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Prova IESES - 2014 - TJ-MS - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção


ID
1279102
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

De acordo com a Lei dos Registros Públicos, uma certidão poderá ser lavrada no seguinte formato:

Alternativas
Comentários

  • LRP:

     Art. 19. A certidão será lavrada em inteiro teor, em resumo, ou em relatório conforme quesitos e devidamente autenticada pelo oficial ou por seus substitutos legais, não podendo ser retardada por mais de cinco (5) dias.

  • Trata-se de questão sobre as certidões a serem expedidas pelas serventias extrajudiciais. Para tanto, o candidato deveria se recordar do artigo 19 da Lei 6015/1973 que prevê que  a certidão será lavrada em inteiro teor, em resumo, ou em relatório, conforme quesitos, e devidamente autenticada pelo oficial ou seus substitutos legais, não podendo ser retardada sua expedição por mais de 5 (cinco) dias.
    Desta maneira, a alternativa A é a que traz todas as modalidades em que as certidões poderão ser expedidas. Em se tratando de registro civil, o Provimento 63/2017 do Conselho Nacional de Justiça padronizou tornando únicos os modelos de certidão a serem expedidas pelos cartórios de registro civil das pessoas naturais.
    GABARITO: LETRA A

ID
1279105
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

A lei 6015/73 no tocante aos registros públicos conceitua como Livro nº 3 como o livro de Registro Auxiliar, o qual será destinado ao registro dos atos que, sendo atribuídos ao Registro de Imóveis por disposição legal, não digam respeito diretamente a imóvel matriculado. Serão registrados no Livro 3 - Registro Auxiliar, EXCETO:

I. Títulos como o warrant e o conhecimento de depósito.
II. A emissão de debêntures, sem prejuízo do registro eventual e definitivo, na matrícula do imóvel, da hipoteca, anticrese ou penhor que abonarem especialmente tais emissões, firmando-se pela ordem do registro a prioridade entre as séries de obrigações emitidas pela sociedade.
III. As convenções de condomínio.
IV. O penhor de máquinas e de aparelhos utilizados na indústria, instalados e em funcionamento, com os respectivos pertences ou sem eles.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 175. No livro n. 4 - Registros Diversos - serão registrados:

       a) a emissão de debêntures, sem prejuízo do registro eventual e definitivo no livro n. 2, da hipoteca, da anticrese e do penhor que abonarem, especialmente, tais emissões, firmando-se pela ordem do registro a prioridade entre as séries de obrigações emitidas pela mesma sociedade;

       b) as cédulas de crédito rural de que trata o Decreto-Lei n. 167, de 14 de fevereiro de 1967;

       c) as cédulas de crédito industrial de que trata o  Decreto-Lei n. 413, de 9 de janeiro de 1969;

       d) os atos que da competência do registro de imóveis por disposição legal, não se refiram diretamente a um determinado imóvel matriculado.


  • Art. 178 - Registrar-se-ão no Livro nº 3 - Registro Auxiliar: (Renumerado do art. 175 com nova redação pela Lei nº 6.216, de 1975).

      I - a emissão de debêntures, sem prejuízo do registro eventual e definitivo, na matrícula do imóvel, da hipoteca, anticrese ou penhor que abonarem especialmente tais emissões, firmando-se pela ordem do registro a prioridade entre as séries de obrigações emitidas pela sociedade;

      II - as cédulas de crédito rural e de crédito industrial, sem prejuízo do registro da hipoteca cedular;

      III - as convenções de condomínio;

      IV - o penhor de máquinas e de aparelhos utilizados na indústria, instalados e em funcionamento, com os respectivos pertences ou sem eles;

      V - as convenções antenupciais;

      VI - os contratos de penhor rural;

      VII - os títulos que, a requerimento do interessado, forem registrados no seu inteiro teor, sem prejuízo do ato, praticado no Livro nº 2.

  • obs.: o Eliezer Jr. acabou copiando texto antigo da LRP.


    sobre warrant e conhecimento de depósito: DECRETO Nº 1.102, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1903.


  • LEI 6015/73.

     

    Art. 177 - O Livro nº 3 - Registro Auxiliar - será destinado ao registro dos atos que, sendo atribuídos ao Registro de Imóveis por disposição legal, não digam respeito diretamente a imóvel matriculado.            

     

    Art. 178 - Registrar-se-ão no Livro nº 3 - Registro Auxiliar:                   

     

    I - a emissão de debêntures, sem prejuízo do registro eventual e definitivo, na matrícula do imóvel, da hipoteca, anticrese ou penhor que abonarem especialmente tais emissões, firmando-se pela ordem do registro a prioridade entre as séries de obrigações emitidas pela sociedade;

     

    II - as cédulas de crédito rural e de crédito industrial, sem prejuízo do registro da hipoteca cedular;

     

    III - as convenções de condomínio;

     

    IV - o penhor de máquinas e de aparelhos utilizados na indústria, instalados e em funcionamento, com os respectivos pertences ou sem eles;

     

    V - as convenções antenupciais;

     

    VI - os contratos de penhor rural;

     

    VII - os títulos que, a requerimento do interessado, forem registrados no seu inteiro teor, sem prejuízo do ato, praticado no Livro nº 2.

     

  • Trata-se de questão sobre o Livro 3 ou Livro Auxiliar no cartório de registro de imóveis. Dispõe o artigo 177 que referido Livro será destinado ao registro dos atos que, sendo atribuídos ao Registro de Imóveis por disposição legal, não digam respeito diretamente a imóvel matriculado.     
    O artigo 118 da Lei de Registros Públicos elenca o que no Livro 3 será levado a registro, como se vê:

    I - a emissão de debêntures, sem prejuízo do registro eventual e definitivo, na matrícula do imóvel, da hipoteca, anticrese ou penhor que abonarem especialmente tais emissões, firmando-se pela ordem do registro a prioridade entre as séries de obrigações emitidas pela sociedade;

    II - as cédulas de crédito industrial, sem prejuízo do registro da hipoteca cedular;        

    III - as convenções de condomínio edilício, condomínio geral voluntário e condomínio em multipropriedade;              

    IV - o penhor de máquinas e de aparelhos utilizados na indústria, instalados e em funcionamento, com os respectivos pertences ou sem eles;

    V - as convenções antenupciais;

    VI - os contratos de penhor rural;

    VII - os títulos que, a requerimento do interessado, forem registrados no seu inteiro teor, sem prejuízo do ato, praticado no Livro nº 2.

    Perceba, portanto, que somente a alternativa A está incorreta, por falta de previsão no artigo 118 da Lei 6015/1973. Os títulos Warrant e Conhecimento de Depósito, disciplinados pelo Decreto 1102/1903 que relacionam-se, em apertada síntese, com empresas de armazéns gerais com registro na Junta Comercial. Não se trata, desta maneira, de hipóteste de registro no cartório de registro de imóveis.
    Assertiva errada apenas a I, alternativa correta a letra B.
    GABARITO: LETRA B



ID
1279108
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

No caso de uma criança morrer na ocasião do parto, tendo, entretanto, respirado: qual será o procedimento cartorário relacionado ao registro:

Alternativas
Comentários

  • LRP:

    Art. 54. No caso de ter a criança nascido morta ou no de ter morrido na ocasião do parto, será, não obstante, feito o assento com os elementos que couberem e com remissão ao do óbito.

  • GABARITO: LETRA B

    A RESPOSTA ESTA NO Art.53, § 2º DA LRP: No caso de a criança morrer na ocasião do parto, tendo, entretanto, respirado, serão feitos os dois assentos, o de nascimento e o de óbito, com os elementos cabíveis e com remissões recíprocas. 

  • Trata-se de questão relacionado ao registro civil de nascimento no cartório de registro civil das pessoas naturais. Para tanto, o candidato deve ter em mente a Lei 6015/1973.
    A questão exige do candidato a distinção entre quando será realizado o registro de natimorto, que é aquele em que a criança já nasce morta e o da criança que nasce na ocasião do parto, tendo, no entanto, respirado. 
    Neste caso, a teor do artigo 53, §2º da Lei 6015/1973, quando a criança morrer na ocasião do parto, tendo, entretanto, respirado, serão feitos os dois assentos, o de nascimento e o de óbito, com os elementos cabíveis e com remissões recíprocas.
    Assim, a alternativa correta é a da letra B.
    GABARITO: LETRA B




ID
1279111
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Maria deu a luz a dois meninos, gêmeos univitelinos ou idênticos. A mãe pretende dar o mesmo prenome para os dois. Qual deve ser o procedimento cartorial no caso de gêmeos?

Alternativas
Comentários

  • LRP:

    Art. 64. No caso de gêmeos, será declarada no assento especial de cada um a ordem de nascimento. Os gêmeos que tiverem o prenome igual deverão ser inscritos com duplo prenome ou nome completo diverso, de modo que possam distinguir-se.

       Parágrafo único. Também serão obrigados a duplo prenome, ou a nome completo diverso, os irmãos a que se pretender dar o mesmo prenome.

     

  • LRP.

     

    Art. 63. No caso de gêmeos, será declarada no assento especial de cada um a ordem de nascimento. Os gêmeos que tiverem o prenome igual deverão ser inscritos com duplo prenome ou nome completo diverso, de modo que possam distinguir-se.                       

     

    Parágrafo único. Também serão obrigados a duplo prenome, ou a nome completo diverso, os irmãos a que se pretender dar o mesmo prenome.

     

  • Trata-se de pergunta relacionada ao cartório de registro civil das pessoas naturais e o registro de nascimento de gêmeos univitelinos ou idênticos e a atribuição de prenome. 
    Os gêmeos idênticos ou univitelinos são os gêmeos monozigóticos, uma vez que se originam de um único zigoto, ou seja, um único óvulo fecundado por um único espermatozóide, que se divide em duas partes iguais.
    A questão questiona se a mãe pode dar o mesmo prenome para os dois e qual o procedimento a ser adotado no caso pelo registrador civil. O artigo 63 da Lei 6015/1973 prevê que no caso de gêmeos, será declarada no assento especial de cada um a ordem de nascimento. Os gêmeos que tiverem o prenome igual deverão ser inscritos com duplo prenome ou nome completo diverso, de modo que possam distinguir-se.
    Perceba, portanto,que é possível registrar os gêmeos com mesmo prenome, porém, deverá ser feita uma distinção entre eles, seja por duplo prenome, por exemplo João Pedro da Silva e João Paulo da Silva ou então em nome completo diverso, por exemplo, João Evangelista Primeiro e João Evangelista Segundo.  Correto ainda o registro quando inseridos patronímicos diferentes, por exemplo, José da Silva (patronímico paterno) e José dos Santos (patronímico materno).
    Desta maneira, a alternativa correta é a da letra C.
    GABARITO: LETRA C

ID
1279114
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Quando o juiz conceder emancipação ao relativamente incapaz, deverá comunicá-la, de ofício, ao oficial de registro, se não constar dos autos haver sido efetuado este dentro do prazo de:

Alternativas
Comentários

  • LRP:

    Art. 92. Quando o Juiz conceder emancipação, deverá comunicá-la, de ofício, ao oficial de registro, se não constar dos autos haver sido efetuado este dentro de 8 (oito) dias.

  • LRP.

     

    Art. 91. Quando o juiz conceder emancipação, deverá comunicá-la, de ofício, ao oficial de registro, se não constar dos autos haver sido efetuado este dentro de 8 (oito) dias.

     

     

  • Trata-se de questão que exige do candidato a literalidade do artigo 91 da Lei 6015/1973.
    O referido dispositivo legal prevê que quando o juiz conceder emancipação, deverá comunicá-la, de ofício, ao oficial de registro, se não constar dos autos haver sido efetuado este dentro de 8 (oito) dias.
    Trata a questão de hipótese de emancipação judicial, que é aquela decorrente de sentença judicial em ação de jurisdição voluntária, com necessária intervenção do Ministério Público e idade mínima de dezesseis anos.
    Por outro lado, é preciso lembra que existem ainda a emancipação legal, ocorrida após o adimplemento de uma condição prevista na lei, como por exemplo, com o casamento ou pela colação de grau em curso superior.
    Por último, lembra-se aqui da emancipação voluntária, realizada no tabelionato de notas, em que é realizada uma escritura pública por liberalidade dos pais que outorgam a maioridade ao filho, reconhecendo a ele a maturidade para reger seus bens e os atos da vida civil.
    No caso da questão, a alternativa correta é a letra B, prazo de oito dias.
    GABARITO: LETRA B

ID
1279117
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

No Registro de Títulos e Documentos será feita a transcrição:

I. Dos instrumentos particulares, para a prova das obrigações convencionais de qualquer valor.
II. Do penhor comum sobre coisas móveis.
III. Da caução de títulos de crédito pessoal e da dívida pública federal, estadual ou municipal, ou de Bolsa ao portador.
IV. Do contrato de parceria agrícola ou pecuária.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Todas estão corretas:

    Art. 127, LRP: No Registro de Títulos e Documentos será feita a transcrição:

    I - dos instrumentos particulares, para a prova das obrigações convencionais de qualquer valor (assertiva I)

    II - do penhor comum sobre coisas móveis (assertiva II)

    III - da caução de títulos de crédito pessoal e da dívida pública federal, estadual ou municipal, ou de Bolsa ao portador (assertiva III)

    V - do contrato de parceria agrícola ou pecuária (assertiva IV)

  • LRP.

     

    Art. 127. No Registro de Títulos e Documentos será feita a transcrição:                           

     

    I - dos instrumentos particulares, para a prova das obrigações convencionais de qualquer valor;

     

    II - do penhor comum sobre coisas móveis;

     

    III - da caução de títulos de crédito pessoal e da dívida pública federal, estadual ou municipal, ou de Bolsa ao portador;

     

    IV - do contrato de penhor de animais, não compreendido nas disposições do art. 10 da Lei nº 492, de 30-8-1934;

     

    V - do contrato de parceria agrícola ou pecuária;

     

    VI - do mandado judicial de renovação do contrato de arrendamento para sua vigência, quer entre as partes contratantes, quer em face de terceiros (art. 19, § 2º do Decreto nº 24.150, de 20-4-1934);

     

    VII - facultativo, de quaisquer documentos, para sua conservação.

     

    Parágrafo único. Caberá ao Registro de Títulos e Documentos a realização de quaisquer registros não atribuídos expressamente a outro ofício.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do artigo 127 da Lei 6015/1973 que define que no Cartório de Registro de Títulos e Documentos será feita a transcrição:
    I - dos instrumentos particulares, para a prova das obrigações convencionais de qualquer valor
    II - do penhor comum sobre coisas móveis;
    III - da caução de títulos de crédito pessoal e da dívida pública federal, estadual ou municipal, ou de Bolsa ao portador;
    IV - do contrato de penhor de animais, não compreendido nas disposições do art. 10 da Lei nº 492, de 30-8-1934;
    V - do contrato de parceria agrícola ou pecuária;
    VI - do mandado judicial de renovação do contrato de arrendamento para sua vigência, quer entre as partes contratantes, quer em face de terceiros (art. 19, § 2º do Decreto nº 24.150, de 20-4-1934);
    VII - facultativo, de quaisquer documentos, para sua conservação.
    Parágrafo único. Caberá ao Registro de Títulos e Documentos a realização de quaisquer registros não atribuídos expressamente a outro ofício.
    Desta maneira, a questão traz as hipóteses trazidas no artigo 127, I, II, III e V da Lei 6015/1973, estando todas corretas.
    GABARITO: LETRA C - I, II, III E IV ESTÃO CORRETAS

ID
1279120
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

No tocante ao cancelamento de um registro público pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

     

    Art. 26, § 3º, Lei 9.492/97: "O cancelamento do registro do protesto, se fundado em outro motivo que não no pagamento do título ou documento de dívida, será efetivado por determinação judicial, pagos os emolumentos devidos ao Tabelião".

  • lei 6015:

    Art. 164. O cancelamento poderá ser feito em virtude de sentença ou de documento autêntico de quitação ou de exoneração do título registrado. (Renumerado do art. 165 pela Lei nº 6.216, de 1975).

    Este artigo encontra-se inserido nas disposicoes referentes ao registro de títulos e documentos.

  • LRP.

     

    Do Cancelamento

     

    Art. 164. O cancelamento poderá ser feito em virtude de sentença ou de documento autêntico de quitação ou de exoneração do título registrado.                    

     

     

  • A questão exige do candidato o conhecimento sobre o cancelamento previsto no Capítulo V do Título IV da Lei 6015/1973 que dispõe sobre os cartórios de registro de títulos e documentos. 
    Dispõe o artigo 164 da LRP que O cancelamento poderá ser feito em virtude de sentença ou de documento autêntico de quitação ou de exoneração do título registrado.   Prossegue no artigo 165 dispondo que apresentado qualquer dos documentos referidos no artigo anterior, o oficial certificará, na coluna das averbações do livro respectivo, o cancelamento e a razão dele, mencionando-se o documento que o autorizou, datando e assinando a certidão, de tudo fazendo referência nas anotações do protocolo  e quando não for suficiente o espaço da coluna das averbações, será feito novo registro, com referências recíprocas, na coluna própria, arquivando os documentos que os instruírem.
    Desta maneira, a alternativa correta é a letra A.
    Ao meu ver, essa questão deveria ter trazido mais elementos para que o candidato se situasse como sendo escrutinado sobre o cartório de registro de títulos e documentos, porém com o conhecimento da LRP é possível respondê-la.
    GABARITO: LETRA A

           

ID
1279123
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

São considerados, para fins de escrituração, credores e devedores, respectivamente:

I. Na constituição de renda, o beneficiário e o rendeiro censuário.
II. No usufruto, o usufrutuário e nu-proprietário.
III. Na anticrese, o mutuante e mutuário.
IV. Na enfiteuse, o senhorio e o enfiteuta.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • LRP - Lei nº 6.015 de 31 de Dezembro de 1973

    Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências.

    Art. 220 - São considerados, para fins de escrituração, credores e devedores, respectivamente: (Renumerado do art. 221 com nova redação pela Lei nº 6.216, de 1975).

    I - nas servidões, o dono do prédio dominante e dono do prédio serviente;

    II - no uso, o usuário e o proprietário;

    III - na habitação, o habitante e proprietário;

    IV - na anticrese, o mutuante e mutuário;

    V - no usufruto, o usufrutuário e nu-proprietário;

    VI - na enfiteuse, o senhorio e o enfiteuta;

    VII - na constituição de renda, o beneficiário e o rendeiro censuário;

    VIII - na locação, o locatário e o locador;

    IX - nas promessas de compra e venda, o promitente comprador e o promitente vendedor;

    X - nas penhoras e ações, o autor e o réu;

    XI - nas cessões de direitos, o cessionário e o cedente;

    XII - nas promessas de cessão de direitos, o promitente cessionário e o promitente cedente.

  • Lei nº 6.015/73.    LRP

     

    Art. 220 - São considerados, para fins de escrituração, credores e devedores, respectivamente:                         

     

    I - nas servidões, o dono do prédio dominante e dono do prédio serviente;

     

    II - no uso, o usuário e o proprietário;

     

    III - na habitação, o habitante e proprietário;

     

    IV - na anticrese, o mutuante e mutuário;

     

    V - no usufruto, o usufrutuário e nu-proprietário;

     

    VI - na enfiteuse, o senhorio e o enfiteuta;

     

    VII - na constituição de renda, o beneficiário e o rendeiro censuário;

     

    VIII - na locação, o locatário e o locador;

     

    IX - nas promessas de compra e venda, o promitente comprador e o promitente vendedor;

     

    X - nas penhoras e ações, o autor e o réu;

     

    XI - nas cessões de direitos, o cessionário e o cedente;

     

    XII - nas promessas de cessão de direitos, o promitente cessionário e o promitente cedente.

  • A questão cobra a literalidade do artigo 220 da Lei 6015/1973, do Capítulo das Pessoas, o qual define que são considerados, para fins de escrituração, credores e devedores, respectivamente:
    I - nas servidões, o dono do prédio dominante e dono do prédio serviente;
    II - no uso, o usuário e o proprietário;
    III - na habitação, o habitante e proprietário;
    IV - na anticrese, o mutuante e mutuário;
    V - no usufruto, o usufrutuário e nu-proprietário;
    VI - na enfiteuse, o senhorio e o enfiteuta;
    VII - na constituição de renda, o beneficiário e o rendeiro censuário;
    VIII - na locação, o locatário e o locador;
    IX - nas promessas de compra e venda, o promitente comprador e o promitente vendedor;
    X - nas penhoras e ações, o autor e o réu;
    XI - nas cessões de direitos, o cessionário e o cedente;
    XII - nas promessas de cessão de direitos, o promitente cessionário e o promitente cedente.
    A questão traz de modo acertado os incisos VII, V, IV e VI da Lei 6015/1973 como credores e devedores respectivamente. Portanto, todas as alternativas estão corretas. 
    GABARITO: LETRA D - I, II, III E IV CORRETAS
    DICA: Tipo de questão muito cobrada em prova de primeira etapa. Nesta todas as alternativas estavam corretas mas é frequente a banca alterar a ordem de uma alternativa, colocando o credor no lugar do devedor, tentando verificar a atenção do candidato para a resolução da questão.

ID
1279126
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

A certidão de ações reais e pessoais reipersecutórias, relativas ao imóvel, e a de ônus reais, expedidas pelo Registro de Imóveis competente, terá um prazo de validade, para este fim de:

Alternativas
Comentários
  • Decreto 93.240/86, Art. 1º, IV:

    IV - a certidão de ações reais e pessoais reipersecutórias, relativas ao imóvel, e a de ônus reais, expedidas pelo Registro de Imóveis competente, cujo prazo de validade, para este fim, será de 30 (trinta) dias

  • Não sei se o enunciado foi copiado fora de contexto, mas faltou dizer "para qual fim".

  •  Art 1º Para a lavratura de atos notariais, relativos a imóveis, serão apresentados os seguintes documentos e certidões:

          [...] IV - a certidão de ações reais e pessoais reipersecutórias, relativas ao imóvel, e a de ônus reais, expedidas pelo Registro de Imóveis competente, cujo prazo de validade, para este fim, será de 30 (trinta) dias;

  • A resolução da presente questão exige do candidato o conhecimento sobre o Decreto 93240/1986 que dispõe sobre os requisitos para a lavratura de escrituras públicas.
    No caput do artigo primeiro do referido decreto é trazido que para a lavratura de atos notariais, relativos a imóveis, serão apresentados os seguintes documentos e certidões:
    I - os documentos de identificação das partes e das demais pessoas que comparecerem na escritura pública, quando julgados necessários pelo Tabelião;
    II - o comprovante do pagamento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles relativos, quando incidente sobre o ato, ressalvadas as hipóteses em que a lei autorize a efetivação do pagamento após a sua lavratura;
    III - as certidões fiscais, assim entendidas:
    a) em relação aos imóveis urbanos, as certidões referentes aos tributos que incidam sobre o imóvel, observado o disposto no § 2º, deste artigo;
    b) em relação aos imóveis rurais, o Certificado de Cadastro emitido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, com a prova de quitação do último Imposto Territorial Rural lançado ou, quando o prazo para o seu pagamento ainda não tenha vencido, do Imposto Territorial Rural correspondente ao exercício imediatamente anterior;
    IV - a certidão de ações reais e pessoais reipersecutórias, relativas ao imóvel, e a de ônus reais, expedidas pelo Registro de Imóveis competente, cujo prazo de validade, para este fim, será de 30 (trinta) dias;
    V - os demais documentos e certidões, cuja apresentação seja exigida por lei.
    Observe, portanto, que a teor do artigo 1º, IV do Decreto 93240/1986, o prazo de validade das certidões de ações reais e pessoais reipersecutórias e a de ônus reais será de 30 dias.
    GABARITO: LETRA D - 30 DIAS


ID
1279129
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

O atendimento ao público dos Serviços notariais e de registro será, no mínimo, de:

Alternativas
Comentários

  • Lei 8.935/94, Art. 4º, § 2º:

    "O atendimento ao público será, no mínimo, de seis horas diárias"

  • Lei nº 8.935/94

     

     Art. 4º Os serviços notariais e de registro serão prestados, de modo eficiente e adequado, em dias e horários estabelecidos pelo juízo competente, atendidas as peculiaridades locais, em local de fácil acesso ao público e que ofereça segurança para o arquivamento de livros e documentos.

     

            § 1º O serviço de registro civil das pessoas naturais será prestado, também, nos sábados, domingos e feriados pelo sistema de plantão.

     

            § 2º O atendimento ao público será, no mínimo, de seis horas diárias.

     

     

     

     

  • A presente questão exige conhecimento da "lei seca" em que o candidato deveria relembrar do artigo 4º, §2º da Lei 8935/1994 que regulamentou o artigo 236 da Constituição Federal. 
    Dispõe o referido artigo em seu caput que os serviços notariais e de registro serão prestados, de modo eficiente e adequado, em dias e horários estabelecidos pelo juízo competente, atendidas as peculiaridades locais, em local de fácil acesso ao público e que ofereça segurança para o arquivamento de livros e documentos.
    Em seguida, no parágrafo primeiro, que o serviço de registro civil das pessoas naturais será prestado, também, nos sábados, domingos e feriados pelo sistema de plantão.
    Em arremate, respondendo a questão, a lei determina que o atendimento ao público nas serventias extrajudiciais será de, no mínimo, de seis horas diárias.
    GABARITO: LETRA C - SEIS HORAS DIÁRIAS




ID
1279132
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Aos tabeliães de protesto de título compete privativamente:

I. Protocolar de imediato os documentos de dívida, para prova do descumprimento da obrigação.
II. Intimar os devedores dos títulos para aceitá-los, devolvê-los ou pagá-los, sob pena de protesto.
III. Receber o pagamento dos títulos protocolizados, dando quitação.
IV. Lavrar os atos, contratos e instrumentos relativos a transações de embarcações a que as partes devam ou queiram dar forma legal de escritura pública.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.935/94 

    Art. 11. Aos tabeliães de protesto de título compete privativamente:

      I - protocolar de imediato os documentos de dívida, para prova do descumprimento da obrigação;

      II - intimar os devedores dos títulos para aceitá-los, devolvê-los ou pagá-los, sob pena de protesto;

      III - receber o pagamento dos títulos protocolizados, dando quitação;

      IV - lavrar o protesto, registrando o ato em livro próprio, em microfilme ou sob outra forma de documentação;

      V - acatar o pedido de desistência do protesto formulado pelo apresentante;

      VI - averbar:

      a) o cancelamento do protesto;

      b) as alterações necessárias para atualização dos registros efetuados;

      VII - expedir certidões de atos e documentos que constem de seus registros e papéis.

      Parágrafo único. Havendo mais de um tabelião de protestos na mesma localidade, será obrigatória a prévia distribuição dos títulos.

     

    A assertiva IV está incorreta, pois é atribuição dos tabeliães e oficiais de registro de contratos marítimos:

     

     Art. 10. Aos tabeliães e oficiais de registro de contratos marítimos compete:

      I - lavrar os atos, contratos e instrumentos relativos a transações de embarcações a que as partes devam ou queiram dar forma legal de escritura pública;

  • A presente questão exige do candidato a literalidade do artigo 3º da Lei 9492/1997, a lei que regulamentou o protesto de títulos e outros documentos de dívida no Brasil. 
    O dispositivo legal mencionado prevê que compete privativamente ao Tabelião de Protesto de Títulos, na tutela dos interesses públicos e privados, a protocolização, a intimação, o acolhimento da devolução ou do aceite, o recebimento do pagamento, do título e de outros documentos de dívida, bem como lavrar e registrar o protesto ou acatar a desistência do credor em relação ao mesmo, proceder às averbações, prestar informações e fornecer certidões relativas a todos os atos praticados, na forma desta Lei.
    Portanto, as alternativas I, II e III estão corretas em consonância com o artigo 3º da Lei de Protestos.
    Lado outro, a alternativa IV traz a literalidade do artigo 10 da Lei 8935/1994 que aos tabeliães e oficiais de registro competem lavrar os atos, contratos e instrumentos relativos a transações de embarcações a que as partes devam ou queiram dar forma legal de escritura pública.
    Assim, a resposta correta é a prevista na letra C, apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
    GABARITO: LETRA C

ID
1279135
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Sobre os notários e oficiais de registro pode-se afirmar:

I. Os notários e oficiais de registro responderão pelos danos que eles e seus prepostos causem a terceiros, na prática de atos próprios da serventia, assegurado aos primeiros direito de regresso no caso de dolo ou culpa dos prepostos.
II. No serviço de que é titular, o notário e o registrador poderão praticar, pessoalmente, qualquer ato de seu interesse, ou de interesse de seu cônjuge ou de parentes, na linha reta, ou na colateral, consanguíneos ou afins, até o terceiro grau.
III. Os notários e os oficiais de registro poderão, para o desempenho de suas funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos, e auxiliares como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o regime da legislação do trabalho.
IV. O exercício da atividade notarial e de registro é incompatível com o da advocacia, o da intermediação de seus serviços ou o de qualquer cargo, emprego ou função públicos, ainda que em comissão.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • I. Verdadeira. Art.. 22 da Lei nº. 8935/94. Os notários e oficiais de registro responderão pelos danos que eles e seus prepostos causem a terceiros, na prática de atos próprios da serventia, assegurado aos primeiros direito de regresso no caso de dolo ou culpa dos prepostos.

    II. Falsa. Art. 27 da Lei nº. 8935/94. No serviço de que é titular, o notário e o registrador não poderão praticar, pessoalmente, qualquer ato de seu interesse, ou de interesse de seu cônjuge ou de parentes, na linha reta, ou na colateral, consangüíneos ou afins, até o terceiro grau.

    III. Verdadeiro. Art. 20 da Lei nº. 8935/94. Os notários e os oficiais de registro poderão, para o desempenho de suas funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos, e auxiliares como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o regime da legislação do trabalho.

    IV. Verdadeiro. Art. 25 da Lei nº. 8935/94. O exercício da atividade notarial e de registro é incompatível com o da advocacia, o da intermediação de seus serviços ou o de qualquer cargo, emprego ou função públicos, ainda que em comissão.

  • I. Verdadeira. Art.. 22 da Lei nº. 8935/94. Os notários e oficiais de registro responderão pelos danos que eles e seus prepostos causem a terceiros, na prática de atos próprios da serventia, assegurado aos primeiros direito de regresso no caso de dolo ou culpa dos prepostos.

    II. Falsa. Art. 27 da Lei nº. 8935/94. No serviço de que é titular, o notário e o registrador não poderão praticar, pessoalmente, qualquer ato de seu interesse, ou de interesse de seu cônjuge ou de parentes, na linha reta, ou na colateral, consangüíneos ou afins, até o terceiro grau.

    III. Verdadeiro. Art. 20 da Lei nº. 8935/94. Os notários e os oficiais de registro poderão, para o desempenho de suas funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos, e auxiliares como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o regime da legislação do trabalho.

    IV. Verdadeiro. Art. 25 da Lei nº. 8935/94. O exercício da atividade notarial e de registro é incompatível com o da advocacia, o da intermediação de seus serviços ou o de qualquer cargo, emprego ou função públicos, ainda que em comissão.

  • Item I  - desatualizado, abaixo atual redação:

     

    Art. 22.  Os notários e oficiais de registro são civilmente responsáveis por todos os prejuízos que causarem a terceiros, por culpa ou dolo, pessoalmente, pelos substitutos que designarem ou escreventes que autorizarem, assegurado o direito de regresso.                               (Redação dada pela Lei nº 13.286, de 2016).

     

    Parágrafo único.  Prescreve em três anos a pretensão de reparação civil, contado o prazo da data de lavratura do ato registral ou notarial.         (Redação dada pela Lei nº 13.286, de 2016).

  • A presente questão exige do candidato o conhecimento do disposto na lei 8935/1994 que regulamentou o artigo 236 da Constituição Federal dispondo sobre os serviços notariais e de registro. 
    Vamos a análise das assertivas:
    I - CORRETA - Literalidade do artigo 22 da Lei 8935/1994. Importante observar que restou  assentado pelo Supremo Tribunal Federal, o Estado tem responsabilidade civil objetiva de reparar danos causados pelos tabeliães e oficiais de registro no exercício de suas funções cartoriais, devendo ainda, obrigatoriamente, entrar com ação de regresso contra o causador do dano, em caso de dolo ou culpa, sob pena de improbidade administrativa. 
    II - INCORRETA - No serviço de que é titular, o notário e o registrador não poderão praticar, pessoalmente, qualquer ato de seu interesse, ou de interesse de seu cônjuge ou de parentes, na linha reta, ou na colateral, consangüíneos ou afins, até o terceiro grau, a teor do artigo 27 da Lei 8935/1994.
    III - CORRETA - Literalidade do artigo 20 da Lei 8935/1994.
    IV - CORRETA - Literalidade do artigo 25 da Lei 8935/1994.
    Portanto, estão corretas as assertivas I, III e IV.
    GABARITO: LETRA B





  • Importante observar que restou assentado pelo Supremo Tribunal Federal, o Estado tem responsabilidade civil objetiva de reparar danos causados pelos tabeliães e oficiais de registro no exercício de suas funções cartoriais, devendo ainda, obrigatoriamente, entrar com ação de regresso contra o causador do dano, em caso de dolo ou culpa, sob pena de improbidade administrativa. 


ID
1279138
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

No Registro de Imóveis, além da matrícula, serão feitos, com EXCEÇÃO da:

Alternativas
Comentários
  • a) Falsa. Art. 167 da Lei nº. 6.015/73

    b) Verdadeira. Art. 167, I, 10, da Lei nº. 6.015/73.

    c)Verdadeira. Art. 167, I, 11, da Lei nº. 6.015/73.

    d) Verdadeira. Art. 167, I, 12, da Lei nº. 6.015/73


  • A Comunicação Definitiva de Saída do País (CSDP) é o documento que o cidadão brasileiro deve enviar para a Receita Federal do Brasil (RFB) comunicando a sua saída do país. Em outras palavras, este documento serve para informar ao fisco que, a partir de determinada data, o cidadão efetivamente deixou de ser residente no País.

     

    http://vivertrabalhareestudarnoexterior.com/comunicacao-de-saida-definitiva-do-pais-o-que-e-isto/

  • Embora a questão tenha se pautado na letra da lei, não se pode olvidar que não é mais possível instituição de Enfiteuse, a partir de 2002, com o NCC.

     

  • Trata-se de questão que exige o conhecimento do candidato sobre os atos que. além da matrícula, poderão ser feitos no cartório de registro de imóveis. Tais são as hipóteses de registro e averbação trazidas no artigo 167, I e II da Lei 60115/1973.
    A questão exige, portanto, que o candidato verifique se o fato trazido é uma hipótese de registro ou de averbação no RI ou se não é ato de competência da referida serventia extrajudicial. 
    Vamos a análise das alternativas:
    A) CORRETA - A Comunicação de Saída Definitiva do País é feita na Receita Federal do Brasil e não no cartório de registro de imóveis. 
    B) INCORRETA - Hipótese de registro prevista no artigo 167, I, 10 da Lei 6015/1973.
    C) INCORRETA - Hipótese de registro prevista no artigo 167, I, 11 da Lei 6015/1973.
    D) INCORRETA - Hipótese de registro prevista no artigo 167, I, 12 da Lei 6015/1973.

    GABARITO: LETRA A








ID
1279141
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Os notários e os oficiais de registro estão sujeitos, pelas infrações que praticarem, assegurado amplo direito de defesa, às seguintes penas:

I. Repreensão.
II. Perda da delegação.
III. Reclusão e Multa.
IV. Suspensão por noventa dias, prorrogável por mais trinta.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C 

    A RESPOSTA ESTÁ NA LEI 8935

    VEJAMOS:

     Art. 32. Os notários e os oficiais de registro estão sujeitos, pelas infrações que praticarem, assegurado amplo direito de defesa, às seguintes penas:

      I - repreensão;

     II - multa;

      III - suspensão por noventa dias, prorrogável por mais trinta;

      IV - perda da delegação.


  • Apesar da previsão da Lei 8.935, os notários e registradores estão sujeitos também a outras penalidades, vejamos alguns exemplos:

    1) Lei 6.015: Art. 47. (...) § 1º Se for injusta a recusa ou injustificada a demora, o Juiz que tomar conhecimento do fato poderá impor ao oficial multa de um a dez salários mínimos da região, ordenando que, no prazo improrrogável de vinte e quatro (24) horas, seja feito o registro, a averbação, a anotação ou fornecida certidão, sob pena de prisão de cinco (5) a vinte (20) dias.

    2) Lei 6.766 (Parcelamento do Solo Urbano): o art. 52 trata da possibilidade de crime próprio (que pode ser praticado somente pelo Oficial):

    Art. 52. Registrar loteamento ou desmembramento não aprovado pelos órgãos competentes, registrar o compromisso de compra e venda, a cessão ou promessa de cessão de direitos, ou efetuar registro de contrato de venda de loteamento ou desmembramento não registrado.

    Pena: Detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa de 5 (cinco) a 50 (cinqüenta) vezes o maior salário mínimo vigente no País, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis.

  • Trata-se de questão sobre a lei 8935/1994 e exige o conhecimento do candidato sobre as penalidades às quais notários e registradores estão sujeitos, trazidas no artigo 32 do referido diploma legal. 
    Assim dispõe o artigo 32 da Lei 8935/1994: Os notários e os oficiais de registro estão sujeitos, pelas infrações que praticarem, assegurado amplo direito de defesa, às seguintes penas:
    I - repreensão;

    II - multa;
    III - suspensão por noventa dias, prorrogável por mais trinta;

    IV - perda da delegação.
    Desta maneira, a única alternativa errada é a que prevê pena de reclusão aliada a multa. A multa é prevista, conforme artigo 32, II da Lei 8935/1994, porém a reclusão não.
    GABARITO: LETRA C - ASSERTIVAS I, II E IV CORRETAS




ID
1279144
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Extinguir-se-á a delegação a notário ou a oficial de registro por:

I. Morte.
II. Aposentadoria facultativa.
III. Invalidez.
IV. Renúncia.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • lei 8935

    Art. 39. Extinguir-se-á a delegação a notário ou a oficial de registro por:

      I - morte;

      II - aposentadoria facultativa;

      III - invalidez;

      IV - renúncia;

      V - perda, nos termos do art. 35.

      VI - descumprimento, comprovado, da gratuidade estabelecida na Lei no 9.534, de 10 de dezembro de 1997. (Incluído pela Lei nº 9.812, de 1999)

      § 1º Dar-se-á aposentadoria facultativa ou por invalidez nos termos da legislação previdenciária federal.

      § 2º Extinta a delegação a notário ou a oficial de registro, a autoridade competente declarará vago o respectivo serviço, designará o substituto mais antigo para responder pelo expediente e abrirá concurso.

  • Trata-se de questão sobre a lei 8935/1994 e exige o conhecimento do candidato sobre as penalidades às quais notários e registradores estão sujeitos, trazidas no artigo 32 do referido diploma legal. 
    Assim dispõe o artigo 39 da Lei 8935/1994: Os notários e os oficiais de registro terão a delegação extinta os casos de:

            I - morte;

            II - aposentadoria facultativa;

            III - invalidez;

            IV - renúncia;

            V - perda, nos termos do art. 35.

    Desta maneira, todas as assertivas estão corretas, tendo ainda a hipótese de extinção pela delegação a perda, a qual será precedida de processo administrativo instaurado pelo juiz competente assegurado a ampla defesa ou ainda por sentença transitado em julgado.
    GABARITO: LETRA B, ASSERTIVAS I, II, III E IV CORRETAS.


ID
1279147
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Em relação à Seguridade Sócia, o notários, oficiais de registro, escreventes e auxiliares são:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.935/94

     

    Da Seguridade Social

       Art. 40. Os notários, oficiais de registro, escreventes e auxiliares são vinculados à previdência social, de âmbito federal, e têm assegurada a contagem recíproca de tempo de serviço em sistemas diversos.

     


     

  • Lei nº 8.935/94

     

    Da Seguridade Social

     

            Art. 40. Os notários, oficiais de registro, escreventes e auxiliares são vinculados à previdência social, de âmbito federal, e têm assegurada a contagem recíproca de tempo de serviço em sistemas diversos.

     

            Parágrafo único. Ficam assegurados, aos notários, oficiais de registro, escreventes e auxiliares os direitos e vantagens previdenciários adquiridos até a data da publicação desta lei.

  • A questão trata sobre o vínculo do Notário e Oficial de Registro com a Seguridade Social, bem como de seus escrevente e auxiliares. Para responder a esta questão é preciso resgatar o artigo 20 da Lei 8935/1994 que dispõe que os notários e os oficiais de registro poderão, para o desempenho de suas funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos, e auxiliares como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o regime da legislação do trabalho.
    São, portanto, vinculados ao regime geral de previdência social e recolhem contribuição previdenciária para o INSS, previdência social de ambito federal. Desta maneira, não há que se falar em vínculo estatutário com a Administração Pública.
    É assegurada ainda, a teor do artigo 201, §9º da Constituição Federal do Brasil que prevê que para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei.  
    GABARITO: LETRA B 


ID
1279150
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Os Estados e o Distrito Federal fixarão o valor dos emolumentos relativos aos atos praticados pelos respectivos serviços notariais e de registro, podendo ser cobrado os emolumentos, salvo casos de hipossuficiência, com EXCEÇÃO:

Alternativas
Comentários

  • Lei 10.169:

     

    Art. 3º É vedado:

    I - (VETADO

    II   – fixar emolumentos em percentual incidente sobre o valor do negócio jurídico  objeto dos serviços notariais e de registro;

    III – cobrar das partes interessadas quaisquer outras quantias não expressamente  previstas nas tabelas de emolumentos;

    IV   – cobrar emolumentos em decorrência da prática de ato de retificação ou que teve  de ser refeito ou renovado em razão de erro imputável aos respectivos serviços  notariais e de registro;

     

  • A questão exige do candidato o conhecimento sobre a hipótese em que não deverão ser cobrados emolumentos pelos atos notariais ou registrais, independentemente de se tratar de caso de hipossuficiência. 
    Inicialmente é preciso registrar que o artigo 236, §2º da Constituição Federal Brasileira estabeleceu que lei federal estabeleceria normas gerais para fixação de emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro. 
    Nesse sentido, a Lei 10.169/2000 regulamentou o referido artigo constitucional e trouxe em seu artigo 2º que para a fixação do valor dos emolumentos, a Lei dos Estados e do Distrito Federal levará em conta a natureza pública e o caráter social dos serviços notariais e de registro, atendidas ainda as seguintes regras:
    I – os valores dos emolumentos constarão de tabelas e serão expressos em moeda corrente do País;
    II – os atos comuns aos vários tipos de serviços notariais e de registro serão remunerados por emolumentos específicos, fixados para cada espécie de ato;
    III – os atos específicos de cada serviço serão classificados em:
    a) atos relativos a situações jurídicas, sem conteúdo financeiro, cujos emolumentos atenderão às peculiaridades socioeconômicas de cada região;
    b) atos relativos a situações jurídicas, com conteúdo financeiro, cujos emolumentos serão fixados mediante a observância de faixas que estabeleçam valores mínimos e máximos, nas quais enquadrar-se-á o valor constante do documento apresentado aos serviços notariais e de registro.
    Nesse sentido, as letras a, b e c contemplam situações em que ensejarão a cobrança de emolumentos pela prática do ato notarial ou registral. 
    Lado outro, no artigo 3º da Lei 10169/2000 é expressamente vedado: Fixar emolumentos em percentual incidente sobre o valor do negócio jurídico objeto dos serviços notariais e de registro; cobrar das partes interessadas quaisquer outras quantias não expressamente previstas nas tabelas de emolumentos; cobrar emolumentos em decorrência da prática de ato de retificação ou que teve de ser refeito ou renovado em razão de erro imputável aos respectivos serviços notariais e de registro e impor ao registro e averbação de situações jurídicas em que haja a interveniência de produtor rural quaisquer acréscimos a título de taxas, custas e contribuições para o Estado ou Distrito Federal, carteira de previdência, fundo de custeio de atos gratuitos e fundos especiais do Tribunal de Justiça, bem como de associação de classe, ou outros que venham a ser criados. 
    Portanto, a teor do artigo 3º, IV da Lei 10169/2000, a alternativa D é a resposta correta.
    GABARITO: LETRA D





  • Art. 3 É vedado:

    I – () 

    II – fixar emolumentos em percentual incidente sobre o valor do negócio jurídico objeto dos serviços notariais e de registro;

    III – cobrar das partes interessadas quaisquer outras quantias não expressamente previstas nas tabelas de emolumentos;

    IV – cobrar emolumentos em decorrência da prática de ato de retificação ou que teve de ser refeito ou renovado em razão de erro imputável aos respectivos serviços notariais e de registro;

    V – ()

    VI - impor ao registro e averbação de situações jurídicas em que haja a interveniência de produtor rural quaisquer acréscimos a título de taxas, custas e contribuições para o Estado ou Distrito Federal, carteira de previdência, fundo de custeio de atos gratuitos e fundos especiais do Tribunal de Justiça, bem como de associação de classe, ou outros que venham a ser criados.      


ID
1279153
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Para o Estatuto da Criança e Adolescente considera-se criança a pessoa até:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º do ECA: Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.


  • Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

  • A questão exige conhecimento sobre a Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à idade em que o ECA considera a pessoa como criança.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 2º, caput, ECA, que preceitua:

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Portanto, criança é toda pessoa com 12 anos de idade incompletos, de modo que somente o item "A" encontra-se correto.

    Gabarito: A

  • Gabarito: A


ID
1279156
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

A partir da protocolização do título ou documento de dívida o protesto será registrado dentro de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.492:

    Art. 12. O protesto será registrado dentro de três dias úteis contados da protocolização do título ou documento de dívida.

  • Lei nº 9.492/97

     

    Do Prazo

     

    Art. 12. O protesto será registrado dentro de três dias úteis contados da protocolização do título ou documento de dívida.

     

    § 1º Na contagem do prazo a que se refere o caput exclui-se o dia da protocolização e inclui-se o do vencimento.

     

    § 2º Considera-se não útil o dia em que não houver expediente bancário para o público ou aquele em que este não obedecer ao horário normal.

     

    Art. 13. Quando a intimação for efetivada excepcionalmente no último dia do prazo ou além dele, por motivo de força maior, o protesto será tirado no primeiro dia útil subseqüente.

  • A questão exige do candidato a literalidade do artigo 12 da Lei 9492/1997 que regulamentou os serviços concernentes ao protesto de títulos e outros documentos de dívidas. 
    O artigo 12 da Lei de Protestos prevê que o protesto será registrado dentro de três dias úteis contados da protocolização do título ou documento de dívida, sendo que na contagem do prazo a que se refere o caput exclui-se o dia da protocolização e inclui-se o do vencimento.
    Desta maneira, o prazo é de três dias úteis, sendo que o parágrafo segundo do referido dispostivo legal que considera-se não útil o dia em que não houver expediente bancário para o público ou aquele em que este não obedecer ao horário normal.
    GABARITO: LETRA C



ID
1279159
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão, sendo que a nova inscrição consignará:

Alternativas
Comentários
  • Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.

    § 1º A inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes.

  • lembrando que é o art.47 do ECA!


  • Questao confusa essa. Pensei que os ascendentes da letra A fossem os cosanguineos da crianca e nao dos adotantes.

  • ECA  -   Da Adoção

     

    Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.

     

    § 1º A inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes.

     

    § 2º O mandado judicial, que será arquivado, cancelará o registro original do adotado.

     

    § 3o A pedido do adotante, o novo registro poderá ser lavrado no Cartório do Registro Civil do Município de sua residência. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

     

    § 4o Nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões do registro. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

     

    § 5o A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido de qualquer deles, poderá determinar a modificação do prenome. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

     

    § 6o Caso a modificação de prenome seja requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, observado o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 28 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

     

    § 7o A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exceto na hipótese prevista no § 6o do art. 42 desta Lei, caso em que terá força retroativa à data do óbito. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

     

    § 8o O processo relativo à adoção assim como outros a ele relacionados serão mantidos em arquivo, admitindo-se seu armazenamento em microfilme ou por outros meios, garantida a sua conservação para consulta a qualquer tempo. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

     

    § 9º Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crônica. (Incluído pela Lei nº 12.955, de 2014)

     

    § 10. O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável uma única vez por igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

     

  • GABARITO LETRA (A)

    ARTIGO 47 § 1º A inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das disposições contidas no ordenamento jurídico sobre o instituto da Adoção. Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:

    A) CORRETA. O nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes.

    A alternativa está correta, pois encontra-se em plena harmonia com a previsão contida no artigo 47 do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente. Senão vejamos:

    Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.
    § 1º A inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes.

    Assim, o vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão, sendo que a nova inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes.
    Sobre o dispositivo, temos que o registro será efetuado como se tratasse de um registro de nascimento tardio, e a rigor não conterá qualquer distinção em relação aos demais registros de nascimento, para evitar qualquer tratamento discriminatório em relação à filiação biológica. 
    Frisa-se que os efeitos da adoção se projetam para muito além das partes envolvidas no processo, pois atingem diretamente os ascendentes e demais parentes dos adotantes (assim como do adotado), inclusive no que diz respeito a determinados direitos e deveres, como os direitos sucessórios e o dever de prestar alimentos, na forma da Lei Civil.

    B) INCORRETA. Cláusula de adoção constando apenas o registro da sentença e o número do processo, comarca e vara de origem. 

    A alternativa está incorreta, pois de acordo com § 4 o, do artigo 47, do ECA, nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões do registro.

    C) INCORRETA.O nome dos adotantes como pais, sem registro de linha de ascendentes. 

    A alternativa está incorreta, pois conforme já explicado, a inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes, nos termos do artigo 47, § 1º do ECA.

    D) INCORRETA. Não fará menção do nome dos adotantes ou ao processo, comarca e vara de origem.

    A alternativa está incorreta, pois a inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes. Entretanto, nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões do registro, conforme já visto.

    Gabarito do Professor: letra "A".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Eca - Lei 8.069 de 13 de julho de 1990, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.

ID
1279162
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A sentença de adoção conferirá ao adotado o nome do adotante; mas em relação ao prenome pode-se afirmar que:

I. Não poderá ser modificado.
II. Poderá ser modificado apenas se for vexatório ou causar constrangimento ao adotado, a pedido exclusivo do adotado.
III. Poderá ser modificado a pedido de qualquer deles (adotante ou adotado).
IV. Poderá ser modificado privativamente a pedido do adotado.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 47, § 6o  Caso a modificação de prenome seja requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, observado o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 28 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

  • Art. 47,    § 5o  A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido de qualquer deles, poderá determinar a modificação do prenome.

  • § 6o  Caso a modificação de prenome seja requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, observado o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 28 desta Lei.              

  • Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.

     

    [...]

     

     

    § 5o  A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido de qualquer deles, poderá determinar a modificação do prenome.       (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)        Vigência

           

            § 6o  Caso a modificação de prenome seja requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, observado o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 28 desta Lei.  

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das disposições contidas no ordenamento jurídico sobre o instituto da Adoção. Para tanto, em relação ao prenome pede-se a alternativa que contenha as afirmativas CORRETAS.

    I. INCORRETA. Não poderá ser modificado. 

    A alternativa está incorreta, pois encontra-se em desarmonia com a previsão contida no artigo 47 do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente. Senão vejamos:

    Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.
    § 5 o A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido de qualquer deles, poderá determinar a modificação do prenome.

    Assim, veja que tanto o adotante quanto o adotando podem requerer a modificação do prenome, realçando a condição do adotado como sujeito de direitos (cf. art. 100, par. único, inciso I, do ECA). 

    Segundo a doutrina, em qualquer caso, a modificação do prenome deve ser vista como medida excepcional, haja vista que o mesmo identifica a criança ou adolescente tanto perante terceiros quanto perante ela própria, e alijar uma pessoa de um elemento que a identificou ao longo de toda sua vida pode trazer prejuízos de ordem psicológica que não podem ser ignorados. De outra banda, é possível que a própria criança ou adolescente queira modificar o prenome para romper definitivamente com seu passado, ou mesmo porque este lhe expõe ao ridículo ou lhe causa vergonha ou embaraço, sendo digno denota o contido no art. 55, par. único, da Lei nº 6.015/1973.

    II. INCORRETA. Poderá ser modificado apenas se for vexatório ou causar constrangimento ao adotado, a pedido exclusivo do adotado. 

    A alternativa está incorreta, pois conforme visto, tanto o adotante quanto o adotando podem requerer a modificação do prenome, ainda se este não for vexatório ou causar constrangimento ao adotado.

    III. CORRETA. Poderá ser modificado a pedido de qualquer deles (adotante ou adotado). 

    A alternativa está correta, pois encontra-se em plena consonância ao já visto artigo 47, §5°, do ECA.

    IV. INCORRETA. Poderá ser modificado privativamente a pedido do adotado. 

    A alternativa está incorreta, pois tanto o adotado quanto o adotante poderão requerer a modificação do prenome. Ressalta-se, somente que, de acordo com o § 6 do ECA, caso a modificação de prenome seja requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, observado o disposto nos §§ 1 o e 2 o do art. 28 daquele diploma.

    Apenas a assertiva III está correta.

    Gabarito do Professor: letra "B".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

    Eca - Lei 8.069 de 13 de julho de 1990, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.

ID
1279165
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A adoção por brasileiro residente no exterior em país ratificante da Convenção de Haia, cujo processo de adoção tenha sido processado em conformidade com a legislação vigente no país de residência e porém sem ter atendido o disposto na Alínea “c” do Artigo 17 da referida Convenção, para ser válido deverá a deverá a sentença ser:

Alternativas
Comentários
  • Art. 52-B.  A adoção por brasileiro residente no exterior em país ratificante da Convenção de Haia, cujo processo de adoção tenha sido processado em conformidade com a legislação vigente no país de residência e atendido o disposto na Alínea “c” do Artigo 17 da referida Convenção, será automaticamente recepcionada com o reingresso no Brasil. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

      § 1o  Caso não tenha sido atendido o disposto na Alínea “c”do Artigo 17 da Convenção de Haia, deverá a sentença ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

  • Somente para complementar, o requisito na alínea "c" do artigo 17 da Convenção de Haia:

    c) as Autoridades Centrais de ambos os Estados estiverem de acordo em que se prossiga com a adoção; e


  • ECA

     

    Art. 52-B.  A adoção por brasileiro residente no exterior em país ratificante da Convenção de Haia, cujo processo de adoção tenha sido processado em conformidade com a legislação vigente no país de residência e atendido o disposto na Alínea “c” do Artigo 17 da referida Convenção, será automaticamente recepcionada com o reingresso no Brasil.            

     

            § 1o  Caso não tenha sido atendido o disposto na Alínea “c” do Artigo 17 da Convenção de Haia, deverá a sentença ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça.            

     

            § 2o  O pretendente brasileiro residente no exterior em país não ratificante da Convenção de Haia, uma vez reingressado no Brasil, deverá requerer a homologação da sentença estrangeira pelo Superior Tribunal de Justiça.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das disposições contidas no ordenamento jurídico sobre o instituto da Adoção. Para tanto, no que diz respeito a adoção por brasileiro residente no exterior em país ratificante da Convenção de Haia, cujo processo de adoção tenha sido processado em conformidade com a legislação vigente no país de residência e porém sem ter atendido o disposto na Alínea “c" do Artigo 17 da referida Convenção, para ser válido deverá a sentença ser:

    A) CORRETA. Homologada pelo Superior Tribunal de Justiça.

    A alternativa está correta, pois encontra-se em plena harmonia com a previsão contida no artigo 52-B do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente. Senão vejamos:

    Art. 52-B.  A adoção por brasileiro residente no exterior em país ratificante da Convenção de Haia, cujo processo de adoção tenha sido processado em conformidade com a legislação vigente no país de residência e atendido o disposto na Alínea “c" do Artigo 17 da referida Convenção, será automaticamente recepcionada com o reingresso no Brasil.
    § 1 o Caso não tenha sido atendido o disposto na Alínea “c" do Artigo 17 da Convenção de Haia, deverá a sentença ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça.

    Veja então que mesmo os brasileiros residentes no exterior terão que se submeter ao processo de habilitação à adoção internacional, nos moldes do previsto nos arts. 51, 52 e 52-B, do ECA. Embora somente sejam chamados à adoção diante da comprovada inexistência de interessados com residência permanente no Brasil (cf. art. 50, §10, do ECA), terão preferência na adoção em relação aos estrangeiros também cadastrados.

    B) INCORRETA. Homologada pelo Supremo Tribunal Federal. 

    A alternativa está incorreta, pois consoante visto, nos termos do ECA, em seu artigo artigo 52-B, § 1°, a sentença deve ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, e não pelo Supremo Tribunal Federal.

    C) INCORRETA. Homologada pelo Tribunal de Justiça do Estado onde for residir o interessado. 

     A alternativa está incorreta, pois consoante visto, nos termos do ECA, em seu artigo artigo 52-B, § 1°, a sentença deve ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, e não pelo Tribunal de Justiça do Estado onde for residir o interessado. 

    D) INCORRETA.Homologada por Juiz de Direito na Comarca onde for residir o interessado. 

     A alternativa está incorreta, pois consoante visto, nos termos do ECA, em seu artigo artigo 52-B, § 1°, a sentença deve ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça , e não por Juiz de Direito na Comarca onde for residir o interessado. 

    Gabarito do Professor: letra "A".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Eca - Lei 8.069 de 13 de julho de 1990, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.


ID
1279168
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Para o Estatuto da Criança e Adolescente considera-se adolescente a pessoa que se encontra com idade:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.


    Art. 2º do ECA: Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.


  • A questão exige conhecimento sobre a Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à idade em que o ECA considera a pessoa como adolescente.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 2º, caput, ECA, que preceitua:

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Portanto, adolescente é toda pessoa entre 12 e 18 anos de idade, de modo que somente o item "D" encontra-se correto.

    Gabarito: D


ID
1279171
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

O Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a:

Alternativas
Comentários

  • Lei 9.492/97

    Art. 1º. Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento da obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida.

  • Lei nº 9.492/97

     

    Art. 1º Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida.

     

    Parágrafo único.  Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas.

     

  • A questão avalia o conhecimento do candidato sobre a Lei 9492/1997 que regulamentou o serviço de protesto de títulos no ordenamento jurídico brasileiro.
    O protesto de títulos é a afirmação formal em ato público realizado por tabelião de protesto, com o escopo de provar com segurança jurídica, descumprimento de obrigação cambial. Por meio do protesto restam provados a falta de aceite ou de pagamento de um título ou ainda a falta de devolução de uma duplicata. 
    O protesto de título não somente comprova a inadimplência das obrigações constantes dos títulos e documentos de dívida, mas também conserva o direito do credor e informa aos demais integrantes de uma relação cambial a inadimplência de um obrigado e ao mercado de crédito em geral sobre a recalcitrância de um devedor. (LOUREIRO, Luiz Guiherme. Registros Públicos: Teoria e Prática. 8ª Ed. Salvador: Editora Juspodivm. p. 1242, 2017).
    Desta maneira, a alternativa correta é a expressa na letra A.

    GABARITO: LETRA A




ID
1279174
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Não havendo prazo assinado, o termo inicial da incidência de juros, taxas e atualizações monetárias sobre o valor da obrigação contida no título ou documento de dívida será:

Alternativas
Comentários

  • Lei 9.492/97

     

    Art. 40. Não havendo prazo assinado, a data  do registro do protesto é o termo inicial da incidência de juros, taxas e atualizações  monetárias sobre o valor da obrigação contida no título ou documento de dívida.

  • Lei 9.492/97

     

    Art. 40. Não havendo prazo assinado, a data do registro do protesto é o termo inicial da incidência de juros, taxas e atualizações monetárias sobre o valor da obrigação contida no título ou documento de dívida.

     

     

     

  • A questão cobra do candidato a literalidade do artigo 40 da lei 9492/1994 que regulamenta os serviços de protesto de títulos e outros documentos de dívida.
    O referido artigo dispõe que não havendo prazo assinado, a data do registro do protesto é o termo inicial da incidência de juros, taxas e atualizações monetárias sobre o valor da obrigação contida no título ou documento de dívida.
    Desta maneira, o registro do protesto além de constituir em mora o devedor, defini o termo inicial para a incidência de juros, taxas e atualizações monetárias.
    GABARITO: LETRA D




ID
1279177
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Durante o curso processual em matéria civil poderá ser considerado litigante de má-fé aquele que:

I. Proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo.
II. Alterar a verdade dos fatos.
III. Deduzir pretensão ou defesa contra texto não expresso de lei ou fato controverso.
IV. Usar do processo para conseguir objetivo ilegal.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 17. Reputa-se litigante de má-fé aquele que:

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

    II - alterar a verdade dos fatos;

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; 

    IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo; 

    V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;

    Vl - provocar incidentes manifestamente infundados.

    VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.


  • Fato controverso é quase que da essência do processo judicial.

  • É litigante de má-fé aquele que:

    I. Deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; 

    II. Alterar a verdade dos fatos; 

    III.Usar do processo para conseguir objetivo ilegal; 

    IV. Opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

    V.Proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; 

    VI.Provocar incidentes manifestamente infundados; interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

    Caso seja classificado como litigante de má-fé, a indenização compreenderá: os prejuízos das partes; os honorários advocatícios, as despesas efetuadas pelo lesado, sendo que a reparação do ato ilícito será devida qualquer que seja o resultado da lide, mesmo que a decisão seja favorável ao litigante de má-fé. 

    Há a possibilidade de aplicar a penalidade de quantia pecuniária igual ou inferior a um por cento sobre o valor da causao que é, pelo baixo percentual, praticamente um estímulo à litigância de má-fé.

    Prof. Gabriel Borges www.estrategiaconcursos.com.br 


  • Novo CPC:

    Art. 80.  Considera-se litigante de má-fé aquele que:

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

    II - alterar a verdade dos fatos;

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

    IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

    V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;

    VI - provocar incidente manifestamente infundado;

    VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

  • GABARITO ITEM B

     

    NCPC

     

    Art. 80.  Considera-se litigante de má-fé aquele que:

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; (III)

    II - alterar a verdade dos fatos;  (II)

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;  (IV)

    IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

    V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;   (I)

    VI - provocar incidente manifestamente infundado;

    VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.


ID
1279180
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, sendo que este fenômeno jurídico será conceituado de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    CPC

    Do Litisconsórcio

    Art. 46. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:

    I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;

    II - os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito;

    III - entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir;

    IV - ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito.


  • Da Nomeação à Autoria

    Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor.

    Da Assistência

    Art. 50. Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no processo para assisti-la.

    Da Denunciação da Lide

    Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória:

    I - ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção Ihe resulta;

    II - ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada;

    III - àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda.


  • Esse é o tipo de questão de só cai na prova dos "outros"

  • NCPC

     Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:

    I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;

    II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;

    III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.

    § 1º O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença.

    § 2º O requerimento de limitação interrompe o prazo para manifestação ou resposta, que recomeçará da intimação da decisão que o solucionar.


ID
1279183
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:

“Em matéria de direito civil a ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu. (Código de Processo Civil, artigo 94)”

I. Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.
II. Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor.
III. Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor; e se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.
IV. Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro de domicílio do réu mais idoso.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    CPC

    Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.

    § 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.

    § 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor.

    § 3o Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.

    § 4o Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.


  • agora a resposta a esta questão está prevista no artigo 46 da Lei 13.105 de 2015, novo Código de Processo Civil.

  •  Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    § 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.

    § 2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor.

    § 3º Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.

    § 4º Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.

    § 5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.


ID
1279186
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações. Portanto pode-se afirmar que o foro contratual:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Art. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.

    § 1o O acordo, porém, só produz efeito, quando constar de contrato escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.

    § 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.


  • O foro de eleição obriga não apenas os contratantes, mas seus sucessores, por ato inter vivos ou mortis causa (herança).

  • art. 111/CPC - A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.

    p. 1º - o acordo, porém, só produz efeito, quando constar de contrato estrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico;
    p. 2º - o foro contratual obriga herdeiros e sucessores das partes.
  • o NOVO CPC reproduziu na integra o antigo comando do páragrafo segundo do artigo 111 do cpc/73

  • NOVO CPC

    R: Letra C

    Art. 63.  As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

    § 1o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.

    § 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.

    § 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.

    § 4o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão.


ID
1279189
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em material de processo civil, reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz quando:

I. O juiz for manifestamente interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
II. O juiz for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes.
III. O juiz for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes.
IV. O juiz receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    CPC

    Art. 135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:

    I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;

    II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;

    III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;

    IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;

    V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.

    Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.


  • Gabarito - B - todas as alternativas estão corretas.

    I - O juiz for manifestamente interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. 

    Art. 135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:

    V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.


    II. O juiz for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes. 

    Art. 135, I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes.


    III. O juiz for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes. 

    Art. 135, III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes.


    IV. O juiz receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio. 

    Art. 135, II - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo. aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio.

  • Obs: O inciso que fala de "herdeiro presuntivo, donatário ou empregador", trata-se de uma suspeição. No entanto, no novo CPC, essa hipótese passa a ser tratada como IMPEDIMENTO.(art. 144, VI, novo CPC)

  • Art. 135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando: (Bizu: HAIRA)

    Herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;

    Amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;

    Interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes;

    Receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;

    Alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;








  • Ser empregador das partes também foi deslocada para o rol de impedimentos não mais configurando suspeição, segundo o novo CPC

  • Para quem está estudando o NCPC, aqui há diferenças.

     

    SUSPEIÇÃO:

    I - Art. 145 IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

    II - Art. 145 I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados.jeto de causa ouque subministrar os meios para atender às despesas do litígio.

    IV - Art. 145 II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do ob

     

    IMPEDIMENTO: 

    III - Art. 144 VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes.

     

    Assim, pelo NCPC, estariam corretas as assertivas I, II e IV - causas de suspeição do juiz.

  • Item III seria causa de impedimento e não de suspeição conforme NCPC art 144, VI.

     

  • NCPC

    Art. 145.  Há suspeição do juiz:

    I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

    II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;

    III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

    IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

  • Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

    I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;

    II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;

    III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

    IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

    V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;

    VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;

    VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;

    VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;

    IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.

    § 1º Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.

    § 2º É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.

    § 3º O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo.


ID
1279192
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Se o processo civil tiver corrido, sem conhecimento do Ministério Público, em ação que a lei exija sua presença e manifestação, o juiz anulará o referido processo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    CPC

    Art. 246. É nulo o processo, quando o Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir.

    Parágrafo único. Se o processo tiver corrido, sem conhecimento do Ministério Público, o juiz o anulará a partir do momento em que o órgão devia ter sido intimado.


  • Pessoal, há entendimento consolidado no STJ no sentido de se verificar a ocorrência de prejuízo ou não quanto a ausência da intimação do MP, quando a lei exige, vejam: 

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. DESAPROPRIAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. AUSÊNCIA. NULIDADE. PREJUÍZO. NÃO COMPROVAÇÃO. VALOR DA INDENIZAÇÃO IGUAL AO DA OFERTA INICIAL. INCIDÊNCIA DE JUROS. POSSIBILIDADE. IMÓVEL IMPRODUTIVO E TDA. JUROS COMPENSATÓRIOS. POSSIBILIDADE.

    1. A jurisprudência desta Corte já assentou entendimento no sentido de que a ausência de intimação do Ministério Público, por si só, não enseja a decretação de nulidade do julgado, a não ser que se demonstre o efetivo prejuízo para as partes, o que não ocorreu no caso dos autos.

    2. A origem dissertou corretamente acerca da jurisprudência deste Tribunal por anuir com a possibilidade dos juros ainda que o valor indenizatório seja idêntico ao da oferta inicial, restrita, no entanto, a base de cálculo à diferença entre o montante depositado inicialmente e aquilo cujo levantamento ficara indisponível ao expropriado.

    3. Por ocasião do julgamento do REsp 1.116.364/PI, sob o rito dos recursos repetitivos, sedimentou-se o entendimento de que eventual improdutividade do imóvel não afastaria o direito aos juros compensatórios, pois esses juros compensam não só o que o expropriado deixou de ganhar com a perda antecipada, mas também o óbice do uso e gozo econômico do bem.

    4. Agravo regimental não provido.

    (AgRg no AREsp 487.269/PE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/09/2014, DJe 22/09/2014)


  • Novo CPC(sem alterações)

    Art. 279.  É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir.

    § 1o Se o processo tiver tramitado sem conhecimento do membro do Ministério Público, o juiz invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sido intimado.

    § 2o A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo.

  • Cabe observar que para haver a nulidade do processo o prejuízo deve ser manifestado pelo MP 


ID
1279195
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

Serão registrados em registro público:

I. Os nascimentos, casamentos e óbitos.
II. A emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz.
III. A interdição por incapacidade absoluta ou relativa.
IV. A sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B

    "Art. 29. Serão registrados no registro civil de pessoas naturais:

       I - os nascimentos; 

       II - os casamentos;

       III - os óbitos;

       IV - as emancipações;

       V - as interdições;

       VI - as sentenças declaratórias de ausência;

       VII - as opções de nacionalidade;

       VIII - as sentenças que deferirem a legitimação adotiva.

       § 1º Serão averbados:

       a) as sentenças que decidirem a nulidade ou anulação do casamento, o desquite e o restabelecimento da sociedade conjugal;

      b) as sentenças que julgarem ilegítimos os filhos concebidos na constância do casamento e as que declararem a filiação legítima;

      c) os casamentos de que resultar a legitimação de filhos havidos ou concebidos anteriormente;

      d) os atos judiciais ou extrajudiciais de reconhecimento de filhos ilegítimos;

      e) as escrituras de adoção e os atos que a dissolverem;

      f) as alterações ou abreviaturas de nomes."

    Lei 6015

  • Com a vigência do Estatuto da Pessoa com Deficiência, não haverá mais hipótese de interdição por incapacidade absoluta.

  • Lei nº 6.015/73

     

    Art. 29. Serão registrados no registro civil de pessoas naturais:

    I - os nascimentos;     

    II - os casamentos;        

    III - os óbitos;      

    IV - as emancipações;

    V - as interdições;

    VI - as sentenças declaratórias de ausência;

    VII - as opções de nacionalidade;

    VIII - as sentenças que deferirem a legitimação adotiva.

    § 1º Serão averbados:

    a) as sentenças que decidirem a nulidade ou anulação do casamento, o desquite e o restabelecimento da sociedade conjugal;

    b) as sentenças que julgarem ilegítimos os filhos concebidos na constância do casamento e as que declararem a filiação legítima;

    c) os casamentos de que resultar a legitimação de filhos havidos ou concebidos anteriormente;

    d) os atos judiciais ou extrajudiciais de reconhecimento de filhos ilegítimos;

    e) as escrituras de adoção e os atos que a dissolverem;

    f) as alterações ou abreviaturas de nomes.

     

    § 2º É competente para a inscrição da opção de nacionalidade o cartório da residência do optante, ou de seus pais. Se forem residentes no estrangeiro, far-se-á o registro no Distrito Federal.

  • Trata-se de questão que exige do candidato o conhecimento sobre os atos praticados no cartório de registro civil das pessoas naturais. O candidato deveria estar atento ainda para identificar se os atos descritos na questão são objeto de registro ou de averbação.
    Trata-se, pois, da cobrança do artigo 9º da Lei 6015/1973 que prevê que serão registrados em registro público:

    I - os nascimentos, casamentos e óbitos;

    II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;

    III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;

    IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

    Portanto, todas as alternativas estão corretas, sendo a questão a literalidade do artigo 9º da Lei de Registros Públicos.
    GABARITO: LETRA B




  • Trata-se de questão que exige do candidato o conhecimento sobre os atos praticados no cartório de registro civil das pessoas naturais. O candidato deveria estar atento ainda para identificar se os atos descritos na questão são objeto de registro ou de averbação.
    Trata-se, pois, da cobrança do artigo 9º da Lei 6015/1973 que prevê que serão registrados em registro público:

    I - os nascimentos, casamentos e óbitos;

    II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;

    III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;

    IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

    Portanto, todas as alternativas estão corretas, sendo a questão a literalidade do artigo 9º da Lei de Registros Públicos.
    GABARITO: LETRA B





ID
1279198
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral

O direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro:

Alternativas
Comentários
  • cod civil

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.


  • Trata-se de questão que exige do candidato o conhecimento do prazo para requerer a anulação de constituição de pessoa jurídica de direito privado por defeito do ato de constituição. O candidato deveria, portanto, atentar-se para a diferenciação entre prescrição e decadência e lembrar do tratamento dado pelo código civil para o tema. 
    Na clássica definição de Antônio Luis da Câmara Leal, decadência é a extinção do direito pela inércia do seu titular, quando sua eficácia foi, de origem, subordinada à condição de seu exercício, dentro de um prazo prefixado, e este se esgotou sem que esse exercício se tivesse verificado, ao passo que a prescrição é a extinção de uma ação ajuizável em virtude da inércia de seu titular durante um certo lapso de tempo, na ausência de causas preclusivas de seu curso (LEAL, Antônio Luis da Câmara. Da prescrição e da decadência, São Paulo. Editora Forense. p. 115. 1959).
    Nesse sentido, o artigo 45 do Código Civil Brasileiro prevê que começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Em seu parágrafo único define que decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
    Portanto, a hipótese da questão é de decadência, que ocorre em três anos após a publicação do registro da pessoa jurídica de direito privado que tem seu ato constitutivo questionado, a teor do artigo 45, parágrafo único do Código Civil Brasileiro. 
    GABARITO: LETRA C




ID
1279201
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No caso das associações civis, compete privativamente à assembleia geral:

I. Indicar o conselho fiscal.
II. Destituir os administradores.
III. Alterar o estatuto.
IV. Contrair financiamentos em nome da associação.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Art. 59. Compete privativamente à assembléia geral:

    I – destituir os administradores;

    II – alterar o estatuto

    Bons Estudos

  • A lei apenas prevê duas competências privativas para a assembleia geral, são elas:

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 59. Compete privativamente à assembléia geral: (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)

    I - destituir os administradores;

    II - alterar o estatuto.

    Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembléia especialmente convocada para esse fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administradores.

  • DAS ASSOCIAÇÕES

     

    Art. 59. Compete privativamente à assembléia geral:         

    I – destituir os administradores;         

    II – alterar o estatuto.         

    Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembléia especialmente convocada para esse fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administradores.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das disposições contidas no Código Civil sobre as Associações, união de pessoas que se organizem para fins não econômicos, cuja previsão legal específica se dá nos artigos 53 e seguintes do referido diploma. Para tanto, quanto a competência privativa da assembleia geral, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:

    I. INCORRETA. Indicar o conselho fiscal. 

    A alternativa está incorreta, pois sobre o tema, estabelece o Código Civil, em seu artigo 59:

    Art. 59. Compete privativamente à assembleia geral:
    I – destituir os administradores;
    II – alterar o estatuto. 
    Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembleia especialmente convocada para esse fim, cujo quórum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administradores.


    Perceba que o rol é taxativo, e não há previsão de indicação do conselho fiscal. 

    II. CORRETA.
    Destituir os administradores. 

    A alternativa está correta, pois de acordo com o art. 59, I, do CC, compete privativamente à assembleia geral destituir os administradores e alterar os estatutos. Para a prática desses atos, exige-se deliberação da assembleia especialmente convocada para este fim, cujo quórum será estabelecido no estatuto, bem como os critérios para eleição dos administradores. Esse comando legal, inclusive o seu parágrafo único, foi alterado pela Lei 11.127/2005.

    Art. 59. Compete privativamente à assembleia geral:
    I – destituir os administradores; 
     



    III. CORRETA.
    Alterar o estatuto. 

    A alternativa está correta, pois trata-se de uma das hipóteses previstas no artigo 59 do Código Civilista. Vejamos:
    Art. 59. Compete privativamente à assembleia geral:
    (...) 
    II – alterar o estatuto.  


    IV. INCORRETA.
    Contrair financiamentos em nome da associação. 

    A alternativa está incorreta, haja vista que não se encontra no rol do artigo 59 do Código Civil.

    Assim apenas as assertivas II e III estão corretas.

    Gabarito do Professor: letra "A".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.
  • DAS ASSOCIAÇÕES

     

    Art. 59. Compete privativamente à assembléia geral:     

    I – destituir os administradores;     

    II – alterar o estatuto. 

        

    Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembléia especialmente convocada para esse fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administradores.


ID
1279204
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Na atual conjuntura jurídica do Código Civil Brasileiro uma fundação somente poderá constituir-se para fins:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 62 Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.

    Bons estudos

  • §ún. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência. (C.A.R.MO)

  • Enunciado nº 8 da I Jornada de Direito Civil  – Art. 62, parágrafo único: a constituição de fundação para fins  científicoseducacionais ou de promoção do meio ambiente está compreendida no CC, art. 62, parágrafo único.

  • MACETE: REGRA DO CRAM CRAM CRAM CRAM CRAM CRAM CRAM...NÃO SE ESQUEÇAM DO CRAM -----> FUNDAÇÕES: CULTURAIS, RELIGIOSOS, ASSISTENCIAIS, MORAIS.

  • Que examinador atrasado mentalmente... decoreba é dose!

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!!

    A redação do parágrafo único do art. 62 do Código Civil  foi alterada pela Lei nº 13.151, de 28 de julho de 2015. A questão ficou sem resposta, pois o rol de fins das fundações foi ampliado pela Lei n 13.151/2015:

     A fundação somente poderá constituir-se para fins de:       

    I – assistência social;        

    II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;      

    III – educação;      

    IV – saúde;      

    V – segurança alimentar e nutricional;        

    VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;  

    VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos;    

    VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos;        

    IX – atividades religiosas; e      

    X – (VETADO).     


ID
1279207
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Ter-se-á por domicílio da pessoa natural:

I. Aquela que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.
II. O lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.
III. Quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.
IV. Se caso estive presa, será o local onde cumpre a sentença.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada

    II - Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo

    III - Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida

    IV - Art. 76 Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar
    imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

    Bons Estudos

  • Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida

    Art. 76 Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar 
    imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
     

  • Gabarito:     C

    I - Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada

    II - Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo

    III - Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida

    IV - Art. 76 Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar 
    imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

     

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto do Domicílio, cuja previsão legal específica se dá nos artigos 70 e seguintes do Código Civil. Para tanto, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:


    I. CORRETA. Aquela que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. 

    A alternativa está correta, estando de acordo com o que estabelece o artigo 73 do Código Civil, o qual admite que, excepcionalmente, pode haver casos em que uma pessoa natural não tenha domicílio certo ou fixo (residência habitual), como, por exemplo, o caixeiro-viajante. Assim terá por domicílio o lugar onde for encontrado. Vejamos:


    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

    II. CORRETA. O lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. 

    A alternativa está correta, pois encontra-se em harmonia com o que prevê o artigo 70 do Código Civil. Senão vejamos:

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    De acordo com o art. 70 do Código Civil, temos então que o domicílio civil é o lugar onde a pessoa estabelece sua residência com ânimo definitivo, tendo, portanto, por critério a residência. 
    Nessa conceituação legal há dois elementos: o objetivo, que é a fixação da pessoa em dado lugar, e o subjetivo, que é a intenção de ali permanecer com ânimo definitivo. 

    III. CORRETA.
    Quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    A alternativa está correta, pois está em consonância com o artigo 72 do Código Civil, que assim prevê:

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Assim, o local onde a pessoa natural exerce sua profissão também é considerado domicílio civil. E de acordo com o parágrafo único do artigo acima transcrito, se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

    IV. CORRETA.
    Se caso estive presa, será o local onde cumpre a sentença. 

    A alternativa está correta, pois está de acordo com o artigo 76 do Código Civil. Vejamos:


    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Neste sentido, prevê parágrafo único do referido artigo que o domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.


    As assertivas I, II, III e IV estão corretas.

    Gabarito do Professor: letra "C".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.

ID
1279210
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

São exemplos de bens públicos:

I. Rios, mares, estradas, ruas e praças.
II. Estradas, ruas e coletivos urbanos.
III. A sede do Supremo Tribunal Federal.
IV. Logradouros em geral.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Coletivos urbanos não são bens públicos, geralmente pertencem à particulares em colaboração, no caso, concessionários e permissionários de serviços público. Embora eles prestem serviços públicos, não deixam de ser particulares.


    Gabarito A

  • "Segundo a destinação, o Código Civil  divide em 3 categorias:

    • Bens de uso comum do povo ou de domínio público: estradas, ruas, praças, praias, ...
    • Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo: edifícios das repartições públicas, veículos da administração, mercados. Também são chamados de bens patrimoniais indisponíveis;
    • Bens dominiais ou do patrimônio disponível: bens não destinados ao povo em geral, nem empregados no serviço público, mas sim, permanecem à disposição da administração para qualquer uso ou alienação na forma que a lei autorizar. Também recebem a denominação de bens patrimoniais disponíveis ou bens do patrimônio fiscal."
    • Fonte: OK Concursos

  • 6. Bens Públicos dos Municípios

    “ (...) devem ser assim considerados todos aqueles onde se encontram instalados

    repartições públicas municipais, bem como os equipamentos destinados à prestação do

    serviços públicos de competência municipal. Pertencem aos Municípios, ainda, as

    estradas municipais, ruas, parques, praças, logradouros públicos e outros bens da mesma

    espécie” (Mazza, p. 538). 

  • Logradouros EM GERAL? não seriam só os logradouros públicos?

  • Discordo da questão pelo fato do enunciado n. 287 da IV Jornada de Direito Civil dizer que os bens pertencentes a pessoa jurídica de direito privado que estiverem afetados à prestação de serviço público podem ser considerados bens públicos .

  • Embora tenha acertado concordo plenamente com o colega aí de baixo!

  • Art. 99./CC São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das disposições contidas no Código Civil sobre os Bens, cuja previsão legal específica se encontra nos artigos 79 e seguintes do referido diploma. Para tanto, acerca dos bens públicos, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:

    I. CORRETA. Rios, mares, estradas, ruas e praças. 

    A alternativa está correta, pois encontra respaldo no artigo 99, I, do Código Civil, que assim estabelece:

    Art. 99. São bens públicos:
    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II. INCORRETA. Estradas, ruas e coletivos urbanos

    A alternativa está incorreta, pois no que concerne aos coletivos urbanos, podem ter caráter público ou privado, conforme preceitua a Lei de Mobilidade Urbana:

    Art. 3º O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana é o conjunto organizado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do Município. 
    § 1º São modos de transporte urbano: 
    II - quanto à característica do serviço: 
    a) coletivo; 
    b) individual. 
    III - quanto à natureza do serviço: 
    a) público; 
    b) privado. 
    Art. 4º Para os fins desta Lei, considera-se: 
     I - transporte urbano: conjunto dos modos e serviços de transporte público e privado utilizados para o deslocamento de pessoas e cargas nas cidades integrantes da Política Nacional de Mobilidade Urbana
    VI - transporte público coletivo: serviço público de transporte de passageiros acessível a toda a população mediante pagamento individualizado, com itinerários e preços fixados pelo poder público;
    VII - transporte privado coletivo: serviço de transporte de passageiros não aberto ao público para a realização de viagens com características operacionais exclusivas para cada linha e demanda;

    III. CORRETA. A sede do Supremo Tribunal Federal. 

    A alternativa está correta, pois a sede do Supremo Tribunal Federal, é um bem público de uso especial (CC, art. 99, II) , que são os utilizados pelo próprio Poder Público, constituindo-se por imóveis aplicados ao serviço ou estabelecimento federal, estadual, territorial, municipal ou autárquico, como prédios onde funcionam tribunais, escolas públicas, secretarias, ministérios, quartéis etc. São os que têm destinação especial.

    IV. CORRETA.
    Logradouros em geral. 

    A alternativa está correta, pois os logradouros, em geral, são definidos como lugares livres destinados à circulação pública de pedestres e veículo, tal como ruas, avenidas, praças, viadutos, etc. 

    Gabarito do Professor: letra "A".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação - Planalto. 


    Lei de Mobilidade Urbana  - Lei n° 12.587, de 3 de janeiro de 2012, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.


ID
1279213
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto à validade do negócio jurídico e seus requisitos, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Acho que o gabarito está incorreto. Não seria a alternativa "b" a incorreta? Validade do negócio jurídico dependerá de forma prescrita ou NÃO defesa em lei, nos termos do artigo 104 do Código Civil.

  • concordo com vc, olha o que diz o CC:

    Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    o gabarito deve estar equivoado



  • Em tese a D não estaria errada também? Se é forma prescrita ou não defesa em lei, logo a validade do negócio jurídico não dependerá exatamente de previsão legal. 

  • A questão foi ANULADA. Acabo de conferir no site do concurso.

    Questão HORRÍVEL. Dá vergonha da forma como foi escrita, parece escrita por um analfabeto funcional.

    A "A" e a "C" são corretas.

    A "B" e a "D" são ERRADAS. É forma prescrita ou NÃO defesa em lei, quanto à B. Quanto à D, é errada porque a validade do negócio jurídico NÃO DEPENDE de previsão legal. Em regra, admitem-se negócios jurídicos ATÍPICOS, ou seja, sem previsão legal!

  • Questão Q35813

    Concurso: TJ-MS - 2014 - Cartório | Prova: IESES - 2014 - TJ-MS - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção

    Disciplina: Direito Civil | Assunto:

    Atenção: Esta questão foi anulada, e serve apenas para consulta.

    Quanto à validade do negócio jurídico e seus requisitos, assinale a alternativa INCORRETA:

    • a) Validade do negócio jurídico dependerá de objeto lícito, possível, determinado ou determinável.
    • b) Validade do negócio jurídico dependerá de forma prescrita ou defesa em lei.
    • c) Validade do negócio jurídico dependerá de agente capaz.
    • d) Validade do negócio jurídico dependerá de previsão legal.


ID
1279216
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Os poderes de representação poderão ser conferidos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado

    Bons Estudos

  • Gabarito D.

    Complementando...

    - A representação pode ser de duas maneiras: a legal e a convencional:

    LEGAL:

    - Ocorre quando há a necessidade de se proteger os interesses de pessoas incapazes de exercer sua vontade e os atos da vida civil com clareza, plenitude ou consciência (menores de 16 anos e doentes mentais, na maioria dos casos). Aqui o representado é que contrai obrigações e transfere direitos, e não o representante.

    - Os representantes legais são definidos por lei. Os pais representam os menores, em caso de não haverem pais, é o tutor. Quando não há um tutor denominado, o juiz deve se fazer uso da ordem dos ascendentes (avós, depois tios, depois irmãos). E, nos demais casos, é o curador. O representante exerce todos os poderes relativos à vida civil de seu representado, e, para isso, deve ser juridicamente capaz.

    - Os poderes destes não precisam estar expressos e limitados em nenhum contrato, pelo fato de eles já existirem na lei.

    - Há a representação legal parcial, existente nos casos de viciados em tóxicos, deficientes com discernimento apenas reduzido e os pródigos.

    CONVENCIONAL

    - Manifestação de vontade que, por determinado motivo, é outorgada a um representante (livremente escolhido pelo representado) através de uma procuração. O representado é detentor da vontade e de seus efeitos, enquanto o representante possui o poder de exercer estes. Quem sofre as consequências é o primeiro.

    - Ao se outorgar a ação por meio de uma procuração, há a limitação expressa do poder conferido ao representante (tempo, lugar, o que ele pode fazer), pois ele muda dependendo do caso.


  • Analisando a questão:

    Os poderes de representação poderão ser conferidos: 

    Código Civil:

    Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado.


    A) Exclusivamente por lei. 

    Podem ser conferidos, também, pelo interessado.

    Incorreta letra “A".


    B) Privativamente e exclusivamente pelo interessado. 

    Podem ser conferidos, também, pela lei.

    Incorreta letra “B".


    C) Exclusivamente por sentença judicial. 

    Podem ser conferidos, também, pela lei e pelo interessado.

    Incorreta letra “C".


    D) Por lei ou pelo interessado. 

    Podem ser conferidos pela lei e pelo interessado.

    Correta letra “D". Gabarito da questão.


    Gabarito: Alternativa D.
  • Gabarito:          D

     

    Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado.

     


ID
1279219
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto o negócio for concluído pelo representante que estive em conflito de interesses com o representado, e se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou, o negócio será:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou

    O prazo decadencial dessa anulação é de 180 dias.

    Bons estudos

  • Podemos também lembrar que o negócio feito pelo representante em conflito de interesse com o representado poderia, em tese, ser convalidado pelo representado. Daí que, falando em possibilidade de convalidação, o ato é ANULÁVEL e não nulo.

  • Meu raciocínio foi igual ao da querida colega Maria Fernanda. É claro que, no caso em questão, o representado poderia chancelar o ato, se for da sua vontade. Logo, tem-se um ato anulável, já que poderá ser convalidado. Pensei na seguinte hipótese: se passo uma procuração para alguém vender meu veículo por um preço X e o representante o vende pelo preço Y, sendo que o comprador sabia do preço o qual eu estava pedindo, é claro que eu poderei chancelar ou não esse ato. Nesse caso, será um ato anulável, já que poderá ser convalidado.

  • Quanto o negócio for concluído pelo representante que estive em conflito de interesses com o representado, e se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou, o negócio será:

    Pessoal, só eu estou vendo estes erros de português? Está aparecendo em várias questões desta prova, isso será erro da banca mesmo ou do Qconcursos?

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das disposições contidas no Código Civil sobre o Negócio Jurídico, cuja previsão legal específica se dá nos artigos 104 e seguintes do referido diploma. Para tanto, a respeito do negócio concluído pelo representante que tiver em conflito de interesses com o representado, e se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:

    A) INCORRETA. Nulo. 

    A alternativa está incorreta, pois o negócio não será nulo, mas anulável, nos termos do artigo 119 do Código Civil.

    B) INCORRETA. Válido por seus efeitos até o instante em que o terceiro de boa-fé tive conhecimento do conflito de interesses com o representado. 

    A alternativa está incorreta, pois o que caracteriza a hipótese de anulabilidade do negócio é a ciência ou circunstância que dê esta ciência ao terceiro beneficiado sobre o conflito de interesse entre o representante e o representado.

    Ressalte-se que não existindo a condicionante, o negócio entre o representante e o beneficiado não pode ser anulado, sob pena de prejuízo à terceiro de de boa-fé. Isso, entretanto, não quer dizer que o representado ficará sem instrumentos para ver-se ressarcido dos danos que porventura tiver sofrido, pois a este socorre a previsão do art. 118. Mas sua ação fica adstrita à esfera da representação em si, podendo tão-somente anular os atos constitutivos desse instituto, não podendo atingir, nessa hipótese, os atos praticados com terceiros de boa-fé.

    C) CORRETA. Anulável.

    A alternativa está correta, pois se o representante concluir negócio jurídico, havendo conflito de interesses com o representado, com pessoa que devia ter conhecimento desse fato, aquele ato negocial deverá ser declarado anulável. 

    Em outras palavras, temos, segundo a doutrina, que a representação deve ser efetivada devido à confiança, à crença do representado no agir idôneo do representante, esta a razão da outorga de poderes. Deve o representante atuar em consonância com os poderes a ele outorgados para a concretização dos interesses do representado. Mas pode ocorrer que os interesses do dominus negotii e do procurator sejam conflitantes, hipótese que deve ensejar a renúncia aos poderes, evitando-se o conflito íntimo. Caso não o faça, e o fato seja do conhecimento do terceiro com quem o representante está negociando, evidentemente se está diante de figura que não corresponde à boa-fé, pois se estará concluindo negócio lesivo aos interesses do representado.

    Senão vejamos a previsão contida no artigo 119 do Código Civil:

    Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou.
    Parágrafo único. É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo.


    D) INCORRETA. Válido tendo em vista a boa-fé de terceiros.
     
    A alternativa está incorreta, pois a boa-fé somente restaria caracterizada na hipótese de não haver ciência ou circunstância que dê ciência ao terceiro beneficiado acerca do conflito de interesse entre representante e representado, conforme previsto na segunda parte do artigo 119 do Código Civilista.

    Gabarito do Professor: letra "C".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação - Planalto.

  • Perfeito. Eu nem tinha reparado no fato de se tratar de ex-funcionário público (demitido após processo disciplinar).

    "Embora alguns doutrinadores sustentem que o resguardo da função pública justificaria a utilização do rito especial mesmo que dela tenha se afastado o funcionário acusado, está consolidado na jurisprudência o entendimento no sentido contrário. Em outras palavras, o procedimento especial apenas tem lugar quando o acusado estiver no exercício da função pública no momento em que recebida a inicial." (Avena, 2017)


ID
1279222
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Para fins de prazo civil considera-se Meado:

Alternativas
Comentários
  • DATA VENIA, MAS A QUESTÃO ESTÁ ERRADA!

    "MEADO", CONFORME DISPOSTO NO ART. 132, §2º, CC, É O DÉCIMO QUINTO DIA DE UM MÊS. E PONTO!

    A PARTE FINAL DA ASSERTIVA DADA COMO CORRETA SE REFERE AO CAPUT DO ART. 132, CONCERNENTE AO "PRAZO".

    DEVIA TER PARADO DE FAZER QUESTÕES DESSA BANCA QUANDO DA RESOLUÇÃO DA QUESTÃO Q426402 

    Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.

    § 1o Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil.

    § 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.


  • Não considero a questão incorreta, pois ela faz uma mescla dos dois parágrafos do artigo 134, CC. Meado, se considera o décimo quinto dia do mês (§2º), mas se este cair num feriado, vai se prorrogar o prazo até próximo dia útil (§1º).

  • GABARITO LETRA D

    Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.

    § 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.
  • Analisando as alternativas:

    Para fins de prazo civil considera-se Meado: 

    A) Em qualquer mês, o seu décimo quinto dia, com exceção do mês de fevereiro, o qual será considerado o décimo quarto dia. 

    Código Civil:

    Art. 132. § 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.

    Para fins de prazo civil, considera-se Meado em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.

    Incorreta letra “A".


    B) A metade do prazo que a lei prever. 

    Código Civil:

    Art. 132. § 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.

    Para fins de prazo civil, considera-se Meado em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.

    Incorreta letra “B".


    C) Em qualquer mês, o dia quinze, independentemente de que o vencimento venha a cair em feriado. 

    Art. 132. § 1o Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil.

    § 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.

    Para fins de prazo civil, considera-se Meado em qualquer mês, o seu décimo quinto dia, e se dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil.

    Incorreta letra “C"


    D) Em qualquer mês, o seu décimo quinto dia, e se dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil. 

    Art. 132. § 1o Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil.

    § 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.

    Para fins de prazo civil, considera-se Meado em qualquer mês, o seu décimo quinto dia, e se dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil.

    Correta letra “D". Gabarito da questão.


    Gabarito: Alternativa D.
  • Conforme lição de Cristiano Chaves, a expressão meado é uma data, "ou seja, o dia 15 de qualquer mês. assim, nunca se ocupe em definir quantos dias tem o mês, o meado SERÁ SEMPRE O MESMO".  Logo, conforme o colega Marco Mesquita, a questão é passível de anulação, tendo em vista haver discussão sobre esse tema.

     

  • CC/02

    Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.

     

    § 1o Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil.

     

    § 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.

     

    § 3o Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência.

     

    § 4o Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto.

  • A questão está correta: a segunda parte não a contradiz, mas a completa.

  • CÓDIGO CIVIL

    Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.

    § 1º Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil.

    § 2º Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.

    § 3º Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência.

    § 4º Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto.

  • Independente de feriado, meado é o 15° dia do mês, não???

ID
1279225
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

As deliberações dos sócios, em sociedade limitada, serão tomadas em reunião ou em assembleia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato, sendo que a deliberação em assembleia será obrigatória se o número dos sócios for superior a:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.072. As deliberações dos sócios, obedecido o disposto no art. 1.010, serão tomadas em reunião ou em assembléia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato.

    § 1o A deliberação em assembléia será obrigatória se o número dos sócios for superior a dez.

    Gabarito: D.

  • sendo inferior a dez, teremos reuniões e não assembléias.

  • A questão tem por objeto tratar das sociedades limitadas, no tocante as deliberações dos sócios. Trata-se do tipo societário mais novo em nosso ordenamento. A sociedade limitada é um tipo societário personificado que se encontra previsto nos art. 1.052 a 1.087, CC. Pode ser de natureza empresária ou simples.

    A sociedade limitada será constituída por um contrato que pode ser por instrumento público ou particular e deverão conter todos os requisitos previstos no art. 997, CC, resguardadas suas peculiaridades, que serão estudadas no decorrer desse capítulo (art. 1.054, CC). 


    Letra A) Alternativa Incorreta. Os sócios têm o direito de participar das deliberações sociais (art. 1.072 c/c art. 1.010, CC). As deliberações poderão ser tomadas por reunião ou assembleia, conforme previsto no contrato, sendo obrigatória a realização por assembleia quando o número de sócios for superior a 10 (dez).

     

    Letra B) Alternativa Incorreta. Os sócios têm o direito de participar das deliberações sociais (art. 1.072 c/c art. 1.010, CC). As deliberações poderão ser tomadas por reunião ou assembleia, conforme previsto no contrato, sendo obrigatória a realização por assembleia quando o número de sócios for superior a 10 (dez).


    Letra C) Alternativa Incorreta. Os sócios têm o direito de participar das deliberações sociais (art. 1.072 c/c art. 1.010, CC). As deliberações poderão ser tomadas por reunião ou assembleia, conforme previsto no contrato, sendo obrigatória a realização por assembleia quando o número de sócios for superior a 10 (dez).


    Letra D) Alternativa Correta. Os sócios têm o direito de participar das deliberações sociais (art. 1.072 c/c art. 1.010, CC). As deliberações poderão ser tomadas por reunião ou assembleia, conforme previsto no contrato, sendo obrigatória a realização por assembleia quando o número de sócios for superior a 10 (dez).


    Gabarito do Professor: D


    Dica: As decisões que dependem de deliberação dos sócios deverão observar o quórum do art. 1.076, CC, de acordo com as matérias do art. 1.071, CC.

    MATÉRIA

    QUORUM (ressalvado o disposto nos art. 1.061, CC)

    I - a aprovação das contas da administração;

    Pela maioria dos votos presentes

    II - a designação dos administradores, quando feita em ato separado;

    Mais da ½ do capital social (maioria absoluta)

    III - a destituição dos administradores;

    Mais da ½ do capital social (maioria absoluta)

    IV - o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato;

    Mais da ½ do capital social (maioria absoluta)

    V - a modificação do contrato social;

    Pelos votos correspondentes a no mínimo ¾ do capital social

    VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação;

    Pelos votos correspondentes a no mínimo ¾ do capital social

    VII - a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas;

    Pela maioria dos votos presentes (maioria simples)

                                                                    (Quadro cedido pela professora)


ID
1279228
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

São características da sociedade cooperativa:

I. Concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo.
II. Limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar.
III. Direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação.
IV. Divisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, mesmo em caso de dissolução da sociedade.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • CC, Art. 1.094. São características da sociedade cooperativa:

    I - variabilidade, ou dispensa do capital social;

    II - concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo; (Item I Correto)

    III - limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar; (Item II Correto)

    IV - intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança;

    V - quorum, para a assembléia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado;

    VI - direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação; (Item III Correto)

    VII - distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado;

    VIII - indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade. (Item IV Incorreto)

    Gabarito: letra C.

  • Qual o sentido de colocar a afirmação I ?


  • A questão tem por objeto tratar das cooperativas. A sociedade cooperativa é uma sociedade de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados. Encontra-se regulada no CC/02 (arts. 1.093 a 1.096), e na Lei n°5.764/71.

    A sociedade cooperativa é criada por pessoas que, reciprocamente, se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro, podendo o seu objeto versar sobre qualquer gênero de serviço, operação ou atividade.

    As sociedades cooperativas, por força do disposto no art. 982, §único, CC, não são consideradas empresárias, sendo sempre de natureza simples, independentemente do seu objeto.    


    Item I) Certo. São características das sociedades cooperativas: variabilidade, ou dispensa do capital social; concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo; limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar; intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança; quorum, para a assembleia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado; direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação; distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuídos juros fixos ao capital realizado; indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade.          


    Item II) Certo. São características das sociedades cooperativas: variabilidade, ou dispensa do capital social; concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo; limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar; intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança; quorum, para a assembleia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado; direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação; distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuídos juros fixos ao capital realizado; indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade.


    Item III) Certo. São características das sociedades cooperativas: variabilidade, ou dispensa do capital social; concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo; limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar; intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança; quorum, para a assembleia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado; direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação; distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuídos juros fixos ao capital realizado; indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade.


    Item IV) Errado. São características das sociedades cooperativas: variabilidade, ou dispensa do capital social; concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo; limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar; intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança; quorum, para a assembleia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado; direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação; distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuídos juros fixos ao capital realizado; indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade.        

    Gabarito do Professor: B


    Dica: A responsabilidade dos cooperados pode ser limitada (somente responderá pelo valor de suas cotas e pelos prejuízos verificados nas operações sociais) ou ilimitada (responderá ilimitadamente e solidariamente pelas obrigações sociais). 

    As sociedades cooperativas serão de responsabilidade limitada, quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da sociedade se limitar ao valor do capital por ele subscrito, e ilimitada quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da sociedade for pessoal, solidária e não tiver limite (arts. 11 e 12, da Lei n°5.764/71).


ID
1279231
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, identifique a afirmação correta:

Movimento de conversão das sociedades empresariais em que uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

O texto acima se refere a:

Alternativas
Comentários
  • CC, Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

    Gabarito: Letra C.

  • CC.  Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

     

    CC.  Art. 1.119. A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

     

     

    cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a cisão (artigo 229 da  Lei 6.404/1976).

     

    fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (artigo 228 da  Lei 6.404/1976). Note-se que, na fusão, todas as sociedades fusionadas se extinguem, para dar lugar á formação de uma nova sociedade com personalidade jurídica distinta daquelas.

     

    incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações (artigo 227 da  Lei 6.404/1976). Na incorporação a sociedade incorporada deixa de existir, mas a empresa incorporadora continuará com a sua personalidade jurídica.

  • A questão tem por objeto tratar do instituto da reorganização societária. A reorganização societária está prevista no Código Civil artigos 1.113 ao 1.122. O STJ no julgado do RECURSO ESPECIAL Nº 1.396.716 - MG (2013/0253770-4) se manifestou no sentido de ser possível aplicação das normas de sociedade anônima (Lei 6404/76) subsidiariamente as limitadas (art. 1.052 ao 1.087, CC), quando o código civil for omisso, como ocorre por exemplo, com instituto da cisão nas sociedades limitadas, para suprir as lacunas em sua regulamentação.

    A reorganização societária pode ocorrer através da: a) transformação; b) fusão; c) incorporação ou d) Cisão.


    Letra A) Alternativa Incorreta. Na fusão temos a união de duas ou mais sociedades para criação de outra, que lhe sucederá em todos os direitos e obrigações. Exemplo: Sociedade A e B se unem e formam a sociedade C. Sociedade A e B serão extintas.         

    Nesse sentido art. 1.119, CC - A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

    Após a constituição da nova sociedade caberá aos administradores inscrever, no registro próprio da sede, os atos relativos à fusão.


    Letra B) Alternativa Incorreta. A falência é regulada pela Lei 11.101/05, e somente se aplica aqueles atividades de natureza empresária.           

    Letra C) Alternativa Correta. Na incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra. Exemplo: A Sociedade A incorpora a sociedade B. A sociedade B deixa de existir, e todo o seu ativo e passivo será sucedido pela sociedade A.

    Nesse sentido, art. 1.116, CC – “Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos”.

    Na incorporação temos duas figuras: a) Incorporadora (se torna maior e assume todo ativo e passivo da incorporada), e; b) Incorporada (que deixa de existir com a incorporação). Após aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e promoverá a respectiva averbação no registro próprio.

    Após aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e promoverá a respectiva averbação no registro próprio.   Segundo STJ a incorporação caracteriza-se, essencialmente, por dois requisitos: a absorção total do patrimônio da incorporada pela incorporadora (todos os direitos e obrigações) e a extinção da personalidade jurídica da incorporada.      

    Nesse sentido REsp 1.322.624-SC “A Brasil Telecom S/A tem legitimidade para responder pelos atos praticados pela Telesc quanto a credores cujo título não tiver sido constituído até o ato de incorporação, independentemente de se referir a obrigações anteriores a ele. Isso porque a sucessão, por incorporação, de empresas determina a extinção da personalidade jurídica da incorporada, com a transmissão de seus direitos e obrigações à incorporadora. De fato, a incorporação, conforme o art. 227 da Lei 6.404/1976 e o art. 1.116 do CC, é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. Por esse instituto, em linhas gerais, determinada sociedade empresarial, a incorporadora, engloba outra, a incorporada, integrando ao seu patrimônio tanto o ativo quanto o passivo da incorporada, a qual terá extinta sua personalidade jurídica, conforme se extrai dos enunciados normativos dos arts. 219 e 227, § 3º, da Lei 6.404/1976 e do art. 1.118 do CC.

    Dessa forma, fica claro que a incorporação caracteriza-se, essencialmente, por dois requisitos: a absorção total do patrimônio da incorporada pela incorporadora (todos os direitos e obrigações) e a extinção da personalidade jurídica da incorporada. Assim, deve-se reconhecer a legitimidade da sociedade empresária sucessora, por incorporação, para responder pelos atos da incorporada, inclusive quanto a credores cujo título não esteja constituído até o ato de incorporação, independentemente de se referir a obrigações anteriores a ele.


    Letra D) Alternativa Incorreta. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.

    Na cisão a sociedade cindida se subdivide podendo ou não deixar de existir, já que a cisão pode ser total ou parcial.

    Na cisão podemos ter a incorporação do patrimônio da cindida por outra sociedade ou ainda a criação de uma nova sociedade.

    No enunciado temos uma cisão decorrente da incorporação por outras sociedades. A incorporadora da sociedade cindida absorve o patrimônio cindido lhe sucede em todos os direitos e obrigações.

    Art. 229, §1, LSA a sociedade que absorver parcela do patrimônio da companhia cindida sucede a esta nos direitos e obrigações relacionados no ato da cisão.

    Nesse caso os credores que se sentirem prejudicados poderão promover judicialmente a anulação no prazo de 90 dias contados da publicação da cisão.

     Art. 1.122. Até noventa dias após publicados os atos relativos à incorporação, fusão ou cisão, o credor anterior, por ela prejudicado, poderá promover judicialmente a anulação deles.

    O procedimento de cisão, é necessário a realização de um protocolo firmado pelos órgãos de administração ou sócios das sociedades interessada. Independentemente de a cisão ser total ou parcial, deixando ou não a cindida de existir, é necessário a aprovação pelos sócios da sociedade cindida.


    Gabarito do Professor: C


    Dica: Segundo o Enunciado 232 CJF: “Nas fusões e incorporações entre sociedades reguladas pelo Código Civil, é facultativa a elaboração de protocolo firmado pelos sócios ou administradores das sociedades; havendo sociedade anônima ou comandita por ações envolvida na operação, a obrigatoriedade do protocolo e da justificação somente a ela se aplica.”

  • A questão Q371688 é idêntica a esta.


ID
1279234
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

No movimento empresarial conceituado legalmente como fusão as sociedades que se unem, para formar sociedade nova, serão:

Alternativas
Comentários
  • CC, Art. 1.119. A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

    Gabarito: Letra D.

  • CC.  Art. 1.119. A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

     

     

    fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (artigo 228 da  Lei 6.404/1976). Note-se que, na fusão, todas as sociedades fusionadas se extinguem, para dar lugar á formação de uma nova sociedade com personalidade jurídica distinta daquelas.

  • A questão tem por objeto tratar do instituto da reorganização societária. A reorganização societária está prevista no Código Civil artigos 1.113 ao 1.122. O STJ no julgado do RECURSO ESPECIAL Nº 1.396.716 - MG (2013/0253770-4) se manifestou no sentido de ser possível aplicação das normas de sociedade anônima (Lei 6404/76) subsidiariamente as limitadas (art. 1.052 ao 1.087, CC), quando o código civil for omisso, como ocorre por exemplo, com instituto da cisão nas sociedades limitadas, para suprir as lacunas em sua regulamentação.

    A reorganização societária pode ocorrer através da: a) transformação; b) fusão; c) incorporação ou d) Cisão.


    Letra A) Alternativa Incorreta. Sem correspondência.  

    Letra B) Alternativa Incorreta.  Sem correspondência.

    Letra C) Alternativa Incorreta. Incorporadas são as sociedades que deixam de existir, por terem sido incorporadas por outra sociedade.
    Na incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra. Exemplo: A Sociedade A incorpora a sociedade B. A sociedade B deixa de existir, e todo o seu ativo e passivo será sucedido pela sociedade A.

    Nesse sentido, art. 1.116, CC – “Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos”.

    Na incorporação temos duas figuras: a) Incorporadora (se torna maior e assume todo ativo e passivo da incorporada), e; b) Incorporada (que deixa de existir com a incorporação). Após aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e promoverá a respectiva averbação no registro próprio.


    Letra A) Alternativa Correta. Na fusão temos a união de duas ou mais sociedades para criação de outra, que lhe sucederá em todos os direitos e obrigações. Exemplo: Sociedade A e B se unem e formam a sociedade C. Sociedade A e B serão extintas.         

    Nesse sentido art. 1.119, CC - A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

    Após a constituição da nova sociedade caberá aos administradores inscrever, no registro próprio da sede, os atos relativos à fusão.


    Gabarito do Professor: D


    Dica: Na incorporação temos, portanto, o aumento da sociedade Incorporadora e a extinção da sociedade Incorporada. Os órgãos competentes de todas as sociedades devem aprovar o ato. Nesse sentido, segue abaixo os principais quórum de aprovação.


    Tipo Societário:

    Quórum:

    Sociedade Simples

    Consentimento de todos os sócios

    Sociedade Limitada

    Votos correspondentes, no mínimo, a três quartos do capital social.

    Sociedade Anônima

    Aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se maior quórum não for exigido pelo estatuto da companhia cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no mercado de balcão, para deliberação

                                                                                   (quadro cedido pelo professor)

    Sociedade Simples  - Art. 999, CC. As modificações do contrato social, que tenham por objeto matéria indicada no art. 997, dependem do consentimento de todos os sócios; as demais podem ser decididas por maioria absoluta de votos, se o contrato não determinar a necessidade de deliberação unânime.

    Sociedade LimitadaArt. 1.071, CC. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato:

    VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação;

    Art. 1.076, CC. Ressalvado o disposto no art. 1.061 e no § 1o do art. 1.063, as deliberações dos sócios serão tomadas:

    I - pelos votos correspondentes, no mínimo, a três quartos do capital social, nos casos previstos nos incisos V e VI do art. 1.071;

    Sociedade Anônima - Art. 136, LSA. É necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se maior quórum não for exigido pelo estatuto da companhia cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no mercado de balcão, para deliberação sobre:

    IV - fusão da companhia, ou sua incorporação em outra;

    IX - cisão da companhia;

    § 2º A Comissão de Valores Mobiliários pode autorizar a redução do quórum previsto neste artigo no caso de companhia aberta com a propriedade das ações dispersa no mercado, e cujas 3 (três) últimas assembleias tenham sido realizadas com a presença de acionistas representando menos da metade das ações com direito a voto. Neste caso, a autorização da Comissão de Valores Mobiliários será mencionada nos avisos de convocação e a deliberação com quórum reduzido somente poderá ser adotada em terceira convocação.


ID
1279237
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Após a leitura do capítulo XI, do Código Cível Brasileiro, o qual trata da Sociedade Dependente de Autorização, conclui-se que a sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não poderá funcionar no País, ainda que por estabelecimentos subordinados (podendo, todavia, ressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de sociedade anônima brasileira) sem prévia autorização:

Alternativas
Comentários
  • CC, Art. 1.134. A sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem autorização do Poder Executivo, funcionar no País, ainda que por estabelecimentos subordinados, podendo, todavia, ressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de sociedade anônima brasileira.

    Gabarito: Letra B.

  • CAPÍTULO XI
    Da Sociedade Dependente de Autorização

     Seção I
    Disposições Gerais

    Art. 1.123. A sociedade que dependa de autorização do Poder Executivo para funcionar reger-se-á por este título, sem prejuízo do disposto em lei especial.

    Parágrafo único. A competência para a autorização será sempre do Poder Executivo federal.

  • A questão tem por objeto tratar das sociedades estrangeiras. Quanto à nacionalidade as sociedades podem ser classificadas como Sociedade nacional ou estrangeira.

    i.          Sociedade nacional: são aquelas reguladas e constituídas de acordo com as regras brasileiras e mantêm sua sede e administração no Brasil (art. 1.126, CC).

    ii.         Sociedade estrangeira: sua sede fica no exterior, necessitando de autorização do Chefe do Poder Executivo para funcionar no Brasil (art. 1.134, CC). 


    Letra A) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. Art. 1.034, CC que a sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem autorização do Poder Executivo, funcionar no País, ainda que por estabelecimentos subordinados, podendo, todavia, ressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de sociedade anônima brasileira.       


    Letra B) Alternativa Correta. Dispõe o art. Art. 1.034, CC que a sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem autorização do Poder Executivo, funcionar no País, ainda que por estabelecimentos subordinados, podendo, todavia, ressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de sociedade anônima brasileira.       

    Letra C) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. Art. 1.034, CC que a sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem autorização do Poder Executivo, funcionar no País, ainda que por estabelecimentos subordinados, podendo, todavia, ressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de sociedade anônima brasileira.       

    Letra D) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. Art. 1.034, CC que a sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem autorização do Poder Executivo, funcionar no País, ainda que por estabelecimentos subordinados, podendo, todavia, ressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de sociedade anônima brasileira.       

    Gabarito do Professor: B


    Dica: A sociedade autorizada não pode iniciar sua atividade antes de inscrita no registro próprio do lugar em que se deva estabelecer.


ID
1279240
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em matéria empresarial todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária será denominado:

Alternativas
Comentários
  • CC, Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.

    Gabarito: Letra B.

  • A questão tem por objetivo tratar sobre o estabelecimento empresarial.

    O CC/02 adotou a expressão “estabelecimento", mas, podemos encontrar as expressões “fundo de empresa" ou “azienda". Estabelecimento não se confunde com o local físico onde o empresário ou a sociedade empresária encontra-se situado (ponto empresarial).

    O titular do estabelecimento empresarial é o empresário. O estabelecimento empresarial não é o sujeito de direitos, sendo sujeito de direitos o empresário ou a sociedade empresária. O estabelecimento empresarial pode ser objeto de direitos quando ocorrer a sua alienação.             


    Letra A) Alternativa Incorreta. Sem correspondência. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado para o exercício da empresa, por empresário ou por sociedade empresária (Art. 1.142, CC).


    Letra B) Alternativa Correta. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado para o exercício da empresa, por empresário ou por sociedade empresária (Art. 1.142, CC).


    Letra C) Alternativa Incorreta. É uma modalidade de pessoa jurídica de direito privado. As sociedades podem ser de natureza empresária (quando tem por objeto atividade própria de empresário) e simples ( as demais).


    Letra D) Alternativa Incorreta. Empresa é atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou de serviços.          

    Gabarito do Professor: B


    Dica: Para que o contrato de TRESPASSE, o arrendamento ou usufruto produzam efeitos perante terceiros, é necessária sua averbação no Registro Público de Empresa Mercantil da respectiva sede, bem como a publicação na Imprensa Oficial. Do contrário, não será oponível à terceiros. A publicação ocorre para que os credores possam tomar ciência da alienação.

    Art. 1.144, CC - “o contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial". Estarão dispensados de realizar a publicação de qualquer ato societário, nos termos do art. 71, LC n°123/06 as Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedores Individuais.          


ID
1279243
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A respeito do nome empresarial é correto afirmar:

I. A sociedade cooperativa funciona sob denominação integrada pelo vocábulo "cooperativa".
II. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões "sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente.
III. A sociedade em conta de participação funciona sob denominação integrada pelo vocábulo "sociedade em conta de participação".
IV. A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de firma, adotar denominação designativa do objeto social, aditada da expressão "comandita por ações".

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • ERRO DO ITEM III

    "O Código Civil cuida dessa espécie de sociedade empresária a partir do seu artigo 991 ("na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes").

    Trata-se de sociedade não personificada (sem personalidade jurídica) formada pelo sócio ostensivo e os sócios participantes. Nessa modalidade de sociedade a atividade empresária é exercida apenas pelo sócio ostensivo, em seu nome individual, e, por esse motivo, NÃO pode adotar firma ou denominação.

    É exatamente o que se extrai do artigo 1.162 do CC :

    Art. 1.162 . A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação."


  • GABARITO: LETRA A 

    I - CORRETA:

    Art. 1.159 DO CC. A sociedade cooperativa funciona sob denominação integrada pelo vocábulo "cooperativa".


    II - CORRETA:

    Art. 1.160 DO CC. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões "sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente.


    III - INCORRETA:

    Art. 1.162 DO CC. A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação.


    IV - CORRETA:

    Art. 1.161 DO CC. A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de firma, adotar denominação designativa do objeto social, aditada da expressão "comandita por ações".

  • Gabarito Letra A

     

    Apenas uma complementação referente ao item II, presente na Lei 6.404:

     

    Denominação

    Art. 3º A sociedade será designada por denominação acompanhada das expressões "companhia" ou "sociedade anônima", expressas por extenso ou abreviadamente mas vedada a utilização da primeira ao final.

  • A questão tem por objeto tratar do nome empresarial. O Nome empresarial é o elemento que identifica o empresário. Pode ser encontrado nos atos constitutivos, no alvará de funcionamento, na nota fiscal, dentre outros.

    O nome empresarial vai estar inscrito no Registro Público de Empresa Mercantil (Junta Comercial), que é responsável pela inscrição, mas também pela proteção do nome empresarial. O nome empresarial obedecerá aos princípios da novidade e veracidade (art. 34, Lei n°8.934/94). No tocante ao princípio da novidade, o entendimento do STJ é no sentido de admitir a coexistência de nomes empresariais, em situações excepcionais, em que não haja confusão entre consumidores e o ramo da atividade seja distinta . 

    A proteção ao nome empresarial decorre automaticamente do arquivamento dos atos constitutivos. A regra é a proteção em todo o Estado, mas é possível estender essa proteção em todo o território nacional, se registrado na forma de lei especial. (art. 1.166, caput e § único, CC). 


    Item I) Certo. A denominação será utilizada para as sociedades cujos sócios respondem de forma limitada. Deve obediência ao princípio da novidade. O nome deve se distinguir de qualquer outro já inscrito no órgão competente.

    Sociedades Cooperativas: funcionam sob denominação, integrada do vocábulo “cooperativa”. Exemplo: “Cooperativa Crédito Fácil”. 

     

    Item II) Certo. A denominação será utilizada para as sociedades cujos sócios respondem de forma limitada. Deve obediência ao princípio da novidade. O nome deve se distinguir de qualquer outro já inscrito no órgão competente.

    As Sociedades anônimas: operam sob denominação designativa do objeto social, integradas das expressões “sociedade anônima” ou “companhia”, por extenso ou de forma abreviada.

     A sociedade anônima que contenha a expressão "companhia", não poderá inseri-la ao final do nome empresarial (art. 3º, LSA), podendo a expressão “Cia” constar no início ou no meio do nome empresarial . Tal restrição é imposta para não haver confusão entre o nome empresarial das S.A. com as sociedades em nome coletivo ou comandita por ações que utilizam a expressão “& Companhia” ao final do nome empresarial quando querem designar outros sócios.

    Permitiu o legislador tanto no Código Civil como na LSA que possa constar no nome empresarial o nome do acionista, fundador ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da empresa (art.1.160, § único, CC c/c art. 3°, §1º, LSA).

    Exemplo: “Companhia Siderúrgica” ou “Eckstein Siderúrgica S.A”, “Globex Utilidades S.A”.


    Item III) Errado. As sociedades em conta de participação, que são aquelas que não tem personalidade jurídica, não podem adotar firma ou denominação.

    Item IV) Certo.  As Sociedade em Comandita por ações poderá adotar firma ou denominação designativa do objeto social, editada da expressão “comandita por ações”.  Ressalta-se que somente poderão figurar na firma os nomes dos sócios que atuam como administradores, aqueles que respondem de forma ilimitada e subsidiária pelas obrigações sociais.

    Exemplo de firma: “Eckstein & Azevedo Comandita por Ações”.

    Exemplo de denominação: “EAT FITNESS Comandita por Ações”.

    Gabarito do Professor: A


    Dica: A Sociedade Limitada - pode escolher como nome empresarial uma firma coletiva ou denominação, integradas pela expressão “limitada” por extenso ou de forma abreviada.

    A firma será composta pelo nome civil de um ou mais sócios, desde que pessoa física de modo indicativo da relação social. Já a denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo nela possível figurar o nome de um ou mais sócios.

    A omissão do vocábulo “limitada” acarretará a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.

    Exemplo de firma: “Eckstein & Pinheiro LTDA”;

    Exemplo de denominação: “Gastronomia Luxo LTDA”.


ID
1279246
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

O preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência, é considerado à luz do Código Civil, como:

Alternativas
Comentários
  • VER Código Civil


    Art. 1.172. Considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência.

  •  a) Gerente.

    Art. 1.172. Considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência.


  • GABARITO: A

    Art. 1.172. Considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência.

  • A questão tem por objeto tratar da figura do preposto. O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se substituir no desempenho da preposição, sob pena de responder pessoalmente pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele contraídas.

    Dispõe o art. 1.170, CC que o preposto, salvo autorização expressa, não pode negociar por conta própria ou de terceiro, nem participar, embora indiretamente, de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, sob pena de responder por perdas e danos e de serem retidos pelo preponente os lucros da operação.


    Letra A) Alternativa Correta. Dispõe o art. 1.172, CC que considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência. O gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados, quando a lei não exigir poderes especiais.


    Letra B) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 1.172, CC que considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência. O gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados, quando a lei não exigir poderes especiais.

    Letra C) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 1.172, CC que considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência. O gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados, quando a lei não exigir poderes especiais.

    Letra D) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 1.172, CC que considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência. O gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados, quando a lei não exigir poderes especiais.


    Gabarito do Professor: A


    Dica: O preposto é aquele que age em nome da empresa. O preponente responde com o gerente pelos atos que este pratique em seu próprio nome, mas à conta daquele.


ID
1279249
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre os efeitos da posse pode-se afirmar:

I. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.
II. O possuidor de boa-fé responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.
III. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
IV. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de questão literal, que reproduz integralmente artigos do Código Civil.
    O IESES torna uma das assertivas erradas retirando a palavra "não" constante do dispositivo legal.

    I - CORRETA

    Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.


    II - ERRADA


    Art. 1.217. O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.


    III - CORRETA

    Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.


    IV - CORRETA

    Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.


  • A questão trata dos efeitos da posse.

    I. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.

    Código Civil:

    Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.

    O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.

    Correta assertiva I.

    II. O possuidor de boa-fé responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.

    Código Civil:

    Art. 1.217. O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.

    O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.

    Incorreta assertiva II.


    III. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.

    Código Civil:

    Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.

    O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.

    Correta assertiva III.


    IV. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.

    Código Civil:

    Art. 1.218. O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.

    O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.

    Correta assertiva IV.

    A sequência correta é:

    A) As assertivas I, II, III e IV estão corretas. Incorreta letra “A”.

    B) Apenas as assertivas I e IV estão corretas. Incorreta letra “B”.

    C) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. Correta letra “C”. Gabarito da questão.

    D) Apenas as assertivas I e II estão corretas. Incorreta letra “D”.

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.


ID
1279252
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em matéria tributária consta expresso no texto constitucional, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Súmula Vinculante 29 do STF reconhece

    que “É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de

    um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado

    imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base de

    cálculo e outra”.


  • A letra c é a incorreta, pois segundo o art. 145, III, §2º , As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

  • A alternativa a ser marcada é a letra C, visto que contrária ao texto constitucional.

    A)  A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

    CERTO.

    Justificativa: art. 148, parágrafo único.

    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".

    Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

    B)  A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência.

      CERTO.

      Justificativa: art. 148, inciso I.

    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".

    Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.


  • C) 

    As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    ERRADO.

    Justificativa: art. 145, parágrafo 2º:

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    I - impostos;

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

    § 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

    § 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

  • D)  A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica.

    CERTO.

    Justificativa: art. 149, parágrafo 3º:

    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

    § 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

  • Cuidado!!! A questão diz soube a LITERARIDADE da CF, ou seja, art. 145, III, §2º , As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. Entretanto de acordo com a sumula vinculante 29 do STF citada abaixo, é possível, sim, adoção  de base de calculo proprio de imposto, desde que não haja total integridade.

  • Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIO:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".

    Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

     

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    I - impostos;

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

    § 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

    § 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

     

    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

    § 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei.

     

     

     

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

      I -  exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

     

    [...]

     III -  cobrar tributos:

       [...]

    b)  no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

             

  • A questão quer determinar se o candidato tem conhecimentos sobre o tema: Tributos em espécie.

     

    Antes de iniciarmos, temos que nos atentar para o fato de que a questão prende o candidato ao texto constitucional: “Em matéria tributária consta expresso no texto constitucional..." e temos que marcar a assertiva incorreta.

     

    Abaixo, iremos justificar todas as assertivas:

    A) A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

    Correta, pois repete o aqui previsto:

    Art., 149. Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.


    B) A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência.

    Correta, pois repete o texto constitucional:

    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

     

    C) As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    Essa assertiva é falsa, logo ela quem deve ser marcada, pois nega o seguinte dispositivo:

    Art. 145. §2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.


    D) A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica.

    Correta, pois repete o texto constitucional:

    Art. 149. § 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei.  

     

    Gabarito do professor: Letra C.


ID
1279255
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Compete à União instituir impostos sobre:

I. Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados.
II. Operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
III. Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.
IV. Propriedade territorial rural e sobre a renda e proventos de qualquer natureza.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Correta - C

    CF:

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.


    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;1993)

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

    III - propriedade de veículos automotores




  • Gabarito C;

    Questão tranquila, em que bastava saber que o item II está errado para acertar a questão. O ICMS é de competência ESTADUAL;

    Bons estudos!

  • O que pode induzir ao erro é que: o item II, não se refere a impostos relativos à União. Portanto, deve-se ficar atento ao pedido inicial, ou seja, ler com atenção o cabeçalho da questão.

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    DOS IMPOSTOS DA UNIÃO

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;  (II)

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;  (IE)

    III - renda e proventos de qualquer natureza; (IR)

    IV - produtos industrializados; (IPI)

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; (IOF)

    VI - propriedade territorial rural; (ITR)

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. (IGF)

     

    DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (ITCMD)

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;  (ICMS)

    III - propriedade de veículos automotores. (IPVA)

  • Atenção para isso: Ha hipótese de criação de território federal, mediante lei complementar, competirá à União a instituição do ICMS nesse território.

  • A questão quer determinar se o candidato tem conhecimentos sobre o tema: Impostos federais.

     

    Para respondermos à questão, o aluno deve decorar o seguinte dispositivo constitucional (que traz todos os impostos cuja competência é da União):

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.


    Logo, diante do exposto, a assertiva correta é a letra C (I, III e IV), pois ela traz os seguintes impostos: Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários e; Propriedade territorial rural e sobre a renda e proventos de qualquer natureza.

    A assertiva II trata do ICMS, que é estadual.

     

    Gabarito do professor: Letra C.


ID
1279258
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

É isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, em um prazo determinado, a ser contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País. A aplicação parcial do produto da venda implica tributação do ganho proporcionalmente ao valor da parcela não aplicada. Para fins dessa isenção, integram o valor de aquisição do novo imóvel as despesas de corretagem, o imposto de transmissão (ITBI) e as despesas com a escritura e o registro do imóvel, cujo ônus tenha sido do adquirente.

O prazo determinado em lei a que se refere o enunciado acima é de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.196/2005

    Art. 39

    É isento do imposto de renda o ganho auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, em um prazo de 180 dias, a ser contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País.


  • Gabarito Letra A

    IN RFB 1500/2014

    Art. 10. São isentos ou não se sujeitam ao imposto sobre a renda, os seguintes rendimentos obtidos na alienação de bens e direitos:

    III - ganho de capital auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, observado o disposto no § 3º;
     

    § 3º O limite a que se refere o inciso II do caput será considerado em relação:

         I - à parte de cada condômino, no caso de bens em condomínio; e

        II - ao imóvel havido em comunhão, no caso de sociedade conjugal.

    bons estudos

  • A questão quer determinar se o candidato tem conhecimentos sobre o tema: Imposto de renda.

     

    Para respondermos esse exercício, temos que nos voltar para o Imposto de Renda (de competência federal).

    A norma que lida com normas gerais de tributação relativas ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas é a Instrução Normativa RFB nº 1500, de 29 de outubro de 2014.

    O prazo em questão, está no art. 10, III, que foi alterado pela IN 1.756 de 2017, e é de 180 dias (Letra A).

    Art. 10. São isentos ou não se sujeitam ao imposto sobre a renda, os seguintes rendimentos obtidos na alienação de bens e direitos:

    III - ganho de capital auferido por pessoa física residente no País na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, observado o disposto no § 4º; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1756, de 31 de outubro de 2017)

     

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
1279261
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

As despesas com aquisição de esfíncter urinário artificial, de uso interno, somente são dedutíveis da base de cálculo do Imposto sobre a Renda quando:

Alternativas
Comentários
  • "SOLUÇÃO DE CONSULTA N 86, DE 15 DE ABRIL DE 2013

    Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF DESPESAS MÉDICAS. DEDUÇÃO. COLOCAÇÃO DE ESFINCTER URINÁRIO ARTIFICIAL.

    As despesas com aquisição de esfíncter urinário artificial somente são dedutíveis da base de cálculo do Imposto sobre a Renda, quando o valor do mesmo integrar a conta emitida pelo estabelecimento hospitalar relativamente a uma despesa médica dedutível.

    Dispositivos Legais: Art. 80 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999); e Parecer Normativo (PN) CST nº 36, de 30 de maio de 1977."

  • A questão quer determinar se o candidato tem conhecimentos sobre o tema: Imposto de renda.

     

    Para respondermos esse exercício, temos que nos voltar para o Imposto de Renda (de competência federal).

    A norma que lida com normas gerais de tributação relativas ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas é a Instrução Normativa RFB nº 1500, de 29 de outubro de 2014.

    Mas nesse caso, temos a resposta para essa questão, que é extremamente específica, na Solução de Consulta Disit/SRRF08 nº 86, de 15 de abril de 2013:

    Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF

    DESPESAS MÉDICAS. DEDUÇÃO. COLOCAÇÃO DE ESFINCTER URINÁRIO ARTIFICIAL.

    As despesas com aquisição de esfíncter urinário artificial somente são dedutíveis da base de cálculo do Imposto sobre a Renda, quando o valor do mesmo integrar a conta emitida pelo estabelecimento hospitalar relativamente a uma despesa médica dedutível.

    Dispositivos Legais: Art. 80 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999); e Parecer Normativo (PN) CST nº 36, de 30 de maio de 1977.

    Logo, o jeito correto de complementar o enunciado é através da Letra A, ficando assim: As despesas com aquisição de esfíncter urinário artificial, de uso interno, somente são dedutíveis da base de cálculo do Imposto sobre a Renda quando o valor do mesmo integrar a conta emitida pelo estabelecimento hospitalar relativamente a uma despesa médica dedutível.

     

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
1279264
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A taxa de ocupação de terrenos da União, calculada sobre o valor do domínio pleno do terreno, anualmente atualizado pelo Serviço do Patrimônio da União (SPU), será, a partir do exercício de 1988, de:

Alternativas
Comentários
  • D) 2% e 5%

    Decreto- Lei 2.398 de 1.987, Redação dada pelo DL 2422/1988.

  • - Laudêmio é uma taxa a ser paga à União quando de uma transação com escritura definitiva de compra e venda, em terrenos de  marinha. 

    - As taxas de ocupação ou foro são pagas anualmente, divididas em cotas.

    fonte: http://patrimoniodetodos.gov.br/gerencias-regionais/spu-pb/o-que-e-isso-1

  • Sobre a natureza jurídica dessa "taxa": [...] "não importa o nomen iuris destinado a esta ou aquela exação cobrada pelo Estado; o que dirá se a exação é ou não tributo será o regime legal que a instituiu e a mantém. 2. A taxa de ocupação é uma retribuição anual de índole contratual, não de uma taxa. Tendo em vista ser devido pelo administrado que ocupa bem do Estado, pode-se dizer que é um preço público, mas não é tributo. 3. A "taxa" em questão não tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia (entendido como o condicionamento, a limitação, ao exercício da liberdade e da propriedade do administrado), porquanto trata-se de uma contraprestação do administrado para que utilize bem do Estado. 4. Também não se trata de utilização, efetiva ou potencial, de serviço específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição. A ocupação de bem de uso dominical pelo administrado (que se aproxima de um contrato de locação ou de uma enfiteuse) não é uma utilidade ou comodidade fruível pelo administrado que diga respeito a necessidades ou comodidades básicas da sociedade. Ademais, também não se configuraria como serviço público, porquanto não se está oferecendo aos administrados em geral (princípio da generalidade); a taxa de ocupação é devida como retribuição pelo uso de bem público, é remuneração pelo uso da coisa, devido a um acordo entre União e o ocupante. 5. A taxa é tributo fixo, geralmente criado sem base de cálculo e sem alíquota, em que o seu valor é estabelecido de forma compatível com o custo da atividade estatal a qual está vinculada, pena de restar desvirtuada a sua natureza jurídica de taxa, sendo que, no caso, existe base de cálculo (valor do domínio pleno do terreno, anualmente atualizado) e alíquotas variáveis (incisos I e II do Decreto-Lei nº 2.398/87). 6. A "taxa de ocupação" evidentemente não se caracteriza como contribuição social, pois não albergada na previsão contida no artigo 149 da Constituição Federal, que prevê três subespécies de contribuições no supra transcrito dispositivo: (a) as sociais (aí incluídas as destinadas ao custeio da Seguridade Social), (b) as de intervenção no domínio econômico e as de interesses das categorias profissionais.7. Seguindo a trilogia do CTN, fazendo-se um raciocínio por exclusão, também pode-se dizer com segurança que de contribuição de melhoria não se trata, uma vez que não está em jogo obra pública. 8. Igualmente não se trata de imposto, porquanto não se apresenta como fato gerador signo presuntivo de riqueza (o princípio informador dos impostos é a capacidade contributiva), e sim como contraprestação à ocupação de terreno da União. (Tribunal Regional Federal da Quarta Região, QUOREO 16354/SC, Segunda Turma, Relatora: Tania Terezinha Cardoso Escobar, DJU 06.06.2001, pág. 1266, unânime)."
  • DECRETO-LEI Nº 2.398, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1987.

    Art. 1o  A taxa de ocupação de terrenos da União será de 2% (dois por cento) do valor do domínio pleno do terreno, excluídas as benfeitorias, anualmente atualizado pela Secretaria do Patrimônio da União. (Redação dada pela Lei nº 13.240, de 2015)

    I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.240, de 2015)

    II - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.240, de 2015)

     

    isso significa que valor da taxa de ocupação agora é fixa em 2% 

  • A questão quer determinar se o candidato tem conhecimentos sobre os temas: Conceito de Tributo e Espécies Tributárias, Taxa e Tarifas.

     

    Para respondermos esse exercício, temos que nos voltar para o Decreto-lei nº 2.398/87, que dispõe sobre foros, laudêmios e taxas de ocupação relativas a imóveis de propriedade da União, e dá outras providências.

    A resposta, atualmente é 2% (único alíquota existente sobre o tema). Sua previsão normativa existe no decreto supracitado:

    Art. 1o. A taxa de ocupação de terrenos da União será de 2% (dois por cento) do valor do domínio pleno do terreno, excluídas as benfeitorias, anualmente atualizado pela Secretaria do Patrimônio da União.           

    I - (revogado);                

    II - (revogado).               

    Isso se deve ao fato de que a lei nº 13.240, de 2015 revogou os incisos que traziam outros valores.

     

    Gabarito da Banca: Letra D.

    Gabarito do professor: Anulada (atualização legislativa deixou a questão sem resposta dentre as existentes.


ID
1279267
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Não descaracteriza a condição de segurado especial junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social-INSS, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • VER Lei 8.212

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    § 9o  Não descaracteriza a condição de segurado especial: 

    I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;

    II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; (120 dias e não 180 dias)

    IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo; 

    VI - a associação em cooperativa agropecuária; 


  • Gabarito : D

    Não descaracterização da condição de segurado especial

    De acordo com o art. ll, § 8°, da Lei nº 8.213/91, não descaracteriza a condição de segurado especial:

    A) VI - a associação em cooperativa agropecuária. - CORRETA

    B) IV - ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo; - CORRETA

    C) I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; - CORRETA

    D) II - a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 dias ao ano; ERRADA -- > erro : “180 dias”.

    III - a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar;

    V - a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal; 

  • Decreto 3048:

      II - a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de cento e vinte dias ao ano;

  • Detalhe: o correto é Instituto Nacional doSeguro   Social. O enunciado da questão está equivocado.

  • LEI 8.213 ART. 11 PARÁGRAFO 8º - Alineas I, II, IV e VI.

  • não é 180 dias,e sim 120 dias

  • a letra D só estaria certa se o tempo fosse no maximo 120 dias ao ano!

  •    Art 11     § 8o  Não descaracteriza a condição de segurado especial: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

      I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

      II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

      III – a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; e (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

      IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

      V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, na forma do§ 11 do art. 25 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; e (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

     VI - a associação em cooperativa agropecuária; e (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)

    VII - a incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividades desenvolvidas nos termos do § 12. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)(Produção de efeito)

  • Não ler o "EXCETO" é uma tristeza! :/

  • Corrigindo o enunciado da questão: INSS é Instituto Nacional do Seguro Social

  • O correto é até 120 dias para exploração de atividade turística.

  • § 9o  Não descaracteriza a condição de segurado especial: 

    I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; 

    II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; 

    III – a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar;

    IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo; 

    V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, na forma do § 11 do art. 25 desta Lei; e 

    VI – a associação em cooperativa agropecuária. 

    Gabarito: Letra D.


  • atividade turística e hospedagem por até 120 dias

  • A  exploração  da atividade turística da propriedade rural não pode ultrapassar 120 dias no ano civil .

    Bons estudos :)

  • Essa questão cobra somente a letra da lei. Conforme o II, § 9º da lei 8.212/91, tida como Lei Orgânica da Seguridade Social, não descaracteriza a condição de segurado especial a exploração turística da propriedade rural por mais de 120 ( cento e vinte ) dias ao ano e não os 180 dias ao ano, como aponta o enunciado.

  • Gabarito D.

    Não descaracteriza a condição de segurado especial a exploração da atividade turística de propriedade rural por não mais de 120 dias ao ano e não por não mais de 180 dias como consta do enunciado.

    A fundamentação legal pode ser encontrada no artigo 11, § 8.º, inciso II da Lei 8.213/91, abaixo transcrita:

     §8.º Não descaracteriza a condição de segurado especial: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

    II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)


  • Gabarito D


    São 120 dias, esse tempo vale também para a contratação de empregados dentro de um ano!

  • NÃO DESCARACTERIZA A CONDIÇÃO DE SEGURADO ESPECIA: 

    - A OUTORGA (por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato) DE ATÉ 50%DE IMÓVEL RURAL CUJA ÁREA NÃO SEJA SUPERIOR A 4 MÓDULOS FISCAIS (desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar).

    - EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADE TURÍSTICA NÃO MAIS QUE 120 DIAS AO ANO.  (GABARITO ''D'')

    - PARTICIPAÇÃO EM PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. 

    - BENEFICIÁRIO DE PROGRAMA ASSISTENCIAL OFICIAL DO GOVERNO.

    - INDUSTRIALIZAÇÃO ARTESANAL.

    - A ASSOCIAÇÃO EM COOPERATIVA AGROPECUÁRIA.
  • Alternativa D

    art 12 § 9º    lei 8212.

    Está errada pois, pode ser por não mais de 120 dias

  • d)ERRADA. por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano;


    Gab:D

  • Isso ai garra.

  • 120 DIAS 

  • Lei 8213


    Art. 11 


     VII - Segurado Especial


     § 8o  Não descaracteriza a condição de segurado especial: 

      I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;   

      II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; 

      III – a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; e 

      IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo;  

      V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, na forma do § 11 do art. 25 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; e   

     VI - a associação em cooperativa agropecuária ou de crédito rural; e   

    VII - a incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividades desenvolvidas nos termos do § 12.  


    OBS: Atentar para a inclusão no ,inciso VI, do associado de crédito rural


    GABARITO D

  • Instituto Nacional de Seguridade Social... TA ''''SERTO'''' !!! sqn

  • 2 erros no enunciado

     1º erro=  não é junto ao INSS e sim junto à Previdencia Social, o INSS é só uma autarquia criada para conceder beneficios


    2º erro= INSS é Instituto Nacional do Seguro Social    e não da Seguridade Social


  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8212/91

    ART 12

    § 9o  Não descaracteriza a condição de segurado especial:    
    II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano;  
  • § 8o  Não descaracteriza a condição de segurado especial: 

      I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;   

    Curioso a questão da letra  c  também está correta, pelo menos é que diz a lei ou eu estou enganado.

  • incrivel como todas as bancas erram Instituto Nacional de Seguridade Social, se elas erram imagina toissssss kkkkkkkk

  • Alternativa correta é a letra “D”: o conteúdo da assertiva está incorreto, uma vez que o art. 11, § 8º, II, determina que o prazo máximo para a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, sem que haja descaracterização da qualidade de segurado especial é de 120 dias ao ano. Sendo assim, tal acontecimento por 180 dias, prazo contido da assertiva, descaracterizaria a condição de segurado especial junto ao INSS. 

  • GABARITO: LETRA D

    Dos Segurados

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    § 9 Não descaracteriza a condição de segurado especial:         

    I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;        

    II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; 

    IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo; 

    VI - a associação em cooperativa agropecuária ou de crédito rural; e  

    FONTE:  LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • OLA. A ALTERNATIVA B TAMBEM NAO ESTARIA CORRETA?

  • LETRA----D

    ERRADO(por não mais que 120 dias no ano civil.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os segurados no Regime Geral de Previdência Social, especialmente do segurado especial, mormente o previsto na Lei 8.213/1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social.


    É segurado obrigatório como segurado especial a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, nas condições elencadas no inciso VII do art. 11 da lei supramencionada.


    A) A assertiva está de acordo com inciso VI do § 8º do art. 11 da Lei 8.213/1991.


    B) A assertiva está de acordo com inciso IV do § 8º do art. 11 da Lei 8.213/1991.


    C) A assertiva está de acordo com inciso I do § 8º do art. 11 da Lei 8.213/1991.


    D) Por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano, consoante inciso II do § 8º do art. 11 da Lei 8.213/1991.


    Gabarito do Professor: D


ID
1279270
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime próprio de previdência social; porém se caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, este se tornará:

Alternativas
Comentários
  • VER Lei 8.212

    "Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas."

  • Ao mesmo tempo, quando um servidor, por exemplo tecnico do INSS, começa a trabalhar por exemplo em uma faculdade particular, essa pessoa entra no Regime geral da Previdência Social...

  • Resposta: Letra C

    Lei 8.213/91

    Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime próprio de previdência social. 

    § 1o Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas atividades.

  • em relação a letra D o servidor ocupante de cargo efetivo ou militar amparado por regime próprio,não pode ser segurado facultativo,muito menos o segurado obrigatório do regime geral 

  • muito boa a questão!!

  • Art 12 - 8.213/91

    § 1 Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas

    pelo  Regime  Geral  de  Previdência  Social,  tornar-se-ão  segurados  obrigatórios  em  relação  a  essas  atividades.

    Citar a fonte é uma questão de responsabilidade e respeito aos colegas.

  • Essa pergunta encontra respaldo no artigo 12, §1º da Lei n. 8.213/91.

    O servidor amparado por regime próprio não poderá contribuir de forma facultativa para o regime geral, só de forma obrigatória e quando se enquadrar em alguma das situações descritas no artigo 11 do mesmo diploma legal.

  • Gab. C  ( Lei. 8213/91)

    Art. 12.    O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União , dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios , bem como o das respectivas autarquias e fundações , são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime próprio de Previdência social.

    §1º     Caso o servidor ou o militar venham a exercer , concomitantemente  uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS, torna-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas atividades.

  • Quer dizer então que ele é obrigado a contribuir nos dois regimes (RPPS e RGPS) é isso mesmo? 

  • Sim! Os servidores de cargo efetivo cobertos por regime próprio, quando eleitos, continuarão vinculados ao respectivo regime. Na hipótese de servidor público, vinculado ao regime próprio de previdência social, exercer, concomitantemente, mandato eletivo no cargo de vereador, será obrigatoriamente filiado ao RGPS como segurado empregado, em razão do cargo eletivo, nesse caso como exerce as duas atividades, contribuirá para os dois regimes.

  • Primeiramente, a acumulação de cargo tem suas especificidades Ler art. 37 da CF. 
    Exemplificando: Servidor médico, perito do Estado de Mato Grosso (RPPS) trabalhar em um hospital particular como plantonista, obrigatoriamente a carteira dele deverá ser assinada então teremos CLT/RGPS(do hospital) + RPPS(do governo do Estado). Ou seja, ele terá os dois regimes de previdência. Outro detalhe, é que o tal médico, em hipótese alguma poderá ser contribuinte facultativo do RGPS.
    *Se errei em alguma coisa, comenta aí. =D
  • Legal essa questão.

    Independente do tipo de atividade exercida ele será primeiramente segurado obrigatório, seja ele empregado, contribuinte individual, etc...

    E o fato da questão falar " caso o servidor ou o militar venha a exercer", já exclui automaticamente segurado facultativo.

    Gabarito C

  • Questão perfeita. Muito bem elaborada, de forma clara, direta e que testa o conhecimento, so que sem pegadinhas e casos hipotéticos ridículos como a FCC, e principalmente a CESPE gostam de fazer.

  • lei 8213/91 art 12

    parágrafo 1° Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas atividades.
  • gab C: VEDAÇÃO de filiação ao RGPS, na qualidade de seg. facultativo, pessoa filiada a RPPS

  • Militar dos municípios?

  • "SE CASO" é ótima...

  •  Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime próprio de previdência social. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

  • QUESTÃO FOI DADA

  • A VERDADE É QUE SE ELE É DO REGIME PRÓPRIO, NÃO  PODE SER DO REGIME GERAL. AGORA SE TEM UM CARGO EFETIVO

    E QUER TRABALHAR CONCOMITANTEMENTE EM OUTRA ATIVIDADE DO REGIME GERAL VAI SER OBRIGADO A CONTRIBUIR  O PRA O REGIME GERAL.    

  • ITEM C

    CARGO EFETIVO E NÃO TEM RPPS? FILIA-SE NO RGPS

    CARGO EFETIVO E TEM RPPS?FILIA-SE AO RPPS

    CARGO EFETIVO E É SEGURADO OBRIGATÓRIO NO RGPS? CONTRIBUE EM AMBOS

  • O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime próprio de previdência social; porém se caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, este se tornará: C) Segurado obrigatório em relação a essas atividades.

    A letra C está perfeita!

    Para encerrar, veja o art. 10 e seu § 2º, do RPS:

    Art. 10. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, Estado, Distrito Federal ou Município, bem como o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado neste Regulamento, desde que amparados por regime próprio de previdência social. (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

    § 2º Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas atividades. (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

    Resposta: C 

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os segurados no Regime Geral de Previdência Social, mormente o previsto na Lei 8.213/1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social.


    Inteligência do art. 12 da Lei mencionada, o servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime próprio de previdência social.


    Ainda, complementa o § 1º do artigo supra, que caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas atividades.


    A) Incorreta, conforme previsão do art. 12, caput e § 1º da Lei 8.213/1991.


    B) Incorreta, conforme previsão do art. 12, caput e § 1º da Lei 8.213/1991.


    C) A assertiva está de acordo com art. 12, caput e § 1º da Lei 8.213/1991.


    D) Incorreta, conforme previsão do art. 12, caput e § 1º da Lei 8.213/1991.


    Gabarito do Professor: C


ID
1279273
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa poderá buscar a condição de segurado da Previdência Social:

Alternativas
Comentários
  • "Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    V - como contribuinte individual: 

    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa."

  • Gabarito: B


    Contribuinte Individualo ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa. 


    Resumo quanto às naturezas dos segurados obrigatórios:

    - Natureza contínua ( ausência de interrupção): empregado doméstico;

    - Natureza não eventual ( relacionado com atividades normais da empresa): segurado empregado;

    - Natureza eventual ( serviços esporádicos): contribuinte individual.

    ( Lei 8.212/91 - Capítulo I - seção I - Dos segurados)


  • banca horrorosa  redação confusa um caos

  • "Poderá". Além de conter erro de concordância verbal (seria: poderão), é errado segundo o texto de lei, o qual não diz que "poderá" e sim que "será". Ou seja, os citados "são", obrigatoriamente, Contribuintes Individuais da Previdência Social. 

  • Art, 12, V, c (8.212)

    Letra B.

    PS: Banquinha fraca viu, o certo ali devia ser poderão (pela concordância), mas se formos no texto de lei, diz claramente que são segurados obrigatórios como contribuinte individual o ministro de confissão religiosa.

  • V - como contribuinte individual:

    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;

    Gabarito: B

  • Como já relatado pelos colegas, a banca caiu em erro inadmissível quando do uso do verbo "poder". Está implícita a ideia de faculdade. Na verdade, o contribuinte individual é obrigatório, não facultativo.

  • Essa banca é muito ruim viu?!

  • O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa poderá??? buscar a condição de segurado da Previdência Social:

    LEI 8213

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas, dentre outros: 

    V - como contribuinte individual: 
    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa.

    Como a banca não é a CESPE, o GABARITO é -B
  • Ministro de confissão religiosa: padres, pastores,bispos.

    Membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou ordem religiosa: freiras, freire, monges.


  • Se fosse CESPE, estaria ERRADA a questão! É deverá e não poderá! Ele não é facultativo!

  • Poderá não, ele É!

  • Atenção, galera !

    Se fosse uma questão do estilo Cespe (Certo ou Errado) estaria Errada !

    O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa poderá (DEVE) buscar a condição de segurado da Previdência Social:
  • Dec 3048/99 inciso V alíena c: enquadra-se como contribuinte individual, o ministro de confissão religiosa ( padres, pastores e bispos) e o membro de instituição de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa ( freiras, freis e monges).


  • Nunca cai essas questões pro cara...



  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8212/91 

    Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    V - como contribuinte individual:  

    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; 

  • Queria uma questão assim na prova do INSS

  • Guerreiros, bom dia!
    Tenho essa dúvida e se possível alguem me ajudar serei bastante grato.
    Quando o pastor/padre celebra culto/missa e recebe remuneração na proporção de seus cultos/missas incidirá contribuição sobre este valor. E no caso de seu enquadramento na previdência? ele continuará sendo CI ou EMPREGADO?
    Obrigado! Força, foco e fé.

  • Gabarito''B''.

    V - como CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: 

    c) o ministro de confissão religiosa e o membro de 

    instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os segurados no Regime Geral de Previdência Social, mormente o previsto na Lei 8.213/1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social.


    Inteligência da alínea c do inciso V do art. 11 da Lei supramencionada, são segurados obrigatórios da Previdência Social como contribuinte individual o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa.


    A) Incorreta, conforme previsão do art. 11, inciso V, alínea c da Lei 8.213/1991.


    B) A assertiva está de acordo com disposto no art. 11, inciso V, alínea c da Lei 8.213/1991.


    C) Incorreta, conforme previsão do art. 11, inciso V, alínea c da Lei 8.213/1991.


    D) Incorreta, conforme previsão do art. 11, inciso V, alínea c da Lei 8.213/1991.


    Gabarito do Professor: B


ID
1279276
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas e deverá contribuir da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa C

    Lei 8.212 art. 12 § 2º "Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação A CADA UMA DELAS."

  • Desde que leve em consideração o teto da Previdência Social. Se em uma das atividades este já atingir o teto, fica isento de contribuição na outra.

  • Letra C

    Segue esclarecimento sobre teto salário de contribuição;

    Se a soma dos salários ultrapassar o valor teto do salário de contribuição do INSS, atualmente, R$ 4.390,24 (quatro mil, trezentos e noventa reais e vinte e quatro centavos), o empregado estará contribuindo com valores acima do devido, sem que esses sejam revertidos para sua aposentadoria.

    Por exemplo:

    João é empregado da empresa A e da empresa B. Recebe R$ 5.000,00 da empresa A, e R$ 7.000,00 da empresa B.

    Atualmente, para saber a alíquota incidente sobre o valor recebido, observa-se aPortaria Interministerial MPS/MF 19/2014.

    SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$) - ALÍQUOTA INSS

    até 1.317,07 - 8%

    de 1.317,08 até 2.195,12 - 9%

    de 2.195,13 até 4.390,24 - 11%

    No caso da empresa A incide a alíquota do INSS de 11% sobre o teto do INSS, que atualmente é R$ 4.390,24, o que resulta no desconto de R$ 482,93 de INSS.

    Se João não comunica o desconto de INSS já sofrido, à empresa B descontará também 11% sobre o teto do INSS, o que resulta em um novo desconto de R$ 482,93 de INSS.

    Desse modo, por mês João contribuirá com R$ 965,86 reais, sendo que deveria ter somente contribuído com R$ 482,93 reais.

  • Lívia Oliveira, muito boa a sua explicação. Obrigado!

  • Excelente explicação Lívia... como funciona esse "João avisar"?

  • Gab. C

    Obs : Se estiveres trabalhando em duas empresas, consequentemente serás filiado e contribuirás ao INSS em relação a cada uma . Entretanto, não esqueça de observar o valor de sua contribuição para não extrapolar o teto ,pois estarás jogando dinheiro fora .

  • Alternativa C

    art 12 Lei 8212

    § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.

  • E nos casos em que o segurado é enquadrado em mais de uma categoria, como por exemplo, um trabalhador que é durante o dia empregado em uma empresa e à noite trabalha em seu escritório ( nesse caso C.I ). Alguém poderia explicar como fica sua contribuição e seus benefícios?
  • Cláudio,
    Caso enquadrado em mais de uma categoria, a contribuição será feita para cada uma das categorias, observando sempre o limite do teto. Por exemplo, caso seja empregado, contribuirá com 8%, 9% ou 11%, e como CI com 20%, incidentes sob os salários-de-contribuição de cada atividade. Lembrando que os valores não poderão ultrapassar o limite máximo estabelecido.
  • Vale salientar que, quando o segurado recolhe apenas sobre o salário de um dos empregos, uma vez que este atingiu o teto d SC do RGPS, é obrigado a entregar na outra empresa a prova deste recolhimento para fins de fiscalização da mesma.

  • LETRA C CORRETA 

    LEI 8212/91

    ART. 12 § 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os segurados, salário-de-contribuição e obrigações da empresa no Regime Geral de Previdência Social.


    O enunciado da questão descreve os exatos termos do § 2º do art. 11 da Lei 8.213/1991, frisando que deve contribuir com cada uma delas.


    O valor deve ser calculado com base na soma dos salários de contribuição das atividades exercidas, observado o teto da previdência social.


    Nesse sentido, prevê o § 5º do art. 28 da Lei 8.212/1991 que há limite máximo do salário-de-contribuição, que é atualizado anualmente, em 2021 é de R$6.433,57 (seis mil quatrocentos e trinta e três reais e cinquenta e sete centavos), de acordo com a Portaria Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (SEPRT/ME) nº 477/2021.


    A) Deve contribuir em relação a cada uma delas, observado o limite máximo.


    B) Cada empresa aplicará isoladamente as alíquotas, desde que a soma do valor recebido não ultrapasse o limite máximo, ou, se for o caso, devem descontar até que chegue no limite máximo.


    C) A assertiva está de acordo com o previsto no § 2º do art. 11 da Lei 8.213/1991 e § 5º do art. 28 da Lei 8.212/1991.


    D) Deve contribuir em relação a cada uma delas, observado o limite máximo.


    Gabarito do Professor: C


ID
1279279
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Não integram o salário-de-contribuição para os fins Previdenciários, exclusivamente, com EXCEÇÃO:

Alternativas
Comentários
  • VER Lei 8.212

    "Art. 28

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: 

    a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade

    e) as importâncias: 

    2. relativas à indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de outubro de 1988, do empregado não optante pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço-FGTS;

    5. recebidas a título de incentivo à demissão;

    7. recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos expressamente desvinculados do salário;"



  • Letra "b" Salário-maternidade. Somente este benefício integra o Salário-de-benefício, por isso é uma exceção!

  • PERGUNTA MUITO MAL FORMULADA...

  • Só eu que achei essa pergunta/alternativas facéis?

  • Muitos simples.

    A pergunta, em outras palavras, é: "Qual dessas parcelas INTEGRA o salário de contribuição?"

  • Também não achei mal formulada. Realmente simples!

    Não integram o salário de contribuição EXCETO o salário maternidade, este é o único BENEFICIO que integra o salário de contribuição.

  • Questão ridícula. Simples, toda doida, facil, estranha, tudo junto numa besteira só. Chama o Cespe aí pra ajudar.  

  • mal formulada!

  • Gente, uma dica pra resolver essa questão, que aprendi aqui no site e ajuda muito, poupa tempo, e evita confusão:

    Sempre que houver 2 palavras expressando negação, tira as 2 e lê o enunciado sem elas.

    Se diz "NÃO" no início, e "EXCEÇÃO" no final, são 2 palavras que expressam negação, então é só tirar as 2 e ler o enunciado como se elas não estivessem ali:

    "Integram o salário-de-contribuição para os fins Previdenciários, exclusivamente:" É raciocínio lógico puro!

    Bons estudos, Jesus os abençoe! :)

  • Essa banca deve ser a prima pobre da Cespe ahah


    Cada questão mal elaborada.

  • Não integram o salário-de-contribuição para os fins Previdenciários, exclusivamente, com EXCEÇÃO:  

    Dupla negação.

    Integram o salário de contribuição :  Salário maternidade


  • Mas isso é necessário sim, pois o numero de candidatos é muito grande, ele devem arrumar uma maneira de escolher os melhores e mais inteligentes

  • A - NÃO INTEGRA

    B - COM EXCEÇÃO DO SALÁRIO MATERNIDADE QUE INTEGRA

    C - NÃO INTEGRA

    D - NÃO INTEGRA



    Quem erra culpa a banca... engraçado isso... pura interpretação, questão simples e suaveee... ;)
  • muito útil seu comentário Lucas vianna

  • Não vejo dificuldade na questão, não sei por quê tanta divergências das pessoas.

  • Questão de lógica: a negação da negação é uma afirmação. 1º negação: não integram; 2º negação:exceção. O salário maternidade é o único beneficio que tem desconto previdenciario, lembre-se da palavra salario que lembra  contribuição. 

  • SALÁRIO MATERNIDADE é o único BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO QUE INTEGRA,  e no caso da questão é o único ITEM QUE INTEGRA. Então podemos entender que a EXCEÇÃO sugerida pela banca diz respeito exclusivamente a tal BENEFÍCIO. 
    Gabarito: B 

    ESSA QUESTÃO É MUITO FÁCIL, É SÓ PRESTAR ATENÇÃO NA INTERPRETAÇÃO, A BANCA SÓ QUIS SABER QUAL DAS ASSERTIVAS É A EXCEÇÃO AO QUE ELA ESTAVA AFIRMANDO.
    NA VERDADE A BANCA TENTA SER MUITO TÉCNICA NAS PALAVRAS PRA TENTAR TE CONFUNDIR, MAS SIMPLESMENTE NO FUNDO DA SIMPLICIDADE NOSSA ELA SÓ TE PERGUNTOU ISSO:

    Não integram o salário-de-contribuição para os fins Previdenciários, EXCETO:

    Então, como você sabe que o SALARIO MATERNIDADE INTEGRA, então esse será a EXCEÇÃO.


  • É o único benefício que integra o salário de contribuição.

  • PERGUNTA BEM ELABORADA!

  • GABARITO: LETRA B


    Existe uma recomendação do Ministério da Educação às bancas para que esses enunciados sejam evitados, pois causam grande confusão na interpretação do texto resultando na eliminação de vários candidatos, caracterizando má-fé.


    Todavia, cabem às organizações acatarem ou não esse argumento. As principais bancas não utilizam esse recurso em seus programas acreditando não ser esse um item que avalia o conhecimento dos alunos.  Ainda bem!


    Pois é uma M*$@&%#$#


    Bons estudos!
  • Difícil ou fácil? Simples ou complicada? Bem, isso é bem peculiar e depende do quanto cada um tem facilidade de entender o assunto. Penso que o mais fácil aqui é respeitar a limitação de cada um ou o avançado conhecimento de outros. Assim como a humildade prece a honra, a altivez, a queda.

  • errei pq o enunciado é comoa banca uma bosta


  • mas é pegadinha de toda a prova coloca uma pergunta e no final coloca um exceto, se vc ler rapido a questão errara com certeza

  • Foi a pior questão formulada que eu já vi na minha vida inteira.

  • questão mais boba que vi até agora.


  • O texto foi confuso ou eu que estou burrinho?


  • ele quer saber o que integra. questao boba de interpretaçao do enunciado

  • é facil, quando aparecer dessa forma, NAO primeiro e EXCETO depois, ou semelhantes a isso, é o mesmo que estar AFIRMANDO a questao

  • A pergunta não seria muito mais clara se fosse: "Integra o Salário de Contribuição:" ???

    Agora a banca embola no cabelo das pernas com essa pergunta só pra fritar a cabeça na prova, e pegar o concurseiro desatento...!

  • Gabarito: B.


    O SALÁRIO MATERNIDADE é o único benefício previdenciário considerado SC. O Salário Maternidade é devido às seguradas empregadas (E), trabalhadoras avulsas (A), empregadas domésticas (D), contribuintes individuais (C), facultativas (F) e seguradas especiais (E), por ocasião do parto, inclusive o natimorto, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção.


    E o SALÁRIO PATERNIDADE? Esta parcela se refere ao valor recebido pelo empregado durante os 5 dias de afastamento em razão do nascimento de filho. Ao contrário do que ocorre com o Salário Maternidade, o Salário Paternidade constitui ônus da empresa, ou seja, não se trata de benefício previdenciário. Desse modo, conforme dispõe a jurisprudência do STJ, em se tratando de verba de natureza salarial, é legítima a incidência de contribuição previdenciária sobre o salário paternidade. Em suma, é uma parcela integrante do SC.


    Bons estudos!!
  • Exceção !!! ou seja, integra ... no caso o salário maternidade. 

  • O cara complicou no enunciado... kkk

  • Mesmo que você não entenda o enunciado, como alguns colegas citaram a não compreensão, basta analisar as alternativas, em que o único que integra o SC é o SM os demais não integram e estão expressos na lei 8.212 art. 28.

    Por ai você conclui que o enunciado pede justamente o que integra.

     

    Bons estudos!

  • Uma negação anulou a outra. 

    NÃO + EXCETO

  • mesmo conhecendo a matéria, esse joguinho de palavras as vezes pega a gente...rs cuidado!

  • Nossa, como é rídiculo este joguinho das palavras que as bancas fazem!

    Por que colocar a palavra Não integram, exclusivamente e excessão na mesma pergunta? é pra ferrar a vida da gente né

  • desnecessário. Apenas...

  • Para acabar com a choradeira, aí vai uma dica que eu aprendi com um grande amigo.

     

    tudo que estiver entre vírgula pode ser retirado, repare que se vc excluir "exclusivamente" (que se encontra entre vírgula) o sentido permanecerá.

  • O SALÁRIO MATERNIDADE É O ÚNICO BENEFÍCIO QUE INTEGRA O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO.

    É SÓ PENSAR QUE O SALÁRIO MATERNIDADE, SALVO OUTROS CASOS, PARA O EMPREGADO E AVULSO É A REMUNERAÇÃO INTEGRAL, PODE ESTA SUPERAR O TETO PREVIDENCIÁRIO.

  • O problema, Edvaldo, é que advérbio curto pode ser colocado sem vírgulas.

  • DICA: QUANDO APARECER NA PROVA ''NÃO INTEGRA...EXCETO'' RISQUEM ESSE TRECHO DA PROVA E ESCREVAM COM SUA PRÓPRIA CANETA, DENTRO DA PROVA MESMO, A PALAVRA ***INTEGRA***.

    ISSO EVITA CONFUSÃO.

  • GABARITO: LETRA B

    DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

    Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:                 

    a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade;

    FONTE:  LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • Não integram o salário-de-contribuição para os fins Previdenciários, exclusivamente, com EXCEÇÃO: B) Do salário-maternidade.

    As alternativas A, C e D apresentam parcelas não integrantes do salário de contribuição.

    Art. 28, da Lei 8.212/91 [...]

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    e) as importâncias:     

    2. relativas à indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de outubro de 1988, do empregado não optante pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço-FGTS;

    5. recebidas a título de incentivo à demissão;

    7. recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos expressamente desvinculados do salário; 

    Resposta: B

  • Decisão do STF no RE 576.967 - PR fixou a tese:

    “É inconstitucional a incidência de contribuição previdenciária a cargo do empregador sobre o salário-maternidade”

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre salário-de-contribuição no Regime Geral de Previdência Social, mormente o previsto na Lei 8.212/1991.


    A) Não integram, conforme item 7 da alínea e do § 9º do art. 28 da Lei 8.212/1991.


    B) O salário-maternidade é considerado salário-de-contribuição, nos termos do § 2º do art. 28 da Lei 8.212/1991.


    C) Não integram, conforme item 5 da alínea e do § 9º do art. 28 da Lei 8.212/1991.


    D) Não integram, conforme item 2 da alínea e do § 9º do art. 28 da Lei 8.212/1991.


    Gabarito do Professor: B
  • Tô vendo a galera aqui revoltada com a sintaxe da questão, mas é assim que está na Lei. A banca apenas acrescentou o EXCETO. Senão, vejamos:

    Conforme o Art. 28 da Lei 8.212/92: " § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (...)

    Bons estudos a todos!

  • lembrando que agora o salario maternidade nao integra mais o salario de contribuição!

ID
1279282
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que tange aos dos direitos e deveres individuais e coletivos fixados no artigo quinto da Constituição Federal de 1988 pode-se afirmar:

I. É garantida a livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.
II. Será livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.
III. É defeso a livre a manifestação do pensamento.
IV. Será assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • É defeso a livre a manifestação do pensamento (ERRADO)

    Defeso = Proibido

    Art. 5° - IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

  • Bastava saber a III e ir por eliminação 

  • Me "embananei" nesse "é defeso" ...quem não é da área jurídica sofre com esses termos!

  • todas no art. 5 cf

    I- IX

    II- XV

    III-IV

    IV-  V

  • Que droga... termos juridicos sao osso... errei por causa desse defeso =/ Achava que defeso estivesse ligado a permitido :(

  • Significado de Defeso:

    Significa proibido, vedado, impedido. O dispositivo legal defende determinada situação jurídica (objeto/situação defendida), proibindo a prática de certa ação ou omissão (ação/omissão defesa).

    Art. 5º, IV -  élivre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.


  • DEFESO=   PROIBIDO
    CUIDADO  PESSOAL  TEMOS   QUE  INTERPRETAR  SEMPRE   DE   ACORDO  COM   CONSTITUIÇAO  .       art  5  E  livre  a  manifestaçao  de   pensamento  .NAO  TEM   DEFESO                                                                 

  • Quem souber o que significa "defeso" mata a questão facilmente.

  • Defeso mesmo? Já que é adjetivo e deve concordar com "manifestação", como exige o artigo em "a livre manifestação...", ou não é defeso concordar com "pensamento" também? Facultativo?

    Se houve um erro de português desse nível, mais osso ainda, hein...

  • Defeso quer dizer proibido, então o item III está errado porque não é defeso, isto é, não é proibido a manifestação de pensamento.

  • Assertiva correta: "a"

    (V) I. É garantida a livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

    Questão correta, descrição do artigo 5, IX, da Carta Magna.


    (V) II. Será livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

    Questão correta, descrição do artigo 5, XV.


    (E) III. É defeso a livre a manifestação do pensamento.

    Questão errada. A palavra defeso é o mesmo que proibido, por isso que a questão está errada, a Constituição Federal prevê em seu artigo 5, IV que: " é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato".


    (V) IV. Será assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.
    Questão correta, descrição do artigo 5, V.

  • o "defeso" me derrubou kk

  • Cai na tentação do "defeso".

  • Derrubou muita gente... inclusive eu! kkkkkkk

  • Quem ainda cai em "defeso" é um indefeso! 


    Pode dar esse mole mais não!

     É Faça na caveira porque tô sem nada na carteira!

  • Essa banca pega as questões da FCC.

  • Defeso = proibido, vedado

  • toda vez que  a questão dessa banca ter em suas escolhas a palavra defeso está errado ela só usa em algumas questões e sempre estão erradas.

  • DEFESO=  PROIBIDO 

    Fixando 1,2,3....

  • DEFESO = PROIBIDO

    DEFESO = PROIBIDO

    DEFESO = PROIBIDO

    DEFESO = PROIBIDO

    Ta tatuado no coração!! kkkk, que m...

  • Defeso -> Proibido
    Nunca mais esqueço.

  • DEFESO me pegou também! kkkk

     

  • (V) I. É garantida a livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

    Questão correta, descrição do artigo 5, IX, da Carta Magna.


    (V) II. Será livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. 

    Questão correta, descrição do artigo 5, XV. 

     

    (E) III. É defeso a livre a manifestação do pensamento.

    Questão errada. A palavra defeso é o mesmo que proibido, por isso que a questão está errada, a Constituição Federal prevê em seu artigo 5, IV que: " é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato".


    (V) IV. Será assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. 
    Questão correta, descrição do artigo 5, V.

     

     

    Créditos: Lais Lima

  • DEFESO = PROIBIDO

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática dos direitos e deveres individuais e coletivos. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

     

    Assertiva I: está correta. Conforme art. 5º, IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

     

    Assertiva II: está correta. Conforme art. 5º, XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

     

    Assertiva III: está incorreta. Conforme art. 5º, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

     

    Assertiva IV: está correta. Conforme art. 5º, V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.

     

    Portanto, apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.

     

    Gabarito do professor: letra a.

  • A expressão "é defeso" significa "é proibido". A CF/88 não proíbe a liberdade de pensamento, mas sim a assegura. O que a Lei Fundamental veda é o anonimato (art. 5o , IV, CF).


ID
1279285
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É da competência exclusiva do Congresso Nacional, com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • ERRO DA LETRA "A"

    VER CF

    "Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;"
  • a) 52 xi

    B) 49 ix
    C) 49 vi
    d) 49 ii
  • Aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato. Competência privativa do Senado

    Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas. Competência exclusiva do Congresso Nacional.

    Mudar temporariamente sua sede. Competência exclusiva do Congresso Nacional.

    Autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar. Competência exclusiva do Congresso Nacional.

  • a) Aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato.



  • A)  ERRADA  Art. 52 - Compete privativamente ao Senado Federal:   XI  - Aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador Geral da República antes do término de seu mandato. 

    B) CORRETA Art.49 É da competência exclusiva do Congresso Nacional:   IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas. 

    C) CORRETA  Art.49 É da competência exclusiva do Congresso Nacional:  VI - Mudar temporariamente sua sede.

    D) CORRETA  Art.49 É da competência exclusiva do Congresso Nacional: II -  Autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar.


  • Não tem jeito! Tem que decorar!!!!!!!

  • Competência privativa do Senado Federal.

  • GABARITO ITEM A

     

    COMPETÊNCIA DO SENADO FEDERAL

  • CF/88.   Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

    III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;

    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    VI - mudar temporariamente sua sede;

    VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

    XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;

    XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

    XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

    XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;

    XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;

    XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

    XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.

     

     

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    [...]

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

    b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

    c) Governador de Território;

    d) Presidente e diretores do banco central;

    e) Procurador-Geral da República;

    f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

     

  • Pqp como que faz pra decorrar tanto inciso do CN, da CD e do SF. Troco tudo na hora, que ódio!

  • A questão exige conhecimento acerca das competências do Congresso Nacional. Analisemos as alternativas, com base na CF/88:

     

    Alternativa “a”: está incorreta. Conforme art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: [...] XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato.

     

    Alternativa “b”: está correta. Conforme art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: [...] IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.

     

    Alternativa “c”: está correta. Conforme art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: [...]VI - mudar temporariamente sua sede.

     

    Alternativa “d”: está correta. Conforme art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: [...] II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar.

     

    Gabarito do professor: letra a.


ID
1279288
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 textualmente considera com patrimônio nacional alguns ecossistemas específicos, sendo que sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. São esses ecossistemas:

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta é a contida na letra "B"

    VER CF

    "Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais."

  • Serrado com S foi erro da banca ou do site?

  • kkk! da banca colega Letícia. conferi na minha prova.

  • CERRADO=FECHADO

    SERRAR=CORTAR

    § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e

    a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que

    assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

    SERRADO

  • A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais."

    ÀS QUARTAS-FEIRAS, O PAI TEM FAMA NA ZONA DO MAR.

    ÀS QUARTAS-FEIRAS (quatro) O PAI (Pantanal Mato-grossense) tem FAMA (floresta amazônica brasileira) NA ZONA (Zona Costeira) DO MAR (Serra do mar). 


    ... é... é foda a vida. 

  • Pra deixar a alternativa mais errada ainda, tascaram um Serrado,

     

  • CF/88.

    Do Meio Ambiente

     

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

    [...]

    § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

     

  • PATRIMÔNIO NACIONAL

    Art. 225, § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

    PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO

    Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre patrimônio nacional

    Análise das assertivas:

    Alternativa A - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa B - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 225, § 4º: "A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais".

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do meio ambiente. Em relação à temática, é correto afirmar que os ecossistemas específicos considerados patrimônios nacionais, segundo a CF/88, são: A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira. Segundo a CF/88:

     

    Art. 225, § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.  

     

    O gabarito, portanto, é a alternativa “a" e as demais alternativas constituem variações incorretas sem amparo no texto constitucional.

     

    Gabarito do professor: letra b.


ID
1279291
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em matéria Constitucional referente à proteção ao meio ambiente, o Poder Público está incumbido por força da Carta Magna a:

I. Promover a educação ambiental apenas no ensino fundamental ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
II. Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.
III. Preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético.
IV. Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • VER CF, ART. 225:

    "Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;

    II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; 

    IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

    VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino (e não "apenas no ensino fundamental") e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente."


  • CF/88 Art. 225.Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

    I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; 

    II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;  

    III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; 

    IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;  

    V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;   

    VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

    VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. 

    § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. 

    § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 

    § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

    § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. 

    § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.  

    § 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federalregistradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.

     

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do meio ambiente. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

     

    Assertiva I: está incorreta. Conforme art. 225, § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: [...] VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.

     

    Assertiva II: está correta. Conforme art. 225, § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: [...] IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

     

    Assertiva III: está correta. Conforme art. 225, § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: [...] II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético.

     

    Assertiva IV: está correta. Conforme art. 225, § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: [...] I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas.

     

    Portanto, apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.

     

    Gabarito do professor: letra d.


ID
1279294
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em regra geral é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos. Poderá em alguns casos a lei permitir se houver compatibilidade de horários, como por exemplo, aquele mantiver a acumulação de:

Alternativas
Comentários
  • VER CF, Art. 37

    "Art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico."

  • VER CF, Art. 37

    LETRA C

    "Art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico."

  • No caso dos dois cargos de professor, poderá haver compatibilidade quando for professor em uma universidade federal e em uma universidade estadual.
    O item quis nos confundir, portanto, pois falou professor de duas universidades federais de estados diversos, o que não pode, afinal, será professor de duas universidades do mesmo Ente.
    Espero ter contribuído!

  • O enunciado da questão está errado, uma vez que não cabe a lei permitir a cumulação ou não, e sim a Constituição Federal (artigo 37, XVI).


    Quantos as alternativas, tudo tranquilo

  • GABARITO LETRA C



    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 



    Bons Estudos


  • Atentar para o seguinte: membro de Polícia Militar do Estado em atividade, que venha a ser aprovado em concurso público para cargo civil permanente da Administração direta, poderá, com prevalência da atividade militar e na forma da lei, cumular os cargos civil e militar, desde que se trate de cargos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas (art. 37, XVI, c, c/c art. 142, § 3º, VIII, da CF/88).

  • CF/88.  Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    [...]

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

    [...]

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

     

     

     

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Art. 37, XVI, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: "é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas".

    Informação complementar:

    Artigo 37, XVII, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: "a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público".

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não há essa exceção na CRFB/88.

    Alternativa B - Incorreta. Não há essa exceção na CRFB/88.

    Alternativa C - CORRETA! É o que dispõe o artigo 37, XVI, "b", da CRFB/88.

    Alternativa D - Incorreta. Não há essa exceção na CRFB/88.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da administração pública, em especial no que tange à acumulação de cargos. Sobre o tema, é correto afirmar que poderá em alguns casos a lei permitir se houver compatibilidade de horários, como por exemplo, aquele mantiver a acumulação de: um cargo de professor com outro técnico ou científico. Conforme a CF/88, temos que:

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...] XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor;  b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

     

    O gabarito, portanto, é a letra “c”. As demais alternativas não se enquadram em nenhuma hipótese do inciso XVI supracitado.

     

    Gabarito do professor: letra c.


ID
1279297
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Se por ato jurídico perfeito a administração pública determinar que um imóvel destinado à instalação de um hospital público deixa de ter essa função e passará a ser um bem disponível, pode-se afirmar que tal ato trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • C -DESAFETAÇÃO
    Para entender a questão precisa saber que o hospital é bem de uso especial e portanto inalienável:

    Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e osde uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. (Código Civil)

    Para alienar o hospital é preciso, primeiramente, transformá-lo em bem dominical, o qual pode ser alienado. OU SEJA É PRECISO DESAFETÁ-LO. Segundo o Código Civil: "Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei."

    CONCEITO DE DESAFETAÇÃO: “A afetação é a preposição de um bem a um dado destino categorial de uso comum ou especial, assim como a desafetação é a sua retirada do referido destino. Os bens dominicais são bens não afetados a qualquer destino público.”  MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo, 17ª ed., ver. e atual. – São Paulo: Malheiros Editores, 2004.)
  • GABARITO "C".

    A desafetação é um fato administrativo que retira o destino público, deixando o bem de servir a uma finalidade pública. Assim, caso o bem esteja sendo utilizado para atender a uma necessidade pública, por exemplo, usado como praça ou como escola pública, mas por alguma razão, deixe de atender a esse interesse, desvinculando-se de uma destinação pública, diz-se que esse bem foi desafetado. Deixa de ser de uso comum do povo ou de uso especial para se transformar em bem dominical, aquele que não tem finalidade pública.

    O instituto da desafetação, ao retirar o destino público dos bens, elimina-lhes o status da indisponibilidade e inalienabilidade, tomando-os mais vulneráveis às ingerências administrativas e retirando deles partes de sua proteção, o que demanda maior cautela e mais rigor. Considerando esse fato, a desafetação não pode ser realizada de qualquer forma.

    Nesse diapasão, observando ainda o comprometimento que a irresponsabilidade com o cuidado desses bens poderá gerar para a  sociedade, há uma necessidade de que o rigor seja ainda maior em face dos bens de uso comum do povo, aqueles que se destinam ao uso coletivo. Nesse caso, a desafetação deve ser feita por lei, ou, no máximo, por ato administrativo previamente autorizado por lei.


    FONTE: Fernanda Marinela.


  • Desafetação consiste na retirada da destinação dada ao bem público, com o consequente ingresso do bem na categoria dos bens dominicais. A desafetação só pode ocorrer em virtude de lei ou de ato administrativo decorrente de autorização legislativa. (Fonte: Super-Revisão concursos jurídicos - Doutrina completa. Editora Foco, 6ª ed. 2019, p.647.)

  • A situação descrita no enunciado da questão configura a denominada desafetação. 

    José dos Santos Carvalho Filho esclarece que “afetação é o fato administrativo pelo qual se atribui ao bem público uma destinação pública especial de interesse direto ou indireto da Administração. E a desafetação é o inverso: é o fato administrativo pelo qual um bem público é desativado, deixando de servir à finalidade pública anterior".

    Gabarito do Professor: C

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 33. ed.  São Paulo: Editora Atlas, 2019. p. 1.235.




ID
1279300
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação a Ação Civil Pública a sentença fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta é a contida na letra "C"

    VER Lei 7.434 (Lei da Ação Civil Pública): 

    "Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova."

  • Segue o  semelhante raciocínio lógico do Inquérito Policial, em que há uma sentença determinando o arquivamento e, só poderá haver nova apuração, em caso de novas provas.

    • Secundum eventum probationis (conforme o resultado da prova)

    "A coisa julgada secundum eventum probationis é consagrada somente para os direitos difusos e coletivos stricto sensu e é caracterizada por ser formada apenas quando houver grau de certeza com o esgotamento das provas, sendo a demanda julgada procedente ou improcedente com suficiência de material probatório, não havendo necessidade de estar expressa na sentença a falta ou não das mesmas, logo, se julgada a demanda com base em provas insuficientes, não haverá a formação da coisa julgada".


  • Ótimas explicações dos colegas, mas nada como um exemplo para deixar mais claro.

     

    Imagine que um promotor arquive um processo por falta de provas, ou seja, houve insuficiencia nas provas. Depois de certo tempo, ele venha a ter acesso a uma nova prova desse processo. Pode ele desarquivar o processo? Claro! Desde que seja legitimado para tal.

     

    Mais uma observação importante, somente poderá ser desarquivado qualquer inquérito, se o motivo do arquivamento for insuficiencia de provas.

  • GABARITO:  letra "C"

    Lei Nº 7.347/85

    "Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova."

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei Nº 7.347/85, a qual disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências. Sobre o tema, é correto afirmar que em relação a Ação Civil Pública a sentença fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto: se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova. Conforme a disciplina legal, temos que:

     

    Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.

     

    O gabarito, portanto, é a letra “c”, pois melhor se coaduna com o texto contido na norma legal. As demais alternativas são variações que não encontram amparo na legislação.

     

    Gabarito do professor: letra c.


ID
1279303
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Não cabe mandado de segurança contra os atos:

Alternativas
Comentários
  • A resposta correta é a contida na letra "D"

    VER Lei 12.016:

    "Art. 1o  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 

    § 1o  Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. 

    § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público."

  • GABAIRTO -D 

     Os atos de gestão não possuem o requisito da supremacia, por isso são meros atos da administração e não atos administrativos, sendo que a Administração e o Particular encontram-se em igualdade de condições, em que o ato praticado não se submete aos princípios da atividade administrativa, tampouco exercido no exercício de função pública, não se vislumbrando ato de autoridade.

     Sob este enfoque preconiza a doutrina que: Atos de gestão são os que a Administração pratica sem usar de sua supremacia sobre os destinatários. Tal ocorre nos atos puramente de administração dos bens e serviços públicos e nos negociais com os particulares, que não exigem coerção sobre os interessados. (in Direito Administrativo Brasileiro, 31ª Edição, pág. 166, Hely Lopes Meirelles).

     In casu, versa mandado de segurança impetrado por empresa privada em face da Caixa Econômica Federal visando anular ato do Presidente da Comissão de Licitação que, nos autos do contrato para prestação de serviços de adequação da rede elétrica de agência bancária aplicou a penalidade de multa por atraso da obra. Deveras, apurar infração contratual e sua extensão é incabível em sede de writ, via na qual se exige prova prima facie evidente.

    A novel Lei do Mando de Segurança n 12.026/2009 sedimentou o entendimento jurisprudencial do descabimento do mandado de segurança contra ato de gestão, em seu art. 1 , par. 2 , in verbis: "Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionária de serviço público."


  • Mas se for no procedimento licitatório, cabe.

    STJ Súmula nº 333 

    Mandado de Segurança - Ato em Licitação - Sociedade de Economia Mista ou Empresa Pública

      Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública.


  • LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009.

    Disciplina o Mandado de Segurança Individual e Coletivo e dá outras providências.

     

    Art. 1o  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 

    § 1o  Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. 

    § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 

    § 3o  Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá requerer o mandado de segurança. 

     

     

    ******ATENÇÃO*********

     

    STJ Súmula nº 333 

    Mandado de Segurança - Ato em Licitação - Sociedade de Economia Mista ou Empresa Pública

      "Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública."

     

  • A questão exige conhecimento acerca do remédio constitucional do mandado de segurança. Analisemos as alternativas, com base na Lei 12.016 - a qual disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras providências – e no entendimento doutrinário sobre o assunto. Sobre o tema, é correto afirmar que não cabe mandado de segurança contra os atos: de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. Conforme a Lei 12.016, temos que:

     

    Art. 1º - Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. [...] § 2º - Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público.

     

    O gabarito, portanto, é a letra “d”. Analisemos as demais alternativas:

     

    Alternativa “a”: está incorreta. Não há impedimento, desde que a hipótese se enquadre nos moldes do artigo 1º supracitado.

     

    Alternativa “b”: está incorreta. Não há impedimento, desde que a hipótese se enquadre nos moldes do artigo 1º supracitado.

     

    Alternativa “c”: está incorreta. Não há impedimento, desde que a hipótese se enquadre nos moldes do artigo 1º supracitado.

     

    Gabarito do professor: letra d.


ID
1279306
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No caso específico do Mandado de Segurança em despacho inicial o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, estipulando para que preste informações no prazo de:

Alternativas
Comentários
  • VER Lei 12.016/2009 (Lei do Mandado de Segurança):

    "Art. 7o  Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: 

    I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações

  • LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009.        Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras providências.

    Art. 7o  Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: 

     

    I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações; 

     

    II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito; 

    III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. 

    § 1o  Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento, observado o disposto na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. 

    § 2o  Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. 

    § 3o  Os efeitos da medida liminar, salvo se revogada ou cassada, persistirão até a prolação da sentença. 

    § 4o  Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade para julgamento. 

    § 5o  As vedações relacionadas com a concessão de liminares previstas neste artigo se estendem à tutela antecipada a que se referem os arts. 273 e 461 da Lei no 5.869, de 11 janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. 

  • GABARITO: B

    Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações;

  • O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data. Vejamos o art. 5º, LXIX, da Constituição Federal:

    [...] LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.[...]

    O prazo estipulado para a autoridade coatora prestar informações é de 10 (dez) dias, senão vejamos art. 6º, §1º, lei 12.016, de 07/08/2009:

    Art. 6o  [...] § 1o  No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição. 

    GABARITO: LETRA “B”

  • A questão exige conhecimento acerca do remédio constitucional do mandado de segurança. Analisemos as alternativas, com base na Lei 12.016 - a qual disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras providências – e no entendimento doutrinário sobre o assunto. Sobre o tema, é correto afirmar que no caso específico do Mandado de Segurança em despacho inicial o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, estipulando para que preste informações no prazo de: dez dias. Conforme a Lei 12.016, temos que:

     

    Art. 7º - Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações.

     

    Portanto, a alternativa que contém o prazo correto é a “b”.

     

    Gabarito do professor: letra b.


ID
1279309
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, SALVO:

Alternativas
Comentários
  • VER Lei 12.016/09 (Lei do Mandado de Segurança)

    "Art. 20.  Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus." 

  • O habeas corpus é uma ação constitucional de natureza penal e procedimento especial (tem caráter mandamental e ocorre em rito sumaríssimo).

  • Na ordem:

    1- HC 2 - Mandado de Segurança; 3 - HD
  • LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009.     Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras providências.

     

    Art. 20.  Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus. 

    § 1o  Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que forem conclusos ao relator. 

    § 2o  O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 5 (cinco) dias.   

     

     

     

     

     

    RELEMBRANDO!!!

     

    Art. 21.  O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. 

    Parágrafo único.  Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser: 

    I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica básica; 

    II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante. 

  • GABARITO: D

    Art. 20. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus.

  • A questão exige conhecimento acerca do remédio constitucional do mandado de segurança. Analisemos as alternativas, com base na Lei 12.016 - a qual disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras providências – e no entendimento doutrinário sobre o assunto. Sobre o tema, é correto afirmar que os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo Habeas corpus. Conforme a Lei 12.016, temos que:

     

    Art. 20 - Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo habeas corpus.

     

    Portanto, a alternativa que contém o ato judicial correto é a letra “d”.

     

    Gabarito do professor: letra d.


ID
1279312
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São características da Constituição Federal de 1891.

Alternativas
Comentários

  • Sobre a Constituição de 1891, ensina Rodrigo Padilha: 


    "A Carta Republicana teve como principal fonte de inspiração a Constituição norte-americana de 1787 e possuía como características principais: a) Constituição rígida; b) Federação como forma de Estado, dividindo o País em estados autônomos, e não mais províncias; c) o Rio de Janeiro, antigo município neutro, passou a se chamar Distrito Federal; d) República como forma de governo; e) Adoção da ideia original de Montesquieu com a tripartição do poder político: Executivo, Legislativo bicameral com Câmara dos Deputados e Senado Federal (todos eleitos, Deputados para mandato de três anos e Senador para mandato de nove anos) e Judiciário (sendo instituído o Supremo Tribunal Federal); f) Instituição do sistema judicial difuso de controle de constitucionalidade; g) Ampliação dos direitos individuais, incluindo, dentre eles, o primeiro remédio constitucional: o habeas corpus; h) Ampla liberdade de cultos."


  • Direito Conctitucional esquematizado, 2014, pg. 118, Pedro Lenza: 

    - Forma de governo e regime representativo: nos termos do art. 1º da Constituição de 1891, a Nação brasileira adotou, como forma de Governo, sob o regime representativo, a República Federativa, proclamada em 15 de novembro de 1889. 

    No tocante às garantias constitucionais, na Constituição de 1891 houve expressa previsão, pela primeira vez no constitucionalismo pátrio, do remédio constitucional do habeas corpus.

  • Deus do céu... mal sabemos as características da atual CF/88, imagine a de 1891!!! Questão típica que não testa conhecimentos, é puro decoreba... voltemos aos livros! =/

  • a) CORRETA

    b) Poder moderador é um quarto poder presente na constituição de 1824

    c) Na constituição de 1891 o voto era censitário e o mandato para presidente era de 4 anos

    d) Justiça do trabalho (1934) e Tribunal Federal de Recursos (1946)


    Bons estudos!

  • Lamentável, esse tipo de questão!

  • Conforme preleciona os autores de Direito Constitucional Descomplicado: "A Constituição de 1891 institui, de modo definitivo, a forma federativa de Estado e a forma republicana de governo [...] A declaração de direitos individuais foi fortalecida, com acréscimo de importantes garantias, como o habeas corpus." Daí a correção da alternativa A.

    Outras informações sobre a Constituição de 1891 são relevantes. Foi a primeira Constituição Republicana (CR); quanto a sua origem, é uma constituição promulgada (democrática); quanto a sua estabilidade, é uma constituição rígida. A CR de 1891 apresenta um regime representativo, com eleições diretas e mandatos de prazo definido para o Executivo e Legislativo. O sistema de governo instituído é o presidencialismo. Com a eliminação do Poder Moderador, reconfigura-se a divisão legítima entre os Poderes (Montesquieu). 
    Foi uma constituição cuja efetividade apresentou sérios problemas. Pode-se pensar em uma constituição nominativa, pois suas disposições não encontraram aplicação na realidade social, suas regras não seriam efetivamente cumpridas para a sociedade. O poder efetivo era o do coronelismo, ausentes as determinações constitucionais de democracia e autonomia popular.  
  • Agradeço os esclarecimentos. 

  • Na constituição de 1891, houve a abolição do Poder Moderador.

  • Gab. Letra A

     

    Constituição de 1891 (promulgada) – Primeira Constituição Republicana

    ·         Fim da Monarquia a nova constituição republicana sofreu forte influência com a constituição norte americana, daí a explicação do nome dado ao Brasil na época: Estados Unidos do Brasil.

    ·         Extinção do Poder moderador, do voto censitário com a adoção do voto direto.

    ·         adotou o controle judicial de constitucionalidade, dando ao poder judiciário a competência de fiscalizar as leis por meio do surgimento do controle difuso de constitucionalidade.

    Habeas Corpus

  • Corrigindo o comentário do Rafael Lóssio:

    O voto censitário era na Contstiuição do Império, de 1824, e era baseado em condições sócio-econômicas.

    Na Constituição Republicana de 1891, o voto deixou de ser censitário, porém não podia ser considerado universal, pois era vedado aos menores de 21 anos, mulheres, analfabetos, soldados rasos, indígenas e integrantes do clero.

  • São características da Constituição Federal de 1891:

     

    a) Instituição da forma federativa de Estado e da forma republicana de governo, instituição do habeas corpus. CORRETA

     

    b) Poder moderador, eleições indiretas e censitárias. INCORRETA.

    O Poder Moderador apenas se encontrava previsto na Constituição de 1824.

    Com o advento da Constituição de 1891, as eleições passaram a ser diretas e o voto censitário foi abolido.

     

    c) Eleição indireta para presidente da República, com mandato de seis anos. INCORRETA

    A Constituição de 1891 previu que o Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil deveria ser eleito por SUFRÁGIO DIRETO da Nação, para mandato de 04 ANOS. No entanto, "nos termos do art. 1.º das Disposições Transitórias da Constituição de 1891, muito embora a previsão e conquista das eleições diretas, (...) a primeira eleição da República foi indireta, pelo Congresso Nacional, elegendo-se o Presidente Marechal Deodoro da Fonseca" (LENZA, 2017).

     

    d) Incorporação da Justiça do Trabalho e do Tribunal Federal de Recursos ao Poder Judiciário. INCORRETA.

    A mencionada medida foi adotada pela Constituição de 1946.

     

    Fontes: LENZA e Apostila do QC. 

  • LETRA A – CORRETA :

     

    CONSTITUIÇÃO DE 1891

     

    O Brasil passou a ser uma República (forma de governo) Federativa (forma de Estado) e Presidencialista (sistema de governo) Ampla autonomia dos entes

     

    https://www.dizerodireito.com.br/2011/12/historico-das-constituicoes-brasileiras.html#more

     

     

    No tocante às garantias constitucionais, na Constituição de 1891 houve expressa previsão, pela primeira vez no constitucionalismo pátrio, do remédio constitucional do habeas corpus.

     

    FONTE: PEDRO LENZA


  • LETRA C – ERRADA:

     

    CONSTITUIÇÃO DE 1891

     

    Poder Executivo: exercido pelo Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, como chefe eletivo da Nação, era eleito junto com o Vice-Presidente por sufrágio direto da Nação, para mandato de 4 anos, não podendo ser reeleito para um período subsequente. Cabe alertar, contudo, nos termos do art. 1.º das Disposições Transitórias da Constituição de 1891, muito embora a previsão e conquista das eleições diretas, que a primeira eleição da República foi indireta, pelo Congresso Nacional, elegendo-se o Presidente Marechal Deodoro da Fonseca e o Vice-Presidente dos Estados Unidos do Brasil Marechal Floriano Peixoto.95 O Presidente da República era auxiliado pelos Ministros de Estado, agentes de sua confiança que lhe subscreviam os atos e eram nomeados e demitidos livremente (ad nutum).

    Interessante notar que alguns Estados designavam o seu Executivo local como “presidente”, enquanto outros, como “governador”. Assim, era possível perceber a figura de “presidentes estaduais” exercendo o Executivo local.

     

    FONTE: PEDRO LENZA

     


  • A questão exige conhecimento acerca da história constitucional brasileira, em especial no que tange às características da Constituição de 1891. Sobre o tema, é correto afirmar que são características da Constituição Federal de 1891: instituição da forma federativa de Estado e da forma republicana de governo, instituição do habeas corpus.


    Conforme lição de LENZA (2018), no tocante às garantias constitucionais, na Constituição de 1891 houve expressa previsão, pela primeira vez no constitucionalismo pátrio, do remédio constitucional do habeas corpus. Embora não prevista a garantia do habeas corpus no texto de 1824, cabe lembrar que o Decreto n. 114, de 23.05.1821, alvará de D. Pedro I, proibia prisões arbitrárias.

     

    O gabarito, portanto, é a letra “a". Análise das demais alternativas:

     

    Alternativa “b": está incorreta. A figura do Poder Moderador existiu na Constituição outorgada de 1824.

     

    Alternativa “c": está incorreta. Na Constituição de 1937, a eleição indireta foi estabelecida para a escolha do Presidente da República, que cumpriria mandato de 6 anos.

     

    Alternativa “d": está incorreta. A incorporação da Justiça do Trabalho e do Tribunal Federal de Recursos ao Poder Judiciário se deu com a Constituição de 1946.

     

    Gabarito do professor: letra a.

     

    Referências:

     

    LENZA, P., Direito Constitucional Esquematizado® - 23a Edição, [s.l.]: SARAIVA EDITORA, 2018.


ID
1279315
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Segundo a Constituição Federal de 1988, compete ao Poder Público, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

I. Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.
II. Diversidade na forma de participação no custeio.
III. Irredutibilidade do valor dos benefícios.
IV. Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão bipartite, com participação dos trabalhadores, e do Governo nos órgãos colegiados.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • VER

    LEI ORGÂNICA DA SEGURIDADE SOCIAL

    CONCEITUAÇÃO E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

    "Art. 1º A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. A Seguridade Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: 

    a) universalidade da cobertura e do atendimento;

    b) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    c) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    d) irredutibilidade do valor dos benefícios;

    e) eqüidade na forma de participação no custeio; (equidade e não diversidade na forma de participação no custeio)

    f) diversidade da base de financiamento;

    g) caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados."

  • Literalidade do Art. 194 da CF.

    II. Diversidade na forma de participação no custeio. ERRADO – CUSTEIO → EQUIDADE.

    III. Irredutibilidade do valor dos benefícios. CERTO.

    IV. Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão bipartite, com participação dos trabalhadores, e do Governo nos órgãos colegiados. ERRADO – GESTÃO → QUADRIPARTITE.


  • gente não entendi a questão é pra marcar a incorreta?  o texto não fala e são as que estão corretas marcada como certa.


  • Boa noite! Rosa, também não entendi a questão! Mas, as alternativas corretas são I e III. Tem alguma coisa errada.

  • Gabarito: D) Apenas as assertivas II e IV estão INCORRETAS

  • Questão NOJO! Coloca o pedido diferente na última alternativa de resposta: II e IV INCORRETAS.

  • Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

     

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

     

    I - universalidade da cobertura e do atendimento; 

    Obs.: o máximo de cobertura aos eventos e fatos da vida que afligem as pessoas, quanto ao atendimento deve buscar atender todas as populações do país.

     

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    Obs.: igualou os regimes de previdência das duas populações, pagando os mesmos benefícios (uniformidade) garantindo o mesmo valor (equivalência).

     

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    Obs.: a seletividade leva em consideração os riscos ou necessidades de maior abrangência social que merecerão cobertura da seguridade social e a definição dos benefícios e serviços adequados para fazerem frente a esta cobertura. Por sua vez, o princípio da distributividade visa balizar quais as populações poderão ter acesso a estes benefícios e serviços, na medida da necessidade de cada um.  O benefício de salário-família é um ótimo exemplo deste princípio, pois é destinado apenas aos segurados de baixa renda.

     

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    Obs.:  Os benefícios pagos necessitam sofrer reajustes periódicos, para garantir que o seu poder de compra não seja defasado pela inflação.

     

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    Obs.:   Este é o princípio do quem "pode mais" contribui com mais, enquanto quem "pode menos" contribui com menos.

     

    VI - diversidade da base de financiamento;

    Obs.:  é necessário que o sistema seja financiado com recursos vindos de várias fontes, que garantam sua sustentabilidade ao longo dos anos.  Desta forma, a seguridade social é financiada com recursos de toda a sociedade, mediante contribuições sociais incidentes sobre os mais diversos fatos geradores, como folha de pagamentos, lucro líquido, concursos de prognósticos, etc.

     

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

     

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da Seguridade Social. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

     

    Assertiva I: está correta. Conforme art. 194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: [...] III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.

     

    Assertiva II: está incorreta. Conforme art. 194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: [...] VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social.

     

    Assertiva III: está correta. Conforme art. 194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: [...] IV - irredutibilidade do valor dos benefícios.

     

    Assertiva IV: está incorreta. Conforme art. 194, Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: [...] VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

     

    Portanto, apenas as assertivas II e IV estão incorretas.

     

    Gabarito do professor: letra d.


ID
1279318
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal de 1988, a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como alguns de seus fundamentos:

Alternativas
Comentários
  • VER CF

    "Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político."


  • As assertivas erradas trazem objetivos fundamentais, além de princípios fundamentais:

    "Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

     III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação."


  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:  SO CI FÚ DI VA PLU.

    a inserção do FÚ é somente para lembrar que são os Fundamentos. 
  • A. Correta. 

    B. construção de uma sociedade livre, justa e solidária é objetivo.

    C. promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação é objetivo. 

    D. erradicação da pobreza e a marginalização e redução das desigualdades sociais e regionais são objetivos e não fundamentos. 


  • Dica:

    SO - soberania;

    CI - cidadania;

    DI - dignidade da pessoa humana;

    VA - valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLU - pluralismo político .

  • Os princípios fundamentais podem ser decorados com o SO,CI,DI,VA,PLU. Os objetos podem ser decorados pelo CON,G,E, P.

    Os objetivos são metas a serem alcançadas, por isso na na CF/88 eles veem no infinitivo (erradicar, construir, promover, garantir).

    Devemos ficar atentos por as bancas costumam mudar o tempo verbal dos objetivos (promoção, garantia, erradicação, construção).

    Espero ter contribuído. Bons estudos.

  • A) Fundamento, Fundamento e Fundamento ( Certo )

    B) Fundamento, Fundamento e Objetivo. ( Errado )
    C) Fundamento, Fundamento e Objetivo. ( Errado )
    D) Fundamento, Fundamento e Objetivo. ( Errado )
  • Uma forma fácil de se decorar é analisar que os Fundamentos do Estado Democrático de Direito são escritos com substantivos (exemplo: Soberania, cidadania, etc.).

    Já os Objetivos Fundamentais estão previstos na forma de verbos (exemplo: Construir, garantir, erradicar, reduzir, etc.).

    Desta maneira, questões como esta são resolvidas facilmente.

  • CF/88.

    Dos Princípios Fundamentais

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

     

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

     

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


ID
1279321
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:

I. O Vice-Presidente da República, Presidente do Senado Federal.
II. O Ministro da Justiça, Ministro de Estado da Defesa.
III. Os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, Ministro do Planejamento.
IV. O Presidente da Câmara dos Deputados, Ministro das Relações Exteriores.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2° O Conselho de Defesa Nacional é presidido pelo Presidente da República e dele participam como membros natos:

      I - o Vice-Presidente da República;

      II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

      III - o Presidente do Senado Federal;

      IV - o Ministro da Justiça;

      V - o Ministro da Marinha;

      VI - o Ministro do Exército;

      VII - o Ministro das Relações Exteriores;

      VIII - o Ministro da Aeronáutica;

      IX - o Ministro da Economia, Fazenda e Planejamento.

  • art. 91, inciso I a VIII da CF/88

    Foco e Fé= vitória
  • Gabarito: B

    CRFB/88

    DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL

    Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:

    I - o Vice-Presidente da República;

    II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - o Presidente do Senado Federal;

    IV - o Ministro da Justiça;

    V - o Ministro de Estado da Defesa;

    VI - o Ministro das Relações Exteriores;

    VII - o Ministro do Planejamento.

    VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.


  • Macete: DJ PCR e tudo que tem PRESIDENTE, então fica: Vice-presidente da República, presidentes do Senado e Câmara, Ministro da Defesa, Ministro da Justiça, Ministro do Planejamento, Comandantes( Marinha, Exército e Aeronáutica) e Ministro das Relações.

  • olha só gente a assertiva pede como membros NATOS, ou seja, das opções temos como certas só o item I e o item III, questão sem gabarito.

  • Vlw Euclecio Almeida, estava doido com um macete pra isso.

  • leonardo ferreira, a questao fala de membros natos e não brasileiros natos. É totalmente diferente uma coisa da outra, logo está corretíssima e de acordo com a CF.

  • larisse não soube distinguir membro nato de brasileiro nato se você puder expor eu agradeço...

  • PLANEJAR a JUSTICA E DEFENDER as RELACOES  é COMUM (comandante) para a MAE ( marinha,aeronautica,exercito) do PRESIDENTE de VoCeS ( Vice PR, Camera, Senado)

  • GABARITO ITEM B

     

    BIZU: ''VÃO PRA PQP 4 MINISTROS DO CARALHO''  (É FEIO,MAS O IMPORTANTE É DECORAR)

    VICE P.R

    PRES. C/D

    PRES. S.F

    4 MINISTROS:

    -JUSTIÇA

    -RELAÇÕES EXTERIORES

    -PLANEJAMENTO

    -ESTADO DE DEFESA

     

    COMANDANTES DAS F.A(EXÉRCITO,AERONÁUTICA,MARINHA)

  • Guilherme Alves, o IX ítem que vc colocou está incorreto. De acordo com o artigo 91 da CR/88 são membros natos do Conselho de Defesa Nacional os mencionados por vc de I a VIII.

  • Art. 2° O Conselho de Defesa Nacional é presidido pelo Presidente da República e dele participam como membros natos:

      I - o Vice-Presidente da República;

      II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

      III - o Presidente do Senado Federal;

      IV - o Ministro da Justiça;

      V - o Ministro da Marinha;

      VI - o Ministro do Exército;

      VII - o Ministro das Relações Exteriores;

      VIII - o Ministro da Aeronáutica;

      IX - o Ministro da Economia, Fazenda e Planejamento.

     

    Reportar abuso

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do Conselho de Defesa Nacional, em especial no que tange à sua composição. Conforme a CF/88, temos que:

     

    Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos: I - o Vice-Presidente da República; II - o Presidente da Câmara dos Deputados; III - o Presidente do Senado Federal; IV - o Ministro da Justiça; V - o Ministro de Estado da Defesa; VI - o Ministro das Relações Exteriores; VII - o Ministro do Planejamento. VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

     

    Portanto, conforme o texto constitucional, todas as assertivas (I a IV) são compatíveis com a CF/88.

     

    Gabarito do professor: letra b.


ID
1279324
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. Durante este período poderão vigorar medidas coercitivas, dentre as seguintes:

I. Restrições aos direitos de reunião, ainda que exercida no seio das associações.
II. Sigilo de correspondência, sigilo de comunicação telegráfica e telefônica, detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns.
III. Ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
IV. Obrigação de permanência em localidade determinada, busca e apreensão em domicílio.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

  • ATENÇÃO PESSOAL, 


    O ART.139, CR/88 TRATA-SE DA VIGÊNCIA NO ESTADO DE SITIO!!!

    O ART. 136,CR/88 É O CORRETO P/ QUESTÃO TRATA-SE DA VIGÊNCIA NO ESTADO DE DEFESA!

  • Pessoal qual o porque do gabarito B? a questão trata de Estado de defesa e Não de Estado de Sítio!

  • Alternativa b) INCORRETAS:

     II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns

     e IV - Obrigação de permanência em localidade determinada, busca e apreensão em domicílio.

  • Prestem atenção  ao "INCORRETA" na assertiva  b!!!!!

  • Para resolver essa questão o candidato precisa ter conhecimento dos arts. 136 e 139 da CRFB/88.

    A questão simplesmente mistura ESTADO DE DEFESA com ESTADO DE SÍTIO para confundir, por isso as alternativas II e IV estão incorretas.

  • § 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

    § 2º - O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

  • Itens II e IV retratam medidas que poderão ser tomadas na vigência do ESTADO DE SÍTIO. 

  • § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.



    Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:

    I - obrigação de permanência em localidade determinada;

    II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

    III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

    IV - suspensão da liberdade de reunião;

    V - busca e apreensão em domicílio;

    VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;

    VII - requisição de bens.


  • Pura maldade colocar uma única alternativa tratando das incorretas...

  • geeente, só consegui ver a palavra INCORRETAS quando quis saber o erro do meu gabarito nos comentários!! Que decepção.. hahaha

  • Errei por falta de atenção!! aff

  • Essa me pegou, mesmo depois de errar procurei o erro por um bom tempo, colocar a palavra incorreta no meio das corretas foi boa.

    Esse tipo de questão é boa para pegar o candidato desatento ou cansado, por isso é importante a resolução exaustiva de exercícios.

  • Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.  

    [...]

     

    Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:

     I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;

    II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

    Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.

    [...]

    Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:

    I - obrigação de permanência em localidade determinada;

    II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

    III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

    IV - suspensão da liberdade de reunião;

    V - busca e apreensão em domicílio;

    VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;

    VII - requisição de bens.

    Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.

  • Essa questão pegou muitos com a mente já cansada, assim como eu. haha

    Vamos que vamos!

    + FOCO
    + DISCIPLINA
    + FÉ

  • A pessoa que estudou muito, nunca erra esse tipo de questão por ter a confiança que está plenamente certo...

     

    ....já eu...errei kkkkkk

  • I. Restrições aos direitos de reunião, ainda que exercida no seio das associações. CORRETA!
    II. Sigilo de correspondência, sigilo de comunicação telegráfica e telefônica, detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns (Estado de Sítio). ERRADA!
    III. Ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. CORRETA!
    IV. Obrigação de permanência em localidade determinada, busca e apreensão em domicílio (Estado de Sítio)ERRADA!

     

    GAB - B

  • Ahhhh que raiva errar essa questão por falta de atenção na alternativa. De qualquer forma, muito desleal esse tipo de coisa

  • ********NÃO E FALTA DE ATENÇÃO, PERCEBÃO A JUSTIFICATIVA.******

    ATENTOS AO COMENTÁRIO.

    NA CF/88 no art.136 § 1º não há a previsão de no ESTADO DE DEFESA, Restrigir a pessoa a permancer em local determinado, muito mesmo de restrigir busca e apreensão em domicílio.

    Mas no Estado de Sitio no art.139 I - OBRIGADO A PERMANECER EM LOCALIDADE DETERMINADA. 

    V - Busca e aprrensão em domicílio

     

    PORTANTO O GABARITO TÁ ERRADO - A ÚNICA QUESTÃO CORRE E A "D"

    Nem um cometário atentou a esse detalhe. QUESTÃO LOUCA - SE ALGUÉM TIVE ALGUMA JUSTIFICATIVA AVISE-ME.

     

  • Medidas coercitivas:

    RESTRIÇÕES DURANTE O ESTADO DE DEFESA

    1-REUNIÃO, AINDA QUE EXERCIDA NO SEIO DAS ASSOCIAÇÕES.

    2-SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA.

    3- COMUNICAÇÃO TELEGRÁFICA E TELEFÔNICA

    4- OCUPAÇÃO E USO TEMPORÁRIO DE BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS, NA HIPÓTESE DE CALAMIDADE PÚBLICA, RESPONDENDO A UNIÃO PELOS DANOS E CUSTOS DECORRENTES.

    RESTRIÇÕES IMPOSTAS DURANTE O ESTADO DE SÍTIO

    1-OBRIGAÇÃO DE PERMANÊNCIA EM LOCALIDADE DETERMINADA.

    2- DETENÇÃO EM EDIFÍCIO NÃO DESTINADO A ACUSADOS OU CONDENADOS POR CRIMES COMUNS.

    3- RESTRIÇÕES RELATIVAS À INVIOLABILIDADE DA CORRESPONDÊNCIA, SIGILO DAS COMUNICAÇÕES, PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES, E À LIBERDADE DE IMPRENSA, RADIOFUSÃO E TELEVISÃO, NA FORMA DA LEI.

    4- SUSPENSÃO DA LIBERDADE DE REUNIÃO.

    5- BUSCA E APREENSÃO EM DOMICÍLIO.

    6- INTERVENÇÃO NAS EMPRESAS DE SERVIÇO PÚBLICO

    7- REQUISIÇÃO DE BENS.

    VALE OBSERVAR QUE AMBOS POSSUEM EM COMUM:

    RESTRIÇÃO:

    AO SIGILO DA CORRESPONDÊNCIA E À LIBERDADE DE REUNIÃO (INCLUSIVE JÁ FOI QUESTÃO DE PROVA)

  • NO ESTADO DE DEFESA:

    BIZÚ: SIGILO TTURCO

    Restrições aos direitos:

    1-REUNIÃO, AINDA QUE EXERCIDA NO SEIO DAS ASSOCIAÇÕES;

    2-SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA;

    3-SIGILO DE COMUNICAÇÃO TELEGRÁFICA E TELEFÔNICA;

    4-OCUPAÇÃO E USO TEMPORÁRIO DE BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS, NA HIPÓTESE DE CALAMIDADE PÚBLICA, RESPONDENDO A UNIÃO PELOS DANOS E CUSTOS DECORRENTES.

  • Questão muito mal elaborada , tendo em vista que traz a descrição do estado de defesa . Ai as opçoes I e IV são do estado de defesa e as II e III são do estado de sítio .

    Banca péssima para elaborar uma questão com clareza .

    Afinal a questão quer características do estado de defesa ou do estado de sítio ?

    Agora temos que adivinhar affs .

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional relacionada ao estado de defesa. Analisemos as assertivas, para ver quais delas são compatíveis com o texto constitucional no que tange às medidas coercitivas que poderão vigorar no período de vigência da medida:

    Assertiva I: está correta. Conforme art. 136, § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I - restrições aos direitos de: a) reunião, ainda que exercida no seio das associações.

    Assertiva II: está incorreta. Conforme art. 136, § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I - restrições aos direitos de: b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica.

    Contudo, a detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns é medida própria do estado de sítio. Conforme art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: [...] II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns.


    Assertiva III: está correta. Conforme art. 136, § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: [...] II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

    Assertiva IV: está incorreta. São medidas próprias do Estado de Sítio. Conforme art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: I - obrigação de permanência em localidade determinada; [...] V - busca e apreensão em domicílio.

    Portanto, apenas as assertivas II e IV estão incorretas.

    Gabarito do professor: letra b.

     

  • nao podemos confundir estado de defesa com estado de sitio , este ultimo tem medidas mais severas

  • § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

    Bons estudos


ID
1279327
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O inquérito policial, atividade específica da polícia denominada judiciária tem prazo certo para a conclusão das investigações segundo o Código de Processo Penal, devendo encerrar em regra:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Código de Processo Penal.
    "Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela."

  • Denúncia - 5 dias réu preso; 15 dias réu solto.

  • GABARITO A:

    Mnemônico quase ridículo, mas importante.

    O delegado do CPP chega à delegacia às 10h30. 


  • Regra geral  - 10 dias preso  /30 dias solto

    Na lei de tóxicos  -  30 dias preso /90 dias solto

    Por ordem da justiça federal  - 15 dias preso/30 dias solto

    Por crime contra economia popular  - 10 dias esteja o indiciado preso ou solto(art. 10  § 1º da 1.521/1951. Os atos policiais  (inquérito ou processo iniciado por portaria) deverão terminar no prazo de 10 (dez) dias.)


  • A questão C e D estão idênticas haha 

  • #TJSC2018

  • Prazos de conclusão do IP

    a) Justiça comum estadual: prazo é de 10 dias se o indiciado estiver preso. Se estiver solto, o prazo é de 30 dias, cabendo a prorrogação, desde que demonstrada a necessidade de mais diligências. Esta prorrogação só se admite nos casos em que o réu estiver solto.

    b) Justiça federal: o prazo é de 15 dias se o investigado estiver preso, prorrogável uma vez pelo prazo de mais 15 dias. No caso de investigado solto, o prazo é de 30 dias, prorrogáveis se demonstrada a necessidade de diligências.

    c) Lei de Drogas: 30 dias se o investigado estiver preso e 90 dias se o investigado estiver solto, podendo estes prazos ser duplicados, desde que demonstrada a necessidade para as investigações e ouvido o MP.

    Veja, esse prazo duplicado pode chegar a 60 dias se o investigado estiver preso e em até 180 dias se o investigado estiver solto.

    d) Crimes contra a economia popular e saúde pública: estando o investigado preso ou solto haverá o prazo máximo de 10 dias para conclusão do inquérito policial, não admitindo prorrogação.

    e) Justiça Militar: Estando o investigado preso, o prazo para conclusão de inquérito policial é de 20 dias, não admitindo prorrogação. No caso do investigado solto, o prazo é de 40 dias, prorrogáveis por mais 20 dias, totalizando 60 dias.

    f) Prisão temporária: O prazo da prisão temporária é de 5 dias, prorrogáveis por mais 5 dias, comprovada a indispensabilidade da medida para as investigações. Este prazo fecha com o prazo do inquérito policial do CPP.

    No caso de crimes hediondos e equiparados, a prisão temporária é de 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, comprovada a extrema necessidade.

  • "Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela."

    gb a

  • Regra geral - 10 dias preso / 30 dias solto ( Delegado da PC começa o Expediente que hora ? 10: 30 ! )

    Justiça federal 15 dias preso/ 30 dias solto ( Delegado da PF começa o Expediente que horas? 15: 30 !

    Na lei de tóxicos - 30 dias preso /90 dias solto (Agora se o Delta tiver muito loko, ele vai para o expediente que horas?? sim, ás 3:09,0 da madrugada.

    Por crime contra economia popular - 10 dias esteja o indiciado preso ou solto ( basta lembra a hora que o Delta vai ao banco sacar o soldo, sim, ás 10 horas da manhã. ( grana alta não saca no caixa eletrônico), eu associo economia popular ao banco, (economia). e todo mundo usa, em tese a"população" / popular .

    claro, é só um Bizú, parece bobo, mas pode te salvar na hora da prova!

  • Conclusão do Inquérito Policial

    Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    Prazo Comum:

    Indiciado preso - 10 dias; improrrogáveis

    Indiciado solto - 30 dias prorrogável 

    GAB - A

  • CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL

    2.1. Inquisitividade

    A primeira característica que se destaca no inquérito policial é a inquisitividade. Isso significa que, ao contrário da ação penal, esse procedimento não se subordina aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Pelo contrário, a autoridade policial conduz as investigações de forma unilateral com base na discricionariedade, sem a definição de um rito pré-estabelecido e sem a necessidade de participação do investigado.

    2.2. Sigilo

    A segunda característica é o sigilo, que impede o livre acesso aos autos do inquérito. Esse sigilo tem como escopo assegurar a efetividade das investigações, bem como resguardar a honra dos investigados. Essa característica está clara no art. 20 do Código de Processo Penal, que dispõe que “A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.”

    2.3. Indisponibilidade

    A indisponibilidade está relacionada ao fato de que, uma vez instaurado o inquérito, a autoridade policial não poderá dele dispor, ou seja, promover o seu arquivamento. Essa característica está no art. 17 do Código de Processo Penal, que estabelece que “A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.”.

    2.4. Dispensabilidade

    Como visto anteriormente, o inquérito não poderá ser arquivado diretamente pela autoridade policial (indisponibilidade). Essa característica não se confunde com a dispensabilidade.

    A justa causa é o suporte probatório mínimo sobre autoria e materialidade delitiva. Como a função precípua do inquérito policial é oferecer substrato para a ação penal, ele será dispensável se o MP já possuir esses elementos.

    2.5. Escrito

    O art. 9º do CPP determina que: “Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.”

    2.6. Oficiosidade

    Essa característica está prevista no art. 5º, I, do CPP, que dispõe que o inquérito policial será instaurado de ofício nos crimes de ação penal pública incondicionada:

    “Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

     I - de ofício;

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.”

     2.7. Unidirecional

    Essa característica significa que o inquérito policial possui a única finalidade de apuração de autoria e materialidade delitiva, não sendo cabível que a autoridade policial emita juízo de valor sobre a investigação. O direcionamento do inquérito é o Ministério Público, que é o seu destinatário imediato e a quem compete valorar os fatos apurados.

    Fonte: https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/42055/as-principais-caracteristicas-do-inquerito-policial

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca do inquérito policial previsto no título II do Código de Processo Penal. Penal. O inquérito é um procedimento de natureza administrativa, conduzido pela polícia judiciária a fim de coletar indícios suficientes de autoria e materialidade para dar subsídios à ação penal. Ao analisar as alternativas, percebe-se que em regra o inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela, de acordo com o art. 10 do CPP, razão pela qual somente a letra A está correta.

    a) CORRETA.

    b)  ERRADA.

    c) ERRADA

    d) ERRADA

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A.

  • Regra geral - 10 dias preso / 30 dias solto ( Delegado da PC começa o Expediente que hora ? 10: 30 ! )

    Justiça federal 15 dias preso/ 30 dias solto ( Delegado da PF começa o Expediente que horas? 15: 30 !

    Na lei de tóxicos - 30 dias preso /90 dias solto (Agora se o Delta tiver muito loko, ele vai para o expediente que horas?? sim, ás 3:09,0 da madrugada.

    Por crime contra economia popular - 10 dias esteja o indiciado preso ou solto ( basta lembra a hora que o Deltavai ao banco sacar o soldo, sim, ás 10 horas da manhã. ( grana alta não saca no caixa eletrônico), eu associo economia popular ao banco, (economia). e todo mundo usa, em tese a"população" / popular .

    Fonte: Comentário pertinente do amigo Heitor Roberto.


ID
1279330
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que diz respeito ao inquérito policial, são Incumbências da autoridade policial, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Código de Processo Penal.

    "Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:
    I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;
    II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;
    III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;
    IV - representar acerca da prisão preventiva."

    "Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito."

    Quem determina o arquivamento do inquérito é o juiz. Veja: "Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia."

  • senhores coloquem uma coisa nas suas cabeças o delegado NUNCA NUNCA NUNCA arquivará o inquérito policial....kkkk

  • É o juiz quem determina o arquivamento do IP, mas não poderá fazer isto de ofício. Incumbe EXCLUSIVAMENTE ao MP avaliar se os elementos de informações de que dispõe são (ou não) suficientes para o oferecimento da denúncia, razão pela qual NENHUM INQUÉRITO POLICIAL PODE SER ARQUIVADO SEM O EXPRESSO REQUERIMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.

  • Indisponibilidade

    Uma vez instaurado o IP, não pode a autoridade policial

    arquivá-lo, pois esta atribuição é exclusiva do titular da ação penal, nos

    termos do art. 17 do CPP:

    Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • Atos Investigatórios (art. 6ª)

    As atribuições da autoridade policial são de natureza discricionária, que pode escolher livremente, dentro dos limites legais, a forma de condução dos procedimentos da investigação. Porém o arts. 6º, 7 e 13, estabelecem um roteiro a ser seguido pela autoridade policial:

    Dirigir-se ao local, preservando-o, até chegada dos peritos criminais;

    Apreender objetos interessantes à prova do fato, após liberados pelos peritos criminais;

    Colher provas para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

    Ouvir o ofendido e o indiciado;

    Proceder a reconhecimento de pessoas ou coisas e acareações;

    Determinar a realização de exame de corpo de delito e outras perícias;

    Ordenar a identificação do indiciado por processo datiloscópico (Ver: Lei nº 12.037/2009).

    Averiguar a vida pregressa do indiciado;

    Proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que não contrarie a moralidade e a ordem pública (art. 7º);

    Fornecer ao Juiz as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;

    Realizar as diligências requisitadas pelo Juiz ou MP;

    Cumprir mandatos de prisão expedidos pelo Juiz;

    Representar acerca da prisão preventiva e medidas cautelares.

  • Quem manda arquiva os Autos do Inquérito é a Autoridade Judiciária.

  • Delta não manda arquivar IP.

  • LETRA D - CARACTERÍSTICA DA INDISPONIBILIDADE

  • "Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito."

    pmgo

  • Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    GAB - D

  • CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL

    2.1. Inquisitividade

    A primeira característica que se destaca no inquérito policial é a inquisitividade. Isso significa que, ao contrário da ação penal, esse procedimento não se subordina aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Pelo contrário, a autoridade policial conduz as investigações de forma unilateral com base na discricionariedade, sem a definição de um rito pré-estabelecido e sem a necessidade de participação do investigado.

    2.2. Sigilo

    A segunda característica é o sigilo, que impede o livre acesso aos autos do inquérito. Esse sigilo tem como escopo assegurar a efetividade das investigações, bem como resguardar a honra dos investigados. Essa característica está clara no art. 20 do Código de Processo Penal, que dispõe que “A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.”

    2.3. Indisponibilidade

    A indisponibilidade está relacionada ao fato de que, uma vez instaurado o inquérito, a autoridade policial não poderá dele dispor, ou seja, promover o seu arquivamento. Essa característica está no art. 17 do Código de Processo Penal, que estabelece que “A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.”.

    2.4. Dispensabilidade

    Como visto anteriormente, o inquérito não poderá ser arquivado diretamente pela autoridade policial (indisponibilidade). Essa característica não se confunde com a dispensabilidade.

    A justa causa é o suporte probatório mínimo sobre autoria e materialidade delitiva. Como a função precípua do inquérito policial é oferecer substrato para a ação penal, ele será dispensável se o MP já possuir esses elementos.

    2.5. Escrito

    O art. 9º do CPP determina que: “Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.”

    2.6. Oficiosidade

    Essa característica está prevista no art. 5º, I, do CPP, que dispõe que o inquérito policial será instaurado de ofício nos crimes de ação penal pública incondicionada:

    “Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

     I - de ofício;

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.”

     2.7. Unidirecional

    Essa característica significa que o inquérito policial possui a única finalidade de apuração de autoria e materialidade delitiva, não sendo cabível que a autoridade policial emita juízo de valor sobre a investigação. O direcionamento do inquérito é o Ministério Público, que é o seu destinatário imediato e a quem compete valorar os fatos apurados.

    Fonte: https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/42055/as-principais-caracteristicas-do-inquerito-policial

  • Delegado não arquiva IP.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca do inquérito policial previsto no título II do Código de Processo Penal. O inquérito é um procedimento de natureza administrativa, conduzido pela polícia judiciária a fim de coletar indícios suficientes de autoria e materialidade para dar subsídios à ação penal. Analisemos as alternativas para verificar a incorreta:

    a) CORRETA. Uma das atribuições da autoridade policial no inquérito é realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público, de acordo com o art. 13, II do CPP.

    b) CORRETA. Incumbe à autoridade policial fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos, de acordo com o art. 13, I do CPP.

    c) CORRETA. Cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias também é uma das atribuições do delegado, conforme art. 13, III do CPP.

    d) ERRADA. O delegado de polícia não pode mandar arquivar autos de inquérito, trata-se da indisponibilidade do inquérito prevista no art. 17 do CPP, somente a autoridade judiciária poderá promovê-lo.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D.

  • CPP, art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.


ID
1279333
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, segundo o Código de Processo Penal, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Código de Processo Penal.
    Artigo 34: "§ 1º  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão."

  • art. 100, § 4. do CODIGO PENAL.

  • Dica:

    CADI: Cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

  • CADI

     

    Cônguge

    Ascendente

    Descendente

    Irmão

     

     

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da ação penal prevista no título III do Código de Processo penal. A ação penal pode ser conceituada como o direito do Estado ou do ofendido ingressar em juízo para que as normas penais sejam aplicadas, ou seja, em busca de punir o infrator (NUCCI, 2014), essa ação pode ser incondicionada, condicionada à representação ou privada. Ao analisar as alternativas, percebe-se que se trata da ação penal privada, veja que no caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão, de acordo com o art. 31 do CPP, motivo pelo qual apenas a Letra B está correta.

    a) ERRADA.

    b) CORRETA

    c) ERRADA

    d) ERRADA

    GABARITO DA PROFESSORA:
    LETRA B.

    Referências Bibliográficas:

    NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 11 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014.

  • Engraçado que a banca poderia dar essa alternativa 3 como errada tbm, pq se for analisar na Lei Maria da Penha pode-se retratar até o recebimento!

  • CPP, art. 31.  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.


ID
1279336
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Segundo o Código de Processo Penal, salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá do direito de queixa ou representação, se não exercer dentro do prazo de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Código de Processo Penal.
    "Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia."

    Lembrando que prazo decadencial não se prorroga nem se interrompe.

  • Gabarito: B.

     

    CPP
    "Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia."

  • complemento ...

    '' O artigo , primeira parte, do  dispõe que o prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado.

    O oferecimento da denúncia fora do prazo legal constitui mera irregularidade sem consequências para o processo. Neste sentido, é a jurisprudência do STF (HC 72254 / CE). ''

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da ação penal prevista no título III do Código de Processo penal. A ação penal pode ser conceituada como o direito do Estado ou do ofendido ingressar em juízo para que as normas penais sejam aplicadas, ou seja, em busca de punir o infrator (NUCCI, 2014), essa ação pode ser incondicionada, condicionada à representação ou privada.
    Analisando as alternativas, em regra,  o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia pelo Ministério público, de acordo com o art. 38 do CPP. Desse modo:

    a) ERRADA.

    b) CORRETA, conforme art. 38 do CPP.

    c) ERRADA

    d) ERRADA.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA B.


    Referências Bibliográficas:

    NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 11 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014.

  • CPP,Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.


ID
1279339
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal

No que tange a ação penal pública condicionada, a representação será irretratável quando:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Código de Processo Penal.
    "Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia."

  • Só por curiosidade:

    lei Maria da Penha:

    Art. 16.  Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

  • GABARITO "C" - Art. 25 CPP:  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    Segundo Guilherme Nucci (2009) : "A representação, que é a comunicação de um crime à autoridade competente, solicitando providências para apura-lo e punir o seu autor, deve ser feita pela vítima, seu representante legal ou sucessor. Realizada, autoriza a instauração de inquérito policial para investigar o fato criminoso. Entretanto, ao dispor este artigo que ela será considerada irretratável, após o oferecimento da denúncia, está considerando, mutatis mutandis, que a representação é retratável, desde que a vítima ou quem de direito o faça até o promotor oferecer a denúncia, que é o início da ação penal." 


    foco e fé!!!
  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da ação penal prevista no título III do Código de Processo penal. A ação penal pode ser conceituada como o direito do Estado ou do ofendido ingressar em juízo para que as normas penais sejam aplicadas, ou seja, em busca de punir o infrator (NUCCI, 2014), essa ação pode ser incondicionada, condicionada à representação ou privada. Analisando as alternativas:

    a) ERRADA. Cabe sim retratação nos crimes de ação penal pública condicionada à representação. A representação consiste em uma comunicação pelo ofendido à autoridade policial de que determinado crime do qual foi vítima seja apurado, desse modo, pode a autoridade instaurar o inquérito para proceder a colheita de elementos de autoria e materialidade (NUCCI, 2014). A retratação da representação então é a pretensão do ofendido de não dar início à ação penal, ou seja, ela não tem mais interesse na punição.

    b) ERRADA. Na verdade, o marco para não caber mais a representação é depois de oferecida a denúncia, e não depois de recebida, conforme o art. 25 do CPP. Há exceção, como no caso de alguns crimes da Lei Maria da Penha – 11.340/2006, em que a retratação será cabível até o recebimento da denúncia, conforme o seu art. 16, vejamos:

    “Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público."

    c)  CORRETA. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia, conforme art. 25 do CPP.

    d) ERRADA. Nos crimes de ação condicionada à representação, cabe ao ofendido representar perante a autoridade competente e não oferecer queixa, que seria nos casos de ação penal privada.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA C.


    Referências Bibliográficas:

    NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 11 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014.


ID
1279342
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Perdão é o ato pelo qual o ofendido ou seu representante legal desiste do prosseguimento da ação penal. Em relação a este instituto é correto afirmar:

I. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.
II. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de dez dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.
III. Se o querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de perdão poderá ser exercido por ele ou por seu representante legal, mas o perdão concedido por um, havendo oposição do outro, não produzirá efeito.
IV. O silencio do querelado, mediante concessão de perdão do querelante não importará em aceitação.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • CPP

    I - Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

    II e IV -  Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.
    III - Art. 52. Se o querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de perdão poderá ser exercido por ele ou por seu representante legal, mas o perdão concedido por um, havendo oposição do outro, não produzirá efeito.
  • Dá para responder pela lógica, mas com a alteração da maioridade para 18 anos com o CC/02, esse artigo 52 do CPP foi tacitamente revogado.

  • Letra de lei, mas esse item III está tacitamente revogado em razão da maioridade estabelecida no CC/2002.

  • Absurdo solicitar um dispositivo tacitamente revogado.

    Art. 52. Se o querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de perdão poderá ser exercido por ele ou por seu representante legal, mas o perdão concedido por um, havendo oposição do outro, não produzirá efeito.

  •  

    CPP, Art. 51.  O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

     

    CPP, Art. 52.  Se o querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de perdão poderá ser exercido por ele ou por seu representante legal, mas o perdão concedido por um, havendo oposição do outro, não produzirá efeito.

     

    CPP,  Art. 58.  Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.

     

     

            

  • GAB C

     

    Segue RESUMO sobre o perdão, segundo querido professor Sérgio Gurgel:

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------

    PERDÃO ( CAUSA DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE)

    1) ATO BILATERAL ( só produz efeito se o réu aceitar);

    2) Pode ser EXTRAJUDICIAL;

    3) Pode ser EXPRESSO OU TÁCITO;

    4) Está ligado ao PRINCÍPIO DA DISPONIBILIDADE;

    5) Ocorre depois do oferecimento da QUEIXA-CRIME e antes da SENTENÇA DEFINITIVA.

     

    CRÉDITOS A SILVIA VASQUES

  • Absurdo mesmo. Se foi tacitamente revogado não importa se é letra da lei.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da ação penal privada que está prevista dentro do título III do Código de Processo Penal. A ação penal pode ser conceituada como o direito do Estado ou do ofendido ingressar em juízo para que as normas penais sejam aplicadas, ou seja, em busca de punir o infrator (NUCCI, 2014), essa ação pode ser incondicionada, condicionada à representação ou privada.  A ação penal privada é aquela em que o titular da ação será o próprio ofendido e não o MP, ela é promovida então mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo, de acordo com o art. 100, §2º do CP. Analisemos cada um dos itens:
     
    I – CORRETO. O perdão é a desistência da demanda penal, ou seja, só pode ocorrer quando a ação já foi iniciada e é ato bilateral na medida em que exige a concordância do querelado. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar, de acordo com o art. 51 do CPP.  

    II – INCORRETO. O erro está no prazo, pois concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação, de acordo com o art. 58 do CPP.  

    III – INCORRETO. A alternativa está conforme a letra do art. 52 do CPP, entretanto, ele foi revogado tacitamente, pois antes do Código Civil de 2002, a maioridade se dava com 21 anos, motivo pelo qual se afirmava que o perdão poderia se dar pelo representante legal.    

    Dica: Se a banca, no enunciado, tivesse pedido “de acordo com a lei", poderia se marcar o item como correto, na medida em que muitas bancas cobram a literalidade, independentemente de ter sido revogada.

    IV – INCORRETO. O silêncio do querelado importará em aceitação, conforme o art. 58 do CPP: Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.

    Desse modo, apenas o item I está correto.

    GABARITO DA BANCA: LETRA C.  
    GABARITO DA PROFESSORA: SEM GABARITO.

    Referências Bibliográficas:
    NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 11 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014.  

ID
1279345
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A prisão temporária, cuja finalidade é a de acautelamento das investigações do inquérito policial, será provisória e tem sua duração expressamente fixada em lei. Esta duração a que se refere à lei é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Lei 7960/89.
    "Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade."

    Atenção: se for crime hediondo, a Lei 8072/90 prevê prazo diferente:
    Art. 2: "§ 4º  A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade."

  • (D)

    Outra que ajuda:

    Ano:
    2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: Investigador de Polícia

     

    A prisão temporária, nos termo da Lei n.º 7.960/89, será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de:

    a)cinco dias, prorrogáveis por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.


    b)dez dias, prorrogáveis por igual período, desde que autorizada pelo juiz do caso.


    c)cinco dias, improrrogáveis.


    d)dez dias, improrrogáveis.

    e)quinze dias, prorrogáveis por até trinta dias, se necessário, a critério do juiz do caso
    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    A prisão temporária
    é espécie de prisão cautelar decretada em casos específicos, com a duração máxima de cinco dias, ou de trinta dias, quando se tratar de crime hediondo, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. Somente o juiz, mediante representação da autoridade policial ou a requerimento do Ministério Público, poderá decretá-la.

  • Reforçando: prisão temporária; prazos

    Regra geral, a prisão temporária possui prazo de 05 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Todavia, em se tratando de crime hediondo, tráfico ilícito de entorpecentes, tortura e terrorismo, a prisão temporária poderá durar 30 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da prisão temporária prevista na Lei 7.960/1989, ela é uma espécie de prisão cautelar e caberá quando: imprescindível para as investigações do inquérito policial; o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado em determinados crimes. Analisando as alternativas:

    a) ERRADA. Em regra, a prisão temporária terá o prazo de 5 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade, de acordo com o art. 2º, caput, da Lei 7.960. Além disso, será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público.

    b) ERRADA. Em regra, como visto, o prazo da prisão temporária é de cinco dias, entretanto, quando se tratar de crimes hediondos, a prisão temporária terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade, de acordo com o art. 2º, §4º da Lei 8.072/90.

    c) ERRADA, conforme visto.

    d) CORRETA. Em consonância com o art. 2º da Lei 7.960.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D.

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ID
1279348
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Não há crime quando o agente pratica o fato:

I. Em estado de necessidade.
II. Por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, ao tempo da ação ou da omissão, sendo inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
III. Em legítima defesa.
IV. Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • As causas que excluem o crime são aquelas previstas, dentro da teoria tripartite do crime, no "fato típico" e na "excludente de ilícitude", sendo que  "culpabilidade" não exclui o crime, mas a depender do caso poderá isentar o agente de pena. Sendo assim, vamos às alternativas:


    I. Em estado de necessidade. (excludente de ilicitude - exclui o crime - art. 23 CP)
    II. Por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, ao tempo da ação ou da omissão, sendo inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento (elemento da culpabilidade - não exclui o crime, mas isenta o agente de pena).
    III. Em legítima defesa. (excludente de ilicitude - exclui o crime - art. 23 CP)
    IV. Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. (excludente de ilicitude - exclui o crime - art. 23 CP)

  • LETRA "D" A CERTA.

    São quatro as excludentes legais de ilicitude, também chamadas de descriminantes, justificantes da antijuridicidade (ilicitude): estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento de dever legal e exercício regular de direito.

    Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. O FATO DE SER INSETO DE PENA NÃO EXCLUI O CRIME, APENAS O INFRATOR NÃO TERÁ A CONDUTA PUNIDA.
  • A questão adotou a teoria bipartida do crime, consoante a qual o fato de estar ausente a culpabilidade não influi na configuração deste, vez que é mero pressuposto de aplicação da pena.

    Contudo, trata-se de orientação não tão pacífica assim. Vejamos o que diz CLÉBER MASSON:

    "É usual a seguinte pergunta: “Em uma visão analítica, qual foi o conceito de crime adotado pelo Código Penal?”. E, em verdade, precisamos dizer que não há resposta segura para a questão.
    O Código Penal de 1940, em sua redação original, acolhia um conceito tripartido de crime, relacionado à teoria clássica da conduta. Eram, portanto, elementos do crime o fato típico, a ilicitudee a culpabilidade.
    A situação mudou com a edição da Lei 7.209/1984, responsável pela redação da nova Parte Geral do Código Penal. A partir de então, fica a impressão de ter sido adotado um conceito bipartido de crime, ligado obrigatoriamente à teoria finalista da conduta. Vejamos quais são os indicativos dessa posição.
    (...)
    Assim sendo, é necessário que o fato típico seja ilícito para a existência do crime. Ausente a ilicitude, não há crime.
    Por outro lado, subsiste o crime com a ausência da culpabilidade. Sim, o fato é típico e ilícito, mas o agente é isento de pena. Em suma, há crime, sem a imposição de pena. O crime se refere ao fato (típico e ilícito), enquanto a culpabilidade guarda relação com o agente (merecedor ou não de pena).
    (...)
    Em que pesem tais argumentos, há respeitados penalistas que adotam posições contrárias, no sentido de ter o Código Penal se filiado a um sistema tripartido, motivo que justifica o conhecimento de todos os enfoques por parte dos candidatos a concursos públicos."
    (MASSON, Cléber. Direito Penal Esquematizado - Parte Geral, v.1. Método: 2014. Livro digital).

  • Apenas é isento de pena mas ha crime.

  • Questão letra de lei, fácil de acertar também por exclusão, mas poderia ser discutivel caso tivesse a opção Todas as assertivas estão corretas.

  • Dizer que há crime quando o agente é isento de pena é um absurdo. O menor de 18 anos comete crime? Não. 

  • A questão adotou a Teoria Bipartida do Crime, pela qual entende que a Culpabilidade não faz parte do conceito analítico de crime. Essa teoria defende que a culpabilidade é apenas pressuposto da pena (Damásio, Dotti, Mirabete e Delmanto). Trata-se de corrente minoritária! A corrente majoritária (Zaffaroni e Pierangeli, Rogério Greco) entende o crime como um fato típico, ilícito (antijurídico) e culpável. Essa é a Teoria Tripartite. Para a tripartite a ausência de culpabilidade exclui o próprio crime! Defendem que o CP utiliza a expressão "isento de pena" tanto em exculpantes como em causas de exclusão da ilicitude.

  • Pois é; até então, pra mim, o Brasil adotava a corrente tripartida e ponto final. Eu não conhecia a noção que o colega Guilherme Azevedo Trouxe, muito bom saber.

  • Essas bancas estão confundindo minha cabeça. Sério. :(
    A corrente majoritária adota a teoria tripartida, mas pude perceber resolvendo as questões que as bancas, em sua maioria, adotam a teoria bipartida. Nunca sei o que responder. 

  • Tentou confundir. Deu a dica que a teoria seria a bipartida nas alternativas. Se adotado a tripartida não haveria resposta correta.

  • No item II há crime, mas o agressor é absorvido.

  • GABARITO: LETRA "D"


    Crime é fato típico + ILÍCITO + culpável.


    Portanto, em conformidade com o Art. 23, CP, excluindo-se a ilicitude em razão de uma das causas de sua exclusão (legitima defesa, estrito cumprimento do dever legal, estado de necessidade, exercício regular de direito ou causas supralegais de exclusão da ilicitude), não há se falar em crime.



    A inimputabilidade não exclui o crime, apenas isenta o agente de pena, vejamos:

    Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 



  • Absorvido? 

  • Essa é a concepção da teoria bipartite!

  • Como sabemos no conceito de crime majoritário, temos: Fato típico, antijurídico e a culpabilidade.

    Excluindo:

    Fato típico ou  antijurídico, não há crime.

    culpabilidade, há crime, mas não pena.

    doença mental excluímos a culpabilidade, já as excludente de ilicitude retira-se o antijurídico.

    Logo, temos o GAB D.

  • Se tivesse como marcar todas as afirmaivas corretas, marcaria sem pensar duas vezes! pelo que eu sei, o crime é fato típico, antijuridico e culpável. Ocorrendo a inimputabilidade a conduta deixa de ser crime, pela teoria tripartite.

  • Critério Biopsicológico - Adotado no Brasil

    Art. 26 , CP.

    É isento de pena  (houve crime) o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento

    Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Resposta letra "D"

  • Na exclusão da ilicitude (art. 23), como o próprio nome já deixa claro, deixa de existir, justificado pelas circunstâncias, um dos substratos do conceito analítico de crime, qual seja, a ilicitude, (fato típico, ilícito e culpável). Portanto, deixa de existir o crime.

    Ao contrário, ocorrendo a inimputabilidade, persiste o crime,mas, neste caso, tem-se a exclusão da punibilidade. 

  •  Exclusão de ilicitude 

            Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

            I - em estado de necessidade; 

            II - em legítima defesa;

            III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

     

    Inimputáveis

              Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 

    O FATO DE SER ISENTO DE PENA NÃO EXCLUI O CRIME, APENAS O INFRATOR NÃO TERÁ A CONDUTA PUNIDA.

  • ATENÇÃO ATENÇÃO!!! Se houvesse a alternativa de todas as opções corretas, assim como eu, vários colegas marcariam.

  • O CP adota a teoria que crime é fato típico e ilícito. O inimputavel é isento de pena (culpabilidade).

  • Essa a banca deu uma "ajudadinha"... se tivesse a alternativa: Todas estão corretas.... ia me pegar...

     

     

    Gab:D

  • GABARITO D

     

    I. Em estado de necessidade. 
    II. Por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, ao tempo da ação ou da omissão, sendo inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
    III. Em legítima defesa. 
    IV. Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

     

    As opções I,III e IV apresentam excludentes de ilicitude, ou seja, se o agente agir nessas situações a ilicitude da ação/do ato será excluída, não haverá crime. 

  • Gabarito letra "d".

    É só a gente se lembrar do Bruce Leee! Sim, Leee, com 3 e's:

    Excludente de ILEEECITUDE:

    Legítima defesa
    Estado de necessidade
    Estrito cumprimento de dever legal
    Exercício regular de direito

  • EXCLUDENTES DE ILICITUDE

    Estado de necessidade

    •Legítima defesa

    •Estrito cumprimento do dever legal

    •Exercício regular de um direito

    Causa supra legal

    Consentimento do ofendido sobre bens jurídicos disponíveis

  • A fim de responder à questão, impõe-se a análise das assertivas feitas em cada um dos itens para verificar qual delas são corretas e, por via de consequência, qual das alternativas é verdadeira.

    Item (I) - O estado de necessidade é uma causa excludente de ilicitude prevista no artigo 23, inciso I e definida no artigo 24, ambos do Código Penal. Este último dispositivo dispõe que: "Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se". Não havendo ilicitude, afasta-se a existência de crime, de acordo com as teorias bipartite e tripatite.  Nesta perspectiva, a presente alternativa está correta.

    Item (II) - A assertiva contida neste item configura exclusão da culpabilidade ou isenção de pena, em razão da inimputabilidade do agente, nos termos do artigo 26 do Código Penal. Se fosse adotada a teoria tripartite em relação ao conceito analítico de crime, não haveria crime. Todavia, observando a questão em sua integralidade, incluindo a conformação das alternativas, verifica-se que a banca adotou, ao menos para esta questão, a teoria bipartite, em que a culpabilidade não faz parte do conceito de crime. Logo, a presente alternativa não está correta.

    Item (III) - A legítima defesa é uma das causas excludentes de ilicitude prevista no artigo 23, inciso II e definida no artigo 25, ambos do Código Penal. Este último dispositivo dispõe que "entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem". Não havendo ilicitude, afasta-se a existência de crime, de acordo com as teorias bipartite e tripatite.  Nesta perspectiva, a presente alternativa está correta.

    Item (IV) - O estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular do direito são causas excludentes da ilicitude previstas no artigo 23, inciso III do Código Penal. O estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular do direito não estão conceituadas legalmente na parte geral do Código Penal. O estrito do cumprimento do dever legal é a causa da ilicitude que consiste na realização de um fato típico que se justifica por força de uma obrigação imposta pela norma, como, por exemplo, a apreensão de bens feitas por oficial de justiça. O exercício regular de direito é a causa de exclusão da ilicitude que consiste no exercício de uma prerrogativa conferida pelo ordenamento jurídico ao agente, como, por exemplo, a ofensa irrogada em juízo na discussão da causa pela parte ou por seu procurador, nos termos do artigo 142, inciso I, do Código Penal.

    Não havendo ilicitude, afasta-se a existência de crime, de acordo com as teorias bipartite e tripatite.  Nesta perspectiva, a presente alternativa está correta.

    Diante das considerações feitas, notadamente a que concerne ao item (II) da questão, tem-se que os itens corretos são os (I), (III) e (IV), sendo verdadeira, por consequência, a alternativa (D).


    Gabarito do professor: (D) 
      

ID
1279351
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O concurso de pessoas, também denominado de concurso de agentes, ou co-delinqüência, implica na concorrência de duas ou mais pessoas para o cometimento de um ilícito penal. Segundo o Código Penal é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A) CORRETA - Art. 29 - § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço


    ALTERNATIVA B) CORRETA - Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.


    ALTERNATIVA C) INCORRETA -  Art. 29 -§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.


    ALTERNATIVA D) CORRETA - Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado

  • Código Penal

    Artigo 29

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • Cabe constar que, a determinação, instigação  e o auxílio terão relevância para determinação de co-autoria e participação desde que o crime seja ao menos tentado, caso contrário, será uma conduta atipica. 

  • Art. 31 CP: O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

    Daí se inferir a primordial diferença entre a coautoria e o delito de associação criminosa. O delito de associação criminosa tipificado no artigo 288 do CP é crime formal, logo, para sua tipificação basta que os agentes se associem com o intuito de praticar crimes indeterminados. Já no concurso de pessoas, é necessário, a princípio, que a conduta delitiva seja ao menos tentada e os agentes possuem liame psicológico com o intuito de praticar crime(s) determinado(s)

  • Vale lembrar que há uma quebra da teoria monista no §2 do art. 29 CP, na qual a mesma infração penal é distribuída por todos aqueles que concorrem para sua prática, sejam autores ou partícipes. 

    (GRECO)

  • A questão era mais de lógica. Como é que se aumento "até 1/6"? O 1/6 já é o menor índice previsto no Direito Penal... O juiz aumentaria o que, 1/8, p. ex.?

  • Haja paciência com essas questões de decorar fração kkk

  • C-

    ATÉ A METADE

  • DO CONCURSO DE PESSOAS

            Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

            § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

            § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

     

            Circunstâncias incomunicáveis

            Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

     

            Casos de impunibilidade

            Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

  • Fazer pergunta com pegadinha nas frações não é preparar o candidato! isso não escolhe o melhor candidato! 

  • Leandro, estude mais um pouco para não cair mais nesse tipo de questão, pois há bastante desse tipo. A frequência dos estudos nos faz adquirir automaticamente essas memorizações que parecem ser impossíveis. Sorte, Nobre!

  • Gabarito C

     

    Complementando os estudos, o CP de 1940 utilizava a expressão Coautoria, daí partiu a Co-delinquência, hoje o CP utiliza o termo Concurso de Pessoas que também aparece em provas como Concurso de Agentes. Todos os termos possuem o mesmo significado.

     

    Entretanto, cada questão deve ser analisada minuciosamente, pois quanto analisamos as formas do Concurso de Pessoas, Coautoria sigifica que todos os autores praticam condutas principais, enquanto os Partícipes praticam condutas acessórias.

  • Questão que desanima qualquer um.

  • Existem 2 valores que devemos tomar cuidado em se tratando de concurso de pessoas, as bancas adoram misturar.

     Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço

     Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    But in the end It doesn't even matter.

  • gab-c.

        Casos de impunibilidade

          Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

    (MPPE-2002--FCC): Antônio chama seu "capanga" Marcelo e determina que mate seu desafeto Mário. Marcelo se arma com uma clava, esconde-se atrás de uma árvore, mas, no momento em que Mário passa, não tem coragem de golpeá-lo e desiste. Diante disso, Antônio não responderá por crime algum, pois Marcelo não chegou a dar início à execução do homicídio. BL: art. 31, CP.

    fonte/qc/cp.

  • CONCURSO DE PESSOAS

    29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Teoria objetivo-formal)

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de 1/6 a 1/3.

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Teoria da assessoriedade limitada ou média).

    Nosso código adotou a teoria objetivo-formal.

    a) autor imediato - aquele que pratica o verbo.

    b) participe - tem menor participação.

    Teoria do domínio do Fato (Roxin) - O conceito de autor é mais amplo, o autor é todo aquele que possui o dominio da empreitada criminosa é mais do que praticar ou executar o verbo do tipo penal.

    a) autor imediato.

    b) autor de escritório/intelectual - aquele que idealiza o crime e realiza a divisão de tarefas > tem o domínio do fato.

    c) autor mediato > aquele que se vale de um inimputável, usa outra pessoa como mero instrumento do crime.

    Essa teoria é mais ampla, pois abrangem todos os participantes, nosso código adotou a teoria objetivo-formal, mas nossos Tribunais estão adotando a Teoria do Dominio do Fato.

    Segundo Roxin, a teoria do domínio da organização deve pautar-se nas seguintes premissas:

    a) poder de mando (dentro da organização criminosa).

    b) desvinculação do Direito pelo aparato de poder (a organização deve se desenvolver as margens da lei, ainda que não totalmente).

    c) fungibilidade do executor direto (o executor pode ser facilmente substituído por outro integrante da organização criminosa).

    d) disposição essencialmente elevada dos executores ao fato (o executor da ordem está sujeito a inúmeras influências que o tornam mais disposto ao fato do que outros delinqüentes, razão pela qual, contribuem com o domínio do fato por outro agente).

    Circunstâncias incomunicáveis

    30. - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

    Casos de impunibilidade

    31. - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

  • Concurso de pessoas 

    Teoria monista ou unitária 

    (Teoria adotada)

    •Todos respondem pelo mesmo tipo penal mas cada um segundo a sua culpabilidade

    Teoria pluralista 

    •Um tipo penal para um e outro tipo penal para outro 

    Exemplo:

    Crime de corrupção passiva e ativa 

    Teoria dualista

    Um tipo penal para cada uma das conduta dos agentes 

    •Cada um responderia por um crime 

    Requisitos do concurso de pessoas 

    a) Pluralidade de agentes e de condutas

    A existência de diversos agentes, que empreendem condutas relevantes (não necessariamente iguais), é o requisito primário do concurso de pessoas. A atuação reunida dos agentes contribui de alguma forma para a cadeia causal, fazendo com que os vários concorrentes respondam pelo crime.

    b) Relevância causal de cada condutas 

    É necessário que cada uma das condutas empreendidas tenha relevância causal. Se algum dos agentes praticar um ato sem eficácia causal, não haverá concurso de pessoas (ao menos no que concerne a ele)

    c) Vínculo subjetivo (Liame subjetivo)

    É também necessário que todos os agentes atuem conscientes de que estão reunidos para a prática da mesma infração.

    d) Identidade de infração penal para todos os agentes

    Para que se configure o concurso de pessoas, todos os concorrentes devem contribuir para o mesmo evento.

    Punição da participação 

    a) Teoria da acessoriedade mínima:  a participação é penalmente relevante quando o partícipe contribui para a prática de um fato típico

     

    b) Teoria da acessoriedade limitada:  a participação é penalmente relevante quando o partícipe contribui para a prática de um fato típico e ilícito

    (Teoria adotada)

    c) Teoria da acessoriedade extremada:  a participação é penalmente relevante quando o partícipe contribui para a prática de um típicoilícito e culpável. 

     

    d) Teoria da hiperacessoriedade:  a participação é penalmente relevante quando o partícipe contribui para a prática de um típicoilícito e culpáve e punível.

    Autoria mediata 

    (autor mediato)

    Ocorre quando o agente (autor de verdade) ultiliza um inimputável como ferramenta para o crime

    Participação de menor importância 

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    Cooperação dolosamente distinta 

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

    Circunstâncias incomunicáveis

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoalsalvo quando elementares do crime.

    Casos de impunibilidade

    Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

  • Com o objetivo de responder à questão, faz-se necessária a análise das assertivas contidas em cada um dos itens para verificar qual delas está em dissonância com as regras contidas no Código Penal.

    Item (A) - Quando a participação dos agentes for de menor importâncias, incide causa de diminuição de pena, nos termos do § 1º, do artigo 29, do Código Penal, que estabelece que: "se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço". Assim sendo, a assertiva contida neste item está correta.

    Item (B) - O artigo 30 do Código Penal, que trata das circunstâncias incomunicáveis, estabelece que "não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime". Sendo assim, a  assertiva contida neste item está correta.

    Item (C) - A assertiva contida neste item corresponde à cooperação dolosamente distinta, que está prevista no artigo 29, § 2º, do Código Penal, que assim dispõe: "se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave". A proposição contida neste item diz que, na hipótese de o resultado mais grave ser previsível, a pena aumentaria até um sexto, quando o dispositivo que trata do assunto dispõe que o aumento será até a metade. Logo, a assertiva contida neste item está incorreta.

    Item (D) - Nos termos do artigo 31, do Código Penal, que trata das hipóteses de impunibilidade, "o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado". Com efeito, a presente alternativa está correta.


    Gabarito do professor: (C)
  • Circunstâncias incomunicáveis Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. Casos de impunibilidade Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, NÃO são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.


ID
1279354
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

São penas restritivas de direito:

I. Prestação pecuniária e perda de bens e valores.
II. Multa.
III. Prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas.
IV. Interdição temporária de direitos.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • VER CP

    Art. 43. As penas restritivas de direitos são: 

    I – prestação pecuniária;

    II – perda de bens e valores;

    III – (VETADO) 

    IV – prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas;

    V – interdição temporária de direitos

    VI – limitação de fim de semana.

  • TÍTULO V
    DAS PENAS

    CAPÍTULO I
    DAS ESPÉCIES DE PENA

      Art. 32 - As penas são:

      I - privativas de liberdade;

      II - restritivas de direitos;

      III - de multa.


    Art. 43. As penas restritivas de direitos são: 

    I – prestação pecuniária;

    II – perda de bens e valores;

    III – (VETADO) 

    IV – prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas;

    V – interdição temporária de direitos; 

    VI – limitação de fim de semana. 


    Podemos concluir que a multa é pena AUTÔNOMA, não incluída dentro das penas restritivas de direito.


    Vale lembrar ainda que a diferença existente entre pena de multa e prestação pecuniária

    A PENA DE MULTA somente pode ser paga em dinheiro e é destinada ao Fundo Penitenciário Nacional. É calculada de acordo com o critério do dia-multa. Não é possível abater o valor pago em eventual indenização pleiteada pela vítima do crime.


    Já a PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA pode ser paga em dinheiro ou em prestação de outra natureza e é destinada à vítima, seus dependentes ou entidades públicas ou privadas com destinação social. É calculada entre 1 a 360 salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual condenação em ação de reparação civil, se coincidentes os beneficiários.

  • OU SEJA, ALTERNATIVA "B" .

    Art.44- As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:

    I- aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;


  • Artur Favero a pena de multa aplica é calculada de 10 a 360 salários mínimos e não de 1 a 360 assim mencionado por você, essa multa pode ser aumentada até o triplo do valor, se o juiz considerar que, em virtude da situação econômica do réu, é ineficaz, embora aplicada no máximo. (Art. 49, 1º Parágrafo) e (Art. 60, 1º Parágrafo) do CP.

  •  

    MUITO CUIDADO!

     

    Embora a multa não seja uma pena restritiva de direito, ela, se preenchidos os requisitos legais, pode ser aplicada como substitutiva à pena privativa de liberdade, fazendo assim parte do gênero PENAS ALTERNATIVAS, que buscam evitar os males do encarceramento, tal como as penas restritivas de direito.

     

    Além disso, olhem com calma em relação à multa, como pena substitutiva, e não principal, o art. 44, §2º (primeira parte) e o art. 60, §2º, ambos do CP. O primeiro dispositivo estabelece como um dos requisitos para aplicação da multa substitutiva ou pena restritiva de direito que a pena aplicada seja igual ou inferior a 1 ano. Enquanto no segundo dispositivo, um dos requisitos  exigidos para a substituição pela pena de multa é que a pena privativa de liberdade aplicada não seja superior a 6 meses.

     

     


    Há uma controvérsia: saber se o art. 44, §2º, por ser mais recente, teria revogado ou não o art. 60, §2º.No sentido da revogação tácita, PAULO BUSATO (Direito Penal, Parte Geral): "É possível substituir por multa a pena restritiva de liberdade que não ultrapasse um ano. Essa interpretação deriva da Lei nº 9.714/98, que deu nova redação ao art. 44, § 2º, do Código Penal, prevendo expressamente a hipótese, e revogou tacitamente o disposto no art. 60, § 2º, do Código Penal..."

     

    No sentido da compatibilidade entre os 2 dispositivos, SÉRGIO SALOMÃO SHECAIRA e ALCEU CORRÊA JUNIOR (Teoria da pena): “Deve prevalecer, portanto, a interpretação no sentido da subsistência e da compatibilidade dos dois dispositivos legais, ou seja, o art. 60, § 2.º, sendo aplicável para pena de até seis meses (substituição por multa), e o art. 44, § 2.º, aplicável para pena superior a seis meses e igual ou inferior a um ano (substituição por multa ou por restritiva de direitos".

     

     

    Por último, importante ter em mente que a multa, como pena substitutiva, pode ser aplicada cumulada à pena restritiva de direito, quando a pena privativa de liberdade aplicada for superior a 1 ano, conforme parte final do §2º do art. 44 do CP. (obs.: Nesse caso o magistrado poderá, em vez de,  1 multa + 1 restritiva de direito, aplicar, se mais adequado ao caso, 2 restritivas de direito).

     

  • Todas, exceto Multa!!!!!  letra B

  • GABARITO - LETRA B

     

    Código Penal

     

    Art. 32 - As penas são:

    I - privativa de liberdade

    II - restritivas de direito

    III - multa

     

    A multa é uma espécie de pena, ou seja, é autônoma.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • multa, pena Autônoma !!!

  • Os tipos de penas existentes no Brasil:

    Privativas de liberdade;

    Restritivas de direito;

    Multa. 

     

    3 penas totalmente independentes uma da outra.

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Art. 43 do Código Penal: "As penas restritivas de direitos são: I - prestação pecuniária; II - perda de bens e valores; IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; V - interdição temporária de direitos; VI - limitação de fim de semana".

    Informação complementar:

    São duas as espécies de sanção penal: penas e medidas de segurança. As penas se dividem em penas privativas de liberdade, penas restritivas de direitos e pena de multa. As penas restritivas de direitos e a pena de multa têm como fundamento a eliminação ou, ao menos, a diminuição da pena privativa de liberdade de curta duração.

    Análise das assertivas:

    I - Correta, de acordo com o artigo 43/CP.

    II - Incorreta, pois a multa é terceira espécie de sanção penal, ao lado das penas restritivas de direitos e das penas privativas de liberdade.

    III- Correta, de acordo com o artigo 43/CP.

    IV - Correta, de acordo com o artigo 43/CP.

    O gabarito da questão é, portanto, a alternativa B (apenas I, III e IV estão corretas).

  • A fim responder à questão, faz-se necessária a análise de cada um dos seus itens com vistas a verificar qual das alternativas, por via de consequência, é a verdadeira. 
    As modalidades de pena estão previstas no artigo 32 do Código Penal que dispõe que as penas são privativas de liberdade, restritivas de direito e de multa.
    No que tange às penas restritivas de direito, dispõe o artigo 43 do Código Penal, que trata do assunto, que se subdividem nas seguinte espécies, senão vejamos:
    "Art. 43. As penas restritivas de direitos são:  I - prestação pecuniária; II - perda de bens e valores; III - limitação de fim de semana. IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; V - interdição temporária de direitos; VI - limitação de fim de semana." 
    Nesta perspectiva, verifica-se que o item incorreto é o (II), sendo, portanto, verdadeira, a alternativa (B).


    Gabarito do professor: (B)
  • DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS

           Penas restritivas de direitos

             Art. 43. As penas restritivas de direitos são:

            I - prestação pecuniária; 

            II - perda de bens e valores; 

           III - limitação de fim de semana. 

           IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; 

           V - interdição temporária de direitos; 

           VI - limitação de fim de semana. 

  • Gabarito é letra: B

    Pois a multa é uma espécie de pena prevista no artigo 32 da lei 2.848/1940. Enquanto as outras opções se encontram na lei 9.714 como método substitutivo à privativa de liberdade, que são chamadas de restritivas de direito (pautados pelos artigos: 44, 45, 46, 47, 55 e 77) de mesma lei.


ID
1279357
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Atualmente, quantas são as circunscrições judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul:

Alternativas
Comentários
  • Letra "A". 
    Artigo 9º e incisos do CODMS 1511/94


  • Art. 9º São as seguintes as circunscrições judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul:

    I - a primeira, de Campo Grande, que compreende esta Comarca e as de Bandeirantes, Ribas do Rio Pardo, Terenos, Sidrolândia, Rochedo e de Jaraguari;

    II - a segunda, de Dourados, que compreende esta comarca e as de Caarapó, Itaporã, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Deodápolis, Douradina, Laguna Carapã, Jateí e de Vicentina;

    III - a terceira, de Corumbá, que compreende esta comarca e a de Ladário;

    IV - a quarta, de Três Lagoas, que compreende esta Comarca, e as de Água Clara, Brasilândia, Bataguassu, Santa Rita do Pardo e de Selvíria;

    V - a quinta, de Aquidauana, que compreende essa comarca e a de Anastácio, a de Dois Irmãos  do Buriti, Miranda e de Bodoquena;

    VI - a sexta, de Ponta Porã, que compreende esta comarca e as de Amambai, Coronel Sapucaia, Antônio João e de Aral Moreira;

     

    VII - a sétima, de Nova Andradina, que compreende esta comarca e as de Anaurilândia, Angélica, Batayporã, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul e de Taquarussu;

    VIII - a oitava, de Naviraí, que compreende esta Comarca e as de Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Mundo Novo, Sete Quedas, Japorã, Juti, Paranhos e de Tacuru;

    IX - a nona, de Coxim, que compreende esta comarca e as de Camapuã, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Sonora, Alcinópolis, Corguinho e de Figueirão;

    X - a décima, de Paranaíba, que compreende esta comarca e as de Aparecida do Taboado, Cassilândia, Costa Rica, Chapadão do Sul, Inocência e de Paraíso das Águas;

    XI - a décima primeira, de Jardim, que compreende esta comarca e as de Bela Vista, Bonito, Nioaque, Porto Murtinho, Caracol e de Guia Lopes da Laguna;

    XII - a décima segunda, de Maracaju, que compreende esta comarca e as de Nova Alvorada do Sul e de Rio Brilhante.

  • Atualmente são 12:

    Art. 9º São as seguintes as circunscrições judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul:
    I - a primeira, de Campo Grande, que compreende esta Comarca e as de Bandeirantes, Ribas do
    Rio Pardo, Terenos, Sidrolândia, Rochedo e de Jaraguari;
    II - a segunda, de Dourados, que compreende esta comarca e as de Caarapó, Itaporã, Fátima do
    Sul, Glória de Dourados, Deodápolis, Douradina, Laguna Carapã, Jateí e de Vicentina;
    III - a terceira, de Corumbá, que compreende esta comarca e a de Ladário;
    IV - a quarta, de Três Lagoas, que compreende esta Comarca, e as de Água Clara, Brasilândia,
    Bataguassu, Santa Rita do Pardo e de Selvíria;
    V - a quinta, de Aquidauana, que compreende essa comarca e a de Anastácio, a de Dois Irmãos
    do Buriti, Miranda e de Bodoquena;
    VI - a sexta, de Ponta Porã, que compreende esta comarca e as de Amambai, Coronel Sapucaia,
    Antônio João e de Aral Moreira;
    VII - a sétima, de Nova Andradina, que compreende esta comarca e as de Anaurilândia, Angélica,
    Batayporã, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul e de Taquarussu;
    VIII - a oitava, de Naviraí, que compreende esta Comarca e as de Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí,
    Mundo Novo, Sete Quedas, Japorã, Juti, Paranhos e de Tacuru;
    IX - a nona, de Coxim, que compreende esta comarca e as de Camapuã, Pedro Gomes, Rio
    Negro, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Sonora, Alcinópolis, Corguinho e de
    Figueirão;
    X - a décima, de Paranaíba, que compreende esta comarca e as de Aparecida do Taboado,
    Cassilândia, Costa Rica, Chapadão do Sul, Inocência e de Paraíso das Águas;
    XI - a décima primeira, de Jardim, que compreende esta comarca e as de Bela Vista, Bonito,
    Nioaque, Porto Murtinho, Caracol e de Guia Lopes da Laguna;
    XII - a décima segunda, de Maracaju, que compreende esta comarca e as de Nova Alvorada do
    Sul e de Rio Brilhante.
    (Art. 9º alterado pelo art. 6º da Lei nº 4.904, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.)


ID
1279360
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

As comarcas são classificadas, de acordo com o movimento forense, densidade demográfica, rendas públicas, meios de transporte, situação geográfica, extensão territorial e outros fatores socioeconômicos de relevância. No Estado do Mato Grosso do Sul são consideradas comarcas de entrância especial as dos municípios de:

Alternativas
Comentários
  • DESATUALIZADA!

    Art. 13. As comarcas são classificadas, de acordo com o movimento forense, densidade demográfica, rendas públicas, meios de transporte, situação geográfica, extensão territorial e outros fatores socioeconômicos de relevância, em: (alterado pelo art. 6º da Lei nº 4.904, de 24.8.2016 – DOMS, de 25.8.2016.)

     

    I - comarca de entrância especial: Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas; (alterado pelo art. 2º da Lei n. 4.716, de 2015.)

  • @Felipe Lara, não concordo que esteja desatualizada, veja que a questão não exclui a possibilidade de haver outras comarcas que entrância especial. Entendo que realmente foi feita sob a luz da Código antes de 2015, mas nesse caso essa atualização não invalida a questão.

  • Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas.


ID
1279363
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

São requisitos necessários para a elevação de uma comarca à categoria de segunda entrância:

I. Movimento forense superior a quatrocentos feitos anuais, verificado no relatório do juiz de direito diretor do foro da respectiva comarca.
II. Prévia correição e parecer da Corregedoria-Geral de Justiça sobre a medida.
III. Conveniência e oportunidade da administração.
IV. A existência de unidade de internação de adolescentes, comprovada por informações fornecidas pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

  • Artigo 15, I, II, III, IV da Lei 1.511/94

  • Art. 15. São requisitos necessários para a elevação de uma comarca à categoria de segunda entrância:

    I - movimento forense superior a quatrocentos feitos anuais, verificado no relatório do juiz de
    direito diretor do foro da respectiva comarca;
    II - prévia correição e parecer da Corregedoria-Geral de Justiça sobre a medida;
    III - conveniência e oportunidade da administração;

    IV - a existência de unidade de internação de adolescentes, comprovada por informações
    fornecidas pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. (Acrescentado pela Lei n. 4.217,
    de 11.7.2012 – DOMS, de 12.7.2012.)
    (Art. 15 alterado pelo art. 1º da Lei n. 3.189, de 22.3.2006 – DOMS, de 23.3.2006.)


ID
1279366
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Os desembargadores, no âmbito das Turmas ou das Seções, do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul substituem-se uns aos outros, na ordem:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Art. 15. Os Desembargadores, no âmbito das Câmaras ou das Seções, substituem-se uns aos outros, na ordem decrescente de antiguidade

  • Gab. B.

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
1279369
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Após a verificação da vaga a indicação para o preenchimento do cargo de desembargador será feita no prazo de:

Alternativas
Comentários
  • Questão deveria ser anulada, ou está desatualizada.

    O Regimento interno do TJMS diz:

    "Art. 25. A indicação para o preenchimento do cargo de Desembargador será feita no prazo de
    até quarenta dias após a verificação da vaga."

  • Questão ERRADA, não tem opção correta o CORRETO é até 40 dias.

    Art. 25. A indicação para o preenchimento do cargo de Desembargador será feita no prazo de
    até quarenta dias após a verifcação da vaga.
     

  • Esta questão esta desatualizada, pois o correto seria 40 dias, conforme disciplina o art. 25, do Regimento Interno do TJMS.

    Art. 25.

    A indicação para o preenchimento do cargo de Desembargador será feita no prazo de

    até quarenta dias após a verificação da vaga.


ID
1279372
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Os valores dos emolumentos devidos pelos atos praticados pelos serviços notariais e de registro quando devidos por estabelecimentos hospitalares ou de ensino que prestem serviços inteiramente gratuitos serão cobrados reduzidos à razão de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 3.003/2005, Art. 7º Os valores dos emolumentos previstos nas tabelas anexas a esta Lei serão cobrados, nesses casos, da seguinte forma:

    I - reduzidos à razão de 50% quando devidos por estabelecimentos hospitalares ou de ensino que prestem serviços inteiramente gratuitos;


ID
1279375
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Todo o procedimento de comunicação de dados entre a Unidade Interligada e os Serviços de Registro Civil das Pessoas Naturais no Estado do Mato Grosso do Sul deverá ser:

Alternativas
Comentários
  • Prov. 13/2010 do CNJ- Dispõe sobre a emissão de certidão de nascimento nos estabelecimentos de saúde que realizam partos.

    Art. 1º

     § 3º Todo processo de comunicação de dados entre a Unidade Interligada e os cartórios de registro civil das pessoas naturais, via rede mundial de computadores, deverá ser feito com o uso de certificação digital, desde que atenda aos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP.

  • Prov. 93/2013 - Dispõe sobre o funcionamento das Unidades Interligadas de Registro Civil das Pessoas Naturais em maternidades e estabelecimentos de saúde que realizam partos.

    Art.2º Todo o procedimento de comunicação de dados entre a Unidade Interligada e os Serviços de Registro Civil das Pessoas Naturais será realizado pela internet, com uso de certificação digital que atenda aos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICPBrasil, e aos padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico.

  • LETRA B

    CNMS

    786 § 3º Todo processo de comunicação de dados entre a Unidade Interligada e os cartórios de registro civil das pessoas naturais, via rede mundial de computadores, deverá ser feito com o uso de certificação digital, desde que atenda aos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP.


ID
1279378
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Considera-se Unidades Interligadas de Registro Civil das Pessoas Naturais aquelas instaladas em maternidades ou estabelecimentos de saúde que realizam partos no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul, sendo que seu horário de funcionamento será:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Prov. 93/2013

    Art.22. O horário de funcionamento da Unidade Interligada será de segunda à sexta, em horário a ser convencionado entre o registrador e o estabelecimento de saúde, ressalvando, ainda, os plantões a serem implantados para os finais de semana e feriados, cuja escala deverá ser afixada previamente em local ostensivo e de fácil visualização da maternidade ou estabelecimento de saúde que realiza parto.

  • LETRA C

    CNMS

    Art. 801. O horário de funcionamento da Unidade Interligada será de segunda à sexta-feira, em horário a ser convencionado entre o registrador e o estabelecimento de saúde, ressalvando, ainda, os plantões a serem implantados para os finais de semana e feriados, cuja escala deverá ser afixada previamente em local ostensivo e de fácil visualização da maternidade ou estabelecimento de saúde que realiza parto.


ID
1279381
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em relação a Escritura Pública de Declaração de Convivência de União Homoafetiva perante os Cartórios de Serviços Notariais no Estado do Mato Grosso do Sul, pode-se afirmar:

I. Não estão autorizados Cartórios de Serviços Notariais do Estado a lavrar escritura pública de declaração de convivência de união homoafetiva entre pessoas plenamente capazes.
II. Caberá aos Cartórios de Serviços Notariais do Estado lavrar escritura pública de declaração de convivência de união homoafetiva entre pessoas plenamente capazes, independente da identidade ou oposição de sexo.
III. A união afetiva pode ser reconhecida como entidade familiar, servindo como prova de dependência econômica, constituída para os efeitos administrativos de interesse comum perante a Previdência Social, Entidades Públicas e Privadas, Companhias de Seguro, Instituições Financeiras e Creditícias e outras similares.
IV. A escritura será realizada como instrumento para os casais homoafetivos que vivam uma relação de fato duradoura, em comunhão afetiva, com ou sem compromisso patrimonial, legitimarem o relacionamento e comprovarem seus direitos, disciplinando a convivência de acordo com seus interesses.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Prov. 36/2010

    I. Não estão autorizados Cartórios de Serviços Notariais do Estado a lavrar escritura pública de declaração de convivência de união homoafetiva entre pessoas plenamente capazes. - ERRADO

    Art. 1º Caberá aos Cartórios de Serviços Notariais do Estado lavrar escritura pública de declaração de convivência de união homoafetiva entre pessoas plenamente capazes, independente da identidade ou oposição de sexo.

    II. Caberá aos Cartórios de Serviços Notariais do Estado lavrar escritura pública de declaração de convivência de união homoafetiva entre pessoas plenamente capazes, independente da identidade ou oposição de sexo. - CERTO

    Art. 1º Caberá aos Cartórios de Serviços Notariais do Estado lavrar escritura pública de declaração de convivência de união homoafetiva entre pessoas plenamente capazes, independente da identidade ou oposição de sexo.

    III. A união afetiva pode ser reconhecida como entidade familiar, servindo como prova de dependência econômica, constituída para os efeitos administrativos de interesse comum perante a Previdência Social, Entidades Públicas e Privadas, Companhias de Seguro, Instituições Financeiras e Creditícias e outras similares. - CERTO

    Art. 3º A união afetiva pode ser reconhecida como entidade familiar, servindo como prova de dependência econômica, constituída para os efeitos administrativos de interesse comum perante a Previdência Social, Entidades Públicas e Privadas, Companhias de Seguro, Instituições Financeiras e Creditícias e outras similares.

    IV. A escritura será realizada como instrumento para os casais homoafetivos que vivam uma relação de fato duradoura, em comunhão afetiva, com ou sem compromisso patrimonial, legitimarem o relacionamento e comprovarem seus direitos, disciplinando a convivência de acordo com seus interesses. - CERTO

    Art. 2º A escritura será realizada como instrumento para os casais homoafetivos que vivam uma relação de fato duradoura, em comunhão afetiva, com ou sem compromisso patrimonial, legitimarem o relacionamento e comprovarem seus direitos, disciplinando a convivência de acordo com seus interesses.

  • RESPOSTA LETRA B

    CNMS:

    Art. 1.646. Considera-se união estável aquela formada por duas pessoas, independente da identidade ou oposição de sexo, desde que configurada a convivência pública, contínua, duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

    § 1º A escritura será realizada como instrumento para os casais homoafetivos que vivam uma relação de fato duradoura, em comunhão afetiva, com ou sem compromisso patrimonial, legitimarem o relacionamento e comprovarem seus direitos, disciplinando a convivência de acordo com seus interesses;

    § 2º A união afetiva pode ser reconhecida como entidade familiar, servindo como prova de dependência econômica, constituída para os efeitos administrativos de interesse comum perante a Previdência Social, Entidades Públicas e Privadas, Companhias de Seguro, Instituições Financeiras e Creditícias e outras similares.


ID
1279384
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

No Estado do Mato Grosso do Sul o juiz substituto somente poderá pedir nova remoção ou permuta após o prazo de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO! 

    Alternativa correta: letra C. 

    Redação literal do art. 85 da Lei 1511/94: Após dois anos de exercicío, o juiz substituto pode remover-se para outra circunscrição. 

  • A questão não é sobre a  Lei nº 1.511, de 5 de julho de 1994 (Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul), mas sim sobre o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul.

    O Gabarito é a Letra D), de acordo com a literalidade do Art. 191. O Juiz Substituto somente poderá pedir nova remoção ou permuta após um ano de permanência na circunscrição.

  • Alternativa D

    De acordo com o Código de Organização Judiciária (2017).

    Art. 211. O juiz de direito poderá pleitear remoção se contar com, pelo menos, dois anos de

    efetivo exercício na entrância e, ainda, com um ano de efetivo exercício na comarca.

    Parágrafo único.

    É dispensável o interstício de que trata este artigo quando:

    I - a remoção for requerida por juiz auxiliar da Capital;

    II - decorrer de pedido de permuta;

    III - não houver candidato inscrito para concurso de promoção;

    Iv - quando, havendo candidatos para a promoção, os inscritos não cumprirem os requisitos

    para essa modalidade de movimentação na carreira

  • Gab. D.

     

    Conforme Código de Organização: 2 anos (art. 84), mas seu parágrafo dá margem ao interesse da adm. do Tribunal.

    E no Regimento Interno do TJ diz 1 ano. (art. 191)

     

    Correta a alternativa.


ID
1279387
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra a violência racial na África do Sul, Nelson Mandela, Madiba, como era chamado na sua terra natal, foi o grande líder e defensor do movimento Anti Apartheid, passou 27 anos preso e se tornou o primeiro presidente negro daquele país. Quanto ao Apartheid, sistema de organização política implantado na África do Sul a partir de 1948 é correto afirmar:

I. Proibia o casamento entre brancos e negros.
II. Proibia a livre circulação de negros, sendo necessária a obtenção de um documento que autorizava o deslocamento.
III. Determinava que todos os registros (certidão de nascimento, identidade, entre outros) deveriam conter expressa a raça, ou seja, branco ou negro.
IV. Proibia negros no uso de determinadas instalações públicas (bebedouros, banheiros públicos).

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Todas as afirmações estão corretas. Letra D.


ID
1279393
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A BBC Brasil elaborou e publicou em 31 de dezembro de 2013 uma lista com dez desses personagens Brasileiros que fizeram história em 2013 e que puseram o Brasil nos holofotes do mundo com suas conquistas, tragédias e polêmicas. Dentre estes personagens do ano de 2013 para a BBC-Brasil NÃO se encontram:

Alternativas
Comentários
  • Interessante a matéria: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/12/131231_brasileiros_noticianomundo_pai.shtml

    Gabarito D

  • A pergunta não é "os que não se encontram na lista?" A resposta então seria a LETRA A.


  • Gabarito: Letra A. QC deve corrigir a questão, pois pede o que não faz parte da lista da BBC:

    Confira a lista dos que fazem parte:

    Eike Batista

    David Miranda

    Joaquim Barbosa

    Roberto Azevêdo

    Amarildo

    Fernanda Lima

    Marina Silva

    General Carlos Alberto dos Santos Cruz

    Marco Feliciano

    Dom Odilo Scherer

    noticias.terra.com.br/brasil/dez-brasileiros-que-foram-noticia-no-mundo-em-2013,6704d54121633410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

  • Olá, pessoal!


    Essa questão não foi alterada pela Banca. Alternativa correta Letra D, conforme publicado no edital de Gabaritos no site da banca.


    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • essa questão cabe recurso, Tiririca, Lula e Sarney não encontra-se na lista

  • Essa questão está com o gabarito errado, o qual, entretanto, não foi alterado pela banca. A alternativa correta seria a letra (A), uma vez que Tiririca, Luiz Inácio Lula da Silva e José Sarney não constam da lista feita pela BBC em 2013. Todas as outras alternativas apresentam pessoas que constam da lista. Fernanda Lima apareceu por ter apresentado o sorteio da FIFA. Roberto Azevedo foi eleito diretor da OMC. Amarildo era morador da Rocinha, favela no Rio de Janeiro, e desapareceu depois de ser abordado pela polícia. Joaquim Barbosa era ministro do STF e teve papel importante no julgamento do mensalão.  David Miranda é companheiro do repórter britânico que revelou documentos da inteligência americana vazados por Edward Snowden. Miranda foi detido no aeroporto de Heathrow, na Inglaterra. Eike Batista entrou na lista por perder grande parte de sua fortuna por causa de problemas em algumas de suas empresas.


    Resposta : D


  • A resposta não é letra D, Eike Batista está na lista.


ID
1279396
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em novembro de 2013 o supertufão "Haiyan", de categoria 5, deixou 5.500 mortos, 26.136 feridos, 1.757 desaparecidos e 9,9 milhões de afetados. Em que país ocorreu tal tragédia:

Alternativas
Comentários

ID
1279399
Banca
IESES
Órgão
TJ-MS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Apontado por muitos como o ano do fim do mundo, 2012 foi mesmo um ano de muitos acontecimentos improváveis. No Brasil, uma série de 36 fotos de uma pessoa pública do meio artístico em poses sensuais vazaram em sites de compartilhamento na Internet. Em exatamente dez dias depois da divulgação, os autores do crime foram descobertos. Tal fato acabou gerando a aprovação de uma nova lei federal no País que passou a instituiu o crime de invasão de dispositivo informático. Essa nova lei ficou conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Sim pessoal existe esta lei. Legítimo pega ratão.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_Carolina_Dieckmann