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Prova IESES - 2010 - PM-SC - Aspirante da Polícia Militar


ID
2054212
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“    A época em que vivemos tem uma característica que afeta profundamente as relações interpessoais e, portanto, a vida em sociedade: a desconfiança que criamos em relação ao outro.

    Precisamos dos outros. Sem eles não há vida social possível. Convivemos com os outros, como colegas e estranhos, boa parte de nossa vida: no trabalho, nos espaços públicos das cidades, no trânsito, nos transportes coletivos etc. E que tipo de vida é essa, se estamos sempre prontos a pensar que o outro aí está para nos prejudicar?

  Nós temos pouco a fazer para mudar este mundo. Os mais novos farão isso. Mas bem que eles poderiam contar com nossa pequena colaboração: a de mostrar a eles que o outro faz parte de nossa vida e que temos com ele uma relação de interdependência.

   Por isso, melhor ter apreço e respeito do que desconfiança e hostilidade. Só assim o clima social pode melhorar.”

 (Adapt de Eu desconfio, tu desconfias. Rosely Saião, Folha de São Paulo, 21 set. 2010: Equilíbrio, p. 12.)


Nas questões abaixo o número entre parênteses indica o parágrafo em que se encontra a expressão ou a palavra analisada

Assinale a alternativa com a frase que se justifica pelo texto. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "b".

    Obs.: Vai nessa de confiar nos outros...


ID
2054215
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“    A época em que vivemos tem uma característica que afeta profundamente as relações interpessoais e, portanto, a vida em sociedade: a desconfiança que criamos em relação ao outro.

    Precisamos dos outros. Sem eles não há vida social possível. Convivemos com os outros, como colegas e estranhos, boa parte de nossa vida: no trabalho, nos espaços públicos das cidades, no trânsito, nos transportes coletivos etc. E que tipo de vida é essa, se estamos sempre prontos a pensar que o outro aí está para nos prejudicar?

  Nós temos pouco a fazer para mudar este mundo. Os mais novos farão isso. Mas bem que eles poderiam contar com nossa pequena colaboração: a de mostrar a eles que o outro faz parte de nossa vida e que temos com ele uma relação de interdependência.

   Por isso, melhor ter apreço e respeito do que desconfiança e hostilidade. Só assim o clima social pode melhorar.”

 (Adapt de Eu desconfio, tu desconfias. Rosely Saião, Folha de São Paulo, 21 set. 2010: Equilíbrio, p. 12.)


Nas questões abaixo o número entre parênteses indica o parágrafo em que se encontra a expressão ou a palavra analisada

Leia as afirmativas abaixo.

I. A palavra “portanto” (1º) exprime ideia conclusiva.

II. Em “E que tipo de vida é essa” (2º) a palavra sublinhada é uma preposição, essencial ao sentido da frase em que se encontra.

III. A expressão “como colegas e estranhos” (2º) tem valor de aposto.

IV. Em “Os mais novos farão isso” (3º) a palavra sublinhada é pronome e se refere a “mudar este mundo”.

V. Em “o outro faz parte de nossa vida” subentende-se que o outro participa de nosso cotidiano.

VI. Em “se estamos sempre prontos” (2º) a palavra sublinhada corresponde a um pronome reflexivo.

Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • A LETRA E NUNCA FOI PREPOSIÇÃO

  • Pronome reflexivo não vem antes de verbo


ID
2054218
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“    A época em que vivemos tem uma característica que afeta profundamente as relações interpessoais e, portanto, a vida em sociedade: a desconfiança que criamos em relação ao outro.

    Precisamos dos outros. Sem eles não há vida social possível. Convivemos com os outros, como colegas e estranhos, boa parte de nossa vida: no trabalho, nos espaços públicos das cidades, no trânsito, nos transportes coletivos etc. E que tipo de vida é essa, se estamos sempre prontos a pensar que o outro aí está para nos prejudicar?

  Nós temos pouco a fazer para mudar este mundo. Os mais novos farão isso. Mas bem que eles poderiam contar com nossa pequena colaboração: a de mostrar a eles que o outro faz parte de nossa vida e que temos com ele uma relação de interdependência.

   Por isso, melhor ter apreço e respeito do que desconfiança e hostilidade. Só assim o clima social pode melhorar.”

 (Adapt de Eu desconfio, tu desconfias. Rosely Saião, Folha de São Paulo, 21 set. 2010: Equilíbrio, p. 12.)


Nas questões abaixo o número entre parênteses indica o parágrafo em que se encontra a expressão ou a palavra analisada

Assinale a alternativa ERRADA.

Alternativas
Comentários
  • O correto seria: "Precisa-se dos outros".

    V.T.I deve permanecer na 3ª pessoa do singular.  Aqui “dos outros” não é sujeito, pois não há sujeito preposicionado no período simples. Neste caso, “dos outros” é objeto indireto.

  • Na Letra A, já que muitos a escolheram, o raciocínio é que o complemento nominal exerce função passiva.

    Logo, já que "o outro faz parte de nossa vida", o pensamento é: " o outro participa de nossa vida "

    Vê o sentido passivo em 'vida'?

    Pode até forçar um pouquinho a barra: "nossa vida é 'participada' pelo outro"

    Força nos estudos

  • Gabarito: B

    Quando o se representa índice de indeterminação do sujeito, o verbo fica na terceira pessoa do singular.

  • Por que a letra C está certa?????????!!!!

  • qm precisa, precisa DE algo

    Dos=de+os

    se há preposição entao objt indireto

    Não há, nao há ALGO

    sem preposicao objt direto


ID
2054221
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“    A época em que vivemos tem uma característica que afeta profundamente as relações interpessoais e, portanto, a vida em sociedade: a desconfiança que criamos em relação ao outro.

    Precisamos dos outros. Sem eles não há vida social possível. Convivemos com os outros, como colegas e estranhos, boa parte de nossa vida: no trabalho, nos espaços públicos das cidades, no trânsito, nos transportes coletivos etc. E que tipo de vida é essa, se estamos sempre prontos a pensar que o outro aí está para nos prejudicar?

  Nós temos pouco a fazer para mudar este mundo. Os mais novos farão isso. Mas bem que eles poderiam contar com nossa pequena colaboração: a de mostrar a eles que o outro faz parte de nossa vida e que temos com ele uma relação de interdependência.

   Por isso, melhor ter apreço e respeito do que desconfiança e hostilidade. Só assim o clima social pode melhorar.”

 (Adapt de Eu desconfio, tu desconfias. Rosely Saião, Folha de São Paulo, 21 set. 2010: Equilíbrio, p. 12.)


Nas questões abaixo o número entre parênteses indica o parágrafo em que se encontra a expressão ou a palavra analisada

Assinale a alternativa ERRADA,

Alternativas
Comentários
  • Em relação à alternativa B, não há como se analisar a oração na voz passiva analítica. Isso porque "grandes transformações" não pode ser classificada como sujeito, pois está precedido de preposição. Logo, "grandes transformações" é objetivo indireto. O correto seria a voz passiva sintética "Vive-se em uma época de grandes transformações."

  • LETRA C

    Verbo "VIVER": quem vive, vive EM algum lugar. Verbo Transitivo Indireto pois precisa de Preposição, neste caso a preposição ''EM''.

    Portanto, não se faz uso da Voz Passiva.

  • c) Na voz passiva, a frase Vivemos uma época de grandes transformações tem como núcleo verbal são vividas.

    O correto seria na voz passiva: Um época de grandes transformações é vivida por nós.


ID
2054224
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“    A época em que vivemos tem uma característica que afeta profundamente as relações interpessoais e, portanto, a vida em sociedade: a desconfiança que criamos em relação ao outro.

    Precisamos dos outros. Sem eles não há vida social possível. Convivemos com os outros, como colegas e estranhos, boa parte de nossa vida: no trabalho, nos espaços públicos das cidades, no trânsito, nos transportes coletivos etc. E que tipo de vida é essa, se estamos sempre prontos a pensar que o outro aí está para nos prejudicar?

  Nós temos pouco a fazer para mudar este mundo. Os mais novos farão isso. Mas bem que eles poderiam contar com nossa pequena colaboração: a de mostrar a eles que o outro faz parte de nossa vida e que temos com ele uma relação de interdependência.

   Por isso, melhor ter apreço e respeito do que desconfiança e hostilidade. Só assim o clima social pode melhorar.”

 (Adapt de Eu desconfio, tu desconfias. Rosely Saião, Folha de São Paulo, 21 set. 2010: Equilíbrio, p. 12.)


Nas questões abaixo o número entre parênteses indica o parágrafo em que se encontra a expressão ou a palavra analisada

Em relação a “A época em que vivemos tem uma característica que afeta profundamente as relações interpessoais” (1º) verifique as substituições propostas para as palavras e expressões destacadas. Assinale a alternativa com a substituição que ALTERA o sentido da frase.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → afetar e comover são palavras com significados distintos;

    → "afetar": representar algo, causar impacto;

    → "comover": causar emoção.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻


ID
2054227
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“    A época em que vivemos tem uma característica que afeta profundamente as relações interpessoais e, portanto, a vida em sociedade: a desconfiança que criamos em relação ao outro.

    Precisamos dos outros. Sem eles não há vida social possível. Convivemos com os outros, como colegas e estranhos, boa parte de nossa vida: no trabalho, nos espaços públicos das cidades, no trânsito, nos transportes coletivos etc. E que tipo de vida é essa, se estamos sempre prontos a pensar que o outro aí está para nos prejudicar?

  Nós temos pouco a fazer para mudar este mundo. Os mais novos farão isso. Mas bem que eles poderiam contar com nossa pequena colaboração: a de mostrar a eles que o outro faz parte de nossa vida e que temos com ele uma relação de interdependência.

   Por isso, melhor ter apreço e respeito do que desconfiança e hostilidade. Só assim o clima social pode melhorar.”

 (Adapt de Eu desconfio, tu desconfias. Rosely Saião, Folha de São Paulo, 21 set. 2010: Equilíbrio, p. 12.)


Nas questões abaixo o número entre parênteses indica o parágrafo em que se encontra a expressão ou a palavra analisada

Assinale a alternativa ERRADA, em relação a “Mas bem que eles poderiam contar com nossa pequena colaboração” (3º).

Alternativas
Comentários
  • pelos meus estudos! letra A-locuçao conjuntiva subornativa,n tenho certeza,mais pelo que li e bem perto.

     

  • Letra:ALPHA

    Conjunções que ligam as orações...

    "Bem que" inicia oração que contraria a frase inicial.

    "Assim como" de forma comparativa.

    "Da mesma forma que" uma consequência.

    Portanto não são equivalente.

    Qualquer erro corrijam-me!!!


ID
2054230
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“    A época em que vivemos tem uma característica que afeta profundamente as relações interpessoais e, portanto, a vida em sociedade: a desconfiança que criamos em relação ao outro.

    Precisamos dos outros. Sem eles não há vida social possível. Convivemos com os outros, como colegas e estranhos, boa parte de nossa vida: no trabalho, nos espaços públicos das cidades, no trânsito, nos transportes coletivos etc. E que tipo de vida é essa, se estamos sempre prontos a pensar que o outro aí está para nos prejudicar?

  Nós temos pouco a fazer para mudar este mundo. Os mais novos farão isso. Mas bem que eles poderiam contar com nossa pequena colaboração: a de mostrar a eles que o outro faz parte de nossa vida e que temos com ele uma relação de interdependência.

   Por isso, melhor ter apreço e respeito do que desconfiança e hostilidade. Só assim o clima social pode melhorar.”

 (Adapt de Eu desconfio, tu desconfias. Rosely Saião, Folha de São Paulo, 21 set. 2010: Equilíbrio, p. 12.)


Nas questões abaixo o número entre parênteses indica o parágrafo em que se encontra a expressão ou a palavra analisada

Em relação à frase “Só assim o clima social pode melhorar” (4º) é ERRADO afirmar que a expressão:

Alternativas
Comentários
  • b)

    pode melhorar exprime dúvida quanto ao que é mencionado. 

  • GAB. B 

    “Só assim o clima social pode melhorar”  dá a ideia de "única maneira" e não de "dúvida"

     

  • “pode melhorar” na minha opnião dá a ideia de "alternativa" e não de "dúvida"

  • por que a alternativa A é verdadeira?

  • Dúvida não, palpite, suposição, no caso, Verbo no Subjuntivo!


ID
2054233
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Complete o espaço de cada frase com uma das palavras apresentadas.

I. O advogado pediu a _____ da dívida de seu cliente e a extinção do feito. (remição / remissão)

II. Os desembargadores se ______________ de acordo, acerca de nosso problema. (manteram / mantiveram)

III. Nosso escritório de advocacia situa-se ____ Rua Cantagalo, nº 5. (à / na)

IV. Fazemos entregas _____ domicílio. (à / em)

V. Estamos prontos ____ calcular o montante de nossas despesas. (a / à)


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

  • Situa-se EM + A = NA rua

    Quem está, está na ou no

    Quem vai, vai a

  • REMIÇÃO (verbo remir): perdão oneroso, por meio de algum esforço, como estudo ou trabalho.

    Ex.: Remição de pena pela leitura alcança mais de 550 presos em Governador Valadares.

     

    REMISSÃO (verbo remitir): perdão por compaixão, por misericórdia, sem nenhum ônus.

    Ex.: A manutenção do tratamento a longo prazo é fundamental para aqueles adolescentes conseguirem a remissão dos sintomas da depressão.


ID
2054236
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa ERRADA.

Alternativas
Comentários
  • b) Capitão, não lhe saudei porque não lhe vi. 

     

    Tanto saudar quanto ver, no presente caso, são verbos transitivos diretos. Por isso, o pronome correto é "o", para ambos os casos, e não "lhe", que o seria se os verbos fossem transitivos indiretos.

     

    Bons estudos!

  • Gabarito: B

    Correto: Capitão, não o saudei porque não o vi

  • GABARITO: LETRA B

    → Capitão, não lhe saudei porque não lhe vi.

    → saudar e ver → verbos transitivos diretos, quem saúda, saúda alguém; quem vê, vê algo ou alguém; o "lhe" é um complemento indireto, equivale a "a ele"; como temos verbos transitivos diretos, o correto seria usar: te saudei e te vi.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Capitão, não lhe saudei porque não lhe vi.>>>Capitão, não o saudei porque não o vi.

    [ são verbos transitivos diretos e não indiretos, portanto o pronome átono ''lhe'' é incompatível com a transitividade ]

    LETRA B

    APMBB

  • o pronome para Major é: Sua/Vossa Senhoria


ID
2054239
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as expressões sublinhadas das frases abaixo e a justificativa para seu emprego, considerando a norma culta da língua.

I. Este concurso veio ao encontro de meu desejo de fazer parte da corporação.

A frase está correta, pois a expressão sublinhada significa favorável, de acordo com.

II. Estarei solicitando que lhe sejam enviados os documentos pedidos.

A frase está correta, pois o gerúndio expressa ação presente ou futura.

III. É para eu vim amanhã, render guarda?

A forma verbal está correta; encontra-se no futuro do subjuntivo.

IV. O número de soldados aumentou significativamente, haja vista os crimes terem aumentado.

A frase está correta, pois a expressão sublinhada é invariável.

V. Conheci Santa Catarina dez anos atrás.

A frase está correta; embora as palavras indiquem passado, há ideia de reforço.

VI. Meus pais e eu moramos em belas casas germinadas.

Há erro; a expressão em destaque significa que germinaram. O correto é geminadas, duplicadas. 

Assinale a alternativa com todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    I.: Justificativa

    Ao encontro de: tem significado de “estar de acordo com”, “em direção a”, “favorável a”, “para junto de”.

    De encontro a: tem significado de “contra”, “em oposição a”, “para chocar-se com”.

    IV: Justificativa

    A locução haja vista, é usada como conjunção subordinativa. O seu valor equivale ao das locuções conjuncionais "devido a", "por conta de", "por causa de".

    VI: Justificativa

    Casa geminada ou conjugada é a construção de duas ou mais casas ligadas umas às outras, que dividem proporcionalmente o lote de acordo com a quantidade de unidades.


ID
2054242
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito do crime praticado por funcionário público contra a administração pública, assinale a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

     

     

    a) Concusão o verbo é Exigir. Corrupção a verbo é Solicitar, Receber ou Aceitar. 

    Corrupção passiva: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    Concussão: Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida

     

    b) Constitui crime de Prevaricação Impropria

    Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007).

            Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

     

    c) Gabarito.

     

    d) A extinção da punibilidade cessa apenas os efeitos penais subsistindo os efeitos extrapenais (adminstrativo e civil).A esfera penal irá incidir nas demais quando sobrevir como efeitos da condenção a negativa de autoria ou a inexistencia do fato.

  • GABARITO: C

     a)Distingue-se o crime de concussão do crime de corrupção passiva porque naquele o funcionário solicita ou aceita, ao passo que na corrupção passiva ele exige a vantagem que sabe indevida.  ( OS CONCEITOS ESTÃO INVERTIDOS, CONCUSSÃO É EXIGIR E CORRUPÇAO PASSIVA  E SOLICITAR OU RECEBE)

     b)Deixar o Diretor da Penitenciária de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo, não está tipificado como crime no Código de Penal, causando apenas infração administrativa.  ( CRIME PREVISTO NO ARTIGO 319-A DO CP   Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo)

     c)O peculato culposo ocorre quando o funcionário público faltando com o dever de cuidado a que estava obrigado pelas circunstâncias, dá causa a que outrem se aproprie, desvie ou subtraia o objeto material, agindo com imprudência, negligência ou imperícia.

     d) A extinção de punibilidade no peculato culposo cessa os efeitos secundários civis e criminais, constituindo óbice à aplicação das sanções disciplinares pertinentes ao caso concreto.( EXTINGUE O EFEITO PENAL, MAS OS CIVIS CONTINUAM )

  • Distingue-se o crime de concussão do crime de corrupção passiva porque naquele o funcionário solicita ou aceita, ao passo que na corrupção passiva ele exige a vantagem que sabe indevida. Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.         

           § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

           § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa

  • Deixar o Diretor da Penitenciária de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo, não está tipificado como crime no Código de Penal, causando apenas infração administrativa.O diretor de penitenciaria que deixar de cumprir o seu dever de vedar ao preso acesso a aparelho telefônico,radio ou similar,que permita a comunicação com outros presos ou com ambiente externo,responde pelo crime de PREVARICAÇÃO IMPROPRIA.

  • A extinção de punibilidade no peculato culposo cessa os efeitos secundários civis e criminais, constituindo óbice à aplicação das sanções disciplinares pertinentes ao caso concreto.A extinção da punibilidade no crime de peculato culposo só ocorre com o cumprimento dos efeitos civis de recomposição dos danos civis antes da sentença.Para que possa cessar os efeitos penais no crime de peculato culposo a reparação do dano como efeito civil da condenação dever ser antes da sentença irrecorrível.

  • No crime de peculato culposo a extinção da punibilidade cessa os efeitos penais ,os efeitos civis permanece.

  • Quanto a alternativa "B"...

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA: quando diretor de presídio ou agente PÚBLICO (poderá recair em delegacias que possuem carceragem) deixa de cumprir seu dever funcional de impedir a entrada de celulares ou aparelhos que permitam a comunicação com o mundo externo. Espécie do crime de Prevaricação. (Se o funcionário deixar o celular entrar em troca de uma vantagem irá responder por Corrupção Passiva).

  • Se no crime de peculato culposo cessam os efeitos penais e subsistem apenas os efeitos extrapenais (administrativo e civil);caso haja reparação dos danos civis antes da sentença transitado em julgado,não há o que se falar em efeitos extrapenais (administrativo e civil)


ID
2054245
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação ao Código penal, assinale a assertiva correta:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode dizer qual o erro da letra C?

  • também gostaria de saber :) 

     

  • Alguém pode dizer qual o erro da letra C?

  • Ambas estão corretas! Só lembrando que IDÔNEO da B está no sentido de APTO

  • A letra "B" e "C" tá confundindo bastante. Alguém explica?

  • Galera, talvez a banca tenha considerado como errado o disposto no trecho sublinhado na LETRA C: " Com relação ao tempo do crime, o ordenamento jurídico brasileiro adotou a teoria da atividade".

    Ao invés de "o ordenamento jurídico brasileiro"  ela considera como correto "O CÓDIGO PENAL BRASILEIRO adotou a teoria da atividade".

     

    Vejamos o que diz o Prof. Fernando Capez:" nosso Código Penal , quanto ao momento do crime, abraçou a teoria da atividade, que tem como conseqüência primordial a imputabilidade do agente que deve ser aferida no exato momento da prática do delito, pouco importando a data em que o resultado venha se efetivar".

     

    Única possibilidade que eu vejo. Embora, discorde desse gabarito. Questão antiga e banca de pouco renome.

    Espero ter ajudado.

     

    Bons estudos a todos nós.

  • O Erro da alternativa C: - Com relação ao tempo do crime, o ordenamento jurídico brasileiro adotou a teoria da atividade (Art. 4º,CP), já, em relação ao lugar do crime o legislador manifestou sua preferência pela teoria da ubiquidade (Art.6º,CP, também chamada de teoria mista).

    -> O erro está em dizer que manifestou sua preferência, visto que, é a adotada pelo Código Penal. 

  • vergonha uma questão dessa...

  • Questão muito tendenciosa, induz geral ao erro.

  • Questão malisiosa . 

  • Essa questão é muito malisiosa!!

  • Vamos organizar essa bagunça!

     

    O erro da letra C está em citar no "ordenamento jurídico brasileiro" o legislador optou sua preferência ao tratar o lugar do crime pela teoria da ubiquidade. Incorreto, ao passo que apenas o Código Penal Brasileiro adotou a teoria da ubiquidade relativo ao lugar do crime. 

     

    O Código Penal Militar, adota para o lugar do crime nos crimes omissivos, a teoria da Atividade, e aos crimes comissivos a teoria da Ubiquidade. 

     

    Há essa diferenciação nos dois codex penais. 

     

  • Ok. O ordenamento jurídico é o conjunto de normas, sem dúvidas. O problema é que a questão especifíca qual norma desse ordenamento deve ser analisada, como vemos: " Em relação ao Código penal, assinale a assertiva correta"  

    Penso que todo item deve ser conjugado com o enunciado então seria assim: No ordenamento jurídico, especificamente ao Código Penal, qual teoria foi adotada? 

    Não vejo sentido  em aceitar questões ruins como as feitas pela IESES e IOBV nas provas aplicadas em Santa Catarina.

  • 1º Então quer dizer que o erro da letra C está em dizer que "O legislador manifestou sua preferência"? É isso??? Alguém....

     

  • Em relação ao Código penal, assinale a assertiva correta: 

     ... o ordenamento jurídico brasileiro adotou a teoria da atividade, já, em relação ao lugar do crime o legislador manifestou sua preferência pela teoria da ubiquidade.
    Ordenamento jurídico brasileiro que traçou o codigo penal, afinal a questão cobra EM RELAÇÃO ao CÓDIGO PENAL!!
    Banca idiota apenas isso. 

  • a resposta "mais correta" é a letra B.

  • Questão bem MALICIOSA! E não Malisiosa kkkkkkkkk

  • Contagem de prazo

            Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. 

  • "Malisiosa" é a ortografia de alguns aqui. 

  • Pena de tentativa 

            Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços

  • Duas assertivas corretas na questão. Foda viu...

  • Queria saber se houve recurso nessa questão, pois há duas opções corretas...

  • O erro da assertiva "C" está no trecho "o ordenamento jurídico brasileiro adotou". Esta passagem transmite a ideia de que todos os ramos do direito adotaram essa postura (o que de fato não aconteceu), ou seja, houve uma afirmação muito ampla. Prova disso, temos o próprio CPM, que faz uma distinção entre lugar do crime nos crimes omissivos e comissivos!

  • Tentar entender o que a banca quis dizer com a "c", essa eu pulo!

  • A - ERRADA

    DIREITO PENAL - Inclui-se o dia do começo e exclui-se o dia final.

    DIREITO PROCESSUAL PENAL - Exclui-se o dia do começo e inclui-se o dia do final.

    B - CERTO

    ABOLITION CRIMINIS - Exclui a PUNIBILIDADE do agente, é a descaracterização de um conduta ílicita que agora não é mais enquadrada no tipo penal.

    C- ERRADO

    TEMPO - ATIVIDADE

    LUGAR UBIQUIDADE

    o comentário da PRISCILA VASCONCELOS BORGES explica direttinho.

    D - TENTATIVA DIMINUIÇAO DE 1/3 A 2/3

    CONSIDERAÇÕES FINAIS: Muito comentário inútil aqui viu, tem gente que não acrescenta em nada e que ficar usando esse espaço como se fosse um chat.

  • Referente a letra C creio que o erro se dá pela afirmação que o Ordenamento jurídico adotou atividade, visto que o legislativo que tem tal prerrogativa. O judiciário aplica as leis que passaram em um processo legislativo. Me corrijam se eu estiver equivocado.

  • E o nível de covardia só aumenta!!!

  • quem errou, acertou. quem acertou, acertou.

  • essa de legislador

  • Quero saber o erro da alternativa C
  • Esse é o tipo de questão que me faz perguntar pra quê estudar....

    Me digam o erro da C aí.

    IESES, né?! Legal....

  • Acredito que o erro da C é dizer que: "legislador manifestou sua preferência" -> ele não pode optar por sua preferencia e sim cumprir o que esta tipificado na LEI...

    "Corrijam-me se estiver errado por favor"

  • É cobrada na questão a literalidade e pouca compreensão da lei. (Conceito de Abolitius Criminis)

    ERROS: (Não encontrei o erro da C)

    LETRA A

    "Na contagem do prazo em matéria penal exclui-se o dia do começo, incluindo-se o dia final."

    Art. 10 O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.

    LETRA D

    "Referente à tentativa, pode dizer que é punível com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de 1 (um) a 2/5 (dois quintos)."

    Pena de tentativa:

    Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

  • fala sério..

  • C está correta, pois o comando da questão fala sobre O CÓDIGO PENAL. Questão nula.

  • Caramba que questão maldosa
  • pegadinha ridícula essa. Acaba com quem estudou e sabe a matéria.
  • Qual o erro da ''C''?

  • c- tanto o tempo, quanto o lugar do crime são definidos por regras do ornamento jurídico

  • Pessoal, denunciem esse comentário da amanda santos.

    Ela ganha 30 reais a cada venda.

    Os Mapas Mentais são ótimos, mas eles custam R$97 e não R$127.

    Link com o preço real dos Mapas Mentais:

    https://abre.ai/d3vf

  • Na contagem do prazo em matéria penal exclui-se o dia do começo, incluindo-se o dia final.

    Contagem de prazo

    Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário 

    comum. 

    lei supressiva de incriminação

    Abolitio criminis significa a supressão da figura criminosa, por ter o legislador considerado que a ação, antes prevista como delituosa, não é mais idônea a ferir o bem jurídico tutelado.

    Com relação ao tempo do crime, o ordenamento jurídico brasileiro adotou a teoria da atividade, já, em relação ao lugar do crime o legislador manifestou sua preferência pela teoria da ubiquidade.

    LEGISLADOR NÃO PODE PREFERIR NADA, O ARTIDO TEM QUE ESTAR DE ACORDO COM O ORDENAMENTO JURÍDICO.

    Referente à tentativa, pode dizer que é punível com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de 1 (um) a 2/5 (dois quintos).

    Pena de TENTATIVA

    Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime 

    consumado, diminuída de um a dois terços.

    SENHOR, GUIA MEUS PASSOS RUMO A APROVAÇÃO.

    Parabéns! Você acertou!

  • Parabéns pela ridicularidade da questão, merece Tocantins inteira...

  • Seguindo essa linha de raciocínio da banca que, pouco importa a preferencia do legislador, a alternativa B também estaria errada pois.

    Abolitio criminis significa a supressão da figura criminosa, por ter o legislador considerado que a ação, antes prevista como delituosa, não é mais idônea a ferir o bem jurídico tutelado.

    Errada por estar presente as considerações do legislador.

    Tentaram fazer uma pegadinha ridiculamente mal elaborada, erra quem estudo, e acerta aventureiros na base no chute, obrigado.


ID
2054248
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quanto à classificação dos crimes, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

     

    a) Crime Proprio pois reputa o agente ser: superior hierarquico ou ascendente inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.

    c) Crime Formal com dolo de perigo (abstrato), comissvo, proprio.

    d) Dolo no antecedente e Culpa no consequente.

     

  • Crimes de mão própria são aqueles que só podem ser cometidos diretamente pela pessoa. O falso testemunho (mentir depois de ter se comprometido a dizer a verdade em um processo) é um exemplo: só o Huguinho pode cometer o perjúrio se foi ele quem jurou dizer a verdade.

  • A tendência é que o domínio da vontade (ROXIN, 2000, p. 166-167), situação na qual o autor da conduta não a pratica de mão própria, mas, sim, por meio da utilização de outro sujeito, que atua em erro ou em estado de não culpabilidade, sendo o típico caso do “homem de trás”, tome os tribunais.

    Domínio funcional do fato (ROXIN, 2000, p. 307-398), consiste em verdadeira divisão de tarefas entre os diversos protagonistas da ação típica. Em suma, diversas pessoas possuem o mesmo objetivo em comum, a realização da ação típica, mas, para alcançá-lo, dividem a execução da ação em tarefas, competindo a cada um uma fração essencial do todo – tanto que a não execução de uma delas pode impossibilitar a consecução do objetivo comum –, sendo os participantes da empreitada considerados coautores do delito.

  • Quanto à classificação dos crimes, assinale a alternativa correta:

    Gabarito letra B

    A- O crime descrito no artigo 216-A, do Código Penal - Assédio sexual é considerado crime impróprio. (Crime próprio: pois exige uma qualidade especial do sujeito)

    B- Por delito de mão própria, entende-se como aquele que só pode ser cometido pelo autor em pessoa e de forma direta; por exemplo, artigo 342, do Código de Penal – Falso testemunho ou falsa perícia.

    C- O crime de perigo de contágio venéreo é considerado como crime de mera atividade. (Crime formal: Não exige a produção do resultado naturalístico, bastando a manifestação da conduta normativa)

    D- O delito qualificado pelo resultado conjulga a culpa no antecedente e o dolo no consequente. (Crime preterdoloso: dolo no antecedente e culpa no consequente)

  • crime próprios : admite determinada condição do sujeito ativo. Admite a coautoria e participação. Exemplo: peculato

    Crime de mão própria: Somente a pessoa, por ela própria poderá praticar o crime e o famigerado delito de mão própria. Nota-se que a conduta específica é mais exigida. Não admite coautoria, salvo os casos de perícia firmada por dois peritos.

  • Crimes próprios: exige determinada condição do sujeito ativo. Admite a coautoria e participação. Exemplo: peculato

    Crime de mão própria: Somente a pessoa, por ela própria poderá praticar o crime e o famigerado delito de mão própria. Nota-se que a conduta específica é mais exigida. Não admite coautoria, salvo os casos de perícia firmada por dois peritos.

  • Crime comum Não exige qualidade ou condição especial do agente. Admite co-autoria e participação.

    Crime próprio Exige qualidade ou condição especial do agente. Admite co-autoria e participação.

    Crime de mão própria Exige qualidade ou condição especial do agente. Só admite participação, não admitindo co-autoria (delito de conduta infungível). Ex:falso testemunho.

  • A- O crime descrito no artigo 216-A, do Código Penal - Assédio sexual é considerado crime próprio. [ qualidade especial do agente> superior hierárquico na empresa ]

    B- Por delito de mão própria, entende-se como aquele que só pode ser cometido pelo autor em pessoa e de forma direta; por exemplo, artigo 342, do Código de Penal – Falso testemunho ou falsa perícia. [ qualidade especial do agente + relação dos agentes ]

    D- O delito qualificado pelo resultado conjulga a dolo no antecedente e culpa no consequente. Joguei uma pedra pro alto (dolo) Acertou um idoso (culpa) [PRETERDOLO]


ID
2054251
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação à aplicação da pena, assinale a assertiva correta:

Alternativas
Comentários
  • B) ERRADA - Súmula 444 STJ: É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base;

    C) ERRADA -  Súmula 718 STF: A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada.

    D) ERRADA - Art. 65, I, CP: - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença; 

     

    É isso ai galera, espero ter ajudado. Abraços e fiquem com Deus! 

  • gabarito letra A

     

      Reincidência

            Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            Art. 64 - Para efeito de reincidência: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            II - não se consideram os crimes militares próprios e políticos.

  • Sacanagem, a A está incompleta. SE NAO OCORRER REVOGAÇÃO

  • Acertei a questão porque a letra A é a letra fria da lei.

    Contudo, na Letra E, a menos que o agente seja o Benjamin Button, se ele tinha 21 anos à data da sentença, consequentemente teria menos de 21 na data da prática da ação.

  • GA B A

    Art. 64 - Para efeito de reincidência: I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação;

  • PMMINAS

    Reincidência

           Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

           Art. 64 - Para efeito de reincidência: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            II - não se consideram os crimes militares próprios e políticos.

  • "Deus capacita os escolhidos"

    #PMMINAS


ID
2054254
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a opção correta com referência aos crimes contra os costumes:

Alternativas
Comentários
  • a) Petrukus praticou ato libidinoso diferente de conjunção carnal, sem haver o consentimento da vítima Maricota, em setembro de 2010, devendo, ser denunciado por atentado violento ao pudor, crime descrito no artigo 214, do Código Penal. ERRADO. 

    > Responde pelo art. 213 do Código Penal (vide revogação art. 214 do CP)

     

     b) Comete crime de estupro de vulnerável o agente que tem conjunção carnal ou pratica ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima.

    > Comete Violação sexual mediante fraude. (vide art. 215 do CP)

     

     c) Segundo a doutrina majoritária, o crime de assédio sexual é classificado crime formal. CORRETO

    >Assédio sexual (art. 216-A do CP)

     

     d) O crime de bigamia e adultério foram extintos do código penal, por serem condutas aceitas no meio social. 

    > O crime de bigamina não foi revogado. (vide art. 235 do CP)


ID
2054257
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Relacionado aos crimes contra a pessoa, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B 

    Na letra A, O código penal diz que é o Doutor que fica isento de pena.

     

  • NA LETRA A OCORRERÁ O ESTADO DE NECESSIDADE (art.24, CP) PRATICADO POR MÉDICO.

     

           Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:  (Vide ADPF 54)

            Aborto necessário

            I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

  • Aborto necessário (terapêutico)

    Requisitos do aborto necessário

    a) Praticado por médico

    b) Para salvar vítima da gestante

    c) Inevitabilidade do meio (único meio de salvar a vida – dispensa consentimento da gestante).

                                                             

    E se for praticado por enfermeiro?

    Não se aplica o art. 128, mas também não responde pelo crime, porquanto agiu em estado de necessidade de terceiro.

    OBS1: Dispensa consentimento da gestante.

    OBS2: Dispensa autorização judicial.

  • A = art.128.

    B= art.30.

    C= art. 157, §3º - Latrocinio é crime contra o Patrimônio.

    D= art.123. Não preve a modalidade culposa.

  • e se aplicar a analogia (in bonam partem ) ao enfermeiro ?

  • vá e vença, que por vencidos não os conheça

  • Esse enfermeiro veio pra atrapalhar a questão kkkk

  • Essa questão é aquela velha faca de dois gomos.

  • enfermeiro desgraçado, complicou minha vida agora... kkkkk
  • Complemento:

    A) O aborto necessário precisa ser praticado por médico

    regra prevista no art.128,I.

    B) O § 1° traz circunstâncias, isto é, dados eventuais, interferindo apenas na quantidade da pena e não na qualidade do crime, que permanece o mesmo (homicídio). Por essa razão, na hipótese de concurso de pessoas, tais circunstâncias minorantes - subjetivas - são incomunicáveis entre os concorrentes (art. 30 do CP).  Sanches, 347.

    C) O latrocínio não é considerado um crime doloso contra a vida.

    D) Não existe infanticídio culposo.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • MALDITO ENFERMEIRO....RS

  • Eu até perdi as contas de quantas vezes eu fiz essa questão e sempre erro

  •  ESTADO DE NECESSIDADE não deve ser somente o ''médico''. Qualquer civil que praticar o aborto em estado de necessidade na gestante, não será excluido a ilícitude????

  • A poderia estar certa: Podemos fazer analogia em bona partem, do enfermeiro como se médico fosse, também seria pertinente falar em estado de necessidade.

    B poderia estar errada: quem disse que os dois co-autores não estavam impelidos pela circunstância do privilégio? E se é um casal que teve o filho morto e está matando o algoz?

    Questão mal formulada, dúbia.


ID
2054260
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação à aplicação da pena restritiva de direitos pode afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GAB.D.

    A)LIMITACAO DE FINAL DE SEMANA: 5 DIA; ART.48 CP

    B) ART.47.III.ART. 44. I- qualquer pena se culposo.

    C) ART. 43, PRESTACAO PECUNIARIA, PERDAS DE BENS E VALORES, PRESTACAO DE SERVICOS A COMUNIDADE OU A ENTIDADES PUBLICAS, INTERDICAO TEMPORARIA DE DIREITOS E LIMITACAO DE FIM DE SEMANA.

    OBS/; MULTA É ESPECIE DE PENAS. ART. 32.

    D) CORRETA ART. 44,§4.

  • a) Limitação de fim de semana

     

            Art. 48 - A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por 5 (cinco) horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado.  

     

            Parágrafo único - Durante a permanência poderão ser ministrados ao condenado cursos e palestras ou atribuídas atividades educativas.

     

     

     

    b) Interdição temporária de direitos 

     

            Art. 47 - As penas de interdição temporária de direitos são:  

     

          III - suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo. 

          

     

    Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: 

     

            I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;

     

     

     

    c)        Penas restritivas de direitos

              Art. 43. As penas restritivas de direitos são:

            I - prestação pecuniária;

            II - perda de bens e valores; 

            III - limitação de fim de semana. 

            IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas;

            V - interdição temporária de direitos; 

            VI - limitação de fim de semana. 

     

    Art. 32 - As penas são: 

            I - privativas de liberdade;

            II - restritivas de direitos;

            III - de multa.

     

     

     

    d)    44, § 4o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão.  

  • A limitação do final de semana consiste na obrigação de permanecer aos sábados e domingos, por 8 (oito) horas diárias, em casa do albergado ou estabelecimento adequado, a ser determinado pelo juiz.Limitação de fim de semana(pena restritiva de direitos).Consiste na obrigação de permanecer aos sábados e domingos por 5 horas diárias,em casa de albergado ou estabelecimento.

  • Suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo, espécie de pena de interdição temporária, não poderá ser aplicada aos crimes culposos de trânsito, quando houver outra espécie de pena aplicada, segundo o Código Penal.suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veiculo,é uma pena restritiva de direito denominada interdição temporária de direito.

  • Podem-se considerar espécies de penas restritivas de direitos: prestação pecuniária, perda de bem e valores, prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, interdição temporária de direitos, limitação de fim de semana e multa.multa não é pena restritiva de direitos.

  • Só me explica uma coisa

    Se o mínimo da pena de reclusão é de um ano, e o máximo de trinta anos; e o mínimo da pena de detenção é de trinta dias, e o máximo de dez anos

    Como pode estar certa uma alternativa que diz "respeitando o saldo mínimo de 30 (trinta) dias de detenção ou reclusão ??

  • Força e Honra! PMMG!


ID
2054263
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação aos crimes contra o patrimônio, assinale assertiva verdadeira:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A por ser uma causa de escusa absolutória, prevista no art. 181 do Código Penal. 

  •      Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:          

            II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

           

     

            Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.      

  • a= arts.181 c/c 183, III.

    b= art. 171 "caput" (fraudulento) c/c 173.

    c= art. 180.

    d= art.157 (Roubo) c/c 158 (Extorsão): No ROUBO, a violência pode ser posterior à consecução do objetivo. ("CAPUT" "ou depois de havê-la).

  • Maneco FURTOU ele mesmo, portanto FATO ATÍPICO !

  • Gabarito letra A por ser uma causa de escusa absolutória, prevista no art. 181 do Código Penal. 

    Com relação aos crimes contra o patrimônio, assinale assertiva verdadeira:

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: 

           I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

           II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

    Tudo errado a principal característica do crime é o emprego de FRAUDE.

    Art. 180 Cp

    Extorsão (art. 158) Não compreende a violência imprópria.

    Roubo (art. 157) Compreende a violência imprópria (" ou depois de hâve-la, por qualquer meio, reduzido a impossibilidade de resistência").

  • A) igua ou maior de 60 anos= não se aplica a isenção de pena

  • Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:           

           I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

           II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

           Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:         

           I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

           II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

           III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

           Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

           I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

           II - ao estranho que participa do crime.

           III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

  • Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:           

           I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

           II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

           Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:         

           I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

           II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

           III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

           Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

           I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

           II - ao estranho que participa do crime.

           III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

  • Crime de receptação, é crime "parasitário", segundo Rogério Sanches, ou seja, é condição necessária a existência de um crime antecedente para que existe o crime de receptação.

    Ademais, o tipo restringe a "crime", não sendo "contravenção" englobado no tipo.

    E quanto ao menor? Existe crime de "receptação" quando o produto do crime advêm de ato cometido por menor infrator?

    Como se sabe, menor não comete crime, e sim "ato infracional". Porém, o ato cometido por ele não deixa de estar tipificado como "crime" no código penal, ele só responde no ECA devido a motivos de politica criminal. Sendo assim, mesmo não respondendo o menor por "crime", quem recebe o produto do mesmo comete crime de receptação.

  • Maneco, com 18 anos de idade, usuário de substância entorpecente, filho de Serafim, com 59 anos, furtou da casa de seu pai uma televisão para trocar por drogas. Segundo o Código Penal, Maneco estará isento pena. ART. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título(patrimônio), em prejuízo:            

           I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

           II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.  Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

           I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

           II - ao estranho que participa do crime.

            III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Maneco deu sorte que seu pai ainda era menor de 60 anos,do contrario não seria isento de pena.  

  • A diferença entre roubo (artigo 157, do CP) e extorsão (artigo 158, do CP) é que neste, o autor toma a coisa pessoalmente, naquele, faz com que lhe seja entregue ou colocada à disposição. Na extorsão, a violência pode ser posterior à consecução do objetivo. Extorsão

           Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:

           Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

  • maneco fdp kkkkkkkkkkkkkkkk

  • MANECO MERECE UMA SURRA !

  •  II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural

  • Não seja um Mané, ou melhor, Maneco.


ID
2054266
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

É certo afirmar: 

I. Se o interesse da ordem pública o reclamar, ou houver dúvida sobre a imparcialidade do Júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante, ou do acusado, ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da região, onde não existam aqueles motivos, preferencialmente as mais próximas.

II. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá recurso em sentido estrito.

III. No sistema processual penal vigente, quando da pronúncia poderá o juiz dar ao fato definição jurídica diversa da constante da acusação, embora o acusado fique sujeito a pena mais grave, realizando assim a emendatio libeli.

V. Quando o juiz se convencer, em discordância com a acusação de crime diverso daquele narrado na peça acusatória, deverá absolver sumariamente o réu, visto ser incompetente para o julgamento. 

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • comentem!

  • Gabarito letra C

     

    I. (CORRETA) Art. 427.  Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas. 

     

    II. (ERRADA) Art. 416.  Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.

     

    III. (CORRETA) Art. 418.  O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da constante da acusação, embora o acusado fique sujeito a pena mais grave.

     

    IV. (ERRADAA) Art. 419.  Quando o juiz se convencer, em discordância com a acusação, da existência de crime diverso dos referidos no § 1o do art. 74 deste Código e não for competente para o julgamento, remeterá os autos ao juiz que o seja.

     

    Bons estudos!

     

  • DIFERENÇA ENTRE MUTATIO LIBELLI E EMENDATIO LIBELLI

    Com a finalidade de alcançar o mencionado postulado normativo, é dado ao juiz dois instrumentos: a emendatio e amutatio.

    De acordo com a emendatio libelli, o juiz, quando da sentença, verificando que a tipificação não corresponde aos fatos narrados na petição inicial, poderá de ofício apontar sua correta definição jurídica. Na “emendatio” os fatos provados são exatamente os fatos narrados.

    Assim, dispõe o  sobre a matéria: Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave.

    Por outro lado, verifica-se a mutatio libelli, quando o juiz concluir que o fato narrado na inicial não corresponde aos fatos provados na instrução processual; nesse caso, deve o juiz remeter o processo ao Ministério Público que deverá aditar a peça inaugural. Os fatos provados são distintos dos fatos narrados.

    Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente.

    https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/166134409/qual-a-diferenca-entre-mutatio-libelli-e-emendatio-libelli

  • MACETE:

    Consoante com Consoante. Vogal com Vogal

    ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA = APELAÇÃO

    IMPRONUNCIA = APELAÇÃO

    PRONUNCIA = RESE

    DESCLASSIFICAÇÃO = RESE

    É ISSO MEMO...


ID
2054269
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

É certo afirmar:

I. O princípio da livre apreciação da prova pelo juiz significa a formação de uma livre convicção.

II. No sistema processual penal brasileiro, mesmo os fatos notórios devem ser provados, por força da máxima de que a prova da alegação incumbirá a quem a fizer.

III. Quanto aos sistemas de avaliação da prova admitidos no processo penal brasileiro, podem ser citados o da “livre convicção”, o da “prova legal” e o da “persuasão racional”.

IV. No processo penal são admitidas todas as provas admitidas por meio lícitos, devendo-se, entretanto, respeitar a restrição estabelecida quanto ao estado das pessoas.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ALT.: A.

     

    I - O sistema penal brasileiro adotou o princípio do livre convencimento motivado. Ou seja o livre convencimento está vinculado pois o Juiz deverá fundamentar suas decisões, as provas devem constar nos autos e devem ter sidas produzidas sobre o "crivo" do contraditório JUDICIAL, as provas exclusivamente produzidas por si só no IP, não podem fundamentar a decisão do Juiz. 

    II - Fatos que não precisam de provas (PANI): Presunções Legais; Axiomáticos; Notórios; Inúteis. 

     

    Bons estudos, a luta continua. 

  • GABARITO: "a";

    ---

    FUNDAMENTOS:

    III) "http://www.guilhermenucci.com.br/dicas/sistemas-de-avaliacao-da-prova": São basicamente três sistemas: a) livre convicção: é o método concernente à valoração livre ou à íntima convicção do magistrado, significando não haver necessidade de motivação para suas decisões. É o sistema que prevalece no Tribunal do Júri, visto que os jurados não motivam o voto; b) prova legal: é o método ligado à valoração taxada ou tarifada da prova, significando o preestabelecimento de um determinado valor para cada prova produzida no processo, fazendo com que o juiz fique adstrito ao critério fixado pelo legislador, bem como restringido na sua atividade de julgar. Era a época em que se considerava nula a força probatória de um único testemunho (unus testis, nullus testis ou testis unius, testis nullius). Há resquícios desse sistema, como ocorre quando a lei exigir determinada forma para a produção de alguma prova, v.g., art. 158, CPP, demandando o exame de corpo de delito para a formação da materialidade da infração penal, que deixar vestígios, vedando a sua produção através da confissão; c) persuasão racional: é o método misto, também chamado de convencimento racional, livre convencimento motivado, apreciação fundamentada ou prova fundamentada. Trata-se do sistema adotado, majoritariamente, pelo processo penal brasileiro, que encontra, inclusive, fundamento na Constituição Federal (art. 93, IX), significando a permissão dada ao juiz para decidir a causa de acordo com seu livre convencimento, devendo, no entanto, cuidar de fundamentá-lo, nos autos, buscando persuadir as partes e a comunidade em abstrato".

    IV) CPP, art. 155: "Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil".

    ---

    Bons estudos.

  • “livre convicção” - Ex: aquele adotado no procedimento do Júri, no qual os jurados possuem a livre convicção de inocentar ou acusar o réu

    “prova legal” - Ex: obrigatoriedade de exame de corpo de delito nas infrações que deixam vestígios. Chamado também de prova tarifada, o valor da prova é feito pelo legislador ao editar a lei.

    “persuasão racional” - Ex: regra geral do CPP e CPPM. Trata-se de um livre convencimento motivado feito pela autoridade judicial.

  • I. O princípio da livre apreciação da prova pelo juiz significa a formação de uma livre convicção. ERRADA

    OBS: a alternativa misturou dois sistemas/princípios distintos.

    · Sistema da persuasão racional / livre convencimento motivado (mais um sinônimo de livre convencimento motivado) é o sistema adotado como regra, nos termos do art. 155 do CPP.

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas

    Sistema da íntima convicção (ou certeza moral do Juiz): sistema no qual não há necessidade de fundamentação por parte do julgador, podendo ele decidir da maneira que a sua “sensação de Justiça” indicar. Também não adotado como regra no Processo Penal, excepcionalmente adotado nos processos do Tribunal do Júri.

    II. No sistema processual penal brasileiro, mesmo os fatos notórios devem ser provados, por força da máxima de que a prova da alegação incumbirá a quem a fizer.

    ERRADA

    EXISTEM DETERMINADOS FATOS QUE NÃO NECESSITAM SEREM PROVADOS (não sendo, portanto, objeto de prova). São eles:

    I. Fatos evidentes (ou axiomáticos / intuitivos): Ex. provar a idade do réu, são espécie de fatos que não dependem de prova.

    II. Fatos notórios: conhecimento de todas as pessoas.

    III. Presunções legais: ex. presunção de inocência do réu (relativa).

    IV. Fatos inúteis: não possuem qualquer relevância para a causa.

     

    III. Quanto aos sistemas de avaliação da prova admitidos no processo penal brasileiro, podem ser citados o da “livre convicção”, o da “prova legal” e o da “persuasão racional”. CORRETA

    1. Sistema da íntima convicção sistema no qual não há necessidade de fundamentação por parte do julgador, podendo ele decidir da maneira que a sua “sensação de Justiça” indicar. Também não adotado como regra no Processo Penal, excepcionalmente adotado nos processos do Tribunal do Júri.

    2. Sistema da prova legal- o sistema da prova tarifada, ou sistema tarifário da prova, estabelece, diretamente pela lei, determinados “pesos” que cada prova possui, num sistema de apreciação bastante rígido para o Juiz. Regra não adotada pelo Brasil, porém existem algumas exceções no CPP. Ex. a extinção da punibilidade pela morte do acusado, a prova se dê única e exclusivamente pela certidão de óbito (art. 62). 

    3. Sistema da persuasão racional é o sistema adotado como regra, nos termos do art. 155 do CPP.

    IV. No processo penal são admitidas todas as provas admitidas por meio lícitos, devendo-se, entretanto, respeitar a restrição estabelecida quanto ao estado das pessoas. CORRETA

    Art. 155. Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil


ID
2054272
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

É certo afirmar:

I. O auto de flagrante deve estar escoimado de irregularidades e defeitos substanciais, sob pena de ser nulo e írrito, motivando em consequência, o relaxamento da prisão, embora possa valer como peça informativa da investigação.

II. Em casos especiais o ordenamento jurídico brasileiro admite como lícito o flagrante preparado.

III. Hodiernamente se entende a prisão preventiva como uma antecipação da prisão pena, concedida através de uma “antecipação dos efeitos da tutela”.

IV. A prisão temporária somente poderá ser decretada pelo juiz, mediante representação da autoridade policial ou a requerimento do Ministério Público.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Erros:

     

    II - Súmula 145 STF:Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

     

    III -  Art. 59, CP - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    - as penas aplicáveis dentre as cominadas; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     

    Art. 68, CP - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento

     

     

    Art. 387, CPP, § 2o O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de liberdade. (Incluído pela Lei nº 12.736, de 2012)

    Não diz nada sobre a computação da pena privativa, na prisão pena (que significa a prisão aplicada na sentença).

     

    Bons estudos.

  • Flagrante Preparado no Tráfico de Drogas: em relação ao delito de Tráfico de Drogas, estende-se que se a polícia tiver preparado o flagrante em relação a uma das condutas típicas, mas houver situação flagrancial preexistente em relação a alguma das demais, SERÁ POSSÍVEL A PRISÃO EM FLAGRANTE.

  • Somente da alternativa 4 induz ao erro. Pois tbm pode ser através do assistente ou da vítima
  • Negativo Giuliano Sousa, a prisão temporária é diferente da preventiva, na temporária a decretação da prisão é excepcionalíssima não podendo ser decretada nem mesmo de oficio pelo Juiz, este somenete poderá decretar, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, não cabe assistente ou vítima.

  • ESCOIMADO = livre

  • Fui por eliminação!

  • É certo afirmar:

    I. O auto de flagrante deve estar escoimado de irregularidades e defeitos substanciais, sob pena de ser nulo e írrito, motivando em consequência, o relaxamento da prisão, embora possa valer como peça informativa da investigação. INCORRETA

    II. Em casos especiais o ordenamento jurídico brasileiro admite como lícito o flagrante preparado. NÃO SE ADMITE O FLAGRANTE PREPARADO, EM ALGUMAS OPORTUNIDADES ADMITE-SE O FLAGRANTE ESPERADO.

    III. Hodiernamente se entende a prisão preventiva como uma antecipação da prisão pena, concedida através de uma “antecipação dos efeitos da tutela”.

    NÃO É CORRETA ENTENDER A PRISÃO PREVENTIVA DESSA MANEIRA, ALIÁS, OS TRIBUNAIS SUPERIORES TEM INTERPRETADO DE MODO DIVERSO E TENTADO RETIRAR ESSA VERTENTE DOS ADVOGADOS EM SUAS FUNDAMENTAÇÕES.

    Atualmente, o Supremo Tribunal Federal luta contra a aplicação da prisão privativa, por alguns juízes e tribunais, como forma de antecipação da pena privativa de liberdade. Conforme análise das decisões judiciais que chegam ao Supremo Tribunal Federal, é possível afirmar que alguns juízes e desembargadores têm se utilizado da prisão preventiva como meio de antecipar a pena do réu nos processos criminais.

    IV. A prisão temporária somente poderá ser decretada pelo juiz, mediante representação da autoridade policial ou a requerimento do Ministério Público.

    .

  • Acertei, mas que vocabulário desnecessário. Fugiu do Direito e foi pro preciosismo da língua.

  • Item 3 - III. Hodiernamente se entende a prisão preventiva como uma antecipação da prisão pena, concedida através de uma “antecipação dos efeitos da tutela”.

    Deverá ocorrer a detração, ou seja, "descontar" o tempo da preventiva em possivel prisão pena, todavia não se entende que a prisão preventiva seja uma antecipação da pena, por afronta a presunção de inocência e individualização da pena.

  •  ✅LETRA "C"

    -*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-

    queria deixar um adendo sobre a opção (III), as medidas de prisões cautelares são medidas unicamente adotadas para resguardar o processo, ou seja, ele é irrigado pelo princípio constitucional da presunção de inocência, não há que se falar em antecipação da pena.


ID
2054275
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

É certo afirmar:

I. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida pelo Código de Processo Civil.

II. O militar é intimado dos atos processuais via mandado por intermédio de seu chefe.

III. O processo penal brasileiro admite a carta precatória itinerante.

IV. O inquérito policial é a única forma de “inquérito” admitido no ordenamento jurídico brasileiro competente para investigar delitos penais.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Obs. Onde está a opção: "Indicar para comentário" do professor?

     

  • GAB: A

     

    I. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida pelo Código de Processo Civil.

     Art. 362.  Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.  (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).

     

    II. O militar é intimado dos atos processuais via mandado por intermédio de seu chefe.

    Art. 358.  A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço

     

    III. O processo penal brasileiro admite a carta precatória itinerante.

    Em quê consiste o caráter “itinerante” da carta precatória?
    Consiste em que, uma vez deprecada por um juiz de uma determinada comarca para um outro juiz de outra comarca, com a finalidade de citação de um réu que tenha domicílio nesta outra comarca, caso este réu não seja localizado porque se mudou para uma outra comarca, o juiz deprecado (ele mesmo) remeterá a carta precatória para o novo juiz (da comarca de onde se obteve o novo endereço do réu), sem a necessidade de que a carta precatória volte ao juiz original (da comarca onde foi proposta a ação) para que esse a depreque novamente ao da nova comarca. Caso o réu já tenha se mudado para uma quarta comarca, o juiz da terceira também poderá remeter a carta precatória para o juiz dessa nova comarca, sem retorna-lá ao original, e assim por diante.

     

    IV. O inquérito policial é a única forma de “inquérito” admitido no ordenamento jurídico brasileiro competente para investigar delitos penais.

    O inquerito não é a única forma de investigação.

    Art. 39 § 5o  O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

  • Segundo o site do MPF, "o inquérito civil é regulado pela Lei Federal nº 7347/85. Em geral ele é instaurado quando o procurador tem indícios fortes de que um direito coletivo, um direito social ou individual indisponível (relativo a meio ambiente, saúde, patrimônio público, por exemplo) foi lesado ou sofre risco de lesão, podendo o fato narrado ensejar futura propositura de ação civil pública".

    Não obstante ao exposto acima, o STF decidiu no RE 593.727 que há " legitimidade do Ministério Público (MP) para promover, por autoridade própria, investigações de natureza penal e fixou os parâmetros da atuação do MP".

    Bom, considerei o exposto no item IV como sendo correto, de toda forma, deixo uma justificativa possível para se considerar o item errado.

  • Gente, essa questão está louca demais.

    A afirmativa IV diz que só o IP investiga delitos penais e é admitida no ordenamento jurídico brasileiro. E o PIC? E a CPI? E delitos penais de maneira geral, incluindo investigar crimes militares, o IPM?

  • Galera, uma observação acerca do item II. "O militar é intimado dos atos processuais via mandado por intermédio de seu chefe.". Na prática o militar é intimado para os atos processuais via ofício ( e não mandado) o qual será endereçado ao departamento especializado para intima-lo. Isto serve também para as demais polícias.

  • Carta precatória é um instrumento utilizado pela Justiça quando existem indivíduos em comarcas diferentes. É um pedido que um juiz envia a outro de outra comarca. A carta precatória tem função itinerante, ou seja, ela irá "perseguir" o citado por onde ele for.


ID
2054278
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

É certo afirmar:

I. Os documentos originais, juntos a processo findo, quando não exista motivo relevante que justifique a sua conservação nos autos, poderão, mediante requerimento, e ouvido o Ministério Público, ser entregues à parte que os produziu, ficando traslado nos autos.

II. Ao juiz e ao promotor incumbirão prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitarem individualmente ou conjuntamente a força pública.

III. O juiz poderá impor à testemunha faltosa prisão até 15 dias, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência.

IV. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra, ou outras, circunstâncias.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra D.

    I. Conforme art 238, do cp. Os documentos originais, juntos a processo findo, quando não exista motivo relevante que justifique a sua conservação nos autos, poderão, mediante requerimento, e ouvido o Ministério Público, ser entregues à parte que os produziu, ficando translados no auto.

    II. Conforme art 251, do cp. Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública. (Ou seja, incumbe apenas ao juiz. Ao promotor não.)

    III. Conforme art 218, do cp. Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar que seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública. 

    IV. Conforme art 239, do cp. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autoriza, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

    A Deus toda honra e glória! Bora caveiras.

     

  • Sobre a assertiva III (O juiz poderá impor à testemunha faltosa prisão até 15 dias, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência) no qual se encontra errada segundo CPP, cumpre destacar que no CPPM, em seu art. 347 §2º dispõe que: "A testemunha que, notificada regularmente, deixar de comparecer sem justo motivo, será conduzida por oficial de justiça e multada pela autoridade notificante na quantia de 1/20 a 1/10 do salário mínimo. Havendo recusa de resistência à condução, o juiz poderá impor-lhe prisão até 15 dias, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência".

    Desta forma, a banca tentou confundir o candidato com uma disposição prevista apenas no CPPM.

    "Se fosse fácil qualquer um era PM"

  • Ravio Vermelho Mortal, você é muito chato!!!!

  • RUMO CFO PM MT / GO / TO / AM - 2021

    I. Os documentos originais, juntos a processo findo, quando não exista motivo relevante que justifique a sua conservação nos autos, poderão, mediante requerimento, e ouvido o Ministério Público, ser entregues à parte que os produziu, ficando traslado nos autos. CORRETA

    Art. 238.  Os documentos originais, juntos a processo findo, quando não exista motivo relevante que justifique a sua conservação nos autos, poderão, mediante requerimento, e ouvido o Ministério Público, ser entregues à parte que os produziu, ficando traslado nos autos.

    II. Ao juiz e ao promotor incumbirão prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitarem individualmente ou conjuntamente a força pública. ERRADA

    Art. 251.  Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.

    III. O juiz poderá impor à testemunha faltosa prisão até 15 dias, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência. ERRADA

    Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista no , sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência.

    IV. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra, ou outras, circunstâncias.

    CORRETA

    Art. 239.  Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.

  • CCPI ⇒ Circunstância;Conhecida;Provada;Indução


ID
2054281
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

É certo afirmar:

I. A sentença considerar-se-á “publicada” somente quando for disponibilizada através do Diário da Justiça, seja eletrônico ou não.

II. Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada.

III. O rito penal será comum ou especial, sendo o do Tribunal do Júri um exemplo de comum ordinário.

IV. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito através de defesa preliminar, no prazo de 10 (dez) dias. 

Analisando as proposições, pode-se afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • A denúncia do MP não vincula o juiz, podendo alterá-la via emendatio libeli.

    Rito do Júri é especial.

     

  • GABARITO: "a";

    ---

    FUNDAMENTO LEGAL (CPP):

    II - art. 385;

    III - art. 394, §§ 1º + 3º;

    IV - art. 396, caput. [Obs: ao meu ver, a questão deveria ser anulada por ter mencionado "defesa preliminar" no item IV, tendo em vista que esta se dá em procedimento ESPECIAL de apuração de crimes de responsabilidade [são os funcionais típicos] cometidos por funcionário público, nos termos do art. 514, caput do CPP + jurisprudência].

    ---

    Bons estudos.

  • A sentença estará publica no exato momento que for encartada nos autos. A intimação será feita via portal eletrônico.

    De forma mais técnica, translado o que emana do CPC.

    Art. 389.  A sentença será publicada em mão do escrivão, que lavrará nos autos o respectivo termo, registrando-a em livro especialmente destinado a esse fim.

    Art. 390.  O escrivão, dentro de três dias após a publicação, e sob pena de suspensão de cinco dias, dará conhecimento da sentença ao órgão do Ministério Público.

    Art. 391.  O querelante ou o assistente será intimado da sentença, pessoalmente ou na pessoa de seu advogado. Se nenhum deles for encontrado no lugar da sede do juízo, a intimação será feita mediante edital com o prazo de 10 dias, afixado no lugar de costume.

    Art. 392.  A intimação da sentença será feita:

    I - ao réu, pessoalmente, se estiver preso;

    II - ao réu, pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído, quando se livrar solto, ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança;

    III - ao defensor constituído pelo réu, se este, afiançável, ou não, a infração, expedido o mandado de prisão, não tiver sido encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça;

    IV - mediante edital, nos casos do n II, se o réu e o defensor que houver constituído não forem encontrados, e assim o certificar o oficial de justiça;

    V - mediante edital, nos casos do n III, se o defensor que o réu houver constituído também não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça;

    VI - mediante edital, se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça.

    § 1  O prazo do edital será de 90 dias, se tiver sido imposta pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos.

    § 2  O prazo para apelação correrá após o término do fixado no edital, salvo se, no curso deste, for feita a intimação por qualquer das outras formas estabelecidas neste artigo.

  • RUMO CFO PMMT / PMGO

    I. A sentença considerar-se-á “publicada” somente quando for disponibilizada através do Diário da Justiça, seja eletrônico ou não.

    Possuí exceções: Caso a sentença seja proferida em audiência, considera-se publicada com a sua mera leitura


ID
2054284
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

É certo afirmar:

I. Considera-se a nulidade absoluta uma mácula tão grande para o processo que é equiparada a um ato inexistente.

II. O processo dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos terá forma sumária, iniciando-se por portaria da autoridade policial ou do juiz que ordenará a citação do réu para se ver processar até julgamento final, e designará dia e hora para a inquirição das testemunhas, cujo número não excederá de três.

III. No ordenamento jurídico vigente, todos os recursos serão voluntários, isto é, dependem da iniciativa da parte.

IV. Tratando-se de apelação criminal prevista no Código de Processo Penal, detém o réu a faculdade de optar em apresentar as suas razões ou no primeiro grau ou no segundo grau de jurisdição.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • I. Considera-se a nulidade absoluta uma mácula tão grande para o processo que é equiparada a um ato inexistente. CORRETO

    II. O processo dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos terá forma sumária, iniciando-se por portaria da autoridade policial ou do juiz que ordenará a citação do réu para se ver processar até julgamento final, e designará dia e hora para a inquirição das testemunhas, cujo número não excederá de três. FALSO. Inicia-se mediante queixa ou denúncia. Antes de citado, há a notificação. (Procedimento art.s 513-518 CPP)

    III. No ordenamento jurídico vigente, todos os recursos serão voluntários, isto é, dependem da iniciativa da parte. FALSO (ART. 574 inciso I e II CPP)

    IV. Tratando-se de apelação criminal prevista no Código de Processo Penal, detém o réu a faculdade de optar em apresentar as suas razões ou no primeiro grau ou no segundo grau de jurisdição. CORRETO (art. 600 §4] CPP)

  • Da serie, nunca nem vi, Chutei e acertei kkkk


ID
2054287
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

É certo afirmar:

I. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade, constitui-se em tipo penal, tendo como sujeito ativo do crime, exclusivamente, o fornecedor de produtos.

II. Os crimes contra a relação de consumo estão todos tipificados no Código de Defesa do Consumidor, unificando, assim, essas espécies de delitos penais.

III. A contravenção penal é uma espécie de delito penal.

IV. Os crimes de trânsito, apesar de assim serem denominados pela legislação, na verdade não são delitos penais, mas sim delitos de trânsito.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • QUE QUESTÃO MAIS ABSURDA!!!!

  • Desse jeito fica difícil. Dizer que contravenção penal é um tipo de delito penal...

    Alguém poderia me explicar se essa questão está com o gabarito realmente certo?

  • C lokooo! Bagunça a cabeça da gente tudo! Nada haver!!!

  • Questão mal formulada. Veja:

    III-errada As contravenções não são espécies de delitos( crimes), mas estão dentro do gênero INFRAÇÃO ṔENAL (que compreende crimes e contravenções), as contravenções e crimes não se confundem!

    II- errada pois nem todos os crimes estão previsto no estatuto do consumidor, há crimes que são previstos em leis específicas!

    essa vai pra coleção de questões inúteis que as bancas costumam fazer!

    bons estudos!

     

  • INFRAÇÃO PENAL É GÊNERO QUE TEM COMO ESPÉCIES:

    -> CRIME (delito)

    -> CONTRAVENÇÃO  PENAL

     

    * na minha humilde opinião a questão deveria ser anulada.

  • totalmente sem noçao

  • a gente se mata de estudar pra resolver questoes como essas e nos sentimos mais "burros".

  • I. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade, constitui-se em tipo penal, tendo como sujeito ativo do crime, exclusivamente, o fornecedor de produtos. 

    Correta. Crime próprio cometido pelo fornecedor de produtos. 

    Art. 9° O fornecedor de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde ou segurança deverá informar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejuízo da adoção de outras medidas cabíveis em cada caso concreto.

     

    II. Os crimes contra a relação de consumo estão todos tipificados no Código de Defesa do Consumidor, unificando, assim, essas espécies de delitos penais.

    Errada. O próprio Código Penal contém alguns delitos contra a relação de consumo.

     

    III. A contravenção penal é uma espécie de delito penal.

    Correto. Aqui a banca forçou o gabarito. Isso porque contravenção é espécie de INFRAÇÃO PENAL, consagrado pelo sistema dicotômico. Delito penal é sinônimo de crime. Na minha opinião, a alternativa deveria estar assim: A contravenção é uma espécie de infração penal.

     

    IV. Os crimes de trânsito, apesar de assim serem denominados pela legislação, na verdade não são delitos penais, mas sim delitos de trânsito.

    Errado. O código de trânsito brasileiro prevê vários crimes e até mesmo questões processuais penais, além de infrações de trânsito de esfera administrativa.

  • verdade deveria ser anulada

  • FORÇOU EM, DELITO É SINÔNIMO DE CRIME, deveria ter colocado como infração penal

  • Existe algum doutrinador que abona essa terminologia?

  • A INFRACÇÃO PENAL E UM GÊNERO QUE SE DIVIDE EM DUAS ESPECIES ,

    CRIMES OU DELITOS QUE SÃO SINÔNIMOS, E CONTRAVENÇÃO PENAL

    POREM DELITO E SINÔNIMO DE CRIME QUE A PENA PODE SER , RECLUSÃO/DETENÇÃO E MULTA .

    JÁ A CONTRAVENÇÃO SÓ PODE PEGAR A PENA DE PRISÃO SIMPLES OU MULTA. PORÉM Q QUESTÃO NÃO CONDIZ COM A NORMA PENAL.

  • Passa por essa questão e segue o jogo.

  • I. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade, constitui-se em tipo penal, tendo como sujeito ativo do crime, exclusivamente, o fornecedor de produtos. 

    independente de está previsto em lei, essa resposta esta incorreta, essa responsabilidade não é exclusiva do fornecedor, pode também ser do fabricante do produto, pois é dele que parte para os fornecedores e depois distribuidores até chegar nos consumidores.

  • Infração penal (Gênero)

    2 espécies:

    Crime ou delito (sinônimo)

    *Pena de reclusão

    *Pena de detenção

    *Pena de multa

    Contravenção penal

    *Pena de prisão simples

    *Pena de multa

    Crime de menor potencial ofensivo

    *Contravenções penais

    *Crimes com pena máxima não superior a 2 anos cumulada ou não com multa

  • Estudou/errou. Questãosinha que a gente desaprende pqp

  • Ridícula simplesmente isso.


ID
2054290
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

É certo afirmar:

I. A suspensão condicional do processo, que é um instituto de direito processual, somente pode ser aplicado aos crimes de menor potencial ofensivo.

II. Por se tratar de uma lei mista, aos crimes ambientais aplica-se o procedimento especial previsto no Código Ambiental Brasileiro.

III. Aos crimes tipificados no Estatuto do Idoso, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se somente o procedimento previsto na Lei n° 9.099/95 (Juizado Especial) e não outros benefícios nela previstos.

IV. Dependendo da natureza do tipo penal de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, serão competentes para processá-los e julgá-los ou a Justiça Comum Estadual ou a Justiça Comum Federal.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • I. A suspensão condicional do processo, que é um instituto de direito processual, somente pode ser aplicado aos crimes de menor potencial ofensivo. FALSO. ("..abrangidas ou não por esta lei.." art 89 Lei 9.099/95)

    II. Por se tratar de uma lei mista, aos crimes ambientais aplica-se o procedimento especial previsto no Código Ambiental Brasileiro. FALSO Aplica-se a própria lei de Crimes Ambientais (9.605/98).

    III. Aos crimes tipificados no Estatuto do Idoso, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se somente o procedimento previsto na Lei n° 9.099/95 (Juizado Especial) e não outros benefícios nela previstos. CORRETO. (Art. 94 da Lei 10741/03).

    IV. Dependendo da natureza do tipo penal de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, serão competentes para processá-los e julgá-los ou a Justiça Comum Estadual ou a Justiça Comum Federal. CORRETO (Lei 9613/98).

  • Quanto a alternativa I encontra-se errada, visto que o próprio Código Penal trata a respeito da Suspensão Condicional do Processo aplicando aos crimes comuns e a Lei 9.099 aplica aos IMPO (infrações de menor potencial ofensivo), sendo as contravenções penais e os crimes de pena máxima de até 2 anos, cumulados ou não com multa.

  • Pra falar a verdade, essa questão foi uma maldade !!

  • A Lei 10.741/03, conhecida por Estatuto do Idoso prevê, em seu art. 94, que todos os seus crimes com pena máxima igual ou inferior a 04 (quatro) anos, devem se submeter ao procedimento estatuído na Lei dos Juizados Especiais Criminais. Art. 94. Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se o procedimento previsto na Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1.995, e, subsidiariamente, no que couber, as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal.

  • A suspensão condicional do processo é medida despenalizadora que consta na Lei 9.099/95. O artigo 41 da Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) assim dispõe: "Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995".

     

    Súmula 536 do STJ: A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

     

     

    O Jecrim não se aplica:

    • Lei Maria da Penha - Lei de Violência Domestica  (Art. 41 da Lei 11.340/2006)
    • Justiça Militar (crimes militares próprios ou impróprios) – art. 90-A da Lei 9.099/95 – JECRIM.

    Não se aplica os institutos despenalizadores, como o pagamento de cestas básicas ou a prestação de serviços à comunidade, diante dos casos da Lei Maria da Penha. Mas é cabível a suspensão condicional da pena, prevista no código penal (putz). A impunidade reina em nosso país, nossas leis são muito benéficas para aqueles que insistem em praticar crimes graves, que dirá aos casos de violência doméstica e familiar contra à mulher.

     

    Para fins de aprofundamento, destaca-se que a Lei n. 9.099/95 é aplicada mesmo que haja procedimento previsto em lei especial, desde que a infração seja de menor ofensivo e não haja necessidade de deslocamento para justiça comum. Destaca-se, também, que a Lei n. 9.099/95 e suas benesses não se aplicam as hipóteses de violência doméstica e familiar contra mulher, independente da pena aplicada, consoante o art. 41 da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/06): Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena previstanão se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

     

    Obs: A lei 9.099/95 se aplica ao estatuto do idoso aos crimes com pena maxima de 4 anos no que tange ao procedimento, no entanto não será aplicado os institutos despenalizadores.

    Objetivo do jecrim:

    • Evitar pena privativa de liberdade
    • Reparar o prejuízo da vítima

     


ID
2054293
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

É certo afirmar:

I. Todos os crimes cometidos pelos Prefeitos Municipais e por seus substitutos, previstos no Decreto-Lei n° 201/67, são dolosos, vale dizer, intencionais, porquanto o prefeito ou seu substituto busca de forma intencional o resultado, ou assume o risco de produzi-lo.

II. O porte de entorpecente para o uso próprio foi descriminalizado pela nova legislação antitóxico.

III. Os crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais sujeitos ao julgamento pelo Poder Judiciário, dependem do pronunciamento da Câmara de Vereadores.

IV. Suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato, se equipara ao crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Todos os crimes cometidos pelos Prefeitos Municipais e por seus substitutos, previstos no Decreto-Lei n° 201/67, são dolosos, vale dizer, intencionais, porquanto o prefeito ou seu substituto busca de forma intencional o resultado, ou assume o risco de produzi-lo. (CORRETA)

    • Esse foi o entendimento aplicado pela 11ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região ao absolver Edson Moura, ex-prefeito da cidade de Paulínia (SP), em processo crime que apurava o delito de emprego de verbas públicas em desacordo com a destinação regulamentada. (https://www.conjur.com.br/2016-out-30/crime-responsabilidade-quando-dolo-prefeito-provado)

     O porte de entorpecente para o uso próprio foi descriminalizado pela nova legislação antitóxico. (FALSO)

    • Conforme STJ, houve despenalização, mas não descriminação do tipo penal.

    Os crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais sujeitos ao julgamento pelo Poder Judiciário, dependem do pronunciamento da Câmara de Vereadores. (FALSO)

    • Conforme decreto-lei 201/67, em verdade, o julgamento pelo juiz singular dos crimes de responsabilidade, independem de pronunciamento da câmara de vereadores.

    Suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato, se equipara ao crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. (CORRETA)

    • Esse é o disposto na lei 10.826/2003, precisamente no art. 16, §1º, inciso I.

    Gabarito: D.


ID
2054296
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

É certo afirmar:

I. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, o Juízo da execução, o Ministério Público e o Patronato são exemplos de órgãos da execução da pena.

II. Egresso é todo aquele sujeito reincidente delituoso que retorna para o sistema carcerário.

III. O trabalho se constitui em um direito do preso provisório, enquanto ao preso definitivo se constituí tanto em um direito quanto em um dever.

IV. Somente o juiz da execução penal é competente para julgar e aplicar as sanções decorrentes das faltas disciplinares cometidas pelos presos.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • I. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, o Juízo da execução, o Ministério Público e o Patronato são exemplos de órgãos da execução da pena.

    (CORRETO) - art. 61 da LEP.

    II. Egresso é todo aquele sujeito reincidente delituoso que retorna para o sistema carcerário.

    (ERRADO) - Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova

    III. O trabalho se constitui em um direito do preso provisório, enquanto ao preso definitivo se constituí tanto em um direito quanto em um dever. 

    (CORRETO) - Art. 31. O condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho na medida de suas aptidões e capacidade.

    Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.

    IV. Somente o juiz da execução penal é competente para julgar e aplicar as sanções decorrentes das faltas disciplinares cometidas pelos presos.

    (ERRADO) -  Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.

  • GAB: D

    ASPGO

    #IRS

  • Apesar do gabarito constar como letra D, entendo que a alternativa correta é letra B, considerando as informações já mencionadas pelo Guilherme Barradas.

  • O erro do item II é que ele fala em "Egresso" como sendo a pessoa que reincide, todavia, o sujeito reincidente é REGRESSO.

    O erro do item IV é que ele diz que SOMENTE o juiz poderá julgar e aplicar sanções disciplinares, porém, o Diretor do Estabelecimento penal também pode aplicar sanções. Claro que algumas sanções serão de restritivas ao juiz de execução, como a inserção do preso no RDD. Todavia, a aplicação de sanções decorrentes de infrações leves e médias, e até algumas graves, fazem parte das atribuições do Diretor do Estabelecimento.

  • II. Egresso é todo aquele sujeito reincidente delituoso que retorna para o sistema carcerário. ERRADO Conforme previsão expressa do artigo  da  , considera-se egresso:

    - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;

    - o liberado condicional, durante o período de prova.

    IV. Somente o juiz da execução penal é competente para julgar e aplicar as sanções decorrentes das faltas disciplinares cometidas pelos presos. ERRADO Tanto o juiz quanto o diretor do estabelecimento aplicam sanções

  • EGRESSO

    Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

    I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento;

    II - o liberado condicional, durante o período de prova.

    TRABALHO INTERNO

    Art. 31. O condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho na medida de suas aptidões e capacidade.

    Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.

    SANÇÕES DISCIPLINARES

    Art. 53. Constituem sanções disciplinares:

    I - advertência verbal- Diretor do estabelecimento

    II - repreensão- Diretor do estabelecimento

    III - suspensão ou restrição de direitos- Diretor do estabelecimento

    IV - isolamento na própria cela- Diretor do estabelecimento

    V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.- Juiz da execução                      

    Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.  

    ORGÃOS DE EXECUÇÃO DE PENAL

    Art. 61. São órgãos da execução penal:

    I - o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária;

    II - o Juízo da Execução;

    III - o Ministério Público;

    IV - o Conselho Penitenciário;

    V - os Departamentos Penitenciários;

    VI - o Patronato;

    VII - o Conselho da Comunidade.

    VIII - a Defensoria Pública.  

  • De acordo com a Lei de Execução Penal, o Egresso é o indivíduo que saiu da prisão no máximo há um ano ou aquele que foi liberado condicionalmente.

    Nos dois casos, a legislação estabelece que a assistência jurídica, à saúde, educacional e social deve ser estendida a esta população.


ID
2054299
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

É certo afirmar:

I. Disparar arma de fogo em via pública se constitui em contravenção penal.

II. O juiz da execução penal poderá definir a fiscalização do preso por meio da monitoração eletrônica do quando autorizar a sua saída temporária no regime semiaberto.

III. Das decisões proferidas pelo juiz da execução penal caberá recurso de apelação, sem efeito suspensivo.

IV. Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros, sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • I - Incorreta

    LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003. (Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências)

    Disparo de arma de fogo

    Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

            Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável. (Vide Adin 3.112-1)

    II – Correta

    LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984. (Institui a Lei de Execução Penal)

    Art. 146-B.  O juiz poderá definir a fiscalização por meio da monitoração eletrônica quando:         (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)

    I - (VETADO);       (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)

    II - autorizar a saída temporária no regime semiaberto;        (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)

    III - (VETADO);        (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)

    IV - determinar a prisão domiciliar;        (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)

    V - (VETADO);        (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)

    Parágrafo único.  (VETADO).       (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)

    III – Incorreta

    LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984. (Institui a Lei de Execução Penal)

    Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.

    IV – Correta

    LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. (Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.)

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    § 3o  Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros: 

    I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos; 

    II - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de referência; 

    III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua guarda; 

    IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar. 

    GABARITO (C)

  • Tipo de questão que quando você Acerta, dá até gosto de continuar estudando pois está tendo resultado.

    Graças a Deus!

  • Disparar arma de fogo em via pública se constitui em contravenção penal.Disparar arma de fogo ou acionar munição em via pública é crime previsto no estatuto do desarmamento. Disparo de arma de fogo

            Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravosem efeito suspensivo.

  • Questão fácil , só eliminar alternativa | que praticamente já está dada a resposta.
  • Mas...

    DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À INCOLUMIDADE PÚBLICA

            Art. 28. Disparar arma de fogo em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela:

           Pena – prisão simples, de um a seis meses, ou multa, de trezentos mil réis a três contos de réis.

    ???????????? alguém explica


ID
2054302
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar correta:

Alternativas
Comentários
  • a) A obra intitulada “Que é o Terceiro Estado?” tem sua autoria atribuída a Montesquieu e justificou a célebre “teoria da tripartição dos poderes”, por ele defendida. ERRADO - É atribuida a Emmanuel Joseph Sieyès.

     b) Os Estados-membros possuem autonomia e capacidade de auto-organização, regendo-se pelas constituições e leis que adotarem, o que leva a concluir que se trata de manifestação do poder constituinte derivado decorrente. CORRETO - Poder Decorrente: Capacidade de o Estado criar sua própria Constituição.

     c) Diz-se originário o poder constituinte, quando o legislador pátrio, imbuído do espírito de modernizar o sistema jurídico, promove reforma constitucional. ERRADO. Poder originário cria uma nova constituição federal. O Poder Derivado Reformador está disposto no art. 60 CF e tem como objetivo a modernização da norma e adequação ao meio social atual.

     d) A assembleia nacional constituinte constitui forma de expressão do poder constituinte derivado. ERRADO. (Assembleia Nacional Constituinte foi um movimento responsável por convocar o Poder Originário e promulgar uma nova Constituição.)

  • * GABARITO: "b".

    ---

    * DOUTRINA QUANTO À "a":

    "A teoria do poder constituinte foi inicialmente esboçada pelo abade francês Emmanuel Sieyès, alguns meses antes da Revolução Francesa, em sua obra 'Qu’est-ce que le Tiers-État?' ('O que é o Terceiro Estado?').
    Inspirou-se nas ideias iluministas em voga no século XVIII, e foi aperfeiçoada pelos constitucionalistas franceses posteriores, com destaque para Carré de Malberg (que incorporou a ela a ideia de soberania popular, preconizada por Rousseau).
    O ponto fundamental dessa teoria — que explica a afirmação de que ela somente se aplica a Estados que adotam Constituição escrita e rígida, e faz com que ela alicerce o princípio da supremacia constitucional — é a distinção entre poder constituinte e poderes constituídos. O poder constituinte é o poder que cria a Constituição. Os poderes constituídos são o resultado dessa criação, isto é, são os poderes estabelecidos pela Constituição".

    ---

    - FONTE: Paulo, Vicente, 1968 - Resumo de direito constitucional descomplicado / Vicente Paulo, Marcelo Alexandrino. - 3. ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo MÉTODO.

    ---

    Bons estudos.
     

  • O primeiro teórico a esboçar o princípio da Separação dos Poderes de forma específica e direta foi Aristóteles. No entanto, foi Montesquieu que expôs a melhor forma da Separação dos Poderes, tal como se estabelece hoje. Nesse sentido: “Em matéria de separação de poderes o oráculo sempre consultado e sempre citado é Montesquieu.” (HAMILTON et al., 2003, p.299).

    O espírito das leis”, de Montesquieu, publicado em 1748, traz a ideia de três poderes harmônicos e independentes entre si, sendo eles o Poder Legislativo, o Poder Executivo e o Poder Judiciário.

    (Fonte: https://anacarolinafp.jusbrasil.com.br/artigos/144732862/conceito-historico-da-separacao-dos-poderes)

  • Gab. D. Sem condições de colocar esse tal de Motesquie Num sei o que kkkk. Sei nem que diabo é isso. kkkk. È constitucional ou história ? kkk

  • Poder Constituinte Originário: aquele que criar uma nova constituição. Possui natureza política (cria nova ordem constitucional). É um poder Permanente. Tal poder é Inicial (não há outro superior a ele), Ilimitado (não possui Limites), Incondicionado (não precisa seguir formalidades) e Autônomo ( não se subordina a ideia jurídicas preexistentes) – I.I.I.A.

    Obs: a titularidade do poder constituinte é do povo, mas quem o exerce é o Estado.

     

    PODER DERIVADO

    Modifica uma constituição já existente (atualiza, modifica) é um poder derivado do próprio constituinte originário. Poderá ser Reformador, Revisor e Decorrente.

    Poder Constituinte Derivado Reformador: aquele que possui a incubencia de atualizar a constituição já existente. Seu instrumento para reformar a constituição será a EC.

    LIMITAÇÕES DO PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR

    Ø Limitações Circunstancial: não poder emendar em Estado de Sítio, Estado de Defesa e Interv. Federal.

    Ø Limitações Formais: dizem respeito ao procedimento a ser adotado.

    a)      Formal Subjetiva: há legitimados específicos para propositura de EC

    b)     Formal Objetiva: quórum de 3/5, em 2 turnos em cada casa para aprovação

    Ø Limitação Material: diz respeitos as matérias que não podem ser objeto de EC que tende a abolir. São as cláusulas pétreas (voto, forma federativa, separação dos poderes, direitos individuais)

    Obs: não há Limitações Temporais na Constituição de 1988

    Obs: EC rejeitada não poderá ser proposta na mesma sessão legislativa. Poderá na próxima sessão.

    Poder Constituinte Derivado Revisor: previsto no ADCT, que foi realizada após 5 anos. Atualmente esse dispositivo já cumpriu seus efeitos constitucionais. Norma de Eficácia Exauridade (aplicabilidade esgotada)

    Poder Constituinte Derivado Decorrente: autorização dada aos Estados para elaborarem suas próprias constituições estaduais (Não se aplicam aos Municípios e nem Distrito Federal, nos quais criam apenas Leis Orgânicas).

    Obs: ato que contrarie Lei Orgânica do Distrito Federal ensejará Inconstitucionalidade segundo o STF e não ilegalidade.

    Obs: ato contrário a Lei Orgânica do Município será considerada Ilegal

  • DOS ESTADOS FEDERADOS

     Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.(poder constituinte derivado decorrente)

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.         

    § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    Poder constituinte

    *originário

    *derivado

    reformador-revisor-decorrente

  • A autonomia dos entes federados conduz a:

    Auto-organização: capacidade de se auto organizarem, produzindo, para tanto, suas próprias normas (auto legislação), desde que de acordo com os preceitos da Constituição Federal.

    Autogoverno: os entes federativos têm autonomia para eleger seus próprios governantes;

    Autoadministração: diretamente relacionada com a distribuição de competências tributárias e administrativas entre os entes da Federação.

    Sobre a repartição de competências, a CF adotou, como regra, a predominância do interesse e “que enumera os poderes da União, define indicativamente os dos municípios e atribui os poderes remanescentes para os estados” (Exame Unificado da OAB de janeiro de 2008).

    Não se esqueça: os territórios não gozam sequer de autonomia e são definidos como autarquias federais

  • Montesquieu aprimora

ID
2054305
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar correta:

Alternativas
Comentários
  • Lei ou norma de caráter ou efeito concreto já exaurido não pode ser objeto de controle abstrato de constitucionalidade, em ação direta de inconstitucionalidade. [ADI 2.980, rel. p/ o ac. min. Cezar Peluso, j. 5-2-2009, P, DJE de 7-8-2009.] = ADI 2.549, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 1º-6-2011, P, DJE de 3-11-2011

  • Rumo ao oficialato! PMSE

  • Importante memorizar a seguinte premissa segura: Todos os poderes podem desempenhar tanto o controle de constitucionalidade REPRESSIVO quanto o PREVENTIVO.

    Ainda, relativo à alternativa A:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 

  • A - Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade contra lei ou ato normativo municipal, em face da Constituição Federal.

    ERRADA ! 

    CORRETO: Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente:

    A ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.

    ___________________________________________________________________________________________________

    B - No sistema jurídico brasileiro de controle de constitucionalidade, é vedado o controle prévio realizado pelo Poder Legislativo.

    ERRADA !

    CORRETO: Não é vedado ! O Poder Legislativo poderá exercer esse controle de forma PREVENTIVA pela Comissão de Constituição e Justiça e como ocorre por exemplo na derrubada do veto presidencial. 

    ___________________________________________________________________________________________________

    C - Cabe ação direta de inconstitucionalidade contra lei do Distrito Federal derivada de sua competência municipal.

    ERRADA !

    CORRETO: Não pode pelo princípio da simetria. Deve ser igual a justificativa do item A, não cabe dispositivo municipal, somente estadual.  

    ___________________________________________________________________________________________________

    D - Lei ou norma de caráter ou efeito concreto já exaurido não pode ser objeto de controle abstrato de constitucionalidade, em ação direta de inconstitucionalidade.

    Bons estudos seus futuros Gilmar Mendes ! 

  • ADI> FEDERAL ESTADUAL


ID
2054308
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar correta:

Alternativas
Comentários
  • A inconstitucionalidade formal, também conhecida como nomodinâmica, verifica-se quando a lei ou ato normativo infraconstitucional contiver algum vício em sua “forma”, ou seja, em seu processo de formação, vale dizer, no processo legislativo de sua elaboração, ou, ainda, em razão de sua elaboração por autoridade incompetente. A inconstitucionalidade material é também conhecida como nomoestática.

  • Minhas anotações:

    b) Inconstitucionalidade material x Inconstitucionalidade Formal x Vício de Decoro:

    b.1 - Inconstitucionalidade material (nomoestática): Ocorre quando a lei contrária a constituição. Conteúdo da Lei é contrário a CF.

    b. 2 - Inconstitucionalidade Formal (nomodinâmica): Desrespeito ao processo de elaboração de uma norma.

    b. 3 - Vício de decoro: Quando há quebra do decoro parlamentar para elaboração de uma norma. Ex: Venda de votos para aprovar uma lei. 

     

    Bons estudos.

  • o erro da letra B é que a formal organica o vício encontra-se na competencia, e não no processo da elaboração da norma.
     

  • Nomoestática = material - tem a ver com o assunto.

    Nomodinâmica = formal - tem a ver com a formalidade.

  • Inconstitucionalidade nomodinâmica equivale à inconstitucionalidade formal, cujo vício assenta sobre a forma, sobre o processo legislativo constitucionalmente previsto, enquanto a inconstitucionalidade nomoestática equivale à inconstitucionalidade material, espécie que recai sobre a matéria, o conteúdo tratado na norma.

  • 1. QUANTO A NORMA VIOLADA

    A- INCONSTITUCIONALIDADE MATERIAL OU NOMOESTÁTICA

    É quando há um problema relativo ao conteúdo.

    EX: Senado aprovando lei para pena de morte em caso de crime de estupro de vulnerável.

    > nota-se que o conteúdo da lei é inconstitucional, pois somente pode haver pena de morte no Brasil, de acordo com art 5º, inciso XLVII, em caso de guerra declarada.

    B- INCONSTITUCIONALIDADE FORMA OU NOMODINÂMICA ( subjetiva, objetiva e orgânica)

    É quando há uma problema no processo legislativo

    B.1. INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL OBJETIVA

    Quando existe um problema nas outras fases do processo legislativo

    EX: lei complementar sendo aprovada por maioria simples.

    > Ou seja, existe um problema no momento da votação, pois as leis complementares só podem ser aprovadas por maioria ABSOLUTA.

    B.2. INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL SUBJETIVA

    É Quando existe um problema no momento da iniciativa

    EX: lei que fixa ou modifica os efetivos da forças armas

    > São de iniciativa do presidente da república as leis que fixem ou modifiquem os efetivos das forças armadas , ou seja, não é a lei, mas sim o presidente da república. ( art. 61, § 1º, I, CF/88)

    B.3. INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL ORGÂNICA

    É quando existe um problema de competência

    EX: Estados-membros legislando sobre direito penal.

    > Somente a união pode legislar sobre direito penal. No exemplo em tela o estado-membro está invadindo a competência da união.

    “Nenhum obstáculo é tão grande se sua vontade de vencer for maior”

  • Adorei a dica do "super saia jeans".

    1) NomoesTáTica: maTerial (problema na norma em si. Ex: contrariar cláusula pétrea)

    2) NomodinâMica: forMal (problema na elaboração da norma. Ex: não respeitou o quorum mínimo para votação etc.)

    2.1) Formal objetivo: "outros"

    2.2) Formal subjetivo: problema na iniciativa

    2.3) Formal Orgânico: problema na cOmpetência

  • Complementando os comentários...

    c) Segundo a doutrina e a orientação do Supremo Tribunal Federal, não é possível o controle preventivo de constitucionalidade, pelo Poder Judiciário, na via de exceção, em defesa de direito de parlamentar.

    O controle preventivo pode ser exercido excepcionalmente pelo STF caso seja impetrado mandado de segurança por um Parlamentar em razão da inobservância do devido processo legislativo constitucional.

    d)É admissível o controle concentrado ou difuso de normas produzidas pelo legislador constituinte originário.

    Não há que se falar em controle de constitucionalidade de normas constitucionais, produto do trabalho do poder constituinte originário.


ID
2054311
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar correta:

Alternativas
Comentários
  • A – ERRADA - Todos gozam de direitos e garantias fundamentais.
    B – ERRADA – Primeira Geração = Liberdade
    C – ERRADA – É vedado associações de caráter paramilitar.
    D – CORRETA - XLVI a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
     

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;
     

    XLVII não haverá penas:
     

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

  • GABARITO " D

    São elas:

    • Privação ou restrição da liberdade;
    • Perda de bens;
    • Multa;
    • Prestação social alternativa;
    • Suspensão ou interdição de direitos;

    3P.MS

  • Letra A

    "Os estrangeiros não residentes no país não estão albergados pela proteção aos direitos fundamentais estabelecidos na Constituição da República, quando em trânsito pelo território nacional."

    Caput art. 5º

    Todos são iguais perante a lei(princ. isonomia), sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, a à segurança e à propriedade(macete: VILPS),(...)

    Letra B

    "O surgimento dos direitos humanos de primeira geração ou dimensão é marcado pela busca de reivindicações trabalhistas e normas de assistência social."

    Gerações/Dimensões dos Direitos Humanos:

    Primeira: Liberdade [Marcou a passagem do estado de direito, sendo caracterizada pelas liberdades individuais e pelo absenteísmo estatal; Liberdades públicas (direitos civis e políticos)]

    Segunda: Igualdade [Direitos sociais; Dever do Estado garantir os direitos]

    Terceira: Fraternidade/Solidariedade [relacionada ao desenvolvimento, ao meio ambiente, à autodeterminação dos povos, comunicação e propriedade sobre o patrimônio comum]

    Letra C

    "As associações de caráter paramilitar devem obedecer, para efeitos de instituição e funcionamento, aos ditames expostos na Constituição Federal."

    Art. 5º é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.

    Letra D

    Entre as penas admitidas pelo sistema constitucional brasileiro, figura a de suspensão ou interdição de direitos. 

    Art. 5º a lei regulará individualização da pena, entre outras, as seguintes:

    a)privação ou restrição de direitos;

    b)perda de bens;

    c)multa;

    d)prestação social alternativa;

    e)suspensão ou interdição de direitos.


ID
2054314
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • O Mandado de Segurança pode ser impetrado tanto por pessoa física quanto por pessoa jurídica.

  • C- ACESSAR? nao é cessar?

  • a legitimação para impetração do mandado de segurança se dá tanto para a pessoa física quanto para a pessoa jurídica.

  • a= Art. 1o  LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 

  • A pessoa física tem legitimidade para impetrar mandado de segurança, como é o caso do Sindicato regulamentado e em funcionamento a pelo menos 1 ano.

  • ACESSAR? nao é cessar? ²

  • MS contra ato do juizado especial > TURMA RECURSAL (súm. 376 do STJ)

    HC contra ato do juizado especial > TJ

  • A- Art. 1  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  habeas corpus   ou  habeas data , sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. (Lei 12016/2009).

  • Pessoal, aos colegas preocupados com o erro, evidentemente, material de "acessar' ou "cessar", deixo uma dica: não se apeguem em questões de concursos a esses pequenos detalhes, NUNCA irão anular uma questão por um erro evidentemente meterial e insignificante como esse. Foquem no "recheio" das afirmativas e com o conteúdo emanado destas. Abraço.

  • O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados. LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

  • habeas corpus liberatório destina-se a fazer acessar a violência ou coação contra a liberdade de ir e vir. LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

  • Mandado de segurança pode ser impetrado tanto por pessoa física ou jurídica.

  • questão com erro de ortográfico

ID
2054317
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar correta:

Alternativas
Comentários
  • Art 18 par. 3 CF.

     

  • A C é a correta, porém está incompleta.

  • Sobre o erro da alternativa D


    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    I – manter a integridade nacional


  • ART 18 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    Está chegando 

    PMMG 2019 

    Espera ele vem, confie ele, e faz um milagre... Fé em Deus

  • Gabarito letra C

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • Alguém me explica pq a B esta Errada, por gentileza :D

  • A União não intervém em municípios, apenas em Municípios localizados em Território Federal.

  • TÍTULO III

    DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

    CAPÍTULO I

    DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    § 1º Brasília é a Capital Federal.

    § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.     

     Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.


ID
2054320
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO FIGURA entre os fundamentos da República Federativa do Brasil arrolados no art. 1.º, da Constituição da República:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

     II - a cidadania;

     III - a dignidade da pessoa humana;

     IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

     V - o pluralismo político.

     Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    ERRO. A construção de uma sociedade livre, justa e solidária. 

     

  • Fundamentos= SO CI DI VA PLU

  • Ela é um dos objetivos.
  • GABARITO: D

    É UM OBJETIVO!

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

     II - a cidadania;

     III - a dignidade da pessoa humana;

     IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

     V - o pluralismo político.

     Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

            I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

            II - garantir o desenvolvimento nacional;

            III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

            IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • ART 1º, CF - FUNDAMENTOS

    SOberania

    CIdadania

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e da livre-iniciativa

    PLUralismo político

    SO CI DI VA PLU

  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político.

    SD PVC 

    Soberania

    Dignidade da pessoa humana

    Pluralismo Político

    Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    Cidadania

  • PMMINAS

  • #PMMINAS

  • #pmminas

    D- A construção de uma sociedade livre, justa e solidária.

    Esta alternativa se refere à um dos objetivos fundamentais


ID
2054323
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar correta:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

     

    SEJA FORTE !

  • Brasileiro NATO perde a nacionalidade se adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira ou de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

    NATURALIZADO que perde a nturalização por sentença judicial em virtude de atividade nociva ao interersse nacional.

  • A GAB

    B) ERRADO A Constituição da República não mais admite que pais brasileiros registrem seus filhos nascidos no estrangeiro perante as repartições públicas brasileiras situadas no exterior, exigindo-se, para efeitos de aquisição da nacionalidade brasileira, o retorno do interessado ao país e a opção, depois de atingida a maioridade, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.

    São brasileiros NATOS: art. 12, I, c)os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    C) ERRADO O brasileiro nato que houver praticado atividade nociva ao interessa nacional poderá perder a nacionalidade, desde que decretada por sentença judicial transitada em julgado. SOMENTE PARA BRASILEIRO NATURALIZADO: art.12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    D) ERRADO:Para adquirirem a nacionalidade brasileira, os estrangeiros originários de países de língua portuguesa deverão comprovar residência no país há mais de quinze anos ininterruptos e idoneidade moral. Art. 12, II, a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

  • CAPÍTULO III

    DA NACIONALIDADE

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por 1 ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.  

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.  

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:  

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;   

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 

  • GABARITO: A

     

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;


ID
2054326
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

NÃO CONSTITUI cargo privativo de brasileiro nato arrolado na Constituição Federal, o cargo de:

Alternativas
Comentários
  • § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

  • arrolado, se uma pessoa nao se ligar, vai perder essa questao por causa disto, provavel que seja "giria" do estado da banca...

  • arrolado

    adjetivo

    1. posto em rol; relacionado em listagem. 2. colocado em inventário; inventariado.


  • São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

  • PRIVATIVO DE BRASILEIRO NATO

    MP³.COM

    M inistro STF

    P residente da República e VICE

    P residente Câmara

    P residente Senado

    C arreira Diplomática

    O ficial Forças Armadas

    M inistro da Defesa

  • Lembrando que os 6 membros que compõem o Conselho de Defesa Nacional (órgão consultivo do presidente da república durante o sistema de crises) devem ser brasileiros Natos.

  • Gabarito/C

    PRIVATIVO DE BRASILEIRO NATO

    MP³.COM

    inistro STF

    residente da República e VICE

    residente Câmara

    residente Senado

    arreira Diplomática

    ficial Forças Armadas

    inistro da Defesa

    #PMTO

  • MP3.COM

    Presidente e Vive-Presidente

    Presidente da câmara dos deputados

    Presidente do Senado Federal

    Ministro do Supremo Tribunal Federal

    Ministro do Estado de Defesa

    Carreira Diplomatica

    oficial das forças armadas

  • GABARITO: C

    Art. 12º

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas;

    VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

  • uma questão dessa em um CFO joga o ponto de corte na alturas

ID
2054329
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa que contém exclusivamente espécies normativas sujeitas ao processo legislativo tratado na Constituição da República:

Alternativas
Comentários
  • Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

  • Rumo ao oficialato! PMSE

  • A Medidas provisórias; emendas à constituição; resoluções; leis complementares e decretos regulamentares.  B Leis delegadas; decretos legislativos; resoluções; leis ordinárias e decretos administrativos.  C Emendas à constituição; decretos regulamentares; leis ordinárias; decretos administrativos e medidas provisórias.  D Decretos legislativos; resoluções; leis ordinárias; medidas provisórias e emendas à constituição. 

    Gabarito letra D

  • Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

    Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.

  •  Mnemônico = MEL³ DR


ID
2054332
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar correta:

Alternativas
Comentários
  • CF. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;.

  • GAB A

  • .....

    d) Caracteriza-se o excesso de poder quando o agente, embora dentro de sua competência, afasta-se do interesse público que deve imantar a atividade administrativa. 

     

     

    LETRA D – ERRADA -  Segundo o professor José dos Santos Carvalho Filho ( in Manual de direito administrativo. 30 Ed. São Paulo: Atlas, 2016 P. 109):

     

    “Formas de Abuso: Excesso e Desvio de Poder

     

    A conduta abusiva dos administradores pode decorrer de duas causas:

     

    1a)o agente atua fora dos limites de sua competência; e

    2a)o agente, embora dentro de sua competência, afasta-se do interesse público que deve nortear todo o desempenho administrativo.

     

    No primeiro caso, diz-se que o agente atuou com “excesso de poder” e no segundo, com “desvio de poder”.

     

    Excesso de poder é a forma de abuso própria da atuação do agente fora dos limites de sua competência administrativa. Nesse caso, ou o agente invade atribuições cometidas a outro agente, ou se arroga o exercício de atividades que a lei não lhe conferiu.” (Grifamos)

     

    Já o desvio de poder é a modalidade de abuso em que o agente busca alcançar fim diverso daquele que a lei lhe permitiu, como bem assinala LAUBADÈRE.11 A finalidade da lei está sempre voltada para o interesse público. Se o agente atua em descompasso com esse fim, desvia-se de seu poder e pratica, assim, conduta ilegítima. Por isso é que tal vício é também denominado de desvio de finalidade, denominação, aliás, adotada na lei que disciplina a ação popular (Lei no4.717, de 29.6.1965, art. 2o, parágrafo único, “e”).12” (Grifamos)

  • (CONTINUAÇÃO)

     

    E em segundo lugar, "A legitimidade do corte foi reconhecida nas seguintes hipóteses: (i) quando inadimplente o usuário, desde que precedido de notificação; (ii) por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações, desde que precedido de notificação; (iii) quando inadimplente pessoa jurídica de direito público, desde que precedido de notificação e a interrupção não atinja as unidades prestadoras de serviços indispensáveis à população; e (iv) desde que recaia sobre o imóvel que originou o débito, e não sobre outra unidade de consumo do usuário inadimplente."

     

    Contudo, mesmo diante de alguma das alternativas legítimas, se elas, ou qualquer outra, se encaixarem em alguma das seguintes serão consideradas ilegítimas: “(i) o corte no fornecimento de energia elétrica quando puder afetar o direito à saúde e à integridade física do usuário; (ii) o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando inadimplente unidade de saúde, uma vez que prevalecem os interesses de proteção à vida e à saúde; (iii) o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando a inadimplência do usuário decorrer de débitos pretéritos, uma vez que a interrupção pressupõe o inadimplemento de conta regular, relativa ao mês do consumo; (iv) o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais por débitos de usuário anterior, em razão da natureza pessoa; (v) o corte no fornecimento de energia elétrica em razão de débito irrisório, por configurar abuso de direito e ofensa aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, sendo cabível indenização ao consumidor por danos morais; e (vi) o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando o débito decorrer de irregularidade no hidrômetro ou no medidor de energia elétrica, apurada unilateralmente pela concessionária.”

     

    Desta feita, cabe  suspensão ou corte no fornecimento de serviços essenciais deste que as hipóteses legítimas não se enquadrem nas ilegítimas comitantemente.

     

     

    d) Caracteriza-se o excesso de poder quando o agente, embora dentro de sua competência, afasta-se do interesse público que deve imantar a atividade administrativa. 

     

    Excesso = ultrapassa a competência

    Abuso = ultrapassa a finalidade

     

    Ou seja, o caso em questão trata de abuso de poder e não excesso.

     

     

    FONTES:

    https://camiloprado.com/2017/06/06/capacidade-processual-de-orgao-publico/

     

    http://www.folhavitoria.com.br/geral/blogs/direito-direto/2014/09/15/sobre-o-corte-de-energia-eletrica-e-outros-servicos-publicos-essenciais/

     

  • a) O princípio da publicidade pode ser reclamado, sem prejuízo de outros meios legais, através de dois instrumentos básicos: o direito de petição e as certidõesCORRETA

     

    b) Os órgãos públicos não possuem capacidade processual para figurar como parte em processos judiciais. Nem mesmo à Assembleia Legislativa Estadual, elevado órgão do Poder Público constitucionalmente reconhecido, é dado estar em juízo, defendendo seus interesses. ERRADA

     

    Essa é a regra geral, afinal, os órgãos públicos são entes despersonalizados. Porém, existem DUAS exceções: 1ª. Orgãos Independentes (Ex:  A Presidência da República, o Senado Federal, a Câmara dos Deputados). E segundo Meilrelles "os órgãos independentes ocupam o ápice da Administração Pública; não se subordinam a nenhum outro, mas se sujeitam ao controle uns dos outros. Foram criados pela CF88, com ampla autonomia administrativa e financeira." É importante salientar que eles não possuem capacidade prossessual em matéria aversa à sua prerrogativa e competência. 2ª. Defesa coletiva de interesses e direitos de consumidores e vítimas. O Código de Defesa do Consumidor prevê que os órgãos públicos também têm capacidade processual para exercer a defesa judicial coletiva de interesses e direitos de consumidores e vítimas (Lei nº 8.078/1990, art. 82, III, combinado com art. 81).

     

     

    c) Os serviços públicos essenciais, como os de fornecimento de água e luz, remunerados por tarifa, não admitem suspensão por falta de pagamento, e o corte, por esse comprovado motivo, realizado pela concessionária do serviço público, enseja reparação por danos morais. ERRADA

     

    Primeiramente, são serviços públicos essenciais:

    - Tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;

    - Assistência médica e hospitalar;

    - Distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;

    - Funerários;

    - Transporte coletivo;

    - Captação e tratamento de esgoto e lixo;

    - Telecomunicações;

    - Guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;

    - Processamento de dados ligados a serviços essenciais;

    - Controle de tráfego aéreo;

    - Compensação bancária.

    (CONTINUA)

  • *CAPACIDADE JURÍDICA (EXCEÇÃO): aplica-se aos órgãos Independentes e Autônomos, nos quais podem possuir capacidade processual ativa, sendo órgãos de estatura constitucional (Câmara de Vereadores / MP / DPE) e órgãos de defesa e direitos dos consumidores (Procon).

    *TEORIA DA INSTITUCIONALIZAÇÃO: embora os órgãos não tenham personalidade jurídica própria, alguns deles em virtude de sua atuação, podem ganhar vida própria, por conta de sua história (Ex: Exército)

  • Letra A.

    A letra D faz referência ao desvio de finalidade.

    PM/BA 2020

  • Só para complementar... Letra D

    ABUSO DE PODER- Gênero, dos quais são espécies: 1. Excesso de poder e 2. Desvio de poder/finalidade

    1.Excesso de poder: o administrador age sem possuir competência, ou extrapolando os limites desta. O ato praticado com excesso de poder admite convalidação, pois possui vício no elemento da competência.

    2.Desvio de poder/finalidade: O administrador age dentro dos limites de sua competência, todavia desvia-se do da finalidade do ato administrativo- o interesse público. O ato administrativo eivado pelo desvio de finalidade não admite convalidação, pois possui vício no elemento finalidade.

  • ABUSO DE PODER É SUBDIVIDIDO EM:

    EXCESSO DE PODER: ONDE O AGENTE SAI DE SUA COMPETÊNCIA FERINDO O ELEMENTO COMPETÊNCIA DOS ATOS.

    DESVIO DE FINALIDADE: QUANDO O AGENTE PRÁTICA O ATO COM OUTRA FINALIDADE QUE NÃO A DO INTERESSE PÚBLICO. DESSA FORMA FERINDO O ELEMENTO FINALIDADE DO ATO.

  • Abuso de poder (gênero)

    2 espécies:

    1 - Excesso de poder

    Vício se encontra no elemento competência

    Ocorre quando o agente atua fora dos limites de sua competência

    2 - Desvio de poder ou finalidade

    Vício se encontra no elemento finalidade

    Ocorre quando o agente atua com finalidade contrária daquela prevista ou contrária ao interesse público

  • GABARITO - A

    B) Os órgãos públicos não possuem capacidade processual para figurar como parte em processos judiciais. Nem mesmo à Assembleia Legislativa Estadual, elevado órgão do Poder Público constitucionalmente reconhecido, é dado estar em juízo, defendendo seus interesses. ( ERRADO )

    Em regra, os órgãos, por não terem personalidade jurídica, não têm capacidade processual, salvo nas hipóteses em que os órgãos são titulares de direitos subjetivos, o que lhes confere capacidade processual para a defesa de suas prerrogativas e competências.

    ---------------------------------------------------------------

    C) Os serviços públicos essenciais, como os de fornecimento de água e luz, remunerados por tarifa, não admitem suspensão por falta de pagamento, e o corte, por esse comprovado motivo, realizado pela concessionária do serviço público, enseja reparação por danos morais. ( ERRADO )

    É lícito à concessionária interromper o fornecimento de energia elétrica se, após aviso prévio, o consumidor de energia elétrica permanecer inadimplente no pagamento da respectiva conta (lei 8.987/95, art. 6.º, § 3.º, II). Precedente da 1.ª Seção: REsp 363.943/MG, DJ 01.03.2004

    2. Ademais, a 2.ª Turma desta Corte, no julgamento do REsp 337.965/MG entendeu que o corte no fornecimento de água, em decorrência de mora, além de não malferir o Código do Consumidor, é permitido pela lei 8.987/95.

    ------------------------------------------------------------

    D)

    Excesso de Poder = EXCEDE a competência (CEP -> Competência + Excesso de Poder) (espécie)

    Desvio de Poder = DESVIA da finalidade (FDP -> Finalidade + Desvio de Poder) (espécie)


ID
2054335
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar correta:

Alternativas
Comentários
  • ....

    d) Há indevida intromissão do Poder Judiciário na esfera de atuação do Poder Executivo, quando este exerce a fiscalização de atos discricionários, partindo exclusivamente do exame de conveniência e oportunidade do ato editado. 

     

     

    LETRA D – CORRETA -  Segundo o professor José dos Santos Carvalho Filho ( in Manual de direito administrativo. 30 Ed. São Paulo: Atlas, 2016 P. 114):

     

    “No que se refere aos atos discricionários, todavia, é mister distinguir dois aspectos. Podem eles sofrer controle judicial em relação a todos os elementos vinculados, ou seja, aqueles sobre os quais não tem o agente liberdade quanto à decisão a tomar. Assim, se o ato é praticado por agente incompetente; ou com forma diversa da que a lei exige; ou com desvio de finalidade; ou com o objeto dissonante do motivo etc.

     

    O controle judicial, entretanto, não pode ir ao extremo de admitir que o juiz se substitua ao administrador. Vale dizer: não pode o juiz entrar no terreno que a lei reservou aos agentes da Administração, perquirindo os critérios de conveniência e oportunidade que lhe inspiraram a conduta. A razão é simples: se o juiz se atém ao exame da legalidade dos atos, não poderá questionar critérios que a própria lei defere ao administrador.” (Grifamos)

  • .......

    c) O poder regulamentar conferido ao Administrador Público ostenta natureza jurídica originária ou primária. 


     

     

    LETRA C – ERRADA -  Segundo o professor José dos Santos Carvalho Filho ( in Manual de direito administrativo. 30 Ed. São Paulo: Atlas, 2016 P. 118):

     

    NATUREZA DO PODER REGULAMENTAR – Em primeiro lugar, o poder regulamentar representa uma prerrogativa de direito público, pois que conferido aos órgãos que têm a incumbência de gestão dos interesses públicos.

     

     

    Sob o enfoque de que os atos podem ser originários e derivados, o poder regulamentar é de natureza derivada (ou secundária): somente é exercido à luz de lei preexistente. Já as leis constituem atos de natureza originária (ou primária), emanando diretamente da Constituição.

     

     

    Nesse aspecto, é importante observar que só se considera poder regulamentar típico a atuação administrativa de complementação de leis, ou atos análogos a elas. Daí seu caráter derivado. Há alguns casos, todavia, que a Constituição autoriza determinados órgãos a produzirem atos que, tanto como as leis, emanam diretamente da Carta e têm natureza primária; inexiste qualquer ato de natureza legislativa que se situe em patamar entre a Constituição e o ato de regulamentação, como ocorre com o poder regulamentar. Serve como exemplo o art. 103-B, da CF, inserido pela EC no45/2004, que, instituindo o Conselho Nacional de Justiça, conferiu a esse órgão atribuição para“expedir atos regulamentares no âmbito de sua competência, ou recomendar providências”.43 A despeito dos termos da expressão (“atos regulamentares”), tais atos não se enquadram no âmbito do verdadeiro poder regulamentar; como terão por escopo regulamentar a própria Constituição, serão eles autônomos e de natureza primária, situando-se no mesmo patamar em que se alojam as leis dentro do sistema de hierarquia normativa.” (Grifamos)

  • ......

    b) Do poder hierárquico não se infere a possibilidade de revisão dos atos praticados por agentes de nível hierárquico mais baixo.  

     

     

    LETRA B – ERRADO - Segundo Hely Lopes Meirelles ( in Manual de Direito Administrativo. 23Ed.Pags.108e109):
     

     

    Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. Poder hierárquico e poder disciplinar não se confundem, mas andam juntos, por serem os sustentáculos de toda organização administrativa.

     

    Hierarquia é a relação de subordinação existente entre os vários órgãos e agentes do Executivo, com a distribuição de funções e a gradação da autoridade de cada um. Dessa conceituação resulta que não há hierarquia no Judiciário e no Legislativo, nas suas funções próprias, pois ela é privativa da função executiva, como elemento típico da organização e ordenação dos serviços administrativos.” (Grifamos)

  • ....

    a) O Administrador Público, para atuar, conta com o poder discricionário, que é insuscetível de fiscalização pelo Poder Judiciário.  

     

    LETRA A – ERRADO -  Segundo o professor José dos Santos Carvalho Filho ( in Manual de direito administrativo. 30 Ed. São Paulo: Atlas, 2016 P. 114):

     

    “CONTROLE JUDICIAL – Todos os atos administrativos podem submeter-se à apreciação judicial de sua legalidade, e esse é o natural corolário do princípio da legalidade. Em relação aos atos vinculados, não há dúvida de que o controle de legalidade a cargo do Judiciário terá muito mais efetividade. Com efeito, se todos os elementos do ato têm previsão na lei, bastará, para o controle da legalidade, o confronto entre o ato e a lei. Havendo adequação entre ambos, o ato será válido; se não houver, haverá vício de legalidade.27

     

    No que se refere aos atos discricionários, todavia, é mister distinguir dois aspectos. Podem eles sofrer controle judicial em relação a todos os elementos vinculados, ou seja, aqueles sobre os quais não tem o agente liberdade quanto à decisão a tomar. Assim, se o ato é praticado por agente incompetente; ou com forma diversa da que a lei exige; ou com desvio de finalidade; ou com o objeto dissonante do motivo etc.

     

    O controle judicial, entretanto, não pode ir ao extremo de admitir que o juiz se substitua ao administrador. Vale dizer: não pode o juiz entrar no terreno que a lei reservou aos agentes da Administração, perquirindo os critérios de conveniência e oportunidade que lhe inspiraram a conduta. A razão é simples: se o juiz se atém ao exame da legalidade dos atos, não poderá questionar critérios que a própria lei defere ao administrador.” (Grifamos)

  • pessoal, foi só eu quem percebeu o grave erro de português na assertiva D? o uso do ESTE está completamente errado, uma vez que retoma ''PODER EXECUTIVO'', desse modo confundindo o candidato, que interpreta que o poder executivo é que exerce a fiscalização dos atos discricionários. o correto seria usar o pronome demontrativo ''AQUELE''. da maneira que a banca escreveu está errada a assertiva. me ajudem ai se eu estiver errado.

     

  • Tiago Henrique...pronome "demonStrativo". Esta vendo que todo mundo erra...rs

  • GABARITO: LETRA D

    A) O Administrador Público, para atuar, conta com o poder discricionário, que é insuscetível de fiscalização pelo Poder Judiciário.

    Os atos discricionários sujeitam-se à apreciação judicial, desde que não se invadam os aspectos reservados à apreciação subjetiva da Administração Pública.

    B) Do poder hierárquico não se infere a possibilidade de revisão dos atos praticados por agentes de nível hierárquico mais baixo.

    O poder hierárquico é aquele que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal. Tem por objetivo ordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas no âmbito interno da Administração Pública. 

    C) O poder regulamentar conferido ao Administrador Público ostenta natureza jurídica originária ou primária.

    Segundo a lição de Miguel Reale (1980:12-14), podem-se dividir os atos normativos em originários e derivados. “Originários se dizem os emanados de um órgão estatal em virtude de competência própria, outorgada imediata e diretamente pela Constituição, para edição de regras instituidoras de direito novo compreende os atos emanados do Legislativo. Já os atos normativos derivados têm por objetivo a “explicitação ou especificação de um conteúdo normativo preexistente, visando à sua execução no plano da praxis”; o ato normativo derivado, por excelência, é o regulamento.

    D) Há indevida intromissão do Poder Judiciário na esfera de atuação do Poder Executivo, quando este exerce a fiscalização de atos discricionários, partindo exclusivamente do exame de conveniência e oportunidade do ato editado.

    É vedado ao Poder Judiciário exercer o controle de mérito de atos administrativos, sendo privativo da administração pública.

  • Fiquei com a mesma dúvida, Tiago Henrique. Erro gravíssimo que, se fosse feito um bom recurso, poderia anular a questão.

    O "Esta" faz menção ao Poder Executivo

  • Prrincipio da Autoexecutoriedade

  • Que erro absurdo!

    " ESTE" se refere a poder executivo o que causou a minha duvida e acredito que a dos demais colegas.

  • O poder regulamentar conferido ao Administrador Público ostenta natureza jurídica originária ou primária. INCORRETO.

    Poder normativo ou regulamentar pode ser dividido em originário ou derivado. Originário são aqueles emanados de órgão estatal em virtude de competência própria, enquanto os derivados tem por objetivo a explicitação ou a especificação de um conteúdo normativo preexistente, visando a sua execução. CORRETO.

  • não se pode o poder judiciário analisar o mérito( conveniência ou oportunidade) do ato

  • É vedado ao Poder Judiciário exercer o controle de mérito(conveniência e oportunidade) de atos administrativos, sendo privativo da administração pública…O judiciário só pode analisar a legalidade do ato.


ID
2054338
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • O herdeiro responde até os limites da herança e não de seus bens.

  • a) Arts 1º e 2º da Lei 8.429/92

    b) Art 8º da Lei 8.429/92

    c) "O enquadramento na lei de improbidade exige culpa ou dolo por parte do sujeito ativo. Mesmo quando algum ato ilegal seja praticado, é preciso verificar se houve culpa ou dolo, se houve um mínimo de má-fé que revele realmente a presença de um comportamento desonesto. (...)"

    d) Art 13, § 3º da Lei 8.429/92

     

  • Na letra A) não seria menos de 50%?


  • É possível a decretação de indisponibilidade de bens de família em ações de improbidade administrativa. Esse foi o entendimento aplicado pela desembargadora Carmelita Brasil, da 2ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, ao manter penhora sobre imóvel, considerado bem de família, da ex-deputada distrital Cândida Maria Abelha Peixoto Guerra.

    Processo 0716917-91.2017.8.07.0000

  • Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Questão duvidosa, pois se ler a letra de lei de Improbidade adm, art 1º, parágrafo único, é entendido que é menos de 50% e a letra A e descrito que é mais, ou seja, letra A acredito que esteja errada da mesma forma que é nítido a letra B. Em fim, se alguém poder explicar...


ID
2054341
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar correta:

Alternativas
Comentários
  • CF/88. Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
    § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

  • Rumo ao oficialato! PMSE

  • Questão esta equivocada, tendo em vista que a letra" c" está errada pelo fato de ser contribuição geral da previdência e não regime estatutário. art. 40 $13.

    A letra A , tb está certa. 40 $10.

  • Gab. A

  • @pmminas #otavio

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. 

    § 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.


ID
2054344
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar INCORRETA: 

Alternativas
Comentários
  • O art. 37 §6º CF estabelece a responsabilidade objetiva do Estado quando do cometimento de ato ilícito (ato comissivo) por agente público, não carecendo de comprovação de dolo ou culpa. Assim, quanto aos atos omissivos, a lei nada estabeleceu, devendo prevalecer as regras do direito civil, que exigem a comprovação do dolo ou culpa para a responsabilização (responsabilidade subjetiva).

  • Assertiva B. "O servidor público integrante da Administração direta ou indireta que se encontrar no exercício de mandato eletivo federal será afastado do cargo, emprego ou função, facultando-se-lhe optar pela sua remuneração". ERRADO. 

    Art. 38. Ao servidor público da Administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    l - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função. APENAS

    Logo, não há necessidade em optar pela remuneração, como é no caso facultativo de Prefeito no inciso ll.

     

  • CF/88

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    OBS: NÃO FALA EM ADM.INDIRETA O QUE TORNA A QUESTÃO INCORRETA.

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

     

    GABARITO: LETRA B

  • Gab. B

  • Wisner Santos, Autarquias e Fundações fazem parte da Adm. Indireta. Logo, a assertiva não está incorreta por mencionar: "O servidor público integrante da Administração direta ou indireta [...]".

  • GUTO CARDOSO: estás errado, porque mencionar "Administração Indireta" no lugar de "Autarquias e Fundações" é desprezar a existência de empresas públicas e sociedades de economia mista, que não são contempladas pela norma constitucional do artigo 38.

    Trata-se de generalização.

    ---

    Bons estudos.

  • Únicos que optam pela remuneração é o vereador e o prefeito!

  • Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando EIVADOS de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Acho uma falta de respeito da banca substituir uma palavra que esta diretamente na sumula....Ainda mas essa palavra estranha (inquinados). Eu acertei a questão, mas essa mudança na letra da lei na minha opinião tinha que ser considerada inválida.


ID
2054347
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • LEI 8429/92. Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
    ....

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

            VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;
    ..... XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei;.
    Alternativa b). Incorreta.

  • GABARITO: LETRA B

    A) No que concerne aos atos de improbidade administrativa, a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. (CORRETA)

    Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

    B) Não constitui ato de improbidade administrativa o ato voluntário e inequívoco praticado por Prefeito Municipal, que contrata com posto de combustível, diretamente e sem maiores formalidades, o abastecimento da frota municipal por preço pouco acima do valor médio de mercado. (ERRADA)

     Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;

    C) O terceiro só pode responder aos termos da Lei n. 8.429/92 se restar comprovada a improbidade praticada por agente público visando beneficiá-lo, direta ou indiretamente, bem como a sua consciência inequívoca de que a vantagem não era lícita (dolo). (CORRETA)

    José dos Santos Carvalho Filho ensina: "o terceito jamais poderá figurar sozinho no polo passivo da ação de improbidade, sendo exigível necessariamente a presença de um agente público na relação processual". 

    D) Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. (CORRETA)

     Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.


ID
2054350
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa que contém acumulação INDEVIDA de cargos públicos:

Alternativas
Comentários
  • CF/88. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;.

  • Gab. A

  • Acumulação de cargos Publicos:

    -02 cargos de Professor;

    -01 cargo de Professor e outro de técnico ou científico;

    -02 cargos na área da saúde público ou privado;

    -aos juizes é autorizado assumir 01 cargo de magistério;

  • A acumulação remunerada de cargos públicos é admitida nas hipóteses elencadas no art. 37, XVI, CF/88. Mas em regra é vedado a acumulação remunerada de cargos públicos.

    Possibilidade de acumulação de cargos mesmo que a jornada semanal ultrapasse 60h - Além disso, Informativos de 2019 o STF 937 e o STJ 646 firmaram o entendimento que a acumulação remunerada de funcionários públicos, de profissionais da área da saúde, prevista no art. 37, inciso XVI NÃO se limitam ao limite de 60 horas previstos em norma infraconstitucional. Isso porque não existe esse requisito na Constituição Federal. Então não pode ter limites de 60 horas em norma infraconstitucional na metida que a própria constituição não estabelece esse requisito. E eles falaram que o único requisito para a acumulação remunerada dos órgãos públicos é a compatibilidade de horários para o exercício das funções, cujo cumprimento deverá ser aferido pela administração pública.  

     

    Acumulação de cargos

    ♦Professor + Professor

    ♦Professor + Técnico ou Científico

    ♦Saúde + Saúde

     

    OUTROS:

    a) permissão para acumulação no caso dos vereadores;

    b) permissão para os JUÍZES exercerem o magistério e

    c) permissão para os membros do MP exercerem o magistério.

    Os policiais e bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal agora podem acumular a função militar com cargos públicos nas áreas de saúde e educação. A permissão está prevista em uma Emenda Constitucional (EC 101, de 2019). Ou seja, atualmente, o Parágrafo 3º do Artigo 42 da CF/88, permite que um Policial Militar possa assumir um dos cargos previstos, porém com prevalência das atividades militares. (Art. 42, 3º, CF – NÃO CAI NO TJ SP ESCREVENTE). 


ID
2054353
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar correta:

Alternativas
Comentários
  • Vivemos nesse momento, aqui em Goiás, uma situação semelhante ao tema tratado na alternativa correta..


  • B

    Comprovada a necessidade de contratação de pessoal, devem-se nomear os candidatos aprovados no certame em vigor em detrimento da renovação de contrato temporário celebrado para atender as necessidades excepcionais da Administração

  • A LUTA CONTINUA

  • Comentário sobre a letra c:

    CF Art. 37 XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

    Comentário sobre a letra d:

    O direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge(aparece; tornar-se visível) nas seguintes hipóteses: a) quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas do edital; b) quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação; e c) quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da Administração nos termos acima.

    Por preterição arbitrária e imotivada por parte da Administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder Público, pode-se citar o caso de a Administração Pública fazer contratação de terceirizados para ocupar lugar de servidor efetivo.

    Fonte: "https://blog.grancursosonline.com.br/situacoes-em-que-a-aprovacao-em-concurso-gera-o-direito-a-nomeacao-por-gustavo-scatolino/"

    "http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp?sumula=1456"


ID
2054356
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • ALT.: C.

     

    Art. 243. CRFB/88, As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. 

     

    Bons estudos,

    A LUTA CONTINUA. 

  • CONFISCO OU DESAPROPRIAÇÃO CONFISCATÓRIA

    Palavras chave: Psicotrópicas e trabalho escravo. 

     

  • Di Pietro: A servidão administrativa implica a instituição de direito real de natureza pública, impondo ao proprietário a obrigação de suportar um ônus parcial sobre o imóvel de sua propriedade, em benefício de um serviço público ou de um bem afetado a um serviço público; afeta a exclusividade do direito de propriedade, porque transfere a outrem faculdades de uso e gozo; excepcionalmente afeta apenas o caráter absoluto, quando implica obrigação de não fazer; acarreta gravame maior do que a ocupação temporária, porque tem o caráter perpétuo.

  • Formas de intervenção do estado na propriedade privada

    Intervenção supressiva

    O estado transfere, coercitivamente, para si a propriedade de terceiro, em nome do interesse público.

    Apenas na modalidade desapropriação

    Intervenção restritiva

    O Estado impõe restrições e condições ao uso da propriedade sem retirá-la de seu dono.

    Ocorre na modalidade limitação administrativa, requisição administrativa, servidão administrativa, tombamento e ocupação temporária.

    1 - Desapropriação

    Desapropriação comum

    Art 5 CF XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

    Desapropriação especial urbana

    Art. 182. CF § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

    Desapropriação especial rural

    Art. 184. CF Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    Desapropriação confisco

    Art. 243. CF As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º.

    2 - Limitação administrativa

    É uma determinação geral, pela qual o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações de fazer ou de não fazer, com o fim de garantir que a propriedade atenda a sua função social

    3 - Servidão administrativa

    Direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em face de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública

    4 - Requisição administrativa

    Art 5 CF XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano

    5 - Tombamento

    O tombamento pode ser definido como o procedimento administrativo pelo qual o poder público sujeita a restrições parciais os bens qualquer natureza cuja conservação seja de interesse público, por sua vinculação a fatos memoráveis da história ou por seu valor arqueológico ou etnológico, bibliográfico ou artístico

    6 - Ocupação temporária

    É a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos.


ID
2054359
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a que se apresentar correta:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA A  

    O princípio do julgamento objetivo guarda estreita relação com os
    princípios da impessoalidade e da vinculação ao instrumento
    convocatório.

  • a) CORRETA

    b) Art 44, § 2º, da Lei 8.666/93

    c) Art. 24, XXII, da Lei 8.666/93

    d) Art. 37, XXI, da CF (Somente haverá dispensa quando houver previsão em Lei)

     

  • LETRA B

     Art. 44, § 2º: Não se considerará qualquer oferta de vantagem não prevista no edital ou no convite, inclusive financiamentos subsidiados ou a fundo perdido, nem preço ou vantagem baseada nas ofertas dos demais licitantes.

  • Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório: torna público a licitação, assim como as regras. Traz previsões tanto para os licitantes quando para a administração. (Edital ou Carta-Convite). Há discricionariedade para a criação do edital, porém após criado será vinculado. Poderá haver mudança de edital, devendo haver publicidade e interromper os prazos do Edital.

    Princípio do Julgamento Objetivo: os critérios não se submetem a escolha dos julgadores, sendo previamente definidos em lei. os julgamentos devem ser objetivos e previamente estabelecidos. Os critérios devem ser claros (não pode ter critérios subjetivos/individualizados). Não poderá haver critérios sigilosos e reservados para analisar as propostas. Assim, a disposição dos tipos de licitação (critérios de julgamento): melhor técnica, técnica e preço e menor preço. 


ID
2054362
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • O interesse público primário é o verdadeiro interesse a que se destina a Administração Pública, pois este alcança o interesse da coletividade e possui supremacia sobre o particular. Já no que diz respeito ao interesse público secundário este visa o interesse patrimonial do Estado; EX: este interessa explica, por exemplo, a demora do Estado no pagamento dos precatórios (art. 100, CF/88) uma vez que ele (Estado) está defendendo seu próprio interesse.

  • Princípio da indisponibilidade do interesse público

    - A administração não pode dispor do interesse público – para garantir que ela não está abrindo mão, ela se submete a limitações

    - Ao mesmo tempo que a administração possui prerrogativas, ela possui LIMITAÇÕES que um particular não possui.

    - O interesse público se divide em:

    a) Primário: interesse da coletividade;

    b) Secundário: interesse do Estado, enquanto sujeito de direitos.

    Informações importantes sobre essa dicotomia:

    1. Essa dicotomia se fundamenta da constatação de que não há necessária coincidência entre o interesse público e o interesse do Estado;

    2. Em princípio, somente o interesse público primário se apresenta com status superior, em relação ao interesse do particular;

    3. Eventuais colisões entre o interesse público secundário e o interesse do particular, são solucionadas concretamente, mediante a ponderação dos princípios e dos elementos normativos e fáticos do caso concreto. 

  • B e C muito parecidas porem agente sabe que apenas uma esta correta.

  • a) Primário: interesse da coletividade;

    b) Secundário: interesse do Estado, enquanto sujeito de direitos.

    Princípio da indisponibilidade do interesse público

    - A administração não pode dispor do interesse público – para garantir que ela não está abrindo mão, ela se submete a limitações

    - Ao mesmo tempo que a administração possui prerrogativas, ela possui LIMITAÇÕES que um particular não possui.

    EM DISPUTA DOS INTERESSES PÚBLICOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS DEVE LEVAR VANTAGEM O PRIMÁRIO.


ID
2054365
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre os interesses socialmente relevantes:

Alternativas
Comentários
  • CDC

    Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

            Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

            I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

            II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

            III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

  • C e b iguais


ID
2054368
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A defesa dos interesses difusos e coletivos:

I. É feita mediante legitimação concorrente para a propositura de ação civil pública.

II. Pode ser realizada por meio do Inquérito Civil, procedimento esse prévio e indispensável para a propositura de ação civil pública.

III. Pode ser efetivada por meio da assinatura de termo de compromisso de ajustamento de conduta nos autos do Inquérito Civil, desde que homologado judicialmente.

IV. Pode ser efetivada por meio de ação civil pública, que necessariamente conterá pedido liminar.

V. Nenhuma pessoa física possui legitimidade para ajuizar ação civil pública na defesa dos mencionados interesses, mas possui legitimidade exclusiva para a ação popular, que não se estende às pessoas jurídicas.

É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa V está Incorreta, pois nem toda pessoa fisíca pode propor ação popular, somente os cidadãos.


ID
2054371
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa correta:

I. É cabível ação civil pública para analisar as pretensões que envolvam contribuições previdenciárias, em razão de seu caráter contributivo.

II. O objeto da ação civil pública pode ser, dentre outros, a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.

III. A associação não poderá ser dispensada do prazo de um ano de sua constituição para propor a ação civil pública.

IV. É permitido ao juiz conceder mandado liminar em ação civil pública, com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a agravo.

V. É competente o foro do local no qual ocorrer o dano para a propositura da ação civil pública; e, tratando-se de dano regional, o juízo da Capital do Estado.

É correto afirmar que:

Alternativas

ID
2054374
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a ação popular:

Alternativas
Comentários
  • CF/88. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;.

  • Não ta me dizendo nada !!! 

    se quisesse o inciso e pega a constituição e lia !!!

  • Robert, então vá vc procurar a reposta.

    Beijos de luz.

  • Poder-se-iam falar em erro na alternativa gabarito, pois não se encontra a expressão sublinhada abaixo na literalidade do artigo. 

     

    Tem por objetivo anular ou declarar nulos os atos lesivos ao patrimônio público ou a entidade da qual o Estado participa, assim como os atos contrários à moralidade administrativa, ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio histórico e cultural. 

     

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

     

    Entretanto, há entendimento jurisprudencial no sentido de se admitir, conforme entendimento colacionado abaixo:

    Como visto, a viabilidade da Ação Popular, in casu, decorre do pedido formulado e do objetivo da demanda, qual seja, proteger o Erário contra a cobrança contratual indevida, nos termos do art. 1º da Lei 4.717/1965, conforme o art. 5º, LXXIII, da CF, questão que não se confunde com a condição de consumidor daqueles que são titulares do bem jurídico a ser protegido (a coletividade, consumidora da energia elétrica).

    REsp 1164710 MG 2009/0209255-1

     

  • Letra C: "O Ministério Público sempre assumirá a titularidade da ação popular caso o autor não lhe dê o devido andamento, no prazo de 180 dias, contados da inércia do requerente."

    Quanto a possibilidade vislumbrada na assertiva C, há controversa no entendimento jurisprudêncial.

    A quem interesse: https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/cadernovirtual/article/viewFile/2812/1349


ID
2054377
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

NÃO é princípio da Política Nacional do Meio Ambiente expresso na lei, no intuito de se assegurar, a todos, o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado:

Alternativas
Comentários
  • DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981 
    Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:

    I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

    II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

    Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

    IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;

    V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

    VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;

    VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

    VIII - recuperação de áreas degradadas; (Regulamento)

    IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;

    X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.
    Letra d).

  • letra D

    A ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio particular nacional a ser assegurado e protegido apenas de degradações estrangeiras, em respeito à soberania.

    lei 6.938/81

    Art 2º

    I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;


ID
2054380
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

A garantia de assegurar, com prioridade, os direitos do idoso, compreende:

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

     

    Art. 3

           III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;

     

    SEJA FORTE !!!

  •  Lei 10.741.    Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

            Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

            I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;

            II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;

            III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;

            IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;

            V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;

            VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos;

            VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;

            VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.

            IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.   

  • As destinações privilegiadas dos recursos públicos e privados, nas áreas ligadas à proteção do idoso, na forma da Lei. 

    NA LEI NAO EXPRESSA PRIVADO .. 

  • D) por ser a menos incorreta

    O atendimento de forma imediata e individualizada junto aos órgãos públicos, sendo esta garantia estendida aos órgãos privados, quando prestadores de serviços públicos.

    art 3° paragrafo único- O atendimento PREFERENCIAL imediata e individualizada junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços públicos.

    A destinação privilegiada de recursos nas áreas ligadas com a proteção do idoso.

    A destinação privilegiada de recursos nas área de recursos PÚBLICOS nas áreas ligadas com a proteção do idoso.

  • QUANTO A ALTERNATIVA "A"

    "O atendimento de forma imediata e individualizada junto aos órgãos públicos, sendo esta garantia estendida aos órgãos privados, quando prestadores de serviços públicos." - ERRADO

    .

    § 1º A garantia de prioridade compreende:            

    I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à garantia de prioridade. Vejamos:

    a) O atendimento de forma imediata e individualizada junto aos órgãos públicos, sendo esta garantia estendida aos órgãos privados, quando prestadores de serviços públicos.

    Errado. Uma das garantias de prioridade ao idoso é o atendimento preferencial imediato e individualizado, seja nos órgãos públicos, seja na esfera privada prestadora de serviços à população (e não necessariamente um serviço público; por exemplo: fila preferencial em um banco privado). Aplicação do art. 3º, § 1º, I, do Estatuto do Idoso: Art. 3º, § 1º A garantia de prioridade compreende:  I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;

    b) A prioridade no Recebimento de FGTS, em caso de desemprego involuntário.

    Errado. A prioridade é na restituição do Imposto de Renda e não no recebimento de FGTS, conforme se vê no art. 3º, § 1º, IX, do Estatuto do Idoso: Art. 3º, § 1º A garantia de prioridade compreende:  IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.    

    c) As destinações privilegiadas dos recursos públicos e privados, nas áreas ligadas à proteção do idoso, na forma da Lei.

    Errado. Uma das garantias de prioridade ao idoso é a destinação privilegiada, tão somente, de recursos públicos, conforme se vê no art. 3º, § 1º, III, do Estatuto do Idoso: Art. 3º, § 1º A garantia de prioridade compreende: III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;

    d) A destinação privilegiada de recursos nas áreas ligadas com a proteção do idoso.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Trata-se de uma das garantias de prioridade ao idoso. Inteligência do art. 3º, § 1º, III, do Estatuto do Idoso: Art. 3º, § 1º A garantia de prioridade compreende: III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;

    Gabarito: D


ID
2054383
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

De acordo com o estatuto do Idoso:

I. É dever somente da família na qual o idoso está inserido, prevenir a ameaça ou violação aos seus direitos.

II. O Estatuto do Idoso tem por finalidade regular todas as relações jurídicas celebradas por pessoas com idade superior a 60 anos.

III. A obrigação alimentar somente é devida ao idoso de maneira solidária, entre os seus respectivos descendentes.

IV. A prioridade na tramitação de processos, assim como na execução dos atos e diligências judiciais garantidas ao idoso, por se tratar de direito personalíssimo, cessa com a morte.

V. Nos transportes coletivos urbanos e semiurbanos, é garantida a gratuidade aos maiores de 65 anos, salvo nos serviços seletivos e especiais prestados de forma paralela aos serviços regulares.

É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei 10741.
    Art. 12A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.
    Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.
    Letra a).

  • Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

  • Não consigo aceitar que a V está correta.

    Na minha opinião, ao omitir a palavra "PÚBLICOS", faz jus que todos os transportes coletivos urbanos e semiurbanos são gratuitos aos maiores de 65 anos.

    Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.

  • Na minha opinião o item III está errado.

     

    III. A obrigação alimentar somente é devida ao idoso de maneira solidária, entre os seus respectivos descendentes.

     

     

    "Art. 12A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores."

     

     

     

    Em momento nenhum a lei restringiu a obrigação alimentar aos descendentes exclusivamente. Na minha humilde opinião a banca inventou moda.  

     

    Apesar de ser raro, há possibilidade de ascendente promover a prestação alimentícia. 

     

     

     

     

    Forte abraço!

     

  • I. É dever somente da família na qual o idoso está inserido, prevenir a ameaça ou violação aos seus direitos. (errado)

    Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

    II. O Estatuto do Idoso tem por finalidade regular todas as relações jurídicas celebradas por pessoas com idade superior a 60 anos. (errado)

     Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    III. A obrigação alimentar somente é devida ao idoso de maneira solidária, entre os seus respectivos descendentes. (Correta)

    Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    Art. 229. CR/88 Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

    IV. A prioridade na tramitação de processos, assim como na execução dos atos e diligências judiciais garantidas ao idoso, por se tratar de direito personalíssimo, cessa com a morte. (Errado)

      Art.71      § 2o A prioridade não cessará com a morte do beneficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérstite, companheiro ou companheira, com união estável, maior de 60 (sessenta) anos.

    V. Nos transportes coletivos urbanos e semiurbanos, é garantida a gratuidade aos maiores de 65 anos, salvo nos serviços seletivos e especiais prestados de forma paralela aos serviços regulares. (Literalidade da lei, artigo 39 do estatuto)

  • Por a II está errada???

  • I. É dever somente da família na qual o idoso está inserido, prevenir a ameaça ou violação aos seus direitos.

    (ERRADA) Pois, não é dever somente da família, porém do estado e da socieldade.

    II. O Estatuto do Idoso tem por finalidade regular todas as relações jurídicas celebradas por pessoas com idade superior a 60 anos. (ERRADA) Não somente as relações juridicas, mais todas as pessoas que tem 60 anos.

    III. A obrigação alimentar somente é devida ao idoso de maneira solidária, entre os seus respectivos descendentes.

    (CERTO) Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    IV. A prioridade na tramitação de processos, assim como na execução dos atos e diligências judiciais garantidas ao idoso, por se tratar de direito personalíssimo, cessa com a morte. (ERRADA)

    V. Nos transportes coletivos urbanos e semiurbanos, é garantida a gratuidade aos maiores de 65 anos, salvo nos serviços seletivos e especiais prestados de forma paralela aos serviços regulares.

    (CERTO) Nos transportes coletivos urbanos e semiurbanos, é garantida a gratuidade aos maiores de 65 anos, salvo nos serviços seletivos e especiais prestados de forma paralela aos serviços regulares. (Literalidade da lei, artigo 39 do estatuto)

    GAB: A

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    I. É dever somente da família na qual o idoso está inserido, prevenir a ameaça ou violação aos seus direitos.

    Errado. O dever é de todos, nos termos do art. 4º, § 1º, do Estatuto do Idoso: Art. 4º, § 1 É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso.

    II. O Estatuto do Idoso tem por finalidade regular todas as relações jurídicas celebradas por pessoas com idade superior a 60 anos.

    Errado. O Estatuto do Idoso visa regular os direitos às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, nos termos do art. 1º, do Estatuto do Idoso: Art. 1 É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    III. A obrigação alimentar somente é devida ao idoso de maneira solidária, entre os seus respectivos descendentes.

    Correto. Aplicação do art. 12, do Estatuto do Idoso: Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.

    IV. A prioridade na tramitação de processos, assim como na execução dos atos e diligências judiciais garantidas ao idoso, por se tratar de direito personalíssimo, cessa com a morte.

    Errado. Na verdade, a prioridade na tramitação de processos se estende em favor do cônjuge supérstite, companheiro(a), com união estável, maior que 60 anos, nos termos do art. 71 e § 2º, do Estatuto do Idoso: Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância.  § 2 A prioridade não cessará com a morte do beneficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérstite, companheiro ou companheira, com união estável, maior de 60 (sessenta) anos.

    V. Nos transportes coletivos urbanos e semiurbanos, é garantida a gratuidade aos maiores de 65 anos, salvo nos serviços seletivos e especiais prestados de forma paralela aos serviços regulares.

    Correto. Aplicação do art. 39, caput, do Estatuto do Idoso: Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares.

    Assim, itens III e V corretos.

    Gabarito: A


ID
2054386
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

Quando ameaçados ou violados os direitos reconhecidos pelo Estatuto do Idoso, o Poder Judiciário NÃO poderá determinar:

Alternativas
Comentários
  • Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03)

    CAPÍTULO II
    Das Medidas Específicas de Proteção

            Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta Lei poderão ser aplicadas, isolada ou cumulativamente, e levarão em conta os fins sociais a que se destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

            Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

            I – encaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade;

            II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;

            III – requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar;

            IV – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a usuários dependentes de drogas lícitas ou ilícitas, ao próprio idoso ou à pessoa de sua convivência que lhe cause perturbação;

            V – abrigo em entidade;

            VI – abrigo temporário.

  • Abrigo temporário.

  • O abrigo definitivo. (TEMPORÁRIO)

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante às medidas específicas de proteção.

    a) O encaminhamento à família, mediante termo de responsabilidade.

    Correto. Trata-se de uma medida de proteção, nos termos do art. 45, I, do Estatuto do Idoso:   Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: I – encaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade;

    b) O encaminhamento ao curador, mediante termo de responsabilidade.

    Correto. Trata-se de uma medida de proteção, nos termos do art. 45, I, do Estatuto do Idoso:   Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: I – encaminhamento à família ou curador, mediante termo de responsabilidade;

    c) A requisição para o tratamento de sua saúde em ambulatórios, hospitais, ou no próprio domicilio.

    Correto. Trata-se de uma medida de proteção, nos termos do art. 45, III, do Estatuto do Idoso:   Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: III – requisição para tratamento de sua saúde, em regime ambulatorial, hospitalar ou domiciliar;

    d) O abrigo definitivo.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Uma das medidas de proteção ao idoso é o abrigo temporário e não definitivo. Inteligência do art. 45, VI, do Estatuto do Idoso: Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: VI – abrigo temporário.

    Gabarito: D


ID
2054389
Banca
IESES
Órgão
PM-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao patrimônio cultural, assinale a alternativa verdadeira:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A



    O tombamento pode ser voluntário ou compulsório, provisório ou definitivo:


    Ocorre o tombamento voluntário quando o proprietário consente no tombamento, seja por meio de pedido que ele mesmo formula ao Poder Público, seja concordando voluntariamente com a proposta de tombamento que lhe é dirigida pelo Poder Público.


    O tombamento compulsório ocorre quando o Poder Público realiza a inscrição do bem como tombado, mesmo diante da resistência e do inconformismo do proprietário.


    O tombamento é provisório enquanto está em curso o processo administrativo instaurado pela notificação do Poder Público, e


    Definitivo quando, depois de concluído o processo, o Poder Público procede à inscrição do bem como tombado, no respectivo registro de tombamento.
  • a) GABARITO

    b) é possível a configuração do Tombamento Provisório e Tombamento Definitivo

    c) por ser um direito real o tombamento deverá ser registrado (livro de tombo)

    d) Tombamento Voluntário é quando não há discussão pelo proprietária a respeito do direito de propriedade tombada, diferentemente do tombamento compulsório, sendo ambos previsto na legislação pátria.

    "As piores missões para os melhores soldados"

  • Formas de intervenção do estado na propriedade privada

    Intervenção supressiva

    O estado transfere, coercitivamente, para si a propriedade de terceiro, em nome do interesse público.

    Apenas na modalidade desapropriação

    Intervenção restritiva

    O Estado impõe restrições e condições ao uso da propriedade sem retirá-la de seu dono.

    Ocorre na modalidade limitação administrativa, requisição administrativa, servidão administrativa, tombamento e ocupação temporária.

    1 - Desapropriação

    Desapropriação comum

    Art 5 CF XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

    Desapropriação especial urbana

    Art. 182. CF § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

    Desapropriação especial rural

    Art. 184. CF Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    Desapropriação confisco

    Art. 243. CF As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º.

    2 - Limitação administrativa

    É uma determinação geral, pela qual o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações de fazer ou de não fazer, com o fim de garantir que a propriedade atenda a sua função social

    3 - Servidão administrativa

    Direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em face de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública

    4 - Requisição administrativa

    Art 5 CF XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano

    5 - Tombamento

    O tombamento pode ser definido como o procedimento administrativo pelo qual o poder público sujeita a restrições parciais os bens qualquer natureza cuja conservação seja de interesse público, por sua vinculação a fatos memoráveis da história ou por seu valor arqueológico ou etnológico, bibliográfico ou artístico

    6 - Ocupação temporária

    É a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos.