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Prova FCC - 2018 - SEFAZ-GO - Auditor-Fiscal da Receita Estadual


ID
2813107
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Os deuses de Delfos


      Segundo a mitologia, Zeus teria designado uma medida apropriada e um justo limite para cada ser: o governo do mundo coincide assim com uma harmonia precisa e mensurável, expressa nos quatro motes escritos nas paredes do templo de Delfos: “O mais justo é o mais belo”, “Observa o limite”, “Odeia a hybris (arrogância)”, “Nada em excesso”. Sobre estas regras se funda o senso comum grego da Beleza, em acordo com uma visão do mundo que interpreta a ordem e a harmonia como aquilo que impõe um limite ao “bocejante Caos”, de cuja goela saiu, segundo Hesíodo, o mundo. Esta visão é colocada sob a proteção de Apolo, que, de fato, é representado entre as Musas no frontão ocidental do templo de Delfos.

      Mas no mesmo templo (século IV a.C.), no frontão oriental figura Dioniso, deus do caos e da desenfreada infração de toda regra. Essa coabitação de duas divindades antitéticas não é casual, embora só tenha sido tematizada na idade moderna, com Nietzsche. Em geral, ela exprime a possibilidade, sempre presente e verificando-se periodicamente, da irrupção do caos na beleza da harmonia. Mais especificamente, expressam-se aqui algumas antíteses significativas que permanecem sem solução dentro da concepção grega da Beleza, que se mostra bem mais complexa e problemática do que as simplificações operadas pela tradição clássica.

      Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível. Se de fato a Beleza é perceptível, mas não completamente, pois nem tudo nela se exprime em formas sensíveis, abre-se uma perigosa oposição entre Aparência e Beleza: oposição que os artistas tentarão manter entreaberta, mas que um filósofo como Heráclito abrirá em toda a sua amplidão, afirmando que a Beleza harmônica do mundo se evidencia como casual desordem. Uma segunda antítese é aquela entre som e visão, as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega (provavelmente porque, ao contrário do cheiro e do sabor, são recondutíveis a medidas e ordens numéricas): embora se reconheça à música o privilégio de exprimir a alma, é somente às formas visíveis que se aplica a definição de belo (Kalón) como “aquilo que agrada e atrai”. Desordem e música vão, assim, constituir uma espécie de lado obscuro da Beleza apolínea harmônica e visível e como tais colocam-se na esfera de ação de Dioniso.

      Esta diferença é compreensível se pensarmos que uma estátua devia representar uma “ideia” (presumindo, portanto, uma pacata contemplação), enquanto a música era entendida como algo que suscita paixões.

(ECO, Umberto. História da beleza. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2004, p. 55-56) 

O autor organiza sua argumentação de modo a expor, no

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • É necessário a leitura de todo o texto ? Depende da pessoa.

    Ao ler a alternativa C e recorrer ao terceiro paragráfo: a palavra antítese valida a mesma.

  • O terceiro parágrafo apresenta e deixa explícito duas antíteses que evidencia sentido de conflito no texto, vejam:

    " Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível." e "Uma segunda antítese é aquela entre som e visão,as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega..."

     

    Resposta: C

  • li, li de novo, depois li novamente e não entendi nada... 

  • A resposta começa no segundo parágrafo em que o autor escreve: “Mais especificamente, expressam-se aqui algumas antíteses significativas que permanecem sem solução dentro da concepção grega da Beleza,…” e no parágrafo seguinte ele deixa explícito essas antíteses:  "Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível." e "Uma segunda antítese é aquela entre som e visão,as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega..."

    gabarito C

  • acertei mas li,reli e li de novo........... texto chato pra jhfslkdjhfljkdshflkhfdslk

  • Teve a sensação de estar lendo um texto em javanês ou talvez em mandarim. FCC punk viu

  • acertei com difuldade

     

  • Questão um pouco chatinha, porém lendo cada paragráfo com cuidado dá pra se ter uma ideia do que a questão tá pedindo.

    No terceiro paragráfo é elencado varías antíteses da beleza, que é o que a alternativa C tá declarando.

  • "...segunda antítese é aquela entre som e visão, as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega..."

    Letra C

  • (A) Incorreta. O primeiro parágrafo traz a concepção grega clássica, não a moderna.

     

    (B) Incorreta. Alternativa bem razoável, causou dúvida em muitos alunos. Contudo, a palavra “inconsistente” não é adequada, nem é o objetivo do autor mostrar inconsistência, mas sim mostrar antíteses, aspectos aparentemente contraditórios.

     

    (C) Correta. O ponto central do texto são oposições na concepção grega de beleza, as quais se ligam à combinação dos princípios de ordem (Apolo) e caos (Dionísio).

     

    (D) Incorreta. As oposições não se nulificam, mas sim “coabitam”.

     

    (E) Incorreta. Não substitui, apenas existe uma problemática, uma ponderação de antíteses sem solução clara.

     

    PROF. FELIPE LUCAS

  • Texto extremamente rebuscado! Parece-me que a banca mais quer cansar o candidato que auferir de fato seus conhecimentos!!

     

    (DEFENDERAY, Deus nos. 2018)

  • LETRA C, DE CHATOOOOOOOOO PARA CARALHO

  • ta mais fácil ser professor de portugues do que auditor la em goias!

     

    eu fico me perguntando: como a prima da tia da minha vizinha passou em 2 meses?

    sera que estou na vida errada

  • Acertei quase errando de tanta preguiça

  • Qual o assunto do texto mesmo?

  • Danilo Lima, essa é realmente a intenção da FCC e da CESPE: elaborar questões que cansem o candidato. As bancas não querem o mais inteligente, mas aquele que sabe otimizar seu tempo e, com isso, ser eficaz na prova. TEm gente que "perambula" a questão a ponto de esquecer que tem um tempo cronometrado a seguir, e uma dissertativa a fazer. 

    Questões como essa pule e vá pra próxima. Seja eficiente! 

    Questões de português da FCC e CESPE, do tipo múltipla escolha, se faz da seguinte forma: 

    Primeiro leia as alternativas, uma, duas vezes, e depois leia o texto inteiro. Volte nas alternativas. Quando fizer isso, vai perceber que as alternativas já lhe são familiares, a ponto de saber qual delas já te inclina a ter uma maior probabilidade de saber qual delas é a correta. 

     

  • Depois de 10 minutos lendo e relendo entendi e acertei kkkk

    A resposta está aqui:

    " Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível. Se de fato a Beleza é perceptível, mas não completamente, pois nem tudo nela se exprime em formas sensíveis, abre-se uma perigosa oposição entre Aparência e Beleza: oposição que os artistas tentarão manter entreaberta, mas que um filósofo como Heráclito abrirá em toda a sua amplidão, afirmando que a Beleza harmônica do mundo se evidencia como casual desordem."

    O filósofo Heráclito (grego) afirmou que, de fato, existe uma combinação harmônica do mundo, que também é observada própria casualidade da desordem, ou seja, uma combinação entre caos e ordem, por isso da palavra "casual desordem".

    Gabarito: C


  • Letra (c)

    O autor organiza sua argumentação de modo a expor, no,terceiro parágrafo, oposições na concepção grega de beleza, as quais se ligam à combinação dos princípios de ordem e caos.

    -> Antítese é uma figura de linguagem caracterizada pela apresentação de palavras de sentidos opostos.

    -> A palavra antítese tem origem no termo grego antithesis, que significa resistência ou oposição.

    Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível. Se de fato a Beleza é perceptível, mas não completamente, pois nem tudo nela se exprime em formas sensíveis, abre-se uma perigosa oposição entre Aparência e Beleza: oposição que os artistas tentarão manter entreaberta, mas que um filósofo como Heráclito abrirá em toda a sua amplidão, afirmando que a Beleza harmônica do mundo se evidencia como casual desordem.

    Uma segunda antítese é aquela entre som e visão, as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega (provavelmente porque, ao contrário do cheiro e do sabor, são recondutíveis a medidas e ordens numéricas): embora se reconheça à música o privilégio de exprimir a alma, é somente às formas visíveis que se aplica a definição de belo (Kalón) como “aquilo que agrada e atrai”. Desordem e música vão, assim, constituir uma espécie de lado obscuro da Beleza apolínea harmônica e visível e como tais colocam-se na esfera de ação de Dioniso.

  • Letra A – ERRADA – O primeiro parágrafo não faz menção a uma ideia contemporânea de beleza, mas sim à visão grega clássica, que a associa à ordem e à harmonia.

    Letra B – ERRADA – Sutil! A visão de beleza apresentada no 2º parágrafo faz menção à figura de Dionísio, deus do Caos, e parte da premissa de que é possível o caos surgir da harmonia da beleza. Não se pode afirmar, contudo, que a definição de beleza grega seja inconsistente (frágil). Ela é sim complexa, repleta de antíteses, como bem afirma o autor na seguinte passagem: “...concepção grega da Beleza, que se mostra bem mais complexa e problemática do que as simplificações operadas pela tradição clássica.”.

    Outro argumento está no fato de que essa coabitação de duas divindades antitéticas (opostas) não é casual (acidental). Ela encontra explicação e foi pela primeira vez tematizada na Idade Moderna.

    Letra C – CERTA – Exato! No parágrafo anterior, faz-se menção à presença de inúmeras antíteses. E o terceiro parágrafo as exemplifica: beleza versus percepção sensível; som versus visão.

    Letra D – ERRADA – Não se trata propriamente de uma conclusão, mas sim de uma tentativa de explicação por meio de uma comparação: a harmonia estaria para a estátua, assim como a música para a paixão e desordem.

    Outro erro consiste em afirmar que as oposições se nulificam (se anulam), o que não é verdade. Elas convivem, segundo o autor. E é esse convívio de visões antitéticas que se torna alvo de estudo.

    Letra E – ERRADA – Não ocorre uma substituição (troca) de uma visão por outra. Elas convivem e se manifestam por meio de antíteses.

    Resposta: C


ID
2813110
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Os deuses de Delfos


      Segundo a mitologia, Zeus teria designado uma medida apropriada e um justo limite para cada ser: o governo do mundo coincide assim com uma harmonia precisa e mensurável, expressa nos quatro motes escritos nas paredes do templo de Delfos: “O mais justo é o mais belo”, “Observa o limite”, “Odeia a hybris (arrogância)”, “Nada em excesso”. Sobre estas regras se funda o senso comum grego da Beleza, em acordo com uma visão do mundo que interpreta a ordem e a harmonia como aquilo que impõe um limite ao “bocejante Caos”, de cuja goela saiu, segundo Hesíodo, o mundo. Esta visão é colocada sob a proteção de Apolo, que, de fato, é representado entre as Musas no frontão ocidental do templo de Delfos.

      Mas no mesmo templo (século IV a.C.), no frontão oriental figura Dioniso, deus do caos e da desenfreada infração de toda regra. Essa coabitação de duas divindades antitéticas não é casual, embora só tenha sido tematizada na idade moderna, com Nietzsche. Em geral, ela exprime a possibilidade, sempre presente e verificando-se periodicamente, da irrupção do caos na beleza da harmonia. Mais especificamente, expressam-se aqui algumas antíteses significativas que permanecem sem solução dentro da concepção grega da Beleza, que se mostra bem mais complexa e problemática do que as simplificações operadas pela tradição clássica.

      Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível. Se de fato a Beleza é perceptível, mas não completamente, pois nem tudo nela se exprime em formas sensíveis, abre-se uma perigosa oposição entre Aparência e Beleza: oposição que os artistas tentarão manter entreaberta, mas que um filósofo como Heráclito abrirá em toda a sua amplidão, afirmando que a Beleza harmônica do mundo se evidencia como casual desordem. Uma segunda antítese é aquela entre som e visão, as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega (provavelmente porque, ao contrário do cheiro e do sabor, são recondutíveis a medidas e ordens numéricas): embora se reconheça à música o privilégio de exprimir a alma, é somente às formas visíveis que se aplica a definição de belo (Kalón) como “aquilo que agrada e atrai”. Desordem e música vão, assim, constituir uma espécie de lado obscuro da Beleza apolínea harmônica e visível e como tais colocam-se na esfera de ação de Dioniso.

      Esta diferença é compreensível se pensarmos que uma estátua devia representar uma “ideia” (presumindo, portanto, uma pacata contemplação), enquanto a música era entendida como algo que suscita paixões.

(ECO, Umberto. História da beleza. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2004, p. 55-56) 

Um segmento do texto tem seu sentido adequadamente expresso em outras palavras em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • Retundir: moderar, reprimir, temperar

  • égide

    substantivo feminino

    o que protege, ampara.

  • Confutar:
     

    transitivo direto
    rebater objeções ou alegações contrárias de outrem.
    "confutou um a um todos os defeitos apontados no seu projeto"

  • Porr****, vivo errando as questôes desse tipo. Não sei o que fazer para melhorar nisso.

     

  • Ramon Virgílio, adquirir o hábito de ler mais livros de literatura.

  • a) apropriado = próprio para determinado uso ou fim: adequado, conveniente.

    preciso = feito ou determinado com absoluto rigor e perfeição; exato, certo, definido.

    justo = que cabe a cada indivíduo por direito ou dever; devido, merecido 

    juízo = faculdade intelectual que permite julgar, avaliar com correção, discernimento, bom senso; capacidade de ponderação; equilíbrio mental.

    limite = ponto extremo que não pode ou não deve ser ultrapassado.

    restrito = limitado, reduzido (em sua amplitude, compreensão) em relação a outro.

    ________________________________________________________________________________________________________________________

     

    b) Regras = aquilo que regula, dirige, rege.

    Convenções = prática, técnica ou recurso adotado ou estabelecido em determinadas atividades, esp. as artísticas.|| conjunto de usos ou costumes estabelecidos ou aceitos pelos indivíduos de determinado grupo.

    fundar-se = tomar como base ou ser a base de; fundamentar(-se).

    confuntou-se = reprovar, contrapor-se a um ponto de vista de outrem. 

    senso comum = é o modo de pensar da maioria das pessoas, são noções comumente admitidas pelos indivíduos; 

    padrão = base de comparação consagrada como modelo por consenso geral ou por determinado órgão oficial.

    ________________________________________________________________________________________________________________________

     

    C) GABARITO. 

    Visão = ponto de vista, percepção.

    interpretação = ponto de vista, percepção.

    Proteção = posse.

    Égide = posse, proteção.

    ________________________________________________________________________________________________________________________

     

    d) Coabitação = habitar ou morar em comum, conviver pacificamente (em). 

    Confronto = choque de interesses ou de ideias; conflito, enfrentamento.

    ...

    ________________________________________________________________________________________________________________________

     

    e) Retundir = reprimir. Manter oculto, não manifestar.

    Exprimir = manifestar, revelar. 

     

     

    OBS: Essas questões de português nem se comparam com as questões da prova de Auditor de São Luís. Quem fez, sabe o que estou falando. Quem não fez, dá uma olhada!

  • COLOCADA = MANTIDA? 

    ACHEI QUE O SENTIDO NÃO PERMANECEU.

     

  • A) Incorreta. “Justo limite” não equivale a “Juízo restrito”, pois “justo” se refere a “justiça” e “juízo” se refere a “opinião”.

     

    b) Incorreta. Fundar é embasar. Confutar é contrariar, desmentir-se.

     

    c) Correta. Linguagem jurídica típica. Estar sob a égide de= estar sob a proteção de…

     

    d) Incorreta. Coabitar é viver junto, não é sinônimo de ter conflito, confronto.

     

    e) Incorreta. Como alertei na revisão de véspera, a banca adora conjunções concessivas. “Embora” é realmente sinônima de “Conquanto”. Contudo, Retundir é “reprimir, moderar”, não tem relação com “exprimir”.

     

    PROF. FELIPE LUCAS

  • Na letra "c", a palavra "colocada'" ficou com o mesmo sentido de "mantida", e elas não me parecem ser sinônimos. Isso não significa que esta

    seria a resposta menos errada?

  • FUI "SECO" NA LETRA E

  • Essas questões são chatinhas mesmo... O que me ajuda é analisar palavra por palavra, por exemplo:

     

    a) uma medida apropriada e um justo limite (1° parágrafo) / uma medição precisa e um juízo restrito. 

    Apropriada = adequada

    Precisa = exata

    Sentidos diferentes. Já descarta a alternativa. 

  • Nossa! que texto é este...aff

  • Colocada é uma coisa, mantida é outra...

  • Na letra "e" o examinador foi astulto. Colocou ambas conjunções de valor concessivo para tragar os incautos que mecanicamente as decoraram. O percentual de erros nesse item corroroba isso.

  • COLOCADA = MANTIDA, ACHO QUE NÃO.

  • Letra A – ERRADA – O adjetivo “apropriada” está associado à ideia de “adequada”, ao passo que “precisa” está associado à de “exata”. Além disso, a expressão “justo limite” está associada à ideia de “limite adequado”, ao passo que “juízo restrito” está associado à de “julgamento limitado, incompleto”.

    Letra B – ERRADA - Exige-se do aluno o conhecimento do vocábulo “confutar”, que significa “contestar”. Essa ideia obviamente difere da ideia de “fundou-se”, associado a “origem”.

    Letra C – CERTA – De fato, “proteção” e “égide” são sinônimos. O vocábulo “égide”, na mitologia grega, refere-se ao escudo da deusa Atena, dado pelo seu pai Zeus.

    Letra D – ERRADA – O vocábulo “coabitação” está associado à ideia de “convívio”, diferente, assim, da ideia de “confronto”. Além disso, “casual” está associado à ideia de “acidental, desproposital, involuntário”.

    Letra E – ERRADA – Os conectores “embora” e “conquanto” traduzem a ideia de concessão. Já “privilégio” pode sim ser substituído por “prerrogativa”, que também admite como sinônimo “obrigação”. O “fiel da balança” está no verbo “retundir”, que significa “reprimir”, justamente o oposto de “exprimir”.

    A FCC exige, assim, do candidato um vocabulário erudito! Difícil!

    Resposta: C

  • Colocada? Mantida? Mesmo sentido, FCC?

    Não vou concordar só pra parecer "safo" nos comentários.

  • Você passa 10 minutos tentando resolver a questão (mesmo sabendo que na prova não terei todo esse tempo), aí a banca entende que colocada e mantida são sinônimos no texto. Paciência.

  • Égide = protege, ampara.


ID
2813113
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Os deuses de Delfos


      Segundo a mitologia, Zeus teria designado uma medida apropriada e um justo limite para cada ser: o governo do mundo coincide assim com uma harmonia precisa e mensurável, expressa nos quatro motes escritos nas paredes do templo de Delfos: “O mais justo é o mais belo”, “Observa o limite”, “Odeia a hybris (arrogância)”, “Nada em excesso”. Sobre estas regras se funda o senso comum grego da Beleza, em acordo com uma visão do mundo que interpreta a ordem e a harmonia como aquilo que impõe um limite ao “bocejante Caos”, de cuja goela saiu, segundo Hesíodo, o mundo. Esta visão é colocada sob a proteção de Apolo, que, de fato, é representado entre as Musas no frontão ocidental do templo de Delfos.

      Mas no mesmo templo (século IV a.C.), no frontão oriental figura Dioniso, deus do caos e da desenfreada infração de toda regra. Essa coabitação de duas divindades antitéticas não é casual, embora só tenha sido tematizada na idade moderna, com Nietzsche. Em geral, ela exprime a possibilidade, sempre presente e verificando-se periodicamente, da irrupção do caos na beleza da harmonia. Mais especificamente, expressam-se aqui algumas antíteses significativas que permanecem sem solução dentro da concepção grega da Beleza, que se mostra bem mais complexa e problemática do que as simplificações operadas pela tradição clássica.

      Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível. Se de fato a Beleza é perceptível, mas não completamente, pois nem tudo nela se exprime em formas sensíveis, abre-se uma perigosa oposição entre Aparência e Beleza: oposição que os artistas tentarão manter entreaberta, mas que um filósofo como Heráclito abrirá em toda a sua amplidão, afirmando que a Beleza harmônica do mundo se evidencia como casual desordem. Uma segunda antítese é aquela entre som e visão, as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega (provavelmente porque, ao contrário do cheiro e do sabor, são recondutíveis a medidas e ordens numéricas): embora se reconheça à música o privilégio de exprimir a alma, é somente às formas visíveis que se aplica a definição de belo (Kalón) como “aquilo que agrada e atrai”. Desordem e música vão, assim, constituir uma espécie de lado obscuro da Beleza apolínea harmônica e visível e como tais colocam-se na esfera de ação de Dioniso.

      Esta diferença é compreensível se pensarmos que uma estátua devia representar uma “ideia” (presumindo, portanto, uma pacata contemplação), enquanto a música era entendida como algo que suscita paixões.

(ECO, Umberto. História da beleza. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2004, p. 55-56) 

Considerando-se o uso linguístico nos segmentos, no contexto em que ocorrem no texto, está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

  • A) Segundo a mitologia, Zeus tivesse designado... - Falta um Se Zeus tivesse designado... pra ficar mais "leve" aos olhos... 
    B) O governo do mundo ajusta-se assim à uma harmonia... - Nesse caso não exige. Preposição + Art. Definido + Art. Indefinido...
    C) Aqui o sentido muda, fisicamente falando. De cuja goela saiu (saindo da goela.. de dentro pra fora)... Em cuja goela imergiu (entrando na goela... de fora pra dentro...)
    D) embora se reconheça à música o privilégio de exprimir a alma... --> ???
    E) Se pensarmos... Caso pensemos... vai pro subjuntivo sim!

  • Alguém poderia me explicar o erro da letra D?

    Obrigada, desde já!

  • Fernanda, o certo seria "seja reconhecidO". O verbo vai concordar com "privilégio".

  • Não entendi a D, alguém explica ?

  • Ce L, se fosse reescrever a frase da alternativa D na voz passiva analítica, o correto seria:

    embora o privilégio de exprimir a alma seja reconhecido à música

     

    Espero ter ajudado!!

  • INDIQUEM PARA COMENTÁRIO DO  PROFESSOR

    INDIQUEM PARA COMENTÁRIO DO PROFESSOR

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO: 

    - Tem que ter um "Se" ou um "Que". Se eu fizesse, que eu pensasse. Não há nem "se" nem "que" na alternativa A.

     

    Antes de pronome, crase passa fome!

     

    Imergir é entrar, e não sair!

     

    D não entendi muito bem.

  • Sobre a letra D.

    Primeiro olhei o SE, depois olhei o verbo. Percebi que o verbo é transitivo direto.  Cheguei à conclusão que se trata de partícula apassivadora.

    Sabemos que na voz passiva, se há partícula apassivadora, não há objeto direto.  Repetindo: Se há P.A, não há OD.

    Há o que então?! SUJEITO.

     

    Analisando a frase: O sujeito é: O privilégio.

    Pq não poderia ser a música? Simples, não existe sujeito preposicionado. Repara a crase ai antes da palavra música.

  • A palavra CASO, no sentido utilizado na assertiva E, reflete a noção de hipótese, conjectura, chance, possibilidade.



    *TALVEZ: indica possibilidade, mas não certeza (empr. freq. com o verbo no subjuntivo e, raras as vezes, com o verbo no indicativo); acaso, quiçá, porventura (FONTE: Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa).



    Utilizar TALVEZ antes do verbo é um macete para identificar se ele é do modo presente do subjuntivo.



    DICAS PARA IDENTIFICAR OS MODOS:


     

    MODOS DO INDICATIVO:

    *PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO: palavras terminadas em (VA) e (IA); verbos terminados em (NHA) tinha ou vinha, por exemplo; ERA/ERAM;

    *PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO:  coloque (ONTEM) antes do verbo;

    *PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO: verbos terminados em (RA) e (RE) átonos;

    *FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO: verbos terminados em (RA) e (RE) tônicos;

    *FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO: verbos terminados em (RIA) e (RIE).

     

     

    MODOS DO SUBJUNTIVO:

    *PRESENTE DO SUBJUNTIVO: coloque (TALVEZ) antes do verbo;

    *PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO: coloque (SE) antes do verbo; verbos terminados em (SSE);

    *PRETÉRITO PERFEITO DO SUBJUNTIVO: coloque (QUANDO) antes do verbo; verbos terminados em (R).

     

     

    MODOS DO IMPERATIVO (não se conjuga a 1ª pessoa do singular):

    *IMPERATIVO AFIRMATIVO: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do plural são retiradas do presente do indicativo, suprimindo-se o (S) final. As demais pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo;

    *IMPERATIVO NEGATIVO: todas as pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo.

     

     

    "Nossa vitória não será por acidente".

  • Embora se reconheça (V.T.D.I.) à música (O.I.) o privilégio (O.D.)

    Embora seja reconhecido o privilégio à música.. 

  • Para não confundir mais!!!

      

    A

    Emergir => Em cima, que vem primeiro. Significa subir, ir tona

    Imergir => Embaixo, vem depois. Significa afundar, ir para baixo.

    O

    U

  • Na letra B, substituindo "coincide assim com uma harmonia" por "ajusta-se assim à uma harmonia", ficaria incorreto, pois se substituir harmonia por um sinônimo masculino, no caso equílibrio, ficaria "ajusta-se assim a um equilíbro", logo não necessita de crase quando ambos os termos não sofreriam variação no a.

    Bom, não sou muito técnica pra justificar mas é assim que eu entendo. 

  • (A) A forma verbal destacada em Zeus teria designado (1º parágrafo) não pode ser substituída pelo pretérito imperfeito do subjuntivo sem prejuízo da correção gramatical, porque “tivesse designado” causaria um erro de emprego do tempo verbal, já que a referência é futura em relação a um passado remoto mitológico.

     

    (B) A substituição da forma verbal em o governo do mundo coincide assim com uma harmonia precisa imensurável (1º parágrafo) por ajusta-se exige a substituição do elemento sublinhado por a, sem crase, pois não há crase antes de “uma”.

     

    (C) O sentido se altera caso se substitua o seguimento sublinhado em de cuja goela saiu […] o mundo (1º parágrafo) por em cuja goela imergiu, porque “imergir” é afundar, submergir.

     

    (D) A reescrita de embora se reconheça à música o privilégio de exprimir a alma (3º parágrafo) com o verbo na voz passiva analítica deve conter a forma seja reconhecidO, concordando com “privelégio”.

     

    (E) Ao substituir-se a conjunção em Esta diferença é compreensível se pensarmos (4º parágrafo) por caso, o verbo pensar deve assumir a forma do presente do modo subjuntivo.

    Correto. Se pensarmos vira “caso pensemos”.

     

    PROF. FELIPE LUCCAS

  • Os dois são condicionais(SE e CASO),so não entendi porque tem que ter a mudança verbal,

    Caso nos pensamos... porque está errada?

     

  • Esta diferença é compreensível se pensarmos que uma estátua devia representar uma “ideia"(...)

    Se trocarmos para "pensemos", o "devia" também deveria passar para "devesse" para mantermos a correção do período, não???

    Pensei que essa opção estivesse errada por causa disso.

    Acredito que eu possa ter extrapolado também, pois fui além do que a questão pede.


    Abraço.

  • Reportem abuso nessa propaganda do Luan Pacceli. Enche o saco isso em todas questoes.

  • A) INCORRETA

    A forma verbal destacada em Zeus teria designado (1° parágrafo) pode ser substituída pelo pretérito imperfeito do subjuntivo sem prejuízo da correção gramatical. 

    Caso o verbo "teria" fosse substituído para o pretérito imperfeito do subjuntivo, a frase ficaria da seguinte forma:

    "Segundo a mitologia, Zeus tivesse designado..."

    Ou seja, prejudicaria a correção gramatical.


    B) INCORRETO

    A substituição da forma verbal em o governo do mundo coincide assim com uma harmonia precisa e mensurável (1° parágrafo) por ajusta-se exige a substituição do elemento sublinhado por à. 

    O verbo "ajusta-se" pede a preposição a, porém após o "com" da frase vem um artigo indefinido "uma", assim não há possibilidade de ocorrer crase.


    C)INCORRETO

    O sentido mantém-se inalterado caso se substitua o segmento sublinhado em de cuja goela saiu [...] o mundo (1° parágrafo) por em cuja goela imergiu. 


    "Imergir" significa afundar. 


    D) INCORRETO

    A reescrita de embora se reconheça à música o privilégio de exprimir a alma (3° parágrafo) com o verbo na voz passiva analítica deve conter a forma seja reconhecida. 


    O verbo reconhecer deve concordar com "privilégio", portanto seria, SEJA RECONHECIDO.


    E) CORRETO

  • A letra D exigiu que nós soubessemos identificar o sujeito em uma oração na voz passiva sintética, já que ela é fundamental para fazer a concordância de modo correta ao transpor para a voz passiva analítica. 

    Temos que lembrar, como já comentado, que em orações na voz passiva não existe Objeto Direto (Objeto Indireto pode existir sem problemas), MAS a presença de um verbo com transitividade direta (VTD ou VTDI) na oração na voz ativa é condição necessária para que seja possível haver a transposição da voz ativa para a voz passiva, já que o Objeto Direto da voz ativa tornar-se-á o Sujeito Paciente da voz passiva.

  • Sobre a alternativa D:


    Pelo simples fato de o verbo reconhecer ser VTI, matamos que não haverá voz passiva. Lembrando: Verbos de Ligação, Intransitivos e Transitivos Indiretos NÃO têm voz passiva!


    Bons estudos!


    Instagram: @el_arabe_trt

  • LETRA E

    SE - VERBO NO FUTURO DO SUBJUNTIVO

    CASO - VERBO NO PRESENTE DO SUBJUNTIVO

  • Emergir - Externo

    Imergir - Interno

  • Deus me ajude com FCC. Prefiro Cespe!

  • A letra D está errada pois deveria ser: Embora seja reconhecido à música o privilégio de exprimir a alma. (é reconhecido que o privilégio de exprimir a alma cabe à música). Não é a música que é reconhecida.

  • Onde está a conjunção da letra E?

  • Eu acredito que a conjunção da letra E, seja o SE, ficando da seguinte forma ... caso pensemos. Se estiver errada me corrijam por favor.

  • O verbo da letra D é VTDI. Quem reconhece, reconhece algo a alguém. Reconhece o privilégio à musica

  • "Caso pensemos". Letra E

  • ALTERNATIVA A – ERRADO – A forma verbal “teria” faz referência a uma ação futura em relação a um passado mitológico remoto. Caso se substitua por “tivesse”, estar-se-ia fazendo referência a uma ação hipotética no passado.

    A construção resultante seria: “Segundo a mitologia, Zeus tivesse designado uma medida apropriada e um justo limite para cada ser: ...”. Nela há carência de elementos coesivos que introduzam a forma verbal de Subjuntivo. Seria necessária uma adaptação de construção do tipo: “Segundo a mitologia, se Zeus tivesse designado uma medida apropriada e um justo limite para cada ser: ...“.

    ALTERNATIVA B – ERRADO – Fazendo a alteração sugerida, a construção resultante seria: ... o governo do mundo ajusta-se assim à uma harmonia precisa e mensurável...

    O emprego do acento indicador de crase é inadequado, haja vista que o substantivo “harmonia” já está determinado por artigo indefinido “uma”. Não faria sentido um artigo definido antecedendo um artigo indefinido.

    ALTERNATIVA C – ERRADO – Preserva-se a correção gramatical. No entanto, o sentido sofre alteração. No trecho original – “de cuja goela saiu”-, o movimento é para fora (de dentro da goela para fora dela). Já no trecho reescrito – “em cuja goela imergiu” -, o movimento é para dentro (de fora da goela para dentro dela). Lembre-se de que “imergir” significa “mergulhar”; “emergir”, “surgir”, “vir à tona”.

    ALTERNATIVA D – ERRADO – A forma verbal “se reconheça” está na voz passiva sintética. O pronome “se” é apassivador, pois está associado a um verbo que solicita objeto direto (quem reconhece reconhece algo/alguém).

    A “missão” da partícula apassivadora é transformar esse objeto direto em sujeito paciente. 

    No caso específico, o objeto direto do verbo “reconhecer” seria “o privilégio de exprimir a alma”. Com a entrada do “se” apassivador, esse termo se converte em sujeito. Portanto, o sujeito da forma verbal “se reconheça” é “o privilégio de exprimir a alma”, com núcleo “privilégio”.

    Logo, a forma sintética “embora se reconheça... o privilégio...” se converte na forma analítica “embora o privilégio... seja reconhecido...”.

    Assim, o item erra por um detalhe: é “reconhecido”, e não “reconhecida”.

    ALTERNATIVA E – CERTO – De fato! Fazendo-se a alteração proposta, ter-se-ia: Esta diferença é compreensível caso pensemos”.

    Resposta: E

  • Eu errei essa questão achando que na letra deveria ocorrer mais mudanças nos tempos verbais na frase para ficar correto.

  • RÁÁÁÁ!!!! Pegadinha do Malandro!!!

  • Eu sei que é importantíssimo sabermos a correlação entre os tempos verbais e como realizar corretamente as conjugações.... mas não consigo entender porque raios devemos saber exatamente todos os tempos e modos perfeitamente! putz

  • odeio essa banca. não farei nenhuma prova da fcc :)


ID
2813116
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Os deuses de Delfos


      Segundo a mitologia, Zeus teria designado uma medida apropriada e um justo limite para cada ser: o governo do mundo coincide assim com uma harmonia precisa e mensurável, expressa nos quatro motes escritos nas paredes do templo de Delfos: “O mais justo é o mais belo”, “Observa o limite”, “Odeia a hybris (arrogância)”, “Nada em excesso”. Sobre estas regras se funda o senso comum grego da Beleza, em acordo com uma visão do mundo que interpreta a ordem e a harmonia como aquilo que impõe um limite ao “bocejante Caos”, de cuja goela saiu, segundo Hesíodo, o mundo. Esta visão é colocada sob a proteção de Apolo, que, de fato, é representado entre as Musas no frontão ocidental do templo de Delfos.

      Mas no mesmo templo (século IV a.C.), no frontão oriental figura Dioniso, deus do caos e da desenfreada infração de toda regra. Essa coabitação de duas divindades antitéticas não é casual, embora só tenha sido tematizada na idade moderna, com Nietzsche. Em geral, ela exprime a possibilidade, sempre presente e verificando-se periodicamente, da irrupção do caos na beleza da harmonia. Mais especificamente, expressam-se aqui algumas antíteses significativas que permanecem sem solução dentro da concepção grega da Beleza, que se mostra bem mais complexa e problemática do que as simplificações operadas pela tradição clássica.

      Uma primeira antítese é aquela entre beleza e percepção sensível. Se de fato a Beleza é perceptível, mas não completamente, pois nem tudo nela se exprime em formas sensíveis, abre-se uma perigosa oposição entre Aparência e Beleza: oposição que os artistas tentarão manter entreaberta, mas que um filósofo como Heráclito abrirá em toda a sua amplidão, afirmando que a Beleza harmônica do mundo se evidencia como casual desordem. Uma segunda antítese é aquela entre som e visão, as duas formas perceptivas privilegiadas pela concepção grega (provavelmente porque, ao contrário do cheiro e do sabor, são recondutíveis a medidas e ordens numéricas): embora se reconheça à música o privilégio de exprimir a alma, é somente às formas visíveis que se aplica a definição de belo (Kalón) como “aquilo que agrada e atrai”. Desordem e música vão, assim, constituir uma espécie de lado obscuro da Beleza apolínea harmônica e visível e como tais colocam-se na esfera de ação de Dioniso.

      Esta diferença é compreensível se pensarmos que uma estátua devia representar uma “ideia” (presumindo, portanto, uma pacata contemplação), enquanto a música era entendida como algo que suscita paixões.

(ECO, Umberto. História da beleza. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro, Record, 2004, p. 55-56) 

O pronome que substitui corretamente o complemento verbal destacado no segmento, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, está expresso em:

Alternativas
Comentários
  • d) presumindo, portanto, uma pacata contemplação (4° parágrafo) – a 

    Portanto, presumindo (o quê?) UMA PACATA CONTEMPLAÇÃO.

    O "a" pode substituir o termo destacado sem causar nenhuma alteração ao excerto.

  • Presumindo-a, portanto. (Presumindo uma pacata contempletação...)

    Lhe --> O. Indireto
    O/A --> O. Direto

  • lembre-se do básico, que o LHE só funciona como OBEJETO INDIRETO, logo, não pode ser inserido em um local em que haja um VTD, vez que estaria incorreto do ponto de vista gramatical.

    sabendo disso você já eliminaria C e E

  • GABARITO: D

     

    a) Zeus teria designado uma medida apropriada e um justo limite para cada ser (1° parágrafo) – os [ERRADO]

    Zeus teria designado-lhe (Objeto indireto: repare na preposição para)

     

     b) impõe um limite ao “bocejante Caos” (1° parágrafo) – o [ERRADO]

    Impõe-lhe um limite (Objeto indireto: ao)

     

     c)  ela exprime a possibilidade [...] da irrupção do caos na beleza da harmonia (2° parágrafo) – lhe [ERRADO]

    O lhe não pode substituir objeto direto.

     

     d) presumindo, portanto, uma pacata contemplação (4° parágrafo) – a [CERTO]

    presumindo-a

     

     e) a música era entendida como algo que suscita paixões (4° parágrafo) – lhes [ERRADO]

    O lhe não pode substituir objeto direto.

  • Só de saber que o LHE se refere a objetos indiretos, e o/a ligados a VTD, já elimina. 

  • FCC eu te amo kkkkkkkkkkk

  • Não consegui resolver esta questão, pois no meu computador, não havia nenhuma palavra sublinhada em nenhuma das alternativas, exceto a palavra "ao", na alternativa b ( impõe um limite ao “bocejante Caos” (1° parágrafo) – o ).

    De qualquer forma, os comentários foram ótimos.

  • a)  designado-lhes

    b) impõe-lhe

    c)  ela exprime-a

    d) presumindo– a  (verbo transitivo direto - complmento prononimal é -o,-a,-os,-as).

    e) suscita-as

  • d)  presumindo-a

  • Esse enunciado engana o cadidato porque nem todos os trechos que estão sublinhados são complementos verbais e o enunciado diz que apenas os complementos verbais estçao sublinhados.

  • Pessoal! Designado não está no particípio? Pode ênclise nesse caso?

  • Diego Vieira, no caso de auxiliar + particípio, o pronome deve ocorrer após o auxiliar: "Zeus teria lhes designado..."

  • Bom dia,

    Então minha gente... sobre a questão (b) impõe um limite "ao bocejante caos" (-o).

    Lembram da regrinha sobre os verbos com os pronomes oblíquos átonos?

    Se estiverem ligados a verbos terminados em ditongo nasal: (-am, em-,-ão, -õe....) viram nos, nas...

    bom, conforme meus estudos : impõe-no.

  • OBRIGADO A TODOS QUE COMENTARAM . DEUS O ABENCÕE

  • OBRIGADO A TODOS QUE COMENTARAM . DEUS O ABENCÕE

  • a) teria designado - locução verbal com verbo principal no PARTICÍPIO.

    teria - verbo no futuro do pretérito, exige mesóclise (tê-lo-ia designado);

    designado - verbo no particípio não se relaciona com pronomes oblíquos átonos.

    b)

    c) exprime - VTD, o correto seria os pronomes oblíquos que tem função de OD (o, a, os, as) e não o lhe que tem função de OI.

    d) Correta - presumindo - verbo no gerúndio aceita ênclise (presumindo-a).

    e)

  • O, A, OS, AS = Substituem o objeto direto.

    LHE, LHES = Substituem o objeto indireto, introduzido pela preposição "a" com valor de destinatário ---> EX. Entreguei o documento ao aluno = Entreguei-lhe o documento.

  • Central do Concurso, excelente explicação, merecia dois "likes" só por causa do Chuck Norris.

  • O E A È OD //LHE È OI .. SO AQUI VOCE ACERTA VARIAS QUESTOES

  • Os pronomes o(s), a(s), como complementos verbais, substituem objetos diretos.

    Já os pronomes lhe(s), como complementos verbais, substituem objetos indiretos.

    Nas letras A e B, utilizaram-se os pronomes “os” e “o”, respectivamente, para substituir objetos indiretos.

    Já nas letras C e E, utilizaram-se os pronomes “lhe” e “lhes”, respectivamente, para substituir objetos diretos.

    Já na letra D, utilizou-se o pronome “a” para substituir o objeto direto “uma pacata contemplação”.

    Resposta: D

  • Letra D, utilizou-se o pronome “a” para substituir o objeto direto “uma pacata contemplação”.

  • Gabarito: letra D

    presumindo, portanto, uma pacata contemplação (4° parágrafo) – a

    Quem presume, presume alguma coisa, logo, estamos diante de um verbo que pede OD, e o pronome oblíquo "a" faz esta função de OD.

    Booraaa na raça, na garra!!

  • O, A, OS, AS = Substituem o objeto direto.

    LHE, LHES = Substituem o objeto indireto, introduzido pela preposição "a" com valor de destinatário ---> EX. Entreguei o documento ao aluno = Entreguei-lhe o documento.

  • José Maria | Direção Concursos

    06/11/2019 às 19:02

    Os pronomes o(s), a(s), como complementos verbais, substituem objetos diretos.

    Já os pronomes lhe(s), como complementos verbais, substituem objetos indiretos.

    Nas letras A e B, utilizaram-se os pronomes “os” e “o”, respectivamente, para substituir objetos indiretos.

    Já nas letras C e E, utilizaram-se os pronomes “lhe” e “lhes”, respectivamente, para substituir objetos diretos.

    Já na letra D, utilizou-se o pronome “a” para substituir o objeto direto “uma pacata contemplação”.

    Resposta: D

  • não consegui responder a esta pergunta pois não a entendi. =(


ID
2813119
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão da língua é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

     

     

     a) Apolo, assim como a divindade antípoda, Dioniso, está nos fundamentos da representação de beleza para os gregos.  

     

     b) Durante séculos EXERCEU influência sobre os artistas ocidentais o conceito de beleza que vigorava na antiga Grécia.  

     

     c) SABE-SE que os padrões de beleza para os gregos estão atrelados a uma visão específica de equilíbrio. 

     

     d) Tanto Apolo quanto Dioniso são divindades cuja simbologia, especialmente no plano das artes, É riquíssima. 

     

     e) Criar ou apreciar obras de arte REQUER a ativação de valores relativos à beleza, os quais são complexos e variáveis. 

  •  a) Apolo, assim como a divindade antípoda, Dioniso, está nos fundamentos da representação de beleza para os gregos.
    CORRETO

     

    b) Durante séculos exercem influência sobre os artistas ocidentais o conceito de beleza que vigorava na antiga Grécia.
    ERRADO. O conceito de beleza EXERCEU, erro de concordância

     

    c) Sabem-se que os padrões de beleza para os gregos estão atrelados a uma visão específica de equilíbrio .
    ERRADO. Verbo intransitivo, transitivo indireto e de ligação, quando acrescidos da partícula "se", terão sujeito indeterminado e devem ficar sempre no singular. Quem sabe, sabe DE algo, ou seja, verbo transitivo indireto, devendo se flexionar no singular, dai o erro

     

    d) Tanto Apolo quanto Dioniso são divindades cuja simbologia, especialmente no plano das artes, são riquíssimas.
    ERRADO. A simbologia É riquíssima, erro de concondância

     

    e) Criar ou apreciar obras de arte requerem a ativação de valores relativos à beleza, os quais são complexos e variáveis. 
    ERRADO. A concordância da frase, como está escrita, ficou estranha pra mim, por isso inicialmente marquei como errada, ainda que não soubesse o porquê. Aí eu decidi analisar a frase e percebi que o correto seria REQUER pois a concodância se dá em razão dos verbos inifinitivos "criar ou apreciar":
    Esses verbos, na frase, estão assumindo o valor substanttivo (A "Criação" ou a "Apreciação" de obras de arte) e, quando um verbo infinitivo assume valor substantivo, o mesmo se torna IMPESSOAL, não apresentando flexão de verbo, o que configura erro de concordância o "requerem"

     

    Me corrijam se eu estiver errado quanto à alternativa e), obrigado

  • Quando OU for com sentido de exclusão o verbo ficará no Singular


    Quando OU for com sentido de sema ficará no plural.

  • o verbo saber é transitivo direto. o que ocorre é que há um sujeito oracional, por isso fica na 3ª do plural.

  • Dica: utilizar frases parecidas com as das alternativas para saber se é certo.
  • A frase em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão da língua é: 

    a) Apolo, assim como a divindade antípoda, Dioniso, está nos fundamentos da representação de beleza para os gregos. 

    ALTERNATIVA CORRETA!

    JUSTIFICATIVA: Existem certos casos de concordância que dependem do sentido que se pretende transmitir. Isso pode ocorrer com o sujeito composto com núcleos ligados por nem... nem, ou, com, como, assim como, em que o verbo poderá ficar no plural ou no singular, a depender do sentido. Veja exemplos!

    Eu com outros professores fizemos o simulado. (Adição). Þ Verbo no plural.

    José, com dois professores, fez o simulado. (Ênfase ao primeiro núcleo). Þ Verbo no singular.

    É exatamente essa regra que justifica a correção gramatical na letra A, ou seja, o correto uso do verbo “está” no singular, a fim de se dar ênfase ao primeiro elemento “Apolo”.

    Apolo, assim como a divindade antípoda, Dioniso, está nos fundamentos da representação de beleza para os gregos. 

    b) Durante séculos exercem influência sobre os artistas ocidentais o conceito de beleza que vigorava na antiga Grécia.  

    CORREÇÃO: Durante séculos exerce influência sobre os artistas ocidentais o conceito de beleza que vigorava na antiga Grécia.  

    JUSTIFICATIVA: O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito posposto “conceito”.

    c) Sabem-se que os padrões de beleza para os gregos estão atrelados a uma visão específica de equilíbrio. 

    CORREÇÃO: Sabe-se que os padrões (...)

    JUSTIFICATIVA: O verbo deverá ficar no singular, pois a oração iniciada pelo QUE é uma subordinada substantiva subjetiva. Logo, trata-se de sujeito oracional. Quando o sujeito é oracional, o verbo da oração principal deve ficar invariável, isto é, na terceira pessoa do singular.

    d) Tanto Apolo quanto Dioniso são divindades cuja simbologia, especialmente no plano das artes, são riquíssimas. 

    CORREÇÃO: especialmente no plano das artes, é riquíssima.

    JUSTIFICATIVA: “é riquíssima” se refere à “simbologia”, portanto deve ficar no singular.

    e) Criar ou apreciar obras de arte requerem a ativação de valores relativos à beleza, os quais são complexos e variáveis.

    CORREÇÃO: Criar ou apreciar obras de arte requer.

    JUSTIFICATIVA: Sujeitos formados por infinitivos não determinados deixam o verbo no singular. Só haveria plural se fossem antônimos ou estivessem determinados: “O criar ou o apreciar obras de arte requerem”.

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  •  a) Apolo, assim como a divindade antípoda, Dioniso, está nos fundamentos da representação de beleza para os gregos.
    CORRETO

     

    b) Durante séculos exercem influência sobre os artistas ocidentais o conceito de beleza que vigorava na antiga Grécia.
    ERRADO. O conceito de beleza EXERCEU, erro de concordância

     

    c) Sabem-se que os padrões de beleza para os gregos estão atrelados a uma visão específica de equilíbrio .
    ERRADO. Verbo intransitivo, transitivo indireto e de ligação, quando acrescidos da partícula "se", terão sujeito indeterminado e devem ficar sempre no singularQuem sabe, sabe DE algo, ou seja, verbo transitivo indireto, devendo se flexionar no singular, dai o erro

     

    d) Tanto Apolo quanto Dioniso são divindades cuja simbologia, especialmente no plano das artes, são riquíssimas.
    ERRADO. A simbologia É riquíssima, erro de concondância

     

    e) Criar ou apreciar obras de arte requerem a ativação de valores relativos à beleza, os quais são complexos e variáveis. 
    ERRADO. A concordância da frase, como está escrita, ficou estranha pra mim, por isso inicialmente marquei como errada, ainda que não soubesse o porquê. Aí eu decidi analisar a frase e percebi que o correto seria REQUER pois a concodância se dá em razão dos verbos inifinitivos "criar ou apreciar":
    Esses verbos, na frase, estão assumindo o valor substanttivo (A "Criação" ou a "Apreciação" de obras de arte) e, quando um verbo infinitivo assume valor substantivo, o mesmo se torna IMPESSOAL, não apresentando flexão de verbo, o que configura erro de concordância o "requerem"

  • FCC SEMPRE COLOCA UMA  COMO SUJEITO ORACIONAL!!!

  • A) Apolo, assim como a divindade antípoda, Dioniso, está nos fundamentos da representação de beleza para os gregos.  

    Assertiva correta.

     

    B) Durante séculos exercem (exerce) influência sobre os artistas ocidentais o conceito de beleza que vigorava na antiga Grécia.  

    O verbo "exercer" deve ficar no singular neste caso porque está concordando com "o conceito de beleza". Isto é, quem exerce influência sobre os artistas ocidentais é o conceito de beleza.

     

    C) Sabem-se (sabe-se) que os padrões de beleza para os gregos estão atrelados a uma visão específica de equilíbrio. 

    O verbo deve estar na 3ª pessoa do singular porquanto o sujeito, neste caso, é indeterminado.

     

    D) Tanto Apolo quanto Dioniso são divindades cuja simbologia, especialmente no plano das artes, são riquíssimas (é riquíssima)

    "São riquíssimas" deveria estar no singular para concordar com simbologia.

     

    E) Criar ou apreciar obras de arte requerem (requer) a ativação de valores relativos à beleza, os quais são complexos e variáveis. 

    Os verbos criar e apreciar, neste caso, estão nas formas substantivadas o que os tornam impessoais.

  • não compreendi a alternativa "a"

    o verbo "estar" não deveria estar no plural já que se refere a Apolo e Dionisio?

  • A letra C é caso típico de sujeito oracional, no caso, um sujeito formado por uma oração subordinada subjetiva, que é introduzida por um conectivo, em geral uma conjunção, como que, se, ou por um verbo no infinitivo.

     

    Ex: Sabe-se que os padrões de beleza para os gregos estão atrelados a uma visão específica de equilíbrio.

    Sujeito oracional: que os padrões de beleza para os gregos estão atrelados a uma visão específica de equilíbrio.

    Conectivo: que

     

    As orações com sujeito oracional podem se apresentar na voz passiva sintética, ou seja, junto ao verbo emprega-se a palavra "se" (partícula apassivadora do verbo). Quando as orações subjetivas na voz passiva sintética são introduzidas por algum conectivo ou um verbo no infinitivo, o verbo da oração principal deve ser empregado sempre na terceira pessoa do singular, por isso Sabem-se está errado.

     

  • Acredito que a alternativa "A" poderia ser reescrita de outra forma, a qual facilita a compreensão: 

     

    Apolo, assim como a divindade antípoda, Dioniso, está nos fundamentos da representação de beleza para os gregos.

    Apolo está nos fundamentos da representação de beleza para os gregos, assim como Dioniso, a divindade antípoda.

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • Daniela, na letra A, o período a que se refere a informação sobre Dionísio diz respeito a um aposto explicativo, que não vai interferir na concordância da frase principal (o período está isolado por vírgulas). Para entender melhor, tente ler a frase ignorando o período entre vírgulas.

  • (A) Apolo, assim como a divindade antípoda, Dioniso, está nos fundamentos da representação de beleza para dos gregos. (Ignorando os termos intercalados, a concordância é: Apolo está nos fundamentos…)

     

    (B) Durante séculos EXERCE influência sobre os artistas ocidentais o conceito de beleza que vigorava na antiga Grécia. (o conceito exerce influência…)

     

    (C) SABE-SE [que os padrões de beleza para os Gregos estão atrelados a uma visão especifica de equilíbrio]. (Aqui temos um sujeito oracional passivo e o verbo fica no singular)

     

    (D) Tanto Apolo quanto Dioniso são divindades cuja simbologia, especialmente no plano das artes, É RIQUÍSSIMA. (A simbologia é riquíssima)

     

    (E) Criar ou apreciar obras de arte REQUER a ativação de valores relativos à beleza, os quais são complexos e variáveis. (“Criar ou apreciar obras de arte” é um sujeito oracional e leva o verbo para a terceira pessoa do singular)

     

    PROF. FELIPE LUCCAS

  • Pessoal tenho muitas dificuldades em questões assim, alguém me indica um professor?

  • Eu vou ser sincero eu não entendi a "A" mas marquei ela pois achei erros nas outras.

  • a-

    colocando em ordem normal e resumindo:

    a- Apolo está nos fundamentos

    b- o conceito exercem- errado

    c- Sabem-se... indice de indeterminação do sujeito é sempre singular.

    d) simbologia são riquíssimas. - verbo concorda com sujeito

    e) beleza, os quais - o n° e genero do sintagma devem ser mantidos.

  • A letra "A" tem duas respostas corretas

    1) Apolo está nos fundamentos da representação de beleza para os gregos, assim como a divindade antípoda, Dionísio. (em ordem direta)

    2) Apolo, assim como a divindade antípoda, Dionísio, estão nos fundamentos da representação de beleza para os gregos.

    Uma análise simples passa despercebido.

  • Proibido comercialização e propaganda. Eu e meus amigos vamos nos desligar desse site, pois virou ponto de comércio e propaganda. Que Pena !!!

  • Como é? sujeito oracional o verbo fica na 3º do plural? 

    SUJEITO ORACIONAL O VERBO FICA NA TERCEIRA DO SINGULAR SEMPRE!!!!!!

    cuidado com esses comentários!!!

     

  • Que coisa chata essa divulgação comercial. Vamos denunciar, galera !

  • Excelente comentário da professora Cris Orzil.

  • Seria "Dionísio" aposto especificativo de "divindade antípoda"? Se sim, o uso da vírgula não estaria inadequado? Obs.: apenas um adendo, sei que não é o objeto de questionamento da questão.
  • a) Apolo, assim como a divindade antípoda, Dioniso, está nos fundamentos da representação de beleza para os gregos. CERTO!

     

    b) Durante séculos exercem influência sobre os artistas ocidentais o conceito de beleza que vigorava na antiga Grécia. (o conceito EXERCE influência / oS conceitoS exercem influência).

     

    c) Sabem-se que os padrões de beleza para os gregos estão atrelados a uma visão específica de equilíbrio. (Sabe-se).

     

    d) Tanto Apolo quanto Dioniso são divindades cuja simbologia, especialmente no plano das artes, são riquíssimas. (cuja simbologia é riquíssima).

     

     e) Criar ou apreciar obras de arte requerem a ativação de valores relativos à beleza, os quais são complexos e variáveis. (Criar ou apreciar requer).

  • Bons comentários. 

  • Pessoal, cuidado com alguns comentários. O "se" da alternativa C não é índice de indeterminação do sujeito, mas partícula apassivadora. E no caso de sujeito oracional, o verbo fica na 3ª pessoa do singular e não do plural. Atenção!

     

    b) Durante séculos exerce influência sobre os artistas ocidentais o conceito de beleza que vigorava na antiga Grécia.

    o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "conceito", que está no singular;

     

    c) Sabe-se que os padrões de beleza para os gregos estão atrelados a uma visão específica de equilíbrio; 

    quando o sujeito é oracional, o verbo fica na 3ª pessoa do singular;

     

    d) Tanto Apolo quanto Dioniso são divindades cuja simbologia, especialmente no plano das artes, é riquíssima

    o adjetivo riquíssima bem como o verbo ser devem concordar com o substantivo "simbologia", que está no singular;

     

    e) Criar ou apreciar obras de arte requer a ativação de valores relativos à beleza, os quais são complexos e variáveis. 

    quando o sujeito é oracional, o verbo fica na 3ª pessoa do singular;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Nossa!!!acertei a primeira da Fcc.
  • ALTERNATIVA A – CERTO – A forma verbal tanto pode ficar no singular “está”, para dar mais ênfase a “Apolo”, como pode ficar no plural “estão”, para fazer menção aos núcleos do sujeito composto “Apolo” e “divindade”.

    ALTERNATIVA B – ERRADO – Deve-se empregar a forma singular “exerce”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “conceito”.

    O correto seria: “Durante séculos exerce influência sobre os artistas ocidentais o conceito de beleza que vigorava na antiga Grécia.”.

    ALTERNATIVA C – ERRADO – É possível identificar uma oração subordinada substantiva subjetiva “que os padrões de beleza...”. Deve-se, dessa forma, empregar a forma singular “Sabe-se”, para que haja concordância com o sujeito oracional.

    O correto seria: Sabe-se que os padrões de beleza para os gregos estão atrelados a uma visão específica de equilíbrio. (= Sabe-se ISTO.)

    ALTERNATIVA D – ERRADO – Empregue a forma singular “é riquíssima”, para que haja concordância com o sujeito “simbologia”.

    O correto seria: “Tanto Apolo quanto Dioniso são divindades cuja simbologia, especialmente no plano das artes, é riquíssima.”.

    ALTERNATIVA E – ERRADO – Deve-se empregar a forma singular “requer”, para que haja concordância com o sujeito oracional “Criar ou apreciar obras de arte”.

    O correto seria: “Criar ou apreciar obras de arte requer a ativação de valores relativos à beleza, os quais são complexos e variáveis.”.

  • Pessoal, cuidado com alguns comentários. O "se" da alternativa C não é índice de indeterminação do sujeito, mas partícula apassivadora. E no caso de sujeito oracional, o verbo fica na 3ª pessoa do singular e não do plural. Atenção!

     

    b) Durante séculos exerce influência sobre os artistas ocidentais o conceito de beleza que vigorava na antiga Grécia.

    o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "conceito", que está no singular;

     

    c) Sabe-se que os padrões de beleza para os gregos estão atrelados a uma visão específica de equilíbrio; 

    quando o sujeito é oracional, o verbo fica na 3ª pessoa do singular;

     

    d) Tanto Apolo quanto Dioniso são divindades cuja simbologia, especialmente no plano das artes, é riquíssima

    o adjetivo riquíssima bem como o verbo ser devem concordar com o substantivo "simbologia", que está no singular;

     

    e) Criar ou apreciar obras de arte requer a ativação de valores relativos à beleza, os quais são complexos e variáveis. 

    quando o sujeito é oracional, o verbo fica na 3ª pessoa do singular;

     


ID
2813122
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase escrita com clareza e correção, no que se refere ao emprego das formas verbais, é:

Alternativas
Comentários
  • ATENÇÃO ÀS CORRELAÇÕES VERBAIS

    a) Será vedada a autorização para a aquisição de matéria-prima ao contribuinte que não estiver regular com o pagamento dos impostos na forma e no prazo que se estabeleceu na legislação tributária. 

     b) Para participar da licitação, a empresa deverá possuir tecnologias gráficas de segurança que correspondam às especificações do edital, além de obter todas as autorizações para operação no estado. 

     c) Apenas depois que efetuasse o pagamento de todos os impostos e que mantivesse regularizada sua situação junto aos órgãos responsáveis é que as lojas estariam aptas a abrir suas portas ao consumidor. 

     d) Tendo em vista ser este um projeto piloto, aqueles que se oporem ao novo sistema de arrecadação serão convidados a manifestar suas críticas através de diferentes canais, como internet, telefone, além de debates com as lideranças. 

  • na E... que vêm persistindo a despeito do arrefecimento da fiscalização...

    fiquei com dúvida: os crimes de sonegação vem persistindo apesar da redução da fiscalização?

    Achei que o a despeito não seria conjunção adequada. Se a fiscalização está reduzida, é claro que haverá mais sonegação.

    que vêm persistindo devido ao/ por causa do/ em razão do arrefecimento da fiscalização

    Algém poderia esclarecer isso?

     

    Respondendo a pegunta que fiz:

    Uma pessoa me abriu os olhos: A frase escrita com clareza e correção, no que se refere ao emprego das formas verbais, é.

     

  • CORRELAÇÃO VERBAL (construções corretas)

    a) futuro do presente do indicativo + futuro do subjuntivo = será +estiver

    b) futuro do presente do indicativo + presente do subjuntivo = deverá + correspondam

    c) pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo = efetuasse/mantivesse + estariam

    d) futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo = OPUSEREM + serão

    e) correta. Locução verbal de gerúndio no presente do indicativo + presente do indicativo + presente do indicativo = vêm persistindo + atentam + promovem.

  • Ainda assim a questão é absurda e traiçoeira. Forçar o candidato a marcar uma frase sem sentido é um nível de "pegadinha do malandro" que beira a desonestidade.
  • Alternativa d) Faltou o complemento, a hipótese. Exemplo: eles seriam convocados se não chegassem atrasados.
  • ATENÇÃO: Observações meramente opinativas, em caso de erro me avisem.

     

     

    a) Será vedada a autorização para a aquisição de matéria-prima ao contribuinte que não estivesse regular com o pagamento dos impostos na forma e no prazo que se estabeleceu na legislação tributária. 

    Será  >  FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO

    Estivesse  > PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

    ____________________________________________________________________________

     

    b) Para participar da licitação, a empresa deverá possuir tecnologias gráficas de segurança que correspondesse às especificações do edital, além de obter todas as autorizações para operação no estado. 

    Deverá  >  FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO

    Correspondesse  > PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

    ____________________________________________________________________________

     

    c) Apenas depois que efetuasse o pagamento de todos os impostos e que mantivesse regularizada sua situação junto aos órgãos responsáveis é que as lojas estão aptas a abrir suas portas ao consumidor. 

    Estão > PRESENTE DO INDICATIVO

    Efetuasse / Mantivesse  > PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

    ____________________________________________________________________________

     

    d) Tendo em vista ser este um projeto piloto, aqueles que se oporem ao novo sistema de arrecadação seriam convidados a manifestar suas críticas através de diferentes canais, como internet, telefone, além de debates com as lideranças. 

    Oporem-se  > INFINITIVO IMPESSOAL

    Seriam   > FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO

     

    ____________________________________________________________________________

     

    e) Os crimes de sonegação, que vêm persistindo a despeito do arrefecimento da fiscalização, atentam contra os cofres públicos e promovem a concorrência desleal, prejudicando o trabalhador honesto.  GABARITO 

    Vêm / Atentam / Promovem > PRESENTE DO INDICATIVO

     

     

  • Complementando, na alternativa D o verbo opor no futuro do subjuntivo é OPUSEREM e nāo "oporem". Aqueles que se opuserem ao novo sistema serāo convidados. Ou seja: quando eles se opuserem, eles serāo convidados.

  • GABARITO LETRA E


    Galera, repita sempre isto no seu coração:

    "Se eu pudeSSE, eu faRIA"

    "Se eu pudeR, eu faREI".

  • galera atententem-se sempre para o modo PRETÉRITO DO SUBIJUNTIVO  sempre combinará com FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO 

    EX:  se essa rua se essa rua foSSe minha eu mandaRIA ladrilhar 

  • Pessoal, o sujeito dos verbos EFETUASSE e MANTIVESSE na letra C é o termo 'As lojas', correto?

    Então outro erro na letra C, além de estão (ESTARIAM) , seriam as conjugações citadas acima que deveriam estar no plural, EFETUASSEM E MANTIVESSEM.

    Certo?

    Ah, também há o erro em 'oporem' (correto: OPUSEREM) na letra D, como já citaram acima.

  • ótimas explicações pessoal...

  • CORRELAÇÃO VERBAL

    REGRA

    # VERBO DA O.P. DECLARATIVO NOS TEMPOS PRESENTE DO INDICATIVO, FUTURO DO PRESENTE OU IMPERATIVO = CORRELAÇÃO COM TODOS OS TEMPOS DO MODO INDICATIVO

    # VERBO DA O.P. DECLARATIVO EM QUALQUER PRETÉRITO DO INDICATIVO = CORRELAÇÃO COM O PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO, PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO OU FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO.

    # VERBO DA O.P., COM O SENTIDO DE VONTADE, PEDIDO OU PERMISSÃO, NO PRESENTE DO INDICATIVO, FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO OU IMPERATIVO = CORRELAÃO COM O PRESENTE DO SUBJUNTIVO

    # VERBO DA O.P., COM O SENTIDO DE VONTADE, PEDIDO OU PERMISSÃO, EM QUALQUER PRETÉRITO DO INDICATIVO = CORRELAÇÃO COM O PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

    MAIS COBRADO

    # PRESENTE DO IND. (OP.) + PRESENTE DO SUBJ. (O.S.)

    # PRETÉRITO PERF DO IND. (O.P.) + PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJ. (O.S)

    # FUTURO DO PRETÉRITO DO IND. (O.P.) + PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJ. (O.S.)

    # FUTURO DO PRESENTE DO IND. (O.P.) + FUTURO DO SUBJ. (O.S.)

    LINHA DOS TEMPOS VERBAIS DO INDICATIVO

    Pret. Perf. => Pret. Mais-que-perf. => Pret. Imperf. => Fut. do Pret. => Pres. => Fut. do Pres.

    FONTE

    https://www.youtube.com/watch?v=mncbUqIW5JI

    https://www.youtube.com/watch?v=4ldknnJ_05o&list=PLkrKIp8KFT4Mcpj8jelNp4wFj6eAERZD7&index=58

    https://www.youtube.com/watch?v=0oI78VAWiSA

    https://portuguesparaespanhois.blogspot.com/2018/06/tempos-verbais-no-modo-indicativo-linha.html


ID
2813125
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os sinais de pontuação estão empregados corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • GABARITO B

    O correto das outras frases seria:

    (A) Será descredenciada a empresa que, após ter sido notificada, descumprir as exigências estabelecidas na legislação tributária relativa à certificação requerida para a industrialização ou comercialização de produtos de origem animal.

    (B) Para efetuar o cadastro de beneficiário, o cidadão deverá preencher o formulário disponível no site da secretaria, por meio do qual também encaminhará cópia dos documentos solicitados para análise pelo profissional responsável.

    (C) O contribuinte que fabrica ou comercializa água mineral, natural ou artificial fica obrigado a utilizar o selo fiscal de controle de lacres e água envasada em vasilhame retornável – independentemente da unidade da federação de origem.

    (D) Ao produtor contratado será exigido disponibilizar à secretaria acesso a um sistema digital que possibilite a realização de pedidos, homologações, consultas ao status dos pedidos em analise – como condição para a continuidade do contrato.

    (E) O sistema de controle de informação, conforme estabelecido em contrato, precisa assegurar: sigilo, integridade, autenticidade e disponibilidade dos dados, para viabilizar a execução das ações e fiscalização e monitoramento dos processos.

     

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/icms-go-gabarito-extraoficial-portugues/

  • EU ACERTEI, MAS É UMA QUESTÃO DIFÍCIL, TAMBÉM TIVE DIFICULDADES NELA, TENTEI UMAS FUNDAMENTAÇÕES PARA NOSSA COLABORAÇÃO:

     

     

    a) Será descredenciada a empresa que após ter sido notificada, descumprir as exigências estabelecidas na legislação tributária relativa à certificação requerida, para a industrialização ou comercialização de produtos de origem animal. ERRADA, GUERREIROS, O PRONOME RELATIVO- SEU NOME JÁ DIZ, PRO NOME, RETOMA O NOME, EXERCE A FUNÇÃO SINTÁTICA DO NOME À QUAL ESTÁ RELACIONADO.

     

    A EMPRESA QUE (SUJEITO) DESCUMPRIR (VERBO TRANSITIVO DIRETO) AS EXIGÊNCIAS E BLA BLA BLA (OBJETO DIRETO)

     

    A VÍRGULA DESLOCA UMA ORAÇÃO ADVERBIAL TEMPORAL, INTRODUZIDA PELA CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA ''APÓS'' após ter sido notificada, COM UMA SÓ VÍRGULA, SEPARANDO ASSIM O SUJEITO DO VERBO . Eu acho que é temporal, não vislumbro outra explicação.

     

    Seria o correto: Será descredenciada a empresa que ,após ter sido notificada, descumprir ...

     

     

     

     

     

    c) O contribuinte que fabrica ou comercializa água mineral, natural ou artificial fica obrigado a utilizar o selo fiscal de controle nos lacres de água envasada em vasilhame retornável – independentemente, da unidade da federação de origem. ERRADA, a vírgula está separando o complemento do nome, INDEPENDENTEMENTE DE ALGUMA COISA, ISSO MESMO, UM ADVÉRBIO COM COMPLEMENTO, LOUCURA, NÃO ?!  São chamados de sintagmas preposicionais, advérbios que têm complementos, não oracionais, introduzidos por preposições. 

     

     

     

    d) Ao produtor contratado será exigido disponibilizar à secretaria, acesso a um sistema digital que possibilite, a realização de pedidos, homologações, consultas ao status dos pedidos em análise – como condição para a continuidade do contrato. ERRADA, a vírgula mais uma vez separando o objeto direto do verbo bitransitivo, QUEM DISPONIBILIZA, DISPONIBILIZA ALGO A ALGUÉM, OU; A ALGUÉM, ALGO.

     

     

     

    e) O sistema de controle de informação conforme estabelecido em contrato, precisa assegurar: sigilo, integridade, autenticidade e disponibilidade dos dados, para viabilizar a execução das ações de fiscalização e monitoramento dos processos. ERRADA, A ORAÇÃO ADVERBIAL CONFORMATIVA REDUZIDA DE PARTICÍPIO: ''CONFORME ESTABELECIDO EM CONTRATO'' ESTÁ DESLOCADA COM UMA SÓ VÍRGULA, FAZENDO COM QUE SE SEPARE O SUJEITO DE SEU VERBO MAIS UMA VEZ, ELA DEVERIA ESTAR ENTRE VÍRGULAS.

     

    O CORRETO SERIA ASSIM- O sistema de controle de informação, conforme estabelicido em contrato, precisa assegurar: sigilo, integridade e bla bla bla.

     

    REPAREM QUE O SINAL DE DOIS PONTOS ESTÁ CORRETO NA LETRA E, ELE INTRODUZ UMA ENUMERAÇÃO DE TERMOS DE MESMA FUNÇÃO SINTÁTICA, OU SEJA, DE OBJETOS DIRETOS DO VERBO ASSEGURAR.

     

     

     

    CORRIJAM-ME, CASO HAJA EQUÍVOCOS. RUMO À PRF E PCPR.

  • (,) Quando faltar vírgula.

    (,) Quando a presença da vírgula estiver errada.

     

    LETRA A -  Será descredenciada a empresa que (,) após ter sido notificada, descumprir as exigências estabelecidas na legislação tributária relativa à certificação requerida, para a industrialização ou comercialização de produtos de origem animal. 

     

    LETRA B -  Para efetuar o cadastro de beneficiário, o cidadão deverá preencher o formulário disponível no site da secretaria, por meio do qual também encaminhará cópia dos documentos solicitados para análise pelo profissional responsável. 

     

    LETRA C - O contribuinte que fabrica ou comercializa água mineral, natural ou artificial fica obrigado a utilizar o selo fiscal de controle nos lacres de água envasada em vasilhame retornável – independentemente(,) da unidade da federação de origem. 

     

    LETRA D - Ao produtor contratado será exigido disponibilizar à secretaria(,) acesso a um sistema digital que possibilite, a realização de pedidos, homologações, consultas ao status dos pedidos em análise – como condição para a continuidade do contrato. 

     

    LETRA E - O sistema de controle de informação conforme estabelecido em contrato(,) precisa assegurar: sigilo, integridade, autenticidade e disponibilidade dos dados, para viabilizar a execução das ações de fiscalização e monitoramento dos processos. 

  • Só completando os comentários: sobre a letra C, ainda falta uma vírgula após a palavra ''artificial'

    #SQN

  • esses caras não têm o que fazer ? agora estão brigando para saber quem vai vender.... vai vender esta birosca na casa do caramba!

  • () → deveria ser colocado

    () → deveria ser retirado



    A) Será descredenciada a empresa que (,)após ter sido notificada, descumprir as exigências estabelecidas na legislação tributária relativa à certificação requerida, para a industrialização ou comercialização de produtos de origem animal. 


    → NOTEM QUE O TERMO INTERFERE NA ESTRUTURA S V C


    B) Para efetuar o cadastro de beneficiário, o cidadão deverá preencher o formulário disponível no site da secretaria, por meio do qual também encaminhará cópia dos documentos solicitados para análise pelo profissional responsável. 



    C) O contribuinte que fabrica ou comercializa água mineral, natural ou artificial fica obrigado a utilizar o selo fiscal de controle nos lacres de água envasada em vasilhame retornável – independentemente(,) da unidade da federação de origem. 


    → O TERMO "INDEPENDENTEMENTE" ESTÁ REGINDO A PREPOSIÇÃO "DE" ,PORTANTO A VÍGULAR ESTÁ ERRADA JA QUE NÃO PODE HAVER VIRGULA ENTRE O TERMO E SEU ADJ. ADN.


    D) Ao produtor contratado será exigido disponibilizar à secretaria(,) acesso a um sistema digital que possibilite, a realização de pedidos, homologações, consultas ao status dos pedidos em análise – como condição para a continuidade do contrato. 


    → NOTEM QUE O VERBO "DISPONIBILIZAR" É BITRANSITIVO, SENDO QUE "À SECRETARIA" É O OI E "ACESSO A..." É OD, POR ISSO A VÍRGULA ESTÁ ERRADA.


    E) O sistema de controle de informação (,)conforme estabelecido em contrato, precisa assegurar: sigilo, integridade, autenticidade e disponibilidade dos dados, para viabilizar a execução das ações de fiscalização e monitoramento dos processos. 


    → TÁ TERMO ESTÁ INTERFERINDO A ESTRUTURA BASICA DO "S V C"

  • Letra (b)

    Fiquei entre as letras (b, e), mas, depois de ler com um pouco mais de calma a virgula empregada após o (contrato) invalida, pois não se separa sujeito do seu verbo.

    O sistema de controle de informação conforme estabelecido em contrato(,) precisa assegurar:

  • ALTERNATIVA A – ERRADO - É necessário isolar por vírgulas a oração adverbial deslocado da ordem direta “após ter sido notificada”. Além disso, está errada a vírgula após “requerida”, uma vez que esta separa o nome de seu complemento nominal.

    O correto seria: “Será descredenciada a empresa que, após ter sido notificada, descumprir as exigências estabelecidas na legislação tributária relativa à certificação requerida para a industrialização ou comercialização de produtos de origem animal.”.

    ALTERNATIVA B – CERTO – A vírgula após “beneficiário” se faz necessária para isolar a oração adverbial final deslocada da ordem direta “Para efetuar o cadastro do beneficiário”. Já a vírgula após “secretaria” isola a oração adjetiva explicativa “por meio do qual também encaminhará...”.

    ALTERNATIVA C – ERRADO – Deve-se empregar vírgula após “artificial”, para isolar o aposto explicativo “natural ou artificial”. Além disso, deve-se suprimir a vírgula após “independentemente”, pois esta isola nome e complemento nominal.

    O correto seria: “O contribuinte que fabrica ou comercializa água mineral, natural ou artificial, fica obrigado a utilizar o selo fiscal de controle nos lacres de água envasada em vasilhame retornável – independentemente da unidade da federação de origem.”.

    ALTERNATIVA D – ERRADO – Deve-se suprimir a vírgula após “secretaria”, pois esta isola o verbo “disponibilizar” do objeto direto “acesso a um sistema digital...”. Além disso, deve-se suprimir a vírgula após “possibilite”, pois esta isola verbo e complemento.

    O correto seria: “Ao produtor contratado será exigido disponibilizar à secretaria acesso a um sistema digital que possibilite a realização de pedidos, homologações, consultas ao status dos pedidos em análise – como condição para a continuidade do contrato.”

    ALTERNATIVA E – ERRADO – Deve-se isolar por vírgulas o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “conforme estabelecido em contrato”.

    O correto seria:O sistema de controle de informação, conforme estabelecido em contrato, precisa assegurar: sigilo, integridade, autenticidade e disponibilidade dos dados, para viabilizar a execução das ações de fiscalização e monitoramento dos processos.”.


ID
2813128
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase redigida em conformidade com a norma-padrão da língua é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • A) Conclui-se, após análise criteriosa do caso em questão,  que a colocação de embalagem definitiva, que visa acondicionar o produto na forma sobre que ele será apresentado e adquirido pelo consumidor final, caracteriza industrialização.  

    B) Esta gerência, tendo-se apoiado na análise de peritos no assunto, firmou o entendimento que as mercadorias relacionadas no documento subescrito não estão sujeitas ao regime de substituição tributária pelas operações posteriores. 

    C) Cabe ao estabelecimento fornecedor emitir nota fiscal em nome do estabelecimento adquirente, na qual, além das exigências já previstas, devem constar nome, endereço e número de inscrição estadual do estabelecimento aonde os produtos serão entregues. 

    D) CORRETO

    E) As operações de saída com destino a empresas do comércio varejista de insumos agropecuários dispõem de isenção fiscal e redução de base de cálculo, conforme já se prevê em lei, desde que observados os requisitos exigidos para cada caso.  

     

  • detalhe que a alternativa D eh a cópia do art. 165 do CTN, ou seja se vc soubesse decorado nem precisava se preocupar com gramática

  • a) Conclui-se, após análise criteriosa do caso em questão, que a colocação de embalagem definitiva, que visa acondicionar o produto, a forma sobre a qual ele será apresentado (...)

     

    >> o verbo concluir não pede a preposição "de"  /  a qual - justificativa-se, pois, com o pronome "que" não se usa preposição com mais de uma sílaba ("sobre" - dissílaba).

     

     

    b) Esta gerência, tendo se apoiado (...)

     

    >> Não terá ênclise com verbo no particípio.

     

     

    c) Cabe ao estabelecimento fornecedor emitir nota em nome de estabelecimento adquirente, na qual, além das exigências já previstas, devem constar nomes, endereço e número de inscrição estadual do estabelecimento onde os produtos serão entregues.

     

    >> na qual - pronome relativo  / onde - o verbo "constrar" não pede a preposição "a".

     

     

    d) CORRETA

     

     

    e) As operações de saída com destino a empresas do comércio varejista de insumos agropecuários dispõem de insenção e redução de base de cálculo, comforme já se prevê em lei (...)

     

    >> dispõem - VTI, não se trata de verbo pronominal  se prevê - caso de próclise obrigatória.

  • A) Conclui-se, após análise criteriosa do caso em questão,  que a colocação de embalagem definitiva, que visa acondicionar o produto na forma sobre que ele será apresentado e adquirido pelo consumidor final, caracteriza industrialização.  

    B) Esta gerência, tendo-se apoiado na análise de peritos no assunto, firmou o entendimento que as mercadorias relacionadas no documento subescrito não estão sujeitas ao regime de substituição tributária pelas operações posteriores. 

    C) Cabe ao estabelecimento fornecedor emitir nota fiscal em nome do estabelecimento adquirente, na qual, além das exigências já previstas, devem constar nome, endereço e número de inscrição estadual do estabelecimento aonde os produtos serão entregues. 

    D) CORRETO

    E) As operações de saída com destino a empresas do comércio varejista de insumos agropecuários dispõem de isenção fiscal e redução de base de cálculo, conforme já se prevê em lei, desde que observados os requisitos exigidos para cada caso.

  • Na letra b), além do erro da ênclise, há erro de regência do termo "entendimento". Quem tem o entendimento, tem o entendimento de algo.

     

    b) Esta gerência, tendo-se apoiado na análise de peritos no assunto, firmou o entendimento de que as mercadorias relacionadas no documento subescrito não estão sujeitas ao regime de substituição tributária pelas operações posteriores. 

  • Alguém me explica o porquê da letra C ser na qual e não a qual? Nessa assertiva eu só observei erro no PR aonde que deveria ser reescrito por onde, já que o verbo não pede a preposição a.
  • Diego gomes


    na Letra C)


    Cabe ao estabelecimento fornecedor emitir nota fiscal ... , na qual, além das exigências já previstas, devem constar nome, endereço...


    Devem constar na nota fiscal.

  • Letra A – ERRADO - O primeiro erro é o emprego da preposição “de” antes da conjunção integrante “que”. Note que a forma verbal “Conclui-se” pede sujeito oracional e este não pode ser preposicionado (Conclui-se ... que a colocação de embalagem... = Conclui-se ... ISTO.). O segundo erro consiste no emprego do relativo “que” no trecho “... na forma sobre que ele será apresentado... ”. Deve-se empregar a forma “sobre a qual”, haja vista que não se deve empregar relativo “que” antecedido de preposições com mais de uma sílaba.

     

    Letra C – ERRADO – O primeiro erro está no emprego da forma “a qual”. É necessário antepor a preposição “em” a esse pronome, haja vista que esta é solicitada pela regência de “constar” (consta em algo). A fusão da preposição “em” com o pronome relativo “a qual” resulta em “na qual”. Outro erro está no emprego da forma “aonde”, pois a forma verbal “serão entregues” solicita lugar introduzido pela preposição “em”, e não pela preposição “a”. Dessa forma, deve-se empregar a forma “onde”, e não “aonde”.  

     

     

  • Letra A – ERRADO - O primeiro erro é o emprego da preposição “de” antes da conjunção integrante “que”. Note que a forma verbal “Conclui-se” pede sujeito oracional e este não pode ser preposicionado (Conclui-se ... que a colocação de embalagem... = Conclui-se ... ISTO.). O segundo erro consiste no emprego do relativo “que” no trecho “... na forma sobre que ele será apresentado... ”. Deve-se empregar a forma “sobre a qual”, haja vista que não se deve empregar relativo “que” antecedido de preposições com mais de uma sílaba.

    O correto seria: Conclui-se, após análise criteriosa do caso em questão, que a colocação de embalagem definitiva, que visa acondicionar o produto na forma sobre a qual ele será apresentado e adquirido pelo consumidor final, caracteriza industrialização.

    Letra B – ERRADO – O primeiro erro consiste no emprego de ênclise em forma verbal no particípio, o que não é permitido pela norma culta. O segundo erro se deve ao erro de grafia em “subescrito”. A forma correta é “subscrito”.

    O correto seria: Esta gerência, tendo se apoiado na análise de peritos no assunto, firmou o entendimento que as mercadorias relacionadas no documento subscrito não estão sujeitas ao regime de substituição tributária pelas operações posteriores.

    Letra C – ERRADO – O primeiro erro está no emprego da forma “a qual”. É necessário antepor a preposição “em” a esse pronome, haja vista que esta é solicitada pela regência de “constar” (consta em algo). A fusão da preposição “em” com o pronome relativo “a qual” resulta em “na qual”. Outro erro está no emprego da forma “aonde”, pois a forma verbal “serão entregues” solicita lugar introduzido pela preposição “em”, e não pela preposição “a”. Dessa forma, deve-se empregar a forma “onde”, e não “aonde”.

    O correto seria: Cabe ao estabelecimento fornecedor emitir nota fiscal em nome do estabelecimento adquirente, na qual, além das exigências já previstas, devem constar nome, endereço e número de inscrição estadual do estabelecimento onde os produtos serão entregues.

    Letra D – CERTO – Redação inteiramente de acordo com a norma culta.

    Letra E – ERRADO – O primeiro erro está no uso da forma “dispõe-se”. Além de não haver concordância com o sujeito de núcleo plural “operações”, não se justifica o emprego da forma pronominal. Deve-se, portanto, empregar a forma “dispõem de”. O segundo erro é de colocação pronominal na construção “já prevê-se”. Deve-se empregar a forma “já se prevê”, haja vista que o “se” é atraído pelo advérbio “já”, que atua como fator de próclise. 

    O correto seria: As operações de saída com destino a empresas do comércio varejista de insumos agropecuários dispõem de isenção fiscal e redução de base de cálculo, conforme já se prevê em lei, desde que observados os requisitos exigidos para cada caso.

    Resposta: D

  • A frase redigida em conformidade com a norma-padrão da língua é:

    a) Conclui-se, após análise criteriosa do caso em questão, de que a colocação de embalagem definitiva, que visa acondicionar o produto na forma sobre que ele será apresentado e adquirido pelo consumidor final, caracteriza industrialização. Conclui-se ISTO (VTD)

    b) Esta gerência, tendo apoiado-se na análise de peritos no assunto, firmou o entendimento que as mercadorias relacionadas no documento subescrito não estão sujeitas ao regime de substituição tributária pelas operações posteriores. Erro de colocação pronominal, verbo no particípio não aceita ênclise. Lembre-se: depois de ADO, EDO, IDO nada é metido.

    c) Cabe ao estabelecimento fornecedor emitir nota fiscal em nome do estabelecimento adquirente, a qual, além das exigências já previstas, devem constar nome, endereço e número de inscrição estadual do estabelecimento aonde os produtos serão entregues. 1. NA QUAL / EM QUE. 2. ONDE.

    d) O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo e seus acréscimos, seja qual for a modalidade do seu pagamento, quando for constatada a ocorrência de erro no cálculo do montante do débito. CORRETA

    e) As operações de saída com destino a empresas do comércio varejista de insumos agropecuários dispõe-se de isenção fiscal e redução de base de cálculo, conforme já prevê-se em lei, desde que observados os requisitos exigidos para cada caso. → 1. "Operações" núcleo do sujeito deve concordar com o verbo. DISPÕEM. 2. Erro de colocação pronominal. o advérbio anterior ao verbo exige a próclise: conforme já se prevê.

  • Fiquei com uma dúvida na letra C:

    Não seria "...deve constar...", concordando com nota fiscal?


ID
2813131
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O segundo termo da sequência aritmética (an), de razão 9, é igual ao oitavo termo da sequência geométrica (bn), de razão - 1/2 .

Além disso, os quintos termos das duas sequências são iguais.

Nessas condições, o valor da soma infinita S ܵ, dada por


S = b1 + b2 + b3 + ... + bn + ...,


é igual a

Alternativas
Comentários
  • An = A(n-1) + 9   (Fórmula 1)   =>     A5 = A4 + 9 = A3 + 9 + 9 = A2 + 9 + 9 + 9 = A2 + 27 (Equação 1)

    Bn = B(n-1) x (-1/2)  (Fórmula 2)   =>   B8 = B7x(-1/2) = B6x(-1/2)x(-1/2) = B5x(-1/2)x(-1/2)x(-1/2) = B5x(-1/2)^3 = B5x(-1/8)  => B5 = - 8xB8 (Equação 2)

     

    Da questão :

    A2 = B8 (Equação 3)

    A5 = B5 (Equação 4)

    Substituindo 1 e 2 em 4: A2 + 27 = - 8xB8 (Equação 5)

    Substituindo 3 em 5: B8 + 27 = - 8xB8

    Logo B8 = -3

     

    A partir daqui poderia ser feito de 2 maneiras, a primeira para quem lembrava da fórmula da soma dos infinitos termos de uma PG e na sequência a resolução por lógica.

     

    Resolução 1:

    Sn = B1 / (1 - q),

    onde 'B1' é o primeiro elemento da pg e 'q' é a razão.

    Da Fórmula 2 temos: B8 = B1x(-1/2)^7 => B1 = 384.

    Assim, Sn = 384/[1 - (-1/2)] = Sn = 384/1,5 = 256

     

    Resolução 2:

    A partir de B8 e da Fórmula 2 é possível encontrar os outros termos da série geométrica b:

    B1 = 384

    B2 = -192

    B3 = 96

    B4 = -48

    B5 = 24

    B6 = -12

    B7 = 6

    B8 = -3

    B9 = -3/2 = -1,5

    B10 = -0,75

    ...

    Somando-se os termos temos: Soma = 255,75.

    Portanto o valor tende a 256.

    Caso quisesse confirmar, bastava encontrar mais termos da progressão.

  • A2=A1+r
    A2=A1+9

    A5=B5
    A1+36 = 1/16.B1
    A1 = 1/16B1-36

    B8=B1.(-1/2)^7
    B8=-1/128.B1

    Se A2=B8
    A2 = A1+9 e A1 = 1/16.B1-36
    A2= 1/16.B1-36+9

    A2=B8
    1/16.B1-36+9 = 1/128.B1
    1/16.B1-27 = -1/128.B1
    1/16.B1+1/128B1 = 27
    8B1+B1/128 = 27
    9B1=27 x 128
    B1 = 3x128
    B1 = 384

    Se a soma dos termos infinitos de uma PG = B1/1-q

    Sn = 384/ /1+1/2
    Sn = 384/3/2
    Sn= 384 x 2/3
    Sn = 128 x 2
    Sn= 256

  • Tipica questão que olho e ja da vontade de morrer, porem vamos aprender isso ai !

  • Não sei se foi coincidência, mas eu primeiro procurei o quinto valor das duas sequências usando Sistema Linear,

    depois completei a PG e usei a fórmula de Sn. Alguém tentou fazer assim?

  • Esse é o tipo da questão que na hora da prova eu pularia pra ganhar tempo e voltaria nela só depois...trabalheira danada!

  • Gab. B


    Dados da questão:

    Razão da PA (r) = 9

    Razão da PG (q) = -1/2

    a2(PA) = b8(PG)

    a5(PA) = b5(PG)


    A questão pede a Soma infinita da PG: Sn = a1 / 1 - q.


    A soma infinita da PG (S = b1 + b2 + b3 + ... + bn + ...,), dada pela fórmula acima, só é possível de ser aplicada em PG decrescente (razão negativa). Então precisamos achar o valor de b1 na PG - que equivale a a1 na fórmula - usando as igualdades dadas pela questão através da fórmula do termo geral de cada uma das progressões.


    Termo Geral da PA: an = a1 + (n-1)r. Para a2 temos: a2 = a1 + r => a1+9; e para a5 temos: a5 = a1 + 4r => a1+36.


    Termo Geral da PG: bn = b1*q^(n-1). Para b5 temos: b5 = b1*(-1/2)^4 => b1/16; e para b8 temos: b8 = b1*(-1/2)^7 => -b1/128


    Obtemos assim um sistema de equações do 1o grau.


    Equação 1: a2(PA) = b8(PG) => a1+9 = -b1/128 => b1 = -128a1 -1152


    Equação 2: a5(PA) = b5(PG) => a1+36 = b1/16


    substituindo b1 na Equação 2 encontramos o valor de a1: a1+36 = (-128a1 - 1152)/16 => a1 = -12


    Com a1 podemos achar o valor de b1 na Equação 1: b1 = -128a1 -1152 => b1 = -128*(-12) - 1152 => b1 = 384


    Agora que temos b1 podemos encontrar a Soma Infinita da PG pela fórmula Sn = b1/1-q = > 384/1-(-1/2) => 384 / 3/2 => (384*2)/3 => 256

  • essa questão seria uma daquelas puláveis (chutáveis), ja que na hora da prova vc nao tem tempo nem de marcar o gabarito, imagina se vc vai perder 15 minutos preciosos com uma questão dessas de matematica//rlq que é peso 1. ta de brincadeira ne? kkk. principalmente provas de fisco.

  • Por favor, alguém me explica o que o André Rodrigues fez pra trocar o sinal de B1*1/128 para -B1*1/128??

    Essa parte foi a única que eu não entendi da resolução dele que, pra mim, pareceu mais simples.

  • LETRA B

    DADOS:

    R, Q : razões

    PA: R= 9

    PG: Q = -1/2

    a2 = b8

    a5 = b5

    -> a2= a1 + r

    a2 = a1 + 9

    -> a5= b5

    a1 + 4r = b1 . q^(n-1)

    a1 + 4 . 9 = b1 . (-1/2)^4

    a1 + 36 = b1 . 1/16

    a1 = 1/16b1 - 36

    -> a2 = a1 + 9

    a2 = 1/16b1 - 36 + 9

    a2 = 1/16b1 - 27

    -> a2=b8

    1/16b1 - 27 = -1/128b1

    1/16b1 + 1/128b1 = 27

    8b1/128 + b1/128 = 3456/128

    9b1 = 3456

    b1 = 384

    -> Soma dos termos da PG

    Sn = b1/ 1 - q

    Sn = 384/ 1 - (-1/2)

    Sn = 384/ 3/2

    Sn= 384 . 2/3

    Sn = 256

  • Questãozinha porreta, parece vestibular do ITA

    começando com as informações simples

    a5 = b5 e a2 = b8

    Razões PA: 9 PG: -1/2

    a5 = a2 + 3*9

    a5 = a2 + 27 Podemos substituir o a5 por b5, já que ambos são iguais b5 = a2 + 27 > a2 = b5 - 27

    b8 = b5*(-1/2)^3

    b8 = b5*(-1/8) = -b5/8

    -

    b8 =-b5/8

    a2 = b5 - 27

    a2 = b8

    -

    podemos substituir a2 por b5 - 27 e b8 por b5*(-1/8) a2=b8

    b5 - 27 = -b5/8

    b5 + b5/8 = 27

    9b5/8 = 27

    b5 = 27*8/9

    b5 = 24

    Precisamos achar o b1 para usarmos a fórmula da soma dos infinitos termos de uma P.G

    b5 = b1*(-1/2)^4

    24 = b1*1/16

    b1 = 24*16 = 384

    soma dos infinitos termos de uma P.G = b1/ 1 - (-1/2)

    384/ 1 - (-1/2)

    384/ 3/2

    384 * 2/3 = 256

  • Essa é igual pra vestibular, kkkk

    termos ele disse a2 = b8 E a5 = b5

    PA - A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10....RAZÃO 9

    PG - B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 B9 B10..... RAZÃO -1/2

    TEMOS QUE NA PA QUE A5=A2+9+9+9 OU A5 =A2+27

    TEMOS QUE NA PG QUE B8=B5*-1/2*-1/2*-1/2 OU B8 =B5*-1/8 OU B8 =-B5/8

    AI VAMOS SUBSTITUIR --- A5 = B5=A2+27 = B8+27

    B8 =-B5/8 OU B8 =-A5/8 OU B8 =-(A2+27)/8 OU B8 =-(B8+27)/8

    LOGO TEMOS

    B8 =-(B8+27)/8

    8B8+B8=-27 ------- 9B8=-27------ TEMOS B8=-3

    TEMOS ENTÃO QUE B8=A2=-3 OU SEJA A2=-3

    A5=B5 =A2+27 LOGO -3+27 ---- A5=B5=24

    TEMO GERAL DA PG = aN = a1 * q^N-1 OU 24= a1*-1/2^5-1

    RESOLVENDO a1= 384

    SOMA DE PG INFINITA -

    A1/1-q - LOGO 384/1-(-1/2)

    TEMOS 384 * 2/3 = 256

  • Essa é pra chutar com força.

  • Questão resolvida no vídeo do link abaixo.

    https://www.youtube.com/watch?v=qYeS2QOZpd4

    Bons estudos.

  • MEU PAI

  • resolva em funcaão do a5 da PA e PG pois são iguais.

    Voce tem as razões, depois sai de boa....

  • PA PG

    1. 0 576
    2. 9 -288
    3. 18 144
    4. 27 -72
    5. 36 36
    6. 45 -18
    7. 54 9
    8. 63 -4,5

    TOTAL 252 382,5

    Na teoria é uma coisa, na prática vejam, caso alguém consiga explicar isso, ajuda aí; porque no caso concentro o 2 termo coincide com o 7.


ID
2813137
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um dos diretores de uma pequena indústria têxtil fez a seguinte afirmação durante uma reunião da diretoria: Se todas as matérias-primas forem entregues no prazo e nenhuma máquina de tingimento sofrer avaria, então o setor de produção conseguirá atingir a meta de setembro. Ao final do mês, porém, constatou-se que a meta de setembro não foi atingida pelo setor de produção. Considerando que a análise do diretor estava certa, é correto concluir que, necessariamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • A = todas as matérias-primas forem entregues no prazo

    B = nenhuma máquina de tingimento sofrer avaria

    C = o setor de produção conseguirá atingir a meta de setembro. 

    (A ^ B) -> C

    A questão diz ~C, concluí que ~A ou ~B

    (~A v ~B) -> ~C

     

  • Gabarito - A

     

     

    A questão está cobrando a fórmula de equivalência da condicional, vejam:

     

     

    Se todas as matérias-primas forem entregues no prazo e nenhuma máquina de tingimento sofrer avaria,

     

     

    então o setor de produção conseguirá atingir a meta de setembro.

     

     

     

    Macete  -  NE Y MA  [ NEga a primeira e MAntém a segunda ]

     

     

    Lembrando que:

     

    1) A negação da conjunção "e" é a disjunção "ou".

     

    2) A negação de "todo" ou "nenhum" é algum ou pelo menos um.

     

     

     

    Alguma das matérias-primas NÃO foi entregue no prazo OU alguma máquina de tingimento NÃO sofreu avaria

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Vejamos,

    1) (p ^ q) -> r é a modelagem matemática de:

    - Um dos diretores de uma pequena indústria têxtil fez a seguinte afirmação durante uma reunião da diretoria: Se todas as matérias-primas forem entregues no prazo e nenhuma máquina de tingimento sofrer avaria, então o setor de produção conseguirá atingir a meta de setembro.

    Pede-se para confirmar (p ^ q) -> r como uma afirmativa verdadeira, logo (p ^ q) -> r = V

    2) ~r  é a modelagem matemática de: 

    - a meta de setembro não foi atingida pelo setor de produção.

    Concluímos que ~r é uma verdade factual, logo ~r = V.

    Observamos que a afirmativa (p ^ q) -> r não se confirmou, então precisamos restruturar os fatos com a seguinte modelagem, ~r(V) -> ~(p ^ q)(V) = V.

    E negando ~(p ^ q), completaremos o contexto da seguinte forma, ~r(V) -> (~p v ~q)(V) = V 

    Letra A.

  • Se todas as matérias-primas forem entregues no prazo (p) e nenhuma máquina de tingimento sofrer avaria (q), então o setor de produção conseguirá atingir a meta de setembro (r)

    Podemos escrever a senteção como (p e q) -> r

    A questão afirma que a meta de setembro não foi atingida pelo setor de produção. Ou seja, (r) é Falso.

    Ao afirmar que a análise do diretor estava certa, precisamos procurar na tabela verdade qual combinação torna a senteça verdadeira sendo (r) Falso.

    A sentença será Verdadeira quando ambas sentenças (p e q) e (r) forem Falsas.

    Sendo assim, (p e q) será Falso também.

    Lembrando que a negação da conjunção "e" é a disjunção "ou" e a negação de "todo" ou "nenhum" é algum ou pelo menos um, a sentença será pelo menos uma matéria-prima não foi entregue no prazo ou uma máquina de tingimento sofreu avaria.

     

    Perdão se ficou confuso.

     

    bons estudos

     

  • Correção dessa questão pelo Prof. Bruno Lima (correr o vídeo para a hora 2:42:30)

    https://www.youtube.com/watch?v=2kVZGgtYhkM

  • A proposição pode ser resumida assim:

    (todas entregues E nenhuma avaria) --> atinge a meta

    Sabendo que a meta NÃO foi atingida, ou seja, que a segunda parte da condicional é FALSA, isto significa que a primeira parte da condicional também deve ser falsa. Assim, a NEGAÇÃO da primeira parte deve ser verdadeira. A negação de uma conjunção “E” é obtida negando-se as duas proposições e trocando o E pelo OU:

    “alguma não entregue OU alguma avaria”

    Escrevendo a frase completa:

    “Alguma uma matéria prima não foi entregue no prazo OU alguma máquina de tingimento sofreu avaria”.

    A frase da alternativa C apresenta uma variação desta proposta, sendo ela o gabarito.

    Resposta: A

  • A proposição pode ser resumida assim:

    (todas entregues E nenhuma avaria) --> atinge a meta

    Sabendo que a meta NÃO foi atingida, ou seja, que a segunda parte da condicional é FALSA, isto significa que a primeira parte da condicional também deve ser falsa. Assim, a NEGAÇÃO da primeira parte deve ser verdadeira. A negação de uma conjunção “E” é obtida negando-se as duas proposições e trocando o E pelo OU:

    “alguma não entregue OU alguma avaria”

    Escrevendo a frase completa:

    “Alguma uma matéria prima não foi entregue no prazo OU alguma máquina de tingimento sofreu avaria”.

    A frase da alternativa C apresenta uma variação desta proposta, sendo ela o gabarito.

    Resposta: A

    FONTE: DIREÇÃO CONCURSOS - PROF. ARTHUR LIMA.

  • A QUESTÃO DÁ UMA CONDICIONAL INTEIRAMENTE VERDADEIRA (VV, FV, FF).

    EM SEGUIDA AFIRMA QUE A ÚLTIMA PARTE É FALSA (VF).

    POR FIM, EXIGE QUE A RESPOSTA SEJA VERDADEIRA.

    PARA QUE A RESPOSTA SEJA VERDADEIRA, É NECESSÁRIO NEGAR A PRIMEIRA PARTE (FF).

    CURIOSAMENTE, ESSE RACIOCÍNIO SE ENCAIXA PERFEITAME NA REGRA DE EQUIVALÊNCIA DA CONDICIONAL ( NE+NE+ TROCADO)

    ASSIM, TEMOS RESUMIDAMETE ISTO:

    SE TODO É ENTREGADO E NENHUM É AVARIADO, ENTÃO A META É ATINGIDA.

    SE A META NÃO É ATINGIDA, ENTÃO ALGUM NÃO É ENTREGUE OU ALGUM É AVARIADO.

    _________________

    A - pelo menos uma matéria-prima não foi entregue no prazo ou uma máquina de tingimento sofreu avaria.

    B - ERRADO - nem todas as matérias-primas foram entregues no prazo e pelo menos uma máquina de tingimento sofreu avaria.

    C - ERRADO - as matérias-primas não foram entregues no prazo ou todas as máquinas de tingimento sofreram avaria.

    D - ERRADO - nenhuma matéria-prima foi entregue no prazo e pelo menos uma máquina de tingimento sofreu avaria.

    E - ERRADO - algumas matérias-primas foram entregues fora prazo, mas nenhuma máquina de tingimento sofreu avaria.

  • •CONTRAPOSITIVA

    A B = ~B ~A

  • as explicações do professor do Direção Concursos são as piores que já vi na vida pelo amoooooorrrr


ID
2813140
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

O preço à vista de um apartamento é R$ 210.000,00. Jorge fez uma proposta ao proprietário para adquirir esse imóvel pagando-o em três parcelas iguais, a primeira à vista, a segunda após 1 ano e a terceira depois de 2 anos. O proprietário aceitou a proposta, desde que fossem cobrados juros compostos de 100% ao ano sobre o saldo devedor após o pagamento de cada parcela. Nas condições impostas pelo proprietário, o valor de cada uma das três parcelas a serem pagas por Jorge, em reais, deverá ser igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • Não me recordava da fórmula, mas montei um sistema

    P = parcela

    x = valor após o primeiro pagamento

    y = valor após segundo pagamento

     

    I) 210.000 - P = x

    II) x . 1x - P = y       2x - P = y        

    III) y . 1y = P        P = 2y

    Substituindo:

    III em II) 2x - 2y = y         2x = 3y       x = 3y/2

     

    210.000 - 2y = 3y/2      420 - 4y = 3y      420 = 7y      y = 60.000

     

    60.000 é o valor após o segundo pagamento, restando aplicar o juros de 100% para resultar na última parcela

    60.000 x 100% = 60.000 x 2 = 120.000 (valor das parcelas)

     

    Gabarito A

  • P = A + J
    A = P - J
    J = SD. i

    E, como A1+ A2 +A3 = 210, temos:

    X + [ X - ( 210 - X)] + [X - (-3X + 420)] = 210
    7 X = 210 + 630
    X = 840 / 7
    X = 120

    Gabarito A 120.000

    Respondi aqui:
    https://www.facebook.com/groups/1740563526183790/

  • Trazendo todas as parcelas a valor presente temos: 

    P/(1+1)^0 + P/(1+1)^1 + P/(1+1)^2 = 210 000

    P + P/2 + P/4 = 210 000

    Multiplicando tudo por 4: 7P = 840 000 --> P = 120 000

  • X/(1+1)^0 + X/(1+1)^1 + X/(1+1)^2 = 210 000

    X + X/2 + X/4 = 210 000

    7X/4 = 210.000

    X = 120.000

     

    bons estudos

  • Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito complicada! Acho que tá na hora de desistir de matemática!

  • Para calcular o valor presente de cada parcela, devemos dividir o valor da prestação por (1+i)^n.

    Observe que i = 100% a.a. = 1 a.a..

    Seja x o valor de cada prestação.

    A primeira prestação já está na data 0.

    O valor presente da segunda prestação é x/(1+1)^1 = x/2.

    O valor presente da terceira prestação é x/(1+1)^2 = x/4.

    Assim, somando os valores presentes das três prestações obteremos 210.000 reais.

    x + x/2 + x/4 = 210.000

    x + 0,5x + 0,25x = 210.000

    1,75x = 210.000

    x = 210.000/1,75 = 120.000 reais


    fonte:

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-prova-comentada-de-rlq-e-matematica-financeira-sefaz-go/

  • Comentário do Professor Brunno Lima: https://youtu.be/2kVZGgtYhkM?t=9897

  • Fiz por eliminação, primeiro testei com 130 mil e depois com 120 e funcionou. O importante é chegar à resposta.

  • Dados da questão:

    Valor Presente das Parcelas -VP = R$ 210.000,00

    i = 100% a.a = 1

    n = 3 parcelas iguais.

    X = Valor de cada parcela

    Fazendo a atualização das parcelas, temos:

    210.000 = X + [X/(1 + 1)] + [X/(1 + 1)^2]

    210.000 = X + [X/2] + [X/2^2]

    210.000 = X + [X/2] + [X/4] Multiplicando toda a expressão por 4, temos

    840.000 = 4*X + 2*X + X

    840.000 = 7*X

    X = 840.000/7

    X = 120.000,00

    Portanto o valor de cada parcela será de R$ 120.000,00.

    Gabarito: Letra “A”


  • fui testando as alternativas

    210 (valor a vista) - 120 (valor pago a vista) = R$ 90 capital restante (esse é o valor que será calculado com juros, a primeira parcela não tem juros)

    1 parcela= R$ 120(todo esse valor é descontado do capital, não tem juros) sobram R$ 90 de capital para incidir juros na 2 parcela

    2 parcela = R$ 120 = 100%juros sobre 90 =90 + 30 (capital abatido)

    3 parcela = R$120 = 100% juros sobre 60 (90 -30) = 60 + 60 (capital restante)

  • Não entendi.

  • VP1 = Valor a vista

    VP2 = Proposta Entrada + 2 Parcelas

    VP1 = VP2

    210.000 = P + P / (1+1)^1 + P / (1+1)^2

    210.000 = P + P/2 + P/4 (mmc)

    210.000 = 4P + 2P+P /4

    7P = 210.000 x 4

    7P = 840.000

    P = 120.000

  • Fiz raciocinando e por testes de opções(por sorte, foi logo a A :) ):

    valor do imóvel: 210.000

    Pagou 120.000 à vista: 210.000 - 120.000 = 90.000(saldo devedor), juros 100% do saldo devedor: 90.000 x 2 = 180.000.

    Após 1 ano: Pagou mais 120.00. Ficou: 180.000 - 120.000 = 60.000(saldo devedor), juros 100% do saldo devedor: 60.000 x 2 = 120.000.

    Após 2° ano(última parcela): Pagou 120.000. Ficou 120.000 - 120.000. Zerando a dívida.

    GAB A

  • OPA resolvendo por PRICE: (D-P)= SD que incide juros

    P=(D - P)[(1+i)^n*i]/(1+i)^n-1

    P=(D-P)[(1+1)^2]/(1+1)^2-1

    P=(D-P)4/3

    3P=4D-4P

    7P=4D

    P=4D/7

    P= 120.000

  • O valor presente do apartamento (210.000 reais) deve corresponder ao valor presente das 3 prestações de valor P, uma delas na data inicial, outra após 1 ano e outra após 2 anos. Como a taxa de juros é de 100% ao ano, podemos trazer as prestações para o seu valor presente assim:

    Resposta: A

  • Vc lê a questão é parece simples . Vai ter fazer e nada sabe kkk
  • X = valor da parcela

    Saldo após pagamento da 1a parcela: 210.000 - X (à vista, sem juros)

    Saldo após pagamento da 2a parcela: [ ( 210.000 - X ) * 2 ] - X (juros de 100%)

    Simplificando: 420.000 - 3X

    Saldo após pagamento da 3a parcela: [ ( 420.000 - 3X ) * 2 ] - X ) (juros de 100%)

    Simplificando: 840.000 - 7X

    Após a quitação da terceira parcela, não deve haver mais saldo devedor. Logo:

    840.000 - 7X = 0

    7X = 840.000

    X = 120.000


ID
2813143
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Há dois anos, Marcelo recebeu R$ 100.000,00 como resultado do fechamento de um negócio e decidiu investir esse dinheiro no mercado financeiro. Após conversar com um consultor, ele aplicou parte do valor em um fundo de ações A e, o restante, em um investimento estruturado B. Marcelo acaba de resgatar o valor completo das duas aplicações, totalizando R$ 137.800,00. De acordo com o relatório elaborado pelo consultor, no período de 2 anos, o fundo A rendeu o equivalente a 0,8% ao mês, enquanto que o investimento B rendeu o equivalente a 2,2% ao mês, com ambos os rendimentos calculados no regime de juros compostos. O valor, em reais, aplicado por Marcelo, há dois anos, no fundo de ações A foi de


Dados:

(1,008)12 = 1,1

(1,022)12 = 1,3

Alternativas
Comentários
  • Juros no período : 137.800 - 100.000 = 37.800

    Como foram dois anos, deve-se elevar ao quadrado os valores dados: 1,1 x 1.1 = 1,21       1,3 x 1,3 = 1,69

    Acima são os montantes, apenas os juros serão 0,21 A        0,69 B

    I) A + B = 100.000         A = 100.000 - B

    II) 0,21A + 0,69 B = 37.800

    Substituindo I em II)

    0,21 (100.000 - B) + 0,69B = 37.800

    21.000 - 0,21 B + 0,69 B = 37.800

    0,48B = 16.800       

    B = 35.000

    Então, A = 65.000

    Gabarito letra e

  • 1,1² = 121
    1,3² = 1,69

    A + B = 100.000
    1,21 a + 1,69 B = 137.800

    A = 31.200 /0,48
    A = 65.000

    https://www.facebook.com/groups/1740563526183790/?fref=nf

     

  • Capital de A + Capital de B = 100.000 Logo, Ca = 100.000 - Cb

    137.800 = Ca(1,1)ˆ2 + Cb(1,3)ˆ2

    137.800 = 1,21(100.000-Cb) + 1,69Cb

    137.800 = 121.000 - 1,21Cb + 1,69Cb

    16.800 = 0,48Cb

    Cb = 35.000

     

    Logo Ca = 100.000 - 35.000 ======65.000

  • Equação 1 > A + B = 100.000 > A = 100.000 - B

     

    Equação 2 > A (1+2,2%)^24 + B (1+0,8%)^24 = 137.800

    1,21A + 1,69B = 137.800 < Substituindo a Equação 1

    1,21 (100.000 - B) + 1,69B = 137.800

    121.000 - 1,21B + 1,69B = 137.800

    0,48B = 16.800

    B = 35.000

    A = 65.000

     

    bons estudos

  • Gab. E.

    1,10 = 1,21

    1, 30 = 1,69.

    São dois anos.

    A + B = 100.000


    1,21 a + 1,69 B = 137.800




    A = 31.200 /0,48


    A = 65.000

  • Puta questão, ein?

     

    O pulo do gato é ver que a banca só informou 12 meses, ou seja, equivale APENAS a 1 ano, todavia, a questão quer saber referente a 2 anos.

     

    Logo, teria que multiplicar:

    1,1 . 1,1 = 1,21

     

    1,3 . 1.3 = 1.69

     

  • Vamos considerar que Marcelo aplicou x  reais no fundo A e (100.000−x)  reais no fundo B.

     

    A taxa do fundo A é de 0,8%a.m.=0,008 e a taxa do fundo B é de 2,2%a.m.=0,022.

     

    Para calcular o montante no regime composto, basta multiplicar o capital aplicado pelo fator (1+i) n O montante acumulado pelo fundo A foi:

     

    MA=x⋅(1+0,008)ˆ24

     

    MA=x⋅(1,008ˆ12)ˆ2

     

    MA=x⋅1,1ˆ2

    =1,21x

    O montante acumulado pelo fundo B foi:

     

    MB =(100.000−x)⋅(1+0,022)ˆ24

     

    MB=(100.000−x)⋅1,022ˆ24

    =(100.000−x)⋅(1,022ˆ12)ˆ2

     

    MB=(100.000−x)⋅(1,3)ˆ2 =(100.000−x)⋅1,69

     

    A soma dos dois montantes é igual a 137.800 reais.

    1,21x+(100.000−x)⋅1,69=137.800

     

    1,21x+169.000−1,69x=137.800

     

    −0,48x=−31.200

     

    x=31.200 / 0,48

    =65.000

     

    Como Marcelo aplicou x reais no fundo A, então a resposta é a alternativa E.

     

    Gabarito: E

     

  • Sendo C = B o valor aplicado no investimento estruturado, então o valor aplicado no fundo de ações é de C = 100.000 – B, afinal a soma dos valores iniciais é cem mil reais.

    O investimento A teve duração de t = 24 meses e taxa composta j = 0,8%am, chegando ao montante:

    M = C x (1 + j)^ta

    M = (100.000 – B) x (1 + 0,8%)^24

    M = (100.000 – B) x (1 + 0,8/100)^24

    M = (100.000 – B) x (1 + 0,008)^24

    M = (100.000 – B) x (1,008)^24

    Observe que foi dado o valor de 1,008^12, e não de 1,008^24. Podemos aplicar aqui uma propriedade das potências:

    1,008^24 = 1,008^(12 x 2) = ((1,008)^12)^2

    Assim:

    M = (100.000 – B) x ((1,008)^12)^2

    Foi dito que 1,008^12 = 1,1. Portanto:

    M = (100.000 – B) x (1,1)^2

    M = (100.000 – B) x 1,21

    O investimento B teve duração de t = 24 meses e taxa composta j = 2,2%am, chegando ao montante:

    M = C x (1 + j)^tb

    M = B x (1 + 2,2%)^24

    M = B x (1,022)^(12 x 2)

    M = B x ((1,022)^12)^2

    M = B x (1,3)^2

    M = B x 1,69

    Como a soma dos montantes é 137.800, temos:

    M + M = 137.800

    (100.000 – B) x 1,21 + B x 1,69 = 137.800

    121.000 – 1,21B + Bx1,69 = 137.800

    0,48.B = 16.800

    B = 35.000 reais

    O valor investido no fundo A é igual a:

    100.000 – B =

    100.000 – 35.000 =

    65.000 reais

    Resposta: E

  • Vamos analisar a questão.

    Dados da questão:
    C = 100.000,00
    A + B = 100.000
    B = 100.000 - A
    iA = 0,8% a.m.= 0,008
    iB = 2,2% a.m. = 0,022
    n = 24 meses
    M1 + M2 = 137.800,00

    Vamos calcular os montantes respectivos a cada taxa, no período considerado:
    MA = A*(1 + iA)^n
    MA = A*(1 + 0,008)^24
    MA = A*[(1,008)^12]^2
    MA = A*(1,1)^2
    MA = A*1,21
    MB = B*(1 + iB)^n
    MB = (100.000 – A)*(1 + 0,022)^24
    MB = (100.000 – A)*[(1,022)^12]^2
    MB = (100.000 – A)*(1,3)^2
    MB = (100.000 – A)*1,69
    MB = 169.000 – 1,69*A

    Sabemos que M1 + M2 = 137.800,00, assim:
    M1 + M2 = 137.800
    A*1,21 + 169.000 – 1,69*A = 137.800
    A*0,48 = 169.000 – 137.800
    A*0,48 = 31.200
    A = 31.200/0,48
    A = 65.000,00


    Gabarito da Professora: Letra E.

  • Quando montei a equação com os valores investidos em cada fundo achei que tinha me perdido ali , não confiei em isolar letra pra substituir , achei loucura, mas era isso kkk . Além do mais , o quesito do tempo foram fdps , vc tinha que elevar ao quadrado kkk
  • Sangue de Jesus tem poder!


ID
2813149
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que o órgão de fiscalização competente de determinado Estado da federação tenha autuado certo contribuinte pelo suposto descumprimento de obrigações tributárias acessórias, impondo-lhe, após a apresentação de defesa e produção de provas, a penalidade de multa respectiva, prevista em lei estadual. Interposto recurso na esfera administrativa tempestivamente, foi proferida decisão negando-lhe seguimento, por não ter o contribuinte efetuado depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens no valor da penalidade imposta, como exigido na mesma lei estadual, considerando-se assim encerrada a instância administrativa.


Nessa situação, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o processo administrativo desenvolveu-se de maneira

Alternativas
Comentários
  • Súmula Vinculante nº 21: “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo”.

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    (...)

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

     

     

     

    GABARITO: LETRA C

  • GABARITO: Letra C

     

     

    Vamos acertar a questão sabendo dois passos:

     

     

    1º) "Interposto recurso na esfera administrativa tempestivamente, foi proferida decisão negando-lhe seguimento, por não ter o contribuinte efetuado depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens no valor da penalidade imposta". Basta saber o teor desta Súm. Vinculante 21: “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo”. (Elimina Letras "a", "b" e "e");

     

    2º) Sabendo que é ilegal/inconstitucional, o que cabe quando viola uma Súmula Vinculante ??? Cabe Reclamação ! Art. 7º da Lei 11.417/2006 dispõe: Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

     

     

     

     

    Bons estudos !

  • O processo foi regular até o momento do recurso que exigil depósito prévio para admissibilidade do mesmo. Marquei a letra "B" convicto da pegadinha.

  • Súmula Vinculante 21

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

     

    Precedente Representativo

    A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos como condição de admissibilidade de recurso administrativo constitui obstáculo sério (e intransponível, para consideráveis parcelas da população) ao exercício do direito de petição (CF/1988, art. 5º, XXXIV), além de caracterizar ofensa ao princípio do contraditório (CF/1988, art. 5º, LV). A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos pode converter-se, na prática, em determinadas situações, em supressão do direito de recorrer, constituindo-se, assim, em nítida violação ao princípio da proporcionalidade.
    [ADI 1.976, rel. min. Joaquim Barbosa, P, j. 28-3-2007, DJE 18 de 18-5-2007.]

     

     

     

    *** Art. Art. 103-A, § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm 

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1255

  • blá blá blá - não cabe exigência de depósito prévio para interposição de recurso administrativo.

  • Súmula Vinculante 21

     

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

     

    bons estudos

  • Para aprofundar o conhecimento:


    Para uma perfeita aderência entre o ato reclamado e a Súmula Vinculante 21, necessariamente deveria existir a comprovação da interposição de recurso administrativo e, por consequência, decisão administrativa negando seguimento ao recurso por ausência de depósito recursal. Como bem salientou o juízo reclamado, “se sequer foi interposto recurso administrativo, não há que falar em cerceamento de defesa pela exigência de depósito prévio recursal”, tampouco em aderência estrita entre o objeto reclamado e o conteúdo da Súmula Vinculante 21. Portanto, mostra-se inviável a utilização da via reclamatória nesta Suprema Corte.

    [Rcl 26.148, rel. min. Dias Toffoli, dec. monocrática, j. 28-3-2017, DJE 68 de 5-4-2017.]

  • Considere que o órgão de fiscalização competente de determinado Estado da federação tenha autuado certo contribuinte pelo suposto descumprimento de obrigações tributárias acessórias, impondo-lhe, após a apresentação de defesa e produção de provas, a penalidade de multa respectiva, prevista em lei estadual.


    Interposto recurso na esfera administrativa tempestivamente, foi proferida decisão negando-lhe seguimento, por não ter o contribuinte efetuado depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens no valor da penalidade imposta, como exigido na mesma lei estadual, considerando-se assim encerrada a instância administrativa.



    Nessa situação, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o processo administrativo desenvolveu-se de maneira  

    A regular, uma vez que assegurados o contraditório e a ampla defesa ao contribuinte e efetuada exigência estabelecida em lei, cabendo-lhe, caso pretenda questionar a autuação e imposição de penalidade, valer-se da via judicial, podendo ser exigida a realização de depósito prévio como requisito de admissibilidade da ação, caso assim previsto em lei.  B regular, uma vez que assegurados o contraditório e a ampla defesa ao contribuinte e efetuada exigência estabelecida em lei, cabendo-lhe, caso pretenda questionar a autuação e imposição de penalidade, valer-se da via judicial, não podendo, no entanto, ser exigida a realização de depósito prévio como requisito de admissibilidade da ação, ainda que assim previs

    mula Vinculante nº 21: “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo”.

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    (...)

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de 


  • Se fosse na finada justiça do Trabalho: agravo de instrumento

  • LEMBRAR: Não pode ser ajuizada reclamação constitucional contra lei!

    A RC somente poderá ter como objeto decisão judicial ou ato administrativo.

  • Art. 7º Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

    § 1º Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas.

  • Súmula Vinculante 21 STF:

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional e da jurisprudência do STF acerca do processo administrativo referente às questões tributárias. Analisando o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que o processo administrativo se desenvolveu de maneira irregular, uma vez que o fundamento que ensejou a decisão que negou seguimento ao recurso administrativo é juridicamente inadmissível, sendo cabível reclamação para o Supremo Tribunal Federal em face da referida decisão, para que o recurso administrativo seja apreciado pela autoridade competente, independentemente de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens. Vejamos:

    A decisão proferida negando seguimento, por não ter o contribuinte efetuado depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens no valor da penalidade imposta, fere o teor da Súmula Vinculante 21, segundo a qual: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. Portanto, as assertivas “a", “b" e “e" estão erradas, por considerar que o processo administrativo transcorreu de forma regular

    Sendo a lei inconstitucional e tendo em vista a violação a Súmula Vinculante, caberá reclamação, conforme art. 7º da Lei 11.417/2007. Nesse sentido: art. 7º - Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação. A alternativa “d" está errada por não prever a possibilidade de cabimento de reclamação.

    O gabarito, portanto, é a alternativa “c".

    Gabarito do professor: Letra C.

ID
2813152
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinada lei estadual complementar cria região metropolitana, constituída pelo agrupamento de municípios limítrofes, visando integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, dentre as quais habitação e serviços de saneamento básico. A mesma lei cria, ainda, autarquia vinculada à Administração estadual, com poder de decisão em relação aos assuntos de interesse da região metropolitana. Considerada a disciplina da matéria na Constituição Federal, à luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a lei estadual é

Alternativas
Comentários
  • § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

     

    A criação de região metropolitana, com o objetivo de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, deverá ser feita por lei complementar estadual. Em uma região metropolitana, o poder decisório e o poder concedente deverá ser compartilhado entre o Estado e os Municípios. Assim, é inconstitucional a criação de autarquia estadual que concentre o poder decisório no âmbito de uma região metropolitana.

     

    PROF. RICARDO VALE

     

    GABARITO: LETRA D

  • Gabarito D

     

    Constituição. Art. 25. § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

     

    "Instituição de região metropolitana e competência para saneamento básico. (...)Reconhecimento do poder concedente e da titularidade do serviço ao colegiado formado pelos Municípios e pelo Estado federado. A participação dos entes nesse colegiado não necessita de ser paritária, desde que apta a prevenir a concentração do poder decisório no âmbito de um único ente. A participação de cada Município e do Estado deve ser estipulada em cada região metropolitana de acordo com suas particularidades, sem que se permita que um ente tenha predomínio absoluto".

    (ADI 1842, Relator(a) p/ Acórdão:  Min. GILMAR MENDES, DJe-181 13-09-2013)

  • A instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, depende, apenas, de lei complementar estadual. [ADI 1.841, rel. min. Carlos Velloso, j. 1º-8-2002, P, DJ de 20-9-2002.] = ADI 1.842, rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, j. 6-3-2013, P, DJE de 16-9-2013

     

     

    A participação dos entes nesse colegiado não necessita de ser paritária, desde que apta a prevenir a concentração do poder decisório no âmbito de um único ente. A participação de cada Município e do Estado deve ser estipulada em cada região metropolitana de acordo com suas particularidades, sem que se permita que um ente tenha predomínio absoluto. [ADI 1.842, rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, j. 6-3-2013, P, DJE de 16-9-2013.]

  • Falaram-me que esta prova -SEFAZ-GO- foi pesada, mas eu não imaginava que tivesse sido tanto. Já resolvi 03 questões de organização da ADM, todas bem aprofundadas, cobrando jurisprudência e muitos detalhes da lei.

  • Gabarito D

     

    QUESTÃO: Determinada lei estadual complementar cria região metropolitana, constituída pelo agrupamento de municípios limítrofes, visando integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, dentre as quais habitação e serviços de saneamento básico. A mesma lei cria, ainda, autarquia vinculada à Administração estadual, com poder de decisão em relação aos assuntos de interesse da região metropolitana. Considerada a disciplina da matéria na Constituição Federal, à luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a lei estadual é:

     

    d) inconstitucional, no que se refere à atribuição de poder decisório à autarquia estadual, uma vez que esse deve ser exercido conjuntamente por Estado e Municípios integrantes da região metropolitana, embora a participação dos entes no órgão decisório não necessite ser paritária. 

     

     

     

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.

    § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

     

    ( comentário Yves Guachala)

    "Instituição de região metropolitana e competência para saneamento básico. (...)Reconhecimento do poder concedente e da titularidade do serviço ao colegiado formado pelos Municípios e pelo Estado federado. A participação dos entes nesse colegiado não necessita de ser paritária, desde que apta a prevenir a concentração do poder decisório no âmbito de um único ente. A participação de cada Município e do Estado deve ser estipulada em cada região metropolitana de acordo com suas particularidades, sem que se permita que um ente tenha predomínio absoluto".

    (ADI 1842, Relator(a) p/ Acórdão:  Min. GILMAR MENDES, DJe-181 13-09-2013)

     

     

    .      

  • Lei específica X Lei de competência exclusiva


    o Informativo STF 782 traz peculiar discussão sobre o conteúdo de leis.

    Sabe-se que vários dispositivos constitucionais estabelecem a necessidade de lei específica para tratar de vários temas.

    Por exemplo, o art. 37, VII e X, da CF, dispõe que será necessária a edição de leis específicas para versar sobre direito de greve do servidor público e fixação de parcelas remuneratórias do funcionalismo.

    São inúmeros outros exemplos espalhados pelo texto constitucional.

    A questão é saber se, para tratar dessas temáticas, a lei deve ser editada com conteúdo único, ou seja, apenas para dispor sobre uma temática apenas.

    Por exemplo, seria constitucional uma lei formal que, embora em corpo único, disciplinasse duas matérias específicas (de forma autônoma) em diferentes partes do seu texto?

    O Supremo Tribunal Federal, a próposito da interpretação do parágrafo único do art. 42 da CF, está analisando isso.

    O Min. Gilmar Mendes se pronunciou no sentido de que não se deve confundir lei específica com lei de conteúdo exclusivo.

    Se os temas forem devidamentes separados em disciplinas próprias, autônomas, no mesmo ato normativo formal, problema algum haverá.

    O julgamento foi suspenso.


    Fonte:https://www.emagis.com.br/area-gratuita/informativos-stf/lei-especifica-e-lei-de-conteudo-exclusivo/

  • Fiquei muito em dúvida, então fui pela lógica, visto que é necessário uma lei específica para a criação de Autarquia, logo, a lei é inconstitucional!


    Art. 37 Omissis

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;  


    Como somente a D e a E falavam acerca da inconstitucionalidade da Autarquia, e a E fala por decreto, o que não tem nada a ver, marquei D.


    Às vezes resolvemos questões por associações lógicas de conhecimentos existentes, mesmo sem sabermos jurisprudências específicas! Fica a dica!

  • Art. 37, CF/88;

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • gente, que questão foi essa :(


  • CF 88 Art 25 § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.


    A criação de região metropolitana, com o objetivo de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, deverá ser feita por lei complementar estadual. Em uma região metropolitana, o poder decisório e o poder concedente deverá ser compartilhado entre o Estado e os Municípios. Assim, é inconstitucional a criação de autarquia estadual que concentre o poder decisório no âmbito de uma região metropolitana.

    “Quando se cria uma região metropolitana, não há uma mera transferência de competências para o Estado. Ao contrário, deve haver uma divisão de responsabilidades entre o Estado e os Municípios. O poder decisório e o poder concedente (dos serviços públicos) não podem ficar apenas nas mãos do Estado. Deve ser constituído um órgão colegiado responsável pelo poder decisório e pelo poder concedente. A participação dos entes nesse órgão colegiado não precisa ser paritária, desde que apta a prevenir a concentração do poder decisório no âmbito de um único ente”


    Fonte: Material Estratégia Concursos



    Artigo interessante com outras questões http://direitoconstitucional.blog.br/regiao-metropolitana-aglomeracao-urbana-e-microrregiao/

  • Uma duvida pessoal, a criação de autarquias não se faz mediante Lei especifica? 

  • Concordo com a Ana Karina, foi a primeira coisa que eu pensei quando li a questão. Não deveria ser lei específica para criar a autarquia??

  • Avisa o poder executivo e legislativo desse ente federativo que lei complementar não cria Autarquia.

  • Avisa o poder executivo e legislativo desse ente federativo que lei complementar não cria Autarquia.

  • Lei Complementar estadual 41/2014 - Institui Regiao Metropolitada de Salvador e autarquia para gerir a RM. Foi objeto da ADIN 5 155/BA e foi declarada constitucional.

  • gab:D

  • Autarquias são criadas por Lei específica. Foi assim que acertei por eliminação e cheguei ao gabarito D

  • Essa questão não foi anulada????

    LEI COMPLEMENTAR NÃO CRIA AUTARQUIA!!!!

  • Bancas do Concurso Público para Provimento de vagas no Cargo de Auditor-Fiscal da Receita Estadual, do Estado de Goiás: 

     

    Disciplina Professor 

    Direito Constitucional  Christianne Boulos 

  • Bancas do Concurso Público para Provimento de vagas no Cargo de Auditor-Fiscal da Receita Estadual, do Estado de Goiás: 

     

    Disciplina Professor 

    Direito Constitucional  Christianne Boulos 

  • Estados:

    podem por lei complementar ESTADUAL: instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões

    podem por lei complementar FEDERAL: incorporar-se, subdividir-se e desmembrar-se, formando novos Estados ou territórios

  • Lei complementar pode criar autarquia. O que não pode haver é lei ordinária dispondo sobre matéria que deve ser tratada por lei complementar.

  • Penso que existe mais um erro no caso apresentado. a autarquia tem que ser criada por lei especifica. No caso apresentado foi criado junto com a lei estadual que cria a região metropolitana.

    se meu comentário estiver errado, por favor, me corrijam.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à Organização do Estado, em especial no que tange à organização dos Estados Membros. Sobre a temática, considerando o caso hipotético narrado, é correto afirmar que referida lei estadual é inconstitucional, no que se refere à atribuição de poder decisório à autarquia estadual, uma vez que esse deve ser exercido conjuntamente por Estado e Municípios integrantes da região metropolitana, embora a participação dos entes no órgão decisório não necessite ser paritária. Vejamos:

    Os Estados podem, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas. Conforme art. 25, § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    Contudo, não se pode concentrar o poder decisório e concedente nas mãos de um único Ente e, portanto, há inconstitucionalidade no que se refere à atribuição de poder decisório à autarquia estadual. Conforme o STF: “É necessário evitar que o poder decisório e o poder concedente se concentrem nas mãos de um único ente para preservação do autogoverno e da autoadministração dos Municípios. Reconhecimento do poder concedente e da titularidade do serviço ao colegiado formado pelos Municípios e pelo Estado federado. A participação dos entes nesse colegiado não necessita de ser paritária, desde que apta a prevenir a concentração do poder decisório no âmbito de um único ente. A participação de cada Município e do Estado deve ser estipulada em cada região metropolitana de acordo com suas particularidades, sem que se permita que um ente tenha predomínio absoluto". [ADI 1.842, rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, j. 6-3-2013, P, DJE de 16-9-2013.]

    Análise das alternativas:

    Alternativa “a": está incorreta. A criação de autarquia vinculada à Administração estadual, com poder de decisão em relação aos assuntos de interesse da região metropolitana é inconstitucional nos moldes postos.

    Alternativa “b": está incorreta. Trata-se de competência dos Municípios e Estados.

    Alternativa “c": está incorreta. A criação se dá, sim, por Lei Complementar, conforme art. 25, §3º da CF/88.

    Alternativa “d": está correta. Vide comentários supra. Alternativa “e": está incorreta. A criação de autarquia deve ser feita por lei específica e não por ato do Poder Executivo.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • Entendo que há um erro na assertiva quando possibilita que uma mesma lei complementar trate de dois assuntos diversos e independentes.

  • Segundo a letra D : é inconstitucional, no que se refere à criação da autarquia estadual, cuja instituição se deve dar por ato do Chefe do Poder Executivo, mediante prévia autorização legal, e não por lei, sob pena de ofensa ao princípio da separação de poderes. Essa questão está errada pois a AUTARQUIA ela precisa ser CRIADA por lei e na questão fala apenas AUTORIZADA (essa parte diferencia muito a Adm indireta- por exemplo, as de direito privado como a Empresa Pública e a Sociedade de Economia Mista que precisa apenas de AUTORIZAÇÃO; já a autarquia precisa de LEI (específica) para CRIAÇÃO


ID
2813155
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que projeto de lei estadual, de iniciativa do Governador do Estado respectivo, pretenda conceder anistia a infrações disciplinares de determinada espécie, praticadas por servidores públicos estaduais vinculados ao Poder Executivo. À luz da disciplina constitucional e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal pertinentes, referido projeto de lei será

Alternativas
Comentários
  • Como trata de infrações disciplinas, o Governador pode conceder a anistia aos servidores públicos.

     

    Exemplo:

    Governo anistia faltas de professores que tiveram o ponto cortado na greve de 2012

    https://sead.portal.ap.gov.br/conteudo.php?id=1341

     

    GABARITO: LETRA A 

  • Gabarito A

     

    "Anistia de infrações disciplinares de servidores estaduais: competência do Estado-membro respectivo. 1. Só quando se cuidar de anistia de crimes - que se caracteriza como abolitio criminis de efeito temporário e só retroativo - a competência exclusiva da União se harmoniza com a competência federal privativa para legislar sobre Direito Penal; ao contrário, conferir à União - e somente a ela - o poder de anistiar infrações administrativas de servidores locais constituiria exceção radical e inexplicável ao dogma fundamental do princípio federativo - qual seja, a autonomia administrativa de Estados e Municípios - que não é de presumir, mas, ao contrário, reclamaria norma inequívoca da Constituição da República (precedente: Rp 696, 06.10.66, red. Baleeiro). 2. Compreende-se na esfera de autonomia dos Estados a anistia (ou o cancelamento) de infrações disciplinares de seus respectivos servidores, podendo concedê-la a Assembléia Constituinte local, mormente quando circunscrita - a exemplo da concedida pela Constituição da República - às punições impostas no regime decaído por motivos políticos".

    (ADI 104, Relator(a):  Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJe-087 23-08-2007)]

  • Suponha que projeto de lei estadual, de iniciativa do Governador do Estado respectivo, pretenda conceder anistia a infrações disciplinares de determinada espécie, praticadas por servidores públicos estaduais vinculados ao Poder Executivo. À luz da disciplina constitucional e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal pertinentes, referido projeto de lei será  

     

     a) compatível com a Constituição Federal, por versar sobre servidores públicos estaduais, que é matéria de competência legislativa do Estado-membro e de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo respectivo. 

     

     

    ADI 104

     

    "Anistia de infrações disciplinares de servidores estaduais: competência do Estado-membro respectivo.

    1. Só quando se cuidar de anistia de crimes - que se caracteriza como abolitio criminis de efeito temporário e só retroativo - a competência exclusiva da União se harmoniza com a competência federal privativa para legislar sobre Direito Penal; ao contrário, conferir à União - e somente a ela - o poder de anistiar infrações administrativas de servidores locais constituiria exceção radical e inexplicável ao dogma fundamental do princípio federativo - qual seja, a autonomia administrativa de Estados e Municípios - que não é de presumir, mas, ao contrário, reclamaria norma inequívoca da Constituição da República.

    2. Compreende-se na esfera de autonomia dos Estados a anistia (ou o cancelamento) de infrações disciplinares de seus respectivos servidores, podendo concedê-la a Assembléia Constituinte local, mormente quando circunscrita - a exemplo da concedida pela Constituição da República - às punições impostas no regime decaído por motivos políticos".

     

  • Anistia de infrações disciplinares de servidores estaduais: competência do Estado-membro respectivo. Só quando se cuidar de anistia de crimes – que se caracteriza como abolitio criminis de efeito temporário e só retroativo – a competência exclusiva da União se harmoniza com a competência federal privativa para legislar sobre direito penal; ao contrário, conferir à União – e somente a ela – o poder de anistiar infrações administrativas de servidores locais constituiria exceção radical e inexplicável ao dogma fundamental do princípio federativo – qual seja, a autonomia administrativa de Estados e Municípios – que não é de presumir, mas, ao contrário, reclamaria norma inequívoca da Constituição da República (precedente: Rp 696, 6-10-1966, rel. p/ ac. Baleeiro). Compreende-se na esfera de autonomia dos Estados a anistia (ou o cancelamento) de infrações disciplinares de seus respectivos servidores, podendo concedê-la a assembleia constituinte local, mormente quando circunscrita – a exemplo da concedida pela Constituição da República – às punições impostas no regime decaído por motivos políticos.

    [ADI 104, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 4-6-2007, P, DJ de 24-8-2007.]

     

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp

     

  • Trata-se de anistia de infrações disciplinares de servidores públicos (de natureza administrativa). Portanto, competência do chefe do Poder Executivo (art. 61, § 1º, inciso II, alínea "c", da CF), por simetria. 

     

    Não confundir com a anistia enquanto causa de extinção da punibilidade penal, de competência da União (art. 21, inciso XVII, da CF), a ser concedida pelo Congresso Nacional (art. 48, inciso VIII, da CF). 

  • Complementando os colegas..

    e) Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    VIII - concessão de anistia;

  • Coisa chata! Este Luan TJ fica indicando em todas as questões esta técnica!

  • So a título de contribuição:

    CONCESSÃO DE ANISTIA em nível federal É DO CONGRESSO NACIONAL ( COM SANÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA).

    MAS, COMO A QUESTÃO ESTÁ TRATANDO A NÍVEL ESTADUAL.

     

    GABARITO ''A''

  • LETRA A

    ADI 341 / PR - PARANÁ 

    EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N. 9.293, DE 20 DE JUNHO DE 1.990, DO ESTADO DO PARANÁ. ANISTIA. INTEGRANTES DO MAGISTÉRIO E DEMAIS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DO PARANÁ. PUNIÇÃO DECORRENTE DE INTERRUPÇÃO DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS. PARALISAÇÃO. PUNIÇÕES SEM EFEITOS DE 1º DE JANEIRO A 20 DE JUNHO DE 1.990. NÃO-CUMPRIMENTO DO PRECEITO. CRIME DE RESPONSABILIDADE. COMPETÊNCIA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO. VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NOS ARTIGOS 22, INCISO I; 25, CAPUT; 61, § 1º, INCISO II, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. AÇÃO DIRETA JULGADA PROCEDENTE. 1. O ato normativo impugnado respeita a "anistia" administrativa. A lei paranaense extingue punições administrativas às quais foram submetidos servidores estaduais. 2. Lei estadual que concede "anistia" administrativa a servidores públicos estaduais que interromperam suas atividades --- paralisação da prestação de serviços públicos. 3. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que cabe ao Chefe do Poder Executivo deflagrar o processo legislativo referente a lei de criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração, bem assim disponha sobre regime jurídico e provimento de cargos dos servidores públicos. 4. Aplica-se aos Estados-membros o disposto no artigo 61, § 1º, inciso II, da Constituição do Brasil. Precedentes. 5. Inviável o projeto de lei de iniciativa do Poder Legislativo que disponha a propósito servidores públicos --- "anistia" administrativa, nesta hipótese --- implicando aumento de despesas para o Poder Executivo. 

  • dava pra responder com conhecimento sobre cometências

    b)anistia é exclusiva

    c)anistia é exlcusiva

    d) n existe com ser competências privativa do chefe do executivo, já que as competências privativas concorrentes são sempre "legislar sobre"

    e) não é competência da união, se é no estado

  • Gabarito A

     

     

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.

    § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

     

     

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.       

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:         ( POR SIMETRIA -->> GOVERNADORES )

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

     

     

    .    

  • "A anistia de infrações disciplinares de servidores estaduais é da competência do Estado-membro respectivo. A competência só é exclusiva da União quando se cuidar de anistia de crimes - que se caracteriza como abolitio criminis - harmonizando-se com a competência federal privativa para legislar sobre direito penal. Conceder à União - e somente a ela - o poder de anistiar infrações administrativas de servidores locais constituiria exceção radical ao pacto federativo e situação insustentável perante o dogma central do princípio federativo, qual seja, a autonomia administrativa de Estados e Municípios. Compreende-se na esfera de autonomia dos Estados a anistia (ou o cancelamento) de infrações disciplinares de seus respectivos servidores, podendo concedê-la a Assembleia Constituinte local."

    (MASSON, Nathalia.Manual de Direito Constitucional - 4ª Ed. 2016, pg 525)

  • Para aqueles que ainda tem dúvida ao diferenciar o artigo 48 e 49 da CF.


    No artigo 48, precisa de LEI, por isso que ocorre a sanção do presidente. Concessão de anistia, sistema tributário(pensa no código tributário, é uma lei.), criação de ministério(tbm precisa de lei.)


    No artigo 49, o CN faz tudo sozinho, sem o presidente e por meio de decreto legislativo.. Não tem nada relacionado à lei.. Resolver sobre tratado, declarar guerra, julgar as contas do presidente..

  • Anistia de infrações disciplinares de servidores estaduais: competência do Estado-membro respectivo. Só quando se cuidar de anistia de crimes – que se caracteriza como abolitio criminis de efeito temporário e só retroativo – a competência exclusiva da União se harmoniza com a competência federal privativa para legislar sobre direito penal; ao contrário, conferir à União – e somente a ela – o poder de anistiar infrações administrativas de servidores locais constituiria exceção radical e inexplicável ao dogma fundamental do princípio federativo – qual seja, a autonomia administrativa de Estados e Municípios – que não é de presumir, mas, ao contrário, reclamaria norma inequívoca da Constituição da República (precedente: Rp 696, 6-10-1966, rel. p/ ac. Baleeiro). Compreende-se na esfera de autonomia dos Estados a anistia (ou o cancelamento) de infrações disciplinares de seus respectivos servidores, podendo concedê-la a assembleia constituinte local, mormente quando circunscrita – a exemplo da concedida pela Constituição da República – às punições impostas no regime decaído por motivos políticos.

    [ADI 104, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 4-6-2007, P, DJ de 24-8-2007.]

  • Para quem mora no ES e lembra da briga que está tendo da PM e do GOVERNO ESTADUAL, fica fácil acertar essa questão. https://www.gazetaonline.com.br/noticias/cidades/2017/12/anistia-a-pms-grevistas-passa-em-mais-uma-comissao-da-camara-1014110131.html

  • Ei luan pacceli  , se esse teu material velesse muito apena .como vx fala  , vc nao estaria aqui no QC , então sai fora...

  • Qc expulsem esses spammers, por favor. Ninguém quer material desse povo não.
  • A anistia só pode ser concedida por meio de Lei do Congresso Nacional (art. 48, VIII, da CR), cabendo ao Judiciário aplicá-la ao caso concreto. São insuscetíveis de anistia os Crimes hediondos, a Tortura, o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e o Terrorismo (art. 5º, XLIII, da CR, e art. 2º, I, da Lei nº. 8.075/90).


    A anistia atinge todos os efeitos penais decorrentes da prática do crime, referindo-se, assim a fatos e não a pessoas. Pode ser concedida antes ou depois do trânsito em julgado da sentença condenatória, beneficiando todas as pessoas que participaram do crime ou excluindo algumas delas, por exigir requisitos pessoais.


    Apenas os estados podem legislar sobre anistia às infrações administrativas de servidores públicos estaduais, cabendo à União o papel exclusivo de produzir anistias referentes à esfera penal. Com base nesse entendimento, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ)


    O indulto é uma forma de perdão da pena concedido pelo Presidente da República. É destinado aos sentenciados que cumprem pena privativa de liberdade e que se enquadrarem nas hipóteses indulgentes previstas no Decreto Presidencial, dentre elas o alcance de determinado lapso temporal e comportamento carcerário satisfatório.


    A Lei de Execução Penal foi publicada em 11 de julho de 2004 e a Constituição da República em 1988. A Constituição cita o indulto e a graça separadamente, criando a possibilidade de entendimento de que se trata de institutos diferentes. Além disso, o art. 107, II, do Código Penal não foi alterado. A graça é o perdão individual, enquanto o indulto é o coletivo.



  • Tivemos um caso recente (2019) de Anistia no Espírito Santo.


    https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2019/01/16/assembleia-legislativa-aprova-anistia-a-policiais-que-participaram-de-greve-no-es.ghtml

  • Art. 21. Compete à União:

    [...]

    XVII - conceder anistia;

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    [...]

    VIII - concessão de anistia;

  • O STF, na ADI 104-3, julgada em 2007 (Rondônia), admite que a concessão de anistia para infrações administrativas de servidores públicos estaduais é de competência do Estado-membro federativo. Assim, a competência constitucional da União para concessão de anistia em matéria penal não abrange a punição administrativa de servidor estadual.

  • eu lembrei da greve da polícia militar aqui de Salvador - BA, onde um dos organizadores, o soldado (acho q era soldado, n lembro) Prisco, hoje deputado, foi anistiado pelo governador.

  • Anistia de Infrações DISCIPLINARES dos servidores Estaduais- Competência dos Estados

    Anistia de Infrações CRIMINAIS- SOMENTE A UNIÃO

    ADI 104/07

  • A questão exige conhecimento acerca da organização dos poderes, em especial no que tange às competências do Chefe do Executivo. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que referido projeto de lei será compatível com a Constituição Federal, por versar sobre servidores públicos estaduais, que é matéria de competência legislativa do Estado-membro e de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo respectivo. Vejamos:

    Dispor sobre anistia de infrações disciplinares de servidores públicos é de competência do Presidente da República, segundo art.61, § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: [...] II - disponham sobre: [...] c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria. Por força do princípio da simetria, o mesmo se aplica para a competência acerca dos servidores públicos que fazem parte do respectivo ente, no caso, será de competência do Chefe do Executivo do Estado Membro.

    Por ser compatível, elimina-se a priori, as alternativas “b", “c", e “d", somente restando a alternativa “a" como viável.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • A. compatível com a Constituição Federal, por versar sobre servidores públicos estaduais, que é matéria de competência legislativa do Estado-membro e de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo respectivo.

    (CORRETO) Nesse caso a lei estadual está tratando sobre o regime jurídico dos servidores do Poder Executivo e, portanto, está correta a iniciativa do Governador para tanto (STF ADI 4.928).


ID
2813158
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que edital de concurso público para preenchimento de cargos de provimento efetivo no âmbito da Administração direta de determinado Estado estabeleça limite de idade para inscrição no certame. Certo indivíduo, cuja inscrição foi indeferida administrativamente, em caráter definitivo, em função do referido limite, impetra mandado de segurança, com vistas a assegurar sua participação, sob o fundamento de ser inconstitucional a exigência editalícia em questão. Nesse caso, considerado o disposto na Constituição Federal, bem como a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal na matéria, o mandado de segurança é, em tese,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

     

    Súmula 683 do STF: o limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

  • LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

    O estabelecimento de limite de idade para inscrição em concurso público apenas é legítimo quando justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
    [Tese definida no ARE 678.112 RG, rel. min. Luiz Fux, P, j. 25-4-2013, DJE de 17-5-2016, Tema 646.]

     

    Súmula 683

    O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

     

    GABARITO: LETRA E

  • O princípio da igualdade não impede, ainda, tratamento discriminatório em concurso público, desde que haja razoabilidade para a discriminação, em razão das exigências do cargo. Essas restrições, porém, somente serão lícitas se previstas em lei, não sendo o edital meio idôneo para impor restrições a direito protegido constitucionalmente. Portanto, para que haja restrição no edital, é imprescindível prévia autorização fixada em lei. Além de prevista no edital do concurso, é necessário haver lei em sentido formal e material amparando tal exigência.

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "E"

     

     

    Questão muito bem elaborada ao meu ver, fazendo com que o candidato tenha conhecimento sobre o que se trata o HC + limite de idade em concursos públicos conforme o STF. Assim sendo vejamos, de maneira breve:

     

    1º► O HC é uma garantia constitucional que tutela a liberdade de locomoção. Assim, o habeas corpus é um remédio constitucional cabível sempre que alguém tiver sofrendo constrangimento ilegal no seu direito de ir e vir, ou quando estiver na iminência de sofrer tal constrangimentoconforme preceitua o art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal;

     

    2º►  A súmula 683 do STF, assim elucida: o limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

     

    Como exemplo imagine o PM que ingressa no quadro da instituição com 55 anos de idade, por certo, com a devida vênia, que terá grande dificuldades em realizar todas as atividade inerentes a um soldado em início de carreira.

  • EXCEÇÃO À ISONOMIA NOS CONCURSOS PÚBLICOS, DESDE QUE EXISTAM: PREVISÃO EM LEI (P. DA LEGALIDADE), RELAÇÃO COM A NATUREZA E COMPLEXIDADE DO CARGO E SEJAM ADOTADOS PARÂMETROS RAZOÁVEIS. 

  • e) cabível, por se destinar à tutela de suposto direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, lesado por ato de autoridade pública; mas, no mérito, será improcedente, se o limite de idade estiver previsto em lei e puder ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.  (CORRETA)

     

     

     

    Perfeito !! claro que é cabível, é uma reserva constitucional assegurada ao cidadão o direito de acesso aos seus remédios quando ele se achar diante de uma possível ilegalidade ou abuso de poder por parte da autoridade pública. Tanto que a assertiva diz: SUPOSTO direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, lesado por ato de autoridade pública. Contudo, no caso concreto o mérito não será conhecido, pois há Lei e Jurisprudência amparando tal discriminação, como já explicitado pelos colegas abaixo. A assertiva diz que é cabível, não que será obrigatoriamente procedente na ação judicial.

     

     

     

    Questão muito inteligente, o ponto X dela é se o cidadão tem ou não o direito de impetrar o mandado de segurança no referido caso. Não o remédio constitucional em sua essência.

  • XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

    Súmula 683

    O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

     

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp

  • GABARITO - E:  cabível, por se destinar à tutela de suposto direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ouhabeas data, lesado por ato de autoridade pública; mas, no mérito, será improcedente, se o limite de idade estiver previsto em lei e puder ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido

    CRFB/1988 - Art. 5º LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    É cabível Mandado de Segurança, tendo em vista que o Edital possa (em tese) ter estrapolado os limites da lei ao impor limite de idade e, portanto, um direito líquido e certo do administrado de partcipar de concurso para ingresso em cargo público. O suposto direito líquido e certo, seria o direito de acesso ao cargo público (CRFB/1988 - art. 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei) sem discriminação com relação a idade, conforme art. 7º inciso XXX  c/c 39 §3º da CRFB/1988. Destarte a inicial não será indeferida (art. 10 Lei do MS 12.016/2009)

    No mérito, o MS seria improcedente se o limite de idade prevsito no Edital estiver em consonância com a lei e for justificável em razão da natureza das atribuições do cargo, fato já decidido pelo STF ao interpretar a CF, em razão das Sùmulas 14 e 683, não havendo violação ao princípio da isonomia ou discriminação em razão da idade: 

    SÚMULA 14

    Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público.

    Súmula 683

    O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

     

    Pessoamente discordo da posição da sumula 683 do STF, tendo em vista que para se comprovar as aptidões de uma pessoa para o exercício do cargo, existe além da prova teórica, a prova para comprovar a capacidade física para o exercício destas atribuições, como por exemplo para o cargo de Policial Militar. Razão disto, a idade não deveria ser fato para limitar o direito de ingresso em cargo público, mas apenas as aptidões do interessado.

    ;

  • Bem falaram que esta prova foi quase impossível de ser completamente resolvida pela extensão das questões. Questão tranquila, mas para que um texto tão grande? :(

  • Gabarito: E

     

    Letra A: errada. Por meio de mandado de segurança, é possível que se realize o controle difuso de constitucionalidade.

     

    Letra B: errada. Não cabe ação popular na situação apresentada. A ação popular é proposta com o objetivo de se anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

     

    Letra C: errada. Mesmo que o limite de idade esteja previsto em lei, é possível que seja ajuizado o mandado de segurança. O indivíduo pode alegar, afinal, que a lei é inconstitucional porque a exigência de idade mínima não se justifica em face das atribuições do cargo.

     

    Letra D: errada. Não há proibição ao estabelecimento de diferença de critérios de admissão por motivo de idade.

     

    Letra E: correta. Na situação apresentada, é cabível mandado de segurança. O mandado de segurança será julgado improcedente no mérito caso o limite de idade esteja previsto em lei e possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-direito-constitucional/

  • Súmula 14

    Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público.



    Súmula 683

    O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.




    Ainda há muita discussão sobre a imposição do limite de idade para prestar concurso público, mas o entendimento predominante tanto no STF quanto no STJ é de que a imposição de limite mínimo e máximo é constitucional, desde que:


    - haja previsão expressa em Lei, não bastando previsão em edital;

    - em razão da natureza e das atribuições do cargo pretendido (pelo princípio da razoabilidade).


  • LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;


    Súmula 683 do STF: o limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

  • Gabarito: E

     

    Art. 5º (...)

    LXIX - conceder-se-á MANDADO DE SEGURANÇA para proteger DIREITO LÍQUIDO e CERTO, NÃO AMPARDO POR HABEAS CORPUS ou HABEAS DATA, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for AUTORIDADE PÚBLICA ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

    ARE 678.112, Rel. Min Luiz Fux, 17.05.2016: (...) É vedado à Administração estabelecer requisitos diferenciados de admissão em cargos públicos que tenham por motivos: o sexo, a IDADE, a cor ou o estado civil. EXCEÇÃO à proibição se dá, QUANDO, EM RAZÃO DAS ESPECIFICIDADES DO CARGO e das atribuições conferidas ao servidor, a discriminação seja justificável e, por óbvio razoável (...)

     

    Súmula 683: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

  • O que já dá para eliminar a alternativa C é o seguinte excerto : independentemente do cargo a ser preenchido

  • ATENÇÃO:

    Por agir com pressa em responder a questão, já fui cortando as letras D e E onde consta 'cabível', pois estava cravado na mente a Súmula 683 do STF (O limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido), e sabia que a questão da idade se justifica em certos casos. Mas o que a questão pede é se o MS seria cabível ou não ("Nesse caso, considerado o disposto na Constituição Federal, bem como a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal na matéria, o mandado de segurança é, em tese"), a questão da súmula do STF seria apenas pela procedência/improcedência do mesmo.

  • Súmula 683 do STF: o limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.


    O mandado de segurança coletivo é a ação constitucional impetrada por partido político com representação no Congresso Nacional, organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano (em defesa de seus membros ou associados), que busca a tutela de direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.


  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    Súmula 14: Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público.

    Súmula 683:O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

     Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

  • Sintetizando, amiguinhos:


    LIMITE DE IDADE


    CABÍVEL: se estiver previsto em lei.

    INCABÍVEL: se estiver apenas previsto no edital.



  • A FCC me dá medo !!! :D

  • QUESTÃO BOA, TESTA O CONHECIMENTO DO ALUNO!

  • O direito à inscrição no concurso público é líquido e certo. Caberia mandado de segurança.

    Entretanto, é possível a restrição de idade se o cargo exigir, desde que prevista anteriormente em lei.

  • Eu errei essa questão mas o comentário do Felipe Leite foi de matar a cobra e mostrar o pau

     

    Cabivel quando so previsto no edital

    incabível quando for previsto a lei

     

  • Não assinalei a letra E porque diz "suposto": cabível, por se destinar à tutela de suposto direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, lesado por ato de autoridade pública; mas, no mérito, será improcedente, se o limite de idade estiver previsto em lei e puder ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.  

  • Ofendeu direito líquido e certo? Mandado de Segurança.

    A limitação de idade tem de estar prevista em lei e guardar relação com as atribuições do cargo.

  • Questões assim, extensas, recomendo a leitura de baixo para cima, além de excluir, de pronto, aquelas que não respondam objetivamente ao que foi formulado pelo enunciado.

    Na questão em tela, logo podemos descartar as alternativas que dizem não ser cabível referida medida constitucional, pois trata-se de suposta (pois será apurada após a prolação da sentença do MS) ofensa a direito líquido e certo por ato lesivo de autoridade pública.

  • É isso que dá não ler todas as alternativas e já mandar o dedo na C...

  • Questão muito top.

  • GABARITO: E

    Súmula 683 do STF: O limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

    ==========================================================================

     

    ARTIGO 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

    ==========================================================================

     

    SÚMULA Nº 683 - STF 

     

    O LIMITE DE IDADE PARA A INSCRIÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO SÓ SE LEGITIMA EM FACE DO ART. 7º, XXX, DA CONSTITUIÇÃO, QUANDO POSSA SER JUSTIFICADO PELA NATUREZA DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO A SER PREENCHIDO.
     

  • A questão exige conhecimento acerca da sistemática relacionada aos remédios constitucionais, assim como da organização constitucional relacionada à administração pública e aos servidores públicos. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerado o disposto na Constituição Federal, bem como a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal na matéria, o mandado de segurança é, em tese, cabível, por se destinar à tutela de suposto direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, lesado por ato de autoridade pública; mas, no mérito, será improcedente, se o limite de idade estiver previsto em lei e puder ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. Vejamos:

    O edital do concurso público não pode impor limitação desarrazoada quanto à idade. Conforme a jurisprudência do STF, “O estabelecimento de limite de idade para inscrição em concurso público apenas é legítimo quando justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido" [Vide ARE 678.112 RG, rel. min. Luiz Fux, P, j. 25-4-2013, DJE de 17-5-2016, Tema 646]. Tendo em vista a possível lesão à direito líquido e certo, por autoridade pública, não amparado por habeas corpus ou habeas data, o remédio constitucional cabível para a tutela será o mandado se segurança. Conforme art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; O Mandado de Segurança somente será considerado improcedente, quanto ao mérito, se o limite de idade estiver previsto em lei e puder ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido, conforme jurisprudência apontada supra. Ademais, segundo a Súmula 683, do STF, o limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.

    Portanto, as alternativas “a", “b" e “c" não são pertinentes por considerarem o mandado de segurança incabível. A alternativa “d", por sua vez, está incorreta por considerar o mandado de segurança procedente em qualquer uma das circunstâncias. A resposta, portanto, é a letra “e".

    Gabarito do professor: Letra E.

ID
2813161
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes situações:


I. Suspensão do pagamento da dívida fundada, por três anos consecutivos, sem que haja para tanto motivo de força maior.

II. Ausência de aplicação do mínimo exigido constitucionalmente da receita do ente federativo na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

III. Não pagamento no prazo, de modo deliberado e por razão injustificada, de precatórios judiciais.


À luz da disciplina constitucional da matéria, ensejam tanto a intervenção da União nos Estados quanto dos Estados nos Municípios as situações retratadas em

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

     

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

     

    Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

    I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;

    II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;

    III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.

  • VAMOS COM CALMA PRA NÃO CAIRMOS NA PEGADINHA MAIS:

    II - Ausência de aplicação do mínimo exigido constitucionalmente da receita do ente federativo na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

    Em âmbito FEDERAL - É um princípio constitucional sensível. Logo, depende de representação do PGR.

    Em âmbito ESTADUAL - É uma hipótese de intervenção por parte do Governador.

    Não há simetria.

  • I. Suspensão do pagamento da dívida fundada, por três anos consecutivos, sem que haja para tanto motivo de força maior.

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; ok

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; ok

     

     

    II. Ausência de aplicação do mínimo exigido constitucionalmente da receita do ente federativo na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. ok

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; ok

     

     

    III. Não pagamento no prazo, de modo deliberado e por razão injustificada, de precatórios judiciais.

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;ok

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. ok

     

    Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

    II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;

    III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.      

    § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

     

  • I. Suspensão do pagamento da dívida fundada, por três anos consecutivos, sem que haja para tanto motivo de força maior.

     

    Em âmbito federal enseja a intervenção federal espontânea por parte do chefe do executivo (por decreto), com base no art. 34, V, a, da CF.

     

    Em âmbito estadual também enseja a intervenção estadual espontânea por parte do chefe do executivo (por decreto), com base no art. 35, I, da CF.

     

    II. Ausência de aplicação do mínimo exigido constitucionalmente da receita do ente federativo na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

     

    No âmbito federal se trata de um princípio constitucional sensível, portanto, a intervenção federal, nesse caso, vai depender do provimento pelo STF da representação (ADI Interventiva) ajuizada pelo Procurador Geral da República, na forma dos arts. 34, VII, e art. 36, III, ambos da CF.

     

    Já em âmbito estadual, o art. 35, III, da CF, dispõe que a intevenção, nesse caso, ainda será espontânea pelo chefe do poder executivo (por decreto).

     

    III. Não pagamento no prazo, de modo deliberado e por razão injustificada, de precatórios judiciais.

     

    Em âmbito federal, a intervenção será fundada para prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial (art. 34, VI, da CF) e, portanto, dependerá da requisição do STF, do STJ ou do TSE, na forma do art. 36, II, da CF.

     

    Já no âmbito estadual, o art. 35, IV, da CF dispõe que a intervenção, nesse caso, dependerá do provimento da representação ajuizada pelo PGJ para dar provimento a execução de lei, ordem ou decisão judicial.

     

     

     

  • "Suspender" é a mesma coisa que "deixar de ser paga"??? O art. 34, V, "a" tem redação distinta da redação do art. 35, I da Constituição. Mesmo assim, a questão entendeu que seria hipótese de intervenção.

  • A intervenção pode ser espontânea ou provocada.


    ESPONTÂNEA


    Decretada pelo Presidente.

    Hipóteses:

    - Manter a integridade nacional.

    - Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra.

    - Pôr termo a grave comprometimento da ordem pública.

    - Reorganizar as finanças da unidade de Federação.


    PROVOCADA

    Formas:

    - Solicitação do Poder Legislativo ou Executivo.

    - Requisição do STF, STJ ou TSE.

    - Provimento, pelo STF, de representação do PGR.

    Obs.: se por requisição, Presidente é obrigado a editar o decreto.


    Hipóteses:

    - Garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação (solicitação).

    - Prover execução de lei federal (provimento).

    - Prover execução de ordem ou decisão judicial (requisição).

    - Assegurar a observância dos princípios constitucionais listados no art. 34, VII (provimento)

  • A letra "b" indicada como correta, está INCORRETA, pois a alínea "a" do inciso V do refere-se ao prazo de mais de 2 anos consecutivos, e não de 3 anos como enuncia a questão, senão vejamos:
    Art. 34. determina que: "A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

  • Ricardo Fonseca, não está errada pois se a lei diz que mais de 2 anos enseja intervenção, 3 anos também enseja, por ser mais que dois anos. Acho que colocaram esses "3 anos" aí só pra enganar mesmo! Estaria incorreta se dissesse que apenas pode haver intervenção após 3 anos.

  • Considerações importantes:

     

    *A União tem competência para intervir nos estados e no Distrito Federal. Em hipótese nenhuma a União intervirá em municípios localizados em estado-membro. A União só dispõe de competência para intervir diretamente em município se este estiver localizado em Território Federal (CF, art. 35).

     

     

    **A intervenção federal poderá efetivar -se de maneira espontânea (de oficio) ou provocada, conforme explicitado nos itens seguintes:

     

    Há intervenção espontânea (de ofício) nas hipóteses em que a Constituição autoriza que a intervenção seja efetivada diretamente, e por iniciativa própria, pelo Chefe do Executivo. Independentemente de provocação de outros órgãos. São hipóteses de intervenção federal espontânea:

     

     

    a) para a defesa da unidade nacional (CF, art. 34, I e lI); I - manter a integridade nacional; / III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

     

    b) para a defesa da ordem pública (CF, art. 34, III); III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

     

    c) para a defesa das finanças públicas (CF, art. 34, V).   V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

     a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

     b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

     

     

    Há intervenção provocada quando a medida depende de provocação de algum órgão ao qual a Constituição conferiu tal competência. Nessas hipóteses, não poderá o Chefe do Executivo tomar a iniciativa e executar de ofício. Segundo a Constituição, a provocação poderá dar-se mediante solicitação ou requisição.

     

     

    Nos casos de solicitação, entende-se que o Chefe do Executivo não estará obrigado a decretar a intervenção. Ao contrário, diante de requisição, o Chefe do Poder Executivo não dispõe de discricionariedade, isto é, estará obrigado a decretar a intervenção.

     

     

    A provocação mediante requisição está prescrita nos seguintes dispositivos constitucionais:

     

    art. 34, IV (requisição do STF): IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

     

    art. 34, VI (requisição do STF, STJ ou TSE): VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

     

    art. 34, VII (requisição do STF): VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

     e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

     

     

    A provocação mediante solicitação está prevista no art. 34, IV, na defesa dos Poderes Executivo ou Legislativo. IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

     

     

    Fonte: Vicente Paulo e Alexandrino.


  • Um adendo:


    E quando o precatório decorrer da ausência de recursos?


    O STF tem sido bastante cauteloso ao analisar os casos que diz respeito ao não-pagamento de precatórios, manifestando o entendimento de que não é autorizada a intervenção quando os recursos do Estado são limitados e existam outras obrigações relevantes a serem cumpridas pelo poder público. Há, que se observar a cláusula da reserva do possível. Logo, a intervenção, como medida extrema, deve atender à máxima da proporcionalidade.

    Desta forma, a Suprema Corte entende que não caberá intervenção quando o não-pagamento de precatórios decorrer da ausência de recursos.


    Bons estudos combatentes!

  • Mas a I ta errada, não seria dois anos consecutivos ??

  • Gabarito B

     

    QUESTÃO: Considere as seguintes situações:

     

    I. Suspensão do pagamento da dívida fundada, por três anos consecutivos, sem que haja para tanto motivo de força maior.

    II. Ausência de aplicação do mínimo exigido constitucionalmente da receita do ente federativo na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

    III. Não pagamento no prazo, de modo deliberado e por razão injustificada, de precatórios judiciais.

     

    À luz da disciplina constitucional da matéria, ensejam tanto a intervenção da União nos Estados    quanto dos Estados nos Municípios   as situações retratadas em 

    b)  I, por decreto do Chefe do Poder Executivo, a ser submetido à apreciação do Poder Legislativo respectivo no prazo de 24 horas;

         II, mediante provimento pelo Supremo Tribunal Federal de representação do Procurador-Geral da República, em caso de intervenção federal, e por decreto do Governador do Estado, em caso de intervenção estadual;

       e III, mediante requisição do órgão judiciário competente, em caso de intervenção federal, e provimento pelo Tribunal de Justiça de representação do Procurador-Geral de Justiça, em caso de intervenção estadual. 

     

     

    CF

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, EXCETO para:

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:  a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

     

     

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, EXCETO quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

     

    Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

    I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;

    II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;

    III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.

     

    .   

  • Gabarito: B

    I: Suspensão do pagamento da dívida fundada, por três anos consecutivos, sem

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    V – reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por MAIS DE DOIS ANOS CONSECUTIVOS, salvo motivo de força maior;

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I – deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por DOIS ANOS CONSECUTIVOS, a dívida fundada;

    Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

    § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado (PODER LEGISLATIVO), no prazo de VINTE E QUATRO HORAS.

     

    II: Ausência de aplicação do mínimo exigido constitucionalmente da receita do ente federativo na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    VII – assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    e) aplicação do MÍNIMO EXIGIDO da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO e nas ações e serviços públicos de saúde.

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    III – não tiver sido aplicado o MÍNIMO EXIGIDO da receita municipal na MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO e nas ações e serviços públicos de saúde;

     Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

    III - de PROVIMENTO, pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, de representação do PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. 

     

    III: Não pagamento no prazo, de modo deliberado e por razão injustificada, de precatórios judiciais.

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    VI – prover a execução de lei federal, ORDEM ou DECISÃO JUDICIAL;

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    IV – o TRIBUNAL DE JUSTIÇA der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ORDEM ou de DECISÃO JUDICIAL.

    Obs: O não pagamento de precatórios caracteriza descumprimento de ordem judicial.

  • GABARITO: B

  • Letra B


    I, por decreto do Chefe do Poder Executivo, a ser submetido à apreciação do Poder Legislativo respectivo no prazo de 24 horas;

    II, mediante provimento pelo Supremo Tribunal Federal de representação do Procurador-Geral da República, em caso de intervenção federal, e por decreto do Governador do Estado, em caso de intervenção estadual;

    III, mediante requisição do órgão judiciário competente, em caso de intervenção federal, e provimento pelo Tribunal de Justiça de representação do Procurador-Geral de Justiça, em caso de intervenção estadual.

  • Resuminho sobre a intervenção federal:

     

    A autonomia dos entes federados poderá ser temporariamente suprimida, em algumas situações excepcionais, determinadas taxativamente pela CF.

    A intervenção é um mecanismo de supressão temporária da autonomia política de um ente federativo, típico de um Estado federal. É um elemento de estabilização constitucional, devendo ser utilizado quando o princípio federativo estiver em risco.

    A competência para decretar a intervenção é do chefe do executivo (PR ou governador).

    Hipóteses de intervenção (rol taxativo): art. 34 CF: a União não intervirá nos Estados nem no DF, exceto para:

    I. Manter a integridade nacional (PR age de ofício – intervenção espontânea)

    II. Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da federação em outra (PR age de ofício – intervenção espontânea)

    III. Pôr termo a grave comprometimento da ordem pública (PR age de ofício – intervenção espontânea)

    IV. Garantir o livre exercício de qualquer dos poderes nas unidades da federação (PR deve ser provocado – intervenção provocada)

    V. Reorganização as finanças da unidade da federação que: (PR age de ofício – intervenção espontânea)

    a.      Suspender o pagamento da dívida fundada por mais de 2 anos consecutivos, salvo motivo de força maior

    b.     Deixar de entregar aos municípios receitas tributárias fixadas nesta CF, dentro dos prazos estabelecidos em lei

    VI. Prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial (PR deve ser provocado – intervenção provocada)

    VII. Assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: (PR deve ser provocado – intervenção provocada)

    a.      Forma republicana, sistema representativo e regime democrático

    b.     Direitos da pessoa humana

    c.      Autonomia municipal

    d.     Prestação de contas da administração pública, direta e indireta

    e.     Aplicação no mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde

  • -
    nível hard!
    a mente vai e volta nos artigos e incisos!!!

    rs

  • Nossa que questão é essa? :(

  • GAB: B

    Suspensão do pagamento da dívida fundada, por três anos consecutivos, sem que haja para tanto motivo de força maior.

    Vacilei nessa parte,confundir os dois anos.

     

    Art- 34: A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

  • Deu um nó no cérebro. PT

  • Em que parte da constituição fala do não pagamento dos precatórios como motivo pra intervenção?

  • Entendi nada...o inciso I tá errado!


    Marçal Oliveira,o inciso VI do art. 34 - Prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial. Aí está o ex. de Precatórios

  • Intervenção Federal


    Art. 34 da CF


    Incisos I, II, III e V -> intervenção espontânea, sujeita-se a controle do poder legislativo no prazo de 24h.


    Incisos IV, VI e VII -> intervenção provocada, depende de solicitação, requisição ou provimento, conforme o caso. Ato vinculado do presidente (salvo no inciso IV quando quem sofrer a coação ou impedimento for o Executivo ou Legislativo).


    No caso do inciso VII e da primeira parte do inciso VI (prover execução de lei federal) a intervenção provocada depende de provimento, pelo STF, de representação do Procurador-Geral da República. Quanto ao inciso IV, quando o poder que estiver sofrendo coação ou impedimento for o judiciário a requisição irá partir do STF; já no caso do inciso VI a requisição também parte do judiciário, mas o tribunal irá variar conforme o caso.


    Intervenção Estadual


    Art. 35 da CF


    Incisos I, II e III -> intervenção espontânea por parte do Governador do Estado, sujeita-se a controle do poder legislativo no prazo de 24h.


    Inciso IV - > representação formulada pelo Procurador-Geral de Justiça e depende de provimento por parte do Tribunal de Justiça. Havendo provimento, é ato vinculado do Governador do Estado decretar a intervenção. Da decisão do TJ não cabe recurso extraordinário ao STF em virtude de a decisão do tribunal ter caráter político-administrativo.

  • Essa foi de dar dor de cabeça, enjoo, sudorese e taquicardia.

  • Letra (b)

    Desde quando eu estudava para TRT's, este assunto, sempre é cobrado pela FCC:

    Q871806, Q855861, Q861653, Q863188, Q834394

    Acresce:

    Súmula 637 STF - Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de tribunal de justiça que defere pedido de intervenção estadual em município.

  • Neurônios a flor da pele, mas consegui acertar, ufa!

  • Como já tem comentários excelentes explicando, vou só acrescentar um macete que me ajudou a decorar os princípios sensíveis, como é o caso do item II, que exige representação do PGR:

    HUMANO DIRige AUTO e CONTA no MÍNIMO 3RÉS:

    HUMANO DIR: direitos da pessoa humana;

    AUTO: autonomia municipal;

    CONTA: prestação de contas da adm pública direta e indireta;

    MÍNIMO: mínimo da receita de impostos estaduais em ensino e saúde;

    3RÉS: sistema REpresentativo, forma REpublicana, REgime democrático.

  • Hipóteses de IF nos Estados/DF (art. 34 c/c 36)

    1)    Espontânea - PR age de ofício:

    a)    manter a integridade nacional;

    b)   repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

    c)    acabar com grave comprometimento da ordem pública;

    d)   reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

                      i.       suspender o pagamento da dívida fundada por mais de 2 anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

                     ii.       deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Ct, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

    2)    Provocada por solicitação do PL ou do PE coacto/impedido - ato discricionário do PR: para garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

    3)    Provocada por requisição do:

    a)    STF:

                         i.       se a coação for exercida contra o PJ - ato vinculado do PR para garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

                        ii.       desobediência à ordem ou decisão judiciária do STF, da Justiça Comum (matéria const.), da Justiça Militar ou da Justiça do Trabalho.

    b)   STJ: desobediência à ordem ou decisão judiciária do STJ e da Justiça Comum (matéria infraconst).

    c)    TSE: caso de desobediência à ordem ou decisão judiciária envolvendo a Justiça Eleitoral

    4)    Provocada por provimento, pelo STF, de representação do PGR em ADI interv. para:

    a)    prover a execução de lei federal;

    b)   assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais sensíveis:

                      i.       forma republicana,

                     ii.       sist. Representativo,

                    iii.       regime democrático;

                    iv.       direitos da pessoa humana;

                     v.       autonomia municipal;

                    vi.       prestação de contas da adm. púb., direta e indireta;

    vii.       aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

    Hipóteses de IE nos Municípios ou da União nos municípios do Território Federal (art. 35):

    Espontânea - Governador age de ofício:

    ·        se o Município tiver deixado de pagar a dívida fundada, sem motivo de força maior, por 2 anos consecutivos;

    ·        se o Município não tiver prestado contas na forma da lei;

    ·        se o Município não tiver aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

    Provocada por provimento, pelo TJ, de representação do PGJ em representação interv. para:

    ·        assegurar a observância de princípios indicados na CE, ou

    ·        prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • tem que lembrar que o precatório é ordem/decisão judicial :) às vezes sabemos o difícil e esquecemos do básico
  • Simplesmente o assunto que o pessoal mais erra. O índice de erros é acima de 60%.

  • Aquele assunto que faz o candidato suar frio.

  • Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    I - manter a integridade nacional; (decreto espontâneo do Presidente da República)

    II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra; (decreto espontâneo do Presidente da República)

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;(decreto espontâneo do Presidente da República)

    IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação; (depende de solicitação do Poder coacto. Ver Art 36 da CF)

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:(decreto espontâneo do Presidente da República) - item I da questão

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; (depende de requisição do STF, STJ ou TSE) - item III da questão

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:(depende de provimento do STF a representação do PGR) - item II da questão. ver alínea "e" abaixo

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.           

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;(decreto espontâneo do Governador do Estado) - item I da questão

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;(decreto espontâneo do Governador do Estado)

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;       (decreto espontâneo do Governador do Estado)  item II da questão 

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. (depende de provimento do TJ a representação do PGE) - item III da questão

    Não há simetria nos casos mencionados nos itens II e III !!!

    Gab B

    Bons estudos

  • 15 min pra fazer essa questão. rsrs

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão para análise de assertivas sobre intervenção a fim de dar-lhes a situação devia conforme o que diz a Constituição.

    Vejamos:

    I - conforme art. 34, V, a)

     Aqui, no caso, é feito por decreto do Chefe do Executivo, e deve ser submetido à apreciação do Poder Legislativo no prazo de 24 horas (art. 36, § 1º).

    II - situação do art. 34,VII, e) para o caso de União em Estado e o art. 35, III, no caso de Estado em Município.
    Assim, conforme o art. 36, III, dependerá de provimento pelo STF, com representação do Procurador Geral da República. No caso estadual, por decreto do Governador;

    III - situação do art. 34, VI e art.35, IV.

    Assim, no caso do art. 36, II, com requisição do Órgão judicial competente. No caso estadual, de provimento do Tribunal de Justiça, representação do Procurador geral de Justiça.

    GABARITO LETRA B.
  • Ai, eu odeio a FCC

  • Pior parte da CF é essa.

  • PENSEI QUE ESTAVA LENDO UM LIVRO

  • Ao ler "por mais de 3 anos" na assertiva I, como sabia que o prazo era de mais de 2 anos consecutivos, como um jumento e cheio de "razão" já eliminei a alternativa I. Caí igual um pato. A partir daí embolei tudo... ficando mais perdido do que cego em tiroteio. Resultado: errei a questão.
  • Que provinha maldita foi essa da SEFAZ-GO, terrível.

  • to passando mal

  • SOCORRO


ID
2813164
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assemelha-se em características ou extensão o controle exercido pelos Tribunais de Contas com o exercido pela própria Administração pública sobre os atos por esta praticados porque

Alternativas
Comentários
  • d) compreende, com limites, a possibilidade de verificação da adequação e pertinência da discricionariedade dos referidos atos. 

     

    O Tribunal de Contas da União - embora não tenha poder para anular ou sustar contratos administrativos - tem competência, conforme o art. 71, IX, para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou. STF - Tribunal Pleno, MS 23550/DF, rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgado em 04/04/2001.

  • Como a análise do TC abrange aspectos como eficácia e economicidade, ela não se restringe à legalidade do ato, abrangendo em certa medida elementos discricionários

  • Não há revisão em legalidade.

  • Parti do princípio que os TCs podem deixar de aplicar leis que entendem inconstitucionais, o que foi recentemente reafirmado pelo STF, e de que eles podem propor ao Legistativo a suspensão de atos e contratos reputados ilegais, para marcar a letra "e".

  • A) INCORRETA. O Tribunal de Contas não realiza um controle de discricionariedade da Administração Pública, pois, embora esse tribunal possa analisar a discricionariedade dos atos administrativos da Administração Pública em certo grau de medida, por meio de seu controle político e financeiro, afirmar que o Tribunal de Contas realiza um controle de discricionariedade é incorreto, já que é mais limitado. Somente a Administração Pública pode realizar uma análise discricionária ampla de seus atos e adentrar o mérito de seus atos administrativos. Os Tribunais de Contas até podem analisar a discricionariedade dos atos administrativos em certo grau de medida, sob o prisma da economicidade, por meio de seu controle político e financeiro. Porém, afirmar que esses tribunais têm a atribuição de revisão do mérito dos atos administrativos está incorreto, pois os Tribunais de Contas não detêm competência para rever os atos administrativos editados pela Administração Pública. Não se trata de uma revisão, mas sim de um controle próprio, autônomo e externo.


    B) INCORRETA. O TC não exerce controle interno, apenas externo. Apenas exerce controle sobre a legalidade, não discricionário (conveniência e oportunidade).


    C) INCORRETA. Conforme art. 71, X, CF, o TC poderá sustar a execução de ato impugnado.


    D) CORRETA. O Tribunal de Contas da União - embora não tenha poder para anular ou sustar contratos administrativos - tem competência, conforme o art. 71, IX, para determinar à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato e, se for o caso, da licitação de que se originou. (STF - Tribunal Pleno, MS 23550/DF, rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgado em 04/04/2001.)


    E) INCORRETA. TC susta apenas ato, não contrato.


  • De partida, importante ressaltar que o Tribunal de Contas exerce o controle externo da administração pública, em auxílio direto ao Congresso Nacional, nos termos do art. 74, IV da CF. A partir de então podemos nos indagar: qual a tônica deste controle?


    Resposta: não cabe ao Tribunal de Contas analisar o mérito administrativo em seu conteúdo, sob pena de ofensa à noção de tripartição de poderes, extrapolando a esfera de fiscalização que lhe compete. Por outro lado, permanece competente para avaliar a adequação e a pertinência dos atos da Administração, visto que exerce efetiva fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta (pertencentes ao Executivo, Legislativo e Judiciário) e indireta, levando em consideração a legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas (art. 70, caput da CF).



    Resposta: letra "D".

    Bons estudos! :)




  • Respondi por eliminação

    Tribunal de contas é controle externo e controle exercido pela própria administração sobre seus atos é controle interno, então já não é uma semelhança entre os dois elimina-se letra A e B.

    A C está errada pq a Administração pode sim rever seus próprios atos, o controle externo não.

    E a letra E os contratos com a administração pública quando ilegais devem ser anulados sem a intervenção de terceiros de terceiros para que possam ser anulados .


    GABARITO LETRA D

  • Art. 71 da CF - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

    Vida à cultura democrática, C.A.M.

  • Essa questão pede apenas atenção.

  • CONTROLE LEGISLATIVO


    A doutrina costuma afirmar que se trata de um controle de natureza política, o que significa dizer que não se limita ao aspecto da legalidade/legitimidade do ato controlado, abrangendo, também, fatores como eficiência e, para alguns, inclusive aspectos de conveniência e oportunidade das ações do Executivo, sendo certo que, nessas hipóteses, o Legislativo atua com ampla discricionariedade.


    CONTROLE PELOS TRIBUNAIS DE CONTAS


    Trata-se de controle de legalidade/legitimidade, embora se revista de caráter político, chegando ao ponto de possibilitar questionamentos atinentes a aspectos de conveniência e oportunidade.

    No entanto, jamais será possível, a pretexto de se exercer tal espécie de controle, a revogação de atos administrativos, isto é, a substituição dos critérios de conveniência e oportunidade da autoridade competente pelos do órgão controlador externo. A este cabe, tão somente, exigir que se demonstre que as alternativas eleitas pelo administrador – é aqui que se pode falar em controle sobre o mérito – revelaram-se conformes a lei e o direito (ordenamento jurídico como um todo), inclusive sob o ponto de vista da economicidade.

  • Fui por eliminação.

    A) Os atos da administração pública praticados por ela própria obviamente são INTERNOS e não EXTERNOS.

    B) Tribunal de contas exerce controle EXTERNO.

    C) A administração pública pode sim rever seus próprios atos, princípio da autotutela.

    D) Correta.

    E) Tribunal de contas não susta contrato, susta ATO.

  • Deu um nó aqui agora!

  • a) o controle do TC é controle externo, mas o da Administração é interno. Além disso, os tribunais não revogam (nem anulam) atos. Eles apenas fixam prazo para o exato cumprimento da lei (CF, art. 71, IX), o que pode envolver o comando para que a Administração anule um ato (veja, o TC não vai anular, mas vai mandar que alguém anule). De qualquer forma, não cabe ao TC revogar um ato da Administração – ERRADA;


    b) d) o controle dos tribunais de contas não é interno, mas externo – ERRADA;


    c) conforme vimos, o TC não anula ato, ele apenas determina que o ato seja anulado – ERRADA.


    d) os tribunais de contas exercem um controle de mérito limitado, sob o aspecto da economicidade. Assim, um TC pode analisar a discricionariedade para ver se não houve algum tipo de medida antieconômica. Por exemplo: uma prefeitura optou por uma forma de execução de uma obra que foi R$ 100 mil mais cara do que uma outra solução igualmente viável. Neste caso, as duas soluções eram possíveis (estava na discricionariedade do agente público), mas injustificadamente ele adotou a pior. Esse é o tipo de análise que um TC pode fazer. Não pode, por outro lado, invadir o exercício legítimo da discricionariedade. Logo, a competência do TC abrange, ainda que de forma limitada, a análise da discricionariedade dos atos – CORRETA;


    e) o TC pode sustar a execução de atos diretamente (não precisa da intervenção de terceiros). No caso de contratos, a competência é do CN (o TC somente teria competência para decidir sobre o caso depois de decorridos 90 dias sem uma providência do Executivo ou do Legislativo (CF, art. 71, X e §§ 1º e 2º) – ERRADA;


    fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-direito-administrativo-sefaz-go/

  • Roda roda roda... Rodei...
  • Acertei, mas é um assunto que muita gente erra, pq é cheio de detalhes

  • O enunciado pede uma SEMELHANÇA entre TCU e administração direta.

    Gabarito letra D

    Risquei a A e B de cara, porque o primeiro é externo e a segunda é interna.

    Risquei a C porque vai de encontro à súmula 473 do STF.

    Risquei a E porque o TCU não pode sustar um contrato sem antes comunicar o CN para que o faça.

    Boa nomeação.

    -

    Siga-me no IG @nomearletieri - volto meu IG, quase integralmente, a concursos públicos e tê-los comigo por lá me incentiva e talvez eu consiga devolver esse incentivo a vcs, também. :)

  • Comentário:

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) CERTA. Tanto a própria Administração como os Tribunais de Contas podem apreciar a discricionariedade dos atos administrativos. Quanto à Administração, não há dúvida em relação ao seu poder de revogar seus próprios atos inoportunos ou inconvenientes. Quanto aos Tribunais de Contas, a análise de discricionariedade se materializa no controle da legitimidade, economicidade e eficiência dos atos administrativos, próprio das chamadas “auditorias operacionais”, controle que toma como base não apenas os limites da lei, mas também parâmetros técnicos, boas práticas e ponderações de razoabilidade e proporcionalidade (daí o cuidado do item em fazer o destaque “com limites”), podendo resultar em recomendações para melhoria de procedimentos no âmbito da Administração.

    b) ERRADA. Trata-se da competência dos Tribunais de Contas para assinar prazo para a adoção de providências com vistas ao exato cumprimento da lei quando identifica ilegalidade em ato ou contrato em execução. Se não atendido, o Tribunal de Contas pode sustar (ou seja, suspender) a execução do ato impugnado ou, no caso de contrato, informar ao Poder Legislativo para que promova a sustação. Esse procedimento está previsto no art. 71, IX e X, §§1º e 2º da CF. O erro é que a necessidade de intervenção de terceiros ocorre no caso de contrato, e não de ato.

    c) ERRADA. O Tribunal de Contas não pode promover a revogação de atos administrativos, pois esse tipo de controle é privativo da própria Administração.

    d) ERRADA. O controle exercido pelo Tribunal de Contas é classificado como controle externo.

    e) ERRADA. O Tribunal de Contas também não pode anular atos administrativos. Como efeito, quando verifica ilegalidade em ato sob sua jurisdição, o que o Tribunal de Contas faz é assinar prazo para que a Administração adote providências com vistas ao exato cumprimento da lei. Ou seja, não é o próprio Tribunal quem vai anular o ato: ele apenas determina que a Administração o faça. Se a Administração não tomar essa providência, o Tribunal poderá “sustar”, e não anular, o ato.

    Gabarito: alternativa “a”

  • Gab. D.

    Essa comparação de semelhança de controle exercido entre ADM e TC possue detalhes.

    Controle administrativo é exercido pela própria administração, sempre será controle interno.

    TCU exerce controle externo.

    Controle de mérito EM GERAL é exercido pela própria administração, somente o poder que editou um ato poderá exercer um controle de mérito.

    Controle externo(fiscalização exercida pelo legislativo sobre administração pública) divide-se em 3:

    1) caráter político - atuação do CN;

    2) caráter técnico - atuação do TC;

    3) em conjunto - atuação do CN + TC.

  • "Nesse compasso chega-se, então, a duas ordens de observações. A primeira é a de que os Tribunais de Contas, diversamente do Poder Judiciário, pode e deve adentrar ao exame da gestão que, não raro e no mais das vezes, envolve o exame da discricionariedade".

    Fonte: revistaaec.com/index.php/revistaaec/article/viewFile/520/501

    Resposta: D

  • ue no comentário do professor está dizendo que a letra A é a correta...

  • Buguei.....

  • Outra questão ''nada haver" na minha humilde opinião.

    "Assemelha-se em características ou extensão o controle exercido pelos Tribunais de Contas com o exercido pela própria Administração pública sobre os atos por esta praticados porque...

    d) compreende, com limites, a possibilidade de verificação da adequação e pertinência da discricionariedade dos referidos atos."

    Gente, os Tribunais de Contas podem verificar a adequação e pertinência da discricionariedade dos atos da Administração Pública?

  • A presente questão versa acerca do Tribunal de Contas e o exercício do seu controle externo mediante expresso na CF/88.



    A)  ERRADO. O Tribunal de Contas não tem competência para analisar mérito de ato administrativo, haja vista ser o órgão responsável pela fiscalização. Em caso de análise de mérito administrativo estaria ferindo o princípio da separação dos poderes.


    Administração Pública- Controle interno dos seus atos administrativos

    Tribunal de Contas- Controle externo (fiscalização, art. 70, CF/88)



    B) ERRADO. CF, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete.


    C) ERRADO. O Tribunal de Contas não tem competência para anular ato administrativo, podendo, se constatado algum vício de ilegalidade sustar a execução do ato, conforme art. 71, X, CF.

    Informação importante!

    O art. 71, X, CF é uma espécie de controle administrativo repressivo realizado pelo Tribunal de Contas, em que podem deixar de aplicar ato por considerá-lo inconstitucional, bem como sustar outros atos praticados com base em leis vulneradoras da Constituição.

    Súmula 347, STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público.


    D) CERTO. A questão requer o conhecimento de que o Tribunal de Contas não tem competência para anular ou revogar os atos administrativos, mas tem para determinar que a autoridade administrativa promova a anulação do referido ato, conforme art. 71, IX.

    Posicionamento do STF acerca do assunto em que a tese foi apresentada no voto do Min. Marco Aurélio, vencido, consignou que somente o Congresso Nacional poderia sustar o contrato administrativo, ou ainda determinar a autoridade administrativa que o anulasse. (SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Tribunal Pleno. MS nº 23.550/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, j. 04/04/2001, p. 544-545)

    Tribunal de Contas não pode ANULAR OU REVOGAR, mas somente SUSTAR o ato administrativo!


    E) ERRADO. Como já analisado anteriormente, o Tribunal de Contas não poderá suspender os atos e contratos, mas somente sustar, conforme art. 70, X, CF.

    CF, art, 70, X- sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;


    Resposta: D
  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete

     

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

  • MELHOR COMENTÁRIO

  • Queria eu ter essa facilidade no raciocínio em matemática. Parabénssss

  • Queria eu ter essa facilidade no raciocínio em matemática. Parabénssss

  • Excelente. Cheguei no valor 106 e não tive o raciocínio dos 6%....

  • Excelente. Cheguei no valor 106 e não tive o raciocínio dos 6%....

  • MATOU A PAAAAAU MEU CUMPADE

  • MATOU A PAAAAAU MEU CUMPADE

  • meu deus, brabo demais... uma coisa simples e o professor não explica desse jeito, obrigada!!!

  • Não consigo nem sair do enunciado...

  • Divergência: gabarito do site D, gabarito do professor A.

  • OBRIGADA

  • OBRIGADA


ID
2813167
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma concessionária de serviço público regularmente contratada por um estado da federação sujeita-se ao

Alternativas
Comentários
  • LETRA A - O poder de polícia trata do condicionamento e restrição de atividades privadas em prol do interesse público, não se inserindo dentro do controle de um contrato administrativo. ERRADA

     

    LETRA B - Não há hierarquia da Administração com as concessionárias. ERRADA.

     

    LETRA C - O poder público exerce o poder de polícia sobre a atuação do contratado em suas atividades externos. Aqui, não estamos falando do controle do contrato em si, mas das atividades da concessionária. Por exemplo: os órgãos ambientais podem controlar uma concessionária quanto ao cumprimento das regras ambientais. Isso é poder de polícia e não trata da relação contratual (da avença), pois a concessionária estaria sujeita a este controle independentemente da concessão; Já o contrato (a avença) trata das regras e condições para reger a delegação do serviço público. CERTA

     

    LETRA D -  De fato, o contrato pode ser alterado unilateralmente. Mas isso não decorre da vinculação, mas sim do poder de império do estado, fundamentado na supremacia do interesse público, que fundamenta a existência das chamadas cláusulas exorbitantes. ERRADA.

     

    LETRA E - A autotutela ocorre internamente, quando a Administração anula ou revoga os seus próprios atos. ERRADA.

     

    PROF. HERBERT ALMEIDA

     

    GABARITO: LETRA C

  • O poder de verificar a adequação do serviço delegado é o poder disciplinar

  • GABARITO:C

     

    Conceito Legal  (artigo 78, do Código Tributário Nacional):


    “Art. 78. Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”. [GABARITO]

     

    O ilustre professor Hely Lopes Meirelles, em sua magnífica obra do Direito Administrativo Brasileiro, conceitua o Poder de Polícia como uma faculdade da Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais:


    “Poder de Policia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado.”

     

    Citando outros doutrinadores renomados, o professor Meirelles elenca seus pensamentos acerca do Poder de Polícia:


    “O Poder de Policia é, em suma, o conjunto de atribuições concedidas a Administração para disciplinar e restringir, em favor do interesse público adequando, direitos e liberdades individuais” (TÁCITO, 1975, apud MEIRELLES, 2002, p. 128).

     

    “O Poder de Policia (police power), em seu sentido amplo, compreende um sistema total de regulamentação interna, pelo qual o Estado busca não só preservar a ordem pública senão também estabelecer para a vida de relações do cidadão àquelas regras de boa conduta e de boa vizinhança que se supõem necessárias para evitar conflito de direitos e para garantir a cada um o gozo ininterrupto de seu próprio direito, até onde for razoavelmente compatível com o direito dos demais” (COOLEY, 1903, p. 829, grifo do autor, apud MEIRELLES, 2002, p.128).
     

    O eminente doutrinador José Cretella Júnior ratifica o conceito de Poder de Polícia na forma discricionária de agir do Administrador Público quando este resolve limitar a liberdade individual ou coletiva em prol do interesse público:


    “Poder de polícia é a faculdade discricionária do Estado de limitar a liberdade individual, ou coletiva, em prol do interesse público.” 

  • Caracteristicas do Poder de Polícia:

     

    *Limita

     

    -Interesses ou Liberdades Individuais

    -Razão do Interesse Público

     

    *Fundamento

     

    -Supremacia do Estado

     

    *Objeto

     

    -Bens

    -Direitos

    -Atividades

     

     Letra: C 

  • Poder de Polícia: faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

     

    bons estudos

  • Lembrete:

    Poder regulamentar: trata-se de uma competência exclusiva dos Chefes do Poder Executivo para editar atos administrativos
    de caráter normativo. 


    Poder de polícia: se traduz na atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público.

     

    Poder hierárquico: A característica marcante do poder hierárquico é o grau de subordinação entre órgãos e agentes, sempre dentro da estrutura da mesma pessoa jurídica. 

     

    Poder disciplinar: O administrador público atua de forma a punir internamente as infrações cometidas por seus agentes. Esse poder também atua no sentido de punir particulares que mantenham um vínculo jurídico específico com a Administração.

  • Melhor comentário-DANILO.

  • Muita gente errou por ter marcado a letra A. Para quem escolheu essa alternativa, pense da seguinte forma.

     

    Um estudante de escola pública recebe uma advertência/suspensão da diretoria da escola. Isso é poder de polícia? Não, pois este estudante possui um vínculo especial com a Administração Pública. Consegue perceber isso? Não seria estranho dizer que o estudante punido pela escola decorreu do Poder de polícia e não da disciplina que ele deve cumprir? Dessa forma, tem-se Poder disciplinar.

    A mesma coisa com a concessionária. Na execução do contrato, ela está sujeita a um vínculo específico com o Estado. Logo, não há Poder de polícia aqui, mas sim Poder disciplinar.

     

    Não se esqueça --> Poder de polícia é poder estatal exercido em relação às pessoas de maneira geral. Sujeição genérica em relação ao Estado. Poder disciplinar é exercido em relação a quem tem vínculo específico com o Estado.

     

    _______

    Um acréscimo: no caso de servidores públicos, o Poder disciplinar também decorre da hierarquia.

  • O poder de polícia compreende a prerrogativa reconhecida à Administração Pública para restringir e condicionar, com fundamento na lei, o exercício de direitos, com o objetivo de atender o interesse público.

     

     

    Ademais, a referida distinção serve como critério distintivo entre o poder de polícia e o poder disciplinar. Enquanto o poder de polícia é exercido no âmbito da supremacia geral, o poder disciplinar relaciona-se com a denominada supremacia especial. Assim, por exemplo, a aplicação de sanção administrativa à pessoa que descumpre as normas de vigilância sanitária configura típico exercício do poder de polícia. Ao revés, a sanção aplicada no âmbito do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) ao servidor que descumpre o respectivo estatuto funcional configura poder disciplinar.

     

     

    Atenção!

     

    a) atos externos: são os atos que produzem efeitos em relação aos particulares em geral, extrapolando os limites da Administração (ex.: decreto de desapropriação; autorização de uso de bem público; manifestação do poder de polícia)

     

     

    Observem que  quando se tem um contrato com a Administração, a fiscalização se dá por meio do Poder Disciplinar. No entanto, percebam que  a questão está se referindo à assertiva correta “ATOS EXTERNOS AO CONTRATO”, assim, a fiscalização se dá por meio do Poder de Polícia .

     

     

    Fonte: Rafael Carvalho  Rezende. 

  • Essa me pareceu hebraico

  • Tinha ficando em duvida entre a A e a C, era melhor eu ter ficado com a alternativa maior kk

  • Alternativa correta: C - (menos errada, e por eliminação)

    Mas vamos ser sinceros... Se um candidato usasse esse tipo de redação em uma questão dissertativa, tirava zero:

    .

    "Poder de polícia exercido pelo ente federado que figura como poder concedente, em relação aos atos externos ao contrato, dissociados desta avença, esta que traz as regras e condições para reger a relação de delegação de serviço público."

  •  O QC ESTÁ POBRE EM COMENTÁRIOS DE PROFESSORES. O QUE ESTÁ HAVENDO?

  • Péssima redação. Entendi nada.....

  • Lembrando que a tutela acontece quando a Administração Direta exerce o controle finalístico sobre entidades da Administração Indireta. Não sobre concessionárias.


  • Mas não se aplica o poder disciplinar para concessonariás? Uma vez que são privados com vinculo jurídico?

  • Primeiro, precisei de um dicionário pra responder a questão. Depois, errei a questão.

  • Também acho não vejo comentários dos professores.


  • Se você fala em concessionárias você fala exclusivamente da Administração Indireta, impossibilitando assim controle hierarquico..A redeção da questão remete isso!

    É possível que os entes políticos transfiram

    para uma pessoa jurídica autônoma o exercício de parte de suas atribuições

    através do contrato. Neste caso, dão origem as chamadas delegatárias, compostas pelas concessionárias e permissionária.

    TUTELA

  • GAB: C

    questão é  fácil mas a banca usou um português ridículo para complicar.

  • Ao contrário do poder de polícia, exercido no âmbito de relações jurídicas genéricas entre Estado e cidadão, o poder disciplinar refere-se às relações jurídicas especiais, decorrentes de vínculos jurídicos específicos existentes entre o Estado e o particular 

  • Resumindo para os leigos. Se faz necessário o uso do poder da polícia quando a concessionária (administraçao indireta) é contratada pelo Estado. Uma vez que se trata de uma medida que possibilita o Estado limitar e restringir direitos, interesses ou liberdade de particulares(concessionária) para beneficio do interesse coletivo.

    Basicamente é isso que a alternativa C quis dizer!

  • Eu acertei raciocinando da seguinte forma:

    Se o contratado descumpre o contrato celebrado com o poder público, é poder disciplinar. (existe vinculo especial)

    Se o contratado pratica ato irregular que NÃO TEM NADA A VER COM O CONTRATO, é poder de policia.

    A) poder de polícia exercido pelo ente na fiscalização da execução do contrato, a fim de garantir a adequada prestação do serviço público. (refere-se ao contrato = poder disciplinar)

    C) poder de polícia exercido pelo ente federado que figura como poder concedente, em relação aos atos externos ao contrato, dissociados desta avença, esta que traz as regras e condições para reger a relação de delegação de serviço público. (nada tem a ver com contrato = poder de policia).

    Por isso o gabarito é letra C.

    Espero ter ajudado.

    Abraços!

  • Alguém conseguiria me explicar porque a B está errada?

  • Juliana Karkow,

    "O poder hierárquico é o de que dispõe o Poder Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu quadro de pessoal."(Professor Herbert Almeida, Estratégia concursos).

    Sendo assim, não há que se falar em hierarquia entre o Poder Público e pessoas físicas ou jurídicas externas à Administração Pública.

  • Atentem-se: a letra A fala que poder de polícia pode ser utilizado na fiscalização na EXECUÇÃO DO CONTRATO, mas caso haja alguma infração na execução, é o poder disciplinar que vai ser utilizado!

    Poder disciplinar - é utilizado para aplicar sanções em particulares que possuem algum vínculo com a administração.

    Poder de polícia - é utilizado para disciplinar as relações com os particulares que não possuam qualquer vínculo com a administração.

    Poder hierárquico - é utilizado para escalonar e distribuir funções internas dentro de uma mesma PJ. Não tem por função precípua aplicar sanções, mas pode ser utilizado na aplicações de sanções aos servidores do órgão.

  • A)ERRADO, garantir a adequada prestação do serviço público é uma das prerrogativas da adm pública exercida em contratos de prestação de serviço por meio de suas prerrogativas. Consoante a lei 8.666 "nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese de necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado(...)" (Artigo 58, inciso V).

    B)ERRADO, é a administração pública que está em posição de superioridade.

    C)CERTO, "atos EXTERNOS ao contrato" são passíveis de fiscalização pelo poder de polícia, uma vez que a prestadora de serviço não presta o mesmo apenas para a administração pública, desse modo, nas demais relações da contratante pode acabar causando algum dano para coletividade.

    D)ERRADO, não é o poder de tutela mas a própria prerrogativa da adm pública em contratos administrativos.

    E)ERRADO, prestadoras de serviço público não estão sujeitas a autotutela, uma vez que esta é exercida no âmbito do poder hierárquico revisando atos ilegais.

  • A)ERRADO, garantir a adequada prestação do serviço público é uma das prerrogativas da adm pública exercida em contratos de prestação de serviço por meio de suas prerrogativas. Consoante a lei 8.666 "nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese de necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado(...)" (Artigo 58, inciso V).

    B)ERRADO, é a administração pública que está em posição de superioridade. Exemplo disso, a possibilidade de atraso de pagamento pela prestação de serviço á administração pública de ATÉ 90 dias. Ainda, a possibilidade de suspender a execução do contrato pelo prazo de ATÉ 120 dias. (Artigo 78, inciso XIV e XV)

    C)CERTO, "atos EXTERNOS ao contrato" são passíveis de fiscalização pelo poder de polícia, uma vez que a prestadora de serviço não presta apenas para a administração pública, existem outros "clientes". Isto é: nas demais relações da contratante algum dano pode ocorrer para a coletividade, possibilitando que a administração pública condiciona e restrinja suas atividades.

    D)ERRADO, não é o poder de tutela mas a própria prerrogativa da adm pública em contratos administrativos.

    E)ERRADO, prestadoras de serviço público não estão sujeitas a autotutela, uma vez que esta é exercida no âmbito do poder hierárquico revisando atos ilegais.

  • A) Ela fiscaliza os contratados por meio do poder disciplinar, visto que há vínculo jurídico entre a administração e o particular, neste caso.

    B) Não há hierarquia entre a administração e os contratados.

    D) A tutela é a relação de vinculação entre a administração direta e a a administração indireta.

    E) A autotutela é o poder de a administração revogar ou anular seus próprios atos.

  • Comentário:

    a) ERRADA. O poder de polícia é extracontratual. Na verdade, o poder que possibilita a fiscalização da execução do contrato é o poder disciplinar.

    b) ERRADA. Não existe hierarquia entre a Administração e a concessionária; logo, não há incidência do poder hierárquico.

    c) CERTA. Como afirmado no comentário à alternativa “c”, o poder de polícia é extracontratual, razão pela qual ele incide apenas sobre os atos do concessionário externos ao contrato (ex: uma concessionária de transporte público municipal pode tomar uma multa de trânsito; essa multa não foi aplicado em razão de um descumprimento do contrato de concessão, e sim com base no poder de polícia do Estado). Já o contrato apresenta as regras e condições que regem a própria prestação do serviço (ex: o poder concedente poderia penalizar a concessionária caso o número mínimo de ônibus previsto no contrato não estivesse sendo empregado na prestação do serviço).

    d) ERRADA. As chamadas “cláusulas exorbitantes”, dentre elas a possibilidade de alteração unilateral, também se aplicam aos contratos de concessão. O erro é que o poder de tutela se aplica ao controle sobre as entidades da administração indireta, o que não é o caso aqui (pelo menos, o enunciado não diz se a referida concessionária é uma entidade da administração indireta).

    e) ERRADA. O poder de autotutela incide apenas sobre os atos praticados pela própria Administração, dentro de sua estrutura hierárquica. As concessionárias estão fora desse alcance, pois não são subordinadas ao poder concedente, razão pela qual o controle que a Administração exerce sobre elas deve ser feito nos limites do contrato.

    Gabarito: alternativa “c”

  • comentar!!

  • Esta alternativa C, necessita-se de um pouco de interpretação: Quando a assertiva menciona "em relação aos atos externos ao contrato" é fácil de se enxergar a aplicação do PODER DE POLÍCIA, caso fosse em relação às atividades de prestação de serviço público firmadas pela Concessionária estaria errada, uma vez que neste caso seria a aplicação do PODER DISCIPLINAR, dada a vinculação jurídica.

    Espero ter ajudado.

  • Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. O poder disciplinar está relacionado a possibilidade de fiscalização e aplicação de sanções relacionadas ao contrato administrativo, uma vez que os particulares que celebram contrato com o poder público possuem um vínculo de natureza especial que os submetem à disciplina do ente estatal.

    Alternativa "b": Errada. As cláusulas exorbitantes decorrem, na verdade, da supremacia do interesse público sobre o interesse privado e colocam o Estado em posição de superioridade jurídica na avença.

    Alternativa "c": Correta. Os atos externos ao contrato administrativo, estão sujeitos ao poder de polícia, tendo em vista que tal poder é exercido com amplo círculo de abrangência. Lembrando que o Poder Público, no exercício do poder de polícia, pode editar atos normativos e também desenvolver atos concretos.

    Alternativa "d": Errada. A concessionária de serviço público não está sujeita à tutela administrativa, uma vez que esta diz respeito a vinculação existente entre os entes da Administração Direta e Indireta.

    Alternativa "e": Errada. O poder de autotutela consiste na prerrogativa do ente estatal de anular os atos praticados em suas atividades essenciais, quando ilegais, ou revogá-los, quando inoportunos ou inconvenientes, sem que seja necessária a interferência do Poder Judiciário. Ou seja, não possui qualquer relação com disposições contratuais e atos praticados pela contratada.

    Gabarito do Professor: C
  • a) poder de polícia não interfere em contrato administrativo por si só. Medidas são executadas de acordo com o contrato. O poder de polícia só age se for algo fora do contrato, como multa de trânsito de um agente da concessionária. Se for serviço público, as medidas executadas serão exercidas com base no poder disciplinar por haver vínculo específico com a adm. pública

    b) não há hierarquia nem entre a adm direta e indireta que são do 1º setor, muito menos entre 1º setor e 2º setor

    c) poder de polícia atua fora do que está no contrato. Dentro do contrato atua o poder disciplinar

    d) só há tutela no caso da adm direta sobre a adm indireta.

    e) autotutela é pra administrar o próprio órgão/ente da adm pública

  • Quando houver contratado pela Adm na questão da FCC (o que está sendo frequente), lembre-se de que: o poder de polícia é aplicado pelo Poder Público aos atos externos ao contrato. Nos atos relacionados ao contrato, há o poder disciplinar!

    Dê um treino e veja a diferença: Q970122

  • Questão CESPE

    Decorre do poder disciplinar a prerrogativa da administração pública de punir internamente as infrações funcionais de seus servidores e as infrações administrativas cometidas por particulares com quem o ente público tenha algum vínculo.

    CERTA

  • Feliz demais em acertar essa questão. Rumo ao MP estadual =D


ID
2813170
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O poder normativo atribuído ao Executivo deve observar limites e parâmetros constitucionalmente estabelecidos, dentre os quais

Alternativas
Comentários
  •  b) a possibilidade de sua delegação para agências reguladoras, constituídas sob a forma de autarquias, para organização das atividades reguladas, bem como para estabelecimento de critérios técnicos. 

    As leis atributivas do poder normativo às entidades reguladoras independentes possuem baixa densidade normativa, a fim de - ao estabelecer finalidades e parâmetros genéricos - propiciar, em maior ou em menor escala, o desenvolvimento de normas setoriais aptas a, com autonomia e agilidade, regular a complexa e dinâmica realidade social subjacente. Ademais, recomenda-se que propiciem à Administração a possibilidade de, na medida do possível, atuar consensualmente, com alguma margem de negociação, junto aos agentes econômicos e sociais implicados (BAGNOLI, 2011, citando ARAGÃO, Alexandre Santos de. Agências Reguladoras e a evolução do direito administrativo econômico. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004, pg. 406)

  • CARACTERÍSTICAS COMUNS ÀS AGÊNCIAS REGULADORAS:

    *Exercem função regulatória relacionada a serviços públicos e a atividades econômicas em sentido amplo;

    *Contam com instrumentos que asseguram razoável autonomia perante o Executivo;

    *Possuem amplo poder normativo no que concerne às áreas de sua competência;

    *Submetem-se aos controles judicial e legislativo.

     

    DI PIETRO: as normas genéricas e abstratas emanadas das agências reguladoras decorrem expressamente da lei. Não constituem manifestação do poder regulamentar porque tal competência foi outorgada pela Constituição, em caráter privativo, ao Chefe do Poder Executivo. Sua delegação, nas hipóteses em que admitida, exige manifestação de vontade do titular da competência, que, na hipótese examinada, não é o legislador. Afasta a existência de suporte constitucional ao regulamento autônomo, de modo que as agências não podem editar normas em relação a temas não ventilados em lei. Em outras palavras, não podem inovar no plano jurídico sem que haja supedâneo em lei.

     

    "Nossa vitória não será por acidente".

  • Mas a edição de atos normativos não é indelegavel?

  • Mas o ato normativo não é indelegavel 

  • Sobre a vedação à delegação de edição de ato normativo: artigo 84, p.u., CF.

  • Pelo que eu sei, o poder de editar atos normativos pelas agências reguladoras é uma competência com a qual elas já nascem e, como a transferência da titulariedade se dá por outorga, não consigo entender em que momento foi delegada.

  • A) destaca-se a expressa indelegabilidade de seu exercício, não sendo permitindo a nenhum outro ente da Administração indireta a edição de atos normativos. 

    O regulamento de execução (espécie de ato decorrente do poder regulamentar) é realmente indelegável, mas a edição de atos normativos não, pois temos os regulamentos autorizados para a execução de leis, decretos e regulamentos (87, II)


    B) a possibilidade de sua delegação para agências reguladoras, constituídas sob a forma de autarquias, para organização das atividades reguladas, bem como para estabelecimento de critérios técnicos. 

    Correta. Relembrando que os regulamentos de execução não podem ser delegados, mas esta questão fala de delegação do poder normativo (que abrange também regulamentos autorizados e decretos autônomos), que podem perfeitamente ser delegados, tanto aos ministros de Estado, como às agências reguladoras..


    C) a constitucionalidade de sua delegação aos entes integrantes da Administração pública indireta para edição de decretos regulamentadores que disciplinem aspectos técnicos em seus setores de atuação.  

    "Decretos regulamentadores" é a forma que se expressa o poder regulamentar nos seus regulamentos de execução, que é exclusivo do chefe do poder executivo!


    D) insere-se a competência para edição de decretos autônomos, em hipóteses expressas, passível de delegação aos entes de direito público que integram a Administração pública indireta, como autarquias, fundações e agências reguladoras, para exercício nas mesmas condições. 

    Delegação de decretos autônomos (84, VI, CF) só pode ser realizada nos casos previstos no 84, p.u., para Ministros de Estado, PGR ou AGU.


    E) a necessidade de existência de lei prévia tratando dos aspectos gerais e abstratos da questão, restando ao Executivo a obrigação de viabilizar a execução dessas diretrizes, por meio da disciplina do procedimento para tanto. 

    O Poder normativo pode extrair seu fundamento diretamente da constituição, como ocorrem nos decretos autônomos.

  • Para mim, o erro da questão está na nomenclatura utilizada por ela. O poder dado as Agências Reguladoras não é exercício de delegação. Tanto não é, que ela é mais abrangente que o próprio poder normativo do Executivo, visto que ela tem a finalidade de COMPLEMENTAR A LEI e não de DAR FIEL EXECUÇÃO. A competência complementar das Agências tem cunho de REGULAMENTO AUTORIZADO (pela Lei), mas não se trata de delegação.


    Ademais, caso fosse delegação, o executivo teria a competência, simultaneamente a ela, de exercer o que ela exerce, o que não ocorre.


    Questão pífia...

  • Não contesto o gabarito, pois não tinha outra resposta. Mas a questão peca na técnica sim. Além do já destacado pelos colegas, a doutrina (ex. Rafael Oliveira) diferencia Poder regulamentar de Poder regulatório, sendo este último o que diz respeito às agências reguladoras e entidades similares, como CVM e BACEN, possuindo um caráter mais técnico que político, envolvendo, ainda, outras funções além da regulativa, como aplicação de sanções, fiscalização etc.

  • que questão estranha

  • O exercício do poder regulamentar é privativo do chefe do PE, não pode ser delegado (atos de caráter normativo), isso é diferente do poder normativo.

  • Poder regulamentar é espécie do poder normativo --> este se expressa por meio de resoluções, portarias, deliberações e instruções, portanto não é privatico do chefe do poder executivo.

  • LUCAS GOMES E LUAN PACCELLI SAO A MESMA PESSOA! SAI DAQUI POR FAVOR! LARGA DE SER DOENTE MENTAL ! DEIXA A GENTE ESTUDAR EM PAZ! ANIMAL DEMAIS! SO FALEI O QUE TODOS PENSARAM

  • Respondendo as perguntas aqui, galera:

     

    Realmente o poder regulamentar é privativo do Chefe do Executivo. Mas a questão aborda sobre REGULAMENTOS AUTORIZATIVOS que constituem manifestação do poder normativo. Esses regulamentos autorizativos são editados por orgãos e entidades de natureza técnica:

     

    Exemplos:

    Ministros de Estado: expedem instruçoes para execução das leis, decretos e regulamentos.

    Receita Federal: edita instruçoes normativas para orientar os contribuintes no recolhimento dos tributos.

    Adm Indireta por exemplo: Banco Central, Cvm, Agências Reguladoras que editam portarias, resoluçoes e instruçoes.

     

  • Concordei com todo mundo que estranhou o fato do poder normativo ser delegável e fui pesquisar a respeito.

    Acho que a resposta está no artigo - A constitucionalidade do poder normativo das agências reguladoras na ótica do redimensionamento do princípio da legalidade

    bibliotecadigital.fgv.br - revista de direito administrativo


    Fiz um resumo e aqui entram termos que futuramente podem cair em prova. Lá vai.


    A deslegalização ou delegificação recai na atribuição do poder normativo a órgãos ou entidades da adm públ pelo próprio Poder Legislativo, mediante lei. Consiste, conforme Moreira Neto, na retirada pelo próprio legislador de certas matérias do domínio de lei passando ao domínio do regulamento.


    Pode-se então entender que o fenômeno da delegificação constitui uma exigência da complexidade da sociedade que se apresenta cada vez mais técnica. E a necessidade de produção normativa que atenda aos reclamos sociais não está sendo suprida a contento por obra exclusiva do Poder Legislativo, seja pela excessiva demanda normativa, seja pelo despreparo técnico do núcleo parlamentar.


    As agências reguladoras são entidades que integram a adm indireta e tem regime especial. Suas peculiariedades são elencadas nas leis que as criam, leis cujo projeto é de competência do Chefe do Poder Executivo, podendo-se encontrar : autonomia adm / autonomia financeira / mandato por prazo fixo de seus administradores / competência fiscalizatória / poder para dirimir conflitos / poder normativo.


    Então é a competência das agências regulatórias que lhes confere o poder normativo.


    Assim, a natureza do poder de editar normas das agências reguladoras é regulamentar, sendo consequência da delegação de competências legislativa pela via da delegificação ou deslegalização.


    Mas a única permissão expressa da delegação da atividade legislativa pela CF/88 diz respeito ás leis delegadas.


    Todavia, no caso da ação normativa das agências reguladoras, não seria compatível a vedação, isto por que o que é vedado à adm públ, em regra, é o exercício da competência atribuída aos órgãos legislativos e não o poder normativo inerente ao exercício da própria função administrativa, sem o qual não poderia dar aplicação às leis e especificar matérias como por ela demandados.


    E é a própria lei criadora dessas autarquias especiais que estabelecerá limites para essa ação normativa.




  • Concordo com a Carmém. Acredito que essa questão tem como fundamento a deslegalização, que é quando retiro uma matéria dos domínios da Lei e passo para o Ato Administrativo. Isso ocorre porque existem matérias de complexidade técnicas que a lei é incapaz de regular.

  • FCC DIFERENCIA PODER REGULAMENTAR DE NORMATIVO. OUTROSSIM, DECRETOS AUTÔNOMOS PRESCINDEM DE LEI ANTERIOR, BEM COMO PODEM SER DELEGADOS AOS MINISTROS DE ESTADO, PGR E AGU.


  • Gabarito letra B


    B - As agências reguladoras possuem competência regulatória dentro do seu setor de atuação. É muito comum, inclusive, falar em regulamento autorizado para justificar a elaboração de atos normativos específicos e técnicos editados por tais entidades. Ademais, lembramos que as agências reguladoras são organizadas como autarquias. Logo, o item está perfeitoCORRETO;


    E - Não identifiquei um erro claro nesta alternativa, mas acredito que a B seja o gabarito, pois está “mais certa”. O poder normativo é subordinado à lei, viabilizando a edição de normas de caráter secundário. Com efeito, a doutrina fala justamente da utilização dos regulamentos para estabelecer o procedimento para aplicação da lei. As únicas possíveis justificativas para incorreção da alternativa são: (i) o fato de que alguns atos normativos efetivamente inovam na ordem jurídica, não dependendo de lei prévia. É o caso dos decretos autônomos. Com isso, por generalizar o caso, a questão estaria errada. Porém, já vimos várias questões de concursos julgando o caso pela regra (caráter secundário); (ii) nem sempre o Executivo seria obrigado a regulamentar, mas somente quando a lei dependesse da regulamentação para produzir efeitos. Assim, vou colocar como errada, mas seria possível interpor recurso na questão – ERRADA;


    Comentário: Herbert Almeida - EstratégiaConcursos



  • a) a competência para edição de atos normativos pode alcançar várias autoridades administrativas, não se limitando ao Chefe do Poder Executivo. Com efeito, as agências reguladoras e outros órgãos de caráter técnico costumam ter competência para editar atos normativos técnicos, por intermédio dos denominados regulamentos autorizados. Assim, as entidades da Administração Indireta podem exercer, em algum aspecto, o poder normativo – ERRADA;
    b) as agências reguladoras possuem competência regulatória dentro do seu setor de atuação. É muito comum, inclusive, falar em regulamento autorizado para justificar a elaboração de atos normativos específicos e técnicos editados por tais entidades. Ademais, lembramos que as agências reguladoras são organizadas como autarquias. Logo, o item está perfeito – CORRETO;
    c) quando delegada a competência para editar uma norma, a autoridade que receberá a delegação não editará um decreto, mas outro tipo de ato normativo. Por exemplo, quando uma agência reguladora edita uma norma do seu setor, não o faz por decreto, já que este ato é a forma dos atos editados pelo Chefe do Executivo, apenas. Ademais, a competência regulatória seria exercida apenas por entidades de direito público, já que envolve o poder de império do Estado, não alcançando toda a Administração Indireta – ERRADA
    d) a competência para edição de decretos autônomos é passível de delegação para os ministros de Estado, Advogado Geral da União e para o Procurador Geral da República (CF, art. 84, VI e parágrafo único). Não existe previsão de delegação para a Administração Indireta – ERRADA;
    e) não identifiquei um erro claro nesta alternativa. Veremos adiante que a letra B também está correta, mas acredito que a B seja o gabarito, pois está “mais certa”. O poder normativo é subordinado à lei, viabilizando a edição de normas de caráter secundário. Com efeito, a doutrina fala justamente da utilização dos regulamentos para estabelecer o procedimento para aplicação da lei. As únicas possíveis justificativas para incorreção da alternativa são: (i) o fato de que alguns atos normativos efetivamente inovam na ordem jurídica, não dependendo de lei prévia. É o caso dos decretos autônomos. Com isso, por generalizar o caso, a questão estaria errada. Porém, já vimos várias questões de concursos julgando o caso pela regra (caráter secundário); (ii) nem sempre o Executivo seria obrigado a regulamentar, mas somente quando a lei dependesse da regulamentação para produzir efeitos. Assim, vou colocar como errada, mas seria possível interpor recurso na questão – ERRADA;
    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-direito-administrativo-sefaz-go/

  • Gente pelo amor! É óbvio que as agências reguladoras foram criadas para exercer funções que o  Estado queria delegar. Não tem como brigar com a questão é regra! O intuito da Administração indireta foi esse fim de papo! 

  • Fui de B por ser 'na mosca'. Acredito que o erro da letra E esteja no fato de se tratar de poder regulamentar, e não de normativo.
  • Quanto à Letra E:


    "A necessidade de existência de lei prévia tratando dos aspectos gerais e abstratos da questão, restando ao Executivo a obrigação de viabilizar a execução dessas diretrizes, por meio da disciplina do procedimento para tanto.


    Acredito que não há obrigação do executivo, mas sim a possibilidade de, se necessário, regulamentar. Ora, nem toda lei exige ser disciplinada.


  • Erro da E:


    Nem sempre é há a necessidade de lei prévia para a edição de atos normativos. No caso, um Regulamento Autônomo que encontra seu fundamento de validade diretamente da CF.

  • Corrijam-me caso haja algum equívoco!

    O Poder Normativo é mais amplo que o Poder Regulamentar, no qual o primeiro inclui o segundo. O Poder Regulamentar é exercido pelo Chefe do Executivo, via decreto (regulamentar ou autônomo). Dessa forma, a edição de decretos regulamentares e autônomos é de competência privativa do Chefe do Executivo. Ressalta-se que pode haver delegação, nos termos do art. 84, parágrafo único.

    O Poder Normativo, por sua vez, inclui a edição de demais atos normativos (resoluções, portarias...). Este Poder pode ser exercido pela Administração Direta e Indireta (Autarquias e Fundações Públicas). Dessa forma, as agências reguladoras (Espécie de autarquias) podem exercer um poder normativo técnico, no que diz respeito à área de atuação. (Correta a Letra A).

    Sintetizando, o Poder Regulamentar (decretos regulamentadores e decretos autônomos) não pode ser exercido pela administração indireta, visto que é exercício privativo do Chefe do Executivo. Lembrando que os decretos autônomos podem ser delegados aos Ministros de Estado, PGR ou AGU e não aos entes da administração indireta. (Incorretas as Letras C e D).

    O Poder Normativo pode ser exercido pela administração direta e indireta, visto que esta pode editar outras espécies de atos normativos (resoluções, portarias...). (Incorreta a Letra A).

    Como visto, não há necessidade de lei prévia para viabilizar o exercício do Poder Regulamentar, haja vista a existência dos decretos autônomos, que inovam o ordenamento jurídico. (Incorreta a Letra E).

  • Alguém poderia me dizer qual ente da Adm. Indireta que edita Ato Normativo? Até onde sei, são delegáveis os decretos autônomos ao Ministro de Estado, PGR e AGU. Essas 3 figuras podem ser chamadas de "entes da indireta"???

    Obrigado de coração.

  • Espero que a seguinte explicação possa auxiliar vocês:

    "[...] Outro ponto de celeuma doutrinária é a questão da REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA OU DOS REGULAMENTOS AUTORIZADOS, cuja manifestação se vê, especialmente, NA FUNÇÃO NORMATIVA EXERCIDA PELAS AGÊNCIAS REGULADORAS, as quais recebem a função de regular por meio da DESLEGALIZAÇÃO de parte da matéria.

    [...]

    Deslegalização quer dizer que, A LEI DELEGA A FUNÇÃO DE CRIAR NORMA A RESPEITO DE ASSUNTOS TÉCNICO A ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS.

    Por exemplo, é o que ocorre com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), criada pela Lei nº 9.472/97, com a função de "orgão" regulador das telescomunicações (...). Naquela lei, o art. 19, elenca diversas competências à autarquia e, entre elas, há a de EXPEDIR NORMAS SOBRE A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. O fundamento é que os profissionais técnicos podem adequar as exigências para a correta prestação dos serviços de telecomunicações em razão de critérios técnicos e científicos, não capazes de ser previstos pelo legislador ordinário. É a chamada DISCRICIONARIEDADE TÉCNICA, porque a LEI ESTABELECE PARÂMETROS , DIRETRIZES para que, em NÍVEL ADMINISTRATIVO, seja feita a COMPLEMENTAÇÃO da lei, com CONTEÚDO TÉCNICO."

    BORTOLETO, Leandro. Direito Administrativo para os concursos de analista dos tribunais.

  • Letra (b)

    Segundo Di Pietro, as agências reguladoras "[...] estão sendo criadas como autarquias em regime especial. Sendo autarquias, sujeitam-se às normas constitucionais que disciplinam esse tipo de atividade".

    Conforme artigo 5º, inciso I, do decreto-lei 200/67, autarquia é “[...] o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”.

    Importantíssimo ainda ressaltar a lição de Hely Lopes Meirelles:  “A autarquia não age por delegação, age por direito próprio e com autoridade pública, na medida do jus imperii que lhe foi outorgado pela lei que a criou. Como pessoa jurídica de direito público interno, autarquia traz ínsita, para a consecução de seus fins, uma parcela do poder estatal que ele deu vida. Sendo um ente autônomo, não há subordinação hierárquica da autarquia para com a entidade estatal a que pertence, porque, se isto ocorresse, anularia seu caráter autárquico. Há mera vinculação à entidade matriz de que, por isso, passa a exercer, um controle legal, expresso no poder de correção finalístico do serviço autárquico.

  • fiquei na E

  • ATENÇÃO: NÃO CONFUNDAM PODER NORMATIVO COM O PODER REGULAMENTAR: Poder normativo é um poder GERAL conferido à administração pública para expedir atos gerais e abstratos, de efeito erga omnes, facilitando a compreensão do texto lega. Poder Regulamentar: poder conferido privativamente ao chefe do executivo expedido da forma de um decreto.

    Divide-se em: Regulamento/DECRETO executivo - para fiel execução das leis, não inovando no ordenamento jurídico e INDELEGÁVEL; Regulamento/DECRETO autônomos - atuam substituindo as leis, inovando no ordenamento jurídico e são delegáveis ao PGR, AGU E Ministros de Estado (única hipótese CF/88 art. 84, VI);

    CUIDADO COM O regulamento autorizado: Muito criticado na doutrina por não ter sido abordado na CF, quando editados inovam o ordenamento jurídico, suprindo lacunas deixadas propositalmente pelo legislador. Ocorrem em situações extremamente técnicas, como atos expedidos pela CVM, Agências reguladoras e Conselho Nacional de trânsito.

    A- destaca-se a expressa indelegabilidade de seu exercício, não sendo permitindo a nenhum outro ente... Ora, o poder normativo é geral, se expressa por portarias, deliberações e decretos. Somente o decreto/regulamento executivo é indelegável!!

    B a possibilidade de sua delegação para agências reguladoras, constituídas sob a forma de autarquias, para organização das atividades reguladas, bem como para estabelecimento de critérios técnicos. CORRETO!! Exemplo de regulamento autorizado, em que o legislador dispõe o tema em linha gerais e autoriza, na própria lei, o poder executivo disciplinar sobre assuntos não regulados na lei. É sempre utilizado em situação extremamente técnica. Apesar de inovarem no ordenamento jurídico, não devem ser confundidos com leis delegadas. Essas são de atos normativos primários, podendo apenas ser alteradas mediante nova lei, enquanto aqueles são atos normativo secundários, podendo ser alterado por qualquer outro ato administrativo (apesar de levar o nome de regulamento, é editado por meio de qualquer ato normativo)

    C - a constitucionalidade de sua delegação aos entes integrantes da Administração pública indireta para edição de decretos regulamentadores... É o Presidente que edita decreto!

    D - insere-se a competência para edição de decretos autônomos, em hipóteses expressas, passível de delegação aos entes de direito público que integram a Administração pública indireta... Decreto autônomo é delegado ao PGR, AGU e Ministros de Estado.

    E - a necessidade de existência de lei prévia tratando dos aspectos gerais e abstratos da questão, restando ao Executivo a obrigação de viabilizar a execução dessas diretrizes, por meio da disciplina do procedimento para tanto. Podem existir (por exemplo, no caso dos decretos autônomos) casos em que não exista lei prévia e ainda assim seja editado um ato normativo. Ademais, o poder executivo não é obrigado a viabilizar a execução de todas as leis, mas apenas aquelas que exigem regulamentação

  • O poder Regulamentar é espécie do Poder Normativo (gênero)

    O poder Regulamentar é privativo do Chefe do Executivo (Di Pietro), se subdivide em:

    DECRETO REGULAMENTAR (ou de Regulamento de Execução) : explica/ complementa a lei . NÃO PODE INOVAR

    DECRETO AUTÔNOMO - ART 84, VI, "a" e "b" (e pode ser delegado ao MINISTRO DE ESTADO, AGU E PGR)

  • Como disse a colega Marla Karyne, não confunda poder normativo com poder regulamentar. O poder regulamentar é uma espécie do genero do poder normativo ( que é mais amplo).

  • A) O poder normativo abarca toda a administração pública. Ex: elaboração do regimento interno do órgão.

    C) Os decretos regulamentadores são de competência exclusiva do Chefe do Executivo. Não podem ser delegados.

    D) A competência para edição de decretos autônomos pode ser delegada para ministro, PGR e AGU.

    E) Os decretos autônomos retiram sua validade diretamente da Constituição.

  • Comentários:

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. O primeiro erro é que o poder normativo do chefe do Poder Executivo não é absolutamente indelegável, como vimos no comentário à alternativa “a”. Outro erro é que o enunciado trata do “poder normativo”, o qual confere à Administração Pública em geral a prerrogativa para editar atos de natureza normativa. Particularmente, o poder normativo permite, inclusive, que entidades da Administração Indireta editem atos de natureza normativa, a exemplo do que fazem as agências reguladoras.

    b) CERTA. De fato, é cediço que as agências reguladoras editem normas voltadas à organização das atividades reguladas, bem como para estabelecimento de critérios técnicos.

    c) ERRADA. A competência para expedição dos decretos e regulamentos de execução não é passível de delegação (CF, art. 84, parágrafo único). Assim, como afirmado no comentário à alternativa “d”, é a lei que possibilita às agências reguladoras editarem normas que disciplinem aspectos técnicos em seus setores de atuação.

    d) ERRADA. A Constituição permite que a competência para edição de decretos autônomos seja delegada apenas aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, mas não às entidades da Administração indireta. Veja:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:                           

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;  

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    e) ERRADA. O poder normativo atribuído ao Executivo nem sempre necessita da existência de lei prévia, uma vez que a Constituição permite a edição de decretos autônomos, como visto na alternativa anterior.

    Gabarito: alternativa “b”

  • Tudo vai dar certo, acredito que o erro da questão de letra E esteja na expressão "obrigação".

  • Há que se lembrar que, em matéria de telecomunicações e de petróleo, as Emendas Constitucionais nºs 8/95 e 9/95 alteraram, respectivamente, a redação dos artigos 21, XI, e 177, § 2º, III, para prever a promulgação de lei que disponha sobre a exploração dessas atividades e a instituição de seu órgão regulador. Isso significa que esses órgãos reguladores(agência reguladora)  exercerão função normativa, porém dentro dos limites do princípio da legalidade (v. seção 10.9.3). 

    Di pietro.

  • A pegadinha é que:

    Poder Executivo PODE delegar Decreto Autonomo, mas só pra Ministro, AGU, PGR (e não Autarquia)

    Poder Executivo NÃO PODE delegar Decreto Regulamentar, é exclusivo do Chefe do Executivo

    Poder Executivo PODE delegar função regulatória (ou normativa secundária) pra Autarquia/Agencia, que pode expedir Resoluções e Portarias (mas não Decreto Autonomo nem Decreto Regulamentar)

  • Minha crítica ... o enunciado da questão leva o candidato a erro MESMO sabendo todas as posições e entendimentos sobre o poder normativo.

    Há forte divergência quanto ao poder normativo amplo das agências reguladoras(alternativa B). Celso Antônio Bandeira de Melo e Gustavo Binenbojm entendem como inconstitucionais pois não há possibilidade de criação de direitos e obrigações por atos regulatórios. Por outro lado, José dos Santos Carvalho Filho, Diogo de figueiredo Moreira Neto reconhecem a constitucionalidade do poder normativo técnico e ampliado das agências reguladoras, sempre respeitando os parâmetros legais em razão do fenômeno da deslegalização (fenômeno da retirada pelo próprio legislador de certas matérias do domínio da lei, passando para o domínio do regulamento, estabelecendo standards e princípios). 

    Nesse sentido: “O poder regulamentar não cabe contrariar a lei (contra legem), pena de sofrer invalidação. Seu exercício somente pode dar-se secundum legem, ou seja, em conformidade com o conteúdo da lei e nos limites que esta impuser. Decorre daí que não podem os atos formalizadores criar direitos e obrigações, porque tal é vedado num dos postulados fundamentais que norteiam nosso sistema jurídico: 'ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei' (art. 5º, II, CF). É legítima, porém, a fixação de obrigações subsidiárias (ou derivadas) – diversas das obrigações primárias (ou originárias) contidas na lei – nas quais também se encontra imposição de certa conduta dirigida ao administrado. Constitui, no entanto, requisito de validade de tais obrigações sua necessária adequação às obrigações legais. Inobservado esse requisito, são inválidas as normas que as preveem e, em consequência, as próprias obrigações. (Manual de Direito Administrativo, José dos Santos Carvalho Filho)

    O STF já reconheceu a constitucionalidade do poder normativo das agências reguladoras. Nesse sentido: "..No caso da ANVISA, ela possui funções de regulação concorrencial e de regulação dos serviços públicos. No entanto, além disso, esta agência tem por vocação o exercício de poder de polícia, no caso, o controle sanitário. Esse poder de polícia é exercido por meio da prática de atos específicos, de efeitos concretos, e também pela edição de atos normativos abstratos, de alcance generalizado. Desse modo, a competência das agências reguladoras para editar atos normativos visando à organização e à fiscalização das atividades por elas reguladas está inserida dentro do poder geral de polícia da Administração.."

    A despeito de tudo isso, o enunciado trata sobre parâmetros constitucionais estabelecidos, os quais não há sobre agencias reguladoras. muito pelo contrário,  as duas únicas agências que estão previstas na Constituição são a Anatel e a ANP, com a referência à expressão “órgão regulador” contida nos arts. 21, XI, e 177, 2°, III.

  • Pode ser burrice minha ou falta de interpretação mas quando a questão não faz uma distinção clara entre Poder normativo e Poder regulamentar fica bem complicado encontrar um item correto. Apesar de ter errado consigo entender que a letra 'B' encontra-se mais perto de uma resposta ideal. Contudo, para quem se aprofundou no estudo do Poder Regulamentar soa estranho quando uma afirmativa fala em 'delegação do poder normativo'.

    Se tomarmos como base o poder regulamentar sabemos que os decretos de execução ou regulamentares (art. 84, IV) são indelegáveis e os decretos autônomos são delegáveis (art. 84, VI c/c P.U). Contudo, isso me parece uma delegação do poder regulamentar e não normativo. O poder normativo é inerente a Administração Pública como um todo, ele não precisa ser delegado.

    Para mim, a única forma da alternativa B encontrar-se correta é tomando-se como base uma delegação legislativa (e não do Poder Executivo) essencialmente nos casos dos regulamentos autorizados, quais são uma expressão do fenômeno da deslegalização. Contudo, não percebo na questão elementos suficientes para chegar a tal conclusão.

  • A questão trata do poder normativo, um dos poderes da Administração, que é a prerrogativa garantida ao administrador de edição de normas complementares à lei, permitindo sua fiel execução, ou com inovação da ordem jurídica (caso específico do decreto autônomo). A chave da questão é entender a diferença entre esse poder normativo, uma prerrogativa geral, e a especificação de alguns de seus atos, como os decretos regulamentares e decretos autônomos, que contêm especificidades.

    a) Errada. O poder normativo pode ser delegado à Administração indireta, como às agências reguladoras, que são autarquias especiais, para regulamentar questões técnicas e determinar providências subalternas às leis.

    b) Correta. As agências reguladoras, autarquias especiais, podem editar normas por delegação, acerca de questões técnicas. Nas palavras de Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “O que as agências não podem fazer, porque falta o indispensável fundamento constitucional, é baixar regras de conduta, unilateralmente, inovando na ordem jurídica, afetando direitos individuais, substituindo­-se ao legislador”.
    c) Errada. Os decretos regulamentadores estão previstos no art. 84, IV da Constituição Federal, como competência privativa do Chefe do Poder Executivo: "sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução". Trata-se de ato normativo derivado, o qual explica o conteúdo de determinada lei. Como competência privativa, os decretos regulamentadores não são delegados.
    d) Errada. O decreto autônomo é aquele independente, que inova na ordem jurídica, não completando nenhuma lei anterior, decorrendo diretamente da Constituição Federal. Está previsto no art. 84, VI. Só é permitida sua delegação  aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, conforme parágrafo único do art. 84.

    e) Errada. Nem todos os atos do poder normativo do Executivo dependem de prévia lei, como o decreto autônomo, que é previsto de forma direta na Constituição Federal (art. 84, VI).

    Gabarito do professor: B.
  • Resumindo:

    a) é permitido a entes da Adm Indireta, tanto que existem resoluções e portarias de ANAC, ANVISA, Ministério da Saúde, etc.

    b) GABARITO

    c) o correto seria "legalidade" em vez de "constitucionalidade", uma vez que decretos regulamentadores sofrem controle de legalidade. Há legalidade em sua delegação, pois os decretos são advindos das leis. Por sua vez, as leis, e os decretos autônomos por serem atos normativos primários, é que sofrem controle de constitucionalidade.

    d) decreto autônomo só pode ser delegado aos Ministros, PGR, AGU (Art. 84, parágrafo único)

    e) não existe a previsão de tal necessidade de existência prévia de lei para haver o poder normativo do Executivo

  • Abaixo das normas primárias, encontramos as normas derivadas ou secundárias, editadas para

    disciplinar uma situação já prevista em lei. Essas normas são editadas pela Administração Pública, por meio de atos administrativos normativos (decretos, regulamentos, resoluções), objetivando regulamentar uma disposição legal. As normas secundárias, portanto, não podem inovar na ordem jurídica, dado o seu caráter infralegal.

    Poder Executivo PODE delegar função regulatória (ou normativa secundária) pra Autarquia/Agencia, que pode expedir Resoluções e Portarias (mas não Decreto Autônomo nem Decreto Regulamentar)

    Gabarito B


ID
2813173
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O caixa de uma instituição financeira pública deixou de efetivar a autenticação da guia de recolhimento de tributo que lhe fora apresentada por um cliente, juntamente com outras tantas faturas, não obstante tenha realizado a retirada dos recursos da conta-corrente do mesmo. O cliente constatou o equívoco meses depois, quando descobriu restrição a seu nome no cadastro de inadimplentes do ente federal credor do tributo. Tendo restado esclarecido que não se tratou de dolo por parte do funcionário do banco, bem como considerando o disposto no artigo 37, parágrafo 6° , da Constituição Federal, que trata da responsabilidade extracontratual do Estado,

Alternativas
Comentários
  • Comentário: primeiro, devemos tratar que o “X” da questão não é a espécie de responsabilidade civil aplicável, mas sim o seu fundamento. A responsabilidade civil objetiva, constante no art. 37, § 6º, aplica-se somente às pessoas jurídicas de direito público e às de direito privado prestadoras de serviços públicos. No caso, estamos falando de uma entidade que explora atividade econômica, o que exclui a aplicação do art. 37, § 6º. Até poderíamos enquadrar a responsabilidade objetiva da empresa, mas não pelo art. 37, § 6º, mas por outras normas, como o direito do consumidor. Mas isso já não é objeto da nossa disciplinar, rsrsrs.

     

    Voltando ao caso, a responsabilidade civil objetiva alcança, portanto, tanto entidades de direito público como as de direito privado (se prestadoras de serviços públicos). Além disso, para a pessoa lesada, pouco importa o tipo de vínculo da entidade com o seu agente. Se estatutário, se empregado, se temporário, se agente de fato, não importa. Independente do vínculo, a responsabilidade alcançaria a entidade pela qual o agente estava atuando. Porém, especificamente no caso da questão, não se aplicava a regra do art. 37, § 6º, pois a empresa era exploradora de atividade econômica.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-direito-administrativo-sefaz-go/

  • a responsabilidade objetiva alcança: --> pessoas jurídicas de direito público

                                                               --> pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público

     

    assim, tratando-se de instituição pessoa jurídica de direito privado somente haverá responsabilidade objetiva se for prestadora de serviço público, caso seja exploradora de atividade economica entrará no mesmo regime das demais empresas: responsabilidade subjetiva 

     

  • O "o que não procede no presente caso" tornou o enunciado confuso. Boa a explicação do Rogério Leão, pegou bem o raciocínio da banca, mas apenas com a leitura da alternativa C, isoladamente, fica parecendo que a questão está afirmando não haver responsabilidade.

  • GAB C, vide comentes do Rogério Leão muito bom!

  • Questão mal formulada, pois a responsabilidade no caso continua sendo objetiva, independentemente de ser a empresa pública ser exploradora de atividade econômica. Apenas o regime legal é diferente. Na questão, a ressalva é absoluta, mas como se sabe as instiuições financeiras possuem responsabilidade objetiva, consoante o Código Civil e o CDC

    Código Civil:

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187 ), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

    CDC:

    Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

     

  • GABARITO:C


    Fundamentando a teoria da responsabilidade objetiva, SÍLVIO RODRIGUES in Direito Civil, Volume IV, Editora Saraiva, 19ª Edição, São Paulo, 2002, p. 10, assevera:


    “Na responsabilidade objetiva a atitude culposa ou dolosa do agente causador do dano é de menor relevância, pois, desde que exista relação de causalidade entre o dano experimentado pela vítima e o ato do agente, surge o dever de indenizar, quer tenha este último agido ou não culposamente. [GABARITO]


    A teoria do risco é a da responsabilidade objetiva. Segundo essa teoria, aquele que, através de sua atividade, cria risco de dano para terceiros deve ser obrigado a repará-lo, ainda que sua atividade e seu comportamento sejam isentos de culpa. Examina-se a situação, e, se for verificada, objetivamente, a relação de causa e efeito entre o comportamento do agente e o dano experimentado pela vítima, esta tem direito de ser indenizada por aquele." [GABARITO]



    No mesmo norte, CARLOS ROBERTO GONÇALVES in Comentários ao Código Civil, Volume XI, Editora Saraiva, São Paulo, 2003, p. 07, escreve:


    "Responsabilidade civil é, assim, um dever jurídico sucessivo que surge para recompor o dano decorrente da violação de um dever jurídico originário."


    Assim, a responsabilidade civil do Estado é sempre objetiva, ante a teoria do risco administrativo: a responsabilidade civil do Estado por atos comissivos ou omissivos de seus agentes, é de natureza objetiva, ou seja, dispensa a comprovação de culpa.
     

    Ainda sobre a teoria do risco do risco adminsitrativo, esclarece HELY LOPES MEIRELLES:


    “A teoria do risco administrativo faz surgir a obrigação de indenizar o dano do só ato lesivo e injusto causado à vítima pela Administração. Não se exige qualquer falta do serviço público, nem culpa de seus agentes. Basta a lesão, sem o concurso do lesado. Na teoria da culpa administrativa exige-se a falta do serviço; na teoria do risco administrativo exige-se, apenas, o fato do serviço. Naquela, a culpa é presumida da falta administrativa; nesta, é inferida do fato lesivo da Administração.

     

  • Bernard Zenaide tem toda razão. O concurseiro tem que ficar "quebrando a cabeça" para tentar entender o que pensa o examinador.

     

    Mesmo que a instituição financeira seja exploradora de atividade econômica — Caixa Econômica Federal — por exemplo, responde civilmente e de forma objetiva com base no art. 932, III do Código Civil:

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.

     

    Não há necessidade que a instituição preste serviço público para responder objetivamente, pois isso decorre do risco assumido e caso queira se ressarcir, deverá ajuizar uma ação regressiva em desfavor do empregado ou servidor público se for constatado dolo ou culpa.

  • Questão muito mal elaborada! Falta clareza ...Estou errada?

  • A questão já citou o artigo 37 no enunciado para evitar essa questão do Código Civil. O que foi incrível por parte da FCC, porque geralmente nem isso eles fazem.

  • Questão sem lógica.

  • Sintetizando, basicamente o que você (e eu também) precisamos saber para responder essa questão é o seguinte:

    Responsabilidade objetiva: pessoas jurídicas de direito público e de direito privado, EXCETO EXPLORADORAS DE ATIVIDADE ECONÔMICA.

  • GABARITO C

     

    1.       Outros pressupostos:

    a)       Exclusão de responsabilidade:

    a.       Caso fortuito e força maior – atenção, pois nesses poderá haver responsabilidade Estatal por omissão, na forma subjetiva;

    b.       Culpa exclusiva da vítima – porém, em caso de culpa concorrente, o que haverá será a atenuação da pena.

    b)      Responsabilidade por atos do Poder Judiciário – a regra é a irresponsabilidade, porém, esta haverá nos casos de erro do poder judiciário ou quando o preso ficar além do tempo fixado na pena;

    c)       Responsabilidade do Juiz – respondera por dolo ou fraude, nunca por culpa;

    d)      Responsabilidade por atos do Poder Legislativo – via de regra não responde, porém respondera na aprovação de leis inconstitucionais, omissão legislativa, dano causado por leis de efeitos concretos (que trazem em si mesmos resultados jurídicos pretendidos);

    e)      Execução de obra por particular:

    a.       Mediante contrato – particular responde subjetivamente;

    b.      Mediante concessão de serviços públicos – particular responde objetivamente.

    f)        Responsabilidade do servidor é sempre subjetiva, já a do Estado, em regra, é objetiva;

    g)       Prazo prescricional do particular diante do Estado é de 5 anos;

    h)      É imprescritível a ação regressiva do Estado diante do agente causador – Art. 37, § 2° da CF1988;

    i)        Responsabilidade das Entidades Paraestatais – responsabilidade subjetiva;

    j)        Responsabilidade das pessoas (públicas ou privadas) prestadoras de serviço público – responsabilidade objetiva;

    k)       Responsabilidade das pessoas (públicas ou privadas) prestadoras de atividade econômica – responsabilidade subjetiva;

    l)        Danos praticados por notários (tabeliões) e Oficiais de Registro – responsabilidade objetiva do Estado.

    m)    Teoria da perda de uma chance – deve ser aplicada nas relações entre o Estado e o particular, quando o Poder Público provoca a perda de uma chance do cidadão gozar determinado benefício em razão de sua conduta ou omissão.

    n)      Omissão (teoria da culpa anônima ou culpa do serviço):

    a.       Regra geral – omissão gera responsabilidade subjetiva, somente ser omissão especifica do estado que será objetiva. Somente se a questão especificar quer foi por omissão especifica que a resposta será responsabilidade objetiva;

    b.       Dano não decorre diretamente da omissão – responsabilidade subjetiva;

    c.       Decorre diretamente (especificamente) da omissão – responsabilidade objetiva.

    o)      Concausas – qualquer outro fator que contribua para o resultado danoso.

     

    CONTINUA...

  • Não haverá responsabilidade objetiva com base no direito administrativo, mas não confundir com a de direito de consumidor que haverá no caso

  • caros colegas, nessa fui por eliminação, pois achei a redação da questão um tanto quanto "truncada". Esclareço:

    -> com base no comando da questão: "...trata da responsabilidade extracontratual do Estado" (faz-se necessário saber que esse tipo de responsabilidade é aplicável a PJ de direito Público OU PJ de direito privado prestadora do serviço público)

    A) ERRADA: a instituição financeira responderá objetivamente, com base no dispositivo constitucional, porque se consubstancia em empresa estatal prestadora de serviço público.  (o erro na assertiva de cara é afirmar que instituição financeira prestação serviço público. O correto: E.P do ramo financeiro atua na intervenção do domínio econômico, a relação é civilista, com responsabilidade SUBJETIVA.) Há sim uma pitada de psicopatia do examinador ao tentar confundir com a relação de consumo (aplicada o CDC).

    B) ERRADA: a instituição financeira oficial não pode responder civilmente pelos atos praticados pelo caixa com base no dispositivo constitucional, pois se restringe à atuação dos servidores estatutários e o dano foi causado por empregado público. (se fosse assim, a Caixa Econômica Federal não figuraria no polo passivo nas demandas consumeristas tanto no Procon, quanto na Justiça Federal. Aqui vale lembrar ainda que independe do regime de vinculação do servidor (sentido lato), é aplicável a teoria do órgão).

    C) foi a que restou, portanto o gabarito.

    D) ERRADA. não pode a instituição financeira, pessoa jurídica de direito privado, ser responsabilizada, tendo em vista que o dispositivo constitucional exige conduta dolosa quando se tratar de empregados públicos. (Mais uma vez vejo uma tentativa de confundir com a relação de consumo (que usa o CDC, aplicável a responbilidade objetiva que independe de dolo ou culpa).

    E) ERRADA. o empregado responde pessoalmente pelos danos causados, considerando que, na forma do dispositivo constitucional, as empresas estatais exploradoras de atividades econômicas somente respondem objetivamente pelas condutas comissivas dolosas de seus empregados.  (1º é aplicado a teoria do órgão, ou seja, a demanda é contra a instituição financeira e não contra o empregado, que poderá responder em uma ação regressiva, mas que não vem ao caso. 2º a assertiva menciona o dispositivo constitucional, ou seja, se refere ao art. 37, §6º CF, que é cristalino ao mencionar a responsabilidade objetiva (independe de dolo ou culpa) para as PJ direito público e as PJ direito privado prestadoras de serviços públicos).

    Assim, só sobrou a letra C.

    obs: erros, avisem-me, também estou aprendendo.

    bons estudos!

  • Pode-se, portanto, dizer que a responsabilidade extracontratual do Estado corresponde à obrigação de reparar danos causados a terceiros em decorrência de comportamentos comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos, lícitos ou ilícitos, imputáveis aos agentes públicos.

     

     

    FOnte: Di Pietro

     

     

  • A assertiva A está errada porque a pessoa jurídica em questão é uma pessoa jurídica de direito privado que NÃO presta serviço público, logo, sua responsabilidade é SUBJETIVA.

  • A questão não foi clara em dizer se a entidade financeira era prestadora de serviço público ou EAE.

  • Quem elaborou a questão está de parabéns!

  • Esse pessoal que vem encher o saco fazendo propaganda de curso, ja deveriam ser banidos daqui. Vou logo avisando, quando leio esses comentarios, ¨"reporto abuso", ja até tenho texto salvo para justificar.

    Ei.... vão para a OXL!

  • Estão EXCLUÍDAS da responsabilidade objetiva as EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA QUE EXPLORAM ATIVIDADE ECONÔMICA.

    A alternartiva C diz que se fosse prestadora de serviço público se aplicaria a responsabilidade (objetiva), portanto é a alternativa correta.

  • Tenho que estudar muito ainda....

  • Só está faltando agora o povo vir vender suplemento anabolizantes e desinchá aqui kkkkkkkkkkkk vão procurar o que fazer...

  • Mas no início de questão diz que é uma INSTITUIÇÃO FINANCEIRA PÚBLICA. Não entendi. alguém pode explicar?

  • TEORIA DA RESPONSABILIDADE OBETIVA : - PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO 

                                                                                - PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO

     

  • Gente, é simples... As exploradoras de atividade econômica estão excluídas da responsabilidade objetiva porque senão estariam em desvantagem em relação às demais empresas privadas



  • As empresas estatais estão sujeitas a dúplice regime de responsabilidade extracontratual, de acordo com a modalidade da atividade a que se dedicam. A empresa estatal que prestar serviço público submeter-se-á ao regime de responsabilidade inerente ao direito público, especificamente à responsabilidade objetiva. A que explorar atividade econômica estará subordinada ao regime de direito privado, qual seja o inerente à responsabilidade subjetiva.

  • 1- os profs do QC mal comentam as questões agora


    2- o QC Tá mto cheio de propaganda


    quando vou procurar comentários p esclarecer as questões dá um nó de tanta gente vendendo alguma coisa

  • Reportem abuso por propagandas! Atrapalha o estudo!

  • Queria saber de onde havia sido retirado esse item e achei...

    (PERCEBA QUE EMPRESA PÚBLICA É DIFERENTE DE INSTITUIÇÃO FINANCEIRA PÚBLICA -

    Em uma leitura mais rápida a maioria se enganou, inclusive eu.)

    Lei 11.101 (lei de falência)


    A LEI SEPARA...


    Art. 2o Esta Lei de falência não se aplica a:

    I – empresa pública e sociedade de economia mista;

    II – (instituição financeira pública) ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.

  • LETRA A???

  • qual o erro da A?

  • GABARITO = LETRA C

     

    ERRO DA LETRA A

    INSTITUIÇÃO (DA QUESTÃO) = NÃO se consubstancia em empresa estatal prestadora de serviço público, POIS É UMA EXPLORADORA DE ATIVIDADE ECONÔMICA.

  • LETRA A) As empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica não respondem objetivamente.

  • responsabilidade:


    prestadora de serviço público: OBJETIVA

    exploradora de atividade econômica: SUBJETIVA

  • Prestadora de serviço público: OBJETIVAMENTE

    Exploradora de atividade econômica: SUBJETIVAMENTE

  • Pra mim uma instituição financeira além de exercer atividade ecônomica também é prestadora de serviço público

  • GAB. Letra C

    Pessoas Jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público se sujeitam à responsabilidade OBJETIVA. Entretanto, diante do requisito constitucional, ficam, pois, excluídas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista que se dedicam à exploração de atividade econômica, por força do art.173 §1º., da CF, que impõe sejam elas regidas pelas normas aplicáveis às empresas privadas. Em consequência, estão elas sujeitas à responsabilidade subjetiva comum do Direito Civil. 

  • " A responsabilidade objetiva prevista no art. 37, §6º, CF alcança as pessoas jurídicas de direito público e as pessoas de direito privado prestadoras de serviço público.

    [...] no caso das estatais que prestam serviços públicos , a responsabilidade é objetiva, na forma do art. 37, § 6º da CRFB; no caso das estatais econômicas, a responsabilidade, em regra, será subjetiva, pois, além de ser aplicável o art. 37, § 6º, CRFB, deve ser observado o mesmo regime jurídico aplicável às empresas privadas em geral (art. 173, § 1, II, CRFB). Eventualmente, as estatais econômicas poderão responder de maneira objetiva com fundamento na legislação infraconstitucional, por exemplo, quando firmarem relações de consumo (art. 12 e 14, CDC)."

    Fonte: Curso de Direito Administrativo (Rafael Carvalho Rezende Oliveira).

  • Questão mal redigida.. a banca anda sem ideia e cria textos confusos para eliminar os concorrentes.

  • Estranho! A opção C dar a entender que não caberia responsabilização à PJ em questão, porém o Código Civil nos informa que :

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

    V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.

  • Letra c) poderia ser imposta responsabilidade à pessoa jurídica de direito privado empregadora do caixa cuja atuação ensejou danos ao cliente, independentemente do vínculo funcional, caso se tratasse de prestadora de serviço público, o que não procede no presente caso.

    Estou tentando entender hehe. Vamos lá...

    A contrario senso, pode parecer que alternativa quer dizer que não cabe a responsabilidade civil da pessoa jurídica de direito privado. Entretanto, o enunciado diz: "Tendo restado esclarecido que não se tratou de dolo por parte do funcionário do banco, bem como considerando o disposto no artigo 37, parágrafo 6° , da Constituição Federal, que trata da responsabilidade extracontratual do Estado"

    Ora, como se trata de empresa estatal exploradora de atividade econômica, o fundamento não pode ser o art. 37, §6º, pois, este só se aplica em caso de estatais prestadoras de serviço público.

    Seria caso de responsabilidade civil SUBJETIVA? Também não. Aplica-se o CDC ao caso, pois, tem-se, nitidamente, uma relação de consumo, ensejando-se a responsabilidade civil OBJETIVA.

    Portanto, pelo que entendi, se eu estiver errado me corrijam, a alternativa tenta apenas confundir. Mas, a meu ver, o raciocínio correto é afastar o artigo 37, §6º CF. O examinador só queria saber se o examinando entende a diferença de quando enseja a aplicação da responsabilidade civil objetiva (serviços públicos) e quando não enseja (atividade econômica).

  • Redação muito ruim da letra C.

  • Até acertei porque fui por eliminação, mas ainda não entendi o "independente de vínculo funcional".

  • Eu tenho uma preguiça elevada desse "povinho" que fica criticando a banca, que a questão tá mal elabora. Amores, não quero saber sua opinião sobre a banca. Quero apenas um comentário construtivo sobre a matéria. Caso vc não tenha nenhum, não comente. Desde já obriga!

    E para quem crítica a banca!!! Há outras milharesss.... #ficadica

  • Na prática, por exemplo, o BB e a CEF respondem objetivamente e depois pode haver ação regressiva.

  • Direito Privado ►►► Exploradora de atividade econômica ►► RESPONSABILIDADE SUBJETIVA.

  • Caramba, especialmente na parte de administrativo, as questões da FCC são bem confusas. Estou fazendo de várias disciplinas, administrativo é campeã !!! A banca devia renovar os professores de ADM.

  • Cuidado com os comentários: afirmaram que o BB (Banco do Brasil) e a Caixa Econômica respondem objetivamente. Mas elas são exploradoras de atividade econômica, portanto, ADMINISTRATIVAMENTE, a responsabilidade de tais entidades são subjetivas.

  • Comentário:

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. As instituições financeiras públicas são empresas estatais que exploram atividade econômica, razão pela qual não estão sujeitas ao art. 37, §6º da CF, que aplica apenas às estatais que prestam serviços públicos.

    b) ERRADA. A incidência do dispositivo constitucional não depende da classificação do agente público, e sim da pessoa jurídica ao qual ele está vinculado, que deve ser prestadora de serviços públicos.

    c) CERTA. Como afirmado, a responsabilidade civil objetiva prevista no art. 37, §6º da CF alcança apenas as entidades de direito privado prestadoras de serviços públicos. Porém, no caso, estamos diante de uma instituição financeira, que é uma empresa estatal exploradora de atividade econômica, por isso não pode lhe ser imposta a responsabilidade como base no referido dispositivo constitucional. Apenas deixo uma ressalva quanto à expressão “independentemente do vínculo funcional”, a qual deve ser entendida como “independentemente da natureza do vínculo funcional” entre o agente e a pessoa jurídica, uma vez que este vínculo deve necessariamente existir, ou seja, o dano deve ter sido causado por um agente público, atuando nessa qualidade, para que haja a incidência da teoria do risco administrativo.

    d) ERRADA. O dispositivo constitucional não exige dolo e nem culpa do agente público, pois se baseia na teoria do risco administrativo (responsabilidade civil objetiva).

    e) ERRADA. O dispositivo constitucional, como afirmado, prevê a responsabilidade civil objetiva, de modo que não há necessidade de avaliar se houve dolo ou culpa na conduta do agente. Ademais, a responsabilidade civil objetiva decorre de atos comissivos ou omissivos.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Gabarito Letra C

    A) Essa alternativa está correta em sua redação, realmente as estatais prestadoras de serviço público respondem objetivamente. No entanto a questão deixa claro que se trata de um banco, que é uma estatal exploradora de atividade econômica, tendo responsabilidade subjetiva.

    B) A resposta dada na alternativa "A" responde a alternativa "B". Atos praticados por empregados públicos também geram responsabilidade do estado, podendo ser objetiva ou subjetiva.

    D) As letras "A" e "B" responde essa alternativa. A atuação de empregados públicos pode ensejar responsabilidade objetiva. Situações em que a responsabilidade é subjetiva não são somente em caso de dolo, mas dolo ou culpa.

    E) As estatais exploradoras de atividade econômica respondem de forma SUBJETIVA, havendo DOLO ou CULPA.

  • Professor por favor comentar a questão!

  • Banco - atividade econômica! - LEMBRETE!!! rsrs

  • Se a empresa estatal é exploradora de atividade econômica (empresa pública ou sociedade de economia mista), tem sua responsabilidade regida pelo direito privado.

  • Professor por favor comenta a questão!

  • A presente questão versa acerca da responsabilidade civil objetiva do Estado, devendo o candidato ter conhecimento acerca da diferenciação entre pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços público e das que possuem finalidade econômica.


    A) ERRADO. As empresas públicas e sociedades de economia mista podem ser prestadoras de serviço público ou exploradoras de atividade econômica. No presente caso tem-se que ter ciência de que a questão se trata de uma instituição financeira estatal, portanto, exploradora de atividade econômica.

    Responsabilidade por danos causados a terceiros: aqui, a diferenciação está na própria CF/1988, não é criação do STF. A responsabilidade será objetiva, se forem prestadoras de serviços públicos; se forem exploradoras de atividade econômica, a responsabilidade é subjetiva, na forma do art. 37, § 6º, da CF/1988.

    O art. 173, CF estabelece que é permitido a exploração direta da atividade econômica pelo Estado quando existir interesse coletivo. É o caso da atividade bancária que é criada por questão de relevante interesse coletivo, mas é eminentemente exploradora de atividade econômica e se submete à responsabilidade subjetiva.


    B) ERRADO. A instituição financeira não é imune à responsabilidade, somente ocorrendo o fato de possuir uma responsabilidade subjetiva perante os danos causados a terceiros, diferentemente do que expõe o dispositivo constitucional do art. 37, § 6º.
    Informação importante! O empregado que causou o dano poderá até ser demitido!
    A Empresa Pública ou Sociedade de Economia Mista tem o dever jurídico de motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados. (Não há estabilidade aos empregados) STF. Plenário. RE 589998 ED/PI, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/10/2018 (repercussão geral) (Info 919).

    C) CERTO. A questão está correta, haja vista que a instituição financeira é exploradora de atividade econômica e sua responsabilidade é subjetiva.


    D) ERRADO. Primeiro erro da assertiva é que o dispositivo constitucional não exige conduta dolosa, independe de dolo ou culpa, pois a responsabilidade é objetiva.

    Segundo erro é que a instituição financeira é exploradora de atividade econômica e a responsabilidade subjetiva ocorre em casos de dolo ou culpa, portanto, assertiva está errada.

    E) ERRADO. Responsabilidade por danos causados a terceiros: aqui, a diferenciação está na própria CF/1988, não é criação do STF. A responsabilidade será objetiva, se forem prestadoras de serviços públicos; se forem exploradoras de atividade econômica, a responsabilidade é subjetiva, na forma do art. 37, § 6º, da CF/1988, ou seja, em casos de dolo ou culpa.


    Resposta: C
  • Desculpa , continuo achando que a empresa , pelo enunciado, presta serviço público . O que ela fez pro cliente ? Atividade econômica ? Não ficou claro não
  • A questão exige cautela de nossa parte, mas fornece as dicas necessárias para o alcance da resposta:

    1) Instituição Financeira Pública atua com exploração de atividade econômica, e não na prestação de serviços públicos, o que afasta a sua responsabilidade com fundamento no art. 37, § 6º da CF/88.

    2) A questão quer saber se é possível a aplicabilidade do supracitado dispositivo constitucional na hipótese narrada, o que, sabe-se, não o é, conforme fundamentação acima.

    3) Não se está a dizer que a Instituição Financeira não poderá ser responsabilizada, mas, tão somente, que o fundamento de eventual responsabilização não pode ser o art. 37, § 6º, da CF/88.

    CONTAGEM REGRESSIVA PGE GO. VAMOS JUNTOS!

  • A. a instituição financeira responderá objetivamente, com base no dispositivo constitucional, porque se consubstancia em empresa estatal prestadora de serviço público.

    (ERRADO) A instituição financeira é empresa pública exploradora de atividade econômica e, portanto, segue a responsabilidade subjetiva. A responsabilidade objetiva prevista na CF/88 só se aplica às pessoas jurídicas de direito público ou às pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviço público (art. 37, §6º, CF).

    B. a instituição financeira oficial não pode responder civilmente pelos atos praticados pelo caixa com base no dispositivo constitucional, pois se restringe à atuação dos servidores estatutários e o dano foi causado por empregado público.

    (ERRADO) A responsabilidade objetiva prevista na CF/88 só se aplica às pessoas jurídicas de direito público ou às pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviço público (art. 37, §6º, CF).

    C. poderia ser imposta responsabilidade à pessoa jurídica de direito privado empregadora do caixa cuja atuação ensejou danos ao cliente, independentemente do vínculo funcional, caso se tratasse de prestadora de serviço público, o que não procede no presente caso.

    (CERTO) Vide Letra A.

    D. não pode a instituição financeira, pessoa jurídica de direito privado, ser responsabilizada, tendo em vista que o dispositivo constitucional exige conduta dolosa quando se tratar de empregados públicos.

    (ERRADO) Vide Letra A e B.

    E. o empregado responde pessoalmente pelos danos causados, considerando que, na forma do dispositivo constitucional, as empresas estatais exploradoras de atividades econômicas somente respondem objetivamente pelas condutas comissivas dolosas de seus empregados.

    (ERRADO) A instituição financeira pode ingressar com ação de regresso contra seu funcionário, seguindo as regras do código civil – vejam, aqui não se aplica aquela regra geral do art. 37, §6º, da CF.


ID
2813176
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei n° 13.266, de 16 de abril de 1998, que institui a carreira do fisco da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás,

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.266, art. 35: "Além dos direitos já previstos em lei, o funcionário fiscal faz jus, ainda:

    VII - à lotação em caráter temporário, a pedido do funcionário, para órgão da administração tributária em localidade diversa da sua lotação, quando:

    b) em função da lotação do cônjuge, também servidor estadual, efetivo e estável, estiver comprovada, de forma inequívoca, a impossibilidade da remoção do cônjuge."

    GABARITO: C)


ID
2813179
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A invalidação dos atos administrativos pode se dar por anulação ou revogação. O aproveitamento dos atos administrativos que apresentem vícios pode se dar por meio de convalidação,

Alternativas
Comentários
  • e) desde que não se trate de ato que, por exemplo, tenha exaurido seus efeitos, de forma que o ato convalidatório não produzirá qualquer outro efeito.  

    Lei nº 9.784 de 29 de Janeiro de 1999

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

     

  • O QC poderia bloquear esse povo que fica divulgando materiais de estudos nos comentários. Coisa mais chata. 

  • Observação sobre a alternativa "C": Impedimento à convalidação dos atos administrativos: Quando o ato adm sofre impugnação,seja na via administrativa ou judicial, ele não poderá mais ser convalidado.

  • Requisitos do Ato Administrativo

    Competência  --> requisito vinculado / é passível de convalidação (ex tunc) / atos anuláveis

    Objeto  --> requisito discricionário / não é passível de convalidação / atos nulos

    Motivo  --> requisito discricionário / não é passível de convalidação / atos nulos

    Finalidade  --> requisito vinculado / não é passível de convalidação / atos nulos

    Forma  --> requisito vinculado / é passível de convalidação (ex tunc) / atos anuláveis

  • Obrigada, André. De cara fiquei bati o olho na letra E, mas fiquei meio coisada com a A :)

  • a) inserta no juízo discricionário da Administração pública, razão pela qual aplicável apenas aos atos discricionários. 

    ERRADA. A convalidação pode recair sobre atos vinculados ou discricionários, uma vez que não se trata de controle de mérito, e sim de controle de legalidade, relativo a vícios sanáveis verificados nos elementos competência ou forma (caso se tratasse de controle de mérito, teria que recair sobre os elementos motivo e objeto; ademais, o controle de mérito só pode acarretar a revogação de um ato; o controle de mérito não é, em nenhuma hipótese, uma escolha entre anular e convalidar um ato).

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - Direito Administrativo Descomplicado - 2017.


  • Eu e meus amigos vamos nos retirar desse site, pois virou ponto de comércio e propaganda.

  • Bizu: FOCO pode convalidar

    FOrma

    COmpetência

  • COMPLEMENTANDO:


    CONVALIDAÇÃO DO ATO

     

            Nos casos de nulidade relativa é possível a convalidação do ato administrativo. O ato é anulável.

     

            Deve atender ao interesse público.

     

            Atendimento à oportunidade e à conveniência.

     

            Dois requisitos importantes: o vício tem de ser sanável; e a convalidação não pode causar prejuízos a terceiros nem à própria Administração.

     

            A doutrina costuma definir que a convalidação pela mesma autoridade que havia praticado o ato originariamente deve ser designada como confirmação, como ocorre se o agente público, verificando um vício na formalização do ato, determina o seu conserto. Por sua vez, a convalidação efetivada por ato de outra autoridade recebe o nome de ratificação.

     

            Doutrina majoritária: a convalidação é um dever. Não é uma faculdade.

     

            Fernanda Marinella: “sempre que a Administração Pública estiver diante de um ato suscetível de convalidação, deve convalidá-lo, ressalvando-se a hipótese de vício de competência em ato de conteúdo discricionário, em que a autoridade competente é que deve realizar o juízo de valor”.

     

            Convalidação é diferente de conversão. A conversão ocorre quando o ato administrativo sofre vício de forma pode ser convertido em outro mais simples produzindo os mesmos efeitos.


  • COMPLEMENTANDO:


    Fernanda Marinela dispõe que "sempre que a Administração estiver diante de um ato suscetível de convalidação, deve convalidá-lo, ressalvando-se a hipótese de vício de competência em ato de conteúdo discricionário, em que a autoridade competente é que deve realizar o juízo de valor".

  • Quando vcs virem essa galera fazendo propaganda cliquem em reportar abuso e coloquem ANÚNCIO. Faça sua parte para tornar o QC um espaço de estudo melhor... até pq vcs pagam, né?! bjus;)

  • To com dúvida na C ainda... que souber por favor me manda a resposta no privado...

     

    A alternativa C fala que é possivel aplicar a convalidação do ato administrativo, salvo se não houver ação judicial ajuizada, hipótese em que a competência revisional desloca-se exclusivamente para o Judiciário.  

     

    É certo que o ato administrativo não pode mais ser convalidade quando:

     

    a) impugnado

    b) intempestiva a convalidação.

     

    O ajuizamento da ação judicial não seria uma hipótese de impugnação ao ato administrativo que invalidaria a convalidação?

     

    E, apesar de não de mais ser possível a convalidação, a alternativa fala em revisão pelo judiciário.

     

    Não seria possível falar em revisão no judiciario de ato adm pelo principio da inafastabilidade?

     

    quem puder esclarecer, agradeco

  • a) inserta no juízo discricionário da Administração pública, razão pela qual aplicável apenas aos atos discricionários. 

    b) incabível para os atos discricionários, porque outro agente público não pode se imiscuir nas razões de mérito da decisão, à exceção do juízo de reconsideração, porque restrito à mesma autoridade. 

     

    LETRAS A e B – ERRADAS:

     

    “O objeto da convalidação é um ato administrativo, vinculado ou discricionário, possuidor de vício sanável ensejador de anulabilidade. Atos inexistentes, nulos ou irregulares nunca podem ser convalidados.”


    FONTE: MAZZA, ALEXANDRE. “MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO.”

     

    d) considerando que se trate de vício sanável, ou seja, competência, forma ou finalidade.

     

    LETRA D – ERRADO:

     

    “São passíveis de convalidação os atos com defeito na competência ou na forma. Defeitos no objeto, motivo ou finalidade são insanáveis, obrigando a anulação do ato. José dos Santos Carvalho Filho, no entanto, admite convalidação de ato com vício no objeto, motivo ou finalidade quando se tratar de ato plúrimo, isto é, “quando a vontade administrativa se preordenar a mais de uma providência administrativa no mesmo ato: aqui será viável suprimir ou alterar alguma providência e aproveitar o ato quanto às demais providências, não atingidas por qualquer vício”

    FONTE: MAZZA, ALEXANDRE. “MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO.

  • Amigos, vamos ser mais gratos aos colegas que dispensam seu tempo e conhecimento aqui, muitas pessoas não têm condições de dispor de materiais de qualidade. Se não precisam dos comentários, não precisam ficar reportando, nem todos pensam da mesma forma.


  • Elementos do ato que podem convalidar: Competência e forma.


    OBS: Atos nulos podem convalidar em razão da decadência .


    Alem disso, por mais que sejam vícios sanáveis , não são passíveis de convalidar , atos exauridos, atos meramente declaratórios, atos vinculados e que geram direitos adquiridos .

  • GAB: E

    Os atos nos quais já se exauriram os efeitos não podem ser convalidados.

    CONVALIDAÇÃO: Correção de vícios sanáveis.

    VÍCIOS SANÁVEIS: Competência (quando não for exclusiva) e forma (quando não for essencial)

    EXEMPLO DE EXAURIMENTO DO EFEITO DO ATO: Uma Autorização para pôr uma barraca na beira-mar e vender roupas de fim de ano durante o mês de dezembro 2018. Passou o reveillon, então acabou (exauriu) o efeito do ato.

    DEUS NO COMANDO!

  • D) considerando que se trate de vício sanável, ou seja, competência, forma ou finalidade.  

     

    "Erro da letra D" - (Direito Administrativo Descomplicado) " Há razoável consenso na doutrina quanto aos vícios de legalidade do ato administrativo que podem ser enquadrados como defeitos sanáveis. São eles: 

     

    a) Vícios relativos a competência quanto à pessoa (não quanto a matéria), desde que não se trate de competência exclusiva

     

    b)Vícios de forma, desde que a lei não considere a forma elemento essencial á avalidade daquele ato.

     

     

  • Macete bobo, mas funcional:


    Convalidação é FOCO

    FO - Forma

    CO - Competência


    Somente vícios na competência e na forma são passíveis de convalidação.

  • ANULAÇÃO:

    *ANULAR quando ILEGAIS;

    *Gera efeitos EX TUNC;

    *Deve respeitar os direitos adquiridos;

    *5 ANOS para ser anulado.

     

    REVOGAÇÃO:

    *REVOGAR quando INCONVENIENTES ou INOPORTUNOS;

    *Gera efeitos EX NUNC;

    *Não gera direitos adquiridos, salvo boa-fé;

    *NÃO TEM PRAZO para ser revogado.


    CONVALIDAÇÃO:

    *CONVALIDAR quando houver VÍCIO SANÁVEL;

    *Gera efeitos EX TUNC.

    *Recai sobre os elementos FOrma e COmpetência (FOCO), salvo forma especial e competência exclusiva.


    "Nossa vitória não será por acidente".

  • Em 09/12/2018, às 20:10:33, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 05/12/2018, às 15:54:54, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 03/12/2018, às 00:52:48, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 03/12/2018, às 00:52:41, você respondeu a opção D.Errada!

     

    ACHO QUE MINHA MENTE QUE ESCREVER ED ( EDMILSON RSRS )

     d)considerando que se trate de vício sanável, ou seja, competência, forma ou finalidade.  

    >> SÓ CONVALIDA O >> COFO >> COMPETENCIA E FORMA ( CUIDADO COM A EXCEÇÃO DOS DOIS JÁ TEM COMENTÁRIO )

     e)desde que não se trate de ato que, por exemplo, tenha exaurido seus efeitos, de forma que o ato convalidatório não produzirá qualquer outro efeito. 

    >> SE OS EFEITOS JÁ FORAM TOTALMENTE TIDO EFEITO NÃO TEM SENTIDO CONVALIDAR, JÁ QUE CONVALIDAR E TIRAR

    UM VÍCIO SEGUINDO A LEI

    ACHO QUE ESTAMOS DENTRO DO ASSUNTO ANULAÇÃO QUE TEM DENTRO ATO VINCULADO E DISCRICIONÁRIO

    PARA ANTES DE PENSAR EM ANULAR UM ATO SE DÁ PARA ARRUMAR!

    >> LETRA E ( ESPERO QUE DAQUI UNS DIAS EU RESPONDA LETRA EEEEEEEE RSRS ) 

     

  • Bruno Caribé tbm to com duvida na C

  • Sobre a alternativa C, corrijam-me caso estiver errada.

    O ajuizamento de ação judicial impede a convalidação dos atos administrativos que possuam vício na competência ou na forma, contudo não há o deslocamento da competência revisional exclusivamente para o Poder Judiciário, vez que a Administração Pública ainda poderia anular o ato (não mais convalidá-lo)


  • QUANTO A C: fica complicado saber em qual doutrina o legislador se baseia, vejam a questao diametralmente oposta a essa questao Q784263 

    assim fica dificil FCC

    Q784263  : STJ - Somente são passíveis de convalidação os atos da Adm que não foram impugnados administrativa ou judicialmente (pelo particular).

  • GABARITO LETRA E

    Convalidação => Correção de vícios sanáves. Os atos nos quais já se exauriram os efeitos não podem ser convalidados. Efeito ex tunc.

    .Vícios sanáveis: Competência (quando não for exclusiva) e forma (quando não for essencial);

  • DICA: "FOCO na convalidação"

    Vícios na FORMA e COMPETÊNCIA são passíveis de convalidação

  • To sem entender porque a convalidação serve para atos discricionários.

    Segundo vários comentários, dos mesmos batalhadores, só pode ser convalidado atos com vício em Competência e Forma ( 2 atos vinculados ), mas ao mesmo tempo, comentam que a convalidação incide sobre atos discricionários também.

  • Só pode convalidar atos com vícios na FORMA e na COMPETÊNCIA (desde que não seja exclusiva).

  • Até onde sei, não há que se falar em convalidação de um ato discricionário...

  • Marcus Vinicius, tanto o ato vinculado como o discricionário podem ser convalidados.

  • Ato discricionário pode ser convalidado sim, pois pode apresentar vício de competência ou forma. O que não se convalida é ato revogável, porque não há vício algum para convalidar. Não confundir!

  • A convalidação é um ato discricionário e regulariza o ato desde a origem (ex tunc).

    Art. 55. Lei 9784. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    Defeitos sanáveis: vícios de competência quanto à PESSOA, desde que não seja exclusiva; vícios de FORMA, desde que não seja elemento essencial à validade do ato.

    A convalidação pode recair sobre atos vinculados ou discricionários.

    Não se trata de controle de mérito.

  • "A convalidação pode abranger atos discricionários e vinculados, pois não se trata de controle de mérito, mas tão somente de legalidade".

    (Fonte: Professor Herbert Almeida, aula 04, estratégia concursos)

  • Comentário:

    a) ERRADA. Como afirmado, a convalidação pode incidir tanto sobre atos discricionários como sobre atos vinculados.

    essa

    b) ERRADA. Pelo princípio da independência entre as instâncias, a interposição de ação judicial não retira a competência revisional da Administração, ou seja, a Administração poderia rever o ato ainda que uma ação judicial tenha sido interposta contra ele.

    c) ERRADA. Os vícios sanáveis são apenas de competência e de forma. Os vícios de finalidade são insanáveis.

    d) CERTA. O exaurimento dos efeitos geralmente é apontado pela doutrina como uma limitação poder de revogar. Contudo, de fato, se o ato já tiver exaurido os seus efeitos, também, à primeira vista, não faz sentido se falar em convalidação. Ocorre que, ao contrário da revogação, que produz efeitos ex nunc, a convalidação produz efeitos ex tunc, retroativos, de modo que, mesmo tendo exaurido seus efeitos, a convalidação poderia retroagir e corrigir os vícios sanáveis eventualmente presentes no ato. De qualquer forma, não existe na questão melhor alternativa que esta.

    e) ERRADA. A convalidação pode incidir tanto sobre atos discricionários como sobre atos vinculados.

    Gabarito: alternativa “b”

  • Convalidação

    ∆ correção de ato com vício sanável

    ° vinculados e discricionários

    ° ex tunc ( efeitos retroativos ) , pois corrige o ato desde a sua origem , preservados todos os seus efeitos .

  • Aiii fica difícil FCC!

    Questão - Juiz MT/2020

    Resposta: letra E - Não há impedimento para a convalidação de ato administrativo que já exauriu seus efeitos. CERTA

    Ai nessa questão a banca diz que não se pode convalidar ato administrativo que já exauriu seus efeitos.

    Alguém pode me ajudar a compreender o problema?

  • Engraçado que a questao Q1138203 da msm banca, TJMS 2020, dá como errada a assertiva que traz a mesma ideia do gabarito da presente questão.

    Se alguém puder comentar a diferença, agradeço

  • a) ERRADA. Como afirmado, a convalidação pode incidir tanto sobre atos discricionários como sobre atos vinculados.

    essa

    b) ERRADA. Pelo princípio da independência entre as instâncias, a interposição de ação judicial não retira a competência revisional da Administração, ou seja, a Administração poderia rever o ato ainda que uma ação judicial tenha sido interposta contra ele.

    c) ERRADA. Os vícios sanáveis são apenas de competência e de forma. Os vícios de finalidade são insanáveis.

    d) CERTA. O exaurimento dos efeitos geralmente é apontado pela doutrina como uma limitação poder de revogar. Contudo, de fato, se o ato já tiver exaurido os seus efeitos, também, à primeira vista, não faz sentido se falar em convalidação. Ocorre que, ao contrário da revogação, que produz efeitos ex nunc, a convalidação produz efeitos ex tunc, retroativos, de modo que, mesmo tendo exaurido seus efeitos, a convalidação poderia retroagir e corrigir os vícios sanáveis eventualmente presentes no ato. De qualquer forma, não existe na questão melhor alternativa que esta.

    e) ERRADA. A convalidação pode incidir tanto sobre atos discricionários como sobre atos vinculados.

    Gabarito: alternativa “b”

    OLHA O COMENTÁRIO DO PROFESSOR, ENDOIDOU? WHAT?

  • Efeitos da revogação: 

    ex nunc 

    ou prospectivos. A revogação é ato privativo da Administração que praticou o ato.

    Que atos não podem ser revogados?

    a) atos consumados, que já exauriram seus efeitos. Ex: concessão de licença para trato de interesses particulares. Se o servidor já gozou a licença, não é possível mais revogá-la.

    b) atos vinculados, pois aqui não há mérito administrativo. Exceção: revogação de licença para construir antes de iniciada a obra.

    c) atos que geraram direitos adquiridos.

    d) atos que integram um procedimento e que geraram preclusão administrativa.

    Fonte: material PapaConcursos, prof Marcelo Sobral.

  • A presente questão versa acerca do Ato Administrativo e os meios de revogação, anulação e convalidação. 

    CONVALIDAÇÃO: É a prática de um ato posterior que vai conter todos os requisitos de validade, INCLUSIVE aquele que não foi observado no ato anterior e determina a sua retroatividade à data de vigência do ato tido como anulável. Os efeitos passam a contar da data do ato anterior – é editado um novo ato

    A convalidação do ato administrativo poderá ocorrer quando decorrido o prazo legal e o ato anulável não for anulado. O ato nulo nunca poderá convalidar, poderá ser convertido!!! São sanáveis quando verificados nos elementos COMPETÊNCIA e FORMA, portanto, os atos administrativos poderão ser convalidados. (Prestar atenção que possuem competências exclusivas e vícios insanáveis que não poderão ser convalidados). 

    A) ERRADO - Tantos os atos vinculados quanto os discricionários podem ser convalidados pela Administração Pública. A questão quis tentar induzir o candidato a erro, tendo em vista que a CONVALIDAÇÃO se trata de um ato da Administração Pública discricionário, pois a administração pode tanto anular o ato como convalidar, ela que opta 

    B) ERRADO - Tantos os atos vinculados quanto os discricionários podem ser convalidados pela Administração Pública. 

    C) ERRADO - A assertiva está errada, haja vista que convalidação somente pode ocorrer pela própria Administração Pública, não podendo haver deslocamento de competência. A Administração convalidada os atos sanáveis quando verificados erros na competência, por meio de ratificação da autoridade competente, ou de forma, com base no princípio da instrumentalidade das formas. 

    D) ERRADO - A Administração convalida os atos sanáveis quando verificados erros na competência, por meio de ratificação da autoridade competente, ou de forma, com base no princípio da instrumentalidade das formas. Não podem ser convalidados os atos administrativos com vícios na finalidade, portanto, assertiva incorreta. 

    E) ERRADO - Não existe qualquer impedimento para convalidação de atos exauridos. Os atos que não podem ser convalidados são os de Competência exclusiva ou em razão da matéria.
    E os que possuem a forma essencial. 

    Segundo o art. 55 da Lei 9.784/99, o ato administrativo de convalidação gera efeitos ex tunc e retroage os efeitos desde o momento em que foi praticado originariamente o ato convalidado. Portanto, o ato administrativo cujos efeitos já tenham se exaurido podem ser convalidados, haja vista não existir qualquer impedimento. Art. 55- Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. 

    Gabarito da professora, em discordância com a banca: ANULADA
  • A vida do concurseiro não é fácil!

    Como que não vai produzir nenhum efeito?! Se a Administração não convalidar o ato DEVERÁ anular. A anulação tem efeitos retroativos (ex tunc) desconstituindo os efeitos produzidos pelo ato. É uma sacanagem dar uma alternativa dessas como correta. E tem geral nos comentários que parece que não estudou a diferença de revogação e convalidação. Abraço.

  • Essa questão tem um erro grotesco que poucas pessoas comentaram:

    Ela não tem alternativa correta.

    Não existe impedimento para a convalidação de atos já exauridos e essa convalidação produz efeitos SIM.

    Inclusive, uma prova de juiz também da banca FCC vai ao encontro desse entendimento.

    Ademais, vide o comentário da professora, que foi muito assertiva


ID
2813182
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A encampação e a caducidade, no âmbito da delegação de serviços públicos a particulares, são

Alternativas
Comentários
  • a) expressões do princípio da continuidade dos serviços públicos, pois conferem ao poder concedente a prerrogativa de extinção dos contratos de concessão de serviço público para garantir sua adequada prestação à população. 

    Dentre as formas de extinção do contrato de concessão previstas na Lei n.º 8987 /95, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no artigo 175 da Constituição Federal , temos a encampação (artigo 35, II) e a caducidade (artigo 35, III):

    Art. 35. Extingue-se a concessão por:

    (...)

    II - encampação;

    III - caducidade;

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

  • Como a FCC ama a Di Pietro, vou colar as consequências do princípio da continuidade:

     

     

    1.  a proibição de greve nos serviços públicos ; essa vedação, que antes se entendia absoluta, está consideravelmente abrandada, pois a atual Constituição, no artigo 37, inciso VII, determina que o direito de greve será exercido "nos termos e nos limites definidos em lei específica"; o STF, na ausência de "lei específica", decidiu pela aplicação da Lei nº7. 783/89 (cf. item 1 3 . 4. 5 ) ; também em outros países já se procura conciliar o direito de greve com a necessidade do serviço público. Na França, por exemplo, proíbe-se a greve rotativa que, afetando por escalas os diversos elementos de um serviço, perturba o seu funcionamento; além disso, impõe-se aos sindicatos a obrigatoriedade de uma declaração prévia à autoridade, no mínimo cinco dias antes da data prevista para o seu início;

     

    2 . necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções públicas temporariamente vagas;

     

    3 . a impossibilidade, para quem contrata com a Administração, de invocar a exceptio non adimpleti contractus nos contratos que tenham por objeto a execução de serviço público;

     

    4 . a faculdade. que se reconhece à Administração de utilizar os equipamentos e instalações da empresa que com ela contrata, para assegurar a continuidade do serviço;

     

    5 . com o mesmo objetivo, a possibilidade de encampação da concessão de serviço público.

  • Lei 8.987 de 1995

     

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

     

    bons estudos

  • GABARITO LETRA A

     

        Comentário: tanto a encampação como a caducidade são formas de extinção dos contratos de concessão. A primeira decorre de razões de interesse público, dependendo de lei autorizativa e indenização prévia. A segunda decorre de inadimplência contratual da concessionária, o que enseja a instauração de processo administrativo para a concessão do direito de defesa. Ambas encontram fundamento, entre outros princípios, no da continuidade, vejamos: (i) no caso da encampação, a razão de interesse público é, de certa forma, um interesse da coletividade, o que importa a prestação do serviço por outro meio que a Administração entenda ser o mais adequado; (ii) no caso da caducidade, a concessionário não está cumprindo as normas contratuais, o que implica na extinção do contrato para que a Administração adote outro meio de prestação, seja de forma direta ou pela contratação de outra concessionária. Com isso, o gabarito é a letra A.

     

    Vamos analisar as outras opções:

     

    b) ambos são meios de extinção unilateral do contrato – ERRADA;

    c) Não existe hierarquia nos princípios. Além disso, eles não constam expressamente na Lei das Concessões – ERRADA

    d)  tecnicamente, elas não são formas de “rescisão”, mas de extinção do contrato. A rescisão, na Lei das Concessões, decorre de inadimplência da Administração, provada em processo judicial proposto pela concessionária. Além disso, somente a encampação depende de lei autorizativa, e isso não exime o poder público do dever de indenizar a concessionária – ERRADA;

    e) Não é esta a finalidade dos instrumentos, até porque na encampação haverá indenização e na caducidade não há que se falar em problema no equilíbrio econômico financeiro, mas em inadimplência contratual – ERRADA;

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-direito-administrativo-sefaz-go/

  • Em síntese: 

    Encampação- interesse público + ato discricionário + autorização legislativa + indenização por perdas e danos. 


    Caducidade - ilegalidade/inadimplemento do particular + ato vinculado + processo administrativo contraditório (independente de autorização legislativa) + indenização na forma do art. 36 (parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido). 

    GAB: A

  • COMPLEMENTO - FORMAS DE EXTINÇÃO DOS CONTRATOS DE CONCESSÃO: 

     

     

     

     

    Advento do Termo Contratual: Dá-se com o fim do prazo estabelecido na concessão. No advento do termo contratual, a reversão far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

     

     

    Encampação: É a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento de indenização. Trata-se de uma forma de rescisão unilateral pela administração.

     

     

    Caducidade: Ruina do contrato de concessão devido a grave inexecução total ou parcial do contrato por parte do concessionário. Dá-se por decreto, independentemente de prévia indenização. Deverá ser precedido por processo administrativo no qual sejam assegurada a ampla defesa e o contraditório ao concessionário.

     

     

    Anulação: Decorre da existência de ilegalidade que contamine o contrato e imponha a extinção da concessão.

     

     

    Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual:Tais fatos jurídicos prejudicam a continuidade da contratação.

     

     

    Rescisão Judicial: Quando o concessionário não possui mais interesse na manutenção do contrato, mesmo que por descumprimento das normais contratuais pela Administração, ele não pode realizar a rescisão unilateralmente, precisando recorrer à via judicial.

     

     

    Rescisão amigável (construção doutrinária): Decorre do acordo entre as partes.

     

     

    Fonte: Fernando F. Baltar Neto, Juspodvium. 

  • Extinção da concessão

    Artigo 37

    Encampação: rescisão unilateral antes do prazo estabelecido - o poder público assume o serviço.

    Artigo 38  Caducidade - rescisão unilateral por inadimplemento - o serviço foi inadequado ou insuficiente ou houve infringência contratual pela concessionária.

    GABA "a"

  • Como bloqueia usuários nessa nova versão do site?

  • Bizu para diferenciar:


    EncamPação: Enteresse Público

    CaduCidade: Culpa Concessionária

  • "expressões do princípio da continuidade dos serviços públicos, pois conferem ao poder concedente a prerrogativa de extinção dos contratos de concessão de serviço público para garantir sua adequada prestação à população."


    encampação - extinção da concessão antes do prazo por razões de interesse social;

    caducidade - termina antes do prazo por descumprimento de obrigações pelo concessionário.


    Sendo as duas formas de extinção de concessão realizada pelo poder público ( poder concedente).

  • GABARITO LETRA A

    1) CADUCIDADE:

    l Culpa da concessionária;

    l Motivada pela inexecução total ou parcial do contrato (prestação inadequada, descumprimento contratual ou legal)

    l Feita por decreto do poder concedente > forma unilateral pela Administração Pública;

    l Indenização, se houver, é posterior.  

    2) ENCAMPAÇÃO: 

    l Não há culpa da concessionária;

    l Razões de interesse público;

    l Retomada do serviço pelo poder concedente;

    l Exige lei autorizativa específica;

    | Indenização é PRÉVIA.

  • A rescisão unilateral é prerrogativa dada ao ente público contratante de por fim à avença, independentemente, de consentimento do particular e sem depender de decisão judicial. Dessa forma, o contrato poderá ser extinto antes do prazo previamente estipulado no acordo por inadimplemento do particular (caducidade) ou interesse público devidamente motivado (encampação). 

  • Um erro sutil da C:

    Ela diz que os princípios da eficiência e da supremacia do interesse público são considerados superiores aos demais princípios. Isso não é verdade.

    Bons estudos!

  • Letra (a)

    Formas de extinção de contrato de concessão:

     

    Advento do termo contratual: É uma forma de extinção dos contratos de concessão por força do término do prazo inicial previstoEsta é a única forma de extinção natural.

     

    Encampação ou Resgate: Forma de extinção dos contratos de concessão pelo Poder Público, mediante autorização de lei especifica, durante sua vigência, por razões de interesse público.

     

    Caducidade: consiste na modalidade de extinção da concessão devido à inexecução total ou parcial do contrato ou pelo descumprimento de obrigações a cargo da concessionária.

     

    Rescisão por culpa do poder concedente: É uma forma de extinção dos contratos de concessão, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações pelo poder concedente.

     

    Anulação: é a extinção motivada por ilegalidade ou defeito no contrato.

     

    Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual:

          Falência: Falta de condições financeiras do concessionário.

          Incapacidade do titular, no caso de empresa individual: Falta de condições.

  • Acredito que a alternativa "A" não estaria totalmente completa. A legislação justifica o instituto da "Encampação" com o interesse público, o qual não confunde com serviços mal prestado.

  • Há divergências doutrinárias quanto ao princípio que fomenta a Encampação. A FCC, em que pese "amar" a Di Pietro, não poderia formular questões cuja doutrina não seja maioritária. A Encampação não tem nada a ver com continuidade ou eficiência do serviço prestado, mas é prerrogativa de direito público que se sustenta na sua Supremacia.
  • ENCAMPAÇÃO -> Motivo: interesse público. Instrumento: lei autorizativa. Indenização: prévia.

    CADUCIDADE -> Motivo: descumprimento do contrato pelo particular. Instrumento: decreto. Indenização: Se houver, posterior.

  • As questões da FCC são perfeitas. cespe, fgv, entre outras deveriam se aposentar

  • GABARITO: A

     Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    Pelo princípio da continuidade, os serviços públicos devem ser prestados de maneira contínua, ou seja, sem parar. Isso porque é justamente pelos serviços públicos que o Estado desempenha suas funções essenciais ou necessárias à coletividade. Segundo Carvalho Filho, a “consequência lógica desse fato é a de que não podem os serviços públicos ser interrompidos, devendo, ao contrário, ter normal continuidade.”

  • Comentário:

    a) CERTA. Como afirmado, encampação e caducidade são formas de extinção unilateral da avença por parte do poder concedente, respectivamente, por razões de interesse público ou por descumprimento do contrato. Ambas podem ser consideradas instrumentos que o poder concedente possui para garantir a adequada prestação do serviço público à população.

    b) ERRADA. Encampação e caducidade são formas de extinção unilateral do contrato de concessão.

    c) ERRADA. Não existe hierarquia entre princípios, de modo que os princípios da supremacia do interesse público e da eficiência não são superiores a outros igualmente aplicáveis à prestação de serviços públicos, como o princípio da continuidade.

    d) ERRADA. Apenas a encampação depende de autorização legislativa; a caducidade, não.

    e) ERRADA. Encampação e caducidade não são formas de solucionar a inviabilidade do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, e sim formas de extinção unilateral da avença por parte do poder concedente, respectivamente, por razões de interesse público ou por descumprimento do contrato.

    Gabarito: alternativa “a”

  • a) encampação e caducidade são formas de extinção unilaterais que o poder concedente pode fazer

    b) encampação= indenização prévia. caducidade=indenização posterior.

    c) não há hierarquia entre princípios

    d) encampação=depende de prévia autorização legislativa. Caducidade = independe de prévia autorização legislativa

    e) encampação e caducidade não têm a finalidade de solucionar problemas no equilíbrio econômico-financeiro. Servem apenas quando há interesse público em tomar de volta a executação e quando há execução ineficiente da concessionária/permissionária

  • A questão versa acerca da encampação e caducidade, duas formas de extinção da concessão de serviços públicos.
    Encampação: ocorre todas as vezes em que não há mais interesse público na manutenção do contrato, configurando cláusula exorbitante dos contratos administrativos. (Lei autorizadora específica + Prévio pagamento indenização)
    Caducidade: trata-se de rescisão unilateral do contrato justificada por motivo de inadimplemento do particular contratado; (Mediante Processo Administrativo assegurando contraditório e ampla defesa) 
    Ambos geram direito a indenização ao particular, deduzidas despesas e multas que porventura existam.
      A) CERTO

    Encampação: ocorre todas as vezes em que não há mais interesse público na manutenção do contrato, configurando cláusula exorbitante dos contratos administrativos. (Lei autorizadora específica + Prévio pagamento indenização)

    Caducidade: trata-se de rescisão unilateral do contrato justificada por motivo de inadimplemento do particular contratado; (Mediante Processo Administrativo assegurando contraditório e ampla defesa) 



    B) ERRADO

    Encampação- Indenização prévia

    Caducidade- Indenização posterior, deduzidas despesas e multas que porventura existam


    C) ERRADO

    O erro da assertiva é informar que existe hierarquia entres princípios, estejam eles explícitos ou implícitos na Constituição Federal, o certo é que cada princípio possui o seu próprio valor.

    D) ERRADO

    O erro da assertiva é que tais meios de extinção de contratos de concessão de serviço público não eximem o pagamento de indenização.

    Encampação- Indenização prévia

    Caducidade- Indenização posterior com as devidas deduções.


    E) ERRADO


    Não são formas de solucionar a inviabilidade de reequilíbrio econômico financeiro, mas formas de extinção dos contratos de concessão de serviços públicos.


    Importante informação! O concessionário, que não pode opor-se a essa encampação, tem direito à indenização dos prejuízos, que da encampação lhe advierem, incluindo lucros cessantes e danos emergentes.


    A doutrina, à luz do ensinamento de Hely Lopes Meirelles (Direito Administrativo Brasileiro, 1990, pág. 345j), considera que a encampação não se confunde com a desapropriação, mas pode ser efetivada por meio desta última. Para José Carlos de Moraes Salles (A desapropriação á luz da doutrina e da jurisprudência, 2º edição, pág. 139), embora possam atingir os mesmos objetivos pela encampação ou pela desapropriação, o fato é que os dois institutos são inconfundíveis uma vez que devem ser utilizados de forma separada.



    Resposta: A


  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 35. Extingue-se a concessão por:

     

    I - advento do termo contratual;

    II - encampação;

    III - caducidade;

    IV - rescisão;

    V - anulação; e

    VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

     

    ARTIGO 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

     

    ARTIGO 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.


ID
2813185
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação à invalidade do negócio jurídico,

Alternativas
Comentários
  •  a) é anulável o negócio jurídico quando o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito. 

    É nulo o negócio jurídico quando: 

    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

     c) o negócio jurídico nulo pode ser confirmado e ratificado, embora não convalesça pelo decurso do tempo. 

    O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.

    d) é de dois anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado da prática do ato pelo causador da anulabilidade. 

    É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico,

    e) é nulo o negócio jurídico simulado e meramente anulável o negócio dissimulado, se válido for na substância e na forma. 

    É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. 

    b) a anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.  

    Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade

     

  • Resposta certa é a letra B, conforme dispõe o art. 177, Código Civil, que diz: "a anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade".

  • a) É anulável (NULO) o negócio jurídico quando o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito. (Art. 166 CC)


    b) Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.  

    - EFEITOS EX NUNC, APÓS A SENTENÇA 


    c)o negócio jurídico nulo pode ser confirmado e ratificado (NÃO PODE), embora não convalesça pelo decurso do tempo. 

    Art. 169.0 negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação , nem convalesce pelo decurso do tempo.


    d) É de dois anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio


    e) É nulo o negócio jurídico simulado e meramente anulável (SUBSISTIRÁ) o negócio dissimulado, se válido for na substância e na forma. 

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se for válido na substancia e na forma. (retificado)

  • Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

  • Gabarito letra B

    a) é anulável o negócio jurídico quando o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito. 

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    ...

    III — o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    ...


     

    b) a anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.  

    Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade


     

    c) o negócio jurídico nulo pode ser confirmado e ratificado, embora não convalesça pelo decurso do tempo.

    Art. 169.0 negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação , nem convalesce pelo decurso do tempo.



    d) é de dois anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado da prática do ato pelo causador da anulabilidade.

    178 e Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.



    e) é nulo o negócio jurídico simulado e meramente anulável o negócio dissimulado, se válido for na substância e na forma.

    Art. 167. É anulável o negócio jurídico simuladomas subsistirá o que se dissimulou, se for válido na substancia e na forma.

  • Só para esclarecer, o negócio jurídico simulado NULO, e não, anulável.


    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

  • Tem que prestar atenção no que está escrevendo e ter mais responsabilidade com quem estuda pelo site.

    De onde surgiu o "anulável" do artigo 167?

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

  • A) ART 166 DO CÓDIGO CIVIL, " É NULO O NEGÓCIO JURÍDICO QUANDO :

    O MOTIVO DETERMINANTE A AMBAS AS PARTES FOR ILÍCITO."

    B) ART 177 DO CÓDIGO CIVIL, " A ANULABILIDADE NÃO TEM EFEITO ANTES DE JULGADA POR SENTENÇA , NEM SE PRONUNCIA DE OFÍCIO , SÓ OS INTERESSADOS A PODEM ALEGAR E APROVEITA EXCLUSIVAMENTE AOS QUE A ALEGAREM , SALVO O CASO DE SOLIDARIEDADE OU DE INDIVISIBILIDADE ."

    C)ART 169 DO CÓDIGO CIVIL, "O NEGÓCIO JURÍDICO NULO NÃO É SUSCETÍVEL DE CONFIRMAÇÃO , NEM CONVALESCE PELO DECURSO DO TEMPO."

    D)ART 178 DO CÓDIGO CIVIL, " É DE 4 ANOS O PRAZO DE DECADENCIA PARA PLEITEAR -SE A ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO, (...)

    E)CONFORME ART 167 DO CÓDIGO CIVIL, " É NULO O NEGÓCIO JURÍDICO SIMULADO , MAS SUBSISTIRÁ O QUE SE DISSIMULOU, SE VÁLIDO FOR NA SUBSTANCIA E NA FORMA."

  • Alguém pode me ajudar nesses dois artigos? No 178 (4 anos) ele dá um prazo e no 179 dá outro (2 anos) com a condição de não estar na lei. Mas pelo que entendi, o 178 também não estaria na lei. Alguém me ajuda?


    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio

    jurídico, contado:

    I – no caso de citação, do dia em que ela cessar;

    II— no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que

    se realizou o negócio jurídico;

    III — no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

    -> Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da d ata da conclusão do ato.

  • Código Civil

     

    Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade

     

    bons estudos

  • Regra da anulabilidade é que o prazo é decadencial e de 4 anos.

    Exceção: 2 anos - silêncio da lei.

  • Diferença entre simulação e dissimulação. https://caiopatriotaadvocacia.jusbrasil.com.br/artigos/229869782/diferencas-ente-simulacao-absoluta-e-simulacao-relativa

  • A questão trata de negócio jurídico.


    A) é anulável o negócio jurídico quando o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito. 

    Código Civil:

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    É nulo o negócio jurídico quando o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito.

    Incorreta letra “A”. 



    B) a anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.  

    Código Civil:

    Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.

    A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.



    C) o negócio jurídico nulo pode ser confirmado e ratificado, embora não convalesça pelo decurso do tempo. 

    Código Civil:

    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

    O negócio jurídico nulo não pode ser confirmado e ratificado, e não convalesce pelo decurso do tempo. 

    Incorreta letra “C”.



    D) é de dois anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado da prática do ato pelo causador da anulabilidade. 

    Código Civil:

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado da prática do ato pelo causador da anulabilidade. 

    Incorreta letra “D”.


    E) é nulo o negócio jurídico simulado e meramente anulável o negócio dissimulado, se válido for na substância e na forma. 

    Código Civil:

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.

    Observação: Hipóteses de Nulidade -

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    IV - não revestir a forma prescrita em lei;

    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

    VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

  • Os negócios jurídicos anuláveis apenas perdem sua eficácia após a sentença que assim determina. O efeito desse decisum é ex nunc, isto é, prospectivo.

  • ESSES PROFESSORES DO Q CONCURSOS COMENTA AS QUESOES COLOCANDO APENAS OS ARTIGOS, SENDO QUE EM ALGUNS CASOS, SOMENTE O ART NÃO EXPLICA A DUVIDA DA QUESTÃO. COMO POR EXEMPLO A ALTERNATIVA E

  • NJ SIMULADO - NULO

    NJ DISSIMULADO - VÁLIDO, se apresentar requisito de validade.

  • SUBSISTIRÁ O QUE SE DISSIMULOU, repita comigo...

    SUBSISTIRÁ O QUE SE DISSIMULOU, mais uma vez...

    SUBSISTIRÁ O QUE SE DISSIMULOU!!!!!

    A FCC cobra TODA vez, por favor, não esqueça mais!

  • A) ERRADO. É NULO.

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

    B) CORRETO.

    Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.

    C)ERRADO.

    Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

    D)ERRADO. É DECADENCIAL DE 4 ANOS, ALGUNS CONTADOS DA CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE OU COAÇÃO E OUTROS DE QUANTO FEITO O NEGÓCIO JURIDICO

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

    E) ERRADO. SEMPRE NULO.

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.


ID
2813188
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Quanto aos prepostos e à escrituração das empresas, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • e) Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei. 

    Art. 1.190. Código Civil Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.

  • Complementando as outras alternativas...

    a) Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, exceto se não autorizados por escrito. 

    Art. 1.178. Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito

    b) Em nenhuma hipótese pode o preposto negociar por conta própria ou de terceiro, nem participar de operação do mesmo gênero da que lhe foi fixada, sob pena de responder por perdas e danos. 

    Art. 1.170. O preposto, salvo autorização expressa, não pode negociar por conta própria ou de terceiro, nem participar, embora indiretamente, de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, sob pena de responder por perdas e danos e de serem retidos pelo preponente os lucros da operação.

    c) Quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados; os poderes conferidos a dois ou mais gerentes serão sempre solidários.  

    Art. 1.173. Quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados.

    Parágrafo único. Na falta de estipulação diversa, consideram-se solidários os poderes conferidos a dois ou mais gerentes.

    d) O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema mecanizado de contabilidade, bem como levantar semestralmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. 

    Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

  • Código Civil

     

    Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.

     

    bons estudos

  • EXIBIÇÃO DOS LIVROS


    Exibição Integral

    1) QUEM PODE REQUERER? 

    Parte.

    2) QUANDO?

    Questões relativas à sucessão, comunhão, sociedade, administração, falência, liquidação

    Exibição Parcial

    1) QUEM PODE REQUERER? 

    Parte ou de ofício (juiz)

    2) QUANDO?

    Em qualquer ação judicial, quando necessário ou útil à solução da lide.


    OBSERVAÇÕES:

    >Nenhuma AUTORIDADE, JUIZ OU TRIBUNAL, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei

    >Conforme entendimento SUMULADO DO STF: 260-STF: O exame de livros comerciais, em ação judicial, fica limitado às transações entre os litigantes.



    FELIZ NATAL A TODOS... QUE O ANO DE 2019 SEJA REPLETO DE VITÓRIAS PARA TODOS NÓS....

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  • Mas e o Art. 1.173. Quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados.

    Parágrafo único. Na falta de estipulação diversa, consideram-se solidários os poderes conferidos a dois ou mais gerentes.

  • Gabarito"E"

    CC, Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.

  • Letra A. Trata a alternativa do artigo 1.178, caput e parágrafo único, CC. Está correta a afirmação até a exceção. Na verdade, ainda que não autorizados por escrito, ou seja, independentemente se houver ou não essa autorização por escrito, serão responsáveis os preponentes, conforme o texto legal. Assertiva errada.

    Letra B. Como preceitua o artigo 1.170, CC, somente mediante autorização expressa pode o preposto negociar por conta própria ou de terceiro ou participar de operação do mesmo gênero da que lhe foi fixada. Assertiva errada.

    Letra C. A primeira parte da alternativa, até o ponto-e-vírgula, está correta e reflete exatamente o texto do artigo 1.173, CC.

    Cuidado com a pegadinha de prova! Na segunda parte do texto, façamos remição ao parágrafo único do artigo 1.173, que diz:

    Parágrafo único. Na falta de estipulação diversa, consideram-se solidários os poderes conferidos a dois ou mais gerentes.

    Portanto, há possibilidade de não serem solidários caso exista estipulação diversa. Assertiva errada., pois não são sempre solidários.

    Letra D. O balanço é levantado anualmente, conforme artigo 1.179, CC. Assertiva errada.

    Letra E. Está correta e é nossa resposta. Literalidade do artigo 1.190, CC. Assertiva certa.

    Resposta: E

  • A questão tem por objeto tratar da escrituração e dos proponentes. A escrituração do empresário individual, EIRELI e da sociedade empresária são obrigatórios, exceto para os pequenos empresários nos termos do art. 170, X, CRFB.

    Quando o empresário deixa de elaborar, escriturar ou autenticar seus livros na forma prevista em lei, se posteriormente for decretada a sua falência, este incorrerá em crime falimentar, nos termos do art. 178, LRF.       

     Letra A) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. Art. 1.178, CC que os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito.         

    Letra B) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 1.170, CC que o preposto, salvo autorização expressa, não pode negociar por conta própria ou de terceiro, nem participar, embora indiretamente, de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, sob pena de responder por perdas e danos e de serem retidos pelo preponente os lucros da operação.     


    Letra C) Alternativa Incorreta. Dispõe o art. 1.173, CC que quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados. E na falta de estipulação diversa, consideram-se solidários os poderes conferidos a dois ou mais gerentes.        

    Letra D) Alternativa Incorreta. O levantamento do balanço patrimonial deve ser feito anualmente. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

    •          Escrituração contábil: periódico

    •          Balanços financeiros: patrimonial e de resultado


    Letra E) Alternativa Correta. O sigilo da escrituração é um direito do empresário, até para repressão de futuras atividades de concorrência desleal. Ocorre que, esse sigilo não é absoluto, já que em algumas hipóteses pode o juiz determinação a exibição.

    Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.

    A exibição total dos livros é permitida nas seguintes hipóteses:

    a)         Art. 420, CPC:  o Juiz poderá ordenar a exibição dos livros:   I - na liquidação de sociedade; II - na sucessão por morte de sócio;  III - quando e como determinar a lei;

    b)        Art. 105, LSA:  a exibição total dos livros pode ser determinada pelo juiz quando houver requerimento do acionista.

    c)         Art. 1.191, CC - O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de escrituração quando necessária para resolver questões relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência.

    Gabarito do Professor: E


    Dica: A exibição dos livros pode ser determinada pelo juiz em algumas situações, conforme tabela abaixo:


    EXIBIÇÃO DOS    LIVROS POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL

    TOTAL

    Pelo juiz ou a requerimento da parte.

    PARCIAL

    Ofício ou a requerimento da parte.

    Art. 420, CPC - o Juiz poderá ordenar a exibição dos livros:

    I - na liquidação de sociedade;

    II - na sucessão por morte de sócio;

    III - quando e como determinar a lei

    Art. 421.  O juiz pode, de ofício, ordenar à parte a exibição parcial dos livros e dos documentos, extraindo-se deles a suma que interessar ao litígio, bem como reproduções autenticadas.

    Art. 105, LSA – a exibição total dos livros pode ser determinada pelo juiz quando houver requerimento do acionista.

    Art. 1.191, CC - O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de escrituração quando necessária para resolver questões relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência.

    Art. 1.191§ 1o O juiz ou tribunal que conhecer de medida cautelar ou de ação pode, a requerimento ou de ofício, ordenar que os livros de qualquer das partes, ou de ambas, sejam examinados na presença do empresário ou da sociedade empresária a que pertencerem, ou de pessoas por estes nomeadas, para deles se extrair o que interessar à questão.

  • GABARITO LETRA E

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

    ARTIGO 1190. Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.

  • Questao forçou bastante , porém “ ressalvados “ deixou a questão correta
  • Gabarito Letra E.

    a) Incorreto. Correção do art. 1.178 do Código Civil: “Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito.”

    b) Incorreto. O preposto, com autorização expressa, pode realizar tais atos. Conforme art. 1.170: “O preposto, salvo autorização expressa, não pode negociar por conta própria ou de terceiro, nem participar, embora indiretamente, de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, sob pena de responder por perdas e danos e de serem retidos pelo preponente os lucros da operação.”

    c) Incorreto. Apenas na falta de estipulação diversa que os poderes conferidos a dois ou mais gerentes serão solidários. Art. 1.173. Quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados. Parágrafo único. Na falta de estipulação diversa, consideram-se solidários os poderes conferidos a dois ou mais gerentes.

    d) Incorreto. Em desacordo com o art. 1.179 do CC: “O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.”

    e) Correto. Previsão expressa no art. 1.190 do CC: “Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.” 


ID
2813191
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto ao penhor, hipoteca e anticrese, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • d) o credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição.

    Art. 1.423. Código Civil: O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição.

  • Gabarito: D.

     

    a) Art. 1.428. É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.

    O Código Civil proíbe a cláusula comissória, ou seja, é vedado ao credor ficar com objeto da garantia se a dívida não for paga no vencimento.

    Cuidado porque após o vencimento, o devedor pode dar/entregar a coisa em pagamento.(é uma dação em pagamento)

     

    b) Art. 1.419. Nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.

     

    c) Art. 1.421. O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação.

    Na prática, o pagamento parcial da dívida não gera a liberação da garantia, a coisa inteira continuará garantindo a dívida, salvo disposição expressa no título ou na quitação.

    d) Art. 1.423. O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição.

    O legislador estabeleceu essa regra porque o credor anticrético não possui direito de preferência. Como ele não possui essa vantagem, caso a dívida não for paga, ele poderá reter a coisa em seu poder pelo prazo decadencial de 15 anos.

    e) Art. 1.429. Os sucessores do devedor não podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção dos seus quinhões; qualquer deles, porém, pode fazê-lo no todo.

    Na prática, o sucessor não pode liberar o seu quinhão pagando uma parte da dívida. Ele deverá pagar a totalidade da dívida, sub-rogando-se no direito dos outros credores.

  • a) é nula

    b) o vínculo é real

    c) não importa exoneração, pois não há exoneração parcial

    d) correta

    e) não pode remir parcialmente 

  • Anticrese é uma convenção mediante a qual o credor, retendo um imóvel do devedor, percebe os seus frutos para conseguir a soma em dinheiro emprestada, imputando na dívida e até o seu resgate, as importâncias que for recebendo.

  • LETRA DE LEI EXPRESSA.

    Código Civil. Art. 1.423. O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição.

  • De forma simples e esquematizada, vejamos a diferença de tais direitos reais de garantia.

    Primeiramente, vale lembrar que os direitos reais de garantias é quando alguém faz um negócio, pode exigir do outro contratante que outorgue algum tipo de garantia para o cumprimento de sua respectiva obrigação.

    Dependendo do tipo de garantias solicitadas, podemos ter:

    Penhor: quando o devedor (ou ainda um terceiro) transfere ao credor a posse direta de bem móvel suscetível de alienação, como forma de garantir o pagamento de seu débito. Até o pagamento da obrigação, o bem fica em mãos do credor, ou seja, há a transferência do bem móvel ao credor.

    O instituto está regulamentado nos artigos 1.431 a 1.472 do CC.

    Hipoteca: quando se grava um bem imóvel (ou outro bem que lei considere como hipotecável, como navios e aeronaves) pertencente ao devedor ou a um terceiro, sem transmissão da posse ao credor (na hipoteca não há tradição). Se o devedor não paga a dívida no seu vencimento, fica o credor habilitado para exercer o direito de excussão (solicitar a venda judicial do bem). Isso ocorre para que, com o produzido da venda, seu crédito seja preferencialmente pago.

    O instituto está regulamentado nos artigos 1.476 a 1.505 do CC.

    Anticrese: quando o devedor transfere para seu credor (logo, há a transferência do bem ao credor) a posse de bem imóvel, para que este se aproveite dos frutos e rendimentos do imóvel, até o montante da dívida a ser paga.

    O instituto está regulamentado no art. 1.506 a 1.510 do CC.

    RESUMINDO:

    PENHOR: Bem móvel;  transferência do bem ao credor, exceto - rural, industrial, mercantil e de veículo.

    HIPOTECA: Bem imóvel; não há transferência do bem ao credor.

    ANTICRESE: Bem imóvel;  transferência do bem ao credor, podendo retirar da coisa os frutos para pagamento da dívida.

  • Código Civil

     

    Art. 1.423. O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição.

     

    bons estudos

  • Letra A - Art. 1.428, CC - É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se o débito não for pago no vencimento. 


    Letra B - Art. 1.419, CC - Nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.


    Letra C - Art. 1.421, CC - O pagamento de uma ou mais prestações não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação.


    Letra D - Art. 1.423, CC - O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição. (gabarito)


    Letra E - Art. 1.429, CC - Os sucessores do devedor não podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção exata de seus quinhões; qualquer deles, porém, pode fazê-lo no todo.

  • Letra A - Art. 1.428, CC - É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se o débito não for pago no vencimento. 


    Letra B - Art. 1.419, CC - Nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.


    Letra C - Art. 1.421, CC - O pagamento de uma ou mais prestações não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação.


    Letra D - Art. 1.423, CC - O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição. (gabarito)


    Letra E - Art. 1.429, CC - Os sucessores do devedor não podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção exata de seus quinhões; qualquer deles, porém, pode fazê-lo no todo.

  • Letra A - Art. 1.428, CC - É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se o débito não for pago no vencimento. 


    Letra B - Art. 1.419, CC - Nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.


    Letra C - Art. 1.421, CC - O pagamento de uma ou mais prestações não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação.


    Letra D - Art. 1.423, CC - O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição. (gabarito)


    Letra E - Art. 1.429, CC - Os sucessores do devedor não podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção exata de seus quinhões; qualquer deles, porém, pode fazê-lo no todo.

  • Resposta: Letra D (ART. 1.423 CC)

  • Alguém consegue explicar a C e a E, sem colar os artigos apenas? 

    Obrigada ;)

  • Olivia Pope,

    As letras "C" e "E" tratam do princípio da indivisibilidade que rege os direitos reais de garantia.

    Segundo Flávio Tartuce, "O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação (art. 1.421 do CC). Sendo assim, mesmo sendo paga parcialmente a dívida, o direito real permanece incólume, em regra, salvo previsão em contrário na sua instituição ou quando do pagamento" (Manual de Direito Civil - Volume Único, 8ª Ed., pg. 1248).

  • A questão trata do penhor, hipoteca e anticrese.



    A) é anulável a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se o débito não for pago no vencimento.  

    Código Civil:

    Art. 1.428. É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.

    É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.

    Incorreta letra “A”.


    B) nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo pessoal, ao cumprimento da obrigação. 

    Código Civil:

    Art. 1.419. Nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.

    Nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.

    Incorreta letra “B”.


    C) o pagamento de uma ou mais prestações da dívida hipotecária importa exoneração correspondente da garantia, compreendendo esta um ou mais bens. 

    Código Civil:

    Art. 1.421. O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação.

    O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, compreendendo esta um ou mais bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação.

    Incorreta letra “C”.


    D) o credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição.

    Código Civil:

    Art. 1.423. O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição.

    O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.



    E) os sucessores do devedor podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção exata de seus quinhões. 

    Código Civil:

    Art. 1.429. Os sucessores do devedor não podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção dos seus quinhões; qualquer deles, porém, pode fazê-lo no todo.

    Os sucessores do devedor não podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção dos seus quinhões; qualquer deles, porém, pode fazê-lo no todo.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • LETRA D

    Quanto ao penhor, hipoteca e anticrese, é correto afirmar que 

     a)

    é anulável a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se o débito não for pago no vencimento.  (É NULA TAL CLAUSULA)

     b)

    nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo pessoal, ao cumprimento da obrigação.  (VÍNCULO REAL)

     c)

    o pagamento de uma ou mais prestações da dívida hipotecária importa exoneração correspondente da garantia, compreendendo esta um ou mais bens. (NÃO IMPORA EXONERAÇÃO DO TODO, SALVO DISPOSIÇÃO EM CONTRÁRIO). 

     d)

    o credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição. (SIM. CORRETA. DIREITO DE RETENÇÃO POR ATÉ 15 ANOS). 

     e)

    os sucessores do devedor podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção exata de seus quinhões. (ERRADA. REMIR TOTAL APENAS, TENDO DIREITO DE REGRESSO AOS DEMAIS HERDEIROS). 

  • RESOLUÇÃO:

    a) é anulável a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se o débito não for pago no vencimento. à INCORRETA: essa cláusula é nula, não anulável.

    b) nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo pessoal, ao cumprimento da obrigação. à INCORRETA: o bem fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação.

    c) o pagamento de uma ou mais prestações da dívida hipotecária importa exoneração correspondente da garantia, compreendendo esta um ou mais bens. à INCORRETA: salvo disposição em contrário no título ou na quitação, o pagamento de prestações da dívida hipotecária não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que compreenda vários bens.

    d) o credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição. à CORRETA!

    e) os sucessores do devedor podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca na proporção exata de seus quinhões. àINCORRETA: não se admite a remição parcial, mas apenas total.

    Resposta: D

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 1423. O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua constituição.


ID
2813194
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Para o Código Civil, o abuso do direito

Alternativas
Comentários
  • Questão para não zerar a prova. :(

  • Art. 187, CC: Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    Gabarito: “A”.

  • Código Civil

     

    Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

     

    bons estudos

  • GABARITO- A


    Artigo 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

  • Vamos denunciar esse palhaço que vem reiteradamente utilizando o espaço dos comentários com a divulgação de materiais duvidosos e propagandas.

    É só clicar em "reportar abuso". Vamos pedir o banimento deste tipo de usuário. Do contrário, se não houver controle, o QC vai perder muito em qualidade e confiabilidade.

  • TÍTULO III

    Dos Atos Ilícitos

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.


    Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    GABARITO A




    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.


    Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.

  • Trata-se do Ilícito funcional, também chamado de abuso de direito, o qual consiste no ato do indivíduo, que ao exercer um direito, extrapola os limites da boa-fé ou da função social. Ex.: cláusulas contratuais abusivas.

  • denunciem as propagandas!

  • Em sede doutrinária, é recorrente a tese de que o art. 186 do Código Civil conteria uma cláusula geral de responsabilidade por culpa, enquanto o art. 187 ofereceria uma cláusula geral de ilicitude de natureza objetiva. De certa forma, é também o que propõe o Enunciado 37 na 1a Jornada de Direito Civil, promovida pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal: “A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico

  • A questão trata do abuso de direito.

    Código Civil:

    Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    A) é previsto como ato ilícito e gera responsabilidade ao agente ofensor, por desvio da finalidade social e econômica do ato tido por abusivo. 


    O abuso de direito é previsto como ato ilícito e gera responsabilidade ao agente ofensor, por desvio da finalidade social e econômica do ato tido por abusivo. 

     

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.


    B) é previsto como ato ilícito, mas não gera responsabilidade ao agente ofensor, por não se tratar de ato ilegal. 

    O abuso de direito é previsto como ato ilícito, e gera responsabilidade ao agente ofensor, por se tratar de ato ilícito. 

    Incorreta letra “B”.



    C) é previsto como ato lícito, não gerando responsabilidade ao ofensor. 

    O abuso de direito é previsto como ato ilícito, e gera responsabilidade ao agente ofensor.

    Incorreta letra “C”.



    D) não é previsto no Código Civil, mas apenas na doutrina e na jurisprudência. 

    O abuso de direito é previsto como ato ilícito no Código Civil.

    Incorreta letra “D”.


    E) é previsto como ato ilícito, gerando apenas a possibilidade de desfazimento do ato, sem outras cominações legais. 

    O abuso de direito é previsto como ato ilícito, gerando responsabilidade ao agente ofensor, e consequentemente o dever de reparar.

     

    Incorreta letra “E”.



    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • GABARITO: LETRA A

    Artigo 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

  • Enunciado 37: a responsabilidade civil decorrente do abuso de direito independe de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico.

  • Frisa-se ainda: A responsabilidade nesse caso é OBJETIVA.

  • O abuso de direito é um ato ilícito, que gera responsabilidade objetiva do ofensor, uma vez que significa o exercício do direito em descompasso com suas finalidades sociais e econômicas.

    Resposta: A 

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

     

    ARTIGO 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

     

    ===================================================================

     

    ARTIGO 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

  • "Quando se exerce um direito sem se atentar para a função social, pode-se cometer ato ilícito, como destacado no art 187 (CC) que inseriu no sistema nacional a Teoria dos Atos Emulativos ou Teoria do Abuso de Direito. O titular de um direito pode, então, ao exercer um direito exceder os limites deste (determinado pelos costumes sociais, pela boa-fé e pela função social) e cometer, deste modo, um ato ilícito. Esta teoria, a dos atos emulativos ou abuso do direito é de natureza objetiva, não sendo necessário apurar culpa ou dolo da parte."

    Código Civil para Concursos - 9ª ed

  • Obs.:

    Enunciado 539 - VI JDC: O abuso de direito é uma categoria jurídica autônoma em relação à responsabilidade civil. Por isso, o exercício abusivo de posições jurídicas desafia controle independentemente de dano.


ID
2813197
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere os enunciados seguintes, relativos à responsabilidade civil:


I. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

II. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem, desde que apurada sua culpa, pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.

III. Os pais são responsáveis objetivamente pelos atos dos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia, independentemente de culpa da conduta desses filhos menores.

IV. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

V. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187 ), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    II. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem, desde que apurada sua culpa, pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.

    Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.

    III. Os pais são responsáveis objetivamente pelos atos dos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia, independentemente de culpa da conduta desses filhos menores.

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

    IV. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

    Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

    V. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

    Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

  • Alguem sabe qual o erro da III ?

  • O erro no item III, pelo que entendi, está em afirmar "independentemente de culpa da conduta desses filhos menores". Ocorre que, embora o Art. 933 não obrigue a comprovação de culpa dos pais com relação aos seus filhos (responsabilidade de forma objetiva), o ato dos menores deve ser analisado de forma subjetiva, e não independentemente de culpa da conduta dos filhos menores.


    Caso esteja errado, me ajudem a encontrar o motivo do erro deste item.

  • Qual o erro da terceira assertiva (III) ?

  • Antonio Henrique matou a charada do item III. Embora não seja necessário analisar a culpa na conduta dos responsáveis (pois a responsabilidade é objetiva para eles), só há necessidade de responder se houver culpa na conduta do menor que praticou o ato, pois o dano só pode ser imputado a este segundo uma análise subjetiva.


    Bons estudos! =)

  • Em relação ao item III, a assertiva está errada pelo seguinte.

    Todos os casos do art. 932 são de responsabilidade civil objetiva, que respondem independentemente de culpa. Trata-se de aplicação da teoria do risco criado. Para que essas pessoas respondam, não é necessário que demonstrem culpa delas, mas é necessário que demonstrem que houve culpa daqueles pelos quais elas respondem. Então, há uma responsabilidade objetiva indireta, denominada responsabilidade objetiva impura. Isso porque não é necessária comprovar culpa do sujeito que está sendo responsabilizado, porém é preciso provar a culpa do tutelado, curatelado, filho, empregado, etc. Por conta disso, é que se chama de responsabilidade objetiva indireta ou impura.

  • Sobre o item III, há ainda o seguinte enunciado da Jornada de Direito Civil:

    Enunciado 590 da VII Jornada de Direito Civil - A responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos menores, prevista no art. 932, inc. I, do Código Civil, não obstante objetiva, pressupõe a demonstração de que a conduta imputada ao menor, caso o fosse a um agente imputável, seria hábil para a sua responsabilização.

    Justificativa: "(...) a mais abalizada doutrina tem sustentado "que objetiva é a responsabilidade dos pais [...] e não das pessoas pelas quais são responsáveis", de modo que, para a sua incidência, "será preciso a prova de uma situação que, em tese, em condições normais, configure a culpa do filho menor", interpretando-se o dispositivo "no sentido de que, praticado o ato em condições de ser considerado culposo se nas mesmas condições tivesse sido praticado por pessoa imputável" (CAVALIERI FILHO, Programa de Responsabilidade Civil. 6. ed. São Paulo: Malheiros, 2006, p. 203). Se assim não for, chegar-se-ia ao extremo de uma mesma situação submeter-se a uma regra de imputação objetiva apenas porque cometida por um menor, quando não o seria se praticada por um imputável".

    Link: http://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/840

  • Qual o erro da II?

  • Jane Nonato, a afirmação II está errada por dizer que deve ser apurada a culpa para que haja a responsabilidade.

     

    II. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem, desde que apurada sua culpa, pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. 

     

    Art. 931, cc: Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.

  • Enunciado 557/CJF - Nos termos do art. 938 do CC, se a coisa cair ou for lançada de condomínio edilício, não sendo possível identificar de qual unidade, responderá o condomínio, assegurado o direito de regresso.

    O art. 938 do CC trata da responsabilidade do habitante do prédio pelas coisas que dele caírem ou forem lançadas em local indevido (responsabilidade civil por defenestramento ou effusis et dejectis).

    Disponível em: https://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/artigos/121822607/enunciados-da-vi-jornada-de-direito-civil-responsabilidade-civil. Acesso em: 27 nov. 2018.

  • Sabendo que a II está errada, já mata a questão

  • O erro do item III, está na parte que fala “independentemente de culpa da conduta desses FILHOS MENORES”. Isso porque é necessário sim comprovar que o filho teve culpa. A responsabilidade do pai que não é necessária para comprovar culpa. Trata-se da aplicação da teoria do risco criado.
  • Quanto ao item I


    CC/2002 - Artigo 927 - Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.


    Quanto ao item II


    CDC - Artigo 12 - O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.


    § 3º O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:

    I - que não colocou o produto no mercado;

    II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;

    III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.


    Quanto ao item III


    CC/2002 - Artigo 932 - São também responsáveis pela reparação civil


    I - Os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;


    Enunciado 451 da V Jornada de Direito Civil - A responsabilidade civil por ato de terceiro funda-se na responsabilidade objetiva ou independente de culpa, estando superado o modelo de culpa presumida.


    Quanto ao item IV


    CC/2002 - Artigo - Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.


    Quanto ao item V


    CC/2002 - Artigo - Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.


    Enunciado 557 da VI Jornada de Direito Civil - Nos termos do art. 938 do CC, se a coisa cair ou for lançada de condomínio edilício, não sendo possível identificar de qual unidade, responderá o condomínio, assegurado o direito de regresso.

  • A questão trata de responsabilidade civil.

    I. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    Código Civil:

    Art. 927. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    Correta afirmativa I.

    II. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem, desde que apurada sua culpa, pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.

    Código Civil:

    Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.

    Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.

    Incorreta afirmativa II.

    III. Os pais são responsáveis objetivamente pelos atos dos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia, independentemente de culpa da conduta desses filhos menores.

    Código Civil:

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

    Enunciado 590 da VII Jornada de Direito Civil:

    590. Art. 932, I. A responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos menores, prevista no art. 932, inc. I, do Código Civil, não obstante objetiva, pressupõe a demonstração de que a conduta imputada ao menor, caso o fosse a um agente imputável, seria hábil para a sua responsabilização.

    Justificativa

    A alteração do regime de responsabilidade dos pais pelos atos dos filhos menores foi uma das inovações do Código Civil de 2002, passando-se da culpa presumida para a imputação objetiva. Por isso, ao lado de outras situações relacionadas à responsabilidade por ato de terceiro, seu fundamento não mais reside na inobservância de um dever de vigilância, mas na necessidade "de se garantir ressarcimento à vítima" (TEPEDINO; BARBOZA; MORAES. Código Civil Interpretado conforme a Constituição da República. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, vol. II, p. 830). Não obstante tal necessidade, mas especialmente tendo em conta que não se trata de uma imputação que encontra propriamente o seu fundamento no exercício de uma atividade de risco, exige-se parcimônia por parte do intérprete no sentido de delimitar o alcance da sua abrangência. Em razão disso, a mais abalizada doutrina tem sustentado "que objetiva é a responsabilidade dos pais [...] e não das pessoas pelas quais são responsáveis", de modo que, para a sua incidência, "será preciso a prova de uma situação que, em tese, em condições normais, configure a culpa do filho menor", interpretando-se o dispositivo "no sentido de que, praticado o ato em condições de ser considerado culposo se nas mesmas condições tivesse sido praticado por pessoa imputável" (CAVALIERI FILHO, Programa de Responsabilidade Civil. 6. ed. São Paulo: Malheiros, 2006, p. 203). Se assim não for, chegar-se-ia ao extremo de uma mesma situação submeter-se a uma regra de imputação objetiva apenas porque cometida por um menor, quando não o seria se praticada por um imputável. Nesse sentido inclina-se a jurisprudência do STJ, conforme se infere no REsp n. 777327/RS, 3ª Turma, Rel. Min. Massami Uyeda, DJe 1/12/2009.

    Os pais são responsáveis objetivamente pelos atos dos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia, dependendo da apuração de culpa da conduta desses filhos menores.

    Incorreta afirmativa III.

    IV. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

    Código Civil:

    Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

    Correta afirmativa IV.

    V. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

    Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

    Correta afirmativa V.

    Está correto o que se afirma APENAS em 



    A) I, IV e V.  Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) I, II, III e IV.  Incorreta letra “B”.

    C) II, IV e V.  Incorreta letra “C”.

    D) I, II e III.  Incorreta letra “D”.

    E) II, III, IV e V.  Incorreta letra “E”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • A responsabilidade dos pais é objetivas, contudo, a do menor é subjetiva (deve demonstrar a sua culpa).

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 927. Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187 ), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    II - ERRADO: Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.

    III - ERRADO: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

    IV - CERTO: Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

    V - CERTO: Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

  • LETRA A

  • O item III é uma velha pegadinha dos concursos públicos. Os pais são responsáveis objetivamente pelos atos dos filhos menores, independente de SUA PRÓPRIA CULPA (e NÃO da culpa dos FILHOS MENORES).

    Se a responsabilização acontecesse independente da culpa DOS FILHOS, então a responsabilidade dos filhos também seria objetiva, o que é absurdo.

  • Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

    Alguns chamam isso de responsabilidade civil por defenestramento.

    Defenestrar: lançar algo ou alguém pela janela.

  • III - Enunciado 590 da VII Jornada de Direito Civil: “590. Art. 932, I. A responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos menores, prevista no art. 932, inc. I, do Código Civil, não obstante objetiva, pressupõe a demonstração de que a conduta imputada ao menor, caso o fosse a um agente imputável, seria hábil para a sua responsabilização”. 

  • Informativo correlato ao tema:

    O art. 932 do CC prevê que os pais são responsáveis pela reparação civil em relação aos atos praticados por seus filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia. O art. 932, I do CC, ao se referir à autoridade e companhia dos pais em relação aos filhos, quis explicitar o poder familiar (a autoridade parental não se esgota na guarda), compreendendo um plexo de deveres, como proteção, cuidado, educação, informação, afeto, dentre outros, independentemente da vigilância investigativa e diária, sendo irrelevante a proximidade física no momento em que os menores venham a causar danos. Em outras palavras, não há como afastar a responsabilização do pai do filho menor simplesmente pelo fato de que ele não estava fisicamente ao lado de seu filho no momento da conduta. STJ. 4ª Turma. REsp 1.436.401-MG, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 2/2/2017 (Info 599).

  • I. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. → CORRETA: a responsabilidade objetiva decorre da lei ou do exercício habitual de atividade que exponha o direito de outros a risco acima do normal.

    II. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem, desde que apurada sua culpa, pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. → INCORRETA: os empresários individuais e empresas, em regra, respondem objetivamente por danos causados pelos produtos que colocam em circulação.

    III. Os pais são responsáveis objetivamente pelos atos dos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia, independentemente de culpa da conduta desses filhos menores. → INCORRETA: a responsabilidade dos pais é objetiva, desde que comprovada a conduta culposa dos filhos.

    IV. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior. → CORRETA: é o que consta do Código Civil!

    V. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. → CORRETA: exato! Todos que habitam o edifício respondem objetivamente pelo dano provocado por coisas que sejam lançadas do prédio.

    Resposta: A 

  • A RESPONSABILIDADE DO PAI É OBJETIVA, MAS EXIGE CULPA DO FILHO.

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    Não será demasia acrescentar que incumbe ao ofendido provar a culpa do incapaz, do empregado, dos hóspedes e educandos. A exigência da prova da culpa destes se coloca como antecedente indeclinável à configuração do dever de indenizar das pessoas mencionadas no art. 932. Assim, provada a culpa do filho menor, responderão os pais, ainda que não haja culpa de sua parte.

    FONTE

    Gonçalves, Carlos Roberto. Direito civil esquematizado® v. 3 / Carlos Roberto Gonçalves; coordenador Pedro Lenza. – São Paulo: Saraiva, 2014 - p. 98

    _______________

    Enunciado 590 do CJF (art. 932, I, do CC) - A responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos menores, prevista no art. 932, inc. I, do Código Civil, não obstante objetiva, pressupõe a demonstração de que a conduta imputada ao menor, caso o fosse a um agente imputável, seria hábil para a sua responsabilização.

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 927. Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187 ), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    II - ERRADO: Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.

    III - ERRADO: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

    IV - CERTO: Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

    V - CERTO: Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

  • III. Os pais são responsáveis objetivamente pelos atos dos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia, independentemente de culpa da conduta desses filhos menores

    Pra mim, o erro é esse, pra mim , não tera essa exigência.


ID
2813206
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 10/11/2017, o chefe do Poder Executivo de um estado decidiu pela contratação de serviços de consultoria técnica no valor total de R$ 1.200.000,00. No entanto, nessa mesma data, o mesmo verificou que não havia dotação orçamentária específica para a realização de tal despesa. Assim, com a finalidade de atender às determinações da Lei n° 4.320/1964, o setor responsável verificou que até o dia 10/11/2017 não houve abertura ou reabertura de créditos adicionais e levantou as seguintes informações, sendo que os valores estão em reais:


Ativo Financeiro em 31/12/2016 ................................................ 10.000.000,00

Ativo Financeiro em 31/10/2017 ................................................ 6.000.000,00

Passivo Financeiro em 31/12/2016 ............................................. 9.000.000,00

Passivo Financeiro em 31/10/2017 ............................................. 5.500.000,00


Com base nessas informações e de acordo com as determinações da Lei n° 4.320/1964, o valor do superávit financeiro que poderia ter sido utilizado como recurso de cobertura para a abertura do crédito adicional referente à contratação de serviços de consultoria técnica foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei 4.320/64

    Como não havia dotação, então é um Crédito Especial!

    É uma fonte de Crédito Adicional o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior (2016).

    (+) Ativo Financeiro em 31/12/2016 ......................10.000.000

    (-)  Passivo Financeiro em 31/12/2016 ....................9.000.000

    (=) Superávit Financeiro..................................1.000.000

     

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

     

    Conforme a CF/88

    Art. 167. § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos 4 meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente (2018).

     

    Gab. E

  • Letra (e)

    L4320

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. 


ID
2813215
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em julho de 2018, um determinado ente estadual efetuou a publicação de aviso em seu diário oficial para a convocação dos interessados para participar do processo licitatório referente à contratação de mão de obra para a troca dos azulejos do edifício-sede do ente, sendo o padrão de desempenho e a qualidade do serviço objetivamente definido pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. De acordo com as determinações da Lei n° 10.520/2002, o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não deveria ter sido inferior a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

  • pregãOito dias úteis

  • Lei 10.520

    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

  • pregão:

    - para aquisições de bens e serviços comuns que possam ser especificados por expressões usuais de mercado

    - a fixação tem que ter antecedência mínima de 8 dias úteis da abertura das propostas

    - não pode garantia da proposta

    - não pode estipulação de valor mínimo para os lances 

  • Gabarito letra C 

    O erro da opção D se encontra "na modalidade tomada de preço" 

  • o prazo nao pode ser inferior a 08 dias e no caso em questao cabe pregao conforme Lei 10520 de 2002

  • GABARITO:C

     

    É uma modalidade de licitação do tipo menor preço, para aquisição de bens e de serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado, e a disputa é feita por propostas e lances sucessivos, em sessão pública, presencial ou eletrônica. Bens e serviços comuns são aqueles rotineiros, usuais, sem maiores complexidade e cuja especificação é facilmente reconhecida pelo mercado.
     


    LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:


    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;


    II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;


    III - do edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3º, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso;


    IV - cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na forma da Lei no 9.755, de 16 de dezembro de 1998;


    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis; [GABARITO]

     

    Art. 5º  É vedada a exigência de:


    I - garantia de proposta; [GABARITO]


    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e


    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

  • ART. 4; V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

  • A  lei do pregão público veda garantia da proposta.

  • GABARITO C

     

    Pontos importante do PREGÃO:

    1.      É a Lei 10.520/2002, uma lei federal de alcance nacional;

    2.      A modalidade pregão, em sua forma eletrônica, é obrigatória para os entes federados (Decreto 5.450/2005, art. 4º);

    3.      Conceito – Modalidade de licitação que se destina a licitar para a aquisição de bens e serviços comuns (simples, cotidianos etc.);

    4.      Princípios implícitos:

    a.      Informalismo

    b.      Oralidade

    5.      Principiais características

    a.      Redução inicial do preço das propostas por meio de lances verbais;

    b.      Não exigência de prévia habilitação, nem de garantias;

    c.      Sanções mais rigorosas em casos de inadimplência contratual.

    6.      Prazos:

    a.      Apresentação de proposta – nunca inferior a 8 dias uteis. Conta-se da data da publicação do aviso (resumo) do edital;

    b.      Recorrer contra o resultado – imediatamente após a delcaracao do vencedor;

    c.      Contrarrazões – 3 dias após o prazo para recurso;

    d.      Validade das propostas – 60 fias, salvo outro fixado no edital;

    e.      Apresentar as razoes de recurso contra o resultado – 3 dias após a declaração do vencedor;

    f.       Cometer uma das sete infrações administrativas prevista no art. 7° da Lei do Pregão – ficara impedido de licitar e contratar com os entes federados e será descredenciado do SICAF pelo prazo de até cinco anos.

    7.      Duas formas de pregão – presencial e eletrônico;

    8.      Tipo de licitação obrigatório – menor preço;

    9.      Não há valor, poderá ser qualquer valor, desde que para bens e serviços comuns;

    10.  Duplo Julgamento:

    a.      1° etapa – proposta de menor valor; mais as de até 10% acima do valor; caso não haja, completa-se com as que estejam além dos 10%;

    b.      2° Etapa – os licitantes que avançarem, oferecem seus lances oralmente, até que o pregoeiro entender ter encontrado a proposta mais vantajosa. Assim declarará o vencedor.

    11.  A classificação vem antes da habilitação e a adjudicação ante da homologação;

    12.  Proibições:

    a.      Garantia;

    b.      Contratar obras e serviços de engenharia, locações imobiliárias e alienações;

    c.      Condicionar a participação no pregão à aquisição de editais;

    d.      Cobrança de taxas e emolumentos

    13.  Pregoeiro – pode ser servidor comissionado;

    14.  Penalidades:

    a.      Descredenciamento do SICAF ou sistemas de cadastramento em estado e municípios;

    b.      Impedimento para licitar e contratar com entes federados.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • Lei 10.520 de 2002

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis.

     

    bons estudos

  • Nossa, como salva vidas saber os prazos.


    O intervalo mínimo (= o prazo entra a publicação do aviso do edital e a apresentação das propostas) não será inferior a 8 dias úteis. Vale para pregão presencial ou eletrônico.


    PRESTAR ATENÇÃO! NÃO é possível exigir garantia da proposta no pregão

  • Gabarito C

     

    QUESTÃO: (...) De acordo com as determinações da Lei n° 10.520/2002, o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não deveria ter sido inferior a 

     

    c)  8 dias úteis, sendo que no aviso publicado deveriam constar a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderia ser lida ou obtida a íntegra do edital de licitação na modalidade denominada pregão.  CERTA

     

    d)  8 dias úteis, sendo que no aviso publicado deveriam constar a definição do objeto da licitação, o valor mínimo da garantia de proposta, a indicação do local, dias e horários em que poderia ser obtida a íntegra do edital de licitação na modalidade denominada tomada de preços.       ERRADA

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;

    II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;

    III - do edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3º, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso;

    IV - cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na forma da Lei no 9.755, de 16 de dezembro de 1998;

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

    VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;

     

     

    Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

    III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

     

     

     

     

     

     

     

     

    - Uso de Tecnologia da informação para realizar o pregão é facultado. ( Art 2, parág 1 )

    - A participação de BOLSAS de MERCADORIAS ( sociedades sem fins lucrativos )  também é facultada. ( Art 2, parág 2 )

     

     

    .   

  • D - ERRADA

    8 dias úteis, sendo que no aviso publicado deveriam constar a definição do objeto da licitação, o valor mínimo da garantia de proposta, a indicação do local, dias e horários em que poderia ser obtida a íntegra do edital de licitação na modalidade denominada tomada de preços.  

  • pregão  pode em obra?

  • Taquipariu... Agora os cara querem vim querer ganhar comissão do HOTMART aqui no qconcurso. lascou-se

  • Art. 4° A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    II - do aviso constarão a DEFINIÇÃO DO OBJETO da licitação, A INDICAÇÃO DO LOCAL, DIAS E HORÁRIOS EM QUE PODERÁ SER LIDA OU OBTIDA A ÍNTEGRA DO EDITAL;

    V - O pra,o fixado para a apresentação das propostas, contados a partir da publicação do aviso, NÃO SERÁ INFERIOR A 8(OITO) DIAS ÚTEIS;

    GABA "C"

  • A Lei n. 10.520/2002 versa sobre a licitação na modalidade pregão, destinada à aquisição de bens e serviços comuns. A teor da referida lei, o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis (art. 04º, inciso V).


    Ainda conforme o mesmo artigo, do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital (inciso II).


    Resposta: letra "C".

    Bons estudos! :)


  • MNEMÔNICO: Peguete

    Pregão + Eight (Oito) = Pregeight

  • Falou em pregão eu já eliminei as questões em que não constava "oito dias úteis". Lendo bem as duas que sobram, lê-se sobre garantia de proposta em uma delas, o que é vedado no pregão. Assim, sobrou a resposta certa. Em concurso tempo é importantíssimo.

  • Não minta pra vender material... Quem passa em concurso não precisa dessa apelação mesmo na crise! reporte abuso!

  • Quantos pregos são precisos pra dar sustentação sólida a mesa de jantar da barbie? 8 pregos, nada de pernas ímpares.

  • Pensava que pregão não servia para OBRAS
  • GINO GIUBBINI, pelo que entendi o enunciado fala "mão de obra" para trocar azulejo, ou seja, o pessoal que vai fazer serviço comum, não fala em "obra de engenharia".

    Lembro que um colega aqui do QC disse que "prego tem na obra" e "pregão não tem na obra". Já vi enunciado que colocou correto para o pregão o "serviço de engenharia"

    Assim:

    "obra de engenharia" - NÃO pode

    "serviço de engenharia - PODE

    Qualquer erro avisem, por favor.

  • Art. 4º A FASE EXTERNA DO PREGÃO será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:


    II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;


    V - o PRAZO FIXADO PARA A APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS, contado a partir da publicação do aviso, NÃO SERÁ INFERIOR A 8 DIAS ÚTEIS;


    Fonte: Material @ppconcursos

  • Conforme a Súmula 257 do TCU:

    O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002.

    http://www.cnj.jus.br/campanhas/626-gestao-planejamento-e-pesquisa/controle-interno/sumulas/18323-sumula-257-tcu

  • Letra d) Pregão VEDA garantia da proposta.

    (poderá haver garantia do contrato)

  • O prazo mínimo para apresentação das propostas na modalidade pregão não será inferior a 8 dias úteis. E no artigo 5º da lei 10.520/02 é vedada expressamente a garantia de proposta.

  • O entendimento da fcc quanto ao tema é bem nebuloso veja:

    Na prova FCC - 2019 - Prefeitura de Recife - PE - Analista de Gestão Administrativa

    Havia uma alternativa assim:

    a) modalidade pregão, presencial ou eletrônico, poderá ser utilizada em substituição 

      às demais modalidades previstas para contratação de obras, independentemente do valor, desde que de natureza comum.

     A alternativa foi considerada como ERRADA. Já nessa questão em tela, a alternativa CORRETA afirma que é possível o uso do PREGÃO, para contratação de OBRAS ,desde que seja de NATUREZA COMUM.

    Agora qual a melhor forma de responder a questão ? 

     Acredito que a melhor escolha nesse caso seja o entendimento dado pela questão que considera POSSÍVEL o uso do pregão, para obras comuns, explico o motivo: Como existem atos normativos do tcu e julgados no sentido favorável, é mais provável que um recurso prospere nesse sentido de possibilidade do que no sentido contrário.

  • GABARITO "C"

     

    LEI 10.520 - 1+5+2 = 8 DIAS ÚTEIS

  • Em se tratando de licitação na modalidade pregão, há que se aplicar o teor do art. 4º, V, da Lei 10.520/2002, que fixa prazo não inferior a 8 dias úteis para apresentação das propostas, a contar da publicação do aviso.

    No ponto, é ler:

    "Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;"

    Com isso, pode-se eliminar, de plano, as alternativas A B e E, porquanto apresentaram prazos distintos daquele estabelecido na lei de regência.

    Em relação à alternativa D, apesar de apontar o prazo correto de 8 dias úteis, indicou conteúdo equivocado do aviso, sendo que o correto consta do inciso

    "Art. 4º (...)
    II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;"

    Como se vê, não consta a definição de valor mínimo para garantia de proposta, mesmo porque cuida-se de matéria vedada no procedimento do pregão, na forma do art. 5º, I, da Lei 10.520/2002.

    Confirma-se, assim, que a única opção correta encontra-se na letra C.


    Gabarito do professor: C

  • LEI 10.520/2002 (PRE8ÃO)

    Essa lei estipula que prazo mínimo do pre8ão para a apresentação de propostas para licitações, contado a partir da publicação do aviso, não seja inferior a 08 dias.

    Ademais, é expressamente vedada a garantia de proposta, segundo art. 5 da lei 10.520/2002.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10520/2002 (INSTITUI, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;

     

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;


ID
2813218
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em julho de 2018, uma determinada entidade pública arrecadou receitas no valor de R$ 500.000,00 com “Aluguéis e Arrendamentos – Dívida Ativa – Multas e Juros” e R$ 1.900.000,00 com a “Alienação de Títulos Mobiliários – Principal”. De acordo com o Ementário da Receita, as receitas arrecadadas em julho de 2018 devem ser classificadas, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Examinador estava noiado.
    ...por eliminação LETRA D.

    Aluguéis e Arrendamentos – Dívida Ativa – Multas e Juros - Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado  ???

    Alienação de Títulos Mobiliários – Principal   - Alienação de Bens Móveis, quanto à espécie. 

  • "LETRA D"
    O examinador está certinho.

    CAT. ECON- 1. Receita corrente
    ORIGEM - 3. Receita Patrimonial 

    ESPÉCIE - 1.Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado

    TIPO: 4. Dívida Ativa – Multas e Juros

    CAT. ECON- 2. Receita de Capital
    ORIGEM - 2. Alienação de Bens 

    ESPÉCIE - 1. Bens móveis

    TIPO: 1.Receita Principal

    FONTE: Mcasp 7 ed.Receitas Orçamentárias
     

  • Aluguéis e Arrendamentos – Dívida Ativa – Multas e Juros - Receita de capital????

    De acordo com o Ementário da Receita, as receitas arrecadadas em julho de 2018 devem ser classificadas, respectivamente, como:

    Não deveria ser Receita corrente originária patrimonial?

     

  • Receita de dívida ativa, antes ,era reconhecida como outras receitas correntes, atualmente segue a origem da respectiva receita.

    No caso da questão como a divida ativa teve origem em um aluguel deve seguir quanto a origem como receita patrimonial e não como outras receitas correntes, eliminando a alternativa C

  • Por eliminação, era possível se chegar à alternativa D, já que Aluguéis não são Receita de Capital, eliminando A, B e E. Na alternativa C, a receita de Alienação de títulos é classificada como Patrimonial, sugerindo que seja uma receita corrente, mas alienação de bens do Estado é sempre Receita de Capital.


    O grande X da questão ficou na "Dívida Ativa", e o examinador quis mesmo pegar neste ponto que foi mudado recentemente. Para tanto, reproduzo as palavras do Prof. Vinicius Nascimento, ditas no portal do Ricardo Alexandre:


    "Já o tipo da receita é a grande mudança. Ele tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se refere aquela natureza, sendo:

    – “0”, quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora;

    -“1”, quando se tratar da arrecadação Principal da receita;

    -“2”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita;

    – “3”, quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita; e

    – “4”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.

    Então você pode interpretar que a classificação das multas e juros de mora dependem da origem da receita, ou seja, se for um juros de mora decorrente de amortização de empréstimos concedidos (receita de capital), a respectiva receita será classificada como receita de capital também."


    Sendo assim, qualquer valor agregado ao principal do montante agora é obrigatoriamente classificado juntamente à ele, independente se é Multa, Juros ou Dívida Ativa. O que deixa a alternativa D correta, sem dúvidas.


    A quem interessar, segue o artigo completo:


    https://www.ricardoalexandre.com.br/classificacao-da-receita/


    BONS ESTUDOS A TODOS!

  • Bom dia.
    A questão poderia ser classificada como AFO, mas pelo fato de mencionar que estar mencionando valores, melhor classificar como Contabilidade Pública.
    Obrigado pela colaboração.
    Bons estudos.

ID
2813221
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com as determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal, o comparativo entre os limites de que trata esta lei e os montantes das operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de um determinado Poder Executivo estadual emitido ao final do terceiro quadrimestre de 2017 compõe o Relatório

Alternativas
Comentários
  • B)

     

        Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

            I - Chefe do Poder Executivo;

            II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

            III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

            IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

            Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.

            Art. 55. O relatório conterá:

            I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

            a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

            b) dívidas consolidada e mobiliária;

            c) concessão de garantias;

            d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

            e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;

            II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

            III - demonstrativos, no último quadrimestre:

            a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

            b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

            1) liquidadas;

            2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41;

            3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa;

            4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;

            c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38.

            § 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e III.

            § 2o O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.

            § 3o O descumprimento do prazo a que se refere o § 2o sujeita o ente à sanção prevista no § 2o do art. 51.

            § 4o Os relatórios referidos nos arts. 52 e 54 deverão ser elaborados de forma padronizada, segundo modelos que poderão ser atualizados pelo conselho de que trata o art. 67.

  • LETRA B

     

    Nesse caso, bastava saber que

    1) Como a questão fala em "terceiro quadrimestre de 2017", supõe-se que o relatório a que se refere deve ser pubicado ao fim de cada quadrimestre, portanto, trata-se do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) (LRF, art. 54, caput). 

    2) O RGF deve ser publicado até 30 dias após o período que corresponder (LRF, art. 55, §2º). Nesse caso, o "terceiro quadrimestre de 2017" corresponde a dezembro. Portanto, ele deve ser publicado até 30/01/2018

    3) O descumprimento do prazo de publicação (30/01/2018) implica 2 sanções ao ente (LRF, art. 51, §2º), quais sejam, o impedimento, até que a situação seja regularizada, de

         [1] recebimento de transferências voluntárias e

         [2] contratação de operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária (erro E).

     

    RESUMO

     

    Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)

    - Elaborado pelo Poder Executivo 

    - Publicado até 30 dias após cada BIMESTRE

    - Previsto na CF/88

    - Envolve execução orçamentária

     

    Relatório de Gestão Fiscal (RGF)

    - Elaborado por todos os Poderes

    - Publicado até 30 dias após cada QUADRIMESTRE

    - Previsto na LRF

    - Envolve limites de despesas com pessoal

     

  •    

                                                                                                       Relatório de gestão fiscal

     

     

    - final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos

     

    - assinado pelo:  I - Chefe do Poder Executivo; II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;    III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário; IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

     

    - O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão.

     

     

            O relatório conterá:

            I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

            a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

            b) dívidas consolidada e mobiliária;

            c) concessão de garantias;

            d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

            II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

     

            III - demonstrativos, no último quadrimestre:

            a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

            b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

                   1) liquidadas;

                   2) empenhadas e não liquidadas

                   3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa;

                   4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;

     

            c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38.  (ARO: II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano; b) ARO proibida no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.)

            

            § 2o O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.

     

            § 3o O descumprimento do prazo a que se refere o § 2o sujeita o ente à sanção prevista no § 2o do art. 51.  (§ 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.)

     

     

    DICA:   Relatório    de     Gestão     Fiscal   = 4 quadrimestre

     

                Relatório Resumido de Execução Orçamentária = 2 bimestral 

     

     

    Fonte: LRF

  • LC 101/200 - Art. 51 §2. "O descumprimento dos prazos impedirá até a regularização da situação que o ente da Federação receba transferências voluntárias e operação de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária" - (Adaptado)

  • Alguém poderia esclarecer porque a letra E está errada?

  • Marco Brasil, de acordo com a LRF, art. 51, parágrafo 2º: O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

     

    " Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

            I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

            II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;"

  • Não entendi porque é 30/01/2018.


    Seria porque JAN FEV MAR ABR é o 1º quadrimestre

    MAI JUN JUL AGO o 2º

    SET OUT NOV DEZ o 3º


    e é chamado quadrimestre porque sao grupos de quatro meses?

  • 1) O RGF será publicado após o final de cada QUADRIMESTRE.

    2) O Poder Executivo tem até 30 para publicar o RGF correspondente ao quadrimestre que passou.

    3) Logo se o final do Terceiro Quadrimestre é 31/12/2017 + Até 30 dias.

    4) O RGF poderá ser publicado 30/01/2018, que está dentro do prazo legal.

    5) Pois está dentro do prazo legal de até 30 dias após o encerramento do Quadrimestre.

     

  • Marco Brasil, a E está errada porque o correto seria "dívida MOBILIÁRIA", e não "dívida fundada".


    Art. 51 - "§ 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária."

  • RGF - Somente despesa, QUADRIMESTRAL + 30 dias para publicar. Emitido pelo titular do poder ou órgão, assinado pelo chefe do executivo.

  • Sara Sousa, o ultimo quadrimestre vai até o fim de dezembro sim, mas esse é o período de referência do relatório.

    Após o período a que se refere (cada quadritrimestre), o ente público tem mais 30 dias elaborar e publicar o relatório.

    o relatório do 1 quadritrimestre (até abril) pode ser publicado até 30 de maio.

    o relatório do 2 quadritrimestre (até agosto) pode ser publicado até 30 de setembro.

    o relatório do 3 quadritrimestre (até dezembro) pode ser publicado até 30 de janeiro.

  • Vamos analisar as alternativas.

              A alternativa A) está errada, pois apesar de o RREO ser bimestral, a sua publicação deve ser feita até 30 dias após o encerramento do bimestre (LRF, art. 52, caput) e não no último dia do bimestre. Além disso, o comparativo entre os limites de que trata a LRF e os montantes das operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, são informações que devem constar do RGF e não do RREO (LRF, art. 55, I, c).

              A alternativa B) está certa. Primeiro, porque a informação do comando da questão deve constar do RGF (LRF, art. 55, I, d). Segundo, porque o prazo limite para a publicação está correto: até 30 dias após o fim do quadrimestre, no caso o 3º quadrimestre 2017 (LRF, art. 55, §2º). Terceiro, porque caso o prazo de publicação não seja observado, uma das sanções é justamente o impedimento, até que a situação seja regularizada, de recebimento de transferências voluntárias (LRF, art. 55, §3º). Vejamos:

     Art. 55. O relatório conterá:              

    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes: [...]

    d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;           [...]

    § 2º O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.

    § 3º O descumprimento do prazo a que se refere o §2º sujeita o ente à sanção prevista no §2º do art. 51.

    Art. 51 [...]  

    § 2º O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

              A alternativa C) está errada, primeiro porque o RGF é quadrimestral, segundo porque a sua publicação deve ser feita até 30 dias após o encerramento do quadrimestre (LRF, art. 55, §2º).

              A alternativa D) está errada, pois o comparativo entre os limites de que trata a LRF e os montantes das operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, são informações que devem constar do RGF e não do RREO (LRF, art. 55, I, c).

              A alternativa E) está errada, por um pequeno detalhe. Conforme vimos na alternativa B), trata-se de informação que deve constar do RGF. Também, está correto o prazo limite para sua publicação. Mas a sanção está errada, pois o ente fica impedido de operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária e não fundada (LRF, art. 55, §3º, e art. 51, §2º).

    Gabarito: LETRA B

  • A questão trata dos RELATÓRIOS DE TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO FISCAL, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000 - LRF).

     De acordo com o art. 52, II, c, LRF:

    “O relatório a que se refere o § 3º do art. 165 da Constituição (CF/88) abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de: (...)". Está se referindo ao Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO).

    Conforme o art. 54, caput, LRF: “Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo: (...)".


    Além disso, observe o art. 55, I, LRF:

    “Art. 55. O relatório conterá:

    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

    d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita".


    Então, a questão está tratando do Relatório de Gestão Fiscal (RGF), pois o referido relatório está nos arts. 54 e 55, LRF. Com isso, as alternativas A e D não podem ser a resposta.

    O comando da questão informa que o RGF deverá ser emitido ao final do terceiro quadrimestre de 2017. Observe o art. 55, § 2º, LRF: “O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico". De acordo com o comando da questão acima mencionado, o RGF deverá ser emitido até 30/01/2018. Então, a alternativa C também não pode a resposta.

    Segue art. 55, §3º, LRF: “O descumprimento do prazo a que se refere o § 2º sujeita o ente à sanção prevista no § 2º do art. 51". É uma hipótese de sanção prevista na LRF.

    De acordo com o art. 51, § 2º, LRF: “O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

    A alternativa E está errada pelo motivo de que a dívida que a LRF menciona é a dívida mobiliária e não a dívida fundada. Portanto, a alternativa B é o gabarito da questão.

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
2813224
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 01/05/2018, o ordenador de despesas de um ente público estadual empenhou despesa no valor de R$ 80.000,00 referente à aquisição de um veículo, cuja pagamento seria realizado em parcelas fixas mensais de R$ 20.000,00. De acordo com as determinações da Lei n° 4.320/1964, em 01/05/2018, foi emitido um empenho

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     

    Os empenhos são classificados consoante sua natureza e finalidade. 

    MODALIDADES DE EMPENHO:

     

    Empenho ordinário:

    para as despesas com montante previamente
    conhecido e cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.

     

    Empenho por estimativa: 

    a característica desta modalidade é a
    existência de despesa cujo montante não se possa determinar. Em
    geral, são gastos que ocorrem regularmente, porém que possuem base
    não homogênea, ou seja, o valor sempre varia. São exemplos as contas
    de água, energia elétrica e telefone, passagens, diárias, gratificações,
    fretes etc.

     

     Empenho global:

    para atender às despesas com montante também
    definido. A especificidade é que tal modalidade é permitida para atender
    despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento. São exemplos
    os aluguéis, salários, prestação de serviços etc.

  • Pagamento seria realizado em parcelas fixas mensais. Documento denominado nota de empenho que é base para a liquidação da despesa.

     

    Empenho ordinário: para as despesas com montante previamente conhecido e cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.

    Empenho por estimativa: existência de despesa cujo montante não se possa determinar. 

    Empenho global: atende às despesas com montante definido previamente, mesmo que parcelado.

     

    Gab. A

  • Gab. A

     

     

    MODALIDADES DE EMPENHO

     

     

       ORDINÁRIO ----> O montante da despesa é conhecido e pago de uma só vez (única parcela).

     

       GLOBAL ---------> O montante até é conhecido, mas a despesa está sujeita a parcelamento.

                                   É usado também para despesas contratuais.

     

      ESTIMATIVO ---> Não é possível determinar (saber) o valor da despesa, pois ele é variável.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    NOTA DE EMPENHO :

    Documento utilizado para registar as despesas orçamentárias realizadas e que identifica o nome do credor, a especificação, a importância da despesa e a célula orçamentária, deduzindo o saldo da dotação aprovada.

  • Os empenhos podem ser classificados em (art. 60, §§ 2º e 3º):

    Ordinário ou normal: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.

    Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros.

    Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis. Considerado como uma “mistura” dos demais tipos, sendo mais direcionado para contrato de obras públicas ou aquisições de material com entrega parcelada.

    Desse modo, podemos perceber que o tipo de empenho descrito na questão é o empenho global (valor determinado e sujeito a parcelamento). Também, o empenho é extraído do documento chamado nota de empenho, que é a base para a liquidação da despesa, segundo o art. 61 da Lei nº 4.230/1964:

    Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.

    Assim, está certa a alternativa A).

    Gabarito: LETRA A


ID
2813227
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, as emendas ao Projeto de Lei do Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

     

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
     

    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;

  • Gab. E

                 REQUISITOS PARA QUE UMA EMENDA AO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA SEJA APROVADA:

       Ser compatível com ==> PPA e LDO

       Indiquem os recusos necessários, admitidos apenas aqueles provenientes de anulação de despesa.

        Excluídos os que incidam em DST: 

       >>> Dotação de pessoal e seus encargos;

       >>> Serviço da dívida;

       >>> Transferências tributárias

  • Pela Lei 4320/ 64:

     

    Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:

    a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da proposta;

    b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes;

    c) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado;

    d) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

     

     

     

    Pela CF, art. 166.:

     

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

     

  • CF 88

     

    Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal.

     

    bons estudos

  • Gabarito E

     

     

    LOA na CF:

     

    Emendas  ----> Sejam compatíveis com a LDO e PPA

                     -----> Indiquem os recursos necessários, admitidas somente os decorrentes de anulação de despesas

     

    desde que não incidam sobre -------> dotação para pessoal e encargos

                                                    -------> Serviço da dívida

                                                    -------> transferências tributárias constitucionais.

     

     

    Fonte: Mapa mental do professor Leandro Ravyelle (PDF)

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Nossa... falta comentários construtivos porque anúncios tem vários.

  • rendimento insano kkkkk "tá serto"!

  • EMENDAS DA CF/88

     

    Art. 166

    §2 - As emendas serão apresentadas na comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo plenário das duas Casas do Congresso Nacional
     

     

    §3 - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    I- sejam compatíveis com o ppa e com a ldo
    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre;
    a) dotações para pessoal e seus encargos;
    b) serviço de dívida
    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o Distrito Federal; OU
    III - sejam correlacionadas:
    a) com a correção de erros ou omissões; ou 
    b) com os dispositivos do texto ou projeto de lei
     

     

    §4 - as emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompativeis com o plano plurianual

  • Artigo 166 - $ 3° As emendas ao projeto de lei do orçamento ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; 

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre :

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal ou 

    Gaba "e"

  • indiquem os recursos necessários, admitidos APENAS os provenientes de anulação de despesa ( ... ) A banca considerou apenas os provenientes de anulação de despesas , no caso " Reestimativa de despesa " seria uma anulação ?

  • Entendo por "excluídas", aquelas que não se pode mexer. Ou seja, se a despesa estiver fixada para dotação destinada a pessoal e encargos, ou serviço da dívida, por exemplo, não se pode anular essas despesas com o intuito de fazer emendas ao projeto da LOA.

                             

  • LETRA E

     

    EMENDAS AO PROJETO DA LOA são, somente, aprovadas caso:

     

    - Sejam compatíveis com PPA e LDO.

    - Indicarem os recursos necessários, sendo admitidos somente os provenientes de ANULAÇÕES DE DESPESAS.

    - Devem ser excluídas as anulações que incidam sobre:

    MACETE: DST                              

     

    Dotação para pessoal e seus encargos.

    Serviço da dívida

    Transferências tributárias constitucionais para E/ M/ DF.

     

    - Devem estar relacionadas com a correção de erros ou omissões.

    - Devem estar relacionadas com os dispositivos do texto do projeto de lei.

     

    FONTE: ART. 166 , 2° MEUS RESUMOS DAS AULAS DO PROF ANDERSON FERREIRA.

  • Dica para os exceções do Art. 166, §3, II (CF):

    §3 As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos APENAS OS PROVENIENTES DE ANULAÇÃO DE DESPESA, excluídas as que incidam sobre:

    PESSOAL com DÍVIDA tem que fazer TRANSFERÊNCIA

    a) dotação para PESSOAL e seus encargos

    b) serviço da DÍVIDA

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal

    -----

    Thiago

  • Letra (e)

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

     

    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;

    PESTT

  • Art. 166. §3. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovados caso: II indiquem recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidem sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estado, Municípios e Distrito Federal

    Gabarito: Letra E

  • Hum! Questão literal! E é por isso que nós colocamos o texto da lei em nossas aulas! Então

    vejamos as alternativas:

    a) Errada. As emendas ao PLOA somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com

    o PPA e com a LDO (e não com o Plano de Governo). Veja (CF/88):

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem

    somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    b) Errada. As emendas devem indicar os recursos necessários, mas são admitidos apenas os

    provenientes de anulação de despesa. Atenção nesse ponto!

    As questões vão tentar confundir as fontes para abertura de créditos adicionais e a fonte

    para emendas ao PLOA. O Superávit Financeiro do exercício anterior não é fonte de recursos

    para emenda ao projeto de lei orçamentária anual: ele é fonte para abertura de créditos

    adicionais! A única fonte de recursos para emenda ao PLOA é a anulação de despesas.

    Operações de crédito

    c) Errada. As emendas são apresentadas em comissão mista permanente que emitirá parecer,

    mas esse parecer não é sobre a compatibilidade com o Plano Diretor Estratégico. Não vimos nada

    sobre esse Plano Diretor Estratégico, então não caia nessa pegadinha! Lembrando que (CF/88):

    Art. 166, § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá

    parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso

    Nacional.

    d) Errada. Mesmo comentário da alternativa B: o produto de operações de crédito é fonte para

    abertura de créditos adicionais. A única fonte de recursos para emenda ao PLOA é a anulação de

    despesas.

    e) Correta. Agora sim! Confira na CF/88:

    Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o

    modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de

    despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    Essas são as três condições para que as emendas sejam aprovadas. A mais cobrada em prova

    é a do inciso II: se a emenda envolver dinheiro, ela somente será admitida se o parlamentar indicar

    os recursos necessários. A indicação dos recursos necessários só é admita se for proveniente da

    anulação de uma outra despesa. Essa é a única fonte de recursos para emendas ao PLOA. Mas

    nem todas as despesas poderão ser anuladas. Quais são elas? Pessoal, serviços da dívida e

    TRANS TRI CO.

    Gabarito: E

  • A questão trata de EMENDAS DOS PARLAMENTARES, conforme disposto na CF/88.

    Observe o art. 166, 3§º, CF/88:

    “§ 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei".


    Segue art. 12, §1º, LRF:

    Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal".

    Esse dispositivo complementa o disposto no art. 166, §3º, III, a, CF/88.


    Seguem comentários das alternativas:

    A) sejam compatíveis com o Plano de Governo e sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões e com os dispositivos do texto do projeto de lei. 

    ERRADA. De acordo com o art. 166, §3º, I, CF/88, as emendas têm que ser compatíveis com o plano plurianual (PPA) e com a lei de diretrizes orçamentárias (LDO). Já a parte final da alternativa, está correta conforme art. 166, §3º, III, a, CF/88.


    B) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes, desde que não comprometidos, do superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior. 

    ERRADA. De acordo com o art. 166, §3º, II, CF/88, o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior NÃO faz parte dos recursos permitidos para anular as despesas.


    C) sejam apresentadas em comissão mista permanente que emitirá parecer quanto à compatibilidade com o Plano Diretor Estratégico. 

    ERRADA. De acordo com o art. 166, §2º, CF/88: “As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional".


    D) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes do produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realiza-las. 

    ERRADA. De acordo com o art. 166, §3º, II, CF/88, o produto de operações de crédito autorizadas NÃO faz parte dos recursos permitidos para anular as despesas.

    E) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas, entre outras, as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos e serviço da dívida.  

    CERTA. Portanto, a banca cobrou a literalidade do art. 166, §3º, II, CF/88.

    Gabarito do professor: Letra E.


ID
2813230
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Entre os aspectos naturais do território goiano destaca-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A.

     

    VAI ESTUDAR Luan Pacceli.

  • Vamos denunciar esses usuários que usa o site qconcursos para fazer propagandas e não responde nenhuma questão.

  • Vamos denunciar esses usuários que usa o site qconcursos para fazer propagandas e não responde nenhuma questão.

  • Gabarito: A

    Comentário:

    b) Errada. Existem diversas variações de relevo no território do estado goiano, onde ocorrem terrenos cristalinos sedimentares antigos, áreas de planaltos antigos intensamente erodidos em decorrência do processo de intemperismo físico-químico e em sua maior parte, terras planas (chapadões) constituindo 65% da superfície do Estado. Encontram-se separadas uma das outras por áreas de colinas suaves ou por escarpas de maior declividade (Zonas de Erosão Recuante). 

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) Errada. O clima predominante no Estado de Goiás pode ser classificado como quente e subúmido com quatro a cinco meses secos (NASCIMENTO, 1991). Com características monçônicas marcantes, 80% das chuvas caem de novembro a março, enquanto que de maio a setembro, a umidade relativa do ar permanece abaixo de 70%. 

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) Errada. O relevo de Goiás não é homogêneo. À vista disso, são percebidas áreas com formação de cristalino sedimentares antigos e também planaltos moldados pelos processos erosivos intercalados com áreas de chapadas, todas se divergindo em relação à composição química.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) Errada. A grande área de extensa depressão gerada por intensa atuação dos processos erosivos ao longo do Terciário se encontra ao NORTE. Já os inselbergs são típicos da paisagem do semi-árido nordestino.

    _

    Obs.: Sugestões, críticas ou retificações, por favor, envie uma mensagem, pois não tenho outro meio de descobrir.

  • Em vermelho os trechos errados:


    A- o fato de o estado se apresentar como um divisor de águas, por corresponder a uma área de dispersão dos cursos d’água que vão compor grandes bacias hidrográficas brasileiras, sendo que a drenagem do norte vincula-se à Bacia do Tocantins e a do sul à Bacia do Paraná.

    Correto.


    B- uma área de planaltos e serras cristalinas do Proterozoico no sul (Norte) do estado que, após longos processos intempéricos, resultaram formas residuais de baixa (média) altitude que se expressam em extensos topos levemente aplainados, circundados de vales fluviais.

    C- a presença de climas quentes e úmidos com dois a três (quatro a seis) meses secos na maior parte do estado; apenas no norte o clima apresenta características monçônicas marcantes com 80% das chuvas concentradas de dezembro a março, quando a umidade relativa do ar permanece acima de 80%.

    D- a relativa homogeneidade de paisagens que, basicamente, se compõem de planaltos e chapadas de média altitude, esculpidos em terrenos sedimentares recentes; a disposição do relevo dificulta o percurso das águas fluviais no sentido leste-oeste; o cerrado é predominante.

    E- na porção leste-sudeste do estado uma extensa depressão gerada por intensa atuação de processos erosivos (processos de sedimentação e lixiviação, não erosão) ao longo do Terciário; em vários trechos da depressão são encontrados inselbergs associados às rochas cristalinas de maior resistência.


    Corrijam-me se eu estiver errada.

  • A- o fato de o estado se apresentar como um divisor de águas, por corresponder a uma área de dispersão dos cursos d’água que vão compor grandes bacias hidrográficas brasileiras, sendo que a drenagem do norte vincula-se à Bacia do Tocantins e a do sul à Bacia do Paraná.

    Correto.


  • A) o fato de o estado se apresentar como um divisor de água, por corresponder a uma área de dispersão dos cursos d’agua que vão compor grandes bacias hidrográficas brasileiras, sendo que a drenagem do norte, vincula-se à Bacia do Tocantins e a do sul à Bacia do Paraná.

    Acredito que a resposta desta questão será a letra A já que o estado de Goiás drena águas para três importantes bacias nacionais: a Bacia Tocantins-Araguaia, a Bacia do Paraná e a Bacia do São Francisco. A única chance desta não ser a resposta correta é a banca considerar que nem todos os rios do norte drenam para a Bacia do Tocantins, já que alguns efetivamente pertencem à Bacia do Araguaia.

    Fonte: Giovanni Mannarino, Exponencial Concursos.

  • a)  Basicamente o estado de Goiás é dividido em duas Regiões Hidrográficas principais. Ao norte está a do Tocantins-Araguaia e ao sul a do Paraná. A participação da Região Hidrográfica do São Francisco é bastante limitada. Item correto.

    b)  As serras de Goiás estão ao norte do estado – e não ao sul. item incorreto.

    c)   A presença de climas quentes e úmidos com QUATRO a SEIS meses secos na maior parte do estado. Item incorreto.

    d)  Não há dificuldade de percurso das águas fluviais no sentido leste-oeste. Item incorreto.

    e)  Os processos erosivos citados são mais fortemente localizados no norte do estado. Item incorreto.

    Gabarito: A


ID
2813233
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As ações da Companhia Estrada de Ferro de Goiás estabeleceram, no início do século XX, uma ferrovia que

Alternativas
Comentários
  • Questão muito bem elaborada.
  • GABARITO: C


    A estrada de ferro Goiás era um empreendimento público federal e foi fundamental para integração do estado à economia nacional através dos portos do sudeste. Interligava o sudeste do estado, ao triangulo mineiro através de Araguari. Hoje é integrada à portos do sudeste e nordeste, mas na época de sua construção e início das operações somente aos portos do sudeste. A autora interpretou a lógica externa, como a integração do território goiano na economia nacional.



    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-preliminar-realidades-do-estado-de-goias-sefaz-2018-possivel-recurso/

  • Para Goiás, a presença da Estrada de Ferro em seu solo é também o resultado de um grande esforço feito por alguns representantes da classe política e intelectual da região. Todavia, é preciso assinalar que a ferrovia cortava o cerrado goiano em função dos interesses do sistema capitalista de produção, ou seja, ela nasceu de fora para dentro do estado. Nesse sentido, os principais apoiadores políticos locais foram os Srs. Henrique Silva, Leopoldo de Bulhões e o Marechal Urbano Coelho de Gouvea.

     

    FONTE:  https://www.proec.ufg.br/up/694/o/11_dossie_a_importancia.pdf

  • Gabarito: C


    Comentário:

    Política e técnica se desenvolveram no território goiano a partir dos contextos históricos e econômicos verificados no país, assim como de suas condições espaciais, posicionado na porção central do Brasil e desprovido de meios que possibilitassem, no final do século XIX e início do século XX, maiores relações interestaduais. Nesse sentido, a implantação da ferrovia foi um elemento fundante para a emergência da modernização em Goiás.

    A estrada de ferro surgiu em 3 de março de 1906, como uma solução para os produtores, comerciantes e políticos goianos, que precisavam atender às necessidades da economia da região. Foi o veículo de integração regional e também de incorporação de dinâmicas políticas e econômicas baseadas nas lógicas capitalistas de mercado.

    O fato é que a modernização que se emergiu em Goiás foi imposta de fora para dentro. Mas apesar de exógena, ela foi produzida também por ações internas, caracterizando o seu ritmo e a sua dinâmica espacial. 

    Os grupos políticos goianos não poderiam ter objeções ao desenvolvimento de Goiás, pois estariam indo contra seus interesses econômicos. Até mesmo os coronéis tinham interesses políticos na ferrovia, pois ela era um dos meios de diferenciá-los por apostarem no desenvolvimento.




    Obs.: Sugestões, críticas ou retificações, por favor, envie uma mensagem, pois não tenho outro meio de descobrir.

  • Dentro do contexto e a título de curiosidade... As cidades de Pires do Rio, Ipameri, Goiandira e Anhanguera tiveram suas origens ligadas à estrada de ferro, enquanto Mara Rosa surge em função da rodovia Belém-Brasília.


  • Para Goiás, a presença da Estrada de Ferro em seu solo é também o resultado de um grande esforço feito por alguns

    representantes da classe política e intelectual da região. Todavia, é preciso assinalar que a ferrovia cortava o cerrado goiano em função dos interesses do sistema capitalista de produção, ou seja, ela nasceu de fora para dentro do estado. Nesse sentido, os principais apoiadores políticos locais foram os Srs. Henrique Silva, Leopoldo de Bulhões e o Marechal Urbano Coelho de Gouvea. A formação da Companhia Estrada de Ferro Goiás, em 3 de março de 1906, tinha caráter privado e era apoiada pelo Governo Federal.

    A Estrada de Ferro surgiu como uma alternativa para romper o estrangulamento da economia goiana quanto à sua demanda por um meio de transporte que viesse atender as necessidades de escoamento de sua produção. Em 28 de março de 1906, a Estrada recebeu

    esse nome – Estrada de Ferro Goiás – através do Decreto Federal n. 5.949, pois até então ela se denominava Estrada de Ferro Alto Tocantins, autorizada para construir e explorar o trecho de Catalão a Palmas, objetivando ligar, então, a capital de Goiás a Cubatão, e estas à Rede Ferroviária do país.

    Os trabalhados de construção da Estrada de Ferro Goiás, em solo goiano, tiveram início em 27 de maio de 1911, dois anos após o começo da implantação do trecho localizado na cidade de Araguari, no marco zero da ferrovia. Já em 1912, as obras avançaram 80 quilômetros, chegando, dessa cidade mineira, muito próxima a cidade goiana de Goiandira. Em funçao de problemas de caráter financeiro e administrativo, a Companhia Estrada de Ferro Goiás, por meio do Decreto n.

    13.936 de 05/01/1930, obteve concessão para explorar os serviços ferroviários no Triângulo Mineiro e em Goiás, passando sua administração à União, a qual levou adiante todas as obras de construção. Assim, a Linha Araguari – Roncador, com 234 km de extensão, formou a nova Estrada de Ferro Goiás

    .

  • a) A estrada de ferro perdeu espaço para o modal rodoviário, principalmente a partir da década de 1940 e 1950.
    b) A Estrada de Ferro de Goiás foi para ligar GO com o Sudeste e não orientação de grupos internacionais.
    c) Correta
    d) Não tem nada a ver com a ligação com o Nordeste.
    e) O estrada de ferro de Goiás não tem nada a ver com o isolamento da Amazônia e a região Nordeste. 

  • foi instalada seguindo uma lógica externa ? interesse do capital em se expandir e ocupar o território brasileiro, mas também por articulações políticas de grupos locais interessados na efetivação desse projeto.

    GB\C

    PMGO

  • FERROVIA

    F - a) permaneceu, até meados da segunda metade do século XX, como principal modal de escoamento dos sistemas produtivos regionais, sendo responsável por 50% da carga transportada.

    F - b) surgiu pela demanda de vias flexíveis para a circulação de mercadorias com vistas ao mercado interno e de políticas governamentais orientadas por interesse de grandes grupos internacionais em importar produtos agrícolas.

    A letra B está errada já que Goiás vai exportar produtos agrícolas e importar produtos industrializados.

    V - c) foi instalada seguindo uma lógica externa – interesse do capital em se expandir e ocupar o território brasileiro, mas também por articulações políticas de grupos locais interessados na efetivação desse projeto.

    F - d) adequou-se ao modelo de substituição de importações instaurado no Brasil nas primeiras décadas do século XX, tornando-se a via de integração entre os novos polos de modernização do Sudeste e do Nordeste.

    A letra D está errada porque a ligação com a Estrada de Ferro liga Goiás ao sudeste e não ao nordeste.

    F - e) contribuiu para acentuar o caráter arquipélago da economia brasileira uma vez que, ao priorizar o escoamento da produção econômica regional para o Sul e Sudeste, intensificou o isolamento da Amazônia e a região Nordeste.

    A letra E está errada já que a construção de ferrovias e outros projetos governamentais tinha como objetivo integrar regiões do interior ao comércio nacional e internacional, quebrando a lógica de ilhas econômicas.

    Fonte: Giovanni Mannarino, Exponencial Concursos.

  • Letra C

    a) Errado. A estrada de ferro foi perdendo espaço, principalmente a partir das décadas de 1940 e 1950.

    b) Errado. A Estrada de Ferro Goiás serviu para integrar Goiás com o Sudeste. 

    d) Errado. Não há relação com o Nordeste. 

    Questão comentada pelo Profª. Rebecca Guimarães

  • Para Goiás, a presença da estrada em seu solo é também o resultado de um grande esforço feito por alguns representantes da classe política e intelectual da região. Muito embora se reconheça que a ferrovia corta o cerrado goiano em função dos interesses do sistema capitalista de produção, ou seja, ela nasce de fora para dentro do Estado. Nesse sentido, a Informação Goyana (1932), ao discutir o apoio da classe política goiana à estrada, afirmou que o primeiro de todos a apoiá-la foi Henrique Silva, o segundo, o Marechal Urbano Coelho de Gouvea e o terceiro, Leopoldo de Bulhões.

    Artigo: Goiás nos Trilhos. Paulo Borges Campos Jr

  • Letra c.

    c) Certa. Visando à expansão da economia, havia a necessidade de construção de modais de transporte para escoamento da produção, principalmente, agrícola e pecuária. Além disso, as lideranças políticas e econômicas locais enxergaram uma oportunidade de expansão de seus negócios.

    Questão comentada pelo Prof. Daniel Vasconcelos

  • a)   A Estrada de Ferro Goiás foi perdendo importância com o passar das décadas, principalmente conforme o processo de rodoviarismo no Brasil avançava. ITEM INCORRETO.

    b)  As ferrovias de forma geral, por conta da própria natureza de sua estrutura, não são vias flexíveis. Ademais, visava-se o mercado externo e os grupos de interesse nesse escoamento eram locais. ITEM INCORRETO.

    c)   ITEM CORRETO.

    d)  A ferrovia serviu para integrar Goiás, principalmente, à região Sudeste. ITEM INCORRETO.

    e)   Contribuiu para integrar – e não para isolar – o estado de Goiás a outras regiões do país. ITEM INCORRETO.

    Resposta: C


ID
2813239
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere as afirmações abaixo sobre aspectos da urbanização e da agricultura no estado de Goiás:


I. Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis são os municípios mais populosos, enquanto que a cana-de-açúcar, a soja e o milho foram os produtos agrícolas mais produzidos no estado em 2017.

II. Em 2015, a agropecuária representou cerca de 10% do PIB do estado, enquanto que a indústria representou cerca de 25%, ficando para o setor de serviços a participação de 65%.

III. Criada no ano de 1941, a Colônia Nacional Agrícola de Goiás (CANG) fez parte da política expansionista de Getúlio Vargas e resultou no importante crescimento da produção de soja no estado a partir de 1955.

IV. Em 2017, os animais mais abatidos no estado foram aves e bovinos e representaram cerca de 35% da produção brasileira, consolidando o estado como o mais importante polo agropecuário da região Centro-Oeste.

V. Em 2010 foram contabilizados 246 municípios no estado, sendo que entre 1950 e 1960 houve a maior taxa de crescimento de municípios e entre 1970 e 1980 a menor.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E


    A CANG é de 1941 e parte da política de colonização de Vargas, a marcha para o Oeste. Seus primeiros produtos inicialmente eram arroz, milho e feijão. A soja somente após 2005.Entre 1940 e 1963 foram criados 128 municípios no território goiano. E até 1988 foram mais 42. Grande parte surgiu no Mato Grosso Goiano e ao longo da BR-153, o que teve influência direta da abertura de estradas, da criação da CANG e das duas capitais planejadas. A maior produção de grãos do centro Oeste é do Mato Grosso, bem como o maior rebanho bovino.


    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-preliminar-realidades-do-estado-de-goias-sefaz-2018-possivel-recurso/

  • Gabarito: E

    Comentário:

    I. Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis são os municípios mais populosos, enquanto que a cana-de-açúcar, a soja e o milho foram os produtos agrícolas mais produzidos no estado em 2017.

    Correta,

    cidades mais populosas: 1º Goiânia (1.448.639); Aparecida (532.135); Anápolis (370.875)

    produtos agropecuários: Cana-de-açúcar (71.387.519 Ton); Soja (11.372.539 Ton); Milho (9.996.344 Ton)

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. Em 2015, a agropecuária representou cerca de 10% do PIB do estado, enquanto que a indústria representou cerca de 25%, ficando para o setor de serviços a participação de 65%

    Correta

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    III. Criada no ano de 1941, a Colônia Nacional Agrícola de Goiás (CANG) fez parte da política expansionista de Getúlio Vargas e resultou no importante crescimento da produção de soja no estado a partir de 1955.

    R = Errada, a CANG foi criada em 1941, sendo parte integrante da marcha para o Oeste. Seus primeiros produtos inicialmente eram arroz, milho e feijão. A soja somente após 2005.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    IV. Em 2017, os animais mais abatidos no estado foram aves e bovinos e representaram cerca de 35% da produção brasileira, consolidando o estado como o mais importante polo agropecuário da região Centro-Oeste.

    R = Errada, a maior produção de grãos do Centro-Oeste é do Mato Grosso, bem como o maior rebanho bovino.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    V. Em 2010 foram contabilizados 246 municípios no estado, sendo que entre 1950 e 1960 houve a maior taxa de crescimento de municípios e entre 1970 e 1980 a menor.

    R = Correta, entre 1940 e 1963 foram criados 128 municípios no território goiano e até 1988 foram mais 42. Grande parte surgiu no Mato Grosso Goiano e ao longo da BR-153, o que teve influência direta da abertura de estradas, da criação da CANG e das duas capitais planejadas. 

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    _

    Obs.: Sugestões, críticas ou retificações, por favor, envie uma mensagem, pois não tenho outro meio de descobrir.

  • Sensacional Juan, seus comentários nas questoes estao sendo de grande ajuda, parabens.
  • PARA QUEM NÃO SABE A CANG - COLÔNIA AGRÍCOLA NACIONAL DE GOIÁS FOI CRIADA NO GOVERNO DE GETÚLIO VARGAS, PRIMEIRO PROGRAMA GOVERNAMENTAL DE REFORMA AGRARIA DO PAÍS, A EXECUÇÃO FICOU A CARGO DE BERNARDO SAYÃO, QUE TAMBÉM FOI O PIONEIRO NA MARCHA PARA O OESTE, COM A ABERTURA DA BR 153. A CANG HOJE É A REGIÃO ONDE ESTA SITUADO OS MUNICÍPIOS DE CERE/RIALMA REGIÃO DO VALE DO SÃO PATRÍCIO.

  • Mato Grosso é o maior produtor de grãos e pecuária do Centro- Oeste, e a CANG primeiro veio com arroz, feijão e milho, só em 2005 que a soja tem espaço em Goiás.



    Dica: procurem saber sobre a extração de Esmeraldas em Campo Verde, algumas empresas internacionais retomaram a atividade extrativa e segundo informações ainda há cerca de 95% de Esmeraldas escondidas no subsolo!


    #estudaquepassa

  • Galera, outro erro do item III é ao falar que a CANG foi uma politica expansionista quando na verdade nao houve ganho de território, o carater da marcha para o oeste (epoca quando foi criada a CANG) foi civilizatório, ou seja, de integração, o intuito era integrar o interior do brasil. Já vi uma questao da UFG cobrar isso, fiquem ligados.

  • Boa, Juan!


    Aos que irão prestar concurso em Goiás, indico colherem informações no site do Instituto Mauro Borges.


    Segue o endereço :


    www.imb.go.gov.br

  • V- I. Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis são os municípios mais populosos, enquanto que a cana-de-açúcar, a soja e o milho foram os produtos agrícolas mais produzidos no estado em 2017.

    Os 3 municípios mais populosos de Goiás são Goiânia (1.466.105 habitantes), Aparecida de Goiânia (542.090 hab) e Anápolis (375.142 hab). Levando-se em consideração o valor da produção, de fato a cana-de-açúcar, a soja e o milho são os principais já que na safra de 2017 a soja gerou 11,6 bilhões, a cana-de-açúcar 5,9 bilhões e o milho 3,5 bilhões de reais.

    V - II. Em 2015, a agropecuária representou cerca de 10% do PIB do estado, enquanto que a indústria representou cerca de 25%, ficando para o setor de serviços a participação de 65%.

    Item certo, pois a banca utilizou a expressão “cerca de” para apresentar dados aproximados. Em 2015:

    serviços: 65,1%;

    indústria: 24,5%; e

    agropecuária: 10,4%.

    F - III. Criada em 1941, a Colônia Nacional Agrícola de Goiás (CANG) fez parte da política expansionista de Getúlio Vargas e resultou no importante crescimento da produção de soja no estado a partir de 1955.

    A CANG foi criada na década de 1940 durante a política de expansão econômica conhecida como “Marcha para o Oeste” do então presidente Getúlio Vargas. Seus principais produtos eram arroz, feijão, milho, cana-de-açúcar e algodão. Naquele período, os melhoramentos técnicos que permitiram a plantação de soja nos solos do cerrado ainda não tinham sido desenvolvidos, o que só aconteceria na década de 1970.

    F - IV. Em 2017, os animais mais abatidos em Goiás foram aves e bovinos e representaram cerca de 35% da produção brasileira, consolidando o estado como o mais importante pólo agropecuário da região Centro-Oeste.

    Não encontrei dados sobre animais abatidos, apenas sobre os quantitativos de cabeças no estado. O nº de bovinos corresponde a apenas 10% do quantitativo nacional, com 17 268 103 cabeças de gado, o que equivale ao 3º lugar no Centro-Oeste, atrás de MT e MS. Em relação às aves, Goiás é o 1º do Centro-Oeste, mas tem apenas 6% do quantitativo nacional ficando atrás de PR, RS, SC, SP e MG. Ou seja, provavelmente Goiás não tem 35% da produção nacional de aves e bovinos.

    V - V. Em 2010 foram contabilizados 246 municípios em Goiás, sendo que entre 1950 e 1960 houve a maior taxa de crescimento de municípios e entre 1970 e 1980 a menor.

    Nos anos 1940-50, houve modernização e transformação em Goiás, ocorreu a edificação de Goiânia, a criação da CANG, da BR-153, de Brasília e de programas como o POLOCENTRO. Nesse contexto, 128 municípios foram criados (1940-1963), enquanto que no período entre 1963-1980 surgiram apenas 42 municípios.

    Fonte: Giovanni Mannarino, Exponencial Concursos.

  • Letra E.

    e) I, II e V - Certo.

    III – Errado. A produção de soja esteve presente nas décadas de 60 e 70.

    IV – Errado. O mais importante polo agropecuário do Centro-Oeste é o Mato Grosso. 

    Questão comentada pelo Profª. Rebecca Guimarães

  • --cidades mais populosas: 1º Goiânia (1.448.639); 2º Aparecida (532.135); 3º Anápolis (370.875)

    --produtos agropecuários: 1º Cana-de-açúcar );  Soja;  Milho

  • Letra e.

    e) Certa. As alternativas: III e IV - Erradas.

    III - Errada. Em 1953 a Cang foi extinta dando lugar ao município de Ceres.

    IV - Errada. Segundo dados do Ministério da Agricultura, Goiás é o sexto colocado e não o primeiro polo agropecuário.

    Questão comentada pelo Prof. Daniel Vasconcelos

  • A Colônia Agrícola Nacional de Goiás, também conhecida como “CANG”, atual Ceres foi criada em 19 de Fevereiro de 1941 no governo de Getúlio Vargas, com o objetivo de atrair agricultores de todo o país para dar início à agricultura moderna na região Centro-Oeste.


ID
2813242
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere os aspectos da história social do estado de Goiás:


I. Foi a partir do denominado Ciclo do Ouro, fruto da expansão do movimento das Bandeiras, que Goiás começou efetivamente a ser povoado, sendo a região do rio Paranaíba, no leste do estado, a primeira a ser ocupada nesse contexto.

II. A região pertenceu à capitania de São Paulo até meados do século XVIII e a designação Goiás teve origem nos povos indígenas que habitavam a região antes da colonização.

III. No sudoeste do estado há áreas demarcadas e delimitadas para comunidades quilombolas ou comunidades afrodescendentes, como o Kalunga, por exemplo, que vivem sobretudo da agricultura familiar e do artesanato.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Os Kalungas são considerados parte de uma comunidade quilombola.

  • CORRIGINDO; I Os primeiros arraias surgidos em Goiás em função da atividade mineradora no século XVIII foram na região do rio Vermelho e rio das Almas e não no rio Paranaíba, que fica no sul/sudeste.


    III As comunidades Quilombolas ou Kalunga estão no Nordeste de Goiás, no Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga.


    Alternativa correta; D

    Se tiver erros me chamem no privado. Obrigada.


    Fontes; https://www.exponencialconcursos.com.br/icms-go-estado-de-goias-questoes-comentadas/

    https://journals.openedition.org/confins/11392

  • Gab: D

  • A comunidade dos Kalungas está localizada na região NORTE de Goiás, próximo a Chapada dos Veadeiros.

  • I. Foi a partir do denominado Ciclo do Ouro, fruto da expansão do movimento das Bandeiras, que Goiás começou efetivamente a ser povoado, sendo a região do rio Vermelho, no leste do estado, a primeira a ser ocupada nesse contexto. Errado

     

    II. A região pertenceu à capitania de São Paulo até meados do século XVIII e a designação Goiás teve origem nos povos indígenas que habitavam a região antes da colonização. Correto

     

    III. No norte/nordeste do estado há áreas demarcadas e delimitadas para comunidades quilombolas ou comunidades afrodescendentes, como o Kalunga, por exemplo, que vivem sobretudo da agricultura familiar e do artesanato. Errado

     

    GAB D

  • I. Foi a partir do denominado Ciclo do Ouro, fruto da expansão do movimento das Bandeiras, que Goiás começou efetivamente a ser povoado, sendo a região do rio Vermelho, no leste do estado, a primeira a ser ocupada nesse contexto. Errado

     

    II. A região pertenceu à capitania de São Paulo até meados do século XVIII e a designação Goiás teve origem nos povos indígenas que habitavam a região antes da colonização. Correto

     

    III. No norte/nordeste do estado há áreas demarcadas e delimitadas para comunidades quilombolas ou comunidades afrodescendentes, como o Kalunga, por exemplo, que vivem sobretudo da agricultura familiar e do artesanato. Errado

  • Considere os aspectos da história social do estado de Goiás:


    I. Foi a partir do denominado Ciclo do Ouro, fruto da expansão do movimento das Bandeiras, que Goiás começou efetivamente a ser povoado, sendo a região do rio Paranaíba (Rio Vermelho), no leste do estado, a primeira a ser ocupada nesse contexto. (Falso)

    II. A região pertenceu à capitania de São Paulo até meados do século XVIII e a designação Goiás teve origem nos povos indígenas que habitavam a região antes da colonização. (Correta)

    III. No sudoeste (norte/nordeste) do estado há áreas demarcadas e delimitadas para comunidades quilombolas ou comunidades afrodescendentes, como o Kalunga, por exemplo, que vivem sobretudo da agricultura familiar e do artesanato. (Falso)


  • A região pertenceu à capitania de São Paulo até meados do século XVIII e a designação de Goiás teve origem nos povos indígenas que habitavam a região antes da colonização...

    GABARITO D

    PMGO

  • Considere os aspectos da história social do estado de Goiás:

    F - I. Foi a partir do denominado Ciclo do Ouro, fruto da expansão do movimento das Bandeiras, que Goiás começou efetivamente a ser povoado, sendo a região do rio Paranaíba, no leste do estado, a primeira a ser ocupada nesse contexto.

    A afirmativa I está errada porque os primeiros arraias surgidos em Goiás em função da atividade mineradora no século XVIII foram na região do rio Vermelho e rio das Almas e não no rio Paranaíba, que fica no sul/sudeste.

    V - II. A região pertenceu à capitania de São Paulo até meados do século XVIII e a designação de Goiás teve origem nos povos indígenas que habitavam a região antes da colonização.

    A afirmativa II está correta, são algumas informações históricas clássicas sobre o estado de Goiás. A Capitania foi criada em 1748 e instalada no ano seguinte, a partir de um desmembramento da Capitania de São Paulo para melhor administrar as regiões onde foi descoberto ouro.

    F - III. No sudoeste do estado há áreas demarcadas e delimitadas para comunidades quilombolas ou comunidades afrodescendentes, como o Kalunga, por exemplo, que vivem sobretudo da agricultura familiar e do artesanato.

    A afirmativa III está errada já que a comunidade Kalunga fica no norte de Goiás, próxima a Chapada dos Veadeiros.

    Gabarito: Letra d

    Fonte: Giovanni Mannarino, Exponencial Concursos.

  • Letra D.

    I - Errado. A região do Rio Vermelho, no oeste do estado, foi a primeira a ser ocupada. 

    III - Errado. Os quilombolas estão em áreas do norte de Goiás. 

    Questão comentada pelo Profª. Rebecca Guimarães

  • PMGOOOOO

  • Pelo amor de deus, para com essa baderna de ''PMGOOOOOO'' kkkkkk já ta virando viral, já vi 4 usuários infestando as questões de várias disciplinas com isto ;/

  • Letra d

    d) Certa. Kalunga é a maior comunidade de remanescentes quilombolas do Brasil e está localizada não no sudoeste, como enunciado, e sim no noroeste, no município de Cavalcanti, região da Chapada dos Veadeiros.

    Questão comentada pelo Prof. Daniel Vasconcelos

  • Letra d.

    A afirmativa I está errada porque os primeiros arraiais surgidos em Goiás em função da atividade mineradora no século XVIII foram na região do rio Vermelho e rio das Almas e não no rio Paranaíba, que fica no sul/sudeste.

    A afirmativa II está correta, são algumas informações históricas clássicas sobre o estado de Goiás. A Capitania foi criada em 1748 e instalada no ano seguinte, a partir de um desmembramento da Capitania de São Paulo para melhor administrar as regiões onde foi descoberto ouro.

    A afirmativa III está errada já que a comunidade Kalunga fica no norte de Goiás, próxima a Chapada dos Veadeiros.

    Questão comentada pelo Prof. Daniel Vasconcelos

  • I – Os primeiros arrais em Goiás surgiram de fato por causa da atividade mineradora, mas na região do Rio Vermelho. Item incorreto.

    II – Item correto.

    III – A comunidade Kalunga fica no norte de Goiás, perto da Chapada dos Veadeiros. Item incorreto.

    Resposta: D

  • Uma questão da prova! É comum alguma questão vir assim! Bora

  • Uma questão da prova! É comum alguma questão vir assim! Bora

  • I - Rio Paranaíba fica no sul de Goiás, divisa com MG!

    II - Correto

    III - Comunidade Kalunga fica no nordeste de Goiás, na região da Chapada dos Veadeiros!

  • A Bacia Hidrográfica do Rio Vermelho está inserida na Região Hidrográfica do Tocantins Araguaia, na Bacia Hidrográfica do Rio Araguaia, na porção Centro-Oeste do Estado. O Rio Vermelho nasce a 17 km do Município de Goiás, nos contrafortes da Serra Dourada e tem a direção noroeste como a predominante em seu curso.


ID
2813248
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do Google Chrome sabe que, por padrão, os arquivos baixados da internet são gravados na pasta Downloads de computadores que utilizam o sistema operacional Windows. Porém, esse usuário deseja que, toda vez que um arquivo for baixado, seja questionado em qual local ele deseja salvá-lo. Para isso, ele deverá clicar no botão “Personalizar e controlar o Google Chrome”, depois selecionar

Alternativas
Comentários
  • Recurso também encontrado no Firefox:

     

    Abrir menu > opções > geral > downloads > arquivos e aplicativos > Sempre perguntar onde salvar arquivos. 

  • Ola amigos concurseiros desse pais em crise cheio de polarização politica. ¯(°_o)/¯

     

    Um pouco de historia.  zzz (-_-)

    Como fazer com que o Chrome pergunte onde salvar os downloads?

    Quando você baixa algum arquivo da internet usando o Google Chrome, por padrão o navegador salva na pasta “Downloads”. Esta pasta costuma ser uma bagunça, pois reúne todos os downloads que você já fez em vários programas diferentes, sem se importar com o tipo de arquivo. Portanto, é comum acharmos desde instaladores de programas até fotos, vídeos e outros dados.

    Para otimizar a nossa organização no computador, é possível fazer com que o Chrome pergunte onde você quer salvar os downloads. Assim, os vídeos já serão salvos direto na pasta de vídeos, as imagens na pasta de imagens e assim por diante. 

     

     

    Direto ao ponto ¯\_(ツ)_/¯

    Veja como fazer esta configuração.

     

    Passo 1. Acesse as configurações do Google Chrome. Para isso, clique nos três pontos do canto superior direito e depois vá em “Configurações”;

    Passo 2. Na tela de configurações, clique no link “Mostrar configurações avançadas…”;

    Passo 3. Daí procure pela seção “Downloads” e marque a caixa de seleção “Perguntar onde salvar cada arquivo antes de fazer o download”.

     

    Pronto! Agora da próxima vez que você for fazer algum download, o Google Chrome perguntará em qual pasta você deseja salvar o arquivo.

  • Para não assinantes:

    GABARITO B


    Configurações > Avançado e, no grupo Downloads, ativar “Perguntar onde salvar cada arquivo antes de fazer download


    Faça o processo no chrome agora mesmo e seja feliz.

  • Duas coisas que se tornam bastante difícil de se estudar: Google Crhome e Suite LibreOffice, pois mudam demasiadamente. Nas versões anteriores esta opção encontrava-se na parte inicial de configurações.

  • GABARITO: B

     

    No firefox:

    Menu >> Opções >> Geral >> Downloads >> Sempre perguntar onde salvar arquivos

     

     

  • Deu pra matar a questão porque eu sempre tento acessar essa opção Downloads mas nunca encontro em configurações, tanto é que me acostumei a acessar pelo atalho. Dai sobrou só duas alternativas, fui pela mais lógica é mais arrumada.

  • Parabéns pelo comentário, Daniel Aveliar. É disso que o concurseiro precisa! xD

  • Não sei se vou passar na prova, mas eu aprendo muita coisa útil para minha vida estudando informática para concurso. Eu sempre quis essa opção e não sabia onde era.

  • Acertei, mas ODEIO esse tipo de questão!

  • GABARITO: B


    DICA PARA MEMORIZAR OS ATALHOS E MACETES: SALVE O MELHOR COMENTÁRIO EM UM ARQUIVO DO WORD OU FAÇA UM RESUMO MANUSCRITO, REFAÇA E REVISE NA PRÁTICA, UTILIZANDO O NOTEBOOK, PC, ETC! (SALVE O MELHOR COMENTÁRIO DA QUESTÃO! EU PEGUEI O do colega "Daniel Avelar", COMO EXEMPLO). Segue:


    Um pouco de historia. zzz (-_-)

    Como fazer com que o Chrome pergunte onde salvar os downloads?

    Quando você baixa algum arquivo da internet usando o Google Chrome, por padrão o navegador salva na pasta “Downloads”. Esta pasta costuma ser uma bagunça, pois reúne todos os downloads que você já fez em vários programas diferentes, sem se importar com o tipo de arquivo. Portanto, é comum acharmos desde instaladores de programas até fotos, vídeos e outros dados.

    Para otimizar a nossa organização no computador, é possível fazer com que o Chrome pergunte onde você quer salvar os downloads. Assim, os vídeos já serão salvos direto na pasta de vídeos, as imagens na pasta de imagens e assim por diante. 

      

    Direto ao ponto ¯\_(ツ)_/¯

    Veja como fazer esta configuração.

     

    Passo 1. Acesse as configurações do Google Chrome. Para isso, clique nos três pontos do canto superior direito e depois vá em “Configurações”;

    Passo 2. Na tela de configurações, clique no link “Mostrar configurações avançadas…”;

    Passo 3. Daí procure pela seção “Downloads” e marque a caixa de seleção “Perguntar onde salvar cada arquivo antes de fazer o download”.

     

    Pronto! Agora da próxima vez que você for fazer algum download, o Google Chrome perguntará em qual pasta você deseja salvar o arquivo.

  • no meu google chrome não tem configurações como no gabarito B, e sim definições.

  • embora tenha acertado é o tipo de questão que não mede conhecimento nenhum, nesse quesito a fcc é péssima em informática

  • Também concordo que esse tipo de questão, onde se pede o caminho, não agrega em nada. ao invés de perguntar o que uma função faz, muito mais prático.

    É melhor saber para que serve uma função do que saber onde esta e não saber usar

  • Na Internet, as informações são armazenadas em servidores e usamos navegadores (browsers) para acessar os arquivos remotos.
    Os arquivos podem ser baixados para o computador local, e estarão disponíveis na pasta de Downloads.
    O usuário poderá configurar qual é o local de armazenamento dos arquivos que forem baixados pelo navegador.
    No Google Chrome, deverá acessar Configurações > Avançado e, no grupo Downloads, ativar “Perguntar onde salvar cada arquivo antes de fazer download", permitindo que a cada download seja questionado em qual pasta local o arquivo será armazenado.

    Gabarito: Letra B.




  • GABARITO LETRA (B).

    Configurações > Avançado e, no grupo Downloads, ativar “Perguntar onde salvar cada arquivo antes de fazer download”.

    Uma dica: informática para FCC é na pratica, portanto abra os navegadores e o painel de controle, e fiquem fuçando as configurações. assim você aprende melhor..

  • Configurações*> Avançado > Perguntar onde salvar cada arquivo antes de fazer download.

    Observe que a guia inicial NÃO é Download.


ID
2813251
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Registradores são pequenas porções de memória dentro do processador usados para armazenamento temporário de dados. Dentre os tipos de registradores há o contador de programa que

Alternativas
Comentários
  • Contador de programa é um registrador de uma Unidade Central de Processamento que indica qual é a posição atual na sequência de execução de um processo. Dependendo dos detalhes da arquitetura, ele armazena o endereço da instrução sendo executada ou o endereço da próxima instrução. O contador de programa é automaticamente incrementado para cada ciclo de instrução de forma que as instruções são normalmente executadas sequencialmente a partir da memória, sendo que o contador de programa deve ser colocado a zero no inicio da execução do mesmo.

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Contador_de_programa

  • Letra A)

     

    CI ou PC (Program Counter – armazena o endereço da próxima instrução).

  • Letra (a)

    Durante o Ciclo de Busca, é a Unidade de Controle que atua. Uma nova instrução é buscada da Memória para que possa ser decodificada. Nessa fase os registradores e são utilizados, como apresentados na seção anterior. O PC é logo lido para se saber que instrução será executada, essa instrução é trazida para o IR e, finalmente, é decodificada pela Unidade de Controle. Assim que esse processo termina, caso a instrução não diga respeito à um laço, ou à uma repetição, o conteúdo de PC é incrementado. Ou seja, PC recebe PC + 1. Assim, no próximo Ciclo de Busca a instrução do endereço seguinte será carregada da memória e executada. Esse comportamento garante a característica de execução sequencial dos programas.

    Fonte: http://producao.virtual.ufpb.br/books/edusantana/introducao-a-arquitetura-de-computadores-livro/livro/livro.chunked/ch02s03.html

    Neh?

    Em 10/05/19 às 21:02, você respondeu a opção A. Você acertou!

    Em 08/05/19 às 22:24, você respondeu a opção D. Você errou!

    Em 19/04/19 às 00:29, você respondeu a opção E. Você errou!

  • Contador de instrução (CI): armazena o endereço da próxima instrução a ser executada pelo processador.

    Alternativa; A


ID
2813254
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Uma organização deve estar em consonância com a Lei Sarbanes-Oxley que determina que os relatórios financeiros e controles associados tenham fidedignidade e que responsabiliza conjuntamente diretores e o responsável pela área de finanças por atos lesivos aos acionistas e ao mercado. Para atender a essa Lei, os aplicativos transacionais desenvolvidos pela área de Tecnologia da Informação, geradores de fatos contábeis e financeiros, NÃO precisarão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


    Segundo Aguinaldo Aragon Fernandes, para a área de Ti, os aplicativos transacionais da empresa devem:

    > Ter disponibilidade de acesso e emissão de relatório de resultados financeiros e contábeis.

    > Armazenar os dados e as informações de forma adequada e com segurança.

    > Ter a possibilidade de implementar trilhas de auditoria e verificação de processos.

    > Ter os seus riscos (assim como os pertinentes à infraestrutura) conhecidos e gerenciados.


    Logo, focar nos aspectos de ergonomia e usabilidade, não estão entre os alternativas apontados por Aragon.

  • A, B, C precisa de mais! Está aderente aos princípios que a governança de TI traz, que é transparência, independência e prestação de contas.


    Outro detalhe é a opção D, que para que as informações sejam confiáveis, tem-se que entender os riscos e são conhecidos e gerenciados, aí atendendo detalhes do gerenciamento de riscos do PMBOK 5ed e também do COBIT 5.


    Letra E, não precisa para o que a questão pede, por isso é o gabarito.


    O fato das informações financeiras, gerenciais, estratégicas etc estarem em sistemas de informação, os gestores de negócio precisam ter garantias que as informações nestes sistemas são confiáveis. Para se ter uma ideia, após os escândalos de 2001, o congresso americano aprovou uma lei chamado Sarbanes-Oxley, mais conhecida por SOX, na qual os executivos de empresas com ações na bolsa de NY são responsabilizados criminalmente por desvios nas demonstrações financeiras, podendo além de levar multa, ser preso também, mesmo que os executivos não tenham participações diretas. Ainda podemos citar o Acordo da Basiléia II, firmado em 2004, que impõe uma série de exigências às instituições financeiras com impacto direto em TI, tais como capacidade de armazenamento de dados, integridade das transações, segurança, contingência, planejamento da capacidade, integridade na emissão de relatórios, dentre outros.


  • Confesso que fiquei entre a (a, e)

  • De onde surgiu essa lei?


ID
2813257
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O Balanced Scorecard propicia o alinhamento das iniciativas (projetos, ações ou serviços) de TI aos objetivos estratégicos do negócio, considerando quatro perspectivas principais: Financeira, Clientes,

Alternativas
Comentários
  • São QUATRO as pespectivas do Balanced Scorecard - BSC:

    1 - Financeira
    2 - Clientes
    3 - Processos internos
    4 - Aprendizado e crescimento

     

  •                   Gab  D ♥

    As 4 perspectivas do BSC

    1- Perspectiva Financeira.

    2- Perspectiva de Mercado:

    3- Perspectiva de Processos Internos:

    4- Perspectiva de Aprendizado.

  • A alternativa "a" parecia tão bela!

  • d-

    Cultura de inovação de produtos e negócios. (Treinamento e Crescimento)

    Portfólio de produtos e serviços competitivos. (Financeiro $)

    Gestão de programas de mudanças de negócios. (Interna)

    Tomada de decisão estratégica com base na informação. (Cliente)

  • O Balanced Scorecard usa o conceito de 4 perspectivas estratégicas que devem ser devidamente definidas e, posteriormente, mensuradas e acompanhadas:

    Perspectiva Financeira Perspectiva do Mercado Perspectiva de Processos Internos Perspectiva de Aprendizado


    Fonte https://www.agendor.com.br/blog/balanced-scorecard-conceito/

  • BSC


    QUATRO PERSPECTIVAS DE MONITORAMENTO:


    Financeiro: envolve indicadores e medidas financeiras e contábeis.

    Cliente: propostas de valor criadas aos clientes e mercados.

    Processos Internos: identifica os processos críticos que a empresa deve focar para ter sucesso.

    Aprendizado e Crescimento: identifica as medidas que a empresa deve tomar de modo a se capacitar para os desafios futuros (ligado às pessoas e à comunidade).


    Obs: os indicadores são financeiros e não-financeiros.

  • Letra (d)

    O Scorecard mede o desempenho organizacional sobre quatro perspectivas equilibradas:

    financeira;

    do cliente;

    dos processos internos da empresa; e

    do aprendizado e crescimento.

    O Balanced Scorecard (BSC) é adotado pelo COBIT 5 para transformar as necessidades das partes interessadas em objetivos corporativos distribuídos nas quatro dimensões do BSC e, em seguida, mapear esses objetivos corporativos para objetivos de TI distribuídos dentro das mesmas quatro dimensões.

  • Essa foi Molesa.

  • Tá fácil demais virar auditor


ID
2813260
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O modelo de Melhoria Contínua de Serviço do ITIL v3, edição 2011, para gerenciamento de serviços de TI, se orienta nas metas de eficiência operacional e na continuidade do serviço, entre outras, por meio de princípios, práticas e métodos de gerenciamento da qualidade e de como fazer sistematicamente melhorias incrementais e de larga escala na qualidade do serviço, com base principalmente

Alternativas
Comentários
  • PDCA (do inglês: PLAN - DO - CHECK - ACT ou Adjust) é um método iterativo de gestão de quatro passos, utilizado para o controle e melhoria contínua de processos e produtos. É também conhecido como o círculo/ciclo/roda de Demingciclo de Shewhartcírculo/ciclo de controle, ou PDSA (plan-do-study-act). Outra versão do ciclo PDCA é o OPDCA, onde a letra agregada "O" significa observação ou como algumas versões dizem "Observe a situação atual". Esta ênfase na observação e na condição atual é utilizada frequentemente na produção enxuta (Lean Manufacturing / Toyota Production System) do Sistema Toyota de Produção

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_PDCA

  • e-

    plan-do-check-act é um ciclo de melhoria continua que se baseia em planejar o trabalho, executa-lo, refletir e agir com base nesa reflexao. é a base para o CSI (continuous service improvement) do itil v3.

  • Gabarito E

    Melhoria contínua com o ciclo PDCA

    Todo processo de uma empresa é formado por várias ações que por meio dos recursos oferecidos pela instituição se transformam em produtos ou serviços para os clientes.

    Com a utilização do ciclo PDCA, cada processo realizado origina-se em um novo processo até que o produto ou serviço chegue ao cliente. Com isso, o ciclo está constantemente se renovando e melhorando, pois cada etapa do processo é analisada.


    Quando a empresa implementar o ciclo deverá tomar os devidos cuidados para que a sua implementação não seja incorreta. É preciso planejar tudo, estabelecer metas e ir em busca de alcançá-las. Além disso, é preciso checar e procurar melhorar em cada processo.



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Falar o que é PDCA é mole.

    Alguma fonte conviável para o gabarito?

     

  • Processo da melhoria continua do serviço:

    7- step improvement process: É um processo de sete passos que passa desde a definição do que se deja medir até a implementação das medidas corretivas necessarias. lembra um pouco o processo de descoberta do conhecimento KDD, utilizado com data mining e é fortemente inspirado no PDCA

     

  • nunca mais erro essa memere113123123123213123213da

    2015

    O processo de melhoria contínua de serviço da ITIL segue o modelo PDCA (Plan, Do, Check, Act) e é responsável pela definição e gerenciamento das seguintes etapas: identificar, definir, coletar, processar, analisar, apresentar e implementar melhorias.

    certa

  • Continual Service Improvement

    This volume provides instrumental guidance in creating and maintaining value for customers through better design, introduction and operation of services. It combines principles, practices and methods from quality management, Change Management and capability improvement. Organizations learn to realize incremental and large-scale improvements in service quality, operational efficiency and business continuity. Guidance is provided for linking improvement efforts and outcomes with service strategy, design and transition. A closed-loop feedback system, based on the Plan-Do-Check-Act (PDCA) model specified in ISO/IEC 20000, is established and capable of receiving inputs for change from any planning perspective.

    Fonte: Publicação Oficial do ITIL v3 - Capítulo de Introdução - Página 6

  • Letra (e)

    Acresce

    Fonte: https://www.portalgsti.com.br/2016/10/melhoria-continua-de-servicos-da-itil.html

  • A melhoria contínua do serviço é fortemente inspirada no PDCA (PLAN - DO - CHECK - ACT), com as suas sete etapas se encaixando ao longo do ciclo.

    Resposta certa, alternativa e).

  • Como sempre, os comentários do Amigo "Ibsen Maciel" - retirado de um resumo em Word - Sem fontes.


ID
2813263
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um Auditor está responsável pela avaliação do gerenciamento de contratos e controle de mudanças que são necessários para desenvolver e administrar pedidos de compra emitidos por membros autorizados da equipe de um projeto, que segue as recomendações do PMBOK, 5ª edição. Sob essa responsabilidade do Auditor serão examinados processos da área de conhecimento denominada Gerenciamento

Alternativas
Comentários
  • Gerenciamento das aquisições do projeto visam envolver acordos, incluindo contratos, que são documentos legais entre um comprador e um fornecedor. 

    Um contrato de aquisição inclui termos e condições e pode incorporar outros itens especificados relativos ao que o fornecedor deve realizar ou fornecer. 

     

    Letra A

     

    Guia PMBOK 5

  • a-

    gerenciamernto de aquisições em projeto lida com os processos para compra ou aquisição de produtos, serviços e resultados que sao necessario para o sucesso do projeto e sao externos à equipe do projeto. compreende gerenciamento de contratos e controle de mudanças, os quais sao exigidos para administração de membros autorizados do projeto para contratos ou pedidos.

  • Letra (a)

    O gerenciamento das aquisições do projeto abrange os processos de gerenciamento de contratos e controle de mudanças que são necessários para desenvolver e administrar contratos ou pedidos de compra emitidos por membros autorizados da equipe de projeto.

  • O Gerenciamento de Aquisições do Projeto é a área de conhecimento que inclui os processos necessários para comprar ou adquirir produtos, serviços ou resultados externos à equipe do projeto.

    Resposta certa, alternativa a).

  • Complementando ...

    Processos da AC Aquisições:

    Planejar o Ger. das aquisições. Conduzir as aquisições, Controlar as aquisições e Encerrar as aquisições (5ª ed);

    Planejar o Gerenciamento das aquisições, Conduzir as aquisições, Controlar as aquisições (6ª ed)

    .

    At.te

    Foco na missão


ID
2813266
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O Control Objectives for Information and related Technology (COBIT) foi criado em 1994 a partir do seu conjunto inicial de objetivos de controle e vem evoluindo através da incorporação de padrões internacionais técnicos, profissionais, regulatórios e específicos para processos de TI. Na versão 5 do COBIT,

Alternativas
Comentários
  • a) considera-se que a empresa deve gerar valor para as partes interessadas como um objetivo acessório de governança e deve buscá-lo por meio de eliminação total dos riscos e corte de custos.  Incorreta, é quase impossível haver a eliminação total dos riscos e dos custos.

     

      b) o foco principal é dado exclusivamente à área de TI, pois ela é responsável por prover meios para o gerenciamento da informação e da tecnologia que agregará valor ao negócio.  Incorreta, o foco é na empresa de ponta a ponta, pois é um dos principios do COBIT 5

         

      c) o alinhamento com os frameworks ITIL, TOGAF e normas ISO é evitado, pois essa versão já engloba todo o conhecimento difundido, inclusive, por outros modelos da própria ISACA.  Incorreta, sendo um dos principios do COBIT 5, framework único e integrado

     

      d) há diferenciação clara entre os conceitos de governança e gerenciamento, como disciplinas que envolvem diferentes tipos de atividades e de estruturas organizacionais, que servem a propósitos distintos.  CORRETA, novamente, um dos principios dos COBIT 5, distinguir a governança da gestão (gerenciamento)

     

      e) descreve-se um total de duas categorias de habilitadores de TI: Processos e Estruturas organizacionais, que são consideradas as essenciais para o sucesso da governança e do gerenciamento da TI. 

                   Incorreta, na verdade, são 7 habilitadores:

                                    - Principios, politicas e estruturas;

                                   -  Processos;

                                   -  Estruturas Organizacionais;

                                   -  Cultura, Ética e Comportamento;

                                   -  Informações;

                                   -  Infraestrutura de serviçõ e Aplicações;

                                   - Pessoas, Habilidades e Competências;

  • A velha máxima nas provas:

    Se não existe diferença, tem o mesmo nome.

  • COBIT 5 = Governança e Gestão/gerenciamento SEPARADAS

  • 2015

    Ao estudar os 5 princípios básicos para governança e gestão de TI de uma organização propostos pelo COBIT 5, um Analista de Controle Externo destacou o seguinte princípio: “O COBIT 5 integra a governança de TI à governança corporativa da organização. Cobre todas as funções e processos corporativos. Não se concentra somente na função de TI, mas considera a TI e tecnologias relacionadas como ativos que devem ser tratados como qualquer outro ativo por todos na organização. Considera todos os habilitadores de governança e gestão de TI aplicáveis em toda a organização, incluindo tudo e todos − interna e externamente − que forem considerados relevantes para a governança e gestão das informações e de TI da organização."

    O princípio que corresponde à descrição é

     a) Permitir uma Abordagem Holística.

     b) Distinguir a Governança da Gestão.

     c) Aplicar um Modelo Único Integrado.

     d) Cobrir a Organização de Ponta a Ponta.

     e) Atender às Necessidades das Partes Interessadas.

    D - 3-Aplicar framework único e integrado

  • a) E. Dois erros. Não há como eliminar totalmente os riscos e sim mitigá-los, ou seja, reduzir. E a geração de valor não é objetivo acessório e sim principal.

    b) E. Não envolve apenas (exclusivamente) atividades de TI e sim todas aqueles que permitirão gerenciar e governar a TI na organização.

    c) E. Inclusive há um princípio norteador que diz: aplicar um framework único e integrado. Expandir o conhecimento através de outros frameworks (ex: Risk IT, Val IT ...)

    d) C

    e) E. Há 7 habilidades e não apenas dois: 1.Informação, 2.Estruturas Organizacionais, 3.Cultura, Ética e Comportamento, 4.Processos, 5.Princípios, políticas e frameworks, 6. Serviços,infraestrutura e aplicativos, 7.Pessoas, habilidades e competências.

  • 7 (sete) habilitadores do COBIT5

ID
2813269
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um Auditor está trabalhando como Product Owner em um projeto de software de auditoria, elaborando um artefato que contém uma lista dos requisitos funcionais, que serão priorizados e divididos em releases conhecidas como sprints. A metodologia de desenvolvimento utilizada no projeto desse software e o artefato que está sendo elaborado são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Scrum: 

    É um método de desenvolvimento Ágil, esse nome provém de uma atividade que ocorre durante a partida de rugby, que engloba um conjunto de padrões de processos enfatizando prioridade de projeto, unidades de trabalho compartimentalizadas, comunicação e feedback frequente por parte dos clientes.

     

     

    Backlog:
    Lista com prioridades dos requisitos
    Funcionalidades do projeto
    Itens podem ser adicionados a qualquer momento
    Gerente valia registro e atualiza as prioridades conforme solicitado

  • Diferença entre Backlog e User Story:


    User Story ou “história de usuário” é uma descrição concisa de uma necessidade do usuário do produto (ou seja, de um “requisito”) sob o ponto de vista desse usuário. A User Story busca descrever essa necessidade de uma forma simples e leve. Um dos princípios por trás das User Stories é a de que o produto poderia ser integralmente representado por meio das necessidades de seus usuários (Jeffries et al., 2000). O produto desenvolvido com Scrum é descrito por meio de itens do Product Backlog e, assim, de acordo com esse princípio, cada um desses itens deveria ser representado no formato de User Stories. Ou seja, uma User Story representa um e apenas um item do Product Backlog.


    É importante destacar que as User Stories não fazem parte do framework Scrum e, assim, seu uso é opcional.


    https://www.knowledge21.com.br/sobreagilidade/user-stories/o-que-e-user-story/

  • O enunciado mencionou o Product Owner, um papel desempenhado pelo representante da área de negócio dentro de um projeto Scrum. Logo, sabemos que a metodologia de desenvolvimento é Scrum.

    O artefato que contém uma lista de requisitos funcionais do software é o Product Backlog, ou Backlog do Produto, como mencionado na letra E.

    Resposta: E


ID
2813272
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Se um dos principais objetivos de uma corporação, onde há um forte comprometimento organizacional, é implementar processos robustos de desenvolvimento de sistemas que envolvam lidar com requisitos, adotar o CMMI-DEV, versão 1.3, é uma boa opção. Nesse modelo, na abordagem por estágios, as atividades de elicitar, analisar e estabelecer os requisitos do cliente e dos componentes do software caracterizam o processo de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Esse processo se encontra no Nível 3 Definito do nivel de maturidade.

    O propósito do Desenvolvimento de Requisitos (RD) é produzir e analisar os requisitos de cliente, de produto e de componente de produto.

     

     

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Elicitar está em análise de requisitos? E o que está em levantamento de requisitos?

  • Essa prova de Informática foi tensa demais!

  • " Desenvolvimento de Requisitos (RD): Gerar, analisar, definir e validar requisitos do cliente, assim como seus desdobramentos para os requisitos do produto e dos seus componentes(...)"

    (Fernandes)

    .

    At.te

    Foco na missão

  • Desenvolvimento de Requisitos tem relação com PRODUZIR e ANALISAR os requisitos.

    Gerenciamento de requisitos - em relação com GERENCIAR, ou seja, planejar, monitorar, controlar, organizar, decidir, realizar, atingir metas, enfim, garantir que os objetivos detalhados na etapa anterior (Desenvolvimento de Requisitos) sejam atingidos.

  • Gabarito: letra D.

    Em relação a requisitos, o CMMI v3 aborda apenas o Gerenciamento de Requisitos e Desenvolvimento de requisitos. Como a questão aborda algo mais prático (produzir e analisar os requisitos ) e não gerencial, o correto é Desenvolvimento de Requisitos.

  • Greice, como assim 'na etapa anterior'

    Gerenciar requisitos é nivel2 e Desenvolver requisitos é nivel3

  • Essas porcaria de CMMI, MPS, e ISO12207 na vida real só servem p/ duas coisas:

    1) Encher de grana o raboh de um auditor p/ que ele emita um certificadozinho de merdah que na prática não diz porrah nenhuma

    2) Fuhder com a vida do concurseiro

  • Onde encontro material sobre isso?


ID
2813275
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A contagem de pontos de função segue um método composto por seis passos:


I. Determinar o tipo da contagem (desenvolvimento, melhoria ou aplicação existente);

II. Determinar os limites da aplicação (escopo);

III. ________________________________________;

IV. ________________________________________;

V. Determinar o fator de ajuste técnico (VAF);

VI. Calcular o número de pontos de função ajustados (AFP).


É correto afirmar que o passo

Alternativas
Comentários
  • 1. Determinar o tipo de contagem

    2. Identificar o escopo da contagem e a fronteira da aplicação

    3. Contar funções: - a. Tipo dados - b. Tipo transação

    4. Determinar a contagem de pontos de função não ajustados

    5. Determinar o valor do fator de ajuste

    6. Calcular o número dos pontos de função ajustados

  •  b) III é identificar e atribuir valor em pontos de função não ajustados para as transações sobre dados (entradas, consultas e saídas externas).

    Naço existem pontos de função não ajustados para as transações sobre dados, então a alternativa "b" é a menos incorreta.

    Como o colega Luiz Sa comentou, o que existe é Contar as funções do tipo dado e Contar as funções do tipo transação.

     

  • O desenvolvimento de cada aluno na escola depende do estágio que se passa as crianças durante a vida, todos passem por etapas na vida é nessas etapas que aprendemos muitos coisas da vida.
  • O processo de desenvolvimento da escola precisa de mais atenção necessário um conjunto a abordagem do desenvolvimento da teoria.
  • O estágio sensoro-motor a maturidade na organização da sua sensações, ações e emoções, do estágio anterior impulsivo e dependentes do outro as diferentes combilações de manipulação e exploração dos objetos do meio estabelecer a inteligência prática ou a inteligência de situações, que vai favorece a criação a fórmula solução não verbais, mas intuitiva, a partir das relações que descobri entre os objetos que tanto expiorar.
  • O pessoal professora da minha escola precisa ensino aula sala de aula e a gente se livrar meninas aprender necessário que aprendemos.
  • O terceiro passo é a contagem das funções de dados e das funções de transação. São nesses passos que são contados os pontos de função não ajustados. Nessas etapas são consideradas:


    Funções de dados:

    -Arquivos Lógicos Internos (ALIs);

    -Arquivos de Interface Externa (AIEs);


    Os ALIs são grupos de dados logicamente relacionados, ou informações de controle, mantidos dentro da fronteira da aplicação. A principal função de um ALI é agrupar os dados mantidos por um ou mais processos elementares da aplicação que está sendo contada.

    Os AIEs são grupos de dados logicamente relacionados, ou informações de controle, referenciados pela aplicação, mas mantidos dentro da fronteira da outra aplicação. A principal função de um AIE é agrupar logicamente dados referenciados por um ou mais processos elementares da aplicação.


    Funções de Transação:

    -Entradas Externas (EE);

    -Saídas Externas (SE);

    -Consultas Externas (CE).


    As EEs são processos elementares que processam dados ou informações de controle que vêm de fora das fronteiras da aplicação. A função primária de uma EE é manter um ou mais ALIs e/ou alterar o comportamento do sistema.

    As SEs são processos elementares que enviam dados ou informações de controle para fora das fronteiras da aplicação. A função primária de uma SE é apresentar informação para o usuário através de processamento lógico exceto em recuperação de dados ou informação de controle. 

    As CEs, como são conhecidas as Consultas Externas, são processos elementares que enviam dados ou informações de controle para fora das fronteiras da aplicação. A função primária de uma CE é apresentar informação para o usuário através da recuperação de dados ou informação de controle. 


    Fonte: https://www.devmedia.com.br/contagem-de-pontos-de-funcao/34390

  • sabia as etapas mas errei a questão... =\

  • A banca utilizou a versão 4.2 do IFPUG, porém tem a versão 4.3.1 onde as etapas são as seguintes:


    1 - Reunir a documentação disponível

    2 - Determinar o escopo e a fronteira da contagem, identificando os requisitos funcionais do usuário

    3 - Medir Funções de Dados

    4 - Medir Funções de Transações

    5 - Calcular tamanho funcional

    6 - Documentar e Reportar


    Obs.: As etapas 3 e 4 podem ser feitas em paralelo.

  • os dados devem vir antes das transações

    2015

    A sequência correta dos passos para realizar a projeção do tamanho e complexidade de um software a ser desenvolvido, utilizando a análise de pontos de função é:

       c) determinar o propósito, tipo de contagem, o escopo e a fronteira; medir funções de dados e de transação; calcular o tamanho funcional do software; ajustar os pontos de função conforme as condições de execução do projeto.

    acho que a questão não tem nenhuma alternativa correta, pois ele colocou transações na III

    2018

    Na contagem de pontos de função, as funções de dados são obtidas logo após a contagem das funções de transações.

    errada

  • a) IV é representar as transações sobre os dados dinâmicos na forma de arquivos externos e internos.

    Incorreta, dados dinâmicos são as Entradas Externas, Consultas Externas e Saídas Externas.

    b) III é identificar e atribuir valor em pontos de função não ajustados para as transações sobre dados (entradas, consultas e saídas externas).

    Correta. Conforme comentários dos colegas abaixo.

    c) IV é identificar e atribuir valor em pontos de função ajustados para os dados estáticos (entradas, consultas, saídas e arquivos externos).

    Incorreta, somente na etapa de calculo do tamanho funcional teremos pontos de função ajustados.

    d)III é identificar e atribuir valor em pontos de função não ajustados para os dados estáticos (entradas, consultas e saídas externas).

    Incorreta, dados estáticos é Arquivos Lógicos Internos (ALI) e Arquivos de Interface Externa(AIE)

    .

    e) IV é identificar e atribuir valor em pontos de função ajustados para as transações sobre dados (entradas, arquivos internos e saídas externas).

    Incorreta, conforme comentário da alternativa C

  • está tudo incorreto pqp viu, não fiquem passando pano para questão com a "menos incorreta", ninguém recorreu para anular não? dados vem antes de transações, nem que sejam em paralelo, mas começando por dados, senão como eu vou saber que transação está mantendo ALI/AIE, eu nem sei os ALIs/AIEs ué...

    que prova tensa essa, vou até guardar aqui que essa se fosse um jogo seria meu boss, achei que tava indo bem no estudo para concursos até essa prova, como to errando afff #desabafo


ID
2813278
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Para um projeto de rede de computadores, a partir do endereço de rede classe C 205.15.6.0/24, um Auditor verificou a necessidade de se criar 5 sub-redes, sendo a maior delas com no máximo 29 hosts. Para isso ele recomendou utilizar corretamente, dos 8 bits de host da classe C,

Alternativas
Comentários
  • A questão pede a sub-rede e não o número de host

    2^3 = 8 sub-redes, pois é o mais próximo de 5

     

    3 bits

  • e essa parte: "sendo a maior delas com no máximo 29 hosts"??? 

    Se você utilizar 3 bits pra rede, vão sobrar 5 pra host.. 2^5-2= 30 hosts válidos e 32 no total....

  • tambem tinha entendido que a banca queria o numero de hosts...

    questao confusa de interpretar

  • c-

    a principio: 00000000 - 2^8 = 255 hosts

    11100000 - 5 subs / 32 hosts

    sao 3 bits para network

     

  • questao confusa de interpretar [2]

  • 3 bits = sub rede

    5 bits = hots = 32-2 -> 30 ips disponível para cada sub-rede

    @concurseirodoti

  • Questão confusa, mas o que o examinador quis dizer é que na sub-rede onde colocará o maior número de hosts ele colocará 29, ou seja se tenho 30 endereços válidos,eles comportarão o número máximo de hosts desejados, que no caso são 29, e ainda sobrará 01 endereço.Os 29 hosts se referem ao numero máximo de hosts que ele vai colocar e não o numero máximo de endereços disponível para cada sub-rede.

    Logo para 5 sub-redes preciso de 3bits.

    2^3 = 8

    Logo sobrariam 5 bits para host -> 2^5 = 32 -> 32 - 2 (rede e broadcast) sobram 30 válidos que acomodarão os 29 hosts

  • Este é um exercício rápido envolvendo redes e sub-redes. Na rede em questão, temos 8 bits no último grupo, os quais deverão ser distribuídos em alguns bits para as sub-redes, e os bits restantes ficando com os hosts. Cálculos ágeis: Quantos bits precisamos para ter pelo menos 5 sub redes? Qual a menor potência de 2 que nos consegue trazer 5 hosts? É 2 elevado ao cubo, 2ˆ3, que nos dá 8 sub-redes possíveis. 2ˆ2 seria 4, o que não nos atenderia. Com 3 bits separados para as sub-redes, precisamos conferir se os 5 bits restantes conseguem atender a 29 hosts. 2ˆ5 = 32. Tirando o endereço da rede, e o endereço de broadcast, 32-2 = 30. Sim, é possível ter 29 hosts e 5 sub-redes utilizando 3 bits dos 8 disponíveis para criar as sub redes.
  • Este é um exercício rápido envolvendo redes e sub-redes. Na rede em questão, temos 8 bits no último grupo, os quais deverão ser distribuídos em alguns bits para as sub-redes, e os bits restantes ficando com os hosts. Cálculos ágeis: Quantos bits precisamos para ter pelo menos 5 sub redes? Qual a menor potência de 2 que nos consegue trazer 5 hosts? É 2 elevado ao cubo, 2ˆ3, que nos dá 8 sub-redes possíveis. 2ˆ2 seria 4, o que não nos atenderia. Com 3 bits separados para as sub-redes, precisamos conferir se os 5 bits restantes conseguem atender a 29 hosts. 2ˆ5 = 32. Tirando o endereço da rede, e o endereço de broadcast, 32-2 = 30. Sim, é possível ter 29 hosts e 5 sub-redes utilizando 3 bits dos 8 disponíveis para criar as sub redes.
  • Este é um exercício rápido envolvendo redes e sub-redes. Na rede em questão, temos 8 bits no último grupo, os quais deverão ser distribuídos em alguns bits para as sub-redes, e os bits restantes ficando com os hosts. Cálculos ágeis: Quantos bits precisamos para ter pelo menos 5 sub redes? Qual a menor potência de 2 que nos consegue trazer 5 hosts? É 2 elevado ao cubo, 2ˆ3, que nos dá 8 sub-redes possíveis. 2ˆ2 seria 4, o que não nos atenderia. Com 3 bits separados para as sub-redes, precisamos conferir se os 5 bits restantes conseguem atender a 29 hosts. 2ˆ5 = 32. Tirando o endereço da rede, e o endereço de broadcast, 32-2 = 30. Sim, é possível ter 29 hosts e 5 sub-redes utilizando 3 bits dos 8 disponíveis para criar as sub redes.
  • Este é um exercício rápido envolvendo redes e sub-redes. Na rede em questão, temos 8 bits no último grupo, os quais deverão ser distribuídos em alguns bits para as sub-redes, e os bits restantes ficando com os hosts. Cálculos ágeis: Quantos bits precisamos para ter pelo menos 5 sub redes? Qual a menor potência de 2 que nos consegue trazer 5 hosts? É 2 elevado ao cubo, 2ˆ3, que nos dá 8 sub-redes possíveis. 2ˆ2 seria 4, o que não nos atenderia. Com 3 bits separados para as sub-redes, precisamos conferir se os 5 bits restantes conseguem atender a 29 hosts. 2ˆ5 = 32. Tirando o endereço da rede, e o endereço de broadcast, 32-2 = 30. Sim, é possível ter 29 hosts e 5 sub-redes utilizando 3 bits dos 8 disponíveis para criar as sub redes.
  • Este é um exercício rápido envolvendo redes e sub-redes. Na rede em questão, temos 8 bits no último grupo, os quais deverão ser distribuídos em alguns bits para as sub-redes, e os bits restantes ficando com os hosts. Cálculos ágeis: Quantos bits precisamos para ter pelo menos 5 sub redes? Qual a menor potência de 2 que nos consegue trazer 5 hosts? É 2 elevado ao cubo, 2ˆ3, que nos dá 8 sub-redes possíveis. 2ˆ2 seria 4, o que não nos atenderia. Com 3 bits separados para as sub-redes, precisamos conferir se os 5 bits restantes conseguem atender a 29 hosts. 2ˆ5 = 32. Tirando o endereço da rede, e o endereço de broadcast, 32-2 = 30. Sim, é possível ter 29 hosts e 5 sub-redes utilizando 3 bits dos 8 disponíveis para criar as sub redes.
  • Este é um exercício rápido envolvendo redes e sub-redes. Na rede em questão, temos 8 bits no último grupo, os quais deverão ser distribuídos em alguns bits para as sub-redes, e os bits restantes ficando com os hosts. Cálculos ágeis: Quantos bits precisamos para ter pelo menos 5 sub redes? Qual a menor potência de 2 que nos consegue trazer 5 hosts? É 2 elevado ao cubo, 2ˆ3, que nos dá 8 sub-redes possíveis. 2ˆ2 seria 4, o que não nos atenderia. Com 3 bits separados para as sub-redes, precisamos conferir se os 5 bits restantes conseguem atender a 29 hosts. 2ˆ5 = 32. Tirando o endereço da rede, e o endereço de broadcast, 32-2 = 30. Sim, é possível ter 29 hosts e 5 sub-redes utilizando 3 bits dos 8 disponíveis para criar as sub redes.
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  • Este é um exercício rápido envolvendo redes e sub-redes. Na rede em questão, temos 8 bits no último grupo, os quais deverão ser distribuídos em alguns bits para as sub-redes, e os bits restantes ficando com os hosts. Cálculos ágeis: Quantos bits precisamos para ter pelo menos 5 sub redes? Qual a menor potência de 2 que nos consegue trazer 5 hosts? É 2 elevado ao cubo, 2ˆ3, que nos dá 8 sub-redes possíveis. 2ˆ2 seria 4, o que não nos atenderia. Com 3 bits separados para as sub-redes, precisamos conferir se os 5 bits restantes conseguem atender a 29 hosts. 2ˆ5 = 32. Tirando o endereço da rede, e o endereço de broadcast, 32-2 = 30. Sim, é possível ter 29 hosts e 5 sub-redes utilizando 3 bits dos 8 disponíveis para criar as sub redes.
  • Este é um exercício rápido envolvendo redes e sub-redes. Na rede em questão, temos 8 bits no último grupo, os quais deverão ser distribuídos em alguns bits para as sub-redes, e os bits restantes ficando com os hosts. Cálculos ágeis: Quantos bits precisamos para ter pelo menos 5 sub redes? Qual a menor potência de 2 que nos consegue trazer 5 hosts? É 2 elevado ao cubo, 2ˆ3, que nos dá 8 sub-redes possíveis. 2ˆ2 seria 4, o que não nos atenderia. Com 3 bits separados para as sub-redes, precisamos conferir se os 5 bits restantes conseguem atender a 29 hosts. 2ˆ5 = 32. Tirando o endereço da rede, e o endereço de broadcast, 32-2 = 30. Sim, é possível ter 29 hosts e 5 sub-redes utilizando 3 bits dos 8 disponíveis para criar as sub redes.
  • Este é um exercício rápido envolvendo redes e sub-redes. Na rede em questão, temos 8 bits no último grupo, os quais deverão ser distribuídos em alguns bits para as sub-redes, e os bits restantes ficando com os hosts. Cálculos ágeis: Quantos bits precisamos para ter pelo menos 5 sub redes? Qual a menor potência de 2 que nos consegue trazer 5 hosts? É 2 elevado ao cubo, 2ˆ3, que nos dá 8 sub-redes possíveis. 2ˆ2 seria 4, o que não nos atenderia. Com 3 bits separados para as sub-redes, precisamos conferir se os 5 bits restantes conseguem atender a 29 hosts. 2ˆ5 = 32. Tirando o endereço da rede, e o endereço de broadcast, 32-2 = 30. Sim, é possível ter 29 hosts e 5 sub-redes utilizando 3 bits dos 8 disponíveis para criar as sub redes.
  • Este é um exercício rápido envolvendo redes e sub-redes. Na rede em questão, temos 8 bits no último grupo, os quais deverão ser distribuídos em alguns bits para as sub-redes, e os bits restantes ficando com os hosts. Cálculos ágeis: Quantos bits precisamos para ter pelo menos 5 sub redes? Qual a menor potência de 2 que nos consegue trazer 5 hosts? É 2 elevado ao cubo, 2ˆ3, que nos dá 8 sub-redes possíveis. 2ˆ2 seria 4, o que não nos atenderia. Com 3 bits separados para as sub-redes, precisamos conferir se os 5 bits restantes conseguem atender a 29 hosts. 2ˆ5 = 32. Tirando o endereço da rede, e o endereço de broadcast, 32-2 = 30. Sim, é possível ter 29 hosts e 5 sub-redes utilizando 3 bits dos 8 disponíveis para criar as sub redes.
  • Este é um exercício rápido envolvendo redes e sub-redes. Na rede em questão, temos 8 bits no último grupo, os quais deverão ser distribuídos em alguns bits para as sub-redes, e os bits restantes ficando com os hosts. Cálculos ágeis: Quantos bits precisamos para ter pelo menos 5 sub redes? Qual a menor potência de 2 que nos consegue trazer 5 hosts? É 2 elevado ao cubo, 2ˆ3, que nos dá 8 sub-redes possíveis. 2ˆ2 seria 4, o que não nos atenderia. Com 3 bits separados para as sub-redes, precisamos conferir se os 5 bits restantes conseguem atender a 29 hosts. 2ˆ5 = 32. Tirando o endereço da rede, e o endereço de broadcast, 32-2 = 30. Sim, é possível ter 29 hosts e 5 sub-redes utilizando 3 bits dos 8 disponíveis para criar as sub redes.
  • Questão ridícula! FCC está recrutando calouros para elaborar as questões?

  • Todas as bancas gostam desses tipos de questões e sempre na classe C...

  • vim aqui depois de tanto quebrar a cabeça com uma vídeo aula do Renato do Estratégia, onde ele resolve essa questão respondendo 5 bits... e eu sei concordar de jeito nenhum, vim aqui pra esclarecer...

    num é que eu tava certo achando que na verdade a questão estava justamente perguntando quantos bits iriam ser usados pras sub-redes e não pros hosts...

    #xupaRenato

  • Discordo dos colegas.

    A questão destaca que a maior sub-rede terá NO MÁXIMO 29 hosts.

    Se dedicarmos 3 bits para os hosts, teremos 5 bits para as sub-redes, ficando:

    11111111.11111111.11111111.11111000

    Nesse caso, teremos em cada sub-rede um total máximo de hosts de 30(2^5-2), o que vai de encontro ao solicitado na questão - máximo de 29 hosts na maior sub-rede.

    Na minha opinião, o correto seria o gabarito E (4 bits).

    4 bits para as sub-redes, totalizando 16 sub-redes que se enquadra na necessidade de 5 sub-redes citada no enunciado.

    E 4 bits para os hosts, totalizando 16-2=14 hosts por sub-rede que se enquadra na restrição citada no enunciado (no máximo 29 hosts na maior sub-rede)

    Se eu estiver errado, peço que me corrijam, por favor.


ID
2813281
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O Openswan é uma implementação de código aberto, no nível de kernel IPsec, disponível no Red Hat Enterprise Linux 6, que é usado para iniciar ou parar um serviço ipsec. Para iniciar esse serviço utiliza-se o comando

Alternativas
Comentários
  • A questão falou em "iniciar serviço", o comando start normalmente é usado para iniciar um serviço. Dessa forma só nos resta a letra C.

     

    ipsec é na verdade um comando "guarda-chuva" que compreende uma coleção de subcomandos individuais

     

    Fonte: fóruns de linux

  •  Só complementando...

    O Protocolo IPSec implementa uma forma de tunelamento na camada da rede (IP) e é parte das especificações da pilha de protocolos IPV6. Ele fornece autenticação em nível da rede, a verificação da integridade de dados e transmissão com criptografia e chaves fortes de 128 bits. Implementa um alto grau de segurança na transmissão das informações.
      O protocolo IPSec dificulta de maneira permanente uma eventual tentativa de ataque vindo por parte do “hacker”, tornando muito dificil fazer um grampo em linhas de comunicação e obter qualquer informação útil do trafego da rede.
     

     

    https://www.gta.ufrj.br/grad/04_1/vpn/Script/RDIIPSec.html

  • Que questão cachorra!!

  • O Protocolo IPSec implementa uma forma de tunelamento na camada da rede (IP) e é parte das especificações da pilha de protocolos IPV6. Ele fornece autenticação em nível da rede, a verificação da integridade de dados e transmissão com criptografia e chaves fortes de 128 bits. Implementa um alto grau de segurança na transmissão das informações.

    O protocolo IPSec dificulta de maneira permanente uma eventual tentativa de ataque vindo por parte do “hacker”, tornando muito dificil fazer um grampo em linhas de comunicação e obter qualquer informação útil do trafego da rede.

    Fonte: https://www.gta.ufrj.br/grad/04_1/vpn/Script/RDIIPSec.html


ID
2813284
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

O método de autenticação dos algoritmos de criptografia de chave pública operando em conjunto com uma função resumo, também conhecida como função de hash, é chamado de assinatura digital. Um algoritmo usado para gerar o resumo (hash) de uma mensagem é o

Alternativas
Comentários
  • MD5

    HASH

    Tipo de criptografia

    Semelhante ao SHA-1, mas não é tão seguro quanto a ele

    Possui hash : 128 bits ou 16 bytes

  • O único algoritmo de HASH das alternativas é a letra B) MD5. Vamos aos demais :

     a) RC4 - algoritmo de criptorgrafia simétrica - cifra de fluxo

     b) MD5  - GABARITO. 

     c) AES - RC4 - algoritmo de criptorgrafia simétrica - cifra de blocos (128bits) Chaves 128,192  e 256 bits. 

     d) 3DES - algoritmo de criptorgrafia simétrica - cifra de blocos

     e) Blowfish - algoritmo de criptorgrafia simétrica - cifra de blocos. 

  • denunciem tanto o lucas quanto o luan por SPAM

  • Gabarito B

    MD5 (Message-Digest algorithm 5) é um algoritmo de hash de 128 bits unidirecional desenvolvido pela RSA Data Security.




    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • https://www.md5hashgenerator.com/

    pra quem quiser gerar um hash por md5

  • Letra (b)

    Sumário de Mensagens - é o método que não exige a criptografia da mensagem inteira. Ele utiliza uma função HASH unidirecional (função de sentido único) que extrai uma parte arbitrária da mensagem (geralmente uma parte longa) e a cifra. A essa parte dá-se o nome de Message Digest.

    O funcionamento de uma maneira geral, se dá com a entidade emissora gerando o "message digest" e assinando-o com a sua chave privada, a entidade receptora receberá toda a mensagem e decifrará o "message digest" utilizando a chave pública que ambas devem conhecer na comunicação.

    As funções mais conhecidas para sumário de mensagens é o MD5 e o SHA-1.

    Message Digest 5 (MD5) - Uma versão melhorada e redesenhada de MD4 que produz um hash de 128 bits.

    Emannuelle Gouveia Rolim

    RC4 usa cifra de fluxo projetado por Ron Rivest que é usado por WEP

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    (a) Errado, esse é um algoritmo de criptografia simétrica;

    (b) Correto, esse é um algoritmo de hash;

    (c) Errado, esse é um algoritmo de criptografia simétrica;

    (d) Errado, esse é um algoritmo de criptografia simétrica;

    (e) Errado, esse é um algoritmo de criptografia simétrica.

    Letra B


ID
2813287
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2016, a Cia. das Traças apresentava as seguintes contas do Patrimônio Líquido, com os respectivos saldos:


− Ágio na emissão de ações no valor de R$ 20.000,00

− Capital subscrito no valor de R$ 200.000,00

− Ações em tesouraria no valor de R$ 15.000,00

− Reserva legal no valor de R$ 24.000,00

− Reserva de retenção de lucros no valor de R$ 25.000,00

− Capital a integralizar no valor de R$ 80.000,00


O lucro líquido apurado pela Cia. das Traças, no ano de 2017, foi R$ 100.000,00 e o estatuto da Cia. estabelece a seguinte destinação:


− Dividendos mínimos obrigatórios: 30% do Lucro Líquido ajustado nos termos da Lei n° 6.404/76.

− Retenção de Lucros: saldo remanescente.


Do lucro líquido apurado, o valor de R$ 40.000,00 foi decorrente de incentivos fiscais recebidos pela Cia. que foram retidos na forma de Reserva de Incentivos Fiscais, utilizando a possibilidade estabelecida na Lei n° 6.404/76 em relação aos dividendos. A Reserva Legal é constituída nos termos da Lei n° 6.404/76.


Com base nestas informações, o valor do patrimônio líquido da Cia. das Traças, em 31/12/2017, era, em reais,

Alternativas
Comentários
  • (+) Capital subscrito.........................................................R$ 200.000

    (−) Capital a integralizar...................................................R$ 80.000

    (=) Capital Realizado..................................................R$ 120.000

     

    Total máximo de Reserva Legal (20%).........................R$ 24.000. Então, não é mais necessário destinar!

     

     

    Destinação do Lucro em 31/12/2017:

    (+) Lucro Líquido.............................................R$ 100.000

    (-) Reserva Legal (5%).....................................R$ 0,00

    (-) RIF.............................................................R$ 40.000

    (=) Lucro Ajustado...........................................R$ 60.000

    (−) Dividendos mínimos obrigatórios (30%)......R$ 18.000

    (=) Retenção de Lucros....................................R$ 42.000

     

     

    O valor do patrimônio líquido da Cia. das Traças, em 31/12/2017:

     

    (=) Capital Realizado..............................................R$ 120.000

    (+) Ágio na emissão de ações........................................R$ 20.000

    (−) Ações em tesouraria................................................R$ 15.000

    (+) Reserva legal..........................................................R$ 24.000

    (+) Reserva de retenção de lucros.................................R$ 25.000

    (+) RIF........................................................................R$ 40.000

    (+) Retenção de Lucros (2017).....................................R$ 42.000

    (=) Total do PL em 2017........................................R$ 256.000

     

    Gab. B

  • A chave para resolver essa questão é com relação ao limite da reserva legal, que nos termos da Lei das S.A deve ser limitado a 20% do capital social. Aí que entra a questão: é o capital social subscrito ou o capital social realizado?

     

    Parece que a posição da banca é adotar o capital realizado.

  • PERGUNTA?

    Desconsiderando os limites obrigatório ou facultativo da reserva legal, teriamos que deduzir da sua base de cálculo o valor de R$ 40.000,00 que foram retidos na forma de Reserva de Incentivos Fiscais, alguém ????

  • Rick Bezerra, é o capital realizado (Capital subscrito - Capital a integralizar)

    Nessa questão tinha que tomar cuidado com isso.

     

    Outra coisa: Se a soma da reserva legal + reserva de capital fosse igual ou superior a 30% do Capital a companhia pode deixar de constituir a reserva legal (Limite Facultativo).

     

    Chymba Silva:, Tem que estar explicito que a Reserva de Incentivos Fiscais vai ser constituída.

     

    O lucro ajustado é:

     

    Lucro Liquido ajustado = {Lucro Liquido} -  {Reserva Legal} - {Reserva de Contingência} + {Reversão de Reserva de Contigência} - {Reserva de Incentivos Fiscais}

     

    Quando não vem expresso no estatuto, o dividendo obrigatório é 50% do lucro líquido ajustado.

    No caso da questão, foi informado que o dividendo mínimo obrigatório era 30% do Lucro Liquido Ajustado.

     

  • Para o cálculo do dividendo obrigatório, só considera a reserva legal constituída no ano da apuração? Não considero o valor de 24 mil de reserva legal já existente no balanço?

     

  • GABARITO B



    1) Reserva Legal

    Lei 6.404/76 Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.


    *Em relação à qual capital social utilizar no cálculo (subscrito ou realizado), infelizmente, para nós concurseiros, depende da posição de cada banca. A FCC considera o CAPITAL REALIZADO (assim como a maioria das bancas) - parece que somente a ESAF utiliza o Capital Subscrito. Se tiverem mais dúvidas, dêem uma olhada no artigo do Prof. Gabriel Rabelo do Estratégia. (https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/reserva-legal-capital-subscrito-ou-realizado-4/)


    Limite da Reserva Legal = (R$200.000 - R$80.000)*20% = R$24.000,00

    Portanto, o saldo da Reserva Legal já está no seu limite e não deve ser contabilizado nenhum adicional em 2017.



    2) Dividendos Mínimos Obrigatórios - a questão traz o valor de 30% sobre o Lucro Líquido Ajustado

    Lei 6.404/76 Art. 195-A - A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela de lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, QUE PODERÁ SER EXCLUÍDA DA BASE DE CÁLCULO DO DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).


    Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:

    I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores:

    a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e

    b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores.


    Dividendos Mínimos Obrigatórios = 30% (Lucro Líquido - Valor destinado à Reserva Legal - Valor destinado à Reserva de Incentivos Fiscais - Valor destinado à Reserva para Contingências)

    Dividendos Mínimos Obrigatórios = 30% * (100.000 - 40.000) = R$18.000


    Os dividendos são contabilizados como Passivo, portanto, não farão parte do saldo do PL em 2017.


    Saldo PL 2016 = 20.000 + 200.000 + 24.000 + 25.000 - 15.000 - 80.000 = 174.000

    Saldo PL 2017 = 174.000 + (100.000 - 18.000) = R$ 256.000,00

  • Oi pessoal não estou conseguindo me achar em algumas explicações, se vcs poderem me ajudar:


    No Lucro Líquido Ajustado, eu não diminui a Reserva Legal, pq ela não precisou ser constituída no ano de 2017?

    Se tivesse sido constituída a Reserva Legal entraria no cálculo reduzindo a LLE? A do ano anterior não entra!?



  • Oi pessoal não estou conseguindo me achar em algumas explicações, se vcs poderem me ajudar:


    No Lucro Líquido Ajustado, eu não diminui a Reserva Legal, pq ela não precisou ser constituída no ano de 2017?

    Se tivesse sido constituída a Reserva Legal entraria no cálculo reduzindo a LLE? A do ano anterior não entra!?



  • Oi pessoal não estou conseguindo me achar em algumas explicações, se vcs poderem me ajudar:


    No Lucro Líquido Ajustado, eu não diminui a Reserva Legal, pq ela não precisou ser constituída no ano de 2017?

    Se tivesse sido constituída a Reserva Legal entraria no cálculo reduzindo a LLE? A do ano anterior não entra!?



  • Oi pessoal não estou conseguindo me achar em algumas explicações, se vcs poderem me ajudar:


    No Lucro Líquido Ajustado, eu não diminui a Reserva Legal, pq ela não precisou ser constituída no ano de 2017?

    Se tivesse sido constituída a Reserva Legal entraria no cálculo reduzindo a LLE? A do ano anterior não entra!?



  • (+) Ágio na emissão de ações no valor de R$ 20.000,00

    (+) Capital subscrito no valor de R$ 200.000,00

    (−) Ações em tesouraria no valor de R$ 15.000,00

    (+) Reserva legal no valor de R$ 24.000,00

    (+) Reserva de retenção de lucros no valor de R$ 25.000,00

    (−) Capital a integralizar no valor de R$ 80.000,00

    SALDO DO PL EM 31/12/2016 = 174.000,00

    Lucro de 100.00 - 40.000 incentivos fiscais = 60.000

    60.000 x 30% divid. obrig. = 18.000

    Lucro de 100.00 - 18.000 de dividendos = 82.000


    TOTAL = 256.000,00

  • É isso mesmo Milene Pereira dos Santos...


    *Se a Reserva Legal tivesse sido constituída ela diminuiria a Base de Cálculo para Distribuição do Dividendo.

    *A reserva de 2016 foi considerada sim para fins de limite e constituição em 2017.


    Veja:


    ==> Reserva Legal em 2016 = 24.000,00


    ==> Reserva Legal em 2017 (que poderia ser constituída) = 120.000,00 (capital Realizado) * 5% = 6.000,00. Porém, a reserva legal está limitada a 20% do capital social que é 120.000 * 20% = 24.000,00. Ou seja, não poderá ser constituída porque o limite é 24.000 e a reserva legal existente já está esse valor. Entendeu?


    Bons estudos a todos! ;)

  • Rick, pelo que vi até hoje a única banca que considerava o Capital Social Subscrito para fins de cálculo da Reserva Legal era a ESAF.


ID
2813293
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

      Em 31/12/2016, a Cia. Brasileira adquiriu, à vista, 40% das ações da Cia. Francesa. O valor pago pela aquisição foi R$ 7.000.000,00 e a Cia. Brasileira passou a ter influência significativa na administração. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Francesa era R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis era R$ 15.000.000,00, sendo esta diferença decorrente da avaliação a valor justo de um ativo intangível com vida útil indefinida que a Cia. Francesa detinha.

      No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a Cia. Francesa apurou lucro líquido de R$ 500.000,00. Sabe-se que, em 2017, a Cia. Francesa realizou uma venda no valor de R$ 100.000,00 para a Cia. Brasileira com margem de lucro de 50% sobre as vendas, e estas mercadorias adquiridas da Cia. Francesa ainda estão no estoque da Cia. Brasileira. A alíquota de imposto de renda para a Cia. Francesa é 34% e esta distribuiu dividendos totais no valor de R$ 150.000,00. 

Com base nestas informações, o valor que a Cia. Brasileira reconheceu na conta Investimentos em Coligadas, no Balanço Patrimonial individual de 31/12/2016, e o valor do ágio que foi pago na aquisição foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  •  Conforme CPC 15

    Em 31/12/2016, a Cia. Brasileira adquiriu, à vista, 40% das ações da Cia. Francesa. D Cia. Brasileira passou a ter influência significativa na administração.

     

    Valor Pago..............................................................................................R$ 7.000.000 

    VJ líquido dos ativos e passivos identificáveis (40%*R$ 15.000.000)...R$ 6.000.000

    PL contábil (40%*R$ 10.000.000)...........................................................R$ 4.000.000

     

    Goodwill=R$ 7.000.000 - R$ 6.000.000=R$ 1.000.000  

    Mais-Valia=R$ 6.000.000-R$ 4.000.000=R$ 2.000.000​

     

    D: INVESTIMENTOS.................R$ 7.000.000 

       Goodwill.........R$ 1.000.000  

       Mais-Valia......R$ 2.000.000​

       PL contábil.....R$ 4.000.000

    C: CAIXA...............................R$ 7.000.000 

     

    GAB. A

  • Ótima explicação do colega Alan.


    Apenas uma observação no que diz respeito ao enunciado da questão.

    O segundo parágrafo não é necessário para resolução, tendo em vista que a questão refere-se o Balanço Patrimonial individual de 31/12/2016.


    Leitura atenta é importante para não perdermos tempo e não jogar fora a questão.

  • Ótima explicação do colega Alan.


    Apenas uma observação no que diz respeito ao enunciado da questão.

    O segundo parágrafo não é necessário para resolução, tendo em vista que a questão refere-se o Balanço Patrimonial individual de 31/12/2016.


    Leitura atenta é importante para não perdermos tempo e não jogar fora a questão.

  • gente,vcs poderiam me explicar porq o dividendo nao foi subtraido doinvestimento?


  • @Francisco, o Dividendo não foi subtraído do Investimento, porque a questão pede o total do Investimento e ágio em 31/12/2016 e os dividendos da Cia. Francesa só foram distribuídos em 31/12/2017, portanto não influencia nos saldos.

  • A questão pede os valores referentes a 31/12/2016, portanto o segundo paragrafo foi colocado pela banca só pra complicar a cabeça de quem ja ta cansado na hora da prova. Esses valores nao sao necessarios para a resolução.

  • o ágio q a questão pede não seria mais valia é gol e Will? nesse caso ficaria 3.000.000 de ágio.
  • Letra (a)

    MV = (Valor Justo PL x %) - (Valor líquido do PL x %)

    MV = (15.000.000 x 40%) - (10.000.000 x 40%)

    MV = 6.000.000 - 4.000.000 = 2.000.000

    Goodwill = Valor pago - (Valor Justo PL x %)

    Goodwll = 7.000.000 - (15.000.000 x 40%)

    Goodwll = 7.000.000 - 6.000.000 = 1.000.000

    3º Fórmula

    D Investimento Goodwill                           1.000.000

    D Investimento Ágio Mais Valia               2.000.000

    D Investimento Participações societárias    4.000.000

    C Disponibilidade                                      7.000.000

  • Lembre-se de que a Fundação Carlos Chagas considera a palavra “ágio” apenas o valor do Goodwill. Sendo assim, vamos elaborar a tabela de comparação de valores!

    Cia. Francesa         PL100%           PL40%

    Valor Contábil                 R$ 10 milhões       R$ 4 milhões

    Valor Justo                   R$ 15 milhões        R$ 6 milhões

    A partir disso conseguimos calcular facilmente o valor do ágio mais-valia e do goodwill.

    Ágio Mais Valia = Valor Justo - Valor Contábil

    Ágio Mais Valia = 6,0 - 4,0 = R$ 2 milhões

    Goodwill = Valor Pago - Valor Justo

    Goodwill = 7,0 - 6,0 = R$ 1 milhão

    Desta forma, o valor reconhecido, na data da aquisição, na conta Investimentos em Coligadas foi de R$ 7 milhões (custo de aquisição) e o valor do ágio (goodwill) é de R$ 1 milhão.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • como voces adivinharam que o ágio era o goodwill? porque não foi citado isso em nenhum momento e, como não há resposta do ágio mais valia (2,000), poderia ser a soma dos dois ágios (3,000).


ID
2813296
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

      Em 31/12/2016, a Cia. Brasileira adquiriu, à vista, 40% das ações da Cia. Francesa. O valor pago pela aquisição foi R$ 7.000.000,00 e a Cia. Brasileira passou a ter influência significativa na administração. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Francesa era R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis era R$ 15.000.000,00, sendo esta diferença decorrente da avaliação a valor justo de um ativo intangível com vida útil indefinida que a Cia. Francesa detinha.

      No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a Cia. Francesa apurou lucro líquido de R$ 500.000,00. Sabe-se que, em 2017, a Cia. Francesa realizou uma venda no valor de R$ 100.000,00 para a Cia. Brasileira com margem de lucro de 50% sobre as vendas, e estas mercadorias adquiridas da Cia. Francesa ainda estão no estoque da Cia. Brasileira. A alíquota de imposto de renda para a Cia. Francesa é 34% e esta distribuiu dividendos totais no valor de R$ 150.000,00. 

O impacto reconhecido na Demonstração do Resultado individual de 2017 da Cia. Brasileira, referente ao investimento na Cia. Francesa, foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Sabe-se que, em 2017, a Cia. Francesa realizou uma venda no valor de R$ 100.000,00 para a Cia. Brasileira com margem de lucro de 50% sobre as vendas, e estas mercadorias adquiridas da Cia. Francesa ainda estão no estoque da Cia. Brasileira. A alíquota de IR para a Cia. Francesa é 34% e esta distribuiu dividendos totais no valor de R$ 150.000,00. 

     

    Resultado=Receita-Custo=R$ 200.000-R$ 100.000=R$ 100.000

    LÑR = $100.000 x 50% = $ 50.000

    IR sobre o LÑR =R$ 50.000 x 34% = $17.000

     

    Então...

     LÑR Líquido de IR =R$ 50.000 – R$ 17.000 =R$ 33.000 

    No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a Cia. Francesa apurou lucro líquido de R$ 500.000.

    Lucro base para MEP =R$ 500.000 – R$ 33.000 =R$ 467.000 

    Logo...

    Equivalência patrimonial =R$ 467.000 x 40% =R$186.800

     

    Gab. C

  • Alan,

     

    A questão informa que a Cia Francesa realizou uma VENDA no valor de R$ 100.00,00. Então a DRE deverá ficar:

     

    100.000,00 - Venda

    (50.000,00) - Custos

    50.000,00 - Lucro Bruto

    (17.000,00) - IR

    33.000,00 - Lucro Líquido (Não realizado por estar ainda no estoque da Cia Brasileira)

  • Perfeito o comentário do comentário do Rick.

  • E os dividendos distribuídos? Eles interferem no valor do PL da investida e consequentemente no valor do investimento na investidora?

  • Lucro Não Realizado = 50% x 100.000 = 50.000

    Lucro Não Realizado líquido de tributos = 50.000 - 34% x 50.000 = 50.000 - 17.000 = 33.000

    Receita de Equivalência Patrimonial = 40% x (500.000 - 33.000) = 186.800

    Gabarito: C

     

    https://www.exponencialconcursos.com.br/sefaz-go-comentarios-das-questoes-de-contabilidade-geral-e-avancada-gabarito-extraoficial/#af=5b44c7f61c878&acid=46201304

  • Pessoal,

    Se a questão falasse do impacto no Balanço patrimonial, eu subtrairia os dividendos?

    Por exemplo
    500.000 LL
    (150.000) Dividendos
    (33.000) Lucro não realizado
    ________
    = 317.000 x 0,4 = 126.800

    Desde já, grato!

  • @André Rodrigues, isso mesmo

     

    Se a questão falasse do impacto no Balanço patrimonial, você subtrairia os dividendos

    E mais uma: se a empresa fosse controladora, você subtrairia 100% do LNR, qualquer que fosse o percentual de CONTROLE!

  • A chave da questão é entender que, pelo menos para a banca, no cálculo da Margem de Lucro sobre as Vendas, não é considerada a tributação do IR, ou seja, Receita - Custo - Despesas / Receita, não considerando o IR nas despesas. Então, o valor dos 50.0000 a serem retirados do lucro, devido a relação entre as companhias, deve ser antes descontado do IR. Assim, 50.000 - 34% = 33.000 ..... 500.000-33.000 = 467.000 .... 467.000 x 40% = 186.800 .

  • Segundo o enunciado, no período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a Cia. Francesa apurou lucro líquido de R$ 500.000,00. Considerando que houve uma venda “intragrupo” no valor de R$ 100.000,00 com margem de lucro de 50%, e que todas as mercadorias transacionadas ainda estão em poder do grupo:

    Lucro Não Realizado = Lucro Intragrupo × % Itens em Poder do Grupo

    Lucro Não Realizado = R$ 50.000 × 100% = R$ 50.000

    No entanto, para fins de aplicação do Método de Equivalência Patrimonial temos que considerar o Lucro Não Realizado líquido dos tributos. O enunciado afirma que a alíquota de imposto de renda para a Cia. Francesa é 34%. Assim:

    Lucro Não Realizado Líquido = Lucro Não Realizado - (34% × Lucro Não Realizado)

    Lucro Não Realizado Líquido = R$ 50.000 - (34% × R$ 50.000) = R$ 33.000

    A partir disso vamos apurar o resultado de equivalência patrimonial, usando a fórmula referente à coligada.

    MEP = (LLE - Lucro Não Realizado) × % de Participação

    MEP = (500.000 - 33.000) × 40% = R$ 186.800

    Com isso, correta a alternativa C.

    Perceba que não é necessário analisar o efeito da distribuição de dividendos, pois não afeta o resultado da investidora.

  • #verdepois

  • Pra quem ainda tem dúvidas:

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/lucro-nao-realizado-aprenda/

  • Lucro não realizado = $100.000 x 50% = $ 50.000

    IR sobre o lucro não realizado = $ 50.000 x 34% = $17.000

    Total Lucro não realizado = $50.000 - $ 17.000 = $33.000

    Lucro base para MEP = $500.000 - $33.000 = $ 467.000

    Equivalência patrimonial = $ 467.000 x 40% = $186.800

    Entendendo:

    Pessoal, essa questão foi, em nossa opinião, a mais complexa da prova e, de certa forma, foi uma surpresa. Já sabemos que a FCC cobra bastante a avaliação de investimentos, incluindo a parte de Lucros Não Realizados, mas com alíquota de Imposto de Renda, foi a primeira questão que vimos!

    A Lei das Sociedades por Ações e os CPCs estabelecem que os resultados não realizados gerados em transações da investida com a investidora não devem ser computados no patrimônio líquido da respectiva investida para efeito de avaliação do investimento pelo método de equivalência patrimonial.

    Por sua vez, o item 28 do CPC 18 dispõe que: “Os resultados decorrentes de transações ascendentes (upstream) e descendentes (downstream) entre o investidor (incluindo suas controladas consolidadas) e a coligada ou o empreendimento controlado em conjunto devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis do investidor somente na extensão da participação de outros investidores sobre essa coligada ou empreendimento controlado em conjunto, desde que esses outros investidores sejam partes independentes do grupo econômico a que pertence a investidora.”

    Conforme previsão do Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI), “a maneira de se chegar a esse valor é deduzir, do lucro líquido da investida, o valor total dos resultados não realizados e sobre o valor resultante aplicar o percentual de participação. Automaticamente a parte do investidor nos resultados não realizados será eliminada. ”

    Exemplo retirado da mesma obra:

    Por exemplo, se a investidora A possui 30% de participação sobre a coligada B, e esta vende um ativo para A com lucro de $ 1.000.000, e seu lucro líquido total é de $ 4.000.000, a equivalência de A em B deve eliminar o lucro denominado de não realizado se esse ativo ainda permanece na adquirente. É importante lembrar que o lucro não realizado é conceito de resultado líquido dos tributos. Assim, se a investida estiver sujeita à tributação de 34% sobre o lucro, tratará como lucro não realizado o valor de $ 1.000.000 × (1 – 34%) = $ 660.000. Dessa forma, será entendido que, dos $ 4.000.000 de lucro líquido, para fins de MEP deverão ser excluídos os $ 660.000. O resultado do MEP será então de 30% × $ (4.000.000 – 660.000) = $ 1.002.000

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • Resposta Letra C

    Lucro Não Realizado = Lucro × % Estoque = R$ 50.000 × 100% = R$ 50.000

    Lucro Não Realizado Líquido = LNR - (34% × LNR) = R$ 50.000 - (34% × R$ 50.000) = R$ 33.000

    MEP Coligada = (LLE - LNR) × % de Participação = (500.000 - 33.000) × 40% = R$ 186.800

    Obs.: não precisa usar os dividendos, pois não afeta o resultado da investidora

  • Resumo - Lucro Não Realizado (LNR) em operações Downstream e Upstream

    Operações Downstream (Controladora -> Controlada/Coligada)

    1) Nas operações downstream, o LNR não afeta o cálculo do Ganho/Perda de Equivalência Patrimonial (GEP/PEP) na demonstração individual da controladora/investidora. Portanto, o cálculo da equivalência será o seguinte:

    1.1) GEP = %Part. x Δ PL (positivo)

    1.2) PEP = %Part. x Δ PL (negativo)

    2) O Lucro Não Realizado, em operações Downstream, reduzirá diretamente o valor patrimonial do investimento:

    2.1) Se controladora: 100% x LNR

    2.2) Se investidora: %Part. x LNR

    Operações Upstream (Controlada/Coligada/Investida -> Controladora/Investidora)

    1) Nas operações upstream, o LNR afeta diretamente o cálculo do Ganho/Perda de Equivalência Patrimonial (GEP/PEP) na demonstração individual da controladora/investidora. Portanto, o cálculo da equivalência será o seguinte (desconsiderando o efeito da tributação):

    1.1) GEP = %Part. x (Δ PL - LNR)

    1.2) PEP = %Part. x (Δ PL - LNR)

    -----------------------------------------------------------------

    Resolução do Exercício

    1) É qual tipo de operação? Upstream, pois é uma transação que parte da controlada para a controladora.

    2) A FCC incluiu o efeito da tributação no cálculo, portanto, não esqueça de calcular o LNR líquido de tributos.

    3) Qual o LNR líquido? Tenha atenção ao seguinte:

    3.1) Há tributação no cálculo do LNR

    3.2) 100% da transação permanece no estoque da controladora, portanto, 100% do lucro da operação ainda é considerado não realizado.

    Se a receita era de 100.000 e a margem de lucro era de 50%, conclui-se que o lucro bruto seria de 50.000. Resta-nos deduzir os 34% de IR para que seja obtido o valor do LNR líquido de tributos.

    Lucro = 100.000 x 50% = 50.000

    IR = 50.000 x 0,34 = 17.000, portanto:

    LNR (líquido de IR) = 50.000 - 17.000 = 33.000

    4) Qual o GEP na demonstração individual da controladora? Operação upstream, portanto, o LNR afeta o GEP.

    GEP = %Part. x (Δ PL - LNR líquido)

    GEP = 40% x (500.000 - 33.000) = 186.800

  • https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2018/10/23092622/Lucro-n%C3%A3o-realizado.pdf

    Quem estiver com dúvida em relação ao lucro não realizado, sugiro esse pdf:


ID
2813299
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Renovável adquiriu um equipamento, em 01/01/2016, por R$ 5.000.000,00 à vista. Na data da aquisição, a Cia. estimou a vida útil do equipamento em 8 anos e valor residual, no final do prazo de utilização, de R$ 800.000,00. O equipamento é utilizado de forma contínua e a Cia. utiliza o método das cotas constantes para o cálculo da depreciação. Em 01/01/2017, a Cia. Renovável reavaliou a vida útil remanescente do equipamento para 5 anos e o valor residual para R$ 500.000,00.


Em 31/12/2017, a Cia. Renovável vendeu este equipamento por R$ 3.100.000,00 à vista. O resultado apurado em 2017 com a venda do equipamento foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Valor do equipamento: 5.000.000

    Valor residual = 800.000

    Valor depreciável = 4.200.000

    Vida útil = 8 anos

     

    Depreciação anual: 525.000

     

    Após 1 ano, reavaliação da vida útil:

     

    Valor do bem = 5.000.000 - 525.000 (depreciação do ano passado) = 4.475.000

    Valor residual: 500.000

    Valor depreciável = 3.975.000

    Vida útil: 5 anos

     

    Depreciação anual: 795.000

     

    Após 1 ano, venda do equipamentO

     

    Valor do equipamento: 4.475.000 - 795.000 (valor da depreciação) = 3.680.000

     

    A venda do equipamento foi realizada por 3.100.000

     

    Resultado negativo de 580.000

     

    GABARITO: LETRA D

  • A questão é tão simples que da até medo de ter alguma pegadinha.

  • Gostei muito desta resolução e parabéns pela explicação, pois tinha feito errado.

  • Para saber o resultado obtido pela empresa com a venda da máquina precisamos comparar seu valor contábil, em 31/12/2017, com o seu valor de venda.

    Como houve reavaliação da vida útil e do valor residual vamos dividir a resolução em suas etapas.

    Antes da Reavaliação

    No início de utilização odo item a empresa estimou sua vida útil em 8 anos e valor residual de R$ 800.000. Considerando que o custo de aquisição foi de R$ 5.000.000, vamos calcular o valor da depreciação anual.

    Com isso, em 31/12/2016, após utilizar a máquina por 10 meses, o valor contábil do item será de:

    Custo  R$ 5.000.000

    ( – )  Depreciação Acumulada  (R$ 525.000)       →     ref. a 2016

    ( = ) Valor Contábil  R$ 4.475.000

     

    Após a Reavaliação

    Vamos calcular o valor da depreciação anual considerando que a empresa reavaliou a vida útil econômica remanescente da máquina em 5 anos e valor residual de R$ 500.000,00.

    Com isso, em 31/12/2017, exatamente 1 anos após a reavaliação da vida útil e do valor residual, o valor contábil do item será o seguinte:

    Custo  R$ 5.000.000

    ( – )  Depreciação Acumulada  (R$ 1.355.000)       →     ref. a 2016/2017

    ( = ) Valor Contábil  R$ 3.680.000

    Como o item foi vendido por R$ 3.100.000, conclui-se que foi apurado um prejuízo de R$ 580.000.

    Assim, correta a alternativa D.

  • O fato do equipamento ser utilizado de forma contínua não significa o uso em 3 turnos e por isso a depreciação seria calculada em dobro?

  • QUEM USA TAXA DE TURNO É O CESPE E A QUESÃO DEIXA CLARO

  • Algum dos colegas pode me esclarecer porque o resultado é negativo, calculei tudo mais não entendi a colocação "negativo".

  • Ieggo Magnum, o resultado é negativo porque o equipamento foi vendido abaixo do preço pelo qual ele era avaliado. No caso, valia 5 milhões e depreciou 525 mil no primeiro ano, passando a valer 4.475.000,00. Já no ano seguinte, com a reavaliação da estimativa, depreciou mais R$ 795.000,00, passando a valer para a contabilidade R$ 3.680.000,00. Como foi vendido apenas por R$ 3.100.000,00, fazendo uma subtração vemos que a empresa perdeu 580 mil reais (Negativo ou prejuízo). Se você estiver começando a estudar contabilidade não se preocupe, no início é mais enjoado mesmo. Não sou avançado mas já compreendo muito bem o básico, isso é questão de tempo. Você deve estar errando nos cálculos da depreciação. Volte nos exemplos que vai dar tudo certo. Boa sorte a todos!

  • Valor da aquisição em 2016= R$ 5 milhões

    Valor do bem em 2016 menos o valor residual R$ 5.000.000,00 - R$ 800.000,00 = R$ 4.200.000,00

    Valor depreciável menos os anos de vida será igual ao valor de depreciação por ano. R$ 4.200.000,00/ 8 anos = R$ 525.000,00

    Valor do bem em 2016 menos o valor de depreciação após uma ano de uso R$ 5.000.000,00 - R$ 525.000,00 = R$4.475.000,00 Valor do bem no final do ano de 2016

    (Após reavaliação da vida útil e valor residual em 2017 )

    Valor do bem no início de 2017 menos o valor residual R$4.475.000,00 - R$500.000,00 = R$ 3.975.000,00

    Valor depreciável menos os anos de vida será igual ao valor de depreciação por ano. R$ 3.975.000,00/ 5 anos= R$ 795.000,00

    Valor do bem no início de 2017 menos o valor de depreciação R$4.475.000,00 - R$ 795.000,00 = R$ 3.680.000,00

    Valor do bem com depreciação em 2017 menos o valor vendido( R$ 3.680.000,00 - R$ 3.100.000,00= R$ 580.000,00)

    Logo, a empresa vendeu por R$ 580.000,00 abaixo do valor de depreciação, incidindo em prejuízo.

    gabarito letra D


ID
2813302
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. A apresentava em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2016 um ativo intangível com vida útil indefinida registrado pelo valor contábil de R$ 1.500.000,00, o qual era composto pelos seguintes valores:


− Custo de aquisição: R$ 1.900.000,00.

− Perda por desvalorização (“impairment”): R$ 400.000,00.

Em 31//12/2017 a empresa realizou o teste de recuperabilidade (“impairment”) para este ativo intangível e obteve as seguintes informações:

− Valor em uso: R$ 2.000.000,00.

− Valor justo líquido das despesas de venda: R$1.400.000,00.


Com base nestas informações, nas demonstrações contábeis de 2017, a Cia. A deveria ter 

Alternativas
Comentários
  • Valor em uso: R$ 2.000.000,00.

    Valor justo líquido das despesas de venda: R$1.400.000,00.

     

    O valor recuperável é o maior valor, então será de R$ 2.000.000,00.

    O valor contábil é menor que o valor recuperável, porém há uma perda por desvalorização no valor de R$ 400.000,00.

     

    A companhia deve reconhecer um ganho de R$ 400.000,00.decorrente da reversão da perda por desvalorização.

     

    GABARITO: LETRA E 

  • Valor em uso: 2.000  ;  Valor justo liquido:1.400

    dos dois, o maior: Valor em uso.

    Valor contábil:1.500  ;   Valor em uso: 2.000

    .

    Porém, havendo uma perda por desvalorização de impairment e apos novo teste de recuperabilidade verificou-se aumento do resultado, a empresa deve realizar a reversão da perda por desvalorização anterior.

    .

    Origem: CPC 01 (109 a 116) -114. Uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), deve ser revertida se, e somente se, tiver havido mudança nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde a última perda por desvalorização que foi reconhecida. Se esse for o caso, o valor contábil do ativo deve ser aumentado, com plena observância do descrito no item 117, para seu valor recuperável. Esse aumento ocorre pela reversão da perda por desvalorização.

  • O aumento pela reversão da perda por desvalorização não pode superar o custo de aquisição.

  • Valor contábil = 1.500.000

    Valor recuperável = 2.000.000 (maior entre o valor em uso e o valor justo líquido das despesas de venda)

    Como o valor contábil é menor que o valor recuperável e temos perdas já registradas no balanço, devemos reconhecer uma reversão.

    Reversão = 2.000.000 - 1.500.000 = 500.000

    Como a reversão não pode ultrapassar o saldo de 400.000 de perda já registrada, a reversão será de 400.000.

    Gabarito: E

     

    https://www.exponencialconcursos.com.br/sefaz-go-comentarios-das-questoes-de-contabilidade-geral-e-avancada-gabarito-extraoficial/#af=5b44c7f61c878&acid=46201304

     

     

  • CPC 01 (109 a 116) -114. Uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), deve ser revertida se, e somente se, tiver havido mudança nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde a última perda por desvalorização que foi reconhecida. Se esse for o caso, o valor contábil do ativo deve ser aumentado, com plena observância do descrito no item 117, para seu valor recuperável. Esse aumento ocorre pela reversão da perda por desvalorização.

  • CPC 01

     

    114. Uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), deve ser revertida se, e somente se, tiver havido mudança nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde a última perda por desvalorização que foi reconhecida. Se esse for o caso, o valor contábil do ativo deve ser aumentado, com plena observância do descrito no item 117, para seu valor recuperável. Esse aumento ocorre pela reversão da perda por desvalorização.

     

    bons estudos

  • Olá, pessoal, a correção desta prova está nesse link:


    https://www.youtube.com/watch?v=wSDCYUYp1yw


    A correção desta questão está por volta de 47m45seg.

  • O pulo do gato é saber que a perda foi no exercício anterior

  • VALOR RECUPERÁVEL > VALOR LIQUIDO DE VENDA OU VALOR EM USO

    VALOR LIQUIDO: 1.400.000

    VALOR EM USO: 2.000.000

    VALOR CONTÁBIL:1.500.000

    COMO O VALOR CONTÁBIL É MENOR, A CIA TERIA UM GANHO DE 500.000 ( 1.500.000 - 2.000.000 ). PORÉM O AUMENTO DA REVERSÃO NÃO PODE SUPERAR O CUSTO DE AQUISIÇÃO, LOGO O VALOR SERÁ R$ 400,00

    LETRA E

  • Percebe-se, pela análise do valor recuperável em 31/12/2017, de R$ 2.000.000 (maior valor entre o valor em uso e o valor justo líquido das despesas de venda), que a perda por desvalorização reconhecida em anos anteriores já não mais existe.

    Assim, a entidade deverá reverter tal perda, no valor de R$ 400.000, através do seguinte lançamento:

    D – Perda por Desvalorização Acumulada           R$ 400.000           (Retificadora do Ativo)

    C – Receita com Reversão de Perda por Desvalorização          R$ 400.000            (Resultado)

    Assim, correta a alternativa E.

  • Com essa reversão da perda, o valor contábil volta a ser 1.900.000???

  • #verdenovo


ID
2813308
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 01/12/2016 a empresa Rapidinha S.A. adquiriu a prazo, por R$ 2.070.000,00, um lote de mercadorias para revenda. O prazo de pagamento era superior a 12 meses da data da compra e a taxa de juros praticada pelo fornecedor, para suas vendas a prazo, era 0,8% ao mês que equivale a 15% no prazo concedido à empresa compradora. A empresa Rapidinha S.A. pagou, adicionalmente, os seguintes encargos para dispor das mercadorias em condições de venda:


− R$ 80.000,00 de transporte para trazer a mercadoria da fábrica do fornecedor até seu depósito.


− R$ 10.000,00 de seguro para o transporte das mercadorias até seu depósito.


Sabe-se que nos diversos gastos efetuados pela empresa para dispor das mercadorias estavam incluídos os seguintes impostos:

− R$ 10.000,00 de impostos não recuperáveis

− R$ 290.000,00 de impostos recuperáveis


A empresa Rapidinha S.A. não tinha estoque de mercadorias antes desta compra e, em dezembro de 2016, vendeu 80% destas mercadorias pelo valor bruto de R$ 3.000.000,00. Sabendo-se que os impostos incidentes sobre estas vendas totalizaram R$ 450.000,00, o impacto total no resultado de 2016 decorrente da compra das mercadorias e da venda de parte do lote comprado foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Levando o valor do lote de mercadorias à Valor Presente (taxa 15%):

    VP = 2.070.000,00 / (1,15) = 1.800.000,00

     

    O valor do estoque será:

    VP + frete + seguro - impostos recuperáveis = 1,8M + 80K + 10K - 290K = 1.600.000,00

     

    DRE:

    RBV = 3.000.000,00

    - Dev, Desc Incon, Abatim

    - Tributos incidentes sobre as vendas = (450.000,00)

    = RLV = 2.550.000,00

    - CMV = 80% x Compras líquidas (não tinha estoque inicial) = (0,8 x 1.600.000,00) = (1.280.000,00)

    = LOB = 1.270.000,00

    - Despesa financeira = 0,8% x 1.800.000,00 (referente aos juros pagos do mês de Dezembro da aquisição a prazo do lote de mercadorias) = (14.400,00)

    = LOL = 1.255.600,00.

  • Valor à prazo = 2.070.000 / (1,15) = 1.800.000,00 (Valor à vista)

    Despesa Financeira do Período (1 mês) = 1.800.000,00 * 0,8% = 14.400,00

    Valor do Estoque = 1.800.000 (Valor da Mercadoria à vista) + 80.000,00 (Frete por conta do comprador) + 10.000,00 (Seguro por conta do comprador) - 290.000,00 (Impostos Recuperáveis) = 1.600.000,00

    DRE

    ROB 3.000.000,00

    - CMV 1.280.000,00 (1.600.000,00 x 80%)

    = ROL 1.720.000,00

    - Impostos 450.000,00

    - Despesas Financeiras 14.400,00

    = LL 1.255.600,00

  • Questão de alto nível!!! Só pra cabra bom mesmo!!!

  • Fiz quase tudo certo, mas cai que nem um patinho pois não me dei conta de subtrair a despesa financeira referente a um mês, já que ele ele colocou maliciosamente a aquisição da mercadoria no dia 1 de dezembro. 

    Além disso, o "desgraçado" do examinador colocou a minha resposta lá  :D :D :D :D

  • o caminho eu já sabia!!!. Agora, DIVIDIR  2.070.000,00 / (1,15) no calor daquela prova!!!! meu amigo, é tenso!!!. Pode esperar pior que isso em SC.

  • O valor da compra que vai para estoque é o valor à vista da compra a prazo, conforme ajuste a valor presente.

    Valor presente da compra = 2.070.000 / (1+0,15) = 1.800.000

    Estoque = (2.070.000 / 1,15) + 80.000 + 10.000 – 290.000 = 1.600.000

    Vendas brutas 3.000.000

    (-) Impostos sobre vendas (450.000)

    (-) CMV (1.280.000) = 80% x 1.600.000

    (-) Despesa financeira (14.400) = 0,8% x 1.800.000¹

    = Impacto no resultado de 2016 1.255.600

     

    A compra a prazo está registrada no passivo da seguinte maneira:

    Fornecedor 2.070.000

    (-) Juros passivos a apropriar (270.000)

    = Valor presente da compra 1.800.000

    No reconhecimento inicial, o valor que aumenta o estoque é o mesmo que aumenta o valor do passivo líquido.

    Assim, em 31/12/2016, a empresa precisa reconhecer as despesas de juros:

    Despesas de juros (01 à 31/12/2016) = 0,8% x 1.800.000 = 14.400

    Cuidado, pois o examinador solicitou o impacto no resultado decorrente dos fatos (compra e venda) e não o resultado com mercadorias que é o lucro bruto.

    Gabarito: C

     

    https://www.exponencialconcursos.com.br/sefaz-go-comentarios-das-questoes-de-contabilidade-geral-e-avancada-gabarito-extraoficial/#af=5b44c7f61c878&acid=46201304

  • O enunciado não é perceptível quanto deduzir o imposto recuperável do custo das mercadores

  • Bom dia!

    A receita financeira amortizada para o resultado não seria (juros passivos a apropriar x 80%) = 216.000?


    Onde o resultado seria:


    Valor presente da compra = 2.070.000 / (1+0,15) = 1.800.000

    Estoque = (2.070.000 / 1,15) + 80.000 + 10.000 – 290.000 = 1.600.000

    Vendas brutas 3.000.000

    (-) Impostos sobre vendas (450.000)

    (-) CMV (1.280.000) = 80% x 1.600.000

    (-) Despesa financeira (216.000) = 270.000 x 80%

    = Impacto no resultado de 2016 1.054.000


    Alternativa B


    Alguém poderia me explicar o racional para se chegar no saldo de receita financeira amortizado para o resultado?


    Obrigado

  • Gilmar Possati:

    1º passo) Nesta questão, o examinador não forneceu o valor à vista da compra, mas nos forneceu o valor a prazo e a taxa equivalente (15%). Assim, podemos calcular o valor à vista da compra:

    2.070.000,00/1,15 = 1.800.000,00

    Porém, nesse valor precisamos incluir o valor do frete e seguros informados pela questão, além de deduzir o valor dos impostos recuperáveis, conforme previsto no CPC 16 (em seu clássico item 11).

    Custo do estoque= 1.800.000 + 80.000 + 10.000 - 290.000 (Impostos recuperáveis) = 1.600.000,00 (esse é o valor do custo ativado no estoque)

    2º passo) Cálculo do CMV

    Aplique o percentual informado sobre o valor da compra à vista

    80% de 1.600.000,00= 1.280.000,00

    3º passo) Daí, conforme resolução postada neste site:

    Vendas brutas 3.000.000

    (-) Impostos sobre vendas (450.000)

    (-) CMV (1.280.000)

    (-) Despesa financeira (14.400) Obs.:0,8% x 1.800.000. A data de aquisição ocorreu em 1/12/2016. Logo, devemos reconhecer a despesa financeira em 2016 de 1 mês. Para tanto, aplicamos a taxa fornecida (0,8% a.m) sobre o valor da compra: 1.800.000,00 x 0,8% = 14.400,00

    = Impacto no resultado de 2016=1.255.600


ID
2813311
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No dia 31/12/2015 uma empresa realizou uma emissão de debêntures para captação de recursos no valor de R$ 50.000.000,00. As debêntures apresentavam as seguintes características:


− Prazo total: 15 anos

− Taxa de juros: 10% ao ano

− Pagamentos: parcelas iguais e anuais no valor de R$ 6.573.688,84


Para a emissão e colocação das debêntures no mercado a empresa incorreu em custos de transação no valor total de R$ 520.000,00.

Tendo em vista que a expectativa do mercado futuro de juros é que ocorrerá uma queda nos próximos anos, houve uma grande demanda pelas debêntures emitidas e a empresa conseguiu obter um valor superior ao desejado, vendendo os títulos por R$ 53.500.000,00.

Sabendo-se que a taxa de custo efetivo da operação foi 9% ao ano, o saldo contábil líquido evidenciado no passivo, no balanço patrimonial de 31/12/2016 da empresa, e o impacto no resultado de 2016 decorrente das debêntures emitidas foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  •    CPC 08

     

    11. O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, classificáveis no passivo exigível, deve corresponder ao seu valor justo líquido dos custos de transação diretamente atribuíveis à emissão do passivo financeiro. 

    (+) Emissão de Debêntures.........50.000.000

    (+) Prêmio....................................3.500.000

    (-) Custos de Transação..............520.000

    (=) Passivo Líquido....................52.980.000

     

    12. Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem ser apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado usando o método dos juros efetivos.

     

    Reconhecimento anual: Pagamentos de parcelas iguais e anuais.

     

    Encargos financeiros=​52.980.000*9%=4.768.200

    PMT= 6.573.688,84

    Amortização=PMT-Encargos financeiros=6.573.688,84-4.768.200=1.805.488,84

     

    Em 31/12/2016:

    Passivo Líquido=52.980.000-1.805.488,84=51.174.511,16

    Encargos financeiros=​52.980.000*9%=4.768.200

     

    Gab. B

     

    Os PRÊMIOS deveriam tornar-se RECEITAS ao longo do tempo?

    Sim. Mas, veja que foram compensadas na DESPESA FINANCEIRA. Portando, a DESPESA FINANCEIRA ficou menor, quando se utilizou a TAXA EFETIVA. Para serem calculados como RECEITA a parte, exige-se uma metodologia que só a CALCULADORA HP é capaz de fornecer.

  • O Prêmio na emissão de Debêntures(PED) a Amortizar não deveria tornar-se receita com o passar do tempo na mesma proporção em que ocorre a Despesa de Juros ? Fica sem alternativa, mas não seria o correto ? 

  • Excelente o comentário do colega Alan Brito.

    Só corrigindo para não confundir os que não têm acesso ao gabarito, o item correto é o B.

  • Método turbo para resolução no dia da prova:

    Valor Líquido Recebido (VLR) pela empresa com a emissão das debêntures é igual a:

    VLR = Valor de Venda dos Títulos – Custos de Transação

    VLR = 53.500.000,00 – 520.000,00 = R$ 52.980.000,00

     

    O valor total dos encargos financeiros apropriados no resultado de 2016 é calculado mediante a multiplicação entre o valor líquido recebido e a taxa de custo efetivo.

    Encargos Financeiros = Valor Líquido recebido x Taxa de Custo Efetivo

    Encargos Financeiros = 52.980.000,00 x 9% = R$ 4.768.200,00

    Portanto, o impacto no resultado de 2016 decorrente das debêntures emitidas R$ 4.768.200,00.

    Já podemos marcar a resposta correta, que é a Letra B. Precisaria nem resolver o restante da questão rsrsrs. Porém, vamos confirmar esse resultado.

     

    saldo apresentado no balanço patrimonial, em 31/12/2016, para as debêntures emitidas será igual ao valor líquido recebido adicionado dos encargos financeirosdeduzida das parcelas pagas de juros ou do principal.

    Portanto, temos que:

    Saldo do Balanço = Valor Líquido Recebido + Encargos Financeiros – Pagamento de Parcela

    Saldo do Balanço = 52.980.000,00 + 4.768.200,00 - 6.573.688,84

    Saldo do Balanço = R$ 51.174.511,16

    Gabarito: B.

     

    https://www.exponencialconcursos.com.br/sefaz-go-comentarios-das-questoes-de-contabilidade-geral-e-avancada-gabarito-extraoficial/#af=5b44c7f61c878&acid=46201304

  • Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.

    Então o valor a ser contabilizado inicialmente na captação do empréstimo será de:

    Valor de Captação Líquido = Valor da Captação + Prêmios – Custos de Transação

    Valor de Captação Líquido = R$ 50.000.000,00 + R$ 3.500.000 – R$ 520.000,00

    Valor de Captação Líquido = R$ 52.980.000,00

    Então o registro contábil no momento da captação dos recursos será:

    D – Caixa           R$ 52.980.000,00           (pela Captação Líquida)

    D – Custos a Amortizar           R$ 520.000,00           (Retificadora do Passivo Exigível)

    C – Debêntures a Pagar           R$ 50.000.000,00           (Passivo Exigível)

    C – Prêmios a Amortizar           R$ 3.500.000,00           (Passivo Exigível)

    O valor dos encargos financeiros mensais será calculado multiplicando o valor da captação líquida pela taxa efetiva de juros, de 9% ao ano.  

    Encargos Financeiros = Valor de Captação Líquido x Taxa de Juros Efetiva

    Encargos Financeiros = R$ 52.980.000 × 9% = R$ 4.768.200,00

    Assim, correta a alternativa B.

    Vamos confirma-la analisando o saldo contábil líquido evidenciado no passivo, no balanço patrimonial de 31/12/2016 da empresa.

    Valor no BP = Valor de Captação Líquida + Encargos Financeiros – Pagamentos 

    Valor no BP = R$ 52.980000,00 + R$ 4.768.200,00 – R$ 6.573.688,34

    Valor no BP = R$ 51.174.511,16

    Confirma-se, portanto, a correção da alternativa B.

  • Fiquei com uma dúvida.

    O valor de 3,5 milhões não deveria ser contabilizado como receita diferida no passivo e apropriado ao longo do tempo?

  • Não concordo com Alan Brito, a calculadora pode ser de outra marca que não HP.

  • Acrescentando ao comentário do colega Alan Brito:

    Acredito que o prêmio na emissão dos debêntures não será apropriado como receita ao longo do tempo, pois este integra a base de cálculo da taxa efetiva da operação. Ou seja, o CPC 08 trata esse ágio como parte integrante da operação.

    _____________________________________________

    Em 31/12/2015:

    D - CX 52.980.000

    D - EFT

    C - Debêntures a pagar

    _____________________________________________

    Em 31/12/2016:

    D - Debêntures a pagar 6.573.688,84

    C - CX

    D - Despesa financeira 4.768.200

    C - EFT

    Dessa forma, anualmente será baixada a parcela fixa de 6.573.688,84 do passivo e apropriada uma despesa financeira (essa não é fixa) da conta retificadora EFT. Isso ocorrerá até a última parcela, a qual encerrará o passivo.

    Deve-se tratar o passivo assim:

    _____________________________________________

    Em 31/12/2015 (nada deve ser reconhecido no resultado)

    Valor contábil líquido: 52.980.000

    Debêntures a pagar: 98.605.332,60 (somatório das 15 parcelas faltantes)

    EFT: (45.625.332,60)

    ______________________________________________

    Em 31/12/2016 (despesa financeira de 4.768.200 apropriada ao resultado)

    Valor contábil líquido: 51.174.511,16 (amortização do principal 1.805.488,84)

    Debêntures a pagar: 92.031.643,76 (somatório das 14 parcelas faltantes)

    EFT: (40.857.132,60)

    Note que o EFT é sempre a diferença entre " Debêntures a pagar " e " Valor contábil líquido ". O " Valor contábil líquido " é encontrado ao se deduzir a amortização do principal.

    ______________________________________________

    Em 31/12/2017 (despesa financeira de 4.605.706 apropriada ao resultado)

    Valor contábil líquido: 49.206.528,32 (amortização do principal 1.967.982,83)

    Debêntures a pagar: 85.457.954,92 (somatório das 13 parcelas faltantes)

    EFT: (36.251.426,60)

    ______________________________________________

    Em 31/12/2018 (despesa financeira de 4.428.587,54 apropriada ao resultado)

    Valor contábil líquido: 47.061.427,03 (amortização do principal 2.145.101,29)

    Debêntures a pagar: 78.884.266,08 (somatório das 12 parcelas faltantes)

    EFT: (31.822.839,05)

    ...e assim por diante até o pagamento da última parcela e o encerramento do passivo. Não é necessária a calculadora HP para realização destes cálculos. Deve-se construir a tabela abaixo, aplicando o juros de 9% ao saldo devedor do período anterior:

    _____

    N (período)...........P (valor da prestação)...........J (juros).............A (amortização)...........SD (saldo devedor)

    0..............................................................................................................................................52.980.000

    1..........................6.573.688,84.........................4.768.200...............1.805.488,84...........51.174.511,16

    2.........................6.573.688,84..........................4.605.706...............1.967.982,83..........49.206.528,32

    3.........................6.573.688,84..........................4.428.587,54..........2.145.101,29..........47.061.427,03

    _____


ID
2813314
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma máquina foi adquirida à vista por R$ 12.500.000,00 e a empresa gastou, adicionalmente, R$ 1.000.000,00 na alteração da estrutura do imóvel para fazer a instalação da máquina. O imóvel utilizado pela empresa é alugado e uma cláusula contratual estabelece que, no final do prazo contratado, esta deverá fazer a reestruturação necessária para devolver o imóvel nas mesmas condições do início do contrato. A aquisição ocorreu em 30/06/2015 e a empresa definiu que utilizará a máquina durante 10 anos, mesmo prazo de vigência do contrato de aluguel do imóvel. A empresa estima que os gastos para a reestruturação do imóvel, no final do 10º ano, totalizarão R$ 1.650.000,00 e a taxa de juros vigente era de 10% para o prazo de 10 anos. A empresa calcula a despesa de depreciação em função do tempo decorrido, tendo em vista que a máquina funciona sem qualquer interrupção. No início do prazo de utilização da máquina, o valor residual estimado para sua venda no final da vida útil era R$ 3.750.000,00. Se a vida útil do equipamento para fins fiscais é definida em 8 anos, a despesa de depreciação evidenciada na demonstração do resultado de 2015 para esta máquina foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Conforme o CPC 27

     

    Aquisição em 30/06/2015:

    (+) Máquina à vista................................................R$ 12.500.000

    (+) Alteração da estrutura do imóvel p/ instalação...R$ 1.000.000

    (+) Gastos p/ a Reestruturação do imóvel................R$ 1.500.000                 Obs.: VP=R$ 1.650.000/1,1=R$ 1.500.000

    (=) Imobilizado................................................R$ 15.000.000 

     

    Valor Residual= R$ 3.750.000

    Vida útil=10 anos

     

    Depreciação=(R$ 15.000.000- R$ 3.750.000)/10=R$ 1.125.000 por ano

     

    Depreciação somente em 2015=R$ 1.125.000/2=562.500

     

    Gab. E

  • CPC 27 - Ativo imobilizado

     

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

     

    bons estudos

  • VIDA ÙTIL DO BEM

    Minha dúvia é a seguinte: por que a vida útil a ser considerada foi a estimada pela empresa (10 anos), em vez da definida para fins fiscais (8anos)?

  • Josué Batista, na contabilidade societária a depreciação utilizada é aquela que reflete a vida útil econômica do bem (determinada pela empresa). A depreciação para fins fiscais será utilizada quando da apuração de tributos (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS), procedendo-se os devidos ajustes no LALUR, que serão demonstrados na ECF (Escrituração Contábil Fiscal).


    Essa parte que fala em depreciação fiscal foi só para enrolar o candidato. Trata-se de uma pegadinha antiga da FCC que devemos ficar espertos.


    Abs e bons estudos.

  • MARCEL BIANCHI, muito obrigado pela resposta! 

  • Alan Brito - por que temos que dividir a restruturação por 1,1?

  • Elaine, acredito que no valor de R$ 1.650.000, referente aos gastos com reestruturação, está incluído a taxa de juros de 10%. Como o Imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deve - se descontar a taxa de juros de 10%. (1.650.000/1.1) . Trazer a valor presente, fluxo de caixa futuro.

  • Elaine, acredito que no valor de R$ 1.650.000, referente aos gastos com reestruturação, está incluído a taxa de juros de 10%. Como o Imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deve - se descontar a taxa de juros de 10%. (1.650.000/1.1) . Trazer a valor presente, fluxo de caixa futuro.

  • Olá, alguém poderia me explicar por que o foi dividido por 2, ao final?

    "Depreciação somente em 2015=R$ 1.125.000/2=562.500"

  • A divisão por “2” é pq os R$ 1.125.000 é referente a depreciação anual, e o período solicitado é referente a 6 meses.
  • No texto diz que a máquina trabalha sem interrupções então deveria ter considerado a depreciação acelerada e utilizar 20% e não 10% ( 10x2= 20%, 50% a mais para cada turno extra)

  • Trata-se de depreciação normal.

    Os custos de instalação e reestruturação devem ser somados ao valor da compra. Atenção especial para os valores da reestruturação que está com juros de 10%. Temos que trazer para valor presente. No caso caso o valor presente é de 1.500.000.

    chegando-se ao valor total do investimento : 15.000.000 (aquisição+instalação+reestruturação) diminui-se o valor residual de 3.750.000, chegando-se à base de cálculo da depreciação: 11.250.000. Divide-se este valor por 120 (10 anos x 12 meses, que é a vida útil estipulada pela empresa) e multiplica-se por 6 (os seis meses entre a aquisição e o fechamento do balanço em 2015). Chega-se ao valor da alternativa "e".

    bons estudos.

  • O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o período.

    Segundo o enunciado a empresa estima que os gastos para a reestruturação do imóvel, no final do 10º ano, totalizarão R$ 1.650.000,00 e a taxa de juros vigente era de 10% para o prazo de 10 anos. Sendo assim, temos que trazer este gasto a valor presente.

    Valor Presente = (R$ 1.650.000) / 1,1 = R$ 1.500.000

    Com isso podemos calcular o custo de aquisição do item.

               Preço de Compra                                R$ 12.500.000

    ( + )    Preparação do Local                         R$ 1.000.000

    ( + )    Reestruturação do Local                  R$ 1.500.000

    ( = )    Custo de Aquisição                R$ 15.000.000

    Considerando que o valor residual estimado para sua venda no final da vida útil era R$ 3.750.000 e que sua vida útil é de 10 anos (esqueça a vida útil para fins fiscais), vamos calcular a depreciação do item.

    Depreciação Anual = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Anual = (15.000.000 - 3.750.000) / (10 anos) = R$ 1.125.000

    Dado que a aquisição ocorreu em 30/06/2015, o valor da despesa anual de depreciação será de R$ 562.500 (metade da depreciação anual).

    Com isso, correta a alternativa E.

  • Elaine Barbosa, essa divisão vem lá da matemática financeira. O valor dado, de 1.650.000 é referente a 10 anos depois. Só q não devemos analisar no presente um valor q está no futuro. Isso pq se vc tem 10 reais hj, vc poderá comprar um pastel e um suco. Daqui a 10 anos, com 10 reais vc não vai poder comprar um pastel e um suco.

    Moral da história: o valor futuro nada mais é do q o valor presente "inchado" pela taxa de juros.

    Ou seja, o valor 1.650.000 no presente não vale o mesmo q 1.650.000 daqui a 10 anos (lembre-se disso: não se pode comparar valores monetários q estejam em épocas diferentes).

    Dessa forma, teremos q desinchar esse valor q foi inchado pelo juros de 10% ao decorrer desses 10 anos - lembrando q 1 = 100%. Logo, 1,1 = 100% + 10% (valor do juros)

  • Alguém sabe se uma questão desse nível cai em carreiras policiais? (PF, PCDF e tal) Estou estudando firme mas esse assunto ainda não domino.

  • O custo da máquina é 12.500.000 + 1.000.000 + 1.650.000/1,1 = 1.500.000, pois se usa o valor presente.

    Assim, o custo fica 15.000.000.

    Como a empresa vai utilizar a máquina por 10 anos, este é o período depreciável, e não o prazo de 8 anos para fins fiscais.

    Sabendo isso basta fazer 15.000.000 - 3.750.000 = 11.125.000/10 = 1.125.000 (depreciação anual)

    para chegar no gabarito é necessário dividir a depreciação anual por 2, já que o período foi um semestre


ID
2813323
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa realizou, em 31/12/2016, um contrato de arrendamento mercantil de um equipamento industrial. O contrato tem prazo de 8 anos, a empresa pagará 8 parcelas anuais de R$ 837.338,81, vencendo-se a primeira parcela em 31/12/2017, e a taxa implícita de juros no contrato é 7% ao ano. O valor presente das parcelas do contrato, na data de início do arrendamento, era R$ 5.000.000,00 (igual ao valor justo do equipamento) e a empresa pretende ficar com o equipamento após o término do contrato. A vida útil estimada para o equipamento é 10 anos e o valor residual esperado é R$ 800.000,00. Com base nestas informações, a despesa total reconhecida na Demonstração do Resultado de 2017, decorrente da operação de arrendamento mercantil realizada foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Em 31/12/2016:

    Contas a pagar= 8*R$ 837.338,81=R$ 6. 698.710,48

     

    A empresa pretende ficar com o equipamento após o término do contrato. É Arrendamento Financeiro!!!

    Valor Presente=Valor Justo=R$ 5.000.000 

     

    D: Imobilizado (añc)................R$ 5.000.000 

    D: Juros a Transcorrer (pñc)...R$ 1. 698.710,48

    C: Contas a pagar (pñc).........R$ 6. 698.710,48

     

    A vida útil estimada para o equipamento é 10 anos e o valor residual esperado é R$ 800.000. A taxa implícita de juros no contrato é 7% ao ano.

     

    Depreciação=(R$ 5.000.000-R$ 800.000)/10=R$ 420.000

    Despesa Financeira=R$ 5.000.000*7%=R$ 350.000

     

    A despesa total reconhecida na DRE de 2017=R$ 420.000+R$ 350.000=R$ 770.000

     

    Gab. C

  • O reconhecimento inicial do arrendamento mercantil é pelo valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil.

    Portanto, o reconhecimento inicial será pelo Valor Presente das parcelas, que é de R$ 5.000.000,00 (igual ao valor justo do equipamento).

    O valor da Despesa de Depreciação reconhecida no Resultado de 2017 referente ao ano será de:

    Depreciação Anual = (Custo de aquisição – Valor residual)

    Vida útil

    Depreciação Anual = 5.000.000 – 800.000 = R$ 420.000,00

    10 anos

    Os Juros Passivos (Despesa Financeira) de 2017 serão calculados tendo como base de cálculo o valor reconhecido inicialmente, ou seja, R$ 5.000.000,00.

    Juros de 2017 = R$ 5.000.000,00 x Taxa de Juros = R$ 5.000.000,00 x 7%

    Juros de 2017 = R$ 350.000,00

    Despesa total reconhecida = 420.000 + 350.000 = R$ 770.000,00

    Gabarito: C

     

    https://www.exponencialconcursos.com.br/sefaz-go-comentarios-das-questoes-de-contabilidade-geral-e-avancada-gabarito extraoficial/#af=5b44c7f61c878&acid=46201304

  • Pessoal, se puderem tirar uma dúvida minha rápida. A taxa de juros de 7% não é a efetiva, porque utilizá-la para calcular as despesas financeiras? Tipo, o certo não seria pegar o valor da parcela paga com juros implícitos e deduzir da parcela sem juros para achar o encargo financeiro? Se alguém puder desembolar isso da minha cabeça vai ser uma ajuda e tanto. =)

  • Olá Igor, a sua pergunta envolve o fluxo de caixa estudado na matemática financeira. Como todas as parcelas são iguais, em cada uma haverá um valor de juros e um de amortização. No primeiro ano, o valor dos juros será 7% sobre o saldo devedor (os 5M) e o restante da parcela será para amortizar. Já no segundo ano, os juros serão 7% sobre o saldo devedor (5M - valor da amortização da Parcela 1)... e assim segue até a última parcela. Espero ter ajudado.

  • Alan Brito será o novo "Renato" da Contabilidade? Graçassss... \o\o\o\ Não me viro ainda sem ajuda nessa disciplina.

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=4wDmotFNH7s

  • Gilmar Possati: Despesa Financeira = Taxa Efetiva de Juros x Valor Presente do Contrato

    Depreciação anual = (Valor do Ativo - Valor Residual)/Vida Útil

    Assim, temos: Despesa Financeira = 7% x 5.000.000,00 = 350.000,00

    Depreciação = (5.000.000,00 - 800.000,00)/10 anos = 420.000,00

    Logo, a despesa total é de 770.000,00.

    O enunciado afirma que o contrato tem prazo de 8 anos e que a vida útil do equipamento é de 10 anos. Além disso, informa que a empresa pretende ficar com o equipamento após o término do contrato. Logo, devemos utilizar a vida útil de 10 anos. Se não houvesse a opção de compra utilizaríamos como vida útil para fins de depreciação o menor prazo entre o do contrato (8 anos, no caso da questão) e a vida útil do equipamento (10 anos, no caso da questão).

    Logo, seria 8 anos! Gabarito: C


ID
2813326
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu um imóvel de 20 andares e está utilizando apenas 3 andares para suas atividades administrativas. Por decisão da diretoria, os demais andares foram alugados para terceiros, por prazo determinado e sem possibilidade de venda, com o objetivo de gerar receita de aluguel, sendo que a empresa presta os serviços de manutenção, acesso e segurança para o edifício. Caso a empresa deseje, os andares podem ser comercializados separadamente e é possível identificar valor de mercado para cada andar. Com relação à contabilização do imóvel, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • CPC 28

    10. Algumas propriedades compreendem uma parte que é mantida para obter rendimentos ou para valorização de capital e outra parte que é
    mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Se essas partes puderem ser vendidas
    separadamente (ou arrendadas separadamente sob arrendamento financeiro), a entidade contabiliza as partes separadamente. Se as partes
    não puderem ser vendidas separadamente, a propriedade só é propriedade para investimento se uma parte insignificante for mantida
    para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.

  • Conforme o CPC 28

     

    Uma empresa adquiriu um imóvel de 20 andares e está utilizando apenas 3 andares para suas atividades administrativas. Por decisão da diretoria, os demais andares foram alugados para terceiros, por prazo determinado e sem possibilidade de venda, com o objetivo de gerar receita de aluguel. Com relação à contabilização do imóvel, é correto afirmar que:

     

    Imóveis (17)= Como é para ALUGUEL, então é P.I.!

    Imóveis (3)=Como é para ATIVIDADE ADMINISTRATIVA, então é  IMOBILIZADO!

     

    GAB. D

  • (A) Deve ser registrado inteiramente como Ativo Imobilizado. 

    CPC 28 -10. Algumas propriedades compreendem uma parte que é mantida para obter rendimentos ou para valorização de capital e outra parte que é mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Se essas partes puderem ser vendidas separadamente (ou arrendadas separadamente sob arrendamento financeiro), a entidade contabiliza as partes separadamente. Se as partes não puderem ser vendidas separadamente, a propriedade só é propriedade para investimento se uma parte insignificante for mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.

    (b) Deve ser registrado inteiramente como Propriedade para investimentos (no grupo Investimentos). 

    (Vide item A)

    (c) Todos os andares devem ser mensurados pelo valor justo na data de cada balanço patrimonial. 

    30. Com as exceções indicadas nos itens 32A a 34, a entidade deve escolher como sua política contábil ou o método do valor justo nos itens 33 a 55 ou o método do custo no item 56 e deve aplicar essa política a todas as suas propriedades para investimento.

    (d) O valor correspondente a três andares deve ser registrado como Ativo Imobilizado e os demais andares como Propriedade para investimentos (no grupo Investimentos). 

    10. Algumas propriedades compreendem uma parte que é mantida para obter rendimentos ou para valorização de capital e outra parte que é mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Se essas partes puderem ser vendidas separadamente (ou arrendadas separadamente sob arrendamento financeiro), a entidade contabiliza as partes separadamente. Se as partes não puderem ser vendidas separadamente, a propriedade só é propriedade para investimento se uma parte insignificante for mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.

     

  • CPC 28 - Propriedade para Investimentos

     

    10. Algumas propriedades compreendem uma parte que é mantida para obter rendimentos ou para valorização de capital e outra parte que é mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. Se essas partes puderem ser vendidas separadamente (ou arrendadas separadamente sob arrendamento financeiro), a entidade contabiliza as partes separadamente. Se as partes não puderem ser vendidas separadamente, a propriedade só é propriedade para investimento se uma parte insignificante for mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas.

     

    bons estudos

  • 3 andares para suas atividades administrativas - São classificados no ativo imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens, é o que estabelece a Lei 6.404/76 em seu Art. 179, IV.

  • Em relação aos andares que estão sendo utilizados pela entidade em suas atividades administrativas não há dúvida: trata-se itens classificados no Ativo Imobilizado.

    Em relação aos demais andares, alugados para terceiros, deverão ser classificados como Propriedade para Investimento, visto que os serviços de apoio prestados são insignificantes, como de manutenção, acesso e segurança para o edifício.

    Assim, correta a alternativa D.


ID
2813329
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética:


Determinado Estado da Federação mantém programa de Cidadania Fiscal por meio do qual a emissão de notas e cupons fiscais pode ser feita com a inclusão do número de CPF do consumidor final. Após cadastro no programa, é possível que esses contribuintes diretos obtenham descontos no imposto sobre a propriedade de veículos automotores – IPVA devido.

Em auditoria interna da base de dados de resgates de pontos na forma de descontos no IPVA, realizou-se um teste para apurar a distância geográfica entre os estabelecimentos em que foram realizadas as compras dos bens e serviços de onde se originou a pontuação resgatada, o endereço registrado no cadastro do programa e o domicílio do proprietário constante da anotação no Departamento Estadual de Trânsito. O objetivo pretendido era indicar possíveis erros, fraudes ou simulações.

Após inspeção gráfica dos dados, o auditor promoveu a exclusão de uma série de observações que, a seu juízo, não poderiam estar corretas. Ao fim, chegou-se a uma relação de pessoas jurídicas como emissoras de documentação fiscal com afastamento geográfico suspeito entre sede e local de utilização dos pontos derivados.


Sobre o caso e considerando a amostragem em auditoria, é correto afirmar.

Alternativas
Comentários
  • e) Se o auditor deseja aumentar o risco de amostragem, deve diminuir o tamanho da amostra;

     

    11.11.2.6.1. O risco de amostragem surge da possibilidade de que a conclusão do auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da conclusão que seria alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    11.11.2.6.4. O tamanho da amostra é afetado pelo nível do risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar dos resultados da amostra. Quanto mais baixo o risco que o auditor estiver disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

     

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1111.htm

  • Risco de amostragem inversamente proporcional tamanho da amostra. Quanto maior o tamanho da amostra menor o risco.


    Assertiva E correta, embora o auditor não deseje aumentar os riscos, isso acaba ocorrendo pela diminuição da amostra.


    =>Importante observar que a leitura do texto é prescindível para a resolução.

  • ATENTEM QUE A ORDEM DAS ALTERNATIVAS FOI TROCADA!

     

    Comentários:

    Questão começa com uma narrativa que é irrelevante para a resolução da questão. Essa é terceira prova em seguida que a FCC utiliza dessa estratégia (anteriormente TCE RS e ISS São Luís) e o mesmo assunto – Amostragem. Nesse caso, fiquem tranquilos e passem logo para alternativas. Ela aborda aspectos gerais de Amostragem em auditoria.

     

    Analisando as alternativas:

    (A) Pode-se dizer que se trata de uma aplicação do método aleatório de seleção de amostra. Alternativa errada. Segundo a NBC TA 530, “Seleção aleatória (aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios”. Nesse caso, a questão não traz informações suficientes para garantir isso.

    (B) Se o auditor desejar aumentar o risco amostragem, deve diminuir o tamanho da amostra. Alternativa correta. Ela está em conformidade com a NBC TA 530. Trata da relação inversa entre o tamanho da amostra e o risco. Veja:

    Tamanho da amostra (ver item 7)

    A10. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.[grifo nosso]

    (C) Não é objetivo da auditoria interna assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros. Alternativa errada. Essa é um dos principais objetivos da auditoria interna, segundo a NBC TI 01.

    (D) As normas não permitem a exclusão dos chamados valores aberrantes (outliers), pois, sem a integralidade do espaço amostral, as conclusões são tendenciosas. Alternativa errada. Esses são os chamados “pontos fora da curva”. As normas de auditoria permitem tal exclusão, sem prejuízo de afetar a integralidade do espaço amostral.

    (E) Embora tecnicamente correto, tal trabalho nunca poderia subsidiar uma campanha de auditoria dirigida. Alternativa errada. A forma como foi conduzido o trabalho poderia subsidiar qualquer tipo de auditoria.

    Portanto, alternativa correta é B.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/sefaz-go-auditor-fiscal-auditoria-prova-comentada-fcc-2018/

  • NBC TA 530 - Amostragem em Auditoria

     

    A10. O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

     

    bons estudos

  • Não tem nenhuma relação com o início da questão... só pra perder tempo lendo

  • questão que tenta assustar o aluno pelo tamanho do enunciado, e tenta fazer com que um aluno mais cansado durante a prova desista de resolvê-la, mas que possui uma resolução simples. Notem que alternativa E foi justamente o que aprendemos: o nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra, e vice-versa, ou seja, risco de amostragem e tamanha da amostra possuem uma relação inversa. Vejam que a questão começa com uma narrativa que é irrelevante para a resolução da questão. Vamos aos outros itens.

    Item A: Essa é justamente um dos principais objetivos da auditoria interna, segundo a NBC TI 01. INCORRETO

    Item B: os outliers são os chamados “pontos fora da curva”. As normas de auditoria permitem tal exclusão, sem prejuízo de afetar a integralidade do espaço amostral. INCORRETO

    Item C: A forma como foi conduzido o trabalho poderia subsidiar qualquer tipo de auditoria. INCORRETO

    Item D: ainda veremos esse tópico a seguir nesta aula, mas, segundo a NBC TA 530, a Seleção aleatória é aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por exemplo, tabelas de números aleatórios. Nesse caso, a questão não traz informações suficientes para garantir isso. INCORRETO

    Gabarito: alternativa E.

  • Resolução:

    A- Errado. Este é o objetivo da auditoria interna.

    B – Errada. Isso é questão de julgamento profissional.

    C – Errada. Isso é questão de julgamento profissional.

    D – Errado. A seleção foi dirigida e baseada no critério geográfico. Assim, não havia mesma chance de seleção para todos os contribuintes. Afasta-se assim o método aleatório.

    E – Certo. Amostra menor gera maior risco.

    Resposta E

  • Nem leia o enunciado, vai direto. Não possui relação alguma.

  • Um texto da desgraça pra perguntar uma coisa diferente , eu heim . FCC tira a paciência de todos
  • O ideal é ler logo a pergunta (e as alternativas): para depois ler o enunciado.

  • Uma questão desse tamanho para uma resposta que nem precisava ler nenhuma palavra da situação.


ID
2813332
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As normas brasileiras de contabilidade constituem importante paradigma de conduta profissional na condução dos trabalhos previstos na Resolução CFC n° 560/83, de 28 de outubro de 1983, e correlatos. Iniciadas pelo acrônimo “NBC”, dividem-se em normas técnicas, que recebem o primeiro sufixo “T”, e profissionais, que recebem o primeiro sufixo “P”.


Acerca da NBC TSP, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) A FCC deve ter tentado confudir o candidato com esse "SP". Nada a ver =)

     

    b) Um dos tópicos é exatamente "A importância do orçamento público".

     

    c) Tópico 20A: Os objetivos das informações contábeis e das estatísticas de finanças públicas são distintos e podem ocasionar interpretações diferentes para o mesmo fenômeno, mas deve-se buscar, sempre que possível, o alinhamento entre essas informações.

     

    d) O início da NBC TSP diz:

    "O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, considerando o processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões internacionais e que, mediante acordo firmado com a Ifac que autorizou, no Brasil, o CFC como um dos tradutores de suas normas e publicações (...)".

     

    e) Olhar item d.

     

    http://www.fazenda.mg.gov.br/governo/contadoria_geral/legislacao/tipolegisl/nbctspec.pdf

  • Resposta correta Letra C

  • A QUESTÃO FOI RESOLVIDA PELO PROFESSOR COM AS ALTERNATIVAS TROCADAS. ATENTEM AOS COMENTÁRIOS!

     

    Essa foi a primeira vez que veio questão conceitual desse assunto nas provas de Auditoria. Embora fosse uma questão diferente, dava para TENTAR sair por eliminação. Chamei-a de “Questão Pedro Bial” – Teoria da Eliminação.

     

    As NBC TSPs são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público, convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público, emitidas pela International Federation of Accountants (Ifac); e as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público editadas por necessidades locais, sem equivalentes internacionais. Essa informação já eliminaria a alternativas “b”.

    Segundo a Estrutura Conceitual:

    Importância do orçamento público

    8. O governo e outras entidades do setor público elaboram orçamentos. No Brasil, a Constituição exige a elaboração do orçamento anual, a sua aprovação pelo poder Legislativo e a sua disponibilização à sociedade. A legislação brasileira define o que a peça orçamentária deve conter. A sociedade fiscaliza a gestão das entidades públicas diretamente, respaldada pela Constituição, ou indiretamente, por meio de representantes. O orçamento aprovado é utilizado como base para a definição dos níveis de tributação e de outras receitas, compondo o processo de obtenção de autorização legislativa para a realização do gasto público.

     

    9. Devido à importância do orçamento público aprovado, as informações que possibilitam aos usuários compararem a execução orçamentária com o orçamento previsto facilitam a análise quanto ao desempenho das entidades do setor público. Tais informações instrumentalizam a prestação de contas e a responsabilização (accountability) e fornecem subsídios para o processo decisório relativo aos orçamentos dos exercícios subsequentes. A elaboração de demonstrativo que apresenta e compara a execução do orçamento com o orçamento previsto é o mecanismo normalmente utilizado para demonstrar a conformidade com os requisitos legais relativos às finanças públicas.

     

    Assim, eliminaríamos a alternativa “d”.

    A letra “c”, em minha opinião, quis fazer uma brincadeira. Rs… Misturou SP – de Setor Público com o Estado de São Paulo.

    A estrutura conceitual não é regionalizada. Assim, “a” está errada.

    Então, sobraria apenas a alternativa “e”.

    Portanto, alternativa correta é E.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/sefaz-go-auditor-fiscal-auditoria-prova-comentada-fcc-2018/

  • Se o candidato soubesse que SP era de setor público, conseguiria acertar a questão, pro chute e eliminação.

  • São Paulo haha


ID
2813335
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A documentação de auditoria:


I. Também é conhecida como “papéis de trabalho”.

II. Deve ser preparada de modo que um leigo possa entender a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados.

III. Deve ser sigilosa, ocultando, por exemplo, o nome do profissional que executou o trabalho de auditoria.

IV. Trata-se de coleção de papéis para a elaboração do relatório final que pode, excepcionalmente, conter documentos emitidos após a data desse relatório.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 230:

     

    I. Também é conhecida como “papéis de trabalho”.

    Definições 6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos abaixo: (a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).

     

    II. Deve ser preparada de modo que um leigo possa entender a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados.

    8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (ver itens A2 a A5 e A16 e A17): (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis

     

    III. Deve ser sigilosa, ocultando, por exemplo, o nome do profissional que executou o trabalho de auditoria.

     

    IV. Trata-se de coleção de papéis para a elaboração do relatório final que pode, excepcionalmente, conter documentos emitidos após a data desse relatório.

    13. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar (ver item A20): (a) as circunstâncias identificadas; (b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e (c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e revisadas.

  • NBC TA 230 - Documentação de Auditoria 

     

    6. (a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).

    8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda: (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;

    13. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar: (c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e revisadas.

     

    bons estudos

     

  • NBC TA 230

    I. Também é conhecida como “papéis de trabalho”. CORRETO

    NBC TA 230, item 6, (a).

    II. Deve ser preparada de modo que um leigo possa entender a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados. ERRADO

    NBC TA 230, item 8: ”O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um AUDITOR EXPERIENTE, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda (...)”

    III. Deve ser sigilosa, ocultando, por exemplo, o nome do profissional que executou o trabalho de auditoria. ERRADO

    NBC TA 230, item 9, (b): “(...) ou auditor deve registrar: (...) QUEM EXECUTOU o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído.

    Obs: De fato, o sigilo – conforme os itens 25 e 26 da NBC PP 01 - deve ser observado nas ações de auditoria, contudo, na documentação de auditoria deve constar não somente o nome de quem executou o trabalho mas também de quem revisou.

    IV. Trata-se de coleção de papéis para a elaboração do relatório final que pode, excepcionalmente, conter documentos emitidos após a data desse relatório. CORRETO

    NBC TA 230, item 13.

  • Letra (d)

    Segundo a NBC TA 230(R1), “documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor” (usualmente é também utilizada a expressão “papéis de trabalho”)”. Quanto à sua natureza, Crepaldi, em sua obra, na versão digital, “Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2016,p.17” explicita que os papéis de trabalho devem ser organizados conforme sua finalidade, separando-os em dois grupos:

     

    I- Pasta permanente: inclui todos os papéis que são de importância de importância diária e contínua, ano após ano para consulta, por conterem dados sobre o sistema, área ou objeto da auditoria.  Exemplos: histórico da empresa, estatuto, composição do capital social, informações contábeis, dos sistemas contábeis e operacionais e ainda informações relativas a participação da empresa no mercado.

     

    II- Pasta corrente: é composta de todos os papéis do exercício em curso. Exemplos: planejamento do trabalho, balancetes, demonstrações contábeis e análise de contas etc.

  • LETRA D

  • Questão que aborda diversos temas da NBC TA 230 e que já temos conhecimento para resolvê-la por completo. Vamos item por item.

    Item I: vimos o conceito de Documentação de auditoria segundo a NBC TA 320, que é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). CORRETO

    Item II: sabemos que o auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda: (a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. INCORRETO

    Item III: ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados, o auditor deve registrar:

              (a) as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados;

              (b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído (INCORRETO); e

              (c) quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extensão de tal revisão.

    Item IV: vimos que se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar:

              (a)  as circunstâncias identificadas;

              (b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e

              (c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram.

              Portanto, o relatório final pode, excepcionalmente, conter documentos emitidos após a data desse relatório. CORRETO

    Gabarito: alternativa D.

  • Resolução:

    I – Certo. São termos sinônimos.

    II – Errado. É o registro do trabalho efetuado. Da aceitação do trabalho, passando pelo planejamento, execução até o relatório. Por ser de propriedade do auditor, deve ser compreensível por outro auditor. Não há espaço para leigos neste momento. Os PTs são documentação técnica. 

    III- Errado. Os PTs são sigilosos em relação a terceiros, mas constam o nome de quem executou ou revisou os testes. Não existe PT “anônimo”. Todos constam a indicação dos membros da equipe de auditoria que trabalharam no caso. Por esse motivo, permite inclusive a responsabilização, a supervisão, o controle de qualidade etc. Os PTs são assinados, revisados e devem permitir a identificação de autoria.

    IV - Certo. São todos os registros necessários para formar a opinião e podem, de fato, conter elementos colacionados após a data do relatório, como é o caso, por exemplo, dos eventos subsequentes.

    Resposta: D


ID
2813338
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Fatores de risco para a ocorrência de fraude são pressões/incentivos, oportunidades ou atitudes/racionalizações que ocorrem naturalmente nos mercados, mas que acabam por favorecer o surgimento de distorções relevantes e intencionalmente causadas nas demonstrações contábeis.


A alternativa que contém, respectivamente, uma pressão/incentivo, uma oportunidade e uma atitude/racionalização reconhecidas nas normas como fatores de risco é:

Alternativas
Comentários
  • ITEM A

    Incentivos/Pressões

    Obrigações financeiras pessoais e Relacionamentos adversos podem criar pressão sobre a administração ou empregados com acesso a dinheiro ou outros ativos suscetíveis de roubo para que se apropriem indevidamente de tais ativos.

    Podem ser criadas por: 1) Demissões conhecidas ou previstas de empregados. 2) Mudanças recentes ou previstas na forma de remuneração ou nos planos de benefícios dos empregados. 3) Promoção, remuneração ou outras recompensas incompatíveis com as expectativas.

     

    Oportunidades

    Certas características ou circunstâncias podem aumentar a suscetibilidade dos ativos à apropriação indevida. Por exemplo, essas oportunidades aumentam quando existe o seguinte:

    1) Grandes quantias de dinheiro em mão ou processadas. 2) Itens de estoque com tamanho pequeno, com alto valor ou em alta procura. 3) Ativos facilmente conversíveis, tais como títulos ao portador, diamantes ou chips de computador. 4) Ativos fixos de tamanho pequeno, comercializáveis ou sem identificação clara de propriedade.

     

    Atitudes/racionalizações

    1) Falta de consideração em relação à necessidade de monitorar ou reduzir riscos relacionados com apropriações indevidas de ativos.

    2) Falta de consideração em relação ao controle interno sobre apropriação indevida de ativos por burlar os controles existentes ou por omissão em tomar medidas corretivas sobre deficiências no controle interno.

    3) Conduta que indique desagrado ou insatisfação com a entidade ou o tratamento de seus empregados.

    4) Mudanças na conduta ou estilo de vida que possam indicar que ativos foram indevidamente apropriados. 

    5) Tolerância de pequenos roubos.

     

    Fonte: http://www.oas.org/juridico/portuguese/res_1207.pdf

  • Questão disparada a mais difícil da prova de Auditoria. Nunca cobrada até então! Questão “The walking dead” – NÍVEL HARD! Vocês e os demais candidatos PODERIAM errar sem problema! Essa é a questão mais difícil sobre FRAUDE que já vil!!!! Mas você poderia analisar pela lógica, mas como o tempo era curto demais para raciocinar, então mais que natural tomar um susto da leitura da questão por ser nova. rs. Só para você ter uma ideia – a FCC pegou o Apêndice 1 da NBC TA 240(R1) para fundamentar a resposta. Apelidei-a de Questão “The walking dead”.

    A NBC TA 240(R1) define Fatores de risco de fraude como sendo eventos ou condições que indiquem incentivo ou pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela ocorra.  Veja os exemplos do Apêndice 1:

    Apêndice 1

    […]

    Fatores de risco relacionados a distorções decorrentes de apropriação indevida de ativos também são classificados segundo as três condições geralmente presentes quando há fraude: incentivo/pressão, oportunidade e atitude/racionalização. Alguns dos fatores de risco relacionados a distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas também podem estar presentes quando ocorrerem distorções originárias de apropriação indevida de ativos. Por exemplo, o monitoramento ineficaz da administração e outras deficiências no controle interno podem estar presentes quando existirem distorções decorrentes de informação contábil fraudulenta ou apropriação indevida de ativos.

    Incentivos/Pressões

    Obrigações financeiras pessoais podem criar pressão sobre a administração ou empregados com acesso a dinheiro ou outros ativos suscetíveis de roubo para que se apropriem indevidamente de tais ativos. Relacionamentos adversos entre a entidade e empregados com acesso a dinheiro ou outros ativos suscetíveis de roubo podem motivar esses empregados a apropriar-se indevidamente de tais ativos. Por exemplo, relações adversas podem ser criadas pelo seguinte:

    Demissões conhecidas ou previstas de empregados.

    Mudanças recentes ou previstas na forma de remuneração ou nos planos de benefícios dos empregados.

    Promoção, remuneração ou outras recompensas incompatíveis com as expectativas.

    Oportunidades

    Certas características ou circunstâncias podem aumentar a suscetibilidade dos ativos à apropriação indevida. Por exemplo, as oportunidades de apropriação indevida de ativos aumentam quando existe o seguinte:

    Grandes quantias de dinheiro em mão ou processadas.

    Itens de estoque com tamanho pequeno, com alto valor ou em alta procura.

    Ativos facilmente conversíveis, tais como títulos ao portador, diamantes ou chips de computador.

  • (CONTINUAÇÃO)

     

     

    Ativos fixos de tamanho pequeno, comercializáveis ou sem identificação clara de propriedade.

    O controle interno inadequado sobre os ativos pode aumentar a suscetibilidade de apropriação indevida dos ativos. Por exemplo, a apropriação indevida de ativos pode ocorrer por causa do seguinte:

    Segregação inadequada de funções ou de verificações independentes.

    Supervisão geral inadequada dos gastos da alta administração, tais como viagens e outros reembolsos.

    Supervisão geral inadequada pela administração dos empregados responsáveis por ativos, por exemplo, supervisão ou monitoramento inadequado de locais remotos.

    Investigação inadequada da vida pregressa de candidatos a empregos com acesso a ativos.

    Registros inadequados referentes aos ativos.

    Sistema inadequado de autorização e aprovação de operações (por exemplo, em compras).

    Salvaguardas físicas inadequadas de dinheiro, investimento, estoque ou ativos fixos.

    Falta de conciliação completa e tempestiva de ativos.

    Falta de documentação tempestiva e apropriada de transações, por exemplo, créditos por devolução de mercadoria.

    Falta de férias obrigatórias para empregados que executam funções-chave de controle.

    Entendimento inadequado de tecnologia da informação pela administração, o que possibilita aos empregados de tecnologia da informação perpetrar apropriação indevida.

    Controles inadequados para o acesso a registros automatizados, incluindo os controles e o exame dos registros de eventos dos sistemas computadorizados.

    Atitudes/racionalizações

    Falta de consideração em relação à necessidade de monitorar ou reduzir riscos relacionados com apropriações indevidas de ativos.

    Falta de consideração em relação ao controle interno sobre apropriação indevida de ativos por burlar os controles existentes ou por omissão em tomar medidas corretivas sobre deficiências no controle interno.

    Conduta que indique desagrado ou insatisfação com a entidade ou o tratamento de seus empregados.

    Mudanças na conduta ou estilo de vida que possam indicar que ativos foram indevidamente apropriados.

    Tolerância de pequenos roubos. [grifo nosso]

    Questão extraída literalmente da norma da norma supracitada.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/sefaz-go-auditor-fiscal-auditoria-prova-comentada-fcc-2018/

  • NBC TA 240, Apêndice 1

    A.     Demissões previstas de empregados (pressão/incentivo) / ativos pequenos sem identificação clara de propriedade (oportunidade) / mudança do estilo de vida de funcionários com acesso a ativos (atitude/racionalização).  

    B.   Tolerância a pequenos roubos (atitude/racionalização) / remuneração incompatível com a expectativa (pressão/incentivo) / grandes quantias em dinheiro em mãos (oportunidade)

    C.     Segregação inadequada de funções (controle interno inadequado) / investigação inadequada da vida pregressa de candidatos a empregos (controle interno inadequado) / falta de conciliação completa de ativos (controle interno inadequado).

    D.     Mudança previstas nos planos de benefícios dos empregados (pressão/incentivo) / obrigações financeiras pessoais (pressão/incentivo) / relacionamentos adversos entre a entidade e empregados com acesso a dinheiro (pressão/incentivo).

    E.      Alto nível de competição ou saturação do mercado, acompanhada por declínio da margem de retorno (pressão/incentivo) / garantias pessoais em dívidas da entidade (pressão/incentivo) / partes significativas da remuneração atreladas a metas agressivas de performance (pressão/incentivo)

  • Questão totalmente infundada, então se as pessoas que tem acesso ao ativos passarem a ouvir outro stilo musical indica uma atitude com indícios de fraude?

    É o sugere a letra A ao dizer :  mudança do estilo de vida de funcionários com acesso a ativos.  

    Ao invés de: Mudanças na conduta ou estilo de vida que possam indicar que ativos foram indevidamente apropriados. 

  • Considero correta segundo a banca (mudança do estilo de vida de funcionários com acesso a ativos).

    Ex: Um funcionário com uma remuneração de R$1900,00/mês compra relógios de R$1.000,00 , frequenta restaurantes caros, adquiri carro de luxo do ano e mora em uma casa alugada de R$1.100,00/mês. E seus colegas atestam que o tal funcionário vem de família humilde e nunca tenha ganhado algum prêmio.

  • Questão de nível difícil por não se tratar de assunto recorrente, mas bem tranquila pra quem lê as NBC TA's com atenção. Bastava ter conhecimento da NBC TA 240 (Apêndice 1)
  • Vejamos um exemplo para concluir:

    Classificando os elementos descritos teríamos:

    a) Demissões previstas de empregados(Pressão) / ativos pequenos sem identificação clara de propriedade (oportunidade)/ mudança do estilo de vida de funcionários com acesso a ativos(racionalização).

    b) Tolerância a pequenos roubos (racionalização)/ remuneração incompatível com a expectativa (racionalização) / grandes quantias em dinheiro em mãos(oportunidade).

    c) Segregação inadequada de funções (oportunidade) / investigação inadequada da vida pregressa de candidatos a empregos (oportunidade)  / falta de conciliação completa de ativos (oportunidade).

    d) Mudança previstas nos planos de benefícios dos empregados (Pressão)  / obrigações financeiras pessoais (Pressão)  / relacionamentos adversos entre a entidade e empregados com acesso a dinheiro (Pressão).

    e) Alto nível de competição ou saturação do mercado, acompanhada por declínio da margem de retorno (Pressão) / garantias pessoais em dívidas da entidade (Pressão)  / partes significativas da remuneração atreladas a metas agressivas de performance (Pressão).

    Gabarito: A


ID
2813341
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

São motivos que podem ensejar a suspeição do perito do juízo:


I. ser devedor, mesmo que ainda não esteja em mora, a uma das partes.

II. motivo íntimo.

III. ter aconselhado parte envolvida, ainda que acerca de objeto diverso do posto em discussão no litígio.

IV. ser herdeiro presuntivo do cônjuge de uma das partes.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • 2.3.2. IMPEDIMENTO

    2.3.2.1. São situações fáticas ou circunstanciais que impossibilitam o perito-contador e o perito-contador assistente de exercerem, regularmente, suas funções ou realizar atividade pericial em processo judicial, extrajudicial e arbitral.

    2.3.2.4. Para que o perito-contador e o perito-contador assistente possam exercer suas atividades com isenção e sem qualquer interferência de terceiros, é fator determinante que os mesmos se declarem impedidos, após, nomeado, contratados, escolhidos ou indicados quando ocorrerem as situações previstas nesta Norma.

     

    2.3.5. SUSPEIÇÃO

    2.3.5.1. O perito-contador pode declarar-se suspeito quando, após, nomeado, contratado ou escolhido verificar a ocorrência de situações que venha suscitar suspeição em função da sua imparcialidade ou independência e, desta maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relação à decisão.

    2.3.5.2. Os casos de suspeição aos quais estão sujeitos o perito contador são os seguintes:

    a) ser amigo íntimo de qualquer das partes;

    b) ser inimigo capital de qualquer das partes;

    c) ser devedor/credor de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau; (ITEM I)

    d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges; (ITEM IV)

    e) ser empregador de alguma das partes;

    f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; (ITEM III)

    g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes; e

    h) declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, ficando isento, neste caso, de declinar os motivos. (ITEM II)

     

    Fonte: http://www.portaldeauditoria.com.br/normascrc/normasbrasileirasdecontabilidade1050.htm

  • Alguém explica melhor por que o item I está incorreto?

  • Filipe, na minha opinião o Item 1 não está incorreto, apenas incompleto, mas a FCC (Fundação Copia e Cola) considerou incorreto.

  • Sobre o inciso I

     

    NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – NBC PP 01, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2015 

    Dá nova redação à NBC PP 01 – Perito Contábil. 

     

    16.        Os casos de suspeição a que está sujeito o perito do juízo são os seguintes:

    (a)     ser amigo íntimo de qualquer das partes;

    (b)    ser inimigo capital de qualquer das partes;

    (c)     ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção;

    (Veja que o inciso fala ''ser devedor, mesmo que ainda não esteja em mora, a uma das partes.'')

    (d)    ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges;

    (e)     ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes;

    (f)     aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; e

    (g)    houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes. 

    17.        O perito pode ainda declarar-se suspeito por motivo íntimo

  • https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/sefaz-go-auditor-fiscal-auditoria-prova-comentada-fcc-2018/

     

  • NBC PP 01

     

    23. Os casos de suspeição aos quais estão sujeitos o perito-contador são os seguintes:

    (a) ser amigo íntimo de qualquer das partes;

    (b) ser inimigo capital de qualquer das partes;

    (c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção;

    (d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges;

    (e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes;

    (f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; e

    (g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes.

     

    bons estudos

  • GABA: E


    I. ser devedor, mesmo que ainda não esteja em mora, a uma das partes. - ERRADA

    II. motivo O CORRETO SERIA : SER AMIGO INTIMO DE QUALQUER DAS PARTES /AQUI SE FAZ UM ESFORCINHO E POR ELIMINAÇÃO CONSIDERA-SE CERTA/ - CORRETA

    III. ter aconselhado parte envolvida, ainda que acerca de objeto diverso do posto em discussão no litígio. - ERRADA

    IV. ser herdeiro presuntivo do cônjuge de uma das partes. - CORRETA


  • Os casos de suspeição a que está sujeito o perito do juízo estão descritas na NBC PP 01, vejamos:

              a) ser amigo íntimo de qualquer das partes;

              b) ser inimigo capital de qualquer das partes;

              c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção (item I INCORRETO, tem que ser devedor em mora);

              d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges (observem que de acordo com a NBC PP 01, esse item é caso de suspeição. A questão não falou se era de acordo com o CPC ou com a NBC PP 01. Quando for resolver alguma questão desse tipo, leve sempre em conta a NBC PP 01 ou a NBC TP 01. Só respondam de acordo com o CPC caso a questão indique, tudo bem? ITEM IV CORRETO);

              e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes;

              f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão (item III INCORRETO, tem que aconselhar parte envolvida no litígio acerca de objeto da discussão para ser declarado suspeito); e

              g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes.

              Ainda, vimos que o perito pode ainda declarar-se suspeito por motivo íntimo (item II CORRETO).

    Gabarito: alternativa E.

  • nunca nem vi

  • Causas de suspeição:

    a)     Ser amigo íntimo de qualquer das partes;

    b)      Seu inimigo capital de qualquer das partes;

    c)      Ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção;

    d)     Seu herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges;

    e)      Ser parceiro, empregador ou empregado de uma das partes;

    f)       Aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; e

    g)     Houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de uma das partes.

    Além das causas expressas, o perito pode alegar motivo de foro íntimo.

    Resposta:E

  • 15. O perito do juízo ou assistente deve declarar-se suspeito quando, após nomeado ou

    contratado, verificar a ocorrência de situações que venham suscitar suspeição em função da

    sua imparcialidade ou independência e, dessa maneira, comprometer o resultado do seu

    trabalho em relação à decisão.

    16. Os casos de suspeição a que está sujeito o perito do juízo são os seguintes:

    (a) ser amigo íntimo de qualquer das partes;

    (b) ser inimigo capital de qualquer das partes;

    (c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes

    destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses

    façam parte de seu quadro societário ou de direção;

    (d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges;

    (e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes;

    (f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; e

    (g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes.

    17. O perito pode ainda declarar-se suspeito por motivo íntimo.

    [...]


ID
2813344
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A estratégia global de auditoria

Alternativas
Comentários
  • Planejamento de auditoria: Envolve a Estratégia Global para o trabalho e o desenvolvimento do Plano de Auditoria.

     

    Após desenvolver a Estratégia Global, pode ser desenvolvido o Plano de Auditoria (mais detalhado) para tratar temas identificados na Estratégia Global (que define o alcance, a época e a direção da auditoria).

     

    8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:

    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

    (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e

    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho (ver itens A8 a A11).

     

    Fonte: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucaocfc1211_2009.htm

     

  • NBC TA 300 (R1) – PLANEJAMENTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

     

    Atividades de planejamento

    7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

  • O PROFESSOR RESOLVEU NUMA ORDEM DIFERENTE - ATENTEM AO COMENTÁRIO!

     

    Analisando cada alternativa:

    (A) orienta os esforços da equipe do trabalho, considerando fatores não significativos. Alternativa errada. Os fatores considerados são significativos.

    (B) não deve levar em conta resultados de atividades preliminares nem o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho. Alternativa errada. Tanto os resultados de atividades preliminares quanto o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho são fatores que são levados em consideração no planejamento para otimização da auditoria.

    (C) deve identificar características do trabalho, desde que não defina o seu alcance. Alternativa errada. Ver mapa mental.

    (D) define o alcance, época e direção de auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. Segundo a NBC TA 300(R1):

    Atividades de planejamento

    7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.[grifo nosso]

    (E) não pode, desde logo, definir objetivos do relatório do trabalho. Ver mapa mental.

    Portanto, alternativa correta é D.

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/sefaz-go-auditor-fiscal-auditoria-prova-comentada-fcc-2018/

  • NBC TA 300 - Planejamento da Auditoria

     

    8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;
    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;
    (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;
    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e
    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

     

    bons estudos

  • A.     deve identificar características do trabalho, desde que não defina o seu alcance. ERRADO

    “NBC TA 300: Item 7”

    B.     define o alcance, época e direção de auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. CORRETO

    “NBC TA 300: Item 7”

    C.     não pode, desde logo, definir objetivos do relatório do trabalho. ERRADO

    “NBC TA 300: Item 8, (b)”

    D.     orienta os esforços da equipe do trabalho, considerando fatores não significativos. ERRADO

    “NBC TA 300: Item 8, (c)”

    E.      não deve levar em conta resultados de atividades preliminares nem o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho. ERRADO

    “NBC TA 300: Item 8, (d)”

  • TA 300


    7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.


    Gabarito letra B

  • Letra (b)

    A estratégia global de auditoria

    -> define o alcance, época e direção de auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

    De acordo com a NBC TA 300, em relação às atividades de planejamento, o auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

    Ao definir a estratégia global,o Auditor deve:

    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

    (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e

    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

    O Auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:

    (a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco;

    (b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação;

    (c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria.

    O Auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria sempre que necessário no curso a auditoria, pois o planejamento é um processo contínuo e flexível.

    O Auditor deve planejar a natureza, a época e a extensão da supervisão de trabalho e a revisão do seu trabalho.

    Prof. Claudenir Brito

  • Letra B

  • Vamos lembrar o que aprendemos sobre Estratégia Global:

    O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria (CORRETO o item B). Logo, conclui-se que o plano de Auditoria acontece depois do estabelecimento da Estratégia Global. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:

              - Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance (INCORRETO o item A);

              - Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas (INCORRETO o item C);

              - Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho (INCORRETO o item D);

              - Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade (INCORRETO o item E); e

              - Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

    Gabarito: alternativa B.

  • GABA b)

    Lembrando que o PLANO DE AUDITORIA é mais detalhado que a estratégia global, visto que inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria.

  • A diferença básica entre a estratégia global e o plano de auditoria é que o plano chega ao nível dos procedimentos de auditoria. Já a estratégia global indica apenas os macro objetivos. O plano ou programa de auditoria serve como guia e controle, especificando ações como, por exemplo, “revise a soma x”, “efetue a contagem do item y”


ID
2813347
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação às regras sobre a tributação do IPVA no Estado de Goiás (Lei n° 11.651/2011):

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.651 de 2011

     

    Art. 91. O IPVA não incide sobre a propriedade de veículos pertencentes:

    II - a consulados estrangeiros credenciados junto ao Governo brasileiro.

     

    bons estudos

  • LEI 11.651 DE 2011


    A) Art. 96. Contribuinte do IPVA é o proprietário do veículo automotor aéreo, aquático ou terrestre.


    B) Art. 91. Ocorre o fato gerador do IPVA:

    I - na data da primeira aquisição do veículo novo por consumidor final;

    II - na data do desembaraço aduaneiro, em relação a veículo importado do exterior, diretamente ou por meio de "trading", por consumidor final;

    III - na data da incorporação de veículo ao ativo permanente do fabricante, do revendedor ou do importador;

    IV - na data em que ocorrer a perda da isenção ou da não-incidência;

    V - no dia 1º de janeiro de cada ano, em relação a veículo adquirido em exercício anterior.


    C) Art. 97. É sujeito passivo por substituição tributária: 

    I - O fiduciante, no caso de alienação fiduciária em garantia; 

    II - o arrendatário, no caso de arrendamento mercantil. 


    D) Art. 98. É pessoalmente responsável pelo pagamento do IPVA o adquirente ou o remitente do veículo, em relação a fato gerador anterior ao tempo de sua aquisição .


    E) Art. 95. O IPVA não incide sobre a propriedade de veículo pertencente: 

    I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; 

    II - à embaixada e consulado estrangeiros credenciados junto ao Governo brasileiro;


ID
2813350
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

São objetivos do Código de Direitos, Garantias e Obrigações do Contribuinte no Estado de Goiás:

Alternativas
Comentários
  • Erros destacados

    Gabarito B

     

      a) Assegurar que o cumprimento das obrigações tributárias não ocorra de forma extemporânea.

      c) Assegurar a adequada e eficaz prestação de serviços de orientação aos contribuintes, que deve ser sempre remunerada de acordo com o valor gasto com os servidores e materiais da Administração pública empregados na prestação deste serviço.

      d) Assegurar aos contribuintes o direito à ampla defesa e ao contraditório somente após o início do processo administrativo contencioso.

      e) Promover o bom relacionamento entre fisco e contribuinte, baseado no princípio da supremacia do interessa público sobre o privado e no dever fundamental de pagar tributos, visando fornecer ao Estado os recursos necessários ao cumprimento de suas atribuições.

     

     

  • Olá, venho compartilhar com todos vocês esté método, que me fez obter um rendimento insano em pouco tempo.

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  • LC 104 de 2013

     

    Art. 2º São objetivos deste Código:

    I - promover o bom relacionamento entre fisco e contribuinte, baseado na cooperação, no respeito mútuo e na parceria, visando fornecer ao Estado os recursos necessários ao cumprimento de suas atribuições;

    II - proteger o contribuinte contra o exercício abusivo do poder de fiscalizar, de lançar e de cobrar tributo e/ou multa, que deverão ser prévia e integralmente instituídos por lei;

    III - assegurar aos contribuintes o direito à ampla defesa e ao contraditório em sede de processo administrativo, contencioso ou não-contencioso, independentemente de sua origem e/ou natureza;

    IV - prevenir e reparar os danos decorrentes do abuso de poder por parte do Estado na fiscalização, no lançamento e na cobrança de tributos e/ou multas;

    V - assegurar a adequada, eficaz e gratuita prestação de serviços de orientação aos contribuintes;

    VI - assegurar uma forma lícita de apuração, declaração e recolhimento de tributos, bem como a manutenção e apresentação de bens, mercadorias, livros, documentos, impressos, papéis, programas de computador ou arquivos eletrônicos a eles relativos;

    VII - assegurar o regular exercício da fiscalização por parte do Estado de Goiás.

     

    bons estudos


ID
2813353
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando a expressa disposição do Código de Direitos, Garantias e Obrigações do Contribuinte no Estado de Goiás (Lei Complementar estadual n° 104, de 09 de outubro de 2013), considere as seguintes assertivas:


I. É direito do contribuinte ter conhecimento e obter certidão sobre atos, contratos, decisões, pareceres ou procedimentos de seu interesse, que se encontrem em poder da Administração pública, salvo se a informação solicitada estiver protegida por sigilo, observada a legislação pertinente à espécie.

II. É direito do contribuinte a eliminação parcial de dados falsos e/ou obtidos por meios ilícitos.

III. É direito do contribuinte a retificação, complementação, esclarecimento ou atualização de dados incorretos, incompletos, dúbios ou desatualizados.

IV. O prazo do procedimento de fiscalização não poderá ultrapassar 120 (cento e vinte) dias, prorrogáveis por igual período, por despacho fundamentado da autoridade responsável.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • oi amigos, ativa o like e deixa o sininho. Abraços e bons estudos :D


ID
2813356
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No Código de Direitos, Garantias e Obrigações do Contribuinte no Estado de Goiás (Lei Complementar estadual n° 104, de 09 de outubro de 2013), consta como obrigação do contribuinte

Alternativas
Comentários
  • LC 104 de 2013

     

    Art. 18. São obrigações do contribuinte:

    III - disponibilizar local adequado em seu estabelecimento, para a execução dos procedimentos de fiscalização;

     

    bons estudos

  • A.  apresentar, quando solicitado e no prazo estabelecido pelo (legislação tributária), bens, mercadorias, informações, livros, documentos, impressos, papéis, programas de computador ou arquivos eletrônicos.

    B.   a fiscalização (manter atualizado) para atualizar seus dados cadastrais, quando então, deverá fazê-lo.

    C.  apresentar, bens, mercadorias, informações, livros, documentos, impressos, papéis, programas de computador ou arquivos eletrônicos, estabelecido pelo (legislação tributária), responsável pela fiscalização.

    D.  identificar-se pessoalmente nas repartições administrativas e nas ações fiscais, podendo fazê-lo através de representante.

    E.  disponibilizar local adequado em seu estabelecimento, para a execução dos procedimentos de fiscalização.


ID
2813359
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Código de Direitos, Garantias e Obrigações do Contribuinte no Estado de Goiás (Lei Complementar estadual n° 104, de 09 de outubro de 2013), são garantias do contribuinte a

Alternativas
Comentários
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  • LC 104 de 2013

     

    Art. 6º São garantias do contribuinte:

    III - a presunção relativa de verdade dos lançamentos contidos em seus livros, documentos e arquivos contábeis ou fiscais.

     

    bons estudos

  • A.  exclusão da responsabilidade pelo pagamento de tributo e de multa (não) previstos em lei.

    B.  faculdade de corrigir obrigação tributária, principal e/ou acessória, (antes de) iniciado o procedimento fiscal visando apurar a sua prática, o que impedirá a aplicação de sanção pelo ilícito previamente retificado.

    C.  presunção relativa de verdade dos lançamentos contidos em seus livros, documentos e arquivos contábeis ou fiscais.

    D.  fruição dos benefícios e incentivos fiscais ou financeiros, bem como o acesso a linhas oficiais de crédito e a participação em licitações, (independentemente da existência de) processo administrativo ou judicial relativo a crédito de natureza tributária não inscrito em dívida ativa.


ID
2813362
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Código de Direitos, Garantias e Obrigações do Contribuinte no Estado de Goiás (Lei Complementar estadual n° 104, de 09 de outubro de 2013) traz diversas disposições sobre os Deveres da Administração Fazendária. A respeito dessas disposições,

Alternativas
Comentários
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  • LC 104 de 2013

     

    Art. 23. A Administração Pública atuará em obediência aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, proporcionalidade, segurança jurídica, finalidade, interesse público, eficiência e motivação dos atos administrativos.

     

    bons estudos

  • A.  Administração pública atuará em obediência aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, proporcionalidade, segurança jurídica, finalidade, interesse público, eficiência e motivação dos atos administrativos.

    B.  é permitido à Administração pública, em casos de extrema urgência, assim entendida a ocorrência de flagrante infracional ou continuidade de ação fiscal realizada em outro contribuinte, dar início à fiscalização (independentemente de prévia notificação),

    C.  os bens, mercadorias, livros, documentos, impressos, papéis, arquivos eletrônicos ou programas de computador apreendidos ou entregues pelo contribuinte, (com exceção daqueles) aqueles que constituam prova de infração à legislação tributária, serão devolvidos no prazo de 60 (sessenta) dias contados do início dos procedimentos de fiscalização.

    D.  sempre serão fornecidos aos contribuintes cópias de livros, documentos, impressos, papéis, arquivos eletrônicos ou programas de computador apreendidos ou entregues às Autoridades Fiscais, de (havendo) solicitação.

    E.  todas as decisões administrativas serão fundamentadas em seus aspectos de fato e de direito, sob pena de nulidade (absoluta) .

  • A.  Administração pública atuará em obediência aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, proporcionalidade, segurança jurídica, finalidade, interesse público, eficiência e motivação dos atos administrativos.

    B.  é permitido à Administração pública, em casos de extrema urgência, assim entendida a ocorrência de flagrante infracional ou continuidade de ação fiscal realizada em outro contribuinte, dar início à fiscalização (independentemente de prévia notificação),

    C.  os bens, mercadorias, livros, documentos, impressos, papéis, arquivos eletrônicos ou programas de computador apreendidos ou entregues pelo contribuinte, (com exceção daqueles) aqueles que constituam prova de infração à legislação tributária, serão devolvidos no prazo de 60 (sessenta) dias contados do início dos procedimentos de fiscalização.

    D.  sempre serão fornecidos aos contribuintes cópias de livros, documentos, impressos, papéis, arquivos eletrônicos ou programas de computador apreendidos ou entregues às Autoridades Fiscais, (havendo) solicitação.

    E.  todas as decisões administrativas serão fundamentadas em seus aspectos de fato e de direito, sob pena de nulidade (absoluta) .


ID
2813365
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei estadual n° 16.469, de 19 de janeiro de 2009, que regula o processo administrativo tributário e dispõe sobre os órgãos vinculados ao julgamento administrativo de questões de natureza tributária, contém regras específicas acerca de prazos, que constituem elemento fundamental de qualquer trâmite processual. De acordo com esta Lei,

Alternativas
Comentários
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  • Lei 16.469 de 2009

     

    Art. 5º Os prazos processuais são contínuos e peremptórios, excluindo-se, na sua contagem, o dia do início e incluindo-se o do vencimento.

    § 1º A contagem dos prazos somente se inicia e se encerra em dia de expediente normal na repartição em que se deva praticar o ato.

    § 2º Não se considera expediente normal, aquele que se encerra antes da hora normal.

     

    bons estudos

  • Não são contínuos e peremptórios pq alguns prazos para prestar informações são de dias úteis. O contínuos e peremptórios não descontam sábados, domingos, férias e feriados. Por isso gabarito E.


ID
2813368
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei estadual n° 16.469, de 19 de janeiro de 2009, que regula o processo administrativo tributário e dispõe sobre os órgãos vinculados ao julgamento administrativo de questões de natureza tributária contém regras a respeito das partes processuais e da capacidade processual. De acordo com as regras desta Lei,

Alternativas
Comentários
  • Lei 16.469 de 2009

     

    Art. 12. A Fazenda Pública Estadual é representada no processo pela Representação Fazendária.

    Art. 13. Durante a sessão de julgamento, o sujeito passivo ou seu procurador e o Representante Fazendário têm direito ao uso da palavra, na forma estabelecida no regimento interno do CAT.

     

    bons estudos

  • Continue realizando questões sem buscar "interpretações extensivas, doutrinárias, jurisprudenciais".. Ta SERTO tanta objetividade...


ID
2813371
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei estadual n° 16.469, de 19 de janeiro de 2009, que regula o processo administrativo tributário e dispõe sobre os órgãos vinculados ao julgamento administrativo de questões de natureza tributária contém regras atinentes às intimações e às formas como elas devem ser feitas. De acordo com a citada Lei,

Alternativas
Comentários
  • Olá, venho compartilhar com todos vocês esté método, que me fez obter um rendimento insano em pouco tempo.

     é do Professor Marlon Souza, Especialista em técnica de estudos e métodos de aprendizagem acelerada.

    https://go.hotmart.com/R8796187L?ap=c2c3

    Confiram, eu comprei e vale muitoooo a pena.

  • Lei 16.469 de 2009

     

    Art. 15. Considera-se feita a intimação:

    I - se por carta:

    a) na data de recebimento, comprovada pelo aviso de recepção;

    b) sendo o aviso de recepção omisso quanto à data de recebimento:

    1. na data de recebimento informada pelo correio, por via eletrônica;

    2. 7 (sete) dias após a data da entrega da carta à agência postal, quando não houver a informação da data de que trata o item 1.

     

    bons estudos


ID
2813374
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Manoela, viúva, domiciliada e residente em Rio Verde/GO, desde 2005, doou, em abril de 2018, para seu sobrinho Marcos, domiciliado e residente em Palmas/TO, o terreno de sua propriedade, localizado na cidade de Itumbiara/GO, cujo valor de mercado foi apurado como sendo de R$ 700.000,00. Em maio do mesmo ano, doou para sua sobrinha neta Marlene, domiciliada e residente em Cuiabá/MT, uma coleção de pulseiras de ouro com brilhantes, cujo valor de mercado foi apurado como sendo de R$ 500.000,00. De acordo com o Código Tributário do Estado de Goiás, instituído pela Lei estadual n° 11.651, de 26 de dezembro de 1991,

Alternativas
Comentários
  • ITCD - Doação


    BEM IMÓVEL - Estado da localização do bem


    BEM MÓVEL - Estado do domicilio do doador

    *Quem manifesta a riquesa.

  • Lei 11.651 de 1991

     

    Art.78. As alíquotas progressivas do ITCD são:

    I - de 2% (dois por cento), quando o valor da base de cálculo for até R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais);

    II - de 4% (quatro por cento), sobre o valor da base de cálculo que exceder a R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) até R$ 200.000,00 (duzentos mil reais); 

    III - de 6% (seis por cento), sobre o valor da base de cálculo que exceder a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) até R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais);

    IV - de 8% (oito por cento), sobre o valor da base de cálculo que exceder a R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais). 

     

    Cálculo:

    25.000 x 2% = 500

    ( 200.000 - 25.000 ) x 4% = 7.000

    ( 500.000 - 200.000 ) x 6% = 18.000

    Montante do imposto = 500 + 7.000 + 18.000 = 25.500

     

    bons estudos

  • Qual o erro da A?


ID
2813377
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme a Lei n° 11.651, de 1991, que institui o Código Tributário do Estado de Goiás, o ICMS incide sobre

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.651 de 1991

     

    Art 11 § 1º O imposto incide, também, sobre:

    II - a entrada, no território goiano, de mercadoria oriunda de outro Estado adquirida por:

    b) não contribuinte.

     

    bons estudos

  • O gabarito se refere ao DIFAL que será pago pelo contribuinte do outro estado via GNRE


    (D) Da entrada, no território goiano, de mercadoria oriunda de outro Estado, adquirida por não contribuinte. 



    A letra B que deve ter confundindo muito tem mais uma exceção


    (B) o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços compreendidos na competência tributária dos municípios, pelo valor total das mercadorias e serviços, salvo na hipótese em que a Lei Complementar n° 87, de 1996, expressamente os sujeitar apenas à incidência do ISS.


    A lei complementar 116/03 também permite cobrar apenas na Mercadoria o ICMS em alguns serviços


    como por exemplo


    17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

    39.01 – Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).

    14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

    14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.

    14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.



    na letra (E) temos que lembrar que quando é pra comercializar ou industrializar tanto a saída quanto a entrada são imunes, não é o caso do icms monofásico

  • A) Incorreta.

    Art. 11. O imposto incide sobre:

    II - fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

    B) Incorreta.

    O imposto incide sobre: 

    III - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços:

    a) não compreendidos na competência tributária dos municípios;

    b) compreendidos na competência tributária dos municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do ICMS;

    C) Incorreta.

    Art. 11. O imposto incide sobre:

    IV - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

    D) Correta.

    Art. 11. § 1º O imposto incide, também, sobre: 

    II - a entrada, no território goiano, de mercadoria oriunda de outro Estado adquirida por: 

    b) não contribuinte;

    E) Incorreta.

    Art. 11. § 1º O imposto incide, também, sobre: 

    III - a entrada, no território goiano, decorrente de operação interestadual, dos seguintes produtos, quando não destinados à comercialização ou à industrialização:

    a) petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados.


ID
2813380
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme a Lei n° 11.651, de 1991, que institui o Código Tributário do Estado de Goiás, ocorre o fato gerador do ICMS no momento

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.651 de 1991

     

    Art. 14. Considera-se, também, ocorrido o fato gerador do imposto, no momento:

    III - do encerramento da atividade do estabelecimento relativamente ao estoque nele existente, declarado pelo sujeito passivo como o da contagem física ou do trancamento, pelo Fisco, desse estoque;

     

    bons estudos

  • LC 87/96 - saída da mercadoria...

  • Saída de mercadoria não?


ID
2813383
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Decreto n° 4.852, de 1997, relativamente ao ICMS, estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Caramba... Mas essa questão foi jurisprudência pura...

     

  • Decreto 4.852 de 1997

     

    Art. 78. Não-incidência é a situação que não está contemplada no campo de incidência do imposto ou aquela que a lei elegeu como não sujeita à ocorrência do fato gerador da obrigação tributária.

     

    bons estudos


ID
2813386
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Para fins de incidência do ICMS, conforme o Decreto n° 4.852, de 1997, equipara-se à saída para o exterior a

Alternativas
Comentários
  • Decreto 4.852 de 1997

     

    Art 79. § 1º Equipara-se à saída para o exterior, incluída a prestação de serviço de transporte vinculada a esta operação, a remessa de mercadoria, com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a:

    a) empresa comercial exportadora, inclusive "tradings" ou outro estabelecimento da mesma empresa;

    b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.

     

    bons estudos


ID
2813389
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que se refere à Escrituração Fiscal Digital - EFD o Decreto n° 4.852, de 1997, dispõe que

Alternativas
Comentários
  • A escrituração prevista na forma da EFD substitui a escrituração e impressão dos seguintes livros:

    I - Livro Registro de Entradas;

    II - Livro Registro de Saídas;

    III - Livro Registro de Inventário;

    IV - Livro Registro de Apuração do IPI;

    V - Livro Registro de Apuração do ICMS;

    VI - documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP;

    VII - Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque

  • A EFD ICMS/IPI compreende a escrituração destes tributos em formato digital. Deixa de existir a respectiva escrituração e seus livros em formato papel e, consequentemente, os processos de encadernação, impressão, registro em cartório etc.

    Letra A – Errada. Não há impressão, encadernação etc. O documento é digital.

    Letra B – Certo. A EFD ICMS/IPI substitui os seguintes livros:

    Registro de Entradas, modelos 1 e 1-A;

    Registro de Saídas, modelos 2 e 2-A;

    Registro de Controle da Produção e do Estoque, modelo 3;

    Registro de Inventário, modelo 7;

    Registro de Apuração do ICMS, modelo 9;

    Controle de Crédito do ICMS do Ativo Permanente (CIAP);

    Registro de Serviços Prestados (ISS), no caso do DF.

    Letra C – Errado. Mediante assinatura digital é garantida a validade jurídica (autenticidade, autoria, integridade).

    Letra D – Errada. Simples nacional não está obrigado.

    Letra E – Errada. A questão trata de hipotética situação específica do Fisco-GO, contudo, trata-se de situação genérica. A EFD quando é instituída e adotada em uma unidade federada, ele se torna obrigatória para os contribuintes que especifica. Para quem não está obrigado, em geral é facultativa a adoção da EFD, mediante requerimento. Essa informação pode variar levemente de Fisco para Fisco, mas está

    Consistente. Entretanto, o que é absurdo, é a concessão de “desconto” no valor do imposto devido, o que colocaria em desequilíbrio os obrigados à EFD e os não obrigados, além de ter severas repercussões fiscais, orçamentárias etc., já que se trata de um subsídio/subvenção, além de que anistia ou remissão exigem lei.

    Resposta: B


ID
2813392
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme o Anexo VIII do Decreto n° 4.852, de 1997, que dispõe sobre a substituição tributária do ICMS:

Alternativas
Comentários
  • Realmente...

    tal questao foi bisonha..hahaha

  • kkkkkk

  • Mas se falta informação para interpretar o caso. Uma coisa é certa, não posso afirmar nada em relação a certo ou errado referente aos policias ou aos agentes.

  • Perfeito comentário, amigo!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Na verdade se falta informação então não pode prendê-los


ID
2813395
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme o Anexo IX do Decreto nº 4.852, de 1997, que dispõe sobre os benefícios fiscais relativos ao ICMS: 

Alternativas

ID
2813398
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Anexo XV do Decreto n° 4.852, de 1997, estabelece as regras de tributação do ICMS nas operações e prestações que destinem mercadoria, bem ou serviço a consumidor final não contribuinte, localizado no Estado de Goiás. Conforme esse Anexo,

Alternativas
Comentários
  • Olá, venho compartilhar com todos vocês esté método, que me fez obter um rendimento insano em pouco tempo.

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ID
2813401
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Decreto n° 9.104, de 2017, dispõe sobre o pagamento do ICMS, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, a ser feito pelo contribuinte optante pelo Simples Nacional (DIFAL – Simples Nacional), nas aquisições de mercadorias destinadas à comercialização. Conforme esse decreto,

Alternativas
Comentários
  • Decreto 9.104 de 2017

     

    § 2º A alíquota prevista para as operações e prestações interestaduais prevalece para fins de obtenção do DIFAL (Simples Nacional), ainda que:

    I - no Estado ou Distrito Federal de origem, as operações estejam contempladas com redução da base de cálculo ou isenção do ICMS;

    II - o remetente seja optante pelo Simples Nacional.

     

    bons estudos

  • (a) exige-se o pagamento do ICMS correspondente à diferença entre a alíquota interna utilizada em Goiás e a alíquota interestadual, na aquisição interestadual de mercadoria destinada à comercialização efetivada por contribuinte optante pelo Simples Nacional (DIFAL – Simples Nacional), inclusive nas aquisições sujeitas à antecipação do pagamento do imposto.

    ERRADO. "§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às aquisições sujeitas ao regime de substituição tributária."

    (b)se o destinatário da mercadoria adquirida fora do Estado for optante pelo Simples Nacional e mantiver contrato de franquia com empresa franqueadora multinacional líder do setor, não será exigido o pagamento relativo ao diferencial de alíquota (DIFAL – Simples Nacional). 

    Não há nenhuma justificativa para essa alternativa no decreto. A única menção a franquias é:" § 3º O disposto no caput não se aplica às mercadorias: II - adquiridas por contribuinte franqueado, cujo contrato de franquia contenha cláusula de exclusividade para aquisição de mercadoria junto à empresa franqueadora ou junto à empresa por ela indicada." ERRADO.

    (c)na aquisição de produtos intermediários, material de embalagem e material secundário, destinados à utilização em processo de industrialização, está dispensado o pagamento da DIFAL – Simples Nacional.  

    ERRADO. "§ 2º O disposto no caput aplica-se, também, na aquisição de produtos intermediários, material de embalagem e material secundário destinados à utilização em processo de industrialização."

    (d)no cálculo do ICMS correspondente ao DIFAL − Simples Nacional o contribuinte pode reduzir a base de cálculo de tal forma que resulte na aplicação sobre o valor da operação do equivalente ao percentual de 10%. 

    ERRADO. "Art. 2º No cálculo do ICMS correspondente ao DIFAL (Simples Nacional), deve ser observado o seguinte:

    I - pode ser utilizado o benefício fiscal da redução da base de cálculo de tal forma que resulte aplicação sobre o valor da operação do equivalente ao percentual de 11%."

    (e)a alíquota prevista para as operações e prestações interestaduais prevalece para fins de obtenção do DIFAL − Simples Nacional, ainda que o remetente seja optante pelo Simples Nacional. 

    CORRETO. Art. 3º § 2º A alíquota prevista para as operações e prestações interestaduais prevalece para fins de obtenção do DIFAL (Simples Nacional), ainda que:

    I - no Estado ou Distrito Federal de origem, as operações estejam contempladas com redução da base de cálculo ou isenção do ICMS;

    II - o remetente seja optante pelo Simples Nacional.


ID
2813404
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme o Anexo XV do Decreto n° 4.852, de 1997, na operação promovida por estabelecimento contribuinte do ICMS localizado em outro Estado que destine mercadoria para consumidor final não contribuinte localizado no Estado de Goiás, realizada em junho de 2017, sendo a alíquota interestadual de 12%, a alíquota interna em Goiás de 17% e a alíquota interna no Estado do remetente de 18%. Conforme esse Anexo,

Alternativas
Comentários
  • OPERAÇÃO INTERESTADUAL PARA CONSUMIDOR FINAL NÃO CONTRIBUINTE

    Usaremos o convênio 93/15.

    Quando há operação de bens ou serviços para consumidores finais não contribuinte do ICMS, a empresa contribuinte deve calcular o diferencial de alíquota.


    (a) o ICMS relativo à operação deveria ter sido pago ao Estado de origem, em decorrência do principio de origem. 

    ERRADO. Nessa operação, o diferencial de alíquota é o usado, de forma que o imposto é repartido em o Estado remetentes e o destinatário.

    (b)parte do valor do ICMS devido deveria ter sido paga ao Estado de Goiás e parte ao Estado de origem, devendo ter sido consideradas no cálculo as alíquotas interestadual e interna do Estado de Goiás. 

    CORRETO.

    "Cláusula segunda. Nas operações e prestações de serviço de que trata este convênio, o contribuinte que as realizar deve:

    I - se remetente do bem:

    a) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular o ICMS total devido na operação;

    b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do imposto devido à unidade federada de origem;

    c) recolher, para a unidade federada de destino, o imposto correspondente à diferença entre o imposto calculado na forma da alínea “a” e o calculado na forma da alínea “b”;

    (c) o imposto devido deveria ter sido pago metade ao Estado de origem e metade ao Estado de Goiás, em decorrência do cooperativismo federativo.  

    ERRADO. Não é metade do imposto, é o diferencial de alíquota.

    (d) parte do valor do ICMS devido deveria ter sido paga ao Estado de Goiás e parte ao Estado de origem, devendo ter sido consideradas as alíquotas interestadual e interna do Estado de localização do remetente. 

    vide b.

    (e)o ICMS relativo à operação deveria ter sido pago ao Estado de destino, pois nos impostos tipo IVA (Imposto por Valor Adicionado) prevalece o princípio do destino.

    ERRADO. Cláusula décima(...), o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual deve ser partilhado entre as unidades federadas de origem e de destino, cabendo à unidade federada:

    I - de destino:

    c) no ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do montante apurado;

    II - de origem:

    c) no ano de 2018: 20% (vinte por cento) do montante apurado.

  • "

    "Cláusula segunda. Nas operações e prestações de serviço de que trata este convênio, o contribuinte que as realizar deve:

    I - se remetente do bem:

    a) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular o ICMS total devido na operação;

    b) utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do imposto devido à unidade federada de origem;

    c) recolher, para a unidade federada de destino, o imposto correspondente à diferença entre o imposto calculado na forma da alínea “a” e o calculado na forma da alínea “b”;"

    (....)

     

    Cláusula décima(...), o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual deve ser partilhado entre as unidades federadas de origem e de destino, cabendo à unidade federada:

    I - de destino:

    c) no ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do montante apurado;

    II - de origem:

    c) no ano de 2018: 20% (vinte por cento) do montante apurado.

     

    Alguém saber me informar então qual seria a fórmula matemática e quanto na prática, neste caso, ficaria para cada Estado?

     

  • GAB:A

    CF--> “Art. 155...

    § 2º...

    VII – nas operações e prestações que se destinem bens e serviços a  consumidor final, contribuintes ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário(GOIÁS) à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual”.



  • Gabarito: B . Cuidado para não postarem o gabarito errado, como ocorreu nesta questão.

  • Gabarito letra B

    Fundamento , artigo 99 do ADCT

    Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino, na seguinte proporção:

    I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem;

    II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem;

    III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;

    IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;

    V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino.

  • vale lembrar que hoje, 2020, não mais repartição. A unica diferença entre consumidor final contribuinte ou não, diz respeito a quem faz o recolhimento


ID
2813407
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei estadual n° 16.469/2009, o Processo Administrativo Tributário compreende o Processo

Alternativas
Comentários
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  • Lei 16.469 de 2009

     

    Art. 42. O reconhecimento do direito à restituição de tributo pago indevidamente pelo sujeito passivo em decorrência de lançamento fiscal é feito pelo Conselho Superior, em instância única.

     

    bons estudos

  • Parabéns FCC pela questão.


ID
2813410
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Complementar estadual n° 104/2013 instituiu o Código de Direitos, Garantias e Obrigações do Contribuinte no Estado de Goiás, que contempla várias regras relacionadas com as multas aplicadas pelo Fisco estadual. De acordo com este Código,

Alternativas
Comentários
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  • LC 104 de 2013

     

    Art. 5º São direitos do contribuinte:

    XIV – ter ciência dos prazos para pagamento e das reduções de multa e/ou juros, cumprimento de obrigações acessórias, e outras exigências que lhe forem eventualmente encetadas, com a especificação do procedimento a ser adotado em cada caso;

     

    bons estudos


ID
2813413
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei estadual n° 11.651/91, que instituiu o Código Tributário do Estado de Goiás, o ITCD incide e é devido a este Estado

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.651 de 1991

     

    Art. 73. A incidência do imposto alcança:

    I-A - a transmissão causa mortis de bem móvel ou direito, quando:

    d) o inventário e a partilha se der por escritura pública, ainda que lavrada em outra unidade da Federação, e o último domicílio do de cujus tenha sido neste Estado

     

    bons estudos

  • Galera, ITCMD o seguinte... Imóvel, o imposto é do UF da localização Móvel 1° caso:o imposto fica para a UF do doador ou onde se processar o inventário ou arrolamento Móvel 2° caso: UF de quem recebe se o doador morava no exterior Móvel 3° caso: UF de quem recebe se o inventário ou arrolamento for processado no exterior. Móvel 4°caso: UF de quem recebe se o de cujus possuia bens ou era residente no exterior, ainda que o inventário ou arrolamento tenham sido processado no Brasil.
  • CF/88 art. 155.

    ITMD

    "II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;"


ID
2813416
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Código Tributário do Estado de Goiás, instituído pela Lei estadual n° 11.651/91, contempla regras relativas à contribuição de melhoria. De acordo com este Código,

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.651 de 1991

     

    Art. 122. Respondem solidariamente pelo tributo devido pelo contribuinte;

    I - o adquirente ou o sucessor a qualquer título;

    II - o detentor do domínio útil do imóvel.

     

    bons estudos


ID
2813419
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Código Tributário do Estado de Goiás, instituído pela Lei estadual n° 11.651/1991, é isenta do IPVA a propriedade de veículo adquirido por pessoas em tratamento de câncer. Relativamente a esta isenção,

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.651 de 1991

     

    Art. 94. É isenta do IPVA a propriedade dos seguintes veículos:

    XIV - adquiridos por pessoas em tratamento de câncer na rede pública de saúde municipal, estadual ou federal.

     

    § 15. A alienação do veículo adquirido nos termos do inciso XIV, antes de 2 (dois) anos contados da data da sua aquisição, para pessoa que não satisfaça às condições e aos requisitos estabelecidos no referido inciso, acarretará o pagamento pelo alienante do tributo dispensado, atualizado na forma da legislação tributária.

     

    bons estudos


ID
2813422
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Código Tributário do Estado de Goiás, instituído pela Lei n° 11.651/1991, ocorre o fato gerador do ITCD, na transmissão

Alternativas
Comentários
  • LEi 11.651 de 1991

     

    Art. 73. Ocorre o fato gerador:

    I - na transmissão causa mortis, na data da:

    a) abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo nos casos de sucessão provisória, e na instituição de fideicomisso e de usufruto;

    b) da morte do fiduciário, na substituição do fideicomisso;

     

    bons estudos


ID
2813425
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

J.J. Silva, Auditor-Fiscal da Receita Estadual, autoridade competente para a prática de todos os atos de fiscalização de tributos estaduais nas empresas do Estado de Goiás, no curso de procedimento fiscal que está realizando na empresa “Cachoeira dos Anjos e Arcanjos Ltda.” (empresa hipotética), localizada em Itumbiara/GO, depois de examinar documentos e livros fiscais e contábeis do estabelecimento, chegou à conclusão, fundamentadamente, de que seria indispensável o exame de informações bancárias e financeiras da referida empresa. Com base nas informações acima e no disposto na Lei Complementar n° 105/01, o referido Auditor-Fiscal

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Questão mal feita. 

     

    Lei Complementar n° 105/01. Art. 6o As autoridades e os agentes fiscais tributários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios somente poderão examinar documentos, livros e registros de instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras, quando houver processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente. 

            Parágrafo único. O resultado dos exames, as informações e os documentos a que se refere este artigo serão conservados em sigilo, observada a legislação tributária.

     

    "O art. 6º da Lei Complementar 105/01 não ofende o direito ao sigilo bancário, pois realiza a igualdade em relação aos cidadãos, por meio do princípio da capacidade contributiva, bem como estabelece requisitos objetivos e o translado do dever de sigilo da esfera bancária para a fiscal”

    (RE 601314, Relator(a):  Min. EDSON FACHIN, REPERCUSSÃO GERAL, DJe-198 15-09-2016)

     

    Ressalte-se, porém, que:

     

    "Ressalva em relação aos Estados e Municípios, que somente poderão obter as informações de que trata o art. 6º da Lei Complementar nº 105/2001 quando a matéria estiver devidamente regulamentada, de maneira análoga ao Decreto federal nº 3.724/2001, de modo a resguardar as garantias processuais do contribuinte, na forma preconizada pela Lei nº 9.784/99, e o sigilo dos seus dados bancários".

    (ADI 2859, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, DJe-225 20-10-2016)

     

    Assim, a questão é um pouco problemática, porque o paradigma apontado para a resolução da questão (LC 105/01), não seria autossuficiente para o gabarito apresentado, de sorte que deveria ter sido mencionada a legislação estadual.

     

    Pesquisando,  há tal previsão no Decreto 4.852/97 goiano - instrumento previsto no edital - de sorte que não custaria nada citá-lo a fim de evitar a ambiguidade supracitada:

     

    Art. 461. Iniciado o procedimento fiscal, a instituição financeira ou bancária é obrigada a prestar informação sobre a movimentação financeira do sujeito passivo, a requerimento da autoridade fiscal (Lei nº 11.651/91, art. 150).

  • Lei Complementar 105 de 2001

     

     Art. 6 As autoridades e os agentes fiscais tributários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios somente poderão examinar documentos, livros e registros de instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras, quando houver processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente.

     

    bons estudos

  • Quando o acesso ás informações são essenciais e há procedimento fiscal instaurado é permitido o acesso aos dados bancários. Note que a questão esclarece que o auditor chegou a conclusão fundamentada de que os dados fiscais são necessários. Isso se dá porque não basta um procedimento fiscal instaurado, é preciso que os dados sejam fundamentais na fiscalização. Por exemplo: um auditor que está fiscalizando um alvará de localização quanto ao correto endereço do estabelecimento, apesar de ter um procedimento devidamente instaurado não poderia requisitar os dados bancários, pois não há conexão.

    Resposta: B

  • No meu entendimento é letra B porque o fiscal já está no meio de um procedimento fiscal. A lei diz que é necessário procedimento fiscal ou processo administrativo.

    Abraços e força !!


ID
2813428
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

M.M. Alves, Auditor-Fiscal da Receita Estadual, autoridade competente para a prática de todos os atos de fiscalização de tributos estaduais nas empresas do Estado de Goiás, estava legalmente na posse de informações sigilosas, protegidas pela Lei Complementar n° 105/01, e relacionadas com contribuinte goiano que estava sendo fiscalizado por ele. Contrariamente ao que determina a referida lei, M.M. Alves utilizou e viabilizou a outras pessoas a utilização indevida dessas informações. Em razão disso,

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar 105 de 2001

     

    Art. 11. O servidor público que utilizar ou viabilizar a utilização de qualquer informação obtida em decorrência da quebra de sigilo de que trata esta Lei Complementar responde pessoal e diretamente pelos danos decorrentes, sem prejuízo da responsabilidade objetiva da entidade pública, quando comprovado que o servidor agiu de acordo com orientação oficial.

     

    bons estudos

  • Lei Complementar 105 de 2001

    Art. 11. O servidor público que utilizar ou viabilizar a utilização de qualquer informação obtida em decorrência da quebra de sigilo de que trata esta Lei Complementar responde pessoal e diretamente pelos danos decorrentes, sem prejuízo da responsabilidade objetiva da entidade pública, quando comprovado que o servidor agiu de acordo com orientação oficial.

    Resposta: C

  • Conforme Art. 11, da Lei Complementar 105/2001, o servidor público que utilizar ou viabilizar a utilização de qualquer informação obtida em decorrência da quebra de sigilo de que trata esta Lei Complementar responde pessoal e diretamente pelos danos decorrentes, sem prejuízo da responsabilidade objetiva da entidade pública, quando comprovado que o servidor agiu de acordo com orientação oficial.

    RESPOSTA: Letra C


ID
2813431
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Constituição Federal, na alínea “c” do inciso XII do § 2° do seu art. 155 estabelece que cabe à lei complementar federal disciplinar o regime de compensação do imposto. Atendendo a este comando da norma constitucional acerca do regime de compensação do ICMS, a Lei Complementar nº 87/96 estipula que 

Alternativas
Comentários
  • Lei Kandir

     

    Art. 24. A legislação tributária estadual disporá sobre o período de apuração do imposto. As obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de apuração e são liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro como disposto neste artigo [...]

     

    bons estudos

  • (a) é vedado, sem prévia autorização fiscal, o transporte de saldo credor do imposto, para o período seguinte de apuração, quando o montante dos créditos de um estabelecimento superar o dos débitos deste mesmo estabelecimento.

    ERRADO. De acordo com a lei kandir, art. 24, inciso III, quando o montante de créditos superar os de débito no mesmo estabelecimento, o saldo será transportado para o período seguinte. Portanto, não há a necessidade de autorização fiscal.

    (b)a legislação tributária estadual disporá sobre o período de apuração do imposto. 

    CORRETO.

    (c) estabelece que a lei estadual, em substituição a outras formas de apuração do imposto, poderá estabelecer que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço dentro de determinado período, vedado o cotejo operação a operação.  

    ERRADO. A lei estadual poderá estabelecer que o cotejo seja feito por mercadoria ou serviço, dentro de determinado período OU a cada operação. Art. 26, inciso II.

    (d) as obrigações consideram-se vencidas, salvo disposição de lei estadual em contrário, no quinto dia útil posterior ao do término do período de apuração do imposto.  

    ERRAD0. "Art. 24. As obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de apuração e são liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro como disposto neste artigo"

    (e) a lei estadual, em substituição a outras formas de apuração do imposto, poderá estabelecer que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço, em cada operação, vedado este cotejo dentro de determinado período. 

    ERRADO mesma coisa da c. O cotejo pode se dar por operação ou em determinado período.

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/1996

     

    ARTIGO 24. A legislação tributária estadual disporá sobre o período de apuração do imposto. As obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de apuração e são liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro como disposto neste artigo:

  • Gente, estou começando a estudar para concursos fiscais agora. Essa lei cai com frequência, ou foi devido a esse edital em específico?

  • Vivian, cai sim
  • A - Art. 24. A legislação tributária estadual disporá sobre o período de apuração do imposto. As obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de apuração e são liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro como disposto neste artigo:

    III - se o montante dos créditos superar os dos débitos, a diferença será transportada para o período seguinte.

    B - A legislação tributária estadual disporá sobre o período de apuração do imposto.

    C - Art. 26. Em substituição ao regime de apuração mencionado nos arts. 24 e 25, a lei estadual poderá estabelecer:

    I - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço dentro de determinado período;

    II - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço em cada operação.

    D - As obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de apuração.

    E - Art. 26. Em substituição ao regime de apuração mencionado nos arts. 24 e 25, a lei estadual poderá estabelecer:

    I - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço dentro de determinado período;

    II - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço em cada operação.


ID
2813434
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O supermercado “Sol Brasil” (empresa fictícia) adquiriu as seguintes mercadorias: 100 latas de goiabada, 100 kg de farinha de trigo, 1.000 barras de sabão, 1.000 tubos de pasta de dente, 100 exemplares da revista semanal “Futebol” e 1 forno industrial para assar pão. O contribuinte em questão pretende creditar-se da integralidade do ICMS relacionado a todas essas aquisições. Com base nas normas da Lei Complementar n° 87/96 e nas informações acima, bem como tendo em vista que todas essas mercadorias/bens não estão sujeitas ao regime de substituição tributária e que o contribuinte não se enquadra nas regras do SIMPLES NACIONAL, o referido supermercado

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C está errada porque a legislação determina a recuperação do credito de ICMS sobre ativos imobilizados na proporção de 1/48 mensais, ficando, na prática, sendo descontado por 4 anos.

  • Lei Kandir

     

    Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:

    I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;

    II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;

    III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

    IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

     

    bons estudos

  • Revista tem imunidade, portanto não há que se falar em estorno 

  • (a) poderá creditar-se do ICMS destacado nos documentos de aquisição de 100 latas de goiabada e de 1.000 tubos de pasta de dente,(...)

    Se as mercadorias foram adquiridas em operação isenta, não há crédito de ICMS. ERRADO.

    § 1º Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento.

    (b) deverá estornar 20% do crédito referente à aquisição dos 100 Kg de farinha de trigo, pois foram utilizados 80 Kg daquela farinha na elaboração dos pãezinhos vendidos na festa de Nossa Senhora de Sant’Ana, venda essa beneficiada pela isenção do ICMS. 

    Nada disso faz sentido. A Igreja só é isenta enquanto contribuinte de direito, quando ela é contribuinte de fato não há imunidade. E mesmo se fizesse, ela deveria estornar os 80% da farinha que se refere a saída isenta, não 20%. ERRADO.

    "A imunidade tributária subjetiva aplica-se a seus beneficiários na posição de contribuinte de direito, mas não na de simples contribuinte de fato, sendo irrelevante para a verificação da existência do beneplácito constitucional a repercussão econômica do tributo envolvido."

    [Tese definida no RE 608.872, rel. min. Dias Toffoli, P, j. 23-2-2017, DJE 219 de 27-9-2017, Tema 342.]

    (c) Poderá creditar-se, de uma só vez, do valor integral do ICMS incidente na operação referente à aquisição do forno industrial. 

    ERRADO. O valor do ativo imobilizado deve ser apropriado mensalmente na proporção de 1/48, de acordo com a lei kandir.

    (d) Só poderá creditar-se do valor equivalente à entrada de 50 revistas “Futebol”, porque metade delas extraviou-se antes de sua entrada no supermercado.

    A imunidade de revistas, livros e periódicos é objetiva, sendo assim não há que se falar de crédito de ICMS na compra e venda desses produtos. ERRADO.

    (e) deverá estornar o crédito referente 100 barras de sabão, em razão de essas 100 barras terem sido utilizadas, três semanas após a sua aquisição, na limpeza do próprio estabelecimento, não tendo sido objeto de revenda à clientela do supermercado, como era a intenção no momento de sua aquisição. 

    CORRETO. O crédito de ICMS deve ser estornado quando o produto é utilizado em fim alheio à atividade do estabelecimento.

    LEI KANDIR. Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:

    III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

  • GAB:E

    Já que o estabelecimento é um supermercado e a mercadoria não foi utilizada p/ ser revendida (atividade fim), ele não terá direito de manter o crédito, deve ser feito o estorno.



    Lei kandir:

    Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:

    III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

  • Vamos lá gente boa:

    a- Mercadoria isenta não gera crédito;

    b- Deverá estornar 80%

    c- Deverá creditar-se 1/48 do crédito a cada mês, apesar de a questão mencionar que se tratava de mercadoria, não impedindo a interpretação de que tal produto seria destinado a venda e não a integração ao ativo permanente;

    d- Revista é imune, não sendo tributada e, por isso, não gera crédito

    e- Mercadorias destinadas ao uso do estabelecimento só gerarão créditos a partir de 01/01/2020

  • Letra (e)

    Acertei!

    Mas, passando para deixar registrado os meus parabéns pelo o excelente comentário da Auditora um dia, parabéns!

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 87/1996 (DISPÕE SOBRE O IMPOSTO DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. (LEI KANDIR))

     

    ARTIGO 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:

     

    I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;

     

    II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;

     

    III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

     

    IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

  • a) poderá creditar-se do ICMS destacado nos documentos de aquisição de 100 latas de goiabada e de 1.000 tubos de pasta de dente, ainda que essas mercadorias tenham sido adquiridas em operação isenta, pois o supermercado não sabe, de antemão, se a saída subsequente será ou não onerada pelo imposto.

    ERRADO. Se a aquisição dessas mercadorias foi isenta, não há crédito para apropriar. Note que não importa se a saída subsequente será tributada ou não.

    Art. 20, § 5 Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado:     

    I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;        

     

    b) deverá estornar 20% do crédito referente à aquisição dos 100 Kg de farinha de trigo, pois foram utilizados 80 Kg daquela farinha na elaboração dos pãezinhos vendidos na festa de Nossa Senhora de Sant’Ana, venda essa beneficiada pela isenção do ICMS.

    ERRADO. Se foram utilizados 80kg da farinha de trigo numa operação beneficiada pela isenção, o estorno do crédito deverá ser na mesma proporção. Temos que 80kg da farinha utilizada em relação ao total de 100kg representa 80%. Logo, deve ser estornado 80% do crédito. A alternativa erra ao afirmar que deve estornar apenas 20%.

    Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:       

    II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;       

     

    c) poderá creditar-se, de uma só vez, do valor integral do ICMS incidente na operação referente à aquisição do forno industrial.

    ERRADO. O forno industrial é um bem destinado ativo permanente. Logo, a apropriação será feita à razão de 1/48 (um quarenta e oito avos) por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento.

    Art. 20, § 5 Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado:     

    I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;        

     

    d) só poderá creditar-se do valor equivalente à entrada de 50 revistas “Futebol”, porque metade delas extraviou-se antes de sua entrada no supermercado.

    ERRADO. É importante lembrar que os livros, jornais e os periódicos são imunes. Assim, a aquisição das revistas pelo supermercado é uma aquisição não tributada e, por consequência, não há que se falar em apropriação do crédito dessa operação.

    Art. 20, § 1o - Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento.

     

    e) deverá estornar o crédito referente 100 barras de sabão, em razão de essas 100 barras terem sido utilizadas, três semanas após a sua aquisição, na limpeza do próprio estabelecimento, não tendo sido objeto de revenda à clientela do supermercado, como era a intenção no momento de sua aquisição.

    CORRETO. Como a mercadoria foi utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento, o crédito do ICMS deve ser estornado.

    Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:       

    III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;       

    Resposta: E

  • A questão busca determinar conhecimentos do candidato sobre o tema: ICMS.

     

    Para responder essa questão, temos que nos redirecionar, basicamente, para a LC 87/96, que dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, e dá outras providências. Ela é mais conhecida como Lei Kandir.

     

    Abaixo, iremos justificar todas as assertivas do enunciado:

    A) poderá creditar-se do ICMS destacado nos documentos de aquisição de 100 latas de goiabada e de 1.000 tubos de pasta de dente, ainda que essas mercadorias tenham sido adquiridas em operação isenta, pois o supermercado não sabe, de antemão, se a saída subsequente será ou não onerada pelo imposto. 

    A assertiva é falsa, pois fere o artigo 20, parágrafo primeiro da norma em comento (não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não tributadas)

    Art. 20. §1º Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento.


    B) deverá estornar 20% do crédito referente à aquisição dos 100 Kg de farinha de trigo, pois foram utilizados 80 Kg daquela farinha na elaboração dos pãezinhos vendidos na festa de Nossa Senhora de Sant’Ana, venda essa beneficiada pela isenção do ICMS. 

    A assertiva também é falsa, pois não há essa possibilidade. Essa letra quer confundir o aluno, misturando a imunidade dos templos religiosos com o tema em questão:

    A imunidade tributária subjetiva aplica-se a seus beneficiários na posição de contribuinte de direito, mas não na de simples contribuinte de fato, sendo irrelevante para a verificação da existência do beneplácito constitucional a repercussão econômica do tributo envolvido. (RE 608.872, rel. min. Dias Toffoli, DJE 219 de 27-9-2017, Tema 342.)


    C) poderá creditar-se, de uma só vez, do valor integral do ICMS incidente na operação referente à aquisição do forno industrial. 

    Falsa, pois nega a proporção prevista no art. 20, §5º, inciso I (1/48):

    Art. 20. §5o Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado:    

    I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;     


    D) só poderá creditar-se do valor equivalente à entrada de 50 revistas “Futebol”, porque metade delas extraviou-se antes de sua entrada no supermercado. 

    Tal assertiva é falsa, pois nega a imunidade prevista constitucionalmente:


    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão


    E) deverá estornar o crédito referente 100 barras de sabão, em razão de essas 100 barras terem sido utilizadas, três semanas após a sua aquisição, na limpeza do próprio estabelecimento, não tendo sido objeto de revenda à clientela do supermercado, como era a intenção no momento de sua aquisição. 

    Correta, visto que repete o previsto no art. 21, III da lei Kandir (sua utilização que importa, em fim alheio – limpeza do próprio estabelecimento):

    Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:

    III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

     

    Gabarito do professor: Letra E.

  • A. poderá creditar-se do ICMS destacado nos documentos de aquisição de 100 latas de goiabada e de 1.000 tubos de pasta de dente, ainda que essas mercadorias tenham sido adquiridas em operação isenta, pois o supermercado não sabe, de antemão, se a saída subsequente será ou não onerada pelo imposto.

    (ERRADO) Operação isenta não dá direito ao crédito de ICMS (art. 155, §2º, II, CF).

    B. deverá estornar 20% do crédito referente à aquisição dos 100 Kg de farinha de trigo, pois foram utilizados 80 Kg daquela farinha na elaboração dos pãezinhos vendidos na festa de Nossa Senhora de Sant’Ana, venda essa beneficiada pela isenção do ICMS.

    (ERRADO) Nesse caso a Igreja é contribuinte de fato e, portanto, não é isenta do ICMS (STF RE 608.872).

    C. poderá creditar-se, de uma só vez, do valor integral do ICMS incidente na operação referente à aquisição do forno industrial.

    (ERRADO) O crédito decorrente da entrada de mercadoria destinada ao ativo permanente deve observar a proporção de 1/48 (art. art. 20, §5º, III, LC 86/97).

    D. só poderá creditar-se do valor equivalente à entrada de 50 revistas “Futebol”, porque metade delas extraviou-se antes de sua entrada no supermercado.

    (ERRADO) As revistas são imunes ao ICMS e, assim, não geram direito ao crédito (art. 150, VI, d, e art. 155, §2º, II, CF).

    E. deverá estornar o crédito referente 100 barras de sabão, em razão de essas 100 barras terem sido utilizadas, três semanas após a sua aquisição, na limpeza do próprio estabelecimento, não tendo sido objeto de revenda à clientela do supermercado, como era a intenção no momento de sua aquisição.

    (CERTO) Não haverá direito ao crédito se a mercadoria não for utilizada nas atividades do estabelecimento (art. art. 20, §1º, e art. 21, III, LC 86/97).


ID
2813437
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Constituição Federal estabelece, na alínea “g” do inciso XII do § 2° do seu art. 155, que cabe à lei complementar federal regulamentar a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. A Lei Complementar n° 24/75 faz a regulamentação determinada no texto constitucional. De acordo com esta Lei Complementar, se um Estado brasileiro desejar conceder isenção no âmbito do ICMS, é preciso que ele obtenha autorização para tanto, em reuniões do CONFAZ, para as quais tenham sido convocados representantes

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar 24 de 1975

     

    Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei.

    Art. 2º - Os convênios a que alude o art. 1º, serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes do Governo federal.

    § 1º - As reuniões se realizarão com a presença de representantes da maioria das Unidades da Federação.

    § 2º - A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados representados; a sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes.

     

    bons estudos

  • Letra D

    Em resumo, temos que a concessão de isenções/benefícios deve ser por UNANIMIDADE, enquanto que a revogação por 4/5.

    Concessão --> unanimidade

    Revogação --> 4/5

  • Sobre as REUNIÕES:

    Vamo que vamo!

  • Letra (d)

    Primeiro, devem ser convocados os representantes de todos os Estados e do DF, sendo que o quórum mínimo necessário dos presentes para incio da maioria (14 Estados/DF).

    Para aprovação de qualquer benefício o quórum exigido é de unanimidade dos presentes e para revogação de qualquer benefício, o quórum é de 4/5 dos presentes.

    ATO

    1) Convocação

    2) Realização CONFAZ

    3) Aprovação

    4) Revogação

    5) Rejeição

    QUÓRUM MÍNIMO

    1.1) 100% dos Estados/DF

    2.2) Maioria

    3.3) Unanimidade dos Estados Presentes

    4.4) 4/5 dos Estados Presentes

    5.5) Apenas 1 Estado/DF

  • a) , , , e que a decisão pela concessão do benefício seja tomada por.

    ERRADO. Deve haver convocação de todos Estados e do Distrito Federal. A presidência é de representantes do governo federal. É necessária a presença da maioria das Unidades da Federação na reunião. A decisão para concessão de benefício deve ser tomada por unanimidade das UF’s representadas.

    b) , sob a presidência de representantes do governo federal, que quatro quintos das Unidades da Federação convidadas esteja presente a elas, e que a decisão pela concessão do benefício seja tomada por unanimidade dos Estados representados.

    ERRADO. Deve haver convocação de todos Estados e do Distrito Federal.

    c) de todos os Estados e do Distrito Federal, , que a maioria das Unidades da Federação esteja presente a elas, e que a decisão pela concessão do benefício seja tomada por,

    ERRADO. A presidência é de representantes do governo federal. A decisão para concessão de benefício deve ser tomada por unanimidade das UF’s representadas.

    d) de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes do governo federal, que a maioria das Unidades da Federação esteja presente a elas, e que a decisão pela concessão do benefício seja tomada por unanimidade dos Estados representados.

    CORRETO. Esses são os requisitos necessários para realização da reunião e concessão de benefício fiscal relativo ao ICMS. Ressalta-se que se fosse convênio para revogação de benefício seria necessário aprovação de, pelo menos, quatro quintos dos Estados representados.

    Art. 2o - Os convênios a que alude o art. 1o, serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes do Governo federal.

    § 1o - As reuniões se realizarão com a presença de representantes da maioria das Unidades da Federação.

    § 2o - A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados representados; a sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes.

    e) de todos os Estados e do Distrito Federal, , que das Unidades da Federação esteja presente a elas, e que a decisão pela concessão do benefício seja tomada por, .

    ERRADO. A presidência é de representantes do governo federal. É necessária a presença da maioria das Unidades da Federação na reunião. A decisão para concessão de benefício deve ser tomada por unanimidade das UF’s representadas.

    Resposta: D

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Impostos estaduais.


    Para pontuarmos nessa questão, devemos dominar o teor do art. 2º, §§ 1º e 2º da Lei Complementar n° 24/75, que têm a seguinte redação:

    Art. 2º - Os convênios a que alude o art. 1º, serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes do Governo federal.

    § 1º - As reuniões se realizarão com a presença de representantes da maioria das Unidades da Federação.

    § 2º - A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados representados; a sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes presentes.


    Logo, o enunciado é corretamente complementado com a letra D, ficando assim: A Constituição Federal estabelece, na alínea “g" do inciso XII do § 2° do seu art. 155, que cabe à lei complementar federal regulamentar a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. A Lei Complementar n° 24/75 faz a regulamentação determinada no texto constitucional. De acordo com esta Lei Complementar, se um Estado brasileiro desejar conceder isenção no âmbito do ICMS, é preciso que ele obtenha autorização para tanto, em reuniões do CONFAZ, para as quais tenham sido convocados representantes  de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de representantes do governo federal, que a maioria das Unidades da Federação esteja presente a elas, e que a decisão pela concessão do benefício seja tomada por unanimidade dos Estados representados.  


    Gabarito do professor: Letra D.


ID
2813440
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, o Estado de Goiás será sujeito ativo da obrigação tributária principal, relativamente ao ITCMD, na

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:                                

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 

     

    § 1º O imposto previsto no inciso I:                               

    I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal

     

    II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

     

    III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:

     

    a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;

    b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;

  • Bens imóveis, não importa se "causa mortis" ou "doação" -> ITCMD para o estado onde se localizar o imóvel.

  • GABARITO B

     

    Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e DOAÇÃO (ITCMD);

    a)       Quando for IMÓVEIS compete ao Estado da situação do imóvel, não interessa onde morreu a pessoa, para quem doou nem o local do processo.

    b)      Quando for MÓVEIS ele se divide em dois: causa mortis ou doação.

    a.       CAUSA MORTIS: compete ao estado do processo ou arrolamento.

    b.       DOAÇÃO: compete ao estado de domicílio do doador.

    c)       OBS: quando o de cujus for domiciliado no exterior será regulamentado por LC.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
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    Instagram: CVFVitório

  •  a) transmissão causa mortis de bem imóvel localizado no Distrito Federal, quando o inventário seja processado no Município de Rio Verde/GO.  DF 

     b) transmissão, por doação, de um terreno localizado em Senador Canedo/GO, sendo que o doador tem domicílio e residência em Manaus/AM e o donatário tem domicílio e residência no Distrito Federal.   GO

     c) transmissão causa mortis de veículo automotor localizado no Distrito Federal, quando o inventário seja processado no Distrito Federal, mas o legatário deste bem seja domiciliado em Morrinhos/GO.   DF

     d) transmissão onerosa de um apartamento localizado no Município de Anápolis/GO, sendo que o alienante tem domicílio e residência em Catalão/GO, e o adquirente tem domicílio e residência no Distrito Federal. Onerosa => ITBI

     e) transmissão, por doação, da propriedade de rebanho localizado em fazenda do Município de Nova Crixás/GO, sendo que doador e donatário têm domicílio e residência no Distrito Federal.   DF

  • Competência para cobrança do ITCMD:

    -Bem Imovel: Não importa o fg do imposto (sucessão causa mortis ou doação), este sempre será devido ao Estado onde localizado o bem

    -Bem Móvel: Ai depende: 

    1) Se por sucessão por morte: Estado em que se processou o inventário

    2) Se por doação: Domícilio do doador

  • Bem imóvel transmitido de forma onerosa, pelo que sei, incide o ITBI e não ITCMD. O correto é a letra B porque houve transferência de um imóvel por doação e ele se localiza em Goiás.

  • Transmissão onerosa - jamais ITCMD....

     

    Transmissao causa mortos ou doação - ITCMD.

    Se bem Imovel - estado onde se localiza o mesmo.

    Se bem Móvel - depende:

         1) causa mortis : onde se processar o inventário 

          2) doação : domicílio do doador....

     

  • a) transmissão causa mortis de bem imóvel localizado no Distrito Federal, quando o inventário seja processado no Município de Rio Verde/GO. ERRADO

    Em se tratando de bem imóvel, o ITCMD compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal. Logo, neste caso, o imposto será devido ao Distrito Federal.

    NO CASO DE BENS IMÓVEIS -> ESTADO ONDE SE LOCALIZA O IMÓVEL.

    B) transmissão, por doação, de um terreno localizado em Senador Canedo/GO, sendo que o doador tem domicílio e residência em Manaus/AM e o donatário tem domicílio e residência no Distrito Federal. CERTO!

    Em se tratando de bem imóvel, o ITCMD compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal. Portanto, neste caso, o ITCMD será devido ao Estado de Goiás.

    NO CASO DE BENS IMÓVEIS -> ESTADO ONDE SE LOCALIZA O IMÓVEL.

    C) transmissão causa mortis de veículo automotor localizado no Distrito Federal, quando o inventário seja processado no Distrito Federal, mas o legatário deste bem seja domiciliado em Morrinhos/GO. ERRADO

    Em se tratando de bens móveis, o ITCMD é devido ao Estado (ou DF) onde se processar o inventário ou arrolamento. Logo, neste caso, o imposto será devido ao Distrito Federal.

    NO CASO DE BENS MÓVEIS:

    - CAUSA MORTIS - > ESTADO / DF ONDE SE PROCESSAR O INVENTÁRIO OU ARROLAMENTO

    - DOAÇÃO - > ESTADO / DF ONDE TIVER DOMÍCILIO O DOADOR

    D) transmissão onerosa de um apartamento localizado no Município de Anápolis/GO, sendo que o alienante tem domicílio e residência em Catalão/GO, e o adquirente tem domicílio e residência no Distrito Federal. ERRADO

    O ITCMD não incide sobre transmissão onerosa, mas apenas sobre transmissões a título gratuito e transmissões causa mortis.

    E) transmissão, por doação, da propriedade de rebanho localizado em fazenda do Município de Nova Crixás/GO, sendo que doador e donatário têm domicílio e residência no Distrito Federal. ERRADO

    Em se tratando de bens móveis, o ITCMD é devido ao Estado (ou DF) onde o doador tiver residência. Logo, o Estado de Goiás não será sujeito ativo nesta situação.

    NO CASO DE BENS MÓVEIS:

    - CAUSA MORTIS - > ESTADO / DF ONDE SE PROCESSAR O INVENTÁRIO OU ARROLAMENTO

    - DOAÇÃO - > ESTADO / DF ONDE TIVER DOMÍCILIO O DOADOR

  • GAB.: B - ART. 155, p. 1º, CF/88.

    Bens imóveis: Estado de situação do bem;

    Bens móveis: Estado de processamento do inventário/arrolamento ou do domicílio do DOADOR.

  • RESOLUÇÃO:

    a) ERRADO.

    Bem imóvel: ITCD devido ao estado em que está situado o bem imóvel. Ou seja, o ITCD é devido ao Distrito Federal.

    b) CORRETO.

    Bem imóvel: ITCD devido ao estado em que está situado o bem imóvel. Ou seja, o ITCD é devido ao estado de Goiás.

    c) ERRADO.

    Bem móvel: ITCD devido ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento. Ou seja, o ITCD é devido ao Distrito Federal.

    d) ERRADO.

    Transmissão onerosa de bem imóvel não está abrangida na hipótese de incidência do ITCD.

    e) ERRADO.

    Bem móvel: ITCD devido ao Estado de domicílio do doador. Ou seja, o ITCD é devido ao Distrito Federal.

    Resposta: B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Fábio Dutra

    Alternativa A: errada. 

    • Por se tratar de transmissão causa mortis de bem imóvel, o imposto será devido onde estiver situado o imóvel, ou seja, no Distrito Federal.

    Alternativa B: correta. 

    • Em se tratando de imóvel situado no Estado de Goiás, pouco importa o domicílio do doador e do donatário. O ITCMD será devido ao Estado de Goiás. 

    Alternativa C: errada. 

    • Por se tratar de transmissão causa mortis de veículo automotor, o imposto caberá ao Estado onde se processar o inventário, isto é, no Distrito Federal. 

    Alternativa D: errada. 

    • A transmissão onerosa não se sujeita ao ITCMD, mas sim ao ITBI. 

    Alternativa E: errada. 

    • Em se tratando de doação de rebanho, o ITCMD caberá ao Estado onde estiver domiciliado o doador, isto é, no Distrito Federal. 

    ===

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Competência tributária.

     

    Para pontuarmos nessa questão, devemos nos atentar para a competência tributária prevista no seguinte dispositivo constitucional (art. 155, §1º, I):

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:        

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;        

    § 1º O imposto previsto no inciso I:        

    I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal

     

    Se fosse um bem móvel, seguiria essa regra:

    Art. 155, §1º, II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

     

    Assim, o enunciado é corretamente completado pela letra B, ficando assim: De acordo com a Constituição Federal, o Estado de Goiás será sujeito ativo da obrigação tributária principal, relativamente ao ITCMD, na transmissão, por doação, de um terreno localizado em Senador Canedo/GO, sendo que o doador tem domicílio e residência em Manaus/AM e o donatário tem domicílio e residência no Distrito Federal.  

     

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
2813443
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Constituição Federal contempla várias regras que têm por finalidade limitar o poder de tributar das pessoas jurídicas de direito público interno. De acordo com essas regras, é vedado aos Estados

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; (LETRA A)

     

    III - cobrar tributos:

     

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (LETRA B)

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;(LETRA C)

     

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público; (LETRA D)

     

    VI - instituir impostos sobre:

     

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (LETRA E)

  • CF 88

     

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

     

    bons estudos

  • Erro da 'd': não é da vigÊncia da lei, mas sim da sua criação!

  • GAB D, art. 150 III V

  • LETRA A – ERRADO

    CF. Art. 150. [...] é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos (PRINCÍPIO DA ISONOMIA)

     

    LETRA B – ERRADO

    CF. Art. 150. [...] é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado (PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE)

     

    LETRA C – ERRADO

    CF. Art. 150. [...] é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL, OU NOVENTA)

    Lembre-se que a partir do advento da EC nº 42/2003 a anterioridade (CF, art. 150, III, “b”) e noventena passaram a ser, em regra, cumulativamente exigíveis, salvo as exceções previstas na própria Constituição Federal.

     

    LETRA D – CERTO

    CF. Art. 150. [...] é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público (PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO)

     

    LETRA E – ERRADO

    CF. Art. 150. [...] é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (IMUNIDADE TRIBUTÁRIA MUSICAL)

  • É vedado ao estado = É proibido ao estado: 

    A- Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, facultada, para fins de desoneração tributária total ou parcial, a distinção em razão de origem étnica, de nível de escolaridade, de ocupação profissional e de função por eles exercida

    B- cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da regulamentação da lei que os houver instituído, aumentado ou reduzido. 

    C- cobrar tributos antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido regulamentada a lei que os instituiu ou aumentou, podendo o referido prazo ser reduzido, nos casos em que seu término ocorrer no exercício subsequente, hipótese em que o tributo poderá ser cobrado desde o primeiro dia do novo exercício. 

    Acho que tudo isso é proibido 

     

  • É sério que esta questão não foi anulada? MDS! Letra A traz todas as vedações à isonomia, embora não estejam no art. 150. PQP!

  • O candidato precisa estar atento e sabendo todas as exceções/ressalvas aos princípios tributários:

    art. 150, §1º (traz exceções aos princípios da anterioridade e da noventena);

    art. 150, V (parte final que trata da exceção ao princípio da liberdade de tráfego);

    art. 151, I (parte final que trata de exceção ao princípio da uniformidade geográfica da tributação, aplicável somente à União);

    arts.153, §1º e 155, §4º, IV (trazem exceções ao princípio da legalidade);

    arts.155, §4º, IV, "c" e 177, §4º, I, "b" (trazem duas exceções ao princípio da anterioridade e uma ao da legalidade);

    art. 195, §6º (traz mais uma exceção princípio da anterioridade) e §9º.

    Dentre os dispositivos do CTN:

    art. 97, §2º (traz uma exceção ao princípio da legalidade tributária);

    art. 106 (traz exceção ao princípio da irretroatividade em matéria tributária);

    art. 144, §1º (traz uma exceção ao princípio da ultratividade da lei tributária, consubstanciado no caput desse mesmo artigo).

  • O erros da "B":

    cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da regulamentação a lei que os houver instituído, aumentado ou reduzido.

  • GABARITO LETRA D 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

  • Meu amigo...

    se esse item "c" cair numa prova de INSS ou TRF, irá passar o rodo em meio mundo.

  • Gabarito: D

    A - ERRADA -  Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

    B - ERRADA -  O princípio da Irretroatividade proíbe a cobrança de tributos antes da VIGÊNCIA da lei que os houver instituído ou aumentado, e não em relação à regulamentação da lei, a qual pode ocorrer em momento posterior à sua vigência. E outro detalhe, o Princípio da Irretroatividade se relaciona apenas com a instituição e/ou aumento de tributos, não sendo aplicável à sua eventual redução.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    C - ERRADA -  Esta alternativa apresenta 2 erros. O primeiro é em relação ao termo inicial de contagem de prazo da Noventena, em que o correto é 90 dias da data em que haja sido PUBLICADA a lei que os instituiu ou aumentou, e não da regulamentação.

    O segundo erro é na parte final, em que afirma “que o referido prazo pode ser reduzido .....”. Conforme dispõe a Constituição Federal, salvo exceções lá mesmo previstas, não há que se falar em redução da noventena.

    A Noventena garante ao sujeito passivo um prazo mínimo entre a publicação da lei e a sua eficácia, para que ele possa se adequar à nova cobrança.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;  

    D - CORRETA - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

    E - ERRADA -  A alternativa erra ao citar “Mercosul” como integrante desta imunidade, sendo que o correto é a abrangência apenas aos fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil, assim como às obras em geral interpretadas por artistas brasileiros. Outra incorreção está no fato de a alternativa incluir a etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser na imunidade, sendo que esta etapa é, na verdade, tributada.

  • Sobre os princípios tributários, vamos à análise das alternativas.

    a) instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, facultada, para fins de desoneração tributária total ou parcial, a distinção em razão de origem étnica, de nível de escolaridade, de ocupação profissional e de função por eles exercida.

    INCORRETO. O item se refere ao Princípio da Isonomia Tributária previsto no artigo 150, II, da CF/88, que veda tratamento desigual entre contribuintes que estão em situação equivalente, proibindo qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida.

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

    Não há facultatividade para o legislador ordinário instituir tratamento diferenciado (desoneração tributária) em razão de ocupação profissional e de função por eles exercida por expressa determinação constitucional. Item errado.

    b) cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da regulamentação da lei que os houver instituído, aumentado ou reduzido.

    INCORRETO. O Princípio da Irretroatividade tributária previsto no art.150, III, “a”, VEDA a cobrança de tributos sobre fatos geradores ocorridos antes do início da VIGÊNCIA da lei que os houver instituído ou majorado.

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 

    (...)

    III - cobrar tributos: 

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    A vedação é quanto à cobrança antes da vigência da lei que institui ou majora o tributo e não da regulamentação da lei que pode ser feita conforme a conveniência e a oportunidade da Administração. Item errado.

    c) cobrar tributos antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido regulamentada a lei que os instituiu ou aumentou, podendo o referido prazo ser reduzido, nos casos em que seu término ocorrer no exercício subsequente, hipótese em que o tributo poderá ser cobrado desde o primeiro dia do novo exercício.

    INCORRETO. O Princípio da Anterioridade Nonagesimal (art.150, III, “c”, da CF/88) veda a cobrança de tributo antes de decorridos 90 dias da publicação da lei que o institui ou o majora, e não de sua regulamentação (pode ser feita conforme a conveniência e a oportunidade da Administração). Não há hipótese prevista na constituição para a redução do prazo de 90 dias

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    III - cobrar tributos:

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b

    d) estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público.

    CORRETO. É o exato teor do art.150, V, da Constituição Federal:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

    Lembre-se que é permitido a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público! É a nossa resposta!

    e) instituir impostos sobre videofonogramas musicais produzidos no Mercosul, contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros, e obras em geral, interpretadas por artistas brasileiros ou por artistas cidadãos de países integrantes do Mercosul, bem como sobre os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, inclusive na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

    INCORRETO. A imunidade dos videofonogramas está prevista no art.150, VI, “e” da CF/88:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    VI - instituir impostos sobre: (...)

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

    A vedação quanto à cobrança de impostos sobre fonogramas e videofonogramas é exclusiva artistas brasileiros e desde que produzidos no Brasil. A constituição não prevê a extensão dessa imunidade a produção dos fonogramas e videofonogramas aos países do Mercosul nem aos artistas do Mercosul.

    A Constituição não estendeu a imunidade para a etapa de replicação industrial das mídias ópticas de leitura a laser, incidindo normalmente o IPI (na produção) e o ICMS (na comercialização). Portanto, alternativa errada!

    Resposta: D

  • A) Errado, pois a CF proibe qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

    B) Errado, pois o Princípio da Irretroatividade se relaciona com a instituição e/ou aumento de tributos, não sendo aplicável à sua eventual redução.

    C) Errado, pois o termo inicial de contagem de prazo da noventena é 90 dias da data em que haja sido PUBLICADA a lei que os instituiu ou aumentou, e não da regulamentação. Ademais, o referido prazo não pode ser reduzido, salvo exceções constitucionais previstas.

    D) Correto, conforme art. 150, V: “sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público”.

    E) Errado, pois a imunidade musical não engloba o Mercosul , mas sim os fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil, assim como às obras em geral interpretadas por artistas brasileiros.

    Gabarito: D

  • Para responder essa questão, o candidato precisa conhecer os dispositivos da CF que tratam das limitações ao poder de tributar.

    Recomenda-se a leitura dos seguintes dispositivos:

    "Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    (...)
    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;"

    Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) O erro da alternativa está em afirmar que é "facultada" a distinção em razão de origem étnica, de nível de escolaridade, de ocupação profissional e de função por eles exercida, sendo que o art. 150, II, proíbe a distinção com base nesses critérios. Errado.


    b) A alternativa é uma modificação do previsto no art. 150, III, a, CF, que dispõe sobre o princípio da irretroatividade. Esses dispositivo não se refere ao início da regulamentação da lei, mas à vigência da lei que instituir ou aumentar tributos. Errado.


    c) O princípio da anterioridade nonagesimal está previsto no art. 150, III, c, CF, e não há disposição nesse sentido de reduzir o prazo de 90 dias. Errado.


    d) Conforme se verifica, a alternativa é a exata transcrição do art. 150, V, CF. Correto.


    e) A alternativa é uma modificação do previsto no art. 150, VI, e, alterando para videofonogramas musicais produzidos no Mercosul, sendo que na CF a previsão é apenas aos produzidos no Brasil. Errado.


    Resposta: D


  • a) ERRADA. O princípio da igualdade tributária dispõe que, diferentemente o que aponta a alternativa, não haverá distinção de ordem étnica, de nível de escolaridade, de ocupação profissional e de função por eles exercida. Veja como está exposto o presente princípio em nossa CF:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

    b) ERRADA. O princípio da irretroatividade começa a contar a partir da VIGÊNCIA da lei que houver instituído ou aumentado tributo, e não da regulamentação da lei, que pode ocorrer de forma posterior à vigência dessa mesma lei. Vamos conferir tal princípio na CF:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    c) ERRADA. Como na alternativa acima, o erro está no início da contagem do princípio da anterioridade. Nos termos da CF/88, a contagem dos 90 dias da anterioridade nonagesimal começa a partir da PUBLICAÇÃO da lei que instituiu ou aumentou tributos. Além disso, o referido prazo de 90 dias não pode ser reduzido, em face da ausência de permissão expressa na CF. A anterioridade nonagesimal garante ao sujeito passivo um prazo mínimo entre a publicação e a eficácia de uma lei tributária, para que ele possa se adequar à nova exação vigente. Vamos conferir:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b.

    d) CERTA. Trata-se de uma hipótese de vedação prevista para os Estados e para qual há a possibilidade de exceção. Vejamos na CF:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

    e) ERRADA. Temos dois erros graves, são eles:

    A aplicação da imunidade sobre os videofonogramas musicais restringe-se àqueles produzidos no BRASIL. Conforme veremos a seguir, a CF não previu aplicação expressa desse dispositivo para países integrantes do MERCOSUL. Além disso, em se tratando da imunidade videofonogramas musicais, existe uma exceção no tocante à etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser, hipótese em que será possível a incidência de impostos. Vejamos:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

    Resposta: Letra D

  • Gente, eu não entendi essa questão. Serio!

    No enunciado diz que é vedado, ou seja, AQUILO que não pode. Me ajudem aí.

  • Gab. D

    Vejamos:

    A Alterativa "D" é a literalidade do que consta na CF/88, Art. 150, V.

    OBS: O pedágio não possui natureza tributária.


ID
2813446
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

É fundamental, para o exercício do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Estadual, conhecer as regras do Código Tributário Nacional a respeito do lançamento tributário, pois uma de suas atividades funcionais poderá ser a de promover a constituição do crédito tributário, por meio daquele procedimento administrativo. De acordo com o referido Código,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    A) quando o sujeito passivo ou terceiro presta à autoridade administrativa, na forma da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, indispensáveis à constituição do crédito tributário, está-se diante do denominado “lançamento de ofício”. ❌

     

    Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

     

     

    B) o lançamento que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo, ou a terceiro, a obrigação de prestar autoridade administrativa, na forma da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, as quais deverão ser homologadas no prazo decadencial de cinco anos, denomina-se “lançamento por homologação”. ❌

     

    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

     

     

    C) ✅

     

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

     

     

    D) a legislação tributária de cada tributo poderá fixar prazo para homologação da atividade desenvolvida pelo sujeito passivo, que será de cinco anos, a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, e de oito anos, no caso de se comprovar que o sujeito passivo agiu com dolo, fraude ou simulação. ❌

     

    E) quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação, a autoridade administrativa deverá desenvolver a atividade de lançamento por homologação do tributo e da penalidade pecuniária.  ❌

     

    O STJ assentou entendimento de que, em havendo pagamento parcial de débito sujeito à lançamento por homologação,  o prazo quinquenal de decadência se conta a partir do fato gerador (art. 150, § 4°, CTN), exceto se houver dolo, fraude ou simulação - hipótese em que o termo inicial é o primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado (art. 173, I), constituindo-se o crédito, neste caso, por lançamento de ofício (vide REsp nº 973.733 [recurso repetitivo] e Súmula 555/STJ).

  • CTN

     

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    I - quando a lei assim o determine;

    II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

    III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

    IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

    V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

    VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

    VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

    VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior.

     

    bons estudos

  • Só complementando, letra B trata de lançamento por declaração ou misto.

  • GABARITO C

     

    Modalidades de Lançamento:

    1.       De Oficio ou Direto (TAXATIVOS): autoridade administrativa possui todos os elementos necessários à constituição do crédito, dispensando, pois, a participação do sujeito passivo.
    Ex: IPTU e IPVA;

    2.       Declaração ou Misto: quando o sujeito passivo ou terceiro presta à autoridade administrativa, na forma da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, indispensáveis à constituição do crédito tributário e, com base nas declarações, a autoridade administrativa notifica o contribuinte e realiza o lançamento.

    EX: II e IE;

    3.       Homologação ou Auto de Lançamento: O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa – ratifica o pagamento.
    Ex: IR, ICMS, ISS, IPI, PIS, CONFINS, ITR.

     

    OBS I: A Constituição Federal confere poder de tributar à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, mas estabelece LIMITAÇÕES ao exercício desse mesmo poder. Nesse sentido, é correto afirmar que a tarefa de regular as limitações constitucionais ao poder de tributar é matéria que a Constituição Federal confere a Lei Complementar (art. 146 da CF).
    OBS II: Súmula 360 do STJ. "O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarada, mas pagos a destempo”.
    OBS III: LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO:
    a) REGRA GERAL: DIA DO FATO GERADOR
    b) EXCEÇÃO: 1° DIA DO EXERCÍCIO SEGUINTE
    OBS IV: O lançamento por homologação, também denominado pela doutrina como autolançamento, exige a antecipação do pagamento do tributo sem prévio exame da autoridade administrativa.
    OBS V: ficção jurídica ou lançamento tácito ou lançamento por decurso do prazo para homologação – quando a homologação de fato não ocorre, mas, por critério legal, considera-se realizada.

    OBS VI: quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária, o lançamento será efetuado, de ofício, aplicando-se ao infrator a penalidade pecuniária correspondente. 

     

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  • O erro da letra B é afirmar que o lançamento é por homologação, quando, na verdade, é por declaração.

  • CTN

     

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

     

    VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

     

     

  • Gabarito: C

    CTN

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: 

    (...) 

    VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

    Bons Estudos!

  • Vamos à análise das alternativas

    a) quando o sujeito passivo ou terceiro presta à autoridade administrativa, na forma da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, indispensáveis à constituição do crédito tributário, está-se diante do denominado “lançamento de ofício”.

    INCORRETO. A alternativa trata do lançamento por declaração (art.147 do CTN).

    CTN. Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação

    b) o lançamento que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo, ou a terceiro, a obrigação de prestar autoridade administrativa, na forma da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, as quais deverão ser homologadas no prazo decadencial de cinco anos, denomina-se “lançamento por homologação”. 

    INCORRETO. O lançamento por homologação é aquele que o contribuinte tem o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa – nos termos do artigo 150 do CTN. A alternativa misturou o conceito de lançamento por declaração com de homologação!

    CTN Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa (...)

    § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    c) quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária, o lançamento será efetuado, de ofício, aplicando-se ao infrator a penalidade pecuniária correspondente. 

    CORRETO. É o comando do artigo 149, inciso VI do CTN.

    CTN. Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos (...)

    VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária

    d) a legislação tributária de cada tributo poderá fixar prazo para homologação da atividade desenvolvida pelo sujeito passivo, que será de cinco anos, a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, e de oito anos, no caso de se comprovar que o sujeito passivo agiu com dolo, fraude ou simulação.

    INCORRETO. A LEI fixará o prazo para homologação do crédito tributário, e não a legislação tributária . Caso a lei não fixe prazo para homologação, será este de 5 anos contados da ocorrência do fato gerador - nos termos do art.150 do CTN. Nos casos envolvendo DOLO, fraude ou simulação, o prazo será de 5 anos contados a partir do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, nos termos do artigo 173, I do CTN.

    CTN. Art. 150, § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

    CTN Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

    I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado

    e) quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação, a autoridade administrativa deverá desenvolver a atividade de lançamento por homologação do tributo e da penalidade pecuniária.

    INCORRETO. O lançamento será de Ofício quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação, a autoridade administrativa deverá desenvolver a atividade de lançamento por homologação do tributo e da penalidade pecuniária, nos termos do artigo 149, VII do CTN.

    CTN. Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

    Resposta: C

  • Na declaração prestada pelo contribuinte no Lançamento por Homologação, afim de que antecipe o pagamento, são prestados informações de Fato e de Direito.

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Lançamento tributário.

    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

    A) quando o sujeito passivo ou terceiro presta à autoridade administrativa, na forma da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, indispensáveis à constituição do crédito tributário, está-se diante do denominado “lançamento de ofício". 

    Falso, pois retrata o lançamento por declaração:

    CTN. Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

    B) o lançamento que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo, ou a terceiro, a obrigação de prestar autoridade administrativa, na forma da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, as quais deverão ser homologadas no prazo decadencial de cinco anos, denomina-se “lançamento por homologação". 

    Falso, pois o lançamento por homologação é esse:

    CTN. Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    C) quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária, o lançamento será efetuado, de ofício, aplicando-se ao infrator a penalidade pecuniária correspondente. 

    Correto, pois trata de uma das hipóteses do lançamento de ofício:

    CTN. Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;


    D) a legislação tributária de cada tributo poderá fixar prazo para homologação da atividade desenvolvida pelo sujeito passivo, que será de cinco anos, a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, e de oito anos, no caso de se comprovar que o sujeito passivo agiu com dolo, fraude ou simulação. 

    Falso, por não haver previsão de 8 anos.

    Art. 150. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.


    E) quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação, a autoridade administrativa deverá desenvolver a atividade de lançamento por homologação do tributo e da penalidade pecuniária.  

    Falso, pois o lançamento citado é o de ofício:

    CTN. Art. 149. VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

    Gabarito do Professor: Letra C.

  • a) ERRADA. Quando o sujeito passivo ou terceiro presta à autoridade administrativa, na forma da legislação tributária, informações sobre matéria de fato, indispensáveis à constituição do crédito tributário, está-se diante do denominado “LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO”.

    Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

    b) ERRADA. O “lançamento por homologação” ocorre quando o sujeito passivo tem o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.  

    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    c) CERTA. De fato, quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária, o lançamento será efetuado, de ofício, aplicando-se ao infrator a penalidade pecuniária correspondente.

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

    d) ERRADA. Não é a legislação tributária de cada tributo que fixará o prazo para homologação dos tributos lançados por homologação. No caso, deve ser lei complementar nacional.

    e) ERRADA. Quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação, a autoridade administrativa deverá desenvolver a atividade de lançamento DE OFÍCIO do tributo e da penalidade pecuniária.

     

    Resposta: Letra C


ID
2813449
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Relativamente ao domicílio tributário do sujeito passivo, o CTN

Alternativas
Comentários
  • CTN- Domicilio tributário 

     

    Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

    I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

    II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

    III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.

    § 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

    § 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.

     

     

  • CTN

     

    Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

    II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

    § 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

     

    bons estudos

  • GAB A, art. 127 CTN

  • quero saber onde está escrito na lei essa parte da alternativa a) desde que outro não seja por ela eleito. 

  • Laodicéa Medeiros, no caput do Art. 127 do CTN :  " Na falta de eleição" = desde que outro não seja por ela eleito. 

  • GAB: A


    CC/02

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

  • A) estabelece que o domicílio da pessoa jurídica de direito privado, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, é o lugar de cada estabelecimento seu, desde que outro não seja por ela eleito. CORRETA

    Art. 127.II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;


    B) permite, como regra, que o contribuinte o escolha livremente, vedada essa possibilidade ao responsável. ERRADA

    Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:..


    C) estabelece que é aquele previsto na lei que instituir cada tributo, ou, no caso de ser permitida sua eleição pelo contribuinte, é vedada sua alteração dentro de um mesmo exercício. ERRADA

    O Domicilio é previsto através do Art. 127 e seus incisos.


    D) dispõe que, na falta de eleição, o domicílio tributário das pessoas naturais será o local de residência do parente mais próximo do sujeito passivo. ERRADA

    Art. 127.§ 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.


    E) estabelece que o domicílio da pessoa natural é a sua residência habitual, ficando facultado à autoridade administrativa elegê-lo apenas nos casos em que essa residência habitual for incerta ou desconhecida. ERRADA

    Art. 127. I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;


  • Letra (a)

    Caso a autoridade administrativa encaminhe notificação fiscal para endereço do indicado pelo contribuinte, tal notificação é nula, restando configurada restrição ao direito de defesa do contribuinte, pois não se pode ter certeza que o mesmo teve conhecimento do ato, de forma a poder apresentar, por exemplo, uma impugnação.

    Recurso especial provido.

    (REsp 923400/CE, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 15.12.2008)

    TRIBUTÁRIO. DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO. FIRMA INDIVIDUAL. , ART. , . APLICAÇÃO.

    I - O ACÓRDÃO RECORRIDO, AO ADMITIR COMO VALIDA NOTIFICAÇÃO FISCAL ENVIADA PARA LOCAL DIVERSO DO DOMICILIO TRIBUTÁRIO DO CONTRIBUINTE, QUE ERA DO CONHECIMENTO DO FISCO, OFENDEU O ART. , , DO

    II - RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO."

    (REsp 33.837/MG, Rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro, Segunda Turma, DJ 25.3.1996)

    https://www.jusbrasil.com.br/diarios/42076398/stj-07-11-2012-pg-1871

    Ricardo Alexandre Pag. 373, 374

  • Não concordo com esse gabarito.

  • Caso o contribuinte ou o responsável não eleja o seu domicílio tributário, o CTN passa a considerar como tal: I - sendo pessoa natural, a sua residência habitual ou, sendo esta desconhecida ou incerta, o centro habitual da sua atividade. O Código Civil considera também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida (art. 72, CC) (art. 127, I, CTN); II - sendo pessoa jurídica de direito privado ou firma individual, o lugar da sua sede ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento (art. 127, II, CTN); III - tratando-se de pessoa jurídica de direito público, o domicílio tributário será qualquer de suas repartições no território da entidade tributante (art. 127, III, CTN).

    OBS 1: Lembrando que caso nenhuma dessas hipóteses possa ser aplicada, temos a do lugar da situação dos bens ou ato/fato que originaram a obrigação.

    OBS 2: Pode a autoridade recusar o domicílio eleito quando da impossibilidade ou dificuldade em arrecadação.

    GAB: A

  • GABARITO LETRA A 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

     

    I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

     

    II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

     

    III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.

     

    § 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

  • O caput do art. 127 já fala que as hipóteses serão aplicáveis na falta de eleição. Então, conclui-se que se a PJ não eleger seu domicílio tributário, deverá ser aplicado o inciso II que traz duas possibilidades: a sede, ou o estabelecimento. Por isso, a letra "a" está correta. Inverteu a ordem das informações.

  • Gabarito: A

    CTN

    Artigo 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

    I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

    II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

    III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.

    § 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

    § 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.

    Já deu certo!

  • letra A

  • Pessoal, também fiquei em dúvida quando fiz a questão, mas revendo, posso dizer que não há erro.

    A regra geral não é a residência habitual, é a eleição. O contribuinte, seja ele Pessoa Jurídica ou Pessoa Física tem o direito de eleger seu domicílio tributário, desde que não impossibilite ou dificulte a atuação do fisco. Assim, as regras do art. 127 só se aplicam quando não há essa escolha pelo próprio contribuinte/responsável ou quando for aplicável o §1º do art. 127 ( dificultou ou impossibilitou? Uso o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação).

    Certo, então quer dizer que eu sou o Fisco, o contribuinte disse que mora ao lado de uma tribo da Amazônia que não tem contato com a humaniza há 15 anos, eu sei que ele está apenas querendo dificultar minha ação ou impossibilitá-la. Logo, posso desconsiderar seu domicílio e considerá-lo como sendo:

    I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

     

    II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

     

    III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.

  • seis observações:

    1º - O domicílio a ser verificado pode ser de pessoa física (natural); Pessoa jurídica de Dir. Priv. ou Pessoa jurídica de Dir. Público.

    2º Tanto o CONTRIBUINTE como o RESPONSÁVEL pode eleger domicílio. (cai muito isso!)

    3º REGRA GERAL PARA TODOS -- SERÁ O DOMICÍLIO ELEITO.

    4º REGRA SUBSIDIÁRIA-

    PARA PESSOA NATURAL (quando não fizer a eleição) --> Domicílio será sua residência habitual; Caso seja INCERTA OU DESCONHECIDA será o centro habitual de sua atividade.

    PARA PJD PRIVADO + firmas individuais -- SERÁ SUA SEDE OU CADA UM DE SEUS ESTABELECIMENTOS.

    PARA PJD PÚBLICO -- QUALQUER DE SUAS REPARTIÇÕES (tentar decorar esse que é mais fácil)

    5º EM ULTIMO CASO, QUANDO NÃO COUBER AS REGRAS ACIMA, IRÁ VALER PARA TODOS --

    SITUAÇÃO DOS BENS OU LOCAL DA OCORRENCIA DOS ATOS OU FATOS.

    6º A AUTORIDADA ADMINISTRATIVA PODE RECUSAR O DOMICÍLIO ELEITO QUANDO:

    IMPOSIBILITE OU DIFICULTE ARRECADAÇÃO OU FISCALIZAÇÃO

    NESSE CASO SEGUE A 5º REGRA PARA DESCOBRIR O DOMICÍLIO.

    Espero ter ajudado.

  • A questão busca determinar conhecimentos do candidato sobre o tema: Domicílio tributário.

     

    Abaixo, iremos justificar cada assertiva:

    A) estabelece que o domicílio da pessoa jurídica de direito privado, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, é o lugar de cada estabelecimento seu, desde que outro não seja por ela eleito. 

    Assertiva correta, pois repete o artigo 127, II do CTN:

    Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

    II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;



    B) permite, como regra, que o contribuinte o escolha livremente, vedada essa possibilidade ao responsável. 

    Também é falsa, pois há a possibilidade de o responsável escolher o domicílio tributário:

    Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

     

    C) estabelece que é aquele previsto na lei que instituir cada tributo, ou, no caso de ser permitida sua eleição pelo contribuinte, é vedada sua alteração dentro de um mesmo exercício.  

    Essa assertiva está errada, pois o art. 127 do CTN que determina as possibilidades de escolha do domicílio:

    Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

    I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

    II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

    III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.


    D) dispõe que, na falta de eleição, o domicílio tributário das pessoas naturais será o local de residência do parente mais próximo do sujeito passivo. 

    Errada, pois não existe, na legislação, nada nesse sentido, além dela ferir o art. 127, §1º do CTN:

     

    Art. 127. §1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.



    E) estabelece que o domicílio da pessoa natural é a sua residência habitual, ficando facultado à autoridade administrativa elegê-lo apenas nos casos em que essa residência habitual for incerta ou desconhecida. 

    Por fim, temos a letra E, também errada, pois nega o previsto no inciso primeiro do art. 127 do CTN:

    Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

    I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

     

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Relativamente ao domicílio tributário do sujeito passivo, o CTN

    A) estabelece que o domicílio da pessoa jurídica de direito privado, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, é o lugar de cada estabelecimento seu, desde que outro não seja por ela eleito.

    Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

    II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento

    Bendito serás!!


ID
2813452
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Dr. Diogo, titular de escritório de consultoria em matéria tributária, foi indagado por quatro clientes seus, a respeito da tributação do ISSQN e do ICMS, pois queriam saber como deveriam tributar corretamente as atividades que pretendiam desenvolver. Dr. Diogo respondeu para


I. Alícia, dentista, que os serviços odontológicos prestados serão tributados pelo ISSQN, enquanto que o material aplicado será tributado pelo ICMS, desde que esse material representasse mais de 50% do valor cobrado do paciente.

II. Renato, proprietário de hotel, que o valor da alimentação fornecida, se incluída no valor da diária, estará sujeita ao ISSQN, mas, se excluída do valor da diária, estará sujeita ao ICMS.

III. Carlos, proprietário de um estabelecimento que tem por atividade a reprografia de documentos, que, no caso de elaboração de fotocópias, o ISSQN incidirá somente sobre 2/3 do valor cobrado do cliente, enquanto que o ICMS incidirá apenas sobre 1/3 do valor cobrado.

IV. Andrea, proprietária de um laboratório de próteses dentárias confeccionadas sob encomenda, que, se a prótese tiver finalidade meramente estética, e não plástica reparadora, tanto os serviços prestados como os materiais utilizados na sua confecção serão tributados pelo ICMS.


Está correto o que Dr. Diogo respondeu APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Lei 116 de 2003 - ISSQN

     

    Art. 1º § 2º Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

    Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.

    4.12 – Odontologia.

    4.14 – Próteses sob encomenda.

    9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

    13.04 – Reprografia, microfilmagem e digitalização.

     

    bons estudos

  • Eu não gosto de decorar as coisas, então tento fazer as provas com alguns pressupostos básicos e raciocínio lógico:


    I. Alícia, dentista, que os serviços odontológicos prestados serão tributados pelo ISSQN, enquanto que o material aplicado será tributado pelo ICMS, desde que esse material representasse mais de 50% do valor cobrado do paciente.

    A regra de ICMS e ISS é simples: I - se o serviço não for contemplado pela LC 116, então se tributa ICMS sobre tudo, produto e serviço.

    II - se o serviço for contemplado pela LC 116, tributa-se apenas ISSQN.

    III - se o serviço for contemplado pela LC com expressa menção ao ICMS, então se tributa ISSQN sobre o serviço e ICMS sobre os materiais.

    Fundamentação:   LEI KANDIR. Art. 12, inciso VIII.

    Como visto, não há nada na regra que diga sobre porcentagem de material ou serviço no preço final. FALSO.

    II. Renato, proprietário de hotel, que o valor da alimentação fornecida, se incluída no valor da diária, estará sujeita ao ISSQN, mas, se excluída do valor da diária, estará sujeita ao ICMS.

    Essa é uma regrinha básica para fiscos. Se o valor da alimentação estiver embutido no preço da diária, tudo será tributado por ISSQN. Do contrário, é ICMS sobre o fornecimento de alimentação e bebidas. CORRETO.

    Fundamentação: Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/03.

    III. Carlos, proprietário de um estabelecimento que tem por atividade a reprografia de documentos, que, no caso de elaboração de fotocópias, o ISSQN incidirá somente sobre 2/3 do valor cobrado do cliente, enquanto que o ICMS incidirá apenas sobre 1/3 do valor cobrado.

    É uma situação semelhante ao I. FALSO.

    IV. Andrea, proprietária de um laboratório de próteses dentárias confeccionadas sob encomenda, que, se a prótese tiver finalidade meramente estética, e não plástica reparadora, tanto os serviços prestados como os materiais utilizados na sua confecção serão tributados pelo ICMS.

    Tive dúvida, mas pensei no seguinte: é muito complexo para se fiscalizado, além de fácil de sonegar. E não há nada sobre isso na lei kandir. É como a regra diz, somente será tributado o ICMS caso a LC 116 expressamente permita e no caso do serviço não constar nela. Logo, é muito difícil que um mesmo produto seja tributado de forma diferente dependendo da finalidade (estética ou reparatória). FALSO

    Mas para fundamentar:

    Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116/03.

    4.12 – Odontologia.

    4.14 – Próteses sob encomenda.

  • GAB:C

    Serviço previsto na LC 116/03, sem ressalva que permita cobrança do ICMS-->

    ISS sobre o valor total  (mercadoria + serviço)


    Serviço previsto na LC 116/03, com ressalva para cobrança do ICMS--> ISS sobre o serviço e ICMS sobre a mercadoria


    NADA PREVISTO NA LC 116/03---> ICMS sobre o valor total (mercadoria + serviço)


    Com isso é só analisar as alternativas e chegar a resposta certa!




  • Essa do hotel basta lembrar que quando você faz uma reserva e olha o cumpom fiscal só tem incidência do ISSQN e via de regra você tem direito ao café da manhã.

  • Só tributaristas olham o cupom do hotel. Concurseiro raíz fica em hostel.

  • Da rocha é um mito kkkkkkk

  • RESOLUÇÃO:

    I – O serviço de odontologia está previsto na LC 116/03 sem qualquer ressalva de incidência de ICMS sobre material. Dessa forma, o ISS incidirá sobre o valor inteiro.

    II – Caso o valor dos alimentos esteja incluído no valor da diária incidirá ISS sobre tudo. Caso contrário, ISS sobre os serviços e ICMS sobre os alimentos. Vejamos:

    9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços)

    III – Reprografia, item 13.04 da lista anexa, não constitui exceção que permite a cobrança de ICMS sobre as mercadorias.

    IV – Próteses sob encomenda, item 4.14 da lista anexa, não constitui exceção que permite a cobrança de ICMS, pouco importando a finalidade da prótese.

    Fica claro o vantajoso custo benefício de decorar as exceções, que são os serviços com ressalva que permite cobrança de ICMS.

    Gabarito: C (apenas II correto)

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Impostos em espécie.

     

    Para respondermos essa questão, temos que nos direcionar para a LC 116/03 e para a Lei Kandir (LC 87/9¨):

     

    Abaixo, iremos justificar todas as assertivas do exercício:

    I. Alícia, dentista, que os serviços odontológicos prestados serão tributados pelo ISSQN, enquanto que o material aplicado será tributado pelo ICMS, desde que esse material representasse mais de 50% do valor cobrado do paciente.

    Na lista anexa a LC 116/03, que prevê os serviços que serão tributados via ISSQN, apesar de termos odontologia (item 4.12), não temos nenhuma referência a porcentagens sobre material, logo, apenas o ISSQN deveria ser cobrado. Logo, esse item é falso.

    4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.

    4.12 – Odontologia.

     

    II. Renato, proprietário de hotel, que o valor da alimentação fornecida, se incluída no valor da diária, estará sujeita ao ISSQN, mas, se excluída do valor da diária, estará sujeita ao ICMS.

    A lista anexa traz serviços de hospedagem no item 9.01 e ainda traz uma especificação: se alimentos, por exemplo, estiverem incluídos na diária, apenas ISSQN será cobrado. Logo, esse item é verdadeiro.

    9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.

    9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

    O que estiver fora, seria tratado como abaixo indicado (pela Lei Kandir):

    Art. 2° O imposto incide sobre:

    I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

     

     

    III. Carlos, proprietário de um estabelecimento que tem por atividade a reprografia de documentos, que, no caso de elaboração de fotocópias, o ISSQN incidirá somente sobre 2/3 do valor cobrado do cliente, enquanto que o ICMS incidirá apenas sobre 1/3 do valor cobrado.

    Esse item é falso, visto que não há na LC 116, mais uma vez, nenhuma menção a porcentagens (frações, nesse caso). E o serviço de reprografia está contido nessa lista anexa, sendo caso de apenas ISSQN:

    13.04 – Reprografia, microfilmagem e digitalização.

     

    IV. Andrea, proprietária de um laboratório de próteses dentárias confeccionadas sob encomenda, que, se a prótese tiver finalidade meramente estética, e não plástica reparadora, tanto os serviços prestados como os materiais utilizados na sua confecção serão tributados pelo ICMS.

    Esse item também é falso, pois não há menção a esses detalhes, seja na LC 116, seja na LC 85, sendo que, nesse caso, aplica-se a regra geral: cobra-se ISSQN, por causa dos seguintes itens da lista anexa:

    4.12 – Odontologia.

    4.14 – Próteses sob encomenda.

     

    Logo, como apenas a assertiva do item II é verdadeira, devemos marcar a letra C.


    Gabarito do professor: Letra C.

  • Com essa questão aprendemos que o Dr. Diogo não é um tributarista muito bom...


ID
2813455
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Código Tributário Nacional estabelece que a moratória suspende a exigibilidade do crédito tributário. De acordo com o referido Código,

Alternativas
Comentários
  • Art. 154 do CTN 

     

  • CTN

     

    Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:

    I - em caráter geral:

    a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira;

    b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;

    II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior .

    Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

    Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros requisitos:

    I - o prazo de duração do favor;

    II - as condições da concessão do favor em caráter individual;

    III - sendo caso:

    a) os tributos a que se aplica;

    b) o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo a que se refere o inciso I, podendo atribuir a fixação de uns e de outros à autoridade administrativa, para cada caso de concessão em caráter individual;

    c) as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado no caso de concessão em caráter individual.

    Art. 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

    Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.

     

    bons estudos

  • GABARITO: C

     

    LETRA A:

    Art. 152, p.ú., CTN: A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

     

    LETRA B: 

    Art. 154, p.ú., CTN: A moratória NÃO aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.

     

    LETRA C:

    Art. 154, CTN: Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

     

    LETRA D: 

    Art. 152, CTN: A moratória somente pode ser concedida:

    II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior .

     

    LETRA E:

    Art. 152, CTN: A moratória somente pode ser concedida:

    I - em caráter geral:

    a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira;

    b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;

  • Caput do Art. 154 do CTN

  • A moratória é a uma hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário e este benefício implica a DILAÇÃO DE PRAZO PARA PAGAMENTO do tributo, podendo ser concedido direta e genericamente por lei (caráter geral - CTN, art. 152, I) ou por ato administrativo declaratório do cumprimento dos requisitos previstos em lei (caráter individual - CTN art. 152, II).


    Fonte: Ricardo Alexandre - Direito Tributário Esquematizado

  • Letra (c)

    Erros das alternativas com fundamentação:

    a) a lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, vedada essa concessão a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

    De acordo com o art. 152, par. único, do CTN, a lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

    b) a moratória, exceto quando se tratar de reincidência em um prazo quinquenal, pode ser concedida aos casos de simulação do sujeito passivo, ou do terceiro em benefício daquele.

    Independentemente de reincidência pelo sujeito passivo, a moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele

    c) Art. 154, CTN: Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

    d) ela pode ser concedida em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por decreto, se o prazo concedido for de até seis meses, e, por lei, se o prazo concedido for superior a seis meses.

    A moratória individual é concedida por despacho da autoridade administrativa, mas sempre autorizada por meio de lei.

    e) a moratória pode ser concedida em caráter geral pelos Estados, quanto a tributos de competência da União, dos próprios Estados e do Distrito Federal, ou ainda dos Municípios, quando essa concessão tiver sido autorizada, de forma geral ou específica, por resolução do Senado Federal.

    A moratória heterônoma foi prevista apenas para a União.

    Art. 152, CTN: A moratória somente pode ser concedida:

    I - em caráter geral:

    a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira;

    b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;

  • Gabarito C

    art 152

  • Art. 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

  • Gabarito: C

    CTN

    Artigo 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

    Parágrafo único. A moratória NÃO aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.

    Já deu certo!

  • Sobre a moratória, vamos à análise das alternativas.

    a) a lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, vedada essa concessão a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos. 

    INCORRETO. A lei concessiva de moratória pode circunscrever a sua aplicabilidade a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos – nos termos do parágrafo único do artigo 152 do CTN.

    CTN. Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:

    Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

     b) a moratória, exceto quando se tratar de reincidência em um prazo quinquenal, pode ser concedida aos casos de simulação do sujeito passivo, ou do terceiro em benefício daquele.

    INCORRETO. Conforme parágrafo único do artigo 154, a moratória não pode ser concedida nos casos de simulação do sujeito passivo, ou do terceiro em benefício daquele.

    CTN. Art. 154, parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.

     c) salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

    CORRETO. É o exato teor do artigo 154 do CTN.

     CTN. Art. 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

     d) ela pode ser concedida em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por decreto, se o prazo concedido for de até seis meses, e, por lei, se o prazo concedido for superior a seis meses.

    INCORRETO . Conforme artigo 152, II do CTN.

    CTN. Art 152. A moratória somente pode ser concedida: (...)

    II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.

     e) a moratória pode ser concedida em caráter geral pelos Estados, quanto a tributos de competência da União, dos próprios Estados e do Distrito Federal, ou ainda dos Municípios, quando essa concessão tiver sido autorizada, de forma geral ou específica, por resolução do Senado Federal.

    INCORRETO. A moratória pode ser concedida em caráter geral pela União, nos termos do artigo 152, I, “b” do CTN. 

    CTN Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:

    I - em caráter geral: (...)

    b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;

    Resposta: C

  • a) ERRADA. A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, inclusive a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

    b) ERRADA. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.

    c) CERTA. Exatamente! Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

    d) ERRADA. A moratória pode ser concedida em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei. Não há nenhuma correlação com prazo para ser autorizada por lei ou decreto. Independentemente do prazo, deve ser autorizada por lei.

    e) ERRADA. A moratória pode ser concedida pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado. Essa é a denominada moratória heterônoma! Não há previsão desse instituto para os Estados.

    Resposta: Letra C

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Suspensão do crédito tributário.

     

    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

    A) a lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, vedada essa concessão a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos. 

    Falsa, por ferir o seguinte dispositivo do CTN (não há essa vedação):

    Art. 152. Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.


    B)  a moratória, exceto quando se tratar de reincidência em um prazo quinquenal, pode ser concedida aos casos de simulação do sujeito passivo, ou do terceiro em benefício daquele.  

    Falsa, por ferir o seguinte dispositivo do CTN (não pode ser concedida nesses casos):

    Art. 154. Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.


    C) salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.  

    Correta, por repetir esse dispositivo do CTN:

    Art. 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

    D) ela pode ser concedida em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por decreto, se o prazo concedido for de até seis meses, e, por lei, se o prazo concedido for superior a seis meses. 

    Falsa, por ferir o seguinte dispositivo do CTN (não há autorização por decreto):

    Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:

    II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.


    E) a moratória pode ser concedida em caráter geral pelos Estados, quanto a tributos de competência da União, dos próprios Estados e do Distrito Federal, ou ainda dos Municípios, quando essa concessão tiver sido autorizada, de forma geral ou específica, por resolução do Senado Federal. 

    Falsa, por ferir o seguinte dispositivo do CTN (não é pelos estados):

    Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:

    I - em caráter geral:

    a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se refira;

    b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;

     

    Gabarito do professor: Letra C.


ID
2813458
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Relativamente à fiscalização tributária, notadamente no que diz respeito aos impostos de competência das diversas pessoas jurídicas de direito público interno, o Código Tributário Nacional estabelece que às Fazendas Públicas é permitida a prestação de assistência mútua

Alternativas
Comentários
  • CTN

     

    Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

     

    bons estudos

  • GAB A, art. 199 CTN

  • Gabarito: letra A


    As medidas de prestação de assistência mútua para a fiscalização dos tributos e permuta das informações entre os entes federados são imprescindíveis para o efetivo funcionamento da máquina fiscalizatória da Fazenda Pública, pois sem o compartilhamento das informações essenciais dos contribuintes, seria mais fácil burlar o sistema e, consequentemente, ocasionar prejuízos ao erário.


    Vale ressaltar que a norma contida no artigo 199 do CTN possui eficácia limitada, já que necessita de lei ou convênio para regular a transferência dos dados entre as Fazendas Públicas.

  • BOA PROVA AOS COLEGAS!

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

  • Gabarito: A de Aprovação

    CTN

    Artigo 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

    Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos.

    Já deu certo!

  • Eu sempre fico impressionada como o examinador consegue encontrar alguma coisa que não iremos lembrar ou que pode gerar dúvida. Vivendo e aprendendo sempre.

  • O CTN estabelece, em seu artigo 199, que: “a Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio”. O item “A” é a resposta da nossa questão!

    Resposta: A

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Administração tributária.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o texto do artigo 199 do CTN, afinal, apenas ele já responde corretamente a questão:

    Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

    Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos.

     

    Logo, o enunciado é corretamente completado com a Letra A:

    Relativamente à fiscalização tributária, notadamente no que diz respeito aos impostos de competência das diversas pessoas jurídicas de direito público interno, o Código Tributário Nacional estabelece que às Fazendas Públicas é permitida a prestação de assistência mútua entre todas elas, para a fiscalização dos tributos respectivos e para a permuta de informações, na forma estabelecida por lei ou convênio, em caráter geral ou específico. 

     

    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Como vimos, é permitida a prestação de assistência mútua entre todos os entes, para a fiscalização dos tributos respectivos e para a permuta de informações, na forma estabelecida por lei ou convênio, em caráter geral ou específico .

     

    Resposta: Letra A


ID
2813461
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

“H. Silva & Silva” (empresa fictícia), comércio atacadista de produtos alimentícios, é contribuinte do ICMS e, nas vendas de mercadorias que efetua à sua clientela, ele mesmo se encarrega de remeter, transportar e entregá-las, por meio de veículos próprios. Certa vez, quando seu veículo estava em trânsito, transportando mercadorias para serem entregues a seus clientes, foi abordado por autoridades fiscais, que solicitaram ao motorista a exibição dos documentos fiscais que deveriam estar acompanhando a remessa, o transporte e a entrega das mercadorias aos seus respectivos destinatários. O motorista, porém, afirmou que não tinha documento fiscal algum consigo.

A penalidade que a legislação do ICMS comina para o contribuinte que não emite documento fiscal é de 50% do valor da operação. Por outro lado, a mesma lei comina penalidade de 30% para o contribuinte que emite o referido documento, mas deixa de levá-lo consigo na remessa, transporte e entrega das mercadorias aos seus destinatários. A mesma lei, ainda, estabelece que a apenação do sujeito passivo por uma das infrações, impede a apenação dele pela outra.

Tendo em conta a disciplina do Código Tributário Nacional acerca desta matéria, considerando a situação descrita, bem como a dúvida insuperável existente quanto ao fato infracional efetivamente ocorrido, as referidas autoridades fiscais

Alternativas
Comentários
  • CTN

     

    Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

    I - à capitulação legal do fato;

    II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

    III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

    IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.

     

    bons estudos

  •  CTN

     

    DUVIDAS QUANTO A NATUREZA DA PENALIDADE OU SUA GRADUAÇÃO - INTERPRETA-SE DE MANEIRA MAIS FAVORÁVEL AO ACUSADO (ART. 112, IV DO CTN)

     

    #estudaquepassa

  • INDÚBIO PRO CONTRIBUINTE.

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

     

    I - à capitulação legal do fato;

    II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

    III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

    IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.

     

  • Vamos à análise dos itens:

    a) deverão efetuar um lançamento único, reclamando tanto a penalidade referente à falta de emissão de documento fiscal, como a penalidade por remessa, transporte e entrega de mercadoria, desacompanhada de documento fiscal, deixando para a autoridade judicante, administrativa ou judicial, a tarefa de identificar qual sanção deverá ser efetivamente aplicada.

     INCORRETO. É vedada a acumulação de ambas as penas conforme a legislação local do ICMS descrita no enunciado.

     b) deverão efetuar o lançamento da penalidade por falta de emissão de documento fiscal, pelo simples fato de esta infração implicar sanção menos branda do que a cominada para a falta de emissão de documento fiscal, uma vez que o fisco não tem competência para abrir mão de receita de natureza punitiva.

    INCORRETO. Interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato! Vide art.112, II do CTN.

     c) não poderão efetuar o lançamento da penalidade, enquanto não tiverem absoluta certeza quanto à infração cometida.

    INCORRETO. Interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato! Vide art.112, II do CTN. Portanto, aplica-se a pena mais branda!

     d) deverão interpretar a norma que define infrações e a que lhe comina penalidades, de maneira mais favorável ao sujeito passivo infrator, caso não consigam eliminar a dúvida quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato infracional por praticado pelo sujeito passivo.

    CORRETO. Esta é a nossa resposta! Interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato! Veja o art.112, II do CTN:

    CTN. Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto

    I - à capitulação legal do fato

    II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos

    III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade

    IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.

     e) deverão efetuar um lançamento reclamando a penalidade referente à falta de emissão de documento fiscal, e outro reclamando a penalidade por remessa, transporte e entrega de mercadoria, desacompanhada de documento fiscal, com a finalidade de evitar a decadência, conforme determina expressamente o próprio CTN, deixando para a autoridade judicante, administrativa ou judicial, a tarefa de identificar qual sanção deverá ser efetivamente aplicada.

    INCORRETO. É vedada a acumulação de ambas as penas conforme a legislação local do ICMS descrita no enunciado.

    Resposta: D 

  • Pra quê fazer questões deste tamanho a prova inteira? Essa prova foi ridícula.

  • Danusa e Renato - Direção Concurso

    Vamos à análise dos itens:

    a) deverão efetuar um lançamento único, reclamando tanto a penalidade referente à falta de emissão de documento fiscal, como a penalidade por remessa, transporte e entrega de mercadoria, desacompanhada de documento fiscal, deixando para a autoridade judicante, administrativa ou judicial, a tarefa de identificar qual sanção deverá ser efetivamente aplicada.

     INCORRETO. É vedada a acumulação de ambas as penas conforme a legislação local do ICMS descrita no enunciado.

     b) deverão efetuar o lançamento da penalidade por falta de emissão de documento fiscal, pelo simples fato de esta infração implicar sanção menos branda do que a cominada para a falta de emissão de documento fiscal, uma vez que o fisco não tem competência para abrir mão de receita de natureza punitiva.

    INCORRETO. Interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato! Vide art.112, II do CTN.

     c) não poderão efetuar o lançamento da penalidade, enquanto não tiverem absoluta certeza quanto à infração cometida.

    INCORRETO. Interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato! Vide art.112, II do CTN. Portanto, aplica-se a pena mais branda!

     d) deverão interpretar a norma que define infrações e a que lhe comina penalidades, de maneira mais favorável ao sujeito passivo infrator, caso não consigam eliminar a dúvida quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato infracional por praticado pelo sujeito passivo.

    CORRETO. Esta é a nossa resposta! Interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato! Veja o art.112, II do CTN:

    CTN. Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto

    I - à capitulação legal do fato

    II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos

    III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade

    IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.

     e) deverão efetuar um lançamento reclamando a penalidade referente à falta de emissão de documento fiscal, e outro reclamando a penalidade por remessa, transporte e entrega de mercadoria, desacompanhada de documento fiscal, com a finalidade de evitar a decadência, conforme determina expressamente o próprio CTN, deixando para a autoridade judicante, administrativa ou judicial, a tarefa de identificar qual sanção deverá ser efetivamente aplicada.

    INCORRETO. É vedada a acumulação de ambas as penas conforme a legislação local do ICMS descrita no enunciado.

    Resposta: D 

  • A questão apresentada trata de conhecimento das regras relativas ao lançamento tributário.

    A alternativa A encontra-se incorreta. Nos termos do artigo 112 do CTN:

    Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

         I - à capitulação legal do fato;

         II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

         III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

         IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação

    A alternativa B encontra-se incorreta. Nos termos do artigo 112 do CTN:

    Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

         I - à capitulação legal do fato;

         II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

         III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

         IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação

    A alternativa C encontra-se incorreta. Nos termos do artigo 112 do CTN:

    Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

         I - à capitulação legal do fato;

         II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

         III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

         IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação

    A alternativa D encontra-se incorreta. Nos termos do artigo 112 do CTN:

    Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

         I - à capitulação legal do fato;

         II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

         III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

         IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação

    A alternativa E encontra-se incorreta. Nos termos do artigo 112 do CTN:

    Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

         I - à capitulação legal do fato;

         II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

         III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

         IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação





    Desta forma, o gabarito do professor a alternativa D.


ID
2813464
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A contribuição de melhoria é uma espécie de tributo expressamente mencionada na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional. De acordo com as normas do CTN, esta contribuição pode ser cobrada pelo Estado, para fazer face

Alternativas
Comentários
  • CTN

     

    Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

     

    bons estudos

  • GABARITO B

     

    A contribuição de melhoria somente pode ser cobrada pelos Municípios, Estados Ou União responsáveis por obras públicas que tiverem resultado em valorização imobiliária. Não há, porém necessidade da efetiva utilização de recursos públicos no custo da obra.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
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  • A Contribuição de Melhoria é conhecida como tributo VIP

    Valorização
     Imobiliária decorrendo de Obra
    Publica

     

    Macete do prof. Rafael Novais

  • GABARITO B

     

    A Contribuição de Melhoria decorre da valorização de imóveis decorrente de obra pública (deve-se provar o nexo causal entre a obra e a valorização). 

    Sua aplicação é justificada através da vedação do enriquecimento ilícito.

    Competência para instituir: Comum.

     

    _____________________________________

    Instagram de concurso: @sheyla.r2

    Resumos: https://goo.gl/92FN88

     

  • Gabarito: B

    A Contribuição de melhoria só pode ser cobrada para financiar determinada obra realizada por algum dos Entes tributantes.

    Além disso, esta exação é de competência do Ente que efetivamente realizou a obra.

    E para finalizar, só há direito para cobrança de contribuição de melhoria, se a obra efetivamente causou valorização imobiliária nos imóveis dos particulares situados próximos à obra.

  • Conceito: Contribuição de Melhoria é o tributo vinculado instituído pela União, Estados, DF e Municípios para custear obra pública da qual decorra valorização imobiliária.


    Competência para instituição: comum (todos os entes políticos)


    Fato gerador: valorização imobiliária decorrente de obra pública.


    Base de cálculo: efetiva valorização gerada ao imóvel. Tal valor é alcançado pela diferença entre o valor inicial do imóvel e o valor final após a realização da obra pública.


    Fundamento ético-jurídico: princípio da vedação do enriquecimento sem causa, pois a obra pública realizada com recursos públicos de toda a coletividade não pode gerar aumento patrimonial de poucos.


    Limites para cobrança da CM:

    a) limite total -> a despesa realizada com a obra pública. Caso o limite excedesse o gasto efetivo, haveria o enriquecimento sem causa do estado.

    b) limite individual -> o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.


    Fonte: Direito Tributário Esquematizado - Ricardo Alexandre, 2015.

  • Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado

    Acho que fica mais fácil quando se compreende o que o legislador quis fazer quando criou esse tributo. Veja que o nome já é uma dica. A contribuição de melhoria ocorre porque existiu um ato do ente público que foi capaz de melhorar (valorizar) um imóvel. Sendo assim, para se evitar que pessoas determinadas aufiram lucro com um ato do poder público, é possível sua cobraça. Também é possível perceber que a competência para instituição é comum, pois Município, Estados, DF e União podem realizar obras específicas.

  • Obs: escolas geralmente desvalorizam o bairro, mas tudo bem.

  • CTN


    Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.


    @luisveillard

  • STF: O recapeamento de asfalto NÃO justifica a Contribuição de Melhoria.

    Neste ponto, o doutrinador Ricardo Alexandre explica a diferença entre a legalidade de se exigir contribuição de melhoria em caso de asfaltamento de uma rua e a ilegalidade da cobrança da mesma espécie tributária em caso de recapeamento de asfalto, vejamos:

    É na esteira deste raciocínio que o STF considera que a “realização de pavimentação nova, suscetível de vir a caracterizar benefício direto a imóvel determinado” com incremento de seu valor pode justificar a cobrança de contribuição de melhoria, o que não acontece com o mero “recapeamento de via pública já asfaltada”, que constitui simples serviço de manutenção e conservação, não ensejando a cobrança de tributo (STF, 1.a T., RE 116.148/SP, Rel. Min.. Octavio Galloti, j. 16.02.1993, DJ 21.05.1993, p. 9.768). Na mesma linha de raciocínio, levando em consideração que as taxas e contribuições de melhoria tem fatos geradores bastantes diversos, o STF entende que não se pode instituir taxa quando for cabível a criação de contribuição de melhoria (RE 121.617).

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,contribuicao-de-melhoria-e-o-principio-da-referibilidade,48084.html

  • Letra (b)

    Acresce, Art. 145, III da CF.88.

  • Gabarito: LETRA B

    Só lembrando:

    As contribuições de melhoria são tributos decorrentes de obras públicas e não para a realização de obras públicas. Assim, não é permitido cobrar contribuição de melhoria com intuito de obter verba para a realização de obras futuras.

  • A Constituição Federal permite à União, Estados, DF e Municípios instituírem contribuição de melhoria decorrente de obra pública. A previsão constitucional para por aí, não estabelecendo limites ou definições.

    Esse papel foi cumprido pelo CTN. Com validade no disposto no art. 145, III, da CF/1988, o Código preceitua: Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    Devemos lembrar que uma obra pública visa não ao interesse particular dos proprietários de imóveis, mas à satisfação de toda a sociedade. Sendo assim, a princípio, deveria ser custeada pelo valor arrecadado com os impostos, ou seja, toda a população suportaria o ônus daquela obra.

    Contudo, havendo a valorização dos imóveis adjacentes a determinada obra, não é justo que toda sociedade suporte seu custo, em benefício de poucos. Da mesma forma, também é injusto cobrar a contribuição dos proprietários se não houver realmente a valorização do imóvel.

    Na esteira desse entendimento, depreende-se do texto legal que o fato gerador da contribuição de melhoria é a valorização do imóvel, decorrente de obra pública. Dessa forma, não basta o Estado promover a obra próxima ao imóvel. Para fazer jus à cobrança da contribuição, há que ocorrer a valorização do imóvel e que esta seja decorrente da obra.

    Vejamos uma verdadeira lição sobre o tema em um julgado do STJ:

     1. A entidade tributante, ao exigir o pagamento de contribuição de melhoria, tem de demonstrar o amparo das seguintes circunstâncias: a) a exigência fiscal decorre de despesas decorrentes de obra pública realizada; b) a obra pública provocou a valorização do imóvel; c) a base de cálculo é a diferença entre dois momentos: o primeiro, o valor do imóvel antes da obra ser iniciada; o segundo, o valor do imóvel após a conclusão da obra. 2. É da natureza da contribuição de melhoria a valorização imobiliária (Geraldo Ataliba). 3. Precedentes jurisprudenciais ... 4. A adoção também da corrente doutrinária que, no trato da contribuição de melhoria, adota o critério de mais valia para definir o seu fato gerador ou hipótese de incidência... (STJ, 1ª T., REsp 243.381/SP, Min. José Delgado, mar/00)

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  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

  • Contribuição de Melhoria

    Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

  • Vamos à análise das alternativas.

    a) a despesas referentes à limpeza de um campo de futebol de propriedade do clube da região, que conseguiu, com isso, melhorar a qualidade de vida das crianças que residiam nas suas redondezas.

    INCORRETO. A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária.

    b) ao custo de obras públicas referentes à edificação, pelo poder público estadual, de uma escola e de um parque públicos, os quais acabaram valorizando a região como um todo, inclusive os imóveis circunvizinhos.

    CORRETO. A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária. Como exemplo, temos o custo de obras públicas referentes à edificação, pelo poder público estadual, de uma escola e de um parque públicos, os quais acabaram valorizando a região como um todo, inclusive os imóveis circunvizinhos. Veja o teor do artigo 81 do CTN.

    CTN. Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    c) ao custo extraordinário incorrido pelo poder público, referente à alteração de destinação dos prédios históricos da região, ocasionando a valorização do acervo histórico mobiliário que neles se contra.

    INCORRETO. A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária.

    d) ao custo dos reparos promovidos em uma pista elevada para bicicletas, que, embora tenha ocasionado a depreciação dos imóveis circunvizinhos a ela, solucionou os problemas de tráfego da região.

    INCORRETO. A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária.

    e) ao custo extraordinário incorrido pelo poder público, referente à contratação de professores estrangeiros, contratados para lecionar na faculdade estadual local, tornando-a uma faculdade de ponta no Brasil.

    INCORRETO. A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária.

    Resposta: B

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Tributos em espécie.

     

    Para pontuarmos nessa questão, temos que dominar o art. 81 do CTN, que traz a definição do tributo chamado Contribuição de melhoria.

    Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    Ou seja, para estarmos diante desse tributo, precisamos de uma obra publica (1) que gere valorização dos imóveis da região (2).

    A única letra que traz esse correto fato gerador é a letra B, logo o enunciado é corretamente completado assim:

    A contribuição de melhoria é uma espécie de tributo expressamente mencionada na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional. De acordo com as normas do CTN, esta contribuição pode ser cobrada pelo Estado, para fazer face ao custo de obras públicas referentes à edificação, pelo poder público estadual, de uma escola e de um parque públicos, os quais acabaram valorizando a região como um todo, inclusive os imóveis circunvizinhos. 

    Afinal, campo de futebol (de pessoa jurídica de direito privado), reparos e custos extraordinários não encontram amparo no dispositivo supracitado.

     

    Gabarito da Banca e do professor: Letra B.

  • Conforme art. 81 do CTN, a contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    Logo, precisamos analisar a alternativa que apresenta uma obra pública que resulte em valorização imobiliária.

    a) ERRADA. Em primeiro lugar, a limpeza de um campo de futebol de propriedade do clube da região não representa a realização de uma obra pública. Além disso, não há valorização imobiliária.

    b) CERTA. O custo de obras públicas referentes à edificação, pelo poder público estadual, de uma escola e de um parque públicos, os quais acabaram valorizando a região como um todo, inclusive os imóveis circunvizinhos, de fato, enseja a possibilidade de instituição de contribuição de melhoria.

    c) ERRADA. Em primeiro lugar, a alteração de destinação dos prédios históricos da região não representa a realização de uma obra pública. Além disso, não há valorização imobiliária.

    d) ERRADA. Em primeiro lugar, os reparos promovidos em uma pista elevada para bicicletas não representam a realização de uma obra pública. Além disso, não há valorização imobiliária.

    e) ERRADA. A contratação de professores estrangeiros, contratados para lecionar na faculdade estadual local, não representa a realização de uma obra pública. Além disso, não há valorização imobiliária.

     

    Resposta: Letra B