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Prova FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle - Administrativa


ID
641719
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Perspectiva de Montesquieu


      O grande pensador francês Montesquieu (1689-1755) é um dos mais importantes intelectuais na história das ciências jurídicas. A grande originalidade de sua obra maior − O espírito das leis − consiste na revolução metodológica. O método de Montesquieu comporta dois aspectos inter-relacionados, que podem ser distinguidos com clareza. O primeiro exclui da ciência social toda perspectiva religiosa ou moral; o segundo afasta o autor das teorias abstratas e dedutivas e o dirige para a abordagem descritiva e comparativa dos fatos sociais.
        Quanto ao primeiro, constituía um solapamento do finalismo teológico e moral que ainda predominava na época, segundo o qual todo o desenvolvimento histórico do homem estaria subordinado ao cumprimento de desígnios divinos. Montesquieu, ao contrário, reduz as instituições a causas puramente humanas. Segundo ele, introduzir princípios teológicos no domínio da história, como fatores explicativos, é confundir duas ordens distintas de pensamento. Deliberadamente, dispõe-se a permanecer nos estritos domínios dos fenômenos políticos, e jamais abandona tal projeto.
      Já nas primeiras páginas do Espírito das leis ele adverte o leitor contra um possível mal-entendido no que diz respeito à palavra “virtude", que emprega amiúde com significado exclusivamente político, e não moral. Para Montesquieu, o correto conhecimento dos fatos humanos só pode ser realizado cientificamente na medida em que eles sejam visados como são e não como deveriam ser. Enquanto não forem abordados como independentes de fins religiosos e morais, jamais poderão ser compreendidos. As ciências humanas deveriam libertar-se da visão finalista, como já haviam feito as ciências naturais, que só progrediram realmente quando se desvencilharam do jugo teológico.
      Para o debate moderno das relações que se devem ou não travar entre os âmbitos do direito, da ciência e da religião, Montesquieu continua sendo um provocador de alto nível.

                                                            (Adaptado de Montesquieu − Os Pensadores. S. Paulo: Abril, 1973) 

O método original pelo qual Montesquieu se orienta ao escrever O espírito das leis tem como primeira característica promover

Alternativas
Comentários
  • A primeira de duas características apontadas no texto sobre Montesquieu defendia algo mais apalpável -- mais ciência social e menos moral e religião:

    "O primeiro exclui da ciência social toda perspectiva religiosa ou moral."

ID
641722
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Perspectiva de Montesquieu


      O grande pensador francês Montesquieu (1689-1755) é um dos mais importantes intelectuais na história das ciências jurídicas. A grande originalidade de sua obra maior − O espírito das leis − consiste na revolução metodológica. O método de Montesquieu comporta dois aspectos inter-relacionados, que podem ser distinguidos com clareza. O primeiro exclui da ciência social toda perspectiva religiosa ou moral; o segundo afasta o autor das teorias abstratas e dedutivas e o dirige para a abordagem descritiva e comparativa dos fatos sociais.
        Quanto ao primeiro, constituía um solapamento do finalismo teológico e moral que ainda predominava na época, segundo o qual todo o desenvolvimento histórico do homem estaria subordinado ao cumprimento de desígnios divinos. Montesquieu, ao contrário, reduz as instituições a causas puramente humanas. Segundo ele, introduzir princípios teológicos no domínio da história, como fatores explicativos, é confundir duas ordens distintas de pensamento. Deliberadamente, dispõe-se a permanecer nos estritos domínios dos fenômenos políticos, e jamais abandona tal projeto.
      Já nas primeiras páginas do Espírito das leis ele adverte o leitor contra um possível mal-entendido no que diz respeito à palavra “virtude", que emprega amiúde com significado exclusivamente político, e não moral. Para Montesquieu, o correto conhecimento dos fatos humanos só pode ser realizado cientificamente na medida em que eles sejam visados como são e não como deveriam ser. Enquanto não forem abordados como independentes de fins religiosos e morais, jamais poderão ser compreendidos. As ciências humanas deveriam libertar-se da visão finalista, como já haviam feito as ciências naturais, que só progrediram realmente quando se desvencilharam do jugo teológico.
      Para o debate moderno das relações que se devem ou não travar entre os âmbitos do direito, da ciência e da religião, Montesquieu continua sendo um provocador de alto nível.

                                                            (Adaptado de Montesquieu − Os Pensadores. S. Paulo: Abril, 1973) 

Atente para as seguintes afirmações:

I.   Foi a grande importância que Montesquieu atribuía aos estudos de filosofia pura que o levou a compor um tratado como O espírito das leis, um monumento dedicado à metafísica do Direito.

II. Para Montesquieu, as instituições humanas devem ser vistas como tais, ou seja, criações do homem, devendo por isso ser tratadas como fenômenos políticos, e não como manifestações místicas.

III. Montesquieu, em suas reflexões sobre as instituições e as leis, deixava-se orientar pelo pensamento utópico, prefigurando, como homem de imaginação que era, a realização espiritual e ideal dos homens.

Em relação ao texto está correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I.   Foi a grande importância que Montesquieu atribuía aos estudos de filosofia pura que o levou a compor um tratado como O espírito das leis,um monumento dedicado à metafísica do Direito.  Creio que o erro esteja no fato de que Montesquieu (de acordo com o texto) defendia algo mais apalpável -- mais ciência social e menos religião e moral (por um lado), bem como mais descrição e comparação e menos abstração e dedução (por outro lado)... daí a metafísica enquadrar-se no ramo da abstração.

    II. Para Montesquieu, as instituições humanas devem ser vistas como tais, ou seja, criações do homem, devendo por isso ser tratadas como fenômenos políticos, e não como manifestações místicas. CORRETÍSSIMO. O sentido do texto: menos moral e religião e mais ciência social.

    III. Montesquieu, em suas reflexões sobre as instituições e as leis, deixava-se orientar pelo pensamento utópico, prefigurando, como homem de imaginação que era, a realização espiritual e ideal dos homens. ERRADO. Conforme o texto, nada de espiritual, tudo deve ser concreto! Nada de misticismo para compreensão dos fatos humanos.
  • " Foi a grande importância que Montesquieu atribuía aos estudos de filosofia pura que o levou a compor um tratado como O espírito das leis,um monumento dedicado à metafísica do Direito. "   
    Entendo que o erro da questão esteja relacionado com o aspecto grifado acima, pois o texto revela justamente o oposto ao determinado nos estudos de filisofia, vejamos :" afasta o autor das teorias abstratas e dedutivas..." 
     
  • O erro da questão está em afirmar que, segundo o texto, Montesquieu atribuia grande importância aos estudos de filosofia pura. Isto não está contido no texto, consistindo em uma extrapolação. Além disso, afirma que o tratado O espírito das leis foi escrito em razão daquilo. O texto não trata disso.

ID
641728
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Perspectiva de Montesquieu


      O grande pensador francês Montesquieu (1689-1755) é um dos mais importantes intelectuais na história das ciências jurídicas. A grande originalidade de sua obra maior − O espírito das leis − consiste na revolução metodológica. O método de Montesquieu comporta dois aspectos inter-relacionados, que podem ser distinguidos com clareza. O primeiro exclui da ciência social toda perspectiva religiosa ou moral; o segundo afasta o autor das teorias abstratas e dedutivas e o dirige para a abordagem descritiva e comparativa dos fatos sociais.
        Quanto ao primeiro, constituía um solapamento do finalismo teológico e moral que ainda predominava na época, segundo o qual todo o desenvolvimento histórico do homem estaria subordinado ao cumprimento de desígnios divinos. Montesquieu, ao contrário, reduz as instituições a causas puramente humanas. Segundo ele, introduzir princípios teológicos no domínio da história, como fatores explicativos, é confundir duas ordens distintas de pensamento. Deliberadamente, dispõe-se a permanecer nos estritos domínios dos fenômenos políticos, e jamais abandona tal projeto.
      Já nas primeiras páginas do Espírito das leis ele adverte o leitor contra um possível mal-entendido no que diz respeito à palavra “virtude", que emprega amiúde com significado exclusivamente político, e não moral. Para Montesquieu, o correto conhecimento dos fatos humanos só pode ser realizado cientificamente na medida em que eles sejam visados como são e não como deveriam ser. Enquanto não forem abordados como independentes de fins religiosos e morais, jamais poderão ser compreendidos. As ciências humanas deveriam libertar-se da visão finalista, como já haviam feito as ciências naturais, que só progrediram realmente quando se desvencilharam do jugo teológico.
      Para o debate moderno das relações que se devem ou não travar entre os âmbitos do direito, da ciência e da religião, Montesquieu continua sendo um provocador de alto nível.

                                                            (Adaptado de Montesquieu − Os Pensadores. S. Paulo: Abril, 1973) 

Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • a) Montesquieu valeu-se, em O espírito das leis, do conceito político de “virtude”, escoimando essa pala- vra de qualquer ressonância de ordem moral ou religiosa.CORRETA!
    Escoimar = 
    (es+coima+ar) vtd e vpr 1 Livrar(-se) ou perdoar(-se) de coima. vtd 2 Livrar de censura ou defeito: Escoimar uma obra literária. vtd 3 Livrar de impureza; limpar. vtd 4 Fiscalizar, prevenir, para evitar ensejo à coima. 

    Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=escoima

    b) Para que não se confundissem os leitores, Montesquieu advertiu-os que a palavra “virtude” ali empregada não detinha terminologia religiosaconquanto apenas política. 
    Conquanto - conjunção que exprime concessão.  Equivale a ainda que, embora, não obstante, posto que.

    c) Era mister de Montesquieu desconsiderar o desígnio divino, razão pela qual fixou no termo “virtude” o censo de sentido político que a palavra deveria transpirar.

    d) Em 
    O espírito das leis, se propunha Montesquieu a tratar das instituições de fato humanas, tendo por isso empregado a palavra “virtude” em sentido material, e não teológico. 

    e) Ao conceito moral de “virtude” opôs-se Montesquieu, preterindo-o, uma vez que lhe o preferia no sentido político, tendo para isso alertado seus leitores em O espírito das leis.
  • Com relação à alternativa "B":

    PARA QUE NÃO SE CONFUNDISSEM OS LEITORES, MOSTESQUIEU ADVERTI-OS QUE A PALAVRA VIRTUDE, ALI EMPREGADA, NÃO TINHA TERMINOLOGIA RELIGIOSA, APENAS POLÍTICA.

    Bons estudos!
  • Pessoal, os comentários acima merecem apenas um complemento:

    Atentem para a pegadinha da letra B:

    Os verbos avisar, advertir, certificar, cientificar, comunicar, informar, lembrar, noticiar, notificar e prevenir têm duas regências possíveis:

  • Quem adverte, adverte algo a alguém.
     
  • Quem adverte, adverte alguém de algo.

    EXEMPLIFICANDO COM O VERBO INFORMAR (presente na lista acima):
  • Tanto se pode dizer "O técnico informou a escalação do time aos jornalistas" como "O técnico informou os jornalistas da escalação do time".

    O problema maior desses verbos ocorre quando se usa pronome oblíquo como complemento no lugar da pessoa, pois, quando usar "quem informa, informa algo a alguém", a pessoa será substituída pelos pronomes "lhe" e "lhes"; quando usar "quem informa, informa alguém de algo", a pessoa será substituída pelos pronomes "o", "a", "os" e "as". Então teremos o seguinte:
     
  • O técnico informou a escalação do time aos jornalistas = O técnico informou-lhes a escalação do time.
     
  • O técnico informou os jornalistas da escalação do time = O técnico informou-os da escalção do time.

    A frase apresentada na questão, então, deve ser assim reescrita:

    Montesquieu advertiu-os de que a palavra “virtude” ali empregada(...) Ou

    Montesquieu advertiu-lhes (os leitores) que a palavra virtude ali empregada(...)
  • Pessoal, os comentários acima merecem apenas um complemento:

    Atentem para a pegadinha da letra B:

    Os verbos avisar, advertir, certificar, cientificar, comunicar, informar, lembrar, noticiar, notificar e prevenir têm duas regências possíveis:

  • Quem adverte, adverte algo a alguém.
     
  • Quem adverte, adverte alguém de algo.

    EXEMPLIFICANDO COM O VERBO INFORMAR (presente na lista acima):
  • Tanto se pode dizer "O técnico informou a escalação do time aos jornalistas" como "O técnico informou os jornalistas da escalação do time".

    O problema maior desses verbos ocorre quando se usa pronome oblíquo como complemento no lugar da pessoa, pois, quando usar "quem informa, informa algo a alguém", a pessoa será substituída pelos pronomes "lhe" e "lhes"; quando usar "quem informa, informa alguém de algo", a pessoa será substituída pelos pronomes "o", "a", "os" e "as". Então teremos o seguinte:
     
  • O técnico informou a escalação do time aos jornalistas = O técnico informou-lhes a escalação do time.
     
  • O técnico informou os jornalistas da escalação do time = O técnico informou-os da escalção do time.

    A frase apresentada na questão, então, deve ser assim reescrita:

    Montesquieu advertiu-os de que a palavra “virtude” ali empregada(...) Ou

    Montesquieu advertiu-lhes (os leitores) que a palavra virtude ali empregada(...) 
  • Na letra C ...o CENSO de sentido político também estaria incorreto.

    O correto não seria SENSO?!
  • GABARITO: A

    Veja os comentários:
    (B) Para que não se confundissem os leitores, Montesquieu advertiu-os que a palavra “virtude” ali empregada não detinha terminologia religiosa, conquanto apenas política.
    A conjunção conquanto está mal usada, pois só se usa se iniciar oração com verbo no subjuntivo. O certo seria uma conjunção coordenativa adversativa, afinal tal conjunção liga termos ou orações coordenados, ficando assim: “... não detinha terminologia religiosa, mas apenas política.”

    (C) Era mister de Montesquieu desconsiderar o desígnio divino, razão pela qual fixou no termo “virtude” o censo de sentido político que a palavra deveria transpirar.
    O adjetivo ‘mister’ não exige preposição DE, portanto a escrita do início do texto está equivocada. Além disso, as palavras censo e transpirar não cabem neste contexto, mas sim senso (dispensando ‘de sentido’ para não ficar redundante) e inspirar, que significam, respectivamente, sentido e infundir/instilar/estimular.

    (D) Em O espírito das leis, propunha Montesquieu a tratar das instituições de fato humanas, tendo por isso empregado a palavra “virtude” em sentido material, e não teológico.
    A preposição ‘a’, após Montesquieu, não é exigida por nenhum termo, portanto é desnecessária ao contexto!

    (E) Ao conceito moral de “virtude” opôs-se Montesquieu, preterindo-o uma vez que lhe preferia no sentido político, tendo para isso alertado seus leitores em O espírito das leis.
    Falta uma vírgula após ‘preterindo-o’, por se tratar de oração intercalada. O uso do lhe não cabe como complemento do verbo preferir, mas sim o pronome átono ‘o’, complemento do verbo preterir também.



ID
641731
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Perspectiva de Montesquieu


      O grande pensador francês Montesquieu (1689-1755) é um dos mais importantes intelectuais na história das ciências jurídicas. A grande originalidade de sua obra maior − O espírito das leis − consiste na revolução metodológica. O método de Montesquieu comporta dois aspectos inter-relacionados, que podem ser distinguidos com clareza. O primeiro exclui da ciência social toda perspectiva religiosa ou moral; o segundo afasta o autor das teorias abstratas e dedutivas e o dirige para a abordagem descritiva e comparativa dos fatos sociais.
        Quanto ao primeiro, constituía um solapamento do finalismo teológico e moral que ainda predominava na época, segundo o qual todo o desenvolvimento histórico do homem estaria subordinado ao cumprimento de desígnios divinos. Montesquieu, ao contrário, reduz as instituições a causas puramente humanas. Segundo ele, introduzir princípios teológicos no domínio da história, como fatores explicativos, é confundir duas ordens distintas de pensamento. Deliberadamente, dispõe-se a permanecer nos estritos domínios dos fenômenos políticos, e jamais abandona tal projeto.
      Já nas primeiras páginas do Espírito das leis ele adverte o leitor contra um possível mal-entendido no que diz respeito à palavra “virtude", que emprega amiúde com significado exclusivamente político, e não moral. Para Montesquieu, o correto conhecimento dos fatos humanos só pode ser realizado cientificamente na medida em que eles sejam visados como são e não como deveriam ser. Enquanto não forem abordados como independentes de fins religiosos e morais, jamais poderão ser compreendidos. As ciências humanas deveriam libertar-se da visão finalista, como já haviam feito as ciências naturais, que só progrediram realmente quando se desvencilharam do jugo teológico.
      Para o debate moderno das relações que se devem ou não travar entre os âmbitos do direito, da ciência e da religião, Montesquieu continua sendo um provocador de alto nível.

                                                            (Adaptado de Montesquieu − Os Pensadores. S. Paulo: Abril, 1973) 

As normas de concordância verbal estão plenamente observadas em:

Alternativas
Comentários
  • a) Para os leitores de qualquer época seriam úteis seria útil reconhecer os dois métodos que regiam Montesquieu em O espírito das leis.

    b) Muito terão a ganhar, sejam quais forem as convicções de uma época, quem se disponha dispuser a refletir sobre as ideias de Montesquieu.

    c) À exceção dos que professam ardentemente uma fé, leitores de Montesquieu haverão haverá sempre, para endossar com ânimo suas teses.

    d) Segundo Montesquieu, não cabem cabe aos homens preocupar-se com a finalidade religiosa das instituições, mas sim com a finalidade política.

    e) No século XVIII não se ateve aos princípios morais religiosos quem, como Montesquieu, os preteris- se para priorizar os princípios da política. ASSERTIVA CORRETA!

    BONS ESTUDOS!!!
  • Complementando o ótimo comentário da Jacqueline...

    b) Muito terão terá a ganhar, sejam quais forem as convicções de uma época, quem se disponha dispuser a refletir sobre as ideias de Montesquieu.
  • Vamos colocar em ordem para melhor visualizar.
    a) Reconhecer os dois métodos que regiam Monstesquieu em O espírito das leis (sujeito oracional) seria útil (verbo no singular) para os leitores de qualquer época.
    b) Quem se disponha a refeltir sobre as ideias de Montesquieu muito terá a ganhar, sejam quais forem as convicções de uma época.
    c) Sempre haverá (verbo haver com sentido de existir - singular) leitores de Montesquieu para endossar com ânimo suas teses à exceção dos que professasm ardentemente uma fé.
    d) Preocupar-se com a finalidade religiosa das intituições (sujeito oracional) não cabe (verbo no singular) aos homens, mas sim com a finalidade política, segundo Montesquieu.
    e) No século XVIII não se ateve aos princípios morais e religiosos quem os preterisse para priorizar os princípior da política como Montesquieu.

ID
641734
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Perspectiva de Montesquieu


      O grande pensador francês Montesquieu (1689-1755) é um dos mais importantes intelectuais na história das ciências jurídicas. A grande originalidade de sua obra maior − O espírito das leis − consiste na revolução metodológica. O método de Montesquieu comporta dois aspectos inter-relacionados, que podem ser distinguidos com clareza. O primeiro exclui da ciência social toda perspectiva religiosa ou moral; o segundo afasta o autor das teorias abstratas e dedutivas e o dirige para a abordagem descritiva e comparativa dos fatos sociais.
        Quanto ao primeiro, constituía um solapamento do finalismo teológico e moral que ainda predominava na época, segundo o qual todo o desenvolvimento histórico do homem estaria subordinado ao cumprimento de desígnios divinos. Montesquieu, ao contrário, reduz as instituições a causas puramente humanas. Segundo ele, introduzir princípios teológicos no domínio da história, como fatores explicativos, é confundir duas ordens distintas de pensamento. Deliberadamente, dispõe-se a permanecer nos estritos domínios dos fenômenos políticos, e jamais abandona tal projeto.
      Já nas primeiras páginas do Espírito das leis ele adverte o leitor contra um possível mal-entendido no que diz respeito à palavra “virtude", que emprega amiúde com significado exclusivamente político, e não moral. Para Montesquieu, o correto conhecimento dos fatos humanos só pode ser realizado cientificamente na medida em que eles sejam visados como são e não como deveriam ser. Enquanto não forem abordados como independentes de fins religiosos e morais, jamais poderão ser compreendidos. As ciências humanas deveriam libertar-se da visão finalista, como já haviam feito as ciências naturais, que só progrediram realmente quando se desvencilharam do jugo teológico.
      Para o debate moderno das relações que se devem ou não travar entre os âmbitos do direito, da ciência e da religião, Montesquieu continua sendo um provocador de alto nível.

                                                            (Adaptado de Montesquieu − Os Pensadores. S. Paulo: Abril, 1973) 

A oração sublinhada exerce a função de sujeito dentro do seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • A um espírito sensível e religioso não convém ISTO (ler um filósofo como Montesquieu) ...

    Colocando na ordem direta: ISTO (ler um filósofo como Montesquieu) não convém a um espírito sensível e religioso buscando apoio espiritual.
  • Alguém poderia detalhar o porquê da D estar errada?
    Obrigadoo
  • Complementando.... 

    ASSUNTO: SUJEITO ORACIONAL - Quando está presente na oração essa espécie de sujeito, a regra geral é que o verbo sempre concordará na terceira pessoa do singular com o sujeito oracional.

    b) A um espírito sensível e religioso não convém ler um filósofo como Montesquieu buscando apoio espiritual. CORRETA!

    Ler um filósofo como Montesquieu não convém.
       Sujeito oracional                                       verbo: 3 p. sing.                        
  • Lucas, na letra D o sujeito é "As ciências humanas", ou seja, ñ há uma oração exercendo essa fç, q já é exercida pelo sujeito simples.

    Quando perguntamos ao verbo (assim fica mais fácil descobrir o sujeito da oração) quem "deveriam libertar-se da religião", chegamos às ciências humanas.

    A oração sublinhada dá idéia de adição ("assim como").

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos! Não desanimem!
  • A Érika é uma das colaboradoras que tem os comentários mais úteis/práticos do site!
    Na quantidade exata: nem mais nem menos!

    Em questões desse tipo, estamos procurando se o termo sublinhado é uma oração subordinada substantiva subjetiva.
    Ache o verbo e pergunte primeiro pelo seu sujeito, senão você pode achar, erradamente, que será objeto direto.
    Se o termo grifado for oração ADJETIVA ou ADVERBIAL, nem perca tempo! Não será sujeito nunca!!

    Quanto a letra (D), não acho que seja adição e, sim, comparação.
    É uma oração subordinada adverbial comparativa.

    []s
  • Érika e Luciano.. obrigado pela ajuda.. agora clareou!!
  • Minha dúvida nessa questão diz respeito ao sujeito do verbo convir.
    Não consigo ver "ler um filosofo..." como sujeito. Parece que o sujeito
    da frase é " a um espirito sensível...".
    Alguém pode me ajudar.

  • thiago soares aleixo de carvalho,
    "A um espírito sensível e religioso" não pode ser sujeito porque está preposicionado; o "a" é preposição. É objeto indireto.
  • alguém poderia me dizer porque a c esta errada?
  • A respeito da C, bom, vamos lá.
    c) Um estudo sério da história das ciências jurídicas não pode prescindir dos métodos de que se vale Montesquieu em O espírito das leis.
    Ela está errada pois, primeiro, o sujeito é "Um estudo sério da história das ciências jurídicas". Só fazer a perguntinha pro verbo: não pode prescindir O QUE?  A resposta é o sujeito.
    Segundo, a expressão sublinhada "
    de que se vale Montesquieu em O espírito das leis." está preposicionada (conforme grifo) e, assim sendo, recai na regra generalíssima de que sujeito não pode ser preposicionado.
  • Alguém poderia me explicar porque a E está errada ?

    Nesta oração, o verbo solapou não exerce função de sujeito oculto por estar se referindo ao sujeito simples "método" ?

    Me corrijam se eu estiver errado, por favor.

    Obrigado

  • a respeito da "E":  QUEM É QUE VALORIZOU AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E SOLAPOU O FINALISMO TELEOLÓGICO E MORAL?

    RESP. O MÉTODO DE MONTESQUIEU, ou seja, caro colega de estudo, é quem exerce a ação, é o mais importante da frase, é o Sujeito.

    Faça essa pergunta ao tentar analisar novamente essa frase e vc verá que faz sentido..

    Espero ter ajudado um pouco.
  • A um espírito sensível e religioso não  - nunca poderia ser sujeito: 

    1)  A é preposição não artigo. (sujeito nunca será preposicionando) 

    2) o verbos esta no singular e ele só concordará com sujeito 

    convém = singular 

    convêm = plural 

    ler um filósofo como Montesquieu  (sujeito simples/singular) convém buscando apoio espiritual.




  • ORAÇÕES REDUZIDAS

    Características:

    -as orações reduzidas NÃO apresentam conjunções;

    -as orações reduzidas apresentam duas orações;

    -presença de vírgula (em regra);

    -as orações reduzidasapresentam verbos nas formas nominais: infinitivo (r); gerúndio (ndo) e particípio (salvo, ado, pago, feito, preso – vo do go.to.so)

    Ex.:  um espírito sensível e religioso não convém ler um filósofo como Montesquieu buscando apoio espiritual.

      Obs: Não há conjunção; apresenta duas orações. Seu verbo está na forma nominal (infinitivo).

    Ex.: Terminada a disputa, voltaram para casa.

      Obs: Não há conjunção; apresenta duas orações; em regra, é separada de vírgula; por fim, seu verbo está na forma nominal – particípio (ado)

    Oração desenvolvida é o oposto da reduzida, pois há conjunção e seu verbo está flexionado.

    Existem três tipos de orações reduzidas, ou seja: reduzidas de infinitivo, gerúndio e particípio.

  • Mesmo quem conhece as regras de concordância pode derrapar em alguns casos. Um deles é o do sujeito oracional. Quando o sujeito de um verbo é uma oração, esse verbo fica na terceira pessoa do singular. Assim:

    Beber dois litros de água por dia faz bem à saúde.

    Ninguém imaginaria fazer o verbo concordar com os dois litros de água, pois o que faz bem é beber os dois litros de água. Essa ação é que faz bem à saúde.

    Muito bem. Se houver mais de uma ação, o verbo continuará no singular. Veja:

    Beber dois litros de água e caminhar dois quilômetros por dia faz bem à saúde.

    É com o conjunto de ações que o verbo concorda. Essa regra sofre alteração quando as ações são opostas, caso em que levam o verbo para o plural. Assim:

    Amar e odiar fazem parte da vida.

    Este último caso é mais raro. O que realmente aparece no dia a dia é o sujeito oracional, que pede verbo no singular

  • SUJEITO ORACIONAL

  • gab: B Para aqueles que têm apenas o limite de 10 questões.

  • Alguém poderia me explicar por que a alternativa A está errada?

     

    Obirgada.

  • Aline, o sujeito do item A seria MONTESQUIEU e não a parte que está sublinhada.
  • O examinador embaralhou os termos pra confundir.

     

    Vamos colocar na ordem direta pra facilitar a localização do sujeito:

     

    Ler um filósofo como Montesquieu não convém  a um espírito sensível e religioso buscando apoio espiritual.

     

    Gabarito: Letra B, de Bons Estudos.

     

    VamuKiVamuRumoÀPosse

  • ASSUNTO: Orações Subordinadas.

    a) Substantiva Objetiva Direta

    b) Sujeito oracional ( gabarito)

    c) Substantiva Completiva Nominal

    d) Subordinada Adverbial Comparativa

    e) Subordinada Substantvia Predicativa do sujeito.

    Se errei, avisem-me pessoal, espero ter ajudado.


ID
641737
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Perspectiva de Montesquieu


      O grande pensador francês Montesquieu (1689-1755) é um dos mais importantes intelectuais na história das ciências jurídicas. A grande originalidade de sua obra maior − O espírito das leis − consiste na revolução metodológica. O método de Montesquieu comporta dois aspectos inter-relacionados, que podem ser distinguidos com clareza. O primeiro exclui da ciência social toda perspectiva religiosa ou moral; o segundo afasta o autor das teorias abstratas e dedutivas e o dirige para a abordagem descritiva e comparativa dos fatos sociais.
        Quanto ao primeiro, constituía um solapamento do finalismo teológico e moral que ainda predominava na época, segundo o qual todo o desenvolvimento histórico do homem estaria subordinado ao cumprimento de desígnios divinos. Montesquieu, ao contrário, reduz as instituições a causas puramente humanas. Segundo ele, introduzir princípios teológicos no domínio da história, como fatores explicativos, é confundir duas ordens distintas de pensamento. Deliberadamente, dispõe-se a permanecer nos estritos domínios dos fenômenos políticos, e jamais abandona tal projeto.
      Já nas primeiras páginas do Espírito das leis ele adverte o leitor contra um possível mal-entendido no que diz respeito à palavra “virtude", que emprega amiúde com significado exclusivamente político, e não moral. Para Montesquieu, o correto conhecimento dos fatos humanos só pode ser realizado cientificamente na medida em que eles sejam visados como são e não como deveriam ser. Enquanto não forem abordados como independentes de fins religiosos e morais, jamais poderão ser compreendidos. As ciências humanas deveriam libertar-se da visão finalista, como já haviam feito as ciências naturais, que só progrediram realmente quando se desvencilharam do jugo teológico.
      Para o debate moderno das relações que se devem ou não travar entre os âmbitos do direito, da ciência e da religião, Montesquieu continua sendo um provocador de alto nível.

                                                            (Adaptado de Montesquieu − Os Pensadores. S. Paulo: Abril, 1973) 

Está inteiramente adequada a pontuação do seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Nossa!!! O comentário acima é uma falta de sacanagem, não acham??!!!
  • hauhaauhaa COMENTÁRIO SUCINTO E  OBJETIVO
  • No século das luzes - Termo deslocado. (Termo deslocado é o termo que vem antes do sujeito e quando esse termo for uma expressão, a vírgula é obrigatória).

    Montesquieu - Sujeito

    em sua obra maior - Termo Intercalado (Termo Intercalado é todo o termo que quebra a sequência direta "SUJEITO+VERBO+COMPLEMENTO". O Termo Intercalado deve ficar entre vírgulas).

     deixou-se guiar por um método original - Complemento (1ª oração do período)
    composto por dois aspectos inter-relacionados que serviam a seu propósito - há um verbo nessa oração (serviam) e é necessário virgular para separá-la da oração anterior. (2ª oração do período)
    condenável para muitos - Termo Intercalado - obrigatoriamente entre vírgulas.

    de ver como excludentes o finalismo religioso e o fenômeno político - (3ª oração do período)


    OBS: se temos 3 verbos (guiar, serviam, ver), teremos 3 orações

    COMENTÁRIO: Alternativa C - Está correta


    Espero ter ajudado!!!







ID
641740
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                          Perspectiva de Montesquieu


      O grande pensador francês Montesquieu (1689-1755) é um dos mais importantes intelectuais na história das ciências jurídicas. A grande originalidade de sua obra maior − O espírito das leis − consiste na revolução metodológica. O método de Montesquieu comporta dois aspectos inter-relacionados, que podem ser distinguidos com clareza. O primeiro exclui da ciência social toda perspectiva religiosa ou moral; o segundo afasta o autor das teorias abstratas e dedutivas e o dirige para a abordagem descritiva e comparativa dos fatos sociais.
        Quanto ao primeiro, constituía um solapamento do finalismo teológico e moral que ainda predominava na época, segundo o qual todo o desenvolvimento histórico do homem estaria subordinado ao cumprimento de desígnios divinos. Montesquieu, ao contrário, reduz as instituições a causas puramente humanas. Segundo ele, introduzir princípios teológicos no domínio da história, como fatores explicativos, é confundir duas ordens distintas de pensamento. Deliberadamente, dispõe-se a permanecer nos estritos domínios dos fenômenos políticos, e jamais abandona tal projeto.
      Já nas primeiras páginas do Espírito das leis ele adverte o leitor contra um possível mal-entendido no que diz respeito à palavra “virtude", que emprega amiúde com significado exclusivamente político, e não moral. Para Montesquieu, o correto conhecimento dos fatos humanos só pode ser realizado cientificamente na medida em que eles sejam visados como são e não como deveriam ser. Enquanto não forem abordados como independentes de fins religiosos e morais, jamais poderão ser compreendidos. As ciências humanas deveriam libertar-se da visão finalista, como já haviam feito as ciências naturais, que só progrediram realmente quando se desvencilharam do jugo teológico.
      Para o debate moderno das relações que se devem ou não travar entre os âmbitos do direito, da ciência e da religião, Montesquieu continua sendo um provocador de alto nível.

                                                            (Adaptado de Montesquieu − Os Pensadores. S. Paulo: Abril, 1973) 

Está INADEQUADA a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • letra d)

    O primeiro aspecto do método
    excluía da perspectiva social todo valor religioso, ao passo que o segundo afastasse o autor das abstrações teóricas. 

    Para haver correlação entre as formas verbais, o verbo afastar deveria estar conjugado da mesma forma que excluir.

    Excluía está no pretérito imperfeito do indicativo. Na mesma forma verbal, o verbo afastar ficaria afastava.
  • Gente, por favor, mais cuidado ao classificar as questões!! Tem questões que não versam sobre vozes verbais aqui... Isso tumultua o filtro do QC. 
  • D

    O primeiro aspecto do método excluía da perspectiva social todo valor religioso, ao passo que o segundo afastasse o autor das abstrações teóricas.
    toda vez que encontrar a forma sse o verbo que combina com ele tem que terminar em ria
    sse+ ria
    pret imp. subj + fut do pres do ind


    O primeiro aspecto do método excluiria da perspectiva social todo valor religioso, ao passo que o segundo afastasse o autor das abstrações teóricas
  • A correlação de tempos e modos verbais ou sequencialização dos tempos é a dependência entre as formas temporais do verbo de uma oração subordinada e as do verbo da oração subordinante (principal) respectiva, para se indicar anterioridade, simultaneidade ou posterioridade.
    a) Correta. (fossem) pretérito imperfeito do subjuntivo correlaciona-se com (seriam) futuro do pretérito do indicativo;
    b) Correta. (dispunha-se) pretérito imperfeito do indicativo correlaciona-se com (abandonaria) futuro do pretérito do indicativo;
    c) Correta. (advertiu) pretérito perfeito do indicativo correlaciona-se com (empregava) pretérito imperfeito do indicativo;
    d) Incorreta. (excluía) pretérito imperfeito do indicativo correlaciona-se com (afastava) pretérito imperfeito do indicativo; (em vez de afastasse)
    e) Correta. (predomina) presente do indicativo correlaciona-se com (deve) presente do indicativo.
    Algumas das correlações mais comuns em nossa língua:
         Tempo Verbal      Correlaciona-se com      Tempo Verbal
    Presente do indicativo   Presente do indicativo
    Presente do indicativo   Presente do subjuntivo
    Pretérito perfeito do indicativo   Pretérito mais-que-perfeito do indicativo
    Pretérito perfeito do indicativo   Pretérito imperfeito do indicativo
    Pretérito imperfeito do indicativo   Pretérito imperfeito do indicativo
    Pretérito imperfeito do indicativo   Pretérito imperfeito do subjuntivo
    Futuro do presente do indicativo   Futuro do subjuntivo
    Futuro do pretérito do indicativo   Pretérito imperfeito do subjuntivo
    Futuro do pretérito do indicativo   Tempos pretéritos do modo indicativo
    Fonte: Rodrigo Bezerra. Nova Gramática da Língua Portuguesa. 4ª ed. p. 280-285.
  • Letra A e D SÃO CORRETAS MESMO TEMPO MAS MODOS BERBAIS DIFERENTE.
    FOSSE PRET IMP SUBJ
    SERIAM- FUT PRET IND.

    EXCLUIA- PRET IMP IND 
    Afastasse -pret imp subj.
    Alguém discorda?
  • ERRADA A LETRA D

    O primeiro aspecto do método excluía da perspectiva social todo valor religioso, ao passo que o segundo afastasse o autor das abstrações teóricas. 

    EXCLUÍA- PRETÉRITO IMPERFEITO

    LOGO DEVE SE CORRELACIONAR COM PASSADO COMO OS DOIS OCORRERAM AO MESMO TEMPO DEVE ESTAR NO MESMO TEMPO VERBAL  AFASTAVA

    TERMINAÇÕES DO PRETÉRITO IMPERFEITO

    VA - IA - NHA 

    TAMBÉM ESTÃO NO PRETÉRITO IMPERFEITO- VINHA- TINHA - PUNHA- ERA- EXCLUÍA 

  • d-

     

    Nas 2 orações os verbos nao seguiram a paralelização; os deviam estar no mesmo tempo e modo verbais


ID
641743
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Henrique decide organizar uma passeata em prol da proteção do meio ambiente. No dia marcado, mais de cem pessoas se reúnem no centro da cidade, munidas de bandeiras e cartazes para expressar suas opiniões sobre a causa a ser defendida. Para que a referida manifestação esteja conforme os ditames constitucionais,

Alternativas
Comentários
  • O direito de reunião está previsto no inciso XVI do artigo 5° da Constituição Federal, no rol dos direitos e garantias fundamentais do individuo.
    O direito de reunião é a liberdade de reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos, independente de permissão da autoridade competente, porém, sendo exigido a prévia comunicação a esta, a fim de que não fruste outra reunião previamente marcada para aquele local e hora.
  • Letra A está errada pois não depende de autorização judicial, é necessário apenas que a autoridade competente seja previamente autorizada.

    Por tanto a alternativa correta é a letra C.

    Bons estudos.

  • Quanto ao direito de reunião o inciso XVI do art. 5º da CF estabelece que todos do povo poderão se reunir, desde que presente alguns requisitos:

    - a reunião deverá ser para fins pacíficos, sem armas;
    - em locais abertos ao público;
    - desde que não fruste outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local;

    A ÚNICA EXIGÊNCIA É QUE SEJA FEITO UM PRÉVIO AVISO A AUTORIDADE COMPETENTE!
  • Liberdade de reunião

    O direito de reunião (assim como ocorre com o direito de associação, visto a seguir) liga-se à liberdade de expressão e ao sistema democrático de governo. Podemos dizer que é uma forma coletiva de exercício da liberdade de expressão, uma vez que consiste no direito de determinados agrupamentos de pessoas

     

    reunirem-se temporariamente para a livre manifestação dos seus pensamentos

     

     

    (por exemplo, num comício, numa passeata). Ademais, é também direito individual, pois assegura a qualquer indivíduo a

     

    livre opção de participar ou não de determinada reunião.

    Está assegurado no art. 5°, XVI:

    Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao

    público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião  anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigida prévio aviso à autoridade competente;

    Objetivamente

      observe que não é necessária a autorização do Poder

    Público para o exercício do direito de reunião, sendo exigido apenas: (i)

    aviso prévio (ii) fins pacíficos; (iii) ausência de armas; (iv) locais

    abertos ao público e (v) não-frustração de outra reunião

    anteriormente marcada para o mesmo local. Assim, o estado tem o dever de assegurar aos indivíduos o livre exercício do direito de reunião, protegendo-os, inclusive, contra aqueles que

    são contrários à assembléia

    Ademais, a liberdade de reunião protege ainda

     o direito de não se reunir a outros.

    Interessante salientar que esse não é um direito absoluto. Assim, a

    própria CF/88 admite a restrição excepcional desse direito nos casos de estado de defesa (art. 136, § 1°, I, “a”) e estado de sítio (art. 139, IV).


     

  • Determina o texto constitucional que TODOS podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso á autoridade competente.
  • Adorei o "reuniões móveis"....hahahahahah
  • CF 88 Art. 5º, XVI

    Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     

    ---> reunir-se pacificamente

    ---> sem armas

    ---> em locais abertos ao público

    ---> prescinde de autorização

    ---> não frustrar outra reunião anteriormente convocada

    ---> exige, apenas, aviso prévio à autoridade competente.

  • GABARITO: C

    Art. 5º. XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

  • CF 88 Art. 5º, XVI

    Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     

    ---> reunir-se pacificamente

    ---> sem armas

    ---> em locais abertos ao público

    ---> prescinde de autorização

    ---> não frustrar outra reunião anteriormente convocada

    ---> exige, apenas, aviso prévio à autoridade competente.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;


ID
641746
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A - o DF possui autonomia nos termos do artigo 18 (.... compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos,.......), e é vedada a sua divisão em municípios nos termos do caput do artigo 32 (Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios ....)


    Alternativa B - Os territórios integram a União nos termos do §2 do artigo 18 (§ 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.)

    Alternativa C - caput artigo 18 - A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    Alternativa D - Artigo 18,  § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    Alternativa E  - Art. 32. O Distrito Federal, ..... reger- se-á por lei orgânica, ..... ; § 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. 

    GABARITO E
  • Gabarito Correto Letra "E"

    Conforme Artigo 32º da CF/88

    Artigo 32º: O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios


  • Só mais um detalhe com relação aos erros do item A.


    Brasília é que é a Capital Federal e não o Distrito Federal como consta do item.


    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
     

    § 1º - Brasília é a Capital Federal.

  •     a)o Distrito Federal, por sua condição peculiar de capital federal, não possui autonomia e não pode ser dividido em Municípios.
    Errada. O DF não é a capital federal, mas possuiu autonomia.
        b) os Territórios Federais integram os Estados-Membros aos quais pertencem e suas competências são reguladas por lei complementar.
    Errada. Os territórios integram a União.
        c) a República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados-Membros, o Distrito Federal, os Municípios e os Territórios, todos dotados de autonomia.
    Errada. Os territórios não compõem a federação.
        d) os Estados-Membros podem se subdividir, mas não podem se desmembrar para se anexarem a outros Estados-Membros, pois, neste caso, ofenderão o princípio constitucional que proíbe a secessão.
    Errada. Podem também se desmembrar e se anexarem outro estado membro. O que ofende o pacto federativo é se for para se anexar a estado estrangeiro. No mais, deverá haver consulta popular e lei complementar.
    § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

        e) o Distrito Federal rege-se por lei orgânica e possui competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
    Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição
    § 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Município
  • Acrescento algumas observações sobre as peculiaridades do Distrito Federal, para enriquecer o nosso estudo:
    1. Não pode ser dividido em municípios
    2. O Distrito Federal não tem capital, mas localiza-se em seu território a cidade de Brasília, que é a Capital Federal da República Federativa do Brasil. Brasília também é a sede do Governo do Distrito Federal  (4) e a sede da Região Administrativa de Brasília - RA I.
    3. O Distrito Federal rege-se por Lei Orgânica, peculiar aos municípios e não por uma Constituição Estadual, embora sejam equivalentes. 
    4.Acumula competências legislativas reservadas aos estados e municípios.
    5. Poder Legislativo é exercido pela Câmara Legislativa
    6. São denominados  Deputados Distritais  os representantes do povo na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
    7. As polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar são regidos por Lei Federal
    8. O Distrito Federal só tem dois poderes constitucionais: O Legislativo e o Executivo, o Poder Judiciário pertence à União.
    9. O Distrito Federal só tem dois poderes constitucionais: O Legislativo e o Executivo ( 10) - o Poder Judiciário pertence à União.
    Bons estudos para todos e sempre confiem em Deus!
  • Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta constituição.

    paragrafo 1 Brasília é a Capital Federal.

    paragrafo 2 Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    paragrafo 3 Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    paragrafo 4 A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do periodo determinado por Lei Complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municipios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.


    art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta constituição.

    paragrafo 1 Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.

  • Sobre o Distrito Federal:

    a) tem governador (não prefeito);
    b) tem lei orgânica (não constituição). Segundo a doutrina, a lei orgânica do DF tem natureza jurídica de constituição estadual, porque é derivada do próprio texto da Constituição Federal;
    c) tem deputado distrital (não há vereador);
    d) tem Câmara Distrital (não Assembleia Legislativa);
    e) NO DF não há municípios. As cidades satélites são regiões administrativas, e Brasília é a capital federal. A CF/88 não permite a subdivisão do DF em municípios. Pegadinha de prova: O DF não pode ter municípios, mas os territórios federais podem. As provas invertem...

  • Complementando as explanações dos colegas, o Distrito Federal possui natureza híbrida.

     

    A organização político-administrativa do Distrito Federal está descrita no art. 32, da CF, "in verbis": Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição. § 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. § 2º - A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual duração. § 3º - Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27. § 4º - Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar.

    O Distrito Federal não é um Estado e nem possui municípios, é um território autônomo composto por 30 Regiões administrativas (cidades-satélites); exceto Brasília, a capital federal e sede do governo do Distrito Federal.


    Fonte: http://www.perguntedireito.com.br/376/organizacao-politico-administrativa-distrito-federal-1988

     

    GABARITO E 

    BONS ESTUDOS

  • O Distrito Federal era capital na última Constituição (67/69), não nessa. Deve ser por isso que eles colocam tanto.

  • DF NÃO É CAPITAL FEDERAL, BRASÍLIA SIM. 

    GAB.: E. 

  • >>>> A União é regida pela CF/88.

    >>>> Os estados são regidos pelas Constituições Estaduais.

    >>>> Os municípios e o DF são regidos por Lei Orgânica.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

     

    § 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.


ID
641749
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição do Estado do Paraná

Alternativas
Comentários
  • a) não é dotada de preâmbulo, visto que apenas a Constituição Federal, por ser fruto de um Poder Constituinte Originário, pode conter um dispositivo para a abertura da ordem constitucional.
    ERRADO
    A Constituição Estadual é dotada de preâmbulo

    b) determina que a cidade de Curitiba é a Capital do Estado, a qual somente poderá ser mudada mediante lei complementar e após consulta plebiscitária.
    CORRETA
    Constituição do Estado do Paraná, art. 5º,

    Art. 5º. A cidade de Curitiba é a Capital do Estado e nela os Poderes têm sua sede.
    Parágrafo único. A Capital somente poderá ser mudada mediante lei complementar e após consulta plebiscitária.

    c) prevê a possibilidade de o governador do Estado editar medidas provisórias, em respeito ao princípio da simetria relacionado às regras do processo legislativo estadual.
    ERRADO
    CF, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;

    d) determina que as leis complementares estaduais são aprovadas por maioria simples dos integrantes da Assembleia Legislativa.
    ERRADO
    Constituição do Estado do Paraná, art. 69º,
    - As leis complementares são aprovadas por maioria absoluta dos integrantes da Assembléia Legislativa.

    e) estabelece que o controle externo das contas públicas estaduais, a cargo do Poder Executivo, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado.
    ERRADO
    Constituição do Estado do Paraná, art. 75º,
    O controle externo, a cargo da Assembléia Legislativa, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

  • Ao contrario do que se pensa, as medidas provisorias nao estao relacionadas na maioria das constituicoes estaduais, sendo que atualmente apenas 6 ou 7 estados prevvem esta possibilidade, o que nao eh o caso do parana. 

  • PREÂMBULO existe sim

    Nós, representantes do povo paranaense, reunidos em Assembléia Constituinte para instituir o ordenamento básico do Estado, em consonância com os fundamentos, objetivos e princípios expressos na Constituição da República Federativa do Brasil, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição do Estado do Paraná

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ 

     

    ARTIGO 5º. A cidade de Curitiba é a Capital do Estado e nela os Poderes têm sua sede

     

    Parágrafo único. A Capital somente poderá ser mudada mediante lei complementar e após consulta plebiscitária.


ID
641752
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação à nacionalidade, determina a Constituição Federal que

Alternativas
Comentários
  • CF, ARTIGO 12,

    § 1º   Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.(Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    § 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa(Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

  • a) ERRADA. A perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada sua naturalização será declarada, por decisão Ministério da Justiça judicial transitada em julgado, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

    b) ERRADA. Os cargos de Presidente da Câmara dos Deputados, Ministro do Superior Tribunal de Justiça
    Supremo Tribunal Federal e de oficial das Forças Armadas são privativos de brasileiro nato.

    c) ERRADA. As normas constitucionais não poderão estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados. Pelo contrário: só as normas constitucionais poderão estabelecer tais distinções.

    d) CERTA.

    e) ERRADA. Os direitos inerentes aos brasileiros serão atribuídos aos portugueses, independentemente de residirem no Brasil ou no exterior, como reciprocidade aos laços entre Brasil e Portugal durante o período colonial. Para usufruir dos direitos da reciprocidade o(a) português(esa) deve residir no país. Além disso, não há nada que fale do período colonial, pelo menos não na CFRB.
  • Gabarito Correto Letra "D"

    Conforme Artigo 12º, Parágrafo 4º, Inciso II da CF/88

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: 
    II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos:
    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis


  • Alertar ao companheiro Pedro que no comentário acima afirmou que a perda da nacionalidade ocorrerá por ato do Presidente da República.§ 4º "SERÁ DECLARADA A PERDA DA NACIONALIDADE DO BRASILEIRO QUE: I- tiver cancelada sua naturalização, POR SENTENÇA JUDICIAL, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

    Boa sorte a todos

  •  

  • Resposta Correta: Letra D
  •  
  •  
  •  
    a) a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada sua naturalização será declarada, por decisão do Ministério da Justiça, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional. CORRETO: por sentença judicial;
  •  
  •  
  •  
  •  b) os cargos de Presidente da Câmara dos Deputados, Ministro do Superior Tribunal de Justiça e de oficial das Forças Armadas são privativos de brasileiro nato. CORRETO: Ministro do Supremo Tribunal Federal;
  • .
  •  
  •  
  •  c) as normas constitucionais não poderão estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados.  CORRETO: A lei
  • .
  •  
  •  
  • d) o brasileiro não perderá a nacionalidade no caso de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis. ALTERNATIVA CORRETA
  • .
  •  
  •  
  •  e) os direitos inerentes aos brasileiros serão atribuídos aos portugueses, independentemente de residirem no Brasil ou no exterior, como reciprocidade aos laços entre Brasil e Portugal durante o período colonial. CORRETO: Com residencia permanente no Brasil e desde haja reciprocidade em favor de brasileiros.
  •  

  • Questão 02: Em relação à nacionalidade, determina a Constituição Federal que
    a) a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada sua naturalização será declarada, por decisão do Ministério da Justiça, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.
    Falso: A perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada sua naturalização será declarada, por decisão de sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.  (Expresso na CF)
     b) os cargos de Presidente da Câmara dos Deputados, Ministro do Superior Tribunal de Justiça e de oficial das Forças Armadas são privativos de brasileiro nato. 
    Falso:O cargo de Ministro do Superior Tribunal de Justiça é permitido a naturalizados.  (Conferir Art.12º pg3º)
     c) as normas constitucionais não poderão estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados.
    Falso:  Art 12º § 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
     d) o brasileiro não perderá a nacionalidade no caso de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.
    Correto: (Art. 12º pg. 4º Inciso II b )
     e) os direitos inerentes aos brasileiros serão atribuídos aos portugueses, independentemente de residirem no Brasil ou no exterior, como reciprocidade aos laços entre Brasil e Portugal durante o período colonial.
    Falso:  Art 12º ; II § 1º   Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.(Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
  • Só complementando...

    Alternativa correta 

    d) o brasileiro não perderá a nacionalidade no caso de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis. 
    Um exemplo bem claro é um brasileiro, jogador de futebol profissional, que para exercer seus direitos civis naquele país, deverá, obrigatóriamente, ser naturalizado.
  • CORRETO O GABARITO...
    Para ajudar na memorização:
    MP3.COM + 06 Brasileiros Natos (Conselho da República).
    - ministro STF
    - Presidente e Vice da República, do Senado e da Câmara
    - Carreira diplomática
    - Oficial Força Armadas
    - Ministro Estado Defesa
    - 06 Brasileiros Natos para o Conselho da República...

  • Osmar,

    Muito bom o memorex! Valeu!
  • Além do macete para decorar, tal questão apresenta uma certa lógica que pode ser útil caso venhamos a esquecer dos cargos privativos de brasileiros natos.
    Como foi bem mencionado, eles são os seguintes:
    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:
    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
    III - de Presidente do Senado Federal;
    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
    V - da carreira diplomática;
    VI - de oficial das Forças Armadas.
    VII - de Ministro de Estado da Defesa
    Ou seja, o cargo de Presidência da República e os demais que podem permitir que a presidência seja assumida, são, obviamente, privativos de brasileiros natos.
    Vice-Presidente, Presidente da Câmara, Presidente do Senado, e Ministro do STF, pois, caso seja presidente de tal corte, poderá, em uma situação excepcional, passar a ser o Chefe do Executivo, são todos exclusivos de brasileiros natos, porque não faria sentido que o Estado Brasileiro tivesse como autoridade maior um estrangeiro ou mesmo um brasileiro naturalizado.
    Os demais cargos, estão diretamente relacionados a seguraça nacional ou a representação internacional do Brasil. Cargos essenciais a qualquer nação, logo, o constituinte não iria arriscar-se e portanto tal exclusividade.
    Bons estudos!
  • Em relação à nacionalidade, determina a Constituição Federal que
     
     a) a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada sua naturalização será declarada, por decisão do Ministério da Justiça, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional. 
     
     b) os cargos de Presidente da Câmara dos Deputados, Ministro do Superior Tribunal de Justiça e de oficial das Forças Armadas são privativos de brasileiro nato.  (Ministerio Superior Tribunal Federal)
     
     c) as normas constitucionais não poderão estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados. (Existe varias diferenças)
     
     d) o brasileiro não perderá a nacionalidade no caso de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.  (Correto, é um dos casos que não perderá a nacionalidade)
     
     e) os direitos inerentes aos brasileiros serão atribuídos aos portugueses, independentemente de residirem no Brasil ou no exterior, como reciprocidade aos laços entre Brasil e Portugal durante o período colonial.
  • Em relação à letra a), o cancelamento da naturalização é realmente por sentença judicial, mas a declaração da perda da nacionalidade é, de fato, competência do Ministro da Justiça, delegada pelo Decreto n. 3.453/2000.

    Bons estudos!
  • Nesta questao que diz que a resposta correta é a letra D, mas nessa hipotése diz que nao perderá a nacionalidade, nao econtrei o que esta certo nessa questao.

  • Glaucia, o que estar certo, é a questão dizer jutamente que ele não perde a nacionalidade brasileira, caso o país extrangeiro onde ele se encontra, exija que ele se naturalize lá para poder exercer os direitos civis daquele país.  A CF diz que, quando há uma imposição do país extrangeiro, o brasileiro não perde a nacionalidade. Agora, quando um brasileiro vai morar noutro país e se naturaliza lá, perde a nacionalidade brasileira, salvo nos casos previsto na CF - transcrito abaixo.  Veja que muitos jogadores de futebol, quando vão morar noutro país, usam da esperteza para não perder a nacionalidade brasileira; eles alegam que o outro país exige a naturalização dele, para que possa permanecer por lá, ganhando seus bilhões, dessa forma, ele fica com a dupla nacionalidade. Entendeu?
    Art. 12. São brasileiros
    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional
    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos
    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira
    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

  • Colegas, com relação à letra "A" há decisão recente do STF no RMS27840, em que foi confirmado que o ato de naturalização só pode ser anulado por via judicial e não por ato administrativo do Ministério da Justiça. Vejam o link abaixo:
     http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=230282

  • é o que acontece com os jogadores de futebol que vão jogar no exterior. Em alguns casos o país exige que esses jogadores naturalizem-se no pais poder jogar e nao é por isso que vao deixar de ser brasileiros natos !

  • Art. 12, § 4º – Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I – tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;(Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis(Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    A redação do art. 12, §4º, da Constituição Federal foi dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 03/94, que antes previa a perda da nacionalidade no caso de o cidadão brasileiro adquirir outra nacionalidade por naturalização voluntária.

    https://jota.info/justica/stf-decide-brasileiro-nato-pode-perder-nacionalidade-e-ser-extraditado-19042016

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:    

      

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;          

       

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;          

  • GABARITO: D

    Art.12º São brasileiros:

     

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:  

      a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;     

      b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;     

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ID
641755
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a disciplina constitucional dos direitos políticos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. letra A

    Fundamento: CF/88:
    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
    (...)
    § 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
    (...) II - facultativos para:
    a) os analfabetos;
    (...)
    § 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
    Direito de voto diz respeito à capacidade eleitoral ativa, que é facultativa para o analfabeto.
    Já a possibilidade de se candidatar a cargos eletivos diz respeito à capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado), não possuindo-a o analfabeto.
  •  a) os analfabetos, embora possam exercer o direito de voto, são considerados inelegíveis. ASSERTIVA CORRETA! Art. 14 § 4º CF

    b) o Presidente da República, para concorrer à reeleição, deve renunciar ao respectivo mandato até seis meses antes do pleito. Art. 14 § 5º CF. PARA CONCORRER À REELEIÇÃO NÃO É NECESSÁRIO O INSTITUTO DA DESCOMPATIBILIZAÇÃO (RENÚNCIA DO MANDATO).

     c) o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo máximo de dez dias contados da posse, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. Art. 14 § 10 CF O PRAZO É DE 15 DIAS.

     d) a soberania popular será exercida diretamente por meio de voto, iniciativa popular, referendo, plebiscito, ação popular, participação no júri, bem como por meio de decisão em processo de impeachment. Art. 14 I, II e III CF

      e) a elegibilidade tem como condições a nacionalidade brasileira, o alistamento eleitoral, a filiação partidária e a idade mínima de trinta e cinco anos para o cargo de governador. Art. 14 § 3º VI, b CF A IDADE É 30 ANOS.

  • Em relação à letra "c", o prazo é de 15 dias, como comentado pela colega, e a partir da diplomação (e não da posse, como está na assertiva).
  • As inelegibilidades absolutas implicam impedimento eleitoral para qualquer cargo eletivo. Quem se encontre em situação de inelegibilidade absoluta não pode concorrer a eleição alguma, não pode pleitear eleição algumas, não pode pleitear eleição para qualquer mandato eletivo e não tem prazo para desincompatibilização que lhe permita sair do impedimento a tempo de concorrer a determinado pleito. Ela só desaparece quando a situação que a produz for definitivamente eliminada. Por isso, ela é excepcional e só é legítima, quando estabelecida pela Constituição.

    No art. 14, § 4º, declara que são inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
  • Todo elegível é obrigatoriamente eleitor; porém, nem todo eleitor é elegível. Por exemplo, o analfabeto e o menor entre 16 e 18 anos de idade possuem a capacidade eleitoral ativa, porém, não dispõem de capacidade eleitoral passiva.
    A questão acima trata da inelegibilidade absoluta, que impede que o cidadão concorra em qualquer eleição, a qualquer mandato eletivo. São os seguintes os casos de inelegibilidade absoluta:
    a) Os analfabetos, que embora possam alistar-se e votar, não dispõem de capacidade eleitoral passiva [ não poderão ser eleitos ]

    [...]

    Alternativa : A 
  • a) os analfabetos, embora possam exercer o direito de voto, são considerados inelegíveis.

    Quanto a inelegibilidade do analfabeto, é só lembrar-se da controvérsia acerca da eleição do comediante Tiririca, como Deputado Federal mais votado do Brasil em 2010.
    Houve dúvidas acerca dele ser ou não alfabetizado, tendo que se submeter a uma avaliação.
    Só após provar que sabia ler e escrever, Tiririca pode ser empossado.
  • d) a soberania popular será exercida diretamente por meio de voto, iniciativa popular, referendo, plebiscito, ação popular, participação no júri, bem como por meio de decisão em processo de impeachment.

    A soberania popular será realmente exercida por meio de voto, iniciativa popular, referendo e plebiscito.

    Contudo não são quesitos da soberania popular:
    ação popular (não é uma questão de soberania popular, mas de legitimidade do cidadão);
    participação no juri ( quanto ao juri, o que é soberano é o veredito);
    nem decisão de proceso de impeachment (cuja votação é feita no Senado Federal, em sessão presidida pelo Presidente do STF, após autorização da Câmara dos Deputados)
  • Só para esclarecer...
    § 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
  • SEGUNDO COMENTÁRIO DE UMA COLEGA ACIMA "Todo elegível é obrigatoriamente eleitor; porém, nem todo eleitor é elegível. Por exemplo, o analfabeto e o menor entre 16 e 18 anos de idade possuem a capacidade eleitoral ativa, porém, não dispõem de capacidade eleitoral passiva"...

    SEU EXEMPLO DE INEGIBILIDADE DO MENOR ENTRE 16 E 18 ANOS, NÃO É ABSOLUTA.
    VISTO QUE, A JUSTIÇA ELEITORAL ADMITE A CANDIDATURA DO MENOR COM 17 ANOS, DESDE QUE À DATA DA POSSE TENHA ATINGIDO A IDADE MÍNIMA, QUE É DE 18 ANOS.
  • A) os analfabetos, embora possam exercer o direito de voto, são considerados inelegíveis. CORRETO 
    Os analfabetos podem votar. 
    Art. 14 da CRFB- A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
    (...)

    § 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
    II - facultativos para:
    a) os analfabetos;
    Os analfabetos sao inelegiveis.
    Art. 14 da CRFB:
    § 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.


    B) o Presidente da República, para concorrer à reeleição, deve renunciar ao respectivo mandato até seis meses antes do pleito. FALSO
    Art. 14 da CRFB, § 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
     
    C) o mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo máximo de dez dias contados da posse, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. FALSO
     Art. 14 da CRFB, § 10º - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
     
    D) a soberania popular será exercida diretamente por meio de voto, iniciativa popular, referendo, plebiscito, ação popular, participação no júri, bem como por meio de decisão em processo de impeachment. FALSO
     Art. 14 CAPUT da CRFB - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 
    I - plebiscito;
    II - referendo;
    III - iniciativa popular.

     
    E) a elegibilidade tem como condições a nacionalidade brasileira, o alistamento eleitoral, a filiação partidária e a idade mínima de trinta e cinco anos para o cargo de governador. FALSO
    Art. 14 da CRFB § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
    I - a nacionalidade brasileira;
    II - o pleno exercício dos direitos políticos;
    III - o alistamento eleitoral;
    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
    V - a filiação partidária;

    VI - a idade mínima de:
    a)   (...)
    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

     
  • Tem duas acertivas corretas ai, a letra A e letra B.
    letra b:
    Art. 14 § 6º CF

    § 6° Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    letra A:
    o que vocês já disseram.

    e agora?
  • Adriano, o parágrafo diz:
     
     § 6° Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.


    Portando se for reeleição(obviamente para o mesmo cargo) não será necessária a renúncia.
     

  • São absolutamente inelegíveis:


    ---> analfabetos

    ---> estrangeiros

    ---> conscritos (aqueles que está em serviço militar obrigatório).

  • Os Analfabetos podem alistar-se facultativamente como eleitores (possuem capacidade eleitoral Ativa). Porém, não podem ser eleitos, razão pela qual se afirma que não possuem capacidade eleitoral passiva.

     

     

    # INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR: A facultatividade engloba tanto o alistamento quanto o voto. Nesse sentido, mesmo que alistado, o analfabeto não é obrigado a votar.(FUNDAMENTAÇÃO: ART.14,§1º,II, a da CF/88).

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

     

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

     

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

     

    § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.


ID
641758
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Câmara dos Deputados tem competência privativa para

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D 

    a) exercer o controle externo das contas públicas com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
    Essa competência é do Congresso Nacional.
    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
     
    b) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo.
    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
     
    c) dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno.
    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;
     
    d) proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.
    As competências da Câmara, na CF, são apenas 5, então vale a pena decorar:
    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa; (RESPOSTA DA QUESTÃO)
    III - elaborar seu regimento interno;
    IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; 
    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
    OBS.: O Senado Federal também possui as competências dos incisos III, IV e V. Então, digamos assim, “exclusivas da Câmara”, só as competências I e II. PEGUE ESSAS DUAS E  DECORE!! ;-)
     
    e) determinar os limites de emissão da moeda bem como o montante da dívida mobiliária federal.
    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República:
    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.
  • Gabarito Correto Letra "D"

    Conforme Artigo 51º, Inciso II da CF/88

    Art. 51º: Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
    III - elaborar seu regimento interno;
    IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; 
    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. 



  • Contas do Presidente da República:

    Prestar --- Presidente
    Julgar --- Congresso Nacional
    Tomar --- Câmara do Deputados
    Apreciar/dar parecer --- TCU
  • Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
  • Olha um macetinho aí genteeeeeeeee kkkk



    Se é pra apreciar, aprecie o Télcul...   ( de TCU  rs )
    Congresso NacionaL – juLga
    Câmara dos DePutados – Procede



    bjkssss
  • Questão repetida...
  • d) proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa.

     

     

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     


    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

     

     

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

     

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

     

    III - elaborar seu regimento interno;

     

    IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

     

    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

  • II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

  • GABARITO: D

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa

  • a) Compete ao Congresso Nacional (...)

    b) Compete ao Congresso Nacional (...)

    c) Compete ao Senado Federal (...)

    d) Compete à Câmara dos Deputados (...)

    e) Compete ao Senado Federal (...)

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

     

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

     

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

     

    III - elaborar seu regimento interno;

     

    IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;            

     

    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.


ID
641761
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre as disposições constitucionais referentes ao processo legislativo ordinário, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Item D - errado

    Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

    Art. 48.
    Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;



    bons estudos!!!
  • Item C - errado

    Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

    Art. 67.
    A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.


    bons estudos!!!  
  • Item B - errado

    Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

    Art. 64.
    A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.


    bons estudos!!!
  • Item A - ERRADO

    a)      ERRADA. Pode rejeitar se não seguir os requisitos do Art. 61,§2º da CF/88. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuídos pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.a)      ERRADA. Pode rejeitar se não seguir os requisitos do Art. 61,§2º da CF/88. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuídos pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
  • CF/88

    a)      ERRADA. Pode rejeitar se não seguir os requisitos do Art. 61,
    § 2º - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.



    B) ERRADA . Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.


    C) ERRADA . Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.


    D) ERRADA . Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;

    E) CERTA . Art. 66.

    § 5º.
    Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.
  • Em relação a letra a)...
    O que não pode haver em relação ao projeto de lei advindo de iniciativa popular é a rejeição por vício de forma, cabendo à Câmara dos Deputados, por seu órgão competente, providenciar a correção de eventuais impropriedades de técnica legislativa ou de redação, conforme estabelece o art. 13 da Lei 9.709/98, que regulamenta o art. 14 da CF/88.

    :)
  • O QUE NAO SE FAZ POR UNS PONTINHOS A MAIS...
  • Complementando sobre iniciativa popular:

    A iniciativa popular, embora caiba para leis, não cabe para emendas à constituição. Parte da doutrina diz que não existe possibilidade de iniciativa popular para emenda constitucional, pois se fosse intenção do legislador, deveria ter inserido um parágrafo no artigo 60 da Constituição Federal. Para outra parte da doutrina, poderia ser visto que a iniciativa popular é uma forma de exercício de poder e não se pode restringir o direito político. “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: plebiscito, referendo, iniciativa popular” (art. 14 da CF).

    Pode haver lei de iniciativa popular nos Estado e nos Municípios. “A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual” (art. 27, §4º da CF); “Iniciativa popular de projetos de lei de interesse especifico do Município, da cidade ou de bairros,através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado” (art. 29, XII da CF).
  • Com relação à alternativa "D", também existe outra fundamentação.
    Está prevista no art. 61, parágrafo primeiro, I da CF que diz:
    "Art. 61 (...)
    Parágrafo primeiro: São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
    I- Fixem ou modifiquem os efeitivos das Forças Armadas;"
  • Também fiquei com a mesma dúvida que Leo e Dani -  apesar de saber que a letra E estava correta - mas, segui o seguinte raciocínio:
    A iniciativa do projeto de lei é que é privativa do Presidente da República. Mas isso não impede que o CN delibere sobre o tema, ao contrário, será necessária a sua  apreciação. 
    O que o CN não pode fazer, nesses casos, é emendar o projeto aumentando as despesas.
    Espero ter sido clara (e estar certa no raciocínio, né?)







  • A promulgação é o ato que atesta a existência da lei e garante a sua executoriedade. O Chefe do Poder Executivo, por meio da promulgação, ordena a aplicação e o consequente cumprimento da lei.
    Nas hipóteses de sanção tácita ou de rejeição do veto, se em 48 horas o Presidente da República não promulgar a lei, deverá fazê-lo o Presidente do Senado e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-presidente desta casa fazê-lo.
    ATENÇÃO: Ainda que passadas as 48 horas, o Presidente pode promulgar o projeto de lei, pois o objetivo desta norma é apenas suprir, e não impedir, sua manifestação.
    A fase derradeira do processo legislativo ordinário é a publicação, ato que confere obrigatoriedade à lei. Sua função é dar conhecimento a todos que a ordem jurídica foi inovada impedindo, assim, a alegação de ignorância da lei. A publicação ocorre coma inserção do texto promulgado no Diário Oficial.

    Fonte: Marcelo Novelino
  • S de silêncio, S de sanção!! Fica a DICA rssr

  • A câmara é a casa inicial para discussão e votação de  projeto de lei de iniciativa do presidente da república, supremo tribinal federal e tribunais superiores.

  • Gab: E

     

    a) O CN pode vetar;

    b) A CD é a casa iniciadora de projetos do PR e outros...;

    c) Somente poderá constituir objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa, se aprovada por maioria absoluta dos membros;

    d) Pode dispor, Art. 48; III da CF/88;

    e) GABARITO

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

     

    § 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.


ID
641764
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal, a competência privativa do Presidente da República poderá ser delegada no caso de

Alternativas
Comentários
  • Dentre as competência privativas do Presidente da República estabelecidas no artigo 84 da Constituição Federal, ele poderá delegar as competências previstas nos incisos VI, XII e XXV (primeira parte) aos MINISTROS DE ESTADO, ao PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA ou ao ADVOGADO GERAL DA UNIÃO, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações (parágrafo único).

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
  • LETRA "A" ERRADA. 
    Art. 84, IX e X da CF/88.
    IX-Decretar o estado de defesa e o estado de sitio.
    X
    - decretar e executar intervenção federal.

    LETRA "C" ERRADA
     Art.84, IV da CF/88. Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução.

    LETRA "D" ERRADA
    Art.84, XXVI da CF/88. Editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art.62 da CF/88.

    LETRA "E" ERRADA
    Art.84, VIII da CF/88. Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do congresso nacional.
  • Prezados,

    Tenho uma dúvida.

    Quando à alternativa "E", o Ministro das Relações Exteriores e Embaixadores Brasileiros Plenipotenciários não podem celebrar acordos internacionais? 
    Creio que essa seria uma forma de delegação de competências também.
  • Tive a mesma dúvida do colega acima (Will) 
    se puderem ajudar, agradeço!

    obs.: penso que não é a resposta correta por não ter a previsão constitucional expressa, mas concordo que PARECE delegação de competencia..
    abraço
  • Will e Gustavo,

    Creio que não entra essa possibilidade de delegação pois a questão fala "Nos termos da Constituição Federal, a competência privativa do Presidente da República poderá ser delegada no caso de", ou seja, ela se refera expressamente ao artigo 84 da CF que diz "Compete privativamente ao Presidente da República". E das alternativas a única que possui previsão expressa da CF de delegação é a letra B. 

    Lembrem-se: com a FCC não tem muito o que ir além da letra da lei. Ainda mais quando ela falar "nos termos da Constituição Federal".

    Espero ter ajudado!
  • Pessol, ATENÇÃO para um erro contido no primeiro comentário:
    No parágrafo unico do art. 84 temos as possibilidades de delegação por parte do presidente aos ministros de Estado, ao PGR (procurador geral da repúbl.) e ao AGU (advogado geral da União):
    •        Inciso VI: dispor mediante decreto, sobre
          a) Organização e funcionamento da administr. FEDERAL, quando NÃO implicar aumento de despesa, nem criação ou extinção de órgãos públicos
          b) Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

    • Inciso XII: conceder indulto e comutar penas (geralmente delegados a ministro da justiça)
    • Inciso XXV, 1ª PARTE APENAS: PROVER CARGOS PÚBLICOS FEDERAIS, na forma da lei.
    ATENÇÃO, A SEGUNDA PARTE DESTE INCISO NÃO PODE SER DELEGADA, OK? Cuidado com isso, pq já vi pegadinhas falando que todo o inciso XXV pode ser delegado, e isto não é verdade!
    Abraços!!!
  • GABARITO LETRA "B"
    a frase é boba, mas pode ajudar...
    "o PRESIDENTE poderá delegar o DIP para o PAM" 
    explico:
    D ecreto autônomo (inciso VI)
    ndulto, comutar penas (inciso XII)
    P rover e desprover cargos públicos (inciso XXV + entendimento do STF)

    PGR
    AGU
    Ministros de Estado
    art. 84 CF, § único CF
    BONS ESTUDOS

  • Apenas uma importante ressalva aos comentários anteriores, que certamente será objeto de prova.

    Somente é delegável a primeira parte do inciso XXV, ou seja, prover os cargos públicos federais, na forma da lei.
    A competência para extinguir cargos públicos federais não é delegável (refere-se à segunda parte do citado inciso).

    CF, art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República.
    XXV - prover (primeira parte) e extinguir (segunda parte) os cargos públicos federais, na forma da lei;

     

  • LETRA B!

     

    O PRESIDENTE PODERÁ DELEGAR AS SEGUINTES ATRIBUIÇÕES ( PARA OS MINISTROS DE ESTADO, PGR OU AGU):

     

     

    - DISPOR MEDIANTE DECRETO SOBRE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, QUANDO NÃO IMPLICAR AUMENTO DE DESPESA, NEM CRIAÇÃO OU EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS.

     

    - DISPOR MEDIANTE DECRETO SOBRE EXTINÇÃO DE FUNÇÕES OU CARGOS PÚBLICOS, QUANDO VAGOS

     

    - CONCEDER INDULTO E COMUTAR PENAS

     

    - PROVER OS CARGOS PÚBLICOS, NA FORMA DA LEI

  • Rafael Lopes,

    não é possível delegar a extinção dos cargos públicos.

  • Macete que vi aqui no QC:

     

    DEI PRO PAM

     

    DEcreto 

    Indulto

    PROver 

     

    Procurador-Geral da República 

    Advogado-Geral da União

    Ministros de Estado

  • GABARITO: B

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • O parágrafo único do artigo 84 da CF/88 permite que o Presidente da República delegue aos Ministros, ao PGR e ao AGU as seguintes atribuições:

    --------------------------------------------------------------------------------------

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

    --------------------------------------------------------------------------------------

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    --------------------------------------------------------------------------------------

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:    

            

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;               

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;            

        

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

     

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Mnemônico:

    DEI PRO PAM

     

    DEcreto 

    Indulto

    PROver 

     

    Procurador-Geral da República 

    Advogado-Geral da União

    Ministros de Estado


ID
641767
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em contratos administrativos regidos pela Lei nº 8.666/93,

Alternativas
Comentários
  • Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.
  • Nos termos da Lei 8666/93, temos o seguinte:
    a) a alteração qualitativa ou quantitativa do seu objeto, não é admitida em face do princípio da vinculação ao instrumento convocatório.
    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
    I - unilateralmente pela Administração:
    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; (alteração qualitativa)

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; (alteração quantitativa)

    b) admitem-se acréscimos quantitativos, no limite de 25% do valor inicial atualizado do contrato, podendo chegar a 50% no caso de reforma de edifício ou equipamento.
    CORRETA, pois é o que dispõe o Art. 65 em seu § 1º:
    § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    c) a supressão de obras, serviços ou compras contratados, não é admitida exceto com a expressa concordância do contratado. ERRADA
    § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    d) a alteração qualitativa, não é admitida mas apenas a quantitativa, para acréscimos ou supressões do objeto contratado, até o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato.ERRADA, pois admite-se a alteração qualitativa, conforme justificativa da alínea "a".
    e) a alteração qualitativa é admitida, quando houver modificação do projeto ou das especificações, vedadas alterações quantitativas.ERRADA, pois admite-se a alteração quantitativa, conforme justificativa da alínea "a".

  • O artigo 65 da Lei 8.666/93, em seu inciso I, estabelece que os contratos administrativos poderão ser alterados unilateralmente pela Administração, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
    1a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
    2a) quando necessária à modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos na lei 8.666/93.
    Em relação aos limites previstos na segunda hipótese, o § 1° do artigo 65 afirma que o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou as supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamentosaté o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.
    Atente-se para o fato de que, no caso de reforma de edifício ou de equipamento, o percentual para acréscimo é de até 50% (cinqüenta por cento), todavia, o percentual de supressão permanece no limite de até 25% (vinte e cinco por cento).
  • 50% para acréscimos no caso de reforma... (Resposta incompleta)

  • HIPÓTESES DE ALTERAÇÃO DE CONTRATO EM VIRTUDE DE ACORDO ENTRE AS PARTES:

    >>> Quando conveniente à substituição da garantia de execução;

    >>> Quando necessária à modificação do regime de execução;

    >>> Quando necessária à modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes;

    >>> Quando necessária à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato.

    ALTERAÇÃO UNILATERAL EM TERMOS QUANTITATIVOS

    Em regra, o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial do contrato.

    Já no caso particular de reforma de edifício ou equipamento, o limite é até 50% somente para acréscimos.


ID
641770
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a legislação que disciplina o processo administrativo (Lei Federal nº 9.784/99), os recursos administrativos

Alternativas
Comentários
  • Letra A é a correta, de acordo com o disposto na lei 9784/99, artigo 58:

    Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

              I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

            II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

            III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

            IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. 

     
  • b) podem ter como titulares de direitos e interesses apenas os que forem parte no processo e as organizações e associações de classe no tocante aos direitos individuais atingidos.

    Essa alternativa contradiz a primeira.


    c) tramitam, no máximo, por duas  ( 3 instancias ) instâncias administrativas, admitindo-se a reconsideração pela autoridade prolatora da decisão, que deve se manifestar no prazo máximo de 10 dias.


    d) tramitam, no máximo, por três instâncias administrativas, não   ( cabe reconsideração ) cabendo juízo de reconsideração pela autoridade prolatora da decisão

    e) podem ser interpostos apenas em relação às razões de legalidade da decisão, vedada a discussão do mérito administrativo, e exigem o oferecimento de caução  ( é proidiba a exigência de qualquer pagamento ) , salvo quando dispensada pela autoridade recorrida.
  • a) podem ser interpostos, não apenas por aqueles que forem parte no processo, mas também por aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida. CERTA  (art. 58, I e II,  9.784/99) 

    b) podem ter como titulares de direitos e interesses apenas os que forem parte no processo e as organizações e associações de classe no tocante aos direitos individuais atingidos. ERRADA  (art. 58, I e II, 9.784/99)


    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    c) tramitam, no máximo, por duas instâncias administrativas, admitindo-se a reconsideração pela autoridade prolatora da decisão, que deve se manifestar no prazo máximo de 10 dias. ERRADA (art. 57 e  56 § 1o, da 9784/99)

    d) tramitam, no máximo, por três instâncias administrativas, não cabendo juízo de reconsideração pela autoridade prolatora da decisão. ERRADA 


    Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    e) podem ser interpostos apenas em relação às razões de legalidade da decisão, vedada a discussão do mérito administrativo, e exigem o oferecimento de caução, salvo quando dispensada pela autoridade recorrida. ERRADA (art. 56, e § 2o da 9784/99)
     
    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.   

       § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.


    Espero ter ajudado!




  • O recurso administrativo, "como todo meio hábil a propiciar o reexame da atividade da Administração, por seus próprios órgãos,"  é uma das mais importantes manifestações do princípio do contraditório e da ampla defesa em que se caracteriza o conflito de interesses, e é nesse momento que o interessado apresenta sua resistência formal. 

    A Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, disciplina:


    "Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior."



    A Lei nº 9.784/99 regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, ou seja, tem seu alcance, a princípio, limitado à esfera federal. Contudo, em havendo legislação que a recepcione, não há nada que impeça sua aplicação em outro ente federativo. 

  •  58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    • a) podem ser interpostos, não apenas por aqueles que forem parte no processo, mas também por aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida. -> CORRETA 
    • b) podem ter como titulares de direitos e interesses apenas os que forem parte no processo e as organizações e associações de classe no tocante aos direitos individuais atingidos. ->  Errada, ver Art. 58. Fora isso, têm legitimidade os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses DIFUSOS!
    •  c) tramitam, no máximo, por duas instâncias administrativas, admitindo-se a reconsideração pela autoridade prolatora da decisão, que deve se manifestar no prazo máximo de 10 dias. -> Errada 3 instâncias . Esse prazo de 10 dias também está errado. acho que a justificativa está no Art. 56 § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.
    • d) tramitam, no máximo, por três instâncias administrativas, não cabendo juízo de reconsideração pela autoridade prolatora da decisão. -> Errada Art. 56 § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.
    • e) podem ser interpostos apenas em relação às razões de legalidade da decisão, vedada a discussão do mérito administrativo, e exigem o oferecimento de caução, salvo quando dispensada pela autoridade recorrida.-> Errada Legalidade e mérito. Não exigida caução, salvo exigência legal. Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito. Art. 56 § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.
  • a) podem ser interpostos, não apenas por aqueles que forem parte no processo, mas também por aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida.

     

    b)podem ter como titulares de direitos e interesses apenas os que forem parte no processo e as organizações e associações de classe no tocante aos direitos individuais atingidos.

     

    c) tramitam, no máximo, por duas instâncias administrativas, admitindo-se a reconsideração pela autoridade prolatora da decisão, que deve se manifestar no prazo máximo de 10 dias.

     

    d)tramitam, no máximo, por três instâncias administrativas, não cabendo juízo de reconsideração pela autoridade prolatora da decisão.

     

    e)podem ser interpostos apenas em relação às razões de legalidade da decisão, vedada a discussão do mérito administrativo, e exigem o oferecimento de caução, salvo quando dispensada pela autoridade recorrida.

     

    5 DIAS = 1. INEXISTINDO DISPOSIÇÃO ESPECÍFICAS DEVEM SER PRATICADOS ; 2. RECONSIDERAÇÃO

    10 DIAS = 1. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO; 2. PARTE PARA SE MANIFESTAR

    3 DIAS = ANTECEDÊNCIA MINIMA PARA A INTIMAÇÃO

    30 DIAS = 1. DECISÃO DO RECURSO; 2. CONCLUIDO A INSTRUÇÃO O PRAZO PARA A ADMINISTRAÇÃO DECIDIR

    5 ANOS = ADMINISTRSÇÃO ANULAR SEU PROPRIO ATO DECAI

  • GABARITO A 

     

    CORRETA - podem ser interpostos, não apenas por aqueles que forem parte no processo, mas também por aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida.

     

    ERRADA - Direitos e interesses COLETIVOS - podem ter como titulares de direitos e interesses apenas os que forem parte no processo e as organizações e associações de classe no tocante aos direitos individuais atingidos.

     

    ERRADA - 3 instancias e reconsideração em 5 dias - tramitam, no máximo, por duas instâncias administrativas, admitindo-se a reconsideração pela autoridade prolatora da decisão, que deve se manifestar no prazo máximo de 10 dias.

     

    ERRADA - Cabe reconsideração no prazo de 5 dias - tramitam, no máximo, por três instâncias administrativas, não cabendo juízo de reconsideração pela autoridade prolatora da decisão.

     

    ERRADA - Discussão de legalidade e mérito. NÃO pode exigir caução, salvo exigência legal ( vide súmula 373 STJ ) - podem ser interpostos apenas em relação às razões de legalidade da decisão, vedada a discussão do mérito administrativo, e exigem o oferecimento de caução, salvo quando dispensada pela autoridade recorrida.

  • Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.


    Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

    II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.


    Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

    § 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.

    § 2o O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa explícita.

  • Letra A é a correta, de acordo com o disposto na lei 9784/99, artigo 58:


    Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

           I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

           II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

           III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

           IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

    Tramitam no máximo por três instâncias administrativas, cabendo juízo de reconsideração à autoridade superior que deve-se manifestar no prazo de 5 dias.


ID
641773
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinada empresa privada, concessionária de serviço público, está sendo acionada por usuários que pleiteiam indenização por prejuízos comprovadamente sofridos em razão de falha na prestação dos serviços. A propósito da pretensão dos usuários, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • A responsabilidade civil da Administração Pública decorre do dever de indenizar os danos que seus agentes causarem aos particulares no exercício da atividade administrativa.

    Também chamada de responsabilidade civil do Estado, a responsabilidade civil da Administração Pública prescinde de dolo ou culpa. É necessário que exista o dano, que não tenha sido causado por ação ou omissão do particular, bem como que exista nexo de causalidade entre a atividade administrativa (fato do serviço) e o dano sofrido pelo particular, para que surja a responsabilidade civil da Administração, regra prevista no art. 37, § 6º, da Constituição Federal.

    “Art. 37 (...) § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”

    Com relação à responsabilidade civil do Poder Público, prevista no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, é correto dizer que “Tal dispositivo adotou a teoria da responsabilidade civil objetiva e aplica-se às concessionárias de serviços públicos”.

    De acordo com o STF, o concessionário ou permissionário de um serviço público responde objetivamente perante os usuários do serviço público, mas não se estende a pessoas que não detenham essa situação jurídica.Poderá existir responsabilidade, porém, de acordo com o direito civil (responsabilidade culposa, teoria do risco etc).

  • É bom lembrar as causas de exclusão total ou parcial da Responsabilidade Objetiva:
    · ocorrência de força maior- expressa em fatos da natureza, irresistíveis tais como : terremoto, chuva de granizo, tornado, queda de raio, inundação de rio;

    · culpa exclusiva da vítima;

    · culpa de terceiros.

  • Ana Priscila.
    O STF revisou o seu entendimento recentemente e passou a admitir a responsabilização objetiva não só por danos causados a usuários, mas também a terceiros não usuários.
  • CORRETO O GABARITO...
    Muito pertinente a observação feita pelo colega Eduardo...
    A responsabilidade passou a ser OBJETIVA, tanto para o consumidor direto do produto ou serviço, bem como para o terceiro não usuário ou bystander ou por equiparação, que de qualquer forma haja intervindo na relação de consumo...
    Essa alteração deve ser cobrada logo, logo...
  • E a propósito, é a letra    "B"
  • Para fins de concurso público, temos tres teorias para a responsabilidade civil do Estado:

    - teoria do risco administrativo (regra - art 37 §6º)
    - teoria da culpa administrativa
    - teoria do risco integral
  • Gente, acredito que a questão esteja mal formulada. Reparem que a questão fala sobre sobre prejuízos comprovadamente sofridos em razão de falha na prestação dos serviços.
    Por esta razão, entendo que q questão não fala sobre Responsabilidade Objetiva mas sim, remete a hipótese de Responsabilidade Subjetiva.
    Nos casos concernentes à falha na prestação do serviço ou faute de service aplica-se a chamada Teoria da Culpa Administrativa ( ou Culpa Anônima e ocorre nos casos de mau funcionamento do serviço,inexistência do serviço ou retardamento do serviço. Nestes casos a responsabilidade será reconhecida se comprobado o elemento subjetivo.
    Desta forma, não entendo que a alternativa B seja a alternativa correta pois para que haja a obrigação de indenizar por parte do Estado, deverá ser comprovado, neste caso específico, a ocorrência do dolo ou culpa.

    Não seria isso?
  • Concordo com a colega acima, a questão deixa clara a vontade dos prejudicados em proceder a responsabilização em razão de falha na prestação do serviço, característica da da teoria publicista da culpa administrativa. Se não houvesse falado em falha na prestação do serviço estaria correta a letra B.
  • A questão fala em falha na prestação do serviço, porém não especifica se foi omissivo ou comissivo. A culpa administrativa vem da omissão (dever de agir; culpa em sentido estrito; nexo causal) ao passo que o risco administrativo se refere a irrelevância do dolo e culpa, bastando existir somente o nexo causal... em relação ao "comprovadamente sofridos" não quer dizer necessariamente que o usuário tenha prova dolosa ou culposa em relação à prestação de serviço pela concessionária, podendo ser, por exemplo, o nexo causal. O nexo causal tem condição de contextualizar o dano e  ligar os fatos ( ação -  dano - indenização )
    a assetiva B) fala exatamente da teoria do risco administrativo: atinge a empresa concessionária, independentemente de comprovação de dolo ou culpa, porém é afastada quando não comprovado o nexo de causalidade, bem como quando comprovada culpa exclusiva da vítima.
    Para mim, questão correta, letra B.
  • Nao concordo com o gabarito da questão , pois a mesma se refere a empresa privada prestadora de serviço publico mediante concessão, sendo assim estaria certa a resposta da assertiva A, com fundamento no art. 70 da lei 8666/93 senão vejamos:

    O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.
  • Tem que lembrar, filho.

    RESPONSABILIDADE OBJETIVA - ESTADO - independe de dolo ou culpa.

    RESPONSABILIDADE SUBJETIVA - agente publico - depende de dol ou culpa

     

    CONCESSIONARIOS E PERMISSIONARIOS também resposde, independente se for usuario ou não-usuarios do serviço publico.

     

    EXCLUSÃO DA RESPONSABILIDADE

    - culpa exclusiva da vitima

    - força maior

    - caso fortuito

     

    ATENUANTE DA RESPONSABILIDADE

    - culca concorrente.

     

    erros, avise ai.

    GABARITO ''B''

  • Mais uma questão mal feita.
    A responsabilidade subjetiva se dá na falta do serviço por: (inexistência, deficiência ou atraso na prestação),
    A própria questão cita que as vítimas tiveram danos "comprovadamente sofridos em razão de falha na prestação dos serviços"

     

    A questão nao diz se a falha foi por ação ou omissão.

    Eu espero nunca cruzar com um lixo de questão dessas numa prova. Pior é que vem da FCC né....


ID
641776
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.429/92, que dispõe sobre improbidade administrativa, alcança os

Alternativas
Comentários
  • LEI 8.429/ 92

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
     

  • ... alcança os

    a) errado (Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.)

    b) errado (Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.)

    c) correto

    d) errado (
    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

            Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.)

    e) errado (
    Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

            Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

            Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

            Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.)

  • Segue mapa mental sobre improbidade administrativa.

    Bons estudos.

  • Fernando adiciona aí o mapa mental!!

    Valeu!!


  • Gabarito: C

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.


ID
641779
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com legislação que rege licitações e contratos administrativos, são ADEQUADAS as modalidades licitatórias

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666
    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:...
         
           Lei 10.520

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

  • a) leilão para alienação de bens móveis e imóveis avaliados em até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) e concorrência para alienação de bens móveis e imóveis acima deste valor.
    Resposta:
    1) LEILÃO =  [Alienação de Móveis (Inservíveis/Apreendidos/Penhorados)] + [até R$ 650 Mil]
                        [Alienação Imóveis (Aquisição Proc. Judicial/Dação em Pagamento)] + [Não há Limite]

    2) CONCORRÊNCIA = [Somente Alienação Imóveis] + [Qualquer valor]

    b) pregão para aquisição de bens de natureza comum e para alienação de bens inservíveis e convite para compras de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). 
    Resposta:
    PREGÃO = [Aquisição de bens de natureza comum] +[ Qualquer Valor (Menor Preço)]

    c) concurso para contratação de serviços técnicos especializados e tomada de preços para compras até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais). 
    Resposta:
    TOMADA DE PREÇO = [Obras/Serv Engenharia (até R$ 1,5 Milhão)] + [Compras/Serviços(até R$ 650Mil)]

    e) tomada de preços para aquisição de bens de natureza comum e convite para contratação de serviços de natureza comum, em ambos os casos, independentemente do valor estimado
    Resposta:
    TOMADA DE PREÇO = [Obras/Serv Engenharia (até R$ 1,5 Milhão)] + [Compras/Serviços(até R$ 650Mil)]
    CONVITE = [Obras/Serv Engenharia (até R$ 150 Mil)] + [Compras/Serviços(até R$ 80Mil)]

    d) Correta 
        
     1) CONCORRÊNCIA = [concessões] + [alienação de imóveis (qualquer valor)] + [Compras/Serviços(Qualquer Valor)] + [Obras/Serv. Engenharia (Qualquer Valor)]
         2) PREGÃO = [quisição de bens e serviços comuns] + [qualquer Valor]

















                         
  • Resposta letra D 

    Acredito que a resposta se encontra no parágrafo 4º do Art. 23 da Lei 8.666, in verbis:




    § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência!!!


              
  • Caros,

    alguém poderia me explicar de onde é que o colega Vagner Prieb tirou que existe limite na modalidade leilão para alienação de bens móveis inservíveis ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados de 650 mil? Para mim não há limites de valores para tal modalidade.

    Art. 22.  São modalidades de licitação:
    I - concorrência;
    II - tomada de preços;
    III - convite;

    IV - concurso;
    V - leilão.

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
  • Boa tarde!
    Respondendo aos colegas acima.
    A fundamentação está na Lei 8666/93 art. 17 par. 6°. "Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" desta Lei, a Administração poderá permitir o leilão".


    Art. 23, inciso II, alínea "b" -  tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);

    Portanto, com base na fundamentação dada, a modalidade leilão está limitada a R$ 650.000,00. Valor superior a este será na modalidade concorrência.

    Espero ter ajudado!
    Bons estudos!

  • Para facilitar o entendimento: (material Prof.ª Carolina - Dir.Adm. Tese Concursos): Aquisição de bens e serviços: concorrência, tomada de preços, convite e pregão. Alienação: Leilão e concorrência. Aquisição de bens intelectuais: concurso. 

  • Letra C

    concurso para contratação de serviços técnicos especializados e tomada de preços para compras até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais).

    Alguém pode esclarecer o motivo da letra "c" estar errada, pois o concurso "... é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico ..." (Art. 22, § 4º, Lei 8.666/93) e a tomada de preços para obras e serviços de engenharia até R$ 1.500.000,00 (Art. 23, I, B, Lei 8.666/93).

            

  • Mônica, quando a tomada de preços tratar de OBRAS/ SERVIÇOS DE ENGENHARIA o limite será 1 milhão e 500 mil, MAS quando for COMPRAS/serviços, então o limite será 650 mil.

  • Gabarito: D

    Frise-se que o Decreto 9.412/2018 atualizou os valores das modalidades de licitação de que trata o art. 23 da Lei de Licitações (8.666/93).

    Agora, os valores são os seguintes:

    Obras e serviços de engenharia:

    Concorrência: acima de R$ 3,3 milhões

    Tomada de preços: R$ até R$ 3,3 milhões

    Convite: até R$ 330 mil

    Dispensa de licitação: até R$ 33 mil

    Demais compras e serviços:

    Concorrência: acima de R$ 1,43 milhões

    Tomada de preços: até R$ 1,43 milhões

    Convite: até R$ 176 mil

    Dispensa de licitação: até R$ 17,6 mil

    **DICA** para quem já havia decorado os valores antigos, basta multiplicar por 2,2 para saber os novos.


    Fonte: Prof. Herbert Almeida, Estratégia Concursos.


ID
641782
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do controle dos atos administrativos pelo Poder Judiciário, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
    •  a) Em face da presunção de veracidade e de legitimidade, não admitem exame judicial no que diz respeito à motivação.
    • A lei 9784/99 relacionou motivação como princípio a ser obedecido pela Administração Pública, determinando os atos que devem ser motivados, de modo que se o ato necessitar de motivação e não for motivado poderá sim haver apreciação judicial para esse aspecto.
    •  b) Em face da presunção de legalidade, somente podem ser anulados judicialmente quando comprovada violação de norma de competência ou de forma.
    • Em caso de observância de violação da finalidade o ato deverá ser anulado, quer pela Administração quer pelo Poder Judiciário. Violação do requisito finalidade significa menosprezo do interesse público, passível de anulação pela via judicial. 
    •  c) Apenas os atos vinculados são passíveis de controle judicial, vedando-se o exame dos aspectos de conveniência, oportunidade e legalidade dos atos discricionários.
    • Atos discricionários tambémm são passíveis de controle judicial, mormente no que diz respeito aos aspectos de razoabilidade e proporcionalidade. 
    •  d) Todos os aspectos do ato administrativo são passíveis de exame pelo Poder Judiciário, exceto o mérito administrativo dos atos vinculados.
    • Aspectos de motivo e objeto (MOB), em regra, não são passíveis de exame judicial. 
    •  e) Os atos discricionários são passíveis de controle pelo Poder Judiciário, no que diz respeito aos aspectos de legalidade e, quanto ao mérito, podem ser invalidados se constatado desvio de finalidade ou ausência dos motivos determinantes para a sua prática.
    • Alternativa correta.
  • Na alternativa d)....................... exceto o mérito administrativo dos atos vinculados. Só uma perguntinha: atos vinculados têm mérito administrativo?
    Me ajudem!
  • Paloma, atos vinculados não possuem mérito administrativo: "(...) nos atos vinculados, onde não há faculdade de opção do administrador, mas unicamente a possibilidade de verificação dos pressupostos de direito e de fato que condicionam o processus administrativo, não há que se falar em mérito, visto que toda atuação do Executivo se resume no atendimento das imposições legais." (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 37. ed. Malheiros Editores. (grifo meu)
  • O mérito consiste na valoração dos MOTIVOS e na escolha do OBJETO do ato.

    Na letra e fala de FINALIDADE e MOTIVO. Não está errado? 
  • Alguém poderia comentar o trecho "ausência dos motivos" na letra E?
  • Thais, com relação ao motivo, há a teoria dos motivos determinantes, em consonância com a qual a validade do ato se vincula aos motivos indicados como seu fundamento, de tal modo que, se inexistentes ou falsos, implicam sua nulidade. Por outras palavras, quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros. Tomando-se como exemplo a exoneração ad nutum, para a qual a lei não define o motivo, se a Administração praticar esse ato alegando que o fez por falta de verba e depois nomear outro funcionário para a mesma vaga, o ato será nulo por vício quanto ao motivo.


    Fonte: Di Pietro.
      
  • Então atos vinculados não possum mérito administrativo ?

    Por isso a alternativa "D" está errada?
  • Olá Fernando.

    O mérito diz respeito a VALORAÇÃO de motivos e ESCOLHA de objeto para o ato, sendo portanto contrário ao instituto da vinculação, que por sua vez já delimita o ato sem permitir valorações ou escolhas por parte da autoridade administrativa.

    Grande abraço
  • É isso mesmo.

    Só há mérito no ato discricionário, pois apenas nesse a Adm poderá utilizar-se de critérios de oportunidade e conveniência.

    Lembrando: sempre de acordo c/a lei.

    Bons estudos! Não desanimem!
  • Mérito Administrativo consiste na possibilidade de a ADM examinar a situação e DECIDIR, OPTAR entre as possíveis situações, de acordo com crit´érios de convêniência e oportunidade..
    Como essa valoração, essa escolha, SOMENTE PODE SER EXERCIDA NOS ELEMENTOS MOTIVO E OBJETO DOS ATOS ADM´s DISCRICIONÁRIOS, fala-se que neles reside o mérito administrativo..

    O erro da alternativa D é pelo fado de o judiciário não poder analisar esse mérito, pos entende-se que a ADMINISTRAÇÃO tem mais condições de decidir que o judiciário, já que essa é a sua atividade cotidiana..
  • Obrigada Rossana e Tito, me ajudaram com as explicações....
  • Pessoal, tenho uma dúvida.

    A alternativa "e" nos traz que "Os atos discricionários são passíveis de controle pelo Poder Judiciário, no que diz respeito aos aspectos de legalidade e, quanto ao mérito, podem ser invalidados se constatado desvio de finalidade ou ausência dos motivos determinantes para a sua prática".

    Pergunto: O mérito não diz respeito apenas aos requisitos motivo e objeto? A questão assim descreve e, quanto ao mérito, podem ser invalidados se constatado desvio de finalidade...
     

    "      "" .OoOConcordo com a invalidação do ato, mas o certo não seria por motivos de ilegalidade. Confesso que fiquei na dúvida. Aguardo opinião dos demais colegas. Bons estudos.
  • Questão estranha!!!

    Letra e) Os atos discricionários são passíveis de controle pelo Poder Judiciário, no que diz respeito aos aspectos de legalidade e, quanto ao mérito, podem ser invalidados se constatado desvio de finalidade ou ausência dos motivos determinantes para a sua prática.

    Da leitura da Letra E, depreende-se que o desvio de finalidade corresponderia a um vício do mérito!!! Ao meu ver FINALIDADE é um elemento vinculado!!!! O mérito conteria apenas os MOTIVOS e o OBJETO.

    Gente, já chega desse papo de que "temos que dançar conforme a música", tsc tsc, este é um ambiente de discursão e não de submissão!!! Na hora da prova concordo que temos que abaixar a cabeça, mas aqui não,comentários consistem até em uma forma de auxiliar nos recursos ou de pensamento crítico de  uma prova subjetiva!!!

    Às vezes, sinto a impressão que alguns colegas se esforçam tanto para justificar as sandices da FCC que acabam desaprendendo, rs!!!

    Fica a crítica!!

    Abs e Bons Estudos
  • Vitor. A C.,

    Quanto ao seu comentário, não vejo qualquer erro na alternativa "e".

    A alternativa diz que o ato administrativo  pode ser invalidado quanto ao mérito se constatado que ocorreu desvio de finalidade. Não há erro algum na alternativa, está de acordo com a jurisprudência e a doutrina. A discricionariedade da administração encontra seu limite no próprio ordenamento jurídico que visa a realização do interesse público. Dessa forma, se o agente atua em descompasso com o ordenamento, i.e., se conduta escolhida pelo agente dentro da margem de conformação permitida não se coaduna com a finalidade que a lei expressa há o vício denominado desvio de finalidade.

    Além disso, o desvio da finalidade surgiu como mecanismo de controle dos atos discricionários, à vista de que em relação, aos atos vinculados, o controle ocorre pela fátua análise com o ordenamento que pemitiu sua edição, verificando seus requisito de adequação legal.

    A jurisprudência do STJ de longa data afina-se com esse entendimento ao afirmar que o ato vinculado "não enseja nulidade por desvio de
    finalidade, que é vício inerente ao ato administrativo discricionário, consoante jurisprudência deste E. Tribunal (RMS 8831/RS, DJ de 23.08.1999)."
  • Em relação à alternativa E
    O poder judiciário pode invalidar o ato quanto ao  mérito ?
    Ajuda !!!
  • Luciano,
    Se o mérito ultrapassou os limites legais houve uma ilegalidade, e se é ilegal, é passível de anulação pelo judicário. A razoabilidade e a proporcionalidade são príncipios que podem dizer se um ato ultrapassou os limites.
  • Ae Luciano,

    O poder judiciário não examina mérito administrativo e não REVOGA ATOS ADMINISTRATIVOS.

    A própria administração deverá INVALIDAR=ANULAR (ato vínculado) o ato quando ele contiver vícios de FINALIDADE ou MOTIVO (vícios insanáveis)


    Espero que ajude! Abraço.
  • LETRA E ESTÁ CORRETÍSSIMA


    COMPETÊNCIA
    FINALIDADE          SERÃO SEMPRE VINCULADOS
    FORMA                



    1) DESVIO DE FINALIDADE = Vício quanto a finalidade É SEMPRE VINCULADO, passível de controle pelo Poder Judiciário

    2) AUSÊNCIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES PARA SUA PRÁTICA = A ausência de motivação É VICIO DE FORMA, pois diz respeito à exteriorização dos motivos!!!


  • NÃO, AMIGO... Até que dá pra marcar... mas corretíssima não está, não.

    Isso porque a finalidade do ato não faz parte do mérito administrativo. A finalidade é elementeo vinculado e está sempre ligado ao interesse público. O abuso de poder (modalidade desvio de finalidade) gera anulação do ato... Ou seja, não pode ser revogado... Ou seja, não tem nada a ver com mérito.

    Quanto ao resto, está correta....

    Mas vá lá... depois de tantas incoerências da FCC, até que dá pra perdoar o examinador... Ademais, as outras alternativas são piores ainda de aceitar...   aff... FCC tá terrível!

     

  • Complementando... só para perceberem a incoerência da FCC... Olhem esta questão:

     Determinado administrador público desapropriou certo imóvel residencial com o propósito de perseguir o expro- priado, seu inimigo político. Não obstante o vício narrado, a Administração Pública decide convalidar o ato administrativo praticado (desapropriação) com efeitos retroativos. Sobre o fato, é correto afirmar que:

     

    • a) Será possível a convalidação, a fim de ser aproveitado o ato administrativo praticado, sanando-se, assim, o vício existente.
    • b) Não será possível a convalidação, sendo ilegal o ato praticado, por conter vício de finalidade.
    • c) Não será possível a convalidação, sendo ilegal o ato praticado, por conter vício de forma.
    • d) Será possível a convalidação, no entanto, ela deverá ter efeitos ex nunc e, não, ex tunc.
    • e) Não será possível a convalidação, sendo ilegal o ato praticado, por conter vício de objeto.

     

     



    É  a questão quem vem logo em seguida a esta se usarem o marcador "FCC" e "atos administrativos" na busca...
    Dá pra entender a FCC??


  • Concordo com alguns colegas que a alternativa "E" não tem nada de corretíssima. Acertei por exclusão apenas.
    Vejam: "Os atos discricionários são passíveis de controle pelo Poder Judiciário, no que diz respeito aos aspectos de legalidade e, quanto ao mérito, podem ser invalidados se constatado desvio de finalidade ou ausência dos motivos determinantes para a sua prática."

    Primeira parte: "Os atos discricionários são passíveis de controle pelo Poder Judiciário, no que diz respeito aos aspectos de legalidade"
    Isso está correto, pois qualquer ato, seja vinculado ou discricionário, é passível de exame pelo judiciário quanto aos aspectos de legalidade. A desproporção na escolha do objeto em atos discricionários pode ensejar a anulação do ato por ser considerado ilegal. O que não pode o judiciário é revogar um ato, que não seja seu, por entender inoportuno ou inconveniente.

    Segunda parte: "... 
    quanto ao mérito, podem ser invalidados se constatado desvio de finalidade ou ausência dos motivos determinantes para a sua prática."
    Isso está errado, já que desvio de finalidade e ausência de motivos determinantes não têm relação com o mérito administrativo, são, sim, vícios de legalidade que se referem a elementos vinculados do ato.

    Acho que é isso, me desculpem de falei alguma besteira.
    Abs



  • [Quanto ao comentário da Juliana, apenas para que não gere confusão na cabeça de outros que leiam esses comentários]

    A colega Juliana referiu-se à questão Q213925: a questão não está incongruente, uma vez que só é sanável (passível de convalidação) vício na forma e na competência. Vício na finalidade (atender ao interesse público) é insanável, de maneira que a resposta da questão por ela citada é alternativa B sem sombra de dúvida e sem qualquer incongruência.

    Bons estudos!
  • GABARITO: Letra E

    "Os atos discricionários são passíveis de controle pelo Poder Judiciário, no que diz respeito aos aspectos de legalidade e, quanto ao mérito, podem ser invalidados se constatado desvio de finalidade ou ausência dos motivos determinantes para a sua prática."

    Primeira parte: "Os atos discricionários são passíveis de controle pelo Poder Judiciário, no que diz respeito aos aspectos de legalidade"
    Isso está correto, pois qualquer ato, seja vinculado ou discricionário, é passível de exame pelo judiciário quanto aos aspectos de legalidade. A desproporção na escolha do objeto em atos discricionários pode ensejar a anulação do ato por ser considerado ilegal. O que não pode o judiciário é revogar um ato, que não seja seu, por entender inoportuno ou inconveniente.

    Segunda parte: "... quanto ao mérito, podem ser invalidados se constatado desvio de finalidade ou ausência dos motivos determinantes para a sua prática."
    Está correto, pois a doutrina entende que o ato administrativo discricionário, na medida em que uma prerrogativa da administração, não será objeto de apreciação do Poder Judiciário que somente poderá analisá-lo em relação aos seus aspectos formais, como competência, finalidade e forma, vedando-se a análise do objeto e motivo. Cabe destacar, todavia, que a Constituição Federal de 1988 estabeleceu no art. 5º, inciso XXXV, que nenhuma ameaça ou lesão a direito deixará de ser apreciada pelo Poder Judiciário. Assim, toda e qualquer lesão sofrida pelo jurisdicionado, uma vez submetida ao Pode Judiciário, deverá ser analisada.

    Neste sentido, Hely Lopes Meirelles ensina que discricionariedade não é arbitrariedade e que o administrador deve reger a sua conduta em conformidade com os preceitos legais, o que atualmente se denomina de discricionariedade regrada. O juiz não pode (e nem deve) substituir o administrador, mas também não pode (e nem deve) deixar de analisar o ato praticado sob o fundamento que este se encontra protegido pelo manto da conveniência e da oportunidade. Maria Silvia Zanella di Pietro, pondera que o Judiciário "pode verificar se a Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade".

    Portanto, razoável considerar que, uma vez formulada pretensão judicial que envolva eventual ato arbitrário travestido de ato discricionário (portanto, possivelmente praticado com desvio de poder, desvio de finalidade, abuso de poder e etc.), possa o Judiciário proceder a análise do ato impugnado de maneira a verificar se o agente, ao praticá-lo, excedeu os limites a ele conferidos para atuação discricionária.

    Na afirmativa diz que serão invalidados atos que apresentem desvio de finalidade (elemento dos atos vinculados) ou ausência de motivos determinantes (Elemento dos atos discricionários), ou seja, o Judiciário pode sim, invalidar tais atos, se considerar prejudicial à integridade pública.
     

  • O Poder Judiciário só atua quando provocado. Ou seja, o controle judicial do ato administrativo pode ser exercido a priori ou posteriori, devendo sempre ser provocado pela parte interessada. 

    Dito de outro modo, o controle judicial das atividades administrativas é realizado sempre mediante provocação pela parte interessada, podendo ser prévio ou posterior.

    Em regra, o controle judicial não incide sobre o mérito administrativo, mas apenas sobre a legalidade.

  • A - errada; como diz o princípio da presunção de legitimidade, os atos administrativos vinculados ou discricionários sempre serão presumidos como legais, no entanto o exame de legalidade, pode recair sobre eles, feito tanto pela Administração quanto pelo poder judiciário (o exame de legalidade feito pelo poder judiciário pode ser feito nos atos discricionários quando envolver vícios de legalidade);

    B - errada; os atos administrativos presumem-se legítimos, no entanto, nos atos vinculados todos os requisitos são vinculados; nos atos discricionários, os elementos motivo e objeto será discricionários, já a competência, finalidade e forma serão sempre vinculados, o controle judicial pode recair sobre atos discricionários e vinculados quando eivados de vício de legalidade, logo, como aponta a questão ele não pode ser anulado por vício de competência ou forma, mas também por outros requisitos quando viciados;

    C- errada; tanto atos discricionários como vinculados podem sofrer controle judicial, quando a questão for vício de legalidade;

    D - errada; o mérito administrativo só é presente nos atos discricionários e não nos atos vinculados;

    E - Correta; porém, parece estar confusa, a primeira parte está correta, já a segunda parte "quanto ao mérito, podem ser invalidados se constatado desvio de finalidade ou ausência dos motivos determinantes para a sua prática", pois o mérito recai sobre os atos discricionários e os elementos que não são vinculados nos atos discricionários é o motivo e objeto. Competência, finalidade e forma serão sempre vinculados, mesmo nos atos discricionários.


ID
641785
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Inserem-se entre as entidades integrantes da Administração pública indireta, além das empresas públicas, as

Alternativas
Comentários
  • ·          a) sociedades de economia mista, as fundações públicas e as Organizações Sociais ligadas à Administração por contrato de gestão. 
    ·         Organização social não integra a administração indireta. 
    ·          b) autarquias, fundações e sociedades de economia mista, que são pessoas jurídicas de direito público. 
    ·         Fundações podem ser direito público ou privado, e sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito privado.
    ·          c) sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica, que se submetem ao mesmo regime jurídico das empresas privadas e aos princípios aplicáveis à Administração Pública. 
    ·         As sociedades de economia mista têm como objeto o desempenho de atividades de caráter econômico ou prestação de serviços públicos. No que diz respeito a atividade de exploração econômica prevalece o regime jurídico aplicável a empresas privadas (regime jurídico da CLT), no entanto, aplicam-se os princípios básicos da administração pública. 
    ·          d) fundações e autarquias, excluídas as sociedades de economia mista. 
    ·         Sociedade de economia mista faz parte da administração indireta.
    ·          e) sociedades de economia mista, exceto as que operam no domínio econômico em regime de competição com as empresas privadas.
  • Gostaria,se possivel, de uma explicaçao, quais os erros nas outras alternativas...
  • Administração em sentido material e em sentido formal
     
    Administração pública em sentido material, objetivo oufuncional: representa o conjunto de atividades que costumam ser consideradas próprias da função administrativa. O conceito adota como referência a atividade (o que é realizado), não obrigatoriamente quem a exerce.
    Dentro dessa classificação são apontadas as seguintes atividades como funções administrativas:
     

    Já a Administração Pública  em sentido formal, subjetivo ou orgânico é o conjunto de órgãos, pessoas jurídicas e agentes que o nosso ordenamento jurídico identifica como administração pública, não importando a atividade que exerçam.
     
    O Brasil adota o critério formal de administração pública. Portanto, somente é administração pública, juridicamente, aquilo que o ordenamento jurídico assim considera, não importando a atividade que desempenhem. Temos a Administração Pública direta (órgãos que pertencem à determinada pessoa política) e a Administração Pública indireta.

    Em virtude do critério adotado (formal), pouco importa a natureza da atividade exercida pelas entidades da Administração Pública.

    OBS: Quando nos referimos ao seu sentido formal, utilizamos letras maiúsculas.
  • Pessoal,

    ao comentar as questões, vamos postar também o gabarito.

    LETRA C. 

    Bons estudos!


  • Atenção, ele não pede que vc diga todas as entidades da adm indireta!
    LETRA C
  • Esclarecendo um pouco acerca das Organizações Sociais:

    Conceito:  A organização social é uma qualificação, um título, que a Administração outorga a uma entidade privada, sem fins lucrativos, para que ela possa receber determinados benefícios do Poder Público (dotações orçamentárias, isenções fiscais etc.), para a realização de seus fins, que devem ser necessariamente de interesse da comunidade

    Requisitos básicos de uma Organização Social:


    a) não podem ter finalidade lucrativa e todo e qualquer legado ou doação recebida deve ser incorporado ao seu patrimônio; de igual modo, os excedentes financeiros decorrentes de suas atividades;

    b) finalidade social em qualquer das áreas previstas na lei: ensino, saúde, cultura, ciência, tecnologia e meio ambiente;

    c) possuir órgãos diretivos colegiados, com a participação de representantes do Poder Público e da comunidade;

    d) publicidade de seus atos;

    e) submissão ao controle do Tribunal de Contas dos recursos oficiais recebidos (o que já existe);

    f) celebração de um contrato de gestão com o Poder Público, para a formação da parceria e a fixação das metas a serem atingidas e o controle dos resultados.

    Fonte: artigo do Procurador de Justiça aposentado 
    Eurico de Andrade Azevedo. 
    Link: 
    http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/revistaspge/revista5/5rev6.htm

  • Eu não entendi uma coisa:
    c) sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica, que se submetem ao mesmo regime jurídico das empresas privadas e aos princípios aplicáveis à Administração Pública. 
    O regime jurídico que tanto as empresas públicas e as sociedades de economia mista se submetem não é o híbrido/misto ? Pois elas são regidas predominantemente por normas de direito privado que são parcialmente derrogadas por algumas de direito público.
    Mesmo assim pode-se considerar as "SEM" como de regime jurídico privado ?

    Me ajudem, por favor.

    Obrigado
  • Pra quem ficou com dúvidas em relação ao regime jurídico (VP & MA):
     
    - regime jurídico:
       a) sujeição ao direito privado e ao direito público:
           * exploradoras de atividade econômica: direito privado e submetem-se aos preceitos de direito público expresso na CF ou em leis administrativas. Ex: concurso público.
           * prestadoras de SP: direito privado estando sujeitas a diversas regras e princípios de direito público, especialmente em decorrência do princípio da continuidade dos serviços públicos.

    Assim, as EP e SEM sempre são de direito privado. Porém, dependendo do tipo de atividade que prestem, tem maior ou menor "influência" do direito público.

    Bons estudos.

  • Não é necessário postar o gabarito, basta clicar no ícone com o desenho de uma impressora acima do enunciado da questão.
  • As S.E.M. são tratadas em regra da mesma forma que as empresas privadas, em face da livre concorrência.
    Não possuem imunidade de impostos nem privilégios processuais.
    Apesar disso, não deixam de fazer parte da Administração Indireta, respeitando alguns princípios aplicáveis à Administração Pública.
    (Tem sua criação autorizada por lei, sujeitam-se ao princípio da especialidade, devem realizar concursos públicos, devem prestar informações ao Tribunal de Contas, etc).
  • Gabarito: letra C

  • Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br/
  • Para mim, o enunciado desta questão não está claro o suficiente para poder optar por algumas das alternativas dadas, pois em nenhum momento se especifica quais entes da administração indireta ela quer que afirme, se é os de direito público ou apenas os de direito privado. Dando então a entender que quer que afirme quais são todas as entidades pertencentes a administração indireta, sem haver nenhuma distinção de alguma entidade pertencente algum direito específico.
    Me corrijam se eu estiver errado.

  • Essa resposta "C", a meu ver não é clara também, uma vez que dá a entender que  esse regime jurídico seria outro caso a  S.E.M. fosse  prestadora de serviço.

  • Até agora fiquei em dúvida.

  • 1. As organizações sociais não pertencem à Administração Pública, mas sim ao terceiro setor.

    2. As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, ao passo que as SEM são pessoas jurídicas de direito privado. As fundações públicas podem ser de direito público ou de direito privado.

    3. As SEMs são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta, tendo por objetivo, como regra, a exploração de atividades de caráter econômico e, em algumas ocasiões, a prestação de serviços públicos. Quando explorarem atividade econômica, devem se submeter ao mesmo regime jurídico das empresas privadas, sem deixar de observar os princípios aplicáveis à Administração Pública.

    Herbert Almeida / Estratégia / CA08296


ID
641788
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666/93, as exigências relativas à qualificação econômico-financeira dos licitantes

Alternativas
Comentários
  • Justificativa:
    Letra a) Art. 31.  A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a:

    I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta;

    § 1o  A exigência de índices limitar-se-á à demonstração da capacidade financeira do licitante com vistas aos compromissos que terá que assumir caso lhe seja adjudicado o contrato, vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior, índices de rentabilidade ou lucratividade.
           

  •  a) compreendem a apresentação de balanço e demonstrações contábeis do último exercício social que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a exigência valores mínimos de faturamento anterior e de índices de rentabilidade ou lucratividade. 
     
    I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta;
     
    § 1o  A exigência de índices limitar-se-á à demonstração da capacidade financeira do licitante com vistas aos compromissos que terá que assumir caso lhe seja adjudicado o contrato, vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior, índices de rentabilidade ou lucratividade.
     
     b) não podem contemplar a apresentação de garantia de execução do contrato, podendo-se, contudo, exigir dos licitantes a apresentação de índices que comprovem a capacidade financeira e faturamento anterior, compatíveis com o objeto da licitação.
     
    III - garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no "caput" e § 1o do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação.
     
    § 1o  A exigência de índices limitar-se-á à demonstração da capacidade financeira do licitante com vistas aos compromissos que terá que assumir caso lhe seja adjudicado o contrato, vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior, índices de rentabilidade ou lucratividade.
     
     c) podem contemplar a exigência de garantia, na forma de caução em dinheiro, seguro-garantia ou fiança bancária, limitada a 5% do valor estimado da contratação, vedada a exigência simultânea de índices de rentabilidade. 
     
    III - garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no "caput" e § 1o do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação.
     
  •  d) restringem-se à apresentação de certidões negativas de falência e recuperação judicial e relação de compromissos que possam comprometer a capacidade de execução do objeto licitado, vedada a exigência de apresentação de balanço ou balancetes. 
     
    Art. 31.  A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a:
    I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta;
    II - certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física;
    III - garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no "caput" e § 1o do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação.
     
     
     e) restringem-se à apresentação de certidões negativas de falência e recuperação judicial e de balanço e demonstrações financeiras do último exercício, admitindo-se a exigência de garantia apenas para objetos de grande vulto e alta complexidade.
     
    Art. 31.  A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a:
    I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta;
    II - certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física;
    III - garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no "caput" e § 1o do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação.
  • Complementando o comentário do colega Ivan, vai o art. 56, incisos e §§, da LEi 8.666/93:


    Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    § 1o  Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda; (Redação dada pela Lei nº 11.079, de 2004)

    II - seguro-garantia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    III - fiança bancária. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 8.6.94)

    § 2o  A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 4o  A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

    § 5o  Nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos quais o contratado ficará depositário, ao valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens.

    Bons estudos!


    Bos 

  • Qual o erro do item C? Alguém, pode esclarecer?

    "c) podem contemplar a exigência de garantia, na forma de caução em dinheiro, seguro-garantia ou fiança bancária, limitada a 5% do valor estimado da contratação, vedada a exigência simultânea de índices de rentabilidade."

    Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

     
    § 2o  A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 
  • Também tenho a mesma dúvida do Renato. No artigo 56, parágrafo 2º fala em 5% de garantia, já no artigo 31, III fala em garantia de 1%.
    Alguém pode me ajudar? Preciso entender onde está a diferença...
  • Renato e Kelen,


    A questão solicita as exigências relativas à qualificação econômico-financeira dos licitantes. Essa exigência está prevista no art. 31, inciso III, conforme relacionado abaixo:

    Art. 31.  A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a:
    I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta;
    II - certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física;
    III - garantia, nas mesmas modalidades e critérios previstos no "caput" e § 1o do art. 56 desta Lei, limitada a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da contratação.

    ---xx----

    Resumindo a diferença entre as garantias de 1% e 5%:
                           Garantia art 31, III                     Garantia art 56 §§ 2º e 3º - Essa garantia se dá durante o procedimento licitatório. É uma forma de filtrar empresas pelo seu poderio econômico, uma exigência para habilitação, limitada a 1%.
    - Ao fim do procedimento licitatório, as garantias são restituídas.

      Essa garantia é a do contrato, exigida apenas do “vencedor da licitação”, do contratado.
    - Quando se assina o contrato, efetua-se garantia de até 5% do valor contratado, ou 10% em casos de obras de grande vulto.
    - Ao fim da obra, serviço, a garantia é restituída.

     
  • O erro da letra C "vedada a exigência simultânea de índices de rentabilidade", está em "simultânea".

    Indica que pode ser exigido indices de rentabilidade.


ID
641791
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabe-se que os termos da sequência (8, 9, 12, 13, 15, 16, 19, 20, 22, 23, 26, ...) foram obtidos segundo uma lei de formação. De acordo com essa lei, o 13º termo dessa sequência é um número

Alternativas
Comentários
  • Galera, atende-se para o enunciado em relação ao termo solicitado. O próximo é 27 (12º, somando +1) depois 29 (13º, somando -2)
  • (8, 9, 12, 13, 15, 16, 19, 20, 22, 23, 26, ...)
    ( 8 [+1] 9 [+3] 12 [+1] 13 [+2] 15 [+1] 16 [+3] 19 [+1] 20 [+2] 22 [+1] 23 [+3] 26 [?] ... )
    1 3 
    1 2
    1 3
    1 2
    1 3

    1 2
    26 + 1 = 27;      27 + 2 =
    29         letra "B"

  • (8, 9, 12, 13, 15, 16, 19, 20, 22, 23, 26, ...) 
    De 8 para 9 = 1
    De 9 para 12 = 3
    De 12 para 13 = 1
    De 13 para 15 = 2
    De 15 para 16 = 1
    De 16 para 19 = 3
    De 19 para 20 = 1
    De 20 para 22 = 2
    De 22 para 23 = 1
    De 23 para 26 = 3
     
    Logo, a sequência é 1, 3, 1, 2.
     
     
    1º termo: 8
    2º termo: 9
    3º termo: 12
    4º termo: 13
    5º termo: 15
    6º termo: 16
    7º termo: 19
    8º termo: 20
    9º termo: 22
    10º termo: 23
    11º termo: 26
    12º termo: para acharmos temos que somar 26+1 = 27
    13º termo: para acharmos temos que somar 27+2 = 29
     
    Gabarito: B
  • Cada par de números pula ou 1 ou 2. 8,9 -> 12,13 (2).; 12,13-> 8,9 (1). Destarte, 13° t= 29. B)
  • como resolve a questão?
  • É como os colegas disseram, mas, e como saber se é primo?

    Números primos são os números naturais que têm apenas dois divisores diferentes: o 1 e ele mesmo.

            Exemplos:
       
             1) 2 tem apenas os divisores 1 e 2, portanto 2 é um número primo.
                2) 17 tem apenas os divisores 1 e 17, portanto 17 é um número primo.
                3) 10 tem os divisores 1, 2, 5 e 10, portanto 10 não é um número primo.

            Observações:
            => 1 não é um número primo, porque ele tem apenas um divisor que é ele mesmo.
            => é o único número primo que é par.

            Os números que têm mais de dois divisores são chamados números compostos.
            Exemplo: 15 tem mais de dois divisores => 15 é um número composto.

    • Reconhecimento de um número primo

                Para saber se um número é primo, dividimos esse número pelos números primos 2, 3, 5, 7, 11 etc. até que tenhamos:
                =>  ou uma divisão com resto zero e neste caso o número não é primo,
                =>  ou uma divisão com quociente menor que o divisor e o resto diferente de zero. Neste caso o número é primo.

    Exemplos:

    1) O número 161:

    • não é par, portanto não é divisível por 2;
    • 1+6+1 = 8, portanto não é divisível por 3;
    • não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
    • por 7:  161 / 7 = 23, com resto zero, logo 161 é divisível por 7, e portanto não é um número primo.

    2) O número 113:

    • não é par, portanto não é divisível por 2;
    • 1+1+3 = 5, portanto não é divisível por 3;
    • não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
    • por 7:  113 / 7 = 16, com resto 1. O quociente (16) ainda é maior que o divisor (7).
    • por 11:  113 / 11 = 10, com resto 3. O quociente (10) é menor que o divisor (11), e além disso o resto é diferente de zero (o resto vale 3), portanto 113 é um número primo.   
    Fonte:  www.somatematica.com.br

ID
641794
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um escritório trabalham 10 funcionários: 5 do sexo feminino e 5 do sexo masculino. Dispõe-se de 10 fichas numeradas de 1 a 10, que serão usadas para sortear dois prêmios entre esses funcionários e, para tal, cada mulher receberá uma ficha numerada de 1 a 5, enquanto que cada homem receberá uma numerada de 6 a 10. Se, para o sorteio, as fichas das mulheres forem colocadas em uma urna M e as dos homens em uma urna H, então, ao sortear-se uma ficha de cada urna, a probabilidade de que em pelo menos uma delas esteja marcado um número ímpar é de

Alternativas
Comentários
  • P => (sair par da urna M)           Q => (sair par da urna H)
    Os eventos P e Q são, pelo que se pode interpretar do enunciado, INDEPENDENTES.
    Logo, suas respectivas probabilidades devem ser multiplicadas:
    P*Q  =   2/5  *  3/5  =  0,24  =  24%

    Ora, as possiblidades restantes só podem ser :
    (1) as duas fichas serem ímpares e (2) uma ser ímpar e a outra ser par. Isso supre a condição dada  e se esgotam as possibilidades. Logo:    100%   -  24%   =   76%      .    LETRAD "E". 
  • [ 1 2* 3 4* 5 ] 
    2 "fichas" pares numa urna que contém 5 fichas > (2/5)


    [ 6* 7 8* 9 10* ]
    3 "fichas" pares numa urna que contém 5 fichas > (3/5)


    (2/5*3/5) = 0,24 = 24%

    Por que 100 - 24 ?
    "Duas pessoas estão conversando. Eu tenho certeza que não são dois homens." Então eu posso excluir essa hipótese(subtraí-la). Se as duas pessoas não são dois homens, elas são ou duas mulheres ou um homem e uma mulher.
  • A questão pede que seja sorteada uma ficha de cada urna, então serão sorteadas duas fichas.
     Pede, ainda, que PELO MENOS UMA dessas duas fichas seja ímpar. 

    Sendo assim, as possibilidades são:
    I. 1 ficha ímpar "M" e 1 ficha ímpar "H";
    II. 1 ficha ímpar "M" e 1 ficha par "H";
    III. 1 ficha par "M" e 1 ficha ímpar "H".

    OBS: tratando-se de ocorrência sucessiva de eventos, marcada pela partícula "e", usaremos o princípio multiplicativo na resolução das possibilidades.

    A questão oferece os seguintes dados: 
    - a urna "M" tem fichas numeradas 1, 2, 3, 4, 5 --> portanto, com 3 números ímpares e 2 pares;
    - a urna "H" tem fichas numeradas 6, 7, 8, 9, 10 --> portanto, com 2 números ímpares e 3 pares.

    Temos agora todos os dados necessários para resolver a questão!
    Na primeira possibilidade - 1 ficha ímpar e 1 ficha ímpar, as chances são 3/5 na urna "M" e 2/5 na urna "H":   3/5 x 2/5 = 0,6 x 0,4 = 0,24, ou 24%;
    Na segunda possibilidade - 1 ficha ímpar e 1 ficha par, as chances são 3/5 na urna "M" e 3/5 na urna "H": 3/5 x 3/5 = 0,6 x 0,6 = 0,36, ou 36%;
    Na terceira possibilidade - 1 ficha par e 1 ficha ímpar, as chances são 2/5 na urna "M" e 2/5 na urna "H": 2/5 x 2/5 = 0,16, ou 16%.

    Pode ocorrer a possibilidade 1, ou a possibilidade 2, ou a possibilidade 3.
    Sendo assim, para chegar a resposta iremos usar o princípio aditivo:

    24% + 36% + 16% = 76%

    Resposta letra "E". 
  • Pelo menos uma tem que ser ímpar, então a fórmula correta é:

    P(A ou B)= P(A)+P(B)-P(AeB)
    P(A ou B)=3/5+2/5-6/25= 0,76

    RESPOSTA LETRA E
  • Se fizermos o cálculo para sair somente par, subtraindo o resultado do bolo (100%), ficaremos com o resultado que engloba somente um ímpar e dois ímpares.

    Cálculos:

    Possibilidade de sair somente par da urna M: 2/5
    Possibilidade de sair somente par da urna H: 3/5

    2/5 * 3/5 = 6/25 = 0,24 --> 1,00 - 0,24 = 0,76 => 76%
  • EXCELENTE O COMENTÁRIO DO RAFAEL!!!
    SÓ POR ELE É QUE EU CONSEGUI ENTENDER O RACIOCÍNIO DA QUESTÃO.
    ENCONTRAR O 24% FOI FÁCIL. O DIFÍCIL ESTAVA SENDO ENTENDER PORQUE A RESPOSTA ERA 76%.
    O COMENTÁRIO DO RAFAEL FOI O ÚNICO QUE EXPLICOU AS POSSIBILIDADES DE: IMPAR + PAR, IMPAR + IMPAR E PAR+IMPAR, DENTRO DE CADA CONJUNTO.
    PARABÉNS!
  • Quando a questão pede "pelo meno um", pode-se usar a probabilidade de eventos complementares. Assim temos que a probabilidade de tirarmos pelo menos um número ímpar é igual a probabilidade de 1 MENOS A PROBABILIDADE DE NÃO TIRAR NENHUM ÍMPAR .


    P(ímpar) = 1 - P (nenhum ímpar)


    Urna M = 1,2,3,4,5


    Nenhum ímpar = 2 e 4


    Urna H = 6,7,8,9,10


    Nenhum ímpar = 6,8,10


    Logo,


    Probabilidade de nenhum ímpar = 2/5 * 3/5 = 6/25


    Como queremos a probabilidade de pelo menos um número ímpar, temos que


    P (ímpar) = 1 - P (nenhum ímpar)

    P (ímpar) = 1 - 6/25

    P (ímpar) = 19/5 = 76%

  • Fiz assim:

    Podemos fazer pelo método da exclusão (quando nenhum der primo): + fácil

    Globo das mulheres (não primo) e globo dos homens (não primo) = 3/5 x 2/5 = 6/25 = 24% >> Agora é só subtrair de 100% = 76%

    OU

    Podemos utilizar o método direto: + trabalhoso 

    Todas as vezes em que o enunciado trouxer a expressão "pelo menos um", temos que criar as hipóteses:

    Hipótese 1. Quando os dois resultarem em primo (sabemos que, no globo das mulheres, são 3 primos - 1,3,5 - e, no dos homens, são 2 - 7,9 e que em cada globo, há 5 bolas):

    3/5 x 2/5 = 6/25

    Hipótese 2. Quando um dos resultados der primo

    Globo das mulheres (primo) e globo dos homens (não primo) = 3/5 x 3/5 = 9/26

    Globo das mulheres (não primo) e globo dos homens (primo) = 2/5 x 2/5 = 4/25 

    Somamos todas as possibilidades: Hipótese 1 + Hipótese 2 = 6/25 + 9/25 + 4/25 = 19/25 x 100% = 76%

  • Guardem isso:

    PELO MENOS 1 = 1 - NENHUM


ID
641797
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere que as seguintes premissas são verdadeiras:
I.   Se um homem é prudente, então ele é competente.
II.  Se um homem não é prudente, então ele é ignorante.
III. Se um homem é ignorante, então ele não tem esperanças.
IV.  Se um homem é competente, então ele não é violento.

Para que se obtenha um argumento válido, é correto concluir que se um homem

Alternativas
Comentários
  • ser prudente: P
    ser compentente: C
    ser ignorante: I
    ter esperança: E
    ser violento: V 
    --------------------------------------
    não ser prudente: ~P
    não ser compentente: ~C
    não ser ignorante: ~I
    não ter esperança: ~E
    não ser violento: ~V 
    --------------------------------------     Passando as frases para uma forma simbólica:

    P -> C | ~P -> I | I -> ~E |  C -> ~V

    Observando as quatro proposições acima, podemos resumi-las a só duas, a saber:
     
    P -> C -> ~V
     
    ~P  ->  I  ->  ~E
     
     
    Assim, é só montar o esquema abaixo: 
    http://www.codabh.org/arquivos.html
  • Por favor  quem conseguir resolver e puder explicar como chegou no resultado , ficarei muito grata!!!
  • Com Base no Raciocínio do colega acima cheguei na seguinte conclusão.

    Prudente = P                    Não Prudente = ~P
    Competente = C              Não competente = ~C
    Ignorante = I                     Não Ignorante = ~I
    Esperança = E                 Não tem esperança = ~E
    Violente = V                       Não é violente = ~V

    P --> C --> ~V
    V      V           F = F

    ~P --> I --> ~E
      F      V          F = F


    a) ~V --> P = V

    b) ~C --> V = V

    c) V --> ~E = F

    d) ~P --> V = V

    e) ~V --> ~C = V

    Caso tenha interpretado mal, por favor aceito correções....Valeu..
  • Questão muito interessante gente, vamos lá.
    A questão pede em outras palavras equivalência, como não tem o conectivo "ou" dentre as alternativas, vamos usar só esta: P->Q = ~Q->~P
    Apliquemos a equivalência em todas as premissas:

    Normal:
    P-> C 
    ~P-> I
    I-> ~E
    C-> ~V

    Equivalentes:
    ~C-> ~P
    ~I-> P
    E-> ~I
    V-> ~C

    A regra aqui, é bem específica: Se temos P->Q e Q->R, podemos juntá-las e formar a seguinte premissa, P->Q->R, e por final, P->R.
    Seguindo a lógica acima, temos:

    V->~C->~P   (I+IV)

    E->~I->P     (II + III)

    Logo:

    V->~P
    E->P

    Entenderam?
    Abraço e bons estudos.
       
     
  • Não entendi. porque não é a B?
  • Bem simples!

    Combine as premissas I e IV:

    (1) Se um homem é prudente, então ele não é violento (prudente -> não violento)

    Combine as premissas II e III:

    (2) Se um homem não é prudente, então ele não tem esperanças (não prudente -> sem esperança)

    Tome o contrapositivo de (1):

    (3) violento -> não prudente

    Combine (3) e (2):

    violento -> sem esperança (GABARITO LETRA "C")


    ATÉ MAIS!

    ;)
  • Thais

     

    Considere que as seguintes premissas são verdadeiras:
    I.   Se um homem é prudente, então ele é competente.
    II.  Se um homem não é prudente, então ele é ignorante.
    III. Se um homem é ignorante, então ele não tem esperanças.
    IV.  Se um homem é competente, então ele não é violento.
    Para que se obtenha um argumento válido, é correto concluir que se um homem
     
    A premissa IV afirma que : Se um homem é competente, então ele não é violento.

    Com uma boa leitura você verá que: Um homem competente não é violento! Mais podemos ter também Um homem que não é competente e não violento. Podemos ou não podemos?

    até mais!

    ;)

    Obs; a maioria dessas questões de R.L dá para resolver com Leitura+ Raciocinio sem que você saiba essas "regras" postadas pelos amigos acima! Basta aguçar o raciocinio com resoluções de questões! 

     

      b) não é competente, então ele é violento. (não podemos fazer ess afirmção)

        

  • Pessoal, vou dar uma dica de como resolver essa questão com rapidez e facilidade. Vamos lá!

    Pela regra da condicional, sabemos que a única hipótese de uma condição ser falsa é quando o antecedente é VERDADEIRO e o consequente FALSO.

    Como no enunciado diz para a gente considerar todas as premissas como verdadeiras, basta nos concentrarmos nos consequentes das premissas, que terão que ser OBRIGATORIAMENTE verdadeiros!!

    Pela ordem:

    I - ..., então ele é competente tem que ser VERDADEIRO.
    II - ..., então ele é ignorante tem que ser VERDADEIRO.
    III - ..., então ele não tem esperanças tem que ser VERDADEIRO.
    IV - ..., então ele não é violento tem que ser VERDADEIRO.


    Como o exercício pede um argumento válido, sabemos que um argumento só será válido se as premissas forem VERDADEIRAS e a conclusão TAMBÉM VERDADEIRA. Diante dessas informações, basta analisar dentre as alternativas aquela que tem o consequente VERDADEIRO, igual ao colocado aí em cima.

    a) ..., então ele é prudente (não sabemos, pode ser V ou F)

    b) ..., então ele é violento (ele não é violento)

    c) ..., então ele não tem esperanças (VERDADE, como afirmamos acima)

    d) ..., então ele é violento (ele não é violento)

    e) ..., então ele não é competente (ele é competente)

    Resolvendo dessa forma facilmente chegamos ao resultado, sendo a resposta a letra "C".

    Espero ter ajudado! Um abraço.
  • Diêgo Lima

    Obrigado por seu comentário, não fazia idéia de que tb se poderia achar a resposta dessa forma, é como se tivesse que harmonizar as frases que existem algo em comum e fazer a ligação da primeira e última parte, ao final basta jogar a equivalência lógica ~q então ~p, já fiz muitas questões de argumentação e ainda não tinha visto este método. Bom, mais uma forma de resolução.

    Bons estudos a todos!
  • Pela explicação do Marum Alexander eu consideraria o item "b" tb correto.
    Vejamos o que ele diz:
    Não é competente (ele é competente), então ele é violento (não é violento)
    Agora analisando o item "b":
    b) Não é competente (F), então ele é violento(F)  / na tabela verdade do SE ENTÃO  F/F = V
    Lembrando que, o item "c" pela explicação dele tb está correto.
    c) É  violento (F), então ele não tem esperança (V)  / na tabela verdade do SE ENTÃO F/V = V
    Por favor, se eu estiver equivocada me corrijam.
     

  • LETRA C
    Se é violento, não é competente. (IV)
    Se não é competente, não é prudente. (I)
    Se não é prudente, é ignorante. (II)
    Se é ignorante, então não tem esperanças. (III)
  • Organizemos com símbolos:


    I-  Se P-->Q             (Se um homem é prudente, então ele é competente. )

    II- Se ~P-->I       (
    Se um homem não é prudente, então ele é ignorante.)

    III- Se I-->~E       (
    Se um homem é ignorante, então ele não tem esperanças.)

    IV- Se Q-->~V      (Se um homem é competente, então ele não é violento.)



     Para termos um argumento válido temos de ter necessariamente premissas verdadeira (V) e argumentos verdadeiros(V).  Para que se tenha uma argumento válido, alguma alternativa dada pela questão haverá de  ser verdadeira.


    Conhecimento básico para resolução:

    Verdade --> Verdade = Verdade ( Se tivermos duas proposições verdadeiras ligadas pelo conectivo -->( Se...então..) a proposição composta será verdadeira.)

    Verdade --> Falso = Falso    ( Se tivermos duas proposições, uma verdadeira e uma falsa, ligadas pelo conectivo -->( Se...então..) a proposição composta será Falsa.)


    Falso-->Verdade= Verdade    ( Se tivermos duas proposições, uma Falsa e uma verdadeira nessa ordem, ligadas pelo conectivo -->( Se...então..) a proposição composta será verdadeira.)

    Falso-->Falso= Verdade  ( Se tivermos duas proposições  falsas ligadas pelo conectivo -->( Se...então..) a proposição composta será verdadeira.)



    a) não é violento, então ele é prudente.
     (Significa que ~V é verdade e por consequência não podemos afirmar nada de Q pois para que essa proposição fosse verdadeira ele ( o Q) poderia ser V ou F. Mas a alternativa não afirma nada de Q. Vamos lá na proposição em que o Q está presente ( I ): Concluimos que o Q pode ser V ou F então não podemos concluir P pois se Q for F então P só poderá ser V mas como Q pode ser V não podemos concluir pois aí então o P poderia ser V ou F.) Errada

    b) não é competente, então ele é violento. ( Significa que que Q é F.   Vamos agora para IV: Se Q é F então ~V pode ser V ou F, e logo, não podemos afirmar nada de ~Q.) Errada

    c) é violento, então ele não tem esperanças.(  Significa que ~V é F então Q só poderá ser F. Partindo para I: Como Q é F então P só pode ser F. Partindo para II: Se P é F então ~P é V. Se ~P é V então I só pode ser V. Partindo para III: Se I é V então ~E só pode ser V. Daí concluimos que " Ele não tem esperança" (~E) é Verdade.) Certa!!!



    Vlw!
  • Marun...
    Não entendi poruqe a conclusão tem quer ser VERDADEIRA
    se F +F = V

    Tem como me ajudar a entender ???
  • Tomei a liberdade de pegar a resolução de outro ótimo site, com essa resolução consegui entender a solução
    Resolução:

    Existe uma regra de inferência, chamada de silogismo hipotético, que nos diz que:

    clip_image002

    clip_image004

    clip_image006

    Além disso, existe uma equivalência lógica que nos diz que:

    clip_image002[5]

    Vamos dar nomes às proposições simples:

    v: o homem é violento

    p: o homem é prudente

    c: o homem é competente

    e: o homem tem esperanças

    i: o homem é ignorante.

    As premissas são:

    clip_image002[7]

    clip_image004[5]

    clip_image006[5]

    clip_image008

    A letra “a” nos diz que, sabendo que o homem não e violento, podemos concluir que ele é prudente.

    Veja que nenhuma das premissas tem como antecedente a proposição “~v”. Logo, não temos como saber o que ocorre quando o homem não é violento. A alternativa está errada.

    A letra “b” nos diz que, sabendo que o homem não é competente (~c), podemos concluir que é violento.

    Bom, precisamos então saber o que ocorre quando o homem não é competente. Precisamos que (~c) seja o antecedente de algum condicional. Conseguimos isso aplicando a equivalência lógica na primeira premissa:

    clip_image002[9]

    Assim, quando o homem não é competente, ele não é prudente. E, sabendo que não é prudente, descobrimos que é ignorante (ver premissa 2). Além disso, sabendo que é ignorante, descobrimos que não tem esperanças (ver premissa 3). E só. Nada mais conseguimos descobrir. Nada descobrimos sobre ser ou não violento.

    A letra “c” nos diz que, se o homem é violento, então ele não tem esperanças.

    Precisamos saber o que ocorre quando o homem é violento. Precisamos de um condicional em que (v) seja o antecedente. Conseguimos isso aplicando a equivalência na quarta premissa:

    clip_image002[11]

    Quando o homem é violento, ele não é competente. Além disso, conforme já vimos na análise da alternativa “b”, quando o homem não é competente, ele não é prudente. E quando não é prudente, ele é ignorante. E quando é ignorante, ele não tem esperanças.

    Portanto, saber que o homem é violento nos permite concluir que não tem esperanças. A alternativa está correta.

    A letra “d” nos diz que, quando o homem não é prudente, ele é violento. Na análise da letra “b” vimos que o homem era prudente. Mas isso não nos permitiu concluir qualquer coisa sobre ser ou não violento. Alternativa incorreta.

    A análise da letra “e” é idêntica à da letra “a”. Novamente, temos uma alternativa incorreta.

    Fonte: http://exatasparaconcursos.wordpress.com

  • Vou da a dica do professor weber campos para resolução desse tipo de questão. Quando as premissas forem condicionais e as repostas também vier na forma de condicional, usa-se o método DOMINÓ.
    1º designa letras as premissas

    HC - Homem Competente | HP - Homem Prudente | HI - Homem Ignorante | HV - Homem Violente | HE - Homem com Esperanças.
    Depois montamos as Premissas e as suas
    respectivas EQUIVALENCIAS pela regra do TROCA E NEGA.
     HP --> HC  =  
    ¬ HC --> ¬HP
    ¬HP --> HI  =  ¬ HI --> HP
    HI --> ¬ HE  = HE --> ¬HI
    HC --> ¬ HV = HV --> ¬ HC
    Depois de montadas as premissas é hora de montar o dominó. A regra é a seguinte, escolhe-se qualquer uma das premissas montadas, ou seja, na que eu montei acima, pode-se escolher tantos as premisas que estão em vermelho quanto as que estão em negrito. Depois de escolhido alguma das premissas é so ir encaixando as outras premissas como se fosse um dominó. 
    OBS: Se por exemplo você escolher a premissa 
    ¬ HC --> ¬HP, VOCÊ NÃO PODERÁ ESCOLHER A SUA EQUIVALENCIA (  HP --> HC ), ou seja, só pode UMA das equivalencias e não as DUAS.
    Montando o Dominó temos:

    HV --> ¬ HC --> ¬ HC --> ¬HP --> ¬HP --> HI  -> HI --> ¬ HE.
    Depois é só fazer o encadeamento, retirando as premissas que se repetem no dominó:
     
    HV --> ¬ HC --> ¬HP  --> HI --> ¬ HE.
    Logo depois de encadeadas, é Só seguir a Ordem , NÃO precisa imediatamente uma após a outra. Como vemos na resposta.

    HV --> ¬ HC --> ¬HP  --> HI --> ¬ HE.
    Espero ter ajudado
    Raul Henrique
  •  Se A então B
    Uma tabela pra ajudar
    Se A --> B (Se A então B)
    Examinador Você Conclui
    Confirma A Confirma B
    Confirma B Não conclui NADA
    Nega A Não conclui NADA
    Nega B Nega A
    Exemplo: Se Branca de Neve come a maçã (A) então Branca de Neve adormece (B)
    Examinador: Branca de Neve come a maçã. (Confirmou A)
    Podemos concluir: Branca de Neve Adormece. (Confirma B)
    Examinador: Branca de Neve não adormece. (Nega B)
    Podemos concluir:  Branca de Neve não comeu a maçã. (Nega A)
    Examinador: Branca de Neve adormece. (Confirma B)
    Podemos concluir:  NADA, pois o Examinador confirmou a premissa B.
     
    Usando na questão, testando direto o gabarito:
    Examinador:
      “é violento, então ele não tem esperanças” (Ele negou B na afirmação IV: “ele é violento”, esse foi o ponta pé para o teste)
    IV.  Se um homem é competente, então ele não é violento.
    Ele negou B, seguindo a tabela, nossa conclusão: podemos negar A. “Um homem não é competente” (com essa conclusão, negamos B na afirmação I)
    I.   Se um homem é prudente, então ele é competente. (Vimos na anterior que "Um homem não é competente")
    Negamos B, então nossa conclusão: negamos A. “Homem não é prudente” (confirmamos A na afirmação II)
    II.  Se um homem não é prudente, então ele é ignorante. (Vimos anteriormente que "Um homem não é prudente")
    Confirmamos A, então nossa conclusão: confirmamos B. “Ele (homem) é ignorante” (Confirmamos A na afirmação III)
    III. Se um homem é ignorante, então ele não tem esperanças. (Vimos anteriormente que "Um homem é ignorante")
    Confirmamos A, então nossa conclusão: confirmamos B. "Ele não tem esperanças".
    Logo, a resposta: “é violento, então ele não tem esperanças”

    Explicar Raciocínio Lógico por aqui é complicado. Rs Mas tentei ajudar...
    Abraço!
  • Estudei o método de encadeamento pelo livro do Weber Campos, em nenhum momento ele explica que podemos utilizar só uma das premissas equivalentes,
    só descubro depois que venho resolver os exercícios.
    Parabéns pelo comentário Raul Henrique,contribui bastante.
  • Pessoal, obrigada pelos comentários, eu acabei conseguindo resolver pelo seguinte meio, no fim das contas é bem simples. 

      I.   Se um homem é prudente (P), então ele é competente. (C)
    II.  Se um homem não é prudente (~P), então ele é ignorante (I) 
    III. Se um homem é ignorante (I), então ele não tem esperanças (~E)
    IV.  Se um homem é competente(C), então ele não é violento (~V)

    P->C-> ~V  :. a equivalência esta é : V-> ~C -> ~P
    ~P-> I -> ~E

    Unindo todas elas temos
    V-> ~C -> ~P -> I -> ~E 

    Agora vamos para as afirmativas. 

    •  a) não é violento, então ele é prudente. ~ V -> P  (errado, não dá teria que ser V-> ~P) 
    •  b) não é competente, então ele é violento.  ~C -> V (também errado, teria que ser C -> ~V)
    •  c) é violento, então ele não tem esperanças.  V-> ~E ( certo apenas olhar acima)
    •  d) não é prudente, então ele é violento.  ~P-> V (também errado, teria que ser P-> ~V)
    •  e) não é violento, então ele não é competente. ~V-> ~C  (também errado. teria que ser V-> ~C)

    ps: para entender o meu comentário, você precisa apenas conhecer a equivalência P-> Q = ~Q-> ~P

    abraço!
  • Perfeito o comentário do Raul Henrique!

    Já quanto ao comentário apresentado pelo caro Marum Junior ("Como no enunciado diz para a gente considerar todas as premissas como verdadeiras, basta nos concentrarmos nos consequentes das premissas, que terão que ser OBRIGATORIAMENTE verdadeiros!!"), eu discordo, pelos seguintes argumentos, ainda que se tenha chegado à resposta correta: Veja bem, o enunciado afirma que o valor lógico de todas as proposições compostas (I, II, III e IV), que são as premissas, é verdadeiro. Todavia, as proposições simples que as compõem pode ter 3 combinações lógicas (V e V; F e V; e F e F) que satisfarão a condição afirmada (de que as premissas são verdadeiras).

    Caso eu esteja equivocado, corrijam-me, por favor!


    "Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir". (George Orwell)

  • É sabido que um argumento válido, não pode ter uma conclusão falsa e premissas verdadeiras, assim, vamos forçar que as premissas sejam verdadeiras partindo da conclusão como falsa e testar cada item.

    a)  Conclusão: não é violento, então ele é prudente. = A → B = F,  então V → F = F

    I.  Se um homem é prudente, então ele é competente.

    C → B = F → F = V

    II.  Se um homem não é prudente, então ele é ignorante.

    ~B → D = V → V = V

    III. Se um homem é ignorante, então ele não tem esperanças.

    D → E = V → V = V

    IV. Se um homem é competente, então ele não é violento.

    B → A = F → F = V

    Logo todas as premissas são verdadeiras, logo o argumento é inválido.

    b)  não é competente, então ele é violento. = A → B = F, então V→ F = F

    I.  Se um homem é prudente, então ele é competente.

    C → A = V → V = V

    II. Se um homem não é prudente, então ele é ignorante.

    ~C → D = F → (V ou F) = V

    III. Se um homem é ignorante, então ele não tem esperanças.

    D → E = V → V = V ou F → F = V

    IV. Se um homem é competente, então ele não é violento.

    ~A → ~B = F → V = V

    Logo todas as premissas são verdadeiras, logo o argumento é inválido.

    c)  é violento, então ele não tem esperanças. = A → B = F, então V → F = F

    III. Se um homem é ignorante, então ele não tem esperanças.

    C →B = V → F = F

    IV. Se um homem é competente, então ele não é violento.

    D → ~A = F → F = V

    I.  Se um homem é prudente, então ele é competente.

    E → D = F → F = V

    II. Se um homem não é prudente, então ele é ignorante.

    E → C = V → V = V

    Vemos que na III obtivemos uma valoração falsa, com isso temos um argumento válido. 


    RESPOSTA: (C)



  • Nossa! tem muito comentário sem noção.... tentam acertar a qualquer custo. Inventam até fórmulas!!



    Comentário do Raul Henrique tá 10!!!

  • O ENCADEAMENTO LÓGICO FICARÁ ASSIM:


                   Hv ➜ ~Hc  ➜  ~Hp  ➜  Hi  ➜  ~He            


                                                               INVERTE E NEGA

      Hv ➜ ~Hc                                               Hc  ~Hv              

      Hv ➜ ~Hp                                               Hp  ~Hv

      Hv ➜ Hi                                                ~Hi  ~Hv

      Hv ➜ ~He                                               He  ~Hv                                                   GABARITO ''C''   

    ~Hc  ~Hp                                              Hp  Hc

    ~Hc  Hi                                               ~Hi  Hc

    ~Hc  ~He                                              He  Hc

    ~Hp  Hi                                               ~Hi  Hp

    ~Hp  ~He                                              He  Hc

       Hi  ~He                                               He ➜ ~Hi




    EIS TODAS AS POSSIBILIDADES POSSÍVEIS - COM CONDICIONAL - PARA O GABARITO DA QUESTÃO!

    LEMBREM-SE PESSOAL QUE EXISTE AINDA A POSSIBILIDADE DE EQUIVALÊNCIA PASSANDO DA CONDICIONAL PARA A DISJUNÇÃO (v)

  • Resolva questões como essas utilizando conjuntos. É simples, e não necessita de tabelas da verdade. Mentalize: Os prudentes são um círculo. Os competentes são um círculo em volta dos prudentes. Os ignorantes são o que está fora desses círculos. Se os competentes não são violentos, o que engloba os prudentes, logo se é violento, tem que ser ignorante e sem esperança. Desenha que vc vai entender...

  • Gente, não aprendi com o prof esse método de encadeamento. Raul Henrique (ou alguém :D ) pode me ajudar?

    Esse método "dominó" só pode ser feito quando todas as premissa forem se...então ? 

     

  • Muito cuidado com o comentário do colega Marum Junior.
    "Como no enunciado diz para a gente considerar todas as premissas como verdadeiras, basta nos concentrarmos nos consequentes das premissas, que terão que ser OBRIGATORIAMENTE verdadeiros!!"

    Para que uma proposição condicional seja verdadeira há três possibilidades:
    V->V =  V
    F->V = V
    F->F = V

    Ou seja, vejam pelo último exemplo que para uma proposição condicional ser verdadeira não necessariamente o consequente precisa ser verdadeiro!

  • Quando nas premissas e nas respostas do enunciado têm Se... então, utilizamos a Regra do corte:

    Premissas:

    i.   P --> C       ~C --> ~P ( usei a equivalência do se...então que é "volta negando" para poder cortar os iguais)

    ii. ~P --> I        ~P -->  I

                           ~C --> I  (Cortei os ~P então sobrou o ~C e o I)

    iii.  I --> ~E      I --> ~E

                         ~C --> ~E (Cortei os I então sobrou o ~C e o ~E)

    iv. C --> ~V     V --> ~C  ( usei a equivalência do se...então que é "volta negando" para poder cortar os iguais)

                          V --> ~E  (Cortei os ~C)

     

    Resposta LETRA C) é violento, então não tem esperanças

  • Leiam o comentário da Jéssica Silva essa mulher é um anjo!!

  •   I.    P  -->   C
     II.  ~P  -->    I
    III.    I   -->  ~E
    IV.   C   -->  ~V

    Condensando os enunciados I e IV e II e III e cortando as repetições: 
    P --> C   ^   C --> ~V      corta o C fica:       P --> ~V  
    ~P --> I   ^   I  --> ~E      corta o I fica:       ~P --> ~E  

    Nega e inverte qualquer uma das duas proposições, combina com a outra e corta a repetição até restar só uma alternativa:

    Negando e invertendo a primeira:    V --> ~P   ^   ~P --> ~E      corta o ~P fica:   V --> ~E    é Violento, então não tem Esperanças
    Negando e invertendo a segunda:   E -->   P   ^     P --> ~V      corta o   P fica:   E --> ~V    tem Esperanças, então não é Violento

    Assim só a alternativa C responde ao enunciado.

     

  • O professor Arthur do Estratégia concursos menciona o método do  TESTE DE VALIDADE dos argumentos. Acho importante menionar o nome do termo porque alguém pode se identificar co o método.

    Ele é igual à explicação dada pelo professor do QC.

    Através da alternativa faz-se o teste.

    ex: alternativa A considere-a F.

    Se todas as premissas forem verdadeiras, o argumento é inválido.

    Se ao testar as premissas alguma delas der F, com a conclusão F então aquela alternativa é válida.

  • O que eu não sei (valor lógico) eu não posso determinar!

    I. P ->C = V

    II. ~P-> I = V

    III. I -> ~E = V

    IV. C -> ~Vi = V

    Comecei atribuíndo valores a partir da primeira proposição

    I. F -> ?= V
    II. V ->V =V
    III. V -> V = V
    IV. ? -> ? = ?

    a) V -> ? = ?
    b) ? -> ? = ?
    c) ? ->  V = V [é necessariamente verdadeira!]
    d) V -> ? = ?
    e) ? -> ?
     

  • Também dá pra resolver pelo método do encadeamento lógico ou método do dominó.

  • Estamos novamente diante de um caso onde temos várias proposições compostas como premissas, e várias conclusões também formadas por proposições compostas. Assim, devemos testar cada alternativa de resposta, verificando se temos ou não uma conclusão válida.

    Temos, resumidamente, o seguinte conjunto de premissas:

    I. prudente --> competente

    II. não prudente --> ignorante

    III. ignorante --> não esperança

    IV. competente --> não violento

    Uma condicional só é falsa quando a condição (p) é V e o resultado (q) é F. Ao analisar cada alternativa, vamos assumir que p é V e que q é F, e verificar se há a possibilidade de tornar todas as premissas Verdadeiras. Se isso ocorrer, estamos diante de uma conclusão inválida, certo? 

     

    a) não violento --> prudente

    Assumindo que “não violento” é V e “prudente” é F (“não prudente” é V), temos:

    I. prudente --> competente: já é V, pois “prudente” é F.

    IV. competente --> não violento: já é V, pois “não violento” é V.

    II. não prudente --> ignorante: “ignorante” deve ser V, pois “não prudente” é V.

    III. ignorante --> não esperança: “não esperança” deve ser V, pois “ignorante” é V.

    Foi possível tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusão era F. Assim, a conclusão é inválida.

     

    b) não competente --> violento

    “Não competente” é V e “violento” é F. Assim:

    I. prudente --> competente: “prudente” deve ser F, pois “competente” é F.

    II. não prudente --> ignorante: “ignorante” deve ser V, pois “não prudente” é V.

    III. ignorante --> não esperança: “não esperança” deve ser V, pois “ignorante” é V.

    IV. competente --> não violento: já é V, pois “competente” é F.

    Foi possível tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusão era F. Assim, a conclusão é inválida.

     

    c) violento --> não esperança

    Sendo “violento” V e “não esperança” F:

    III. ignorante --> não esperança: “ignorante” deve ser F, pois “não esperança” é F.

    IV. competente --> não violento: “competente” deve ser F, pois “não violento” é F.

    I. prudente --> competente: “prudente” deve ser F, pois “competente” é F.

    II. não prudente --> ignorante: já definimos que “não prudente” é V, e “ignorante” é F. Isto deixa esta premissa Falsa.

    Não conseguimos tornar todas as premissas V quando a conclusão era F. Portanto, essa conclusão é sempre V quando as premissas são V, o que torna esta conclusão válida.

     

    d) não prudente --> violento

    “Não prudente” é V e “violento” é F. Logo:

    I. prudente --> competente: já é V, pois “prudente” é F.

    II. não prudente --> ignorante: “ignorante” é V, pois “não prudente” é V.

    III. ignorante --> não esperança: “não esperança” é V, pois “ignorante” é V.

    IV. competente --> não violento: já é V, pois “não violento” é V.

    Foi possível tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusão era F. Assim, a conclusão é inválida.

     

    e) não violento --> não competente

    “Não violento” é V e “não competente” é F. Assim:

    I. prudente --> competente: já é V, pois “competente” é V.

    IV. competente --> não violento: “não violento” é V, pois “competente” é V.

    II. não prudente --> ignorante: se, por exemplo, “não prudente” for F, esta sentença já é V (veja que a sentença I não impede que “não prudente” seja F).

    III. ignorante --> não esperança: se “ignorante” for F, esta sentença já é V (a sentença II não impede que “ignorante” seja F). 

    Foi possível tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusão era F. Assim, a conclusão é inválida.

    Resposta: C

  • Se alguém ainda ficou com alguma dúvida (ou se perde todo fazendo por encadeamento) eu vou tentar explicar e dar uma dica pra resolver).

    As premissas de I a IV são verdadeiras, como a própria questão já disse.

    Pois bem, as premissas das alternativas: a b c d e são as conclusões lógicas das premissas I até IV, tendo isso em vista, dá pra resolver assim:

    1- Você vai testar alternativa por alternativa. Como?, Bom, vai na letra A e assume que a antecedente (não é violento) é verdadeira e a consequente (então é prudente) é falsa. Por que? Bom, sabemos que o Se...então só é falso se for Verdadeira a antecedente e Falsa a consequente, certo? Certo.

    2- Assumindo esses valores para a letra A (VF) você vai voltar nas premissas I II III IV e adicionar os valores que você assumiu na premissa A ( antecedente (não é violento) é verdadeira e a consequente (então é prudente) é falsa).

    3- Ao fazer isso você vai tentar constatar se as premissas I II III e IV vão dar verdadeiras ou falsas. O que você está procurando é que de tudo Falso, afinal, se a conclusão lógica de uma premissa der falso (a conclusão lógica são as alternativas A B C D E) então as premissas que a compõe também tem que ser falsas. Se tiver alguma verdadeira então a alternativa está errada.

    4- vá fazendo isso em todas alternativas, assumindo os valores de V e F e depois testando as premissas I II III IV a partir desses valores que você colocou em A B C D E. Quando você encontrar uma alternativa em que todas as premissas derem falsa, essa é seu gabarito.

  • TODOS QUE EXPLICARAM ESSA QUESTÃO SÓ FALARAM ME.R.DA! PRA RESPONDER ESSA QUESTÃO VOCE TEM QUE SABER SILOGISMO E OS MÉTODOS DE VERIFICAÇÃO DE VALIDADE!

    I- SE UM HOMEM É PRUDENTE, ENTÃO É COMPETENTE= P---->C

    II- SE UM HOMEM NÃO É PRUDENTE, ENTÃO ELE É IGNORANTE= nP---->IG 

    III- SE UM HOMEM É IGNORANTE, ENTÃO NÃO TEM ESPERANÇA= IG---->nESP

    IV- SE UM HOMEM É COMPETENTE, ENTÃO ELE NÃO É VIOLENTO= C----->nV

    ORGANIZANDO:

     P---->C

    nP---->IG 

    IG---->nESP

    C----->nV

    REORGANIZANDO PARA UTILIZAR O SILOGISMO:

    nP---->IG 

    IG---->nESP

    P---->C

    C----->nV

    AGORA OPERE O SILOGISMO(OS QUE TIVEREM SUBLINHADOS SERÃO CANCELADOS):

    nP---->IG 

    IG---->nESP

    P---->C

    C----->nV

    REULTADO:

    nP---->nESP

    P---->nV

    AGORA OPERE O MÉTODO DE VERIFICAÇÃO DE VALIDADE UTILIZANDO A CONCLUSÃO FALSA COM AS ALTERNATIVAS: VOCE VAI VER QUE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE É VÁLIDA É A --- C---

    nP---->nESP = V---->F = F (!!!)

    P---->nV =  F----->F = V

    C: V---->nESP = V---->F = (F) (UTILIZANDO A CONCLUSÃO COMO FALSA)

    AGORA COM A EXPLICAÇÃO:

    nP---->nESP = V---->F = F (NA ESTRATÉGIA DA CONCLUSÃO FALSA QUANDO NAO FOR POSSIVEL       TRANSFORMAR PELO MENOS UMA DAS PREMISSAS EM VERDADEIRA, QUER DIZER QUE A CONCLUSÃO É VÁLIDA!!)

    P---->nV =  F----->F = V

    C: V---->nESP = V---->F

  • TODOS QUE EXPLICARAM ESSA QUESTÃO SÓ FALARAM ME.R.DA! PRA RESPONDER ESSA QUESTÃO VOCE TEM QUE SABER SILOGISMO E OS MÉTODOS DE VERIFICAÇÃO DE VALIDADE!

    I- SE UM HOMEM É PRUDENTE, ENTÃO É COMPETENTE= P---->C

    II- SE UM HOMEM NÃO É PRUDENTE, ENTÃO ELE É IGNORANTE= nP---->IG 

    III- SE UM HOMEM É IGNORANTE, ENTÃO NÃO TEM ESPERANÇA= IG---->nESP

    IV- SE UM HOMEM É COMPETENTE, ENTÃO ELE NÃO É VIOLENTO= C----->nV

    ORGANIZANDO:

     P---->C

    nP---->IG 

    IG---->nESP

    C----->nV

    REORGANIZANDO PARA UTILIZAR O SILOGISMO:

    nP---->IG 

    IG---->nESP

    P---->C

    C----->nV

    AGORA OPERE O SILOGISMO(OS QUE TIVEREM SUBLINHADOS SERÃO CANCELADOS):

    nP---->IG 

    IG---->nESP

    P---->C

    C----->nV

    REULTADO:

    nP---->nESP

    P---->nV

    AGORA OPERE O MÉTODO DE VERIFICAÇÃO DE VALIDADE UTILIZANDO A CONCLUSÃO FALSA COM AS ALTERNATIVAS: VOCE VAI VER QUE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE É VÁLIDA É A --- C---

    nP---->nESP = V---->F = F (!!!)

    P---->nV =  F----->F = V

    C: V---->nESP = V---->F = (F) (UTILIZANDO A CONCLUSÃO COMO FALSA)

    AGORA COM A EXPLICAÇÃO:

    nP---->nESP = V---->F = F (NA ESTRATÉGIA DA CONCLUSÃO FALSA QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL DEIXAR TODAS AS PREMISSAS VERDADEIRAS( SE ACONTECER DE APARECER PELO MENOS 1 FALSA), QUER DIZER QUE A CONCLUSÃO É VÁLIDA!!)

    P---->nV =  F----->F = V

    C: V---->nESP = V---->F

  • Pessoal,

    Comentário da JÉSSICA WAGNER RAMOS DA SILVA, é o mais completo.

    Simples, direto e mais seguro!

    Bons estudos!

  • analisando a C

    se ele é violento, então ele não pode ser competente

    se ele não é competente, não pode ser prudente

    se não é prudente, é ignorante

    se é ignorante, não tem esperanças

  • Tendi nada

  • Nessa questão existem vários resultados possíveis, portanto é necessário tentar eliminar as alternativas.

    Aqui, tanto premissas quanto conclusões, são proposições compostas, de modo que uma boa forma de resolvê-la é "emendar" as proposições, através de suas equivalentes. Lembrando que como todas são Condicionais (X-->Y), suas equivalentes são (~Y --> ~X) e (~X v Y)

    I) P--->C Prudente---> Competente = ~C-->~P

    II) ~P---> I ñ Prudente---> Ignorante = ~I --> P

    III) I---> ~E Ignorante---> ñ esperança= E--> ~I

    IV) C---> ~V Competente---> ñ violento= V--> ~C

    Deste modo temos V-->~C-->~P-->I-->~E (Observe que as condicionais de azul e vermelho são equivalente, portanto, para montar esta sequência de condicionais, só basta pegar seus respectivos consequentes em uma das duas colunas)

    Por tudo isso, analisando as alternativas a única que respeita a sequência condicional de verde é a letra "C" V-->~E

  • P: prudente

    C: competente

    I: ignorante

    E: tem esperança

    V: é violento

    I. P --> C

    II. ¬P --> I

    III. I --> ¬E

    IV. C --> ¬V

    VAMOS LÁ:

    V --> ¬C (CONTRAPOSITIVA DA PREMISSA IV)

    ¬C --> ¬P (CONTRAPOSITIVA DA PREMISSA I)

    TEMOS ENTÃO QUE V --> ¬C --> ¬P --> I --> ¬E (EMENDEI AS DUAS CONTRAPOSITIVAS COM AS PREMISSAS II E III)

    LOGO PODEMOS CONCLUIR QUE V --> ¬E.

    ALTERNATIVA C

  • Pela lógica todas as alternativas serão VF exceto uma que será a resposta que poderá ser FF, VV ou FV

  • Cruel, FCC, Cruel.

  • Resolução: https://www.youtube.com/watch?v=nCGxj79epTM&ab_channel=Matem%C3%A1ticaPraPassar

  • Gente, assistam o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=nCGxj79epTM&ab_channel=Matem%C3%A1ticaPraPassar e depois leiam o comentário da Jéssica Wagner.

    Obs.: Me ajudou muito a entender.

  • Pelo que entendi dessa questão, a pegadinha consiste em fazer negações de forma indevida apenas trocando o sim por não e vice-e-versa, sem que seja levado em consideração o operador lógico e suas devidas regras. Dessa forma, as regras são:

    1. troca do se... então pelo E: repete a primeira, acrecenta E no lugar de ENTÃO e nega a segunda
    2. troca do se... então pelo OU: nega a primeira, acrescenta OU no lugar de ENTÃO e repete a segunda
    3. nega e mantém o se... então: Inverte a ordem e nega a que ficou como primeira depois dessa inversão

ID
641800
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Quando faziam uma excursão pela Serra do Mar, quatro amigos perderam-se e, tarde da noite, depararam-se com uma ponte de corda que, a cada travessia, só suportava o peso de, no máximo, duas pessoas. Além disso, dada a escuridão que se apresentava no momento, fez-se necessário, a cada travessia, usar o único lampião que dispunham, para que fosse minimizado o risco a que seriam submetidos. Supondo-se que, por travessia, Alice gaste 6 minutos, Bráulio gaste 8 minutos, Canuto gaste 12 minutos e Dalila gaste 15 minutos, então, o menor tempo que seria gasto até que todos atravessassem tal ponte é

Alternativas
Comentários
  • Houve alteração de gabarito. Observem se o QC já alterou para letra D
  • ...lampião DE que dispunham...   (  http://www.dicionarioweb.com.br/dispor.html    )
    Menciona-se o tempo em que uma determinada pessoa gasta (x minutos, exatamente x minutos, creio eu) para  atravessar sozinha a ponte.
    Mas não se fala, qual tempo 
    (nem mínimo, nem máximo) se gastaria para duas pessoas, juntas, atravessarem. Além disso, outro problema (que também influenciaria diretamente no resultado da questão): quanto tempo (mínimo ou máximo) uma pessoa levaria para voltar com o lampião para devolver para quem ainda não estivesse atravessado?

    Supondo que os amigos soubessem da rapidez com que cada um pudesse atravessar  a ponte indivialmente 
    (e retornar) e que os tempos mínimos de retorno (para devolver o lampião) sejam os mesmos da pessoa atravessar no sentido inverso, e que assim, tentassem atravessar no menor tempo possível:
     

    Alice e Bráulio atravessam juntos: 8 minutos
    Alice retorna: 6 minutos
    Canuto e Dalila atravessam juntos: 15 minutos

    Bráulio retorna: 8 minutos
    Alice e Bráulio atravessam juntos: 8 minutos
    -------------------------------------------------------------
    8 + 6 + 15 + 8 + 8= 
    45 minutos

  • O gabarito está errado. Eu achei como menor tempo 45 minutos. Acredito que a resposta correta seja a alternativa D.

    A travessia far-se-ia da seguinte maneira.

    1 - Atravessam Alice e Braulio   = 8 minutos;
    2 - Alice volta                                 = 6 minutos;
    3 - Atravessam Canuto e Danila= 15 minutos;
    4- Braulio volta                              = 8 minutos;
    5- Atravessam Alice e Braulio    = 8 minutos;

    TOTAL                                             45 minutos
  • Pessoal, a FCC não anulou a questão, mas sim alterou seu gabarito, considerando a letra D (45 minutos) como correta.
  • Se realmente alterou, não consigo encontrar o informe...

    No QuesõesdeConcursos, letra B ainda é a correta...
  • e eu jurava que dava 47 minutos, rsrsrs ,errei.

  • " É por isso que as pessoas frequentemente aceitam como sendo troca igual aquilo que, de fato, é troca desigual"

    Primeiro ponto : essa frase é uma oração SUBORDINADA substantiva, portanto não é uma conjunção coordenada

    Segundo ponto: Normalmente, a preposição por gera uma situação causa-consequência

    As pessoas aceitem como sendo igual... ( Consequência);

    Por qual motivo? Qual é a causa das pessoas aceitarem? Por isso (Causa)

    O erro está naquilo que Felipe Garcia disse

    Provavelmente o "Isso" retoma a ideia do período anterior


ID
641803
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Compete ao Tribunal de Contas

Alternativas
Comentários
  • Conforme CF 88:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    [...]

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

  • A inciativa para realização de inspeções e auditorias não é do TCU e sim da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito. Entendo que a questão não foi bem formulada.
  • Está bem formulada, veja só:

    "realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito"

    O que quer dizer é que pode realizar por conta própria OU por iniciativa da Câmara OU do Senado OU... e etc

    se tivesse não tivesse a vírgula ali, depois de "própria", aí sim a iniciativa não seria do TCU e sim dos outros citados...

  • Erro da alternativa "B":

    Conforme CF 88:


    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:


    [...]
     

    III- apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo poder público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
  • Gostaria que alguém comentasse a letra "A". Embora não a tenha marcado, fiquei com um pouco de dúvida. Órgãos fiscalizadores de categorias profissionais são órgãos de classe, considerados autarquias federais sob regime especial. São custeados, dentre outras receitas, pela contribuição dos membros da categoria, verba esta que possui flagrante natureza tributária (vide art. 149, CF). Por ser tributo, trata-se de verba "de todos" e não "privado de alguns membros", devendo, portanto, ser submetida a fiscalização dos órgãos de controle externo.
    Deixo para quem puder ajudar.
  • Gente,

    Acho que a letra A está errada porque generaliza todas as categorias profissionais. O STF decidiu que não compete ao TCU julgar as contas da OAB, ADI 3026:
    ...
    3. A OAB não é uma entidade da Administração Indireta da União. A Ordem é um serviço público independente, categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro.
    4. A OAB não está incluída na categoria na qual se inserem essas que se tem referido como "autarquias especiais" para pretender-se afirmar equivocada independência das hoje chamadas "agências".
    5. Por não consubstanciar uma entidade da Administração Indireta, a OAB não está sujeita a controle da Administração, nem a qualquer das suas partes está vinculada. Essa não-vinculação é formal e materialmente necessária.
    ...
    7. A Ordem dos Advogados do Brasil, cujas características são autonomia e independência, não pode ser tida como congênere dos demais órgãos de fiscalização profissional. A OAB não está voltada exclusivamente a finalidades corporativas. Possui finalidade institucional.
    ...
    9. Improcede o pedido do requerente no sentido de que se dê interpretação conforme o artigo 37, inciso II, da Constituição do Brasil ao caput do artigo 79 da Lei n. 8.906, que determina a aplicação do regime trabalhista aos servidores da OAB.
    10. Incabível a exigência de concurso público para admissão dos contratados sob o regime trabalhista pela OAB.
    11. Princípio da moralidade. Ética da legalidade e moralidade. Confinamento do princípio da moralidade ao âmbito da ética da legalidade, que não pode ser ultrapassada, sob pena de dissolução do próprio sistema. Desvio de poder ou de finalidade.
    12. Julgo improcedente o pedido.
  • Concordo com a dúvida dos colegas. Em regra as entidades os conselhos de categorias profissionais são fiscalizadas pelo TC, salvo OAB. 
  • Correção da letra C.

    Art. 71 da CF

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado
    Federal;
  • A alternativa "a" diz: a) julgar as contas apresentadas pelos órgãos fiscalizadores de categorias profissionais. 

    Discordo da colega que diz que a alternativa generaliza... Na minha opinião é bem o contrário, fala apenas "de categorias profissionais" e não de TODAS categorias profissionais...

    Está certíssimo.

  • Tenha-se em vista, com relação à alternativa d) , que o Artigo 71 da CF/88 não inclui a fiscalização ambiental no rol de competências do TCU. De outro lado,  temos que o inciso VII do referido artigo, em que a organizadora se baseou para elaborar a alternativa em comento, se lê:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    ...

    VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;

  • Letra A). Via de regra o TCU fiscaliza sim os Conselhos e ordens de fiscalização do exercício profissional.

    A dinâmica construída pelo legislador para o custeio do seu funcionamento ensejou a necessidade de prestação de contas anuais de todos os Conselhos para o Tribunal de Contas da União - TCU, com destaque para o entendimento firmado no Acórdão 2.666/2012-Plenário."

    http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2663839.PDF


  • Organizando os comentários dos colegas:

    ERRO a) Generalizou. Excetuada a OAB.

    ERRO b) Excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão.

    ERRO c) Comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    ERRO d) Excetuada a ambiental.

  • a) Errado, pois não excetua a OAB (entendimento do STF).

    b) Errado pois o TCU não aprecia nomeações para provimento de cargo em comissão (mas lembre-se que aprecia nomeações em cargos temporários) 

    c) Errado, pois o TCU tem obrigação de comunicar o Senado e o Congresso.

    d) Errado. Estaria certa se não incluísse fiscalização ambiental. É obvio que o TCU não faz esse tipo de fiscalização.

    e) Certíssima. Só complementando, pode ser feita por solicitação do:

    - Presidente do Senado

    -Presidente da Camara

    -Presidente de Comissão Técnica de inquérito do Senado, Camara e Congresso

    -Presidentes de outras comissões do Senado, Camara ou Congresso


    Abraços e Bons estudos!

  • Sobre a alternativa "A":
    O que se tem é (art. 5º, V, da LO/TCU): a jurisdição do Tribunal abrange: V - os responsáveis por entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado que recebam contribuições parafiscais e prestem serviço de interesse público ou social.

    As entidades de fiscalização profissional enquadram-se nesse dispositivo, pois são autarquias que recebem contribuições parafiscais. Porém, precisamos lembrar da excepcionalidade da OAB, que não está sujeita à fiscalização do TCU, embora seja entidade de regulamentação profissional e arrecade receitas de natureza parafiscal.

  • A opção que mais me deixou dúvida foi a letra "D", eu tinha certeza que "ambiental" estava incluída, mas foi confusão com o texto que segue abaixo: 

    *

    Regimento Interno do TCM-RJ

    *

    Art. 1º Ao Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, órgão constitucional de controle externo, no exercício da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, compete, nos termos da legislação vigente, em especial da Lei nº 289, de 25 de novembro de 1981, com as alterações decorrentes da Lei Complementar nº 82, de 16 de janeiro de 2007:

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara Municipal ou das respectivas comissões, inspeções, auditorias ou acompanhamentos de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional, patrimonial e ambiental, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo e Executivo, e demais órgãos e entidades sujeitos à sua jurisdição, nos termos dos arts. 195 a 197 e 203 a 208;

    <3


ID
641806
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do TCE/PR, além da apreciação das contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado e pelos Prefeitos Municipais, o Tribunal de Contas também emite parecer prévio, por solicitação da Assembleia Legislativa, sobre

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: D

        Assim dispõe a Lei Orgânica do TCE/PR:

    Art. 1º Ao Tribunal de Contas do Estado, órgão constitucional de controle externo, com sede na Capital do Estado, compete, nos termos da Constituição Estadual e na forma estabelecida nesta lei:

    XIXemitir parecer prévio sobre a proposta orçamentária, por solicitação da Assembleia Legislativa, nos termos do § 8º, do art. 135, da Constituição Estadual.







ID
641809
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A Constituição Federal estabelece que os Tribunais de Contas estaduais serão integrados por

Alternativas
Comentários
  • Não confundir: Conselheiros com Ministros!

    CF Art. 75,
    Parágrafo único:
    As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete (7) Conselheiros.

    CF Art. 73,
    O Tribunal de Contas da União, integrado por  nove (9) Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.

     Portanto,

    Resposta correta:  alternativa C.
  • Só acertei essa em razão dos estudos para o TCE-CE 2015 no qual não fui fazer a prova! 

  • Comentários

    A resposta está no art. 75, parágrafo único da CF:

    Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

    Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Gab. C

    Os Tribunais de Contas dos Estados possuem 7 Conselheiros, sendo 3 deles escolhidos pelo Governador do Estado (um auditor; um membro do Ministério Público Especial; e outro de livre escolha) e 4 escolhidos pela Assembleia.


ID
641812
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Prefeito de um município do Estado do Paraná celebrou termo de parceria com uma entidade assistencial, sem fins lucrativos, para promover aulas a analfabetos. Todavia, a beneficiária negou-se a prestar contas ao TCE/PR, alegando que esse ato estava fora de sua jurisdição. A medida tomada pela entidade pode ser considerada

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: B

    O Capítulo II do Título I da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado Paraná trata da Jurisdição do Tribunal de Contas. Assim, traz no seu
    Art. 3º a seguinte redação:
    Art. 3º A jurisdição do Tribunal abrange
    :
    I – qualquer pessoa física, órgão ou entidade a que se refere o inciso III, do art. 1º, desta lei, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais o Estado ou o Município responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária;
     


ID
641815
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos previstos na Constituição Federal, os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de

Alternativas
Comentários
  • CF 1988, Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    .
    .
    .

     

    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

  • Por subsidiária entende-se a responsabilidade daquele que é obrigado a complementar o que o causador do dano (ou débito) não foi capaz de arcar sozinho. 

    Por solidariedade entendem-se as responsabilidades iguais, equivalentes, da mesma natureza.

  • Gabarito: Letra C

    Nos termos do art. 74, §1º da CF, os responsáveis pelo controle interno que não derem ciência ao Tribunal de Contas acerca de qualquer irregularidade ou ilegalidade de que tenham conhecimento, estarão sujeitos a responsabilidade solidária:
    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    Quer dizer que os servidores do controle interno responderão pela irregularidade ou ilegalidade em igualdade de condições com a pessoa que a cometeu. Vale ressaltar que a responsabilidade solidária não livra o servidor de outras punições administrativas, inclusive as citadas no quesito (demissão, suspensão ou exoneração), conforme venha a ser apurado em processo administrativo, se for o caso. Todavia, o que interessa para a questão é o que está previsto no mencionado dispositivo constitucional.


    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Comentários:

    Nos termos do art. 74, §1º da CF, os responsáveis pelo controle interno que não derem ciência ao Tribunal de Contas acerca de qualquer irregularidade ou ilegalidade de que tenham conhecimento, estarão sujeitos a responsabilidade solidária:

    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    Quer dizer que os servidores do controle interno responderão pela irregularidade ou ilegalidade em igualdade de condições com a pessoa que a cometeu. Vale ressaltar que a responsabilidade solidária não livra o servidor de outras punições administrativas, inclusive as citadas no quesito (demissão, suspensão ou exoneração), conforme venha a ser apurado em processo administrativo, se for o caso. Todavia, o que interessa para a questão é o que está previsto no mencionado dispositivo constitucional.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Gabarito C

    Na prática, o controle interno apoia o controle externo por meio da realização de auditorias nas contas dos responsáveis do órgão ou entidade a que esteja vinculado, emitindo relatório, certificado de auditoria e parecer para subsidiar o exame e julgamento a cargo do Tribunal de Contas.

    Os responsáveis pelo controle interno também têm o dever de comunicar ao Tribunal de Contas qualquer irregularidade ou ilegalidade de que tenham conhecimento, sob pena de responsabilidade solidária (CF, art. 74, §1º). Todavia, deve ficar claro que, embora o controle interno tenha o dever estabelecido constitucionalmente de apoiar o controle externo, não há relação de hierarquia entre eles, há complementaridade.

    fonte: Direção Concursos

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.


ID
641818
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A Constituição Federal estabelece que as decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de

Alternativas
Comentários
  • CF/88, art. 71:

    [...]

    § 3º - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de
    título executivo.
  • Qual a definição exata para Título Executivo?

  • Respondendo a pergunta da colega:
    Título Executivo= É aquele que já está pronto para o processo de execução,não precisando passar pelo processo de conhecimento do PODER JUDICIÁRIO ,para que seja reconhecida uma dívida.

  • Devido à eficácia de título executivo, não é necessário inscrever em Dívida Ativa a fim de adquirir liquidez e certeza como ocorre com o crédito tributário, por exemplo. No âmbito federal, caberá a cobrança à AGU ou à procuradoria do ente beneficiário, se houver.


ID
641821
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

A verificação de desvio de finalidade enseja o julgamento

Alternativas
Comentários
  • Ao julgar as contas, o Tribunal decidirá se estas são regulares, regulares com ressalva ou irregulares, definindo, conforme o caso, a responsabilidade solidária dos responsaveis.

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a
    exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade e a legitimidade dos atos
    do responsável;
     
    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou
    qualquer outra falta de natureza formal ou, ainda, a prática de ato ilegal,
    ilegítimo ou antieconômico que não seja de natureza grave e não represente
    injustificado dano ao erário;
     
    III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes
    ocorrências:
    a) grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza
    contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;
    b) injustificado dano ao erário, decorrente de ato ilegal, ilegítimo ou
    antieconômico;
    c) desfalque, desvio de dinheiros, bens e valores públicos.
    GABARITO LETRA    "A"
  • Apenas complementando: o dispositivo mencionado pelo Bruno está na Lei 8.443/1992 - Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União.

  •  Desvio de poder ou desvio de finalidade é quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência. 
    Hoje o desvio de poder é um ato de improbidade administrativa. O artigo 12 da lei de improbidade, quando fala dos atos que atentam contra os princípios da administração, sem usar a palavra desvio de poder, dá um conceito que equivale ao de desvio de poder. Uma autoridade que pratica um ato com uma finalidade diversa, está praticando um ato de improbidade administrativa.

  • Correta letra A:

    Sumário:

    TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. CONVÊNIO. DESVIO DE FINALIDADE EM FAVOR DO MUNICÍPIO. CONTAS IRREGULARES.

    1. A aplicação dos recursos em finalidade estranha à pactuada no instrumento regulador enseja o julgamento pela irregularidade das contas do gestor, com conseqüente aplicação de multa.

    2. A identificação de que os recursos foram utilizados em proveito exclusivo do município dita a obrigatoriedade de a pessoa jurídica de direito público responder pela reposição do correspondente numerário.

    3. A boa-fé, seja objetiva seja subjetiva, somente pode ser analisada em relação à conduta humana, não podendo ser avaliada em relação a uma pessoa jurídica.

    4. O desvio de finalidade de recursos federais transferidos, com aproveitamento exclusivo pelo município, enseja o julgamento pela irregularidade de suas contas e sua condenação em débito.

    Acórdão:

    VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr. Noliyuki Ademar Miranda Ussui, ex-prefeito, e do Município de Guaraqueçaba/PR, instaurada em virtude do desvio de finalidade na aplicação dos recursos recebidos da Fundação Nacional de Saúde - Funasa, por meio do Convênio nº 1.821/99, no montante de R$ 32.250,00 (trinta e dois mil, duzentos e cinqüenta reais), em 11/05/2000, para a construção de 50 módulos sanitários domiciliares na comunidade de Tromomo e no bairro do Costão, utilizando-os, indevidamente, para o pagamento da folha de pessoal do município, não cumprindo, dessa forma, o objeto pactuado.

    https://contas.tcu.gov.br/juris/SvlHighLightConteudo?key=41434f5244414f2d434f4d504c45544f2d3237303730&texto=41434f5244414f2d434f4d504c45544f2d3237303730&termoFq=&bases=ACORDAO-COMPLETO&sort=DTRELEVANCIA&ordem=null&highlight=41434f5244414f2d434f4d504c45544f2d3237303730&posicaoDocumento=0

     

  • O Principio da impessoalidade visa impedir que o Agente Público aja com simpatia ou antipatia, vingança, ou favorecimento, desviando-se da verdadeira finalidade, que é o atendimento ao interesse público.

    Quando existe a impessoalidade o Agente Público acaba praticando o chamado desvio de finalidade, que é uma especia de abuso de poder ou de autoridade.

    Exemplos teríamos na remoção de servidor público com caráter punitivo (A remoção somente será valida se visar o interesse público), também na utilização de uma identidade funcional para adentrar em uma casa de espetáculo sem que o seu portador pague a entrada (Não estando em objeto de serviço), famosa "carteirada". Como também injustificado dano ao erário, decorrente de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico , desfalque, desvio de dinheiro, bens e valores públicos e outros.

    Correta letra A


ID
641824
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A titularidade do controle externo é do

Alternativas
Comentários
  • Segue o fundamento legal:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
  • GABARITO B. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional (PODER LEGISLATIVO), será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União...
  • Complementando a resolução dos colegas abaixo: 

    O Tribunal de Contas AUXILIA o Legislativo, mas não se esqueçam nunca que NÃO está subordinado a ele, sendo portanto autônomo e suas competências podem ou não ser exercidas em conjunto com o Congresso Nacional. 

    Outra coisa importante de lembrar: O TCU possui, no que couber, as mesmas prerrogativas dos tribunais, quais sejam: 

    -elaborar seu regimento interno

    -Eleger seus órgãos diretivos

    - Organizar suas secretarias e serviços auxiliares

    -Fazer concurso público

    -Conceder Licenças, Férias e afastamentos de seus membros e servidores

    -Propor ao Legislativo a criação e extinção de cargos, bem como o subsídio de seus membros e remuneração de seus servidores.

    Abraços e bons estudos! 

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: B


ID
641827
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

A consulta ao TCE/PR poderá ser formulada, dentre outros interessados, por

Alternativas
Comentários
  • Nos Estados:

    Gov
    Pres TJ/Assemb.Leg
    Secret. Estado
    Defensor Pub Geral
    Dirigentes aut,EP,SEM,Fund + entidade não gov com vinculo com estado
    Conselhos const. legalmente

  • a questao tem vairas altrernativas coccreta

  • Lei Orgânica do TCE-PR:


    Art. 39. Estão legitimados para formular consulta:

    III – Conselhos ou órgãos fiscalizadores de categorias profissionais, observada a pertinência temática e o âmbito de representação profissional.



ID
641830
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Um Prefeito de um Município do Estado do Paraná teve um determinado ato por ele praticado julgado irregular por decisão monocrática do TCE/PR, publicada no diário oficial de 10 de outubro (segunda-feira) de 2011. Não conformado com o decidido, interpôs, no dia 24 do mesmo mês, recurso de revista com pedido de efeitos devolutivo e suspensivo. A medida tomada pelo administrador pode ser considerada

Alternativas
Comentários
  • O âmbito federal,

    o agravo tem como prazo 5 dias e é "não suspensivo"
  • No caso da Lei Orgânica do TCE MT:

    Art. 64 § 4º O prazo para interposição de quaisquer das espécies recursais é de 15 (quinze) dias, contados da publicação da decisão recorrida no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado.

    Art. 68 Caberá petição de Agravo contra decisão monocrática do Conselheiro, do Auditor Substituto de Conselheiro, quando em substituição, ou do Presidente do Tribunal.

    § 2º. Caso não reforme sua decisão, o recurso será submetido ao Tribunal Pleno para julgamento, ficando a critério do prolator da decisão agravada conferir efeito suspensivo ao agravo.
  • O Recurso de agravo é contra decisões monocráticas, e deve ser interposto no prazo de 10 dias.

    O Recurso de revista ocorre contra decisões feita em acordões, e se dá no prazo de 08 dias.
  • A galera ao menos devia ter citado a Lei Orgânica correta.

    Lei Complementar 113 - 15 de Dezembro de 2005 - Súmula: Dispõe sobre a “Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Paraná”.

     

    Art. 75. Cabe Recurso de Agravo, no prazo de 10 (dez) dias, com efeito, apenas devolutivo, contra decisão monocrática do Conselheiro, do Auditor ou do Presidente do Tribunal.

     

    a) ERRADA: o efeito é apenas devolutivo e foi interposto fora do prazo.

    b) ERRADA: interposto fora do prazo.

    c) ERRADA: embora correta sobre o efeito que é apenas devolutivo, foi interposto fora do prazo.

    d) CORRETA: art. 75

    e) ERRADA: efeito é apenas devolutivo.

     

    http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=7482&indice=1&totalRegistros=3


ID
641833
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O modelo COSO I é uma ferramenta que permite ao administrador revisar e melhorar seu sistema de controle interno e foi estruturado com base em cinco componentes: ambiente interno ou de controle, avaliação de risco, procedimentos ou atividades de controle, informação e comunicação e monitoramento. O modelo COSO II pode ser considerado mais abrangente, pois possuiu, além desses, mais três componentes. São eles:

Alternativas
Comentários
  • COSO 2:
    - Ambiente interno
    - Estabelecimento de objetivos
    - Identificação de eventos
    - Avaliação de risco
    - Resposta ao risco
    - Avaliação de controle
    - Informação e comunicação
    - Monitoramento

    Fonte: http://pt.scribd.com/doc/58170655/109/Visao-geral-do-modelo-COSO
  • Esse link ajuda muito a entender os controles internos e suas definições abrangidas pelos controles públicos. 


    http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2056688.PDF
  • 1 -  Coso II possui 8 elementos são: Ambiente InternoFixação de Objetivos, Identificação de eventos,

    Avaliação de Riscos, Resposta ao Risco, Atividades de Controle, "Informações e Comunicação" e Monitoramento.  Estes 8 elementos compõem o Coso II.

    2 - Já o Coso I possui 5 elementos: Monitoramento, Informação e Comunicão, Atividade de Controle, Avaliação de Risco e Ambiente de Controle. 

    Destaquei em negrito e sublinhado os elementos que não são comuns. 

  • COSO II: (AFIAR A TI COM)

    Ambiente controle

    Fixação de objetivos

    Identificação de eventos

    Avaliação de riscos

    Resposta ao risco

    Atividade de controle

    Informação e comunicação

    Monitoramento

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: A

  • A NBC TA 315 apresenta os componentes do controle interno conforme a metodologia COSO I: São eles

    “(...)

    (a) o ambiente de controle;

    (b) o processo de avaliação de risco da entidade;

    (c) o sistema de informação, inclusive os processos relacionados de negócio relevantes para os relatórios financeiros e a comunicação;

    (d) atividades de controle; e

    (e) monitoramento de controles”

     

    Essa metodologia é conhecida como COSO I. O COSO (The Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission) desenvolveu outro referencial, conhecido como COSO II que incorpora aos 5 elementos citados, aqueles indicados na letra A.

  • GABARITO: A.

     

    COSO I

    ✦ ambiente interno/de controle

    ✦ análise/avaliação de riscos

    ✦ atividades de controle

    ✦ informação e comunicação

    ✦ monitoramento

     

    COSO II

    ✦ ambiente interno/de controle

    fixação/definição de objetivos

    identificação de eventos (riscos)

    ✦ análise/avaliação de riscos

    resposta a riscos

    ✦ atividades de controle

    ✦ informação e comunicação

    ✦ monitoramento


ID
641836
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A fase da auditoria em que se determina o momento da realização de cada uma das tarefas é chamada de

Alternativas
Comentários
  • Segundo a falecida NBC-T-12 - NORMAS DA AUDITORIA INTERNA:

    12.2.1.1 -O planejamento do trabalho de Auditoria Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades,
    produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado de acordo com as diretrizes
    estabelecidas pela administração da entidade. 

    Portanto, a época da realização das tarefas é definida na fase de planejamento de auditoria
  • No PLANEJAMENTO, o auditor “pensa o seu trabalho”, identificando quais são seus objetivos e definindo os detalhes que conduzirão os trabalhos (cronograma, procedimentos, riscos envolvidos etc.). Nessa etapa, é traçada a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade, definindo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, de modo que seja possível desempenhar uma auditoria eficaz.

    É importante destacar que o planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo.





     

  • NBC TA 300

    Papel e oportunidade do planejamento

    1.  O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para (ver itens A1 a A3):


  • Letra A.

     

    Comentários:

     

    Questão bastante tranquila e objetiva. Antes de o auditor iniciar a auditoria, ele deve começar o planejamento (cuja revisão

    poderá se estender ao longo de todo o trabalho) e, nesse momento, estabelecer, entre outros fatores, quais as tarefas que

    serão executadas e por quem.

     

    Dessa forma, a única opção correta é a letra A.

     

     

    Gabarito: A

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • É no planejamento que se determina a natureza, oportunidade e extensão dos testes de auditoria.


ID
641839
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Risco de auditoria pode ser definido como a possibilidade do auditor

Alternativas
Comentários
  • De acordo com NBC TA 200:

    Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
  • Risco de Auditoria está relacionado com a possibilidade de o auditor não detectar falhas relevantes nas demonstrações contábeis, emitindo, assim, uma opinião “não modificada”, quando deveria emitir uma opinião “com ressalvas” ou “adversa”.

    Em outras palavras, afirmar que está tudo certo, quando não está… É nada mais, nada menos que o princípio da prudência, do conservadorismo: é melhor emitir uma opinião incorreta sobre demonstrações corretas do que sobre demonstrações incorretas.





     

  • NBC TA 200, 13

    Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.


ID
641842
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre os papéis de trabalho é correto afirmar que são

Alternativas
Comentários

  • O auditor deve registrar nos papéis de trabalho informação relativa ao planejamento de auditoria, a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos aplicados, os resultados obtidos e as suas conclusões da evidência da auditoria. Os papéis de trabalho devem incluir o juízo do auditor acerca de todas as questões significativas, juntamente com a conclusão a que chegou, inclusive nas áreas que envolvem questões de difícil julgamento.
    CONFIDENCIALIDADE, CUSTÓDIA E PROPRIEDADE DOS PAPÉIS DE TRABALHO 
    O auditor deve adotar procedimentos apropriados para manter a custódia dos papéis de trabalho pelo prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do seu parecer. 
     
    A confidencialidade dos papéis de trabalho é dever permanente do auditor.
     
    Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor. Partes ou excertos destes podem, a critério do auditor, ser postos à disposição da entidade. 
     
    Os papéis de trabalho quando solicitados por terceiros somente podem ser disponibilizados após autorização formal da entidade auditada.

    Observando que os papéis de trabalho são documentos de auditoria, a NBC TA 230 que trata da documentação de Auditoria em seu item 3 aborda os documentos de auditoria.
    Fonte: http://www.portaldeauditoria.com.br/legislacao/normas/papeisdetrabalho.htm
  • Item C está correto, mas incompleto.

    Papéis de trabalho não se resumem a formulários ou papel, papel.

    Papéis de trabalho podem ser mídias, documentação eletrônica, email, resumos, análises e outros. O importante para a caracterização é que seja uma evidência para o atingimento do objetivo global e de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e exigências legais e regulamentares. 

  • a - Errado - os papéis de trabalho (hoje chamados de "documentação de auditoria" pelas novas normas) são de propriedade do auditor e não do auditado

    b - Errado - a documentação de auditoria abrange documentos que vão desde a fase de planejamento da auditoria até sua execução e emissão do parecer de auditoria (agora chamado de relatório de auditoria), não apenas na fase de planejamento.

    c - Correto - apesar de incompleto, pois atualmente a documentação de auditoria pode se apresentar em diversos meios, inclusive eletrônico, gráfico, etc.

    d - Errado - apesar de poder haver vários auditores em um mesmo trabalho de auditoria, o processo é considerado como um só.

    e - Errado - ficam sob custódia do auditor por, pelo menos, cinco anos da data da emissão do relatório de auditoria.
  • ESSA QUESTAO CABE RECURSO, MUITO MAL REDIGIDA!!!!  
     A ALTERNATIVA "C" DIZ QUE OS APONTAMENTOS FORAM OBTIDOS PELO AUDITOR...
    ISTO ESTA ERRADO, POIS OS APONTAMENTOS NAO SAO OBTIDOS PELO AUDITOR, MAS SIM REDIGIDOS POR ELE MESMO.
    LAMENTAVEL!!!!
  • papéis de trabalho são os registros mantidos pelo auditor sobre os procedimentos aplicados, os testes realizados, as informações obtidas e as conclusões tiradas durante a auditoria, a fim de apoiar sua opinião sobre as demonstrações financeiras.

    OUTRAS FINALIDADES DOS PARA A DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA.
    assistir a equipe de trabalho no PLANEJAMENTO EXECUÇÃO da auditoria e aos responsáveis pela direção e SUPERVISÃO do trabalho de auditoria;
    permitir que a equipe de trabalho possa ser RESPONSABILIZADA por seu trabalho;
    manter REGISTRO de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;
    permitir a condução de REVISÕES e inspeções de CONTROLE DE QUALIDADE internas e externas em conformidade com as exigências legais e regulamentares aplicáveis.

  • Letra A- Falso. Pertencem ao auditor.

    Letra B-Falso. Contemplam o antes, durante e depois da auditoria.

    Letra C- verdadeiro.

    Letra D- Falso. Não é objetivo dos papéis controlar tarefas, embora através dos PTs seja possível identificar quem foi responsável por um determinado exame, quem foi o revisor etc.

    Letra E-Falso. O prazo mínimo é 5 anos.

  • Ninguém notou o problema da letra A . Realmente ,os papéis de trabalho do auditor INDEPENDENTE são dele , mas do auditor interno nao são da empresa ? A questão não deixa claro se é auditoria independente ou interna .

ID
641845
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Quando as demonstrações financeiras representam adequadamente a posição patrimonial e financeira, o auditor emite um parecer

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.prauditores.com/perguntas_4.htm

    Parecer sem ressalva

    O parecer sem ressalva indica que o auditor está convencido de que as demonstrações contábeis foram elaboradas consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica, em todos os aspectos relevantes.

    Parecer com ressalva

    O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião.

    Parecer adverso

    No parecer adverso, o auditor emite opinião de que as demonstrações contábeis não estão adequadamente representadas, nas datas e períodos indicados, de acordo com as disposições contidas nos Princípios Fundamentais de Contabilidade e nas Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, na legislação específica.

    O auditor deve emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva.

    Parecer com abstenção de opinião

    O parecer com a abstenção de opinião é aquele em que o auditor deixa de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la.

    abstenção de opinião em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.


ID
641848
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na análise dos demonstrativos contábeis, um auditor deparou-se com valores inconsistentes. Diante desse fato, após a verificação da validade das alternativas, para a execução da auditoria ele adotou o menor valor para os componentes do ativo e o maior para os do passivo. A medida tomada pelo auditor atendeu ao princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    Princípio da Prudência: 

      - Determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente  válidas  para  a  quantificação  das  mutações  patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 
      -  Pressupõe  o  emprego  de  certo  grau  de  precaução  no  exercício  dos julgamentos  necessários  às  estimativas  em  certas  condições  de incerteza,  no  sentido  de  que  ativos  e  receitas  não  sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados , atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.
  • Segundo a Resolução CFC nº. 750/93:


    SEÇÃO VII

    O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

    Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.


    Gabarito: B


    "It's under high pressure that diamonds are made."

  • a) ENTIDADE: Reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial (necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes). Assim, o patrimônio da empresa não se confunde com o de seus sócios ou proprietários. O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.


    b) PRUDÊNCIA: Determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o PL. Ou seja, a PRUDÊNCIA deve ser observada quando, existindo um ativo ou um passivo já escriturados por determinados valores, surge dúvida sobre a correção desses valores. Havendo formas alternativas de se calculares seus valores (procedimentos alternativos de avaliação), deve-se optar sempre pelo que for menor do que o inicial, no caso de ativos, e maior, no caso de passivos.


    c) RAZOABILIDADE: Não é princípio contábil.


    d) OPORTUNIDADE: Exige que todas as variações sofridas pelo patrimônio da entidade sejam registradas, (mesmo na hipótese de alguma incerteza, como as depreciações): INTEGRALMENTE (as variações devem ser reconhecidas em sua totalidade, isto é, sem qualquer falta ou excesso); e TEMPESTIVAMENTE (as variações devem ser registradas no momento em que ocorrerem. Sem o registro no momento da ocorrência, ficarão incompletos os registros sobre o patrimônio até aquele momento e, em decorrência, insuficientes quaisquer demonstrações).


    e) COMPETÊNCIA: Determina que as transações sejam reconhecidas nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

  • Antes de analisar as questões, importante destacar que a Resolução 750/1993, que tratava dos princípios contábeis, foi revogada. Tal ação visa a convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais.

    Porém, os princípios NÃO FORAM ELIMINADOS, mas sim, DILUÍDOS NOS DIVERSOS CPC's.

     

    Comentário do Colega.

    a) ENTIDADE: Reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial (necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes). Assim, o patrimônio da empresa não se confunde com o de seus sócios ou proprietários. O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.

     

    b) PRUDÊNCIA: Determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o PL. Ou seja, a PRUDÊNCIA deve ser observada quando, existindo um ativo ou um passivo já escriturados por determinados valores, surge dúvida sobre a correção desses valores. Havendo formas alternativas de se calculares seus valores (procedimentos alternativos de avaliação), deve-se optar sempre pelo que for menor do que o inicial, no caso de ativos, e maior, no caso de passivos.

     

    c) RAZOABILIDADE: Não é princípio contábil.

     

    d) OPORTUNIDADE: Exige que todas as variações sofridas pelo patrimônio da entidade sejam registradas, (mesmo na hipótese de alguma incerteza, como as depreciações): INTEGRALMENTE (as variações devem ser reconhecidas em sua totalidade, isto é, sem qualquer falta ou excesso); e TEMPESTIVAMENTE (as variações devem ser registradas no momento em que ocorrerem. Sem o registro no momento da ocorrência, ficarão incompletos os registros sobre o patrimônio até aquele momento e, em decorrência, insuficientes quaisquer demonstrações).

     

    e) COMPETÊNCIA: Determina que as transações sejam reconhecidas nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.


ID
641854
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O regime de adiantamento

Alternativas
Comentários
  • Lei Federal 4320/64
    Art. 69. Não se fará adiantamento  a SERVIDOR em alcance nem a responsável por dois adiantamentos
    .
  • Olá,

    Existem 3 tipos de adiantamento ou "suprimento de fundos" como queiram:

    I) Despesas eventuais que exijam pronto pagamento

    II) Despesas em caráter sigiloso

    III) Para atender despesas de pequeno vulto

    Contudo, não será concedido a:

    I) A quem não seja servidor

    II) A responsável por dois suprimentos

    III) A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adquir

    IV) A servidor responsável por suprimento de de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação.

    V) A servidor declarado em alcance

    VI) A servidor que esteja respondendo a inquérito administrativo

    VII) Para aquisição de material permanente (exceto casos especialíssimos)

    Lembro aos amigos que o prazo para aplicação do valor é em até 90 dias, contudo deverá prestar em prazo não superior a 30 dias.

    Referência: Orçamento Público, AFO e LRF - 2ª edição - Augustinho Paludo

    Abraços!
  • Lei 4.320/64

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

            Art. 69. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nem a responsável por dois adiantamento.

  • Colegas! Não estou fazendo comentário, eu gostaria de tirar uma dúvida. Por gentileza, meus amigos, alguém sabe me informar o que é Servidor em alcance? Agradeço muito a quem me ajudar. Apesar de ter  acertado a questão é melhor dirimir todas as nossas dúvidas possíveis. Bons estudos a todos!  
  • Questão bem tranquila. Suprimento de fundos é fácil e tem poucos detalhes.

    Segue mapa sobre o assunto. Bons estudos.

  • Fernando, muito obrigado por esclarecer a minha dúvida. Foi de grande valia, perfeito o seu comentário. Pessoas de sucesso sempre ajudam o próximo.
  • muito boa a cartilha que o colega indicou.

    Eu estudei ela, ontem a noite e aprendi muito!
  • Não querendoser repetitivo.....  vejamos como se encontra o dispositivo no decreto93872

    § 3º Não se concederá suprimento de fundos:

    a) a responsável por dois suprimentos;

    b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;

    c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua aplicação; e

    d) a servidor declarado em alcance

  • Fernando, seu mapa mental ajuda muito...
    Para complementar segue um macete criado por mim, o qual tem me ajudado:

    Art. 45, § 3º Não se concederá suprimento de fundos:

    Macete : "O responsável por 2 Suprimentos Guarda Material em Alcance de Contas Vencidas".

    a) a responsável por dois suprimentos;

    b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a

    adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;

    c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha

    prestado contas de sua aplicação; e

    d) a servidor declarado em alcance.

    São as doideras que fazemos para conseguir compreender mais de 15 disciplinas num certame.

    O melhor de Deus a todos e estudem com saúde.


     




  • Por favor, me ajudem, estava estudando por um material emprestado de um amigo, mas agora que percebi que o mesmo é de 2001, está um pouco desatualizado, e nesse material há a informação de que servidor em alcance é aquele que foi atingido pelas malhas do imposto de renda, essa informação procede, jovens?
  • Entende-se por servidor declarado em alcance aquele que não tenha prestado contas do suprimento no prazo regulamentar ou cujas contas tenham sido impugnadas, total ou parcialmente.
  • Alguém poderia dizer por quê o item "e" está incorreto?

    Obrigada!


  • Ao ocorrer uma eventualidade, e houver a necessidade de atendê-la, de maneira rápida, não podendo aguardar o processo normal (procedimento licitatório), uma das possibilidades é atendê-la por meio de um procedimento denominado concessão de suprimento de fundos.

     A finalidade do suprimento de fundos é de atender a despesas que não possam aguardar o processo normal, ou seja, é exceção quanto à não-realização de procedimento licitatório.

    As despesas realizadas por meio do suprimento de fundos não seguem o procedimento normal da elaboração do processo licitatório.

    Conforme estabelece o Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, Capítulo III, Seção V, o suprimento de fundos é um instrumento de exceção que, a critério do ordenador de despesas e sob sua inteira responsabilidade, poderá ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido de empenho na dotação própria às despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

  • Servidor em alcance é aquele que não prestou contas no prazo regulamentar ou cujas contas não tenham sido aprovadas



ID
641857
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta é

Alternativas
Comentários
  • Olá,

    Lei 4.320.

    "Art. 53. O lançamento da receita, o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta."

    Abraços!
  • A) Art. 53. O lançamento da receita, o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    B) LEI 6830
    §
    5º -  O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter:

            I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros;

            II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato;

            III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;

            IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;

            V - a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa; e

            VI - o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida.



    C) Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.


    D) Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    E) Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

  • 1ª Planejamento 

    Confecção do orçamento: previsão da 

    receita a ser auferida. 

    2ª Execução 

    A. Lançamento 

    B. Arrecadação 

    C. Recolhimento 

    Etapa de reconhecimento da receita e de efetivo recolhimento aos cofres públicos. 


    Lei nº 4.320/64: 

    Art. 53. O lançamento da receita, o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. 


    A arrecadação ocorre no momento em que o contribuinte ou devedor efetua o pagamento. Assim, a arrecadação consiste na entrega realizada pelos contribuintes ou devedores aos agentes arrecadadores autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro Nacional. 

    Importante! É nesta fase (e não no recolhimento) que a receita é considerada realizada sob o aspecto orçamentário, para fins de acompanhamento e execução do orçamento.

    O recolhimento ocorre no momento em que o agente arrecadador transfere o recurso ao ente. Assim, o recolhimento da receita consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o Princípio da Unidade de Caixa, representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente da Federação.


  • Gabarito letra A. (Art.53 da lei 4320/64)

  • Fases de Execução da RECEITA: LAR

    Lançamento 
    Arrecadação
    Recolhimento 


  • Gabarito: Letra A

     

    Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

  • Complementando as informações:


    1ª Planejamento 

    Confecção do orçamento: previsão da receita a ser auferida - inclui-se essa previsão na lei orçamentária;

    2ª Execução (hora de colocar a mão na massa e sugar o dinheiro dos contribuintes);

    Ocorre o fato gerador (algo que o contribuinte fez enseja a cobrança de tributo);

    Surge a obrigação tributária (passa a existir uma obrigação do sujeito passivo para com o sujeito ativo);

    A. Lançamento (é a constituição do crédito tributário. É a informação ao fisco da ocorrência do fato);

    B. Arrecadação (pessoas pagam o tributo e o dinheiro pinga para o sujeito ativo - município, estado ou União);

    C. Recolhimento (o sujeito ativo transfere o dinheiro para conta certa com base no princípio da unidade de tesouraria).


    Vejam como a Lei 4320 define o termo "lançamento":


    Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.


    Agora vejam como o Código Tributário Nacional trata o termo "lançamento":


    Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.



    Resposta: Letra A.


ID
641860
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os anexos de metas e riscos fiscais integram

Alternativas
Comentários
  • Olá,

    Lei Complementar 101/2000 (LRF)

    Art. 4º § 1º - "Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo de Metas Fiscais..."

    Art. 4º § 3º - "A lei de diretrizes orçamentárias conterá o Anexo de Riscos Fiscais..."

    Abraços!
  • Breve resumo :

    O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será integrado pelo Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    Esse anexo deverá conter:

    avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos dapolítica econômica; evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial; demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    Além do Anexo de Metas Fiscais, a lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem esses riscos.

    Ótimos estudos !

  •  1.Onde deve constar:
     1.1.Anexo de Metas Fiscais? LDO!
     1.2.Anexo de Riscos Fiscais? LDO!
     1.3.Alterações na legislação tributária? LDO!
     1.4.Fundo de Amparo ao Trabalhador? Anexo de Metas Fiscais! (na LDO)
     1.5.Política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento? LDO!
     1.6.Reserva de Contingência? LOA! 
  • O anexo de riscos fiscais é um documento previsto pela LRF edeverá estar contido na lei de diretrizes orçamentárias – LDO. 

    O que são riscos fiscais?

    Riscos fiscais são apossibilidade da ocorrência de eventos ou fatos econômicos que venham aimpactar ou onerar de forma substancial e negativamente nas contas públicas.

    Previsão legal dos riscosfiscais

    A LRF estabelece que a lei de diretrizes orçamentárias conterá anexo deriscos fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscoscapazes de afetar as contas públicas, informando as providências a seremtomadas, caso se concretizem (art. 4º, § 3º, da LRF).

    Classificação dos riscos fiscais:

    Os riscos fiscais são classificados em dois grupos:

    ◊ Riscos orçamentários;

    ◊E os riscos da dívida.

    Portanto, os riscos fiscais são divididos em riscos orçamentários e dadívida.

    Os riscos orçamentários referem-se à possibilidade de as receitas previstasnão se realizarem ou a necessidade de execução de despesas inicialmente nãofixadas ou orçadas a menor durante a execução do Orçamento. 

    Os riscos da dívidareferem-se a possíveis ocorrências, externas à administração, caso sejamefetivadas resultarão em aumento do serviço da dívida pública no ano dereferência.

    Ocorrem, geralmente, a partirde dois tipos de eventos.

    O primeiro deles estárelacionado com a gestão da dívida, ou seja, decorrem de fatos como a variação dastaxas de juros e de câmbio em títulos vincendos.

    O segundo tipo são ospassivos contingentes que representam dívidas cuja existência depende defatores imprevisíveis, tais como resultados dos julgamentos de processosjudiciais.

    Fonte: Deusvaldo Carvalho; 6º Edição

  • Conforme a LRF Art 4º.


ID
641863
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No dia 30 de janeiro do penúltimo ano de mandato, o prefeito de um município do Estado do Paraná realizou operação de crédito por antecipação da receita orçamentária para atender insuficiência de caixa, obrigação que foi liquidada em 15 de dezembro do mesmo ano. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a LRF:

    Das Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária

            Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:

            I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício;

            II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano;

            III - não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir;

            IV - estará proibida:

            a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;

            b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

  • RESPOSTA LETRA C
    Operações de Crédito por antecipação de Receita Orçamentária.
    Objetivos:
    Atender insuficência de caixa durante o exercício financeiro
    Características
    Só pode ser realizada a partir do décimo (10) dia do início do exercício
    Deverá ser liquidada até o dia 10 de dezembro do ano em que foi efetuada 
    Vedações:
    Não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros . A taxa deve ser previamente fixada ou indexada a taxa básica financeira
    Não pode ser realizada se existir operação anterior não resgatada de forma integral
    Não pode ser feita no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.    

    LRF(LCP 101/00)  ARTIGO 38
  • O erro da alternativa a é dizer que não é possivel contratar operação de credito nos dois ultimos anos do mandato, no entanto, no art. 38, IV, b da lei 101 menciona a proibição  no ultimo ano do mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.
  • Operação de crédito por antecipação de receita orçamentária = ARO : -CONTRATAÇÃO: A PARTIR de 10 DE JANEIRO do início do exercício;

    -LIQUIDAÇÃO: deve acontecer ATÉ 10 DE DEZEMBRO de cada ano, com juros e outros encargos incidentes. Art. 38,I,II da Lei complementar 101/2000 = LRF.
  • Aro.. Tem que decorar.
    Vedada no ultimo ano do mandato do chefe do executivo

    Período de 10 de janeiro a 10 de dezembro. Não pode ter uma outra aro não totalmente resgatada. Taxa de juros: Prefixada ou indexada à taxa básica financeira
  • ANTECIPAÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA É : 10/10


ID
641866
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Ao final de um determinado bimestre, a Prefeitura de um Município do Estado do Paraná verificou a possibilidade da realização de receitas não comportar o cumprimento das metas de resultado primário e nominal. Diante desse fato, a Lei de Responsabilidade Fiscal prevê como medida obrigatória

Alternativas
Comentários
  • Olá,

    Lei Complementar 101/2000 (LRF),

    Art 9º - "Se verificado ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 dias subsquentes, limitação do empenho e movimentação financeira segundo os critérios fixados pela LDO."

    Abraços!
    1. Anexo de Metas Fiscais:

      1. No Anexo de Metas Fiscais serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

      2. Conterá ainda:

        1. avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

        2. demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

        3. evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

        4. avaliação da situação financeira e atuarial:

          • dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

          • dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

          • demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • A limitação de empenho ocorrerá em duas situações: 

    1) QUEDA DA RECEITA - quando ao final do bimestre a realização da receita não comportar o cumprimento das metas de resultado primário e nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais da LDO. Nesse caso a limitação de empenho acontecerá nos próximos 30 dias. 

    2) EXCESSO NA DÍVIDA CONSOLIDADA - Nesse caso, a limitação de empenho vai perdurar enquanto existir a situação. 

    Lembrem-se: JAMAIS sofrerão limitação de empenho:

    1) Obrigações constitucionais e legais

    2)Obrigações destinadas ao pagamento da dívida

    3) Aquelas ressalvadas na LDO

    e os casos que dispensam limitação de empenho e atendimento das metas fiscais:

    1)estado de defesa

    2)estado de sitio

    3)calamidade pública

  • Repsosta: Letra A.

  • SE VERIFICADO AO FINAL DE UM BIMESTRE

    QUE A REALIZAÇÃO DA RECEITA PODERÁ NÃO COMPORTAR O CUMPRIMENTO DE METAS DE RESULTADO PRIMÁRIO OU NOMINAL ESTABELECIDAS NO ANEXO DE METAS FISCAIS

    OS PODERES E O MINISTÉRIO PÚBLICO

    PROMOVERÃO POR ATO PRÓPRIO  E NOS MONTANTES NECESSÁRIOS

    NOS 30 DIAS SUBSEQUENTES

    LIMITAÇÃO DE EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

    SEGUNDO OS CRITÉRIOS FIXADOS PELA LDO


ID
641899
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma urna contém 3 bolas brancas, 4 pretas e 3 amarelas. Desta urna, três bolas são selecionadas ao acaso e com reposição. A probabilidade de que, entre as 3 selecionadas, no máximo duas sejam pretas é

Alternativas
Comentários
  • - Probabilidade de que as três sejam pretas: 4/10 . 4/ 10 . 4/ 10 = 64 / 1000

    Obs.: as probabilidades se repetem pois há reposição

    Como quero no máximo que 2 sejam pretas eu faço 1 - 0,064 = 0,936

    RESPOSTA B
  • Obrigado Igor por comentar, porém, não ficou muito claro a resolução dessa questão.
    Poderemos resolvê-la da seguinte forma:

    Seja X, nossa variável aleatória definida como sendo "quantidade de bolas pretas serem selecionadas".
    Neste caso, nossa variável aleatória assumiria os seguintes valores:  0, 1, 2, 3.
    Então, como o interesse está em ter no máximo duas bolas  pretas, então, teríamos o seguinte:

    P(X<=2) = P(X=0) + P(X=1) + P(X=2)     (expressão 1)

    Nossa variável aleatória X, segue distribuição binomial com a seguinte função de probabilidade:

    P(X = x) = [ n! / x!(n-x)! ] . px (1-p)n-x        (expressão 2)

    em que,
    X maiúsculo é a nossa variável aleatória;
    x minúsculo é uma realização da variável aleatória;
    n tamanho da amostra (número de retiradas da urna);
    !  símbolo que representa o fatorial;
    p é a probabilidade de sucesso;
    (1-p) é a probabilidade de fracasso.

    Vamos lá:

    Para facilitar nossa notação, chamaremos as bolas de: B(Branca) , P(Preta) e A(Amarela) .
    De acordo com a questão, temos as seguintes probabilidades:

    P(B) = 3/10 = 0,3
    P(P) = 4/10 = 0,4 = p (nossa probailidade de sucesso)
    P(A) = 3/10 = 0,3

    Lembrando que o valor "10" é a quatidade de bolas na urna (tamanho da população).
    Então, de acordo com a expressão 2 teremos o seguinte:

    P(X = 0) = [ 3! / 0!(3-0)! ] . 0,40 (1-0,4)3-0 = 0,216
    P(X = 1) = [ 3! / 1!(3-1)! ] . 0,41 (1-0,4)3-1 = 0,432
    P(X = 2) = [ 3! / 2!(3-2)! ] . 0,42 (1-0,4)3-2 = 0,288

    E agora, voltando na expressão 1, teremos o resultado final:

    P(X<=2) = 0,216 + 0,432 + 0,288 = 0,936

    espero ter ajudado e um abraço a todos!

    Att.
    André Barbosa V. da Silva
     



  • Resposta Correta: Letra B
     Caros colegas, quero parabenizá-los por ambos comentários postados!
    Igor resolveu o problema pela diferença entre a totalidade da probabilidade menos o evento que não é favorável, ou seja:
    P (x≤2) = 1 - P (x = 3)
    P(X≤2) = P(X=0) + P(X=1) + P(X=2) + P(X=3) - P(X=3)
    ΣP(X≤Xi) = 1
    de i até n
    Todos eventos favoráveis - o evento não favorável em um espaço amostral possível
     Meu Xará André, resolveu o problema pelo método da Distribuição Binomial.... foi demonstrado de uma forma esplendorosa!
     Seguindo o método do Igor, solucionarei o problema utilizando o conceito de probabilidade mais banal:
    Vamos calcular a possibilidade de encontrar no máximo 2 bolas pretas:
    P(X≤2) = P(X=0) + P(X=1) + P(X=2) 
    b = brancas
    p = pretas
    a = amarelas
    Assim: Para  P (p=0), temos as seguintes formas:
    (b,b,b) = 3/10 . 3/ 10 . 3/ 10 = 27 / 1000
    (a,a,a) = 3/10 . 3/ 10 . 3/ 10 = 27 / 1000
    (b,b,a) = 3/10 . 3/ 10 . 3/ 10 = 27 / 1000
    (a,b,b) = 3/10 . 3/ 10 . 3/ 10 = 27 / 1000
    (b,a,b) = 3/10 . 3/ 10 . 3/ 10 = 27 / 1000
    (b,a,a) = 3/10 . 3/ 10 . 3/ 10 = 27 / 1000
    (a,a,b) = 3/10 . 3/ 10 . 3/ 10 = 27 / 1000
    (a,b,a) = 3/10 . 3/ 10 . 3/ 10 = 27 / 1000
    P (p=0) = 8*27/1000 = 216/1000
    Para P (p=1), temos as seguintes formas:
    (p,b,b) = 4/10 . 3/ 10 . 3/ 10 = 36 / 1000
    (p,b,a) = 4/10 . 3/ 10 . 3/ 10 = 36 / 1000
    (p,a,b) = 4/10 . 3/ 10 . 3/ 10 = 36 / 1000
    (p,a,a) = 4/10 . 3/ 10 . 3/ 10 = 36 / 1000
    (b,p,a) = 3/10 . 4/ 10 . 3/ 10 = 36 / 1000
    (a,p,b) = 3/10 . 4/ 10 . 3/ 10 = 36 / 1000
    (b,p,b) = 3/10 . 4/ 10 . 3/ 10 = 36 / 1000
    (a,p,a) = 3/10 . 4/ 10 . 3/ 10 = 36 / 1000
    (a,a,p) = 3/10 . 3/ 10 . 4/ 10 = 36 / 1000
    (b,b,p) = 3/10 . 3/ 10 . 4/ 10 = 36 / 1000
    (a,b,p) = 3/10 . 3/ 10 . 4/ 10 = 36 / 1000
    (b,a,p) = 3/10 . 3/ 10 . 4/ 10 = 36 / 1000
    P(p=1) = 12*36 = 432/1000
    Para P(p=2), temos as seguintes formas:
    (p,p,a) = 4/10 . 4/ 10 . 3/ 10 = 48 / 1000
    (p,p,b) = 4/10 . 4/ 10 . 3/ 10 = 48 / 1000
    (p,a,p) = 4/10 . 3/ 10 . 4/ 10 = 48 / 1000
    (p,b,p) = 4/10 . 3/ 10 . 4/ 10 = 48 / 1000
    (b,p,p) = 3/10 . 4/ 10 . 4/ 10 = 48 / 1000
    (a,p,p) = 3/10 . 4/ 10 . 4/ 10 = 48 / 1000
    Para P(p=2) = 6*48 = 288/1000
     Assim: P(p≤2) (216+432+288)/1000 = 0,936
     Provando que o método que o Igor fez está correto...a probabilidade de encontrarmos o valor de P(p≤2) = 1 - P(p=3) = 1 - [4/10 . 4/ 10 . 4/ 10 = 64 / 1000] = 0,936
    Qual método seria o mais adequado para a prova?! Lembrando que existe um fatorzinho nada trivial chamado tempo... rsrs
    Igor óbvio!!
    PORÉM, NÃO ESQUECER QUE NA PROVA QUE PODE SER PEDIDO P(X=1) = ?
    Para X equivalento o parâmetro = Bolas pretas!
    Nessa caso, melhor resolução é do meu xará André!!
    O negócio é não matar a apenas questão... mas, sim o conceito da matéria para não ter que ficar retomando a mesma questão e o mesmo estudo!
    Estamos aqui para aprender realmente estatística!! Na hora da prova, é melhor ir com todas as armas! Ir preparado só com as questões fáceis, manjadas e pelas formuletas não matam a maioria das questão de estatística, principalmente as do Bacen ou SUSEP!!

    Abraços!
  • SO QUERO SABER QUEM É QUE VAI TER TEMPO PRA FAZER UM CÁLCULO DESSE TAMANHO IGUAL DOS DOIS COMENTÁRIOS ACIMA!!! PARABÉNS IGOR PELA SUA RESOLUÇAO!! PROVA TEM QUE SER RÁPIDO PRA GANHA TEMPO..
  • Prezados,

    Não consegui entender a afirmação:

    "Como quero no máximo que 2 sejam pretas eu faço 1 - 0,064 = 0,936"

    Poderiam detalhar esta definição? Desde já agradeço.
  • Thiago,

    A resolução de P(máx duas pretas) = 1 - P(três pretas) se baseia em "eventos complementares"

    Você concorda que a P(nenhuma preta) + P(uma preta) + P(duas pretas) + P(três pretas) = 1 ??
    Não há outro resultado possível, ou seja, ao escolher três bolas com reposição teremos nenhuma, uma, duas ou três bolas pretas. 
    Você concorda que P(máximo duas pretas) = P(nenhuma preta) + P(uma preta) + P(duas pretas) ??
    Compare os dois trechos assinalados com marca-texto.

    Substituindo no primeito trecho assinalado, P(máx duas pretas) + P(três pretas) = 1; e isolando P(máx duas pretas) = 1 - P(três pretas)

    Espero ter ajudado
    Abs
  • É facil e não demora muito!
     
    Legenda: BOLA PRETA =  P e
    BOLA DE OUTRA COR = X.

    Probabilidade de NENHUMA  BOLA  ser preta.

    P (X X X) = 6/10* 6/10 * 6/10
    P (X X X) = 0,216

    Probabilidade de 1  BOLA  ser preta. 

    P (P X X) = 4/10 * 6/10 * 6/10 * 3 ( Lembrar a bola preta pode ser a primeira, a segunda ou a terceira)
    P (P X X) = 0,432

    Probabilidade de 2  BOLAS  serem pretas. 

    P (P P X) = 4/10 * 4/10 * 6/10 * 3 ( Lembrar a bola preta pode ser a primeira e a segunda,  ou a primeira e a terceira, ou a segunda ou a terceira)
    P (P P X) = 0,288

    Agora é só somar: 0,216 + 0,432 + 0,288 = 0,936!
  • Sejam os eventos

    A: No máximo duas bolas são pretas

    (~A) : complementar(negação) de A (as três bolas são prestas):

    P(~A) = 4/10 x 4/10 x 4/10 = 64/1000=0,064  (lembre que o evento é com reposição! o espaço amostral é sempre 10 em cada etapa da retirada)

    P(A) + P(~A) = 1

    P(A) = 1 - P(~A) 

    P(A) = 1 - 0,064 = 0,936

  • gente, PALMAS PARA O IGOR, O CARA TROCOU IDEIA COM PROBABILIDADE DO EVENTO COMPLEMENTAR FACILICITANDO ALGO DE FORMA PRECISA, OU SEJA, FOI EFICIENTE. OBRIGADO, IRMÃO!!!!


ID
642934
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Em uma fábrica existem 3 máquinas A, B e C que produzem diariamente 10.000 peças. Sabe-se que A, B e C produzem, respectivamente, 2000, 5000 e 3000 peças. Da produção de A, B e C, respectivamente, 5%,10% e 20% são defeituosas. Seleciona-se uma peça ao acaso e verifica-se que é defeituosa. A probabilidade dela ser proveniente da máquina C é

Alternativas
Comentários
  • A questão é simples, vamos lá:

    Peças Produzidas:                                          

    A: 2000
    B: 5000
    C: 3000


    Da produção sempre saem defeituosas:

    5% de A =  2000*5% = 100
    10% de B = 5000*10% = 500
    20% de C = 3000*20% = 600
    Total de defeituosas = 100 + 500 + 600 = 1200

    Tá no enunciado que a peça é defeituosa, desta forma se é defeituosa é uma das 1200

    Se colocar todas as defeituosas num pote, este terá 1200 peças, sendo que 600 peças serão da C:

    Então: 600/1200 =  0,5 ou 50%

    A probabilidade de ser A é 0,0833
    A probabilidade de ser B é 0,4166

    A LETRA E está CORRETA
  • alguem poderia me ajudar ?
    dois levantamentos independentes mostraram que, de todos os processos abertos em uma vara:
    -35% levaram mais de 18 meses pra serem concluidos 
    45% envolviam questões criminais 
    qual a porcetagem de dprocessos que levaria mais de 18 meses para serem concliudos e também envolviam alguma questão criminal?
  • Utilizando o Teorema de Bayes pois se quer encontrar a probabilidade condicional:
     
    Máquina A - Produz 2.000 peças, ou seja, 20% 
                        Prob. Peças Defeituosas => 0,05 X 0,2
                        Prob. Peças Normais => 0,95 X 0,2

    Máquina B - Produz 5.000 peças, 50%
                        Prob. Peças Defeituosas => 0,10 X 0,5
                        Prob. Peças Normais => 0,90 X 0,5

    Máquina C - Produz 3.000 peças, 30%
                         Prob. Peças Defeituosas => 0,2 X 0,3
                         Prob. Peças Normais => 0,80 X 0,3
     
    P(C|Defeituosa) => Se pede a probabilidade da peça ser produzida pela máquina C sabendo que é defeituosa

                                                     0,2 X 0,3                                              0,06
     P(C|Defeituosa) =     ______________________________  =      ________ = 0,50
                                        
                                         0,05 X 0,2 + 0,10 X 0,5 + 0,20 X 0,3              0,12












     

  • MAQUINA A = 2000p (5%) = 100 defeituosas

    MAQUINA B = 5000p (10%) = 500 defeituosas

    MAQUINA C = 3000P (20%) = 600 defeituosas

    TOTAL PEÇAS DEFEITUOSAS = 1200

    Probabilidade = parte interesse/total

    P = 600/1200 = 0,50


ID
643186
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os 14 princípios gerais de administração sugeridos por Fayol, e que ainda são considerados pela maioria dos administradores, têm, entre eles, um que determina que os trabalhadores nas organizações deveriam receber ordens de um “gerente” somente, para evitar conflitos e mal-entendidos. Esse princípio é o da

Alternativas
Comentários
  • Princípios Básicos

    Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor:

    Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade. Autoridade - Autoridade é todo direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Deve-se levar em conta o direito de dar ordens e exigir obediência, chegando a um bom equilíbrio entre autoridade e responsabilidade. Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização. Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens. Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. Subordinação dos interesses individuais(ao interesse geral) - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais. Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização. Centralização (ou Descentralização) - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas. Linha de Comando (Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa. Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar. Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais. Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem conseqüências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários. Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo. Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos
  • Alternativa A.

    (A) Unidade de comando: Cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única.

    (B) Divisão do trabalho: Consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.

    (C) Centralização: Refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização.

    (D) Cadeia escalar: É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função do princípio do comando.

    (E) Equidade: Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.

    Fonte: Administração Geral e Pública  - Segunda Edição - Idalberto Chiavenato
  • unidade de comando = unicidade de comando.

  • UNIDADE DE COMANDO: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior.


    UNIDADE DE DIREÇÃO: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo. 


    (Fonte: Rodrigo Rennó, "Administração Geral Para Concursos").

  • Abordagem Clássica  da Administração

    Teoria Clássica da Administração - Fayol

    Princípios:

    1) Divisão do trabalho

    2) Autoridade e responsabilidade

    3) Disciplina

    4) Unidade de comando

    5) Unidade de direção

    6) Subordinação dos interesses individuais aos gerais

    7) Remuneração do pessoal

    8) Centralização 

    9) Cadeia escalar

    10) Ordem

    11) Equidade

    12) Estabilidade do pessoal

    13) Iniciativa

    14) Espírito de equipe

  • Certo. Unidade de comando -  Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.

  • Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.

  • A ideia de que um empregado só deve receber ordens de um gerente corresponde ao princípio da unidade de comando descrito por Fayol.

    Gabarito: A

  • GABARITO: LETRA A

    #1 Divisão do trabalho

    Fayol entende que o trabalho precisa ser bem definido e que cada colaborador deve entender qual é o seu papel dentro da organização. Isso gera um aumento de produtividade e melhor aproveitamento dos recursos humanos e financeiros da empresa. 

    #2 Autoridade e responsabilidade

    Cada gestor tem o papel de dar ordens, para isso ele deve ter autoridade, ser líder e ser percebido dessa forma. Os funcionários precisam estar aptos a receber os comandos e cumprirem seu papel levando em conta o que foi solicitado.

    #3 Unidade de comando

    Cada colaborador deve receber orientações de uma única pessoa para manter a clareza dos direcionamentos, respeitando a hierarquia da empresa. O líder deve ser o superior imediato. 

    #4 Unidade de direção

    A empresa deve ter um único direcionamento, alinhada com todos os colaboradores, buscando o mesmo objetivo. É importante que isso fique claro para todos e um planejamento estratégico ajuda a esclarecer qual é essa direção. 

    #5 Disciplina

    Regras de conduta devem ser estabelecidas para que os funcionários saibam como devem se portar e manter a ordem dentro da organização. 

    #6 Prevalência dos interesses gerais

    Cada colaborador deve entender que os interesses da organização são mais importantes e devem prevalecer sob os interesses individuais, para que um objetivo maior seja alcançado. 

    #7 Remuneração  

    A remuneração deve ser suficiente para garantir a satisfação do funcionário, mas também tem que estar de acordo com o que a empresa pode oferecer.

    #8 Centralização

    Serve tanto para as autoridades como as atividades. O líder carrega a responsabilidade, mas pode dividi-la e delegá-la em subgrupos para que todos possam realizar adequadamente seus papéis. 

    #9 Hierarquia

    É um dos princípios mais fortemente defendido por Fayol. Ele acredita que é necessário haver alguém com autoridade para conduzir todo o processo da empresa, que pode ir se dividindo entre os subordinados. 

    #10 Ordem

    Cada coisa e pessoa deve ter um lugar específico e determinado dentro da estrutura da organização, visando manter a organização e o bom andamento das atividades. 

    #11 Equidade

    Os líderes devem inspirar um senso de lealdade e devoção à empresa. 

    #12 Estabilidade

    A rotatividade de funcionários tem consequências para a empresa, por isso é ideal é mantê-lo dentro da corporação. 

    #13 Iniciativa

    Cada colaborador ou unidade deve ter capacidade para estabelecer e executar planos, levando em conta os objetivos da empresa. 

    #14 Espírito de equipe

    Todos devem ter consciência de classe, entender que o trabalho é feito em conjunto e que juntos é possível proporcionar melhores resultados.

    • 1) Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência;
    • 2) Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas;
    • 3) Disciplina: depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos;
    • 4) Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior;
    • 5) Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo;
    • 6) Subordinação dos interesses individuais aos gerais;
    • 7) Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição;
    • 8) Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização;
    • 9) Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo da hierarquia;
    • 10) Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar;
    • 11) Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade dos empregados;
    • 12) Estabilidade do pessoal: a rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização;
    • 13) Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente seu sucesso;
    • 14) Espírito de equipe: a harmonia e união entre as pessoas são grandes forças para a organização.

ID
643189
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Como consequência de um trabalho de quase uma década, Mayo e seus seguidores lançaram as bases de uma nova filosofia de administração chamada Relações Humanas, cujos pontos principais são: sistema social; relações com o grupo; supervisor de primeira linha tem papel intermediário e

Alternativas
Comentários
  • Características das Relações Humanas:

    Nível de produção é resultante da integração social: a capacidade física não terá eficiência se o indivíduo sofrer desajuste social.

    Comportamento social dos indivíduos: o comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo.

    Recompensas ou sanções sociais: o operário que produzir acima ou abaixo da médio do grupo, perderia o respeito perante seus colegas.

    Grupos informais: definem suas próprias normas dentro do grupo.

    Relações Humanas: ações e atitudes desenvolvidas pelo contato entre pessoas e grupos.

    Importância do conteúdo do cargo: trabalhos simples e repetitivos, tornam-se monótonos e cansativos, reduzindo a eficiência.

    Ênfase nos aspectos emocionais: organização informal.


    Pontos de vista de Mayo:

    • O trabalho é uma atividade grupal.
    • O operário reage como um membro de um grupo social.
    • A organização desintegra grupos primários (família), mas forma uma unidade social.
    • O conflito é o germe da destruição.
    • A formação de uma elite capaz de compreender e de comunicar, dotada de chefes democráticos e simpáticos.

    Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Com a "Grande Crise" todas as verdades até então aceites são contestadas na busca da causa da crise. As novas idéias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma nova perspetiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos.

    Essas teorias criaram novas perspetivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo social". As três principais caraterísticas desses modelos são:

    • O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo corportamento é simples e mecânico.
    • O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.
    • Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e auto-realização.

    A partir de então começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisão e na disponibilização das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam. Foram sendo compreendidos aspectos ligados à afetividade humana e percebeu-se os limites no controle burocrático por parte das organizações como forma de regulamentação social.

  • “O advento da Teoria das Relações Humanas trouxe uma nova linguagem que passou a dominar o repertório administrativo: fala-se agora em motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo etc. Os conceitos clássicos de autoridade, hierarquia, racionalização do trabalho, departamentalização, princípios gerais de Administração etc. passam a ser contestados ou deixados de lado.”
     
    Fonte: Introdução à Teoria Geral da Administração
    Autor: Idalberto Chiavenato
  • Aos não assinantes:

    GABARITO: D

  • Gabarito: D.

     

    Rodrigo Rennó:

     

    Mayo lançou as bases da Teoria das Relações Humanas. Para ele, o enfoque da administração não deveria ser voltado aos fatores fisiológicos do trabalhador, mas aos aspectos emocionais e psicológicos. Com isso, a ideia é de que a produtividade está ligada ao relacionamento entre as pessoas e o funcionamento dos grupos dentro de uma empresa.

     

    A letra A está errada, pois Mayo não buscava melhorar a teoria da burocracia.


    A letra B está equivocada porque estes princípios não estão diretamente ligados à Teoria das Relações Humanas.


    O mesmo ocorre com a letra C. A Teoria das RH não tinha uma preocupação com a influência do ambiente externo.

    Já a letra D está correta. O trabalho em equipe é um dos componentes principais desta teoria.


    Finalmente, a letra E está incorreta, pois este não é um aspecto importante estudado por Mayo.


ID
643192
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na teoria da Contingência, as características ambientais funcionam como

Alternativas
Comentários
  • A Teoria da contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contigencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objectivos da organização. As variáveis ambientais são variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma relação funcional. Na realidade, não existe uma causalidade direta entre essas variáveis independentes e dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de técnicas administrativas. Em vez de relação de causa e efeito entre as variáveis do ambiente (independentes) e as variáveis administrativas (dependentes), existe uma relação funcional entre elas. Essa relação funcional é do tipo "se-então" e pode levar a um alcance eficaz dos objectivos da organização.
  • Gabarito - C

    Complentando as preciosas informações do colega acima, o mapa mental abaixo resume as principais características da teoria da contigência na administração.

       
  • “Teoria da Contingência
    Ambiente
    Ambiente é o contexto que envolve externamente a organização (ou o sistema). É a situação dentro da qual uma organização está inserida. Como a organização é um sistema aberto, ela mantém transações e intercâmbio com seu ambiente. Isso faz com que tudo externamente no ambiente passe a influenciar internamente o que ocorre na organização.”

    Fonte: Administração Geral e Pública
    Autor: Idalberto Chiavenato
  • Complementando=>A Abordagem Contingencial (ou Teoria da Contingência) surgiu, juntamente com a Abordagem Sistémica, na sequência da detecção de diversas limitações das escolas de gestão anteriores, nomeadamente a Escola Clássicae a Escola Comportamental. A Abordagem Contingencial apresenta como princípio base o fato de que as organizaçõesnão atuam isoladamente, estando sujeitas a diversos tipos de contingências (Contingênciasignifica algo cuja ocorrência é incerta ou eventual sendo a sua confirmação possível apenas pela experiência e pela evidência e não pela razão). Tudo o que acontece na sua envolvente externa, quer a nível sociológico, tecnológico político ou demográfico poderá condicionar a sua atividade, a sua estrutura organizacional, a sua gestãoe as decisões dos seus gestores. Por isso, segundo a Abordagem Contingencial, não é possível estabelecer uma única forma óptima de gerir as organizações: cada situação específica requer um tipo de gestãoespecífica. Estas conclusões foram obtidas a partir de estudos realizados por diversos investigadores (entre os quais Tom Burns, G. M. Stalker, Alfred D. Chandler, Paul Lawrencee Jay Lorsch), os quais incidiram na análise do impato ambiental sobre o funcionamento das organizações.
  • Teoria Contingencial.

    Para STONER (op cit) " é uma concepção de que a técnica de administração que melhor contribui para o alcançe dos objetivos organizacionais pode VARIAR em situações  ou CIRCUNSTÂNCIAS DIFERENTES"
  • Teoria contingencial:

    Existiria uma relação funcional entre o sistema e o ambiente. Teríamos as variáveis dependentes e as variáveis independentes. Todas as ações de dentro da empresa seriam variáveis dependentes do que vier a ocorrer no ambiente externo - que são as variáveis independentes.

    Administração Geral para Concursos - Rodrigo Rennó 2013. Página 19

  • A estrutura e o comportamento organizacional são variáveis dependentes enquanto as variáveis independentes são o ambiente e a tecnologia.

    Administração Geral e Pública-Chiavenato,2012- pag.86
  • Chiavenato, 2012

    Para a Teoria da Contingência não existe uma universalidade dos princípios de administração e nem uma única e melhor maneira de organizar e estruturar as organizações. A estrutura e o comportamento organizacional são variáveis dependentes enquanto as variáveis independentes são o ambiente e a tecnologia. O ambiente impõe desafios externos à organização, enquanto a tecnologia impõe desafios internos.

  • Teoria Contingencial

    Não existe uma melhor maneira de administrar, um modelo ou uma solução universal que possa ser utilizada por organizações de diversos tamanhos e áreas de atuação. Cada situação pede uma resposta diferente. Tudo depende. Assim, tudo é relativo. Portanto, um bom gestor deve adaptar-se às mudanças conjunturais e conseguir aproveitar as oportunidades oferecidas pelo ambiente.

    Variáveis dependentes - ocorrem dentro da organização.

    Variáveis independentes - ocorrem fora da organização.


ID
643195
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Para Peter Senge há cinco disciplinas para a organização de aprendizagem. A visão compartilhada é uma disciplina

Alternativas
Comentários
  • A primeira disciplina é o domínio pessoal. Significa aprender a expandir as capacidades pessoais para obter os resultados desejados e criar um ambiente empresarial que estimule todos os participantes a alcançar as metas escolhidas.

    A segunda disciplina, que chamo de modelos mentais, consiste em refletir, esclarecer continuamente e melhorar a imagem que cada um tem do mundo, a fim de verificar como moldar atos e decisões.

    A terceira disciplina, visão compartilhada, é estimular o engajamento do grupo em relação ao futuro que se procura criar e elaborar os princípios e as diretrizes que permitirão que esse futuro seja alcançado.

    A quarta disciplina, aprendizado em equipe, está em transformar as aptidões coletivas ligadas a pensamento e comunicação, de maneira que grupos de pessoas possam desenvolver inteligência e capacidades maiores do que a soma dos talentos individuais.

    E finalmente a quinta disciplina, pensamento sistêmico, é criar uma forma de analisar e uma linguagem para descrever e compreender as forças e inter-relações que modelam o comportamento dos sistemas. É essa quinta disciplina que permite mudar os sistemas com maior eficácia e agir mais de acordo com os processos do mundo natural e econômico.
  • Gabarito - B

    Interessantíssimo tema. O mapa mental traduz as idéias de Senge. Clique para ampliar.

     

  • 3. “Visão Compartilhada. É uma disciplina coletiva. Estabelece um foco sobre propósitos mútuos. As pessoas aprendem a nutrir um senso de compromisso em um grupo ou organização desenvolvendo imagens do futuro que pretendem criar e os princípios e as práticas orientadoras os quais elas esperam alcançar.”
     
    Fonte: Administração Geral e Pública
    Autor: Idalberto Chiavenato
  •  a) individual ==> domínio pessoal  b) coletiva ==> visão compartilhada (GABARITO)  c) de interação grupal ==> aprendizagem em equipes  d) de reflexão ==> modelos mentais  e) de aspiração ==> domínio pessoal
  • Complementando...

    Visão compartilhada é uma mesma visão para todos. É todos estarem pensando o que querem criar e ser, de forma compartilhada, num "mesmo rumo". Enquanto o domínio pessoal e os modelos mentais são individuais, a visão compartilhada, o aprendizado em equipe e o pensamento sistêmico são disciplinas coletivas.

    FONTE:  DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição. Salvador: JusPODIVM, 2016.

    [Gab. B]

    bons estudos

  • As 5 disciplinas de Senge para a organização de aprendizagem

    -> Domínio pessoal

    -> Modelos mentais

    -> Visão compartilhada

    -> Aprendizado em equipe

    -> Pensamento sistêmico

  • Boa noite!

    Resumo interessante das cinco disciplinas da aprendizagem por peter senge.

    https://www.youtube.com/watch?v=3cX-IblfJKA

  • A 5º DISCIPLINA DE PETER SENGE:


    Maestria pessoal ou domínio pessoal; (INTERNO)

    Modelos mentais; (INTERNO)

    Objetivos compartilhados ou comuns; (EXTERNO)

    Trabalho em grupo; (EXTERNO)

    Pensamento sistêmico. (INTEGRA AS 4 ANTERIORES)


    BIZU: O Maestro tem os modelos objetivos de trabalho e pensamento.


    OBS: a banca pode cobrar a ordem.

    Gab.: B


ID
643198
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Fazer que algo aconteça do modo como foi planejado é a definição de

Alternativas
Comentários
  • “A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos. A essência do controle reside na verificação se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados.”
     
    Fonte: Introdução à Teoria Geral da Administração
    Autor: Idalberto Chiavenato
  • A questão, então, não deveria dizer que está se referindo ao ciclo PDCA?
  • Mal redigida a questão.

    "Fazer" do modo como planejado não é "verificar" se foi feito conforme planejado.

    Fazer ("do") no ciclo PDCA vem logo após o planejamento. É implementar o programa.

    Controlar ("check") significa acompanhar as ações e verificar os resultados.
  • TAMBÉM NÃO ENTENDO O CONTROLE COMO FORMA DE IMPLEMENTAÇÃO E SIM COMO FORMA DE ACOMPANHAMENTO DAS IMPLEMENTAÇÕES ORIUNDAS DO PLANEJAMENTO......SE EU ESTIVER ERRADA POR FAVOR ME CORRIJAM
  • CONTROLE ESTRATÉGICO
    Para se entender o controle estratégico é necessário saber o que é controle organizacional. Em organizações, controlar significa monitorar, avaliar e melhorar as diversas atividades que ocorrem dentro de uma organização.
    Controle é fazer com que algo aconteça como foi planejado. Para controlar, os administradores devem entender claramente os resultados de uma ação em particular. Somente então poderão determinar se os resultados previstos estão ocorrendo e fazer com que aconteçam as mudanças necessárias para garantir os resultados desejados.
    Na prática, os administradores realmente controlam seguindo três etapas gerais: medindo o desempenho, comparando o desempenho medido com as metas e os padrões adotados e tomando a atitude corretiva necessária para garantir que os eventos planejados realmente se materializem.
    Fonte http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_04/09.html
  • Quanto a alternativa B, acredito eu, esta se refere a função administrativa COORDENAR/COORDENAÇÃO
    de FAYOL.
    Fayol sugeriu que a função administrativa compreende:
    * Planejamento:consiste em examinar o futuro e traçar um plano de ação a médio e longo prazos;
    * Organização:montar uma estrutura humana e material para realizar o empreendimento;
    * Comando:manter o pessoal em atividade em toda a empresa;
    * Coordenação:reunir, unificar e harmonizar toda atividade da empresa;
    * Controle:cuidar para que tudo se realize de acordo com os planos e as ordens.
  • Continuo achando que a resposta certa seria "organizar"
  • Não creio que é obrigatória a menção ao PDCA.
  • Caro Augusto César da Motta Willer, não querendo criticar, mas já criticando, você fez uma bagunça na cabeça de alguns colegas, concordo com Hennyo Luiz Carvalho Farias , não se faz necessário mencionar o PDCA, pois PDCA é uma ferramenta da qualidade e não do planejamento propriamente dita, a questão esta se referindo ao PODC, ao planejamento organizacional

  • Aos não assinantes.

    Gabarito: D

  • Acho que a questão tem mais a ver com as funções administrativas do que ciclo PDCA, mas vamos lá:

    Controlar: 

    "Processo de monitorar as atividades de forma a assegurar que elas estejam sendo realizadas conforme o planejado e corrigir quaisquer desvios significativos" Robbins e Coulter

    "Um sistema de controle busca garantir que os objetivos estão sendo alcançados"

    Traduzindo a questão:

    Fazer que algo aconteça do modo como foi planejado é a definição de: CONTROLE

    Se você planeja algo, precisa estabelecer padrões para definir as expectativas, monitorar o desempenho, comparar os resultados com o padrão estabelecido e se o trem estiver saindo para fora dos trilhos, tomar decisões e medidas corretivas para a organização alcançar o resultado esperado. 

  • Como podemos fazer que algo aconteça do modo como foi planejado sem organização ou sem coordenação?

    FCC sendo FCC aqui com suas questões subjetivas que dogmatiza o conceito exato retirado de algum livro e desconsidera qualquer resposta diferente. A melhor resposta seria "PODC - Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar" ou "Ciclo PDCA".

  • Compartilhando com vocês uma apostila que encontrei sobre o assunto:

    http://www.espacojuridico.com/sistema/tmp/material-apoio/3ebd1dfb491a2e31f504c99c51333eb0.%20bete_mpu_1.pdf

    Bons estudos!

  • Pode ser. PODC.

  • CONTROLE

    Esta diretamente ligado ao planejamento, nesta função devem ser avaliados os progressos da empresa em seus objetivos e feitas as devidas correções para garantir que os resultados sejam satisfatórios, os principais pontos da função de controle são:

    1. Necessário para medir e avaliar o desempenho organizacional

    2. Dinâmico e contínuo

    3. Engloba todas as vertentes da organização

    FONTE: http://concursosdeti.net/funcoes-administrativas-nocoes-de-planejamento-organizacao-direcao-e-controle/

  • Complementando...

     

    A função administrativa de controle está relacionada com a maneira pela qual aos objetivos devem ser alcançados por meio da atividade das pessoas que compõem a organização.

    [..]

    O controle verifica se a execução está de acordo com o que foi planejado: quanto mais completos, definidos e coordenados forem os planos, mais fácil será o controle.

     

    FONTE:  CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: provas e concursos. 4º edição. São Paulo: Manole, 2016. p378

     

    bons estudos

  • ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO - FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR.

      - PREVER: PLANEJAR, PERSCRUTAR O FUTURO E TRAÇAR PLANO DE AÇÃO.

      - ORGANIZAR: CONSTITUIR O ORGANISMO MATERIAL E SOCIAL DA EMPRESA - ESTRUTURAR.

      - COMANDAR: DIRIGIR PESSOAL

      - COORDENAR: LIGAR, UNIR E HARMONIZAR ESFORÇOS.

      - CONTROLAR: TUDO OCORRA DE ACORDO COM AS REGRAS.

     

     

     

    GABARITO ''D''

  • 2017

    O processo organizacional compreende, entre as funções do administrador, aquelas consistentes em medir e corrigir o desempenho dos subordinados para assegurar que os objetivos e metas da organização sejam atingidos. Trata-se da atividade de

     a) controle.

     b) planejamento.

     c) direção.

     d) comunicação.

     e) organização.

     

  • Controle

    Após a definição de planejamento, organização e liderança no processo administrativo, será analisada a função de controle, que pode ser compreendida, de acordo com Maximiano (2009), como um processo contínuo do processo administrativo, que tem como principal objetivo ajustar e controlar as atividades organizacionais, tornando-as consistentes no desempenho de seus planos e metas. Na função de controle, os gerentes precisam saber de todas as informações essenciais da organização para decidir os padrões e as medidas que serão necessárias para obter um monitoramento e um controle eficaz da organização.

    Segundo Robbins (2005, p. 33), "a função final, desempenhada pelos gerentes, é o controle", ou seja, depois que as metas são fixadas, os planos formulados, os arranjos estruturais definidos e as pessoas contratadas, treinadas e motivadas, alguma coisa ainda pode não tomar a direção correta. Desta forma, para garantir que as coisas caminhem como devem, a administração precisa monitorar o desempenho da organização. O desempenho real deve ser comparado às metas previamente fixadas, de forma que os gerentes possam trazer a organização novamente para o seu curso. Esse processo de monitorar, comparar e corrigir se constitui na função controle.


    O processo de controle apresenta quatro etapas ou fases:

    1 - Estabelecimento de objetivos ou padrões de desempenho;

    2 - Avaliação ou mensuração do desempenho atual;

    3 - Comparação do desempenho atual com os objetos ou padrões estabelecidos; e

    4 - Tomada de ação corretiva para corrigir possíveis desvios ou anormalidades.

    Fonte: Estudo Dirigido para UFC – Vol 03 – Prof. Heron Lemos


    CONTROLAR

    “Assegurar a realização de objetivos”

    Definir padrões de desempenho.

    Monitorar o desempenho.

    Comparar resultados com previsões – avaliar.

    Corrigir falhas e melhorar. 

  • Lembrando que o CONTROLE consiste em

    previo

    concomitante (a questão trata-se desse)

    posteriori

  • Fazer que algo aconteça conforme o planejado é a definição básica de controle.

    Gabarito: D

  • B ) coordenar.

    não está incluída no podc , porém , como não se delimitou a função.

    Cairia como uma luva a questão , vejo erro da banca ...


ID
643201
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com um estudo amplamente referenciado, de Henry Mintzberg, os gerentes cumprem três papéis principais: interpessoais, informacionais e decisórios, descrevendo e discutindo sobre os papéis gerenciais.

Ser responsável pela motivação e atuação dos funcionários, responsável pela assessoria, treinamento e deveres associados é função

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E

    Principais responsabilidades do líder:






     
     
  • Estabelecer junto de seus liderados uma visão clara de futuro. Onde todos juntos (seja uma empresa, uma família ou uma comunidade) querem e pretendem chegar. E o que farão para atingir este futuro desejado. 
  • Enxergar as competências existentes em sua equipe e, principalmente, ter claro em sua mente quais as suas próprias limitações. Somente diante de suas limitações poderá escolher pessoas melhores do que ele para desenvolver atividades necessárias para a busca do futuro desejado.
  • Cuidar para que suas limitações pessoais não coloquem em risco o objetivo compartilhado com seus pares. O líder tem esta obrigação!
  • Estar atento para que sua equipe esteja unida e com foco no futuro desejado. Somente com foco e união dos envolvidos, através de ações consistentes, é que este futuro será alcançado.
  • Mintzberg conclui que os gerentes desempenham dez tipos de papéis. Esses papéis são agrupados segundo a afinidade e a natureza, em três conjuntos: papéis interpessoais, papéis informacionais e papéis decisionais (MINTZBERG, 1973, 2007):
    Os papéis interpessoais advêm diretamente do status e da autoridade formal dos gerentes: eles precisam representar a organização em cerimoniais e atos internos e externos, fazem contatos e lideram pessoas. São papéis interpessoais:
    a) Representação/SÍMBOLO (figura de proa) papel desempenhado em atos e cerimoniais formais;
    b) Líder – como responsável pelo trabalho de outras pessoas;Como os administradores trabalham com e através de outras pessoas, são responsáveis tanto pelos atos dos subordinados quanto pelos próprios. De fato, o sucesso ou o fracasso dos subordinados é medida direta de seu próprio sucesso ou fracasso. Como os dirigentes contam com subordinados e outros recursos, devem realizar mais do que os não dirigentes – isso significa claro, que se espera que eles realizem mais do que outros membros das organizações, e
    c) Contato/Elemento de Ligaçãoatravés do estabelecimento de uma rede de contatos com chefes, subordinados, pares e pessoas de fora da organização.
  • Os papéis informacionais são resultados dos contatos interpes-soais. Os gerentes podem não saber tudo, mas tipicamente sa-bem mais do que os subordinados. Eles acessam um conjunto tão variado de informações, que se tornam o centro nervoso da unidade organizacional. São papéis informacionais os de:
    a) Monitor/Coletor – através de seus contatos dentro e fora da organiza-ção, o gerente busca informações constantemente e monitora o ambiente intra e extraorganizacional.
    b) Disseminador – como elo privilegiado da rede organizacional, o gerente funciona como disseminador de informações aos subordinados, principalmente as táticas e as estratégicas.
    c) Porta-voz – o gerente leva informações da organização para fora da sua unidade ou para o ambiente externo.
     
    O gerente estabelece uma rede de relações, através das quais bus-ca informações para tomar decisões. São quatro os papéis decisionais propostos:
    a) Empreendedor – o gerente monitora o ambiente, para melhorar sua unidade e promover as alterações necessárias, de forma a adaptá-la às mudanças identificadas no meio ambiente. Para a execução dos seus projetos, ele pode utilizar delegação, autorização e supervisão dos subordinados.
    b) Solucionador de distúrbios/Problemas- o gerente age involuntariamente, geralmente sob pressões, para resolver problemas e crises.  
    c) Alocador de recursos/Administrador de recursos – esse papel reflete as decisões estratégicas da organização e da unidade. Como autoridade formal, o gerente decide como e onde serão alocados os recursos em sua unidade.
    d) Negociador – para concretizar suas estratégias, o gerente realiza negociações tanto com pessoas de dentro, como de fora da organização.  
  • Sei que devemos seguir a doutrina, mas não concordo com a resposta, pois nem todo líder (por exemplo, o informal) é responsável pelo treinamento. Acho que o responsável pela motivação e atuação dos funcionários, responsável pela assessoria, treinamento e deveres associados é o chefe (ou gerente), agora, se ele tem capacidade para exercer essas funções é outra história. 

  • Na resolução dessa questão, poderia existir uma dúvida entre as alternativas A e E.

     

    Era só lembrar que o chefe NÂO MOTIVA ninguém, isso é capacidade do LÍDER. 

     

    Assertiva correta E.


ID
643204
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O conceito de cultura organizacional é composto de três dimensões: material, psicossocial e

Alternativas
Comentários
  • Kanaane (1999) considera a cultura organizacional composta de três dimensões: a material, que seria o sistema produtivo; a psicossocial, que seria o sistema de comunicação e interação dos envolvidos; e a ideológica, esta referente ao “sistema de valores vigentes na organização”. O mesmo autor relata que “tais interações retratam o grau de formalidade e de informalidade presentes nos respectivos ambientes organizacionais, denotando a maior ou a menor flexibilidade das relações entre seus membros, e em que nível os mesmos respondem e participam das condições vigentes”
  • A cultura organizacional tem 3 dimensões:

    - a dimensão material é toda estrutura de uma organização: seu ambiente físico, recursos, materiais e tecnologia
    - a dimensão psicossocial refere-se às  relações formais (tarefas e rotinas) e as relações informais (relações sociais que surgem no trabalho)
    - a dimensão ideológica está na estruturação da missão, valores e normas de uma organização
  • Olá, John Carneiro
    Poderia postar novamente a imagem? Não consigo vê-la, é algum mapa mental?
    Obrigada, dede já!
  • Você deve ter em mente também que a cultura organizacional possui diferentes  dimensões.  Kanaane  (1999)  considera  que  a  cultura  organizacional como sendo composta de três dimensões:
    •  Material:  é  uma  dimensão  relativa  ao  sistema  produtivo  da organização.
    •  Psicossocial:  dimensão  relativa  ao  sistema  de  comunicação  e à forma de interação dos membros da organização.
    •  Ideológica: é  a  dimensão  relativa  ao  sistema  de  valores  da organização.

    FONTE: Prof. Carlos Xavier 
  • A cultura, tanto na sociedade quanto na organização, é composta de três dimensões INTERDEPENDENTES:

    Material: relação das pessoas com o ambiente físico (estrutura da organização, trabalho, recursos, materiais e tecnologia)

    Psicossocial: relação das pessoas entre si (abrangendo a estrutura funcional e de poder, por meio das relações formais e das informais)

    Ideológica: relação das pessoas com os valores (normas, filosofia, arte etc, sejam evidentes, sejam não manifestos)

  • A cultura organizacional possui três dimensões interdependentes, que são as dimensões material (relação das pessoas com o ambiente), psicossocial (relação das pessoas entre si) e ideológica (relação das pessoas com os valores e normas). É válido ressaltarmos que "cultura organizacional" se trata de um conceito descritivo, ou seja, se refere apenas a forma como os colaboradores percebem as características da organização e não com fato de gostarem delas, ou não.

     

    http://www.portal-administracao.com/2014/10/cultura-organizacional-conceito-aspectos.html

  • O conceito de cultura organizacional, segundo parte da doutrina da Administração, pode ser decomposto em três dimensões: dimensão ideológica, dimensão material e dimensão psicossocial (ou política).

    Vejamos as características de cada uma das dimensões:

    Dimensão Ideológica. Caracteriza-se como a função reguladora na organização. Abrange o conjunto de normas e valores, regulamentos, política administrativa, tradições, padrão de conduta esperado, estilo de gestão, rituais, padrões e códigos informais

    Dimensão Material. Caracteriza-se como função responsável pelas tarefas. Abrange o conjunto de instrumentos, processo, know how, divisão de tarefas, layout, racionalização do trabalho, recursos materiais, cronogramas, redes de comunicação.

    Dimensão psicossocial (ou política). Caracteriza-se pelo conjunto de variáveis subjetivas da organização, tais como os aspectos emocionais do trabalho, despertados pelo tipo de tarefa e pela cultura organização. Engloba os sentimentos, as percepções e as reações positivas e negativas.

    Gabarito: B


ID
643207
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo Pagès, Bonnetti e De Gaujelac, o poder é analisado sob as seguintes óticas:

I. Na perspectiva marxista.

II. No nível psicanalítico.

III. Como um fenômeno político.

IV. No nível ideológico.

V. Na ação comunicativa.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    Questão subjetiva, mal interpretada e irritante. Eu li a obra dos autores citados e responderia a letra E. Há um capítulo inteiro dedicado a comunicação como forma de exercício e legitimação do poder, além da geração de conflitos para a manutenção deste mesmo poder. Segue uma sinopse do livro.

    O PODER DAS ORGANIZAÇÕES Max Pagès, Michel Bonetti, Vincent de Gaulejac e Daniel Descendre. São Paulo :
    Atlas, 1993. 234 p.
    Pagès e sua equipe de pesquisadores escreveram esta obra, que rapidamente se tornou uma leitura imprescindível para todos os que desejam entender o exercício do poder nas organizações, o controle que elas exercem sobre os homens e os conflitos que são gerados em seu interior. O título original, emprise de l’organisation, já descortinava a idéia que conduziu a investigação dos autores: as organizações são loci de dominação ideológica, psicológica, econômica e política sobre os indivíduos. Muitos bons textos foram produzidos a partir do mesmo ponto de partida, mas este pode ser considerado um marco inicial e, por isso, é leitura obrigatória.
  • przado colega,

    conforme voce mesmo disse ... a letra d que estria correta,pois o que tem haver " na açãocomunitária" ?

    bons estudos

    OPS FOI MAL ACAOCOMUNICATIVA
  • Não é ação comunitária, e sim COMUNICATIVA
  • Comunitária? Onde você leu isso colega?
  • Augusto Willer,é vc,papai?

  • Quê?

  • WHAT THE FU**? ESSA FOI PRA DERRUBAR GERAL!!!

  • QUEM?

  • Nunca ouvi falar sobre isso, mas já era pra estar acosumada né?

     

    A questão se refere ao tema "Práticas de poder na gestão de pessoas". Em suma, o poder não se localiza apenas nas relações entre acionistas e trabalhadores, entre a direção geral e administradores e seus subordinados, mas se enraíza na prática cotidiana da organização.

    Questão bem direcionada à bibliografia recomendada.

    Assim, segundo Pagès, Bonnetti e De Gaujelac, analisando a mediação da organização, o poder desenvolve-se em 4 níveis: o primeiro nível, o nível na perspectiva marxista ou econômico, refere à questão dos lucros e dos salários. O segundo nível diria respeito à questão da autonomia e do controle, sendo um nível propriamente político. O terceiro nível estaria relacionado à questão do humanismo e da eficiência, constituindo um nível ideológico. O último e quarto nível diria respeito ao prazer e à angústia, apresentando-se como especificamente psicanalítico ou psicológico.

    Portanto, alternativa correta letra D.

     

    Adriel Sá.

  • A técnico foi, D de Deus. E deu Certo! kkkkkk


ID
643210
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Introduz transformações na personalidade dos seus participantes que levam à rigidez, às dificuldades no atendimento aos clientes e à ineficiência, transformações essas responsáveis pelo que chama de disfunções ou consequências imprevistas.

Na frase acima Merton está se referindo à estrutura

Alternativas
Comentários
  • “Todavia, ao estudar as conseqüências previstas (ou desejadas) da burocracia que conduzem à máxima eficiência, Merton notou também as conseqüências imprevistas (ou não desejadas) que levam à ineficiência e às imperfeições. A essas conseqüências imprevistas, Merton deu o nome de disfunções da burocracia para designar as anomalias de funcionamento responsáveis pelo sentido pejorativo que o termo burocracia adquiriu junto aos leigos no assunto.”
     
    Fonte: Introdução à Teoria Geral da Administração
    Autor: Idalberto Chiavenato
  • Disfunções da Burocracia:

    Perda da noção global (preocupação em cumprir as normas)
    Lentidão na comunicação do processo decisório
    Formalização excessiva
    Preocupação com exigências e não com obter resultados
    Dificuldade de buscar o novo
  • Discordo da questão, tendo em vista que ela inicia da seguinte forma: "introduz transformações na personalidade dos seus participantes que levam à rigidez, às dificuldades no atendimento aos clientes e à ineficiência" subentende-se que o autor está falando de uma estrutura que transformou as disfunções da burocracia. Apostei na moderna, como um exemplo de estrutura organica que modificou as difunções da burocracia. 

  • Na burocracia existem duas consequências previstas e imprevistas, que recebeu o nome de Disfunções da burocracia, ou seja, anomalias e imperfeições no funcionamento da burocracia.

    As disfunções da Burocracia são as seguintes:

    1- Internacionalização das regras e exagero apego aos regulamentos;

    2- Excesso de formalismo e de papelório; (RIGIDEZ)

    3- Resistência a mudanças;(RIGIDEZ)

    4- Despersonalização do relacionamento; (DIFULDADE NO ATENDIMENTO AO CLIENTE)

    5- Categorização como base do processo decisorial;

    6- Superconformidade às rotinas e procedimentos;

    7- Exibição de sinais de autoridade;


ID
643213
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em gestão estratégica, a escola segundo a qual as estratégias são genéricas e existem, a priori, claramente definidas é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E -- Escola de Posicionamento: a estratégia como um processo analítico. principalmente impulsionada por Michael Porter, que adota a visão de que a estratégia se reduz a posições genéricas selecionadas por meio de análises formalizadas das situações da indústria , tais como as avaliações feitas através do modelo das cinco forças competitivas do citado autor. Nessa escola, a formulação da estratégia deve ser precedida de exame profundo da indústria e de uma minuciosa análise do ambiente externo e interno da empresa

     Escola Cognitiva: a estratégia como um processo mental. Essa escola estuda as estratégias que se desenvolvem nas mentes das pessoas, a fim de categorizar os processos mentais em estruturas, modelos, mapas, conceitos e esquemas. Assim, a pesquisa é dirigida ao modo como a mente humana processa a informação, mapeia a estrutura do conhecimento e obtém a formação de conceitos, focalizando, portanto, a cognição na criação da estratégia

    Escola do design: a estratégia como um processo de concepção. Há um ajuste entre as forças e as fraquezas internas da empresa com as ameaças e oportunidades externas de seu ambiente

    Escola Ambiental: a estratégia como um processo reativo, ou seja, a organização é considerada um ente passivo que consome seu tempo reagindo a um ambiente que estabelece a ordem a ser seguida

    Escola Empreendedora: a estratégia como um processo visionário. Baseia o processo estratégico nos mistérios da intuição, é feita formulação da estratégia através de visões vagas ou perspectivas amplas, as quais são vistas por meio de metáforas


  • AS ESCOLAS DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO
    Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000) escreveram “Safári de Estratégia”, após uma grande revisão da literatura existente sobre Estratégia e Planejamento Estratégico. Este livro traz uma síntese dos pensamentos solidificados sobre o assunto nas últimas décadas. Para os autores, as mais relevantes contribuições do assunto puderam ser classificadas em dez pontos de vista distintos, a maioria do qual, na opinião deles, de uma forma ou de outra foram validadas na prática gerencial ao longo dos anos. Os autores as denominaram como: as dez escolas de pensamento estratégico.


    i) Escola do Design
    ii) Escola de Planejamento

    A formulação da estratégia como um processo que formaliza o planejamento estratégico e fixa objetivos, destacando: forte presença de auditoria interna e externa para a avaliação da estratégia; separação entre o planejamento e a execução e a presença de assessorias externas.Escola do planejamento– processo formal, normativo, prescritivo.

    iii) Escola de Posicionamento
    iv) Escola Empreendedora

    v) Escola Cognitiva
    vi) Escola do Aprendizado

    A formulação da estratégia como um processo emergente. A complexidade e imprevisibilidade das organizações impedem o controle deliberado e a formulação precisa da estratégia. A formulação e a implementação de estratégias são indissociáveis. Não só o líder aprende, mas todo o sistema coletivo aprende a formular e implementar estratégias. O aprendizado é emergente, surgindo de todos os tipos de lugares. O papel da liderança é gerenciar o processo de aprendizado estratégico, não de deliberar estratégias. As estratégias nascem do passado, para serem transformadas em planos futuros.Escola do aprendizado–como um processo emergente, vai surgindo no dia a dia. Quanto à escola da aprendizagem, A formação de estratégia é um processo de aprendizado da organização ao longo do tempo


     

  • vii) Escola do Poder
    A formulação da estratégia como um processo de negociação em função do poder e da política. As estratégias são emergentes. O micropoder visualiza a estratégia como interação, barganha, confronto direto entre interesses estreitos e coalizão inconstante. Já o macropoder vê a organização como promotora do próprio bem-estar por meio de controle ou cooperação com outras organizações, definindo estratégias coletivas.Escola do poder-negociação. Influenciação.

    viii) Escola Cultural
    A formulação da estratégia ocorre como um processo coletivo de integração social, baseado nas crenças e nas interpretações comum dos membros das organizações. Os indivíduos adquirem as crenças por meio deum processo de aculturação e socialização, sendo este tácito.Escola cultural –processo coletivo baseado nas crenças e interpretações dos membros.

    ix) Escola Ambiental
    x) Escola de Configuração

    A formulação da estratégia como um processo de transformação. As organizações podem ser descritas em termos de algum tipo de configuração estável em um período de tempo, que dá origem ás estratégias. Os períodos de estabilidade são interrompidos, dando origem a novas configurações. Os ciclos de interrupções e mudanças são estáveis, e o sucesso está na administração destes ciclos. As estratégias necessitam ser adequadas ao contexto.  Escola da configuração–envolve todas as demais. Como um processo de transformação, que envolve um ciclo de vital estabilidade, ruptura e crise seguido de reconfiguração.


    Fonte http://www.marco.eng.br/terceirosetor/cursos-palestras/GE-3setor.pdf
  • Nunca consegui decorar/entender essas escolas....
  • Junior .

    Se fosse só vc que tivesse dificuldade para decorar isso , resumindo e muito complexo essa disciplina , sou formado na área mas sempre apresentei uma certa dificuldade com a matéria ..

    abç
  • Pra mim é conceito demais pra pouco conteúdo. Ôh povo pra gostar de inventar.

  • Concurseira, concordo!!! EXATAMENTE!!! Rsss
  • O nosso colega Leonardo Goncalves Parrião foi perfeito em seu comentário, principalmente por apenas citar o que o colega anterior ainda não havia falado, ou seja, complementou. Esse é o espírito da coisa! Fica a dica!

    Aqui no site há muitas respostas idênticas! A pessoa vê que outra já respondeu e insiste em inserir um novo comentário, mas de "novo" o comentário não tem nada. 


  • e piora o fato de cada autor gostar de dar sua visão de determinada escola, com termos completamente diferentes.

  • Essas escolas são iguais a princípios: nunca acabam e a cada dia alguém ou inventa um ou dá um nome diferente a outro.


ID
643219
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Cada organização pertence a um estágio particular de seu mercado ou ambiente global. Análise setorial é uma ferramenta para avaliar a rentabilidade desse estágio ao considerar

Alternativas
Comentários
  • análise setorial permite verificar e conhecer o contexto econômico em que uma empresa está atuando, sua concorrência, podendo avaliar suas opotunidades e fraquezas, identificando tendências que possam ter impacto nos negócios. Ele fornece informações que permitem identificar fatores de risco e oportunidades deinvestimentos, além da avaliação do desempenho desses setores. Estas informações fornecem projeções e traçam cenários para os diversos segmentos da economia.

    A análise e caracterização de um sector permite comparar qualquer empresa com o seu sector de actividade, em várias dimensões, garantindo-lhe um conhecimento profundo do sector, dos seus principais intervenientes e tendências.

    Com a Análise Sectorial pode-se:

    • Avaliar se o mercado cresce ou está maduro;
    • Conhecer o comportamento e antecipar as tendências do sector;
    • Reconhecer as estratégias vencedoras;
    • Identificar os principais intervenientes;
    • Encontrar novas oportunidades, prever e evitar riscos.

    Devendo para o efeito, contemplar sete grandes áreas, tais como:

    • Descrição geral do Sector;
    • Produtos, serviços e tecnologias;
    • Estrutura;
    • Dinâmica e crescimento;
    • Concorrência actual e potencial;
    • Fornecedores;
    • Clientes e canais de distribuição
  • A análise setorial encontra-se dentro do assunto Análise Externa (Onde uma das ferramentas é a análise SWOT). Situaram-se?

    Pronto. Quando analisamos um ambiente externo à organização, pode ser analisado do ponto de vista do macroambiente e do ambiente da tarefa (microambiente).

    Macroambiente, ambiente indireto ou conceitual é representado por um conjunto de variáveis que influencia, de maneira geral, a todas organizações. Exemplo:

    Políticas

    Econômicas 

    Sociais

    Tecnológicas

    Ambientais

    Legais 

    Já o microambiente, conhecido como ambiente de tarefa, ambiente direto, operacional ou do setor de negócios, envolve a análise de variáveis mais próximas, que exercem uma influência direta nos negócios, exemplo:

    Clientes, concorrentes, fornecedores e órgãos regulamentadores.

    Uma das formas de analisar o ambiente de tarefa é através do estudo das arenas competitivas - que define a gama de produtos ou serviços, segmentos dos clientes, escopo geográfico e atividades realizadas. 

    Parece ser meio fora da caixa, mas já já você vai entender de onde veio a questão. Vale mais a pena do que ver de forma isolada.

    Para análise dessas arenas, são utilizados alguns métodos, como:

    Grupos estratégicos

    EVOLUÇÃO SETORIAL

    Grau de turbulência ou mudança do setor

    Cinco forças competitivas de Porter.

     

    Enfim! 

    Análise da Evolução Setorial

    Verifica o grau de RIVALIDADE, que varia de acordo com os diferentes estágios evolutivos do setor de negócios, como:

    Estágio da emergência: fase de maior incerteza qunato ao modelo de negócio, à tecnologia a ser usada e a infraestrutura adequada.

    Transição: momento no qual os compradores aprovam a nova opção.

    Maturidade: momento de diminuição da incerteza e de aumento da concorrência, o que pode levar a necessidade de diminuição nos custos, para reduzir preços.

    Declínio: fase provocada por um substituto ou mudança demográfica, que pode levar ao desinvestimento ou à atuação em nicho específico.

     

    A fonte foi o livro de Administração Geral e Pública da Professora Elisabete Moreira (Esse livro salva)

     

     


ID
643222
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma estratégia que se confunde com uma série de outras e que surgiu mais recentemente visando compor novas frentes no mundo empresarial e organizacional. Há diversos tipos dessa estratégia, entre eles a Franquia e a Terceirização.

Trata-se da

Alternativas
Comentários
  • Parceria

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
     

    Uma parceria é um arranjo em que duas ou mais partes estabelecem um acordo de cooperação para atingir interesses comuns.

    Parcerias podem ser estabelecidas entre sujeitos públicos ou privados, individuais ou coletivos, para a realização de intervenções finalizadas sobretudo ao desenvolvimento econômico ou social de um determinado grupo ou território.

    Uma Parceria também é muito comum entre blog e sites. Por exemplo: Um site com o um determinado nome, coloca em seu site um link ou banner do seu parceiro denominado e vice-versa, para divulgarem determinado assunto ou produto que cada um publica nos seus respectivos sites, como forma de publicidade.

  • Penso que para esta resposta o empresário deve pensar dessa forma:

    a) Se ele abre possibilidade de Franquia, ele deve escolher os melhores franquiados para ceder sua franquia, pois a imagem da empresa original pode ficar comprometida caso, por exemplo, o franquiado faça mal uso da imagem da franquia ou mantenha o ambiente da franquia fora do padrões especificados pelo contrato, o que torna o franquiado um parceiro.

    b) Na terceirização, a empresa contratada deve zelar pelos mesmos valores da empresa contratante, pois muitas vezes trabalha internamente na empresa contratante. Nesse caso deve zelar pela imagem, pelas normas de segurança e etc da contratante. E a contratante deve averiguar constantemente se a empresa contratada está cumprindo o que fora contratado, pois a contratante pode responder solidariamente em alguns casos se a contratada falir por exemplo, nesse caso aparece a famosa "parceria" entre ambas.

    Espero que este simples comentário possa ajudar a esclarecer alguma dúvida...

     

    Abraço a todos!

  • Estratégia de manutenção

    Neste caso, a empresa identifica um ambiente com predominância de ameaças; entretanto, ela possui uma série de pontos fortes (disponibilidade financeira, recursos humanos, tecnologia, etc.) acumulados ao longo dos anos, que possibilitam ao administrador, além de querer continuar sobrevivendo, também manter a sua posição conquistada até o momento. Para tanto, deverá sedimentar e usufruir ao máximo os seus pontos fortes, tendo em vista, inclusive, minimizar os seus pontos fracos, tentando ainda, maximizar os pontos forte e minimizar os pontos fracos dos concorrentes.

    A estratégia de manutenção pode apresentar três situações: 

    Estratégia de estabilidade: procura, principalmente, a manutenção de um estado de equilíbrio ameaçado, ou ainda, o seu retorno em caso de sua perda.

    Estratégia de especialização: a empresa busca conquistar ou manter a liderança no mercado através da concentração dos esforços de expansão numa única ou em poucas atividades da relação produto/mercado. Sua vantagem é a redução dos custos unitários e a desvantagem é a vulnerabilidade pela alta dependência de poucas modalidades de fornecimento de produção e vendas.

    Estratégia de nicho: a empresa procura dominar um segmento de mercado que ela atua, concentrando o seu esforço e recursos em preservar algumas vantagens competitivas. Pode ficar entendido que este tipo de empresa tem um ambiente ecológico bem restrito, não procura expandir-se geograficamente e segue a estratégia do menor risco, executando-se aquele que é inerente a quem se encontra num só segmento. Assim a empresa dedica-se a um único produto, mercado ou tecnologia, pois não há interesse em desviar os seus recursos para outras atenções.




ID
643225
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo Carvalho (2002) e Oliveiras (2001), citando apenas dois autores, o modelo esquemático para elaboração de planejamento estratégico pressupõe cinco fases. A análise Matriz SWOT está na fase denominada

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito. Para mim o correto é letra a (Diagnóstico estratégico). Direcionamento é a fase em que se formulam a missão, visão e valores.
  • Gabarito - B

    Discordo totalmente. Swot é diagnóstico. Direcionamento seria Ishikaua, BSC e matriz GTU. 
  • Discordo também.

    Swot está na fase diagnóstica e não de direcionamento!
  • Augusto, não é matriz GUT?


  • Também discordo


    Segundo o prórpio Oliveira o diagnóstigo estratégico é realizado antes mesmo da formulação dos objetivos é o momento em que verifica-se qual a posição da organização utilizado a SWOT para analisar os pontos fortes e fracos e as oportunidades e ameaças.
  • Segundo Djalma Oliveira, o Planejamento Estratégico possui 4 fases:

    1) Diagnóstico Estratégico;
    2) Missão da Empresa;
    3) Instrumentos do Planejamento Estratégico;
    4) Controle e avaliação.

    Cada etapa tem suas subdivisões.... a Matriz SWOT entra dentro da 1ª etapa - DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO - junto com, identificação de valores e visão.

    (Planejamento Estratégico - São Paulo, Atlas, 2002.)
  • De acordo com Kotler (2000), A Análise SWOT: compreende a etapa do diagnóstico (alternativa A) que é verificar a real situação em que se encontra a organização. A sigla SWOT, também às vezes chamadas de TOWS, caracteriza-se como forma útil para ajudar as organizações a identificar os fatores externos e internos.
    Fonte http://www.aedb.br/seget/artigos06/9...GO%20SEGET.pdf
  • Segundo Oliveira, a Matriz SWOT encontra-se na primeira fase do Planejamento Estratégico, que é a fase  do DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO, junto com a identificação de valores e visão.
    ENTRETANTO,
    Achei um material na internet da OAB/ São Paulo, onde diz que a Fase DIRECIONAMENTO comporta:
    Identificação do Ambiente
    Interno (pontos fortes e
    fracos)
    Identificação do Ambiente
    Externo (oportunidades e
    ameaças) ou seja, MATRIZ SWOT
    entao, daria sim letra B.
    Fonte: www.oabsp.org.br/comissoes2010/direito-terceiro.../download
    Começei a estudar Adm. Pública há pouco tempo, e sinceramente ao me deparar com uma questão dessas, chego a ficar sem saber  se marco o que a banca quer, ou entre o que diz determinado autor. Alguém por favor poderia me esclarecer esta questão.
  • Alguém sabe se esta questão foi anulado?

    Pois assim como todos, discordo do gabarito, a maioria dos autores diz que esta fase corresponde ao diagnóstico.
  • Olá Anne. Em resposta ao seu pedido de análise, de fato, encontramos um grande problema na legislação brasileira e nas bases argumentatias sobre a liberdade das bancas em exercer a análise de recursos em seus gabaritos. Em outras palavras, tendo um único autor que subsida a resposta, a banca pode, sem dó nem piedade, manter as bobagens como a dessa questão. O que podemos fazer? Exigir uma legislação que defenda os princípios de transparência e de verdade nos certames públicos. 
  • é por isso que eu odeio essa FCC!!! Prefiro mil vezes a CESPE!
    só na cabeça dos examinadores da FCC que analise SWOT não está na fase diagnóstico!
    e o pior que eles jamais anulam questões como essa e ferra o concursando que se mata de estudar!
    e eles pegam dois caras que defendem essa teoria (que SWOT não está na fase diagnóstigo) e botam na prova, achando que a gente tem que estudar e conhecer todas as diferentes doutrinas de administradores! Fala sério!
    Nós estudamos as teorias gerais e as MAIS ACEITAS
  • Poxa, tá difícil estudar administração na FCC viu... Cada prova é um teórico diferente.

    Tem que existir algum aparato legal pra impedir as bancas de cometerem esses erros, não é possível.
  •                                                              Questão muito difícil



                                                                        
  • Também discordo totalmente com o gabarito da questão pois a análise SWOT faz parte do diagnóstico, sendo assim a opção correta é o item A
  • Só pra ajudar a ter certeza:

    SWOT só pode ser no Diagnóstico..... quer dizer que depois que eu fiz meu diagnóstico é que eu vou ver minhas forças, fraquezas e tudo mais??
    Ai, ai...
  • Manipular gabaritos é fraudar concursos?
    .
    A Operação Tormenta da polícia federal está juntando provas contras as bancas examinadoras?
  • Meus amigos, não se aborreçam, quando a matéria é Administração Geral da FCC sempre vão haver essas questões subjetivas e nem nenhum nexo. Eles não têm mais o que perguntar e ficam inventando respostas, colocando várias palavras parecidas, o que pode gerar diferentes interpretações. Todos sabemos que a análise SWOT é diagnóstico estratégico, mas também não é errado dizer que pode ser aplicado como direcionamento, ou seja, são duas respostas corretas, como poderia haver uma terceira; algum autor, ao meu ver sem nenhum problema, poderia dizer, em suas análises, que a matriz SWOT está inserida na formulação estratégica (Letra C) e a banca considerar o item correto. Esse tipo de questão deveria ser vedada, eu nem me chateio mais quando vejo, em Gestão de Pessoas também vemos coisas bizarras (FCC).
    Em matérias de Direito podemos debater sobre questões socorrendo-se nas legislações ou mesmo em doutrinadores consagrados, mas a FCC insiste em confeccionar questões que eliminam candidatos muito melhor preparados, que possuem base para responder itens como esse, em detrimento de questões mal-formuladas e que podem ajudar aventureiros que acertariam esse item mesmo sem sequer saber o que é Análise SWOT.
  • Estudei o assunto por dois materiais diferentes, revisei e tal... aí vou responder a questão, jurando que era moleza, e me deparo com uma aberração dessas.

    É por isso que dizem que FCC = Ferrando Com Concurseiros... af.
  • no DF a coisa já tá indo... não conheço o texto da lei, mas bem que poderiam incluir um artigo proibindo o uso de autores underground ou teses de mestrado/doutorado como base para as questões, ou, melhor ainda, exigirem que as bancas incluam a bibliografia...
    http://www.anpac.org.br/portal/index.php/pagina-inicial
    Sancionada a Lei Geral dos Concursos Públicos do Distrito Federal
    O presidente da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac), Ernani Pimentel, esteve na manhã no Palácio do Buriti, onde o governador Agnelo Queiroz sancionou a Lei Geral dos Concursos Públicos do Distrito Federal. O evento contou com a presença do deputado federal, Chico Leite (PT), e do deputado distrital, Israel Batista (PSD), que estiveram à frente desta conquista. A lei passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial do Distrito Federal, que deve acontecer na manhã do dia 16 de outubro.
    A lei prevê regras gerais para todos os órgãos e autarquias do DF como:
    proibição de concurso só para cadastro de reserva, intervalo mínimo de 90 dias entre o edital, a realização da prova e ainda a proibição de provas de dois concursos do GDF no mesmo dia. A lei diz ainda, que em caso de prova oral, o exame terá que ser gravado e o candidato poderá solicitar o vídeo.
    O presidente da Anpac lembrou da longa batalha do deputado Chico Leite para abrir caminho para organizar e criar harmonia com a Câmara Legislativa e, assim, poder dar início ao projeto que deu vida a Lei Geral dos Concursos do DF. O deputado Chico Leite fez questão de dizer que a lei ainda não é o ideal, mas é o primeiro passo. ?Esta lei é uma vitória daquele que luta por um lugar ao sol sem precisar de apadrinhamento político. Com isto, quem vai vencer será a sociedade!?, afirma Leite.
  • Eu não sou de comentar não, mas realmente, essa está um ABSURDO!!!!!!!!!!...Será q ngm entrou com recurso???...
    Tô passadaa.....tenho o material aqui do Djalma Oliveira: está claro que SWOT é na Fase I, do Diagnóstico Estratégico...
  • Ou seja, quem não sabe, acerta; quem sabe, erra. Faz algum sentido isso ?? Só um desabafo...
  • Boa tarde a todos. Eu sei que o meu comentário não vai acrescentar nada, contudo, esse tipo de questão é daquelas que a gente começar a pensar que o examinador da FCC elaborou a mesma com uma garrafa de cachaça ao lado e diga-se de passagem, de qualidade duvidosa..kkk! Abraço a todos, só p/descontrair!
  • A FCC forçou e muito. A análise SWOT proporciona um direcionamento para elaboração de estratégias de direção dos negócios da empresa já que mapeia e descreve o cenário na qual a mesma está inserida, sendo tal procedimento feito na fase de diagnóstico estratégico. A pergunta foi bem direta e objetiva e não cabia a opção B como uma interpretação nem forçando essa barra. 
  • Eu achava que tava desaprendendo, marquei alternativa A com toda certeza ai vem o gabarito e diz que está errado.

    Vamos que vamos...

    Estudar, estudar e estudar!!
  • geeeente ,  adm é punk 

    Pra mim  diagnóstico e direcionamento tem conceitos muito parecidos.

    Enfim, como a colega disse  vamos estudar !
  • na hora que eu vejo a quantidade de comentários eu já tenho certeza que a FCC aprontou mais uma!!!

    é tenso!

  • Eu devo ter estudado mal, aprendido errado, tomado cafeína demais. 

    Até onde sei a análise SWOT é usada na fase de diagnóstico estratégico e ponto final. 

  • A questão não é que "se um autor sustenta a afirmativa B, esta pode ser considerada correta".
    O fato é que não pode existir mais de uma alternativa correta em uma questão.
    Logo, é completamente inaceitável não terem anulado.
    Quer colocar o entendimento de outro autor? Ok, mas não coloque outro entendimento amplamente aceito em outra alternativa!!!

  • Todos falam da cespe, mas a FCC ta de sacanagem!

  • Você passa horas estudando Adm geral e se depara com uma questão dessa. Enquanto não houver uma Lei que ampare os concurseiros as bancas vão continuar pintando e bordando.

  • Gabarito: letra B

    Planejamento estratégico tem milhões demetodologias. Tem até autores que alegam que o diagnóstico estratégico é umaetapa anterior ao planejamento estratégico propriamente dito. Não sei qual podecair e meu posicionamento na hora da prova.

    5 Fases do planejamento estratégico:

    -Diagnóstico estratégico

    -Direcionamento estratégico

    -Formulação da estratégia

    -Implementação de estratégias

    -Avaliação e controle

    4 Fases do planejamento estratégico:

    -Diagnóstico estratégico

    -Missão da empresa

    -Instrumentos prescritivos e quantitativos

    -Controle e avaliação

    Em relação á questão, acredito que o gabaritoesteja correto. O enunciado pede para assinalar qual das fases a ANÁLISE da Matriz SWOT está. De fato aMatriz SWOT é realizada na fase diagnóstico, entretanto, a sua devida ANÁLISE é realizada posteriormente.Ou seja, a interpretação (análise) da Matriz SWOT é feita após o diagnóstico. Peguinhada FCC.

    Direcionamento estratégico, segundo OLIVEIRA:

    Direcionamentoestratégico é estabelecido por uma escolha consciente de uma dasalternativas de caminho e ação para cumprir sua missão. Para fazer frente àsituação apresentada, a organização pode escolher um dos seguintesdirecionamentos estratégicos: Sobrevivência, crescimento, manutenção oudesenvolvimento.”

    Vale relembrar que os direcionamentos sãobaseados justamente na Matriz SWOT!! 


  • B?!   To loca então... só pode ser!!!


  • NO edital estava especificado a bibliografia para estudo??? Se sim beleza, se não to fora... que isso, cobrar uma questão assim, ainda mais um assunto deste que tem tanta divergência de opinião entre os autores!

  • Amigos, vamos no unir afim de exigir do Legislativo uma lei para os Concursos!
    É um abuso o que essas Bancas fazem com o concurseiro! 

  • Concordo que o gabarito deveria ser a A. O pior é ver os comentários sobre uma lei geral de concursos a dois anos atrás falando "no DF a coisa já tá indo"...

  • O problema não é a banca errar, pois isso pode acontecer (desde que não seja em excesso, claro), mas os recursos serem ignorados!! Existem abusos e arbitrariedades absurdas, em que as bancas simplesmente não reconhecem seus erros ou questões mal formuladas. Outras vezes, anulam questões desnecessariamente. E ainda saiu recentemente uma decisão do STF dizendo que o Judiciário não é competente para julgar questões de concursos, pois as bancas teriam plena autonomia para decidir a respeito (a notícia foi divulgada aqui mesmo no Questão de Concursos), o que é temerário. Deveria haver uma instância administrativa independente para julgamento de recursos, inclusive de provas discursivas, não vinculada à banca ou aos candidatos. Tal proposta só poderia ser levada a cabo por meio de lei. É excelente sugestão para nossas nobres excelências. Seria garantida, com isso, maior lisura e justiça nesse processo já tão justo e democrático que é o concurso público.

  • A exceção da exceção

  • fcc safada.... não sabe como fazer questões q medem o conhecimento e faz essas q só faz brincar com a cara de quem estuda realmente.

  • Pessoal, se prestarem atenção essa prova estava realmente bem sebosa..

     

  • questão "quebra perna de quem estuda"... e o pior é que ela fala do Oliveira e, quem o estudou sabe: Swot está no diagnóstico...

  • E agora o que responder? uma confusão mental sempre aprendi que a Analise SWOT estaria dentro do Diagnostico Estratégico e agora me deparo com uma questão como esta, o que responder nas proximas questões é ou não é ?

  • Banca bipolar.

    Vejam:

     

    Ano: 2016 Banca: FCC  Órgão: Copergás - PE Prova: Analista Administrador

    Considere que determinada entidade integrante da Administração Indireta pretenda implementar planejamento estratégico, utilizando, como metodologia, o Balanced Scorecard – BSC. Em sua etapa inicial, de diagnóstico institucional, foi utilizada a matriz SWOT, com o objetivo de identificar, na análise dos aspectos externos da organização, 

     

     

     a)ameaças e oportunidades. 

     b)cenários otimistas e pessimistas. 

     c)desafios e competências requeridas. 

     d)fatores exógenos e endógenos. 

     e)variáveis críticas e neutras. 

     

     

    Quem tiver oportunidade, dê uma olhada no vídeo da prof. Karen Estefan Dutra , ela também não concorda com o gabarito.

  • Questão foda, também errei mas aprendi com meu erro!

    Apesar de discordar do Gabarito, procurei entender a lógica do examinador, a partir da explicação do colega Administrador Federal e de pesquisas e estudos sobre o tema, Recomendo as vídeo aulas da professora Elizabete Moreira do CERS, porém não são suficientes. 

    Realmente a implementação da matri SWOT(levantamento de oportunidades e ameaças A.E e forças e fraquezas A.I) está inconstestavelmente na fase de Diagnóstico Estratégico. Porém a análise situacional da organização frente ao levantamento da fase de diagnóstico Estratégico é outra etapa, onde será escolhida uma das 4 estratégias: Sobrevivência/ saída; Manutenção; Crescimento ou Desenvolvimento, denominada Direcionamento Estratégico em alguns materiais por mim pesquisado. Seria, pelo que entedi, nesta fase que pela aplicação da matriz GUT se poderia ponderar a gravidade, urgência e Tendência de cada SWOT, escolhendo assim a situação atual da organização no ambiente externo e interno e por fim decidindo sua estratégia: se apostaria na saída do mercado, tentaria sobreviver no mercado, se buscaria se manter, crescer frente as oportunidades, o se buscaria se desenvolver frente as oportunidades e Forças. Toda esta atividade de posicionamento estratégico, considerando um processo com 5 fases, não há outra nomenclatura para ela, senão Direcionamento estratégico. Em resumo, seria uma divisão do Diagnóstico Estratégico. 

  • Também discordo do gabarito

    SWOT sempre foi diagnóstico.

  • Em praticamente todos os modelos a matriz SWOT é considerada parte do diagnóstico estratégico. Por conta disso, a banca encontrou autores específicos que falam da Matriz numa etapa de "direcionamento estratégico", apenas para confundir Deus e o mundo. Uma pena. Felizmente isso tem se tornado coisa rara para nossa matéria, mesmo na FCC.

    GABARITO considerado: B.

    Prof.Carlos Xavier - Estratégia concursos

  • Essa questão contraria todas as outras sobre análise SWOT realizadas pela FCC. Lamentável.

  • Marquei "A", errei, mas vejam o texto da questão , que resolvi logo em seguida:

    "O diagnóstico estratégico pode ser considerado a primeira etapa do Planejamento Estratégico da organização, sendo a análise SWOT uma das ferramentas mais utilizadas. De acordo com a SWOT, NÃO é considerada variável analítica controlável pela organização:"

    O quê, como, onde, quem sou, de onde vim, para onde vou?? Complicado! Mas nada de desânimo! Simbora!

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/b0d26d36-8a

  • Tipo de questão que quem estudou errou, e quem acertou precisa estudar mais.


ID
643228
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

O ecossistema de gerenciamento de projetos está inserido em um contexto mais amplo, regido pelo gerenciamento de programas e de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E

    Questão sinistra! Conceituando

    Ecossistema- Relação entre elementos que constituem um ambiente. 

    Bem, competência é individual ou coletiva, mas intrínsica - não é relação
    Atividades- são atos 
    Processos- são partes de um método
    Propostas- São idéias

    É... portfólio até que que encaixa melhor.

    Um portfólio (português brasileiro) ou portefólio, porta-fólio (português europeu), é uma lista de trabalhos de um profissional ou empresa.
    O portfólio é uma coleção de todo o trabalho em andamento na organização relacionado com o alcance dos objetivos do negócio. Toda organização tem um portfólio, mesmo que não reconheça especificamente. Consiste nos trabalhos que estão em andamento na empresa, estejam estes trabalhos relacionados de alguma forma entre si ou não. Algumas organizações tem portfólios separados por departamentos, divisões ou unidades de negócio. Em última instância, deve haver um portfólio abrangente para a organização como um todo.
    Sobre os projetos de um portfólio, espera-se algum tipo de retorno. Classes de portfólio como um conjunto de aplicações no mercado de ações (portfólio de investimentos), projetos exploratórios de empresas de petróleo (portfólio exploratório), imóveis (portfólio de bens) ou um portfólio de quadros e fotografias, são montados esperando-se um tipo de rendimento. Das três primeiras classes acima, o retorno é facilmente identificado como um retorno econômico. Já a última classe, além de venda de uma pintura ou fotografia, pode-se considerar um retorno intangível, aquele medido de forma indireta, tais como no campo social, de divulgação de uma imagem ou estilo pessoal.
  • Segundo o Professor Flavio Pompêo: 
      
        
    O termo programa caracteriza-se por ser um grupo de projetos relacionados gerenciados de modo coordenado para obtenção de benefícios e controle que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente. Resumindo, um programa é um conjunto de projetos que se inter-relacionam.
    Já o portfólio é um conjunto de projetos ou programas e outros trabalhos agrupados para facilitar o gerenciamento eficaz, a fim de atender aos objetivos de negócios estratégicos. Os projetos ou programas no portfólio podem não ser necessariamente interdependentes ou diretamente relacionados.
  • Essa questão, apesar do tema não ser muito "disseminado" em concursos, exige conhecimento básico de Gerenciamento de Projetos.

    A questão trata do "Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos", o famoso PMBOK, editado pelo Instituto de Gerenciamento de Projetos-PMI, o qual formaliza diversos conceitos de Gestão (gerenciamento) de Projetos.

    Um desses conceitos é o de Gerenciamento de Programas, o qual é definido como o gerenciamento centralizado e coordenado de um programa para atingir os objetivos e benefícios estratégicos do mesmo. Sendo que o PMBOK define Programa como: "um grupo de projetos relacionados, gerenciado de modo coordenado para a obtenção de benefícios e controle que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente."

    Outro conceito do famigerado PMBOK rs é o Portfólio que refere-se a um conjunto de projetos ou programas e outros trabalhos, agrupados para facilitar o gerenciamento eficaz desse trabalho a fim de atingir os objetivos estratégicos de negócios. Os projetos ou programas do portfólio podem não ser interdependentes ou diretamente relacionados.

    O gerenciamento de portfólios é o gerenciamento centralizado de um ou mais portfólios, que inclui identificação, priorização, autorização, gerenciamento e controle de projetos, programas e outros trabalhos relacionados, para atingir objetivos estratégicos específicos de negócios.

    Gerenciamento de Programas e de Portfólios, juntos, formam um contexto mais amplo de gerenciamento de projetos chamado de Ecossistema de Gerenciamento de Projetos.

    Abs

    Fonte: PMBOK
  • Logo, de acordo com o PMBOK, o Gerenciamento de projetos compreende:
    • Gerenciamento de programas
    • Gerenciamento de Portfólios
    • Escritório de projetos

    Abraços!
  • Olá Pessoas!

    Resumidamente falando, a questão pede que o candidato tenha essa noção dos conceitos:


    Portfólios----> Conjunto de Programas ou de Projetos 

    Programas--->Conjunto de Projetos

    Projetos--->Conjunto de Subprojetos

    Sendo assim, em  sua acepção mais "AMPLA" quando se fala em projetos, ele está inserido ou no Programa ou no Portfólio.

    Para melhor visualização segue o gráfico:

     






  • Mais um comentário pertinente a questão:

    Fonte:http://gestaodeprojetos10.blogspot.com.br/2009/11/portfolio-programa-projeto-e-subprojeto.html 

     

    Portfólio, Programa, Projeto e Subprojeto

     
    Existe muita confusão com a definição dos termos portfólio, programa, projeto e subprojeto. Na sétima edição do seu livro Gerenciamento de Projetos : Estabelecendo diferenciais competitivos, Ricardo Vargas faz uma boa diferenciação e é em que me baseio para diferenciar os termos.
     
    Projetos , muitas vezes, precisam ser divididos em partes, ditos subprojetos, para facilitar o gerenciamento. Os subprojetos podem ser executados por terceiros e um arranjo deste tipo facilita o gerenciamento. Subprojetos não fazem sentido isoladamente.
     
    Programas  são grupos de projetos relacionados que são gerenciados e coordenados de modo integrado. obtendo os beneficios de um gerenciamento integrado facilitando o controle.
     
    Portfólio é um conjunto de programas e projetos e outros esforços que são agrupados para facilitar o atingimento de objetivos estratégicos. A execução dos componentes do portfólio é priorizada baseado na estratégia.
     
  • Eu desisti de estudar essa matéria (e também Gestão de Pessoas). Por mais que eu estude, sempre aparecem questões -- como essa -- das quais nem se eu tivesse 3 chances acertaria.
  • Projetos, Programas e Portfólios

    ecossistema de gerenciamento de projetos está inserido em um contexto mais amplo, regido pelo gerenciamento de programas e gerenciamento de portfólios, principalmente em organizações mais maduras em lidar com projetos. As estratégias, prioridades e o planejamento organizacional impactam a priorização de projetos com base em risco, financiamento e no plano estratégico da organização.

    O Guia PMBOK define um programa como um grupo de projetos relacionados, gerenciado de modo coordenado para a obtenção de benefícios e controle que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente. Um programa pode incluir elementos de trabalho fora do escopo de projetos distintos nele. [PMI 2008, p. 9]

    Um projeto pode ou não fazer parte de um programa, mas um programa sempre terá projetos. Enquanto projetos possuem objetivos definidos e específicos, programas possuem um escopo maior e visam benefícios mais significativos.

    O gerenciamento de programas é definido como o gerenciamento centralizado e coordenado de um programa para atingir os objetivos e benefícios estratégicos do mesmo. [PMI 2008, p. 10]

    Já um portfólio refere-se a um conjunto de projetos ou programas e outros trabalhos, agrupados para facilitar o gerenciamento eficaz desse trabalho a fim de atingir os objetivos estratégicos de negócios. Os projetos ou programas do portfólio podem não ser interdependentes ou diretamente relacionados. [PMI 2008, p. 8]

    gerenciamento de portfólios é o gerenciamento centralizado de um ou mais portfólios, que inclui identificação, priorização, autorização, gerenciamento e controle de projetos, programas e outros trabalhos relacionados, para atingir objetivos estratégicos específicos de negócios. Ainda segundo o PMBOK, o gerenciamento de portfólios se concentra em garantir que os projetos e programas sejam analisados a fim de priorizar a alocação de recursos, e que o gerenciamento do portfólio seja consistente e esteja alinhado às estratégias organizacionais. [PMI 2008, p. 9].


    http://www.mhavila.com.br/topicos/gestao/pmbok.html

  • O PMBOK também define padrões específicos ao Guia PMBOK. São eles:

    • Padrão para Gerenciamento de Programa - The Standard for Program Management — 2a Edição (em inglês)
    • Padrão para Gerenciamento de Portifólio - The Standard for Portfolio Management — 3a Edição (em inglês)
    • Modelo de Maturidade para Gerenciamento de Projetos Organizacionais - Organizational Project Management Maturity Model (OPM3®) — 2a * Edição (em inglês)

  • e-

    Projetos grandes e complexos sao divididos em partes menores p/ facilitar administracao. Programas sao grupos de projetos RELACIONADOS. Podem usar mesmas tecnicas administrativas e recursos. Administracao coletiva > admnistracao individual.

    Portfolio é um conjunto de projetos ou programas com objetivos conectados, alinhamento operacoes com planejamento estrategico. 


ID
643231
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma vantagem natural de muitas boas estratégias vem da percepção de novas fontes de pontos fortes e fracos.
O fato de olhar para as coisas a partir de uma perspectiva nova ou diferente pode revelar novos domínios de vantagens e oportunidades, assim como de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    Enrolação pra falar sobre a análise SWOT. Clique para ampliar.

     

     
  • Assertiva Correta D

    A banca FCC tem usado de enunciados cada vez mais elaborados para confundir o candidato.

    a questão referia-se a Analise Swot 

    Pontos fortes
    Pontos Fracos 
    Ameaças 
    Oportunidades 


    Bons Estudos 
  • Oceano azul e oceano vermelho?

    O que esses caras estão fumando?

  • hahahaha...tive a mesma impressão do colega klaus! Mas resolvi dar uma olhada na net e não é que isso é uma teoria, ou melhor, um livro!!!

     oceano vermelho é definido como sendo um mercado extremamente competitivo, repleto de concorrentes. Enquanto que o oceano azul é um novo mercado criado por uma empresa e portanto sem concorrentes e de baixa competitividade.

    Numa dessas a FCC resolve cobrar sobre o assunto na próxima prova.....
  • Sério existe Klaus Serra, dá uma pesquisada e eles falam que a org deve seguir uma linha direcionada ao oceano azul, ou seja não bater de frente com a concorrência, explorar ambientes nunca atingidos... oceano vermelho é o contrario aquele que tem muita competitividade. Eles ainda falam da curva de valor.... rs é isso ai.


  • kkkkkkkkkk que viagem cara, nunca vi isso

  • (D) pra vc q assim como eu está no momento sem assinatura .... é a crise kkk

    questão meio doida essa.

  • "Oceano azul e oceano vermelho" (...). Que poético, FCC! E eu que pensava que banca nem possuía coração.

  • Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adotar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças


    FRAQUEZAS: variável interna | controlável

    AMEAÇAS: variável externa | não controlável

  • Pelo amor de Deus!!

     

    Em que mundo o examinador estava quando formulou a altenativa "C"?

     

    rsrsrs

  • Essa questão é pra gente relaxar um pouco na prova, kkkkk
  • Hahahahaha, se fosse em um concurso que eu já soubesse que estava indo meio mal na prova, eu iria marcar a C e depois ia encontrar algum livro de poesia pra basear meu recurso!!!

  • hahahahahaha meeeeeu OCEANOOOO 

  • Colegas, 

    O examinador nesta questão, em especial na alternativa "C", não tirou essa informação do nada!

    Kim e Mauborge (2005), em seu livro, Estratégia do Oceano Azul falam sobre um modelo de estratégia inovador baseado na criação de novos mercados.

    Segundo eles, "no lugar de lutar com a sangrenta competição no oceano vermelho, nos moldes conhecidos e tradicionais, deve-se criar estratégias inovadoras, para desbravar oceanos azuis, de espaços inexplorados de mercado"

    Oceano vermelho:                                                                                                      Oceano azul:

    Competir no mercado já existente                                                                     Criação de novo mercado
    Preocupar-se com a competição                                                                       Tornar a competição irrelevante
    Focar nos consumidores existentes                                                                  Focar nos não consumidores
    Trabalhar com a dernanda existente                                                                Criar nova parcela de mercado
    Alinhamento com a estratégia da diferenciação
    OU de custo baixo

    Outro ponto citado pelos autores é sobre a não utilização de processos de Benchmarking, pois causaria um retorno ao sistema de oceano vermelho.

    O examinador quis misturar conceitos gerais relacionados à Estratégia!!! 

    Portanto, trata-se de assunto relacionado aos "Tipos de Estratégias" adotadas pelas organizações, que faz parte da Gestão Estratégica.

    Informação é tudo.

    Bons estudos.

     

    Fonte: Administração geral e pública para concursos(2016). Elisabete de Abreu e Lima Moreira

  •  

     

    SOBRE O OCEANO AZUL É UMA ESTRATÉGIA "NOVA" QUE FOI PUBLICADA EM 2005:

     

    Refere-se à estratégia do oceano azul quando uma empresa descobre ou inventa novos segmentos setoriais que criam uma demanda nova. 

     

    Resumindo, ela saí do mar saturado "vermelho" e se livra da concorrencia.

     

     

    Sobre isso para vc fixar: https://www.instagram.com/p/Bp9xhelDzgF/

     

     

  • Análise SWOT >>>> FOFA

    Fortaleza: variável controlável

    Oportunidade: variável não controlável

    Fraqueza: variável controlável

    Ameaça: variável não controlável

    ______________________________________________________________

    Fortaleza + Oportunidade = estratégia de desenvolvimento

    Fortaleza + Ameaça = estratégia de manutenção

    Fraqueza + Oportunidade = estratégia de crescimento

    Fraqueza + Ameaça = estratégia de sobrevivência

  • É amigos, de volta a lagoa azul.

  • Achei estranho tanta gente zoar sobre a alternativa de oceano azul e vermelho. Eu li esse livro na graduação de ADM e me lembro de discutir sobre a teoria em sala. Enfim, já vi coisas beeem piores por aqui..


ID
643237
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Pesquisas na área acadêmica apontaram a produtividade como produto de duas variáveis: Tecnologia (20%) e Desempenho humano (80%); e que o desempenho humano por sua vez, é conseguido por meio das variáveis: Conhecimento (30%) e Motivação (70%). Na área de Gestão de Pessoas, o caminho ideal para atingir índice de ideias de desempenho humano e, por consequência, de produtividade inicia-se pela implementação de

Alternativas
Comentários
  • Que tipo de ações e políticas? Se essa opção é a certa ela deve estar incompleta. Que questão mais mal escrita.
  • concordo, pois faltou colocar que seria por ações de treinamento.
  • Marquei alternativa B, pois foi a unica que no meu modo de ver se aproximou ao enunciado da questão...
  • A pergunta, no meu entendimento, é de forma ampla. Por isso que o gabarito é a letra "E".

    Segundo Chiavenato, para criar todas a condições para aumentar o capital humano, bem como o capital intelectual seja das pessoas ou da organização, a gestão de pessoas vale-se das práticas (ações) e das políticas necessárias para administrar o trabalho das pessoas.
    Essas políticas e práticas (ações) podem ser resumidas em seis processos básicos de gestão de pessoas:
    1. Processo de AGREGAR pessoas;
    2. Processo de APLICAR pessoas;
    3. Processo de DESENVOLVER pessoas;
    4. Processo de RECOMPENSAR pessoas;
    5. Processo de MANTER pessoas; e
    6. Processo de MONITORAR pessoas.


    FONTE: CHIAVENATO, Idalberto. GESTÃO DE PESSOAS. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

    Bons estudos!

  • Eu acertei por eliminação. O qué é preciso para atingir índíce de idéias, metas, aumentar a produtividade?
    a) motivaçóes forçadas? : óbvio que não
    b) hierarquia flexivel e promoções pessoais? : talvez. Ao meu ver hierarquia flexível pode atrapalhar o alcance de metas.
    c) confrontos e punições? : de forma alguma
    d) treinamento e meritocraca?: não garante
    e)  ações e políticas?: concordo, políticas para definir uma meta, um objetivo e ações para estabelecer os meios para atingir este objetivo.
  • por que que a letra D está errada???
  • Questãozinha feia, mal escrita... lixo.


    Daniela, o item D é incorreto porquê a meritocracia é característica da gestão burocrática e não da Gestão de Pessoas.
  • Essa tá sofrível até para o padão FCC...
  • Também tive dúvidas em relação à letra D, mas, consultando a professora Andréia Ribas de Gestão de Pessoas, obtive a seguinte explicação:
    " a Gestão de Pessoas é um conjunto de Políticas e Práticas (ações). Veja, que a Gestão de Pessoas deve inicialmente planejar e depois implementar as políticas e práticas.
    A LETRA D restringe as ações a treinamento e meritocracia, sendo que outras ações (RECRUTAMENTO E SELEÇÃO, REMUNERAÇÃO, RECOMPENSAS, GESTÃO DE DESEMPENHO, COMO TB CAPACITAÇÃO) também são ações para ativar o desempenho humano.
    A letra E é mais abrangente e, portanto, a que responde melhor ao enunciado"
  • MANTER POLÍTICAS ÉTICAS E COMPORTAMENTO SOCIALMENTE RESPONSÁVEL.

  • Aí, essa é uma das questões que você tem que acabar indo por eliminação... =/
  • sei lá eu não concordei muito não! pq não pode ser a letra D?

  • Materiazinha ruim de estudar mesmo...

  • Pessoal, a questão não está pedindo idéias para se atingir o desenvolver o desempenho humano e a produtividade, mas sim o caminho para atingir "índice de idéias" de desempenho humano. Partindo dessa premissa, considerei que ações e políticas são o melhor caminho para se atingir esse "índice", por meio do qual possam surgir idéias para desenvolver o desempenho humano e  produtividade.

  • Erros abaixo:

    a) não se força motivação, pois é algo intrínseco; no máximo, o que se pode é influenciar;

    b) hierarquia flexível só quando a equipe já possui maturidade, e não na fase inicial;

    c) confronto e punições geram entropia e, consequentemente inibem a produtividade e o bom desempenho;

    d) meritocracia (burocracia) e treinamento são importantes, mas não como medida inicial, visto que, inicialmente, para direcionar a organização deve-se haver ações e políticas que darão um norte à empresa.

    e) CORRETO.

  • Noossa, parece que o examinador copiou e colou um trecho de um trabalho academico sem considerar o que estava lendo. Que tipos de ações e políticas? Resposta ampla demais, até incompleta.


ID
643240
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A estrutura conceitual do papel de RH, conforme Ulrich, faz parte de um processo que pode ser entendido como de serviço estratégico, serviços de consultoria e de desenvolvimento ou serviços de ordem executiva e administrativos. A moldagem do ambiente de trabalho é parte de um dos quatro papéis que os profissionais de RH devem exercer

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito, pois

    Ulrich (1998) argumenta que o profissional de RH, como parceiro empresarial, deve atuar em quatro papéis diferenciados: parceiro estratégico, especialista administrativo, defensor dos funcionários e agente de mudanças.
  • Fiz essa questão por eliminação.

    A questão pergunta a "moldagem do ambiente de trabalho", ela está fazendo a pergunta de forma genérica, e não de forma restritiva, ou seja, do RH.

    Portanto, a única alternativa que fala da organização como um todo é a "b", as demais falam do departamento pessoal.
  • Errei a questão, mas tentando entender depois: a organização deve ter um plano de desenvolvimento. A moldagem do ambiente de trabalho é a atuação do RH em uma de suas formas de ação --> ação estratégica (atuação como parceiro estratégico).
  • Questão fácil
    Moldagem = DO
    No desenvolvimento organizacional  a mudança é fato. Se você está moldando o ambiente de trabalho , alguma mudança está ocorrendo!
  • Sou formada em administação, mas não lembro de ter lido nada com relação a este autor.

    Pesquisei e descobri que o mesmo propõe um modelo de múltiplos papéis para a gestão de RH, com o objetivo de criar valor e obter resultados para a organização como um todo.

    Múltiplos modelos de RH na administração de uma coorporação competitiva:

    1) Administração de estratégias de recursos humanos;
    2) Administração da transformação e mudanças;
    3) Administração da infra-estrutura da empresa;
    4) Administração d acontribuição dos funcionários.


  • Muito bom Diogo,

    Temos que usar todos os recursos contra o examinador...

    Bons estudos!

  • Pessoal, procurei sobre esses papeis de RH, pois queria mais explicações sobre esse conceito de Ulrich, vai que cai novamente...Encontrei esse trabalho publicado.  Lá, os autores explicam detalhadamente sobre esse assunto. 

    Segue site para consulta: http://www.ead.fea.usp.br/semead/9semead/resultado_semead/trabalhosPDF/390.pdf

    Espero ter ajudado!!! Bons estudos...

  • Não concordei com o gabarito.

    quem puder ajudar ainda mais, eu agradeço;.

  • Os papéis do RH estão no enunciado da questão:

    1-Serviço de ordem executiva administrativa (ex: folha de pagamento)
    2-Serviço estratégico (ex:elaborar plano estratégico de RH alinhado com diretrizes da empresa)
    3-Serviços de consultoria (ex: assessorar direção)
    4-Serviço de desenvolvimento (ex: treinamento, modelagem ambiente de trabalho)

    Bons estudos.

  • NOSSA, QUASE CAÍ DA CADEIRA QUANDO VI ESSE GABARITO B. 


    Posso inferir que segundo a FCC a ARH é apenas um plano de desenvolvimento da organização?

  • Nossa, quantos livros de Gestão de Pessoas teremos que ler pra responder essas questões?

  • Gente, me desculpe mas o David Ulrich é autor clássico de Gestão de Pessoas.Foi o primeiro autor que eu estudei na faculdade de RH. Claro que quem não é da área não tem obrigação de saber, mas quem não conhece pode procurar saber viu, as bancas estão saindo do óbvio.

  • O Desenvolvimento Organizacional é um processo sistêmico, administrado e planejado de mudança de comparamentos, de estrutura organizacional, de cultura.. visando maximização na resolução de problemas e no alcance da eficiência.

    Quando o enunciado fala em moldar (mudar, adequar, transformar) o ambiente de trabalho, logo, deduz-se o DO
  • O modelo de Ulrich (1998) foi concebido a partir de dois eixos: foco estratégico (longo prazo) – operacional (dia-a-dia) e atividades de processo – pessoa. O cruzamento destes eixos delineia quatro papéis principais de RH: 


     a administração de estratégias de RH, 


     administração da infra-estrutura da empresa, 


     administração da contribuição dos funcionários e a 


     administração da transformação e mudança,

     

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/os-papeis-da-area-de-rh-4/


ID
643243
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Os profissionais de RH trabalham como especialistas administrativos em dois níveis. No primeiro, podem ajudar uma organização a rever seus processos essenciais. No segundo, podem atuar ativamente nas equipes de melhoria visando a alcançar

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Eficiencia e Eficacia
  • Para complementar os estudos...


    O profissional de RH tem como objetivo principal dar  um atendimento diferenciado aos recursos humanos da organização, utilizando de forma mais adequada as informações recebidas. Com uma atuação descentralizada, a área de RH acaba antecipando as necessidades do cliente interno, pois tem a oportunidade de vivenciar o dia-a-dia do cliente.  A EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DECORREM DESSES FATORES.


    DIFERENÇA ENTRE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA


    EFICIÊNCIA : trata de como fazer, não do que fazer. Quando se fala em eficiência, está se falando em produtividade, em fazer mais com o

    mínimo de recursos possíveis.



    EFICÁCIA :trata do que fazer, de fazer as coisas certas, da decisão de que caminho seguir. Eficácia está relacionada à escolha e, depois de escolhido o que fazer, fazer esta coisa de forma produtiva leva à eficiência. A eficácia é o grau em que os resultados de uma organização correspondem às necessidades e aos desejos do ambiente externo.


    Sucesso a todos...






     

  • De acordo com o professor Alyson Barros para o comentário dessa questão:  o primeiro nível ao qual a questão se refere é o tático/ estratégico. O segundo é o operacional, em que se destacam dois conceitos: eficiência e eficácia. 

ID
643246
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Fazer o planejamento e a previsão da força de trabalho para determinar as vagas a serem preenchidas é uma das etapas do processo de

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Seleção e Recrutamento

    Recrutamento é o conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. O recrutamento é feito a partir das necessidades presentes e futuras de Recursos Humanos da organização.

    Seleção de Pessoal é a escolha dos candidatos recrutados que melhor se ajustam no cargo em aberto. O objetivo básico da seleção de pessoal é escolher e classificar os candidatos adequados às necessidades da organização.

  • A seleção de pessoal tem por objetivo básico escolher e classificar os candidatos adequados às necessidades da organização - profissionais com perfil aproximado ao perfil do cargo – adequando o homem ao cargo e buscando eficiência e eficácia do homem no cargo - É a escolha da pessoa certa, para o cargo certo.

    ;)
  • Item B.

    Uma boa gestão de pessoal é condição necessária para o sucesso de uma empresa/organização, e é através do Recrutamento e Seleção que é dado o primeiro passo a fim de que a gestão de pessoas seja iniciada. O processo de recrutamento e seleção  permite às empresas suprirem suas necessidades de recursos humanos de acordo com os seus objetivos. Trata-se de um conjunto de práticas e métodos para atrair candidatos qualificados a ocupar posições dentro das corporações. É fundamentalmente, um sistema de informação por onde a empresa anuncia ao mercado de recursos humanos a vaga que pretende preencher.

    Dividindo e decodificando os termos podemos definir “recrutamento” como a procura e atração de candidatospara ocupar certo cargo, enquanto “seleção” consiste na escolha do candidato que exercerá essa função disponível. Todo esse processo varia de organização para organização, ele depende diretamente da indigência da empresa, sendo uma atividade de relações públicas e comunicação com o ambiente externo, com o objetivo de atrair candidatos para futura seleção.

  • Questão  estranha, o certo ñ seria primeiro recrutar e depois selecionar?


  • O examinador não disse "respectivamente" ou deixou a entender que se tratava de um conceito de um ou outro. Ele está correto ao apontar que previamente ao conjunto recrutamento e seleção ou seleção e recrutamento (tanto faz a ordem das palavras - já que ela não detalha a ordem de ocorrência desses eventos, não é este o cerne da questão) é necessário planejar o que exatamente precisaremos em termos de capital humano. 

     

    Resposta: Letra B.

  • Alternativa A. Errado. Treinamento faz parte do processo de desenvolver pessoas.

    Alternativa B. Certo. Segundo Chiavenato, por meio do recrutamento a organização – que integra o mercado de trabalho – sinalizar para o mercado de RH a oferta de oportunidades de emprego. Nesse sentido, o recrutamento funcionaria como uma ponte entre o mercado de trabalho e o mercado de recursos humanos.

    Alternativa C. Errado. O registro de pessoal faz parte do departamento pessoal e tem função de fazer o cadastro de todos os colaboradores da organização.

    Alternativa D. Errado. A avaliação de desempenho consiste na análise e mensuração sistemática do desempenho de cada indivíduo na organização, levando em consideração as atividades desempenhadas, as metas estipuladas, os resultados a serem alcançados e o potencial de desenvolvimento.

    Alternativa E. Errado. Chiavenato (1997) define o clima organizacional como sendo o conjunto de propriedades mensuráveis do ambiente de trabalho percebido, direta ou indiretamente, pelos indivíduos que vivem e trabalham neste ambiente e que influencia a motivação e o comportamento dessas pessoas. A análise é importante pois permite acompanhamento do estado de satisfação e comprometimento dos funcionários.

    Gabarito: B


ID
643249
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ao se dispor a trabalhar a questão motivacional como alavanca mestre para atingir os seus objetivos, a Gestão de Pessoas deve, inicialmente, certificar-se da existência de três premissas no âmbito organizacional. São elas: credibilidade, sintonia e

Alternativas
Comentários
  • (...) Outra empresa que resolveu adotar o novo paradigma holístico é a General  Eletric, fabrica de turbinas em Durham (EUA). Não há mais a padronização dos  horários, o famoso ponto se extinguiu, não há horários fixos, cada um faz o seu, a única  orientação é fazer a melhor turbina possível, com a melhor qualidade e menores custos.  Segundo Paula Sims, diretora da fábrica, o resultado foi uma “combinação feliz de  democracia e controle espontâneo”.A velha concepção de que o poder do líder que gera o compromisso dos  funcionários deu lugar à credibilidade, sintonia e respeito. Isso aconteceu também na fábrica de antibióticos injetáveis da Eli Lilly, de acordo com José Loureiro Cardoso,  diretor industrial da empresa, o compromisso não é firmado através de uma ordem, mas  a partir do momento que os 300 funcionários tomam conhecimento de que a saúde de muitas pessoas depende da qualidade do produto feito por eles. É a necessidade que o  ser humano tem de ser útil, de ser valorizado, o desejo de fazer parte de algo maior  sendo suprido.
    Fonte: Paradigmas: visão do mundo e suas influências na empresa.
  • (P)ara (Q)uem  (P)rotesta.
    Meus companheiros, essa história de pegar autor desconhecido ou não reconhecido nacional / mundialmente é foda. Esse autor X inventou essas premissas?? quem é esse sujeito?? Será o Chiavenato ou outros autores de Gestão de Pessoa penssam isso??. Assim não dá, além de ter que aprender todo esse conteúdo agora eles querem que agente ache os autores que eles vão busca na @#$%@¨%#$¨*.! 

    Por favor me ajudem e digam que estou errado, mas tem hora que esse examinadores fazem coisas que eu acredito que poucos são os privilegiados. Não tá havendo equilíbrio e razoabilidade em algumas questões não. Acho que tá rolando direcionamento ou coisa assim. Deixo aqui meu protesto. 
  • Galera,
    realmente é motivo de revolta essas manias que a FCC possui. Entretanto, nesse caso, poderíamos ter acertado a questão por ELIMINAÇÃO (como eu fiz). 

    Exemplo:

    a)  Respeito:  esse tipo de necessidade, relacionada com motivação, não foi mencionada por nenhum autor ''reconhecido'' , assim como CREDIBILIDADE E SINTONIA (nunca havia ouvido falar dessas necessidades). Desta forma, seria uma
     FORTE CANDIDATA  a ser a resposta certa.

    b) Auto-Estima: essa necessidade faz parte da   TEORIA DE MASLOW (Hierarquia)  , sendo assim, não compreende o citado pela FCC.

    c) Fatores-Higiênicos: quem faz menção à esse fator é HERZBERG, podemos exclui-la também.

    d) Proteção e Segurança: mais um tópico que se incorpora à TEORIA DE MASLOW.

    e) Necessidades Físicas: OUTRO item citado por MASLOW. Fisiológica = Física


    Portanto, na eliminação, mesmo que arriscado, poderíamos obter êxito em tal resposta!


    Bons estudos galeraaa!!!!!



  • Morro de raiva dessas manias da FCC de pegar obras específicas (sejam conhecidas por todos ou não) e usar nas provas de gestão de pessoas. Falta de bom senso!

  • Para que o processo seja viável, todos os líderes da estrutura devem trabalhar em conjunto, além de que o sistema de valores deve ser claramente explicitado. A AERH deve certificar-se da existência de certas premissas no âmbito organizacional para poder trabalhar com forças motivacionais como alavanca para o atingimento de objetivos, quais sejam:

    - Credibilidade: credibilidade a todos os membros da estrutura;
    - Sintonia: plano bem sintonizado com as necessidades sentidas em todos os níveis da organização;
    - Respeito: deve existir um sentimento de respeito mútuo.

    http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/motivacao-estrategica/1580/

  • Meu, que tipo de questão é essa!? 

  • Putz! ¬¬

  • GABARITO: "A"

     

    Segundo Jean Pierre Marras, ao se dispor a trabalhar a questão motivacional como alavanca mestra para o atingimento dos seus objetivos, a AERH deve inicialmente certificar-se da existência de certas premissas no âmbito organizacional. São elas:

     

    Credibilidade: a administração deve ter, junto a todos os membros da estrutura, uma credibilidade suficientemente ampla e uma
    transparência muito forte, para dar sustentação à introdução de uma plataforma motivacional.

     

    Sintonia: o plano deve estar muito bem sintonizado com as necessidades sentidas em todos os níveis da organização. Se a
    administração quiser impor certos valores ‘não compartilhados’ pelos trabalhadores, não haverá resultados positivos.

     

    Respeito: esse foi um dos componentes que alavancaram o Japão a níveis de produtividade jamais vistos. Segundo Ouchi (1982:8),
    produtividade, confiança e sutileza não são elementos isolados; eles não só proporcionam maior produtividade através de coordenação
    mais efetiva, como também se encontram inextricavelmente ligadas entre si. A tradição de um sentimento de respeito mútuo entre os
    representantes do capital e do trabalho é condição sine qua non para a introdução de um discurso e uma prática motivacional.

     

    (Administração de Recursos Humanos - do Operacional ao Estratégico - Marras, Jean Pierre)

  • Pessoal sei que é difícil mas vamos manter o FOCO. Esse tipo de questão é ruim para todo mundo que estuda, não só para vc individualmente. 
    Mesmo quem estudou toda teoria recorrente em prova, ao se deparar com essa questão terá dificuldade. Toda prova da FCC terá uma ou outra questão fora como essa. O importante é ir bem naquilo que está na literatura conhecida.

  • Fui na alternativa mais lógica.


ID
643252
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As instâncias trabalhistas formam um conjunto hierárquico que se inicia nas Varas do Trabalho, as quais recebem em primeira instância as reclamações trabalhistas individuais, as demais instâncias estão nos níveis estadual e federal. No nível estadual a instância é o

Alternativas
Comentários
  • A resposta está na Constituição Federal, considerando-se o artigo abaixo exposto:

    Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.

    Complementando a informação, no nível hierárquico acima temos TST, com sede em Brasília e jurisdição em todo o território nacional, podendo a controvérsia, caso envolva questão constituicional e atendidos aos requisitos legais, direcionar-se ainda ao STF.

    Resposta: letra C.

    Bons estudos.

  • Tribunal de grandes causas é foda kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Tribunal Regional do Trabalho C

  • tribunal de grandes causas. Examinador tomou chá de cogumelo.


ID
643255
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um diagnóstico organizacional completo demanda os quatro passos identificados de I a IV. Os profissionais de Recursos Humanos que são parceiros estratégicos garantem as ações daqueles profissionais que trabalham com seus clientes e os gerentes de linha.

I. Fixar prioridades.

II. Definir uma arquitetura organizacional.

III. Fornecer liderança para o aprimoramento de práticas.

IV. Criar um processo de avaliação.

Para o diagnóstico organizacional, a ordem correta dos passos a serem seguidos é

Alternativas
Comentários
  • A questão está errada...

    Primeiro se estabelece uma estratégia organizacional e prioriza-se metas (I)

    Depois é formada a estrutura organizacional para que isso seja concretizado (II)

    Depois designa-se as lideranças em cada unidade (III)

    Por fim, é estabelecido a avaliação das metas (IV)
  • Tem que descobrir qual autor a FCC usou nessa questão. Infelizmente não é tão simples assim dizer que a questão está errada...
    Tô cansado dessa gestão de pessoas da FCC, aposto que o embasamento da resposta é uma monografia de conclusão de curso qualquer...
    O gabarito (absurdo) da vez é a letra A.
    Se alguém souber o porque, favor avisar.
  • Comentário do professor Wendell Léo.

    Primeiro Define-se como a empresa será (arquitetura), depois avaliamos as situações, depois fixamos prioridades e por ultimo fornecemos liderança.
    Nenhuma resposta é a certa... seria = II, IV, I e III
  • Fundamentação da questão:

    Em pedaços pequenos de papel, escreva números em algarismos romanos de 1 a 4. Após a primeira etapa, insira os pedacinhos cuidadosamente em uma urna secreta. Selecione um profissional capacitado (certifique a idoneidade do profissional selecionado) para retirá-los de modo aleatório. Daí pra frente é só corre pro abraço!!!!!!



    Espero ter ajudado!
  • hahaha, boa, VL, é exatamente isso!
    Senti-me um tanto aliviado ao ler os comentários dos colegas, porque achava que era somente eu que tinha problemas com essa matéria (Gestão de Pessoas, especificamente da FCC). Já li muito sobre o assunto, até me dou bem em provas do Cespe e de outras bancas que cobram alguns tópicos sobre o assunto, mas bati na trave duas vezes em provas de TRF justamente por causa dessa disciplina (adm. geral da FCC também tem umas coisa que só jogando búzios e cartas pra acertar).
    A princípio achei que a resposta fosse letra E, mas depois pensei bem e tenho que concordar com o colega Diogo e a fundamentação por ele postada pelo proferssor, pois foi exatamente a essa mesma conclusão que cheguei (antes de ler o comentário). O certo ao meu ver seria: II, IV, I, III, com toda certeza.
  • Tem umas questões de GP da FCC que só Deus mesmo para iluminar nossa pontaria na hora de mirar para marcar a alternativa que corresponda ao requisitado pelo examinador. Muito boa, VL!! rsrsrs
    Ainda bem que todos estão no mesmo páreo... Como diz uma profa: "Se é difícil p vc q está estudando, é difícil para todos...", dá algum alívio...
    Bons estudos e SORTE nas provas de Adm. para que caia oq estudamos (ô conteúdo ilimitado)!!!
  • Ola pessoas
    o que me ajudou a responder as etapas , foram as funções da Administração, todas as questões que exigem processo que não conheço, utilizo esse macete.
    P - O - D -C
    Planejar
    - Definir métodos,os objetivos, analisar situação atual o inicio de tudo... ( Definir uma arquitetura organizacional ) pessoas arquitertura organizacional não mais é que SWOT, não é somente estrutura departamental... é o esqueleto "moderno" ou seja buscando fatores internos e externos.
    Organizar - Criar métodos de processo e identificar os recursos necessários ( Criar um processo de avaliação. )
    Direção - A direção compreende COORDENAÇÃO (Pessoas, fluxos de trabalho ) E LIDERANÇA, por isso (Fornecer liderança para o aprimoramento de práticas)
    Controle - Metodos de controle, check list. ( Fixar prioridades ) a unica duvida que tive foi essa... porem era 90% de chance de acerto devido o verbo mais correto seria MENSURAR, CONSTATAR, AVERIGUAR, CONTROLAR e não fixar, pois fixamos prioridades na fase do Planejamento.

    Mas ao inves de escolher fixar prioridades ou definir arquitetura, sempre ficarei com a essencia( arquitetura), como o verbo é somente "fixa"r e não foi "identificar" prioridades fiquei mais tranquila ao responder como CONTROLE.

    Não tenho fonte.. pois são conhecimentos acumulados que facilitam a "digestão".

    GABARITO : A

    Abraços
  • Nada a ver esta questao..!!!

  • Adicionei aos meus materiais de estudo a Estrutura do diagnóstico organizacional segundo o grande e consagrado autor Examinador da FCC (2011)
    1 – Definir uma arquitetura organizacional.
    2 – Criar um processo de avaliação.
    3 – Fornecer liderança para o aprimoramento das praticas
    4 – Fixar prioridades:

  • Vou publicar uma monografia dizendo que o céu é vermelho. Quem sabe a FCC transforma isso numa questão.

  • Cris Souza foi genial !
    Eu de posse das mesmas informações que ela não percebi a lógica.
    É claro que a questão é inadequada e esquisita, mas é de possível resolução.

  • Sinceramente, acho que a Cris Dan viajou bonito, mas se deu certo, ótimo pra ela!!!

     

    Não acho que exista qualquer relação dessa questão com o PODC e, caso fosse isso mesmo, fixar priporidades seria parte de planejar, e não controlar; já criar um processo de avaliação sim é que estaria ligado a controlar e não organizar

     

    Enfim, alguém na FCC fumou muito para elaborar essa questão então o melhor método para respondê-la foi o sugerido pelo(a) colega VL mais abaixo!

     


ID
643258
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A mudança acontece, sempre aconteceu e acontecerá. Ela está hoje acontecendo mais depressa do que nunca. Para ajudar as organizações a reagir às iniciativas de mudança, processos de mudança e mudanças de cultura, os gerentes de linha e os profissionais de RH precisam dominar tanto a teoria quanto a prática desses processos. Como campeões de mudança, os gerentes de linha devem se responsabilizar pela realização de quatro metas que são:

1. Ajustar a cultura interna à desejada identidade de mercado.
2. Compreender o processo para a criação de uma mentalidade comum. 3. Possuir um modelo de mudança que seja utilizado em toda a empresa.
4. Manter a pressão sobre a empresa para que esta reaja à mudança.

Em relação à 4a meta, isso deve ocorrer mesmo em meio a

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica isso?
  • Também não faço a menor idéia de onde surgiu essa questão...
  • Galera, realmente a questao esta correta, mas meio estranha...

    Segue um achado do artigo:
    Os campeões de Recursos Humanos inovando para obter os melhores resultadosfonte: http://pt.shvoong.com/business-management/management/1680167-os-campe%C3%B5es-recursos-humanos-inovando/

    Depois de analisada e identificadas as divergências, pode-se criar uma nova mentalidade. Quando os profissionais de RH ajudam os executivos a passar por esses fatores de sucesso, devem elaborar um plano de ação para implementar a mudança. A gestão de mudança da cultura tornou-se um dos novos conjuntos de expectativas sustentadas em relação aos profissionais de RH. As práticas de RH tradicionais (como, por exemplo, contratação, treinamento) devem hoje ser complementadas por práticas que garantam a mudança de cultura, já é hora de formar confiança na nova compreensão de que a mudança de cultura pode ocorrer e de fato ocorre. Ela é importante. Pode ser definida. Pode acontecer. Quando os profissionais de RH passarem a ser agentes de mudança, a conceber e administrar tanto a capacidade de mudança, quanto à mudança de cultura, precisarão dominar tanto a teoria quanto à prática desse processo.
    Em particular, como campeões da mudança, os gerentes de linha devem se responsabilizar pela realização das seguintes metas:
    · Ajustar a cultura interna à desejada identidade de mercado.
    · Compreender o processo para a criação de uma mentalidade comum.
    · Possuir um modelo de mudança que seja utilizado em toda a empresa.
    · Manter a pressão sobre a empresa para que esta reaja à mudança, mesmo em meio à criação de novas estratégias.

    Espero ter ajudado..
  • Alguém poderia me explicar como se estuda para Gestão de Pessoas?
    Sinceramente... quanto mais estudo nessa matéria, erro mais!
    E outra... essa disciplina me parece a coisa mais "senso comum" que existe. A impressão que eu tenho é que determinada questão (se é que isso pode ser chamada de uma questão) simplesmente brotou da cabeça de alguém...
    Para mim, se existe matéria que não deveria ser cobrada em concurso é essa... :S

    Mas fica o pedido de ajuda: coma estudar para isso? Comprando livro do Chiavenato? Acho que nem assim, hein?
  • Cara, o jeito de estudar é fazendo questões e lendo TODOS os teóricos da área.
    No caso da FCC você tem que ler publicações em blogs e monografias de conclusão de curso e torcer pro examinador não sofrer de nenhum surto psicótico... :D
  • Alternativas (A), (B), (D); (E): essas variáveis extrapolam o escopo de atuação dos gerentes de linhas. Por exemplo, um gerente de linha não tem influência direta nas transformações acionárias e não poderá responsabilizar-se pelas mudanças em meio à uma transformação acionária, e assim sucessivamente para as demais. Errada!
      (C) criação de novas estratégias: chamamos de agente de mudança a pessoa de dentro ou fora da organização que conduz ou guia o processo de mudança em uma situação organizacional e detém o papel de quem inicia o processo e ajuda a fazer a mudança acontecer, independente da criação de novas estratégias. Os gerentes de linha estão se tornando agentes de mudanças dentro das organizações, e para se tornarem facilitadores desse processo devem incentivar as etapas de descolgelamento,mudança e recongelamento.

    Ponto dos concursos - Professoras Angélica e Mariana
  • Bem-vindo ao Clube, Bruno!
    O conteúdo de gestão de pessoas é simplesmente intangível, ele brota da cabeça de alguém que provavelmente nunca trabalhou e se embasa em trabalhos de conclusão de curso como disse o amigo, é simplesmente absurdo como se criam verdades e afirmações sobre os assuntos mais subjetivos do mundo. O jeito é fazer muitas questões.
  • Ola,

    Bruno

    Compre as aulas de gestao de pessoas da Professora Adreia ribas do Site www.estudioaulas.com.br, ela vai te direcionar o que estudar, voce vai acertar a maioria das  questoes..



  • Isso é uma piada...Eles tiram linhas de qualquer artigo ou texto publicado e querem que saibamos exatamente a palavra que foi utilizada.
    Bruno, não adianta estudar Chiavenato. A resposta para essa questão esdrúxula está em um artigo! As letras A e B também seriam totalmente certas, qual o erro delas, por exemplo?
    Muito complicado.....
  • Já estou começando a perder a paciência com essa total preguiça dos examinadores da FCC ao elaborar as questões de Gestão de Pessoas. Eles usam as fontes mais esdrúxulas e obtusas que existem só para derrubar o candidato. Isso pra mim não é avaliar conhecimento. Isso é ser sacana.

    Abraços!
  • SIMPLESMENTE UM LIXO DE DISCIPLINA! NINGUÉM GOSTA DESSA MERDA!
  • Amigos, tenho de concordar com as vossas revoltas. Enquanto não haver leis rígidas que regulamentem os concursos, infelizmente, temos que nos submeter a esses constrangimentos. Essa matéria é muito subjetiva e para completar são adotados vários autores, até mesmo aqueles desconhecidos.

    Um abraço e não dexista!
  • Roberta,

    ótima dica do site www.estudioaulas.com.br , especiaficamente a aula da professora Andreia.


    Obrigada!
  • Pessoal, a questão está mal formulada sim. Mas vejamos as estatísticas, praticamente 60% das pessoas acertaram a questão. Como? Eliminando as alternativas que nada tem a ver com o enunciado.

    A criação de novas estratégias (resposta da questão) já é uma reação à mudança. Com isso a pergunta fica muito confusa e subjetiva. Mas forçando a amizade é possível sim acertar.
  • Já me disseram que FCC significa Fundação Copiou Colou, mas eu não sabia que chegava a esse nível.
  • Essa questão mereceria ser anulada. A jsutificativa dos professore, citada pela Usciara não sustenta a exclusão das demais alternativas. Vejamos:
    1) Algum autor teórico elaborou uma quatro metas que devem ser seguidas pelos gerentes de linha. E esse autor não citou nenhum ambiente ou situação em que essas metas não sejam aplicáveis. Em seguida ele cita apenas um reforço (mesmo que occorra algo  - neste caso, criação de novas estratégias). Ora, se não foi citada nenhuma situação específica, essas metas devem ser buscadas pelos gerentes de linha MESMO QUE ocorra uma infinidade de coisas, inclusive as cinco alternativas citadas em cada letra. A justificativa que teria sido dada pelas professoras do ponto não se justifica porque a criação de novas estratégia, via de regra, não é papel de um gerente de linha. Este faz o planejamento operacional, em geral. Além disso, todas as outras alternativas são situação que representam, na prática, mudanças de estratégias. Por exemplo, se ocorre trasnformações no comando maior, provavelmente há mudanças nas estratégias.

    A FCC ganhou um monte de dinheiro para fazer um ctrl+c ctrl+v de um trecho de um artigo e apresentar para milhares de pessoas que se matam demandando tempo e dinheiro.  Acho um absurdo isso. Só dando com um gato morto na cara do autor dessa questão.
  • Que bom que acertei esta questão!!
  • Escreverei a um deputado, a quem tenho acesso, que elabore um projeto de lei proibindo “sacanagem em concurso” (noções de recursos humanos, materiais, etc), a não ser que a disciplina seja indispensável para o exercício do cargo (psicólogo, administrador, etc); e que seja obrigatória a disciplina História do Brasil. Seja lá que cargo for, faz se necessário saber sobre o país.
  • Não concordo com a opinião de que a matéria é subjetiva. Só vejo questões SUBJETIVAS da FCC dessa matéria.  Isso é culpa sim dos examinadores dessa banca que fazem questões no contexto de artigos acadêmicos e monografias. E tem diferença em basear-se nos livros de CHIAVENATO ou em Monografias de acadêmicos??  Tem sim e muita. Primeiro, é que os acadêmicos se baseiam no mestres, e, segundo, porque é a DOUTRINA predominantemente aceita pelos especialistas da área. 

    Qual a viabilidade de se estudar artigos e monografias??? São milhares no ano e cada um teoriza mediante sua pesquisa. 

    Portanto, se querem utilizar outras fontes, diferentes da DOUTRINA consagrada, devem ser citadas no edital.

    Essa questão é simplismente ridícula, pois a alternativa "A", "B" e "C" podem ser enquandradas no contexto exposto na questão. Agora se essas alternativas não forem enquadradas no artigo todo, azar!!!!!!!! Não temos o artigo na sua íntegra !!!  
  • Eu até entendo a imbecilidade do examinador da FCC de ir buscar em um artigo, que com certeza, ninguém deveria conhecer (hipótese ingênua) ou que só alguns selecionados, apadrinhados ou candidatos que compraram a vaga sabiam (é o que parece).

    Mesmo na melhor das hipóteses (ninguém conhecer e ninguém ter comprado uma vaga nesse concurso e já ir sabendo deste bendito artigo) é absurdamente ridículo a banca se basear em um artigo e mais absurdamente ridículo ainda a banca COPIAR o mesmo. Beleza, se baseia lá no mais improvável do mundo, mas pelo menos elabora algo que não uma cópia do mesmo.

  • Ainda bem que eu não sou a única pessoa que não entende esse TROÇO!!! u.u É extremamente frustrante!

  • Srs,

    Concordo que a banca viaja muito nas questões, mas se a gente der uma lida com calma e pensar direitinho como uma empresa 

    se comporta, podemos resolver esta questão. O enunciado dá pistas tácitas de como ocorrem os processos  

    mundo dos negócios. Vejam só: 

    "A mudança acontece, sempre aconteceu e acontecerá." (Aspectos Tecnológicos, Econômicos, Culturais, Políticos, Ambientais, Administrativos etc).



    "Ela está hoje acontecendo mais depressa do que nunca." (No meu ponto de vista esse aspecto está voltado mais às novas 

    tecnologias que surgem hoje no mundo. Pensem na revolução que houve  quando surgiu o 

    SmartPhone! Você vai à uma loja com esses produtos e quase impossível você encontrar um aparelho que tenha teclado físico 

    ainda). 


    "Para ajudar as organizações a reagir às iniciativas de mudança, processos de mudança e mudanças de cultura, os gerentes 

    de linha e os profissionais de RH precisam dominar tanto a teoria quanto a prática desses processos." (Aqui eu vejo que os 

    profissionais de RH não devem ser meros gestores de novas praticas de gerir recursos humanos, mas também conhecedores de 

    como uma mudança em outra área da organização poderá afetar as suas metodologias de trabalho. Imagine você  gestor 

    de RH e que o gerente de linha de produção informe que vai precisar de técnicos em telefonia celular especializados em  

    SmartPhone e que te passe uma lista de critérios técnicos que os novos funcionários precisam ter e saber. Você , claro, terá que 

    saber indagar as questões e saber identificar as qualificações que aqueles candidatos possuem, ter conhecimento dos cursos 

    por já realizados relacionados ao cargo e demais informações estritamente técnicas para saber se esse camarada será ou não 

    selecionado).



  • continuando....

    "Como campeões de mudança, os gerentes de linha devem se responsabilizar pela realização de quatro metas que são:" (Esta 

    parte da questao confirma o que eu descrevi lá em cima, com relação às rapidas mudanças que ocorrem no mundo tecnológico. 

    Este trecho da questão parece interligar ao que ela diz sobre " A mudança acontece, sempre aconteceu e acontecerá. Ela 

    esta hoje mais depressa do que nunca". Ora, a mudança que acontece hoje mais rapido do que nunca é mudança tecnológica.

  • Continuando... =}

    1. Ajustar a cultura interna à desejada identidade de mercado. 

    2. Compreender o processo para a criação de uma mentalidade comum. 

    3. Possuir um modelo de mudança que seja utilizado em toda a empresa. 

    4. Manter a pressão sobre a empresa para que esta reaja à mudança. ( Vejo aqui que,  a forte influência de quem opera algum processo da empresa pode muito bem estar mais ligado às mudanças que ocorrem fora da empresa do que aqueles que estão na cúpula.

  • Esse não é um ponto de vista generalizado, mas reparem uma coisa: Antigamente os diagnósticos feitos nos carros não eram eletronicos. O mecânico levantava o carro e, verificando suspenção, parte elétrica, mecânica, hidráulica etc, ele dava o diagnóstico dos possíveis problemas que ocorriam no veículo.



  • Continuando...

    Hoje, com os avanços tecnológicos, os diagnósticos são realizados por um sistema computadorizado. Não precisa levantar o carro. Mal precisa abrir o capô, pois tem carro que você conecta o aparelho no habitáculo dos passageiros. Com isso, os mecânicos podem reivindicar a aquisição desses equipamentos eletrônicos, visto que irão melhorar significativamente o atendimento ao cliente, agilizando o processo e proporcionando uma economia de escala super relevante - por exemplo, deixando de gastar energia eletrica com os elevacars.

    No meu ponto de vista, esta seria a pressão para que os diretores da empresa nunca deixem de atender à quem vai relatar problemas táticos e operacionais relativos ao dia a dia do trabalho, pois sem essa pressão, alguns processo podem ficar desatulizados, desregulados e atrasados com relação aos outros concorrentes. Por favor não me interpretem mal, pois esse foi apenas um ponto de vista que busquei raciocinar na hora de fazer a questão e acertei. Tente observar nestas questões de Gestão de Pessoas atos e fatos que podem surgir ou já surgiram na empresa que você trabalhou. Assistir o programa Pequenas Empresas e Grandes Negocios também me ajudou na questão, rs...)

  • matéria muito complicada!!cada vez que leio um artigo é um pensamento!!!a unica questão  q  fazia sentido era a c.mas foi no chute!!

  • Quando se fala em mudanças em uma organização, pensamos o que pode alterar a estrutura dela, uma mudança de estratégia
  • Aos não assinantes:

    GABARITO: C

    Mas a questão é bastante polêmica como podem ver pelos comentários abaixo. 

  • Se vc nunca estudou adminiostração no livro específico que a questão pede (ou deve pedir) e apenas tenta resolver com lógica e conhecendo a língua portuguesa e o serntido dos termos usados, ou como funciona uma empresa...não há gabarito certo pra essa questão. 

     

    A questão diz que uma das metas de determinada organização ( Manter a pressão sobre a empresa para que esta reaja à mudança) DEVE OCORREr MESMO QUE...e cita 5 opções. Todas as opções são transformações na organização (de tecnologia, de comando, de estratégia...). Ou seja, a reação à mudançã OBVIAMENTE deve ocorrer em todas estas opções. Qual a correta? não há uma mais correta. SALVO se o examinador escolheu alguma teoria específica ou doutrinador específico.

     

  • Na explicação da professora Angélica de Carvalho sobre essa questão, ela analisou as alternativas seguindo as competências do GERENTE DE LINHA.

    ---

    Perceba que o enunciado traz: Como campeões de mudança, os gerentes de linha devem se responsabilizar pela realização de quatro metas ...

    ---

    Achei uma boa sacada. 

    Nessa lógica, as alternativas (A), (B), (D); (E) trazem variáveis que extrapolam o escopo de atuação dos gerentes de linhas. "Por exemplo, um gerente de linha não tem influência direta nas transformações acionárias e não poderá responsabilizar-se pelas mudanças em meio a uma transformação acionária, e assim sucessivamente para as demais."

    ---

    Tratando-se de Gestão de Pessoas, onde tudo pode cair, a gnt tem que se agarrar em alguma coisa que sabe. rs

    Espero ter ajudado. 

    Bons estudos e FORÇA!

  • A resposta é letra C.

     

    Se formos por eliminação, temos que: opção de novas tecnologias, revisão das operações no mercado, alterações de comando e transformações acionárias (a qual você poderia ter dúvida na hora de marcar) em todas elas podem acontecer mudanças mais em setores específicos. O que não acontece com a criação de novas estratégias, pois quando a organização implanta novas estratégias há uma mudança em toda a empresa e nesse caso pode haver resistências por partes de alguns funcionários. Logo, os agentes de mudanças tem que manter a pressão sobre a empresa, ou seja, em toda a organização, para que a mudança realmente a conteça. Entendido? Leiam mais sobre os tipos de mudanças - assunto muito recorrente em provas atuais.

     

    Comentário de Eudivan Pinheiro.

  • Bruno, sinto-me na mesma situação q vc.


ID
643261
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo:

I. Os Municípios têm o poder de autogoverno, representado pela estruturação do poder executivo, legislativo e judiciário no âmbito municipal.

II. Os Municípios têm o poder de auto-organização, fundados nos princípios constitucionais da Federação e do estado, representado pela lei orgânica.

III. Os Municípios têm competências legislativas e não legislativas próprias, possuindo poderes de autoadministração e autolegislação.

Ao identificar as competências do Município perante a organização do Estado brasileiro e da Administração Pública, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA E
    CF/88
    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    Art. 30. Compete aos Municípios:
    I - legislar sobre assuntos de interesse local;
    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;
    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;
    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
  • Lembrando que o Poder Judiciário organiza-se em forma de comarcas que podem abranger vários municípios ou parte de um município muito populoso. Portanto, não há Poder Judiciário específico de cada município, ou seja, não há Poder Judiciário Municipal.
  • I. Os Municípios têm o poder de autogoverno, representado pela estruturação do poder executivo, legislativo e judiciário no âmbito municipal. 
    OS MUNICÍPIOS NÃO POSSUEM PODER JUDICIÁRIO.

    II. Os Municípios têm o poder de auto-organização, fundados nos princípios constitucionais da Federação e do estado, representado pela lei orgânica. 

    III. Os Municípios têm competências legislativas e não legislativas próprias, possuindo poderes de autoadministração e autolegislação. 

    GABARITO: E
  • A autonomia municipal adquire a tríplice capacidade de autogoverno, auto-administração e auto-organização.
     
    1)     autogoverna-se através do Prefeito, Vice-prefeito e Vereadores;
    2)    auto-administra-se pelo exercício de competências e poderes estabelecidos constitucionalmente ou que não lhe sejam vedados pela Constituição Federal e pela Constituição Estadual;
    3)    e, por fim, auto-organiza-se mediante a aplicação de sua Lei Orgânica Municipal (também chamada de “Constituição do Município”) e a edição de suas próprias leis.
  • COLABORANDO

    Questão se disser que CPI municipal tem os mesmos poderes de CPI (estadual ou federal) = ERRADO.

    Haja vista Municípios não terem PJ.

    Bons estudos.


ID
643264
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Ao relacionar os diversos modelos teóricos de Administração Pública é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Na administração pública PATRIMONIALISTA, própria dos Estados absolutistas europeus do século XVIII, o aparelho do Estado é a extensão do próprio poder do governante e os seus funcionários são considerados como membros da nobreza. O patrimônio do Estado confunde-se com o patrimônio do soberano. A corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração.
     
    A administração pública BUROCRÁTICA surge para combater a corrupção e o nepotismo do modelo anterior. São princípios inerentes a este tipo de administração a impessoalidade, o formalismo, a hierarquia funcional, a idéia de carreira pública e a profissionalização do servidor. Os controles administrativos funcionam previamente, para evitar a corrupção. Existe uma desconfiança prévia dos administradores públicos e dos cidadãos que procuram o Estado com seus pleitos. São sempre necessários, por esta razão, controles rígidos em todos os processos, como na admissão de pessoal, nas contratações do Poder Público e no atendimento às necessidades da população. Embora possua o grande mérito de ser efetiva no controle dos abusos, corre o risco de transformar o controle a ela inerente em um verdadeiro fim do Estado, e não um simples meio para atingir seus objetivos. O seu grande problema, portanto, é a possibilidade de se tornar ineficiente, autorreferente e incapaz de atender adequadamente os anseios dos cidadãos.
     
    A administração pública GERENCIAL apresentasse como solução para estes problemas da burocracia. Prioriza-se a eficiência da Administração, o aumento da qualidade dos serviços e a redução dos custos. Busca-se desenvolver uma cultura gerencial nas organizações, com ênfase nos resultados, e aumentar a governança do Estado, isto é, a sua capacidade de gerenciar com efetividade e eficiência. O cidadão passa a ser visto como peça essencial para o correto desempenho da atividade pública, por ser considerado seu principal beneficiário, o cliente dos serviços prestados pelo Estado. A administração gerencial constitui um avanço, mas sem romper em definitivo com a administração burocrática, pois não nega todos os seus métodos e princípios. A diferença reside na maneira como é feito o controle, que passa a concentrar-se nos resultados, não mais nos processos em si. Aceita-se também uma maior participação da sociedade civil na prestação de serviços que não sejam exclusivos de Estado. São as chamadas entidades paraestatais, que compõem o terceiro setor. Atualmente, o modelo gerencial na Administração Pública vem cada vez mais se consolidando, com a mudança de estruturas organizacionais, o estabelecimento de metas a alcançar, a redução da máquina estatal, a descentralização dos serviços públicos, a criação das agências reguladoras para zelar pela adequada prestação dos serviços etc.
     
    Prof. Luciano Oliveira (http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/luciano_toq27.pdf)
  • Ao relacionar os diversos modelos teóricos de Administração Pública é correto afirmar:

      a) CORRETO -  Os modelos, em seu desenvolvimento, culminam no gerencial, sem que suas formas antecessoras deixem de existir inteiramente. A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático...

     

    b) ERRADO -  O modelo gerencial pressupõe o foco central no controle, formalização de processos e no empenho periférico em resultados. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental.

     

    c) ERRADO -  O modelo burocrático supera o patrimonial em uma época em que o enfoque neoliberal pressupõe o fortalecimento do Estado perante a coisa privada.

    d) ERRADO -  As maiores diferenças entre o modelo gerencial e o burocrático na administração pública estão relacionadas ao profissionalismo e à impessoalidade. " (...)Neste último ponto, como em muitos outros (profissionalismo, impessoalidade, etc.), a administração pública gerencial não se diferencia da administração pública burocrática. Na burocracia pública clássica existe uma noção muito clara e forte do interesse público. A diferença, porém, está no entendimento do significado do interesse público, que não pode ser confundido com o interesse do próprio Estado"(...).

     

    e) ERRADO -  O modelo patrimonialista ressalta o poder da administração pública na gestão de seus órgãos, tendo por finalidade o bem comum. Na administração pública patrimonialista, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A respublica não é diferenciada da resprincipis. Em conseqüência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tornam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Neste novo momento histórico, a administração patrimonialista torna-se uma excrescência inaceitável.

    (Mare, p. 15).


     Fonte: Ponto dos Concursos Administração Pública - CGU

     


     


     

  • Alguém poderia me esclarecer melhor o porque da letra C estar errada?
    Se possível me avise sobre o comentário.
    Obrigado
  • Diogo
    Tanto a administração Burocrática quanto a Gerencial pretendiam combater o patrimonialismo acabando com a corrupção e o nepotismo. Entretanto ambas fracassaram em eliminar esse aspecto do patrimonialismo. Este, portanto, não foi superado. Inclusive corrupção e nepotismo são aspectos ainda muito vivos na cultura política brasileira.

    Bons Estudos
  • c) O modelo burocrático supera o patrimonial em uma época em que o enfoque neoliberal pressupõe o fortalecimento do Estado perante a coisa privada.


    Mas a questão não fala que o modelo buracrático eliminou tais aspectos, ela fala que o modelo burocrático supera/leva vantagem em relação ao patrimonialismo o que de fato é verdade.  Continuo em dúvida.
    Obrigado de qualquer maneira.
     
  • Diogo,

    Ao meu ver a questão abordou um sentido mais amplo da palavra superar, que pode significar mais do que somente se tornar superior. De acordo com dicionário http://www.dicio.com.br/superar/ superar pode significar:

    Significado de Superar

    v.t. Passar por cima; passar além; ser ou ficar superior; sobrelevar-se: superar a expectativa.
    Vencer, subjugar, dominar, dobrar: superar a resistência do adversário.
    Fazer desaparecer, remover, resolver: superar todas as dificuldades.

    Sinônimos de Superar

    Sinônimo de superar: sobrepujar, suplantar e ultrapassar

    E por isso teci o comentário anterior, pois acredito que o significado que a banca determinou para superar não foi no sentido de ser melhor e sim de remover. Como o modelo burocrático não resolveu/eliminou as deficiências do modelo patrimonial, resta que a acertiva está errada.

    Esta foi a minha impressão da questão, bons estudos.
  • Prezado Diego, 
    O que entendemos na letra c dessa questão é o seguinte: o verbo superar foi usado no sentido de terminar, acabar. Isto é, como se o modelo patrimonial acabasse/encerrasse, e o modelo burocrático entrasse em seu lugar. E isso, de fato, nao acontece, conforme se observa na letra a.
     
  • O erro da alternativa "C" é relacionar o sistema burocrático ao neoliberalismo (anos 90), sendo que tal sistema tem relação com o liberalismo (metade do séc. XIX)
  • Agora sim .
    Valeu André
  • Eu gostaria de saber em que momento/situação a administração pública PATRIMONIALISTA ainda existe.

    Mais um exemplo de questão daquelas que é preciso "saber pra banca"... e só pra banca.

    E ainda tem indivíduos(as) que defendem essa tal de Ciência da Admnistração - que de ciência tem é nada! Menos ainda no universo concurseiro.

    Acho que vou ter de consultar o meu personal guru para alcançar um melhor entendimento para essa questão.
  • Mauricio Alves, 

    Ainda há resquícios da Administração Patrimonialista nos dias de hoje, exemplo disto é a nomeação para cargo em comissão, que por sua vez permite aos chefes do executivo terem liberdade para escolher servidores sem necessidade de prévia aprovação em concurso público. 
    O concurso Público advém da administração burócratica, que preza pela impessoalidade e limitação dos poderes dos governantes, separando o patrimônio público do privado. Assim, pode-se dizer que atualmente todos os modelos vigem na Adm. Pública, contudo o GERENCIAL é o modelo adotado.
  • Que ainda há resquícios da Administração Patrimonialista nos dias de hoje concordo plenamente, tendo inúmeros outros exemplos a se somar ao citado pelo colega, mas a pergunta se refere a MODELO TEÓRICO, um conceito teórico e não na aplicação prática em uma realidade concreta de tal modelo, então se tratando apenas de modelo teórico, no modelo gerencial ainda há resquícios do modelo patrimonialista? Se sim, quais? Caso não existam na minha opnião a questão deveria ser anulada.
  • GABARITO: A

    ITEM A (CERTO)
    O modelo mais recente e culminante da evolução dos modelos de administração pública é o gerencial, mas práticas do modelo patrimonialista e burocrático continuam existindo!

    ITEM B (ERRADO)
    O foco do modelo gerencial está nos resultados, e não nos processos e sua formalização.

    ITEM C (ERRADO)
    Esta misturou tudo. O burocrático tenta superar o patrimonialista, mas não consegue totalmente. Além disso, isso se dá na década de 1930, não havendo que se falar em neoliberalismo ou coisa do tipo!

    ITEM D (ERRADO)
    O profissionalismo e a impessoalidade são justamente pontos em comum que os dois modelos carregam: o burocrático tem isso como foco e o gerencial tem isso como base!

    ITEM E (ERRADO)
    Tudo misturado de novo!. O modelo patrimonialista ressalta o poder do governante, e não da administração e da gestão – que é o foco da burocracia. Já o bem comum é o foco do gerencialismo!
  • Está correto o item A.

    Notem que os modelos teóricos de Administração Pública aparecem de forma sucessiva ao longo da história, mas que o surgimento de um novo modelo não representa a eliminação do anterior. Vejamos o caso do Brasil: embora tenhamos passado por uma reforma de natureza gerencial, podemos afirmar que nossas organizações governamentais apresentam aspectos dos três modelos teóricos, em diferentes intensidades e roupagens.



    Por sua vez, estão erradas as opções seguintes:



    - Item B: Errado, pois o modelo gerencial focaliza os resultados, a serem entregues em benefício da sociedade. Nesse sentido, reduz o formalismo e a rigidez do controle de processos, para que o gestor tenha mais autonomia no emprego dos recursos à sua disposição.



    - Item C: Errado, pois o modelo burocrático superou o patrimonial muito antes que os paradigmas neoliberais ganhassem espaço relevante; além disso, na visão neoliberal, não se busca um Estado mais forte em relação aos entes privados.



    - Item D: Errado, pois em ambos os modelos há prevalência de profissionalismo e impessoalidade, de meritocracia e qualificação técnica. A grande distinção está no foco do controle: no paradigma burocrático, prevalece a vigilância sobre os meios, sobre os processos; na perspectiva gerencial, destaca-se o controle de resultados.


    - Item E: Errado, pois no modelo patrimonialista os recursos públicos em geral são alocados prioritariamente para atender a interesses privados, de agentes que detenham o controle sobre a máquina estatal.

     

    Comentário Adriel Sá.

  • Letra E- bem comum, kkkk


ID
643267
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em relação ao processo de modernização da Administração Pública, considere as afirmativas abaixo:

I. Um dos vetores essenciais no processo de modernização foi o desenvolvimento da TI - Tecnologia da Informação -, aliado a tendências liberais que provocaram uma onda de relativo esvaziamento do aparelho do Estado.

II. A busca da ampliação do bem-estar social, alterações no cenário geoeconômico e o privilégio da eficiência e eficácia na gestão são fatores que forjaram o surgimento da administração pública contemporânea.

III. O fracasso de reformas previdenciárias em todo o mundo e os movimentos sociais para a redução de tributos foram decisivos para o surgimento de um perfil moderno da gestão pública.

IV. As mudanças políticas em regimes socialistas, o crescimento da população europeia, fomentada por imigrantes do leste europeu e por asiáticos, e o surgimento da Terceira Via, como ideologia inspiradora, fortaleceram uma nova administração pública a partir da Europa.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Não consigo observar qualquer onda de esvaziamento do aparelho de Estado, principalmente causada por tendências liberais.
  • Discordo do gabarito, pois "A busca da ampliação do bem-estar social" na afirmativa ll deixa o texto incoerente com o que se busca na administração pública contemporânea.

  • Esvaziamento do Estado  = descentralização
  • Disciplina de Adm Pública com a FCC é f........
    'Processo de modernização foi o desenvolvimento da TI , aliado a tendências liberais provocaram uma onda de relativo esvaziamento do aparelho do Estado'
    ONDE, QUANDO, COMO acreditar que está havendo um relativo esvaziamento do aparelho do Estado por esses motivos.
  • Por favor, alguém saberia informar sobre essa ligação entre 'A busca da ampliação do bem-estar social' e a 'modernização da Administração Pública'. Pensei que o Welfare State já fosse um modelo superado.

    Obrigado.

  • Comentários:(Aqui caberia uma tese, mas o intuito é colaborar didaticamente para o entendimento da questão...)

    I.
    Um dos vetores essenciais no processo de modernização foi o  desenvolvimento da TI - Tecnologia da Informação -, aliado a tendênciasliberais que provocaram uma onda de relativo esvaziamento do aparelho do Estado.

    CORRETO!Basta lembrar da "mão invisível" e da rejeição desta à atuação do estado;

    II. A busca da ampliação do bem-estar social, alterações no cenário geoeconômico e o privilégio da eficiência e eficácia na gestão são fatores que forjaram o surgimento da administração pública contemporânea.

    CORRETO!O défict fiscal estave emperrando o nível de Governança(Ç=eu associa a possibilidade de agir, a ação...kkk), dai a eficiência era (e é) fator crucial!Em suma maior demanda por serviços e menos recursos;

    III. O fracasso de reformas previdenciárias em todo o mundo e os movimentos sociais para a redução de tributos foram decisivos para o surgimento de um perfil moderno da gestão pública.

    ERRADO!O surgimento do novo paradigma,tem como fatores decisivos Recessão e aumento da demanda por serviços públicos;

    IV. As mudanças políticas em regimes socialistas, o crescimento da população europeia, fomentada por imigrantes do leste europeu e por asiáticos, e o surgimento da TerceiraVia, como ideologia inspiradora, fortaleceram uma nova administração pública a partir da Europa. 

    Errado: Idem Comentários do Item III, somando o fato que "o modelo" seguido foi das reformas na Grã-Bretanha (1979) e nos EUA (1980), Acrescento o conceito de Terceira via, que tem como fonte o Wikipédia(A terceira via é uma corrente da ideologia social-democrata, porém, é também promovida por alguns partidários do liberalismo social. Tenta reconciliar a direita e a esquerda,através de uma política econômica ortodoxa e de uma política social progressista. À primeira vista, parece ser uma corrente que apresenta uma conciliação entre capitalismo de livre mercado e socialismo democrático);

    Uma excelente referencia é:http://www.bresserpereira.org.br/view.asp?cod=87
    Abraço

  • Acredito que a FCC  quando fala em "esvaziamento do estado", se refere às inumeras privatizações que ocorreram do Governo de FHC pra ca... 


    Espero ter ajudado!

    Fé, sempre! Ate o sol raiar!

  • comentarios ao item II, eficiência e eficácia estão bem longe da realidade do nosso governo!!!!!!!!


ID
643270
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Sobre a Nova Gestão Pública e a identificação de seu modus operandi, considere as afirmativas abaixo:

I. A profissionalização da administração, em qualquer esfera do Estado, com a aplicação de modelos de gestão estritamente na forma e no conteúdo, como os utilizados na esfera privada.

II. Uma descentralização do Estado, com a passagem de funções, transferência de atividades e responsabilidades para outros níveis de governo, chegando até o âmbito municipal.

III. O enfoque privilegiado nos processos organizacionais, superando o enfoque centrado em funções e departamentos.

IV. O fortalecimento da visão empreendedora, explicada pelo necessário personalismo na condução de ações para obtenção de resultados.

V. A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços públicos não essenciais para a sociedade civil organizada.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Sobre a Nova Gestão Pública e a identificação de seu modus operandi, considere as afirmativas abaixo:

    I.ERRADO -  A profissionalização da administração, em qualquer esfera do Estado, com a aplicação de modelos de gestão estritamente na forma e no conteúdo, como os utilizados na esfera privada. A administração pública gerencial inspira-se na administração de empresas, mas não pode ser confundida com esta última. Enquanto a receita das empresas depende dos pagamentos que os clientes fazem livremente na compra de seus produtos e serviços, a receita do Estado deriva de impostos, ou seja, de contribuições obrigatórias, sem contrapartida direta. Enquanto o mercado controla a administração das empresas, a sociedade - por meio de políticos eleitos - controla a administração pública. Enquanto a administração de empresas está voltada para o lucro privado, para a maximização dos interesses dos acionistas, esperando-se que, através do mercado, o interesse coletivo seja atendido, a administração pública gerencial está explícita e diretamente voltada para o interesse público.


    II. CORRETO - Uma descentralização do Estado, com a passagem de funções, transferência de atividades e responsabilidades para outros níveis de governo, chegando até o âmbito municipal.

    III. CORRETO - O enfoque privilegiado nos processos organizacionais, superando o enfoque centrado em funções e departamentos.

    IV. ERRADO - O fortalecimento da visão empreendedora, explicada pelo necessário personalismo na condução de ações para obtenção de resultados.

    V. ERRADO - A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços públicos não essenciais para a sociedade civil organizada.   

  • por que os itens IV e V estão errados?
  • Olha Aurilene, não tenho certeza, mas penso que o que torna o item IV falso é a palavra "personalismo". Sabemos que a administração pública é regida pelo princípio da impessoalidade.

    Quanto ao item V, penso que a Lei da PPP (11.079/04) não estabelece vedações quanto a serviços essenciais.
  • Eu creio que a afirmativa "II" esteja errada, visto que não seria a hipótese de descentralização, e sim DESCONCENTRAÇÃO.
    A assertiva limita-se à administração direta, não tranferindo as atividades e responsabilidades às outras Pessoas da Administração indireta.
  • Amigo Waney,

    O item II está correto, a descentralização ocorre quando as funções e/ou atividades são transferidas de uma para outra pessoa jurídica. Podemos observar que a questão diz: chegando a âmbito municipal... ocorrendo a  transferência das funções e/ou atividades da União ou Estados para o Município, que são PJs distintas.

    Bons Estudos a todos. 
  • Analisando...

    I - Não pode haver estrita simetria entre conceitos de gestão privado e público. Principio da Supremacia do interesse publico sobre o privado.

    IV - O que torna a questão errada é o termo 'necessário', implicando condição . Na adminsitração pública devemos ter cuidado com isso.

    V - A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços públicos não essenciais para a sociedade civil organizada.   
    Ora, as PPPs são desenvolvidas para beneficio da sociedade em geral, não para a sociedade civil organizada apenas.
  • Náo entendo por que a III está correta, já que a Nova Gestão Pública possui enfoque nos RESULTADOS e não nos PROCESSOS como afirma o item.
    Alguém consegue esclarecer?

  • Na assertiva IV, creio que o erro esteja na palavra personalismo. Não há necessário personalismo nas ações para obtenção de resultados.
    Sobre a V, entendo que esteja errada pois as PPPs não são voltadas para a atuação das organizaçõs sociais, como OSCIPS ou OS, mas simplesmente para empresas privadas em geral, pois há intenção de lucros.
  • Para quem questionou sobre a veracidade o item III.
    O item III está correto, uma vez que os processos organizacionais mencionados estão relacionados aos meios utilizados na administração gerencial, como planejamento, controle, que são focados em resultados... E não a processos burocráticos. Desta forma a NGP,  supera o enfoque centrado em funções e departamentos, ou seja é focada na descentralização.

  • Janaina, a questão do item iii é a superação do modelo centrado em funções e departamentos... essa superação implica no modelo de processos... o modelo de processos é mais focado nos resultados do que o funcional e departamental.

  • I. A profissionalização da administração, em qualquer esfera do Estado, com a aplicação de modelos de gestão estritamente na forma e no conteúdo, como os utilizados na esfera privada. 

    Errada. Não se aplica gestão estritamente formal e conteudista na NGP.

    II. Uma descentralização do Estado, com a passagem de funções, transferência de atividades e responsabilidades para outros níveis de governo, chegando até o âmbito municipal. 

    Correta. Muitas atribuições do Governo Federal (ex. educação infantil) passou para outros níveis de governo chegando até os municípios.

    III. O enfoque privilegiado nos processos organizacionais, superando o enfoque centrado em funções e departamentos. 

    Correta. O enfoque da NGP é em processos organizacionais deixando de lado a visão restrita de que cada um tem única e exclusiva função.

    IV. O fortalecimento da visão empreendedora, explicada pelo necessário personalismo na condução de ações para obtenção de resultados. 

    Errada. Necessário personalismo? a Administração Pública é regida pelo princípio da impessoalidade logo não podemos falar de personalismo.

    V. A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços públicos não essenciais para a sociedade civil organizada.

    As PPP são feitas com empresas privadas que visam o lucro e não as OSCIP e OS

  • I. A profissionalização da administração, em qualquer esfera do Estado, com a aplicação de modelos de gestão estritamente na forma e no conteúdo, como os utilizados na esfera privada.     (errado)

    II. Uma descentralização do Estado, com a passagem de funções, transferência de atividades e responsabilidades para outros níveis de governo, chegando até o âmbito municipal.     (Consulte o art. 23, CF88, cujo teor compreende um rol de competências comuns, na qual participa, dentre os entes políticos, os Municípios) 

    III. O enfoque privilegiado nos processos organizacionais, superando o enfoque centrado em funções e departamentos.           (Característica marcante do modelo contemporâneo, o enfoque nos processos, como atividade-meio, a fim de alcançar os resultados com eficiência, eficácia, efetividade mantida a qualidade do serviço público prestado)

    IV. O fortalecimento da visão empreendedora, explicada pelo necessário personalismo na condução de ações para obtenção de resultados.     (errado)

    V. A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços públicos não essenciais para a sociedade civil organizada.    (errado)

  • V. A parceria público-privada é desenvolvida com a descentralização de serviços públicos não essenciais para a sociedade civil organizada. (errado)

    Na realidade a PPP é a descentralização de serviços públicos essenciais.

  • Janaina ☕ , excelente explanação. Não havia me atentado para essa diferença de termos e errei a questão. Obrigado!;)


ID
643273
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Considere as afirmativas:

I. A Accountability horizontal requer a institucionalização de poderes para aplicação de sanções legais em atos verificados como nocivos à gestão pública.

II. A Accountability relaciona-se ao princípio da publicidade.

III. A Governança tem um sentido amplo, denotando articulação entre Estado e sociedade.

IV. A Governabilidade denota um conjunto essencial de atributos de um governo a fim de executar sua gestão.

V. Há relação direta e proporcional entre a percepção dos cidadãos na avaliação positiva de governantes agirem em função do interesse coletivo e a maior accountability do governo.

No âmbito da esfera pública, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Considere as afirmativas:

    I.CORRETO -  A Accountability horizontal requer a institucionalização de poderes para aplicação de sanções legais em atos verificados como nocivos à gestão pública.

    II. CORRETO - A Accountability relaciona-se ao princípio da publicidade. A demanda por accountability se origina da opacidade do poder, de um contexto de informação imperfeita, e tem como eixo básico o princípio da publicização. O exercício da accountability só tem sentido se remete ao espaço público, de forma a preservar as suas três dimensões: informação, justificação, punição.

    III. CORRETO - A Governança tem um sentido amplo, denotando articulação entre Estado e sociedade. a governança  pode ser entendida como a outra face de um mesmo processo, ou seja, como os aspectos adjetivos/instrumentais da governabilidade. Em geral, entende-se a governança como a capacidade que um determinado governo tem para formular e implementar as suas políticas. Esta capacidade pode ser decomposta analiticamente em financeira, gerencial e técnica, todas importantes para a consecução das metas coletivas definidas que compõem o programa de um determinado governo, legitimado pelas urnas. (...) diferente da governabilidade, a fonte da governança não são os cidadãos ou a cidadania organizada em si mesma, mas sim um prolongamento desta, ou seja, são os próprios agentes públicos ou servidores do Estado que possibilitam a formulação/implementação correta das políticas públicas e representam a face deste diante da sociedade civil e do mercado, no setor de prestação de serviços diretos ao público.

    IV.CORRETO -  A Governabilidade denota um conjunto essencial de atributos de um governo a fim de executar sua gestão. Governabilidade refere-se às próprias condições substantivas/materiais de exercício do poder e de legitimidade do Estado e do seu governo derivadas da sua postura diante da sociedade civil e do mercado (em um regime democrático, claro). Pode ser concebida como a autoridade política do Estado em si, entendida como a capacidade que este tem para agregar os múltiplos interesses dispersos pela sociedade e apresentar-lhes um objetivo comum para os curto, médio e longo prazos. (...) É importante lembrar também, como mais um elemento distintivo com a governança, que a fonte ou origem principal da governabilidade são os cidadãos e a cidadania organizada, ou seja, é a partir deles (e da sua capacidade de articulação em partidos, associações e demais instituições representativas) que surgem e se desenvolvem as condições citadas acima como imperativas para a governabilidade plena.

    V. CORRETO - Há relação direta e proporcional entre a percepção dos cidadãos na avaliação positiva de governantes agirem em função do interesse coletivo e a maior accountability do governo.
        
    Fonte: Pontos dos concursos - Administração Pública  - CGU 

  • I, II e V. “A noção de accountability encontra-se relacionada com uso do poder e dos recursos públicos, em que o titular da coisa pública é o cidadão, e não os políticos eleitos Nas experiência de accountability quase sempre estão presentes três dimensões: informação, justificação e punição. Quanto mais clara for a responsabilidade do político perante os cidadãos, e a cobrança deste em relação ao governante, mais democrático será o regime.” (Augustinho Paludo, 2010)

     III. “Governança pública, no entanto, é compreendida como a capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. Segundo Bresser Pereira (1998), governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas.”  (Augustinho Paludo, 2010)

    IV. “A governabilidade refere-se ao poder político em si, que deve ser legítimo e contar com o apoio da população e de seus representantes.” (Augustinho Paludo, 2010)
  • O accountability horizontal ocorre através da mútua fiscalização e controle existente entre os poderes (os freios e contrapesos), ou entre os órgãos, por meio dos Tribunais de Contas ou Controladorias Gerais e agências fiscalizadoras – pressupõe uma ação entre iguais ou autônomos. Esse accountability refere-se a “transparência das ações da gestão pública em relação aos agentes que podem fiscalizá-las e puni-las” (Marcelo Amaral, 2007). O accountability horizontal pressupõem que existam órgãos próprios de Estado detentores de “poder e capacidade, legal e de fato, para realizar ações, tanto de monitoramento de rotina quanto de imposição de sanções criminais ou de impeachment, em relação a ações ou omissões ilegais exercidas por outros órgãos ou agentes do Estado” (O’donel, apud Ana Mota, 2006). Atençãoà A ação entre iguais ocorre entre os poderes (freios e contrapesos) e a ação entre autônomos se dá mediante as agências e órgãos (dos poderes ou independentes). 
      São mecanismos/instrumentos de exercício do accountability horizontal: o sistema de freios e contrapesos estabelecidos na constituição; a atuação do Ministério Público; os Tribunais de Contas, as Controladorias Gerais e Agências fiscalizadoras; as Ouvidorias públicas; os Partidos políticos. Há autores que também incluem a imprensa em geral.
      O accountability vertical ocorre quando os cidadãos controlam os políticos e governos através de plebiscito, referendo e voto, ou mediante o exercício do controle social – pressupõe uma ação entre desiguais. O accountability vertical refere-se à “transparência das gestões em relação aos eleitores que podem assim fiscalizá-las e puni-las, principalmente através do voto em eleições livres e justas” (Marcelo Amaral, 2007). 
  • A accountability.  Essa palavra inglesa, de difícil tradução para o português, guarda duas dimensões: a primeira, relacionada à transparência, ao dever de prestar contas e à possibilidade de ter seus atos auditados e avaliados pela sociedade;  e a segunda, relacionada à responsabilização dos agentes públicos pelos seus atos.
    Fonte: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA- P.C.-Prof. Leonardo Albernaz
  • não consigo entender, me expliquem por que estaria errado se estivesse escrito que:

    governança denota um conjunto essencial de atributos de um governo a fim de executar sua gestão.

    e

    governabilidade 
    tem um sentido amplo, denotando articulação entre Estado e sociedade. 
  • Na minha modesta opinião os ítens III e IV estão com os conceitos invertidos!
  • Gente , pelo que entendi de governança e governabilidade :

    Governabilidade : legitimidade para governar obtido através do voto.

    Governança: capacidade de governo gerenciar, cap. técnica, cap. operacional , .....

    governabilidade tem uma dimensão essencialmente estatal, vinculada ao sistema político-institucional, a governança opera num plano mais amplo, englobando a sociedade como um todo.

    Não entendi muito o que a banca quis dizer com a nº IV , seria que para adquirir o direito de governabilidade é essencial ter um conjunto de atributos? 

    Será que uma "gentil" alma pode esclarecer ?!


    Bons estudos !
  • Concordo com meu colega acima. Achei também que a definição de Governança e Governabilidade estão invertidas.
    Não seria na Governança a existência desses atributos citados na questão?


    Se alguem puder me esclarecer, agradeço!

    Abraço à todos! :)
  • Ainda tenho a mesma impressão de alguns colegas, mesmo com as explicações já reproduzidas, de que os conceitos de governança e governabilidade estão invertidos.

    Ainda aguardando uma boa alma para maiores explicações.



  • Eu sempre entendi GOVERNANÇA como o "dia-a-dia" e GOVERNABILIDADE como a capacidade de governar. Por isso considerei os itens 3 e 4 corretos.

    Errei a questão porque havia aprendido que Accountability ...
    Horizontal --> entre os poderes;
    Vertical --> entre o Estado e o cidadão
    e não consegui atribuir estes conceitos ao enunciado. Vivendo a aprendendo! ;)

  • Quando fiz a questão também achei que a IV estava trazendo o conceito de governança como os colegas estão achando, mas agora já penso que ela está certa, se pegarmos o enunciado da alternativa e dividirmos ela depois da parte "governo" teremos o conceito de governabilidade e só a parte final "a fim de executar a gestão" parece ser o conceito de governança. Penso que ela também poderia ser escrita como "A Governabilidade denota um conjunto essencial de atributos de um governo a fim de se atingir a governança", pelo menos foi esse o raciocinio que eu usei pra tentar entender essa questão.

  • http://www.linhares.es.gov.br/PGP/Downloads/Texto_Apoio_Modulo_II.pdf

  • Para item V, vale lembrar que Accountabilty vai além de prestação de contas.


    Diz respeito a sensibilidade das autoridades públicas em relação ao que os cidadãos pensam, à existência de mecanismos institucionais efetivos, etc. 



    Portanto, quanto maior accountability do governo, maior será a avaliação positiva dos cidadãos. Quanto mais o governo está alinhado com às necessidades dos cidadãos, maior será a percepção positiva desses em relação àqueles. 



    Por isso, direta e proporcional.
  • Na minha humilde opinião só a I e a II estão certas. Talvez a III tbm esteja, mas acho mais correto a inversão do conceito dela com a IV. E sobre a V eu discordo. Não é necessariamente pq um governo tem uma maior accountability, prestando contas de forma transparente e mostrando tudo o que está rolando no governo, que eu vou automaticamente julgar o governo de forma positiva . As vezes através da própria accountability eu posso ver q o governo tá indo ainda pior do que eu pensava e esperava e isso vai impactar em uma percepção direta e proporcionalmente NEGATIVA dos governantes.

  • Questão complicada, casca grossa... Mas vou tentar explicar detalhadamente como pensei na hora de responder. (Vou logo adiantando, não há inversão de conceitos nos itens III e IV). Vem comiiigo rsrs

     

    I. A Accountability horizontal requer a institucionalização de poderes para aplicação de sanções legais em atos verificados como nocivos à gestão pública. 

     

    Accountability horizontal é a fiscalização de um poder sobre o outro (sistema de freios e contrapesos - ex.: auditoria do TCU). A institucionalização de poderes nada mais é do que uma "legitimidade jurídica" que o poder adquire: ao invés de alguém se subordinar a outra pessoa, esse alguém vai se subordinar a uma instituição. É mais fácil você obedecer ao Fulano de Tal ou ao Poder Judiciário? Pois é... O que a questão diz é que o accountability horizontal (entre poderes) requer essa institucionalização para ter mais moral e aplicar sanções.

     



    II. A Accountability relaciona-se ao princípio da publicidade. 

     

    Essa foi mais tranquila. Publicidade tem tudo a ver com prestação de contas.

     



    III. A Governança tem um sentido amplo, denotando articulação entre Estado e sociedade. 

     

    Aqui é que o bicho pegou. Há um conceito mais amplo de governança (Paludo chama de "nova governança pública"), em que se inclui a participação da sociedade civil e do mercado nas decisões/formulações políticas. Como consequência, o Estado deixa um pouco a parte da execução e parte mais para a parte de coordenação e controle. Não se esqueçam desse conceito, de vez em quando cai em prova!

     



    IV. A Governabilidade denota um conjunto essencial de atributos de um governo a fim de executar sua gestão. 

     

    Aqui tem outra "casca de banana". Executar gestão lembra governança, certo? Mas aqui ele diz que a governabilidade caracteriza um conjunto essencial de atributos de um governo - por exemplo, legitimidade, capacidade de governar (sentido amplo), etc... Trocando em miúdos, para executar sua gestão, o governo precisa de "uma boa governabilidade".

     


    V. Há relação direta e proporcional entre a percepção dos cidadãos na avaliação positiva de governantes agirem em função do interesse coletivo e a maior accountability do governo. 

     

    Aqui pensei assim: se os governantes não estão tão empenhados em agir em função do interesse coletivo, os cidadãos vão se "indignar" e, consequentemente, exigir uma maior prestação de contas por parte do governo. Há, sim, uma relação direta e proporcional.

     

    Espero que tenha ficado claro. Maior parte do meu resumo sobre o assunto foi retirado do livro do Paludo (2016). 

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!


ID
643276
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O e-gov, enquanto uma modalidade de ação governamental, é

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.governoeletronico.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=19&Itemid=29

    O que é E-GOV 22 de agosto de 2005 O E-GOV pode ser entendido como uma das principais formas de modernização do estado e está fortemente apoiado no uso das novas tecnologias para a prestação de serviços públicos, mudando a maneira com que o governo interage com os cidadãos, empresas e outros governos.
    O conceito não se restringe a simples automação dos processos e disponibilização de serviços públicos através de serviços on-line na Internet [Abramson, 2001], mas sim na transformação da maneira com que o governo, através da TIC, atinge os seus objetivos para o cumprimento do papel do estado.
    Tipos de Transações
         O governo eletrônico engloba, principalmente, três tipos de transações, a saber: G2G (forma reduzida da expressão em inglês “Government to Government”) trata-se de uma relação intra ou inter-governos (Gestão interna: Sistemas Internos - Intranet) [Fernandes, 2000]; G2B (forma reduzida da expressão em inglês “Government to Business”) caracteriza-se por transações entre governos e fornecedores (integração com a cadeia de valor: Sistemas Estruturadores - Extranet) [Fernandes, 2000]; G2C (forma reduzida da expressão em inglês “Government to Citizen”) envolvendo relações entre governos e cidadãos (interação com cidadão: Portal de atendimento - Internet) [Fernandes, 2000]. Essas transações ocorrem não apenas por meio da Internet, mas também por meio de telefonia móvel, televisão digital, call centers e outros tipos de aplicações ligadas aos computadores [Fernandes, 2000].
    Portanto. e-gov é uma ação governamental que permite troca de informações entre cidadão, governo e empresas (fornecedores, contribuintes, etc) por meio de internet, telefonia, televisão, call centers, etc. Resposta c)
  • Governo eletrônico, ou e-gov, consiste no uso das tecnologias da informação — além do conhecimento nos processos internos de governo — e na entrega dos produtos e serviços do Estado tanto aos cidadãos como à indústria e no uso de ferramentas eletrônicas e tecnologias da informação para aproximar governo e cidadãos. Essa aproximação é feita para superar obstáculos da comunicação entre as duas esferas. As diferentes ferramentas usadas podem ser portais de internet com fóruns, exposição de bancos de dados, aplicativos para telefonia móvel e telefones de serviço. Essas ferramentas também podem ser usadas entre governos e entre governo e organizações privadas, públicas ou de terceiro setor.Muitas das tecnologias envolvidas e suas implementações são as mesmas ou similares àquelas correspondentes ao setor privado do comércio eletrônico (ou e-business), enquanto que outras são específicas ou únicas em relação às necessidades do governo. Visa construir uma arquitetura interoperável a fim de munir os cidadãos com acesso a informações e serviços.
  • Onde está o erro da letra D?

    Fiquei em dúvida entre a C e a D, porque na C diz "acesso a qualquer cidadão" e existe programas, como o SIAFI, que não são disponíveis a todos os cidadãos, só pessoas autorizadas...
  • Lara, também tive essa dúvida e acabei errando a questão.

    Analisando melhor, acredito que o erro esteja no final:


    "um programa governamental que se materializa por meio de portais de acesso de órgãos do governo federal."

    O e-gov não se limita ao governo federal, tem em todas as esferas, e me parece que a questão tentou restringir.
  • O e-gov é um ação governamental, já o SIAFI Lara é um instrumento da então açao governamental E-GOV, creio que seja esse o pensamento do elaborador.

  • FCC mais uma vez se enrolando nessa babaquice de "alternativa menos errada".


    Da mesma forma que o e-gov não é exclusivo do Governo Federal, ele também não é exclusivo para troca de informações entre um Estado e Fornecedores. Ambas "C" e "D" possuem o mesmo "grau de corretude".

  • avaliar grau de corretude sempre dá m####!

  • Questão absolutamente lixo. Elaborador burro e incompetente.

  • É foda. Definitivamente não é qualquer cidadão que tem acesso às informações do e-gov. É tanto que em diversas questões o candidato precisa guardar o entendimento de que (1)a inclusão digital ainda não é uma realidade, (2) a informação precisa ser de fácil entendimento. Daí ele vem com o termo "qualquer cidadão" e põe como verdadeiro. 

    A alternativa D não exclui outras formas de instrumentalização do e-gov, apenas exemplifica que os portais do gov. federal são um exemplo.

  • As questões da FCC de Administração Pública deveriam começar assim.

    Dentre as alternativas corretas marque a Mais Correta:

  • O e-governo é definido como uma forma de e-business no Governo, referindo-se a processos e estruturas necessários a disponibilizar serviços por meios eletrônicos, ao público, bem como interagir através de meios eletrônicos com agentes que possuem relações com o Governo.

     

    Fonte: Paludo. 

    Letra C. 

  • ENUNCIADO - O e-gov  é 

     

    F - a) um instrumento exclusivo dos poderes executivos em qualquer esfera pública.

    O governo eletrônico não deve ser exclusivo do poder executivo, seja ele de qualquer esfera governamental. As ações dos governos devem ser integradas e coordenadas. De acordo com o site do governo eletrônico, “A natureza federativa do Estado brasileiro e a divisão dos Poderes não pode significar obstáculo para a integração das ações de governo eletrônico”.
     

    F - b) uma ferramenta de TI - Tecnologia de Informação - que tem como demanda central a troca de informações internas, no âmbito da administração pública.

    O foco não deve ser apenas a troca de informação entre os órgãos internos, mas também a promoção da cidadania, ou seja, o atendimento aos cidadãos.
     

    V - c) uma ação governamental que permite acesso a qualquer cidadão e a troca de informações entre Estado e fornecedores.

    De fato, o e-gov envolve o atendimento ao cidadão e a troca de informações entre o Estado e seus parceiros.
     

    F - d) um programa governamental que se materializa por meio de portais de acesso de órgãos do governo federal.

    O erro da letra D está na limitação do e-gov aos portais do governo federal. O governo eletrônico também abrange os portais municipais e estaduais.

     

    F - e) um instrumento de ação que auxilia a inclusão digital de cidadãos, sendo um programa de fomento exclusivo da indústria tecnológica e de modernização da educação.

    O e-gov não é um programa de fomento exclusivo da indústria tecnológica.
     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     


ID
643279
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere as afirmativas:

I. A satisfação de clientes externos e internos, o envolvimento de todos os servidores, a constância de propósitos e a valorização dos servidores públicos são, entre outros, princípios de qualidade aplicados à administração pública direta e indireta.

II. São instrumentos usuais na aplicação de um programa de qualidade na área pública: o desenvolvimento de um plano para obtenção de resultados em curto prazo, o estímulo à utilização de benchmarking junto a outras organizações, internas ou externas, e a aplicação do ciclo PDCA.

III. Comparativamente ao setor privado, um dos fatores de sucesso de programas de qualidade no serviço público é a qualidade da gestão, ao invés do enfoque de gestão da qualidade utilizado no âmbito privado.

IV. Uma demanda importante ainda não contemplada nos Programas de Qualidade da esfera Pública é a premiação de iniciativas e práticas focadas na administração direta e indireta.

Em relação à interpretação dos conceitos e da aplicação da Qualidade na Administração está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - Certo

    II - Certo - Benchmarking é a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking, e as cargas usadas são chamadas de benchmark.

  • Letra D

    A questão é muito boa, mas pode deixar uma certa margem de erro quanto ao item 2 que diz: 
    São instrumentos usuais na aplicação de um programa de qualidade na área pública: o desenvolvimento de um plano para obtenção de resultados em curto prazo, o estímulo à utilização de benchmarking junto a outras organizações, internas ou externas, e a aplicação do ciclo PDCA.



    Eu entendo que para um desenvolvimento de um plano,  deve-se esperar resultados em médio ou longo prazo, diferentemente do que foi dito na questão, mas como não tem outra alternativa.


  • PRINCÍPIO


    ÊNFASE

    Satisfazer ou exceder as expectativas da clientela

    Nos clientes de cada atividade

    Gerenciar processos

    Na identificação e aprimoramento de processos

    Coleta e análise de dados são atividades permanentes

    Na mensuração

    Decisões tomadas com base em dados concretos

    Na obtenção de informações a partir da coleta e da análise de dados

    Aprimoramento de processos requer parcerias com clientes, fornecedores e organizações afins

    Na qualidade obtida dos fornecedores e na qualidade proporcionada à clientela

    Equipes encarregadas de aprimorar processos buscam melhoras contínuas

    No uso de equipes para aprimorar os processos organizacionais

    Atividades de comunicação e de reconhecimento competem a todos os membros da organização

    No compartilhamento de informações com as equipes encarregadas de aprimorar processos

    Treinar todos os membros da organização na Administração para a Qualidade Total

    Na extensão do treinamento a todos os membros da organização

    Mensuração do desempenho de cada processo mediante indicadores de qualidade, de produção e de resultado. Servidores são reconhecidos e premiados por sua contribuição ao aprimoramento e ao desempenho dos processos

    No desenvolvimento de sistemas gerenciais que propiciem resultados de qualidade e que premiem servidores que atuem em equipes encarregadas de aprimorar processos continuamente

    Liderança é transformar em ação uma visão acerca da qualidade, priorizando os clientes, permitindo que as decisões sejam baseadas em dados concretos, estimulando o aparecimento de valores voltados para a qualidade e participando ativamente

    Na liderança por exemplo, no desenvolvimento de outros servidores, na criação de uma cultura voltada para a qualidade, na satisfação da clientela, na mensuração de resultados, no planejamento estratégico, na utilização dos recursos humanos disponíveis, na manutenção da qualidade e no apoio às equipes

    Fonte: KOEHLER & PANKOWSKI, 1996.
  • Michelle concordo com você e quando resolvi a questão surgiu a mesma duvida ,mas lembrei-me da resolução 70 do CNJ que no art 2º inciso II estabelece : 

    - metas de curto, médio e longo prazos, associadas aos 

    indicadores de resultado;


  • Michelle concordo com você e quando resolvi a questão surgiu a mesma duvida ,mas lembrei-me da resolução 70 do CNJ que no art 2º inciso II estabelece : 

    - metas de curto, médio e longo prazos, associadas aos 

    indicadores de resultado;


  • Alguem explica por que a III esta errada?

    Achei interessante essa informação:

    A implantação de programas pela qualidade na administração pública possui origem na administração de empresas. A fábrica da Toyota, no Japão, foi a pioneira na aplicação da Gestão pela Qualidade Total (TQM - Total Quality Management). Devido ao contexto histórico do Japão (pós segunda guerra mundial), era questão de necessidade evitar os desperdícios. Por isso a Toyota começou a aplicar o sistema just in time de gerenciamento de estoques (não acumula estoques, apenas produz o necessário). Ao trabalhar com pequenos lotes, a Toyota pretendia conseguir maximizar a qualidade e reduzir o desperdício de recursos. Dessa forma a Toyota migrou do fordismo (produção em escala e com grande quantidade de estoques) para o toyotismo (just in time e gestão pela qualidade total). Um dos pontos mais importantes da administração pela qualidade é o foco no cliente e a busca por melhoria contínua. Na administração de empresas, a administração da qualidade pode ser também chamada de gestão pela qualidade total, ou ainda de modelo japonês de administração. Entre as características encontram-se:
  • Pensei logo que a lll estava errada, mas ai se soubesse apenas a lll já acertaria a questão e pensei...será que é uma armadilha da FCC ou a lll está certa. 

    Nessa questão a banca deixa claro que temos que ter confiança em nosso entendimento.
  • A gestão de qualidade é uma gerência focada na qualidade da produção e dos serviços de determinada empresa.

    Logo a alternativa III está incorreta, pois no serviço público é utilizada a gestão da qualidade. 

    Quando  se fala de Qualidade da Gestão o foco é  na qualidade das pessoas que fazem parte da gestão.  E não nos produtos ou serviços ofertados á população. 


  • Comentando os erros:

     

    III. Comparativamente ao setor privado, um dos fatores de sucesso de programas de qualidade no serviço público é a qualidade da gestão, ao invés do enfoque de gestão da qualidade utilizado no âmbito privado(ERRADA)

     

    A gestão da qualidade no âmbito público é espelho/reflexo da utilizada na esfera privada.

     

     

    IV. Uma demanda importante ainda não contemplada nos Programas de Qualidade da esfera Pública é a premiação de iniciativas e práticas focadas na administração direta e indireta. (ERRADA)

     

    Na Administração Pública, são realizadas premiações (assim como na esfera privada) com base nos critérios de excelência adotados pela MEGP (Modelo de Excelência em Gestão Pública)

     

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!

  • exemplo de premiação de boas práticas de gestão das org. brasileiras é o PNQ (Prêmio Nacional da Qualidade)

  • Letra D.

    I e II - Certo.


ID
643282
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em relação à definição de tecnologias gerenciais e organizacionais e sua utilização na gestão pública, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA  A) CORRETA
    O BSC (Balanced Scorecard) foi apresentado inicialmente como um modelo de avaliação e performance empresarial, porém, a aplicação em empresas proporcionou seu desenvolvimento para uma metodologia de gestão estratégica.

    Os requisitos para definição desses indicadores tratam dos processos de um modelo da administração de serviços e busca da maximização dos resultados baseados em quatro perspectivas que refletem a visão e estratégia empresarial:

    • financeira;
    • clientes;
    • processos internos;
    • aprendizado e crescimento.

  • Respostas das outras alternativas
    b) Para a construção da Qualidade Total, utilizam-se os modelos “as is” (como está) e “to be” (como será) para o diagnóstico de problemas e modelagem organizacional, respectivamente. ERRADO
    Não sei a resposta. Se alguém puder ajudar!
    c) O diagrama de causa e efeito de Ishikawa permite arquitetar o detalhamento de processos organizacionais. ERRADO
    Este diagrama permite relacionar todos os problemas em uma organização
    d) A ferramenta 5W2H é empregada especialmente como auxiliar em projetos de Benchmarking. ERRADO
    O 5w2h é um formulário para execução e controle de tarefas que atribui responsabilidades e determina as circunstâncias em que o trabalho deverá ser realizado. Recebeu esse nome devido à primeira letra das palavras inglesas: what (o que), who (quem), when (quando), where (onde), why (por que), e das palavras iniciadas pela letra H, how (como), how much (quanto custa).
    O benchmarking pode ser definido como a verificação da qualidade dos produtos, dos serviços prestados, ou dos processos da empresa em comparação com as melhores práticas dos competidores ou empresas de qualquer ramo que são referência no mercado. Significa utilizar aquilo que há de melhor
    e) O diagrama de Pareto estabelece que 30% de problemas em uma organização ou processos são mais relevantes que 70% de outras causas. ERRADO
    O diagrama de Pareto é o 80 20. Os valores, na verdade, são 20% e 80%
  • Colega Carolina Teles:

    A meu ver, a B está errada porque o “as is” e o “to be” dizem respeito ao mapeamento de processo e não à construção da qualidade total, como diz a alternativa.
  • O erro da letra B é que tanto o "as is" quanto o "to be" fazem parte da modelagem de processos e não para disgnóstico de probelmas.

    Modelagem de Processos de Negócios

    É um mecanismo utilizado para retratar a situação atual e descrever a visão futura dos processos de negócios. Tem como objetivo otimizar os processos executados dentro de uma organização. Pode ser "dividida" em dois grandes momentos de análise e mapeamento do ambiente de negócio: Situação atual (AS-IS) e Situação proposta (TO-BE).

    BPM CBOK Versão 2.0
     
  • Amigos de caminhada, uma dica de como eu aprendi sobre o tema Diagrama de Ishikawa. 

    Esse é um nome japonês (Ishikawa) e todo japonês ama peixe, é so lembrar de sushi. 

    Então, esse diagrama é tambem conhecido como "espinha de peixe". E tem seis espinhas nesse peixe (que sao os 6M). Vejam: 

    Em sua estrutura, as causas dos problemas (efeitos) podem ser classificados como sendo de seis tipos diferentes (o que confere a esse diagrama o nome alternativo de "6M"):

    • 1- Método: toda a causa envolvendo o método que estava sendo executado o trabalho;
    • 2 -Matéria-prima: toda causa que envolve o material que estava sendo utilizado no trabalho;
    • 3 -Mão-de-obra: toda causa que envolve uma atitude do colaborador (ex: procedimento inadequado, pressa, imprudência, ato inseguro, etc.)
    • 4 - Máquinas: toda causa envolvendo á máquina que estava sendo operada;
    • 5 - Medida: toda causa que envolve os instrumentos de medida, sua calibração, a efetividade de indicadores em mostrar as variações de resultado, se o acompanhamento está sendo realizado, se ocorre na frequência necessária etc.
    • 6 - Meio ambiente; toda causa que envolve o meio ambiente em si ( poluição, calor, poeira, etc.)e o ambiente de trabalho (layout, falta de espaço, dimensionamento inadequado dos equipamentos, etc.).
    Espero ter ajudado!

    Fé e persistencia, sempre! 


    Abaixo o desenho para ilustrar os processos envolvidos nesse diagrama: 

    http://www.industriahoje.com.br/wp-content/uploads/2013/09/O-que-e-o-Diagrama-de-Ishikawa-2.jpg



  • Esse é um nome japonês (Ishikawa) e todo japonês ama peixe, é so lembrar de sushi.  hahaahha

  • Essa deve ter sido a única questão que o examinador elaborou sem estar drogado

  • A letra A está errada, porque As is e To Be são ambas usadas no processo de modelagem. Observe a questão:

     

    QUESTÃO CERTA: A modelagem de processos é feita por meio de duas grandes atividades intituladas As is e To be.

     

    Fonte: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/39ee87d2-c4


ID
643285
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere os princípios e funcionamento do Controle da Administração Pública:

I. O controle externo da administração tem por finalidade comprovar a probidade da administração e é exercido pelo legislativo e Tribunal de Contas.

II. No exercício dos Tribunais de Contas, são avaliados, entre outros, a obediência da gestão em relação às políticas públicas, o cumprimento de princípios constitucionais e da administração pública e o cumprimento de metas orçamentárias.

III. O controle técnico exercido em Tribunais de Contas vincula-se aos atos administrativos que geram despesas ou receitas, enfocando sua legalidade, finalidade, eficiência, legitimidade, economicidade e efetividade.

IV. A extensão do controle da administração dá-se quando este ocorre previamente, concomitantemente ou subsequentemente ao ato administrativo.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • IV. A extensão do controle da administração dá-se quando este ocorre previamente, concomitantemente ou subsequentemente ao ato administrativo. 

    O controle prévio, concomitante e posterior está relacionado ao tempo, não à extensão.

    Alternativas certas: I, II e III.

    Gabarito: B
  • Esse controle externo da Administração Pública desenvolve através do controle prévio, posterior ou concomitante. O controle prévioconsiste em submeter-se ao órgão de controle o ato do administrador antes que ele vigore plenamente, antes que ele se complete. Poucos países, atualmente, adotam esse sistema com as críticas sobre a inviabilidade dessa forma de controle, pelo emperramento dos atos da Administração. O sistema de controle a posteriorcaracteriza-se pela apreciação dos atos da Administração, após a sua consumação. Recebe várias críticas, uma vez que o ato ilegal, danos ao erário ou viciado por irregularidade terá a sua constatação em momento em que já não mais será possível evitar ou reparar o erro ou sustar a execução do ato irregular e a despesa decorrente. Já o controle concomitante,é o mais adotado no mundo atual e constitui forma de verificação pela qual o órgão de controle executa sua ação verificadora a partir do ato da Administração, enquanto o gestor público ainda está implementando a sua decisão, exercido através de auditorias e inspeções durante a vigência e execução de contratos, permitindo que a decisão se dê a tempo de efetuar revisões, reparos, bem como sanar vícios contidos nos atos sob exame. Anote-se que o controle concomitante não desobriga a instituição a usar outros modelos (prévio e posterior), mas centrará o principal esforço na utilização desse modelo mais eficiente. Todos os sistemas de controle externo surgem com a preocupação do controle de legalidade dos atos de índole financeira da Administração. Esta forma de controle verifica se a Administração aplicou corretamente a lei, é a proposta primária que fez o Estado ao criar os órgãos de controle.
  • Complementando quanto ao erro do item IV:
    Quanto à extensão do controle: - CONTROLE INTERNO;
    - CONTROLE EXTERNO;
    - CONTROLE EXTERNO POPULAR.

    Quanto ao momento em que se efetua: 
    - CONTROLE PRÉVIO OU PREVENTIVO;
    - CONTROLE CONCOMITANTE;
    - CONTROLE POSTERIOR OU CORRETIVO.
     espero ter ajudado. 
  • III. O controle técnico exercido em Tribunais de Contas vincula-se aos atos administrativos que geram despesas ou receitas, enfocando sua legalidade, finalidade, eficiência, legitimidade, economicidade e efetividade.

    Esta absurdamente errado esse termo em vermelho. Os Tribunais de Contas não avaliam a efetividade dos atos.
    Discordo do gabarito.
  • Gente, o TC apenas auxilia. Qual livro que eles utilizaram aqui?

  • art. 71 da CF INCISOS I A XI são competências do TCU .

  • I. O controle externo da administração tem por finalidade comprovar a probidade da administração e é exercido pelo legislativo e Tribunal de Contas. 



    II. No exercício dos Tribunais de Contas, são avaliados, entre outros, a obediência da gestão em relação às políticas públicas, o cumprimento de princípios constitucionais e da administração pública e o cumprimento de metas orçamentárias. 

    TRIBUNAL DE CONTAS = LEGALIDADE + MERITO

    III. O controle técnico exercido em Tribunais de Contas vincula-se aos atos administrativos que geram despesas ou receitas, enfocando sua legalidade, finalidade, eficiência, legitimidade, economicidade e efetividade. 



    IV. A extensão do controle da administração dá-se quando este ocorre previamente, concomitantemente ou subsequentemente ao ato administrativo. 

    anto à extensão do controle: - CONTROLE INTERNO;
    - CONTROLE EXTERNO;
    - CONTROLE EXTERNO POPULAR.

    Quanto ao momento em que se efetua: 
    - CONTROLE PRÉVIO OU PREVENTIVO;
    - CONTROLE CONCOMITANTE;
    - CONTROLE POSTERIOR OU CORRETIVO.

     

  • por favor vamos pedir comentários do professor.

  • Pra quem desanimou...

     

    Em 14/07/2017, às 17:21:51, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 07/05/2017, às 20:43:06, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 21/02/2017, às 10:32:06, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 27/11/2016, às 19:55:20, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 02/10/2016, às 16:44:30, você respondeu a opção D.Errada!

  • Professor Erick Alves - Estratégia Concursos

    Comentário: Vejamos cada alternativa:

     

    (a) CERTA. A finalidade do controle externo não é apenas comprovar a probidade da administração (há outras dimensões do controle, como
    legalidade, economicidade, eficácia e efetividade), porém isso não invalida a afirmativa, que não deve ser tomada como exaustiva. A parte final da afirmativa também está correta. Embora o Tribunal de Contas seja o braço operacional do Legislativo no exercício do controle externo, este também pratica diretamente atividades de controle, de caráter político, como o julgamento das contas do chefe do Poder Executivo.

     


    (b) CERTA. Como dito no item anterior, o controle vai além dos aspetos legais, sendo avaliados, também, os resultados alcançados e a aderência das ações aos princípios aplicáveis.

     


    (c) CERTA. Essa afirmativa poderia gerar certa dúvida, pois passa o entendimento de que os Tribunais só podem agir se o objeto analisado
    envolver atos que geram receitas ou despesas. Essa é uma definição mais clássica do papel dos Tribunais de Contas, já superada pela evolução da doutrina e da jurisprudência.

     


    (d) ERRADA.A classificação dada na afirmativa é quanto ao momento do controle, e não, quanto à extensão.

     


    Assim, apesar da dúvida quanto à afirmativa Ill, percebe-se que a alternativa mais adequada é a “b”, que dá como certas as três primeiras afirmativas.
    Gabarito: alternativa “b”
     

     

     

  • Comentário: Vejamos cada alternativa:

    (a) CERTA. A finalidade do controle externo não é apenas comprovar a probidade da administração (há outras dimensões do controle, como legalidade, economicidade, eficácia e efetividade), porém isso não invalida a afirmativa, que não deve ser tomada como exaustiva. A parte final da afirmativa também está correta. Embora o Tribunal de Contas seja o braço operacional do Legislativo no exercício do controle externo, este também pratica diretamente atividades de controle, de caráter político, como o julgamento das contas do chefe do Poder Executivo.

    (b) CERTA. Como dito no item anterior, o controle vai além dos aspetos legais, sendo avaliados, também, os resultados alcançados e a aderência das ações aos princípios aplicáveis.

    (c) CERTA. Essa afirmativa poderia gerar certa dúvida, pois passa o entendimento de que os Tribunais só podem agir se o objeto analisado envolver atos que geram receitas ou despesas. Essa é uma definição mais clássica do papel dos Tribunais de Contas, já superada pela evolução da doutrina e da jurisprudência.

    (d) ERRADA. A classificação dada na afirmativa é quanto ao momento do controle, e não, quanto à extensão.

    Assim, apesar da dúvida quanto à afirmativa III, percebe-se que a alternativa mais adequada é a “b”, que dá como certas as três primeiras afirmativas.

    Gabarito: alternativa “b”

  • *I,II,III = referem-se ao Controle quanto ao "MOMENTO"- PREVIO-CONCOMITANTEMENTE-POSTERIOR = CERTAS;

    *IV = Resume o Controle quanto ao "MOMENTO"(descrito nas alternativas anteriores) e não quanto à EXTENSÃO=ERRADA


ID
643288
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo:

I. Um servidor poderá criticar autoridades públicas constituídas, desde que o faça em trabalhos assinados, mesmo que divulgados em qualquer mídia requerendo embasamento teórico-técnico e possuam criticidade construtiva.

II. É facultado a servidores públicos manifestações de apreço ou desapreço em seu local de trabalho, como subscrever lista de donativos, caso isto ocorra por questões de saúde ou de carência econômica de pessoal interno.

III. Um servidor é passível de destituição de sua função ao praticar ato de benevolência ou negligência para com superiores ou colegas que contribuírem para a falta de apreciação de infração cometidas por estes.

IV. Na ausência de um Código de Ética de servidores, o estatuto do funcionalismo serve como parâmetro de conduta para o exercício cotidiano profissional.

No exercício da função pública de um servidor do Estado do Paraná, interpreta-se como correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • III. Um servidor é passível de destituição de sua função ao praticar ato de benevolência ou negligência para com superiores ou colegas que contribuírem para a falta de apreciação de infração cometidas por estes. correto

    IV. Na ausência de um Código de Ética de servidores, o estatuto do funcionalismo serve como parâmetro de conduta para o exercício cotidiano profissional. correto

    PORÉM, NÃO CONCORDO COM O GABARITO - E.
  • Ao colega acima que questionou a q resposta:

    A assertiva  I também está correta pois decorre dos direitos previstos na CF. Segundo ele, toda opinião DESDE QUE IDENTIFICADA, pode ser expressa.

    Art 5º [...]

    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
  • Criticas construtivas sao parte integrante de relatorios de analise.

    Nada de errado na assertiva 1

  • DECRETO-LEI No 1.713, DE 28 DE OUTUBRO DE 1939.

    Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União

    Art. 225. Ao funcionário é proibido:

       I. Censura, pela imprensa ou outro qualquer meio, as autoridades constituidas, ou criticar os atos da administração, podendo, todavia, em trabalho devidamente assinado, apreciá-los, do ponto de vista doutrinário, com o fito de colaboração e cooperação;


    Art. 236. A. destituição de função dar-se-à:

       I. Quando se verificar falta de exação no seu desempenho;

       II. Quando se verificar que, por negligência ou benevolência, o funcionário contribuiu para que se não apurasse, no devido tempo, a falta de outrem.


  • Barbara está correta porque ética não precisa ser compilada, escrita ou formalizada, isso é direito. Um órgão ou entidade da Administração Direta ou Indireta deve ter uma comissão de ética mas caso não tenha, a ética deve ser seguida independente de sua criação, tendo em vista que os deveres e obrigações dos servidores públicos são claros na 8112. Na ausência da comissão, o estatuto do funcionalismo atende.

  • No item I) alguém sabe me dizer aonde no Decreto Nº 1.171/94 diz que deve ser assinado?


ID
643300
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O mercado

Alternativas
Comentários
  • Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
    Mercado primário
    Refere-se a colocação inicial de um título, é aqui que o emissor toma e obtém os recursos. Os lançamentos de ações novas no mercado, de forma ampla e não restrita à subscrição pelos atuais acionistas, chamam-se lançamentos públicos de ações. É um esquema de lançamento de uma emissão de ações para subscrição pública, no qual a empresa encarrega a um intermediário financeiro a colocação desses títulos no mercado. Para colocação de ações no mercado primário, a empresa contrata os serviços de instituições especializadas, tais como: bancos de investimento, sociedades corretoras e sociedades distribuidoras, que formarão um pool de instituições financeiras para a realização de uma operação, que pode ser conceituada como sendo um contrato firmado entre a instituição financeira líder do lançamento de ações e a sociedade anônima, que deseja abrir o capital social.
    Mercado secundário
    Onde ocorre a negociação contínua dos papéis emitidos no passado EX: Bolsa de valores e BM&F. Para operar no mercado secundário, é necessário que o investidor se dirija a uma Sociedade corretora membro de uma bolsa de valores, na qual funcionários especializados poderão fornecer os mais diversos esclarecimentos e orientação na seleção do investimento, de acordo com os objetivos definidos pelo aplicador. Se pretender adquirir ações de emissão nova, ou seja, no mercado primário, o investidor deverá procurar um banco, uma corretora ou uma distribuidora de valores mobiliários, que participem do lançamento das ações pretendidas. Mais recentemente, tem se popularizado no Brasil o uso do home-broker, ferramenta de uso da internet para a operação de compra e venda de ativos financeiros junto às corretoras que oferecem o serviço.
  • Mercado de balcão são todas as distribuições, compra e venda de ações realizadas fora da bolsa de valores. É onde são fechadas operações de compra e venda de títulos, valores mobiliários, commodities e contratos de liquidação futura, diretamente entre as partes ou com a intermediação de instituições financeiras, mas tudo fora das bolsas. Nesse tipo de operação somente os participantes conhecem os termos do contrato, que podem ser completamente adequados às necessidades específicas de cada parte. As particularidades de cada contrato dificultam sua negociação posterior, sendo comum os participantes manterem essas posições em suas carteiras até o vencimento. Outro problema é a liquidez. O fato das negociações serem realizadas fora das bolsas torna mais difícil a revenda dos papeis. Os intermediários do sistema que compõe o mercado de balcão são as instituições financeiras e as sociedades constituídas.
    Fonte: Wikipedia
  • Vamos lá, comentar uma a uma. 

    O mercado 

    a) de capitais é o mercado no qual são negociados títulos de curto prazo.

    Essa alternativa não está errada, mas está muito incompleta. Porque no mercado de capitais, pode ser negociados títulos de curto, médio, longo e até indefinido prazo.

    b) financeiro é o mercado no qual são negociados títulos de longo prazo e ações.

    Incompleta também, porque o mercado financeiro é junção dos outros mercados. Ou seja, é a junção do mercado monetário (curtíssimo)de crédito (curto, médio e longo) de capitais (curto, médio, longo e indefinido) de câmbio (à vista e curto prazo). Ou seja, no mercado financeiro se opera com todos os prazos.

    c) secundário é o mercado no qual acontece a primeira negociação de um título financeiro, seja ele privado ou público.

    Errado. Mercado secundário é onde vão ser negociados os títulos que já foram emitidos e comprados do mercado primário. Dois exemplos de mercado secundário são a própria bolsa de valores e o mercado de balcão organizado. 

    d) de balcão é um dos tipos possíveis de mercado secundário.

    Sim. Ele e a Bolsa de Valores.

    e) de bolsa de valores é o mercado primário no qual as companhias vendem suas ações diretamente ao público.

    A bolsa de valores opera no mercado secundário. Ou seja, as ações já foram emitidas e negociadas e continuem sendo negociadas. Bolsa de valores nunca será mercado primário.

    Letra D


  • Mercado de balcão são todas as distribuições, compra e venda de ações realizadas fora da bolsa de valores. É onde são fechadas operações de compra e venda de títulos, valores mobiliários, commodities e contratos de liquidação futura, diretamente entre as partes ou com a intermediação de instituições financeiras, mas tudo fora das bolsas.


    Nesse tipo de operação somente os participantes conhecem os termos do contrato, que podem ser completamente adequados às necessidades específicas de cada parte. As particularidades de cada contrato dificultam sua negociação posterior, sendo comum os participantes manterem essas posições em suas carteiras até o vencimento. Outro problema é a liquidez. O fato das negociações serem realizadas fora das bolsas torna mais difícil a revenda dos papeis.


    Os intermediários do sistema que compõe o mercado de balcão são as instituições financeiras e as sociedades constituídas.


ID
643303
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Cia. B fabrica o produto X, cujos custos fixos anuais com a fabricação montam a R$ 540.000,00. A margem de contribuição unitária do produto X é R$ 300,00. O grau de alavancagem operacional quando a companhia fabrica 2.800 unidades do produto X por ano e pretende aumentar em 20% a produção é igual a

Alternativas
Comentários
  • É uma boa questão

    GAO = VENDAS - CV
                VENDAS - CV - CF 

    VENDAS - CV = MCu X Q = 300 X 2800 = 840.000
    CV = CUSTO VARIÁVEL
    CF = CUSTOS FIXOS

    GAO =          840.000____ = 2,8
                840.000 - 540.000

    Outra fórmula para cálculo do GAO é:

    GAO = % LAJIR
                % VENDAS
  • Outra opção de resolução:
    GAO = % LAJIR / % Vendas
    % Vendas = 20%
    LAJIR 1 = MC x n - CF                               
                 = (300 x 2800) - 540000                  
    LAJIR 1  = 300000
    LAJIR 2 = (300 x 1,2 x 2800) - 5400     (1,2 é o aumento de 20% nas vendas) 
    LAJIR 2 = 468000
    % LAJIR = LAJIR 2 / LAJIR 1   =  468000 / 300000
    % LAJIR =  56%
    GAO = % LAJIR / % Vendas = 56 / 20 
    GAO = 2,8
  • GAO=MCT/LO

    LO= MCT-CF

     onde:

    GAO=Grau de Alavancagem Operacinal
    MCT=Margem de Contribuição Total
    LO= Lucro Operacinal
    CF = Custo Fixo

    MCT=300x2800 = 840.000
    LO =MCT-CF
    LO= 840.000 - 540000=300.000

    GAO = 840.000/300.000 = 2,8


ID
643306
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Sobre alavancagem financeira, considere:

I. Quanto maior o grau de alavancagem financeira de uma companhia, o investidor estará exposto a um maior risco diversificável na aquisição de suas ações.

II. Uma empresa que financie um projeto de investimento que renderá 20% ao ano por meio do lançamento de debêntures no mercado de capitais cuja remuneração será de 15% ao ano, aumentará seu lucro por ação anualmente caso o retorno do projeto se confirme.

III. Quando a taxa de juros para se obter empréstimos no mercado de capitais é maior que a taxa de retorno que a companhia obtém sobre seus ativos, ela deve optar por utilizar mais capital de terceiros em sua estrutura de capital.

IV. O efeito da alavancagem financeira sobre o lucro de uma companhia independe da taxa de retorno que ela obtém sobre o total de seus ativos.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Por partes...

    a) Correta - Alavancagem financeira traduz a possibilidade de captação de recursos de terceiros (empréstimos, por exemplo). Quanto maior a alavancagem, maior essa possibilidade e, com isso, maior o risco.

    b) Correta - Matemática, né? Se meu investimento renderá 20% e devo pagar 15, sobram 5%.

    c) Incorreta - Se o retorno dos meus ativos é maior do que o retorno de um empréstimo, o empréstimo não é preferível.

    d) Incorreta - O grau de alavancagem e a taxa de retorno estão ligados porque se o retorno dos meus ativos é maior do que o retorno de um possível empréstimo eu optarei por não fazer o empréstimo.


    Abs.


ID
643312
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Ao ser efetuada a análise vertical e por quocientes do Balanço Patrimonial da Cia. Topázio, encerrado em 31-12-2010, constatou-se que:

I. O valor do Passivo Circulante correspondeu a 25% do total dos ativos da companhia.

II. O índice de liquidez corrente foi igual a 2 (dois).

III. A diferença entre o valor do Ativo Não Circulante e o do Passivo Não Circulante foi igual a 20% do total de ativos da companhia.

O índice de endividamento da companhia, definido como o quociente entre o total do Passivo e o total de ativos da companhia foi:

Alternativas
Comentários
  • Vamos supor que o total dos ativos seja 100,00, a questão fala que o PC é 25% do AT, ou seja, na hipótese teríamos 25,00.
    O índice de LC foi dado igual a 2.

    LC = AC   ->      2 = AC  -> Nesse caso o AC seria igual a 50.
             PC                   25

    A questão fala que a diferença entre o ANC e o PNC é de 20% do AT, se o AT foi calculado sobre 100,00, essa diferença será de 20. Como temos o AC de 50, então o ANC será de 50. Como a dirença é de 20, consequentemente o PNC será de 30,00.

    Calculando o que a questão pediu, o IE = Passivo Total  -> 55  -> 0,55 ou seja 55%.
                                                                                Ativo Total             100

    Calculando com uma base 100 fica mais fácil de resolver, tendo em vista que a resposta ocorre em números percentuais.
  • Permitam-me aproveitar a estrutura da resposta da Sandra para aperfeiçoá-la.

     

    Vamos supor que o total dos ativos seja 100. Calculando com uma base 100 fica mais fácil de resolver, tendo em vista que a resposta ocorre em números percentuais.

     

    A questão fala que o PC é 25% do AT, ou seja, nessa hipótese teríamos PC = 25.

     

    O ILC foi dado igual a 2.

     

    ILC = AC / PC =>
      2 = AC / PC =>  [substituir PC por 25]
      2 = AC / 25 =>
    AC = 2 x 25 = 50
    Portanto, nesse caso o AC seria igual a 50.

     

    Sabemos que o índice de endividamento [geral] é dado por:
    IEG = (PC + PNC) / AT.
    A questão fala que a diferença entre o ANC e o PNC é de 20% do AT.
    Todavia não sabemos se calculada como PNC - ANC ou ANC - PNC.
    Se o AT foi calculado sobre 100, então essa diferença será de 20. 
    Lembremos que AT = AC + ANC, assim como PT = PC + PNC + PL.
    Como já temos o AC de 50, então o ANC será de 50 também. 
    Como a diferença é de 20, consequentemente o PNC será de 30.

     

    Como a diferença é de 20, há duas possibilidades a princípio, a saber:
    1) PNC - ANC = 20 => PNC - 50 = 20 => PNC = 70
    2) ANC - PNC = 20 => 50 - PNC = 20 => PNC = 30

     

    Vamos testar o IEG com a possibilidade 1, onde PNC = 70.
    IEG = (PC + PNC) / AT =>
    IEG = (25 + 70) / 100 =>
    IEG = 95 / 100  =>
    IEG = 95%

     

    Analisando as alternativas de resposta dessa prova, verificamos que nenhuma é 95%. Portanto o PNC não poderia ser 70.

     

    Agora vamos testar o IEG com a possibilidade 2, onde PNC = 30.
    IEG = (PC + PNC) / AT =>
    IEG = (25 + 30) / 100 =>
    IEG = 55 / 100  =>
    IEG = 55%

     

    Analisando as alternativas de resposta dessa prova, verificamos que há uma com 55%. Portanto o PNC é mesmo 30.

     

    Resposta: IEG = 55%.

     

    Bons Estudos!!!


ID
643315
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um levantamento realizado em uma empresa revelou que 75% do total de empregados ganham um salário maior ou igual a R$ 2.000,00. As mulheres representam 45% dos empregados da empresa e 70% delas ganham um salário maior ou igual a R$ 2.000,00. A porcentagem de homens, entre os empregados que ganham um salário inferior a R$ 2.000,00, é

Alternativas
Comentários
  • Suponhamos que temos 1000 empregados:

    Mulheres - 45% = 450
                         70% delas recebem =+ R$2.000,00 = 315
                         30% recebem - R$2.000,00 = 135

    Homens - 55% = 550

    75% de todos os empregados recebem =+ R$2.000,00 = 750
    750 - 315 (n0 de mulheres =+) = 435 (n0  de homens =+)
    550 - 435 = 115 (n0  de homens - R$2.000,00)

    Agora somando 135 + 115 = 250 (n0 de empregados que recebem - R$2.000,00)
    250 é 100% dos empregados que recebem - R$2.000,00

    250 -------100%
    115 ------- X

    X= 115 x 100/ 250 = 46%
  • Flávia, muito boa sua explicação, PARABÉNS!
  • FIZ ASSIM:

    Criei um valor hipotético -> 1.000 pessoas.

    75% GANHAM =+ 2.000 o que daria (
    750)
    Logo 25% GANHAM - 2.000, daria   (
    250)

    Se dessas pessoas 45% são mulheres (
    450) e 70% ganham =+ 2.000 
    70% =
    315 ( MULHERES GANHAM =+ (2.000)
              
    135 ( MULHERES GANHAM - (2000) 


    Se 250 ganham menos e 135 são mulheres , já sabemos que  115 do restante que ganham menos são Homens. Daí é só fazer a regra de três:

    250------100%      
    46%
    115---------X
  • Usei a mesma tática, porém, usando um total de 100 funcionários. E, então, apliquei o mesmo raciocínio das colegas, mas o meu resultado foi 60%. Não bateu. Alguém sabe explicar o por quê? 

  • 100% Funcionários

    75% salário  >= 2.000
    25% salário < 2.000

    45% são mulheres
    55% Homens

    0,7 * 0,45 = 0,315 ou 31,5% das mulheres ganham um salário >= 2.000
    0,3 * 0,45 = 0,135 ou 13,5% das mulheres ganham um salário < 2.00

    25% funcionários - do total - ganham menos que 2.000

    13,5% são mulheres

    Logo, 0,25 - 0,135 = 0,115 ou 11,5% são homens que ganham menos que 2.000

    0,115 /0,25 = 0,46 ou 46%

ID
643318
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um capital no valor de R$ 18.000,00 é aplicado durante 8 meses a juros simples, com uma taxa de 18% ao ano. No final do período, o montante é resgatado e aplicado a juros compostos, durante um ano, a uma taxa de 5% ao semestre. A soma dos juros das duas aplicações é igual a

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá:
    Capitalização Simples
    Taxa: 18% a.a =>  18/12=1.5 a.m 

    VF = VP * (100 + i * n / 100)
    VF= 18000 * (100 + 1.5 * 8 / 100)
    VF= 18000 * 1.12
    VF= 20160

    J = VF - VP
    J1 = 20160 - 18000
    J1 = 2160

    Capitalização Composta
    Taxa: 5% a.s

    VF = VP * (100 + i / 100)^n
    VF = 20160 * 1.1025
    VF = 22226.4

    J2 = VF - VP
    J2 = 22226.4 - 20160
    J2 = 2066.4

    J1 +J2
    2160 + 2066.4 = 4226.40

    Bons Estudos!
  • gabarito letra d

    essa questão começa pedindo que se calcule o montante em regime simples depois testa os conhecimentos do candidato em juros compostos e pedi os juros em cada regime.

    primeira parte da questão: calcular os juros simples

    cuidado taxa e periodo devem estar em mesma unidade tempo
    n = 8 meses = 8/12 anos

    J = C.i.n
    J = 18000 x 0,18 x 8/12 = 2160

    M = 18000 + 2160 = 20160
    segunda parte da questão: calcular os juros compostos
    cuidado taxa e periodo devem estar em mesma unidade tempo
    n = 1 ano = 2 semestres

    M = C (1 + i)n
    M = 20160( 1 + 0,05)2
    M = 22226,40

    J = M - C
    J = 22226,40 - 20160 = 2066,40

    Juros total = 2160 + 2066, 40 = 4226,40
  • Uma boa questão para embaralhar a cabeça dos novatos na Matemática Financeira (eu), estava lendo o Montante, realmente como Montante na segunda aplicação, porém agora percebi o erro, o montante, devido ser novamente aplicado, vira o Capital na segunda aplicação...
    Acho que agora, embaralhei a cabeça de quem leu essa explicação...
    Hehehe...

    Mas vale a tentativa...
  • Nos juros compostos, quando a taxa for diferente do período, não podemos simplificá-la diretamente com é feito no juros simples. Temos que achar a taxa proporcional equivalente composta.


    EX: 1+I = 1+i ( a taxa maior é na frente e a menor atras). Quantos semestres têm no ano? Resposta: 2 semestres. Aí fica assim:

    1+I = (1+0.05)2                                                             
    1+I= 1,1025
    I= 1,1025 - 1= 0,1025*100= 10,25

    A questão quer o juros simples e depois o juros composto.

    juros simples 

    C= 18.000            j= 18000*8*1,5 / 100       
                                   j= 2160,00
    t= 8 meses
    i= 18%aa/12 =
    3/2 (1,5%am)
    (M= 18000+2160 = 20160)
    J= 2160

    Juros compostos
    C= 20160
    t= 1 ano
    i= 5% as ( solução da tx equivalente está acima)

    M=C(1+i)
    M= 20160(1+10,25/100)1
    M=20160*1,1025
    M= 22226,4
    J= 22226,40-20160= 2066,40
    J1 + J2 = 2160 + 2066,40 = 4226,4

    A matematica financeira é muito complexa, mas exercitar ainda é o caminho pra entende-la
    abs

  • Alguém sabe me dizer pq se eu fizer taxa de 10% ao ano ao invés de manter a taxa de 5% dá errado?

    Eu procurei aqui, mas não sei qual o critério para se adequar o ano e não a taxa.

  • Oi Belizia,
    Na realidade vc pode manter o prazo e modificar a taxa, mas o cálculo da taxa é diferente do que vc fez. Para juros compostos vc utiliza a seguinte fórmula de equivalência de taxas:
    (1+i1)^t1 = (1+i2)^t2  →  "^" representa exponencial: o número é elevado
    (1 + 5%a.s.) ^ 2 sem = 1,1025 olhando lá naquela tabela de fator de acumulação que vc deve ter na sua casa, se não tiver, pegue essa: http://fortium.edu.br/blog/anderson_ferreira/files/2010/05/Tabela-1.pdf
    (1+5%)^2 = (1+i)^1
    1,1025 = (1+i)
    1+0,1025 = 1+i
    i=0,1025
    i=10,25%


    Só que realizar esse cálculo com essa taxa fica inviável manualmente, por isso mantemos a taxa de 5% e mudamos o tempo de 1 ano para 2 semestres.
  • Por quê eu não posso colocar o período como sendo de 1 ano? 
  • George,
    Poder até você pode, mas deverá transformar a taxa que foi dada em semestral para taxa anual, porém é mais comum transformar o ano em 2 semestres, apesar de que o trabalho nas contas é quase igual.
  • Letra D correta. R$4.226,4

  • A FCC é f@#@!

    Marquei a letra C equivocadamente, porque considerei que, no cálculo dos juros compostos desta questão, em vez de (1+0,05)² = 1,10255,  para facilitar os cálculos, considerei que  (1+0,05)² =1,1. Multipliquei esse último resultado por 20.160 (1,1 x 20.160) e o montante foi 22.1176. Fato que mudou completamente o valor dos juros final, que resultou em 2.176. Como os juros de J1 simples foram de 2.160, ao subtrair J2 - J1  (2.176 - 2.160) =  R$ 4.176,00. Letra C. 


  • Capitalização Simples
    Taxa: 18% a.a =>  18/12=1.5 a.m

    VF = VP * (100 + i * n / 100)
    VF= 18000 * (100 + 1.5 * 8 / 100)
    VF= 18000 * 1.12
    VF= 20160

    De onde surgiu o resultado 1.12 ???

  • A questão pode ser divida em três partes.

    A primeira parte: um capital no valor de R$ 18.000,00 é aplicado durante 8 meses a juros simples, com uma taxa de 18% ao ano.

    Dados da questão

    M= ?

    C= 18.000

    i1 = 18% a a = 0,18

    n1 = 8 meses = 8/12 ano

    Aplicando a fórmula de montante simples, temos:

    M1 = C1*(1+i1*n1)

    M1 = 18.000 (1+0,18*8/12)

    M1 = 18.000 (1+0,12)

    M1 = 18.000 (1,12)

    M1 = 20.160,00

    A segunda parte: no final do período, o montante é resgatado e aplicado a juros compostos, durante um ano, a uma taxa de 5% ao semestre.

    Dados da questão:

    I2 = 5% ao semestre = 0,05

    C2= 20.160,00

    n2 = 1 ano = 2 semestres

    M2 = ?

    Aplicando a fórmula de juros compostos, temos:

    M= C2 (1+i2)n2

    M= 20.160.(1+0,05)^2

    M= 20.160 (1,05)^2

    M= 20.160*1,1025

    M= 22.226,40

    A terceira parte: A soma dos juros das duas aplicações é igual a:

    J1 = M1-C1

    J1 = 20.160 – 18.000

    J1 = 2.160

    J2 = M2-C2

    J2 = 22.226,40-20.160

    J2 = 2.066,40

    J1 + J2 = 4.226,40

    Gabarito: Letra “D"


  • dados

    C=1800,00

    T = 8 meses

    i= 18%aa=1,5am

    Fórmula para resolver juros simples

    J=C.i.t

    J=18000,00.1,5.8

    J=2.160

    segunda parte - juros compostos

    C= 18000,00+2.160,00= 20.160,00

    Como eu só lembro da fórmula J=Cit - calculo quantas vezes sejam necessárias.( como o problema fala na taxa em 1 semestre - o o período em 1 ano - um ano tem 2 semestre calculo 2 vezes. 

    1- semestre

    dados-

    capital 20.160,00

    i= 0,05as

    t= 6 meses

    J=C.i.t

    J=20.160.0,05.1semestre

    J=1.008,00

    segundo semestre

    m=c+j

    m=20.160,00+1.008,00 = 21.168,00

    J=C.i.t

    J= 21.168,00.0,05.1

    J= 1.058,40

    primeiro semestre + segundo semestre = 11.008,00+1.058,40=2.066,40

     

    juros do primeiro rendimento =2.160,00

    juros do segundo rendimento 2.066,40

    somando-se os valores temos o resultado de 4.226,40


ID
643321
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um título de valor nominal igual a R$ 25.200,00 é descontado 75 dias antes de seu vencimento e seu valor atual é igual a R$ 24.444,00. Sabe-se que a operação foi a de desconto comercial simples e utilizou-se a convenção do mês comercial. A taxa anual de desconto desta operação foi de

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá:

    Descapitalização Comercial Simples

    VP = VF * (100 - i * n / 100)
    24440 = 25200 * (100 - 75i /100) (corta-se os zeros do denominador com os zeros do VF)
    24440 = 252 * (100-75i)
    96.98 = 100 - 75i
    75i = 3.02
    i = 3.02/75
    i = 0.0402 % a.d 

    Taxa Diária -> Anual

    0.0402 * 360 = 14.47 %

    Bons Estudos!!
  • 25,200 - 24,444= 756

    Dc= N*(i*t)
    Dc=desconto comercial
    N= valor nominal
    i=taxa
    t=prazo

    756=25,200* (i/100*75/360) "o ano comercial tém 360 dias então 75/360"
    756= 25,200* 75i/36000 "25,200Esta multiplicado passa para o outro lado dividido"
    75i/36000=756/25,200
    75i/36000= 0,03
    "i esta multiplica passa para o outro lado dividido""divisão de fração conserva a primeira multiplica pelo inverso da segunda"
    i=0,03*36000/75
    i=14,4

      
  • 25200-24444 = 756 de juros
    Desconto Simples, Valor Nominal = 100%    | Desconto Racional, Valor Nominal = 100%+Juros
    100% - 25200 
    x       -     756

    75600/25200 = 3%

    Logo
    3% em 75 Dias
    x    em 360 Dias

    3*360=x75
    1080/75=x
    14,4


  • Ô filhão, c tá precisando é de um psicólogo...
    Ajuda aí ou fala alguma coisa que tenha  a ver...
  • É bem simples:

    Usando a formula do desconto comercial temos:

    D = Nin

    Onde:
    D = valor do desconto comercial
    N = valor nominal
    i = taxa de desconto
    n = tempo

    valor nominal - valor atual = desconto
    15200-14444 =  756

    Temos:

    N = 25200
    I = ?
    n = 75 dias = 2,5 meses 
    D = 756

    756 = 25200 * i * 2,5
    63000i = 756
    i = 756/63000
    i = 0,012

    0,012 * 100 = 1,2 % ao mês
    1,2 * 12 = 14,4% ao ano

    Espero ter ajudado!
  • Resposta: alternativa  A

    N= 25.200,00

    n=75 dias ou 75/30= 2,5 meses

    Va= 24.444,00

    Dc=25.200,00-24.444,00= 756,00

    Dc=Nxixn

    756,00=25.200xix 2,5

    i=750/63.000

    i=0,0011904...x12

    i= 0,014...x100= 14%

  • Oie gente!

    Eu achei utilizando a regra de três. Assim:

    N: 25200   
    n: 75 dias (ou 2 meses e meio, mês comercial de 30 dias)
    A:24.444
    Df: 756 (25200 - 24444)
    Regra de três:
    25200      100%
    756          x
    x: 3%
    n (mensal): 3% dividido por 2,5 meses = 1,2% a.m.
    n (anual): 1,2% a.m. multiplica por 12 meses = 14.4% a.a
    .Espero ter ajudado e se tiver erro, por favor, me avisem!
    :)
  • 25200-24444=756

    D=N*i*t/100

    756=25200*i*75/100

    756=18900*i

    i=756/18900

    i=0,04

    Ano=360 dias

    360*0,04=14,4

  • O enunciado informa que N = 25200 e A = 24444. Diz ainda que t = 75 dias. Considerando a convenção do mês comercial (30 dias), temos t = 75/30 = 2,5 meses. Desta forma, na operação de desconto comercial simples,

    A = N x (1 – j x t)

    24444 = 25200 x (1 – j x 2,5)

    j = 1,2% ao mês

    No regime de juros simples, a taxa proporcional é a própria taxa equivalente. Assim, a taxa anual equivalente a 1,2% ao mês é:

    12 x 1,2% = 14,4% ao ano

    Resposta: A


ID
643324
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma dívida referente a um empréstimo deve ser liquidada por meio de duas prestações mensais e consecutivas, vencendo a primeira prestação um mês após a data da contração da dívida. O valor da primeira prestação é igual a R$ 10.455,00 e o da segunda é R$ 10.924,20. Utilizando o critério do desconto racional composto a uma taxa de juros de 2% ao mês, tem-se que o valor presente da dívida, isto é, na data da sua contração, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá: 
    Descapitalizar as duas prestações para a data focal zero!

    VP = (R1 * (100 / 100 + i)) + ( R2 * (100/100 + i) * (100/100 + i) )
    VP = (10455 * 100/102) + (10924.20 * 100/102 * 100/102)
    VP= 10250 + 10500
    VP = 20750

    Bons Estudos!
  • Tem como resolver pela fórmula:   A = __N___
                                                                 (1+i) ^t

    A = Valor Atual
    N = Valor Nominal
    i = Taxa
    t = Tempo
  • Seguindo a dica da Gesiane:
    1º prestação                                      2º prestação
    A= N/(1+i)^1                                     A=N / (1+ i)^2
    A=10455 / (1+0,02)^1                     A=10924,2 / (1 +0.02)^2
    A=10455 / 1,02                                A=10924,2 / (1,02)^2
    A=10250                                           A=10924,2 / 1,0404
                                                               A=10500
                                  1º + 2º
                            10250 + 10500
                                    20750 letra E

    BONS ESTUDOS!!!

  • Simplificando a matemática financeira:

    I - Sempre que tiver um valor futuro e quiser trazer para o presenta basta dividir por (1+i)^n.

    II - Sempre que tiver um valor presente e quiser levar para o futuro multiplica por  (1+i)^n.

    RESOLVENDO...

    A questão tem dois valores futuros e quer o valor presente.

    10455:(1,02) = 10250

    10.924,20 : (1,02)^2 = 10500

    TOTAL PRESENTE: 10250+10500 = 20.750.

  • Dados da questão:

    Valor do empréstimo = Vr

    Primeira prestação (X) = 10.455,00

    Segunda prestação (Y) = 10.924,20

    i = 2% a.m.

    Prazo para pagamento da primeira prestação (n1) – 1 mês

    Prazo para pagamento da segunda prestação (n2) – 2 meses

    Assim, o valor descontado racional (Vr) equivale ao valor presente de juros compostos de cada parcela, por isso, temos:

    Vr = X/(1+i)^n1 + Y(1+i)^n2

    Vr = 10.455/(1+0,02)^1 + 10.924,20/(1+0,02)^2

    Vr = 10.250 + 10.500

    Vr = 20.750,00

    Gabarito: Letra “E".