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Prova TJ-SC - 2009 - TJ-SC - Analista Jurídico


ID
499243
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a única alternativa em que a expressão “porque” deve vir separada:

Alternativas
Comentários
  • b) O regramento do protocolo está contido no § 2º do art. 525, e não no art. 524, daí porque por que (motivo) foi necessária a alteração.

    Dica: Coloque a palavra "motivo" ou "razão" depois de "por que". Se der certo, escreva separado, sem acento.
  • Usos dos porquês:

    A) porquê: é um substantivo, e deverá ser sempre precedido por um artigo, pronome ou numeral;
    Ex: Não entendi o porquê de tudo aquilo.

    B) porque: é uma conjunção que liga duas orações, indicando causa, finalidade ou explicação. Para facilitar, pode-se substituir por "já que", "pois" ou "afim de";
    Ex: Estudava porque queria passar no teste.

    C) por que: quando há a união entre por + pronome interrogativo "que" ou pronome relativo "que". Pode-se substituir por  "por qual", pelos quais", "por qual razão" para facilitar;
    Ex: Por que você chora?
    Não entendi por que todos estão assim.

    D) por quê: sempre que a palavra "que" vier no final da frase, o acento é colocado, não importando qual preposição venha antes (de, para, por).
    Ex: Você tem medo de quê? Você fala baixo por quê?
  • Correta "B"
    Emprego dos Porquês
    POR QUE
    A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo":
    Exemplos: Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa.
    Por que você comprou este casaco?
    Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a"pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais).
    Exemplos: Estes são os direitos por que estamos lutando.
    O túnel por que passamos existe há muitos anos.
    POR QUÊ
    Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que"passa a ser tônico.
    Exemplos: Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê?
    Será deselegante se você perguntar novamente por quê!
    PORQUE
    A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa.
    Exemplos: Vou ao supermercado porque não temos mais frutas.
    Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar?
    PORQUÊ
    A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo).
    Exemplos: Não consigo entender o porquê de sua ausência.
    Existem muitos porquês para justificar esta atitude.
    Você não vai à festa? Diga-me ao menos um porquê.
    Veja abaixo o quadro-resumo:
    Forma Emprego Exemplos
    Por que Em frases interrogativas (diretas e indiretas)
    Em substituição à expressão "pelo qual" (e suas variações)
    Por que ele chorou? (interrogativa direta)
    Digam-me por que ele chorou. (interrogativa indireta)
    Os bairros por que passamos eram sujos.(por que = pelos quais)
    Por quê No final de frases Eles estão revoltados por quê?
    Ele não veio não sei por quê.
    Porque Em frases afirmativas e em respostas Não fui à festa porque choveu.
    Porquê Como substantivo Todos sabem o porquê de seu medo.
    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono26.php
  • Uso dos porquês

    Porque
    • Em frases afirmativas ou negativas, quando pode
    ser substituído por pois. Ex: Venha porque precisamos
    de você.
    • Para introduzir justificativas ou causas em frases
    declarativas, no início ou no meio de respostas. Ex: Ela
    não veio porque não quis.

    Porquê
    • Em qualquer tipo de frase, desde que antecedido
    de artigo ou pronome. Ex: Não me interessa o porquê
    de sua ausência.

    Por que
    • Quando equivale a pelo qual (e suas flexões). Ex:
    Essa é a rua por que passamos.
    • Quando equivale a “por que razão”. Ex: Eis por que
    não te amo mais.
    • No início de perguntas. Ex: Por que ela não veio?

    Por quê
    • No final de frases interrogativas. Ex: Ela não veio por
    quê?
    • Quando a expressão estiver isolada. Ex: Nunca mais
    volto aqui. Por quê?

ID
499246
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Aponte a alternativa que contém erro de pontuação:

Alternativas
Comentários
  • b) “Dentro desse contexto, caberia em princípio, o provimento do recurso, com a remessa dos autos à origem, todavia, a legislação processual autoriza o tribunal a julgar a lide nas hipóteses de extinção do processo sem resolução de mérito” observou.

    Não há vírgula entre entre sujeito e predicado ("o que Deus uniu o homen não separa")

    "em princípio" = Usa-se a vírgula para isolar expressões explicativas

    "todavia" = Usa-se vírgula para separar orações coord. adversativas em períodos compostos:
    - Ela consentiu o casamento, mas não aprovou a festa.
  • Aprenda a usar vírgula com apenas 4 regras (e boa sorte)

    1. Use a vírgula para separar elementos que você poderia listar

    2. Use a vírgula para separar explicações que estão no meio da frase
    Explicações que interrompem a frase são mudanças de pensamento e devem ser separadas por vírgula.

    3. Use a vírgula para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase.
    Quando um tipo específico de expressão — aquela que indica tempo, lugar, modo e outros — iniciar a frase, usa-se vírgula. Em outras palavras, separa-se o adjunto adverbial antecipado.

    4. Use a vírgula para separar orações independentes
    Orações independentes são aquelas que têm sentido, mesmo estando fora do texto. 

     
  • Não se separa o complemento do verbo, nesse caso, o objeto direto.

    Dentro desse contexto, caberia em princípio, o provimento do recurso, com a remessa dos autos à origem, todavia, a legislação processual autoriza o tribunal a julgar a lide nas hipóteses de extinção do processo sem resolução de mérito” observou.

    Nesse caso o verbo está em verde, o advérbio em laranja e o complemento verbal - objeto direto - em azul.

    Também não se separa sujeito do verbo, nem adjetivo do substantivo, nem complemento nominal no nome, porém advérbios podem, opcionalmente ( note que isso já é um adverbio),  vir isolados entre vírgula.
  • caso houvesse uma vírgulo antes não haveira erro.

    Dentro desse contexto, caberia, em princípio, o provimento do recurso, com a rem.............

    Pois ambas não estariam separando....
  • Alguém poderia me dizer o porque do uso do " ; " na alternativa (A)?

ID
499249
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o uso dos termos grifados nos períodos abaixo:

I. Seu Silva, testemunha arrolada pelo autor e ouvida como informante do juízo, a duas perguntas respondeu.

II. Seu Silva, testemunha arrolada pelo autor, respondeu firme às duas perguntas formuladas pelo juiz.

III. Seu Silva, testemunha ouvida como informante do juízo, à perguntas respondeu.

IV. Providencie-se a execução da pena pecuniária e oficie-se à Justiça Eleitoral.

V. O país inteiro viu as imagens trágicas e desesperadoras que remetiam principalmente à nossa região Sul, mais precisamente ainda a Santa Catarina.

Alternativas
Comentários
  • I. Seu Silva, testemunha arrolada pelo autor e ouvida como informante do juízo, a duas perguntas respondeu. (certa)
    não há crase: quando o "a" vem antes de uma palavra no plural

    II. Seu Silva, testemunha arrolada pelo autor, respondeu firme às duas perguntas formuladas pelo juiz. (certa)
    responder (VTI), quem responde, responde a...então crase há

    III. Seu Silva, testemunha ouvida como informante do juízo, à perguntas respondeu. (errada)
    não há crase: quando o "a" vem antes de uma palavra no plural

    IV. Providencie-se a execução da pena pecuniária e oficie-se à Justiça Eleitoral. (certa)
    Quem odicia, oficia-se a....então crase há

    V. O país inteiro viu as imagens trágicas e desesperadoras que remetiam principalmente à nossa região Sul, mais precisamente ainda a Santa Catarina.(certa)
    Atenção(regra): É facultativo o emprego do acento indicativo de crase antes de pronomes possessivos no feminino singular, porque é facultativo o uso do artigo.
  • Seu Silva, testemunha ouvida como informante do juízo, à perguntas respondeu.


     A questão em comento está errada porque falta o artigo "as". que concorda com "perguntas".

    Assim,  para que a alternativa estivesse correta deveria ter ocorrido a seguinte construção : Seu Silva, testemunha ouvida como informante do juízo, às perguntas respondeu      

    proposição "A" + artigo "AS" = crase "ÀS".
  • Dúvida.
    A regra não diz que não se pode colocar crase na frente de números cardinais ?  Logo estaria incorreta a proposição II 
  • Em II:  não teria que estar sem crase, já que não há crase antes de palavras no plural?
  • Ludmila

    Não se usa crase antes de palavra no plural
    quando o "a" estiver no singular.

    às duas perguntas formuladas (correto)

    à duas perguntas formuladas (errado)

    Bons estudos,espero ter ajudado!
  • oficiar
    o.fi.ci.ar 
    (ofício+ar2) vint 1 Rel Celebrar o ofício religioso, presidir ao ofício divino: O cônego ali oficiava, há muito tempo. vti 2Dirigir, endereçar um ofício a (alguém): Oficiamos ao Ministro da Educação. vtd 3 Ajudar a cantar ou celebrar: Oficiar a missa.
  • BLUMENAU,
    O item II está correto pois quem pede preposição "a" é o verbo "respondeu" (quem responde, responde algo a alguém) e este se adiciona ao artigo "as" de "as duas horas". a+ as= às
  • FLEXÃO DOS NUMERAIS CARDINAIS

    1) Os numerais cardinais, um, dois, e as centenas a partir de duzentos variam em gênero:

    um       uma                  duzentos    duzentas
    dois      duas                 tezentos     trezentas

     

    Fonte: Nova Gramática - Celso Cunha & Lindley Cintra
    Logo, acredito que as alternastivas corretas são a IV e a V (não tem opção na questão)

    Por favor, se alguém tiver outra explicação que diga ao contrário me avise!!

    Bons estudos!

  • "...mais precisamente ainda a Santa Catarina."

    Não se usa crase antes de cidade ou estado, exceto quando vem determinado.

    Ex: "...mais precisamente ainda à Santa Catarina das lindas mulheres."
  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
499252
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas: O corréu foi citado por edital, em demanda que ___ condenou a restituir R$ 20.000,00 ao Estado, tendo-___ sido determinado imediato pagamento. Embora tenha ___ pedido novo prazo, o juiz sequer ___ ouviu.

Alternativas
Comentários
  • Para resolver esta questão deve-se atentar à regência verbal como também a classe dos pronomes pessoais

    Pronomes pessoais do caso :
    Reto: eu, tu, ele, nós, vós, eles (só exercem função de Sujeito, Predicado e Vocativo)
    Obliquo, me, mim ,comigo, te , ti, contigo, se,si, consigo, o, a lhe, nos,conosco,  vos, convosco, os, as, lhes

    os pronome pessoais do caso obliquo O, A, OS, AS, devem ser empregados como complemento verbal de verbo transitivo direto (objeto direto)
    os pronome pessoais do caso obliquo LHE, LHES, devem ser usados como complemento verbal de verbo transitivo indireto (objeto indireto)


    Regência dos verbos em questão

    CONDENAR: Verbo Transitivo Direto para pessoas ou coisas condenadas                                                       em demanda que O condenou
                             Verbo Transitivo Indireto para pessoas ou coisas a que foram condenadas
    Ex: quem condena, condena ALGO OU ALGUÉM      (NOTEM QUE NÃO HÁ PREPOSIÇÃO)
           quem condena, condena A ALGO          (NOTEM QUE HÁ PREPOSIÇÃO)

    DETERMINAR: Verbo Transitivo Direto para coisas                                                                                                    tendo- LHE sido determinado
                             Verbo Transitivo Indireto para pessoas
    Ex: quem determina, determina ALGO  A ALGUÉM                

    PEDIR: Verbo Transitivo Direto para coisas                                                                                                                Embora tenha  LHE pedido
                             Verbo Transitivo Indireto para pessoas
    Ex: quem pede, pede ALGO  A ALGUÉM     

    OUVIR: Verbo Transitivo Direto para pessoa                                                                                                    o juiz sequer ouviu. 
    Ex: quem ouve, ouve ALGO
  • Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas: O corréu foi citado por edital, em demanda que ___ condenou a restituir R$ 20.000,00 ao Estado, tendo-___ sido determinado imediato pagamento. Embora tenha ___ pedido novo prazo, o juiz sequer ___ ouviu. 

    1)o pronome LHE só é usado com verbos transitivos indiretos que exijam a preposição A ou PARA. Ele serve tanto para o masculino quanto para o feminino e só se refere a pessoas

    2)Quando não cabe a preposição A ou PARA, significa que o objeto é direto; neste caso o pronome a ser usado para substituir pessoas ou coisas é O para o masculino e A para o feminino


    condenar é VTD (quem condena, condena alguém) = então objeto direto "o"
    quem determina, determina a alguém, alguma coisa (VTDI) = quem substitui pessoa (alguém), é o pronome "lhe"
    quem pede, pede alguma coisa, a alguém (VTDI)= quem substitui "alguém"(pessoa) é o "lhe"
    quem ouve, ouve alguém (VTD) = exige objeto direto "o"
  • Mateus, Boa cara! Era disso que eu tava falando, alquem que realmente mostra-se como resolver esse tipo de questão. Valeu mano!
  • A Cléo colocou q o LHE é usado apenas p/pessoa.
    Gente, esse é um erro q ñ podemos cometer, até já discutimos o assunto em uma questão anterior. Assim como o Matheus falou, temos q verificar o verbo, se ele é VTD ou VTI.

    Veja: Obedeceu ao trânsito. "Trânsito" ñ é pessoa certo?

    Colocando o pronome fica: Obedeceu-lhe.

    Viram? Não podemos ficar presos ao fato do LHE ser apenas p/pessoas.

    Bons estudos! Não desanimem!
  • Essa discussão do LHE é infindável!
    Papo de gramático que não ajuda em concurso! Aquela historia que se o "OI" pode desempenhar função de pessoa, então pode usar o LHE e bla bla bla bla bla
    Para concurso, o que vale é dançar conforme a banca toca a música!
    E para isso precisa fazer muuuuuitas questões da banca!

ID
499255
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa que NÃO apresenta vício de linguagem:

Alternativas
Comentários
    • a) Não haverão greves e não faltará os alimentos essenciais . há
    • Usado com o sentido de "existir", o verbo "haver" fixou-se no português padrão como impessoal (verbo que não tem sujeito e fica sempre na terceira pessoa do singular.
    •  b) Certos redatores cobrem a língua portuguesa de estranhos vícios que desconsertam a nós, brasileiros, considerados artesões da palavra e da habilidade verbal.
    • -O Sujeito é um pronome indefinido plural - o verbo pode permanecer na 3ª pessoa do plural ou concordar com o pronome pessoal que indica o todo:

    • -que nos desconsertam (Pronome relativo atrai pronome átono)...
    •  c) Revoltarão-se se for violado o direito de o consumidor dispor de todas as informações necessárias para a realização do negócio.
    • Revoltar-se-ao (A mesóclise é obrigatória com o verbo no futuro do presente ou no futuro do pretérito início de frase)
    •   e) Ouvimo-los dizer “vamos se ver um dia desses”. (vamos se ver, parece que vai ver a si próprio)
    • vamos nos ver ...
  • A opção B tem dois erros:
    Não é desconsertam e sim desconCertam.

    E o plural de artesão (o profissional) é artesãos. Artesões é usado apenas quando o sentido é do enfeite. Ex: "Os artesões da igreja foram produzidos por artesãos pernambucanos".
  • Entendo que na letra A haver tem sentido de OCORRER e não de existir. Acredito que o único erro seja faltará, que deveria ser faltarão.
  • Mariana, no que tange a alternativa "a", o verbo "haver" está com sentido de existir de " as greves não existirão...." e ,sendo assim, será impessoal ficando na terceira pessoa do singular ( Concordo em parte com a Cleo)... No entanto o verbo faltar deve concordar com o termo " os alimentos essenciais", logo, deve ficar na terceira pessoa do plural...( Concordo em parte com vc).

    " Não haverá greves e não faltarão os alimentos essenciais"
  • Cléo,

    Creio que na alternativa B o sujeito seja REDATORES. Além disso, nós é pronome oblíquo tônico, pois exige a preposição A, não valendo a regra da atração.

    Parece-me mais plausível a explicação do Chico.
  • Alguém sabe dizer o porquê do erro da alternativa E??


ID
499258
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta erro de concordância:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     b) O advogado sustenta a prescrição da ação em razão de ser transcorrido TEREM TRANSCORRIDOS mais de dez anos (EXIGE VERBO NO PLURAL) entre o reajuste das parcelas e o ajuizamento da demanda.
    • b) O advogado sustenta a prescrição da ação/ em razão de ser transcorrido mais de dez anos entre o reajuste das parcelas e o ajuizamento da demanda.
    • em razão de, pelo fato de ...terem trancorrido mais de dez anos (ou ter transcorridos)
    • * expressão mais de + numeral - verbo concorda com o numeral.
    •  c) A atividade professoral foi capitaneada por uma política de manutenção do status quo, na qual sobressaíam uma dependência orgânica ao poder local e uma prática descomprometida com a real ilustração das novas gerações.
    • Quando o sujeito é composto e posposto ao verbo, pode este concordar no plural ou apenas com o elemento (substantivo) mais próximo
  • Na letra E temos:

     "diz-se que o problema foram os feriados."

    Como é que eu sei se ordem correta é

    O problema foram os feriados ou se a ordem certa é os feriados foram o problema?

    Isto é, como é que eu sei quem é sujeito e quem é o predicado?
  • Em relação a dúvida da alternativa "e"

    Há uma regra específica, no tema concordância verbal, que aponta a precedência das posições dos termos na oração quando o verbo "SER" estiver em orações em que o suJjeito e o predicativo são substantivos.

    * Haverá precedência do substantivo plural sobre o substantivo singular: Ex: Os vícios humanos são o passo decisivo para sua falência.

    Outros exemplos elucidativos;

    * Haverá precedência de pessoa sobre coisa: Ex: O homem é cinzas

    * Haverá precedência do substantivo próprio sobre o comum : Ex: Luíza era as delícias da família

    * Haverá precedência do substantivo concreto sobre o abstrato : Ex: Sua paixão são os livros

    Entre outras situações....
  • O último exemplo não fecha, pois paixão é abstrata. Então deveria vir depois?
  • Substantivo concreto= aquilo que tem existência própria, podendo ser real ou não
    Ex: Deus, Fada, cadeira, mesa...
    Substantivo Abstrato = Aquele que não tem existência própria, depende de alguém para existir
    Ex: sentimentos em geral (amor, paixão, ódio); Justiça(Noção); fé; qualquer nome de ação; qualidade.
    Para saber se é Abstrato ou Concreto, depende principalmente do contexto, muitas palavras podem ser hora concreto, hora abstrato - dependendo do contexto-.
    Andrea Benoliel

     

  •   

    Fonte: Livro de Nilson Teixeira de Almeida
  • Silvana, cuidado!, pois o argumento que usei é da precedência dos elementos em relação ao verbo ser. Quando disse que o substantivo concreto precederá o substantivo abstrato quis dizer que o  verbo "ser" na oração vai concordar com o termo "livros"(substantivo concreto) que está no plural. Eu, simplesmente, não coloquei a oração na ordem direta.

    Os livros são a sua paixão / Sua paixão são os livros =  Ambas as frases estão certas, só que estão em ordem diferentes. 
  • A questão a) para mim também esta errada.O núcleo do sujeito da primeira oração é " o número de pessoas" logo o correto seria usa, e não usam.

  • Obrigada, Felippe. Estou cheia de dúvidas, valeu.
  • T.Renegado, na letra E, é uma questão de lógica: o problema é feriado ou o feriado é problema?

    Se o problema for a razão de existirem aqueles feriados, então o verbo deveria estar no singular. Mas não é o caso e sabe-se isso com o contexto criado pela frase anterior.

    Seal, o verbo usar, na letra A, não está concordando com a palavra número: esse verbo está concordando com o substantivo pessoas: só pessoas podem usar a internet, números não. No caso, o verbo passou que está fazendo a concordância com a palavra número.
  • Alternativa B é incorreta

    Em relação a alternativa A - De acordo com o Ibope, o número de pessoas de mais de 50 anos que usam a internet mensalmente passou de 6% no final do ano 2000 para 13% em 2009. (O que passou de 6%...?  * O numero de pessoas....)

    Bons estudos
  • Letra E está certa pois temos 2 substantivos comuns um no singular e outro no plural: problema e feriados , então prevalece o plural. O problema foram os feriados.  


    Obrigada pessoal pelos comentários. É muito legal um colega ajudar o outro colega, com isso todos saem ganhando. Esse site está sendo um "plus" para meus estudos. Feliz 2012 para todos !!!!


  • ÂNIMO GALERA!!!!!

    COMENTANDO A LETRA E

    O QUE O JOÃO FELIPE "POSTOU " ESTÁ PERFEITO.

    APENAS UM ADENO : " A MAIORIA DOS ELEITORES DEIXOU DE VOTAR ..."
    O SUJEITO " A MAIORIA" EMBORA DESIGNE COLETIVIDADE , É DE SINGULAR.
    O VERBO TEM QUE ESTAR NO SINGULAR
    " A MAIORIA....DEIXOU "


    VALEU....

  • acerca da letra A: De acordo com o Ibope, o número de pessoas de mais de 50 anos que usam a internet mensalmente passou de 6% no final do ano 2000 para 13% em 2009. 

    o sujeito de USAM é PESSOAS, por isso está correto o verbo no plural. quem usa a internet são as pessoas, número não usa a internet.

    o sujeito de PASSOU é NÚMERO por isso está correto no singular. o número de pessoas que passou de 6%.

    para cada verbo, um sujeito.


ID
499261
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Somente num dos períodos abaixo a acentuação gráfica está correta. Indique qual:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    • a) Quando se separam duas pessoas que constróem CONSTROEM um lar juntos mas brigam muito, o divórcio sai mais rápido, mas nem por isso doi DÓI menos.
    • b) Não existe lei que proiba PROÍBA a importação de pneus recauchutados; a ilegalidade existe na ausência de lei que de validade ao ato praticado.
    • c) A viúva (te-la-ia o juiz chamado pelo nome?) e os filhos do empregado vítima do acidente querem assistência judiciária gratuita e indenização por prejuizos PREJUÍZOS sofridos.
    • d) A empresa ultima proposta para contratar consultoria da Fundação Getúlio Vargas, pois o caso é seriíssimo e obnóxio. (CORRETA)
    • e) Considerando o imóvel (três dormitorios DORMITÓRIOS, dependência de empregada, gás, equipamento de video VÍDEO, infraestrutura de apoio, padrão do edificio EDIFÍCIO), verifica-se a defasagem do valor do aluguel.

    --------------------

    Ref. a letra D


    ULTIMAR

    Presente do Indicativo
    eu: ultimo
    tu: ultimas
    ele: ultima
    nós: ultimamos
    vós: ultimais
    eles: ultimam


    Verbo transitivo direto.
    1. Pôr fim ou termo a; concluir, inteirar, completar:
    ultimar uma obra;
    “Os egípcios ultimaram os preparativos para o enterro de Sadat” (Jornal do Brasil, 9.10.1981).
    2. Realizar definitivamente (um negócio); fechar:
    ultimar a compra das mercadorias. 

    Verbo pronominal.
    3. Chegar a seu termo; completar-se:
    Ultimaram-se os preparativos para a recepção.
  • Comentários a respeito das assertivas A e B
    Assertiva A: Dói – Acentua-se, pois “ói” é ditongo aberto monossílaba/oxítona.
    Assertiva B: Proíba – Acentua-se pela regra do I/U tônicos que, desde que o I ou o U sejam precedidos de vogais, sejam sozinhos na sílaba e não sejam seguidos de “NH”, são acentuados
  • Ultimar = ato ou efeito de levar a termo, de concluir, de finalizar.

    Seriíssimo = enfatiza o quanto o caso é sério.

    Última = novidade, noticia recente.

    Certo letra D.
  • Complementando o belíssimo comentário da colega Jorget Tanous:

    CONSTROEM: não se acentuam paroxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em, ens;

    DÓI: acentuam os ditongos abertos éu, éi, ói nas oxítonas;

    PROÍBA: acentuam-se "i" e "u", quando formam hiatos com a vogal anterior, sozinhos na sílaba ou acompanhados de "s", não sendo seguidos por "nh", exceto quando aparecem depois de ditongos;

    : acentuam-se oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em, ens;

    PREJUÍZOS: vide regra do "i" e "u";

    ULTIMA: não se acentuam paroxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em, ens;

    SERIÍSSIMO: todas as proparoxítonas são acentuadas;

    OBNÓXIO: acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo;

    DORMITÓRIOS: acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo;

    VÍDEO: acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo;

    EDIFÍCIO: acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo.


    Bons estudos!!
  • Na letra C tem mais um erro:

    te-la-ia e sim tê-la-ía
  • Seríssimo ou seriíssimo?

    Escrevem-se com “i” dobrado os superlativos originados de adjetivos com a terminação “-io” precedida de consoante:
    frio = friíssimo;
    ímpio = impiíssimo;
    macio = maciíssimo;
    sério = seriíssimo;
    sumário = sumariíssimo.

    Quando o adjetivo termina em “-eio”, o superlativo não tem “i” dobrado:
    cheio = cheíssimo.

    Exceção: "feio", que tem dois superlativos: "feíssimo" e "feiíssimo".
  • Ao colega marcus.

    A palavra última, como adjunto substantivado (feminino) é acentuada pois o acento prosódico está na antepenúltima sílaba, portanto, uma proparoxítona.

    Mas na questão o vocábulo ultima  significa o emprego verbo ultimar ( por fim ou termo a / concluir) conjugado na terceira pessoa do singluar no presente do indicativo (ela ultima a que se faça a escolha...). Assim, a palavra ultima, cujo acento prosódico faz dela uma paroxítona, não é acentuada.

  • Para uma pequena contribuicao;
    OBNOXIO -  1. adjetivo.  submisso, servil. ; antonimo de altivo.  
    2. MALEFICO, PERNICIOSO, CONTRARIO DE BENEFICO.
    FIZ UMA PROVA E ME FERREI NO SIGNIFICADO DE DUAS PALAVRAS.
    PORTANTO AMIGOS, CUIDADO COM OS SIGNIFICADOS DAS PALAVRAS. BOM FAZER CONSULTAS AO DICIONARIO .SEMPRE.
    BONS ESTUDOS
  •  A alternativa d não poderia ser a correta pois o vocábulo última é acentuado pois é proparoxitona. Essa questão deveria ser anulada.
  • Difícil...

    Aprendi agora que existe o verbo ultimar (sem acento)
  • Questão pra derrubar os patos como eu!!
  • na assertiva D, a palavra "Video" não possui acento?!  pensei que tinha! :@
  • Eu morria e não sabia que a D se tratava do verbo Ultimar... =(
  • Não entendi... Em outra questão SERIÍSSIMA estava escrito com dois Is e na ocasião a explicação é que apesar da letra isolada e repetida o acento acontecia em virtude da palavra ser um superlativo. E agora ela escreve apenas com uma vogal. Alguem pode me esclarecer isso?

  • A palavra seríssimo nem existe no VOLP. Esse é o problema dos dicionários, os autores colocam as palavras que bem entenderem. Com isso as bancas não sugerem bibliografia para não aceitarem recurso. Basta achar uma gramática de alguém que fez por fazer e usam como texto base pra resposta. 

  • Vídeo - proparoxítona terminada em ditongo oral.

  • Para mim e no VOLP, a letra D) tem dois erros: a palavra ÙLtima tem acento  e a palavra serIÌssimo escreve com duas letras is.

  • essa questão n tem alternativa correta

     

  • Tadas as alternativas estão incorretas.

  • Resposta correta: D

    A palavra ULTIMA trata-se de uma conjugação do verbo ULTIMAR, sendo a sílaba mais forte TI. Por se tratar de uma paroxítona terminada em A não leva acento.

     

  • Ultima errei pois pensei que era proparoxitona

  • questão do demônio.

  • Quando se separam duas pessoas que constróem um lar juntos mas brigam muito, o divórcio sai mais rápido, mas nem por isso doi menos.

    constroem: não tem acento, pois é uma paroxítona terminada em M. (cons-tro-em)

    dói: tem acento, pois é um monossílabo terminado em ditongo aberto.

    Não existe lei que proiba a importação de pneus recauchutados; a ilegalidade existe na ausência de lei que de validade ao ato praticado.

    proíba: tem acento, hiato (pro-í-ba).

    A viúva (te-la-ia o juiz chamado pelo nome?) e os filhos do empregado vítima do acidente querem assistência judiciária gratuita e indenização por prejuizos sofridos.

    prejuízos: tem acento, hiato (pre-ju-í-zo).

    A empresa ultima proposta para contratar consultoria da Fundação Getúlio Vargas, pois o caso é seríssimo e obnóxio.

    correta. não confunda esse ultima (ultimar) com última ( o que vem no final).

    Considerando o imóvel (três dormitorios, dependência de empregada, gás, equipamento de video, infraestrutura de apoio, padrão do edificio), verifica-se a defasagem do valor do aluguel.

    dormitórios: tem acento, pois é paroxítona terminada em ditongo.

    vídeo: tem acento, pois é paroxítona terminada em ditongo.

    edifício: tem acento, pois é paroxítona terminada em ditongo.

  • errei por nao conhecer esse verbo ultimar
  • Ultimar=concluir/finalizar


ID
499264
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há exemplo de oração subordinada adjetiva restritiva em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Incentivo APENAS às empresas com mais de 20 funcionários, e que tenham no mínimo 20% de negros. (RESTRINGE).
  • Complementando:

    Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal.
    As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas.

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas.
    Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.
    Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.
    • a) Esse fóssil se compõe de exemplares de Paleodictyon nodosumquepor viverem em condições extremas no fundo dos oceanos, acabaram protegidos dos ciclos predatórios. - 
    • Oração subordinada adjetiva explicativa - Sempre é utilizada a vírgula separando-a da oração principal.
    • Ordem direta : Esse fóssil se compõe de exemplares de Paleodictyon nodosum,que acabaram protegidos dos ciclos predatórios por  viverem em condições extremas no fundo dos oceanos,
    •  b) O magistrado afirma que os tribunais devem fixar prazo ao Poder competente para a adoção das providências necessárias.
    • o que nao é pronome relativo aqui  e as oração adjetivas sempre iniciam-se com pronome relativo.
    •  c) Estuda-se o incentivo fiscal às empresas que, possuindo mais de 20 funcionários,tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional.
    • Oração subordinada adjetiva restritiva --  delimita, em um universo de seres, os que possuem determinadas características. e não são isoladas por vírgulas.
    •  d) Quando um ciclone nasce e se desenvolve no Oceano Atlântico, ele é chamado furacão.
    • não tem pronome relativo, então não tem oração sub. adjetiva 
    •  e) A comunicação com o usuário se processa através dos famigerados call centers, cujos serviços são terceirizados.
    • igual letra "d"
  • Uai, vcs repetem que as OS adjetivas restritivas nao sao separadas por vigulas, mas o que se ve na letra C é a separaçao da tal restriçao por virgula. Nao entendi essa, se alguem me explicar fico grato!!

    bons estudos.
  • Diego,

    A Oração Subordinada Adjetiva Restritiva é "que tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional". O que acontece, e por isso a confusão, é que há uma oração intercalada ("possuindo mais de 20 funcionários") que passa a ideia de condição (se possuírem ou desde que possuam).

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!!


  • Alternativa "C"

    Muito simples, partindo da observação que as Or. Sub Adj. Rest. alem das informações ja comentadas podem ter 2 leitura, senão vejamos:

    1º  Estuda-se o incentivo fiscal às empresas que, possuindo mais de 20 funcionários, tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional
    2º  Estuda-se o incentivo fiscal às empresas possuidoras de mais de 20 funcionários, tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional

    Bons estudos
  • Diego, o pronome relativo tem que estar "dentro" da vírgula. Meio decoreba, mas ajuda. Na oração, ele está fora, o que indica que é uma oração intercalada apenas.
  • Questao capciosa


    Em primeiro lugar podemos eliminar de cara 3 opcos apenas conceitualmente
    Oracoes Subordinadas adjetivas devem ser introduzidas por pronome relativo (geralmente o "que")

    Com isso eliminamos de cara a letra d, pois nem pronome relativo nesta existe

    Alem disso, Oracoes Subordinadas adjetivas restritivas  nao podem nunca estar entre virgulas

    Isso ja eliminaria teoricamente as letras "a", "c" e "e", deixando apenas a letra b como resposta.

    Mas eh ai que entra o PEGA do examinador.
    Perceba como ele tenta induzir ao candidato marcar a letra b somente pelo fato da Oracao Subordinada ser introduzida por um "que" e nao estar limitada por virgulas

    b) O magistrado afirma que os tribunais devem fixar prazo ao Poder competente para a adoção das providências necessárias.

    Porem se analisarmos friamente perceberemos que a expressao que os tribunais devem fixar prazo ao Poder competente nao traz nenhuma ideia de restricao mas sim de complemento ao verbo, no caso Oracao Subordinada Substantiva Objetiva Direta , o que elimina a letra B e nos leva de volta a analisar as demais questoes e perceber que a unica que traz a ideia de restricao eh a letra C.

    c) Estuda-se o incentivo fiscal às empresas que, possuindo mais de 20 funcionários, tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional.

    Porem malandramente o examinador tentou encobrir a Oracao Subordinada Adjetiva Restritiva utilizando-se de virgulas, o que nao se consolida pelo fato do pronome relativo "que" estar fora da virgula, nesse caso.... que, possuindo mais de 20 funcionários,  eh restritiva, pois restringe o incentivo fiscal às empresas que possuam 20 alunos. Se fosse, ",que possuindo mais de 20 funcionários,"  mudaria completamente o sentdo da oracao adjetiva de restritiva para explicativa, pois daria sentido que a empresa possui 20 funcionarios e nao de que a empresa para receber o incentivo fiscal seriam apenas aquelas possuindo 20 funcionarios.

    PEGA SINISTRO!!!!

    ACERTEI DE PRIMA!

    BONS ESTUDOS
  • Acredito que o que está entre vírgulas na letra C seja uma oração subordinada adverbial condicional reduzida de gerúndio.

     

    Oração reduzida:

    Estuda-se o incentivo fiscal às empresas que, possuindo mais de 20 funcionários, tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional

     

    Oração desenvolvida intercalada:

    Estuda-se o incentivo fiscal às empresas que, caso possuam mais de 20 funcionários, tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional

     

    Oração desenvolvida posposta:

    Estuda-se o incentivo fiscal às empresas que tenham no mínimo 20% de negros em seu quadro profissional, caso possuam mais de 20 funcionários


ID
499267
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique a frase em que a flexão do infinitivo está INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  •  b) As instituições de ensino terão que oferecer aos estudantes a oportunidade de debaterem um mesmo tema em várias matérias. O infinitivo deve ser flexionado  quando apresentar reciprocidade ou reflexibilidade de ação;  c) Tais critérios devem ser predeterminados e conhecidos pelos consumidores, nãopodendo tais condições ficarem ao arbítrio do fornecedor em cada caso. Ordem certa: não podendo ficar tais condições ao arbítrio...

    Aqui são duas orações,. O sujeito da segunda oração é a primeira oração, logo é uma locução verbal. Nas locuções verbais, usamos o infinitivo impessoal, ou seja, aquele que não se flexiona nunca:
  • Corrigindo a alternativa C...

    "Tais critérios devem ser predeterminados e conhecidos pelos consumidores, não podendo tais condições FICAR ao arbítrio do fornecedor em cada caso."
  • Pessoal! é impressão minha ou o quesito "D" está escrito de forma errada?

    Ordem inversa: Eles é que ditam as normas a serem seguidas.
    Ordem direta: As normas a serem seguidas são ditadas por eles.



    Alguém pode ajudar!
  • Fui bem afobado e marquei letra A, assim que vi "embora estejamos A mais de um ano..."
  • Gabarito C

    A) “são pequenas as chances de surgirem novos nomes competitivos (Sujeito posposto) ...” Está certo porque o sujeito de “surgir” é simples. Fique ligado nos verbos intransitivos “COBRAASSFE”: Cobrar, Ocorrer, Bastar, Restar, Acontecer, Aparecer, Sobrar, Surgir Faltar e Existir. Eles não possuem objeto, mas possuem sujeito que geralmente vem posposto ao verbo, dificultando a classificação.

    B) “As instituições de ensino terão que oferecer aos estudantes a oportunidade de (os estudantes) debaterem um mesmo tema em várias matérias.” Quem debater? = os estudantes. Sujeito Simples Oculto. Note que esse sujeito “os estudantes” é objeto indireto da oração anterior e sujeito da posterior.

    C) “... não podendo tais condições ficarem ao arbítrio do fornecedor em cada caso. ” O problema desta frase é a quebra da ordem direta. Vamos colocá-la em ordem: “... tais condições não podendo ficarem ao arbítrio do fornecedor em cada caso. ” Notou o problema?, deveria ser: “... tais condições não podendo FICAR...”

    D) “... as normas a serem seguidas.” Neste caso, temos uma locução verbal em que o verbo SER é o auxiliar, devendo, pois, flexionar-se para concordar com seu sujeito “as normas”

    E) “Para protegerem os olhos, algumas pessoas compram óculos de sol baratos e inapropriados.” Mais uma vez, a ordem dos elementos. Vamos pô-la na ordem direta: “Algumas pessoas compram óculos de sol baratos e inapropriados para (elas, as pessoas) protegerem os olhos.” Neste caso, é facultativo a flexão do infinitivo.

  • PARA QUEM MARCOU "B", por causa da regra do infinitivo impessoal complementando substantivo/adjetivo:

    Nesse tipo de construção, o infinitivo deve ficar impessoal somente se houver valor passivo, como em "Problemas dificeis de solucionar" = "Problemas difíceis de serem solucionados". Não é o caso desta frase:

     “As instituições de ensino terão que oferecer aos estudantes a oportunidade de debaterem um mesmo tema em várias matérias.” 


ID
499270
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras compostas estão corretas:

Alternativas
Comentários
  • b) Conforme o autor supracitado, os juros de mora devem incidir a partir do evento danoso em caso de responsabilidade extracontratual.                      
    extracontratual
    ex.tra.con.tra.tu.al
    adj m+f (extra2+contrato+al3) Que não depende de contrato.

    su.pra.ci.ta.do
    adj (supra+citado) Citado ou mencionado acima ou anteriormente.

  • Alternativa B

    a) Embora não contenha nenhuma violação às normas constitucionais e infra-constitucionais, o processo precisa voltar à origem para ser contra-arrazoado.

    infraconstitucional
    Significado: # (Jurídico) que está hierarquicamente abaixo da constituição federal; diz-se de norma jurídica que abrange todo o ordenamento "inferior" positivo do Estado, indo das leis complementares aos expedientes ordinativos de feição mais burocrática Exemplo: Portarias, circulares etc.

    b) Conforme o autor supracitado, os juros de mora devem incidir a partir do evento danoso em caso de responsabilidade extracontratual. CORRETA

    c) No meio-oeste do Estado realizou-se um mega-seminário para tratar de Geo-referenciamento, Cadastro e Registro de Imóveis.

    Georreferenciamento (português brasileiro) ou georreferenciação (português europeu) de uma imagem ou um mapa ou qualquer outra forma de informação geográfica é tornar suas coordenadas conhecidas num dado sistema de referência.

    d) No jornalismo são benvindos os profissionais bem preparados e com formação técnica-científica.

    O emprego da palavra "BEM VINDO".
    Bem-vindo: (grafado com hífen) é um adjetivo composto;
    ato de dar boas-vindas.
    Benvindo: (sem hífen, junto e com "n") é um substantivo próprio.
    Ex.: O Senhor Benvindo chegou.
    Portanto o correto é:
    Bem-vindo a Nioaque!
    fonte:
    http://www.pm.ms.gov.br/unidades/nioaque/portugues.htm

    e) A tendência legislativa é a de aumentar a legitimidade do Ministério Público e dos demais co-legitimados para a defesa de direitos meta-individuais em juízo.

    Metaindividual na ação trabalhista. A ação trabalhista possui natureza metaindividual porquanto interessa a todos os cidadãos,independentemente do "status" que ele ocupa na sociedade, ou seja , o direito à ação trabalhista extrapola o âmbito meramente individual e considera , como titular , todo o trabalhador.?

  • a) infraconstitucional - sem hífen, pois o acordo ortográfico estabelece que não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da que inicia o segundo elemento.

    b)extracontratual -  "Extra" é uma redução da forma adjetiva "extraordinário". Por essa razão, não admite hífen. Escreva-se, pois, • horas extras •edição extra

    c) georreferenciamento

    d) Ben vindo - ão estamos  fazendo referência ao nome "Benvindo", e sim a saudação. O que não há registro é "bem vindo", sem o hífen.

    e) co-legitimados/ metaindividuais
  • EXCELENTE O COMENTARIO DO GEORGE.

  • O hífen é utilizado quando:

    - a palavra seguinte inicia-se com h ou pela mesma letra que encerra os prefixos e pseudoprefixos
    ex: multi-inseticida,  re-escrever, sobre-humano, sub-base

    - Nos prefixos circum e pan quando o segundo elemento começa com  vogal, m, n e h
    ex:  pan-americano, pan-mágico, pan-negritude.

    - Nos prefixos Além, ex, recém, sem e vice
    ex: além-mar, ex-governador, sem-terra, vice-presidente

    - Nos prefixos pós, pré, pró
    ex: pós-data, pré-datado, pró-americano

    - Na formação que os prefixos ou pseudoprefixos terminam em vogais e o segundo elemento começa com r ou s, devendo as consoantes citadas serem duplicadas.
    ex: antirreforma, antisséptico

    - Nos prefixos bem
    ex: bem-vindo, bem-amado

    Correta Letra B 

    a)  Embora não contenha nenhuma violação às normas constitucionais e infraconstitucionais, o processo precisa voltar à origem para ser contra-arrazoado.

    c) No meio-oeste do Estado realizou-se um megaseminário para tratar de Georreferenciamento, Cadastro e Registro de Imóveis.
    Georreferenciamento - quando os prefixos ou pseudoprefixos terminam em vogais e o segundo elemento começa com r ou s, não usa-se hífen, devendo essas consoantes serem duplicadas.

    d) No jornalismo são bem- vindos os profissionais bem preparados e com formação técnicacientífica.
    Bem-vindo
    -  Emprega-se hífen em palavras iniciadas com bem. No texto está escrito ben-vindo com n e com hífen. Benvindo é escrito com n somente quando refere-se a nome próprio e não tem hífen.

    e) A tendência legislativa é a de aumentar a legitimidade do Ministério Público e dos demais colegitimados para a defesa de direitos metaindividuais em juízo.
     

  • Júnia, há um equívoco no seu comentário. Não há hífen em "reescrever". Muito embora a regra para prefixo terminado em vogal ante palavra de igual vogal imponha o uso do hífen, o VOLP - Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa -, autoridade máxima da ortografia brasileira, não reconhece "re-escrever"


ID
499273
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Quanto às leis abolicionistas, assinale a alternativa que está INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Provavelmente essa questão foi anulada por ter duas repostas erradas:

    a) Errada. Não existe nenhuma lei visconde de Ouro Branco. O Visconde do Rio Branco, foi o estadista de atuação mais destacada da Monarquia brasileira. Presidente do Conselho de Ministros, de 1871 a 1875, período do Segundo Reinado, em que lhe coube sancionar, em 28 de setembro de 1871, a Lei do Ventre Livre.

    b) Certa.

    c) Errada. 
    A Lei Saraiva-Cotegipe ficou conhecida como a Lei dos Sexagenários. Nascida de um projeto do deputado baiano Rui Barbosa, esta lei libertou todos os escravos com mais de 60 anos.

    d) Certa.

    e) Certa

  • Lei dos Sexagenários, também chamada de Lei Saraiva-Cotegipe, levava esse nome porque no projeto inicial constava a liberação dos escravos com 60 anos ou mais, só que os cafeicultores conseguiram elevar a idade de liberdade para 65 anos.

    A Lei dos Sexagenários, que foi promulgada no dia 28 de setembro de 1885, não tinha muito efeito prático, pois os escravos com tamanha idade não eram tão valorizados. Era muito difícil também que os escravos conseguissem viver sob as condições impostas até alcançar tal idade. Assim como a Lei do Ventre Livre, a Lei dos Sexagenários concedeu liberdade a mais uma parcela dos escravos, mas a aplicação prática de ambas era pouco relevante, mantendo o país marcado por sua base escravista.

    Fontes:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_dos_Sexagenários

  • Está cada vez mais frequente as respostas evidentemente mau elaboradas por diversas bancas, atrapalhando assim o desempenho final do candidato. Os elaboradores não têm segurança nas perguntas e respostas que lançam.

    A incorreta é a Letra A, pois não existe nenhuma Lei com esta nomenclatura.

    Na resposta C abre margem para dúvidas, se certa ou errada. Deveriam ter explicitado sobre o aumento de idade na Lei. Mas segundo algumas literarturas a Lei foi criada em 1884 porém realmente aprovada em 1885 com este aumento de idade para 65 anos, portanto estaria correto a resposta.

    Sobre a lei dos sexagenário, a pressão sobre o Parlamento se intensificou a partir de sua proposta, em 1884. Ao projeto, vindo do liberal ministério de Sousa Dantas, os escravocratas reagiram com tanto rigor, que a lei só foi aprovada em 1885, após aumentar o limite de idade do cativo de 60 para 65 anos. (fonte wikipedia)


     


ID
499276
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável, e a paz, impossível. Esta frase do pensador Raymond Aron define o período em que a opinião pública mundial acompanhou o conturbado relacionamento entre os Estados Unidos e a União Soviética. Sobre a Guerra Fria, leia as afirmativas abaixo:

I. Logo após a 2ª Guerra Mundial, teve início o clima de oposição entre EUA e URSS. As duas grandes potências representavam sistemas políticos, econômicos e ideológicos antagônicos – respectivamente o capitalismo e o socialismo.

II. No imediato pós-guerra, a maior preocupação dos norte-americanos era conter a expansão soviética. Para tanto procuravam conquistar posições estratégicas na Europa Central e nos Bálcãs.

III. A Guerra Fria baseou-se no princípio conhecido como Doutrina Truman, segundo a qual os EUA agiriam para evitar a ampliação da área sob influência da URSS.

IV. Um dos episódios críticos da Guerra Fria ocorreu em 1948 quando EUA, Inglaterra e França decidiram reunir suas zonas de ocupação na Alemanha e criar uma Assembléia Constituinte. Em reação a este projeto os soviéticos bloquearam Berlim, fechando os acessos rodoviários e ferroviários à cidade.

V. Em 1949 os EUA detonaram experimentalmente sua primeira bomba atômica. A partir de então, a Guerra Fria entrou na ameaçadora fase da corrida nuclear.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Pelo que pesquisei as bombas atômicas foram lançadas em  1945, no dia 6 de agosto em Hiroshima, e 9 de agosto em Nagasaki.
    http://www.infoescola.com/historia/segunda-guerra-mundial/, essa é uma das fontes de pesquisa, e em várias outras encontrei o mesmo ano.
  • Claramente o item V está errado. Possivelmente, a organizadora queria se referir a URSS que realmente só explodiu sua bomba atômica experimentalmente e 1949.
  • ....ocidentais elaborado pelo secretário de Estado norte-americano George Marshall, em 1947. Os Estados Unidos passaram a injetar dinheiro na Alemanha e apoiaram a convocação de uma assembléia constituinte nas zonas ocidentais, marcada para setembro de 1948.  

    fonte http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/historia/guerrafria/guerra7/blocosocialista-lesteeuropeu.htm

  • D

    Os Estados Unidos conduziram apenas seis testes antes da União Soviética desenvolver a sua primeira bomba atômica, de nome de código Joe 1, e testá-la a 29 de agosto de 1949.

    Não foi os EUA, mas a União Soviética.

  • Qual diferença entre a C e a E?

  • Que questão mal elaborada! Conforme o colega observou, realmente não há diferença entre as aternativas C e E; além disso, o item II, na mina opinião está flagrantemente errado, tendo em vista que os balcãs estavam sob influência soviética. Os EUA conseguiram posições estratégicas na Grécia e na Turquia, instalando, inclusive, mísseis neste útimo país, fato que desencadeou a crise de 1962. Não dá para conssiderar a Grécia e Turquia como Balcãs. 


ID
499279
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Os levantes militares tenentistas, o fim da política café-com-leite, o agrupamento das oligarquias dissidentes na Aliança Liberal e o colapso da economia cafeeira foram alguns dos fatores que criaram as condições para a Revolução de 1930, a qual assinalou:

Alternativas
Comentários
  • A crise de 1929 (EUA) afetou a economia do café-com-leite no Brasil.

    Os latifundiários que controlavam o país na época brigavam com os militares.

    Uma Aliança Liberal (composta por tenentes e o partido democrático paulista e alguns coronéis nordestinos) foi formada e apoiaram a candidatura de Getúlio Vargas à Presidencia.

    Em 24 de outubro de 1930 terminou a Republica velha e iniou-se a Era (ditadura) Vargas.
  • Discordo do comentário anterior do colega unica e exclusivamente ao chamar o início da Era Vargas de ditadura.
    A ditadura propriamente dita da Era Vargas só teve início em 1939 com o Plano Cohen e o golpe que deu origem ao Estado Novo.
  • Concordo que a ditadura oficial tem se iniciado neste peródo.

    Por alguns anos mantive meu pensamento também nesta linha... mas estudando mais, percebi as justificativas das suas atitudes.
  • Apenas para corrigir um detalhe de data. A ditadura a que se referem (Estado Novo) iniciou-se em 37 (e não 39), com o fechamento do Congresso e a outorgação da constituição linha dura, vulgo Polaca. Encerrou-se em 45, com o fim do primeiro período de governo getulista e redemocratização por Dutra.
  • Respota correta - C

    Em 1930, a crise que se configurara ao longo da dé­cada atingiu sua culminância: as oligarquias regionais dissidentes optavam pela luta armada, o descontentamen­to militar ganhava novo alento, as classes médias urbanas, insatisfeitas, constituíam um amplo setor de apoio. Nesse momento, o setor cafeeiro era atingido pelos primeiros efeitos da Crise de 1929 e se distanciava do Governo Federal. Daí a possibilidade de vitória da revolução, que levou a uma nova composição de equi­líbrio entre setores da classe dominante, dando fim à República Velha e iniciando um novo período conhecido como Era Vargas, que se deu de 1930 à 1945.

    Durante o governo de Getúlio Vargas, ocorreram diversas transformações nacionais: a industrialização progrediu de forma substancial, as cidades cresceram, o Estado se tornou forte e interferiu na economia e foi instaurada uma nova relação com os trabalhadores urbanos. Enquanto permaneceu no poder, Vargas foi chefe de um governo provisório (1930-1934), presidente eleito pelo voto indireto (1934-1937) e ditador (1937-1945).

    Fonte: www.brasilescola.com
  • Resumidamente: alternativa c) : o ano de 1930 foi considerado o inicio da “Era Vargas”, nesse período a sociedade brasileira passou por muitas mudanças. Essas mudanças, na esfera política, cauterizaram-se pela superação do caráter descentralizador da República Velha e do poder político das oligarquias estaduais. 
  • Com a vitória de Getúlio Vargas na revolução de 1930, um movimento de oligarcas dissidentes e tenentes, colocava um ponto final na República Velha. O Brasil entraria numa nova fase da sua história: a ERA VARGAS, em novembro de 1930

    Então com a vitória de vargas na revolução, deu fim a República velha e iniciou o seu Poder.

    Resposta Correta: LETRA C.

    Att,
    Pedro.
  • fim da República Velha e o início da Era Vargas.

  • Considera-se historicamente dois momentos do tenentismo: 

    • Antes de 1930: período com características de revoltas; e 

    • Depois de 1930: com participação de tenentes no governo.

    Em 1929, parte do Tenentismo viria a participar da Aliança Liberal, com a marcante exceção de Luís Carlos Prestes, que aderira ao comunismo em maio de 1930. A Aliança Liberal era formada pelos presidentes de Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba. Dentre outras bandeiras, o grupo defendia:

    • A justiça trabalhista;

    • O voto secreto; e 

    • O voto feminino.

    O tenentismo, em sua grande maioria, apoiou esse movimento e, depois da vitória e posse de Getúlio Vargas, vários tenentes tornaram-se interventores, como Juracy Magalhães na Bahia, Landri Sales no Piauí, Magalhães Almeida no Maranhão e Joaquim de Magalhães Cardoso Barata no Pará.

    A chegada de Getúlio Vargas ao poder significou o fim da República Velha.

    Resposta: C


ID
499282
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação ao período da Ditadura Militar no Brasil, leia as proposições abaixo:

I. Os governos militares impuseram um regime político baseado na centralização do poder, fortalecimento do Executivo, controle da estrutura partidária, dos sindicatos e das entidades classistas, censura dos meios de comunicação e repressão a qualquer forma de oposição.

II. Neste período foram eliminadas as eleições diretas para presidente e, nos estados, extinguiram- se as eleições diretas para governador.

III. O Ato Institucional n.º 1, entre outras medidas, extinguiu os partidos políticos, impondo restrições extremas para a legalização de novos partidos. Foram criados, então, a ARENA – partido da situação e o MDB – partido de oposição.

IV. A Lei da Greve, criada em 1964, proibia as greves de natureza política, social ou religiosa, bem como as que pudessem ocorrer em setores que prestassem serviços essenciais.

V. Também são acontecimentos deste período a criação da Lei de Imprensa e da Lei de Segurança Nacional, em 1967.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
    • ASSERTIVA E
      ERRADA A III, que é referente ao AI-2

      AI nº1: depõe o presidente, inicia cassações, suspenda a estabilidade dos funcionários e limita sua validade até 13.1.1966.



  • Só complementando...

    AI-2
    (1965)

    Com 33 artigos, o ato instituiu em definitivo que a eleição seria indireta para presidente da República (em sessão pública e votação nominal), dissolveu todos os partidos políticos,permitindo que surgissem duas facções: a ARENA e o MDB, a oposição consentida; aumentou o número de ministros do Supremo Tribunal Federal de 11 para 16; reabriu o processo de punição aos adversários do regime; estabeleceu que o presidente poderia decretar estado de sítio por 180 dias sem consultar o Congresso, intervir nos estados, decretar o recesso no Congresso, demitir funcionários por incompatibilidade com o regime e baixar decretos-lei e atos complementares sobre assuntos de segurança nacional.

     Bons estudos!


  • A Lei de Segurança Nacional foi criada em 1935, e não em 1967. A Lei de Imprensa sim é de 1967. Portanto, não há alternativa correta. A questão deveria ter sido anulada.

  • AI 1 - Dava poder de alterar a constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos políticos, perseguir servidores.
    AI 2 - Dissolução dos partidos políticos, aumento do número de ministros STF, processo de punião aos adversários do regime.
    AI 3 - Eleições indiretas para governador e indicação dos prefeitos das capitais pelos governadores.
    AI 4 - Convocação para votação e promulgação da Constituição de 67.
    AI 5 - Medidas de endurecimento do regime militar.

  • A Lei de Segurança Nacional foi criada em 1935, e não em 1967. A Lei de Imprensa sim é de 1967. Portanto, não há alternativa correta. A questão deveria ter sido anulada.

    -------------

    1967 - Lei de Segurança Nacional- Era considerada uma responsabilidade de toda a sociedade, incluindo as forças armadas e visava reprimir atos de contestação, na forma de opinião ou de ações armadas contra a ordem social estabelecida e protegida pelo Estado.

    o assunto abordado era do regime militar; não era vargas.

  • O Ato Institucional n.º 1, entre outras medidas, extinguiu os partidos políticos, impondo restrições extremas para a legalização de novos partidos. Foram criados, então, a ARENA – partido da situação e o MDB – partido de oposição.

    Ato II - foi o bipartidarismo, não o I


ID
499285
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“ [...] Eles não lavram nem criam. Nem há aqui boi ou vaca, cabra, ovelha ou galinha, ou qualquer outro animal que esteja acostumado ao viver do homem. E não comem senão deste inhame, de que aqui há muito, e dessas sementes e frutos que a terra e as árvores de si deitam. E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios que o não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes comemos.”
O trecho acima, retirado da Carta que Pero Vaz de Caminha redigiu ao Rei D. Manuel, é um exemplo do deslumbramento do europeu diante do Novo Mundo e das pessoas que por aqui eles encontraram.
Quanto às sociedades indígenas do Brasil, leia as alternativas abaixo e assinale a que estiver INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Justificando a alternativa "C" caso haja alguma dúvida

    Canibalismo


    Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos. 

    Fonte: suapesquisa.com
  • Sítios Arqueológicos
    Segundo a teoria da arqueóloga brasileira Niéde Guidon, o mais antigo fóssil humano brasileiro, encontrado na região de Lagoa Santa (MG) "Luzia" teria vivido na terra brasilis por volta de 11.500 anos atrás.....
    Ela defende que as correntes migratórias vieram da Ásia - Américas, mas também da Oceania que teriam aportado na América do Sul em torno de 60.000 anos atrás.
    Portanto, esses povos chegaram à América pelo mar (estreito de Bering) antes mesmo dos Asiáticos que vieram pela Sibéria, Alasca, América do Norte e finalmente = América do Sul.
    Devido aos vestígios de ferramentas e fogueiras, datados de 60 mil anos atrás, encontrados no sítio do Boqueirão da Pedra Furada (Piauí), reforçam a tese da ocupação antecipada.
    Fonte: Almanaque Abril 2011.

    É isso aí........força nos estudos!!!


  • Entendo que o item B está incorreto, pois existia o escravismo entre as comunidades indígenas. Os papaneses, tapuias e os guaianás escravizavam índios de outras tribos.

  • Concordo com a Manuela, Tambem li parte da obra da Niède Guidon cuja teoria aceita diversas origens, contudo o posicionamento dela não é unanime entre os cientistas.


  • creio que o item b está incorreto.

  • A letra B está dizendo sobre o escravismo sobre os índios de sua própria tribo, creio que isso não existia, eles viviam harmonicamente entre sí, se escravizassem outro índio, poderia ser de outra tribo, mas não da mesma comunidade.

  • inexistindo: Nunca existir; não existir

    então a letra B esta correta sim

     

  • A alternativa "B" não fica clara se o examinador refere-se que inexisitia escravidão ENTRE as comunidades índigenas, que assim estaria correto, pois não havia escravidão de índio para índio. Ou NAS comunidades índigenas, pois assim estaria INCORRETO, considerando que NAS comunidades indigenas havia sim escravidão praticada pelos colonizadores nos índios. Sendo assim, para mim esta questão deveria ser anulada por apresentar ambigudiade na alternativa "B".

  • Concordo!

  • Quanto à alternativa "C": não enxerguei dessa maneira. O fato de o agente ter sido condenado na esfera administrativa por improbidade administrativa não vinculará o Juízo penal.

    Dessa forma, é possível que o agente seja condenado na esfera administrativa e absolvido na esfera penal.

    Portanto, ao contrário do que diz a alternativa, não há comunicabilidade entre a esfera penal e administrativa no caso de responsabilização do servidor público por improbidade administrativa.

  • Quanto à alternativa "C": não enxerguei dessa maneira. O fato de o agente ter sido condenado na esfera administrativa por improbidade administrativa não vinculará o Juízo penal.

    Dessa forma, é possível que o agente seja condenado na esfera administrativa e absolvido na esfera penal.

    Portanto, ao contrário do que diz a alternativa, não há comunicabilidade entre a esfera penal e administrativa no caso de responsabilização do servidor público por improbidade administrativa.

  • A figura do Page que era a ligação com o mundo espiritual ele era tratado de forma diferente dos demais índios, outros índios eram sim escravizado, eram chamados troféus de guerra.

  • para não assinantes gabarito letra E


ID
499288
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“Paisagem, o que é isto? É tudo aquilo que a vista alcança.” - Milton Santos.

O território brasileiro devido à sua grande extensão norte-sul e leste-oeste, apresenta uma diversidade de paisagens naturais.
Sobre as paisagens naturais do Brasil e suas principais características, assinale as afirmativas corretas.

I. Dentre as características climáticas do Brasil destaca-se que nenhum clima brasileiro, com exceção do semi-árido do sertão nordestino, possui uma estação seca bem definida.

II. A Floresta Latifoliada Úmida de Encosta, também denominada Mata Atlântica, está diretamente relacionada à ocorrência de um clima mais úmido, sob influência marítima e condicionada pela presença das serras litorâneas do Brasil, onde ocorre elevada nebulosidade e chuvas orográficas.

III. Dentre as bacias hidrográficas brasileiras, a do Nordeste é a única que possui rios temporários ou intermitentes. Como exemplo de rio temporário destaca-se o rio Parnaíba, na divisa do Maranhão e Piauí.

IV. A paisagem geomorfológica brasileira é formada, predominantemente, por terrenos Cenozóicos Terciários, possuindo um perfil topográfico com reduzidos desgastes erosivos.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    ERRADA I
    . Dentre as características climáticas do Brasil destaca-se que nenhum clima brasileiro, com exceção do semi-árido do sertão nordestino, possui uma estação seca bem definida. 
    Como exemplo de estação seca no brasil, podemos citar o subtropical. Uma característica típica do clima subtropical é a presença de quatro estações bem definidas.

    CERTA II. A Floresta Latifoliada Úmida de Encosta, também denominada Mata Atlântica, está diretamente relacionada à ocorrência de um clima mais úmido, sob influência marítima e condicionada pela presença das serras litorâneas do Brasil, onde ocorre elevada nebulosidade e chuvas orográficas. 
    Pela proximidade com o oceano, o clima é diretamente afetado.
    Chuvas orográficas ou chuvas de relevo, acontecem quando uma massa de ar carregada se encontra com uma elevação do relevo, ocorrendo uma precipitação.


    ERRADA III. Dentre as bacias hidrográficas brasileiras, a do Nordeste é a única que possui rios temporários ou intermitentes. Como exemplo de rio temporário destaca-se o rio Parnaíba, na divisa do Maranhão e Piauí. 
    Não é um rio temporário, pelo contrário, ele é navegável e tem um importante papel socio-econômico, Isto se verifica, principalmente, pela potencialidade de seus recursos naturais.


  • só acrescentando

    o erro do intem IV é dizer que o perfil topográfico tem reduzidos desgastes erosivos quando na verdade a paisagem geomorfólogica por ser bastante antiga no brasil possui um grande desgate erosivo!
  • A afirmativa I está corretíssima! Só o clima semi árido no Brasil possui estação seca definida. O clima subtropical NÃO apresenta estação seca; possui chuva bem distribuída durante o ano inteiro. Basta pegar a Normal 61-90 de Porto Alegre (clima subtropical) no site do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) e verificar que chove praticamente igualmente a mesma coisa em todos os meses do ano. Quem formulou esta questão não possui conhecimento meteorológico.
  • A região centro-oeste do Brasil apresenta o clima tropical semi úmido. Apesar de apresentar um nível considerável de chuvas, o inverno é caracterizado pela presença de seca. A chuva ocorre principalmente no verão. Portanto, o opção I está incorreta.
  • Dentre as quatro assertivas apresentadas no enunciado, somente a de número II está correta. Na assertiva I, o clima brasileiro que possui duas estações bem definidas, sendo uma chuvosa, no verão, e outra seca, durante o inverno, é o tropical. Ele ocorre no Brasil central e em partes do Nordeste e de Minas Gerais. No verão, a expansão da massa equatorial continental, da Amazônia, é a responsável por levar umidade para as regiões onde predomina o clima tropical. Na assertiva III, não é só a bacia do Nordeste que possui rios intermitentes. A bacia do rio São Francisco, por exemplo, possui vários rios intermitentes (temporários). Na assertiva IV, os terrenos terciários representam somente cerca de 15% do território brasileiro. Além disso, os desgastes erosivos são presentes em muitas partes do território nacional. Em termos de geologia, cerca de 35% do território são formações de escudo cristalino; aproximadamente 60% são bacias sedimentares; e aproximadamente 8% são de terrenos vulcânicos.


    A alternativa correta é a letra (B). 
  • I. Dentre as características climáticas do Brasil destaca-se que nenhum clima brasileiro, com exceção do semi-árido do sertão nordestino, possui uma estação seca bem definida. ERRADO: O clima tropical localizado no centro-oeste brasileiro é úmido no verão e seco no inverno.

    II. A Floresta Latifoliada Úmida de Encosta, também denominada Mata Atlântica, está diretamente relacionada à ocorrência de um clima mais úmido, sob influência marítima e condicionada pela presença das serras litorâneas do Brasil, onde ocorre elevada nebulosidade e chuvas orográficas. CORRETO

    III. Dentre as bacias hidrográficas brasileiras, a do Nordeste é a única que possui rios temporários ou intermitentes. Como exemplo de rio temporário destaca-se o rio Parnaíba, na divisa do Maranhão e Piauí. ERRADO: O rio Parnaíba não é intermitente. 

    IV. A paisagem geomorfológica brasileira é formada, predominantemente, por terrenos Cenozóicos Terciários, possuindo um perfil topográfico com reduzidos desgastes erosivos. ERRADO: A maior parte do relevo brasileiro é de Planaltos, e os planaltos do Brasil são muito mais antigos que o período cenozoico, datam do período mesozoico e pré-cambriano.

  • questão mal elaborada,apenas sabendo apenas o item 1 ja eliminaria todo resto.

  • Povo reclamando da questão ser fácil kkkkk "Óh, deuses do intelecto, tenham compaixão por nós meros mortais!"


ID
499291
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Sobre o espaço econômico brasileiro, suas características e o processo industrial do Brasil, todas as alternativas abaixo estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Com a evolução das tecnologias e infra-estruturas de transportes e comunicações houve a redução nos custos de transferëncia de bens, de modo que o espaço se tornou mais fluido, abrindo novas localizações adequadas para a indústria.
    Prof Geraldo, CPREM.
  • Complementando:

    Ao contrário do que diz a alternativa "d", o que ocorre é um processo de desconcentração espacial das indústrias. Tal fato deve-se a maior abertura econômica e pelo desenvolvimento técnico-científico, associado a informática e comunicação. 
  • Creio também que "dispersão financeira" também esteja errado, já que ocorre um domínio de grandes empresas em determinadas áreas.

  • Gabarito: D


    Segue abaixo uma questão da mesma banca, mas do ano de 2011, em que se afirma ser correto dizer que no Brasil existe uma concentração financeira e não "forte dispersão" como apresentado no item "d" desta questão.


    Q301676 


    Ano: 2011 Banca: TJ-SC  Órgão: TJ-SC   Prova: Analista Jurídico


    (...)


    d) Uma das características marcantes do processo industrial, na atualidade, é a dispersão espacial das empresas e a concentração financeira, com a fusão de empresas. (CORRETA)
  • O Brasil encontra-se em uma etapa do desenvolvimento econômico, onde há a tendência de um movimento de desconcentração espacial da indústria. Diante do aumento dos custos de terrenos, assim como dos impostos municipais, além de outros custos, de difícil mensuração, como congestionamento e poluição ambiental, as empresas optaram por dispersar geograficamente sua produção. Nas grandes metrópoles, concentram-se apenas a gestão dessas empresas, incluindo a parte financeira.
    A resposta incorreta é a letra D. 



ID
499294
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os deslocamentos populacionais fazem parte da história da humanidade.
Sobre os movimentos migratórios mundiais e aqueles que ocorrem no Brasil, todas as alternativas estão corretas, >EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa correta é a letra E, porque as pessoas estão SAINDO do mundo subdesenvolvido, e não o contrário, como o enunciado nos fazia crer:

    A população mundial é migrante. A partir da década de 80, este movimento observado no cenário mundial ocorre principalmente, no chamado mundo subdesenvolvido que apresenta um elevado número de imigrantes (emigrantes).
  • A alternativa B também parece incorreta.

    Em países europeus ricos há programas de assistência social para imigrantes e refugiados.
    Eles recebem apoio governamental e não "repressão" como diz a alternativa.

    Parte da reação da população local à sua presença diz respeito inclusive a isso: Apoio d governo a imigrantes que não fazem ou, para alguns, não
    deveriam fazer jus aos benefícios.
  • a alternativa a também está incorreta... as migrações ocorrem principalmente sul-sul.   Mais da metade das migrações globais são sul-sul

     

  • A população mundial é migrante. A partir da década de 80, este movimento observado no cenário mundial ocorre principalmente, no chamado mundo subdesenvolvido que apresenta um elevado número de imigrantes.

    QUESTÃO DIZ IMIGRANTES = I = INTERNO.

    QUER DIZER QUE PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS ESTÃO ATRAINDO PESSOAS= ISSO NÃO É VERDADE.

    GABARITO= E

  • A população mundial é migrante.errado é emigrante


ID
499297
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Segundo o autor do livro “O choque das civilizações e a recomposição da ordem mundial” Samuel Huntingtom, o mundo está dividido em nove civilizações.
Os países se agrupam de diversas maneiras, se ordenam segundo critérios econômicos, sociais e étnicos-culturais.
Sobre a organização dos países no cenário mundial, todas as alternativas estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A resposta a ser marcada é a que consta na letra "e". O BRIC é um grupo de países que se destacam no cenário mundial pelo seu rápido crescimento econômico e altíssimo potencial de desenvolvimento, sendo formado por Brasil, Rússia, Índia e China.

  • A alternativa correta é a letra E. O grupo de paises que compoem a sigla BRIC é Brasil,Russia,India e China.... Estudem  moçadas.........
  • Se a questão fosse aplicada "hoje", a questão continuaria errada, mas com apenas mais um detalhe: agora a sigla é BRICs, pois a África do Sul é membro oficial do grupo. Então os membros são o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 
  • Só complementando os comentários dos colegas...
    O acrônimo BRIC foi criado Goldman Sachs em 2001. A institucionalização do agrupamento BRIC foi realizado na reunião ministerial de Ecaterimburgo, na Rússia, em 2008, e implicou na criação de uma dinâmica de atividades conjuntas entre os quatro membros iniciais. Foi na Cúpula de Sanya, na China, em 2011, que a África do Sul ingressou no agrupamento (a partir de então, BRICS).
  • Apontamento importante: a questão é de 2009, quando o atual BRICS (formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ainda era apenas BRIC, já que ainda não contava com o ingresso da África do Sul (South Africa, em inglês), que vai fazer parte do grupo apenas a partir de 2011.

    Assim, a única alternativa errada é a E, que afirma que a sigla BRIC corresponde às iniciais dos seguintes países: Brasil, Romênia, Indonésia e Coréia do Sul.

    Resposta: E


ID
499300
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O Mercado Comum Europeu, atualmente União Européia (UE), é o bloco regional mais antigo, surgiu em 1957 e o que atingiu o mais elevado grau de integração econômica, social e política, por meio da livre circulação de mercadorias, capitais serviços e pessoas.
Atualmente, é o bloco que abrange o maior número de países.
No entanto, algumas nações européias NÃO FAZEM PARTE da União Européia, como:

Alternativas
Comentários
  • Correta a resposta encontrada na alternativa "d". Dentre os países da Europa que não fazem parte da União Européia podemos citar: Islândia, Noruega, Suíça, Rússia, Bielorússia, Ucrânia, Turquia, Moldávia, Sérvia, Albânia, Croácia, dentre outros.
  • Alternativa correta: letra D

    Não fazem parte a Noruega e Suíça. Vide texto:

    A UE (União Européia) é um bloco econômico, político e social de 27 países europeus que participam de um projeto de integração política e econômica..Os países integrantes são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária. Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República, Romênia e Suécia. Macedônia, Cróacia e Turquia encontram-se em fase de negociação. Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor.

  • A alternativa correta é a letra "D". A questão é de 2009, mas ainda está atualizada.

    A UE (União Europeia) nem sempre teve a dimensão atual. Em 1951, ano em que se iniciou a cooperação econômica na Europa, apenas a Bélgica, a Alemanha, a França, o Luxemburgo e os Países Baixos participavam neste projeto. Com o passar do tempo, o número de países interessados em fazer parte da UE foi aumentando. Atualmente, a UE é constituída por 27 países.

    São eles:

    Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Suécia.

    OBS: O Reino Unido saiu da União Europeia em 31 de janeiro de 2020.

  • Vale ressaltar que, apesar de Suíça e Noruega não fazerem parte da UE, são membros do espaço Espaço Schengen.


ID
499303
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São princípios fundamentais, que compõem o núcleo do regime jurídico do Direito Administrativo:

Alternativas
Comentários
  • Acho que essa questão não é de Rac. lógico não! kkk
  • Gabarito letra B.

    Realmente todo o Direito Administativo é construído em cima desses dois princípios básicos.
    São vetores de orientação de todos os atos e legitimações da Administração para a consecução de seu fim, qual seja, atender o interesse público.

    Prerrogativas - princípio Supremacia do interesse público sobre o privado.
    Sujeitções - Princ. indisponibilidade dos interesses públicos pela Administração.
  • Os princípios fundammentais do Direito administrativo são ,para Bandeira de Melo ,os da supremacia do interesse publico sobre o privado e o da indisponibilidade do interesse publico.Já para Maria Sylvia Zanella di Pietro sao fundamentais os principios da legalidade e o da supremacia do interesse publico sobre o privado
  • Desconheço o princípio do acesso à informação. Alguém pode me dar uma luz e me dizer no que difere do p. da publicidade?
  • Principio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular e Princípio da Indisponibilidade dos Interesses Públicos:      O  interesse público sempre deve prevalecer sobre o interesse particular, o contrario é considerado desvio de finalidades por parte da administração. Pressupõe que toda atividade administrativa deve voltar para o atendimento do interesse coletivo e do bem comum.
    Decorre deste Principio, o Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público.  A atuação da Administração não é faculdade e sim um "dever" de atuação. O agente público não pode dispor de um interesse que é próprio da coletividade e, por isso, inapropriável.
    O gestor não possui autorização para renunciar aos poderes a ele conferidos por lei para desempenhar suas funções, pois isto, significaria deixar de atender ao interesse público. O administrador não é o titular desse interesse, que pertence à sociedade.  
    (Site - Tacianasmania e estudaqui)


  • Gostaria de tratar de dois pontos:

            Primeiro, porque discordo que os princípios basilares que fundamentam os atos administrativos sejam o Principio da supremacia do interesse público e a indisponibilidade do interesse público. O regime jurídico administrativo é constituído de prerrogativas e sujeições que não existem no Direito Privado. As prerrogativas são garantidas pelo principio da supremacia do interesse público e as sujeições são impostas através do PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. Além do que, no regime administrativo a Adminstração só atua em conformidade com a vontade da lei. Esta é uma máxima proteção aos adminsitrados contra possíveis abusos, visto que ninguem é obrigado a deixar de fazer algo senão em virtude de lei. É a predominância do princípio da autonomia da vontade no Direito Privado. Assim, concordo com os pensamentos de Di Pietro e de Helly Lopes Merelles.

         Segundo porque o princípio da indiponibilidade do interesse público é derivado do princípio da legalidade, tendo em vista que não podemos dispor do interesse público haja vista este estar previamente fixado por força de lei.

          Desta maneira, os princípios baslares que constituem o regime jurídico administrativo é o princípio da legalidade e o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. Entretanto, dentre as alternativas apresentadas nesta questão, penso que a melhor seria a letra "b"  por referir-se ao principio do interesse publico e a indiponibilidade do interesse público  que é derivado do principio da legalidade!

  • Além dos dois princípios que são gabarito desta questão, conforme doutrina de Celso A.Bandeira de Mello, ensina Hely Lopes que o princípio da finalidade também é integrante dos princípios fundamentais da Administração.

    A questão é difícil,mas o candidadto deve ter em mente que os princípios fundamentais que compõem o núcleo do regime administrativo não se confundem com os princípios basilares que regem a Administração Pública. Estes estão no art.37, caput, da CRFB/88, aqueles são: 1)indisponibilidade do interesse público; 2)supremacia do interesse público e, para o saudoso Hely, 3) finalidade e fazem parte da construção da nova Administração no Estado Democrático de Direito.
  •  

    REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO

    Quantos princípios compõem o regime jurídico administrativo? R: Tal terminologia é usada por doutrinadores mais modernos. Os doutrinadores não entraram num consenso quanto à quantidade de princípios e quais são eles.

    Regime jurídico administrativo é o conjunto de princípios que define o Direito Administrativo. Um princípio, para ser colocado na lista, deve ter uma ligação com os demais.

    Há dois princípios considerados pedras de toque do Direito Administrativo, segundo CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO: a) supremacia do interesse público; b) indisponibilidade desse interesse público.

  • Resposta correta: Letra B

    Princípios fundamentais do Direito Administrativo:

    Princípio da Legalidade; Princípio da Impessoalidade, Finalidade e Isonomia; Princípio da Moralidade; Princípio da Publicidade; Princípio da Eficiência; Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Particular e Princípio da Indisponibilidade dos Interesses Públicos; Princípio da Tutela e da Autotutela da Administração Pública; Princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade.
  • Essa questão é um pouco contraditória com a realidade, Vejamos então: O administrador observando os princícios Supremacia do interesse público sobre o privado e indisponibilidade dos interesses públicos pela Administração, Pode deixar de lado o Princiípio da Legalidade e da Probidade administrativa, o que é isso? Pelo contrário o administrado deve ser regido primeiramente com o PILAR do princípio da LEGALIDADE e PROBIDADE para depois ,sim, orientra-se pelos outros princípios. Ou estou errado, me ajudem?????????????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
  • Tentando responder ao Marcelo e a todos que ficaram confusos porque acham que o princípio da legalidade toma precedência ao princípio da indisponibildade.
    A resposta está correta. Os princípios fundamentais nucleares da administração são supremacia do interesse público e indisponibilidade dos interesses públicos pela Administração. Pelo princípio do Estado de Dreito, o interesse público é manisfetado  através das leis. Assim, a administração só está obrigada pelo princípio da legalidade porque as leis representam a vontade geral, o interesse público. Não é a lei que determina o interesse público, mas o interesse  público que determina o conteúdo da lei.
    Em outras palavras, o interesse público, teoreticamente, está representado nas leis, por isso a legalidade deve guiar a atividade administrativa.
    O príncipio da legalidade é uma consequênica dos princípios da  supremacia e da indisponibilidade.


  • A questão traz um enunciado confuso, a única pista é quando fala em "núcleo" para se referir na verdade aos "Supraprincípios" 

    nas palavras de Mazza, Supraprincípios ou Superprincípios são os princípios centrais dos quais derivam todos os demais princípios e normas do Direito Administrativo. Seriam as noções centrais.
    Interessante é que não é questão pacífica na doutrina então as bancas adoram:



    para Celso Antônio Bandeira de Melo os supraprincípios são:


    - supremacia do interesse público sobre o privado;
    - indisponibilidade do interesse público.



    para Maria Sylvia os supraprincípios são:  (* cuidado, é esse o entendimento adotado pela FCC )

    - Legalidade;
    - Supremacia do interesse público sobre o privado.





  • Eu achei que os princípios básicos seriam os expressos no art. 37 da CF...muito confusa a questão
  • lembrado que a questao pede os citados que compõem o núcleo do regime jurídico do Direito Administrativo, tambem chamados de principios implicitos, ao contrario da legalidade, impessoalidade, moralidade,publicidade e eficiencia (LIMPE) que ja estao no corpo da propria constituição, TAMBEM CHAMADOS DE PRINCIPIOS EXPLICITOS.
  • A questão está certa, pois não se refere aos princípios do direito administrativo, em geral; refere-se "aos princípios fundamentais que compõem o núcleo do regime jurídico do direito administrativo" (regime jurídico-administrativo), e, por definição:

    REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO = princípio da supremacia do interesse público + princípio da indisponibilidade do interesse público
  • Os princípios fundamentais são os previstos expressamente na CF/88 em seu art. 37, caput. Não concordo com o gabarito.
  • Atenção ao enunciado:

     

    São princípios fundamentais, que compõem o núcleo do regime jurídico do Direito Administrativo.

    assim, nao ha confusao, o enunciado é claro ao pedir os princípios que compõem o núcleo do RJ do direito administrativo. 


ID
499306
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Direito Administrativo estabelece requisitos de competência e capacidade para o sujeito do ato administrativo. Sobre a competência, é correto afirmar:

I. É irrenunciável e exerce-se pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria.

II. Jamais será permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

III. Não é delegável.

IV. O processo administrativo deverá sempre ser iniciado perante a autoridade de maior grau hierárquico para decidir.

Alternativas
Comentários
  • I.É irrenunciável e exerce-se pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria. (CORRETA) A competência é irrenunciável ou é inderrogável pela vontade da Administração ou de terceiros. Isto porque a competência é dada à autoridade pública para ser exercida no interesse público e não no interesse da própria autoridade. Ela não pode deixar de exercer uma competência, porque todos os poderes da Administração são irrenunciáveis. A Administração não pode deixar de punir se verificou uma infração, não pode deixar de apurar um fato se teve denúncia de irregularidade, não pode deixar de exercer o poder de polícia, porque são poderes outorgados em benefício do interesse público. A omissão no exercício do poder, hoje, caracteriza ato de improbidade, quando não caracteriza crime contra a administração.

    II. Jamais será permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. (ERRADA) A possibilidade de avocação também é uma característica da competência. Acontece quando um órgão superior atrai para si a competência para cumprir determinado ato atribuído a outro inferior.O artigo 15 da Lei federal restringiu a possibilidade de avocar, só permitindo, em caráter excepcional e por motivos relevantes, devidamente justificados, porque a avocação é sempre sentida pelo servidor quase como uma punição.

    III. Não é delegável. (ERRADA) A competência é delegável, a não ser que se trate de competência outorgada com exclusividade para determinado órgão ou autoridade. Por exemplo, a Constituição Federal, no artigo 84, prevê as competências privativas do Presidente da República e, no parágrafo único, diz quais as competências que podem ser delegadas. São apenas quatro; todas as demais são indelegáveis.

    IV. O processo administrativo deverá sempre ser iniciado perante a autoridade de maior grau hierárquico para decidir. (ERRADA) Lei federal de processo administrativo, artigo 17: inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
     
  • ATRIBUTO/ELEMENTO COMPETÊNCIA:

    Analisa a competência para a prática do ato, ou seja, se a pessoa (agente público ou privado investido de função pública, no interesse da administração pública, ou ainda órgão público) está autorizada, por lei, a proferir tal ato.
     
    Em outras palavras, é uma atribuição conferida por lei a um agente ou órgão público para o desempenho da atividade administrativa.

     CARACTERÍSTICAS:
     
    a)      Quem é competente?
    Agente Público (ou Órgão Público, ou Agente Privado – concessionário, permissionário, etc), investido da função pública, tendo a competência designada por lei.
     
    b)      IRRENUNCIÁVEL:
    O agente NÃO PODE abrir mão de sua competência. O exercício é OBRIGATÓRIO e não facultativo. É um DEVER!
     
    c)      NÃO ADMITE TRANSAÇÃO:
    A competência não pode ser objeto de transação.
     
    d)      IMPRESCRITÍVEL:
    A competência, mesmo não sendo utilizada, não é passível de prescrição.
     
    e)      IMPRORROGÁVEL:
    A competência administrativa, ao contrário do que ocorre pontualmente na competência jurisdicional, não admite prorrogação (agente incompetente, passar a ser competente pela inércia do interessado em suscitar sua incompetência). Ex.: ato legal (previsto em lei) praticado por agente incompetente não tem o condão de lhe tornar competente, mas sim de tornar o ato ilegal.
     
    f)       DELEGÁVEL (EM CARÁTER EXCEPCIONAL):
    A competência pode ser delegada em caráter excepcional, sendo transferida a outro agente ou órgão público, desde que esta possibilidade esteja PREVISTA EM LEI. (art. 11, da Lei 9784/99).
     
    Pode haver DELEGAÇÂO e AVOCAÇÂO:
     
    - DELEGAÇÃO:   transferir parcela das atribuições para outro agente ou órgão público;
    - AVOCAÇÃO:     chamar para si parcela das atribuições de outrem, agente ou órgão público, hierarquicamente inferior ou subordinado, permitida em caráter excepcional e temporário, por motivos relevantes devidamente justificados.

     
       



    EXCEÇÃO: NÃO CABE DELEGAÇÃO !!!(art. 13, da Lei 9784/99)
     
    I-               Edição de atos de caráter normativo (Decreto, resolução, etc);
    II-              Decisão de recursos administrativos;
    III-             Matéria de competência EXCLUSIVA de órgão ou autoridade.
     
  • I. É irrenunciável e exerce-se pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria. 
    É o chamado dever fazer, o a gente público tem o dever de fazer.
    II. Jamais será permitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 
    Errado, claro que pode. Exemplo, o seu chefe não poderia fazer o que você faz? Claro que pode, mas você poderia fazer o que ele faz ? Claro que não. Caso contrário por que ele seria seu chefe ?!
    III. Não é delegável. 
     Usando o mesmo exemplo. Você tem um chefe que pede para você algo para ele toda hora ? como eu tenho ... rsrs. Isso é delegação.
    IV. O processo administrativo deverá sempre ser iniciado perante a autoridade de maior grau hierárquico para decidir.
    Você quer um aumento no emprego! você pede direto para o presidente ou para seu chefe imediato? aqui é a mesmo coisa.

ID
499309
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ainda no que concerne aos servidores públicos, conforme previsto na Constituição Federal, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CONTAGEM DE TEMPO PARA APOSENTADORIA - ARTIGO 40, § 9° DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

    Artigo 40, § 9º O tempo de serviço (  contribuição)   federal, estadual ou municipal será contado para efeito
    de aposentadoria e o tempo de contribuição (serviço) correspondente para efeito de disponibilidade.
  • esta questão esta na disciplina errada
  • Todos os artigos são da Constituição Federal.

    A) ERRADA: o tempo de contribuição é contado para aposentadoria e o tempo de serviço para efeito de disponibilidade.

    Art. 40 [...]
    § 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.

    B) CORRETA: Art. 40 [...]
    § 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei.

    C) CORRETA: Art. 40 [...]
    § 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

    D) CORRETA: Art. 40 [...]
    § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.

    E) CORRETA: Art. 41 [...]
    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
  • Uma das característicad do RPPS é a CONTRIBUTIVIDADE, ou seja, o tempo que se leva em consideração é o tempo de contribuição e não o tempo de serviço! 

ID
499312
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

São puníveis com demissão simples, nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Santa Catarina – Lei 6.745/85:

Alternativas
Comentários
  • A resposta é a alternativa C (Art. 137, II, 5 Lei n° 6.745/85).

    As demais alternativas dizem respeito à suspensão por até 30 dias, presente no inciso seguinte deste mesmo artigo.

    Bom estudo a todos!
  • Lei 6745/85
    Artigo 137º São infrações disciplinares, entre outras definidas nesta Lei:
    II - puníveis com demissão simples:
    5 - ofensa física em serviço, contra qualquer pessoa, salvo em legítima defesa.

    Gabarito Correto Letra C

    III - puníveis com suspensão até 30 (trinta) dias:
      7 - obstar o pleno exercício da atividade administrativa vinculado a que esteja sujeito o funcionário;
      8 - deixar de cumprir ou de fazer cumprir, na esfera de suas atribuições, as normas legais a que esteja sujeito;
    10 - fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade, como testemunha ou perito, em processo disciplinar;
    11 - conceder diária com o objetivo de remunerar outros serviços ou encargos, bem como recebê-la pela mesma razão ou fundamento.
  • Art. 137 – São INFRAÇÕES DISCIPLINARES, entre outras definidas nesta Lei:


    I - puníveis com DEMISSÃO QUALIFICADA ou SIMPLES (Prejuízo ao cofre/patrimônio público e manifesta improbidade):

    1 – lesão aos cofres públicos;

    2 – dilapidação do patrimônio público;

    3 – qualquer ato de manifesta improbidade no exercício da função pública.


    II – puníveis com DEMISSÃO SIMPLES:

    1 – pleitear, como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas, salvo quando se tratar de percepção de vencimento e vantagens de parentes até 2° grau;

    2 – inassiduidade permanente; 3 – inassiduidade intermitente; (inassiduidade)

    4 – acumulação ilegal de cargos ou empregos públicos, com má fé ou por ter decorrido o prazo de opção, em relação ao mais recente, se possível (cumulação de cargos); 

    5 – OFENSA FÍSICA CONTRA QUALQUER PESSOA, SALVO EM LEGÍTIMA DEFESA6 – ofensa física fora do serviço, mas em razão dele, contra funcionário, salvo em legítima defesa. (ofensa física)

    7 – participar da administração de empresa privada, se, pela natureza do cargo exercido ou pelas características da empresa, esta puder de qualquer forma beneficiar-se do fato em prejuízo de suas congêneres ou do fisco;

    8 – aceitar representação, pensão, emprego ou comissão, de Estado estrangeiro, sem prévia autorização da autoridade competente;

    9 – exercer comércio, em circunstâncias que lhe propiciem beneficiar-se do fato de ser também funcionário público;

    10 – atribuir a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargos que lhe competirem ou a seus subordinados;

    11 – aplicar irregularmente dinheiros públicos;

    12 – revelar ou facilitar a revelação de assuntos sigilosos que conheça em razão do cargo;

    13 – falsificar ou usar documentos que saiba falsificados;

    14 – ineficiência desidiosa no exercício das atribuições.


    III – puníveis com SUSPENSÃO ATÉ 30 (trinta) DIAS:

    1 – ofensa moral contra qualquer pessoa no recinto da repartição;

    2 – dar causa à instauração de sindicância ou processo disciplinar, imputando a qualquer funcionário infração de que o sabe inocente;

    3 – indisciplina ou insubordinação;

    4 – inassiduidade;

    5 – impontualidade;

    6 – faltar à verdade, com má fé, no exercício das funções;

    7 – OBSTAR O PLENO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA VINCULADA  QUE ESTEJA SUJEITO O FUNCIONÁRIO;

    8 – DEIXAR DE CUMPRIR OU DE FAZER CUMPRIR, NA ESFERA DE SUAS ATRIBUIÇÕES, AS NORMAS LEGAIS A QUE ESTEJA SUJEITO;

    9 – deixar, por condescendência, de punir subordinado que cometeu infração disciplinar ou, se for o caso, de levar o fato ao conhecimento da autoridade superior;

    10 – FAZER AFIRMAÇÃO FALSA, NEGAR OU CALAR A VERDADE, COMO TESTEMUNHA OU PERITO, EM PROCESSO DISCIPLINAR;

    11 – CONCEDER DIÁRIA COM O OBJETIVO DE REMUNERAR OUTROS SERVIÇOS OU ENCARGOS, BEM COMO RECEBÊ-LA PELA MESMA RAZÃO OU FUNDAMENTO. 

  •  a)Obstar o pleno exercício da atividade administrativa vinculada a que esteja sujeito o funcionário. SUSPENSÃO ATÉ 30 DIAS

     b) Deixar de cumprir ou de fazer cumprir, na esfera de suas atribuições, as normas legais a que esteja sujeito. SUSPENSÃO ATÉ 30 DIAS

     c) Ofensa física em serviço contra qualquer pessoa, salvo em legítima defesa. DEMISSÃO SIMPLES

     d) Fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade, como testemunha ou perito em processo disciplinar. SUSPENSÃO ATÉ 30 DIAS

     e) Conceder diária com objetivo de remunerar outros serviços ou encargos, bem como recebê-la pela mesma razão. SUSPENSÃO ATÉ 30 DIAS

  • Eu decoro as hipóteses de suspensão de 30 dias da seguinte forma:

    puníveis com SUSPENSÃO ATÉ 30 (trinta) DIAS:

    1 – ofensa moral contra qualquer pessoa no recinto da repartição;

    2 – dar causa à instauração de sindicância ou processo disciplinar, imputando a qualquer funcionário infração de que o sabe inocente;

    3 – indisciplina ou insubordinação;

    4 – inassiduidade;

    5 – impontualidade;

    6 – faltar à verdade, com má fé, no exercício das funções;

    FODIII

  • Comentários:

    A) INCORRETA. Item 7: Obstar o pleno exercício da atividade administrativa vinculada a que esteja sujeito o funcionário. III - puníveis com suspensão até 30 (trinta) dias, art. 137.

    B) INCORRETA. Suspensão até 30 (trinta) dias, item 8, III do art. 137.

    C) CORRETA. Art. 137. São infrações disciplinares, entre outras definidas nesta Lei: II - puníveis com demissão simples: 5 - ofensa física em serviço contra qualquer pessoa, salvo em legítima defesa.

    D) INCORRETA. Item 10, III - puníveis com suspensão até 30 (trinta) dias, art. 137.

    E) INCORRETA. Suspensão até 30 (trinta) dias, item 11, III do art. 137.

  • DEMISSÃO QUALIFICADA: 5 A 10 ANOS = LESÃO, DILAPIDAÇÃO,IMPROBIDADE


ID
499315
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É correto afirmar:

I. A autoexecutoriedade, um dos atributos específicos do poder de polícia administrativa, autoriza a prática do ato de polícia administrativa pela própria Administração, independentemente de mandado judicial.

II. A demolição administrativa é um exemplo do exercício de poder de polícia administrativa.

III. Há atos de polícia que são facultativos para o particular.

IV. Poder regulamentar é inerente e privativo do chefe do executivo e por isso mesmo indelegável.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B.

    I - CORRETA: a autoexecutoriedade é um dos atributos do poder de polícia que dá a administração a prerrogativa de praticar atos e colocá-los em imediata execução independente de manifestação judicial.

    II - CORRETA: a demolição administrativa é um meio pelo qual o administrador restringe o uso e gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade.

    III - ERRADA: os atos decorrentes do poder de polícia possuem como característica a coercibilidade, logo não é uma faculdade do particular atender os atos de polícia, consistindo em uma obrigação. Assim, a Administração pode usar de força para vencer eventual recalcitrância.

    IV - CORRETA: o poder regulamentar é indelegável e privativo do chefe do executivo consoante o art. 84 e parágrafo único da CF. Apenas os decretos autônomos são delegáveis. Os decretos de execução, não.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução (trata dos decretos de execução);
    VI - dispor, mediante decreto, sobre (trata dos decretos autônomos):
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    VI - dispor, mediante decreto, sobre:
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
    Se é possível delegar, no meu humilde entendimento, o item IV está errado. E a alternativa correta seria a letra A.
  • Gilson,

    Apenas o Chefe do Poder Executivo expede decreto regulamentar, uma vez que o decreto é a FORMA dos atos emanados pelo Chefe do Poder Executivo. Considerando que o poder regulamentar é subespécie do poder normativo, apenas o Chefe do Poder executivo tem competência para a expedir atos normativos fundados no poder regulamentar, sendo tal prerrogativa INDELEGÁVEL. Outros órgãos da A.P. embora possam regulamentar/complementar as leis, não poderão regulamentá-las por meio de decretos regulamentares. Assim, o CNJ, por exemplo, poderá expedir uma RESOLUÇÃO com caráter normativo, porém jamais um DECRETO regulamentar.
    A competência para expedir decretos regulamentares se extrai do art. 84, IV, da CF/88, in verbis:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    Ante o exposto, a assertiva IV é procedente.


    Bons estudos!

  • O poder regulamentar é mesmo privativo do Chefe do Executivo. Porém, como o colega expôs, há previsão expressa para delegação de competências. O poder regulamentar continua sendo dele, mas a execução é delegável (tanto que é plenamente possível expedir portaria autônomas, por exemplo). Sei lá, não achei boa a alternativa não.
  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; 

    A competência para expedir regulamentos é indelegável, logo o poder regulamentar também é. Não confundamos Poder Regulamentar (espécie, estrito) com Poder Normativo (gênero, amplo).

    Vejam que o parágrafo diz quais competências são delegáveis. Nenhuma delas diz respeito aos decretos e regulamentos.
  • Consoante Marcelo Alexandrino (Direito Administrativo Descomplicado, 18ª ed., pag 229 e seguintes), Poder Regulamentar é a forma como a doutrina tradicional designa as competências do Chefe do Poder Executivo para editar atos normativos, que assumem a forma de decreto, destinados a dar fiel execução às leis (ou seja, dependem da existência de uma lei anterior), chamados de decretos de execução, previstos no art. 84, inc. IV da Constituição, sendo atribuída, por simetria, aos Chefes do Poder Executivo dos estados, DF e municípios. Tal competência, segundo referido autor, por falta de previsão legal, não é passível de delegação! 

    A confusão surge porque, ao lado dos decretos regulamentares passaram a existir, à partir da EC 32/2001, os chamados decretos autônomos, que tratam da matéria especificada no art. 84, inc. VI da Constituição, ou seja, para dispor sobre organização e funcionamento da administração pública, desde que não implique aumento de despesas nem criação ou extinção de órgão,  e para extinguir funções ou cargos públicos, quando vagos. Tais decretos são independentes e autônomos, disciplinados como atos primários, sem necessidade de lei anterior. Destarte, frise-se que, por tal competência advir da Constituição, o Legislativo não pode dispor sobre referidos temas. Estes decretos sim podem ser delegados, consoante a dicção do parágrafo único do art. 84 da CF. 

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


    Parágrafo Único - O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    Observe-se que não há no parágrafo único menção ao inc. IV, portanto, não podem ser delegados. 

    Com efeito, diversos órgãos e entidades têm competência para editar atos normativos, porém tais competências não se baseiam no poder regulamentar, o qual é exclusivo do Chefe do Poder Executivo, mas sim no poder normativo, termo genérico do qual o poder regulamentar é uma espécie.    
  • “Note-se que o poder regulamentar é uma espécie do gênero poder normativo, porém, como aquele é exclusivo do chefe do Poder Executivo, é mais freqüente, quando nos referimos a essa autoridade falarmos em poder regulamentar.” (MA e VP)
     
     

ID
499318
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São hipóteses de dispensa de licitação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA: trata-se de inexigibilidade de licitação.

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    B) ERRADA: trata-se de dispensa.

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 
    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

    C) ERRADA: trata-se de dispensa.

    Art. 24.  É dispensável a licitação:
    XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público;
    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

    D) ERRADA: trata-se de dispensa.

    Art. 24.  É dispensável a licitação:
    XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.

    E) ERRADA: trata-se de dispensa.

    Art. 24.  É dispensável a licitação:
    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;
  • GABARITO A. Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

     

  • Acredito que esse gabarito seja questionável, visto que a assertiva "correta" não restringe à especialização de natureza singular.

  • Espera-se que o aluno analise determinadas assertivas, escolhendo a única que NÃO corresponde há uma previsão de dispensa de licitação.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento da Lei 8.666/1993.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade;

    XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto.

    A licitação dispensada está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório.

    Assim:

    (A)- Trata-se de inexigibilidade de licitação, art.  25, II. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

    (B)-Licitação dispensável, art. 24, IV.

    (C)-Licitação dispensável, art. 24, XV.

    (D)-Licitação dispensável, art. 24, XXVI.

    (E)-Licitação dispensável, art. 24, X.

    Gabarito: ALTERNATIVA A.


ID
499321
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito ao regime jurídico administrativo dos contratos administrativos, na forma do que dispõe a Lei 8.666/93, a Administração tem as seguintes prerrogativas:

I. Modificá-los, unilateralmente, para atendimento do interesse público, respeitados os direitos do contratado.

II. Rescindi-los unilateralmente, por razões de interesse público, devidamente justificadas pela autoridade competente.

III. Modificar as cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos sem prévia concordância do contratado.

IV. Fiscalizar-lhes a execução.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A.

    I - CORRETA: Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - CORRETA: Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: 
    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:
    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    III - ERRADA: as alterações das cláusulas econômicos financeiras dependem da prévia concordância do contratado.

    Art. 58 [...]
    § 1o  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    IV - CORRETA: Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:  
    III - fiscalizar-lhes a execução;
  • Questão mais pitoresca
    Alternativa correta "A"

    Bons estudos
  • Regra do FARAO -Gabarito A

    F iscalizar

    A alterar unilateralmente

    R rescisão unilateralmente

    A plicação direta de sanção

    O cupação temporária.

    "Bons estudos, só não passa quem desiste"


ID
499324
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta, nos termos da Lei 8.987/95, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos:

Alternativas
Comentários
  • lei 8.987/95 art 23-A 

    "Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996."
  • a) (FALSO) Considera-se  permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    b) (FALSO). Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório.

    c) (FALSO). O poder concedente recusará propostas manifestamente inexeqüíveis ou financeiramente incompatíveis com os objetivos da licitação

    d) (CORRETA). O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.

    e) (FALSO). O advento do temo contratual, forma ordinária de extinção de concessão, também chamada de "reversão de concessão" ocorre quando chega ao fim o prazo estabelecido no respectivo contrato. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.
    Obs.: Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização

ID
499327
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta, no tocante às autarquias:

I. São criadas somente por lei específica.

II. Admite-se a penhora dos bens das autarquias.

III. A posse e exercício de agente público autárquico condiciona-se a apresentação de declaração de bens, para ser arquivada no serviço de pessoal competente.

IV. A Constituição Federal assegura imunidade de impostos somente sobre seu patrimônio, mas não sobre a renda e serviços vinculados as suas finalidades essenciais.

Alternativas
Comentários
  • São constituídas por leis especificas; os bens a elas pertencentes são impenhoráveis, imprescritíveis e inalienáveis, possuem imunidade de impostos sobre o patrimônio, renda e serviços.

  • A classificação da questão está errada, pois trata-se de direito adm e não de raciocíniológico...
  • Gab. A

    I - CORRETA: Art. 37 [...]
    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; 

    II - ERRADA: as autarquias, por serem pessoa jurídica de direito público interno detém a prerrogativa da impenhorabilidade dos seus bens.

    III - CORRETA: consoante a Lei n. 8.429/92.

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    IV - ERRADA: conforme a CF.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    VI - instituir impostos sobre:
    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
    § 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
  • Lei Específica: quando o Inc XIX Art 37 CF/88 menciona que a criação de autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação se dá por lei específica, entende-se que a mesma lei não poderá tratar de outros assuntos a não ser àqueles que estejam ligados à criação ou à autorização dessas entidades administrativas.

    Despenca em concurso a seguinte assertiva:
    Na mesma lei criadora ou instituidora de entidades administrativas poderá(ou diz assim: a lei é omissa) além da criação ou instituição versar sobre a reetruturação de determinada carreira profissional (ou de qualquer outra coisa que não seja ligada a criação ou autorização)...
  • Por que a alternativa IV está errada? Veja só essa  questão...

     Q16236   Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados

    Aplicam-se às autarquias, dentre outras regras e princípios, o seguinte:

    •  a) Por gozarem de autonomia, seus contratos não estão sujeitos a licitação.
    •  b) Não têm direito a ação regressiva contra seus servidores culpados por danos a terceiros.
    •  c) Agem por delegação do Poder que a instituiu.
    •  d) Gozam de imunidade de impostos sobre seu patrimônio, renda e serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes.
    •  e) Subordinam-se hierarquicamente à entidade estatal a que pertencem.



ID
499330
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o disposto na Constituição Federal, a República Federativa do Brasil:

I. Tem como fundamentos, a cidadania, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.

II. Tem como um de seus objetivos fundamentais a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.

III. Submete-se à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.

IV. É formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal e constitui-se em Estado Democrático de Direito.

Analisando as alternativas acima, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  

    I. Tem como fundamentos, a cidadania, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.
    Art. 1º (…) tem como fundamentos:
    I - a soberania;
    II - a cidadania
    III - a dignidade da pessoa humana;
    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V - o pluralismo político.

    II. Tem como um de seus objetivos fundamentais a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. 
    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
    II - garantir o desenvolvimento nacional;
    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    III. Submete-se à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. 
    Art. 5º
    § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.

    IV. É formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal e constitui-se em Estado Democrático de Direito. 
    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

  • acredito que a resposta "b" era cabivel apesar da forçação de barra;

    vide : Qundo o examidador descreve que " Tem como fundamentos, a cidadania, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político." ele nao restringe a possibilidade de existirem outros, pois em nenhum momento ele expôs como únicos fundamentos.

    abraçõs e bom estudo pra vcs!!!

     

  • Concordo plenamente com o Rafael.
    O fato de o avaliador ter omitido um dos princípios fundamentais não torna o 1ª item errado, uma vez que ele não quantificou os princípios.
    Apenas fez a alusão, pela pluralização da palavra "fundamento", de que eram mais de um.
    Se citasse apenas dois, o item a meu ver ainda estaria correto. 

ID
499333
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    art 5º

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

  • LETRA "A" - CORRETA.
    FUNDAMENTO: Art. 6º CF - São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    LETRA "B" - CORRETA.
    FUNDAMENTO: Art. 5º, XLIII CF - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura...

    LETRA "C" - INCORRETA.
    FUNDAMENTO: 
    Art. 5º, LXX, "a" CF - partido político com representação no Congresso Nacional

    LETRA "D" - CORRETA
    FUNDAMENTO: 
    Art. 5º, LI, CF - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    LETRA "E" - CORRETA
    FUNDAMENTO: 
    Art. 5º, XXXI, CF - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";
  • Só para lembrar que o direito a alimentação foi acrescentado pela EC nº 64/2010 e como a questão é de 2009, esse direito ainda não fazia parte do artigo 6º da Constituição Federal. 
    Esse comentário é para caso alguém nao tenha entendido por que a alternativa A não estaria incorreta também.

    Obrigado
    Bons Estudos
  • Embora os outros colegas já tenham fundamentado a questão é bom deixar consignado que, para apresentar Mandado Coletivo, o partido político não necessita de tempo mínimo, basta haver representação no Congresso Nacional. Doutro lado, quando o agente ativo for Organização Sindical deve estar constituído e em funcionamento a pelo menos 01 (um) ano!.
  • LETRA C
    pois o mandado de segurança por partido policito, o mesmo deve ter representação no congresso nacional.
  • O partido deverá ter representação no congresso, a questão "C" fala em representação ou não, por isso está errada
  • Letra C

    A letra C está incorreta, pois afirma que "...pode ser impetrado por partido político com ou sem representação no Congresso Nacional..." 
    Para que um partido político possa impetrar com um mandando de segurança, faz-se necessário que ele tenha representação no Congresso Nacional.


    OBS: No mandanto de segurança coletivo, previsto no art. 5°, LXIX, da CF, o impetrante defende em nome próprio um direito alheio. Cuida-se de forma de substituição processual, razão pela queal não há necessidade de autorização dos titulares do direito protegido.  Nesse sentido, a Súmula 629-STF, que determina que a "impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe de autorização destes".

  • O brasileiro nato,em hipótese alguma,pode ser extraditado.

    O brasileiro naturalizado PODE ser extraditado,desde que tenha praticado crime comum,antes da naturalização,ou esteja envolvido em tráfico de entorpecentes,sendo que esta hipótese pode ser caracterizada ANTES OU DEPOIS da naturalização

  • art 5º

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    b) CERTO: XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; 

    d) ERRADO: LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    d) CERTO: LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    e) CERTO: XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Vejamos:

    A. CERTO.

    Art. 6º, CF. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    B. CERTO.

    Art. 5º, XLIII, CF - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

    Mnemônico: 3THTortura, Tráfico, Terrorismo, Hediondos.

    C. ERRADO.

    Art. 5º, LXX, CF - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.

    D. CERTO.

    Art. 5º, LI, CF - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

    E. CERTO.

    Art. 5º, XXXI, CF - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus".

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • MS COLETIVO É IMPETRADO POR PEÃO

    Partido Político com representação no CN

    Entidade de Classe

    Associação constituída a pelo menos 1 ano

    Organização Sindical


ID
499336
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne à nacionalidade, de acordo com a Constituição Federal, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • letra D

    art 12

    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

  • LETRA "A" - CORRETA.
    FUNDAMENTO:
     Art. 12, I, "c", CF - os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    LETRA "B" - CORRETA.
    FUNDAMENTO: Art. 12, I, "a", CF - os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

    LETRA "C" - CORRETA.
    FUNDAMENTO:
     Art. 12, § 3º, CF - macete MP3.COM (Ministro de Estado da Defesa, Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, carreira diplomática, oficial das Forças Armadas e Ministro do Supremo Tribunal Federal).

    LETRA "D" - INCORRETA.
    FUNDAMENTO:
    O cargo privativo de brasileiro nato é Presidente do Senado Federal. Brasileiro naturalizado (ou português equiparado) pode ser Senado, Dep. Federal e até Ministro STJ.

    LETRA "E" - CORRETA.
    FUNDAMENTO: Art. 12, § 4º, I, CF -
     tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.
  • Resposta incorreta letra D: o cargo de senador não é privativo de brasileiro nato, no caso, presidente do senado (que está na sucessão presidencial) é de brasileiro nato.
  • Como bem estabelece o §3º, III do art. 12 da CR/88, é vedada a assunção do cargo político de presidente do senado federal por brasileiro que não seja nato, tendo em vista os preceitos de proteção e garantias da ordem, administraçaõ e segurança nacioanais, consubstanciados pela possibilidade de eventual sucessão presidencial, conforme ordem sucessória prevista no aludido dispositivo constitucional vigente. Desta feita, mostra-se como incorreta a alternativa "D".
  • Tais cargos são privativos de brasileiros natos em razão da segurança nacional e linha sucessória do Presidente da República.

    1.    Presidente da República
    2.    Vice-Presidente da República
    3.    Presidente da Câmara dos Deputados
    4.    Presidente do Senado Federal
    5.    Ministro do STF – todos devem ser brasileiros natos. Até estes, o motivo é a linha sucessória da Presidência da República;
    6.    Titular de carreira diplomática
    7.    Oficial das Forças Armadas – sargento, cabo, podem ser brasileiro naturalizado, pois não é oficial das Forças Armadas
    8.    Ministro de Estado e Defesa.

    Como o cargo de Senador Federal não é privativo de brasileiro nato, o naturalizado poderá o ser; porém, o brasileiro naturalizado não poderá ser Presidente do Senado Federal, porque tal cargo entra na linha sucessória do Presidente da República, e por tal motivo está descrito na CF como cargo privativo de brasileiro nato.
  • D) O cargo de Senador Federal é privativo de brasileiro nato

    Apenas os cagos de Presidente do Senado e Preidente da Câmera são privativos de brasileiro nato.  Será      
  • Cargos de brasileiros natos:
    MP3.COM

    Ministro do STF
    Presidente e Vice
    Presidente do Senado
    Presidente da Câmara
    .
    Carreira Diplomática
    Oficial das Forças Armadas
    Ministro de Estado de Defesa
  • perfeitaaaaaaaaaa...
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 sobre nacionalidade. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta. Art. 12, I, "c", CRFB/88: "São brasileiros: I - natos: (...) c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;".

    Alternativa B - Correta. Art. 12, I, "a", CRFB/88: "São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; (...)".

    Alternativa C - Correta. Art. 12, § 3º, CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: (...) V - da carreira diplomática;(...)".

    Alternativa D - Incorreta! O cargo de senador não é privativo de brasileiro nato. Art. 12, § 3º, CRFB/88: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Alternativa E - Correta. Art. 12, § 4º, CRFB/88: "Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (já que a questão pede a incorreta).


ID
499339
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne à organização do Estado, de acordo com a Constituição Federal, é correto afirmar:

I. Compete privativamente à União legislar sobre direito civil, comercial, penal, processual, tributário, eleitoral, agrário, marítimo e aeronáutico.

II. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas.

III. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias de competência legislativa privativa da União.

IV. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

Alternativas
Comentários
  • Art. 22: Compete PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre:
    I- Direito civil,comercial,penal, processual,eleitoral,agrário,marítimo,aeronáutico,espacial e do trabalho.

    Legislar sobre direito tributário é competência concorrente da União, Estados e DF.
  • ALTERNATIVA LETRA "D".

    I - (ART. 22, I, CF) = Compete privativamente à União legislar sobre: direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho / Art. 24, I, CF (Competência Concorrente União, Estados e DF) = direito tributário.

    II - (Art. 24, X, CF) = Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas.

    III - ( Art. 22, Parágrafo único, CF) =  Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    IV - (Art. 24. § 3º, CF) = Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
  • Marquei a alternativa II como errada, pois como todos sabem, hoje Juizado de Pequenas Causas é chamado de Juizado Especial Civel (JEC), que é regulado pela Lei nº 9.099/95. O artigo deveria ser atualizado, pois leva o concursando a erro (Mesmo que nós estejamos atualizados e a norma desatualizada, isto é inadmissível). Infelizmente teremos que seguir a letra da lei para fins de concursos públicos, logo, alternativa II está correta. :-/
  • Colega, não há lei que desculpe a falta de atualização do examinador...
  • O erro da Alternativa I não está em apenas colocar o direito tributário como competência privativa da União também está incorreta por não colocar nas competências privativas da União o direito espacial. 

    Obrigado
    Bons Estudos
  • DICA DE COMPETÊNCIA:
     
    CONCORRENTE: 

    "TRIBUTFINANCia PRESÍDIO e ECONOMIURBANa"


    PRIVATIVA:

    "No ESPAÇOELE CIVIL COM PENA do TRABALHO AGRÁRIO PROCESSou a MARINHA e a AERONAUTICa"
     
    Obs.: Antes de cada escrito em vermelho coloque a palavra DIREITO e vocês entenderão as frases decorativas.
     
     
     
    COMPETÊNCIA CONCORRENTE 
    P =  Penitenciário
    U = Urbanístico
    T = Tributário
    O = Orçamentário
    F = Financeiro
    E = Econômico
     
     
     
    COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO - art. 22 CF
    C = Comercial
    A = Agrário
    P = Penal
    A = Aeronáutico
    C = Civil
    E = Eleitoral
    T = Trabalho
    E = Espacial
    de
    P = Processual
    M = Marítimo


    Espero ter ajudado!!!
  • Competência privativa da União em matéria legislativa:

    CAPACETE de PM

    Comercial
    Agrário
    Penal
    Aeronáutico
    Civil
    Eleitoral
    Trabalho
    Espacial
    Processual
    Marítimo

  • Helder Tavares e Alexandre,

    Mesmo a lei tendo mudado o nome, a constituição continua inalterada!!!!! Na constituição continua : criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas. Logo a questão não está desatualizada!!!!!! Está de fato corretíssima.

  • COMPETENCIA PRIVATIVA DA UNIÃO : CAPACETE DE PIMENTA
    C ivil (inclusive comercial)
    A grario
    P rocessual
    A eronáutico
    C onsórcios e sorteios
    E leitoral
    T rabalho
    E spacial

    DE sapropriação

    P enal
    I nformática
    M arítimo
    E nergia
    N acionalidade
    T ransporte
    Á guas

  • Questãozinha capciosa heim.....

    Fácil até demais, porém feita para pegar desatentos, como eu.

    Errei por arrogância.
  • I. Compete privativamente à União legislar sobre direito civil, comercial, penal, processual, tributário, eleitoral, agrário, marítimo e aeronáutico.

    Na minha opinião, está errada mesmo porque foi colocado o direito tributário, caso não colocasse, a assertativa provavelmente estaria correta.
    Penso eu que se colocasse, por exemplo, "I. Compete privativamente à União legislar sobre direito civil e comercial." também estaria correta. Quem legisla privativamente sobre esses dois é a União, segundo art. 22, I. Não é porque não foram colocadas todas as matérias que não estaria correta.

    Entendimento particular.
  • Questão correta, pois está IDÊNTICA AO TEXTO CONSTITUCIONAL VIGENTE....

    Já vi aqui diversos absurdos dos sensacionais 'CONCURSEIROS-DOUTRINADORES-PROFISSIONAIS", questionando tudo...Mas essa do atual nome do JEC extrapolou....

    cuidado com o mantra "FAZ PROVA-DISCORDA-ERRA QUESTÃO-RECORRE-PERDE RECURSO-NÃO PASSA-FAZ PROVA-DISCORDA-ERRA QUESTÃO-RECORRE-PERDE RECURSO-NÃO PASSA-FAZ PROVA-DISCORDA-ERRA QUESTÃO-RECORRE-PERDE RECURSO-NÃO PASSA-FAZ PROVA-DISCORDA-ERRA QUESTÃO-RECORRE-PERDE RECURSO-NÃO PASSA-FAZ PROVA-DISCORDA-ERRA QUESTÃO-RECORRE-PERDE RECURSO-NÃO PASSA-FAZ PROVA-DISCORDA-ERRA QUESTÃO-RECORRE-PERDE RECURSO-NÃO PASSA-FAZ PROVA-DISCORDA-ERRA QUESTÃO-RECORRE-PERDE RECURSO-NÃO PASSA-FAZ PROVA-DISCORDA-ERRA QUESTÃO-RECORRE-PERDE RECURSO-NÃO PASSA"
  • Lauro, 


    ESPACIAL também é competência privativa da União.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência legislativa.

    Análise das assertivas:

    Assertiva I - Incorreta. A competência para legislar sobre tributário é concorrente entre União, Estados e DF. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; (...)". Art. 24, CRFB/88: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (...)".

    Assertiva II - Correta! É o que dispõe o art. 24, CRFB/88: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; (...)".

    Assertiva III - Correta! É o que dispõe o art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo".

    Assertiva IV - Correta! É o que dispõe o art. 24,§ 3º, CRFB/88: "Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades"

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (II, III e IV corretas).


ID
499342
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo a Constituição Federal, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • letra C

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

  • Vejamos tópico por tópico:

    a) A proposta de emenda constitucional não poderá partir do Presidente da República. ERRADO

    FUNDAMENTAÇÃO: Art. 60 da CF/88: A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: II - do Presidente da República. 
    Portanto, o Presidente da República poderá sim dar início à Emenda Constitucional.

    b) A proposta de emenda constitucional será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, dois quintos dos votos dos respectivos membros. ERRADO

    FUNDAMENTAÇÃO: Art. 60 da CF/88: A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
    A Emenda Constitucional será aprovada se obtiver em ambas as casas do Congresso Nacional, 3/5 dos respectivos votos e não 2/5 como reza a questão.

    c) A Constituição poderá ser emendada mediante proposta de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal. CORRETO

    FUNDAMENTAÇÃO: Art. 60 da CF/88: A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.

    d) A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início no Senado Federal. ERRADO

    FUNDAMENTAÇÃO: Art. 64 da CF/88: A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.
    Portando, a discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, terá início na Câmara dos Deputados e não no Senado Federal como faz aludir a questão.

    e) A legislação sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos pode ser objeto de lei delegada. ERRADO

    FUNDAMENTAÇÃO: Art. 68 da CF/88: As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional. 
    § 1º - Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre: 
    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
    Portanto, os planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos, não poderão ser objeto de lei delegada.

    RESPOSTA CORRETA: LETRA "C"
  • EMENDAS CONSTITUCIONAIS - LIMITAÇÕES EXPLÍCITAS NA CONSTITUIÇÃO

    Vou grifar o que foi cobrado na questão nas alternativas A, B e C.

    1. FORMAL

    1.1) quanto a iniciativa - art. 60, I a III

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; - ALTERNATIVA "C" - CORRETA.
    II - do Presidente da República; - ALTERNATIVA "A" - ERRADA
    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    1.2) quanto votação - art. 60, §2º

    § 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. - ALTERNATIVA "B" - ERRADA

    1.3) quanto promulgação - art. 60, §3º

    § 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    1.4) PEC rejeitada  - art. 60, §5º

    § 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
     
    1. MATERIAL - art. 60, §4º (cláusulas pétreas)

    § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
    I - a forma federativa de Estado;
    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
    III - a separação dos Poderes;
    IV - os direitos e garantias individuais.


    3. CIRCUNSTANCIAL - art. 60, §1º

    § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.




    Buscai ao Senhor enquanto se pode achar. Is. 55:6

ID
499345
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne ao Poder Judiciário, de acordo com a Constituição Federal, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • letra C

    art 103 b

    § 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    § 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

  • LETRA "A" - CORRETO.
    FUNDAMENTO:
     Art. 93, XII, CF - a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente.

    LETRA "B" - CORRETO.
    FUNDAMENTO: Art. 93, XIV, CF - os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório.

    LETRA "C" - INCORRETO.
    FUNDAMENTO: 
    Art. 103-B, o Conselho será presidido pelo Presidente do STF, mas os membros serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

    LETRA "D" - CORRETO.
    FUNDAMENTO: 
    Art. 93, XI, CF - nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno;

    LETRA "E" - CORRETO.
    FUNDAMENTO: 
    Art. 103-B, § 4º, CF -  Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes,
  •  Letra C !!!
    Os membros do Conselho Nacional de Justiça serão nomeados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado.
    * É pelo presidente da República.
    art. 103-B  § 2º
  • NOMEADO PELO PRES. DA REPÚBLICA APROVADO. PELO SENADO F.

  • O CNJ será presidido pelo presidente do STF, sendo que este independe de indicação ou nomeação. Apenas os demais membros serão nomeados pelo Presidente República.


ID
499348
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o disposto na Constituição Federal, assinale a alternativa INCORRETA:b>

Alternativas
Comentários
  • (V) a) A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência.
    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
    (V) b) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e ao Município instituir impostos sobre o patrimônio, a renda ou os serviços dos partidos políticos.
    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    VI - instituir impostos sobre:
    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
    (V) c) O imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores imobiliários poderá ser cobrado antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou.
    Art. 153.
    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    III - cobrar tributos:
    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;
    § 1º A vedação do inciso III, b,não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.
    (V) d) As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação.
    Art. 148
    § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:
    I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;
    (F) e) É vedado à União cobrar o imposto sobre produtos industrializados no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou.
    Art. 153.
    IV - produtos industrializados;
    Art. 150.
    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
    § 1º A vedação do inciso III, b,não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.


ID
499351
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar n. 339/2006, que dispõe sobre a Divisão e Organização Judiciárias do Estado de Santa Catarina, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Lei Complementar 339, de 2006:

    A) O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo câmaras regionais, abrangendo uma ou mais Subseções Judiciárias, Regiões, Circunscrições e Comarcas. CORRETAArt. 21º, inciso I.

    B) Entende-se como Vara a unidade de divisão judiciária integrada jurisdicional e administrativamente a uma Comarca constituída por mais de um Juízo.
    CORRETAArt. 3º, § 1º, inciso VI.

    C)  A competência dos órgãos jurisdicionais é definida por ato do Tribunal de Justiça. CORRETA. Art. 5º.
     
    D) As Comarcas são classificadas em quatro entrâncias: inicial, intermediária, final e especial.
    ERRADA. Na Lei 339, de 2006, consta as 4 entrâncias inicialmente previstas. Mas o Pleno do TJSC extinguiu a entrância intermediária. Assim, existem no Estado apenas as entrância inicial, final e especial (nova nomenclatura será definida posteriormente).

    E) Entende-se como Subseção Judiciária o agrupamento de Comarcas e Comarcas Não-Instaladas, contíguas, com atuação distinta, embora integradas. ERRADA. Esse é o conceito de Circunscrição Judiciária (Art. 3º, § 1º, inciso IV).

    Questão anulada por ter 2 respostas.

ID
499354
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a ação civil pública, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) Correta - Art. 6º Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá provocar a iniciativa do Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que constituam objeto da ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção.


    B) Errada -
      Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista


    C) Correta -   Art. 3º A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.

    D) Correta -
    Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova.

    E) Correta -  Art. 5º
    § 3º  Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.
  • a letra D também esta errada...de acordo com  o livro TUTELA DE INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS de Marcus VInicius Rios Gonçalves na fl 61 no capitulo referente a açao civil pubilca - limitações à competencia o art 16 da LEI 7357/85 foi alterado , pois quando a açao versar sobre interesse difuso e coletivo, será impossivel limitar a eficacia da coisa julgada, porque eles sao indivisiveis, e a decisao nao pode valer para os Habitantes de um ESTADO e nao de outro.
    a aplicaçao do art 16 obrigaria ao ajuizamento de mais de uma açao civil publica sobre o mesmo tema, quando o dano se estendesse a mais de um Estado, o que traria o risco inafastavel de decisoes conflitantes.


    sugiro anulaçao da referida questao.


ID
499357
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No que diz respeito à ação popular, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Item E:

    Art. 12. A sentença incluirá sempre, na condenação dos réus, o pagamento, ao autor, das custas e demais despesas, judiciais e extrajudiciais, diretamente relacionadas com a ação e comprovadas, bem como o dos honorários de advogado.  
  • A) CORRETA

    Art. 7º A ação obedecerá ao procedimento ordinário, previsto no Código de Processo Civil, observadas as seguintes normas modificativas:
    (...)
    IV - O prazo de contestação é de 20 (vinte) dias, prorrogáveis por mais 20 (vinte), a requerimento do interessado, se particularmente difícil a produção de prova documental, e será comum a todos os interessados, correndo da entrega em cartório do mandado cumprido, ou, quando for o caso, do decurso do prazo assinado em edital.

    B) CORRETA

    Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.
    (...)
    § 5º É facultado a qualquer cidadão habilitar-se como litisconsorte ou assistente do autor da ação popular.

    C) CORRETA

    Art. 7º A ação obedecerá ao procedimento ordinário, previsto no Código de Processo Civil, observadas as seguintes normas modificativas:
    (...)
    II - Quando o autor o preferir, a citação dos beneficiários far-se-á por edital com o prazo de 30 (trinta) dias, afixado na sede do juízo e publicado três vezes no jornal oficial do Distrito Federal, ou da Capital do Estado ou Território em que seja ajuizada a ação. A publicação será gratuita e deverá iniciar-se no máximo 3 (três) dias após a entrega, na repartição competente, sob protocolo, de uma via autenticada do mandado.

    D) CORRETA

    Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.
    (...)
    § 3º A pessoas jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.

    E) INCORRETA

    Art. 12. A sentença incluirá sempre, na condenação dos réus, o pagamento, ao autor, das custas e demais despesas, judiciais e extrajudiciais, diretamente relacionadas com a ação e comprovadas, bem como o dos honorários de advogado.
  • Art. 10.As partes só pagarão custas e preparo a final.
  • A questão tende a confundir os efeitos da ação popular com os da ação civil pública:

    Ação popular 

    Art. 10. As partes só pagarão custas e preparo a final.

    Art. 12. A sentença incluirá sempre, na condenação dos réus, o
    pagamento,  ao  autor,  das  custas  e  demais  despesas,  judiciais  e
    extrajudiciais, diretamente relacionadas com a ação e comprovadas, bem
    como o dos honorários de advogado.

    Art. 13. A sentença que, apreciando o fundamento de direito do pedido, julgar a lide manifestamente temerária, condenará o autor ao pagamento do
    décuplo das custas.

    Ação Civil Pública

    Art. 17. Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores  responsáveis  pela  propositura  da  ação  serão  solidariamente condenados em honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo  da  responsabilidade  por  perdas  e  danos.  

    Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, nem
    condenação da associação autora, salvo comprovada má-fé, em honorários de advogado, custas e despesas processuais. 
  • Então, organizando:

    Semelhanças: em ambas, no caso de litigância de má fé ou lide temerária, haverá condenção da parte autora em 10 vezes o valor das custas;

    Diferenças: Na Ação Popular, o Autor paga-se custas e preparo ao final; na ACP não paga nada disso.

  • Lembrando os preceitos constitucionais sobre Ação Popular
    CF/88, Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
  • Exatamento com base no art. 5°, inciso LXIII da CF (LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência), conforme citado pela colega acima, é que doutrinadores como Hermes Zaneti Jr. e Leonardo de Medeiros Garcia  entendem que o art. 10 da lei 4717/65 (Art. 10. As partes só pagarão custas e preparo a final.) é aplicado apenas ao réu da ação popular, já que o autor só paga as custas processuais se agir de má-fé.


ID
499360
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos

São direitos do advogado, de acordo com o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • É assegurado ao advogado o direito à cópia dos autos, mesmo sem procuração desde que estes não estejam em segredo de justiça. Podem ainda tomar apontamentos, conforme disposto no art. 7º, XIII do Estatuto da OAB. O que torna a assertiva "C" INCORRETA.
  • Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil
    (A) correta
    Art. 7º, XV - Ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais;
    (B) correta
    Art. 7º, XV - Retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias;
    (C) ERRADA
    examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos; (ERRO ESTÁ GRIFADO)
    (D) correta
    Art. 7º, VIII - Dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada;
    (E) correta

    Art. 7º, VI - ingressar livremente:  a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada aos magistrados; b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente e independentemente da presença de seus titulares; c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente qualquer servidor ou empregado; d) em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais;
     

  • (C) ERRADA
    Examinar em qualquer órgão do Poder Judiciário e Legislativo ou da Administração Pública, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, não sendo assegurada, neste caso, a obtenção de cópias.


    Art. 7º , XIII do Estatuto da Advocacia (Lei nº. 8.906 /94), é direito do advogado examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamento


  • Sim, estou muito feliz em encontrar este site, e também na objetividade das respostas das questões, ora propostas

  • E importante  ressaltar , que  este  saíta , e  bastante objetivo ,  no  tange ás  perguntas e  resposta .  Corroborando ,  com isto  , em  todo o seu  contexto ,  um  eficaz e  solido aprendizados ,  para  tanto um  concursado ou  um bacharel de  direito que almeja um  aprovação no exame da  ordem . 

  • É direito do advogado, conforme o Estatuto da Ordem dos Advogados,  examinar em qualquer órgão do Poder Judiciário e Legislativo ou da Administração Pública, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, sendo assegurada, neste caso, a obtenção de cópias. Nesse sentido, a alternativa de letra “c” está incorreta, justamente por apresentar contradição com o artigo 7º, inciso XIII, da Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB). Isso porque a alternativa equivocada da questão afirma que o advogado não tem o direito à obtenção das cópias.

    Nesse sentido:

    Art. 7º “São direitos do advogado: XIII – examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos”. (Destaque do professor).


  • Não transcorrendo o processo em segredo de justiça, é assegurado ao advogado tirar cópias mesmo que não esteja habilitado nos autos,conforme o ar 7º.XIII do Estatuto da OAB.

  • a obtenção de cópia do documento requerido pelo ADV. é totalmente possível

  • Os juízes precisam rememorar isto pois aqui em Sergipe, não sei em outras localidades por aí afora, atendem somente com HORA MARCADA, tanto que estou nesse exato momento no fórum e acabou de acontecer isso, por isso errei a questão pois marquei a errada. Temos aqui um brilhante caso do que é o Direito, lindo na letra da lei, pouco prático no caso concreto. Bom, só sei que não erro nunca mais essa questão. Resumo legal: - EXAMINAR autos: Advogado pode, SEM procuração, com a inclusão de obtenção de cópias, desde que não esteja em segredo de justiça, serve tanto para autos em andamento ou findo. - RETIRAR autos: Advogados pode, SEM procuração, no prazo de 10 dias, e o processo precisa estar findo, ou seja, com decisão final.
  • Comentáios professores: ''Não constitui prerrogativa dos advogados a alternativa que possui o seguinte enunciado: “Examinar em qualquer órgão do Poder Judiciário e Legislativo ou da Administração Pública, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, não sendo assegurada, neste caso, a obtenção de cópias”, nos termos do art. 7º, XIII do Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil, temos que: é direito do advogado examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamento.''


ID
499363
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB
Assuntos

A advocacia é incompatível, de acordo com o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, com as seguintes atividades, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O procurador do município não é incompatível, ele é impedido.
     

    Art. 30, estatuto. São impedidos de exercer a advocacia:

            I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;

    Os incompatíveis estão no artigo 28 o estatuto.

    Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:

            I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;

            II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta; (Vide ADIN 1127-8)

            III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público;

            IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro;

            V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza;

            VI - militares de qualquer natureza, na ativa;

            VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;

            VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.

  • IncompatibilidadesImpossibilitam a inscrição nos quadros da OAB ou determinam a necessidade de cancelamento. São hipóteses: 1) exercício de cargo de chefia no poder Executivo e legislativo; 2) Exercício de cargo do Poder Judiciário, MP, todos que exerçam poder de julgamento nos órgãos da administração pública; 3) serviços notariais; 4) cargos policiais; 5) militares; 6) cargos que mecham com tributos; 7) cargos de direção e gerencia em instituições financeiras. 
    Impedimentos: Impossibilidade parcial do exercício da advocacia, ou seja, pode advogar, mas têm algumas restrições. São hipóteses: 1) servidores públicos são impedidos de ingressar com ação em face da fazenda pública que os remunera. Portanto, o procurador do Município é impedido de propor ação em face da fazenda pública que o remunera.  2) membros do Poder Legislativo, podem manter sua inscrição na OAB, sendo proibidos de advogar contra ou a favor de pessoas jurídicas de direito público em geral. Com exceção dos componentes da mesa diretora legislativa, pois esses exercem atividade incompatível, porque tem poder decisão e direção.    
  • a resposta correta é a letra (C), vide art. 29 do EOAB.

    aqui o Procurador do Municipio na é incompativel (Proibição total) de advogar, uma vez que o procurador advogar em sua função defendendo os interesses do município, no caso em questão, portanto, ele é apenas impedido (Proibição parcial) de advogar quando a outra parte for quem o remunere.
  • A resposta correta da questão pode ser desvelada tendo por base os artigos 29 e 30, inciso I, ambos  da Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB). Nesse sentido, com base no Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, a advocacia não é incompatível com a atividade de Procurador do Município contra a fazenda que o remunera.

    Na verdade, o procurador municipal é atingido por hipótese de impedimento (restrições parciais), pois não pode ingressar com ação em face da fazenda pública que o remunera. Nesse sentido:

    Art. 29. Os Procuradores – Gerais, Advogados – Gerais, Defensores – Gerais e dirigentes de órgãos jurídicos da Administração Pública direta, indireta e fundacional são exclusivamente legitimados para o exercício da advocacia vinculada à função que exerçam, durante o período da investidura.

    Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia: I – os servidores da administração direta, indireta ou fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora.

    A alternativa correta, portanto, é a letra “c".




  • O IMPEDIMENTO SEMPRE SERÁ EM RELAÇÃO A ALGUÉM, E A INCOMPATIBILIDADE EM RELAÇÃO A TODOS OS ATOS DA ADVOCACIA, CONTRA QUALQUER PESSOA.

     

    Os Procuradores Gerais, Advogados Gerais, Defensores Gerais e dirigentes de órgãos jurídicos da Administração Pública direta, indireta e fundacional são exclusivamente legitimados para o exercício da advocacia vinculada à função que exerçam, durante o período da investidura.

  • Procurador do Município contra a fazenda que o remunera é apenas impedido, e não incompatível. Se fosse a fovor da fazenda que o remunera não seria nem inpedido nem incompatível.

  • a) CORRETA

    Art. 28, I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;

    b) CORRETA

    Art. 28, VI - militares de qualquer natureza, na ativa;

    c) INCORRETA

    O procurador municipal é atingido por hipótese de impedimento (restrições parciais), pois não pode ingressar com ação em face da fazenda pública que o remunera.

    Art. 29. Os Procuradores Gerais, Advogados Gerais, Defensores Gerais e dirigentes de órgãos jurídicos da Administração Pública direta, indireta e fundacional são exclusivamente legitimados para o exercício da advocacia vinculada à função que exerçam, durante o período da investidura.

    Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:

    I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;

    d) CORRETA

    Art. 28, IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro;

    e) CORRETA

    Art. 28, V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza;


ID
499366
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No que concerne aos Recursos Especial e Extraordinário, conforme previsto no Código de Processo Civil, de acordo com a EC 45/04, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O erro na questão é o de que o Tribunal de origem não está obrigado a mudar o seu entendimento; Segundo o inciso II do par. 7o eles apenas serão novamente examinados na origem.

    item a:Art. 543-C. Quando houver multiplicidade de recursos com fundamento em idêntica questão de direito, o recurso especial será processado nos termos deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).

    (...)

    § 7o Publicado o acórdão do Superior Tribunal de Justiça, os recursos especiais sobrestados na origem: (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).

    I - terão seguimento denegado na hipótese de o acórdão recorrido coincidir com a orientação do Superior Tribunal de Justiça; ou (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).

    II - serão novamente examinados pelo tribunal de origem na hipótese de o acórdão recorrido divergir da orientação do Superior Tribunal de Justiça. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).

    § 8o Na hipótese prevista no inciso II do § 7o deste artigo, mantida a decisão divergente pelo tribunal de origem, far-se-á o exame de admissibilidade do recurso especial. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).

    § 9o O Superior Tribunal de Justiça e os tribunais de segunda instância regulamentarão, no âmbito de suas competências, os procedimentos relativos ao processamento e julgamento do recurso especial nos casos previstos neste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.672, de 2008).



  • a) Quando houver multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito, publicado o acórdão do recurso representativo da controvérsia, os recursos especiais sobrestados na origem serão novamente examinados pelo tribunal de origem, que deverá obrigatoriamente modificar a sua decisão, na hipótese de o acórdão recorrido divergir da orientação do Superior Tribunal de Justiça. FALSA
    543-C, §7º, II - serão novamente examinados pelo tribunal de origem na hipótese de o acórdão recorrido divergir da orientação do Superior Tribunal de Justiça.
     
    b) Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar decisão contrária a súmula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal. VERDADEIRA
    543-A, §3º
     
    c) Quando houver multiplicidade de recursos extraordinários com fundamento em idêntica controvérsia, negada a existência de repercussão geral no recurso representativo, os recursos sobrestados considerar-se-ão automaticamente não admitidos. VERDADEIRA
    ART 543-B, §2º 
     
    d) Quando houver multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito, publicado o acórdão do recurso representativo da controvérsia, os recursos especiais sobrestados na origem terão seguimento denegado na hipótese de o acórdão recorrido coincidir com a orientação do Superior Tribunal de Justiça. VERDADEIRA
    ART 543-C, §7º, INC. I 
     
    e) Quando houver multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito caberá ao presidente do tribunal de origem admitir um ou mais recursos representativos da controvérsia, os quais serão encaminhados ao Superior Tribunal de Justiça, ficando suspensos os demais recursos especiais até o pronunciamento definitivo do Superior Tribunal de Justiça. VERDADEIRA
    ART 543-C, §1º

ID
499369
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A respeito da Lei Complementar Estadual n.º 339/2006, assinale a alternativa correta:

I. Visando à fluidez e à agilização da atividade forense, poderá o Tribunal Pleno agregar Varas, instituir outras de abrangência regional ou circunscricional, em caráter geral ou específico, e estender os limites territoriais das Comarcas.

II. Casa da Cidadania é a denominação de prédio público supervisionado pelo Poder Judiciário que visa proporcionar serviços relacionados com o exercício da cidadania.

III. Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais são competentes para conciliação, processamento, julgamento e execução das causas cíveis de menor complexidade e das ações penais nos delitos de menor potencial ofensivo, ressalvada a competência das Varas de Execução Penal e outras previstas na legislação federal.

IV. Nos Juizados Especiais poderá o Juiz de Direito se valer do auxílio de Juízes Leigos e Conciliadores, cujas atividades serão consideradas como de serviço público relevante.

Alternativas
Comentários
  • Todas as afirmações estão corretas, veja as fundamentações:

    Art. 25. Na definição da competência dos órgãos jurisdicionais deverá o Tribunal Pleno visar à especialização e à descentralização das funções jurisdicionais.
    Parágrafo único. Visando à fluidez e à agilização da atividade forense, poderá o Tribunal Pleno agregar Varas, instituir outras de abrangência regional ou circunscricional, em caráter geral ou específico, e estender os limites territoriais das Comarcas.
    ( I )

    Art. 71. Casa da Cidadania é a denominação de prédio público supervisionado pelo Poder Judiciário que visa proporcionar serviços relacionados com o exercício da cidadania. ( II )
    § 1º O Tribunal de Justiça disporá sobre a instalação das Casas da Cidadania e sobre os serviços de interesse coletivo e comunitário que nelas haverão de funcionar.
    § 2º As Casas da Cidadania serão instaladas, prioritariamente, nos municípios que não sejam sede de Comarca e nos distritos e bairros daqueles com elevado índice populacional.
    § 3º Para implementação das Casas da Cidadania, poderá o Tribunal de Justiça firmar termo de cooperação com os municípios.

    Art. 43. Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais são competentes para conciliação, processamento, julgamento e execução das causas cíveis de menor complexidade e das ações penais nos delitos de menor potencial ofensivo, ressalvada a competência das Varas de Execução Penal e outras previstas na legislação federal.
    ( III )

    Art. 45. Nos Juizados Especiais poderá o Juiz de Direito se valer do auxílio de Juízes Leigos e Conciliadores, cujas atividades serão consideradas como de serviço público relevante. ( IV )



  • Comentários:

    A) CORRETA. ( I ). 25. Na definição da competência dos órgãos jurisdicionais deverá o Tribunal Pleno visar à especialização e à descentralização das funções jurisdicionais. Parágrafo único. Visando à fluidez e à agilização da atividade forense, poderá o Tribunal Pleno agregar Varas, instituir outras de abrangência regional ou circunscricional, em caráter geral ou específico, e estender os limites territoriais das Comarcas. ( II ). Art. 71. Casa da Cidadania é a denominação de prédio público supervisionado pelo Poder Judiciário que visa proporcionar serviços relacionados com o exercício da cidadania. ( III ). Art. 43. Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais são competentes para conciliação, processamento, julgamento e execução das causas cíveis de menor complexidade e das ações penais nos delitos de menor potencial ofensivo, ressalvada a competência das Varas de Execução Penal e outras previstas na legislação federal. ( IV ). Art. 45. Nos Juizados Especiais poderá o Juiz de Direito se valer do auxílio de Juízes Leigos e Conciliadores, cujas atividades serão consideradas como de serviço público relevante.

    B) INCORRETA. A alternativa I está correta, conforme art. 25 da LC nº 339/06.

    C) INCORRETA. As alternativas I e III estão corretas, conforme arts. 25 e 43 da LC nº 339/06.

    D) INCORRETA. As alternativas I e III estão corretas, conforme arts. 25, 71 e 45 da LC nº 339/06.

    E) INCORRETA. As alternativas I e III estão corretas, conforme art. 45 da LC nº 339/06.


ID
499372
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre inquérito policial, observe as proposições abaixo e responda quais são as INCORRETAS:

I. O inquérito policial pode ser iniciado de ofício pela autoridade policial nos crimes de ação penal pública, seja ela incondicionada ou condicionada.

II. Se entender necessário, pode a autoridade policial proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade e a ordem pública.

III. O inquérito deverá terminar no prazo de cinco dias se o indiciado tiver sido preso em flagrante.

IV. O inquérito policial deverá acompanhar a denúncia ou queixa.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Erro da I) o inquérito deve ser precedido de representação nas ações públicas condicionadas.

    Erro da III) o prazo é de 10 dias

    Erro da IV) Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.
    Parece absurdo um erro desses. Que questão mal feita!

    Creio que o melhor gabarito seria letra B
  • I) CPP, Art. 5º, § 4o: O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.
    II) CPP,
    Art. 7o: Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
    III) 
    CPP, Art. 10: O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    IV) CPP, Art. 12:  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

  • O erro da IV está em dizer que o inquérito policial deverá acompanhar a denúncia ou queixa, já que o Ministério Público pode dispensá-lo.
  • Questão muito mal formulada, pois se o inquérito policial existe, se ele foi realizado, ele deverá acompanhar a denúncia ou a queixa. Aliás, parece bem impositivo o próprio art. 12, do Código de Processo Penal:

    Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

    Ainda, considerando a parte final, se o inquérito policial é realizado para que possam ser encontradas peças que permitam o oferecimento da denúncia ou da queixa, esta é mais uma razão para que o inquérito policial acompanhe a denúncia/queixa, pois sem esses indícios mínimos (que estão no IPL) a peça acusatória será certamente rejeitada.
  • GABARITO "A"

    Discordo
    dos comentários dos DOIS respectivos colegas que publicaram acima.

    O simples fato de existir inquérito policial não o torna indispensável à denúncia pelo Ministério Público ou queixa pelo particular; nem, tão pouco, leva à presunção de que servirá de base a uma ou a outra.

    O item IV asseverá que "O inquérito policial deverá acompanhar a denúncia ou queixa", o que NÃO é verdade, ele PODERÁ!

    Quando? - R: Quando servir de base a denúncia ou a queixa.


    (STF, Inq. 1957/PR). Se o titular da ação penal, seja o MP (na ação penal pública), ou o ofendido (na ação penal privada) contar com documentos suficientes, outros elementos de convicção, com peças de informação, o Inquérito Policial é dispensável, podendo ingressar com ação penal diretamente. Se os elementos que venham lastrear a inicial acusatória forem colhidos de outra forma, não se exige a instauração do inquérito. O que não se admite é oferecer a peça acusatória sem um lastro probatório.(STF, Inq. 1957/PR).

     


    “- O inquérito policial não constitui pressuposto legitimador da válida instauração, pelo Ministério Público, da persecutio criminis in judicio’. Precedentes. (HC 94.173 MC/BA, rel. Min. Celso de Mello).

  • I. O inquérito policial pode ser iniciado de ofício pela autoridade policial nos crimes de ação penal pública, seja ela incondicionada ou condicionada. FALSA
    Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
    I - de ofício;
    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
    § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    II. Se entender necessário, pode a autoridade policial proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade e a ordem pública. VERDADEIRA
    Art. 7o  Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

    III. O inquérito deverá terminar no prazo de cinco dias se o indiciado tiver sido preso em flagrante. FALSA
     Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.


    IV. O inquérito policial deverá acompanhar a denúncia ou queixa. FALSA
    Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.
  • Discordo do gabarito.
    No meu entendimento, a questão estaria errada se estivesse formulada assim:
    O inquérito policial deverá
    SEMPRE acompanhar a denúncia ou queixa.

    A banca forçou a barra nessa!

  • Fui seca na alternativa B. Li todos os comentários a fim de entender precisamente o erro do item IV.

    Concordo com o colega acima. Caso o item aduzisse da seguinte forma: O IP deverá SEMPRE acompanhar a denúncia ou queixa, eu concordaria, nesse caso, que a assertiva estaria errada.

    A minha interpretação foi de que foi feito um IP e, por isso, ele deverá acompanhar a denúncia ou queixa.

    Em suma, defenderia apenas a anulação da questão, pois o item IV foi nitidamente mal elaborado.
  • Questão está totalmente CORRETA, como sabemos a ação penal pode ser iniciada sem o Inquérito Policial, pois se este não traz provas ou o MP possui lastro probatório forte que dispensa o IP, logo, conforme o item IV, dizer - IV. O inquérito policial deverá acompanhar a denúncia ou queixa.- está ERRADO, pois não há tal obrigação.
  • Esta questão tinha que ser anulada, não por erro jurídico, mas por uma questão de lógica interpretativa das próprias alternativas; as alternativas a e b estão corretas.  Observem.

    Se eu digo que as assertivas I, III e IV estão incorretas (o que foi afirmado em A), eu também posso dizer que as assertivas I e III estão incorretas (o que foi afirmado em B). O que eu não posso dizer é que SOMENTE as assertivas I e III estão incorretas, o que, aí sim, tornaria a alternativa B falsa. 

    Há, portanto, duas alternativas certas: A e B. 
  • Questão mal feita. tudo bem que o I.P. é dispensável para ofereciemnto da denúncia, mas uma vez iniciado, o promotor deve instruir a ação com a peça policial. Entendo todos os lados, mas a questão forçou D+
  • Gabarito que o examinador pode jogar para os dois lados, pois não restringe nem generaliza.

  • Questão mal formulada, o item IV, O IP DEVERÁ acompanhar não esta em acordo, pois o IP tem como característica ser DISPENSÁVEL, com isso a melhor aplicação do verbo neste item seria o PODERÁ!!

  • Ao item II vale uma observação. Mesmo que não contrarie a moral e a ordem pública, o indiciado não é obrigado a colaborar com a reprodução simulada dos fatos. Principio do nemo tenetur se detegere.

  • O que ele quer que aponte como incorretas: as afirmações ou as alternativas?

  • O IP nunca DEVERÁ acompanhar a denúncia ou queixa, mas sim PODERÁ acompanha-la caso sirva de base.


ID
499375
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

“Jurisdição é força, é virtude, é princípio criador, algo positivo. Competência é a simples possibilidade, qualidade daquilo que não contradiz, que não ultrapassa os limites impostos por lei.” (TORNAGHI, Hélio. In: NUCCI, Guilherme de Souza. P. 249)

Sobre Jurisdição e competência, leia as proposições abaixo e responda quais são as INCORRETAS:

I. Competência absoluta é aquela que não admite prorrogação, sob pena de nulidade absoluta. As competências em razão da matéria e da prerrogativa de função são absolutas.

II. A competência será determinada pela conexão quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração.

III. Na determinação da competência por conexão ou continência, havendo concurso entre a competência do júri e de juízo competente em razão da prerrogativa de foro, é prevalente o juízo competente em razão da prerrogativa de foro.

IV. Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, como os atos do escrivão, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Erro da II) Esse caso é de continência

    Erro da III) Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:
    I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri;
    Il - no concurso de jurisdições da mesma categoria:
    a) preponderará a do lugar da infração, à qual for cominada a pena mais grave;
    b) prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido o maior número de infrações, se as respectivas penas forem de igual gravidade;         c) firmar-se-á a competência pela prevenção, nos outros casos; 
    III - no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação;
    IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta.

    Erro da IV) Os atos do escrivão não são capazes de tornar um juízo prevento.
  • a questão é passível de anulação.
    a competencia do tribunal do juri prevalece sobre a competencia por prerrogativa de função se esta foi estabelecida pela constituição estadual, nos termos da súmula 721 do STF. porém, o próprio STF tem posição de que a prerrogativa de função posta constitucionalmente se sobrepõe ao tribunal do juri (me lembro bem de um caso de um deputado federal que era acusado de homicídio e era julgado no STF e quando o processo estava em vias de ser decidido ele renunciou ao cargo para que fossem os autos remetidos ao juízo de primeiro grau do local da consumação do crime de que era o parlamentar acusado, que se tornara competente. então, o ministro joaquim barbosa veio a pública reclamar dessa manobra do deputado federal.
  • Concordo com você Daniel,
    Só retificando a sua afirmação, não era um deputado federal e sim senador pelo estado da PB!
  • Acompanho o voto dos 2 Daniel, pois é cediço que as autoridades com foro por prerrogativa da função (popularmente conhecido por foro privilegiado) na CF não vão a júri quando praticarem crimes dolosos contra a vida, ao contrário daqueles que possuem foro por prerrogativa da funcão nas constituições estaduais (Sum. 721 do STF). Portanto, a referida questão deveria ser anulada.
    bons estudos
  • só acrescentando a informação: era o ex-governador RONALDO CUNHA LIMA, que na época era deputado federal, acusado de ter matado um oposicionista.
  • Pessoal, sobre o item III, eu entendi da seguinte maneira:

    III. Na determinação da competência por conexão ou continência, havendo concurso entre a competência do júri e de juízo competente em razão da prerrogativa de foro, é prevalente o juízo competente em razão da prerrogativa de foro

    No meu entender o item está errado, pois não necessariamente a prerrogativa de foro prevalecerá sobre a competência do júri. Por exemplo, se a prerrogativa de foro for trazida à baila por Constituição do Estado, prevalece a competência do júri, afastando-se aquela.
  • Os colegas acima estão completamente corretos. O foto do tribunal do júri não prevalece sobre foro por prerrogativa de função fixado pela própria Constituição Federal. Ex.: promotor comete homicídio; é julgado pelo TJ, não pelo Júri.
  • João Paulo tem toda razão.
  • III. Na determinação da competência por conexão ou continência, havendo concurso entre a competência do júri e de juízo competente em razão da prerrogativa de foro, é prevalente o juízo competente em razão da prerrogativa de foro

    Considero, assim como os colegas, que a assertiva está ERRADA.

    Primeiramente, não podemos confundir duas situações distintas:

    1) Um ÚNICO Sujeito com foro por prerrogativa de função que comete crime contra a vida: Nesse caso, se o foro estiver previsto na CF, prevalece sobre a competência do tribunal do júri. Estando previsto apenas da Constituição Estadual, prevalece a competência do júri (Súmula 721, STF).

    2) Crime doloso contra a vida cometido em coautoria com titular de foro por prerrogativa de função: É o caso exposto nessa questão, conforme se constata pela referência à "conexão ou continência". Há um concurso de jurisdições de categorias distintas, mas em que ambas estão constitucionalmente previstas.

    Nessa hipótese, PREVALECE na doutrina e jurisprudência que não se aplica a Súmula 704 do STF, ou seja, não há atração do foro por prerrogativa de função. Entende-se que, em se tratando de crime doloso contra a vida, deve ocorrer a separação dos processos: o titular do foro é julgado pelo respectivo tribunal enquanto o coautor sem a prerrogativa será julgado pelo tribunal do júri. Não pode regra processual de conexão/continência se sobrepor à garantia constitucional.

    Contudo, uma segunda corrente que defende a aplicação, mesmo nesse caso, da Súmula 704 do STF, impondo a prevalência da jurisdição mais graduada afeta ao corréu detentor de privilégio de foro.

    Vê-se, portanto, que há divergências quanto à matéria.

    Fonte: Material LFG e doutrina de Norberto Avena.

    Em síntese: Foro por prerrogativa de Função (CF) x Tribunal do Júri (CF) = separação dos processos.  
  • Revendo a questão concordo com a Marlise. Trata-se de um tema muito controvertido na doutrina e na jurisprudência, mas PREVALECE o entendimento que no caso do item III deve haver a separação de processos mesmo, por isso o item III está ERRADO, pois quando se tratar de co-autoria entre um detentor de "foro privilegiado" e uma pessoa que não o possui deverá haver separação de processos, respondendo aquele no Tribunal especificado na CF e este perante o Tribunal do Júri. Segundo Norberto Avena, defendem esse entendimento Nucci, Tourinho Filho e Mirabete, além de julgados no STJ (Recl. 2.125, DJ 04.04.2006) e STF (AP 333-2/PB, 05.12.2007). Em sentido contrário, isto é, em consonância com o que dispõe a súmula 704 do STF, estão Fernando Capez e um julgado isolado do STF (HC 83.583-PE).
    RESUMINDO E EXEMPLIFICANDO
    Se um senador em co-autoria com o seu motorista praticarem um furto, ambos responderão perante o STF (aplica-se a súmula 704 do STF).
    Já se ambos praticarem um homicídio aí os processos devem ser separados, sendo julgado o senador no STF e o seu motorista no Tribunal do júri.
  • Os últimos comentários apesar de afirmarem que o item está errado, apresentam justificativas antagônicas.

    Ao afirmar que os processos devem ser separados, estão na verdade afirmando que o foro por prerrogativa de função prevalesce em face do tribunal do júri.

    No exemplo citado o único que detêm o foro por prerrogativa (autoridade - detentora de imunidade processual)  necessariamente será julgado no respectivo tribunal. Afastando assim o tribunal do júri.

    O cidadão comum (não detentor de foro) será julgado pelo tribunal do júri, pois ele não detêm foro por prerrogativa. Logo, no segundo caso, não há que se falar em conflito, uma vez que ele não é detentor de foro por prerrogativa de função.

    Para a questão se tornar falsa, deveria mencionar especificamente a exceção prevista na súmula do STF que trata do foro privilegiado previsto exclusivamente em Constituição Estadual. Se não o fez, deve-se ir pela regra geral que é a da prevalência do foro por prerrogativa em face do tribunal do júri.
  • Em relação ao ítem IV:

    Atos que antecedem a denúncia ou queixa, só podem ser os Autos do Inquérito Policial, onde encontram reunidos diversos atos típicos do Escrivão, autuação, certidões e demais atos. Expliquem, como os atos do Escrivão não tornam um Juiz prevento??

    alguém tem alguma fundamendação jurídica??

  • CORRETA:

    I. Competência absoluta é aquela que não admite prorrogação, sob pena de nulidade absoluta. As competências em razão da matéria e da prerrogativa de função são absolutas.



    INCORRETAS:

    II. A competência será determinada pela conexão quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração.
    A conexão é a reunião dos processos, mas isto não quer dizer que sempre haverá conexão quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração.

    III. Na determinação da competência por conexão ou continência, havendo concurso entre a competência do júri e de juízo competente em razão da prerrogativa de foro, é prevalente o juízo competente em razão da prerrogativa de foro.
    Nem sempre, pois há hipóteses que o tribunal do Júri prevalecerá sobre a prerrogativa de função. EX: prerrogativa estabelecida pela Constituição Estadual, esta não tem mais força que a CF.

    IV. Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, como os atos do escrivão, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa.
    Aqui, o que está errado é a jurisdição cumulativa.
  • GABARITO LETRA E)


    Em relação ao item III (errado), ficar atento ao que assevera a Súmula Vinculante 45 (pois a súmula 721, STF encontra-se cancelada).


    SÚMULA VINCULANTE 45   

    A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual


  • Errei a questão quanto a assertiva III. Depois de refletir percebo que o examinador tem razão. O quid diferenciador é a circunstância de se tratar de Tribunal do Jurí, pois, se se tratasse de conexão em crime de outras espécies haveria a prevalência da competência em razão da prerrogativa de função, contudo, como ambas as competências - prerrogativa de função e júri têm assento na CRFB - não haverá prevalência e, por isso, não haverá unificação de processos. 

  • Quem errou, está estudando, pois a súmula 45 fez com que a alternativa III estivesse certa. 

    Súmula 45: "A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual". 


ID
499378
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que pertine aos sujeitos processuais, é correto afirmar:

I. A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

II. O juiz não poderá exercer jurisdição se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.

III. Ao Ministério Público cabe promover, privativamente, a ação penal pública incondicionada, e também a condicionada à representação do Ministro da Justiça ou requisição do ofendido.

IV. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Por isso, se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz.

Alternativas
Comentários
  • LETRA  D

    I) CORRETA Art. 259.  A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

    II) INCORRETA É um caso de suspeição, não de impedimento

    III) INCORRETA Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    IV) CORRETA Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

    Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada.
    Art. 262.  Ao acusado menor dar-se-á curador.
  • nao entendi, pois se ele é suspeito ou impedido nao exercerá a jurisdição.... entao esta questao é passivel de anulação 
  • Eu acho que a literalidade do caput  do art. 252 é que torna o II errado.
  • Olá!
    Por favor, gostaria que me ajudassem a sanar uma dúvida!
    No item III da questão o examinador afirma que ao Ministério Público cabe promover, privativamente, a ação penal pública incondicionada, e também a condicionada à representação do Ministro da Justiça ou requisição do ofendido, tendo o gabarito afirmado estar a afirmativa errada.
    Entretanto, data vênia, não entendo que a justificativa esteja no art. 24, CPP, uma vez que o mencionado dispositivo não trata exatamente da titularidade da ação penal pública. Entendo, portanto, que o art. 257, I, CPP, trata melhor do tema, senão vejamos:
    Art. 257, I, CPP. Ao Ministério Público cabe promover, privativamente, a ação penal pública, nas forma estabelecida neste Código.
    Assim, como a ação penal pública abrange as condicionadas e as incondicionadas, não consegui entender a questão como errada.
    Alguém pode me ajudar?
    Desde já agradeço!


     

  • Salvo engano - o item 3 está errado pois a ação penal é privativa do MP - mas pode ser Ação Privada Subsidiária da Pública - nos termos do Art. 29 CPP:

    Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

    Mesmo teor da CR/88 - Inciso LIX - artigo 5º. "será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal".
  • Pessoal, é o MP sim quem promove privativamente a ação penal pública condicionada. O erro está numa pegadinha da questão, prestem atenção no enunciado do item III:

    III. Ao Ministério Público cabe promover, privativamente, a ação penal pública incondicionada, e também a condicionada à representação do Ministro da Justiça ou requisição do ofendido.

    Aí está o erro. Conforme o art. 24 do CPP:

    Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    O ministro da Justiça REQUISITA e o ofendido REPRESENTA, não o contrário! 

    Um abraço.
  • Valeu, Alexander, por mostrar onde estava o erro! Mas é uma sacanagem...
  • Essa pegadinha da "III" foi a mais escrota que eu já vi em questões de concurso.

    Quem não entendeu o "II", basta uma leitura nos artigos 252 e 254 do CPP.


    Art. 252.  O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:
    I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;
    II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha;
    III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão;
    IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.

     

    Art. 254.  O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:
    ...
      Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.

  • Já viu né: comprei um fichário e estou escrevendo 10 páginas por dia: "MJ REQUISITA, E PARTE REPRESENTA"...
    parece brincadeira, mas muitas vezes o erro em provas de direito não é sobre o conhecimento do tema, mas sim é um erro muito anterior e básico: Não querer ler, interpretar, pensar sobre a questão como se fosse a primeira vez que a vimos.
    Eu não sei quantas vezes já vi este assunto de representaçao, requerimento, etc.. resumo, aula, livros, exercícios... provas e concursos pelo Brasil à fora... confesso que errei, não por não conhecer tal instituto, mas por não ter LIDO a questão com mais acuidade.

  • CORRETA I. A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes. 
    ART 259 CPP

    ERRADA II. O juiz não poderá exercer jurisdição se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo. 
    ART 254 VI CPP O juiz dar-se-á por suspeito, e,  se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:
    se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
    Quando a questão falar
    não poderá é caso de impedimento e não suspeição.
    ERRADA III. Ao Ministério Público cabe promover, privativamente, a ação penal pública incondicionada, e também a condicionada à representação do Ministro da Justiça ou requisição do ofendido. 
    Requisição do ministro da justiça e representação do ofendido.
    CORRETA IV. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Por isso, se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz.
    ART 261 E 263 CPP

    261 Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.
    263 Se o acusado não o tiver, ser-lheá nomeado pelo juiz,ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiançã, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação. 


    BONS ESTUDOS!!! ;)
  • Gente, vale chamar a atenção para possível pegadinha de prova:

    Artigo 134, VI, CPC: o juiz é impedido de exercer suas funções: "quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa."

    Artigo:254, VI, CPP: o juiz é suspeito: "se for sócio, acionista ou administrador de sociedade, interessada no processo." 

  • O juiz em todo e qualquer processo terá um resquício mínimo de competência, nem que seja para se dizer incompetente ou se declarar suspeito ou mesmo impedido. Neste caso, o juiz SEMPRE exercerá jurisdição, mesmo sendo juiz suspeito.
  • FCC SURPREENDENDO.. não canso de repetir..
  • Me desculpem quem pensa o contrário, ma acho que não é sacanagem não, ou vc sabe ou não sabe; e quem sabe que saiba realmente o que cada palavra significa. Não adianta colocar 2+2, pedir o resultado e achar que o aprovado é preparado para o cargo.
    São questões assim que aprovam os melhores.
    Vamos estudar MAIS e reclamar MENOS!!!!
  • Em relação ao item III - quem requisita manda, quem representa pedi, quem manda mais o MJ ou o ofendido???? a questão trocou na APP condicionada cabe REQUISIÇÃO do MJ ou a REPRESENTAÇÃO  do ofendido. Art. 24 CPP

  • Na verdade, algumas vezes não se trata nem de falta de estudo, para resolver uma questão como essa, mas de falta ATENÇÃO!!! 

    Falo por mim, que li apressadamente e não me atentei para a pegadinha  da assertiva III. 

    Essa vai para o meu caderno "SE LIGA"! Rs

  • Fiquei surpresa com o índice de marcações da alternativa E. 

    GABARITO D, e para ser franca, percebi nas questões que as bancas

    amam o caput do 252 do CPP (porque como no código não tem o termo impedido)

    MUITA gente cai!

    Por exemplo, no artigo 564, inciso I (incompetência, suspeição e suborno do juiz) percebam que o código

    não faz menção a impedimento, porque naquela época (década de 40), eram basicamente sinônimos.

    CUIDADO!

    Bons estudos!

  • I-( CERTO):Art. 259.  A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

    II-(ERRADA): Art. 254. O juiz será considerado SUSPEITO se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.

    III (ERRADA): Leia o comentário de Alexander Meurer

    IV (CERTA): De acordo com o art. 261 e o art. 263, nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor,e  se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz.

  • Gabarito D.

    Questão pouco antiga, porém tem a mesma maldade do examinador nas questões atuais.

    A maldade de colocar dois artigos similares. Art. 144,V - impedimento e outro Art. 254,VI - suspeição

    SÓCIO de PJ PARTE no processo - impedimento

    SÓCIO de SOCIEDADE INTERESSADA no processo - suspeição.

    Bons estudos, espero ter ajudado.

  • No que pertine aos sujeitos processuais, é correto afirmar que:

    -A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes.

    - Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Por isso, se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz.

  • Sobre o item IV

    O art. 262, CPP = Ele não é mais aplicado, pois a maioridade é atingida aos 18 anos. Por isso, colocar um risco no seu vademecum nele.

  • Para quem estuda para o Escrevente do TJ SP estudar os itens:

    II

    IV

  • Para quem estuda para o Oficial de Promotoria do MP SP:

    Fazer o estudo dos itens:

    III

  • TJ-SC. 2009.

    ____________________________________

    CORRETO. I. A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem prejuízo da validade dos atos precedentes. CORRETO.

    Art. 259, CPP.

    Não cai no TJ SP ESCREVENTE

     

    Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

     

    _____________________________________________

    ERRADO. II. O juiz ̶n̶ã̶o̶ ̶p̶o̶d̶e̶r̶á̶ ̶e̶x̶e̶r̶c̶e̶r̶ ̶ jurisdição se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo. ERRADO.

    É um caso de suspeição, não de impedimento.

    Art. 252, II, CPP.

    Art. 254, VI, CPP.

     

    Cai no TJ SP ESCREVENTE

    Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

     

     

    ________________________________________________

    ERRADO. III. Ao Ministério Público cabe promover, privativamente, a ação penal pública incondicionada, e também a condicionada à ̶r̶e̶p̶r̶e̶s̶e̶n̶t̶a̶ç̶ã̶o̶ do Ministro da Justiça ̶o̶u̶ ̶r̶e̶q̶u̶i̶s̶i̶ç̶ã̶o̶ ̶ do ofendido. ERRADO.

    Requisição do Ministro da Justiça

    Representação do ofendido.

    Art. 24 do CPP.

    O ministro da justiça requisita e o ofendido representa, não o contrário.

    Não cai no TJ SP ESCREVENTE

    Cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

    _________________________________________________

    CORRETO. IV. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Por isso, se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz. CORRETO.

    Art. 261 + 262, CPP.

     

    Cai no TJ SP ESCREVENTE

    Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

     


ID
499381
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Segundo De Plácido e Silva, os “princípios jurídicos, sem dúvida, significam os pontos básicos, que servem de ponto de partida ou de elementos vitais do próprio Direito. Indicam o alicerce do Direito.” (Vocabulário Jurídico. 28 ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2009. p. 1091)

Tendo em mira o trecho acima transcrito, mormente os seus conhecimentos sobre a matéria, julgue as proposições a seguir:

I. Decorre do princípio da presunção de inocência a imputação do ônus da prova à acusação.

II. Em razão do princípio da soberania dos veredictos, não pode o Tribunal reformar a decisão, apenas designar um novo júri.

III. O Juiz deve ser previamente designado previamente, por lei, sendo vedado o Tribunal de Exceção, conforme preleciona o princípio do Juiz Natural.

IV. De toda alegação fática ou de direito e das provas apresentadas tem o adverso o direito de se manifestar, tendo em vista o que preleciona o princípio do contraditório.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D?

    Não seria letra A? Alguém sabe por que a afirmativa IV está errada?
  • Quanto ao ítem II entendo ser incorreto, vejamos:

    O princípio da soberania dos veredictos nao é absoluto, podendo ser relativizado pelo julgamento da revisão criminal.

    A revisão criminal é a única medida que poderá se sobrepor à soberania dos veredictos do júri (relativização da soberania dos veredictos). A palavra soberania não foi utilizada na acepção jurídica do termo. O Legislador não quis dizer soberano, quis dizer independência. Assim, os jurados são independentes, e o Tribunal também. Após o trânsito em julgado o Tribunal passa a ser o Juiz natural, inclusive nos crimes dolosos contra a vida. Assim, podendo absolver o réu.

  • Em relação ao item IV: a parte contrária se opõe aos fatos e não aos direitos. Ninguém se defende de direito, se defende de fatos, e o invoca o direito que a ele tutela. Logo, a afirmativa está falsa no tocante as alegações de direito.
  • Concordo com a opinião do colega  Raphael Zanon da Silva acima. Segundo o que leciona Fernando Capez (Curso de Processo Penal, 18ª ed. , 2011, pág. 636) ao tratar da soberania dos veredictos: “em obediência ao princípio maior da verdade e em atenção ao princípio da plenitude da defesa, admite-se alteração do meritum causae, em virtude de revisão criminal”.
  • Com relação ao item IV, acho que ele está incorreto apenas por generalizar ao mencionar a expressão "de toda alegação", pois em regra o princípio do contraditório diz respeito apenas a fatos e provas. Entretanto, conforme leciona o professor Leonardo Barreto, em seu livro de processo penal - parte geral (coleção sinopses para concursos - editora juspodivm), "é possível ser aplicado também em matéria de direito, quando ela possibilitar a extinção do feito, a exemplo da abolitio criminis, que pode ensejar o decreto de extinção da punibilidade."
  • - Não cabe revisão criminal para que um Tribunal togado reforme decisão do Tribunal do Júri. Iria ferir sim a soberania dos veredictos. Pode ocorrer revisão criminal, mas para que o Tribunal (togado) determine um novo Júri. Assim é o entendimento do Guilherme de Souza Nucci. Portanto alternativa II, correta.
    - O único erro é na alternativa IV, pelos motivos já mencionados acima. Então, GABARITO CORETO !

  • Creio que a assertiva II está errada. Isso porque se a apelação se fundar em erro ou injustiça na aplicação da pena ou da medida de segurança, não haverá necessidade de novo jurí. O tribunal poderá resolver. 
  • Meus caros, 
    a doutrina dominante relativizou o conceito. É que, segundo sua maioria esmagadora, a soberania das decisões proferidas pelo Júri limita-se ao Juízo rescindente, havendo aplicação nos casos de protesto por novo Júri (art. 607 do CPP) e apelação, quando ao Tribunal de Justiça é vedado reformar a sentença proferida, exceto na hipótese de erro ou injustiça na aplicação da pena (art. 594, III, “c” do Código de Processo Penal). Assim, na esteira dessa linha de raciocínio, a nossa doutrina entende que na Revisão Criminal, o referido princípio constitucional deve sucumbir para que, em nome da verdade real (termo não mais utilizado pela melhor doutrina), do princípio da inocência e da plenitude de defesa, o Tribunal possa alterar o  meritum causae, absolvendo, inclusive, réu condenado pelo Júri em Plenário.
    Espero ter ajudado. 
  • Em relação a assertiva IV:

    Em regra o princípio do contraditório diz respeito apenas a fatos e provas. entretanto, é possível ser aplicado também em matéria de direito, quando ela possibilitar a extinção do feito, a exemplo da abollitio criminis, que pode ensejar o decreto de extinção de punibilidade.

    Portanto entendo ser incorreto quando a assertiva afirma que:
    "De toda alegação fática ou de direito e das provas apresentadas tem o adverso o direito de se manifestar, tendo em vista o que preleciona o princípio do contraditório."
  • Entendo que a proposição IV diz respeito ao princípio da ampla defesa: o direito de se manifestar contra todas as alegações fáticas, o direito e as provas apresentadas.
    O princípio do contraditório tem a ver com a ciência dada à parte, de todos os acontecimentos do processo, possibilitando que ela venha a exercer sua ampla defesa.
    Foi por entender dessa maneira que eu considerei falsa a proposição IV e concordei com o gabarito.
    Espero te ajudado.
  • Alguns comentaristas, por já se encontrarem em um nível avançado no conhecimento do processo penal, discordaram do item II da questão, por entenderem que mesma está incorreta, porém, o gabarito da questão é a letra "d", ou seja, foram considerados corretos os itens I, II e III; e considerado INCORRETO, apenas o item IV. Neste particular os comentários mais confundiram os leitores do que esclareceram. 
     I. Decorre do princípio da presunção de inocência a imputação do ônus da prova à acusação.  (
    CORRETA)
    II. Em razão do princípio da soberania dos veredictos, não pode o Tribunal reformar a decisão, apenas designar um novo júri. (
    CORRETA)
    III. O Juiz deve ser previamente designado previamente, por lei, sendo vedado o Tribunal de Exceção, conforme preleciona o princípio do Juiz Natural.  (
    CORRETA)
    IV. De toda alegação fática ou
    de direito e das provas apresentadas tem o adverso o direito de se manifestar, tendo em vista o que preleciona o princípio do contraditório. (INCORRETA
    )
    O cerne para o esclarecimento da questão é sabermos por que o item IV foi considerado incorreto, pois a primeira vista o item parece está correto.
    O argumento acima de que o princípio do contraditório presente na assertiva tornaria a mesma incorreta
     não procede, vez que o  princípio do contraditório é uma conseqüência direta do direito de defesa. Ele garante ao réu ou acusado o direito de se opor aos atos produzidos pela acusação ou de fornecer uma interpretação jurídica diferente daquela feita pela parte ou orgão acusatório. Assim, sempre que uma das partes alegar alguma coisa, deve ser ouvida também a outra, dando a ela a oportunidade de resposta. Já com relação ao princípio da 
    ampla defesa, se consubstancia no asseguramento que é dado ao réu de trazer para o processo todos os elementos permitidos na lei que possam esclarecer a verdade.
    Sendo assim, com base na lei processsual penal e com fundamento no princípio do contraditório, a parte contrária tem o direito de se manifestar sobre toda alegação fática, MAS NÃO DE TODA ALEGAÇÃO DE DIREITO.
    Portanto, o erro da assertiva encontra-se na parte referente ao direito do acusado de refutar TODA alegação de direito.
  • Quanto a assertiva IV segue o motivo da incorreção:

    Por primeiro, o princípio do contraditório, nos dizeres de Guilherme de Souza Nucci, "quer dizer que a toda alegação fática ou apresentação de prova, feita no processo por um das partes, tem a outra, adversária, o direito de se manifestar, havendo um perfeito equilíbrio na relação estabelecida pela pretensão punitiva do Estado em confronto com o direito à liberdade e à manutenção do estado de inocência do acusado (art. 5º, LV, CF)" in Código de Processo Penal Comentado, 9ª edição, RT, pág. 41.

    Vejam que essa definição bastaria para se verificar a incorreção do item IV, pois, em momento algum, falou-se na aludida definição em ALEGAÇÃO DE DIREITO, tal qual reproduzida na assertiva.

    Não obstante, não podemos olvidar que o princípio do contraditório poderá será exercido, em CARÁTER EXCEPCIONAL, quando houver ALEGAÇÃO DE DIREITO se verificada que a questão invocada pode colocar fim à demanda. Da abstração ao fato, podemos invocar a alegação relativa à "abolitio criminis", que deve provocar a oitiva da parte contrária, pois o processo pode findar em função da extinção da punibilidade.

    Para os demais casos em que houver alegação de direito invocada pela parte, não há necessidade de ouvir a parte contrária, bastando, para tanto, que o juiz apenas aplique a lei ao caso concreto. Exemplificando, é o que ocorre no caso das ALEGAÇÕES FINAIS: primeiro manifesta-se a acusação, depois, fala a defesa, não sendo necessário ouvir o órgão acusatório, EMBORA POSSAM TER SIDO INVOCADAS QUESTÕES DE DIREITO, analisando a prova produzida.

    Consubstanciado nessas razões, não digo que a irresignação de alguns colegas não prospera, pois, de certo que há possibilidade de aplicação do princípio do contraditório em alegação de direito, mas essa hipótese é extremamente restrita, excepcional, e a questão pautou-se pela generalidade, ou seja, fala, no contexto, de TODA ALEGAÇÃO DE DIREITO, o que torna a assertiva incorreta.

    Bons estudos.







     

  • Item II está TOTALMENTE ERRADO.

    Conforme Renato Brasileiro, um tribunal formado por juízes togados não pode modificar no mérito a decisão proferida pelo Tribunal do Júri, sob pena de de usurpação de sua competência constitucional para julgamento de crimes dolosos contra a vida. Portanto, o Tribunal NÃO MUDARÁ o mérito da Decisão. 

    CONTUDO, a questão fala apenas em reforma de sentença feito pelo Tribunal, e não reforma do mérito. Cito alguns exemplos: a) Quando a sentença do juiz presidente for contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados, haverá juízo rescindente e rescisório; b) Quando houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou medida de segurança, caberá juízo rescindente e rescisório.

    Portanto, o examinador quis dizer "reforma do mérito da decisão do júri" (realmente não pode, pois viola a soberania dos veredicto), mas não disse. Ao contrário, errou ao generalizar, afirmando, apenas, que não cabe reforma de decisão do tribunal do juri (juízo rescisório). ABSURDO!!! 

  • Caro @Magistrado Lenhador,

    na " ll ", a questão fala que o juiz, caso não concorde com a decisão que venham a tomar os jurados, ou seja, não venha a ser condizente com o fato ou inaceitável, ele não pode reformar ou alterar essa decisão, somente convocar novo júri.

    Esse é meu entendimento. Aula que vi no YouTube.


ID
499384
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em matéria de recursos, está de acordo com a legislação vigente:

I. Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz: da sentença que não conceder habeas corpus; da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena.

II. O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu, seu procurador ou seu defensor. Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não for sucumbente.

III. Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro. Além disso, não serão prejudicados os recursos que, por erro, falta ou omissão dos funcionários, não tiverem seguimento ou não forem apresentados dentro do prazo.

IV. No caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    I) INCORRETA Art. 574.  Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz:
            I - da sentença que conceder habeas corpus;
            II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos do art. 411.

    II) CORRETA Art. 577.  O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu, seu procurador ou seu defensor.
    Parágrafo único.  Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não tiver interesse na reforma ou modificação da decisão.


    III) CORRETA Art. 579.  Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro.

    IV) INCORRETA Art. 580.  No caso de concurso de agentes (Código Penal, art. 25), a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros.

  • Concessa maxima venia, creio estar a assertiva numero II errada! A parte não necessariamente deverá sucumbir para poder interpor recurso, haja vista, por exemplo, o caso do recurso de embargos de declaração!! Havendo obscuridade, omissão etc a parte poderá valer-se de tal recurso sem que tenha havido a sua sucumbencia!! O que tornaria certa a alternativa "d" !!! Bons estudos!!
  • Também fui levada a erro pela assertiva II, tendo em vista que o réu pode ter interesse em modificar o fundamento da decisão.

    Com efeito, segundo o enunciado tido correto pela banca: O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu, seu procurador ou seu defensor. Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não for sucumbente.

     Confira-se, em sentido contrário, o brilhante Nucci: "é viável a interposição de recurso pelo réu, ainda que tenha sido absolvido, apenas para modificar o fundamento utilizado pelo juiz, desde que influa no dispositivo da sentença, alterando para melhor, a hipótese do art. 386 do CPP. Algumas dessas situações previstas nos incisos do referido art. 386 fecham a questão completamente, inclusive na órbita cível, outras não."


    De fato, dispõe o art. 386 do CPP, in verbis:


    Art. 386.  O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça:

            I - estar provada a inexistência do fato;

            II - não haver prova da existência do fato;

            III - não constituir o fato infração penal;

        IV –  estar provado que o réu não concorreu para a infração penal; (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

            V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal; (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

            VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20, 21, 22, 23, 26 e § 1o do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência(Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

              VII – não existir prova suficiente para a condenação.   (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

    É indubitável ser melhor a absolvição por restar comprovado que o réu não participou do crime, ou que este sequer existiu, do que por ausência de provas. Em ambos os casos, não há sucumbência, mas há notório interesse recursal.

  • Prezado Michel, visando sempre o aprendizado, vou complementar sua resposta !

    Além da hipótese de reexame necessário prevista no artigo 574, do CPP, a legislação especial prevê a sua existência no caso de sentença de absolvição ou decisão de arquivamento dos autos de inquérito policial nos crimes contra a economia popular e saúde pública (art. 7º, Lei nº 1.521/51). O CPP ainda prevê reexame necessário da decisão que cocede a reabilitação criminal (art. 746, CPP) e do indeferimento liminar pelo relator, no Tribunal, da ação de revisão criminal, quando o pedido não estiver devidadamente instruído (art. 625, § 3º, CPP).

    Já não subsiste, segundo a doutrina majoritária, a possibilidade de recurso de ofício da decisão que absolver o réu sumariamente (inciso II, do art. 574 do CPP). Neste passo, importa destacar que o inciso II deste artigo faz expressa referência ao artigo 411 do CPP, que foi revogado pela Lei nº 11.689/08. Já o artigo 415 que, atualmente, trata da absolvição sumária, não faz menção ao reexame necessário.(Código de Processo Penal, Nestór Tavora e Fábio Roque Araújo).

  • Estagiei na DPE e diversas vezes recorríamos de sentença absolutória para modificar o fundamento desta. Entendo que a II está errada...
  • Uffa.. ainda bem que nao errei sozinho.
    Pelos motivos ditos acima eu tambem marquei a d por considerar a II errada.
    Nao acho que o paragrafo colacionado no primeiro comentaria nao tem o poder de justificar o item II, se ele tiver haver entao confesso que nao o entendi para ser aplicado no item II, o paragrafo é:
    "Parágrafo único.  Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não tiver interesse na reforma ou modificação da decisão."


    Se ele tiver haver por favor quem poder me sane essa duvida.


  • A II está errada porque ainda que a parte não tenha sucumbido pode recorrer para melhorar o motivo da absolvição. Banca patética, sem conhecimento de causa. (Isso sem contar a possibilidade de embargos de declaração)

  • LETRA - B

    I - Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz: da sentença que (não) conceder habeas corpus; da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena. ERRADA

    II. O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu, seu procurador ou seu defensor. Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não for sucumbente. CERTA

    III. Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro. Além disso, não serão prejudicados os recursos que, por erro, falta ou omissão dos funcionários, não tiverem seguimento ou não forem apresentados dentro do prazo. CERTA

    IV. No caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que (NÃO) sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros. ERRADA


ID
499387
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A Lei 9.099 de 26 de novembro de 1995 instituiu os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, os quais tem competência para conciliação, processo, julgamento e execução, nos limites da indigitada lei. No que respeita aos Juizados Especiais Criminais, é correto afirmar:

I. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis.

II. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.

III. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, por mandado ou por carta com aviso de recebimento.

IV. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETO - Art. 60. Parágrafo Único: Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regraws de conexão e continência, observar-se-ão os institutos de transação penal e da composição dos danos civis.

    II - CORRETO - Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.

    III - INCORRETO - Art. 66. A citação será sempre pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado.

    IV - CORRETO - Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação da pena não privativa de liberdade.
  • A título de complementação sobre a assertiva errada, segundo o que leciona Fernando Capez (Curso de Processo Penal, 18ª ed., 2011, pág. 589) ao tratar da citação pessoal do autuado que: “Não encontrado o acusado para ser citado, o juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei (art. 66, § único, JECrim). Dessa forma, nas hipóteses em que há necessidade da citação por edital, dada a celeridade do procedimento, sumaríssimo, os autos deverão ser remetidos ao Juízo comum. O mesmo ocorrerá se o réu se ocultar, a fim de não ser citado, pois a citação por hora certa é, da mesma forma, incompatível com o rito célere dos JECrims”.

    Bons estudos!!!!
  • com relacao à questao da citacao ficta (hora certa), acho que é um pouco dúbia. Infelizmente, nao encontrei nada de jurisprudência pesquisando rápido aqui, mas lembro de um outro colega ter mencionado algo em outra questao... no entanto achei esse enunciado disponibilidado pelo TJMG, no XXIX FORÚM NACIONAL DE  JUIZADOS ESPECIAIS  realizado em maio de 2011 – Bonito/MS 

    Enunciado 110  - No Juizado Especial Criminal  é cabível a citação com hora  certa. (Aprovado no XXV FONAJE – São Luís/MA) .

    Se alguém puder ajudr a elucidar mais essa duvida aí, eu agradeco... abs
  • pessoal, prestem muita atenção:

    é a intimação que será feita por correspondencia, com aviso de recebimento pessoal... e não a citação como descreve o item III

    bons estudos avante a caminho da carreira jurídica.
  •  Art. 19. As intimações serão feitas na forma prevista para citação, ou por qualquer outro meio idôneo de comunicação.
  • "Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado.

    Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei."no rito do Juizado Especial é proibida a citação por edital (art. 18, § 2º).

    Veja, se não fosse a regra do § único do art. 66 o processo se encerraria por falta de citação sempre que o Réu estivesse em LINS (lugar incerto e não sabido). Logo, para possibilitar o prosseguimento da ação mesmo nos casos do réu em LINS é que a lei do JECrim autoriza a mudança do processo para o rito ordinário, onde o réu será citado por edital e/ou por hora certa.

    Lei 9.099/95
    Art. 18. A citação far-se-á:
    § 2º Não se fará citação por edital.


    Bons estudos! 
  •  SAMUEL MTC veja se esclareço sua dúvida:

    A lei 9099 no art. 66, p.u. diz que uma vez frustrada a citação pessoal o juiz do Jecrim vai declinar da competência para uma das varas criminais. Na época dessa lei só havia citação pessoal e por edital. Cabe ou não citação com hora certa no Jecrim?
     
    - Doutrina Majoritária, Jurisprudência prevalente e Fonage: nos termos do art. 362, p.u. do CPP se o réu citado com hora certa não comparecer o processo segue a revelia.
     
    Considerando que a citação com hora certa, diferentemente da editalícia, importa prosseguimento do processo (revelia) haja vista o art. 362, p.u. do CPP perfeitamente admissível é no Jecrim não se lhe aplicando o art. 66, p.u. da Lei 9.099/95. Não há prejuízo da celeridade.  


    C
    ordialmente. 
  • CITAÇÃO é diferente de intimação:

     

    Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado.

            Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei.

            Art. 67. A intimação far-se-á por correspondência, com aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, mediante entrega ao encarregado da recepção, que será obrigatoriamente identificado, ou, sendo necessário, por oficial de justiça, independentemente de mandado ou carta precatória, ou ainda por qualquer meio idôneo de comunicação.

     

     

    Q473525   Q503170

            Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da ORALIDADE, SIMPLICIDADE, INFORMALIDADE, ECONOMIA PROCESSUAL E CELERIDADE, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação.

     

     

    ****    Juizados Especiais Cíveis:           C   E    S    I   O 

     

    C       eleridade

    E        conomia processual

    S        implicidade

    I         informalidade

    O       ralidade

     

     

     

     

    ****    NO JECRIM –    SEM   SIMPLICIDADE

    E    P   I  C  O 

    E conomia Processual

    nformalidade

    eleridade

    ralidade

     

     

     

  •             Nota-se que é  a intimação que será feita por correspondência, com aviso de recebimento pessoal, e não a citação como descreve a questão.

                Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado.

    Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei.

                Art. 67. A intimação far-se-á por correspondência, com aviso de recebimento pessoal ou, tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, mediante entrega ao encarregado da recepção, que será obrigatoriamente identificado, ou, sendo necessário, por oficial de justiça, independentemente de mandado ou carta precatória, ou ainda por qualquer meio idôneo de comunicação.


ID
499390
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo a Lei n. 7210 de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), assinale a alternativa correta:

I. Os condenados serão classificados, por Comissão Técnica de Classificação, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.

II. Constituem sanções disciplinares: advertência verbal; repreensão; suspensão ou restrição de direitos; incomunicabilidade; inclusão no regime disciplinar diferenciado.

III. A execução penal competirá ao Juiz indicado na lei local de organização judiciária e, na sua ausência, ao da sentença.

IV. O preso provisório ficará separado do condenado por sentença transitada em julgado. Também o preso que, ao tempo do fato, era funcionário da Administração da Justiça Criminal ficará em dependência separada.

Alternativas
Comentários
  • I.  Os condenados serão classificados, por Comissão Técnica de Classificação, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal. CORRETA.
    “Artigo 5.º, da LEP – “Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal.”  c/c Art. 6o, , da LEP - A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação que elaborará o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou preso provisório.”
     
    II. Constituem sanções disciplinares: advertência verbal; repreensão; suspensão ou restrição de direitos; incomunicabilidade; inclusão no regime disciplinar diferenciado. ERRADA.
    Artigo 53, da LEP - Constituem sanções disciplinares: I - advertência verbal; II - repreensão; III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único); IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei.  V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.”
     
    III. A execução penal competirá ao Juiz indicado na lei local de organização judiciária e, na sua ausência, ao da sentença. CORRETA.
    Artigo 65, da LEP- A execução penal competirá ao juiz indicado na lei local de organização judiciária e, na sua ausência, ao da sentença.”
     
    IV.O preso provisório ficará separado do condenado por sentença transitada em julgado. Também o preso que, ao tempo do fato, era funcionário da Administração da Justiça Criminal ficará em dependência separada. CORRETA. 
    Artigo 84, caput, da LEP - O preso provisório ficará separado do condenado por sentença transitada em julgado c/c artigo 84,  § 2º, da LEP - O preso que, ao tempo do fato, era funcionário da Administração da Justiça Criminal ficará em dependência separada.

    Bons estudos p todos!!!
  • Apenas para fins de complementação:

    No que diz respeito ao erro do item II, é preciso lembrar que a incomunicabilidade é proibida no ordenamento jurídico, tendo sido revogado o artigo 21, do CPP, em vista do que dispõe os artigos, 5, incisos LXII e LXIII e 136, parágrafo 3º, inciso IV, da Constituição Federal, bem como em face do artigo 7º, do Estatuto da OAB.

    É direito do preso comunicar-se com seu advogado, não podendo tal direito ser mitigado nem mesmo durante Estado de Defesa.


  • Não foi necessário nem ler todas as alternativas,
    se a I esta correta, poderiam esta tambem corretas A,B ou E, agora quando vi que a alternativa B esta errada, só poderia esta correta a A.
    Bons estudos
  • ALT. A - Somente as assertivas I, III e IV estão corretas.

    II. Constituem sanções disciplinares: advertência verbal; repreensão; suspensão ou restrição de direitos; incomunicabilidade; inclusão no regime disciplinar diferenciado. (art. 53, I a V, LEP)

  • GABARITO A

    II. Constituem sanções disciplinares: advertência verbal; repreensão; suspensão ou restrição de direitos; incomunicabilidade; inclusão no regime disciplinar diferenciado.

    LEP - Art. 53. Constituem sanções disciplinares:

    I - advertência verbal;

    II - repreensão;

    III - suspensão ou restrição de direitos

    IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo

    V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.

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ID
499393
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O Habeas Corpus objetiva resguardar o direito de ir, vir ou ficar de arbitrariedades tanto do poder estatal quando da esfera privada. Sobre este tema, examine as disposições abaixo e assinale a alternativa correta:

I. A concessão do habeas corpus não obstará, nem porá termo ao processo, desde que este não esteja em conflito com os fundamentos daquela.

II. Não cabe o habeas corpus contra a prisão administrativa, atual ou iminente, dos responsáveis por dinheiro ou valor pertencente à Fazenda Pública, alcançados ou omissos em fazer o seu recolhimento nos prazos legais, salvo se o pedido for acompanhado de prova de quitação ou de depósito do alcance verificado, ou se a prisão exceder o prazo legal.

III. Ordenada a soltura do paciente em virtude de habeas corpus, será condenada nas custas a autoridade que, por má-fé ou evidente abuso de poder, tiver determinado a coação.

IV. Se a ordem de habeas corpus for concedida para evitar ameaça de violência ou coação ilegal, dar-se-á ao paciente salvo-conduto assinado pelo juiz.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    I) Art. 651.  A concessão do habeas corpus não obstará, nem porá termo ao processo, desde que este não esteja em conflito com os fundamentos daquela.

    II) Art. 650 § 2o  Não cabe o habeas corpus contra a prisão administrativa, atual ou iminente, dos responsáveis por dinheiro ou valor pertencente à Fazenda Pública, alcançados ou omissos em fazer o seu recolhimento nos prazos legais, salvo se o pedido for acompanhado de prova de quitação ou de depósito do alcance verificado, ou se a prisão exceder o prazo legal.

    III) Art. 653.  Ordenada a soltura do paciente em virtude de habeas corpus, será condenada nas custas a autoridade que, por má-fé ou evidente abuso de poder, tiver determinado a coação.

    IV) Art. 660 § 4o  Se a ordem de habeas corpus for concedida para evitar ameaça de violência ou coação ilegal, dar-se-á ao paciente salvo-conduto assinado pelo juiz.

  • Rogério Sanches e Ronaldo Batista Pinto ensinam que:
    “a prisão administrativa, decretada pela autoridade
    administrativa, nas hipóteses previstas no art. 319 do
    CPP. A possibilidade, porém, de ser decretada pelo
    administrador não é mais admitida, segundo reiteradas
    decisões do STF, face o principio constitucional previsto
    no art. 5º, inc. LXI, ao determinar que somente a
    autoridade judiciária competente possui tal atribuição (as
    exceções são as hipóteses de flagrante ou de crime
    militar próprio).
    Material do LFG
  • Os artigos do CPP que tratavam da prisão administrativa foram alterados pela Lei 12.403/2011 retirando definitivamente esse tipo de pena do ordenamento jurídico brasileiro.
  • Pessoal, entendo que a alternativa IV está INCORRETA, pois a mesma fala apenas em violência ou coação ilegal, mas não informa que é na liberdade de locomoção do indivíduo! Ora, um cidadão pode ser coagido ilegalmente ou violentado em outro bem jurídico que não a liberdade de locomoção. Da forma que ficou redigido, a questão foi genérica e o caso poderia ser até de MS.

    Vejam: IV. Se a ordem de habeas corpus for concedida para evitar ameaça de violência ou coação ilegal, dar-se-á ao paciente salvo-conduto assinado pelo juiz.

    Alguém poderia argumentar que dava a entender ser o HC por dizer depois que seria entregue um salvo-conduto. Porém, isso poderia ser interpretado também como erro da questão na tentativa de confundir o candidato (famosas "cascas de banana").

    Quem não concordar, explica-me melhor.
  • Sun Tzu,
    A afirmativa IV está na letra da Lei, nesse caso: §4º do art. 660 do CPP. 


ID
499396
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre o Direito Penal brasileiro, responda as proposições que estão INCORRETAS:

I. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, desde que não tenham sido decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

II. O dia do começo exclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.

III. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, mesmo quando elementares do crime.

IV. É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.

Alternativas
Comentários
  • I)  FALSA
     
    A Regra é a irretroatividade da lei penal exceto se para beneficiá-lo, mesmo com trânsito em julgado de sentença penal condenatória
    Art. 5º CF/88: XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

    II) FALSA
         Prazo Penal conta o 1º dia , pode acabar em dia sem expediente Ex: o prazo de prisão que termina no sábado
         Prazo Processual exclui o 1º dia, se acabar em dia sem expediente passa para o próximo dia útil

    III) FALSA
    Circunstâncias incomunicáveis

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

  • Complementando a resposta do colega acima:

    Alternativa IV - Correta

    Erro sobre elementos do tipo

            Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 

            Descriminantes putativas

            § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo

  • Lembrar da súmula 611 do STF: "Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna."

  • Putz... Não dá pra entender porque existem questões assim.
    Ora! Se é pra marcar a incorreta, logo a alternativa "b" não poderia ser a resposta, porque ela está correta!
    Questão de banca "fundo de quintal".
    Muito comum em provas de TJ, Polícia Estadual, Prefeituras.
    Deveria ser anulada!
    O pior é que os examinadores NUNCA admitem isso nas respostas dos recursos.


  • Orlando Corsino

    Mas o que você iria alegar no recurso? Iria alegar que a banca não deveria perguntar assim?

    A banca é livre pra perguntar do jeito que ela quiser.

    Recurso serve pra questão errada ou mal formulada e não quanto à forma de perguntar da banca.
  • Concordo com o Orlando. O jeito de se perguntar torna a questão passível de anulação, pois poderia mudar toda a resposta da questão. A banca quis fazer uma pegadinha, fazendo com que ela mesma entrasse em contradição.
  • Caro Orlando

    A alternativa II não está corretaa, pois o dia do começo INCLUI-SE no cômputo do prazo.
  • Orlando

     

    A II está INCORRETA, macho! O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo, conforme art. 10 do CP

  • Me atrapalhei todo.

    Fiquei meia hora só tentando descobrir o comando da questão.

  • Lei penal no tempo

    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.  

    Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.  

     Contagem de prazo 

    Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. 

    Descriminantes putativas 

    •Erro plenamente justificado

    •Exclui a culpabilidade

    •Potencial conhecimento da ilicitude

    § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo

    Circunstâncias incomunicáveis

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

  • I- ERRADA. O CERTO É: Art. 2º -   Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

    II- ERRADA. O CERTO É:  Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.

    III- ERRADA. O CERTO É:  Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

    IV - CERTA. LITERALIDADE DO S1º DO ART. 20.

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 

     Descriminantes putativas 

     § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo

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ID
499399
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com o Código Penal, pode-se afirmar que:

I. Há concurso formal quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não; porém, quando a prática de dois ou mais crimes, idênticos ou não, se dá por mais de uma ação ou omissão, há concurso material.

II. O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta) anos. Sobrevindo condenação por fato posterior ao início do cumprimento da pena, far-se-á nova unificação, desprezando-se, para esse fim, o período de pena já cumprido.

III. Quando a lei considera como elemento ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, cabe ação pública em relação àquele, desde que, em relação a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público.

IV. A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro se estende a este.

Alternativas
Comentários
  • I) Concurso material

    Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela

    Concurso formal

    Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior

    II) Art. 75 - O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (trinta) anos. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 1º - Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 30 (trinta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    § 2º - Sobrevindo condenação por fato posterior ao início do cumprimento da pena, far-se-á nova unificação, desprezando-se, para esse fim, o período de pena já cumprido

    III)

    A ação penal no crime complexo

    Art. 101 - Quando a lei considera como elemento ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, cabe ação pública em relação àquele, desde que, em relação a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público

    IV) Art. 108 - A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão


ID
499402
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A prescrição é uma das causas de extinção de punibilidade previstas no Direito Penal. Sobre ela, são dadas as seguintes proposições:

I. A prescrição pode ser punitiva, intercorrente ou executória.

II. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, regula-se pela pena aplicada.

III. No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o livramento condicional, a prescrição é regulada pelo tempo que resta da pena.

IV. Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição não corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Erro da II) A prescrição, depois de transitar em julgado a sentença final, regula-se pela pena aplicada.
  • Apenas a assertiva II está incorreta.

    II. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, regula-se pela pena aplicada.

     Art. 109.  A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (Redação dada pela Lei nº 12.234, de 2010).
  • Eu achei o item I muito estranho. Primeiro porque a prescrição não é punitiva, que dá ideia de punição pelo decurso de tempo, e sim da pretensão punitiva, que é a perda do interesse de punir do Estado.
    E segundo, porque a prescrição não é (da pretensão) punitiva, executória e intercorrente. Só existe prescrição da pretensão punitiva e da pretensão executória. A prescrição intercorrente é uma espécie de prescrição da pretensão punitiva, ao lado da em abstrato, superveniente e em perspectiva.
    Achei essa questão muito mal formulada, confundindo a espécie da prescrição com a subclassificação de cada espécie, e uma coisa não tem nada a ver com a outra.
    Pra mim, o item I está errado, mas vai saber né. Quem manda é o examinador!
  • I) CORRETA

    II) ERRADA - antes de transitar em julgado calcula-se a prescrição pela máximo da pena in abstrato

    III) CORRETA - 

    Prescrição no caso de evasão do condenado ou de revogação do livramento condicional

    Art. 113 - No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o livramento condicional, a prescrição é regulada pelo tempo que resta da pena

    IV) CORRETA -

    Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre:

    Parágrafo único - Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição não corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo.

  • PRESCRIÇÃO SUPERVENIENTE À SENTEÇA
    CONDENATÓRIA OU PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE - 110 § 1

    A prescrição punitiva na modalidade superveniente é causa da extinção da punibilidade, que impede o conhecimento do mérito do recurso e torna isubsistente os efeitos da condenação.

    Ela ocorre entre a sentença recorrida e o julgamento do recurso, pois a sentença não chega a transitar em julgado, antes de decorrer um novo prazo prescricional, cujo termo inicial é a própria decisão condenatória. A sentença só pode transitar em julgado para o condenado depois que este receber a intimação e tomado conhecimento pode exercer seu direito constitucional de recorrer a instância superior. Neste recurso pode ocorrer a prescrição superveniente, subsequente ou intercorrente, (são sinônimas).

    A sanção não pode ser executada enquanto couber recurso e nesta fase o prazo é regulado pela pena aplicada, e não mais pela pena em abstrato. Se o tribunal demorar para julgar poderá ocorrer a prescrição superveniente.

    Damásio comenta que a razão reside em que ou porque somente o réu apelou ou não tendo apelado pode faze-lo ou porque a decisão transitou em julgado para acusação, ou foi improvida sua apelação, a condenação, quanto à quantidade da pena, não pode mais ser alterada em prejuízo da defesa. Diante disso, a partir da sentença condenatória não existe fundamentos para que a prescrição continue a ser fixada pelo máximo em abstrato.

              Os efeitos

    São basicamente o mesmo da prescrição da pretensão punitiva: sem custas, sem rol, sem reincidência, mas pode ser usado como antecedentes nos elementos do artigo 59 (apostila)

    Alguns julgados do STJ levam em conta a reincidência do agente para efeito de contagem do prazo por esta expresso no caput (Mirabete, Damásio, Zafaroni) muito embora a prescrição intercorrente ser de natureza "puniendi" e não "punitionis" (Mirabete)

    Zafaroni(8) comenta que a prescrição punitiva, de criação eminentemente brasileira causa espanto aos penalistas estrangeiros muitos dos quais são incapazes de entender seu mecanismo.

    O STF com a súmula 146 (de 1961) "a prescrição da ação penal regula-se pela pena concretizada na sentença quando não há recurso da acusação" apoiada por Nelson Hungria, entendeu que se a acusação não teve interesse em majorar a pena, com recuso, seria inadmissível a "reformatio in pejus" assim a sentença passou a ser base de cálculo da prescrição da pretensão punitiva e com a reforma da lei 7209/84, consagrou-se a jurisprudência dando-lhe conteúdo normativo transformando na norma penal do artigo 110 § 1º
  • Concordo inteiramente com o Guilherme. Prescrição é da pretensão punitiva ou executória. 
    Prescrição intercorrente, retroativa, pela pena em perspectiva (vedada por entendimento sumulado pelo STJ) são subdivisões da prescrição da pretensão punitiva e isto está em qualquer manual.

    Em suma:
    Prescrição penal é a perda da pretensão punitiva ou executória pelo Estado, em razão do decurso do tempo.

    Na prescrição da pretensão punitiva, que ocorre antes do trânsito em julgado da condenação, também chamada de prescrição da ação penal, o Estado perde o direito de punir, em razão do decurso dos prazos das penas em abstrato, regulados pelo artigo 109, do Código Penal; 

    Na prescrição intercorrente, subespécie da prescrição da pretensão punitiva (art. 110, § 1º, CP), que ocorre depois da sentença de primeiro grau, transitada em julgado apenas para a acusação ou depois de improvido o seu recurso, o prazo prescricional é contado para a frente, baseado na pena fixada em concreto.

    -A prescrição retroativa (art. 110, §§ 1º e 2º, CP) também concerne à pretensão punitiva e se baseia na pena concretizada na sentença e no trânsito em julgado para a acusação, mas seu prazo é contado para trás (ex-tunc), levando em conta as causas interruptivas do artigo 117, do Código Penal.
  • Ora, existe apenas 2 "gêneros" de prescrição, que são a prescrição da pretensão punitiva (PPP) e prescrição da pretensão executória (PPE). Do gênero PPP temos as espécies: prescrição em abstrato; prescrição intercorrente; e prescrição retroativa. Sendo assim, não há dúvidas que o examinador confunde gênero com espécie na assertiva I.

    Resposta correta seria a letra "d", pois somente as assertivas III e IV estão corretas. 
  • Item I ridículo, mas...vida que segue, força a todos!


ID
499405
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal

Acerca da inimputabilidade penal, pode-se afirmar que:

I. A emoção ou a paixão não prejudicam a imputabilidade penal.

II. É inimputável o agente que, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteira ou parcialmente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

III. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

IV. Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente imputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA "C" - ITENS CORRETOS I e III.

    FUNDAMENTAÇÃO:

    I - (Art. 28, I, CP) - Não excluem a imputabilidade penal: a emoção ou a paixão.

    II - (Art. 28, § 1º, CP) - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    III - (Art. 26, CP) - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    IV - (Art. 27, CP) - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.
  • Não estou sabendo interpretar a redação do inciso I. Se não excluem a imputabilidade, não a prejudicam! Pelo menos é assim que entendi!
  • Diminuição da pena por determinada situação prevista na lei,nao quer dizer que haja prejuízo da pena...Uma pena menor não quer dizer prejuízo de pena...A lei nao é ''pessoa'' que tirara vantagem ou saira em prejuizo de algo...bom...essa foi miha interpretação
  • Oi Vitor,
    Segundo o dicionário Houaiss, prejudicar = tornar sem efeito, anular, invalidar.
    Quando o item I diz que "A emoção ou a paixão não prejudicam a imputabilidade penal", você pode interpretar assim:
    A emoção ou a paixão não anulam ou invalidam a imputabilidade. A imputabilidade continua existindo, ou seja, não excluem a imputabilidade penal (CP, Art 28, I).
  • COMENTAR OQUÊ SE A RESPOSTA ESTÁ ERRADA!!!!!!
    O ARTIGO 27 DO CP CONDIZ COM A ASSERTIVA IV.
    PERDERAM MINHA CREDIBILIDADE.
  • Cara colega Jaqueline, o art. 27 não condiz com o item IV da questão veja:

    IV. Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente imputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.
     

    Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984).

     

  • DISCORDO DO GABARITO APRESENTADO COMO CORRETO, pois a emoção e a paixão, quando PATOLÓGICAS, se enquadram no diposto do artigo 26 do Código Penal, excluindo assim a imputabilidade penal.
    Portanto, considerar o item I como correto foi um equívoco da banca.
  • Tbm discordo, pois há uma exceção no caso de emoção e paixão patológicas.

    Existe uma determinada situação em que a emoção ou paixão configuram um estado patológico,ou seja, caracterizam uma verdadeira psicose,indicativa de doença mental.

    caso seja comprovado através da perícia que se trata desta modalidade de emoção ou paixão,que é capaz de retirar do agente o entendimento do caráter ilícito da situação,restará caracterizada a inimputabilidade ou semi-imputabilidade,depende do caso.

    Correta opção III
  • Discordo do gabarito e concordo com os colegas. Quando a emoção é patológica, afasta a imputabilidade penal, portanto, prejudicando-a. 
    Abraço e bons estudos! 
  • Vamos la ! 

    Entao, a EMOCAO E PAIXAO NAO PREJUDiCAM, isso que tem que tem ser levado como verdade! Porem, ha a execessao! O que tem que ser levado em conta quando vemos uma questao assim e o codigo penal e nao um entendimento latente! No codigo temos:

    "Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

    I - a emoção ou a paixão"
    Isso que temos que levar em conta ao fazer uma questao assim! Mas se ela viesse falando que em casos patologicos haveria a exclusao da culpabilidade tambem estaria correta! 

    Bons estudos! 

  • Estou cntg Vitor!
    Para mim, não prejudicam é não obstam a imputabilidade.
  • Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente IMPUTAVEIS, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

    Existe alguma diferença entre imputavel e inimputavel ? pois a única diferença entre a alternativa IV e a letra fria do código penal é essa.
    Gostaria que alguém respondesse.

ID
499408
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

São crimes contra a administração da justiça, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA "A".

    SÃO CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA:

    Art. 338 - Reingresso de estrangeiro expulso.
    Art. 339. - Denunciação caluniosa.
    Art. 340 - Comunicação falsa de crime ou de contravenção.
    Art. 341 - Auto-acusação falsa.
    Art. 342 - Falso testemunho ou falsa perícia.
    Art. 344 - Coação no curso do processo.
    Art. 345 - Exercício arbitrário das próprias razões.
    Art. 347 - Fraude processual.
    Art. 348 - Favorecimento pessoal.
    Art. 349 - Favorecimento real.
    Art. 350 - Exercício arbitrário ou abuso de poder.
    Art. 351 - Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança.
    Art. 352 - Evasão mediante violência contra a pessoa.
    Art. 353 - Arrebatamento de preso.
    Art. 354 - Motim de presos.
    Art. 355 - Patrocínio infiel.
    Art. 355, Parágrafo único - Patrocínio simultâneo ou tergiversação.
    Art. 356 - Sonegação de papel ou objeto de valor probatório.
    Art. 357 - Exploração de prestígio.
    Art. 358 - Violência ou fraude em arrematação judicial.
    Art. 359 - Desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito.

    * O CRIME DE VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA (ART. 322 CP) É CRIMES PRATICADO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
  • Apenas para relembrar, caso alguém tenha esquecido o que é algum desses tipos penais:

    Violência arbitrária –

    Ocorre quando funcionário público pratica violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la. É crime contra a Administração Pública em geral, e não apenas contra a administração da justiça. (Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.)

    Denunciação caluniosa

    Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente (Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa).

    Obs: O § 1º dispõe que A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. Já o § 2º diz que a pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

     

    Exercício arbitrário das próprias razões

    Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite.  (Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.)

    Obs: o parágrafo único dispõe que, se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.

     

    Favorecimento real

    Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime.  (Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.)

     

    Patrocínio simultâneo ou tergiversação –

    Incorre na pena deste crime o advogado ou procurador judicial que defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias. (Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.)

     

  • a)Violência arbitrária. ( CRIME CONTRA ADM. PUBLICA)


ID
499411
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Analise as assertivas abaixo e responda:

I. As penas privativas de liberdade são a reclusão, a detenção e a prisão simples, as quais são cumpridas em regime fechado, semi-aberto ou aberto.

II. Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou afins.

III. As penas restritivas de direitos são: perda de bens e valores; prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; multa; interdição temporária de direitos; limitação de fim de semana.

IV. A multa consiste no pagamento em dinheiro à vítima, a seus dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social, de importância fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um) salário mínimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual condenação em ação de reparação civil, se coincidentes os beneficiários.

Alternativas
Comentários
  • I) Código Penal

    Art. 32 - As penas são:

    I - privativas de liberdade;

    II - restritivas de direitos;

    III - de multa.

    SEÇÃO I

    DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE

    Reclusão e detenção

    Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. 

    Lei de Contravenções Penais

    Art. 5º As penas principais são:


    I – prisão simples.

    II – multa.

    Art. 6º A pena de prisão simples deve ser cumprida, sem rigor penitenciário, em estabelecimento especial ou seção especial de prisão comum, em regime semi-aberto ou aberto. 

    Reclusão e Detenção podem ser cumpridas em regime fechado, mas prisão simples não!

    II) Código Penal


    Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior.

    III) Código Penal

    Art. 43. As penas restritivas de direitos são:
            I – prestação pecuniária; 

            II – perda de bens e valores; 

            III – (VETADO) 

            IV – prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; 

            V – interdição temporária de direitos; 

            VI – limitação de fim de semana.

    Multa não é espécie de restritiva de direito, é pena em si mesma (vide art. 32 CP)

    IV) Aqui a banca tentou confundir a prestação pecuniária, proveniente de conversão de pena privativa de liberdade por restritiva de direitos prevista no §1º do art. 45 do Código Penal, com a de multa, prevista no art. 49 e seguintes, do CP.


    Código Penal

    Conversão das penas restritivas de direitos


    Art. 45. Na aplicação da substituição prevista no artigo anterior, proceder-se-á na forma deste e dos arts. 46, 47 e 48.

    § 1o A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima, a seus dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social, de importância fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um) salário mínimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual condenação em ação de reparação civil, se coincidentes os beneficiários. 

     

    Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. 

    § 1º - O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes esse salário. 

    § 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução, pelos índices de correção monetária. 


ID
499414
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Relacione a primeira coluna com a segunda, e após assinale a alternativa que corresponda à sequência correta:

(I) Peculato
(II) Concussão
(III) Corrupção Passiva
(IV) Prevaricação
(V) Tráfico de influência

( ) Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem

( ) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida

( ) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

( ) Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função

( ) Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA LETRA "B".

    Peculato (Art. 312, CP) - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.


    Concussão (Art. 316, CP) - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    Corrupção passiva (Art. 317, CP) - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Prevaricação (Art. 319, CP) - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Tráfico de Influência (Art. 332, CP) - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função.

  • Resposta Letra B. 

    Nesta questão é importante lembrar que na corrupção o funcionário público SOLICITA e na concussão EXIGE. Também vale lembrar que o peculato pode ser bem móvel público ou particular (nunca imóvel, se ligar nessa pegadinha). 
  • Peculato - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.
  • Três são as modalidades: Peculato-apropriação, o funcionário público se apropria do dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular de que tem o agente a posse em razão do cargo; Peculato-desvio, o funcionário público aplica ao objeto material destino diverso que lhe foi determinado em benefício próprio ou de outrem; Peculato-furto, o funcionário público não tem a posse do objeto material e o subtrai, ou concorre para que outro o subtraia, em proveito próprio ou alheio, por causa da facilidade proporcionada pela posse do cargo.
  • Concussão- de acordo com o descrito no Código Penal, é o ato de exigir para si ou para outrem, dinheiro ou vantagem em razão da função, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. A pena é de reclusão, e vai de dois a oito anos. Há ainda a pena de multa, que é cumulativa com a de reclusão.
    Corrupção passiva- O Código Penal, em seu artigo 317, define o crime de corrupção passiva como o de "solicitar ou receber, para si ou para outros, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem."
    Prevaricação - é um crime funcional, praticado por funcionário público contra a Administração Pública. A prevaricação consiste em retardar ou deixar de praticar devidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
    Tráfico de Influência -consiste na prática ilegal de uma pessoa se aproveitar da sua posição privilegiada dentro de uma empresa ou entidade, ou das suas conexões com pessoas em posição de autoridade, para obter favores ou benefícios para terceiros, geralmente em troca de favores ou pagamento.
    Abs

ID
499417
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Julgue os itens a seguir e responda:

I. O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa.
Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

II. Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

III. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

IV. A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil para obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis e/ou para sujeitá-lo a medida de segurança.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    I) Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

    II)
    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

    III) Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

    IV) Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil para:
    I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis;
    II - sujeitá-lo a medida de segurança
  • Alguns comentários, para revisar:

    I)
    Redação do artigo 13. Vale lembrar que o CPB adota a Teoria da Equivalência dos Antecedentes para o nexo causal. Essa teoria diz que causa é todo fato humano sem o qual o resultado não teria ocorrido, quando ocorreu e como ocorreu. As outras teorias são: causalidade adequada (antecedente não só necessário, mas adequado à produção do resultado) e imputação objetiva (de Roxin, causalidade, criação de um risco proibido, realização do risco proibido).

    II)
    Tempo do Crime. o CPB adotou a Teoria da Ação - isto é, considera-se praticado o crime no momento da ação.
    Lembremos sempre ---- LUTA: lugar do crime/ubiquidade tempo do crime/ação.

    III)
    Lei penal temporária é aquela que tem a sua vigência predeterminada no tempo.
    Lei penal excepcional é a que se verifica quando a sua duração está relacionada a situaç~es de anormalidade.
    Possuem ULTRATIVIDADE, pois se aplicam ao fato praticado durante sua vigência, embora decorrido o período de sua duração (temporária) ou cessadas as circunstâncias que a determinaram (exepcional).

  • Todas as assertivas estão corretas. Passemos a análise de cada uma delas.

    assertiva 1. Correta.
    Segundo o texto do art 13. do CP que assim dispõe " O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. considera-se causa a ação ou a omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido."  Ou seja a item 1 nada mais e que a letra da lei, portanto está correta.


    assertiva 2. Correta.
    Seguindo o que reza o art. 4° do CP, constata-se que a assertiva está correta, já que considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. ( teoria da atividade ).

    assertiva 3. correta.
    O item está correto, pois segue o texto do art.3° do CP que diz " A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
    OBS: As leis excepcionais ou temporárias são leis que fogem a regra do art.  2° do código penal, pois se a seguissem seriam irrelevantes, haja visto que essas normas são usadas para regular a sociedade em situações anormais, muitas das vezes impondo tratamento mais severo a condutas típicas enquanto estado anormal perdurar, ou seja  seja se fossem movidas pela regra do art. 2° do CP, seriam inúteis,pois cessada a sua vigência os agentes punidos pela legislação especial mais rigorosa voltariam a responder normalmente seguindo a aplicação da lei geral.

    assertiva 4. correta.
    Diante do que dispõe o art. 9° do CP a assertiva está correta.

  • Frederico, meu velho, tu não achaste erro no item IV porque realmente não há erro....a assertiva está correta.


ID
499420
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Analise as proposições abaixo e responda:

I. O princípio da inércia consiste na impossibilidade do juiz iniciar qualquer demanda civil de ofício e praticar quaisquer atos, sem prévia provocação.

II. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e suspende a prescrição.

III. Intimação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender.

IV. São fases presentes em todo processo de conhecimento: postulatória, saneamento, probatória e decisão.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Erro da II) A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.

    Erro da III) Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender.
  • ERRO DA QUESTÃO I:
     Art. 989/CPC O juiz determinará, de ofício, que se inicie o inventário, se nenhuma das pessoas mencionadas nos artigos antecedentes o requerer no prazo legal.
  • Errro da IV:
    Pode ocorrer que na fase de saneamento o juiz detecte que o processo contém vícios ou irregularidades que impeçam o julgamento da lide e caso não possam ser sanadas, profere antecipadamente o julgamento, sem resolver o mérito, dada a desnecessidade da abertura da fase instrutória.

  • Item I - Há procedimentos que o juiz pode iniciar de ofício, como o inventário (art. 989, CPC). Além disso, apesar de a condução do processo se dar, na grande maioria das vezes, por impulso oficial (art. 262, CPC), há alguns atos que o juiz não pode determinar, em regra, de ofício (ex: citação), necessitando provocação da parte.

    Item II - A citação ordenada por juiz incompetente interrompe a prescrição, e não suspende.

    Item III - Arts. 213 e 234, CPC.
    Art. 213. Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender.
    Art. 234. Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa.

    Item IV - Nem todo o processo possui tais fases. Existe a possibilidade de não ser necessária a fase de instrução, quando, por exemplo, a questão for unicamente de direito (art. 330, I). Ademais, há casos em que existe somente a fase postulatória e de decisão (art. 285-A).
    Art. 285-A. Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada.
  • Princípio da ação/demanda/inércia
    O processo somente se inicia por iniciativa da parte.
  • Discordo da questão (I) estar errada, pois em nenhum momento se falou que não é admissível o princípio do impulso oficial onde é dado ao juiz, de ofício, a possibilidade de iniciar relações jurídicas processuais sem que haja ofensa à inércia da jurisdição, a exemplo da abertura de inventário, declaração de falência (se não presentes os pressupostos da concordata preventiva), a execução penal e a concessão de habeas corpus.
     Na questão apenas conceituava o que seria o príncípio da inércia, sendo que a resposta está correta.

  • O princípio da inércia consiste na impossibilidade do juiz iniciar qualquer demanda civil de ofício e praticar quaisquer atos, sem prévia provocação. 

    O princípio da inércia não estabelece que o juiz fique esperando o impulso para iniciar demanda civil e praticar quaisquer atos, por isso a questão está errada, conforme já explicado  e exemplificado pelos colegas acima. 
  • Acredito que o erro do I está na segunda parte. Pois o Art. 262 diz que: “o processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial”.   

    Ou seja, a inércia se refere sim à necessidade de requerimento das partes para a prestação de tutela jurisdicional (como dito na afirmativa I, primeira parte), mas uma vez iniciado o processo, poderá o juiz praticar atos de ofício independente de provocação. Um exemplo disso é o  poder instrutório de juiz no Art. 130


    Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.
     
     
    O princípio da inércia se encontra no Art. 2o CPC: “nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais”. 
  • Parabéns ao último comentário: "matou a cobra e mostrou o pau", isto é, falou porque a questão estava errada e deu o dispositivo legal, fundamentando legalmente a questão...nota 10, colega!!!
  • As fases processual clássicas no processo ordinário  de conhecimento são a postulatória, saneadora, instrutória, decisória e executória. Está última decorrente de recente alteração do CPC. http://profalexandrecatharina.blogspot.com.br/2011/03/algumas-notas-sobre-o-procedimento-da.html.
    Isto que a questão busca saber.
    Certo é que temos varias supressões de fases por incidentes processuais atípicos, mas a regra geral, que a questão busca saber, é as clássicas do processo de conhecimento.
    Contudo, hoje se fala nas seguintes fase: postulatória,conciliatória, saneadora, instrutória  e executiva.  A conciliatória ganha relevo é obrigatória pela exigência do art. 331 e no 449 antes de inicar a instrução e julgamento. Mas cuidado, os concursos combram a classica, devendo constar a fase dita como executiva.
    Sobre conciliação ainda temos o art. 125, IV - que a recomenda a qualquer tempo. Falhou a lei, teria de determinar antes da citação em audiência própria, procedimento própria e em cãmera própria uma audiência de conciliação entre as parte intimandoas, a semelhança do que ocorre nos JEC e no direito processual do trabalho, providência que visaria reduzir litígios fúteis. http://www.nelsonrego.com.br/pdf/artigos/da%20conciliacao%20no%20processo%20civil.pdf

ID
499423
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo em vista o que preleciona a Lei Federal n.º 11.417/2006, analise os itens a seguir:

I. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, editar enunciado de súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento.

II. O enunciado da súmula terá por objeto a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública, controvérsia atual que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre idêntica questão.

III. São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante: o Presidente da República; a Mesa do Senado Federal;a Mesa da Câmara dos Deputados; o Procurador-Geral da República; os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.

IV. A proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão.

Alternativas
Comentários
  •  Lei Federal n.º 11.417/2006, 

    Item I - CORRETO 

    Art. 2o  O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, editar enunciado de súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma prevista nesta Lei.

    Item II - CORRETO 

    Art. 2o   § 1o  O enunciado da súmula terá por objeto a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública, controvérsia atual que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre idêntica questão.

    Item III - CORRETO 

    Art. 3o  São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV – o Procurador-Geral da República;

    XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.

    ITEM IV -   CORRETO

    Art. 6o  A proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão.


     

  • GAbarito Letra D.

    Cumpre apenas fazer um comentário sobre o Item III ( a FCC não colocou todos os legitimados, mas mesmo assim o item foi considerado correto).
    Nessa situação coo a banca não usou nenhuma palavra restritivas (apenas, só, ect) o item realmente fica correto.

    Eis o rol segundo a citada lei:

    Art. 3o  São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV – o Procurador-Geral da República;

    V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VI - o Defensor Público-Geral da União;

    VII – partido político com representação no Congresso Nacional;

    VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;

    IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.

  • Vale lembrar que o Tribunal da Contas não é legitimado a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante.


ID
499426
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Dadas as afirmações:

I. A antecipação dos efeitos da tutela consiste na antecipação, total ou parcial dos efeitos do pedido inicial, a qual tem como requisitos: verossimilhança da alegação e fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu.

II. As medidas cautelares são invocadas para se garantir a eficácia do processo principal e tem como requisitos o fumus boni iuris e o periculum in mora. Elas podem ser tanto incidentais quanto preparatórias.

III. As medidas antecipatórias são autônomas; já as medidas cautelares são incidentais;

IV. No campo das medidas cautelares e antecipatórias, é vedada a aplicação do princípio da fungibilidade.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA I - CORRETA, conforme artigo 273, caput e incisos, do CPC.

    ALTERNATIVA II - CORRETA. As medidas cautelares não visam a satisfação de um direito, mas, sim,  assegurar a sua futrura satisfação, devendo ser concedidas quando houver verossimilhança do direito acautelado (fumus bonis iuris) e perigo na demora da tutela satisfativa (periculum in mora).  Podem ser concedidas incidentalmente ao processo principal ou antes do processo  principal, conforme art 796, CPC.

    ALTERNATIVA III - ERRADA.  A tutela antecipada é autônoma. Já a medida cautelar é um instrumento da ação principal, não tem um fim em si mesmo, pois serve a uma outra tutela, de modo a garantir-lhe efetividade, podendo ser proposta antes da ação principal (neste caso é PREPARATÓRIA), ou ser
    proposta INCIDENTALMENTE à ação principal.

    ALTERNATIVA IV- ERRADA. Conforme art.273, paragráfo 7,  do CPC é possível ao magistrado a substituição de um instituto por outro, quando a parte invocar um instito no lugar do outro.
  • Gabarito D.

    comentário objetivo - os erros são:

    III - as medidas cautelares podem ser incidentais ou preparatórias ( nao sao apenas incidentais)
    IV - aplica tal princípio.
  • O inciso I não está totalmente correto, pois falta o requisito da prova inequívoca, também presente no caput do 273. Assim são requisitos pra concessão da tutela antecipada:

    1- Prova inequívoca + verossimilhança das alegações e fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação
    2- Prova inequívoca + verossimillhaça das alegações e abuso de direito de defesa ou manifesta protelatório do réu

    Fora do exercício, mas também uma forma de concessão de antecipação de tutela:

    3- Que um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles mostrar-se incontroverso.(art. 273, § 6º)
  • Em que pese, a luz da doutrina clássica, estar correta a alternativa, não podemos fechar os olhos para um detalhe importantíssimo, vejamos:

    Segundo Marinoni, "a doutrina clássica afirma que a tutela cautelar se destina a dar efetividade à jurisdição e ao processo. A idéia de que a tutela cautelar objetiva garantir a efetividade da jurisdição é, de certa forma, consequência do conceito que vê na jurisdição apenas a função de dar atuação à vontade da lei".
    Continua o Ilustre professor, "[...] a tutela não é uma tutela da jurisdição ou do processo, por várias razões. A mais óbvia é a de que, caso fosse tutela do Estado, não poderia ser entregue aos litigantes [...]"
    "A tutela cautelar não pode ser vista como dirigida a assegurar a utilidade do processo. Como é evidente, a única utilidade que o autor almeja quando vai a juízo é a tutela do direito material. "Assim, a tutela cautelar somente pode ser relacionada com a efetividade do direito, ou com a segurança da situação tutelável, e não com seriedade da jurisdição [...]"
    "[...] A tutela cautelar é direito da parte, correlacionada com o próprio direito à tutela do direito. Em razão deste direito, a jurisdição tem o dever de dar tutela cautelar à parte que tem o seu direito à tutela do direito submetido a perigo de dano".
    (grifei e destaquei)

    Quem estuda Processo Civil sabe que Marinoni é a doutrina moderna mais respeitada e citada pelos nossos tribunais pátrios.
  • Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 1994)

            I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou (Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994)

            II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu.(Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994)

            § 1o  Na decisão que antecipar a tutela, o juiz indicará, de modo claro e preciso, as razões do seu convencimento. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994)

            § 2o  Não se concederá a antecipação da tutela quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994)

            § 3o A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e conforme sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, §§ 4o e 5o, e 461-A. (Redação dada pela Lei nº 10.444, de 2002)

            § 4o  A tutela antecipada poderá ser revogada ou modificada a qualquer tempo, em decisão fundamentada. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994)

            § 5o  Concedida ou não a antecipação da tutela, prosseguirá o processo até final julgamento.(Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994)

            § 6o A tutela antecipada também poderá ser concedida quando um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar-se incontroverso(Incluído pela Lei nº 10.444, de 2002)

  • Ementa: AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVA. MEDIDA DE NATUREZA CAUTELAR. AUSÊNCIA DO PREENCHIMENTO DO REQUISITO LEGAL. INDEFERIMENTO. Pedido de tutela antecipada. Medida de natureza cautelar - inc. VII do art. 273 do CPC, que se submete aos princípios gerais do processo cautelar: fumus boni iuris e periculum in mora. O perigo pela demora refere-se ao fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação. Inteligência do art. 849 do CPC. Precedentes Pressupostos legais não preenchidos no caso em concreto. NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. (Agravo de Instrumento Nº 70045917952, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Alberto Schreiner Pestana, Julgado em 04/11/2011)
  • I. A antecipação dos efeitos da tutela consiste na antecipação, total ou parcial dos efeitos do pedido inicial

    O que se anteciparia não seria os efeitos da tutela pretendidos no pedido inicial? 

ID
499429
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O princípio do duplo grau de jurisdição possibilita o reexame de decisão e/ou sentença por uma instância jurisdicional superior por meio de recurso. Sobre os recursos, sustenta- se:

I. Nos recursos especiais e nos extraordinários há efeito devolutivo e translativo.

II. O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, em razão do efeito extensivo dos recursos.

III. A morte da parte ou de seu procurador é causa de suspensão do prazo recursal.

IV. São pressupostos de admissibilidade do recurso a tempestividade, o preparo, o interesse recursal, o cabimento e a recorribilidade.

Estão em desacordo com a legislação pátria:

Alternativas
Comentários
  • IV ERRADA: São pressupostos de admissibilidade do recurso: cabimento, legitimidade para recorrer, interesse em recorrer, tempestividade, preparo e regularidade formal.
  • Gabarito letra E.

    A banca no item I suscitou assertiva que há intensa DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA ou até silêncio elouquente por parte de alguns doutrinadores processualistas. 

    Vejamos:

     
    Elpídio Donizetti discorre que o efeito translativo na apelação é uma peculiaridade do efeito devolutivo (curso de direito processual civil 8ª ed, 2007). Entende-se que o efeito translativo dá uma extensão maior ao efeito devolutivo conforme se depreende da inteligência do aludido art. 515 §1º cpc.
    Mas o efeito translativo do recurso de apelação não é extensível as demais espécies recursais, salvo quando houver, na lei ou neste código, expressa menção de tal efeito.

    Þ**Segundo as lições de Carlos Henrique Bezerra Leite (pág. 674 6ª ed. Ltr direito processual do trabalho) – o efeito traslativo é inerente APENAS aos recurso de natureza ordinária, também se mostrando presente no reexame necessário das sentenças proferida contra a Fazenda Pública (art. 475 CPC – salvo nas causas cujo valor seja igual ou inferior a 60 salários mínimos). Sobre essa observação limitativa Fredie Didier nada comenta a respeito (7ª ed. Juspodvim).

    Nessa linha Elpídio Donizetti (8ª ed. Lúmen Iuris) considera que o efeito translativo é próprio do recurso de apelação por força do art. 515 §§ 1º a 3º e do 516 do pergaminho processual civil. 
    Elpídio Donizetti discorre que o efeito translativo na apelação é uma peculiaridade do efeito devolutivo (curso de direito processual civil 8ª ed, 2007). Entende-se que o efeito translativo dá uma extensão maior ao efeito devolutivo conforme se depreende da inteligência do aludido art. 515 §1º cpc.
    Mas o efeito translativo do recurso de apelação não é extensível as demais espécies recursais, salvo quando houver, na lei ou neste código, expressa menção de tal efeito.

    Þ**Segundo as lições de Carlos Henrique Bezerra Leite (pág. 674 6ª ed. Ltr direito processual do trabalho) – o efeito traslativo é inerente APENAS aos recurso de natureza ordinária, também se mostrando presente no reexame necessário das sentenças proferida contra a Fazenda Pública (art. 475 CPC – salvo nas causas cujo valor seja igual ou inferior a 60 salários mínimos). Sobre essa observação limitativa Fredie Didier nada comenta a respeito (7ª ed. Juspodvim).
    Nessa linha Elpídio Donizetti (8ª ed. Lúmen Iuris) considera que o efeito translativo é próprio do recurso de apelação por força do art. 515 §§ 1º a 3º e do 516 do pergaminho processual civil.
  • Continuando:

    Já no tocante ao Recurso Extraordinário - a matéria é ainda mais tormentosa (não vou discorrer, pois existem 3 correntes com fundamento para todo o lado. Os colegas depois podem pesquisar).

    No ponto específico da questão - aplicação de Efeito translativo ao RE ( a matéria esbarra na exigência do STF do PREQUESTIONAMENTO dos pontos que são objeto do RE).

    Ora aplicar o efeito translativo ao RE ( significa dizer que os pontos MESMO QUE não prequestionados, poderão ser apreciados no julgamento). Duas das 3 correntes citadas acenam pela impossibilidade da incidência do efeito translativo.

    ** A outra parte da doutrina entende que a Constituição não abre qualquer exceção a tal pressuposto. Daí inferir-se que a questão que não tenha sido objeto da decisão recorrida, isto é, que não tenha sido prequestionada, não poderá ser objeto do recurso extraordinário, afastando, inclusive a aplicação dos art. 267, §3° e 301, §4° do CPC, adstrita a jurisdição ordinária, não extensiva às instâncias excepcionais, uma vez que pelo princípio da hierarquia das normas o CPC, lei inferior, não poderá sobrepor-se a Constituição Federal.

    Nesse sentido são as lições de José Miguel Garcia Medina:

    Por tal razão, a nosso ver, as matérias que, nas instâncias ordinárias, podem ser conhecidas ex offício, em virtude da aplicação das disposições processuais mencionadas, não podem ser conhecidas ex offício em sede de recurso extraordinário e recurso especial. E mais: não constando a matéria na decisão recorrida, mesmo que haja provocação da parte quando da interposição do recurso extraordinário ou recurso especial, ainda assim não será possível o conhecimento da matéria pelo tribunal ad quem. É que, como se viu, por expressa disposição constitucional somente poderão ser alvo do recurso extraordinário ou do recurso especial as matérias “decididas” na decisão recorrida.

    Pelo comentário, considero que o Efeito translativo para o RESP e RE ( em regra nao deve incidir). Em caráter excepcional, apesar de muita divergência, se tratar de matéria de ordem pública pode até ser aplicado (mas há muita celeuma sobre aplicação para esses casos).

    DE qualquer forma o item NÃO DEVERIA SER EXPLORADO EM PROVA OBJETIVA, POIS É EXTREMAMENTE CONTROVERSO!!!!! (Falhou a banca)
  • Nobres colegas, ouso discordar das colocações alhures e ratificar o enunciado da questão, que pede os itens em desacordo com a legislação pátria, sendo que a única "em acordo" é a alternativa IV, pois relaciona pressupostos dos recursos, relacionados pela doutrina em geral, sendo que não há expressão do tipo "somente" ou "apenas".  Quanto às outras:

    I -  em desacordo com a lei pátria, como fundamentado pelo colega, ainda que o tema seja controverso e seria justo não ser abordado pela banca, acho que a regra é a inexistência de efeito translativo no especial e no extraordinário.

    II - em desacordo com a lei pátria, Consoante Bezerra Leite, o efeito extensivo só tem cabimento no litisconsórcio unitário, quando a decisão judicial deve ser uniforme para todos os compartes. Segundo Manoel Antonio Teixeira Filho apud Bezerra Leite, sempre que os interesses dos litisconsortes forem distintos, o recurso interposto por um não aproveita aos demais, pois se trata do regime meramente facultativo.

    III - em desacordo com a legislação pátria, pois como citado pelo colega, o CPC diz que o prazo será "restituído", ou seja, devolvido. Logo não estará suspenso, pois recomeçará, o que leva a crer em interrupção.

    Ressalto que fiz o concurso e errei a questão, na época.
  • I. Nos recursos especiais e nos extraordinários há efeito devolutivo e translativo. DESACORDO COM A LEGISLAÇÃO

    Art. 542, § 2, CPC - Os recursos extraordinário e especial serão recebidos no efeito devolutivo.

    II. O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, em razão do efeito extensivo dos recursos. DESACORDO COM A LEGISLAÇÃO

     Art. 509, CPC.  O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses.

    III. A morte da parte ou de seu procurador é causa de suspensão do prazo recursal. DESACORDO COM A LEGISLAÇÃO
    Art. 507, CPC  Se, durante o prazo para a interposição do recurso, sobrevier o falecimento da parte ou de seu advogado, ou ocorrer motivo de força maior, que suspenda o curso do processo, será tal prazo restituído em proveito da parte, do herdeiro ou do sucessor, contra quem começará a correr novamente depois da intimação.

    O PROCESSO SUSPENDE E O PRAZO INTERROMPE UMA VEZ QUE É RESTITUÍDO A PARTE INTEGRALMENTE

    IV. São pressupostos de admissibilidade do recurso a tempestividade, o preparo, o interesse recursal, o cabimento e a recorribilidade. DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO.

  • I.  ERRADA. Não há mais a previsão expressa do efeito devolutivo dos recursos, apenas há referência sobre o efeito suspensivo dos recursos. NCPC art. 1029 § 5o O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido (...) Sabemos que preenchido todos os pressupostos - juízo de admissibilidade positivo- o recurso produzirá seus efeitos: Efeito obstativo: o ingresso do recurso impede a geração da preclusão temporal. Efeito devolutivo: transferência do órgão prolator da decisão impugnada para o órgão julgador. Deve ser apontado o que será analisado pelo tribunal ad quem, quais pontos da decisão judicial inicial que gerou insatisfação. O juiz ad quem, em regra, não conhecerá as matérias de ofício. A exceção será por meio do efeito translativo: que seria os efeitos gerados por aquelas matérias que poderiam ser conhecidas de ofício como ex.: prescrição. Em recurso ordinário já é consolidado a possibilidade. Entretanto, a questão quer saber se seria possível O EFEITO TRANSLATIVO em recursos especiais e nos extraordinários - a doutrina que prevalece seria pela negativa exatamente pela necessidade do prequestionamento. Isso quer dizer o Tribunal superior não irá conhecer de matéria não debatida nas instâncias inferiores, por isso, a necessidade do prequestionamento podendo ser até mesmo na modalidade ficta.   

     


    II. CORRETA.  É possível aproveitar aos demais litisconsortes, devido surtir efeitos indiretos. Art . 1.005. O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses.

     



    III.  CORRETA. Lembrando que a interrupção do prazo recursal alcança a parte que tem interesse em recorrer. Art. 1.004. Se, durante o prazo para a interposição do recurso, sobrevier o falecimento da parte ou de seu advogado ou ocorrer motivo de força maior que suspenda o curso do processo, será tal prazo restituído em proveito da parte, do herdeiro ou do sucessor, contra quem começará a correr novamente depois da intimação.

     

     

    IV.  CORRETA. Os pressupostos de admissibilidade são os aspectos formais que devem ser analisados antes do mérito, quais sejam: pressupostos recursais subjetivos a legitimidade e o interesse recursal e pressupostos objetivos a adequação, tempestividade, preparo e motivação. Ou  pressupostos intrínsecos: cabimento,  legitimidade e interesse recursal; são requisitos extrínsecos: tempestividade, preparo, regularidade formal e inexistência de fatos impeditivos ou modificativos do poder de recorrer.


ID
499432
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

No que concerne às medidas de proteção e as sócio-educativas dispostas no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/90), pode-se afirmar:

I. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; em razão de sua conduta.

II. São exemplos de medidas sócio-educativas: advertência; obrigação de reparar o dano; prestação de serviços à comunidade; inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos.

III. As medidas sócio-educativas deverão ser aplicadas pela autoridade competente quando o adolescente praticar ato infracional.

IV. As medidas de proteção poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.

Alternativas
Comentários
  • I) Art. 98, I, II, III. (correta)
    II) O elaborador misturou as medidas socioeducativas (Art. 112, I, II, III) com as medidas de Proteção (art. 101, IV, V , VI).

    medidas socioeducativas :
    advertência; obrigação de reparar o dano; prestação de serviços à comunidade

    medidas de Proteção  :
    inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos.

    III) As medidas sócio-educativas deverão (Poderá) ser aplicadas pela autoridade competente quando o adolescente praticar ato infracional.
    Art. 112 - "Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente PODERÁ aplicar ao adolescente as seguintes medidas:...." (errada)

    D) art. 99 (correta)
  • PARA FACILIAR O ESTUDO:

              ECA:
          ( I ) Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

    I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

    II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

    III - em razão de sua conduta.

           ( IV ) Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.

  • Medidas sócioeducativas:

    art 112, VII - Qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    Logo, também podemos incluir às medidas socioeducativas as seguintes medidas protetivas, conforme consta na opção II:

    inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos.

    Me corrijam se eu estiver errada.
  • Concordo com vc Talita
    eu aprendi assim
           
    Medidas socioeducativas próprias: PALIO I + medidas protetivas
    1.       P. Prestação de serviço a comunidade
    2.       A. Advertência (leve)
    3.       L. Liberdade Assistida
    4.       I. Inserção em semiliberdade
    5.       O. Obrigação de reparar o dano
    6.       I. Internação (grave)
    7.       + medidas protetivas (medidas socioeducativas impróprias) art. 101 do ECA

    Ou seja, medida socioeducativas próprias e medidas socieducativa impróprias (art. 101)
    mas é fazendo questão e aprendendo, acho que eles deveriam, ao mínimo, classificar
  • Para esta questão, vale lembrar a Súmula 108 do STJ:
    A aplicação de medidas socioeducativas ao adolescente, pela prática de ato infracional, é da competência exclusiva do juiz.

    Bons estudos a todos!!!
  • Gostaria muito de saber porque a alternativa II está errada.

    II. São exemplos de medidas sócio-educativas: advertência; obrigação de reparar o dano; prestação de serviços à comunidade; inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos.

    Art. 112- I - advertência;

    Art. 112- II - obrigação de reparar o dano;

    Art. 112- III - prestação de serviços à comunidade;

    Art. 112- IV - liberdade assistida;

    Art. 112- V - inserção em regime de semi-liberdade;

    Art. 112- VI - internação em estabelecimento educacional;

    Art. 112- VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    art. 101- I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    art. 101- II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    art. 101- III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    art. 101- IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    art. 101- V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    art. 101- VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    Agradeço muito se alguém me apontar o erro.

  • Juliana, na verdade as medidas de proteção também podem ser aplicadas ao adolescente. O art. 112 não diz que todas essas medidas são socioeducativas; na verdade ele elenca ambas: medidas socioeducativas e protetivas. 

  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 98 – ...

    I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

    II – por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

    III – em razão de sua conduta.

     

    Art. 99 – As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo;

     

    II) inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos são medidas de proteção (Art. 101);

    III) a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente verificada a prática de ato infracional (Art. 112);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C


ID
499435
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

Tendo em vista o que preleciona o Estatuto do Idoso (Lei n.º 10.741/2003), julgue as assertivas que seguem:

I. O Estatuto do Idoso regula os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

II. O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social.

III. Os valores dos benefícios de aposentadoria e regime em manutenção serão reajustados na mesma data de reajuste do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do seu último reajustamento, com base em percentual definido em regulamento.

IV. O Poder Público deverá criar varas especializadas e exclusivas do idoso.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO - I. O Estatuto do Idoso regula os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    CORRETO - II. O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social.

    Art. 8o O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da legislação vigente.

    CORRETO - III. Os valores dos benefícios de aposentadoria e regime em manutenção serão reajustados na mesma data de reajuste do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do seu último reajustamento, com base em percentual definido em regulamento.

      Art. 29. Parágrafo único. Os valores dos benefícios em manutenção serão reajustados na mesma data de reajuste do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do seu último reajustamento, com base em percentual definido em regulamento, observados os critérios estabelecidos pela Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991.

    ERRADO - IV. O Poder Público deverá criar varas especializadas e exclusivas do idoso.

    Art. 70. O Poder Público poderá criar varas especializadas e exclusivas do idoso.

    Bons estudos!
  • A Justificativa da assertiva IV estar ERRADA reside no fato de que o Poder Legislativo não pode criar uma obrigação ao Poder Judiciário em face da Tripartição de Poderes, mas pode haver uma recomendação, como é o caso desse art. 70 do Estatuto do Idoso.

    Art. 70. O Poder Público poderá criar varas especializadas e exclusivas do idoso.
  • I) art. 1º

    II) art. 8º

    III) art. 29 parágrafo único

    IV) art. 70

  •  Art. 70. O Poder Público poderá criar varas especializadas e exclusivas do idoso.(É UMA FACULDADE E NÃO UMA OBRIGATORIEDADE)

    GABA B(As assertivas I, II e III estão corretas.)

  • A questão exige conhecimento sobre a Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    I. O Estatuto do Idoso regula os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    Correto. Inteligência do art. 1º, do Estatuto do Idoso: Art. 1 É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    II. O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social.

    Correto. Aplicação do art. 8º, do Estatuto do Idoso:  Art. 8 O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da legislação vigente.

    III. Os valores dos benefícios de aposentadoria e regime em manutenção serão reajustados na mesma data de reajuste do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do seu último reajustamento, com base em percentual definido em regulamento.

    Correto. Aplicação do art. 27, parágrafo único do Estatuto do Idoso:  Parágrafo único. Os valores dos benefícios em manutenção serão reajustados na mesma data de reajuste do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do seu último reajustamento, com base em percentual definido em regulamento, observados os critérios estabelecidos pela Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

    IV. O Poder Público deverá criar varas especializadas e exclusivas do idoso.

    Errado. Não se trata de um dever, mas, sim, de uma discricionariedade, nos termos do art. 70 do Estatuto do Idoso:  Art. 70. O Poder Público poderá criar varas especializadas e exclusivas do idoso.

    Portanto, com exceção do item IV, todos os demais estão corretos.

    Gabarito: B


ID
499438
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Segundo o Código de Defesa do consumidor:

I. O fornecedor de serviços responde objetivamente pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

II. A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.

III. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do consumidor.

IV. Juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o CDC:

    I)
    Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

    II)  Art. 54 § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.

    III) Art. 21. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do  consumidor.

    IV) Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

    LETRA: E

     

  • De acordo com o Código de Defesa do Consumidor:
    I)Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
    Atenção:
    RESPONSABILIDADE OBJETIVA: independe da existência de culpa;
    RESPONSABILIDADE SUBJETIVA: depende de comprovação da culpa.
    II) Art. 54 § 1°A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.

    III) Art. 21. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do consumidor.

    IV) Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
  • Na minha opinião, alternativa 1 esta  errada quem deveria responde por  defeito é o fabricante e não o fornecedor ( defeito é tudo aquilo que ponhe a integridade fisica do consumidor em risco.)
  • Caro  thiago Martins, observe que o ítem I fala sobre o FATO DE SERVIÇO, a ensejar a responsabilidade do FORNECEDOR DE SERVIÇOS, disciplinada pelo art. 14 do CDC, e não do FATO DO PRODUTO, que por sua vêz enseja a responsabilidade do FABRICANTE, PRODUTOR, CONSTRUTOR E IMPORTADOR (art. 12 e incisos, do CDC), sendo o comerciante excepcionalmente responsabilizado nas hipóteses especificadas no art. 13 do CDC


ID
499441
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Analise as proposições abaixo:

I. Tem-se por ineficaz as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer coisa impossível.

II. Subordinando-se a existência do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

III. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é vedado praticar os atos destinados a conservá-lo.

IV. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO O GABARITO...
    CC,
    Art. 123. Invalidam os negócios jurídicos que lhes são subordinados:
    I - as condições física ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas;
    II - as condições ilícitas, ou de fazer coisa ilícita;
    III - as condições incompreensíveis ou contraditórias.
    Art. 124. Têm-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer coisa impossível.
    Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.
    Art. 126. Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta, fizer quanto àquela novas disposições, estas não terão valor, realizada a condição, se com ela forem incompatíveis.
    Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
    Art. 128. Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, para todos os efeitos, o direito a que ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução continuada ou periódica, a sua realização, salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde que compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-fé.
    Art. 129. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento.
    Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.
    Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.
    Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.
    § 1o Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil.
    § 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.
    § 3o Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência.
    § 4o Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto.
  • Fundamentos

    I - art. 124
    II - art. 125
    III - art. 130
    IV - art. 132.

    Concluindo, a incorreta é apenas o item III, por isso ao meu ver a questão não tem resposta.
  • Não consegui visualizar o erro do item II.

  • I - Errada - Art. 124. Têm-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer coisa impossível.

    II -Errada - Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

    III - Errada -  Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

    IV - Correta - Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam- se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.
  • A assertiva II relaciona a condição suspensiva à "existência", o que é um equívoco!!

    A condição suspensiva ataca os efeitos, a eficácia do ato jurídico.
    Lembram-se dos três planos do ato jurídico? - Existência, validade, eficácia.
    Se estamos diante de um negócio sob qual pende uma condição suspensiva, quer dizer que esse ato jurídico (negócio jurídico está dentro dos atos jurídicos lato sensu), existe, tem validade, mas está com sua eficácia suspensa (ainda não pode produzir efeitos).
    Compreenderam ?

    Que o sucesso seja alcançado por todo aquele que o procura!!!
  • Mandou bem Demis....no caso da assertiva nº II, devemos lembrar dos degraus da "Escada Ponteana"((Teoria lançada por Pontes de Miranda)) , ou seja, a condição suspensiva escalou o plano da existência e da validade, faltando somente o degrau da eficácia..... excelente nível de questão!!

  • Art. 123. Invalidam os negócios jurídicos que lhes são subordinados:

    I - as condições física ou juridicamente
    impossíveis, quando suspensivas;
    II - as condições
    ilícitas, ou de fazer coisa ilícita;
    III - as condições
    incompreensíveis ou contraditórias.

    Art. 124. Têm-se por
    inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer coisa impossível.

    Art. 125. Subordinando-se a
    eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.

    Art. 126. Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta, fizer quanto àquela novas disposições,
    estas não terão valor, realizada a condição, se com ela forem incompatíveis.

    Art. 127. Se for
    resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.

    Art. 128.
    Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, para todos os efeitos, o direito a que ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução continuada ou periódica, a sua realização, salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde que compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-fé.

    Art. 129. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem
    desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento.

    Art. 130.
    Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

    Art. 131.
    O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.

    Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos,
    excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.

    § 1o Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil.
    § 2o
     Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.
    § 3o Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início,
    ou no imediato, se faltar exata correspondência.
    § 4o Os prazos
    fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto.

    Grifo nosso.
  • Prestemos atenção à "escada ponteana".

    A primeira assertiva diz que tem-se por INEFICAZ quando deveria dizer INEXISTENTE.

    Art. 124. Têm-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazercoisa impossível.



    Obs.: Tem-se por INVÁLIDO os NEGÓCIOS JURÍDICOS quando houver condições impossíveis SUSPENSIVAS:

    Art. 123. Invalidam os negócios jurídicosque lhes são subordinados:

    I-as condições física ou juridicamente impossíveis, quandosuspensivas;




ID
499444
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que pertine às obrigações, analise as proposições abaixo e responda quais são as INCORRETAS:

I. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao credor, se o contrário não resultar do título da obrigação;

II. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.

III. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado solidariamente pela dívida toda.

IV. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar, subrrogando-se nos direitos do credor.

Alternativas
Comentários
  • Correta a resposta encontrada na alternativa "c". Vejamos:


    I - INCORRETA - Art. 244 do CC: "Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor ".

    II - CORRETA - Art. 249, caput, do CC: "Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível ".

    III - INCORRETA - Art. 259, caput, do CC: "Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda ".

    IV - INCORRETA - Art. 305, caput, do CC: "O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor". ".
  • Daniel S Rolim, a resposa é letra C...
    Vc deve ter confundido !!
  • Alguém poderia me falar por que a proposição 3 está errada, não entendi ainda..
  • Iago, o Item III está errado pois é uma cópia fiel do artigo 259 do código civil, e neste artigo em específico não se verifica a palavra solidariamente. Não sendo uma obrigação solidária, que esta determinada no capitulo VI, do Titulo I da parte especial, pode-se falar em sub-rogação do devedor que pagar a dívida por inteiro.
  • Iago, a alternativa "c" está errada pelo seguinte:

    Dispõe o Art. 259, caput, do CC:

    "Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda ."

    Portanto, quando a obrigação é indivisível e existirem 2 devedores ou mais, cada um poderá responder sozinho pela dívida toda. O erro, então, está no "solidariamente".

    Depois te pagar por toda a dívida, o devedor que o fizer poderá cobrar dos demais os valores devidos por cada um.

    É como interpretei.
  • Vale acrescentar que, conforme art. 265, CC, a solidariedade não se presume, mas é resultante de lei ou da vontade das partes.
     
    Assim, como o Item II é cópia do art. 249, caput, CC, o qual não prevê solidariedade, não podemos presumir.
     

    Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

  • Isso é se prender demais à letra da lei. De forma até mesmo ridícula.
    É óbvio que se qualquer devedor é devedor pela dívida toda, a obrigação é solidária, embora o texto legal não use o termo "solidariedade".
    Pode não ter usado o termo, mas usou o conceito que é a obrigação de cada um pela dívida toda, conceito conhecido pela doutrina.
    A questão deveria ter sido anulada, pois o que o examinador acrescentou foi apenas um pleonasmo e não um erro de ordem jurídica.
    Este tipo de questão é sacanagem com o pessoal que estudou pra prova.
  • As obrigações indivisíveis e as obrigações solidárias não são a mesma coisa, pois conforme Tartuce explica:
    "De acordo com o art. 263 do CC a obrigação indivisível perde esse caráter quando da sua conversão em perdas e danos, o que não ocorre com a obrigação solidária ativa, que permanece com o dever do sujeito passivo obrigacional de pagar a quem quer que seja."

    bons estudos!!!!
  • O item "I" está incorreto segundo previsão contida no artigo 244 do CC/02, onde a escolhe pertence ao devedor se nada estipulou o contrário;

    No item  "III" o erro está contido na expresão "solidariamente" os devedores irão responder pela divida toda mas não de formasolidária como previsão no artigo 259 do CC/02;

     No item "IV" o terceiro interessado que paga a divida tem direito ao reembolso do que pagar, mas não se sub-roga nos                   direitos do credor, como dispões o artigo 305 do CC/02.

  • a qurstão correta é a letra "c"
    I - está errado segundo o art. 244 do CC. - a escolha pertence ao DEVEDOR.
    III - está errado segundo o art. 259 do CC. - a obrigação NÃO é solidária. 
    IV - está errado segundo art. 305 do CC. - o terceiro não interessado não se sub-roga nos direitos do credor.

ID
499447
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Analise as proposições abaixo:

I. É vedada, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

II. É defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes, salvo por exigência médica.

III. O pseudônimo adotado para atividades ilícitas goza da proteção que se dá ao nome.

IV. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer proteção à imagem o cônjuge, ascendentes, descendentes e colaterais.

Alternativas
Comentários
  • Correta a resposta encontrada na alternativa "b". Vejamos:


    I - INCORRETA - Art. 14, caput, do CC: "É vedada válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte ".

    II - CORRETA - Art. 13, caput, do CC: "Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes ".

    III - INCORRETA - Art. 19 do CC: "O pseudônimo adotado para atividades ilícitas lícitas goza da proteção que se dá ao nome ".

    IV - CORRETA - Art. 12, parágrafo único, do CC: "Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau". 
  • Excelente comentário do colega Daniel. =)
    Com todo respeito, só não concordo com a fundamentação do item IV.
    Na minha visão a fundamentação que assegura ser correto o item IV é o parágrafo único do art. 20. Vejamos:

    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes
     
    Bons estudos. =D

  • Não concordo que o item IV esteja certo

    IV. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer proteção à imagem o cônjuge, ascendentes, descendentes e colaterais.

    As fundamentações apresentadas pelos colegas foram as seguintes:
     

    IV - CORRETA - Art. 12, parágrafo único, do CC: "Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau". 

    Art. 20 ...

    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

    Ou seja, o enunciado está errado pois não se trata de "colaterais" e, sim, colaterais até o quarto grau.

    Alguém concorda?

  • Concordo com o último comentário. Pois no artigo 12 paragrafo único está bem especificado que não são todos os colaterais que tem este direito e sim apenas os colaterais até o quarto grau (além dos ascendentes, descendentes e conjuge).
  • Concordo com o colega Kir, faltou "até o terceiro grau".
  • Questão passível de anulação. Não existe alternativa correta pois somente a proposição II está correta.

    Senão vejamos:

    I - É vedada, (É VÁLIDA) com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Fundamentação: art. 14/CC;

    II -  É defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes, salvo por exigência médica. Correto. Fundamentação: art. 13/CC;

    III - O pseudônimo adotado para atividades ilícitas (LÍCITAS) goza da proteção que se dá ao nome. Fundamentação: art. 19/CC;

    IV - Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer proteção à imagem o cônjuge, ascendentes, descendentes e colaterais. Fundamentação: em se tratando especificamente da proteção do direito à imagem, os colaterais não têm legitimidade para requerer a proteção, de acordo com o art. 20, § único/CC
  • Pessoal,

    Penso que esta questão deveria ser anulada, pois da interpretação dos artigos 12, paragrafo único e art.20, paragrafo unico, do CC, pode-se inferir que o CC deu um tratamento mais especifico na defesa da imagem do morto ou ausente ao estatuir no artigo 20 que o conjuge, ascendente ou descendentes poderão requerer a devida proteção. 

    V. O Enunciado 5 do CJF:

    5 – Arts. 12 e 20: 1) as disposições do art. 12 têm caráter geral e aplicam-se, 
    inclusive, às situações previstas no art. 20, excepcionados os casos expressos de 
    legitimidade para requerer as medidas  nele estabelecidas; 2) as disposições do art. 
    20 do novo Código Civil têm a finalidade específica de regrar a projeção dos bens 
    personalíssimos nas situações nele enumeradas. Com exceção dos casos
    expressos de legitimação que se conformem com a tipificação preconizada nessa 
    norma, a ela podem ser aplicadas subsidiariamente as regras instituídas no art. 12.

    Abraços!
  • Pessoal, penso que a questão está correta. O rol do art. 20, parágrafo único: "Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes" deve ser utilizado sempre que o direito da personalidade disser respeito ao previsto no caput do referido artigo, ou seja, referir-se à divulgação de escritos, transmissão da palavra ou utilização da imagem do morto. Caso não se refira a esses direitos, utiliza-se a legitimação prevista no parágrafo único do art. 12, CC para a proteção dos direitos da personalidade da família do morto (memória do morto).
     
  • Concordo  com vc sim KIN CARSON. Nenhum dos artigos completam o tópico IV
  • Estou de acordo com os comentários acima ;)

    A palavra "colaterais" foi insuficiente para  responder a questão em tela.

  • IV - Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer proteção à imagem o cônjuge, ascendentes, descendentes e colaterais.


    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

    A norma do art. 20 é norma específica sobre a proteção à imagem, e não há legitimação aos colaterais para requerer essa proteção. Portanto, o IV realmente não pode ser considerada correta.


     

  • Jenilza, é isso mesmo. Foi exatamente o que eu disse logo acima. Aliás, eu não, o Professor Nelson Rosenvald nas suas aulas. Mas, parece que o pessoal não gostou do comentário, não.
    Abraço.
  •  PARA MIM ESSA QUESTÃO DEVE SER RETIRADA, POIS NÃO HÁ RESPOSTA CERTA:

    I -  ERRADA art. 14 do CC é VÁLIDA a disposição.

    II - CORRETA art.  13 do CC

    III -  ERRADA art. 19 do CC o pseudônimo para atividades ilicitas NÃO goza de proteção.

    IV - ITEM COMPLETAMENTE ERRADO, pois neste caso a questão diz respeito a um DIREITO DA PERSONALIDADE especifico, qual seja o DIREITO DE IMAGEM   e no art. 20, paragrafo único   versa que os legitimados em caso de morte ou ausencia são O CONJUGUE SOBREVIVENTE, ASCENDENDES OU OS DESCENDENTES.

    Obs.: OS COLATERAIS NÃO FAZEM PARTE DESTE ROL, somente no caso do paragrafo unico do art. 12 que os colaterais até o 4 grau seram legitmados, mas neste caso estamos diante do DIREITO DA PERSONALIDADE GENERICA.
  • Interessante, pois em consulta do site do TJSC a assertiva considerada correta pela banca examinadora foi a letra "A".  O que, igualmente, não parece estar certo, pois ainda que trocada a inserção da parte "salvo exigência médica" é cópia do artigo do CC.
  • No meu ver muita gente esta fazendo confusão, vamos lá:
    A alternativa IV fala em PROTEÇÃO, ou seja, está ocorrendo umlesão ou ameaça de lesão.
    O artigo 20 trata de dois direitos distintos:
    1)  O direito a imagem, ou seja, permite que a pessoa livremente disponha de sua imagem, ela poderá requerer a proibição de sua divulgação sem qualquer justificativa, não é caso de proteção pro lesão ou ameça, é mera liberalidade, não preciso estar sofrendo lesão para proibir a utilização de minha imagem.
    2) Indenização, devemos tomar cuidado, indenização por dano a honra, boa fama e respeitabilidade é de cunho moral, enquanto fins comerciais busca vedar o enriquecimento ilicito! Não há qualquer hipótese de dano material ou lucros cessantes, ou seja, também não trata do caso previsto no art. 12 que é de perdas e danos.

    Por essa razão, quando a opção IV fala em PROTEÇÃO está se referindo à necessidade de uma medida que evita a ocorrência de um dano ou faça um dano cessar, ou seja, não se trata da proibição por liberalidade prevista no art. 20, mas sim do art. 12., não podemos confundir esses artigos simplesmente porque o art. 12 fala em direito da personalidade o que perpassa o direito a imagem.
  • Muito mal formulado o item IV! Pelo menos deveriam ter colocado "colateriais até quarto grau", pois fica subentendido colaterais até infinito grau!
    São por essas e outras que me desanimo de estudar, erraria a questão por uma "sacanagem" da banca!
  • Questão errada, pois não há colaterais, apenas cônjuge, ascendente ou descendente!

  • Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    C ônjuge

    A scendente ( parente em linha reta)

    D escendente (parente em linha reta)

    I rmãos ( colateral de 2º)

    Colaterais de linha Reta de 3º e 4º são Tios e Primos!

  • Caro Kir Carson, sua fundamentação está equivocada.

    A resposta é objetiva → os colaterais não possuem legitimidade para pleitear a tutela jurídica na hipótese de ferir direitos de imagem. O CC é expresso nesse sentido (art. 20, parágrafo único).

    Ainda, cumpre salientar que caso o enunciado estivesse se referindo aos direitos da personalidade, em um aspecto geral, e não apenas ao direito de imagem, seria correta a assertiva, uma vez que estabeleceu a regra → os colaterais são legitimados no caso de direito de personalidade. Não mencionar que são legitimados somente os parentes até 4º grau não tornaria a questão errada.


ID
499450
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre a prova no Direito Civil, assinale a alternativa correta:

I. A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena.

II. Os traslados e as certidões considerar-se-ão instrumentos públicos, se os originais se houverem produzido em juízo como prova de algum ato.

III. A anuência ou a autorização de outrem, necessária à validade de um ato, provar-se-á do mesmo modo que este, e constará, sempre que se possa, do próprio instrumento.

IV. As presunções, que não as legais, não se admitem nos casos em que a lei exclui a prova testemunhal.

Alternativas
Comentários
  • Correta a resposta encontrada na letra "a". Vejamos:


    I - CORRETA - Art. 215, caput, do CC: "A escritura pública, lavrada em notas de tabelião, é documento dotado de fé pública, fazendo prova plena ".

    II - CORRETA - Art. 218 do CC: "Os traslados e as certidões considerar-se-ão instrumentos públicos, se os originais se houverem produzido em juízo como prova de algum ato". ".

    III - CORRETA - Art. 220 do CC: "A anuência ou a autorização de outrem, necessária à validade de um ato, provar-se-á do mesmo modo que este, e constará, sempre que se possa, do próprio instrumento ".

    IV - CORRETA - Art. 230 do CC: "As presunções, que não as legais, não se admitem nos casos em que a lei exclui a prova testemunhal". 
  • Questão desatualizada:

    Item IV - fundamentado no art. 230 do CC, REVOGADO pela lei 13.105/2015.


ID
499453
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

OBSERVAÇÕES:

1. A menos que seja explicitamente informado na questão, o termo “clicar” significa a operação de pressionar o botão esquerdo do mouse;
2. Para todos os programas e acessórios mencionados nas questões, considere a configuração padrão em português do Brasil.

Com relação ao uso da ferramenta de busca Google, acessada na internet através do endereço “www.google.com.br”, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:

I. Através da filtragem “SafeSearch”, encontrada nas opções avançadas de pesquisa, é possível indicar ao Google que não inclua sites com conteúdo adulto nos resultados da pesquisa;

II. O Google possui uma função de calculadora incorporada. Assim, para saber o resultado de uma operação de adição, por exemplo, basta digitar o cálculo que se pretende efetuar na caixa de pesquisa e depois clicar em “Pesquisar”;

III. O Google não reconhece caracteres especiais como pontos de exclamação, pontos de interrogação ou o símbolo “@”. Dessa forma, as pesquisas pelas expressões “independência ou morte” e “independência ou morte!” produzem os mesmos resultados.

Alternativas
Comentários
  • A ferramenta Safe Search está em "Configurações da Pesquisa" que fica do lado direito, no botão cujo símbolo é uma engrenagem.
  • alguém sabe por que a questão foi anulada? 

ID
499456
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

É um procedimento de segurança que consiste em realizar uma cópia das informações (dados) de um dispositivo de armazenamento para outro, de forma que possam ser restauradas em caso de perda dos dados originais. Estamos falando de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - A

    Segue um esquema de backup:

  •                                       Backup em português significa cópia de segurança! Acima, através do esquema mental do César, estão alguns meios difundidos de cópias de segurança. Esta transporta os dados por uma rede como a Internet para outro ambiente, geralmente para equipamentos mais sofisticados, de grande porte e alta segurança. Outra forma pouco difundida de cópia de segurança é feita via rede. Na própria rede local de computadores, o administrador ou o responsável pela cópia de segurança grava os dados em um formato de arquivo, processa e distribui as partes constituintes da cópia nos computadores da rede, de forma segura (arquivos são protegidos), criptografada (para não haver extração ou acesso aos dados na forma original) e oculta (na maioria das vezes o arquivo é ocultado).


    até mais!

    ;)
  • Gabarito A

    Quando fazemos um backup, é porque somos precavidos. Um vírus, por exemplo, pode invadir seu hd e apagar todos seus dados. Para evitar certos imprevistos, devemos fazer uma cópia desses dados para outras unidades de armazenamentos. Como nosso colega comentou acima, qualquer unidade de armazenamento serve.
    Os principais tipos de backup são:
    –– Backup diário;
    –– Backup normal;
    –– Backup incremental: somente os arquivos novos ou modificados desde o último backup são transmitidos. Neste modelo, o espaço necessário para armazenamento dos arquivos é menor.
    –– Backup diferencialsomente os arquivos novos ou modificados desde o último backup completo são transmitidos. Neste modelo, o espaço necessário para armazenamento dos arquivos é maior.;
     
    Há uma ferramenta do sistema que pode fazer isso para você:

     
  • Em informática, cópia de segurança (em inglês: backup) é a cópia de dados de um dispositivo de armazenamento a outro para que possam ser restaurados em caso da perda dos dados originais, o que pode envolver apagamentos acidentais ou corrupção de dados.

    LETRA A.
  •  backups são cópias de segurança que permitem preservar e restaurar dados e programas armazenados em seu computador no caso de algum defeito no disco rígido.
  • Backup é uma cópia de segurança de alguma coisa, dados, discos e etc...sabemos que manter cópias de segurança de nossas informações pessoais ou profissionais é básico e hoje em dia nem se discute isso.

    TIPOS DE BACKUP:

    Backup diário:Copia todos os arquivos selecionados pelo usuário esse é o mais simples. Esses arquivos podem aparecem em provas com o termo "Desmarcado" porque os arquivos não são marcados por terem sido copiados.
    Backup normal: Copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup.
    Backup Incremental:Copia os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental e os marca como arquivos que passaram pelo Backup.
    Backup Diferencial:ele copia somente os arquivos criados ou alterados após o último backup incremental. 
  • Pessoal, nunca encontro uma verdadeira e clara diferenciação entre backup incremental e diferencial.
    A melhor explicação que encontrei até agora foi esta:

    "Sempre o indico para Backup e quem vai configurá-lo sempre me pergunta: Qual a diferença de Backup Diferencial e Incremental?

    *Backup = Cópia de Segurança.

    Para ficar mais fácil a explicação é necessário saber como o programa sabe que algo mudou. Existe então dentro do arquivo uma informação dizendo, ele foi mudado no dia X. Aqui está a grande diferença do backup Incremental e Diferencial.

    O Backup Incremental lê essa informação e depois da cópia apaga a informação. Ou seja, num próximo backup o programa não será copiado de novo, já que não tem a informação de modificação. É claro que se você modificar o arquivo a informação de modificação estará lá e a cópia será feita.

    O Backup Diferencial lê essa informação e depois da cópia não apaga a informação sobre modificação, ou seja, sempre que houver um novo Backup Diferencial, mesmo que o arquivo não seja modificado uma segunda vez haverá uma nova cópia do arquivo.

    Com isso, o backup diferencial gasta mais espaço em disco porque numa tarefa semanal de backup, por exemplo, mesmo que um arquivo não seja modificado numa segunda vez, ele fará o backup.

    E por aí, entendemos, porque nos programas de backup tem a opção: Fazer Backup Completo após X dias do Backup Diferencial ou Incremental. Alguns programas como o Cobian, no backup completo, apaga a informação de modificação do arquivo, como o Backup Incremental faz.

    Se você então fizer um Backup Diferencial depois ele só vai copiar o que realmente for modificado.

    Só lembrando também que esses tipos de Backup não apagam arquivos se você apagar na pasta de origem! Senão não seria um Backup, certo?"
    Fonte: http://www.rwa.com.br/blog/2011/10/27/diferenca-entre-backup-diferencial-e-incremental/

     

  • Para acessar o aplicativo de Backup no Windows XP faça o seguinte: 

    No Windows Explorer clique com o botão da direita do mouse sobre o drive desejado e selecione Propriedades.

     

    Na aba Ferramentas selecione Backup e clique OK. 


ID
499459
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que contém somente recursos de segurança que são verificados pela Central de Segurança do Windows XP:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    A partir do Service Pack 2 (SP2) (de nome de código "Springboard") foi lançado no dia 6 de Agosto de 2004, após detalhes severos, com ênfase na segurança. Anteriormente como nos outros service packs, o SP2 adicionou novas funcionalidades ao Windows XP, incluindo a instalação de um firewall, suporte à rede Wi-Fi com guia de introdução, bloqueador de pop-up noInternet Explorer, e suporte ao Bluetooth. Um dos maiores recursos de segurança adicionados foi o Windows Firewall que estava ativado por padrão, proteção avançada na memória e uma tecnologia chamada de NX Bit para proteger o processador de mais ataques virtuais; Além disso foi lançada a Central de Segurança do Windows um pacote de proteção que incluia o Firewall do Windows, a conexão com as atualizações automáticas e um antivírus que deveria ser instalado a parte. Outras novidades incluídas no pacote foram o Windows Media Player 9, o Directx 9.0c e o Windows Movie Maker 2 com uma nova interface, efeitos de vídeo e opções que foram incorporadas ao programa.

  • Gabarito D

    Vejam as figuras:


    Central de Segurança
    Ela serve para verificar as configurações de segurança e saber mais sobre como melhorar a segurança do seu computador com o Firewall do Windows, as Atualizações automáticas e o software antivírus. Ferramenta presente no Sistema Operacional Windows XP com a atualização do Service Pack 2 (SP2). Esta atualização trás diversas novidades, todas visando à segurança.

  • Só pelo enunciado já dava pra matar a questão, mesmo sem  saber muito sobre o assunto:

    "Assinale a alternativa que contém somente recursos de segurança que são verificados pela Central de Segurança do Windows XP:"

    A única alternativa que só contém recursos de segurança é a alternativa D. 
  • Usando a Central de Segurança do Windows

    A Central de Segurança do Windows pode ajudar a aumentar a segurança de seu computador inspecionando o status de vários componentes fundamentais da segurança do computador, inclusive configurações de firewall, atualizações automáticas do Windows e configurações de software antimalware, de segurança da Internet e do Controle de Conta de Usuário. Se o Windows detectar um problema em um destes componentes fundamentais da segurança (por exemplo, se o programa antivírus estiver obsoleto), a Central de Segurança exibe uma notificação e coloca um ícone Imagem do escudo vermelho da Central de Segurança da Central de Segurança na área de notificação. Clique a notificação ou clique duas vezes no ícone da Central de Segurança para abrir a Central de Segurança e obter informações sobre como reparar o problema.

    Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows-vista/Using-Windows-Security-Center
     
  • É UMA CENTRAL DE INFORMAÇÕES QUE AJUDA O USUARIO A GERENCIAR AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE SEGURANÇA DO NOSSO SISTEMA. TEM COMO PRINCIPAL FUNÇÃO MOSTRAR QUAL DESTAS FERRAMENTAS ESTÃO OU NÃO ATIVADAS;

    1 FIREWALL DO WINDOWS
    2 ATUALIZAÇÕES AUTOMATICAS
    3 PROTEÇÃO CONTRA VIRUS

     

ID
499474
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação ao recurso de atualizações automáticas do Windows XP, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - errada = Violaria a privacidade do usuário o envio de dados como cpf, nome completo e endereço, logo, a Microsoft não faria isso sem o seu consentimento.

    Letra B - errada = caso o computador seja desligado antes do fim do download, ao ser reiniciado ele continuará do ponto que parou o download.

    Letra C - errada = Não existe esse recurso "automatic turn on" o usuário deve ligar o computador para com isso o sistema fazer as atualizações.

    Letra D - CERTO - o download dependerá da velocidade da banda larga do usuário.

    Letra E - Não existe essa substituição automática do Windows pelo Linux, são sistemas operacionais diferentes e a escolha é do usuário pelo que mais se adequa às suas necessidades.
  • Viajaram na alternativa (C): "automatic turn on"... rs

    Bons estudos!
  • a) Dentre as informações enviadas automaticamente à Microsoft durante o processo de atualização, estão o nome completo, CPF e endereço residencial do usuário. como se fosse obrigatório colocar esses dados no sistema.

    c) As atualizações agendadas serão realizadas mesmo que o computador esteja desligado. Nesse caso, o Windows utilizará o recurso “Automatic Turn On” para ligar o computador, fazer as atualizações e desligá-lo em seguida. Muitos levariam um susto vendo um pc ligando sozinho na tomada e iniciando para fazer windows updates.

    d) O tempo necessário para realizar uma atualização depende do tipo de conexão com a internet e do tamanho e número de atualizações que estão sendo descarregadas ou instaladas. razoável.

ID
499477
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No contexto da segurança da informação, o termo “engenharia social” se refere a:

Alternativas
Comentários
  • Basicamente, o termo Engenharia Social significa a "garimpagem" de informações importantes sobre uma determinada empresa, pessoa, produto, ou organização. Dessa forma, podemos encarar o termo como sinônimo de espionagem, que utiliza táticas que vão desde cartas e telefonemas, passando por pesquisas nos depósitos de lixo até a abordagem pessoal.

    Não tem haver com anti-vírus ou anti-spam e sim a inocência de usuários que por curiosidade abrem certos emails ou arquivos que os crackers enviam.
  • Engenharia Social
    É o método de se obter dados importantes de pessoas através da velha
    “lábia”. No popular é o tipo de vigarice mesmo pois é assim que muitos
    habitantes do underground da internet operam para conseguir senhas de
    acesso, números de telefones, nomes e outros dados que deveriam ser
    sigilosos.
    pontodosconcursos-PATRÍCIA QUINTÃO E ALEXANDRE LENIN
  • Alternativa A

    O termo Engenharia Social é utilizado para descrever um método de ataque, onde alguém faz uso da persuasão, muitas vezes abusando da ingenuidade ou confiança do usuário, para obter informações que podem ser utilizadas para ter acesso não autorizado a computadores ou informações. (Fonte: http://cartilha.cert.br/)

    Cartilha.cert.br é uma boa fonte de informações sobre Segurança da Informação. Vale a pena conferir.

    Bons estudos!

  • Fraude eletrônica:

    1. phishing
    2. engenharia social
    3. pharming

    Bons estudos! Não desanimem!
  • Em síntese: 

    ENGENHARIA SOCIAL: A arte de enganar!
  • Engenharia Social:

    Técnica utilizada para obter informações preciosas baseada em uma relação de confiança, onde o agente que pratica manipula o alvo de alguma forma para obter uma informação. Basicamente é a arte de contar mentiras de maneira convincente para que atendam aos seus pedidos mesmo que não tenha autoridade para tal.
  • Engenharia social compreende a inaptidão dos indivíduos manterem-se atualizados com diversas questões pertinentes a tecnologia da informação, além de não estarem conscientes do valor da informação que eles possuem e, portanto, não terem preocupação em proteger essa informação conscientemente. É importante salientar que, a engenharia social é aplicada em diversos setores da segurança da informação independente de sistemas computacionais, software e ou plataforma utilizada, o elemento mais vulnerável de qualquer sistema de segurança da informação é o ser humano, o qual possui traços comportamentais e psicológicos que o torna suscetível a ataques de engenharia social.
  • GABARITO ITEM A

     

    ENGENHARIA SOCIAL

     

    PALAVRAS CHAVES:  OBTER INFORMAÇÕES--> PESSOAS---> CONFIANÇA--> PERSUASÃO--> ENGANAR PESSOAS


ID
499480
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO INDICA um dos recursos do navegador Internet Explorer 7:

Alternativas
Comentários
  • O internet explorer é um navegador (browser) serve para acessarmos páginas e sites da web e não tem nada a ver com antivírus.
    *Se ele tiver alguma ligação é em ser um dos meios que pode trazer vírus se mal usado.
  • GAB : C

    fiquei em duvida entre a A e a C

    oque é Filtro de phishing.? que merda é essa, pensei.  Phishing / Pescaria ,  tem o objetivo de “pescar” informações e dados pessoais importantes através de mensagens falsas.

    Para isso, você pode utilizar ferramentas anti-phishing gratuitas ou pagas e filtrar boa parte dessas ameaças.

    Atualização automática do antivírus  Lembra da Mulherzinha do AvastAntivirus "suas atualizações de virus foram atualizadas" É UM MECANISMO SÓ PRA ANTIVÍRUS! porraaaaaaaaaaaaaaaaa