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Prova CESPE - 2006 - Caixa - Advogado


ID
719662
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

       A Bolívia ostenta a segunda maior reserva de gás natural do continente e é rica em metais, como zinco, prata e estanho.
       A esperança do país está depositada nesses minerais. O Banco Central boliviano prevê que o PIB crescerá 4,1% este ano, em grande parte graças aos projetos de mineração de zinco e prata que serão implementados. Os preços do zinco e prata vêm aumentando nos últimos anos. A prata valorizou-se 39,5% entre 1995 e 2005, atingindo o valor de US$ 7,24 por onça troy. O zinco subiu 30,5% no mesmo período e atingiu o valor de US$ 0,61 por libra-peso.
       Embora até agora Morales tenha-se centrado nas negociações com as empresas estrangeiras, a fim de obter mais benefícios para o país nos contratos de gás e petróleo, o presidente também jogou o setor de mineração na incerteza ao adiar o processo de ofertas para o desenvolvimento de uma mina que poderia ter as maiores reservas de ferro do mundo, cerca de 44 bilhões de toneladas.

Fiona Smith. Valor Econômico. Caderno A, p. 10, 13/3/2006 (com adaptações).


Julgue os itens a seguir quanto à correta estruturação do período e à manutenção das idéias apresentadas no texto.

Conforme Morales, apesar de seus esforços para conquistar mais benefícios para o país, não conseguiu retirar do setor as incertezas que ronda o mercado internacional.

Alternativas

ID
719686
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O álcool voltou às manchetes dos jornais e às discussões cotidianas do brasileiro. Nos anos 1970, houve forte estímulo à substituição gradual de parte do consumo de combustível advindo do petróleo pela novidade do álcool como combustível para carros. Mais recentemente, a população foi estimulada a adquirir automóveis do tipo flex, que podem utilizar as duas formas de combustível.

Com relação a esse tema, julgue os itens que se seguem.


Como parte das preocupações estratégicas de qualquer país, a energia renovável e o combustível alternativo são ganhos atuais do Brasil nesse campo, em que o futuro mundial é imprevisível.

Alternativas
Comentários
  • De qualquer forma, devemos atentar para as evidências que apontam para um futuro absolutamente incerto e imprevisível em termos de dependência mundial em função da energia oriunda de combustíveis fósseis ( petróleo, carvão,propano e gás natural), não apenas pelos fatos acima elencados relativos à poluição ambiental, produção de alimentos e mudança de matriz energética já que tais elementos constituem facetas do mesmo problema, variáveis que deverão ser consideradas à luz de um mesmo eixo orientador, um parâmetro pelo qual procurar-se-á uma solução considerada dentro de um “ótimo possível”, cujas adequações nos proporcionarão mais segurança e conforto em relação à sobrevivência da humanidade sobre este planeta. 

    Fonte: FOME E ENERGIA, Consumismo e economia, Antonio de Jesus Trovão


ID
719689
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O álcool voltou às manchetes dos jornais e às discussões cotidianas do brasileiro. Nos anos 1970, houve forte estímulo à substituição gradual de parte do consumo de combustível advindo do petróleo pela novidade do álcool como combustível para carros. Mais recentemente, a população foi estimulada a adquirir automóveis do tipo flex, que podem utilizar as duas formas de combustível.

Com relação a esse tema, julgue os itens que se seguem.


O biocombustível, ainda que apresentado como solução de futuro para a ampliação da matriz energética nacional, tem baixas chances de se desenvolver em países com características econômicas semelhantes às do Brasil.

Alternativas

ID
719692
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A histórica dificuldade encontrada pelo Brasil para a extração de petróleo em seu território e em sua plataforma marítima, a despeito dos esforços da PETROBRAS, está na origem da decisão brasileira de investir continuamente na produção de álcool como combustível.

Alternativas
Comentários
  • esta questão esta errada pelo fato de o Brasil esta investindo muito com as plataformas do pré sal onde o pais  passou a ter um aumento na produção do mesmo


ID
1041769
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue se os seguintes itens estão de acordo com o uso padrão da sintaxe de concordância e de regência e com o emprego do sinal indicativo de crase.


É preferível falar baixo e com discrição à gritar e prejudicar a relação com a vizinhança.

Alternativas
Comentários
  • É preferível falar baixo e com discrição à gritar e prejudicar a relação com a vizinhança. ERRADO

  • Não vai crase antes de verbo

  • Sem crase antes de verbo


ID
1041772
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue se os seguintes itens estão de acordo com o uso padrão da sintaxe de concordância e de regência e com o emprego do sinal indicativo de crase.


Quando duas pessoas estão aborrecidas, custa-lhes perdoar uma à outra.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Não vai crase. (Quem perdoa, perdoa alguém e não a alguém)

    Obs: a conjugação do verbo custar está certo, vejam algumas curiosidades:

    Elas custaram a acreditar na novidade (errado)

    Custou-lhes acreditar na novidade (certo)

    Eu custei a dormir ontem (errado)

    Custou-me dormir ontem (certo) 

  • regência perdoar / pagar: 
    pessoa VTI 
    perdoa / paga A alguém ==> perdoei Ao traidor.

    coisa VTD 
    perdoa / paga a coisa  ==> perdoei a traição.
  • Não entendi...

    Não seria perdoar um AO outro...

    Perdoar uma à outra...

  • Fui pesquisar a regencia do verbo perdoar e acabei mais confuso ainda...

    a) se tem por complemento palavra que denote “coisa”: não exige preposição. Ex.: Deus perdoa os nossos pecados. (perdoa = VTD / os nossos pecados = OD)

     

    b) se tem por complemento palavra que denote “pessoa”: exige a preposição a. Ex.: Ele perdoou ao pai. (perdoou = VTI / ao pai = OI).

  • Luis Felipe, pois é, também não tendi: se aplicarmos esse macete, muito útil, por sinal, a preposição "o" aparece, o que indica que há artigo após a preposição (no caso da frase, seria o artigo "a").

    Alguém sabe dizer o porquê do gabarito?


ID
1041775
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue se os seguintes itens estão de acordo com o uso padrão da sintaxe de concordância e de regência e com o emprego do sinal indicativo de crase.


Não se esqueça de que o coração dos que se amam entendem-se sem que à boca precise chegar as palavras.

Alternativas
Comentários
  • o erro mais aparente da questão é que  o sinal indicativo de crase está posto no lugar errado visto que o lugar correto seria da seguinte maneira

     NÃO SE ESQUEÇA DE QUE O CORAÇÃO DOS QUE SE AMAM ENTENDEM-SE SEM QUE A BOCA PRECISE CHEGAR ÀS PALAV....

    Bons estudos .

  • O erro é de concordância, pois deveria ser "entende-se" pois tal verbo concorda com "coração" e não com "dos que se amam".

  • Está trocado boca e palavras. São as palávras que tem que chegar até a boca e não o contrário!

  • GABARITO > ERRADO



    Pessoal, vi a questão de uma forma diferente de vocês.



    "Não se esqueça de que o coração dos que se amam entendem-se sem que à boca precise chegar as palavras."



    De forma mais direta:


    1º ponto: (erro: "o coração" no lugar de "os corações") "Os corações... entendem-se" 


    2° ponto: (erro: "precise" no lugar de "precisem") - transcrevendo de forma direta - "sem que as palavras precisem chegar à boca"




    Com relação à crase não vi erro. O acento grave está sendo regido pelo verbo "chegar"


    "As palavras precisam chegar à... (algum lugar), no caso, trata-se da boca."

  • acho que a crase em "à boca" está correto, são as palavras que chegam à boca, mas as pessoas não possuem um coração, possuem 2 ou mais corações, dependendo do número de pessoas, então há erro de concordância nominal.

  • Errado. Está correto o acento indicativo de crase por conta da regência da preposição ''a'' exigida pelo verbo ''chegar'' , porém o verbo '' precise'' deve ser empregado no plural , para concordar com seu sujeito '' as palavras'' . Há erro de colocação pronomial , porém este não é erro de concordância e nem de regência

  • Coloque nessa ordem: As palavras precisam chegar à boca. aí vc ja ve o erro.sempre bom colocar em outra ordem para enxergar mais facilmente os erros da frase. Lembrando que chegar não vai ao plural porque é o verbo principal, em uma locução verbal o verbo auxiliar é que se flexiona.

  • Resumindo: a questão é de concordância.

    Gabarito: E

  • O erro da questão é que não se deve usar crase antes de pronome relativo "QUE"

  • Não se esqueça de que o coração dos que se amam entendem-se sem que à boca precise chegar as palavras.

    SÃO "OS CORAÇÕES" QUE "ENTENDEM-SE".... O que está errado na frase é a concordância do sujeito coração com o verbo.

  • 1.      Depois de preposições: CRASE SÓ PRA LOUCÕES

    Ex: compareceram perante a Justiça.

  • a boca o corpo. nao cabe "ao", nao tem crase
  • Não se esqueça de que o coração dos que se amam entendem-se sem que à boca precise chegar as palavras.

    Não - adjunto adverbial de negação atrativo.

    Esquecer - será posposto por preposição quando for pronominalizado.

    de que o coração dos que se amam entendem-se sem que à boca precise chegar as palavras. - Objeto indireto oracional

    Análise sintática mais profunda:

    Coração dos - de + aqueles (pronome demonstrativo)

    que se amam - oração subordinada adjetiva restritiva que denota reciprocidade, pois amam uns aos outros.

    entendem-se - também salienta reciprocidade e não reflexividade. (obs: usado erraticamente, pois não concorda com "o coração"

    Sem que à boca - (à boca) é O.I, pois o verbo chegar está transitivado nessa oração.

    precise chegar - locução verbal, "precise" está sendo utilizado de maneira errônea devido à sua falta de pluralização para concordar com o núcleo "palavras".

    As palavras - sujeito semântico da locução verbal acima.


ID
1041790
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que a pontuação de um texto tem implicações semânticas, além de restrições sintáticas, julgue os sinais de pontuação empregados nos trechos presentes nos itens a seguir, que tratam da “Missão do Programa Bolsa Escola”.


Promover a educação das crianças de famílias de baixa renda, assegurando sua permanência na escola, por meio de incentivo financeiro, contribuindo para a melhoria das condições de vida no país, estimular a criação de uma cultura escolar positiva entre as camadas sociais menos favorecidas, recuperar a dignidade e a auto-estima da população excluída, com a esperança de garantir um futuro melhor para seus filhos, por meio da educação, é a missão do Programa Bolsa Escola.

Alternativas
Comentários
  • O correto é bolsa família.


  • Gisele, o texto faz menção ao bolsa escola.

  • A questão pede para analisar a pontuação pessoal, cuidado.

  • Se me permitem um comentário: uma missão composta por tantos objetivos? Porisso temos tantas omissões no lugar de missões. 


ID
1041793
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que a pontuação de um texto tem implicações semânticas, além de restrições sintáticas, julgue os sinais de pontuação empregados nos trechos presentes nos itens a seguir, que tratam da “Missão do Programa Bolsa Escola”.


Há quem considere que a adoção do cartão magnético da CAIXA para recebimento do benefício monetário mensal concedido pelo Programa Nacional do Bolsa Escola, além das vantagens pragmáticas, óbvias, representou ganho na cidadania dos beneficiados.

Alternativas

ID
1041796
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que a pontuação de um texto tem implicações semânticas, além de restrições sintáticas, julgue os sinais de pontuação empregados nos trechos presentes nos itens a seguir, que tratam da “Missão do Programa Bolsa Escola”.


Opositores de políticas governamentais assistencialistas, as quais não solucionam os problemas estruturais da sociedade, têm- se rendido à evidência, de que há de se desenvolver, no Brasil, política de curto prazo, que minimize o sofrimento de uma camada da população brasileira.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C

    FALTOU O ENUNCIADO >> Considerando que a pontuação de um texto tem implicações semânticas, além de restrições sintáticas, julgue os sinais de pontuação empregados nos trechos presentes nos itens a seguir, que tratam da “Missão do Programa Bolsa Escola”.

  • Gabarito errado.

    Entendo que não deveria haver a vírgula após a palavra "evidência".


ID
1041799
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

       A Bolívia ostenta a segunda maior reserva de gás natural do continente e é rica em metais, como zinco, prata e estanho.
       A esperança do país está depositada nesses minerais. O Banco Central boliviano prevê que o PIB crescerá 4,1% este ano, em grande parte graças aos projetos de mineração de zinco e prata que serão implementados. Os preços do zinco e prata vêm aumentando nos últimos anos. A prata valorizou-se 39,5% entre 1995 e 2005, atingindo o valor de US$ 7,24 por onça troy. O zinco subiu 30,5% no mesmo período e atingiu o valor de US$ 0,61 por libra-peso.
       Embora até agora Morales tenha-se centrado nas negociações com as empresas estrangeiras, a fim de obter mais benefícios para o país nos contratos de gás e petróleo, o presidente também jogou o setor de mineração na incerteza ao adiar o processo de ofertas para o desenvolvimento de uma mina que poderia ter as maiores reservas de ferro do mundo, cerca de 44 bilhões de toneladas.

Fiona Smith. Valor Econômico. Caderno A, p. 10, 13/3/2006 (com adaptações).


Julgue os itens a seguir quanto à correta estruturação do período e à manutenção das idéias apresentadas no texto.

A perspectiva de dias melhores da Bolívia funda- se por suas reservas de petróleo e de gás natural, porquanto esse país adota postura ostensiva perante às empresas estrangeiras.

Alternativas

ID
1041802
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       A Bolívia ostenta a segunda maior reserva de gás natural do continente e é rica em metais, como zinco, prata e estanho.
       A esperança do país está depositada nesses minerais. O Banco Central boliviano prevê que o PIB crescerá 4,1% este ano, em grande parte graças aos projetos de mineração de zinco e prata que serão implementados. Os preços do zinco e prata vêm aumentando nos últimos anos. A prata valorizou-se 39,5% entre 1995 e 2005, atingindo o valor de US$ 7,24 por onça troy. O zinco subiu 30,5% no mesmo período e atingiu o valor de US$ 0,61 por libra-peso.
       Embora até agora Morales tenha-se centrado nas negociações com as empresas estrangeiras, a fim de obter mais benefícios para o país nos contratos de gás e petróleo, o presidente também jogou o setor de mineração na incerteza ao adiar o processo de ofertas para o desenvolvimento de uma mina que poderia ter as maiores reservas de ferro do mundo, cerca de 44 bilhões de toneladas.

Fiona Smith. Valor Econômico. Caderno A, p. 10, 13/3/2006 (com adaptações).


Graças aos projetos de mineração postos em funcionamento a dez anos, os preços, seja da prata ou do zinco vêm aumentando, em proporções distintas.

Alternativas
Comentários
  • Não há nada no texto falando sobre projetos de mineração postos em funcionamento a dez anos. Erradíssimo

  • (E)

    Os projetos de mineração serão implementados.

  • Apesar de a questão não ter enunciado, podemos ver que está errada.

    Em relação à interpretação, não há em nenhum ponto do texto referências aos projetos de funcionamento da mineração.

    Em relação à gramática, o correto seria "em funcionamento dez anos".


ID
1041805
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

       A Bolívia ostenta a segunda maior reserva de gás natural do continente e é rica em metais, como zinco, prata e estanho.
       A esperança do país está depositada nesses minerais. O Banco Central boliviano prevê que o PIB crescerá 4,1% este ano, em grande parte graças aos projetos de mineração de zinco e prata que serão implementados. Os preços do zinco e prata vêm aumentando nos últimos anos. A prata valorizou-se 39,5% entre 1995 e 2005, atingindo o valor de US$ 7,24 por onça troy. O zinco subiu 30,5% no mesmo período e atingiu o valor de US$ 0,61 por libra-peso.
       Embora até agora Morales tenha-se centrado nas negociações com as empresas estrangeiras, a fim de obter mais benefícios para o país nos contratos de gás e petróleo, o presidente também jogou o setor de mineração na incerteza ao adiar o processo de ofertas para o desenvolvimento de uma mina que poderia ter as maiores reservas de ferro do mundo, cerca de 44 bilhões de toneladas.

Fiona Smith. Valor Econômico. Caderno A, p. 10, 13/3/2006 (com adaptações).


Julgue os itens a seguir quanto à correta estruturação do período e à manutenção das idéias apresentadas no texto.

Devido à grande oferta de gás natural e de minerais, a Bolívia pode ser, ainda, considerada um polo de desenvolvimento energético sul- americano.

Alternativas

ID
1041808
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       A Bolívia ostenta a segunda maior reserva de gás natural do continente e é rica em metais, como zinco, prata e estanho.
       A esperança do país está depositada nesses minerais. O Banco Central boliviano prevê que o PIB crescerá 4,1% este ano, em grande parte graças aos projetos de mineração de zinco e prata que serão implementados. Os preços do zinco e prata vêm aumentando nos últimos anos. A prata valorizou-se 39,5% entre 1995 e 2005, atingindo o valor de US$ 7,24 por onça troy. O zinco subiu 30,5% no mesmo período e atingiu o valor de US$ 0,61 por libra-peso.
       Embora até agora Morales tenha-se centrado nas negociações com as empresas estrangeiras, a fim de obter mais benefícios para o país nos contratos de gás e petróleo, o presidente também jogou o setor de mineração na incerteza ao adiar o processo de ofertas para o desenvolvimento de uma mina que poderia ter as maiores reservas de ferro do mundo, cerca de 44 bilhões de toneladas.

Fiona Smith. Valor Econômico. Caderno A, p. 10, 13/3/2006 (com adaptações).


O crescimento de 4,1% do PIB boliviano em 2006 está previsto pelo Banco Central da Bolívia.

Alternativas
Comentários
  • Olhando pelo gabarito definitivo do CESPE a resposta está correta.

  • Questão consta como certa no gabarito definitivo.
    Número 23.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2006/CAIXANS2006/arquivos/CAIXANS_001_1.pdf

    http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2006/CAIXANS2006/arquivos/CAIXA_NS_Gab_Def_001_1.pdf

  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi alterada. O gabarito indica alternativa como CERTA. Conforme publicada no Edital de Gabarito no site da Banca.

    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • (C)

    Expressamente previsto no texto:

    " O Banco Central boliviano prevê que o PIB crescerá 4,1% este ano, em grande parte graças aos projetos de mineração de zinco e prata que serão implementados. "


ID
1041811
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       A Bolívia ostenta a segunda maior reserva de gás natural do continente e é rica em metais, como zinco, prata e estanho.
       A esperança do país está depositada nesses minerais. O Banco Central boliviano prevê que o PIB crescerá 4,1% este ano, em grande parte graças aos projetos de mineração de zinco e prata que serão implementados. Os preços do zinco e prata vêm aumentando nos últimos anos. A prata valorizou-se 39,5% entre 1995 e 2005, atingindo o valor de US$ 7,24 por onça troy. O zinco subiu 30,5% no mesmo período e atingiu o valor de US$ 0,61 por libra-peso.
       Embora até agora Morales tenha-se centrado nas negociações com as empresas estrangeiras, a fim de obter mais benefícios para o país nos contratos de gás e petróleo, o presidente também jogou o setor de mineração na incerteza ao adiar o processo de ofertas para o desenvolvimento de uma mina que poderia ter as maiores reservas de ferro do mundo, cerca de 44 bilhões de toneladas.

Fiona Smith. Valor Econômico. Caderno A, p. 10, 13/3/2006 (com adaptações).


Trata a questão da Bolívia, cujo o exercício de autonomia estatal e de zelo pelas riquezas minerais é modelar.

Alternativas
Comentários
  • Embora até agora Morales tenha-se centrado nas negociações com as empresas estrangeiras, a fim de obter mais benefícios para o país

    isso não é autonomia estatal???

    nos contratos de gás e petróleo

    isso não é zelo pelas riquezas minerais???

  • gabarito: Errado. 

    Os erros: conteúdo e formal. O primeiro está na crítica que o texto faz a atuação do governo na questão do ferro, fato que afasta a expressão modelar. O segundo erro é gramatical mesmo: Trata a questão da Bolívia, cujo o exercício de autonomia estatal e de zelo pelas riquezas minerais é modelar. Não há o o marcado. 


ID
1041814
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

       A Bolívia ostenta a segunda maior reserva de gás natural do continente e é rica em metais, como zinco, prata e estanho.
       A esperança do país está depositada nesses minerais. O Banco Central boliviano prevê que o PIB crescerá 4,1% este ano, em grande parte graças aos projetos de mineração de zinco e prata que serão implementados. Os preços do zinco e prata vêm aumentando nos últimos anos. A prata valorizou-se 39,5% entre 1995 e 2005, atingindo o valor de US$ 7,24 por onça troy. O zinco subiu 30,5% no mesmo período e atingiu o valor de US$ 0,61 por libra-peso.
       Embora até agora Morales tenha-se centrado nas negociações com as empresas estrangeiras, a fim de obter mais benefícios para o país nos contratos de gás e petróleo, o presidente também jogou o setor de mineração na incerteza ao adiar o processo de ofertas para o desenvolvimento de uma mina que poderia ter as maiores reservas de ferro do mundo, cerca de 44 bilhões de toneladas.

Fiona Smith. Valor Econômico. Caderno A, p. 10, 13/3/2006 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o atual cenário latino-americano, julgue os itens seguintes.

A recente eleição de Evo Morales à presidência da Bolívia significou, entre outras singularidades, a chegada ao poder de um representante dos estratos sociais subalternos do país, vale dizer, plantadores de coca e indígenas.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Vamos, então, começar pelas questões mais simples. Em primeiro lugar a eleição em 1º. turno de Evo Morales tem um inquestionável caráter histórico e simbólico, ele é o primeiro indígena a ser eleito presidente da Bolívia, um país em que a maioria da população (85%) é composta por indígenas e mestiços.

    Além disso, é um candidato de esquerda, seu partido é o MAS (Movimento ao Socialismo). Ou seja, trata-se, em princípio, de mais um político de esquerda a se eleger na América do Sul e num país cuja tradição governamental, na segunda metade do século 20 e no início do século 21, é basicamente de direita.

    A vitória de Morales no 1º. turno, em eleições que decorreram com bastante tranquilidade, foi de certa forma um resultado que deve garantir a paz na Bolívia por um certo tempo. A política do país, desde a independência, em 1825, sempre foi bastante tumultuada, com sequências sucessivas de revoluções e governos ditatoriais.

    Vale lembrar que dois dias após a posse, Morales já começou a dar indícios de uma postura menos radical do que na campanha. Diz-se "disposto a manter relações de respeito mútuo com os EUA", em vez de aumentar o tom de suas costumeiras críticas a George Bush. Em termos geopolíticos, portanto, a Bolívia não deve estar tão alinhada à Venezuela do autoritário Hugo Chavez.

    O problema principal dos EUA com Morales talvez seja a questão da coca, já que seu "esquerdismo", se for mesmo comparável ao de Lula, deve receber os mesmos elogios do governo norte-americano.

    Quanto à coca, o caso é mais grave. O plantio e o uso da coca fazem parte da tradição cultural indígena do país. Mascada, ela reduz a sensação de fome e cansaço. Também contém ingredientes que podem ser usados pela medicina, sendo por isso uma mercadoria de valor. Entretanto, a planta, uma vez refinada, pode ser transformada em cocaína. Os Estados Unidos querem reduzir o plantio para combater o narcotráfico. Morales quer aumentar a produção de coca, mas promete "cocaína zero e narcotráfico zero".


    Fonte - UOL.

  • fiquei em dúvida na parte "plantadopres de coca", mas lembrei-me que plantador de coca lá na Bolívia é um simples homem do campo...


ID
1041817
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

       A Bolívia ostenta a segunda maior reserva de gás natural do continente e é rica em metais, como zinco, prata e estanho.
       A esperança do país está depositada nesses minerais. O Banco Central boliviano prevê que o PIB crescerá 4,1% este ano, em grande parte graças aos projetos de mineração de zinco e prata que serão implementados. Os preços do zinco e prata vêm aumentando nos últimos anos. A prata valorizou-se 39,5% entre 1995 e 2005, atingindo o valor de US$ 7,24 por onça troy. O zinco subiu 30,5% no mesmo período e atingiu o valor de US$ 0,61 por libra-peso.
       Embora até agora Morales tenha-se centrado nas negociações com as empresas estrangeiras, a fim de obter mais benefícios para o país nos contratos de gás e petróleo, o presidente também jogou o setor de mineração na incerteza ao adiar o processo de ofertas para o desenvolvimento de uma mina que poderia ter as maiores reservas de ferro do mundo, cerca de 44 bilhões de toneladas.

Fiona Smith. Valor Econômico. Caderno A, p. 10, 13/3/2006 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o atual cenário latino-americano, julgue os itens seguintes.

Considerada um dos mais pobres países da América Latina, a Bolívia dispõe, no entanto, de expressiva quantidade de riquezas minerais, tal como o texto informa. Contudo, a instabilidade política do país impede que capitais internacionais se interessem em explorar essas riquezas, o que em muito reduz as potencialidades econômicas da Bolívia.

Alternativas

ID
1041820
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

       A Bolívia ostenta a segunda maior reserva de gás natural do continente e é rica em metais, como zinco, prata e estanho.
       A esperança do país está depositada nesses minerais. O Banco Central boliviano prevê que o PIB crescerá 4,1% este ano, em grande parte graças aos projetos de mineração de zinco e prata que serão implementados. Os preços do zinco e prata vêm aumentando nos últimos anos. A prata valorizou-se 39,5% entre 1995 e 2005, atingindo o valor de US$ 7,24 por onça troy. O zinco subiu 30,5% no mesmo período e atingiu o valor de US$ 0,61 por libra-peso.
       Embora até agora Morales tenha-se centrado nas negociações com as empresas estrangeiras, a fim de obter mais benefícios para o país nos contratos de gás e petróleo, o presidente também jogou o setor de mineração na incerteza ao adiar o processo de ofertas para o desenvolvimento de uma mina que poderia ter as maiores reservas de ferro do mundo, cerca de 44 bilhões de toneladas.

Fiona Smith. Valor Econômico. Caderno A, p. 10, 13/3/2006 (com adaptações).


Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o atual cenário latino-americano, julgue os itens seguintes.

As divergências ideológicas entre os atuais governos da Bolívia e do Brasil, aparentemente incontornáveis, levaram a maior empresa brasileira, a PETROBRAS, a desistir da rentável exploração do gás boliviano, ainda que a decisão tenha resultado em elevados prejuízos para o Brasil.

Alternativas

ID
1041823
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

       A Bolívia ostenta a segunda maior reserva de gás natural do continente e é rica em metais, como zinco, prata e estanho.
       A esperança do país está depositada nesses minerais. O Banco Central boliviano prevê que o PIB crescerá 4,1% este ano, em grande parte graças aos projetos de mineração de zinco e prata que serão implementados. Os preços do zinco e prata vêm aumentando nos últimos anos. A prata valorizou-se 39,5% entre 1995 e 2005, atingindo o valor de US$ 7,24 por onça troy. O zinco subiu 30,5% no mesmo período e atingiu o valor de US$ 0,61 por libra-peso.
       Embora até agora Morales tenha-se centrado nas negociações com as empresas estrangeiras, a fim de obter mais benefícios para o país nos contratos de gás e petróleo, o presidente também jogou o setor de mineração na incerteza ao adiar o processo de ofertas para o desenvolvimento de uma mina que poderia ter as maiores reservas de ferro do mundo, cerca de 44 bilhões de toneladas.

Fiona Smith. Valor Econômico. Caderno A, p. 10, 13/3/2006 (com adaptações).


No Chile, a vitória eleitoral de Michelle Bachelet, à frente da coalizão de centro-esquerda que governa o país desde a queda da ditadura de Pinochet, sugere a continuidade de uma política econômica que tem dado resultados positivos, relativamente tanto a crescimento quanto à redução das desigualdades sociais

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certa

    Para os não assinantes

  • Resposta: Certa

    Para os não assinantes


ID
1041826
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

       A Bolívia ostenta a segunda maior reserva de gás natural do continente e é rica em metais, como zinco, prata e estanho.
       A esperança do país está depositada nesses minerais. O Banco Central boliviano prevê que o PIB crescerá 4,1% este ano, em grande parte graças aos projetos de mineração de zinco e prata que serão implementados. Os preços do zinco e prata vêm aumentando nos últimos anos. A prata valorizou-se 39,5% entre 1995 e 2005, atingindo o valor de US$ 7,24 por onça troy. O zinco subiu 30,5% no mesmo período e atingiu o valor de US$ 0,61 por libra-peso.
       Embora até agora Morales tenha-se centrado nas negociações com as empresas estrangeiras, a fim de obter mais benefícios para o país nos contratos de gás e petróleo, o presidente também jogou o setor de mineração na incerteza ao adiar o processo de ofertas para o desenvolvimento de uma mina que poderia ter as maiores reservas de ferro do mundo, cerca de 44 bilhões de toneladas.

Fiona Smith. Valor Econômico. Caderno A, p. 10, 13/3/2006 (com adaptações).


Na Venezuela, Hugo Cháves mantém- se no poder, conquanto já tenha sofrido tentativa de golpe de Estado e expressado posicionamento bastante crítico em relação aos Estados Unidos da América (EUA).

Alternativas
Comentários
  • Hugo Chávez sempre foi contra o imperialismo norte americano. Segue um trecho de uma reportagem:

    Em um mundo sempre ávido por petróleo, Hugo Chávez utilizou os imensos recursos energéticos da Venezuela para transformar seu país no grande impulsor da integração latino-americana, promovendo alianças que também serviram de plataforma para desafiar os Estados Unidos.

ID
1041829
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O álcool voltou às manchetes dos jornais e às discussões cotidianas do brasileiro. Nos anos 70 do século passado, houve forte estímulo à substituição gradual de parte do consumo de combustível advindo do petróleo pela novidade do álcool como combustível para carros. Mais recentemente, a população foi estimulada a adquirir automóveis do tipo flex, que podem utilizar as duas formas de combustível.

Com relação a esse tema, julgue os itens que se seguem.


Há indiferença por parte das grandes corporações internacionais em relação às possibilidades de exploração econômica do álcool como combustível no Brasil.

Alternativas

ID
1041832
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Parece mentira, mas não é: nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação). De 1994 para cá, o valor do mínimo teve incremento real de 5,5% ao ano, um percentual bem superior ao do crescimento anual médio da economia brasileira no mesmo período.
     Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu, segundo dados do IBGE. De uma base 100 em 1994, cresceu 21,2% nostrês primeiros anos do Plano Real, mas recuou nos anos seguintes.Em 2003, chegou ao fundo do poço (91,9%). Recuperou-se um pouco nos dois anos seguintes, atingindo 94,21% do que era no ano de lançamento do real.
     A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social. Em 1994, o governo gastou o equivalente a4,9% do PIB com o pagamento de benefícios do INSS. Em 2006,a conta deve chegar a 7,9% do PIB. Em números absolutos, isso representa, hoje, algo em torno de R$ 57 bilhões.
     O economista Fábio Giambiagi, do IPEA, calculou qual teria sido o impacto do salário mínimo nas contas do INSS, caso os últimos três governos tivessem reajustado o seu valor de acordo com a inflação. A despesa, claro, teria crescido, mas em ritmo bem menor. A diferença equivale a mais ou menos a arrecadação anual da famigerada CPMF — 1,7% do PIB.

Cristiano Romero. Valor Econômico. Caderno A, p. 2, 8/3/2006 (com adaptações)

Do primeiro parágrafo, infere-se que o aumento do salário mínimo depende exclusivamente do crescimento da economia.

Alternativas
Comentários
  • de que texto???

  • (E)

    Independe da economia.

    "Parece mentira, mas não é: nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação). De 1994 para cá, o valor do mínimo teve incremento real de 5,5% ao ano, um percentual bem superior ao do crescimento anual médio da economia brasileira no mesmo período."


ID
1041835
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Parece mentira, mas não é: nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação). De 1994 para cá, o valor do mínimo teve incremento real de 5,5% ao ano, um percentual bem superior ao do crescimento anual médio da economia brasileira no mesmo período.
     Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu, segundo dados do IBGE. De uma base 100 em 1994, cresceu 21,2% nostrês primeiros anos do Plano Real, mas recuou nos anos seguintes.Em 2003, chegou ao fundo do poço (91,9%). Recuperou-se um pouco nos dois anos seguintes, atingindo 94,21% do que era no ano de lançamento do real.
     A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social. Em 1994, o governo gastou o equivalente a4,9% do PIB com o pagamento de benefícios do INSS. Em 2006,a conta deve chegar a 7,9% do PIB. Em números absolutos, isso representa, hoje, algo em torno de R$ 57 bilhões.
     O economista Fábio Giambiagi, do IPEA, calculou qual teria sido o impacto do salário mínimo nas contas do INSS, caso os últimos três governos tivessem reajustado o seu valor de acordo com a inflação. A despesa, claro, teria crescido, mas em ritmo bem menor. A diferença equivale a mais ou menos a arrecadação anual da famigerada CPMF — 1,7% do PIB.

Cristiano Romero. Valor Econômico. Caderno A, p. 2, 8/3/2006 (com adaptações)

O texto informa que, apesar do significativo aumento dos salários mínimos nos últimos doze anos, houveram decréscimos expressivos no rendimento médio dos trabalhadores.

Alternativas
Comentários
  • esse 'HOUVERAM ' esta correto?


  • Questão errada.

    Dividindo a assertiva temos:

    Apesar do significativo aumento dos salários mínimos nos últimos doze anos - Parte certa.

    "nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação)."

    houveram decréscimos expressivos no rendimento médio dos trabalhadores - Generalizou que o decréscimo foi no rendimento de todos os trabalhadores, porém o texto informa que foi para os trabalhadores da região metropolitana.

    "Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu"


ID
1041838
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Parece mentira, mas não é: nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação). De 1994 para cá, o valor do mínimo teve incremento real de 5,5% ao ano, um percentual bem superior ao do crescimento anual médio da economia brasileira no mesmo período.
     Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu, segundo dados do IBGE. De uma base 100 em 1994, cresceu 21,2% nostrês primeiros anos do Plano Real, mas recuou nos anos seguintes.Em 2003, chegou ao fundo do poço (91,9%). Recuperou-se um pouco nos dois anos seguintes, atingindo 94,21% do que era no ano de lançamento do real.
     A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social. Em 1994, o governo gastou o equivalente a4,9% do PIB com o pagamento de benefícios do INSS. Em 2006,a conta deve chegar a 7,9% do PIB. Em números absolutos, isso representa, hoje, algo em torno de R$ 57 bilhões.
     O economista Fábio Giambiagi, do IPEA, calculou qual teria sido o impacto do salário mínimo nas contas do INSS, caso os últimos três governos tivessem reajustado o seu valor de acordo com a inflação. A despesa, claro, teria crescido, mas em ritmo bem menor. A diferença equivale a mais ou menos a arrecadação anual da famigerada CPMF — 1,7% do PIB.

Cristiano Romero. Valor Econômico. Caderno A, p. 2, 8/3/2006 (com adaptações)

As contas do sistema de Previdência Social sofreram os efeitos da expansão dos salários, a proporção que os benefícios de aposentados e pensionistas aumentaram.

Alternativas
Comentários
  • Eu realmente não sei, já que no texto temos:

    "A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social. Em 1994, o governo gastou o equivalente a4,9% do PIB com o pagamento de benefícios do INSS. Em 2006,a conta deve chegar a 7,9% do PIB. Em números absolutos, isso representa, hoje, algo em torno de R$ 57 bilhões."

    Será que sofreram os efeitos da expansão dos salários como diz a assertiva, ou foi da expansão de beneficiados??

    Não é à toa que a grande maioria está errando.

    Just persevere, believe in yourself.

  • Não encontrei nada do texto que fale de pensionistas ou aposentados.

    Marquei errado por conta disso

  • "A proporção que" tornou a assertiva incorreta

    Isso porque o aumento de 92% em termos reais não significou o aumento exato de 92% do dispêndio do INSS.

    E isso por um motivo jurídico muito simples. Somente os benefícios que estavam no piso do INSS (1 salário) sofreram modificação, não impactando os demais benefícios de valor mais elevado


ID
1041841
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Parece mentira, mas não é: nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação). De 1994 para cá, o valor do mínimo teve incremento real de 5,5% ao ano, um percentual bem superior ao do crescimento anual médio da economia brasileira no mesmo período.
     Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu, segundo dados do IBGE. De uma base 100 em 1994, cresceu 21,2% nostrês primeiros anos do Plano Real, mas recuou nos anos seguintes.Em 2003, chegou ao fundo do poço (91,9%). Recuperou-se um pouco nos dois anos seguintes, atingindo 94,21% do que era no ano de lançamento do real.
     A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social. Em 1994, o governo gastou o equivalente a4,9% do PIB com o pagamento de benefícios do INSS. Em 2006,a conta deve chegar a 7,9% do PIB. Em números absolutos, isso representa, hoje, algo em torno de R$ 57 bilhões.
     O economista Fábio Giambiagi, do IPEA, calculou qual teria sido o impacto do salário mínimo nas contas do INSS, caso os últimos três governos tivessem reajustado o seu valor de acordo com a inflação. A despesa, claro, teria crescido, mas em ritmo bem menor. A diferença equivale a mais ou menos a arrecadação anual da famigerada CPMF — 1,7% do PIB.

Cristiano Romero. Valor Econômico. Caderno A, p. 2, 8/3/2006 (com adaptações)

As despesas públicas dos três governos derradeiros teria índices inferiores se, e somente se, os salários houvessem sido reajustados segundo a inflação do Continente.

Alternativas
Comentários
  • (E)

    " e somente se"

    Extrapolação textual novamente.

  • (E)

    A despesa teria crescido em ritmo menor...


ID
1041844
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Parece mentira, mas não é: nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação). De 1994 para cá, o valor do mínimo teve incremento real de 5,5% ao ano, um percentual bem superior ao do crescimento anual médio da economia brasileira no mesmo período.
     Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu, segundo dados do IBGE. De uma base 100 em 1994, cresceu 21,2% nostrês primeiros anos do Plano Real, mas recuou nos anos seguintes.Em 2003, chegou ao fundo do poço (91,9%). Recuperou-se um pouco nos dois anos seguintes, atingindo 94,21% do que era no ano de lançamento do real.
     A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social. Em 1994, o governo gastou o equivalente a4,9% do PIB com o pagamento de benefícios do INSS. Em 2006,a conta deve chegar a 7,9% do PIB. Em números absolutos, isso representa, hoje, algo em torno de R$ 57 bilhões.
     O economista Fábio Giambiagi, do IPEA, calculou qual teria sido o impacto do salário mínimo nas contas do INSS, caso os últimos três governos tivessem reajustado o seu valor de acordo com a inflação. A despesa, claro, teria crescido, mas em ritmo bem menor. A diferença equivale a mais ou menos a arrecadação anual da famigerada CPMF — 1,7% do PIB.

Cristiano Romero. Valor Econômico. Caderno A, p. 2, 8/3/2006 (com adaptações)

De acordo com o economista citado, caso o reajuste do salário mínimo fosse feito de acordo com a inflação, o dispêndio do INSS, teria diminuído muito.

Alternativas
Comentários
  • (E)

    " A despesa, claro, teria crescido, mas em ritmo bem menor"


ID
1041847
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Parece mentira, mas não é: nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação). De 1994 para cá, o valor do mínimo teve incremento real de 5,5% ao ano, um percentual bem superior ao do crescimento anual médio da economia brasileira no mesmo período.
     Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu, segundo dados do IBGE. De uma base 100 em 1994, cresceu 21,2% nostrês primeiros anos do Plano Real, mas recuou nos anos seguintes.Em 2003, chegou ao fundo do poço (91,9%). Recuperou-se um pouco nos dois anos seguintes, atingindo 94,21% do que era no ano de lançamento do real.
     A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social. Em 1994, o governo gastou o equivalente a4,9% do PIB com o pagamento de benefícios do INSS. Em 2006,a conta deve chegar a 7,9% do PIB. Em números absolutos, isso representa, hoje, algo em torno de R$ 57 bilhões.
     O economista Fábio Giambiagi, do IPEA, calculou qual teria sido o impacto do salário mínimo nas contas do INSS, caso os últimos três governos tivessem reajustado o seu valor de acordo com a inflação. A despesa, claro, teria crescido, mas em ritmo bem menor. A diferença equivale a mais ou menos a arrecadação anual da famigerada CPMF — 1,7% do PIB.

Cristiano Romero. Valor Econômico. Caderno A, p. 2, 8/3/2006 (com adaptações)

No último parágrafo, o autor do texto propõe que a arrecadação do CPMF norteie o reajuste do salário mínimo.

Alternativas
Comentários
  • (E)

    Extrapolação textual. Pode haver, no máximo, uma comparação.


ID
1041850
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

     Parece mentira, mas não é: nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação). De 1994 para cá, o valor do mínimo teve incremento real de 5,5% ao ano, um percentual bem superior ao do crescimento anual médio da economia brasileira no mesmo período.
     Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu, segundo dados do IBGE. De uma base 100 em 1994, cresceu 21,2% nostrês primeiros anos do Plano Real, mas recuou nos anos seguintes.Em 2003, chegou ao fundo do poço (91,9%). Recuperou-se um pouco nos dois anos seguintes, atingindo 94,21% do que era no ano de lançamento do real.
     A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social. Em 1994, o governo gastou o equivalente a4,9% do PIB com o pagamento de benefícios do INSS. Em 2006,a conta deve chegar a 7,9% do PIB. Em números absolutos, isso representa, hoje, algo em torno de R$ 57 bilhões.
     O economista Fábio Giambiagi, do IPEA, calculou qual teria sido o impacto do salário mínimo nas contas do INSS, caso os últimos três governos tivessem reajustado o seu valor de acordo com a inflação. A despesa, claro, teria crescido, mas em ritmo bem menor. A diferença equivale a mais ou menos a arrecadação anual da famigerada CPMF — 1,7% do PIB.

Cristiano Romero. Valor Econômico. Caderno A, p. 2, 8/3/2006 (com adaptações)

Tendo o texto anterior como referência inicial e considerando aspectos relevantes da realidade social e econômica do Brasil e do mundo, julgue os itens que se seguem.

O sistema previdenciário brasileiro é considerado um dos mais avançados do mundo e, graças ao equilíbrio de suas contas, seus gastos não sofrem maiores oscilações ao longo dos anos em relação ao Produto Interno Bruto.

Alternativas
Comentários
  • Errado, um dos mais defasados, precários do mundo.


  • só prestar atenção no texto. Já afirma que o aumento do salário mínimo sem preocupar-se com a inflação, gera prejuízos a previdências quando ao pagamento dos benefícios.


    Abçs!


ID
1041853
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

     Parece mentira, mas não é: nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação). De 1994 para cá, o valor do mínimo teve incremento real de 5,5% ao ano, um percentual bem superior ao do crescimento anual médio da economia brasileira no mesmo período.
     Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu, segundo dados do IBGE. De uma base 100 em 1994, cresceu 21,2% nostrês primeiros anos do Plano Real, mas recuou nos anos seguintes.Em 2003, chegou ao fundo do poço (91,9%). Recuperou-se um pouco nos dois anos seguintes, atingindo 94,21% do que era no ano de lançamento do real.
     A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social. Em 1994, o governo gastou o equivalente a4,9% do PIB com o pagamento de benefícios do INSS. Em 2006,a conta deve chegar a 7,9% do PIB. Em números absolutos, isso representa, hoje, algo em torno de R$ 57 bilhões.
     O economista Fábio Giambiagi, do IPEA, calculou qual teria sido o impacto do salário mínimo nas contas do INSS, caso os últimos três governos tivessem reajustado o seu valor de acordo com a inflação. A despesa, claro, teria crescido, mas em ritmo bem menor. A diferença equivale a mais ou menos a arrecadação anual da famigerada CPMF — 1,7% do PIB.

Cristiano Romero. Valor Econômico. Caderno A, p. 2, 8/3/2006 (com adaptações)

Tendo o texto anterior como referência inicial e considerando aspectos relevantes da realidade social e econômica do Brasil e do mundo, julgue os itens que se seguem.

O salário mínimo foi uma conquista dos trabalhadores obtida à época do governo Vargas, tendo sido estabelecido que seu valor deveria ser calculado considerando- se as necessidades básicas de uma família para a garantia de sua subsistência.

Alternativas
Comentários
  • Salário mínimo remonta à Era Vargas.

ID
1041856
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

     Parece mentira, mas não é: nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação). De 1994 para cá, o valor do mínimo teve incremento real de 5,5% ao ano, um percentual bem superior ao do crescimento anual médio da economia brasileira no mesmo período.
     Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu, segundo dados do IBGE. De uma base 100 em 1994, cresceu 21,2% nostrês primeiros anos do Plano Real, mas recuou nos anos seguintes.Em 2003, chegou ao fundo do poço (91,9%). Recuperou-se um pouco nos dois anos seguintes, atingindo 94,21% do que era no ano de lançamento do real.
     A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social. Em 1994, o governo gastou o equivalente a4,9% do PIB com o pagamento de benefícios do INSS. Em 2006,a conta deve chegar a 7,9% do PIB. Em números absolutos, isso representa, hoje, algo em torno de R$ 57 bilhões.
     O economista Fábio Giambiagi, do IPEA, calculou qual teria sido o impacto do salário mínimo nas contas do INSS, caso os últimos três governos tivessem reajustado o seu valor de acordo com a inflação. A despesa, claro, teria crescido, mas em ritmo bem menor. A diferença equivale a mais ou menos a arrecadação anual da famigerada CPMF — 1,7% do PIB.

Cristiano Romero. Valor Econômico. Caderno A, p. 2, 8/3/2006 (com adaptações)

Tendo o texto anterior como referência inicial e considerando aspectos relevantes da realidade social e econômica do Brasil e do mundo, julgue os itens que se seguem.

No Brasil, as reformas da previdência social, implementadas após a promulgação da Carta Magna de 1988, foram aprovadas pelo Congresso Nacional, o que significa dizer que obtiveram consenso entre as forças políticas e segmentos organizados da sociedade.

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão está na palavra consenso.

    Em um mundo globalizado em que as pessoas têm cada vez mais opiniões diferentes umas das outras, é extremamente difícil haver consenso em alguma coisa, muito menos se tratando de forças políticas e segmentos organizados da sociedade.

  • Minha gente, nessa vida em nada há consenso ;)


ID
1041859
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

     Parece mentira, mas não é: nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação). De 1994 para cá, o valor do mínimo teve incremento real de 5,5% ao ano, um percentual bem superior ao do crescimento anual médio da economia brasileira no mesmo período.
     Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu, segundo dados do IBGE. De uma base 100 em 1994, cresceu 21,2% nostrês primeiros anos do Plano Real, mas recuou nos anos seguintes.Em 2003, chegou ao fundo do poço (91,9%). Recuperou-se um pouco nos dois anos seguintes, atingindo 94,21% do que era no ano de lançamento do real.
     A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social. Em 1994, o governo gastou o equivalente a4,9% do PIB com o pagamento de benefícios do INSS. Em 2006,a conta deve chegar a 7,9% do PIB. Em números absolutos, isso representa, hoje, algo em torno de R$ 57 bilhões.
     O economista Fábio Giambiagi, do IPEA, calculou qual teria sido o impacto do salário mínimo nas contas do INSS, caso os últimos três governos tivessem reajustado o seu valor de acordo com a inflação. A despesa, claro, teria crescido, mas em ritmo bem menor. A diferença equivale a mais ou menos a arrecadação anual da famigerada CPMF — 1,7% do PIB.

Cristiano Romero. Valor Econômico. Caderno A, p. 2, 8/3/2006 (com adaptações)

Na última década, ao contrário do que ocorria em boa parte do mundo, inclusive na América Latina, o Brasil assumiu posição francamente hostil às reformas ditas neoliberais, razão pela qual o país sofreu pressões de organismos financeiros internacionais, como do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    O Brasil foi apresentado às políticas neoliberais a partir do governo Collor, mas somente com eleição de Fernando Henrique Cardoso e o Plano Real – constituído na administração Itamar Franco – que o aplicou seus ditames no Estado Brasileiro. Segundo Fiori,

    FHC é que foi concebido para viabilizar no Brasil a coalizão de poder capaz de dar sustentação e permanência ao programa de estabilização do FMI, e viabilidade política ao que faltava ser feito das reformas preconizadas pelo Banco Mundial. (FIORI, 1997, p. 14).

    Entretanto, o Brasil aderiu à lógica neoliberal de forma retardatária.  

    Fonte: http://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/Aurora/aurora_n3_miscelanea_01.pdf



ID
1041862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

     Parece mentira, mas não é: nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação). De 1994 para cá, o valor do mínimo teve incremento real de 5,5% ao ano, um percentual bem superior ao do crescimento anual médio da economia brasileira no mesmo período.
     Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu, segundo dados do IBGE. De uma base 100 em 1994, cresceu 21,2% nostrês primeiros anos do Plano Real, mas recuou nos anos seguintes.Em 2003, chegou ao fundo do poço (91,9%). Recuperou-se um pouco nos dois anos seguintes, atingindo 94,21% do que era no ano de lançamento do real.
     A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social. Em 1994, o governo gastou o equivalente a4,9% do PIB com o pagamento de benefícios do INSS. Em 2006,a conta deve chegar a 7,9% do PIB. Em números absolutos, isso representa, hoje, algo em torno de R$ 57 bilhões.
     O economista Fábio Giambiagi, do IPEA, calculou qual teria sido o impacto do salário mínimo nas contas do INSS, caso os últimos três governos tivessem reajustado o seu valor de acordo com a inflação. A despesa, claro, teria crescido, mas em ritmo bem menor. A diferença equivale a mais ou menos a arrecadação anual da famigerada CPMF — 1,7% do PIB.

Cristiano Romero. Valor Econômico. Caderno A, p. 2, 8/3/2006 (com adaptações)

Tendo o texto anterior como referência inicial e considerando aspectos relevantes da realidade social e econômica do Brasil e do mundo, julgue os itens que se seguem.

O crescimento do salário mínimo, em termos reais, desde 1994, como informa o texto, é a prova mais evidente de que, a despeito das oscilações da economia brasileira no período, a renda média real dos trabalhadores nos grandes centros urbanos expandiu- se.

Alternativas
Comentários
  • O enunciado faz uma mistura entre o salário mínimo e o rendimento médio dos trabalhadores.

    O salário mínimo aumentou, mas o rendimento dos trabalhadores em geral, caiu: "Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu, segundo dados do IBGE".

  • Me embananei nessa questão também, normal. shaushaushua


ID
1041865
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

     Parece mentira, mas não é: nos últimos doze anos, o salário mínimo, já contabilizado o valor de R$ 350,00, cresceu 92% em termos reais (acima da inflação). De 1994 para cá, o valor do mínimo teve incremento real de 5,5% ao ano, um percentual bem superior ao do crescimento anual médio da economia brasileira no mesmo período.
     Nesses doze anos, o rendimento médio real dos trabalhadores das regiões metropolitanas encolheu, segundo dados do IBGE. De uma base 100 em 1994, cresceu 21,2% nostrês primeiros anos do Plano Real, mas recuou nos anos seguintes.Em 2003, chegou ao fundo do poço (91,9%). Recuperou-se um pouco nos dois anos seguintes, atingindo 94,21% do que era no ano de lançamento do real.
     A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social. Em 1994, o governo gastou o equivalente a4,9% do PIB com o pagamento de benefícios do INSS. Em 2006,a conta deve chegar a 7,9% do PIB. Em números absolutos, isso representa, hoje, algo em torno de R$ 57 bilhões.
     O economista Fábio Giambiagi, do IPEA, calculou qual teria sido o impacto do salário mínimo nas contas do INSS, caso os últimos três governos tivessem reajustado o seu valor de acordo com a inflação. A despesa, claro, teria crescido, mas em ritmo bem menor. A diferença equivale a mais ou menos a arrecadação anual da famigerada CPMF — 1,7% do PIB.

Cristiano Romero. Valor Econômico. Caderno A, p. 2, 8/3/2006 (com adaptações)

Uma das vantagens de se obter superavit primário elevado, como tem feito o Brasil na atualidade, é que o reajuste do salário mínimo, ainda que feito todo ano e acima da inflação do período, não gera impacto nas contas públicas.

Alternativas
Comentários
  • Como o próprio texto fala... "A expansão do mínimo teve forte impacto nas contas da Previdência Social."


ID
1041928
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao mandado de injunção, julgue os itens que se seguem.


A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) admite legitimidade ativa ad causam aos sindicatos para a instauração, em favor de seus membros ou associados, do mandado de injunção coletivo.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    Processo:MI 3021 DF
    Relator(a):Min. CÁRMEN LÚCIA
    Julgamento:08/09/2010
    Publicação:DJe-173 DIVULG 16/09/2010 PUBLIC 17/09/2010
    Parte(s):SINDSEC-PR – SINDICATO DOS SERVIDORES DA SECRETARIA DA CRIANÇA E DA JUVENTUDE DO PARANÁ
    CARLOS ALBERTO COSTA MACHADO E OUTRO(A/S)
    PRESIDENTE DA REPÚBLICA
    ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

    fonte: http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/15979099/mandado-de-injuncao-mi-3021-df-stf

  • Assertiva CORRETA. 


    Mandado de injunção, se a favor dos associados, pode ser impetrado por entidade de classe. São as associações que necessitam estar a um ano em funcionamento para poder impetrar. 
  • Certo


     “A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal admite legitimidade ativa  ad causam aos sindicatos para a instauração, em favor de seus membros ou associados, do mandado de injunção coletivo. II. - Precedentes: MMII 20, 73, 342, 361 e 363” (MI 102, Redator para o acórdão o Ministro Carlos Velloso, Plenário, DJ 25.10.2002).


    http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:hWhEIkBiUJcJ:www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoTexto.asp%3Fid%3D2853268%26tipoApp%3DRTF+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

  • Legitimidade ad causam consiste no atributo jurídico conferido à alguém para atuar no contraditório e discutir determinada situação jurídica litigiosa. Note-se que não é alguém ser parte, mas ser aquele que vai discutir, portanto, para verificar se há legitimidade é preciso antes ver o que será discutido em juízo. Dessa forma, se não for estabelecida uma relação entre o legitimado e o que será discutido, não haverá legitimidade para a discussão na causa.

    Segundo brilhante ensinamento do Prof. Fredie Didier "a legitimidade é verificada a partir daquilo que é concretamente discutido".

    A doutrina faz a seguinte classificação da legitimidade:

    1. Legitimidade exclusiva - quando a lei atribui legitimidade um único sujeito, que em regra é ao próprio titular do direito.

    2. Legitimidade concorrente - quando a lei atribui legitimidade a mais de um sujeito, também chamada de co-legitimação ou legitimação disjuntiva.

    3. Legitimidade ordinária - quando a lei atribui legitimidade ao titular da relação jurídica discutida, ou seja, a parte corresponde com o legitimado, que defenderá em nome próprio direito próprio.

    4. Legitimidade extraordinária - quando o legitimado não coincide com o titular do direito, portanto, será legitimado para agir em nome próprio defendendo interesse alheio. O Código de Processo Civil consagra a legitimação extraordinária nos termos do artigo 6º : "Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei".

    Por fim, a legitimidade ad causam é umas das três condições da ação (possibilidade jurídica do pedido e interesse de agir), por isso sua ausência ensejará a extinção do processo sem julgamento do mérito, de acordo com a redação do inciso VI do art.267 do Código de Processo Civil , a seguir:

    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1041638/o-que-se-entende-por-legitimidade-ad-causam

  • certa

     

  • LEI Nº 13.300, DE 23 DE JUNHO DE 2016.

    Art. 12.  O mandado de injunção coletivo pode ser promovido:

    I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis;

    II - por partido político com representação no Congresso Nacional, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade partidária;

    III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial;

    IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5oda Constituição Federal.

  • Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido:

    I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis;

    II - por partido político com representação no Congresso Nacional, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade partidária;

    III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial;

    IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5oda Constituição Federal.

  • Correta. Lembrando que o mandado de injunção uma vez deferido não beneficiará apenas os sindicalizados, mas sim toda a categoria.

  • Com relação ao mandado de injunção, é correto afirmar que: A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) admite legitimidade ativa ad causam aos sindicatos para a instauração, em favor de seus membros ou associados, do mandado de injunção coletivo.


ID
1041931
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao mandado de injunção, julgue os itens que se seguem.


Por meio do mandado de injunção, é possível lograr- se o controle concentrado de constitucionalidade de certa norma.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errado

    Mandado de Injunção é para o controle difuso. Para o controle concentrado (que é aquele concentrado em um órgão, no STF) utiliza-se da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão.

    Uma diferença importante entre ambos instrumentos, é que a ADI por omissão é de autoria dos elencados no 103 da CF + Defensoria Pública da União + quaisquer Tribunais + Município quando for parte, ao passo que o MI é do interessado em via difusa, ou seja, no caso concreto, num processo específico.
    Ao passo que a ADI por omissão é de controle concentrado de constitucionalidade, o MI é como se fosse a "ADI por omissão" do controle difuso para defender o direito no caso concreto, gerando, portanto, efeitos "inter partes". Evidentemente, na ADI por omissão, os efeitos são diferentes, sendo: "erga omnes" e "vinculante".

  • Errado


    Uma vez editada a lei em relação à qual restou apontada omissão, tem-se a perda de objeto do mandado de injunção. [...] O mandado de injunção não é o meio próprio a lograr-se o controle concentrado de constitucionalidade de certa norma.


    http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:tYb9WpJlI4oJ:www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoTexto.asp%3Fid%3D3082103%26tipoApp%3DRTF+&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

  • Eu quase copiei a questão e joguei no google translator, mas aí eu lembrei que lá ainda não tem o idioma juridiquês.

  • Por meio do mandado de injunção, é possível lograr- se o controle difuso de certa norma.

    Espero ter ajudado.

    Fé, força e foco

    #RUMOAPCDF

  • Controle concentrado seria para -> ADO ( ação direta de inconstitucionalidade por omissão).
  • Mandado de Injunção - Controle difuso de constitucionalidade (Pode ser feito por qualquer juiz ou Tribunal)

  • Mandado de Injunção é para o controle difuso - controle em concreto - controle indireto

    (cabe num processo específico)

    Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão é para controle concentrado - controle abstrato - controle direto (é aquele concentrado em um órgão, no STF).

     

  • Concentrado é ADO. MI é difuso.

  •  lograr- se quem ai errou por não saber o sig.. kkk

  • MANDADO DE INJUNÇÃO -------> DIFUSO

    AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADO) -------> CONCENTRADO

  • Deu câimbra no meu cérebro.


ID
1041934
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o processo legislativo brasileiro e o controle de constitucionalidade no Brasil, julgue os itens subseqüentes.

Por meio da impetração de mandado de segurança, o parlamentar pode tentar coibir atos praticados no processo de aprovação de leis que não se compatibilizam com o processo legislativo constitucional. Entretanto, quando se trata de emenda constitucional, o mandado de segurança passa a ser incabível.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    O deputado federal Dr. Rosinha (PT/PR) entrou com Mandado de Segurança (MS 28005) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, para tentar derrubar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 471/05, em tramitação naquela casa. Segundo o parlamentar, se aprovada, a PEC vai entregar a titularidade dos cartórios para os tabeliães interinos que estejam respondendo temporariamente pela função, sem concurso público.A PEC, de autoria do deputado João Campos (PSDB/GO), pretende outorgar a delegação definitiva dos Serviços Notariais e de Registro, sem concurso público, aos atuais interinos que estejam respondendo pelas serventias há mais de cinco anos.


    fonte: http://www.altosestudos.com.br/?p=40238

  • Errado

    Sugiro leitura no link (http://jus.com.br/artigos/24916/o-controle-preventivo-de-constitucionalidade-pelo-supremo-tribunal-federal-no-julgamento-do-mandado-de-seguranca-n-32-033), nas partes:

    Não se admite, no sistema brasileiro, o controle jurisdicional de ... finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda ... de Projeto de Lei, por meio do mandado de segurança ou de outro meio processual. ... legislativo, que parlamentar pode impetrar mandado de segurança ...


    Trazendo a questão para os dias atuais:

    http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2015/07/11/internas_polbraeco,489868/supremo-nega-suspensao-de-andamento-da-pec-que-reduz-maioridade-penal.shtml

    http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/07/deputados-entram-no-stf-com-acao-contra-reducao-da-maioridade-penal.html

  • Não se admite mandando de segurança contra lei em tese.

  • É possível o controle preventivo pelo Poder Judiciário. Esse controle não incidirá sobre a norma, mas sobre o processo legislativo em si. Ele será viabilizado mediante a impetração de mandado de segurança por congressista no STF. Há um direito líquido e certo do congressista sendo violado: o de ter o devido processo legislativo respeitado.

    Cabe destacar que não se admite o controle judicial do processo legislativo mediante ação direta de inconstitucionalidade, pois o ajuizamento desta pressupõe uma norma pronta e acabada, já publicada e inserida no ordenamento jurídico. O meio hábil para se fazer esse controle é o mandado de segurança, que viabilizará o controle incidental pelo Poder Judiciário.

    Fonte: Nádia Carolina (Estratégia)

  • 1. A lei em tese, como norma abstrata de conduta, não lesa qualquer direito individual, razão pela qual, na forma da Súmula 266 do Supremo Tribunal Federal, não é passível de impugnação por mandado de segurança. 2. O mandado de segurança não pode ser utilizado como mecanismo de controle abstrato da validade constitucional das leis e dos atos normativos em geral, posto não ser sucedâneo da ação direta de inconstitucionalidade. 

    [MS 34432 AgR, rel. min. Luiz Fux, P, j. 07-03-2017, DJE 56 de 23-03-2017.]

  • Acredito que a questão esteja errada ao afirmar que não cabe impetração MS por parlamentar para realização de controle de constitucionalidade preventivo pelo STF (Poder Judiciário), pois na verdade cabe tanto contra proposta de Lei, quanto contra PEC (Fonte: Pedro Lenza).

    Portanto, é CABÍVEL o controle de constitucionalidade preventivo, por meio de Mandado de Segurança impetrado por parlamentar, realizado pela Suprema Corte contra Proposta de Lei ou PEC.

  • É possível que o STF, ao julgar MS impetrado por parlamentar, exerça controle de constitucionalidade de projeto que tramita no Congresso Nacional e o declare inconstitucional, determinando seu arquivamento?

    Regra geral:

    NÃO

    Existem duas exceções nas quais o STF pode determinar o arquivamento da propositura:

    a)      Proposta de emenda constitucional que viole cláusula pétrea;

    b)      Proposta de emenda constitucional ou projeto de lei cuja tramitação esteja ocorrendo com violação às regras constitucionais sobre o processo legislativo.

  • O STF admite a legitimidade do parlamentar – e somente do parlamentar – para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo. Precedentes do STF: /DF, min. Moreira Alves (leading case) (RTJ 99/1031); /DF, min. Aldir Passarinho (RTJ 116/47); MS 21.642/DF, min. Celso de Mello (RDA 191/200); MS 24.645/DF, min. Celso de Mello, DJ de 15-9-2003; MS 24.593/DF, min. Maurício Corrêa, DJ de 8-8-2003; MS 24.576/DF, min. Ellen Gracie, DJ de 12-9-2003; /DF, min. Carlos Velloso, DJ de 12-9-2003.

    [, rel. min. Carlos Velloso, j. 4-12-2003, P, DJ de 23-4-2004.]

    , rel. p/ o ac. min. Teori Zavascki, j. 20-6-2013, P, DJE de 18-2-2014

  • É Imperioso destacar que o Parlamentar, desde que, no exercício ativo do mandato, em uma das casas do Congresso Nacional, tem legitimidade ativa para impetrar mandado de segurança, contra projeto de lei -inclusive emenda constitucional-, quando esse projeto ferir os tramites do processo legislativo constitucional. Trata-se do Controle Incidental de Constitucionalidade, que será apreciado pelo Supremo Tribunal Federal. Vale destacar ainda que se no momento da apreciação do MS pelo STF, caso o parlamentar tenha perdido o seu mandato, o STF não decidirá sobre o feito, pois o entendimento dominante e que com a perda do mandato pelo parlamentar o MS perde o seu objeto, de modo que não poderá ser julgado. Pode ser citado como exemplo de Controle Incidental de Cosntitucionalidade o (Mandado de Segurança 31816), caso do Pré-Sal onde a ordem dos votos não foi observado e o (Mandado de Segurança 33032), questionava o projeto de lei para regras de criação de partidos políticos.

     

    Para mais detalhes consultem o seguinte julgado: (MS 20.257/DF, Red. p/ o acórdão Min. MOREIRA ALVES – MS27.971/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO – MS 31.816-AgR-MC/DF, Red. p/ o acórdão Min. TEORI ZAVASCKI – MS31.832-MC/DF, Rel. Min. LUIZ FUX, v.g.):

  • O STF admite a legitimidade do parlamentar – e somente do parlamentar – para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo.

  • GABARITO: ERRADO

    CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONTROLE PREVENTIVO DE CONSTITUCIONALIDADE MATERIAL DE PROJETO DE LEI. INVIABILIDADE. 1. Não se admite, no sistema brasileiro, o controle jurisdicional de constitucionalidade material de projetos de lei (controle preventivo de normas em curso de formação). O que a jurisprudência do STF tem admitido, como exceção, é a legitimidade do parlamentar - e somente do parlamentar - para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo (MS 24.667, Pleno, Min. Carlos Velloso, DJ de 23.04.04). Nessas excepcionais situações, em que o vício de inconstitucionalidade está diretamente relacionado a aspectos formais e procedimentais da atuação legislativa, a impetração de segurança é admissível, segundo a jurisprudência do STF, porque visa a corrigir vício já efetivamente concretizado no próprio curso do processo de formação da norma, antes mesmo e independentemente de sua final aprovação ou não. 2. Sendo inadmissível o controle preventivo da constitucionalidade material das normas em curso de formação, não cabe atribuir a parlamentar, a quem a Constituição nega habilitação para provocar o controle abstrato repressivo, a prerrogativa, sob todos os aspectos mais abrangente e mais eficiente, de provocar esse mesmo controle antecipadamente, por via de mandado de segurança. 3. A prematura intervenção do Judiciário em domínio jurídico e político de formação dos atos normativos em curso no Parlamento, além de universalizar um sistema de controle preventivo não admitido pela Constituição, subtrairia dos outros Poderes da República, sem justificação plausível, a prerrogativa constitucional que detém de debater e aperfeiçoar os projetos, inclusive para sanar seus eventuais vícios de inconstitucionalidade. Quanto mais evidente e grotesca possa ser a inconstitucionalidade material de projetos de leis, menos ainda se deverá duvidar do exercício responsável do papel do Legislativo, de negar-lhe aprovação, e do Executivo, de apor-lhe veto, se for o caso. Partir da suposição contrária significaria menosprezar a seriedade e o senso de responsabilidade desses dois Poderes do Estado. E se, eventualmente, um projeto assim se transformar em lei, sempre haverá a possibilidade de provocar o controle repressivo pelo Judiciário, para negar-lhe validade, retirando-a do ordenamento jurídico. 4. Mandado de segurança indeferido. [ Mandado de Segurança 32033]

  • A cespe gosta de prejudicar o cara mais na interpretação do texto que no conhecimento. Fiquei horas tentando achar o erro, pois eu havia interpretado ela da seguinte maneira: 1 - MS contra o ato do processo legislativo. (certo), 2 - MS contra Emenda (Errado, não cabe MS contra Lei). - vendo os comentários que fui entender que eles também se referiam ao processo de elaboração da emenda.
  • O erro da questão seja em fazer a diferença entre o processo legislativo para aprovação de leis e para aprovação de emendas a CF. Em ambos os casos, sempre que o devido processo legislativo esteja sendo desrespeitado, caberá MS para o STF.

  • É INCABÍVEL Mandado de Segurança contra: 

    ▻ Ato de gestão comercial por Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista e concessionárias de serviço público; 

    ▻ Decisão Judicial da qual cabe recurso com efeito suspensivo; 

    ▻ Decisão de recurso administrativo; 

    ▻ Decisão transitada em julgado; 

    ▻ Lei em tese.


ID
1041937
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o processo legislativo brasileiro e o controle de constitucionalidade no Brasil, julgue os itens subseqüentes.

No sistema jurídico brasileiro, os tratados ou convenções internacionais estão hierarquicamente subordinados à autoridade normativa da Constituição da República, sendo possível ao Poder Judiciário realizar controle de constitucionalidade desses atos, após sua incorporação ao ordenamento jurídico.

Alternativas
Comentários
  • Art 5º § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.


  • Certo


    No sistema jurídico brasileiro, os tratados ou convenções internacionais estão hierarquicamente subordinados à autoridade normativa da Constituição da República. Em conseqüência, nenhum valor jurídico terão os tratados internacionais, que, incorporados ao sistema de direito positivo interno, transgredirem, formal ou materialmente, o texto da Carta Política. O exercício do treaty-making power, pelo Estado brasileiro - não obstante o polêmico art. 46 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (ainda em curso de tramitação perante o Congresso Nacional) -, está sujeito à necessária observância das limitações jurídicas impostas pelo texto constitucional. CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DE TRATADOS INTERNACIONAIS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO. - O Poder Judiciário - fundado na supremacia da Constituição da República - dispõe de competência, para, quer em sede de fiscalização abstrata, quer no âmbito do controle difuso, efetuar o exame de constitucionalidade dos tratados ou convenções internacionais já incorporados ao sistema de direito positivo interno. (ADI 1480 MC, Relator(a):  Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 04/09/1997, DJ 18-05-2001 PP-00429 EMENT VOL-02031-02 PP-00213)

  • Não entendi???

  • 1: O Presidente da República assina o tratado

    2: O Congresso Nacional aprova decreto legislativo autorizando que o tratado entre em vigor, com ou sem reservas

    3: O Presidente da República edita decreto inserindo o tratado no ordenamento jurídico brasileiro

    É esse decreto presidencial, descrito no passo 3, que será objeto de controle de constitucionalidade.

  • CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DOS TRATADOS INTERNACIONAIS===CONTROLE DE CONVECIONALIDAE.

  • Mazuolli chora com esse enunciado

  • "os tratados ou convenções internacionais estão hierarquicamente subordinados à autoridade normativa da Constituição da República"

    Rapaz... um gabarito desse ser Certo, mesmo tendo um tratado que se equipara à EC, logo à CF...


ID
1041940
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos orçamentos públicos, julgue os itens a seguir.


Iniciar o processo legislativo das matérias pertinentes ao orçamento anual é competência exclusiva da Câmara dos Deputados.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errado

    Art. 165, CF - Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.


    Art. 166, CF - Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.


    Art. 48, CF - Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;

  • Ótima questão! Pois trabalha com vários artigos da CF!

  • O enunciado da questão fala de iniciativa do processo legislativo. Iniciativa de processo legislativo se dá, no caso das leis orçamentárias, pela iniciativa do projeto de lei (ou de MP quando se tatar de crédito extraordinário). Em todos os casos (LOA, PPA, LDO, MP de CE) a iniciativa é do Presidente da República.

     

  • PELO JÁ EXPLANADO NOS ARTIGOS PELOS COLEGAS:

    COMPETÊNCIA CONCORRENTE ENTRE EXECUTIVO E LEGISLATIVO (PRINCÍPIO DA SIMETRIA).

    É POSSIVEL VER ISSO NO PROCESSO DE APROVAÇÃO E TRAMITAÇÃO PELO ART. 166 CF/88. 

    OS 2 PODERES SEMPRE ESTÃO ALTERNANDO EM TODO O PROCESSO.

  • Pelo presida.

    Avante!

  • Errado

    CF Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República

  • O PPA, a LDO e a LOA são leis de iniciativa do Poder Executivo. (165, CF).

  • Art. 165, CF - Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    gabarito: e


ID
1041943
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos orçamentos públicos, julgue os itens a seguir.


É inadimissível a ação direta de inconstitucionalidade contra disposições insertas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, pois tal norma é individual ou de efeitos concretos, que se esgotam com a propositura e a votação do orçamento fiscal.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    O STF tem dado por inadmissível a ação direta contra disposições insertas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, porque reputadas normas individuais ou de efeitos concretos, que se esgotam com a propositura e a votação do orçamento fiscal (v.g., ADIn 2100, JOBIM, DJ 01.06.01).

  • À época em que formulada a questão, certamente que não se admitia. Todavia, atualmente, autoriza-se:


    Na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as leis de efeitos concretos não eram admitidas como objeto de ADI em razão da ausência de generalidade e abstração. Todavia, o Tribunal alterou este posicionamento no julgamento de seis ações diretas de inconstitucionalidade (...) que tinham como objeto medidas provisórias editadas pelo Presidente da República contendo abertura de créditos orçamentários. A decisão adotada foi no sentido de exigir apenas que a controvérsia constitucional suscitada em abstrato, independente do caráter geral ou específico, concreto ou abstrato de seu objeto. Como a Constituição estabelece como objeto lei ou ato normativo, este entendimento somente se aplica no caso de leis em sentido amplo, não podendo ser estendido aos atos administrativos de efeitos concretos, por não se enquadrarem como atos normativos e, menos ainda, como lei .

    Neste sentido, STF/ADI 4048 MC / DF Julgamento em 14/05/2008:

    EMENTA : MEDIDA CAUTELAR EM AÇAO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 405, DE 18.12.2007. ABERTURA DE CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO. LIMITES CONSTITUCIONAIS À ATIVIDADE LEGISLATIVA EXCEPCIONAL DO PODER EXECUTIVO NA EDIÇAO DE MEDIDAS PROVISÓRIAS. II. CONTROLE ABSTRATO DE CONSTITUCIONALIDADE DE NORMAS ORÇAMENTÁRIAS. REVISAO DE JURISPRUDÊNCIA. O Supremo Tribunal Federal deve exercer sua função precípua de fiscalização da constitucionalidade das leis e dos atos normativos quando houver um tema ou uma controvérsia constitucional suscitada em abstrato, independente do caráter geral ou específico, concreto ou abstrato de seu objeto. Possibilidade de submissão das normas orçamentárias ao controle abstrato de constitucionalidade. (...)


  • “EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PROVISÓRIA SOBRE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA - C.P.M.F. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE "DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DA C.P.M.F." COMO PREVISTA NA LEI Nº 9.438/97. LEI ORÇAMENTÁRIA: ATO POLÍTICO-ADMINISTRATIVO - E NÃO NORMATIVO. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO: ART. 102, I, "A", DA C.F. 1. Não há, na presente Ação Direta de Inconstitucionalidade, a impugnação de um ato normativo. Não se pretende a suspensão cautelar nem a declaração final de inconstitucionalidade de uma norma, e sim de uma destinação de recursos, prevista em lei formal, mas de natureza e efeitos político-administrativos concretos, hipótese em que, na conformidade dos precedentes da Corte, descabe o controle concentrado de constitucionalidade como previsto no art. 102, I, "a", da Constituição Federal. Precedentes (...)”.(ADI 1640 / DF, Relator(a):  Min. SYDNEY SANCHES, Julgamento: 12/02/1998)

     

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,do-controle-de-constitucionalidade-de-leis-orcamentarias-e-sua-evolucao-jurisprudencial,46594.html

    artigo datado de 07 de janeiro de 2014. 

     

    Não entendi pq a questão está desatulizada


ID
1041946
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos orçamentos públicos, julgue os itens a seguir.


Os membros do Poder Legislativo podem apresentar emendas parlamentares que importem em aumento de despesa prevista no projeto de lei orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

    I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º; 

    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    § 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.


  • Gabarito está errado.

    A afirmação é CORRETA. SIM, os membros do poder legislativo podem apresentar emendas que causem aumento de despesa, desde que atendidas algumas conidções. Mas PODEM. Do jeito que está escrito, a afirmativa é correta.

     

    Se tivesse alguma ressalva do tipo: como regra geral, em regra, sempre, etc., estaria errada.

  • CESPE em CERTO e ERRADO não existe.

    Absurdo.

     

  • O problema que o Cespe as vezes aceita a exceção para julgar o principal,  as vezes não . Vira uma loteria.

  • Poder pode. Absurda a questão.

  • (ERRADO) - Cespe

    (CORRETO) - A meu ver

    Apresentar por apresentar, pode qualquer coisa; se será aprovado ou não, aí é outra história.

  • Errado

    vedado o aumento de despesa nos projetos de lei de iniciativa do poder executivo, exceto no caso das leis de natureza orçamentária (arts. 166, §§ 3º e 4º)

    Além disso, o Poder Legislativo não tem competência para criar leis que acarretem em aumento de despesa para os órgãos do Executivo.

    Art. 84. Privativo PR

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:    

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    Artigo 21 - Do controle da despesa total com pessoal. É nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou Órgão, bem como aqueles que provoquem aumento de despesas e não atendam aos limites estipulados pela LRF (art. 21).

  • DE ACORDO COM A JURISPRUDÊNCIA OS MEMBROS DO LEGISLATIVO PODEM APRESENTAR EMENDAS ,SÓ QUE TEM QUE RESPEITAR AS LIMITAÇÕES NA CF....

    .

    .

    .

    . SEGUE UM BREVE RESUMO .......................

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    O poder de emendar projetos de lei, que se reveste de natureza eminentemente constitucional, qualifica-se como prerrogativa de ordem político-jurídica inerente ao exercício da atividade legislativa. Essa prerrogativa institucional, precisamente por não traduzir corolário do poder de iniciar o processo de formação das leis (RTJ 36/382, 385 – RTJ 37/113 – RDA 102/261), pode ser legitimamente exercida pelos membros do Legislativo, ainda que se cuide de proposições constitucionalmente sujeitas à cláusula de reserva de iniciativa (/MA, rel. min. Celso de Mello), desde que, respeitadas as limitações estabelecidas na Constituição da República, as emendas parlamentares

    (a) não importem em aumento da despesa prevista no projeto de lei,

    (b) guardem afinidade lógica (relação de pertinência) com a proposição original e

    (c) tratando-se de projetos orçamentários (CF, art. 165, I, II e III), observem as restrições fixadas no art. 166, §§ 3º e 4º, da Carta Política (...).

    [, rel. min. Celso de Mello, j. 21-9-1994, P, DJ de 23-4-2004.]

    -->BONS ESTUDO \O/

  • se o legislativo não puder fazer o orçamento, o que fará?

ID
1041949
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos princípios constitucionais do direito administrativo brasileiro, julgue os itens subseqüentes.


Ato normativo emanado do Conselho Nacional de Justiça prevendo regras que vedam a prática do nepotismo no Poder Judiciário atende a um só tempo o princípio da moralidade, da impessoalidade e da eficiência da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • questão correta.

    A prática de nepotismo fere AO MENOS 4 princípios:

    1- moralidade

    2- impessoalidade

    3- isonomia (que não foi citado na questão, o que não a torna errada, pois não houve uma restrição da parte dela falando que feriria APENAS a "tais" princípios)

    4- eficiência


  • Só complementando o comentário do colega Kelvin Bên:  A eficiência é atingida porque o concurso público seleciona os melhores candidatos aos cargos, empregos ou funções públicas, ou seja, com o nepotismo a pessoa a ser nomeada nem sempre será qualificada para tal função. Abraço.

  • Bizu dos princípios afetados pelo nepotismo: MIE Moralidade Impessoalidade Eficiência
  • Infelismente não é bem assim na carreira pública e tal eficiência que o colega fala lá em cima está longe de ser atingida e perde de feio para o serviço privado,pois a grande maioria dos que passam no serviço não está nem aí com os princípios do LIMPE e sim só com o seu salário que vem no final do mês.E muitos não se dando por satisfeitos ainda jogam a todo  momento na cara dos que pagam pelos os seus tributos:Eu sou funcionário público e faço o que quero,é lamentável pessoas assim que estão no serviço público,pois acham que pelo fato de passar em uma prova se esqueçem de ser éticos com o seu trabalho.Todo o juramento que é feito na posse nada é cumprido,por isso sou totalmente contra a estabilidade de servidor público.


ID
1041952
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos princípios constitucionais do direito administrativo brasileiro, julgue os itens subseqüentes.


A regra segundo a qual o Poder Judiciário não pode imiscuir- se no mérito do ato administrativo tem sido cada vez mais flexibilizada, para assegurar, de modo mais efetivo, a verificação da legalidade dos atos administrativos, ainda que se trate de ato discricionário.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito dado como certo.


    Dúvida desta questão: Tem sido mais flexibilizada? o PJ pode avaliar o Mérito? 


    Bolão, Cespe.

  • A expressão 'mais flexibilizada' a que se refere a questão tem sido no sentido de que Poder Judiciário pode analisar o mérito do ato administrativo sim, mas desde que seja somente no tocante à sua LEGALIDADE, portanto, o controle judicial poderá analisar a legalidade não só de atos vinculados, como também dos discricionários, contanto que não viole a conveniência e a oportunidade do ato, claro.

    Espero ter ajudado, Vanessa.

    Bons estudos!! :)

  • Vale lembrar que o Poder Judiciário também pode adentar na razoabilidade e proporcionalidade do ato praticado, mesmo sendo aspectos que caracterizam o mérito. Assim, o ato administrativo pode ser legal mas, por falta de razoabilidade, pode ser ilegítimo e assim invalidado em controle judicial, por exemplo.

  • O Poder Judiciário poderá apreciar a legalidade do mérito administrativo, quando existentes indícios de violação aos princípios constitucionais. Art. 37, CF, e Súmula 473, STF. Certo.

  • O Poder Judiciário, se provocado, pode controlar a legalidade de um ato discricionário, quanto a qualquer elemento desse ato, incluisve nos casos em que a administração pública algue estar atuando legitimamente dentro de sua esferaprivativa de apreciação do mérito administrativo, mas tenha, na verdade extrapolado os limites da lei.

     

     

    Direito Adminsitartivo Descomplicado

  • Acerca dos princípios constitucionais do direito administrativo brasileiro, é correto afirmar que: A regra segundo a qual o Poder Judiciário não pode imiscuir- se no mérito do ato administrativo tem sido cada vez mais flexibilizada, para assegurar, de modo mais efetivo, a verificação da legalidade dos atos administrativos, ainda que se trate de ato discricionário.


ID
1041955
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos princípios constitucionais do direito administrativo brasileiro, julgue os itens subseqüentes.


Quando se tratar de informação que visa subsidiar procedimento administrativo instaurado em defesa do patrimônio público, instituição financeira não pode negar, sob pena de ofensa ao princípio da publicidade, informações relativas a nomes de beneficiários de empréstimos concedidos pela instituição que envolvam recursos subsidiados pelo erário federal, sob invocação do sigilo bancário.

Alternativas
Comentários
  • “Não cabe ao Banco do Brasil negar, ao Ministério Público, informações sobre nomes de beneficiários de empréstimos concedidos pela instituição, com recursos subsidiados pelo erário federal, sob invocação do sigilo bancário, em se tratando de requisição de informações e documentos para instruir procedimento administrativo instaurado em defesa do patrimônio público. Princípio da publicidade, ut art. 37 da Constituição."


    (MS 21.729, Rel. p/ o ac. Min. Néri da Silveira, julgamento em 5-10-1995, Plenário, DJ de 19-10-2001.)

  • Acredito que o Interesse publico predomina nessa questão. 

  • Mas a questão não deixou clara se é uma instituição financeira pública ou privada!

    No caso do MS citado, a decisão era em relação ao Banco do Brasil, Sociedade de Economia Mista, mas para outras instituições como o Itaú, isso também vale?
  • pessoas, por favor, solicitem comentários. Obrigada.

  • O que mais me pegou nessa questão foi essa dupla negativa..... Suprimindo uma oarte da afirmação:

    "Quando se tratar de informação que visa subsidiar procedimento administrativo instaurado em defesa do patrimônio público, instituição financeira não pode negar, ..., sob invocação do sigilo bancário."

    Como diz que não pode negar sob a invocação do sigilo bancario??

    Açguem saberia explicar?

  • Questão passível de anulação: considerando que o sigilo bancário excepciona a publicidade dos atos, como entender que a negativa das informações violaria tal princípio? o caso tem fundamento no intersse público, que suplantaria o direito ao sigilo, nada tendo a ver com publicidade.

  • MOLE, MOLE, GALERA!!!

     

    Entendo o seguinte: entrou dinheiro público na parada, o princípio da publicidade prevalece. A sociedade tem o direito de saber quanto está pagando e para quem. Nesse sentido, afasta-se o critério do sigilo bancário.

     

    * GABARITO: CERTO.

     

    Abçs.

  • Enunciado confuso.

  • DEFESA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO X SIGILO BANCÁRIO.

    CERTO 

  • Rapaz, estamos a merce de enuciados dessa qualidade. Arrego.

     

  • Anham, mas não pode negar pra quem? se eu pedir eles são obrigados a me dar? , enunciado muito fraco

  • O examinador quis dar um nó, mas uma leitura atenta, permite dar o chek mate

    Quando se tratar de informação que visa subsidiar procedimento administrativo instaurado em defesa do patrimônio público, instituição financeira não pode negar, sob pena de ofensa ao princípio da publicidade, informações relativas a nomes de beneficiários de empréstimos concedidos pela instituição que envolvam recursos subsidiados pelo erário federal, sob invocação do sigilo bancário.

  • Enunciado BOXXTA


ID
1041958
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à responsabilidade civil da administração pública.


A fixação, por parte do Estado, de preços a serem praticados por uma empresa em valores abaixo da realidade do setor econômico a que essa empresa pertence constitui óbice ao livre exercício da atividade econômica, em desconsideração ao princípio da liberdade de iniciativa. Assim, ocorrendo prejuízos aos particulares em razão da intervenção estatal na economia, pode vir a se configurar a responsabilidade objetiva do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CORRETA.

    AI 758912 DF

    Ementa: EMBARGOS INFRINGENTES. DIREITO ECONÔMICO. ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA. SETOR SUCROALCOOLEIRO. FIXAÇÃO DE PREÇOS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. INOBSERVÂNCIA DOS CRITÉRIOS E METODOLOGIA DE APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO DETERMINADA NA LEI Nº 4.871/65. DESPREZO AO CRITÉRIO VINCULADO DE "FUNÇÕES DE CUSTOS DOS RESPECTIVOS FATORES DE PRODUÇÃO". APURAÇÃO PELA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - FGV. PROVA PERICIAL. COMPROVAÇÃO DO DANO CAUSADO PELA FIXAÇÃO DE PREÇOS ABAIXO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO. INDENIZAÇÃO DEVIDA. PRECEDENTE DO STF. EMBARGOS PROVIDOS. 1. Em exame embargos infringentes que devolvem toda a matéria de mérito já que a divergência entre o voto vencedor, proferido pelo Desembargador Federal Daniel Paes Ribeiro e o vencido, preferido pelo Desembargador Federal Jirair Aram Meguerian incidiu sobre toda a extensão da controvérsia. 2. Os artigos 9º e 10 da Lei 4.870 /65 outorgaram ao Instituto do Açúcar e do Álcool - IAA competência para fixar os preços dos produtos do setor sucroalcooleiro. A metodologia está disposta no art. 9º da Lei nº 4.870 /65 que traçou um iter para o IAA apurar as "funções custo" dos fatores de produção das usinas do Centro-Sul e Norte-Nordeste, para o triênio posterior. 3. O Supremo Tribunal Federal firmou orientação no sentido de que "a intervenção da União no setor sucroalcooleiro, com a fixação de preços em desconformidade com a legislação aplicável ao setor e com a realidade então verificada no mercado constitui afronta ao princípio da livre iniciativa e gera danos indenizáveis ao agente de mercado." (RE 422.941-2/DF, Segunda Turma, Rel. Ministro Carlos Velloso, j. 06/12/2005, DJ de 24/03/2006, p. 55). 4. A responsabilidade objetiva do Estado: evolução histórica das teorias da responsabilidade do Estado. A socialização do risco e o princípio da igualdade dos indivíduos perante os encargos sociais. Crítica à ausência de uma teoria e prática sobre a responsabilidade funcional do agente público...

  • Até R$ 100,00 reais ao portador não precisando colocar o nome do beneficíario.


  • EXATAMENTE COMO DISSE ANTES (Q5842)... 


    QUANDO O ESTADO MANTEM O PREÇO A BAIXO DO VALOR DE CUSTO. ISSO GERA PREJUÍZO PARA A INICIATIVA PRIVADA, UMA VEZ QUE A REFERIDA ENTIDADE SERVE PARA BALANCEAR O MERCADO, GERANDO COMPETITIVIDADE, (intervenção no domínio econômico) E NÃO PARA DESESTRUTURÁ-LO.



    GABARITO CERTO

  • Observem também que há nexo causal entre o ato comissivo do poder público e o prejuízo sofrido pelo particular, assim sendo, havendo nexo causal, presume-se a Responsabilidade Civil Objetiva da Administração Pública perante o particular.

    GAB: CERTO.

  • Valores abaixo do custo

    .

    Preço de compra do produto = 100

    Preço de venda do produto = 150

    Lucro = 50

    .

    Preço de compra do produto = 100

    Preço vinculado pelo Estado = 90

    Prejuízo sobre Preço de compra = 10 (fixo)

    Prejuízo sobre preço de venda = 50 (variável)

  • Relativos à responsabilidade civil da administração pública, é correto afirmar que: A fixação, por parte do Estado, de preços a serem praticados por uma empresa em valores abaixo da realidade do setor econômico a que essa empresa pertence constitui óbice ao livre exercício da atividade econômica, em desconsideração ao princípio da liberdade de iniciativa. Assim, ocorrendo prejuízos aos particulares em razão da intervenção estatal na economia, pode vir a se configurar a responsabilidade objetiva do Estado.


ID
1041961
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à responsabilidade civil da administração pública.


A teoria do risco administrativo, consagrada em sucessivos documentos constitucionais brasileiros desde a Carta Política de 1946, confere fundamento doutrinário à responsabilidade civil objetiva do poder público pelos danos a que os agentes públicos houverem dado causa, por ação ou por omissão.

Alternativas
Comentários
  • Para Hely Lopes Meirelles, por sua vez,

    A teoria do risco administrativo faz surgir a obrigação de indenizar o dano do ato lesivo e injusto causado à vítima pela Administração. Não se exige qualquer falta do serviço público, nem culpa de seus agentes. Basta a lesão, sem o concurso do lesado .



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/15049/teoria-do-risco-administrativo-e-teoria-do-risco-integral#ixzz2sZcGRduB

  • A questão fala que a responsabilidade civil é objetiva independentemente de ser a conduta comitiva ou missiva. Assim, considerando que, no tocante a condutas omissivas, a responsabilidade do Estado é subjetiva a questão deveria constar como incorreta.

  • A regra da responsabilidade objetiva é tratada de maneira diferente em relação aos atos omissivos do Estado. Para atos comissivos (uma ação positiva) a responsabilidade é sempre objetiva, mas para atos omissivos (um não-fazer do Estado) a responsabilidade pode ser objetiva ou subjetiva.

     Q51096 • Prova(s): CESPE - 2008 - TJ-DF - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandado

    No caso de ato omissivo do poder público, a responsabilidade civil da administração pública ocorre na modalidade subjetiva.

    R: Correto

    Porém, quando o dano decorre de omissão de agente público em estabelecimento prisional, as decisões tanto do STJ como do STF convergem para a responsabilidade objetiva, aplicando-se novamente a regra. O Estado tem o dever de proteger aqueles que estão sob sua custódia, sendo objetiva sua responsabilidade nos casos de mortes de presos, inclusive por suicídio.


  • GABARITO: CERTO

     

     

    O Cespe copiou e colou STF - RECURSO EXTRAORDINÁRIO : RE 109615 RJ

     

     A teoria do risco administrativo, consagrada em sucessivos documentos constitucionais brasileiros desde a Carta Política de 1946, confere fundamento doutrinário à responsabilidade civil objetiva do Poder Público pelos danos a que os agentes públicos houverem dado causa, por ação ou por omissão. Essa concepção teórica, que informa o princípio constitucional da responsabilidade civil objetiva do Poder Público, faz emergir, da mera ocorrência de ato lesivo causado à vítima pelo Estado, o dever de indenizá-la pelo dano pessoal e/ou patrimonial sofrido, independentemente de caracterização de culpa dos agentes estatais ou de demonstração de falta do serviço público.

     

     

    Fonte: http://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/743959/recurso-extraordinario-re-109615-rj

     

  • Omissão estatal não gera responsabilidade subjetiva?

  • Falou galera!

    Depois dessa acho que vou ali dormir!

  • Pessoal, ele ta falando da AÇÃO DO AGENTE  ( que pode ser por ação ou omissão ), ex.: policial em um presídio vê o preso matando o outro e nada faz.

  • A vírgula depois de "causa" induziu a erro. Poderia referir-se tanto aos agentes quanto ao Estado.

  • Relativos à responsabilidade civil da administração pública, é correto afirmar que: A teoria do risco administrativo, consagrada em sucessivos documentos constitucionais brasileiros desde a Carta Política de 1946, confere fundamento doutrinário à responsabilidade civil objetiva do poder público pelos danos a que os agentes públicos houverem dado causa, por ação ou por omissão.

  • ta de saca essa banca cespe kkk


ID
1041964
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos à responsabilidade civil da administração pública.


Conduta comissiva ou omissiva, independentemente da licitude do comportamento funcional, pode gerar a responsabilização da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Dois artigos nos ajudam a entender o conceito vislumbrado:


    Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

     Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:


  • Eu marquei errado pois na conduta omissiva há entendimento dos nosso Tribunais de que a responsabilidade do Estado seria SUBJETIVA.

    Fiquei na dúvida ...

  • Monique, mas não deixa de ser responsabilidade... não se esqueça disso.


    A RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO, OU TAMBÉM DENOMINADA COMO RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL OU AQUILIANA, COMPREENDE-SE NA OBRIGAÇÃO DE O ESTADO REPARAR DANOS CAUSADOS A TERCEIROS EM DECORRÊNCIA DE COMPORTAMENTOS COMISSIVOS OU OMISSIVOS, MATERIAIS OU JUDICIAIS, LÍCITOS OU ILÍCITOS IMPUTÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS.



    GABARITO CERTO
  • RESPONSABILIDADE POR CULPA ADMINISTRATIVA OU CULPA ANÔNIMA - É A MODALIDADE DE RESPONSABILIDADE CIVIL A QUE, EM REGRA, ESTÁ SUJEITO O ESTADO NOS CASOS DE DANOS DECORRENTES DE OMISSÃO, OU SEJA, DE DANO OCASIONADO PELA NÃO PRESTAÇÃO OU PRESTAÇÃO DEFICIENTE DE UM SERVIÇO PÚBLICO. É UMA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA, MAS A DIFERENÇA É QUE ELA NÃO EXIGE QUE SEJA PROVADA CULPA DE UMA AGENTE PÚBLICO INDIVIDUALIZADO.

     

     

    TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO - SURGE PARA O ESTADO A OBRIGAÇÃO ECONÔMICA DE REPARAR O DANO SOFRIDO PELO PARTICULAR INDEPENDENTEMENTE DA EXISTÊNCIA DE FALTA DO SERVIÇO OU DE CULPA DO AGENTE PÚBLICO. BASTA ESTAREM PRESENTES OS SEGUINTES REQUISITOS: DANO + NEXO CAUSAL. EM RAZÃO DOS ELEMENTOS SUFICIENTES À CARACTERIZAÇÃO DESSA MODALIDADE DE RESPONSABILIDADE CIVIL, DIZ-SE QUE ELA É UMA RESPONSABILIDADE DO TIPO OBJETIVA.

     

     

     

     

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • Correto .Em relação a danos aos terceiros será responsabilização objetiva , independendo se o comportamento foi lícito ou ilícito , doloso ou culposo , materiais ou morais

  • A banca deveria saber que a responsabilidade é do Estado e não da administração pública já que essa não ostenta personalidade jurídica própria, não é sujeito de direitos, não tem aptidão jurídica, portanto.

  • Cumpre frisar, desde já, que a responsabilidade do Estado pode ser contratual ou extracontratual. Na primeira situação, há um vínculo contratual entre o Estado e o terceiro. Por exemplo, se a Administração descumprir os termos de um contrato administrativo, a sua responsabilidade será contratual, regulamentada pela Lei 8.666/1993 e pelos termos do contrato. Não é esse o tipo de responsabilidade que estamos tratando nesta aula.

    Por outro lado, na responsabilidade civil do Estado, não existe vínculo contratual entre as partes, ou melhor, a obrigação de indenizar não decorre de algum contrato firmado entre o causador do dano e o terceiro lesado. Por esse motivo, a responsabilidade civil do Estado também é chamada de responsabilidade extracontratual do Estado ou responsabilidade Aquiliana, que é a obrigação jurídica que o Estado possui de reparar danos morais e patrimoniais causados a terceiros por seus agentes, atuando nessa qualidade.

    No Estado Democrático de Direito, não se pode cogitar a irresponsabilidade do Estado por seus comportamentos lesivos a terceiros. Todavia, nem sempre foi assim, existindo momentos históricos em que o Estado era irresponsável civilmente. Nessa linha, vamos estudar a evolução histórica da responsabilidade civil do Estado.

  • Questão top! bem bolada!

  • Relativos à responsabilidade civil da administração pública, é correto afirmar que: Conduta comissiva ou omissiva, independentemente da licitude do comportamento funcional, pode gerar a responsabilização da administração pública.


ID
1041967
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conduta comissiva ou omissiva, independentemente da licitude do comportamento funcional, pode gerar a responsabilização da administração pública.


O tribunal de contas não pode, no exercício do controle externo da administração pública, apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público, pois tal tarefa cabe apenas ao STF.

Alternativas
Comentários
  • Art. 74 § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.


  • SÚMULA 347,STF

    O TRIBUNAL DE CONTAS, NO EXERCÍCIO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, PODE APRECIAR A CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS E DOS ATOS DO PODER PÚBLICO.

  • Como Fernanda Bocardi já comentou a assertiva, vou só complementar e lembrar que tribunais do poder judiciário também podem apreciar a constitucionalidade dos atos do poder público, segundo a cláusula da reserva de plenário.

    Veja então que esta tarefa não cabe somente ao STF...

    Conferir: Art. 97 da CF/88

  • Gab. E

    Apenas complementando:

    O Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a competência do Tribunal de Contas da União para exercer o controle de constitucionalidade difuso e incidental.

    • SÚMULA Nº 347 DO STF - O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.

    O controle de constitucionalidade exercido pelo TCU é o chamado controle difuso ou incidental, ou repressivo, e com efeitos restritos às partes, relativas aos processos submetidos a sua apreciação, e em matérias de sua competência.

    Conforme acentua Farias:

    O controle de constitucionalidade que exerce o Tribunal de Contas insere-se na sua missão institucional e na sua competência constitucional de fiscalizar, a tempo, a aplicação de recursos públicos e a gestão do patrimônio público. Consiste em alertar o Chefe do Poder Executivo que, caso pratique atos com espeque em norma considerada verticalmente incompatível pelo Tribunal de Contas, a Corte considerará irregular o ato.

    Fonte: LIMA, Luiz Henrique. Controle Externo – Teoria e jurisprudência para os Tribunais de Contas. 7. ed. São Paulo: Editora Método, 2018; 

  • Não pode é lei em tese, fora isso pode!

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

    No julgamento do MS 35410 o STF (julgado em 12/04/2021) passou a entender que o TCU não tem função jurisdicional, mas tão somente administrativa como o CNJ e CARF, por exemplo. Assim, como órgão administrativo não poderia fazer juízo de constitucionalidade de lei ou ato normativo, especialmente por: 1) ignorar a atuação do Legislativo ao criar leis; 2) usurpar a competência do judiciário para proferir decisões de caráter jurisdicional; e 3) usurpar a competência do STF para declarar a constitucionalidade de forma geral, abstrata e vinculante.

    De se apontar ainda que as decisões do TCU que declaravam a inconstitucionalidade de ato em um caso concreto acabavam possuindo efeito vinculante sobre sua análise em outros casos. Tal transcendência de efeitos para outros casos ofende também o papel constitucional do STF, eis que tal transcendência não ocorre, como regra, nem em controle difuso realizado pelo próprio STF.

    Assim, resta superada a Súmula 347 do STF.

    Por fim, a citada súmula é do ano de 1963, quando os órgão ADM podiam realizar controle de constitucionalidade. Todavia, com a EC 16/65, houve o advento do controle abstrato de constitucionalidade. Tal modalidade de controle foi ampliada pela CF/88, tornando desnecessária a Súmula 347 do STF.

    Desse modo, à época da prova, o gabarito era "ERRADO". Contudo, atualmente, o gabarito passou a ser "CERTO".


ID
1041970
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conduta comissiva ou omissiva, independentemente da licitude do comportamento funcional, pode gerar a responsabilização da administração pública.


Não é constitucional a intervenção do Poder Judiciário, com a finalidade de realização de controle jurisdicional, em tema de implementação de políticas públicas, ainda que configurada hipótese de abusividade governamental.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Relativamente à possibilidade de intervenção do Poder Judiciário, reportou-se à decisão proferida na ADPF 45 MC/DF (DJU de 29.4.2004), acerca da legitimidade constitucional do controle e da intervenção do Poder Judiciário em tema de implementação de políticas públicas, quando configurada hipótese de injustificável inércia estatal ou de abusividade governamental. (RMS 24.197/PR, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04/05/2010, DJe 24/08/2010)

  • Pelo princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário, esse poderá revolver quaisquer demandas que lhe sejam apresentadas, proferindo decisões de caráter definitivo. (discute-se atualmente até mesmo a flexibilização quanto à análise pelo Poder Judiciário quanto ao mérito das ações, tendo em vista a legalidade do ato praticado).

    Gab: Errado


ID
1041973
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a administração pública, dos crimes contra o sistema financeiro nacional e dos crimes de lavagem de dinheiro, julgue os itens a seguir.


O Código Penal adotou conceito mais amplo de funcionário público que o Direito Administrativo. Ainda que a pessoa não seja funcionário público, que não esteja investida de um cargo público ou não ocupe emprego público, será considerada, segundo o Código Penal, funcionário público, desde que exerça função pública.

Alternativas
Comentários
  • Art. 347, CP. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerça  cargo, emprego ou função pública. 

    § 1º Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e, quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

  • Corrigindo o colega Gustavo, o artigo descrito por ele é o art 327 do CP

  • O Direito Administrativo não adotou a expressão "funcionário público". Maaas, tudo bem, Cespe.

  • Entendo que quem trabalha para empresa contratada pelo poder público é equiparado a funcionário público, ora, a ultima parte da afirmativa impõe, a meu ver, uma exigência que não condiz com a amplitude do conceito de funcionário público para efeitos penais, que o próprio examinador fez menção, qual seja, "desde que exerça função pública". 

  • Exemplos clássicos de função pública, respondendo os exercentes como se fora funcionários públicos: MESÁRIO e JURADO.
  • Funcionário público

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.   (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

     

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)

     

    OBS.: AUTARQUIA NÃO! GUARDEM NO CORAÇÃO.

  • Geralt de Rivia,antigamente as autarquias eram chamadas de FUNDAÇÕES AUTÁRQUICAS, por isso se mantém fundações públicas,ou seja , hj tem autarquia e fundações públicas, pois ambas são criadas por lei ,isso para diferenciar das fundações públicas privadas !


  • Conquanto a questão seja de 2006, ela aborda uma matéria recorrente até os dias de hoje.

    A assertiva está correta! Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal e quem trabalha em empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para execução de atividade típica da Administração Pública.

    É importante salientar que: essa equiparação, presente no parágrafo 1° do Art. 327, não abrange os funcionários atuantes em empresa contratada para prestar serviços atípicos p/ Adm. Pública. Exemplo?

    Sim. Empresa de Vigilância.

  • No Direito Administrativo não se usa mais a expressão de Funcionário Público e sim o termo Agente Público. ... Os Agentes Públicos podem ser tipificados em dois quando qualquer pessoa atua exercendo uma atividade pública, sem efetivamente ser um Agente Público.

  • Direito Administrativo – SERVIDORES PÚBLICOS E AGENTES PÚBLICOS. Aquele que exerce função pública de forma permanente ou temporária, com ou sem remuneração. Nesses termos: Lei 8.429/92 Art.

    De acordo com o disposto no art. 327, “caput”, do Código Penal, “considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública”.

  • Funcionário público

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.  (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Texto de lei recomendo ler para não perde questões como essas.

    Em frente!

  • certo


ID
1041976
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a administração pública, dos crimes contra o sistema financeiro nacional e dos crimes de lavagem de dinheiro, julgue os itens a seguir.


Os crimes de lavagem de dinheiro, previstos em lei penal extravagante, compreendem tanto a forma culposa quanto a forma dolosa, tendo o legislador feito expressa referência ao elemento subjetivo em cada tipo penal descrito na legislação em pertinência.

Alternativas
Comentários
  • Em relação à lavagem culposa os ministros do STF já demonstraram haver consenso de que ela não é passível de punição, na medida em que o acusado não tinha como saber da origem ilícita do dinheiro recebido. A doutrina discute e torna polêmica a questão quando trata da teoria da cegueira deliberada, mas essa discussão não veio ao caso na questão.

    Gabarito: Errado

  • Complementando a resposta do colega Everton:

    1) O conceito da teoria da Cegueira Deliberada: trata-se de um critério de identificação de condutas dolosas eventuais que tem por parâmetro uma situação de cegueira deliberada em que se coloca o agente a fim de não visualizar uma conduta ilícita que acaba por lhe alcançar juridicamente, vindo a obter, em virtude desta condição, determinada vantagem. A definição do informativo 677 do STF é, literalmente, a situação “em que o agente fingiria não perceber determinada situação de ilicitude para, a partir daí, alcançar a vantagem prometida

    2) Os sinônimos da teoria: teoria da cegueira deliberada, da ignorância deliberada, das instruções do avestruz, do avestruz, Willful Blindness ou Ostrich Instructions.

    3) Que a teoria tem origem na jurisprudência dos EUA

    4) Que a teoria foi utilizada pelo STF (Min. Celso de Mello) na Ação Penal nº 470 para caracterizar o dolo eventual de alguns réus para fins de tipificação do crime previsto no art. 1º, caput, da Lei nº 9.613/98 (lavagem de capitais)

    5)  Que a teoria também vem sendo utilizada para a caracterização dos crimes de corrupção eleitoral.


    Fonte: Prof. Vinicius Matos


  • teoria da cegueira deliberada ......... é o famoso :   " nunca nem vi" 

  • só dolo

  • Os crimes de lavagem de dinheiro, previstos em lei penal extravagante, compreendem tanto a forma culposa quanto a forma dolosa, tendo o legislador feito expressa referência ao elemento subjetivo em cada tipo penal descrito na legislação em pertinência. Resposta: Errado.

  • Negativo! O crime de lavagem de capitais só é punido a título de dolo!

  • Gabarito E

    Os crimes previstos na lei 9.613/1988 são punidos a título de DOLO.

  • GABARITO ERRADO

    1.      Não há previsão de lavagem de dinheiro na modalidade culposa, somente dolo (direto e eventual).

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

  • atualizando para 2020

    GABARITO ERRADO

    Nos crimes de lavagem de dinheiro só se admite a forma dolosa. Ainda que seja aceita a tentativa!

    PERTENCELEMOS!

  • Não existe modalidade culposa em crime frutificado na lavagem de dinheiro. O modelo da teoria da cegueira deliberada ou teoria da instrução do avestruz é vinculada ao instituto do dolo eventual, jamais delito culposo, repito, utiliza-se o chamado DOLO EVENTUAL, veja:

    Questão: E se o agente estava em dúvida da origem lícita do dinheiro? Em outras palavras, o agente responde pela lavagem se agiu com dolo eventual?

    Teoria da cegueira deliberada: Quando o agente deliberadamente (propositalmente) evita a consciência quanto à origem ilícita dos valores, assumo o risco de produzir o resultado, responde a título de dolo eventual pelo delito de lavagem de capitias.

    Ademais, Sergio Moro leciona que são dois os requisitos para cegueira deliberada ao dolo eventual:

    a) Prova de que agente tinha conhecimento de elevada possibilidade de que os bens, direitos ou valores envolvidos eram provenientes de crime;

    b) Prova de que o agente agiu de modo indiferente a esse conhecimento.

    Ex: Venda suspeita de veículos a ladrões do Banco Central de Fortaleza.

    Eduardo Fontes

    Abração, bons estudos.

  • Exemplo do dolo direto:

    Lei 9.613/98

    Art. 1º.

    (...)

    §2º Incorre, ainda, na mesma pena quem:

    (...)

    II - participa de grupo, associação ou escritório TENDO CONHECIMENTO (dolo direito) de que sua atividade principal ou secundária é dirigida à prática de crimes previsto nesta Lei.

    À luz do entendimento, neste caso, não é admitida a aplicação da teoria da cegueira deliberada, pois ela requer dolo eventual.

    Eduardo Fontes.

  • Para Nucci e Marco Ântonio de Barros, dentre outros, o crime de lavagem de capitais exige apenas o dolo como elemento subjetivo do tipo, não possuindo elemento subjetivo específico.

    OBS. Não se pune a forma culposa.

    Fé.

  • Gabarito: Errado.

    Quanto ao elemento subjetivo, o crime de lavagem de dinheiro (também conhecido como "lavagem de capitais ou, ainda, “branqueamento de capital”) só é punido a título de DOLO. Portanto, NÃO EXISTE CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO CULPOSO.

    Bons estudos a todos!

  • ERRADO.

    O crime de lavagem de dinheiro é sempre DOLOSO, intencional.

  • È só na forma dolosa, NÃO HÁ FORMA CULPOSA AQUI!

  • Gabarito: ERRADO

    O crime de lavagem de dinheiro consiste num complexo de operações, composto por 3 fases, realizados com a finalidade específica de MASCARAR a origem ilícita de determinados bens, direitos e valores, tornando-os aparentemente lícitos. Admite-se, apenas, a forma dolosa (direto ou eventual), não havendo possibilidade de criminalização da figura culposa.

  • Não há modalidade CULPOSA.

  • "Opa, lavei um dinheiro aqui... Sabia não"

  • Não aceita forma culposa, mas cabe tentativa

  • Existe um episódio no youtube do Delegado da Cunha que eles vão numa empresa que fachada que lavava dinheiro para prender o cara. Ocorre que ,chegando lá, existiam várias pessoas que trabalhavam para ele, mas que não sabiam da origem ilícita. Diante disso, o delegado avisa que essas pessoas não estão cometendo crime, pois, apesar de estarem lavando dinheiro, não sabiam da origem ilícita. Que eu me lembre é mais ou menos isso.

  • Somente são cometidos a título de dolo ( Direito ou eventual )

    Fases: C.D.I

    1ª. colocação (placement) – consiste na introdução do dinheiro ilícito no sistema financeiro, dificultando a identificação da procedência dos valores; para tanto, utilizasse a técnica smurfing, isto é, o fracionamento de grandes quantias em pequenos valores.

     

    2ª. Dissimulação (layering) – nessa fase é realizada uma série de negócios ou movimentações financeiras a fim de impedir o rastreamento e encobrir a origem ilícita dos valores (paper trail).

     

    3ª. Intragração (integration) – nessa fase os bens já ostentam aparência lícita, estando formalmente incorporados ao sistema econômico, normalmente por meio de investimento na prática de novos delitos ou no mercado mobiliário ou imobiliário.

     

  • imagine a situação.... "nossa sem querer fiquei rico kkkkkkkkkkkkkk

  • (RESUMO DE UM COLEGA DO QC)

    FATOS IMPORTANTES SOBRE A LEI DE LAVAGEM DE DINHEIRO:

    -admiti-se tentativa E auto lavagem (AP470)

    -pena aumentada de 1 a 2/3 praticado por ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA(a banca vai trocar por associação na sua prova)

    -não admite a modalidade culposa

    -juiz pode de ofício decretar decisão assecuratória de bens(o recurso cabível é APELAÇÃO)

    -conservação de dados da receita federal é de NO MÍNIMO 05 anos(banca vai dizer que é no máximo ou troca o prazo)

    -nós estamos na 3 geração do crime de lavagem de dinheiro aceitando quaisquer infrações penais como crime antecedente. (banca vai dizer que não aceita contravenção penal)

    -colaboração premiada é feita a qualquer tempo.

    -admiti-se ação controlada e a infiltração de agentes (isso entrou em vigor este ano)

    acho que com isso já responde a maioria das questões...

  • Nos crimes de lavagem de dinheiro só se admite a forma dolosa.


ID
1041979
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a administração pública, dos crimes contra o sistema financeiro nacional e dos crimes de lavagem de dinheiro, julgue os itens a seguir.


Considere a seguinte situação hipotética. Gervásio, procurador federal, aproveitando-se da sua condição de funcionário público e das facilidades a ela inerentes, postulou, junto a um órgão federal de fiscalização de trânsito, a revisão de cálculo e acordo administrativo em nome de terceiro, referente a processo em que atuou como advogado, antes ter ingressado no serviço público, tendo o seu pleito resultado em um depósito de R$ 3.000.000,00, em conta- corrente do interessado. Nessa situação, Gervásio praticou o crime de advocacia administrativa, visto que intermediou vantagens para outrem junto à repartição pública, valendo-se do próprio cargo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 321, CP. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

    Pena - detenção, de uma a três meses, ou multa.


  • CERTO. No caso em tela, temos o crime de advocacia administrativa: Art. 321. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário. Pena — detenção, de um a três meses, ou multa.

     

    Caracteriza-se a advocacia administrativa pelo patrocínio (valendo-se da qualidade de funcionário) de interesse privado alheio perante a Administração Pública. Patrocinar corresponde a defender, pleitear, advogar junto a companheiros e superiores hierárquicos, o interesse particular

  • A questao, ao meu ver, deu a entender que o interesse era do próprio funcionário público ao invés de privado, uma vez que cita a condiçao de ter postulado como advogado, consequentemente, teria vantagem com essa revisao.

  • (C)

    Cerne da questão para não deixar margem de dúvida:

    "Gervásio, procurador federal, aproveitando-se da sua condição de funcionário público e das facilidades a ela inerentes"

    321, CP. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário

  • TRÁFICO DE INFLUÊNCIA ≠ ADVOCACIA ADMINISTRATIVA ≠ EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO:

    TRÁFICO DE INFLUÊNCIA É CRIME PRATICADO POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA É CRIME PRATICADO POR SERVIDOR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO É CRIME COMUM PRATICADO NOS MESMOS MOLDES, PORÉM CONTRA ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA  +⅓ se disser que é para juiz ou membro do judiciário. 

  • GAB:CERTO

    crime de advocacia administrativa-Art. 321, CP. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

    Pena - detenção, de uma a três meses, ou multa.

  • CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM

    EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO

    PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PARA OUTREM

    ADVOCACIA ADM – PATROCINAR

    CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM

    TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DE ALGUÉM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA


ID
1041982
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a administração pública, dos crimes contra o sistema financeiro nacional e dos crimes de lavagem de dinheiro, julgue os itens a seguir.


Todos os crimes contra o sistema financeiro nacional são próprios, uma vez que somente podem ser praticados pelo controlador e pelos administradores da instituição financeira, ou seja, diretores e gerentes.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Lei 7492

    Art. 17. Tomar ou receber, qualquer das pessoas mencionadas no art. 25 desta lei, direta ou indiretamente, empréstimo ou adiantamento, ou deferi-lo a controlador, a administrador, a membro de conselho estatutário, aos respectivos cônjuges, aos ascendentes ou descendentes, a parentes na linha colateral até o 2º grau, consangüíneos ou afins, ou a sociedade cujo controle seja por ela exercido, direta ou indiretamente, ou por qualquer dessas pessoas:

      Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.


  • Cuidado com com alguns comentários, pois nem todos os crimes são próprios, a exemplo do crime de desvio de finalidade (art. 20) que é COMUM. 

  • Cuidado, nem todos os crimes contra o Sistema Financeiro, previstos na lei 7.492/86, são próprios!

    Alguns são crimes comuns, que podem ser cometidos por quaisquer pessoas, como os tipos dos arts. 3º e 14, por exemplo. 

  • Gabarito: ERRADO.
    Em que pese haja crimes próprios nesta lei, como é o caso de gestão fraudulenta e gestão temerária (artigo 4º), os tipos penais inscritos nos artigos 3º, 14, 20 são crimes próprios.

  • Desconsiderar o comentário abaixo do Leonardo Oliveira. Os tipos penais inscritos nos artigos 3º, 14, 20 são crimes comuns.

  • errado, pois o crime do atrigo 4, é crime de mão própria(não admite-se a co-autoria, apenas o gestor pratica o crime) que é diferente de crime próprio(ex: peculato, que pode ter o particular junto ao crime)

  • Maioria são próprios, porém existe crimes comuns na lei. Logo, cuidado com comentários aqui, o mais curtido, até então, está errado. A lei já começa com um crime comum no seu art. 02

  • Errado.

    Boa parte dos crimes são classificados como próprios, porém, não são todos, temos crimes comuns na lei.
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

  • Nem sempre os mais curtidos são os comentários corretos.

    Nem todos os crimes contra o Sistema Financeiro, previstos na lei 7.492/86, são próprios!

    Os tipos penais inscritos nos artigos 2°, 3°, 8°, 14, 16, 20, 21 e 22, são crimes comuns.

  • CRIMES COMUNS: (NÃO PRÓPRIOS)

     

    crime comum contrapõe-se ao crime próprio, que é aquele que só pode ser cometido por uma determinada categoria de pessoas, pois pressupõe uma particular condição ou qualidade pessoal do agente. O peculato, por exemplo, só pode ser praticado por funcionário público.

    QUE SÃO:

     

    Art. 2º Imprimir, reproduzir ou, de qualquer modo, fabricar ou pôr em circulação, sem autorização escrita da sociedade emissora, certificado, cautela ou outro documento representativo de título ou valor mobiliário:

     Art. 3º Divulgar informação falsa ou prejudicialmente incompleta sobre instituição financeira:

     Art. 8º Exigir, em desacordo com a legislação (Vetado), juro, comissão ou qualquer tipo de remuneração sobre operação de crédito ou de seguro, administração de fundo mútuo ou fiscal ou de consórcio, serviço de corretagem ou distribuição de títulos ou valores mobiliários:

     Art. 14. Apresentar, em liquidação extrajudicial, ou em falência de instituição financeira, declaração de crédito ou reclamação falsa, ou juntar a elas título falso ou simulado:

     Art. 20. Aplicar, em finalidade diversa da prevista em lei ou contrato, recursos provenientes de financiamento concedido por instituição financeira oficial ou por instituição credenciada para repassá-lo:

     Art. 21. Atribuir-se, ou atribuir a terceiro, falsa identidade, para realização de operação de câmbio:

     Art. 16. Fazer operar, sem a devida autorização, ou com autorização obtida mediante declaração (Vetado) falsa, instituição financeira, inclusive de distribuição de valores mobiliários ou de câmbio:

    Art. 22. Efetuar operação de câmbio não autorizada, com o fim de promover evasão de divisas do País:

  • Conforme Leis Penais Especiais (Gabriel Habib), crimes próprios são:

    Art.4° - O administrador da instituição financeira.

    Art. 5° - Pessoas enumeradas no art. 25.

    Art.7° - Em (EMITIR) somente a pessoa que tenha essa atribuição, crime próprio. Nas condutas (OFERECER e NEGOCIAR) qualquer pessoa.

    Art. 10 - Em (FAZER INSERIR) crime comum. Na conduta (OMITIR) somente pessoa que tiver essa atribuição, crime próprio.

    Art.11 - Pessoas constantes do art.25. Crime próprio.

    Art. 12 - O ex-administrador de instituição financeira. Crime próprio.

    Art. 15 - O interventor, o liquidante ou o administrador judicial.

    Art. 17 - As pessoas do art. 25 da lei, bem como a pessoa com atribuição específica para conceder créditos dentro da instituição financeira. Crime próprio.

    Art. 23 - O funcionário público. Crime próprio.

  • Todos os crimes (Nem todos os crimes) contra o sistema financeiro nacional são próprios, uma vez que somente podem ser praticados pelo controlador e pelos administradores da instituição financeira, ou seja, diretores e gerentes.

    Gabarito: Errado.

  • Errado.

    Ex: o crime de evasão de divisas ( art. 22) é crime comum.

  • Nem todos os crimes da Lei nº 7492/86 são próprios, pois temos alguns que podem ser cometidos por qualquer pessoa – como o crime de divulgação falsa ou incompleta prejudicial à instituição financeira!

    Item incorreto.

  • Errado.

    Obs.: cuidado, galera. Se não souber o que comentar, não comente besteira.

    O segundo comentário mais curtido está totalmente EQUIVOCADO.

    Nem todos os crimes contra o sistema financeiro nacional são próprios. O art. 8º, por ex, é crime comum.

    Prestem atenção!


ID
1041985
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a administração pública, dos crimes contra o sistema financeiro nacional e dos crimes de lavagem de dinheiro, julgue os itens a seguir.


Considere a seguinte situação hipotética. Marluce, auditora-fiscal com acesso autorizado ao sistema de informática da Receita Federal, inseriu dados falsos no banco de dados daquele órgão, realizando compensação ilícita de débitos de várias empresas, de modo a obter vantagem indevida para si e também para diversos empresários. Nessa situação, a auditora, entre outros crimes, responderá por inserção de dados falsos em sistema de informação, crime contra a administração pública tipificado no Código Penal.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações

    Art. 313-A - Inserir ou facilitará o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações

    Art. 313-A - Inserir ou facilitará o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: 

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

     

    .... Esse finalzinho "crime contra a administração pública tipificado no Código Penal." para mim, pelo menos, deixou um pouquinho de dúvida haha

     Gabarito: ( C )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Inserção de Dados Falsos em Sistema de Informações= funcionario publico

    modificacao de dados= particular

  • Também chamado de Peculato eletrônico.

  • Configura o crime de INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES:

     

    *Também chamado de PECULATO ELETRÔNICO

     

    *Pune-se a conduta do funcionário público  autorizado que insere ou facilita a inserção de dados falsos, altera ou exclui indevidamente dados nos sistemas de informações da Adm. Pública com o objetivo de receber vantagem indevida

     

    *Crime de mão própria (exige a qualidade de funcionário público autorizado)

     

    *A conduta é sempre dolosa

     

    *Crime formal

     

    *Admite tentativa

     

     

    GABARITO: CERTO

  • Inserção de dados falsos em sistema de informações – funcionário público autorizado.

    Modificação de dados – funcionário publico não autorizado. 

     Inserção de dados falsos em sistema de informações 

            Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 

            Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente:

       Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. 

           Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

  • Tambem chamadado de peculato eletrônico, peculato hacker ou pirataria de dados.

  • gabarito - CERTO

    Trata-se do PECULATO ELETRÔNICO =   Inserção de dados falsos em sistema de informações

            Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: 

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • PECULATO ELETRÔNICO =   Inserção de dados falsos em sistema de informações

         Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: 

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    NYCHOLAS LUIZ

  • igual o testo de lei ela tinha autorização


ID
1041988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando o posicionamento doutrinário e jurisprudencial dominante, julgue os itens subseqüentes, relativos à parte geral do Código Penal.


Considere a seguinte situação hipotética.
Cláudio, gerente de um banco, sob irresistível ameaça de morte, dirigiu- se à sua agência bancária, fora do horário de expediente e de lá subtraiu vultosa quantia em dinheiro, entregue, posteriormente, ao autor da ameaça. Nessa situação, Cláudio praticou crime de furto, mas terá a pena atenuada, pois o crime foi cometido sob coação moral irresistível.

Alternativas
Comentários
  • Penso que o erro está a partir da frase"mas terá pensa atenuada...". Considerando que Cláudio praticou o ato sob coação, não será setenciado. Alguem poderia esclarecer melhor essa questão!

  • Cláudio praticou o crime de peculato e não furto.

    Art. 312, CP. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • CP, Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem

  • Concordo Sergio,  de conformidade com o código o estelionato é capitulado como crime econômico (Título II, Capítulo VI, art 171), sendo definido como "obter, para si ou para outro, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém erro , mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento."

    Acredito que não é crime de furto e sim estelionato.

  • Cláudio, na verdade, é vítima de crime de extorsão e, sendo o fato cometido sob coação irresistível, só será punido o autor da coação.

    Art. 158 c/c Art. 22 do CP

  • Nessa situação, só será punido o autor da ameaça de morte, tido como o autor mediato.

    Apesar de Claudio ter cometido o crime de furto, ele estava sob coação moral irresistível (vis relativa) previsto no art. 22 do CP.

    Sua conduta é típica e ilícita, contudo, não há atenuação da pena como traz a questão, mas a isenção de pena para Claudio, pois ocorreu uma excludente de culpabilidade.

  • Pessoal

    Responder por crime de peculato, CLARO QUE NÃO!

    Perfeito o comentário de Filipe Moura

    Cláudio, na verdade, é vítima de crime de extorsão e, sendo o fato cometido sob coação irresistível, só será punido o autor da coação.

    Art. 158 c/c Art. 22 do CP

  • QUESTÃO ERRADA.

     

    Houve coação moral irresistível.

     

    COAÇÃO MORAL irresistível--> exclui a CULPABILIDADE.

    COAÇÃO FÍSICA irresistível--> exclui a TIPICIDADE (conduta).

  • Pelulato não, pois a questão não menciona que o gerente é funcionário público, só falou que ele é gerente de um banco. Peculato é um tipo penal próprio de funcionários públicos contra administração geral. 

  • Acho que não há que se falar em Peculato pois a questão não menciona que Claudio é gerente de um banco PÚBLICO! E sim que é gerente de um banco. Sabemos que Peculato é crime próprio que só pode ser cometido por funcionário público, etc. O tipo penal se aproxima mais de Extorsão:

    Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa.

    Há que se notar também que houve uma excludente de culpabilidade, que foi a coação moral irresistível e mesmo que Cláudio tivesse praticado o crime de furto, seria mediante coação moral irresistível, o que excluiria sua culpabilidade, portanto Cláudio não teria cometido crime.

    Abraços!!

  • Acredito que o erro da questão está em afirmar que a pena será reduzida, pois o mesmo agiu em exigibilidade de conduta diversa, ou seja exclui a culpabilidade.

  • Errada.

     

    Assim ficaria correta:

     

    Cláudio, gerente de um banco, sob irresistível ameaça de morte, dirigiu- se à sua agência bancária, fora do horário de expediente e de lá subtraiu vultosa quantia em dinheiro, entregue, posteriormente, ao autor da ameaça. Nessa situação, Cláudio praticou crime de furto, mas terá a pena extinta, pois o crime foi cometido sob coação moral irresistível.

     

    Obs.:  A pena será extinta porque a coação moral irresistivel é uma excludente de culpabilidade e não atenuante. A coação moral irresistível é igual a inexigibilidade de conduta distinta.

     

    Deus comando, sempre!

  • Acredito que: Nessa situação, Cláudio NÃO praticou crime de furto, já que estava agindo sob coação moral irresistível (inexigibilidade de conduta diversa), o que  afasta a culpabilidade.

     

    Ou seja, o fato foi típico + Ilícito + Não culpável --> Não há crime.

     

    Como não houve crime, não há pena.

     

    Se eu estiver errada, podem mem mandar mensagem que eu corrijo :)

     

    Bons estudos a todos!!!

     

  • Pessoal aqui comentou muita coisa equivocada.

     

    coação moral = exibilidade de conduta diversa

    coação física = inexibilidade de conduta diversa

     

    no caso da questão, claudio poderia reagir e enfrentar o bandido, mas não o fez (ou seja, poderia ter tomado uma atitude, mas não o fez)

    ja na coação física, imaginemos uma pessoa amarrada. o criminoso vai, coloca uma arma em sua mão e pressiona seu dedo para acionar o gatilho. isso é uma inexibilidade de conduta diversa. mesmo que a pessoa quisesse reagir ao bandido, ter outra atitude, não poderia, por conta da coação física

  • terá sua pena absolvida, nesse caso nao há culpabilidade conquanto o autor praticou o crime sob coaçao moral irresistivel

  • Coação Moral Irresistível => Hipótese de Autoria Mediata!

     

    Exclui a Culpabilidade, Isenta de Pena.

  • (Exclui o Crime)     1- Fato tipico

    (Exclui o Crime)     2-Antijuridicidade

                                                                     I - Imputabilidade

    (Isenta de Pena) 3-Culpabilidade:   II- potencial consciência da ilicitude

                                                        III- inexigibilidade de conduta diversa : >> Coação Moral irresistivel e Obediência Hieraquica Não ilegal

                                                                                                              

  • Nessa situação Cláudio será isento de pena -> Excludente de culpabilidade

     

    #DEUSN0CONTROLE

  • ERRADO

     

    "Cláudio, gerente de um banco, sob irresistível ameaça de morte, dirigiu- se à sua agência bancária, fora do horário de expediente e de lá subtraiu vultosa quantia em dinheiro, entregue, posteriormente, ao autor da ameaça. Nessa situação, Cláudio praticou crime de furto, mas terá a pena atenuada, pois o crime foi cometido sob coação moral irresistível."

     

    Será ISENTO DE PENA

  • Será isento de pena, por excludente de culpabilidade, em virtude da coação moral irresistível. Atenção que se a coação fosse FÍSICA, não haveria crime pela excludente de tipicidade (ausência de conduta voluntária).

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ  CRIME - Fato Típico, Antijurídico e Culpável

     

    Exclui o FATO TÍPICO - Coação FÍSICA Irresistível (circunstância que exclui a própria CONDUTA (por ausência de vontade)

     

    Exclui  o CULPÁVEL  - Coação MORAL Irresistível (INEXIGIBILIDADE de conduta diversa)

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • DIFERANÇAS ENTRE OS DOIS INSTITUTOS:

    COAÇÃO MORAL               Vs                  COAÇÃO FÍSICA IRRESISTIVEL 

    NA CULPABILIDADE                                 NO FATO TÍPICO

     

    NA EXIGIBILIDADE DE                              NA CONDUTA

    CONDUTA DIVERSA 

     

    ISENTA DE PENA                                     EXCLUI O CRIME

     

    COAUTOR: AUTOR MEDIATO                  AUTOR IMEDIATO

     

    EXCLUSÃO DE CULPABILIDADE           EXLUSÃO DA TIPICIDADE                               

  • ERRADO

     

    Cláudio cometeu fato típico, ilícito e culpável, contudo, o praticou sob coação moral irresistível sendo esta uma das hipóteses de exclusão da culpabilidade. Logo, não será punido pelo ato praticado.

  • Errado . Neste caso , trata-se de coação moral irresistível , uma excludente de culpabilidade que o isenta de pena

  • "culpa.. moral "

    " física típica"

  • Nesse caso, a coção física irresistível exclui a conduta do coagido, ou seja, quem responde pelo crime é o mero coator.

  • coação MORAL irresistível >>>> exclui a CULPABILIDADE

    coação FÍSICA irresistível >>>> exclui a TIPICIDADE

  • Ele ficará isento de pena, pois a coação moral irresistível exclui a culpabilidade.

  • Errado. causa de exclusão da culpabilidade
  • isenta de pena.

  • Coação moral irresistível: o agente é isento de pena, só é punido o autor da coação.

  • neste caso houve coação física =afasta tipicidade se fosse moral = isentaria de pena, só punindo o autor da coação.
  • Cláudio será isento de Pena, por inexigibilidade de conduta diversa, em razão da Coação Moral Irresistível (conduta voluntária, MAS VICIADA).

  • neste caso houve coação física = afasta tipicidade.

  • A QUESTÃO EM ANALISE NÃO DEIXA CLARO QUE A A COAÇÃO É FÍSICA, CONCLUSÃO QUE PODE SER TIRADA NO MOMENTO EM QUE A ACERTIVA DIZ QUE A QUANTIA FOI ENTRGUE POSTERIORMENTE AO AUTOR DA AMEAÇA( COAÇÃO) FATO QUE NOS LEVA A ENTENDER QUE TRATA SE DE COAÇÃO MORAL E PORTANTO A CONDUTA DO AGENTE É TÍPICA MAS INPUNIVEL PELA INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA EXCLUINDO ASSIM A SUA CULPABILIDADE E NÃO A TIPICIDADE COMO ALGUNS COLEGAS DISSERAM.

  •  sob irresistível AMEAÇA de morte = entende-se que é sim coação MORAL.

    a questão deveria ser correta

  • Coação Moral=Exclui a Culpabilidade

    Coação Física=Exclui o Fato típico

  • Não teve Coação Física, mas sim Coação Moral! Não me assustem, pessoal. kkk

  • Cláudio, gerente de um banco, sob irresistível ameaça de morte, dirigiu- se à sua agência bancária, fora do horário de expediente e de lá subtraiu vultosa quantia em dinheiro, entregue, posteriormente, ao autor da ameaça. Nessa situação, Cláudio praticou crime de furto, mas terá a pena atenuada, pois o crime foi cometido sob coação moral irresistível.

    GAB: E, pois ele não terá a pena atenuada, mas NÃO RESPONDERÁ pelo crime.

  • Não RESPONDERA PELO CRIME.

  • Coação Física exclui a conduta.

    Coação Moral exclui a culpa.

    NYCHOLAS LUIZ

  • Não vai ser atenuada a pena, será isenta. Corrija-me se estiver errado.
  • Coação moral irresistível exclui a culpa. Não atenua a pena. Ou seja, ele nem irá "pagar" por isso.

  • Isento de pena, exclui a culpabilidade, haja vista ter ocorrido o crime de coação moral irresistível

  • Isento de pena - Coação MORAL irresistível

  • Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação moral irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.  


ID
1041991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando o posicionamento doutrinário e jurisprudencial dominante, julgue os itens subseqüentes, relativos à parte geral do Código Penal.


O erro de tipo é aquele que recai sobre os elementos ou circunstâncias do tipo, excluindo-se o dolo e, por conseqüência, a culpabilidade.

Alternativas
Comentários
  •            Conceito

     Erro é a falsa representação da realidade ou o falso ou equivocado conhecimento de um objetivo (é um estado positivo).

     Conceitualmente, o erro difere da ignorância : esta é a falta de representação da realidade ou desconhecimento total do objeto(é um estado negativo).

     Erro de tipo é o erro do agente que recai sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime (C.P, art.,20,Caput, 1a parte). Essa conceituação legal do nosso Código Penal guarda muita semelhança com a do Código Penal Alemão, que lhe teria servido de modelo (“Quem, ao executar o ato, desconhece uma circunstância que integra a tipicidade legal, não age dolosamente”_ art. 16, I ).

     Um conceito bem amplo de erro de tipo é dado por Damásio de Jesus, in verbis : “erro de tipo é o que incide sobre as elementares ou circunstâncias da figura típica, sobre os pressupostos de fato de uma causa de justificação ou dados secundários da norma penal incriminadora”. Ex.: O sujeito dispara um tiro de revólver no que supõe seja um animal bravio, vindo a matar um homem. A falsa percepção da realidade incidiu sobre um elemento do crime de homicídio. No fato cometido, ele supôs a ausência da elementar “alguém” (pessoa humana) contida na descrição do crime (art. 121,caput ). Em face do erro, não se encontra presente o elemento subjetivo do tipo do crime de homicídio, qual seja, o dolo. Não há a consciência da conduta e do resultado, a consciência do nexo de causalidade, nem a vontade de realizar a conduta contra a vítima e de produzir o resultado (morte). Há desconformidade entre a realidade e a representação do sujeito que, se a conhecesse, não realizaria a conduta.


  • Direito administrativo? tá serto!!! kkkkk

  • Errado, o erro de tipo exclui a tipicidade pois incide no fato típico.

  • Exclui o dolo e a culpa, considerando a regra do erro do tipo, e não a culpabilidade.

  • Que mistureba de conceitos! Vamos à explicação:

    Questão:
    "O erro de tipo é aquele que recai sobre os elementos ou circunstâncias do tipo, excluindo-se o dolo e, por conseqüência, a culpabilidade."

    A questão quis confundir erro de tipo com erro de proibição! vejamos algumas diferenças:



    ERRO DE TIPO:
    - A pessoa realmente não sabe que o que fez é descrito como um fato típico!
    - Portanto exclui a conduta (Dolo e Culpa), ou seja, exclui a TIPICIDADE (se inevitável ou escusável)
    - Se evitável ou inescusável, Exclui o DOLO, mas será punido por CULPA imprópria (desde que haja previsão)
    - ex: Pessoa que faz sexo com uma menor de 14, convicto de que esta seria maior de 18 anos, ou seja, há um erro sobre o fato.

    ERRO DE PROIBIÇÃO:
    - A pessoa sabe o que faz, mas acredita não ser ilícito, está convicta que o que faz não é proibido
    - Se Inevitável ou Escusável, o Erro de Proibição, que trata da Potencial Consciência da Ilicitude, é excludente de CULPABILIDADE
    - Se Evitável ou Inescusável, o agente responderá pelo crime com redução de pena
    - ex: Um estrangeiro, que desconhece absolutamente as leis Brasileiras, faz sexo com uma menor de 14, sabendo que é menor de 14, todavia convicto de que isso não é proibido aqui no Brasil, ou seja, há um erro de proibição.



    A dificuldade é para todos!
    Força, Fé e Foco que o sucesso é certo! Bons estudos!

  • O erro da questão, acredito, é dizer que exclui o dolo e a culpabilidade. Já que o erro do tipo essencial inexcusável exclui o dolo sempre, mas permite a punição por culpa se expressa permição legal.

    Ex: Subtrair + coisa + móvel + alheia ( furto).

    Errar sobre o tipo alheia, por exemplo, exclui o dolo e a culpa, visto que não existe furto na modalidade culposa.

  • O erro constitutivo do tipo legal exclui o Dolo mas, permite a punição por Culpa se prevista em Lei.

    Força!

  • ERRADO


            A galera está confundindo a culpa, elemento subjetivo do tipo, com a culpabilidade, substrato do tipo extraído do conceito analítico de crime. Não obstante o fundamento legal ser o art. 20, CP, o pessoal viajou na fundamentação.


           Se a questão estivesse referindo à teoria causalista, do sistema clássico, estaria perfeitamente correta a questão; pois, segundo esta teoria, o dolo e a culpa era elemento da culpabilidade (teoria psicológica --> culpabilidade = dolo normativo + culpa + imputabilidade).


           Todavia, o nosso atual CP adota a teoria finalista, de Welzel. Para ela, o dolo e a culpa é elemento da tipicidade (e não da culpabilidade). Dessa forma, como o erro de tipo incide nos elementos subjetivos do tipo (dolo e culpa), faltando um desses elementos não haverá tipicidade e não a culpabilidade, que passa a ser normativa (imputabilidade, potencial conhecimento da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa). 



  • QUESTÃO ERRADA.

     

    O erro da questão está em afirmar que ERRO DE TIPO exclui dolo e culpa.

     

    Na verdade, ERRO DE TIPO, quando recai sobre os ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO FATO (exclui o dolo e a culpa, se INVENCÍVEL, INEVITÁVEL, ESCUSÁVEL, e por conseguinte o CRIME; OU apenas o dolo, se VENCÍVEL, EVITÁVEL, INESCUSÁVEL).

  • Dizer que o ERRO DO TIPO exclui a culpabilidade é o mesmo que dizer que isenta de pena, portanto, questão ERRADA. Porque o ERRO DO TIPO exclui o CRIME. É O ERRO DE PROIBIÇÃO que isenta ou reduz a pena de um sexto a um terço dependendo do caso concreto.

  • O erro esta em dizer que exclui a culpa por ter excluido o dolo. Erro de tipo e a falsa nocao da realidade. Exclui o dolo e  a culpa se nao houver previsao de crime culposo. Art 20 do CP.

  • ERRADO


    "O erro de tipo é aquele que recai sobre os elementos ou circunstâncias do tipo, excluindo-se o dolo e, por conseqüência, a culpabilidade."

     

    ERRO DO TIPO --->  FATO TÍPICO

    ERRO DE PROIBIÇÃO --> CULPABILIDADE

  • Errado.

    Erro de Tipo -> quando inevitável / escusável -> exclui o dolo e a culpa, afastando a tipicidade da conduta.

    Erro de Proibição -> quando inevitável / escusável -> isenta o agente de pena, excluindo a culpabilidade.

  • Salve Mestre Evandro e sua árvore do crime!

  • Errado.

    O erro de tipo incide sobre a TIPICIDADE. Quem incide sobre a culpabilidade é o erro de PROIBIÇÃO!
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • GABARITO E

    Erro de Tipo exclui a conduta, que por lógica, exclui a tipicidade!

  • o erro do tipo exclui o dolo e a culpa se inevitável, exclui o dolo mas permite a punição por culpa ( se prevista em lei) se evitável. quem exclui a culpabilidade é o erro de proibição.
  • ERRO DE PROIBIÇÃO: O agente pratica uma conduta ilegal achando que é legal.

    Ex: Holandês que utiliza maconha no Brasil.

  • Erro de TIPO => mundo dos FATOS... Incide sobre a tipicidade

    Erro de PROIBIÇÃO=> mundo JURÍDICO... Incide sobre a culpabilidade.

  • Gabarito: ERRADO

    Erro de tipo é aquele que recai sobre os elementos ou circunstâncias do tipo (...) - correto.

    (...) excluindo-se o dolo e, por conseqüência, a culpabilidade. - errado.

    Erro de tipo trata da conduta (dolo); Exclui, no caso de erro invencível, a tipicidade;

  • ERRO DE TIPO - inevitável - exclui o dolo e culpa, em razão disso não haverá conduta e consequentemente o fato será atípico, contudo observo que a lei fala em isentar de pena (atecnia do Legislador Ordinário); evitável exclui somente o dolo, respondendo o agente pelo crime culposo se acaso previsto em lei.

    Por fim, registre-se que o que vai exclui a culpabilidade na figura do ERRO, será o ERRO DE PROIBIÇÃO, em razão de falta potencial consciência da ilicitude se for escusável.

  • GABARITO ERRADO!

    SE EXCLUI O DOLO ---> CONDUTA --> FATO TÍPICO --> EXCLUI O CRIME

  • Erro de tipo- Erro quanto os pressupostos fáticos (erro quanto ao fato)-PERMISSIVO

    Inevitável -Exclui o dolo e a culpa

    Evitável- Exclui o dolo e permite a punição por culpa (se tiver previsto).

  • Se exclui o dolo, exclui o crime, não a culpabilidade

  • apenas duas dicas aí

    1) no comentário mais curtido de 2015 foi dito que a "pessoa não sabe que o fato é típico" na verdade a pessoa não percebe é diferente de não saber. Cuidado! isso pode levar a confusão com o ERRO DE PROIBIÇÃO!

    2) ERRO DE TTTTTTTTTTTTTTTTTTTTIPO ----> EXCLUI FATO TTTTTTTTTTTTTTTTTIPICO

    paramente-se!

  • ERRO DE TIPO===EXCLUI A TIPICIDADE

  • O erro essencial de tipo exclui o DOLO ( seja o inevitável, ou o evitável)...

    No evitável, haverá crime se houver previsão culposa do delito.

  • exclui a tipicidade e não a culpabilidade

  • Sempre que exclui o dolo exclui-se a tipicidade pois o dolo está dentro da conduta que está dentro da tipicidade.

  • esse negócio de dolo ou culpa só me lembra a teoria de hans hezel

  • errado, erro sobre elemento constitutivo do tipo exclui a tipicidade, logo, exclui-se o crime.

    o que exclui a culpabilidade é o erro de proibição. A questão misturou tudo.

  • vi aqui no QC; adorei:

    Erro de tipo = agente conhece a lei mas não sabe o que faz

    Erro de proibição = agente sabe o que faz, mas não conhece a lei.

  • Erro de tipo exclui a TIPICIDADE

    Erro de proibição exclui a CULPABILIDADE

    Bons estudos!

  • O erro de tipo é aquele que recai sobre os elementos ou circunstâncias do tipo, excluindo-se o dolo e, por conseqüência, a culpabilidade.

    GAB: E, pois exclui a TIPICIDADE.

  • ERRO DE TIPO --> E. ELEM. TIPO LEGAL

    EXCLUI fato TÍPICO

    - Erro sobre o ELEM. CONST. TIPO LEGAL

    - EXCLUI SEMPRE O DOLO

    PERMITE CULPA se PREVISTO EM LEI 

    • DISCRIMINANTES PUTATIVAS NUNCA excluem ILICITUDE
    • DISCRIM. PUTATIVAS --> PODEM ser Erro TIPO OU PROIBIÇÃO
  • ATENÇÃO!! DICA DE OURO

    É importante perceber a diferença entre essas duas “consciências” e onde elas se encontram no conceito analítico de crime para melhor compreensão.

    *Quando há erro na consciência da CONDUTA >> Erro de TIPO

    *Quando há erro na consciência da CULPABILIDADE >> Erro de PROIBIÇÃO

  • ERRO DE TIPO

    Quando há uma falsa percepção da realidade. O agente se equivoca e erra sobre as elementares do tipo penal.

    • Ele, literalmente, não tem consciência plena do que está fazendo.

    ☛ Ex: João, após o término de uma reunião e trabalho, levanta, acreditando ser o seu aparelho, pega o celular de Fábio (seu colega), põe no bolso e vai embora.

    ➥ João sabe que subtrair um aparelho celular é crime de furto, e ele só levou o dispositivo de Fábio por acreditar fielmente que era o seu, ou seja, teve uma falsa percepção da realidade.

    -

    ► Previsão legal:

    Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

    [...]

    ERRO DE PROIBIÇÃO DIRETO

    ➥ O agente pratica conduta desconhecendo (ignorância) ou interpretando de forma errônea a norma de proibição (crimes comissivos).

    ☛ Ex: Mulher que pratica aborto sem ter o conhecimento da proibição do aborto; e

    Estrangeiro que no seu país usa entorpecente livremente e chega no Brasil e utiliza normalmente, pois acredita ser lícito aqui também.

    [...]

    ERRO DE PROIBIÇÃO MANDAMENTAL

    ➥ O erro é relativo à norma mandamental (crimes omissivos).

    ☛ Ex: O sujeito deixa de prestar socorro porque acredita que não está obrigado, uma vez que não tem nenhum vínculo com a vítima, ou porque acredita que não está obrigado a socorrer; e

    A pessoa vê a outra se afogar no mar e se mantêm inerte por supor não ter o dever de agir, isto é, imagina que não tem a obrigação de prestar socorro.

    Mas atenção! ☛ Só é possível nos crimes omissivos impróprios.

    • É o erro quanto a condição de garante!

    [...]

    ERRO DE PROIBIÇÃO INDIRETO

    ➥ É também conhecido como erro de permissão (descriminante putativa por erro de proibição). O agente atua conhecendo a tipicidade de sua conduta, porém supõe estar ela acobertada por alguma excludente da ilicitude. Portanto, não se trata sobre as normas proibitivas ou mandamentais.

    ☛ Ex: Pai que mata o homem que estuprou a filha depois de saber do acontecimento dos fatos, imaginando agir em legítima defesa da menina, quando na verdade, tal justificante só é cabível no momento da injusta agressão.

    [...]

    Conclusão...

    Erro de tipo  Não sei o que faço, se soubesse não faria Exclui a tipicidade

    Erro de proibição → Sei o que faço, porém não sabia que era ilícito Exclui a culpabilidade

    [...]

    ____________

    Fontes: Código Penal (CP); Questões da CESPE; Colegas do QC; Alunos e Professores do Projetos Missão.

  • Conceito analítico de crime

    Fato típico                             antijurídico                           Culpabilidade

    ·      Conduta                      Estado de necessidade           Imputabilidade

    (dolo/culpa)                Legítima defesa                     Inexig. Cond. Diversa

    ·      Nexo causal                Exerc. Reg. Direito                Potenc. Consc. Ilicitude

    ·      Resultado                   Estr. Cump. Dev. Leg

    ·      Tipicidade

    Erro de tipo: Segundo MASSON, “Erro de tipo é a falsa percepção da realidade acerca dos elementos constitutivos do tipo penal”. É a falsa percepção da realidade.

    Exclui o dolo, pois este é composto por consciência e vontade. Isso tem efeitos na conduta, pois o dolo, que deveria estar presente na conduta, não existe mais. Assim, não havendo previsão para punição culposa, não há enquadramento legal da conduta, ensejando na exclusão da tipicidade e consequentemente do próprio fato típico. Ausente o fato típico exclui-se o delito, no modelo tripartite de crime descrito acima.

    Resumindo:

    ERRO DE TIPO - exclui o dolo - efeitos na conduta - exclui a tipicidade - exclui o fato típico = exclusão do delito.

    Erro sobre elementos do tipo 

          Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

  • Gabarito errado.

    .

    .

    .

    Exclui a tipicidade.

    FATO TÍPICO

    • Conduta (dolo/culpa, comissiva/omissiva)
    • Resultado
    • Nexo causal
    • Tipicidade (formal e material)

    ILICITUDE

    • Teoria da ratio cognoscendi
    • Causas de exclusão: legítima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento do dever legal
    • Causa supralegais de exclusão da ilicitude

    CULPABILIDADE

    • Imputabilidade
    • Potencial consciência da ilicitude
    • Exigibilidade de conduta diversa

  • O Erro de Tipo Sempre Exclui o Dolo!

    Entretanto, não inibe de eventual responsabilização na modalidade culposa. Por isso, não se pode dizer que o erro de tipo exclui a tipicidade como consequência.

  • O erro de tipo exclui o quê? O tipo! O que incide na exclusão da culpabilidade é o erro de proibição.

  • CUIDADO:

    QUANDO O ERRO DE TIPO É EVITÁVEL, VENCÍVEL,INESCUSÁVEL SOBRE OS PRESSUPOSTOS FÁTICOS => EXCLUDENTE DE ILICITUDE.

    Q1211819 Na denominada culpa imprópria, o agente supõe, por incidir em erro de tipo inescusável, estar diante de causa de exclusão de ilicitude que justificaria a prática de uma conduta típica. GAB. CERTO

  • raciocínio jurídico resolve essa --> Dolo está na tipicidade --> no caso o Erro do tipo, erra sobre o tipo penal, assim o elemento "consciência" do tipo penal --> o elemento "consciência" do tipo penal é o elemento cognitivo do Dolo --> assim excluindo a tipicidade

  • O erro de tipo incide sobre elementos constitutivos do tipo penal e ao excluir o dolo, exclui o fato típico e não a culpabilidade

  • ERRO DE TIPO INEVITÁVEL: exclui o dolo e a culpa.

    ERRO DE TIPO EVITÁVEL: exclui apenas o dolo, mas permite a responsabilização culposa, se houver previsão legal.


ID
1041994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando o posicionamento doutrinário e jurisprudencial dominante, julgue os itens subseqüentes, relativos à parte geral do Código Penal.


Somente a pena privativa de liberdade admite o sursis, não sendo cabível o instituto nas penas restritivas de direitos e na pena pecuniária.

Alternativas
Comentários
  • Direito administrativo? tá serto kkkk

  • Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que...

  • CERTO. Artigo 80 do Código Penal: A suspensão não se estende às penas restritivas de direitos nem à multa. 

  • CERTO 

       Art. 80 - A suspensão não se estende às penas restritivas de direitos nem à multa.

  • COMPLEMENTANDO

    SCP - > O MP vai oferecer a SUSPENSÃO DO PROCESSO (SURSIS PROCESSUAL), previsto no artigo 89 da Lei n 9.099/95.

    Existem alguns requisitos:

    1)      Pena mínima menor ou igual a 01 ano.

    2)      Não estar sendo processado por outro crime.

    3)      Não ter sido condenado por outro crime.

    4)      Preenchimento dos requisitos da suspensão condicional da pena (artigo 77 do CP).

    Art. 77 CP - A execução da PPL (pena máx), não superior a 2 anos, poderá ser suspensa, por 2 a 4 anos, desde que: 

    I - o condenado não seja reincidente em crime doloso; 

    II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício;

    III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código.

    Nessa hipótese, o processo ficará suspenso pelo período de 02 a 04 anos.

    Se o acusado preencher os requisitos, o MP será obrigado a oferecer a suspensão condicional do processo.

    Caso o MP não ofereça, vamos aplicar o artigo 28 do CPP, por analogia, na forma da Súmula 696 do STF, remetendo os autos para o Procurador Geral de Justiça.

    VAMOS PENSAR UM POUCO?

    Velho se a PRD e a P pecuniária são substitutivas da PPL, como poderá ser aplicada sursis nessas Penas se a sursi é SUSPENÇÃO CONDICIONAL DA PENA? Logo, só se aplica a PPL. 

  • POR LÓGICA:  O SURSIS É POSÍVEL QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL SE OBTER A RESTRITIVA DE DIREITOS, LOGO, NÃO FARIA SENTIDO SUSPENDER TAIS PENAS.

     ART. 77 CPB - Requisitos da suspensão da pena:

     III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código (RESTRITIVAS DE DIREITO).

    Art. 80 - A suspensão não se estende às penas restritivas de direitos nem à multa.

    TRABALHE E CONFIE.

  • Caiu também no concurso de consultor legislativo do Senado em 2002.

  • NATUREZA DA PENA: CP, Art. 80. A suspensão não se estende às penas restritivas de direitos nem à muita.

    A suspensão condicional é da PPL (reclusão, detenção ou prisão simples). Não se estende às PRD e à multa.

  • DECRETO LEI Nº 2.848/1940

    Art. 80 – A suspensão não se estende às penas restritivas de direitos nem à multa;

    Gabarito: Certo

  • Correto,   

    CP:

    Art. 80 - A suspensão não se estende às penas restritivas de direitos nem à multa.

        Requisitos da suspensão da pena

           Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que:   

     III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
1041997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando o posicionamento doutrinário e jurisprudencial dominante, julgue os itens subseqüentes, relativos à parte geral do Código Penal.


A reabilitação atinge todos os efeitos da condenação, alcançando, inclusive, os casos de perda de cargo ou função pública, o que significa que o condenado que perdeu o cargo ou a função pode, se reintegrado, ser reconduzido ao exercício do mesmo cargo, com reparação de vantagens e de vencimentos, entre outros.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    CP:

     Art. 92 - São também efeitos da condenação:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)

     a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)

      b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos. (Incluído pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)

    II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    CAPÍTULO VII
    DA REABILITAÇÃO

      Reabilitação

      Art. 93 - A reabilitação alcança quaisquer penas aplicadas em sentença definitiva, assegurando ao condenado o sigilo dos registros sobre o seu processo e condenação. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      Parágrafo único - A reabilitação poderá, também, atingir os efeitos da condenação, previstos no art. 92 deste Código, vedada reintegração na situação anterior, nos casos dos incisos I e II do mesmo artigo. 


  • "A reabilitação atinge todos os efeitos da condenação, alcançando, inclusive, os casos de perda de cargo ou função pública, o que significa que o condenado que perdeu o cargo ou a função pode, se reintegrado, ser reconduzido ao exercício do mesmo cargo, com reparação de vantagens e de vencimentos, entre outros."

    Gabarito: ERRADO

    Na reabilitação, não ocorre reintegração em caso de perda do cargo, função pública ou mandato eletivo, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação do dever para com a Administração Pública.

  • Cleber Masson preleciona que "o efeito da condenação, por sua vez, é permanente, já que o condenado, ainda que seja posteriormente reabilitado, jamais poderá ocupar cargo, função ou mandato objeto da perda, salvo se o recuperar por investidura legítima" (Direito Penal Esquematizado, Parte Geral. Volume 1. Pág. 839).

    (...)

    "Pode voltar, contudo, a exercer novo cargo, emprego ou função pública, desde que proveniente de nova investidura. Exemplo: o funcionário público condenado por peculato, que perdeu o cargo publico que ocupava, desde que reabilitado, pode novamente ser funcionário público, se aprovado em concurso público respectivo." (Direito Penal Esquematizado, Parte Geral. Volume 1. Pág. 852).

     

    O já mencionado doutrinador, ainda nos informa que "a reabilitação suspende condicionalmente ALGUNS efeitos secundários de natureza extrapenal e específicos da condenação". A questão traz de modo diverso que a reabilitação atinge TODOS os efeitos da condenação

     

    A questão afirma que "se reintegrado, ser reconduzido ao exercício do mesmo cargo, com reparação de vantagens e de vencimentos, entre outros". Conforme o professor, a investidura precisa ser legítima e, nesse caso, não há que se falar em recondução com reparação de vantagens e vencimentos anteriores.

  • O codigo penal veda a reintegração

  • Art. 93 - A reabilitação alcança quaisquer penas aplicadas em sentença definitiva, assegurando ao condenado o sigilo dos registros sobre o seu processo e condenação.

    Parágrafo único - A reabilitação poderá, também, atingir os efeitos da condenação, previstos no art. 92 deste Código, vedada reintegração na situação anterior, nos casos dos incisos I e II do mesmo artigo.

     

    Art. 92 - São também efeitos da condenação:


    I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:


    a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública; 

     

    b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos. 

     

    II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado; 
     

  • gb ERRADO- Também não há possibilidade de reabilitação nas hipóteses dos incisos I e II do art. 92 do

    Código Penal.

    A primeira delas cuida da perda do cargo, função pública ou mandato eletivo quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública, ou quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a quatro anos, nos demais casos. Aqui, embora o condenado não possa reabilitar-se para o cargo, função pública ou mandato eletivo ocupado anteriormente, nada impede que possa vir a fazer outro concurso público, a fim de ocupar cargo diverso, ou mesmo lhe seja confiada nova função pública, diversa da anterior, ou até ser eleito para um novo mandato, pois, conforme preleciona Alberto Silva Franco:

    “Ocorrendo o efeito da condenação de perda de cargo, função pública ou

    mandato eletivo, a reabilitação não tem o efeito de reintegrar o interessado

    na situação anterior. Assim, o reabilitado não é reconduzido ao exercício do

    cargo, função pública ou mandato perdidos. Serve a reabilitação para afastar

    qualquer óbice para que o reabilitado se habilite a novo cargo, função ou

    mandato eletivo."

  •  Reabilitação

           Art. 93 - A reabilitação alcança quaisquer penas aplicadas em sentença definitiva, assegurando ao condenado o sigilo dos registros sobre o seu processo e condenação

           Parágrafo único - A reabilitação poderá, também, atingir os efeitos da condenação, previstos no art. 92 deste Código, vedada reintegração na situação anterior, nos casos dos incisos I e II do mesmo artigo

    OBSERVAÇÃO

    A reabilitação criminal somente atinge o efeito específico da condenação de inabilitação para dirigir veículos.

    (não atinge todos os efeitos específicos)

  • piada!!!!!!!!!!

    Seria o sonho dos corruptos!!!!

  • Errado,  

     Art. 93 - A reabilitação alcança quaisquer penas aplicadas em sentença definitiva, assegurando ao condenado o sigilo dos registros sobre o seu processo e condenação. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     Parágrafo único - A reabilitação poderá, também, atingir os efeitos da condenação, previstos no art. 92 deste Código, vedada reintegração na situação anterior, nos casos dos incisos I e II do mesmo artigo.

     Art. 92 - São também efeitos da condenação:

    I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:

    II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado.

    LoreDamasceno,seja forte e corajosa.


ID
1042000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando o posicionamento doutrinário e jurisprudencial dominante, julgue os itens subseqüentes, relativos à parte geral do Código Penal.


No que diz respeito à eficácia temporal da lei penal, o término da vigência das leis denominadas temporárias e excepcionais não depende de revogação por lei posterior. Consumado o lapso da lei temporária ou cessadas as circunstâncias determinadoras das excepcionais, cessa, então, a vigência dessas leis.

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º, CP. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessada as circunstância que a determinaram aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 

  • Ambas são autorevogaveis ou seja não precisam de lei para que possam ser revogadas .

    CORRETA.
  •  A lei excepcional ou temporária tem prazo para começar e terminar. Pronto escrevi!!! 

  • Não confundir as leis intermitentes (que são autorrevogáveis e ultra-ativas) com a abolitio criminis. Abolitio criminis descriminalizará a conduta, e ultra-ativas continuarão seus efeitos mesmo após sua revogação, aos fatos praticados à época de sua vigência.

  • De acordo com o art. 3º do CP, citado já pelo colega Gustavo Sales, a vigência da Lei excepcional ou temporária cessa quando terminadas as circustâncias ou terminado o prazo de sua validade. Porém, não perder o seu vigor, de acordo com o efeito da ultratividade da Lei Penal.

  • Questão certa!

    Lei temporária - é aquela que é instituida por um prazo determinado. Tem prefixado o lapso de duração. EX: Lei A com vigência até 01/01/2016.

    Lei excepcional - editada em função de algum exemplo transitório. (guerra, calamidade pública, epidemia, etc.). Perdura enquanto persistir o estado de emergência.

    CARACTERÍSTICAS: leis temporária e excepcional

    1- Autorrevogabilidade - Consideram-se revogadas assim que encerrado o prazo fixado (temporária) ou cessada a situação de anormalidade (excepcional).

    2- Ultra-atividade - São leis ultra-ativas (alcançam os fatos praticados durante a sua vigência, ainda que revogadas). ATENÇÃO! Trata-se de hipótese excepcional de retroatividade maléfica.

  • O comentário de 

    eliane franklin

    18 de Novembro de 2015, às 15h51

    Útil (0)

     A lei excepcional ou temporária tem prazo para começar e terminar. Pronto escrevi!!! 

    __________________________________________________--

    Está errado.

    Lei temporária tem tempo pra começar e terminar. Exemplo: Lei geral da copa, Piracema

    Lei Excepcional não tem tempo pra começar e terminar. Exemplo: Leis em tempo de guerra. (Não se sabe quando vai começar uma guerra nem quando irá terminar)

  • Certo.

     

    Lei excepcional e temporária possuem as características:

     

    - ultratividade - passada sua vigência, o agente que cometeu o crime nela, responderá pelo delito.

     

    - autorrevogável - não precisa de lei nova para ser revogada. 

     

    Deus no comando!

  • Questão Certa, porém eu errei de bobeira!

     

    Vejamos com calma:

    QUESTÃO: No que diz respeito à eficácia temporal da lei penal, o término da vigência das leis denominadas temporárias e excepcionais não depende de revogação por lei posterior. (está CORRETO pois tanto as leis Especiais quanto Temporárias são AUTORREVOGÁVEIS e não necessitam de LEI posterior para revogá-las conforme consta no dispositivo). Consumado o lapso da lei temporária ou cessadas as circunstâncias determinadoras das excepcionais, cessa, então, a vigência dessas leis (também está OK).

  • CORRETA

    Lei excepcional e temporária são autorevogáveis, ou seja, não precisam de lei posterior para revogá-las. 

  • AUTO-REVOGÁVEIS!

  • Lei excepcional e temporária são autorevogáveis, ou seja, não precisam de lei posterior para revogá-las. 

  • Questão Certa,

    Simplificando:

    Lei temporária - é aquela tem um prazo determinado. Início e Fim.

    Lei excepcional – Tem Inicio e dura enquanto persistir o estado de emergência.

    Ambas são Autorrevogáveis, ou seja, não dependem de OUTRA lei para revogá-las.

  • Só pra acrescentar: a autorrevogação de lei temporária/excepcional NÃO se confunde com abolitio criminis !

  • Errei a questão por um detalhe: "No que diz respeito à eficácia temporal da lei penal..."

     

    Ao meu ver, as leis temporárias e excepcionais ainda terão eficácia mesmo após cessarem suas vigências. Pois, se um crime ocorrer durante sua vigência e vier a ser julgado após, seus efeitos permanecerão perante o julgamento.

     

    Pensei assim.

  • AUTORREVOGÁVEIS

  • CORRETA !!!

    Art. 3º, CP. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessada as circunstância que a determinaram aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

    Tanto a Lei excepcional como a Lei temporária são AUTORREVOGÁVEIS.

     

    Bons estudos !

     

  • Lei temporária - é aquela tem um prazo determinado. Início e Fim.

    Lei excepcional – Tem Inicio e dura enquanto persistir o estado de emergência.

    Ambas são Autorrevogáveis, ou seja, não dependem de OUTRA lei para revogá-las.

    Janmison Renato #PRF

  • Art. 3º A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

  • As leis temporárias e excepcionais possuem as seguintes características: AUTORREVOGABILIDADE e ULTRA-ATIVIDADE.

    AUTORREVOGABILIDADE: estará revogada/cessada assim que encerrar a o prazo (lei temporária) ou a situação excepcional (lei excepcional).

    ULTRA-ATIVIDADE: as condutas serão alcançadas mesmo após o fim do prazo da lei ou da situação de anormalidade.

  • revogação natural

  • GABARITO: C

    O CP dispõe o seguinte:

    Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

    Logo, temos o seguinte:

    Lei excepcional - é aquela que atende a necessidades excepcionais e transitórias estatais, tais como o estado

    de guerra, calamidades públicas, etc.

    Lei temporária - é aquela que tem prefixado no seu texto o tempo de vigência. Ou seja, data de início e fim

    de sua vigência.

    A doutrina defende que ao se encerrar o lapso temporal da leis temporárias, e a situação de anormalidade das leis excepcionais, consideram-se estas, como revogadas.

    Atenção: Não há a necessidade de que uma lei seja criada para dizer expressamente que a lei excepcional ou temporária está revogada. Basta que cessem os motivos que as determinaram

  • GAB CERTO Será automático
  • São leis auto-revogáveis.

  • No que diz respeito à eficácia temporal da lei penal, o término da vigência das leis denominadas temporárias e excepcionais não depende de revogação por lei posterior. Consumado o lapso da lei temporária ou cessadas as circunstâncias determinadoras das excepcionais, cessa, então, a vigência dessas leis. (CESPE)

    LEI EXCEPCIONAL:

    - Criada para situações excepcionais. 

    - Criadas para viger durante determinada situação.

    - Ex: Estado de guerra.

    LEI TEMPORÁRIA:

    - Criada para um determinado período.

    - Tem início e fim.

    Ex: Lei Geral da Copa

    A lei temporária continua aplicável a fato praticado em sua vigência, ainda que decorrido o seu período de duração. (CESPE)

  • Correto.

    Elas são autorrevogáveis.

  • Gab.: CERTO!

    De fato cessa a vigência, porém continuam a regular fatos praticados durante o período de sua vigência.

  • Lei temporária - é aquela que é instituida por um prazo determinado. Tem prefixado o lapso de duração. EX: Lei A com vigência até 01/01/2016.

    Lei excepcional - editada em função de algum exemplo transitório. (guerra, calamidade pública, epidemia, etc.). Perdura enquanto persistir o estado de emergência.

    CARACTERÍSTICAS: leis temporária e excepcional

    1- Autorrevogabilidade - Consideram-se revogadas assim que encerrado o prazo fixado (temporária) ou cessada a situação de anormalidade (excepcional).

    2- Ultra-atividade - São leis ultra-ativas (alcançam os fatos praticados durante a sua vigência, ainda que revogadas). ATENÇÃO! Trata-se de hipótese excepcional de retroatividade maléfica.

  • Cessam as VIGÊNCIAS, porem os EFEITOS PERMANECEM.

    EX.: DECRETO - PROIBIDO PESCAR NO MÊS de JULHO.

    Pedro pescou nesse mês, porem sua conduta só foi descoberta em OUTUBRO.

    A VIGÊNCIA da lei já acabou, pois a proibição era só no mês de JULHO.

    Agora os EFEITOS permanecem, e mesmo que se tenha passado 2 meses, Pedro responderá pelo crime.

    Lembrando que LEIS EXCEPICIONAIS e TEMPORÁRIAS NÃO admitem ABOLITIOS CRIMINIS e possuem EFEITOS ULTRATIVOS, ou seja, AVANÇAM no TEMPO mesmo que REVOGADA.

  • Cessa a vigência, mas não cessam os efeitos cometidos durante sua vigência.

  • Minha contribuição.

    Excepcional é a situação das leis intermitentes, que se dividem em leis excepcionais e leis temporárias. As leis excepcionais são aquelas que são produzidas para vigorar durante determinada situação. Por exemplo, estado de sítio, estado de guerra, ou outra situação excepcional. Lei temporária é aquela que é editada para vigorar durante determinado período, certo, cuja revogação se dará automaticamente quando se atingir o termo final de vigência, independentemente de se tratar de uma situação normal ou excepcional do país. No caso destas leis, dado seu caráter transitório, o fato de estas leis virem a ser revogadas é irrelevante! Isso porque a revogação é decorrência natural do término do prazo de vigência da lei. Assim, aquele que cometeu o crime durante a vigência de uma destas leis responderá pelo fato, nos moldes em que previsto na lei, mesmo após o fim do prazo de duração da norma.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • São ultrativas e autorrevogáveis.

  • CARACTERÍSTICAS DAS LEIS TEMPORÁRIAS E EXCEPCIONAIS:

    a) Autor revogáveis – a própria lei temporária determina a data de sua revogação; a lei excepcional traz em seu texto a informação de que terá validade enquanto perdurar a situação que a determinou.

    b) Ultra ativas – leis temporárias e excepcionais serão aplicadas aos fatos ocorridos em sua vigência mesmo após terem sido revogadas. 

    Fonte: GRANCURSOS.

  • Ambas são autorevogaveis - não precisam de lei para que possam ser revogadas

    Questão certa!

    Lei temporária - é aquela que é instituida por um prazo determinado. Tem prefixado o lapso de duração. EX: Lei A com vigência até 01/01/2016.

    Lei excepcional - editada em função de algum exemplo transitório. (guerra, calamidade pública, epidemia, etc.). Perdura enquanto persistir o estado de emergência.

    CARACTERÍSTICAS: leis temporária e excepcional

    1- Autorrevogabilidade - Consideram-se revogadas assim que encerrado o prazo fixado (temporária) ou cessada a situação de anormalidade (excepcional).

    2- Ultra-atividade - São leis ultra-ativas (alcançam os fatos praticados durante a sua vigência, ainda que revogadas). ATENÇÃO! Trata-se de hipótese excepcional de retroatividade maléfica.

    Lei temporária é aquela tem um prazo determinado. Início e Fim.

    Lei excepcional – Tem Inicio e dura enquanto persistir o estado de emergência.

    Ambas são Autorrevogáveis, ou seja, não dependem de OUTRA lei para revogá-las.

  • São autorrevogáveis, mas, contudo, no entanto, entretanto, porém, todavia, ainda se aplicam aos crimes cometidos durante sua vigência.

  • LEI TEMPORÁRIA/ EXTEPCIONAL

    lei penal excepcional ou temporária possui duas características: são ULTRATIVAS e AUTO-REVOGÁVEIS.

    Lei temporária: EX: LEI DA COPA

    É uma lei que tem um momento para viger e se auto revogar.

     

    Lei excepcional: É dada por um estado de necessidade. Quando o E.N acaba, a lei se auto revoga.

  • LEI EXCEPCIONAL E TEMPORÁRIA SÃO AUTORREVOGAVEIS
  • Perdurando todos os efeitos.

  • GABARITO: CERTO

    As Leis Temporárias e Excepcionais são autorrevogáveis e ultrativas. Autorrevogáveis: Essas leis revogam-se automaticamente ao término do período (se for temporária) ou da Circunstância (se for excepcional).

    Fonte: https://descomplicandonaweb.com.br


ID
1042003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito da execução fiscal, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, julgue os itens a seguir.


A ação de execução fiscal proposta para a cobrança de valores devidos ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), por se tratar de ação oriunda da relação de trabalho, deve ser processada e julgada perante a justiça do trabalho.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL DE DÍVIDA ATIVA DO FGTS. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA ESTABELECIDO ENTRE JUIZOS DO TRABALHO E ESTADUAL. EC Nº 45/04. ART. 109, § 3º DA CF/88 C/C ART. 15, I, DA LEI Nº 5.010/66 E SÚMULA Nº 40/TFR.
    1. Os juízos federais são competentes para julgar causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem autoras, rés ou oponentes.
    2. O art. 114, inciso VII, da CF/1988, acrescido pela EC n° 45/2004, apresenta o seguinte teor: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; (...)". A lide em comento não se subsume à hipótese constitucional. As importâncias devidas pelo empregador ao Fundo não possuem natureza jurídica de penalidade administrativa, tampouco pode-se afirmar que a CEF esteja atuando como órgão fiscalizador das relações de trabalho.
    3. A jurisprudência desta Corte sinaliza para a adoção do entendimento de que as alterações promovidas pela EC n° 45/2004 no art. 114 da Carta Maior não afastaram a competência da Justiça Federal para apreciar as execuções promovidas pela CEF visando à cobrança de contribuições devidas pelos empregadores ao FGTS. Apenas na hipótese do domicílio do devedor não haver sede dessa Vara especializada, caberá o processamento do feito ao Juízo de Direito da comarca por delegação federal, nos termos do art. 109, § 3º da CF c/c o art. 15 da Lei nº 5.010/66 e Súmula nº 40/TRF. (Precedentes: CC 59.249/MS, DJ 6/11/2006; CC 52095/SP, DJ 27/3/2006; CC 52099/SP, DJ 20/2/2006; CC 53878/SP, DJ 13/2/2006; CC 54.14/SP, DJ 13/11/2006;
    CC 64.385/GO, DJ 23/10/2006; ).
    4. Conflito Negativo de Competência conhecido para declarar competente o JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES CRIMINAIS E FISCAIS DE TEÓFILO OTONI - MG.
    (CC
     64.199/MG, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 11/04/2007, DJ 30/04/2007, p. 263)

  • PROCESSUAL CIVIL - EXECUÇÃO FISCAL - COBRANÇA DE FGTS PROMOVIDA PELA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.

    1. Esta Corte firmou o entendimento de que compete à Justiça Federal o julgamento das execuções fiscais movidas contra o empregador devedor do FGTS.

    2. A relação jurídica que se estabelece entre o FGTS e o empregador tem natureza estatutária, decorrente da lei, e forma negócio jurídico sem os atributos existentes na relação de trabalho.

    3. Recurso especial provido.

    (REsp 1330108/RO, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 15/08/2013, DJe 22/08/2013)


  • Empregado cobra do empregador: Justiça do Trabalho. 

    Caixa  cobra do empregador: Justiça Federal.

    Gabarito: errado.

  • Olá colegas, este tema do FGTS muito me intrigou enquanto fazia questões, por isso pensei em deixar algumas coisas que encontrei pesquisando, vamos lá:

    O FGTS é uma contribuição social e o STJ entende que não tem ela natureza de tributo. Entretanto, em que pese essa declaração do STJ, SÚMULA N. 353. As disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuições para o FGTS, há intensa discussão sobre essa temática.

    Achei o seguimento pronunciamento do STF:

    À luz da premissa de que o FGTS não é tributo, tampouco contribuição previdenciária, não sendo possível a equiparação de suas sistemáticas, ambas as Turmas desta Corte já se manifestaram firmando a orientação de que a análise do conceito de remuneração, para fins de fixação da base de cálculo do FGTS, encontra-se disciplinada, unicamente, na legislação infraconstitucional pertinente, cujo reexame foge do campo do recurso extraordinário.

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/verPronunciamento.asp?pronunciamento=7005753


ID
1042006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

A respeito da execução fiscal, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, julgue os itens a seguir.


Nas execuções promovidas pela fazenda pública em que não foi possível, por qualquer motivo, a penhora de bens do executado, pode o juiz, de ofício, determinar a quebra do sigilo bancário do devedor, no interesse exclusivo da credora, como forma de satisfazer o interesse público.

Alternativas
Comentários
  • A quebra não é de ofício, dependendo de requerimento do credor:

    Art. 655-A.  Para possibilitar a penhora de dinheiro em depósito ou aplicação financeira, o juiz, a requerimento do exeqüente, requisitará à autoridade supervisora do sistema bancário, preferencialmente por meio eletrônico, informações sobre a existência de ativos em nome do executado, podendo no mesmo ato determinar sua indisponibilidade, até o valor indicado na execução.


    Ademais, o interesse patrimonial do credor não é fundamento para a quebra exclusivamente:

    “PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO. OFÍCIO AO BANCO CENTRAL DO BRASIL PARA LOCALIZAÇÃO DE CONTAS EM NOME DO EXECUTADO.

    - O interesse patrimonial do credor não autoriza, em princípio, a atuação judicial, no sentido da quebra do sigilo bancário para satisfação da dívida exeqüenda, em substituição a cargo da parte interessada. - Precedentes. Recurso não conhecido” (STJ - REsp nº 160659⁄SP - 4ª Turma - Rel. Min. CÉSAR ÁSFOR ROCHA - DJ de 12⁄04⁄1999 - Seção de Jurisprudência do Site do STJ).


  • CPC 2015:

    Art. 854. Para possibilitar a penhora de dinheiro em depósito ou em aplicação financeira, o juiz, a requerimento do exequente, sem dar ciência prévia do ato ao executado, determinará às instituições financeiras, por meio de sistema eletrônico gerido pela autoridade supervisora do sistema financeiro nacional, que torne indisponíveis ativos financeiros existentes em nome do executado, limitando-se a indisponibilidade ao valor indicado na execução.


ID
1042009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Uma ação ordinária foi ajuizada com o objetivo de se revisar cláusula do contrato de financiamento pelas regras do sistema financeiro da habitação (SFH). Na ação, o autor alega que firmou contrato com o Banco Popular S.A. e que, devido aos índices aplicados de correção das prestações mensais, tornou- se insolvente. O autor requer, então, que seja declarada a nulidade da cláusula contratual que determina o reajuste do saldo devedor e a condenação da parte ré no ônus da sucumbência.

Considerando a situação hipotética acima, julgue os seguintes itens.


A ação de revisão de contrato de financiamento habitacional deverá ser proposta contra o Banco Popular e a Caixa Econômica Federal (CAIXA), em litisconsórcio passivo necessário.

Alternativas
Comentários
  • Posicionamento do Superior Tribunal de Justiça, in verbis:

    "AGRAVO REGIMENTAL. SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. AÇÃO AJUIZADA CONTRA SEGURADORA. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA ESTADUAL. LEGITIMIDADE PASSIVA. COBERTURA SECURITÁRIA. SÚMULAS STJ/5 E 7. DECISÃO AGRAVADA MANUTENÇÃO. 1.- Inviável, em Recurso Especial, a análise de suposta violação de dispositivo.- constitucional, sob pena de se usurpar a competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 102 da Constituição Federal. 2.- "Nos feitos em que se discute a respeito de contrato de seguro privado, apólice de mercado, Ramo 68, adjeto a contrato de mútuo habitacional, por envolver discussão entre a seguradora e o mutuário, e não afetar o FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais), não existe interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário, sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para o seu julgamento." ((REsp 1.091.363/SC, Rel. Min. CARLOS FERNANDO MATHIAS (JUIZ FEDERAL CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO)  e EDcl no EDcl no REsp nº 1.091.363/SC, Relª. Minª. ISABEL GALLOTTI, Relª. p/acórdão Minª. NANCY ANDRIGH, Segunda Seção, julgamento de 10/10/2012).

  • Quando li -em litisconsórcio passivo necessário. -> errado.

    LoreDamasceno.


ID
1042012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Uma ação ordinária foi ajuizada com o objetivo de se revisar cláusula do contrato de financiamento pelas regras do sistema financeiro da habitação (SFH). Na ação, o autor alega que firmou contrato com o Banco Popular S.A. e que, devido aos índices aplicados de correção das prestações mensais, tornou- se insolvente. O autor requer, então, que seja declarada a nulidade da cláusula contratual que determina o reajuste do saldo devedor e a condenação da parte ré no ônus da sucumbência.

Considerando a situação hipotética acima, julgue os seguintes itens.


A justiça federal é a competente para o julgamento dessa ação ajuizada. Entretanto, havendo necessidade de cumprimento de carta precatória para citação e intimação da parte ré em local onde não houver sede da justiça federal, o juiz estadual deverá cumpri- la.

Alternativas
Comentários
  • errado.

    1. Não há se falar em violação ao art. 535 do Código de Processo Civil quando o acórdão recorrido resolve todas as questões pertinentes ao litígio.

    2. Não existe interesse da Caixa Econômica Federal a justificar a formação de litisconsórcio passivo necessário nas causas cujo objeto seja a pretensão resistida à cobertura securitária dos danos oriundos dos vícios de construção do imóvel financiado mediante contrato de mútuo submetido ao Sistema Financeiro da Habitação, quando não afetar o FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais), sendo, portanto, da Justiça Estadual a competência para processar e julgar o feito.

    3. Não se conhece das matérias que não foram objeto de prequestionamento. Incidência das Súmulas 282 e 356/STF.

    4. Tratando-se de contrato de mútuo para aquisição de imóvel garantido pelo FCVS, avençado até 25/10/96 e transferido sem a interveniência da instituição financeira, o cessionário possui legitimidade para discutir e demandar em juízo questões pertinentes às obrigações assumidas e aos direitos adquiridos (REsp 1.150.429/CE, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, CORTE ESPECIAL, julgado em 25/04/2013, DJe de 10/05/2013).

    5. Na via especial, é inviável a análise das matérias que demandam o reexame de provas e a interpretação de cláusulas contratuais, em razão do óbice das Súmulas 5 e 7/STJ.

    AgRg no AREsp 53064 / PE - STJ - DJe 09/04/2014



ID
1042015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito dos recursos no processo civil.


Após a interposição dos embargos de declaração, ocorre a interrupção do prazo para a interposição de outros recursos por qualquer das partes e mantém- se em suspenso a eficácia da decisão recorrida, salvo se o recurso for intempestivo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 538, CPC: "Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes"

    Acerca da intempestividade dos embargos declaratórios, o Supremo Tribunal Federal tem se posicionado no seguinte sentido:

    Agravo regimental no agravo de instrumento. Intempestividade. Embargos declaratórios intempestivos. Não suspensão ou interrupção do prazo recursal. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que a oposição intempestiva ou incabível de embargos contra acórdão do Tribunal de origem não suspende ou interrompe o prazo para a interposição de recurso extraordinário. 2. Agravo regimental não provido. (AI 694514 AgR, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 14/02/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-060 DIVULG 22-03-2012 PUBLIC 23-03-2012 RDECTRAB v. 19, n. 213, 2012, p. 112-114)

  • Gabarito Cespe: C

    Lei 9.099:  Art. 50. Quando interpostos contra sentença, os embargos de declaração suspenderão o prazo para recurso.

    Se suspende, não interrompe.

    Mistério.......


  • No CPC interrompe, na lei dos juizados suspende, salvo se forem opostos em face de decisão de turma recursal, pois nesse caso também interrompe (STF). Didier aulas LFG, 2012.

  • Disposição do CPC/2015: Art. 1.026.  Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.



    Isto posto, temos que o item torna-se incorreto ao passo em que atribui aos embargos de declaração efeito suspensivo, diversamente do que dispõe o novo código.



    (E) Após a interposição dos embargos de declaração, ocorre a interrupção do prazo para a interposição de outros recursos por qualquer das partes e mantém- se em suspenso a eficácia da decisão recorrida, salvo se o recurso for intempestivo.



ID
1042018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, a respeito dos recursos no processo civil.


Tratando- cse de recurso especial, o prequestionamento é requisito essencial e pressuposto específico, o que significa que a matéria suscitada pela parte sucumbente, em suas razões do recurso, foi apreciada pelo tribunal onde o recurso foi julgado.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Daniel Assumpção, o prequestionamento constitui a exigência de que o objeto do recurso especial já tenha sido objeto de decisão prévia por tribunais inferiores, o que realça a atuação do Superior Tribunal de Justiça de mero revisor do que já foi decidido no pronunciamento judicial recorrido. A exigência do prequestionamento tem fundamentalmente a missão de impedir que seja analisada no recurso especial matéria que não tenha sido objeto de decisão prévia, vedando-se nesse recurso a análise de matéria de forma originária pelo Superior Tribunal de Justiça. ( Manual de Direito Processual Civil, Volume Único, 5° ed., 2013, Daniel Amorim Assumpção Neves).

  • Apenas a título de complementação dos estudos:

    STJ Súmula nº 320 - Questão Federal - Voto Vencido - Requisito do Prequestionamento

    A questão federal somente ventilada no voto vencido não atende ao requisito do prequestionamento.


ID
1042021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

Julgue os itens que se seguem, a respeito dos recursos no processo civil.


O provimento do recurso de apelação em que a parte alega a falta de fundamentação da sentença deve ter como conseqüência a reforma da decisão impugnada, para se julgar procedente ou improcedente a ação.

Alternativas
Comentários
  • Não se julga improcedente a ação, mas sim o pedido !!!

  • ERRADA: A sentença nesse caso é nula por ofensa ao CPC e principalmente a CF. Sendo nula o recurso será por error in procedendo, ou seja o pedido será de anulação para que, então, uma nova decisão seja prolatada.

    Art. 458. São requisitos essenciais da sentença:

    II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;

    O dever de os juízes fundamentarem suas decisões é uma exigência legal, e inclusive esse é um principio da administração pública, chamado de moralidade, eis que no artigo 93, inciso, IX da constituição assim estabelece:

    Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    (...)

    IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentados todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

    A motivação deve manter um vínculo com as demais partes da sentença, visto que do relatório decorre a motivação e depois a conclusão.

    Na motivação o magistrado vai apontar os dispositivos legais em que montou seu convencimento bem como as razões de fato e de direito. Na motivação o juiz necessariamente deve tratar antes das questões preliminares trazidas (art. 301), e depois das questões que envolvem o mérito da causa.

    FONTE: a partir dos artigos do CPC, http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=2011050612313874&mode=print


    Bons estudos


ID
1042024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca de citação, formação e extinção do processo, julgue os itens a seguir.


Embora nula, a citação pode ser suprida pelo comparecimento espontâneo do réu aos autos, para se defender ou alegar a respectiva nulidade; esse suprimento substitui a citação, mas não a convalida.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art.214 - Para a validade do processo é indispensável a citação inicial doréu.

    § - O comparecimento espontâneo do réusupre, entretanto, a falta de citação.

    Atenta-se ao fato de que a falta de citação é nulidade absoluta, e, portanto, não é passível de convalidação.

  • NCPC:

    Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de procedência liminar do pedido.

    §1º O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.


ID
1042027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca de citação, formação e extinção do processo, julgue os itens a seguir.


Para se formar validamente uma relação processual, é necessário não estar pendente outra causa igual. Verificada a litispendência, portanto, o novo processo, constituído de maneira inválida, será extinto sem apreciação do mérito, de ofício ou a requerimento da parte.

Alternativas
Comentários
  • CPC, Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:

    V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;

    § 3o O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, da matéria constante dos ns. IV, V e Vl; todavia, o réu que a não alegar, na primeira oportunidade em que Ihe caiba falar nos autos, responderá pelas custas de retardamento.


    Art. 301 [...]

    § 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada, quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.

    § 2o Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.

    § 3o Há litispendência, quando se repete ação, que está em curso; há coisa julgada, quando se repete ação que já foi decidida por sentença, de que não caiba recurso.



ID
1042030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca de citação, formação e extinção do processo, julgue os itens a seguir.


A sentença terminativa que encerra o processo sem julgamento do mérito não faz coisa julgada material nem impede que o autor renove a propositura da ação, exceto quando a extinção tiver sido decretada por reconhecimento de litispendência, coisa julgada ou perempção.

Alternativas
Comentários
  • "Art. 268. Salvo o disposto no art. 267, V, a extinção do processo não obsta a que o autor intente de novo a ação. A petição inicial, todavia, não será despachada sem a prova do pagamento ou do depósito das custas e dos honorários de advogado."


    "Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:

    (...)

    V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;"


ID
1042033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação a direito das sucessões, julgue os itens seguintes.


Se determinada pessoa renunciar a herança em benefício do monte, a parte renunciada passa automaticamente aos herdeiros necessários do renunciante, que herdam por estirpe. Se o renunciante for o único da classe, devolve- se a parte renunciada aos herdeiros da classe subseqüente, que herdam por cabeça.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.


    O renunciante é havido como se nunca tivesse existido, retirando os seus descendentes do direito de herdar por representação. A parte renunciada, é destinada aos outros herdeiros legítimos, e não aos descendentes do renunciante.

    Não confundir com o excluído por indignidade, que é considerado pela lei como pré-morto, e portanto, nesse caso, os seus descendentes herdam por representação, dividindo-se a quota que caberia ao indigno, entre os herdeiros por estirpe. 

    Bons estudos!

  • Errado. Contudo, faz-se mister ressaltar que há casos em que os descendentes do renunciante podem herdar por cabeça, conforme a dicção do Art. 1.811 do Código Civil.

    Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça.



  • Trecho de: Fiuza, Ricardo. “Codigo Civil Comentado.” iBooks. Página. 4383: “Se o herdeiro renuncia à herança, ninguém pode suceder no lugar dele, pelo direito de representação (art. 1.851). A parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe, ou se devolve aos da subsequente, se o que renunciou era o único herdeiro de sua classe (art. 1.810).
    • Pode ocorrer de o renunciante ser o único legítimo de sua classe, ou de todos os outros da mesma classe renunciarem a herança. Aí, poderão os filhos vir à sucessão, não pelo direito de representação, mas por direito próprio, e por cabeça. Assim, o filho único do de cujus, que renunciou à herança, pode ter filhos, que são netos do falecido. Esses netos virão à sucessão, não como representantes do renunciante, mas por direito próprio, e por cabeça.
    • Por exemplo: deixando o falecido quatro filhos e um dos filhos renuncia, a parte que seria do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe (e que estão no mesmo grau, o que a lei não disse, mas é lógico). A renúncia opera ex tunc e o(s) filho(s) do renunciante não pode(m) suceder, representando-o.• No mesmo caso, se os quatro filhos renunciarem, os filhos deles – netos do de cujus – poderão vir à sucessão, não por direito de representação, mas por direito próprio e por cabeça.• Se, porém, os quatro filhos que renunciaram são todos os herdeiros da mesma classe, isto é, não há outros descendentes, de grau mais afastado, a herança se devolve à classe subsequente – ascendentes –, seguindo-se a ordem da vocação hereditária. Do mesmo modo, se todos os filhos e todos os netos renunciarem, não havendo mais descendentes, são chamados os ascendentes para receber a herança.”

  • O herdeiro renuciante é tratado como se nunca tivesse participado do direito sucessorio. Não existe direito de representação na renuncia.

    Exemplo: João falece de deixa a herança para seus  dois filhos F1 e F2, F1 renucia a herança,  sua quota  parte vai  direto para F2 seu irmão, assim sendo mesmo se F1 tivesse um filho N1 (neto de João) este não herdaria a quota parte que seu pai recuniou porque não existe direito de representação na renucia. 

    EXCEÇÃO : Quando todos os demais herdeiros são pré-mortos ou se todos renuciarem , nessa hipotese os filhos do que renuciou recolheram a herança.

    ART.1811 CC

  • Errado -> parte renunciada passa automaticamente aos herdeiros necessários do renunciante, que herdam por estirpe. Não passa.

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
1042036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação a direito das sucessões, julgue os itens seguintes.


Os herdeiros são investidos na posse e adquirem a propriedade pelo simples fato da morte do autor da herança. Assim, quando o direito real se constitui por causa mortis, a posse e a propriedade dos bens que compõem a herança transmitem- se, desde logo, aos herdeiros, sem que haja necessidade ou intenção de o herdeiro ter a coisa como sua, ou de possuí- la ou de tê- la fisicamente apreendida.

Alternativas
Comentários
  • É o que determina o princípio da saisine: aberta a sucessão, a herança transmite, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários (art. 1784). Tal princípio serve para impedir que as relações patrimoniais deixadas pelo falecido fiquem sem titular.

  •  

    QUESTÃO CERTA!

     

    O artigo 1784 do Código Civil dispõe:

     

    "Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários."

     

    A abertura da sucessão ocorre no momento da morte, e é nesse momento que a herança é transmitida aos herdeiros.

    Conforme o princípio da Saisine, com da morte do de cujus a propriedade e a posse da herança são transmitidas imediatamente aos herdeiros legítimos e testamentários, independentemente da abertura do inventário. Vale lembrar que a herança é um bem indivisível até a sentença da partilha, de modo que enquanto esta não sobrevier, os herdeiros serão co-proprietários do todo.

     

    Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/216456/qual-o-momento-da-transmissao-da-heranca

     

     

     

  • Não creio que a posse é transmitida imediatamente, pois pode ter a posse dos bens da herança o inventariante até que seja homologada a partilha, quando cada herdeiro ou legatário receberá consolidadamente a posse dos bens que integram seus respectivos quinhões ou legados.

    Isso não impede a aplicação do princípio do saisine, pois a transmissão da herança continua ocorrendo desde a abertura da sucessão, mas isso não quer dizer que a posse necessariamente também seja concedida.

    Pra quem sabe a diferença entre posse e propriedade sabe do que estou falando.


    O CESPE parece não saber. 

  • Correto CC -> Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.

    LoreDamasceno.


ID
1042039
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito das obrigações e dos contratos, julgue os itens a seguir.


Na obrigação de dar coisa incerta, o devedor deve responder pelos prejuízos suportados pelo credor, decorrentes da perda ou deterioração da coisa, mesmo que não tenha ocorrido a escolha, exceto se conseguir provar que o cumprimento da obrigação tornou-se impossível em virtude de força maior ou caso fortuito.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    CC. Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

  • O gênero não perece!

  • CC, Art. 246. ANTES da escolha[1], não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

    [1] Até a escolha da coisa pelo credor ou pelo devedor, este [o devedor] não poderá se eximir pela perda, parcial ou total, da coisa, devendo providenciar outra de igual gênero e na mesma quantidade.

    Ø  Devedor = responsabilidade INTEGRAL, independentemente de culpa.

    Ø  Se a escolha já tiver sido feita, valem as mesmas regras da obrigação de dar coisa certa.

  • Antes da concentração/individualização da coisa, na obrigação de dar coisa incerta, não pode o devedor alegar perda ou deterioração do bem, subsistindo a obrigação. É que o gênero não perece.

  • ERRADO

    CC.Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.


ID
1042042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito das obrigações e dos contratos, julgue os itens a seguir.


Considere que uma cláusula que prevê a perda total da quantia paga pelo devedor inadimplente seja inserida no contrato de compra e venda a prestações. Nessa situação, a cláusula é corretamente denominada multa cominatória, inserida no contrato com a finalidade de garantir alternativamente o cumprimento da obrigação principal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado.

    A cláusula penal e a multa cominatória são institutos que não se confundem:

    - a cláusula penal tem natureza compensatória e está vinculada à relação jurídica de direito material que lhe dá causa, tendo por limite o valor da obrigação principal, conforme disposto no artigo 412 do CC/2002;

    - já a multa cominatória é instrumento de força do direito processual, que visa a compelir o devedor ao cumprimento da ordem judicial, podendo o seu montante ultrapassar o valor da condenação, uma vez que o legislador não estipulou parâmetro objetivo ou percentual para sua fixação. 

  • Existem dois tipos de cláusula penal: a compensatória, que pode gerar multa por descumprimento total ou parcial de obrigações previstas em leis ou contratos, e outra na hipótese de mora, ou seja, de atraso. No Direito Civil, a cláusula é elaborada com base em um valor previamente estipulado pelas próprias partes contratantes, a título de indenização para o caso de descumprimento culposo da obrigação.

     

    A multa compensatória ocorreria no caso de, por exemplo, um inquilino desocupar o imóvel antes do fim do prazo locatício – a cláusula penal compensatória, nesse caso, poderia ser estipulada no pagamento do valor de três aluguéis. Como o próprio nome já diz, a cláusula compensatória visa compensar a parte lesada pela quebra do contrato. A cláusula penal, funciona, na prática, como uma prévia avaliação das perdas e danos sem necessidade de comprovação.

     

    Já a multa moratória, aplicada para os casos de inadimplemento – ou seja, em que há atraso no cumprimento de determinada obrigação – pode ser aplicada se, por exemplo, o inquilino não pagar o aluguel dentro do prazo. Nos contratos de consumo, o artigo 52 do Código de Defesa do Consumidor estabelece que o percentual da multa não pode ultrapassar 2% do valor da prestação.

     

    Fonte: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/79513-entenda-a-diferenca-entre-multa-compensatoria-e-multa-moratoria

     

    L u m u s 

  • Jurisprudência sobre cláusula penal:

    Constatado o caráter manifestamente excessivo da cláusula penal contratada, o magistrado deverá, independentemente de requerimento do devedor, proceder à sua redução. Inf.627

    Por quê?

    1)A cláusula penal, em que pese ser elemento oriundo de convenção entre os contratantes, sua fixação não fica ao total e ilimitado alvedrio deles.

    2) O atual Código Civil introduziu normas de ordem pública, imperativas e cogentes, que possuem o escopo de preservar o equilíbrio econômico financeiro da avença, afastando o excesso configurador de enriquecimento sem causa de qualquer uma das partes.

    Na hipótese de inexecução do contrato, revela-se inadmissível a cumulação das arras com a cláusula penal compensatória, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem.  Info. 613

    Marcador: Civil - Obrigações_ Inadimplemento_ Cláusula penal

    Fonte : aprenderjurisprudencia.blogspot.com


ID
1042045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito das obrigações e dos contratos, julgue os itens a seguir.


O princípio da boa- fé objetiva impõe o dever de cumprir a obrigação principal e várias obrigações acessórias, entre elas, a obrigatoriedade de o contratante fornecer ao outro todas as informações necessárias para que este possa formar opinião esclarecida quanto a firmar ou não o contrato.

Alternativas
Comentários
  • Várias obrigações acessórias? Não seriam todas? É claro que num vale considerar errado por isso!


  • Apenas uma observação: hoje não se deve usar o termo obrigações acessorias ou secundárias, mas sim anexas ou laterais.
  • Desdobramentos da Boa Fé Objetiva:

     

    1. Venire contra factum proprium;

    2. To quoque;

    3. Exceptio Doli;

    4. Claúsula de Stoppel; 

    5. Duty to Mitigate the loss;

     

    Lumus!

  • "O princípio da boa-fé objetiva é o dever imposto a quem quer que tome parte em relação negocial, de agir com lealdade e cooperação, abstendo-se de condutas que possam esvaziar as legítimas expectativas da outra parte. Daí decorre múltiplos deveres anexos, deveres de condutas que impõe às partes, ainda na ausência de previsão legal ou contratual, o dever de agir com lealdade."

  • Exatamente, princípio da boa-fé -> antes, durante e após o contrato.

    LoreDamasceno.


ID
1042048
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito das obrigações e dos contratos, julgue os itens a seguir.


Uma obrigação é solidária quando, em virtude de um mesmo dano, um sujeito apresente- se como responsável perante o lesado por ato ilícito, outro, pelo risco que lhe seja imputável e um terceiro, pela infração de um dever contratual de diligência. Assim, não há necessidade de que, para ser solidária, a obrigação baseie-se em uma mesma causa ou fundamento jurídico.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    CC. Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

  • A solidariedade passiva, tal como a ativa, decorre de lei, ou é instituída consensualmente pelas partes. Diz-se legal, no primeiro caso; e convencional, no segundo [28].

    Não há necessidade de que a obrigação, para ser solidária, baseie-se numa mesma causa ou fundamento jurídico. Dá-se igualmente a solidariedade quando em virtude de um mesmo dano um sujeito apresente-se responsável perante o lesado por ato ilícito, outro pelo risco que lhe seja imputável e um terceiro pela infração de um dever contratual de diligência [29]. Embora ausente a eadem causa obligandi, a solidariedade, no caso, existirá.

    Em qualquer hipótese, ela jamais é presumida, porque, de acordo com o art. 265, do NCCB, "a solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes" [30]. Neste passo, o legislador brasileiro afastou-se do tratamento dado à questão na Alemanha e Itália, cujos sistemas presumem justamente o contrário.



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/3513/notas-sobre-a-solidariedade-passiva-no-novo-codigo-civil#ixzz3DmieWJ7u

  • Nenhuma das respostas a baixo é chave para o caso... Para mim, o problema maior está no primeiro período. No momento em que se usa o "quando", não se deixa claro se é somente nessas possibilidades aventadas. 

  • TEMA: OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS

    QUANDO OCORRE SOLIDARIEDADE? QUAIS SÃO OS TIPOS DE SOLIDARIEDADE???

    Manual de Direito Civil - Volume Único, 5.ª edição

    Solidariedade ativa – inicialmente, pode ser legal. Exemplo: solidariedade ativa entre locadores, nos termos do art. 2.º da Lei 8.245/1991. Pode ainda ser convencional, quando fixada por contrato, o que é mais comum.

    Solidariedade passiva – também pode ser legal ou convencional, sendo a última também mais comum. Como exemplo de solidariedade passiva convencional, ilustre-se a existente entre locatários na locação imobiliária regida pela Lei 8.245/1991. Deve-se ter a devida atenção, pois fiador e devedor principal não são, em regra, devedores solidários. Isso porque é cediço que o fiador tem a seu favor o benefício de ordem previsto no art. 827 do CC, segundo o qual pode exigir que primeiro sejam demandados os bens do devedor principal, caso de um locatário, por exemplo. Em regra, por tal comando, o fiador é devedor subsidiário. Entretanto, é possível que o fiador fique vinculado como principal pagador ou devedor solidário (art. 828, II, do CC). Vale o esclarecimento diante de notória confusão, eis que, na grande maioria das vezes, é comum a estipulação contratual prevendo tal solidariedade.

    Solidariedade mista ou recíproca – existente entre credores e devedores ao mesmo tempo, recebendo abordagem doutrinária.23 Também pode ser legal (v.g., locadores e locatários ao mesmo tempo, na locação imobiliária – art. 2.º da Lei 8.245/1991) e convencional (por força de contrato).

    Superada essa classificação, determina o art. 266 do atual Código que a obrigação solidária, quanto à presença de elemento acidental, pode ser assim subclassificada:

    Obrigação solidária pura ou simples – é aquela que não contém condição, termo ou encargo.

    Obrigação solidária condicional – é aquela cujos efeitos estão subordinados a um evento futuro e incerto (condição).

    Obrigação solidária a termo – é aquela cujos efeitos estão subordinados a evento futuro e certo (termo).

    A obrigação solidária pode ser pura em relação a uma parte e condicional ou a termo em relação à outra, seja o sujeito credor ou devedor. O comando legal, contudo, não fala de obrigação solidária modal ou submetida a encargo. Fica a dúvida: seria esta possível? Diante do sistema aberto adotado pela atual codificação privada, deve-se entender que não há vedação, diante da possibilidade de compatibilidade do encargo com uma obrigação solidária e pelo fato de não existir ilicitude ou contrariedade aos bons costumes a gerar eventual nulidade. Em suma, a dedução é que o art. 266 do atual CC traz um rol exemplificativo de situações (numerus apertus). Nesse sentido, na IV Jornada de Direito Civil foi aprovado o Enunciado n. 347, estabelecendo que “A solidariedade admite

  • Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos cocredores ou codevedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro.

  • Um exemplo: o motorista de uma empresa em horário de serviço deixa inadvertidamente que alguém da sua família, sem habilitação, dirija o carro da firma e acabe atropelando a terceiro. Nesse caso haverá três responsáveis solidários mas por três fundamento jurídicos distintos:

    a) o familiar por ser causador direto do acidente,

    b) o motorista pela culpa in vigilando,

    c) e a empresa pelo risco da atividade.

     

  • A obrigação é solidária não pela virtude de um mesmo dano (pela qualidade de um dano, pela natureza da prestação ou pelo fato que originou a responsabilidade civil), mas pela vontade das partes ou por força de lei. A natureza do objeto da obrigação não implica solidariedade, pois esta não se presume, apenas pode implicar indivisibilidade.

    Contudo, está certa a afirmativa quando diz que "não há necessidade de que, para ser solidária, a obrigação baseie-se em uma mesma causa ou fundamento jurídico'. Entretanto, a primeira parte está incorreta, pois o fato que dá origem a obrigação não é capaz, por si, de torná-la solidária, o que se faz pela declaração de vontade ou previsão normativa.

    Sigamos o exemplo dado com um abalroamento por imprudência no trânsito em que o motorista de uma empresa bate em um carro a sua frente. Nesse caso, o fato que deu origem às distintas obrigações, mas os devedores não são solidários necessariamente por isso, embora possam se apresentar conjuntamente como responsáveis pela reparação, pois entre eles não há vínculo. Como dito, trata-se de 3 (três) obrigações distintas, vejamos:

    A empresa = responsável pelo ato ilícito perante o dono do carro avariado. 1 relação obrigacional (art. 934 do CC c/c art. 462 §1o da CLT).

    O seguro da empresa = responsável pelo risco que lhe seja imputável. 1 relação obrigacional (art. 125, inc. II do CPC)

    O empregado, a quem a empresa tem o direito de regresso = infrator de um dever contratual de diligência (art. 930 do CC). 1 relação obrigacional

    Diante desse fato, esses três podem apresentar-se como responsáveis pela reparação do dano, entretanto, eles não guardam, necessariamente, relação solidária entre si. O que sofreu o abalroamento pode cobrar a reparação de qualquer um deles, mas não de forma solidária, pois caso um deles pague, não necessariamente poderá se sub-rogar no direito do credor.


ID
1042051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito das obrigações e dos contratos, julgue os itens a seguir.


As obrigações reais, ou propter rem, são as que derivam da vinculação de alguém a certos bens sobre os quais incidem ônus reais, bem como deveres decorrentes da necessidade de se manter a coisa.

Alternativas
Comentários
  • O livro "Direito Civil Esquematizado", 2013, afirma que a "obrigação propter rem é a que recai sobre uma pessoa, por força de determinado direito real. Só existe em razão da situação jurídica do obrigado, de titular do domínio ou de detentor de determinada coisa.


    É o que ocorre, por exemplo, com a obrigação imposta aos proprietários e inquilinos de um prédio de não prejudicarem a segurança, o sossego e a saúde dos vizinhos (CC, art. 1.277), decorrente da contiguidade dos dois prédios. Por se transferir a eventuais novos ocupantes do imóvel (ambulat cum domino), é também denominada obrigação ambulatória.


    “As obrigações propter rem distinguem-se das obrigações comuns especialmente pelos modos de transmissão. Estas se transmitem por meio de negócios jurídicos, como cessão de crédito, sub-rogação, assunção de dívida, endosso e sucessão por morte, que atingem diretamente a relação creditória. Na obrigação real, todavia, a substituição do titular passivo opera-se por via indireta, com a aquisição do direito sobre a coisa a que o dever de prestar se encontra ligado. Assim, por exemplo, se alguém adquirir por usucapião uma quota do condomínio, é sobre o novo condômino que recai a obrigação de concorrer para as despesas de conservação da coisa.

  • É uma obrigação real, que decorre da relação entre o devedor e a coisa. Difere das obrigações comuns especialmente pelos modos de transmissão. Propter rem significa “por causa da coisa”. Assim, se o direito de que se origina é transmitido, a obrigação o segue, seja qual for o título translativo. A transmissão é automática, independente da intenção específica do transmitente, e o adquirente do direito real não pode recusar-se a assumi-la.

     

    São exemplos da obrigação, que pode ser identificada em vários dispositivos esparsos do Código Civil, já que não a disciplinou isoladamente:

     

    - A obrigação imposta ao condômino de concorrer para as despesas de conservação da coisa comum (artigo 1.315); 

    - A do condômino, no condomínio em edificações, de não alterar a fachada do prédio (artigo 1.336, III); 

    - A obrigação que tem o dono da coisa perdida de recompensar e indenizar o descobridor (artigo 1.234); 

    - A dos donos de imóveis confinantes, de concorrerem para as despesas de construção e conservação de tapumes divisórios (artigo 1.297, § 1º) ou de demar­cação entre os prédios (artigo 1.297); 

    - A obrigação de dar caução pelo dano iminente (dano infecto) quando o prédio vizinho estiver ameaçado de ruína (artigo 1.280);

    - A obrigação de indenizar benfeitorias (artigo 1.219).

     

    Fundamentação:

     

    Artigos 1.219, 1.234, 1.280, 1.297, § 1º, 1.315 e 1.336, III, todos do Código Civil.

     

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1257/Obrigacao-propter-rem

     

    L u m u s 

  • A natureza jurídica da Propter Rem é de terceiro gênero: Obrigação pessoal + Direito Real = Obrigação Real.

  • A meu ver, a questão está perrada pois ônus real é uma coisa e obigação propter rem é outra. Não há que se falar que uma obrigação propter rem deriva de um ônus real, pois o ônus real tem a responsabilidade limitada ao valor do bem, enquanto na obrigação propter rem o devedor responde com todos os seus bens.

    P.e.:, a responsabilidade pelo descumprimento de uma servidão só pode ser executada até o limite do valor do imóvel, mas as taxas condominiais podem ser cobradas pelo valor do imóvel + outros bens pessoais do devedor.

    Além disso, o ônus real se origina de uma declaração de vontade e vincula o novo proprietário, já a obrigação propter rem se origina automaticamente do imóvel. No caso da servidão, p. e., que é um direito real para o credor e um ônus real para o devedor, ela surge da declaração de vontade, já o dever de pagar IPTU é algo inerente ao imóvel, é uma obrigação vinculada a ele independentemente de declaração de vontade atual ou prévia.

    Por fim, Nos ônus reais, o titular da coisa responde pelo cumprimento de obrigações constituídas antes da aquisição do domínio. Nas obrigações propter rem, o titular da coisa só responde, em princípio, pelos vínculos constituídos na vigência do seu direito.

     

    Assim, as obrigações propter rem não derivam da existência de um ônus real sobre o bem, mas da existência de uma obrigação real, que é diferente de ônus real

    Sou professor de Direito Civil e lamento que as vezes erro as questões por saber mais que o avaliador. É lamentável.


ID
1042054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação ao direito das coisas, julgue os itens que se seguem.


Ocupação é modo originário de aquisição de bem móvel ou imóvel que consiste na tomada de posse da coisa, sem oposição do dono, com a intenção de se assumir a propriedade pela tradição ou pelo usucapião.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Código Civil:

    " CAPÍTULO III
    Da Aquisição da Propriedade Móvel

    (...)

    Seção II

    Da Ocupação

    Art. 1.263. Quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquire a propriedade, não sendo essa ocupação defesa por lei".

  • Ocupação é modo originário de aquisição de bem MÓVEL, apenas. 

     

    Q21330 Direito Civil Disciplina - Assunto Posse - Teoria, Classificação e Aquisição, Direito das Coisas / Direitos Reais Ano: 2008Banca: CESPEÓrgão: INSSProva: Analista do Seguro Social - Direito . A ocupação é o modo originário, por excelência, de aquisição do domínio de bem imóvel. GABARITO: ERRADO.

     

    Q13515 Direito Civil Disciplina - Assunto Propriedade, Direito das Coisas / Direitos Reais Ano: 2008Banca: CESPEÓrgão: TJ-DFTProva: Analista Judiciário - Área Judiciária Denomina-se ocupação o fato de alguém se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquirir a propriedade, não sendo isso defeso em lei. GABARITO: CERTO

     

    Carlos Roberto Gonçalves em sua doutrina de Direitos Reais "Direito Civil Brasileiro – Direito das Coisas", 3a. edição., volume 5, São Paulo, Editora Saraiva, define ocupação como sendo o modo originário de aquisição de bem móvel que consiste na tomada de posse de uma coisa sem dono, com a intenção de se tornar seu proprietário.

  • ERRADO.

    Ocupação é modo originário de aquisição de bem MÓVEL

  • Ocupação é modo originário de aquisição de bem móvel não imóvel.


ID
1042057
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação ao direito das coisas, julgue os itens que se seguem.


O proprietário de imóvel que se tornar encravado parcialmente em virtude de construção por ele edificada, objetivando a exploração econômica do imóvel, tem direito de exigir do vizinho que lhe deixe passagem, comunicação com via pública, mediante pagamento de indenização.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ERRADA pois: O artigo 1285 CC assegura ao proprietário de prédio que se achar encravado, sem acesso a via publica, nascente ou porto, o direito de, mediante pagamento de indenização, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo o rumo será judicialmente fixado, se necessário. O IMÓVEL NÃO PODE SER EXPLORADO ECONOMICAMENTE e deixará de ser aproveitado, por falta de comunicação com a via publica. 

    O instituto da passagem forçada atende ao interesse social e o direito de exigir do vizinho a passagem SÓ EXISTE QUANDO O ENCRAVAMENTO É NATURAL E ABSOLUTO. 


  • Penso que essa questão está desatualizada, tendo em vista o enunciado 88 CJF, vejam:

    "Art. 1.285: O direito de passagem forçada, previsto no art. 1.285 do CC, também é garantido nos casos em que o acesso à via pública for insuficiente ou inadequado, consideradas, inclusive, as necessidades de exploração econômica".


    Bazinga!

  • ENUNCIADO 88 CJF - ART. 1.285: O direito de passagem forçada, previsto no art. 1.285 do CC, também é garantido nos casos em que o acesso à via pública for insuficiente ou inadequado, consideradas, inclusive, as necessidades de exploração econômica. 

  • Questão bem desatualizada!!

  • A questão está correta. na questão não diz que o acesso ficou insuficiente ou inadequado. 

  • Eu também não sei. Mas acredito que o fato de o encravamento ter se dado por edificação feita pelo próprio proprietário faz da questão duvidosa, visto que ele mesmo deu causa ao ocorrido.  

  • DA PASSAGEM FORÇADA. Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário. § 1o Sofrerá o constrangimento o vizinho cujo imóvel mais natural e facilmente se prestar à passagem. § 2o Se ocorrer alienação parcial do prédio, de modo que uma das partes perca o acesso a via pública, nascente ou porto, o proprietário da outra deve tolerar a passagem. § 3o Aplica-se o disposto no parágrafo antecedente ainda quando, antes da alienação, existia passagem através de imóvel vizinho, não estando o proprietário deste constrangido, depois, a dar uma outra.

     

    A passagem forçada, segundo Hely Lopes Meirelles, “é restrição ao direito de propriedade, decorrente das relações de vizinhança. Não é servidão predial. A passagem forçada é uma imposição da solidariedade entre vizinhos e resulta da consideração de que não pode um prédio perder a sua finalidade e valor econômico por falta de acesso à via pública. A expressão “prédio (...) encravado” veio a ser substituída por “prédio que não tiver acesso à via pública. 

     

    Para que o vizinho tenha direito a se utilizar da passagem forçada, é necessário que estejam presentes os seguintes requisitos, de forma cumulativa: a) acesso inexistente às vias públicas; b) a falta de acesso deve ter origem natural, isto é, não pode ter sido causada por aquele que pede a passagem forçada; c) pagamento de indenização ao vizinho, o que nos leva a concluir que inexiste passagem forçada gratuita. 

     

    Observe que é necessário o requisito de que a falta de acesso não tenha sido provocada, mas seja natural. Logo, na situação hipotética descrita, não é cabível o pedido de passagem forçada.

  • Concordo. a questão não está desatualizada em decorrência da superveniencia do enunciado CJF nº 88: ENUNCIADO 88 CJF - ART. 1.285: O direito de passagem forçada, previsto no art. 1.285 do CC, também é garantido nos casos em que o acesso à via pública for insuficiente ou inadequado, consideradas, inclusive, as necessidades de exploração econômica. 

    Isto porque a limitação posta na questão decorreu de ato do próprio proprietário, em virtude de construção por ele edificada. 

  • Questão errada.

     

    Aplicar esse entendimento afronta a função social da propriedade. Basta cogitar a aquisição de terreno parcialmente encravado, que no caso necessite de um corredor de passagem maior para circulação de caminhões. 

     

     

    Ora, a atividade empresarial, geradora de empregos e riqueza, estaria obstada caso a passagem forçada não fosse possível.

     

     

    Aliás, isso condicionaria o adquirente ao uso limitado da propriedade - seria uma limitação administrativa travestida, sem qualquer lei específica que autorizasse tal redução do potencial de aproveitamente do direito real pleno.

  • O melhor comentário é o da ISABELA PERILO!


  • A questão está certa, visto que no caso do problema, o imóvel ficou encravado pela própria construção do proprietário do imóvel. Assim, não se enquadra no conceito de imóvel encravado art. 1.285, CC

  • O erro é que a passagem forçada é natual.

    #pas


ID
1042060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em relação ao direito das coisas, julgue os itens que se seguem.


Na alienação fiduciária em garantia, dá-se a transferência do domínio do bem móvel ao credor, em garantia do pagamento, permanecendo o devedor com a posse direta da coisa.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    CC/2002, Art. 1.361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.

    § 1o Constitui-se a propriedade fiduciária com o registro do contrato, celebrado por instrumento público ou particular, que lhe serve de título, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor, ou, em se tratando de veículos, na repartição competente para o licenciamento, fazendo-se a anotação no certificado de registro.

    § 2o Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o devedor possuidor direto da coisa.

    § 3o A propriedade superveniente, adquirida pelo devedor, torna eficaz, desde o arquivamento, a transferência da propriedade fiduciária.


  • Não teria que se acrescentar coisa móvel infungível?

  • A alienação fiduciária engloba bens móveis e imóveis. A posse é do devedor, mas a propriedade (domínio) é do credor. Uma dica interessante é que para a Cespe, incompleto quer dizer certo. Alguns marcarão a questão como errada, simplesmente porque o enunciado não explicita os bens IMÓVEIS. Mero engano. A questão está "toda" certa para esta banca.

  • Qual foi gabarito oficial?

    BIANCA MARIA SPINASSI, tenho a mesma dúvida sua.

    Art. 1.361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.

  • Na alienação fiduciária em garantia, há o desdobramento da posse e o devedor fica com a posse direta do bem. O credor fiduciário fica com a posse indireta, pois há a transferência do domínio do bem móvel (da propriedade).

    RESPOSTA: CORRETA


ID
1042063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.


Antônio é empregado da CAIXA e exerce a função de técnico bancário. Nessa situação, em virtude de a CAIXA ser considerada instituição financeira, Antônio não está submetido às normas especiais de condições de trabalho dos bancários.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Os empregados da Caixa Econômica Federal são beneficiados pelas normas especiais instituídas aos bancários, conforme dispõe expressamente a CLT:

    TÍTULO III

    DAS NORMAS ESPECIAIS DE TUTELA DO TRABALHO

    CAPÍTULO I

    DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS SOBRE DURAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO

    SEÇÃO I

    DOS BANCÁRIOS

    Art. 224 - A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana. (Redação dada pela Lei nº 7.430, de 17.12.1985)


ID
1042066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.


Felipe trabalha para a pessoa jurídica Alfa, desde janeiro de 2004. Durante o período aquisitivo de férias, Felipe, injustificadamente, faltou ao serviço 4 vezes. Nessa situação, Felipe terá direito a 26 dias de férias apenas.

Alternativas
Comentários
  • Errado.Terá 30 dias de férias corridas pois não faltou mais de 5 vezes.

    Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

      I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; 


  • Item errado!

    Atente-se ainda ao que dispõe o §1º do artigo 130, CLT: "É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço." Logo, 4 faltas injustificadas não equivalem  a 4 dias a menos de férias.

  • MESMO SE ELE TIVESSE FALTADO 14 DIAS NO PERIODO AQUISITIVO DE FERIAS, NAO ACONTECERIA NADA, PQ VEJA O QUE DIZ O PARAGRAFO UNICO DO ART 130

  • ALÔ VOCÊ!!!

    Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
      I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; 

    VÁ E VENÇA! SEMPRE!

     

  • TERÁ 30 DIAS DE FÉRIAS.

  • BRUNO TRT, com o devido respeito, apesar de o seu comentário ter sido feito há bastante tempo, acho que cê está bem enganado. O parágrafo a que você se referiu diz respeito ao fato de o empregador não poder descontar das férias, ao seu bel prazer, os dias de falta do empregado. Seria o caso, por exemplo, de o empregado ter faltado 14 dias, e o empregador inventar de descontar esses 14 dias das férias do labutador. O Art. 130, da CLT, disciplina qual é a proporção que ocorre entre dias faltados e dias de férias. No caso, se o trabalhador faltar 14 dias ao trabalho, a CLT determina que ele terá direito a 24 dias de férias (Art. 130, II).

  • Gabarito:"Errado"

    CLT, art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)

     I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes


ID
1042069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.


Pedro, empregado da CAIXA, ocupava inicialmente o cargo de técnico bancário e recebia salário de R$ 1.200,00. Após dois anos nessa função, Pedro foi nomeado para a função de gerente de conta, passando a receber gratificação equivalente a 50% do salário de seu cargo efetivo. Nessa situação, Pedro não terá direito ao recebimento de adicional de horas extraordinárias, salvo se sua jornada for suplementada em mais de 2 horas.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    TST ENUNCIADO Nº 102 - BANCÁRIO - CAIXA - CARGO DE CONFIANÇA

    I - A configuração, ou não, do exercício da função de confiança a que se refere o art. 224, § 2º, da CLT, dependente da prova das reais atribuições do empregado, é insuscetível de exame mediante recurso de revista ou de embargos.

    II - O bancário que exerce a função a que se refere o § 2º do art. 224 da CLT e recebe gratificação não inferior a um terço de seu salário já tem remuneradas as duas horas extraordinárias excedentes de seis.

    III - Ao bancário exercente de cargo de confiança previsto no artigo 224, § 2º, da CLT são devidas as 7ª e 8ª horas, como extras, no período em que se verificar o pagamento a menor da gratificação de 1/3.

    IV - O bancário sujeito à regra do art. 224, § 2º, da CLT cumpre jornada de trabalho de 8 (oito) horas, sendo extraordinárias as trabalhadas além da oitava.

    V - O advogado empregado de banco, pelo simples exercício da advocacia, não exerce cargo de confiança, não se enquadrando, portanto, na hipótese do § 2º do art. 224 da CLT.

    VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, essa remunera apenas a maior responsabilidade do cargo e não as duas horas extraordinárias além da sexta.

    VII - O bancário exercente de função de confiança, que percebe a gratificação não inferior ao terço legal, ainda que norma coletiva contemple percentual superior, não tem direito às sétima e oitava horas como extras, mas tão-somente às diferenças de gratificação de função, se postuladas.


  • Nossa....errei a questão por não ter lido com a atenção devida. O termo "mais de 2 horas" me derrubou, li como apenas "2 horas", o que a tornaria incorreta....paciência...melhor agora do que na prova!

  • Bancário - Resumo 

    1.Jornada: 6 horas diárias e 30 horas semanais 


    2.Sábado: Dia útil não trabalhado


    3.Gerente: entre 8 e 40 horas semanais, desde que: 

    a) poderes de chefia/cargo de confiança 

    b) receber gratificação não inferior a 1/3 


    4.Gerente geral de agência: não tem limitação de jornada 


    5.Caixa: jornada de 6 horas 


    6.Intervalo de 15 minutos não remunerado 


    Fonte: Livro de Direito do Trabalho - Henrique Correia edição 6ª , pg 298. 

  • Se insere na categoria dos bancários não apenas aqueles empregados que trabalham em instituições bancárias, sendo incluída por equiparação aqueles que trabalham em empresas de financiamento, crédito e investimentos (súmula 55 do TST) e os empregados de bancos nacionais e regionais que incrementam o desenvolvimento nacional ou regional.

    O Tribunal Superior do Trabalho já firmou entendimento no sentido que também é considerado bancário o empregado de empresa de processamento de dados que presta serviço exclusivamente para bancos pertencentes do mesmo grupo econômico (súmula 239 do TST).

    Importante ressaltar que essa equiparação com os bancários se dá apenas com relação à jornada de trabalho reduzida prevista no artigo 224 da CLT, sem abranger outros direitos assegurados nas normas coletivas dos bancários (súmula 55 do TST).

    Não se enquadra como bancário o trabalhador que executa funções alusivas à recebimento de boletos de pagamento em casas lotéricas, supermercados ou outros setores correlatos, bem como empregados de corretoras e distribuidoras de valores mobiliários de cooperativa de crédito e de administradora de cartão de crédito.

    Fonte: https://nobeadvogados.com.br/14-direitos-trabalhistas-dos-bancarios-e-financiarios/

  • Questão correta, se passar de duas horas tem direito ao adicional de horas extras.

  • A questão em comento, tenta induzir o candidato ao entendimento que o empregado não teria direito ao recebimento de horas extras.

    Muito cuidado para não confundir a função de gerente ("gerentinho") com a função de gerente geral da agencia, departamento ou filial.

    No primeiro caso, se receber adicional de pelo menos 1/3 terá por remunerado as duas primeiras horas suplementares além da 6a.

    No segundo caso (gerente geral de agencia ou filial / cargo de gestão) aplica-se o art. 62 da CLT, não se submetendo ao controle de horário e não fazendo jus ao recebimento de horas extras se receber adicional de pelo menos 40%.

  • Só em prova da Caixa mesmo pra isso aí ser certo... rsss... gerente de conta não é gerente, não tem poderes de gestão.

  • Bancário (súmula 102, TST)

    Função de confiança

    Gratificação não inferior a 1/3 (um terço) = já tem a 7° e a 8° hora pagas

    Gratificação inferior a 1/3 (um terço) = faz jus a 7° e a 8° hora pagas como extras

    Jornada superior a 8 horas (independentemente do valor da gratificação) = faz jus ao pagamento das horas excedentes como extras


ID
1042072
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.


João teve seu contrato individual de trabalho, que mantinha com a pessoa jurídica Beta, rescindido em 15 de março de 2006. A remuneração de João era de R$ 2.000,00. No ato da homologação do termo de rescisão do contrato de trabalho, realizado perante o sindicato da categoria, foi feita compensação de débitos trabalhistas de João para com a Beta no valor de R$ 3.450,00. Nessa situação, a referida compensação deve ser considerada nula.

Alternativas
Comentários
  • Correto pois a compensação somente ser arguida na defesa.        

    Art. 767 - A compensação, ou retenção, só poderá ser argüida como matéria de defesa.

  • Correto. 

    Na rescisão do contrato, é vedado ao empregador realizar qualquer compensação de valores em montante superior a um mês da remuneração do empregado. É o que dispõe o § 5º do art. 477 da CLT:

    Art.477

    (...)

    § 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da rescisão do contrato de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser feito em dinheiro.

     § 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado.


  • Gabarito:"Correto"

    A compensação é um tipo de "abatimento" do valor que seria recebido pelo empregado, mas que circunstâncias outras são descontados do valor que irá receber.

     CLT, art. 477, § 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado.


ID
1042075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.


Henrique, empregado da pessoa jurídica Gama, recebeu antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso- prévio. Nesse caso, o empregador de Henrique não está obrigado a recolher a contribuição para o FGTS incidente sobre o pagamento do aviso- prévio devido.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Mesmo que o aviso prévio tenha sido indenizado, o recolhimento de FGTS sobre este valor deve ser efetuado. Vide Súmula nº 305 do C. TST, transcrita a seguir:

     305 - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Incidência sobre o aviso prévio (Res. 3/1992, DJ 05.11.1992)

    O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS.

  • Se Henrique “recebeu antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso prévio”, significa que o aviso prévio foi indenizado. Sobre o valor pago a título de aviso prévio, incide FGTS, mesmo que seja indenizado.

    Súmula 305, TST - O pagamento relativo ao período de aviso prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS.

    Gabarito: Errado

  • #ATENÇÃO #NÃO CONFUNDIR #COMPLEMENTANDO

    Aviso-prévio indenizado: incide FGTS;

    Multa no aviso prévio indenizado: não incide.

    OJ 42, SBDI-I, TST. FGTS. MULTA DE 40%.

    I - É devida a multa do FGTS sobre os saques corrigidos monetariamente ocorridos na vigência do contrato de trabalho. Art. 18, § 1º, da Lei nº 8.036/90 e art. 9º, § 1º, do Decreto nº 99.684/90.

    II - O cálculo da multa de 40% do FGTS deverá ser feito com base no saldo da conta vinculada na data do efetivo pagamento das verbas rescisórias, desconsiderada a projeção do aviso prévio indenizado, por ausência de previsão legal.


ID
1042078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.


O sindicato de determinada categoria profissional, verificando a existência de conflito de interesses entre a pessoa jurídica Delta e seus empregados, propôs negociação coletiva para tentar dirimir a questão. A Delta, por entender que a questão deveria ser resolvida internamente, recusou a proposta de negociação. Nesse caso, o referido sindicato deverá comunicar a recusa da Delta à Delegacia Regional do Trabalho competente, para a convocação compulsória.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    CLT. Art. 616 - OsSindicatos representativos de categorias econômicas ou profissionais e as emprêsas,inclusive as que não tenham representação sindical, quando provocados, não podemrecusar-se à negociação coletiva

    § 1º Verificando-se recusa à negociação coletiva, cabe aos Sindicatos ou emprêsasinteressadas dar ciência do fato, conforme o caso, ao Departamento Nacional do Trabalhoou aos órgãos regionais do Ministério do Trabalho e Previdência Social, paraconvocação compulsória dos Sindicatos ou emprêsas recalcitrantes.

    § 2º No caso de persistir a recusa à negociação coletiva, pelo desatendimento àsconvocações feitas pelo Departamento Nacional do Trabalho ou órgãos regionais doMinistério de Trabalho e Previdência Social, ou se malograr a negociação entabolada,é facultada aos Sindicatos ou emprêsas interessadas a instauração de dissídiocoletivo.

  • Art. 616, CLT - Os Sindicatos representativos de categorias econômicas ou profissionais e as emprêsas, inclusive as que não tenham representação sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação coletiva.                   (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

    § 1º Verificando-se recusa à negociação coletiva, cabe aos Sindicatos ou emprêsas interessadas dar ciência do fato, conforme o caso, ao Departamento Nacional do Trabalho ou aos órgãos regionais do Ministério do Trabalho e Previdência Social, para convocação compulsória dos Sindicatos ou emprêsas recalcitrantes.                    (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

    § 2º No caso de persistir a recusa à negociação coletiva, pelo desatendimento às convocações feitas pelo Departamento Nacional do Trabalho ou órgãos regionais do Ministério de Trabalho e Previdência Social, ou se malograr a negociação entabolada, é facultada aos Sindicatos ou emprêsas interessadas a instauração de dissídio coletivo.                    (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

    § 3º - Havendo convenção, acordo ou sentença normativa em vigor, o dissídio coletivo deverá ser instaurado dentro dos 60 (sessenta) dias anteriores ao respectivo termo final, para que o novo instrumento possa ter vigência no dia imediato a esse termo.                  (Redação dada pelo Decreto-lei nº 424, de 21.1.1969)

    § 4º - Nenhum processo de dissídio coletivo de natureza econômica será admitido sem antes se esgotarem as medidas relativas à formalização da Convenção ou Acordo correspondente.                 (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

    Resposta: Certo

  • Princípio da Interveniência Sindical Obrigatória

    Art. 616 - Os Sindicatos representativos de categorias econômicas ou profissionais e as empresas, inclusive as que não tenham representação sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação coletiva.

    § 1º Verificando-se recusa à negociação coletiva, cabe aos Sindicatos ou empresas interessadas dar ciência do fato, conforme o caso, ao Departamento Nacional do Trabalho ou aos órgãos regionais do Ministério do Trabalho e Previdência Social, para convocação compulsória dos Sindicatos ou empresas recalcitrantes

    § 2º No caso de persistir a recusa à negociação coletiva, pelo desatendimento às convocações feitas pelo Departamento Nacional do Trabalho ou órgãos regionais do Ministério de Trabalho e Previdência Social, ou se malograr a negociação entabolada, é facultada aos Sindicatos ou empresas interessadas a instauração de dissídio coletivo.

    § 3º - Havendo convenção, acordo ou sentença normativa em vigor, o Dissídio Coletivo deverá ser instaurado dentro dos 60 dias anteriores ao respectivo termo final, para que o novo instrumento possa ter vigência no dia imediato a esse termo

    § 4º - Nenhum processo de dissídio coletivo de natureza econômica (que cria novas condições de trabalho) será admitido sem antes se esgotarem as medidas relativas à formalização da Convenção ou Acordo correspondente


ID
1042081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.


Em 17 de fevereiro de 2006, Adalberto ajuizou reclamação trabalhista em desfavor de sua antiga empregadora, a CAIXA, e deu à causa o valor de R$ 5.000,00. Nessa situação, a reclamação trabalhista aforada não deve ser submetida ao procedimento sumaríssimo.

Alternativas
Comentários
  • Correto, pois não se aplica o rito sumaríssimo as entidades da Adm. Direta, Autarquias e Fundações Públicas.

    Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

    Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. 


  • A CEF é empresa pública, faz parte da Administração Indireta.

    A questão está errada.

    Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda aquarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficamsubmetidos ao procedimento sumaríssimo.

    Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que éparte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.

  • ERRADA.

    O erro está em "a reclamação trabalhista aforada "NÃO" deve ser submetida ao procedimento sumaríssimo."

    Dentre os privilégios concedidos à Fazenda Pública está a não-sujeição ao procedimento sumaríssimo conforme parágrafo único do art. 852-A da CLT, que exclui tão somente as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. Tratando-se a CEF de empresa pública não há falar em não-sujeição ao procedimento sumaríssimo.

  • DEVE SER O SUM4RÍSSIM0,ADM. PÚBLICA INDIRETA.

  • NINGUÉM ENTENDEU A PERGUNTA!

    OS COMENTÁRIOS NÃO CONDIZEM COM A QUESTÃO.

     

    Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. 

    Ou seja EP e SEM podeM ser pelo sumaríssimo.

    Como a CAIXA é EP pode ser pelo rito sumaríssimo.

     

  • Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a

    Administração Pública direta, autárquica e fundacional.

    Em 17 de fevereiro de 2006, Adalberto ajuizou reclamação trabalhista em desfavor de sua antiga empregadora, a CAIXA, e deu à causa o valor de R$ 5.000,00. Nessa situação, a reclamação trabalhista aforada não deve ser submetida ao procedimento sumaríssimo.

    ERRADO QUANDO DIZ QUE A CAIXA NÃO PODE

    CEF FAZ PARTE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

  • Ações contra a Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública pode ser pelo rito sumaríssimo


ID
1042084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.


Determinado Tribunal Regional do Trabalho, ao julgar dissídio coletivo instaurado entre o sindicato de certa categoria profissional e a pessoa jurídica Ômega, estabeleceu novas condições de trabalho e estendeu a eficácia dessa decisão, de ofício, a todos os empregados da mesma categoria profissional, compreendidos em sua jurisdição. Nessa situação, para que a extensão da decisão seja plenamente eficaz, é necessária a concordância de 3/4 dos empregados e de 3/4 dos empregadores abrangidos pela respectiva decisão, ou dos respectivos sindicatos que representem toda a referida categoria profissional.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Art. 868 - Em caso de dissídio coletivo que tenha por motivo novas condições de trabalho e no qual figure como parte apenas uma fração de empregados de uma empresa, poderá o Tribunal competente, na própria decisão, estender tais condições de trabalho, se julgar justo e conveniente, aos demais empregados da empresa que forem da mesma profissão dos dissidentes.

    Art. 870 - Para que a decisão possa ser estendida, na forma do artigo anterior, torna-se preciso que 3/4 (três quartos) dos empregadores e 3/4 (três quartos) dos empregados, ou os respectivos sindicatos, concordem com a extensão da decisão.

  • Art. 868, CLT - Em caso de dissídio coletivo que tenha por motivo novas condições de trabalho e no qual figure como parte apenas uma fração de empregados de uma empresa, poderá o Tribunal competente, na própria decisão, estender tais condições de trabalho, se julgar justo e conveniente, aos demais empregados da empresa que forem da mesma profissão dos dissidentes.

    Parágrafo único - O Tribunal fixará a data em que a decisão deve entrar em execução, bem como o prazo de sua vigência, o qual não poderá ser superior a 4 (quatro) anos.

    Art. 869, CLT - A decisão sobre novas condições de trabalho poderá também ser estendida a todos os empregados da mesma categoria profissional compreendida na jurisdição do Tribunal:

    a) por solicitação de 1 (um) ou mais empregadores, ou de qualquer sindicato destes;

    b) por solicitação de 1 (um) ou mais sindicatos de empregados;

    c) ex officio, pelo Tribunal que houver proferido a decisão;

    d) por solicitação da Procuradoria da Justiça do Trabalho.

    Art. 870, CLT - Para que a decisão possa ser estendida, na forma do artigo anterior, torna-se preciso que 3/4 (três quartos) dos empregadores e 3/4 (três quartos) dos empregados, ou os respectivos sindicatos, concordem com a extensão da decisão.

    § 1º - O Tribunal competente marcará prazo, não inferior a 30 (trinta) nem superior a 60 (sessenta) dias, a fim de que se manifestem os interessados.

    § 2º - Ouvidos os interessados e a Procuradoria da Justiça do Trabalho, será o processo submetido ao julgamento do Tribunal.

    Art. 871, CLT - Sempre que o Tribunal estender a decisão, marcará a data em que a extensão deva entrar em vigor.

    Resposta: Correto


ID
1042087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito Tributário.


Determinada lei estadual, de 20/4/1999, estabelecia a incidência de multa moratória pelo pagamento em atraso do ICMS em montante equivalente a 30% do valor do débito corrigido monetariamente. Lei estadual posterior, publicada em 12/9/2004, reduziu o valor da multa moratória para 20% do valor do débito corrigido. Nessa situação, caso João tenha sido multado após 12/4/2004, com base na legislação anterior e em ato definitivamente julgado, a lei posterior deve ser aplicada.

Alternativas
Comentários
  • A pegainha é definitiva julgado. Se nao tivesse sido definitivamente julgado poderia se utilizar a legislaçaõ com a penalidade mais branda quanto a multa. O IMPOSTO Não..

  • Atenção as diferenças dos ramos do direito. Enquanto no DIREITO PENAL a lei mais benéfica é aplicada superando até mesmo o trânsito em julgado de uma decisão judicial, no DIREITO TRIBUTÁRIO a lei mais benéfica não consegue superar essa barreira da coisa julgada.

  • Art  106 CTN. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

    II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

    c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

  • GABARITO: ERRADO 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

     

    I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

     

    II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

     

    a) quando deixe de defini-lo como infração;

     

    b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

     

    c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

  • AMPLIANDO O CONHECIMENTO

    JURIS STJ: O entendimento atual, segundo o STJ, é de que lei posterior mais benéfica se aplica a situações pretéritas já julgadas, considerando que o fim da execução fiscal só se encerra após a arrematação, adjudicação ou remissão, na forma da LEF.

    "É que enquanto não extinto o crédito tributário o ato não pode ser tido como definitivamente julgado, sendo irrelevante se já houve ou não a apresentação de embargos ou se estes já foram julgados, já que ainda pendente aquele."

    Tributário. Redução de Multa. Lei Estadual 9.399/96. Art. 106, II, "c", do CTN. Retroatividade. 1.O artigo 106, II, "c", do CTN, admite que lei posterior por ser mais benéfica se aplique a fatos pretéritos, desde que o ato não esteja definitivamente julgado. 2. Tem-se entendido, para fins de interpretação dessa condição, que só se considera como encerrada a Execução Fiscal após a arrematação, adjudicação e remição, sendo irrelevante a existência ou não de Embargos à Execução, procedentes ou não. (STJ, REsp nº 191.530).


ID
1042090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito Tributário.


A pessoa jurídica Alfa encerrou suas atividades e alienou seu estabelecimento empresarial para a pessoa jurídica Beta, a qual continuou a exploração da respectiva atividade empresarial, sob outra razão social. Nesse caso, a Beta responderá integralmente pelos tributos relativos ao estabelecimento empresarial devidos até a data da alienação.

Alternativas
Comentários
  •   Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

      I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

      II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão


    Alguém poderia explicar como esta assertiva está correta?


  • A empresa alfa (alienante) encerrou suas atividades, logo cessou a exploração econômica. Assim, Beta arca integralmente. (133, I)

  • A pessoa jurídica Alfa encerrou suas atividades e alienou seu estabelecimento empresarial para a pessoa jurídica Beta, a qual continuou a exploração da respectiva atividade empresarial, sob outra razão social. Nesse caso, a Beta responderá integralmente pelos tributos relativos ao estabelecimento empresarial devidos até a data da alienação. CERTO


    Há o enquadramento perfeito na hipótese prevista no inciso II do art. 133 do CTN!


    ALFA é a alienante e encerrou a exploração (de comércio, indústria ou atividade). Não prosseguiu, nem iniciou outra atividade em 6 meses.

    BETA é a adquirente e continuou a respectiva exploração (não importa se sob a mesma ou outra razão social - como depreendido do caput do art. 133).


    CONCLUSÃO - INCISO II - BETA RESPONDERÁ INTEGRALMENTE.


    Fé em Deus pessoal!!!


  • Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

  • "a qual continuou a exploração da respectiva atividade empresarial". Ou seja, a empresa BETA continuou e não a ALFA.

    BETA responde integralmente

  • Está assertiva está incorreta. No inciso 2 do ART. 133 diz que o o alienante, no caso Beta, responderá de forma subsidiaria( não integralmente) se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. 


ID
1042093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito Tributário.


Determinada lei estadual estabeleceu condições e requisitos para a concessão de isenção do ICMS. A pessoa jurídica Gama apresentou requerimento perante autoridade administrativa competente fazendo prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos para a sua concessão. A referida autoridade, ao analisar o requerimento, deferiu o pedido, concedendo a isenção em 15/4/2004. Entretanto, a referida lei foi revogada em 20/3/2006, tornando ineficaz o ato administrativo que deferiu a isenção à Gama. Nessa situação, o referido tributo somente poderá ser cobrado à Gama no exercício financeiro seguinte ao que foi revogada a referida lei.

Alternativas
Comentários
  • CTN, Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:

      I - que instituem ou majoram tais impostos;

      II - que definem novas hipóteses de incidência;

      III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o disposto no artigo 178


    Todavia, prevaleceu o entendimento em sentido contrário do STF. Como nada foi citado no enunciado, complicou.


  • Dois aspectos:

    1) Qualquer benefício fiscal concedido ao tributo de ICMS depende de deliberação entre os Estados e o DF, o que é pressuposto para a criação da legislação específica;

    2) STF (Informativo 757, setembro de 2014): Configura aumento indireto de tributo e, portanto, está sujeita ao princípio da anterioridade tributária, a norma que implica revogação de benefício fiscal anteriormente concedido. O princípio da anterioridade visa garantir que o contribuinte não seja surpreendido com aumentos súbitos do encargo fiscal. Asseverou que o prévio conhecimento da carga tributária teria como base a segurança jurídica e, como conteúdo, a garantia da certeza do direito. Ressaltou, por fim, que toda alteração do critério quantitativo do consequente da regra matriz de incidência deveria ser entendida como majoração do tributo. Assim, tanto o aumento de alíquota quanto a redução de benefício apontariam para o mesmo resultado, qual seja, o agravamento do encargo. 

  • Conforme Hugo de Brito Machado:

    A norma do art. 104, inciso III, do Código Tributário Nacional é meramente explicitante. A lei que revoga isenção aumenta um tributo, posto que amplia a hipótese de incidência de norma de tributação. Por isto, norma que revoga isenção deve respeitar o principio da anterioridade. Infelizmente o Supremo Tribunal Federal adotou entendimento diverso, invocando lição do saudoso Gomes de Sousa, segundo a qual isentar é dispensar o pagamento de tributo devido, e, assim, revogar isenção não é criar tributo, mas apenas deixar de dispensar tributo devido.

  • Acredito que a questão encontra-se desatualizada pois conforme informativo citado acima o STF mudou de posicionamento

  • Concordo com os colegas ao afirmarem estar a questão desatualizada.

    Atualmente, é entendimento do STF que norma que revogue benefício fiscal anteriomente concedido está sujeita ao princípio da anterioridade por haver, nesses casos, aumento indireto de tributos, contrariando a finalidade do princípio da anterioridade que é garantir o direito do contribuinte de não ser surpreendido com aumentos repentinos do encargo fiscal. Trago abaixo importante julgado sobre o tema:

     

     

    Configura aumento indireto de tributo e, portanto, está sujeita ao princípio da anterioridade tributária, a norma que implica revogação de benefício fiscal anteriormente concedido. Com base nessa orientação, a 1ª Turma, por maioria, manteve decisão do Ministro Marco Aurélio (relator), que negara seguimento a recurso extraordinário, por entender que o acórdão impugnado estaria em consonância com o precedente firmado na ADI 2.325 MC/DF (DJU de 6.10.2006). Na espécie, o tribunal “a quo” afastara a aplicação — para o ano em que publicados — de decretos estaduais que teriam reduzido benefício de diminuição de base de cálculo do ICMS, sob o fundamento de ofensa ao princípio da anterioridade tributária. A Turma afirmou que os mencionados atos normativos teriam reduzido benefício fiscal vigente e, em consequência, aumentado indiretamente o aludido imposto, o que atrairia a aplicação do princípio da anterioridade. Frisou que a concepção mais adequada de anterioridade seria aquela que afetasse o conteúdo teleológico da garantia. Ponderou que o mencionado princípio visaria garantir que o contribuinte não fosse surpreendido com aumentos súbitos do encargo fiscal, o que propiciaria um direito implícito e inafastável ao planejamento. Asseverou que o prévio conhecimento da carga tributária teria como base a segurança jurídica e, como conteúdo, a garantia da certeza do direito. Ressaltou, por fim, que toda alteração do critério quantitativo do consequente da regra matriz de incidência deveria ser entendida como majoração do tributo. Assim, tanto o aumento de alíquota, quanto a redução de benefício, apontariam para o mesmo resultado, qual seja, o agravamento do encargo. Vencidos os Ministros Dias Toffoli e Rosa Weber, que proviam o agravo regimental. Após aduzirem que benefícios fiscais de redução de base de cálculo se caracterizariam como isenção parcial, pontuavam que, de acordo com a jurisprudência do STF, não haveria que se confundir instituição ou aumento de tributos com revogação de isenções fiscais, uma vez que, neste caso, a exação já existiria e persistiria, embora com a dispensa legal de pagamento.
    RE 564225 AgR/RS, rel. Min. Marco Aurélio, 2.9.2014. (RE-564225)
     

  • Galera, até onde eu sei está assim... (tema correlato)

    Anterioridade e revogação de isenção

    1ª turma do STF: aplica-se a anterioridade, aumento indireto do tributo.

    2ª turma do STF: não se aplica a anterioridade – política econômica do Estado, podendo ser revista a qualquer momento + art. 104 do CTN não teria sido recepcionado.

    Existem duas posições no STF. Podem conferir.

    No caso, acredito que a questão hoje em dia, em 2017, deveria ser considerada anulada, tendo em vista a divergência no próprio Supremo.

  • O tema não se encontra pacífico!


ID
1042096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito Tributário.


Um município instituiu taxa de conservação de estradas de rodagem, sendo fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel localizado fora de sua zona urbana, dentro dos limites do referido município. Nesse caso, com base na ordenação normativa vigente, é possível concluir que esta exação é inconstitucional.

Alternativas
Comentários
  • Taxa não pode ter fato gerador idêntico a impostos!

  • Súmula 595, STF

  • SÚMULA 595

    É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto territorial rural.

  • SÚMULA 595

    É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica à do imposto territorial rural.

  • É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem cuja base de cálculo seja idêntica a do imposto territorial rural” (Súmula 595/STF). Aliás, o serviço de conservação de estradas – assim como o serviço de iluminação pública (Súmula 670/STF), não é específico, nem divisível, nem beneficia apenas os proprietários de imóveis situados nas adjacências da estrada. Não há como, por isso, servir de fato gerador para a cobrança de taxas.

     

    (SEGUNDO, Hugo de Brito Machado. Código Tributário Nacional: anotações à Constituição, ao Código Tributário Nacional e às Leis Complementares 87/1996 e 116/2003. 6. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2017. p. 18)


ID
1042099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito Tributário.


Um condomínio celebrou contrato com vigência de 1 ano a partir de 12/7/2005 com a pessoa jurídica Delta para a prestação de serviços de conservação e limpeza das partes comuns do edifício. A pessoa jurídica Delta não recolheu a contribuição previdenciária relativa aos seus empregados no exercício de dezembro de 2005. Posteriormente à ocorrência do fato gerador do referido tributo, foi editada norma atribuindo responsabilidade tributária solidária, pelo pagamento dos débitos tributários da Delta, do referido condomínio. Nessa situação, com base na ordenação normativa vigente, a autoridade administrativa competente deve aplicar a nova norma para proceder ao lançamento tributário.

Alternativas
Comentários
  • Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

      § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

  • t. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

      § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.


ID
1042102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito Tributário.


A Fazenda Nacional ajuizou ação executiva fiscal em desfavor da pessoa jurídica Ômega. Devidamente citada, a Ômega não pagou nem apresentou bens a penhora no prazo legal. A Fazenda Nacional, após diversas diligências, não localizou bens penhoráveis pertencentes à Ômega. Nessa situação, o juiz competente para a ação de execução fiscal deverá determinar a indisponibilidade dos bens e direitos da Ômega, comunicando sua decisão a diversos órgãos, entre os quais se incluem os cartórios de registro público de imóveis.

Alternativas
Comentários
  • CTN

    Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)

  • Atenção para o que dispõe a Súmula 560-STJ:

    Súmula 560-STJ: A decretação da indisponibilidade de bens e direitos, na forma do art. 185-A do CTN, pressupõe o exaurimento das diligências na busca por bens penhoráveis, o qual fica caracterizado quando infrutíferos o pedido de constrição sobre ativos financeiros e a expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio do executado, ao Denatran ou Detran


ID
1042105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Cada um dos itens a seguir apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com base no Direito Tributário.


Determinada lei estadual estabeleceu como um dos requisitos para a concessão de isenção tributária a prova de quitação do tributo ao qual se aplicará a isenção, a ser apresentada por meio de certidão negativa. A pessoa jurídica X não apresentou certidão negativa, mas certidão emitida pela própria Secretaria de Fazenda, em que constava a existência de ação executiva em que fora efetivada penhora de bens pertencentes à executada, para garantia do juízo. Nessa situação, com base na legislação de regência, é possível afirmar que X cumpriu o requisito em comento.

Alternativas
Comentários
  • É a certidão positiva com efeito de negativa, admitida no direito tributário.


     Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.


  • CERTO.

    In casu, a certidão será positiva com efeito de negativa, tendo em vista que foi efetivada a penhora, conforme o  art. 206, CTN, possuindo dessa forma os mesmos efeitos da certidão negativa. 

  • GABARITO: CERTO 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.


ID
1042108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Cada um dos seguintes itens apresenta uma situação hipotética relativa a empresários e a estabelecimentos empresariais, seguida de uma assertiva a ser julgada.


Os sócios de Tom Tecidos Ltda., pessoa jurídica atuante no ramo de fabricação de tecidos, descontentes com a concorrência local, optaram pela mudança de ramo de atividade e pelo exercício da nova empresa em outra unidade da Federação. Antes da mudança, alienaram o estabelecimento empresarial — todos os bens materiais e imateriais pertencentes à sociedade — para uma de suas concorrentes. Nessa situação, atendendo ao ordenamento jurídico pátrio, esse ato de alienação do estabelecimento empresarial, para ter validade perante terceiros, deve ter sido formal, averbado à margem da inscrição da Tom Tecidos Ltda. na junta comercial competente, no registro público de empresas mercantis e publicado na imprensa oficial.

Alternativas
Comentários
  • Resposta ancorada no art. 1.144 do CC.

  • Gabarito: Correta
    Art. 1.144 do CC/02. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.

  • Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.

    “ TRESPASSE: negócio jurídico que envolve a transferência do estabelecimento empresarial de um empresário para outro, e a legislação prevê algumas formalidades específicas para que produza efeitos perante terceiros (condições de eficácia).


ID
1042111
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Cada um dos seguintes itens apresenta uma situação hipotética relativa a empresários e a estabelecimentos empresariais, seguida de uma assertiva a ser julgada.


Isidório, aos 13 anos de idade, herdou ações de determinada sociedade em comandita por ações, em decorrência do falecimento de seu avô, acionista majoritário. Nessa situação, Isidório poderá participar como acionista da sociedade em comandita por ações, desde que as ações herdadas estejam totalmente integralizadas, devendo ser também representado, em sua condição de acionista, por genitor ou tutor.

Alternativas
Comentários
  • O que era consagrado pela doutrina foi incorporado na lei:


    § 3o  O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)

    I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)

    II – o capital social deve ser totalmente integralizado; (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)

    III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)


    http://jus.com.br/artigos/20666/da-participacao-de-incapaz-menor-em-sociedade


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • O artigo mencionado pelo colega Raio Dantas é o art. 974, § 3º, do CC.

  • Correto. São três requisitos:

    (a) incapaz não exercer a administração da sociedade;

    (b) capital social plenamente integralizado;

    (c) incapaz assistido ou representado.

    Todos os requisitos se fazem presentes acima.


ID
1042114
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Acerca da disciplina legal que rege as sociedades dependentes de autorização e a fusão das sociedades empresárias, julgue os itens que seguem.


No Brasil, algumas sociedades empresárias se submetem à autorização de funcionamento do poder executivo federal, como as que atuam nos seguintes ramos de atividade: planos de saúde, fabricação de eletrodomésticos, seguros e aplicações financeiras.

Alternativas
Comentários
  • No que concerne a classificação das sociedades empresárias, temos que quanto à subordinação de autorização para funcionamento, há sociedades que, para funcionar, dependem de autorização do Poder Executivo Federal. São as sociedades estrangeiras, as instituições financeiras em geral, as companhias hipotecárias, as sociedades de seguros, resseguros, previdência e capitalização

  • No Brasil, algumas sociedades empresárias se submetem à autorização de funcionamento do poder executivo federal, são elas:

    sociedades estrangeiras

    instituições financeiras em geral

    companhias hipotecárias

    sociedades de seguros, resseguros

    previdência

    capitalização


ID
1042117
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Acerca da disciplina legal que rege as sociedades dependentes de autorização e a fusão das sociedades empresárias, julgue os itens que seguem.


Considere a seguinte situação hipotética. Os sócios de duas sociedades empresárias que atuam no ramo de prestação de serviços de segurança armada e desarmada deliberaram pela fusão de sociedades, visando à contenção de gastos e ao fortalecimento da nova sociedade no mercado.
Nessa situação, em ato preparatório à fusão, deverão ser nomeados peritos para avaliar o patrimônio líquido de cada uma das sociedades e, em assembléia geral de todos os sócios, devem ser apreciados os laudos periciais, ocasião em que os sócios votarão os laudos de avaliação correspondentes à sociedade de que fizerem parte.

Alternativas
Comentários
  • O erro reside na assertiva de que os sócios votarão os laudos de avaliação correspondente à sociedade de que fizerem parte, e isso se justifica pelo fato de que, se assim fosse, haveria uma brecha para que os sócios só aceitassem laudos que superestimassem os bens da sociedade a que pertenciam, criando uma vantagem ilícita em relação aos sócios da outra sociedade, quando da fusão entre ambas.

    É o que preceitua o artigo 1.120, §3º, do Código Civil.

  • Gabarito: ERRADO

     

    Em se tratando de Sociedade por ações, a Lei 6404/76 possui o seguinte dispositivo:

     

    Fusão

            Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.

            § 1º A assembléia-geral de cada companhia, se aprovar o protocolo de fusão, deverá nomear os peritos que avaliarão os patrimônios líquidos das demais sociedades.

            § 2º Apresentados os laudos, os administradores convocarão os sócios ou acionistas das sociedades para uma assembléia-geral, que deles tomará conhecimento e resolverá sobre a constituição definitiva da nova sociedade, vedado aos sócios ou acionistas votar o laudo de avaliação do patrimônio líquido da sociedade de que fazem parte.

            § 3º Constituída a nova companhia, incumbirá aos primeiros administradores promover o arquivamento e a publicação dos atos da fusão.

     


ID
1042120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo a contrato de franquia.

Um dos mais importantes contratos mercantis é o contrato de franquia, que se subdivide em duas modalidades: franquia de marca e de produto e business format franchising. Se determinado empresário desejar explorar atividade de revenda de combustíveis, sustentando bandeira já consolidada nesse ramo de atuação, deverá firmar contrato de franquia de marca e de produto em que o franqueador ceda ao franqueado o direito de uso da sua marca para a venda de produto de maneira exclusiva e a ela relacionado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:"Certo"

     

    Art. 2º da Lei 8.955/94. Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício.

  • Existem dois modelos de franquia, a de marca e de produto, e a business format franchising. A franquia de marca e de produto consiste na concessão de venda de produtos ou serviços exclusivamente de uma mesma marca, caso das redes de postos de combustível, revendas de veículos, etc.

    Já na business format franchising, a abrangência da concessão é mais ampla, com controle rígido de normas, onde o franqueador concede ao franqueado não somente a permissão de uso de marca, comercialização de produtos e serviços, mas também é fornecido toda a competência e estrutura do negócio. Neste último, há uma verdadeira transferência de know how, em todas as áreas da empresa, aumentando dessa forma as chances de êxito do empreendimento, caso do Mc’Donalds, Casa do Pão de Queijo, escola de idiomas Wizard, etc.

    https://brla.jusbrasil.com.br/artigos/337513408/franquia-o-que-e-e-como-funciona


ID
1042123
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

O cheque é o título de crédito mais conhecido e utilizado no mercado. Com relação à sua disciplina, julgue a assertiva apresentada após a situação hipotética descrita no item a seguir.


Ana celebrou com Jorge contrato de compra e venda de determinado automóvel. Acordaram que o pagamento seria efetivado em duas parcelas iguais e sucessivas de R$ 8.500,00 cada uma delas e, para tanto, Ana firmou duas cártulas de cheque, nominais a Jorge. O primeiro foi compensado, mas o segundo não foi, por insuficiência de fundos, tendo ocorrido a prescrição da ação executiva em 13/7/2005. Nessa situação, Jorge ainda poderá ajuizar contra Ana ação de enriquecimento sem causa, no prazo de 5 anos, ou seja, até o dia 12/7/2010.

Alternativas
Comentários
  • O prazo para ação de enriquecimento sem causa é de 02 (dois anos) a contar da prescrição. Vide STJ:

    "...prazo para execução do cheque, o artigo 61 da Lei do Cheque prevê, no prazo de 2 (dois) anos a contar da prescrição, a possibilidade de ajuizamento de ação de locupletamento ilícito que,por ostentar natureza cambial, prescinde da descrição do negóciojurídico subjacente." 

    REsp 1190037 SP 2010/0067085-0

  • AÇÃO DE LOCUPLETAMENTO É EM DOIS ANOS.
     
    APÓS EXPIRADO ESSE PRAZO, PODE SER USADA A AÇÃO MONITÓRIA QUE TEM O PRAZO DE CINCO A NOS, A CONTAR DO DIA SEGUINTE À DATA DE EMISSÃO ESTAMPADA NA CÁRTULA (Súmula 504/STJ).

  • O art. 61 da Lei do Cheque (Lei 7.357/85) dispõe o seguinte:

    Art. 61 - A ação de enriquecimento contra o emitente ou outros obrigados, que se locupletaram injustamente com o não pagamento do cheque, prescreve em DOIS ANOS, contados do dia em que se consumar a prescrição prevista no art. 59 e seu parágrafo desta lei.

    Cabe destacar as seguintes súmulas do STJ:
    Súmula 299 - É admissível a ação monitória fundada em cheque prescrito.
    Súmula 503 - O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte à data de emissão estampada na cártula.

    Sendo assim, a alternativa está INCORRETA, posto que a ação de enriquecimento prescreve em dois anos e não em cinco anos. A ação que prescreve em cinco anos é a ação monitória, conforme o disposto nas súmulas citadas acima.

ID
1042126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Tendo por base as disposições que regem as relações de consumo, julgue as assertivas apresentadas após a situação descrita em cada um dos itens subseqüentes.


Tiago ajuizou ação de reparação de danos contra o fabricante de um eletrodoméstico adquirido com defeito que o tornava impróprio para o uso. No curso do processo, verificou- se que a pessoa jurídica não possuía bens e que se encontrava inativa em razão da má gerência realizada pelos sócios administradores. Nessa situação, o juízo competente poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade empresária fabricante do eletrodoméstico visando assegurar a reparação dos danos sofridos por Tiago.

Alternativas
Comentários
  • Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

      § 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

  • DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

    A doutrina se dividiu criando duas correntes, quais sejam a teoria maior e a teoria menor, cujos maiores expoentes são Rubens Requião e Fábio Konder Comparato.

    Na teoria maior, adotada pelo CC, também denominada teoria subjetiva, o magistrado, usando de seu livre convencimento, se entender que houve fraude ou abuso de direito, pode aplicar a desconsideração da personalidade jurídica. Para tanto, é necessário fundamentação porquanto utiliza o livre convencimento.

    Já na teoria menor, encampada pelo CDC, teoria objetiva como denomina parte da doutrina, consoante aos dizeres de Fábio Ulhôa Coelho:

    "Há uma tentativa, da parte de Fábio Konder Comparato, no sentido de desvincular o superamento da pessoa jurídica desse elemento subjetivo. Elenca, então, um conjunto de fatores objetivos que, no seu modo de ver, fundamentam a desconsideração. São os seguintes: ausência do pressuposto formal estabelecido em lei, desaparecimento do objetivo social específico ou do objetivo social e confusão entre estes e uma atividade ou interesse individual de um sócio. Mas, de qualquer forma, ainda que se adote uma concepção objetiva nesses moldes, dúvida não pode haver quanto à natureza excepcional da desconsideração (COELHO, Fábio Ulhoa. Direito antitruste brasileiro. São Paulo: Saraiva, 1995.)."

    Contudo, a teoria menor, baseada em critérios objetivos, tem seu âmbito de aplicação restrito ao Direito Ambiental (art. 4º da Lei n. 9.605/1998) e Direito do Consumidor (art. 28, § 5º, da Lei n. 8.078/1990).

    Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

  • Gabarito: Certo

    lei 8078 (código de defesa do consumidor)

    Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

  • Comprei o produto e veio com defeito ! Agora eu vou até o final para eles me pagarem!

    KKK


ID
1042129
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Tendo por base as disposições que regem as relações de consumo, julgue as assertivas apresentadas após a situação descrita em cada um dos itens subseqüentes.


Após acidente automobilístico, Jonas deixou seu automóvel em uma concessionária para a feitura de orçamento. Ao final do mesmo dia, voltou à concessionária e verificou que seu veículo já estava quase totalmente consertado. Nessa situação, como os preços cobrados pela concessionária são os costumeiros do mercado, esta pessoa jurídica agiu em conformidade com as normas que regem as relações de consumo, ao efetuar prontamente o conserto no automóvel de Jonas.

Alternativas
Comentários
  • Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

    VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;

    ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes. Quer dizer se se o prestador de serviço provar que o cliente em situações anteriores desse aval a esse tipo de procedimento, por exemplo, de deixar o carro no estabelecimento para conserto, sem que o mesmo elaborasse orçamento ou pedisse a autorização expressa do consumidor, o juiz dará causa ao fornecedor de serviços.

  • Eu errei essa questão, mas ao lê-la novamente descobri o por quê. Vejamos:

    O referido código diz:

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

    VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;

    A ressalva diz que se a prática de relação de consumo entre o fornecedor forem costumeiras, não haverá a necissade do orçamento, porém a questão diz que " os preços cobrados pela concessionária é que são costumeiros " e na verdade teria que ser a relação entre cliente/fornecedor.


  • Nem precisa de CDC pra resolver!

  • Gabarito: Errado

    lei 8078 (código de defesa do consumidor)

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

    VI - executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;

  • Errado, vedado executar serviços sem autorização, no caso ele queria somente o orçamento.

    Seja forte e corajosa.


ID
1042132
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Julgue os próximos itens, acerca da disciplina que rege a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária.


Considere a seguinte situação hipotética. Lia e Zilda são sócias de pequeno salão de beleza cujo contrato social não foi inscrito no registro público de empresas mercantis. Nessa situação, caracterizada a impontualidade da sociedade, com posterior requerimento e decretação de falência, essa decisão acarretará também a falência de Lia e de Zilda, que ficarão sujeitas aos mesmos efeitos jurídicos produzidos em relação à sociedade formada entre as sócias.

Alternativas
Comentários
  • Lei de Falência

    Art. 81. A decisão que decreta a falência da sociedade com sócios ilimitadamente responsáveis também acarreta a falência destes, que ficam sujeitos aos mesmos efeitos jurídicos produzidos em relação à sociedade falida e, por isso, deverão ser citados para apresentar contestação, se assim o desejarem.

  • Devemos deixa claro que o empresário individual e as sociedades empresarias para sofrerem a incidência da LFRE não necessita proceder ao arquivamento da inscrição ou do contrato social na junta comercial para ser considerada como empresária, pois em ambos os casos se faz imprescindível desenvolver uma atividade econômica organizada de produção e/ou prestação de bens e serviços. http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11415
  • CERTO


    SOCIEDADE NÃO REGISTRADA GERA RESPONSABILIDADE ILIMITADA SÓCIOS

    Art. 990 CC. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.


    SÓCIOS QUE RESPONDEM ILIMITADAMENTE TEM A SUA FALÊNCIA DECRETADA

    L11101

      Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência;

    Art. 81. A decisão que decreta a falência da sociedade com sócios ilimitadamente responsáveis também acarreta a falência destes, que ficam sujeitos aos mesmos efeitos jurídicos produzidos em relação à sociedade falida e, por isso, deverão ser citados para apresentar contestação, se assim o desejarem.


ID
1042135
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Julgue os próximos itens, acerca da disciplina que rege a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária.


O deferimento do pedido de recuperação judicial a determinada sociedade operadora de plano de assistência à saúde está condicionado à demonstração de que esta não vinha obtendo o referido benefício há menos de 5 anos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    LEI No 11.101, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005.

    Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária.

    Art. 2o Esta Lei não se aplica a:

      II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores

  • ERRADO.

    LEI No 11.101, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005.

    Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária.

    Art. 2o Esta Lei não se aplica a:

      II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores

  • A título de complementação: a lei veda, realmente, a concessão de novo benefício aos empresários/sociedades empresárias que do instituto da recuperação judicial já se tenham beneficiado no interregno retroaferido de 5 anos, retroaferição esta em cujo exercício se deve tomar como termo inicial - em interessante caso de início cronologicamente posterior ao fim - o (novo) pedido. 

    Sucede que, conforme já aqui esclarecido, as sociedades operadoras de plano de saúde não se acham submetidas às regras da Lei 11.101/05, sejam as pertinentes à falência, sejam as pertinentes à recuperação judicial.

    Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente:

    (...)

    II – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;

    (...)


  • O artigo segundo da lei 11.101 informa a exclusão de alguns empresários do âmbito de incidência de suas regras.Portanto empresa pública, sociedade de economia mista, instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas não podem requerer recuperação judicial.


ID
1042138
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito das normas que regem o sistema financeiro de habitação, a CAIXA e o programa de arrendamento residencial.


O sistema financeiro de habitação, integrado exclusivamente pelo Banco Nacional da Habitação e pelas sociedades de crédito imobiliário, tem como objetivo promover a aquisição da casa própria pela população de baixa renda.

Alternativas
Comentários
  • A questão está errada.

    Acredito que pelo fato da banca dizer que "tem como objetivo promover a aquisição da casa própria pela população de baixa renda", não necessariamente só por pessoas de baixa renda.

  • O ERRO está também na palavra "exclusivamente", pois o SFH não é só integrado pelas Sociedades de crédito imobiliário, mas conforme dispões a Resolução CMN 1.980/93 - "Art. 1º Integram o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), na qualidade de agentes financeiros, os bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, as caixas econômicas, as sociedades de crédito imobiliário, as associações de poupança e empréstimo, as companhias de habitação, as fundações habitacionais, os institutos de previdência, as companhias hipotecárias, as carteiras hipotecárias dos clubes militares, as caixas militares, os montepios estaduais e municipais e as entidades de previdência complementar."

    Obs.: O SFH NÃO é integrado pelo Banco Nacional da Habitação.

    Abs e bons estudos!


  • não só para pessoas de baixa renda, mas para qualquer um que queira financiar

    :)

  • INSTITUIÇÕES INTEGRANTES DO SFH.

    “Lei 4320/64, art. 8° O sistema financeiro da habitação, destinado a facilitar e promover a construção e a aquisição da casa própria ou moradia, especialmente pelas classes de menor renda da população, será integrado. (Redação dada pela Lei nº 8.245, de 1991)

    I – pelos bancos múltiplos;       (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

    II – pelos bancos comerciais;         (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

    III – pelas caixas econômicas;          (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

    IV – pelas sociedades de crédito imobiliário;          (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

    V – pelas associações de poupança e empréstimo;           (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

    VI – pelas companhias hipotecárias;          (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

    VII – pelos órgãos federais, estaduais e municipais, inclusive sociedades de economia mista em que haja participação majoritária do poder público, que operem, de acordo com o disposto nesta Lei, no financiamento de habitações e obras conexas;           (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

    VIII – pelas fundações, cooperativas e outras formas associativas para construção ou aquisição da casa própria sem finalidade de lucro, que se constituirão de acordo com as diretrizes desta Lei;          (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

    IX – pelas caixas militares;         (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

    X – pelas entidades abertas de previdência complementar;            (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

    XI – pelas companhias securitizadoras de crédito imobiliário; e           (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

    XII – por outras instituições que venham a ser consideradas pelo Conselho Monetário Nacional como integrantes do Sistema Financeiro da Habitação.           (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)

    Parágrafo único. O Conselho da Superintendência da Moeda e do Crédito fixará as normas que regulam as relações entre o sistema financeiro da habitação e o restante do sistema financeiro nacional, especialmente quanto à possibilidade, às condições e aos limites de aplicação de recursos da rêde bancária em letras imobiliárias, emitidas, nos têrmos desta lei, pelo Banco Nacional da Habitação.”

    Sindicatos dos trabalhadores não se incluem dentre as entidades (CESPE, Juiz TRF1, 2009).

  • GAB: ERRADO.

    Complementando!

    Fonte: Igor Dias

    A questão exige do candidato conhecimentos sobre o Sistema Financeiro de Habitação e sobre a lei n°4380/1964 .

    Para entendermos melhor sobre este assunto, precisamos ler a lei n°4380/1964 no seu artigo 8.

    • Art. 8° O sistema financeiro da habitação, destinado a facilitar promover construção e a aquisição da casa própria ou moradia, especialmente pelas classes de menor renda da população, (...). 

    Desse modo, podemos concluir que o SFH é destinado a aquisição de moradias por famílias de baixa renda.

    Voltando para o cerne da questão, iremos ver o erro da assertiva lendo-a novamente.

    O sistema financeiro de habitação, integrado exclusivamente pelo Banco Nacional da Habitação e pelas sociedades de crédito imobiliário, tem como objetivo promover a aquisição da casa própria pela população de baixa renda.

    Como podemos observar, o erro está em dizer que: o SFH está integrado exclusivamente Banco Nacional da Habitação e pelas sociedades de crédito imobiliário.

    Vejamos as Instituições que o integram: 

    • Art.8° (...), O SFH será integrado:

    • I – pelos bancos múltiplos; 

    • II – pelos bancos comerciais; 

    • III – pelas caixas econômicas; 

    • IV – pelas sociedades de crédito imobiliário;

    • V – pelas associações de poupança e empréstimo; 

    • VI – pelas companhias hipotecárias; 

    • VII – pelos órgãos federais, estaduais e municipais, inclusive sociedades de economia mista em que haja participação majoritária do poder público, que operem, de acordo com o disposto nesta Lei, no financiamento de habitações e obras conexas; 

    • VIII – pelas fundações, cooperativas e outras formas associativas para construção ou aquisição da casa própria sem finalidade de lucro, que se constituirão de acordo com as diretrizes desta Lei; 

    • IX – pelas caixas militares; 

    • X – pelas entidades abertas de previdência complementar; 

    • XI – pelas companhias securitizadoras de crédito imobiliário; e 

    • XII – por outras instituições que venham a ser consideradas pelo Conselho Monetário Nacional como integrantes do Sistema Financeiro da Habitação.

    Obs.: O Banco Nacional de Habitação foi extinto em 1986 pelo Decreto lei nº 2.291, e coube à Caixa Econômica Federal o sucedê-lo em todos os seus direitos e obrigações.

    Atualmente, a CEF administra o programa de moradias populares do governo "Minha Casa, Minha Vida", o qual ajuda muitas pessoas a financiarem suas casas, não ficando restrito somente às de baixa renda.

    Importante: A Banca Cespe/Cebraspe tem esta peculiaridade de misturar conceitos mudar algumas palavras nas assertivas para induzir o candidato em erro.

    Por isso, sempre devemos ler as questões desta banca com o máximo de atenção possível.


ID
1042141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito das normas que regem o sistema financeiro de habitação, a CAIXA e o programa de arrendamento residencial.


A CAIXA, pessoa jurídica de direito privado, é competente para elaborar seus próprios estatutos, os quais dependerão de aprovação do Banco Central do Brasil para que adquiram força normativa.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada:

    Veja o que diz o Estatuto da CEF em seu Art. 3.:

    Instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional e auxiliar da execução da política de crédito do Governo Federal, a CEF sujeita-se às decisões e à disciplina normativa do órgão competente e à fiscalização do Banco Central do Brasil.

    Abs e bons estudos!

  • empresa 100% pública vinculada ao Ministério da Fazenda

  • ERRADO.

    Caixa Econômica Federal (CEF), também conhecida como Caixa Econômica ou apenas Caixa é uma instituição financeira, sob a forma de empresa pública do governo federal brasileiro, com patrimônio próprio e autonomia administrativa com sede em Brasília (DF) e com filiais em todo o território nacional. É um órgão vinculado ao Ministério da Fazenda.

    Integra o Sistema financeiro nacional, auxiliando na política de crédito do Governo Federal, submetendo-se às suas decisões e à disciplina normativa ao Ministro da Fazenda, e à fiscalização doBanco Central do Brasil. Conta em caráter excepcional com serviços bancários autorizados pelo Conselho Monetário Nacional(CMN). Suas contas e operações estão sujeitas a exame e a julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU).

    *FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caixa_Econ%C3%B4mica_Federal 

  • É empresa pública sim! Mas é pessoa jurídica de direito privado....então qual o erro da questão?



  • Não é Pessoa Jurídica de direito privado, e sim Empresa publica de direito privado.

  • Qual a diferença de pessoa juridica de direito privado para empresa publica de direito privado?

  • A CAIXA, empresa pública de direito privado, é competente para elaborar seus próprios estatutos, os quais dependerão de aprovação do BC para que adquiram força normativa.

  • E uma empresa pública não é uma pessoa jurídica ?

  • Não entendi o erro:


    "Empresa pública é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital exclusivamente público, aliás, sua denominação decorre justamente da origem de seu capital, isto é, público, e poderá ser constituída em qualquer uma das modalidades empresariais."

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1042265/qual-o-conceito-e-a-finalidade-de-empresa-publica-e-sociedade-de-economia-mista


    A não ser que esteja em alguma outra palavra

  • a CAIXA É uma empresa publica, é um banco estatal, porém de direito privado... lá nao tem funcionário publico, tem empregado publico, e o regime é celetista...

    ou seja, todo mundo na caixa é carteira assinada, mas dificilmente é demitido...

    o banco do brasil é uma sociedade de economia mista de direito privado..

  • CAIXA: Empresa publica de direito privado.

    so aí ja mata a questão!!!!!!!


ID
1042144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

Julgue os itens seguintes, a respeito das normas que regem o sistema financeiro de habitação, a CAIXA e o programa de arrendamento residencial.


A CAIXA, com o objetivo de operacionalizar o programa de arrendamento residencial para atendimento exclusivo da necessidade de moradia da população de baixa renda, dispõe de fundo financeiro constituído pelos bens e direitos adquiridos no âmbito do referido programa, os quais não se comunicam com o patrimônio da CAIXA.

Alternativas
Comentários
  •  O parágrafo 1º do art. 1º da Lei 10.188 /2001, que instituiu o Programa de ArrendamentoResidencialparaatendimento da necessidade de moradia da população de baixa renda, dispõe que a gestão do Programa cabe ao Ministério das Cidades e a sua operacionalização à Caixa Econômica Federal - CEF. Por previsão normativa, a CEF foi autorizada a criar um fundo financeiro com fim exclusivo de segregação patrimonial e contábil dos haveres financeiros e imobiliários destinados à consecução do referido programa. Tal fundo é subordinado à fiscalização do Banco Central do Brasil, devendo sua contabilidade sujeitar-se às normas do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. Destaca-se não haver qualquer comunicação entre o patrimônio do fundo com os bens e direitos integrantes do ativo da CEF. 

  • E aqui chegamos ao final das 116 questões de CB que o CESPE já fez pra Caixa!

    Ainda tem muita questão pra se responder até o dia 30, mas tem sido muito prazeroso estudar com vocês todos os dias! A gente ri de alguns comentários, discute, discorda, mas acima de tudo: a gente aprende!

    Boa sorte pessoal! Que a gente consiga a esperada aprovação e que Deus nos ajude a fazer da Caixa um banco melhor.

    Bons estudos! =)



ID
1042147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às normas que disciplinam as licitações, as parcerias público-privadas e os atos de improbidade administrativa, julgue os itens que seguem.


Considere que determinada entidade pública estadual cuja primacial atividade seja a administração do patrimônio histórico e cultural da sua região precise contratar pessoa jurídica especializada para promover, em uma antiga catedral, trabalho de restauração de obras de arte e objetos históricos de autenticidade certificada. Nessa situação, a entidade administrativa estará dispensada de deflagrar procedimento administrativo licitatório.

Alternativas
Comentários
  • Em vez de disoensada... não seria dispensável?!


    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.


  • Com certeza, Anita, é um caso de licitação dispensável, conforme art. 24, XV. Já que as bancas adoram brincar com esse conceito, deveriam fazer da forma correta.


  •                                                       OBRAS DE ARTE E OBJETOS OU BENS DE VALOR HISTÓRICO 

     

    LICITAÇÃO DISPENSÁVEL
       - PARA AQUISIÇÃO OU RESTAURAÇÃO.
       - AUTENTICIDADE (DEVE TER AUTENTICIDADE CERTIFICADA).
       - COMPATIBILIDADE (DEVEM SER COMPATÍVEIS OU INERENTES ÀS FINALIDADES DO ÓRGÃO/ENTIDADE).


     
    LICITAÇÃO INEXIGÍVEL
       - APENAS PARA RESTAURAÇÃO.
       - SINGULARIDADE (DEVE TER NATUREZA SINGULAR).
       - ESPECIALIZAÇÃO (O CONTRATADO DEVE TER NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO).
     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Mesma dúvida que a Anita.

  • Não seria DISPENSÁVEL?

  • Quanto às normas que disciplinam as licitações, as parcerias público-privadas e os atos de improbidade administrativa, é correto afirmar que: Considere que determinada entidade pública estadual cuja primacial atividade seja a administração do patrimônio histórico e cultural da sua região precise contratar pessoa jurídica especializada para promover, em uma antiga catedral, trabalho de restauração de obras de arte e objetos históricos de autenticidade certificada. Nessa situação, a entidade administrativa estará dispensada de deflagrar procedimento administrativo licitatório.

  • Completamente errada, quando fala em esta dispensada, estamos dentro do artigo 17 (das alienações) e não das licitações dispensável

  • Aqui creio que ele usou dispensar no sentido genérico da palavra quando fala dispensada de deflagrar procedimento administrativo licitatório. Bem perigosa realmente pois na hora da prova requer sangue frio essa hora.


ID
1042150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às normas que disciplinam as licitações, as parcerias público-privadas e os atos de improbidade administrativa, julgue os itens que seguem.


Para realizar obra pública em rodovia federal, com pagamento de tarifa por parte dos usuários da rodovia e contraprestação pecuniária por parte do parceiro público, a União poderá firmar contrato de parceria público-privada, na modalidade de concessão patrocinada, com pessoa jurídica de direito privado, desde que o valor do contrato seja superior a R$ 20.000.000,00.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

      § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

      § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

      § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

     § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

      I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);


    fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l11079.htm

  • CERTO

    Em complemento ao comentário anterior, as demais vedações.

     § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

      I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

      II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

      III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

  • discordo do gabarito.A lei é clara: valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais). A vedação diz que não pode ser é inferior,ou seja, nada impede que valor do contrato seja igual a 20.000.000,00 .

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    O § 4o do art. 2º da lei de PPP sofreu alteração por força da lei n. 13.529/2017, que reduziu o valor do contrato. Vejamos: 

    "§ 4o do art. 2º da lei de PPP - É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

             I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);  (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)

  •    § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

            I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

             I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);                     (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)

            II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

            III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

  • o valor minimo atual é 10 milhões

  • questão desatualizada

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

     

    R$ 10.000.000,00. 

  • Notifiquem o erro para que eles possam anular. Questao desatualizada

     

  • Hoje, esta questão estaria errada.
    O valor minimo atual é 10 milhões


ID
1042153
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às normas que disciplinam as licitações, as parcerias público-privadas e os atos de improbidade administrativa, julgue os itens que seguem.


Considere a seguinte situação hipotética. Berenice, servidora pública federal e presidente de comissão de licitação, deixou de praticar ato de ofício ao negar publicidade a resultado de licitação na modalidade de tomada de preços. Nessa situação, mesmo que não tenha havido qualquer prejuízo ao erário, Berenice estará sujeita às penas da lei pela prática de ato de improbidade administrativa.

Alternativas
Comentários
  • Art. 11, da Lei 8.429/92. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

  • CERTO

    A CONDUTA DA BERENISSE FERE OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO. Ou seja, MESMO NÃO CAUSANDO LESÃO AO PATRIMONIO PÚBLICO É UM ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

  • CERTA

    É um ato que atenta contra os princípios da adm.

  • Segundo o art. 11 da LIA, a conduta da servidora de ato de improbidade administrativa violador do princípio da publicidade.

  • Berenice atentou contra princípio da ADM.

  • Não houve o dano ao herário. Mas, atentou contra os princípios da administração pública.

  • GABARITO: CERTO

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

     

    =============================================================================

     

    ARTIGO 21. A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe:

     

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento


ID
1042156
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Acerca do FGTS, julgue o item abaixo.

As universidades particulares filantrópicas devem efetuar depósitos relativos ao FGTS no valor correspondente a 8% da remuneração paga ou devida a cada trabalhador. Esses depósitos devem ser feitos até o dia 7 de cada mês, em conta bancária vinculada. São indevidos, contudo, os depósitos relativos ao FGTS nos casos em que o trabalhador estiver licenciado por acidente de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • O deposito é obrigatório mesmo em caso de licença por acidente de trabalho e serviço militar obrigatório.

  • e não é dia 7, e sim 7º dia útil de cada mês...

  • Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965.

      § 1º Entende-se por empregador a pessoa física ou a pessoa jurídica de direito privado ou de direito público, da administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que admitir trabalhadores a seu serviço, bem assim aquele que, regido por legislação especial, encontrar-se nessa condição ou figurar como fornecedor ou tomador de mão-de-obra, independente da responsabilidade solidária e/ou subsidiária a que eventualmente venha obrigar-se.

      § 2º Considera-se trabalhador toda pessoa física que prestar serviços a empregador, a locador ou tomador de mão-de-obra, excluídos os eventuais, os autônomos e os servidores públicos civis e militares sujeitos a regime jurídico próprio.

      § 3º Os trabalhadores domésticos poderão ter acesso ao regime do FGTS, na forma que vier a ser prevista em lei.

     

      § 4º Considera-se remuneração as retiradas de diretores não empregados, quando haja deliberação da empresa, garantindo-lhes os direitos decorrentes do contrato de trabalho de que trata o art. 16  (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998)

      § 5º O depósito de que trata o caput deste artigo é obrigatório nos casos de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório e licença por acidente do trabalho

      (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998)



  • Certo.

    As movimentações da conta do FGTS abragem, por exemplo, licença por acidente trabalhista(desde que não receba aposentadoria por invalidez) , serviço militar obrigatório, aviso prévio, doenças graves (como a neoplasia maligna), idade superior a 70 anos e aplicação em fundos de privatização (como o F.I. da CEF).

  • vamos direto ao assunto, questão ERRADA. são devidos ao trabalhador que 

    estiver licenciado por acidente de trabalho.

  • Se o afastamento for em virtude de acidente do trabalho ou doença do trabalho, o FGTS ainda será devido, mesmo que o afastamento seja superior a 15 dias. Na prestação do serviço militar obrigatório, o FGTS também é devido.

    Lei 8.036/90, art. 15 - Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965.

    (…) § 5º O depósito de que trata o caput deste artigo é obrigatório nos casos de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório e licença por acidente do trabalho.

    Gabarito: Errado


ID
1042159
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Cada um dos itens seguintes apresenta uma situação hipotética que, seguida de uma assertiva a ser julgada, refere-se às normas que regem o sigilo das operações de instituições financeiras, o juizado especial federal e as execuções fiscais.


A Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar crime contra a administração pública, de malversação de recursos públicos, praticado por servidor público federal, no exercício de suas funções. Nessa situação, poderá ser decretada a quebra do sigilo bancário do servidor público, objetivando apurar-se a prática do crime contra o erário, mesmo que o inquérito policial esteja em sua fase inicial.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Certo

    Ainda que o inquérito esteja em sua fase inicial é perfeitamente possível que, por meio de tal instrumento, a Autoridade Policial represente ao juízo solicitando a quebra de sigilo bancário do servidor público investigado por malversação (má aplicação ou desvio) de recursos públicos, delito que poderia ser enquadrado tanto na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), como crime praticado pelo funcionário público contra a adm. em geral, vai depender do caso (a questão não especifica). No entanto, é essencial que o delegado se certifique que há prova de materialidade do crime, bem como indícios de autoria por parte do investigado, já que não faria sentido sair por aí investigando todo mundo quando ocorresse um crime.

    Curiosamente, vale lembrar que o inciso XII, do art. 5º da CF menciona ser necessária autorização prévia do Judiciário para a quebra do sigilo telefônico, a isto se dá o nome de “cláusula de reserva de jurisdição”. Por outro lado, esta cláusula de reserva de jurisdição, simplesmente, não existe no que diz respeito ao sigilo bancário. Este inciso XII não menciona o “sigilo bancário”. Logo, pelo texto, não há necessidade de se pedir autorização ao Judiciário para a quebra do sigilo bancário.

    Ademais, este inciso XII traz, também em seu corpo, a expressão “sigilo de dados”, linhas antes, e não existe cláusula de reserva de jurisdição, igualmente, para este ”sigilo de dados”. Veja-se, assim, que a cláusula de reserva de jurisdição simplesmente inexiste no texto constitucional com referência ao sigilo bancário ou sigilo de dados.

    Não existe, igualmente, no inciso X, do art. 5º, CF, que trata da “intimidade, vida priva, honra e imagem”, cláusula de reserva de jurisdição. Não há necessidade de autorização judicial para quebra da ”intimidade” ou “vida privada”. Em nenhum desses dois incisos, portanto, há necessidade de consulta prévia ao Judiciário.

    A “cláusula de reserva de jurisdição” está presente apenas no supracitado inciso XII, do art. 5º, CF, mas na sua parte final, apenas e tão-somente após a expressão “salvo, no último caso, por ordem judicial”, e depois do conectivo E, e, mais ainda, depois da expressão “comunicações telefônicas“. Assim, apenas as conversas telefônicas necessitam de cláusula de reserva de jurisdição.

    Como dito, pelo texto constitucional, a quebra de sigilo bancário realmente não necessita de autorização judicial prévia. Demais informações: A questão está empatada em 5x5 no STF. Em 2003, o STF havia decidido, pela via difusa - Medida Cautelar (MC 33/03) -, que não era necessária a intervenção judicial para quebra de sigilo bancário por parte de autoridades administrativas.

    Todavia, no RE 389.808/03, vinculado à referida Cautelar, houve uma mudança de voto do Min. Gilmar Mendes, em 2010, e o Min. Joaquim Barbosa não votou, por razões de saúde. Este RE terminou em 5x4, tendo-se decidido pela obrigatoriedade de intervenção do Judiciário para a quebra do sigilo bancário.

    Em 2012, aguardando julgamento na via concentrada, há 4 ADIs aforadas e apensadas, todas contra a quebra do sigilo bancário diretamente pelo Fisco ou por autoridades públicas – ADIs  2.386, 2.390, 2.397 e 4.010.

    Como o Min. Joaquim Barbosa provavelmente votará nestas ADIs, o placar será de 5x5, e quem desempatará a questão será o Ministro Luiz Fux, que assumiu a cadeira vaga no STF em 2011, justamente quando faltava 1 voto sobre a questão.

  • SIGILO BANCÁRIO

    Os órgãos poderão requerer informações bancárias diretamente das instituições financeiras?

    POLÍCIA

    NÃO. É necessária autorização judicial.

    MP

    NÃO. É necessária autorização judicial (STJ HC 160.646/SP, Dje 19/09/2011).

    Exceção: É lícita a requisição pelo Ministério Público de informações bancárias de contas de titularidade de órgãos e entidades públicas, com o fim de proteger o patrimônio público, não se podendo falar em quebra ilegal de sigilo bancário (STJ. 5ª Turma. HC 308.493-CE, j. em 20/10/2015).

    TCU

    NÃO. É necessária autorização judicial (STF MS 22934/DF, DJe de 9/5/2012).

    Exceção: O envio de informações ao TCU relativas a operações de crédito originárias de recursos públicos não é coberto pelo sigilo bancário (STF. MS 33340/DF, j. em 26/5/2015).

    Receita Federal

    SIM, com base no art. 6º da LC 105/2001. O repasse das informações dos bancos para o Fisco não pode ser definido como sendo "quebra de sigilo bancário".

    Fisco estadual, distrital, municipal

    SIM, desde que regulamentem, no âmbito de suas esferas de competência, o art. 6º da LC 105/2001, de forma análoga ao Decreto Federal 3.724/2001.

    CPI

    SIM (seja ela federal ou estadual/distrital) (art. 4º, § 1º da LC 105/2001).

    Prevalece que CPI municipal não pode.

    fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2016/02/a-receita-pode-requisitar-das.html

  • Podem decretar a quebra do sigilo bancário (a violação do sigilo bancário caracteriza crime punido com reclusão de um a quatro anos - art. 10 da LC nº. 105/2001.

    a) O poder judiciário, desde que haja justa causa e o despacho seja fundamentado (art. 93, IX, da CF), sendo dispensável a prévia manifestação do titular do sigilo, quando demonstrado o periculum in mora - perigo da demora.

    b) As autoridades administrativas do Banco Central e agentes de fiscalização de quaisquer das esfereas, sem autorização do Poder Judiciário, mediante requisição direta ou inspeção de funcionários do Governo, quando houver procedimento administrativo em andamento ou fundada suspeita de lavagem de dinheiro, evasão de divisas para paraísos fiscais etc. (arts. 5º e 6º). O fundamento de constitucionalidade para esta disposição é o art. 145, paragráfo 1º, da CF, segundo o qual é facultado à administração tributária, nos termos da lei, "identificar o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte".

    QUEBRA DO SIGILO DIRETAMENTE PELO MINISTÉRIO PÚBLICO

    A lei orgânica do Ministério Público Federal permite a quebra do sigilo bancário e fiscal, diretamente pelo Ministério Público, sem necessidade de autorização judicial. O poder de requisição direta também deflui do art. 129, VI, da CF. Por outro lado, pode-se argumentar pela impossibilidade de requisição, uma vez que a Constituição Federal também garante a preservação da intimidade e da vida privada das pessoas (CF, art. 5º , X).

    STJ examinou a questão e concluiu que o Ministério Público não pode determinar diretamente a quebra do sigilo bancário.

    STF proferiu decisão no sentido da constitucionalidae de dispositivo da Lei Orgância do Ministério Público Fedeal, que permita a quebra do sigilo bancario, sem necessidade de prévia autorização judicial, desde que a investigação tenha por finalidade a apuração de dano ao erário, sob argumento de que, na hipóstese, e somente nela, de a origem do dinheiro ser pública, a operação não poderá ser considerada sigilosa, a ponto de merecer a proteção da prévia autorização judicial.

     

    No que tange à requisição do ministério público de dados já armazenados de comunicações telefônicas pretéritas, entendemos ser ela possível, com base no poder requisitório, uma vez que se trata apeas de meros documentos que registram fatos já ocorridos, informando apenas o tempo de duração de conversa e as linhas envolvidas.

     

    QUEBRA DO SIGILO DIRETAMENTE PELAS COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

    O art. 58, paragráfo 3º, da Constituição Federal, no que se refere ao sigilo telefônico, bancário e fiscal, confere às CPIs os mesmos poderes investigatórios da autoridades judiciariais.  

    Quanto à requisição por Comissões Parlamentares de Inquérito de dados já armazenados de comunicações telefônicas pretéritas, a possibilidade é indiscutível, porque não se trata da captação de conversa em andamento (aí sim matéria reservada exclusivamente ao Poder Judiciário).

  • O que eu quero saber é: - Pra quê um textão desse tamanho pra explicar essa questão!? !?
  • Poderá .... desde que haja autorização do JUIZ!

    GAB. CORRETO

  • malversação = má administração

  • Se depender do Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, a autoridade policial e o MP não têm acesso aos dados bancários de ninguém. kkkk Brincadeira a parte, a questão já está justificada pelos colegas.

  • Ingrid Sá, se você não quer ler "textões" apenas não leia. Na maioria das vezes, são neles que o estudante aprofunda no estudo da matéria. 

  • Desde que haja solicitação do juiz, visto que a autoridade policial não tem a prerrogativa de mandar quebrar sigilo bancário de ninguém.

  • Errei porque a questão deixa subentendido que o próprio delegado vai quebrar o sigilo bancário de ofício. Assim fica difícil, né !!

  • CERTA,

    PORÉM.....Questão mal elaborada. A ideia que passa é que a Polícia Federal é que pode decretar a quebra do sigilo. NADA MENCIONA A AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.

    bons estudos;

  • "A Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar crime contra a administração pública, de malversação de recursos públicos, praticado por servidor público federal, no exercício de suas funções. Nessa situação, poderá ser decretada a quebra do sigilo bancário do servidor público, objetivando apurar-se a prática do crime contra o erário, mesmo que o inquérito policial esteja em sua fase inicial."

    Poderá .... desde que, haja autorização do JUIZ!

    Ainda que o inquérito esteja em sua fase inicial é perfeitamente possível que, por meio de tal instrumento, a Autoridade Policial represente ao juízo solicitando a quebra de sigilo bancário do servidor público investigado por malversação (má aplicação ou desvio) de recursos públicos, delito que poderia ser enquadrado tanto na Lei de Improbidade Administrativa, como crime praticado pelo funcionário público contra a adm.

    QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO:

    PODE: Juiz, CPI e Fisco

    NÃO PODE: CPI Municipal, TCU, Polícia e MP.

    GABARITO: CERTO!

  • Não entendi esse gabarito certo, a policia pediu a quebra do sigilo bancário. Onde esta falando na questão q teve autorização judicial?

  • Creio que o gabarito dessa questão não esteja correto. Em regra a Policia não pode requerer informações bancarias, só poderia com autorização judicial. Se não foi comentado nada na questão referente a isso então, a regra deveria ser seguida não? Me corrigem se eu cometi um erro, obrigado.

    SIGILO BANCÁRIO

    Os órgãos poderão requerer informações bancárias diretamente das instituições financeiras?

    POLÍCIA

    NÃO. É necessária autorização judicial.

  • Delegado pode quebrar sigilo bancário? CESPE e suas inovações.

  • Questão Cespe sempre com duas alternativas com condicionantes ocultas. 1 pode, se tiver autorização judicial. 2 não pode, pois necessita de autorização judicial. Só Deus pra te ajudar na hora da prova.
  • PARA O CESPE: QUESTÃO INCOMPLETA= QUESTÃO CORRETA

  • O pessoal também está fazendo confusão .Não está escrito em canto algum que foi a policia quem pediu/solicitou/mandou/requereu a decretação da quebra do sigilo bancário do servidor. atrele-se a palavra "DECRETAR" , no teor do referido texto, à pessoa do juiz.

  • Autoridade policial pode quebrar sigilo agora? Estou estudando errado e não sabia...

  • questão passível de anulação

  • Se houver autorização do JUIZ Afirmativo!

    GAB: CERTO

  • BELEZA. MAS A PEDIDO DE QUEM OU DE QUAL ORGÃO???

    QUESTÃO SUBJETIVA. ANULAÇÃO.

  • SIGILO BANCÁRIO

    Os órgãos poderão requerer informações bancárias diretamente das instituições financeiras?

    POLÍCIA

    NÃO. É necessária autorização judicial.

    MP

    NÃO. É necessária autorização judicial (STJ HC 160.646/SP, Dje 19/09/2011).

    Exceção: É lícita a requisição pelo Ministério Público de informações bancárias de contas de titularidade de órgãos e entidades públicas, com o fim de proteger o patrimônio público, não se podendo falar em quebra ilegal de sigilo bancário (STJ. 5ª Turma. HC 308.493-CE, j. em 20/10/2015).

    TCU

    NÃO. É necessária autorização judicial (STF MS 22934/DF, DJe de 9/5/2012).

    Exceção: O envio de informações ao TCU relativas a operações de crédito originárias de recursos públicos não é coberto pelo sigilo bancário (STF. MS 33340/DF, j. em 26/5/2015).

    Receita Federal

    SIM, com base no art. 6º da LC 105/2001. O repasse das informações dos bancos para o Fisco não pode ser definido como sendo "quebra de sigilo bancário".

    Fisco estadual, distrital, municipal

    SIM, desde que regulamentem, no âmbito de suas esferas de competência, o art. 6º da LC 105/2001, de forma análoga ao Decreto Federal 3.724/2001.

    CPI

    SIM (seja ela federal ou estadual/distrital) (art. 4º, § 1º da LC 105/2001).

    Prevalece que CPI municipal não pode.

  • Poderá... Desde que autorizado pelo JUIZ ou CPI (Federal ou Estadual)

  • Acerca da situação hipotética abaixo que refere-se às normas que regem o sigilo das operações de instituições financeiras, o juizado especial federal e as execuções fiscais, é correto afirmar que:

    A Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar crime contra a administração pública, de malversação de recursos públicos, praticado por servidor público federal, no exercício de suas funções. Nessa situação, poderá ser decretada a quebra do sigilo bancário do servidor público, objetivando apurar-se a prática do crime contra o erário, mesmo que o inquérito policial esteja em sua fase inicial.

  • A questão fala se poderá ou não ser feita a quebra de sigilo no início do inquérito. Ela não quer saber quem pode autorizar, quem pediu autorização, etc.

    É importante atentar-se ao que a questão pede e não extrapolar na interpretação.

  • Em 22/08/20 às 11:41, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 18/08/20 às 11:15, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 25/07/20 às 17:42, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

  • TUDO BEM, MAS QUE DECRETARÁ A QUEBRA DO SIGILI BANCÁRIO ? A AUTORIDADE JUDICIÁRIA.

    A QUESTÂO ESTÁ ABERTA. TANTO PODE SER ACERTA QUANTO ERRADA.

  • SIM, se tiver a autorização da autoridade judiciária. Ora, tal ato é investigativo, busca indícios de autoria, conceito basilar do inquérito.

  • GABARITO: CERTO

    ATENÇÃO: QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO:

    Poderão fazer COM autorização judicial:

    -Policia

    -MP

    -TCU (exceto operações de crédito)

    -CPI municipal

    Poderão fazer SEM autorização judicial:

    -Receita Federal

    -Fisco Estadual e Municipal (desde que regulamentado)

    -CPI Federal ou Estadual.

  • errei, pois a questão não fala se tem autorização.

    bola pra frente!

  • Fico até feliz de ter errado essa questão.

    tem que ir pra cima mesmo desses parasitas..

  • A questão está clara, mas não deixa de induzir o candidato ao erro.

  • Essa questão deixou margem para duas interpretações kkkkk boa questão.

  • Galera, pensa assim.

    O autor do crime pode se desfazer dos bens para amenizar a situaçao? SIM, entao é prova cautelar. Mesmo estando na fase inicial do IP.

  • Decretada? Tem que ser solicitada, não?

  • Perigo da demora! Quem estudou a 8.429 matou essa!

  • muitas pessoas falando que estar errada pelo fato de precisar de autorização judicial, porém em nenhum momento fala que deverá e sim PODERÁ.

  • Poderá .... desde que haja autorização do JUIZ!

    GAB. CORRETO

  • Gabarito: CERTO!

    Obs: Desde que haja autorização do JUIZ!

  • Pode sim, com autorização judicial.

  • Se liga... a questão disse poderá, mas não disse por quem

    Confiaaa soldado

    Gab: Certo

  • Certo. Vai q ele raspa a conta e some com a grana, então se faz principalmente no início.
  • COMO VOU SABER SE PEDIRAM AUTORIZAÇÕA AO JUIZ -_-

  • Aquela velha questão em que a cespe escolhe o gabarito!

  • Decretada por quem? Questão mal elaborada.

  • A questão não está mal elaborada.

    A cespe sempre generaliza alguma coisa em suas questões, que foi oq aconteceu nessa.

     "poderá ser decretada a quebra do sigilo bancário do servidor público"

    Poderá? SIM, com autorização judicial.

    E a questão não fala que a PF é quem vai decretar.

  • a CESPE adota em suas questões um método da qual costuma deixar questões incompletas ou seja isto não quer dizer que a questão está errada questão incompleta poderá ser questão certa nesse ínterim podemos afirmar que a questão está certa pois ela não disse que é a polícia federal que vai quebrar o sigilo podemos interpretar que é o poder judiciário através de requerimento do Delegado de Polícia
  • INTERPRETAÇÃO DE TEXTO COM UMA PITADA DE MEDO.

    PODERÁ?! SIM!

    PORÉM, SOMENTE, COM OREM JUDICIAL.

    CESPE GOSTA DESSA PITADA DE INTERPRETAÇÃO.

  • Incompleta é certa pro CesFraude. Sigamos, gp de wpp pra Delta BR. Msg in box

  • QUESTÃO MALDOSA E QUE NOS INDUZ AO ERRO!

  • Os humilhados serão humilhados.

  • Poderá???????????????? Lógico, pô. Desde que seja acompanhado de decisão judicial.

    Pessoal, não discutam com a questão. Procurem as possibilidades do caso concreto e corram pro abraço.


ID
1042162
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

Cada um dos itens seguintes apresenta uma situação hipotética que, seguida de uma assertiva a ser julgada, refere-se às normas que regem o sigilo das operações de instituições financeiras, o juizado especial federal e as execuções fiscais.


José ajuizou ação de revisão de benefício previdenciário, perante o juizado especial federal, contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia federal. O juízo competente julgou totalmente procedente o pedido do autor. Nessa situação, o INSS terá prazo em dobro para apresentar recurso de apelação, ou seja, 20 dias.

Alternativas
Comentários
  • No JEF, o recurso cabível contra a sentença é o recurso inominado (e não recurso de apelação). 

    O prazo de interposição é de 10 dias (não há prazo em dobro no JEF para a Fazenda Pública nem para a Defensoria Pública)


ID
1042165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Caixa
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973

Cada um dos itens seguintes apresenta uma situação hipotética que, seguida de uma assertiva a ser julgada, refere-se às normas que regem o sigilo das operações de instituições financeiras, o juizado especial federal e as execuções fiscais.


Fernando deve à fazenda pública o montante de R$ 78.000,00 e, antes do advento do termo final do prazo prescricional, o Estado moveu ação de execução fiscal, com o fito de receber o valor devido. Nessa situação, Fernando será citado, necessariamente por oficial de justiça, para, no prazo de 5 dias, pagar a dívida acrescidas de juros, multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou poderá garantir a execução, caso deseje opor embargos.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Lei de execução fiscal, nº 6830. Art 8.O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas:

      I - a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por outra forma;

      II - a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;

      III - se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;

      IV - o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratuitamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.


  • A citação vai ocorrer necessariamente por meio de oficial de justiça?

    I - a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por outra forma;

    II - a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal;

    III - se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;

    IV - o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratuitamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.

    Gabarito Errado