos especiais, créditos adicionais, transferências ou repasses, e mais:

    I - os recursos provenientes de convênios, acordos e contratos celebrados com entidades, organismos e empresas;

    II - as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados;

    III - os decorrentes de decisão judicial; e

    IV - os valores apurados com a venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de sua propriedade.


ID
2823817
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Decreto n° 4.584/2003 determina que a Apex-Brasil apresentará,

Alternativas
Comentários
  • Art. 8o A Apex-Brasil apresentará, anualmente, ao Ministério das Relações Exteriores, até 31 de janeiro de cada exercício, relatório circunstanciado sobre a execução do contrato de gestão no exercício anterior [...].


ID
2823820
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto aos contratos, regidos pelo Regulamento de Licitações e de Contratos da Apex-Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Lei 8.666/93.Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras. 

    § 1º São modalidades de garantia:

    § 1o  Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:           

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;      

    II - seguro-garantia;     

    III - fiança bancária.

    § 2º As garantias a que se referem os incisos I e III do parágrafo anterior, quando exigidas, não excederão a 5% (cinco por cento) do valor do contrato.

    § 2o  A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo.      

    § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.           

  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    A - Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

    B - Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    II - por acordo das partes:

    § 1 o   O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    C - Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.

  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    D - Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    § 1 o   Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:  

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda; 

    II - seguro-garantia;                    

    III - fiança bancária.

    § 2 o   A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3 o  deste artigo.

    § 3 o   Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.

    E - Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    (...)


ID
2823823
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Regulamento de Convênios da Apex-Brasil prevê que, quando da proposta de projeto, o proponente deverá apresentar

Alternativas

ID
2823826
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Regulamento de Patrocínios da Apex-Brasil conceitua contrapartida como obrigação contratual de comprovação pela patrocinada junto à Apex-Brasil, em decorrência de patrocínio concedido. A respeito da contrapartida, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CONTRAPARTIDAS 3.1. Para concessão do patrocínio, deverá ser assegurado à Apex-Brasil, respeitadas as peculiaridades de cada projeto, uma ou mais das seguintes contrapartidas


ID
2823829
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no Manual de Redação e Estilo da Apex-Brasil, e considerando-se expressões de ampla utilização no contexto da agência, assinale a alternativa em que todos os termos da oração estão corretos.

Alternativas
Comentários
  • a) afora...

    b) esta semana...

    c) A meu ver...

    d) GABARITO

    e) Há cerca de...

     

    Continuo confuso... Rumo à aprovação!

  • O certo e recomendado é usar ordem direta das oraçôes...acho que não entendi a questão...

  • afora

    à agência

    a meu ver

    a fim de (para)

    há cerca de

  • Acerca de : sobre a respeito de

    A cerca de: a uma distância aproximada de

    Há cerca de : faz aproximadamente (tanto tempo)


  • A fim de alcançar as metas da organização, é preciso rever determinados processos, esta, esta correto simplesmente porque é IMPESSOAL.

  • Questão inteligente. Ótima para raciocinar e foge da decoreba.

  • Sobre a Alternativa C: A meu ver é a forma preferencial desta expressão, sendo socialmente mais aceita. Contudo, a forma ao meu ver é igualmente correta.

    (Flávia Neves - Professora de Português)

    https://duvidas.dicio.com.br/a-meu-ver-ou-ao-meu-ver/


  • a) Afora

    b) Chegar cedo à agência (quem chega, chega a algum lugar e não "em" algum lugar)

    c) A meu ver

    d) GABARITO

    e) Há cerca de


    Acerca de : sobre; a respeito de (Hoje iremos falar acerca de concurso)

    A cerca de: distância; proximidade (Eu estava a cerda de 2 metros dela)

    Há cerca de : tempo decorrido (Vi ela há cerca de 2 anos)


    Dica: "Há cerca de 2 anos atrás". Essa frase é um pleonasmo, "há cerca de" já indica que é "atrás".

  • Só lembrando que AFIM = afinidade e;

    A FIM= Finalidade, que é o caso da questão.


    RUMO À APROVAÇÃO

  • GABARITO: D

    Acerca de: sobre, a respeito de;

    A cerca de: a uma distância aproximada de ou a um tempo aproximado de;

    Há cerca de: faz aproximadamente (tanto tempo), existe aproximadamente;

    Cerca de: deve ser usada para indicar números aproximados, arredondamento de valores. Não deve aparecer em números que não sejam redondos.

    Afim: que apresenta afinidade, semelhança, relação (de parentesco);

    A fim de: para, com a finalidade de, com o fito de.

    Chegar a algum lugar.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!


ID
2823832
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Tendo em vista o Manual de Redação e Estilo da Apex-Brasil, assinale a alternativa que apresenta somente vocábulos escritos em conformidade com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • a) baiuca

    b) Voo; boia

    c) GABARITO

    d) plateia

    e) Asteroide, polo

     

    Continuo confuso... Rumo à aprovação!

  • OI?Redação Oficial por favor...

  • A) BAIÚCA


    Paroxítonas com "I" e "U" tônico depois de ditongo perdem o acento. BAIUCA


    B) VÔO


    Desaparece o acento circunflexo em palavras com o hiato "OO". VOO


    BÓIA


    Paroxítonas com os ditongos abertos "EI" e "OI" perderam o acento. BOIA


    C) GABARITO



    D) PLATÉIA


    Paroxítonas com os ditongos abertos "EI" e "OI" perderam o acento. PLATEIA


    E) ASTERÓIDE


    Paroxítonas com os ditongos abertos "EI" e "OI" perderam o acento. ASTEROIDE

  • Complementando.


    A maioria dos acentos diferenciais caiu com o advento da nova ortografia.


    Restaram:


    Pôde (pretérito) vs. Pode (presente).

    Pôr (verbo) vs. Por (preposição).

    Vêm/têm (3ª plural) vs. Vem/tem (3ª singular).


    Facultativo: fôrma (objeto) vs. forma (verbo formar).

  • Herói tem acento, mas heroico não.

     

    Espermatozoide não tem acento, nem asteroide.

     

    Hífen tem acento, mas Hifens nao

  • O acento no “i” e “u” tônicos não existe mais quando vierem depois de ditongos decrescente nas paroxítonas.

    Exemplo: Bai-u-ca


ID
2823835
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

No que se refere às formas de tratamento, segundo o Manual de Redação e Estilo da Apex-Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) O título de “doutor” e “doutora” não deve ser utilizado como forma de tratamento; usa-se somente para identificação de indivíduos que tenham o título acadêmico. CORRETA


    b) As formas de tratamento “senhor” e “senhora” podem ser utilizadas em correspondências oficiaisERRADA


    As formas senhor e senhora só devem usadas em reproduções de falas ou em entrevistas. Assim, nesses casos, quando seguidas de nome próprio, prefira abreviá-las: sr. e sra. (use com inicial minúscula). 


    c) A forma “dom”, quando incorporada ao nome da pessoa, deve ser grafada com inicial maiúsculaERRADA


    Use dom em inicial minúscula. A forma de tratamento deve ser usada quando tiver "se incorporado" ao nome da pessoa, como em nome de monarcas e autoridades da Igreja Católica. Ex: O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta.


    d) Pronomes de reverência não podem ser abreviados em nenhuma hipótese, por representar desrespeito à autoridade. ERRADA


    Abrevie os pronomes de reverência apenas quando seguidos de nome. Nesse caso, no entanto, use iniciais maiúsculas: V. Exa., S. Ema., S. Sa. 


    e) A forma “dona”, por ser coloquial, somente deve ser usada em reproduções de falasERRADA


    Usa-se dona, para mulher, e seu, para homem, quando a pessoa popularizou-se assim: Dona Neuma (da Mangueira), Dona Ivone Lara. Nesses casos, use com inicial maiúscula, porque a forma “Dona”/“Seu” incorporou-se ao nome.

  •  O título de “doutor” e “doutora” não deve ser utilizado como forma de tratamento CORRETO.

    Usa-se SOMENTE para identificação de indivíduos que tenham o título acadêmico.

    SOMENTE NAOOOOO...

    Há uma tradição que não foi abolida. Chama-se médicos e bacharéis em direito de DOUTOR, mesmo não tendo o curso de DOUTORADO.


    Essa questão deveria ser anulada.

  • Quanto ao erro da alternativa B:


    Senhor e Senhora são permitidos como Vocativos. Logo, não se pode confundir Forma de Tratamento com Vocativo.

  • "Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações. "

  • GABARITO: A

     

    Olá, Antonio Filho! :D

     

    Realmente existe a tradição de chamar médicos, advogados e engenheiros de "Doutor" mesmo não tendo Doutorado. Nesse caso, nós estamos FALANDO com a pessoa. Exemplo: " Então... Doutor João, nós vamos ganhar essa causa?"

     

    Agora quando o assunto é Redação Oficial, redigir, ESCREVER...você NÃO DEVE utilizar "Doutor". Somente se a pessoa tiver DOUTORADO em alguma área de conhecimento. Portanto, em relação à Redação Oficial, "Doutor e Doutora" não são formas de tratamento e somente é usado para identifição de indivíduos que tenham título acadêmico.

  • São 3 pontos que se referencia alguém:

    No Endereçamento;

                [autoridades TOP*] ----- A SUA Excelência o Senhor...

                [autoridades em geral] ----- Ao Senhor...

                [particular] ----- Ao Senhor...

     

    No Vocativo (antes de inicar o texto);

               [Presidentes dos Poderes)] ---- Excelentíssimo Senhor...

                [todas as outras autoridades]----- Senhor...

                [particulares] ----- Senhor...

     

    No texto (tratamento no texto).

                [autoridades TOP*] ----- VOSSA Excelência...

               [autoridades em geral] ----- Vossa Senhoria...

               [particulares] ----- Vossa Senhoria...

     

    *Autoridades TOP: lista do tópico 2.1.3 do Manual de Redação

  • Parabéns FILHO DE DEUS mandou super bem no comentário

  • Sobre a letra B


    De acordo com o manual de redação da presidência da república o pronome de tratamento seria Vossa Senhoria e senhor e senhora são usados apenas como vocativos.


    'Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é: Senhor Fulano de Tal."

  • Os estudantes e bacharéis em direito discordam do gabarito kkk

  • Para Dom Pedro I os bacharéis de medicina e direito assumem o tratamento de Doutor mas o que está em questão é o Manual da Presidência. Foco no Manual! kkkk

  • Antônio Nunes, a questão fala "segundo o Manual de Redação" e não segundo tradição. Portanto a letra A está corretíssima.


ID
2823844
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Programa malicioso que tem como finalidade registrar e armazenar tudo o que é digitado pelo usuário, quase sempre a fim de capturar, por exemplo, senhas de acesso ou números de cartões de crédito.


As informações apresentadas descrevem o programa denominado

Alternativas
Comentários
  • Gab:C

    Keylogger: capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador. 

     

    Fonte:https://cartilha.cert.br/malware/

  • Worm: é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador. Se propaga pela execução direta de suas cópias, sem necessidade de um hospedeiro


    Vírus: programa ou parte de um programa de computador (geralmente malicioso) que se propaga inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros programas e arquivos. Depende da execução do programa ou arquivo hospedeiro


    Keylogger: é uma espécie de spyware (espião), que é projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. O keylogger captura e armazena as teclas digitadas. Também são espécies de spyware: screenlogger (armazena a posição do cursor e a tela apresentada no monitor) e o adware (apresenta propagandas)


    Rootkit: é um conjunto de programas que permite esconder e assegurar a presença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido


    Cavalo de troia: é um programa que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente maliciosas, e sem o conhecimento do usuário. Necessitam ser explicitamente executados para que sejam instalados no computador

  • GABARITO ''C''

     

     

    MEU RESUMO SOBRE CÓDIGOS MALICIOSOS

     

    _____________________________________________________________________________

     

    PRINCIPAIS MALWARES E SUAS FUNDAMENTAIS CARACTERÍSTICAS:

     

    VÍRUS: não é auto-replicante, depende de um hospedeiro.

    WORM: auto-replicante, não depende de um hospedeiro.

    BACKDOOR: permite retorno do invasor, ''porta dos fundos''.

    BOT/BOTNET: rede zumbi, controle remoto dos computadores.

    TROJAN/CAVALO DE TROIA: presente do mal, parece inofensivo, mas é prejudicial.

    PHISHING: finge-se de sites da área ''financeira'', ou seja, sites fraudulentos. 

    ROOTKIT: esconde-se, camufla-se de supostas verificações de antivírus ''esconde-esconde''.

    TRAPDOORS: falhas de programação.

    SPYWARE: monitoramento de atividades. DIVIDE-SE EM: keyloggerscaptura a digitação do teclado(GABARITO)screenloggers: registra o movimento do mouse;e adwares: mostra propagandas.

    RANSOMWARE: exige pagamento pelo Resgate dos dados.

    obs: sei que possui outras características dos MALWARES citados, porém coloquei as principais diferenças.

  • KEYLOGGER - UMA DAS ESPÉCIES DE SPYWARE.

  • DESCULA A IGNORANCIA , MAS AFINAL QUAL A RESPOSTA CORRETA?

    NO GABARITO DA LETRA (D)  MAS ESTAO FALANDO LETRA (C) EIS A DUVIDA RS....

  • Gabarito: C

     Spyware - gênero

     Espécie > Keylogger: capaz de "Kapturar" e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador. Sua ativação, em muitos casos, é condicionada a uma ação prévia do usuário, como o acesso a um site específico de comércio eletrônico ou de Internet Banking.

  • GABARITO: C

     

    SPYWARE: é um programa que monitora atividades de um sistema e envia a terceiros.

    Podem ser:

    KEYLOGGERS: "Kaptura" o que o usuário digita;

    SCREENLOGGERS: registra os movimentos de mouse de um usuário;

    ADWARES: mostram propagandas para os usuários.

     

  • Boa tarde,guerreiros!

    (GÊNERO) SPYWARE

    CESPE-->Spyware tem a finalidade de capturar informações em um computador,mas sem objetivo de domina-lo nem corromper o sistema.CERTO

    KEYLOGGER (ESPÉCIE)

    >Kaptura teKlas,teKlado

    SCREEN LOGGER (ESPÉCIE)

    >Captura teclaS(telaS)

  • Keylogger captura as informações digitadas pelo usuário. Captura o teclado.

    Spyware tem a finalidade de capturar informações em um computador, mas sem objetivo de dominá-lo nem corromper o sistema

  • Keyloggers são aplicativos ou dispositivos que ficam em execução em um determinado computador para monitorar todas as entradas do teclado. Assim, aquele que deixou o programa em execução pode, em outro momento, conferir tudo o que foi digitado durante um determinado período.

     

  • Keyloggers - Captura a digitação do teclado,

    screenloggers - Registra o movimento do mouse,

    Adwares - Mostra propagandas,

  • GABARITO: C.

     

    Alguns tipos específicos de programas spyware são:

     

    Keylogger: capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador. Sua ativação, em muitos casos, é condicionada a uma ação prévia do usuário, como o acesso a um site específico de comércio eletrônico ou de Internet Banking

     

    Screenlogger: similar ao keylogger, capaz de armazenar a posição do cursor e a tela apresentada no monitor, nos momentos em que o mouse é clicado, ou a região que circunda a posição onde o mouse é clicado. É bastante utilizado por atacantes para capturar as teclas digitadas pelos usuários em teclados virtuais, disponíveis principalmente em sites de Internet Banking.

     

    Adware: projetado especificamente para apresentar propagandas. Pode ser usado para fins legítimos, quando incorporado a programas e serviços, como forma de patrocínio ou retorno financeiro para quem desenvolve programas livres ou presta serviços gratuitos. Também pode ser usado para fins maliciosos, quando as propagandas apresentadas são direcionadas, de acordo com a navegação do usuário e sem que este saiba que tal monitoramento está sendo feito.

     

    https://cartilha.cert.br/malware/

  • Gabarito: letra C

    complementando

    Keylogger é um programa criado para gravar tudo o que uma pessoa digita em um determinado teclado de um computador. Ele é um programa do tipo spyware e é utilizado quase sempre para capturar senhas, dados bancários, informações sobre cartões de crédito e outros tipos de dados pessoais.

    fonte: canaltech.com.br/seguranca/O-que-e-keylogger/

  • Spyware é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros.

    Pode ser usado tanto de forma legítima quanto maliciosa, dependendo de como é instalado, das ações realizadas, do tipo de informação monitorada e do uso que é feito por quem recebe as informações coletadas. Pode ser considerado de uso:

    Legítimo: quando instalado em um computador pessoal, pelo próprio dono ou com consentimento deste, com o objetivo de verificar se outras pessoas o estão utilizando de modo abusivo ou não autorizado.

    Malicioso: quando executa ações que podem comprometer a privacidade do usuário e a segurança do computador, como monitorar e capturar informações referentes à navegação do usuário ou inseridas em outros programas (por exemplo, conta de usuário e senha).

    Alguns tipos específicos de programas spyware são:

    Keylogger: capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador. Sua ativação, em muitos casos, é condicionada a uma ação prévia do usuário, como o acesso a um site específico de comércio eletrônico ou de Internet Banking.

    Screenlogger: similar ao keylogger, capaz de armazenar a posição do cursor e a tela apresentada no monitor, nos momentos em que o mouse é clicado, ou a região que circunda a posição onde o mouse é clicado. É bastante utilizado por atacantes para capturar as teclas digitadas pelos usuários em teclados virtuais, disponíveis principalmente em sitesde Internet Banking.

    Adware: projetado especificamente para apresentar propagandas. Pode ser usado para fins legítimos, quando incorporado a programas e serviços, como forma de patrocínio ou retorno financeiro para quem desenvolve programas livres ou presta serviços gratuitos. Também pode ser usado para fins maliciosos, quando as propagandas apresentadas são direcionadas, de acordo com a navegação do usuário e sem que este saiba que tal monitoramento está sendo feito.

  • Keylogger

  • Spyware: é um programa cuja finalidade é monitorar as atividades de um determinado sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. Pode ser usado com fins legítimos ou maliciosos.

    Tipos de Spyware

    Keylogger

    capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado de um computador.

    Screenlogger

    armazena a tela apresentada pelo monitor de vídeo.

    Adware

    projetado para apresentar propagandas (com fins legítimos ou maliciosos).

    GAB = C

  • Dá para matar a questão com noções de inglês

    KEY = chave, TECLA

    KEYBOARD = TECLADO


ID
2823847
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Análise de dados ou business intelligence são cenários comuns a que tipo de serviço de nuvem?

Alternativas
Comentários
  • Camadas da computação em nuvem mais tradicionais de acordo com a classificação de Hilley:

    IaaS (infrastructure as a service) ou HaaS (hardware as a service): serviços que incluem servidores, sistemas de armazenamento, roteadores e outros sistemas que são agrupados e padronizados a fim de serem disponibilizados pela rede

    Exemplos: google drive, skydrive, amazona web services

    PaaS (plataforme as a service): utilizada principalmente pelos desenvolvedores. Disponibiliza-se uma plataforma (ambiente operacional) completo para que aplicativos e serviços possam ser desenvolvidos

    Exemplos: windows azure, google app engine

    SaaS (software as a service): são os serviços de mais alto nível disponibilizados pela nuvem. Dizem respeito a aplicações completas oferecidas aos usuários

    Exemplos: google docs, microsoft sharepoint online, office 365

    Fonte: Victor Dalton (estratégia)

  •  Gabarito: E


    Platform as a Service (PaaS): Plataforma como Serviço. Trata-se de um tipo de solução mais amplo para determinadas aplicações, incluindo todos (ou quase todos) os recursos necessários à operação, como armazenamento, banco de dados, escalabilidade (aumento automático da capacidade de armazenamento ou processamento), suporte a linguagens de programação, segurança e assim por diante;


    Fonte: https://www.infowester.com/cloudcomputing.php

  • Gab. E

     

    IaaS – é a Infraestrutura como um Serviço. Esse tipo de nuvem disponibiliza apenas a infraestrutura de hardware aos usuários. Nesse caso, o usuário vem com sua plataforma de software, tal como sistema operacional, servidores web, banco de dados, bem como aplicações de software e instala tudo isso no hardware disponível a ele. Também pode ser chamada de HaaS ou Hardware como um Serviço.

    São exemplos de IaaS: Google Cloud e IBM Cloud.

     

    PaaS – é a Plataforma como um Serviço. Nesse tipo de nuvem são disponibilizadas tanto a infraestrutura quanto a plataforma de hardware. Aqui o usuário da nuvem desenvolve suas próprias aplicações de software para instalar na nuvem usando todo o ambiente de desenvolvimento e execução disponibilizado pelo provedor.

    Alguns exemplos de PaaS são MS Azure, Google App Engine e Open PaaS.

     

    SaaS – é o Software como um Serviço. Esse tipo de nuvem já disponibiliza diretamente as aplicações de software aos usuários finais, os quais necessitam apenas de um navegador para acessá-las.

    São exemplos desse tipo de nuvem o OneDrive, iCloud, DropBox.

     

    Espero ter ajudado. 

  • SaaS (Software): uso de computação nas nuvens do serviço de um software.

    Exemplo: Onedrive, GoogleDocs, Dropbox, Office365.

    PaaS (Plataforma): usado em computação nas nuvens como serviço de um banco de dados.

    Exemplo: Windows Azure.

    IaaS (Infraestrutura): uso de computação nas nuvens do serviço de um HD virtual.

    Exemplos: Amazon EC2, GoGrid e Mosso.

    CaaS (Comunicação): uso de computação nas nuvens do serviço de uma solução de comunicação unificada hospedada em data center do provedor. Exemplo: microsoft Lync.

    DBaaS (Banco de Dados): quando utiliza a parte de servidores de banco de dados como serviço. Normalmente fornecem capacidades de monitorização suficientes para acompanhar o desempenho e o consumo e para alertar os usuários sobre possíveis problemas.

    HaaS (Hardware): disponibiliza equipamentos aos clientes.


    BI Businesses Intelligence: extrair conhecimento para subsidiar decisões. Metodologia que visa ajudar as empresas a tomar decisões inteligentes, por meio de dados e informações recolhidas por diversos sistemas de informação.

  • Não tem comentário errado ai ? falando que google drive é SaaS (Software as service). Que eu saiba Google Drive é armazenamento na nuvem HaaS (hardware as service).

  • Quem usa PaaS (Platform as a Service, plataforma como serviço) e por quê?

    Desenvolvedores buscam a PaaS para GTM mais rápido e para inovar e experimentar novas tecnologias usando infraestruturas existentes de nuvem híbrida, pública ou privada.

    Como a PaaS funciona?

    A PaaS permite que desenvolvedores acelerem o ritmo do desenvolvimento de aplicativos, reduzindo a complexidade. Usuários podem provisionar, implementar e gerenciar aplicativos usando um sistema de gerenciamento unificado.

    Quais são os benefícios da PaaS?

    A PaaS permite a criação e a implementação de software de aplicativo baseado na Web sem o custo e a complexidade de comprar e gerenciar hardware subjacente, software operacional e serviços públicos. O ambiente PaaS fornece todo o pacote de discos de recursos de TI como serviço. Ele fornece todas as instalações necessárias para dar suporte ao ciclo de vida completo da construção e entrega de aplicativos baseados na Web.

  • GABARITO: E de Esses "as" confundem nossa mente rsrs!

     

    Vamos pensar em Saas, Paas e Haas (ou Iaas) como uma churrascaria!!!

    Você vai a uma churrascaria com sua família para comer carnes, certo? Picanha, alcatra e muitas outras delícias. Mas há todo um processo para elas chegarem ao seu prato:

    picanha ( SAAS) que vai para o seu prato é o produto mais próximo de você (consumidor) que procura aquela churrascaria. O produto que vai ao seu prato é o Serviço/Software.

    churrasqueiro ( PAAS ) é quem prepara a picanha com temperos, salga, coloca na churrasqueira e prepara aquele produto maravilhoso. O produto que ele prepara: Plataforma/Produto desenvolvido com segurança, serviços de operação e suporte técnico.

    fazenda ( HAAS ou IAAS) onde o boi, ou a vaca, foram criados é o Haas ou Iaas muuuuito distante de você, consumidor. Haas é o Hardware ou Iaas é a Infraestrutura.

     

     

    SaaS = É aquilo que aparece na nossa tela, próximos do usuário, como o Skydrive (agora OneDrive), GoogleDrive, Google Docs, Office Online, Office 365, 4shared, Mega, DropBox, Box. SaaS começa com S; S de Software. Software que traduzindo teremos a palavra programas ou aplicativos ou aplicações.

    PaaS = São Plataformas e banco de dados que programadores usam para criar programas p/ as nuvens; como exemplo. Uma grande rede de hospitais precisa criar uma folha de ponto online que roda na nuvem e precisa contratar um programador. Esse programador vai usar o Windows Azure, um PaaS, para criar esse sistema de folha de ponto online. 

    HaaS ou IaaS = É a parte física da computação em nuvem; que engloba os data centers e servidores onde ficam salvos todos os dados em grandes salas com grandes estantes que terão computadores para salvar os dados. Haas começa com H. H de Hardware que é a parte física dos computadores. Só que esse HaaS tem se tornado um nome ultrapassado e agora está sendo substituído por IaaS que começa com I de Infraestrutura.

    DaaS - Development as a Service: Desenvolvimento como Serviço (em português): as ferramentas de desenvolvimento tomam forma na computação em nuvem como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento web-based e serviços baseados em mashup. Ou seja, compartilha as ferramentas de desenvolvimento na rede ou na web.

    DBaaS - Database as a Service: Este tipo de serviço é uma das formas de disponibilização de Base de dados na nuvem. O serviço se restringe a fornecer diversos tipos de banco de dados.

     

  • entendi foi nada

  • Alguém dê um troféu à Paloma; que didática!

  • Errei, mas depois entendi o erro. Li rápido, aí só vi o business inteligente, não vi a análise de dados. Ora, não se usa o SaaS, softwares, para analisar dados; também seria muita ignorância usar todo o aparato do HaaS ou do IaaS apenas para analisar dados. Sendo assim, o gabarito fica mais fácil de se achar.

  • Sobre o comentário da Paloma. Ops! você já clicou em gostei anteriormente.

  • # Blz, todos sabem diferenciar SaaS, PaaS e IaaS...

    Mas gostaria de saber mesmo sobre a pergunta...qual a relação do business intelligence com a camada PaaS ?!

    Obrigado pessoal

  • Gravando a questão!


    SaaS (Software): uso de computação nas nuvens do serviço de um software.

    Exemplo: Onedrive, GoogleDocs, Dropbox, Office365.

    PaaS (Plataforma): usado em computação nas nuvens como serviço de um banco de dados.

    Exemplo: Windows Azure.

    IaaS (Infraestrutura): uso de computação nas nuvens do serviço de um HD virtual.

    Exemplos: Amazon EC2, GoGrid e Mosso.

    CaaS (Comunicação): uso de computação nas nuvens do serviço de uma solução de comunicação unificada hospedada em data center do provedor. Exemplo: microsoft Lync.

    DBaaS (Banco de Dados): quando utiliza a parte de servidores de banco de dados como serviço. Normalmente fornecem capacidades de monitorização suficientes para acompanhar o desempenho e o consumo e para alertar os usuários sobre possíveis problemas.

    HaaS (Hardware): disponibiliza equipamentos aos clientes.


    BI Businesses Intelligence: extrair conhecimento para subsidiar decisões. Metodologia que visa ajudar as empresas a tomar decisões inteligentes, por meio de dados e informações recolhidas por diversos sistemas de informação.

  • Ouso discordar desse gabarito. Veja alguns conceitos e analise-os:


    Business Intelligence (Inteligência de negócios) refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. É um conjunto de técnicas e ferramentas para auxiliar na transformação de dados brutos em informações significativas e uteis a fim de analisar o negócio.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_empresarial


    BDaaS (Big Data as a Service): Trata-se da entrega de ferramentas ou informações de análise estatística por um

    fornecedor externo que ajuda as organizações a entender e usar percepções obtidas de grandes conjuntos de informações para obter uma vantagem competitiva.


    Veja agora que o conceito de DaaS é semelhante ao de BDaaS, mas com a especificidade de que os dados são gerais, e não apenas de uma determinada área.


    DaaS (Data as a Service ou Dados como Serviço): Trata-se do fornecimento de informações ou dados sobre demanda para os usuários independentemente da sua localização. A vantagem é que o detentor da aplicação conta com maior flexibilidade para expandir o banco de dados, compartilhar as informações com outros sistemas, facilitar o acesso remoto por usuários autorizados, entre outros.


    Como já explicado, sabemos que PaaS é utilizado com a finalidade de desenvolver e testar aplicações na nuvem.


    Digo que discordo do gabarito, pois temos como opção entre as alternativas o serviço DaaS, já explicado, e que, a meu ver, é o que se encaixa perfeitamente ao conceito de Business Intelligence.


    Qualquer erro, favor avisar.


    Bons estudos.

  • Reitero o comentário do Sena. O que business intelligence tem a ver com a PaaS??

  • Alternativa E

    Fazendo uma busca na rede, pude encontrar uma definição que se encaixa com o tema aborado na questão.

    PaaS BI – Business Intelligence: Plataforma de Business Intelligence como serviço (PaaS BI) que fornece infraestrutura de hardware e software, hospedada em Nuvem, com segurança e alta disponibilidade, bem como serviços de operação e suporte técnico.

    A arquitetura do ambiente compartilhado é desenhada para atender múltiplos projetos de BI, preservando a privacidade dos dados de cada organização e resulta em custo mais acessível por cliente. 

    CARACTERÍSTICAS BÁSICAS:

    Após a configuração do ambiente, do acesso aos dados e também da criação da estrutura interna do BI, esta ferramenta permite agilizar a preparação de informações estratégicas necessárias para tomada de decisão por parte dos gestores. Abaixo, algumas características técnicas:

     Estrutura e organiza dados extraídos de diversos tipos de bases de dados, em ambientes distintos;

     Possibilita a compreensão dos resultados obtidos com foco no presente e série histórica ;

     Provê indicadores estratégicos;

     Possibilita analisar os dados com o nível de detalhe desejado, partindo da visão executiva sumarizada e aprofundando até a unidade mínima de informação disponível;

     Console (painel de indicadores de desempenho) "PLATAFORMA" customizado de acordo com as regras e as características de negócios do cliente. Grifo meu

    Fonte: Prodesp.

  • GABARITO: E

     

    Olá, Sena e Regina Phalange!

     

    O que é BI Business Intelligence?

    O BI é uma sigla que significa Inteligência de Negócios (Business Intelligence). Muitos chamam de inteligência empresarial por abranger todos os setores da empresa, desde o financeiro, operacional, comercial, até o marketing. Devido à competitividade e à exigência do mercado em empresas mais preparadas para disputarem entre si, o BI é uma forma inteligente de otimizar falhas e manter o negócio em destaque!!! Sendo assim, eles utilizam o Paas BI

    Plataforma (Paas) de Business Intelligence ( BI ):  oferece infraestrutura de hardware e software hospedada em nuvem com SEGURANÇA e alta disponibilidade, análide de dados ,bem como serviço de operação e suporte técnico!

    Como expliquei abaixo..."O churrasqueiro ( PAAS ) é quem prepara a picanha com temperos, salga, coloca na churrasqueira e prepara aquele PRODUTO MARAVILHOSO ( Business Intelligence ) O produto que ele prepara é uma Plataforma/Produto desenvolvido com segurança, serviços de operação e suporte técnico.

    Benefícios do PaaS – Business Intelligence:

     Preço mais acessível comparado a ferramentas de BI próprias ;

     Maior rapidez: infraestrutura previamente montada disponível;

     Sem necessidade de investimento ;

     Serviços inclusos de operação, manutenção e suporte do ambiente liberam seus recursos profissionais de TI para tarefas mais estratégicas para seus negócios entre outros.

     

     

    Obrigada, Igor Santos! :D

    Obrigada, Trinne Mille! :D

     

    Que eu aprenda e ensine na mesma proporção!

  • Paloma vc arrasou!!!

  • Ratifico as palavras do colega Rafael Estevam:

    27 de Novembro de 2018 às 23:12

    "entendi foi nada"

    kkkkkkkkkkk

  • Gabarito''E''.

    Plataforma como serviço (PaaS)

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • IaaS - Infrastructure as a service (Infraestrutura como serviço)

    Se trata da contratação de infraestrutura, ou seja, você contrata capacidade de Hardware, que é

    disponibilizada através de virtualização. Você possui controle e gerência sobre as maquinas virtuais, armazenamento, aplicativos instalados e etc. É utilizado para a instalação de servidores e tem como principal vantagem a escalabilidade.

    SaaS -Software as a service - Cloud Computing (Software como serviço)

    É a ultima camada dos modelos de Cloud Computing, onde o usuário tem acesso a aplicação disponibilizada na nuvem.

    O modelo SaaS é o modelo de cloud computing mais difundido hoje em dia, voce pode não saber mas

    quando acessa um sistema de e-mail como Gmail ou Hotmail, ou entra em uma rede social como

    Facebook ou Twitter, você esta na verdade acessando um serviço disponibilizado como SaaS.

    Os aplicativos são disponibilizados na nuvem e utilizam suas vantagens, como escalabilidade, para

    facilitar o acesso a aplicação a um grande numero de usuários.

    Platforme as a service (plataforma como serviço)

    Serviçoque oferece uma plataforma completa para o desenvolvimento de aplicativos que serão disponibilizados na nuvem, sendo disponibilizado todo um sistema de infraestrutura, armazenamento e comunicação para os aplicativos, o desenvolvedor pode se preocupar exclusivamente com o desenvolvimento do aplicativo enquanto o seu fornecedor trata do gerenciamento, atualização e a manutenção da infraestrutura disponibilizada para o aplicativo.

    Professor Deodato Neto

  • Assertiva E

    Plataforma como serviço (PaaS)

  • Achei forçadas as explicações que classificam Business Intelligence como PaaS. Não achei essa definição em nenhuma outra fonte.

    A principal característica do PaaS é fornecer, na nuvem, plataformas para o desenvolvimento de software. PaaS é voltado para programadores.

    olhem as definições de SaaS PaaS e IaaS no site da IBM Brasil, uma das maiores empresas de cloud computing no mundo: https://www.ibm.com/br-pt/cloud/learn/iaas-paas-saas

  • BUSINESS INTELLIGENCE:::: PLATAFORMA COMO SERVIÇO

  • Letra e.

    Termo chave: “Análise de dados”. Já podemos concluir que se refere à PAAS.

    Fonte: Prof. Fabrício Melo

  • Li os comentários, peguei os bizus, entendi os comentários. Voltei na questão e ainda não entendi a questão KKKKKK

  • e-

    aceita que paas é voltado a business intelligence conforme essa questao

  • Item E correto.

    Assim como IaaS, o PaaS inclui infraestrutura – servidores, armazenamento e rede –, além de middleware, ferramentas de desenvolvimento, serviços de BI (business intelligence), sistemas de gerenciamento de banco de dados. PaaS é criado para dar suporte ao ciclo de vida do aplicativo Web completo: compilação, teste, implantação, gerenciamento e atualização.


ID
2823850
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em uma abordagem com base no ciclo PDCA, está incluída, no vetor C, a seguinte tarefa:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D


    Check - verificar os resultados da tarefa executada. 

  • Gabarito D: ... está incluída, no vetor C, a seguinte tarefa: verificar os resultados da tarefa executada.

    O Ciclo PDCA — também chamado de Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewhart — é uma ferramenta de gestão que tem como objetivo promover a melhoria contínua dos processos por meio de um circuito de quatro ações: planejar (plan), fazer (do), checar (check) e agir (act). O intuito é ajudar a entender não só como um problema surge, mas também como deve ser solucionado, focando na causa e não nas consequências. Uma vez identificada a oportunidade de melhoria, é hora de colocar em ação atitudes para promover a mudança necessária e, então, atingir os resultados desejados com mais qualidade e eficiência.

    Fonte: https://www.projectbuilder.com.br/blog/ciclo-pdca-uma-ferramenta-imprescindivel-ao-gerente-de-projetos/

  • A) definir as metas em curto, médio e longo prazos. -> Planejamento (P)

    B) educar e treinar todos os interessados. -> Fazer (D): Relacionado à direção

    C) definir métodos para medir os resultados. -> Planejamento (P)

    D) verificar os resultados da tarefa executada. -> Check (C): Controle (GABARITO)

    E) planejar dados para resultados futuros. -> Planejamento (P)


    Bons estudos!

  • GABARITO D

     

    ✌ Plan (Planejar): Definem-se as metas e os métodos.

    ✍ Do (Executar): Treina-se e executa a tarefa.

    ✔ Check (Verificar): Verifica-se o resultado da tarefa executada.

    ✄ Action (Agir corretivamente): Tomar ação, atuar nas correções de falhas. Realimenta o ciclo.

     

    https://goo.gl/92FN88 

  • No C (check), mensuram-se os resultados.

  • GABARITO D.

    No C (check), mensuram-se os resultados.

  • Gabarito''D''.

    PDCA é uma  utilizada no controle de processos, que tem como foco a solução de problemas. Sua aplicação consiste em quatro fases:

    P (plan: planejar): seleção de um processo, atividade ou máquina que necessite de melhoria e elaboração de medidas claras e executáveis, sempre voltadas para obtenção dos resultados esperados;

    D (do: fazer): implementação do plano elaborado e acompanhamento de seu progresso;

    =>C (check: verificar): análise dos resultados obtidos com a execução do plano e, se necessário, reavaliação do plano;

    A (act: agir): caso tenha obtido sucesso, o novo processo é documentado e se transforma em um novo padrão.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Alternativa A. Errado. Definição de metas é feita no Planejamento (Plan, P).

    Alternativa B. Errado. A educação e treinamento é feita na Execução (Do, D).

    Alternativa C. Errado. A definição dos métodos é feita no Planejamento (Plan, P).

    Alternativa D. Certo. A verificação dos resultados é feita no Controle (Check, C).

    Alternativa E. Errado. O planejamento é a primeira etapa (Plan, P).

    Se quiser relembrar o Ciclo PCDA, veja:

    O ciclo PDCA tem por objetivo obter a excelência dos processos por meio de melhorias incrementais e contínuas. Para realizar essas melhorias, essa ferramenta propõe-se um ciclo composto por quatro partes integradas, quais sejam: planejamento (Plan), Execução (Do), Verificação (Check) e Ação Corretiva (Action).

    Planejamento (Plan, P)

    Estabelecer objetivos e processos (métodos e recursos necessários).

    Esclarecer expectativas

    Execução (Do, D)

    Implementar o plano

    Treinar (capacitar) e fazer conforme planejado.

    Levantar dados para as etapas seguintes.

    Controle (Check, C)

    Verificar, controlar

    Estudar os resultados e compará-los com os objetivos.

    Ação (Action, A)

    Propor ações corretivas

    Identificar mudanças para o próximo ciclo

    Gabarito: D

  • GABARITO: LETRA D

    O CICLO DE DEMING OU PDCA

    "   O ciclo de Deming (ou de Shewart, seu criador) ou, como é mais conhecido, PDCA, é uma ferramenta na busca da melhoria contínua, do Kaizen. O objetivo da ferramenta é simplificar o processo de melhoria dos processos e a correção de problemas e fazer com que qualquer funcionário da organização possa participar desse processo e melhorar a qualidade da organização.

        É chamado de ciclo, pois não deve nunca terminar, sendo seu processo sempre reiniciado. Os resultados de uma passagem do ciclo são considerados no planejamento da próxima passagem. (...)"


     

    "   As etapas do PDCA são as seguintes:

        Plan (planejar) – nesta etapa devem-se estabelecer os objetivos e as metas, de forma que seja estabelecido quais serão as ações e métodos para que os objetivos sejam alcançados.

        Do (executar) – nesta fase o que foi planejado será executado, ou seja, entrará em ação. Além disso, nesta fase deverão ser coletados os dados para que possamos analisar os dados na próxima fase. Além desse fato, nesta fase devem-se treinar os funcionários nas atividades e tarefas específicas que devem executar.

        Check (verificar) – nesta etapa existe a verificação dos resultados das ações implementadas na fase anterior. Para isso, será utilizada uma série de ferramentas para a tomada de decisão, como histogramas, diagramas de Ishikawa, cartas de controle, entre outras.

        Act (agir de forma corretiva) – nesta etapa podem ocorrer duas coisas distintas. Se os resultados forem bons, deve existir um esforço de padronização das ações e dos planejamentos adotados, já que alcançaram o objetivo. Entretanto, se os resultados forem ruins, devem-se buscar as razões para as falhas, de modo a revisar o processo e evitar que os problemas voltem a acontecer.

        Um dos objetivos do PDCA é, portanto, aumentar a previsibilidade nos processos organizacionais e aumentar a chance de sucesso da empresa. Essa previsibilidade ocorre pela padronização dos processos de sucesso."

     

    FONTE: Administração Geral para Concursos – Rodrigo Rennó, 2013

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, nós precisamos possuir conhecimentos sobre o ciclo PDCA. No caso desta questão, devemos marcar a alternativa que apresenta corretamente o que está envolvida na etapa de verificação (check). Antes de verificarmos as alternativas, vejamos alguns pontos principais sobre o assunto.

    O ciclo PDCA (também conhecido por ciclo de melhoria contínua) é uma ferramenta que busca a melhoria contínua dos processos e correção de problemas (Rennó, 2013) e garantir o alcance de metas organizacionais. Os resultados obtidos em uma passagem do ciclo são considerados no planejamento da passagem seguinte.

    O ciclo PDCA é composto por quatro etapas:

    • Plan (Planejar): etapa em que ocorre a definição das metas e dos métodos para alcançá-las.
    • Do (Executar): Etapa em que se executa a tarefa planejada; toma a iniciativa em educar, capacitar, e fazer de acordo com o que fora planejado.
    • Check (Verificar): Ocorre a verificação e medição dos processos e produtos em relação às políticas, objetivos e requisitos, essa etapa também é responsável pelo registro dos resultados da tarefa executada (Abreu e Lima Moreira, 2016)
    • Act (Agir): Faz ação corretiva sobre as eventuais falhas durante a execução do plano e reinicia o processo já com as devidas correções realizadas. Se, por outro lado, as ações cumpriram bem seu objetivo, haverá um esforço em padronizar as ações. Daí, recomeça um novo ciclo com tais aspectos.

    Agora vamos às alternativas:

    Em uma abordagem com base no ciclo PDCA, está incluída, no vetor C, a seguinte tarefa:

    A - incorreta. Definir as metas em curto, médio e longo prazos faz parte do Planejamento.

    B - incorreta. Educar e treinar todos os interessados é função típica da etapa de Execução.

    C - incorreta. Definir métodos para medir os resultados é função do Planejamento.

    D - correta. Verificar os resultados da tarefa executada ocorre na etapa de Verificação (check).

    E - incorreta. Planejar dados para resultados futuros é uma atividade do Planejamento.

    Após analisar quais são as etapas que integram o ciclo, concluímos que a alternativa "D".

    GABARITO: D

    Fontes:

    MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. Salvador: Juspodivm, 2016.

    RENNÓ, R. Administração Geral. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


ID
2823853
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A habilidade mais importante e necessária para um profissional que fará o gerenciamento de projetos é a (o)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

  • A comunicação é de extrama importância porque o gerente no uso de suas competências, utiliza a mesma adequadamente para motivar a partes interessadas.

    Um efetivo processo de comunicação é necessário para garantir que todas as informações desejadas cheguem às pessoas corretas no tempo certo e de maneira economicamente viável. O gerente de projeto utiliza-se da comunicação para assegurar que o time do projeto trabalhe de maneira integrada para resolver os problemas do projeto e aproveitar suas oportunidades.

     

    Fonte: Gerenciamento de Projetos (8ª Edição): Estabelecendo diferenciais competitivos - Brasport - Vargas

  • Alguém poderia me ajudar a entender porque a alternativa A está errada? Obrigado!

  • Acredito que todas são importantes, mas ter comunicação é a mais relevante dentre esses itens, pois é algo necessário em todo o ciclo. Análise de riscos é fundamental também, mas se não tiver uma boa comunicação, o processo se perde.
  • Questões cheia de subjetividade. acredito que não tenha uma teoria objetiva que explica quais os conceito são mais ou menos importante em um projeto

  • A comunicação se faz necessária em todas as fases do Gerenciamento de Projetos. Por isso, devemos considerá-la como primordial.
  • cara essas questoes de adm geral do qconcursos tão bem paia, tudo mal organizado nos assuntos

  • GABARITO: B

     

    A questão realmente é um pouco subjetiva.

    Porém, pela prática de resolver questões de administração e gestão de pessoas, tenho percebido que sempre que se diz que comunicação é a habilidade mais importante/uma das mais importantes para um líder ou gestor, a afirmativa tende a estar correta.

     

    Vejam um exemplo: CESPE - FUB - 2018

    Julgue o seguinte item, relativo a liderança e relações humanas no trabalho.

    A comunicação é um dos elementos mais importantes no processo de liderança. [GABARITO: CERTO]

     

    Bons estudos!

  • questão so pra fuder o candidato!!

  • Nem vou perder meu tempo tentando entender, de vez em quando tem que ser assim, infelizmente

  • Questão extremamente subjetiva, pois qualquer projeto está atrelado a prazos.Creio que a D esteja correta também.

  • Questão altamente sem sentindo, marcar qualquer coisa e torce para que seja o gabarito.

  • As demais alternativas A, C, D e E alcançam apenas "fatias" do projeto. Assim, a habilidade que permeia todas essas "fatias", com a finalidade de agregá-las, é a comunicação.

  • Questão do tipo “adivinhe o que estou pensando”.

    Apesar de ser evidente a falta de razoabilidade da banca ao formular esse tipo de questão, gastei boas horas procurando uma justificativa teórica que tornasse o gabarito aceitável. Não tive sucesso.

    Nenhuma das diversas versões do PMBOK, nem mesmo os principais doutrinadores de gestão de projetos colocam uma habilidade específica em um pedestal como a “mais importante”.

    Pelo contrário, os autores elegem um conjunto de habilidades igualmente importantes. Nessa toada, temos a lição de Francisco Cavalcanti que ressalta os debates na doutrina acerca da importância relativa entre habilidades técnicas x habilidades interpessoais:

    De forma resumida, as habilidades de um GP (Gestor de projetos) estão agrupadas em quatro grandes categorias, conforme ilustra a Figura 1.7:

    •Gestão de Pessoas: as habilidades interpessoais, tais como a capacidade de liderar, influenciar e motivar; de comunicar-se efetivamente; de negociar, resolver conflitos e tomar decisões; capacidade de desenvolver senso de confiança e entrosamento no time; capacidade de aconselhamento (coaching).

    •Gestão do Ambiente do Projeto: noções de cultura e comportamento organizacional; capacidade de percepção do ambiente de negócios; capacidade de identificar partes interessadas e gerenciar seus interesses; consciência e respeito às diferenças culturais em equipes multidisciplinares ou internacionais; capacidade de perceber os aspectos culturais e políticos do contexto do projeto.

    •Administração: na qual se incluem conhecimentos e competências em gestão de projetos; em gerenciamento financeiro; sobre legislação de contratos, trabalhista e fiscal; noções de logística; noções de planejamento estratégico e operacional; capacidade de comunicação eficiente com as partes interessadas.

    •Conhecimentos Técnicos: representa a aplicação de conhecimentos técnicos da área de aplicação do projeto para a supervisão da qualidade e correção do trabalho do projeto visando atender às necessidades do cliente.

    A maioria dessas competências é passível de treinamento e melhora com a experiência, embora as habilidades interpessoais dependam mais diretamente das características de personalidade.

    [...]

    Nesse ponto, há um debate na comunidade de prática de gestão de projetos. O que é mais importante no perfil de um GP: o conhecimento técnico ou a experiência em gestão? Idealmente, seria uma combinação das duas habilidades, mas na prática o que é priorizado? São perguntas cujas respostas ainda não são consensuais e variam em diferentes setores de aplicação.

    Ignorando as diversas versões do PMBOK e os doutrinadores, a IADES considerou que a mais importante habilidade de um gestor de projetos é a comunicação.

    Gabarito: B


ID
2823859
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um profissional responsável por projetos no respectivo trabalho pode lidar com estruturas de grande complexidade vinculadas aos objetivos estratégicos da instituição. Nesse sentido, na execução do trabalho de gerente de projetos, em uma ação que requeira grande esforço, ao identificar que tal esforço é composto por mais de um projeto, o gerente pode gerenciá-lo como um(a)

Alternativas
Comentários
  • Programa: é composto por mais de um projeto.

  • Alternativa correta: E.


    Projetos > Programas > Portfólio

    -programas: agrupamento de projetos

    -portfólio: agrupamento de programas

  • Prof. Renato Lacerda:

    Quando a organização é pouco madura, ela tem dificuldade de enxergar a integração entre os projetos da organização. O resultado de cada projeto não é integrado com o de outros projetos.

    Quando a empresa é mais madura, ela percebe que há pertinência temática entre alguns projetos e que seria mais interessante, de forma centralizada, gerenciar esses projetos conjuntamente. Isso resulta em um programa (conjunto de projetos relacionados).

    O último grau de maturidade é quando a empresa percebe que os projetos da organização ajudam no alcance dos objetivos estratégicos e passa alinhar seus programas aos objetivos estratégicos, juntando todos os projetos e programas em um portfólio, mesmo sem pertinência temática.

  • Acredito que essa questão dá margem para as alternativas "Portfólio"(A) e "Programa" (E), visto que ambas podem agrupar projetos.


    A distinção primordial entre elas é que "Programas" agrupam projetos relacionados visando obtenção de benefícios que não seriam possíveis se os projetos fossem gerenciados isoladamente.


    O "Portfólio", por sua vez, visa gerenciar projetos com a intenção de avaliar, por exemplo, incompatibilidade entre projetos, se um projeto complementa outro projeto, quem é prioritário...


    Enfim, não consegui identificar por meio do enunciado uma única alternativa.

    Por favor, fiquem à vontade para complementar.


  • PROJETO


    ·        ESFORÇO TEMPORÁRIO EMPREENDIDO PARA CRIAR UM NOVO PRODUTO, SERVIÇO OU RESULTADO EXCLUSIVO.


    PROGRAMA

    ·        PROGRAMA É O CONJUNTO DE PROJETOS COORDENADOS ENTRE SI DE FORMA ARTICULADA E DINÂMICA E QUE VISAM OBJETIVOS COMUNS. ESSA INTEGRAÇÃO PODE OCORRER DE 2 FORMAS:

    1.      DESMEMBRAMENTO DE UM PROJETO EM DIVERSOS OUTROS PROJETOS MENORES, EM FUNÇÃO DE SUA EXTREMA COMPLEXIDADE;

    2.      AGREGAÇÃO DE PROJETOS RELACIONADOS E EXECUTADOS DE FORMA PARALELA.


    PORTFÓLIO


    ·        O PORTFÓLIO, POR SUA VEZ, CONSISTE NO AGRUPAMENTO DE PROGRAMAS E PROJETOS COM O OBJETIVO DE OBTER SUCESSO NO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS OU SERVIÇOS, ALÉM DE MAXIMIZAÇÃO DA EFICIÊNCIA NA CORPORAÇÃO.

    ·        O GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO ESTÁ INTRINSECAMENTE LIGADO À ANÁLISE ESTRATÉGICA E GERENCIAMENTO FINANCEIRO DAS DIVERSAS INICIATIVAS PRESENTES NA EMPRESA. É MAIS AMPLO QUE OS OUTROS DOIS CONCEITOS E MAIS INTERLIGADO AOS TOMADORES DE DECISÃO DA ORGANIZAÇÃO.


  • Gabarito E

    Programas: agrupamento de projetos.

    Portfólio: agrupamento de programas.



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • De acordo com o PMBOK 5:

    Programa é um conjunto de projetos que devem ser gerenciados de forma agrupada, visto que os benefícios a serem alcançados só serão possíveis se forem gerenciados em grupo.

    Portifólio: agrupamento de projetos e programas que visam atingir a estratégia da organização.

  • Programa = Conjunto de projetos relacionados.

    Portfólio = Conjunto de programas ou conjunto de projetos não relacionados.

  • Para compreender melhor a questão, sintetizando alguns comentários temos a seguinte proposição: "o Portfólio está diretamente ligado aos objetivos estratégicos da organização", enquanto "o(s) Programa (s) está(ão) subordinado/vinculado ao atendimento deste."

  • Portfólios – Coleções de programas, projetos e outros portfólios que apóiam metas ou objetivos de negócios específicos. Não estão necessariamente relacionados. PROJETOS INDEPENDENTES.

    Programas - são coleções de projetos relacionados.

    FONTE: KIM HELDMAN

    GABARITO E

  • Lembre-se:

    Programa - conjunto de projetos organizados de modo a obtenção de benefícios e controle que não teria se fossem gerenciados individualmente.

    Portfólio - conjunto de programas,projetos organizados de modo a atender os objetivos estratégicos.

    GABARITO: E

  • Quando um existe mais de um projeto em uma organização que compartilham objetivo (esforço) ou insumos similares, podemos gerenciá-los em conjunto dentro de um programa de projetos. Assim, temos como correta a alternativa e (programa).

    Vale ressaltar ainda que podemos ainda fazer um agrupamento maior unindo programas e projetos, por sua vez, em nível estratégico dentro de um portfólio. Esquematizando:

    Gabarito: E


ID
2823862
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em situações de negociação envolvendo diversos tipos de interações, como comprador e fornecedor, líder e liderado, esposo e esposa, pais e filhos, existem vários estilos, e o ideal, em qualquer situação dessas, é o estilo

Alternativas
Comentários
  • O ideal é que todos GANHEM em suas negociações, ou seja, que ninguém saia PERDENDO ou PREJUDICADO.

    Por isso, letra "B" correta.

  • Negociação distributiva: ganha-perde => um ganha e o outro perde.


    Negociação Integrativa: ganha-ganha => os dois conseguem os melhores resultados. Isso não quer dizer que conseguem exatamente o que buscavam. É um equilíbrio entre as duas vontades.


    A única relação que extingue por completo um conflito é a resolução ganhar/ganhar, em que as duas partes saem ganhando. Nas demais resoluções de conflitos (ganha/perde e perde/perde) há sempre a possibilidade de conflito ressurgir.


    Fonte: Andréia Ribas

  • ESPOSA E ESPOSO = GANHA- PERDE!

  • @Thiago Rodrigues, usar esse exemplo deveria levar a questão à anulação. Onde já se viu o esposo ganhar alguma negociação da esposa!?

  • GABARITO B

     

    CONFLITO E NEGOCIAÇÃO

     

    ↑  ↑  GANHA-GANHA- NEGOCIAÇÃO INTEGRATIVA:

    QUANDO SE É SATISFEITA A VONTADE (MESMO QUE PARCIALMENTE)  DE AMBOS OS LADOS. EQUILÍBRIO.

     

    ↑  ↓ GANHA-PERDE- NEGOCIAÇÃO DISTRIBUTIVA.

    NECESSARIAMENTE UM CEDE PARA O OUTRO GANHAR;

     

     

    ______________________________

    Resumos: https://goo.gl/92FN88

  • Ganha-ganha = Todo mundo se beneficia.

  • Ganha-ganha: negociação integrativa.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre a gestão de conflitos. Sendo que neste caso, devemos marcar a alternativa que contempla o estilo de gestão mais apropriado para a situação narrada.

    A negociação de conflitos pode ser:

    • DISTRIBUTIVA: é aquela em que para que o conflito seja solucionado, uma parte ganha, a outra perde. Pode ser chamada de negociação ganha-perde, pois tudo o que uma parte conseguir ganhar será às custas da outra.

    • INTEGRATIVA: Busca gerar uma relação ganha-ganha, todos saem vitoriosos.

    Para Robbins (2010, p.460), "a negociação distributiva pode solucionar as disputas, mas geralmente tem um efeito negativo sobre o relacionamento e a satisfação dos negociadores por ser voltada para o curto prazo e por ser confrontadora. A negociação integrativa, por sua vez, tende a produzir resultados que satisfazem todos os envolvidos, além de construir relações de longa duração."

    Sendo assim, concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fonte:

    ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional.14. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.


ID
2823865
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em uma situação em que se busca uma barganha posicional, o estilo afável e o duro são comportamentos que podem ser seguidos. Nesse contexto, assinale a alternativa que indica um exemplo de comportamento afável.

Alternativas
Comentários
  • Negociação não é enfrentamento, mas sim harmonização, para que todos tenham benefícios.

     

    O Modelo de Gottschalk elabora quatro estilos de negociação: 

     

    • Estilo Duro – O negociador de estilo duro costuma ser dominante, agressivo e orientado para o poder. Para esse estilo os resultados têm que ser atingidos num tempo específico. 

     

    • Estilo Caloroso – Apoiador, compreensivo, caloroso e orientado para pessoas e processos, o negociador com esse estilo procura resolver os conflitos, construir e fortalecer os relacionamentos, evitando perdas mútuas. 

     

    • Estilo dos Números – Negociadores com esse estilo são analíticos, conservadores e orientados para a resolução de questões complexas. Apreciam que os acontecimentos sigam certa ordem e previsibilidade. 

     

     Estilo Negociador – É flexível, comprometido e orientado para resultados. Como negociador procura estabelecer relacionamentos fortalecedores que levem a resultados satisfatórios para ambas as partes. 

     

    • Estilo Afável - Aprecia soluções que propiciem estabilidade, tranqüilidade e melhor relacionamento entre as pessoas.

     

     

    ATENÇÃO:

    Percebe-se que os estilos:

    Restritivo (Jung), Toma e Controla (Bergamini), Diretivo (Márcio Miranda), Controlador (Junqueira) e Duro (Gottschalk) são muito similares. 

     

    Os estilos Confrontador (Jung), Dá e Apóia (Bergamini), Racional (Matos), Sociável (Márcio Miranda), Catalisador (Junqueira) e Negociador (Gottschalk), são muito semelhantes. 

     

    Os estilos Ardiloso (Jung), Mantém e Conserva (Bergamini), Metódico (Matos), Metódico (Márcio Miranda), Analítico (Junqueira) e Dos Números (Gottschalk), mantêm uma identidade em comum. 

     

    Os estilos Amigável (Jung), Adapta e Negocia (Bergamini), Sociável (Matos), Afável (Márcio Miranda), Apoiador (Junqueira) e Caloroso (Gottschalk) também apresentam praticamente as mesmas características.

     

     

    "VEIO PARA ALIVIAR O FARDO DA ESCRAVIDÃO, VEIO PARA ANUNCIAR, NO MEIO DE UMA MULTIDÃO..."

  • Barganha posicional é quando cada um dos lados de uma negociação assume uma posição, defende-a e faz concessões para chegar a uma solução de compromisso entre as partes.


    O típico exemplo é a discussão do preço de um produto entre um vendedor e um comprador, onde um joga o preço lá em cima e o outro lá embaixo, depois vão fazendo concessões até chegar ou não a um acordo.


    A postura mais típica nesta forma de negociar é agressiva, ou dura. Mas assim como existe a postura agressiva de negociar posições, também existe a postura gentil de lidar com elas (afável). Onde uma pressiona, a outra cede.


    Disponivel em: https://www.pratza.com.br/54/como-chegar-ao-sim---o-que-e-um-bom-acordo

  • Em uma situação em que se busca uma barganha posicional, o estilo afável e o duro são comportamentos que podem ser seguidos. Um comportamento que indica um exemplo desse comportamento ser: Ceda a pressões. Resposta: Certo.


    Comentário: são cinco os estilos de negociação (negocial, duro, afável, caloroso e o negociador) que podem ser aplicados. O afável geralmente busca o equilíbrio, podendo ceder a pressões se preciso.


  • Afável tem haver com gentileza. Um pessoa gentil cede o seu lugar para o outro.

  • Misericórdia, cada banca coloca mil teorias :(

  • Gabarito letra D

    Lembrar na hora que ser afável é ser gentil é um pouco difícil. Felizmente consegui acertar visto que a alternativa D era a única que destoava das demais, já que ceder às pressões é uma atitude mais passiva, ao passo que objetivar a vitória, aplicar pressões, insistir em suas posições e desconfiar dos outros já trazem uma postura mais ativa.

    Bons estudos

  • Afável é uma palavra usada para designar aquele que se mostra acolhedor ou cortês.

  • Eu fui ingênuo, embora carregasse o conceito de afável comigo, o associei como algo positivo e pensei: "objetivar a Vitória"! Porém, errei na interpretação, fica o aprendizado.
  • de todas a alternativa a D era a unica que representa uma situação que parte do externo pro interno


ID
2823868
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em uma situação na qual um líder necessita de mais um colaborador para determinada empreitada, ele pode negociar com alguma outra área da instituição que possa ceder um profissional a ele. A esse respeito, assinale a alternativa correspondente à conduta mais adequada nessa negociação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

  • Uma mão lava a outra...

    GAB: A

  • GABARITO A

     

    UMA SOLUÇÃO GANHA-GANHA APRESENTADA NAS ASSERTIVAS (MAIS IDEAL NO CONTEXTO). 

    Um ganha agora e o outro ganhará no futuro.

     

    CONFLITO E NEGOCIAÇÃO

     

    ↑  ↑  GANHA-GANHANEGOCIAÇÃO INTEGRATIVA:

    QUANDO SE É SATISFEITA A VONTADE (MESMO QUE PARCIALMENTE)  DE AMBOS OS LADOS. EQUILÍBRIO.

     

    ↑  ↓ GANHA-PERDENEGOCIAÇÃO DISTRIBUTIVA.

    NECESSARIAMENTE UM CEDE PARA O OUTRO GANHAR;

     

     

    ______________________________

    Resumos: https://goo.gl/92FN88

  • Resumindo, puxar o saco. Ética, padronização, impessoalidade nota zero.


  • A letra A parece uma atitude a se tomar após a negociação. Já a letra B é uma atitude a se tomar durante a negociação, que é exatamente o que a questão pede. Não concordo com o gabarito.

  • O gabarito necessariamente é A, mas reparem a loucura das demais alternativas:

    b) Mostrar, por meio das próprias palavras, que o recurso será mais importante no respectivo projeto do que onde está alocado atualmente. Negociação perde-ganha

    c) Solicitar os melhores recursos, pois assim os profissionais mais capacitados farão melhor o trabalho. E se a saída dos melhores provocar um prejuízo ao local onde estão locados atualmente?

    d) Ignorar o fato de que o gerente do recurso também possa ter um trabalho a fazer e pode não se beneficiar ao apoiá-lo. Pensar só em si mesmo, o outro que se f***

    e) Utilizar a negociação como oportunidade para conhecer os pontos fracos do gerente do recurso, para usá-los no momento. Adotar uma postura, no mínimo, antiética 

  • Estou há duas horas fazendo questões de qualidade, liderança e gestão estratégica da IADES e é impressionante como elas não cobram o melhor de quem estudou. Candidatos que viram pouco sobre o assunto podem se sair bem porque as outras alternativas são tão esdrúxulas que só sobra a correta. Resultado: nota de corte nas alturas. E há quem reclame do Cespe ou continue pedindo questões assim nas provas...


ID
2823871
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quanto mais um líder sabe a respeito da respectiva equipe, mais fácil é construir confiança, melhorar a comunicação da equipe e encorajar as capacidades e a parceria entre os membros. Nesse contexto, o que pode ajudá-lo a aprender acerca dos membros da equipe, evitando conflito e facilitando negociações?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

  • GAB: C

    O que é a Avaliação de Desempenho (Pessoal)?

    Avaliação de Desempenho é uma metodologia muito utilizada pelas empresas para avaliar o desempenho individual e coletivo dos seus colaboradores, seus comportamentos, respeito a regras e horários, o quanto suas atitudes estão alinhadas aos valores do negócio, para dar feedbacks sobre seus resultados, bem como para medir a qualidade do clima e o grau de efetividade do trabalho em equipe.

     

    Também é usada para identificar os talentos, ou seja, aqueles profissionais que se destacam por serem engajados, produtivos e fazerem um excelente trabalho. Além disso, ajuda a empresa a detectar aqueles colaboradores que estão como a produtividade abaixo do esperado. Deste modo, entre muitas ações, é possível conhecer os desafios da companhia e implantar programas de treinamento e capacitação focados em sanar estes tipos de deficiências.

     

    Em resumo, a Avaliação de Desempenho ajuda a identificar os pontos fortes e de melhoria da organização, pois reúne as informações que precisa para desenvolver continuamente seus processos e também uma gestão de recursos humanos que seja alinhada com as pretensões de crescimento no futuro.

     

    PORTAL IBC

  • Quanto mais um líder sabe a respeito da respectiva equipe, mais fácil é construir confiança, melhorar a comunicação da equipe e encorajar as capacidades e a parceria entre os membros. Nesse contexto, o que pode ajudá-lo a aprender acerca dos membros da equipe, evitando conflito e facilitando negociações? 


ID
2823874
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Nas relações comerciais entre países, muitas vezes é preciso observar certas categorias específicas para que não haja qualquer ruído de comunicação que possa comprometer o diálogo e as negociações entre nações.


Considerando essa informação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra E

  • Fonte para essa questão: Comunicação: conceitos, fundamentos e história - João Batista Perles

  • A linguagem, a cultura e a tecnologia são elementos indissociáveis do processo de comunicação.

    Ou seja, que não pode ser dissociado, separado.


ID
2823877
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

As pesquisas mostraram que a escolha de um canal de comunicação pode afetar muito o nível de clareza ou ambiguidade da mensagem que está sendo transmitida. O canal oral (conversas pelo telefone ou reuniões pessoais, por exemplo) é preferível ao canal por escrito, como anotações e memorandos, quando as mensagens forem ambíguas (e exigirem bastante assistência para serem interpretadas), ao passo que o canal por escrito é preferível quando a mensagem é clara.

FURNHAM, Adrian. Linguagem corporal no trabalho. São Paulo: Nobel, 2001, com adaptações.


Com base no texto apresentado, quanto aos processos comunicativos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B, pessoal.


ID
2823880
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

A política é uma das áreas em que as semelhanças de comportamento entre o homem e os macacos são mais evidentes. Nossa linguagem corporal é basicamente a mesma dos macacos – e os políticos expressam essa verdade como poucas categorias. Isso é flagrante no jeito como eles inflam o peito e empostam a voz para falar em público. Também não é à toa que muitos políticos revelam a obsessão de nunca parecerem pequenos. O ex-premiê italiano Silvio Berlusconi é um sujeito baixo e, por isso, não dispensava um banquinho nas ocasiões em que precisava ser fotografado ao lado de outros líderes. Isso vem de nossa raiz primata. Para ser poderoso e intimidante, é preciso parecer poderoso e intimidante...


DE WAAL, Frans. A moral é animal. Veja, São Paulo, ed. 2022, n. 33, p. 9-13, 22 ago. 2007. Entrevista a Marcelo Marthe.


Com base no texto apresentado, acerca da postura em apresentações em público, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D


ID
2823883
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Recursos audiovisuais são ferramentas que auxiliam palestrantes e expositores. Como qualquer ferramenta, o uso deve ser adaptado a cada situação de trabalho. Em relação ao design e à tecnologia que envolvem apresentações, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A


ID
2823886
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com relação à jurisprudência do Tribunal de Contas da União (TCU) acerca da gestão dos recursos da Apex-Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) O Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o TCU são os órgãos que fiscalizam a gestão da APEX e o cumprimento do Contrato de Gestão, realizando, desta forma, o controle externo dos recursos públicos repassados à Agência. A CGU, citada no item, é órgão de controle interno, ou seja, fiscaliza apenas órgãos pertencentes à administração pública (a APEX faz parte do Sistema 'S', ficando fora do rol da AGU).


ID
2823889
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme entendimento consolidado no Tribunal de Contas da União (TCU), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Ministro anula decisão do TCU que determinava ao Senac aplicação da Lei de Licitações

    "O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinava ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) a inclusão, em seus editais de licitação, de regras previstas na Lei 8.666/1993, que trata de normas para licitações e contratos da administração pública.A decisão foi tomada no Mandado de Segurança (MS) 33224, impetrado pelo Senac. Segundo o relator, o STF firmou orientação no sentido de que as entidades do Sistema “S” têm natureza privada e não integram a administração pública direta ou indireta, não se submetendo à Lei 8.666/1993."

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=374450

  • Acórdão

    619/2006 - Plenário

    Data da sessão 

    26/04/2006

    Relator

    MARCOS BEMQUERER

    Voto:12. Primeiramente, no que diz respeito às licitações e contratos, consoante é sabido, importa rememorar que, a partir da Decisão Plenária n. 907/1997, impera neste Tribunal o entendimento de que as entidades do denominado Sistema “S” não estão vinculadas ao estrito cumprimento da Lei n. 8.666/1993, mas devem observar seus próprios regulamentos, que deverão ser consentâneos aos princípios do art. 37, caput, da Constituição Federal.


    Resposta: A

  • Vejamos as opções, separadamente:

    a) Certo:

    De fato, a presente assertiva se mostra afinada com a jurisprudência do TCU acerca do tema das licitações, no âmbito de entidades integrantes Terceiro Setor, como as que compõem o denominado Sistema S. A propósito, extrai-se o seguinte trecho da obra de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "O Tribunal de Contas da União decidiu que os serviços sociais autônomos não se submetem à lei de licitações (Lei 8.666/1993). Entretanto, não são livres para contratar; devem eles elaborar e publicar regulamentos próprios, definindo as regras relativas aos contratos que venham a celebrar, inclusive aos critérios para a escolha do contratado, observados os princípios da licitação (TCU, Decisão Plenária 907/1997)."

    Logo, correta a presente assertiva, porquanto alinhada à compreensão estabelecida pelo TCU.

    b) Errado:

    O acerto da afirmativa anterior demonstra o equívoco desta segunda opção, uma vez que defende ideia oposta. Logo, os mesmos fundamentos acima expõem a incorreção deste item.

    c) Errado:

    Incorreto dizer que os processos de compras e de contratação de obras e serviços realizados pelas entidades do serviço social autônomo independem de regulamentação específica e sujeitam-se apenas aos atos de governança da entidade, uma vez que, como pontuado nos comentários à opção A, é necessário que as entidades do Sistema S observem regulamentos próprios, mediante regras impessoais previamente estabelecidas, bem como sigam os princípios informativos da Administração.

    d) Errado:

    Como já demonstrado, as entidades do Sistema S não se sujeitam à Lei 8.666/93, de maneira que é equivocado aduzir que deveriam observar as modalidades licitatórios ali disciplinadas, dentre as quais a tomada de preços e o convite, sendo certo que, pelo mesmo raciocínio, igualmente equivocado sustentar a aplicabilidade do pregão eletrônico.

    e) Errado:

    Descabido exigir lei formal autorizando cada contratação de obras e serviços, bem como seleção de pessoal, pelas entidades do serviço social autônomo, à míngua de qualquer determinação normativa neste sentido, mormente considerando-se que se trata de entidades privadas.


    Gabarito do professor: A

    Referências Bibliográficas:

    ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Atlas, 2012, p. 144.


ID
2823892
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

No que tange ao procedimento de prestação de contas ao Tribunal de Contas da União (TCU), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Considera-se prestação de contas a demonstração, pelo dirigente máximo, aos órgãos de controle e à sociedade, dos resultados alcançados por intermédio da execução de atividades sob sua responsabilidade, realizadas com vistas a dar cumprimento aos objetivos previamente estabelecidos para a unidade prestadora de contas sob seu comando, em determinado exercício financeiro.


ID
2823895
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o Acórdão nº 556/2010, referente ao Processo nº 029.103/2009-0, da sessão de 24 de março de 2010, o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou à Apex-Brasil que avaliasse a conveniência e a oportunidade de adotar qual modalidade de licitação?

Alternativas
Comentários
  • tipo de questão que mede bastante conhecimento... #sqn

  • Fala sério, acertei, mas foi puro chute...Como querem que saibam sobre um processo do TCU especifico???? e ainda que ocorreu em 2009???? Espero sinceramente que não caiam questões assim em concursos, pois não medem nada de conhecimento e parecem feitas sob medida para poucos privilegiados.

  • É essa a banca do meu concurso. To F..... afs. Concordo com o Carlos Eduardo, questão pra privilegiar alguns.

  • Só respondi certo aqui pelo fato de a questão estar filtrada na matéria Pregão.


    Isso é questão manjada de esquema interno.

  • Banquinha fundo de quintal!

  • Resta aplicar o bom e velho "mamãe mandou" nas alternativas que são modalidades (A, D e E).


    Lamentável. Enfim, segue o jogo.

  • Questão de história é? Pra saber quem fez, como fez, quando fez, número do processo, etc...

  • Só digo uma coisa: VOTZ!

  • Calma galera! Concurso da APEX que envolve demanda da agência. Quem estuda a fundo tem que pesquisar acerca de decisões que impactaram o funcionamento do órgão que vc está interessado em ingressar. É aquele ponto a mais que diferencia os homens dos meninos.

    Vamos pra cima!

  • kkkkkkkkkkkk complicado em acertei no chute. Alternativa E, pregão.

  • Pregão é uma modalidade de  criada pela , que tem como características a rapidez no procedimento e a economia tanto para a administração pública como para o licitante. O pregão é utilizado para efetuar a aquisição de serviços e bens comuns de “qualquer que seja o valor estimado da contratação” em que as empresas dão seus lances em sessão pública, presencial ou eletrônica.

    Bens ou serviços comuns são aqueles que, partindo de uma qualidade mínima, seguem uma padronização no mercado, ou seja, podem ser facilmente encontrados no setor comercial.

    Bens comuns: Água mineral para servidor público, combustível para veículos oficiais, material de expediente, material de informática, etc…

    Serviços comuns: Confecção de uniformes, pintura predial, etc…

    DAÍ TER QUE SABER QUE PORCARIA FOI ESSE PROCESSO É PURA PANELINHA, NÃO VENHAM ME FALAR QUE VCS JÁ HAVIAM ESTUDADO PORQUE BLA BLA BLA...

  • Só acertei pelo fato de está filtrado em "Pregão" kkkkk resumindo a questão: "senta q lá vem a história"
  • GABARITO:E

     

    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002

     

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. [GABARITO]


    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

  • Típica questão feita sob encomenda.


ID
2823898
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Conforme dispõe o Código de Processo Civil, tramitam em segredo de justiça os processos

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Art. 189.  Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo

  • Questão sempre cobrada!


    Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    (...)

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo


    Instagram @profdiegohenrique



  • Art 189

    Em regra é que os atos processuais sejam públicos.


    Exceção:

    interesse públ ou interesse social; ações sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças; intimidade c/ sede constitucional; cláusula de confidencialidade em juízo arbitral.
  • Questão muito simples !!!!


    Art. 189 inciso IV do NCPC


  • Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia, tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

     § 1.º O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.

     § 2.º O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou de separação.

  • Pra gravar segredo de justiça: art. 189

    Teorias da conspiração: inciso I - em que o exija o interesse público ou social;

    Casos de família: inciso II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    Nudes: inciso III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    Arbitragem: inciso IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo

  • Gabarito: LETRA B

     

    REGRA: Publicidade dos atos processuais;

    EXCEÇÃO: Adota-se segredo de justiça nas ações que versem sobre:

    -> Interesse público ou social;

    -> casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    -> Direitos referentes à intimidade;

    -> Versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

     

     Lembrando...

     

    O direito de consultar ou pedir certidões nos autos de processo que tramitam em segredo de justiça é RESTRITO ÀS PARTES E A SEUS PROCURADORES.

  • C A I I

    Casamento...

    Arbitragem

    Interesse social

    Intimidade

  • Segredos de Justiça: C A I I mnemônico

    Casamentos

    Arbitramento

    Interesse social/público

    Intimidade

  • Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

  • NOVO CPC. Art. 189:

    Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    (...)

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

  • GABARITO: B

    Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo;

  • Segredo de justiça? AFII Arbitragem direito de Família Intimidade Interesse público
  • Conforme dispõe o Código de Processo Civil, tramitam em segredo de justiça os processos que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.


ID
2823901
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Acerca da decisão de saneamento e de organização do processo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    A-  Art. 180. § 1o Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo.

     

    B-  Art. 357. 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.

     

    C-

    Art. 357.  Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo:

    V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.

     

    D -Art. 357.  Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo:

    I - resolver as questões processuais pendentes, se houver;

    II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;

    III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373;

    IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito;

    V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.

     

    E-Art. 357. § 1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável.

     

    OBS: Em caso de erro, por favor, me envie msg no privado.

  • Letra A - ERRADA - Preclusão temporal

  • Alguém poderia me dizer porque a letra C está errada?

  • Carlos Alberto, no que tange a alternativa C, o disposto no art.357, V do CPC: designar, SE NECESSÁRIO, audiência de instrução e julgamento.

  • CARLOS ALBERTO DOS SANTOS COSTA JUNIOR, o erro está na palavra DEVERÁ

  • Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo:

    V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.

  • gb D

    Seção IV

    Do Saneamento e da Organização do Processo

    Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo:

    I - resolver as questões processuais pendentes, se houver;

    II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;

    III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373;

    IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito;

    V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.

    § 1 Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável.

  • GAB: D

    ERRO DA LETRA C.

    O juiz deverá designar dia e hora para a realização da audiência de instrução e julgamento.

    O CORRETO SERIA: designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento

  • Qual o erro da A? Sempre me confundo com o papel do Ministério Público dentro do processo

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 180. § 1o Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo.

    b) ERRADO: Art. 357. 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.

    c) ERRADO: Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo: V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.

    d) CERTO: Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo: II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;

    e) ERRADO: Art. 357. § 1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável.

  • Gabarito:"D"

    CPC, Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo:

    II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;


ID
2823904
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Acerca da carta rogatória, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    A-Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal.

     

    B- A hipótese tem questão não está prevista no Art. 189, CPC.

    Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

     

    C- Art. 256. § 1o Considera-se inacessível, para efeito de citação por edital, o país que recusar o cumprimento de carta rogatória.

     

    D- Art. 36. § 2o Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira.

     

    E-Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal.

  • GAB A

    ALGUMAS MENÇÕES A CARTA ROGATÓRIA CONTIDA NO NCPC


    Seção III

    Da Carta Rogatória

    Art. 35. (VETADO).

    Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal.

    § 1o A defesa restringir-se-á à discussão quanto ao atendimento dos requisitos para que o pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil.

    § 2o Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira.

    /

    Art. 40. A cooperação jurídica internacional para execução de decisão estrangeira dar-se-á por meio de carta rogatória ou de ação de homologação de sentença estrangeira, de acordo com o  art. 960 .

    /

    Art. 256. A citação por edital será feita:

    I - quando desconhecido ou incerto o citando;

    II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar o citando;

    III - nos casos expressos em lei.

    § 1o Considera-se inacessível, para efeito de citação por edital, o país que recusar o cumprimento de carta rogatória.

    /

    Art. 377. A carta precatória, a carta rogatória e o auxílio direto suspenderão o julgamento da causa no caso previsto no art. 313, inciso V, alínea “b”, quando, tendo sido requeridos antes da decisão de saneamento, a prova neles solicitada for imprescindível.

    Parágrafo único. A carta precatória e a carta rogatória não devolvidas no prazo ou concedidas sem efeito suspensivo poderão ser juntadas aos autos a qualquer momento.

    /




  • Gabarito: LETRA A


    Complementando: CARTA ROGATÓRIA


    A doutrina divide a carta rogatória em:

    -> Ativa (praticar ato no estrangeiro): Ocorre quando o órgão judiciário nacional solicita cooperação Internacional do órgão judiciário de outro Estado.

    -> Passiva (praticar ato aqui no Brasil): Ocorre quando órgão judiciário estrangeiro solicita cooperação de órgão judiciário brasileiro.



    Só lembrando...


    Para que seja praticado ato no Brasil (carta rogatória passiva) é necessário que seja expedido o exequatur PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA;


    Para que seja praticado ato no estrangeiro (carta rogatória ativa) a carta será enviado ao país destinatário PELO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES.



    Qualquer erro, favor avisar!



  • Pra mim essa questão é mais sobre Cooperação Internacional do que sobre Comunicação dos Atos Processuais...

  • Comentários do professor Francisco Saint Clair Neto ....

    Procedimento para a concessão do exequatur. O dispositivo (art.36 do CPC) classifica o procedimento da carta rogatória como de jurisdição contenciosa, isto é, procedimento no qual se antevê um potencial conflito de interesses quanto ao objeto da prestação jurisdicional. Sendo assim, é necessário que se observem as garantias do devido processo legal para gerar, de fato, uma decisão apta a produzir efeitos em nosso país. É de lembrar que o conflito de interesse deve-se limitar ao juízo de delibação. Logo, a defesa deve-se restringir ao cumprimento ou não dos requisitos exigidos para que a decisão estrangeira produza seus efeitos no território nacional. O órgão jurisdicional brasileiro não detém competência para julgar ou modificar o mérito da decisão proferida no país que solicitou a cooperação. Trata-se do denominado sistema de contenciosidade limitada, segundo o qual:


    [...] somente [admite-se] impugnação contrária à concessão do exequatur quando fundada em pontos específicos, como a falta de autenticidade dos documentos, a inobservância de formalidades legais ou a ocorrência de desrespeito à ordem pública, aos bons costumes e à soberania nacional. Torna-se inviável, portanto, no âmbito de cartas rogatórias passivas, pretender discutir o fundo da controvérsia jurídica que originou, no juízo rogante, a instauração do pertinente processo, exceto se essa questão traduzir situação caracterizadora de ofensa à soberania nacional ou de desrespeito à ordem pública brasileira.


    Gabarito: A




  • Gostaria muito de entender a questão. Segundo os meus estudos, a questão possui mais de um alternativa correta (A, C e E). Se alguém puder POR FAVOR ME EXPLICAR!

  • Letra: A

    Artigo 36 do CPC: "O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal."

  • Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal.

  • Suélem, a letra C é uma pegadinha! O examinador considerou a alternativa falsa, pois o Art. 256, §1º do CPC fala em "inacessível", ou seja, a única forma de citar o réu ou executado no estrangeiro é por meio da carta rogatória, e se o Brasil não tiver relações de cooperação com esse país, não haverá como viabilizar a citação, pois o país estrangeiro não irá cumprir a carta. Perceba que a alternativa fala que "a citação não poderá ser feita por edital", dando a entender que poderia ser realizada de outro forma, o que não é verdade, já que a única forma possível é por meio da carta rogatória, e se o país não reconhecer seu cumprimento, não há o que se fazer.

    Quanto à letra A e letra E, a letra A é justamente o contrário da letra E, pois o procedimento da carta rogatória é de jurisdição contenciosa, e não jurisdição voluntária como afirma a letra E.

    Espero ter ajudado.

  • Acerca da carta rogatória, é correto afirmar que: O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal.


ID
2823907
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do tema organização da administração pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Observar que os dirigentes de Agência Reguladora (Autarquia em regime especial) os mandados dos dirigentes são fixos e não é de livre exoneração, apenas em determinadas hipóteses.


    Agência Executiva é uma qualificação que pode ser atribuída tanto para as autarquias quanto para as fundações de direito público, sendo necessário firmar com o ente vinculado um contrato de gestão além de realizar um plano estratégico de desenvolvimento. Depende também de um decreto a ser expedido pelo Presidente da República. Ato discricionário. Há um tempo mínimo de contrato (1 ano) e possuem maior autonomia


    O princípio da autotutela pode ser decorrente do Poder hierárquico que tem capacidade de escalonar, rever condutas, dar ordens, delegar (delegar uma de suas atribuições não necessariamente apenas aos subordinados. Lembrando que é vedado delegar: Atos normativos, decisão de recurso administrativo e atividades exclusivas do órgão ou autoridade). Revogável a qualquer tempo. E avocar é quando um superior pega atribuição de um subordinado para si. Apesar da lei ser omissa, a doutrina e a jurisprudência entendem que é vedado avocar atos exclusivos. Também é revogável a qualquer tempo.)

  • B) defeso = proibido, vedado.

    E) As sociedades de mera participação, cujo capital pertencente ao Estado é minoritário, não integram a administração pública indireta. Todos os entes integrantes possuem capital 100% ou majoritariamente estatal (autarquias, agências reguladoras — autarquias em regime especial —, fundações públicas — de direito público ou privado —, consórcios, sociedades de economia mista e empresas públicas).

  • Atentar sobre a diferença entre o princípios da tutela (controle ou supervisão ministerial), abordado na questão, e o da autotutela.


    Em relação ao primeiro, destina-se, conforme Di Pietro, a fiscalizar, nos limites da lei, as entidades da Administração Pública Indireta quanto ao cumprimento de suas finalidades institucionais. Tal controle é exercido pelos órgãos da Administração Direta aos quais aquelas entidades se encontram vinculadas. Nesse caso não há controle hierárquico, já que não há subordinação entre as pessoas jurídicas da Administração Indireta para com as da Administração Indireta, mas sim vinculação, uma vez que se trata de forma de descentralização e não de desconcentração administrativa.

    Por outro lado, a autotutela trata do poder que tem a Administração de rever os seus próprios atos, revogando-os, quando inoportunos e inconvenientes, ou os anulando, em caso de ilegalidade, sem a necessidade de interferência do Poder Judiciário.

  • Letra E ! 

    Não há subordinação nem hierarquia entre os entes da Administração Direta e Indireta, mas sim, vinculação que se manifesta por meio da supervisão ministerial realizada pelo ministério ou secretaria da pessoa política reponsável pela área de atuação da entidade administrativa. 

  • sobre a letra (D)

     Importante ressaltar que, uma vez nomeado, o dirigente exerce um cargo por tempo determinado e só pode ser exonerado ou destituído nas hipóteses previstas em lei. É o que se infere da lei 9986/2000: “art. 9º: Os Conselheiros e os Diretores somente perderão o mandato em caso de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar. Parágrafo único: A lei de criação da Agência poderá prever outras condições para a perda do mandato".

             Percebe-se que a lei determina mandato fixo, porém não vitalício. Preenchidas as condições presentes no artigo nono, o dirigente perderá o mandato. Impende dizer que se trata de uma situação exemplificativa. A lei que instituiu a agência reguladora poderá prever outras formas de perda do mandato.


  • A) O controle da tutela administrativa é a manifestação do controle hierárquico. ERRADA

    Controle hierárquico é caracterizado por subordinação, que só existe entre órgãos e seus agentes na Administração Direta. Já a Administração Indireta não possui hierarquia; a relação é de vinculação. A entidade tem autonomia, mas é controlada pelo ente instituidor por tutela administrativa ou supervisão ou controle finalístico.


    B) É defeso a qualquer fundação a qualificação como agência executiva. ERRADA

    Agência executiva é uma qualificação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com o órgão a que se ache vinculada, para a melhoria da eficiência e redução de custos. “São, na realidade, autarquias ou fundações que, em decorrência dessa qualificação, passam a submeter-se a regime jurídico especial” (DI PIETRO, 2004, p. 401).

    - Gran Cursos


    C) É possível a criação de autarquia vinculada ao Poder Legislativo. CORRETA

    Na história do direito brasileiro já foram registrados casos de autarquias que não se ligam ao Poder Executivo, como as autarquias que são ligadas a outras autarquias. Por exemplo, o Hospital das Clínicas de São Paulo é uma autarquia, vinculada à Universidade de São Paulo, que é outra autarquia.

    Existem também autarquias ligadas a outros poderes. Exemplo, Caixa de Assistência Parlamentar, autarquia vinculada ao Poder Legislativo destinada a custear a previdência dos legisladores. 

    - Prof. Alexandre Mazza


    D) Os dirigentes de uma agência reguladora ocupam cargo em comissão de livre nomeação e exoneração. ERRADA

    Agências Reguladoras possuem duas características que as diferenciam das autarquias comuns: os dirigentes das agências reguladoras possuem mandato fixo e possuem estabilidade.


    E) As sociedades de mera participação, cujo capital pertencente ao Estado é minoritário, integram a administração pública indireta. ERRADA

    Algumas das principais novidades instituídas pela Lei 13.303 a respeito das práticas de governança e controle que devem ser adotadas nas empresas privadas que contam com participação estatal mas não integram a Administração Pública.

  • O controle exercido pela Admnistração Direta sobre as entidades da Admnistração, quando e na forma definida em lei, não é uma manifestação da Hierarquia, fundamentalmente porque subordinação não há, antes vinculação e controle nos estritos termos postos em lei. Significa isto dizer que os atos das entidades da adm indireta são seus, os assuntos são seus, a organização adm é estruturada internamente, claro que, naquilo que a lei instituidora ou autorizadora permitir.


    Todo o oposto, as entidades que podem ser qualificadas como Agencia executiva são exatamente estas: Autarquias e Fundações Públicas. Basicamente, essa imputação nominal dada a tais entidades servem, em tese, para aumentar a eficiência administrativa, pois, de um lado a autarquia ou fundação elaborará um plano de reestruturação e otimização administrativa; do outro, o Estado concederá maior autonomia, por meio de menos controle e mais recursos. Todo esse processo obrigacional entre as partes ora mencionadas se fará mediante um contrato de gestão.


    Tanto às autarquias de controle (agências reguladoras) como às agencias executivas regem-se por um regime juridico especial, quer dizer, são normatizadas por regras especiais que ampliam a sua autonomia se comparadas com as demais autarquias. Por ser exatamente assim, os dirigentes das Agências Reguladoras não podem ser livremente demitidos pelo Chefe do Executivo as quais se vinculam, embora nada impede tal demissão se houve um processo admnistrativo, judicial, ou até mesmo uma renuncia ao cargo, respeitado a devida quarentena.

  • É possível a criação de autarquia vinculada ao Poder Legislativo

  • SOBRE SOCIEDADES DE MERA PARTICIPAÇÃO:


    "À guisa de exemplificação, o Decreto nº 5.563, de 11.10.2005 (que regulamenta a Lei nº 

    10.973/2004, que, por sua vez, dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e 

    tecnológica no ambiente produtivo), enuncia que “a União e suas entidades poderão 

    participar minoritariamente do capital de EMPRESA PRIVADA” para fomentar o 

    desenvolvimento de seus fins (art. 5º). Em tais hipóteses, por conseguinte, a empresa não 

    se qualificará como sociedade de economia mista, mas sim de MERA PARTICIPAÇÃO do Poder Público - JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO (Manual de Direito Administrativo, 2016, p. 698). 

  • LETRA B) ERRADA


    SOBRE AS AGÊNCIAS EXECUTIVAS:


    Ato do Presidente da República poderá qualificar como agência executiva autarquias e fundações, desde que:

    (1º) tenham plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento; 

    (2º) tenham celebrado contrato de gestão com o Ministério supervisor.


    A tais agências a lei assegura autonomia de gestão e a disponibilidade de recursos  orçamentários e financeiros para que possam cumprir suas metas e seus objetivos institucionais. 

    Observe-se, por fim, que as agências executivas não se configuram como categoria nova de pessoas administrativas; 

    a expressão corresponde apenas a uma qualificação (ou título) atribuída a autarquias ou fundações governamentais.


    Exemplos atuais de agências executivas são o Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (INMETRO) e a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), instituída pela Lei nº 9.883, de 

    7.12.1999. 

    Com a mesma natureza, foram reinstituídas a SUDAM -Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia e a SUDENE – 

    Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste. Todas essas

    entidades continuam a ser autarquias.


    (JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO (Manual de Direito Administrativo, 2016, p. 635). 



  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos

    Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,

    impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...]:

    Daí decorre o entendimento que é possível existir uma entidade administrativa vinculada aos

    Poderes Legislativo ou Judiciário.

  • É possível a criação de autarquia vinculada ao Poder Legislativo?

    ->Ao legislativo, judiciário e ao executivo.

  • ALTERNATIVA C.

    Quanto à alternativa D, importante observar as hipóteses para exoneração do dirigente da agência reguladora, que tem como característica mandato fixo:

    Sentença Judicial,

    Processo Administrativo Disciplinar,

    Renúncia,

    Outras Hipóteses na lei de criação.

    Bons estudos!

  • a) não é manifestação do critério hierárquico, tanto que na administração indireta o princípio da tutela é aplicado e ali, há apenas uma relação de vinculação.

    b) só as fundações governamentais de direito público

    d) os dirigentes das agências reguladores gozam de estabilidade, garantidas pelo exercício de mandato fixo, sem possibilidade de exoneração ad nutum

    e) as sociedades de mera participação não integram a administração publica indireta

  • Os dirigentes das agencias reguladoras são nomeados pelo PR + aprovação do SF. Cumprem mandato FIXO

    perda do cargo: Renuncia ou proc. adm. garantido o contraditório e ampla defesa

    obs: Se submetem a quarentena

  • A) Do controle hierárquico deriva a autotutela.

    B) As fundações públicas podem se qualificar como agência executiva.

    D) Eles têm mandato fixo.

    E) Não integram a administração pública.

  • Sobre as "sociedades de mera participação do Estado", segundo ensinamentos de Carvalho Filho:

    Não são empresas estatais e, por conseguinte, não se inserem na Administração Pública Indireta, as empresas privadas de que o Estado simplesmente detenha alguma participação, sem, contudo, ter controle da entidade.

  • AGÊNCIAS REGULADORAS

     ↓

    Conceito:

    São autarquias sob regime especial

     

     

    Características:

      

    - Criadas por lei

    - Dotadas de autonomia financeira e orçamentária;

    - Organizadas em colegiados cujos membros detém MANDATO FIXO, vedada a exoneração "ad nutum", ou seja, quando bem entenderem.

    - Regular e fiscalizar as atividades de prestação de serviços públicos;

    Não estão subordinadas a nenhum outro órgão público, sofrendo apenas a supervisão ministerial da área que atuam.

  • esta banca gosta de autarquia

  • Gab: C

    Sobre Agência Executiva:

    Segundo a Prof.ª Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “agência executiva é a qualificação dada à autarquia ou fundação que tenha celebrado contrato de gestão com o órgão da Administração Direta a que se acha vinculada, para melhoria da eficiência e redução de custos”. O art. 51, I e II da Lei 9.649/98 diz que:

    “Art. 51 Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:

    I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

    II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor”.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • o bagulho é tão tal que fiquei 30 minutos entre a "a" e "e" . No final era a "c"
  • DEFESO --> que não é permitido; interditado, proibido.

  • Lei 13.848/2019 - Agências Reguladoras

    Art. 3º A natureza especial conferida à agência reguladora é CARACTERIZADA pela ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua implementação

  • Vejamos cada opção, individualmente:

    a) Errado:

    Na realidade, o controle denominado como tutela ou supervisão ministerial não se baseia em relação hierárquica, mas sim em mera vinculação. Trata-se do controle exercitado pela administração direta sobre as entidades que compõem sua administração indireta. Logo, é realizado por uma pessoa sobre outra, sendo certo que somente existe genuína hierarquia no âmbito de uma mesma pessoa jurídica.

    b) Errado:

    Cuida-se de proposição que ofende a norma do art. 51 da Lei 9.649/98, na linha da qual as fundações públicas podem ser qualificadas como agências executivas. Confira-se:

    "Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:"

    c) Certo:

    Embora bastante raro, nada impede que o Poder Legislativo (ou mesmo o Judiciário) crie uma entidade autárquica a ser vinculada ao respectivo Poder da República, de maneira que está correta a presente proposição. A doutrina é expressa ao admitir esta possibilidade, como se vê da lição externada por Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "Impende ressalvar, todavia, a hipótese de criação ou extinção de uma autarquia vinculada ao Poder Legislativo, ou vinculada ao Poder Judiciário. Nesses casos, a iniciativa da lei respectiva não será, por óbvio, do Chefe do Poder Executivo, mas, sim, do Poder correspondente, a que estiver vinculada a entidade."

    d) Errado:

    Em verdade, os dirigentes de agências reguladoras exercem mandato fixo, de maneira que não podem ser exonerados ad nutum (livremente). No rigor, a lei estabelece casos específicos para a perda do mandato, como se vê do art. 9º da Lei 9.986/2000:

    "Art. 9º  O membro do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada somente perderá o mandato:

    I - em caso de renúncia;

    II - em caso de condenação judicial transitada em julgado ou de condenação em processo administrativo disciplinar;

    III - por infringência de quaisquer das vedações previstas no art. 8º-B desta Lei." 

    e) Errado:

    A hipótese cogitada neste item é de sociedade da qual o Estado possua alguma participação acionária (minoritária). Esta característica, todavia, não faz com que a pessoa jurídica respectiva integre a administração indireta. Com efeito, nosso ordenamento adota o sentido subjetivo ou formal de administração pública, de maneira que é a lei quem estabelece os órgãos e entidades que a compõem, o que se restringe (na administração indireta), às autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas (Decreto-lei 200/67, art. 4º, II).

    Gabarito do professor: C

    Referências Bibliográficas:

    ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012, p. 42.

  • A) ERRADA) O controle da tutela administrativa é a manifestação do controle hierárquico.

    JUTIFICAÇÃO

    CONTROLE OU TUTELA

    CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA SOBRE A INDIRETA ( SEM HIERAQUIA, CONTROLE POR VINCULÇÃO )-

    TUTELA E DIFERENTE DE AUTOTUTELA ( A PROPRIA ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR ATOS ILEGAIS OU REVOGAR )


ID
2823910
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange ao servidor em estágio probatório, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará

    sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua

    aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os

    seguinte fatores:

    § 4o Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os

    afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para

    participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na

    Administração Pública Federal. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)


    Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;


    94 - Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo

    95 - Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior

    96 - Do Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País

  • ·        Das licenças :

    - Licença por motivo de doença de pessoa da família

      - para serviço militar

    - para atividade política {art. 86}

    - para capacitação (requisitos: ser de cargo efetivo e efetivo exercício por 5 anos( quinquênio).

    - Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro

    - para tratar de interesses particulares

    - para desempenho de mandato classista ( não pode ser concedido ao servidor que esteja em estágio probatório {art.20,§4º}

    - licença para tratamento de saúde

    - gestantes, à adotante e licença –paternidade

    - por acidente em serviço { art. 211}

      

    Do afastamento:

    - para servir a outro órgão ou entidade

    - para exercício de mandato eletivo {art.94}

    - para estudo ou missão no exterior

    - para servir em organismo internacional

    - para pós-graduação stricto sensu no país

     

    Licenças e afastamento que poderá ser concedido durante o estágio probatório:

     

    - Licença por motivo de doença de pessoa da família

    - para serviço militar

    - para atividade política {art. 86}

    - Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro

    - para exercício de mandato eletivo {art.94}

    - para estudo ou missão no exterior

    - para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere;

    - Afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo federal.{ Art.20§4º}

     

    O estágio probatório ficará suspenso durante: (suspenso no sentido da não contagem)

     

    - Licença por motivo de doença de pessoa da família;

    - Licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    - Licença para atividade política;

    - Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere;

    - Afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo federal.

     

    EMBASAMENTO: LEI 8.112 - ARTIGOS: 83 ; 85; 86; 87; 84; 91; 92; 202 A 206; 207 A 210; 211; 93; 94; 95; 96; 96-A; 20§4º E 5º.

  • Gabarito: B


    Lei 8.112, art. 20, § 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento. 

    Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração. 


    Macetes que vi aqui no qc:


    Licenças não concedidas ao servidor em estágio probatório (MC CaTra):

    Mandato Classista

    Capacitação

    Tratar de interesses particulares


    Licenças concedidas ao servidor em estágio probatório (MESADAS):

    Mandato eletivo

    Estudo exterior

    Serviço militar

    Atividade política

    Doença em pessoa da família

    Afastamento do cônjuge

    Servir organismo internacional

  • Gabarito B

     

    b)  O estágio será suspenso em virtude de afastamento do servidor para servir em organismo internacional.   ✔

     

     

    8112

    Art. 20. 

    § 4  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as LICENÇAS e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96,   bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal.

     

    § 5  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1,  86 e 96,   bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento. ✔

     

    Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor LICENÇA:

     I - por motivo de doença em pessoa da família;  ----------------> ( suspende estágio probatór.  --> ver art 83 )

     II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;--> ( suspende estágio probatór.  --> ver art 84, § 1 )

     III - serviço militar;     

     IV - atividade política;  -----------------------------------------------------> ( suspende estágio probatór.  --> ver art 86 )

     

     Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

     I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

     III - investido no mandato de vereador:

     a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

    b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    § 1o  No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.

    § 2o  O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

     

    Art. 95.  O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    § 1o  A ausência não excederá a 4 anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência.

    § 2o  Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.

    § 3o  O disposto neste artigo não se aplica aos servidores da carreira diplomática.

    § 4o  As hipóteses, condições e formas para a autorização de que trata este artigo, inclusive no que se refere à remuneração do servidor, serão disciplinadas em regulamento.

     

    Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.

     

    . .    

  • Gabarito B

     

    ( continuação )

     

    Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

    § 1o  A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44.

    § 2o  A licença de que trata o caput, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de doze meses nas seguintes condições:

    I - por até 60 dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; e

    II - por até 90 dias, consecutivos ou não, sem remuneração.

    § 3o  O início do interstício de 12 meses será contado a partir da data do deferimento da primeira licença concedida.

    § 4o  A soma das licenças remuneradas e das licenças não remuneradas, incluídas as respectivas prorrogações, concedidas em um mesmo período de 12 (doze) meses, observado o disposto no § 3o, não poderá ultrapassar os limites estabelecidos nos incisos I e II do § 2o.

     

    Art. 84.  Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

            § 1o  A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.

     

    Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

            § 1o  O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.

            § 2o  A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

     

    Art. 96.  O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração.

     

    . .   

  • b) O estágio será suspenso em virtude de afastamento do servidor para servir em organismo internacional

  • Se souber as licenças que não podem ser concedidas fica tranquilo de resolver as questões.

     

    Licenças não concedidas ao servidor em estágio probatório:

    Mandato Classista

    Capacitação

    Tratar de interesses particulares

  • Discordo do gabarito pois a lei diz:


    Art. 96. O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil PARTICIPE OU COM O QUAL COOPERE dar-se-á com perda total da remuneração


    O gabarito se interpreta com restrição à participação ou cooperação.


    Errei.


    Enfim, sem discussão com o gabarito, bola pra frente...


  • MATRACA

    MAndato Classista

    TRAtar de interesses particulares

    CApacitação

     

  • Tudo que é exterior, pode! Tudo que é saúde ou acompanhar cônjuge, pode! Só não pode ouvir MC Catra
  • Ou seja, só não pode vontades pessoais!
  •  

    Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença:

     

    I - por motivo de doença em pessoa da família;

    II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;

    III - para o serviço militar;

    IV - para atividade política;

     

    ___________________________<Estágio Probatório

     

    -Avalia a Aptidão e Capacidade do Servidor ao Exercício do Cargo

    -Sempre que o Servidor Troca de Cargo em virtude de um novo Concurso Público,ele será submetido ao Novo Estágio Probatório

     

    ____________>Requisitos Avaliados no Estágio Probatório

     

    1-Disciplina

    2-Assiduidade

    3-Produtividade

    4-Responsabilidade

    5-Capacidade de Iniciativa

     

    Letra:B

    Bons Estudos ;)

     

  • SUSPENDEM o Estágio Probatório:

     

     

    FORÇA DOI: FOR.C.A D.OI

     

     

    FORmação (curso de formação)

    Cônjuge (Afastamento do cônjuge)

    Atividade Política

    Doença Pessoa da Família

    Organismo Internacional (Servir)

  • GABARITO B

    SERVIDORES EM ESTÁGIO PROBATÓRIO

    Não tem direito a licença o servidor que MATRACA

    •      MAndato Classista;

    •      TRAtamento para assuntos particulares;

    •      Capacitação;

    Não Suspende o estágio probatório o servidor do MESS

    •      Mandado eletivo

    •      Estudo ou missão no exterior - sem remuneração / prazo indeterminado

    •      Serviço militar

    •      Servir a outro órgão ou entidade pública

    Licenças permitidas ao servidor em Estágio Probatório: ADA

    •      Afastamento do cônjuge/companheiro - sem remuneração / prazo indeterminado;

    •      Doença em pessoa da família;

    •      Atividade política.

  • 2 mnemônicos relacionados com estágio probatório.

    1º - Servidores em estágio probatório não podem usufruir de tais licenças MA-TRA-CA

    MAndato classista

    TRAtar de assuntos particulares

    CApacitação

    =-=-=-=-=-=-=-=

    2º - As seguintes licenças ou afastamentos interrompem o estágio probatório

    "Política Forma Organismo com Doença"

    política - licença pra atividades políticas

    forma - afastamento para participar em curso de formação

    organismo - afastamento para servir em organismo internacional

    com - afastamento para acompanhar conjuge

    doença - licença por motivo de doença em pessoa da família;

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    -> Faça parte de nosso grupo de estudos focado no INSS (composto por alunos), mande-me mensagem se tiver interesse.

  • Vejamos as proposições lançadas pela banca:

    a) Errado:

    O servidor em estágio probatório está autorizado a obter as licenças e afastamentos previstas no art. 20, §4º, da Lei 8.112/90, que assim estabelece:

    "Art. 20 (...)
    § 4o  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal."

    A licença para exercer mandato classista está prevista no art. 92 de tal diploma legal, de maneira que não está contemplada dentre aquelas acessíveis ao servidor em estágio probatório.

    b) Certo:

    Esta opção tem respaldo no teor do art. 20, §5º, da Lei 8.112/90, que assim preceitua:

    "Art. 20 (...)
    § 5o  O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento."

    Refira-se que o afastamento para servir em organismo internacional está previsto no art. 96 da Lei 8.112/90, razão por que, de fato, gera a suspensão do estágio probatório.

    c) Errado:

    A teor do próprio §5º do art. 20, fica claro a participação em curso de formação gera, sim, a suspensão do período de estágio probatório.

    d) Errado:

    A licença para capacitação está prevista no art. 87 da Lei 8.112/90, que não se insere no rol de licenças e afastamentos autorizados ao servidor em estágio probatório, como preceitua o citado §4º do art. 20.

    e) Errado:

    O afastamento para estudo ou missão no exterior tem sede no art. 95 da Lei 8.112/90, que está devidamente previsto dentre aqueles que podem ser fruídos pelo servidor, durante o estágio probatório, consoante, de novo, a norma do art. 20, §4º, da Lei 8.112/90.


    Gabarito do professor: B


ID
2823913
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta acerca do processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Lei 9.784/99

     

    A- Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.

    Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.

     

    Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

    Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

     

    Em síntese:

    Recurso---->pode agravar a sanção

    Revisão--->não pode agravar a sanção

     

    B-Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

     

    C-Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

    D-Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

     

    E- Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

  •  

    Presidência da República
    Casa Civil
    Subchefia para Assuntos Jurídicos

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

     

    Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    CAPÍTULO IV
    DO INÍCIO DO PROCESSO

    Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

  • Gabarito letra D

     

    Complementando o comentário dos colegas, quanto ao item C, um bizu bem legal:

    Não se delega a CENORA

    CE - competência exclusiva

    NO - edição de atos normativos

    RA - recurso administrativo

     

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • GAB: D


    Excelente questão.

  • Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • GABARITO: D

     

    Lei 9.784/99

     

    A) A reformatio in pejus não é admitida na decisão de recurso administrativo.

    ERRADO:

    Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.

    Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.

     

    Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

    Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

     

    Em síntese:

    Recurso---->pode agravar a sanção

    Revisão--->não pode agravar a sanção

     

    B) Em regra, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de maior grau hierárquico para decidir, sendo possível a delegação de competência.

    ERRADO:

    Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

     

     

    C) A edição de atos de caráter normativo pode ser objeto de delegação.

    ERRADO:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

    D) As entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

    CERTO:

    Art. 7º Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

     

    E) É considerado suspeito, no processo administrativo, o servidor que tenha interesse indireto na causa.

    ERRADO:

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

  • a) ERRADO. Segue um bizu para ajudar na memorização

    RECURSO -> Sim, agrava

    REVISÃO - NÃO agrava

     

    b) ERRADO.Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

     

    c) ERRADO. Não se delega a CENORA

    CE: Competência Exclusiva

    NO: Atos NOrmativos

    RA: Recursos Administrativos

     

    d) GABARITO. Art. 7. Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

     

    e) ERRADO. Será impedido e não suspenso

  • Tentando esquematizar uns impedimentos/suspeições que sempre trocam em prova

     

    Lei de Processo ADM

     

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

     

    CPC

     

    Art. 145.  Há suspeição do juiz:

    IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

     

    Ou seja, Interesse no julgamento do processo/matéria:

    PAD -> Impedimento

    CPC -> Suspeição

     

    Sociedade Comercial, acionistas

     

    CPC

    Art. 144.  Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

    V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;

     

    CPP

     

    Art. 254.  O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:

     

    Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.

  • GABARITO D

     

    a) ERRADO - reCUrso (BIZU: no kool é sempre pior)

     

    b) ERRADO- Começa pelo de menor grau

     

    c) ERRADO- Regra da CE.NO.RA

     

    d) ✔

     

    e) ERRADO- Caso de impedimento.

  • Galera que vai ser nomeada, segue bizú que vi aqui no QC, de acordo com a L9784/99: 

    → Os ÚNICOS casos de SUSPEIÇÃO são amizade íntima ou inimizade notória, logo o resto é Impedimento! 

     

    Segue trecho da referida Lei:

                                                   DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

     

     

    Vamos que vamos! Qualquer erro, podem corrigir! Espero ter ajudado ;)

  • Outro bizu....

    Nao podem ser objeto de delegaçao: EDEMA

    E=ediçao de atos normativos

    DE=decisao de recurso adm

    MA=materia de competencia exclusiva de orgao ou agente.

    OBS: perdoem a falta de acentos/digitaçao.

    DEUS NO COMANDO.

  • Excelentes comentários!

  • Cuidado para não confundir a aternativa A com o art. 65, § único: "da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção". 

  • A) No recurso pode ocorrer a reformatio in pejus (piorar a situação do camarada).

    B) Menor grau hierárquico para decidir.

    C) Não se pode delegar a CENORA: Competência Exclusiva, Atos Normativos e Recursos Administrativos.

    E) Será impedido.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • A questão versa sobre o Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    A) INCORRETA. O recurso administrativo admite a REFORMATIO IN PEJUS (“reforma pra pior”, ou seja, o agravamento da situação do indivíduo). Nesse sentido, o art. 64 da lei 9.784/99: “O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.” Parágrafo único. “SE da aplicação do disposto neste artigo puder DECORRER GRAVAME À SITUAÇÃO DO RECORRENTE, ESTE DEVERÁ SER CIENTIFICADO para que formule suas alegações antes da decisão.”)

    B) INCORRETA. Art. 17 da lei 9.784/99. “Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de MENOR GRAU hierárquico para decidir.”

    Pense bem: SE FOSSE O CONTRÁRIO...

    1) as autoridades de maior grau hierárquico ficariam ainda mais assoberbadas do que de costume;

    2) não haveria para quem recorrer caso fosse proferida uma decisão desfavorável, pois aquela já é a autoridade de nível mais elevado. No máximo, o administrado poderia ingressar com um pedido de reconsideração para aquela mesma autoridade, o que não é o ideal.

    C) INCORRETA. A lei 9.784/99, em seu art. 13, apresenta 3 situações em que é vedada a delegação de competência: “NÃO podem ser objeto de delegação:  I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.” A alternativa cobrou justamente a hipótese do inciso I.  

    D) CORRETA. É A RESPOSTA. Trata-se da literalidade do art. 7º da lei 9.784/99: “Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.”

    E) INCORRETA. Trata-se de hipótese de impedimento, e não de suspeição, conforme o art. 18, I da lei 9.784/99: “Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: I - tenha INTERESSE direto ou INDIRETO na matéria”.

    DICA: Não confunda impedimento com suspeição

    IMPEDIMENTO – natureza objetiva – presunção absoluta (juris et de jure) de parcialidade

    SUSPEIÇÃO – natureza subjetiva – presunção relativa (juris tantum) de parcialidade

    GABARITO: “D”


ID
2823916
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta referente aos contratos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 40, inciso XI da Lei 8.666/93

    Art. 40.  O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte:

    XI - critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para apresentação da proposta, ou do orçamento a que essa proposta se referir, até a data do adimplemento de cada parcela;  

  • GABARITO B

     

    Reajuste e Revisão/Recomposição – Podem ensejar alteração no valor a ser pago ao contratado.

    1.       REAJUSTE:

    a.       Visa neutralizar a inflação – fato certo –: decorre da variação efetiva de custos de produção. É devida em contratos que superem o período de um exercício;

    b.       Previamente ajustado – art. 55, III da Lei 8.666/90. Caso contrário será considerado com preço fixo e irreajustável;

    c.       Manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contratado.

    2.       REVISÃO/RECOMPOSIÇÃO:

    a.       Decorre de fato superveniente: alteração unilateral do poder público; eventos da natureza, causas imprevisíveis ou inevitáveis;

    b.       Independe de previsão contratual – art. 65, § 5° da Lei 8.666/90;

    c.       Restauração do equilíbrio econômico-financeiro do contratado.

    OBS – Reajuste não se confunde com correção monetária. Nesta o valor permanece o mesmo. Altera-se apenas a quantidade de moeda expressa, a qual expressa o mesmo valor. No reajuste, ao contrário, aumenta-se o valor do pagamento, por ocasião do fato que alterou o próprio custo da prestação ajustada. Os dois podem coexistir ao mesmo tempo.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
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  • Di Pietro:

     

     

    Por que se aceita a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos administrativos?

     

    Porque, sem a recomposição, o contrato pode tornar-se inviável e levar à necessidade de sua rescisão. É do interesse público a continuidade dos contratos administrativos. 

     

     

    Pessoal, estou divulgando por meio do Instagram dicas, macetes, materiais, questões, resumos. Somente assuntos relacionados a concursos. Bons estudos!

     

     

    https://www.instagram.com/leis_esquematizadas_questoes/

  • A) A recomposição, desde que prevista no contrato, tem o fulcro de manter o equilíbrio econômico-financeiro da relação contratual. 

    R: Desconheço essa modalidade de reequilíbrio financeiro, existem: REAJUSTE, REPACTUAÇÃO E REVISÃO.


    B) Gabarito


    C) A recomposição contratual é sinônimo de atualização monetária. 

    R: Seria o Reajuste, segundo o professor Igor Maciel do estratégia "se caracteriza

    essencialmente pela previsão em contrato de índice geral que atualiza o preço

    do contrato após um determinado período, a exemplo da incidência do IPCA após

    12 (doze) meses de contrato (...) fórmula previsível e prevista contratualmente como

    forma de as próprias partes se anteciparem aos efeitos inflacionários que influem

    diretamente sobre a remuneração do contratado."


    D) A revisão decorre de fato certo, como, por exemplo, a inflação. 

    R: Vide a resposta da questão C é o Reajuste.


    E) Eventos imprevisíveis da natureza que provoquem alteração contratual ensejam o reajuste do contrato. 

    R: REVISÃO.


  • Em suma:


    1) Revisão: eventos inesperados.


    2) Reajuste: eventos periódicos.

  • Gabarito B

     

    A) A recomposição, desde que prevista no contrato, tem o fulcro de manter o equilíbrio econômico-financeiro da relação contratual. ❌

     

    A revisão (um dos mecanismos de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato) independe de previsão contratual (art. 57, §1º; art. 58, §2º; art. 65, I, "d", e §6º da Lei 8666/93).

     

     

    B) O critério de reajuste deve retratar a variação efetiva do custo de produção. ✅

     

    Art. 40. XI - critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para apresentação da proposta, ou do orçamento a que essa proposta se referir, até a data do adimplemento de cada parcela;

     

     

    C) A recomposição contratual é sinônimo de atualização monetária. ❌

     

    A Recomposição do equilíbrio econômico financeiro não se resume à atualização monetária já que se divide em:

     

    • REAJUSTE → utilizado para remediar os efeitos da desvalorização da moeda e pode ocorrer por dois critérios: pela aplicação de índices previamente estabelecidos (IGPM ou INCC, p. ex.) [reajuste por índice ou reajuste stricto sensu] ou, em contratos de serviços contínuos com dedicação exclusiva de mão-de-obra, pela  análise da variação dos custos na planilha de preços [REPACTUAÇÃO]. 

     

    REVISÃO (ou reequilíbrio stricto sensu) → utilizada quando ocorrerem fatos posteriores à contratação que: sejam imprevisíveis ou previsíveis de consequências incalculáveis; que representem um caso fortuito ou de força maior (como uma greve que impeça a fabricação do produto ou até mesmo uma enchente) ou por conta de um fato do príncipe que ocorre quando, por exemplo, um novo imposto é criado.

     

     

    D) A revisão decorre de fato certo, como, por exemplo, a inflação. ❌

     

    • REAJUSTE → aléa ordinária

    REVISÃO → álea extraorinária (como visto na alternativa anterior)

     

     

    E) Eventos imprevisíveis da natureza que provoquem alteração contratual ensejam o reajuste do contrato. ❌

     

    Eventos imprevisíveis ensejam a revisão.

  • ImpreVISÍVEIS ==> ReVISÃO
  • "O reajuste tem a intenção de pagar ao particular contratado os gastos com que ele terá de arcar em virtude do aumento normal dos custos do contrato, o que altera os valores que serviram de base para a composição do preço acordado. Trata-se de cláusula previamente definida no contrato administrativo e que garante o pagamento de variações previsíveis e esperadas nos preços dos insumos e nos custos, em geral, da prestação objeto da avença". 

     

    Matheus Carvalho. 

  • Analisemos as assertivas lançadas:

    a) Errado:

    A doutrina não costuma se valer do termo "recomposição", preferindo, no mais das vezes, a palavra "revisão". Parece-se que a Banca aqui se utilizou da "recomposição" como sinônimo de "revisão". É certo, contudo, que esta última independe de previsão contratual expressa, como ensina Rafael Oliveira:

    "A revisão representa um direito do contratado e um dever do Estado que deve ser observado independentemente de previsão contratual sempre na hipótese em que for constatado o desequilíbrio do ajuste."

    O erro deste item, portanto, está na expressão "desde que prevista no contrato".

    b) Certo:

    Cuida-se de proposição afinada com o teor do art. 2º da Lei 10.192/2001, in verbis:

    "Art. 2o É admitida estipulação de correção monetária ou de reajuste por índices de preços gerais, setoriais ou que reflitam a variação dos custos de produção ou dos insumos utilizados nos contratos de prazo de duração igual ou superior a um ano."

    c) Errado:

    Como visto acima, a recomposição deve ser entendida como sinônimo de revisão, isto é, mecanismo aplicável para recompor o equilíbrio da equação econômico financeiro em vista de acontecimentos imprevisíveis ou de consequências incalculáveis, ao passo que o reajuste se volta apenas à preservação do valor do contrato em vista do fenômeno inflacionário.

    d) Errado:

    Em rigor, é o reajuste que decorre de fato certo, vale dizer, desatualização do valor do contrato em razão da inflação verificada em um dado período, o que permite a adoção prévia de índices que reflitam esta desvalorização da moeda. A revisão, de seu turno, tem lugar diante de fatos imprevisíveis, como acima pontuado.

    e) Errado:

    De novo, os eventos imprevisíveis (inclusive oriundos da natureza) dão margem à revisão do contrato, e não ao seu mero reajuste.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 493.


ID
2823919
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Relacionado fortemente com os princípios gerais contratuais, em especial à função social do contrato, com o princípio da boa-fé objetiva, e com os princípios que envolvem o adimplemento das obrigações, encontra-se a teoria do adimplemento substancial. A respeito dessa teoria, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Adimplemento substancial “constitui um adimplemento tão próximo ao resultado final, que, tendo-se em vista a conduta das partes, exclui-se o direito de resolução, permitindo-se tão somente o pedido de indenização e/ou adimplemento, de vez que a primeira pretensão viria a ferir o princípio da boa-fé (objetiva)" (O Princípio da Boa-Fé no Direito Brasileiro e Português inEstudos de Direito Civil Brasileiro e Português. São Paulo: RT, 1980, p. 56).

     

    O STJ afirma que são necessários três requisitos para a aplicação da teoria:

    a) a existência de expectativas legítimas geradas pelo comportamento das partes; 

    b) o pagamento faltante há de ser ínfimo em se considerando o total do negócio; 

    c) deve ser possível a conservação da eficácia do negócio sem prejuízo ao direito do credor de pleitear a quantia devida pelos meios ordinários.

    STJ. 4ª Turma. REsp 1581505/SC, Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, julgado em 18/08/2016.

     

    FONTE:https://www.dizerodireito.com.br/2017/05/nao-se-aplica-teoria-do-adimplemento.html​

  • O STJ frisou, que a teoria do substancial adimplemento visa impedir o uso desequilibrado do direito de resolução por parte do credor, preterindo desfazimentos desnecessários em prol da preservação da avença, com vistas à realização dos princípios da boa-fé e da função social do cotnrato.

  • Apenas complementando, o STJ pacificou que não cabe a utilização dessa teoria quando se tratar de contratos em alienação fiduciária do DL 911/69. Em suma, porque incentivaria o inandimplemento.

     

    Não se aplica a teoria do adimplemento substancial aos contratos de alienação fiduciária em garantia regidos pelo Decreto-Lei 911/69.

    STJ. 2ª Seção. REsp 1.622.555-MG, Rel. Min. Marco Buzzi, Rel. para acórdão Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 22/2/2017 (Info 599).

  • Por essa teoria, nos casos em que o contrato tiver sido quase todo cumprido, sendo a mora insignificante, não caberá sua extinção, mas apenas outros efeitos jurídicos, como a cobrança ou o pleito de indenização por perdas e danos. Entretanto, conforme entendimento do STJ não se aplica esta teoria nos contratos de alienação fiduciária (DL-911/69)

  • A teoria do adimplemento substancial, que decorre dos princípios gerais contratuais, não incide no direito de família, nem pode ser utilizada para solução de controvérsias relacionadas a pensão alimentícia.


    Esse foi o entendimento majoritário da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao denegar habeas corpus contra ato do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que determinou o cumprimento da prisão civil de um devedor de alimentos, mesmo após a quitação parcial da dívida.


    http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcias/Teoria-do-adimplemento-substancial-n%C3%A3o-incide-em-acordos-de-pens%C3%A3o-aliment%C3%ADcia


  • GABARITO: LETRA E

    Apesar de amplamente difundida pela jurisprudência e Doutrina, a teoria do adimplemento substancial não se encontra positivada no Código Civil.

  • Antes de analisarmos as assertivas, vamos a uns breves comentários.

    Aplica-se a teoria do adimplemento substancial quando o contrato tiver sido praticamente todo cumprido, sendo a mora insignificante a ponto do credor ficar impossibilitado de extingui-lo. Nessa situação, restar-lhe-á outros meios, como a cobrança ou o a indenização por perdas e danos.

    Esta teoria não tem base legal, mas encontra respaldo nos princípios da vedação ao abuso de direito (art. 187), da função social dos contratos (art. 421), da boa-fé objetiva (art. 422) e da vedação ao enriquecimento sem causa (art. 884). Esclarece o Enunciado 361 do CJF que “O adimplemento substancial decorre dos princípios gerais contratuais, de modo a fazer preponderar a função social do contrato e o princípio da boa-fé objetiva, balizando a aplicação do art. 475".

    Exemplo: contrato de leasing realizado entre duas empresas, referente à aquisição de 135 carretas. Como houve o adimplemento de 30 das 36 parcelas, o STJ afastou ação reintegração de posse das carretas (STJ, REsp. 1.200.105/AM, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Terceira Turma, j. 19.06.2012, DJe 27.06.2012).

    Outro Enunciado do CJF que nos ajuda a esclarecer a questão é o de número 586: “Para a caracterização do adimplemento substancial (tal qual reconhecido pelo Enunciado 361 da IV Jornada de Direito Civil - CJF), levam-se em conta tanto aspectos quantitativos quanto qualitativos."

    “(...) o julgamento sobre a aplicação da chamada "Teoria do Adimplemento Substancial" não se prende ao exclusivo exame do critério quantitativo, devendo ser considerados outros elementos que envolvem a contratação, em exame qualitativo que, ademais, não pode descurar dos interesses do credor, sob pena de afetar o equilíbrio contratual e inviabilizar a manutenção do negócio. 3. A aplicação da Teoria do Adimplemento Substancial exigiria, para a hipótese, o preenchimento dos seguintes requisitos: a) a existência de expectativas legítimas geradas pelo comportamento das partes; b) o pagamento faltante há de ser ínfimo em se considerando o total do negócio; c) deve ser possível a conservação da eficácia do negócio sem prejuízo ao direito do credor de pleitear a quantia devida pelos meios ordinários (critérios adotados no REsp 76.362/MT, QUARTA TURMA, j. Em 11/12/1995, DJ 01/04/1996, p. 9917). (...) Recurso especial não provido." (REsp 1581505/SC, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 18/08/2016, DJe 28/09/2016).

    Esclarecendo: sobre o aspecto qualitativo o professor Flavio Tartuce dá, à título de exemplo, moras sucessivas do devedor, configurando verdadeiro abuso de direito.

    A) Conforme outrora falado, não encontra previsão legal, mas é utilizada pela doutrina e jurisprudência. Incorreta;

    B) Não se encontra positivada, mas é utilizada pela doutrina e jurisprudência, sendo que, para a sua caracterização, levam-se em conta os aspectos quantitativos, como no caso do contrato de leasing apresentado, bem como os aspectos qualitativos, conforme já explicado. Incorreta;

    C) Não se encontra positivada. Incorreta;

    D) Levam-se em conta aspectos quantitativos e qualitativos. Incorreta;

    E) De acordo com os argumentos apresentados. Correta.


    Resposta: E 
  • Enunciado 586 CJF: "Para a caracterização do adimplemento substancial (tal qual reconhecido pelo Enunciado 361 da IV Jornada de Direito Civil - CJF), levam-se em conta tanto aspectos quantitativos quanto qualitativos."

  • De fato, como pondera o jurista, a análise do adimplemento substancial não deve ser meramente quantitativa, levando-se em conta somente o cálculo matemático do montante do cumprimento do negócio. Deve-se considerar também o aspecto qualitativo, afastando-se a sua incidência, por exemplo, em situações de moras sucessivas, purgadas reiteradamente pelo devedor, em claro abuso de direito.


ID
2823922
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do inadimplemento das obrigações, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    Código Civl

     

    A-Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.

     

    B-Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.

     

    C-Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar.

     

    D-Das Perdas e Danos

    Art. 405. Contam-se os juros de mora desde a citação inicial.

    OBS: Súmula 54/STJ. Os juros de mora fluem a partir do evento danoso em caso de responsabilidade extracontratural.

     

    E-Art. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.

  • Complementando...

     

    Na hipótese de inexecução do contrato, revela-se INADMISSÍVEL a cumulação das arras com a cláusula penal compensatória, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem.

     

    STJ. 3ª Turma. REsp 1.617.652-DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 26/09/2017 (Info 613).

     

    Resposta: Letra C

  • Na hipótese de inexecução do contrato, revela-se inadmissível a cumulação das arras com a cláusula penal compensatória, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem. STJ. 3ª Turma. REsp 1.617.652-DF, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 26/09/2017 (Info 613).


    João celebrou contrato de promessa de compra e venda com uma incorporadora imobiliária para aquisição de um apartamento. João comprometeu-se a pagar 80 parcelas de R$ 3 mil e, em troca, receberia um apartamento. No início do contrato, João foi obrigado a pagar R$ 20 mil a título de arras. No contrato, havia uma cláusula penal prevendo que, em caso de inadimplemento por parte de João, a incorporadora poderia reter 10% das prestações que foram pagas por ele.


    Trata-se de cláusula penal compensatória. Suponhamos que, após pagar 30 parcelas, João tenha parado de pagar as prestações.


    Neste caso, ele perderá as arras e também os 10% a título de cláusula penal compensatória? É possível a cumulação da perda das arras com a imposição da cláusula penal compensatória?


    NÃO. Na hipótese de inadimplemento, AS ARRAS FUNCIONAM COMO UMA ESPÉCIE DE CLÁUSULA PENAL COMPENSATÓRIA, representando o valor previamente estimado pelas partes para indenizar a parte não culpada pela inexecução do contrato.

     

    Dessa forma, o que se conclui é que, na hipótese de inadimplemento do contrato, as arras apresentam natureza indenizatória, desempenhando papel semelhante ao da cláusula penal compensatória. Logo, se as arras cumprem a mesma função da cláusula penal compensatória, não é possível que a parte inocente exija da parte culpada tanto as arras como a cláusula penal compensatória. Isso seria bis in idem (dupla condenação a mesmo título), o que é vedado pelo Direito.


    Qual das duas deverá, então, prevalecer: as arras ou a cláusula penal?

    Se previstas cumulativamente para o inadimplemento contratual, entende-se que deve incidir exclusivamente a pena de perda das arras, ou a sua devolução mais o equivalente, a depender da parte a quem se imputa a inexecução contratual. Isso porque o art. 419 do CC afirma que as arras valem como "taxa mínima" de indenização pela inexecução do contrato. Assim, em nosso exemplo, como quem praticou a inexecução contratual foi quem deu as arras (João), ele perderá as arras.


  • Sendo assim, havendo Arras e Cláusula Penal, quando uma entra, a outra sai.

  • Quanto à alternativa D, é preciso muito cuidado.


    Art. 405. Contam-se os juros de mora desde a citação inicial.


    SÚMULA 54 - OS JUROS MORATORIOS FLUEM A PARTIR DO EVENTO DANOSO, EM CASO DE RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL.


    Enunciado 163 - regra do art. 405 do novo Código Civil aplica-se somente à responsabilidade contratual, e não aos juros moratórios na responsabilidade extracontratual, em face do disposto no art. 398 do novo Código Civil, não afastando, pois, o disposto na Súmula 54 do STJ. ( Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou)


    Enunciado 428 - Os juros de mora, nas obrigações negociais, fluem a partir do advento

    do termo da prestação, estando a incidência do disposto no art. 405 da

    codificação limitada às hipóteses em que a citação representa o papel de

    notificação do devedor ou àquelas em que o objeto da prestação não tem

    liquidez.


  • Complementando: Espécies de Arras:

    Confirmatórias (arts. 418 e 419): São previstas no contrato com o objetivo de reforçar, incentivar que as partes cumpram a obrigação combinada.

    Penitenciais (art. 420): São previstas no contrato com o objetivo de permitir que as partes possam desistir da obrigação combinada caso queiram e, se isso ocorrer, o valor das arras penitenciais já funcionará como sendo as perdas e danos.


    Espécies de C. Penal:

    Moratória (art. 410):Estipulada para desestimular o devedor a incorrer em mora ou para evitar que deixe de cumprir determinada cláusula especial da obrigação principal. É a cominação contratual de uma multa para o caso de mora. 

    Compensatória (art. 411):Estipulada para servir como indenização no caso de total inadimplemento da obrigação principal (inadimplemento absoluto).


    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2017/12/info-613-stj.pdf 



  • COMPLEMENTANDO A INFORMAÇÃO PRESTADA POR MAX SANTIAGO:

    Mora ex re (Artigos 397, 1ª alínea, 390 e 398 do Código Civil): Decorre da lei. Esta resulta do próprio fato da inexecução da obrigação, independendo, de provocação do credor. Mora ex persona (Artigos 397, 2ª alínea do Código Civil; Artigos. 867 a 873 e 219 do Código de Processo Civil): Ocorre quando o credor deva tomar certas providências necessárias para constituir o devedor em mora (notificação, interpelação, etc.)



  • A) Quanto não for cumprida a obrigação, o devedor responderá por perdas e danos, não podendo se falar em juros e atualização monetária. 


    Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.


    B) Considerar-se-á em mora apenas o devedor que não efetuar o pagamento no tempo, no lugar e na forma que a lei ou a convenção estabelecer. 


    Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.


    C)Evidenciada a natureza indenizatória das arras na hipótese de inexecução do contrato, revela-se inadmissível a sua cumulação com a cláusula penal compensatória, sob pena de violação do princípio do non bis in idem (proibição da dupla condenação a mesmo título). CORRETA


    Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar.


    D) Tratando-se de perdas e danos, contam-se os juros de mora desde a data do evento danoso.


    Art. 405. Contam-se os juros de mora desde a citação inicial.

    OBS: Súmula 54/STJ. Os juros de mora fluem a partir do evento danoso em caso de responsabilidade extracontratural.

     

    E) Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a escolha do juiz. 


    Art. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.






  • Tanto nas arras confirmatórias como nas arras penitenciais, se a parte que deu as arras não executar o contrato, a outra parte (inocente) poderá reter as arras, ou seja, ficar com elas para si.

    Dessa forma, o que se conclui é que, na hipótese de inadimplemento do contrato, as arras apresentam natureza indenizatória, desempenhando papel semelhante ao da cláusula penal compensatória.

    Logo, se as arras cumprem a mesma função da cláusula penal compensatória, não é possível que a parte inocente exija da parte culpada tanto as arras como a cláusula penal compensatória. Isso seria bis in idem (dupla condenação a mesmo título), o que é vedado pelo Direito.


    Fonte: Dizer o Direito.

  • A) Nessa situação, dispõe o art. 389 do CC que “Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado".

    Algumas considerações. Primeiramente, não podemos esquecer que inadimplemento é o gênero, tendo como espécies o inadimplemento absoluto da obrigação e a mora. Esse dispositivo legal trata da responsabilidade civil contratual e se aplica para a hipótese de inadimplemento absoluto da obrigação. Assim, o devedor responde por perdas e danos, juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, além dos honorários de advogado.

    No que toca às perdas e danos, incluem-se o que o credor efetivamente perdeu (danos emergentes) e o que razoavelmente deixou de ganhar (lucros cessantes), em conformidade com o que dispõe o art. 402 do CC.

    Correção monetária nada mais é do que a atualização do valor real da moeda, tratando-se de uma forma de evitar a sua desvalorização por conta da inflação.

    Em relação aos juros, o legislador refere-se aos remuneratórios/compensatórios e não juros moratórios, pois estes se aplicam para a hipótese de inadimplemento parcial da obrigação.

    Quanto aos honorários advocatícios, temos o Enunciado 426 do CJF: “Os honorários advocatícios previstos no art. 389 do Código Civil não se confundem com as verbas de sucumbência, que, por força do art. 23 da Lei n. 8.906/1994, pertencem ao advogado"; e o Enunciado 161: “Os honorários advocatícios previstos nos arts. 389 e 404 do Código Civil apenas têm cabimento quando ocorre a efetiva atuação profissional do advogado". Incorreta;

    B) De acordo com o art. 394 do CC “Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer". Portanto, poderá, também, o credor cair em mora, sendo censurável qualquer conduta sua que dificulte o cumprimento da obrigação pelo devedor, devendo o credor com ele cooperar. Exemplo: o credor que se recusa a emitir o recibo. Incorreta;

    C) Em consonância com o que dispõe o art. 420 do CC “Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar." Estamos diante das arras penitenciais, que não se confundem com as arras confirmatórias, previstas nos arts. 417 a 419 do CC.

    As arras confirmatórias estão presentes nas hipóteses em que não constar a possibilidade de arrependimento quanto à celebração do contrato definitivo. Aliás, se no contrato não estiverem presentes as arras penitenciais, presume-se que elas serão confirmatórias. É a popular “entrada" ou “sinal". Exemplo: compromisso de compra e venda de um imóvel no valor de R$ 500.000,00. Dai o promitente comprador entrega ao promitente vendedor o valor de R$ 100.000,00.

    Já nas arras penitenciais as partes estipulam no contrato a possibilidade de arrependimento, tendo a função unicamente indenizatória, diferentemente das arras anteriores, cuja finalidade é a de confirmar o contrato definitivo.

    As arras penitenciais não se confundem com a cláusula penal compensatória. Nesta, as partes de um contrato fixam, de antemão, o valor das perdas e danos que por acaso se verifique em consequência da inexecução culposa da obrigação (GOMES, Orlando. Obrigações. Atualizador: Edvaldo Brito. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. p. 159). Tem previsão no art. 408 e seguintes do CC e guarda semelhança com as perdas e danos. Ela é arbitrada pelos próprios contratantes, sendo o seu valor limitado ao valor da obrigação principal (art. 412 do CC), não sendo necessária a comprovação de prejuízo.

    Acontece que enquanto a cláusula penal tem a finalidade de reforçar o cumprimento da obrigação, as arras acabam por fragilizar o vínculo obrigacional, ao servirem como garantia de um negócio que não se concretizou, mas apenas ficou na fase preliminar. Correta;

    D) A pergunta é: quando começam a fluir os juros de mora? A resposta é: depende. Se estivermos diante da responsabilidade civil contratual, aplicaremos o art. 405 do CC: “Contam-se os juros de mora desde a citação inicial". Exemplo: o ônibus colide com um caminhão provocando lesão aos passageiros. Logo, os juros moratórios contam-se a partir da citação.

    Em contrapartida, se a responsabilidade civil for extracontratual, aplicaremos o art. 398 do CC: “Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou". Exemplo: digamos que esse mesmo ônibus atropele um pedestre, os juros correrão desde a data do fato. Nesse sentido, temos a Súmula 54 do STJ: “OS JUROS MORATORIOS FLUEM A PARTIR DO EVENTO DANOSO, EM CASO DE RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL." É, pois, o que se denomina de MORA PRESUMIDA/IRREGULAR.

    Temos, ainda, o Enunciado 163 do CJF: “A regra do art. 405 do novo Código Civil aplica-se somente à responsabilidade contratual, e não aos juros moratórios na responsabilidade extracontratual, em face do disposto no art. 398 do novo Código Civil, não afastando, pois, o disposto na Súmula 54 do STJ."

    Vamos a algumas observações: “a fixação da incidência dos juros a partir da data do evento danoso, nos termos da aludida Súmula 54, foi determinada na premissa de que haveria uma única prestação pecuniária a ser paga, ou seja, de que a condenação seria quitada em parcela única. Entretanto, tratando-se de hipótese de obrigação continuada, com determinação de pagamento em parcelas sucessivas, como no caso de pensão mensal vitalícia, deve ser afastada a incidência de juros moratórios a partir da ocorrência do ato ilícito. Neste caso, conforme decisão da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, os juros devem ser contabilizados a partir do vencimento de cada prestação, que ocorre mensalmente" (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral das Obrigações. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 2, p. 465).

    No que toca ao art. 405 do CC: “À primeira vista, um dos efeitos materiais da citação é a constituição em mora do devedor (...). Frise-se, no entanto, que na mora ex re do termo do pagamento será a data considerada para fluir os juros, não a citação. Já nas obrigações sem prazo a mora do devedor resultará da interpelação, tendo a citação apenas o papel de constituir litigiosa a relação jurídica" (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Obrigações. 8. ed. Bahia: Jus Podivum, 2014. v. 2, p. 528-529).

    Em complemento, nesse sentido, temos o Enunciado 428 do CJF: “Os juros de mora, nas obrigações negociais, fluem a partir do advento do termo da prestação, estando a incidência do disposto no art. 405 da codificação limitada às hipóteses em que a citação representa o papel de notificação do devedor ou àquelas em que o objeto da prestação não tem liquidez."

    No mesmo sentido foi o entendimento do STJ: “Os juros de mora, nas obrigações negociais, fluem a partir do advento do termo da prestação, estando a incidência do disposto no art. 405 da codificação limitada às hipóteses em que a citação representa o papel de notificação do devedor ou àquelas em que o objeto da prestação não tem liquidez." (STJ. Corte Especial. EREsp 1.250.382-PR, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado em 2/4/2014).

    Conclusão: 1) Sendo a responsabilidade civil extracontratual, aplica-se a súmula 54 do STJ, denominada de mora presumida, ou seja, incidindo os juros a partir do evento danoso; 2) Caso a responsabilidade civil seja contratual e a mora seja “ex persona", ou seja, que depende da constituição em mora do devedor, aplica-se art. 405 do CC, contando-se os juros a partir da data da citação; 3) Caso a responsabilidade civil seja contratual e a mora seja “ex re", ou seja, o devedor que não cumpre a obrigação no dia certo do vencimento automaticamente recai em mora, independentemente de notificação, aplica-se o Enunciado 428 do CJF, em que os juros de mora começam a fluir desde o vencimento da obrigação.

    Incorreta;

    E) Segundo o disposto no art. 406 do CC “Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional". A Fazenda Nacional vem adotando a taxa SELIC (art. 39, § 4º da Lei n. 9.259/95). Incorreta.


    Resposta: C 
  • GABARITO: C

    Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar.

  • Cláusula penal mais perdas e danos 

    Em um contrato no qual foi estipulada uma CLÁUSULA PENAL, caso haja o inadimplemento, é possível que o credor exija o valor desta cláusula penal e mais as perdas e danos ?

    Se for clásula penal moratória: SIM.

    Se for Cláusula penal compensatória: NÃO.

     

    Informativo 540 do STJ. 

  • Resposta letra C, conforme ART. 420 do CV


ID
2823925
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do direito das obrigações, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    A- Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.

    Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.

     

    B-Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade

    Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.

     

    C-Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exeqüível.

    Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.

     

    D-Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

     

    E-Art. 258. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico.

  • QUANTO A LETRA D:


    - Via de regra, a escolha cabe ao DEVEDOR nas obrigações de dar coisa incerta e nas obrigações alternativas.

    Art. 244, CC: Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.


    Art. 252, CC: Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.


    - Designados dois ou mais lugares para o pagamento, a escolha entre eles cabe ao CREDOR.


    Art. 327, CC: Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias.

    Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles.

  • LETRA A - Na obrigação de dar coisa certa, se a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos. 

    Correta.

     

    LETRA B - A coisa incerta será indicada sempre pelo gênero. Nessa modalidade de obrigação, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.

    Incorreta. A coisa incerta será indicada pelo mesmo pelo gênero e quantidade, segundo art. 243. Ocorre que, a segunda parte da questão está incorreta, já que o art. 244 trata de coisa determinada e não de coisa indeterminada.  

     

    LETRA C - Quanto às obrigações de fazer, incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação só a ele imposta, ou só por ele exequível. Se a prestação do fato tornar-se impossível com culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se não for culpa dele, responderá por perdas e danos. 

    Incorreta. Se houver culpa do devedor, responderá por perdas e danos.

     

    LETRA D - Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao credor, se outra coisa não se estipulou. 

    Incorreta. A escolha cabe ao devedor. Art. 252.

     

    LETRA E - A obrigação é considerada indivisível quando a prestação tem por objeto coisa ou fato suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico. 

    Incorreta. Art. 258.

     

  • Artigo 233 Código Civil. Letra de lei

  • CC:

    Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.

    Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos. Gabarito: letra A



    Sobre a alternativa B:

    Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.

    Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.


  • A) Trata-se da redação do art. 233 do CC. Aqui há uma regra importante: “res perito domino", ou seja, a coisa perece para o dono, o devedor. Isso porque o contrato, em si, não transfere a propriedade, mas a transferência só ocorrerá por meio da tradição, quando tiver como objeto um bem móvel, ou com o registro imobiliário, quando o objeto for um bem imóvel. Diante desses dois marcos (tradição e registro imobiliário), os riscos de perda ou deterioração do bem deixarão de ser do alienante e passarão a ser do adquirente (arts. 492).

    Caso o bem pereça, antes da tradição, sem culpa do devedor ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação, não se falando em perdas e danos, já que o devedor não poderá responder pelo fortuito. Exemplo: o carro, objeto de compra e venda, foi furtado.

    Por outro lado, caso o bem tenha perecido por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos. Exemplo: dirigir completamente embriagado e bater com o carro no poste. Correta;

    B) A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo GÊNERO e pela QUANTIDADE (art. 243 do CC). De fato, a escolha cabe ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação, e não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor (art. 244 do CC).

    O legislador adotou o critério da qualidade média ou intermediária. “Se alguém, por exemplo, se obrigar a entregar uma saca de café a outrem, não se tendo convencionado a qualidade, deverá o devedor entregar uma saca de qualidade média. Se existirem três qualidades, A, B e C, entregará uma saca de café tipo B. Nada impede, porém, que opte por entregar, em vez de saca de qualidade intermediária, a de melhor qualidade. Apenas não pode ser obrigado a fazê-lo. Se, no entanto, da coisa a ser entregue só existirem duas qualidades, poderá o devedor entregar qualquer delas, até mesmo a pior. Caso contrário, escolha não haverá. Nessa hipótese torna-se inaplicável, pois, o critério da qualidade intermediária." (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral das Obrigações. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 2, p. 87 - 88). Incorreta;

    C) A primeira parte da assertiva está em consonância com o art. 247 do CC. Esse dispositivo cuida da obrigação de fazer infungível, que significa que a obrigação só pode ser cumprida pelo próprio devedor, seja em decorrência da sua natureza personalíssima (o vestido de noiva confeccionado por uma estilista famosa) ou pelo fato das partes tornarem a obrigação contratualmente infungível (outorgar procuração ao advogado, vedando o substabelecimento).

    Acontece que “se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos" (art. 248 do CC). Incorreta;

    D) Cabe ao DEVEDOR, se outra coisa não se estipulou (art. 252 do CC). No momento da escolha, a obrigação deixará de ser alternativa e passará a ser obrigação simples. Denomina-se CONCENTRAÇÃO a conversão da obrigação alternativa em obrigação simples. Incorreta;

    E) De acordo com o art. 258 do CC, “a obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato NÃO SUSCETÍVEIS DE DIVISÃO, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico". Temos a indivisibilidade natural, em que o objeto da prestação não pode ser fracionado sem prejuízo da sua substância ou de seu valor (exemplo: um relógio); a indivisibilidade legal, como o art. 4º, inciso II da Lei 6.766, que impossibilita a disposição de lote urbano com menos de 125 metros quadrados; a indivisibilidade contratual, que decorre da vontade das partes (exemplo: art. 1.320 do CC); a indivisibilidade por motivo de ordem econômica, de maneira que determinados bens só tenham valor econômico quando vendidos em grande quantidade (exemplo: grampos); a indivisibilidade como razão determinante do negócio jurídico, pois, do contrário, sendo entregue de forma fracionada resultará na perda das qualidades essenciais em razão das especificidades do contrato formado (exemplo: conjunto musical). (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Obrigações. 8. ed. Bahia: Jus Podivm. 2014. v. 2). Incorreta.


    Resposta: A 
  • No que tange à alternativa B: A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero ou pela quantidade. A escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do caso; mas não poderá dar o pior, e nem será obrigado ao melhor.

  • (a) Correto. Artigo 234 CC/02 (Letra da norma)

    (b) Errado. Artigo 244 CC/02, onde o único erro apresentado é que a COISA INCERTA será indicada tanto pelo GÊNERO quanto pela QUANTIDADE

    (C) Errado. Artigo 247 do CC/02 (Primeira parte do enunciado está correta). Artigo 248 do CC/02, onde o erro é que a obrigação SE RESOLVE sem culpa do devedor e há PERDAS E DANOS quando existe culpa do devedor.

    (d) Errado. Artigo 252 do CC/02, onde afirma que a escolha cabe ao DEVEDOR e não ao credor.

    (e) Errado. São coisas suscetíveis de INDIVISÃO

    Foco, força e fé meu povo!

  • Sou muito fã da Verena =)

  • Art. 234


ID
2823928
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que tange à representação ativa e passiva em juízo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    CPC/15. Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
    I - a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado;
    II - o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;

    III - o Município, por seu prefeito ou procurador;

    IV - a autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar;

    V - a massa falida, pelo administrador judicial; (LETRA B)

    VI - a herança jacente ou vacante, por seu curador;

    VII - o espólio, pelo inventariante;

    VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores; (LETRA D)

    IX - a sociedade e a associação irregulares e outros entes organizados sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração de seus bens;

    X - a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil; (LETRA A)

     

    Art. 75. § 3o O gerente de filial ou agência presume-se autorizado pela pessoa jurídica estrangeira a receber citação para qualquer processo. (LETRA E)

  • Esta questão é de PROCESSO CIVIL.

  • Eu jurava que era questão de gastronomia

  • What?!

  • André, "cumé" que é? rsrs..

  • Qual o intuito do seu comentário André?

  • GABARITO: D

    Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:

    I - a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado;

    II - o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;

    III - o Município, por seu prefeito ou procurador;

    IV - a autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar;

    V - a massa falida, pelo administrador judicial;

    VI - a herança jacente ou vacante, por seu curador;

    VII - o espólio, pelo inventariante;

    VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores;

    IX - a sociedade e a associação irregulares e outros entes organizados sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração de seus bens;

    X - a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil;

    XI - o condomínio, pelo administrador ou síndico.

    § 1 Quando o inventariante for dativo, os sucessores do falecido serão intimados no processo no qual o espólio seja parte.

    § 2 A sociedade ou associação sem personalidade jurídica não poderá opor a irregularidade de sua constituição quando demandada.

    § 3 O gerente de filial ou agência presume-se autorizado pela pessoa jurídica estrangeira a receber citação para qualquer processo.

  • Simples, a questão estava classificada erroneamente.

  • concordo com o André !!

  • Não concordo nem discordo, muito pelo contrário...

  • Qual seria o erro da letra "C"?
  • Art. 75, VIII, CPC

  • Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:

    I - a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado;

    II - o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;

    III - o Município, por seu prefeito ou procurador;

    IV - a autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar;

    V - a massa falida, pelo administrador judicial;

    VI - a herança jacente ou vacante, por seu curador;

    VII - o espólio, pelo inventariante;

    VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores;

    IX - a sociedade e a associação irregulares e outros entes organizados sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração de seus bens;

    X - a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil;

    XI - o condomínio, pelo administrador ou síndico.

  • Também gostaria de saber o erro da C. Acertei porque memorizei o rol de representação no CPC, e não tenho a hipótese da C rs.

  • a) e e) INCORRETAS. A pessoa jurídica estrangeira será representada pelo GERENTE, REPRESENTANTE ou ADMINISTRADOR de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil.

    Por outro lado, o gerente da filial ou agência presume-se autorizado pela pessoa jurídica estrangeira a receber citação e intimação para qualquer processo.

    Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:

    X - a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil;

    § 3º O gerente de filial ou agência presume-se autorizado pela pessoa jurídica estrangeira a receber citação para qualquer processo.

    b) INCORRETA. A massa falida será representada pelo administrador judicial:

    Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:

    V - a massa falida, pelo administrador judicial;

    c) INCORRETA. Não há, no CPC, nada que indique a referida representação no processo.

    d) CORRETA. Perfeito!

    Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente: VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores;

  • No que tange à representação ativa e passiva em juízo, é correto afirmar que: A pessoa jurídica será representada por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores.

  • A) Pelo representante da sede ou filial brasileira.

    B) Pelo administrador judicial.

    C) A pessoa jurídica será representada por quem estiver indicado no ato constitutivo, ou por seus diretores.

    E) Ele é o representante presumido.


ID
2823931
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que se refere à capacidade processual, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    CPC/15.Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício. (LETRA A e  B)

     

    § 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária:
    I - o processo será extinto, se a providência couber ao autor;
    II - o réu será considerado revel, se a providência lhe couber; (LETRA  C e D)
    III - o terceiro será considerado revel ou excluído do processo, dependendo do polo em que se encontre.

     

    § 2o Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator:

    I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;
    II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido. (LETRA E)

  • A - Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz julgará antecipadamente a lide e aplicará multa por má-fé processual a quem deu causa à irregularidade. 

    INCORRETA. Não haverá julgamento antecipado da lide, mas sim o juiz concederá prazo para sanar o vício.

    B - Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício. 

    CORRETA.

    C - Caso a incapacidade processual ou irregularidade da representação não seja suprida no prazo fixado pelo juiz, o réu será citado por edital e condenado ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios. 

    INCORRETA.

    D - O réu não será considerado revel, ainda que tenha descumprido a determinação do juiz para regularizar a própria representação processual, em razão do princípio da boa-fé objetiva. 

    INCORRETA.

    E - Caso a incapacidade processual ou a irregularidade da representação não sejam sanadas pelo recorrido, em grau recursal, o relator conhecerá das contrarrazões apresentadas, em razão do princípio do duplo grau de jurisdição. 

    INCORRETA. O relator não conhecerá do recurso, nem contrarrazões.

  • Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.

     

     

    Permanecendo o defeito, se a providência couber ao autor, o juiz decretará extinção do processo (art. 76, § 1º, I); se ao réu, reputar-lo-á revel (art. 76, § 1º, II); se ao terceiro, será este excluído do processo ou considerado revel, dependendo do polo no qual se encontre (art. 76, § 1º, II).

     

    Bem importante!

    De acordo com o novo CPC, caso o processo esteja em grau de recurso, permanecendo a incapacidade ou a irregularidade da representação, se a providência couber ao recorrente, o tribunal não conhecerá do recurso (art. 76, § 2º, I); se ao recorrido, determinará o desentranhamento das contrarrazões (art. 76, § 2º, II). Todavia, se nem as partes, nem o juiz se atentarem para o vício de incapacidade (lembre-se de que a ausência de pressuposto ou requisito processual é cognoscível de ofício, nos termos do art. 485, § 3º), e a sentença transitar em julgado, admite-se a propositura de ação rescisória para desconstituição da decisão definitiva de mérito, por violação manifesta à norma jurídica (art. 966, V).

     

    Fonte: Donizetti.

     

     

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  • GABARITO: LETRA "B"


    Conforme dispõe o art. 76 do CPC:

    Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.

  • GABARITO: B

    Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vicio. 

  • a) INCORRETA. Diante desse caso, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.

    Art. 76 (...) Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.

    b) CORRETA. Conforme vimos acima, o juiz suspenderá o processo e designará prazo para o saneamento do vício.

    c) INCORRETA. Caso a incapacidade processual ou irregularidade da representação não seja suprida no prazo fixado pelo juiz, o réu será considerado revel e o processo prosseguirá:

    Art. 76 (...) § 1º Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária:

    II - o réu será considerado revel, se a providência lhe couber;

    d) INCORRETA. Como vimos acima, o réu será considerado revel.

    e) INCORRETA. Como punição, o relator não conhecerá das contrarrazões apresentadas pelo recorrido que não tenha sanado a incapacidade processual ou a irregularidade da representação.

    Art. 76 (...) § 2º Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator:

    II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido.

    Resposta: B

  • No que se refere à capacidade processual, é correto afirmar que: Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício.

  • A) O juiz suspende o processo e determina prazo para resolução.

    C e D) O réu será considerado revel.

    E) O relator não conhece o recurso nem as contrarrazões.

  • verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará PRAZO RAZOÁVEL para que seja sanado o vício.

    Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária SE A PROVIDÊNCIA COUBER AO AUTOR o processo sera extinto SE A PROVIDÊNCIA COUBER AO RÉU este sera considerado revel SE A PROVIDÊNCIA COUBER AO TERCEIRO O terceiro será considerado revel ou excluído do processo, dependendo do polo em que se encontre.


ID
2823934
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto à teoria geral da prova, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    A-Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz. 

     

    B-Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.​

     

    C-Art. 376. A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar.

     

    D-Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito.

     

    E-Art. 379. Preservado o direito de não produzir prova contra si própria, incumbe à parte: (...)

  • Vale lembrar que, de acordo com o entendimento doutrinário, a parte só está autorizada a não produzir prova contra si nos casos em que esta prova puder ser utilizada para fins de acusação no âmbito criminal. 

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz. 

    b) ERRADO: Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.​

    c) ERRADO: Art. 376. A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar.

    d) ERRADO: Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito.

    e) ERRADO: Art. 379. Preservado o direito de não produzir prova contra si própria, incumbe à parte:


ID
2823937
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Conforme dispõe o Código de Processo Civil acerca da homologação da sentença estrangeira, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    A-Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará:

    § 1o Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática.

    § 2o Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1o para homologação de sentença estrangeira.

     

    B-Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:

    VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;

     

    C-Art. 961. A decisão estrangeira somente terá eficácia no Brasil após a homologação de sentença estrangeira ou a concessão do exequatur às cartas rogatórias, salvo disposição em sentido contrário de lei ou tratado

     

    D-Art. 960, § 2o A decisão estrangeira poderá ser homologada parcialmente.

     

    E-Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante:[...]

    III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo

  • Embora a resposta correta tenha estipulado juízo cível, creio que, por critérios espaciais de localização no CPC, o correto seria juízo federal.


    "Art. 965. O cumprimento de decisão estrangeira far-se-á perante o juízo federal competente, a requerimento da parte, conforme as normas estabelecidas para o cumprimento de decisão nacional."

  • Apenas uma correção: o artigo mencionado pela colega Verena para a alternativa D é o 961.

  • Não fiz essa prova, mas se tivesse feito, certamente recorreria dessa questão, pois, considerada a redação do artigo 516, III, citado acima pela Verena, em confronto com o teor do artigo 965, esse, muito mais consentâneo, a meu ver, com o enunciado da questão, defenderia sua anulação, sem dúvida.

  • Em relação ao item "e". De acordo com Donizetti:  inciso III do art. 516

     

     

    Sentença penal condenatória, sentença estrangeira e sentença arbitral.

     

     

    1. Quanto à sentença penal, o que se executa é a obrigação civil (de indenizar), decorrente do efeito extrapenal das sentenças penais condenatórias. A sentença penal, nesse caso, é liquidada e posteriormente executada. A competência para a liquidação obedece às normas do processo de conhecimento. Por exemplo, tratando-se de reparação de dano decorrente de ato ilícito, a competência é do domicílio do autor ou do local  do fato, conforme art. 53, V. E é nesse foro que, depois da liquidação, processar-seá o cumprimento.

     

     

     

    2. Em relação às sentenças estrangeiras, embora homologadas pelo STJ, a competência é, por disposição expressa da CF (art. 109, X), da justiça federal de primeiro grau.

     

     

    3. Quanto à sentença arbitral, a competência para a execução desse título será do juízo cível, sendo que o foro para o ajuizamento da respectiva ação será definido de acordo com as normas sobre competência (art. 53). Nos Juizados Especiais, o juízo onde se homologa acordo ou laudo arbitral (art. 26 da Lei  nº 9.099/1995) é o competente para a execução.

     

     

    4. Anote que a regra de competência em relação aos acórdãos proferidos por Tribunal Marítimo (inciso III do art. 516) perdeu a sua eficácia em razão do veto oposto ao inciso X do art. 515, que atribuía a essa decisão a natureza de título executivo extrajudicial.

     

     

     

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  • Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:

    I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;

    II - a decisão homologatória de autocomposição judicial;

    III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;

    IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal;

    V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;

    VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado;

    VII - a sentença arbitral;

    VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;

    IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça;

    X - (VETADO).

    § 1o Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado no juízo cível para o cumprimento da sentença ou para a liquidação no prazo de 15 (quinze) dias.

    § 2o A autocomposição judicial pode envolver sujeito estranho ao processo e versar sobre relação jurídica que não tenha sido deduzida em juízo.

    Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante:

    I - os tribunais, nas causas de sua competência originária;

    II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;

    III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo.

    Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.


  • Com relação à alternativa E.


    Questão correta, não vislumbro fundamentos para anulação da questão. Vejamos:


    A questão tem a seguinte redação:


    "O cumprimento da sentença estrangeira efetuar-se-á perante o juízo cível competente.


    O art. 516, inciso III, informa que o cumprimento da sentença estrangeira se dará perante o “juízo cível competente”, este, por sua vez, de acordo com o art. 109, inciso X, é da competência Cível da Justiça Federal de primeiro grau.



  • Me parecer haver diferença entre sentença estrangeira e decisão estrangeira. Fiz uma rápida busca na internet, e não consegui encontrar nada sobre isso. Mas no CPC :

    sentença estrangeira executada juízo civel competente ( art. 516, III)

    decisão estrangeira executada juízo federal competente (art. 965)



  • C- A decisão interlocutória estrangeira somente terá eficácia caso seja confirmada por decisão final de mérito proferida por autoridade judicial brasileira.


    CPC: Art. 36 § 2 o  Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira.

  • Alguém me explica o erro da B? Fiquei em dúvida com relação a letra da lei. Quer dizer que a sentença estrangeira já é título executivo antes da homologação?

  • GABARITO: E

    Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante:

    III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo.

  • Com relação a letra B: a homologação de sentença estrangeira é competência do STJ, a questão trazia o STF.

  • D - Art. 961, § 2º, CPC: " A sentença estrangeira poderá ser homologada parcialmente."

  • SOBRE A LETRA A- Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte e observará:

    § 1º Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática.

    § 2º Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1º para homologação de sentença estrangeira.

    OBS: - PRIMEIRAMENTE SERÁ REGIDO POR TRATADO QUE O BRASIL FAZ PARTE

    • SE O BRASIL NÃO TEM ESSE TRATADO, USA A RECIPROCIDADE- A reciprocidade é só quando não tem tratado, aí ela será usada, que será manifestada por via diplomática

    NÃO SE EXIGIRÁ A RECIPROCIDADE PARA HOMOLOGAR SENTENÇA ESTRANGEIRA.


ID
2823940
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Acerca das normas incidentes sobre o direito de empresa previstas no Código Civil brasileiro, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    A-Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.

     

    B-Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.

     

    C-Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.

     

    D-Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.

     

    E-Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.

  • Enunciado 58 da II JDC- O empresário individual casado é o destinatário da norma do art. 978 do CCB e não depende da outorga conjugal para alienar ou gravar de ônus real o imóvel utilizado no exercício da empresa, desde que exista prévia averbação de autorização conjugal à conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro público de empresas mercantis

  • LETRA A - A inscrição do empresário no registro público de empresas mercantis da respectiva sede é facultativa, pois o que define a natureza jurídica do empresário são os atos de comércio por ele praticados. 

    Incorreta. O empresário deve registrar-se antes de começar a exercer atividade empresarial.

    Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.

     

    LETRA B - A lei não pode estabelecer tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural nem ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes, sob pena de ofensa ao princípio constitucional da isonomia.

    Incorreta. 

    Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.

     

    LETRA C - Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. 

    Correta.

    Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.

     

    LETRA D - A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, não responderá pelas obrigações contraídas, mas somente por perdas e danos e subsidiariamente. 

    Incorreta.

    Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.

     

    LETRA E - O empresário casado somente poderá alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real mediante a outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens. 

    Incorreta.

    Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.

     

  • Os atos de comércio não são mais idôneos para identificar a natureza jurídica do empresário, o novo diploma adota a teoria objetivo lastreada na atividade por ele desempenhada e não mais a subjetiva.

  • A questão tem por objeto tratar da teoria da empresa. No tocante ao registro, capacidade e impedimento para exercer atividade própria de empresário individual, alienação dos bens imóveis do empresário individual e tratamento favorecido ao empresário rural e pequeno empresário.         

    Letra A) Alternativa Incorreta. A natureza jurídica do registro é declaratória. Não obstante o registro não ser caracterizador da atividade como empresária , e sim os pressupostos previstos no art. 966, CC, o empresário individual deverá efetuar a sua inscrição no Registro Público de Empresa Mercantil da sua respectiva sede, no prazo de 30 dias, contados da assinatura do ato constitutivo (art. 1.151, §1º e 2º, CC), hipótese em que os efeitos do registro serão ex tunc. Ou seja, quando apresentado tempestivamente, o registro retroage à data de assinatura do ato constitutivo. 

    Dispõe o art. 967, CC que é obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.

    A inscrição do empresário na Junta Comercial não é requisito de sua caracterização, admitindo-se o exercício da empresa sem tal providência. O empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, CC sujeitando-se as normas do CC e da legislação comercial, salvo naquilo em que for incompatível com a sua condição ou diante de expressa disposição em sentido contrário.    


    Letra B) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 970, CC  que a lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.

    A atividade rural é aquela que explora as atividades agrícolas, pecuárias, extrativismo, a extração e a exploração vegetal e animal, a transformação de produtos agrícolas ou pecuários realizadas pelo agricultor (desde que não alteradas sua característica in natura ou sua composição), ou seja, aquelas em que seu fator de produção principal é a terra.

    A CRFB prevê no artigo 170, inciso IX, o tratamento diferenciado para as empresas de pequeno porte. O legislador teve a preocupação de dar um tratamento especial ao exercício da atividade econômica rural e ao pequeno empresário.

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existências digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995).

    Já o conceito de pequeno empresário encontra-se previsto no art. 68 da LC n°123/06: “considere-se pequeno empresário, para aplicação nos arts. 970 e 1.179 da Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (código civil), o empresário individual caracterizado como microempresa na forma da Lei Complementar que aufira receita bruta anual até o limite previsto no §1o do art. 18-A”. Porém, para ser considerado pequeno empresário, não aplicamos a vedação prevista para o MEI no Art. 18-A, §4º, da referida lei.

    Para ser considerado pequeno empresário, a lei estabelece que o empresário deve estar devidamente registrado na Junta Comercial e enquadrado como ME, mas a sua receita bruta não pode ser superior a R$81.000,00 (oitenta e um mil reais). O pequeno empresário é uma subespécie da Microempresa (ME), sendo vedado a sua transformação em sociedade empresária ou EIRELI uma vez que a Lei limitou esse tratamento apenas ao empresário individual (cuja a receita bruta anual não pode ser superior a R$81.000,00).

    Letra C) Alternativa Correta. Somente poderão exercer atividade como empresário individual aqueles que estiverem em pleno gozo da sua capacidade civil e não tiverem impedimento legal (art. 972, CC).

    Toda pessoa é capaz de ter direitos e deveres na ordem civil, mas a capacidade civil para à prática de todos os atos somente se inicia aos 18 anos completos. Sendo assim, os absolutamente incapazes (os menores de 16 anos) e os relativamente incapazes (maiores de 16 anos e menores de 18 anos, os ébrios habituais e viciados em tóxicos, os pródigos e aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir a sua vontade) não podem iniciar uma atividade como empresário individual.     

    Letra D) Alternativa Incorreta. Existem pessoas que possuem impedimentos por lei para exercer atividade como empresário individual, como ocorre com o militar na ativa, servidor público, por exemplo. O impedimento para o exercício da atividade não significa a incapacidade; o agente é capaz, mas, por proibição da lei, não poderá ser empresário. No entanto, sabemos que o impedimento não gera óbice para o exercício da atividade. Mesmo com a vedação legal, podemos encontrar pessoas impedidas exercendo atividade própria de empresário individual, sem o seu registro no órgão competente. Sendo assim, os atos por ele praticados são válidos e surtem efeitos no mundo jurídico, não podendo o impedido, posteriormente, alegar o impedimento para o não cumprimento de suas obrigações.


    Letra E) Alternativa Incorreta. O Código Civil dispõe, em seu art. 978, que o empresário casado pode alienar ou gravar em ônus reais os bens que pertençam ao patrimônio da empresa, independente do regime de bens do casamento.  A intenção do legislador é, sem dúvidas, conferir maior autonomia ao empresário, no tocante aos bens que pertençam ao patrimônio da empresa.

    Para aplicação no disposto no art. 978, CC é necessário que exista prévia averbação de autorização conjugal a conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a consequente averbação do ato a margem de sua inscrição no Registro Público de Empresa Mercantis. 


    Dica: Podemos destacar como impedidos de serem empresários: a) os deputados federais e senadores (art. 54, II, a, da CRFB); b) funcionários públicos, sejam estaduais, municipais ou federais (art. 117, X, Lei n°8.112/90); c) Magistrados (art. 36, I e II, da LOMAN – Lei Orgânica da Magistratura Nacional); d) corretores de seguros (Lei 4.594/64); e) militares na ativa (três Armas) (art.29, Lei n°6.880/1980); f) Membros do Ministério Público (art.128, §5º, CRFB); g) Deputados estaduais e vereadores (art. 29, IX, CRFB); h) falidos, inclusive os sócios de responsabilidade ilimitada que ainda não estiverem reabilitados (art. 102, Lei n°11.101/05); i) condenados por qualquer crime previsto na Lei n°11.101/05 (art. 101); j) médicos para o exercício da simultâneo da farmácia, e os farmacêuticos, para o exercício simultâneo da medicina; l)  despachantes aduaneiros, dentre outros que podem estar previstos em lei especial (art. 735, II, e, do Decreto nº6.759/09); M) estrangeiros com visto provisório (Art. 98, Lei 6.815/80).


    Gabarito do Professor: C

  • Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.

    Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes. 

    Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.

    Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.

     

    Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.


ID
2823943
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Com relação às sociedades personificadas e não personificadas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Código Civil

     

    A-Art. 1.001. As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades sociais.

     

    B-Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.

     

    C-Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social.

     

    D-Art. 1.061.  A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização

     

    E-Art. 1.094. São características da sociedade cooperativa:

    [...]

    II - concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo;

  • Sócio ostensivo é em sociedade em conta de participação

  • A - Nas sociedades simples, as obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades sociais.

    Correta.

    Art. 1.001. As obrigações dos sócios começam imediatamente com o contrato, se este não fixar outra data, e terminam quando, liquidada a sociedade, se extinguirem as responsabilidades sociais.

     

    B - Na sociedade em comandita simples, tomam parte sócios de duas categorias: os ostensivos, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os ocultos, obrigados somente pelo valor da respectiva quota. 

    Incorreta. Nas sociedades por conta de participação há sócio ostensivo e oculto.

    Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.

     

    C - Na sociedade limitada, quando o contrato for omisso, o sócio não poderá ceder a respectiva cota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, sob pena de responsabilização. 

    Incorreta. Não poderá ceder a estranho à sociedade, já que se trata de sociedade contratual e deve respeitar o pacta sun servanda.

    Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social.

     

    D - A sociedade limitada não autoriza a designação de administradores não sócios, tendo em vista a existência de responsabilidade solidária entre os sócios. 

    Incorreta. Pode haver designação de administrador não sócio, deve, contudo, respeitar o quórum para tal, qual seja, 2/3 - caso o capital esteja integralizado - e, unanime - caso o capital não esteja integralizado.

     

    E - Na sociedade cooperativa, a lei limita a 100 o número de sócios. 

    Incorreta. Não há limitação ao numero de sócios.

     

  • A questão tem por objeto tratar das sociedades personificadas e despersonificadas. c)

    A personalidade jurídica da sociedade se inicia com a inscrição no registro próprio e na forma da lei e dos seus atos constitutivos. São sociedades personificadas: a sociedade simples, sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples, sociedade limitada, sociedade em comandita por ações, sociedade anônima e as cooperativas.

    São sociedades não personificadas (despersonificadas) aquelas que não têm personalidade jurídica. São duas as espécies de sociedade despersonificada: sociedade comum e sociedade em conta de participação.

    Letra A) Alternativa Correta. As obrigações dos sócios se iniciam com a assinatura do contrato (se este não fixar outra data), e terminam com a liquidação da sociedade.

    Uma das obrigações dos sócios que devemos destacar é a integralização do capital social que foi por ele subscrito.     
     

    Letra B) Alternativa Incorreta. A sociedade em comandita simples encontra-se prevista nos art. 1.045 a 1.051, CC. É um tipo societário que também caiu em desuso, tendo em vista a responsabilidade ilimitada e solidária dos sócios comanditados. A sociedade em comandita simples poderá ser empresária (exerce empresa – registro no RPEM) ou simples (não exerce empresa – registro no RCPJ).

     Esse tipo societário, por contemplar duas modalidades de sócios, deverá discriminar no contrato social: a) os sócios comanditados, que devem ser obrigatoriamente pessoas físicas e respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e b) os Sócios comanditários, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas e são responsáveis limitadamente pelo valor de suas cotas. Aos sócios comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo.

    Sócios ostensivos e ocultos se aplicam para as sociedades despersonificadas.


    Letra C) Alternativa Incorreta. O contrato social deverá especificar se as cotas podem ou não ser transferidas, havendo omissão do contrato, a cessão de cotas entre os sócios é livre. Ou seja, o sócio pode ceder sua cota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente da anuência dos demais.

    Se, porém, a cessão de cotas ocorrer entre um sócio e um terceiro, estranho ao contrato social, não poderá haver a oposição de titulares de mais de ¼ do capital social (25% capital social). Se os sócios que representam mais de ¼ do capital social não manifestarem objeção à cessão de cotas, esta poderá ser realizada, com a respectiva averbação no RPEM, uma vez que a cessão de cotas somente terá eficácia quanto à sociedade e a terceiros a partir da averbação do respectivo instrumento, subscrito pelos sócios anuentes (art. 1.057, §único, CC). 


    Letra D) Alternativa Incorreta. O administrador pode ser ou não sócio da sociedade, desde que seja pessoa física (natural) , uma vez que aplicamos subsidiariamente, nas omissões do capítulo das limitadas, as normas do capítulo de sociedade simples (art. 997, VI, CC e art. 1.061, §2º, CC).       

    Letra E) Alternativa Incorreta. A sociedade cooperativa é uma sociedade de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados. Encontra-se regulada no CC/02 (arts. 1.093 a 1.096), e na Lei n°5.764/71. São características das sociedades cooperativas: variabilidade, ou dispensa do capital social; concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo;


    Gabarito do professor: A


    Dica: Na sociedade em conta de participação temos duas modalidades de sócios:

    a)       Sócio ostensivo – aquele que exerce unicamente em seu nome individual e sob sua exclusiva responsabilidade o objeto social, obrigando-se diretamente perante terceiros. Possui responsabilidade ilimitada.  Não precisa ser empresário ou sociedade empresária.

    Não existe restrição quanto à pluralidade de sócios ostensivos, e havendo pluralidade de sócios o contrato deverá determinar a participação e atuação de cada um deles. Nesse caso, cada um atuará em seu nome, respondendo pelos atos que forem praticados, e as respectivas contas serão prestadas e julgadas no mesmo processo. Não há entre os sócios ostensivos a solidariedade perante terceiros.

    b)      Sócio participante/oculto – pode ser pessoa física ou jurídica, que investe dinheiro ou fornece recursos à sociedade, participando dos lucros ou prejuízos consequentes. Tem responsabilidade limitada ao valor do investimento, não assumindo riscos pelo insucesso da atividade perante terceiros com quem o sócio ostensivo contratou. 


ID
2823946
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

No que tange às normas que regem os títulos de crédito previstas no Código Civil brasileiro, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    A-Art. 889. Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a assinatura do emitente.

    § 1o É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento.

     

    B-Art.889, § 2o Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o domicílio do emitente.

     

    C-Art. 898. O aval deve ser dado no verso ou no anverso do próprio título.

    § 1o Para a validade do aval, dado no anverso do título, é suficiente a simples assinatura do avalista.

     

    D-Art. 893. A transferência do título de crédito implica a de todos os direitos que lhe são inerentes.

     

    E-Art. 922. Transfere-se o título nominativo mediante termo, em registro do emitente, assinado pelo proprietário e pelo adquirente.

    Art. 923. O título nominativo também pode ser transferido por endosso que contenha o nome do endossatário.

  • Alternativa a) O título de crédito que não contenha indicação de vencimento deverá ser pago no prazo de 30 dias, salvo se outro prazo for fixado pelo juiz. Comentário: esta assertiva está errada, porque o título de crédito que não contém indicação de vencimento é considerado à vista, conforme § 1º do artigo 889, do Código Civil de 2002. "Artigo 889. Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a assinatura do emitente. § 1º É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento." É o que leciona Tarcisio Teixeira¹: "Quando não houver indicação do vencimento, o título será considerado à vista.".

     

    Alternativa b): Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o local onde estiver a sede da pessoa jurídica. Comentário: esta assertiva está errada, porque, quando não indicado, no título de crédito, o lugar de emissão e de pagamento, sê-lo-á o domicílio do emitente, conforme § 2º do artigo 889, do Código Civil de 2002. "Artigo 889. Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a assinatura do emitente. [...] § 2º Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o domicílio do emitente."

     

    Alternativa c): O aval deve ser dado em documento separado, firmado pelo credor e pelo devedor e averbado no Cartório de Registro de Notas e Protesto. Comentário: esta assertiva está errada, porque "[o] aval deve ser dado no verso ou no anverso do próprio título", nos termos do que dispõe o artigo 898 do Código Civil de 2002. "Art. 898. O aval deve ser dado no verso ou no anverso do próprio título."
     

    Alternativa d): A transferência do título de crédito implica a de todos os direitos que lhe são inerentes. Comentário: esta é a assertiva correta. "Art. 893 [do Código Civil de 2002]. A transferência do título de crédito implica a de todos os direitos que lhe são inerentes." 

    Alternativa e): O título nominativo não pode ser transferido. Comentário: esta assertiva está errada, porque o título de crédito nominativo é transferível conforme regras contidas no Código Civil de 2002. "Art. 922. Transfere-se o título nominativo mediante termo, em registro do emitente, assinado pelo proprietário e pelo adquirente. Art. 923. O título nominativo também pode ser transferido por endosso que contenha o nome do endossatário." Nas lições de Tarcisio Teixeira², "[o] título nominativo é aquele que identifica o seu credor, ou seja, consta o nome do credor no título. Logo, a simples tradição não basta para a transferência, sendo necessário adicionar outro ato jurídico (o endosso ou a cessão de crédito).".

     

    Referências:

    ¹ Direito empresarial sistematizado : doutrina, jurisprudência e prática / Tarcisio Teixeira. – 5. ed. – São Paulo : Saraiva, 2016, pág. 278.

    ² Direito empresarial sistematizado : doutrina, jurisprudência e prática / Tarcisio Teixeira. – 5. ed. – São Paulo : Saraiva, 2016, pág. 262.
     

  • Nao confundir local de pgto dos titulos de credito com o das obrigações em geral.

    "Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do DEVEDOR, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles."

  • A questão tem por objeto tratar dos títulos de crédito regidos pelo Código Civil. O Código Civil é aplicado de forma direta aos títulos atípicos (que não possuem leis especiais regulamentando); e, aos títulos típicos, somente quando houver omissão na lei especial. Sendo assim, se houver divergência entre o disposto em lei especial e o Código Civil, prevalecerá a lei especial (art. 903, CC). Importante ressaltar que existem várias divergências entre a LUG Decreto Lei 57.663/66) e o CC. Nesse sentido o candidato deve estar atento a pergunta do examinador para saber se aplica a questão cobrada a legislação especial ou a legislação geral. Nesse caso, como a pergunta é no tocante as disposições do Código Civil sobre títulos de crédito, afastaremos a legislação especial.


    Letra A) Alternativa Incorreta. É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento (art. 889, §1º, CC).  

    Letra B) Alternativa Incorreta. Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o domicílio do emitente (art. 889, §2º, CC).

    Letra C) Alternativa Incorreta. O aval é uma garantia fidejussória cambial, aplicando-se apenas aos títulos de crédito. Sua natureza jurídica é de declaração unilateral de vontade. O aval deve ser dado no verso ou no anverso do próprio título. (art. 898, CC).   

    Letra D) Alternativa Correta. A transferência do título de crédito implica a de todos os direitos que lhe são inerentes (art. 893, CC).


    Letra E) Alternativa Incorreta. O título nominativo o emitido em favor de pessoa cujo nome conste no registro do emitente. Dispõe o art. 922, CC que a transferência ocorre mediante termo, em registro do emitente, assinado pelo proprietário e pelo adquirente. Também é possível que seja transferido por endosso que contenha o nome do endossatário.    

    Gabarito do professor: D


    Dica: Em que pese haver previsão para o aval parcial na LUG, o art. 897, § único do CC expressamente vedou tal possibilidade. Por outro lado, o art. 903 do CC preceitua que deve prevalecer o disposto nas leis especiais. Sendo assim, se a lei especial autorizar, esta prevalecerá (art. 30 da LUG, art. 29 da Lei n°7.357/85 e art. 25 da Lei n°5.474/68). A vedação do aval parcial somente será aplicada aos títulos atípicos, regulados pelo Código Civil, ou para os títulos típicos (tem lei especial regulamentando) cuja lei for omissa quanto à possibilidade de aplicação do aval parcial.    


ID
2823949
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com relação às relações de consumo disciplinadas no Código de Defesa do Consumidor e ao empresário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    CDC,   Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

     

    De acordo com o STJ  adota-se a Teoria finalista mitigada, abrandada ou aprofundada para definir consumidor:

     

    Embora consagre o critério finalista para interpretação do conceito de consumidor, a jurisprudência do STJ também reconhece a necessidade de, em situações específicas, abrandar o rigor desse critério para admitir a aplicabilidade do CDC nas relações entre os adquirentes e os fornecedores em que, mesmo o adquirente utilizando os bens ou serviços para suas atividades econômicas, fique evidenciado que ele apresenta vulnerabilidade frente ao fornecedor. Diz-se que isso é a teoria finalista mitigada, abrandada ou aprofundada. Em suma, a teoria finalista mitigada, abrandada ou aprofundada consiste na possibilidade de se admitir que, em determinadas hipóteses, a pessoa, mesmo sem ter adquirido o produto ou serviço como destinatária final, possa ser equiparada à condição de consumidora, por apresentar frente ao fornecedor alguma vulnerabilidade.

    Existem quatro espécies de vulnerabilidade: a) técnica; b) jurídica; c) fática; d) informacional.

     

    STJ. 3a Turma. REsp 1.195.642/RJ, Min. Nancy Andrighi, julgado em 13/11/2012.

     

  • LETRA A - ERRADA - Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

    LETRA B - CORRETA - Conforme comentário da Verena.

    LETRA C - ERRADA - Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.

           Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.

    LETRA D - ERRADA - Conforme comentário da Verena, é viável a aplicação da legislação consumerista nesse caso, uma vez que pode haver relação de consumo entre duas pessoas jurídicas.

    LETRA E - ERRADA -  Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

    § 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

    OBS: O §5º adota a Teoria menor ou objetiva da desconsideração da PJ, uma vez que independe de desvio de finalidade ou confusão patrimonial.

  • Questão que aborda um tema profundo de forma simplista e preguiçosa.

  • Gabarito incorreto, não é considerada consumidor, pode ser considerada dependendo das circunstâncias.

  • A questão trata de relação de consumo.

    A) A pessoa jurídica de direito público e a integrante dos serviços sociais autônomos não são consideradas fornecedores, de modo que possuem imunidade ante o consumidor. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

    A pessoa jurídica de direito público e a integrante dos serviços sociais autônomos são consideradas fornecedores, de modo que não possuem imunidade ante o consumidor. 

     

    Incorreta letra “A”.


    B) A pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatária final é considerada consumidor. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

    A pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatária final é considerada consumidora. 

     

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.


    C) A pessoa jurídica de direito público não se submete às disposições do Código de Defesa do Consumidor, e os litígios que a envolvam deverão ser tratados nos termos da lei civil. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.

    Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.

    A pessoa jurídica de direito público se submete às disposições do Código de Defesa do Consumidor, e os litígios que a envolvam deverão ser tratados nos termos da lei consumerista. 


    Incorreta letra “C”.

     

    D) Uma empresa não poderá litigar com outra invocando o Código de Defesa do Consumidor, sob pena de ofensa ao princípio da hipossuficiência técnica e econômica. 

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

    Uma empresa poderá litigar com outra invocando o Código de Defesa do Consumidor, pois a pessoa jurídica tanto pode ser considerada como consumidora, quanto como fornecedora, podendo existir, dessa forma, relação de consumo entre duas pessoas jurídicas.

    Incorreta letra “D”.

    E) Em litígios que envolvam relações de consumo, a personalidade jurídica da sociedade não poderá ser desconsiderada, sob pena de ofensa ao princípio da preservação da empresa.  

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

    Em litígios que envolvam relações de consumo, a personalidade jurídica da sociedade poderá ser desconsiderada, nos casos previstos em lei, sem que isso caracterize ofensa ao princípio da preservação da empresa.

    Incorreta letra “E”.     

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.


ID
2823952
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Internacional Privado
Assuntos

A respeito das fontes de direito internacional privado, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA


    A partir de 1977, com o julgamento do Recurso Extraordinário – RE 80.004, o STF alterou seu entendimento, quando se assentou que ante o conflito entre o tratado e a lei interna deveria prevalecer a mais recente das normas, aplicando-se a máxima lex posterior derogat priori.


    Assim, o STF passou a adotar a ideia de paridade normativa entre o tratado internacional e a lei interna, situando-os no mesmo plano hierárquico e no mesmo grau de eficácia.


    B) ERRADA


    A possibilidade da existência de normas que não requeiram incorporação tem fundamento no art. 42 do Protocolo de Ouro Preto, que dispõe:


    "Art. 42. As normas emanadas dos órgãos do MERCOSUL previstos no Artigo 2º deste Protocolo terão caráter obrigatório e deverão, quando necessário, ser incorporadas aos ordenamentos jurídicos nacionais mediante os procedimentos previstos pela legislação de cada país." 


    O emprego da expressão "quando necessário" deixa claro que pode haver casos em que a incorporação não se aplica.


    C) ERRADA


    Art. 17, da LINDB: “As leis, atos e sentença de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a  ordem pública e os bons costumes".

    D) ERRADA


     Na prática quando um Estado, após a ratificação, não almeja permanecer sujeito ao Tratado, pode unilateralmente, por Decreto Presidencial, retirar-se através de notificação por escrito. Por questões meramente costumeiras o Brasil remeteu a competência unicamente ao Presidente da República para denunciar unilateralmente os Tratados Internacionais sem a participação do Congresso Nacional.


    E) CORRETA


    A doutrina, em todos os ramos jurídicos, exerce grande influência tanto na formação dos textos legislativos como das decisões judiciais. Tal fato pode ser percebido com maior veemência no ramo do Direito Internacional Privado, cujas normas positivadas são portadoras de inúmeras lacunas.


    BONS ESTUDOS!

  • As fontes do direito internacional privado são:

    1) a Lei;

    2) os tratados e convenções internacionais;

    3) os costumes;

    4) a jurisprudência; e

    5) a doutrina.

    A doutrina desempenha papel primordial para a adaptação da disciplina às demandas de regulação das relações jurídicas que geram efeitos em mais de um país ao mesmo tempo. Pode-se dizer que é um conjunto de estudos, pareceres, artigos, de caráter cientifico consignados em obras, como livros, revistas, jornais jurídicos, em que tratam de teorias ou interpretações à temática do direito internacional privado. Assevera Irineu Strenger que a doutrina não tem força de obrigatoriedade, mas pode incluir-se nas decisões dos tribunais, em casos de elaboração das regras de direito e tratados internacionais, portanto, tem sido guia dos interessados na solução dos casos concretos.

    FONTE: https://drluizfernandopereira.jusbrasil.com.br/artigos/260598725/direito-internacional-privado-perguntas-e-respostas.

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A)

    O Supremo Tribunal Federal (STF) adota a teoria da paridade, segundo a qual, havendo conflito entre o tratado internacional e a lei nacional posterior, prevalecem as regras estabelecidas no tratado. 

    A alternativa está incorreta como é possível observar no comentário da alternativa E.



    B)

    Para entrar em vigência, documentos provenientes de decisões do Mercosul necessitam ser anteriormente incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro. 

    A alternativa está incorreta como é possível observar no comentário da alternativa E.

     



    C)

    Sentenças estrangeiras não são consideradas fontes de direito internacional privado no Brasil. 

    A alternativa está incorreta como é possível observar no comentário da alternativa E.

     



    D)

    A denúncia de tratado internacional já incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro depende de aprovação do Congresso Nacional, seguida de decreto promulgado pelo Poder Executivo. 

    A alternativa está incorreta como é possível observar no comentário da alternativa E.



    E)

    A principal fonte de direito internacional privado de origem nacional é a lei. São consideradas fontes, ainda, a doutrina e a jurisprudência, sendo que a primeira se manifesta como intérprete e guia para a segunda. 

    A alternativa está CORRETA, uma vez que elenca perfeitamente as fontes do direito internacional privado, como se pode observar: 

    “Enquanto no Direito Internacional Público preponderam as regras produzidas por fontes supranacionais,no Direito Internacional Privado é nítida a preponderância das fontes internas: a Lei, a Doutrina e a Jurisprudência. É conhecido, no Direito doméstico, o debate em torno do reconhecimento da Doutrina e da Jurisprudência como fontes formais do direito. No DIP, contudo, há unanimidade na aceitação dessas duas manifestações intelectuais como fontes formadoras de solução dos conflitos, no Brasil e no exterior".

    Fonte: DOLINGER, Jacob e TIBURCIO, Carmen Direito Internacional Privado.15, Ed, Editora Forense: Rio de Janeiro, 2020.  



    Gabarito do professor: E




ID
2823955
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Se o Brasil celebrar novo tratado sobre telecomunicações, estipulando regras para uso do espectro para exploração do serviço de banda larga móvel, após incorporação ao ordenamento jurídico, tal norma terá status de

Alternativas
Comentários
  • SE VERSAR SOBRE DIREITOS HUMANOS, VAI TER STATUS DE EMENDA CONSTITUCIONAL. SÓ SE VERSAR SOBRE DIREITOS HUMANOS. 

  • Corrigindo o comentário do colega Coming From D'Cold: O tratado que versar sobre direitos humanos terá status de emenda constitucional SE FOR aprovado de acordo com o rito de emenda (art. 5º, §3º, da CF).


    Sobre a natureza jurídica dos tratados internacionais: https://www.dizerodireito.com.br/2018/10/tratado-de-marraqueche-decreto-95222018.html


    1) Tratados internacionais que não tratem sobre direitos humanos: Status de lei ordinária

    2) Tratados internacionais que versem sobre direitos humanos, mas que não tenham sido aprovados na forma do art. 5º, § 3º, da CF/88: Status supralegal

    3) Tratados internacionais sobre Direito Tributário (art. 98 do CTN): Status supralegal*

    4) Tratados internacionais sobre matéria processual civil (art. 13 do CPC/2015): Status supralegal*

    5) Tratados internacionais que versem sobre direitos humanos e que tenham sido aprovados na forma do art. 5º, § 3º, da CF/88: Emenda constitucional


    * Posição defendida por Paulo Portela (Direito Internacional Público e Privado.Salvador: Juspodivm, 2016, p. 136) e pela maioria dos internacionalistas. Vale ressaltar, contudo, que o tema é polêmico e que há posições em sentido contrário, especialmente entre os autores de Direito Tributário.

  • Gabarito C

    Em regra, os tratados internacionais que não versam sobre direitos humanos ingressam no direito brasileiro com força de lei ordinária, passando por 3 etapas: celebração, referendo do Congresso Nacional e decreto presidencial nos termos do art. 84, inciso VIII da CF.

    Exceção 01: se o tratado internacional versar sobre direitos humanos e for aprovado em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, com quórum de 3/5, ingressará no direito brasileiro com força de emenda constitucional, conforme art.5°, parágrafo 3° da CF.

    Exceção 02: Se o tratado internacional versar sobre direitos humanos e for aprovado pelo Congresso Nacional sem o procedimento do art.5°, parágrafo 3° da CF (ou seja, por maioria absoluta), ingressará no direito brasileiro, segundo o STF, como Norma Supralegal (acima das leis) e infraconstitucional (abaixo da CF). Exemplo: Pacto de São José da Costa Rica ou Convenção Americana de Direitos Humanos (Decreto n°678/92).

    Abraços e bons estudos!

    Avante Supremo Rondon!

    Prof. Wellmory Nazário.

  • Gab.C

     

    Tratados sobre direitos humanos aprovados pelo rito do art. 5º, § 3º, da CF/88:  status de emenda constitucional

     

    Tratados sobre direitos humanos que não forem aprovados pelo do art. 5º, § 3º, da CF/88: : norma supralegal

     

    Demais tratados nao que nao sejam sobre direitos humanos: status de lei ordinária

     

     

    simples assim :)

  • GABARITO C

     

    Resumidamente:

    a)       Tratados internacionais sobre Direitos Humanos aprovados com trâmite de emendas à constituição – tem caráter de norma constitucional;

    b)      Tratados internacionais sobre Direitos Humanos não aprovados com trâmite de emendas à constituição – status de norma supralegal, abaixo da Constituição, acima das demais leis;

    c)       Tratados Internacionais que não sejam sobre Direitos Humanos – status de Lei Ordinária;

    d)      Tratados Internacionais sobre Direito Tributário – status supralegal – art. 98 do CTN.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
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  • Gabarito C

     

    ☞ Se versar sobre direitos humanos, há 2 possibilidades dependendo do rito da aprovação:

     

    a) Status de Emenda à CF: 3/5, 2Casas, 2 Turnos.

    b) Status de Norma supralegal: Se não atingir esse quórum

     

     

    ☞  Se versar sobre qualquer outra coisa: (Caso da questão)

     

    a) Status de Lei ordinária.

     

     

    _____________________________________

    Instagram de concurso: @sheyla.r2

    Resumos: https://goo.gl/92FN88

  • Não tem nada a ver a matéria se não for um tratado INTERNACIONAL. Qualquer outro tratado é lei ordinária.

  • Vale a leitura


    https://www.dizerodireito.com.br/2018/10/tratado-de-marraqueche-decreto-95222018.html#more

  • EU CONHEÇO O DIRETOR DO MP DR….

    Eu (Emenda constitucional)

    Conheço (lei complementar)

    O (lei ordinária)

    Diretor do (lei delegada)

    MP (medida provisória)

    D (decretos legislativos)

    R (resoluções)





  • 3- Leis Ordinários

    -Fases: iniciativa, aprovação, sanção, promulgação e publicação

    - Iniciativa: A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos na Constituição (Art. 61).

    -Quorum Aprovação: maioria simples, presente a maioria absoluta dos membros daquelas casas (CRFB/88, artigo 47). 


  • RESUMO: 

     

    Os tratados ingressam no direito brasileiro com qual hierarquia?

     

    Em regra, com força de lei ordinária.

     

    Exceções:

     

    ·      Os tratados internacionais sobre DH aprovados pelas duas casas do CN, em 2 turnos, por 3/5 dos seus membros, ingressam no direito brasileiro com força de EC (art. 5, § 3º). Exemplos: Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e, mais recentemente, Tratado de Marraqueche (Decreto 9.522/18).

    ·      Os demais tratados de direitos humanos não aprovados com o quórum da EC, como é o caso do Pacto de São José da Costa Rica, terão o seguinte tratamento:

     

    Posição minoritária (Celso de Mello, Flávia Piovesan): esses tratados também têm força de norma constitucional.

     

    Posição majoritária (adotada no STF, na pessoa de Gilmar Mendes): tais tratados têm força de norma supralegal (acima das leis) e infraconstitucional (abaixo da constituição).

     

    ·     Tratados internacionais sobre Direito Tributário (art. 98 do CTN) – status de supralegalidade.

     

    ·     Tratados internacionais sobre matéria processual civil (art. 13 do CPC/2015) – status de supralegalidade.

     

    Assim, conforme a pirâmide de Kelsen, as leis devem passar por dois controles para serem consideradas válidas: a primeira é o controle de constitucionalidade; a segunda é o controle de convencionalidade (compatibilidade das leis com os tratados supralegais).

  • Status de emeda constitucional: Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos, que forem aprovadas em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos membros. (art. 5°, LXXVIII, § 3°, CF).

    Status supralegal: Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos, que não forem aprovados pelo rito acima mencionado.

    Lei ordinária: Tratados Internacionais que versarem sobre outras matérias.

  • Se o tratado não versa sobre direitos humanos, ele é lei ordinária.

  • Letra C

    No direito, a lei ordinária é um ato normativo primário e contém, em regra, normas gerais e abstratas. Embora as leis sejam definidas, normalmente, pela generalidade e abstração ("lei material"), estas contêm, não raramente, normas singulares ("lei formal" ou "ato normativo de efeitos concretos").

  • Rapaz, a sorte que não havia uma alternativa prevendo a "norma supralegal', senão ia marcar seco sem olhar. Graças ao examinador que não jogou essa "pegadinha" eu acabei entrando na real. As questões cobram tanto algumas coisas que muitas vezes esquecemos do básico.


    Mais um aprendizado.


    Segue o jogo.

  • É uma questão simples de justificar e os caras ficam colando textão que não tem nada a ver e poluindo a área de comentários!

  • Tratados Direitos Humanos aprovados pelo Rito: STATUS DE EMENDA

    Trados Direito Humanos não aprovados pelo Rito: NORMA SUPRALEGAL

    Demais Tratados: LEIS ORDINÁRIAS


    RITO!: Art 5º § 3º

    Tratados Internacionais Direitos Humanos + Cada Casa do CN + 2 Turnos + 3/5 Dos votos = Emendas Constitucionais


    GABARITO: LETRA C

  • Tratados sobre direitos humanos aprovados pelo rito do art. 5º, § 3º, da CF/88:  status de emenda constitucional

     

    Tratados sobre direitos humanos que não forem aprovados pelo do art. 5º, § 3º, da CF/88: : norma supralegal

     

    Demais tratados nao que nao sejam sobre direitos humanos: status de lei ordinária

  • C

    Quorum maioria simples = PL

    PL trata de assuntos diversos da área penal, civil, tributária, administrativa e da maior parte das normas jurídicas do país, regulando quase todas as matérias de competência da União, com sanção do PR. Pode ser proposto pelo PR, deputados, senadores, STF, tribunais superiores e PGR. Os cidadãos também podem propor, desde que seja subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado do país, distribuído pelo menos por cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles.

  • Se o Congresso Nacional aprovar, em cada uma de suas casas, em dois turnos, por três quintos dos seus votos dos respectivos membros, tratado internacional que verse sobre direitos humanos, esse tratado será equivalente às emendas constitucionais.

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais". (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Tratados internacionais possuem TRIPLA HIERARQUIA=== -emenda constitucional

    -status supralegal

    -lei ordinária

  • Poder constituinte 

    É aquele que cria a Constituição, enquanto os poderes constituídos são aqueles estabelecidos por ela, ou seja, são aqueles que resultam de sua criação.

    Poder constituinte originário 

    Inaugura uma nova ordem jurídica

    •Cria a constituição

    •Poder político

    Características 

    Inicial

    O resultado do seu trabalho, a Constituição, é a base do ordenamento jurídico, é o documento que inaugura juridicamente um novo Estado e ocasiona a ruptura total com a ordem anterior. 

    Incondicionado

    Não se submete a qualquer regra ou procedimento, forma pré-fixada pelo ordenamento jurídico que o antecede. 

    Permanente

    Não se esgota com o decurso do tempo 

    Autônomo

    Não depende de nenhum outro 

    Ilimitado

    As normas jurídicas anteriormente estabelecidas não são capazes de limitar a sua atividade nem restringem sua atuação. 

    Poder constituinte derivado 

    É aquele encarregado de reforma, revisar e conceder capacidade aos estados de criarem suas próprias constituições

    •Poder jurídico

    Dividido em 3

    Reformador 

    Fica encarregado de alterar e modificar a constituição através de emendas constitucionais

    Revisor

    Fica encarregado de revisar a constituição após 5 anos de sua promulgação

    Decorrente 

    Fica encarregado de conceder capacidade aos estados para criarem suas próprias constituições estaduais

    Características

    •Secundário

    •Limitado

    •Subordinado

    •Condicionado

    •Transitório 

    Poder constituinte difuso 

    Relacionado diretamente ao fenômeno da mutação constitucional

    •Trata-se de um processo informal de alteração da forma de interpretação da constituição

    •Não altera o texto constitucional

  • A questão exige conhecimento acerca de processo legislativo. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Incorreta. Apenas nos casos de tratados de direitos humanos (não é o caso da questão), se aprovados pelo procedimento aplicado às emendas constitucionais, a ela serão equivalentes.

    b) Incorreta. As leis complementares tem matéria específica (existindo disposição expressa neste sentido no texto constitucional) e meio de elaboração específico (art. 69, CF), não se aplicando ao caso.

    “Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.”

    c) Correta. Os tratados, via de regra, quando incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro, são leis ordinárias. 

    Se passarem por procedimento especial, podem ter status supralegal.

    Os tratados de direitos humanos, se aprovados pelo procedimento aplicado às emendas constitucionais, a elas serão equivalentes. (art. 5°, §3°, CF)

    “Art. 5º. [...] § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.” 

    d) Incorreta. Não há como uma lei ser formalmente complementar (seguir o procedimento das leis complementares) e materialmente ordinária (conteúdo de lei ordinária). Isso porque a lei complementar tem procedimento e matéria específicas, sendo as matérias residuais de competência da lei ordinária. 

    e) Incorreta. Os decretos presidenciais são atos do Poder Executivo, enquanto o procedimento previsto no enunciado se trata de ato do Poder Legislativo. O Decreto presidencial é a prerrogativa que o Presidente tem para editar regulamentos.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA “C”

  • 4 CELEBRAÇÃO DE NOVOS TRATADOS.

    > Tratados internacionais que VERSEM SOBRE DIREITOS HUMANOS e que tenham sido APROVADOS na forma do art. 5º, § 3º, da CF/88: EMENDA CONSTITUCIONAL (2 TURNOS + 3/5).

    > Tratados internacionais que VERSEM SOBRE DIREITOS HUMANOS, mas que NÃO TENHAM SIDO APROVADOS na forma do art. 5º, § 3º, da CF/88: STATUS SUPRALEGAL.

    > Tratados internacionais COMUNS que não tratem sobre direitos humanos: STATUS DE LEI ORDINÁRIA.


ID
2823958
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Em relação a tratados internacionais de direitos humanos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que foram incorporados ao ordenamento jurídico brasileiro pela forma comum, ou seja, sem observar o disposto no artigo 5º, §3º, da Constituição Federal, possuem, segundo a posição que prevaleceu no Supremo Tribunal Federal, status supralegal, mas infraconstitucional.


    Ao estabelecer equivalência de emenda constitucional às normas insculpidas em tratados internacionais de proteção dos direitos humanos que fossem aprovadas em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, o artigo 5º, parágrafo 3º da Constituição da República calou-se quanto à possibilidade de se conferir idêntico regime jurídico aos tratados multilaterais e bilaterais de direitos humanos que já haviam sido ratificados ou mesmo promulgados pelo Brasil anteriormente à inserção daquele dispositivo no texto constitucional. Em outros dizeres, o parágrafo incluído pela Emenda Constitucional 45/2004, não abriu uma porta para que se pudesse conferir o mesmo regime jurídico aos tratados de direitos humanos já ratificados pelo Brasil àqueles que futuramente o serão.

  • Comentário sobre o item "e".

    e) A aplicação provisória de tratados, disciplinada pela Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, é permitida no Brasil, desde que a outra parte signatária do tratado também preveja a possibilidade de aplicação do dispositivo.  


    O art. 25 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1969 trata sobre a aplicação provisória dos tratados durante sua vacatio legis. Sem embargo, o Brasil apresentou uma reserva a este artigo, NÃO ACEITANDO, portanto, a aplicação provisória dos tratados.


    "Art. 25

    Aplicação Provisória

    Um tratado ou uma parte do tratado aplica-se provisoriamente enquanto não entra em vigor, se:

    a) o próprio tratado assim dispuser; ou

    b) os Estados negociadores assim acordarem por outra forma.

    [...]"

  • Gabarito: Letra B

  • A) A EC 45 de 2004 introduziu o §3 ao art. 5 da CF, segundo o qual, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    B) Quando se diz que um tratado possui status supralegal isso significa que ele está hierarquicamente acima da legislação ordinária, mas abaixo da ConstituiçãoFederal. É o caso, por exemplo, da Convenção Americana de Direitos Humanos(Pacto de San José da Costa Rica), que foi incorporada ao Direito brasileiro antes da EC 45/2004 e, portanto, tem status supralegal (STF. Plenário. RE466343, Rel. Min. Cezar Peluso, julgado em 03/12/2008). O status normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil torna inaplicável a legislação infraconstitucional com ele conflitante, seja ela anterior ou posterior ao ato de adesão (STF.Plenário. RE 349703, Rel. p/ ac. Min. Gilmar Mendes, DJ 5/6/2009. [Fonte: DoD]

    C) A Internalização é o processo pelo qual os tratados passam a fazer parte do ordenamento jurídico nacional. O Brasil adota o modelo tradicional de internalização, segundo o qual a introdução do tratado na ordem interna requer um ato especial. No caso, o tratado assinado pelo Brasil deve, após a ratificação, ser promulgado pelo Presidente da república, que o faz através de um decreto que é publicado no Diário Oficial da União. O Brasil não adota o modelo de internalização automática.

    D) Ver comentários às alternativas A e B

    E) Incorreta, conforme já bem explicado pelos colegas. O Brasil fez reserva ao artigo 25 Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados. Eis o texto do artigo em questão:

    Aplicação provisória

    1. Um tratado ou uma parte do tratado aplica-se provisoriamente enquanto não entra em vigor, se: 

    a)o próprio tratado assim dispuser; ou

    b)os Estados negociadores assim acordarem por outra forma. 

    2. A não ser que o tratado disponha ou os Estados negociadores acordem de outra forma, a aplicação provisória de um tratado ou parte de um tratado, em relação a um Estado, termina se esse Estado notificar aos outros Estados, entre os quais o tratado é aplicado provisoriamente, sua intenção de não se tornar parte no tratado.

  • COMPLEMENTANDO: Nestes casos, é através do controle de convencionalidade (e não de ilegalidade ou inconstitucionalidade) que se afere se as leis e os atos normativos ofendem ou não a algum tratado internacional que verse sobre Direitos Humanos, que terão status supralegal (os ratificados antes da EC45) ou de emenda constitucional (pelo quórum qualificado das ECs), mas sempre serão hierarquicamente superiores às leis ordinárias e complementares.
  • Acho muito puxado falar, na B, que não possui natureza constitucional.

    Todos os tratados internacionasi de D.H possuem natureza constitucional, eis que tratam da dignidade humana.

    O mais adequado seria dizer que não possui status constitucional ...

  • "Aliás interessante salientar ainda que os tratados internacionais de direitos humanos que forem aprovados antes da EC /04 poderão ser votados novamente pelo Congresso Nacional para que possa obter a maioria qualificada e se tornarem equivalentes a emendas constitucionais, conforme o entendimento do STF."

  • Eu vi que o STF se manifestou a respeito de tratados já ratificados antes da EC 45. Mas pela questão, fica a dúvida se o quórum foi qualificado. Porque se o tratado obedeceu a regra dos dois turnos, duas casas e 3/5, por acaso, teria sido aprovado com status de emenda constitucional, mesmo que a CF/88 ainda não dispusesse a respeito. Sobre isso o STF não se manifestou. Entendeu ele que a EC/45 trouxe requisitos formais para elevação do Status do tratado de direitos humanos e que, subentende-se, que os tratados anteriores não foram aprovados dessa maneira. Talvez realmente nenhum tenha sido aprovado nos moldes da EC/45, mas a alternativa "B" deixa dúvidas quanto a hipótese.


ID
2823961
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Com vistas a expandir suas atividades comerciais para o mercado europeu, uma sociedade brasileira, com sede em São Paulo, decidiu contratar os serviços de uma empresa belga, sediada em Bruxelas. Após a fase de negociações feita por videoconferência, os representantes das duas empresas se encontraram em uma feira de promoção comercial internacional em Buenos Aires, Argentina, onde foi assinado o contrato de prestação do serviço de consultoria de planejamento estratégico e marketing, com duração fixa de quatro meses, na sede da empresa brasileira. Passados dois meses após a data-limite para o término da entrega do serviço, a empresa belga ainda não havia sequer iniciado a prestação do serviço, alegando dificuldades financeiras internas. A empresa brasileira ajuizou ação no Brasil, invocando a cláusula penal do contrato, que previa um desconto de 15% no preço total do serviço por mês de atraso. A empresa belga, na sua contestação, alegou que tal cláusula era inválida segundo o direito belga.


Acerca da controvérsia judicial exposta, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB:

    E) O pedido da empresa brasileira é procedente, pois o país de cumprimento do contrato é o Brasil. 

  • No Brasil, por exemplo, o ordenamento jurídico admite a eleição de foro, inserindo como competência relativa da jurisdição estatal os contratos que elegeram o seu foro para julgar eventual demanda.

  • Gabarito: E


    CPC/15

    Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:

    I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;

    II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;

    III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.


  • Sei não... acho que essa questão não tem gabarito.

    A empresa brasileira ajuizou ação no Brasil, invocando a cláusula penal do contrato, que previa um desconto de 15% no preço total do serviço por mês de atraso. A empresa belga, na sua contestação, alegou que tal cláusula era inválida segundo o direito belga.

    A controvérsia exposta no enunciado recai sobre a cláusula penal do contrato, e não sobre o juízo competente.

    Os dispositivos transcritos nos comentários dos colegas tratam de competência internacional.

    Uma coisa é o órgão judicial competente para julgar a ação. Outra coisa é a lei que rege determinado contrato.

    Se estiver equivocado, avisem-me no privado. obg

  • Eleição da jurisdição nacional.

     

    Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que: II – no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;​

     

    O inciso III, art. 22, (Art. 22.  Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.) permite a eleição da jurisdição brasileira em contratos internacionais.

     

    Nos tribunais brasileiros é vacilante a jurisprudência sobre a validade de cláusula de eleição de foro para o julgamento de litígios oriundos de contrato internacional, seja quando a cláusula de eleição visa atrair a jurisdição brasileira ou excluí-la.

     

    A regra agora é clara:  as partes, expressa ou tacitamente, podem se submeter à jurisdição brasileira, como também, a contrario sensu, podem excluí-la. A exclusão, a propósito, é regulada pelo novo art. 25. (Art. 25.  Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação. § 1o Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de competência internacional exclusiva previstas neste Capítulo.§ 2o Aplica-se à hipótese do caput o art. 63, §§ 1o a 4o.) Ressalvam-se, nessa hipótese, os casos de competência absoluta, cujas normas não podem ser derrogadas pela vontade das partes.

     

    Fonte: Donizetti

     

     

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    https://www.instagram.com/leis_esquematizadas_questoes/

  • Complementação:


    LINDB:

    Art. 9º. Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

    § 1º. Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.

    § 2º. A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente.

  • Também achei que a questão mistura conceitos como jurisdição internacional com a aplicação de lei estrangeira. As respostas levam em consideração a competência para processar e julgar o pedido, e não qual lei seria aplicável ao caso (que foi escopo da contestação da empresa belga).
  • Código de Processo Civil:

    Art. 21.  Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:

    II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;

  • Observações:

    A empresa era Belga; contrato foi assinado na Argentina; a obrigação deveria ser prestada na Sede da empresa brasileira; não houve eleição de foro.



  • CPC/2015


    Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:


    II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;

    Art. 53. É competente o foro:

    III - do lugar:

    d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;


  • Gente, estão confundindo competência de julgamento com regra de aplicação de direito material!!! O art. 21 do CPC não se aplica ao caso. Na minha opinião não EXISTE resposta correta.

  • Que questão estranha. Confunde elementos de conexão definidores da lei material aplicável e critérios delimitadores da jurisdição brasileira.
  • Misturaram aplicação do direito material com competência!

  • Resposta na LINDB, galera. Comentário do colega Arthur Filho.

  • Alguém saberia me explicar se o art. 53, III, só não é aplicado porque a empresa que contraiu a obrigação não foi a empresa brasileira, mas sim a estrangeira? Seria por isso?

    Art. 53. É competente o foro:

    III - do lugar:

    a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;

    b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu;

    c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica;

    d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;

  • Eu resolvi essa questão por exclusão. Sabia que os itens que dispunham sobre o foro de eleição estavam errados, então apliquei o art. 53, III, d, do Ncpc. Ainda não sei se meu raciocínio foi correto. Nessas horas faz muita falta o comentário de um professor...
  • Acredito que a questão não trata propriamente de competência, mas sim sobre a aplicação da lei material no espaço, por isso, para responder a questão, atente-se para o comentário do colega Artur Augusto Ribeiro da Silva Filho

  • GABARITO: E

    Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:

    I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;

    II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;

    III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.

  • Embora muita gente esteja fundamentando a resposta com base no art. 21, Inciso II do CPC, a regra mencionada diz que compete a autoridade brasileira processar e julgar o caso, mas não fala que a cláusula que deve ser observada deve ser a da lei brasileira ou estrangeira. Ou seja, fundamenta a competência para o processo e julgamento da causa, mas não explica qual lei deve ser aplicada pelo magistrado brasileiro.

    O comentário que fundamenta corretamente a resposta é a do colega Artur Augusto Ribeiro da Silva Filho.

    "Complementação:

    LINDB:

    Art. 9º. Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

    § 1º. Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.

    § 2º. A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente. "

  • Concordo com o Humberto. A questão não trata de competência para julgar a ação, e sim do direito aplicável.

  • Em se tratando de contrato internacional, independentemente de as partes contratantes serem ou não nacionais do mesmo Estado e terem ou não o mesmo domicílio, aplica-se a lei do lugar do ato (art. 9º, caput, LINDB). Quer dizer, onde se contratar, a lei local (territorial) regulará suas condições. Em se tratando agora de contrato internacional que venha a ser executado no Brasil e dependa de forma essencial (art. 9º, § 1º, LINDB), ele deverá obedecer à lei brasileira.

    Porém, em relação ao foro para julgamento de eventual demanda, o art. 12º da LINDB determina que é competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação. O art. 21, inciso II do CPC caminhou no mesmo sentido.

    Portanto, no que tange ao lugar do ajuizamento da ação, a empresa brasileira acertou. Agora afirmar se o pedido é procedente ou não seria o mesmo que exigir que o candidato soubesse a legislação argentina. Levando-se em consideração que em regra no Brasil os contratos devem ser cumpridos, a letra E estaria de acordo com a legislação brasileira.

    FONTE: Eu, você, o mar e ela.

  • O problema da questão, a meu ver, é que a empresa belga não refutou a competência do foro, mas sim, a aplicação da cláusula penal do contrato. Realmente, o examinador confundiu direito material e processual.

  • LETRA DE LEI

    Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:

    I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;

    II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;

    III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.

  • A questão poderia ser melhorada. Há margem para confusão entre o Direito Material a ser aplicado e o Direito Processual.

  • GABARITO: E

    Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:

    II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;

  • Qconcurso, tenha vergonha na cara e contrate mais professores! Eu fiz esta questão em 12/09/19 e solicitei nessa data que o professor comentasse ela. O professor só veio comentar em 28/08/2020. É isso mesmo! Quase um ano depois. Absurdo!

  • "onde foi assinado o contrato de prestação do serviço de consultoria de planejamento estratégico e marketing, com duração fixa de quatro meses, na sede da empresa brasileira."

    Essa parte da questão deixa claro que a prestação de serviço será na sede da empresa brasileira. É competência da justiça brasileira processar e julgar ações que discuta obrigações que devam aqui ser cumprida.

  • As partes firmaram um contrato na argentina para que fosse cumprido uma obrigação no Brasil. Reproduzindo o enunciado: "(...)onde foi assinado o contrato de prestação do serviço de consultoria de planejamento estratégico e marketing, com duração fixa de quatro meses, na sede da empresa brasileira."

    Tanto o CPC quanto a LINDB asseveram basicamente a mesma coisa, isto é , que os dois países tem legitimidade concorrente para cuidar da ação:

    LINDB:

    Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

    § 1o Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.

    CPC-2015:

    Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:

    II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;

    As hipóteses elencadas no Art. 21 e 22 do CPC são concorrentes, podendo a parte, inclusive, pleitear na jurisdição belga e brasileira ao mesmo tempo, por força do Art.24 que não considera isso litispendência:

    Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil.


ID
2823964
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Nos termos da Convenção Interamericana sobre Cartas Rogatórias, a justiça mexicana encaminhou carta rogatória ao Brasil, para citação de pessoa física residente na cidade de Curitiba, em processo de divórcio litigioso. Quanto a esse tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • § 5o A sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça.

  • Embora a sentença estrangeira de divórcio consensual não necessite de homologação pelo STJ, as cartas rogatórias necessitarão do exequatur.

  • Art.105 da CF. Compete ao STJ:

    i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; 

    Art. 109, X: “Aos juízes federais compete processar e julgar: (...) a execução d e carta rogatória, após o exequatur, e de sentença estrangeira, após a homologação (...)

  • A) CORRETA.


    Complementando:


    Artigo 10 do Decreto 1899/96 (Convenção Interamericana sobre Cartas Rogatórias). A tramitação das cartas rogatórias far-se-á de acordo com as leis e normas processuais do Estado requerido.



  • O caso em tela requer o conhecimento, na CF/88, da competência do STJ.

    Diz o art. 105 da CF/88:

     Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    (...)i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;         (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    Quanto à competência para citação, diz o art. 109, X, da CF/88:

      Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    (...)X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;

    Diante de tais ponderações, nos cabe enfrentar as alternativas da questão.

    LETRA A- CORRETA. Com efeito, cabe ao STJ conceder o exequatur, sendo certo que é dever da Justiça Federal cumprir a citação, tudo conforme indicado na CF/88, art. 105, I, “i" e art. 109, X.

    LETRA B- INCORRETA. Não existe previsão na Constituição, tampouco na lei processual, de dispensa de exequatur para o caso em tela.

    LETRA C- INCORRETA. Conforme já visto acima, a competência para citação é da Justiça Federal, e não da Justiça Estadual.

    LETRA D- INCORRETA. A concessão do exequatur é atribuição do STJ, e não da Justiça Federal.

    LETRA E- INCORRETA. A concessão do exequatur é atribuição do STJ, e não da autoridade central.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A


  • Nos termos da Convenção Interamericana sobre Cartas Rogatórias, a justiça mexicana encaminhou carta rogatória ao Brasil, para citação de pessoa física residente na cidade de Curitiba, em processo de divórcio litigioso.

    A. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deverá conceder o exequatur, cabendo à justiça federal cumprir a ordem de citação. CORRETO.

    • Ao STJ cabe a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;
    • Aos juízes federais compete processar e julgar a execução de carta rogatória, após o exequatur, e de sentença estrangeira, após a homologação.

    Não confundir com a previsão do CPC em relação ao divórcio consensual, qual seja:

    O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deverá conceder o exequatur, cabendo à justiça federal cumprir a ordem de citação.§ 5º A sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça.


ID
2823967
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Internacional Privado
Assuntos

Carolina, brasileira nascida em São Paulo, é filha de pai português e mãe brasileira. Segundo a legislação lusa, o filho de nacional português pode requerer a nacionalidade portuguesa por meio de processo denominado atribuição de nacionalidade. Entre a lista de documentos a serem apresentados às autoridades portuguesas, estão: registro de nascimento do português (emitido por autoridade portuguesa); certidão de casamento do português e respectiva transcrição (quando celebrado fora de Portugal); certidão de nascimento e documento de identidade do requerente.


Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Convenção da apostila de Haia:

    Artigo 3.º

    A única formalidade que pode ser exigida para atestar a veracidade da assinatura, a qualidade em que o signatário do acto actuou e, sendo caso disso, a autenticidade do selo ou do carimbo que constam do acto consiste na aposição da apostila definida no Artigo 4.º, passada pela autoridade competente do Estado donde o documento é originário.

    Todavia, a formalidade mencionada na alínea precedente não pode ser exigida se as leis, os regulamentos, os costumes que vigorem no Estado onde se celebrou o acto, ou um acordo entre dois ou mais Estados contratantes afastem, simplifiquem ou dispensem o acto da legalização.

  • Gabarito: D

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A)

    Os documentos emitidos fora de Portugal devem ser consularizados/legalizados pelo Consulado-Geral do Brasil em Lisboa. 

    A alternativa está incorreta como é possível observar no comentário da alternativa D.



    B)

    Os documentos emitidos fora de Portugal devem ser consularizados/legalizados pelo Itamaraty, antes de enviados à autoridade portuguesa responsável por instruir o processo de aquisição de nacionalidade.

    A alternativa está incorreta como é possível observar no comentário da alternativa D.



    C)

    Os documentos emitidos fora de Portugal devem ser legalizados pelo Ministério da Justiça brasileiro, antes de enviados à autoridade portuguesa responsável por instruir o processo de aquisição de nacionalidade. 

    A alternativa está incorreta como é possível observar no comentário da alternativa D.



    D)

    A Convenção da Apostila de Haia, da qual Brasil e Portugal são signatários, simplificou o processo de validação de documentos entre os países: para valer em Portugal, os documentos emitidos no Brasil necessitam apenas de ser apostilados por um cartório brasileiro. 

    A alternativa está correta. A Convenção da Apostila de Haia facilitou amplamente o processo de validação de documentos entre Brasil e Portugal, como verifica-se:

    Artigo 1.o

    A presente Convenção aplica‐se aos actos públicos lavrados no território de um dos Estados contratantes e que devam ser apresentados no território de outro Estado contratante. 

    São considerados como actos públicos para os efeitos da presente Convenção: 

    a)     Os documentos provenientes de uma autoridade ou de um funcionário dependentes de qualquer jurisdição do Estado, compreendidos os provenientes do Ministério Público, de um escrivão de direito ou de um oficial de diligências; 

    (...)

    Artigo 3.o 

    A única formalidade que pode ser exigida para atestar a veracidade da assinatura, a qualidade em que o signatário do acto actuou e, sendo caso disso, a autenticidade do selo ou do carimbo que constam do acto consiste na aposição da apostila definida no Artigo 4.o, passada pela autoridade competente do Estado donde o documento é originário. 

    Todavia, a formalidade mencionada na alínea precedente não pode ser exigida se as leis, os regulamentos, os costumes que vigorem no Estado onde se celebrou o acto, ou um acordo entre dois ou mais Estados contratantes afastem, simplifiquem ou dispensem o acto da legalização. 

    Artigo 4.o 

    A apostila prevista no Artigo 3.o, alínea primeira, será aposta sobre o próprio acto ou numa folha ligada a ele e deve ser conforme ao modelo anexo a esta Convenção. 

    Fonte: Convenção Relativa à Supressão da Exigência da Legalização dos Actos Públicos Estrangeiros 

    E)

    Os documentos emitidos fora de Portugal devem passar pelo processo de notarização no consulado português no Brasil. 

    A alternativa está incorreta como é possível observar no comentário da alternativa D.




    Gabarito do professor: D



ID
2823970
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Acerca das normas de direito processual internacional, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    A) Uma vez ajuizada a ação no brasil, a sentença estrangeira não mais poderá ser homologada, sob pena de constituir litispendência

     

    CPC. Art. 24.  Parágrafo único.  A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.

     

     

    B) São requisitos à homologação de sentença estrangeira: a não ofensa à soberania nacional, a ordem pública, os bons costumes, e a existência de reciprocidade judiciária entre o sistema judiciário do Brasil e do país rogante

     

    LINDB. Art. 17.  As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes.

    Art. 26.  § 2o Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1o para homologação de sentença estrangeira.

     

     

    C) No Brasil, é requisito para a homologação de sentença arbitral que a citação da parte residente no Brasil tenha ocorrido em corte situada no território nacional

     

    Art. 963.  Constituem requisitos indispensáveis à homologação da decisão:

    I - ser proferida por autoridade competente;

    II - ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia;

     

    Inexiste exigência que a citação de nacional ocorra no Brasil.

     

     

    D) É expressamente vedado o reexame, a pedido de uma das partes interessadas, das decisões proferidas em pedidos de homologação de sentença estrangeira

     e)

    Via de regra, o cumprimento de carta rogatória é regido, quanto ao conteúdo, pelas regras do Estado rogante. Todavia, quanto à matéria, a lei processual a ser observada é a da justiça rogada. 

  • Na letra “e” me parece haver um equívoco, pois quanto à FORMA, aplica-se a lei processual do país onde a decisão será cumprida ( justiça rogada).

    Questão anulável, na minha humilde opinião.


    Alguém concorda?

  • Alternativa D: pelo artigo 36, §2º é vedada a revisao do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade brasileira:


    Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal.

    § 1o A defesa restringir-se-á à discussão quanto ao atendimento dos requisitos para que o pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil.

    § 2o Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira.


    Assim, pode o STJ recusar a homologação ou homologar parcialmente, mas não pode reexaminar o mérito da decisão estrangeira.




    Alternativa E: entendo que está errada, pois interpreto como ROGANTE quem envia a carta rogatória seguindo assim a lei processual deste.


    ROGADA entendo como sendo quem receberá a carta e cumprirá os atos solicitados, razão pela qual a lei processual de execução dos atos é de quem recebe a carta não de quem envia.



    Minha opinião.

  • Não entendi o erro da Letra D. O reexame de que a alternativa fala não é de mérito? Qual é o reexame admitido de sentença estrangeira? O.o

  • Eu acredito que o erro da letra D se encontra na menção, pela alternativa, à vedação de reexame da decisão que foi proferida pelo juízo brasileiro em sede de pedido de homologação.

    "É expressamente vedado o reexame, a pedido de uma das partes interessadas, das decisões proferidas em pedidos de homologação de sentença estrangeira". 

    O reexame da decisão que homologa o pedido NÃO é vedado, mas tão somente o reexame do mérito da decisão estrangeira.

    Segundo o Regimento Interno do STJ:

    Art. 216-U. Das decisões do Presidente ou do relator na concessão de exequatur a carta rogatória caberá agravo.


    A letra E, por sua vez, está correta:

    "Via de regra, o cumprimento de carta rogatória é regido, quanto ao conteúdo, pelas regras do Estado rogante. Todavia, quanto à matéria, a lei processual a ser observada é a da justiça rogada". 

    A assertiva afirma que o CONTEÚDO da carta é regido pelas regras do Estado ROGANTE, ou seja, a lei material que vai ser aplicada ao caso é a lei do Estado rogante, do Estado que pede.

    Por outro lado, a LEI PROCESSUAL que deverá ser observada no momento da aplicação do conteúdo é a lei do Estado ROGADO, do Estado para quem se pede, porque é aqui que a decisão estrangeira vai ser cumprida, então nada mais justo e coerente do que cumpri-la por meio das nossas leis.


    Espero que eu tenha ajudado :D

  • D - O procedimento de homologação de sentença estrangeira não autoriza o reexame de mérito da decisão homologada, excepcionadas as hipóteses em que se configurar afronta à soberania nacional ou à ordem pública. Dado o caráter indeterminado de tais conceitos, para não subverter o papel homologatório do STJ, deve-se interpretá-los de modo a repelir apenas aqueles atos e efeitos jurídicos absolutamente incompatíveis com o sistema jurídico brasileiro.


  • Qual o erro da assertiva D?

  • Artigo 10 do Decreto 1899/96 (Convenção Interamericana sobre Cartas Rogatórias). A tramitação das cartas rogatórias far-se-á de acordo com as leis e normas processuais do Estado requerido. ; )


ID
2823973
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Acerca do contrato de trabalho intermitente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Os aeronautas possuem legislação própria sobre a matéria.

     

    CLT:  "Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria."        

     

    CORREÇÃO DOS ERROS NAS DEMAIS ASSERTIVAS:

     

    B)       Art. 452-A.  O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito

     

    C) Art. 452-A. § 2o  Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.    Comunicação do empregador é que deve ser com pelo menos 3 dias corridos antes.

     

    D) Art. 452-A. § 5o  O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes.

     

    E) Art. 452-A. § 6o  Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes parcelas:   

    I - remuneração;        

    II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;   

     

     

    _____________________________________

    Instagram de concurso: @sheyla.r2

    Resumos: https://goo.gl/92FN88

  • Ao final de cada período de prestação de serviço (INTERMITENTE), o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes parcelas:

    I - remuneração;

    II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;

    III - décimo terceiro salário proporcional;

    IV - repouso semanal remunerado; e

    V - adicionais legais.

    Fonte: CLT.

    :^]


  • Art. 443 § 3o Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.                         (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

  • Gabarito: Letra A

    Contrato de Trabalho Intermitente

    Base Legal: Art 452-A

    Natureza do Trabalho: Intermitente com subordinação

    Exceção: aeronauta (que tem legislação própria)

    Determinação do período: em horas, dias ou meses

    Prazos: 3 dias para convocação por qualquer meio hábil (e-mail, telefone, etc.)

    1 dia útil para manifestação do empregado (o silêncio significa recusa)

    E se não cumprir?

    Empregado aceito e não foi OU

    Empregador convocou e dispensou

    Multa de 50% do valor do serviço, podendo

    pagar ou compensar no prazo de 30 dias.

    Pagamento das parcelas: remuneração

    repouso semanal remunerado

    adicionais legais

    férias e 13° proporcionais para provisão de fundos.

    instagram: @concursos_em_mapas_mentais

    https://www.dropbox.com/sh/armweiavaz7kddb/AAD-_s3J1NRlSxn1F4Hwykb1a?dl=0

  • CLT, Art. 443.  O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.  

     

    CLT, Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não. 

     

    Notem que, aparentemente, existe uma contradição entre o art. 443 e o art. 452 – A, no que concerne ao contrato intermitente. Mas, notem que:

    o ACORDO contratual poderá ser VERBAL (art. 443)

    a CELEBRAÇÃO contratual DEVERÁ ser ESCRITO (Art. 452-A)          

  • CLT. Trabalho intermitente:

    Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.

    § 1  O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência.

    § 2  Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.    

    § 3  A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente.     

    § 4  Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo. 

    § 5  O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • CLT, Art. 443.  O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.

                         

    § 3o  Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.

     

    GABARITO A

  • Gabarito: A

    Os aeronautas são regidos pela Lei 13.475/2017, que proíbe expressamente o trabalho intermitente, sendo a ÚNICA categoria que não poderá adotar tal modalidade, segundo o autor Carlos Barbosa.

     

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI279291,51045-O+Direito+Aeronautico+do+Trabalho+apos+a+reforma+trabalhista

  • Art. 452 § 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.

  • § 2   Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.  

  • gabarito de acordo com a Lei

    Mas em uma questão discursiva, é possível aduzir o a tese 28 da Comissão n3 da 19ª CONAMAT que entende que o trabalho intermitente só seria cabível em hipóteses excepcionais e incompatível para o atendimento de demanda permanente, contínua ou regular ou para substituir posto de trabalho efetivo.

    fonte: resumo de Direito do Trabalho, Henrique Correia, pg 382, 2ª edição, 2020.

  • Gab: A

    • A) GABARITO;
    • B) ERRADO - Somente forma ESCRITA;
    • C) ERRADO - EmpregadoR 3 dias - empregadO tem até 1 dia útil para responder. O silêncio gera recusa.
    • D) ERRADO - O período INATIVO NÃO é considerado à disposição do empregador.
    • E) ERRADO - Intermitente recebe: Férias+1/3; DSR; 13°; Adic. Legais.

    Erros, mandem mensagem :)


ID
2823976
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

As relações de trabalho na empresa de trabalho temporário, na empresa de prestação de serviços e nas respectivas tomadoras de serviço e contratante regem-se pela Lei nº 6.019/74.


Com base nessa lei, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O trabalhador poderá ter contrato com duração de seis meses (180 dias), consecutivos ou não, prorrogáveis por mais três meses (90 dias), consecutivos ou não.– Após o período deste contrato, a lei prevê um intervalo de três meses (90 dias) para que o trabalhador possa ser contratado pela mesma empresa.

  • A regra é a duração de 180 dias, consecutivos ou não, sendo a exceção a prorrogação por mais 90 dias, pois cabe apenas quando comprovada a manutenção das condições que o ensejaram.

  • a) Errada. Lei 6.019/74. Art. 10. § 1° O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não.                

    § 2° O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não, além do prazo estabelecido no § 1° deste artigo, quando comprovada a manutenção das condições que o ensejaram.

    § 5° O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 1° (180 dias) e 2° (prorrogação por 90 dias) deste artigo somente poderá ser colocado à disposição da mesma tomadora de serviços em novo contrato temporário, após noventa dias do término do contrato anterior.     


    b) Errada. Lei 6.019/74. Art. 10. § 4° Não se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela tomadora de serviços, o contrato de experiência previsto no parágrafo único do art. 445 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1° de maio de 1943.


    c) Correta. Lei 6.019/74. Art. 10. § 1° O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não.


    d) Errada. Lei 6.019/74. Art. 2° Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa tomadora de serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal permanente ou à demanda complementar de serviços.  


    e) Errada. Lei 6.019/74. Art. 5°-A. § 3° É responsabilidade da contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato.

    Art. 9° § 1° É responsabilidade da empresa contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou em local por ela designado.

  • Pela possibilidade de prorrogação por mais 90 tornaria errada também

  • Não esqueça:

    Contrato por prazo determinado - até 2 anos

    Contrato de experiência - até 90 dias

    Contrato temporário - 180 + 90 dias (até 270 dias)


ID
2823979
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Isabel sofreu violência doméstica e o juiz, para preservar sua integridade física, assegurou o seu afastamento do local de trabalho por cinco meses. Thiago foi aposentado por invalidez. Maria ficou dois meses participando de curso de qualificação profissional oferecido pelo empregador mediante previsão em convenção coletiva de trabalho e aquiescência formal da empregada.


Nesses casos hipotéticos, os contratos de Isabel, Thiago e Maria, ficarão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Isabel: Lei Maria da Penha - Lei 11.340/2006. O artigo 9º da lei 11.340/2006 contém a possibilidade de que, a empregada que esteja em situação de violência doméstica ou familiar, seja afastada por até 6 meses das sua atividades, assim determinando a autoridade competente. Ocorre que a lei penal previu o afastamento que por si só traduz-se em suspensão do contrato, vez que não havendo trabalho o empregador não poderá ser compelido a pagar salário em razão de que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma senão em virtude de lei (legalidade constitucional). Esta previsão, por sua vez, provoca uma situação indevida, na medida em que a a mulher, além de se encontrar em situação de perigo, estará ainda mais desamparada, dada a ausência de pagamento de salário.

     

    Thiago: Plano de Benefícios da Previdência Social - Lei 8.213/91. O artigo 42 da citada lei assegura a aposentadoria por invalidez ao segurado que for incapaz e insuscetível de reabilitação para atividade que lhe garanta subsistência. Pela lei o prazo máximo para esta suspensão é de cinco anos. Se dentro destes cinco anos o empregado recuperar sua capacidade de trabalho, sua aposentadoria poderá ser cancelada sendo assegurado o direito à função que ocupava antes da aposentadoria, facultado ao empregado o direito de indenizá-los por rescisão do contrato de trabalho.

     

    Maria: Fundo de Amparo ao Trabalhador - Lei 7998/90 c/c art 476 - A, CLT. Referem-se a possibilidade do ajuste da suspensão do contrato para que o empregado atenda a curso ou programa de formação ou qualificação profissional, autorizado em norma coletiva e oferecido pelo empregador, com duração de 2 a 5 meses, não podendo se repetir no prazo de 16 meses.

     

     

    Fontes: ALELUIA, Thais Mendonça. Direito do Trabalho. Ed. 4º, Salvador - Bahia. Juspovm, 2018.

                  PAIVA, Débora. Noções de Direito do Trabalho. Teoria e questões FCC. Ed. Ponto dos Concursos. 2015.

     

     

     

    Vlw

  • Um dia, vi aqui no qc um macete bem legal pra não confudir suspensão e interrupção. Não lembro exatamente quem postou, mas fica a dica:

    Suspensão: Sem salário

    Interrupção: Inclui salário

    Lei 11.340/2006, art. 9º, § 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:
    (..)
    II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.

     

    CLT, art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.
     

    CLT, art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado.

  • resumo hipótese de suspensão:


    encargo público

    mandato sindical

    greve

    suspensão disciplinar

    benefícios previdênciário (ex. auxílio-doença)

    diretos de S/A (não empregado- Súm. 269 TST)

    intervalos

    prisão (sem transito em julgado)

    violência doméstica (até 6 meses)

    inquérito para apuração de falta grave

    qualificação profissional



  • Art. 475 O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.
     

    Art. 476-A O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado.

     

    *Interrupção 

     

    -Férias

    -Descanso Semanal Remunerado

    -Intervalos Intrajornadas

    -Faltas Justificadas ( Abonadas)

    -Auxilio Doença 15 primeiros dias

    -Licença Maternidade

     

    *Suspensão

     

    -Faltas não Justificadas

    -Intervalos não Remunerados

    -Greve ( Se houver pagamento durante) = Interrupção

    -Afastamento Previdenciário por Doença ou acidente + que 15 dias

     

    Bons Estudos :)

  • CLT:

    Art. 476-A.  O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação.

    § 1  Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá notificar o respectivo sindicato, com antecedência mínima de quinze dias da suspensão contratual. 

    § 2  O contrato de trabalho não poderá ser suspenso em conformidade com o disposto no caput deste artigo mais de uma vez no período de dezesseis meses.  

    § 3  O empregador poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal, sem natureza salarial, durante o período de suspensão contratual nos termos do caput deste artigo, com valor a ser definido em convenção ou acordo coletivo.

    § 4  Durante o período de suspensão contratual para participação em curso ou programa de qualificação profissional, o empregado fará jus aos benefícios voluntariamente concedidos pelo empregador.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • b) CORRETA (responde todas as demais)

    ISABEL - Afastamento superior a 15 dias assegura o recebimento do benefício previdenciário.

    Art. 9º da Lei nº 11.340/06. [..]

    § 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:

    [...]

    II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até 6 meses.

    THIAGO - Art. 475, CLT. O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.

    MARIA - Art. 476-A, CLT.  O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de 2 a 5 meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação.

  • *** NOVIDADE LEGISLATIVA ***

    Em dezembro/2018 houve a inclusão de novo inciso ao art. 473 da CLT, o qual criou a seguinte possibilidade de afastamento do serviço sem prejuízo do salário:

    EXAME PREVENTIVO DE CÂNCER (ATÉ 3 DIAS A CADA 12 MESES)

    ________________________________________________________________________________________________

    Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

    XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames preventivos de câncer devidamente comprovada. (Incluído pela Lei nº 13.767, de 2018).

  • Violência doméstica é suspensão, é suspensão, é suspensão...

  • ​​A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deverá arcar com a subsistência da mulher que tiver de se afastar do trabalho para se proteger de violência doméstica. Para o colegiado – que acompanhou o voto do relator, ministro Rogerio Schietti Cruz –, tais situações ofendem a integridade física ou psicológica da vítima e são equiparáveis à enfermidade da segurada, o que justifica o direito ao auxílio-doença, até mesmo porque a Constituição prevê que a assistência social será prestada a quem dela precisar, independentemente de contribuição.

    No mesmo julgamento, a turma definiu que o juiz da vara especializada em violência doméstica e familiar – e, na falta deste, o juízo criminal – é competente para julgar o pedido de manutenção do vínculo trabalhista, por até seis meses, em razão de afastamento do trabalho da vítima, conforme previsto no , parágrafo 2º, inciso II, da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006).

    Schietti explicou que, nos casos de suspensão do contrato – como faltas injustificadas e suspensão disciplinar, por exemplo –, o empregado não recebe salários, e o período de afastamento não é computado como tempo de serviço. Já nos casos de interrupção – férias, licença-maternidade, os primeiros 15 dias do afastamento por doença e outras hipóteses –, o empregado não é obrigado a prestar serviços, porém o período é contado como tempo de serviço e o salário é pago normalmente.

    "A natureza jurídica de interrupção do contrato de trabalho é a mais adequada para os casos de afastamento por até seis meses em razão de violência doméstica e familiar, ante a interpretação teleológica da Lei Maria da Penha, que veio concretizar o dever assumido pelo Estado brasileiro de proteção à mulher contra toda forma de violência (artigo 226, parágrafo 8º, da Constituição Federal)", declarou o relator.

  • Questão, atualmente, passível de discussão, conforme bem colocado pela colega CO Mascarenhas.

    Hoje, resumidamente, a interpretação do STJ para os casos de manutenção do vínculo trabalhista nos casos de violência doméstica é a seguinte:

    *Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) arcar com a subsistência da mulher que tiver de se afastar do trabalho para se proteger de violência doméstica.

    *Os casos são equiparáveis à enfermidade da segurada, o que justifica o direito ao auxílio-doença, no que os primeiros 15 dias de afastamento devem ser pagos diretamente pelo empregador, e os demais, pelo INSS.

    *O juízo competente é o que anteriormente reconheceu a necessidade de imposição de medidas protetivas, ou seja, o juiz da vara especializada em violência doméstica e familiar — e, na falta deste, o juízo criminal.

    *A natureza jurídica de interrupção do contrato de trabalho é a mais adequada para os casos de afastamento por até seis meses em razão de violência doméstica e familiar (porque o tempo de serviço é computado para todos os fins, bem como há o pagamento de contraprestação), ante a interpretação teleológica da Lei Maria da Penha.

    Fonte: Conjur

  • A vítima de violência doméstica CONTINUA recebendo salário e o tempo de serviço é computado para todos os efeitos. É interrupção, portanto. O contrato da vítima fica suspenso apenas nos primeiros 15 dias de afastamento, equiparando-se à percepção de auxílio-doença.

    Logo, absolutamente questionável o gabarito.

  • Acredito que atualmente seria caso de interrupção e não suspensão para a mulher que sofra violência doméstica!!


ID
2823982
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Acerca do tema empregado e empregador, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • #APROFUNDAR

    A Doutrina identifica 3 teorias para explicar a SUBORDINAÇÃO:

    1- SUBORDINAÇÃO JURÍDICA: A subordinação decorre da lei. Assim, quando aceita trabalhar para o empregador consequentemente aceitará as regras e orientações dadas para que a prestação de serviço seja realizada nos moldes previstos pelo empregador. (É A TESE ACEITA ATUALMENTE)

    2- SUBORDINAÇÃO TÉCNICA: a subordinação existe porque o empregador detém todo o conhecimento técnico dos meios de produção, logo o empregado estaria subordinado tecnicamente ao empregador. (ESTA TESE NÃO É MAIS ACEITA)

    3- SUBORDINAÇÃO ECONÔMICA: essa teoria defende a subordinação em razão da dependência do salário para o empregado sobreviver. (ESTA TESE NÃO É MAIS ACEITA)


  • #APROFUNDAR²

    Atualmente, também se fala em: subordinação estrutural e subordinação algorítmica.

    subordinação estrutural é aquela que se manifesta com a inserção do trabalhador dentro da dinâmica da atividade econômica do tomador de seus serviços, pouco importando se receba ou não ordens diretas deste, mas, desde que a empresa o acolha, dentro de sua estrutura, utilizando a sua prestação de serviços na dinâmica.

    A subordinação algorítmica é relacionada, por exemplo, aos motoristas de aplicativo (Ex. UBER).

  • GABARITO: D

  • Art .2º § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

  • Art. 7, CF:

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos

  • Art. 7, CF:

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos

  • Gabarito D: Art. 3º, § ú CLT: Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.

  • Gabarito D:

    CLT: Art. 3º, § único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.

    Alternativa C (ERRADO) - CLT atualizada:

    As empresas Alfa e Beta integram o mesmo grupo econômico. A empresa Beta dispensou uma empregada e não pagou as verbas rescisórias. Nesse caso, a empresa Alfa responderá subsidiariamente pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas da empresa Beta.

    (ATENÇÃO PARA ATUALIZAÇÃO DA CLT - "REFORMA TRABALHISTA" - (Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017)

    Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

    (...)

    § 2 Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, INTEGREM GRUPO ECONÔMICO, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. (Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017)

    § 3 Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo:

    - a demonstração do interesse integrado,

    - a efetiva comunhão de interesses e

    - a atuação conjunta das empresas dele integrantes.” (NR) 

  • A – Errada. Se admitir trabalhador como empregado, a instituição sem fins lucrativos será empregadora.

    Art. 2º, § 1º, CLT - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

    B – Errada. Apesar de Maria prestar serviços em seu domicílio, será considerada empregada, desde que estejam presentes os requisitos da relação de emprego.

    Art. 6º, parágrafo único, CLT - Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.

    C – Correta, conforme artigo 3º, parágrafo único, da CLT: “Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual”.

    D – Errada. O risco da atividade econômica é assumido apenas pelo empregador, em razão da alteridade.

    Art. 2º, CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

    Gabarito: C

  • GABARITO LETRA 'D'

    A Instituição sem fins lucrativos que admitir trabalhadores não poderá ser considerada empregadora, pois o empregador é considerado uma empresa individual ou coletiva. ERRADO

    Art. 2º, §1º, CLT: equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

    B João trabalha na empresa Zeza Ltda. e presta serviços no estabelecimento do empregador, preenchendo todos os requisitos do vínculo empregatício. Maria trabalha na mesma empresa, prestando os seus serviços em seu domicílio e também preenche todos os requisitos do vínculo empregatício. Nesse caso, João é empregado e Maria é autônoma, pois presta seus serviços em domicílio. ERRADO

    Art. 6º CLT: não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do emprefado e o realizado a distância, desde que caracterizados os pressupostos da relação de emprego.

    C As empresas Alfa e Beta integram o mesmo grupo econômico. A empresa Beta dispensou uma empregada e não pagou as verbas rescisórias. Nesse caso, a empresa Alfa responderá subsidiariamente pelo inadimplemento das obrigações trabalhistas da empresa Beta. ERRADO

    Art. 2º, §2º, CLT. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, pernsonalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis SOLIDARIAMENTE pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

    D Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. CORRETA

    Parágrafo único do art. 3º da CLT.

    E O risco da atividade econômica é assumido tanto pelo empregado quanto pelo empregador. ERRADO

    Art. 2º CLT É apenas do Empregador, princípio da Alteridade.


ID
2823985
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca dos princípios da anterioridade da lei tributária e da anterioridade nonagesimal da lei tributária, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: C


    CF, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I (Imposto de Importação de Produtos Extrangeiros)

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

  • GABARITO C

     

    Exceções à Regra da Anterioridade e Noventena:

     

    1)      Não respeita nada (nem a ANTERIORIDADE, nem a NOVENTENA):

    a)       II;

    b)      IE;

    c)       IOF

    d)      Empréstimo Compulsório e Imposto Extraordinário.

    2)      Não respeita a ANTERIORIDADE, mas sim a NOVENTENA:

    a)       ICM combustíveis;

    b)      CIDE combustíveis;

    c)       IPI;

    d)      Contribuição Social – instituída por Lei Complementar.

    3)      Não respeita a NOVENTENA, mas respeita a ANTERIORIDADE:

    a)       IR;

    b)      IPVA (fixação da base de cálculo, não seu aumento);

    c)       IPTU (fixação da base de cálculo, não seu aumento).

     

    OBS I: Súmula Vinculante 50: Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.
    A anterioridade da súmula entende-se como sendo a anterioridade anual e a anterioridade nonagesimal.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
    Instagram: CVFVitório

  • Apenas complementando o comentário do SD Vitório, tratando-se de empréstimo compulsório a anterioridade comum e a nonagesimal não são observadas no caso de despesas extraordinárias com calamidade ou guerra externa.


    Quanto a CIDE combustíveis e ICMS Combustíveis, a anterioridade não precisa ser observada na redução ou reestabelecimento.

  • gb C


    Exceções ao Princípio da Anterioridade

    a) II, IE, IPI, IOF

    b) IEG

    c) Empréstimos Compulsórios (somente para guerra e calamidade)

    d) CIDE e ICMS combustível

    e) Contribuição para seguridade social

     

    Exceções ao Princípio nonagesimal:

    a) II, IE, IOF

    b) IEG

    c) Empréstimos Comspulsórios

    d) IR

    e) Base de cálculo do IPTU e IPVA

     

    Cobrança imediata: II, IE, IOF, IEG, Empréstimos Compulsórios.

     

    Apenas aguarda o próximo exercício: IR, Base de cálculo do IPTU e IPVA.

     

    Apenas aguarda os 90 dias: IPI, CIDE e ICMS combustível e Contribuição para seguridade social. 

  • direto ao ponto


    A) Estabelecem prazos mínimos para a cobrança do tributo, contados a partir da data da ocorrência do fato gerador. ERRADA

    Não é a partir do fato gerador e sim da publicação da lei que instituiu ou aumentou o tributo.

    Art. 150, III, A


    B) Têm como objetivo a concessão de tempo para que a administração tributária prepare a cobrança dos tributos.

     ERRADA

    O  chamado Princípio da Anterioridade Tributária determina que a lei que institua ou majore um tributo preveja para si um prazo de vacância, obrigatório contado a partir da data de sua publicação, dando assim um período de tempo para que os contribuintes possam se preparar para suportar a nova carga tributária. (P. da não surpresa)


    C, D já explicada pelos colegas


    E)São excludentes entre si, ou seja, a aplicação de um princípio afasta a aplicação do outro

    ERRADA

    A regra é que não afasta, porém as exceções já foram colocadas pelos colegas.

  • A )Estabelecem prazos mínimos para a cobrança do tributo, contados a partir da data da ocorrência do fato gerador.

      ***...contados a partir da data de publicação da Lei.

    B )Têm como objetivo a concessão de tempo para que a administração tributária prepare a cobrança dos tributos.

      ***...tempo para que o contribuinte se prepare....

    C )Não são aplicáveis ao Imposto sobre Importação de Produtos Estrangeiros.

      *** Gabarito

    D )Enquanto o princípio da anterioridade da lei tributária é aplicável ao Imposto sobre Produtos Industrializados, o princípio da anterioridade nonagesimal é aplicável ao Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

      *** IPI é exceção ao princípio da anterioridade anual, enquanto o Imposto de renda é exceção ao princípio da anterioridade nonagesimal.

    E )São excludentes entre si, ou seja, a aplicação de um princípio afasta a aplicação do outro.

      *** A aplicação é cumulativa.

  • Como eu faço pra decorar:

    1- Imposto extraordinário de guerra e o empréstimo compulsório são pra situações urgentes, então faz sentido não seguirem a nenhum dos 2 princípios citados;

    2- Imposto de importação, exportação e IOF não seguem a nenhum dos 2. Se não me engano, os 3 são considerados impostos extrafiscais e penso que esta flexibilização pode ter a ver com responder prontamente a alguma alteração relevante externa (II e IE) ou do mercado financeiro (IOF);

    3- No princípio da anterioridade nonagesimal, decore q tem IPI; no da anterioridade anual, troque o IPI pelo IR. Como IR é uma vez por ano, então associe que é ele q segue a anterioridade anual e não segue o nonagesimal;

    4- A forma de cobrança do IR é muito parecida com a forma de cobrança do IPVA e IPTU (1 vez por ano, em período específico). Então os 3 seguem o princípio anual e não o nonagesimal (IPVA e IPTU são só a base de cálculo!!);

    5- Em relação ao CIDE-combustíveis e ao ICMS-combustíveis, ainda não bolei algum macete. É decorar, mesmo.

    Espero q ajude a alguém!!

    Qualquer erro, só informar no privado que corrijo. 

    "Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas". Augusto Cury

  • Pessoal, não entendi muito bem o porque da C. O IPI não é uma exceção ao Princípio da anterioridade anual mas responde a anterioridade nonagesimal? Porque a C estaria correta? A pergunta é:

    Acerca dos princípios da anterioridade da lei tributária e da anterioridade nonagesimal da lei tributária, assinale a alternativa correta.

    e a alternativa C coloca que o IPI não aplica nenhum dos dois conceitos. Mas ele tem que estar de acordo com a noventena... não?

  • Mateus Cysne, a alternativa C trata do Imposto de Importação, que é exceção aos dois tipos de anterioridade, por isso a alternativa está certa. Ao IPI realmente se aplica a anterioridade nonagesimal, voce deve ter confundido os conceitos.

  • Os imposto extrafiscais não obedecem nem à noventena,nem mesmo à anterioridade.

  • Parte 1/3

    A Estabelecem prazos mínimos para a cobrança do tributo, contados a partir da data da ocorrência do fato gerador. ERRADA

    Rescrita: Estabelecem prazos mínimos para a cobrança do tributo, contados a partir da data de publicação da lei.

    Legislação: Constituição Federal

    Seção II: DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (Anterioridade Anual)

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Noventena)

     

    B Têm como objetivo a concessão de tempo para que a administração tributária prepare a cobrança dos tributos. ERRADA

    Rescrita: Têm como objetivo a concessão de tempo para que o contribuinte não seja surpreendido* com a cobrança dos tributos.

    *Obs.: Princípio da Não Surpresa do Contribuinte

    Legislação: Constituição Federal

    Seção II: DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; (Irretroatividade da Lei Tributária)

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (Anterioridade Anual)

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Noventena)

    Doutrina (Fonte Gran Curso): Princípio da Não Surpresa

    Agora vamos falar sobre os Princípios da Não Surpresa, previstos no art. 150, III, alíneas a, b, c, que representam a garantia ao contribuinte de que não ele será obrigado a pagar um tributo sem qualquer programação. Em outras palavras, o texto constitucional prevê como espécies do princípio da não surpresa os seguintes princípios: a) princípio da irretroatividade; b) princípio da anterioridade anual; e da c) princípio da anterioridade nonagesimal, os quais garantem, em regra, que os contribuintes não serão surpreendidos com a cobrança de um tributo.

  • Parte 2/3

    C Não são aplicáveis ao Imposto sobre Importação de Produtos Estrangeiros. CORRETA

    Legislação: Constituição Federal

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    (...)

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (Anterioridade Anual)

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Noventena)

    (...)

    §1º A vedação do inciso III, b (ANTERIORIDADE ANUAL), não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I (empréstimo compulsório: calamidade pública ou guerra externa), 153, I (II), II (IE), IV (IPI) e V (IOF); e 154, II (IEG); e a vedação do inciso III, c (NOVENTENA), não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I (empréstimo compulsório: calamidade pública ou guerra externa), 153, I (II), II (IE), III (IR) e V (IOF); e 154, II (IEG), nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III (IPVA), e 156, I (IPTU).

     

    D Enquanto o princípio da anterioridade da lei tributária é aplicável ao Imposto sobre Produtos Industrializados, o princípio da anterioridade nonagesimal é aplicável ao Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza. ERRADA

    Rescrita: Enquanto o princípio da anterioridade da lei tributária é aplicável ao Imposto sobre Produtos Industrializados, o princípio da anterioridade nonagesimal NÃO É APLICÁVEL ao Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

    Legislação: Constituição Federal

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    (...)

    §1º A vedação do inciso III, b (ANTERIORIDADE ANUAL), não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I (empréstimo compulsório: calamidade pública ou guerra externa), 153, I (II), II (IE), IV (IPI) e V (IOF); e 154, II (IEG); e a vedação do inciso III, c (NOVENTENA), não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I (empréstimo compulsório: calamidade pública ou guerra externa), 153, I (II), II (IE), III (IR) e V (IOF); e 154, II (IEG), nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III (IPVA), e 156, I (IPTU).

  • Parte 3/3

    E São excludentes entre si, ou seja, a aplicação de um princípio afasta a aplicação do outro. ERRADA

    Rescrita: São CUMULATIVOS entre si, ou seja, a aplicação de um princípio não afasta a aplicação do outro.

    Doutrina (Fonte: Alexandre de Moraes 2006, p. 787): O princípio da anterioridade mitigada ou nonagesimal não exclui a incidência do tradicional princípio da anterioridade, determinando o art. 150, III, c, que ambos sejam aplicados conjuntamente, ou seja, em regra, os tributos somente poderão ser cobrados no próximo exercício financeiro de sua instituição ou majoração, e, no mínimo, após 90 dias da data em que haja sido publicada a lei, evitando-se, assim, desagradáveis surpresas ao contribuinte nos últimos dias do ano.


ID
2823988
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que diz respeito às causas de extinção do crédito tributário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Quanto à letra E, a distinção estaria correta se ela se referisse a um crédito qualquer, regulado pelo Código Civil, porque, na seara civilista, a prescrição só faz extinguir a pretensão mesmo.

  • Só uma observação.

     

    No Direito Civil, a prescrição extingue tão somente o direito de ação, de modo que a obrigação ainda subsiste, mas inexigível. É o que se denomina Obrigação Natural.

     

    No Direito Ttributário, por sua vez, uma das causas de Extinção do crédito tributário é a prescrição, de modo que a prescrição fulmina não apenas o direito de ação, mas também o proprio direito material. Ou seja, nesse caso, não subsistiria uma obrigação natural - obrigação inexigível -, mas a obrigação, de fato, é extinta.

     

    Dessa forma, caso houvesse o pagamento da obrigação no direito civil, não seria possível se falar em repetição de indébito, pois aquele que paga obrigação natural, paga corretamente.

     

    Todavia, no direito tributário, quem paga obrigação prescrita tem direito à repetição do indébito, uma vez que pagou dívida extinta e inexistente.

  • Para que haja a referida dação em pagamento de bens IMÓVEIS, é preciso que cada ente institua lei disciplinando a matéria. Desse modo, a norma tem eficácia contida, dependendo de normatização por parte do ente responsável, não bastando a previsão no CTN.

  • Nas provas objetivas é importante lembrar do que o CTN estabelece:

    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    V - a prescrição e a decadência;


    Contudo, a doutrina ensina que:

    “Assim, antes do lançamento, conta-se o prazo decadencial (que é, em suma, o prazo para que o Fisco exerça o direito de lançar). Quando o lançamento validamente realizado se torna definitivo, não mais se fala em decadência (pois o direito do Estado foi tempestivamente exercido), passando-se a contar o prazo prescricional (para propositura da ação de execução fiscal).”

    “Pelo que foi analisado, percebe-se que a fluência do prazo decadencial impede o nascimento do crédito tributário. Estranhamente, contudo, o CTN incluiu a decadência entre as formas de extinção do crédito tributário, de forma a acabar por afirmar que a decadência extingue algo que ela própria impediu que nascesse.

    Seguindo a já não muito boa sistemática adotada pelo CTN, seria melhor ter incluído a decadência entre as formas de exclusão do crédito tributário, pois a nota fundamental das hipóteses de exclusão é justamente a impossibilidade de constituição do crédito. Entretanto, adotando a enumeração estatuída pelo Código, tratar-se-á a decadência como verdadeira forma de extinção do crédito tributário.” (destaquei)

    Trecho de: Ricardo Alexandre. “Direito Tributário – esquematizado, 10.ª edição”.

  • CUIDADO ! GABARITO LETRA D !

  • O GABARITO É LETRA D) E NÃO LETRA A)

  • Questão bem elaborada e difícil.

  • Lembrando que o CTN diz dação em pagamento em bens IMÓVEIS;

    No código CIVIL, a dação em pagamento pode ser feita por bens móveis ou imóveis, direitos reais ou pessoais, cessão de crédito e outros.

  • Bruno Caribé e Irmãs Concursadas, comentários excelentes!!! Acho bacana este tipo de comentário mais reflexivo, que faz a gente compreender melhor como os dispositivos funcionam de forma comparada. Uma análise do direito de forma mais ampla.

  • Por força do artigo 156, inciso V, do CTN, a prescrição e a decadência têm o mesmo efeito legal, qual seja, o de EXTINÇÃO ao direito ao CT. Assim, o instituto da Prescrição extingue, por si só, o Direito, da mesmo forma que a Decadência, diferentemente do que ocorre no ramo do Direito Civil, já que cada instituto desse, lá, tem a sua finalidade.

    Ademais, resta correta a assertiva D, na forma do art. , 156, inciso XI, já que a parte final do inciso exige condições estabelecidas em lei especial.

  • Oi, pessoal. Gabarito: Letra "D".

    Quanto à letra "E", segundo o festejado Hugo de Brito Machado (Curso de Direito Tributário, 19ª Ed., Malheiros, São Paulo, 2001, p. 182), na forma em que citado pelo Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, no voto proferido por este último no REsp 646.328/RS (2009, p. 2):

    “Na Teoria Geral do Direito a prescrição é a morte da ação que tutela o direito, pelo decurso do tempo previsto em lei para esse fim. O direito sobrevive, mas sem proteção.

    Distingue-se, neste ponto, da decadência, que atinge o próprio direito. O CTN, todavia, diz expressamente que a prescrição extingue o crédito tributário (art. 156, V).

    Assim, nos termos do Código, a prescrição não atinge apenas a ação para o crédito tributário, mas o próprio crédito, vale dizer, a relação material tributária.”

  • Interessante notar que a alternativa E tenta induzir o candidato a erro. Isto é, tenta fazer com que o candidato se confunda com o instituto da prescrição regulado pelo direito civil, o que é totalmente contrário à forma como o Direito Tributário o faz. No direito tributário, a prescrição não somente DESTRÓI a exigibilidade do direito, como também DESTRÓI o direito material.

  • B - É permitida a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. ERRADO.

    É vedada a compensação antes do trânsito em julgado – art. 170-A do CTN.

    C - A remissão do crédito tributário pode ser concedida pela autoridade administrativa independentemente de previsão legal. ERRADO.

    A remissão (forma de extinção do CT) depende de autorização legal para que a autoridade administrativa a conceda. Art. 172 do CTN.

    D - A previsão no Código Tributário Nacional não é suficiente, por si só, para possibilitar a dação em pagamento em bens imóveis. CERTA – previsão do art. 156, XI do CTN.

    E - Enquanto a decadência tributária extingue o crédito tributário, a prescrição tributária extingue a pretensão do credor de cobrar o crédito tributário. ERRADO. De acordo com o art. 156, V, a decadência e a prescrição extinguem o CT.

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento sobre causas de extinção do crédito tributário.


    2) Base legal (Código Tributário Nacional)
    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
    V) a prescrição e a decadência;
    XI) a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei (incluído pela Lcp nº 104/01).
    Art. 157. A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário.
    Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial (incluído pela Lcp nº 104/01).
    Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário [...].
    3) Exame da questão e identificação da resposta
    a) Errado. A imposição de penalidade não dispensa o pagamento integral do crédito tributário, nos termos do art. 157 do CTN.
    b) Errado. É vedada (e não permitida) a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial, nos termos do art. 170-A do CTN.
    c) Errado. “A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário" [...] (CTN, art. 172, caput). Dessa forma, é equivocado dizer que “a remissão do crédito tributário pode ser concedida pela autoridade administrativa independentemente de previsão legal".
    d) Certo. Nos termos do art. 156, inc. XI do CTN, a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei, extinguem o crédito tributário. Portanto, a mera previsão no CTN não é suficiente, posto que necessitará da forma e das condições estabelecidas em lei especial para a sua utilização.
    e) Errado. Nos termos do art. 156, inc. V, do CTN, tanto a prescrição quanto a decadência extinguem o crédito tributário (ambas extinguem o direito material). Dessa forma, é equivocado dizer que a prescrição tributária extingue apenas a pretensão do credor de cobrar o crédito tributário. É digno de registro informar, contudo, que, caso não fosse a questão sobre direito tributário, mas de direito civil, seria correto asseverar que a decadência extingue o direito material ao passo que a prescrição extingue a pretensão (extingue o direito de ação) para a cobrança do respectivo crédito em razão da inércia do credor.


    Resposta: D.


ID
2823991
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Os impostos que integram o Sistema Tributário Nacional possuem características e elementos próprios que os diferenciam uns dos outros. Nesse contexto, é correto afirmar que o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    CF 88


    Seção III

    DOS IMPOSTOS DA UNIÃO


    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

    § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

    § 2º O imposto previsto no inciso III:

    I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei;

  • Gabarito: B


    Por generalidade, entende-se que todos que auferirem renda devem pagar o IR. Ao passo que, por universalidade, tem-se a determinação de que todos os rendimentos auferidos sejam tributados pelo IR, independentemente de serem nacionais ou estrangeiros. Profa. Josiane Minardi

  • Gabarito: B

    A solução para todas as respostas podem ser encontradas na própria Constituição Federal.

    A) Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) são impostos cumulativos ( ERRADO). Tanto o ICMS quanto o IPI são não-cumulativos (art. 153, §3º, II e art. 155, §2º, I da CF)

    B) Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza é informado pelo critério da generalidade. (CORRETO) Previsão no art. 153, §2º, I da CF.

    C) Imposto Territorial Rural (ITR) não pode ter alíquotas progressivas.(ERRADO)- Conforme art. 153, §4º, I da CF o ITR"será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas"

    D)Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) incide sobre o serviço de comunicação. (ERRADO)- Nesse caso incidirá apenas o ICMS (art. 155,II da CF) sob pena de bitributação.

    E) Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) não pode ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização do veículo. (ERRADO)- Conforme o art. 155, §6º, II o IPVA  "poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização".

    Caso eu esteja errado, podem me corrigir.

    Segue o fluxo!

  • Para os que tem pressa:


    (A) ICMS e  IPI - são não cumulativos

     

    (B) IR e ISSQN  é informado pela generalidade (CORRETA)


    (C) ITR é progressivo (e suas alíquotas servirão pra desistimular as terras improdutivas)

     

    (D) sobre serviço de comunicação incide - ICMS (Não ISSQN)

     

    (E) IPVA - tem alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização do veículo.

     

     

  • Por generalidade, entende-se que todos que auferirem renda devem pagar o IR. Ao passo que, por universalidade, tem-se a determinação de que todos os rendimentos auferidos sejam tributados pelo IR, independentemente de serem nacionais ou estrangeiros. Profa. Josiane Minardi

  • Leandro na letra B não está falando nada de ISS. E pior, 24 pessoas já curtiram..

  • GABARITO B

     

    "Isso é um imposto só, não tem nada de ISS aqui não."

     

     

    CF/88 (ART 153)

    O IMPOSTO DE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA:

    I-será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei;

     

    O que é GENERALIDADE?

    É a sujeição de todos os indivíduos à tributação, independente de seu cargo, posto ou função (Fonte: Roberval Rocha. D. Tributário- Juspodium)

     

    _____________________________________

    Instagram de concurso: @sheyla.r2

    Resumos: https://goo.gl/92FN88

  • LETRA B

     

    a) Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) são impostos cumulativos. 

    Errado! O ICMS e o IPI são impostos Não Cumulativos. 

     

    b) Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza é informado pelo critério da generalidade. 

    Correto! 

     

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

            III -  renda e proventos de qualquer natureza;

        § 2º O imposto previsto no inciso III:

            I -  será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei;

     

    c) Imposto Territorial Rural (ITR) não pode ter alíquotas progressivas. 

    Errado! 

     

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    VI - propriedade territorial rural;

    (...)

    § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:

    I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42/2003)

     

    d) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) incide sobre o serviço de comunicação.

    Errado!  Incide ICMS sobre serviço de comunicação. 

     

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

            II -  operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

     

    e) Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) não pode ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização do veículo.  

    Errado! 

     

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

            III -  propriedade de veículos automotores.

      § 6º O imposto previsto no inciso III:

            I -  terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal;

            II -  poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • IMPOSTO CUMULATIVO – Diz-se de um imposto ou tributo que incide em todas as etapas intermediárias dos processos produtivo e/ou de comercialização de determinado bem, inclusive sobre o próprio imposto/tributo anteriormente pago, da origem até o consumidor final, influindo na composição de seu custo e, em consequência, na fixação de seu preço de venda.


    IMPOSTO NÃO-CUMULATIVO – Diz-se do imposto/tributo que, na etapa subsequente dos processos produtivos e/ou de comercialização, não incide sobre o mesmo imposto/tributo pago/recolhido na etapa anterior. Exemplos: IPI, ICMS e PIS/COFINS Não Cumulativos.


    Fonte: http://www.portaltributario.com.br/glossario.htm

  • Se generalidade " é a sujeição de todos os indivíduos à tributação, independente de seu cargo, posto ou função (Fonte: Roberval Rocha. D. Tributário- Juspodium)". Porque o IPR é regido pelo criterio da generalidade se não é todo mundo que paga esse imposto ? pra pagar o IPR se não me engano tem que ganhar mais de 28 mil por ano, caso alguem possa tirar essa duvida ficarei grato 

  • generalidade = geral = genérico = para todos!!

  • Sobre a letra A: O ICMS (e tbm o IPI) é um imposto não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado ou pelo Distrito Federal (a operação anterior, se tributada pelo ICMS, gera um crédito a ser compensado, desde que a documentação seja idônea — art. 23 da LC n. 87/96 — e o exercício se dê até cinco anos da data da emissão do documento).


ID
2823994
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A atividade fiscalizatória da administração tributária é exercida dentro de critérios legalmente fixados. Acerca dessa atividade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    A- Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

     

    B-Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

     

    C-Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

     Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

     

    D- Art. 199, Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos.

     

    E- Art. 198. § 3o Não é vedada a divulgação de informações relativas a:    

      [...]

    II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;   

  • GABARITO E


    Art. 198 (...)

    § 3º


    Tal norma decorre do princípio da transparência orçamentaria, visto que dívida ativa regularmente inscrita é receita pública. Como tal, dever-se-á dar sua publicidade ao cidadão saber quem são os devedores do Estado e que são os respectivos credores.



    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • Gabarito E


    As inscrições em dívida ativa são divulgadas comumente no Diário Oficial. Segundo alguns, por ser medida vexatória, é um meio indireto de cobrança.

  • § 3 Não é vedada a divulgação de informações relativas a:    

     Mnemônico - REPARIN

    I – representações fiscais para fins penais;       

    III – parcelamento ou moratória       

    II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;          

    fonte: estratégia   

  • RESOLUÇÃO:

    A – Não poderão ser aplicadas!

    Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

                   B – Tais diligências demandam obrigatoriamente a lavratura de termos que as documentem.

    Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

                   C – Esses são os profissionais que estão obrigados a prestar informações:

    I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

    II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

    III - as empresas de administração de bens;

    IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

    V - os inventariantes;

    VI - os síndicos, comissários e liquidatários;

    VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão

                   

    Além de não estar incluído nessa lista, o advogado tem dever de sigilo ligado à natureza de seu ofício:

    Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

                   D – Não é vedada!

    Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos.

                   E – Esse é nosso gabarito, e, assim como as outras alternativas, demanda o conhecimento literal dos dispositivos legais.

     § 3o Não é vedada a divulgação de informações relativas a:           

    I – representações fiscais para fins penais;           

    II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;         

    III – parcelamento ou moratória

    Gabarito E


ID
2823997
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

São bens jurídicos protegidos pelo direito de propriedade industrial as (os)

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

     

    LEI LPI 9.279

     

     Art. 2º A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, efetua-se mediante:

            I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade;

            II - concessão de registro de desenho industrial;

            III - concessão de registro de marca;

            IV - repressão às falsas indicações geográficas; e

            V - repressão à concorrência desleal.

  • Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade: I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos; II - concepções puramente abstratas; III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização; IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética; V - programas de computador em si; VI - apresentação de informações; VII - regras de jogo; VIII - técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais. Art. 18. Não são patenteáveis: I - o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas; II - as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico; e III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta. Parágrafo único. Para os fins desta Lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.
  • A. Correto. O Direito de Propriedade Industrial envolve: Marcas, Patentes (de invenção ou modelo de utilidade), desenho industrial, proteção a indicação geográfica e, ainda, o combate à concorrência desleal.

    B. Errado. Os dois primeiros são protegidos pelo Direito Autoral. O último diz respeito aos microorganismos transgênicos que podem sim ser patenteados se atenderem aos três requisitos de patenteabilidade: novidade, atividade inventiva e aplicação industrial e que não sejam mera descoberta, conforme art. 18, III.

    C. Errado. Músicas são protegidas pelo Direito Autoral.

    D. Errado. São objetos de proteção do Direito Autoral.

    Gabarito: A

  • A questão tem por objeto tratar da propriedade industrial. A proteção da Propriedade Industrial é resguardada pela Lei nº 9.279/96.


    Letra A) Alternativa Correta. Constituem bens incorpóreos que compõem o estabelecimento empresarial: as marcas, desenho industrial, patente de invenção e modelo de utilidade. A proteção da invenção e do modelo de utilidade decorrem da patente, enquanto o desenho industrial e as marcas são objeto de registro. Os direitos de propriedade intelectual são considerados bens móveis.

    A proteção efetuar-se-á mediante: a) concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; b) concessão de registro de desenho industrial; c) concessão de registro de marca; d) repressão às falsas indicações geográficas; e e) repressão à concorrência desleal.



    Letra B) Alternativa Incorreta. O legislador se preocupou em listar na Lei de Propriedade Intelectual no art.10, alínea “e": o que não pode ser considerado como invenção e modelo de utilidade os programas de computador em si;

    i) o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais


    Letra C) Alternativa Incorreta. A Lei 9.610/98 regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos.



    Letra D) Alternativa Incorreta. O legislador se preocupou em listar na Lei de Propriedade Intelectual no art.10, alínea “d" o que não pode ser considerado como invenção e modelo de utilidade as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética;


    Letra E) Alternativa Incorreta. Pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou (art. 21, Lei 9.610/98).       

    Gabarito do professor: A


    Dica: Os programas de computador são protegidos pela Lei 9.610/98.  Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como: (...) XII - os programas de computador;


ID
2824000
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca dos direitos autorais previstos na Lei n° 9.610/1998, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º da lei 9610/98- Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens móveis.

     

    "letra d"

  • 001. Para os efeitos legais, os direitos autorais são considerados bens móveis (ASSERTIVA CORRETA)


    002. Não são objeto de proteção como direitos autorais de que trata esta Lei (art. 8º):

    I - as idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais;

    II - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios;

    III - os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, científica ou não, e suas instruções;

    IV - os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e demais atos oficiais;

    V - as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas;

    VI - os nomes e títulos isolados;

    VII - o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras.


    003. Os programas de computador são obras intelectuais protegidas, sendo objeto de legislação específica (art. 7º, §1º).


    004. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro (art. 18).

    É facultado ao autor registrar a sua obra no órgão público definido no caput e no §1º do art. 17 da Lei 5.988/73 (art. 19).

    Para os serviços de registro previstos nesta Lei será cobrada retribuição, cujo valor e processo de recolhimento serão estabelecidos por ato do titular do órgão da administração pública federal a que estiver vinculado o registro das obras intelectuais (art. 20).


    005. Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica (art. 11).

    Parágrafo único. A proteção concedida ao autor poderá aplicar-se às pessoas jurídicas nos casos previstos nesta Lei.



ID
2824003
Banca
IADES
Órgão
APEX Brasil
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

No que tange às licenças previstas na Lei n° 9.279/1996, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 62. O contrato de licença deverá ser averbado no INPI para que produza efeitos em relação a terceiros.

            § 1º A averbação produzirá efeitos em relação a terceiros a partir da data de sua publicação.

            § 2º Para efeito de validade de prova de uso, o contrato de licença não precisará estar averbado no INPI.


    Seção III

    Da Licença Compulsória


        Art. 68. O titular ficará sujeito a ter a patente licenciada compulsoriamente se exercer os direitos dela decorrentes de forma abusiva, ou por meio dela praticar abuso de poder econômico, comprovado nos termos da lei, por decisão administrativa ou judicial.

      

        § 2º A licença só poderá ser requerida por pessoa com legítimo interesse e que tenha capacidade técnica e econômica para realizar a exploração eficiente do objeto da patente, que deverá destinar-se, predominantemente, ao mercado interno, extinguindo-se nesse caso a excepcionalidade prevista no inciso I do parágrafo anterior.

        

        Art. 72. As licenças compulsórias serão sempre concedidas sem exclusividade, não se admitindo o sublicenciamento.

        


  • a) O contrato de licença produzirá efeitos em relação a terceiros independentemente de averbação no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). ERRADA

    Art. 62. O contrato de licença deverá ser averbado no INPI para que produza efeitos em relação a terceiros.


    b) Não se admite a concessão, de ofício, de licença compulsória, temporária e não exclusiva para a exploração da patente, sob pena de ofensa ao princípio da propriedade privada. ERRADA

    Art. 71. Nos casos de emergência nacional ou interesse público, declarados em ato do Poder Executivo Federal, desde que o titular da patente ou seu licenciado não atenda a essa necessidade, poderá ser concedida, de ofício, licença compulsória, temporária e não exclusiva, para a exploração da patente, sem prejuízo dos direitos do respectivo titular.

    Parágrafo único. O ato de concessão da licença estabelecerá seu prazo de vigência e a possibilidade de prorrogação.


    c) O titular ficará sujeito a ter a patente licenciada compulsoriamente se exercer os direitos dela decorrentes de forma abusiva, ou por meio dela praticar abuso de poder econômico, comprovado nos termos da lei, por decisão administrativa ou judicial. CORRETA

    Art. 68. O titular ficará sujeito a ter a patente licenciada compulsoriamente se exercer os direitos dela decorrentes de forma abusiva, ou por meio dela praticar abuso de poder econômico, comprovado, nos termos da lei, por decisão administrativa ou judicial.


    d)A licença compulsória poderá ser requerida por qualquer pessoa, independentemente de capacidade técnica e econômica para realizar a exploração eficiente do objeto da patente. ERRADA

    Art. 68. § 2º A licença só poderá ser requerida por pessoa com legítimo interesse e que tenha capacidade técnica e econômica para realizar a exploração eficiente do objeto da patente, que deverá destinar-se, predominantemente, ao mercado interno, extinguindo-se nesse caso a excepcionalidade prevista no inciso I do parágrafo anterior.


    e) As licenças compulsórias serão sempre concedidas em caráter de exclusividade, com o objetivo de assegurar retorno econômico razoável ao licenciado.  ERRADA

    Art. 72. As licenças compulsórias serão sempre concedidas sem exclusividade, não se admitindo o sublicenciamento.

  • Licença compulsória: o titular ficará sujeito a ter a patente licenciada compulsoriamente se exercer os direitos dela decorrentes de forma abusiva, ou por meio dela praticar abuso de poder econômico, comprovado nos termos da lei, por decisão administrativa ou judicial.

    Ensejam, igualmente, licença compulsória:

    I - A não exploração do objeto da patente no território brasileiro por falta de fabricação ou fabricação incompleta do produto, ou, ainda, a falta de uso integral do processo patenteado, ressalvados os casos de inviabilidade econômica, quando será admitida a importação; ou

    II - A comercialização que não satisfizer às necessidades do mercado.

    ATENÇAO!! A pessoa continuará sendo titular da patente, bem como permanecerá recebendo os royalties, a compulsoriedade apenas significa que não foi fruto de um acordo/contrato. Os royalties, nesse caso, não serão acordados, mas sim determinados pelo próprio INPI.

    - Nos casos de emergência nacional ou interesse público, declarados em ato do Poder Executivo Federal, desde que o titular da patente ou seu licenciado não atenda a essa necessidade, poderá ser concedida, de ofício, licença compulsória, temporária e não exclusiva, para a exploração da patente, sem prejuízo dos direitos do respectivo titular.

  • A proteção da Propriedade Industrial é resguardada pela Lei nº 9.279/96. Constituem bens incorpóreos que compõem o estabelecimento empresarial: as marcas, desenho industrial, patente de invenção e modelo de utilidade. A proteção da invenção e do modelo de utilidade decorrem da patente, enquanto o desenho industrial e as marcas são objeto de registro. Os direitos de propriedade intelectual são considerados bens móveis.

    A proteção efetuar-se-á mediante: a) concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; b) concessão de registro de desenho industrial; c) concessão de registro de marca; d) repressão às falsas indicações geográficas; e e) repressão à concorrência desleal.

    É possível  que o autor da patente (invenção ou modelo de utilidade) autorize a licença para uso. Temos duas modalidades de licença: voluntária e compulsória.


    Letra A) Alternativa Incorreta. O contrato de licença deverá ser averbado no INPI para que produza efeitos em relação a terceiros (art. 62, LPI). Somente a partir da publicação que a averbação produzirá efeitos em relação a terceiros.


    Letra B) Alternativa Incorreta. A licença compulsória pode ser concedida de ofício, temporária e não exclusiva, nos casos de emergência nacional ou interesse público. Nesse sentido dispõe o art. 71, LRF que nos casos de emergência nacional ou interesse público, declarados em ato do Poder Executivo Federal, desde que o titular da patente ou seu licenciado não atenda a essa necessidade, poderá ser concedida, de ofício, licença compulsória, temporária e não exclusiva, para a exploração da patente, sem prejuízo dos direitos do respectivo titular.       


    Letra C) Alternativa correta. O titular ficará sujeito a ter a patente licenciada compulsoriamente se exercer os direitos dela decorrentes de forma abusiva, ou por meio dela praticar abuso de poder econômico, comprovado nos termos da lei, por decisão administrativa ou judicial (art.68, LPI).


    Letra D) Alternativa Incorreta. É necessário que a pessoa tenha o legítimo interesse e que tenha capacidade técnica e econômica para realizar a exploração.  Nesse sentido dispõe o art.68 § 2º, LPI que a licença só poderá ser requerida por pessoa com legítimo interesse e que tenha capacidade técnica e econômica para realizar a exploração eficiente do objeto da patente, que deverá destinar-se, predominantemente, ao mercado interno, extinguindo-se nesse caso a excepcionalidade prevista no inciso I do parágrafo anterior.


    Letra E) Alternativa Incorreta. A licença compulsória é sempre concedida sem caráter de exclusividade. A Lei de PI dispõe em seu art. 72, que as licenças compulsórias serão sempre concedidas sem exclusividade, não se admitindo o sublicenciamento.


    Gabarito do professor: C


    Dica: A licença voluntária é aquela concedida para exploração. O licenciado, assim como o autor, poderá exercer todos os poderes para agir em defesa da patente. Tanto a licença voluntária como a cessão do uso da patente de invenção ou modelo de utilidade, somente produzirão efeito em relação a terceiros a partir da data de sua publicação.

    A licença compulsória ocorre para impedir que o titular exerça os direitos da patente de forma abusiva ou com abuso de poder econômico. Ocorrerá nas hipóteses do art. 68, caput e §1º, e 70, LPI.